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E D I T O R IAL M U N D O H I S PAN O
Los l l a m a d o s a enseñar
De todos los discípulos de Jesús, algunos son llamados a enseñar
Bosquejo
Reconocimientos 5
Prefacio 7
Introducción 9
1. Enseñar es una orden 13
Cuando uno lee la Biblia y considera el propósito para el cuál
el
Señor
Jesús fundó la iglesia no cabe duda de que el ministerio
de enseñanza es una necesidad para cada discípulo del
Señor.
2. ¿Tiene usted el don de enseña?? 33
La Biblia establece que cada discípulo de Jesús tiene la responsabilidad
de descubrir, desarrollar y dedicar su don, su talento
y sus capacidades. Aquí encontrará un plan sencillo y útil para
saber cómo hacerlo.
3. Qué necesita para ser un buen maestro según
el plan de Dios 47
L o s buenos maestros nacen con ese don y se hacen a base de
una relación constante con Jesucristo, estudiando la Biblia,
comprendiendo el propósito de la iglesia, amando a sus alumnos,
y buscando formas nuevas de guiar la experiencia de
enseñanza y aprendizaje.
E n e s t e capítulo d e s e o o f r e c e r l e u n p l a n s e n c i l l o y práctico p a ra
q u e l l e g u e a ser u n ( a ) m a e s t r o ( a ) según e l p l a n d e D i o s p a r a u s t e d.
C o m O l e d i j o P a b l o a T i m o t e o : Un obrero aprobado (2 T i m o t e o 2:15). E l
p l a n está e s c r i t o p a r a q u i e n y a h a d e c i d i d o enseñar y c o n t r i b u i r c o n
s u v i d a a l a formación d e o t r a s v i d a s c o m o discípulos d e l Señor
Jesús. Encontrará a l g u n o s ejercicios, y l e a n i m o a q u e l o s h a g a p u es
es l a única m a n e r a e n q u e podrá sacar e l m a y o r p r o v e c h o d e l a
l e c t u r a d e e s t e capítulo. A u s t e d q u e y a h a e s t a d o e n l a t a r e a d o c e n te
p o r m u c h o s años, también l e a n i m o a l e e r c o n c u i d a d o y h a c e r l os
ejercicios; l e a s e g u r o q u e l e proveerá a l g u n a s b u e n a s s u g e r e n c i a s.
Dios tiene un plan para usted, ¿tiene usted uno para él?
1 . D i o s tenía e n m e n t e e l p l a n d e u s a r l e c o m o m a e s t r o ; p o r e s o lo
capacitó c o n ese d o n , esa h a b i l i d a d y esa c a p a c i d a d . Y a q u e u s t e d lo
h a d e s c u b i e r t o y t i e n e e l f i r m e propósito d e ser u n m a e s t r o según e l
p l a n d e D i o s , l e a n i m o a c r e e r f i r m e m e n t e l o q u e d i c e e l Señor: "Mis
planes para ustedes solamente yo los sé... son... para su bien. Voy a darles
un futuro lleno de bienestar" (Jeremías 2 9 : 1 1 B P T ) .
47
48 L O S L L A M A D O S A ENSEÑAR
2. E s s u r e s p o n s a b i l i d a d p e d i r e n oración a l Señor q u e él l e
m u e s t r e s u v o l u n t a d o s u p l a n p a r a e s t a t a r e a q u e él le h a a s i g n a d o.
D i o s , p o r s u p a r t e , se c o m p r o m e t e a e s c u c h a r l e . L e a l o q u e él d i c e:
"Cuando ustedes me pidan algo en oración, yo los escucharé" Oeremías
29:12 B P T ) .
3. D e b e h a c e r l o d e t o d o corazón, c o n l a f i r m e decisión d e p o n er
e n práctica e l p l a n d e D i o s p a r a e s t a i m p o r t a n t e t a r e a q u e l e tomará
t o d a l a v i d a , "...me encontrarán, siempre y cuando me busquen de todo
corazón" (Jeremías 29:13 B P T ) . ¡Qué m a r a v i l l o s a s p r o m e s a s ! ¡Todas
s o n p a r a u s t e d!
4. L e a n i m o a q u e antes d e s e g u i r t o m e u n a h o j a d e p a p e l y u n lápiz,
y escriba e n pocas p a l a b r a s s u oración a l Señor p a r a l a tarea de enseñanza.
Conceptos sencillos, pero esenciales >
1 . D i o s le h a p e r m i t i d o l l e g a r a e s t e día; l e h a d a d o u n a r i c a v a r
i e d a d de e x p e r i e n c i a s — b o n i t a s u n a s , difíciles o t r a s — t o d o c o mo
p a r t e d e s u preparación p a r a e l l l a m a d o d e s u v i d a : enseñar.
2. L a definición d e "éxito" p a r a u n m a e s t r o debe e s t a r de
a c u e r d o c o n l o s c r i t e r i o s d e l Señor y n o según l o s c r i t e r i o s d el
mundo(popularidad,famayhonores).
3. R e c u e r d e q u e p a r a s u m i n i s t e r i o c o m o d i s c i p u l a d o r:
• D i o s t i e n e e l p l a n p e r f e c t o;
• D i o s t i e n e l a m a n e r a a d e c u a d a;
• D i o s t i e n e e l t i e m p o c o r r e c t o.
4. S i n e m b a r g o , e l c u m p l i m i e n t o d e l p l a n d e D i o s v a a r e q u e r i r :
• B u s c a r a l Señor e n oración.
• B u s c a r l a P a l a b r a d e l Señor.
• B u s c a r las m e j o r e s m a n e r a s d e g u i a r e l p r o c e s o de enseñanza
y a p r e n d i z a j e ( e n u n capítulo d e e s t e l i b r o l e d a r e m o s u n a s ideas
paracomenzar).'
5. T o m e o t r a h o j a d e p a p e l y e s c r i b a l a h o r a c u a n d o se reunirá
c o n D i o s c a d a día p a r a h a b l a r c o n él e n oración, y también p a r a l e er
y m e d i t a r e n s u P a l a b r a.
6. También e s c r i b a a l g u n o s t e m a s s o b r e l o s c u a l e s l e gustaría leer,
Q U É N E C E S I T A P A R A S E R U N B U E N M A E S T R O 49
e s c u c h a r u n a c o n f e r e n c i a o a s i s t i r a u n t a l l e r . A l g o r e l a c i o n a d o c on
loquehaceunmaestro.
Desarrolle un amor especial por el estudio de la Biblia
C o n s i d e r e m o s u n a s p r o m e s a s c o n d o s c o n d i c i o n e s r e l a c i o n a d as
c o n e l e s t u d i o d e l a B i b l i a . V e a m o s l o q u e d i c e n l o s p r i m e r o s t r es
versículos d e l S a l m o 1 p a r a g u i a r l e a c o n s i d e r a r u n a s p r o m e s a s que
D i o s h a c e a s u s h i j o s . P o r s u p u e s t o , c o m o t o d a s l a s p r o m e s a s de la
B i b l i a , ésta también t i e n e s u s c o n d i c i o n e s . L a N u e v a Versión I n t e r n
a c i o n a l t r a d u c e así:
Dichoso el hombre
que no sigue el consejo de los malvados,
ni se detiene en la senda de los pecadores
ni cultiva la amistad de los blasfemos,
sino que en la ley del SEÑOR se deleita,
y día y noche medita en ella.
Es como el árbol
plantado a la orilla de,un río
que, cuando llega su tiempo, da fruto
y sus hojas jamás se marchitan.
¡Todo cuanto hace prospera!
D e m a n e r a n a t u r a l y pragmática s o l e m o s p r e g u n t a r , ¿qué m e
dará e l Señor? N o s g u s t a n y a n h e l a m o s l a s p r o m e s a s de D i o s ; s in
e m b a r g o , cada p r o m e s a t i e n e s u c o s t o . U s t e d t i e n e q u e " p a g a r e l
p r e c i o " s i d e s e a r e c i b i r l a bendición. M i r e m o s p r i m e r o l a s p r o m e s a s:
P r i m e r a p r o m e s a : cuando llega su tiempo, da fruto. Esta es u n a de
las d i f e r e n c i a s más v i s i b l e s e n t r e e l m i n i s t e r i o d e u n p r e d i c a d o r y u n
m a e s t r o : e l t i e m p o p a r a cosechar. E l p r e d i c a d o r t e r m i n a s u sermón o e l
m e n s a j e y s a b i a m e n t e hace l a invitación; a n i m a a s u s o y e n t e s a t o m a r
u n a decisión. Se p a r e c e m u c h o a l p e s c a d o r q u e e c h a l a r e d y l i s t o . E n
ese m i s m o m o m e n t o p u e d e v e r l o s r e s u l t a d o s . L a t a r e a d e l m a e s t ro
t o m a más t i e m p o , a v e c e s es cuestión d e años; se p a r e c e más a l q u e c u l t
i v a árboles f r u t a l e s . E l p r o c e s o es l e n t o y l a d e m a n d a c o n s t a n t e , p e r o . ..
cuando llega su tiempo, da fruto. L o s m a e s t r o s d e b e n c o m p r e n d e r q u e así
es s u t a r e a , y s e g u i r a d e l a n t e s a b i e n d o q u e e l Señor dará e l c r e c i m i e n t o .
50 L O S L L A M A D O S A ENSEÑAR
P a b l o l o expresó c u a n d o e n s u p r o p i a c i r c u n s t a n c i a d i j o : Yo planté,
Apolos regó, pero el crecimiento lo ha dado Dios ( 1 C o r i n t i o s 3:6 R V R 6 0 ) .
S e g u n d a p r o m e s a : Todo cuanto hace prospera. La traducción de
l a Biblia para todos ( B P T ) e x p r e s a esta p r o m e s a así: Y todo lo que hacen les
sale bien. L a versión R e i n a - V a l e r a A c t u a l i z a d a t r a d u c e : Todo lo que hace
prosperará. M e g u s t a r e l a c i o n a r esta p a r t e d e l a p r o m e s a c o n e l h e c h o de
q u e las h o j a s v e r d e s d e este árbol n u n c a se caen. E l c o l o r v e r d e l o
asocio c o n l a e s p e r a n z a . L o s r e s u l t a d o s d e l t r a b a j o vendrán p o r q ue
D i o s así se h a c o m p r o m e t i d o , m i e n t r a s t a n t o seguiré a d e l a n t e s in
p e r d e r l a e s p e r a n z a . N o dejaré q u e se m a r c h i t e n m i s h o j a s . L a m e j or
m a n e r a d e a f i r m a r m i e s p e r a n z a e n q u e D i o s prosperará m i t a r e a c o mo
m a e s t r o es invirtíendo m i t i e m p o , energías y d i n e r o p a r a h a c e r b i e n l o
q u e h o n r a y a g r a d a a l Señor. P o r s u p u e s t o , esta p r o m e s a c o n l l e v a u n o s
s u b p r o d u c t o s o r e s u l t a d o s s e c u n d a r i o s n a d a d e s p r e c i a b l e s : D i os
p u e d e d a r s u bendición y p r o s p e r i d a d a s u f a m i l i a , a s u cónyuge, a s us
h i j o s , a s u s p a d r e s ; b e n d e c i r sus tareas c o m o e m p l e a d o d e u n a e m p r e sa
o c o m o dueño o g e r e n t e d e u n a compañía. S u p o n g o q u e sale s o b r a n do
q u e l e p r e g u n t e s i le gustaría r e c i b i r estas d o s p r o m e s a s . A h o r a v a m o s
a l a p r e g u n t a n e c e s a r i a ¿cuánto c u e s t a n ? C o m o le h e d i c h o , t o d a s las
p r o m e s a s t i e n e n s u s c o n d i c i o n e s . V e a m o s estas:
P r i m e r a condición: en la ley del SEÑOR se deleita, y día y noche
L m e d i t a en e l l a . Se r e f i e r e a l a B i b l i a , sí l a m i s -
Dios es la
f u e n t e de las
c o r r i e n t e s de
la sabiduría,
las i d e a s y la
creatividad
m a que m u c h a s p e r s o n a s —^incluyendo m a e s t r o s—
b u s c a n c o n t a n t o empeño cada d o m i n g o c u a n do
casi están listas p a r a i r a l a iglesia. Esa B i b l i a o l v i d
a d a que, c u a n d o l a e n c u e n t r a , l a g o l p e a para
s a c u d i r l e e l p o l v o . E s a B i b l i a es l a l e y d e l Señor p a r a
s u v i d a y p a r a m i v i d a . L a instrucción es m e d i t a r la
de día y d e n o c h e . L a p a l a b r a " m e d i t a r l a " q u i e re
decir p o r l o m e n o s : l e e r l a t r a t a n d o d e c o m p r e n d er
e l s i g n i f i c a d o d e l o q u e dice; l e e r l a p a r a e n c o n t r a r el
m e n s a j e p a r a s u p r o p i a v i d a ; l e e r l a p a r a buscar
o p o r t u n i d a d e s prácticas, s i t u a c i o n e s de l a v i d a d i a r
i a e n las cuales a p l i c a r o u s a r l o q u e dice e l Señor.
m a e s t r o nec
e s i t a p a ra
tarea como
educador.
Q U É N E C E S I T A P A R A S E R U N B U E N M A E S T RO 5 1
S e g u n d a condición: Es como el árbol p l a n t a d o a la orilla de un
río. "Junto a corrientes de aguas" d i c e o t r a versión. P o r s u p u e s t o , D i o s
es l a f u e n t e d e l a s c o r r i e n t e s d e l a sabiduría, l a s i d e a s y l a c r e a t i v i d ad
q u e t o d o m a e s t r o n e c e s i t a p a r a h a c e r l a t a r e a c o m o e d u c a d o r . Las
c o n d i c i o n e s a l r e d e d o r d e u s t e d p u e d e n c a m b i a r c o n s t a n t e m e n t e . La
l l u v i a , e l v i e n t o , e l s o l , e l v e r a n o , l a n i e v e a z o t a n e l árbol, p e r o sólo
s i r v e n p a r a h a c e r l o más f u e r t e . E l t r a b a j o , l o s p r o b l e m a s , a u n l a e n f
e r m e d a d y l o s c a m b i o s físicos d e esa e t a p a d e l a v i d a e n l a c u a l
u s t e d se e n c u e n t r a n o podrán h a c e r l o u n m a e s t r o m e d i o c r e q u e se
c o n f o r m a " c o n a l g o " . A l c o n t r a r i o , e c h e m a n o d e t o d o s l o s r e c u r s os
queDioshapuestodelantedeusted:pastores,maestros,cursos,rev
istas,libros,seminarioseinstitutosparamantenerseplantadojunt
o a c o r r i e n t e s d e a g u a s frescas.
P o n g a m o s t o d o e s t o e n o t r a h o j a d e p a p e l . E s c r i b a a l g o c o m o lo
s i g u i e n t e : Mi plan: me propongo asociarme con Dios para caminar con él
cada día y someter cada decisión a su dirección. También, me propongo
buscar los mejores recursos para aprender y mejorar mi tarea como maestro.
R e c u e r d e q u e este p l a n n o es u n a fórmula, u n r e s u l t a d o o u n
p u n t o d e l l e g a d a ; más b i e n es u n v i a j e , u n p r o c e s o , es c a m i n a r c a da
día u n p a s o q u e g l o r i f i q u e y h o n r e a l Señor.
M i oración a D i o s es q u e él le a y u d e a u s t e d a c u m p l i r c o n e l p l a n de
él p a r a esta e t a p a d e s u v i d a , u n día a l a v e z . Isaías 6:8 e x p r e s a l o q u e m e
encantaría f u e r a s u p r o p i a respuesta: Yo respondí: Heme aquí, envíame a mí.
Cuatro actitudes que se irán desarrollando en su vida
mientras continúa meditando y creciendo en el conocimiento
de la Palabra de Dios.
1. A g r a d e c i d o . C o n n a t u r a l i d a d aprenderá a d e c i r : "Señor,
g r a c i a s p o r c o n c e d e r m e este día. C u a l q u i e r a s e a n l a s c i r c u n s t a n c i a s,
b u e n a s o m a l a s , t e a g r a d e z c o y a c e p t o l o q u e v e n g a e n e s t e día".
2. Disponible. Con h u m i l d a d dirá: "Señor, h o y e s t o y t o t a l m e n te
disponibleparatiyporlotanto,disponibleparaotros".
3. A t e n t o . C o n e n t u s i a s m o orará: " P u e d e ser q u e d e s e es
h a b l a r m e p o r m e d i o d e l a s p e r s o n a s o l a s c i r c u n s t a n c i a s q u e me
r o d e a n . Además, r e c o n o z c o q u e l o más cerca q u e esté d e t i , l o m e j o r
q u e podré e s c u c h a r t e . Estaré a t e n t o " .
52 L o s L L A M A D O S A ENSEÑAR
4. A l i n e a d o . C o n c o m p r o m i s o dirá: " M i m e t a es l l e g a r a ser u n o
c o n t i g o . C a d a decisión, y t o d o l o q u e h a g a o d i g a q u i e r o q u e t e g u s te,
tehonreyteglorifique".
Para mantenerme enfocado en el plan de Dios para mi vida, cada día
trataré de recordar siete palabras ( A d a p t a d o d e God Is My CEO, escrito
p o r L a r r y S. Julián, A d a m s M e d i a C o r p o r a t i o n , A v o n , M a s s a c h u s s e t s ):
1. Perspectiva. Dios v e l o q u e y o n o p u e d o v e r . Confiaré e n q ue
l o q u e o c u r r a h o y , b u e n o o m a l o , es p a r t e d e l p l a n d e D i o s .
2. Propósito. E l p l a n p a r a m i v i d a es e l p l a n d e D i o s , n o e l mío.
M e mantendré flexible p a r a a j u s f a r m e a l p l a n d e l Señor y l a m a n e ra
c o m o él d e s e e g u i a r m e a c u m p l i r c o n s u propósito p a r a m i v i d a .
