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Durante a leitura dos artigos e dos vídeos, foi percebido que a experiência

religiosa é estudada como um fenômeno profundo do ser humano, que


acompanha a experiência antropológica. Tal experiência religiosa, conforme aqui
apresentado, é materializada na necessidade e na crise humana, no momento
em que ela potencializa a sua busca, enquanto a experiência antropológica é
aquela diária, que a pessoa tem consigo mesmo.

Também pôde ser visto um enfoque especial na experiência de Deus.


Nessa experiência, o indivíduo passa a não mais fazer da religião um conjunto
de ritos repetidos e mecânicos, mas sim uma forma de experiência que leve o
ser humano a uma existência plena, a uma completude de si.

A visão da religião enquanto experiência de Deus nos torna preenchidos


existencialmente, tornando a religião mais que um conjunto de mitos, ou um
conjunto de explicações para nossos medos, ou para nossa alienação, ou
mesmo mais que um conjunto de escritos e textos que querem nos dizer como
é o mundo ou como lidar com a morte.

A experiência de Deus, além disso, supera o mito, e supera a necessidade


de termos respostas adequadas para problemas existenciais, que levem a
respostas éticas sobre o que deve ser feito. A experiência de Deus também
supera o simples rito, como conjunto de repetições cíclicas de nossa vida.

A experiência de Deus faz com que nós sejamos pessoas completas, que
tem o bem como sentido da vida, que enxergam resposta em conviver com o
outro de forma pacífica, com uma sensação de pertencimento ao enxergar o eu
no outro, encarando todos como imagem e semelhança do Criador, e levando
as pessoas a enxergar o humano com mais dignidade.

A experiência de Deus, nesse sentido, supera a dicotomia ciência x


religião, pois ela não quer explicar o mundo, mas apenas preparar um novo
homem para o mundo, que possa dar sentido elevado à vida. Tal experiência
jamais poderá ser validada ou invalidada sobre o escrutínio do método, pois
trata-se de algo individual e transcendental, além dos limites do método de
explicação fenomenológico da ciência.

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