Karina María Chávez Suárez
Melissa María C a m p a Siqueiros
Graciela Caire Juvera
Centro de Investigación en
Alimentación y Desarrollo, A.C.
Resumen
Palabras clave:
fitoestrógenos, estrógenos, isoflavonas,
lignanos, receptor estrogénico
El papel de los fitoestrógenos en
la menopausia y enfermedades
crónicas
A c t u a l m e n t e la c o m u n i d a d científica está e s t u d i a n d o varios c o m p u e s t o s bioac-
t i v o s q u e se h a n p r o p u e s t o c o m o posibles c a n d i d a t o s para p r e v e n i r algunas
e n f e r m e d a d e s crónicas, e n t r e estos c o m p u e s t o s están los fitoestrógenos q u e
se e n c u e n t r a n p r i n c i p a l m e n t e e n las plantas. Los fitoestrógenos t i e n e n u n a
estructura similar a la h o r m o n a endógena 17-6 e s t r a d i o l , p u e d e n presentar
a c t i v i d a d estrogénica ( a u n q u e e n m u c h o m e n o r m e d i d a q u e la d e l estradiol)
y/o antiestrogénica, y actuar c o m o a n t i o x i d a n t e s . D e b i d o a estas p r o p i e d a d e s ,
d e m o s t r a d a s in vitro, se les ha r e l a c i o n a d o c o n posibles efectos benéficos e n la
salud d e l h u m a n o , a u n q u e hace falta llevar a c a b o más e s t u d i o s q u e lo c o n f i r -
m e n . Este artículo describe la e s t r u c t u r a d e los fitoestrógenos y su m e t a b o l i s -
m o , la presencia d e estos c o m p u e s t o s en los a l i m e n t o s , sus f u n c i o n e s bioquími-
cas y su p o s i b l e contribución a la prevención d e a l g u n o s síntomas d e la
m e n o p a u s i a y e n f e r m e d a d e s crónicas c o m o las cardiovasculares, la o s t e o p o r o -
sis y el cáncer.
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CUADERNOS DE n u t r i c i ó n

F
itoestrógenos
Los fitoestrógenos son c o m p o n e n t e s d e las plantas q u e t i e n e n u n a f u n -
ción p r o t e c t o r a a n t e el daño p r o d u c i d o p o r a g e n t e s o x i d a n t e s , c o m o los
rayos u l t r a v i o l e t a y la contaminación a m b i e n t a l , además, favorecen la subsis-
tencia d e las plantas ya q u e t i e n e n c a p a c i d a d insecticida y antifúngica. Los
fitoestrógenos se d e f i n e n c o m o "cualquier substancia o m e t a b o l i t o q u e i n d u c e
respuestas biológicas e n los v e r t e b r a d o s y q u e p u e d e n i m i t a r o m o d u l a r las
acciones d e los estrógenos endógenos", lo cual sucede p o r q u e se u n e n a los
receptores d e estrógenos.

Los fitoestrógenos son moléculas n o esteroideas q u e p o s e e n u n a e s t r u c t u r a

fenolica, a la q u e se e n c u e n t r a n u n i d o s g r u p o s c e t o n a , h i d r o x i l o y esteres d e
m e t i l o . Desde el p u n t o d e vista f u n c i o n a l , se trata d e sustancias similares al
estrógeno 176-estradiol y a los SERM ( m o d u l a d o r e s selectivos d e receptores d e
estrógenos, p o r sus siglas e n inglés).

Los fitoestrógenos son De a c u e r d o c o n su e s t r u c t u r a química, los fitoestrógenos se clasifican e n 4 g r u -

pos principales: 1) isoflavonas, 2) lignanos, 3) c u m e s t a n o s y 4) estilbenos.
compuestos naturales de D e n t r o d e l g r u p o d e las isoflavonas, los c o m p u e s t o s más i m p o r t a n t e s s o n la
genisteína, la daidzeína, la b i o c a n i n a A, la f o r m o n o n e t i n a y la gliciteína. La
origen vegetal que imitan la daidzeína se m e t a b o l i z a e n el i n t e s t i n o e n d o s f o r m a s : e c u o l , q u e presenta
a c t i v i d a d estrogénica y O-desmetilangolensina, sin a c t i v i d a d estrogénica. Los
acción de los estrógenos principales t i p o s d e l i g n a n o s son secoisolariciresinol, m a t a i r e s i n o l , p i n o r e s i n o l
y lariciresinol, q u e carecen d e a c t i v i d a d estrogénica p o r sí m i s m o s , a u n q u e el
endógenos secoisolariciresinol y el matairesinol s o n t r a n s f o r m a d o s p o r la flora bacteriana
e n c o m p u e s t o s c o n a c t i v i d a d estrogénica, l l a m a d o s e n t e r o d i o l y e n t e r o l a c t o n a ,
r e s p e c t i v a m e n t e . D e n t r o d e ¡os c u m e s t a n o s , el p r i n c i p a l es el c u m e s t r o l y e n el
caso d e los estilbenos, se e n c u e n t r a el resveratrol que, j u n t o c o n las isoflavonas,
es d e los fitoestrógenos más c o n s u m i d o s .

Metabolismo y absorción
De f o r m a n a t u r a l , los fitoestrógenos se e n c u e n t r a n u n i d o s a moléculas d e g l u -
cosa, c o m o precursores inactivos. Después d e ser i n g e r i d o s , m e d i a n t e la acción
d e bacterias presentes e n el i n t e s t i n o , se separan d e la glucosa transformán-
d o s e e n sus f o r m a s activas, las cuales se a b s o r b e n e n el i n t e s t i n o d e l g a d o e
ingresan a la circulación enterohepática. En el hígado, se c o n j u g a n c o n ácido
glucurónico o s u l f a t o p u d i e n d o ser excretados e n la orina y la bilis. Las f o r m a s
activas q u e son excretadas e n la bilis, son hidrolizadas d e n u e v o p o r las enzimas
bacterianas, reabsorbidas, r e c o n j u g a d a s e n el hígado y, f i n a l m e n t e , la mayoría
d e los fitoestrógenos s o n excretados e n la orina e n f o r m a c o n j u g a d a c o m o g l u -
curónidos o sulfatos.

