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FUNDAMENTOS DE MERCADOS DE CAPITALES

Mercados financieros e instrumentos de renta fija


Mercados financieros e instrumentos de renta fija

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 2


ESCUELA DE NEGOCIOS

Directora: Lorena Baus.

ELABORACIÓN

Experto disciplinar: Marco Silva.

Diseñador instruccional: Marjorie Balbontín.

Editor instruccional: David Villagrán.

VALIDACIÓN PEDAGÓGICA

Jefa de diseño instruccional: Alejandra San Juan Reyes.

Experto disciplinar: Rodrigo Orellana.

EQUIPO DE DESARROLLO

Didactic

AÑO

2021

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 3


Tabla de contenidos
Aprendizaje esperado de la semana ................................................................................. 6
Introducción a los mercados financieros ............................................................................ 6
1. Distinción entre mercado primario y secundario .............................................................. 7
2. Distinción entre mercado monetario y de capitales .......................................................... 8
2.1. Instrumentos de mercado monetario ........................................................................ 10
2.1.1. Pagarés del Banco Central de Chile .................................................................. 10
2.1.2. Pagarés de la Tesorería General de la República de Chile ................................... 11
2.1.3. Depósitos a plazo............................................................................................ 12
2.1.4. Pagarés de instituciones financieras ................................................................... 12
2.1.5. Efectos de comercio ........................................................................................ 12
2.2. Instrumentos de mercado de capitales ..................................................................... 13
2.2.1. Bonos del Banco Central de Chile ..................................................................... 13
2.2.2. Bonos de la Tesorería General de la República de Chile...................................... 14
2.2.3. Bonos bancarios ............................................................................................. 15
2.2.4. Bonos corporativos .......................................................................................... 15
2.2.5. Letras hipotecarias........................................................................................... 16
2.2.6. Bonos soberanos............................................................................................. 16
2.2.7. Bonos corporativos emitidos en el exterior .......................................................... 17
3. Mercado de divisas .................................................................................................. 17
3.1. Mercado spot de divisas ......................................................................................... 18
3.2. Mercado a plazo de divisas .................................................................................... 19
3.3. Arbitraje de monedas extranjeras............................................................................. 19
4. Bolsas de valores ..................................................................................................... 20
4.1. Bolsa de Comercio de Santiago .............................................................................. 20
4.2. Bolsa Electrónica de Chile (BEC) ............................................................................. 22
4.3. Bolsa de Productos de Chile (BPC) .......................................................................... 23
5. Instituciones de apoyo e intermediarios ....................................................................... 25
5.1. Cámara de Compensación de Instrumentos Financieros: CCLV, Contraparte Central S.A.
.................................................................................................................................. 25
5.2. Depósito Central de Valores ................................................................................... 26
5.3. Corredores de Bolsa .............................................................................................. 27

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5.4. Corredores de Bolsa de Productos ........................................................................... 28
5.5. Agentes de valores................................................................................................. 29
6. Índices de bolsas nacionales e internacionales ............................................................. 30
6.1. Mercado extrabursátil o mercado OTC (Over The Counter) ....................................... 32
6.2. Mercado de materia primas .................................................................................... 33
6.3. Mercado Forex ...................................................................................................... 33
7. Organismos reguladores........................................................................................... 34
7.1. Comisión para el Mercado Financiero (CMF) ........................................................... 34
7.2. International Organization Of Securities Comissions (IOSCO/IOCV). .......................... 35
7.3. European Securities And Markets Authority (ESMA) .................................................... 35
7.4. U.S. Securities And Exchange Commission (SEC) ....................................................... 36
8. Leyes y normas asociadas al mercado financiero .......................................................... 37
8.1. Ley de Mercado de Valores (Ley 18.045, 1981) ........................................................ 37
8.2. Ley sobre Sociedades Anónimas (Ley 18.046, 1981) ................................................. 39
8.3. Normas emitidas por el Banco Central de Chile ........................................................ 40
8.4. Normas emitidas por la Comisión para el Mercado Financiero ................................... 41
9. Tecnologías financieras ............................................................................................ 41
9.1. FINTECH .............................................................................................................. 41
9.2. Crowdfunding ....................................................................................................... 43
9.3. Crowdlending ....................................................................................................... 44
9.4. Blockchain & cryptocurrency ................................................................................... 45
9.5. Contratos inteligentes (‘smarts contracts’) ................................................................. 47
9.6. Token................................................................................................................... 48
9.7. Otras tecnologías financieras .................................................................................. 49
10. Monedas virtuales .................................................................................................. 50
10.1. Monedas digitales privadas o descentralizadas (criptomonedas)................................ 50
10.2. Monedas digitales de bancos centrales o centralizadas ............................................ 51
Conclusiones .............................................................................................................. 53
Referencias bibliográficas.............................................................................................. 54

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Aprendizaje esperado de la semana

Distinguen mercados financieros domésticos e internacionales donde entidades y


personas pueden operar, de acuerdo con su estructura, funcionamiento y
desarrollo tecnológico.

Introducción
A lo largo de estos contenidos conoceremos las características de los distintos
mercados financieros (mercados monetarios, mercados de capitales y mercados
de divisas), considerando los distintos instrumentos que se negocian en cada uno.
Luego, profundizaremos en el rol y funcionamiento de las bolsas de valores y en
los organismos reguladores que intervienen en el mercado financiero. Y
finalmente, diferenciaremos las nuevas tecnologías que se aplican en el contexto
financiero.

Mercados financieros

De acuerdo a Castillo et al. (S. f.),

Se entiende por mercado financiero, el mecanismo o lugar en el cual se produce un


intercambio de activos financieros y se determinan sus precios. El sistema en cambio
no exige de la existencia de un espacio físico concreto en el que se realicen dichos
intercambios.

Sin embargo, existe un mercado financiero donde se encuentra un comprador y


un vendedor.

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En economía, de acuerdo a Jiménez (2010),

un mercado financiero es un mecanismo que permite a los agentes económicos el


intercambio de dinero por valores o materias primas. Los mercados financieros están
afectados por las fuerzas de oferta y demanda.

1. Distinción entre mercado primario y secundario

El mercado financiero se reconoce como un mercado en el que se negocian


instrumentos financieros (representativos de deuda y de propiedad) y en el cual se
establecen sus precios. Estos instrumentos o títulos transferibles son emitidos por el
Estado, instituciones financieras, fondos mutuos, sociedades anónimas
autorizadas, banco central, entre otras.

Mercado primario: se refiere a la emisión y colocación primaria de esos


instrumentos, es decir, se venden por primera vez, y su acceso es preferentemente
para inversionistas institucionales que transan en un gran volumen estos
instrumentos financieros (bancos, fondos de pensiones, compañías de seguros,
entre otros). Ejemplos: colocación de bonos de primera emisión, colocación de
acciones por ampliación capital de la empresa, entre otras; y que tienen como
efecto la financiación de la actividad económica de la empresa que emite.

Mercado secundario: se refiere a las negociaciones de instrumentos financieros


que ya se encuentran en circulación y, por tanto, ya se han negociado en el
mercado primario trasladándose a otros inversionistas desde ese mismo mercado.
Ejemplo: una empresa o una persona vende o compra acciones o bonos a través
de un intermediario financiero, como un corredor de bolsa, o a través de su
banco. Por tanto, acá el intercambio de activos ya es existente y el emisor de esos
títulos no interviene, ya que están en manos de inversionistas.

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Figura 1. Diferencia entre mercado primario y secundario
Fuente: Twitter bolsa de Santiago (2019).

2. Distinción entre mercado monetario y de capitales

Tal como se señala en la introducción, los mercados financieros tienen como


característica el intercambio de dinero por valores (activos) o materias primas;
entonces, en el mercado financiero, encontramos varios tipos de mercados.

En esta oportunidad profundizaremos en el mercado monetario y en el mercado


de capitales. Más adelante, revisaremos el mercado de divisas, pero también
otros mercados más complejos como el mercado de derivados (futuros, opciones,
swaps, entre otros) y el mercado de commodities o materias primas (petróleo,
cobre café, oro, entre otros).

a) Mercado monetario o de dinero: por el plazo de los instrumentos, es aquel


que está conformado por todos los instrumentos emitidos a menos de un
año. La distinción por el plazo de un año es generalmente aceptada, pero
pueden existir instrumentos con un plazo superior en algo a un año y

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considerados de igual forma en el mercado monetario o de dinero (Court &
Tarradellas, 2010).

b) Mercado de capitales: por el plazo de los instrumentos, es aquel en el que se


negocian instrumentos originalmente emitidos a más de 1 año, que son
instrumentos de mediano y largo plazo (Court & Tarradellas, 2010).

