Está en la página 1de 18

/i ipenes

o
\
1t * i' r r e s l í ¿o, o

® 1
universales
y retos actuales
j

AP
ORLANDO FALS BORDA

Afínales del año pasado recibí de la Universidad de que se leerá posteriormente en inglés, con lo que aspi­ ORLANDO
Bath (Inglaterra) una invitación para contribuir, ro a cerrar el ciclo de mis intervenciones publicadas FALS
BORDA
con mis memorias y apreciaciones personales, a un sobre la materia (que A n álisis Político inauguró
Sociólogo,
M a n u a l In te r n a c io n a l d e In v e s tig a c ió n en 1988), dejando franco paso a los que vienen. profesor
A cció n que publicará SAGE en Londres. Decidí Los ú ltim o s tre in ta a ñ o s fu e ro n te s t i­ especial
aceptar por tres razones: 1) Creo llegado el momento gos d e u n a d elib erad a tra n s ic ió n e n la Instituto
de Estudios
de hacer un balance histórico-intelectual de lo reali­ fo rm a c o m o se h a n v e n id o e x a m in a n d o
Políticos y
zado sobre el tema en varios países, pero en especial las re la cio n e s e n tre la te o ría y la p ráctica. Relaciones
en Colombia que fue uno de los pioneros. 2) El A p a rtir d e la c o n o c id a in s is te n c ia a c a ­ Internacionales
M a n u a l puede ser una contribución a la búsque­ d é m ic a so b re la n e u tra lid a d v alo rativ a y Universidad
da de paradigmas altemos en las ciencias contem­ la in d e p e n d e n c ia en la in v estig a ció n , p o r Nacional de
Colombia
poráneas, lo que volverá a discutirse en el próximo las in s a tis fa c c io n e s q u e é sta s p ro d u c e n ,
Congreso Mundial de la IAP en Australia en sep­ re s u ltó co m p u lsiv o para m u c h o s a s u m ir
tiembre del 2000. 3) Quise que A nálisis Político p o s ic io n e s p e rso n a le s m á s d e fin id a s en
y su público conocieran antes estas reflexiones, por c u a n to a la e v o lu c ió n d e las so cied a d es.
cuanto debemos al IEPRJ mucho del impulso mun­ Las re c u rre n te s crisis e s tru c tu ra le s q u e
dial del tema mediante su auspicio del Congreso de to d o s e x p e r im e n ta m o s lo h a n v e n id o
1997. Esta es entonces la versión española de la h a c ie n d o n ece sa rio .

73
Esas te n s io n e s v ita le s a c tiv a ro n e n e s ­ h a c e rn o s u n a a u to crítica rad ical así c o m o
to s a ñ o s c o n o c im ie n to s y té c n ic a s rela ­ d e re o rie n ta r la te o ría y la p rá c tica s o ­
t iv a m e n te n u e v a s , c o m p r o m e tid a s d e cial. La e x p e rie n c ia iba e n c o n tra v ía de
lle n o c o n la a c c ió n so cia l y p o lític a , q u e n u e stra s c o n c e p c io n e s so b re la r a c io n a ­
h a n t e n id o c o m o o b je tiv o in d u c ir las lid ad y el d u a lis m o c a rte s ia n o s y so b re
tr a n s fo r m a c io n e s c o n sid e ra d a s n e c e s a ­ la c ie n c ia "n o rm a l": d e é sta s n o p o d ía ­
rias. Las c o n d ic io n e s p ara llev a r a ca b o m o s d eriv ar re sp u e sta s ce rte ra s n i o b te ­
ta les ta rea s p a re cía n y sig u e n s ie n d o e v i­ n e r m u c h o ap o y o , e n e sp e c ia l d e las u n i­
d e n te s: se h a lla n a flo r d e tie rra e n re g io ­ v e rs id a d e s e in s t it u c io n e s d o n d e n o s
n e s p o b re s y su b d e s a r ro lla d a s , d o n d e h a b ía m o s fo rm a d o p ro fe sio n a lm e n te . En
u n a e x p lo ta c ió n e c o n ó m ic a e x tre m a y c o n s e c u e n c ia , a m e d id a q u e n o s s e n tía ­
d u ra h a id o a c o m p a ñ a d a d e d e s tru c c ió n m o s m á s y m á s in s a tis fe c h o s c o n n u e s ­
h u m a n a y c u ltu ra l. tro e n tr e n a m ie n to y c o n n u e s tro a p re n ­
El p re s e n te a r tíc u lo ex p lica c ó m o u n dizaje, a lg u n o s d e n o so tro s ro m p im o s las
b u e n g ru p o d e in te le c tu a le s (so ció lo g o s, c a d e n a s y d e c id im o s a b a n d o n a r la a c a ­
e c o n o m is t a s , a n tr o p ó lo g o s , te ó lo g o s , d e m ia .
c o m u n ic a d o r e s , e tc .), e n tr e ello s el a u ­ Fue p re c is a m e n te e n el c u rso d el a ñ o
tor, p reo cu p a d o s p o r situ a c io n e s ta n p ro ­ d e 1 9 7 0 , c u a n d o e m p e z a m o s a cre a r in s ­
b le m á t ic a s , t r a b a ja m o s p a ra h a c e r le s titu c io n e s y fo rm a liz a r p ro c e d im ie n to s
fre n te . Trataré d e d e sc rib ir las p rin c ip a ­ a lte rn o s d e in v e stig a ció n y a c c ió n , e n f o ­
les fo rm a s q u e h a te n id o a q u e lla b ú s q u e ­ ca d o s h a c ia lo s p ro b le m a s reg io n a les y
da, e n la q u e h a n c o n flu id o u n a m e t o ­
lo ca le s e n lo s q u e se re q u e ría n p ro ce so s
d o lo g ía p a rticip a tiv a d e in v e stig a ció n y
p o lítico s, ed u cativ o s y cu ltu ra les e m a n c i-
u n a filo so fía p o sitiv a d e vid a y d e tra b a ­
p a tiv o s. C u rio s a m e n te , e s to s e sfu erz o s
jo . A d em ás, m e referiré a a lg u n o s d e lo s
so b re la so cied a d y la c u ltu ra se realiza­
“re to s d el fu tu ro " q u e se e v id e n c ia ro n y
ro n d e m a n e ra in d e p e n d ie n te y casi al
d is c u tie r o n e n e l C o n g reso M u n d ia l d e
m is m o tie m p o e n c o n tin e n te s d ife r e n ­
C o n v e rg en cia P articip ativ a realizad o en
tes, sin q u e n in g u n o h u b ie ra sa b id o d e
C artag en a e n 1 9 9 7 .
lo q u e lo s o tro s e s ta b a n h a c ie n d o . Fue
c o m o u n a te le p a tía in d u c id a p o r la u r­
1970: UN AÑO CRUCIAL
g e n cia d e c o m p r e n d e r la n a tu ra le z a d el
El p rim e ro d e u n a serie d e p u n to s d e in ­ m u n d o trá g ico y d e se q u ilib ra d o q u e se
fle x ió n , a fe c ta d o s p o r las in v iv ib les s i­ e s ta b a fo rm a n d o . T am b ién a c u s a m o s el
tu a c io n e s q u e o b serv á b a m o s, o cu rrió en e s tím u lo d e las re v o lu cio n e s p o lítica s d el
1 9 7 0 . E n te n d ía m o s q u e las crisis se p r o ­ siglo X X .
d u c ía n p o r la e x p a n s ió n d el c a p ita lis m o E n tre a q u e llo s tra b a jo s d e 1 9 7 0 q u e
y p o r la m o d e r n iz a c ió n g lo b a liz a n te, fe ­ tu v ie ro n e fe c to c o n sid e ra b le e n n u e stra s
n ó m e n o s q u e e s ta b a n a c a b a n d o c o n la s u b s e c u e n te s a ctiv id a d e s c o n e l e m p le o
te x tu ra c u ltu ra l y b io físic a d e las ricas y d e la In v e s tig a c ió n (A cción) P articip ativ a
d iv ersificad as c o m u n id a d e s q u e c o n o c ía ­ q u e se fu e f o r m a n d o 1, d e s ta c o lo s s i­
m o s. G u ard ar sile n c io y h a c e rn o s lo s c ie ­ g u ie n te s:
g os a n te e l c o la p so d e v a lo re s y a c titu d e s
so b re la n a tu ra le z a y lo s seres h u m a n o s - La a p a ric ió n d el B h o o m i S e n a (Ejér­
q u e c re ía m o s p o sitiv a s, era u n a trag ed ia c ito d e la Tierra) e n M a h a ra sh tra , In d ia,
q u e su fría m o s c o m o e n c a rn e p ro p ia. c o n m a siv a s to m a s p a cífica s d e tie rra d i­
Para p re p a ra m o s m e jo r e n ta n d ifíc i­ rigidas p o r K alu ram , u n c ie n tífic o so cia l
les c o y u n tu ra s , tu v im o s n e c e sid a d d e q u e n u n c a te r m in ó su s e s tu d io s , p ero
N" 38
ANÁLISIS POLÍTICO

(n En este artículo colocaré la palabra "Acción” entre paréntesis para intercambiar los términos IAP e IP
por considerarlos sinónimos, como más adelante lo explico.

74
q u e a s is tió e n la fo r m u la c ió n d e p r in c i­ c ió n a lte rn a tiv a e n e l Á frica y e n o tra s
p io s b á sic o s d e IP2. p a rtes d el m u n d o 5. O
- La o rg a n iz a c ió n y reg istro fo r m a l e n - La c o m u n ic a c ió n s u b te r r á n e a , d e f H
el M in is te r io d e J u s tic ia d e u n a d e las m a n o e n m a n o , q u e fa c ilitó la le c tu ra e n
p rim e ra s O N G d e C o lo m b ia , la R osca d e e l B rasil d el c lá s ic o lib ro d e Paulo Freire, t í
In v e s tig a c ió n y A cció n S o c ia l, fu n d a d a Pedagogía del oprimido, a n te s d e su p u b lic a ­
p o r u n g ru p o d e p ro feso re s q u e h a b ía ­ c ió n p o r fu era d el p aís d u r a n te e l m is ­
O
m o s a b a n d o n a d o lo s p re d io s u n iv e rs ita ­ m o a ñ o . Paulo, q u ie n y a e sta b a e x ilia d o
rio s y e m p e z á b a m o s a c o o p e ra r c o n c a m ­ p o r la d ic ta d u r a m ilita r, e n c o n t r ó u n
p e s in o s e in d íg e n a s p a ra c o m b a t i r e l h o g a r in te le c tu a l e n e l C e n tro IDAC d el
• p H
la tifu n d io 5,4. C o n s e jo M u n d ia l d e Ig lesias, G in e b ra ,
- La te r m in a c ió n d e u n p ro y e c to d e S u iza, q u e d irig ía n lo s e d u ca d o re s M i­
in m e r s ió n p a rticip a tiv a d e c in c o a ñ o s e n g u el y R osisca D arcy d e O liv eira 6. x n
la a ld e a d e B u n ju e n T a n z a n ia , p o r la
a n tro p ó lo g a M a rja Liisa S w a n tz , p ro y e c ­
- C o m o e n el Brasil, d u ra n te el m is m o
a ñ o e n M é x ic o , G u ille rm o B o n fil y u n
cu
to q u e a b rió p o sib ilid a d e s d e in v e stig a ­ g ru p o d e co leg as in ic ia ro n a c c io n e s c rí-

e) La Fundación Dag Hammerskjóld de Uppsala, Suecia, publicó un informe detallado de esta extraor­
dinaria experiencia, escrito por un grupo de científicos sociales comprometidos: G.VS. de Silva y
Fonna Wignaraja (de Sri Lanka), Niranjan Mehta (de la India) y Md. Anisur Rahman (de Bangladesh).
En el informe se señaló que “activistas y cuadros [de inspiración socialista] se unieron a nosotros
como colaboradores en la investigación.. . para que en conjunto creáramos conocimiento”. Bauti­
zaron este método como “investigación participativa', yendo más allá de lo dialógico. Véanse: De
Silva, G.V.S., P Wignaraja, N. Mehta, M.A. Rahman. “Bhoomi Sena, A Struggle for Feople's Power”.
En: Devebpment Dialogue. Uppsala No. 2, 1979, p. 3-70.
(3)
Fals Borda, Orlando. 'The Problem o f Investigating Reality in Order to Transform It". En: Dialectical
Anthropobgy, Vol. 4, No. 1, p. 33-56. También en Simposio de Cartagena 1979 y el libro Por la praxis.
Tercer Mundo Editores: Bogotá, 1980 y sucesivas ediciones.
(4)
La Fundación Rosca incluía, además del presente autor, a los colegas Augusto Libreros, Jon;e Ucrós,
Víctor Bonilla, Gonzalo Castillo, Carlos Duplat y muchos otros que trabajaron en diversos frentes.
Nos guió el marxismo humanista y revivimos pensadores como Gramsci, Lukacs y Mandel. Con­
ceptos no muy populares entonces, como praxis, la dicotomía sujeto-objeto y el sentido común
fueron introducidos y discutidos. Dogmas como el de la 'ciencia del proletariado” fueron rechaza­
dos por falta de evidencia empírica. Elaboraciones comparadas de la IAP se encuentran en Fals
Borda, Orlando y M.A. Rahman (eds.). Action and Knowledge: Breaking the Monopoly with PAR. Apex Press
and Intermedíate Technology Publications: Nueva York/Londres, 1991. Edición en español: Acción y
conocimiento. CINEP: Bogotá, 1991. y en otras fuentes citadas más adelante. Sobre nuestros esfuerzos
de independencia intelectual, véase Fals Borda, Orlando. Ciencia propia y colonialismo intelectual. Nuestro
Tiempo: México, 1970. Véase la más completa tercera edición de 1986.
(5) El primer trabajo de Swantz no fue auspiciado por la universidad y tampoco tuvo la orientación de
ninguna teoría política, no obstante infundió el impulso necesario para aportar conocimiento de
apoyo a pueblos marginados de la región. Poco después ella inició otro proyecto con la tribu pastoril
Massai en Jipemoyo (Tanzania), con la colaboración de Kemal Mustafá, Odhiambo Anacleti y otros
colegas del Ministerio de la Cultura de Tanzania, que tuvo influencia en sucesivos trabajos y enfoques
sobre 'investigación-acción”y desarrollismo. Swantz, Marja Liisa). “Rarticipatory Research as a Tool for
Training, the Jipemoyo Project in Tanzania”. En: Assignment Childrm., No. 41, UNICEF, 1978, p. 93-109.
Y Swantz, Marja Liisa. Ritual and Symbol in Transitional Zaramo Society. Helsinki, 1986, 2a edición.
Z
(6) Los boletines del IDAC en tres idiomas sobre la IP tuvieron una amplia repercusión, con resultados o
considerables en México/Holanda (Antón de Schutter), Chile/Venezuela (Francisco Vio Grossi, Marcela
Gajardo), India (Rajesh Tandon, Smitu Kothari), Nicaragua/Francia/Holanda (Guy Le Boterf, Marc
Lammerink), Perú/Holanda (Vera Gianotten, Ton de Wit), etc.