1 84 Vol. 3 6 / N ú m e r o 5 / S e p t i e m b r e / O c t u b r e / 2 0 1 3
 CUADERNOS DE n u t r i c i ó n

Isoflavona Glicona
(Glicona Inactiva)

Genistina

HO^ O-glucosidasas intestinales

O J O O'

HO Residuo de glucosa

Isoflavona Aglicona
Genisteína (Aglicona Activa)
F i g u r a 1. E s q u e m a s e n c i l l o
d e la absorción d e
genisteína e n el i n t e s t i n o
En la f i g u r a 1 se m u e s t r a u n e s q u e m a endógena 1 7 6 - e s t r a d i o l , t i e n e n la delgado.
d e la absorción d e la genisteína e n el c a p a c i d a d d e unirse a los receptores
i n t e s t i n o d e l g a d o . D e b i d o a q u e la d e estrógenos. Sin e m b a r g o , p u e d e n
absorción d e d i c h o s c o m p u e s t o s e n el actuar c o m o agonistas o a n t a g o n i s t a s .
intestino depende en buena medida A bajas c o n c e n t r a c i o n e s d e estrógeno
de las b a c t e r i a s presentes e n el actúan c o m o agonistas, se f o r m a el
m i s m o , las e n f e r m e d a d e s gastroin- c o m p l e j o fitoestrógeno-receptor, se
t e s t i n a l e s , el c o n s u m o e l e v a d o de c o n t a c t a c o n u n sitio específico d e l
fibra y el uso d e antibióticos, p u e d e n A D N d e la célula para la transcripción
afectar su absorción. d e genes d e t e r m i n a d o s y la inducción
d e respuestas estrogénicas. Es decir,
Funciones bioquímicas realizan las f u n c i o n e s d e los estró-
Se h a n p r o p u e s t o varios m e c a n i s m o s genos. En c a m b i o , a altas c o n c e n t r a -
para explicar d e qué manera los ciones d e estrógenos actúan como
fitoestrógenos se i n v o l u c r a n e n los antagonistas, b l o q u e a n el r e c e p t o r e
procesos bioquímicos d e los seres i m p i d e n la unión c o n el estrógeno Se ha propuesto que los
h u m a n o s para p r o p i c i a r efectos b e n é - endógeno.
ficos e n la salud. D e n t r o d e las f u n - fitoestrógenos pueden
ciones bioquímicas, se e n c u e n t r a n las Existen dos tipos de receptores
h o r m o n a l e s y las n o h o r m o n a l e s . estrogénicos: alfa y beta. Los recep- prevenir los síntomas de
tores alfa están presentes e n las
- Funciones hormonales. Debido a m a m a s , útero, o v a r i o s , testículos e la menopausia y algunas
que los fitoestrógenos presentan hígado. La unión c o n s t a n t e d e los
s i m i l i t u d e s t r u c t u r a l c o n la h o r m o n a estrógenos a estos r e c e p t o r e s pre- enfermedades crónicas

Vol. 36 / Número 5 / Septiembre / Octubre / 2013 185

CUADERNOS DE n u t r i c i ó n

No existe consenso acerca d i s p o n e el desarrollo d e t u m o r e s . Los fitoestrógenos q u e se u n e n a los recep-

del papel protector de los
fitoestrógenos sobre
el riesgo de desarrollar
algunos padecimientos
tores alfa f u n c i o n a n c o m o b l o q u e a d o r e s d e los receptores d e estrógenos, p o r
lo q u e teóricamente ayudarían a reducir el riesgo d e padecer cáncer m a m a r i o ,
e n t r e o t r o s cánceres. Los receptores b e t a , están presentes e n algunas células d e
la sangre, p u l m o n e s , próstata, vejiga, huesos y t i m o , y s o n los responsables d e
los efectos benéficos. C o n s i d e r a n d o c o m o e j e m p l o su e f e c t o e n la diferen-
ciación d e t u m o r e s e n m a m a , se t i e n e q u e la expresión d e l RE-S es indicativa d e
t u m o r e s b e n i g n o s , m i e n t r a s q u e la expresión d e RE-ct es indicativa d e t u m o r e s
m a l i g n o s y más agresivos.

- Funciones no hormonales. Los mecanismos protectores q u e se le a t r i b u y e n a

los fitoestrógenos c o n t r a el riesgo d e ciertas e n f e r m e d a d e s crónicas, c o m o las
cardiovasculares, el cáncer y la osteoporosis, están relacionados c o n diversos
efectos q u e m o d u l a n los procesos carcinogénicos. Entre estos están la m o d i f i -
cación d e la a c t i v i d a d enzimática y la a c t i v i d a d a n t i o x i d a n t e , q u e se explicarán
a continuación.

En la biosíntesis y el m e t a b o l i s m o d e los estrógenos están involucradas una

g r a n c a n t i d a d d e enzimas. En e s t u d i o s in vitro se ha d e m o s t r a d o q u e a l g u n o s
fitoestrógenos s o n capaces d e i n h i b i r esas enzimas, m o d u l a n d o d e esta manera
la concentración d e estrógenos circulantes. Tal es el caso d e los fitoestrógenos
q u e i n h i b e n a la e n z i m a aromatasa, necesaria para la conversión d e andró-
g e n o s a estrógenos, la cual se sobreexpresa en u n 6 0 % en los casos d e cáncer
d e m a m a . Los fitoestrógenos también i n h i b e n la a c t i v i d a d d e la o r n i t i n a descar-
boxilasa, e n z i m a q u e p a r t i c i p a e n la síntesis d e las p o l i a m i n a s asociadas c o n la
proliferación celular. A d i c i o n a l m e n t e , t i e n e n e f e c t o e n la estimulación d e l A D N
para su reparación, l i m i t a n d o la formación d e células malignas.

