Está en la página 1de 10

Las Flores de Bach hoy:

Resumen
La tera p i a f l ora l del Dr. Bach es un sistema de med i c i na
natural q u e basa su efecto en la acción terapéutica de 38
esencias f l orales. Fue creado por el médico i n g lés Edward
Bach ( 1 886- 1 936) entre 1 930 y 1 93 5 . Las esencias f l o­
rales se encuadra n en lo q u e conocemos como med i c i n as
energéticas o v i brac i o n a l es. La tera p i a tiene varios n i veles
de complej i d a d , desde usos domésticos hasta otros neta­
mente profesiona les. A menudo se banal iza demasiado el
a l cance de las f l ores, por conf u n d i r los retratos coloq u ia­
les presentes en l i bros elementa l es de d ivu lgac ión , con e l
verdadero a l cance de l a tera p i a . Las F l ores de B a c h son
u na verdadera herra m ienta de sanación y evo l ución perso­
na l , actuando so bre n uestro campo emoc i o n a l , menta l ,
físico y esp i r i tua l . E n l a actu a l idad es u n a terap i a e n auge,
lo que q u eda atestiguado por l a gran cantidad de p u b l ica­
c i ones y por el creciente n ú mero de usuarios y terapeutas
que la e m p l ean.
Palabras clave: Edward Bach. Flores Bach . Tera p i a flora l .
Esencia flora l .

Summary
The flo ral th erapy of Dr Bach is a n at u ra l med i c i n e sys­
tem w h i ch bases its effect on the therapeutic action of
38 floral essences. lt was . created by the Engl ish doctor
Edward Bach ( 1 886- 1 936) between 1 93 0 and 1 93 5 .
T h e f l oral essences f i t i nto what w e k n ow a s energetic or
vibrationa/ medicines. The th erapy has various l evels of
com p l exity , from do mestic uses to ot hers stri ctly profes­
sio n a l . The scope of the flowers is often over triv i a l i se d ,
confus i n g the c o l l oq u i a l portraits present i n elem entary
p u b l i cations with the true scope of the thera py. The
F l owers of Bach are a ver itable too l of h ea l i ng a n d per­
sonal deve l opment, act i n g on o u r emoti on a l , menta l ,
physical a n d spi ritual f i e l d . l t i s a t prese nt a t h r i v i n g the­
rapy, w h i c h i s borne witness by the l a rge amount of
p u b l i ca t i o n s and by the i n crea s i n g n u m ber of users a n d
th erap ists t h a t em p l oy i t .
Key words: Edward Bac h . Bach F l owers. Floral thera py.
Fl ora l essence.

una terapia en auge

M uc has visiones para u n a ú n i ca tera p i a dera herra m i enta de med i c i n a h o l ística y d e crec i m iento per­
son a l , c uyo l ím ite estamos muy lejos d e v i s l u m brar, a u n q u e
Puede q ue resu lte i m posi bl e enco ntrar u n sistema terapéuti­ a veces s e confunda c o n n uestras pro p i a s l i mitaciones. U n a
co sobre e l que se hayan generado tantas visio n es d iferentes. d isci p l i na para l a q u e s e req u iere u n a a l ta y conti n uada capa­
La consec u e n c i a d e e l lo podría trad u c i rse en un mensaje a lgo c itación como para c u a l q u i e r profesión seri a .
d isperso y en ocasiones su perfi c i a l . U no de los factores q u e D e todas formas, es b i e n c ierto q u e existen d iferentes n i ve­
parece h a ber contri b u i do a e l l o es e l e n orme n ú mero de l es prescri ptivos d e com p l ej idad (Ta b l a 1 ) .
usuarios q u e e m p l ea n l a auto-prescr i pción de las ese n c i as,
así como l a gran cantidad d e terapeutas a utod i d actas. Todo Ac l a ra n d o conceptos. Defi nición d e l sistema,
e l l o se entiende tam bién por l a enorme b i b l i ografía existente
p reparación y dosificación
sobre el tema ; e l " boca a boca" , en forma de trad ición ora l ,
q u e ha acom pañado a l a s flores desde s u creac ión y, por Se e n t i e n d e p o r tera p i a f l o r a l d e l Dr. Bach o Flores d e B a c h
s u pu esto, a l a efectividad de la terap i a bien e m pleada1. N o a u n s i stema tera péutico cerrado, compuesto p o r 3 6 ese n c i as
h a n ayudado desde l uego q u ienes h a n i ncorporado l a tera p i a de flores, u n a ese n c i a de agua solarizada ( R ack Water) y otra
c o m o u na especi e de m a g i a l íq u i d a para l a q u e creían no hecha del brote del Castaño d e I nd i as (Chestn ut B u d ) . En
necesitar n i ng ú n t i po de capacitación téc n ica c u a l ificad a . A tota l : 38 esencias, más una fórm u l a envasada d e origen com­
todo esto ha contri b u i d o tam b i é n l a fa l ta de u n a regu l a c i ó n p u esta d e 5 flores del s i stema : l m patiens, Star of Beth l e h e m ,
c l a ra sobre e l ejerc i c i o de este t i po de med i c i nas. R a c k R ose , C l e m at i s y Cherry P l u m , c u y o nombre varía segú n
Así las cosas, para u nos l a tera p i a de Bach consiste en una el fabricante: Rescue Remedy, Five Flower Remedy, Estratto
téc n i ca superf i c i a l q u e ayu d a en algu nos problemas emoc i o­ Universale, Plantis Elixir de Urgencia, etc .
n a les domést icos. U n a espec i e de bot i q u ín casero para algu­ El s i stema fue creado por Edward B a c h , médico i ng l és
nas peq ueñas i n c i dencias de l a vida cot i d i a n a . Para otros, ( 1 886-1 936) entre l os a ños 1 930 y 1 93 5 , y se basa en l a
u n a s i m pática tera p i a en la q u e basta con m i ra r u n a pequeña u t i l izaci ó n de esencias obte n i das de p l a ntas y árboles si lves­
l i sta de i n d icaciones o leer u n l i bro para prescri b i r senc i l l a­ tres o en a lgu nos casos de c u ltivo, por el proced i m iento de
m ente las flores. Pero para l os q u e estamos i n mersos desde solarización y el de cocci ó n . El p r i m e r s i stema fue el q ue uti­
h ace a ñ os en e l estud i o y a p l icación d e las flores, constituye l izó para preparar las pri m e ras 19 esen c i as y consiste en
un s i stema terapéutico c o m p l ejo y a pasionante : una verda- cortar l a s fl ores con u nas c i ertas preca u c iones y c o n d i c i o nes

Elemental o primario Autoterapia • Emergencia domésticas: traumatismos, Tratam ientos "si ntomáticos"
y entorno fam i l iar quemaduras, algias, fiebre.
• Mayoritariamente Rescue Remedy,
y algunas a p l i caciones florales simples.
• Botiquín doméstico.

