INVESTIGACIÓN-ACCIÓN:

Ideas teórico prácticas en su quehacer

ANISETO CÁRDENAS GALINDO *

INTRODUCCIÓN

El interés por dar a conocer este ejercicio, tiene su origen en la experiencia

profesional realizada en educación superior; en contribuir para aclarar ideas y generar
espacios reflexivos que vengan a dar respuesta a algunas de las siguientes
interrogantes: ¿Cómo hacer investigación-acción?, ¿consiste en investigar y actuar en
la propia práctica docente? ¿Será valido investigar la propia práctica?, ¿cómo ser
objetivo, cómo evitar que la subjetividad del que investiga no prejuicie el proceso y
los resultados? De ahí que, a través de la reflexión se pretende orientar en cómo
proceder al realizar investigación-acción.
Por lo tanto, en primer término se recupera la concepción que sobre este
enfoque metodológico tienen autores como; Corey, Rapoport, Bruyne, Lewin, Trillón,
Vuille, Escudero, Carr, Kemmis, Gollete, Lessard, Donoso y McTaggrt, para precisar
lo ¿qué no es y lo qué es la investigación-acción? Luego, apoyado en Grundy y
Russell aparecen ilustraciones que orientan los modos de hacer la investigación a

*
ART Í CULO P UBLI CAD O EN LA REV I ST A PE DAG Ó G I CA DE LA UNI VERS I DAD
P ED AGÓGI C A NA CI ONAL EN S I NALO A. UN I DAD 2 5 A. CULI ACÁN . ABR I L DE 2 0 04 .
 2

partir de la reflexión del discurso para el diagnóstico que venga a generar la

reconstrucción de éste y la construcción del plan general. Posteriormente, con la
acción se lleva a la práctica el plan y se da la observación recogiendo datos que darán
cuenta del cambio, de la transformación; en este caso, de la práctica docente. Así
pues, se deja claro el cómo proceder en el modo técnico, en el práctico y en el
emancipatorio crítico.
En este sentido, se retoma de Bolivar el ciclo de reflexión de Smyth,
recomendado para la revisión de la práctica docente: una forma sistemática de
reflexionar, de autodiagnósticar la propia práctica planteando interrogantes que
lleven a describirla, explicarla, confrontarla y a reconstruirla.
Además, se dan recomendaciones pertinentes en lo que respecta al proyecto, se
analiza cada uno de los momentos de la investigación: el plan, la acción, la
observación de la acción, la reflexión, y se puntualiza en la estructura y presentación
del informe final.
Es importante aclarar que no se pretende ofrecer una opción cerrada de
accionar en este tipo de investigación sino aclarar cómo iniciar la reflexión, cómo
plantear las ideas iniciales; entender esto de los ciclos, del ir y venir en la reflexión y
la acción. Se espera que al analizar el contenido de este documento el lector y/o la
lectora arribe a la concepción y construcción del modelo o modelos de investigación-
acción para su interés profesional.
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¿QUÉ ES Y QUÉ NO ES LA INVESTIGACIÓN – ACCIÓN

Autor Definición
C or ey P r o c es o p or el c u a l l os p r ác t i c o s i n t en t a n es t u d i a r s u s p r o b l ema s ci en t í f i c a men t e c o n el f i n d e gu i a r ,
c o r r egi r y eva l u a r s i s t emá t i c a men t e s u s d ec i s i o n es y s u s a c c i o n es .
Rapoport T r a t a d e a p o r t a r u n a c o n t r i b u c i ó n , t a n t o a l a s p r eo c u p a c i o n es p r á c t i c a s d e l a s p er s on a s q u e s e h a l l a n
, N .D . en s i t u a c i ó n p r o b l emá t i c a c omo a l d es a r r o l l o d e l a s c i en c i a s s o c i a l es , med i a n t e u n a c o l a b or a c i ó n q u e
l a s u n e s egú n u n es q u ema é t i c o mu t u a men t e a cep t a b l e.
P. de L a i n v es t i ga c i ó n - a c c i ó n ap u n t a , s i mu l t á n ea men t e a c o n o c er y a c t u a r … E n l u ga r d e l i mi t a r s e a u t i l i z a r
B r u yn e y u n s a b er ex i s t en t e, c omo l a i n v es t i ga c i ó n a p l i c a d a , t i en d e s i mu l t á n ea men t e a cr ea r u n c amb i o en u n a
otros. s i t u a c i ó n n a t u r a l y a es t u d i a r l a s c on d i c i o n es y l o s r es u l t a d os d e l a ex p er i en ci a ef ec t u a d a .