75
tic a s e n la U n iv ersid a d N a cio n a l A u tó ­ H o b sb aw m , e n tre o tro s, q u e im p u ls a ro n
n o m a p ara ex ig ir c a m b io s e n la o r ie n ta ­ la tra n s fo r m a c ió n e n c ie r n e s y d e sa fia ­
c ió n d el d e p a rta m e n to d e a n tr o p o lo g ía 7. ro n la in s titu c io n a lid a d d o m in a n te .
O tr o c rític o , R od o lfo S ta v e n h a g e n , tra ­ Fue t a m b ié n e s p e c ia lm e n t e v a lio s a
b a ja b a e n to n c e s e n G in eb ra e n e l In s ti­ p ara n o s o tr o s la a p a ric ió n e n 1 9 7 0 d e la
tu to d e E stu d io s L ab orales te r m in a n d o e d ic ió n e n la U n iv ersid a d d e M in n e s o ta
su in flu y e n te e n sa y o , "C ó m o d e s c o lo n i­ d el lib ro Contra el método, d e Paul K. Feyera-
z ar las c ie n c ia s so cia les a p lica d a s", y p re­ b e n d , d is t in g u id o c o le g a d e T h o m a s
p a rá n d o se p ara reg resar a su p aís y f u n ­ K uhn e l re fo rm u la d o r d el c o n c e p to d e
d a r e l in n o v a d o r I n s tit u t o d e C u ltu ra p a ra d ig m a . E ste lib r o n o s s u m in is tr ó
P opu lar8. m u n ic ió n a d ic io n a l p ara a v a n z a r e n lo s
D u ra n te el m is m o a ñ o , h u b o e sfu e r­ e m p e ñ o s d e tra n sfo rm a c ió n so cio p o lítica
z os d isp erso s, p ero c o n v e rg e n te s, e n Pa­ d e n u e stra s so cied a d es, y a q u e p re s e n ­
rís, G in eb ra y M é x ic o d o n d e a p a re cie ro n ta b a tesis so b re la u tilid a d d el a n a r q u is ­
m a te r ia le s d e a p o y o s o b r e engagement m o c o m o filo s o fía p ara r e c o n s tr u ir la
(c o m p r o m is o ), su b v e rsió n , h e re jía , lib e ­ e p iste m o lo g ía , y p ara d is p o n e r d e m e jo ­
ra c ió n y crisis p o lític a . E sto s m a te ria le s res b a se s e n la p rá ctica c ie n tífic a .
fu e ro n p u b lica d o s e n la rev ista Aportes, en
la serie d e le ctu ra s d e c o n fe re n c ia s d el ALGUNAS PREOCUPACIONES INICIALES
Foyer J o h n K nox, y e n la n u e v a ca sa e d i­
to ria l N u estro T iem p o 9. Y m á s q u e c o in c i- Al d iscu rrir la d écad a d e lo s s e te n ta , n o s
d en cia l, lu eg o d e la reb elió n p arisin a e s ­ resu ltó cad a vez m á s claro q u e la I(A)P n e ­
tu d ia n til d e 1 9 6 8 , saliero n a la p alestra ce sita b a n u e v o s e le m e n to s c o n c e p tu a le s
lo s m a e s tr o s d e la E scu ela d e Fran kfu rt, q u e g u ia ra n n u e s tro tra b a jo . Q u e ría m o s
y Tom B o tto m o r e , H en ri L efebvre y Eric ir m á s allá d e lo s p rim e ro s e in se g u ro s

(7) Bonfil, Guillermo. “La antropología social en México: ensayo sobre sus nuevas perspectivas”. E n :.
Anales de Antropología No. 7, México, 1970. Warman, Arturo (et ai). De eso que llaman antropología mexicana,
Nuestro Tiempo: México, 1970. Otro pionero mexicano, el antropólogo Ricardo Pozas, expuso so­
bre técnicas de la IP durante el 9o. Congreso Latinoamericano de Sociología en México en 1969.
Esta fue una ocasión extraordinaria para considerar ideas radicales sobre cambios sociales y acadé­
micos.
(8) Stavenhagen, Rodolfo "Decolonialising Applied Social Sciences". En: Human Organization, Vol. 30, No.
4, 1971, p. 333-344. Stavenhagen propuso “observación activa” más allá de la clásica observación
participante, porque los científicos no pueden “rehusarse a decidirse’ y para el efecto “deben desta­
car problemas y crear nuevos modelos que tomen el lugar de aquellos que se descarten, y si se
puede, actuar cuando sea necesario". De los once comentaristas de este artículo, ocho se declararon
de acuerdo con Stavenhagen. Su presencia en el Congreso Mundial de Cartagena en 1997 fue uno
de los motivos de máximo interés en la reunión. Véase una versión completa de este artículo en
Salazar, María Cristina (ed.). Investigación Acción fíarticipativa: orígenes y desarrollo. Cooperativa Magisterio:
Bogotá, 1992, p. 37-64. En este útil libro también se encuentran los aportes centrales de Lewin, Tax,
Kemmis y Park mencionados en este artículo.
(9) Aguila, Juan Carlos. "Protesta, subversión y cambio de estructuras". En: Aportes, No. 15, París, 1970,
p.47-61. Fals Borda, Orlando. “La crisis social y la orientación sociológica". En: Aportes, No. 15, París,
1970, p. 62-76. Fals Borda, Orlando. Subversión y desarrollo en América Latina. Foyer John Knox: Ginebra,
1970. (También en inglés y en francés). Fals Borda, Orlando. Ciencia propia y colonialismo intelectual.
Nuestro Tiempo: México, 1970. Véanse: la más completa tercera edición (1986) que refuerza la acti­
tud de independencia intelectual que queremos,- Warman, Arturo (et ai). De eso que llaman antropología
mexicana. Nuestro Tiempo: México, 1970. En estos libros y artículos se hace referencia a la "sociología
de la liberación" inspirada por la Revolución Cubana, y los escritos y vida práctica del sociólogo,
guerrillero y sacerdote Camilo Torres Restrepo.
p aso s q u e h a b ía m o s d a d o c o n la p s ic o lo ­ cia, c o n o c im ie n to y razó n ; e l se g u n d o ,
gía so c ia l (L ew in), e l m a r x is m o (Lukacs), c o n la d ia lé c tic a e n tr e te o ría y p rá ctic a ; y O
e l a n a r q u is m o (P ro u d h o n , K ro p o tk in ), la e l te rce ro , c o n la te n s ió n e n tr e s u je to y • rH
fe n o m e n o lo g ía (H u sserl, O rte g a ), y las o b je to . A c o n tin u a c ió n m e referiré s u c in ­
t e o r í a s li b e r a le s d e la p a r t i c i p a c i ó n t a m e n te a ca d a u n o d e e s to s re to s y a las t í
(R o u sseau , O w e n , M ili). N o n o s p a re ció fo rm a s c o m o tr a ta m o s d e a su m irlo s.
s u fic ie n te h a b la r só lo d e a c c ió n o d e p ar­ O
tic ip a c ió n . T a m b ién s e n tim o s la n e c e s i­
d ad d e c o n t in u a r r e s p e ta n d o la v alid ez
in m a n e n t e d e la m e to d o lo g ía c r ític a ,
a q u e lla q u e d is p o n e d e u n a so la ló g ica
Sobre la ciencia, el conocimiento y la razón

Para e m p e z a r a d irim ir e s ta s c u e s tio n e s ,


p u s im o s e n e n tr e d ic h o la id ea fe tic h is ta
a
• H

p ara la in v e stig a c ió n c ie n tífic a , ta l c o m o d e c ie n c ia -v e r d a d q u e n o s h a b ía sid o 4 - J 1


n o s lo e n s e ñ a 10. Q u e ría m o s realizar n u e s ­ tr a n s m itid a c o m o u n c o m p le jo lin e a l y cn
tras ta rea s c o n la m is m a seried ad d e p r o ­
p ó s ito s y c u ltiv a d a d is c ip lin a a q u e a s p i­
a c u m u la tiv o d e reglas c o n firm a d a s y le ­
y es a b so lu ta s. E m p e z a m o s a ap reciar, e n
CU
ra n a ú n las u n iv e rsid a d e s. lo s h e c h o s , q u e la c ie n c ia se c o n s tr u y e
De e sta s u rg en cias d e lo s a ñ o s se te n ta s o c ia lm e n te , y q u e , p o r lo ta n to , q u e d a
deriv am o s las p reo cu p a cio n es in iciales d el s u je ta a in te rp re ta c ió n , re in te rp re ta c ió n ,
q u é h acer. A d em ás d e e sta b le c e r las reglas re v isió n y e n r iq u e c im ie n to . N os p a re ció
d e u n a c ie n c ia rig u rosa y p e rtin e n te , q u i­ o b v io p o s tu la r q u e e l c rite rio p rin c ip a l
sim o s p re sta r a te n c ió n al c o n o c im ie n to d e la in v e stig a ció n d eb ería se r la o b t e n ­
d e la s g e n t e s d e l c o m ú n . E s tu v im o s c ió n d e c o n o c im ie n to s ú tile s p ara a d e ­
d is p u e s to s a c u e s tio n a r lo s m e ta r re la to s la n ta r c a u sa s ju s ta s . D e allí p ro v in o la
d e m o d a , c o m o e l lib e r a lis m o y e l d e - d o lo ro sa c o n fir m a c ió n d e n u e s tra p r o ­
sa rro llis m o . D e sc a rta m o s n u e s tr a jerga p ia in c a p a c id a d p ara a d e la n ta r e sta s ta ­
esp ecializ a d a c o n e l fin d e c o m u n ic a r n o s reas, p ero ta m b ié n la esp e ra n z a d e d e s­
e n e l le n g u a je c o tid ia n o y h a s ta c o n fo r­ c u b r ir o t r o s tip o s d e c o n o c im i e n t o a
m a s d e m u ltim e d ia . Y e n s a y a m o s p r o ­ p a rtir d e fu e n te s re c o n o c id a s p e ro n o
c e d im ie n to s n o v e d o s o s d e c o g n ic ió n , s u fic ie n te m e n te v alo rad as, c o m o las o ri­
c o m o h a c e r in v e stig a ció n c o le c tiv a y c o n g in a d a s e n la re b e lió n , la h e re jía , la vid a
g ru p o s lo c a le s c o n e l p r o p ó s ito d e s u m i­ in d íg e n a y la e x p e rie n c ia d e la g e n te d el
n istra rle s b a se s p ara g a n a r poder. A h ora, com ún.
c o n e l b e n e fic io d e l retro v iso r, p o d e m o s Al d e s c u b r ir las fo rm a s d e p ro d u c ir
v er q u e , e n a lg u n a s fo rm a s , n o s a n tic i­ co n v e rg e n cia s e n tr e e l p e n s a m ie n to p o ­
p a m o s a l p o s tm o d e r n is m o . C u a n d o n o ­ p u la r y la c ie n c ia a c a d é m ic a , c re o q u e
so tro s tr a b a já b a m o s así, lo s p e n sa d o re s p u d im o s g a n a r u n c o n o c im ie n t o m á s
d e e s ta c o rr ie n te a p e n a s in ic ia b a n su ju e ­ c o m p le to y a p lica b le d e la realid ad , e n
go. C reo q u e n o s o tr o s lo s d e sb o rd a m o s e s p e c ia l p ara y p o r a q u e lla s cla ses d e s ­
c u a n d o b u s c a m o s a rtic u la r lo s d isc u rso s p ro teg id as q u e tie n e n n e ce sid a d d e a p o ­
c o n e x p e rie n c ia s p rá ctica s y o b s e r v a c io ­ y o s c ie n tífic o s . H alla m o s q u e era p o sib le
n e s c o n c re ta s e n e l te rre n o , e n lo q u e lle­ y c o n v e n ie n te e fe c tu a r e sta s c o n v e rg e n ­
g a m o s a d ife r e n c ia rn o s d e ello s. cias. La n e ce sa ria a r m o n ía in te le c tu a l d e
A p a rtir d e e s ta se rie d e p r e o c u p a c io ­ la n u e v a e x p e r ie n c ia p u d o o b t e n e r s e
n e s p rá c tic a s, a s u m im o s tres g ra n d es re ­ a p e la n d o a a q u e llo s p io n e ro s q u e se h a ­
to s re la c io n a d o s c o n la d e c o n s tr u c c ió n b ía n a p a r ta d o d e a lg u n a s fo r m a s d e l
c ie n tífica y r e c o n s tru c c ió n e m a n c ip a to ria e m p irism o lógico, d el p o sitiv ism o y/o del
q u e q u e r ía m o s realizar. El p r im e r r e to fu n c io n a lis m o . Así, d e Kurt Lew in y S o l
tu v o q u e v er c o n las rela cio n es e n tre c ie n ­ Tax to m a m o s e l c o n c e p to tria n g u la r d e

tl0) Gadamer, H.G. Trnth and Method. Continuum: Nueva York, 1960, 1994.