Mercado
monetario

Mercado de Mercado de
commodities capitales
Mercados
financieros

Mercado de Mercado de
derivados divisas

Figura 2. Tipos de mercados financieros

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2.1. Instrumentos de mercado monetario

Existen distintos instrumentos que se negocian en el mercado monetario. Entre


ellos encontramos:

PDBC

Pagarés del Banco Central de


Chile

PRBC

PRT
Pagarés de la Tesorería
General de la República de
Chile
Instrumentos de mercado
PDT
monetario

Depósitos a plazo

Pagarés de instituciones
financieras

Efectos de comercio

Figura 3. Instrumentos de mercado monetario

2.1.1. Pagarés del Banco Central de Chile

Para describir este instrumento, revisaremos lo que señala directamente el Banco


Central de Chile (2021)

El Banco Central de Chile, con el objeto de regular la cantidad de dinero en


circulación y de crédito, en orden a velar por la estabilidad de la moneda y el normal
funcionamiento de los pagos, está facultado para emitir títulos, que deberán contener
las condiciones de la respectiva emisión, como, asimismo, colocarlos y adquirirlos en

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el mercado abierto. De igual forma, se encuentra facultado para fijar las tasas de
interés, comisiones, sistemas de reajustes y demás condiciones aplicables a las
operaciones antedichas que efectúe.

Conforme a lo indicado, el Banco Central de Chile emitirá y colocará en el mercado


abierto, los siguientes instrumentos de deuda:

a) Pagarés no reajustables o reajustables, al portador, y sin intereses, los que se


denominarán "Pagarés Descontables del Banco Central de Chile" (PDBC) y "Pagarés
Reajustables del Banco Central de Chile" (PRBC). (p. 1)

Tenemos, entonces que

• PDBC: es la unidad de cuenta de estos títulos es el peso o unidad monetaria


nacional actualmente vigente. Se transan con descuento, dependiendo de la tasa
interna de retorno media que se haya fijado.

• PRBC: es la unidad de cuenta de estos títulos es la unidad de fomento. Se transan


con descuento, dependiendo de la tasa interna de retorno media que se haya
fijado.

2.1.2. Pagarés de la Tesorería General de la República de Chile

Según el Banco Central de Chile (2005), los pagarés de la Tesorería General de


la República:

Son títulos de deuda que se emiten con la finalidad de financiar obligaciones


específicas del fisco, establecidas en leyes especiales, contribuyendo este instrumento
al manejo de los activos y pasivos del sector público. (p. 64)

Pueden ser de dos tipos:

• Pagarés Reajustables de la Tesorería General de la República de Chile (PRT):


el valor nominal de estos pagarés se expresa en unidades de fomento.

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• Pagarés Descontables de la Tesorería General de la República de Chile
(PDT): el valor nominal de estos pagarés se expresa en pesos.

2.1.3. Depósitos a plazo

De acuerdo al Banco Central de Chile (2005), corresponde al

Título de deuda que se emite para certificar el depósito de dinero recibido de una
persona, sea esta natural o jurídica, bajo la obligación de restitución del dinero dentro
de un plazo preestablecido, incluyendo reajustes e intereses convenidos, según
corresponda. Se trata de una operación de captación que representa un pasivo para
la entidad depositaria, la que se hace dueña del dinero depositado por tratarse de un
depósito irregular, surgiendo la obligación de restitución a favor del depositante
según lo precisado. (p. 103)

2.1.4. Pagarés de instituciones financieras

Son emitidos por instituciones bancarias y sociedades financieras, a fin de obtener


recursos para el financiamiento de corto plazo del emisor.

Estos documentos son colocados directamente o a través de un intermediario, entre


personas naturales y jurídicas interesadas en su adquisición. Pueden o no ser
reajustables.

2.1.5. Efectos de comercio


Conocidos como ‘pagarés de empresas’, son documentos emitidos por sociedades
especialmente autorizadas por la Comisión para el Mercado Financiero (CMF), con el
propósito de captar dinero directamente del público, que permita financiar la
operación de corto plazo del emisor (capital de trabajo). Pueden o no ser reajustables.
(Bolsa de Santiago, s.f.)

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2.2. Instrumentos de mercado de capitales

Existen distintos instrumentos que se negocian en el mercado de capitales (se


excluyen las acciones que forman parte de la Unidad 2 de este módulo), entre
ellos encontramos:

BCP

Bonos del Banco Central de


BCU
Chile

BCD
Instrumentos de mercado de

BTU
Bonos de la Tesorería
General de la República de
Chile
BTP
capitales

Bonos bancarios

Bonos corporativos

Letras hipotecarias

Bonos soberanos

Bonos corporativos emitidos


en el exterior

Figura 4. Instrumentos de mercado de capitales

2.2.1. Bonos del Banco Central de Chile

El Banco Central de Chile emitirá y colocará en el mercado abierto, los siguientes


instrumentos de deuda, donde B= Bonos, C= Banco Central de Chile “Central”,
P = Pesos, U= Unidad de Fomento y D= Dólar de Estados Unidos

El Banco Central de Chile (2005), define los bonos de la siguiente manera:

• BCP (Bonos del Banco Central de Chile en pesos)

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La unidad de cuenta es el peso o unidad monetaria nacional actualmente vigente. Se
transan con descuento, dependiendo de la tasa interna de retorno media que se haya
fijado.

• BCU (Bonos del Banco Central de Chile en Unidades de Fomento)

La unidad de cuenta es la unidad de fomento. Se transan con descuento,


dependiendo de la tasa interna de retorno media que se haya fijado.

• BCD (Bonos del Banco Central de Chile en Dólares)

La unidad de cuenta es el valor del tipo de cambio del dólar observado. Se transan
con descuento, dependiendo de la tasa interna de retorno media que se haya fijado.
(p. 45)

2.2.2. Bonos de la Tesorería General de la República de Chile

Según el Banco Central de Chile (2005), corresponden a deuda emitida por la


Tesorería General de la República, con el objeto de obtener financiamiento de
largo plazo del organismo encargado del Tesoro Público. Pueden ser de dos
tipos:

• Bonos de la Tesorería General de la República de Chile en Unidades de


Fomento (BTU): El valor nominal de estos bonos se expresa en unidades de
fomento. Estos bonos son susceptibles de transarse en el mercado bursátil,
en porcentaje de su valor par.

• Bonos de la Tesorería General de la República de Chile en Pesos (BTP): El

valor nominal de estos bonos se expresa en pesos. Estos bonos son


susceptibles de transarse en el mercado bursátil, en porcentaje de su valor
par.

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2.2.3. Bonos bancarios

El Banco Central de Chile (2005), define los bonos bancarios como:

Títulos de deuda que se emiten para financiar nuevos proyectos de inversión,


renegociar colocaciones, así como también para cumplir compromisos financieros,
tales como el refinanciamiento de pasivos.

El valor nominal de los bonos bancarios puede estar expresado en pesos moneda
corriente nacional, en moneda extranjera, o utilizando alguna de las unidades de
cuenta correspondientes a los sistemas de reajustabilidad autorizados por el Banco
Central de Chile.

Se transan en el mercado bursátil en porcentaje de su valor par. (p. 109)

2.2.4. Bonos corporativos

El Banco Central de Chile (2005), define los bonos corporativos como:

Títulos de deuda que se emiten para financiar proyectos de inversión de largo plazo.
También se emiten para satisfacer compromisos financieros, como el refinanciamiento
de pasivos. [...]

El valor nominal de los bonos corporativos puede estar expresado en pesos moneda
corriente nacional, en moneda extranjera, o utilizando alguna de las unidades de
cuenta correspondientes a los sistemas de reajustabilidad autorizados por el Banco
Central de Chile.

Se transan en el mercado bursátil en porcentaje de su valor par. (p. 157)

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2.2.5. Letras hipotecarias

En relación a las letras hipotecarias, el Banco Central de Chile (2005) señala que:

Estas letras de crédito se emiten para la adquisición, construcción o ampliación de


viviendas por parte de los usuarios finales de tales inmuebles. En los demás
préstamos, tales como los que se otorgan a empresas constructoras para que
edifiquen una o más viviendas, sólo pueden emitirse letras de crédito para fines
generales. [...]

El valor nominal de las letras de crédito hipotecarios puede estar expresado en pesos
moneda corriente nacional, en moneda extranjera, o utilizando alguna de las
unidades de cuenta correspondientes a los sistemas de reajustabilidad autorizados por
el Banco Central de Chile.

Se transan en el mercado bursátil en porcentaje de su valor par. (p. 117)

2.2.6. Bonos soberanos

Continuando con las definiciones que entrega el Banco Central de Chile (2005)
sobre los instrumentos financieros, es importante considerar que los bonos
soberanos son “títulos de deuda emitidos para financiar obligaciones del Tesoro
Público” (p. 77): inversión financiera y prepago de deuda pública.

