Mundo uruguayo ILUSTRACIÓN SEMANAL.

CON LIBERTAD NI OFENDO NI TEMO

Año I ' Núm. 5 M o n t e v i d e o , 5 de Febrero de 1919 5 c e n t s , el ejemplar

Elsie Ferguson, d e la "Artgraft Pictures"

 NOTAS EXTRANJERAS

P a i i a j c i de la Italia irredenta, a c t u a l m e n t e o c u p a d a por el ejercito p e n i n s u l a r , B o U a n o y el rio h a r c o

 posición; ahora por muchos anos no
e s p o s i b l e e s p e r a r v e r en e s t a ( i e r r a
u n a v e r d a d e r a e x p o s i c i ó n r n la q u e
su d e n c i t a n o s ó l o el e s f u e r z o i n d i -
v i d u a l d e c a d a c o n c u r r e n t e , s i n o la J\ LF\ I N F A N T I L
Lundo l jruquayo' sabia organización de los iniciado-
res, sin c u y a c o n d i c i ó n n o h a y éxito
8 t ni-ii

Aparata, toa m i l r c o t t i
F'" li< I ' por U A f á n e l a • Publicidad t
posible.
Para mejor tenemos entendido que
a los safiores delegados n o se les
G83-SflRP.NBI-689 Queirolo S Cía.
Capurro j C . ' , ha recibido c o m o m e r e c e n ; las dele-
Cali* J u i n C . G * m a i , I 3 S * . — M o n t a v i d a a gaciones b r a s i l e r a y a r g e n t i n a n o fue-
ron e s p e r a d a s *n el p u e r t o por n i n g ú n
Pr.-..t- d«l
• de
rlic
pcién i n n i i
$ 0 05
• 2 . Í 0 otf,
m i e m b r o d e la e x p o s i c i ó n ni u e l De № laseitetias ii
F.n • ( * * t r i n ¡ c r o . S i . , lón anual
f r • 3 00 • Gobierno, d e s p u é i de h a b e r sido in-

Ir. y l a t d g r l l o * da la CapHal w h a -
s t a d a s a q u e c o n c u r r i e s e n ; en f i n ,
que ha habido en todos los detalles Verana ? miiì lù:M
llan niunrdaa d* una cradtncial an forma, la cual
daba o i f i r a i «n t o d o i Ini r a t e a . un v e r d a d e r o desacierto. La p r e n s a
or'ií'n-iUa n * aa i l i m ^ v i i , i n n o n o p u - en g e n e r a l i g n o r a b a h a c e u n m e s
Micadot. tiue e s t a b a e l a b o r á n d o s e e s t a e x p o -
L * i cotat-nraCi'on** n o tolteitadaa, n o a* p a j » » ,
a u n q u t ta p u H i q u a n , s i c i ó n ; d e l d i s g u s t o q u e t i e n e el c o -
mercio vale m á s n o hablar.
Don Juan Manuel
Montevideo. 5 de Febrero de l i | t
La i n d e p e n d e n c i a d e S u d - África
NOTAS SEMANALES Hl t e l é g r a f o a n u n c i a q u e el g o -
bierno del África del Sur negó los
p a s a p o r t e s al Oral. Dewet y a Piter
La l i u p o i i c i o n Industrial y Glober, quienes en carácter de d e -
legados de los nacionalistas debían
La e x p o s i c i ó n i i K i u y n r . n l , i d i a s p a - ii a E u r o p a p a r a p r o p o n e r a l a C o n -
sados con asistencia de los delega- f e r e n c i a d e la P a z la i n d e p e n d e n c i a
d o s del Brasil. A r g e n t i n a y Chile, d e S u d - Á f r i c a . La n o t i c i a , l l e g a d a
ha constituido un v e r d a d e r o fracaso sin c o m e n t a r i o a l g u n o , h a d e s c o n -
y tina e n s e ñ a n z a a la v e z . c e r t a d o a m á s de un optimista. Qui-
C u a n d o se realiza u n a justa del zá n o h a y a r a z ó n p a r a s o r p r e n d e r -
t r a h a j o d e tal naturaleza, es nece- nos. E s t a m o s en u n p e r i o d o d e e n -
sario q u e sus o r g a n i z a d o r e s se d e n s a y o s y l o s q u e m a n e j a n la s i t u a c i ó n
c u e n t a e x a c t a d e la m a g n i t u d d e u n a mundial, q u e r r á n resolver los pro-
tarea semejante y sepan tomar to- blemas con calma para evitar un
das aquellas m e d i d a s t e n d i e n t e s al d e s o r d e n q u e ya se ve surgir p o r
l o g r o d e un b u e n é x i t o . m u c h o s lados. El p e r í o d o actual n o s
En, t o d o s l o s p a í s e s d e l m u n d o guarda grandes sorpresas. Por una
c u a n d o se h a r e a l i z a d o u n a e x p o s i - p a r t e , la j u s t i c i a l e v a n t a s u s c o n s - Camisas y Gallones para ninas do 4 - '2 anos . . $ 0.50 — 0,80
ción, se h a n c u i d a d o todos los d e t a - t r u c c i o n e s i d e a l e s , p o r o t r a , la n e - Qorrltaa para Babea • 0.80 - 3.
lles y ha c o n s t i t u i d o la p r e o c u p a c i ó n c e s i d a d , el p r e s t i g i o , l a f u e r z a , m i - . oltintóles do parca), varios coloras, 2 - 8 . • • • > 0.80 - 1.20
n a c i o n a l d u r a n t e el p e r í o d o d e l é r u i - r a n el p ó r t i c o d e l p a l a c i o y n o s a - Oalaade para niños ¿al 1 7 - 3 2 • • • • »1.— 1.80
po q u e se laboraba sq realización. b e n si e n t r a r c o n l a s m a n o s a b i e r t a s Blusas para sena/ltas, desde . . . . . . . . . » 0.6O - 5. —
A q u í e n M o n t e v i d e o la p o b l a c i ó n o con los puños cerrados. Vestidos y abrigos da seda para niñas 4.50
ignoraba q u e estuviésemos en tal t a - T a t v e z l o q u e se q u i e r e h a c e r s e a Sombraros da paja m a r i n e r o s * 1.25
r e a ; el c o m e r c i o f u é s o r p r e n d i d o c o n tan grande que no pueda realizar- Trajas de brln para* niños 1 1 2 a 9 ano* n
* 5
2J)0
la n o t i c i a c u a n d o s e te i n v i t ó a c o n - se, i Los q u e v u e l a n t e n d r á n q u e e s - Sombreros a d o r n a d o ^ para señoritas y nina» % 0 . 6 0 1.- - 2.50
c u r r i r ; n o s e l e s dio m a t e r i a l m e n t e p e r a r a los que se c o n f o r m a n con
t i e m p o p a r p r e p a r a r s e , t a n es así caminar?
que muchos n o h a n podido construir
v i t r i n a s a p r o p i a d a s a la i m p o r t a n c i a
Señores fotógrafos
de sus expositores, y han debido
p r e s e n t a r s e en cualquier f o r m a . . . E n el d e t e O d e dar c a d a v e i m á s ¿Le gusta a Vd. "Mundo Uruguayo"?
Para realizar u n a exposición es una mayor información gráfica d e
t o d o el país, e n n u e s t r a r e v i s t a , r o -
preciso prepararla con mucho tiem-
p o , c o n t a r c o n un l o c a l a p r o p i a d o , g a m o s a l o s s e ñ o r e s f o t ó g r a f o s del • ¿Desea Vd. su triunfo?
y lino vale m á s n o hacer nada; interior que n o s remitan las notas
siempre hubiese sido preferible a fotográficas que puedan obtener y
h a b e r h e c h o el p a p e l ó n q u e h e m o s que sean de interés general, a cuyo Al hacer compras, cite sus anuncios.
hecho, r e a l i z á n d o l a en seis locales e f e c t o la a d m i n i s t r a c i ó n d e MI'NPO
distintos, un p e d a c i t o de exposición tjKtxi'.wo se pondrá en comunica-
a q u í , u n p e d a c i t o m á s allá, e n fin c i ó n i n m e d i a t a m e n t e d e recibir l a s
que esto nos recuerda aquel matri- p r i m e r a s f o t o g r a f í a s , s o b r e la r e m u -
monio m u y a m i g o de fiestas aunque n e r a c i ó n q u e a c o r d a r e m o s p o r tal
m u y pobres y q u e un día invitan c o n concurso.
g r a n pompa a un b a n q u e t e en su (^pedan, p u e s , i n v i t a d o s l o s s e ñ o -
casa ( u n a pieza) a o c h o o diez ami- res f o t ó g r a f o s .
gos, y cuando los comensales se
s i e n t a n e n d e r r e d o r d e la m e s a , u n o s ,
sobre bancos, y otros sobre t r a s t o s
de t o d a índole, t i e n e n t o d a v í a p a r a
colmo de males que 'esperar que
acabe d e c o m e r u n o p a r a usar d o
los c u b i e r t o s y del p i a l o los o t r o s ,
p o r q u e lus i n v i t a n t e s n o tienen m a s
u t e n s i l i o s q u e p a r a ellos.
Con rajón la R e p ú b l i c a A r g e n t i n a
n o q u i s o p r e s t a r su c o n c u r s o pecunia-
rio a esta exposición, ni c o n c u r r i ó
oficialmente, pues la delegación venida
% ésta, es p a r t i c u l a r ; y es c l a r o , c o m o
los a r g e n t i n o s e s t á n «tan c e r c a y c o n o -
cen nuestra casa tanto c o m o nosotrui
m i s m o s , h a b r á n dichu, . dónde diabUi Esta madre (I
van • hacer una exposición nuestros c i í c l U . pues n o V
vecinos, si n o tienen local? p u ü e n d o criar a \
i C u á n t o s detalles se van a perder •ü hijo, tiene a 5
o p a s a r á n d e s a p e r c i b i d o s para l o *
•u a l c a n c e 3
visitantes, en esta exposición, porque
n o es posible q u e u n a obra realiaada MAMMALA
e n e s t a f o r m a d é ni s i q u i e r a un m e - P í d a l a e n todas
diano r e s u l t a d o ; lo que hemos con- las f a r m a c i a s . 5
s e g u i d o c o n e s t o , e s m a l o g r a r la
realización de una futura gran e x -