77
la "in v e stig a c ió n a cció n " (IA). D el in fo r­ d e lo p op u lar, e v ita n d o las tra m p a s d e la
m e d e D a n ie l P. M o y n ih a n so b re la p o ­ ap o lo g ía d el p o p u lism o .
b rez a (p ara el g o b ie rn o d el p re sid e n te I g u a lm e n te , c o n f ir m a m o s n u e s t r a
J o h n s o n d e los E sta d o s U n id o s )11, d e d u ­ im p r e s ió n d e q u e e s te p ro ce so c o g n itiv o
jim o s q u e la LA. era e n e fe c to a p lic a b le en te n ía u n c o m p o n e n te é tic o . Al d a r p o r
c o m u n i d a d e s n o m u y c o n s id e r a d a s , se n tad a la vida c o rrie n te y d ejarla d e lado,
c o m o las n eg ras, lo q u e e s tim u ló la serie c o n la ra cio n a lid a d in s tr u m e n ta l se h a ­
p o s te r io r desubaltem studies. Y e l e d u ca d o r b ía p e r m it id o a c u m u la r u n p o t e n c ia l
a m e ric a n o M y les H o rto n , ju n t o c o n lo s le ta l q u e p u e d e lle v a r a l g e n o c id io y a
m i n e r o s d e l c a r b ó n d e lo s m o n t e s la d e s tru c c ió n m u n d ia l, c o m o lo h e m o s
A p alach es, lo g ró fu n d a r el C e n tro E d u ­ p a lp a d o e n n u e s tro siglo X X . Los c ie n t í­
ca tiv o e In v e stig a tiv o d e H ighland er, q u e fico s in s tr u m e n ta le s p u e d e n así d e s c u ­
se c o n v ir tió e n u n b a s tió n d e la IP 12. b rir fó rm u la s q u e c a p a c ite n lleg ar a la
Para d is c u tir e l d ifíc il p ro b le m a d el Luna; p ero su s p rio rid a d e s y v a lo re s p er­
p ro p ó sito d e la c ie n c ia y d el c o n o c im ie n ­ s o n a le s les im p id e n re s o lv e r lo s s e n c i­
to , e m p e z a m o s a e x a m in a r c o n m a y o r llo s p ro b le m a s d e la c a m p e s in a q u e d eb e
c u id a d o lo s c o n c e p to s d e ra c io n a lid a d b u s c a r ca d a d ía e l agu a p ara su casa. Lo
tra n sm itid o s d esd e el siglo XVII. Ahí c o n s ­ p rim e ro es d e in te ré s d el d esa rro llo té c ­
ta b a n la op erativ id ad ra c io n a l d e N ew ton n ic o ; lo se g u n d o es e x p re sió n d e in h u ­
y la ra z ó n in s t r u m e n t a l d e D e s c a rte s m a n id a d e in e q u id a d .
para c o m p re n d e r y c o n tr o la r la n a tu ra le ­ Por e sta s ra z o n es, lle g a m o s a d ecla ra r
za. C o m o se sabe, e sta s id eas a d q u irie r o n q u e las g e n te s d el c o m ú n m e re c e n c o ­
de m a n e r a im p líc it a u n c o m p o n e n t e n o c e r m á s so b re su s p ro p ias c o n d ic io ­
a u to o b je tiv o , id e n tific a d o lu eg o c o n el n e s v ita les p ara d e fe n d e r su s in te re se s,
c ie n tifis m o . Pero, e n c a m b io , ta m b ié n q u e aq u e llas o tras clases so ciales q u e h a n
a p a re cie ro n lo s a rg u m e n to s d e B a co n y m o n o p o liz a d o e l saber, lo s recu rso s, las
G alileo so b re la p rá c tic a y las n e c e s id a ­ té c n ic a s y e l p o d e r m is m o , es decir, q u e
d es c o m u n ita r ia s , c o n e l fin d e ju s tific a r d e b e m o s p re sta r a la p ro d u c c ió n d el c o ­
la e x is te n c ia d e la c ie n c ia y e x p lica r las n o c im ie n to ta n ta o m á s a te n c ió n q u e a
fu n c io n e s g en era les d e la vid a c o tid ia n a . la p r o d u c c ió n m a te r ia l. A sí p o d ía m o s
E stos d o s p ro c e d im ie n to s , q u e q u e d a n in c lin a r la b a la n z a e n p ro d e la ju s tic ia
ig u a lm e n te su je to s a p ro ce so s d e ca u sa para lo s g ru p o s d esp ro te g id o s d e la s o ­
y e fe c to , p u e d e n s u m a rs e si re c o rd a m o s cied ad .
q u e e l c o n o c im ie n to p o p u la r siem p re h a En e s ta fo rm a , la c ie n c ia b ie n c o n c e ­
sid o fu e n te d el c o n o c im ie n to fo rm a l. Por b id a exige te n e r u n a c o n c ie n c ia m o ra l, y
lo ta n t o , e l p r in c ip io d e a c u m u la c ió n la razó n h a b rá d e ser e n riq u e c id a n o d o ­
a c a d é m ic a c o n sa b id u ría d el c o m ú n se m in a d a - c o n e l s e n t im ie n to - . C abeza y
co n v irtió e n u n im p o rta n te ca rta b ó n te ó ­ co ra z ó n te n d ría n q u e la b o ra r ju n to s , e n ­
rico p ara n u e s tr o m o v im ie n to , sin n e c e ­ fo c a n d o d esa fío s q u e n o se p u e d e n e n ­
sa ria m e n te d arle sie m p re la razó n al p u e ­ cara r s in o c o n p o s ic io n e s é tic a s q u e b u s ­
b lo . T ra ta m o s d e h a c e r u n re sca te c rític o q u e n e q u ilib ra r lo id eal c o n lo p o sib le

(,l) Cf. Birnbaum, Norman. Toward a Critical Sociology. Oxford University Press: Nueva York, 1971.
(,2) Lewis, Helen M. “Myles Horton, Pioneer in Adult Education", Ponencia 6, Congreso Mundial de Cartagena,
1997. Horton, Myles and P. Freire. WeMake the Road by Walking.: Temple University Press: Philadelphia,
1990. Mientras tanto, como otros soportes: el sociólogo C. Wright Mills ya venía criticando a las
N° 38

ciencias sociales por su falta de imaginación; Alvin Gouldner había hecho lo mismo al no encontrarse
con ninguna sociología reflexiva de basamento ético; y Barrington Moore estaba produciendo su
ANÁLISIS POLÍTICO

inigualado análisis de la democracia y la injusticia. En cambio, la ciencia económica nos resultó


falla, por su insistencia, sin fundamento suficiente, en aparecer como ciencia exacta, interpretación
que había sido fuertemente rechazada por Gunnar Myrdal y otros economistas más humanos.

78
m e d ia n te la a p lic a c ió n d e u n a e p is te m o ­ q u ie n d e lin e a m o s c o m o p ru eb a d el “su b -
lo g ía h o lís tic a . E sto s a r g u m e n to s , q u e v e rto r m o ra l"; d el ed u ca d o r Paulo Freire O
tie n e n q u e v e r c o n la c o n s tr u c c ió n d e u n
parad ig m a c ie n tífic o sa tisfa cto rio , los ela ­
b o r o m á s a d e la n te .
to m a m o s e l a trev id o m o d e lo d e la “c o n -
c ie n t iz a c ió n d ia ló g ic a " ; d e l M a h a t m a
G an d h i, la p ráctica d e la n o -v io le n c ia ; y
d el p resid en te ta n z a n io Ju liu s Nyerere, sus
p

co H

Sobre teoría y práctica p o lítica s d e "u ja m a a " p ara e l p ro g reso y la


ju stic ia e n las atrasad as ald eas african as.
Al e n t e n d e r m á s c la r a m e n t e c ó m o e l V im o s, p o r fo rtu n a , q u e n o e stá b a m o s
c o n o c im i e n t o p o p u la r p o d ía s e r c o n ­ s o lo s e n e s ta s lu c h a s p r á c tic a s p o r la
* r-H
g ru e n te c o n la h e red a d d e la c ie n c ia a c a ­ tr a n s fo r m a c ió n so cia l. E n A m érica L ati­
d é m ic a , tu v im o s q u e d e sc a rta r a lg u n a s n a (a d em á s d e lo s p io n e ro s tra b a jo s d e
d e fin ic io n e s p ro filá ctica s d e "c o m p r o m i­ lo s s o cia lista s J o s é C arlos M a riá te g u i, Ig­ C/3
so" (c o m p r o m is o -p a c to ) q u e n o s h a b ía n
e n s e ñ a d o . A d v ertim o s q u e a q u e llo s c o ­
n a c io Torres G irald o y o tro s ), re v isa m o s
lo s a p o r te s p e r t i n e n t e s d e e s c r it o r e s
CU
legas q u e a d u c ía n tra b a ja r c o n n e u tr a li­ c o m o e l b ra sile ro L.A. C o sta P in to so b re
d ad y o b je tiv id a d a b so lu ta , te r m in a b a n re s iste n c ia s al c a m b io ; y lo s a n á lisis d e
v o lu n ta ria o in v o lu n ta r ia m e n te a p o y a n ­ la e x p lo t a c ió n p o r e l m e x ic a n o P ablo
d o e l statu quo, c o n lo q u e o b s c u re c ía n la G o n zález C asan o v a. En e l Á frica, lo s e s ­
realid ad o b u e n a p a rte d e ella, e im p e ­ tu d io s d el im p e ria lism o p o r e l e c o n o m is ­
d ía n las tr a n s fo r m a c io n e s so cia le s y p o ­ ta S a m ir A m in fu e ro n in d isp e n sa b le s, así
lític a s e n las q u e e s tá b a m o s in m e r s o s o c o m o e l e x a m e n d e a lg u n a s e x p e rie n cia s
q u e a n s iá b a m o s im p u lsa r. R e c h a z a m o s so b re recherche action e n S e n e g a l'3.
la tr a d ic ió n a c a d é m ic a d e u tiliz a r (y a U n o d e lo s p ro b le m a s e sp e c ífic o s q u e
v eces ex p lo ta r) la in v e stig a ció n y e l tra b a ­ tu v im o s , se ra d icó e n las te n d e n c ia s h a ­
jo d e c a m p o p rin c ip a lm e n te para h a c e r cia la a u to o b je tiv a c ió n e n las c ie n c ia s a
ca rrera . E stas p re o c u p a c io n e s n o s llev a ­ q u e h ic e a lu s ió n a n te s . El c ie n tific is m o
ro n a d o s e ta p a s d ifíc ile s y alg o p e lig ro ­ y la te c n o lo g ía , d e ja d o s s o lo s , p o d ía n
sas: 1) la d e d e sc o lo n iz a m o s, e s to es, d e s­ p ro d u c ir u n a g ran m a sa d e d a to s e in ­
c u b r ir e n n u e s t r a s p r o p ia s m e n t e s y fo rm a c io n e s re d u n d a n te s , c o m o o c u rrió
c o n d u c ta s a q u e llo s rasg o s re a c c io n a rio s e n lo s E stad o s U n id o s e n tr e lo s p o sitiv is­
q u e se n o s h a b ía n im p la n ta d o , m a y o r­ tas, fu n c io n a lis ta s y e m p íric o s e n lo q u e ­
m e n t e p o r e l p ro c e so e d u c a tiv o ; y 2) la cid o s p o r e x p lic a r fo rm a s d e in te g ra c ió n
d e la b ú sq u e d a d e u n a e s tru c tu ra v a lo ra - so cia l. N o so tro s, e n c a m b io , tr a ta m o s d e
tiv a b a sa d a e n la p ra x is q u e , sin o lv id a r te o riz a r y o b te n e r c o n o c im ie n to s a tr a ­
las reglas d e la c ie n c ia , p u d iera d a r s o ­ v és d el in v o lu c r a m ie n to d ire cto , la in ­
p o r te a n u e s tr a o b ra . te r v e n c ió n o la in s e r c ió n e n p ro c e s o s
Este compromiso-acción, in sp ira d o e n la c o n c r e to s d e a c c ió n so cia l. E sta s o lu c ió n
p rax is, e n c o n tr ó fu n d a m e n to e n la a c ti­ aliv ió u n t a n t o la se p a ra c ió n cíclic a e n ­
v id ad in c o n o c la s ta d e líd ere s d e l Tercer tre te o ría y p rá c tica . T a m b ién fu e p o sib le
M u n d o c o m o e l s o c ió lo g o - s a c e r d o te - re s c a ta r e n tr e n o s o tr o s las tr a d ic io n e s
g u errillero C a m ilo Torres e n C o lo m b ia , a u tó p ic a s y a ctiv a s d e fu n d a d o re s s o c io -

