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2021 RCA – RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL

LICENCIAMENTO AMBIENTAL – POSTO DE COMBUSTÍVEIS

EMPRENDIMENTO
POSTO CANA BRAVA

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL DOS PROCEDIMENTOS DE


SEGURANÇA NO COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS E DERIVADOS.
RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO ÀS CONDICIONANTES - RCCC

EMPRENDEDOR

O DE SOUZA SILVA COMBUSTIVEIS – ME.


CNPJ: 07.797.056/0002– 49

ÁGUA DOCE DO MARANHÃO – MA


SETEMBRO DE 2021

C.R.N. GUIMARÃES-ME – PROJETOS TÉCNICOS – CNPJ: 16.433.878/0001-50 – CEL. (98) – 99177-4034

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SUMÁRIO

1. RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL .........................................................4


1.1 . EQUIPE TÉCNICA. .............................................................................................................4
2. OBJETIVOS ..............................................................................................................5
2.1 . OBJETIVO GERAL. ............................................................................................................5
2.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO. ................................................................................................5
2.3 . LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO. ...............................................................6
3. INTRODUÇÃO ..........................................................................................................7
4. CONTEXTO DO PROJETO ....................................................................................8
4.1 . IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR. ................................................................8
4.2 . IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSSÁVEL TÉCNICO. ............................................8
4.3 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO. ....................................8
4.4 . HISTÓRICO DO PARCELAMENTO DO SOLO. .....................................................8
4.5 . OBJETIVOS DO ESTUDO AMBIENTAL....................................................................9
4.6 . CLASSIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO. ..........................................................9
4.7 . ATIVIDADE PRINCIPAL. ..................................................................................................9
4.8 . DEMAIS ATIVIDADES. ......................................................................................................9
4.9 . NÚMERO TOTAL DE EMPREGADOS. ......................................................................9
4.10 . REGIME DE OPERAÇÃO. ......................................................................................... 10
4.11 . CONSUMO MÉDIO MENSAL DO EMPREENDIMENTO. ............................. 10
5. PROCESSOS ..........................................................................................................11
5.1 . DESCRIÇÃO DO PROCESSO. .................................................................................. 11
5.2 . TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS. .................................................. 11
5.3 . RECEBIMENTO. ............................................................................................................... 11
5.3.1 RISCOS NO MOMENTO DO ESTACIONAMENTO........................................ 12
5.3.2 ANTES DO PROCESSO DE DESCARGA.......................................................... 12
5.3.3 CONFERÊNCIA DO PRODUTO. ............................................................................ 13
5.3.4 ANÁLISE DOS PRODUTOS. .................................................................................... 14
5.3.5 PROCEDIMENTO DE DESCARGA DE PRODUTOS. ................................... 14
5.3.6 TÉRMINO DO DESCARREGAMENTO................................................................ 14
5.4 . REVENDA............................................................................................................................ 15
5.5 . TRANSPORTE TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS. ..................... 16
6. CONCEITO DE RISCO X PERIGO.......................................................................16
6.1 . CLASSE DE RISCOS E NÚMERO DA ONU. ....................................................... 16
6.2 . GESTÃO AMBIENTAL. .................................................................................................. 18
6.3 . EMISSÕES. ......................................................................................................................... 18
6.4 . EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA. ...................................................................... 19
7. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO ..............................................20
7.1 . PAINEL DE SEGURANÇA. ........................................................................................... 21
7.2 . SISTEMA DE SEGURANÇA. ....................................................................................... 21
7.3 . PLACA DE SINALIZAÇÃO. ........................................................................................... 23
7.4 . VEÍCULOS DE TRANSPORTE................................................................................... 24

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7.5 . ROTOGRAMA. ................................................................................................................... 25
7.6 . DESCRIÇÃO DA ROTA. ................................................................................................ 25
7.7 . PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO. ............................................................ 26
7.8 . COMTROLE AMBIENTAL NA ROTA. ...................................................................... 26
8. GESTÃO DE RESÍDUOS ......................................................................................27
8.1 . ELEMENTOS DO PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS. ............................... 28
8.2 . DESTINAÇÃO. ................................................................................................................... 28
9. PLANANO EMERGENCIAL AMBIENTAL - PAE ...............................................30
9.1 . PROCEDIMENTOS DE RESPOSTA........................................................................ 30
9.2 . IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO PERIGOSO. .................................................... 31
9.3 . COMO ISOLAR A ÁREA AFETADA. ........................................................................ 32
9.4 . AÇÕES NA EMERGÊNCIA. ......................................................................................... 35
10. RESPONSÁVEL TÉCNICO ................................................................................37
11. REFERÊNCIAS ....................................................................................................38
12. NORMATIZAÇÃO ................................................................................................41
13. ESTRUTURA ........................................................................................................42
13.1 . Identificação do Empreendedor. .............................................................................. 42
13.2 . Identificação do Responsável Técnico. ................................................................. 42
14. CONTESTO DO PROJETO ................................................................................42
14.1 . Descrição........................................................................................................................... 42
14.2 . Apresentação. .................................................................................................................. 42
14.3 . Definições.......................................................................................................................... 43
4 ATENDIMENTO ÀS CONDICIONANTES ...........................................................44
4.1 . Considerações iniciais. ................................................................................................... 44
4.2 . Diretrizes e responsabilidades..................................................................................... 44
4.3 . Responsabilidade Civil e Criminal. ............................................................................. 44
4.4 . Sinalização de emergência. .......................................................................................... 45
4.5 . Extintores – NBR 12693. ................................................................................................ 47
Extintores Manuais: ........................................................................................................................ 47
4.6 . Sinalizações e Indicações de Extintores. ................................................................ 48
4.7 . Sistema de Aterramento. ............................................................................................... 49
4.8 . Considerações Finais. ..................................................................................................... 50
5 RESPONSÁVEL TÉCNICO ...................................................................................50

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1. RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL

1.1 . EQUIPE TÉCNICA.

PROFISSIONAL FORMAÇÃO / RESPONSABILIDADE


REGISTRO TÉCNICA
PROFISSIONAL

CÉSAR ROBERTO Eng.º MECÂNICO RESPONSSAVEL


NASCIMENTO TECNICO DO
Eng.º AMBIENTAL
GUIMARÃES LICENCIAMENTO
CREA: 020983995-3 AMBIENTAL

MILENA LIMA GRADUADA EM APOIO TÉCNICO


ROSA GEOGRAFIA / ESP. ADMINISTRATIVO E DE
GUIMARÃES EDUCAÇÃO CAMPO
AMBIENTAL.

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2. OBJETIVOS

2.1 . OBJETIVO GERAL.

Este Relatório tem por objetivo proporcionar um conjunto de diretrizes e


informações destinadas à adoção de procedimentos lógicos, técnicos e
administrativos estruturado para possibilitar respostas rápidas e eficazes nas
atuações de emergências nas operações e atividades no tocante a segurança
no nível dos trabalhadores e do corpo social, e do controle de riscos ambientais
desempenhadas pelo POSTO CANA BRAVA.

2.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO.

Apresentar o – Relatório de Controle Ambiental, seguindo as diretrizes para a


execução do licenciamento ambiental aos quais estão expressas na Lei 6.938/81
e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97. Apresentaremos as
alterações acrescentadas da ABNT NBR ABNT NBR 13784:2019 – Detecção
de vazamento em postos de serviço. ABNT NBR 13785:2003 – Posto de serviço
– Construção de tanque atmosférico de parede dupla, Jaquetado. Manuseio,
movimentação e armazenamento de produtos, como base para Renovação
da licença junto à Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais do
Maranhão SEMA, da O. DE SOUZA SILVA COMBUSTIVEIS – ME.

Figura 01: POSTO CANABRAVA – fonte: Autor - 2021.

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2.3 . LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO.

Figura 02 – Mapa de Localização – Fonte Google. 2021.

