Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
SA N JU A N D E LA CRUZ
i.
EL MENSAJE
1. P r e s e n c ia
i E n los próxim os m eses sald rá a luz u n a sín tesis detallad a y am plia sobre
lo que pienso sea el m ensaje actu al de san Ju a n de la Cruz. Allí p o d ra el lecto r
co m p letar las nociones que al p re se n te apenas sugiero. __
P ara bibliografía m ás com pleta del m ovim iento sa n ju a m sta en los últim os
años, cf. el estudio del P. Eulogio en este m ism o b o letín .
46 FEDERICO R U ÍZ SALVADOR - EULOGIO DE LA VIRGEN DEL CARMEN
2. D o c t o r y g u ía
4
50 FEDERICO R Ü IZ SALVADOR - EULOGIO DE LA VIRGEN DEL CARMEN
3. S í n t e s i s d o c t r in a l e s
a) de carácter bíblico
que san Pablo aporta al sistema sanjuanista, y ver lo que san Juan
de la Cruz puede aportar a la exégesis paulina. Un trabajo de grandes
alientos.
Los puntos de contacto entre ambos se han reducido a grandes temas:
esquema de historia de la salvación, las antítesis como la de hombre
viejo-hombre nuevo y otras no menos importantes, la función central
de las virtudes teologales, la unión con Cristo en el Espíritu Santo,
la aspiración a gloria como componente esencial de toda la vida cri
stiana.
b) de carácter teológico-espiritual
c) de carácter antropológico-espiritual
R. Mosis, Der M ensch und die Dirige nach Johannes vom K reu z■Wtirz-
b u rg 1964, 183 p.
De p a s o in d ic a lo s p ro b le m a s c o m ú n m e n te d e b a tid o s e n to r n o a la
a n tr o p o lo g ía s a n ju a n is ta .
S ín te s is b re v e , p e r o d e n s a y c o m p le ta , s o b r e e l te m a . E s tr u c tu r a s d e
b a s e : s e n tid o s , p o te n c ia s , s u s ta n c ia d e l a lm a . C o m p o n e n te s d in á m i
c o s: p a r t e in f e r io r y s u p e r io r. D e s e q u ilib rio m o r a l: r a íc e s d e l h e c h o
y c o n se c u e n c ia s e n la v id a e s p iritu a l.
D e p a s o in d ic a lo s p ro b le m a s c o m ú n m e n te d e b a tid o s e n to r n o a la
a n tr o p o lo g ía s a n ju a n is ta .
4. E l c a m in o d e la f e
Dios m ism o, Dios solo: fuera disfraces, proyecciones hum anas, ído
los fabricados p o r la im aginación o el sentim einto. Sin esa cautela,
el h om bre term in a adorando a sus ideas, pensam ientos o gustos, que
es lo que tiene p o r su Dios. Es decir, a sí mismo.
E sa inqu itu d san ju an ista hizo un tiem po la im pressión de nega-
tividad y psicologism o. Lo im portan te, decían, no es el hom bre que
recibe, sino el m isterio de Dios que irrum pe. D ebiera el hom bre ol
vidarse u n poco m ás de sí m ism o. Se le acusó de negatividad, de
d e stru ir las m ediaciones, pues h asta las facultades espirituales se
ven privadas de su actividad m ás noble en el plano religioso n a tu r a l.17
Los capítulos de Subida y N oche oscura, que algún tiem po pa
recieron transnochados y sólo útiles p a ra personas favorecidas con
gracias especiales y epifenóm enos m ísticos, son hoy apreciados como
genial percepción de la verdad cristian a válida p a ra todos. Anti
cipan u na sensibilidad que hoy se ha hecho dom inante e n tre perso
nas piadosas e incluso en tre los m ism os que no tienen fe.