(15) Más tarde, en Europa descubrimos los estudios críticos sobre “contracorrientes'' en las ciencias, de
Helga Nowotny y Hilary Rose; la crítica de Karl Folanyi al “observador independiente*; la historia
obrera de E.P. Thompson; la teoría de la acción comunicativa de Jüigen Habermas; las teorías de la
acción y de los movimientos sociales, de Alain Touraine; los conceptos de habitus y “objetivación ¿
participante' de Pierre Bourdieu; las desmitificantes lecciones de Foucault, Lyotard y Todorov sobre 8
la realidad social y la retórica académica. Los grandes insumos intelectuales de estos pensadores
europeos, sin ser de nuestra corriente participativa, nos dieron confianza en lo que estábamos
haciendo.
z
<
79
ló g ic o s c o m o S a i n t - S im o n , F o u rie r y a través de la lógica o hasta de la obser­
C o m te , y a p re n d e r d e m o v im ie n to s s o - vación.
c io p o lític o s d el siglo X IX, c o m o e l c o o ­
De m o d o q u e p ro se g u im o s c o n m a ­
p erativ ism o, la alfab etizació n , e lc a r tis m o ,
y o r c o n v ic c ió n a a d o p ta r la gu ía d e q u e
e l fe m in is m o y e l s in d ic a lis m o .
la p ráctica es d e te rm in a n te en el b in o m io
En e s te p u n to e s tra té g ic o d e n u e s tro
teoría/ praxis, y la d e q u e el c o n o c im ie n ­
d e sa rro llo in te le c tu a l y p o lític o , e n tr ó el
to d eb e ser p ara el m e jo r a m ie n to d e la
im p o r ta n te c o n tin g e n te d e lo s e d u c a d o ­
p ráctica, ta l c o m o lo e n fa tiz a ro n lo s e d u ­
res c o m p ro m e tid o s c o n la p raxis, i.e., los
ca d o res d e la c o n c ie n tiz a c ió n .
d e la e d u c a c ió n p o p u la r y d e a d u lto s, y
lo s tra b a ja d o re s so cia les. S e g u im o s e n ­
Sobre el sujeto y el objeto
to n c e s e l r u m b o s e ñ a la d o p o r Freire y
S te n h o u s e so b re la n e c e sid a d d e c o m b i­ E v ita m o s ig u a lm e n te e x te n d e r al c a m p o
n a r la e n s e ñ a n z a y la in v e stig a ció n , y de d e lo so cia l a q u e lla d is tin c ió n p o s itiv is­
tra s c e n d e r la ru tin a p ed ag ó g ica c o n fi­ ta e n tr e su je to y o b je to q u e se h a h e c h o
n e s d e a lc a n z a r clarid ad c o m u n ic a tiv a , e n las c ie n c ia s n a tu ra le s, y e n e s ta fo rm a
ju s tic ia so cia l y a v iv a m ie n to cu ltu ra l. El im p e d irla m e rca n tiliz a ció n o c o s ific a c ió n
C o n se jo In te r n a c io n a l d e E d u c a ció n de d e lo s fe n ó m e n o s h u m a n o s q u e o c u rre
A d u lto s (ICAE) d el C an ad á, c o n la d ire c ­ en la e x p e rie n c ia in v e stig a tiv a tr a d ic io ­
c ió n d e B u d d H all, o r g a n iz ó u n a red n a l y e n las p o lític a s d e sa rro llista s. S in
m u n d ia l d e IP c o n n o d o s e n N ueva D elhi, n eg a r c a ra c te rístic a s d is ím ile s e s tr u c tu ­
D a r-es-S a la a m , A m sterd a m y S a n tia g o de rales e n la so cied ad , n o s p are cía c o n tr a -
C h ile, y p u b lic ó la in flu y e n te rev ista Con- p ro d u c tiv o p ara n u e s tro tra b a jo c o n s i­
vergence. Casi sim u ltá n e a m e n te , e n la U n i­ d era r al in v e stig a d o r y al in v estig a d o , o
v ersid ad d e D eak in , A u stralia, u n g ru p o a l "ex p erto " y lo s "c lie n te s ", c o m o d o s
d e p ro feso re s, e n c a b e z a d o s p o r S te p h e n p olos a n ta g ó n ico s, d isco rd a n te s o d iscre­
K em m is, e m p e z a ro n a tra b a ja r c o n lo s to s. En c a m b io , q u e ría m o s v erlo s a a m ­
a b o ríg en es Y othu-Y ind i y a p ro d u cir c o n ­ b o s c o m o seres “s e n tip e n s a n te s ", cu y o s
c e p to s c e n tra le s d e la I(A)P c o m o la "e s­ d iv erso s p u n to s d e v ista so b re la v id a en
piral", el "ritm o re fle x ió n -a cc ió n " y la "in ­ c o m ú n d e b ía n to m a rs e e n c u e n ta c o n ­
v e stig a c ió n e m a n c ip a tiv a " 14. ju n ta m e n te .
F in a lm e n te , fu e B a co n q u ie n o tra vez La re s o lu c ió n d e esta te n s ió n n o s lle ­
n o s reso lv ió lo s d ile m a s q u e se cre a n p o r v ó a a d o p ta r lo q u e A gnes H eller15 lla m ó
la a c c ió n d ire c ta y la p rim a cía d e lo p rá c­ d e sp u és "recip ro cid ad s im é tr ic a " 16, q u e
tic o . En su fo lle to d e 1 6 0 7 , titu la d o Pen­ in c lu y e re sp e to y a p re cio m u tu o s e n tre
samientos y conclusiones, le im o s: lo s p a r t ic ip a n te s y t a m b ié n e n t r e lo s
h u m a n o s y la n a tu ra le z a , c o n e l fin d e
En la filosofía natural, los resultados prác­
a rrib a r a u n a re la c ió n h o riz o n ta l d e s u ­
ticos no son sólo una form a de m ejorar
condiciones, sino tam bién una garantía de je to a s u je to . A d em ás, la re s o lu c ió n d e
la verdad... A la ciencia se le debe recono­ e sta te n s ió n se n o s c o n v irtió e n o tra fo r­
cer por sus obras, com o ocurre con la fe en m a d e d e fin ir lo q u e es u n a a u té n tic a par­
la religión. La verdad se revela y establece tic ip a ció n , d is tin ta d e las v e rsio n e s m a ­
más por el testim onio de las acciones que n ip u lad o ras de liberales co n o c id o s (co m o

(u) Carr, Wilfred and S. Kemmis. Becoming Critical: Knowledge, Education andAction Research: Falmer Press: Lon­
dres, 1986. Véase capítulo de Kemmis, en Salazar. 0b. cit.
N° 38

(I5) Heller, Agnes. "From Hermeneutics in Social Science Toward a Hermeneutics of Social Science". En:
Theory and Society, Vol. 18, No. 3, 1989, p. 304-305.
ANÁLISIS POLÍTICO

(ló) Según Heller, el propósito central de la ciencia social es "hacernos libres", es decir, tiene una conno­
tación liberadora o emancipativa. Una contribución importante en este campo es la de Denzin,
Norman K. y Yvonna S. Lincoln. Handbookof Qualitative Research. Sage: Londres, 1994. Parte V.

80
la d e l p o litó lo g o S a m u e l H u n tin g to n ), y c e d im o s a in v e n ta r la té c n ic a d e la "res­
c o m o u n a fó rm u la p ara c o m b in a r d ife ­ titu c ió n " o “d e v o lu c ió n sis te m á tic a " c o n
re n te s c la se s d e c o n o c im ie n to . A l a p li­ fin e s c o m u n i c a t i v o s , p a ra f a c ilit a r la
ca rse p le n a m e n te , e s ta filo so fía p a rticip a - a p ro p ia c ió n s o c ia l d el c o n o c im ie n to . El
t i v a p o d í a p r o d u c i r c a m b i o s e n la p a p e l fu n d a m e n ta l d e l le n g u a je fu e re ­
c o n d u c ta p e rso n a l, y ta m b ié n tra n s fo r ­ c o n o c id o . T u v im o s q u e m o d ific a r n u e s ­
m a c io n e s so cia le s y c o le c tiv a s , c o m o e n tra s c o s tu m b re s d e in fo r m a r a l p ú b lic o
lo s m o v im ie n to s p o lític o s (p o r e je m p lo , p ara q u e é s te e n te n d ie r a b ie n lo s d a to s y
lo s d e p a r tic ip a c ió n p o p u la r e n C o lo m ­ m e n s a je s re p o rta d o s. D e sa rro lla m o s así
b ia q u e fu e ro n in c o rp o ra d o s a la C o n s ti­ u n a té c n ic a d ife re n cia l d e c o m u n ic a c ió n
tu c ió n d e 1 9 9 1 ). se g ú n n iv e l d e a lfa b e tiz a ció n , q u e tu v o
E s to s p r in c ip io s d e h o r iz o n ta lid a d c o m o c o n s e c u e n c ia re s c a ta r y c o rre g ir
t u v ie r o n c o n s e c u e n c ia s p r á c t ic a s e n la h is to r ia o ficia l o e litista , y re in te rp re -
n u e s tra s ta rea s in v e stig a tiv a s. Por e je m ­ ta rla s ig u ie n d o in te r e s e s d ife r e n te s d e
p lo , las e n c u e s ta s o c u e s tio n a rio s d e b ía n cla s e so cia l. P ra ctica m o s la im p u ta c ió n
co n ceb irse y c o n stru irse a h o ra d e m a n e ra a c u m u la tiv a d e in fo rm a c ió n y la p ro y e c­
d ife re n te , n o v e rtic a l o a u to r ita r ia m e n te , c ió n sim b ó lic a . D e sa rro lla m o s c u e n to s -
s in o c o n p le n a p a rtic ip a c ió n d e lo s e n ­ ca se te s , fo lle to s ilu stra d o s, v a lle n a to s y
tre v ista d o s, d e sd e e l m is m o c o m ie n z o . salsas p ro te s ta , re tra to s h a b la d o s y m a ­
S e h iz o p o s ib le la in v e stig a c ió n c o le c tiv a p as c u ltu ra le s.
o g ru p al, c o n v e n ta ja s e n la o b te n c ió n T am b ién se a fe c tó e l e s tilo d e la e s cr i­
d e d a to s m á s in te r e s a n te s , c o n re s u lta ­ tu ra , a l in tr o d u c ir u n p r o c e d im ie n to li­
d o s a ju s ta d o s y tria n g u la d o s . Y a q u e lla te ra rio q u e lla m a m o s áe\Logos-Mythos, d e
b a rre ra e n las re la c io n e s e n tr e lo s in t e ­ d o s le n g u a je s c o m b in a d o s o s im u lt á ­
le ctu a le s y las g e n te s d e las b a se s y su s n e o s . S e g ú n e s te p ro ce d im ie n to , se c o m ­
líd eres p u d o v e n c e rse u n ta n to . T ratam o s b in a n lo s d a to s "d u ro s" o “d a to s -c o lu m -
d e c o n v e r t ir e l s e n t id o c o m ú n e n e l n a s" d el m e o llo d e l re la to - q u e h a y q u e
“b u e n s e n tid o ” d e A n to n io G ra m sci, re ­ re s p e ta r y c ita r sin d e fo r m a r - c o n u n a
c u p e ra n d o su c o n s e jo d e so b re p o n e rse a in t e r p r e ta c ió n im a g in a tiv a , lite r a r ia y
las te n d e n c ia s a u to rita ria s d e la relig ió n a rtís tic a e n la "co rtez a " d e l m is m o , c o lo ­
y e l m is m o s e n tid o c o m ú n , c o n e l fin d e c a n d o la in fo r m a c ió n d e n tr o d e m a rc o s
in d u c ir tr a n s fo r m a c io n e s lib re s p ara la c u ltu ra le s d e fin id o s . E stas té c n ic a s las
c o h e s ió n y la a c c ió n so cia l. A u n q u e la a p re n d im o s d e lo s n o v e lista s d el boom
"o rg a n icid a d " n o fu e ra n e c e s a r ia m e n te la t in o a m e r ic a n o : J u l i o C o rtázar, A le jo
p a r tid is ta , e n e s t o n o s id e n t if ic a m o s C a rp e n tie r, G a b rie l G a rc ía M á r q u e z y
c o m o “in te le c tu a le s o rg á n ic o s" d e las b a ­ E d u ard o G a le a n o 17.
ses, c o m o a q u e l p e n s a d o r lo h a b ía r e c o ­
m e n d a d o , y c o n fo r m a m o s n u e v o s "g ru ­ LA l(A)P COMO FILOSOFÍA DE LA VIDA
p o s d e referen cia " c o n líd ere s d e la s b a ses
p o p u la re s. É sto s p r o n to re e m p la z a ro n a D u ra n te a q u e llo s a ñ o s d e e la b o r a ció n d e
lo s p ro fe so re s u n iv e rsita rio s q u e h a b ía n la in v e stig a ció n p a rticip a tiv a , tu v im o s el
s id o n u e s tr o s r e fe r e n te s e n é p o c a s p rivilegio d e o b serv a r d ire c ta m e n te , d e n ­
fo rm a tiv a s. tr o d e lo s p ro ce so s m is m o s , a lg u n o s re­
U n a v ez r e c o n o c id a la r e la c ió n v ita l su lta d o s d e n u e s tra labor. S in d u d a, lo s
y sim é tric a d e la in v estig a ció n social, p ro ­ p r o c e s o s e ra n y sig u e n s ie n d o le n to s ;
N° 38

(l7) Éste es el sentido del experimento con las dos columnas paralelas que se observa en Fals Borda,
Orlando. Historia Doble dé la Costa. Carlos Valencia: Bogotá, 4 tomos, 1979-1986, como también se
ANÁLISIS POLITICO

explica en Fals Borda, Orlando. *A North-South Convergence on the Quest for Meaning". En:
Collaborative Inquiry, No. 19, Bath, 1996. Algunos otros autores han hecho presentaciones similares en
antropología y medicina, escritos en inglés y francés.

