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O MANEJO CLÍNICO DO TDAH

Avaliação e intervenção do transtorno de


déficit de atenção e hiperatividade

Profa. Esp. Juliana Galbe

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Psic. Esp. Juliana Galbe

Psicóloga especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pelo CETCC.


Psicóloga especialista em Psico-oncologia.
Psicóloga especialista em Gerenciamento Estratégico de Recursos Humanos.
Formação em Coaching, Disciplina Positiva e especialista em Enurese Infantil.
Consultora Educacional atuando no desenvolvimento e aplicação de
programas voltados a educação emocional, treinamento de professores e
programas de orientação profissional.

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CONTEÚDO

- CARACTERÍSTICAS DO
TRANSTORNO

- AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO

- INTERVENÇÃO

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Percurso histórico
Caracterizado por capacidade de ATENÇÃO DIMINUÍDA, HIPERATIVIDADE e
IMPULSIVIDADE, os primeiros registros médicos constam do século XVIII.

O TDAH recebeu diferentes nomes ao longo da história, como deficiência e


disfunção cerebral, aparecendo no DSM II como níveis excessivos de atividade,
que estariam relacionados a hiperatividade.

Em 1980 o DSM III incluiu a desatenção e a impulsividade e trouxe a modificação


para transtorno de déficit de atenção com ou sem hiperatividade e uma nova
revisão em 1989 alterou para transtorno de déficit de atenção/hiperatividade
(TDAH), como conhecemos atualmente.

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O TDAH é a principal queixa relacionada ao baixo
rendimento escolar e uma das principais demandas
clínicas

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O TDAH é um transtorno neurobiológico, de origem genética, e está
relacionado a uma disfunção na região pré-frontal do cérebro, que é
responsável por controlar os impulsos, inibir comportamentos inadequados e
também pela capacidade de planejamento, organização, atenção e memória,
entre outras funções.

(Referente a neurobiologia, área dentro da Biologia que estuda os aspectos morfológicos do sistema nervoso,
suas células e organização destas dentro de circuitos funcionais que processam a informação e medeiam o
comportamento).

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Parece que a alteração nesta
região cerebral está
relacionada ao funcionamento
dos neurotransmissores
(principalmente dopamina e
noradrenalina), que passam
informação entre as células
nervosas (os neurônios).

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Algumas hipóteses foram levantadas para
explicar essas alterações:
- Hereditariedade

- Substâncias ingeridas na gravidez


(nicotina e o álcool podem causar alterações na região frontal orbital)

- Sofrimento fetal
(a relação ainda não é clara)

- Exposição ao chumbo
(intoxicação por chumbo pode acarretar em sintomas semelhantes ao TDAH)

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Funções Executivas

Memória Autocontrole Flexibilidade


de Trabalho Cognitiva

Capacidade de
Capacidade de Capacidade de
conservar as
resistir contra pensar de forma
informações na
fazer algo criativa e de se
mente e utilizá-las
tentador. Ajuda a adaptar. Permite a
para fazer o
permanecer em utilização da
vínculo entre as
estado de atenção imaginação e da
ideias, calcular
e a agir de forma criatividade para
mentalmente e
menos impulsiva resolver
estabelecer
problemas
prioridades

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TIPOS DE TDAH

TDAH predominante TDAH do tipo TDAH combinado


desatento hiperativo/impulsivo (6 ou mais sintomas de
desatenção e
(6 ou mais sintomas de (6 ou mais sintomas de hiperatividade /
desatenção por pelo hiperatividade por pelo impulsividade por pelo
menos 6 meses) menos 6 meses) menos 6 meses)

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Se manifesta na infância, antes dos 7 anos de idade, afetando pelo menos 2 contextos
diferentes.

A incidência da hiperatividade é maior em meninos e da desatenção emmeninas.

Dentre os vários prejuízos temos o baixo rendimento escolar, a baixa autoestima e a


dificuldade de relacionamento social.

