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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

VICTOR EMANUEL BEZERRA BATISTA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Natal/RN
2023
VICTOR EMANUEL BEZERRA BATISTA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Trabalho de Victor Emanuel Bezerra Batista apresentado à


Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, a fim
de expor as atividades realizadas durante o período do
Estágio Supervisionado de Formação de Professores II.

Orientador (a): Prof.ª Dra Patrícia Ignácio

Natal/RN
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................5

2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA ...............................................................................................................5

3. CARACTERIZAÇÃO DA TURMA................................................................................................................6

4. PROJETO DE INTERVENÇÃO ...................................................................................................................6

5. ESTÁGIO..................................................................................................................................................7

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .........................................................................................................................8

7. REFERÊNCIAS ..........................................................................................................................................8
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Havia, no Sigaa, um roteiro de perguntas para qualificar a escrita do relatório e modelos de relatório.
Contudo, eles não foram utilizados.

1. INTRODUÇÃO
Acusa plágio: https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-norte-do-parana/
teorias-da-administracao/relatorio-de-estagio-c-s-barreto-1/36692858

O Estágio de Licenciatura é uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação


Nacional (nº 9394/96). O estágio é necessário à formação profissional a fim de adequar essa
formação às expectativas do mercado de trabalho onde o licenciado irá atuar. Assim o estágio dá
oportunidade de aliar a teoria à prática.

O presente trabalho tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas durante o


Estágio Supervisionado II do curso de Licenciatura em Matemática – UFRN, da disciplina Estágio
Supervisionado II, ministrada pela professora Patrícia Ignácio, como cumprimento da exigência
acima. O estágio foi realizado no Escola Estadual de Tempo Integral Hilton Gurgel de Castro
(CAIC), no período de 27 de setembro a 14 de dezembro de 2023.

O Estágio Supervisionado visa fortalecer a relação teoria e prática baseado no princípio


metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais implica em utilizar
conhecimentos adquiridos, quer na vida acadêmica quer na vida profissional e pessoal. Sendo
assim, o estágio constitui-se em importante instrumento de conhecimento e de integração do aluno
na realidade social, econômica e do trabalho em sua área profissional.

2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

A escola no qual onde o estágio ocorreu é uma escola estadual. A Escola Estadual Hilton
Gurgel de Castro (Caic), em São José de Mipibu, fundada há 26 anos, fica localizada em um bairro
nobre da cidade. Durante todos esses anos, nunca passou por uma reforma em suas estruturas
físicas.

A escola encontra-se em situação decadente em termos de estrutura e organização. Por


muito tempo foi uma das escolas estaduais mais organizadas do município de São José de Mipibu,
localizada na grande Natal. A Escola Estadual Hilton Gurgel de Castro (Caic), atende a 646
alunos, nas modalidades de Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Integral e EJA. São 23
turmas, nos turnos matutino, vespertino e noturno, 43 servidores efetivos e sete terceirizados.
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3. CARACTERIZAÇÃO DA TURMA

A turma em que será desenvolvido o projeto de intervenção, trata-se de uma turma do 2º


ano, na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), no horário noturno. A turma de 32
alunos, dos quais apenas 28 frequentam as aulas assiduamente. Possui uma diversificação bastante
considerável, é composta em sua maioria por estudantes com a idade média de 25 a 35 anos, os
demais são alunos com idades entre 18 a 20 anos.

Os alunos, em sua maioria, chegam cansados na escola, totalmente desmotivados para


aprender algo novo, e quando a curiosidade aflora, surgem as muitas dúvidas, que em grande
parte, são em relação ao que foi aprendidos no ensino fundamental, que foram esquecidos por
eles, em razão do período em que ficaram ausentes da escola.

4. PROJETO DE INTERVENÇÃO

Tendo como principal objetivo introduzir o conceito de progressão, explorar definições


e propriedades de uma progressão geométrica, trabalhar com os termos gerais de qualquer
sequência que possua uma razão envolvida, além da soma dos "n" primeiros termos da progressão,
esse projeto de intervenção consiste, também, em revisar os conteúdos já ministrados pelo
professor. É válido destacar que, na base teórica dessa proposta metodológica, assumiu-se o
método de resolução de problemas para fundamentar a condução desse Ensino.
O relatório é para contar o que aconteceu.
A presente proposta de intervenção, sera desenvolvida durante quatro encontros, com a
turma do 2º ano EJA, no turno da noite, na Escola Estadual de Tempo Integral Hilton Gurgel de
Castro. No primeiro e no segundo encontro foram revisados todos os conteúdos já vistos pelos
alunos, referente ao conteúdo de progressões. Ao final da segunda aula, os alunos receberam a
orientação para formarem grupos, e cada grupo ficaria responsável por trazer uma cartolina e três
próxima
caixas de fósforos na proxima aula, para a realização de uma atividade de progressão geométrica.
Na aula seguinte, os alunos foram divididos em grupos e cada grupo recebeu certa quantidade de
palitos. Na cartolina, os estudantes tiveram de criar 3 triângulos equiláteros, sendo que o primeiro
triângulo será feito com 3 palitos, o segundo com 9 palitos e o terceiro com 27 palitos.