Por o t r o lado, al ser c o m p u e s t o s fenólicos, los fitoestrógenos p r e s e n t a n f u n -

ciones a n t i o x i d a n t e s , ya sea n e u t r a l i z a n d o radicales libres, oxidándose o i m p i -
d i e n d o q u e otras moléculas lo h a g a n . Así, p o r e j e m p l o , d i s m i n u y e n la oxidación
d e las lipoproteínas encargadas d e t r a n s p o r t a r el colesterol d e l hígado a las
diferentes partes d e l c u e r p o y p o r o t r o m e c a n i s m o a c t i v a n su m e t a b o l i s m o ,
c o n lo q u e d i s m i n u y e el riesgo d e q u e se f o r m e n placas d e a t e r o m a e n las a r t e -
rias. Entre los fitoestrógenos q u e presentan m a y o r a c t i v i d a d a n t i o x i d a n t e están
la genisteína, daidzeína, c u m e s t r o l y e c u o l , los cuales se e n c u e n t r a n en l e g u m i -
nosas c o m o la soya y el f r i j o l .

C o n t e n i d o d e f i t o e s t r ó g e n o s e n los a l i m e n t o s
Los fitoestrógenos están presentes e n los a l i m e n t o s c o m o mezclas, es decir,
existen diferentes t i p o s d e fitoestrógenos en u n solo a l i m e n t o ; d e éstos, las
isoflavonas c o n s t i t u y e n u n a p a r t e i m p o r t a n t e . Estas se e n c u e n t r a n en f r u t o s d e l

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bosque (arándanos, frambuesas,
moras), vinos, granos y nueces, p e r o
son más a b u n d a n t e s en la soya y otras
l e g u m i n o s a s . La daidzeína y la genis-
teína, q u e s o n las isoflavonas más
c o n o c i d a s , se c o n s u m e n p r i n c i p a l -
mente por medio de alimentos y
bebidas d e soya. Esto se observa en el
c u a d r o 1, q u e m u e s t r a el c o n t e n i d o
d e isoflavonas e n a l g u n o s p r o d u c t o s
d e r i v a d o s d e la soya.
En México, el m e r c a d o d e la soya para
consumo humano ha a u m e n t a d o
p o r q u e existe m a y o r d i s p o n i b i l i d a d
d e p r o d u c t o s d e soya y p o r q u e se
c u e n t a c o n varias investigaciones q u e
d o c u m e n t a n sus efectos e n la salud.
En la a c t u a l i d a d , la i n d u s t r i a d e a l i -
m e n t o s ha d e s a r r o l l a d o diversos p r o -
d u c t o s c o n base en la soya, tales c o m o
hamburguesas, embutidos, alimentos
para lactantes, s u s t i t u t o s d e la leche y
p r o d u c t o s d e panificación.
Los l i g n a n o s son c o m p o n e n t e s d e la
p a r e d c e l u l a r d e las p l a n t a s y se
encuentran en muchos alimentos
ricos e n f i b r a , c o m o los f r u t o s d e l
b o s q u e , las semillas ( p a r t i c u l a r m e n t e
d e linaza y c e n t e n o ) , los cereales i n t e -
grales, las l e g u m i n o s a s , las nueces y
algunas frutas. El resveratrol se
e n c u e n t r a e n la cascara d e las uvas y el
v i n o t i n t o . Otros fitoestrógenos q u e
resultan p a r t i c u l a r m e n t e i m p o r t a n t e s
e n la alimentación del m e x i c a n o son
los c u m e s t a n o s q u e se e n c u e n t r a n e n
los f r i j o l e s , lentejas y a l f a l f a . Las
isoflavonas y otros fitoestrógenos se
encuentran disponibles también
como suplementos en cantidades
CUADERNOS DE n u t r i c i ó n
C u a d r o 1. C o n t e n i d o d e isoflavonas en soya y a l g u n o s d e r i v a d o s .
Alimento I s o f l a v o n a s (ng/100 g*)
Frijol d e soya c r u d o 48,900
Tofu crudo, regular 23,000
Fórmula i n f a n t i l d e soya 26,300
Q u e s o d e soya 14,500
H a m b u r g u e s a d e soya 6,400
H a r i n a d e soya t e x t u r i z a d a 172,600
superiores a las e n c o n t r a d a s en los a l i - *Peso húmedo.
M o d i f i c a d o d e : Patisaul y Jefferson, 2 0 1 0
m e n t o s a base d e soya. Sin e m b a r g o ,
n o existe información suficiente sobre
el e f e c t o dosis-respuesta c o n respecto
al c o n s u m o d e fitoestrógenos, p o r l o
q u e el c o n s u m o d e éstos en f o r m a d e
s u p l e m e n t o s está todavía en c o n s i d e -
ración. C o m o se observa en el c u a d r o
2, el c o n t e n i d o d e fitoestrógenos varía
n o t a b l e m e n t e e n los d i f e r e n t e s a l i -
mentos.
N o se ha e s t i m a d o el c o n s u m o d e
fitoestrógenos e n la población m e x i -
cana a p a r t i r d e f u e n t e s potenciales
c o m o el aguacate, el j u g o d e naranja,
la salsa p i c a n t e y la cerveza. Además,
n o existe información d e l c o n t e n i d o
d e fitoestrógenos e n a l g u n o s a l i m e n -
tos y p r o d u c t o s q u e se c o n s u m e n f r e -
c u e n t e m e n t e e n México, tales c o m o
las t o r t i l l a s d e maíz y d e t r i g o , los
nopales y algunas variedades d e f r i j o l . El resveratrol es una f i t o a l e x i n a p r e s e n t e en las
uvas y en sus d e r i v a d o s c o m o el v i n o , además se
Cabe m e n c i o n a r q u e la f o r m a d e
e n c u e n t r a e n a l i m e n t o s c o m o las ostras, el
preparación o c o n s u m o d e los a l i m e n - c a c a h u a t e y las nueces.
Vol. 3 6 / N ú m e r o 5 / S e p t i e m b r e / O c t u b r e / 2 0 1 3 1 87
CUADERNOS DE n u t r i c i ó n