No DSM V temos 5 critérios diagnósticos divididos em A, B, C D e E, sendo que no critérioA


temos 9 itens para desatenção e 9 itens para hiperatividade.

Em crianças devem ser observados 6 ou mais sintomas por pelo menos 6 meses e em
adolescentes e adultos 5 sintomas.

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70% das cças
apresentam outra
comorbidade

Pessoas com
TDAH podem ou 10% apresentam
não apresentar mais de 1
distúrbios comorbidade
associados

COMORBIDADES

Outras A desordem mais


comorbidades comum é o TOD
frequentes são: que abrange em
ansiedade, média 1/3 da
depressão, tiques e população de
síndrome de TDAH
tourette

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AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO

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A avaliação deve contemplar:

- A entrevista clínica

- Exame médico

(geralmente o Psiquiatra, Neurologista ou Neuropediatra)

- Avaliação psicológica

(aplicação de escalas e testes)

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A ENTREVISTA CLÍNICA
O que investigar?
Comportamentos de déficit de atenção e hiperatividade/impulsividade

Qual idade iniciou, duração, frequência,intensidade?


Contextos

Impacto funcional

Sintomas associados e comorbidades

Emoções

Características desses indivíduos

Baixa autoestima?

Padrão de sono

Produtividade?

Percurso escolar e dificuldades de aprendizagem

Exposição a tela

Relação com os pares

Contexto familiar e social

Situações traumáticas

Separações, falecimentos, abusos, entre outras que possam interferir no comportamento.

Histórico familiar

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RASTREIO

- Escalas não restritas

- Testes mais específicos (encaminhar para o Neuropsicólogo)

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Escala Conners para pais e
professores

- 3 a 17 anos
- Avalia comportamentos de oposição, problemas cognitivos,
desatenção, hiperatividade, ansiedade, timidez, comportamentos
de perfeccionismo, problemas sociais.

- Pais o corte é 58

- Professores o corte é 62

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EDAH (Escala para avaliação do transtorno do
déficit de atenção e hiperatividade)

- Entre 6 e 12 anos
- Avalia o comportamento da criança no contexto escolar
abrangendo os últimos 6 meses, portanto traz uma avaliação do
semestre letivo.

- H (corte maior ou igual a 10)

- DA (corte maior ou igual a 10)

- TC (corte maior ou igual a 11)

- H + DA (corte maior ou igual a 18)

- H + DA + TC (corte maior ou igual a 30)

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SNAP IV (Escala para avaliação do transtorno
do déficit de atenção e hiperatividade)

- Da questão 1 a 9 temos os comportamentos relativos a DA

- De 10 a 18 relativos a H
- Se a resposta for bastante ou demais em pelo menos 6 itens,
então temos um fator de risco para TDAH (isolados ou
combinados)

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A medicação geralmente ajuda a tratar a impulsividade, hiperatividade e atenção

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ORIENTAÇÃO DE PAIS

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- Tornar a família mais paciente/tolerante

- Reforçar comportamentos positivos

- Trabalhar a autoestima e evitar comparações

- Estabelecer limites e regras

- Criar rotinas (local apropriado e hora fixa para estudos)

- Planejamento/Agenda

- Estímulo a prática esportiva

- Brincar junto (jogos com regras)

- Ajudar na organização

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ORIENTAÇÃO A ESCOLA

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- Favorecer o desenvolvimento dessa criança com TDAH
- Modificar a instrução e contexto em sala de aula (lugar estratégico)
- Informações objetivas e breves
- Reforços positivos
- Salas com menos alunos (se possível)
- Variedade de recursos
- Agenda
- Provas adaptadas e sala diferente
- Melhor as aulas no período da manhã
- Trabalhos breves e adaptados as habilidades da criança

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As intervenções devem ser feitas buscando
estimular as funções executivas

por isso da importância de uma boa avaliação


para montar um plano de intervenção
estratégico e mais benéfico ao paciente.

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