3. P r i o r i d a d . Mantendré l o i m p o r t a n t e , i m p o r t a n t e . L o p r i m e r o ,
p r i m e r o . Jesús d i c e q u e d e b o b u s c a r p r i m e r o l o q u e c o n t r i b u y e a l
r e i n o d e D i o s y l o q u e es m e j o r p a r a m i prójimo.
4. Proceso. Es e l p r o c e s o l o q u e g l o r i f i c a a D i o s , n o e l r e s u l t a d o .
Habrá cosas d u r a n t e e l día q u e n o comprenderé; d e t o d o s m o d o s,
seguiré a d e l a n t e c o n f i a n d o e n e l p l a n d e l Señor. E l p r o c e s o es u n
c a m i n o n o u n p u n t o d e l l e g a d a.
5. P e r s e v e r a n c i a . D i o s tiene e l c o n t r o l d e l tiempo. Él u s a c a d a c i r c
u n s t a n c i a , a u n e l d o l o r , p a r a s u propósito.
6. P a z . D i o s n o d e s e a q u e t r a b a j e h a s t a e l c a n s a n c i o ; l o q u e él
d e s e a es q u e l o h a g a c o n s i g n i f i c a d o . Tomaré u n t i e m p o c a d a día
p a r a " d e s c a n s a r " e n él. E s o m e dará ánimo y energía p a r a s e g u i r.
7. Prosperidad. A u n q u e n o v e a m u c h o r e s u l t a d o cada día; s in
e m b a r g o , cada día c u e n t a . A l f i n a l d e l día, pensaré e n l o s a s p e c t os
p o s i t i v o s y agradeceré a D i o s p o r s u s b e n d i c i o n e s . L a p r o s p e r i d ad
n o se m i d e s o l a m e n t e p o r l o s b i e n e s m a t e r i a l e s o e l d i n e r o que
p u e d a a c u m u l a r ; l a p r o s p e r i d a d y e l b i e n e s t a r de m i f a m i l i a , d e m i
i g l e s i a y d e l a s o c i e d a d s o n m u c h o más i m p o r t a n t e s .
E s t i e m p o d e a c e r c a r e l l e n t e y m i r a r c o n más d e t a l l e a s u v i d a y
situación p e r s o n a l . L e a l a s d e c l a r a c i o n e s , t r a t e d e c o m p r e n d e r las
p r e g u n t a s y e l a b o r e u n a r e s p u e s t a s e n c i l l a y h o n e s t a . ¡Que e l Señor
l e a y u d e ! P a s e m o s a h o r a a o t r o s a s p e c t o s p a r a ser u n b u e n m a e s t ro
d e l a p a l a b r a de D i o s .
Q U É N E C E S I T A PARA S E R U N B U E N M A E S T RO 53
Desarrolle su interés por aprender cómo enseñar.
Enseñar es una m e z c l a de c i e n c i a y de arte.
Enseñar es u n a m e z c l a d e ciencia y d e arte. De ciencia ( a u n q u e n o es u n a ciencia exacta) p o r
c u a n to
h a y ciertas l e y e s , p r i n c i p i o s o r e g l a s q u e t o d o m a e s t ro debe c o n o c e r y usar. P e r o
también es u n a r t e p o r q ue c a d a m a e s t r o l e p o n e s u p r o p i o sabor p e r s o n a l. M i e n t r
a s cursaba u n p r o g r a m a especial para e d u c a d o r e s e n l a U n i v e r s i d a d B i o l a e n l o s A
n g e l e s,
C a l i f o r n i a , escuché a M a r l e n e L e F e v e r decir q u e enseñar e s e l d e s a r r o l l o d e l
desafío d e l a c r e a t i v i d ad p a r a enseñar a c a d a p e r s o n a según s u e s t i l o p a ra a p r e n d e r
. E n s u l i b r o , Estilos de Aprendizaje ( P u b l i c a d o e n c a s t e l l a n o p or E d i t o r i a l P a t m o
s ) , M a r l e n e d i c e q u e h a y c u a t r o e s t i l o s d e a p r e n d i z a j e. E s d e c i r q u e c a d a a l
u m n o a p r e n d e de m a n e r a d i f e r e n t e , p o r l o t a n t o e l m a e s t r o debe a p r e n d e r
cómo o p e r a e l p r o c e s o de a p r e n d i z a j e de cada p e r s o n a p a r a d e s a r r o l l a r l a
presentación de l o s c o n t e n i d o s de m a n e ra q u e cada p e r s o n a , según s u e s t i l o , p u e d a a
p r e n d e r . M a r l e n e L e F e v er m e n c i o n a l o s c u a t r o e s t i l o s:
1 . A l u m n o s i m a g i n a t i v o s . S o n l o s q u e p u e d e n u s a r l a s e x p e r i e n c i a s de s u v i
d a c o m o f u n d a m e n t o p a r a o b t e n e r más y m e j o r es c o n o c i m i e n t o s . E s t e e s t i l o
d e a p r e n d i z p r e g u n t a : ¿Por qué n e c e s i to s a b e r e s t o ? O ¿Por qué n e c e s i t o saber l o
q u e d i c e l a B i b l i a?
2. Los a l u m n o s analíticos. S o n m u y r a c i o n a l e s y l i n e a l e s o sec u e n c i a l e s e n s u m a
n e r a d e p e n s a r . S o n l o s q u e q u i e r e n s a b e r l o q ue d i c e n l o s e x p e r t o s . E s t e e s t
i l o d e a p r e n d i z p r e g u n t a : ¿Qué n e c e s i to s a b e r ? O ¿Qué d i c e l a B i b l i a a c e r c a d
e m i n e c e s i d a d?
3. L o s a l u m n o s c o n s e n t i d o común. E s t o s s o n l o s q u e t i e n e n q ue e x p e r i m e n t a r
y s a b e r s i l o q u e h a n a p r e n d i d o r e a l m e n t e f u n c i o n a. E s t e e s t i l o d e a p r e n d i z
p r e g u n t a : ¿Cómo f u n c i o n a e s t o ? O ¿Cómo f u n c i o n a l o q u e l a B i b l i a enseña?
4. Los a l u m n o s dinámicos. S o n l o s q u e a p r e n d e n c u a n d o p u e d e n p e n s a r e n l a s a p l
i c a c i o n e s prácticas d e l o q u e están a p r e n d i e n d o . E s t e e s t i l o d e a p r e n d i z p r e g u n
t a : ¿Cómo p u e d o u s a r e t o ? O ¿Cómo p o n e r e n práctica l o q u e aprendí d e l a B i b l i a?
Permítame d a r l e u n o s e j e m p l o s s e n c i l l o s de l o s c u a t r o e s t i l o s de
54 L O S L L A M A D O S A ENSEÑAR a p r e n d i z a j e : L o s t o m o d e l o q u e m e pasó e n u n a clase d
e p a r e j a s a q u i e n e s enseñé p o r v a r i o s años. E l t e m a d e l a s e m a n a s i g u i e n t e e ra s o
b r e cómo e l Señor preservó a l a r a z a h u m a n a p o r m e d i o d e u n a r ca q u e construyó Noé
según e l r e l a t o d e l l i b r o d e Génesis. L e s d i j e a m i s a l u m n o s cuál i b a a ser l a b a s e
bíblica (Génesis 6:1 a 7:24), y les animé a e s t u d i a r y p r e p a r a r s e p a r a p a r t i c i p a r.
Luis - León
E s u n h e r m a n o q u e s i e m p r e está u n p a s o a d e l a n t e . L e g u s t a la
acción y también t e n e r l a situación b a j o c o n t r o l . M u c h a s veces
presentasusideascontantoentusiasmoqueresultaamenazador.Da
l a impresión d e q u e " s e cree e l m e j o r " . I m a g i n a cómo se podría h a c e r
m e j o r . C o m o r e s u l t a d o d e l a t a r e a a s i g n a d a t r a j o u n d i b u j o d e cómo
habría c o l o c a d o a l o s a n i m a l e s , y a s u f a m i l i a , e n e l a r c a s i él h u b i e r a
s i d o Noé. N o s d i o t o d o u n d i s c u r s o s o b r e l a i m p o r t a n c i a d e l a
organización y l a administración e n l a s t a r e a s q u e D i o s n o s a s i g n a.
Inés - Interés
E s u n a h e r m a n a q u e q u i e r e q u e l a enseñanza, l a presentación y
t o d o l o q u e se o f r e z c a esté e n o r d e n lógico y s e c u e n c i a l . L e g u s ta
p r e s e n t a r acrósticos p a r a f a c i l i t a r e l a p r e n d i z a j e d e c i e r t o s p r i n c i p i o s o i d e a
s . Así q u e , c o m o r e s u l t a d o d e l a t a r e a , n o s t r a j o u n c r u c i g r a ma p a r a c o m p l e t a
r , e n e l c u a l se m e z c l a b a n l o s n o m b r e s de Noé y s us h i j o s c o n l o s d e l o s a n i m a l e
s y s u s a l i m e n t o s . N o dejó s a l i r a n a d i e d e l a clase h a s t a q u e t o d o s h u b i m o s t e r m
inadoelcrucigrama.
Gonzalo - Goma
E s u n h e r m a n o c o m p a s i v o , a m a b l e , que f a c i l i t a y a n i m a l a s
b u e n a s r e l a c i o n e s . S i n e m b a r g o , l e g u s t a p o n e r e n a p u r o s a l m a e s t ro
c o n s u s f r e c u e n t e s p r e g u n t a s : ¿Có mo se a p l i c a e s t o a n u e s t r a v i d a ? O
¿Podría d a r n o s u n e j e m p l o práctico? S i n d u d a q u e Noé habría e s t a do
m u y c o n t e n t o d e t e n e r u n a y u d a n t e c o m o este. D e a l g u n a m a n e ra
e n c u e n t r a l a solució n a las cosas, e s p e c i a l m e n t e a l o s p r o b l e m a s d e
r e l a c i o n e s i n t e r p e r s o n a l e s . P a r a l a á rea, n o s h i z o p e n s a r có mo las
esposas d e l o s h i j o s d e Noé p u d i e r o n v i v i r c o n sus s u e g r o s y sus
56
LOS LLAMADOS A ENSEÑAR
Jean Piaget y los conceptos de otro activista educativo llamado Paulo Freiré. Esta filosofía tiene otras
"primas hermanas" conocidas como "esencialismo" y "progresivismo". Todas son filosofías basadas en la
experimentación por parte de los educadores como también de los alumnos. Es decir que todos los
participantes del proceso de enseñanza y aprendizaje deben aprender por medio de la experiencia.
Imagino que a estas alturas usted se estará preguntando —según su propio estilo de aprendizaje—:
¿y qué tiene que ver conmigo todo esto? Para su tranquilidad no todos los educadores, ni siquiera los
graduados de una escuela superior para maestros, funcionan dentro de una "escuela" o filosofía. Muchos
ni siquiera conocen cuál filosofía educativa están usando; generalmente es una combinación de varias.
Lo que deseo sugerirle es que usted se interese por conocer cómo enseñar.
Lo que deseo sugerirle es que usted se interese por conocer cómo enseñar. Mientras va aprendiendo
le recomiendo echar mano y usar con frecuencia "el diálogo". La palabra diálogo trae a la mente el cuadro
de dos personas conversando o, como decimos, "dialogando". Este cuadro es correcto; sin embargo, el
diálogo puede implicar más que palabras y extenderse a todo lo que rodea o se relaciona con las
personas. Es decir, una educación relacional. En otro capítulo vamos a explicar más ampliamente las siete
relaciones básicas que una persona tiene y cómo podemos desarrollar el método educativo adecuado.
El papel del maestro va más allá de enseñar "lecciones". Sí, enseñamos lecciones, pero más
importante, enseñamos a personas cómo ser mejores discípulos de Jesucristo. Es algo desafortunado que
por muchos años la orden de Jesús de hacer discípulos se entendió como evangelizar; es decir, guiar a la
persona a los pies de Jesús y nada más. Sin embargo, lo que Jesús dijo fue que hiciéramos discípulos. Es
decir, individuos o personas que viven como Jesús.
llevar a cabo el propósito de la iglesia de adorar, proclamar, discipular, incorporar y servir a los
necesitados— usted necesita comprender el programa educativo de su iglesia.
Digamos que todo el programa educativo de su iglesia es un sistema integrado por otros subsistemas.
Es decir que todo el programa educativo de una iglesia es el conjunto de elementos o módulos que con
cierta independencia se relacionan entre sí.
Se me ocurre la analogía de un árbol. El árbol está integrado por sus raíces, el tronco, ramas, follaje,
flores y frutos. Algunas partes del árbol no son visibles, como las raíces. Las partes que se ven, como el
tronco y las ramas, nos impresionan; sin embargo, esas partes visibles son el resultado o el efecto de las
partes que no se ven, las raíces. La profundidad, el grueso, la salud y el vigor de las raíces determinan la
vida, la cantidad y la calidad del fruto que el árbol produce. Digamos que el árbol como un todo es un
sistema y que cada una de sus partes son subsistemas que contribuyen con una función específica: que
nuestro árbol dé los frutos que se espera que debe dar.
El sistema es el conjunto. Los subsistemas son los contribuyentes. Cada subsistema hasta cierto punto
tiene su propia naturaleza y estructura; sin embargo, es dependiente y beneficiado por los otros
subsistemas y a su vez aporta o beneficia a otros.
Pasemos de la analogía a la metáfora, o sea del árbol al programa educativo de su iglesia. En el
sistema educativo lo que se ve es el templo, los salones de clase, las organizaciones como la Escuela Do-
minical, las células, los grupos, la Escuela Bíblica de Vacaciones, la escuela de discipulado, también se ve
la literatura y todo el equipo que los maestros pueden usar al enseñar sus clases.
Lo que no se ve son las raíces. Si queremos verlas vamos a tener que escarbar un poco, profundizar y
buscar con cuidado debajo de la superficie de la tierra para encontrarlas. Veremos que cada raíz es
diferente, pero cada una hace su aporte y todas hacen su contribución. De la misma manera, el programa
educativo de su iglesia tiene ciertas raíces que conviene que usted comprenda, aunque sea en términos
generales, a fin de saber en qué se basa lo que usted hace.
Por la naturaleza de este libro no vamos estudiar cada una de las raíces, pero fuertemente deseamos
suplicarle que lea cuando menos un
La raíz bíblica
La raíz teológica
Übro de toda nuestra confianza. El tirulo es, Bases para la educación cristiana, de H. Armstrong, publicado
por la Casa Bautista de Publi-)nes (Art. Núm. 11048). Además, le sugiero dar una mirada a los buenos
libros que aparecen en la Biblioteca Electrónica Mundo (Art. Núm. 48370). Le interesará saber que hay un
disco com-¡ dedicado específicamente a los maestros y educadores. Se llama electrónica para maestros,
(Editorial Mundo Hispano, Art. p6m. 48371). Consulte en su librería cristiana sobre estos recursos.
Sentimos una fuerte, seria y firme convicción de que después de estudiar la raíz bíblica, el maestro
cristiano debe dar atención especial a la raíz teológica. En cierto modo, esta es la "raíz madre de todo el
árbol" o del sistema educativo de su iglesia. Creo que una teología de la educación cristiana para el
discipulado es indispensable. Es por medio de ella que expresamos lo que es, lo que cree, lo que
enseña y lo que hace el pueblo de Dios: la iglesia. Cuando entendemos nuestra teología estemos exv
coxvCACvorcves ^ecxveAas y&ra.
60
LOS LLAMADOS A ENSEÑAR
Imagine que suena el teléfono. La persona que llamó le cuenta que están haciendo una encuesta sobre
los maestros. Que solamente le harán dos preguntas. Usted no está muy seguro de lo que puede
responder, pero de todos modos pide que se las digan, a ver lo que se le ocurre. Estas son:
6. ¿Cuáles cree usted que son las cualidades más importantes que un maestro debe tener? (La persona le
explica que puede ser un maestro de sus hijos, alguien que enseña en la universidad, en la iglesia o en un
grupo que se reúne en el hogar de una familia).
7. Segunda pregunta: De todas las cualidades que menciona, ¿Cuál es la más importante?
Antes de seguir leyendo le ruego que tome una hoja de papel y trate de responder por su propia
cuenta a las dos preguntas. Hágalo brevemente y con toda confianza. Le aseguro que no vamos a publicar
sus respuestas.
En un colegio en Illinois, en los Estados Unidos de América, se hicieron estas dos preguntas a 257
alumnos. La gran mayoría respondió que la cualidad más importante es: la personalidad del maestro; su
carácter. Lo que es como persona es mucho más importante que sus conocimientos.
En el Nuevo Testamento encontramos a Pablo como maestro, y lo
he escogido a él para esta sección porque me parece más cercano a nuestra propia experiencia. Pablo es
citado como maestro, él mismo se identificó muchas veces como maestro y otros comentaron sus
enseñanzas.
Indudablemente, Pablo conocía lo que enseñaba. Era una persona bien preparada en la mejor
universidad de su región. Instruido cuidadosamente en el ambiente familiar. Y evidentemente un lector y
observador profundo. Sin embargo, eso no fue lo que lo hizo apto para conseguir que sus enseñanzas
produjeran un tremendo impacto en la vida de las personas, de las familias, de las comunidades y de
ciudades enteras. Lo que hizo el impacto de su vida como maestro fueron sus cualidades como persona.
Lo que él era como ser humano.
Algunos maestros de la Biblia y personas que han estudiado la
vida de Pablo han encontrado catorce características que hicieron de
Pablo un maestro de primera fila: ¿*
·piedad, • claridad,
·madurez, • urgencia,
·integridad, • variedad,
·seguridad, • calidad,
·humildad, • empatia,
• consistencia, • sensibilidad,
• autoridad, • relevancia.
Como ejemplos, hemos seleccionado cinco de esas cualidades. Le animamos a recordarlas con
frecuencia y, con la ayuda de Dios, cultivarlas y desarrollarlas en su propia vida y ministerio.
Piedad - es el resultado de la relación constante e íntima con Dios como Señor, Filipenses 1:21; 4:13.
Recordemos que Pablo se encontró con Cristo en el camino a Damasco y aquí comenzó una relación
constante e íntima con el Señor, Hechos 9:1-19.