K . L ew i n … i n v es t i ga c i ó n - a c c i ó n , es d ec i r , u n a a c c i ó n a n i v el r ea l i s t a s i emp r e s egu i d a d e u n a r ef l ex i ó n
a u t o c r í t i c a o b j et i v a y u n a ev al u a c i ó n d e l os r es u l t a d os … N o q u er eo s a c c i ó n s i n i n v es t i gac i ó n , n i
i n v es t i ga c i ó n s i n a c c i ó n .
In v es t i ga c i ó n , a c c i ó n y f o r mac i ó n es t á n es t r ec h amen t e u n i d a s . C u a l q u i er t r a n s f or ma c i ó n p o r l a
Trillón i n v es t i ga c i ó n s u p on e mo d i f i c a c i o n es en l o s v a l o r es , l a s a c t i t u d es , l a s r el a c i o n es i n t er p er s o n a l es y n o
s o l a men t e en l a s j u s t i f i c a c i o n es t eó r i c a s y l a s i n f o r ma c i o n es t é c n i c a s .
L a s n u ev a s r es p u es t a s s e d eb en i n v en t a r d en t r o d el s i s t ema y n o i mp or t a r s e d el ex t er i or , c o mo en el
mo d el o d e i n n o v a c i ó n - d i f u s i ó n q u e s e a p o y a en r el a c i o n es d e d ep en d en c i a .
Vuille L a i n v es t i ga c i ó n - a c c i ó n es u n a n u ev a p r á c t i c a p a r a t od o s a q u el l o s q u e p a r t i c i p a n en el l a … .i mp l i c a,
p u es , el a p r en d i z a j e d e u n a p r á c t i c a n u ev a t a n t o p a r a el p r á ct i c o c o mo p a r a el i n ves t i gad o r .

E s c u d er o E s a l go má s . P u es , q u e u n c on j u n t o d e n o r ma s b i en es t a b l ec i d a s q u e p r es c r i b en , t é c n i ca men t e c ó mo
h a c er i n v es t i ga c i ó n ed u ca t i v a . … l a i n v es t i ga c i ó n - a c c i ó n s e p a r ec e má s a u n a i d ea gen er a l : u n a
a s p i r a c i ó n , u n es t i l o y mo d o d e es t a r en l a en s eñ a n z a . E s u n mét o d o d e t r a b a j o, n o u n p r oc ed i mi en t o;
u n a f i l os o f í a, n o u n a t é c n i c a ; u n c o mp r o mi s o mo r a l , é t i c o , c o n l a p r á c t i c a d e l a ed u c a c i ó n , n o u n a
s i mp l e ma n er a d e h a c er l a s co s a s d e ot r a ma n er a .
Carr y L o s o b j et o s d e l a i n v es t i ga c i ó n - a c c i ó n ( l a s co s a s q u e l o s i n ves t i ga d o r es i n v es t i gan y s e p r o p o n en
K emmi s mej or ar ) s o n s u s p r o p i a s p r á c t i c a s ed u c at i v a s y s u en t en d i mi en t o d e d i c h a s p r á c t i c a s , a s í c o mo l a s
s i t u a c i o n es en q u e s e p r a c t i ca n … L a d o b l e d i a l é ct i c a d el p en s a mi en t o y l a a c ci ó n y d el i n d i v i d u o y l a
s o c i ed a d s e r es u el v e, en l a n oc i ó n d e u n a c o mu n i d a d a u t oc r í t i c a d e i n v es t i ga d o r es a c t i v o s
c o mp r o met i d o s c o n el mej o r a mi en t o d e l a ed u c a c i ó n , q u e s o n i n v es t i ga d o r es p a r a l a ed u c a c i ó n .
G ol l et e y E n es t a c o n c ep c i ó n , el c a mb i o s o c i a l p a s a p o r el c a mb i o d e l a s p er s on a s . L a i n v es t i ga c i ó n - a c c i ó n d e
L es s a r d - L ew i n , C o r ey y T a b a s e h a b r í a d es a r r o l l a d o en el mar co d e es t e t i p o d e es t r a t egi a d e c a mb i o s o c i a l
H er b er q u e y a n o s e a p o ya t a n s ó l o en l a t r a n s mi s i ó n d e u n s a b er o d e u n a t é c n i c a ( es t r a t egi as emp í r i c o -
r a c i o n a l es ) , s i n o t a mb i é n s o b r e t o d o en u n a t r a n s f o r ma c i ó n d e l a s a ct i t u d es .