TABELA 01 – SITUAÇÃO – PONTOS DE AMARAÇÃO

COORDENADAS GEOGRÁFICAS

ESTAÇÃO VANTE DISTÂNCIA S W

P-01 P-02 38,00 m 3°03'37.88" 42°14'21.36"

P-02 P-03 27,00 m 3°03'38.08" 42°14'22.59"

P-03 P-04 56,00 m 3°03'38.93" 42°14'22.49"

P-04 P-05 95,00 m 3°03'39.00" 42°14'24.31"

P-05 P-06 94,00 m 3°03'35.88" 42°14'24.80"

P-06 P-00 71,00 m 3°03'35.61" 42°14'21.76”

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3. INTRODUÇÃO

Este documento constitui o (RCA) RELATÓRIO DE CONTROLE


AMBIENTAL solicitado pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos
Naturais do Maranhão SEMA, em São Luís do Maranhão, contendo as
informações complementares, necessárias à análise do pedido de Renovação
da Licença de Operação para a Atividade Comércio de Combustíveis e
Derivados de Petróleo do Posto Canabrava. No âmbito da empresa, O. DE
SOUZA SILVA COMBUSTIVEIS – ME. Localizada à Rodovia MA 034, n° 673,
Bairro Cana Brava, Água doce do Maranhão/MA.
O empreendimento constitui-se no parcelamento de solo em área de
limites urbano do município de Água doce do Maranhão; com fim exclusiva ou
predominantemente Comercial. O porte e potencial poluidor da atividade do
Posto de Serviço são inferiores ao menor estabelecido pela Lei nº 6938/81; a
Resolução CONAMA nº 001, de 23 de janeiro de 1986, que estabeleceu
diretrizes gerais para elaboração do Estudo de Impacto Ambiental - EIA e
respectivo Relatório de Impacto Ambiental – RIMA nos processos de
licenciamento ambiental; e a Resolução nº 237, de 19 de dezembro de 1997, que
estabeleceu procedimentos e critérios, e reafirmou os princípios de
descentralização presentes na Política Nacional de Meio Ambiente e na
Constituição Federal de 1988. Toda infraestrutura para exploração desta
atividade será proposta e de responsabilidade do empreendedor.

Figura 03 – Posto Cana Brava – Fonte O. DE SOUZA SILVA COMBUSTIVEIS – ME. 2021.

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4. CONTEXTO DO PROJETO

4.1 . IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR.

Empreendedor; OSVALDO DE SOUZA SILVA.


CPF: nº 604.398.373-75
Endereço: Rua Nonato Paiva, nº 438, Bairro Cana Brava.
CEP: 65578-000 – Água Doce do Maranhão/MA

4.2 . IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSSÁVEL TÉCNICO.

RESPONSSÁVEL TÉCNICO; CÉSAR ROBERTO N. GUIMARÃES.


CPF: 708365663-00 – Eng.º Ambiental - CREA: 020983995-3
ENDEREÇO: Rua José Domiciano Siqueira nº 120 B, Bairro - Torre.
CEP; 65485-000 – Itapecuru Mirim - MA.

4.3 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO.

EMPREENDIMENTO; O. DE SOUZA SILVA COMBUSTIVEIS – ME.


ÁREA TOTAL DA GLEBA: 1.680,00 m²
ÁREA TOTAL DA CONSTRUÇÃO: 695,00 m²
COORDENADAS GEOGRÁFICAS: X = 3°03'37.17" S e Y= 42°14'22.30" W
ENDEREÇO: Rodovia MA 034, n° 673, Bairro Cana Brava.
CEP: 65578-000 – Água Doce do Maranhão/MA
BACIA: Do Rio Parnaíba.

4.4 . HISTÓRICO DO PARCELAMENTO DO SOLO.

O anterior uso e ocupação do solo um terreno pertencente ao município


de Água Doce do Maranhão até 1984. O acervo do espólio compõe-se de único
bem imóvel denominado Posto Cana Brava, situado no perímetro URBANO,
da Rodovia MA 034, n° 673, Bairro Cana Brava, com área total de 1.680,00 m²
(Hum mil seiscentos e oitenta metros quadrados), onde o mesmo encontra-
se devidamente registrado, conforme CERTIDÃO DE REGISTRO, no Livro
2 – P, às fls. 15, sob Mat. 3.046 data de 19/09/2013 no Cartório do Ofício
Único da Comarca de Araioses/MA.

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4.5 . OBJETIVOS DO ESTUDO AMBIENTAL.

A. Caracterizar a descrição e a concepção básica do empreendimento e


do seu entorno.
B. Identificar as possíveis não conformidades legais referentes à
poluição.
C. Nortear a ações propostas no (PCA) Plano de Controle Ambiental,
onde for pertinente, (PGR) Plano de Gerenciamento de Riscos, o
(PAE) Plano de Atendimento e Emergência.
D. Atender as diretrizes das orientações básicas prevista no sistema de
licenciamento da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais
do Maranhão SEMA.
E. Solicitar junto à Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais
do Maranhão SEMA, a expedição da Renovação da licença de
Operação para o referido empreendimento, Posto Sanção II.

4.6 . CLASSIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO.

Área útil ocupada pelo empreendimento, 700,00 m² (setecentos metros


quadrados).

Área Construída..................................................................695,00 m²

SENDO:

1. SEDE ADMINISTRATIVA..............................................320,00 m²
2. ÁREA DE ABASTECIMENTO.......................................360,00 m²

4.7 . ATIVIDADE PRINCIPAL.

47.31800 – Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores.

4.8 . DEMAIS ATIVIDADES.

47.32600 – Comércio varejista de Lubrificantes.


49.30203 – Transporte rodoviário de produtos perigosos.

4.9 . NÚMERO TOTAL DE EMPREGADOS.

Número total de empregados no empreendimento...................... 05


Os empregados têm como origem o Município de A. Doce / MA.

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4.10 . REGIME DE OPERAÇÃO.

Semana Completa (Turno de Revezamento, duas equipes).


Jornada de Trabalho, 7 (sete) dias por semana, 12/24 horas.
De segunda a domingo, das 06h00min às 11h30min e de 12h30min as
22h00min. 15 dias trabalhados /mês cada equipe.
Sistema de trabalho adotado no depósito de revenda é o sistema de
Turno de revezamento, onde Duas equipes trabalham um dia e folga o
outro.

4.11 . CONSUMO MÉDIO MENSAL DO EMPREENDIMENTO.

Tabela 02 Energia Elétrica

EQUIPAMENTO Q D/M H/D CONSUMO KW

AR CONDICIO. 01 30 08h00min 330,00

LAMPADAS 15 w 06 30 06h00min 18,64

REFRIGERADOR 02 30 24h00min 272,00

COMPUTADOR 02 30 08h00min 96,00

TOTAL 716,64 KW/m

Fonte ANEEL: Q = Quantidade de Equipamentos, D/M = Dias por Mês, H/D =


Horas por Dia. Consumo em R$ aproximadamente R$ 445,00 / M

Consumo de água 3m³ / Mês. Diesel 250,00 l / Mês. Gasolina 220,00 l / Mês.
Capacidade instalada 60.00 l, Classe II.

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5. PROCESSOS

Quanto à concepção de projeto, a operação, da revenda, irá passar


pelos seguintes processos:

5.1 . DESCRIÇÃO DO PROCESSO.

O processo de operação do empreendimento é composto basicamente


de 4 (Quatro) etapas distintas:
1. Transporte direto do Fornecedor (TRANSPETRO).
2. Recebimento.
3. Armazenagem
4. Venda direto nas bombas.
O produto chega direto da Base de Armazenagem da Transpetro, que
fica localizada no município de São Luís, por meio de caminhão transportador
equipado para esse fim, e descarrega no Tanque subterrâneo localizado no pátio
do posto Sanção II.

5.2 . TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS.

O produto percorre 682 km de São Luís para Cana Brava – Água doce,
saindo da sede da Transpetro, por meio de caminhões tanque.

5.3 . RECEBIMENTO.

Quanto ao recebimento dos produtos, ocorrerá em seis etapas distintas,


tendo em vista que é uma operação que oferece riscos, tanto do ponto de vista
de acidente com os operadores quanto para o meio ambiente em decorrência de
um possível derrame de produtos.

Se houver alguma irregularidade no momento do recebimento dos


produtos o proprietário do posto de revenda de combustíveis terá que entrar em
contato imediatamente com a base de distribuição ao qual pertence o
combustível.

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5.3.1 RISCOS NO MOMENTO DO ESTACIONAM ENTO.

1. O responsável pelo recebimento de caminhões do posto deve orientar o


motorista a estacionar, no local de descarga;
2. O caminhão deve ser estacionado de forma que possa sair rapidamente em
caso de emergência, sem necessidade de manobras ou marcha ré;
3. Certifique-se que não há qualquer fonte (geladeira, freezer, equipamentos
elétricos, soldas e etc.) próxima ao local de descarregamento (raio de no
mínimo 3 metros do ponto de descarga) que possa causar explosão.

