ZONñ ESPAÑOL

DEL

T70RTC DE MflRRUeCOS

ANTONIO GARCÍA PÉREZ

COMANDANTE DE INFANTERÍA, «*.
(¿ENTILIIOMBRE DE S . M. Y DIPLOMADO
--»» ^/ r-v DE E . M. «. «.

TOLEDO

TIF. DE RAFAEL ( -MENOK

 1 \J

ZONA ESPAÑOL
DEL

T?ORT6 DE MñRRUeCOS

ANTONIO GARCÍA PÉREZ

PROFESOR QUE HA SIDO DURANTE
SEIS CURSOS DE GEOGRAFÍA MILITAR DE
MARRUECOS EN L A ACADEMIA D E IN-
FANTERÍA m *ti m » *•

TOLEDO

TIP. DE RAFAEL G.-MENOR

{Epotto. Sr. tKcnieníe (Beneral

3Üfn (ünmisaria b e (España en DEarntctas.

61 billar.

Al-
El Excmo. 5r. J). Felipe Alfau Mendoza.

3 de Abril de 1913. E s nombrado A l t o C o m i s a r i o

de la z o n a de influencia española en M a r r u e c o s ; siendo
el p r i m e r o que e j e r c e tan elevado c a r g o ( 1 ) .
9 de Abril de 1913. E s ascendido a T e n i e n t e G e -
neral en consideración a sus méritos y circunstancias y
m u y especialmente a los relevantes servicios que d u -
rante dos años prestó desempeñando el cargo d e C o -
mandante G e n e r a l de C e u t a , donde dio señaladas prue-
bas de sus altas dotes de mando.

(1) E l primer Jalifa d e la zona e s p a ñ o l a e s S . A . Muley

Mexid, P r í n c i p e p e r t e n e c i e n t e a la familia imperial m a r r o q u í ,
hijo d e Muley H a s s a n y nieto d e M u l e y Mohamed, q u e también
fué S u l t á n d e M a r r u e c o s .
 CAPÍTULO PRIMERO
Límites.

Límites m a r í t i m o s . — F r o n t e r a franco-española.—Lími-
tes d e la z o n a internacionalizada de Tánger.—El
Rif y Yebala.

Límites marítimos.

S e extienden d e s d e el M e d i t e r r á n e o , s o b r e la d e s e m b o c a d u r a
del Muluya h a s t a el punto en q u e el p a r a l e l o 55° d e latitud N .
toca a la c o s t a atlántica; e x c e p t ú a s e una p a r t e d e c o s t a q u e
c o r r e s p o n d e a la zona internacional de T á n g e r .
D e s d e la d e s e m b o c a d u r a del Muluya hasta la del Uringa
límite occidental del Rif, el d e s a r r o l l o de c o s t a e s d e 270 k i l ó m e !
t r o s ; e n t r e el antedicho r í o y P u n t a Almina, la longitud e s d e
120 kilómetros; la c o s t a del E s t r e c h o t i e n e un d e s a r r o l l o d e 75
kilómetros; y la sección atlántica s e d e s a r r o l l a en 90 k i l ó m e t r o s .
El total d e la zona c o s t e r a española e s , p u e s , d e 555 k i l ó m e t r o s .

Frontera franco-española.

E s t á determinada p o r los artículos 2 - del T r a t a d o de 27 d e

Noviembre d e 1912 y del Convenio d e 3 de O c t u b r e de 1904; el
detalle s e precisa a c t u a l m e n t e por una Comisión d e límites
franco-española (artículo 4.° del T r a t a d o de 1912.)
C o m i e n z a la frontera en la d e s e m b o c a d u r a del M u l u y a y
remontando su vaguada llega hasta un k i l ó m e t r o del vado M c x r a -
Klila; dirígese hacia la c a d e n a d e Beni-bu-Yahi d e s c r i b i e n d o una
curva que envuelve por el E. N . y O . el morabito d e Sidi Maaruf
( r e s e r v a d o a la zona francesa); continúa por dicha cordillera, en
 8 —
dirección S O . , e n c o n t r a n d o la cima del M e z g u d d o n d e nacen
a f l u e n t e s del K e r t q u e dan al N. y c o r r i e n t e s del Muluya q u e
d a n al S .
S e remonta luego al N O . siguiendo la a r i s t a superior de la
cordillera rifefla por e! m o n t e Azrú, collado d e Aqba-el-Kadi y
m o n t e Benni-Hassen; é s t e macizo s e p a r a las c u e n c a s del K e r t
( N E ) , del Muluya ( S E ) y d e ! Inauen ( S O ) .
D e s d e B e n i - H a s s e n c o r t a o b l i c u a m e n t e d e E . a O . , con
s e n s i b l e inclinación al S O . , los t e r r i t o r i o s d e E g z m a y a y M e r -
nisa; a l c a n z a el U a r g a al N . del c e n t r o religioso d e tos X o r f a d e
Tafrú; c r u z a el r í o la f r o n t e r a c o n t i n u a n d o por l o s l í m i t e s meri-
dionales de l a s t r i b u s d e F e n n a s a , Mtiua-el-Yebel, B e n i - Z a r u a l
y B e n i - A d m e d - e s - S u r r a k , m a n t e n i é n d o s e a una distancia media
d e 8 a 10 k i l ó m e t r o s d e la orilla del U a r g a . ( L a zona f r a n c e s a
s e extiende por e s a fértil faja h a b i t a d a por t r i b u s dóciles y
laboriosas.)
Alcanza d e s p u é s el m o n t e M u l e y - b u - C h t a , en la t r i b u de
Fextala; e n c a m í n a s e hacia el N . h a s t a el L u c o s ; continúa por la
vaguada d e e s t e río h a s t a el punto d e coincidencia d e las t r i b u s
S a r s a r , El-Jolot y Alu-Sherif; s e p á r a s e del L u c o s y c o n t o r n e a
el m o n t e Garñ por el S . ; a f e c t a una forma c u r v a h a s t a e n c o n t r a r
el paralelo 55" d e latitud N . ; y por e s t e p a r a l e l o llega al
Atlántico.
El total d e la f r o n t e r a f r a n c o - e s p a ñ o l a e s d e 405 k i l ó m e t r o s ;
80 s o b r e el Muluya, 75 en la cordillera rifeña, 50 e n t r e B e n i -
H a s s e n y Xorfa de Trafú, 110 h a s t a el L u c o s y 90 d e s d e e s t e
p u n t o h a s t a la c o s t a .

Límites de la zona internacionalizada de Tánger.

Comienza la línea fronteriza — c u y o d e s a r r o l l o e s d e 60

k i l ó m e t r o s — e n P u n t a A l t a r e s , s o b r e la c o s t a del E s t r e c h o ; s e
encamina hacia el monte Meyitnel dejando al O . la aldea D x a r -
ez-Zeitun; continúa por el límite que s e p a r a las t r i b u s d e
Anguera y Uad-Ras de la de El-Fahz h a s t a el e n c u e n t r o del r í o
Z e g u i r ; s i g u e p o r s u vaguada y p o r l a s d e los M a h a r h a r y
T z a h a d a r t z ; y c o n c l u y e s o b r e el Atlántico en la d e s e m b o c a d u r a
de e s t e último río (artículo 7.° del T r a t a d o d e 1912).
P o r el a r t í c u l o 6." Francia y E s p a ñ a convienen en el libre p a s o
del E s t r e c h o d e G i b r a l t a r no dejando que s e eleven fortificacio.
n e s u o b r a s e s t r a t é g i c a s en la p a r t e de c o s t a del E s t r e c h o .
 — 9

El Rif y Yebala.

L a zona española del n o r t e de M a r r u e c o s s e r e p a r t e e n t r e d o s

g r a n d e s provincias, el Rif y Yebala; su límite es el río Uringa.
N u e s t r a Geografía c o n s t i t u y e un e s t u d i o c o m p l e t o d e a m b a s
r e g i o n e s d e s d e t o d o s los a s p e c t o s más c o n v e n i e n t e s para nues-
t r a P a t r i a ; y para ello, no s o l a m e n t e h e m o s acudido a los mejo-
r e s t r a t a d i s t a s , s i n o o r d e n a d o la variedad d e n o t a s y o b r a s con
las cuales hemos explicado d u r a n t e s e i s c u r s o s la c l a s e d e «Geo-
grafía d e M a r r u e c o s » en la Academia d e Infantería.
 ^ B É T

C A P Í T U L O II
Costa.

Descripción.— Lagunas.—Islas.—Puertos.—Cables.—
Faros.

Descripción.

L a c o s t a m e d i t e r r á n e a e s acantilada y peligrosa por multitud

de escollos que dificultan la aproximación d e l a s n a v e s .
L a sección del E s t r e c h o a p a r e c e r o c o s a y a b r u p t a .
E l litoral atlántico a l t e r n a colinas d e poca elevación con an-
chas playas y a b u n d a n t e s m a r i s m a s .
En la d e s e m b o c a d u r a del Muluya la c o s t a e s blanda y panta-
nosa; elévase g r a d u a l m e n t e y a los s i e t e k i l ó m e t r o s forma un
s a l i e n t e llamado P u n t a Q u e b d a n a o C a b o d e Agua; dos kilóme-
t r o s al norte d e e s t e c a b o s e e n c u e n t r a n l a s islas C h a f a r i n a s .
D e s d e C a b o d e Agua hasta el d e T r e s F o r c a s s e d e s a r r o l l a la
c o s t a f o r m a n d o una gran curva; comienza con un a b r u p t o litoral
c o r t a d o por a b u n d a n t e s t o r r e n t e r a s y conocido con el n o m b r e
d e L o s ciento un b a r r a n c o s ; en un s a l i e n t e denominado P u n t a
Quiviana declina p a r a dar p a s o a una faja a r e n o s a d e 20 kilóme-
t r o s de largo por 500 m e t r o s d e a n c h u r a media que s e p a r a las
a g u a s m e d i t e r r á n e a s d e las d e L a g u n a d e B u - A r e g o M a r C h i c a
y s o b r e cuya lengua s e eleva el promontorio d e L a R e s t i n g a ;
cinco kilómetros al N O . d e la conclusión d e esa faja s e alza la
península d e Melilla con una cota d e 40 m e t r o s y d o s p e q u e ñ a s
e n s e n a d a s , una al N . y o t r a al S . ; la c o s t a avanza luego en direc-
ción N . m o s t r a n d o a t r e v i d o s c a n t i l e s .
Dobla en el C a b o de T r e s F o r c a s y s e dirige al S . f o r m a n d o
la península d e su n o m b r e ; en e s t e litoral s e hallan los C a b o s
Viejo y P e ñ a s a cuyo a b r i g o existen las pequeñas calas d e Hi-
g u e r a s y T r a m o n t a n a ; s e a d v i e r t e luego la isleta C h a r r a n e s ,
frente a la cual cambia la c o s t a en dirección O . , s e ñ a l á n d o s e en
ella las e n s e n a d a s Iazanen y Z e z a , los C a b o s Negri y G a r e t y
el p e q u e ñ o a b r i g o d e A z a n e n , d o n d e d e s e m b o c a el K e r t .
C o n t i n u a n d o dicha dirección s e e n c u e n t r a n P u n t a o R a s Be-
 12 —
toya, la R o c a del L e ó n y un e n t r a n t e denominado La C a l e t a ;
a p a r e c e n d e s p u é s e s c a r p a d o s farallones t r a s los cuales s e a b r e
la C a l a d e A b d u n ; y las d e s e m b o c a d u r a s a c c i d e n t a d a s d e los
a r r o y o s S a l é , Azun y A m k r a n ; d e s d e aquí cambia la c o s t a al
N O . s e ñ a l á n d o s e los C a b o s B i e s t a , Bab-Azun y Q u i l a t e s .
E s el C a b o Q u i l a t e s una estribación del m o n t e D a r Fadts;
d e s d e él vuelve la c o s t a hacia el S . en una longitud d e s i e t e ki-
l ó m e t r o s ; s e dirige d e s p u é s al O . en un t r a y e c t o d e 11 kilóme-
t r o s ; s e r e m o n t a luego al N O . d e s t a c a n d o a los s e i s k i l ó m e t r o s
el C a b o d e M o r r o N u e v o . E n t r e e s t e c a b o y el d e Q u i l a t e s la
curva c o s t e r a forma la b a h í a de A l h u c e m a s , a la q u e dominan
el m o n t e F a d i s por el E . y el Xauen o Malmusi por el O , y en la
que vierten s u s a g u a s los r í o s G u i s y N e k o r . A un k i l ó m e t r o d e
la c o s t a s e alzan los islotes d e A l h u c e m a s .
S i g u e la c o s t a muy a b r u p t a en dirección O . f o r m a n d o e s c a r -
p a d o s s a l i e n t e s q u e s e denominan C a b o d e M o r r o Nuevo y Pun-
ta d e los F r a i l e s ; s e a b r e n luego las calas d e Ixdain e I r u g a n ;
a p a r e c e a poco la P u n t a d e S i c u r , a c u y o a b r i g o s e halla la cala
d e su n o m b r e d o n d e d e s a g u a el río S i c u r ; s e advierten d e s p u é s
l o s C a b o s d e Tikiz, T a u s a r t , A d u r y J a l u ; s e e n c u e n t r a a conti-
nuación la cala d e X a r k i , en cuyo fondo e x i s t e el islote del T o p o ;
s u c é d e n s e varias b a r r a n c a d a s y s e d e s t a c a por fin el C a b o B a b a
o P u n t a d e la P a r i d a .
Al O . del C a b o B a b a la c o s t a forma la e n s e n a d a d e B a d e s , en
la cual s e alza el islote d e Velez d e la G o m e r a ; s o b r e la playa
d e e s a e n s e n a d a d e s a g u a el T a l e m b a d e s y concluyen los m o n t e s
B a b a , El C a n t i l y G o m e r a n o ; manifiéstase lo a g r e s t e d e la c o s t a
en L a s C u a t r o T o r r e s d e Alcalá; o f r e c e luego l a s calas d e Iris o
Yalex ( d o n d e d e s e m b o c a el a r r o y o d e e s t e n o m b r e frente a una
islita d e igual denominación), M e s í a z a , Tajmunt o d e L o s T r a i -
d o r e s y R o c a s N e g r a s ; y llega a P u n t a d e los P e s c a d o r e s , a
c u y o occidente vierte s u s a g u a s el río U r i n g a .
L a s m o n t a ñ a s d e G o m a r a caen a g r e s t e s s o b r e el M e d i t e r r á n e o
d e s t a c a n d o l o s C a b o s T a g s a y M t z e r , a c u y o s pies desaguan los
r í o s d e s u s n o m b r e s ; e m e r g e n d o s i s l o t e s titulados L o s Melli-
z o s ; p e n e t r a luego en el mar la P u n t a d e J a g e r s c h m i d t , junto a
la cual d e s e m b o c a el A r a b e u ; a p a r e c e a continuación la e n s e n a -
d a d e T z i g u i s a s t z o d e los Alamos, d e b o r d e s a b r u p t o s y poco
fondo.
M u e s t r a la costa su c a r á c t e r á s p e r o en l a s P u n t a s Tziguisastz
y T a r g a o C o t e l l e ; t r a s la d e s e m b o c a d u r a del T a r g a s e suaviza
la c o s t a d e j a n d o e n t r e v e r el fértil valle del Lau; e l é v a s e d e s p u é s
en P u n t a Ornara y t r a s varias e s c o t a d u r a s s e divisan los c a b o s
Meúcad, Tasembellz y Mazarí.
 - 13
E n P u n t a M a z a r í s e inclina la c o s t a al N . d e s c e n d i e n d o h a s t a
constituir s u a v e a n t e m u r a l d e la llanura fértil del Yalú o Martín;
t r a s la d e s e m b o c a d u r a d e e s t e río e l é v a s e poco a poco a p a r e -
c i e n d o C a b o N e g r o , s o b r e c u y o b o r d e s e p t e n t r i o n a l forma el pe-
queño e n t r a n t e d e E l Rincón; continúa a g r e s t e el litoral avan-
zando hacia el mar en Z e m z e m o M o n t e N e g r ó n y P u n t a d e la
Almina, s o b r e la que s e asienta C e u t a .
La c o s t a , no muy acantilada, llega a P u n t a L e o n a ; e n t r e é s t a
y la d e la Almina s e a b r e la b a h í a de Benzú, d e b a s t a n t e pro-
fundidad, dominada p o r S i e r r a Bullones; al O . d e la b a h í a s e
halla el islote del P e r e g i l ; continúa al O . por las P u n t a s C r u c e s
y L a n c h o n e s ; s e inclina luego al S . O . formando las P u n t a s Ci-
r e s , S a i n a r y Alcázar; cambia d e s p u é s al O . y en ella s e encuen-
t r a n el C a b o M a a z a y la cala G r a n d e , en la q u e desemboca el
a r r o y o Liau; y t r a s la P u n t a A l b o c a s s a s e llega a la d e A l t a r e s ,
d o n d e comienza el límite d e la zona t a n g e r i n a .
S o b r e la d e s e m b o c a d u r a del T z a h a d a r t z comienza la costa at-
lántica española; sin ofrecer n o t a b l e s a c c i d e n t e s llega h a s t a una
pequeña colina donde s e a s i e n t a Arcila; s u a v e m e n t e continúa
h a s t a r o c o s a s c r e s t a s en la que e s t á s i t u a d a L a r a c h e , vieja ciu-
dad d e altas y a b a l u a r t a d a s murallas; y por último, la c o s t a con-
cluye en el paralelo 35° de latitud N . significándose tan s ó l o
por las e s c o t a d u r a a q u e a b r e n p a s o final a las a g u a s d e los r í o s
Garifa, Kelú y L u c o s .

Lagunas.
L a d e B u - E r g o M a r Chica s e halla a cinco k i l ó m e t r o s al S . d e
Melilla siendo su a n c h u r a media d e seis k i l ó m e t r o s y su longi-
tud de 25 k i l ó m e t r o s ; su fondo oscila e n t r e dos y ocho m e t r o s ;
e s t á dominada por El Atalayen, p r o m o n t o r i o que avanza en su
extremidad N O . ; y s o b r e la faja que s e p a r a la laguna del Medi-
t e r r á n e o , al N o r t e d e L a R e s t i n g a , s e halla un canal denominado
Bocana de Mar Chica.
E n 1479, J u a n d e Guzmán tomó p o s e s i ó n d e la M a r C h i c a ; fué
reconocida en 1574 por el P r í n c i p e C o l o n n a , V i r r e y d e Navarra;
en 1755, un t e r r e m o t o casi c e g ó la a n t i g u a bocana; en 1887, o t r o
fenómeno sísmico a b r i ó nueva comunicación; en 1909, los inteli-
g e n t e s trabajos del ingeniero S r . Molini permitieron abrir a n c h o
y profundo canal con lo que s e elevó el nivel de las a g u a s d e la
laguna; y e x i s t e un magno y c o s t o s o proyecto p a r a convertir en
floreciente p u e r t o el lago d e B u - E r g .
S o b r e el Atlántico español h e m o s dicho que el t e r r e n o contie-
n e algunas ciénagas y t e m b l a d e r a s .
 14 -

Islas.

L a s C h a f a r i n a s s e hallan s i t u a d a s a d o s k i l ó m e t r o s al N . d e
C a b o d e Agua y son t r e s : C o n g r e s o , Isabel II y R e y .
L a del C o n g r e s o , la m a y o r y la más occidental, t i e n e 900 m e -
t r o s d e longitud, 500 d e a n c h u r a y 135 d e elevación. L a d e Isabel
II, s i t u a d a 600 m e t r o s al E . d e la a n t e r i o r , t i e n e 500 d e longitud,
400 d e a n c h u r a y 40 d e c o t a . L a del R e y , a 170 m e t r o s al E . d e
la a n t e r i o r , tiene 54 m e t r o s d e a l t u r a . L a única h a b i t a d a e s la d e
Isabel II.
L o s r o m a n o s d e s i g n a r o n a l a s islas con el n o m b r e d e T r e s
Insulos y su actual n o m b r e p r o c e d e del d e la t r i b u inmediata d e
ios X a f e r í n .
F u e r o n r e c o n o c i d a s en principios del siglo XVIII por el Mar-
qués d e la Victoria; las visitó luego el Almirante Tofiño; pensó
o c u p a r l a s en 1776 el M o n a r c a F r a n c é s L u i s XV; s e utilizaron
como asilo para los h a b i t a n t e s d e G i b r a l t a r q u e huían d e la
p e s t e en los aflos 1804, 1815 y 1814; a l b e r g a r o n en 1850 a una
comisión científica q u e bautizó a l a s islas con los n o m b r e s d e
t r e s s a b i o s , Buckland, B u s c h y Broquiart; fueron e s t u d i a d a s d e -
t e n i d a m e n t e en 1845 p o r el Brigadier d e ingenieros Santularia,
quien aconsejó su adquisición; y el 6 d e E n e r o d e 1848 las ocupó
en n o m b r e d e E s p a ñ a el G e n e r a l S e r r a n o , dándoles l o s n o m b r e s
q u e hoy llevan. ¡Una h o r a d e s p u é s d e n u e s t r a ocupación llegó
una expedición f r a n c e s a con ¡guales p r o p ó s i t o s !
L a isleta C h a r r a n e s s e halla al S u r d e la cala T r a m o n t a n a .
L o s t r e s i s l o t e s d e Alhucemas s e e n c u e n t r a n s o b r e la bahía
d e su n o m b r e .
E l islote del T o p o e s t á en la cala d e X a r k i .
El P e ñ ó n d e Vélez d e la G o m e r a á l z a s e en la pequeña e n s e -
nada d e B a d e s .
L a islita d e Yalex s o b r e s a l e en la b a h í a d e igual n o m b r e .
L o s i s l o t e s denominados L o s Mellizos s e notan junto a la
Punta de Jagerschmith.
La isla del P e r e g i l , la T a u r a d e los á r a b e s , s e e n c u e n t r a al O .
d e la bahía d e B e n z ú y a media milla d e la c o s t a ; alcanza 74
m e t r o s d e elevación y t i e n e d o s pequeñas c a l e t a s al E . y al O .
A t r i b u y e a e s t a isla la leyenda mitológica, el privilegio d e
h a b e r s i d o el lugar d o n d e Calipso, a m a n t e do T e l é m a c o , r e t u v o
a Ulises; en 1746, m e r e c i ó la a t e n c i ó n del M o n a r c a español or-
d e n a n d o que s e fortificara y a r t i l l a s e ; en 1808 fué o c u p a d a por
t r o p a s anglo-españolas; evacuáronla en los a ñ o s 1815 y 1814; en
1816, intentó N o r t e América e s t a b l e c e r una estación c a r b o n e r a ;
 — 15
y aun c u a n d o p o s t e r i o r e s declaraciones reconocieron el d e r e c h o
de E s p a ñ a , nunca estuvo o c u p a d a dicha isla por fuerzas d e
nuestra Patria.

Puertos.
L a r a d a d e C h a f a r i n a s e s un e x c e l e n t e a b r i g o natural s i t u a d o
al S . d e la isla Isabel II y e n t r e ella y la del R e y ; la profundidad
varía d e s d e 20 pies que hay a un cable d e la costa h a s t a 50 pies
en la línea que une las puntas meridionales d e las islas del R e y
y del C o n g r e s o ; en e s t a r a d a , d e e n t r a d a y salida m u y c ó m o d a s ,
s e a l b e r g a n d e 25 a 50 b a r c o s d e alto b o r d o ; por ello c o n s t i t u y e
un magnifico p u e r t o natural d e refugio.
El p u e r t o natural mejorará g r a n d e m e n t e con el P r o y e c t o de
26 d e E n e r o d e 1906. C o n s i s t e en unir las islas Isabel II y R e y
p o r medio d e un dique que t e n d r á 268 m e t r o s con fondos d e seis
a 10 m e t r o s ; del e x t r e m o meridional d e la isla Isabel II partirá
un rompeolas en dirección S . 25° E . d e 140 m e t r o s de longitud,
con muelle interior y fondos d e cinco a 10 m e t r o s , s o b r e el que
e n c o n t r a r á n los b u q u e s el r e s g u a r d o d e los vientos del S O . ; un
rompeolas d e 55 m e t r o s unirá a d e m á s la isla del C o n g r e s o con
La Laja, p e ñ a s c o q u e s e eleva al N . d e e s t a isla; y finalmente,
s e c o n s t r u i r á n muelles a lo largo d e la costa S u r d e la isla d e
Isabel II.
El p u e r t o d e Melilla c a r e c e d e a b r i g o c o n t r a los t e m p o r a l e s
q u e c o n s t a n t e m e n t e reinan s o b r e la c o s t a rifeña; p o r ello s e
p r o y e c t ó el actual, d e c l a r a d o de i n t e r é s general el 7 d e M a y o d e
1912, siendo i n a u g u r a d a s las o b r a s por S . M. D . Alfonso XIII el
2 d e M a y o d e 1904.
C o n s t a d e : un primer r o m p e o l a s d e 267 m e t r o s d e longitud
q u e a r r a n c a d e la punta N . de la e n s e n a d a de la G a l e r a en direc-
ción S . 65° E . ; d e un s e g u n d o r o m p e o l a s , d e 190 m e t r o s , en di-
rección S . 2° O . ; d e un chaflán d e 30 m e t r o s q u e enlaza a m -
bos r o m p e o l a s ; y d e un dique d e a b r i g o d e 500 m e t r o s d e longi-
tud, que p a r t e d e la plaza d e S a n L o r e n z o y tiene p o r o b j e t o
evitar que los a r r a s t r e s d e R í o d e O r o disminuyan el fondo del
puerto.
El p u e r t o de C e u t a fué declarado d e interés g e n e r a l en 7 d e
Mayo d e 1880. C o n s t a de una d á r s e n a d e 50 h e c t á r e a s y un an-
t e p u e r t o d e 60 h e c t á r e a s con calados d e 10 a 19 m e t r o s .

Cables.
C h a f a r i n a s comunica: con N e m o u r s (29.000 millas) y con Me-
lilla (26.800 millas). P o r el C o n v e n i o hispano-francés d e 1904
 - 16
s e e s t a b l e c i ó c u a t r o a ñ o s d e s p u é s el c a b l e C h a f a r i n a s - N e m o u r s
a c a m b i o del d e T á n g e r - C á d i z que c e d i m o s a F r a n c i a ; el cable
Chafarinas-Melilla s e e s t a b l e c i ó el 7 de M a r z o d e 1891.
Melilla comunica: con C h a f a r i n a s ; con A l b o r a n - A l m e r í a , d e s d e
6 d e M a r z o d e 1891, siendo el t e n d i d o d e 122.389 millas; con
Alhucemas, d e s d e 50 d e J u n i o d e 1891, t e n i e n d o un tendido d e
85.600 millas.
A l h u c e m a s comunica: con Melilla y con el P e ñ ó n d e Vélez d e
la G o m e r a , d e s d e 7 Julio d e 1891, s i e n d o el t e n d i d o d e 57.410
millas.
E l P e ñ ó n d e Vélez d e la G o m e r a s e enlazan; con Alhucemas y
con C e u t a , d e s d e 14 d e M a r z o d e 1894, siendo el tendido d e
78.654 m i l l a s .
C e u t a comunica con A l g e c i r a s .

Faros,

E l d e C h a f a r i n a s e s d e luz fija con d e s t e l l o cada 5 0 " ; e s t á en

la isla Isabel II y tiene un alcance g e o m é t r i c o d e 15 m i l l a s .
E l d e Melilla e s d e luz roja; e s t á al N E . d e la población y t i e n e
un a l c a n c e g e o m é t r i c o d e 13,1 millas.
E l d e T r e s F o r c a s e s d e luz d e g r u p o s de d o s d e s t e l l o s d e r e -
l á m p a g o s blancos; su radio luminoso e s d e 40 millas.
E l d e Alhucemas e s d e luz fija; tiene un alcance d e 12,8 m i l l a s .
E l del P e ñ ó n e s d e luz d e r e l á m p a g o d e g r u p o d e t r e s d e s t e -
llos; t i e n e u n a l c a n c e g e o m é t r i c o d e 14,3 millas.
El d e C e u t a e s d e luz fija con d e s t e l l o c a d a m i n u t o ; e s t á s o b r e
el c e r r o M o s q u e r o s y t i e n e un alcance d e 25,5 millas.
 C A P Í T U L O III
Orografía.

Cordillera del R i f , — C o r d i l l e r a d e Y e b a l a . — L l a n u r a s ,
Pasos.

Cordillera del Rif.