D on o s o E s u n p r o c es o d e i n ves t i ga ci ó n emp r en d i d a p o r l os p r op i o s p a r t i c i p a n t es en el mar co d el c u al s e

d es a r r o l l a y q u e a c ep t a n l a r es p o n s a b i l i d a d d e l a r ef l ex i ó n s o b r e s u s p r o p i as a c t u ac i on es a f i n d e
d i a gn o s t i c a r s i t u a c i on es p r o b l emá t i c as d en t r o d e el l a s e i mp l emen t a r l a s a c c i o n es n ec es a r i as p ar a el
c a mb i o . L a s i t u a c i ó n p r ob l emát i c a a i n v es t i ga r h a d e s u r gi r d e l o s p r á c t i c o s y a l mi s mo t i emp o el l o s
s o n a u t o r es d e l a p r op i a i n ves t i gac i ó n .
K emmi s E s u n a f o r ma d e i n d a ga c i ó n i n t r o s p ec t i v a c o l ec t i v a emp r en d i d a p o r p a r t i c i p a n t es en s i t u a ci on es
y s o c i a l es co n o b j et o d e mej o r a r l a r a ci on a l i d a d y l a j u s t i c i a d e s u s p r á ct i c a s s o c i a l es o ed u c a t i v a s , a s í
M c T a gga c o mo u n a c o mp r en s i ó n d e es a s p r á c t i c a s y d e l as s i t u a c i o n es en q u e é s t a s t i en en l u ga r .
rt
F u en t e: J . E l l i o t
 4

La investigación-acción busca el cambio en una situación natural; en ella,

simultáneamente se conoce y se actúa. Es una actuación realista que siempre es
seguida de la reflexión autocrítica objetiva.
Es un método de trabajo, una filosofía, un compromiso moral con la práctica
educativa. Sus objetos son la propia práctica y el entendimiento de ésta. El cambio
social pasa por el cambio de las personas. Por lo tanto, no es cualquier procedimiento
ni técnica de investigación. En el siguiente cuadro se precisa lo qué no es y lo qué es.

¿Qué no es? ¿Qué es?

• Es más sistemática y colaboradora y
• No es aquello que hacen recoge datos sobre los que se basa una
habitualmente los enseñantes rigurosa reflexión de grupo.
cuando reflexionan acerca de su
trabajo.

• No es simplemente la resolución • Implica el planteamiento del problema y

de problemas. no tan sólo la solución de problemas.
Busca comprender y mejorar el mundo a
través del cambio.

• No es una investigación acerca de • Es una investigación que considera a las

otras personas. personas como agentes autónomos y
responsables, participantes activos en la
elaboración de su propia historia,
capaces de ser más eficaces en esa
elaboración si conocen aquello que
hacen.

• No es el método científico • Adopta una visión de las ciencias

aplicado a la enseñanza. No se sociales distinta de aquella que se basa
limita a someter a prueba en las ciencias naturales. Se preocupa
determinadas hipótesis o a utilizar por el cambio de situaciones y no tan
datos para llegar a conclusiones. sólo por su interpretación.