USE GOMAS

ff
ACME

VELANO© POR EL BIEN PUBLICO
Ranos populares
En nuestro* comentarios insisti-
mos m á s de una vez en temas de hi-
giene general, pues t o d o lo q u e se
diga en esc s e n t i d o tiene p a r a n u e s -
tro proposito un interés primordial.
H a y mucho que hablar a e s e respec-
to y proseguiremos en esta sección
señalando reformas de absoluta ne-
cesidad e iniciativas tendientes a una
p e r f e c t a h i g i e n e d e la c a p i t a l . E n -
tra l a s i n s t a l a c i o n e s i m p r e s c i n d i b l e s ,
debemos recordar entre otras mu-
c h a s , la d e b a ñ o s p o p u l a r e s , b a r a t o s ,
c ó m o d o s y bien atendidos. L o que
proponemos es tan sencillo y tan fá-
cil d e a p r e c i a r s u i m p o r t a n c i a , q u e
no requiere ninguna exposición de
m o t i v o s e n s u d e f e n s a . La i n i c i a t i v a
c o r r e s p o n d e a la M u n i c i p a l i d a d , l a
que d e b e v e r e n e l l a u n a v e r d a d e r a
obligación de su c o m e t i d o . E n m u -
chos países los baños populares i o n
realmente populares y a e s o debemos
llegar nosotros. L o s ediles pueden
c o m e n z a r d e s d e y a el e s t u d i o d e e s t e
problema y con un poco de buena
PROYECTOS
Para l a s d i v i s i o n e s P a r a el ftrviclo
Marroquíes Camouflage
v o l u n t a d l e e n c o n t r a r á n u n a fácil
solución L o s barrios obreros de
Montevideo n o cuentan con un sólo
establecimiento balneario; ¿qué es,
pues, lo que se espera? ¿Acaso que
sean los pobres, l o s que nada tienen,
que dediquen sus jornales exiguos a
la c o n s t r u c c i ó n d e c a s a s d e b a ñ o ?
Profesores liceales
Cada v e z que terminan las prue-
bas anuales en l o s liceos universi-
tarios de M o n t e v i d e o y de c a m p a -
na, n o falta quien s e dedique a e s -
t u d i a r el p r o m e d i o d e e s t u d i a n t e s
a p r o b a d o s y d e d u z c a d e la p r o p o r -
c i ó n a q u e h a l l e g a d o , q u e la c u s e -
fianza e s t á m u y lejos de s e r p e r -
fecta. Quien haya cursado estudios
secundarios y preparatorios en los
citados establecimientos, n o tardará
mucho en descubrir las cautas que
motivan e s e gran coeficiente de re-
probados. Por de pronto, no hay que
c r e e r q u e el f e n ó m e n o d i m a n e d e l
hecho de que las comisiones exami-
nadoras sean m u y exigentes con los
estudiantes. T o d o lo contrario. Al e s -
t u d i a n t e n o s e le martiriza c o n p r e -
guntas rebuscadas, con detalles in-
significantes, con puntos que puedan
p a s a r d e s a p e r c i b i d o s e n el p r o g r a -
ma. P e r o a pesar d e la buena v o l u n -
t a d d e l a s m e s a s e x a m i n a d o r a s , el
resultado n o es nada halagador.
Nuestros bachilleres dan a cada ins-
tante una prueba d e su candorosa
sapiencia. Basta hacerles una pre-
gunta " e n profundidad", para c o -
r r o b o r a r q u e sólo conocen^ " s u p e r f i -
c i e s **. S u s e s p í r i t u s d i p a j a r o h a n
pasado volando sobre todas las m a -
t e r i a s e s t u d i a d a s y n o es posihlc q u e
d e m u e s t r e n u n a visión de conjunto
que responda a una cultura honda
y a un .estudio bien aprovechado.
Con unos cuantos retazos mal añadi-
dos se h a n h e c h o su ropita intelec-
tual, v e r d a d e r o caso de camouflage
u n i v e r s i t a r i o . En d i v e r s o s a r t í c u l o s
iremos señalando cuales son las cau-
sas fundamentales de las g r a n d e s d e -
ficiencias de la e n s e ñ a n z a p r e p a r a -
toria y secundaria. U n a de las fun-
d a m e n t a l e s e s la falta d e p r o f e s o -
r e s q u e c o n o z c a n a f o n d o la m a t e -
ria q u e e n s e ñ a n y q u e ejecuten su
misión c o n entusiasmo. ( N o olvide-
m o s q u e el e n t u s i a s m o es la m i t a d
d e la P e d a g o g í a ) . P e r o si a n a l i z a -
m o s m á s d e t e n i d a m e n t e el p r o b l e -
ma v e r e m o s q u e esta causa puede
repartirse y en consecuencia, los
maestros se salvan bastante de nues-
t r a c e n s u r a . E n e f e c t o , el s u e l d o d e
los p r o f e s o r e s liccatcs, n o p u e d e s e r
más exiguo. N o ¿ s posible c o n ellos
vivir d e la e n s e ñ a n z a , s i n o e n el
caso de acumular varias materias y
muchas veces eso se efectúa c o n
asignaturas opuestas. ¿Cómo es p o -
sible e n t o n c e s llegar a u n a especia-
l i z a r o n que permita enseñar a ple-
n a c o n c i e n c i a ? C o m o si e s t o n o f u e -
ra b a s t a n t e , c a s i s i e m p r e el p r o f e -
sor se dedica al ejercicio d e su p r o -
fesión, — medicina, d e r e c h o , etc., —
lo q u e Ic a b s o r b e e l t i e m p o n e c e s a -
rio para p r e p a r a r sus lecciones. C o -
m o se v e p o r lo q u e d e c i m o s en e s t a
b r e v e e x p o s i c i ó n , el a l u m n o estír p o -
co m e n o s q u e a b a n d o n a d o a sus p r o -
pios esfuerzos. Si n o es p o r u n d e -
signio e n é r g i c o d e su v o l u n t a d , n a -
da h a y q u e lo impulse y q u e lo e n -
cauce. Su espíritu joven, sin cohe-
sión, sin m a d u r a r , s e e n c u e n t r a e x -
traviado, perdido e n la excesiva
cantidad de a s i g n a t u r a s q u e debe
DE DISTINTIVOS PARA
de P a r a l a i d a m a s de
la Cruz R o j a
atender c a d a a ñ o . L o natural es q u e
b u s q u e la línea d e m e n o r r e s i s t e n -
cia. T o d o s los m a l o s h á b i t o s d e l m a l
e s t u d i a n t e se a d h i e r e n fuertemente
a su cerebro. Se estudia, n o p a r a sa-
ber, sino para " s a l v a r " . L a s asig-
naturas se ven como g r a n d e s obs-
táculos. H a y que saltar. De esta
m a n e r a , el b a c h i l l e r a t o e s u n a c a -
r r e r a d e o b s t á c u l o s y e l mejor" e s -
t u d i a n t e e s el m á s á g i l a c r ó b a t a . E l
profesor deja hacer, los e x a m i n a d o -
r e s t a m b i é n , y ta e n s e ñ a n z a p i e r d e
toda su seriedad y firmeza. L o q u e
c o r r e s p o n d e , p u e s , es fornIAr u n p r o -
fesorado de especialistas; estimular
a los m a e s t r o s p a g á n d o l e s bien, e n
forma t a l q u e se les pueda exigir
u n a d e d i c a c i ó n c o m p l e t a a la a s i g -
n a t u r a q u e enseñan. El problema q u e
p l a n t e a m o s ha sido ya estudiado y
la s o l u c i ó n e x i s t e e n f o r m a d e p í o - ,
yecto. Pero mientras tanto, n o se
h a c e n a d a p a r a c o r r e g i r el d e f e c t o
s e ñ a l a d o y estos vicios, c o m o los
otros, c u a n t o m i s viejos s j n , ofre-
cen m a > o r dificultad p i a su cura
definitiva.
Salón Municipal de Arte
Tenemos a ú n f r e s c o e n la m e m o -
ria el b e l l o r e c u e r d o d e l p r i m e r S a -
lón Municipal d e Artes plásticas
i n a u g u r a d o e n e l A t e n e o el m e s d e
E n e r o d e 1916. P a r a m u c h o s q u e d e s -
c o n o c í a n la o b r a d e n u e s t r o s p i n t o -
res y escultores, aquella e x p o s i c i ó n
fué u n a m a g n i f i c a s o r p r e s a y e n
verdad, que n o podía suceder otra
c o s a . Allí f i g u r a b a n c u a d r o s d e B l a -
nes Víale, Cuneo, A r z a d u n . Etrhe-
barne Vidart. Dura, Puig. Rosé, P e -
she Castro. Rodríguez y esculturas
de Pena, Zorrilla de S a n Martin, P a -
ganí y otros que no•recordamos en
csic instante.
El c o n j u n t o d e j a b a a l g o q u e d e -
s e a r . N o c a b e d u d a d e q u e el J u r a -
d o f u é d e m a s i a d o b e n i g n o , foro r e -
cordemos que aquel Salón tenía tam-
bién el c a r á c t e r d e u n e s t i m u l a n t e
del a r t e n a c i o n a l y se q u e r í a a c o -
g e r c o n la m a y o r s i m p a t í a e l e s f u e r -
zo de todos. N o s forjamos entonces
la i l u s i ó n d e q u e t o d o s l o s a ñ o s v e -
ríamos un espectáculo semejante,
p u e s c o n é l la M u n i c i p a l i d a d h a l a -
gaba su a m o r p r o p i o v i n c u l á n d o s e a
una creación superior del espíritu y
colaborando al trabajo entusiasta d e
pintores y escultores. Sin embargo,
el h e c h o n o s e r e p i t i ó . L a s n u e v a s
autoridades municipales no se sin-
tieron impulsadas c o m o las a n t e r i o -
res, p o r u n a f á n d e t a n n o b l e s a s p i -
raciones y Montevideo ha perdido
la h e r m o s a o p o r t u n i d a d d e s e g u i r
a ñ o | a ñ o el p r o g r e s o d e l o s a r t i s -
tas plásticos del U r u g u a y . Va e n
iqi6, pintores y escultores tuvieron
que luchar con g r a n d e s dificultades
p a r a p r e s e n t a r et S a l ó n e n l a f o r m a
que reclaman las g r a n d e s exposicio-
nes. Pero a pesar de todo, ponien-
d o d e s u p a r t e la m e j o r v o l u n t a d , l a s
cosas salieron bastante bien. El a r t e
nacional obtuvo entonces u n o de sus
más merecidos triunfos y las obras
serias, de labor d e s i n t e r e s a d a , lle-
g a r o n al a l m a d e n u e s t r o s c o n c i u d a -
d a n o s i n f l u y e n d o en el d e s a r r o l l o d e
la c u l t u r a a r t í s t i c a d e l p a í s . E x p o s i -
ciones de esa naturaleza deben ser
fomentadas por las autoridades mu-
nicipales, pues nada educa tanto los
s e n t i m i e n t o s e s t é t i c o s c o m o la c o n -
templación de las obras de arte, en
un a m p l i o c o n j u n t o , en t a s q u e se
pueda apreciar y discutir las m á s
diversas tendencias. Recordamos en
esta forma el S a l ó n M u n i c i p a l d e
igtó, p u e s c r e e m o s q u e d u r a n t e e s -
LOS EJÉRCITOS DE FRANCIA
Para U escuadrilla P a r a l o i ¿ ¿ t a l l o n e s de P a r a l a i c o m p a ñ í a s de
de los ascí Cazadores Granaderos
te a ñ o podría i n a u g u r a r s e u n a e x - VACUNACIÓN OBLIGATORIA
posición semejante. Sabemos que los
pintores y escultores trabajan con En F r a n c i a «s o b l i g a t o r i o vacu-
intensidad y cuentan con una buena n a r s e t r e s v e c e s : la p r i m e r a , a poco
s e r i e d e o b r a s y e s t e s e r í a el m e j o r de n a c e r ; la s e g u n d a , a l o s once
m o m e n t o para reunirías. a ñ o s , y la tercera a l o s veintiuno.
"LA B O REL'LI"
C A S A de i
MODAS
¡Fábrica y Reformas
ESPECIALIDAD
EN L U T O S
1389 -18 de Julio • 1389
MONTEVIDEO
BSSBBs^LsBBBBS^LssBSBBBBk_^BeV ' -^^HMv^l
NOTA — Presentando Cupón de
• c M u n d o Urugusyo » ^Q /^ de descuento >
0
 EL FUGITIVO
L a cena ha te -ml.iado y al calor d e
la (tran cocina bien iluminada, las gen-
tes de servicio cenan a su turno, m i s
c a n s a d o s tal v e z de este c o r l o día de
invierno que de los largos y laboriosos
días del verano.
D e repente h gruesa campana del
puente resuena y c o m o si hubiese s i d o
despertado repentinamente. Satán, el
perro de guardia, sur¿c, d e pronto,
arrastrando la paja J e su nicho y res-
pondiendo c o n furiosos ladridos.
En la cocina se ha o í d o esto vaga-
mente.
— ¡ E s a l g u n o q u e e n t r a ! — dice e l
jardinero. — B u e n o , vaya u n a h o r a . . .
y un t i e m p o para visitas.
— ¡ Q u é tonto e r e s ! — contesta su
mujer S i e s el viento.
— N o hay viento h o y .
T r a n s c u r r e otro m o m e n t o y d e n u e v o
s u e n a la campana.
— ¿ N o entran? V o y a ver qué pasa
— dice el jardinero.
— P o n t e t u s zuecos.
— ¿ Y piensas, acaso, que v o y a ir
en zapatillas?
L o s senderos, 1 ai ridos antes d e Ta
cena, están y a cuhiertos de nieve y. p e -
sadamente, sacudiendo a cada paso la
que se le adhiere * l o s pies formándole
botas, él recorre el corto trecho q u e
lleva al p u e n t e ; lo atraviesa dejando
sus h u c ' l a s p r o f u n d a m e n t e grabadas en
el blanco tapiz y llega a la verja. *
E s t a entrecerrada y. s i n ser tocada
ya. la campana se mueve todavía.
E l hombre a l principio n o distingue
nada.
— ¡ S e ñ o r ! — dice una voceetta t í -
mida.
El h o m b r e se inclina y v sentado
en e! s u e l o al p-e d e la verja d e la cual
t e agarra, un niño q u e eleva h a c i a él
su m a n o azulada p o r el fríu.
— j A h . b u e n o ! ; e n s t ú ? ¿ q u e e i lo
que haces ahí. chicuelo?
— t T e n g o frío, s e ñ o r I
— B u e n o , ven c o n m i g o y n o s e x p l i -
caremos después.
V i e n d o q u e el niño cojea v tropieza
a c a d a paso, el hombre l o toma en s u s
brazos y después de haber cerrado la
verja, vuelve hacía la cocina.
— ¡ V e a n l o que h e encontradoI—dice
al e n t r a r depositando s u f a r d o en el
suelo.
L a s preguntas se cruzan.
Anhelante, e n t r e asustado y a s o m -
brado, e n t o r n a n d o s u s parpados a c a u -
sa d e la repentina claridad q u e l o r o -
dea, el niño quiere sonreír pero se
p o n e a llorar y caería al Mielo si n o
l o s o s t u v i e s e una d e l a s criadas.
— H a y q u e avisarle a la señora, di-
cen.
La señora ha venido y h a iiecho des-
nudar a l niño.
Lo h a n envuelto en u n a amplia fra-
zada de l a n a y lo h a n p u e s t o c e r c a del
gran horno y a pequeñas c u c h a r a d a s ,
muy suave y dulcemente le hacen beber
vino caliente.
-— j D e d ó n d e v i e n e s ? — le p r e g u n t a
la s e ñ o r a .
— M e h e e s c a p a d o — d e la colonia
infantil.
M s v i c n d o la cabeza el j a r d i n e r o h a c e
v e r q u e sabe bien d e lo que se trata.
— ¿ Y p o r q u é te h a s escapado, hijo
mío?
L e n t a m e n t e , c o n frases e n t r e c o r t a d a s ,
c o n t e s t a el n i ñ o :
— M e pegaban... a causa de mi co-
j e r a . . . L o s o t r o s se h a n i d o esta m a -
ñ a n a . . - Estaba oscuro., y f r í o . . .
—• S i g u e , hijo m í o .
— E n t o n c e s ellos m e d i j e r o n q u e l o s
a c o m p a ñ a r a . . . para q u t n o me pega-
ran m á s . . .
— ¿ Y tú te escapaste?
— S í . . . t e n í a m o s m i e d o d e llegar
a las casas p o r q u e n o s h u b i e r a n v u e l t o
a t o m a r . . . y hemos c a m i n a d o . . . ¡ca-
m i n a d o t a n t o ! T e n í a m o s u n poco d e
pan y b e b í a m o s n i e v e d e r r e t i d a .
El n i ñ o al decir esto ae e x t r e m e c e
t o d o y s u v o z p o r m o m e n t o s se pone
m á s r o n c a , y silba en su g a r g a n t a .
— ¿ Y tos otros? ¿tus c a m a r a d a s ?
— Ellos q u e r í a n ir a la c i u d a d a
casa del s e ñ o r B l a n d i n . . . E l es j u s t o . ,
y l u e g o se está bien allí, s e c o n e . . . y
n o le p e g a n a u n o . . . .
— ¡ E s un p e q u e ñ o d e la A s i s t e n c i a
• P ú b l i c a I e m p i e z a el j a r d i n e r o d i s c r e t o
— Y la c o l o n i a e a . . . .
— i Y a s é ! — dice la s e f i o u . ¿ N o
es allí q u e recogen a los a t r a s a d o s ?
— Si, señora, a l o s e n f e r m o s . . . y a
las malas cabezas t a m b i é n . . . Continua-
mente se están escapando.
—¿ Y entonces, niño, tus camaradas*
— Y o n o podía caminar m á s c o m o
e l l o s . . . | era t t n t e j o s ! N o pude seguir
Y s e han i d o s i n m í . . . Y o h e cami-
nado s ó l o . . . y después de haber visto
las luces de esta ca*a me he atrevido
a llamar.
— H a s hecho bien, mi pequeño —
¿ Q u é edad tienes?
— O c h o a ñ o s . . . M e llamo Luis
— ¿Luis?
— S i . . . y d e s p u é s . . . n o sé q u é m á s !
Con u n a d e s u s m a n o s descarnada y
ardiente de fiebre el niño estrecha l a s
manos d e la señora. S u pebre carita
donde l o s o j o s parecen agrandados y
e x t r a v i a d o s , se p o n * e n r o j e c i d o y d e
sus labios h i n c h a d o s sale u n soplo q u e
parece u n silbido.
D e p r o n t o , óyese en el patio la c o r -
n e t a de un a u t o m ó v i l .
— 1 E s el d o c t o r !
Se le había t e l e f o n e a d o a la llegada
del^iiño.
— ¡ Q u é t i e m p o ! ; a pie no hubiera
p o d i d o venir n u n c a 1 V e a m o s , q u é su-
cede. . . .
Le m o s t r a r o n el p e q u e ñ o fugitivo.
Lo e x a m i n ó m u c h o t i e m p o , c o n r o s -
tro grave.
— ¿ Y bien d o c t o r ? — i n t e r r o g ó la
señora.
— ¿ C ó m o ha venido hasta aquí?
Cuando lo p u s i e r o n al coréente
dijo :
— Y a comprendo y nbro de
FRESCA,
PENTÌ NOL
La
pasfa
que h a y a p o d i d o legar h a s t a aquí.
, Veinte kilómetros a t r a v é s de los bos-
ques y eon esta n i e v e ! N o quiero ocul-
TAREIS n a d a : en el estado en que se e n -
cuentra n o se le puede raníportar a
ninguna p a r t e .
A d e m á s creo que pronto vendrá el
fin. y para este pobre desgraciado será
m e j o r . . . para él y ^ r a l o s d e m á s !
— ¡Doctor! >
— ¿ P u e d e usted acostarlo?
— ¡Ciertamente, pobrecitol
— Déle de biber lo que usted quiera,
señora, c o n tal d ; q u e sea caliente y
trate de hacerlo transpirar. P e r o no
espere n a d a . . . Al pasar p o r la ciudad
le avisaré a Blandin.
El niño cuyo cuerpecito estaba per-
dido en un lecho inmenso, h<ihl tba sin
cesar. A veces el sonido n o llega a sa-
lir, pero sus labios se mueven y arti-
culan palabras incoherentes:
— ¡ N o , n o ! . . . ¡ n o m e pegue m á s * .
¡ O h , c ó m o cae l.t n i e v e . , tan b l a n c a . . .
que frío t e n g o ! ¿ F r i ó ? . . . N o . tengo
c a l o r . . . demasiado calor pero esto
es h u m o . . . Si. e s o e s . . . idos vosotros
pero decid que y o e s t o y a q u í . . . q u e
me vengan a b u s c a r . . . porque tengo
m i e d o . . . en el b o s q u e . . . y la n o c h e . . .
la n o c h e . . . la n o c h e S i y a sé que
n o hay l o b o s . . . ^ e r o tengo miedo
igual-... y l u e g o . . . y o n o puedo e o -
rter... Tengo s e d . . .
L e dan de beber, y esto parece dete-
ner sus desvarios.
— Gracias, señora — dice CON es-
fuerzo.
Después, su cabeza c a e sobre la al-
mohada, sus o j o ; se cierran, y p o r sus
mejillas corren las lágrimas lentame.ite
Con un movimiento m o n ó t o n o d e ba-
lanceo, su cabeza v a y viene s o b r e Ta
almohada. Y no dice n a d a m á s .
Sus manos deformadas concunas roí-
das quieren tomar las sábanas sin con-
seguirlo.
L a cahecita cesa p o r fin s u movi-
miento, la fisonomía se destaca, el ros-
tro aparece m e n o s r o j o .
Está casi helio, a h o r a , el niño, el
pobre n i ñ o n han d o n a d o. S u s OJOS se
abren v en el (iris indeciso d e las pu-
pilas d i l a t a d a s se apercibe un a s o m b r o
asustado.
N o reconoce nada ya, ni el c u a r t o
donde l o han a c o s t a d o , ni l a s e ñ o r a q u e
IR da dp beber. . . N o \ é m á s q u e r o s t r o
un conmovido que i t " inclina s o b r e é l .
Sacando SUS bracitos d e l a s s á b a n a s
los tiende hacia la aparición y m u r -
mura u n a pn'ahra casi o l v i d a d a :
— ¡Mamá!....
S o b r e s u s labios se dihtiia una son-
risa f e l i z . . . la primera tal vez d e su
vida Y cuando prestándose a la caricia
ingenua de sns delgados bracitos la
srñora le da un brso en la frente —
é | r e p i t e ¡ Mamá I " . . . d a u n gran
suspiro, y luego
¡ A h ! esta vez se h a escapado de v e r -
dad el p o b r e c o j i t o . - . s e h a escapado
d ta v i d a ! . . . Anna Judie.
SUAVE
DELICIOSA
major
de Dientes
pomo $ 0.50
 MUNDO URUGUAYO

C u a d r o s d e a m b i e n t e c r i o l l o , p o r g a s t e l l s - LT\ D O M A

Arrocinao Ya matungo viejo

E l M o n t e N u o v o , c e r c a de Ñ a p ó l e s ,
•ff
s u r g i ó de p r o n t o de la s u p e r f i c i e . L o s
h a b i t a n t e s d e los a l r e d e d o r e s , v i e r o n
c o m o la t i e r r a s u b í a h a s t a 1.300 m e t r o s
de su a n t i g u o nivel.
¡¡Qué s e r í a de n o s o t r a s si
£i los Alpes d e s a p a r e c i e r a n de d o n d e
hoy se encuentran, no §erla posible el
n o s faltara esta m a r c a ! ! cultivo del arroz en la cuenca del R í o
P o . L o impedir! las rachas heladas
del norte.
L o s h a b i t a n t e s d e la P u t z a h ú g a r a .
c s ^ d e c i r , la l l a n u r a , t i e n e n c o s t u m b r e s
m u y s e m e j a n t e s a l o s g a u c h o s del P l a -
ta. U s a n b o m b a c h a s y t i r a n el l a z o
p a r a c a z a r el g a n a d o .
E n l a s c o s t a s del m a r d e B e h e r i n g ,
l o s indios v i v e n en uiías c h o z a s c u y a
característica es la de un c o n o , por c u -
y a parte s u p e r i o r dejan escapar el h u -
mo.

í 1 ) El autor de s a t a trabajo puede p a s a r a c o b r a r el p r e m i o .

( 2 ) N o s e a c e p t a n t r a b a j o s que hayan s i d o p u b l i c a d o s e n o t r a s
r e v i s t a s o que s e a n plagio*. — ( 3 ) L o s t r a b a j o s d e b e n t r a e r un le-
m a . — (4) S e han a c e p t a d o l o s s i g u i e n t e s t r a b a j o s q u e s e publi-
c i r á n por orden. L e m a s : P e s c a m i l a g r o s a , T r e s s i r v i e n t a s , M. M.
C a n t a m a s . — 6 o t r o s a c e p t a d o s s e publicarán m á s a d e l a n t e .