C o n s t i t u y e una divisoria, curvada d e E . a O . , que s e p a r a la

cuenca de! M e d i t e r r á n e o d e las d e algunos afluentes del Muluya
( i z q u i e r d a ) y del S e b ú ( d e r e c h a ) .
L a cordillera riíeña comienza en el macizo d e Q u e b d a n a s o b r e
la izquierda del Muluya; d e s a r r ó l l a s e d e N E . a S O . m o s t r a n d o
los montes d e T a m e z z u g t , B e r a r d , M u l e y [dris, G u e u s y Tiyuft,
c u y a s a l t u r a s no pasan d e 800 m e t r o s ; gana d e s p u é s el n u d o
m o n t a ñ o s o d e Guelaya, al S u r d e la península d e T r e s F o r c a s ,
en el que s e d e s t a c a n las á r i d a s eminencias d e Sidi-Al>me.d-eI-
Hach, Gurugú, T a z a d a , Uixan, Gzula, Hussara, Beni-Feldan,
U a r k , Agmir, Afra, e t c .
P r o s i g u e la cordillera en dirección S O . por las a l t u r a s d e
Beni-bu-Yah¡, a t r a v e s a n d o a n t e s las m e s e t a s d e G a r e t y G u e -
r r u a o ; s e r e m o n t a luego al N O . a p a r e c i e n d o los m o n t e s d e M e z -
gut (1.200 m e t r o s ) , Azru (1.500 m e t r o s ) , Aqba-cl-Kadi (1.520
m e t r o s ) y Beni-Hasen (1.800 m e t r o s ) ; e s t e laberíntico nudo
ofrece l a s máximas a l t u r a s d e la cordillera y s e ramifica en di-
versos escarpados.
Una de las ramificaciones s e dirige hacia el N E . por los mon-
t e s d e Beni-Tuzin, que en detalle s e llaman d e B e n i - S e d d a n ,
Beni-Melul, T r a - A z z a y M a u r o ; c e r c a ya d e la c o s t a y a la iz-
quierda del Kert, pierden su fragosidad a b r i é n d o s e en las dis-
persas montañas de Tcnsaman.
O t r a ramificación del nudo Beni-Hasen lleva dirección S u r y
s e interna en la zona francesa con d i v e r s o s n o m b r e s en s u s á s -
p e r a s c u m b r e s ; el nudo Beni-Hasen e s , p u e s , un laberíntico ma-
cizo que s e p a r a las a g u a s del K e r t , del M s u n y del Innauen.
L a cordillera continúa hacia el N O . siguiendo las a b r u p t a s
m o n t a ñ a s d e Beni-Urríaguel, s o b r e l a s q u e s e d e s t a c a el m o n t e
a
 18 -
Hammam (1.000 m e t r o s ) ; p r o s i g u e luego por el macizo de T a r -
gist; gana a p o c o el nudo m o n t a ñ o s o d e Z e r k e t z del q u e s e d e s -
t a c a hacia la c o s t a el m o n t e K h e x k h a x flanqueado en s u s impo-
n e n t e s a l t u r a s d e 1.800 m e t r o s por las a g u a s d e los Yalex y
M e s t a s a ; en el macizo d e Z e r k e t z s e e n c u e n t r a el m o n t e d e
Arez, a 1.500 m e t r o s de elevación.
L a cordillera, a l t a y muy q u e b r a d a , avanza al O . d e s t r e n z á n -
d o s e en líneas d e m o n t a ñ a s que s e cruzan y s e juntan constitu-
yendo un macizo m o n t a ñ o s o d e a l t a s elevaciones y a g r e s t e s lade-
r a s ; e n t r e las picachos que s e alzan c o r o n a d o s d e nieve m e r e c e
c i t a r s e el del m o n t e T i z i r e n , al que s e atribuyen 2.500 m e t r o s
de altura.
T a n i n t r i n c a d o nudo, situado s o b r e el O e s t e del Rif, s e unifica
luego en d o s r a m a l e s ; u n o c o r r e hacia e! N O . , siguiendo los
m o n t e s U e k d a y Tzengaia, y las altas m o n t a ñ a s d e G o m a r a , cu-
y a s e s t r i b a c i o n e s occidentales forman la s e r r a n í a de Xexauen;
el o t r o ramal marcha al O . , p r o l o n g á n d o s e a t r a v é s de los mon-
tes de Beni-Zaruel y Uazan.

Cordillera de Yebala.

E l macizo d e Yebala s e r e d u c e a una g r a n masa montañoso que

s e alza en el c e n t r o y a l g o al E . d e la península d e su n o m b r e ;
lo constituyen una a g r u p a c i ó n d e a l t u r a s a g r e s t e s y laberínticas
q u e d e s t a c a n d i v e r s a s ramificaciones d e elevadas c o t a s .
U n o d e los r a m a l e s e s el monte Mejezel, por medio del cual
s e enlaza e s t a cordillera con la ya r e s e ñ a d a del Rif.
O t r o ramal s e encamina al E . con el n o m b r e d e m o n t e Auna o
Quilitz, d e s d e c u y a s n e v a d a s cimas d e 2.200 m e t r o s d e a l t u r a s e
divisan las c o s t a s e s p a ñ o l a s ; d e s p u é s , t u e r c e e s t e ramal hacia
el N . , g a n a n d o los montes d e Beni-Hozmar que s u a v e m e n t e de-
clinan s o b r e la d e r e c h a del río M a r t í n .
Hacia el O . a r r a n c a n los m o n t e s d e Hebid, q u e concluyen s o -
b r e l a s p a n t a n o s a s llanuras del litoral atlántico.
E n dirección S u r p a r t e alta cadena denominada montes d e
E l - J a m a s , q u e s e enlaza p o r l o s d e B e n i - Z a r u a l con la cordillera
del Rif.
Hacia el S O . s e inclina o t r a cadena b a s t a n t e elevada cuyos
m o n t e s principales son los d e S u m a t a , Bu-Haxen y Ahl-Xerif;
e s t e último r e a p a r e c e en la izquierda del Lucos s o b r e el m o n t e
Gani.
L a c a d e n a de Beni-Hozmar q u e dejamos en la m a r g e n d e r e c h a
del Martín, r e a p a r e c e al o t r o lado d e e s t e r í o y marcha paralela-
 — 19
m e n t e a la c o s t a , d e s t a c a n d o las pequeñas a l t u r a s de D e r s a y
M o n t e N e g r o , h a s t a morir s o b r e la c o s t a en P u n t a Almina.
S o b r e las inmediaciones d e T e t u á n y en enlace con los m o n t e s
d e Beni-Hozmar, a p a r e c e n los de D a u e t z , T e t u á n y W a d - R á s ;
úñense é s t o s a la pequeña cordillera de Anguera, a b r u p t a y no
muy alta, que c o r r e paralela a la c o s t a del E s t r e c h o d e s d e el
c a b o E s p a r t e l h a s t a el m o n t e M u s a en las c e r c a n í a s d e C e u t a .

Llanuras.

L a d e B u - E r g e n c u é n t r a s e en Q u e b d a n a ; a b a r c a u n o s 200 kiló-
m e t r o s c u a d r a d o s y r o d e a los montes d e Q u e b d a n a , U l a d - S e t t u t
y Beni-bu-Ifrur; su vegetación es e s c a s a .
La d e Z e b r a s e halla al S u r de los m o n t e s d e Q u e b d a n a y en
la orilla izquierda del Muluya; ofrece una superficie d e 400 kiló-
m e t r o s c u a d r a d o s y no e s g r a n d e su fertilidad.
L a d e G a r e t e s t á al S u r d e G u e l a y a y s e p a r a d a d e la a n t e r i o r
por los m o n t e s de Q u e b d a n a ; tiene una superficie d e 700 kilóme-
t r o s c u a d r a d o s ; su vegetación e s p o b r e , abundando en p a s t o s y
en el e s p a r t o , que es su principal riqueza.
L a d e G u e r r a u a o e s t á e n t r e el alto valle del K e r t y las a l t u r a s
d e la izquierda del Muluya s o b r e el c e n t r o d e las t r i b u s d e
M'Talza y Beni-bu-Yahi; e s una árida e s t e p a d e (500 kilómetros
c u a d r a d o s , sin a r b o l a d o ni vegetación; a p a r e c e c u b i e r t a de ex-
t e n s o s e s p á r t a l e s . P a r t e d e esta m e s e t a queda d e n t r o d e la zona
francesa.
E n el litoral atlántico, d e s d e la d e s e m b o c a d u r a del T z a h d a r t z
h a s t a la del S e b ú , a p a r e c e una larga y e s t r e c h a llanura cubierta
d e d u n a s y m a r i s m a s e n t r e las q u e s e alzan pequeñas colinas.

Pasos.

E l Sidi-Saik s e e n c u e n t r a en los m o n t e s d e Q u e b d a n a ; permite

p a s a r d e s d e T r e s F o r c a s y Bu-Areg a la cuenca del Muluya.
El d e Remila, s o b r e el a r r a n q u e d e la cordillera rifeña; esta-
b l e c e comunicación e n t r e las regiones d e G u e l a y a y Q u e b d a n a .
E l d e Ain-Zorah, s e halla s o b r e los m o n t e s Mezgut; p e r m i t e
p a s a r a la cuenca del M s u n en la zona francesa.
Aqba-el-Kadi s e halla en la frontera e n t r e los m o n t e s Azru y
Beni-Hasen, con una altura de 1.500 m e t r o s ; comunica las fuen-
t e s del Nekor y K e r t (al N o r t e ) con las del Msun (al S u r ) y en-
laza las regiones d e Melilla y Bu-Areg con las d e T a z a ; e s un
 20 -
p a s o p e n o s o p o r s u s r á p i d a s p e n d i e n t e s , p e r o d e g r a n valor e s -
t r a t é g i c o p o r las c o n s i d e r a c i o n e s a p u n t a d a s .
El p a s o d e Abba-el-Repueddi (Aqba quiere decir, c u e s t a ) s e
eleva e n t r e los m o n t e s de Hamman y A r e z y en el c e n t r o próxi-
m a m e n t e d e n u e s t r a zona; comunica los valles del B a d e s y Q u i s
con el del Uarga, c o n s t i t u y e n d o una vía magnífica en los ó r d e -
n e s comercial y militar; d i s t a 50 k i l ó m e t r o s del P e ñ ó n d e Vélez
d e la G o m e r a y 50 d e A l h u c e m a s .
El del F o n d a k , s o b r e los m o n t e s W a d - R á s , que enlaza el Valle
m e d i t e r r á n e o del M a r t í n con el atlántico del T z a h a d a r t z ; comu-
nica a T á n g e r con T e t u á n y a e s t a ciudad con Alcázar, Arcila y
Larache.
E l d e B e n i - H a s s a n , en el macizo d e su n o m b r e , q u e s e a b r e
e n t r e los valles del Y s u m a l e n y del Najla; comunica a T e t u á n
con X e x u a n .
El d e U e d k a , en los m o n t e s d e B e n i - Z a r u a l , q u e comunica los
Valles m e d i t e r r á n e o s d e T a g s a y Uringa con el del U a r g a .
 £¿¿3¿¿í¿3 £>¿3C¿S2 £¿¿C2C¿£3 C2í=3¿3 C¿i3Sc¿

C A P Í T U L O IV

Hidrografía del Rif.

M u l u y a . — Z e l u á n . — R í o de O r o . — K e r t . — B u flzum.—
M e k o r . — Q u i s , — B u Sicur. — B a d e s . — Y a l e * . — M e s -
tasa.—Urincja.

Muluya (1).

L l a m ó s e Flumcn Malva por los r o m a n o s , y Mulnia por los á r a -

bes; en los t i e m p o s del gran imperio de R o m a sirvió d e límite
e n t r e las M a u r i t a n i a s Tingitana ( M a r r u e c o s ) y C e s a r i a n a ( A r -
gelia).
Un k i l ó m e t r o agua abajo de Mexra-Klila ( m e x r a quiere decir
Vado) hemos dicho que s i r v e e s t e río d e f r o n t e r a e n t r e la zona
española y Argelia; sigue su c a u c e en dirección N E . d e s l i z á n d o -
s e p a r a l e l a m e n t e a las m o n t a ñ a s d e Beni-bu-Yahi; e n t r a luego
encajonado e n t r e los m o n t e s d e Q u e b d a n a por la izquierda y los
d e B e n i - S n a s s e n por la d e r e c h a ; p e n e t r a d e s p u é s en una baja
llanura d e s e m b o c a n d o en el M e d i t e r r á n e o .
Agua abajo del ya citado p a s o s e e n c u e n t r a n los de Mellan,
Saf (frente a la posición del Z a i a o ) ; X a r a z , A z a i b ( s o b r e el cami-
no C a b o d e Agua-Uxda), y X e r b a x a ( c e r c a d e la d e s e m b o c a d u -
r a ) ; la a n c h u r a del Muluya llega en algunos l u g a r e s h a s t a los 50
m e t r o s y la profundidad oscila e n t r e uno y t r e s m e t r o s ; no e s
navegable en ningún t r o z o d e su c u r s o .

Zeluán.

El Tigaud o Zeluán n a c e en el macizo del Q a r e t ; s e dirige al

N E . r e c i b i e n d o p e q u e ñ o s afluentes d e e s c a s a importancia; lame
los m u r o s d e la a l c a z a b a d e Z e l u á n ; c r u z a la llanura d e Bu-Areg;
y t r a s un r e c o r r i d o d e 30 k i l ó m e t r o s fíltranse s u s a g u a s c e r c a
d e l a s orillas d e la M a r C h i c a .
E n t r e e s t e a r r o y o ( d e agua s a l o b r e ) y C a b o d e Agua el t e r r e -
cí) Tanto el sistema, orográfico como el hidrográfico ,1o estudiamos
solamente dentro de la zona española.
 2¿
no h á l l a s e c o r t a d o por infinidad d e t o r r e n t e r a s ; el camino c o s t e -
r o q u e l a s salva s e denomina por l o s i n d í g e n a s « C a m i n o d e l o s
c i e n t o un b a r r a n c o s » .

Río de Oro.

S e c o n o c e también Con el n o m b r e A g s a r M e d u a r ( a g s a r quiere

decir r í o o b a r r a n c o ) ; s e inicia en la unión d e d o s a r r o y i t o s , el
Bu-Axaxa y el Farax, y concluye en Melilla s o b r e la playa d e
San Lorenzo.
E l Bu-Axaxa y el F a r a x nacen en el m o n t e T z a z u d a ; en la
confluencia d e a m b o s comienza el r í o O r o , cuya dirección
S N . p a r e c e prolongar la del primero d e aquéllos; p o c o d e s p u é s
r e c i b e por la d e r e c h a las a g u a s d e un afluente q u e viene lamien-
d o las e s t r i b a c i o n e s o r i e n t a l e s del m o n t e F a r a x ( p o r las occi-
d e n t a l e s c o r r e el río F a r a x ) .
H a s t a l a s c e r c a n í a s del a d u a r Tiza c o n s e r v a el río M e d u a r la
dirección ya citada; por la d e r e c h a vienen ciiiéndole el m o n t e
M e r a b d e n y por la izquierda los montes Y h a r r u i e n y T a a r o l - e s -
S e m e r a r e n ; en la margen izquierda s e e n c u e n t r a n los a d u a r e s
Igsguaguen e In-Amar-Mohamed.
E n las proximidades del a d u a r T i z a r e c i b e por la izquierda u n
a f l u e n t e originario en el m o n t e Yharruien y cuyo c u r s o e s a lo
largo d e las faldas o s c i d e n t a l e s del T a a r o l - e s - S e m e r a r e n ; d e s d e
e s t a afluencia cambia d e dirección inclinándose al E . y c o n s e r -
vándola h a s t a la zona neutral d e Melilla.
Agua a r r i b a d e Sok-el-Had r e c o g e , por la d e r e c h a , l a s a g u a s
d e Yn-Mohai que tiene su nacimiento junto al a d u a r N o m a r t , al
pie del m o n t e M a d d ú ; agua abajo d e Sok-el-Had recibe, por la
izquierda, l a s a g u a s de o t r o a f l u e n t e alimentado a su v e z por el
Hidum y el Sidi-Ambren ( é s t e n a c e muy próximo a Bcni-Alal y
pasa por la R a u d a d e S i d i - M i m u n ) .
F r e n t e a Mariguari y por la margen izquierda tributa el Istdi-
kien y más abajo el T i n k a s , c u y a s fuentes s e e n c u e n t r a n en
m o n t e Ibukdar; t a m b i é n por la izquierda y en l a s c e r c a n í a s d e
la K o b b a d e Sidi-Mohand lléganle las a g u a s del S b i r .
D e n t r o d e la zona n e u t r a l y por su Izquierda o b t i e n e la afluen-
cia del T a f r a t ; n a c e e s t e a r r o y o en T a u r i r t y o f r e c e un largo y
sinuoso r e c o r r i d o d e N o r t e a S u r r e c i b i e n d o algunas afluentes
como son: por la d e r e c h a el F u a r a t ( r e c o r r e la zona d e T a x d i r )
y el Ifarren (nace en Sok-c!-Hauxa llevando la dirección O E . ) ; por
la izquierda el H a m b r i , p r o c e d e n t e d e la colina Y e m e t .
Ya d e n t r o d e la plaza melillense, r e c i b e el río O r o las a g u a s —
 23
por la derecha—del F r a j a n a , c u y a s fuentes s e e n c u e n t r a n en la
aguja del G u r u g ú o A d r a r M a d d ü (en e s t e nudo s e originan el
In-Mohai, el F a r a x , el Haamiyen, el M u s e r y o t r o s varios afluen-
t e s d e é s t o s ) ; e s t e afluente r e c o g e a su vez las a g u a s del T e s y e d ,
que s e p r o d u c e c e r c a del a d u a r K a r m u d .
P r ó x i m o al a n t e r i o r llega al río O r o o t r o a f l u e n t e c o n s t i t u i d o
d e n t r o d e la plaza española por o t r o s d o s : el Sidi-Aguariach y
el H a x a n e n .

Kert.

Nace en las vertientes s e p t e n t r i o n a l e s d e los m o n t e s Beni-

Hassen y no lejos del p a s o d e Aqba-el-Kadi; c o r r e a poco por un
fértil valle en el que s e asientan los p o b l a d o s T a r i b a s y H a d r i a ;
d e s l i z a s e luego a lo largo de l a s e s t r i b a c i o n e s o r i e n t a l e s d e los
m o n t e s Beni-Melul; pasa por T a f e r s i t ; r e c i b e d e s p u é s las a g u a s
del Zuah (nacido en el m o n t e M e z g u t ) , q u e a t r a v i e s a la m e s e t a
d e G u e r r u a o ; cruza la región del G a r e t ciñendo su izquierda los
m o n t e s d e Tra-Aza y M a u r r o ; c o n t o r n e a e s t e último a c c i d e n t e ;
d i r í g e s e al N o r t e y d e s e m b o c a en el M e d i t e r r á n e o por la e n s e -
nada d e A z a n e n .
S u r e c o r r i d o e s d e 75 k i l ó m e t r o s , s i e n d o p o c o c a u d a l o s o y
fácilmente v a d e a b l e .

Bu-Azum.

T i e n e s u s fuentes en los m o n t e s Beni-Sedan y concluye en el

M e d i t e r r á n e o t r a s un r e c o r r i d o d e 50 k i l ó m e t r o s .
S u alto c u r s o m a r c h a encajonado e n t r e a l t a s m o n t a ñ a s r e g a n -
do fértiles p e r o e s t r e c h o s valles; al e n t r a r en la tribu d e Tem-
saman, a t r a v i e s a una zona l i g e r a m e n t e accidentada s o b r e la q u e
s e r p e n t e a n varios afluentes; y así alimentado e n t r a en el m a r
por una e s c o t a d u r a de la ingrata c o s t a rifeña.
E n t r e e s t e río y el a n t e r i o r existen varias t o r r e n t e r a s y algu-
nos a r r o y u e l o s ; los m á s i m p o r t a n t e s por s u s p o t a b l e s a g u a s son
los Yemaa y S i d i - S a l é .

Nekor.

E s uno de los más c a u d a l o s o s d e la provincia rifeña; n a c e en

el m o n t e A r e z y concluye s o b r e la bahía alhucemense con un
r e c o r r i d o d e 55 k i l ó m e t r o s .
 24 -
S u s p r i m e r a s a g u a s hañan el poblarlo d e Tafah; c o r r e luego en
dirección E s t e por l a r g o c o r r e d o r <¡ue forman los m o n t e s d e
Hamman al N o r t e y la línea declinal d e la cordillera rifefia al
S u r ; al a b r i r s e el ángulo q u e hacen dichas a l t u r a s , el r í o cruza
e x t e n s o valle que lo fertiliza con s u s a g u a s e n g r o s a d a s p o r varios
riachuelos q u e bajan d e l a s m o n t a ñ a s ; t o r n a d e s p u é s hacia el
N o r t e d e s l i z á n d o s e p o r anchísima y h e r m o s a vega, que cruzan
p e q u e ñ o s a f l u e n t e s ; y por fin c o n c l u y e en el M e d i t e r r á n e o , con
una a n c h u r a d e 20 m e t r o s y una profundidad d e m e d i o m e t r o .
C e r c a d e s u d e s e m b o c a d u r a s e halla el r i c o p o b l a d o d e T a -
frast.

Guis.

E s casi paralelo al a n t e r i o r y como él b a ñ a el t e r r i t o r i o d e los

Beni-Urriaguel; su t r a y e c t o e s d e 60 k i l ó m e t r o s .
N a c e en la muela d e A r c z ; s e dirige al E . oprimido por las
e s t r i b a c i o n e s s e p t e n t r i o n a l e s d e l o s m o n t e s Hamman y l a s me-
ridionales d e los d e T a r g i s t ; va lamiento el pie d e aquellas
m o n t a ñ a s que a modo d e gigantesca divisoria s e interponen e n t r e
s u s a g u a s y l a s del N e k o r ; p e n e t r a luego en e x t e n s a vega, tan
rica y fértil como la del a n t e d i c h o r í o ; con una a n c h u r a d e 12
m e t r o s y una profundidad d e medio m e t r o t e r m i n a en la b a h í a
d e Alhucemas, b a ñ a n d o no lejos d e la costa los m u r o s del im-
p o r t a n t e poblado d e Ajdir.

Bu-Sicup.

A t r a v i e s a el t e r r i t o r i o d e B o c o y a y d e s a g u a en el M e d i t e r r á -
n e o al O . d e la P u n t a de S i c u r .
S u cuenca e s t á s e p a r a d a d e las d e los ríos G u i s y B a d e s por
p e q u e ñ a s colinas; a p a r e c e casi s e c o en v e r a n o ; s o l a m e n t e en in-
vierno y primavera ¡leva algunas a g u a s q u e fertilizan v a s t a lla-
n u r a d o n d e s e asientan algunos p o b l a d o s .
AI O . d e la d e s e m b o c a d u r a m u e r e en la c o s t a un p e q u e ñ o
c u r s o d e agua que n a c e próximo a ella; e s el A d u r que p a s a por
el i m p o r t a n t e poblado d e su n o m b r e .

Bades.

E s t e r í o , llamado t a m b i é n T a l e m b a d e s , a t r a v i e s a la t r i b u d e
los Beni-Itef y concluye en el M e d i t e r r á n e o frente al Peñón d e
 — 25
Vélez de la G o m e r a , con un r e c o r r i d o d e 25 k i l ó m e t r o s , su di­
rección es s i e m p r e hacia el N .
S e origina en la unión d e d o s a r r o y o s , Istefan e Imasimura,
que a su vez nacen en los m o n t e s de T a r g i s t ; p e n e t r a luego en
un fértil valle; pasa por S n a d a , con su Alcazaba gemela de la d e
Zeluán y s u s h e r m o s o s j a r d i n e s ; llega d e s p u é s al poblado d e
B a d e s , no tan floreciente como la antigua ciudad d e su n o m b r e
que hoy s e contempla en s u s a b u n t a n t e s ruinas; y poco d e s p u é s
concluye en las a g u a s m e d i t e r r á n e a s .

Yate*.

N a c e en las vertientes s e p t e n t r i o n a l e s del monte Kexkax y

con una dirección N o r t e concluye en la cala Iris.
A t r a v i e s a una llanura s u a v e m e n t e ondulada, en la q u e d e m o d o
fértil abundan h u e r t a s y j a r d i n e s ; el cultivo es cuidadoso por
p a r t e de los i n d í g e n a s .

Mestasa.

S e c o n o c e también con el n o m b r e d e Gmil. N a c e en la muela

d e A r e z ; marcha en dirección N o r t e , cruzando el t e r r i t o r i o d e
los Beni-Gmil; p a s a por el i m p o r t a n t e poblado d e M e s t a s a ; y
concluye s o b r e la cala d e su n o m b r e en el M e d i t e r r á n e o , t r a s un
r e c o r r i d o d e 55 k i l ó m e t r o s .
E n t r e e s t e r í o y el siguiente existen el T a j m u n t y el T i h t u l a
que tienen un r e c o r r i d o d e 15 k i l ó m e t r o s ; fertilizan los valles d e
su n o m b r e y concluyen en el M e d i t e r r á n e o .

Uring-a.

N a c e en las vertientes s e p t e n t r i o n a l e s del m o n t e T i z i r e n y con

dirección N . , d e s a g u a en el M e d i t e r r á n e o al O . d e P u n t a d e los
P e s c a d o r e s ; por su d e r e c h a e n c u e n t r a los m o n t e s d e T a r m a s t y
los d e C o v a s s o por la izquierda y c e r c a d e su d e s e m b o c a d u r a .
 CAPÍTULO V
Hidrografía de Yebala.

T a g s a . — L a u . — M a r t i n . — C u e n c a del E s t r e c h o . — T z a -
hadartz.—Qarifa.—Lucos.—(Jarga.

Tagsa.

N a c e en los m o n t e s U e d k a , dirigiéndose c o n s t a n t e m e n t e al
N. h a s t a d e s e m b o c a r en el M e d i t e r r á n e o .
S u c u r s o a l t o marcha e n t r e e l e v a d a s m o n t a ñ a s y e s t r e c h o s
valles; el c u r s o medio fertiliza a n c h a s v e g a s ; y próximo a la d e s -
embocadura a t r a v i e s a un desfiladero, t r a s el que v i e r t e s u s a g u a s
a cinco k i l ó m e t r o s del Uringa.
E n t r e e s t e río y el siguiente existen algunas como el M t z a r , el
Araben, el T z i g u i s a s t y el T a r g a .

Lau.

E l L a u o Adelau s e origina en las v e r t i e n t e s s e p t e n t r i o n a l e s

del m o n t e T z e n g a i a y concluye s o b r e el M e d i t e r á n e o al O . de
P u n t a C o t e l l e , t r a s un r e c o r r i d o d e 75 k i l ó m e t r o s .
D e s d e su nacimiento marcha flanqueado por las á s p e r a s
pendientes d e los m o n t e s Mezejel (izquierda) y G o m a r a ( d e r e -
cha); p e q u e ñ o s afluentes que bajan d e e s t a s m o n t a ñ a s aumentan
su c a u c e cuya dirección e s c o n s t a n t e m e n t e al N O . ; y al recibir
Por su izquierda el t r i b u t a r i o Isumalen, vuelve al N . p e n e t r a n d o
en t i e r r a s de fácil a c c e s o .
El Isumalen s e forma a su vez por o t r o s dos, el Hexais y el
Ornara; el Hexais nace en las vertientes meridionales del T z e n -
gaia, marcha al O . en un principio, t o r n a luego al N . , b a ñ a - l o s
muros d e Xexauen y s e u n e al Ornara; e s t e tiene s u s fuentes en
el m o n t e Anna, c o r r e al S u r y j ú n t a s e al a n t e r i o r . Unidos,
r o m p e n la b a r r e r a d e los m o n t e s Beni-Hassen, encaminándose
al E . h a s t a s u afluencia al Lau.
S i g u e el Lau hacia el N . e n t r e los m o n t e s Beni-Hassen por
su izquierda y los G o m a r a por la d e r e c h a ; p e n e t r a en e x t e n s o
valle; y concluye en el M e d i t e r r á n e o .
 28

Martín.

El Quad-el-Jelú o río M a r t í n s e forma en la confluencia d e

t r e s b r a z o s y concluye s o b r e el M e d i t e r r á n e o e n t r e d o s p l a y a s ,
la d e Beni-Medan a la d e r e c h a y ¡a de Beni-Zalem a la izquier-
d a . L o s t r e s b r a z o s son: J e m i s , X e h o r y H a x r a .
E l J e m i s n a c e e n los m o n t e s d e A n g u e r a y c o r r e en dirección
S., siendo su principal afluente de la d e r e c h a el R a s ; a m b o s
riegan las vegas d e su n o m b r e . El X e h o r n a c e en los montes
Beni-Idez y m a r c h a hacia el E s t e i n c o r p o r á n d o s e l e por la iz-
quierda el a r r o y o A g r a z , q u e baja del m o n t e D a u e t z . El Haxra
n a c e e n t r e los m o n t e s B u - H a s s e n y Alam y avanza hacia el N .
r e c o g i e n d o las a g u a s d e n u m e r o s o s r i a c h u e l o s ; su principal
afluente e s t á por su d e r e c h a en el Kajla, que d e s c i e n d e del
monte Anna.
Al u n i r s e e s t o s t r e s b r a z o s s e forma el río M a r t í n ; marcha en
dirección E. pasando por T e t u á n , a s e n t a d a en pintoresca y
rica vega; y por último finaliza en el M e d i t e r r á n e o por dificulto-
sa b a r r a .
E n t r e el Lau y el M a r t í n h á l l a n s e p e q u e ñ o s c u r s o s d e agua,
siendo los m á s i m p o r t a n t e s los d e M s a y Helila.
E n el r e s t o de la c o s t a m e d i t e r r á n e a tan solo m e r e c e n c i t a r s e
u n o s riachuelos p r o c e d e n t e s d e l a s m o n t a ñ a s de El-Hauz y An-
g u e r a ; Lila, al S . d e C a b o N e g r o ; Smir, al N. d e e s t e C a b o ;
el M n a y el N e g r o s e p a r a d o s p o r M o n t e Ncgrón; y el F e n d a k , a
pocos kilómetros de Ceuta.