Medio Autoterapia • Transtornos adaptatorios de conducta: celos,


y entorno fami l iar falta de concentración, estrés, desánimo, exámenes, Tratam ientos a corto y medio plazo
demanda de atenci ó n , cansancio, pereza, etc.

Profesional Autoterapia • Transtornos estructurales de la persona l idad .


y empleo terpéutico avanzados • Patologías d iversas de la mente, órganos y sistemas. Tratamientos a medio y
largo plazo
Util ización para • Terapias combi nadas de uso oral y local .
crecimiento personal ( a través del Patrón Transpersona{)

' En este momento, existen e n caste l l ano más de 1 00 l i bros sobre l a terap i a floral de B ac h , la mitad de e l los trad ucciones. En ita l i ano el n ú m ero su pera ya
los 1 50 . La cantidad de boletines de d i versas sociedades, grupos, etc . , es d ifíc i l de cuantificar.

NATURA tviEDICATRIX 2003,21(5).300-309 ���


Es un error muy arraigado el creer
que todos los tratamientos se realizan con
4 gotas de la mezcla tomadas 4 veces al día

q u e sería l a rgo d e e n u merar y dejarlas e n agua a l sol u n a cias de toma más a l tas, siendo m u y usual establecer pa utas
med i a de entre 4 y 6 horas2• El resto d e ese n c i as (salvo de 6 u 8 dos i s al d ía . E n casos de emergenc i a , es obvio q u e
W h ite C h estn ut) se preparan por cocción de a l rededor de s e pueden tomar l a s fl ores correspond ientes a l a demanda.
med i a hora. Am bos proced i m ientos se basan en l a obte n c i ón Por otra parte, resu lta lógico s u poner q ue l a receptividad
de la energía de l a p l anta m e d i a nte el sol o el fuego , y l a energét ica de cada persona es d i ferente y q ue , por tanto, la
veh i c u l ización d e l a m isma en ese d i l uyente u n iversa l q ue e s frecuencia d e tomas debe adaptarse a cada caso en part i c u ­
e l agu a . l a r y , natural mente, a l a evol ución d e l cuadro .
N o estamos aq u í a nte u n t i po de fitotera p i a , y a q u e s e traba­ Otro tema controvertido es el de l a cantidad de fl ores q ue p u e­
ja con u n a d i l uc i ó n m ín i m a , s i n u na concentración molecu­ den coi nc i d i r en u n a m isma mezc l a . No creo q ue el efecto
lar que pueda hacernos pres u m i r l a existencia de u n p r i n c i­ dependa de emp lear más o menos flores, a u nq u e todos los
p i o activo bioq u ím ico. De l os dos proced i m ientos de prepa­ a utores tenemos criterios d iferentes. E n m i caso particu l ar no
ración se obtiene una cantidad de l íq u ido, q ue los fabrican­ suelo rebasar l as 8 esenc ias, pero más q ue nada por u na c ues­
tes d i l uyen en u n a proporc ión s i m i l a r de coñac (c uya f u n c i ón tión metodológica de seg u i m iento, ya q u e resu lta más com­
es la de conservar el agua y la i nformación e nergética conte­ p l icado c u antos más remedios se empleen . Pero, en c u a l q u ier
n i d a en e l l a ) . Esto es lo q u e conocemos como ti ntura madre . caso, el problema de algu nos terapeutas q ue daría n m uchas
Ahora b i e n , esta t i ntura es patr i m o n i o de l o s fabricantes, los flores se soluciona a l entender que lo u rgente siempre predo­
q ue preparan sus stocks de venta al p ú b l ico de l a sigu iente m i n a sobre lo i m porta nte, y q u e el tratam iento no es in vitro
forma: a ñ a d i endo 2 gotas de la m isma en 30 mi de coñac s i no in vivo, q u e u n a buena entrevista, y e l propio paciente,
p u ro o rebajado en u na tercera d e parte de agu a . Del c itado son Jos elementos q u e nos ayudan a jerarq u i za r las priorida­
producto se fabricarán Jos bote l l i nes d e stock que existen en des y objetivos de la tera p i a a corto, med i o y largo p l azo .
e l mercado y q ue son l os q ue em pleamos l os terapeutas. Pero
las d i l u ciones para el paciente se preparan con dos gotas de ¿Por qué flores i ngl esas y no de otro sitio?
este stock por 30 mi de agua y un poco de conservante sea
¿Por q ué Bach se centró sólo en u nas flores
éste coñac, gl icerina veget a l , vi nagre de m a nzana u otros.
Es u n error muy arra igado el creer q u e todos los tratam ientos determi na das?
se rea l i za n con 4 gotas d e l a mezc l a tomadas 4 veces al d ía . S i n d uda esta es una d e las preguntas más frecuentes. En
N a d i e sabe a c i e n c i a c i e rta d e donde procede esta afi rma­ rea l i dad, c u ando h a b l amos d e las Flores de Bach sa lta a la
c i ó n , ya que e n los casos tratados por Bach y co l a boradores, vista que no estamos h a b l a ndo propia mente de u n a fl ora
en ocasiones las pa utas de i ngesta son muy su periores i nc l u ­ a utócton a . M uchas de las flores del sistema tienen otras pro­
s o , como é l m ismo s e encarga de espec ificar en " Los Doce cedenc i as o h á bitats d i ferentes. Por eje m p l o , es de dom i n i o
C u radores y Otros Remed ios"3, cada pocos m i n utos. p ú b l ico q u e e l o l ivo y l a v i d n o resu ltan fam i l i ares en l as
La práctica c l ín ica cot i d i ana nos d e m u estra q u e , si b i e n no islas. Mimulus guttatus procede d e l oeste a m e r i c a n o ;
parece tra n s m i t i rse más i nformación a l i ngerir más de 4 Ceratostigma wilmottiana e Jmpatiens glandulifera, del Ti bet;
gotas, sí q u e se p ueden acelerar los resu ltados en frec uen- Castanea sativa ( n u estro pop u l a r castaño de la castañada)
fue probablemente l l evado a I nglaterra por los roma nos. E n
c u a l q u ier paseo pri maveral o vera n i ego podemos e n contrar,
'Puede consu ltarse el sistema de preparación deta l lado en L a s Plantas s i n sa l i r de Españ a , p l a ntas tan med iterráneas como la
Sanadoras del Dr. Edward Bach. J u l i a n Barnard . F . R . P . I ng l aterra, 1 996.
Agrimonia eupatoria, Verbena officinalis, Cichorium intybus
E d i c i ón d e l autor. o b i e n Flores d e Bac h . Manual para Terapeutas
Avanzados. R icardo Orozco. f n d igo. Barcelona, 1 996. (Ac h i coria) y u n l a rgo etcétera.
3Ver: Bach por B a c h . Obras Completas y Escritos Florales.Continente. En algu nos casos, Bach i ntentó sust i t u i r algunas plantas no
Buenos Aires, 1 999. (pg 88: Poso logía). Los Desc u b r i m ientos del Dr. a utóctonas por otras del l ugar, pero lo consigu i ó en el caso
Edward Bach . Nora Weeks. Lid i u n . Buenos A i res, 1 993; o bien casos
referenciados en Flores de B ac h . M a n u a l I l ustrado. P h i l i p Chance l lor.
del Prunus cerasifera (Cherry P l u m ) y la mencionada
Lid i u n . B uenos Aires, 1 994. Ceratostigma.