3 £=

L A S E Ñ O R I T A
Cuando Rafaela de Violan cumplió
sus veintidós a ñ o s se v i o precisada
a usar d e su» diplomas y a solicitar
un p u e s t o d e m a e s t r a a y u d a n t e e n
una escuela.
Su padre, arruinado por impru-
dentes especulaciones de bolsa, s o -
licitó también un e m p l e o y p u s o e n
v e n t a la m a y o r p a r t e d e s u r i c o
mobiliario después de haber rescin-
d i d o el c o n t r a t o d e a l q u i l e r d e l a p a r -
t a m e n t o q u e la familia o c u p a b a e n
el B o u l c v a r d M a l c s h c r b c s , n o lejos
del Parque Monceau.
La señora de Violan quiso que
f u e r a n a v i v i r c e r c a d o ta e s c u e l a
d o n d e su hija o b t u v o u n e m p l e o ,
es decir en u n o de los barrios m á s
pobres y abandonados de París.
La linda y rubia Rafaela, m u y bien
dotada de inteligencia, valor y ale-
g r í a , r e n u n c i ó al lujo sin v a n a d e s o -
l a c i ó n . V n o te c o s t ó m u c h o c a m b i a r
s i n t r a n s i c i ó n s u s r e l a c i o n e s d e la
P l a z a M o n c e a u p o r las de su nuevo
barrio.
P a r a decir verdad, su cgmpleta ig-
n o r a n c i a de las diferencias sociales
contribuyó n o poco a darle u n a tal
d e s p r e o c u p a c i ó n a n t e la p é r d i d a de
su r a n g o a n t e r i o r . Lila s ó l o c o n o c í a
el f u n c i o n a m i e n t o d e la s o c i e d a d , l o
que se puede a p r e n d e r en u n a aris-
tocrática pensión d e señoritas y en
los s a l o n e s d o n d e la c o n v e r s a c i ó n
se r e g l a m e n t a c o n la p r e s e n c i a de
las jóvenes y n o creía tener nada
m á s q u e a p r e n d e r . E n su i n g e n u i d a d
o p t i m i s t a , n o t r a t ó d e e s t u d i a r el
n u e v o m e d i o d o n d e la c a s u a l i d a d la
transferia, figurándose ya conocer-
lo. L a p o b l a c i ó n e s c o l a r e r a l a m e n -
t a b l e : m u c h o s n i ñ o s a d o l e c í a n d e lla-
g a s físicas o m o r a l e s ; R a f a e l a e n -
c o n t r ó solamente que aquel mundo
infantil tenía un aspecto " pintores-
co C i e r t a m e n t e , ella sabía q u e exis-
t í a la m i s e r i a , p e r o , e n s u m o d o d e
pensar, aquélla e r a sido de a p a r t e n - i
cía e x t e r i o r ; los p o b r e s e r a n para
ella g e n t e s v e s t i d a s m a l o de un m o -
do insuficiente. E n efecto, en s u s
r e l a c i o n e s m u n d a n a s ella h a b í a s i e m -
p r e c o n s t a t a d o q u e la solicitud de t o -
dos hacia los i n d i g e n t e s consistía
únicamente e s proveerlos de ropas
a b r i g a d a s p a r a el i n v i e r n o .
Rafaela, c a t a b a encargada, 4 e Í 4 *
c h i q u i l l a de o c h o s d i e * afiev q u e
'rru*-c4j уг d b b e r a с и г п о д .
Щ о и on tras d i a . t k a a - t o A i
*-"Li. » c m r * x c o a o u b l c m c a t c s sus
d i s c i p e i a j . o u ad» U d i r e c t o r a le e n -
c a r g o q o * l e s Ысвем: а к п Ы г , p o r
primera тех, a n a composición sobre
un a s u n t o m u y sencillo, a su g u s t o .
R a f a e l a r e c o r d ó en s e g u i d a u n a
a n t i g u a composición d e su c o l e g i o :
" ¿)ecid cuál ha s i d o el dia m á s h e r -
moso de vuestra vida".
Ella h a b í a o b t e n i d o el p r i m e r p r e -
m i o d i c i e n d o s u s e m o c i o n e s filiales
el día e n q u e s u padre, h a b í a r e -
c i b i d o la c o n d e c o r a c i ó n d e la L e -
gión de H o n o r . Y una cantidad de
recuerdos m u y dulces y divertidos le
v i n i e r o n a la m e n t e ; ella e v o c a b a a
sus mejores compañeras y los rasgos
p r i n c i p a l e s d e su c a r á c t e r : Irma d e
Ouérin, traviesa y glotona para quien
la f e l i c i d a d m á s g r a n d e h a b í a s i d o
beber " c h a m p a g n e " por primera
vez; luego, a Rolanda de Mastozcl,
c o q u e t a y vanidosa q u e prefería, a
t o d o s , el día e n q u e la h a b í a n v e s -
t i d o d e m a r q u e s a para ir a u n bri-
llante baile.
Rafaela ofreció, pues, a sus disci-
pulas, su lindo tema de c o m p o s i c i ó n
y, s e g ú n la c o s t u m b r e , s e l l e v ó a la
t a r d e l o s c u a d e r n o s para c o r r e g i r l o s
d e n o c h e e n su c a s a .
D e s p u é s d e c o m e r , m i e n t r a s q u e la
m a d r e t r a b a j a b a en u n b o r d a d o e n
s e d a s y s u p a d r e leia " X I T i e m p o "
ella s e i n s t a l ó b a j o la l a m p a r a del
comedor.
— E s p e r o q u e s e r i s u n jues mi-
p a r c i a l — dijo s u padre en t o u o j o -
vial.
Rafaela respondió muy seria-
mente :
— L e a s e g u r o , p a p á , que t e n g o el
s e n t i m i e n t o d e m i d e b e r ; v o y a j u z - • t o ; s e s e n t í a allí t o d a la i n f l u e n c i a
gar, a dar puntos y a asignar los
p u e s t o s , g r a v e m e n t e , s e g ú n m e dicte
mi c o n c i e n c i a .
— Q u e r i d a , fíjate u n p o c o e n el
r o s t r o s e v e r o d e tu hija I — dijo r i e n -
d o el s e ñ o r d e V i o l a n a sn e s p o s a .
Era p r e c i s o a d m i r a r l a , e n e f e c t o .
C u a l q u i e r a q u e f u e s e su e s t a d o d e
a l m a , R a f a e l a m o s t r a b a s i e m p r e su
mismo rostro dulcemente amable;
era s u t e z s o n r o s a d a , c o n h o y i t o s
en s u s mejillas redondeadas y ojos
c l a r o s y l í m p i d o s , y el t i e m p o m o d e -
lado de su fisonomía denotaba su
c o n f i a n z a e n la b o n d a d d e la g e n t e ,
su c r e e n c i a e n el b i e n y u n a c o n c e p -
c i ó n d e la vida d e u n a e n c a n t a d o r a
simplicidad.
( l a c i a l a s o n c e d e la n o c h e , s u s
padres fueron a acostarse, dejándo-
la a p o y a d a s o b r e la m e s a , c o n la r a -
h e z a e n t r e s u s m a n o s , d e l a n t e de su
m o n t ó n d e c o m p o s i c i o n e s . E n c u a n t o
h u b i e r o n c e r r a d o la p u e r t a d i l c o -
cina
pleto y a r r e g l a m o s t o d o m u y en or-
den. I.es p u s i m o s a l o s c h i c o s s u t r a -
je d e l d o m i n g o y l e s c o m p r a m o s una
caja de c o l o r e s d e p i n t a r d e d o s c o -
b r e s , y n o s e m o v i e r o n e n t o d o el
día. A la n o c h e e m p e z a m o s c o n
m a m á a t e j e r u n a c a m i s e t a fie l a n a ,
fie m i e d o q u e p a p á n o v a y a a e n -
f e r m a r s e tic frío e n s u c a l a b o z o " .
m e d o r , R a f a e l a , q u e h a s t a entonces
SC h a b í a c o n t e n i d o a d u r a s p e n a s ,
se p u s o a s o l l o z a r d e s c o n s o l a d a m e n -
t e : su cabeza se movía a derecha e
izquierda; una especie de espasmo
sacudía i u cuerpo que se abandona-
ba a u n a infinita d e s o l a c i ó n .
L a señorita d e Violan acababa d e
d e s c u b r i r l o q u e e r a la m i s e r i a h u -
m a n a : al abrir su p a q u e t e d e c o m p o -
s i c i o n e s «Ua h a b í a , c o c i e i t o m o t t o .
a b i e r t o la p u e r t a a La d*4#rackL, y
c v u «u Jkttura h a b í a e n t r a d o <* u u
úomui*«.> ¿ ( « c o n o c i d o p a r a e l l a d o s -
d e 1a§ m i l ranaifur a c j o a e s 4 c la r e a -
Uúaú brutal fe hftbiaa ayarwr'iOu ft>-
oaa de golpe.
L'.n la p r i m e r a n a r r a c i ó n que había
l e í d o , la a l u m n a c o n t a b a que el d í a
m á s h e r m o s o d e s u vida era aquel
en q u e i e habla rc'.o, un día de . h >
v i e r n o , u n a p i e r n a y la h a b l a n l l e v a - P e r o l a s ñiflas q u e , af principio',
d o al h o s p i t a l ¡ Qué p a r a í s o I Una. c a -
ma v e r d a d e r a , c o n s á b a n a s , c o n u n a
c o n su f o r m i d a b l e i n t u i c i ó n , l e d e -
v o l v í a n el e q u i v a l e n t e d e su d'-spr**-
a l m o h a d a , c o n u n a c o l c h a y a n a fra- ocupación y n o dejaban, a su m o -
zada de manera que d e n o c h e n o
do, d e considerarla "'pintoresca" —
se h a b í a d e s p e r t a d o a c a u s a , d e l f r í o !
estas mismas ninas están ahora ea
Ella se acordaba s i e m p r e de e s t e in-
c o n s t a n t e c o m u n i c a c i ó n c o n ella
creíble p r o d i g i o : eu todo el t i e m p o
c o n u n a m i r a d a a t r a e a sn c o r a z ó n
que h a b í a p e r m a n e c i d o allá n o l a
a *las q u e t i e n e n u n a g r a n p e n a ;
había p e g a d o nadie, n i aún — . rila s a b e e l l e n g u a j e q u e p o n e e n s u
e s t o casi p a r e c í a i m p o s i b l e — c u a n - d e b i d o ár.fnilo d e j u s t i c i a y b o n d a d ,
do ella pedia d e c o m e r I las triltf ,i y también las alegrías
Muchas otras composiciones des- terribles del barrio.
rribían también días felices, a causa
P o r la c a l l e n o h a c e n u n c a u n
ilc e n f e r m e d a d e s . H a b í a e n t r e o t r a s p a s o s o l a ; por un e f e c t o d e irre-
una descripción de un dia de entie-
s i s t i b l e s i m p a t í a , ella t i e n e s i e m p r e
r r o , e n q u e toda la familia ebria, por c o m p a ñ e r a a a l g u n a m u j e r s i n
se pascaba a l e g r e m e n t r por las ca- edad definida, a alguna d e e s a s tra-
lles c e n t r a l e s y l a s p l a z a s . bajadoras con espalda redondeada y
N a t u r a l m e n t e q u e , e n t r e el m o n - c o m o abollada rsa espalda tan e x -
tón, se e n c o n t r a b a n a l g u n o s h e r m o - p r e s i v a , q e e par e r e l l e v a r s o b r e si
s o s d í a s , s e g ú n la d e f i n i c i ó n c o - t o d o el p e s o d e la d e s g r a c i a . E s U
r r i e n t e : l o s d e l s a n t o d e m a m á , d e la confidente indispensable de las má*
d i s t r i b u c i ó n d e p r e m i o s , d e l t8 <fe desgraciadas criatura* y por un c u -
Julio, etc. P e r o estas felicidades c o - r i o s o f e n ó m e n o su b e l l e z a s a b e p a -
munes n o servían más que para ha- recerse a aquella fealdad y su pu-
cer r e s a l t a r las otras terribles ale- r e z a s a b e h e r m a n a r s e c o n la terrible
grías: la d e r r o t a d e e n e m i g o s gol- experiencia de tilas.
p e a d o s e n la e j c a l e r a , l a s b u r l a s a
P a r a r e s u m i r l o todo» e n c n a n t o
la p o l i c í a y l o s a c c i d e n t e s q u e " n o s "
una m a d r e o u n a niña e s t á n e n f e r -
libran de un niño que estorba.
mas, se piensa e n Rafaela c o m o en
P o r fin, v e n i a la c o p i a q u e h u b i e - una p a r i e n t a a q u i e n h a y q u e lla-
se sido preciso calificar como pri- mar. C u a n d o llega, d i c e n t r a n q u i l a -
mera en toda justicia y que, a este mente :
título, tendría q u e s e r leída solem- — ¡ E s la seflorita I
n e m e n t e e n la c l a s e p o r la m a e s t r a , Y sonríen sin casi incomodarse p a -
de pie a n t e su e s c r i t o r i o . ra r e c i b i r l e . D e tal m o d o ella e s t a -
E r a el d e b e r d e u n a n i ñ a e s t u - b a y a e n el a p o s e n t o y e n s n s c o r a -
d i o s a ; el e s t i l o e r a r e f l e x i v o , s e n s a - zones aun antes de entrar.
Leóa. F r a p i é .
d e la e s c u e l a y s e e v o c a h a a l l e e r l o
a la p e q u e ñ a d e o c h o a ñ o s , c o n f r e n -
t e y rostro p u n t i a g u d o s y c o n eefio
Entre pibes:
siempre p r e o c u p a d o .
Tito. — T ú mamá y la mía n o s casti-
L a I. « empezaba así: gan ron el mismo rebenque. ¿So e s
' E l d í a m á s h e r m o s o d e m i vida cierto?.
fué r u a n d o p u s i e r o n a p a p á e n la re.be, — Si.
cárcel, p o r q u e , v e r d a d e r a m e n t e e r a
Tito. — ¿ Y c ó m o es que a mi me
para s u b i e n ". »
hace llorar y a ti n o ?
L u e g o la « p o s i c i ó n d e l o s m o t i -
Bebe. - - Porque y o me p o n g o tres
v o s d e c í a e s t o , e n resumen: "Papá
pantalones.
no era razonable, no trahajaha, y
e s bien c i e r t o q u e e l n e i o e s p a d r e
de t o d o s l o s v i c i o s ; s i e m p r e a n d a b a
m a l arrcRlado. l e p a g a b a a m a m á y
n m i s h e r m a n i t o s , r o m p í a la v a j i l l a ,
e n t r a b a t a r d e d e n o c h e , s i e m p r e en
un e s t a d o h o r r i b l e a c a u s a «le sti e m -
b r i a g u e s ".
P o r fin la d i s e r t a c i ó n c o n f i r m a b a
Pinturas
ta f e l i c i d a d a n u n c i a d a al p r i n c i p i o :
" U n día s u p i m o s q u e papá h a h í a
sido d e t e n i d o , q n e n o volverla a r a -
¡en P a s t a l
sa a ntes de mucho tiempo y que r n - m a r c a
tonces v e n d r í a sefruramente corre-
g i d o . M a m á y y o l l o r a m o s ; p e r o era
m u y dulce aquéllo y hemos j-espi-
r a d o m e j o r ; el s o l s e p u s o m a s c l a -
r o q n r d e c o s t u m b r e , la c a s a p a r e c í a
más alegre y t r a n q n i l a ; n o s aperci-
b i m o s d e q u e l o s p a j a r i t o s d e la v e -
cantaban altarremente. Con
m a m á l i m p i a m o s ta c a s a p o r c o m -
Se
prueban M
i una sola vez
La s e ñ o r i t a d e V i o l a n p e r m a n e c i ó
y se
t o d a la n o c h e a b i s m a d a e n s u i n s o n -
d a b l e d o l o r ; y al o t r o día a l a hura
adoptan
fie* v o l v e r a la e s c u e l a , R a f a e l a n o
e r a m á s la m i s m a p e r s o n a ; n o t e -
para
n i a la m i s m a a l m a n i la m i s m a fi- siempre.
s o n o m í a , n o s o l a m e n t e la e x p r e s i ó n
s i n o la c o n f o r m a c i ó n d e s u r o s t r o
habían cambiado 1 S u m i r a d a a p a r e -
cía a g r a n d a d a y p e n e t r a n t e ; s u s m e -
j i l l a s , a y e r t o d a v í a t a n p r o n t a s a la
risa, h a b í a n t o m a d o p a r a siempre
uns inmovilidad pensativa, y cierta VEN TA -
c o n t r a c c i ó n d e v o l u n t a d r o m p í a la E Л/ TOOA8-
armonía de los rasgos en su con- L*e -
junto. Su belleza un poco infantil pinturerías Iш
se h a b í a c o n v e r t i d o e n u o a b e l l e z a Y I Ш
grave. 1=EURE TEKÍAB ^ U L f l
La d i r e c t o r a e n c o n t r ó am p r e t e x t o DEL URUQUA Y б^ЯШ
para a n u l a r la conapoaacvín e indi-
d i o t r o Mana para alie.
A h o r a U acaVariaa de Viola*
e parÍBCttuneüas ea auaüa «m
•:tíBela ¿ a c o l o r a s t e y* t a > t e
• :n-¿zw*x u er*a*alai aaú» tM-"'
n a n a 4fc a e a w » a | * t > r"
TV - O j(i Oti b U r » " .
SIN c b ! > « j w . aa eatrrr. la imanes
d e l a c a a t r i c i o m . s » tSeae eS a s p r - r a p
ele l l o r a r l o a p e c a d o * d e l m u n d o , a l tUaaajjJ<uaai.UHT
c o n t r a r i o : sus p a d r e s la e n c u e n t r a n
tan a l e g r e , viva y a g r a d a b l e c o m o
filili IJ.Ulu^iiiliitluikL'iUUJiiliiJ'^üii^iU'UiJt,.
antes.
цДЬ ЩгЛ*ш , I» * J