5.3.2 ANTES DO PROCESSO DE DESCARGA.

Análise da documentação:
I. Verifique se os seguintes dados na DANFE (Nota Fiscal Eletrônica)
estão corretos:
A. Nome do posto;
B. CNPJ;
C. Produtos e respectivas quantidades;
D. Lacres;
E. Nome do motorista;
F. Placa do caminhão;

II. Verifique se os seguintes dados no Certificado de Aferição do


caminhão estão corretos:
a. Prazo de validade;
b. Placa do veículo;
c. Certificar-se se há espaço suficiente no tanque do posto para receber
a descarga;
d. Garantir que nenhuma chama/faísca ou telefone celular esteja
próximo à área de descarga;
e. Checar as aberturas dos tanques que não serão utilizadas, pois
devem estar hermeticamente fechados;

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f. Verificar se as escotilhas de entrada e válvulas de saída estão
lacradas e se os lacres se encontram em bom estado, sem aparente
rompimento;
g. Solicitar ao motorista que instale todos os equipamentos de
segurança, como os cones, placas de sinalização (Perigo! Não
fume! Afaste-se!), extintores e cabo terra para isolamento do
caminhão tanque (certifique-se que a mesmo está livre de tintas,
graxas, ferrugem ou qualquer outro tipo de a gente que possa impedir
a passagem da corrente elétrica).
h. Atenção: Ligue o cabo terra ao ponto de descarga do tanque
subterrâneo ou a um ponto de aterramento indicado do posto,
em seguida ligue a outra extremidade à placa de aterramento do
caminhão (esta ordem nunca deve ser invertida);
i. Interrompa a operação das bombas interligadas ao tanque que for
receber o produto;
j. Lembre-se de efetuar o descarregamento de apenas um
compartimento por vez;
k. Indique ao motorista a boca de descarga referente ao tanque para
cada produto a ser recebido.

5.3.3 CONFERÊNCIA DO PRODUTO.

• Possuir todo material necessário para as análises conforme Resolução ANP


nº09, de 7/3/2007;
• Subir no caminhão e verificar através das bocas de enchimento se o
combustível está na seta de conferência (produto deve estar tangenciando
a seta);
• Drenar aproximadamente entre 50 a 60 litros do produto em baldes de
alumínio para que seja feita a limpeza da tubulação;
• Lavar a proveta com um pouco do produto, e em seguida coletar uma
amostra para análise, em uma proveta de 1000 ml;

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• Mensurar quantidade no tanque do Posto Revendedor com régua medidora
ou outro equipamento metrológico, desde que esteja calibrada pelo padrão
da Rede Brasileira de Calibração (RBC);
• Anotar volumes e sempre solicitar a presença do motorista nesta medição.

5.3.4 ANÁLISE DOS PRODUTOS.

Caso não deseje realizar os testes, deverá preencher o formulário


“Registro de Análise da Qualidade” com os dados enviados pelo distribuidor,
assumindo-os como verídicos e responsabilizando-se, portanto, por qualquer
irregularidade que venha a ser detectada posteriormente. Em caso de qualquer
irregularidade detectada no combustível durante a análise, o revendedor é
obrigado a recusar o recebimento do produto.

5.3.5 PROCEDIMENTO DE DESCARGA DE PRODUTOS.

• Verificar se o motorista conectou o cachimbo na boca do tanque subterrâneo.


• Em seguida conectar o engate rápido do mangote na válvula do
compartimento que será descarregado;
• Garantir que o motorista acompanhe a operação e não se afaste da área.

5.3.6 TÉRMINO DO DESCARREGAMENTO.

Verificar se o motorista fechou a válvula do caminhão tanque e


desconectou o mangote primeiramente do caminhão;
Solicitar a drenagem do caminhão com o balde de alumínio com cautela,
pois a quantidade pode ser superior a capacidade do balde;
Em seguida verificar se desconectou o mangote do tanque de
armazenamento e fechar a boca de descarga do tanque;
Para desconexão do cabo terra, primeiro deverá ser desconectado a
extremidade do caminhão tanque em seguida o ponto de descarga do tanque de
armazenamento.

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Por garantia do funcionário do posto responsável pelo acompanhamento
de inspecionar visualmente o interior do tanque do caminhão para certificar-se
do TOTAL esvaziamento, se for necessário iluminação, apenas utilizar lanterna
à prova de explosão. Não utilize nenhum outro equipamento, como celulares ou
lanternas convencionais; Mensurar quantidade no tanque recebedor com régua
medidora ou outro equipamento metrológico, desde que esteja calibrada pelo
padrão da Rede Brasileira de Calibração (RBC). Sempre solicitar a presença do
motorista nesta medição, sendo proibido o abastecimento do posto recebedor no
momento da descarga.

5.4 . REVENDA.

A revenda de combustíveis é uma atividade de utilidade pública,


regulamentada pela Lei 9.478/97 e exercida por postos revendedores que
tenham registro de revendedor varejista expedido pela ANP, conforme os termos
da Portaria ANP nº. 116, de 5/7/2000.

A atividade de revenda varejista de combustíveis automotivos somente


poderá ser exercida por pessoa jurídica constituída sob as leis brasileiras que
tiver em caráter permanente, registro de revendedor varejista expedido pela ANP
e dispor de posto revendedor com tancagem para armazenamento e
equipamento medidor de combustíveis automotivos (Portaria ANP nº. 116/2000,
artigo 3°).
O revendedor varejista somente poderá adquirir combustíveis
automotivos de pessoa jurídica que possua registro de distribuidor e autorização
para o exercício da atividade de distribuição de combustíveis líquidos derivados
de petróleo, álcool combustível e outros combustíveis automotivos. O registro e
a autorização são concedidos pela ANP (Portaria ANP nº 116/2000, artigo 8º).

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5.5 . TRANSPORTE TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS.

O que é Produto Perigoso? É considerado produto perigoso todo aquele


que represente risco à saúde das pessoas, ao meio ambiente ou à segurança
pública, seja ele encontrado na natureza ou produzido por qualquer processo.
A classificação de um produto como perigoso para o transporte deve ser
feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante.
Perigo X Fator = Risco
Para fins de transporte, a classificação é dada em função do perigo
associado à substância, ponderado com as atividades englobadas em uma
operação de movimentação. Assim, concluísse:

6. CONCEITO DE RISCO X PERIGO

O perigo associado à determinada substância é avaliado em função de


sua composição química. Já o risco é obtido levando-se em consideração a
maneira como o perigo da substância relaciona-se com outro fator que pode ser:
exposição, transporte, contato, etc.

Perigo X Transporte = Risco Associado ao Transporte

Os testes a serem realizados para a classificação de produtos perigosos


para fins de transporte são os dispostos no Manual de Ensaios e Critérios da
ONU.

6.1 . CLASSE DE RISCOS E NÚMERO DA ONU.

Para fins de transporte, os produtos perigosos são alocados às Classes


de Risco apresentadas na Tabela abaixo. Também, são apresentados os
respectivos Rótulos de Risco, como mostra a tabela 03 logo a seguir.

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CLASSE DE RISCO RÓTULO DOS RISCOS

1- EXPLOSIVOS

2- GASES

3- LÍQUIDOS
INFLAMÁVEIS

4- SÓLIDOS INFLAMÁVEIS,
SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A
COMBUSTÃO ESPONTÂNEA.
5- SUBSTÂNCIAS
OXIDANTES E
PERÓXIDOS
ORGÂNICOS

6- SUBSTÂNCIAS
TÓXICAS E
SUBSTÂNCIAS
INFECTANTES
7- MATERIAIS
RADIOATIVOS

8- SUBSTÂNCIAS
CORROSIVAS

9- SUBSTÂNCIAS E
ARTIGOS PERIGOSOS
DIVERSOS

Tabela 03 - Classificação dos Riscos e Número da ONU.

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Ao ser alocado a determinada Classe de Risco o produto perigoso

também recebe um número ONU, que o identifica internacionalmente.

Por exemplo: GASOLINA – n º. ONU 1203


Exigências são aplicáveis para tramporte de produtos perigososos. Uma
expedição terrestre contendo produtos perigosos deve atender a diversas
exigências, em especial as relativas a:
Documentação, Embalagens e Volumes, Sinalização das unidades de
transporte. A sinalização das unidades de transporte é feita, basicamente, por
meio da utilização de rótulos de risco e painéis de segurança.

6.2 . GESTÃO AMBIENTAL.