C u a d r o 2. C o n t e n i d o d e fitoestrógenos totales en diferentes a l i m e n t o s . tos p u e d e influir en su c o n t e n i d o d e

fitoestrógenos. Por e j e m p l o , el r e m o j o
Alimento Fitoestrógenos totales del f r i j o l d i s m i n u y e la concentración
( u g / 1 0 0 g*) d e fitoestrógenos e n el p r o d u c t o ya
c o c i d o , ya q u e los fitoestrógenos se
Frijol d e soya c o c i n a d o 17,556 e n c u e n t r a n c o n j u g a d o s c o n glucosa
lo cual le confiere cierta p o l a r i d a d ,
Calabaza 154
q u e hace q u e se p i e r d a n fitoestróge-
Brócoli c o c i d o 96 nos e n el agua d e r e m o j o .

Durazno 53
¿ Q u é cantidad d e fitoestrógenos
Camote 251 consumimos?

Almendras 131 El e s t u d i o d e l c o n t e n i d o d e fitoestró-

g e n o s e n los a l i m e n t o s y d e su c o n -
Cereal r e g u l a r 20 s u m o en diferentes poblaciones es
Aceite de oliva 181 necesario para e n t e n d e r su e f e c t o e n
la salud. La c a n t i d a d d e c o n s u m o d e
Yogurt natural 20 fitoestrógenos en la población e u r o -
Huevo 11 pea y americana no supera los 3
m i l i g r a m o s diarios, f r e n t e a los 20-50
m i l i g r a m o s diarios d e la d i e t a asiática,
*Peso húmedo. constituida principalmente por deri-
F u e n t e : K u h n l e y c o l , 2 0 0 8 ; 2 0 0 9 ; T h o m p s o n y col., 2 0 0 6 .
vados d e la soya.

C u a d r o 3. C o n s u m o d i a r i o d e fitoestrógenos e n diferentes países. En el c u a d r o 3 se m u e s t r a la ingestión

d i a r i a d e fitoestrógenos e n varios
País C o n s u m o estimado de fitoestrógenos países. En g e n e r a l el c o n s u m o de
(mg/día) fitoestrógenos difiere e n t r e las r e g i o -
nes. Así, la ingestión d e isoflavonas en
Corea Total isoflavonas y c u m e s t r o l 23.3 los países d e o c c i d e n t e es m u c h o más
Inglaterra Isoflavonas totales < 1 baja d e b i d o al c o n s u m o r e d u c i d o d e

Mujeres soya y d e sus p r o d u c t o s derivados. En

0.30-0.64
países e u r o p e o s como Holanda, se
Hombres 0.39-0.82
estimó q u e el c o n s u m o d e l i g n a n o s
Estados U n i d o s Total isoflavonas 0.76
f u e d e 0.979mg/día y sus principales
Total lignanos 0.64 f u e n t e s f u e r o n las bebidas (vino, té,
América L a t i n a y Total isoflavonas 2.87 café, j u g o s ) , las verduras, el p a n y las
A f r o América Total lignanos 0.18 frutas. También se m e n c i o n a n con-
México Total lignanos 0.116 s u m o s bajos d e fitoestrógenos para
países d e América d e l N o r t e . C o m o
Cumestrol 1.7
e j e m p l o , se sabe q u e la ingestión d e
M o d i f i c a d o d e : Hernández y col., 2 0 0 9 . fitoestrógenos e n mujeres d e O n t a r i o ,