La piedad en la vida de Pablo, y en la nuestra, se muestra cuando: 1. Podemos establecer el momento
específico en el cual nacimos de nuevo y llegamos a ser miembros de la familia de Dios. Tres veces en el libro de
los Hechos encontramos el relato de la conversión de Pablo. Cristo tiene que
llegar a ser la base de nuestra experiencia. Leamos Filipenses 1:21; 4:13.
8. Mantenemos una vida de constante oración. El libro de los Hechos nos cuenta de varias ocasiones
cuando Pablo oró. Veamos: Hechos 9:11; 13:1-4; 14:23; 16:25; 20:36; 21:5; 28:7-8. En sus cartas encontramos
muchas oraciones de Pablo a favor de otras personas, actividades o eventos.
9. Alabamos y reconocemos la presencia y la acción de Dios en todo lo que experimentamos en la vida. Pablo
nos cuenta que algunas veces él hablaba y "negociaba" con el Señor; hacía votos y luego los cumplía;
participaba en actos de adoración, de enseñanza y de evangelización solo o acompañado con otros
hermanos.
10. Dependemos del Espíritu Santo para todas las actividades de nuestra vida. Hechos 13:2, 4 y Hechos 16
nos cuentan que cuando Pablo sintió el impulso del Espíritu Santo, simplemente, obedeció.
11. Confiamos en la Palabra de Dios. Pablo estaba convencido de que lo que Dios le decía se cumpliría.
No importaba si lo que venía iba a ser fácil o difícil, agradable o no. Pablo creía que la Palabra de Dios
siempre permanece, y hace lo que dice que hará.
Autoridad - es reconocer que el mensaje y la habilidad para enseñarlo vienen del Señor, Gálatas
1:1,11,12.
Enseñar con autoridad NO significa:
· Dar órdenes a los alumnos;
· Tampoco imponerles nuestros conocimientos;
· Ni pensar que somos superiores a ellos en alguna manera.
Integridad - se trata de una persona que vive lo que habla o enseña, 2 Corintios 1:12; 2:17.
Todos hemos escuchado historias de personajes famosos que predicaban por la radio, la televisión o
pastores de iglesias grandes,
Sensibilidad - es intentar comprender e identificarse con los sentimientos de las personas a quienes
enseñamos, 2 Corintios 2:4.
Otras palabras que expresan la misma idea son: compasión, amor, afecto e interés por el mayor bien
de los alumnos. La sensibilidad se echa de ver por la capacidad de:
17. Llorar cuando otros lloran.
18. Cuando tratamos a los hermanos según su relación con nosotros: a los mayores como a nuestros
padres; a los de la misma edad como a nuestros hermanos; y a los más jóvenes como a nuestros hijos.
19. Algunas lindas expresiones de Pablo las encontramos en 2 Corintios 2:4; Filipenses 1:8; 1
Tesalonicenses 2:8.
20. Sufrir y correr para ayudar cuando alguno de nuestros alumnos ha pecado, 1 Corintios 15:34; 2
Corintios 11:29.
21. Una pasión e interés inagotable por aquellas personas que no conocen a Cristo como su Salvador
personal. Pablo habla en Romanos 10:1 (BPT) —Hermanos en Cristo, con todo mi corazón deseo y -pido a Dios
que él salve del castigo a los israelitas.
Esta clase de sensibilidad es la única que nos puede identificar y relacionar con nuestros alumnos.
Cada vez que regreso de uno de los viajes fuera del país que mi trabajo requiere, las oficinas de
aduana exigen que llene un formulario de declaración de los valores que estoy ingresando al país. Al final
del formulario está la pregunta: "¿Otros valores que declarar?". Esa pregunta, generalmente, me hace
sonreír, pues cuando llego a ella ya he dicho casi todo lo que llevo en mis bolsillos o en mis maletas, y
digo para mis adentros: "Sí, tengo un sistema de valores por los cuales vivo". Es un juego de palabras,
pues los empleados de aduana están pensando en cosas o bienes materiales, yo estoy pensando en valores
o principios por los cuales vivo (que supongo que a ellos no les interesan de todos modos).
Cada persona tiene un sistema único de valores, principios y experiencias que dan forma a su
carácter. Nosotros tenemos un conjunto de valores y principios que creemos y por los cuales vivimos. En
mi experiencia he descubierto que:
Estos valores y principios crean nuestros criterios de conducta y guían nuestras decisiones
personales, familiares, laborales y sociales.
Cuando vivimos de acuerdo con esos valores y principios, demostramos integridad, satisfacción
personal, eficiencia y eficacia.
En cambio cuando comprometemos nuestros principios perdemos nuestra integridad y la razón de
nuestra vida. Por lo tanto, es importante que identifiquemos nuestro sistema de valores y principios pues
ellos definirán cómo nos vamos a conducir como personas; también, actuarán como anclas que nos
afirmarán y sostendrán
en el proceso de tomar decisiones relacionadas con nuestra tarea como maestros de la Palabra de Dios.
23. De la lista, ¿cuáles son los tres valores y principios más importantes para usted?
24. Poniendo a prueba los valores y principios, ¿cuáles de ellos los clasificaría como "no-
negociables"? En otras palabras, ¿qué valores y principios no estaría dispuesto a comprometer aun si
tuviera que enfrentar consecuencias negativas?
Usando los siguientes criterios, elabore por escrito una breve declaración de sus valores y principios
personales. Esta declaración puede clasificarse en uno o varios de estos renglones:
Acercamiento: estos son los valores y principios que describen cómo se acerca a su trabajo diario y a
su tarea como maestro.
Alineación: acciones y decisiones que están en armonía con sus valores y principios y cómo estos
reflejan la voluntad de Dios.
CAPÍTULO CU
amigos que lo describan a usted. ¿Reflejan esas opiniones los valores que usted dice que tiene?
Revise todas las actividades que usted hace durante un día típico de trabajo. ¿Armonizan las mismas
con sus valores y principios?
3. Identifique las inconsistencias entre sus acciones y los valores y principios, y desarrolle un plan para
eliminarlas.
Sus esfuerzos en este paso resultarán en mejor armonía entre sus acciones y sus valores y principios.
Es mi deseo y mi oración que al poner en práctica estas ideas usted pueda llegar a ser el mejor
maestro que su iglesia jamás haya tenido antes; a la misma vez, que usted sirva como un modelo vivo
para que muchos de sus alumnos lleguen a ser como usted y quizá puedan superarlo. Después de todo,
de eso se trata: del cumplimiento de nuestro Gran Compromiso con el Gran Mandamiento y la Gran
Comisión.
En el capítulo siguiente queremos dar atención a la enseñanza por y para las relaciones personales.
Hablaremos de la enseñanza relacional. Usted y yo tenemos siete relaciones básicas que debemos y
podemos mejorar. Veamos de qué se trata.
Y amarás al Señor tu Dios con todo tu corazón, con toda tu alma, con toda tu mente y con todas tus fuerzas. El
segundo es éste: Amarás a tu prójimo como a ti mismo. No hay otro mandamiento mayor que estos dos (Marcos
12:30, 31).
Este capítulo presenta un modelo de las siete relaciones básicas que toda persona tiene. Son las
relaciones propias, normales de un ser humano. Cada una de estas relaciones tiene una trascendencia
enorme; impacta y determina la vida de todos nosotros. Permítame usar tres escenas de mi propia
experiencia para mostrarle unos ejemplos de lo que vamos a tratar en esta sección.
Corría el mes de noviembre, eran como las cuatro de la tarde de aquel día frío y húmedo propio de
mi tierra. Aunque era solamente un muchacho de siete años de edad, estaba enfrentando una batalla
campal entre mis pensamientos, mis sentimientos y mis circunstancias. Luché como los grandes hasta
más no poder. Finalmente, ¡tomé una decisión! Y llegué a un acuerdo conmigo mismo: Desde ese
momento en adelante, yo le entregaba mi vida al Señor Jesucristo. Aquella era solamente una primera
decisión, básica, fundamental y, sin duda, la más grande y significativa que he tomado en toda mi vida.
Aquella tarde había decidido auién spría P! A~
Lo que sí sabía era que yo necesitaba a Jesucristo como el Señor de mi vida;
y que Dios mel amaba por j
medio de Jesús.
go mismo y con Dios. A esa edad no comprendía mucho de las doctrinas que enseñaba nuestra iglesia;
tampoco comprendía mis nuevas responsabilidades como miembro de la familia
de Dios. Lo que sí sabía era que yo necesitaba a Jesucristo como el Señor de mi
vida; y que Dios me amaba por medio de Jesús.
En lugar de acostarme a dormir aquella noche tachonada de estrellas, tomé un cuaderno de notas y
un lápiz y anoté lo que, según yo, era lo que el Señor deseaba que hiciera: sería un facilitador del proceso
de enseñanza y aprendizaje para otras personas. Recuerdo que escribí: "seré un maestro". Sí, sería alguien
que ayudara a otros a enseñar. Es decir, yo quería enseñar a enseñar. ¡Listo! La decisión estaba hecha.
Imaginé algunas tareas que tendría que hacer para implementar la decisión. Al escribir las ideas que se
me ocurrían en el papel, llegó a ser muy evidente que sería necesario prepararme adecuadamente para
hacer bien mi labor. Tendría que terminar la escuela secundaria, ir a la escuela de educación de la
universidad para aprender todo lo que pudiera sobre la pedagogía, la didáctica y las otras ciencias de la
educación. Además, iba a ser necesario obtener una educación especializada sobre cómo enseñar a
enseñar a personas que desearan prepararse para servir al Señor como pastores, predicadores y maestros.
Al mirar hacia atrás para ver cómo se fueron dando las cosas, encuentro que la decisión sobre cómo
sería mi relación con otras personas ha afectado el resto de mi vida. Por más de 40 años he he cho lo que
me gusta y cumplido con la parte del acuerdo que, según sentí en esa experiencia, el Señor y yo hicimos
aquel amanecer de agosto del año 1959. En honor a la verdad, muchas veces he querido romper el
compromiso, pues había otras cosas interesantes y atractivas en el camino. El Señor, por su parte, ha
cumplido pues me ha provisto todo, literalmente todo lo que he necesitado. Lea con cuidado: digo que
me ha dado todo lo que "he necesitado" aunque no todo lo que yo he deseado o le he pedido. Supongo
que debo incluir aquellas cosas que me han hecho llorar, sentirme impotente para cambiar y otras que
literalmente no pude con ellas.
En febrero se iniciaban las clases del Seminario Bautista de Guatemala. Era mi segundo año de
estudios. Recuerdo que era el primer lunes del mes de febrero de 1960. Los residentes debíamos llegar,
buscar el cuarto asignado y tener todo en orden para comenzar las clases el día siguiente. Los "antiguos" y
los "nuevos" estudiantes nos fuimos saludando y, como a las once de la mañana, varios conversábamos
bajo la sombra de unos olorosos árboles de ciprés. De repente, por la vereda venían tres "nuevas"
alumnas cargando sus maletas, bolsas y otras pertenencias. Dos o tres jóvenes corrieron para ayudar las.
Por mi parte, solamente me quedé mirando a una. La había conocido por varios años. Sabía algunas
cosas, pocas pero positivas acerca de ella. Sus ojos teman un brillo especial y con la única mirada que me
dio al saludarnos... aquellos lindos ojos negros me habían marcado. Tres años estudiando juntos,
sirviendo al Señor en una nueva obra nos condujeron a conocernos y, finalmente, un cinco de agosto de
1966 nos casamos. Raquelita ha sido la compañera de mi vida por casi 40 años. El Señor nos dio dos
lindas hijas: Miryam y Lizzi.
Le he contado estas tres escenas de mi vida porque para mí han sido las tres decisiones sobre
relaciones personales que me han "marcado": (1) creer en Jesucristo como mi Señor y Salvador personal,
(2) escoger la ocupación u oficio para la vida, y (3) escoger a la compañera del camino. Por supuesto, ha
habido otras. Algunas han sido sumamente difíciles y me han drenado mucho sueño y energía emocional.
Sin embargo, estas tres han sido vitales; por no decir trascendentales.
Como un maestro que ha tenido la oportunidad de ayudar a personas en todos los niveles del
sistema escolar —desde enseñar a personas a aprender a leer y escribir hasta alumnos de universidad en
el campo de la tecnología educativa— confieso que me tomó
70
LOS LLAMADOS A ENSEÑAR
ENSENE l'AKA ( AMUIAK LA VIDA DE SUS ALUMNOS
71
En la parte superior de la pirámide, encontramos la conducta o nuestro estilo de vida. Lo que hemos
v
aprendido a hacer de cierta manera y lo hacemos consistentemente. Casi siempre lo hacemos así. Es lo
que otros ven fácilmente acerca de nosotros. Se parece mucho a lo que ocurre cuando vemos un témpano
de hielo o un iceberg. Lo que vemos en la superficie es solamente lo que se puede ver, pero abajo hay una
masa mucho más grande y significativa. Lo que otros ven en nosotros es nuestro estilo de vida, nuestra
conducta. Quizá alguna vez se ha preguntado, ¿por qué Juan Carlos se comporta así? La respuesta exige
que busquemos más adentro de la vida de esa persona.
Inmediatamente abajo, encontramos nuestra organización de valores. Es decir que tenemos un juego
de valores, pero en un momento dado algunos de ellos cobran mayor importancia. Una ilustración algo
cruel es aquella que nos presentó un novela titulada La mujer del lorero. En esa novela se cuenta de una
familia de campesinos que para ganarse la vida iban cada mañana a los peñascos donde los loros hacen
sus nidos. La mujer debía sostener a su marido por medio de una cuerda atada a la cintura. El hombre
metía la mano en las cuevas que hacían los loros, extraía los pichones, los colocaba en una canasta y,
luego de terminar de criarlos, los vendían en el mercado del pueblo. Un día, la pareja estaba cumpliendo
la
difícil tarea de agarrar los loros, cuando de pronto la madre ve que su pequeño hijo iba jugando y
caminando hacia atrás a punto de caerse al precipicio. En su angustia, tiene que tomar una decisión:
soltar a su marido para intentar salvar a su pequeño o salvar a su marido y ver caer a su hijo. La novela
termina con la pregunta: ¿Qué habrías hecho tú? Lo que decidimos hacer en el momento crucial revela la
organización que damos a nuestros valores. Recuerde que en el capítulo anterior le pedimos que hiciera
una lista de valores, luego que seleccionara tres de ellos y después que los organizara en orden de
prioridad; finalmente le pedimos que marcara los valores "no negociables" aun si tuviera que sufrir
consecuencias negativas.
En un nivel anterior a la organización, un nivel más abajo, están los varios valores que hemos
formado en nuestra vida. Los valores no son asignaciones cuantitativas, son cargas o sentimientos, emo-
ciones, afectos. Lo que tiene valor afectivo para nosotros, podría no tener el mismo valor para otras
personas. Por ejemplo, el anillo de compromiso que llevo en mi dedo anular de la mano izquierda no
tiene mucho valor en dinero, tampoco tiene mucho valor para alguien que pudiera encontrarlo
abandonado en un lavamanos; sin embargo, para mí está cargado de valores relacionados con mi lealtad
y la palabra dada cuando hice ciertas promesas a una linda muchacha con quien me estaba casando.
En el nivel de interés, las opciones pueden multiplicarse y eso es bueno pues es un maravilloso regalo
que Dios ha dado a la mente y a los sentimientos de sentir atracción para explorar nuevas posibilidades.
Nuestros intereses varían de acuerdo con nuestros dones, habilidades, talentos y capacidades naturales.
En cierto modo, las decisiones importantes de la vida se facilitan cuando conocemos mejor nuestras
"fortalezas" y las seguimos de manera normal. Muchas veces la insatisfacción y las frustraciones son el
resultado de "ir contra la corriente" de nuestras habilidades naturales, nuestras capacidades y talentos.
Sin embargo, es en la base de la pirámide donde están las relaciones. La relaciones actuales y las que
hemos tenido a lo largo de nuestra vida. Este capítulo está justamente dedicado a esas rela- Honps núes
forman la hasp H P nuestros Intereses. I.i formación ilc los
valores, la organización de ellos y, finalmente, nuestro estilo de vida o la conducta que demostramos en el
diario vivir. Por supuesto, entre todas las relaciones hay unas más poderosas y determinantes que otras.
Ellas son las relaciones con nosotros mismos, la relación con Dios y nuestras relaciones con otros.
Vamos a describirlas para captar la importancia que desempeña cada una en nuestra propia toma de
decisiones a la hora de enseñar. Antes de seguir leyendo le animamos a ver la gráfica que muestra las
relaciones y la red que se desarrolla entre ellas.
1. La relación yo-yo. Es la relación fundamental que desarrollamos dentro de nosotros mismos.
Nuestra autoestima. Cómo nos vemos, según nuestros propios ojos, o mejor dicho cómo nos sentimos
■
hacia nuestra orooia oersona. Cuan
ENSEÑE PARA CAMBIAR LA VIDA DE SUS ALUMNOS
74
75
de Jesucristo, esa relación afecta la manera como nos vemos a nosotros mismos. A mí me gusta decir que
me veo como un pecador, pero perdonado y aceptado por la gracia amorosa de Dios. Efectivamente,
cuando uno se relaciona amorosamente con Dios, se desata una fuerza dentro de nosotros que genera un
aprecio maravilloso por nosotros mismos. Literalmente nuestra autoestima se mejora; nuestro concepto
de nosotros mismos busca el equilibrio. Aprendemos que nuestro cuerpo es templo del Espíritu Santo y
que por lo tanto debemos cuidarlo, alimentarlo adecuadamente y mantenerlo en las mejores condiciones
posibles. Aprendemos que nuestra mente tiene potencial y creatividad que hasta ahora no habíamos
usado.
Por supuesto, en la medida que desarrollamos y crecemos en nuestra relación con Dios, vamos
aprendiendo a comprenderlo, a amarlo y a servirlo mejor. Poco a poco nos va resultando más natural
alinearnos y someternos al propósito de Dios para nuestra vida.