Cuenca del Estrecho.

L o s r í o s que vierten sus a g u a s en el E s t r e c h o d e G i b r a l t a r

p r o c e d e n d e l a s m o n r a ñ a s d e A n g u e r a y son: el M a r s a q u e
d e s e m b o c a al O . de la isla del P e r e g i l e n t r e P u n t a Almar y
P u n t a C r u c e s ; el Rmel que concluye e n t r e P u n t a C i r e s y P u n t a
S a i n a r s o b r e la cala d e s u n o m b r e ; el Kazar, que a c a b a al O . d e
P u n t a Alcázar; y el Liau, en C a b o G r a n d e .

Tzahadartz.

S e forma muy c e r c a d e la c o s t a por la unión del M a h a r h a r y

del Haxef; por el p r i m e r o va el límite d e la zona internacionali-
zada de Tánger.
 — 29
El Haxef o río de l a s T e m b l a d e r a s e s t á constituido por o t r o s
dos, el Harixa y el J a r r u b . El primero n a c e en el m o n t e D a u e t z
y su dirección e s al O . El s e g u n d o s e origina en el macizo d e
Alara; m a r c h a en un principio hacia el N O . e n t r e el citado m o n t e
por su izquierda y el H e b i b por la d e r e c h a ; al p e n e t r a r en la
llanura s e inclina al N o r t e ; y m á s t a r d e i n c o r p o r a s u s a g u a s a
las del Harixa.
El T z a h a d a r t z desemboca en el Atlántico p o r una e n s e n a d a
de poco fondo, d o n d e existió el puerto r o m a n o d e M e r c u r i o .

Garifa.

C o n el n o m b r e d e Aiaxa n a c e en l a s v e r t i e n t e s orientales d e
los m o n t e s Beni-Aros; d i r í g e s e al N O . y c r u z a n d o p a n t a n o s a
llanura d e s a g u a en el Atlántico.
Mas al S u r s e e n c u e n t r a el Kelu, q u e v i e r t e s u s a g u a s en
Arcila.

Lucos.

E l Kus, L u c c u s o L i x u s d e los antiguos h e m o s dicho q u e en

su c u r s o bajo y medio s i r v e d e f r o n t e r a e n t r e las z o n a s e s p a ñ o l a
y francesa.
C o n b a s t a n t e s sinuosidades c o r r e hacia el O . , h a s t a Alcazar-
quivir, recibiendo muchos afluentes por a m b a s orillas; s u s m á r -
g e n e s f e r a c e s van flanqueadas a la d e r e c h a p o r los m o n t e s El-
J a m a s , Beni-Isef y Alh-Sherif y en la izquierda por l a s m o n t a ñ a s
'mal, Uazan, S a r s a r y G a n i ; deja en su derecha y a un k i l ó m e t r o
la ciudad d e Alcazarquivir; e n t r a en la llanura d e El-Jolot incli-
n á n d o s e al N O . y a t r a v e s a n d o e x t e n s a s d e h e s a s p o b l a d a s d e
a b u n d a n t e g a n a d o ; pasa al pie d e la colina X a m m i s , que todavía
conserva las ruinas d e la romana Lixus; y d e s c r i b i e n d o g r a n d e s
curvas termina en el Atlántico por el p u e r t o d e L a r a c h e .
Dos afluentes i m p o r t a n t e s alimentan ( p o r su d e r e c h a ) el volu-
men d e s u s a g u a s a d o c e k i l ó m e t r o s d e la c o s t a , e n t r e Alcazar-
quivir y L a r a c h e ; el U a r a r , q u e n a c e en los m o n t e s d e Beni-Isef
y es paralelo s e n s i b l e m e n t e en su c u r s o al del L u c o s ; el Himer,
originario en los m o n t e s de S u m a t a , q u e a s u vez r e c i b e por la
izquierda o t r o caudal d e a g u a s ; y el Mejazen, nacido en los mis"
mos m o n t e s .
El L u c o s , en la última p a r t e de su c u r s o , a l c a n z a una a n c h u r a
d e 46 m e t r o s y uno d e profundidad; d e s d e la colina Xammis
 30 -
a u m e n t a s u fondo, siendo navegable para p e q u e ñ a s embarca-
ciones.

Uarga.

El T r a t a d o d e 1904 nos o t o r g a b a t o d a la c u e n c a d e e s t e r í o ,
e s decir, s u s riquísimas m á r g e n e s ; por el d e 1912 s e ha r e p a r t i d o
e n t r e F r a n c i a y E s p a ñ a , adjudicándonos una p e q u e ñ a p a r t e .
C o r r e s p o n d e a la zona e s p a ñ o l a : la cuenca d o n d e n a c e - e l
U a r g a hasta Tafrú; y t o d o s los a l t o s valles que existen e n t r e la
ya d e s c r i t a cordillera rifeña y la línea d e a l t u r a s q u e dominan la
orilla del U a r g a . «La f r o n t e r a s e g u i r á — a r t í c u l o 2." del C o n v e n i o
d e 1912—lo m á s e s t r e c h a m e n t e posible el límite N . d é l a s t r i b u s
r i b e r e ñ a s del U a r g a y el límite S . d e las que no sean r i b e r e ñ a s ,
a s e g u r a n d o una comunicación militar no i n t e r r u m p i d a e n t r e las
diferentes r e g i o n e s de la zona e s p a ñ o l a » .
N a c e el U a r g a en la muela d e Arez; d e s l i z a s e e n t r e altísimos
m a c i z o s p a s a n d o p o r la zauia d e Tafah (zauia quiere decir semi-
nario k o r á n i c o ) ; sigue en dirección S . y p e n e t r a en el principio
d e magnífico valle s o b r e el que s e a s i e n t a la Universidad k o r á -
nica d e Tafrú; el valle que empieza a r e c o r r e r el U a r g a e s un
espléndido rergel s o b r e el que nada falta y t o d o c r e c e con exu-
b e r a n c i a . D e s d e Tafrú p e r t e n e c e a F r a n c i a ; n u e s t r a zona s^ e x -
t i e n d e s o b r e los valles p e r p e n d i c u l a r e s d e la d e r e c h a , a los que
fertilizan n u m e r o s o s afluentes del U a r g a .
 C A P Í T U L O VI
L a r a z a beréber.

Etnología.—Cualidades características.—.Condiciones
guerreras.

Etnología.

B e r e b e r e s , á r a b e s , m o r o s , judíos y n e g r o s pueblan el t e r r i t o -
rio mogrebino; su proporción e s la siguiente:
B e r b e r i s c o s , el 40 por 100.
Á r a b e s , el 16 id. id.
M o r o s , el 50 id. id.
J u d í o s , el 7 id. id.
N e g r o s , el 7 id. id.
L a r a z a b e r é b e r , la única que é t n i c a m e n t e ha prevalecido en
M a r r u e c o s bajo diversas dominaciones, s e extendió d e s d e la T r i -
Politana hasta el Atlántico; mezcló luego s u s a n g r e con la d e
colonizadores o r i e n t a l e s ; d e s p u é s s e unió a los vándalos y a los
á r a b e s en s u s p r i m e r a s invasiones d e los siglos VII y VIII y en
las p o s t r i m e r í a s d e su dominio en la península i b é r i c a .
E s t a r a z a formó c u a t r o r a m a s ; una d e ellas, la d e los Kbail,
h a b i t a h o y la región m o n t a ñ o s a d e la Z o n a e s p a ñ o l a .
P r o f e s a n los b e r e b e r e s la religión m a h o m e t a n a , p e r o sin la fe
d e ios i n d í g e n a s á r a b e s ; s o n s u p e r s t i c i o s o s y e x a l t a d o s en la
P a s c u a del R a m a d a n ; s o b r e s u s e s p í r i t u s ejercen g r a n influen-
cia los Xorfa o d e s c e n d i e n t e s del Xerif (fundador d e una cofra-
día político-religiosa) y los S a n t o n e s .
L o s b e r e b e r e s del Rif y de la p a r t e oriental d e Yebala hablan
la lengua b e r b e r i s c a o T a m a z i g ; en el r e s t o de Yebala s e em-
plea el á r a b e , i m p o r t a d o por los c o n q u i s t a d o r e s islámicos.

Cualidades características.

« S o n , en general, díscolos y r e v o l t o s o s en g r a d o sumo; d u r o s ,

i n t r a t a b l e s , falsos y e x t r a o r d i n a r i a m e n t e vengativos. S u corazón
e s inse.isible a t o d o afecto d e piedad... S i e m p r e s e hallan dis-
puestos a discutir y suelen s e r muy r e s e r v a d o s , p o c o comunica-
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tivos y e x c e s i v a m e n t e r e c e l o s o s . S u versatilidad e s manifiesta;
el influjo d e la dignidad individual y colectiva e s para ellos a b s o -
lutamente desconocido.
»EI r e s p e t o a la propiedad a g e n a n o e s t a m p o c o condición que
distinga a los k a b i l e ñ o s . Indolentes por n a t u r a l e z a y por r e l i -
gión, consideran el t r a b a j o como un e s t i g m a . Una de l a s condi-
ciones m á s s a l i e n t e s de l o s kabileños e s la frugalidad...» ( T e -
niente C o r o n e l D o n o s o C o r t é s ) .
« P a í s clásico de la independencia y d e la rebeldía, ha e s c a p a d o
d e s d e las más r e m o t a s é p o c a s al y u g o d e los d o m i n a d o r e s d e
M a r r u e c o s , y ha s i d o s i e m p r e el r e d u c t o , la ciudadela, á la q u e
s e han acogido las t r i b u s d e o t r a s m u c h a s r e g i o n e s p a r a huir d e
los invasores. L a t e el espíritu d e r e b e l d í a d e tal m o d o en los rí-
fenos, q u e el dictado d e r e b e l d e ha s i d o s i e m p r e una c a r t a de p e -
netración en s u s t i e r r a s , u n p a s a p o r t e para circular por ellas y
un título p a r a h a c e r s e a c r e e d o r á toda protección y a y u d a . C o n
s e r tan profundo el odio al e x t r a n j e r o , odio cerval que r e v i s t e los
c a r a c t e r e s d e la ferocidad y el salvajismo, ha cedido en ocasio-
n e s a n t e el p l a c e r d e p r o t e g e r al q u e b u s c ó en l a s f r a g o s i d a d e s
d e s u s m o n t e s la impunidad del a t a q u e a la ley, d e la subleva-
ción c o n t r a el p o d e r y la a u t o r i d a d » . ( C a p i t á n C a m p o Ángulo).
« S o n t r a b a j a d o r e s i n c a n s a b l e s á quienes no a r r e d r a el trabajo
p o r p e s a d o y continuo q u e s e a ; son frugales h a s t a un e x t r e m o
' n c o n c e b i b l e y del cual s ó l o p u e d e f o r m a r s e idea el que haya e s .
tudiado la m a n e r a d e vivir del c a m p e s i n o e s p a ñ o l ; su valor e s t a n
t e m e r a r i o que m á s p a r e c e al ciego a r r o j o d e la fiera que el t e m -
p l e de ánimo del h o m b r e d e c o r a z ó n ; g r a c i a s a e s t e arrojo han
l o g r a d o c o n s e r v a r s u salvaje independencia a t r a v é s d e t a n t o s
p u e b l o s i n v a s o r e s como han c r u z a d o el t e r r i t o r i o d e M a r r u e c o s ;
por último, y por m á s q u e s o s t e n g a n lo c o n t r a r i o m u c h o s viaje-
r o s , n o tienen los b e r b e r i s c o s nada d e fanáticos en religión. H a y
que distinguir lo que e s pasión v e h e m e n t í s i m a q u e sienten p o r
s u independencia municipal, d e lo que e s fanatismo religioso d e '
s e c t a r i o ; y a u n q u e m u c h a s v e c e s a m b a s pasiones a p a r e c e n uni-
d a s , como sucedió a los e s p a ñ o l e s c u a n d o la invasión f r a n c e s a ,
y a l o s v a s c o s en l a s g u e r r a s civiles, no s u c e d e s i e m p r e lo m i s -
m o . L a religión e s en e s t o s c a s o s el s í m b o l o con q u e un pue"
blo r e p r e s e n t a el ideal d e independencia, s o b r e t o d o para l o s
m u s u l m a n e s ; q u e por la confusión c o m p l e t a q u e existe e n t r e la
vida política y la vida religiosa, confunden los s e n t i m i e n t o s d e
P a t r i a y religión en uno s o l o , d e hostilidad ciega al c r i s t i a n o . . .
»La inteligencia d e e s t a r a z a , a u n q u e atrofiada por secular
inercia m e n t a l , debida a la falta d e e s t í m u l o s con que ejercitar-
s e y al aislamiento social en q u e vive, e s s; n o brillante, b a s t a n t e
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s u s c e p t i b l e d e cultura y d e s a r r o l l o . P u e s t o s los b e r b e r i s c o s en
contacto con el mundo e u r o p e o , comprenden y estiman las ven-
tajas d e la civilización, como lo han d e m o s t r a d o los m o n t a ñ e s e s
del Riff (los m á s salvajes d e t o d o el imperio), en c o n t a c t o c o n
los e s p a ñ o l e s d e las plazas f r o n t e r i z a s de África. L a falta de in"
teligencia del pueblo m a r r o q u í , m á s bien p u e d e definirse c o m o
falta de ejercicio mental que como deficiencia esencial d e a p t i t u -
d e s para a d a p t a r s e a una civilización más adelantada...> ( O l i v i é )
«Los h a b i t a n t e s de raza b e r b e r i s c a en su inmensa mayoría,
son r u d o s , i g n o r a n t e s , indómitos y m u y amigos de su indepen-
dencia, h a s t a el punto d e q u e la s o b e r a n í a del S u l t á n ha s i d o
casi s i e m p r e nominal en e s t a r e g i ó n . E n t r e ellos hay b a s t a n t e s
r u b i o s , y su e s t a t u r a e s a l t a , r o b u s t a su naturaleza, p e r o enjutos
de carnes...» (Becker).
«Los que m á s nos i n t e r e s a n son los b e r b e r i s c o s , por s e r los
que casi en totalidad pueblan la zona d e n u e s t r a influencia. Ellos
constituyen las cinco s e x t a s p a r t e s d e la g e n t e q u e vive en Ma-
r r u e c o s . S o n quizás s u s primitivos h a b i t a n t e s . Los estudios a n -
tropológicos han d e m o s t r a d o que l o s b e r e b e r e s forman p a r t e de
la raza que primitivamente pobló a E s p a ñ a . Hablan, como nues-
t r o s v a s c o n g a d o s , una lengua por aglutinación (el T a m á s i g t ) y
o s t e n t a n el tipo a l t o y m e m b r u d o d e los a r a g o n e s e s d e la m o n t a -
ña. Viven en c a s a s c u a d r a d a s d e piedra, con t e c h o s d e madera o
paja, por lo común a g r u p a d a s f o r m a n d o a l d e a s . S e dedican al
cultivo del s u e l o , al p a s t o r e o , y son idólatras d e la g u e r r a .
» S e ha hablado mucho d e la indomabilidad d e los b e r e b e r e s ,
e x a g e r a n d o su impetuosidad y su valor. L o s b e r b e r i s c o s han
sido s i e m p r e dominados, a b s o l u t a m e n t e s i e m p r e , sin que nunca
a p e s a r de su n ú m e r o y de su b r a v u r a , p u d i e r a n constituir una
nación ni un E s t a d o . L o s dominaron los fenicios, los c a r t a g i n e -
s e s , los r o m a n o s , los vándalos, los godos, los á r a b e s y en la Ar-
gelia los han dominado los f r a n c e s e s . E s t a raza no ha llegado
aún a t e n e r el s e n t i m i e n t o de patria; a malas p e n a s , en la situa-
ción d e individualismo salvaje y a n a r q u i s m o en que s e halla, la
religión t r a b a en ella a l g u n a s o l i d a r i d a d . No e s fanatismo r e l i -
gioso el q u e lleva a los b e r b e r i s c o s al c o m b a t e : la religión e s
e n t r e ellos una mezcla d e s u p e r s t i c i o n e s y de ignorancias en que
s e juntan tradiciones c r i s t i a n a s , la magia d e s u s morabitos y los
p r e c e p t o s de M a h o m a . El b e r é b e r va al c o m b a t e por el i n s t i n t o
g u e r r e r o y por el ansia del botín. P a r a llevar á los rifeños c o n -
t r a Melilla ha habido que p r o m e t e r l e s el pillaje d e la plaza.
»Por lo g e n e r a l , el b e r b e r i s c o e s a s t u t o , c a u t e l o s o , s a n g u i n a -
rio y t r a i d o r . La commiseración y el perdón los s u e l e n t o m a r
siempre por debilidad. S ó l o el castigo l e p u e d e m e t e r en o r d e n
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y en disciplina. C u a n d o s e s i e n t e débil a n t e su enemigo, a p a r e c e
humilde, r e s i g n a d o y s u m i s o ; p e r o m i e n t r a s besa la m a n o q u e le
o p r i m e , no piensa m á s q u e en el desquite y en la v e n g a n z a .
P r o f e s a gran a m o r a s u libertad; p u e d e d e c i r s e q u e el b e r b e r i s -
co e s un s e r humano que t i e n e la voluntad virgen. E s muy d u r o en
la g u e r r a ; los c o m b a t e s constituyen su g o c e y las a r m a s su t e s o -
r o . E x t r e m a d a m e n t e s ó r d i d o por el e s t a d o d e m i s e r i a en que
vive, el r o b o forma su ideal, llegando a s e r su v e r d a d e r o dios.
A n t e s s e le sujeta por el i n t e r é s que por l a s ideas y la predica-
c i ó n . A r r i e s g a mil v e c e s la vida p o r la h a c i e n d a , p u e s a n t e su
codicia vale más la m o n e d a q u e la s a n g r e . N o h a y q u e fiar
nunca en su fidelidad ni en s u gratitud; e s leal h a s t a la medida
d e la cantidad con q u e s e le c o m p r a » . ( D r . M a e s t r e . )

Condiciones guerreras.

« P a r a el rifeño g u e r r e a r e s vivir. P u e b l o inculto, p o b r í s i m o ,

c u a n d o no tienen un enemigo común, c o m b a t e n kabila c o n t r a
kabila, familia c o n t r a familia. C u a n d o s e a c a b a en un poblado-la
c e b a d a , s e vacía la aldea vecina, y a s í , las familias n u m e r o s a s , y
por t a n t o p o t e n t e s , no cuidan los c a m p o s y viven s i e m p r e , o del
miedo q u e inspiran, y que s e t r a d u c e en halagos d e los débiles,
o d e d e s t r o z a r a s u s convecinos.
» P e r o c u a n d o s e p r e s e n t a un enemigo común, t o d o s s e unen,
t e n t a d o s por la codicia, no t a n t o por el afán de vencer como con
el d e s a q u e a r . D e ahí que nunca p r e s e n t e n luchas f r a n c a s , q u e
p r o c u r e n r o d e a r al enemigo, que prefieran a un a t a q u e decisivo
una e m b o s c a d a en la que puedan a p o d e r a r s e d e acémilas, Víveres
y municiones, a u n q u e sea en exigua c a n t i d a d .
»Ni obligación, ni amor p r o p i o , ni honor ponen l o s rífenos en
el c o m b a t e ; s ó l o luchan por i n t e r é s y c u a n d o ven d e f r a u d a d a s
sus esperanzas d e saqueo o s e cansan de pelear, regresan a sus
l u g a r e s a n s i o s o s d e c o n t a r s u s h a z a ñ a s , q u e en el Rif adquirir
título d e valiente e s a s e g u r a r s e t o d a la vida...» ( D r . Ruiz A l b e .
niz.)
«Luchan los rifónos d e m a n e r a muy distinta a ¡os o t r o s m o r o s
d e M a r r u e c o s y d e Argelia. Aquí s ó l o e s conocida la g u e r r a d e
e m b o s c a d a , d e traición, a r r a s t r a d o s en t i e r r a con la que s e c o n .
funden por el color d e s u s p a r d a s c h i l a b a s , ocultos t r a s d e las
p i e d r a s y d e las m a t a s , a p u n t a n d o como c a z a d o r a e s p e r a y sólo
h a c i e n d o fuego c u a n d o el b l a n c o es s e g u r o y la huida fácil.
«Buscan s i e m p r e una s e r i e d e t r e s o c u a t r o b a r r a n c o s . S e
e m b o s c a n en el p r i m e r o p r o c u r a n d o flanquear con s u s fuegos sin
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poder s e r flanqueados. C u a n d o s e retiran lo hacen a m p a r a d o s
por o t r o s b a r r a n c o s que d e trinchera le sirven, y c o n t r a artille-
ría, c a b a l l e r í a e infantería los a m p a r a n . D e e m b o s c a d a en
emboscada c u b r i e n d o la espalda, jamás en llano s e a v e n t u r a n .
O c u l t o s en los p e ñ a s c o s sin que el anteojo los divise, dejan
a c e r c a r s e las t r o p a s , las dejan p a s a r y c u a n d o r e g r e s a n d e s p u é s
d e explorar y d e aprovisionar, rompen el fuego t r a i d o r , s a b i e n d o
que una t r o p a que r e g r e s a e s s i e m p r e m á s débil q u e una fuerza
que avanza».
« D i s p e r s o s , i n c r u s t a d o s casi en las p i e d r a s como las lapas a
las r o c a s , con t o d o el c u e r p o r e s g u a r d a d o , s u e n a n l a s d e s c a r g a s ,
y aun e n t o n c e s no s e r í a n vistos si el humo no les d e l a t a r a . . .
» C o m o no tienen posiciones q u e defender, plaza q u e g u a r d a r ,
fuertes que g u a r n e c e r , c o n v o y e s que escoltar, aprovisionamien-
t o s que conducir, t r a b a j o s que realizar, y como a d e m á s conocen
el t e r r e n o a palmos y s e mueven en propio t e r r e n o , m u é v e n s e
con facilidad e x t r a o r d i n a r i a , sabiendo d e m a s i a d o bien que s u s
e s p í a s no les son t r a i d o r e s . . .
»Sólo el cañón l e s a t e r r a . . . en campo a b i e r t o su c o m b a t e n o
e s temible...» (A. R i e r a . )
«Los rífenos, en g e n e r a l , son fuertes, ágiles y s o b r i o s . P e r -
fectos c o n o c e d o r e s del país que habitan, s e les ve t r a s l a d a r s e
r á p i d a m e n t e d e unos p u n t o s a o t r o s d e s u s m o n t a ñ a s , b o r d e a n d o
con s e g u r i d a d inmensos precipicios, bajando t e r r e n o s casi c o r t a -
dos a pico por s e n d a s que nadie podría distinguir y e s c a l a n d o
a l t u r a s a las q u e p a r e c e que h u m a n a m e n t e s e r í a imposible llegar.
» S o n muy b u e n o s t i r a d o r e s y s a b e n a p r o v e c h a r s e de los meno-
r e s detalles del t e r r e n o para o c u l t a r s e d e s u s e n e m i g o s .
»Hoy en día e s indudable q u e d e los que mejor s e b a t e n d e
t o d o el imperio son los rífenos; p e r o e s t o , no s e lo deben a o t r a s
e n s e ñ a n z a s que a l a s que el mismo t e r r e n o en d o n d e viven les h a
p r o p o r c i o n a d o , y, ellos, con su gran e s p í r i t u de observación,
han sabido a p r o v e c h a r .
« C o n s e r v a n la c é l e b r e formación de la media luna, a la cual
tienden s i e m p r e , lo mismo en el llano q u e en las m o n t a ñ a s , t r a t a n -
do invariablemente d e envolver l a r e t a g u a r d i a del e n e m i g o . . . E n
general, esta caballería no h a c e más que c a r g a r en g r a n d e s g r u -
pos para atemorizar al enemigo, llegando a d i s p a r a r s u s fusiles
lo más c e r c a que les sea posible y r e t i r á n d o s e sin efectuar el
choque, con la misma velocidad que s e aproxima.
« B a s t a n t e s m á s s e r i a s son las dificultades que nos p u e d e pre-
s e n t a r su infantería. D e s p e r d i g a d o s por las a l t u r a s , p r e s e n t a n
un frente s u m a m e n t e e x t e n s o y muy difícil de envolver, p u e s a
medida q u e n u e s t r a s fuerzas t r a t a n de efectuarlo, s e le v e pro-
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longar sin q u e a p e n a s s e p u e d a imaginar cómo ni por d ó n d e ha
podido p r e s e n t a r s e aquella g e n t e . S i ven que n u e s t r o movimien-
t o n o s ha de d a r buen r e s u l t a d o , echan a c o r r e r cada h o m b r e por
s u l a d o sin c o m b a t i r y t e n d r e m o s u n a s a l t u r a s m á s , d e las infi-
nitas q u e forman el t e r r i t o r i o , p e r o el enemigo intacto s e g u i r á
haciendo q u e no s e a n u e s t r o más q u e el t e r r e n o que pisamos.
»No s e c r e a t a m p o c o que, por s e r tan e x t e n s a , pueda s e r débil
la línea; p u e s s a b e n p e r f e c t a m e n t e c u á l e s son las posiciones im-
p o r t a n t e s y l o s p a s o s obligados en que un puñado d e h o m b r e s
pueden h a c e r d e t e n e r s e a una fuerza n u m e r o s a .
» C u a n d o ven e m p e ñ a d a la fuerza en los p u n t o s difíciles, l o s
e x t r e m o s d e la e x t e n s a media luna, c o r r e n o c u l t o s por l a s al-
t u r a s y caen inopinadamente s o b r e la r e t a g u a r d a ; no sólo p o r q u e
envuelto el enemigo, c o n s i d e r a n d e r r o t a r l o con m á s facilidad,
sino p o r q u e s a b e n que d e t r á s d e las c o l u m n a s va la impedimenta,
y el b o t í n e s el v e r d a d e r o objetivo q u e s u codicia les h a c e ver
en el c o m b a t e .
»Si e s n e c e s a r i o , la d e f e n s a del p u n t o al cual han s a b i d o llevar
el a t a q u e d e l a s fuerzas e n e m i g a s , r e t r o c e d e , huye, y, é s t a s , e n -
golfadas en la persecución, caen en el c e n t r o de un e m b u d o d e
m o n t a ñ a s , d e s d e c u y a s cimas le r o d e a n dando g r i t o s , s u s a s t u t o s
vencedores.
»Si e n t r e ellos, q u e s e conocen s u s m a ñ a s , emplean con éxito
e s t o s medios, p u e d e s u p o n e r s e cuan b u e n r e s u l t a d o l e s podrá
d a r con t r o p a s e u r o p e a s i g n o r a n t e s d e e s t a clase d e g u e r r a y
c u y o a r d o r l e s h a c e tan difíciles d e c o n t e n e r , una vez que s e
h a n lanzado en persecución del enemigo.
»No e s p e r e m o s que nos p r e s e n t e n uno de e s o s c o m b a t e s d e
q u e t e n e m o s f o r m a d a idea en n u e s t r o s ejércitos. Aquí todo s e r á
distinto; el enemigo s e d e s v a n e c e r á del sitio en d o n d e c r e í a m o s
q u e e r a m á s n u m e r o s o , en el momento de c a r g a r s o b r e él y todas
l a s e n e r g í a s e m p l e a d a s en la p r e p a r a c i ó n del a t a q u e s e habrán
g a s t a d o inútilmente, p u e s lo e n c o n t r a r e m o s u n o s cientos d e me-
t r o s más allá, en análoga disposición a la primera en q u e lo
vimos y d á n d o n o s q u e sentir si t a r d a m o s un momento en r e o r -
ganizarnos.
» L a s líneas rifeñas no son como una b a r r a d e a c e r o que u n
f u e r t e c h o q u e p u e d e hacer p e d a z o s ; s o n un c o r d ó n e l á s t i c o que
c e d e , p e r o no s e r o m p e a n u e s t r o golpe y que si n o t o m a m o s
p r e c a u c i o n e s , n o s h a c e s e n t i r el latigazo con que r e a c c i o n a .
»Los c o m b a t e s d e los rífenos casi nunca s e r á n ofensivos. L o s
e n c o n t r a m o s s i e m p r e a la defensiva en aquellas posiciones q u e
m á s l e c o n v e n g a n . P e r o en cambio n o s p r e p a r a r á n c u a n t a s em-
b o s c a d a s y s o r p r e s a s puedan y una cuadrilla d e m e r o d e a d o r e s
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s e g u i r á d e c e r c a a la columna en b u s c a d e c u a n t o q u e d e en el
suelo; p r o v i s i o n e s , c a r t u c h o s y s o b r e t o d o el fusil de algún re-
z a g a d o q u e p a g a r á bien c a r a su p e r e z a .
«Utilizan mucho las t r i n c h e r a s a b r i g o , q u e c o n s t r u y e n con b a s -
t a n t e perfección.
« C o m o dijimos al principio, son b u e n o s t i r a d o r e s , p e r o h e m o s
podido o b s e r v a r que únicamente lo son h a s t a 400 m e t r o s ; p a s a n -
d o d e e s a distancia, tiran peor que el más a t r a s a d o d e n u e s t r o s
r e c l u t a s . E s t o e s d e b i d o a q u e a p e s a r d e e j e r c i t a r s e con m u c h a
frecuencia en el tiro, s i e m p r e s e colocan a muy c o r t a distancia
d e las piedras q u e utilizan como b l a n c o s .
«El frecuente t r a t o con Melilla y con los franceses de Argelia,
les h a c e o b s e r v a r , tal vez m á s d e lo que n o s pudiera convenir,
c u a n t o s e e n s e ñ a a los soldados.» ( C a p i t á n B a y o Ayala).
«Es el b e r e b e r e un e n e m i g o d e mucho cuidado. D e más astu-
cia que valor, sin q u e é s t e le falte en modo alguno, a p r o v e c h á n -
d o s e m a g i s t r a l m e n t e d e los m e n o r e s o b s t á c u l o s del t e r r e n o p a r a
o c u l t a r s e , y con su chilaba p a r d a q u e le confunde con el t e r r e n o ,
llevando al aire la c a b e z a , le hacen imposible de s e r visto y s ó l o
con una atención e x t r e m a y p r o l o n g a d a por p a r t e d e oficiales y
c l a s e s , s e consigue p o d e r l o s ver alguna vez. C o m b a t e n magis-
t r a l m e n t e en o r d e n a b i e r t o o d i s p e r s o . C u a n d o tienen q u e a t r a -
v e s a r e s p a c i o s d e s c u b i e r t o s d e a c c i d e n t e s , lo hacen muy d e s -
p e r d i g a d o s y sólo s e r e ú n e n y a g r u p a n p a r a h a c e r fuego d e t r á s
d e ias c h u m b e r a s y d e m á s p a n t a l l a s . S i en la m a r c h a al d e s c u -
b i e r t o les s o r p r e n d e el estallido d e algún s r h a p n e l s o la lluvia d e
proyectiles d e alguna d e s c a r g a o r á f a g a , s e tienden en t i e r r a ,
ínterin dura el c h a p a r r ó n , p a r a luego l e v a n t a r s e y proseguir su
marcha, q u e la efectúan a p a s o largo d a n d o g r a n d e s z a n c a d a s y
g a n a n d o de e s t e modo t e r r e n o , sin llegar a la fatiga, d e un modo
p o r t e n t o s o . M a r c h a q u e efectúan con la misma cadencia sea el
t e r r e n o llano o m o n t a ñ o s o .
»Su a r m a m e n t o g e n e r a l e s el remit.gton, y también tienen
m a u s e r . E s tirador excelente a d i s t a n c i a s c o r t a s y aun a las me-
dias, p e r o malo a las l a r g a s , efecto del poco a p r e c i o que hacen
del a l z a .
« E s por consiguiente un e x c e l e n t e g u e r r i l l e r o con s u p e r i o r e s
f a c u l t a d e s individuales, p e r o al q u e el e s p í r i t u d e independencia
le lleva aún en el c o m b a t e mismo, a n o o b e d e c e r las ó r d e n e s del
que s e erije en jefe, r e s u l t a n d o la acción d e su conjunto desla-
b a z a d a , al s e r s ó l o una r e s u l t a n t e d e los e s f u e r z o s d e cada u n o .
S u s medios d e a t a q u e , al igual del á r a b e , ya p r e c o n i z a d o s por
t o d o s los t r a t a d i s t a s f r a n c e s e s , m a e s t r o s en la g u e r r a en África,
c o n s i s t e n : en envolver las a l a s , y aun picar la r e t a g u a r d i a . Re-
 38 -
sultado q u e da como r e c í p r o c a , el que ellos tengan un t e r r o r
loco al v e r s e envueltos y aún c o r t a d o s en su r e t i r a d a .
«Al c o n t r a r i o que el á r a b e , su elemento p r i m o r d i a l e s la infan-
t e r í a , y por e s o , p o r c a r e c e r casi d e c a b a l l e r í a y p o r c a r a c t e r í s -
ticas d e r a z a , e s quizá d e m e n o s acometividad p r i m e r a q u e el
á r a b e , p e r o d e muchísima m á s tenacidad y e m p e ñ o , y a quien
h a y que d a r como v u l g a r m e n t e s e dice varias v e c e s en la c r e s t a ,
p a r a que ceje. Al igual que el p e r r o a quien s e acosa, e s enemigo
que n o d e b e ver un m o m e n t o d e debilidad en el q u e a t a c a , sin
q u e é s t e s e r e t i r e , p u e s e n t o n c e s volviéndose, a r r e m e t e con
coraje hasta m o r d e r si p u e d e las piernas.» ( C o m a n d a n t e B u r -
guete),
 C A P Í T U L O VII
Tribus y recursos del Rif.