81
p ero to d o a v a n c e lo g ra d o e n m e jo r a r las E sta re u n ió n re s u ltó e n u n fru c tu o s o y
c o n d ic io n e s lo c a le s y e s tim u la r e l p o d e r e s tim u la n te in te r c a m b io in te le c tu a l, e n
y la d ig n id a d d e l p u e b lo , así c o m o la e l q u e p a rtic ip a ro n , e n tre o tro s , n u e s tro
a u to c o n fia n z a d e las g e n te s d e b a se, re­ p rim e r e p iste m ó lo g o , P a u lO q u ist, q u ie n
s u ltó sie m p re e n u n a m a ra v illa, e n u n a p o co m ás tard e se co n v ertiría en m in is tro
e x p e rie n c ia q u e n o s lle n a b a d e s a tis fa c ­ d e la R e v o lu ció n S a n d in is ta d e N icara­
c ió n y q u e n o s fo rm a b a a to d o s, así a los gua. S e re c la m ó la n ecesid a d d el p arad ig­
líd eres d e lo s g ru p o s d e b a se c o m o a los m a a lte rn a tiv o p o r el filó so fo y e d u c a ­
in v e stig a d o re s o rg á n ic o s o lleg a d o s d e d o r a le m á n H ein z M o ser. E s c u c h a m o s
fu era. V im o s q u e era p o sib le d esp leg ar el a d v e rte n c ia s ju ic io s a s d e c ie n tífic o s p o ­
e sp íritu c ie n tífic o , a u n e n las m á s m o ­ lítico s c o m o Ja m e s Petras (Estados U n i­
d esta s y p rim itiv a s c o n d ic io n e s ; q u e tra ­ d o s), A n íb a l Q u ija n o (Perú) y L ou rd es
b a jo s im p o r t a n t e s y p e r tin e n t e s p a ra Arizpe (M éxico) e n relació n c o n el trab ajo
n u e s tro s p u e b lo s n o tie n e n p o r q u é ser c ie n tífic o y la a cc ió n p o lítica. El p ro feso r
c o s to s o s o c o m p lic a d o s. En c o n s e c u e n ­ U lf H im m elstra n d (Su ecia), q u ie n p asa­
c ia , c o m p r o b a m o s la in u tilid a d d e la ría lu eg o a ser p re sid e n te d e la A so cia ció n
a r r o g a n c ia a c a d é m ic a y, e n c a m b io , In te rn a c io n a l d e So ciología, te n d ió p u e n ­
a p re n d im o s a d e sa rro lla r u n a a c titu d de te s a lo s a c a d é m ic o s e s cé p tic o s; y h u b o
e m p a tia c o n el O tro , a c titu d q u e lla m a ­ m u c h a s m ás co n trib u cio n e s sobre valores
m o s "v iv e n cia ” (el Erfahrung d e H usserl). so ciales, p o d e r p o p u la r y vida p olítica.
N os fu e fá cil así, c o n e l to q u e h u m a n o Se d e fin ió e n to n c e s la in v e stig a ció n
d e la v iv e n c ia y la in c o r p o ra c ió n d e la p a rticip a tiv a c o m o u n a v iv e n cia n e c e s a ­
s im e tría e n la re la c ió n so cial, e s c u c h a r ria p ara p ro g resar e n d e m o c ra c ia , c o m o
b ie n a q u e llo s d iscu rso s q u e p ro v en ía n de u n c o m p le jo d e a c titu d e s y v a lo re s, y
o ríg e n e s in te le c tu a le s d iv erso s o q u e h a ­ c o m o u n m é to d o de tra b a jo q u e d an s e n ­
b ía n sid o c o n c e b id o s e n s in ta x is c u ltu ­ tid o a la p raxis e n e l te rre n o . A p a rtir de
rales d ife re n te s. a q u e l sim p o sio , h a b ía q u e v er a la IP n o
El c lím a x d e a q u e lla te m p ra n a b ú s ­ só lo c o m o u n a m e to d o lo g ía de in v estig a­
q u e d a d e n u e v o s tip o s d e tra b a jo , q u e ció n , sin o al m is m o tie m p o c o m o u n a filo ­
c o m b in a r a n lo c ie n tífic o c o n lo a ctiv is- so fía d e la v id a q u e c o n v ie rte a su s p ra c ­
ta/ em an cip ativ o, o cu rrió e n C artagena en tic a n te s e n p erso n a s se n tip e n sa n te s. Y de
1 9 7 7 , c u a n d o se c e le b ró el P rim er S im ­ allí e n ad elan te, n u e stro m o v im ie n to c re ­
p o s io M u n d ia l d e In v e stig a c ió n A ctiv a 18. c ió y t o m ó d im e n s io n e s u n iv e rs a le s 19.

(18) Se presentaron 32 ponencias en este Simposio, por delegados de 17 países, que se publicaron por la
Fundación Fundarco Simposio de Cartagena. Crítica y política en ciencias sociales. Punta de Lanza: Bogotá,
1979, 2 tomos. Estos tomos son considerados clásicos. No se hizo edición inglesa (sólo de artículos
particulares), pero hubo una edición parcial en alemán como libro Moser, Heinz y H. Ornauer.
Internationale Aspekte der Aktionsforschung. KóselVerlag: Munich, 1978. Estudios recientes y descripcions
regionales de la I(A)P pueden leerse, entre otros, en Whyte Whyte, William F. (eds.). Participatory Action
Research. Sage: Londres, 1991. Park, Peter (et al). Voices ofChange: Participatory Research in the United States and
Cañada. Oise Press: Ontario, 1993, véase su capítulo en Salazar. Ob. cit. y McTaggart, Robin (ed.).
Participatory Action Research: International Contexts and Consequences, State University of Nueva York Press:
Ithaca, 1997. Véase también, por ejemplo, Cabrales, Carmen y Hernández, Javier (eds.). Una visión
participativa de la Costa Caribe colombiana Universidad de Cartagena: Cartagena, 1997.
(19) El primer Simposio de 1977 aceleró la adopción y difusión de la I(A)P en el mundo. Además de la
red internacional de IP auspiciada por el ICAE, la Asociación Europea de Investigación y Adiestra­
miento para el Desarrollo (EADI) fue más allá del marco de las necesidades básicas una vez que
adoptó las conclusiones del proyecto tanzanio de Jipemoyo, en 1978. En 1979, en el Instituto de las
Naciones Unidas de Investigaciones para el Desarrollo Social (UNRISD) de Ginebra, Suiza, los
antropólogos Andrew Pearse y Matthias Stiefel iniciaron una serie de estudios y publicaciones sobre
PERSPECTIVAS LIBERACIONISTAS tras o c h o r e u n io n e s m u n d ia le s 20. E stos
Y EL NUEVO PARADIGMA
co n g re s o s - e n e s p e c ia l e l realizad o e n ju ­ O
U n a vez d e fin id o s lo s re to s e x iste n c ia le s n io d e 1 9 9 7 ta m b ié n e n C artagena, al q u e • H
y rev isa d o c r ític a m e n te e l tra b a jo re a li­ a s is tie ro n c erca d e 2 .0 0 0 d eleg ad o s d e 61
zad o o e n p ro g reso , n o s p re g u n ta m o s: p a íse s21- h a n c o n d e n a d o la s itu a c ió n a c ­ t í
tu a l d e n u e s tro m u n d o y h a n p ro p u e sto
¿Q u é h a c e m o s c o n e l c o n o c im ie n to así
fó rm u la s p ara su p e ra rla s in ce rtid u m b re s
O

a
o b te n id o ? He a q u í n u e s tr a re s p u e sta re­
la tiv a : n o p a re ce h a b e r sa lid a s ú n ic a s , d el p re se n te . Ni la a c u m u la c ió n d el c o ­
s in o q u e d e b e m o s p e r sistir e n la tr a n s ­ n o c im ie n to c ie n tífic o y su s té c n ic a s , n i
fo rm a c ió n y r e e n c a n ta m ie n to d e l m u n ­ las a fa m a d a s p o lític a s d e d e sa rro llo s o ­
• w—H
d o, e n u n a b ú s q u e d a p lu ra l y a b ie rta d e c io e c o n ó m ic o h a n re s u e lto lo s c rític o s
c o n d ic io n e s d e v id a m á s c o n s tru c tiv a s y p ro b le m a s lo ca le s y reg io n a les, ta m p o c o
lo s n a c io n a le s. La h e re n c ia d e la ra c io ­ e n
m e jo r e q u ilib ra d a s.
Tal h a sid o , e n e fe c to , e l te m a im p líc i­ n a lid a d q u e n o s d ejara la Ilu s tra c ió n n o
to , y c o n fre c u e n c ia e x p líc ito , d e n u e s ­ h a sid o s u fic ie n te y, e n c o n s e c u e n c ia , las

la participación popular. La O U y la UNESCO hicieron lo mismo con el economista bengalí Md.