Os efluentes sanitários serão destinados para fossas sépticas. Quanto


aos níveis de ruído oriundos da circulação de veículos, todos se encontram
abaixo do nível de exposição estabelecido pela NR – 15 (Atividades e Operações
Insalubres).
Atividades laborais, no empreendimento são observadas as seguintes
funções: Motorista, Frentista, Auxiliar de carga, Gerente administrativo. As
demais atividades desenvolvidas no empreendimento possuem caráter eventual
não justificando a exposição.
Obs.: Ver laudos técnicos contidos no PPRA (Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais), e no PCA (Programa de Conservação Auditiva) e
PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional).

6.3 . EMISSÕES.

Ruído – Segundo a Lei Nº 6.514 de 22 de Dezembro 1977, a Portaria n.º


3.214, de 08 de junho de 1978, disposto no anexo 01 da NR – 15. O limite de
exposição ao ruído contínuo é de 85 dB(A) para uma jornada de 08:00 horas
diária de trabalho. E vedada a permissão de trabalhadores no local de trabalho
exposto a um limite de exposição que ultrapasse 115 dB(A) sem proteção
adequada.

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6.4 . EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA.

Equipamento de Proteção Individual - EPI. O Equipamento de Proteção


Individual deve ser usado, pelo motorista, para o manuseio do produto ou no
caso de ocorrência de um acidente. O EPI básico é composto por Capacete e
luvas de material adequado ao(s) produto(s) transportado(s), definidos pelo
fabricante do produto. Obs.: Além do EPI Básico existem 11 grupos de EPI
específico, que variam de acordo com o produto transportado (NBR 9735, da
ABNT).
Equipamentos para Situação de Emergência Consideram-se
equipamentos para situação de emergência o conjunto de equipamentos
previstos pela NBR 9735, da ABNT, que deve acompanhar o transporte
rodoviário de produtos perigosos.
Para atender às situações de emergência, acidente ou avaria, o
conjunto prevê elementos para a sinalização e o isolamento da área de
ocorrência, conforme a ficha de emergência, e a solicitação de socorro, conforme
o envelope para o transporte.
Obs.: As especificações dos equipamentos, bem como grupos de
equipamentos específicos encontram-se na NBR 9735, da ABNT.

Figura 04 – Equipamentos de Proteção Individual – Fonte Google. 2021.

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7. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO

A metodologia utilizada para implementar o Programa de Gerenciamento


de Risco nas operações diária no Posto Cana Brava, tem como base o
diagnóstico das empresas transportadoras. Através deste diagnóstico verifica-se
o atendimento aos requisitos de gerenciamento de risco para este setor e
elabora-se o Plano de Adequação da empresa. O protocolo aplicado no
diagnóstico foi elaborado conforme o PGR das Indústrias e NS-016/2006 -
Norma de Segurança do Programa de Gerenciamento de Riscos da O. DE
SOUZA SILVA COMBUSTIVEIS – ME.

Figura 05 – Segurança no descarregamento de combustível – Fonte Google. 2021.

Todos os veículos utilizados no transporte de produtos perigosos, além


dos equipamentos obrigatórios, EPI (equipamento de proteção individual) e
extintores de incêndio, devem portar os equipamentos necessários às situações
de emergência. Deve-se verificar periodicamente o estado geral do veículo, bem
como os equipamentos de transporte de produtos perigosos.

Sinalização do Veículo:
Os veículos que transportam produtos perigosos deverão estar
identificados pelos rótulos de riscos e painéis de segurança, com a finalidade de:
a) Tornar tais produtos facilmente reconhecíveis à distância; b) Permitir a
identificação rápida dos riscos que apresentam durante o transporte.

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7.1 . PAINEL DE SEGURANÇA.

O painel de segurança serve para indicar a classe do produto perigoso


que está sendo transportado pelo veículo. Os números que indicam o tipo e a
intensidade do risco de determinada carga são formados por dois ou três
algarismos. A importância do risco é registrada da esquerda para a direita. Os
algarismos que compõem os números de risco têm o seguinte significado:

Emissão de gás devido à pressão ou às reações químicas;

1. Inflamabilidade de líquidos (vapores) e gases, ou líquidos sujeitos ao auto


aquecimento;
2. Inflamabilidade de sólidos, ou sólidos sujeitos ao auto aquecimento;
3. Efeito oxidante (favorece incêndio);
4. Toxicidade;
5. Radioatividade;
6. Corrosividade;
7. Risco de violenta reação espontânea.

7.2 . SISTEMA DE SEGURANÇA.

Outro aspecto essencial da gestão de riscos é a adoção e padronização


de procedimentos de segurança.
Todos os motoristas e encarregados devem ser treinados para a
utilização correta dos dispositivos de segurança e orientados com relação a rotas
e horários mais seguros, direção defensiva e comportamento adequado em
situação de risco. Conforme as estatísticas do Sindicombustível, o horário de
maior risco de sinistros é entre 10h e 12h, e os roubos de carga costumam
acontecer ou em áreas próximas ao local do carregamento (no caso de
combustíveis, perto das bases de distribuição), ou de entrega. De modo geral,
há uma série de cuidados que devem ser observados:

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1. Antes do carregamento;

• Verificar se o veículo está em boas condições para o deslocamento;


• Conferir a parte mecânica e elétrica, lubrificantes, pneus, estepe e freios;
abastecer antes do carregamento, evitando assim a necessidade de paradas
durante o trajeto;
• Conferir a documentação, tanto da carga quanto do veículo, não se
esquecendo de verificar os documentos pessoais;
• Planejar detalhadamente a sua rota, seja ela urbana ou rodoviária,
procurando se informar sobre as áreas de risco.

2. Durante o deslocamento;

• Se for necessário parar durante o trajeto (para refeição ou abastecimento,


por exemplo), o motorista deve ser orientado a não comentar com ninguém
sobre sua carga, itinerário ou destino;
• Caso tenha problemas com o veículo, o motorista deve evitar parar em lugar
sem movimento ou iluminação.

Benefícios da gestão de riscos, além de permitir a redução de acidentes


e perdas de produtos, a gestão de risco pode trazer outros benefícios, como a
gestão de frotas e a gestão de fretes. Tais serviços, embora sejam mais
direcionados para empresas que possuem um maior número de veículos
transportadores e também diversidade de rota, também podem ser úteis aos
postos revendedores que utilizam caminhão próprio para o transporte de
combustíveis. A gestão de frotas inclui controles de cadastro (seguros, leasing),
documentação (licenciamento, impostos, taxas, boletins de ocorrência, entre
outros), manutenção, consumo de combustíveis, lubrificantes, pneus e câmaras
dos veículos, além de controle de funcionários. Já a gestão de fretes possibilita,
entre outras coisas, cálculos do custo do frete e simulações.

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7.3 . PLACA DE SINALIZAÇÃO.

Segundo norma estabelecida pela ANP, todos os estabelecimentos de


revenda de combustíveis, precisam expor de maneira visível e entendível, as
placas de identificação de registro do referido estabelecimento, placa de riscos
dos produtos.

Figura 06 – Posto Cana Brava – Fonte O. DE SOUZA SILVA COMBUSTIVEIS – ME. 2021.

CUIDADOS ESPECIAIS: Não podem estar apagadas e danificadas,


identificação da razão social, CNPJ, autorização da Agência Nacional de
Petróleo, capacidade de armazenamento, classe da revenda e horário de
funcionamento. Placas de identificação de segurança também não podem estar
a pagadas e obstruídas, para que facilite a identificação por todos.
Sinalização de segurança nas proximidades das bombas e no local de
descarregamento de combustíveis.

Figura 07: Sinalização de Segurança

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7.4 . VEÍCULOS DE TRANSPORTE.

O sistema de Transporte de Produtos perigosos, para não caracterizar


clandestino, por parte do revendedor, precisa seguir algumas obrigatoriedades.
Obrigatoriedade para Veículos em Circulação:
Carteira de Habilitação (CNH);
Documento do Veículo;
Nota Fiscal;
Ficha de Emergência;
Curso MOPE- Movimento e Operação de Produtos Especiais, observar
data de expedição ou última reciclagem (máx. 5 anos);
Placas Identificadoras, Extintor Externo, Faixa Zebrada;
Kit Básico de Ferramentas;
Funcionários Uniformizados e com utilização de crachá de identificação
(Recomendado).
Os veículos (Caminhões, Caminhonetes e motos), para não serem
considerados ilegais, deverão estar de acordo com a seguinte regulamentação:
1. Veículo conduzido por funcionário REGISTRADO pela REVENDA:
Apresentação da carteira de Trabalho do condutor com registro da
Revenda (podendo ser validado pelo Ministério do Trabalho em inspeção à
Revenda).
Manifesto de carga do veículo acompanhado de bloco de notas fiscais
ou notas fiscais de venda ao consumidor para cobertura da carga transportada.