Com isso, os alunos deveriam responder questões investigativas em grupo para que fosse
foi
mais fácil pensar na generalização do problema proposto, que será descobrir qual seria a
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quantidade de palitos utilizados para a construção do enésimo triângulo. No quarto encontro, os
alunos foram avaliados de forma individual, por meio da aplicação de um teste com 10 problemas
sobre o assunto estudado, e tiveram de resolver na sala durante a aula.

Segue abaixo o roteiro utilizado, bem como as questões que foram abordadas:

1.Roteiro para a construção de triângulos a 2. Responda as questões abaixo referentes aos


partir de palitos de fósforo: triângulos de palitos:
I. Construa um triângulo equilátero (que I. Quantos palitos cabem no primeiro
possui todos os lados iguais) a partir de 3 triângulo?
palitos.
II. Quantos palitos cabem no segundo
II. Construa um triângulo equilátero (que triângulo?
possui todos os lados iguais) a partir de 9
palitos. III. Quantos palitos cabem no terceiro
triângulo?
III. Construa um triângulo equilátero (que
possui todos os lados iguais) a partir de 27 IV. O que você pode perceber que acontece
palitos. com a quantidade de palitos de um triângulo
para o outro?
V. O número de palitos aumenta ou diminui de
um triângulo para outro? E qual a quantidade
de palitos que aumentam ou diminuem de um
triângulo para outro? VI. De quantos palitos
você precisaria para construir o 4º triângulo? E
para construir o 9º triângulo, de quantos
palitos você precisaria?
VII. De quantos palitos você precisaria para
construir o n-ésimo triângulo?

5. ESTÁGIO Esta é a parte que mais se constitui em relatório.

O processo de estágio foi feito de forma satisfatória, ao decorrer desses quase quatro
meses de estágio, e através de anotações e observações feitas em cada presença minha na escola,
pude perceber uma certa dificuldade de dialogar mais com a equipe de coordenação, tendo em
vista que a minha proximidade com eles foi muito pequena, quase nula.

No entanto, a partir de conversas, que podemos considerar como indiretas, tive um


certo nível de interação com o professor supervisor, e também com os alunos. A implementação
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do projeto foi extremamente satisfatória (superando minhas expectativas). Os estudantes
demonstraram grande interesse ao longo de todo o processo, prontamente respondendo aos
questionamentos e participando ativamente dos debates quando solicitados. Em suma, os
estudantes imergiram de forma engajada no processo.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A proposta de intervenção mencionada neste projeto promoveu a integração entre os


participantes da turma. Nesse sentido, espera-se que a participação da turma se torne mais
significativa e as experiências relacionadas às atividades desenvolvidas durante as quatro aulas
Por que no futuro?
sejam um dos principais fatores que impactará positivamente tanto no desenvolvimento das
práticas de ensino quanto na aprendizagem dos alunos. Levando em conta a falta de interesse de
alguns pela disciplina de Matemática e, embora algumas dificuldades tenham sido previstas em
certos aspectos, ocorreu uma troca de conhecimento entre os grupos, onde todos se ajudaram
reciprocamente com suas habilidades, algo que Saviani (2009) chama de aprendizagem coletiva e
construtiva. Isso estimula o aluno a se envolver ativamente no processo de construção do
conhecimento e não ser apenas um mero executor do que é proposto pela prática de ensino ou pelo
professor.

7. REFERÊNCIAS Não foram mencionados no texto.

BRITO, M. R. F. Alguns aspectos teóricos e conceituais da solução de problemas


matemáticos. In: BRITO, M. R. F. (Org.). Solução de problemas e a matemática escolar.
Campinas, Alínea, 2006, p. 13-53.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasil. Secretaria de Educação Fundamental.


Parâmetros curriculares nacionais: matemática / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília:
MEC/SEF, 1997.

Educação para Jovens e Adultos (EJA). Uol, 2020. Disponível em:


mundoeducacao.uol.com.br/educacao/educacao-para-jovens-adultoseja.htm. Acesso em: 31,
outubro de 2023.

LUPINACCI, M. L. V. e BOTIN, M. L. M. Resolução de problemas no ensino de matemática.


Anais do VIII Encontro Nacional de Educação Matemática, Recife, p. 1–5.
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RAVAGNANI, J. A. D. C.; MARQUES, Amanda Cristina Teagno Lopes. George Polya e ensino
de Matemática por meio da Resolução de Problemas nas Diretrizes Curriculares Nacionais
para a formação de professores de Matemática. Posgere, v. 1, p. 30-53, 2017.

SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2010.

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