Cartas desde Montevideo a los montevideanos
Carta V. el Desierto de Sahara
N'o s i e m p r e h a n d e s e r h u m o r í s t i -
c a s e s t a s c a r t a s si h a n d e c u m p l i r
el fin q u e c o n e l l a s n o s h e m o s p r o -
p u e s t o . F.l p r e f a c i o d e la p r i m e r a ,
* U n a neblina de t i e r r a desdibuja las
decía entre otras c o s a s : ..."luga-
res apartados, cuya fisonomía su-
giere países lejanos, climas diver-
sos, costumbres exóticas " . . .
Nos trasladamos esta v e z ; y m u y
seriamente, para variar, a uno de
esos l u g a r e s . •.
***
C u a r e n t a g r a d o s de calor, un sol
c a n d e n t e en un cielo sin n u b e s y n i
un p o q u i t o de s o m b r a a n o ser la
propia. Adelante, tras, a derecha, a
i z q u i e r d a , h a s t a el confín azulado
de los cuatro horizontes, los m é -
danos escalonan sus ondulaciones,
g r a n oleaje inmóvil del m a r de a r e -
n a . E s ' e l d e s i e r t o . El d e s i e r t o i n -
terminable, impasible, silencioso,
misterioso—
La m a r c h a es lenta. L o s pies se
hunden, luego se d e s p r e n d e n t r a b a -
j o s a m e n t e , se a r r a s t r a n y se v u e l v e n
a hundir. Tra¿ un médano, otro m é -
d a n o i g u a l s e l e v a n t a y el r e s o r t e d e
la v o l u n t a d , a f l o j a d o en b r e v e d e s -
c a n s o t r a s el s o s t e n i d o e s f u e r z o , es
t e n d i d o al m á x i m u m , o t r a vez.
Un aliento ardiente, sopla de cuan-
to e n c u a n d o a r r a s t r á n d o s e p o r l a s
c u ñ a s a r e n a s y a b r a s a n d o la a t -
m ó s f e r a . E n t o n c e s , el silencio q u e
g r a v a s o b r e el d e s i e r t o , s e a h o n d a
y s e e x t i e n d e . P o r u n i n s t a n t e la v i -
d a p a r e c e s u s p e n s a , e n el c i e l o , l a
tierra, las n u b e s lejanas que a s o m a n
t r a s el h o r i z o n t e y l o s p e q u e ñ o s p á -
j a r o s n e g r o s q u e c r u z a n e n fila a l l á
a r r i b a , m u y a l t o . . . E s el a l m a a r -
d i e n t e del desierto, que pasa. C u a n -
d o el s o p l o d e f u e g o s e p r o l o n g a e
intensifica, un polvillo brillante se
m u e v e a r a s del s u e l o y se t r a s l a d a
c o m o u n a a l f o m b r a de tul. L a s a l t a s
o n d u l a c i o n e s m o d i f i c a n el p e r f i l d e
sus crestas, un zumbido de m e c a n i s -
m o en m o v i m i e n t o se extiende, se
1
a r r a s t r a , p o r la v a s t a l l a n u r a y s i
el v i e n t o c r e c e a ú n , l o s a r e n a l e s s e
agitan, soplos sucesivos levantan
o l e a d a s d e a r e n a q u e se e s p a r c e al
aire en abanico, y llueve c o m o gra-
n i z o s o b r e l a s d u n a s , el p e r f i l d e
los m é d a n o s se a l t e r a a c a d a i n s -
t a n t e , e l e v a c i o n e s d i s m i n u i d a s e n la
м; T TN no
base se d e s m o r o n a n , se nivelan, b a -
rridas a latigazos y nuevas barreras
s u r g e n d o n d e a n t e s a p e n a s se a c e n -
t u a b a un declive. El a i r e se espesa.
formas y mientras los remolinos es-
carban grandes embudos como crá-
t e r e s , l a l u z d e l s o l d e c r e c e , el c i c l o
s e a l e j a b a r r i d o el t a m b i é n p o i o l e a -
das de arena, una obscuridad
e c l i p s e a u m e n t a e l t e r r o r d e la h o -
r a y c u a n d o la t o r m e n t a e s t a l l a p o r
fin e n t o d a s u p o t e n c i a , los c u a t r o
h o r i z o n t e s a p r e t a d o s h a s t a lo i n v e -
rosímil aprisionan y ahogan. Toda
orientación se hace imposible. L a s
g r a n d e s olas del m a r de a r e n a m o -
viéndose p e s a d a m e n t e en esa obscu-
ridad que los latigazos del v i e n t o
l l e n a n d e q u e j i d o s , d e v o r a n a lo q u e
alcanzan y elevan túmulos e n o r m e j
sobre las p e q u e ñ a s víctimas. L a m u e r t e
pasa en el t o r b e l l i n o r e d o b l a n d o s u
tambor.
***
Viven sin e m b a r g e ? en e s e m u n d o ,
una flora y u n a fauna i n t e r e s a n t í s i -
mas. Los yuyos, duros, secos, color
a r e n a a primera vista, a p a r e c e n a
un segundo examen de una variedad
desconcertante.
S e g ú n la h u m e d a d y l a a l t u r a , l o s
F
ha) que son puro tronco mientras
o t r o s se p r e s e n t a n c o m o delicadas
puntillas, como decoraciones dimi-
nutas, como ramificaciones intermi-
nables, como orfebrerías geométri-
c a s d e difícil c o b i n a c í ó n .
Las c u a t r o estaciones i m p r i m e n en
esa c o m a r c a sus sellos sucesivos. L a
Primavera hace germinar y florecer
el d e s i e r t o . L a s d u n a s s e c u b r e n d e
m a n c h a s de v e r d o r q u e luego salpi-
c a n las flores de e s t r e l l a s rojas, a z u -
les, a m a r i l l a s , b l a n c a s .
Abejas, coleópteros y moscas zum-
b a n d e flor en flor. M a r i p o s a s d e
todrfc c o l o r e s r e v o l o t e a n a p o c a a l -
tura, semejantes a flores despren-
d i d a s del suelo. A c á y allá, t e m b l o -
res improvisos de hojas, sacudidas
inesperadas v m a t a s y los t r o n -
cos, p e q u e ñ o s c h o q u e s , r o c e s furti-
vos, r e v e l a n t e m e r o s a s fugas, p r u -
d e n t e s galopes, cacerías, a m o r e s , fes-
tines y combates ocultos. La vida
toda de los p e q u e ñ o s mamíferos que
e s c a r b a n c u e v a s en la a r e n a y lle-
n a n sus d e s t i n o s al a m p a r o del fo-
llaje n u e v o y d e las n u e v a s flora-
ciones.
**#
T a m b i é n el h o m b r e a n i m a a v e c e s
ese paisaje. Parejas lentas de ena-
m o r a d o s m u e v e n a lo lejos si- 4
luetas obscuras o claras, subiendo
y b a j a n d o la o n d u l a c i ó n d e los m é -
danos, desaparecen de improviso en
u n r e p l i e g u e o surgfcn d e p r o n t o s o -
bre un m a s lejano perfil.
A l g u n o s se s i e n t a n en la limpia
a r e n a y p a r e c e n a la d i s t a n c i a , m a n -
chitas inmóviles, otros reclinados
buscan flores, o t r o s m u y j u n t o s se
r e c o r t a n c o m o u n a sola f o r m a s o b r e
el f o n d o c l a r o d e l c i e l o . C a d a p a r e -
j a ; a u n q u e se m u e v a a poca d i s t a n -
I'PI'OI'AVO
q u e n o p o s e a r i q u e z a s ni d i s p o n g a
ile m e s e s d e l i b e r t a d , p o d r á nunca
descansar en ese silencio?
E s e d e s i e r t o se l l a m a : Arenales
de M a l v í n y o c u p a un v a s t o r e c t á n -
g u l o q u e s e e x t i e n d e h a s t a el m a r
ejesde M a l v í n a P u n t a G o r d a . Se lle-
ga m u y cerca con sólo o c h o centesi-
m o s en treinta m i n u t o s , sin e m -
b a r g o ¡ c u á n t o s lo i g n o r a n l . . . ¿L 0
conoce usted?
Alario RADAELLI.
cia d e o t r a s ; m a r c h a en su sueno
c o m o en soledad.
*•*
E n l a n o c h e , el d e s i e r t o , v i v e u n a AUTENTICIDAD INDUDABLE
vida a g i t a d a y misteriosa. Anima-
les de m a y o r t a m a ñ o l a d r a n o a u l l a n ,
y g r a n d e s aves n o c t u r n a s lo c r u z a n
a baja a l t u r a . E l cíelo es i n m e n s o y
p r o f u n d o c o m o s o b r e el m a r . L a s
de
estrellas titilan por m i n a d a s . Las
constelaciones se dibujan límpida-
m e n t e : el c a r r o , l a o s a , l a l i b r a , el
t o r o c o n s u o j o r o j o , e l l e ó n , el C a -
p r i c o r n i o y la m í s t i c a c r u z d e l s u r .
L a s n o c h e s d e l u n a , el d e s i e r t o
aparece blanco de una blancura de
sábana. Sus ondulaciones graduadas — E s t e , s e ñ o r a e s el a u t e n t i c o retrato
sólo m a r c a n escasas s o m b r a s curvas, de m i p a d r e p i n t a d o p o r Botticelli...
el s i l e n c i o a g r a v i a d o p o r a i s l a d o s
gritos de animales, parece más •so-
l e m n e q u e n u n c a y la s o l e d a d p e r -
fecta e l e v a el c o r a z ó n .
¡ Q u é l e j a n a s s o n allí t o d a s l a s c o -
HERNIAS, QUEBRADURAS
sas e n t r e las que h a b i t u a l m e n t e vi- Curación metical aln opera
m c d U m e nuestro tratamlen*
vimos 1
to. Altvfo tn «tantálico y cu-
¡ C o n q u é s o r p r e s a se d e s c u b r e e n -
ración pronta y pegura sin
t o n c e s , la inutilidad de t a n t a s c o -
I"-;... i > n i m o l e s t i a : p i d a n
sas que j u z g á b a m o s imprescindibles!
f o l l e t o a c o n c e r t l l l c a d o a tío
c u r a c l ó u «ralla y coimtilUa
¿ D ó n d e estará ese desierto? ¿Cuál todos loa diaa d e 0 a b p. m
es su n o m b r e ? ¿ Q u é l a r g o viaje, q u é
peligrosas fatigas habrá que afron- PORTA Hermanos
t a r p a r a gozar de su exótico espec- Buenos Arras 404 • Teléfono: Uruguaya 2600, Central
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N0 ES UNA GRASA COMÚN!
No se confunda el aceito No-Fluido con las grasas y ateites fluidos comu­
nes. Es tai superior a éstos como la maqulr.aila moderna lo es a la antigua
TRADt МДЯК REGISTERED IM
NON-
tfrtomfi*.¿*,*P.iv^mii«!e!é* «uis Й г л яшйжчаоо* a i r e
..Y r . a : . . . debida, E КшьРкЦа OB вас« la ma-тт. , он- •
qua la &ГМ*. рля> c'a un meda roda (fmjiia, eficaz y a : o n û n l c c r
r t e « e n d u r o * Нижж «Ырдаа rd a* deapwrdlef Na ari»» 1er»
r«umtJ4c*>*, Baaomndamo* « a d i a r sobr* tentai v a n t o f M
«rucos a s e n t e s Del Castillo & Morales
MERCKDIZS 8 4 3
De venta e n t o d a c a s a del r a m o
 MEDITACIONES
Inquietud trascendental.
Me a c o n t e c e a las veces, hallarme
en un e s t a d o e x t r a ñ o d e s o m n o l e n -
cia, que m e p e r m i t e percibir claras,
transparentes visiones; los valores
abstractos revisten una corporei-
dad simbólica impresionante. Pasa-
do, p r e s e n t e y porvenir se m e apa-
recen desde una singular perspec-
tiva. E n t o n c e s d e s f i l a n l a s interro-
gaciones puras. ¿ S o y a c a s o a l g o que
v a p a s a n d o , o a l g o q u e fué s i e m p r e ,
es y será? ¿ O sólo existiré un m o -
m e n t o m á s y d e s p u é s las tinieblas
r t e r n a s , la n a d a ? S u r g e n e s t a s p r e -
g u n t a s del fondo m á s subterráneo
d e la c o n c i e n c i a , d e s p e r t a n d o e n m i
a l m a u n a p i e d a d i n f i n i t a p o r la h u -
m a n i d a d extinguida, presente y v e -
n i d e r a , l.os sucesos históricos q u e
me s o n familiares se consubstancian
con mi pasado y presente, y esto m e
da la f u g a z i l u s i ó n d e q u e p r o c e d o
d e un p r e t é r i t o r e m o t o . . -
Luego vislumbro los seres que
amo, y al p u n t o el instinto de super-
v i v e n c i a — e l s e x t o s e n t i d o , cual d i -
jera Pascat — p r o t e s t a c o n doliente
a c e n t o c o n t r a la h i p ó t e s i s d e s u d e s -
aparición definitiva en mi concien-
c i a , a t r a v é s d e la e t e r n i d a d d e l t i e m -
po. C o m o digo, estas visiones se
A pesar d e la guerra, el hambre y la grlppe, «1 proverbial Sprit francas
n o p i e r d e s u chispa ni deforma su m o d a l i d a d tan característica.
C o m o m u e s t r a , d a m o s estos dibujos del gran Prcjelain, esperando que
n u e s t r o s lectores n o s d i s c u l p e n el m u y parisiense a t r e v i m i e n t o .
— N o tt v a y a s !
a l a s trincheras ?
— Caramba! t a m b i é n debes pen-
sar en t u pobre mujeretta I
Libros de apuntes de algunos
hombres célebres
Usar libros de apuntes es cos-
t u m b r e m á s v u l g a r d e l o que a pri-
m e r a vista parece. Casi todos l o s
h o m b r e s célebres usaron libros de
m e m o r i a s . B e e t h o v e n salta s i e m p r e
c o n u n Iftrito d o n d e apuntaba cual-
q u i e r f d e a m u s i c a l qu*e t>'c 1c ocu"-
rri3. A V e c e s , e n l a c a l l e , t o m a b a
s u s : . „ ' • . . y a l l l e g a r a s u cas.a Lis
c o j u a b a ctfu ñ a t a . Catando s.e V e n -
d i e r o n 1 « trtjfcaas q u e f t r/erreo**-
c í a u f i g u r a b a n e n al c a t á l o g o m á s
de cincuenta libros de notas, con
las páginas escritas d e ambos la-
dos y hasta en los márgenes.
Verdi escribía todo cuanto le ocu-
rría e n «1 r e v e r s o d e l a s t a r j e t a s d e
cristalizan durante unos segundos.
A l d e s v a n e c e r s e , p i e n s o e n la p r o -
funda, universal identificación de
l l c g e l : la i d e a e s l o a b s o l u t o : — s í n -
t e s i s d e s u L ó g i c a . V a d q u i e r o la
c o n v i c c i ó n , la c e r t i d u m b r e , d e q u e
ARTIMAÑAS
— ¿ Por qué v o l v e r tan pronto
Quédate 1 Quédate! Quédate!
^ ^
visita q u e recibía y e n l o s espacios
en b l a n c o d e l a s c a r t a s o e n c u a l -
quier o t r o p a p e l que le c a y e r a e n
las m a n o s .
Igual costumbre h a n tenido algu-
nos pintores de fama universal. Leo-
nardo de Vinci llevaba c o n s t a n t e -
m e n t e c o n s i g o un l i b r o d e a p u n t e s
y e n cuanto veta una cara, u n a c a -
tteí'a o u u a bartía ¡ ^ t t r c s a n i e , n d d e -
s i s t í a d a dibujarJa a a m n i c p a r a elle?
t u v i e s e <¡ue p e r d e r u u d í a e n t e r o .
D o e s Pe, m o d o u u a u d o querrá h a c e r
Ud cafrcía-s e n strs c u a d r o s , c o m b i -
naba su» d i b u j o s c o p í a u d o la o r e j a
d e u n o , l a nariz d e o t r o y la b a r b a
d e un t e r c e r o . P a r a q u e s u s e s t u -
d i o s f u e r a n c o m p l e t o s l l e g a b a al
p u n t o d e a c o m p a ñ a r a l o s r e o s al
l u g a r d e la e j e c u c i ó n , ¿ a r a a n o t a r e n
t
esas imágenes son tan reales y p o -
sitivas como los mares, como las
cumbres m á s altas, como este pla-
netoide y como iodos los m u n d o s
que nos rodean. ¡Más aún l
P o r lo d e m á s , u n a t r e m e n d a d u d a
DE EVA
R e c o n o c e m o s que la gracia de esta historieta n o e i de la índole de esta
revista, pues l o que <• corriente e n París puede a n impublicable en M o n t e v r
d e o . . . por l o menos hasta que P a r í s n o llegue a la altura de M o n t e v M c o . . . o
viceversa.
H a : t e declarar enfermo... •
bousqués' en sus casas.-
- Mira, derrotista, que s i continuas
te h a g o pasar por el tribunal militar...
su l i b r o la e x p r e s i ó n d e l r o s t r o d e l
condenado.
i í o g a r t h c u a n d o olvidaba s u libro
de a p u n t e s e m p l e a b a s u s p r o p i a s
u ñ a s para dibujar e n e l l a s l a s c a r a s
de l a s p e r s o n a s q u e le l l a m a b a n la
atención.
W a l t c r Scott anotaba las c o s a s
más insignificantes. U n día que ne-
c e s i t a b a u n castillo e n ruinas, para
d i b u j a r l o c u el c s x e i i a r í d d e u n a
pieza, q u e j>cnsaba e s c r i b i r ; ¿ a c ó d e
su b o l s i l l o d e a p u n t e s y e n é l c u -
c e n t r ó t o d o c u a n t o n e c e s i t a b a para
tu t r a b a j o , p u e s c u s u s e x c u r s i o n e s
por E s c o c i a h a b í a t e n i d o o c a s i ó n
d e visitar m u c h o s d e e s o s edifi-
c i o s a b a n d o n a d o s al v a n d a l i s m o d e l
tiempo.
G l a d s t o n e t e n í a t a m b i é n la c o s -
m e a c o m e t e , c u a n d o p i e n s o en la
frase del f r e n é t i c o Dostoiewski,
q u i e n afirma que " u n a c o n c i e n c i a
demasiado despierta es una verda-
dera e n f e r m e d a d " .
Razón, V o l u n t a d e Instirfto.
L — La r a z ó n s ó l o p u e d e s a t i s -
f a c e r a la i n t e l i g e n c i a , p e r o n o al
instinto.
I L — La v o l u n t a d es el m o t o r q u e
da e x p a n s i ó n a l a s m a n i f e s t a c i o n e s
v i t a l e s del s u j e t o .
III. — El i n s t i n t o a m a a la v o l u n -
tad y o d i a a la i n t e l i g e n c i a .
El alma d e las palabras.
El a c e n t o c o n q u e se m a t i z a la
c o n v e r s a c i ó n , c o n s t i t u y e el e s p í r i t u
ue l a . l e t r a . L o s s e r e s s e n s i b l e s i n -
t e r p r e t a n l a s p a l a b r a s s e g ú n su t o -
n o p a r t i c u l a r , - y s i g u e n su» g r a d a -
c i o n e s , a s i c o m o el o í d o e x p e r t o del
músico, percibe las sucesivas tonali-
dades de una melodía.
Parábola.
Las aves han de considerar c o n des-
dén o l í m p i c o tas d i s t a n c i a s y l a s a l -
t u r a s ; e n c a m b i o el h o m b r e , s e » e
c o m p e l i d o por su feroz e g o í s m o , a
calcular m e z q u i n a m e n t e h a s t a l o s
milímetros.. -
Enrique E. P O T R I E .
T o d o s tus amigo» son « e m -
— Corre, corre... de todos m o d o s
perdcrls el tren-
t u m b r e d e a n o t a r t o d o l o que te p a -
recía útil, d e t a l l a d a m e n t e y c o n la
mas rigurosa exactitud.
Es i n d i s c u t i b l e la utilidad d e t o -
mar n o t a e n u n a l i b r e t a d e l a s i m -
p r e s i o n e s q u e se r e c i b e n y d e l o s
datos que aparecen sobre asuntos im-
p o r t a n t e s . T o d o el s e c r e t o d e l c a -
r á c t e r d e v e r o s i m i l i t u d que p r e s e n -
tan l a s o b r a s d e M a c a u l a y s e redu-
ce al t'afteaial c u i d . v ' o c o n que t o -
m a b a 1 • •• n o t a s r e f e r e n t e s a l o s l a -
g a r e s d o n d e sx d e s a r r o l l a b a n l o s
a c o n t e c i m i e n t o * cuya historia des-
cribía.
Del misrno m o d o E m e r s o n a p u n -
taba t o d a s l a s i d e a s que le s u g e r í a n
sus lecturas, conversaciones y h a s -
ta s u s p r n n i n s m e d i t . v i " " - s . s i r v i é n -
dole después de grau auxilio.
 D E L A C A S A l.-i P a z . l ' n a r r e g l o d e t a l n a t u r a l e z a
venido desde Europa a América,
D a m o * a continuación cl tìltirrto pe-
dazo de ñandubay a m o d j df despedida.
Ponsiitulrta un a d e l a n t o respecto a
l a s f u n c i o n e s d e la l i g a p r o p i c i a d a
SON PE 1A CASA/7
F l ¿t.mpañero Basterra, l l a m a d o a por Wilson y se entrarla en esa
B u e n o s Aires por urgentes ocupaciones f o r m a at e s t u d i o d e tas d i f i c u l t a d e s
sr ve o b l i g a d o a suspender su c o . a b o - p t á c t i c a s c o n q u e h a b r á que Incluir.
ración. Q h e c h o q u e s e ñ a l a m o s , e s et m e j o r
A l saludarlo, e s n u e s t r o deber a g r a - a r - g u m e n i o a f a v o r tic la g r a n i n i c i a -
decer su actividad, en e: puesto ¿pie M tiva del p r e s i d e n t e n o r t e a m e r i c a n o .
le había a s i g n a d o en esta redacción, I.a g u e r r a , i n m e n s a y t r á g i c a , h a s i -
d e s d e el cual s u s o p o r t u n o s c o n s e j o s d o t i p e o r e n e m i g o d e la g u e r r a . T e -
influyeron desde el primer n ú m e r o en n e m o s t o d o s el r e c u e r d o s n t i g r i e n -
la se.ccción y organización d e l mate- to del ú l t i m o c o n f l i c t o , p e r o la l e c -
rial. c i ó n n o h a t e n i d o p n r a t o d o s la m i s -
ma eficacia. Polonia lucha contra
Alemania. Las nuevas nacionalidades
desean empujar sus fronteras. Los
П1 Sanduhay en el ojo ajeno bolshevikts e s t á n r o d e a d o s p o r mi
anillo de fuego. A d e m á s , los políti-
c o s h u s m e a n el r a s t r o d e f u t u r o s
Cosas de £ n l z a
conflictos-.. ; E s q u e en Europa na-
L e e m d s en "El Teifyraj'o" del 24 die q u i e r e a p r e n d e r la l e c c i ó n ? ¿ O
de enero: querrán nprenderta después de que
Tenemos r<*mbatir el delirio de¡ t
c a d a u n o h a y a o b t e n i d o el m á x i m u m
footbaü — que hace morir antes de ¡os de g a n a n c i a s ?
40 ahos...
¡ H o n b r e ! ; Y n o s o t r o s tan f r e s c o s !
Gracias a don J o s é de S o i t a Reilly,
esta nuestra j u v e n t u d tomará las p r e - DE NORTE "AMERICA
:
c a u c o n e s del caso. S i n o a n t e s de los
40 años, m u e r t o s . . . .
( C ó m o lo sabrá e s t o S o i z a ? , ¿quién
se lo habrá d i c h o ? P e r o , nunca c o m o
a*hora es de o c a s i ó n decir que las pala-
bras se t o m a n c o m o d j ..uien vienen.
Y c o m o estas v i e n e n de Soiza, que es
un escritor t o d o hipérbole y t o d o m e -
t á f o r a hay q u e dar a sus palabras el
valor q u e suelen tener t o d a s s u s i m á -
g e n e s y sus i m a g i n a c i o n e s a t r o z m e n t e
curiosaA
Romeo y Julieta = Hoyo de Monterrey
Oficina pública instalada en la calle
E l el campo de la ciencia médica para que los e m p l e a d o s escaparan Por Larrañaga
Cambio de frente a la f i p p e . •