Anisur Rahman y el Programa MOST. El Comité de Investigaciones sobre Práctica y Transformación
Social de la Asociación Internacional de Sociología abrió una sección sobre la IP, con la dirección de
Peter Park y Y. Michal Bodemann. Centros importantes de I(A)P se establecieron en Nueva Delhi,
Colombo, Santiago, Caracas, Amsterdam y otras ciudades. La enseñanza de esta materia comenzó
formalmente en las universidades de Massachusetts, Calgary, Cornell, Caracas, Dar-es-Salaam,
Campiñas, Managua, Pernambuco, Bath y Deakin. Hoy son innumerables las universidades que lo
enseñan incluyendo algunas colombianas.
La Sociedad para el Desarrollo Internacional (SID), con la iniciativa de Fonna Wignaraja, organizó en
1980 un Grupo Internacional de Iniciativas de Base (IGGRI) que incluye a Majid Rahnema, Gustavo
Esteva, Marja Liisa Swantz, Luis Lopezllera, Ward Morehouse, Rajni Kothari, Smitu Kothari, Paul
Ekins, Manfred Max-Neef y el presente autor, entre otros. El Banco Mundial ha organizado su
propio Grupo de Estudios de Desarrollo Participativo, con la dirección de los sociólogos Michael M.
Cernea y Anders Rudqvist.
El Consejo de Educación de Adultos de América Latina (CEAAL), con sedes sucesivas en Santiago de
Chile y México, ha jugado importante papel en el campo de la IP con la organización en 1981 de
una red regional especial coordinada por el educador brasilero Joao Francisco de Souza. Esta red
incluye a casi todos los países latinoamericanos. En las instituciones relacionadas de América Cen­
tral trabajan activistas intelectuales importantes como Raúl Leis, Oscar Jara, Carlos Brenes y Malena
de Montis. En Colombia: Gustavo de Roux, María Cristina Salazar, Ernesto Lleras, Elias Sevilla,
Marco Raúl Mejía, Raúl Paniagua, Rosita de íbniagua, Lola Cendales, Rosario Saavedra, Alejandro
Sanz de Santamaría, Francisco de Roux, y muchos otros.
En Australia, además de las universidades mencionadas, se encuentra la Asociación de Aprendizaje-
Acción, Investigación Acción y Gestión de Procesos (ALARPM) que ha estimulado la adopción
institucional de estas “escuelas”, con el liderazgo de Ortrun Zuber-Skerritt, Ron Passfield, Colin
Henry, Yoland Wadsworth, Iaian Govan, y otros.
(2°) Además del Simposio de 1977, los otros siete congresos mundiales se han llevado a cabo en Ljubljana,
Yugoslavia (1979, con auspicio del ICAE); Calgary, Canadá (1989 con auspicio universitario por
primera vez); Managua, Nicaragua (1989, con auspicio del CEAAL); Brisbane, Australia (1990 y 1992,
en la Universidad Tecnológica de Queensland, con ALARPM); Bath, Inglaterra (1997 en la Universi­
dad de Bath); y otra vez en Cartagena, Colombia (1997 con diversos auspicios nacionales e interna­
cionales). El noveno congreso se ha convocado en la Universidad de Ballarat, Australia, para sep­
tiembre del 2000. o
y
(2,) Cf. Fals Borda, Orlando. People's Participation: Challenges Ahead. Apex Press y Intermedíate Technology
Publications: Nueva York/Londres, 1998. Edición española: Participaciónpopular: retosdelfuturo. Colciencias,
IEPRI, ICFES: Bogotá, 1998.
•<
z
<
83
in s titu c io n e s n a c io n a le s e in te r n a c io n a ­ lo g ía y la d e la lib e ra c ió n . S e g ú n su o p i­
les a cargo d e p ro y ecto s d e d esarro llo h a n n ió n , e s te p a r s im b ió tic o c o n fo r m a "la
v isto n ecesa rio b u sc a r a ltern a tiv as. C o m o c o n tr a d ic c ió n c u ltu ra l c e n tra l d e n u e s ­
se h a d e m o s tra d o e n n u e s tro s c o n g re so s tro m o d e r n o sis te m a m u n d ia l, e l d el c a ­
y e n el te rre n o , lo s p ro y e c to s d e in v e s ti­ p ita lis m o h is tó r ic o ... q u e llev a a u n a c ri­
g a c ió n p a rticip a tiv a , sin se r ú n ic o s , so n sis m o ra l e in s titu c io n a l" .
b a s ta n te d iferen tes, h a n d e m o s tra d o é x i­ É ste es, p u es, el lla m a m ie n to c o n t e m ­
to s, y su le n g u a je se co n sid e ra a h o ra " p o ­ p o rá n e o a la lib e ra c ió n q u e d e b e llev ar a
l í t ic a m e n t e c o r r e c t o " . D e a llí q u e lo s u n a d e m o c ra c ia su b s ta n tiv a y p lu ra l y a
d esa rro llista s a p u ra d o s (y los a c a d é m i­ la realizació n h u m a n a , u n a "m o d ern id a d
c o s, lo s e x p e rto s, lo s e m p re sa rio s a s u s ­ e te rn a " q u e se p u ed e d is p e n sa r e n tr e lo s
ta d o s) h a y a n h e c h o e s ta m p id a p ara c o ­ b illo n e s d e p e rso n a s d e lo s p aíses p obres,
o p ta r la I(A)P22. Las fo rm a s d e tra b a jo y ta l c o m o lo h e m o s v iv id o lo s in v e stig a ­
e s tu d io q u e se c o n s id e ra b a n su bv ersiv as d o re s d e la I(A)P. C reem o s q u e to d a v ía
e n 1 9 7 0 a h o ra se v en ú tile s, y se b u s c a n h a y n e ce sid a d d e h e re je s y d e cru z a d o s
p ara d a r c o m ie n z o a u n n u e v o ju eg o : el q u e a d e la n te n la g ra n a v e n tu r a d e la
d e la u to p ía p lu ra lista q u e a sim ila la Ra­ e m a n c ip a c ió n d e lo s p u eb lo s, c o n e l fin
z ó n a la L ib e ra ció n 23. d e ro m p e r e l ethos e x p lo ta d o r y o p resiv o
Por su p u e sto , n o es d a b le h a b la r h o y q u e h a sa tu ra d o a l m u n d o .
d e lib e r a c ió n e n u n m u n d o p o s t m o ­ Tan in m e n s o d esa fío h a llev ad o a la
d e r n o e n a q u e llo s m is m o s t é r m in o s g en era ció n a c tu a l d e p ra ctica n te s d e la IP
in te n c io n a le s d e las re v o lu c io n e s a n te ­ a redefinir el compromiso. Se h a se n tid o la n e ­
riores, c o m e n z a n d o c o n la Fran cesa y te r­ cesid ad de fu n d a r las v iv en cias n o só lo
m in a n d o c o n la C u b a n a . La lib e ra c ió n e n la p raxis c o m o v ie n e d ich o , s in o en
n a c io n a l c o m o re s u lta d o d e la to m a d el algo m á s allá, p o rq u e n o es su ficie n te c o n
p o d e r d el E sta d o p o r la fu erza d e las ar­ llegar a ser u n m e ro activ ista. Ello h a lle ­
m a s n o p a rece te n e r m u c h a re s o n a n c ia v ad o a a ñ a d ir al c o n c e p to m a rx is ta -h e -
hoy, y e l s ín d r o m e d el Palacio d e In v ier­ gelian o d e praxis, o tro de A ristóteles: el de
n o d e n u e s tro s a ñ o s fo rm a tiv o s y a n o es frónesis. La frón esis d ebe su m in is tra r la s e ­
a p lica b le. Pero p e rsiste n lo s v iejo s id e a ­ ren id a d e n p ro ce so s p o lític o s p a rtic ip a -
les d el a v a n c e p e rso n a l y so cia l y d e la tiv o s, d eb e a y u d a r a e n c o n tr a r el ju s to
in su rg e n c ia p o lític a . El s e n tid o d el re to m e d io y la p ro p o rc ió n a d ecu a d a para las
p ro g resiv o e in su rg e n te h a sid o d e scrito a s p ir a c io n e s , y s o p e s a r la s r e la c io n e s
p o r Im m a n u e l W a lle rste in 24 e n re la ció n h e rm e n é u tica s e n tre "corazón" y "corteza"
c o n "d os m o d e rn id a d e s ”: la d e la t e c n o ­ q u e p ro v ee la té c n ic a d el Logos-Mythos.

(22) En relación con las fallas de las políticas de desarrollo y la cooptación de la I(A)P por organismos
mundiales y nacionales, ONG e instituciones académicas, véase la voluminosa literatura crítica, con
obras como las de Arturo Escobar, Wolfgang Sachs y Majid Rahnema. Greenwood, Davydd y M.
Levin. 'Action Research, Science and the Co-optation o f Social Research’’. En: Studies in Cultures,
Organizations and Societies, Vol. 4, No. 2, 1998, p. 237-261, han denunciado la función defensiva de
intereses creados académicos ortodoxos. Un interesante caso concreto de frustración del desarro­
llo, referido al Perú, es el de Apfel-Marglin, Frédérique, con PRATEC. The Spirit of Regeneration: Andean
Culture Confronting Western Notíons of Development. Zed Books: Londres/Nueva York, 1998.
(25) Véase la nota 9¡ cf. Girardi, Giulio (1997). "Investigación participativa popular y teología de la libera­
ción", Ponencia 32, Congreso Mundial de Cartagena, 1997. Sobre la teoría de la investigación emancipativa
véase Carry Kemmis. 0b. cit. (1986). Sobre ética y política, consúltese el informe sobre las discusiones
del Congreso Mundial de 1997, en Hoyos, Guillermo y Uribe, A. (eds.). Convergencia entre ética y política.
Siglo del Hombre: Bogotá, 1998.
,2'tl Wallerstein, Im m anuel 'The End o f What Modernity?". En: Ihcory and Society, Vol. 24, No. 4, 1995, p.
471-474.
E ste c o m p r o m is o re n o v a d o p o r u n a ría p op u lar, lo ra c io n a l c o n lo e x iste n cia l,
lib e ra c ió n d e se rv icio , a m a rra h o y la fo r­ lo s is te m á tic o c o n lo fra cta l. R o m p e la
m a d e v id a y d e p rá c tic a d e la IP. C o m o d ic o to m ía s u je to -o b je to . Se in sp ira e n u n
v ie n e d ic h o , la I n v e s t ig a c ió n - A c c ió n c o n c e p to d e m o c r á tic o p lu r a lis ta d e
P articip ativ a n o h a sid o u n a s im p le b ú s ­ a lterid a d y d e se rv ic io s, q u e fa v o rece v i­
q u e d a d e c o n o c im ie n to s . T a m b ién c o n ­ v ir c o n las d ife re n cia s, y q u e in tro d u c e
llev a u n a tr a n s fo r m a c ió n e n a c titu d e s y p e rsp e ctiv a s d e g én ero , c la ses p o p u la re s
v a lo re s in d iv id u a le s, e n la p e rso n a lid a d y p lu rie tn ic id a d e n lo s p ro y e c to s25. Pero
y e n la c u ltu ra , v ista c o m o u n p ro ce so e s te p a ra d ig m a n o a p a re c e a ú n c o m o
a ltru is ta . Tal p u e d e se r e l s e n tid o m á s algo red o n d ea b le o fin al: sigu e viv o e l rico
p ro fu n d o d e la I(A)P c o m o p ro y e c to h is ­ d esa fío e stra té g ico d e la a p e rtu ra d el p ro ­
tó ric o . Por lo ta n to , e l cthos d e liberación / y e c to , q u e la LAP n o se c o n s tru y a c o m o
e m a n c ip a c ió n v a r e la c io n a d o c o n u n alg o e x c lu y e n te o to ta lis ta .
n u e v o d e sa fío in te le c tu a l: la c o n s t r u c ­ Los p a rticip a n te s d el C o n g reso M u n ­
c ió n d e u n p a ra d ig m a p rá c tic a y m o r a l­ d ial d e 1 9 9 7 co n sid e ra m o s q u e e s ta su er­
m e n te sa tis fa c to r io p ara las c ie n c ia s s o ­ te d e p arad igm a ab ierto ayu d aría ta m b ié n
cia les, c o n e l fin d e h a c e rla s c o n g r u e n te s a e n fo c a r la s m u ltid is c ip lin a s , e s to es,
c o n e l id e a l d e se rv icio . a q u e lla s á reas g rises d e tra sla p o e n las
C u a n d o e n e l S im p o s io d e 1 9 7 7 se d is­ fro n te ra s fo rm a le s d e las artes y las c ie n ­
c u tió la p o sib ilid a d d e u n paradigma alterno, cias. La id ea d e m e z cla r v isio n e s y m e t o ­
h u b o d u d as e n m u c h o s d e lo s p a rticip a n ­ dologías, c o n su s varias lectu ras, se ap lica
tes, p o r c u a n to p re fe ría m o s c o n s tr u ir la e n e s p e c ia l a las u n iv e rsid a d e s p ara re­
I(A)P c o m o u n p ro y e c to a b ierto , d is tin to c o b r a r su ca p a cid a d c rític a , sa c u d ir su
d el c irc u ito c erra d o y d e fe n siv o d e la c o ­ m u n d o d ep artam en talizad o, ted io so y ru ­
m u n id a d d e c ie n tífic o s, c o n v e rtid o s e n tin a rio , y llev ar a e s tu d ia n te s y p ro fe so ­
ca n c e rb e ro s d e l p arad ig m a p o sitiv ista . Al res a u n m a y o r c o n ta c to c o n lo s p ro b le­
p a so d e e s to s v e in te a ñ o s, e n e l C on g reso m a s d e la vid a real. N o es n e c e sa ria m e n te
M u n d ia l d e 1 9 9 7 ya h u b o u n a o p in ió n a n tia c a d é m ic a . S e ap lica p o r igu al a n u e s ­
d iferen te . C olegas d e p restig io c o n sid e ra ­ tr o p ro p io tra b a jo c o m o in v estig a d o res
ro n q u e lo s v alores q u e p o r regla g en eral p articip ativ o s, ya q u e n o s o tro s ta m b ié n
se co n sid e ra n c o n s titu tiv o s d el p arad ig ­ e s ta m o s e x p e r im e n ta n d o c ie rta d isp e r­
m a d o m in a n te (co n sisten cia, sim plicid ad , sió n . En n u e s tro p rim e r S im p o s io ya h a ­
cob ertu ra, certeza, prod uctivid ad ) p u ed en b ía d os ten d en cia s: u n a activ ista rep resen ­
e n riq u e c e rs e c o n v a lo re s p a rtic ip a tiv o s tad a p o r el c o n tin g e n te la tin o a m e ric a n o ,
c o m o e l a ltru ism o , la sin cerid a d d e p ro ­ y o tra d e colegas ed u cad o res can a d ien ses.
p ó sito s, la co n fia n z a , la a u to n o m ía y la A la c o n trib u c ió n d e los p rim ero s so b re
re sp o n sa b ilid a d so cia l. O tro s d eleg ad os "in v estig a ció n acció n * lo s se g u n d o s a ñ a ­
a ñ a d ie r o n e le m e n to s d e las te o ría s d el d ie ro n la idea d e "p articip ació n ", c o n lo
ca o s y d e la co m p lejid a d , c o m o lo fractal q u e n a c ió la fó rm u la co m b in a d a d e "in ­
y la seren d ip id ad . v estig a ció n -a cció n participativa" (IAP) q u e
E n fin , e l p a ra d ig m a a lte r n o q u e a q u í d io la v u elta a l m u n d o . Las d o s te n d e n ­
se d ib u ja p o r su m a to ria p arece c o n firm a r cias so b rev iv iero n sep arad as h a sta c u a n ­
e l tra b a jo a n te r io r y a c tu a l d e la I(A)P, e n d o la reflex ió n o b v ia m e n te acla ró q u e la
e s p e c ia l e l d e l Tercer M u n d o d o n d e n a ­ p a rticip a ció n in clu ía e le m e n to s d e a cció n
ció , a l c o m b in a r la p ra x is c o n la é tic a , el y c o m p ro m is o (c o m o e n e fe c to lo h a b ía
c o n o c im ie n to a c a d é m ic o c o n la s a b id u ­ d ic h o Folanyi); p o r lo ta n to , la LAP, e n el
N° 38