1 88 Vol. 3 6 / N ú m e r o 5 / S e p t i e m b r e / O c t u b r e / 2 0 1 3

Canadá, f u e d e 1.78mg/día, c o n u n a
contribución d e l 2 9 % de isoflavonas y
71% d e l i g n a n o s ; esto e n c o n t r a s t e
c o n la población j a p o n e s a d o n d e se
ha e s t i m a d o u n c o n s u m o d e 18.3
mg/día y 31.4mg/día para daidzeína y
genisteína, r e s p e c t i v a m e n t e .
En el caso d e México, se encontró q u e
en m u j e r e s d e l estado d e Morelos, el
c o n s u m o d e l i g n a n o s f u e d e 0.116
mg/día y 1.7mg/día d e c u m e s t r o l ,
s i e n d o las principales f u e n t e s a l i m e n -
ticias los frijoles, la naranja, la salsa
picante, el brócoli, la m a n z a n a y la
c e b o l l a . Sin e m b a r g o , el consumo
p u e d e estar s u b e s t i m a d o ya q u e n o se
c o n o c e , p o r e j e m p l o , el c o n t e n i d o de
fitoestrógenos en las tortillas d e maíz
y d e harina d e t r i g o q u e s o n m u y c o n -
s u m i d a s p o r los m e x i c a n o s .
En g e n e r a l , u n c o n s u m o e l e v a d o d e
fitoestrógenos p u e d e o b t e n e r s e d e la
ingestión excesiva d e a l g u n o s s u p l e -
m e n t o s dietéticos ( p r i n c i p a l m e n t e los
c o m e r c i a l i z a d o s para t r a t a r los sín-
t o m a s d e la m e n o p a u s i a ) , las fórmulas
infantiles a base d e soya y quizá d e los
a l i m e n t o s procesados ( p r o d u c t o s d e
panificación, cereales para el d e s a y u -
no, b e b i d a s , aderezos, p r o d u c t o s d e
imitación d e lácteos), en los cuales se
ha añadido soya c o m o a d i t i v o .
L o s f i t o e s t r ó g e n o s y s u relación
con la s a l u d y la e n f e r m e d a d e n
humanos
Estudios epidemiológicos y clínicos
han e v a l u a d o la relación d e l c o n s u m o
d i e t a r i o d e fitoestrógenos c o n la dis-
minución d e síntomas d e algunas
CUADERNOS DE lllltric ¡Óll
e n f e r m e d a d e s en h u m a n o s . Sin e m -
bargo, vale la pena m e n c i o n a r q u e el
exceso d e fitoestrógenos también
afecta a la salud. De h e c h o hay e s t u -
dios en e s t u d i o s c o n animales e in
vitro q u e sugieren q u e el c o n s u m o
excesivo d e genisteína p u r i f i c a d a (no
los glucósidos de la genisteína presen-
tes en los a l i m e n t o s naturales) p u e d e
tener consecuencias adversas en d e t e r -
m i n a d o s g r u p o s de población.
Síntomas de la menopausia. El p r i n c i -
pal síntoma d e la m e n o p a u s i a en
muchas mujeres es el sofoco. Parece
q u e éste se presenta p o r la disfunción
del sistema central d e t e r m o r r e g u -
lación p o r la baja concentración d e
estrógenos endógenos, q u e p r o d u c e
la vasodilatación. Con ello a u m e n t a la
t e m p e r a t u r a c o r p o r a l y ésta a su vez
e s t i m u l a la transpiración y la sudo-
ración. Al respecto se ha o b s e r v a d o
q u e el c o n s u m o d e fitoestrógenos
p u e d e m e j o r a r estos síntomas; existe
u n m o d e l o q u e explica q u e los f i t o -
estrógenos p u e d e n ejercer efectos
i n h i b i d o r e s i n d i r e c t o s en las rutas d e
n o r e p i n e f r i n a y s e r o t o n i n a . Estas s o n
h o r m o n a s q u e a u m e n t a n d u r a n t e la
m e n o p a u s i a y q u e causan u n d e s c e n -
so en el p u n t o d e regulación d e la
t e m p e r a t u r a , p r o p i c i a n d o pérdida de
calor. Así, las vías p o r las cuales los
estrógenos r e g u l a n la t e r m o r r e g u -
lación d e los sofocos p u d i e r a n ser b l o -
queadas p o r los fitoestrógenos. Sin
e m b a r g o , e n u n e s t u d i o d o n d e se
e v a l u a r o n los resultados d e diferentes
investigaciones, n o se encontró i n f o r -
mación d e q u e el t r a t a m i e n t o c o n
fitoestrógenos p u d i e r a aliviar los sín-
Vol. 3 6 / N ú m e r o 5 / S e p t i e m b r e / O c t u b r e / 2 0 1 3 1 89
CUADERNOS DE n u t r i c i ó n

t o m a s d e la m e n o p a u s i a . Es p o r eso q u e a la fecha n o hay p r u e b a s científicas

suficientes q u e d e m u e s t r e n u n a asociación significativa e n t r e el c o n s u m o d e
fitoestrógenos y la m e j o r a d e los síntomas d e la m e n o p a u s i a .

'.>i;í.ldA»í Osteoporosis. Los fitoestrógenos del t i p o d e isoflavonas ejercen sus efectos d e

¡llr m a n e r a similar a a l g u n o s SERMs ( f u n c i o n a n c o m o estrógenos en a l g u n o s t e j i -
dos p e r o e n otros n o ) . En a l g u n o s e s t u d i o s se ha o b s e r v a d o q u e estos c o m -
puestos podrían a y u d a r a c o m p l e m e n t a r las m e d i d a s d e prevención d e la
o s t e o p o r o s i s postmenopáusica. Esta e n f e r m e d a d está caracterizada p o r la pér-
Hueso sano Hueso c o n
osteoporosis
d i d a progresiva d e la d e n s i d a d m i n e r a l ósea. La pérdida d e la masa ósea se
d e b e al d e s e q u i l i b r i o e n t r e las células responsables d e la formación (osteoblas-
La osteoporosis afecta a los huesos, p r o v o c a n d o tos) y d e la degradación d e l hueso (osteoclastos). Se ha d e m o s t r a d o q u e los
la degradación del tejido de los mismos, así c o m o estrógenos r e g u l a n la población d e los osteoclastos, e v i t a n d o la degradación
de las proteínas q u e constituyen su estructura y
excesiva d e l hueso y así m a n t i e n e n la masa ósea n o r m a l . Por lo e x p u e s t o , se ha
las sales minerales de calcio.
Por lo anterior, el hueso es más frágil de lo n o r m a l p r o p u e s t o la hipótesis d e q u e los fitoestrógenos p u e d e n ofrecer beneficios
y es susceptible a fracturas después de u n similares.
traumatismo.

Los e s t u d i o s c o n animales sugieren q u e los fitoestrógenos podrían estar i n v o l u -

crados e n los efectos p r o t e c t o r e s c o n t r a la o s t e o p o r o s i s , ya q u e p u e d e n i n h i b i r
la resorción o e s t i m u l a r la formación d e l h u e s o p o r sus efectos estrogénicos;
además, p u e d e n e s t i m u l a r a los factores parácrinos d e r i v a d o s d e o s t e o b l a s t o s
q u e m o d u l a n la formación y activación d e osteoclastos o s u p r i m i r su a c t i v i d a d
p o r inhibición d e la tirosina cinasa, e n z i m a i n v o l u c r a d a e n la a c t i v i d a d d e los
osteoclastos.