Figura 08: Veículos Credenciados. Fonte ABNT - 2021

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ATENÇÃO. O veículo que transporta produtos perigosos, conforme a
legislação vigente deve fixar a sua sinalização na frente (painel de segurança,
do lado esquerdo do motorista), na traseira (painel de segurança, do lado
esquerdo do motorista) e nas laterais (painel de segurança e o rótulo indicativo
da classe ou subclasse de risco) colocados do centro para a traseira, em local
visível. Quando a unidade de transporte a granel trafegar vazia, sem ter sido
descontaminada, está sujeita às mesmas prescrições que a unidade de
transporte carregada devendo, portanto, estar identificada com os rótulos de
risco e os painéis de segurança conforme pode ser observada na Figura acima
(figura 08).

7.5 . ROTOGRAMA.

Figura 09: Google – 2021 – Rotograma Transporte de Produtos – Posto Cana Brava

7.6 . DESCRIÇÃO DA ROTA.

O Rotograma definido para percurso do tanque é composto de dois


percursos num total de 353 km, da base da Transpetro, localizada no Terminal
portuário do Itaqui no Município de São Luís passando por outros 12 (doze)
municípios onde mostraremos na tabela 04 logo a seguir.

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TABELA 04: ROTA DE TRANSPORTE
Quilometro Rodovia Município

00 BR – 135 SÃO LUIS

58 BR – 135 BACABEIRA

62 BR – 402 ROSÁRIO

280 BR – 402 BARREIRINHAS

353 MA – 034 CANA BRAVA

Fonte: Google – 2021 – Rotograma Transporte de Produtos – Posto Cana Brava

7.7 . PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO.

Dada à natureza altamente inflamável dos produtos nunca será


demasiado insistir na necessidade de prevenção de incêndios. Entre as medidas
devem ser destacadas:
• Instalação de kit de detecção de vazamentos;
• A proibição de fumar no local de trabalho e a eliminação de todos os
focos de combustão;
• Procedimentos periódicos de treinamento com os extintores de
incêndio, no ambiente de trabalho;
• Manutenção adequada dos veículos para evitar situações de
aquecimento desnecessárias de partes das mesmas, como faíscas das
descargas;
• Instalação de barreiras contra incêndio, sistemas de aspersão,
extintores e mangueiras de incêndio; e o adestramento do pessoal no
uso dos equipamentos;
• Armazenagem correta do material inflamável;

7.8 . COMTROLE AMBIENTAL NA ROTA.

Saindo da Base da Transpetro trecho com áreas de mangue e córregos


margeando a rodovia, portanto tem que o máximo de cuidado com a velocidade,
no seco 80 km. E na chuva 60 km. Passando por campo de Perises onde ocorre
enumeras queimadas no período de verão e no inverno é área alagada, portanto
com riscos de acidente e possíveis derrames.

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Ao sair do Município de Bacabeiras, chega-se ao Município de Santa
Rita onde a incidência de córregos também é grande e os mesmo leva direto ao
Rio Itapecuru. Saindo de Santa Rita chega-se ao Município de Itapecuru Mirim e
ao passar pela ponte sobre o rio que leva o nome da cidade tem que se ter muito
cuidado com o transporte de produtos perigosos.

Figura 10: Cuidados ambientais na rota. Fonte ABNT - 2021

O Controle Ambiental tem como objetivo, contribuir para a segurança do


transporte de substâncias nocivas ou perigosas para o meio ambiente;
Identificar e propor medidas para as áreas de risco ambiental do
transporte de produtos perigosos;
Reduzir os danos da liberação de produtos perigosos no meio ambiente,
por meio do rápido atendimento a eventuais acidentes ambientais.

8. GESTÃO DE RESÍDUOS

Sempre consultar cronograma de recolhimento de resíduos gerados no


Posto. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) coordena, na esfera Federal, o
Programa de Resíduos Sólidos Urbanos. A despeito da implantação da Política
Nacional de Resíduos Sólidos, o gerador dos resíduos da fabricação de móveis
é corresponsável pela sua destinação correta.

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8.1 . ELEMENTOS DO PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS.

A resolução 275 do CONAMA Estabelece o código de cores para os


diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e
transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

Padrão de cores

AZUL: papel/papelão; VERMELHO: plástico; VERDE: vidro;

AMARELO: metal; PRETO: madeira; LARANJA: resíduos perigosos;

BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;

ROXO: resíduos radioativos; MARROM: resíduos orgânicos;

CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível


de separação.

8.2 . DESTINAÇÃO.
Os resíduos gerados no posto de revenda serão selecionados, de
maneira que o gerado nas dependências administrativas irá para a coleta
domiciliar publica, e o óleo usado oriundo das trocas de óleo será coletado por
empresas especializadas do ramo.

Figura 11: Ilha de abastecimento Posto Sanção II – 2021

Com esses medias favorecendo a reciclagem destes resíduos,


diminuindo a retirada de matérias-primas e desperdícios das fontes geradoras.
Esse é o princípio dos 3R`s, onde esta prática define-se em:

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Reduzir: É a primeira etapa, a mesma consiste em ações que
proporcione a diminuição de quantidade de lixo produzido este conceito é
localizado no capítulo 4 da Agenda 21, exemplifica-se com a utilização de pilhas
recarregáveis ou alcalinas, pois polui menos o meio ambiente.
Reutilizar: É a segunda etapa, procedimento de aproveitar-se dos
resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química
(BRASIL, 2010), podendo adotar como uma ação, por exemplo, a reutilização de
embalagens, potes de vidros, plásticos ou papel.
Reciclar: É a terceira etapa, processo de transformação que abrange
um conjunto de técnicas alterando suas propriedades físicas, físico-químicas ou
biológicas, visando à transformação em insumos e minimização de novos
produtos (BRASIL, 2010). Para obtenção dos resultados foram realizadas as
seguintes atividade: Diagnóstico preliminar dos procedimentos operacionais
antes da implantação e Procedimentos operacionais para a implantação do
projeto para tomada de decisão quanto às medidas mitigadoras.
A coleta é considerada uma das atividades gerenciais ligadas aos
resíduos sólidos urbanos. Esta operação envolve desde a partida do veículo de
sua garagem, incluindo todo o percurso gasto na viagem para retirada dos
resíduos dos lugares onde foram acondicionados e até a sua volta ao ponto de
onde partiu. Na tabela 05 mostraremos os tipos de resíduos gerados na
marcenaria.
Tabela 05 – Tipos de Resíduos
CLASSE DESCRIÇÃO D/M Q/D Q/M

A Tijolo, Areia 30 0,0 Não se Aplica

B Papel, Plástico 30 12,0 360,00 Kg

C Estopa 30 2,0 60,00 Kg

D Verniz, Solvente 30 0,0 Não se Aplica

TOTAL 420,00 Kg / M

Fonte: Posto Chapadinha I: D/M = Dias por Mês, Q/D = Quantidade gerada por
Dia, Q/M = Quantidade por Mês.

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Segundo a RESOLUÇÃO CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005
Publicada no DOU nº 84, de 4 de maio de 2005, Seção 1, páginas 63-65.
Considerando a necessidade de minimizar riscos ocupacionais nos ambientes
de trabalho e proteger a saúde do trabalhador e da população em geral.
Considerando a necessidade de estimular a minimização da geração de
resíduos, promovendo a substituição de materiais e de processos por
alternativas de menor risco, a redução na fonte e a reciclagem, dentre
alternativas.

9. PLANANO EMERGENCIAL AMBIENTAL - PAE

Sabe-se que os produtos perigosos, enquanto devidamente


acondicionados e armazenados em procedimentos comerciais adequados,
apresentam sempre o chamado risco intrínseco ou o potencial de danos
(toxicológico), mas não os riscos acidentais, cuja periculosidade é promovida
pela manipulação e o transporte desses produtos.

As ações de segurança previstas para mitigação dos danos referentes


a riscos acidentais estão consubstanciadas nos Planos de Atendimento a
Emergências, de responsabilidade do empreendedor para com o corpo de
funcionário da empresa. O Plano Ambiental Emergencial – PAE tem como
objetivo estruturar um conjunto bem planejado de atividades, informações e
procedimentos destinados à coordenação das ações das diversas instâncias
públicas afetas ao tema, no atendimento e resposta aos acidentes com produtos
perigosos.