F u en t e : J . El l i ot
 5

Queda claro que es más que una simple reflexión, que va más allá de la
solución de problemas; que es una reflexión sistemática y colaborativa, que implica
el planteamiento del problema, que busca comprender y mejorar el mundo a través del
cambio social.
El modo de hacerla va desde la reflexión del discurso para el reconocimiento y
evaluación de una problemática. Es decir, diagnóstica dicha problemática en la
reconstrucción del discurso para llegar a la construcción del plan. Hasta la acción, en
la puesta en práctica del plan, deliberada, estratégica y reconstructiva por medio de la
observación que permite recabar información para, de nuevo, realizar el
reconocimiento y evaluación de la situación problemática y generar un nuevo plan.
Esto se ilustra con bastante claridad en las tres gráficas siguientes. Luego, en
un cuadro, se explican los tres modos de llevarla a cabo.

MODOS DE HACER INVESTIGACIÓN – ACCIÓN

Investigación
(reconstructiva)
Discurso Reflexión.
(entre los participantes) Reconocimiento y
evaluación
(Retrospectiva sobre la
observación, prospectiva
para la acción:
Observación.
Práctica Acción reconstructiva
(en el contexto social) (Prospectiva para la
reflexión, retrospectiva
para la acción).
F UENTE: Gr u n dy
Acción
(Constructiva)
Planificación.
Acción constructiva
(Prospectiva para la
acción, retrospectiva
sobre la reflexión).
Acción.
Acción deliberada,
estratégica
(Orientación
retrospectiva a partir de
la planificación,
prospectiva para la
reflexión).
 6