Un m e t a análisis d e diez estudios e n m u j e r e s evaluó d u r a n t e u n año el e f e c t o

del c o n s u m o d e isoflavonas d e soya e n la d e n s i d a d m i n e r a l ósea. Se observó
q u e la ingestión p r o m e d i o d e 87mg/día d e isoflavonas p r o v e n i e n t e s d e la soya,
n o t u v o u n e f e c t o e n los c a m b i o s de la d e n s i d a d m i n e r a l ósea d e la espina l u m -
bar y d e la cadera. Así, parece ser q u e el c o n s u m o d e isoflavonas d e soya es
p o c o p r o b a b l e q u e reduzca d e manera significativa el riesgo d e o s t e o p o r o s i s .
Además d e evaluar la asociación e n t r e los fitoestrógenos y la d e n s i d a d m i n e r a l
ósea, se ha e s t u d i a d o el e f e c t o d e estos c o m p u e s t o s e n las c o n c e n t r a c i o n e s d e
los b i o m a r c a d o r e s d e formación d e hueso. En este s e n t i d o , u n m e t a análisis
evaluó el e f e c t o d e l c o n s u m o d e fitoestrógenos e n los b i o m a r c a d o r e s óseos
Es necesario dilucidar todos fosfatasa alcalina ósea, p i r i d i n o l i n a , d e s o x i p i r i d i n o l i n a y osteocalcina e n 11
e s t u d i o s clínicos aleatorizados p u b l i c a d o s en la última década. En este análisis
los efectos biológicos de los se concluyó q u e la ingestión d e fitoestrógenos p u e d e p r e v e n i r la resorción
ósea, p e r o su b e n e f i c i o e n la formación del hueso n o es significativo.
metabolitos de los
Enfermedades cardiovasculares (ECV). Las ECV (cardiopatías, t r o m b o s i s , arte-
fitoestrógenos riopatías) p u e d e n desarrollarse p o r la s u m a d e m u c h o s factores d e riesgo. La

1 90 Vol. 3 6 / N ú m e r o 5 / S e p t i e m b r e / O c t u b r e / 2 0 1 3

dieta aterogénica (rica e n h i d r a t o s d e
c a r b o n o simples, ácidos grasos satura-
dos, colesterol y baja e n fibra) es u n o
d e ellos, la cual es susceptible d e m o -
dificar. Se ha d o c u m e n t a d o q u e el
c o n s u m o d e fitoestrógenos puede
t e n e r efectos p r o t e c t o r e s i m p o r t a n t e s
c o n t r a las ECV, ya q u e h a n sido c o n s i -
d e r a d o s p o r diversos autores como
c a r d i o p r o t e c t o r e s . Esta función se les
ha a t r i b u i d o p o r la s i m i l i t u d e s t r u c t u r -
al q u e t i e n e n c o n los estrógenos, p o r
su e f e c t o hipocolesterolémico y p o r -
q u e las tasas d e m o r t a l i d a d p o r ECV
son m e n o r e s e n p o b l a c i o n e s q u e c o n -
s u m e n mayores c a n t i d a d e s d e soya,
f u e n t e p r i n c i p a l d e isoflavonas.
Varios e s t u d i o s in vitro y en modelos
animales (ratones, ratas, p r i m a t e s n o
humanos, hamsters) proporcionan
evidencia d e q u e las isoflavonas m o -
d u l a n las c o n c e n t r a c i o n e s d e lípidos y
lipoproteínas plasmáticas. No o b s t a n -
te, los datos son inconsistentes c u a n -
d o se trata d e estudios e n h u m a n o s .
Es p o r esto q u e la relación e n t r e el
c o n s u m o d e fitoestrógenos y el e f e c t o
benéfico s o b r e el p e r f i l d e lípidos e n
plasma para la prevención d e enfer-
m e d a d e s cardiovasculares e n h u m a -
nos, está e n investigación. En u n m e t a
análisis se e v a l u a r o n los efectos d e las
isoflavonas e n la concentración d e
lipoproteínas d e baja d e n s i d a d (LDL,
p o r sus siglas e n inglés) e n plasma. Se
observó q u e la ingestión d e 9 0 m i l i -
g r a m o s d e isoflavonas p o r día, d i s m i -
n u y e la concentración d e LDL e n plas-
m a e n pacientes hipercolesterolémi-
cos y normocolesterolémicos.
CUADERNOS DE n u t i í c i Ó i l
O t r o m e t a análisis evaluó el e f e c t o d e
las isoflavonas (daidzeína y genisteí-
na) e n el p e r f i l lipídico. También c o m -
paró el e f e c t o d e la proteína d e soya
c o n y sin isoflavonas. Los autores c o n -
c l u y e r o n q u e el c o n s u m o p r o m e d i o
d e 102mg/día d e isoflavonas d u r a n t e
tres meses disminuyó l i g e r a m e n t e el
colesterol total (1.77%) y las LDL
(3.58%) e n plasma, p e r o n o modificó
las c o n c e n t r a c i o n e s d e triglicéridos y
las lipoproteínas d e alta densidad
(HDL, p o r sus siglas e n inglés). Este
c o n s u m o es e q u i v a l e n t e al d o b l e d e la
cantidad consumida habitualmente
p o r la población j a p o n e s a . Esta c a n t i -
d a d se c o n s i g u e c o n u n c o n s u m o
diario d e 227g d e t o f u (queso d e
soya), 105g d e n a t t o (soya f e r m e n t a -
da), 2 0 2 g d e m i s o (pasta f e r m e n t a d a El t o f u se c o m p o n e d e la semilla de soja (abajo),
d e soya) y 2 vasos d e b e b i d a d e soya. agua y solidificante. Su preparación consiste en
la coagulación d e la leche de soja, p o s t e r i o r m e n t e
Además d e los e s t u d i o s c o n isofla-
se separara la parte líquida de la sólida.
v o n a s , se h a n r e a l i z a d o investiga- Es d e una textura parecida a la del queso, sabor
ciones c o n el fitoestrógeno resveratrol suave, color blanco crema y suele presentarse
en f o r m a d e cubos.
y se ha o b s e r v a d o q u e la a d m i n i s -
El t o f u es originario de China. Y según la leyenda
tración intragástrica d e 2 2 . 5 m g / k g d e se le atribuye su creación al príncipe Liu A n .
trans-resveratrol d i s m i n u y e el coles- El t o f u es bajo en calorías, posee altas cantidades
t e r o l t o t a l e n suero d e ratones m a c h o s de proteína y es bajo en grasa. Rico en hierro
y según el coagulante utilizado, p u e d e tener alto
C57BL/6J, y q u e 2 0 m g / k g d e este c o n t e n i d o d e calcio y/o magnesio.
fitoestrógeno t i e n e e f e c t o h i p o c o l e s -
terolémico e n ratas Wistar.
El p o s i b l e e f e c t o p r o t e c t o r d e a l g u n o s
fitoestrógenos e n las ECV puede
d e b e r s e a v a r i o s m e c a n i s m o s . Por
ejemplo, en estudios in vitro las iso-
flavonas p u e d e n i n c r e m e n t a r la a c t i v i -
d a d d e l r e c e p t o r d e las lipoproteínas
d e baja d e n s i d a d i n h i b i e n d o así la
aterogénesis y su progresión. La
genisteína i n h i b e la formación d e
t r o m b i n a y la activación p l a q u e t a r i a .
Vol. 36 / N ú m B ' o 5 / Septiembre / Octubre / 2013 191
CUADERNOS DE O U t í i c i Ó i l