9.1 . PROCEDIMENTOS DE RESPOSTA.

O principal aspecto a ser considerado durante o atendimento de um


acidente ambiental que envolva produtos perigosos diz respeito a segurança das
pessoas envolvidas. Para tanto, especialmente em se tratando de profissionais
de primeira resposta, deve-se adotar as seguintes recomendações básicas
(Oliveira, 2000, p.44):

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Evitar qualquer tipo de contato com o produto perigoso, aproximando-
se da cena com cuidado, tendo o vento pelas costas, tomando como referência
o ponto de vazamento do produto;

Procurar identificar o produto (não se aproximar mais do que 100 m


da área de risco) e verificar se há vazamento, derrame, liberação de vapores,
incêndio ou a presença de vítimas;

Isolar o local do acidente impedindo a entrada ou a saída de qualquer


pessoa. Manter-se afastado da zona contaminada no mínimo 100 metros até
conseguir informações seguras sobre o tipo de produto perigoso existente no
local;

Solicitar a presença de socorro especializado (polícia rodoviária,


polícia militar, corpo de bombeiros, defesa civil, etc.);

Estabelecer as áreas de segurança e isolamento (proteção) inicial


recomendadas no Manual de emergências da ABIQUIM;
Determinar as ações iniciais de emergência, recomendadas no
Manual de emergências da empresa, até a chegada do socorro especializado.

9.2 . IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO PERIGOSO.

Identifique o produto por qualquer uma das seguintes maneiras:


a) Pelo número de quatro algarismos (número da ONU) existente no
painel de segurança (placa laranja) afixado nas laterais, traseira e dianteira do
veículo ou constante na Ficha de Emergência, no documento fiscal ou na
embalagem do produto. Consulte o manual da ABIQUIM pelo número da ONU.

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Figura 12: Transporte de produtos perigosos- fonte ABQUIM

b) Pelo nome do produto constante na Ficha de Emergência ou no documento


fiscal. Consulte o manual da ABIQUIM pelo nome do produto.

c) Caso não haja nenhuma informação específica sobre o produto, verifique o


rótulo de risco (placa ilustrada com formato de losango) afixado nas laterais e na
traseira do veículo e consulte a tabela de rótulos de risco no manual da ABIQUIM,
que lhe indicará o guia correspondente à classe do produto.

9.3 . COMO ISOLAR A ÁREA AFETADA.

Após identificar o(s) produto(s) perigoso(s) e tomar as medidas iniciais


de emergência, verifique a direção predominante do vento e determine se o
vazamento é grande ou pequeno.

➢ Pequeno vazamento = único recipiente de até 200 litros ou tanque maior


que possa formar uma deposição de até 15 metros de diâmetro;
➢ Grande vazamento = grande volume de produtos provenientes de um
único recipiente ou diversos vazamentos simultâneos que formem uma
deposição maior que 15 metros de diâmetro.

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Depois, isole a área de risco utilizando a fita ou corda e seus dispositivos
de sustentação, presentes nos Equipamentos para Situação de Emergência.
Utilize os quatro cones e as quatro placas “Perigo Afaste-se” para sinalizar o
acidente.
Determine as distâncias adequadas consultando a tabela existente na
seção verde do manual de Emergências da ABIQUIM e dirija todas as pessoas
para longe do vazamento, seguindo a direção contrária a do vento. As distâncias
mínimas para o isolamento e evacuação são de 30 e 200 metros,
respectivamente.
Zonas de Controle - Toda área do acidente com produto perigoso
deverá estar sob rigoroso controle para se reduzir a possibilidade de contato com
qualquer dos contaminantes presentes.
O método utilizado para prevenir ou reduzir a migração dos
contaminantes é a limitação de três zonas de trabalho.

Segundo indicação da Internacional Fire Service Training Association


(IFSTA, 1995, p.145) as zonas de trabalho devem ser delimitadas no local com
fitas coloridas e, se possível, também mapeadas. A dimensão das zonas e os
pontos de controle de acesso devem ser do conhecimento de todos os
envolvidos na operação.

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A divisão das zonas de trabalho (IFSTA, 1995, p. 144) deverá constituir-
se da forma que segue:
ZONA QUENTE - Localizada na parte central do acidente, é o local onde
os contaminantes estão ou poderão surgir. O isolamento da área de risco
executado pode ser utilizado como delimitação da zona quente.
ZONA MORNA - É a localidade que fica posicionada na área de
transição entre as áreas contaminadas e as áreas limpas. Esta zona deve conter
o corredor de descontaminação. Toda saída da zona quente deverá ser realizada
por esse corredor.
ZONA FRIA - Localizada na parte mais externa da área é considerada
não contaminada. O posto de comando da operação e todo o apoio logístico
ficam nessa área.
Todo serviço de socorro e resposta a emergências envolvendo produtos
perigosos representa uma atividade de risco e, como tal, deve ser encarada
profissionalmente. Por isso sugere-se a adoção de um modelo sistematizado de
comando e controle que permita um trabalho em equipe, seguro e eficiente.
Conjunto de equipamentos para situações de emergência do
veículo. Os veículos deverão portar um conjunto mínimo de equipamentos que
serão usados para atender às situações de emergência, acidente ou avaria,
contendo materiais para sinalizar e isolar a aérea de ocorrência, bem como
proteger o funcionário, sendo alguns equipamentos de material antifaiscante,
conforme NBR 9735.
A bolsa do kit de emergência, de acordo com a NBR 9735 de
2004/2005 deverá conter os seguintes itens:

1 capacete de segurança; 1 óculos de segurança com ampla visão;


1 avental de PVC forrado; 1 bota de borracha altura sete léguas;
1 par de luvas de PVC punho 26; 1 máscara semifacial com filtro vo;
2 calços de madeira tipo cunha; 4 placas “Perigo! Afaste-se!”;
4 cones flexíveis laranja / branco refletivo 75 cm (NBR 15071);
6 cones de PVC zebrados preto/amarelo 50cm; 1 pá ou enxada antifaiscante;
2 mantas de contenção; 2 batoques de madeira; 1 martelo de madeira;
10 tirantes de amarração; 1 fita zebrada de 100mts; 1 lanterna emborrachada;
2 pilhas para lanterna; 1 lona plástica 3x4; 1 kit de ferramentas: alicate universal,
chave de boca 13, chave de fenda ou Philips, bolsa de lona impermeável.

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9.4 . AÇÕES NA EMERGÊNCIA.

O Plano de Emergência tem por finalidade orientar sobre os cuidados


básicos necessários sempre que ocorrer acidente com o veículo, causando
vazamento do produto, ou na movimentação dos mesmos.

NOTA: A agilidade e a eficácia são características fundamentais dos


motoristas e da equipe de atendimento.

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Inspeção diária de Veículo

Todo veículo de transporte rodoviário de produtos perigosos em


operação deve passar mensalmente por uma inspeção de segurança. E para
realizá-la deve ser usado o checklist padrão para tal inspeção. Complementar a
esse procedimento que se encontra disponível no anexo I. Quando for
constatada alguma irregularidade, deverão ser efetuadas as devidas correções.

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10. RESPONSÁVEL TÉCNICO

Engenheiro César Roberto Nascimento Guimarães


Eng.º Mecânico / Ambiental
CONFEA 020983995-3
Responsável Técnico Pelo Relatório

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11. REFERÊNCIAS

INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDAD E HIGIENE EN EL TRABAJO. NPT