Límites del Rif.—Quebdana.—Queiaya.—Beni-Said.

T e m s a m a n . — B e n i - U r r i a g u e l . —• B o c c o y a . — B e n i -
Ifeft.—Beni-bu-Frah.—Beni-Qmil.—Mtiua-el-Bailar.
Beni-CIkil.—Seni-CJIijcec.—Tafersit.—Beni-Tuzín.—
Targist.—Zerketz. — Beni-Bunzar.—Beni-Mezdui.
Beni-Be?cir.—Ulad-Setut.—Ben¡-bu-Yahi — M'Talza.
E g z n a y a . — Beni-flmart.— Beni-flhmed.— Beni-bu-
^Cibet.—Tagzurt.—Beni-Seddat.—Beni-Jemis.

Límites del Rif.

El Rif español confina: al N . con el mar M e d i t e r r á n e o d e s d e

la d e s e m b o c a d u r a del Muluya a la del Uringa; al E. con el c u r s o
del Muluya h a s t a las proximidades del vado Mexra-Klila; al
S . con la f r o n t e r a franco-española; y al O . con la cuenca del
Uringa.
L a extensión superficial del Rif e s d e 12.000 k i l ó m e t r o s cua-
d r a d o s a p r o x i m a d a m e n t e , con una población q u e s e a c e r c a a
500.000 h a b i t a n t e s .
S u s p o b l a d o r e s p e r t e n e c e n casi t o d o s a la r a z a b e r é b e r ; l a s
t r i b u s n ó m a d a s d e la región oriental inmediatas al Muluya s e
componen d e b e r e b e r e s a r a b i z a d o s . La lengua e s el tamazig,
aun cuando s e emplea el idioma á r a b e en l a s c e r e m o n i a s r e l i -
giosas.
P u e b l a n el Rif español 29 t r i b u s cuya descripción es la si-
guiente:

Quebdana.

M i d e 900 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s con una población de 25.000

h a b i t a n t e s distribuida en 10 fracciones; e s t á limitada al N . por
 40 —
el M e d i t e r r á n e o , al S . por el Muluya y la t r i b u d e Ulad-Setut,
al E . por el Muluya y al O . p o r las t r i b u s d e G u e l a y a y Ulad-
Setut.
El t e r r i t o r i o e s de pocos rendimientos a g r í c o l a s por la e s c a s e z
d e c u r s o s d e a g u a ; en l a s t i e r r a s a l t a s s e d e s a r r o l l a u n a r e g u l a r
riqueza forestal. L a costa en su p a r t e central es acantilada y
a p a r e c e hendida por n u m e r o s o s b a r r a n c o s .

Guelaya.

S u extensión superficial e s d e 1.000 kilómetros c u a d r a d o s con

u n a población d e 50.000 h a b i t a n t e s d i s t r i b u i d a en cinco fraccio-
n e s que a su vez s e subdividen en g r u p o s o y e m a t . Limita al
N . con el M e d i t e r r á n e o , al E . con la tribu d e Q u e b d a n a y la
llanura d e Bu-Areg, al S . con las t r i b u s d e Beni-bu-Yahi y
M ' T a l z a y al O . con el río K e r t .
El litoral es muy q u e b r a d o ; las m o n t a ñ a s , a u n q u e no muy
e l e v a d a s , ofrecen pronunciados picos y p r o f u n d a s b a r r a n c a d a s
en s u s a b r u p t o s b o r d e s ; l a s c o r r i e n t e s son e s c a s a s y s u s a g u a s
d e e s c a s a potabilidad; la vegetación b r i n d a algunos m a t o r r a l e s
en las r e g i o n e s m o n t a ñ o s a s y mayor fertilidad (trigo, c e b a d a y
á r b o l e s frutales) en l a s t i e r r a s bajas.

Beni-Said.

O c u p a una superficie, d e 500 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s con una

población aproximada de 25.000 h a b i t a n t e s a g r u p a d o s en 10 frac-
c i o n e s . Limita al N. con el M e d i t e r r á n e o , al S . con las t r i b u s de
Beni-Uiixec y M ' T a l z a , al E . con el río Kert y al O . con las t r i -
b u s de T e m s a m y Bcni-Uüxec.
El litoral e s t á c o r t a d o p o r a b u n d a n t e s b a r r a n c o s ; la o n d u l a d a
llanura en q u e s e a s i e n t a e s t a t r i b u no ofrece gran fertilidad,
cultivándose el t r i g o , la c e b a d a y algunas h o r t a l i z a s .

Temsaman.

Mido una superficie d e 500 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s y cuenta con

una población d e 24.000 h a b i t a n t e s distribuidos en cinco fraccio-
n e s ; limita al N . con el M e d i t e r r á n e o , al S . con los Beni-Tuzin,
al E . con los B e n i - S a i d y Bcni-Ulixcc y al O . con ¡os Beni-
Urriaguel.
Habita e s t a tribu una e x t e n s a y fértil llanura que surcan varias
 — 41
c o r r i e n t e s h a c i e n d o producir c e r e a l e s , frutas y d i v e r s a s p l a n t a s
d e modo a b u n d a n t e ; el t e r r e n o e s t á accidentado p o r algunas c o -
linas d e gran elevación.

Beni-Urriaguel.

Alcanza una superficie d e 1.300 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s con una

población a p r o x i m a d a d e 45.000 belicosos h a b i t a n t e s ; limita a\
N . con la b a h í a de A l h u c e m a s , al S . con los m o n t e s E g z n a y a y
Beni-Amart, al E . con T e m s a m a n y al O . con los Beni-Mezdui,
T a r g i s t y Boccoya.
S e divide la Iribú en 11 fracciones q u e tienen n u m e r o s o s p o -
b l a d o s , siendo el principal Adjir, que s e alza no lejos d e la c o s t a
a l h u m e c e n s e ; rodean a los poblados h u e r t a s y j a r d i n e s , pues las
t i e r r a s son tan fértiles que la vegetación s e m u e s t r a en e x t r e m o
exhuberante.
L a s t i e r r a s bajas p r o d u c e n t o d a s las e s p e c i e s a g r í c o l a s ; en las
m o n t a ñ a s c r e c e n magníficos b o s q u e s de ricas m a d e r a s ; y bajo
el s u b s u e l o s e hallan e x t e n s o s y a c i m i e n t o s plumbíferos.

Boccoya.

S u extensión superficial e s d e 500 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s con

una población d e 25.000 h a b i t a n t e s próximamente, a g r u p a d o s en
t r e s fracciones; limita al N . con el M e d i t e r r á n e o , al S . con l a s
a l t a s montañas d e Beni-Urriaguel, al E . con los Beni-Urriaguel
y al O . con los Beni-Ifeft.
G o z a e s t a t r i b u d e afamada fiereza; l a s t i e r r a s p r o d u c e n
c e r e a l e s y l e g u m b r e s ; ninguna vegetación a d o r n a las colinas
que s e e n c u e n t r a n en e s t a zona; p e r o lo que distingue a s u s
habitantes e s una actividad comercial merced a la cual s u s
poblados ofrecen abundancia y c o m o d i d a d e s ; el m á s i m p o r t a n t e
e s el d e A d u z , próximo a la c o s t a y edificado s o b r e u n monton-
cillo que domina el valle del S i c u r .

Beni-Ifeft.

T i e n e una superficie d e 250 kilómetros c u a d r a d o s con una po-

blación de 10.000 h a b i t a n t e s distribuida en t r e s fracciones. Li-
mita al N . con el M e d i t e r r á n e o (frente al P e ñ ó n de Vélez de la
G o m e r a ) , al S . con los m o n t e s d e T a r g i s t , al E . con los Boccoya
y al O . con los Beni-bu-Frah.
 42 —
E s t a tribu ocupa el fértil valle del B a d e s o T a l e m b a d e s , d o n d e
s e p r o d u c e n a b u n d a n t e s c e r e a l e s , frutas y hortalizas; encierra
excepcional importancia militar, p o r q u e es el camino más c o r t o
y fácil para ir de la c o s í a m e d i t e r r á n e a a la v e r t i e n t e meridional
d e la c o r d i l l e r a y d e s c e n d e r luego s o b r e el valle del U a r g a ;
todavía s e ven r e s t o s del camino r o m a n o que iba d e s d e B a d e s ,
en la c o s t a , a las c e r c a n í a s d e F e z .

Beni-bu-Frah.

S u extensión superficial es de 240 kilómetros c u a d r a d o s y su

población d e 7.000 h a b i t a n t e s distribuidos en t r e s fracciones.
Limita al N . con el M e d i t e r r á n e o , al S . con los m o n t e s d e Z e r -
k e t z , al E. con los Beni-Ifeft y al O . con el m o n t e K e c h k a c h .
O c u p a la tribu el fértil valle del Yalex, que mantiene excelen-
t e s p r a d e r a s , h u e r t a s y jardines; el más i m p o r t a n t e d e s u s pobla-
dos e s Kubia.

Beni-Gmil.

T i e n e 240 kilómetros c u a d r a d o s de extensión superficial y una

población d e 8.000 h a b i t a n t e s que s e d i s t r i b u y e en t r e s fraccio-
n e s . Limita al N . con el M e d i t e r r á n e o , al S . con los m o n t e s
Z e r k e t z , al E . con los B e n i - b u - F r a h y al O . con los Mtiua-el-
Bahar.
S e asienta e s t a t r i b u en el valle del Gmil o M e s t a z a , tan ex-
h u b e r a n t e en s u s flores como en s u s viñas.

Mtuia-el-Bahar.

T i e n e 290 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s poblados por 14.000 .habitan-

t e s divididos en cinco f r a c c i o n e s . Limita al N . con el M e d i t e r r á -
n e o , al S . con la c o r d i l l e r a rifeña, al E. con los Beni-Gmil y al
O . con la provincia d e Y e b a l a .
E l t e r r i t o r i o s ú r c a n l o v a r i a s colinas q u e s e c u b r e n d e chum-
b e r a s en su p a r t e a l t a y p r o d u c e n b u e n o s c e r e a l e s y hortalizas
en las t i e r r a s b a j a s .

Beni-Ukil.

T i e n e una extensión superficial de 100 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s

con una población aproximada d e 3 . 0 0 0 h a b i t a n t e s , distribuida en
 — 45
varias fracciones. Limita al N . con los G u e l a y a , al S . y O . con
los Beni-bu-Yahi y al E . con los U l a d - S e t u t .
Los Beni-Ukil son nómadas, p e r t e n e c i e n d o a la raza á r a b e con
e s c a s o c r u z a m i e n t o d e la b e r b e r i s c a ; el t e r r e n o q u e habitan e s
poco fértil.

Beni-Ulixee.

T i e n e una extensión superficial d e 200 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s

y una población d e 12.000 h a b i t a n t e s distribuida en d o s fraccio-
nes. Limita al N . con los Beni-Said, al S . con los T a f e r s i t y
Beni-Tuzín, al E . con el K e r t y al O . con los T e n s a m a n .
E s t a t r i b u cultiva la agricultura q u e s e m u e s t r a lozana en jar-
dines, h u e r t a s y frutales; la p a r t e a l t a d e los m o n t e s Beni-Tuzin
e s t á cubierta d e g r a n d e s b o s q u e s .

Tafersit.

S u extensión e s de 50 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s con una población

aproximada d e 3.000 h a b i t a n t e s distribuidos en d o s fracciones.
Limita al N . con l o s Beni-Ulixec, al S . con el K e r t y al O . con
los Beni-Tuzin.
Los T a f e r s i t ocupan una buena llanura q u e goza d e gran f e r t i .
Hdad; en su poblado principal, M i d k e r T a f e r s i t , s e c e l e b r a se-
m a n a l m e n t e uno d e los m e r c a d o s más c o n c u r r i d o s del Rif.

Beni-Tuzín.

S u superficie e s d e u n o s 700 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s con una

población aproximada de 30.000 h a b i t a n t e s , a g r u p a d a en s i e t e
fracciones. Limita al N . con los Beni-Ulixec y T e n s a m a n , al S .
con E g z n a y a , al E . con Beni-Ulixec, T a f e r s i t y M ' T a l z a y al O .
con Beni-Urriaguel.
El t e r r i t o r i o d e e s t a t r i b u es muy m o n t a ñ o s o , cubriéndolo e s -
p e s o s b o s q u e s en l a s a l t a s r e g i o n e s y riquísimas producciones
en s u s valles y l a d e r a s .

Targist.
Alcanza 110 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s d e superficie con una pobla-
ción d e 5.000 h a b i t a n t e s . Limita al N . con los Beni-Yteft, al S .
con los Beni-Mezdui, al E . con los Beni-Urriaguel y al O . con
los Z e r z e t z .
 44 —
A s i é n t e n s e loe T a r g i s t en una zona s u m a m e n t e accidentada;
a b u n d a n t e s b o s q u e s de c e d r o alternan con floridos valles matiza-
d o s por h u e r t o s y p r a d e r a s .
E n el orden estratégico tiene gran importancia e s t a zona, pues
en ella s e inicia el p a s o d e Aqba-el-Requeddi, que c o n d u c e d e s d e
el M e d i t e r r á n e o al c u r s o s u p e r i o r del U a r g a .

Zerketz.

T i e n e una superficie d e 120 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s con una po-

blación de 6.000 h a b i t a n t e s d i s t r i b u i d o s en c u a t r o f r a c c i o n e s .
Limita al N . con los B e n i - b u - F r a h y Beni-Gmil, al S . con los
Beni-Bexir, al E . con los T a r g i s t y al O . con los Beni-Bunzar.
E l t e r r e n o e s análogo al de los T a r g i s t , ofreciendo e x c e l e n t e
riqueza por s u s m a d e r a s , l o s p r o d u c t o s d e s u s valles y la ener-
gía d e s u s a b u n d a n t e s s a l t o s d e agua; o t r a i m p o r t a n t e r i q u e z a
s e halla s o b r e los m o n t e s d e Z e r k e t z , q u e encierran filones d e
plomo a r g e n t í f e r o , azufre y aluminio.
En e s t a tribu s e halla un h e r m o s o m e r c a d o d o n d e trafican los
indígenas d e lejanas t r i b u s en g a n a d o s y c e r e a l e s ; el z o c o a l b e r -
ga h a s t a 10.000 p e r s o n a s .

Beni-Bunzar.

C u e n t a con una superficie d e 150 kilómetros c u a d r a d o s y una

población q u e s e a c e r c a a 8.000 h a b i t a n t e s d i s t r i b u i d a en t r e s
fracciones. Limita al N . con los Beni-Gmil y Mtiua-el-Bahar, al
S . con l o s Beni-Bexir, al E . con los Z e r k e t z y al O . con los Beni-
Seddat.
O c u p a n los de e s t a t r i b u un t e r r e n o muy a c c i d e n t a d o ; b o s q u e s
d e c e d r o s coronan l a s m o n t a ñ a s ; fértiles p r o d u c c i o n e s a s o m a n
s o b r e los e s t r e c h o s valles; y j u n t á n d o s e lo a g r e s t e del suelo a la
r u d e z a d e s u s m o r a d o r e s , hacen q u e e s t e t e r r i t o r i o sea a l g o
temible p a r a u n a fuerza invasora.

Benl-Mezdai.

S u extensión superficial e s d e 150 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s y s u

población d e 5.000 h a b i t a n t e s d i s t r i b u i d a en t r e s fracciones. Li-
mita al N . con los T a r g i s t , al S . con los Beni-Amart y Beni-
Ahmcd, al E . con los Beni-Urriaguel y al O . con los Beni-Bexir
y Beni-bu-Xibet.
El t e r r i t o r i o e s muy m o n t a ñ o s o y e s c a s o en comunicaciones;
 — 45
a excepción d e pequeños y fértiles valles, e s t á c u b i e r t o por
frondosos b o s q u e s .

Beni-Bexip.

S u superficie es de 1.200 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s con una p o b l a -

ción d e 9.000 h a b i t a n t e s d i s t r i b u i d o s en t r e s f r a c c i o n e s . Limita
al N . con l o s Z e r k e t z y Beni-Bunzar, al S . con los Beni-bu-Xibet
y T a g z n r t y al O . con los B e n i - J e m i s .
Vive esta t r i b u s o b r e una región en e x t r e m o accidentada y
cubierta de nieves en s u s a l t u r a s ; a p a r t e d e r e d u c i d o s valles-
inmensos b o s q u e s e s p e r a n la mano del h o m b r e p a r a transfor-
marlos en riqueza a b u n d a n t e .

Ülad-Setnt.

T i e n e u n o s 150 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s de superficie con una

población d e 4.000 h a b i t a n t e s d i s t r i b u i d o s en 10 f r a c c i o n e s .
Limita al N . con los Q u e b d a n a , al E . y S . con el rio Muluya y
al O . con los G u e l a y a .
El t e r r e n o e s poco fértil; los m o r a d o r e s , d e condición nómada,
viven del p a s t o r e o explotando la c r í a del g a n a d o caballar y l a n a r .

Beni-ba-Yahi.

Mide unos 1.300 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s con una población d e

45.000 h a b i t a n t e s distribuida en n u e v e f r a c c i o n e s . Limita al N .
con los Guelaya y Beni-Ukil, al S . con la llanura d e Huara y a'
E . con los U l a d - S e t u t y el r í o Muluya.
O f r e c e el t e r r e n o algunos b o s q u e s s o b r e los m o n t e s Guiliz y
Megzut, pastos en las llanuras d e las m e s e t a s y fértiles cultivos
— h u e r t a s y cereales—al pie de las m o n t a ñ a s ; por lo cual, una
p a r t e d e la t r i b u e s agrícola y s e d e n t a r i a en t a n t o la r e s t a n t e e s
nómada y pastoril.
Dicha tribu e s t á dividida e n t r e E s p a ñ a y F r a n c i a .

M'Talza.

O c u p a una extensión superficial d e 1.600 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s

con una población de 60.000 h a b i t a n t e s distribuida en ocho frac-
ciones. Limita al N . con los Guelaya, al O . con los Beni-Said,
 46 —
Bcni-Ulixec, Tafersif, Beni-Tuzin, Egznaya y Ulad-Becar, a! E .
con los Beni-bit-Yahi y al S . con la frontera franco-espafióla.
L a t r i b u ha q u e d a d o dividida por la f r o n t e r a ya r e s e ñ a d a ; la
p a r t e española c o m p r e n d e el G a r e t , G u e r r u a o , derecha del K e r t
y v e r t i e n t e septentrional d e la cordillera rifeña.
L o s h a b i t a n t e s d e M ' T a l z a d e d í c a n s e unos al p a s t o r e o y o t r o s
a la agricultura; aquéllos son nómadas y s e dedican a la expor-
tación de e s p a r t o y n la explotación de s u s a b u n d a n t e s g a n a d o s ;
los s e g u n d o s son s e d e n t a r i o s y cultivan f r u t a s , hortalizas y ce-
r e a l e s . T o d o s son belicosos y muy d a d o s al r o b o .

Egznaya.

T i e n e una superficie d e 1.300 kilómetros c u a d r a d o s y una po-

blación d e 45.000 h a b i t a n t e s d i s t r i b u i d a en 12 fracciones. Limita
al N. con los Beni-Urriaguel y Bcni-Tuzfn, al S . con la frontera
hispano-francesa, al E. con los M ' T a l z a y al O . con los Beni-
Amart.
E s t a t r i b u ha sido dividida e n t r e F r a n c i a y E s p a ñ a , adjudicán-
d o s e n u e s t r o s pirenaicos vecinos t o d a la p a r t e meridional y l a s
i m p o r t a n t e s fracciones d e Ulad-Becar y M g r a n a .
El t e r r i t o r i o e s muy fragoso constituyéndolo un d é d a l o d e
e s c a r p a d a s m o n t a ñ a s que aprisionan profundos valles; magnífi-
c o s b o s q u e s c u b r e n semejantes a l t u r a s ; y a s u s pies s e o b t i e n e n
d e modo fértil h o r t a l i z a s , frutales y l e g u m b r e s .
Los m o r a d o r e s son s e d e n t a r i o s y poco afanosos en la explota-
ción de s u s riquezas a g r í c o l a s y f o r e s t a l e s .

Benl-Amart.

O c u p a 250 k i l ó m e t r o s d e extensión superficial con una pobla-

ción d e 10.000 h a b i t a n t e s , d i s t r i b u i d a en c u a t r o f r a c c i o n e s . Li-
mita al N. con los Beni-Mezdui y Beni-Urriaguel, al S . con la
provincia d e Yebala y a! E . con los E g z n a y a .
E s t a región es muy rica; s u s bosques, a p e n a s e x p l o t a d o s , dan
a b u n d a n t e s y ricas m a d e r a s ; s u s valles, b a s t a n t e p r o d u c t i v o s ,
b r i n d a n b u e n o s frutos y l e g u m b r e s .
Los h a b i t a n t e s s e dedican a la a g r i c u l t u r a .

Bem-Ahmed.

C u e n t a con 130 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s d e superficie p o b l a d o s

p o r 7.000 h a b i t a n t e s que s e distribuyen en c u a t r o f r a c c i o n e s .
 — 47
Limita al N. con los Beni-Mezdui y Beni-bu-Xibet, al S . y O . con
la provincia d e Yebala y al E . con los Beni-Amort.
E s t a tribu vive en un t e r r e n o e x t r a o r d i n a r i a m e n t e fértil.

Beni-bu-Xibet.

S u extensión e s d e 130 kilómetros c u a d r a d o s con una pobla-

ción de 6.000 h a b i t a n t e s d i s t r i b u i d a en n u m e r o s a s a g r u p a c i o n e s .
Limita al N . con los Beni-Bexir, al S . con Yebala, al E . con los
Beni-Mezdui y Beni-Amed y al O . con los T a g z u r t .
El t e r r e n o d e e s t a tribu e s variadísimo; l a s cimas d e s u s mon-
t a ñ a s c ú b r e n s e d e nieves p e r p e t u a s ; t r a s ellas s e elevan frondo-
s o s b o s q u e s ; sucéder.se luego ricos olivares; y ya s o b r e l o s va-
lles, alterna el olivo con o t r o s frutales y l e g u m b r e s en fértil pro-
ducción.

Tagzurt.

T i e n e una extensión superficial d e 150 kilómetros c u a d r a d o s

con una población d e 5.000 h a b i t a n t e s distribuida en dos fraccio-
n e s . Limita al N. con los B e n i - J e n ú s , al S . y O . con Yebala y a '
E . con ios Beni-bu-Xibet.
E s t a tribu p o s e e magníficos b o s q u e s y fértiles valles, algunos
s a l t o s d e agua que s e utilizan para mover r u e d a s d e molino y
a b u n d a n t e minería en las m o n t a ñ a s ; los h a b i t a n t e s s e dedican,
a d e m á s d e la agricultura, a c o n s t r u i r a r m a s blancas damasqui-
nadas.

Beni - Seddat.

O c u p a una superfice d e 180 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s con una po-

blación de 8.000 h a b i t a n t e s , distribuida e n t r e s fraccionea. Limi-
ta al N . con los Mtiua-el-Bahar, al S . con los B e n i - J e n ú s , al E .
con l o s Beni-Bunzar y al O . con Y e b a l a .
El t e r r i t o r i o d e los B e n i - S e d d a t a p a r e c e c r u z a d o por a g r e s t e s
elevaciones d e las que manan n u m e r o s o s hilos d e agua que d e s -
t r e n z a d o s s a l t a n c a p r i c h o s a m e n t e h a s t a c o r r e r silenciosos por
e s t r e c h a s c a ñ a d a s y no muy a n c h o s valles; las m o n t a ñ a s s e
coronan d e nieve y v i s t e a s e en s u s flancos por frondoso bosca-
je; los valles producen f r u t o s , legumbres y h o r t a l i z a s .
 48 -

Beni- Jemis.

E s su superficie d e 160 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s con una pobla-

ción de 8.000 h a b i t a n t e s dividida en d o s fracciones. Limita al N .
con los B e n i - S e d d a t , al S . con los T a g z u r t , al E . con l o s Beni-
Bexir y al O . con Y e b a l a .
E s t a zona es muy a c c i d e n t a d a ofreciendo b a r r a n c o s profun-
d o s , a l t u r a s r o c o s a s , a g r i a s p e n d i e n t e s y diminutos valles; su
principal riqueza eíriba en los g r a n d e s b o s q u e s que cubren las
l a b e r í n t i c a s m o n t a n a s ; p e r o los h a b i t a n t e s d e d i c a n s e tan sólo al
cultivo d e la t i e r r a en los fértiles fondos q u e dejan las monta-
ñas e n t r e s í .
 C A P Í T U L O VIII

Fracciones y poblados del Rif.