E!ZI NATURA MEJ.CATR'X 2003 ;2 1(5):300-309


Ce rato

La conc l usión es q u e no estamos a nte l a flora britá n ica s i n o Modo d e actuación de l a s flores
a nte u n a f l ora arquetípica y q ue , p o r tanto, no p u e d e s e r m á s
variopi nta, i ntegrando p l antas arbustivas o no, árboles, u n a Las Flores d e Bach se i nscr i ben dentro d e las d e n o m i nadas
gra m ínea, u n a p l a nta acuática, a l g u n a d e montañ a , etc . med i c i n as energéticas o vi braci o n ales, como ya señ a l a su cre­
Bach escribe en Í 934 lo siguiente: "A través de su a lta vi bra­ ador u na s l íneas más arri ba, y como ya podía mos ded u c i r a l
c i ó n , determ i nadas flores, arbustos y árboles s i lvestres de u n reseñar s u modo d e preparaci ó n .
orden s uperior t i enen e l poder d e a u m entar n uestras vi bracio­ No e s e l objetivo d e este artíc u l o adentrarse en u n tema sufi­
nes h u ma nas y dejar exped itos n uestros canales a los mensa­ cientemente desarrol lado por n u m erosos a utores5, pero a gran­
j es de n u estro Yo Espirit u a l , i n u ndar n uestra perso n a l idad con des rasgos podríamos s i m p l ificar diciendo q ue los e l ixires flo­
las v i rtudes q ue nos son necesarias y de este modo lavar los ra les conservan parte d e l patrón vi bracional de la pla n ta, con­
defectos q ue causan n uestros m a les ( . . . ) . N o c u ran atacando centrado en l a f l or. Este patrón vi brac ional tiene c u a l idades
d i rectamente l a enfermedad , sino i nvad iendo n uestro c uerpo tera péuticas, ya q ue coi n c i de, en el ser h u mano, a n i m a l es y
con l as bel las vi brac iones d e n uestro Yo S u perior, a n te cuya p l a ntas, con patrones vi bratorios armón icos y en equ i l i brio,
presencia l a enfermedad se derrite como la n i eve al sol . No constitutivos de lo q ue entendemos por sal u d . La e nfermedad
hay u n a verdadera c u ración s i n un cambio en l a orientación de se expresa med i a nte patrones vi braciona les en d i sarmonía o
la vida, sin paz en e l a l m a y l a sensación i nterior de fel icidad". desequ i l i brio, ya sean estos menta l es, emocionales o físicos.
Resu lta evi d ente q ue las f l ores seleccionadas debía n tener Las esencias, med i a nte sus frecuencias armón i cas, ayudan
u n a c u a l idad terapéutica e nergética m uy específica, q u e por resonancia a corregir estos patrones en deseq u i l i brio.
resonase en l a m is m a frec u e n c i a q ue determ i nados patrones
d isarmó n i cos presentes en l a mente o en l a patoge n i a d e l os
¿Qué es la e nfermedad para Bach? Algunas bre­
dest i n atarios. De a h í q u e poda mos defi n i r l a s flores del siste­
ves considerac iones sobre su filosofía
ma Bach como pertenecientes a u na f lora a rq u etípica.
A través d e los escritos d e s u soc i a y biógrafa, N ora Weeks4, El hecho de q u e esta tera p i a se asiente sobre u na atractiva
hoy sabemos q ue Bach fue un sensit i vo, y q u e no s i g u i ó u n a base f i l osófica, es lo q ue h a hecho q ue m u c hos profesiona les
metodo l ogía c ientífica convencional en l a b ú sq ueda y com­ nos s i nt i éramos más pred ispuestos a adentrarnos en e l
probación d e las ese n c i a s de s u s i stema flora l . m u ndo d e l a s Flores de Bach, y a q ue entend íamos q u e e l s i s-

'Los Descubrim ientos del Dr. Edward Bach. Nora Weeks. Lid i u n . B uenos Aires, 1 993.
5Existen excelentes l ibros para e l lo como por ejemplo e l best sel ler de las medicinas vibracionales: La Curación Energética. R ichard Gerber. R o b i n Book.
Barcelona, 1 993, o bien, del m ismo a u tor: La Curación Vibrac i o n a l , R ob i n Book. Barcelona, 200 1 .

N.�TURA �IED:C 4�RIX 2003. 2 1 (5).300-309 ..


Todas las flores trabajan en la
repermeabilización del circuito
alma/personalidad