Gr u nd y S hi r l ey
 7

Ru s s el l Ac kof f

TRES MODOS DE INVESTIGACIÓN-ACCIÓN (Grundy).
TÉCNICO
T é cn i c o p or q u e e st á i nf o r m a d o
p o r u n i nt er é s c o gni t i vo
t éc n i c o, e s d ec i r un i n t e r é s
r ef e r i d o a l p r od u c t o de l a
a c c i ó n.
Es p a r t i c i pa t i va p e r o l os
p a r t i c i p a nt e s s o n c on voc a d os
p a r a t r a b aj ar pa r a c o ns e gui r un
o b j e t i vo pr e d e t e r m i na d o ; n o l o
d e c i d en p o r s u cu e n t a .
En e s t a f or m a de i n ve st i ga c i ó n
a u n qu e s e c ue n t a c on l os
p a r t i c i p a nt e s en l o s m é t o d os
d e r e c ogi d a o c r e ac i ó n d e da t o s
q u e pr op o r ci on a r án l a ba s e p ar a
l a eva l u a ci ó n d e l o s r e su l t a d o s,
a m en u do l a s d e c i s i on e s s o br e
l os m é t o d os y ob j e t i vos de
e va l u ac i ó n d ep e nd e n t a m b i én
d e o t r a s i n s t a nc i a s .
Lo s pa r t i ci p a n t e s pu e de n s e r
c o n s i de r a d os c o m o
i ns t r u m e n t os , e n ve z d e có m o
a ge nt es de l c a m b i o.
La i n ve s t i ga c i ó n-a c c i ón t éc n i c a
s a t i s f a c e e l o b j et i vo d e
p e r f e c ci on a m i e nt o, pe r o s e
t r at a es e n c i a l m e nt e d e l
p e r f e c ci on a m i e nt o d e a l gún
p r o d uc t o , y l a s p r á c t i c as
i nvo l uc r a d a s s ól o s e s o m e t e n a
e s c r u t i n i o en l a m ed i d a q ue
a f e c t a n a l p r od u ct o.
PRÁCTICO
Es t a a c c i ón e s t á i n f o r m a da p o r
un i n t e r é s p r ác t i co .
Es t e m o d o p r á c t i c o m ue s t r a d e
m a ne r a m á s a j u s t ad a e l i de a l
pa r t i c i p a t i vo de l a
i nve s t i ga ci ón -a c ci ón . El í m p e t u
pa r a e m p r e nd e r l a i n ves t i ga c i ó n
pr o vi e ne d e l o s m i s m o s
pr o f e s or e s . Cu al qu i e r p e r s on a
di s t i nt a de l o s p r á ct i c os q u e
pa r t i c i p e e n e l p r oye c t o l o ha c e
a pe t i c i ó n d e el l os .
La s i n t e r p r et a c i o n es o p r u e ba s
de u n a pe r s o na e xt e r n a a l a
es c u e l a pu e d e, s i n e m ba r go ,
de s e m p eñ a r u n pa p e l
s i gn i f i c a t i vo a l f a c i l i t a r l a
ac l a r a c i ó n de s i gn i f i c a do s e n e l
gr u p o, p er o s ó l o l o s
pa r t i c i p a n t es s on l o s á r b i t r o s
úl t i m os de l s i gn i f i c a do .
El n i ve l d e c on t r o l d e l
co n oc i m i en t o e s t a m b i é n
pr á c t i c o . Es de c i r , a t r a vé s d e
l a a dq u i s i c i ón d e u na
co m p r e s i ón h e r m e né u t i c a d e l a
pr á c t i c a q ue i nc l u ye l a
ap l i c a c i ó n j un t o c o n l a
co m p r e ns i ó n y l a
i nt er p r e t a c i ó n, el j u i c i o
pe r s o na l oc u pa u n a po s i c i ó n
ce n t r a l e n e l p r o ce s o d e
co n oc i m i en t o .
El p r á c t i c o no s ó l o p ar t i c i pa a
t r a vé s d e s u c om p r o m i s o co n
l a s pr o p ue s t a s s o br e l as qu e s e
ba s a l a r e a l i z a c i ón d e l
pr o ye ct o, s i no q u e ge n e r a s u
pr o p i o c on o ci m i en t o y c o nt r o l a
s u a p l i c a c i ón m e d i a nt e s u
di s p o s i c i ón p a r a l a p hr ó n es i s
( j u i ci o p e r s o na l ) .
8
EMANCIPATORIO
Un gr up o d e pr o f e s or es n o s e
d a cu e n t a de q u e m u ch o s de su s
i n t e nt os p a r a f a vo r e c e r e l b i e n
d e s us a l u m n os qu e da n
f r u s t r a do s p or el m i s m o s i s t e m a
d el c ua l s e s u p on e t i e n e qu e
p r om o ve r e s e bi e n .
Al co m p r ob a r q ue ne c e si t a n
p er f ec c i o na r l a co m p r e ns i ó n
q ue t i en e d e s u pr o p i a pr ác t i c a
y l a s c on t r a d i c c i on e s s o ci a l e s
q ue l a l i m i t a n , s o l i c i t a n l a
p r es e n c i a de un e xt r a ño q ue
p ue d a pl an t e a r l e s t e o r í a s
c r í t i c a s c uya a u t e nt i ci da d
p ue d a n c o m p r ob a r e n s u pr o p i a
e xp e r i e n ci a y f r en t e a l a s
c ua l e s p u ed a n val i da r l o s
p un t o s d e vi s t a qu e vaya n
s u r gi e n d o. Es t e e xt r a ño a c t u ar á
c om o c a t a l i z a do r d e l p r o ce s o
( u n cr í t i c o am i go , q u e f a ci l i t e
l a a c ci ón y l a r e f l e xi ó n, pe r o
q ue n o l a d i r i j a ) . El i n t e r é s e s
e m a nc i p a do r ; o s e a ; e l o b j e t i vo
e s l a l i b e r a ci ón d e l a s
r e s t r i c c i on e s i m p u es t a s p o r l a s
r e gl as y pr á c t i c a s q ue d e f or m an
l o s i n t e r e se s r e a l e s d e l o s
a l u m no s .
La I n ve s t i gac i ó n -Ac ci ón
e m a nc i p a do r a e s p ar t i c i pa t i va
e n el m á s c om p l e t o s e nt i do d e l
t é r m i n o.
 9

EL PROFESOR EN LA INVESTIGACIÓN ACCIÓN

El profesor apoyado en el análisis anterior puede proceder, al realizar

investigación-acción; en primer lugar, por describir su práctica utilizando su diario, o
cualquier otro instrumento que le permita detallar su quehacer. Luego habrá que
explicarla, darle sentido a su enseñanza. Posteriormente la confronta para dar cuanta
de las causas de su modo de actuar. Y, finalmente, poder reconstruirla y generar el
cambio.
CICLO REFLEXIVO DE SMYTH (1991)

Revisión de la práctica docente.