Q u e b d a n a . — Q u e l a y a . — B e n i - S a i d . •—• T e m s a m a n . —
Beni - ü r r i a g u e l . — B o c c o y a . — B e n i - I f e f t . — B e n i - b u -
F r a h . — Beni-Qmil.—Mtiua-el-Bahar.—Beni-ükil.—
Beni-üli^ec.—TaFersit.—Beni-Tuzín.—Targist.—
Zerketz..—.Beni-Bunzar. — Beni-Mezdui.—Beni-Be-
jcir.—Ülad-Setut.—Beni-bu-Yah¡ — M ' T a l z a . — E g z n a -
y a . . — B e n i - R m a r t . — B e n i - ñ h m e d . — Beni-bu-?(¡bet.
Tagzurt.—Beni-Seddat.—Beni-Jemis.

Quebdana.

S e d i s t r i b u y e en l a s diez fracciones o r b o a s i g u i e n t e s : Ulad-

el-Hach, Beni-Guiaten, B e r k a n a , L a h d a r a , X e r a n e t , Bu-Alatin,
Ulad-Daud, Zjanin y Al-Demen.
L o s poblados más i m p o r t a n t e s son: Muley-Ali-Xerif, Sidi-Bra-
him, Nbila, T a z a g i n , Hasi-Habror, El Borch, T m a d e n t , Bu-Ala-
tin, El J e m i s , F e l k u x , Y k a n a x , e t c .

Guelaya.

S e divide en e s t a s cinco fracciones: M a z u z a , Beni-Sicar, Beni-

Sldel, Beni-bu-Ifrur, B e n i - G a f a r . S e subdividen a su vez en gru-
pos o yemat.
S u s poblados principales son: Atlaten, S e g a n g a n , Hidum,
T i s s a , Nador, Zeluán, Afra, B a r r a c a , Y e n a d a , E l - J e m í s , M e d u a ,
etcétera.
 50 —

Beni-Said.

C o n s t a de 10 fracciones: Abduna, Beni-Temaet, Al-Tlat, Al-

Tazagin, U a r d a n a , Al-Meya na, Tchuket, Al-Zegzana, Al-Taunr y
Al-Maurro.
Los poblados principales son: A l - M a u r r o , T a z a g i n , Zegzana,
etcétera.

Temsaman.

S e c o m p o n e de cinco fracciones: Ait-Merernl, T r a g u t h , Beni-

Daud, Beni-Tabau y Uchuanen.
L o s poblados d e más d e 500 viviendas son: Bu-Yacub, Ait-
M l e k c h e n , Tliicobth-Menej, T h i c o b t h - U a d d a y D a u d . S o n menos
i m p o r t a n t e s : D r i s , A m e z a u r u , Bu-Azum, Ait-Tair, e t c .

Beni-Urriaguel.

C o n s t a d e 11 fracciones: Ajdir, Imrabden, Kennmun, M e c h k u r ,

Ait-Abdallah, A i t - A r o s , Ait-Hadiya, Ait-Musa, Ait-Teyan, Ait-
Udrar y Ait-Zekri.
El principal poblado e s Ajdir, q u e s e alza c e r c a d e la c o s t a
a l h u c e m e n s e y c u e n t a con 5.000 h a b i t a n t e s y 500 viviendas; algu­
n o s como T a f r a s t , Zauia-Sidi-Yusef, Ikeniyin, pasan d e 300 vi­
v i e n d a s ; o t r o s varios s e asientan en las m á r g e n e s d e los r(os
Guis y Nekor.

Boecoya.

S e c o m p o n e d e t r e s fracciones: Izzemmuren, Adur y Thigidith.

D e s u s poblados el principal e s Adur, con 3.500 h a b i t a n t e s y
600 c a s a s , edificado s o b r e un m o n t é e n l o próximo a la c o s t a ,
d e s d e el que s e domina el valle del S i c u r ; c u e n t a con b o t i c a s ,
a l m a c e n e s y cafés m o r u n o s . M e r e c e n a s i m i s m o c i t a r s e los d e
I z z e m u r e n y T a f e n s a , c u y a s poblaciones pasan d e 1.000 habi­
tantes.

Benl-Ifeft.

C o n s t a d e t r e s fracciones: Aufas, M h a m e d y S n a d a .
E l poblado principal e s S n a d a con 4.000 h a b i t a n t e s q u e s e
 — 51
a g r u p a n en viviendas r o d e a d a s de j a r d i n e s ; la población comien-
za en la misma orilla del B a d e s ( d o n d e e s t á la Alcazaba, la zauia
d e los Xorfa y la J u d e r í a ) y t r e p a las inmediatas p e n d i e n t e s .
S i g ú e l e en importancia B a d e s , s o b r e la d e s e m b o c a d u r a del río
d e su n o m b r e frente al P e ñ ó n d e Vélez d e la G o m e r a ; c o n s e r v a
viejas ruinas q u e acreditan por su sello fenicio la importancia
que tuvo p a r a los p r i m e r o s c o n q u i s t a d o r e s ; y a s í e s , puesto q u e
el B a d e s o T a l e m b a d e s e s el camino m á s c o r t o y fácil p a r a ir
d e s d e el M e d i t e r r á n e o a F e z :

Beni-bu-Frah.

S e c o m p o n e d e t r e s fracciones: Augni, F u k i y Kubia.

El p o b l a d o principal e s Kubia, que c u e n t a con 2.000 h a b i t a n t e s .

Beni-Gmil.

C o n s t a d e t r e s fracciones: Ait-Alí, Ychaniyin y M e s t a z a .

El p o b l a d o principal y el mayor d e t o d o el Rif e s M e s t a z a ;
riégalo el r í o d e su n o m b r e poco a n t e s de d e s e m b o c a r en el Me-
d i t e r r á n e o ; c u e n t a con 5.000 h a b i t a n t e s q u e moran en m á s d e
900 viviendas; o s t e n t a cinco mezquitas d e a l t o s m i n a r e t e s ; a l b e r -
ga n u m e r o s a colonia judía que mantiene en el r e c i n t o d e la plaza
una activa vida comercial; y por fin, purificase su a m b i e n t e con
las d i a r i a s b r i s a s m a r i n a s .
El p u e r t o d e M e s t a z a e s la pequeña e n s e n a d a de Sidi-el-Had-
es-Said, q u e p o d r í a abrigar a poco c o s t e e m b a r c a c i o n e s m e n o r e s .

Mtuia-el-Bahar.

S e c o m p o n e d e cinco fracciones: Ait-Abdallah, Ait-Mhamed,

Beni-Ali, Rbo-el-Fukani y Tithoula.
L o s principales poblados son: S i d i - F t m a , Tajmunt, T a z a y a r t ,
etcétera.

Beni-Ukil.

S u s principales fracciones son l a s d e H a s s a r a y U l a d - Z a u k .

Beni-Ulixec.
C o n s t a d e d o s fracciones: Al-Ammaus y U l a d - Y a b e r .
L o s poblados p r e f e r e n t e s son: Y a b e r , S e b t , Talinin, e t c .
 52 —

Tafersit.

C o n s t a d e dos fracciones: Beni-bti-Lleri y Ulad-Braham-Allah.

El p o b l a d o principal d e e s t a t r i b u es T a f e r s i t , a s e n t a d o s o b r e
la margen izquierda del Kert medio; tiene u n o s 2.500 h a b i t a n t e s
y e s i m p o r t a n t e , p u e s en él s e c e l e b r a uno d e los z o c o s m á s
c o n c u r r i d o s del Rif.

Beni-Tuzfn.

S e divide e n s i e t e fracciones: Bel-Aiz, Beni-Hassen, Beui-

L a h r i , B e n i - T a b a u , Yger, T a h y a y T a n m a r t h .
L o s poblados principales son: Azib, Beni-Tuzin, Yeddain,
Zaima, e t c .

Targist.

S e divide en v a r i a s y e m a t , s i e n d o s u s c e n t r o s principales
Sldi-Abdelkerim y Sidi-bu-Tmin.

Zerketz.

C o n s t a d e c u a t r o fracciones: Allal, Bellakem, Y r m a d h y

Zerketz.
Los h a b i t a n t e s ocupan n u m e r o s o s c a s e r í o s diseminados por
las v e r t i e n t e s d e l a s m o n t a ñ a s .

Beni-Bunzar.

S e divide en t r e s fracciones: Beni-Hmaid, Rbo-el-Fukan¡ y

Tameddit.

L o s principales poblados son: T a b e r r a n t y T a m e d d i t .

Beni-Mezdui.
C o n s t a de t r e s fracciones: T a z r u t h , T i z e m u r i n y Ulad-Alí.
L o s c e n t r o s de población m á s i m p o r t a n t e s son: Tizemurin,
s o b r e una llanura cubierta de olivares; y la zauia d e T a l a h , en
el camino de B a d e s a T a z a .
 — 53

Beni-Bexip.

S e divide en tres fracciones: Ait-Yahya, Beni-Bekar y

Traslent.

Olad-Setut.

S e c o m p o n e d e 10 fracciones: D r e s s a , Muheddin, E¡-Abab,

Ulad-Alah, Ulad-Baxir, Ulad-Bezaer, Ulad-Daudi, Ulad-Xail,
Ulad-Xiej y Ulad-Yalua.

Beni-bu-Yahi.

C o n s t a d e n u e v e fracciones: B e n - H a s s o , Ulad-Abdein, Ulad-

Alah, Ulad-Aií, Ulad-Atman, Ulad-Fátima, Ulad-Hannani, Ulad-
M u s a , Ulad-Salem y U l a d - Z e m m u r .

M'Talza.

S e divide en ocho fracciones: A b a d d a , F e t a x a , U l a d - T a l e b ,

Ulad-Yku, Kal-Lusa, Ulad-Admet, U l a d - M e r i m y Z r a r k a n a . L a s
c u a t r o p r i m e r a s son s e d e n t a r i a s y n ó m a d a s las r e s t a n t e s .

Egznaya.

C o n s t a d e doce fracciones: A b e r k a n , Ainel-Hamra, Al-Burdh,

AI-Mahlal, Beni-Hassen, E d - D r i s , Hadria, Rbada, T a r i t e s t ,
Ulad-Addu, Ulad-Hamm-Amary Y e b e r n a .
El más importante d e s u s p o b l a d o s e s A r k u b , que tiene 2.000
habitantes.

Beni-Amart.

S e divide en c u a t r o fracciones: Ait-Abdallah, Ait-Irzor, Ait-

Said y Ait-Udrar.
L o s poblados principales son Agrana y A m e z u r u .
 54 —

Beni-Ahmed.

S e compone de c u a t r o fracciones: El-Agba, R a s - U a r g a , U t i e

y Yebel-el A r e z .

Beni-bu-Xibet.

E s t a t r i b u s e a g r u p a en familias o yemat; las principales r e s i ­

den en T a b e r r a n t (500 viviendas), T a m a i l t , T i f e l n a s , e t c .

Tagzupt.

S e divide en d o s fracciones: F u k a n i a y Taíiatania.

L o s principalos poblados son: Kalaa, T a z r u t h , Ait-Alí, e t c .

Beni - Seddat.

E s t á dividida en t r e s fracciones: Azila, Ikemlichen y U d r a r .

Beni-Jemfs.

S e distribuye en d o s fracciones: El-Uad y T a z r u t h .

 C A P Í T U L O IX

Tribus y recursos de Yebala.

Límite d e Y e b a l a . — • Q u e t a m a . — B e n i - b u - S e ! a m . — d o -
mara.—Beni-5aid. — B e n i - H o z m a r . — E l H a u z . — f l n -
g u e r a . — E l Q a r b i a . — E s S a h e l . — El J o l o t . — flhl-
( K e r i f . — Q z a u a . — E l Jamas.—Ben¡-flhmed-es-5urrak.
Beni-Zarual. — Mtiua-el-Yebel.— Fennasa. — M e r -
nisa. — B e n i - H a s s a n . — B e n i - L a i t z . — B e n i - l d e r . —
( J a d - R a s . — B e n i - M e s u a r . — • Hebib.—• B e n i - Q o r f e t , —
Beni-flros.—Beni-lsef.—5umata.

Límites de Yebala.

El Yebala español confina: al N . con el E s t r e c h o d e G i b r a l t a r

y el M e d i t e r r á n e o , al S . con el r í o L u c o s y la f r o n t e r a f r a n c o -
española, al E . con el c u r s o del Uringa y al O . con el Atlántico.
S u extensión superficial e s d e unos 12.000 k i l ó m e t r o s con una
población de 500.000 h a b i t a n t e s a p r o x i m a d a m e n t e .
L a m a y o r í a d e los m o r a d o r e s del Yebala p e r t e n e c e n a la raza
b e r é b e r ; indómitos en las regiones c e n t r a l e s y o r i e n t a l e s y algo
m á s dulcificados en las del N o r t e y O e s t e , constituyen s i e m p r e
una a m e n a z a c o n s t a n t e c o n t r a t o d a incursión civilizadora.
El idioma e s el Tamazig, e m p l e á n d o s e el á r a b e en las t r i b u s
de G o m a r a , R e t a m a y B e n i - Z a r u a l .
P u e b l a n el Yebala español las s i g u i e n t e s t r i b u s :

Quetama.

O c u p a una s u p e r c i e d e 500 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s y una pobla-

ción d e 28.000 h a b i t a n t e s d i s t r i b u i d o s en cinco fracciones. C o n -
fina al N . con los G o m a r a , al S . con los Beni-Zarual y Mtiua-el-
 m—
Y e b e l , al E. con los B e n i - S e d d a t , T a g z u r t y Beni-Jemis, y al O .
con los B e n i - Z a r u a l .
E s s u m a m e n t e a g r e s t e y una de l a s m á s inaccesibles d e la
zona española; las nieves c u b r e n la cima d e s u s m o n t a ñ a s g r a n
p a r t e del a ñ o ; magníficos b o s q u e s de c e d r o s e extienden s o b r e
l a s l a d e r a s ; s u s valles ofrecen n o t a b l e fertilidad gracias a nu-
m e r o s o s riachuelos.
H a b l a s e el á r a b e en el S O . y el tatnazig en el N . y E .

Beni-bu-Belam.

T i e n e 130 k i l ó m e t r o s d e superficie y una población d e 4.000

h a b i t a n t e s . Confina al N . con los Beni-bu-Xibet, al S . con los
F e n n a s a , al E . con los Beni-Ahmed y al ü . con los Mtiua-el-
Yebel.
E s t á enclavada en el macizo m o n t a ñ o s o d e la c o r d i l l e r a rifeña,
ofreciendo un t e r r e n o difícil d e a b o r d a r ; s u s m o n t a r a c e s habi-
t a n t e s s e dedican a la a g r i c u l t u r a y al pillage; h a b l a n el t a m a z i g .

Gomara.

T i e n e una superficie a p r o x i m a d a d e 1.600 k i l ó m e t r o s cuadra-

d o s y una población d e 60.000 h a b i t a n t e s d i s t r i b u i d o s en 10
fracciones. Confina al N . con el M e d i t e r r á n e o , al S . con l o s
Q u e t a m a , B e n i - Z a r u a l y B e n i - A h m e d - e s - S u r r a k , al E . con el
Uringa y al O . con el L a u .
E s t a t r i b u e s t a n e x t e n s a que en o t r o s t i e m p o s c o n s t i t u y ó una
provincia d e la M a u r i t a n i a Tuigitana; habla el á r a b e , excepto la
fracción d e B e n i - b u - Z r a que c o n s e r v a el tamazig.
E l t e r r i t o r i o e s t á c r u z a d o por a l t a s m o n t a ñ a s q u e aprisionan
a n c h u r o s o s valles fecundados p o r a b u n d a n t e s ríos; su riqueza
forestal e s g r a n d e ; no menor e s la que brindan l a s e x t r a ñ a s d e
s u s m o n t e s en m i n e r a l e s d e h i e r r o , plomo y antimonio; asimis-
m o , las bajas t i e r r a s ofrecen flores, f r u t o s , c e r e a l e s , legum-
bres, etc.

Beni-Baid.

S u superficie e s d e unos 160 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s con una

población aproximada d e 8.000 h a b i t a n t e s d i s t r i b u i d a en t r e s
f r a c c i o n e s . Confina al N . con el M e d i t e r r á n e o , al S . con los
B e n i - H a s s a n , al E . con los G o m a r a y al O . con los Beni-Hozmar.
 — 57
A b u n d a n los b o s q u e s en s u s montes; p r o d ú c e s e el olivo y la
vid en las l a d e r a s ; y alternan h u e r t o s y j a r d i n e s en s u s p r e c i a d o s
valles.

Beni - Hozmap.

C u e n t a con una superficie d e 300 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s y

una población d e 15.000 h a b i t a n t e s , distribuida en o c h o fraccio-
n e s . Confina al N . con el r í o M a r t í n , al S . con los Beni-Said y
Beni-Hassan, al E . con el M e d i t e r r á n e o y al O, con los Beni-
Hassan y Beni-Ider.
S u s altas m o n t a ñ a s del S O . a p a r e c e n c u b i e r t a s d e magníficos
b o s q u e s ; s o b r e las t i e r r a s bajas s e m u e s t r a espléndida vegeta-
ción, s i e m p r e lozana por n u m e r o s o s riachuelos; y junto al río
M a r t i n , h u e r t a s , j a r d i n e s y olivares pregonan una r i q u e z a abun-
dante.
T a l e s cualidades del t e r r e n o hacen q u e los Beni-Hozmar
s e a n pacíficos y t r a b a j a d o r e s ; hablan el tamazig y unos p o c o s el
árabe.

El - Hauz.

O c u p a una superficie de 450 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s y una po-

blación de 25.000 h a b i t a n t e s , d i s t r i b u i d a en t r e s fracciones.
Confina al N . y O . con los A n g u e r a , al S . con los Beni-lder y
Beni-Hozmar, y al E . con el M e d i t e r r á n e o .
El t e r r i t o r i o e s t á constituido por v a s t a s llanuras, a n c h o s va-
lles, a l t a s m o n t a ñ a s y r í o s d e e s c a s o c a u d a l ; el t e r r e n o es
muy rico, pues d o n d e no existe el f r o n d o s o b o s q u e s e a d v i e r t e
una vegetación a d m i r a b l e por s u s c e r e a l e s , frutos y h o r t a l i z a s .

Anguera.

O c u p a una superficie d e 600 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s , con u n o s

35.000 h a b i t a n t e s , a g r u p a d o s en t r e s f r a c c i o n e s . Confina al N .
con el E s t r e c h o d e G í b r a l t a r , al S . con l o s U a d - R a s y El-Hauz,
al E . con el M e d i t e r r á n e o y al O . con la t r i b u d e El-Fahz (per-
t e n e c e a la zona d e T á n g e r ) .
E l t e r r i t o r i o e s muy m o n t a ñ o s o ; p e r o e s manifiesta su riqueza
en los b o s q u e s q u e a t e s o r a y en los valles que s e o s t e n t a n con
frutos exquisitos.
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El-Garbia.

Mide 500 kilómetros c u a d r a d o s d e e x t e n s i ó n superficial, con

una población d e 10.000 h a b i t a n t e s , d i s t r i b u i d a en c u a t r o f r a c "
c i o n e s . Confina al N . con la t r i b u de E l - F a h z , al S . con l o s
Beni-Gorfet, E s - S a h e l y El-Jolot, al E . con los B e n i - A r o s y al
O . con el Atlántico.
El t e r r i t o r i o e s t á formado por una inmensa llanura d e s p r o -
vista d e vegetación a r b ó r e a excepto algunos r e d u c i d o s l u g a r e s
d o n d e c r e c e la higuera, el olivo y el á l o e ; la p a r t e n o r t e a b u n d a
en p a n t a n o s y t e m b l a d e r a s ; el cultivo s e r e d u c e a p a s t o s , maíz,
legumbres, etc.

Es-Sahel.

T i e n e una superficie de 250 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s , con una

población de 8.000 h a b i t a n t e s , dividida en t r e s f r a c c i o n e s . C o n -
fina al N . con E l - G a r b i a , al S . con el río Lucos, al E . con El-
G a r b i a y El-Jolot y al O . con el Atlántico.
El t e r r e n o es l i g e r a m e n t e ondulado, con p e q u e ñ a s y a b u n d a n -
t e s d u n a s ; s e p r o d u c e b a s t a n t e el acebuche, los p a s t o s son a p r e -
c i a b l e s y muy rica e s la producción en c e r e a l e s , aceite, legum-
b r e s , e t c . El indígena e s pacífico, d e d i c á n d o s e al c o m e r c i o , al
p a s t o r e o y a la agricultura.

El-Jolot.

Mide una superficie d e 1.600 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s y una p o -

blación d e 40.000 h a b i t a n t e s , d i s t r i b u i d o s en 12 fracciones. Con-
fina al N . con la t r i b u de E l - G a r b i a , al S . con la f r o n t e r a , a'
E . con los Beni-Gorfet y Erhona y al O . con el A t l á n t i c o .
E s t a tribu s e ha r e p a r t i d o e n t r e Francia y E s p a ñ a ; casi toda
queda en n u e s t r a zona, incluso el monte G a n j , n e c e s a r i o para la
seguridad de Alcázar; y e s muy i m p o r t a n t e p a r a E s p a ñ a no s ó l o
por c o n t e n e r e x c e l e n t e s ciudades, sino p o r q u e a t r a v é s d e su
t e r r i t o r i o c r u z a r á la línea T á n g e r - F e z con s u s r a m a l e s a la c o s t a .
L o s t e r r e n o s a r e n o s o s salpicados d e m a r i s m a s e n c u é n t r a n s e
hacia el litoral; dilatadas campiñas c e n t r a l e s m u e s t r a n en fe-
cunda confusión f r u t o s , flores, c e r e a l e s , naranjos, limones, oli-
vos, viñedo, e t c . ; en ellas y cual e x t e n s a s m a n c h a s s e a p e r c i b e n
magnificas d e h e s a s que alimentan crecido n ú m e r o de g a n a d o
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caballar, a s n a l , mular, vacuno, c a b r í o y lanar; y p o r último,
s o b r e las e s t r i b a c i o n e s d e los S e r s a r y Sherif a b u n d a n los b o s -
q u e s d e r o b l e s , encinas, p i n o s , a l c o r n o q u e s , e t c .

Ahl-Xerif.

S e evalúa su superficie en 500 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s y su p o -

blación en 22.000 h a b i t a n t e s d i s t r i b u i d o s en dos fracciones.
Limita al N . con los Beni-Gorfet, al S . con el río L u c o s , al E.
con los S u m a t a y Beni-Isef y al O . con los J o l o t .
S u t e r r i t o r i o e s montañoso al N . por e x t e n d e r s e s o b r e los
c o n t r a f u e r t e s meridionales d e los m o n t e s Beni-Aros y o n d u l a d o
hacia el S . , cerca ya del L u c o s ; las a l t a s t i e r r a s s e c u b r e n d e
ricos b o s q u e s y en l a s l l a n u r a s s e cosechan a b u n d a n t e m e n t e c e -
reales, legumbres, frutos, etc.
L o s m o n t a ñ e s e s son de r a z a b e r é b e r y los d e la llanura son d e
origen a r á b i g o .

Gzaua.

Su superficie e s d e u n o s 500 kilómetros c u a d r a d o s con una

población d e 25.000 h a b i t a n t e s , a g r u p a d a en cinco fracciones.
Confina al N . con los Ahl-Xerif y Beni-Isef, al S . y O . con el río
L u c o s y al E . cor. la t r i b u d e E l - J a m a s .
E s t a t r i b u e s t á dividida e n t r e F r a n c i a y E s p a ñ a ; la p e q u e ñ a
p a r t e r e s e r v a d a a n u e s t r a zona e s la c o r r e s p o n d i e n t e a la d e r e -
cha del L u c o s . E x t i é n d e s e d e s d e las e s t r i b a c i o n e s m e r i d i o n a l e s
d e las m o n t a ñ a s d e E l - J a m a s , h a s t a l a s m á r g e n e s d e dicho rfo;
su riqueza fluctúa, p u e s , e n t r e ricos b o s q u e s y f é r t i l e s t i e r r a s .

El-Jamas.

S e evalúa su superficie en unos 1.100 kilómetros c u a d r a d o s y

su población en 50.000 h a b i t a n t e s a g r u p a d o s en ocho f r a c c i o n e s .
Confina al N . con los Beni-Hassan y Beni-Laitz, al S . con el río
L u c o s , al E . con los G o m a r a y al O . con l o s S u m a t a , Beni-Isef
y Gzaua.
El t e r r i t o r i o c o m p r e n d e un conjunto d e a l t a s m o n t a ñ a s e n t r e
las c u a l e s s e a b r e n a n c h o s y h e r m o s o s valles por los que s e d e s -
lizan b a s t a n t e s c u r s o s d e agua; los b o s q u e s ofrecen r i c a s y va-
r i a d a s m a d e r a s ; y los valles o s t e n t a n a s i m i s m o una producción
fértilísima.
 60 -
E s t a t r i b u e s una d e las más i l u s t r a d a s d e M a r r u e c o s , a s í
como belicosa en e x t r e m o ; s i e m p r e s e distinguió p o r s u c u l t u r a
religiosa, su independencia d e los S u l t a n e s y su ojeriza c o n t r a
los c r i s t i a n o s .

Beni-Ahmed-es- Burrak.

T i e n e una superficie d e 450 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s con una

población de 70.000 h a b i t a n t e s a g r u p a d a en c u a t r o f r a c c i o n e s .
Confina al N . con los G o m a r a y E l - J a m a s , al S . y O . con la fron-
t e r a y al E. con los Beni-Zarual.
El t e r r e n o que h a b i t a e s t a t r i b u e s m o n t a ñ o s o al N. y s u a v e
hacia el S . ; la riqueza forestal abunda en las altas r e g i o n e s ; la
a g r i c u l t u r a s e m u e s t r a lozana en las bajas t i e r r a s , s o b r e las que
s e deslizan a b u n d a n t e s r i a c h u e l o s .
S u s h a b i t a n t e s son muy belicosos y r e f r a c t a r i o s a t o d a c l a s e
d e a u t o r i d a d e s ; viven únicamente bajo la religión de X e x u a n .

Beni-Zarual.

T i e n e una extensión superficial d e 900 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s

con una población de 50.000 h a b i t a n t e s , a g r u p a d o s en s i e t e
fracciones. Confina al N. con los G o m a r a , al S . con la f r o n t e r a ,
al E . con los Q u e t a m a y Mtiua-el-Yebel y al O . con la tribu an-
terior.
El país es muy montañoso en su p a r t e N . y ligeramente ondu-
lado hacia el S.; preciados son los b o s q u e s , así como espléndida
a p a r e c e la vegetación en las t i e r r a s b a j a s .
Al N o r t e s e habla el tamazig y el á r a b e en el S u r ; el c a r á c t e r
d e s u s habitantes e s muy belicoso y o p u e s t o a t o d o a s o m o d e
autoridad; tan solo acatai> la religiosa d e X e x u a n , vinculada en
la s a n t a casa d e Sidi-Ald-el-Selam.

Mtiua-el-Yebel.

T i e n e una superficie d e 700 kilómetros c u a d r a d o s con una

población d e 28.000 h a b i t a n t e s , a g r u p a d a en s i e t e f r a c c i o n e s .
Confina al N . con los Q u e t a m a y T a g z u r t , al S . con la frontera,
al E . con los F e n n a s a y Beni-bu-Selam y al O . con los Beni-
Zarual.
E l t e r r e n o es o n d u l a d o al O c c i d e n t e , m o n t u o s o al N o r t e y
O r i e n t e , do a c c i d e n t a d a condición en el c e n t r o y a b i e r t o en fér-
 — 61
tiles valles por el S u r ; d e aquí, q u e posea una riqueza notable
en s u s b o s q u e s y en el cultivo d e s u s t i e r r a s .
L o s h a b i t a n t e s , belicosos e i n d e p e n d i e n t e s , hablan en su ma-
y o r í a el á r a b e .

Fennasa.

S e evalúa su superficie en 150 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s y su po-

blación en u n o s 5.000 h a b i t a n t e s . Confina al N . con los Beni-bu-
S e l a m , al S . con la f r o n t e r a , al E . con los Beni-Admed y al O .
con los Mtiua-el-Yebel.
E s el pais un n u d o de a l t a s m o n t a ñ a s a c u y o s pies s e encuen-
t r a n floridos valles; magníficos b o s q u e s cubren las a l t u r a s , en
t a n t o que una vegetación h e r m o s í s i m a convierte l o s valles en
Vergeles e n c a n t a d o r e s .
E s t a t r i b u s i e m p r e ha vivido i n d e p e n d i e n t e de toda a u t o r i d a d .

Mernisa.

T i e n e una superficie d e 300 k i l ó m e t r o s con una población

aproximada de 15.000 h a b i t a n t e s , a g r u p a d a en c u a t r o fracciones.
Confina al N. con los Beni-Ahmed y Beni-Amart, al S . con la
f r o n t e r a , al E . con los Beni-Tuzín y al O . con los F e n n a s a .
El t e r r i t o r i o e s m o n t a ñ o s o en g e n e r a l ; tan solo hacia el S . O .
ofrece el Uarga ancho y rico valle. L o s h a b i t a n t e s son muy b e -
licosos y aficionados al s a q u e o .

Beni Hassan.