A ú n v i b r a n en el e s p a c i o l a s e s t r i - Al i n v a d i r l a g r i p p e la c i u d a d d e Ramón Aliones = Calixtro López

d e n t e s c l a r i n a d a s d e la ciencia p r o c l a -
m a n d o el a b s o l u t o d o m i n i o d e la b a c -
teriología en la i n v e s t i g a c i ó n d e la
e n f e r . n e d a d ; y c o m o lógica consecuen-
cia, la aplicación d e la s e r o t e r a p i a , - m á -
gica panacea inmunizante y curativa.
A n t e t a l v e r e d i c t o , el m u n d o q u e d ó
largo tiempo sugestionado, aterrorizado
y desorientado. — Más hoy surgen dos
sabios especialistas, los profesores L a h -
mann y Haig. (herejes a c a s o ? ) , quie-
nes han llegado z descubrir ( ? > q u e las
perturbaciones nerviosas son tentativas
q u e h a c e el o r g a n i s m o p a r a l i b e r t a r s e
d e s u s t a n c i a s n o c i v a s a c u m u l a d a s en
los tejidos y q u e p r o b a b l e m e n t e — y
v a lo b u e n o , o t r a s i n d i s p o s i c i o n e s t i e -
n e n el m i s m o o r i g e n . — H e r m o s a p a l i -
nodia !
¡ P e n s a r que desde hace mucho tiem-
po a t r á s , u n a p l é y a d e d e h u m i l d e s d e -
votos d e № t t m viene p r e d i c a n d o t o d o
eso y m a c h o más, con éxito p o s i t i v o !
A s í . p u e s , p a r a t i l o s y a es c o s a v i e j a
lo d e q u e la e n f e r m e d a d en g e n e r a l es
el r e s u l t a d o d e la p r e s e n c i a d e m o r b o -
s i d a d e s en el o r g a n i s m o y e s a s m o r -
b o s i d a d e s h a b r á n d e s e r e l i m i n a d a s en
virtud d e las crisis c u r a t i v a s T a m b i é n
saben que para ello.es conveniente vita-
l i z a r el o r g a n i s m o m e d i - n t e u n a d e -
p u r a c i ó n en fl m é t o d o d e v i d a .
Pero estos propagandistas n o son
poseedores de credenciales y títulos
d e c o m p e t e n c i a , n o son f a c u l t a t i v o s . . .
Bien p u d o la ciencia m é d i c a d e s c e n -
der algunos grados d e su inconmensu-
r a b l e a l t u r a y p r e s t a r o í d o s al n a t u r i s -
m o , i n t e r e s á n d o s e p o r c o n o c e r el s ó -
lido fundamento de sus principios,
donde hubieran encontrado lógicamente
expuesta la t e o r í a d e la c r i s i s , a s í
c o m o las v e r d a d e r a s c a u s a s d e la en-
f e r m e d a d y . lo q u e m á s i n t e r e s a , su
c u r a c i ó n m e d i a n t e los e l e m e n t o s n a t u -
rales. — T a n noble gesto habría a h o -
r r a d o de seguro m u c h o s dolores, amén
de r e s t a r p o d e r o s o s f a c t o r e s a la d e -
generación.
E s d e d e s e a r q u e n o p r i m e n el o r -
g u l l o d e s e c t a y el f a n a t i s m o d o g m á -
t i c o y q u e los g a l e n o s p u e d a n e v o l u -
c i o n a r h a c í a el c a m p o d e la N a t u r a l o -
gia. donde hallarán u n a pura y rica
fuente d e conocimientos q u e llevado*
p o r e l l o s a la p r á c t i c a t a l v e z l o g r a r t i i
h a c e r NEVUT fclic a fe h u m a n i d a d .
t. Péyraíh.
N TAS INTERNACIONALES
El asunto chileno * peruano
Perú. Chite y Bolivia. p a r e c e n d i s -
p u e s t o s a llevar su pleito i n t e r n a -
cional a resolución del C o n g r e s o de
L e a t t l e ( E . U ) los d i r e c t o r e s d e l a
o f i c i n a oficial p a r a a d m i s i ó n d e t r a b a -
j a d o r e s en los ffrscnalcs d e m a r i n a d e
dicha ciudad, decidieron t r a s l a d a r los
e s c r i t o r i o s a la calle p ú b l i c a , c o m o m e -
d i o d e e v i t a r el c o n t a g i o . P a r a e s e
e f e c t o p r o c e d i ó s e a la i n s t a l a c i ó n d e
casillas de a r m a z ó n d e m a d e r a c o n
p a r e d e s y techo de lona y lienzo, d o n -
d e los e m p l e a d o s a t e n d í a n a c u a n t o s
acudían en demanda de trabajo.
COSAS URBANAS
La h i g i e n i z a c i ó n de Pocitos
H a c e y a v a r i o s a ñ o s q u e fué p l a -
n e a d a la saluhrificación d e los a l r e -
d e d o r e s d e P o c i t o s y la E s t a n z u e l a ,
respondiendo a necesidades de higie-
n e fiída v e z m á s u r g e n t e s , d a d o s l o s
d e m á s p r o g r e s o s en a m b o s s e c t o r e s
.de nuestra capital. Diversas perso-
nas nos han hablado a ese respecto,
m a n i f e s t a n d o ^ 11 q u é p o d r í a n c o n s i s -
tir las o b r a s m á s imprescindibles que
allí d e b í a n r e a l i z a r s e . P o r d e p r o n t o ,
t o d o s i n s i s t e n e n el c o n t r a s t e , f á -
cil d e a p r e c i a r p o r c i e r t o , e n t r e la
e s t é t i c a y r i q u e z a d e la c o n s t r u c -
c i ó n y la e x i s t e n c i a d e p o z o s n e g r o s ,
colocados debajo de verdaderas man-
siones de lujo, en las q u e n a d a es
ideal de vivienda c ó m o d a . Es v e r d a d
que la A v e n j d a Brasil y a l g u n a s o t r a s
calles, cuentan con cloacas, pero e s e
servicio es m u y reducido, por cnan-
t o la m a y o r p a r t e d e P o c i t o s , y a q u e
n o la totalidad, s e v e p r i v a d o d e un
medio tan perfecto de higienización,
f á c i l allí die l l e v a r l o a la p r á c t i c a ,
porque las propiedades que han de
ser servidas, pertenecen en su ma-
yoría a personas pudientes.
N u n c a s e i n s i s t i r á b a s t a n t e e n la
propaganda periodística a favor de
m e j o r a s d e la naturaleza de la q u e
hacemos especial referencia, por
c u a n t o c o n e l l a s s e p e r s i g u e u n a al*
u finalidad social. E s n e c e s a r i o coa*
tribuir c o a toda energía y voluntad
al p e r f e c c i o n a m i e n t o tfc l o s e l e m e n s
t o s m á s s e g u r o s de m a n t e n e r la
buena salud pública, c o l a b o r a n d o en
la m e j o r f o r m a a l a s v e n t a j a s d e
n u e s t r o c l i m a y d e la t o p o g r a f í a d e
. la c i u d a d .
Champagne MQNQPQLE
Sucesor: FERNANDO
Casa Central: Cerrito, 417-419 Sucursal: Sarandí, 632
S O C I A L E S
Azahares. — L a b o d a d e la s e ñ o r i t a
María Dclia Etchcparc Castellanos, con
el s e ñ o r F r a n t z Fielitz, q u e t u v o l u g a r
en l a m a ñ a n a del m i é r c o l e s 20. en l a
Cripta de María A u x i l i a d o r a , c o n g r e g ó
en las a m p l i a s n a v e s del e l e f a n t e t e m -
plo, a u n a b u e n a p a r t e d e n u e s t r a s o -
cieda . m á s distinguida.
D e s p u é s Be u n a s o l e m n e m i s a , b e n -
d i j o s c la u n i ó n q u e fué a p a d r i n a d a p o r
la s e ñ o r a T e r e s a L a n d i v a r d e F i c ü t z
m a d i c del n o v i o y el d o c t o r J u l i o E t -
c h e p a r e . p a d r e d e la n o v i a .
E n el c o n t r a t o civil, q u e t u v o l u y a r
u n a h o r a a n t e s en la r e s i d e n c i a d e l o s
e s p o s o s E t L Í i c p a r c - C a s t e l l a n o s , en la c a -
lle S a r a n d í . a c t u a r o n c o m o t e s t i g o s p o r
p a r t e d e la n o v i a , los s e ñ o r e s R a ú l E .
Castellanos, I luracio Castellanos
J u a n B. U g ó n y p o r p a r t e del n o v i o l o s
srñores doctor Rafael Muñoz Ximénez,
Román Frcrrc y Alfredo Fielitz.
L a g e n t i l n o v i a l u c í a en a m b a s c e -
remonias u n a elegante toilette de c h a r -
rocuf-e, a d o r n a d a c o n p e q u e ñ a s g u i a s
d e a z a h a r e s y en la c o n s a g r a c i ó n r e l i -
g i o s a , v a p o r o s o m a n t o d e t u l d e ilu-
s i ó n y en la m a n o , e n o r m e " b o u q u e t "
de rosas y azucenas.
In memoriam
H o n d a c o n s t e r n a c i ó n lia c a u s a d o en
nuestra mejor s o c i e d a d , el falleci-
m i e n t o uc\ s e ñ o r C a r l o i A l b e r t o G a r c í a
Santos, ocurrido tras breve y penosa
enfermedaJ.
H o m b r e joven, activo, d e clara inte-
l i g e n c i a y de g r a n c o r a z ó n , m u e r e en
LAVATORIOS
BAÑOS
BlbETS
TOHALLEROS
PERCHAS
PORTA VASOS
GARCÍA
p l e n a f e l i c i d a d , c u a n d o le s o n r e í a ta
vida con todos sus halagos.
Y a s í , su m u e r t e t r a e la d e s o l a c i ó n a
u n h o g a r f o r m a d o sólo pocos meses
1 h a c e n , y e n el q u e p o d í a v a t i c i n a r s e
u n a d i c h a sin fin.
C o n t a b a el s e ñ o r G a r c í a S a n t o s con
una l e g i ó n d e a m i g o s , q u i e n e s lo" a c o m -
p a ñ a r o n h a s t a la ú l t i m a m o r a d a , r e -
s u l t a n d o su s e p e l i o , .una i m p o n e n t e m a -
nifestación de duelo.
E n la m a ñ a n a del 2 9 d e E n e r o , c u n -
d i ¿ r á p i d a m e n t e la d o l o r o a n o t i c i a d e
h a b e r d e j a d o d e e x i s t n el d o c t o r A l -
berto Nin, distinguido ciudadano que
b a j a a la t u m b a , r o d e a d o del c a r i ñ o ,
y y s i m p a t í a s g e n e r a l e s , p u e s s u p o cou*
q u i s t a r en t o d a s l a s o r i e n t a c i o n e s de
su v i d a e n la q u e f u é s u c e s i v a m e n t e
ahogado, político y diplomático, ha-
b i e n d o d e d i c a d o s u s ú l t i m o s a ñ o s a las
t a r e a s del c a m p o , p o r l a s q u e s e n t í a
por las q u e sentía s i e m p r e u n a irres-
P e r t c n e c i e n t e "a u n a d e l a s f a m i l i a s
d e v i e j a c e p a m u n t e v i d e a n a , e r a n en
él la c u l t u r a y a f a b i l i d a d d e su c a r á c -
ter, g e n u i n a m e n t e sinceros y faltos de
toda ostentación.
E n c u a n t o se t u v o c o n o c i m i e n t o d e
e s t e d o l o r o s o s u c e s o , la c a s a d e l e s -
t i n t o , en la c a l l e C o n v e n c i ó n , s e v i o
completamente Lena de personas ami-
g a s , q u e iban allí a d a r t e s t i m o n i o de
su p e s a r , >• el a c t o d e l s e p e l i o d ¡ ó l u g a r
a una imponente m a n i f e s t a c i ó n de
duelo.
Horado Ellis 8 [
З А О
25 DE AGOSTO
3 4 4
Etc., etc. MONTEVIDEO
 T E A T R O S
Primeras
Sta. A m p a r o R o m o
actúa en el T e a t r o Solís de esta ciudad.
I n a u g u r a m o s hoy esta página con el
A m p a r o R o m o es sin disputa una de
retrato de la simpática e i teligenie ar-
las primeras figuras del arte lírico con-
tista señorita A m p a r o R o m o , descollante
temporáneo; no se ha concretado la
figura de la compañía de zarzuela que
inteligente artista a triunfar en el can-
dirige el primer actor Jo$é Viñas, y que
figuras
to, sino que ha peí fecc.onado sus ap- en estos últimos tiempos nos han visi-
tado en su género. MUNDO URUGUAYO
titudes dramáticas, tanto que podríamos
felicita calurosamente a la distinguida
decir que ha superado la dramática a
artista y hace votos porque continué
la cantante. Ks para nosotros la más
cosechando aplausos sinceros.
correcta y perfecta de tas artistas que
 S . E . el M i n i s t r o D r . M e z s e r a l e y e n d o su d i s c u r s o en la i n a u g u r a c i ó n B a n q u e t e ofrecido a los S r e s . Silvio R e t a y R a ú l J u d c
del C o n g r e s o de E x p a n s i ó n C o m e r c i a l .

S r e s . A . C o s t a , G . C a r d o s o , J. M i n d e l l a y M . S o u : a y S i l v o , c o m p n c n t e s de B a n q u e t e o f r e c i d o al n u e v o s e c r e t a r i o de la L e g a c i ó n brasilera.
la d e l e g a c i ó n b r a s i l e r a a la E x p o s i c i ó n I n d u s t r i a l I n t e r n a c i o n a l a c o m p a ñ a d o »
p o r el S r . M ü l l c r d o s R e í s .

A u t o m ó v i l C l u b . E n t r e g a de los p r e m i o s .
El b u l f e t en la fiesta d e e n t r e g a de p r e m i o s del A u t o m ó v i l Clur-

Casamiento M a n a Delia Etchepare Castella

y Dr. Franlt Frielltz.
- Foto C*fhort« — P a s e o de ¿ 0 0 c o n c u r r e n t e s al P r a d o de S t a . L u c i a , o r g a n i z a d o por el C l u b de S k a t i
Notas de la E x p o s i c i ó n Agrícola Industrial Sud • a m e r i c a n a
 ООЯ D E Ln VOLtlNTnD hundes tu espuela y c o r r e s p o r los
L a s s e n d a s del l a g o c r u z a b a n u f a n a s .
Illanos de A m é r i c a ! A m a n t e s parejas y blancas sultanas.
— D a m e tu v o l u n t a d !
L a s f r o n d a s p r o p i c i a s de a m a n t e r e c r e o
—Maquinista, que alado como u n H e r
[ m e s helénico,
I
d e s e n f r e n a s la r a u d a t r e p i d a c i ó n a u d a z
de los f e r r o c a r r i l e s en las p a m p a s !
— Dame tu voluntad!

—Monje q u e v e n c e s la a t r a c c i ó n del
[mundo Tal como una Gracia que su encanto
Y eres cincelador espírítuat En el c i e l o a z u l d i a m a n t e
de ti m i s m o , en la s o m b r e de t u c e l d a ! S o b r e la t e r r a s a d e la bella P l a y a , d e la n o c h e g r a t a y f r e s c a
— D a m e tu v o l u n t a d ! P a s e a b a su t r i u n f o la D i a n a u r u g u a y a . selene asoma grotesca
a causa de su menguante.
— E s t i l i s t a o filósofo, poeta o escultor, P o r las a v e n i d a s d o n d e A m o r e n s u e ñ a .
q u e t e n a z m e n t e b u s c a s la g l o r i a de Y o seguí los p a s o s d e aquella p o r t e ñ a S e i n s i n ú a en el a m b i e n t e
(crear D e risa m a l i g n a , d e v r s t e risueña. la p l a c i b l e s o l e d a d
nuestro eterno poema o nuestro sim- que i n f u n d e m u y s u a v e m e n t e
Y o s e g a l e x t r a v i a d o p o r el l a b e r i n t o a todo serenidad - . .
Iholo! -
Su a r o m a d a m a n o d e blanco j a c i n t o .
— Dame tu voluntad! Su talle d e Diosa q u e m e r e c e un plinto * Cruza la a t m ó s f e r a , e r r a n t e ,
—Bello a v i a d o r q u e v i s t e t r e p i d a r t a la s o n o r a v i b r a c i ó n
Mas por una senda q u e llegaba al lago. del g r a v e y p a u s a d o s o n
[aparato
T a l q u e se d i r í a p o r un a r t e mago, - de u n a c a m p a n a d i s t a n t e .
c o m o u n a a g u j a loca f r e n t e a u n . m o n s -
t r u o s o imán S e e s f u m ó en el a i r e mi a m o r o s o ha
llago La brisilla v a g o r o s a
c u a n d o v a d e a s t e el ú l t i m o picacho de
del otoño bienamado
[los Andes I -
; Se p e r d i ó en la f r o n d a ? ¿ i Alo un por tu a p o s e n t o ha p a s a d o
— D a m e tu v o l u n t a d !
1 sueño ha sido? con f r a g a n c i a de a l b a r o s a .
—Joven, hermoso joven estudiante, « D ó n d e la q u i m e r a d e mi a m o r ha ido?
que p a s a s a mi l a d o p o r el a u l a v t r ¿ Y o estaba despierto? « Y o estaba dor- Estamos sotos los dos
Imido ? j u n t o a tu p i a n o s e n t a d o s ,
lv e n c u y o atril y a c e n los
d i n á m i c o hacia el v é r t i g o d e ! saber in- s u e ñ o s de G i e g o l v i d a d o s .
Y o n o sé si en a l a s de mi Clavileño
(saciahle!—
Y a g u é p o r los p a r q u e s d e u n azul e n -
— H i j o r u d o y e s b e l t o de l o s bosques l sueño V o s i n v a d e la e m o c i ó n
— D a m e tu voluntad 1 de Intimas quimeras bellas «
[nativos. D o n ^ e vi la V e n u s q u e me dio el be-
q u e luchas c o n tu a r c o y t u c a r c a j , H e r m a n o q u e en la n o c h e , b a j o la t i l i l a c i ó n
f r e n t e a los m i c r o s c o p i o s te p o n e s a • lleno
V e m o r d biblico, a u t ó c t o n o e inculto 1 de las l e j a n a s e s t r e l l a * .
[observar
— D a m e tu v o l u n t a d 1 • P e r o sé que Rime c o m o u n a S i r e n a
la h i r v i e n t e m u c h e d u m b r e de los m i - Vo podemos precisar
croorganismos ! Mi a l m a a l u c i n a d a , o r la blanca a r e n a .
— J o v i a l m a r i n o de azulados o j o s , por que m o t i v o s c a l l a m o s
— D a m e tu v o l u n t a d ! C u a n d o luce <1 l'arfjuc con la luna y a los o j o s n o s m i r a m o s
q u e ágil t e e n c a m i n a s h a c i a el m a r v e r - l llena! con un i n t e n s o m i r a r .
í degay Y t ú , q u e te
eutretienes. astrónomo. Fermindo García.
c o n s e d de a r r e s t a r l e s u s e s m e r a l d a s I h a s t a el alba Hay divina conjunción
[líquidas!— levantando en !a s o m b r a tu gigante P . t I S III- • e n t r e (u a l m a b l a n c a y pura
— D a m e tu v o l u n t a d ! [ocular. y mi b l a n d o r o r a t ó n
h a c i a el espacio, c o m o un f r u s t r a d o a b r a s a d o de ternura.
— V i g í a q n e en la cumhre de los m á s - [artillero ! - I.
[tiles. — Dame tu voluntad) Vacas y recentales N o t e n e m o s la n o c i ó n
t o n aire r e l i g i o s o e s c u c h a r á s , l ' a c e n en LOS h c r b a l e s , e x a c t a de lo presente
m e j o r que nadie t o d a s las p l a n e t a r i a s 11. Y canta una mucina p o r q u e e s prc>a n u e s t r a m e n t e
[músicas! Albirjjv de u n a c e l e s t e i l u s i ó n .
V o s o t r o s , p r o t n p l a s m a s b a « a l r t del fu-
— Dame tu v o l u n t a d ! turo!
E . olor del panarlo E s t e estado indefinihle.
F u e n t e s g e r m i n a d n r a s d e la A m é r i c a propicio a nuestra ventura,
V ri h r n o agavillado
—Leñador. | Austral! sin p a l a b r a s n o s auwura
E l i t r e llovizna y b r u m a
que invades la amplia selva secular V o s o t r o s , h o m b r e » , t o d o s de la u r b e una dicha i n m a r c e s i b l e .
Per'urna.
y h a c e s caer los árboles con tu h a c h a ( o la p a m p a
III.
[sonora! del m a r o de la s e l v a : Sin s o s p e c h a r l o , e s p e r a m o s
P o r la v e r d e ì i o m l o n a d a ,
— Dame tu voluntad! — ( D a d m e la v o l u n t a d ! la v é n u l a i n e v i t a b l e
ì.a tua a n a r a n j a d a
— S u b t e r r á n e o minero d e ! Brasil o el EMILIO ORII.R Cjuc la t a r d e desile de a q m l l o que d e s r a m o s
ÍPerú. Rie r o n un m u t i s m o i n e f a b l e .
He o s c u r a piel y cuerpo escultural,
que h a b l a s c o n la esfinge j u n t o a la
* EN RAMÍREZ IV.
Y a b r e s o h r r la ionia Y nuestras m a n o s unidas
[ v e t a de o r o ! e n dulce p r e s i ó n e s t á n
Su c u r v a p o l i c r o m a
— D a m ? tu T o l u n t a d ( en t a t l l o qur i n a d v e r t i d a *
El arco que ventura
l e n t a s lu« h o r a s s e v a n - -
Augura. a
— O b r e r o q u e en las íáhsicas
J u l i o de Frlerl.
d e este M o n t e v i d e o , j o y a del Dulce
(Mar.
realizas tu epopeya cuotidiana y sen-
filial
— Dame tu voluntad!

— T ú , q u e te inclinas' fuerte labrador,

sobre la parda tierra y vienes c o n un
• [haz
d e e s p i g a s t n lo» b r a z o s !
— D a m e tu v o l u n t a d !

-Cacique a g a s a j a d o por t u s cincuenta

(indias
que t*bes que los h o m b r e s blancos te
[robarán
M tierras, y peleas y d e f i e n d e s tu
[tribu!
— D a m e tu v o l u n t a d !

— Inmigrante que Pegas

con loa o j o s - c o l m a d o s d » ambición p e r -
tinaz.
y aún crees que J o r o corre por núes-
t i r o s grandes r í o s !
— D a m e tu v o l u n t a d !

