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Crimes da Competência do Tribunal

1. A competência do Tribunal restringir-se-á aos crimes mais graves, que afetam a


comunidade internacional no seu conjunto. Nos termos do presente Estatuto, o Tribunal terá
competência para julgar os seguintes crimes:

a) O crime de genocídio;

b) Crimes contra a humanidade;

c) Crimes de guerra;

d) O crime de agressão.

BIZU: GHUGA

2. O Tribunal poderá exercer a sua competência em relação ao crime de agressão desde


que, nos termos dos artigos 121 e 123, seja aprovada uma disposição em que se defina o
crime e se enunciem as condições em que o Tribunal terá competência relativamente a este
crime. Tal disposição deve ser compatível com as disposições pertinentes da Carta das Nações
Unidas.

Artigo 6o

Crime de Genocídio

Para os efeitos do presente Estatuto, entende-se por "genocídio", qualquer um dos atos
que a seguir se enumeram, praticado com intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo
nacional, étnico, racial ou religioso, enquanto tal:

a) Homicídio de membros do grupo;

b) Ofensas graves à integridade física ou mental de membros do grupo;

c) Sujeição intencional do grupo a condições de vida com vista a provocar a sua


destruição física, total ou parcial;

d) Imposição de medidas destinadas a impedir nascimentos no seio do grupo;

e) Transferência, à força, de crianças do grupo para outro grupo.

Atenção!!! Todos os crimes de Genocídio tem a palavra “grupo” começa com G

 Em 2002 o Brasil torna-se signatário.


 Por regra nenhum brasileiro poderá ser extraditado, mas sim
entregue ao tribunal.
 O tribunal é: Independente, permanente e de atuação
complementar.
 O TPI não julga Estados, somente pessoas físicas!
 Os crimes são imprescritíveis.
 Tem jurisdição sobre os crimes de maior gravidade que afetem a
comunidade internacional no seu conjunto.
 É dever de cada Estado exercer a respectiva jurisdição penal sobre
os responsáveis por crimes internacionais.
 Admite prisão perpétua de forma excepcional.
 Não admite penas de morte
 Prisão máxima de 30 anos
 Não é tribunal de exceção
 Menores de 18 anos não podem ser julgados pelo TPI

Nenhuma pessoa poderá ser julgada por outro tribunal por um crime ao qual já
tenha sido condenada ou absolvida pelo Tribunal.

 A sede do tribunal será na Haia, Países baixos (O Estado anfitrião)


 Por conveniência o TPI poderá funcionar em outro local (de forma
excepcional)
 O crime de APARTHEID está no rol dos crimes contra a humanidade.
 O TPI é composto por 18 juízes com mandato de 9 anos não reelegíveis.
 Não são admitidas reservas a este Estatuto.

Nenhuma pessoa será considerada criminalmente responsável, nos termos do


presente Estatuto, a menos que a sua conduta constitua, no momento em que tiver
lugar, um crime da competência do Tribunal.

2. A previsão de um crime será estabelecida de forma precisa e não será


permitido o recurso à analogia. Em caso de ambigüidade, será interpretada a favor da
pessoa objeto de inquérito, acusada ou condenada.

 O acusado estará presente durante o julgamento.


 Nunca haverá penas de: MORTE E EXTRADIÇÃO.

O Estado da execução não poderá libertar o recluso antes de cumprida a totalidade da pena
proferida pelo Tribunal.

2. Somente o Tribunal terá a faculdade de decidir sobre qualquer redução da pena e,


ouvido o condenado, pronunciar-se-á a tal respeito,

3. Quando a pessoa já tiver cumprido dois terços da pena, ou 25 anos de prisão em


caso de pena de prisão perpétua, o Tribunal reexaminará a pena para determinar se haverá
lugar a sua redução. Tal reexame só será efetuado transcorrido o período acima referido.

 Línguas de trabalho: Inglês e francês.


Incorporação de tratados internacionais:
Após a emenda 45 de 2004 os tratados internacionais sobre direitos
humanos podem ter status de Emenda Constitucional ou de
supralegalidade.

 Para status de emenda:

Deverá ser aprovado nas duas casas do congresso por dois


turnos com 3/5 dos votos.

 Status supralegal:

Não alcançou a votação acima, conseguiu apenas a maioria


simples.
Compete privativamente ao presidenta da república:
celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso
Nacional;

1ªfase: o presidente negocia a celebração a assinatura.

2ª fase: vai para o congresso nacional referendar, aprovar.

3ª fase: o presidente ratifica; nessa fase se o Brasil violar algo do tratado já poderá sofrer
sanções pois já produz efeitos externos

4ª fase: promulgação pelo presidente, aqui já passa existir efeitos internos.

Obs:

O presidente encaminha para o congresso (2ª fase) por meio de mensagem presidencial que
tem efeito de projeto de lei.

O congresso não pode alterar o texto do tratado, ou aprova ou não aprova, se aprovar vai ser
emitido um decreto legislativo para o presidente então ratificar.

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