Compañero(a) maestro(a): ¿Se da cuenta del impacto que su labor docente
puede hacer en la formación de los discípulos de Jesús? El desafío es grande, pero las posibilidades de
contribuir al cambio permanente de sus alumnos es emocionante.
3. La relación yo-otros. Es la relación que establecemos con las personas a nuestro alrededor. El
primer grupo está formado por nuestros padres, hermanos y parientes (abuelos, tíos, primos, sobrinos,
nietos). Cuando decidimos formar nuestra propia familia ese grupo se amplía (esposo, esposa, hijos,
suegros, y todos los parientes de nuestro cónyuge); ambos grupos llegan a ser nuestro grupo fami liar.
Otro grupo está formado por las personas que integran nuestra iglesia. Esas personas a quienes nos une
un vínculo de fe espiritual, de creencias comunes, con quienes desarrollamos un estilo de vida en
armonía con las enseñanzas de la Biblia. Otro grupo humano está jo. Finalmente, están los miembros de
nuestra comunidad, el barrio o la ciudad en la cual vivimos.
El arte de llevarnos bien con otros es complicado. A veces somos nosotros, a veces son ellos que
tienen aspectos de su conducta que hacen difícil la relación. La ilusión de llevarnos bien con personas
difíciles no se consigue de manera natural. Uno tiene que estar conciente de poner en práctica el gran
mandamiento: "amarás a tu prójimo como a ti mismo". También tenemos que aprender a vivir por el sabio
consejo de Jesús: "como quieras que tu prójimo haga contigo vé y haz tú con él".
Los educadores cristianos tenemos que ayudar a los nuevos discípulos de Jesús a comprender la
dinámica de la relaciones interpersonales; aprender cómo se hace para perdonar a los que nos han hecho
mal; cómo se hace cuando le piden a alguien "llevar una carga pOr un kilómetro; estar dispuesto a
llevarla dos kilómetros". Ese es, sin duda, uno de los desafíos más grandes de nuestra sociedad con-
temporánea, en la cual como nunca antes, tenemos más medios de comunicación virtual, pero cada día
nos entendemos menos.
En alguna parte leí el título de una conferencia que ofrecía: "Cómo amar a su esposo(a) y a sus hijos
tal como Dios los hizo y no como a usted le gustaría que él los hubiera hecho". Las estadísticas nos dicen
que más del 80 por ciento de las personas se casan con personas de carácter y estilo de conducta muy
diferentes, y
se pasan el resto de su vida tratando de cambiar Cada
a la otra persona para que piense y actúe ! relación
"correctamente". ¿Se da cuenta por qué los edu- \ positiva O
cadores y maestros cristianos tenemos una tarea 1 negativa
grande y trascendental? A afecta de
A nivel de la iglesia, esta relación resulta Ij k \ alguna trascendental, pues la manera o la actitud
con j \ \ manera las la cual un maestro se relaciona con el quehacer Otras total de la iglesia lo
entusiasma y guía en su \relaciones. tarea. Por supuesto, la relación que establezca ^- > con los otros
maestros de la iglesia es de mucha importancia. Una relación positiva conducirá a formar un verdadero
equipo. Una relación negativa llevará a la competencia mezquina que no agrada
"Debemos aprender a usar las cosas y amar a las j personas, \pero...
\niuchos usan a las personas y aman las cosas".
afectivos, ocurre por medio del ver el ejemplo de personas a quienes amamos o admiramos. Otras veces,
se aprenden por medio de observar o sufrir en carne propia los resultados negativos en la vida de
alguien.
Entre los que trabajan en la formación y el desarrollo del uso de los músculos (también conocido
como desarrollo neuro-muscular) hay todo un sistema o proceso que siguen para ayudar a los alumnos.
Ese sistema está basado en una clasificación o taxonomía conocida por uno de sus creadores y
promotores de apellido Simpson. Generalmente, estas técnicas son usadas por los entrenadores de los
deportistas y los que trabajan las ciencias de la fisioterapia. Lamentablemente, por la naturaleza de las
reuniones de la iglesia y de los grupos o células, hemos descuidado un poco la enseñanza y formación
del uso del cuerpo como "nuestra casa terrena de habitación".
Sin embargo, el énfasis que deseamos hacer, además de cuidar nuestro cuerpo y de aprender a tomar
las medidas de seguridad apropiadas para lo que hacemos, es desarrollar la actitud de hacer bien, con
gusto, lo que nos corresponda hacer para el bienestar personal y el de otros. La Biblia nos anima a hacer
todo con humildad, sin buscar la vanagloria o el aplauso; también nos dice que debemos trabajar para
merecer los alimentos que consumimos. Nos anima a ayudar a otros con sus tareas cuando ya hemos
terminado con las nuestras.
6. La relación yo-cosas. La naturaleza y sus riquezas: el aire, el agua, las plantas, los animales y todo
lo que forma nuestra ecología exige que establezcamos una relación con ellas positiva, saludable y en
constante desarrollo. Una relación que, cuanto más positiva, resultará tanto más gratificante. En la Biblia
se nos dice mucho de nuestra responsabilidad como administradores de toda la creación.
Como bien sabemos, Dios hizo al ser humano y lo estableció como viceregente de toda la creación. El
ser humano es responsable del cuidado y el uso que hace de todas las cosas creadas. Dios es el dueño
absoluto y final de todo. Pero a él le pareció bien que el hombre tenga la oportunidad de administrar la
creación.
La humanidad ha desarrollado un sistema económico-financiero por el cual asigna ciertas cosas a
ciertas personas y los nombra como "propietarios" o "dueños". También ha asignado un valor financiero a
las cosas. Es así como usted puede llegar a ser el flamante propietario de un terreno, de una casa o de
cierto "bien material" que tiene un precio en dinero. Usted se cree el dueño y por eso expresa "mi casa",
"mi automóvil", "mi dinero", "mi..., mi..., mi....".
La Biblia, nuestro manual de fe y práctica, habla mucho acerca de las relaciones que debemos
desarrollar y cultivar hacia los bienes materiales. En efecto, la Biblia habla más del dinero que de
cualquiera otro tema. Jesús, en la mayoría de sus parábolas, habló mucho del dinero. No hay duda de que
las cosas ocupan un lugar significativo en la vida de cualquier persona.
Escuché a un consejero sobre finanzas decir: "debemos aprender a usar las cosas y
amar a las personas, pero como nuestro mundo ha puesto al revés las relaciones y los
valores muchos usan a las personas y aman las cosas". Triste declaración. Esa es la
cultura orientada por las ganancias financieras en la cual vivimos.
Los maestros de la Biblia, que tenemos la oportunidad de formar a los nuevos discípulos de Jesús,
podemos hacer nuestra contribución ayudando a los alumnos a formar relaciones correctas, actitudes
positivas hacia el mundo en que vivimos y las cosas que alguna vez designamos como "nuestras".
Permítame compartir con usted algunas afirmaciones generales para su reflexión sobre el tema de
ayudar a los alumnos a cambiar sus relaciones.
· Todo cambio siempre empieza en la mente. Romanos 12:2 (DHH) dice que somos transformados
por medio de la renovación de nuestra mente. La manera en que pensamos afecta la manera en que
sentimos, y la manera en que sentimos afecta la manera en que actuamos. Recuerde que somos una
unidad bien integrada, y que las ventanas por las cuales recibimos el conocimiento y las experiencias es a
través de nuestros sentidos. Entonces, mientras trabaja en las relaciones tome en cuenta la mente de sus
alumnos. Jesús dijo: "Conoceréis la verdad y la verdad os hará libres".
· Todo cambio en la vida de las personas es la obra de Dios. Nuestra tarea es tender un puente entre
las personas y la Palabra de Dios; luego orar y esperar que el mismo Espíritu que inspiró la Biblia sea
quien trabaje y haga los cambios en la vida de las personas. Algunos maestros pasan mucho tiempo
estudiando, buscando materiales didácticos y actividades para hacer con sus alumnos; pero pasan muy
poco tiempo orando e intercediendo delante del Señor por cada uno de sus alumnos. Recuerde que
solamente el Espíritu de Dios puede producir el crecimiento. Pablo les dijo a los hermanos de Corinto,
"Yo sembré, Apolos regó, pero el crecimiento lo ha dado Dios" (1 Corintios 3:6).
• En cada lección o estudio, usted como maestro debe invitar a sus alumnos al arrepentimiento y al
abandono de lo que saben que están haciendo y no agrada a Dios; y al arrepentimiento y abandono de lo
que no están haciendo y saben que Dios espera que lo hagan. Debe invitarlos a tomar la decisión de
comprometerse a obedecer la Palabra de Dios; a vivir de acuerdo con la Palabra y ponerla en práctica
cueste lo que cueste. En cada clase, usted tiene que presentarles un desafío para pensar de manera
diferente, debe remover sus emociones para que sientan de manera diferente, y debfe animarles a tomar
decisiones de compromiso con Cristo y su Santa Palabra.
Dios te ama mucho más porque has creído en Jesucristo y ahora eres su hijo; eres un miembro predilecto de su
familia. Pídele fuerzas para soportar cualquier cosa. Tú has oído lo que les he enseñado muchas veces a muchas
personas. Ahora quiero que les enseñes eso mismo a los discípulos en los que puedas confiar que serán capaces de
enseñar a otros (2 Timoteo 2:1-3, versión del autor).
El aire fresco de la tarde golpeaba con cariño nuestra espalda, mientras mirábamos ponerse el sol tras
las montañas. ¡El atardecer era maravilloso! Mi amigo y yo estábamos sentados sobre el césped que
rodeaba el campamento cerca de San José, Costa Rica. Los organizadores de un curso de mejoramiento de
profesores de los seminarios e institutos bíblicos, evangélicos y teológicos de los países de Centro
América y Panamá, nos habían invitado para ser los docentes y facilitadores de aquella experiencia de
enseñanza y aprendizaje. Mientras los últimos rayos del sol formaban esos arreboles multicolores de
ensueño, nosotros, mi amigo y yo, con respeto y admiración guardábamos silencio.
Lo recuerdo todo como si fue ayer, pero era a comienzos de la década de los años 70. De repente, mi
colega, el doctor LeRoy Ford, quien en ese entonces era profesor del seminario bautista más grande en los
Estados Unidos, me dijo: "Jorge, en la creación todo se mueve en perfecta armonía porque hay un
principio organizador. Creo que si todos tuviéramos un principio organizador dentro nuestro, nuestra
vida lograría cuando menos una armonía". Aquella declaración fue el detonador de una conversación
que nos mantuvo imaginando y proponiendo cosas hasta después de la media noche.
Por mi parte, como resultado de aquella conversación, que dicho sea de paso dejó una profunda
huella en mí, logré elaborar un principio organizador para mi vida como maestro, como rector de un
seminario teológico, como director de diseño de materiales educativos y en general como administrador
de empresas dedicadas a cuestiones educativas. Por eso, he llegado a repetir sin descanso a mis
compañeros maestros y a mis alumnos: "Todos necesitamos un principio organizador que dé sentido y
significado a nuestra vida y ministerio".
Un principio organizador es una declaración que facilita la integración de todos los elementos esenciales
de nuestro trabajo. En cierto modo, define y traza los límites de lo que incluiremos y lo que no incluiremos en
nuestra tarea como maestros.
El principio organizador funciona independientemente de quiénes son los maestros y los alumnos
participantes en el proceso de la enseñanza y el aprendizaje. Tampoco importan mucho la cultura, el
contexto sociocultural o la geografía en la cual se dé el evento educativo. El principio organizador
funciona cualquiera que sea la materia o el curso que debamos enseñar o los recursos que haya dispo-
nibles. Funciona si estamos dispuestos a enseñar en las aulas de una universidad, de un seminario o
instituto bíblico, en la escuela bíblica dominical en el templo, o en reuniones de hogares, en células o en
un café o en un restaurante.
El principio organizador es una declaración que facilita la integración de todos los elementos esenciales de
nuestro trabajo docente.
Con mucho gusto, y también con mucha oración delante del Señor, le presento el principio
organizador que el Señor me ha permitido desarrollar durante mi tarea como educador. Lo he usado en
muchas conferencias para profesores de seminarios, escuelas, y talleres con maestros de iglesias en todos
países que he tenido el privilegio de visitar. Para poder recordarlo y compartirlo de manera sencilla he
expresado mi receta así: "La fórmula 5-A":
fico. Quién es el alumno va a determinar en muchas maneras lo que le vamos a enseñar, la dosificación
del contenido y los resultados a los cuales podemos aspirar.
"Aprender" conlleva la idea de cambiar de manera permanente en alguna de las grandes áreas de su
ser: mental, emocional, muscular o espiritualmente. En los capítulos anteriores hemos tratado el asunto
de la formación de actitudes, valores y principios. Aquí deseamos referirnos mayormente al contenido de
la enseñanza.
2. "Algo". El "algo" es el contenido, la experiencia, las actitudes o los valores y principios que
deseamos que la persona o personas adquieran como resultado del encuentro de nuestra vida con la de
ella o ellos.
Cuando estamos hablando acerca del discipulado cristiano uno tiene que hacerse la pregunta: ¿Qué
contenidos debo ofrecer a esta persona para que sea un discípulo aprobado por el Señor Jesús? Uno
podría simplificar la respuesta si dice: "Debemos enseñarle todo lo que dice la Biblia". Otra respuesta
simple es: "Todas las doctrinas que creemos los evangélicos" (por no decir los pentecostales, los
presbiterianos, los metodistas, los bautistas, o el grupo al cual usted pertenece).
La selección de los contenidos es algo más complicado, y tiene que hacerse dentro de tres grandes
líneas: (1) Los dones, talentos o habilidades que posee el discípulo. (Si necesita recordar o repasar lo que
hemos dicho sobre los dones, favor de leer de nuevo el capítulo 2). (2) Las funciones, ministerios o tareas
de la iglesia. Cada discípulo debe ser entrenado para participar, con mucho compromiso de su parte, en
el cumplimiento del Gran Mandamiento y de la Gran Comisión. (Si necesita repasar estos conceptos, le
sugerimos volver a ver el capítulo 1 de este libro). (3) Qué es lo que al alumno le gustaría, o necesita,
aprender en relación con la visión que Dios le ha dado para su ministerio. Es en ese contexto que debe
estudiar las siete relaciones básicas. (Favor de repasar el capítulo 4).
Antes de seguir adelante, debemos aclarar que en el sistema escolar sistematizado como lo
conocemos en la escuela primaria, seelaboran y dosifican los contenidos. En el contexto de la iglesia o de
una institución (seminario o un instituto bíblico) debe nombrarse una comisión o un grupo que dedique
tiempo y esfuerzo a definir y dosificar los contenidos. Por supuesto, hay quienes dicen que los maestros y
adultos debieran hacer esta selección; sin embargo, en nuestra experiencia en la iglesia, muchas personas
no saben qué contenidos necesitan ni cómo adquirir las experiencias de formación para su vida. Entonces,
todo el material que aquí le ofrecemos debe ser cuidadosamente estudiado por ese grupo o comisión a fin
de orientarles en su delicada tarea.
O Primero: Qué dones, habilidades o talentos posee nuestro discípulo. Lo primero que debemos hacer es
ayudar a nuestro alumno a descubrir su don espiritual. Si necesita ayuda, vea el capítulo 2 en este libro.
Es en armonía con el don o los dones que Dios le ha dado a nuestro alumno que sabremos en cuál de las
funciones o tareas básicas de la iglesia debe servir. Sus dones dan para que sea un buen predicador, o un
evangelista, o un maestro, o un pastor o un director de música, un cantante, un animador, un ujier, un
administrador, trabajador social, un relacionista, periodista, publicista, diseñador gráfico, comunicador
por los medios electrónicos, etc. La respuesta que demos a la pregunta "¿cuáles son sus habilidades,
capacidades o dones?" nos guiará en la selección del contenido específico para facilitar su formación
como participante activo de la misión de la iglesia.
O Segundo: Qué se espera que pueda hacer bien dentro del ministerio de la iglesia. Este criterio para
seleccionar el contenido de la enseñanza es afectado grandemente por la cultura o el medio am biente en
el cual el alumno va a servir o ejercer su ministerio. He tenido el privilegio de ser pastor de iglesias en
dos países de América Latina y en el Estado de Texas en Estados Unidos de América. Cuando comparo
lo que las congregaciones esperan del pastor, ob servo ciertas diferencias que son mayormente de tipo
cultural. Le presento una lista para que usted subraye las tareas que se esperan ile un pastor en la ciudad en
la cual usted vive. Las opciones que
ileie sin subravai" son p\nerbirionps rlp una mnornirarlAn ocfaV-ilo-
')()
LOS LLAMADOS A ENSEÑAR
ORGANICE SU TAREA
Los asuntos que usted subrayó son las tareas que en su cultura se espera que haga la persona que sea
nombrada como pastor. Lo mismo hay que hacer para cada uno de los otros ministerios. Es algo así como
elaborar una descripción de tareas. Esa descripción sirve de base para orientar a los maestros sobre el
contenido que deben seleccionar para ofrecerlo a sus alumnos.
Muchas veces, he tenido la oportunidad de dar conferencias y pláticas a los jóvenes. Los
organizadores de los campamentos o las reuniones me piden que les presente "un llamado a servir al
Señor como pastores o líderes de la iglesia". Algunas veces comienzo haciéndoles la pregunta "¿Qué
espera usted de su pastor?". Mi intención es orientar su atención a la necesidad de pastores que
respondan a las expectativas de las nuevas generaciones. Luego los invito a considerar sus dones, sus
habilidades y sus talentos en relación con el ministerio pastoral. He coleccionado las respuestas más
frecuentes, y mire cómo responden los jóvenes sobre lo que esperan de su pastor.
· Esperan exactitud y consistencia.
Que sea confiable. Adecuado para la tarea pastoral.
Que hace siempre lo que dice y dice lo que hace sin exagera]
· Esperan que tenga disponibilidad.
Que lo puedan encontrar cuando lo necesitan. Que puedan contar con él "para lo
que sea".
· Esperan que sea su aliado.