En general, el producto de la colocación de estos bonos contribuye al manejo de los


activos y pasivos del sector público. El monto de una emisión expresa su valor en
dólares de los Estados Unidos de América o en su equivalente en otra moneda
extranjera.

Se transan en el mercado bursátil en porcentaje de su valor par. (p. 77)

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2.2.7. Bonos corporativos emitidos en el exterior

Finalmente, los bonos corporativos emitidos en el exterior son definidos por el


Banco Central de Chile (2005) como “Títulos de deuda que se emiten para
financiar proyectos de inversión de largo plazo” (p. 157), expansiones por
crecimiento en el exterior, o conseguir mejores condiciones de costo de fondos,
entre otros.

Además, “el valor nominal de los bonos corporativos estará expresado en la


unidad de cuenta autorizada en el país de emisión y se pueden transar en el
mercado bursátil en porcentaje de su valor par”. (p. 157)

3. Mercado de divisas

En relación a las características del mercado de divisas, Court & Tarradellas


(2010, pp. 21-22) señalan:

Este es uno de los mercados más activos del mundo, en el que individuos, empresas,
bancos e instituciones gubernamentales compran y venden monedas a cambio de
otras.

En este mercado se pueden negociar monedas para entrega inmediata a través de un


tipo de cambio del momento (tipo de cambio spot o contado). También se pueden
comprar divisas que podrán ser recibidas y pagadas en una fecha futura determinada,
aunque el precio (tipo de cambio forward o a plazo), el plazo y la cantidad se
negocian hoy. Estos mercados permiten a los agentes asegurar un determinado monto
de divisas a un determinado tipo de cambio para una fecha establecida, evitando el
riesgo cambiario.

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Tal como se ve en la siguiente figura, los mercados funcionan durante 24 horas y
el horario activo relevante para Chile es Nueva York.

Figura 5. Horario de mercado de divisas

Fuente: Latinforex.org (2019)

3.1. Mercado spot de divisas

El Banco Central de Chile (s. f.)a, señala respecto al mercado spot:

Se entiende como transacciones en el mercado spot a las operaciones de Cambios


Internacionales de compras o ventas de moneda extranjera a cambio de pesos
chilenos, llevadas a cabo a diario por los bancos y demás entidades del Mercado
Cambiario Formal (MCF), tanto entre sí (operaciones interbancarias) como con los
distintos agentes del mercado que necesiten moneda extranjera, ya sea para fines de
comercio exterior, obligaciones comerciales u otros. (p. 1)

También, otra fuente de la misma entidad, Banco Central de Chile (s. f.)b, señala
que, “Generalmente una operación spot implica el intercambio efectivo en un
plazo no mayor a dos días hábiles bancarios luego del acuerdo”. Por lo que, todo
lo que se realiza a un plazo superior se considera ‘a plazo’, es decir, entra en el
concepto de ‘mercado de derivados’.

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3.2. Mercado a plazo de divisas

En el caso del mercado a plazo o ‘forward de monedas’, se aplica la definición de


mercados derivados que efectúa el Banco Central de Chile (s. f.)c,

Los Instrumentos Derivados Financieros son contratos a plazo en que dos partes se
comprometen a intercambiar a un monto de activos a futuro, a un precio y fecha
determinada en el momento de suscripción del contrato. Al vencimiento, se finiquita la
operación mediante la entrega física del activo subyacente, o bien bajo la modalidad
de entrega compensación.

Las operaciones de instrumentos derivados publicadas por el Banco se pueden


agrupar desde el punto de vista del activo subyacente transado, en tres tipos:

1. Instrumentos derivados sobre monedas extranjeras,

2. Instrumentos derivados sobre tasas de interés extranjeras e

3. Instrumentos derivados sobre productos básicos (commodities). (p. 1)

3.3. Arbitraje de monedas extranjeras

De acuerdo a Madura (2009),

El arbitraje se puede definir en términos generales como el aprovechamiento de una


discrepancia en los precios cotizados para obtener una utilidad libre de riesgo. En
muchos casos la estrategia no requiere que la inversión de fondos esté restringida a
un periodo determinado y no implica ningún riesgo.

Ejemplo: Dos casas de cambio compran y venden divisas. Si la Tienda A está


dispuesta a vender una divisa determinada en $120, mientras que la Tienda B quiere
vender esa misma divisa en $130, una persona puede realizar arbitraje al comprar la

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divisa en la Tienda A en $120 y vendérsela a la Tienda B en $130. Los precios en las
casas de cambio pueden variar debido a que las condiciones de la demanda pueden
cambiar en las dos diferentes ubicaciones de dichas casas. Si éstas no conocen los
precios de la otra, puede ocurrir el arbitraje. (p.183)

La obtención de tal beneficio automático sin ningún riesgo (también llamado


‘arbitraje’), no es posible durante mucho tiempo, pues si el resto del mercado se
da cuenta que se produciría una utilidad segura y sin riesgo, esto haría bajar esa
diferencia de cotizaciones hasta un nivel en que el arbitraje ya no fuera posible.
Este arbitraje se puede realizar en mercados spot y forward.

4. Bolsas de valores

En Chile existen dos bolsas dedicadas al tradicional negocio financiero de


intermediación de valores, la Bolsa de Comercio y la Bolsa Electrónica.

Hasta un tiempo atrás, existía la Bolsa de Valparaíso, sin embargo, hay otra Bolsa
que funciona en el mercado y es la Bolsa de Productos, nacida como un
acercamiento entre el mundo agrícola y el mundo financiero.

Las funciones de estas bolsas se revisan a continuación.

4.1. Bolsa de Comercio de Santiago

La Bolsa de Comercio de Santiago (2018) define y describe sus funciones de la


siguiente forma:

La Bolsa de Santiago es una bolsa de valores, cuyo papel fundamental es proveer la


infraestructura necesaria para que empresas e inversionistas puedan efectuar
negociación de valores mobiliarios.

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Tiene como miembros a intermediarios de valores, que cumplen con las normas
definidas y ofrece un mercado competitivo para la realización de transacciones con
acceso equitativo, mecanismos ordenados y transparentes que velen por la adecuada
formación de precios.

Asimismo, ofrece sistemas para la colocación inicial de los valores mobiliarios, la


custodia, la gestión y administración de posiciones y garantías. Sus operaciones
involucran todos los instrumentos del Mercado de Valores de Chile y valores
extranjeros regulados. (p. 26)

Además,

Dentro del contexto de Infraestructura de Mercado Financiero, la Bolsa ofrece los


servicios de listing, negociación, custodia, registro, administración de garantías,
divulgación de datos y venta de informaciones, además de cursos, seminarios y
actividades de capacitación para emisores, inversionistas, intermediarios y la
comunidad en general. [...]

Los servicios ofrecidos, tanto de Infraestructura de Mercado como de proveedor de


soluciones tecnológicas abordan toda la cadena de mercados e instrumentos
transados en la Bolsa, contemplando Renta Variable (acciones nacionales y
extranjeras, cuotas de fondos de inversión, cuotas de fondos mutuos, Exchange
Traded Funds nacionales y extranjeros), de Renta Fija (bonos corporativos y de
gobierno), Derivados Financieros (futuros), Instrumentos de Intermediación Financiera
y registro de operaciones OTC de tasas y monedas. (p.38).

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4.2. Bolsa Electrónica de Chile (BEC)

La Bolsa Electrónica de Chile (2021), describe sus funciones de la siguiente


forma:

La actividad principal de la Bolsa consiste en proveer a sus miembros de la


implementación necesaria para que puedan realizar eficazmente, en el lugar que se
les proporcione, las transacciones de valores mediante mecanismos continuos de
subasta pública y para que puedan efectuar las demás actividades de intermediación
de valores. Para este efecto, la Bolsa Electrónica de Chile (bolsa de valores) pone a
disposición de sus clientes toda la infraestructura computacional de la más alta
tecnología, además de software que cumplen la función de ser sistemas de
transacción de renta variable y de renta fija, respectivamente, para los mercados de
Renta Variable y Renta Fija, respectivamente.

Inversiones Bursátiles S.A. filial de la Bolsa Electrónica de Chile (bolsa de valores),


tiene como actividad principal la prestación servicios de Mercado de dólares (Datatec)
y servicios computacionales a su matriz. [...]

Equipamiento

Lo constituyen principalmente los equipos computacionales y software desarrollados


de acuerdo con las características que la Bolsa necesita para su funcionamiento,
utilizando hardware de comunicación de la más reciente tecnología. Posee una red de
terminales conectados a un computador central los que son utilizados para efectuar
las transacciones diarias de los corredores de bolsa y para presentar información
bursátil, macro financiera y antecedentes generales de las sociedades anónimas.