Ahora b i e n , existe la posi b i l i dad de preve n i r la génesis de l a


Flores d e Flores de Flores de
1 ' Generación 2' Generación 3' Generación enfermedad , detectando y corrigiendo esas anoma l ías con l a
( 1 2 Tipológicas) (7 Ayu¡lantes) (19 Más espi ritttalizadas) ayuda d e l as esenc ias.
l m patiens Gorse Cherry P l u m U na vez prod u c i d a la enfermedad , los síntomas y signos
Mimulus Oak Elm
Clematis Heather Pine i n herentes a e l l a no constituyen un castigo, s i n o q u e son e l
Agrimony Rack Water Larch
aviso de u n a serie de patrones de pensa m iento y con d u cta
Ch icory W i l d Oat W i l low
Vervai n O l ive Aspen q u e deben ser rectificados.
Cerato Vine Hornbeam
Centa u ry Sweet Chestnut Pero en c u a l q u i er caso, n u estro paso por la v i d a , q ue Bach
Scleranthus Beech def i n e como un d ía d e colegio en e l transcurso de u n c u rso
Water Viole! Crab Apple
Gentian Wa l n ut escolar, tiene por objeto el aprender u na o dos lecciones
Rack Rose Chestnut B u d
maestras, para lo que nos revesti mos al encarnar de u n a
W h i t e Chestnut
Red Chestnut determ i nada personal idad q u e é l v i n c u l a a u n a de l a s 1 2
Holly
W i l d Rose t i pologías natales. Las 1 2 primeras fl ores q ue s i stematiza
Honeysuckle corresponden cada una a estas t i pologías en las q u e c l asifi­
Star of Bethlehem
M ustard ca a las personas.
Todas las flores tra baja n en l a repermea b i l ización d e l c i rc u i ­
to a l m a/person a l idad.
tema era m ucho más q u e u n a herram i enta terapéutica. Para
otros, s i n em bargo, esto ha despertado prej u i c ios de corte
C lasificaciones flo ra les
mater i a l ista . Pero habría q u e saber q u e para e m p l ear la tera­
pia o d i sfrutar de sus resu ltados, no se necesita com u lgar con La c l asificación trad i c i o n a l d e los 7 gru pos, de todos conoc i­
la f i l osofía i m p l íc ita en e l la . S i n e m bargo, para entender el d a , no resu lta m uy práctica, ya q u e cada u n o de e l los depen­
efecto más sut i l de a lgu nas esencias, sí que puede ayudar de de u n epígrafe muy escu eto, y en c ierta forma i nconti­
una c ierta compre n s i ó n . nente , como por eje m p l o G r u po 1 del m iedo, G r u po 1 1 de la
En re a 1 i d a d , no creo q u e haya n a d a n u evo en s u fi losofía , ya i ndecisión e i ncert i d u m bre, etc.
q ue podría def i n i rse como un s i n cretismo q u e agrupa con­ Desde esta perspectiva hay tend e n c i a , por eje m p l o , a pensar
ceptos presentes en e l crist i a n ismo, b u d ismo ; h i nd u i smo y q ue las flores q u e "tratan " e l m i edo son excl usivas del primer
antroposofía. Lo q u e resu lta sorprendente es la creac ión de gru po. E l hecho es q ue m i edos m uy específicos, como al
u n s i stema de sanación acorde con estos preceptos. 1 ntentaré abandono, a l concepto de "sombra " , a l fracaso, están am pa­
esbozar telegráficamente algu nos conceptos básicos. rados por ese n c i as perteneci e ntes a otros gru pos6• Este
Para Bac h , la enfermedad es el resu ltado ú lt i mo de u n a m ismo razo n a m iento se hace extensivo a todos l os demás
d isarmonía q ue comenzó a u n n ive l m á s suti l . U na descone­ gru pos.
xión entre a l m a o Yo S u perior, por una parte, y persona l i dad La c l asificación flora l más adecuada podría ser la exp u esta
por otra. El a l m a e m i te u nos d i ctados, a través de la i nt u i ­ en la Tab l a 2 . El orden de las flores en la ta b l a sigue la pre­
c ió n , q u e i ntenta n d i ri g i r a la personal idad e n e l sentido d e l paración cronológica ori g i n a l de Bach. Las 1 2 t i po l ógicas y
apre n d i zaje y la perfección. Pero la c itad a d isarmo n ía o des­ los 7 ayuda ntes se preparan por solarizac ión , las 1 9 resta n­
conexió n , puede ocurrir por defectos de la persona l i dad en s u tes (salvo Wh ite Chestn ut) , por cocc ión (Ta b l a 3).
i ntento d e predom i n io sobre e l a l ma, i nfl uenc ias externas
q u e nos desvíen de n uestro c a m i n o , etc. La enfermedad se
i n ic i a , p ues, a un n ivel suti l , detectab l e de forma e m briona­
r i a en e l plano mental y emoc i o n a l . La no corrección d e esta
'En e l primer caso C h i cory, Centaury y Heather; en e l segu ndo, Agrimony
tende n c i a abocará en lo q u e , desde el p u nto de vista a l opá­ (además de Cherry Plum que sí pertenece a l primero; y Larch en el ter­
tico, conocemos como enfermedad . cer ejem plo.

��� NATUR� MEDICATRIX 2003;2 1 ( 5) :300-309


Las pequeñas descripciones coloquiales de
Bach son sólo un pequeño archivo doméstico,
inscrito en un directorio mucho más amplio

Campo de actuación de las esencias: e l l ím ite de B a c h son sól o u n peq u e ñ o archivo d oméstico, i nscrito en
un d i rectorio m u c h o más a m p l i o . Por eje m p lo, l a i nd ecisión
lo ponemos nosotros. El Patrón Transpersonal
entre d os cosas de Scleranthus, es u n reflejo person a l q ue se
Se asiste en m uc hos casos a u n a s i m p l ificación excesiva e n i nscribe en e l contexto de a l go m u c h o más u n iversal (el
e l u s o de las esencias. Tanto es a s í , q u e n o es extra ñ o q u e s e d i rectorio a l q u e m e refería a ntes ) , l l amado i nesta b i l id a d .
conf u n d a l a p e q u e ñ a d escri pción esbozada p o r B a c h , a todas Si nos l i m itamos a la pri mera visión red u cc i o n i sta es lógico
l uces desti nada a u n a a uto a p l i cación casera , con e l efecto que sólo e m p l eemos las flores e n casos puntua les q ue se
total de la esenc i a . adapten a las d escri pciones ya m e n c i onadas, con lo q u e l a
Pero e l pote n c i a l tera péutico d e u n a ese n c i a n o e s m e d i a tera p i a s e red u ce a a lg u n os aspectos menta les, emoc i o n a les
pági na de u n l i bro, s i no m u c h ís i mo más, c o m o p u e d e com­ y cond u ct u a l es.
probar c u a l q u i e r terapeuta con un n ivel de observación Si por el contrario, adoptamos una macro perspectiva como ópti­
m e d i o . En rea l i d a d , las peq ueñas descri p c i o nes coloq u i a les ca, el campo terapéutico de las esencias au menta ad infinitum.