Saber que pueden ser escuchados y recibir una respuesta a sus inquietudes.
Sentir que su pastor o líder está a su lado en las buenas como en las no muy buenas.
· Esperan que les provea asesoría.
Una persona que les recomiende eventos, libros y oportunidades para su crecimiento personal.
Quien les aconseje sobre asuntos "insignificantes" o "complicados" de la vida cristiana, familiar y
espiritual.
O Tercero: Qué es lo que al alumno le gustaría aprender en relación con la visión que Dios le ha dado
para su ministerio. Creemos que Dios es quien forma a cada persona y le provee capacidades y dones
para que le sirva. También afirmamos que cada persona debe unirse a Dios para hacer la obra que él ya
ha comenzado a hacer. Estas convicciones nos guían a reconocer que la persona que responde en obe-
diencia "Heme aquí, envíame a mí", también recibe del Señor una visión para su ministerio. La visión,
dicho de manera sencilla, es visualizar el futuro si todas las condiciones fueran ideales. Es un cuadro, a
veces borroso y no muy específico, que Dios nos da para nuestro ministerio. El discípulo debe decirnos
cuál es su
visión a fin de que eso nos oriente en la selección de los contenidos que debemos ofrecerle. Por supuesto,
habrá algunos contenidos comunes que todos los discípulos deben aprender y hacer bien, entre otros:
cómo leer y estudiar su Biblia, cómo hablar con Dios, cómo adorar a Dios individual y colectivamente,
cómo guiar a una persona al conocimiento de Jesucristo como Señor y Salvador.
O Cuarto: Dosificación de los contenidos. En la dosificación de los contenidos hay otro factor que los
maestros debemos tomar seriamente en cuenta: la edad de los alumnos. Se espera que todos los que están
en cierta edad de la vida tengan muchos elementos en común (escuela primaria, escuela secundaria,
trabajo, familia, problemas de la edad adulta, viudez, muerte de seres queridos). Cuando tomamos la
edad del alumno como un punto de referencia para la dosificación hay cuando menos cinco áreas a
considerar:
· Las condiciones mentales (el vocabulario concreto en la niñez y el abstracto en la edad adulta,
aunque altamente determinado por las oportunidades educacionales que el adulto a tenido). Las
preguntas clave son: ¿Cuáles son sus capacidades mentales? ¿Cuánto o qué dosis se les puede
ofrecer de acuerdo con la edad de mis alumnos?
· Las condiciones emocionales. Sus intereses afectivos hacia las personas y el mundo que les rodea.
La pregunta clave es: ¿Qué actitudes, valores y principios se deben comenzar a fomentar?
· Las condiciones físicas. De acuerdo con su edad, ¿qué son capaces de hacer con el uso de su
cuerpo? ¿Qué destrezas musculares deben adquirir?
· Las condiciones sociales. De acuerdo con su edad, ¿cómo pueden desarrollar las mejores
relaciones yo-yo y yo-otros?
• Las condiciones espirituales. De acuerdo con su edad, ¿cómo pueden desarrollar las mejores
relaciones yo-Dios?
3. "Algún lugar". Se refiere al lugar geográfico en el cual se lleva a cabo el proceso de enseñanza y
aprendizaje. Es decir, el lugar físico. Puede ser el aula de una escuela, la oficina de la otra persona, la
rtfi^i»-»^ Ar^r\Ac\ I I . t , . , l fr-aVi-aia oí fomnln un nnftar u n rpcfanranfp un
café. Si uno observa con cuidado el medio ambiente o el lugar donde ocurre la relación o el encuentro
educativo, descubre que esa circunstancia complica o facilita las cosas. Es algo desafortunado que, por
muchos años, miramos al edificio educacional de la iglesia o al templo como el único lugar para ofrecer la
educación cristiana. Gracias a Dios, poco a poco estamos aprendiendo a tener "escuelas sin paredes",
"escuelas abiertas", "escuelas por extensión" y "escuelas virtuales" que aprovechan Internet y otros medios
electrónicos para que "alguien aprenda algo" en la comodidad de su hogar.
El "algún lugar", es el que determina el modelo administrativo que la iglesia desarrollará para
atender a las necesidades de formación y de educación de sus miembros. Por supuesto que se pueden
desarrollar diferentes modelos administrativos según los "lugares" donde ocurrirá el proceso de
enseñanza y aprendizaje. La Escuela Dominical es un modelo administrativo que muchos conocemos,
amamos y promovemos; el instituto o seminario de la iglesia, la escuela para líderes, los grupos
familiares, la células, los grupos de café, los grupos de profesionales, etc., exigen el desarrollo de un
modelo administrativo adecuado.
4. "Alguna manera". Se refiere al modelo educativo o de instrucción que la iglesia va a usar para
responder a las necesidades de formación y educación de sus miembros. "Alguna manera" toma en
cuenta el estilo de aprendizaje que cada persona usa para el proceso de su crecimiento y desarrollo como
discípulo de Jesús. Hemos dicho que algunos aprendemos mejor cuando usamos nuestro cuerpo, otros
aprendemos mejor por medio de símbolos y abstracciones, a algunos nos gusta y preferimos aprender
solos "sin que nadie nos interrumpa", mientras que a otros nos gusta aprender en el compa ñerismo con
otros.
Entonces, cuando pensamos en "alguna manera" tenemos que considerar los medios que vamos a
usar para que "alguien aprenda algo en algún lugar". Lo haremos usando un diagrama, un dibujo, un
plano. Usaremos un medio electrónico o simplemente haremos un relato verbal o escrito. La "manera"
como comunicamos lo que deseamos a veces ayuda y a veces complica las cosas; por eso hay que tomar
en cuenta y
decidir HP nn4 "i^"""' ■-------------
94
LOS LLAMADOS A ENSEÑAR
ORGANICE SU TAREA
Al considerar el modelo educativo se tiene que pensar en varias opciones; por ejemplo: cursos breves
e intensivos, cursos escritos e impresos, cursos en un formato electrónico (disco compacto, videos,
películas, grabaciones de audio), conferencias, libros de texto o manuales, tareas de campo o una
combinación de varias opciones.
Una palabra de precaución: los recursos materiales y la tecnología solamente son "aceleradores" y no
"generadores" del cambio en la vida de una persona. En nuestro lenguaje: "son medios para lo grar un fin,
no un fin en sí mismos". Una palabra más: cuidado porque a veces los recursos pueden servir para
distraer más que para contribuir al proceso de la enseñanza y el aprendizaje.
5. "Algún propósito". Tiene que ver con los motivos, la razón, o las fuerzas internas que animan a
"alguien, a aprender algo, de alguna manera, en algún lugar". Los que trabajan el arte de la motivación
nos dicen que hay tres grandes impulsores del aprendizaje. Estos son: el interés, la necesidad, y la
solución de un problema.
Por supuesto, nosotros los maestros, también tenemos nuestro propósito o nuestro porqué. Y más
vale que sea bastante claro para ambas partes, pues eso hace que lleguemos más rápido "al grano".
Nuestro propósito es cumplir con "nuestro Gran Compromiso" de obedecer "el Gran Mandamiento" y "la
Gran Comisión". Este propósito es el propósito personal, y el de la iglesia de la cual usted es miembro.
En términos educativos se puede elaborar un propósito diciendo:
"El propósito es participar de manera significativa de acuerdo con mis dones, habilidades y talentos en el
ministerio de mi iglesia".
Cuando comenzamos a usar un principio organizador, el proceso da la impresión de ser lento y muy
elaborado; quizá sienta la tentación de brincar algunos de sus elementos. Sin embargo, al comenzar
Maga lo que sea mejor para usted, pero tenga un principio organizador/
para su tarea como educador.
Tcnci u n priiu / / ) / ( • org.ml. i . /■ •/ es l.in seiu ilU > pn'utU i i \ eíc( h\ < i
. / / / - truc . m u , >m.i
Uno de los maestros de la Ley escuchó la conversación entre Jesús y los saduceos. Al ver que Jesús les
respondió muy bien, se acercó y le preguntó:
—¿Cuál es el mandamiento más importante de todos? Jesús le contestó: —El primero y más importante de los
mandamientos es el que dice así: "¡Escucha, pueblo de Israel! Nuestro único Dios es el Dios de Israel. Ama a tu
Dios con todo lo que piensas, con todo lo
que eres y con todo lo que vales". Y el segundo mandamiento en importancia es: "Cada uno debe amar a su
prójimo, como se ama a sí mismo". Ningún otro mandamiento es más importante que estos dos.
El maestro de la Ley le dijo:
—Muy bien, Maestro. Lo que dices es cierto: sólo Dios es nuestro dueño, y no hay otro como él. Debemos
amarlo con todo nuestro ser, y amar a los demás como nos amamos a nosotros mismos. Estos mandamientos
son más importantes que cumplir todos los ritos y deberes religiosos.
Como Jesús vio que el maestro de la Ley le dio una buena respuesta, le dijo:
—No estás lejos del reino de Dios.
Qué maravilloso principio organizador: Sólo Dios es nuestro dueño, y no hay otro como él. Debemos
amarlo con todo nuestro ser, y amar a los demás como nos amamos a nosotros mismos. Me emociona mucho al
leer que cuando este amigo captó la idea —la repitió en sus propias palabras para asegurarse de que
comprendía lo que estaba aprendiendo—, Jesús le dice que como resultado de poner en práctica este
principio organizador está más cerca del reino de Dios. En mis palabras Jesús le dice: "Estás bastante
cerca de alcanzar la armonía que tu vida tanto necesita".
A esta altura de su lectura, usted se habrá dado cuenta de que soy un discípulo de Jesús, por eso me
ha encontrado citando sus palabras o usando sus ilustraciones. Pero lo más importante que debo agregar
en este momento es que uno llega a ser parte del reino de Dios, o el reino de Dios llega a nuestra vida,
cuando hacemos a Jesucristo nuestro Señor y Salvador. Un buen principio organizador traerá armonía a
nuestra vida diaria; pero la armonía perfecta, la realización total de todo lo que podemos ser durante
nuestra existencia, solamente ocurre en relación personal con mi Maestro, el Carpintero de Nazaret. Le
invito y le animo a ser uno de sus discípulos.
Compañero y colega educador, cuando vea que las cosas no van como le gustaría, ¡no se rinda! Tenga
presente que los grandes cambios, generalmente, no ocurren de la noche a la mañana. Ellos son resultado
de muchos años de ser una persona disciplinada, con pen-
Sarniento disciplinado y acciones disciplinadas dentro del principio organizador de la tarea de hacer
discípulos o de enseñanza. Finalmente...
• Conserve la razón de su vida. ¿Para qué nací? ¿Para qué me llamó el Señor?
· Practique con disciplina el principio organizador para su tarea de enseñanza.
· Cambie las prácticas operativas y culturales cada vez que sea necesario. Los modelos
administrativos y los modelos educativos son solamente instrumentos o medios para lograr el gran
propósito para el cual Dios le creó.
· Cambie las metas y estrategias específicas, pero nunca pierda de vista las funciones básicas de su
vida y de su iglesia: adorar a Dios, proclamar el evangelio, formar discípulos, desarrollar un
compañerismo saludable entre los creyentes y servir para satisfacer las necesidades de los menos
afortunados.
CAPÍTULO SEIS
Ama al Señor tu Dios con todo tu corazón, con toda tu mente y con todas tus fuerzas.
El Segundo es: Ama a tu prójimo como a ti mismo (Marcos 12:30, 31, NVI).
Es mi firme convicción que enseñar a otros es la oportunidad más grande que cualquier creyente,
pero especialmente un maestro, puede tener. Imagínese enseñar a una persona de tal manera que la vida
de ella tenga significado y trascendencia. Nada puede dar más satisfacción íntima que ver a una de esas
personas a quienes hemos "enseñado" tener éxito en su propia vida.
Los conceptos, estrategias y técnicas de la enseñanza y el aprendizaje que hasta aquí le hemos
presentado pueden ser aplicados a cualquier situación en la cual usted desee influir, motivar o esti mular
a otros a aprender y, por lo tanto, a cambiar su actual estilo de vida a uno más satisfactorio, productivo y
significativo.
Las iglesias que están creciendo se están dando cuenta de que necesitan
desarrollar un sistema
Este capítulo está dedicado a aquellos que desean dominar la ciencia y el arte del proceso de
enseñanza y aprendizaje de tal modo que todos aprendan. También tiene la intención de ayudar a crear
"una nueva ola" o cuando menos "una nueva onda" de interés por el estudio de la Biblia, la Palabra de
Dios.
Las iglesias que están creciendo se están dando cuenta de que necesitan
desarrollar un sistema educativo con sus correspondientes modelos de
administración y de instrucción por medio del cual puedan ayudar a las
multitudes que forman su congregación o ser creyentes só-
¿Qué es eso de enseñar con propósito?
· Enseñar es convencer, animar, entusiasmar y guiar a alguien para que haga algo diferente con su
vida.
· Enseñar con propósito es persuadir y convencer a quienes quieren aprender a formar un estilo de
vida que los haga felices, satisfechos y productivos.
· Enseñar con propósito es un proceso sencillo, práctico y fácil.
· Enseñar para que todos aprendan, es fácil.
· Enseñar es emocionante.
Estas tres razones adoptan la forma de deseos. Es así como todos deseamos:
Entonces...
· Adopte una actitud de investigador (estudie su Biblia, estudie a sus alumnos, estudie lo que va a
enseñarles).
• Adopte una actitud de servicio (adopte la actitud de que, cueste lo que cueste, usted estará al
servicio de las tareas principales de su iglesia).
• Adopte una actitud de amigo (sea confiable, muéstrese disponible y sea el asesor número uno
de sus alumnos).
Y disfrute la alegría de estar contribuyendo a que alguien sea feliz, útil y productivo.
Es fácil y es natural: aprenda a enseñar por medio de modelos vivos, Todos aprendemos y enseñamos por
el ejemplo. Si desea ser un buen maestro vea y escuche a buenos maestros. Haga exactamente como esa
persona hace lo que usted dése aprender.
Si desea ser un maestro creativo: acerqúese, vea, escuche, ayude a maestros creativos. Pronto usted
será alguien que enseña con creatividad.
Busque y encuentre a un buen maestro o maestra que le sirva de modelo. Pídale permiso para
observarlo, converse con él o ella, ayúdele en cosas pequeñas, gaste tiempo con esa persona.
Pronto usted aprenderá. En poco tiempo usted llegará a ser el buen maestro(a) que desea ser.
Ahora observe, y aprenda de los grandes maestros.
Ponga en práctica, imite, copie, repita lo que aprende.
Cambie, mejore, adapte las nuevas ideas.
Si quiere, diga a sus alumnos de quién aprendió lo que está enseñándoles, la actividad o el método,
pero no olvide: la práctica hace al maestro.
¡Atrévase!
Por favor tome un lápiz y responda a lo siguiente. Vamos. ¡Ahora o nunca!
108
LOS LLAMADOS A ENSEÑAR
ENSEÑE DE MODO QUE TODOS APRENDAN ALGO
10')
· Mencione a dos personas que podrían servirle de modelos para aprender a enseñar.
30.___________________________________________________
31.___________________________________________________
1.___________________________________________________
2._________________________________
Todos necesitamos un modelo vivo
3.___________________________________________________
· Observe el dibujo y encierre en un círculo las cualidades que más le impresionan de este maestro:
Nunca se llega a ninguna parte sin perseverancia. No importa cuánto talento uno tenga; nada es más
común que "talentos" que son un fracaso.
El ingenio no consigue nada si no lo acompaña la dedicación. Tomás Alva Edison tenía el ingenio,
pero tuvo que persistir cientos de veces sobre una idea para desarrollarla.
La educación puede ayudar, pero a cuántas personas conocemos que trabajan en tareas diferentes a
aquellas para las cuales estudiaron.
Entusiasmo, dale y dale; un día se producirá la chispa que encenderá el fuego que calentará el resto
de su vida y contagiará a otros.
Confianza en que Dios está de nuestra parte y cumplirá su palabra cuando dijo: "Os he puesto para
vayáis y llevéis fruto" (Juan 15:16). También confianza en que Dios nos ha provisto el talento, el don y la
capacidad de enseñar.
Todos los maestros necesitamos buenos recursos y, alguna vez, unas "muletas"
Por supuesto, todos los maestros necesitamos tener a mano, leer y comparar varias versiones de la
Biblia. Cada versión nos ayuda a
Necesitamos tener a mano y leer libros que nos ayudan a comprender
cómo aprenden las personas de la edad que estamos enseñando.
• el precio; olvidan que lo barato sale caro, y que, comprar buenos materiales no es
un gasto sino una inversión segura.
· los colores; olvidan que no todo lo que brilla es oro. Permita que sus alumnos hagan algo. ¡Les gustará!
¡Los colores serán más bonitos!
· que no tiene dibujos, sólo "la pura Palabra"; olvidan que un dibujo dice más que mil palabras. El mundo
visual de nuestros tiempos parece inevitable.
· comprender lo que quiere decir en lo que dice. La Biblia es el recurso principal que todo maestro
necesita.
Necesitamos tener a mano y leer libros que nos ayudan a comprender cómo aprenden las
personas de la edad a la que estamos enseñando. Hay otros libros que nos ayudan con ideas para
saber cómo hacerlo. Estas ayudas nos sirven para compartir con otros lo que Dios por su gracia y
generosidad nos ha dado.
Una "muleta" que todos necesitamos son los materiales impresos o electrónicos de ayuda
específica sobre el contenido de un estudio o una lección. Muchos llaman a esta muleta: "El
Expositor Bíblico" o "las revistas para maestros".
Lamentablemente, muchas iglesias y maestros seleccionan sus revistas por...
· que el desarrollo de los contenidos esté en armonía con las necesidades de los alumnos.
· que ofrezca ayudas adecuadas para los maestros. Los recursos que sugiere deben estar disponibles
y accesibles a nuestro contexto cultural y económico.
El grado de dificultad de lectura debe ser accesible para la mayoría de los alumnos de su grupo.