S e evalúa su superficie en 550 kilómetros c u a d r a d o s con una

población d e 20.000 h a b i t a n t e s , a g r u p a d a en c u a t r o f r a c c i o n e s .
Confina al N. con los Beni-Hoznar y Beni-Said, al S . con El-Ja-
mas, al E . con G o m a r a y al O . con los Beni-Laitz.
El t e r r e n o lo constituyen un enlace d e a l t a s m o n t a ñ a s e n t r e
las cuales s e asientan productivos valles; b o s q u e s y variados
cultivos donotan la riqueza d e e s t a región, h a b i t a d a por turbulen-
t o s b e r e b e r e s ; tan s ó l o s e sujetan al dominio religioso d e la
c a s a Sidi-Abd-el-Selam.

Beni-Laitz.

S u extensión superficial e s d e 130 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s y su

población d e 5.000 h a b i t a n t e s . Confina al M. con los Beni-Hoz-
 62 -
mar, al S . con E l - J a m a s , al E . con los Beni-Hassan y al O . con
l o s Beni-Ider.

S u situación y r e c u r s o s son análogos a los d e la t r i b u a n t e r i o r .

Beni - l d e r .
S e evalúa su superficie en unos 2S0 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s con
una población d e 10.000 h a b i t a n t e s , dividida en c u a t r o fraccio-
n e s . Confina al N . con Uad-Ras, al S . con los S u m a t a , al E . con
los Beni-Hozmar y Beni-Laitz y al O . con los B e n i - M e s u a r y
Hebib.
E l t e r r i t o r i o e s b a s t a n t e a c c i d e n t a d o viéndose c u b i e r t o d e
g r a n d e s b o s q u e s y f e r a c e s cultivos; p r o d ú c e s e con a b u n d a n c i a
la miel y la c e r a .

Uad - Ras.

O c u p a una extensión superficial d e 290 kilómetros c u a d r a d o s

con una población d e 20.000 h a b i t a n t e s , dividida en t r e s fraccio-
n e s . Confina al N . con Anguera, al S . con Beni-Ider, al E . con
El-Hauz y al O . con B e n i - M e s u a r .
El t e r r i t o r i o está accidentado por á s p e r o s c o n t r a f u e r t e s q u e
s e a b r e n con frecuencia para constituir h e r m o s o s valles; b o s q u e s
variados cubren las m o n t a ñ a s ; p r o d u c t o s exquisitos c o s é c h a n s e
en bien cuidadas h u e r t a s y j a r d i n e s .

Beni-Mesuar.

Alcanza 500 kilómetros c u a d r a d o s de e x t e n s i ó n superficial

con una población de 12.000 h a b i t a n t e s , a g r u p a d a en t r e s frac-
c i o n e s . Confina al N. con la zona t a n g e r i n a , al S . y O . con los
Hebid y al E . con los U a d - R a s y B e n i - I d e r .
E l t e r r i t o r i o e s muy quebrado; a b u n d a n t e s r i a c h u e l o s bajan d e
s u s m o n t a ñ a s y p r e s t a n a los valles una gran fertilidad. S u s
h a b i t a n t e s aceptan el dominio religioso d e la casa d e X e x u a n y
d e los Xorfa de M a z a n .

Hebib.

M i d e una superficie d e 250 kilómetros c u a d r a d o s con una po-

blación d e 10.000 h a b i t a n t e s , a g r u p a d a en cinco fracciones. C o n -
 — 63
fina al N . con la t r i b u t a n g e r i n a d e El-Fahz, al S . con los Beni-
A r o s , al E . con los Beni-Mesuar y al O . con E l - G a r b i a .
En su p a r t e occidental, el t e r r e n o e s bajo y p a n t a n o s o ; acci-
d é n t a s e en el c e n t r o ; y concluye s u m a m e n t e movido al E .
s o b r e las denominadas m o n t a ñ a s d e Hebib. G r a n d e s b o s q u e s y
e s t r e c h o s valles constituyen su riqueza; los h a b i t a n t e s son labo-
riosos e i n t r u í d o s .

Beni-Gorfet.

T i e n e una extensión d e 250 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s , con una

población d e 12.000 h a b i t a n t e s , a g r u p a d a en c u a t r o fracciones.
Confina al N . con Beni-Aros, al S . con Alh-Xerlf, al E . con S u -
mata y al O . con E l - J o l o t .
El t e r r i t o r i o oriental e s q u e b r a d o y c ú b r e n l o h e r m o s o s b o s -
q u e s ; el occidental ofrece amplias l l a n u r a s , s o b r e las q u e s e
d e s t a c a n algunas colinas, p e r f e c t a m e n t e c u l t i v a d a s . Dominan
los b e r e b e r e s en l a s m o n t a ñ a s y el á r a b e en l o s l l a n o s .

Beni-Aros.

O c u p a una superficie de 150 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s , con una

población d e 10.000 h a b i t a n t e s , a g r u p a d a en t r e s f r a c c i o n e s .
Confina al N . con El-Hebib, al S . con B e n i - G o r f e t , al E . con
S u m a t a y al O . con E l - G a r b i a .
El t e r r e n o e s muy m o n t a ñ o s o y fértil en s u s valles, s o b r e los
que s e obtienen frutas, l e g u m b r e s y vinos muy a p r e c i a d o s .
P o r tradiciones r e l i g i o s a s , c o n s e r v a e s t a t r i b u un a s c e n d i e n t e
sob, e o t r a s t r i b u s d e M a r r u e c o s ; las familias q u e c o n s t i t u y e n
la descendencia d i r e c t a de Muley-Abd-el-Selam, disfrutan d e
g r a n d e s privilegios; la tribu s e gobierna i n d e p e n d i e n t e m e n t e de
toda ingerencia e x t r a ñ a , siendo el fanatismo una d e s u s temibles
cualidades.

Beni-Isef.

T i e n e una superficie aproximada d e 120 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s

y una población d e 5.000 h a b i t a n t e s , a g r u p a d a en c u a t r o fraccio-
n e s . Confina al N . con los S u m a t a , al S . con los G z a u a , al E . con
E l - J a m a s y al O . con Ahl-Xerif.
El t e r r e n o es m o n t a ñ o s o con algunos valles, s o b r e los q u e s u s
i n d e p e n d i e n t e s m o r a d o r e s cultivan f r u t a s , legumbres y horta-
lizas.
 64 -

Sumata.

Mide tina superficie d e 150 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s , con una po-

blación d e 6.000 h a b i t a n t e s , a g r u p a d a en t r e s f r a c c i o n e s . C o n -
fina al N . con los Beni-Ider, al S . con los Beni-Isef, al E. con los
Beni-Laitz y E l - J a m a s y al O . con los Beni-Aros y Beni-Qorfet.
E l t e r r i t o r o d e e s t a t r i b u e s s u m a m e n t e m o n t a ñ o s o y difícil a
todo acceso; s u s m o r a d o r e s viven en los e s t r e c h o s valles lejos
d e t o d a comunicación e i n d e p e n d i e n t e s d e t o d a a u t o r i d a d .
 CAPÍTULO X

Fracciones y poblados de Yebala.

Q u e t a m a . — B e n ¡ - b u - 5 e ! a m . — • G o m a r a . — Beni-5a¡d.—.
B e n i - H o z m a r . — E l H a u z . — A n g u e r a . — El Q a r b i a . —
Es S a h e l . — E l J o l o t . — ñ h l - ^ e r i t . — G z a u a . — E l J a -
m a s . — Beni-ñhmed-es-5urrak. — B e n i - Z a r u a l . —
M t i u a - e l - Y e b e l . — F e n n a s a . — M e r n i s a . — Beni-Has-
s a n . — Beni-Laitz. — B e n i - I d e r . — U a d - R a s . — Beni-
M e s u a r . — Hebib. — Beni-Gorfet, — B e n i - ñ r o s . — .
Beni-Isef.—Sumata.

Quetama.

S e c o m p o n e d e cinco fracciones: B e n i - M o h a m e d , Beni-Ysi,

E l - J e m i s , Temlugith y Z e d m e t h .
L o s principales poblados son: A s m a r t e s , Bab-Taza, Beni-Ysi,
Sidi-Admed-es-Juni, e t c .

Beni-bu-Selam.

S e divide e s t a t r i b u en varias familias que ocupan varios a d u a

res; los principales c e n t r o s son: Bab-el-Ait, O y u n , T a r g a , Tam-
buzit, e t c .

Gomara.

C o n s t a d e 10 fracciones: Beni-Qrir, Beni-Jaled, Beni-Menzor,

Beni-Rzim, Beni-Selman, B e n i - S e r s , Beni-Smith, Beni-Zedjel-
Beni-Ziyat y B e n i - Z r a .
Los poblados que tienen un millar d e h a b i t a n t e s son: T i s u t a l ,
Addaren, Adeldal, A s r u n , Axeddal, Queldeth, H a s u n , Helant,
T a n u r u t , T a r e r a , Tugjan, Y a r a b e n , e t c .

s
 66 —

Beni-Said.

C o n s t a d e t r e s fracciones: Beni-Mezreg, X e r u t a - U t á y M s a .
L o s poblados principales son: A n a s e l , Azerza y Ulad-el-Bekal.

Beni -Hozmar.

S e divide en o c h o fracciones: Amtil, Ahl-Cela, Beni-Hirem,

Beni-Rltcl, D e r r a l , K o r m e k , M e k d e s e n y Z i n a t . L o s poblados
i m p o r t a n t e s son: Hadjar y Kitan.

El-Hauz.

S e c o m p o n e d e t r e s fracciones: Beni-Mahmed, T r a f a y Ulad-

Yaber.
L a capital del Hauz e s T e t u á n ; los m á s i m p o r t a n t e s p o b l a d o s
son: El-Kudia, El-Kuf, Menzol, U l a d - Y a b e r , e t c .

Ang-uepa.

S e divide en t r e s fracciones: Ait-el-Ciaba, B a h a r n i n y B a n k o -

k i n . L o s p o b l a d o s mejores son: Ain-el-Hamra, Ain-er-Rmel, B e .
l e z r a g , Beni-Mzala, H a s a n , Zauia-el-Bekal, e t c .

El-Gapbia.

S e c o m p o n e d e c u a t r o fracciones: Beni-Axa, H a j r a t - e z - Z e r g a ,
Lafuaga y R e r b a .
L a capital de e s t a t r i b u e s Arcila; el poblado principal e s
Hajrat-ez-Zerga.

Es-Sahel,

E s t á dividida en t r e s fracciones: Beni-Mansa, Kudia y U e s t .

El poblado principal e s E l - J e m i s , d o n d e s e c e l e b r a i m p o r t a n t e
zoco.
 — «7
El-Jolot.

S e divide en 12 fracciones: Bjeir, Eddu-Aisa, E d - D r i s s a , E l -

B e d u r , El-Aqba, E s - S u a l a , Ulad-Amrau, Ulad-bu-Xata, Ulad-
Illul, Uiad-Zeitun, Ulad-Yacub y X u g r a n - A r t a n .
E n e s t a t r i b u s e e n c u e n t r a n L a r a c h e y Alcázar; los a d u a r e s ,
constituidos por u n a s 40 c a s a s , son n u m e r o s o s ; el tráfico c o m e r -
cial e s g r a n d e por causa d e s u s a b u n d a n t e s y ricos p r o d u c t o s .

Ahl-Xerif.

C o n s t a d e d o s fracciones: El-Fukani y E l - U t a n i n . L o s a d u a r e s
son n u m e r o s o s , s e ñ a l á n d o s e e n t r e s u s p o b l a d o s los d e Beni-Ka-
led, Ez-Zafrat, L e k k u s , Y r a r m e n .

Gzaua.

S e divide en cinco fracciones: B e n i - F a r l u n , B e n i - L e t n a h , Beni-

M e d r a c e n , Beni-Rutab y Bu-Hasan. C o m o p o b l a d o s d e impor-
tancia s e señalan; Ani-bu-Hesan, B e n i - X a i b , H a r r a i k y L e b l o t .

El-Jamas.

C o n s t a d e ocho fracciones: Beni-Darkul, Beni-Feluak, Beni-

Kalah, B e n i - K b a i l , B e n i - S a l e m , B e n i - Y a f e n , B e n i - Z a r u i l y
Xexauen.
La capital e s X e x a u e n . C o m o principales p o b l a d o s merecen
c i t a r s e : Beni-Zid, con 1.500 viviendas; El-Kzana, con 1.200;
B e n i - Y b a r r a , con 900; Magon, con 700; T e n r a y a y Ex-Xefarat,
con 600; El-Kitum, con 500.
P o s e e e s t a t r i b u muchas mezquitas q u e alimentan n u m e r o s a s
escuelas.

Benl-Ahmed-es-Suprak.

C o n s t a d e c u a t r o fracciones: Dar-Kaalu, E z - Z r i r a , M e n z u r a
y Sidi-Ysef. S u s principales poblados son, a p a r t e de a b u n d a n -
t e s a d u a r e s , los d e dichos n o m b r e s .
 68

Beni-ZaFual.

S e c o m p o n e d e s i e t e fracciones: A¡n-Berda, Beni-Brahim,

B e n i - M e k k a , Beni-Malian, Beni-Yadun, Bl-Had y Ulad-Ka e n .

Mtiua-el-Yebel.

S u s i m p o r t a n t e s poblados son: B e n i - M e z r u , con 1.000 c a s a s y

cinco mezquitas; Ain-Bcrda, con o t r o millar de c a s a s y seis
mezquitas; T a z u g a r t h , con 800; Ulad-Kasen, con 700; y con 500,
Tekut, Mckka, Tireran, Tamenit y El-Jcmis.

Fennasa.

C o n s t a d e e s t a s fracciones: B a b - M a h a r e t z , Beni-Rfer, Beni-

B e r b e r , M e k u r , M o h a m e d , Mtiua-ol-Uta e Y m e r z a i n .
L o s poblados q u e cuentan con 500 c a s a s a p r o x i m a d a m e n t e s o n
l o s d e los n o m b r e s d e las f r a c c i o n e s .

Mernisa.

C o n s t a d e c u a t r o fracciones: Ali-ben-Daud, E l - J e m i s , T a f r u t
y Ulad-Brahim. L o s principales poblados son: T a f r u t , E d - D e l e m ,
K e n d o k y Sidi-Alí-ben-Daud. (En e s t e c e n t r o r e s i d e la o r d e n
religiosa q u e g o b i e r n a a toda la t r i b u ) .

Beni-Hassan.

C o n s t a d e c u a t r o fracciones: Beni-Musa, Beni-Ylits, E l - J u m s

y X e r u t a . S u s aldeas principales s o n : E r - R e m l a y Zauia d e Sidi
Heddi.

Beni-Laitz.

L a t r i b u s e a g r u p a en familias q u e viven d i s e m i n a d a s en adua-

r e s d e poca i m p o r t a n c i a .
 — 69

Beni -lder.

S e c o m p o n e de c u a t r o fracciones: Beni-Ider, M e n k e l , Zauia-

el-Ansar y Zituma. Los poblados principales son E l - A n s a r y
Oaz.

üad - Ras.

C o n s t a de t r e s fracciones: Ait-el-Vebel, B u - M e t t a r y El U e s t i .
E n t r e s u s poblados merecen c i t a r s e Bu-Xefia y E l - F o n d a k .

Beni - Mesuap.

S e divide en t r e s fracciones: Ait-Sefi, Beni-Hakín y El-Aleg.

L o s poblados son Beni-Hakín y Hallík.

Hebib.

C o n s t a d e cinco fracciones: A r i r g . D a r - e l - F e l a k , Habata,

J a r r u b y Merd-Ajmar.

Beni-Gorfet.

S e divide en c u a t r o fracciones: Beni-Alí, E l - A h r a , El-L'ad y

Es-Sef¡.
E n t r e s u s g r a n d e s poblados c i t a r e m o s : E z - Z o k r a , con 800
c a s a s ; Auzmuth, con 600; El-Ahra, con 500, e t c .

Beni-Aros.

C o n s t a d e t r e s fracciones: El-Kjama, Teldin y U l a d - A b d -

H u l a h a d . P o s e e buenos y a b u n d a n t e s p o b l a d o s d i s t i n g u i é n d o s e
el d e Muley-Abd-es-Selam, d o n d e s e c o n s a g r a memoria al s a n t ó n
d e e s t e n o m b r e y cuya dinastía a c a t a casi t o d a la provincia d e
Yebala.
L a dominación d e t o d a la provincia y e b a l e n s e ha d e consistir
en a t r a e r s e a e s t a t r i b u c o n s e r v á n d o l a en t o d o s s u s fueros y
prestigios.
 70 -

Beni-Isef.

S u s fracciones son: Beni-Abdallah, Beni-Axuan, Beni-Yaia y

Zloyin. S u poblado principal e s El-Kalaa, con 200 casa».

Sumata.

C o n s t a d e t r e s fracciones: El-Kalaa, El-Uad y E l - U e s t . El

p o b l a d o principal e s T a z r u t h , con 200 viviendas.
 CAPÍTULO XI

Comunicaciones.

Ferrocarriles.—Carreteras.—.Rutas.

Ferrocarriles.

E n Melilla existen d o s líneas f e r r o v i a r i a s : l a C o m p a ñ í a e s p a -

ñola d e minas del Rif ( C . E . M . R . ) y la C o m p a ñ í a nacional afri-
cana ( C . N . A . )
L a p r i m e r a a r r a n c a del p u e r t o y del H i p ó d r o m o la s e g u n d a ;
marchan juntas h a s t a N a d o r ; la e s p a ñ o l a sigue por S e b t y S e -
gangan h a s t a S a n J u a n de las M i n a s o Avanzamiento; la f r a n c s s a
continúa p o r Zeluán a Muley-Rechid ( e n p r o y e c t o va p o r M o n t e
A r r u i t , Yadumen, T e x d r a , Talusit, Ixafen, S a m m a r y Z a r r o r a ,
s o b r e la d e s e m b o c a d u r a del K e r t ) .

Carreteras.

A) D e C e u t a a T e t u á n , utilizando el antiguo camino, s e h a

c o n s t r u i d o una buena comunicación.
B) Melilla a N a d o r . — P a r t e d e la plaza, cruza el r í o O r o p o r
un puente d e 25 m e t r o s d e luz, a t r a v i e s a el b a r r i o T r i a n a , m a r -
cha p a r a l e l a m e n t e a la vía e s p a ñ o l a , a t r a v i e s a el a r r o y o M e z -
quita, deja a su izquierda el H i p ó d r o m o y sigue e n t r e las vías e s -
pañolas y francesa.
C o n t o r n e a al pie d e las e s t r i b a c i o n e s N E . y E . del Q u r u g ú ,
pasa p o r f r e n t e a las d e s e m b o c a d u r a s d e los b a r r a n c o s del In-
fierno, L o b o , Alfer y Sidi M u s a , y alcanza el collado d e Atalayón
(26 m e t r o s ) , situado e n t r e el m o n t e d e e s t e n o m b r e y la m e s e t a
d e Sidi-Hamet-el-Hach; l a s r a s a n t e s son poco inclinadas no pa-
s a n d o d e ! 4 al 5 p o r 100; d e s d e el r e f e r i d o collado el t e r r e n o d e s -
ciende hasta N a d o r (10 m e t r o s ) ; el d e s a r r o l l o d e esta c a r r e t e r a
e s d e 15 k i l ó m e t r o s .
 72 -
P o r R. O . d e 18 d e M a r z o d e 1910 s e dispuso q u e p o r el sis-
tema d e Administración s e c o n s t r u y e r a e s t a c a r r e t e r a d e primer
o r d e n , c u y a s p e n d i e n t e s son insignificantes, siendo la mayor de
un 2 por 100 al a t r a v e s a r el río O r o ; tiene 75 o b r a s d e fábrica
y quedó a b i e r t a al servicio público el 17 d e A g o s t o del mismo
año.
C) N a d o r a Z e l u á n . — E s t á t r a z a d a s o b r e amplia llanura y en
d o s g r a n d e s alineaciones que forman un á n g u l o o b t u s o c u y o vér-
tice es Tauima; a r r a n c a d e la c a r r e t e r a Melilla-Atlaten a la s a l i -
da del p a s o a nivel d e N a d o r y p a s a por el lado N . d e T a u i m a .
E s t a c a r r e t e r a e s d e ocho m e t r o s , s u s p e n d i e n t e s no e x c e d e n
del 5 por 100 y el radio mínimo d e l a s c u r v a s e s d e 50 m e t r o s .
P o r R. O . d e 18 d e M a r z o d e 1910 s e d i s p u s o que fuese c a r r e -
tera de segundo orden.
D) Melilla a A t l a t e n . — T i e n e el mismo a n c h o , p e n d i e n t e s y
radio d e las curvas q u e la a n t e r i o r ; h a s t a Nador ya queda d e s c r i t a ;
p a s a d o e s t e lugar, s i g u e la llanura del valle del Uissan, con e s -
c a s a s p e n d i e n t e s ; p a s a por las inmediaciones d e S e g a n g a n , S e b t
y Ben-Tajar; en su última p a r t e e s s i n u o s o el t r a z a d o y llega a
Atlaten (5(¡0 m e t r o s ) con f u e r t e s r a m p a s . E n t r e Nador y A t l a t e n
s e d i s p u s o por R . O . d e 18 d e M a r z o d e 1910, q u e fuese c a r r e -
tera de segundo orden.

Rutas.

A) Melilla-Uxda. S e pueden e m p l e a r d o s c a m i n o s :
Uno va por N a d o r , Zeluán, collado d e S i d i - S a d i k y Muluya;
tiene h a s t a e s t e r í o una longitud d e 90 k i l ó m e t r o s . O t r o s e dirige
p o r Nador, llanura d e B u - A r e g , collado d e S i d i - S a d i k y Muluya;
h a s t a e s t e r í o tiene un r e c o r r i d o d e 80 k i l ó m e t r o s .
B) MeliHa-Taza. E x i s t e n d o s caminos:
Uno va por el O . , c r u z a el K e r t , p a s a por T a f e r s i t , s a l v a el
p a s o d e Aqba-el-Kadi y d e s c i e n d e a la c u e n c a del Inauen; tiene
100 k i l ó m e t r o s d e n t r o d e la zona e s p a ñ o l a . O t r o pasa por Z e -
luán, a t r a v i e s a la llanura d e E l - G a r e t , s e dirige por el collado
d e Rmila, gana la m e s e t a d e G u e r r u a o , c r u z a por Ain-Zorah y
llega al río M s u n ; en n u e s t r a zona t i e n e un r e c o r r i d o d e 95 kiló-
metros.
C) Melilla-Fez.
S i g u e el r e c o r r i d o d e la a n t e r i o r h a s t a Aqba-el-Kadi; c o n t i n ú a
luego a t r a v e s a n d o las t r i b u s f r a n c e s a s d e B r a n e s y D s u l ; su re-
c o r r i d o total son 300 k i l ó m e t r o s , d e l o s q u e 100 p e r t e n e c e n a la
zona e s p a ñ o l a .
 — 73
D) Bades-Tafrú.
R e m o n t a el B a d e s , p a s a n d o por S n a d a y Tafah; salva la cor-
dillera rifefia por el p a s o de Aqba-cl-Requedi; d e s c i e n d e por el
valle del alto U a r g a y llega a T a f r ú . S u r e c o r r i d o e s d e 60 kiló-
metros.
E) Ceuta-Xexauen.
Hasta T e t u á n utiliza la c a r r e t e r a c o n s t r u i d a ; d e s d e T e t u á n
sigue por las e s c a b r o s a s m o n t a ñ a s d e Beni-Hassán, siendo el
r e c o r r i d o de 60 k i l ó m e t r o s . E s t e camino a t r a v i e s a luego las
m o n t a ñ a s d e E l - J a m a s y llega a T e l a t z a , lugar situado en la
d e r e c h a del L u c o s y s o b r e la f r o n t e r a d e e s t e r í o .
F) Ceuta-Tánger.
El camino marcha próximo a la costa del E s t r e c h o d e G i -
braltar.
G) T e t u á n - A l c á z a r .
E s t a r u t a s e inicia en T e t u á n y s e d i r i g e al O . , llegando a El-
F o n d a k , d o n d e s e bifurca en o t r a s d o s ; una va al N o r t e hacia
T á n g e r y o t r a continúa p a r a Arcila. A mitad d e la distancia
Fondak-Arcila p a r t e un camino en dirección S . que llega a Z o c o -
el-Arbaa, atraviesa una gran llanura y c r u z a el Lucos por la ciu-
dad de Alcázar.
D e Zoco-el-Arbaa p a r t e n dos caminos, u n o a Arcila y o t r o a
Larache.
H) T á n g e r - L a r a c h e .
Es un camino c o s t e r o q u e c r u z a la población d e Arcila; tiene
una longitud d e 60 k i l ó m e t r o s .
I) Larache-Alcázar.
C o m u n i c a n por a m b a s m á r g e n e s del L u c o s ; distancia 3 3 kiló-
metros.
/; Melilla-Tetuán.
E s t a r u t a marcha muy inmediata a la c o s t a , p a s a n d o por e s t o s
p o b l a d o s : Sidi S a l é , al pie del m o n t e d e su n o m b r e ; T a f r a s t y
Ajdir, s o b r e la c o s t a a l h u c e m e n s e ; T a u r a n t y Adur, en la kabila
d e B o c o y a ; y B a d e s , frente al P e ñ ó n d e la G o m e r a .
T i e n e un r e c o r r i d o d e 90 k i l ó m e t r o s e n t r e Melilla y Ajdir, 43
e n t r e Ajdir y B a d e s y 110 e n t r e B a d e s y T e t u á n .
K) Zeluán-Tetuán.
E s t a r u t a marcha por lo m á s a c c i d e n t a d o del Rif, siendo una
vía c e n t r a l de e x t r a o r d i n a r i a importancia.
P a r t e d e Zeluán y a t r a v i e s a las llanuras d e G a r e t y G u c r r a u o
para llegar a T a f e r s i t ; d e aquí continúa a Tafah, d o n d e s e c r u z a
con la r u t a B a d e s - T a f r ú y concluye un camino que viene d e
Alhucemas por la margen izquierda del G u i s ; sigue por el N o r t e
d e la cordillera rifeña; crúzala e n t r e los m o n t e s U e k d a y T z e n -
 i si

gaía p a r a s e g u i r el alto c u r s o del L u c o s ; a b a n d o n a é s t e para

continuar por el del H e x a í s ; y en X e x u a n s e i n c o r p o r a a la r u t a
q u e va d e s d e e s t e p u n t o a T e t u á n .
 C A P Í T U L O XII

Poblaciones.

Cabo de ñgua. — Melilla.—Alhucemas.—Peñón de

Vélez déla Gomera.—Ceuta.—flrcila.—Larache.—
Tetuán.—X.exuán.—ñlcazarquivir.

Cabo de Agua.

E s la llave del Muluya en su último c u r s o .

L a m e s e t a d o n d e s e a s i e n t a e s t e p u e s t o militar tiene 52 m e t r o s
d e a l t u r a ; fué o c u p a d o por disposición del G e n e r a l M a r i n a el
12 d e M a r z o d e 1908.

Melilla.

F e n i c i o s , c a r t a g i n e s e s , r o m a n o s , g o d o s y á r a b e s hicieron a
e s t a ciudad blanco d e s u s actividades comerciales o militares;
R u s s a d i s y Melilia son los n o m b r e s que llevó en la a n t i g ü e d a d .
E n 1496 la conquistó a los á r a b e s el D u q u e d e Medina Sido-
nia; en 1556 fué incorporada por F e l i p e II a la C o r o n a de E s p a ñ a ,
en virtud de renuncia hecha por aquel procer; y d e s d e su primer
C a p i t á n G e n e r a l D . A l o n s o d e U r r e a h a s t a n u e s t r o s d í a s , tan
c o n s t a n t e s como s a n g r i e n t o s han s i d o los c o m b a t e s l i b r a d o s en
torno d e Melilla e n t r e l a s r a z a s cristiana y a g a r e n a .
Dista 115 millas de O r a n , 27 de C h a f a r i n a s , 12 d e la R e s t i n g a ,
94 d e A l m e r í a , 57 de A l h u c e m a s , 79 del P e ñ ó n , 150 d e C e u t a y
114 d e M á l a g a . L a a n t i g u a población e s t á a s e n t a d a s o b r e un
montículo c a l c á r e o d e 40 m e t r o s de altura unido al c o n t i n e n t e
por un i s t m o fortificado; la m o d e r n a ciudad, con amplias calles
y b e l l o s j a r d i n e s , s e e n c u e n t r a al pie d e la vieja u r b e .
Melilla c u e n t a ya con 57.000 h a b i t a n t e s (en 1907 e r a d e 12.375);
su p r o s p e r i d a d s e r á c o n s i d e r a b l e c u a n d o el p u e r t o e s t é con-
f 76 -
cluído y cuando e n t r e en plena explotación la minería d e s u s
c o n t o r n o s . E n s u s c e r c a n í a s s e halla el n a c i e n t e p o b l a d o d e
N a d o r , que cuenta con 4.000 h a b i t a n t e s .
P o r R. D . d e 11 d e M a r z o de 1913 s e concedió a la ciudad de
Melilla el u s o del e s c u d o oficial d e la C a s a Ducal d e Medina
Sidonia.

Alhucemas.