Inglés Abrev. Castellano Científico Floración • Preparación Grupo

Agrimony AG R Agrimonia Agrimonia e u patoria J u n i o a agosto Solarización V


Aspen ASP Alamo temblón Populus trem u l a Febrero a abri l Cocimiento 1
Beech BEE Haya Fagus sylvatica Abri l a mayo Coc i miento Vil
Centaury CEN* Centaura menor Centarium umbel latum J u n i o a septiem bre Solarización V
Cerato CER* Ceratostigma Ceratostigma w i l l mottiana Agosto a octubre Solarización 11
Cherry P l u m CHP Cerasífera Prunus cerasifera Febrero a marzo Cocimiento 1
Chestnut B u d CHB B rote de castaño l . Aesc u l us h i ppocastan u m A b r i l a mayo Cocimiento 111
Ch icory CHI* Achicoria Cichori u m intybus J u n i o a septiembre Solarización Vil
Clematis CLE* Clemátide Clematis vitalba Mayo a agosto Solarización 111
Crab Apple CRA Manzano s i lvestre M a l us p u m i la Mayo Coc imiento VI
El m ELM Olmo U 1 m u s procera Febrero a marzo Coc i m i ento VI
Gentian GEN* Genciana Gentianel l a amare l l a Agosto a octubre Solarización 11
Gorse GOR Au laga U lex europaeus D i c i embre y mayo Solarización 11
Heather H EA Brezo Cal l una vulgaris J u nio a octubre Solarización IV
H o l ly HOL Acebo l lex aquifo l i u m Abril a j u n i o Coc i miento V
Honeysuckle HON Madreselva Lonicera caprifo l i u m J u n i o a septiem bre Cocimiento 111
Hornbeam HOR Hojaranzo o carpe Carpinus bet u l us Mayo a j u n io Cocimiento 11
l mpatiens I M P* I m paciencia l m patiens glandul ifera J u 1 io a septiembre Solarización IV
Larch LAR Alerce Larix decidua Abril a j u n i o Cocimiento VI
M i m u l us MI M* M ím u lo M i m u l u s guttatus J un i o a septiembre Solarización 1
M ustard MUS Mostaza Si napis arvensis Mayo a octubre Coc i m iento 111
Oak OAK Roble a l ba r Quercus robur Abril a mayo Solarización VI
O l ive OLI Ol ivo Olea europaea Mayo a j u n i o Solarización 111
Pine PIN Pino si lvestre P i n us sylvestris Mayo a j u n i o Coc i m iento VI
Red Chestnut RCH Castaño rojo Aesculus carnea Mayo a j u n i o Coc i m iento 1
Rock Rose R RO* H e l iantemo Helianthemum nummu larium Mayo a octubre Solarización 1
Rock Water RWA Agua de roca Todo el año Solarización Vil
Scleranthus SCL* Scleranthus Scletanthus a n n us Mayo a agosto Solarización 11
Star of Bethlehem SBE Leche de gal l i na Orn ithoga l u m umbellatum Abri l a mayo Coc i m iento VI
Sweet Chestnut SCH Castaño du lce Castanea saliva Mayo a j u n io Coc i m iento VI
Verva i n VER* Verbena Verbena offic i n a l is J u n io a septiem bre Solarización Vil
Vine VIN Vid Vitis v i n ífera Abri l a junio Solarización Vil
W a l n ut WAL Nogal J uglans regia Abri l a mayo Coc i m iento V
Water Viole! WVI * Violeta d e agua · Hottonia pal ustris Mayo a j u n io Solarización IV
White Chestnut WCH Castaño de I nd ias Aesculus h i ppocasta n u m Abri l a j u n i o Solarización 111
W i l d Oat WOA Avena si lvestre Bromus ramosus J u l io a agosto Solarización 11
W i l d Rose WRO Rosa s i lvestre Rosa canina Mayo a j u l i o Coc i m iento 111
W i l low WIL Sauce Salix vitel l ina Abri l a mayo Coc i m i ento VI

*Flor tipo; ·La fecha de floración está sujeta a numerosas variaciones locales, dependiendo de la climatología del año

NATURA �IEDICATRIX 2003 . 2 1 (5) 300-309 ..


Chycory

Durante los ú l t i mos 9 a ños me ha preocu pado mucho este I nc l uso los bachianos más ortodoxos deben aceptar q ue en
tema , l o q u e me ha l levado a desarrol lar u n a herramienta que los casos tratados por el m i smo B a c h , hay evi d e n c i as de esta
denom i no Patrón Transpersonal7. Se parte aq u í desde la base visión más a m p l i a d e l efecto de las flores8•
que la natura l eza se rige y expresa por analogías. Si consi dera­ El uso del Patrón Transpersonal nos ayuda a comprender mejor
mos que los diversos patrones y a rq u eti pos q u e conforman la e l efecto u n iversal de la esencia. Añade, a l as visiones tradi­
naturaleza se expresan ana lógicamente en todos los planos exis­ c iona les (menta l , emocional y conductua l ) , u n a cuarta óptica,
tentes -porque com parten un m ismo principio esencial q u e los q u e trad uce el signo y e l síntoma a u n lenguaje flora l como
configura ( u n a vi bración)-, las d iversas m a n ifestaciones de tra nsmisor de i nformación q ue e n real idad es. Algo así como
d icho pri ncipio (ya sean menta les, emociona les, físicas, fisioló­ u n a si nto n ía fina del tratam i ento floral convencional q u e va lo­
gicas,' etc . ) presentarán u na semejanza y deberán ser tratadas ra la forma en l a q ue se presenta cierta i nformación . Por otra
de la m isma manera. En rea l idad , ya sabemos q u e las m ismas parte, nos abre el uso de las a p l icaciones local es de manera
geometrías pueden verse por un telescopio q ue por un micros­ m uy s i m ple, así como el tratam iento de a n i males y plantas.
copio. Así, tan adec uado será admi n i strar Sc leranthus a una Natural mente, e l Patrón Transperson a l es un complemento de
persona q u e sufre crónicamente de i ndecisión entre dos cosas, las esencias personal izadas l igadas a l a i nd iv i d u a l idad d e l
como a otra que presenta problemas con su equ i l i brio en el paciente y de n i ngún modo u n sustituto a lopatizado. E s obvio
espacio o temblores en las manos. En el pri mer caso, estamos que la jerarq u ía del tratamiento s u byace en l o perso n a l . Lo
prescri biendo la flor de manera perso n a l ; en los dos restantes, transpersonal es una i m portante herra m ienta com plementaria .
lo hacemos de forma transperso n a l . Esto es l íc ito, porque sabe­ A conti n uación se ofrece u n a tabla d e l os Patrones Transper­
mos que el Scleranthus vi bra en una frecuencia que hace posi­ sonales. Las famosas 1 istas englobadas como Palabras C lave ,
b l e mejorar la i nesta b i l idad o, si se q u i ere, la toma de esta esen­ representan el "arc h ivo peq ueño" coloq u i a l , y figu ra n en
c i a o, eventual mente, la a p l icación local de la m isma a porta c ú á l q u i e·r l i bro d e d ivu lga c i ó n . Encuentro más i nteresante
esta b i l idad . De manera q u e el Patrón Transpersonal es el m ode­ reflejar l a s i g u iente d e l o q ue presento que representa lo q u e
lo vi bracional genérico en desequ i l i brio, y por tanto engloba l a entenderíamos como " d i rectorio pri n c i pa l , arq uetíp i co o pri­
acción d e l a esencia, forzosamente transperson a l , a todo n ivel . mord i a l " (Ta b l a 4).

'Transpersonal significa l iteralmente m á s a l lá de l o persona l . L a asi m i lación d e lo ana lógico _.a l a exp l icación d e l Patrón Transpersona l es u n a porte de m i
a l u m n a Laura Sanz Bascuñana. '

•ver el ya citado Bach por Bach, el paradigmático caso del electricista, y la deducción de sus flores. Se ofrece un a m p l i o y act u a l i zado est u d io del Patrón
Transperso n a l , en Flores d e B ac h . M a n u a l d e A p l icaciones Locales. Ricardo Orozco. fnd igo, Barcelona, 2003 .