Estudios hechos en América Latina nos dicen que, por lo general, las personas pueden leer con un equi -
valente al cuarto año de escuela primaria. En Estados Unidos de América, el nivel de lectura en el idioma
castellano es aun más bajo debido a la falta de periódicos y otros materiales de lectura popular.
Afortunadamente, cada vez hay más y mejores recursos que poco a poco irán levantando el nivel de
lectura.
Escuelas cristianas
Sea jardín de niños, escuela primaria o secundaria, el maestro contará con todos los elementos
necesarios para clases de Biblia enriquecedoras y dinámicas.
■H Maestros
52 lecciones, 2 páginas por lección: 8 páginas que presentan el plan de lecciones, artículos generales,
4 páginas de ayudas entre trimestres 0-311-11702-3 128 páginas, 6"x 9"
Alumnos
4 páginas desprendibles a todo color por lección. Incluyen historias bíblicas y de la vida real, cuadros a
colores o para pintar, actividades, versículos para memorizar 0-311-11703-1
208 páginas a todo color, 6"x 9"
Maestros
52 lecciones, 2 páginas por lección.
8 páginas que presentan el plan de lecciones y artículos generales. 4 páginas de ayudas entre trimestres
Alumnos
4 páginas desprendibles a todo color por lección. Incluye historias bíblicas y de carácter moral, activi-
dades de aprendizaje, versículos para memorizar y mucho más
0-311-11705-8
208 páginas a todo color
6"x 9"
Maestros
52 lecciones, 2 páginas por lección. 8 páginas que presentan el plan de lecciones y artículos generales.
Alumnos
4 páginas desprendibles a todo color por lección.
Incluye actividades de motivación,
historias, anécdotas, investigación
bíblica, memorización y mucho más.
0-311-11707-4
208 páginas a todo color
6" x 9"
Jóvenes y adultos
El Expositor Bíblico Maestros
6 páginas a un color para cada lección, que incluyen el comentario del pasaje de la Biblia y actividades
dinámicas de motivación, investigación bíblica y aplicación para los libros de jóvenes y adultos.
0-311-11709-0
328 páginas, 6"x9"
Alumnos Jóvenes
4 páginas a todo color para cada lección, que incluyen actividades de motivación, investigación bíblica
y aplicación diseñadas especialmente para jóvenes. Incluye lecturas bíblicas diarias.
0-311-11708-2
224 páginas, 6" x 9"
¡IMPORTANTE!
Los maestros de este grupo utilizan Ayudas Didácticas 6-12 años.
Sobre con 32 láminas de 11" x 17" a todo color, con juegos y otras actividades.
16 láminas para 6-8 años. 16 láminas para 9-12 años. 0-311-11791-0
Alumnos Adultos
4 páginas a un color para cada lección, que incluyen actividades de motivación, investigación bíblica y
aplicación diseñadas especialmente para adultos. Incluye lecturas bíblicas diarias.
O-3II-II7IO-4
224 páginas, 6" x 9"
básica y sencilla. Luego usted, C3mbl3r la con ja experiencia y con el conocimiento directo de
agenda de y sus alumnos, puede hacer los cambios y adapta-Clase que ir I , ciones que crea
pertinentes. Además, encontrará a la Clase / r unas ayudas prácticas e ideas que más me han Sin
una / / facilitado la selección de las actividades de ense-agenda. j-y ñanza y aprendizaje.
Agradezco a mi amigo el (joctor LeRoy Ford por haberlas expresado originalmente en su libro: "Modelos para
el proceso de enseñanza-aprendizaje", publicado en castellano por la Casa Bautista de Publicaciones.
Lamentablemente, el libro ya no se publica. He tomado esa lista, la he trabajado muchas veces de muchas
maneras, la he achicado, alargado y modificado para ver lo que pasa. Le animo a estudiarla. Use las ideas
que le sirvan para intentar ayudar a sus alumnos a transformar sus relaciones básicas para que sean los
mejores discípulos de Jesús que se pueden encontrar en el mundo hoy.
Una agenda de clase básica es esencialmente un proceso que el (la) maestro(a) se propone seguir
para guiar a sus alumnos desde donde ellos están hasta donde él o ella desea guiarlos. Hay cinco ele-
mentos básicos:
34. Establecer un objetivo o meta clara.
35. Motivar a los participantes.
36. Guiar el estudio de la Biblia.
37. Relacionar el estudio de la Biblia con la vida diaria.
38. Verificar r> evaluar el anrpnHizaip.
1. Establecer un objetivo o meta clara
En educación generalmente usamos la palabra "objetivo" para el concepto más amplio o general que
se desea alcanzar. A los pasos intermedios para lograr el objetivo general los designamos como "metas".
En administración, y en otras disciplinas, usan estos conceptos al revés. Llaman "metas" a lo general o
amplio y "objetivos" a los pasos intermedios del proceso. Ha sido una discusión larga y cansada entre
educadores y administradores. Mientras ellos resuelven el problema nosotros sigamos con nuestra
agenda de clase que usa el vocabulario de los educadores.
Otra manera práctica de ver una agenda de clase es imaginarla como un viaje desde el principio al
fin. Piense en el lugar de salida, el camino, y el destino. De dónde vamos a salir, por dónde vamos a
pasar, y a dónde vamos a llegar. Si usted es como uno de mis amigos, cada vez que vamos de viaje, busca
un mapa y señala con exactitud por dónde desea pasar, dónde espera parar para comer y poner más
gasolina al vehículo, y aun se prepara para cualquier eventualidad.
Evidentemente, lo primero que necesitamos definir con claridad es a dónde
vamos; o sea el punto de destino. Esa es nuestra meta: a dónde deseamos guiar a
nuestros alumnos. Saber a dónde nos dirigimos inyecta seguridad y confianza. Eso
se transmite directa o indirectamente a los alumnos, pues ellos perciben que el
maestro sabe lo que está haciendo.
______. J ________• 1
Le sugerimos que tome una hoja de papel y escriba el resultado que desea ver en la vida de sus
alumnos. En nuestra propia experiencia, tenemos una frase que nos ayuda mucho a definir la meta: Lo
que deseo que los participantes conozcan es... (hago una lista de los contenidos bíblicos y temas generales que
deseo que aprendan); lo que deseo que sean capaces de hacer es...(escribo una o dos cosas que deseo que
hagan como resultado de su nuevo conocimiento).
39. El aprendizaje se inicia y progresa mejor cuando el alumno asocia la información y las nuevas actividades
con lo que ya conoce. El aprendizaje progresa de lo conocido a lo desconocido. Comience con algo
que sus alumnos ya conocen y con lo cual se pueden relacionar fácilmente.
40. El aprendizaje se inicia, progresa y se graba más permanentemente, cuando el alumno usa la nueva
información tan pronto como la recibe. El maestro debe proveer oportunidades inmediatas, en el
mismo salón de clase, para que el alumno use la nueva información.
41. El aprendizaje se inicia y progresa mejor dependiendo de la importancia que el alumno le da a la nueva
información. No basta decir al alumno: "La lección que estudiaremos hoy es muy importante.
Quiero que pongan mucha atención". El alumno mismo es quien decide, a la luz de su propia
experiencia, si la información le sirve para satisfacer una necesidad o para alcanzar sus metas o
propósitos, d. El aprendizaje se inicia, progresa mejor, y se retiene con más exactitud, cuando el alumno
sabe inmediatamente si el uso de la nueva información es apropiado o no. Cuando asignamos una tarea
para que el alumno la haga, inmediatamente después que la hace debemos darle alguna señal que
le confirme que su actuación ha sido apropiada. De esta manera, si el alumno hizo bien, la
confirmación le sirve de refuerzo; si no lo hizo bien, no fijará o aprenderá errores sino que se
corregirá inmediatamente.
De estos cuatro principios podemos derivar algunas cosas que usted debe hacer antes de ir al salón
de clase o a la reunión de estudio:
· Reconocer que sus alumnos son diferentes a usted en edad, madurez, inquietudes, experiencias,
problemas, y que también ellos son diferentes entre sí.
· Interesarse personalmente en cada uno de ellos. Solamente así ellos se interesarán en usted y en lo
que les quiere enseñar.
· Conocer las razones por las cuales asisten a su clase, reunión o grupo. Esto es, verificar si las
razones por las cuales los alumnos vinieron a su clase corresponden con las que usted tiene al
enseñar.
· Analizar si lo que se pretende enseñar vale la pena de ser aprendido. Una norma es: Si para el
maestro vale la pena enseñarlo, entonces es posible convencer al alumno de que vale la pena
aprenderlo. '
He aquí ideas sencillas sobre cómo incentivar a sus alumnos a aprender lo que les desea enseñar.
a. Use preguntas. Preguntas que estimulen la imaginación o "piquen la curiosidad". Por ejemplo esta: Si
a usted le regalaran un millón de dólares, ¿cómo cambiaría esto su vida? O una como ésta: ¿Cómo
explica usted el aparente conflicto entre el mandamiento "Honra a tu padre y a tu madre" y lo que
dijo Jesús: "Si alguien viene a mí y no deja a su padre y a su madre no puede ser mi discípulo"?
La Biblia está llena de casos donde ustedñ puede! hipotética-^ mente)
trasladar el problema a sus alumnos para que ellos lo resuelvan.
Por supuesto, las preguntas y sus respectivas respuestas tienen que ser 'iseñadas para que conduzcan
directamente al tema del estudio correspondiente.
b. Use actividades creativas. Materiales para armar, cortar, pegar,
elementos moldeables (como el barro o la plastilina) y otros,
facilitan que los alumnos expresen su creatividad y además
compartan sus ideas unos con otros. Un maestro, al iniciar un
estudio sobre un concepto adecuado de sí mismo, entregó a ca-
da participante una barra de plastilina (o arcilla) y les dijo:
"Formen algo que simbolice su concepto de sí mismos". Una
persona modeló la figura del número "1" y explicó: "Yo soy
una persona única y cada uno de ustedes también es único".
Otra persona formó una mariposa y dijo: "Yo soy alguien que
necesita de todos ustedes para ser feliz".
c.Use audiovisuales. Los objetos que se pueden ver llaman la atención y captan el interés. Las películas,
cuadros, diapositivas, afiches, discos y todos los recursos de multimedia que podamos tener disponibles
son una gran ayuda. Estos medios, como todos los objetos, no deben atraer la atención sobre sí mismos,
sino arrojar luz sobre el asunto o tema que se desea presentar. En un curso de preparación de maestros
el instructor sacó de su maleta tres o cuatro zanahorias. Las hizo circular entre todos y, luego de
recordarles un cierto rechazo general que los niños tienen a comerlas, dijo: "Escriban diez maneras de
presentar la zanahoria a niños de 8-10 años de edad". Después dijo: "Ahora piensen en diez maneras de
presentar el Salmo 23 al mismo grupo de niños".
Use casos hipotéticos. La idea es poner a los alumnos en una situación tal que deban pensar, resolver
una situación y compartir sus respuestas. La Biblia está llena de casos donde usted puede,
hipotéticamente, trasladar el problema a sus alumnos para que ellos lo resuelvan. Por ejemplo: Si
usted hubiera
.1,. i '. > I »,i i i i » ri\t~,\\-\\i'\
la carta del concilio de Jerusalén diciéndoles lo que podían y no podían hacer, ¿cómo habría reaccionado?
¿Y qué le parece este?: Imagine que usted tuviera la oportunidad de servir como abogado defensor en el
juicio de Dios contra Eva, ¿qué habría alegado a favor de ella en su defensa? e. Use historias dramáticas. Las
historias, por su carácter humano, tienen un enorme poder para estimular tanto el pensamiento como las
emociones. Por ejemplo un episodio de la vida de Corrie ten Boom; escenas de la vida de Nicky Cruz;
cuadros de personajes como Gabriela Mistral, Miguel Ángel Asturias o el triste final de figuras como
Rubén Darío o Ernesto Hemmingway. También hay personajes del mundo moderno que han pasado por
experiencias dramáticas que ayudan a iniciar una clase con ^verdadero entusiasmo. / Use citas célebres.
Presentar, escrita en un cartel o en un pizarrón, una frase famosa de alguien y pedir que los participantes
la expliquen es una herramienta poderosa. Debe tener cuidado de que las citas se relacionen con el tema y
que sean adecuadas para sus alumnos. Se dice que Sócrates dijo: "Conócete a ti mismo" y que Sor Inés de
la Cruz dijo: "Hay muchos sí sé qué para olvidarte, pero hay un no sé qué para amarte". El autor de Ecle-
siastés dijo: "El éxito radica en la acción sabia y bien ejecutada".
En la
evaluación, nos damos cuenta en qué medida logramos lo que nos
habíamos propuesto.
Seguidamente le ofrecemos algunos principios e ideas prácticas de cómo guiar el estudio de la
Biblia. Cada uno sugiere que las personas aprenden mejor lo que dice la Biblia cuando:
42. ...el aprendizaje les provee placer, satisface necesidades o promete ser útil.
43. ...las actividades les animan a usar su inteligencia, sus emociones y su cuerpo.
44. ...la enseñanza tiene un propósito definido.
45. .. .las actividades y los recursos dan sentido al estudio de la Biblia.
Siga cuando menos estos tres criterios para seleccionar actividades que le permitan hacer el estudio
bíblico con propósito:
46. Dé a los alumnos oportunidades de investigar directamente en su Biblia. Lo que ellos descubran
por sí mismos llegará a ser "de ellos" más fácilmente.
47. Dé oportunidad de captar nuevos conocimientos y hacerlos suyos.
48. Permita a los alumnos compartir con sus compañeros las verdades que han descubierto.
realizado durante las etapas anteriores del proceso. Esta no es una actividad que se hace al final de la
clase, es un elemento constante a lo largo de las experiencias del proceso de enseñanza y aprendizaje.
La evaluación del aprendizaje es muy importante tanto para los alumnos como para el maestro. A
los alumnos, les permite confirmar o corregir la dirección de sus aprendizajes hacia la meta correcta. Para
el maestro, le provee una enorme motivación para seguir en su esfuerzo.
Por supuesto, en la labor docente de la iglesia la evaluación no se hace de la misma manera que en la
escuela secular por medio de un procedimiento formal o elaborado: tomar una prueba o examen es crito u
oral y luego asignar cierta calificación. Nosotros preferimos decir que: La verificación o evaluación del
aprendizaje es una actividad de cualquier tipo que el alumno realiza para dar evidencia o demostrar que ha
alcanzado la meta de aprendizaje propuesta.
Como se puede dar cuenta, esto nos hace considerar de nuevo nuestra meta. Cuando la
escribimos al comienzo del proceso dijimos lo que esperábamos que nuestro alumno apren diera en
conocimiento y en su capacidad de usar la información a fin de avanzar en su formación. En la
evaluación, nos damos cuenta en qué medida logramos lo que nos habíamos propuesto.
Al evaluar hay dos principios fundamentales que debe tener presentes:
· Que la actividad de evaluación pida el mismo contenido que se presenta en la meta. Sería un
"fraude" presentar un contenido, y luego preguntar sobre otro. Vamos a suponer que estudiaron
sobre cómo Dios llamó a Abraham para que fuera el padre de la nación hebrea. Pero luego al llegar
a la evaluación usted pregunta: "¿Cómo era la ciudad de Ur de la cual Dios llamó a Abraham?".
Aunque los temas se relacionan no son necesariamente lo que usted y sus alumnos estudiaron.
· Que la evaluación exija el mismo nivel de aprendizaje hacia el
cual usted estuvo guiando al grupo. Recordemos que los niveles en el área de los conocimientos son:
memorización, comprensión, aplicación, análisis, síntesis y evaluación. Los niveles de área afectiva
son: recepción, respuesta, valorización, organización, caracterización (o estilo de vida). Por ejemplo: Si
usted escribió como su meta: "Que mis alumnos puedan repetir de memoria los Diez Mandamientos
como aparecen en Exodo 20", su prueba de evaluación podría expresarse más o menos así: "De la lista
de mandamientos dados, subraye los ■ diez que aparecen en Éxodo 20". (Su lista puede contener 12 ó
15 mandamientos).
Como se habrá dado cuenta, usamos más la palabra "actividades" que métodos de enseñanza. Hay
una sencilla razón: queremos dar atención a lo que los alumnos deben hacer más que a lo que el maestro
hace. Por supuesto, para que el alumno pueda participar adecuadamente, el maestro debe preparar las
condiciones, el material, y las instrucciones precisas. Seguidamente, encontrará una lista de ideas muy
valiosas para la selección de actividades de enseñanza y aprendizaje para el área más descuidada en la
educación cristiana, y la formación para el discipulado: la formación de actitudes, valores y principios.
Permítanos repetir una nota de consejo: para cada reunión con su grupo o clase, escoja una actividad
a la vez. Recuerde adaptarla, dosificarla y trabajarla tomando en cuenta la edad e intereses de sus
alumnos.
51. Provea oportunidades para que los alumnos lean y escuchen acerca de personas que sirven de
ejemplo de actitudes correctas en una relación dada.
Ideas:
· Asigne o sugiera la lectura de biografías de personas que sirven de ejemplo.
· Presente audiovisuales acerca de personas que sirven como ejemplo. /
· Presente películas de personas que ilustran la actitud correcta.
· Guíe a los alumnos a participar en dramas que presentan a personas que ejemplifican la actitud
correcta.
· Dé lectura a cartas enviadas por personas que sirven de ejemplo.
52. Haga planes para que los alumnos estudien fuentes literarias que ellos consideran autoritativas.
Ideas:
• Involucre al alumno en el estudio de fuentes autorizadas como la Biblia o la Constitución de la
República.
· Haga planes para que escuchen y vean a personas que hablan con autoridad en su campo de
trabajo.
· Pídales leer libros de reconocida autoridad.
· Estimúlelos al estudio de informes sobre investigaciones.
· Pídales entrevistar a autoridades e informar de su experiencia.
53. Ayude a los alumnos a identificar y a especificar la actitud en una relación dada.
Ideas:
· Provea una lista de actitudes de la cual el alumno debe seleccionar las que se ilustran en una
historia dada.
· Sugiera que cada uno elabore su propias definiciones de las actitudes dadas, y luego las compare
con las de un diccionario.