Mercados en los que participa

El mercado en que participa la Bolsa es el mercado de valores de Chile que se


traduce principalmente en el mercado accionario, monetario, renta fija e

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intermediación financiera y mercado de dólares a través de su filial Inversiones
Bursátiles S. A. [...]

Marco regulatorio

La Bolsa Electrónica de Chile se rige primero por la Ley N°18.045 de Mercados de


Valores y por la Ley N°18.046 de Sociedades Anónimas. Además, sus operaciones
están normadas en los Estatutos y en el Reglamento de Operaciones de la propia
Bolsa. Finalmente, la Bolsa es partícipe del Mercado de Valores de Chile y es
regulada por la Comisión para el Mercado Financiero (CMF). (pp. 26 y 27)

4.3. Bolsa de Productos de Chile (BPC)

Para saber qué es la bolsa de productos, revisaremos la definición que entrega la


Bolsa de Productos de Chile (s. f.):

¿Qué es la Bolsa de Productos?

Es una sociedad anónima abierta especial, que tiene por exclusivo objeto proveer a
sus miembros el local y la infraestructura necesaria para realizar eficazmente, las
transacciones de productos mediante mecanismos continuos de subasta pública,
asegurando la existencia de un mercado equitativo, competitivo y transparente.

La Bolsa de Productos de Chile S.A., opera a través de sistemas electrónicos de


negociación, ofreciendo la plataforma más segura y eficiente para la realización de
los negocios.

La Bolsa de Productos de Chile nace como punto de encuentro entre el mundo


agrícola y el financiero.

Las razones fueron hacer más eficiente y transparente la comercialización de los


productos agrícolas y mejorar el proceso de canalización de ahorro para inversión
hacia el sector silvoagropecuario de Chile.

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¿Qué productos pueden ser transados?

Podrán ser objeto de negociación por intermedio de la Bolsa de Productos, todo tipo
de bienes, servicios, concesiones, permisos, derechos, facturas y contratos, incluyendo
los registrados conforme a la ley Nº20.797, que crea un Registro Voluntario de
Contratos Agrícolas, así como los títulos representativos y los derivados de todos los
productos anteriormente mencionados, siempre y cuando:

a) Sean transferibles de acuerdo con la ley que los regula.

b) Sus características y condiciones cumplan los estándares mínimos establecidos en


los padrones inscritos en el Registro de Productos.

¿Qué se entiende por ‘producto’?

De acuerdo con el artículo 4° de la Ley 19.220 se entiende por producto todo tipo de
bienes, servicios, concesiones, permisos, derechos, facturas y contratos, incluyendo los
registrados conforme a la ley Nº20.797, que crea un Registro Voluntario de Contratos
Agrícolas, así como los títulos representativos y los derivados de todos los productos
anteriormente mencionados. No quedan comprendidos dentro de esta definición y,
por lo tanto, no pueden transarse en la Bolsa de Productos, los valores definidos en el
artículo 3º de la ley Nº18.045, de Mercado de Valores.

¿Qué agentes del mercado intervienen en la Bolsa de Productos de Chile?

• Los corredores de bolsa de productos

• Los acopiadores de productos, que son quienes poseen las instalaciones


especializadas de acopio.

• Los almacenes generales de depósito.

• Las entidades certificadoras de calidad.

• Otras entidades que se incorporarán dependiendo de las características de cada


producto.

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5. Instituciones de apoyo e intermediarios

Las siguientes instituciones apoyan el funcionamiento y operación, logrando que


demandantes y oferentes se encuentren de un modo eficiente de acuerdo con sus
necesidades y desarrollo del mercado de valores.

5.1. Cámara de Compensación de Instrumentos Financieros: CCLV,


Contraparte Central S.A.

CCLV, Contraparte Central S.A. es una filial de la Bolsa de Santiago, constituida


como sociedad anónima especial, de acuerdo con la Ley N°20.345 y a las
instrucciones impartidas por la Comisión para el Mercado Financiero (CMF).

Según el sitio web de Contraparte Central S.A (S.f.), su objetivo es:

administrar sistemas de compensación y liquidación de instrumentos financieros, ya


sea actuando como entidad de Contraparte Central para los mercados bursátiles de
renta variable y derivados, como Cámara de Compensación de instrumentos
financieros para los mercados bursátiles de renta fija, intermediación financiera y
operaciones simultáneas y desarrollar las demás actividades complementarias que
autorice la CMF.

“La Sociedad desarrolla sus actividades económicas en el sector financiero,


específicamente en el mercado de la administración de sistemas de compensación
y liquidación de instrumentos Financieros”. (Contraparte Central S.A, 2011, p.
10).

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 25


5.2. Depósito Central de Valores

Para conocer qué es el Depósito Central de Valores, revisaremos la definición que


esta misma sociedad entrega en su sitio web (s. f.):

El Depósito Central de Valores S.A., (DCV) es una Sociedad Anónima constituida de


acuerdo con la Ley 18.876, su reglamento y a las instrucciones impartidas por la
Comisión para el Mercado Financiero, CMF, (ex SVS). El DCV está facultado para
recibir en depósito valores de oferta pública, valores emitidos por los bancos o por el
Banco Central de Chile y los emitidos o garantizados por el Estado. Asimismo, puede
recibir en depósito otros bienes, documentos y contratos que autorice la Comisión, de
acuerdo con normas de carácter general y facilitar así las operaciones de
transferencia de dichos valores entre los depositantes, de acuerdo con los
procedimientos contemplados en la citada Ley.

El DCV es una entidad -que en el cumplimiento de su objeto- procesa y registra


electrónicamente las operaciones de transferencia efectuadas en las bolsas de valores
y en el mercado extrabursátil, adicionalmente coordina y suministra la información
necesaria para la liquidación financiera de las operaciones.

Durante el año 2000 DCV lanzó al mercado, el servicio de Administración de


Registros de Accionistas, a través de su filial DCV Registros S.A. Lo anterior, permitió
que las Sociedades Anónimas se libraran de un trabajo especializado y ajeno a su
giro, y así reintegrar capacidades productivas a sus respectivas áreas de negocios.

Este servicio nace como uno de los más modernos del mercado, bajo las mismas
exigencias operativas, de seguridad y tecnológicas que rigen a todas las prestaciones
de nuestra compañía.

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 26


5.3. Corredores de Bolsa

La Comisión para el Mercado Financiero (s. f.)a, en su portal de educación


financiera, define la labor de los corredores de Bolsa, de la siguiente manera:

Su rol es actuar como intermediarios entre un comprador y un vendedor.

Los intermediarios que actúan como miembros de una bolsa de valores, se


denominan corredores de bolsa.

Ninguna persona puede actuar como corredor de bolsa sin estar previamente inscrito
en el registro de Corredores y Agentes que lleva esta Comisión, que entre otros exige
como requisitos, ser mayor de edad, haber aprobado el cuarto año medio o estudios
equivalentes y acreditar los conocimientos suficientes de la intermediación de valores.
La acreditación se efectuará ante la bolsa respectiva, cumpliendo con las exigencias
que establezca la Comisión mediante norma de carácter general, poseer una oficina
instalada para desarrollar las actividades de intermediario de valores; mantener
permanentemente un patrimonio mínimo de 6.000 UF para desempeñar la función de
corredor de bolsa (14.000 UF para los intermediarios que operen por cuenta propia),
no haber sido cancelada su inscripción en el Registro de Corredores de Bolsa y
Agentes de Valores, no haber sido condenado ni encontrarse bajo acusación
formulada en su contra por delitos establecidos por la presente ley, que atenten en
contra del patrimonio o de la fe pública, o que tengan asignados una pena aflictiva,
no haber sido declarado en quiebra; constituir una garantía que será de un monto
inicial equivalente a 4.000 UF y cualquier otro requisito que la Comisión determine
por medio de normas de carácter general. Además, los corredores de bolsa deberán
cumplir y mantener los márgenes de endeudamiento, de colocaciones y otras
condiciones de liquidez y solvencia patrimonial que la Comisión establezca.

Para ser miembros de una bolsa, los corredores de valores deben:

- cumplir con las exigencias legales,

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 27


- cumplir con los requisitos que imponga el centro bursátil respectivo,

- contar con la aprobación de esa institución, para poder ser corredor de dicha bolsa.

Tanto las Bolsas de Valores como los Intermediarios de Valores, realizan un cobro por
las negociaciones que efectúan (compra o venta). El monto por pagar incluye:
Comisión del corredor, Derechos de Bolsa, Impuesto al Valor Agregado (IVA), Costo
de Mantención o Custodia y otros costos.

5.4. Corredores de Bolsa de Productos

La Comisión para el Mercado Financiero (s. f.)b, también define la labor de los
corredores de Bolsa de Productos, de la siguiente manera:

Realizan operaciones de intermediación en el mercado de productos agropecuarios.