��� NA11JRA MEDICATRIX 2003,21( 5):300-309


Agrimony: tortura
Beech: i ntolera nc ia/i rritación/rec haza/rigidez
Centaury: debi 1 idad/sometim iento
Cerato: d ispersión
Chicory: congestión/retención
Cherry plum: descontrol
Chestnut bud: repetición/no asi m i lación
Clematis: desconexión/muerte/letargo
Crab apple: i m p u reza
Elm: desbordamiento/rigidez
Gorse: claud icación
Holly: erupción
Hornbeam: laxitud/debil itamiento puntual
lmpatiens: aceleración/rigidez d i ná m i ca
larch: incapacidad
Oak: sobrecarga
Olive: agotamiento
Pine: autoagresión
Rock rose: detención/paralización
Roe k water: d u reza/cristal izaciónlrigidez estática
Scleranthus: a lternanc ia/i nesta bi 1 idad/desfase
incoordinación/ asi metría/c icl icidad
Star of bethlehem: resistencia/trauma
Campo de actuación de las Flores de Bach Vervain: sobreexpresión/rigidez d i nám ica/irrad iación
Vine: d u reza/rigidez d i námica
Walnut: corte/inadaptación
Existen u nas a p l icaciones f l orales que podríamos d ef i n i r Water viole!: aislam iento/rigidez
White chestnut: repetición acelerada
como menores y q u e q uedan c i rcu nscritas a situa c i o nes Wild rose: subexpresión/inexpresión
coyu ntu ra l es, como bloqueos ocasi o n a l es ( d u ra nte exáme­ Wil low: retención/irritación/rigidez

nes, sustos, heridas, q u e m a d u ras, estados d e ofuscac i ó n , Patrones en estudio


etc . ) . E n s u m a , e l n ivel de " bot i q u ín domést ico" t a n aprecia­
Aspen: incorporeidad/d isolución
do y pop u l a ri za d o , i n c l uye flores en uso oral o a l g u n a a p l ica­ Gentian: fragi l idad
Heather: viscosidad.adherencia
c i ó n loc a l como l a de l a crema del rescate. Todas e l l as están
Honeysuckle: regresión
m uy i m p l a ntadas en e l acervo pop u lar siendo por consi­ Mimulus: retracción
Mustard: depresión
g u i ente autogest io nadas por el pro p i o paciente; los tiem pos Red chestnut: simbiosis/adherencia
de e m p l eo de las ese n c i as suelen ser l i m itados. Sweet chestnut: regeneración
Wild oat: d i spersión
Tam b i é n resu lta bastante fác i l a bordar otras situaciones,
tales como ru ptu ras afectivas, e l d u e l o e n genera l , c u a l q u ier
situación d e estrés, etc.
Más a l l á de estos temas, hay otros n iveles de complejidad cre­ ra se req u iere u n a capac itac ión en téc n i cas de e ntrevista
c i e nte, ya q ue la tera p i a es muy eficaz en el tratam iento del para e l l o9• Además, esta a proxi mación al paciente puede a ñ a­
eje a n siedad/a ngust i a , q ue obviamente asienta en caracterís­ d i r u n efecto a d i c i o n a l a l de las propias ese n c i as . En c u a l ­
t i cas de l a perso n a l i d ad que req u ieren u n abordaje terapéuti­ q u ier caso, l a prese n c i a y actitud d e l terapeuta resu lta
co c u a l ificado, ya que además dema ndan un seg u i m i ento i m presci n d i bl e e n e l acom pa ñ a m i ento del proceso tera péuti­
tera péutico cont i n uado. Lo m ismo reza para cuadros depresi­ co, ya q ue en ocas iones se prod uce n m ov i l izaciones y c r i s i s
vos o d i rectamente trastornos de l a perso n a l idad trad i c i o n a l­ i nscritas en e l proceso terapéutico q u e n o d e b e n s e r confu n­
m ente encuadrados en el campo psiqu iátrico. Es obvio q ue d idas con supuestos efectos secu nd a rios o adversos.
esto req u iera u n conoci miento técn ico muy d i ferente de l a U n n ú mero i m portante de terapeutas e m p l ea otros sistemas
tera p i a q u e e n l o s supuestos exp l icados e n u n pri n c i p i o . Los d i agnósticos q ue va n desde e l cam po d e l a su perchería más
tiem pos de trata m i ento se a largan aq u í considerablemente. i rrita nte y egoica hasta téc n i cas m ucho más serias como la
Asi m ismo, l as flores pueden ser a p l icadas en c u a l q u i e r t i po k i nesiología a p l icada. Pero mi rechazo de l as pri meras, y el
de enfermedad , o l o q u e t a m b i é n es m u y i nteresa nte, como desco n o c i m iento de las otras, me i m pide ser de a l g u n a ayuda
herra m i e nta de crec i m i e nto perso n a l . orientativa e n este senti d o .
Res u m i e n d o , l a s flores siem pre tienen a lgo q ue a portar e n
cua l q u ier situaci ó n , b i e n como tera p i a de fondo, o como ayu­
Perspectivas, retos, l íneas de trabajo
d ante d e otras tera p i as que se hayan escogido como p r i n c i ­
pales, y l o bueno d e l caso es q u e l a com pat i b i l idad con c u a l ­ La tera p i a flora l , goza de buena sa l u d . Un n ú mero crec iente
q u iera de e l l as es i n d i sc uti b l e . de usuarios y profesi o n a les de d i versas ramas de la sa l u d
recurre a este t i po de med i c i nas natura l es , no agresivas y res­

Estrategias prescriptivas petuosas con l os procesos naturales d e l pac i ente. M i e ntras,


e n el c a m po d e l a a lopatía, l a i atroge n i a l lega a u nas cotas
La entrevista oral sem iestructurada parece e l sistema más verdaderamente a l a rm a ntes. Pero e n a lg ú n pu nto de sus tra­
exte n d i d o d e prescripción de las ese n c i as. De a l g u n a m a ne- yectorias, a m bas med i c i nas están condenadas a entenderse.
Esto es por eje m p l o l o q ue ha ocurrido e n Cuba, donde la
tera p i a flora l fue i nc l u ida e n e l s i stema san ita r i o , con estatus
9Desde l u ego es muy recomendable u na capacitación prese n c i a l , pero e l
d e p l e n o derecho ( 1 998) . Tanto es así q ue fue creado u n
siguiente e s u n l i bro muy adecuado: Estrategias d e Entrevista para
Terapeutas. Corm ier y Cormier. B i b l ioteca de Psicología Desclée d e
D i pl omado e n Tera p i a Flora l a l q u e tienen acceso m é d i cos y
Brouwer. B i l bao, 1 994. psicólogos. El mencionado D i p l omado, q ue ya ha capac itado

NATIJRA tviEDICATRIX 2003 : 2 1 ( 5).300·309 ..


