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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Dificuldades da Doutrina Católica na Criação e sua objecção no


decurso do tempo como obra-prima de Deus.

Nome do estudante: Luísa João Mandala


Código do estudante: 708223658

Curso: Licenciatura em Ensino de História


Disciplina: Fundamentos de Teologia Católica
Ano de Frequência:2º
Docente: Dr. Inácio Chitsumba

Quelimane, Agosto, 2023

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objecto do
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Articulação e
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Conteúdo académico 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência
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Análise e
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bibliográfica
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relevantes na área
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teóricos práticos
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Bibliográficas citações e citações/referênci
bibliografia as bibliográficas

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Índice
1.Introdução .................................................................................................................. 2

1.1.1.objectivos ......................................................................................................... 2

1.1.1.objectivo geral .................................................................................................. 2

1.2.1.objectivo específico .......................................................................................... 2

1.2.3.Metodologia ......................................................................................................... 2

2.Dificuldades da Doutrina da criação e sua objecção no decurso de tempo como obra


de Deus ......................................................................................................................... 3

2.1.Revelação ............................................................................................................ 3

2.1.Etapas da revelação ................................................................................................. 5

2.2.Conceito de Criação ................................................................................................ 5

2.3.Dificuldade e Objecções ......................................................................................... 6

3.Conclusão................................................................................................................... 8

4.Referências Bibliográficas ......................................................................................... 9

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1.Introdução
O presente tema, tem como objectivo analisar a dificuldade da doutrina da criação e sua
objecção no decurso do tempo como obra de deus, onde para melhor compreensão do
tempo parte de princípio
a conceição da revelação, da criação, e a dificuldade e objeção. Onde a revelação noslev
a indicar a realidade ampla que constitui o dado fé que nos é oferecido no Evento Jesus
Cristo, sedo que um dos aspectos no quais Deus se revelou ao homem é como Deus
criador.

1.1.1.objectivos

1.1.1.objectivo geral
Falar sobre Dificuldades da doutrina católica na criação e sua objecção no decurso
do tempo como obra-prima de Deus.

1.2.1.objectivo específico
Descrever as Etapas da revelação
Identificar as Etapas da revelação
Conceito de Criação

1.2.3.Metodologia
Partindo do pressuposto de que a dificuldade da doutrina da criação e sua objecção no
decurso do tempo como obra de Deus, a vontade de Deus é o substrato de todas as
coisas, a abordagem qualitativa é mais adequada para a explicação da dificuldade e a
objecção.

Segundo Ludke (1986),a abordagem qualitativa se caracteriza por ter como foco
principal o significado que as pessoas dão às coisas. Tal metodologia, aplicou-se ainda a
pesquisa bibliográfica, Pesquisa Bibliográfica é elaborada a partir de material já
publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e actualmente
com material disponibilizado na internet, (Gil,2007).

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2.Dificuldades da Doutrina da criação e sua objecção no decurso de tempo como
obra de Deus.

2.1.Revelação
Entende-se por revelação o acto de tirar o véu que cobre uma realidade, o acto de tomar
acessível uma verdade até então velada ou oculta. Este conceito é usado para indicar a
realidade ampla que constitui o dado fé que nos é oferecido no Evento Jesus Cristo.

A constituição dogmática sobre a revelação divina no seu número dois condena o


conteúdo da revelação na Economia da Salvação nos seguintes termos: “Aprouve a
Deus, na sua bondade e sabedoria, revelar-se a si mesmo e tornar conhecido o mistério
da sua vontade, por meio do qual os homens, através de Cristo, Verbo Incarnado, tem
acesso ao Pai no Espirito Santo e n’Ele se tornam Participantes da natureza divina”
Concilio Vaticano II, Dei Verbum, 2) Está claro que é livre iniciativa de Deus o acto de
se revelar.

O movente da tal liberdade é a sua bondade e sabedoria. Era natural que Deus é suma
bondade não permanecesse fechado em si mesmo eternamente. E a sabedoria sempre
move para o bem. A intenção do acto é salví fica, porque é para que os homens tenham
acesso ao Pai pelo Espírito. Deus faz-se conhecer para o homem entrar no mundo de
Deus.

O homem na qualidade de destinatário da revelação tem uma atitude a tomar. Este pode-
se abrir ou permanecer indiferente. Mas como a finalidade da revelação é a salvação do
homem, no sentido que é para que o homem tenha acesso a Deus, Deus espera do
homem a obediência da fé (Rom 16, 26), isto é adesão ao projecto divino.

O encontro entre Deus e a pessoa humana acontece no coração e uma vez aberto o
coração professa-se com a boca o que se crê. Paulo atesta: “Acredita-se com o coração
e, com a boca, faz se a profissão de fé” (Rom 10,10). A abertura do coração é
manifestada pelo testemunho público.

Pois a fé não é um acto privado. Porque o encontro com Deus é renovador. Deus
comunica-se para nos introduzir no seu mundo. Esse toque do coração é um acto de
graça. Os Actos dos Apóstolos descrevem muito bem esse movimento na cena de Lídia
onde encontramos explicitamente afirmado que “O Senhor abriu-lhe o coração para
aderir ao que Paulo dizia” (Act16,14).