DES CRI BI R
¿ Qu é e s l o qu e h a go ?

E xp l i c a r
Re c o ns t r u i r ¿ Qu é p r i nc i p i o s
¿ C óm o s e p o dr í a i n sp i r a n m i
cambiar? en s e ña n z a ?

C O NFR O NTAR
¿ Cu á l es s on l a s
ca u s a s?

F U E N T E : B o l i va r , et . al . ( 1 9 9 7 )
 10

EL PROYECTO DE INVESTIGACIÓN – ACCIÓN

En cuanto al proyecto en este enfoque metodológico, al igual que en cualquier

otro, se parte de una idea investigativa; problemática. Como se observa y recomienda
en las siguientes ilustraciones:

E L M O DE LO DE I NV ES TI G AC I Ó N- ACCI Ó N DE LEW I N ( El l i o t , 1 99 3 ) .

La e xpr e s i ó n " i n ve s t i ga c i ón -a c c i ón " f u e a c u ña d a p or e l p s i c ól o go s o ci a l K u r t LEW I N ( vé a s e

K EM M I S, 1 9 80 ) . El m od e l o d e LEWI N i m pl i ca u na " e s pi r a l d e ci c l o s " . K EMM I S r ep r e s e nt a e s a
e s p i r a l t a l co m o a pa r e c e e n el s i gu i e n t e c ua d r o .

El c i c l o bá s i c o de a c t i vi d a de s c on s i s t e e n I DEN TI F I CAR UNA I DEA GENER AL,

R EC ONOCI M I ENTO D E LA S I TUAC I ÓN, EFECTU AR UNA P LAN I FI C ACI ÓN GENER AL,
D ES ARRO LLAR LA P RI M ER A FA SE DE LA A CCI Ó N, I M P LEM ENTAR LA, EV ALUA R LA
A CCI Ó N Y REVI S AR EL P LAN GENER AL. A pa r t i r d e e s t e c i c l o bá s i c o , l o s i nve s t i ga do r e s
a d e l a nt a n un bu c l e d e l a e s pi r a l p ar a DES AR ROLLAR LA S EG UNDA F ASE D E LA AC CI ÓN,
I MP LEM ENT ARLA, EVA LUAR EL P ROC ES O, REVI SA R EL P LAN GEN ERA L, DESAR ROLLAR
LA T ER CER A F ASE DE LA ACC I ÓN, I M P LEM ENT ARLA, EVALUAR EL P RO CES O, et cé t e r a .
 11

F UENTE: J . El l i o t ( 1 9 93 ) .

Los ciclos de la investigación-acción

La investigación-acción es de carácter cíclico. Puede llevar un solo ciclo, pero
la mayoría de las veces consume varios; todo dependerá del problema y del
tiempo que se disponga para realizar el proyecto.

Plan
Planificar Re vi s ad o 3

2 Ac t u ar
Re f l e xi on a r 1 Ac t u ar Re f l e xi on a r

Ob se r va r
Ob se r va r

Según Escudero (1990), el proyecto de investigación-acción puede articularse

entorno a estas fases:

Identificación inicial de un problema, tema o propósito sobre el que

indagar (analizar con cierto detalle la propia realidad para captar cómo
ocurre y comprender por qué).

Elaborar un plan estratégico razonado de actuación (crear las

condiciones para llevarlo a la práctica y realizarlo), controlar el curso,
incidencias, consecuencias y resultados de su desarrollo.