B i b l i ografía recomendada

Bach , Edward . Bach por Bach. Obras Completas. Escritos


Florales. Conti n ente, Buenos A i res, 1 993/ 1 9 9 9 .
Bac h , E dward . Collected Writings of Edward Bach.
Recopi l ado y ed itado por J u l i a n Ba r n a rd . F . R . P.
Hereford , 1 989 .
Bá lzo l a , Maria Anton i etta . 1 Fiori del/a Mente. 1 Remedí di
Bach nella Pratica Clínica. Bol lat i Bori nghieri . Tor i n o ,
Mustard
1 997.
Barnard, J u l ia n . Las Plantas Sanadoras del Dr. Edward Bach.
F . R . P . I ngl aterra , 1 996 . Ed ic i ó n del autor.
B lo me , Gotz. La Curación por las Flores de Bach. Rob i n Book.
a c ientos de profesi o n a l es, se i m parte en el I nstituto de Barce lona, 1 993.
B l ome , Gotz. El Nuevo Manual de la Curación por las Flores
C i e n c i as M éd i cas de la U n iversidad de Sta . C l ara y consta de
de Bach. R o bi n Boo k . Barce lona, 1 99 5 .
2 5 0 h, 1 00 de l a s c u a les están dest i n ad as a metodología de
C h a nc e l l or, Ph i l i p . Flores de Bach. Manual /lustrado. L id i u n .
l a i nvestigac ión e n tera p i a flora l . U n elemento m uy i n tere­ B uenos Ai res, 1 994.
sante, es q u e ya e m pi ezan a estar d ispo n i b l es trabajos de Demarc h i , Roge l io . Flores de Bach. Terapia Floral. C . S . Ed.
i nvestigac ión y va l id a c i ó n , rea l i zados con metodología c i entí­ Buenos Aires, 1 9 9 1 .

fi ca'0. Otras m u estras, más modestas pero meritorias, ya se Espec h e , Bárbara . Flores de Bach 11. Clínica, Terapéutica y
Signatura. Conti nente. B uenos A i res, 1 993 .
e m p iezan a ver e n n u estra geografía, en a lg u n os postgrados
J i ménez , L u is . Human idad y Flores de Bach . l nd igo .
de escuelas de enfermería y f i siotera p i a , como B l a n q uerna Barcelona . 2003.
( U n iversitat Ramon Ll u 11 de Barcel o n a ) y otras. Kramer, D ietmar & Wi ld , H e l m ut . Nuevos Mapas Corporales
El pri n c i pa l reto parece ser el poder mantener u na tera p i a tan de las Flores de Bach. S i rio. M á l a ga , 2000 .

vá l i da como l a de Bac h , fuera del a lcance de c h a rlatan es e K ramer , D ietma r & Wi ld , H el mut . Nuevas Terapias Florales
de Bach. S i r i o. M á l aga , 2000.
i ntrusos, todo e l l o si n ren u nciar a l as bases f i l osóficas de su
Orozco. R icardo. Flores de Bach. Manual para Terapeutas
creador. Por otra parte, es i m portante el ayu d a r a conci encia r
Avanzados. l nd igo. Barce lona , 1 996.
a m u chos profesionales de l a conven i e n c i a de consi derar otras
Orozco. R i cardo y Sá nc hez, C lemente . Flores de Bach.
med i c i nas complementarias, perfectamente vá l i d as y acepta­ Diagnóstico Diferenetal en tre Esencias. 1 n d i go .
das por u n a a m p l i a capa de la población y por un i m portante Barcelona , 1 999 .

n ú mero de colegas q ue han ten ido su m isma formac i ó n . Orozco. R i cardo. Flores de Bach. Manual de Aplicaciones
Locales. l nd igo. B arce lona. 2003.
Existe n , en este momento, muchas l íneas de trabajo d i ferentes
Pao le l l i , Ermanno. Le Qua/ita deii 'A nima. Tec h n i c he N u ove.
y com p lementarias dentro de la tera p i a flora l , en d iversos paí­ M i lano. 1 999 .
ses. Sólo a títu l o de ejemplo resaltan las de l os médicos ita l ia­ Pastorino, M a ría Lu isa . La Medicina Floral de Edward Bach.
nos, Sposato, Paole l l i , Bálzola ( l os dos últi mos psiq u iatras). En U rano . Barcelo na , 1 989 .
Aleman ia Kramer11 , etc. Y esto parece ser sólo e l pri n c i p i o . R odríguez, Boris C . Terapia Floral y Estimulación del Niño
con Deficiencia Psíquica. l nd igo. Barcel ona . 2 00 1 .
Scheffer, Metc h i ld . La Terapia Floral de Bach; Teoría y
Práctica. U rano. Barce lo n a , 1 992 .
10Aigunos de e l los pueden obtenerse en l a web de S E D I BAC (Sociedad S E D I BAC . Bo leti n es 1 a 34. Barcelona , 1 993 a 2003.
para el Est u d i o y Difusión de l a Terap i a Floral del Dr. Bach de Cata l u nya):
S posato, Ez io . La Medicina Ritrovata. Xe n ia . M i la no . 1 998.
www.sedibac.org . Pero dentro de poco, u n a vez formateados, podrán con­
Ve i lati , Susana. Tratado Completo de Terapia Floral. Edaf.
sultarse cerca de 20, d e entre los más significativos. Algunos de e l l os
Madrid, 2000.
también h a n sido p u b l icados en el boletín trimestral de la asoc i a c i ó n .
V o h ra . D. S. My Clinical Experiences in Bach Flower
1 1 S posato, Ezio. La Med i c i n a R itrovata. Xe n i a . M i lán 1998. Bálzola,
Remedies. B. J a i n Pu bl i shers . New Del h i . 1 997 .
Maria. 1 Fiori d e l l a Mente. 1 Remed í d i Bach nella Pratica C l í n ica. B o l l ati
Bori nghieri . T u r í n 1 997. Paolel l i , Ermanno. Le Qual ita d e l ! ' A n i m a . Weeks. Nora . Los Descubrimientos del Dr. Edward Bach.
Tec h n ic h e N uove. M i l á n , 1 999. Kramer, D i etmar. N u evos M a pas Lid i u n . B u enos A i res, Z l 993.
Corporales d e las Flores d e Bach. S i r i o . M á laga , 2000 .