t25) Consúltese el tomo-resumen del Congreso Mundial de Cartagena (Fals Borda, Orlando. Ob. cit., 1998,
ANALISIS POLÍTICO

p. 189-191, p. 235-236). Víanse los puntos de vista de apoyo de Gadamer, H.G. Truth and Method.
Continuum: Nueva York, 1960 p. 302-307, p. 567 sobre "experiencia vital' y “fusión de horizontes".
Para Gadamer. la reflexión hermenéutica apropiada es 'u n a tarea crítica y emancipatoria'.
fo n d o , p o d ía verse ta m b ié n c o m o IP Para te m a s ta m b ié n p re se n te s e n e l C o n g re ­
f a c ilit a r e s ta t r a n s ic ió n , p r o p u s e - s i n so, q u e h a n se g u id o las o rie n ta c io n e s de
m u c h o é x ito h asta a h o ra - co n serv ar el ele­ PB. C h e ck la n d so b re in v e s tig a c ió n a c t i­
m e n to d e la a cció n , d e ja n d o la A e n p a ­ va y teo ría s e m a n c ip a tiv a s 27 (1 9 9 1 ; C h u r-
rén tesis p o r u n tie m p o p ru d en cial. c h m a n 1 9 7 9 ; Flood y Ja c k so n 19 96; Flood
N o o b s ta n te , al cele b ra rse e l C o n g reso 1 9 9 7 ), c o n b a se e n u n p lu ra lism o d e c a u ­
M u n d ia l d e 1 9 9 7 , e l n ú m e r o d e "e sc u e ­ sas y e fe c to s y e n u n a e p is te m o lo g ía de
las" o te n d e n c ia s d e IP y tra b a jo s re la c io ­ ín d o le h o lís tic a o e x te n s a (R easo n 1 9 9 4 ;
n a d o s h a b ía c re c id o h a sta cerca d e 3 2 , lo Levin 1 9 9 4 ). U n g ru p o d e co leg as e s c a n ­
c u a l reflejó realid ad es y c o n d ic io n e s lo ca ­ d in a v o s e n el m is m o C o n g reso fu e ro n d e
les. El c o m p á s d e su s d iferen cias co rría la o p in ió n , ta m b ié n co n v e rg e n te , d e q u e
d esd e las ay u d as té c n ic a s p ro p u e stas p o r la IP es s im u ltá n e a m e n te d e s c u b r im ie n ­
R o b ert C h a m b e rs, c o n su D ia g n ó s tic o to y c re a c ió n , y q u e se d esa rro lla e n u n
Rural P articip ativ o, h a s ta la s o fistic a c ió n e s p a c io e p ig e n é tic o e n e l q u e "lo q u e e s ”
te ó ric a d e la In v e s tig a c ió n C o n s tr u c ti- só lo p u ed e d e fin irse e n el c o n te x to d e "lo
v ista d e Y v o n n a L in c o ln . En la U n iv e rsi­ q u e d eb e ser''28. E ste p u n to d e v ista re­
d ad d e C algary e n C a n a d á se e n sa y ó u n fo rzó lo s c o m p o n e n te s é tic o s d el n u e v o
in te r c a m b io e le c tr ó n ic o p o r E-mail, a n te s p a ra d ig m a d e se rv icio , así c o m o el c o m ­
d el C o n g reso M u n d ia l, e n tr e o n c e d e t a ­ p ro m is o d u p lo d e p rax is m á s fró n e sis,
les "escu ela s" o c o rrie n te s , c o n el fin d e q u e v ie n e ex p lica d o .
in d u c ir su co n v e rg e n cia . El in fo r m e s o ­
b re e s te e x p e r im e n to d io lu g a r a u n a d e ALGUNAS TAREAS EMERGENTES
las m á s p o sitiv a s e in te r e s a n te s se sio n e s
d e a q u e lla r e u n ió n 26. El C o n g reso M u n d ia l d e 1 9 9 7 a y u d ó a
A u n q u e in c o n c lu s a , esta c o n v e rg e n ­ a rtic u la r u n a serie d e id eas c o m o ag en d a
cia fu e s o ste n id a p o r lo s te ó ric o s d e sis­ p ara d écad as fu tu ra s, c o n la v e n ta ja d e

(26) Entre las "escuelas” que se hicieron presentes en el Congreso Mundial de Cartagena en 1997, las
siguientes once realizaron un intercambio electrónico por E-mail, lo que fue sumamente valioso:
Diagnóstico Rural Participativo, Sussex (Robert Chambers). Teoría Crítica de Sistemas, Hull (Robert
L. Flood). Investigación Acción, Cornell (Davydd Greenwood). Investigación Acción, Escandinavia
(Morten Levin). Investigación Constructivista, Texas (Yvonna S. Lincoln). Aprendizaje Acción, Aus­
tralia (Robin McTaggart). Investigación Cooperativa, Bath (Peter Reason). Investigación Acción
Participativa, Alemania/Perú (T. Tillmann y Maruja Salas). Investigación Acción, Austria (Michael
Schratz). Investigación Acción Participativa, India (RajeshTandon). Investigación Acción Participativa,
Calgary (Timothy Pyrch, coordinador). Véanse los informes completos de esta experiencia en Pyrch
(1998a, 1998b).
(27) Checkland, PB. Systems Thinking, Systems Practice. Wiley: Chichester, 1991. Churchman, C. West. The
System Approach and its Enemies. Basic Books: Nueva York, 1979. Flood, Robert L. “Action Research and
the Management and Systems Sciences”. En: Fals Borda, Orlando. Ob. cit. K, 1998, p. 131-156. Flood,
Robert L. y Jackson, M.C. (eds.). Critical Systems Thinking. Wiley: Chichester, 1996.
(28) Toulmin, Melvin y Gustavsen, B. (eds.). Beyond Theory: Changing Organizations Through Rirticipation, John
Benjamins: Amsterdam, 1996. Según estos autores, la unidad de atención de los sistemas abiertos
de la I(A)P es un sistema constituyente observable que ofrece una estructura ABX en la que apare­
cen un sujeto epistémico A y un objeto empírico B dentro de una situación social investigativa X.
En las conciencias de quienes participan en este sistema, la misma estructura pasa a ser ABX: pox
(la persona, el otro y X). Esta situación se asemeja a aquélla postulada en la física cuántica con los
principios antrópico y de indeterminación. De allí el potencial que tiene de enriquecer nuestras
discusiones sobre el nuevo paradigma de las ciencias, visto desde otro ángulo. Este libro estimulan­
te también ofrece un estudio macro de IP sobre Turquía. Cf. Van Beinum, Hans. "On The Practice of
Action Research”. En: Concepts and Transformation, Vol. 3, No. 1, 1998, Amsterdam, p. 1-30.
q u e e n C a rta g e n a y a h u b o u n d iá lo g o tra b a ja n d o p ara d e sa rro lla r m a y o r c o h e ­
fru c tu o s o e n tr e las d iv ersas "escu ela s" d e re n c ia e n tr e lo s p ro y e c to s d e IP, LA e LA£
in v e s tig a c ió n y a c c ió n p a r tic ip a tiv a , y así p ara la s b a se s so cia le s c o m o p ara la
c o n e l b u e n n ú m e r o d e co leg a s q u e se a c a d e m ia ? (Véase m á s a d e la n te ).
h ic ie r o n p r e s e n te s 29. C o m o re s u lta d o d e
a q u e lla r e u n ió n , la s sig u ie n te s s o n a lg u ­ Criterios de rigor y validez
n a s d e las p rin cip a le s tarea s p ara lo s p rac­
tic a n te s a c tu a le s d e la IR q u e m e p a rece Sa b em o s q u e el rigor de n u e stro s trabajos
fu e ro n allí a rticu la d a s. se o b tien e al co m b in a r m ed id as cu a n tita ti­
vas, si s o n n e ce sa ria s, c o n d e sc rip c io n e s
y c r ític a s c u a lita tiv a s y/o e tn o g rá fic a s ,
La multidisciplina y la transformación
q u e la v alid ez n o es u n e je rc ic io a u tis ta
institucional
n i só lo u n a e x p e rie n c ia d iscu rsiv a in te r­
A trav és d e la p rá ctica , y sig u ie n d o las n a a lo s c ó m p u to s . C riterio s p e r tin e n te s
e n señ a n z a s de in n o v ad o res c o m o Gregory d e v alid ez p u e d e n d eriv arse ta m b ié n d el
B a te so n , F ritjo f C apra, Ilya P rig o g in e y s e n t id o c o m ú n m e d ia n t e e l e x a m e n
o tro s , h e m o s a s im ila d o lo s m é rito s d e la in d u ctiv o / d ed u ctiv o d e lo s resu lta d o s d e
la b o r m u tid is c ip lin a ria . H em o s d e m o s ­ la p rá ctic a , d e las v iv e n cia s o d e l e n v o l­
tra d o su im p o rta n c ia p ara escu ela s y u n i­ v im ie n to e m p á tic o d e n tr o d e lo s p ro c e ­
v e r s id a d e s , y t a m b i é n e n c o n t e x t o s so s, y d e l ju ic io p o n d e ra d o d e g ru p o s de
g lo b aliz a d o s, e n e m p re sa s y e n c o m p a ­ re fe re n cia lo ca le s. A u n m á s: u n a ev a lu a ­
ñ ía s . ¿ S e rá im p o s ib le s o ñ a r c o n in v e s ti­ c ió n c rític a p u ed e h a c e rse e n e l p ro ce so
g ad ores, ed u c a d o re s, filó so fo s, e tc ., tr a ­ m is m o d el tra b a jo d e c a m p o , sin te n e r
b a ja n d o h o m b r o a h o m b r o c o n físico s q u e e sp e ra r e l fin a l d e p e río d o s a rb itra ­
c u á n tic o s y b ió lo g o s , y c o n t in u a r la c o n ­ rios o p refijad os. E n to n ce s, ¿ c ó m o v a m o s
v erg en cia c o n lo s te ó r ic o s d e s is te m a s ? a su p e ra rla p e rsisten cia d el a m a te u ris m o
Si n o s s e n tim o s m á s a g u sto c o n é s to s e n m u c h o s d e n u e s tro s e sfu erz o s e in ­
q u e c o n lo s co leg a s tra d ic io n a le s, si n o s fo rm e s , s in o tra b a ja n d o m á s d u ro y c o n
e n c a n ta c o m b in a r n u e s tr o tra b a jo c ie n ­ m a y o r c u id a d o ? Así se s ie n te h o y a m ­
tífic o c o n e x p re sio n e s lite ra ria s y a r tís ti­ p lia m e n te , a u n q u e to d a v ía a sp ira n d o a
cas, y si e llo ta m b ié n le g u sta a n u e stra u n a m e jo r p rá c tic a 50.
a u d ie n c ia , ¿ n o p o d r e m o s h a c e r a v a n z a r
lo s p ro ce so s h o lístic o s y c o n e c ta m o s m á s Proyectos generalizables
p ro fu n d a m e n te c o n d iv ersas c o m u n id a ­
d es a c a d é m ic a s y té c n ic a s e in d u c ir la C reem o s q u e p ara in v estig a r s ín to m a s d e
co n v e rg e n c ia e n tr e lo s c o m p o n e n te s in ­ p a t o lo g ía s o c i a l c o m o la a n o m ia , la
te r n o s d e las in s titu c io n e s ? Al m e n o s se v io le n c ia , e l c o n f lic to y la d ro g a d ic c ió n
p o d ría p ro d u c ir u n a d iv is ió n a c a d é m ic a - q u e s o n ta n c o m u n e s h o y e n n u e s tro
d el tra b a jo m á s s a tis fa c to ria y p ara b e ­ m u n d o - , n o h a y m e jo r e s m é to d o s q u e
n e fic io d e to d o s, in c lu s o p ara la p ro p ia a q u é llo s p ro v isto s p o r la I(A)P. Es e s e n ­
fa m ilia d e la in v e stig a c ió n a ctiv a . A d e­ cia l h a ce r o b serv a cio n e s cu id ad o sas y res­
m á s, ¿ q u é ta l si n o s p r o p o n e m o s se g u ir p e tu o sa s e n la s lo ca lid a d e s. Al c o n s id e -

(29) En el Congreso Mundial de 1997, además de las “escuelas” mencionadas en la nota 18, hubo mu­
chos otros grupos: de educación, organización social y política, artes y literatura, la economía, la
pobreza, el conflicto, teorías de sistemas, comunicación, postmodernismo, globalización, filosofía,
N° 38

gestión de procesos, administración de empresas, ambientalismo y recursos naturales. Las perso­


nas interesadas pueden obtenerlos materiales, ponencias y videos, escribiendo al Apartado 52508,
ANÁLISIS POLÍTICO