¿ Qué ha sucedido ? P or un cam bio o una crisis radical de la
cultura, hem os abierto los ojos. N uestra situación cu ltu ral y reli
giosa nos hace sen tir com o propias, individual y colectivam ente, las
inquietudes del D octor m ístico. El es el grande analista de la fe cris
tiana, de sus exigencias y enorm es posibilidades. « Dios es la sus
tancia de la fe » (Cántico 1, 10). Al darse cuenta el hom bre m oderno,
el creyente, de que p erdía a Dios, exam ina su conciencia, y se en
cu en tra con una fe sobrem anera turbia, ofuscada p o r adherencias
culturales, em otivas, ideológicas que la encuadran. Rem ovidas las
estru c tu ras, la fe e n tra en crisis, vacila. P ara sostenerse, em prende
u n d o lo r o s o e s f u e r z o d e p u r i f ic a c ió n , q u e a p r e m i a c o n u r g e n c i a im
p r o r r o g a b l e . L a fe d e b e ll e g a r a s e r e ll a m i s m a y s u c o n te n i d o .
C ité e n p á g in a s a n t e r i o r e s d e l C a r d . K o e n ig , q u e p r o p o n e a s a n
J u a n d e la C r u z c o m o e l g r a n d e m a e s t r o c o n t e m p o r á n e o , p a r a g u i a r
n o s e n e s a l a b o r u r g e n t e q u e h o y s e im p o n e : d e p u r a r y h a c e r a d u l t a
la f e d e l p u e b lo , la fe lo s p e n s a d o r e s c r i s t i a n o s , l a fe d e lo s m i s m o s
q u e n o c re e n .
S e h a h e c h o u n a c e r c a m i n e t o m u y s u g e s tiv o a e s t e r e s p e c t o c o n
lo s d e s e o s m a n i f e s t a d o s e n u n l i b r o d e g r a n d e r e s o n a n c i a :
E s d e p r e v e r q u e p o r e s t a z o n a la a c t u a l i d a d d e s a n J u a n d e la
C r u z s e e x t i e n d a m u c h o m á s e n lo s p r ó x i m o s d e c e n io s . M a n e j a c o n
p a r t i c u l a r f i n u r a la n o c ió n d e t r a n s c e n d e n c i a . N o s e t r a t a d e a l e j a r s e
y d e s i n t e r e s a r s e , s in o d e r e s p e t a r l e e n s u v e r d a d t o t a l , p e r o í n t i m a
y c e rc a n a a l h o m b re . L a tr a s c e n d e n c ia es p a r a él m á s q u e u n a tr ib u to
p o s i ti v o : a m a y c o n o c e a D io s , a u n q u e n o le c o m p r e n d e , p o r q u e n o
le c o m p r e n d e , y p r e c i s a m e n t e e n c u a n t o n o le c o m p r e n d e (c f. C á n
t ic o 1, 12).
« I l y a u n e c o n v ic tio n u n iq u e q u i re p o n d à to u te s le s o b je c tio n s , si
d iffé re n te s so ie n t-e lle s: c ’e s t s a fo i e n u n D ieu d o n t l ’a m o u r e t le s
p e rf e c tio n s n e c o n n a is s e n t a u c u n e lim ite n i a u c u n e m e s u r e : C ’e s t
là à q u i in s p ire la jo ie d e so n â m e , q u i, c o m b lé e , c h a n te l ’e x tr a o r d i
n a ir e ric h e s s e d e l ’a m o u r...
C hez s a in t J e a n d e la C ro ix , la fo i e n la tr a n s c e n d a n c e d e D ieu c o m
m a n d e e ffic a c e m e n t les a tt it u d e s le s p lu s v a rié e s e t u n ifie to u s le s
m o u v e m e n ts d e s o n â m e : a m o u r , jo ie , lo u a n g e , r e c o n n a is s a n c e » .19
balm ente cam biar en com unión con Dios. 22 E sta labor de ad a p ta
ción m ental y espiritual es casi m ás im portante que el estudio po
sitivo del significado m aterial de la palab ra en el autor. Dice algo,
cuando nos hacem os cargo del m undo in terio r que resuena en el
au to r que la pronuncia. Cuando Juan de la Cruz dice « unión », ¿ qué
resonancia en cu en tra ese vocablo en su m ente?
Sería norm al que los estudios hub ieran dedicado al ser de Dios
la atención que le corresponde en el tem a de la unión. Y tiene en
san Ju an de la Cruz m odalidades que m erecen un tal estudio. Por
olvido o negligencia, no ha recibido especiales cuidados. Apenas se
en cu en tran algunos artículos: trascendencia, herm osura, ser de
D io s23. Pueden servir de invitación a explorar m ejor el terreno.