Los corredores de bolsas de productos son las personas naturales o jurídicas que se
dedican a las operaciones de intermediación en las bolsas de productos, realizan la
compra y venta de Facturas emitidas conforme a la Ley Nº19.983, los Títulos
representativos de las mismas y productos agropecuarios.

Todos los que deseen realizar negocios en la Bolsa de Productos de Chile, deben
hacerlo a través de las corredoras de productos, los cuales deben estar inscritos en el
Registro de Corredores de Bolsa de Productos.

Los corredores podrán también dedicarse a la compra o venta de productos en bolsa


por cuenta propia, siempre que exista ánimo para transferir derechos sobre los
mismos.

Estos intermediarios requieren estar autorizados por la CMF para operar.

Para ello, deben cumplir con lo que establece el artículo N°7 de la Ley N°19.220 y la
Norma de Carácter General N°182, y que entre otros exige, ser mayor de edad,
mantener un patrimonio mínimo de 6.000 UF (14.000 UF para aquellos que se

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 28


dediquen a la intermediación por cuenta propia), constituir una garantía que
inicialmente será de 6.000 UF, no haber sido expulsado de una bolsa de productos ni
de una bolsa de valores, ni haber sido cancelada su inscripción en los Registros que
lleve la Comisión.

5.5. Agentes de valores

En cuanto a los agentes de valores, la Comisión para el Mercado Financiero (s.


f.)c, define su labor de la siguiente manera:

Actúan como intermediarios de valores entre un comprador y un vendedor.

Son los intermediarios de valores que operan fuera de la Bolsa de Valores.

Para operar deben inscribirse en el Registro de Corredores de Bolsa y Agentes de


Valores que mantiene la Comisión y cumplir los requisitos establecidos en los artículos
26 y 27 de la Ley N°18.045 de Mercado de Valores, que entre otros exige, ser mayor
de edad, acreditar los conocimientos suficientes de la intermediación de valores -la
acreditación se efectuará, en la forma y periodicidad que establezca la Comisión
mediante la Norma de Carácter General Nº412 y modificaciones, mantener un
patrimonio mínimo de 6.000 UF, constituir una garantía que inicialmente será de
4.000 UF y presentar una solicitud de acuerdo a las instrucciones establecidas por la
Norma de Carácter General N°16.

Los agentes de valores pueden ofrecer el servicio de custodia de valores, de manera


que el agente aparece registrado como accionista frente a la sociedad y los títulos de
las acciones, instrumentos de deuda, instrumentos de intermediación financiera, etc.,
quedan guardados o depositados, pero siempre que el inversionista desee esta
modalidad en vez de mantenerlos por sí mismo o en otra institución autorizada.

Los Agentes de Valores cobran comisiones por su actuar por lo que el inversionista
debe informarse al respecto.

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 29


6. Índices de bolsas nacionales e internacionales

En relación a los índices de bolsas nacionales e internacionales, Martín (2011)


señala lo siguiente:

Un índice bursátil es un parámetro que tiene por objeto medir la evolución de un


determinado mercado.

En un mercado existen numerosas empresas que cotizan en bolsa, pero no todos los
inversores compran acciones de todas las empresas. Las empresas más grandes son
consideradas las más representativas porque al tener emitidas un mayor número de
acciones, también habrá más inversores tanto institucionales como personas naturales
que adquieran dichas acciones. Por tanto, una subida o bajada de la cotización de
dichas empresas tiene un mayor impacto en la riqueza de los accionistas o en el valor
global de un mercado que si las acciones de una empresa pequeña suben o bajan.
(p. 65).

Para elegir la representatividad de cada acción, se debe establecer un peso


dentro del índice, el cual puede ser realizado por varias técnicas. A continuación,
observamos esas técnicas y criterios, siguiendo a Martín (2011)

• Capitalización Bursátil
• Volumen de Negociación
• Número de Accionistas
• Diferencial entre precios de compra y venta
• Frecuencia de negociación
• Cálculo del valor de la cartera
• Indexación a un año base
• Ponderación de precios
• Ponderación por capitalización

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 30


Figura 6. Índices de bolsas de valores en Yahoo! Finanzas

Fuente: Yahoo! Finanzas (s. f.)

Los principales Índices de Bolsas nacionales e internacionales son los siguientes:

SPCLXIPSA (Chile) DAX 30 (Alemania)

SPCLXIGPA (Chile) FTSE100 (Inglaterra)

SPCLXIN10 o INTER10 (Chile) NIKKEI (Japón)

ADRIAN (Chile) HANG SENG (Hong Kong)

IBEX (España) SSE Composite (China)

CAC40 (Francia) FTSE China A50 (China)

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 31


KOSPI (Corea del Sur) S&P500 (Estados Unidos)

S&P/ASX 200 (Australia) IPC (México)

S&P/TSX (Canadá) COLCAP (Colombia)

DOW JONES Industrial Average IGBVL (Perú)


(Estados Unidos)
MERVAL (Argentina)
NASDAQ (Estados Unidos)
BOVESPA (Brasil)

En los mercados financieros podemos distinguir los siguientes tipos de mercados


que tienen sus particularidades.

6.1. Mercado extrabursátil o mercado OTC (Over The Counter)

De acuerdo a Martín (2011),

Todo mercado que no está organizado en forma oficial, paralelo a uno que sí lo está,
pudiendo coexistir con él. Ejemplo: se puede negociar una opción de compra en el
mercado organizado, o hacerlo directamente con una entidad financiera con
características diferentes a las de los contratos que se negocian en el organizado. Este
tipo de mercado permite la realización de operaciones con mayor discreción y
flexibilidad que en un mercado regulado. (p. 417).

No todas las operaciones de este mercado están bajo la fiscalización de la CMF.


El rol en el mercado de valores se relaciona con operaciones de intermediación.

De acuerdo al sitio web de la Comisión para el Mercado Financiero (CMF) (S.f.)d,


las características principales del mercado extrabursátil son:

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 32


• Es aquel donde las partes compran y venden valores o monedas, y negocian
contratos financieros, vía telefónica y/o computacional.

• En estos mercados participan generalmente bancos, intermediarios, instituciones


financieras y grandes empresas a través de sus mesas de negociación.

6.2. Mercado de materia primas

El mercado de materias primas o de commodities en Bolsa son contratos


derivados, es decir a futuro. En estos mercados las operaciones están
estandarizadas en cuanto al producto y a las fechas. Es decir, en cada contrato se
especifica claramente su cantidad y calidad, su fecha de término, entre otras.

Los commodities son negociados en mercados altamente competitivos donde


interactúan muchos compradores y muchos vendedores. Reúnen condiciones de
homogeneidad por lo que son estandarizables. Entre los principales tenemos:
soya, maíz, trigo, avena, oro, cobre, plata, petróleo, gas, entre otros. Su uso se
relaciona con fijar un precio y proporcionar certeza sobre el flujo futuro de caja.

6.3. Mercado Forex

El Mercado Forex es un mercado de divisas global. Court & Tarradellas (2010),


describen este mercado como:

Instrumento en el cual la moneda de un país se cambia por la de otro país. Este es el


mercado financiero más grande del mundo en cuanto a cantidad de dinero
negociado se refiere […]

A diferencia del resto de los mercados, el Forex no está sujeto a ubicación física,
puesto que se negocia a nivel mundial, lo que implica que cualquier persona, sin que

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 33


importe su ubicación geográfica, puede acceder a este mercado con el simple hecho
de comprar o vender alguna divisa por la de su propio país. Esto le da la
característica de ser un mercado no centralizado. Opera a través de una red
electrónica de bancos, sociedades y personas que cambian una moneda por otra. El
no poseer una ubicación física y, a la vez, no requerir intercambio físico de monedas
permite que el mercado de divisas opere las 24 horas del día, aprovechando las
diferentes zonas horarias a través de los más grandes e importantes centros
financieros del mundo. Estas características en su tamaño impiden cualquier tipo de
manipulación de toda índole. (p. 239)

7. Organismos reguladores

7.1. Comisión para el Mercado Financiero (CMF)

De acuerdo a su sitio web, la Comisión para el Mercado Financiero (CMF), se


define como:

Un servicio público de carácter técnico, que tiene entre sus principales objetivos velar
por el correcto funcionamiento, desarrollo y estabilidad del mercado financiero,
facilitando la participación de los agentes de mercado y promoviendo el cuidado de
la fe pública.

Para ello mantiene una visión general y sistémica del mercado, considerando los
intereses de los inversionistas, depositantes y asegurados, así como el resguardo del
interés público.

Le corresponde velar porque las personas o entidades fiscalizadas cumplan con las
leyes, reglamentos, estatutos y otras disposiciones que las rigen, desde su inicio hasta
su liquidación; pudiendo ejercer la más amplia fiscalización sobre todas sus
operaciones.