Reflexionar críticamente sobre lo que sucedió, intentando elaborar una

cierta teoría situacional y personal de todo el proceso.

Implicar a otras personas

Es una idea, mayoritariamente compartida, que la investigación-acción debe
realizarse en grupo siempre que sea posible. En el caso de que tenga que
realizarse individualmente, es importante implicar a otras personas.
La meta de la investigación-acción es la mejora personal para la
transformación social, de modo que es esencialmente colaborativa.
 12

Recomendaciones de McNiff y otros (1996).

Antes de iniciar el ciclo de investigación conviene reflexionar sobre:

- Revisar nuestra práctica.

-
- Identificar un aspecto que queremos mejorar.
-
- Imaginar la solución.
-
- Registrar lo que ocurre.
-
- Modificar el plan a la luz de los resultados y continuar con la acción.
-
- Controlar la acción.
-
- Evaluar la acción modificada.
-
- Continuar así hasta lograr la mejora o el cambio pretendido.

Según esto, no es cumplir un ciclo que va desde planificar, actuar, observar y

reflexionar, sino que, tomando en consideración el tiempo y la problemática que se
aborda pueden ser dos, tres o más.
Es importante precisar que, en el proyecto se debe contemplar tanto el
cronograma de cada una de estas etapas como la forma en que se pretende llevarlas a
cabo. Es decir, se tienen que detallar el plan, quedando clara la problemática, la
situación actual de ésta, la teoría que permite comprenderla, las hipótesis de acción o
la formulación de propuestas de cambio. De la misma forma debe proceder en el resto
de éstas como se aprecia en el cuadro que a continuación se detalla.

EL PLAN
Iniciando el proyecto
de investigación:
- Id ea gen er a l
E l p r o b l e ma o f o c o
de investigación
- E n u n c i a r el
p r o b l ema .
Diagnóstico del
p r o b l e ma
- D es c r i p c i ó n y
ex p l i c a c i ó n
c o mp r en s i v a d e l a
s i t u a c i ó n a ct u a l .
R e v i s i ó n d o c u me n t a l
- R ec o gi d a d e
i n f or ma c i ó n s ob r e el
t ema .
H i p ó t e s i s d e a cc i ó n o
acción estratégica
- F or mu l a c i ó n d e l a
p r o p u es t a d e c a mb i o o
mej o r a .
P LAN DE ACCI Ó N
LA ACCIÓN
Características de la
acción.
M ed i t a d a .
C on t r ol a d a .
F u n d a men t a d a e
In f o r ma d a c r í t i c a men t e.
O b s er v a d a y r egi s t r a d a
Control de la acción
S i s t emát i c o en el c o n t r o l
d e l a a cc i ó n y en l a
gen er a c i ó n d e d a t os .
13
LA OBSERVACIÓN DE LA
LA ACCIÓN REFLEXIÓN
E l p r o ce s o
A cc i o n e s q u e p u e d e o b s e r v a r reflexivo:
p a r a g e n e r a r i n f o rm a c i ó n : 1 . R ec o p i l a c i ó n d e
i n f o r mac i ó n .
A u t oo b s er v a r s u a c c i ó n . 2 . R ed u cc i ó n d e l a
i n f o r mac i ó n .
S u p er v i s ar l a a c c i ó n d e o t r a s 3. Disposición y
p er s o n a s . r ep r es en t a c i ó n d e l a
i n f o r mac i ó n .
S u p er v i s ar c o n v er s a c i o n es 4. Validación de la
c r í t i c a s s o b r e l a i n v es t i ga c i ó n . i n f o r mac i ó n .
5 . In t er p r et a c i ó n d e
T é cn i c a s d e r e c o g i d a d e d a t o s : l a i n f o r ma c i ó n .
A. técnicas basadas en la
o b s e rv a c i ó n :
a . O b s er v a c i ó n p a r t i c i p a n t e.
b . N o t a s d e c a mp o .
c . D i a r i o d el i n v es t i ga d or .
d . R egi s t r o an ec d ó t i c o .
e. memo r a n d os a n a l í t i c o s .
f . P er f i l es .
g. E s c a l a s d e med i d a .
B. Técnicas basadas en la
c o n ve r s a c i ó n :
a . C u es t i o n a r i o .
b . E n t r ev i s t a .
c. Grupo de discusión.
C . A n á l i s i s d e d o c u me n t o s
a . D o c u men t o s es c r i t o s .
D. Medios audiovisuales:
a . F o t o gr a f í a .
b . vi d eo .
c. Audio.
 14