— D i v i n o aventurero,
que r e m o n t a s l*s vírgenes selvas del Con tiernos arrullos la hermosa S i r e n a .
[Parani B a j o al palio hUnoo d e la han* liana. Le a c o o i e ) o q u e lleve V d . la contabilidad
o te hundes «n la f i b u l a de! enorme Las o U e m u y U c a u beeabao к агава de au caaa e n e i t o , libro,. S u papel tupe,

m beasso tu vorunasAt
[Aas»**rra*'
''La aroao m ч у Iia*
4л «olor de nieve.
• rior 7 au e n c u a d e m a c i ó n t o l l d U i m a loe bace
IniueuUulblae. i i i
D a n d o « p o r t a t o с м su paao V e v « .
-•- o • o m
T»» E M I ^ * « 4 » TU ,»-«»•- - —r
rHr Uxm* HATO» «ARA GOR TI ШаШ Librería Nacional A. Barreiro y Ramos
ra m u mVokmho ¿Mmjá*' v ••»-
feúra,! rhabiao. B a r r e i r o £1 C í a . , i<»ioi«
L o s aiños caasahaa. 'a* nifuu reían,
— Dame ta roluntad I J C. (¡ómci e i q . 25 de Mayo. fallerei Uralici»: R. Mirre. N07.
Y muchos caitilles c o a arena hacían.
C o m o en las antiguas noches renecia-
—Domador. [nas,
Que ra la piel l u d o r o u de! hafroal
 LA RISA DE TV'DOS
Chascarrillos, colmos, anéetodas. chis-
& RESPETO A LA LCY
mi
Dime. papá, ¿por qué razón Cristo
so a p a r e c i ó a n t e s a l a s m u j e r e s q u e
a los h o m b r e s ?
tes, e historietas breves .buenos, malos — P o r q u e q u e r í a q u e la n o t i c i a s e
y p e o r e s , c o n y sin ilustraciones., p u e - supiera más de prisa.
den s e r r e m i t i d o s en la s e g u r i d a d d e
que serán publicados... siempre que
s e a n d i g n o s d e ello.
En nuestro número próximo publica-
r e m o s los p r e m i o s q u e o f r e c e r e m o s s e -
m a n a l m e n t e a las m e j o r a s c o ! a b o * a c i o -
nes publicadas.

T o d a c o r r e s p o n d e n , ¡a p a r a
página debe dirigirse a: Redacción
" M u n d o U r u g u a y o **. — S e c c i ó n "A
Reír Tocan".
— ¿ Y q u é p a r t e d e s u coche f un

EN LA GUANTERÍA ciona ?
— P r e c i s a m e n t e l a q u e d e b í a funcio
nar.

M a e s t r a . — A v e r , Tuancito, r e s u e l v a l
V d . e s í c p r o b l e m a . Si 4 h o m b r e s t r a -
b a j a n 11 h o r a s AL d í a — PASATIEMPOS
Juancito. — Los denuncio ensrguida
a la o f i c i n a d e t r a b a j o .
— 1 —
- FRASE COMPRIMIDA -
RECUERDOS D E LA GUERRA — ¡ T ú no me quieres A r t u r í n !
— ¡ M á s q u e a mi a l m a !
— N o v c í ; » ¿ y a m e c o m p a r a s c o n la
1 1
tra.
A
littore I "

— ¿ Q u é n ú m e r o desea usted?
— 2 —
ANAGRAMA
— E l d e su casa, preciosa.
5c conoce m e j o r el c a r á c t e r d e SI GASTA GORRA ES VIEJO
una persona p o r las c a r t a s q u e se
le r n v i a n q u e por las mismas cartas 1

•que escribe. Si c o m b i n a s , l e c t o r , t o d a s m i s letra

C o n el o r d e n n u c d e b e n c o m b i n a r .
H a l l a r á s la f i g u r a m á s c o m p l e t a
Q u e r e g i s t r a la h i s t o r i a n a c i o n a l .
Ettorf t*.

— 3 —
U n a conocida ¡laya europea durante
— PROBLEMA —
1 última conflagración
H a l l a r d o s c a n t i d a d e s q u e multiplica
M é d i u m - O i g o c l a r a m e n t e los g o l -
d a t e n t r e sí d e n u n p r o d u c t o cuyas cí
Mira, A s t u r o : los rosales ya tic- pes d e su ú l t i m a m u j e r I *
i r a s t o d a s s e a n 5. —
en b o t o n e s . C o n s u l t a n t e . — 1 E s ella! n o m e cabe
:
í .\, d a n d o u n s u s p i r o : d u d a , y ; a q u i é n se los e s t á d a n d o ? /:'/ Beb
Es c i e r t o : s o n m á s f e l i c e s q u e m i
j a q u e •>".
Él. furioso. — i Q u c e n o r m i d a d d e
c u e n t a ! Sesenta pesos sólo en per- COMPRIMIDO
¡COMO NOS VEMOS! fumes y e s e n c i a s ; esto son exhala-
c i o n e s q u e so p i e r d e n c u e l a i r e . S e C E R A
disipan y m u e r e n . . . sin d a r p r o v e -
cho alguno. •
Principal""
Ella, f r í a m e n t e , s o n r i e n d o . — Si
q u e se d e s v a n e c e n y m u e r e n en el
aire, abrazándose cariñosamente con
— CHABADITA
las v o l u t e s d e h u m o e n q u e v a n .1
p a r a r los s e s e n t a p e s o s de c i g a r r o s Ks Iota!, tercia dos pritt
que gastas todos los meses. D o n d e 5c estrella mi r:

— ¿ Q u é Ir pasa g r a n d o t e ?
— T e lo p u e d e s f i g u r a r E s la p r i m e r a DE REGRESO
v e r q u e m e v e o la c a r a I HO M PKi A B U Z A S N l M i. RICO
C o l o c a r lo» 10 g u a r i s m o s unidad?
C u a n d o c o m e m o s por primera ver de m a n e r a q u e h o r i z o n t a l y verttcl ' 1

GALANTERÍA en casa de nuestra futura mer.tr den s i e m p r e la m i s m a sural V

l a M t a M Ble*"

— CHARADA —
L'n prima cuarta tirado
P o r un prima trts final.
Cuarta segunda el tercera
Tercia al dos dos del r a » '
PerlO*

Solutionen CUI.*'
1.1- {coa so

t-- K itas e
K>t.*s s había,
eji M U » i -- VS*
• » D i a o i l p t VmmM pucaj
q u e s e h a s e n t a d o u s t e a s o b r e mi s o m - — H s t a r u f i a n a el g a t o y e l c a n a - ft — Solía»
b r e r o . Si n o f u e r a p o r t e m o r a m o l e s - rio salieron juntos de paseo.
t a r l a le r o g a r í a q u e —IP O N
° I c >
posible? ué novedades trae» juego
— N o es m o l e s t i a a l g u n a , c a b a l l e r o , a cs^
— C l a r o : el c a n a r i o h a b í a p a s a d o de París? premi
p u t d o d e j a r l o d u n d e está. p r e v i a m e n t e al e s t ó m a g o del gato. — Da Paris no, de Berlín. ree»»
dilpo:

[да] D E
S e r v í a el c a f é la f á m u l a de mi tía
Minia D o r o t e a , c o m o la l l a m a b a n
sus í n t i m o s , c u a n d o la r a d i a n t e s e -
ñ o r i t a de la c a s a e n t r ó c o n e s t r é -
p i t o , al c o m e d o r , l u c i e n d o l a s Rala*
de sus d i e z y o c h o a b r i l e s y d e su
vestido de b a i l e . . -
— ¿ E s t á usted de fiesta? — insi-
nué yo.
—Sí, c o n t e s t ó Angélica. V o y esta
n o c h e al P a r q u e H o t e l ; e s t o y i n v i -
tada a una mesa y c o m o recién s e
empieza a c o m e r d e s p u é s de las diez,
e s p e r o todavía a mis primas que
vendrán en automóvil a b u s c a r m e . . .
— «Va. u s t e d s o l a ? — i n q u i r í - . .
— [Con mis primas
M i s i a D o r o t e a q u e h a s t a el m o -
mento había seguido el diálogo
mientras apuraba a pequeños sor-
b o s la t a z a de c a f é , s e d e t u v o y
f r u n c i e n d o l i g e r a m e n t e el c e ñ o , DIO
a su r o s t r o u n a e x p r e s i ó n i n c o n f u n -
d i b l e q u e y o i n t e r p r e t a en s e g u i d a ,
diciendo:
— P e r o Angélica, usted s a b e - . -
N o me dejó concluir e interrum-
piéndome con vehemencia contestó:
— I U s t e d . Aurelio, es muy severo I
A h o r a no se piensa a s í : que mis
primas t e n g a n n o v i o s , que ellas se
p a s e n la n o c h e en la t e r r a z a c o n v e r -
s a n d o , n o t i e n e natía q u e ver c o n
q u e y o v a y a al c o m e d o r y d e s p u é s al
s a l ó n d e f i e s t a s - . - ¿ q u é m e va a
pasar ?
— ¿Qué te va a p a s a r ? N o te pa-
sará nada — repuso Misia Dorotea
un t a n t o e m o c i o n a d a — p e r o n o e s
p r o p i o que una niña de diez y o c h o ,
a ñ o s v a y a s o l a a un b a i l e . - • E n mi
t i e m p o y o n o fui n u n c a s i n o c o n
m i s p a d r e s o c o n m i s h e r m a n o s y si
t u n o t i e n e s m á s que tu p a d r e p a r a
q u e t e l l e v e , d e b e s p e d i r l e a ¿1 y
t i n o p u e d e a c o m p a ñ a r t e , n o ir.
— P e r o tía D o r a — d i j o Angélica»
contrariada. — Eso, era a n t e e . ••
U s t e d s a b e q u e P a p á n o va a f i e s -
tas, pues siempre viene fatigado de
su e s t u d i o - • • •
Hubo un c o r t o paréntesis que
a p r o v e c h é para interrogar a A n g é -
lica.
— ¿ U s t e d baila el o n e s t e p ?
« • ¡ S I ! —- d i j o Anjpaiica,
a» i Y «1 fox t r s s f
mi T a m b i é n t
m i Y el t a n g e ?
— L » HE a p r e n d í a l a ASU* SSJSNFGYA, -
P u e s si u s t e d b a i l a t o d o s •*•*»
bailes m o d e r n o s , a o dirá que se pue-
4t jr al s a l ó n y e s t a r " s o l a " allí
b a s t a que se a p a g u e n las l u c e s - "
—I N o e n t i e n d o ! S e va a l l í - . - v i e -
n e n a s a c a r l a . - - la o r q u e s t a s u e n a
•OD f a r i a , en m e d i e d e l e s g r i t o e
S O B R E M E S A
d e m ú s i c o s y d e l o s r e d o b l e s de
tambor y una. - es una de tantas
entre las d o s c i e n t a s p a r e j a s . . . | S e
deja i r ! . . . jejjj ¡ ajj
— ¡ S e deja i r ! . . . Angélica, usted
t i e n e IDO v e r d a d , la i n g e n u i d a d d e
s u s d i e z y o c h o a ñ o s ; ha s i d o e d u -
c a d a por su p a d r e , p o r tía D o r o t e a
c o m o una flor y s i g u e s i é n d o l o . . .
Iba a c o n t i n u a r , p e r o al m i s m o
t i e m p o s e s i n t i e r o n e n la e s c a l e r a l o s
p a s o s a p r e s u r a d o s d e l d u e ñ o de c a s a
y l o s g o l p e s de t i m b r e e n la p u e r t a
d e la calle.
— M e voy — dijo Angélica. Están
l a s c h i c a s de Elvira y n o d e b o h a -
cerlas e s p e r a r - . , i Adiós, papal.
i Pierdan c u i d a d o ! no pasará nada —
a g f t g ó — y s o l t a n d o una estriden-
te c a r c a j a d a s a l i ó p r e c i p i t a d a m e n t e . . .
U n m o m e n t o d e s p u é s el r u i d o del
m o t o r y d e la b o c i n a , s e c o n f u n d í a
r o n el h u l l i c i o de la c i u d a d .
El s e ñ o r X que h a b í a o í d o s i n
c o m p r e n d e r tas ú l t i m a s p a l a b r a s de
A n g é l i c a , i n q u i r i ó c o n la m i r a d a c o -
m o p r e g u n t a n d o el m o t i v o - • •
Un c o r t o silencio se sucedió. Al
bu MI>U D o r o t e a , гncarándosc ron-
m i g o y c o m o si d e s e a r a ser c o m p r e n -
dida, c o n cierta gravedad, d i j o :
—Usted parecería reprochar la
educación que h e m o s dado a esta ni-
I*I . S u p a d r e q u e e s t á d e l a n t e , d i r á
l o d o s l o s a f a n e s p a r a h a c e r l a una
v e r d a d e r a s e ñ o r i t a . I,o que h a y e s
q u e la s o c i e d a d a c t u a l n o e s c o m o
la d e h a c e c u a r e n t a a ñ o s . E n t o n c e s
l a s n i ñ a s n o i b a n s i n o a t e r t u l i a s de
f a m i l i a s , y si u s t e d r e c u e r d a o ha
leído alguna crónica antigua, sabrá
que el c u a d r o era s i e m p r e el m i s m o :
u n a r u e d a d e s e ñ o r a s , y o t r a de s e -
ñoritas y de jóvenes, vinculados en-
t r e si p o r el p a r e n t e s c o o por la
a m i s t a d c o r d i a l - • • S e reia, s e c a n -
t a b a , b a i l á b a s e y a s i b a j o la m i r a d a
t u t e l a r de las m a d r e s y de l a s a b u e -
las formábanse los nuevos hogares...
¡ A h o r a el P a r q u e H o t e l ! - - - ( d a n z a s
e x t r a n j e r a s ! - - - o el t a n g o que al fin
y al c a b o n o e s t i n o un baile d e
a r r a b a l y c u y o n o m b r e e n mi t i e m p o ,
ni s i q u i e r a ora b i c a v i s t o p r o n u n -
eiarlol- • •
T a i su« la п т — * * " Que. « a t o U
« я с е с а Ь и da.uu. en e s u e e a l a b r a j
ScuUt q u e yo am acerté 4* icmedia*
m cata La r e t p u t f t a . J U h e c h u un и з »
us y e n c i e n d e a ¿ . * t c pstdla u u i w"
Labras cavr.teite;
• - ¡ U s t e d Misia Dereeea, tiene ra-
zón y a o tere y e quien afirme l e
c o n t r a r i o . A n t e s q n u á t e vivía m e -
jor ; m á s t r a n q u i l o , d e s d e l u e g o y
t í o l a s c o m p l i c a c i o n e s que «1 lujo,
la v a n i d a d y U t e t i q u e t a s s o c i a l t i
[да]
h a n p u e s t o e n l o s mil i n f i d e n t e s «le
la v i d a a c t u a l . P e r o l a s cos-ts han
c a m b i a d o ; . . . las t e r t u l i a s de f a m i -
lia, l a s r e u n i o n e s i n t i m a s s e han id i
y s e h a n i d o p a r a s i e m p r e . H a y que.
a d a p t a r s e a las p u e . i s c i r c u n s t a n -
c i a s . ¿ C ó m o ? El m a l , l o s p i J i g r o s ,
l a s b u e n a s y tas m a l a s c o s í i m h r e s
h a n e x í s ' d o en t o d a s l a s é p o c a s .
¿Cuál e s la d e f e n s a , el ú n i c o r e m e -
d i o ? . . . U s t e d m i s m a , Misia D o r o -
t e a , lo ha i n d i c a d o y n o h a y o t r o
c o n o c i d o : la e d u c a c i ó n s e v e r a y c u i -
d a d o s a h e c h a en el m i s m o h o g a r .
E s t o es lo que a h o r a a v e c e s s e o l -
vida por l a s c o n t e m p l a c i o n e s o d e -
b i l i d a d e s de l o s e n c a r g a d o s de su
v i g i l a n c i a y p e r f e c c i ó n . Es n e c e s a -
rio p e n e t r a r en la r a z ó n de l a s j ó v e -
n e s c o m o a n t e s se hacía p o r el s e n - *
t i m i e n t o , y d e m o s t r a r l e s que la vir-
tud e s a c a s o el ú n i c o e i n v u l n e r a b l e
escudo- - •
— i No continúe más t interrumpió
el p a d r e de A n g é l i c a . ¿(Juiere ¡r u s -
ted c o n m i g o al b a i l e de e s t a n o -
che? En unos instantes estaré
pronto...
— ¿Para acompañar a Angélica?
— ¡nquirL
-- P a r a q u e n o le p a s e n a d a — d i j o
Misia D o r o t e a . • •
U n a hora d c s p n é » ••uhiamos la a m -
p l i a e s c a l i n a t a del P a r q u e . A u n o y
o t r o l a d o de l a s t e r r a z a s u n a m u l -
titud de e a c o t e s y p e c h e r a s b l a n c a s
agitábanse, alrededor de pequeñas
m e s a s ; . •• r e í a s e o s e c o n v e r s a b a e n
alta voz, m i e n t r a * la s e r v i d u m b r e del
H o t e l , a f a n á b a s e en d e s c o r c h a r las
botellas de champagne.
P e r las ventanas abiettae del gran
s a l ó n y al r e s p l a n d o r de l a s l u c e s
que i l u m i n a b a n las s i l u e t a s de tot
d a n z a r i n e s , d a n d o al e s p e c t á c u l o un
tinte pálido amarillento, llegaban
h a t t a n o s o t r o s tot e c o s de una m ú -
s i c a c o n a i r e s p o p u l a r e s del n o r t e ,
ora trágicos o alegres, e n t r e m e z c l a -
dos con alaridos humanos, tambori-
lee, y c o m p a s e s d e la M a r s e l l e s a »
Aurelio.
Mol uño pora los reyes
L a institución vene r a b í ; de \z r e a -
leza va d e > a c a r e c i e n d o en h u l o s a , y
s u m e n d o i* twiiSiguic.ac criáis en el
r e s t o uei o r b e . C o n excepción üei J e t e
dci i m p e r i o ael a o , . • a c i c u t c , r a r o i ra
el m o u a . c a p o r cuya u n e . t e n c i ó n sea
pos.uic aicanaar cu el m o m e n t o p r é -
seme a l g o ma» que un s.mp.e ü c a l i n a . o .
o d e c u j o u i s i a v o r se »>ga a . g o nías
de mayor g . a v o U d que La t x e t u -
sion üe un baile de c u r t e . E x i s t e n aun
a l g u n o s ue esos p n o r i a j e s que alia
u n a o d o s veces en su vida s^ oi recen
en espectáculo a u s miradas ávidas
del p u b n c o r e v e s t i d o de los a t r i b u t o s
r e a i e s ; p e r o la r e a . « a , tal coi.io la, c o r -
p o r l i a b a n m o n a r c a s acl l e m u . e de E n -
rique- V I H de I n g l a t e r r a , o del Key
80ftj p r á c t i c a m e n t e nace t i e m p o que ha
desaparecido.
E s a c a d u c a institución—fué en otras
épocas — nadie lo i g n o r a — de posi-
tiva utilidad, m a r c a m i o un*notable ade-
l a n t o s o b r e o t r a s i n s t i t u c i o n e s a las
c u a t e s r e e m p l a z a r a , h u e el rey quien
liberto a E u r o p a del c a o s de la anar-
q u í a feudal a q u e habla q u e d a d o redu-
cida, d e s p u é s que los b a r b a r o s del
N o r t e se d i v i d i e r o n los despojos del
d e c r e p i t o imperio r o m a n o . J>ue el Key
quien dio consistencia * la- nuevas n a -
c i o n a l i d a d e s , y quien In/u posible la
c o n s t i t u c i ó n del m o d e r n o e s t a d o . E n
la sazón cu que i o . b a r o n e s ej creían
p r e d o m i n i o , muy m a l aolu. pasarlo» la
t u r b a de villanos y p é c h e l o s que c o n s -
t i t u í a el c o m ú n del pueblo. En la gran-
d e s lucha i e n l a b i a d a s c u t r e el rey y sus
g r a t u l e s vasallos, p ú s o s e casi siempre
el pueblo de p a r t e del m o n a r c a , con
c u y o s intereses identificaba los suyos
1.a e s t r a t e g i a del Key consistía en
a t r a e r s e la b u e n a v o l u n t a d del pueblo,
con el o b j e t o de a d q u i r i r una suma uc
p o d e r .suhcicnic q u e .c h a b i l i t a r a a do-
m e ñ a r a los s e ñ o r e s l e ú d a l e s .
Los barones ingleses rebeláronse
c o n t r a el Key J u a n , no p o r que éste
l u c r a t i r a n o , sino tínicamente por h a -
ll, i i |• t-opuesto 11 i • u ii ili-Mtiedido
p o d e r í o | invadir los que c o n s i d e r a b a n
privilegios de su clase. A l g u n o s críti-
c o s c u t r e los m á s recientes, a f i r m a n
que las r e f o r m a s del Key J u a n tan re-
sistidas p o r los haronea, habian sido
p l a n e a d a s con m i r a s ai v e r d a d e r o pro-
g r e s o — la o r g a n i z a c i ó n del e s t a d o , en
cierta m a n e r a , tal c o m o la r n t e n d e m u s
ahora. Si los a d u s t o s caballeros que
o b l i g a r o n al Key J u a n a suscr.bir la
C a r l a Magua, b u h a r a n s o s p e c h a d o de
q u e a alguien se le h u b i e r a podido ocu-
r r i r , c o m o l a u t a s veces l u •< r e p e l i d o en
n u e s t r o s días, de que al q u e b r a n t a r la
c o n t u m a c i a del a b o r r e c i d o Sin Tierra,
n o o b r a b a n sino por la pasión de las
liben.uU s p o p u i a i e s , a buen seguro de
q u e se h u b i e r a n reíd» a m a n d í b u l a Ba-
ílenle, s a c u d i e n d o sus velludas cabe-
zotas.
H u b o , p u e s , o t r o a r a z ó n para que
el pueb.o voceara e n t u s i a s m a d o : ¡ V i v a
el Key I P e r o parece q u e tal r a z ó n ya
no t u v o p o r q u e existir tan luego c o m o
el Key, h a b i e n d o vencido a su* g r a n d e s
vasallos se a p r e s u r ó a r e c o n c e n t r a r la
s u m a del p o d e r publico cu sus manos.
N a t u r a l m e n t e c! Key usó de ete poder
p a r a su propia g l o r i a y el cng.kndeci-
m e n t o de su familia, tal c o m o ante*
de él habían e f e c t u a d o los harones.
I n f i n i d a d de f o r m a s se han excogi-
t a d o p a r a g o b e r n a r por medio de una
tola p e r s o n a a p o r un pequeño con-
j u n t o de h o m b r e s , bajo el nombre de
rey, t e n o r , d u x , Senado y oirus. Unos
h a n r e s u l t a d o u.-jures qtie lot otros
p e r o t o d o s han fallado a ta pjstrc.
C a u s a d o el pueblo c r e s o que lo me-
j o r e r a g o b e r n a r s e a o . o ; y esta es la
h o r a en que a p e n a s como retios de un
n a u f r a g i o , sólo u n o s c u a n t o s monar-
c a s en el mar t e m p e s t u o s o de la de-
m o c r a c i a m o d e r n a , logran aguantarse
asidos a la c a r c o m i d a tabla d*. una
c o n s t i t u c i ó n que comienza por hacerlo»
comprender de que t i tú) DEMÁS, de
QUE reinan PERE no gobiernan, y en el
aaoraeato histórico actual palidecen lev
SO ea isepcr>elce a n t j las esti ELLAS ne»
publicases , V u e PreeyJertie amerjV
can» e l recibid* en £ u r o ¡ ean los tw
premot honores que se NIEGAN A lo*
j e f e s de ias más sitas y viejal monar-
quías. Ltt ron »'«n vont: Iti rois t m
 LA MUJER DE
PHBÍMH >ffcSfâ
.V.I I D E / I L EL HOMBRE D E Ml ENSUEXO
BB ESQUELAS CONTESTANDO