L o c o n s t i t u y e n t r e s i s l o t e s . El mayor, d o n d e radica la pobla-

ción, e s d e p i e d r a caliza; s e halla a 25 m e t r o s s o b r e el nivel del
mar y a 1.300 de la c o s t a ; tiene 170 d e longitud y 7 5 d e a n c h u r a
y 418 d e p e r í m e t r o . L o s d o s r e s t a n t e s s e e n c u e n t r a n al O e s t e
del a n t e r i o r y m á s próximos a t i e r r a firme; s e denominan Isla d e
T i e r r a o d e A d e n t r o e Isla del M a r o d e Afuera; s o b r e é s t a
hállase el c e m e n t e r i o d e A l h u c e m a s .
S e d e s e m b a r c a s o b r e la Marina y por empinada c u e s t a s e llega
a la P l a z a de A r m a s q u e o c u p a la t e r r a z a s u p e r i o r d e la Isla. E n
e s t a m e s e t a e x i s t e el Fuelle que e s un r e s p i r a d e r o a b i e r t o para
d a r salida al a i r e comprimido p o r el mar bajo las r o c a s en q u e
s e asienta la isla; c u a n d o a r r e c i a n los t e m p o r a l e s d e L e v a n t e , a
p e s a r del Fuelle, s e o y e el c a s c a b e l que e s un p e ñ a s c o d e s p r e n -
dido q u e el oleaje mueve y h a c e c h o c a r con l a s r o c a s .
El archipiélago d e A l h u c e m a s o d e N e k o r fué t o m a d o a los
m o r o s por el P r í n c i p e d e M o n t e S a r d i o , G e n e r a l de la a r m a d a
e s p a ñ o l a , el 28 d e A g o s t o d e 1673; r e c h a z a la intimación d e una
e s c u a d r a inglesa en 1803; s u f r e l o s e s t r a g o s del h a m b r e y del
Vómito en 1804 y 1808; s e d e c l a r a cantón carlista en 1838; con-
templa una sublevación en 1841; presencia piráticos a c t o s de los
rífenos en 1896 y 1897; y en 1909 s u f r e una c o n s t a n t e hostilidad
d e las t r i b u s c o s t e r a s .
L a clave d e n u e s t r o dominio en el Rif e s t á en Alhucemas; el
día en q u e l o s Beni-Urriaguel s e a n s o m e t i d o s a n u e s t r a causa,
e n t o n c e s s e r á plena n u e s t r a s o b e r a n í a a l l e n d e el M e d i t e r r á n e o .
Vencí des los Beni-Urriaguel reinará ia paz en el Rif espa-
ñol; d e aquí la importancia d e Alhucemas con s u buena bahía y
los fértiles valles del Nekor y del G u i s .

Peñón de Vélez de la Gomera.

E s un islote d e r o c a s c a l c á r e a s s e p a r a d o d e la c o s t a por un
canal d e 8 5 m e t r o s ; t i e n e 90 m e t r o s d e elevación, 550 d e longi-
tud y 100 d e a n c h u r a .
 — 77
T r a s las infructuosas tentativas d e 1508 (dirigida p o r P e d r o
N a v a r r o ) y 1525 ( p r e p a r a d a por el M a r q u é s d e M o n d é j a r ) y el
d e s c a l a b r o d e 1522, o n d e ó d e una vez para s i e m p r e el pabellón
español el 5 d e S e p t i e m b r e de 1564; para e s t a e m p r e s a s e o r g a -
nizó una flota d e 93 g a l e r a s y 6 5 b u q u e s m e n o r e s que conducían
6.000 e s p a ñ o l e s , 2.000 a l e m a n e s y 1.200 italianos. ¡ T a n t o e r a el
p o d e r d e l a s f o r t a l e z a s y t a n t a la n o m b r a d í a d e s u s b r a v i o s
moradores!
L o s e s p a ñ o l e s s e adueñaron no s o l a m e n t e del p e ñ a s c o sino d e
la playa con s u s c e r r o s Cantil y Baba; en 1622 y 1667 sufren
h a m b r i e n t a s n e c e s i d a d e s ; en 1630 y 16S2 r e c h a z a n el a t a q u e d e
10.000 m o r o s m a n d a d o s por Muley Hamet; en 1637, contienen
otro a t a q u e d e los rifeños; en 1702, a g u a n t a n h e r o i c a m e n t e el
empuje d e millares de a d v e r s a r i o s v i é n d o s e obligados a refu-
g i a r s e en el islote a b a n d o n a n d o t o d a s las posiciones d e t i e r r a
firme; y sufriendo los e s t r a g o s del h a m b r e u n a s v e c e s y d e las
e n f e r m e d a d e s en o t r a s o c a s i o n e s , así llegaron los d e f e n s o r e s
del Peñón h a s t a que el G o b i e r n o d e M a d r i d p e n s ó en e n a g e n a r
la histórica plaza e s p a ñ o l a .
En 1861, P r i m m o s t r ó s e p a r t i d a r i o del a b a n d o n o del P e ñ ó n y
Alhucemas; d o s a ñ o s d e s p u é s , informaba en el mismo s e n t i d o
una comisión n o m b r a d a al efecto; en 1870 o t r a comisión evacua-
ba informe c o n t r a r i o ; una R. O . de J u n i o d e 1872 disponía el
a b a n d o n o d e la isla previas las c o n s u l t a s n e c e s a r i a s ; y en S e p -
t i e m b r e del mismo a ñ o p r e s e n t ó s e un p r o y e c t o d e L e y autori-
z a n d o al G o b i e r n o para a b a n d o n a r la isla; p e r o felizmente no s e
llevó a c a b o y pudo el P e ñ ó n m a n t e n e r la altivez d e la r a z a en
las diarias a g r e s i o n e s de que fué o b j e t o en 1909.

Ceuta.

Fenicios, g r i e g o s , c a r t a g i n e s e s , r o m a n o s , g o d o s , á r a b e s y
p o r t u g u e s e s precedieron a la dominación e s p a ñ o l a s o b r e la
península d e la Almina; s i e t e c e r r o s s e alzan s o b r e ella d a n d o
a s i e n t o a la histórica ciudad. E s C e u t a la C e p t a d e los fenicios,
la Exilixixa d e P t o l o m e o , la S e p t e m F r a t r e s d e los r o m a n o s y
la S e b t a d e los á r a b e s ; s o b r e la fortaleza del H a c h o e s t u v o la
columna de Abyla q u e con la de C a l p e s o b r e G i b r a l t a r constitu-
y e r o n las que la leyenda a t r i b u y e a H é r c u l e s .
Los r o m a n o s concedieron singular importancia a C e u t a
dándola el n o m b r e d e ciudad y convirtiéndola en capital d e la
Mauritania Tingitana; y s u c e s i v a s denominaciones a c r e c e n t a r o n
su p r e s t i g i o .
 78 —
En 1416, c a y ó bajo el poder d e D . J u a n I d e P o r t u g a l siendo
su p r i m e r G o b e r n a d o r D . P e d r o M e n e s e s ; i n t e n t a r o n r e c u p e -
r a r l a los á r a b e s en 1418, p e r o t a n t o en e s t a ocasión c o m o e n o t r a s
d e silos sucesivos s e vieron h e r o i c a m e n t e r e c h a z a d o s ; en 15S0
p a s ó a la c o r o n a d e E s p a ñ a , n o m b r á n d o s e G o b e r n a d o r al M a r -
q u é s d e S a u c e d a ; en 1640, al s e p a r a r s e P o r t u g a l d e E s p a ñ a ,
continuó C e u t a bajo n u e s t r a s o b e r a n í a , dominio confirmado por
el convenio de 1663; en 1694, r e s i s t e d e m o d o valeroso el a t a q u e
de 50.000 m o r o s ; en 1790 y 1857 vuelve a sufrir violenta a c o m e -
tida de los e n e m i g o s s e c u l a r e s ; y en 1859 sirvió d e gioriosa b a s e
p a r a la m e m o r a b l e c o n t i e n d a d e dicho a ñ o , t a n felicísima p a r a
las armas españolas.
Hasta el convenio d e 1912 vivió C e u t a al a m p a r o d e s u s fuer-
t e s y magníficas b a t e r í a s ; h o y comienza a e x t e n d e r su población
p a r a c o n v e r t i r s e en una m o d e r n a ciudad, i m p o r t a n t e no tan s o l o
p o r g u a r d a r el E s t r e c h o sino p o r q u e ha d e s e r el p u e r t o c o m e r -
cial d e la riquísima región d e T e t u á n ; c u e n t a a c t u a l m e n t e con
25.000 h a b i t a n t e s .
S u s a r m a s c o n s i s t e n en u n e s c u d o real p o r t u g u é s con esqui-
n a s d e c a m p o azul c e l e s t e en el c e n t r o y s i e t e castillos con
p a l m a s y laurel d e color c a r m í n en s u a l r e d e d o r .

Areila.

Fenicia y C a r t a g o s e n t a r o n en ella s u s r e a l e s llamándola

Zilis y Z u é s ; los r o m a n o s a c r e c e n t a r o n su valía; los á r a b e s ,
señalándola con el n o m b r e d e Azaila, e n s a n c h a r o n su p o d e r í o y
r e n o m b r e ; y su p r o s p e r i d a d siguió en a u m e n t o bajo el Califato
de Córdoba.
E n 1471 p a s a al dominio p o r t u g u é s a c a u s a d e victoria lograda
al pie d e s u s m u r o s por el M o n a r c a D . S e b a s t i á n ; en 1508
a g u a n t a un furioso a t a q u e d e la m o r i s m a ; en 1516 vuelve a
r e c h a z a r formidable a s a l t o ; en 1559 e s a b a n d o n a d a por los por-
t u g u e s e s r e o c u p á n d o l a el p u e b l o m o g r e b i n o ; y en 1911 s e p o s e -
sionan d e ella pacíficamente los e s p a ñ o l e s .
A l z a s e al p i e d e una p e q u e ñ a colina q u e b o r d e a el m a r y
c u e n t a con un regular f o n d e a d e r o .
No lejos d e Areila todavía quedan vestigios de la importancia
q u e tuvo en la a n t i g ü e d a d ; uno d e ellos e s t á s o b r e una colina y
c o n s i s t e en un mono.ito d r u í d i c o d e c i n c o m e t r o s d e a l t u r a por
uno d e d i á m e t r o .
 - 79

Larache.

C o r r e s p o n d e a la Lixia d e los fenicios, a la Lixa o L i x u s d e los

r o m a n o s y a El-Araix ( q u e quiere decir e m p a r r a d o ) d e los á r a -
b e s ; mitológica leyenda puso en la c e r c a n í a s d e L a r a c h e el J a r -
dín d e las H e s p é r i d e s d o n d e un d r a g ó n g u a r d a b a el palacio del
gigante A n t e o .
En 1504 fué conquistada por los p o r t u g u e s e s cediéndola a los
e s p a ñ o l e s en 1610; en 1689 es sitiada y rendida por el p o d e r o s o
ejército del S u l t á n Muley Ismail, no o b s t a n t e la s u b l i m e r e s i s -
tencia d e s u s d e f e n s o r e s ; en 1766 s u f r e un a t a q u e e m p e ñ a d o
d e los f r a n c e s e s ; en 1860 e s b o m b a r d e a d a por la e s c u a d r a e s p a -
ñola; y el 7 de J u n i o d e 1911 p e n e t r a n en su r e c i n t o pacíficamen-
t e las t r o p a s d e E s p a ñ a .
S e asienta L a r a c h e s o b r e la falda d e una loma a l b e r g a n d o
unos 15.000 h a b i t a n t e s ; la b a r r a del L u c o s e s dificultosa para el
a c c e s o d e b a r c o s g r a n d e s , por lo cual el p u e r t o e s incómodo e
i n s e g u r o ; m a s en c u a n t o é s t e s e c o n s t r u y a , L a r a c h e a l c a n z a r á
gran p r o s p e r i d a d , no s o l a m e n t e p o r q u e p o d r á c o m p e t i r con los
d e m á s del litoral atlántico s i n o p o r q u e s e r á la salida d e t o d o s
los p r o d u c t o s d e F e z y su región.
Al S . d e la ciudad y c e r c a del p u e r t o s e e n c u e n t r a un bello
zoco cuyos c u a t r o lados e s t á n constituidos por e s p a c i o s o s s o -
portales.
P r ó x i m o a L a r a c h e s e halla la colina d e Xammis q u e g u a r d a
ruinas d e la antigua L i x u s , fundada por los libios y convertida
luego en colonia fenicia y r o m a n a ; e n t r e e s a s ruinas todavía s e
ven murallas c a r t a g i n e s a s .
D e L a r a c h e decía Felipe II «que valía más que t o d o el África».

Tetuán.

E r a conocida d u r a n t e la dominación r o m a n a con el n o m b r e d e

T a g h t ; p a s ó a la d e los á r a b e s que la llamaron T e t a u e n d e c a y e n -
do visiblemente h a s t a el p u n t o d e q u e d a r casi d e s p o b l a d a ; en
1310 fué reedificada por m a n d a t o d e un emir d e F e z ; a ñ o s d e s -
pués, s u s fuertes murallas a n i d a r o n a las b a n d a s d e p i r a t a s q u e
a s o l a b a n las c o s t a s e s p a ñ o l a s .
P a r a aniquilar peligro tan c o n s t a n t e d e los n a v e g a n t e s del M e -
d i t e r r á n e o mandó equipar el M o n a r c a c a s t e l l a n o E n r i q u e III una
fuerte expedición: dióse a la vela el a ñ o 1400, a r r i b a n d o en la
d e s e m b o c a d u r a del r í o M a r t í n ; de allí s e dirigieron l a s f u e r z a s
 80 - -
d e s e m b a r c a d a s s o b r e T e t u á n , t o m á n d o l o y d e s t r u y é n d o l a com-
pletamente.
L o s vencidos en G r a n a d a , 9 5 a ñ o s d e s p u é s , p a s a r o n el E s t r e -
cho d e m a n d a n d o hospitalidad al S u l t á n d e M a r r u e c o s ; dióles
é s t e el s o l a r d e T e t u á n ; y s o b r e él s e e s t a b l e c i e r o n c o n s t r u y e n -
d o una ciudad, s e m e j a n t e en s u s principios a la llorada d e los
odorantes cármenes.
L a N u e v a - G r a n a d a comenzó a florecer r á p i d a m e n t e ; p e r o l o s
hijos d e los q u e sufrieron el é x o d o i m p u e s t o por los C a t ó l i -
c o s R e y e s d e d i c á r o n s e a la p i r a t e r í a convirtiéndose en t e m i b l e s
a d v e r s a r i o s ; y a t a n t o llegó el e s p a n t o e n t r e los pacíficos n a v e -
g a n t e s , que F e l i p e II en 1564 envió la e s c u a d r a de D . A l v a r o d e
B a z á n p a r a d e s t r u i r aquel nido d e c o r s a r i o s .
L o s g u e r r e r o s e s p a ñ o l e s llegan por s e g u n d a v e z a n t e la plaza
tetuaní; vencen a los p i r a t a s , echan a pique s u s b a r c o s y c i e r r a n
la e n t r a d a d e la r í a con dos b e r g a n t i n e s c a r g a d o s d e piedra; el
s o s i e g o vuelve a los m a r i n o s e s p a ñ o l e s y T e t u á n p i e r d e d e s d e
e n t o n c e s su c a r á c t e r b e l i c o s o .
E n 1860, t r a s m e m o r a b l e batalla, T e t u á n a b r e s u s p u e r t a s p a r a
d a r a l b e r g u e a los v e n c e d o r e s e s p a ñ o l e s ; y d u r a n t e d o s a ñ o s y
t r e s m e s e s ondeó la enseña roja y gualda p e r m i t i e n d o q u e a s u
s o m b r a s e a c o m e t i e s e n m e j o r a s i m p o r t a n t e s en la ciudad s a n t a .
El año 1862 fué evacuada por las t r o p a s e s p a ñ o l a s r e i n t e g r á n -
d o s e en el gobierno d e la ciudad la a u t o r i d a d del S u l t á n ; y en
1913 o c u p á r o n l a pacíficamente las t r o p a s d e E s p a ñ a al mando
del General Alfau, según lo p r e c e p t u a d o en el Convenio de 1912
(El alto C o m i s a r i o español y el Jalifa o r e p r e s e n t a n t e del S u l t á n
r e s i d i r á n en T e t u á n ) (1).
L a ciudad s e a l z a al p i e d e una d e las e s t r i b u c i o n e s del m o n t e
D e r s a , s o b r e la q u e existe una ciudadela; e s t á r o d e a d a d e a l t a s
m u r a l l a s almenadas flanqueadas p o r t o r r e s c u a d r a d a s , s o b r e
las q u e s e a b r e n seis p u e r t a s ; su población a s c i e n d e a 30.000
h a b i t a n t e s , d e los que 5.000 son j u d í o s .

(1) E l 27 do Abril de 1913 hizo su entrada s o l e m n e en Tetnan el primer

Jalifa, S. A. I. Muley Mehdi; dirigió al Gobierno de Madrid sentido men-
saje de gratittul por las atoneiones oficiales qne le hablan, dispensado
desde Alca/arrjuívir hasta la ciudad süntii; «me complazco—decía—en
hacerle p a t e n t e demostración de mi c o n t e n t o y do m i s sinceros propó-
sitos de cooperar a la taroa que E s p a ñ a se impone en pro d e la c a n s a de
la civilUaoión y en beneficio de estos habitantes».
 - 81

Xexuan.

F u é edificada en 1475 por Abdul-Hassan, d e s c e n d i e n t e del

s a n t o Muley-Abd-es-Selam.
S e asienta en un r e p l i e g u e del m o n t e Mezejel y constituyen la
ciudad un millar d e viviendas; s u s 5.000 h a b i t a n t e s s e a g r u p a n
en s i e t e b a r r i o s con o t r a s t a n t a s mezquitas r e m a t a d a s en p r i m o -
rosos minaretes.
E l T i s e m b a l , afluente del Hexais, c r u z a por el c e n t r o d e la
población e n t r a n d o por Bab-el-Uzor ( p u e r t a d e la fuente) y sa-
liendo por B a b - e s - S u k ( p u e r t a del m e r c a d o ) ; e x t e n s o s j a r d i n e s
y magníficas h u e r t a s circundan a X e x u a n haciendo d e su valle
preciado v e r g e l .
Xexuan e s un c e n t r o religioso d o n d e el fanatismo m a r c h a del
b r a z o d e la actividad; s u s h a b i t a n t e s son muy i n s t r u i d o s , p u e s
casi todos leen y e s c r i b e n los versículos del K o r a n .

Aleazarqulvir.

Ksar-el-Quebir e s su n o m b r e arábigo, que quiere decir castillo

g r a n d e ; fué reedificada, m e j o r á n d o s e fuertemente s u s murallas,
p o r J a c u b - e l - M a n s u r ; s e demolieron ailos d e s p u é s por Muley-
Ismail no dejando vestigios d e su existencia; en 1578 dio n o m b r e
a reñido e n c u e n t r o que en s u vega concluyó con la m u e r t e del
lusitano Rey D . S e b a s t i á n y la d e r r o t a d e las a r m a s p o r t u g u e -
s a s ; y en J u n i o d e 1911 quedó ocupada pacíficamente p o r fuer-
zas españolas.
O f r e c e la ciudad una gran importancia comercial y e s t r a t é g i c a .
C o m e r c i a l m e n t e por e n c o n t r a r s e a orillas d e un río a b u n d a n t e
en a g u a s , por e s t a r en el c e n t r o d e una feraz y amplia Vega, por
h a l l a r s e en fácil y pronta comunicación con el p u e r t o d e L a r a c h e
y por ejercer la hegemonía s o b r e rica y dilatada r e g i ó n . E s t r a -
tégicamente p o r q u e e s el punto d e paso obligado e n t r e las r u t a s
que van de la c o s t a al interior y las q u e del N o r t e s e dirigen a
F e z y Mequínez; a d e m á s , a u m e n t a r á su valor militar con el fe-
r r o c a r r i l T á n g e r - F e z ( a r t í c u l o 20 del Convenio d e 1912) y el
ramal Larache-Alcazarquivir.
 C A P Í T U L O XIII

Producciones.

Vegetales.—Minerales.—Animales.

Vegetales.

La zona española d e M a r r u e c o s a c u s a una riqueza e x t r a o r d i -

naria; pues como dice el más eminente de los g e ó g r a f o s m o d e r -
nos, Elíseo R e c l u s , refiriéndose al N o r t e mogrebino «las a g u a s
c o r r i e n t e s , las p r a d e r a s , los b o s q u e s y los cultivos, hacen de
esta región una d e las más h e r m o s a s d e la B e r b e r í a » .
L a s m e s e t a s del G u e r r u a o y del G a r e t a b u n d a n en p a s t o s y
s i n g u l a r m e n t e en el e s p a r t o .
E n los valles d e Q u e b d a n a y d e G u e l a y a y s o b r e el alto y
medio K e r t p r o d ú c e n s e b u e n a s c o s e c h a s de hortalizas, legum-
b r e s , frutos y c e r e a l e s .
J u n t o a los r í o s extiéndense h e r m o s a s h u e r t a s con toda la
variedad d e su producción.
El viñedo e s d e excelente calidad al pie d e los m o n t e s d e
Z e r z e t z , Egznaya, Beni-Tuzín, e t c .
El almendro s e o b t i e n e con abundancia en las t r i b u s d e Beni-
Urriaguel y Bocoya.
L o s nogales abundan profusamente en los valles y c a ñ a d a s d e
los m o n t e s d e Beni-Amart, Beni-Mezdui y T a r g i s t .
R i c o s bosques de c e d r o s , pinos, encinas, etc., c u b r e n las mon-
t a ñ a s hasta la mitad d e s u s l a d e r a s .
L o s á r b o l e s frutales s e prodigan en las p a r t e s bajas d e los
m o n t e s y en los valles; y a l t e r n a n d o con ellos, el olivo c u b r e en
abundancia el suelo rifeño.
En la región d e Yebala no son menos fértiles y productivos
s u s valles y s u s bosques; a l c o r n o q u e s , olivos, viñas, frutales,
p a s t o s , c e r e a l e s , e t c . , m u é s t r a n s e pródigamente frente a la
apatía tradicional de los m o r a d o r e s .
 84 -
Minerales.

A b u n d a n t e s yacimientos minerales a c u s a n una r i q u e z a e x t r a -

ordinaria en la zona e s p a ñ o l a mogrebina.
L a s m o n t a ñ a s Ulxan y Milon, frente a A t l a t e n , e s t á n f o r m a d a s :
en las c u m b r e s y p a r t e s a l t a s por calizas p o t e n t e s y dolomías
con s o b e r b i a s mineralizaciones d e h i e r r o s magnéticos d e especial
r i q u e z a y p o t e n c i a e x t r a o r d i n a r i a ; en la p a r t e media por cuarzi-
t a s y p i z a r r a s primordiales; en la p a r t e baja por r o c a eruptiva
c r u z a d a p o r diques m a g n é t i c o s . E l mineral magnético q u e s e
a p r e c i a a la vista alcanza muchos millones d e t o n e l a d a s ; l o s car-
g a d e r o s y explotación d e e s o s m i n e r a l e s e s lo que dan importan-
cia a la ciudad d e Melilla.
E x i s t e mineral de hierro en: T r e s F o r c a s , d o n d e son oligistas
y h e m a t i t e s sin la riqueza y potencia d e las d e Beni-bu-Ifrur;
Q u e b d a n a ; m o n t a ñ a s d e Beni-Said; T e m s a m a n ; m o n t e s d e Kax-
K a x o d e las A d o r m i d e r a s en la t r i b u d e Beni-bu-Frah; a l t u r a s
d e Beni-Gmil, en la t r i b u d e su n o m b r e ; m o n t e s d e Beni-Hassan;
montaña de Tagzul-el-Tahtoniya, en la t r i b u d e T a g z u l . ( T o d a s
l a s minas de e s t a t r i b u a c u s a n ruinas r o m a n a s que los n a t u r a l e s
atribuyen a Dacius).
L o s minerales d e p l o m o s e hallan en l o s m o n t e s : d e Afra, don-
d e a s o m a n filones c u a r z o s o s con mineral d e plomo sulfurado
( e s t á en explotación por una compañía francesa); d e R e z a z , s o b r e
la t r i b u d e Beni-Urriaguel; d e Z e r k e t , s ó b r e l a t r i b u d e su nom-
b r e ; d e Tagzul-el-Fukaaniya, c o r r e s p o n d i e n t e s a la t r i b u d e
Tagzul.
L o s minerales d e c o b r e existen en las m o n t a ñ a s de: Mohadar,
q u e s e d e s c u b r e n e n t r e las p i z a r r a s r e s q u e b r a j a d a s ; Bocoya;
Beni-Itef (frente al Peñón d e Vélez d e la G o m e r a ) d o n d e s e
a p e r c i b e n ruinas d e explotaciones fenicias y r o m a n a s que los
rífenos llaman beniam N e m r u d ( c o n s t r u c c i o n e s d e N e m r o d ) y
beniam D a k i u s ( c o n s t r u c c i o n e s d e D a c i u s ) .
M i n e r a l e s d e m a n g a n e s o hay en los m o n t e s d e B e r a r d y T o -
mazugt, d e Q u e b d a n a .
Minerales d e cinabrio s e a s e g u r a q u e existen en los m o n t e s
d e la tribu d e Beni-Ulixec.
Dos z o n a s riquísimas d e azufre s e hallan en los m o n t e s d e
A r e z , s o b r e la tribu d e T a r g i s t .
Minas d e a l u m b r e s e e n c u e n t r a n en la zauia d e Sidi-Abd-el-
Kerim, p e r t e n e c i e n t e a la t r i b u d e T a r g i s t .
Una mina d e sal gema s e halla en el m o n t e Melh (salado, e s la
t r a d u c c i ó n ) , d e la t r i b u d e M ' T a l s a .
 — 85
Minas d e o r o existen en los m o n t e s de: Hamam y Sidi-bu-
Kheyar, en la t r i b u d e los Beni-Urriaguel; D a h d u y A r e z , en la
t r i b u d e Z e r k e t ; T a r m a s , en la t r i b u d e T a g z u l . E x p l o t a d a s por
los a n t i g u o s fueron las d e Mtiua.
Minas de plata s e hallan en las m o n t a n a s de: Allal, en la tribu
d e Z e r k e t ; y en las d e Tagzul (las minas d e e s t a tribu denotan
s u antigua explotación romana por los vestigios que s e o b s e r v a n ) .
L a riqueza minera d e Yebala no e s tan i m p o r t a n t e como la del
Rif; en cambio le s u p e r a en riqueza vegetal y animal, que a b u n ­
d a n t e m e n t e espléndida s e produce en s u s dilatados valles y en
s u s fértiles vegas; Plinio, S t r a b o n , P t o l o m e o , R e c l u s , S e g o n z a c ,
e t c . , han dedicado j u s t a s a l a b a n z a s a las riquezas d e Yebala,
llegando a decir Foucauld que s u p e r a b a a S u i z a .

Animales.

L a cría del ganado caballar, asnal, mular y vacuno no a c u s a

un gran d e s a r r o l l o , ni en el Rif, ni en Yebala; tan sólo adquieren
importancia, a causa d e los a b u n d a n t e s p a s t o s , en Beni-bu-Yahi.
Beni-Ukil, El-Jolot, M T a l z a y U l a d - S e t u t .
El lanar y c a b r í o tienen un e x t r a o r d i n a r i o d e s a r r o l l o .
El camello s e cría en b u e n a s condiciones, a u n q u e en reducido
número.
L a s gallinas son a b u n d a n t í s i m a s ; la producción de miel y cera
e s objeto d e activo tráfico; y las a g u a s a t l á n t i c a s a l b e r g a n mu­
c h o s y finos p e s c a d o s .
 C A P Í T U L O XIV

España y Marruecos a través de los siglos.

Comunidad geográh'co-histórica e n t r e E s p a ñ a y M a -
r r u e c o s . — C o l e c c i ó n de T r a t a d o s franco-hispano-mo-
g r e v i n o s . — D o n A l f o n s o X.III, el R f r i c a n o . — - E l T r a -
tado franco-español de 1912.