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 34


La Comisión está dotada de personalidad jurídica y patrimonio propio, y se relaciona
con el Presidente de la República de Chile a través del Ministerio de Hacienda. [...]

A la Comisión para el Mercado Financiero le corresponde la fiscalización de


entidades de los mercados de valores, seguros, bancos e instituciones financieras y de
otras entidades establecidas por ley. Sus funciones principales son de supervisión,
dictar normas, aplicar sanciones y, por último, desarrollar y promover los mercados.
(s. f.)e

7.2. International Organization Of Securities Comissions


(IOSCO/IOCV).

De acuerdo al sitio web de la Caja Venezolana de Valores (cajavenezolana.com),


(s. f.),

La Organización Internacional de Comisiones de Valores (OICV) es un foro cuyos


principales objetivos son: mantener mercados justos y eficientes; promover el
desarrollo de los mercados domésticos a través del intercambio de información y
experiencias; establecer estándares para una efectiva vigilancia de las transacciones
internacionales de valores y productos derivados; y asegurar la integridad de los
mercados en un marco de asistencia mutua.

7.3. European Securities And Markets Authority (ESMA)

La Comisión Nacional de Mercado de Valores (s. f.)a, describe la European


Securities and Markets Authority, de la siguiente forma:

La European Securities and Markets Authority (ESMA) o Autoridad Europea de Valores


y Mercados, creada por el Reglamento de la UE nº 1095/2010, del Parlamento
Europeo.

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 35


El objetivo es proteger el interés público, contribuyendo a la estabilidad y efectividad
del sistema financiero de la Unión Europea a través de un nivel sólido, efectivo y
coherente de regulación y de supervisión. También contribuirá a asegurar la
integridad, transparencia, eficiencia y correcto funcionamiento de los mercados
financieros, reforzar la coordinación internacional de la supervisión, evitar el arbitraje
regulatorio, asegurar que las decisiones sobre riesgos e inversiones están
adecuadamente reguladas y supervisadas y, con carácter general, a aumentar la
protección del inversor y consumidor de productos financieros. Su ámbito de
actuación incluye, dentro del mercado de valores, las Instituciones de Inversión
Colectiva, el gobierno corporativo y la información financiera; también podrá adoptar
las medidas adecuadas sobre sistemas de compensación y liquidación, ofertas
públicas de adquisición y los derivados crediticios.

7.4. U.S. Securities And Exchange Commission (SEC)

Según el sitio web de la U.S. Securities and Exchange Commission (s. f.), su
función principal es:

proteger a los inversionistas y mantener la integridad de los mercados de valores. Las


leyes y reglamentos que rigen el sector de las transacciones de valores bursátiles en
los Estados Unidos se originan en un principio muy claro y sencillo: todos los
inversionistas, grandes instituciones o individuos, deberán tener acceso a ciertos
hechos concretos básicos acerca de sus inversiones, antes de hacerlas. Para lograr
esto, la SEC exige a las empresas con valores bursátiles negociables revelar al público
toda la información financiera pertinente a su disposición, como banco común de
información para que los inversionistas puedan juzgar y decidir por sí mismos si la
inversión en los títulos y obligaciones de determinadas empresas constituyen una
buena inversión. Sólo a través de un flujo regular y oportuno de información completa
y precisa, podrán los inversionistas tomar las mejores decisiones.

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 36


La SEC supervisa también otros participantes clave en el mundo de las bolsas y
mercados financieros, incluyendo las bolsas de valores, los corredores, los consejeros
de inversiones, los fondos mutuos, y los consorcios controladores de empresas de
servicio público. Aquí también, la SEC se preocupa sobre todo en promover la
divulgación de información importante, en hacer valer las leyes y normas pertinentes,
y en proteger a los inversionistas que interactúan con las diversas organizaciones e
individuos.

De importancia crucial para la efectividad de la SEC es su autoridad para hacer valer


las leyes y reglamentos.

8. Leyes y normas asociadas al mercado financiero

Las principales normativas relacionadas con los mercados financieros se sustentan


en las siguientes leyes y conjunto de normas emitidas por organismos reguladores:

8.1. Ley de Mercado de Valores (Ley 18.045, 1981)

Es la principal ley que regula este mercado. Para dimensionar su aplicación, a


continuación, revisaremos algunos de su artículos:

Artículo 1°. - A las disposiciones de la presente ley queda sometida la oferta pública
de valores y sus respectivos mercados e intermediarios, los que comprenden las bolsas
de valores, los corredores de bolsa y los agentes de valores; las sociedades anónimas
abiertas; los emisores e instrumentos de oferta pública y los mercados secundarios de
dichos valores dentro y fuera de las bolsas, aplicándose este cuerpo legal a todas
aquellas transacciones de valores que tengan su origen en ofertas públicas de los
mismos o que se efectúen con intermediación por parte de corredores o agentes de
valores.

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 37


Las transacciones de valores que no sean de aquellas a que se refiere el inciso
primero del presente artículo, tendrán el carácter de privadas y quedarán excluidas de
las disposiciones de esta ley, excepto en los casos en que ésta se remita expresamente
a ellas.

Artículo 2°. - Corresponderá a la Comisión para el Mercado Financiero, en adelante


la Comisión, vigilar el cumplimiento de las disposiciones de la presente ley, de
acuerdo con las facultades que se le confieren en su ley orgánica y en el presente
cuerpo legal.

Artículo 3°. - Para los efectos de esta ley, se entenderá por valores cualesquiera títulos
transferibles incluyendo acciones, opciones a la compra y venta de acciones, bonos,
debentures, cuotas de fondo mutuos, planes de ahorro, efectos de comercio y, en
general, todo título de crédito o inversión.

Las disposiciones de la presente ley no se aplican a los valores emitidos o


garantizados por el Estado, por las instituciones públicas centralizadas o
descentralizadas y por el Banco Central de Chile.

Artículo 4°. - Se entiende por oferta pública de valores la dirigida al público en


general o a ciertos sectores o a grupos específicos de éste.

Como todo cuerpo legal relacionado con mercados financieros, estos intentan
que los mercados de valores se muevan en un ambiente competitivo, con
transparencia y equidad entre los participantes. Los emisores de oferta pública
deben cumplir por esta razón “oferta pública” en todo su proceso, entregando
información a los inversionistas y al público en general, dado que estas son
transacciones que se informan con total transparencia de forma diaria.

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 38


8.2. Ley sobre Sociedades Anónimas (Ley 18.046, 1981)

Para dimensionar la aplicación de esta ley, a continuación revisaremos algunos


artículos seleccionados:

Artículo 1°. - La sociedad anónima es una persona jurídica formada por la reunión de
un fondo común, suministrado por accionistas responsables sólo por sus respectivos
aportes y administrada por un directorio integrado por miembros esencialmente
revocables.

La sociedad anónima es siempre mercantil, aun cuando se forme para la realización


de negocios de carácter civil.

Artículo 2°. - Las sociedades anónimas pueden ser de tres clases: abiertas, especiales
o cerradas.

Son sociedades anónimas abiertas aquéllas que inscriban voluntariamente o por


obligación legal sus acciones en el Registro de Valores.

Son sociedades anónimas especiales las indicadas en el Título XIII de esta ley.

Son sociedades anónimas cerradas las que no califican como abiertas o especiales.

Las sociedades anónimas abiertas y las sociedades anónimas especiales quedarán


sometidas a la fiscalización de la Comisión para el Mercado Financiero, en adelante
la Comisión, salvo que la ley las someta al control de alguna Superintendencia. En
este último caso, quedarán además sometidas a la primera, en lo que corresponda,
cuando emitieren valores.

La Ley sobre Sociedades Anónimas señala que, aquellas sociedades anónimas


abiertas que oferten púbicamente sus acciones, deben quedar bajo la supervisión
de la Comisión para el Mercado Financiero, lo que también las califica para ser
regidas por la Ley de Mercado de Valores (1981), señalada anteriormente.
Además, establece las sociedades anónimas especiales, que son supervisadas por

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 39


la Comisión para el Mercado Financiero y o por una Superintendencia; algunos
ejemplos son: bancos, compañías de seguros, fondos mutuos, bolsas de valores,
aseguradoras de fondos de pensiones, entre otras.

8.3. Normas emitidas por el Banco Central de Chile

De acuerdo a la normativa del Banco Central (Banco Central de Chile, s. f.)d,

El Banco Central de Chile en su condición de organismo autónomo y de carácter


técnico, de rango constitucional, tiene por objetivo velar por la estabilidad de la
moneda y el normal funcionamiento de los pagos internos y externos, para lo cual el
ordenamiento jurídico le ha conferido amplias potestades normativas en materia
monetaria, crediticia, financiera y de cambios internacionales (arts. 108 y 109 de la
Constitución, art. 3° y Título III de su Ley Orgánica Constitucional).