E l l a . . . debe reunir un c o n j u n t o a g r a - E l h o m b r e d e mi ideal h a de s e r u n A E s p e r a n z a del C o r d ó n . — ¿ S e r é • E n v i s t a n o h a b e r t e n i d o escrito u

dable, s e r e d u c a d a y p o s e r n o b l e s s e n - j o v e n n o m u y a l t o , m o r o c h o , sin bi- v o el h o m b r e d e su e n s u e ñ o ? N o lo sé. e n c u e s t a t i t u l a d a " ¿ E s u s t e d partida-
timientos. — Fedora. g o t e , q u e se l l a m e R o b e r t o . Q u i e r o q u e P e r o c r e o r e u n i r las c u a l i d a d e s c i t a d a s , r i o del v o t o f e m e n i n o ? ' 1
que pubjj.
sea a m a b l e y e d u c a d o , q u e s e p a a m a r mi objeción me obliga a m e d i t a r : c á b a m o s d e n t r o d e l a " P á g i n a de fi*
Mi ideal seria u n a j o v e n s i m p á t i c a , m u c h o , q u e sea f r a n c o y leal c o n la ¿ S e r á " E s p e r a n z a del C o r d ó n " la q u e tedes", hemos resuelto luprinúrla
h e r m o s a c o m o el S o l . d e c u t i s b l a n c o c o m p a ñ e r a de los JO Marzo*. yo supongo?... — Carlos. p a r a d a r en c a m b i o m a y o r expansión
r o m o ta nieve, d e o j o s n e g r o s y d e l a - a l a s o t r a s s e c c i o n e s d e la misma p j .
bios r o j o s c o m o el c o r a l ; q u e sea p o e - E s u n s i m p á t i c o r u b i o de r e g u l a r e s - g i n a q u e t a n t o h a n g u s t a d o a nuestros
tisa, q u e a m e m u c h o a la m ú s i c a y a! t a t u r a , de lentes, y c n u i t a iS p r i m a v e - numerosos lectores.
baile ¿ L a h a l l a r é ? — Francis K" ras; p e r o t i e n e el d e f e c t o d e ser e n a m o -
r a d o p o r d e m á s . Y p o r eso h a c e s u f r i r
Z. T . P . — S e ñ o r i t a ; m a n d e sus ts-
líi ilusión — L o constituye * una m i t i e r n o c o r a z ó n q u e se a b r i ó p o r p r i -
q u e l a s ; n o s e a b r a la publicación dt
chica de 16 a ñ o s , q u e p e s e 160 k i l o s m e r a v e z a ese s i m p á t i c o p e r o i n g r a t o
las m i s m a s ; e s p e r a m o s s u opinión so-
y sus o j o s a z u l e s r e f l e j e n el a m o r q u e r u b i e c i t o q u e r e s p o n d e a las i n i c i a l e s b r e el voto f e m e n i n o ; l a s fotografié
podrá o f r e c e r l e el c o r a z ó n d e D. A. E. W R. R. y v i v e en n u e s t r a p r i n c i p a l n o se publican.
A v e n i d a - Si l e y e r a e s t a s l i n e a s , s e a c o r -
£ 1 ideal q u e s e ha f o r j a d o mi a n h e l o , d a r a d e S. S. B.
e s una s i m p á t i c a m o r o c h a de 20 a 25 D o r a W a r r c n s . — E l r e t r a t o de Perli
años, q u e siempre v e o en el C i n c R c x .
Antonio J.°.
>U I Whitc, será publicado.

C. M . - N o v a n p o r a h o r a sus 1
A morocho simpático. — Creo ser Sarniento*.
El ideal f o r j a d o p o r m i m e n t e es
nna j o v e n m o r o c h a , d e o j o s n e g r o s ; la p e r s o n a q u e r e ú n e s u s s i m p a t í a s ; si
pobre o r i c a ; s ó l o le e x i j o q u e m e e s a s í , d é j e s e v e r el d o m i n g o a las 19
ame con un a m o r p u r o y que sepa h o r a s e n la e s q u i n a d e m i c a s a . — Es-
f o r m a r un h o g a r feliz c o n s u Negrito. peranza. ^ Conserve la suavidad de ;
cutís usando jabón
• U n a j o v e n d e ifi a 20 A b r i l e s , m o -

¡ja
rocha o rubia, p e r o d e o j o s n e g r o s y
e x p r e s i v o s , m u y c a r i ñ o s a , q u e s e a fiel
y q u e sepa c o r r e s p o n d e r a J. P. M. fí-

¿ M i i d e a l ? E s e n c o n t r a r MAL j o v e n -
cita de espíritu f u e r t e , d i s p u e s t a a c o m -
batir c o n m i g o la< v i c i s i t u d e s i n e v i t a - F . S- V . — S u s m e d a l l o n e s son but-
bles que o b s t a c u l i z a n la v i d a ; q u e c o n S o m o s d o s p e b e t i t a s b o n i t a s , según, 1
nos, p e r o n o e s t á n d e n t r o de la índole
s u s palabras h a g a i l u m i n a r en l o s h o - d i c e n y san p r e t e n s i o n e s , n o s es c o m p l e - d e la revista.
r i z o n t e s de m i a l m a el r a d i a n t e s o l d e t a m e n t e i n d i f e r e n t e el h o m b r e a l t o o
la d i c h a . — Corazfit, altruista. bajo, g o r d o o flaco, j o v e n o viejo, F. F. —
p e r o sí q u e t e n g a m u c h o s p e s i t o s . c a p a - S u " D o l o r " e s contagioso.
Mi i d e a l . . . E s u n a r u b i a de o j o s c e s de f o r m a r u n h o g a r i d e a l . ¿ E n c o n - P a r a Vizconde de Bragclonne. — P o r d e f e n d e r al l e c t o r ,
verdes o azules, m á s bien delgada y t r a r e m o s d o s d i a m a n t e s para, a perlas. L a m u j e r por u s t e d s o ñ a d a ^ e x i s t e p u e s L o l i b r a m o s del " D o l o r "
n o m u y a l t a . Quz 3ea m u y f e m e n i n a soy dulce c o m o Leda, bella c o m o Dia- D e su ingenio doloroso.
p e r o nada f e m i n i s t a — N o m a r Odagled. n a y fiel c o m o I r i s . — Condesa.
F. M. —
Mi i d e a l es u n a j o v e n s i m p á t i c a y J a b ó n P a r a X X X . — C r e o s e a u s t e d el q u e Sus poesías marinas
e l e g a n t e , de o j o * y c a b e l l o s c a s t a ñ o s . r j u i e r o c o n t o d a el a l m a . M i f a m i l i a n o N o g u s t a n ni a l a s corbinas.
S é que m e q u i e r e s u n poco. M e p a r e c e •está e n t e r a d a d e n a d a , y a u n q u e e s t u -
que la dicha de e l l a seria tener un
n o v i o que f u e r a u n g r a n b a i l a r í n , lo
'GRANJA BLANCA" v i e r a n p o r su a m o r s o y c a p a z d e t o d o .
D e s e a r í a h a b l a r l e y c o n t e s t e si es el
A . G. G. — O G . d e G. — 0 . C 1
R. B . — E . M . A . — H . G. — F . M -
croe y o n o s o y — A. M, O, R. de los o j o s v e r d e s con quien m e v e o M a y ú s . - O . W . — E . C . R. - M. M
( B u e n o s Aires)
d e s d e hace un a ñ o . — Vlor. N o s e p u b l i c a r á n s u s colaboraciones
La joven de mi idea! es u n a rubia
o m o r o c h a , e l e g a n t e y s i m p á t i c a , d e 15
a 16 p r i m a v e r a s , p o c o m á s o m e n o s * ; E l ideal m í o ? V e r m e unida para
c o m o y o ; si t i e n e p l a t a , q u e r o j u e g u e s i e m p r e , al s e r q u e a d o r o , y que ter- a*t>
a las c a r r e r a s . N o sea a m a n t e a l o s minen nuestras desdichas. — Negrita
bailes ni a las f i e s t a s . P a r a p a s c a r t e n - fea. — A r t i g a s , E n e r o d e 1919
d r í a m o s los d í a s M i é r c o l e s , S á b a d o s
y D o m i n g o s d e s p u é s d e l a s 11 d e ta | C u á f t o daría por poder contemplar
n o c h e , j D o n d e n o d r í a ir p a r a e n c o n - u n m i n u t o la c a r a del s i m p á t i c o C r e -
trarla? — Noslin, higton H a l e ! M i ideal serta u n joven
como éste. — Hermosa.
Rubia, de o j o s a z u l e * , d e >aulce m i -
rada, amable y c a r i ñ o s a , q u e s e a a l e - M i ideal es u n m o r o c h o d e o j o s c a s -
gre y divertida, q u e n o pa*e d e los taños, alto, delgado, simpatiquísimo,
l ú a n o s y que s e a o r g u l l o s a . a q u i e n c o n o c í en u n a fiesta. M e m i r a ,
i Encontraré e n t r e las l e c t o r a s d e pero no me dirige una palabra alusiva
" M u n d o U r u g u a y o " una que reúna a lo q u e p u e d e s e n t i r su c o r a z ó n y a l -
e s t a s c o n d i c i o n e s ? — Corazón Fuerte. ma p o r . . . . ¿Si sus ojos, R . . . O , llega-
sen a l e e r e s t a s lineas contestará a
P:.J...af
U n a j o v e n c o n s u s 17 p r i m a v e r a s
con unos ojos e x p r e s i v o s y vivos que —— •
M i ideal lo c o n s t i t u y e u n j o v e n y
dicen t o d o el c a r i ñ o q u e su a l m a e n -
c i e r r a ; es l i n d i . s i m p á t i c a y g r a c i o s a s i m p á t i c o a l m a c e n e r o , q u e l l e v a el n o m -
c o m o n o h a y doa y c o n un c o r a z ó n q u e - d e u n o d e l o s d í a s de ta s e m a n a y el
en s u s .... e n c i e r r a el f u e g o d e l a p e l l i d o de u n p e r s o n a j e d e la n o v e l a
m u ardiente amor E s t e se el ideal de P. Fcval " L a s hijas de la l u n a " . —
q u e h a c e feliz a Artigas La muchachona de lentes.

Mi ideal e s u n a j o v e n c i t a de 14 a 15
abriles, v i s t e c o l o r rosa y zapatos b l a n -
cos; r e s p o n d e al a p e l l i d o d : S . . . y
la v e o c o n f r e c u e n c i a en c a s a d e una
axniguita frente a mi e m p l e o . — H é c t o r .

Mi ideal lo c o n s t i t u y e una joven C o m o m e gusta el

simpática, elegante, de o j o s n e g r o s y
c a b e l l o c a s t a ü o . T i e n e d e 14 a 15 car
aavaiat. P Ú A muchas veos* junto a
a ú y tiene ... . d o m u y displicente
90 e s coco» y o que le h a g o un sa'udo
Chocolate Media Luna
«¿ega-TS»; m u s a lastima q u e d e s p u é s < W d o n o m e d a n M E D I A L U N A n o lo *ocx>-
d e t o d o tm a a i ; o l l a ai l e y e r a e s t a *
jffflo¿. sabría OJUVE mw mi t i »11 OmttM Efe el OHAS OTEO ; tjuê FE OKAW. fcb*?!