En particular, la a c t i v i d a d a n t i o x i d a n t e d e la genisteína y el ecuol p r e v i e n e la

oxidación d e los lípidos d e m e m b r a n a y las LDL p o r los macrófagos. Estas últi-
mas son consideradas más aterogénicas c u a n d o están oxidadas. A l g u n o s e s t u -
dios p r o p o n e n q u e las isoflavonas son t r a n s p o r t a d a s e n las LDL y q u e actúan
c o m o la v i t a m i n a E para i n h i b i r su oxidación in vivo.

Cáncer. El interés inicial d e los efectos benéficos d e los fitoestrógenos, e n espe-

cial d e las isoflavonas, se orientó a su a c t i v i d a d estrogénica. A u n q u e las
isoflavonas son p o c o activas, 50 veces m e n o s q u e el e s t r a d i o l , también p u e d e n
actuar c o m o u n antiestrógeno. Se ha h i p o t e t i z a d o q u e las isoflavonas ejercen
sus efectos antiestrogénicos c u a n d o están e n u n a m b i e n t e rico e n estrógenos
(por e j e m p l o e n las m u j e r e s premenopáusicas) y q u e t i e n e n el e f e c t o o p u e s t o
en a m b i e n t e s p o b r e s e n estrógenos. D e b i d o a lo anterior, se considera q u e los
fitoestrógenos son útiles para la prevención d e diferentes t i p o s d e cánceres
c o m o el d e m a m a , próstata y e n d o m e t r i o . Es i m p o r t a n t e señalar q u e el riesgo
o e f e c t o p r o t e c t o r d e las isoflavonas dependerá d e l estado d e los receptores d e
estrógenos ( t i p o a y S).

Varios e s t u d i o s epidemiológicos h a n e x p l o r a d o la asociación e n t r e el c o n s u m o

d i e t a r i o d e fitoestrógenos, c o m o las isoflavonas y los l i g n a n o s , y el riesgo d e
cáncer d e m a m a ; a l g u n o s e s t u d i o s realizados e n m u j e r e s asiáticas p r e m e n o -
páusicas m o s t r a r o n u n e f e c t o p r o t e c t o r s i g n i f i c a t i v o d e l cáncer d e m a m a c o n el
c o n s u m o d e soya, m i e n t r a s q u e otros realizados e n p o b l a c i o n e s occidentales
n o m u e s t r a n estas asociaciones.

En u n m e t a análisis e n d o n d e se evaluó la relación e n t r e la ingestión d e líganos

y el riesgo d e padecer cáncer d e m a m a se observó q u e la ingestión alta d e
líganos d i s m i n u y e el riesgo d e presentar neoplasias u n 1 5 % e n m u j e r e s post-
menopáusicas. Por otra p a r t e e n m u j e r e s mexicanas se evaluó la relación e n t r e
No existe suficiente el c o n s u m o d e a l i m e n t o s altos en fitoestrógenos y el riesgo d e presentar cáncer
d e m a m a y se encontró u n p o s i b l e e f e c t o p r o t e c t o r c o n el c o n s u m o d e a l g u n o s
información para a l i m e n t o s c o m o la cebolla, espinacas y l e c h u g a .

justificar la recomendación Los datos o b t e n i d o s d e e s t u d i o s in vitro y en animales h a n i d e n t i f i c a d o m e c a -

n i s m o s i m p o r t a n t e s p o r los cuales la isoflavona genisteína d i s m i n u y e la
de la administración crónica angiogénesis (formación d e n u e v o s vasos sanguíneos) i m p i d i e n d o c o n ello la
llegada d e l oxígeno y n u t r i m e n t o s a las células n e o t u m o r a l e s y endoteliales,
de fitoestrógenos en seres b l o q u e a n d o el desarrollo d e t u m o r e s . Inclusive esta isoflavona i n h i b e la a c t i v i -
d a d d e diferentes enzimas c o m o la aromatasa, e n c a r g a d a d e la conversión d e
humanos andrógenos e n estrógenos y q u e presenta u n a m a y o r expresión en este t i p o d e
t u m o r e s . Otros posibles m e c a n i s m o s d e acción q u e podrían explicar el e f e c t o
benéfico d e los fitoestrógenos e n la prevención d e l cáncer d e m a m a ,