Comunidad geográfleo-histórica
entre España y Marruecos.
« E s p a d a , o mejor d i c h o - e s c r i b e C o s t a — , Iberia, e s una p r o
vincia botánica d e África, viviendo en ella como en su propia
patria toda la flora t r a n s f e t a n a , e n c o n t r á n d o s e en Andalucía e s -
pecies desconocidas en E u r o p a y c o m u n e s e n el S a h a r a . L o s
l a b r a d o r e s d e allende y a q u e n d e cultivan unas mismas plantas,
s i e m b r a n y siegan en unas mismas é p o c a s , padecen s u s m i e s e s
y g a n a d o s por igual el azote d e la sequía y d e la langosta.»
«En el A t l a s - d e c í a C á n o v a s del C a s t i l l o — e s t á n u e s t r a fron-
t e r a natural, que no el canal e s t r e c h o que junta el M e d i t e r r á n e o
con el Atlántico. E s lección d e la a n t i g u a R o m a . »
« E n t r e la civilización f r a n c e s a — e s c r i b e el M a r q u é s d e Valde-
gamas—y la africana no hay p u n t o d e c o n t a c t o , y hay en cam-
bio todas las soluciones d e continuidad posibles; hay solución
d e continuidad geográfica, p o r q u e e n t r e una y o t r a e s t á E s p a ñ a ;
hay solución d e continuidad física, p o r q u e e n t r e el sol d e África
y el d e F r a n c i a brilla el sol d e E s p a ñ a ; hay solución d e continui-
dad moral, p o r q u e e n t r e las c o s t u m b r e s refinadas de F r a n c i a y
l a s c o s t u m b r e s b á r b a r a s y primitivas d e África, están las del
español, a un mismo tiempo cultas y primitivas; hay solución d e
continuidad militar, p o r q u e e n t r e el G e n e r a l francés y el caudillo
africano, e s t á la especie que sirve e n t r e uno y otro de transición,
e s t á el g u e r r i l l e r o e s p a ñ o l ; hay, finalmente, solución d e conti-
nuidad religiosa, p o r q u e e n t r e el mahometismo fanático de África
y el catolicismo filosófico francés, e s t á el catolicismo español,
con s u s t e n d e n c i a s fatalistas y s u s reflejos orientales.»
 88 —
«Yo, s e ñ o r e s , - d e c í a C a s t e l a r — d e c l a r o q u e n o p a r t i c i p o d e
p e s i m i s m o ninguno r e s p e c t o a los d e s t i n o s t r a n s c e n d e n t a l e s y a
l a r g a fecha d e n u e s t r a P e n í n s u l a s o b r e el África.»
«El t o q u e semítico d e n u e s t r a lengua s o b r e p u e s t o en el fondo
latino, africano e s ; África, g r i t a Alfonso el B a t a l l a d o r al a s o -
m a r s e por l a s c o s t a s d e n u e s t r a s c o r d i l l e r a s b o t i c a s ; África, dice
la canción d e G e s t a ; África, c a n t a n los r e y e s p e n i n s u l a r e s pos-
t r a d o s de hinojos en l o s a l t o s d e l a s N a v a s al c a n t a r el T e D e u m
d e su triunfo; África, Isabel la C a t ó l i c a en su t e s t a m e n t o ; Áfri-
ca, C i s n e r o s en O r a n ; África, C a r l o s V en T ú n e z ; África, d o n
S e b a s t i á n en A l c á z a r - K e b i r ; África, el Infante D . E n r i q u e d e
P o r t u g a l que nos h a dejado a C e u t a ; África, el P r í n c i p e c o n s -
t a n t e D . F e r n a n d o que ha inspirado a C a l d e r ó n el m á s h e r m o s o
d e sus dramas...»
«Las luchas s e c u l a r e s - d e c í a C o s t a el 30 de M a r z o en 1884 en
la S o c i e d a d e s p a ñ o l a d e Africanistas y C o l o n i s t a s — e n t r e l a s
h u e s t e s d e P e l a y o y s u s s u c e s o r e s y las del califato d e C ó r d o b a
y r e i n o s m u s u l m a n e s , fueron d e b i d a s , n o a desigualdad é t n i c a
s i n o a diferencias políticas a m p a r a d a s bajo la cruz y la media
luna.
»Bajo el c e t r o d e l o s E m p e r a d o r e s r o m a n o s y bizantinos, el
África tingitana fué una d e p e n d e n c i a y como un vicariato del
g o b i e r n o d e la P e n í n s u l a y tuvo su capital común con la B é t i c a
en Sevilla; en siglo VII, bajo el c e t r o d e los r e y e s visigodos,
E s p a ñ a y B e r b e r í a o provincia tingitana, t u v i e r o n su capitalidad
en T o l e d o ; en el siglo XVIII, bajo el c e t r o d e l o s Califas d e D a -
m a s c o , E s p a ñ a fué una d e p e n d e n c i a d e África, y t u v o s u capital
común con el M o g r c b en CairoWan; en el siglo X, bajo el c e t r o
d e l o s Califas d e O c c i d e n t e , el M o g r e b y el Andalus tuvieron
p o r capital a C ó r d o b a ; en el siglo XI, bajo el imperio d e l o s emi-
r e s almorávides, el Andalus y el M o g r e b tuvieron su metrópoli
en la ciudad d e M a r r u e c o s ; en el siglo XII, en t i e m p o d e los a l -
m o h a d e s , el imperio d e M a r r u e c o s y d e Andalucía tuvieron s u
s e d e por t i e m p o en Sevilla, p o r t i e m p o d e en F e z . »

Colección de Tratados franeo-hispano-mogrebinos.

E l d e 28 M a y o d e 1767, ajustado e n t r e D . J o r g e J u a n y el E m -
perador de Marruecos.
E l d e 30 M a y o d e 1780, e n t r e el C o n d e d e Floridablanca y
el id. id.
E l d e 10 d e S e p t i e m b r e d e 1784, con la R e g e n c i a d e T r í p o l i .
E l d e 14 d e J u n i o d e 1786, con la R e g e n c i a d e A r g e l .
 - 89
E l d e 19 d e J u n i o d e 1791, con el B e y d e T ú n e z .
E l d e 12 d e S e p t i e m b r e d e 1791, con la Regencia d e A r g e l .
E l d e 1." d e M a r z o d e 1799, con el E m p e r a d o r d e M a r r u e c o s .
E l C o n v e n i o h i s p a n o - m o g r e b i n o d e 8 d e M a y o de 1845.
E l id. id. d e 26 Agosto d e 1859.
El T r a t a d o hispano-mogrebino d e 26 Abril d e 1860.
El id. id. comercial d e N o v i e m b r e d e 1861.
E l C o n v e n i o hispano-mogrebino d e 31 d e Julio d e 1866.
El P r o t o c o l o h i s p a n o - m o g r e b i n o de 11 d e J u n i o d e 1871.
El Convenio internacional d e Madrid de 1880.
El C o n v e n i o hispano-marroquí de 5 d e M a r z o d e 1894.
El T r a t a d o hispano-marroquí d e 24 d e F e b r e r o d e 1895.
E l fracasado C o n v e n i o franco-español d e 11 d e N o v i e m b r e
d e 1902.
El T r a t a d o hispano-francés de 1904.
L a Conferencia internacional d e A l g e c i r a s , d e 7 d e Abril
d e 1906.
El C o n v e n i o hispano-marroquí d e 16 de N o v i e m b r e d e 1910
c e p t a d o y ratificado el 12 d e E n e r o d e 1911.
El C o n v e n i o franco-espaiiol d e 27 de N o v i e m b r e d e 1912.

T o d a n u e s t r a historia diplomática s o b r e M a r r u e c o s , s e r e d u c e
a cuatro períodos:
El primer p e r í o d o c o m p r e n d e h a s t a las negociaciones franco-
espaíiolas de 1900; e s por decirlo así, la gestación de nuestros
derechos. D e s c u e l l a n e m p r e s a s m e m o r a b l e s , hechos p o r t e n t o -
s o s , n o m b r e s d e insignes C a p i t a n e s ; el t e s t a m e n t o d e Isabel la
Católica da la pauta y el C a r d e n a l C i s n e r o s inicia el s u e ñ o d e
la Reina s o b r e los p u e r t o s b e r b e r i s c o s .
E l s e g u n d o p e r í o d o a b a r c a h a s t a la Conferencia d e A l g e c i r a s ;
c o n s t i t u y e el nacimiento a la vida internacional de nuestros
derechos. E n él o b t i e n e n u e s t r a diplomacia s e ñ a l a d o triunfo
c o l a b o r a n d o con F r a n c i a como m a n d a t a r i a s d e E u r o p a en el im-
perio mogrebino.
E l t e r c e r p e r í o d o llega h a s t a el C o n v e n i o d e 1912; es la con-
firmación de nuestros derechos. L a s brillantes c a m p a ñ a s d e
1910, 1911 y 1912 proclamaron la vitalidad d e la r a z a ; y l a s a n g r e
del soldado hizo c r e c e r los l a u r e l e s de la diplomacia.
El c u a r t o p e r i o d o empieza bajo el alto m a n d o del G e n e r a l
Alfau. ¡Dios quiera que s e a v e n t u r o s o para E s p a ñ a !
 90 —

Don Alfonso XIII, el Africano.

C a b e a n u e s t r o M o n a r c a la gioria d e h a b e r c o n t r i b u i d o pode-
r o s a m e n t e a la causa d e E s p a ñ a en África; p o r s u entroncamien-
t o con la C a s a R e a l inglesa, consiguió el S o b e r a n o español q u e
I n g l a t e r r a s i e m p r e a p o y a s e n u e s t r a s legítimas a s p i r a c i o n e s ; con
su profundo e s t u d i o del p r o b l e m a africano, asimismo c o a d y u v ó
a la patriótica l a b o r d e s u s M i n i s t r o s ( 1 ) .
E l ejército con s u s a n g r e g e n e r o s a m e n t e d e r r a m a d a , l a diplo-
macia con s u l a b o r a l t a m e n t e meritoria y el R e y c o n s u s c o n s -
t a n t e s desvelos, han s i d o los t r e s f a c t o r e s p o r los cuales p u e d e
E s p a ñ a ejercer s u p r o t e c t o r a d o s o b r e el norte-mogrebino; y
como decimos, Don Alfonso XIII bien p u e d e exclamar: «Bajo mi
reinado r e c o n o c i é r o n s e los s e c u l a r e s d e r e c h o s de E s p a ñ a en
M a r r u e c o s , e n s a n c h a n d o los patrios h o r i z o n t e s allende el M e -
d i t e r r á n e o , d e s d e la cuenca del Muluya h a s t a la c o s t a del At-
lántico».
Roma o t o r g a b a a la p o s t e r i d a d el n o m b r e de s u s p r e c l a r o s
hijos a c o m p a ñ á n d o l o del d e aquellos t e r r i t o r i o s c o n q u e e n g r a n -
decían a su P a t r i a ; la Historia d e E s p a ñ a , d e igual modo distin-
guirá el r e i n a d o d e n u e s t r o M o n a r c a con el t í t u l o d e Reinado
de Don Alfonso el Africano.
El Tratado franco-español de 1912.
P u e d e c o n s i d e r a r s e como una c o n s e c u e n c i a del í r a n c o - m o g r e -
bino d e 30 d e M a r z o d e 1912 y en él d e b e a p l a u d i r s e la habilidad
diplomática d e t r e s ilustres políticos, D . J o s é C a n a l e j a s , d o n
M a n u e l G a r c í a P r i e t o y D . Antonio N a v a r r o R e v e r t e r ; P r e s i -
d e n t e del C o n s e j o d e M i n i s t r o s el p r i m e r o y Ministros d e E s t a d o
los o t r o s d o s . ( A D . Manuel G a r c í a P r i e t o s e le concedió el
M a r q u e s a d o d e Alhucemas como gratitud a s u meritísima l a b o r ) .
E l C o n v e n i o s e firmó en M a d r i d el 27 d e Noviembre d e 1912;
c o n s t a d e 29 a r t í c u l o s .
E l a r t . 1 s e r e f i e r e a los c a r a c t e r e s d e la acción que c o r r e s -
ponde a E s p a ñ a e n s u s z o n a s m a r r o q u í e s .
L o s a r t s . 2." y 3.° t r a t a n d e la delimitación d e t e r r i t o r i o s .
El a r t . 4.", d e la Comisión d e límites.
E l a r t . 5.° obliga a E s p a ñ a a no enajenar s u s d e r e c h o s siquie-
ra s e a titulo t e m p o r a l .
E l a r t . 0.° s e o c u p a del libre p a s o del E s t r e c h o s d e G i b r a l t a r .
E l a r t . 7.°, d e la internalización d e T á n g e r .
(I) D u r a n t e los d í a s 7, 8 y 9 de Mayo do 1913, f u é S. M. D. Alfonso XIII
huésped de la República francesa en la v i l l a de París: y cou dicha visita al
pueblo hermano selló la amistad cerdial de España y Francia sobre el impe-
rio mogrebino.
 — 91
El a r t . 8.°, d e los consulados, e s c u e l a s y e s t a b l e c i m i e n t o s
religiosos.
El a r t . 9.°, del l i b r e t r á n s i t o .
8
Los a r t s . 10.», I I . , 1 2 . ° , 13.°, 14.° y 15.», del régimen a d u a n e r o
y garantías de créditos.
El a r t . 16.°, d e las d i r e c t a s relaciones financieras de Francia
y Espafia con el B a n c o d e E s t a d o M a r r o q u í .
E l a r t . 17.°, d e la R e n t a d e T a b a c o s .
L o s a r t s . 18." y 19.°, d e la J u n t a d e V a l o r a c i o n e s .
El a r t . 20.°, del ferrocaril T á n g e r - F e z .
El a r t . 21.°, d e la revisión d e las listas y situaciones d e los
protegidos e x t r a n j e r o s y a s o c i a d o s a g r í c o l a s .
L o s a r t s . 22.° y 23.°, d e las relaciones diplomáticas y consu-
lares.
El a r t . 24.°, del establecimiento de o r g a n i z a c i o n e s judiciales
i n s p i r a d a s en las legislaciones l o c a l e s .
El a r t . 25.°, d e la r e p r e s i ó n del c o n t r a b a n d o .
E l a r t . 26.°, dicta q u e los a c u e r d o s internacionales d e S . M. M.
no s e e x t e n d e r á n a la zona española más que con el previo con-
sentimiento del gobierno d e S . M . C .
El a r t . 27.°, s o m e t e al Tribunal a r b i t r a l d e La H a y a las dife-
rencias que s e susciten e n t r e F r a n c i a y E s p a ñ a r e s p e c t o a la
interpretación y aplicación d e las disposiciones del C o n v e n i o .
El a r t . 28.°, d e r o g a t o d a s las c l á u s u l a s d e los T r a t a d o s , C o n -
venios y a c u e r d o s q u e sean c o n t r a r i o s al C o n v e n i o .
El a r t . 29.°, p r e c e p t ú a que el C o n v e n i o s e r á notificado a los
G o b i e r n o s signatarios del Acta d e A l g e c i r a s .

C o m o derivación d e e s t e Covenio s e ha firmado—4 d e M a y o

de 1915—el T r a t a d o italo-español concediendo el t r a t a m i e n t o d e
reciprocidad a los italianos r e s i d e n t e s en la zona d e M a r r u e c o s
y a los e s p a ñ o l e s que vayan a la Libia.
C o n s t a el T r a t a d o de d o s a r t í c u l o s :
P o r el p r i m e r o , E s p a ñ a e Italia s e c o m p r o m e t e n a no c r e a r s e
m u t u a m e n t e o b s t á c u l o s d e ninguna c l a s e en Libia y en M a r r u e -
cos.
P o r el s e g u n d o , s e obligan, en analogía con lo estipulado en
el T r a t a d o italo-francés, a c o n c e d e r r e c í p r o c a m e n t e a p e r s o n a s ,
establecimientos y m e r c a n c í a s e n Libia y M a r r u e c o s el t r a t o
d e nación más favorecida.
t
 CAPÍTULO XV

Obras del autor.

América.

1. Guerra de Secesión norteamericana.—Inédita.

2. Javier Mina y la Independencia mexicana.
3. México y la invasión norteamerica ta.
4. Antecedentes político-diplomáticos de la expedición espinóla a
México. Obra p r e m i a d a con Ia Cruz dpi Mérito Naval, con
distintivo blanco, por R. O. de 6. de Agosto .le 1006.
6. Estudio político-militar de la campiña mexicana de 1861-67 (2).
6. Organización militar de México, Guatemala, Brasil, Ecuador
y Bolivia. Por esta trabajo so concedió al autor la Cruz del
Cristo de Portugal, autorizada por K. O. de 18 do Julio de
1903. (D. 0. nüm. 168).
1. Reseña histórico-militar de la campaña del Paraguay.- Obra
premiada con la Cruz del Mérito Militar, con distintivo
blanco, por R. O. de 3 de Mayo de l 9 0 l . (D. O. aura. 97).
8. Proyecto de una nuera organización del E. M. en la República
del Uruguay.
9. Una campaña de ocho ¿¿a*. —Chile, Agosto de 1891.
10. Campaña del Pacífico entre las Repúblicas de Chile, Perú y
Solivia.—Esta obra y las s e ñ a l a d a s con los n ú m e r o s 6, 8 y
9 fueron p r e m i a d a s con la Cruz del Mérito Militar, con dis-

(1) En posesión de Cruces por méritos de guerra.

Profesor d e la Academia do Infantería desdo U de Agosto d e 1ÍI05 hasta
30 de Septiembre de 1912.
Auxiliar del Mnsoo de la Infantería desde 11 do Julio de 190S (fecha de su
inauguración) h a s t a 80 de Septiembre de 1912.
(2) «En debida correspondencia a los l e v a n t a d o s propósitos en que se
ha inspirado el 3r. García Pórex a l redactar hasta ahora las muchas y
brillantes páginas qno de sn pluma han «ali.io y on las cuales e l nombre
de México aparoco rodeado de los m a s enaltecedores atributos>, la Sociedad
e
mexicana de Geografía y Estadística, e n su sesión de 15 de Febrero d
1905, lo otorgó el t l t n l o de miembro honorario por aprobación nnánlme d«
•us socios.
 94 -
tintivo blanco, por R. O. de 8 de Octubre de 1913. ( D . O.
DÚui. 213).
11. Añoranzas americanas.—Conferencia extraordinaria p r o n u n -
ciada en el Centro del Ejército y d e la A r m a d a de Madrid,
el 21 de Diciembre d e 1904.

África.

12. Campaña hispano-mogrebino de 1859-60.

13. Diario de las operaciones realizadas en Melilla a partir del 9
de Julio de 1909. (En colaboración).
14. Campaña de Chama.—Acción franjo-españols.
15. Geografía militar de Marruecos y Posesiones españolas en
África.
16. Tánger.
17. La cuenca del Muluya.
18. Zona, española del A'orle de. Marruecos.—-Ifni y el Sahara es-
pañol.
19. Árabe vulgar y cultura arábiga.—Obra recompensada con
Mención honorífica por K. O. d e 19 de Agosto de 1908.
(Z>. O. núm. 183). I n é d i t a .
20. Gramática árabe militar.—Inédita.

Materias diversas.

21. Gloria» de María Inmaculada en los hechos de armas man sa-

lientes del Ejército español.— Trabajo que obtuvo un primer
premio e n e l Certamen Mariano d e Sevilla el 6 de Diciem-
bre de 1904.
22. Influencia en el Arma de Infantería, dt su Patrono la Purísi-
ma Concepción.—Trabajo que o b t u v o u n primer premio en
el Certamen Mariano d e Zaragoza el 28 d e Diciembre
d e 1904.
23. íPor que la valerosa Infantería española adoptó como Patrono
única la Inmaculada Concepción?—Trabajo p r e ñ a n d o en el
anterior Certamen Mariano.
24. La Iglesia es causa de la libertad de los pueblos.- Primer p r e -
mio en los J u e g o s Florales de Alicante el 20 de E n e r o
de 1909.
25. El Patronato de la Inmaculada en la Infantería española.
26. Inmolación del Capitán D. Vicente Moreno.—Obra recomen-
dada a loa Cuerpos de Infantería por B. O. de 6 de Agosto
de 1909 (D. O. n ú m e r o 174), a fin de d i v u l g a r entre las
claBes de tropa los h e c h o s gloriosos de n u e s t r o s héroes.
 — 95
27. D. Vicente Moreno y las Cortes españolas.
23. Bomeu.
29. El Cadete Vázquez y Afán de Ribera.—LOB trabajos llevados
a cabo para esclarecer an familia y nacimiento fueron
recompensados con la Encomienda ordinaria de la Real y
distinguida OrdeD de Carlos III (R. O. de 25 de Febrero de
1909) a propuesta del Excmo. Ayuntamiento de Granada,
en sesión de 30 de Octubre de 1908.
80. Forlea.—Conferencia extraordinaria pronunciada en el C e n -
tro militar de Madrid el 18 de Mayo de 1909.
31. Braulio de la Portilla.
32. La ciencia en la guerra.—Primer premio en los JuegOB Flora-
les de Hellín (Albacete) el 30 de Septiembre de 1909.
33. La guerra de noche.
34. Manual de levantamientos rápidos.
35. El fusil Maiiscr Español.—Ohve. premiada con Mención hono-
rífica por R. O. de 22 de Febrero de 1896. (D. O. núm.43).
Escrita siendo Sargento-galonista de la Academia de I n -
fantería.
36. Estudio militar de las costas y fronteras de España.—Obra
premiada con la Cruz del Mérito Naval, con distintivo
blanco, por R. O. de 20 de Marzo de 1909.
37. Derecho internacional público.—(En colaboración). Obra d e -
clarada de texto en la Academia de Infantería por R. O. de
21 de Junio de 1909; premiada con la Cruz del Mérito JSaval
con distintivo blanco por R. O. de 11 de Noviembre de
1909 y con la de la misma categoría del Mérito Militar por
R. O. de 15 de Octubre de 1910 (D. O. núm 228). Segunda
edición.
38. Leyes de la guerra.
39. Proyecto para extinción de la mendicidad en Córdoba.—Tra-
bajo que obtuvo un primer premio en los J u e g o s Florales
de Córdoba el 20 de Mayo de 1904.
40. Militarismo y socialismo.— Conferencia extraordinaria p r o -
nunciada en el Centro del Ejército y de la Armada de Ma-
drid el 27 de Enero de 1906.
41. Estudio político-social de la España del siglo X VI.— Memoria
premiada en el Certamen internacional de Madrid de 1907.
42. Un programa para la enseñanza primaria en España.—Tra-
bajo que obtuvo an primer ptemio en los Juegos Florales
de Sevilla el 19 de Mayo de 1904.
48. Nuevo concepto de la enseñanza militar.
44. Deberes morales del soldado.—Obra premiada con Mención
 96
honorífica por B . O. de 4 de Diciembre de 1905. (D. O. n ú -
mero 271).
46. Lectura» militare».—-La Religión, La Patria, la Bandera, la
Roaloza, ni Soldado.
46. n>j>S ríe mirlo.
47. La Academia de Infantería ante SS. MM.
48. S. A. ü. el 8ermo Sr. Infante de España D Alfonso de Qr-
leana y Barbón,—[bln la Acadnruia de Infantería. En el Os-
tracismo. En el Riíf.) Inédito.
49. Siete año» de mi vi¿a.—1905 12 (I).

(1; ICn consideración a s u labor litoraria y do enseñanza, na merooldo el

autor adornas Us siguientes distinciones:
Socio de la Real Sociedad Geográfica de Mcutrid.—lft de Noviembre de 11)07.
dorre.ipondie.nle de ta Real Academia de ta Historia.—12 de Noviembre d e
1909
Correspondiente de la Seal Academia SeuillaTia de Buenas Letras.—8 de
Abril de 1910.
Correspondiente de la Academia de Ciencia*. Bellas Letras y Nobles Artes de
Córdoba.—¿3 da Marzo de 191-2.
Caballero de la Orden Civil de Alfonso XII.—K. O. d e 11 de Noviembre de
1910.
K
Cruz de l. clase del Mérito Militar con pasador de Profesorado por R. O. de
25 de Octubre d e 1909 O. nnm. 24"i); «6ta Cruz se declaró pensionada por
K. O. do 91 de Huero do 1918 (D. O nrtoi. 83).
Crua de 2." cíase del Mérito ¡fanal blanca, por B. O. d e 15 de Abril de 191S.
 ÍISTDICK
Paginas

Dedicatoria 3

C A P Í T U L O \.—Limites.— Límites m a r í t i m o s . - F r o n t e r a
franco-española.—Límites d e la zona internacionalizada
d e T á n g e r . - E l Rif y Yebala 7

CAPÍTULO II.-Cas/a.-Descripción.-Lagunas.-Islas.
Puertos.—Cables.—Faros 11

C A P Í T U L O I I I . - O r o á r a / / ' í 7 . - C o r d i l l e r a del Rif .--Cordi-

llera d e Y e b a l a . — L l a n u r a s . — P a s o s 17

C A P Í T U L O IV. - Hidrografía del Rif. - Muluya. -

Z e l u á n . — R í o d e O r o . — K e r t . — B u Azum.—Nekor.—
Quis.—Bu Sicur.—Bades.—Yalex.— Mestasa. — Uringa. 21

C A P Í T U L O V . — H i d r o g r a f í a de Yebala.—Tagsa.-Lau.
M a r t i n . — C u e n c a del E s t r e c h o . — T z a h a d a r t z . — G a r i f a .
Lucos.—Uarga 27

C A P Í T U L O VI—La raza éercfter.-Etnología.-Cuali-

dades características.—Condiciones guerreras 31
-
C A P Í T U L O VIL— Tribus y recursos del / r V / . - L í m i t e s
del Rif. — Q u e b d a n a . — G u e l a y a . — B e n i - S a i d . - T e m s a -
man. — Beni-Urriaguel.— B o c c o y a . — Beni-Ifeft. — Beni-
bu-Frah.— Beni-Gmil. — M t i u a - e l - B a h a r . - Beni-Ukil.—
B e n i - U l i x e c — T a f e r s i t . — B e n i - T u z í n . - T a r g i s t . —Zer-
ketz.—Beni-Bunzar. —Beni-Mezdui.-Beni-Bexir.-Ulad-
S e t u d . — Beni-bu-Yahi.— M T a l z a . — E g z n a y a . — Beni-
Amart.—Beni-Ahmed.--Beni-bu-Xibet.—Tagzurt.-Beni-
S e d d a t . —Beni-Jemis 39

C A P Í T U L O V I I I . - F r a c c i o n e s y poblados del Rif-

Quebdana.—Guelaya.—Beni-Said.—Temsaman.—Beni-
U r r i a g u e l . — B o c c o y a . — Beni-Ifeft. — B e n i - b u - F r a h . —
Beni-Gmil.—Mtiua-el-Bahar.-Beni-Ukil.-Beni-Ulixec,
T a f e r s i t . — Beni-Tuzín. — T a r g i s t . - Z e r k e t z . — Beni-
B u n z a r . — Beni-Mezdui. — B a n i - B e x i r . - Ulad-Setut.—
Beni-bu-Yahi. — M T a l z a . — E g z n a y a . — B e n i - A m a r t . —
Beni-Ahmed.—Beni-bu-Xibet.—Tagzurt.—Beni-Seddat.
Beni-Jemis.... '. 49

C A P Í T U L O X . - Tribus y recursos de Yebala.—Limites

d e Y e b a l a . - Q u e t a m a . — Beni-bu-Selam. — G o m a r a . —
 Beni-Said. — Beni-Hozmar.— El H a u z . — Anguera.— E l
Cíarbia. — E s - S a h e l . — E l Joiot.— Ahl-XcriF. - G z a u a . -
El Jamas. — Beni-Ahmed-es-Snrrak. — Beni-Zarual. —
Mtiiia-e!-YebcI.—Fcnnasa.—Mernisa.— Beni-Hassan.—
Beni-Laitz. — Beni-Ider. — U a d - R a s . — B e n i - M e s u a r . — .
H e b i b . - B e n i - G o r f e t . - B e n i - A r o s . - B e n i - I s e f . - S u m a t a . 55

C A P Í T U L O X . — F r a c c i o n e s y poblados de Yebala.—
Q u e t a m a . — Bcni-bu-Selam.— G o m a r a . — Beni-Said.—
Beni-Hozmar.—El H a u z . - A n g u e r a . — E l Garbia--Es
Sahel.-Ei Jolot.—Ahl-Xerif.-Gzaua.-El Jamas.—
Beni-Alimcd-es-Surrak.—Beni-Zarual.-Mtiua-el-Yebel.
Fennasa.—Mernisa.—Beni-Hassan.—Beni-Laitz.-Beni-
Iáer.—Uad-Ras.—Beni-Mesuar.—Hebib.—Beni-Gorfet.
Beni-Aros.—Beni-Isef. —Sumata 65

C A P Í T U L O X I . — Comunicaciones. — Ferrocarriles.—
C a r r e t e r a s . —Rutas 71

C A P Í T U L O XII. — Poblaciones. — C a b o d e Agua.—

Melilla.— A l h u c e m a s . — P e ñ ó n d e Vélez d e la G o m e r a . —
C e u t a . — Areila.— L a r a c h e . — T e t u á n . — X e x u a n . — A l c a -
zarquivir... 75

C A P Í T U L O X I I I . — P r o d u c c i o n e s . — V e g e t a l e s . - Minera-
les.—Animales 83
C A P Í T U L O X I V . — E s p a ñ a y Marruecos a través de los
siglos.—Comunidad geográfico-histórica e n t r e E s p a ñ a
y M a r r u e c o s . — C o l e c c i ó n d e T r a t a d o s franco-hispano-
m o g r e b i n o s . —El T r a t a d o franco-español d e 1912.—Don
Alfonso XIII, el Africano 87

C A P Í T U L O X V . - O b r a s del autor 93
 OBRAS CONSULTADAS

¿ a cuestión de Marruecos desde el punto de vista español,

por G a b r i e l M a u r a G a m a z o .
Estudios geográficos, Marruecos, por León M a r t í n P e i -
nador, ( T e n i e n t e C o r o n e l de A r t i l l e r í a . )
Las zonas españolas del Norte y Sur de Marruecos, por
Ricardo D o n o s o C o r t é s , ( T e n i e n t e C o r o n e l d e Infantería.)
Geografía de Marruecos, p o r J e r ó n i m o C a m p o Ángulo,
( C a p i t á n d e Infantería.)
Carie du Maroc, por F l o t t e d e R o q u e v a i r e .
Carta de Marruecos, por el D e p ó s i t o d e la G u e r r a .
Mis obras referentes a Marruecos. ( V é a s e África, en el
C a p í t u l o « O b r a s del a u t o r » ) .
PRECIO: T R E S PESETAS