· Elabore o pídales relatar una historia o cuento que ilustre una actitud.
· Pida que cada alumno elabore sus propias definiciones de la actitud.
· Entregúeles el relato de una historia y pídales subrayar las frases que sugieren una actitud.
· Pida a sus alumnos que escriban en columna varias palabras smónimas (que significan lo mismo)
que describen una actitud positiva, y luego que escriban al lado palabras que significan lo
contrario a esa actitud.
54. Provea oportunidades para que los alumnos tengan experiencias emocionales significativas.
Ideas:
· Muestre cuadros o fotografías que presentan expresiones emocionales o "estados de ánimo".
· Pida que los alumnos expliquen los sentimientos que presentan los cuadros o fotografías.
· Lea en el periódico notas que presentan actitudes emocionales.
· Presente películas que comunican emociones.
· Sugiera libros que los alumnos pueden leer que tratan con asuntos emocionales.
· Pida a los alumnos escribir ensayos sobre asuntos que envuelven emociones.
· Planifique viajes para que los alumnos entren en contacto de primera mano con situaciones reales
(una zona de desastre, un hospital, una cárcel, etc.).
· Guíeles a participar en dramas.
· Lea dramáticamente una historia o ensayo sobre emociones.
55. Haga planes para que los alumnos hagan una decisión en relación con las actitudes. Practiquen la
actitud correcta en las relaciones dadas.
Ideas:
* • Envíe a los alumnos a visitar a una persona (para consolarla, animarla, felicitarla) y que al volver
relaten su experiencia.
· Guíe a los alumnos a formar un "ropero" para los más pobres.
· Haga arreglos para que los alumnos voluntariamente hagan trabajos de reparación o limpieza en la
escuela, la biblioteca, o las calles de la comunidad.
· Sugiera a los alumnos que hagan algo bueno para una persona con quien han tenido una dificultad.
Adviértales que pedirá un informe (y no olvide hacerlo).
· Lleve a los alumnos a visitar un hospital, una cárcel, un asilo de ancianos o un hogar para niños
huérfanos.
· Lleve a los alumnos a conocer una comunidad, una escuela o una iglesia diferente a la suya.
· Guíe a los alumnos a investigar las necesidades de la gente alrededor de ellos.
· Anímelos a escribir cartas a las autoridades del gobierno de la ciudad, el Estado o al Congreso
urgiéndoles a votar a favor o en contra de cierta ley.
56. Provea oportunidades para que los alumnos analicen sus propios valores y practiquen al hacer
decisiones sobre asuntos morales y éticos.
Ideas:
· Use caricaturas para presentar situaciones en las cuales el alumno escribe su decisión.
· Guíelos a participar en "simulaciones" en las cuales el alumno debe hacer decisiones entre correcto o
incorrecto.
· Use "juegos" que exijan al alumno tomar decisiones morales y éticas.
· Presente un caso de estudio, y pregunte: ¿Qué haría usted?
· Presente un caso de estudio, y pida a los alumnos decidir cuál sería la de ellos de entre tres o cuatro
acciones tomadas.
· Sugiera a los alumnos dibujar cuadros de cosas que a ellos les gustaría ser, hacer o poseer. Pídales
explicar.
· Pida a los alumnos que analicen los anuncios comerciales de la televisión, el periódico o una revista.
Diríjalos a preguntarse y responder: ¿Qué valores exaltan? ¿Muestran algo que creemos que es
realmente importante? ¿Están explotando al televidente o al lector?
· Anímelos a elaborar las reglas para el salón de clase o la vida familiar o para desarrollar cierta
disciplina personal.
8. Provea actividades en las cuales el alumno demuestre actitudes correctas con sus propias experiencias
de la vida.
Ideas:
· Sugiera que lean un pasaje corto de la biblia. Luego pregunte: ¿Qué le dice este pasaje a su propia
vida? ¿Qué significa para usted? ¿Por qué?
· Haga preguntas que exigen pensar y reflexionar. Ejemplos: Escribir su propia experiencia de
conversión. ¿Qué cosas ha hecho usted que le gustaría no haber hecho? ¿Qué cosas haría diferentes
si pudiera volver a vivir sus últimos cinco años?
· Anímelos a escribir un ensayo sobre el tema: "Si yo solamente tuviera 24 horas más de vida".
· Escriba en el pizarrón la palabra "perdón". Pida a los alumnos describir lo que sería su vida sin él.
· Pida a los alumnos que escriban o digan una lista de sus propios puntos fuertes y débiles en cuanto
a perdonar a quienes les han ofendido. Pídales que compartan su lista con el grupo si lo desean.
9. Haga planes para que los alumnos compartan sus aprehensiones con otros en un clima de libertad.
Ideas:
· Divida a su clase en pequeños grupos. Entregúeles preguntas para su discusión.
· Pida que cada persona diga su nombre y una experiencia interesante que haya obtenido durante la
semana.
· Presente un caso de estudio en el cual una persona no expresó su amor hacia otra persona y perdió
la posibilidad de casarse con ella. Pida opiniones acerca de cómo manejar el problema.
· Dirija una reunión de "testimonios personales" sobre relaciones intepersonales rotas que nunca
pudieron ser restauradas. Anímelos a expresar cómo se sienten y qué les gustaría hacer.
· Pida a los alumnos que lean en silencio un pasaje de la Biblia que trata sobre relaciones (cualquiera
de las siete relaciones básicas). Luego pídales que compartan lo que ellos comprenden que significa
el pasaje.
· Dirija un panel de discusión en el cual tres personas hablan sobre un problema de relaciones
delante del grupo. Luego estimule al grupo para que les hagan preguntas sobre el tema.
· Pida que cada alumno elabore una lista de las "prioridades de mi vida" y luego que las arregle u
ordene según su importancia.
10. Guíe a los alumnos a elaborar su propio sistema de valores, organizándolos y seleccionando los que
"no son negociables". Ideas:
· Pida a los alumnos que elaboren una lista de diez valores o principios por los cuales les gustaría
vivir. Recuérdeles las siete relaciones básicas para que las tomen en cuenta.
· Sugiérales que ordenen la lista según su prioridad para ellos.
· Estimúlelos para que escriban una breve explicación (30 palabras) de los primeros cinco valores de
su lista.
· Pídales que seleccionen los tres valores que "no son negociables" aun si tuvieran que enfrentar
consecuencias negativas.
• Si Jesús fuera el maestro de las clases que j usted y yo enseñamos |¡
usaría el drama I improvisado, la I simulación, la pantomima, el I
estudio de casos, el juego I
y buscaría j cómo usar los / f medios que / / j¡ nos ofrece / f la
tecnología electrónica, ( f
En otra sección de este libro vamos a tratar algunos métodos de enseñanza o, como preferimos
llamarlos, actividades de enseñanza y aprendizaje. Sin duda usted conoce varios métodos buenos, quizá
hay algunos que le gustaría probar; le animo a que lo haga. Nuestra experiencia con los métodos es que
no son ni buenos ni malos; todo depende del maestro y su creatividad para usarlos. La palabra clave es
"creatividad". Permítame compartirle brevemente unas ideas al respecto del maestro creativo.
El maestro creativo
Casi todos los maestros sentimos miedo de no ser lo suficientemente creativos. Los maestros de adultos
suponemos que las actividades de enseñanza son mayormente para los niños y jóvenes. "He sido maestro
de una clase de adultos por varios años", me comentó un maestro, "y tengo que confesarle que la mayor
parte del tiempo uso la conferencia y algunas pocas preguntas que la mayoría de las veces yo mismo
tengo que responder, pues mis alumnos casi no participan. Después de eso, no se me ocurre qué otra cosa
hacer".
Ser un maestro creativo no es ser un "inventor" de cosas nuevas; más bien es usar las cosas comunes y
frecuentes de nuestro diario vivir en una manera diferente.
Si desea un buen punto para comenzar, le animo a leer en su Nuevo Testamento los cuatro
Evangelios. Muy pronto se dará cuenta de que Jesús usaba tanto el discurso formal y elaborado como la
narración de historias. Sus oyentes disfrutaban mientras les contaba historias llenas de verdades eternas.
Algunas veces usó cosas que estaban a la vista de todos, como cuando usó una higuera que se marchitó;
de esa manera facilitó que sus discípulos
Una vez dividió a sus discípulos de dos en dos y los mandó a practicar cómo anunciar el reino de Dios, a
que aprendieran a sentir el rechazo, y a saborear la satisfacción del servicio. Tengo buenas razones para
suponer que si Jesús fuera el maestro de las clases que usted y yo Los niños enseñamos usaría el
drama improvisado, la nacen con simulación, la pantomima, el estudio de casos, una el juego y
buscaría cómo usar los medios que curiosidad nos ofrece la tecnología electrónica. natural;
Encuentro que ser un maestro creativo no es lamenta tan difícil si uno mezcla algunas cosas que
todos blemente los tenemos. Permítame compartirle mi receta: adultos nos encargamos
1. . Sea curioso. Dios nos dio la capacidad de ^ aDaaarla asombrarnos por las cosas. Los niños nacen
con una curiosidad natural; lamentablemente los adultos nos encargamos de apagarla y aprendemos a
no preguntar, a no curiosear. Recuerdo una ocasión cuando me quedé en casa preparando algo para
predicar o enseñar y también para cuidar a mi hija pequeña mientras mi esposa y nuestra hija mayor
salieron para atender otras cosas. Después de un rato dejé de oir los ruidos de mi hija que jugaba en
otro cuarto. He aprendido que "el silencio de los niños es una alarma para los adultos". Así que me
levanté y fui a buscarla. Cuando la encontré estaba encerrada dentro de un ropero con el reloj
despertador y un destornillador en la mano. Ya lo había abierto, y lo estaba "estudiando". En cuanto la
vi, la saqué del ropero, le quité el reloj y el destornillador, y la regañé fuertemente por estar "haciendo
travesuras". ¡Mi reloj despertador no serviría más! Cuando me calmé, reconocí que había sido
demasiado duro con mi pequeña, así que la llamé y le pregunté qué estaba tratando de hacer con el
reloj. Con algo de temor, pero con sencillez me explicó que quería saber cómo se movían las manecillas
del reloj. Fui para conseguirle destornilladores, pinzas y otras herramientas y le dije: "Perdóname por
no haberte dado la oportunidad de explicarme lo que hacías; la próxima vez que quieras usar algo mío,
avísame de antemano". La chiquilla se sentó como todo un experto relojero y
desbarató lo que quedaba. Mientras ella "curioseaba" me dije: "Por poco echo a perder una vez más la
curiosidad de mi hija". No permita que todos los "no hagas eso" que escuchó durante la infancia le
amarren su curiosidad. Deje que el niño o la niña que lleva adentro de usted salga a explorar lo que le
rodea.
57. Tome riesgos calculados. Un viejo refrán dice, "el que no arriesga no gana y al final siempre pierde".
Recuerdo una ocasión cuando al terminar mi clase de jóvenes mayores uno de ellos dijo: "Herma no,
¿cuándo tendremos la oportunidad de hacer algunas preguntas que nos interesan?". En el momento tomé
el reto y dije al grupo. "Durante la semana preparen sus preguntas, el próximo domingo me sentaré frente
a ustedes, y con la ayuda de Dios, intentaré responderlas lo mejor que pueda. Si hacen preguntas que no
sepa responder seré franco y se los diré, tomaré notas, y les ofrezco buscar las respuestas para la siguiente
semana". Creo que nunca he orado tanto al Señor pidiendo sabiduría como aquella semana. Llegó el día,
tomé mi Biblia y en el camino al salón de clase oré: "Es tu turno, Señor, tú tienes que responder a estos
jóvenes". El salón donde nos reuníamos estaba lleno como pocas veces de "preguntones" y "preguntonas".
Cuando comenzó el bombardeo de preguntas, volví a orar al Señor, y... sobreviví. Como se da cuenta,
asumí el riesgo, pero calculé que quizá habría preguntas para las cuales no sabría la respuesta, así que
tenía la opción de tomar nota y buscar la respuesta. Durante la semana estuve pensando que enviaría las
preguntas a los profesores de los dos seminarios en los cuales estudié para que me ayudaran a responder.
Afortunadamente, no fue necesario en esa ocasión.
58. Salga de su zona de comodidad. A todos nos gusta lo conocido y nos atemorizan los cambios. La
maestra Marlene LeFever nos hizo recordar que cuando Cristóbal Colón nació, los egipcios ya habían
desarrollado y refinado la industria de la construcción de barcos. Los marineros de esa época navegaban
casi a la orilla de la playa pues tenían la creencia de que la superficie de la tierra era plana y que donde se
veía el horizonte comenzaba un gran abismo. Los mapas que hacían los cartógrafos eran planos y en la
línea del horizonte de los océanos escribían: "Aquí hay dragones". A Colón le entró la cu riosidad.
Observó cómo los barcos de vela no desaparecían en el horizonte de una buena vez sino poco a poco; esa
observación le llevo a tomar un riesgo calculado. Finalmente, estuvo dispuesto a salir de su zona de
comodidad, y la manera de mirar el mundo y de dibujar los mapas cambió. El mensaje es sencillo:
¡Atrévase a experimentar! Haga la prueba. Inténtelo. Recuerde un dicho popular "echando a perder se
aprende". Una manera más elegante de decirlo es "aprenda por medio de la prueba y el error".
60. La creatividad demanda el cultivo de las ideas. Aprenda a tener un archivo en el cual "tirar"
recortes de periódicos y revistas, ilustraciones, caricaturas, notas sobre ideas que se le ocurren
mientras hace otra cosa. Tenga a mano algunos libros de "ideas". Hay dos que le recomiendo
mucho. Uno lleva por título: "102 ideas para trabajar con grupos" (CBP). El otro libro se llama
"Dinámicas: actividades para el proceso de enseñanza-aprendizaje" (CBP). La idea es que cuando usted
ya tiene el contenido que sus alumnos necesitan aprender, es tiempo de buscar el cómo guiarlos a
"hacerlo suvo". Las ideas aue to
a. man más tiempo de cultivo son las mejores. Generalmente, una buena idea puede
"reciclarse" y usarse en otras variedades posteriormente.
c. La creatividad espera una oportunidad. Todos hemos escuchado que Alba Edison tuvo que
hacer mil pruebas antes de dar con la lámpara incandescente. También, que Bill Gates, el
desarrollador del programa Windows que usan 9 de cada 10 computadoras, no tuvo éxito con
Windows 1 ni 2, pero finalmente con el 3 lo logró. Abraham Lincon fue candidato varias veces a
la presidencia de los Estados Unidos antes de salir electo. Estas ilustraciones subrayan la
importancia de ser perseverante, de no rendirse por algunos fracasos. Es cierto, no se rinda,
compañero maestro, a veces la creatividad emerge inesperadamente.
También, a veces surge de manera insólita, y ¡zas! ¡Aparece!
Quizá ya sabe que Lewis Carroll, el autor del libro para los
niños "Alicia en el país de las maravillas", cuyo verdadero nom-
bre era Charles Lutwidge Dodgson, fue un
I
LdS ideas ^nSen^er0/ matemático y escritor que sufría de
jaquecas. Ese mal hace que quienes lo sufren a
que toman n
, , , ,.„
* !
veces no puedan enfocar su vista en los detalles
mas tiempo F , , ,\
de cultivo I Pues cosas se les desaparecen o se distorsionan , / Á los tamaños (lo chico se hace
grande y lo grande se
son las / M , ,. . .,e 3
/ / hace chico). Pues quien iba a pensar
que ese sufrimiento inspiró a Lewis para escribir varias =J| escenas del cuento en las cuales los
personajes cambian de tamaño. Este libro que usted tiene en sus manos está organizado de una
manera muy rara, digamos "accidentada". Estoy seguro de que usted lo organizaría de otra
manera. Yo también lo había hecho. Originalmente mi plan era lineal. Después lo tracé en
forma vertical, luego en forma paralela, pero mientras miraba las montañas y los valles desde
la ventana de la cabana que un amigo me facilitó en Ruidoso, Nuevo México, de repente... ¡zas!
\Eurekal Usted tiene en sus manos el resultado. Ojalá que le esté gustando y le sea útil.
Una palabra de advertencia muy necesaria. La creatividad no emerge en cada estudio o lección.
Algunas veces, uno tiene que ir al encuentro con sus alumnos con solamente "cinco panes y dos
peces", ponerlos delante del Señor, y rogarle que él los multiplique para alimentar a nuestros
alumnos, los discípulos de Jesús. Me ha ocurrido muchas veces que, ya estando en el aula, surge una
idea creativa, la intento sobre la marcha y ¡qué alegría! Por ser quien soy, un firme creyente en Cristo
Jesús que guía a sus discípulos por medio del Espíritu Santo, espero ser usado para comunicar su
Santa Palabra a mis hermanos. Muchas veces, así lo hace, y tanto mis alumnos como yo somos
renovados en el Señor.
» d. La creatividad requiere elaboración, cambios y ajustes. Después de que ha "concebido" la idea, uno
tiene que "vaciar" el contenido bíblico para ver si comunica bien las verdades o principios de la
Palabra. No presione la Palabra de Dios para hacerla entrar en su idea. Al contrario, cambie su idea
para que la Palabra diga lo que dice. Un ejemplo muy familiar nos puede ayudar a explicar: Cuando
usted va a comprarse un nuevo par de zapatos no tiene una idea muy exacta de lo que quiere. Va a la
zapatería, ve varios modelos hasta que encuentra uno que le gusta; luego compara los colores y ¡zas!
Se dice para sus adentros ¡los encontré! En seguida llama a la persona que atiende el negocio y le pide
los zapatos seleccionados. Cuando se los traen usted se los prueba. Supongamos que, después de
unos cuantos empujones y estirones, es evidente que los zapatos le quedan chicos. Hay varias
opciones: cortar los zapatos para que el pie le entre con facilidad; cortarse los juanetes para que sus
pies puedan entrar; pedirle al dependiente que le traiga unos zapatos más grandes. Usted y yo
sabemos lo que haríamos en ese caso. Es lo mismo con las ideas creativas que uno tiene. Requieren
elaboración, cambios y ajustes hasta que la Palabra de Dios y nuestros alumnos puedan "entrar"
cómodamente.