Bogotá, o a: icpri(a)bacata.usc.unal.edü.co.
(30) Cf. McTaggart, Robin. “Is Validity Really an Issue for Participatory Action Research?". En: Studies in
Cultures, Organizations and Societies, Yol. 4, No. 2, 1998, p. 211-236.
ra r la n e c e sid a d d e c o m p a r tir y e x te n d e r v erse situ a cio n e s in so ste n ib le s, m e d ia n te
e l c o n o c im ie n to a d q u irid o p ara c o m b a ­ la a p lic a c ió n d e fo rm a s d el c o n tra p o d e r
tir a q u e lla s e x p re sio n e s, ¿ c ó m o v a m o s a popular. In v estig ació n , a cc ió n y e n s e ñ a n ­
h a c e r e s tu d io s m ic r o y m a c ro d e c a so s za p o lític a m e n te c o m p r o m e tid a s c o n el
sig n ific a tiv o s c o n el fin d e g en era liz a r las p ro g reso y la ju s tic ia so cia l, e in sp ira d a s
in t e r p r e ta c io n e s te ó r ic o - p r á c t ic a s , s in e n u n n u e v o h u m a n is m o , se d e sta ca n
c a e r e n la tra m p a d e lo s "p ro y e cto s p ilo ­ c o m o s o lu c io n e s , p o rq u e la I(A)P n e c e ­
to" tra d ic io n a le s q u e t a n t o h a n fallad o ? sa ria m e n te im p lic a la d e m o c ra tiz a c ió n .
» La d e m o c ra c ia p a rticip a tiv a c o n s tru id a
Deconstrucción de uniformidades globales d e a b a jo h a c ia arrib a c o n m o v im ie n to s
so cia les, p o lític o s y c u ltu ra le s d e ap o y o ,
H em o s d e s c u b ie r to q u e h a y te n d e n c ia s d eb ería se r u n re su lta d o n a tu ra l d e n u e s ­
g lo bales h a c ia la u n ifo rm id a d p e rju d icia ­ tro s esfu erzo s.
les para la c u ltu ra y e l m e d io a m b ie n te
( c o m o la s p r o m o v id a s p o r p o l í t i c a s Alivio del conflicto, la violencia y la represión
d esa rro llista s), q u e p u e d e n se r su b v e rti­
d as m e d ia n te e sfu erz o s lo c a le s d e n a tu ­ H e m o s c o n s ta ta d o q u e la I(A)P p u e d e
raleza c u ltu r a l y d e re a v iv a m ie n to e d u ­ rev elar b ie n lo s im a g in a rio s y las re p re ­
c a tiv o p ara d e fe n d e r re g io n e s y z o n a s. s e n ta c io n e s q u e su b y a ce n e n la ló g ica d e
E llo d e b e se r sa tis fa c to r io p ara lo s in v e s ­ lo s a c to s c o n flic tiv o s, v io le n to s y re p re ­
tig a d o res a ctiv o s. Pero c o m o e l e n e m ig o sivo s. S a b e m o s q u e p o d e m o s p ro p o n e r
es d e p ro p o rc io n e s ta n e n o rm e s , p o c o se salid as para p re v e n ir o d ilu ir ta les a cto s,
g a n a c o n e sfu erz o s a isla d o s. ¿ C ó m o v a­ c o m o n in g u n a o tra m e to d o lo g ía . Pode­
m o s a fa v o re c e r la d e c o n s tr u c c ió n d el m o s d e sc u b rir su s o ríg e n e s e n la p o b re ­
d e s a r r o llis m o y d e o tr a s t e n d e n c ia s y za ex tre m a , la ig n o ra n cia y e l h a m b re q u e
p rá c tic a s g lo b a liz a n te s q u e s o n ad v ersas p rod u cen los sistem as eco n ó m ico s, form as
a lo s in te re s e s p o p u la re s? ¿ C ó m o v a m o s q u e p u e d e n se r c o m b a tid a s c o n m e d io s
a p o n e r lím ite s a las te n d e n c ia s e n tr ó - d is p o n ib le s d e la re v o lu c ió n te c n o ló g i­
p icas y a u to d e stru c tiv a s d el c a p ita lism o ? ca. ¿P o d rem o s im p u ls a r m e ta n a rra tiv a s
c o m o e l s o c ia lis m o p lu ra lista q u e la e x ­
p e rie n c ia real n o s h a d e m o s tra d o c o m o
Investigación científica, educación y acción
política p o sib le y c o n v e n ie n te ? ¿ C u á n to m á s v a­
m o s a to le ra r q u e a v a n c e m o s h a c ia u n
S a b e m o s q u e la e d u c a c ió n , la in fo r m a ­ su icid io c o lectiv o , p o r n o resistir las fu er­
c ió n , la in v e stig a c ió n y e l tra b a jo c ie n t í­ zas in h u m a n a s im p líc ita s e n s is te m a s
fico y té c n ic o a c tu a le s e s tá n d is e ñ a d o s o c c id e n ta le s d e p e n s a m ie n to y a c c ió n .
a n te to d o p ara refo rzar e s tru c tu ra s in ju s ­
tas d e poder. E n to n c e s, ¿ c ó m o p o d rem o s Construcción de un ethos etnogenético
d a r p rio rid a d a la p ro d u c c ió n d e c o n o c i­ y emancipativo
m ie n to s a d ecu a d o s y resp o n sab les, d e ta l
E ste es e l re to m á s g e n e ra l y a m b ic io s o
fo rm a q u e lo s p u e b lo s q u e h a n sid o v íc ­
q u e te n e m o s , y q u e d e b e m o s c o n s id e ra r
tim a s d e la e x p lo ta c ió n y a b u so c a p ita ­
s e ria m e n te p ara m itig a r lo s e fe c to s d el
lista s se c o n v ie rta n e n lo s p rin cip ale s re­
ethos a c tu a l d e in c e rtid u m b r e . Tal ta rea
cep tores y b en eficiario s d e la in v estig ación
p u ed e re s u lta r d o b le m e n te d ifícil, p o r­
y d e la d o c e n c ia ? A q u í n o s a b o c a m o s al
q u e re q u ie re u n a p ro fu n d a p re p a ra ció n
c lá s ic o d ile m a d el in te le c tu a l re s p o n s a ­
c o n c e p tu a l p ara llegar al p arad ig m a c ie n ­
b le y e l p o lític o p ra g m á tic o . El C o n g reso
tífic o a lte rn o . T a m b ién n e c e s ita m o s u n a
M u n d ia l d e 1 9 9 7 a p o y ó la id ea d e a s u ­
d is c u s ió n clara y v isio n a ria , c o n d e c is io ­
m ir u n s e n tid o m o ra l d e resp o n sab ilid ad
n e s e fectiv a s p ara tra d u c ir las p ro p u e s­
e n la in v e stig a ció n , e n la e n s e ñ a n z a y e n
tas re s u lta n te s a la p rá ctica lo ca l, d o n d e
la a c c ió n , a c e p ta n d o la s c la ra s c o n s e ­
m á s se n e c e s ita n .
c u e n c ia s p o lític a s d e to d o ello . Si n o , s e ­
N o s e a m o s m o d e s to s . La b ú s q u e d a
ría d ifíc il e n te n d e r c ó m o p u e d a n re s o l­
te ó r ic o -p r á c tic a d e u n n u e v o p arad ig m a
y d e u n ethos a lte rn o sa tis fa c to r io h a v e ­ d o u n a im p o r ta n te c o n s e c u e n c ia : e s ta ­
n id o a n d a n d o p o r lo m e n o s d e sd e la m o s c o n v e rg ie n d o c o n m á s segu rid ad , y
d éca d a d e 1 9 7 0 , c o m o lo h e m o s re co r­ n u e stra s tareas c o m o p ra c tic a n te s e in ­
d ad o . H em o s p ro ce d id o ju n t o s a p a rtir te le ctu a le s p a rtic ip a tiv o s tie n e n m a y o r
d e las te o ría s u tó p ic a s y p a rticip a tiv a s d e cla rid a d 31.
lo s sig lo s X V III y X IX y e s ta m o s e n e l En ú ltim a s , e l e fe c to d el tra b a jo d e la
u m b ra l d e o tr o ju e g o d e te o ría s so b re la I(A)P llev a c o n sig o u n a c e n to lib e rta rio y
lib e ra c ió n p o s tm o d e rn a , la c o m p le jid a d p o lític o g lo b al. La n a c ie n te fra te rn id a d
y e l c a o s. Lo h e m o s h e c h o d e la m a n o d e d e in te le ctu a le s crítico s tie n d e a c o n s tru ir
g ig a n tes in te le c tu a le s y p o lític o s y c o n socied ad es plu ralistas y abiertas e n las q u e
su im p u ls o p e r so n a l. A h o ra , c o n e sta s q u e d a n p ro scrito s los p o d eres c e n tra liz a ­
b a se s, lo s filó so fo s d e la a c c ió n , lo s e lo ­ d os op resiv o s, la e c o n o m ía d e la e x p lo ta ­
c u e n te s p o s tm o d e r n is ta s , y lo s te ó ric o s c ió n , lo s m o n o p o lio s y la d e se q u ilib ra d a
c rític o s p u e d e n p ro ce d e r c o n m a y o r p r o ­ d is trib u c ió n d e la riq u eza, el d o m in io d el
p ied ad y seg u rid ad p ara c o n v e r tir a q u e ­ m ilita r is m o y d el a r m a m e n tis m o , e l re i­
llas id ea s e n h e r r a m ie n ta s efica ce s p ara n o d el te rro r y la in to le ra n c ia , el a b u so
la lib e ra c ió n d e lo s p u e b lo s q u e su fre n d el m e d io a m b ie n te n a tu ra l, e l ra c is m o
s is te m a s o p re siv o s d e poder. y o tra s p lagas. E sto s p ro b le m a s v ita le s
¿P o d ría m o s, e n to n c e s , se r a l m is m o n o s u n e n , p o r c u a n to in s is tim o s e n la
tie m p o in te le c tu a le s e s tu d io s o s y a g e n ­ u tiliz a c ió n h u m a n is ta d e la cien cia, el c o ­
te s d e l c a m b io c o n e l fin d e c o o p e ra r e n n o c im ie n to y la té c n ic a . N u e stro tra b a jo
e s te m o v im ie n to in te le c tu a l y p o lític o , c o le c tiv o p u e d e c o n tr ib u ir a q u e las c o ­
d irig id o a le v a n ta r la b a n d e ra d el p o d e r m u n id a d e s v íc tim a s se d e fie n d a n m ejo r.
y la a u to n o m ía p o p u la res, p ara d e fe n ­ Tal p a re ce se r h o y n u e s tr o c o m p r o m is o
d e r la v id a e n to d a s su s fo rm a s, y p ara g lobal.
a d e la n ta r la c o n s tr u c c ió n d e u n a c ie n c ia Las fo rm a s c o n flu y e n te s e n q u e p o ­
ú til y p e rtin e n te ? ¿P od rem os c o m p ro m e ­ d e m o s a rtic u la r la in v e stig a c ió n y la a c ­
te r n o s c o m o a c a d é m ic o s y c o m o c iu d a ­ c ió n ta m b ié n d e te rm in a rá n la su p e rv i­
d a n o s e n e s ta ta re a tra s c e n d e n ta l? v e n c ia d e n u e stra s "escu ela s" d e IP y la
E stas n e c e sid a d e s r e c o n s tr u c tiv a s d e tra sla c ió n d e n u e s tro s p u n to s d e v ista a
u n ethos a ltru ista a p to p ara a c o m o d a r for­ la a p lic a c ió n lo c a l e n ciu d a d e s y b a rrio s,
m a s h e te r o g é n e a s d e c u ltu r a , tie m p o , e n las fa m ilia s, e m p re sa s, iglesias, artes
e s p a c io y p o b la c ió n , llev a n a h a c e r u n y m e d io s c o m u n ic a tiv o s , e n las u n iv e r­
e sfu e rz o m u n d ia l p ara c o m b in a r re cu r­ sid ad es y e scu ela s.
so s in te le c tu a le s , p o lític o s y e c o n ó m ic o s Al llegar al n u e v o m ile n io , es sa tisfa c­
t a n t o d el N o rte c o m o d el Sur, d el E ste y to rio esp erar q u e la I(A)P p u ed a a p o rta r
d e l O e ste . H u b o u n m o m e n t o c u a n d o to d as estas co sas y c o m p a rtir e n la b ú s ­
n u e s tra s p re o c u p a c io n e s só lo n o s llev a ­ q u e d a d e m ejo res fo rm as d e o rg an izació n
ro n a cre a r re la c io n e s p a rcia les d e n tr o de cien tífica , té cn ic a y social, c o n el fin de
n u e s t r a s r e s p e c t iv a s r e g io n e s . A h o ra m ejo ra r las co n d icio n es de vida y e n riq u e ­
a q u e llo s d e sa rro llo s p a ra lelo s h a n t e n i­ c e r las cu ltu ra s d e to d a la h u m a n id a d .

(5,) Cf. Chambers, Robert. 'Beyond 'Whose Reality Counts?’ New Methods we Now Need”, Studies in
Cultures, Organizations and Societies. Vol. 4, No. 2, 1998, p. 279-287.
-<
z
<
89
Alejandro Obregón
M a s a c r e 1 0 d e a b r il
Óleo sobre tela. 1948

También podría gustarte