Regulación económica

Este marco jurídico y las disposiciones dictadas por el Banco conforme al mismo
corresponden a normas de orden público económico, por constituir regulaciones
obligatorias aplicables al desarrollo de actividades económicas. Las normas que el
Consejo puede adoptar en esta materia revisten la forma de Acuerdos, que se
incorporan junto con otras instrucciones o resoluciones del Banco destinadas a dar
aplicación o implementar los mismos, los que son comunicados a través de Circulares
o Cartas Circulares.

Se incluyen por separado los Compendios de Normas (aprobados por Acuerdos), que
corresponden a recopilaciones sistematizadas y actualizadas de regulaciones de
carácter general, concernientes a materias específicas, esto es: el Compendio de
Normas Monetarias y Financieras –CNMF- y su Manual, el Compendio de Normas
Financieras –CNF y el Compendio de Normas de Cambios Internacionales –CNCI- y
su Manual.

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 40


8.4. Normas emitidas por la Comisión para el Mercado Financiero

Las normas emitidas por la CMF se traducen en la dictación de normativa


establecida que tienen efectos generales en documentos como Circulares, Oficios
Circulares y Normas de Carácter General, y se debe agregar que, en el caso de
instituciones financieras, existe por muchos años la Recopilación Actualizada de
Normas de Bancos (RAN).

Para acceder a la legislación y normativa publicada por la Comisión para el


Mercado Financiero, debes ingresar al enlace llamado “Legislación y normativa”,
disponible como anexo al contenido obligatorio de la semana.

9. Tecnologías financieras

De acuerdo a la Comisión Nacional del Mercado de Valores (s. f.)b,

La tecnología financiera (Fintech, en inglés), representa una oportunidad para mejorar


los mercados financieros. Su aplicación permite ofrecer modelos de negocio más
orientados al inversor final e incrementar la eficiencia y la competitividad de los
mercados financieros.

9.1. FINTECH

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 41


Figura 7. Tipología de empresas Fintech

Fuente: Finnovista.com (2021)

En un sentido amplio, según Caro (s. f.),

Fintech es la tecnología aplicada a las finanzas, y su descomposición como palabra


hace referencia a los términos “finance & technology”, que en español sería
“Tecnología Financiera”; y lo que buscan, es facilitar las finanzas, acceso y
operaciones comerciales a las personas, sean estas mediante financiamiento,
préstamos, administración de bienes y patrimonios, e incluso en el resguardo ante
fraudes tecnológicos.

En Chile se encuentran algunas Fintech como: PagoFácil, Khipu, Destacame,


Broota, Buda, Cumplo, Kreditp, Mercadopago, solo por nombrar algunas.

En Chile existe una Asociación de empresas de este sector llamada FinteChile,


que tiene como propósito representar y potenciar el crecimiento de la industria

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 42


Fintech de Chile, en la cual podemos encontrar algunos de los modelos de
negocios en los que operan, siendo los más usuales a grandes rasgos los
siguientes.

9.2. Crowdfunding

De acuerdo a Sevilla (2015), el crowfunding consiste en

Financiamiento de proyectos basados en nuevas tecnologías. Esta red de financiación


normalmente es online, permitiendo llegar a un gran número de personas, que a
través de donaciones económicas consiguen financiar un proyecto. En algunos casos,
las personas que aportan su dinero lo hacen de forma desinteresada, simplemente por
la satisfacción de ayudar a alguien en la consecución de un proyecto. Sin embargo,
en otros casos, los mecenas pueden exigir una cierta recompensa, como puede ser
una mención digital, ser los primeros en disfrutar del servicio ofrecido u obtener un
producto personalizado, entre otros. En esta primera tipología de crowdfunding (por
donación o recompensa) el dinero aportado no se recupera. No obstante, existe un
segundo grupo en el que el capital aportado supone una inversión, ya sea a través de
recibir un porcentaje de la empresa a través de acciones de la empresa creada (equity
crowdfunding), con el cobro de sus correspondientes dividendos. El dinero aportado
por el inversor pasará a formar parte del capital social de la empresa.

Para profundizar en este modelo, a continuación, revisaremos un ejemplo


plateado por Lares (s. f.):

Proyectos de desarrollo

Proyectos gestados y desarrollados por Lares, en este tipo de proyectos eres parte de
la sociedad inmobiliaria que desarrolla el proyecto. La rentabilidad y plazo son
variables, ya que dependen de la venta.

Existen distintos tipos de proyecto de desarrollo:

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 43


Construcción: consiste en la compra de un terreno, construcción de una propiedad y
por último venta, el retorno y rentabilidad se obtienen solo luego de la venta.

Remodelación: consiste en la compra de una propiedad para remodelar o ampliar y


posteriormente vender. La rentabilidad de estos proyectos viene del ingreso de la
venta. Solo financiamos departamentos o casas con alto potencial, por lo que el valor
de la propiedad será mucho más alto que el de compra.

9.3. Crowdlending

Consisten en tecnologías financieras para agilizar préstamos a través de varios


inversores en lugar de uno solo, y que, en su mayoría, son personas que pasarán
su dinero a cambio de una tasa de interés.

De acuerdo a Herández (2015),

En el crowdlending, prestamista y beneficiario se ponen en contacto (normalmente


mediante una plataforma digital) para establecer las bases del contrato o vínculo
jurídico, determinando la cuantía, los tipos de interés y el plazo de devolución, entre
otros. Es decir, es una forma de desintermediación bancaria. Gracias a la tecnología,
con una plataforma virtual de crowdlending podemos obtener financiación. Eso sí,
aunque tiene sus ventajas, no está exenta de riesgos.

Un ejemplo que podemos revisar sobre este modelo es el crédito a microempresa


con pagaré, planteado por Redcapital.cl (s. f.):

Respaldo de inversión

El solicitante firma un pagaré a nombre de los inversionistas. El solicitante se


publica en la plataforma de modo que el inversionista sepa quién le pagará.
RedCapital se encarga de hacer el cobro, para depositar a los inversionistas.

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 44


Hay 2 tipos de pagaré:

Pagaré físico: el cliente firma un pagaré ante notarios. En la mayoría de los


casos está con el aval de los socios (revisar detalles de cada operación).

Pagaré digital: generalmente para créditos a pequeños empresarios por montos


bajos. En algunos casos, estas operaciones tienen asociado un fondo que
cubre en caso que la Pyme no pague. (revisar detalles de cada operación)

Riesgo

El riesgo es principalmente que la empresa solicitante no tenga capacidad de


pagar. Acotamos los riesgos validando constantemente las ventas y balances de
dicha empresa. En caso de impago implica un juicio. En algunos casos hay
fondos de garantía que cubren en caso de impagos. Revisar según cada caso.

En caso de mora, generalmente la rentabilidad del inversionista aumenta por la


tasa que aplicamos (A lo sumo la tasa máxima convencional).

9.4. Blockchain & cryptocurrency

Ambos conceptos se asocian a transferencia e intercambio de activos usando


tecnologías.

Según Sevilla (2016),

La ‘cadena de bloques’ o blockchain, es una base de datos digital donde se


comparten todas las transacciones realizadas sobre algo en concreto. La información
se agrupa en grupos de información llamados bloques. La información nueva que
entra en esta base de datos no se puede eliminar, impidiendo que se produzcan
falsificaciones.

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 45


Las operaciones se registran en los ordenadores de todos los que participan en la
cadena, incluyendo datos como cantidad, fecha, operación y participantes. Una vez
compartidas y registradas en línea, no se pueden borrar. Conteniendo así, un registro
fiel y verificable de todas las transacciones que se han hecho en la historia, sobre esa
materia, que además están registradas con claves criptográficas.

Para poder falsificar una transacción, no sería suficiente cambiar uno o varios
ordenadores. Al ser un registro público pueden existir millones de copias y tendrían
que cambiarse los registros de todos los ordenadores que guardan una copia, cosa
completamente inviable, al ser una base abierta y pública.

Es por ello, que la cadena de bloques o blockchain se ha convertido en una pieza


fundamental para las monedas virtuales o criptomonedas, como por ejemplo el
bitcoin.

Para retratar las características de blockchain, a continuación, presentamos el


extracto de una noticia publicada por America Digital News (2020, 11 de mayo),
que informa acerca del primer caso de éxito de aplicaciones Blockchain en
mercados de valores latinoamericanos (Bolsa de Valores de Santiago):

En Conferencia realizada en el Congreso América Digital, el pionero chileno da


conocer cómo el caso específico de la solución Blockchain en la Bolsa de Valores de
Santiago, resultó en la reducción de tiempo en los procesos internos de hasta un 40%,
logrando agilizar no sólo las transacciones que involucran compras y ventas directas
con los clientes, sino facilitar el complejo entramado que sostiene la actividad
económica del mercado de valores en el país.