EL INFORME DE INVESTIGACIÓN - ACCIÓN

Finalmente, el informe, como en todas la investigaciones presenta una

introducción, un desarrollo, las conclusiones, recomendaciones, la bibliografía
consultada y los anexos respectivos. Así es se considera en la siguiente
recomendación.

PARTES DE LA PROPUESTA DE PRESENTACIÓN DEL INFORME

ESTRUCTURA DE UN
INFORME
1 . Pá gi n a d el t í t ul o
2 . Re su me n.
3 . Ín d i c e de c o nt e n i do s .
4 . Il us t r a ci on e s.
5 . Re co n oc i mi e n t os .
6 . In t r o du cc i ó n .
7 . Cue r po d e l t e xt o en
c a pí t ul o s .
8 . Bi b l i o gr a f í a .
9 . Ane xos .
1 . I n t r od uc c i ó n.
2 . P l a ni f i c a c i ó n.
3 . D es a r ro l l o .
4 . R ef l e xi ó n y E va l u ac i ó n .
5 . C on c l us i o n es y
Re c o men d ac i o ne s .
6 . R ef e r e nc i a s
b i bl i og r á f i c as .
7 . A ne xos .
-An á l i s i s d e l c o nt ext o .
- Des c r i p c i ó n de l c o n t ext o .
- Con s t i t uc i ó n de l gr u p o d e
t r a b a j o.
- Obj et i vo s .
- Mo t i va c i on e s .
De s c r i p c i ón y f o c a l i z ac i ó n d el
p r o bl e m a q u e ha y q ue i nve s t i gar :
- ¿ C óm o e vol uc i o na ?
- P l a n i f i c a ci ón d e l a s e s t r a t e gi a s .
- Hi p ót e s i s d e a c ci ón .
- Or ga n i z a ci ón d e l t r a b aj o e n
gr u po .
- P u e st a en m a r c h a de l a ac c i ó n.
- Re co gi d a de l a i nf o r m a c i ó n:
¿ Qu é?
¿ Có m o?
¿ Qu i én ?
¿ Dó nd e ?
- Re co p i l a c i ón d e l a i n f o r m a ci ón .
- Re pr e s e n t ac i ó n d e l os da t o s .
- Val i da c i ó n de l os d a t o s .
- I nt e r p r e t a ci ón e i n t e gr ac i ó n d e
l o s d a t os .
- Ef e c t os de l a a c c i ó n.
- Ef e c t os f or m a t i vo s e n l a s
p e r s on a s .
- Nue vo s pl a n t e a m i e nt o s y n u eva s
p r o pu e s t a s de a c c i ó n.
- Bi b l i o gr a f í a c o ns u l t a d a .
M a t e r i a l d e i l u s t r a ci ón .
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOLIVAR, Antonio, et.al. (Coord. Juan M. Escudero). “La formación y el aprendizaje

de la profesión mediante revisión de la práctica”, en Seminario de Análisis del
Trabajo Docente I y II. Ed. SEP. México, 2000.

ELLIOT, Jhon. La investigación-acción en educación. Ed. Morata. Madrid, 1990.

_____________“Guía práctica para la investigación-acción”, en El cambio educativo

desde la investigación-acción. Ed. Morata, Madrid, 1993, pp. 88-111.

GRUNDY, Shirley. Producto o Praxis del currículo. 2da.ed. Ed. Morata. Madrid,
1994.

LATORRE, Antonio. LA INVESTIGACIÓN-ACCIÓN. Conocer y cambiar la

práctica educativa. Ed. Graó. España, 2003.