68: Tupi. Seguridad. Notas Técnicas de Prevención. Espanha, 1983. Disponível:
http://www.mtas.es/insht/ntp/industria.htm.
INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDAD E HIGIENE EN EL TRABAJO.NPT
91: Cepilladora. Notas Técnicas de Prevención. Espanha, 1984. Disponível:
http://www.mtas.es/insht/ntp/industria.htm.
INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDAD E HIGIENE EN EL TRABAJO. NPT
96: Sierra circular para construcción. Dispositivos de protección. Espanha, 1984.
Disponível: http://www.mtas.es/insht/ntp/industria.htm.
HEALTH AND SAFETY EXECUTIVE. Woodworking Sheet nº 16: Circular saw
benches – Safe working practices. HSE information sheet.Reino Unido, 1999.
Disponível: http://www.hse.gov.uk/pubns/wis16.pdf .
HEALTH AND SAFETY EXECUTIVE. Woodworking Sheet nº 17: Safe use of
hand-fed planing machines. HSE information sheet.Reino Unido, 2000.
Disponível: http://www.hse.gov.uk/pubns/wis17.pdf .
ALMEIDA, DANILO SETTE DE – Recuperação Ambiental da Mata Atlântica, Ed
01, 2010 – Editora DANILO SETTE. Conselho Nacional de Meio Ambiente –
CONAMA 74/2004KRUG, Thelma. O quadro de desflorestamento da Amazônia.
In: MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Brasil. Causas e dinâmicas do
desmatamento na Amazônia. Brasília: MMA, 2001.LEAN, J.; WARRILOW, D. A.
Simulation of the regional climatic impact of Amazon deforestation. Nature, v.
342, p. 411-3, 1989. LEGG, G. A Note on the Diversity of World Lepidoptera.
Biol. J. Linn. Soc.Lond, n. 10, p. 343-347, 1978 MARLIER, G. Limnology of the
Congo and Amazon Rivers. In: MEGGERS, B. J.; AYENSI, E. S.; DUCKWORTH,
W. B. (eds.). Tropical forests ecosystem in Africa and South American: a
comparative review. Washington: Smithsoniam Inst. Press, 1973. MARQUES,
Otávio A. V.; ABE Augusto S.; MARTINS, Marcio. Estudo diagnóstico da
diversidade de répteis do estado de São Paulo. In: JOLY, Carlos Alfredo;
BICUDO, Carlos Eduardo de Mattos (orgs.).

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2021 RELATORIO SEMESTRAL - CONDICIONANTES

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LICENCIAMENTO AMBIENTAL – POSTO DE COMBUSTÍVEIS

EMPRENDIMENTO
POSTO CANA BRAVA

MEMORIAL DESCRITIVO / ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE

CUMPRIMENTO ÀS CONDICIONANTES AMBIENTAIS

EMPRENDEDOR

O DE SOUZA SILVA COMBUSTIVEIS – ME.


CNPJ: 07.797.056/0002– 49

ÁGUA DOCE DO MARANHÃO – MA


SETEMBRO DE 2021

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12. NORMATIZAÇÃO

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem


citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições
indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma
está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base
nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das
normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em
um dado momento.

Resolução CONAMA Nº 20, 18 de junho de 1986.


ABNT NBR 5590:1995 – Tubos de aço-carbono com ou sem costura, pretos ou
galvanizados por imersão a quente, para condução de fluidos.
ABNT NBR 13212:2004 – Posto de serviço – Construção de tanque atmosférico
subterrâneo em resina termofixa reforçada com fibra de vidro, de parede simples
ou dupla.
ABNT NBR 13312:2003 – Posto de serviço – Construção de tanque atmosférico
subterrâneo em aço-carbono
ABNT NBR 13782:2019 – Posto de serviço – Sistemas de proteção externa para
tanque atmosférico subterrâneo em aço-carbono
ABNT NBR 13783:2019 – Posto de serviço – Instalação do sistema de
armazenamento subterrâneo de combustíveis – SASC
ABNT NBR 13784:2019 – Detecção de vazamento em postos de serviço.
ABNT NBR 13785:2003 – Posto de serviço – Construção de tanque atmosférico
de parede dupla, jaquetado.
ABNT NBR 13787:1997 – Controle de estoque dos sistemas de armazenamento
subterrâneo de combustíveis (SASC) nos postos de serviço.
ABNT NBR 14605:2000 – Posto de Serviço – Sistema de drenagem oleosa.
ABNT NBR 14639:2001 – Posto de serviço – Instalações elétricas.
Lei Estadual n° 6.546 de 24 de dezembro de 2020 – (COSCIP).

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13. ESTRUTURA

13.1 . Identificação do Empreendedor.


Empreendedor; OSVALDO DE SOUZA SILVA.
CPF: nº 604.398.373-75
Endereço: Rua Nonato Paiva, nº 438, Bairro Cana Brava.
CEP: 65578-000 – Água Doce do Maranhão/MA

13.2 . Identificação do Responsável Técnico.


Responsável Técnico; CÉSAR ROBERTO N. GUIMARÃES.
CPF: 708365663-00 – Eng.º Mecânico e Ambiental
CREA: 020983995-3
Endereço: Rua José Domiciano Siqueira nº 120 B, Bairro - Torre.
CEP; 65485-000 – Itapecuru Mirim - MA.

14. CONTESTO DO PROJETO

14.1 . Descrição.

EMPREENDIMENTO; O. DE SOUZA SILVA COMBUSTIVEIS – ME.


ÁREA TOTAL DA GLEBA: 1.680,00 m²
ÁREA TOTAL DA CONSTRUÇÃO: 695,00 m²
COORDENADAS GEOGRÁFICAS: X = 3°03'37.17" S e Y= 42°14'22.30" W
ENDEREÇO: Rodovia MA 034, n° 673, Bairro Cana Brava.
CEP: 65578-000 – Água Doce do Maranhão/MA
BACIA: Do Rio Parnaíba.

14.2 . Apresentação.

O presente relatório tem por finalidade monitorar as atividades


desenvolvidas pelo empreendimento, atendendo as recomendações e
condicionantes/exigências técnicas do licenciamento ambiental, do Posto de
Abastecimento de Veículos automotores e Área de Conveniência. (Posto de
Combustíveis) de propriedade do Sr. Osvaldo de Souza Silva.

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14.3 . Definições.

3.1.1 Meio ambiente – circunvizinhança em que uma organização opera,


incluindo ar, água, solo, recursos naturais flora, fauna, seres humanos e
suas inter-relações (ABNT NBR ISSO 14001: 2004).
3.1.2 Aspecto ambiental – elemento das atividades, produtos ou serviços de
uma organização que pode interagir com o meio ambiente (ABNT NBR
ISSO 14001: 2004).
3.1.3 Impacto ambiental – qualquer modificação do meio ambiente, adversa
ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte dos aspectos ambientais
da organização (ABNT NBR ISSO 14001: 2004).
3.1.4 Inspeções ambientais – é o ato de observar ou inspecionar as
interfaces e eficiência ambiental das atividades e dos sistemas de
controle e tratamento.
3.1.5 Mitigação – ação a ser implementada de modo a atenuar a não
conformidade ambiental.
3.1.6 Não conformidade – É o não cumprimento de qualquer requisito
previamente definido (ex.: requisito legal, padrão registrado no controle
de padrões da organização, especificação de processo) e/ou refere-se a
reclamações procedentes de partes interessadas (clientes e
comunidade), onde: Cliente: é o último elo da cadeia de consumo antes
do consumidor; Comunidade: qualquer conjunto populacional
considerado como um todo, em virtude de aspectos geográficos,
econômicos e/ou culturais comuns.
3.1.7 Ação corretiva – ação para eliminar a causa de uma não conformidade
identificada (ABNT NBR ISSO 14001: 2004).
3.1.8 Ação preventiva – ação para eliminar a causa de um potencial não
conformidade (ABNT NBR ISSO 14001: 2004).
3.1.9 Oportunidade de melhoria – Toda melhoria técnica e/ou administrativa
que possa ser desenvolvida em produtos e/ou processos e/ou sistemas
e/ou serviços. Toda oportunidade de melhoria gera uma ação preventiva.
3.1.10 Ação imediata – É o “ver e agir”, ou seja, é a ação tomada
imediatamente pela área após a detecção de uma não conformidade.
Essa ação é chamada também chamada de disposição e é utilizada para

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a reação dos efeitos resultantes de uma não conformidade, portanto não
há análise de causas e tratamento delas. A disposição pode ser adotada
mesmo que posteriormente a NC detectada seja tratada via plano de
ação.

4 ATENDIMENTO ÀS CONDICIONANTES

4.1 . Considerações iniciais.

Está o empreendedor, posto O. DE SOUZA SILVA COMBUSTIVEIS – ME


POSTO CANA BRAVA, licenciado para operar em área de seu domínio, situada,
à Rodovia MA 034, n° 673, Bairro Cana Brava, a atividade de Comercio Varejista
de combustíveis e Lubrificantes. Atendendo os requisitos constante na CIPA
conforme a Norma Regulamentadora de n° 04.

4.2 . Diretrizes e responsabilidades .

O empreendedor não causa, assim como está ciente de que é crime


causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam
resultar em danos à saúde humana ou provoquem a mortandade de animais ou
a destruição significativa da flora. Lei 9.605 de 12 de fevereiro de 1998.

4.3 . Responsabilidade Civil e Criminal .