El m ás grave problem a está p o r resolver. P ronunciadas en ge
neral, unión con Dios, igualidad de am or, son p alab ras que no ex
trañ an . Pero hay que verlas en el contexto y dim ensiones que les
asigna san Ju an de la Cruz. La trasform ación com unica el ser di
vino. La igualidad no es m era equivalencia, sino igualdad activa. El
h om bre am a con el m ism o am or con que Dios se am a a sí m ism o y
am a al hom bre, p artic ip a en el m ovim iento vital interno de las Per
sonas de la T rin id a d .24
P or dos lados exige clarificaciones. S aber si la igualdad de am or
llega a ser efectiva o sim ple afecto, y en consecuencia d eterm in a r si
las Personas divinas actú an en el cristiano m ístico con o b ra propia
o solam ente apropiada.
Viene de a trá s la discusión, surgida en el periodo an terio r, hacia
1930. Tom an p a rte varios autores, casi exclusivam ente guiados por
preocupaciones teológicas: C atherinet, M aritain, G a ltie r.25 In tro d u
cen explicaciones que hagan com prensibles los asertos del M ístico,
a p rim era vista sorprendentes y excesivos. Algunos op tan p o r re
ducirle a la teología tradicional y com ún, in terp re tan d o su lenguaje
com o sim ple lirism o y poesía. A otros les ha parecido inconveniente
no to m ar en serio las afirm aciones de un m ístico teólogo. Se de
ciden a d ar explicaciones nuevas de la gracia, que p erm itan re sp etar
en todo su relieve y verdad los dichos del Santo.
No se h a llegado a unidad de criterio en la in terp re tació n y
m enos en las conclusiones. Se puede sin em bargo co n stata r u n só
6. E n J e s u c r is t o
5
66 FEDERICO R U IZ SALVADOR - EULOGIO DE LA VIRGEN DEL CARMEN
y tiene o tro m odo de enfocar el tem a que santa Teresa, p o r ejem plo.
E n tre los m om entos preferidos de la persona de C risto se pue
den citar: preexistencia del V erbo en la Trinidad, E ncarnación, Pa
sión, Gloria. P or lo general, el Santo utiliza nom bres divinos en la
designación de C risto, que se refieren a la persona. C onservan y acen
tú an sin em bargo toda la realidad hum ana.
A causa de las peculiaridades que p resen ta la cristología sanjua-
n ista y de lo poco que h a sido estudiada, abundan las referencias
o in terp retaciones que la creen inexistente o la deform an. Tiene lí
m ites sin duda, pero no tan graves com o piensan los que no lo han
leido. Por c ita r alguna de estas interpretaciones, escojo tres.
La p rim era es de K. R ahner. V arias veces se refiere a san Juan
de la Cruz en sus escritos. Me da la im presión de no conocerle en
absoluto. R epite, sin control ni originalidad las ideas de los p ro tes
tantes alem anes sobre m ística católica y las de A. Stolz co n tra los
clásicos de la m ística m oderna E n el tem a de C risto hace suya la
idea de B arth y B runner: la m ística es p o r su m ism a naturaleza
an ticristiana, porque hace d esaparecer toda realidad creada, p ara
sum ergirse en Dios; sólo haciéndose violencia consigue el m ístico
ortodoxo asignar en su pro p ia vida u n a función religiosa a la H u
m an id ad de C risto .33
El h onor de h ab e r dicho los m ayores despropósitos en to rn o a la
cristología de san Ju an de la Cruz corresponde a Basilio de san P a b lo .34
H ace u n a com paración e n tre san Pablo de la Cruz y el D octor
m ístico a este respecto. San Pablo de la Cruz: cristocéntrico, inspi
rado en el evangelio, unión ín tim a con Cristo, etc. San Ju an de la
Cruz: ausencia de C risto, inspirado en la filosofía neoplatónica, Cris
to ejem plo y m odelo solam ente, etc. De él afirm a: « B ien se echará
de ver la exigua dosis de contenido cristiano que recoge esta con
cepción de la vida m ística. Jesucristo aparece en ella com o algo p u
ram en te extrínseco, cual corresponde a sus funciones de ejem p lar y
7. N e g a c ió n y N oche
F e d e r ic o R u i z S alvador, ocd.
II.
VIDA Y ESCRITOS
1. B ib l io g r a f ía s y b o l e t in e s