Con el soporte de la Fundación Linux e IBM, la Bolsa de Comercio de Santiago


habilitó el uso de aplicación Blockchain que permite optimizar las operaciones de
ventas cortas gracias a su integración con plataforma de código abierto Hyperledger
Fabric.

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 46


Gracias al Blockchain la Bolsa de Comercio de Santiago logró disminuir de 4 días a 4
minutos los tiempos en las operaciones de ventas cortas.

9.5. Contratos inteligentes (‘smarts contracts’)

De acuerdo al blog Lisdatasolutions.com (s. f.), los contratos inteligentes

Son acuerdos entre dos o más partes que permiten el traslado de contratos o
cláusulas contractuales en lenguaje natural a código informático siendo capaz de
autoejecutarse sin necesidad de intermediarios. [...] se desarrollan mediante scripts, es
decir, mediante documentos que contienen instrucciones, escritos en códigos de
programación. Es importante separar dos ámbitos de un contrato inteligente: el
tecnológico y el legal.

Los contratos inteligentes además de tener la capacidad de autoejecutarse y por ende


reducir tiempos y costos en recursos, tienen la ventaja de estar integrados en la
Blockchain. Esto permite que toda la información quede registrada, sea inmutable,
segura y accesible.

En la noticia del caso de éxito de la primera aplicación Blockchain en mercados


de valores latinoamericanos, revisada anteriormente, es posible reconocer la
utilización de los contratos inteligentes:

Gracias al Blockchain, la Bolsa de Comercio de Santiago logró disminuir de 4 días a


4 minutos los tiempos en las operaciones de ventas cortas.

Andrés Araya además destaca, cómo esta aplicación permitirá utilizar contratos
inteligentes para aumentar la confiabilidad entre las partes involucradas, tanto en el
préstamo como en la compra de los activos financieros; buscando aumentar la
velocidad de respuesta de las operaciones y reducir los costos operativos, con la
finalidad de potenciar los servicios financieros ofrecidos por la Bolsa de Valores.

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 47


El nuevo sistema busca eliminar las fricciones que presentan los flujos de procesos,
mediante la implementación de smart contracts que automatizan el proceso de firma
de contratos, asignación de operaciones de venta corta y préstamo de valores, entre
otros. Los antiguos procesos y papeles han sido reemplazados por una nueva forma
de cooperación, innovación y velocidad para realizar negocios, precisó Araya durante
la magistral Conferencia. (America Digital News, 2020).

9.6. Token

De acuerdo al blog de BBVA.com (2021, 20 de julio), un token es

“una unidad de valor que una organización crea para gobernar su modelo de
negocio y dar más poder a sus usuarios para interactuar con sus productos, al tiempo
que facilita la distribución y reparto de beneficios entre todos sus accionistas”. Así
define William Mougayar, autor del libro ‘The business blockchain’, el nuevo término
de la economía digital.

Un 'token' (en inglés, ficha, como por ejemplo las que se utilizan en las máquinas
recreativas o los coches de choque) en realidad no es otra cosa que un nuevo término
para una unidad de valor emitida por una entidad privada. Un 'token' tiene
semejanzas con 'bitcoin' (tiene un valor aceptado por una comunidad y se fundamenta
en blockchain), pero a la vez es un concepto más amplio. Es más que una moneda,
ya que tiene más usos. Además, casi todos los 'tokens' se asientan sobre el protocolo
(de blockchain) Ethereum, más completo, según los expertos, que la blockchain de
bitcoin.

Dentro de una red privada un 'token' puede servir para otorgar un derecho, para
pagar por un trabajo o por ceder unos datos, como incentivo, como puerta de
entrada a unos servicios extra o a una mejor experiencia de usuario.

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 48


Los tokens son una nueva herramienta de inversión a través de blockchain, tan
arriesgada como sugerente. Es el mercado el que tiene que aprender a utilizarla con
sabiduría.

Para conocer en detalle los beneficios del token, los invitamos a revisar el enlace
web de e-certchile llamado “4 ventajas de utilizar un dispositivo e-Token”,
disponible en la sección Materiales complementarios de la unidad.

9.7. Otras tecnologías financieras

• Market & Trading: operadores de intercambio de valores.

• Personal Financial Management: ayuda en administrar y gestionar finanzas

• Wealth Management: gestión de inversiones y planificación financiera de


patrimonios.

• Scoring, identity & Fraud: tecnología de prevención de fraude de productos


financieros.

• Banking: tecnología financiera (créditos, depósitos, captación, pagos,


compensación, etc.)

• InsureTech: seguros asociados a las empresas tecnológicas.

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 49


10. Monedas virtuales

Las monedas virtuales o digitales representan la posibilidad de realizar


transacciones y transferencias, sin embargo, dependiendo de su origen pueden
nacer con su control de oferta dado que representaría el dinero físico con sus
propiedades conocidas y objetivas cuando es emitido por un Banco Central (Yuan
Digital chino) y si su emisión no es controlada, entonces son descentralizadas con
sus riesgos y propiedades de dinero subjetivas (criptomonedas como el bitcoin).

10.1. Monedas digitales privadas o descentralizadas (criptomonedas)

De acuerdo a la Unidad de Análisis Financiero del Gobierno de Chile (2014),

La criptomoneda se refiere a una moneda digital o virtual convertible descentralizada


fundamentada matemáticamente y que está protegida por criptografía, es decir, que
incorpora los principios de la criptografía para implementar una economía de la
información segura, descentralizada y distribuida. Las criptomonedas se basan en
llaves públicas y privadas para transferir el valor de una persona (individuo o entidad)
a otra, y debe ser criptográficamente firmado cada vez que se transfiere. La seguridad,
la integridad y la armonía de los libros de contabilidad de la criptomoneda están
garantizadas por una red de partes mutuamente desconfiadas (en Bitcoin se conocen
como mineros) que protegen la red a cambio de la obtención de una tasa distribuida
aleatoriamente (en Bitcoin, un pequeño número de nuevas unidades de bitcoins
llamado “recompensa de bloque” y en algunos casos, también las tasas por
transacción que pagan los usuarios como incentivo para que los mineros incluyan sus
transacciones en el próximo bloque). (pp. 5 y 6).

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 50


10.2. Monedas digitales de bancos centrales o centralizadas

De acuerdo a la Unidad de Análisis Financiero del Gobierno de Chile (2014),

Las Monedas Virtuales Centralizadas tienen una autoridad administrativa única


(administrador), es decir, una tercera parte que controla el sistema. Un administrador
emite la moneda, establece las normas para su utilización, mantiene un libro de
contabilidad central de pago, y tiene autoridad para canjear la moneda (retirarla de
la circulación). La tasa de cambio de una moneda virtual convertible puede ser
variable, es decir, determinada por la oferta y la demanda de la moneda virtual, o
fija, es decir, fijada por el administrador según un valor establecido medido en dinero
real o cualquier reserva de valor del mundo real, como el oro o una cesta de divisas.
(p. 5)

De acuerdo al blog de BBVA.com (2021, 4 de enero),

El Banco Central Europeo (BCE) estudia y analiza la creación del euro digital, bajo el
concepto de Central Bank Digital Currency (CBDC en sus siglas en inglés). Se trataría
de una modalidad “digital de dinero del banco central que es diferente de los saldos
en la reserva tradicional o cuentas de liquidación” y que depende directamente de la
institución, según señala el Banco de Pagos Internacionales (BIS, en sus siglas en
inglés) en el informe ‘Central bank digital currencies: foundational principles and core
features’.

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 51


Ideas clave

Mercado monetario

Mercados financieros Mercado de capitales

Mercado de divisas

Bolsa de Comercio de
Santiago

Bolsa Electrónica de
Bolsas de valores
Chile

Bolsa de Productos de
Chile

Cámara de
Compensación de
Instrumentos
Financieros
Semana 1

Depósito Central de
Valores

Instituciones de apoyo
Corredores de Bolsa
e intermediarios

Corredores de Bolsa
de Productos

Agentes de Valores

Mercado extrabursátil

Índices de bolsas
Mercado de materias
nacionales e
primas
internacionales

Mercado Forex

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 52


Conclusiones

En esta oportunidad, hemos ahondado en los mercados financieros, sus


componentes y definiciones, considerando su estrecha relación con los conceptos
de instrumentos financieros y de divisas.

También conocimos las características y el rol de las bolsas de valores e


identificamos cuáles son los organismos reguladores que intervienen en estos
mercados.

Finalmente, analizamos los avances de las nuevas tecnologías que se han ido
incluyendo en los mercados financieros.

Todos estos elementos revisados son necesarios para seguir profundizando en los
siguientes aprendizajes esperados.

Fundamentos de mercados de capitales / Mercados financieros e instrumentos de renta fija 53


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