A empresa está ciente quanto ao uso ilícito ou não autorizado da licença,


podendo sofrer penalidades como cassação da mesma pela SEMA ou
judicialmente e o infrator respondera ainda civil e criminalmente, conforme
determina a legislação ambiental em vigor. Qualquer modificação no projeto será
comunicada, com antecedência à Secretaria Estadual de Meio Ambiente, para
análise e pronunciamento.

O empreendedor informa que não faz lançamento de efluentes de fontes


poluidoras ou qualquer outro tipo de resíduo em corpos d’água.

Os resíduos sólidos (lixo) gerados pelo empreendimento são coletados


pelo serviço público municipal e despejados no aterro público.

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O empreendimento implementara as medidas mitigadoras de impacto
ambiental contidas no Plano de Controle Ambiental – PCA aprovado pela
Secretaria de Estado de meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA.

A empresa está ciente que condutas e atividades consideradas lesivas ao


meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas a sanções
penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos
causados. Art. 225, § 3° da constituição de 1998 – República Federativa do
Brasil.

O posto CANA BRAVA, informa que qualquer dano ambiental ou


irregularidade causada pela operação incorreta das atividades da empresa, será
de sua inteire responsabilidade, tomando assim as providencias cabíveis para
sanar o dano e comunicar um tempo hábil a SEMA. A total desobediência
acarretara responsabilidades civil e criminal, cassação da Licença Ambiental,
conforme determina a Legislação Ambiental em vigor.

4.4 . Sinalização de emergência .

A sinalização de emergência tem como finalidade reduzir o risco de


ocorrência de incêndio, alertando para os riscos existentes e garantir que sejam
adotadas ações adequadas à situação de risco, que orientem as ações de
combate e facilitem a localização dos equipamentos e das rotas de saída para
abandono seguro da edificação em caso de incêndio.

O uso de sinalização para indicar a localização dos aparelhos é


obrigatório, devendo ser observado o que preveem os detalhes em anexo. Nesta
edificação previu-se o uso de sinalização por setas, bem como a sinalização de
colunas e a sinalização de solo, desta forma facilitando a perfeita identificação
dos componentes dos Sistemas de Proteção.

Segundo as Especificações do Corpo de Bombeiros Militar, o uso de


sinalização é obrigatório em todas as edificações, conforme o caso, com Setas,
Círculos, Faixas, etc., bem como a sinalização de colunas, que facilitam a
perfeita identificação dos componentes do Sistema de Proteção (ver detalhes).

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A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em
área de trânsito para pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos
sinais convencionais ou a identificação por palavras.
O vermelho deverá ser utilizado para distinguir e indicar
equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndios.
É empregado para identificar:

• Extintores e sua localização;


• Indicações de extintores (visível à distância, dentro da área
de uso do extintor);
• Sinalização de “PERIGO PROIBIDO FUMAR”

O empreendedor está ciente que, se motivado e julgar necessário,


a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA poderá
intervir a qualquer momento, para exigir medidas adicionais de controle
ambiental.

A empresa está ciente que o órgão ambiental competente, mediante


decisão motivada, poderá modificar as condicionantes e as medidas de controle
e adequação, suspender ou cancelar a licença expedida, quando ocorrer:
I. Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas
legais (Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente
CONAMA, Nº 237 de 19 de dezembro de 1997, Art. 19, Inc. I);
II. Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que
subsidiariam a expedição da Licença (Resolução do Conselho
Nacional de Meio Ambiente CONAMA, Nº 237 de 19 de
dezembro de 1997, Art. 19, Inc. II);
III. Superveniência de graves riscos ambientais e de saúde
(Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente
CONAMA, Nº 237 de 19 de dezembro de 1997, Art. 19, Inc. III);

A Licença e seus anexos estão fixados em local visível e de fácil


acesso.

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O empreendedor está ciente que, se motivado e julgado necessário, a
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA, poderá
intervir a qualquer momento para exigir medidas adicionais de controle de
poluição ambiental.
São de inteira responsabilidade do empreendedor todas as ações
necessárias para que o empreendimento opere de forma eficiente, técnica,
segura e ambientalmente correta.

Figura 13: Canaleta coletora de efluentes – Posto Cana Brava – 2021

4.5 . Extintores – NBR 12693.

Esta Instrução Técnica estabelece critérios para proteção contra


incêndio em edificações e/ou áreas de risco por meio de extintores de incêndio
(portáteis ou sobre rodas), atendendo ao previsto no Regulamento de
Segurança Contra Incêndio e Pânico no Estado do Maranhão.

Extintores Manuais :
1.º) Da quantidade, tipo e capacidade:

O número mínimo, o tipo e a capacidade dos extintores necessários para


proteger um risco isolado dependem:

a) da natureza do fogo a extinguir;

b) da substância utilizada para a extinção do fogo;

c) da quantidade dessa substância e sua correspondente unidade


extintora;

d) da classe ocupacional do risco isolado e de sua respectiva área.

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Está disposto na SEÇÃO III do (COSCIP), da quantidade de extintores.
Art. 104 - A quantidade de extintores será determinada no Laudo de Exigência,
obedecendo, em princípio, à seguinte tabela:

Local Quant. Tipo Carga


Ilha de Bombas 04 ABC - PQS 06 Kg
Administração 01 ABC - PQS 06 Kg
Administração 01 CO2 06 Kg
Ilha de Bombas 01 CPQS 20 Kg
TOTAL 07 UNIDADES EXTINTORAS

No escritório foi colocado 01(um) extintor CO2 6,00 Kg, seguindo as


orientações por área de proteção, Na área de Pista, colocou-se 04(quatro)
Extintor móvel ABC (PQS) de 6,00 Kg e 01(uma) Caretinha móvel ABC (PQS) de
20,00 Kg.

2.º) Da localização.

Os extintores manuais deverão ser instalados com a parte superior, no


máximo a 1,60 m de altura em relação ao piso acabado; deve ficar no mínimo a
0.20m do piso acabado; Não instalá-los nas circulações de maneira que obstrua
a circulação de pessoas; Mínima possibilidade de o fogo bloquear o seu acesso;
Nunca deverão ficar no piso; Boa visibilidade quanto a sua localização.

Os extintores foram distribuídos de modo a serem adequados à extinção


dos tipos de incêndio, dentro de sua área de proteção e em função da tipologia
da edificação.

4.6 . Sinalizações e Indicações de Extintores .

O uso de sinalização para indicar a localização das unidades extintoras é


obrigatória, devendo observar o que prevê os detalhes em planta.

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4.7 . Sistema de Aterramento.

O aterramento da edificação será único, sendo que todas as ligações


dos condutores de terra serão interligadas a barra de terra do painel geral de
energia. Todas as partes metálicas da edificação, como as tubulações,
eletrocalhas, perfilados, as carcaças dos equipamentos e qualquer outro
elemento metálico deverão estar ligados à barra geral de terra. (utilizar
conectores de aperto mecânico).

Descidas

Deverão ser instaladas descidas a cada 15 metros de perímetro ao longo da sua


periferia, com preferência para as quinas principais.

Aterramento

Para cada descida poderá ser cravada uma haste de aterramento de alta
camada (NBR 13571), interligada com cabo de cobre nu #50mm2 (NBR 6524),
a 50 cm de profundidade no solo, formando um anel periférico às edificações
(Arranjo “B”), e interligada preferencialmente com soldas exotérmicas.

RESPIROS DOS TANQUES

A proteção dos suspiros/respiros dos tanques passa a ser o nosso foco principal,
pois a estrutura mais perigosa em postos de combustível é exatamente os
suspiros, os quais poderão estar localizados no topo da plataforma de
abastecimento, na lateral de uma das edificações anexas (lojas) ou no muro de
divisa com vizinho. Cabe lembrar que as tradicionais válvulas contam fogo não
estão mais sendo usadas.

Apesar de a norma não abordar este assunto de forma explícita, veja, a seguir,
transcrição da norma sobre a proteção de tanques. Seguindo o mesmo
raciocínio, adotaremos o procedimento para tanques de postos de
abastecimento.

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4.8 . Considerações Finais.

Os extintores devem ter sua carga renovada ou verificada nas épocas e


condições recomendadas pelos respectivos fabricantes.

Os extintores devem possuir obrigatoriamente os selos de "Vistoriado"


e/ou de "Conformidade" fornecidos pala Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).

Nunca deverão ficar encobertos ou obstruídos por pilhas de mercadorias,


matérias-primas ou qualquer outro material.

5 RESPONSÁVEL TÉCNICO

Engenheiro César Roberto Nascimento Guimarães


Eng.º Mecânico / Ambiental / Segurança do Trabalho.
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