192 Vol. 3 6 / N ú m e r o 5 / S e p t i e m b r e / O c t u b r e / 2 0 1 3

e n d o m e t r i o y próstata o b s e r v a d o in
vitro, s o n sus p r o p i e d a d e s antioxi-
dantes.
En el caso d e la prevención d e l cáncer
d e próstata se h a n p r o p u e s t o hipóte-
sis d e q u e la genisteína, la daidzeína y
el c u m e s t r o l m o d u l a n la circulación
d e las c o n c e n t r a c i o n e s d e andróge-
nos, i n h i b i e n d o el c r e c i m i e n t o d e
células prostéticas cancerosas d e p e n -
dientes y n o d e p e n d i e n t e s d e andró-
g e n o s . También se ha p r o p u e s t o q u e
la isoflavona genisteína p u e d e i n h i b i r
la a c t i v i d a d d e la e n z i m a 5-ct-reduc-
tasa, e n c a r g a d a d e c o n v e r t i r a la
t e s t o s t e r o n a e n u n andrógeno más
activo (dihidrotestosterona) q u e esti-
m u l a el c r e c i m i e n t o d e l t e j i d o p r o s -
tético. En el caso d e l resveratrol, los
m e c a n i s m o s generales d e acción p r o -
puestos son la modulación d e la p r o l i -
feración celular, la angiogénesis y
a p o p t o s i s y la inhibición d e metástasis.
Conclusiones
Los fitoestrógenos s o n c o m p u e s t o s
naturales d e o r i g e n v e g e t a l c o n p o s i -
bles efectos benéficos sobre los sín-
t o m a s d e la m e n o p a u s i a y u n a p o t e n -
cial función p r o t e c t o r a e n la p r e v e n -
ción d e ciertos cánceres, e n especial
los d e p e n d i e n t e s d e h o r m o n a s , o s t e o -
porosis y e n f e r m e d a d e s coronarias.
De los d i f e r e n t e s fitoestrógenos q u e
se e n c u e n t r a n e n la naturaleza los más
e s t u d i a d o s s o n las isoflavonas, a b u n -
dantes e n la soya y sus d e r i v a d o s .
Además se e n c u e n t r a n los lignanos,
c u m e s t a n o s y estilbenos.
Pese a las observaciones anteriores,
CUADERNOS DE n u t r i c i ó n
n o hay p r u e b a s suficientes n i c o n - Lecturas recomendadas
cluyentes sobre el p o t e n c i a l terapéuti-
co d e los fitoestrógenos. Los datos e n 1. Cederroth C, Nef S. Soy, phytoestrogens
and metabolism: A review. Molecular
estudios c o n animales s o n p r o m e t e -
and Cellular Endocrinology 2009; 304:
dores e i n d i c a n la necesidad d e más 30-42.
investigación c o n h u m a n o s . Es i m p o r - 2. Galván M,Wolff M, etal. Assesing
t a n t e considerar la dosis, los t i p o s d e phytochemical intake ¡n a group of
fitoestrógenos y el t i e m p o d e a d m i - Mexican women. Salud Pública Mex
2007;49:126-131.
nistración, además d e la composición
3. Hernández J, Mariscal M, et al. 2009.
d e la dieta, variables q u e discrepan
Estimación de la ingesta de
e n t r e sí e n los diversos e s t u d i o s e p i - fitoestrógenos en población femenina.
demiológicos i d e n t i f i c a d o s , l o q u e NutrHosp;24(4):445-51.
hace difícil la comparación e n t r e ellos. 4. Liu J, Ho SC, Su Y-x, Chen W-g, Zhang
C-x, Chen Y-m. Effect of long-term inter-
vention of soy isoflavones on bone
La divulgación d e los efectos d e los
mineral density in women: A meta-
fitoestrógenos ha aumentado el analysis of randomized controlled triáis.
interés, sobre t o d o e n t r e las mujeres, Bone, 2009;44:948-953.
que buscan consumir productos, 5. Patisaul HB, Jefferson W. The pros and
c o m p l e m e n t o s o a l i m e n t o s ricos e n cons of phytoestrogens. Frontiers in
Neuroendocrinology. 2010;31 (4):400-19.
fitoestrógenos. Sin e m b a r g o , es nece-
6. Rice S, Whitehead SA. Phytoestrogens
sario p u n t u a l i z a r q u e n o se c o n o c e la
and breast cáncer -promoters or
cantidad mínima requerida para protectors? Endocr-Relat Cáncer.
lograr efectos benéficos sobre la salud 2006;13(4}:995-1015.
y q u e el c o n s u m o excesivo d e f i t o - 7. Surh J, Kim MJ, et al. Estimated intakes
estrógenos p u e d e resultar dañino. of isoflavones and coumestrol in Korean
population. Int J Food Sci Nutr 2006; 57
Finalmente importa resaltar que
(5-6): 325-44.
ningún a l i m e n t o o n u t r i m e n t o , p o r sí 8. Taku K, Umegaki K, et al. Soy isoflavones
solo, es capaz d e solucionar t o d o s los lower serum total and LDL cholesterol
p r o b l e m a s d e salud. in humans: a meta-analysis of 11 ran-
domized controlled triáis. Am J Clin
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Ningún alimento o
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nutrients, and hormone therapy. Am J
nutrimento por sí solo, Clin Nutr. 2005;81 (5):1223S-31S.
puede solucionar los
problemas de salud
Vol. 36 / Número 5 / Septiembre / Octubre / 2013 193