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A doutrina católica é uma crença religiosa e espiritual que se baseia nos ensinamentos
da Igreja Católica. Como qualquer sistema de crenças, ela enfrenta desafios e objecções
ao longo do tempo. Alguns dos principais pontos de dificuldade e objecção relacionados
à doutrina católica em relação à criação e à concepção do mundo como uma obra-prima
de Deus incluem:

1. Ciência e Teologia: À medida que a ciência avança, podem surgir tensões entre
os ensinamentos da doutrina católica e as descobertas científicas sobre a origem
e a evolução do universo, da Terra e da vida. Questões como a teoria da
evolução, a idade do universo e a formação do planeta podem criar desafios para
a interpretação literal de alguns relatos bíblicos.
2. Problema do Mal: Um dos argumentos mais antigos contra a crença em um
Deus benevolente é o problema do mal. Como reconciliar a existência do
sofrimento e do mal no mundo com a noção de um Deus todo-poderoso e todo-
amoroso? Esta questão é uma objecção não apenas à doutrina católica, mas a
muitas crenças religiosas.
3. Diversidade Religiosa: A doutrina católica afirma que o cristianismo é o
caminho verdadeiro para a salvação, o que levanta a questão de como lidar com
a diversidade de religiões no mundo. Isso pode ser visto como uma objecção,
pois outras tradições religiosas também reivindicam a verdade e a validade de
suas crenças.
4. Interpretação Bíblica: A Bíblia é uma fonte central de ensinamentos na
doutrina católica. No entanto, a interpretação de certos textos bíblicos pode ser
complexa e variar entre diferentes fiéis e estudiosos. Isso pode levar a
desacordos sobre a compreensão precisa das mensagens divinas contidas na
Escritura.
5. Mudanças Sociais: A doutrina católica é fundamentada em princípios morais e
éticos que foram desenvolvidos ao longo dos séculos. No entanto, algumas
dessas posições podem entrar em conflito com as mudanças culturais e sociais
modernas. Questões como contracepção, sexualidade, papel das mulheres na
Igreja e direitos LGBTQ+ podem ser pontos de controvérsia.
6. Escândalos na Igreja: Escândalos envolvendo líderes religiosos, incluindo
casos de abuso sexual por membros do clero, abalam a confiança dos fiéis na

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instituição da Igreja Católica e podem levar a uma objecção mais ampla à
integridade moral da doutrina e da hierarquia da Igreja.

Apesar dessas dificuldades e objecções, muitos fiéis e estudiosos católicos argumentam


que a doutrina católica é uma obra-prima de Deus em si mesma, capaz de lidar com
esses desafios ao longo do tempo. Eles enfatizam a importância da fé, da tradição e da
busca contínua da compreensão mais profunda dos mistérios da fé para responder a
essas questões e manter a coesão da doutrina.

A Igreja Católica tem buscado abordar essas questões através de pronunciamentos


oficiais, como as encíclicas papais e as declarações do Concílio Vaticano II. Ela
incentiva a busca pelo conhecimento científico e a reflexão teológica contínua para
encontrar um equilíbrio entre a fé e a compreensão do mundo natural.

2.1.Etapas da revelação
Chamamos etapas de revelação os diferentes momentos nos quais as verdades sobre
Deus foram reveladas à humanidade. Deus se revela na Criação Um dos aspectos nos
quais Deus se revelou ao homem é como Deus criador. Este aspecto da revelação é
comum às três grandes religiões: O Judaísmo, o cristianismo e o Islão.

2.2.Conceito de Criação
O termo << criação>> é um conceito propriamente teológico de fé judaico-cristão e
trata do conjunto de todos os seres com o sinónimo de criaturas. A criação é o
fundamento de todos os divinos desígnios salvíficos, e manifesta o amor omnipotente e
sapiente de Deus; é o primeiro passo para a aliança do único Deus com o seu povo; é o
início da história da salvação que culmina em Cristo; é a primeira resposta às
interrogações fundamentais do homem acerca da própria origem e do próprio fim. (cfr.
CIC 279-289 315).

O termo criar, assim designa uma actividade própria e exclusiva de Deus, uma
actividade diferente de fabricação humana. Não se trata, portanto, de um mero fazer
teórico e instrumental que exige provas científicas, mas sim um agir que envolve a
intencionalidade do agente (Deus) pela própria iniciativa como seu projecto por Ele
iniciado e que envolve o homem através do seu concite a ser com criador. Para designar
a acção criador de Deus, se emprega o verbo hebraicobarã (criar), da tradição
sacerdotal, para designar a criação de Deus. Ele significa a criação – não condicionada e

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livre de requisitos – como marco histórico da natureza e do espirito. O que não existe
passa a existir nesse momento. Esta actividade divina carece de analogias (Conte,1994,
p. 237)

A criação tem o seu ponto culminante naquele constituído por Deus pela ressurreição,
Cristo, Palavra que ultimamente Deus falou e inclui em si a palavra sobre a natureza da
criação. Cristo é identificado como salvador e posteriormente inserido na dimensão
cósmico-criadora e, a Criação que já havia recebido a função histórico-salví fica passa a
uma conotação cristológica: Cristo é, << ao mesmo tempo, como princípio, o centro e o
fim da criação>>. Com a sua presença, a Criação assume novas dimensões da nova
criação.