Hay varios buenos libros sobre los métodos de enseñanza y las actividades de enseñanza y aprendizaje.
Le animo a ver el Apéndice B. Le recuerdo que las viejas ideas, los viejos métodos, y eso que, "siempre lo
he hecho de este modo" se parecen mucho a los zapatos viejos: son tan cómodos que uno se resiste a
abandonarlos. Eche una mirada a algunos de estos buenos libros, le aseguro que le ayudarán.
Estas técnicas de la escritura educativa se ofrecen como una ayuda para los que tienen la necesidad
de escribir, editar y publicar los materiales y recursos educativos para su propia iglesia o grupo de
discipulado.
Entre los que trabajamos en una casa publicadora de libros y materiales impresos o en formatos
electrónicos usamos el dicho: "¡El editor tiene la última palabra!". Esa es la forma de definir las res-
ponsabilidades de cada participante en la elaboración de los materiales que se publican.
Sí, el editor decide si las técnicas de redacción de materiales que se ofrecen en este documento tienen
mérito o no. En todo caso, los escritores deben seguir las instrucciones del editor. Muchos editores y
escritores han encontrado ayuda en el material que aquí presentamos. Las técnicas ofrecidas deben
ayudar a los que planifican, escriben y editan materiales educativos para que puedan expresar claramente
lo que desean comunicar.
La escritura educativa es como una buena receta: instruye clara y concisamente. Hemos adaptado y
aumentado estas técnicas de Special Help for Special People (Ayuda especial para gente especial) escrito por
LeRoy Ford. Sin más demora, vamos a las técnicas y manos a la obra.
O Use la forma imperativa de verbos descriptivos. El uso de la forma imperativa de los verbos nrodnrp una
psrrihira hi^n cA*V\r>-
Concéntrese en las
maneras que guían al alumno a descubrir las ideas o las enseñanzas por sí
mismo.
rada y concisa. Muchas palabras son generalmente innecesarias. Un verbo descriptivo no deja ninguna
duda en la mente del lector, ya k sea maestro o alumno, acerca de lo que debe
La forma \ hacer.
los verbos que describen la acción necesita menos explicación.
imperativa de j|¡ La forma imperativa de los verbos que describen la acción necesita menos
explicación. Pocos escritores podrían hacer por sí mismos lo que sus "recetas" dicen que hacen, dado lo
vago de algunas de sus explicaciones. Los verbos descriptivos señalan exactamente la acción. Otros
verbos dejan duda en la mente del lector acerca de lo que se espera que haga. Verbos tan vagos como
"usar", "tener" y "dar" no dicen nada. Los lectores, sean maestros o alumnos, necesitan una imagen
visual de la acción. Hagamos un ejercicio:
¿Cuáles de los verbos a continuación describen una acción precisa? (Marque con una "X" su
respuesta)
Probablemente usted señaló uno, cuatro y cinco. Los verbos "presente" y "use" requieren una
respuesta a la pregunta ¿cómo? Y esto nos lleva a la siguiente técnica.
O Haga de la pregunta ¿Cómo...? una parte de la personalidad de su escrito. Diga al lector cómo hacer
lo que usted le pide. El mandato: "Use el pizarrón para explicar cuál es la diferencia entre fariseos y
saduceos", no explica al lector cómo debe usar el pizarrón.
Ejercicio: Encierre en un círculo el verbo que describe claramente lo que el maestro debe hacer en
esta actividad.
Trace una línea vertical en el centro del pizarrón. Escriba en un lado "fariseos" y en el otro
"saduceos". Pida a los alumnos que respondan en forma rápida qué creía, o no, cada uno
de ellos.
Pida a uno de los alumnos que escriban las respuestas en la columna apropiada.
Sin duda encerró los verbos trazar, escribir, pedir y escribir que son los que describen acciones.
O Haga una vuelta de 180 grados y enfoque sobre lo que el alumno hará. Concéntrese en el aprendizaje
del alumno y no tanto en la enseñanza del maestro. Por supuesto, ¡a veces el maestro y el alumno deben
trabajar juntos! Aplique esta prueba a su escrito: ¿Exige la actividad una respuesta del alumno? Por
ejemplo la indicación: "Explique el significado de la división del reino". ¿Exige una respuesta del alumno?
Concéntrese en las maneras que guían al alumno a descubrir las ideas o las
enseñanzas por sí mismo. Sin embargo, recuerde que el maestro tiene su parte que
hacer. Entonces, mantenga un equilibrio entre la actividad del maestro y la del
alumno.
Ejercicio: ¿Cuál de las siguientes instrucciones se enfocan sobre la actividad del alumno y no en la del
maestro?
_______1. Pida a cada alumno que escriba una definición
provisional de "paz".
_______2. Trace en la pizarra el diagrama siguiente.
_______3. Solicite a un alumno que trace en la pizarra...
_______4. Señale en un mapa la ubicación de Judá y la de
Egipto.
_______5. Distribuya a cada alumno un croquis de un mapa
Cuanto más fácil sea llevar a cabo la acción sugerida, tanto más posible
será que el lector la utilice.
de Palestina. Pídales que escriban Jerusalén, Samaría y Perea en sus lugares correctos. Probablemente
usted indicó uno, tres y cinco.
O Recomiende actividades que los lectores pueden cumplir. Pregúntese a sí mismo: ¿Pueden los maestros
y los alumnos hacer esta actividad si desean hacerla?
Ejercicio: ¿Cuál(es) de las actividades propuestas podrían hacer la mayoría de los maestros y
alumnos?
La mayoría de los maestros y los alumnos podrían encontrar una moneda que tiene el retrato del
Libertador de la Patria tal como se recomienda en la actividad número tres. Cuanto más simple sea la
actividad tanto más posibilidad existe de que el maestro o el alumno pueda ejecutarla.
Antes de pedir que el lector haga algo, tome en cuenta los obstáculos que tendrá que superar para
poder hacerlo. Si no lo cree ¿cuántos maestros podrían dibujar el retrato del Libertador de la Patria según
lo pide la actividad 1?
Ejercicio: Haga una lista de varios obstáculos que el maestro tendría que superar para poder mostrar
un retrato del Libertador hecho a mano en una cartulina de 22 por 28 pulgadas.
1. 2. 3. 4.
Puede ser que usted mencione: conseguir el dinero para comprar cartulina. Salir para ir a comprar la
cartulina. Decidir el color. Encontrar un retrato del Libertador para poder copiarlo. Hacer un borrador del
retrato. Limpiar las manchas. Botarlo a la basura. Volver a sacarlo de la basura. Halarse el cabello
desesperado. Olvidar lo del retrato, y cosas semejantes.
'Acciones como estas pueden parecerle absurdas y hasta un poco exageradas pero, como regla
general, cuanto más fácil sea llevar a cabo la acción sugerida, tanto más posible será que el lector la
utilice.
Algunos planes de clase y sugerencias didácticas incluyen ideas complejas y difíciles de seguir. Use
materiales didácticos sencillos y las actividades cumplirán bien con la tarea que desea. Si un folleto
cumple la meta en la misma forma que una costosa película, escoja la actividad más simple de las dos.
O Diga las cosas de tal manera que todos entiendan lo mismo. A veces las mismas palabras comunican
diferentes ideas a diferentes personas. Por ejemplo: "Un fruto amarillo", puede sugerir una manzana
amarilla a una persona de Canadá; mientras que para un centroamericano puede ser un banano.
De cuando en cuando ocurre que las palabras no tienen significado para nadie.
Ejercicio: Ayúdenos a entender la instrucción que sigue. Escríbala de nuevo por favor.
Probablemente usted escribió algo así: Trace en la pizarra dos cuadrados de 15 cm. Pinte un cuadrado
de color rojo, y el otro de color verde.
O Provea una salida de escape. Una manera o más para hacerlo. No hay dos alumnos que aprenden de la
misma manera. No hay dos maestros que usen una actividad con los mismos resultados. Provea métodos
alternativos. Por ejemplo: "Muestre un retrato del Libertador o pida a un alumno que tome de su bolsillo
una moneda que tiene el retrato". Sugiera recursos que el maestro o el alumno tienen a la mano.
Ejercicio: Escriba de nuevo las siguientes actividades de tal manera que provean alternativas.
1. Pida a un policía que hable diez minutos sobre el tema: "Las causas del crimen en nuestra
ciudad".
2. Pida a un alumno que escriba en un papel grande una lista de los temas de la primera unidad.
3. Muestre un escorpión vivo en un recipiente de vidrio.
Probablemente usted escribió algo así: "O pida a un alumno que entreviste a un policía y luego
escriba un informe". "O pida a un alumno que escriba la lista en una hoja de papel periódico usado".
"O muestre una fotografía de un escorpión".
O Integre los "sistemas" dentro de un plan. Cada parte de un plan de clase es un pequeño sistema. Se
incluyen muchos tipos de actividades y recursos que el maestro y sus alumnos pueden utilizar para
lograr la meta de enseñanza.
Los libros de referencia sugeridos, libros de texto y otros materiales, las revistas del maestro y del
alumno, exámenes, objetos y cosas semejantes son elementos de los sistemas. Cada elemento debe ser
integrado para que tenga sentido y significado coherente.
'"Integrar los sistemas" quiere decir que cada parte cumple con su tarea. El secreto es sencillo:
Asegúrese de que cada actividad o recurso ayude al alumno a alcanzar la meta de aprendizaje.
O Sugiera actividades en las cuales el alumno puede actuar. Decir a un maestro: "Muestre una gráfica del
desarrollo histórico del pueblo de Israel desde Abraham hasta los Macabeos", puede hacer decir al más
recatado maestro: "¡Ni loco! Primero tendría que hacer la gráfica ¿sólo para mostrarla luego?".
Tiene razón. ¿Hay algún valor educativo en mostrar una gráfica? Si este fuera su caso, como escritor
sugiera la forma de involucrar al alumno activamente en dicha gráfica. Pregúntese: ¿Qué hará el alumno
con la gráfica?
Los maestros tienen más recursos disponibles de lo que pueden imaginar. Pero muchos no saben
transformar una instrucción vaga e indefinida en una actividad que requiere una repuesta activa de sus
alumnos. Usted como escritor ha sido llamado para ayudarlos.
■ 1. Presente un diagrama...
Métodos y ayudas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
PANEL
CONFERENCIA
GRUPO PEQUEÑO
ESTUDIO DE CASOS
ROTAFOLIO
PIZARRÓN
MODELADO
DRAMA
REPRESENTACIÓN
_______2. Pida a los alumnos que hagan una lista de los diez
eventos principales en la historia de Israel mientras ven el diagrama...
_______3. Use la pizarra para mostrar los tres significados del
amor.
_______4. Escriba en el pizarrón los tres significados del amor
como aparecen a continuación. Pida a los alumnos que seleccionen el que significa
"ágape".
Debió señalar los números uno y tres como actividades "pasivas" por parte del lector. Ninguna dice
qué ni cómo hacerlo.
O Explique dónde se puede conseguir el recurso sugerido. Ante todo, recuerde que el recurso debe
estar al alcance económico de su lector. El precio de un recurso puede provocar que el maestro o el
alumno no lo utilice. Si el maestro lo puede conseguir prestado, magnífico, si no, no espere que él use
el recurso sugerido.
Otro aspecto importante es sugerir el lugar donde se puede conseguir el
recurso mencionado. En lugar de indicar: "Canten un himno de consagración",
sugiera: "Canten el himno: 'Cristo en todo es Señor' del Himnario Bautista, Núm.
446".
O Evite repetir mucho los mismos métodos de enseñanza. Aún los mejores escritores de materiales
educativos tienen la tendencia a recomendar ciertos métodos y materiales con demasiada frecuencia.
Si usted debe escribir doce o más estudios para una serie, tendrá la tendencia a repetir, quizá sin
darse cuenta, los mismos métodos. Hay muchos métodos que se repiten; los más populares son grupos
pequeños, conferencias, panel, lluvia de ideas, y rotafolios.
Para evitar caer en esa trampa, use una hoja de control como la siguiente:
Después de que haya terminado una unidad de estudios (cuatro o cinco estudios), marque en la hoja
de control los métodos o ayudas que utilizó en cada uno. Puede ser que descubra que usted tiene un
cariño especial por cierto método o cierta ayuda y la sugiera casi en cada estudio. Le ruego que no use los
preferidos de Jorge E. Díaz: Conferencia, preguntas y respuestas, casos de estudio, simulaciones y trabajo
en grupo.
¡No se asuste! El que escribe materiales educativos debe usar el mejor método para alcanzar su
propósito, aún si hacerlo significa usarlo muchas veces. La meta de enseñanza-aprendizaje y el grupo al
cual se dirige pueden dictar el uso de un método o material en cada estudio.
O Recomiende otros materiales adicionales de enriquecimiento. La guía, libro o revista para el maestro
provee una manera excelente para ayudar a expandir el ámbito del recurso básico. El plan de clase es "el
corazón" del estudio o sistema educativo, pero no es todo. Sugiera recursos que podrían enriquecer el
aprendizaje del maestro y de los alumnos: otros libros, otras fuentes, otras actividades. Recuerde que
algunos quieren "profundizar más"; entonces, recomiende recursos "para estudios adicionales".
Uno nunca sabe cuándo una pequeña idea será la chispa que encienda un
fuego en su propia vida y en la de aquellos a quienes tenemos el privilegio
de enseñar.
O Aplique la prueba: "¿Lo podría hacer yo?". Algunos escritores no harían o podrían usar sus propios
planes. Pregúntese: ¿Puede el lector traducir esto a la acción? Algunas sugerencias son tan com plicadas
que invitan al lector a tirar a la basura la revista, la guía o el libro. Otros planes recomiendan trabajos y
actividades para niños para los alumnos jóvenes o adultos. Y otros más sugieren preguntas para niños
que ni siquiera una computadora podría dar con la respuesta.
O Una palabra final. Suavice todas las órdenes y los imperativos con agua pura de bondad y cortesía.
Hable al maestro en tonos que le comunican su respeto por él. Use la forma directa, pero recuerde que el
lector tiene su propia manera de ser y de pensar.
CONCLUSIÓN E INVITACIÓN A LOS LLAMADOS A ENSEÑAR
En este pequeño libro hemos tratado con los temas esenciales del ministerio docente de la iglesia.
Hemos visto cómo podemos asumir individual y colectivamente el Gran Compromiso con el Gran Man-
damiento y la Gran Comisión que nos dio el Maestro por excelencia, nuestro Señor Jesús. Por el propósito
básico y de introducción de este trabajo, los temas han sido tratados "a vuelo de pájaro" y algunas veces
de manera bastante incompleta.
Sin embargo, pensamos que si usted tiene interés en comenzar, o en mejorar el ministerio de
enseñanza con los propósitos que hemos mencionado, aquí tiene las herramientas para hacerlo. Como le
dijimos al comenzar, este libro es suyo; entonces sienta la libertad de tornar las ideas y alargarlas,
cortarlas, cambiarlas y adecuarlas a su propia situación. Use su creatividad y use lo que le sirve de
inmediato, lo que no, guárdelo para más adelante; uno nunca sabe cuándo una pequeña idea será la
chispa que encienda un fuego en su propia vida y en la de aquellos a quienes tenemos el privilegio de
enseñar.
Recuerde que el gran propósito de Dios para usted, y para sus alumnos, es que sean transfor -
mados según la imagen de su Hijo (Rom. 8:29). El propósito de Dios ha sido hacernos como Jesús.
Entonces la tarea de cada maestro es ayudar a sus alumnos a reproducir en su vida la imagen de
Cristo Jesús. La pregunta crítica debe ser: ¿Están llegando mis alumnos a ser más como Jesús?
También recuerde que "Todo lo que está escrito en la Biblia es el mensaje de Dios, y es útil para enseñar a la
gente, para ayudarla y corregirla, y para mostrarle cómo debe vivir. De ese modo, los servidores de Dios estarán
completamente entrenados y preparados para hacer el bien" (2 Timoteo 3:16, 17, BPT). La frase clave de este
versículo es "de ese modo" —habiéndoles enseñado el mensaje, habiéndoles ayudado, corregido y
mostrado cómo vivir—
· Doctrina: ¿Qué debemos mis alumnos y yo CREER, como resultado de esta lección o estudio?
· Reprensión: ¿Qué debemos mis alumnos y yo DEJAR DE CREER, como resultado de esta lección o
estudio?
· Corrección: ¿Qué necesito DEJAR DE HACER, como resultado de esta lección o estudio?
• Instrucción: ¿Qué necesito HACER BIEN, como resultado de esta lección o estudio?
Antes de decirle, "hasta pronto", quiero animarle para que nos escriba una nota acerca de alguno de
los temas que le gustaría que ampliáramos. Quizá se le ocurra un tema nuevo, una situación, asunto o
problema al cual le gustaría que buscáramos la respuesta. Si usted nos escribe, nos comprometemos: (1) a
acusar que hemos recibido su mensaje; (2) buscar lo que nos solicite y (3) enviarle lo que encontremos
como una primicia. Todo lo que tiene que hacer es enviarnos un correo electrónico, o un correo regular,
una carta o una llamada por teléfono.
Por supuesto, si encuentra algunos conceptos con los cuales no está de acuerdo, también queremos
que sienta la libertad de decirnos cuáles son y por qué. Hace mucho tiempo que aprendimos que no
somos infalibles, y por lo tanto, estamos ansiosos de seguir aprendiendo. Por favor, hágalo mientras tiene
las ideas dando vueltas en su cabeza.
Claro que si tiene una palabra de testimonio de algo que le ha sido útil, de alguna idea que puso en
práctica o una idea que le proveyó inspiración o ayuda, también nos gustaría saber de ella. En fin, lo
que deseamos es saber cómo podemos contribuir más adecuadamente a aquellos que, como usted, se
sienten llamados y comprometidos con la tarea de enseñar en armonía con el propósito de glorificar a
Dios.
Con mucho cariño,