.. NATURA ME�iCATP'X 2003;2 1 (5)·300-309


Caso clínico
M ujer de 28 a ños, e m p l eada de banca. La mayor de tres herma n os . Padre d i a béti co (60 a ños) , madre ( 5 8 a ños) c o n ante­
cedentes depresivos y d e ansiedad , med i cada para a m bos temas. Casada desde hace 2 años. S i n h ijos. De peq ueña se s i n­
t i ó poco q uerida. En la act ua l i dad más afi n idad con el padre. R ec hazo h a c i a su madre y poca relación con hermanos.
Antecedentes de a l e rgias res p i ratorias tratadas ocas i o n a l mente con anti h i stam í n i cos ora les. Una d e presión hace 6 a ños, al
parecer v i n c u lada a r u pt u ra afectiva con nov i o a nterior a su actual marido. Fue med i cada con Prozac d u ra nte u n a ñ o y con
Tra n k i mazín , a dosis que variaron a l o largo del proceso de d ue l o . Abandonó est u d i os u n iversitarios a raíz d e l cuadro . Con
posterioridad , ha i d o ten iendo c uad ros com pat i bles con ataques d e pán ico, e n un marco de a ns iedad var i a b l e . La ú lt i m a cri­
sis la mantuvo 15 d ías de baja labora l , hace tres meses. Sin med i cación a l opática en la act u a l i dad. S u e l e tomar fitoterap i a
(va l e r i a na p o r la n o c h e ) . M olestias en mano y brazo derecho d iagnosti cadas de sínd rome del t ú n e l carpi a n o con i n d i cación
q u i rúrgica, pero e l l a n o q u i ere operarse o q u i ere probar otras a lternativas.
Acude a consu lta por sen t i rse m uy estresada y desbordada en e l trabajo, por la presión de su jefe y la actitud de sus com­
pañeros que "van a l a suya". Problemas d e concentración . M iedo a recaer e n l as crisis de pán ico y/o en u na depres i ó n .
R elación con m a r i d o com p l i cada: "él está m uy centrado en e l qrdenador y sus cosas " , " m e s i ento muy sol a " . Refiere agota­
m iento y poca c a l i dad de sueño. No pérd ida de l ív i d o , a u n q u e sí algo de rechazo al marido, a u n q u e tiene m i edo de q u e la
abandone. Muy celosa. N o sabía que las flores p u d i ese ayudar e n la mejoría d e l t ú n e l carp i a n o .

Primera visita . Tratamiento inicial gad a . Parece q u e lo com pre n d e mejor, ya q u e él ha ten i do
C u atro gotas cada dos horas ( 8 tomas) del s i g u iente prepa­ una infancia m uy d u ra ( s u padre se s u i c idó cuando é l ten ía
rad o flora l : 1 3 años). M enos "flashes" d e l pasado. A ú n m ucho m iedo a l
• E l m . P o r e l desbordam i ento en su v i d a y e l estrés l igado abandono. Desaparecen los pro b lemas d e concentra c i ó n .
a l a responsa b i l i dad l abora l . Actúa como un potente N o si ente n i ng u n a mo lestia e n la m a n o .
a n s i o l ítico. Se cont i n ú a c o n las m ismas esenc i as e idéntica pauta de
• Ch icory. Por l o q ue parece ser su t i po l ogía, care n c i a toma . La crema se d i sm i n uye a una apl i cación por d ía , a u n­
afectiva, y m iedo a l a b a n d o n o e i n d i ci os d e m a n i p u la­ q ue d i ce q ue se olvida m uchas veces de ponérsel a .
ción y ansiedad .
• H eather. Por el a utocentram i ento excesivo y demanda Cuarta visita ( u n m e s después de la anterior)
de ate n c i ó n y a ns i edad , angust i a . D iscusiones con su marido. E l l a ya puede p l a ntear algunas
• M ustard . P o r su tendencia depresiva. reiv i n d i caciones de forma m á s cal mada. H a n hablado
• Sc leranthus. Por s u i nesta b i l i dad tota l . m uc h o de las i ncompati b i l idades e ntre e l l os, pero sin agre­
• Sweet C h estn ut. Por l a angusti a . sividad . En trabajo todo mejor. Comprende a l go más a su
Crema ( d os veces a l d ía) preparada c o n Verva i n ( i rrad iación madre , d e b i d o a q ue "ha vivido e n u na cont i n u a depres i ó n " .
d e l dolor -ne rvio mediano-) , Star of b (resistencia a l a Aparecen datos m uy positivos de a utoexploración .
extensión de l a mano), E l m ( d o l o r desbordante l igado a l a Tratam iento: se retira M ustard , H oneysuckle, Scleranth us y
act i v i d a d , a l a " responsab i l i d a d " d e l movi m i e n t o ) , Heather. Se mantiene E l m por su tendencia a desbordarse,
H or n beam (forta l ec i m i ento de l a parte d e b i l itada y activa­ C h i cory porq ue necesita trabajar más a fondo su carencia
c ión del proceso d e c u ra) y C l ematis (parestesias de los afectiva, W i l low por los datos de resentim iento, Chestnut B u d
dedos, reconex i ó n ) . para e l aprendizaje y favorecer la auto observación desde u n a
metaposición y Wal n ut para favorecer e l c a m b i o de actitud.
Segunda visita (a las tres semanas)
Está "algo mejor" en e l trabajo, no tan desbordada a u nq ue el Quinta visita (tres semanas después de la anterior)
trabajo n o baja de i ntensidad. Relación con marido igu a l , M uc h o mejor e n todos los aspectos. Ya ve q ue e l l a tiene
expresa resenti m i ento " porqu e n o l e da lo q u e e l l a necesita". m uc h a parte de responsabi l i dad en la gestión d e su vida.
M uchos recuerdos d e la i nfancia y del poco caso que le La mano permanece asi nto m ática. Ve lejos e l fantasma de
hacían sus padres, que sólo l e encomendaban tareas de c u i­ la d e presión y los ataq u es de p á n i co . P ie n sa q ue no está
dar a sus herma nos menores. H a n d i m i n u ido en u n 50% las con el hom bre adecuado o q u e no son m u y compat i b l es. Se
molestias d e l a mano y el brazo. p lantean la separac ión tempora l , lo q ue i m p l i c a q ue s u
Trata m i e nto: C uatro gotas seis veces al d ía : E l m , Ch icory, m iedo a l a soledad ha d i sm i n u i d o o i n c l uso desapareci d o .
Heather, M ustard , S c leranthu s , H oneys u c k l e (por e l pasa­ Se retira l a crema, q ue y a n o se p o n í a . D u ra nte tres meses
do emoc i o n a l en revisión . Proba b lemente ha sido removido se la sigue tratan d o con d i versas c o m b i naciones donde
por e l C h icory) y W i l low (por e l resenti m i ento) . Con t i n ú a siem pre figura C h icory q ue es e l n ú c l eo d e l problema. Es
con l a m isma c rema. trasladada a una ofi c i n a más tra nq u i l a . Puede m a n ej a r m uy
bien las situaciones de estrés s i n caer e n cuadros ansiosos
Tercera visita (a las tres semanas d e la anterior) y se prod u ce la separaci ó n , q uedando con el estatus de
Bastante mejor. El estrés h a d i s m i n u id o m uc h o y e m p i eza " a m i gos", a u nq u e no descartan volver c u a n d o cada u n o
a darse c uenta de q u e asume más responsa b i l i dades d e l a s haya mad u rado l o suficiente. Los síntomas d e l t ú n e l car­
q u e puede l l evar. Cree q u e se t i e n e q u e relacionar m á s con p i a n o no v u elven a presentarse. Se decide alta, con s u per­
l a gente y no depender tanto del marido. Se l e nota m uc h o visión a l os tres meses, q u e resu lta sati sfactoria . Alta defi­
m e n o s demandante d e atención e n la consu lta, más sose- n i t iva e n febrero d e 2002.

NATURA �IEDJ�ATRIX 2003: 2 1 ( 5).300·309 ID

También podría gustarte