U h o m b r e d e mi e v a y e f l a V» eenari- ¡ s i l . . . Y v u ü regalar UN
* v r u n r i q u í s i m o " p i b e " prmftmr de
dibujo, m o r o c h o , d e o j o s e n c a n t a d o r e s
Toda correspondencia para esta
p a g i n a d e b e d i r i g i r s e a : R • i 11 n
y de carácter al parecer a'grj TRÍATE y
r e s e r v a d o C u a n d o lo vi p o r primera
AUTOMÓVIL FORD
" M u n d o Uruguayo**. — S e c c i ó n " P á - vez vestía r*e*a ni e m e n t e t r a j e m a r r ó n
gina de Ustedes".
a rayitas b l a n c a l . — Lente Jueta.
 La sangre lo dirá
H a l l a r o n el CtterpQ d e ! e x t i n t o en su
propia habitación. Se trataba de u n
f r a n c é s q u e vivía solo.
E r a e v i d e n t e q u e había r e n d i d o su
v i i a sólo al cabo d e u n a lucha d e s e s -
p e r a d a . A p a r e c í a s a n g r e en el piso y
en l a s parad»*: s a n g r e p o r t o d a s p a r -
tes, m e n o s s o b r e el c a d á v e r .
El c u e r p o i n a n i m a d o n o p r e s e n t a b a
heridas. H á b i l perecido p o r extrangu-
lación. ,;Y la s a n a r e ? A n t e s d e m o r i r ,
el f r a n c é s h a h i a h e r i d o a su m a t a d o r .
Y a s i l o s d e t e c t i v e s d e la p o h ' a c i ó n
d o n d e se c o m e t i e r a el c r i m e n , se d a b a n
a la b u s c a d e a l g u i e n q u e h u b i e r a s i d o
h e r i d o . M a r r a r o n en la pesquisa. I m -
p r e s i o n e s d i g i t a l e s , l a s s e ñ a l a r o n en
a b u n d a n c i a , sin q u e n a d a a c e r t a r a n a
revelar, puesto q u e n o correspondían a
n i n g u n o d e los p r o n t u a r i o s r e g i s t r a d o s
en l a s o f i c i n a s policiales.
Ocurrióselr. p o r último, a u n alto
f u n c i o n a r i o d e la sección d e i n v e s t i g a -
ciones p e d i r q u e se p r o c e d i e r a al a n á -
lisis d e la s a n g r e q u e t a n p r o f u s a m e n t e
t e ñ í a la h a b i t a c i ó n d e la victima. A s i
se hizo. E l a n á l i s i s d e m o s t r ó q u e la
s a n g r e n o h a h i a c i r c u l a d o al t r a v é s d e
b u arterias de un ser h u m a n o : era
sangre d e buey.
D o s e x t r a -~ < s c a s o s d e h o m i c i d i o
E l m i s t e r i o q u e se c e r n í a sobre el
c r i m e n , p a r e c í a c a d a vez m á s i m p e n e -
t r a b l e . H a b í a l e c o m e t i d o un a s e s i n a t o
por r x t r a n g u l a c í ó i : l a s h u e l l a s d e los
d e d o s m a r c a d o s en la g a r g a n t a del c a -
d á v e r , d e ' a t a h a n a un h o m b r e v i g o r o s o .
P e r o , la s a n g r e q u e m a n c h a b a la h a -
bitación, e r a d e b u e y . N a d a m á s n a t u -
ral q u e p r o c e d i e r a d e l o s m a t a d o r e s .
Mas, ¿cómo se explicaba semejante
incongruencia?
A l g u i e n r e c o r d ó q u e u n a d e l a s pocas
p e r s o n a s q u e a b o r r e c í a ni e x t i n t o , t r a -
bajaba en u n m a t a d e r o s i t u a d o en a q u e -
llas i n m e d i a c i o n e s . P r o c e d i ó s e al a r r e s -
to del sospechoso. S u s impresiones d i -
tales c o i n c i d í a n c o n l a s m a r c a s d e los
d e d o s g r a b a d o s en las p a r e d e s del
c u a r t o d o n d e se h a b í a p e r p e t r a d o el
a s e s i n a t o El h o m b r e c o n f e s ó : él h a -
bía s i d o rl v i c t i m a r i o . E l m i s m o h a b í a
r s p n r r i d o s a n g r e d e b u e y p o r t o d a la
h a b i t a c i ó n . .*Con quw o b j e t o ? P o r m e r a
c o a r t a d n . A s i en el ea«o d e s e r a r r e s -
t a d o , p o d í a a l e g a r q u e se había t r a b a d o
en litchn c o n su a d v e r s a r i o y vlstose
o b l e a d o a m a t a r l e en d e f e n s a n r o p i a .
P a r a d a r u n t i n t e d e v e r a c i d a d n su
narra.-ión. se h a b í a i n f e r i d o u n a h e r i d a
O t r o caso.
L a policía p r e s e n t a b a r o m o ú n i c o Ín-
dice p a r a in'Viar l a s i n v e s ' i g a c i o n e s
con u n p a n t a l ó n m a n c h a d o d e s a n g r e
L a p r r « o n a d e ottfrn se p r e s u m í a fuera
él a u t o r d e ! c r ' m r n . se ' a m e n t n h a , al
p a r e c e r r o n s í n c e d d d, del fin f u n e s t o
d e la v í c t i m a . H a h i a l o g r a d o d e s v i a r
c i e r t a s o s p e c h a h a s t a c i e r t o g r * lo, t o -
m a d o a c t i v a p a r t i c i p a c i ó n e n la p e s -
quisa. Al serle presentarla aquella
p r e n d a d e v e s t i r — q u e en r e a l i d a d e r a
v e r s a l , d e la U n i v e r s i d a d d e P e n r s y l -
vania, c o r r e s p o n d e el h o n o r d e h a b e r
f u n d a d o la n u e v a ciencia d e la c r i s t a -
l o g r a f í a de la s a n g r e q u e La h e c h o p o -
sible el c o n v e n c i m i e n t o de m u c h o s c r i -
m i n a l e s a q u i e n e s p o r el m é t o d o c o -
r r i e n t e d e p r u e b a s h u b i e r a sido fácil
c h a p a r al r i g o r d e la j u s t i c i a . P e r o
ello n o e s , e n p o s t r e r t é r m i n o , s i n o
u n a faz d e los. v a s t o s descubrimíc..tos-
de! d o c t o r R c i c n i r t . N'o h a y a p e n a s a s -
pecto d e la vida vegetal o a n i m a l q u e
n o h a y a sirio d i l u c i d a d o , m e r c e d a l a s
i n v e s t i g a c i o n e s del a f a m a d o p r o f e s o r
de la U n i v e r s i d a d de P e n n s y l v a n i a .
E n todas las épocas d e la historia
h a s i d o la s a n g r e m i r a d a con s u p e r s -
ticioso h o r r o r p o r la h u m a n i d a d . C e n -
t e n a r e s d e p r o v e r b i o s se h a n o r i g i n a d o
en ese s e n t i m i e n t o q u e la s a n g r e i n s -
pira. " L a s a n g r e !o d i r á " e s u n o d e
ellos.
C a b a l m e n t e lo q u e la s a n g r e dice c o -
mienzan a declararlos las profundas
i n v e s t i g a c i o n e s del d o c t o r R e i c h e r t .
F u é r e a l m e n t e c u . i o s a la m a n e r a c o n
q u e se d i o c o m i e n z o a t a l e s e s t u d i o s ,
y a !a c u a l el f a c t o r " l o f o r t u i t o " n o
fué del t o d o e x t r a ñ o . C i e r t o d í a u n
sabio q u e realizaba e x p e r i m e n t o s en su
l a b o r a t o r i o t u v o q u é i n t e r r u m p i r su
labor, a c a u s a de un l l a m a d o , m i e n t r a s
p r o c e d í a al e x a m e n d e u n . g o t a d e
sangre. Levantóse con impaciencia,
a b a n d o n a n d o su t a r e a p o r uno-, b r e v e s
m i n u t o s . A su r e g r e s o r e a s u m i ó la in-
vestigación, d i v i s a n d o con a s o m b r o un
spfamen q u e j a m á s h a b í a o b s e r v a d o
s o h r c la plana del m i c r o .copio, y q u e
señalaba una transformación total.
D á n d o s e en u n principio a p e n a s c u e n t a
Lam manc-hai da «angra utlliíadaa para pro-
ducir «videncia «n Juicio daban aat fratca. o
ligara manta a gnlrhad a. a objeto da qua tu U l t i -
mo dio aaa u r i f r a g able.
del g r a n s i g n i f i c a d o d e eso n u e v o fruto
científico, p r o c u r ó , n o o b s t a n t e , r e c o r -
d a r p u n t o p o r p u n t o el p r o c e d i m i e n t o
q u e h a h í a s e g u i d o a n t e r i o r m e n t e , con
el p r o p ó s i t o d e llegar a la obtención
d i u n r e s u l t a d o idéi.iico. P o r esa vía
siguió, sin darse reposo, r e a l i z a n d o e x -
p e r i e n c i a s . U n a vez se p r e s e n t a r o n
las p e c u l i a r i d a d e s del spictmtn; cris-
t a l e s dje la s a n g r e . L o s p r o f e s i o n a l e s
d e m o s t r a r o n sumo i n ' e r é s p o r el e s -
t u d i o del frnórr.eno, r e p i t i e n d o a su
vez l o s e x p e r i m e n t o s , s i e m p r e a la v a n a
e s p e r a d e u n r e s u l t a d o . P a r a el d o c t o r
R e i c h e r t y a l g u n o s o t r o s especialistas,
los c r i s t a l e s rojos c o n sus escu -tas
a r i s t a s y s u s facetas planas, o f r e c í a n
-
t o d o un problcm. . ctcr.tífico d e interés
indiscut ble E r a del c a s o p r e g u n t a r s e
s ' • e r e a l i d a d los c r i s t a l e s d e la sar.gre
d e j a b a n t r a s l u c i r q u e d e su e.itudio p o -
d í a a r r i b a r s e a u n a conclusión práctica.
e n l a s vías m á s t r a n s a d a s de N u e v a ¡IIRIOSIOTIDES
Y o r k en su c o m p a r a c i ó n r e s u l t a c o s a
Decía M o n t e s q u i e u como resultado
de las o b s e r v a c i o n e s r e a l i z a d a s en sus
a l d o c t o r Reichert s - añade o x a l a t o de
viajes a t r a v é s d e d i s t i n t a s c o m a r c a s
a n t i m o n i o p a r a evitar la coagu ación
L u e g o s a c u d e la mezcla con éter con
el o b j e t o d e l i b e r a r la hemoglobina
los c o r p ú s c u l o s en q u e se la e n c u e n t r a . I t a l i a p a r a r e c r e a r s e . I n g l a t e r r a para
S e p á r a s e d e s p u é s el éter d e 'a mezcla, m e d i t a s y sólo F r a n c i a p a r a vivir
c o l o c á n d o s e p a r t e d e e s t a sobre la placa
del m i c i o s c o p i o . P r o t é g e s e la placa con Las p i r á m i d e s d« Egipto, están
r r n s t r u í d a s de tal modo, que. acu-
u n a c u b i e r t a d e v i d r i o q u e se s u e l d a
san g r a n d e s c o n o c i m i e n t o s a s t r o n ó -
con b á l s a m o d e l C a n a d á .
micos de p a ' t e de sus constructores.
S e c r e e q u e la q u e «e h a l l a j u n t o •
la b i f u r c a c i ó n d e l N'ilo s i r v i ó d e b a s e
1 a u n a especie de t r i a n g u l a c i ó n del
t e r r i t o r i o efectuada en tiempo da
los R a m i e s .
P t o l o m e o , d i v i d í a al t e r r i t o r i o d e
Arabia en tres porciones: Arabia
desierta, Arabia pétrea y Arabia Pe-
1 • •• E s t a ú l t i m a c o r r e s p o n d e a l a c -
tual t e r r i t o r i o del Yemen, donda se
p r o d u c e el c a f é m o k a .
Cuando dos árabes ultiman un
t r a t o , u n a t e r c e r a p e r s o n a le h a c e
a c.sl,i u n o u n a c o r t a d u r a e n l a
U n a da laa Irai forma* da crietafaa an la m a n o p a r a q u e b r o t e s a n g r e c o n la
• a n g r e d* l o i m o n o a . , . . < . . ; . L a lor.i.e da d.a-
me,nt« aa i t m i j i n M a u n a d« laa formecronaa cual u n t a n siete piedras, i n v o c a n d o
criitalinai da U tangre h u m a n a . a' m i s m o t i e m p o a s u s d i o s e s U r o -
tal y Alilat. E s t o s c o n t r a t o s s o n
P o c o a poco b a j o el lente del m i - c u m p l i d o s c o n g r a n fjdelidad.
c r o s c o p i o , v a n h a c i é n d o s e visibles los
c r i s t a l e s , q u e Se identifican según las EL O C T A V O NO MENTIR
normas d e clasificación e s t a b l e c i d a s
por el d o c t o r R e i c h e r t .
Y a en el p e r í c d o d e iniciación d e las
i n v e s t i g a c i o n e s , a d v i r t i ó el d o c t o r p r o -
fesor q u e los c r í s t a ' e s c o r r e s p o n d i e n t e s
a u n a especie a n i m a l podían s e r distin-
g u i d o s d e los c o r r e s p e n dientes a t a s
o t r a s especies 7 míe con r e s p e c t o ¡, l o s
c r i s t a l e s J e la s a n g r e h u m a n a e r a posi-
ble establecer u n a d i f e r e n c i a hicn d e -
finida r e l a t i v a m e n t e a los c r i s t a l e s d e
la s a n g r e d e las o t r a s especies a n i m a -
les.
El d o c t o r R e i c h e r t a n o n a d o p o r los
r e s u l t a d o s o b t e n i d o s con su notabl •
d e s c u b r i m i e n t o , cree factib'e llegar a
la distinción d e las v a r i a s n a c i o n a l i d a -
des n a d a m á s q u e p o r mediog/lel e x a -
men d e la s a n g r e , consiileranifo posihle
aún fijar la relación d e raza con m a y o r
precisión científica de lo q u e se ha l o -
g r a d o h a s t a el p r e s e n t e , y a ú n r r t r a r a r
los p r o p i o s r a s g o s q u e c a r a c t e r i z a n l a
h e r e n c i a Advtuás h a d r d i c a d o p a r t i c u -
lar atención al e*tudio d e las c a u s a s
— A n t e s de c a s a r n o s , decías q u e
de c i e r t a s . m o n s t r u o s i d a d e s d e la n a t u -
eras m u y rico.
raleza, r o m o ser t r i n o s , ¡pófagos, t e r -
— P a r a q u e veas, mujer, lo q u e se
n e r o s d e un solo o j o . etc., a o b j e t o de
q u e la ciencia b g r e e v i t a r l o s . g a n a con m e n t i r

O e a c u b r l m i e n t o d e l O r . Reichert

A h o r a bien, u n o I.I. los d e s c u b r i m i e n -

U n t da !*• tr«> f o r m a l da l o . c r t a t a U a qua
*,-><•* 1« i ta u n tar h u m a n a l la oirá tor-
n a <• U p r . u n i f i c a a l a r g a d a y p o r u l t i m o « a u l a
1» forma da d i a m a n t a .
de su p e r t e n e n c i a — a f e c t ó un aire d e
dignidad ultrajada. Había m u e r t o a un
ganso y se había e m b a d u r n a d o c o n la
cangro d e ! animal sacrificado. E r a pro-
bable el c a s o : el a c u s a d o se dedicaba
a la c r i a d e a v e s . El j u e z del d i s t r i t o
ordenó q u e se p r o c e d i e r a al e x a m e n d e
la sangre. Del a n á l i s i s pericial r e s u l t ó
que la s a n g r e era la d e un ser humano.
El acusado c o n f e s ó .
t o s q u e e n r i q u e c e n el a c e r v o científico,
del d o c t o r R e i c h e r t , e i q u r la m a t e r i a
colorante roja de nuestra sangre deno-
m i n a d a " h ' - m o g l o b i n a " tiene itiigular
a t i n g e n c i a e o n . !a m a t e r i a c n t o r a n t r
v e r d e d e l o i e j e m p l a r e s s u p e r i o r e s del
1
r e i n o vegetal " l a « . . o r o f ¡ l a N u e s t r a
sa.igre e s r o j a m e r a m e n t e p o i q u e con-
t i e n e h i e r r o . c< r,.o la s a n g r e d e u n
nctnpus e l azul d e b i d o sólo a la p r e -
sencia del cobre.
L o s c o r p ú s c u l o s r o j o s d e la s a n g r e
c o m p l e t a n u n a cifra n u m é r i r a r e a l m e n -
El P i a n o Automático
te inconcebible. S e h a c a l c u l a d o qtie el
n ú m e r o total d e células del c u e r p o h u -
m a n o sea d e aY5 500 000 non 000, c o r r e s -
" A N G E L U S "
p o n d i e n d o a l o s c o r p ú s c u l o s r o j o s la
c a n t i d a d d e 22 500 000 000 000. C o n s i d e - Es " e l único rival de los dedos humanos"
r a n d o esta vasta suma de c o r p ú s c u l o s

La ciencia auxiliar de la ley

Asi h c o m o la ciencia acude en a u -
xilio de la ley.
A l doctor E d u a r d o T e y s o n p i n c h e n
fisiólogo y b i ó l o g o d e nombradla uni-
cuyo m o n t o alcanza en el h o m b r e , a
m á s d e 10 mil veces la población de bj C ñ R L O S OTT & Cía.
t i e r r a , a c e l e r a n d o su m a r c h a , a t r a v é s
d e n u e s t r o sisterr t a r t e r i a l r o n u n a r a -
p i d e z t o t a l q u e l a m a y o r í a d e ellas 2 5 D E mRYO. 5 0 9 m O H T E U l Q E O
c o m p l e t a un c i r c u i t o e n t e r o en el rapa*
cío de m e n o s d e un m i n u t o El t r á f i c o
 DEPORTES

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sus quince días de licencia
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bles, si l l e v a consigo una cámara fotográfica.
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S E C C I Ó N F O T O G R Á F I C A

Tu* d<! •jK.íi.iit T S . I u i " , r l ntr CU*4TQ q-.it p r « c t i ; 4 «I B A L Ó N

BBLÓN
C u a n d o a p a r e c i ó nuestra revista n o s
p r o p u s i m o s c o n t r i b u i r , en la m e d i d a
que n u e s i r a s f u e r z a s n o ¿ permitieran, a
la m a y o r d i f u s i ó n d e t o d o s l o s deportes
que se c u l t i v e n en el U r u g u a y sin hacer
exclusivismos odiosos y tratando de
c o n s i g n a r , en n u e s t r a s c r ó n i c a s , a t o d o s
Casa Pablo Ferrando
m o m e n t o s se le está d a n d o la i m p o r -
675 - Sarandí - 681
tancia que v e r d a d e r a m e n t e merece,
pues, c o m o en t o d o , siempre sontos l o s
últimos en saber la» c o s a s d e n u e s t r o e i J K i c a s o T i D E s El n o m b r e d e I n d o c h i n a , n o s e c o n o -
país. ce en el país. L o i n v e n t ó el g e o g r a f o
P e r o el B a l ó n poco a p o c o va g a - f r a n c é s Malet brum para dar idea d e la
n a n d o prosélitos y ruando aún n o ha E n l a s p r o v i n c i a s a n d i n a s d e la R e -
t r a n s i c i ó n d e l o s c a r a c t e r e s físicos en-
l o g r a d o interesar a t o d o s l o s deportis- pública A r g e n t i n a , sopla un viento m u y
tre China y la -India.
tas u r u g u a y o s , c u a n d o n o le ha s i d o c á l i d o , p r o c e d e n t e del n o r t e , q u e se
1 1

a q u é l l o s que en u n a f o r m a u otra h a - posible v e n c e r l a s resistencias q u e le denomina ' E l G o n d a '. P a r a p r e c a -

yan e f e c t u a d o a l g o p o r el desarrollo oponen n u e s t r o s c o m p a t r i o t a s , ha t r a s - v e r s e d e sus altas t e m p e r a t u r a s , l o s h a -
L a s puntillas l l a m a d a s generalmente
y p e r f e c c i o n a m i e n t o de la e d u c a c i ó n c e n d i d o las fronteras de la patria. — bitantes c u e l g a n en l a s p u e r t a s y v e n -
v a l e n c i a n a s , n o s o n d e V a l e n c i a , sino
física. tanas, m a n t a s m o j a d a s q u e d a n o r i g e n
En el Brasil u n a i m p o r t a n t e revista d e V a l e n c i e n n e s , e n el norte d e Fran-
médica se ha o c u p a d o de él d e d i c á n - a u n a activa e v a p o r a c i ó n q u e r e f r e s c a cia-
C o n o c i d o p o r t o d o s es el e n o r m e in-
c r e m e n t o que e n t r e n o s o t r o s h a n t o - do!e un s u e l t o e l o g i o s o y en Chile j a el a m b i e n t e .
m a d o Ris d e p o r t e s , y, d e b e m o s r e c o n o - se juega en m u c h a s escuelas.
cer noble y s i n c e r a m e n t e q u e e s o c o n s - Puhlieamos h o y la f o t o g r a f í a del T o d o s los fcrrocarrilss del E s t a d o S u e l e n m e n t i r las m u j e r e s c o n tanta
tituye un m o t i v o de r e g o c i j , p u e s t o d o s cuadro A . del " H i g i e n e y S a l u d " q u e d e S a n P ; . b l o , c o n v e r g e n e n el p u e r t o gracia, filie nada h a y q u e m e j o r les
a q u é l o s que se dedican a l a : a c t i v i d a - es el primer e l e n c o q u e en n u e s t r o país de S a n t o s . s i e n t e q u e la m e n t i r a . — L o r d Byron.
des sportivas son e l e m e n t o s q u e se r e s - ha f i g u r a d o este n o v e d o s o deporte.
tan, p o s i b l e m e n t e , a los g a r i t o s y o t r o s
l u g a r e s en q u e n u e s t r a j u v e n t u d puede
pervertirse. — Esc. a g r e g a d o a otros
m u c h o s cuyo análisis e s c a p a al estudio Trajes de casimires Trajes de casimires Pantalones fantasía Chalecos de castmi-
A T L E T I S M O
en u n o d e e s o s c o m e n t a r i o s l i g e r o s , inQleses, pura lana fantasía azul y negro ^ ¡ ^ a j a d o s " s P ^ a lanj de to-
siendo m o t i v o , p o r el contrario, d e lar-
g o s y c o n c i e n z u d o s debates científicos, d e j 23.00 rebajados Ce S 18.50 rebajados dot colores
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y m á s s a n o s del c u l t i v o d e l o s sports.
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t r i b u y e n a la d i f u s i ó n d e l o s d e p o r t e s
porque ello s i g n i f i c a ya cierto p r o g r e s o
mora!, m á s d i g n o d e a p l a u s o a ú n , s o n
a q u é l l o s q u e p r e t e n d e n llegar, por m e -
mi
d i o d e p e r f e c c i o n e s s u c e s i v a s , a la v e r -
d a d e r a p e r f e c c i ó n , s u p r e m a aspiración
humana. 18 de Julio y Paymán
P o r e s o e n e s t e m o m e n t o n o escati-
m a m o s u n m e r e c i d o y j u s t i c i e r o aplau-
so al s e ñ o r A n t o n i o Y a i e t a que ha l o -
g r a d o crear u n n u e v o deporte, q u e ,
i Anexo: Uruguay y Rondeau
además de d e s p e r t a r el interés q u e p r o -
voca e! football, t i e n e la virtud d e s u -
p r i m i r ciertas b r u s q u e d a d e s q u e hacen
que este ú l t i m o n o s e a m i r a d o por m u -
chos con b u e n o s ojos. — Además una
razón d e h u m a n i d a d a c o n s e j a velar por
la i n t e g r i d a d de l o s q u e , p r e t e n d i e n d o
vigorizar el c u e r p o , sólo c o n s i g u e n p r o -
pinarse g o l p e s q u e c o n s p i r a n c o n t r a la
finalidad perseguida.
El B a l ó n , q u e es el j u e g o i n v e n t a d o
C a r i o * A l b rio F t r r U n d * !
p o r el señor Valeta, a p e s a r d e su p o c o
t i e m p o q u e data desde su i m p l a n t a c i ó n , C j i T i f t . f i át m i n o r e . 4«1 Club A t l < t i - o Atanai
25 d e A g o s t o de iQj8, h a c o n s e g u i d o '
I n s e r t a m o s la f o t o g r a f í a del j o v e n
Carlos A . Hernández que c u e n t a a p e n a s
q u i n c e a ñ o s y s e perfila c o m o u n o d e
los futuros campeones de atletismo
que ha l o g r a d o i m p o n e r s e en ¡nfjpidad
d e pruebas a q u e f u é s o m e t i d o e n la
Plaza de D e p o r t e s N.* 3 .
El C A . A t e n a s , institución a q u e
pertenece el r e f e r i d o c a m p e ó n , cifra
en él g r a n d e s esperanzas para el f u -
turo

ANTONIO V A L E T A
I n v c n l e r del B-iIón
Vea señor, tan cara que está la
i m p o n e r s e n e t a m e n t e . E n la a c t u a l i d a d
m á s de quince t e a m s p r a c t i c a n el n u e v o vida, y tan baratos los trajes.
j u e g o . S i n embargo, r e c i é n en e s t o s
Del T e a t r o
y del Cine.
 IDILIO AL CLARO DE LUNA

S O N L A S M E J O R E S

El alimento preferido de niños y adultos

Impresión y fotograbados de lo*

T a l l e r e s u r á l i c o s B a r r e i r o A CU-