2.3.Dificuldade e Objecções
A doutrina da criação suscitou sempre grandes dificuldades e objecções no decurso do
tempo no âmbito do seu desenvolvimento. Foi negada a criação como obra de Deus.
Para além do ateísmo científicos que a partir da teoria da explosão primordial diz o
mundo ter um longínquo começo em que todas as radiações e toda a matéria estavam
numa bola primordial de fogo, e do materialismo dialéctico, encontramos outros
escolhos (o dualismo, o panteísmo e o problema do mal) contra os quais sempre embate
a reflexão da igreja, no que toca à doutrina da criação.

Santo Irineu afirmou que a criação é uma iniciativa do Pai: “a vontade de Deus Pai é o
substrato de todas as coisas” (Irineu,p.44).

O Deus criador é o Pai de Jesus Cristo e toda a Trindade opera na criação. Para ele, há
somente um Deus em quem tudo tem origem. A economia salví fica uma de Deus se
estende da criação até a sua consumação final, e a chave para ela é o filho eterno, o
Filho Verbo que se fez carne e por encarnação, resume em si toda a humanidade a até o
universo. O Filho, Logos de Deus é o ápice de toda a revelação, corporalmente humana
em Jesus Cristo nele se experimenta.

Hoje, a teologia no seu dever, apresenta-nos a criação no quadro dos escritos ne o


testamentários, que também são a base dos ensinamentos do concilio Vaticano II.
Substancialmente, a criação senos apresenta com significação da história da salvação
cujo centro é mistério da Incarnação.

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Segundo as Escrituras, Cristo é a perfeita << imagem de Deus invisível, o primogénito
de toda a criatura>>. (CI 1, 15.18). Ele foi predestinado por Deus antes da criação do
mundo para recapitular consigo todas as coisas do céu e da terra (Cf. Ef 1,3.10).

Isto quer dizer que no plano de Deus, a criação e a salvação estão entrelaçadas de modo
que se identificam.

Assim, a proctologia tem na escatologia a sua concretização. Estes são os elementos


teológicos na definição da criação que nos levam a entender a criação como um mistério
da fé em trono do qual ocorrem discussões sobre a sua relação com a conservação, pois,
<< depois da criação, Deus não abandonas coisas e as pessoas ao seu destino, sem se
preocupar mais com elas>> (Frosini, 2011, p. 121).

Esta relação nunca se pode interromper. Na concepção cristã, a criação do mundo é um


acontecimento trinitário: o Pai cria pelo Filho e no Espirito santo. Durante muito tempo,
a tradição teológica compreendeu a criação como obrado Pai. Senhor de sua criação
(monoteísmo). Posteriormente, desenvolveu-se uma doutrina especificamente
cristológica da criação, com ênfase na criação através da Palavra. Diz o CIC 229<<
Insinuada do Artigo Testamento, revelada na Nova Aliança, a acção criadora do Filho e
do Espírito Santo. Inseparavelmente unida à do Pai, é claramente afirmada pela regra de
fé da igreja “existe um só Deus. Ele é o Pai, o Criador, o Autor, o Organizador. Ele fez
todas as coisas por Si próprio, quer dizer, pelo seu Verbo e pela sua Sabedoria, pelo
Filho e pelo Espirito Santo” “ que são como as suas mãos” (Santos Ireneu). A Criação é
a obra comum da Santíssima Trindade >> (Frosini, 2011, p.124).

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3.Conclusão
De acordo ao tema, pode se concluir de uma forma clara, que a dificuldade da doutrina
da criação e sua objecção, parte de pressuposto que a criação é o fundamento de todos
os divinos desígnios salvíficos, e manifesta o amor omnipotente e sapiente de Deus e
que a revelação divina concretiza-se por meio de palavras e acções intimamente ligadas
entre si ao longo da história da salvação. Mas a revelação plena acontece na pessoa de
Cristo que é o mediador e o agente do projecto de revelação do Pai. Ele é o mediador
porque é o enviado, é o agente porque Ele mesmo é Deus em acção, quanto a objecção,
a criação se nos apresenta com significação da história da salvação cujo centro é
mistério da Incarnação.

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4.Referências Bibliográficas
Conte, F. (1994). CONTE F.O. S heróis míticos e o homem de hoje. São Paulo: Ed.
Loyola.Irineu (1969). Adv. Haer . II 30,9. In A. Orbe, Antropologia de San Irineo.
Madrid: Biblioteca de Autores
Cristianos.https://www.passeidireto.com/arquivo/60967427/manual-de-teologia-
catolica-versao-atualizada/6.10

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