Está en la página 1de 33

LOS CLASICOS

DE QRE CIA Y ROMA

BIBLIOTECA GREDOS

(p K á )'
B I B L I O T E C A QREDOS
LOS C L Á S I C O S D E Q R E C I A Y R O M A E N U N A E D N D E LU JO

ILIADA
U n com pleto re c o rrid o p o r las obras
m aestras de las letras clásicas que
h a n dado o rig e n a n u estra cu ltu ra .
O b ra s ín tegras sin cortes,
en cuidadas trad u ccio n es,
anotadas y p rolo gad as p o r los
m ejo res especialistas.

■j r t l íF S Ó H

-1 I ,l| /I N O I D N T f

AftliTOFANÍÍ
TAÍlTO

E d ito r ia l G redos
POliTiOV
La E d i t o r i a l G r e d o s se dedica, desde hace más de 50 años,
a la publicación de libros especialmente relacionados
con la filología hispánica y el mundo grecolatino.
El interés por la pervivencia del mundo clásico
ha sido siempre prioritario en su línea editorial,
desde los prim eros textos clásicos anotados y bilingües
hasta la actual Biblioteca Gredos fundada en 1977.
Como reconocimiento expreso de esta larga trayectoria,
el M inisterio de Educación y Cultura le concedió el
PREMIO NACIONAL
A LA MEJOR LABOR EDITORIAL CULTURAL.
■ ■-y

LA L E C T U R A
/
D E LOS C L A S I C O S

Por G a r l o s G a r c í a G u a l

C a te d rá tic o
de F ilo lo g ía G rie g a
de la U n iv e rsid a d
C o m p lu te n s e de M a d rid
C a r lo s G a rc ía G u a l; © A n n a L o s c h e r .

ibros clásicos son aquellos que nos ha legado nuestra tra ­

L dición cultural envueltos en un perdurable prestigio y en


una fuerte resistencia al olvido. Conservan un extraño
calor ju ven il y un intenso colorido, a pesar de la distancia, pues
siempre guardan un mensaje renovado y vivaz. Son los libros
supervivientes de la larga deriva tem poral de la literatura, por
oposición a la inm ensidad de los escritos olvidados. Clásicos son
los autores y textos que han perdurado en el naufragio incesante
del tiem po, escapando de la oscuridad, el polvo, y la desidia de
los siglos. Representan esos textos que Schopenhauer llam aba la
«literatu ra p erm an en te», frente a la enorm e masa de los libros
de efím ero consum o. Son los que se resisten a ser engullidos por
el vasto olvido. De ellos unos se han m antenido siempre a flote y
otros han vuelto, como Jo n ás, regurgitados del vientre de la
ballena, pero firm es y frescos después del largo en cierro.
E n palabras de J . L . Borges, «clásico no es un lib ro que necesa­
riam ente posee tales o cuales m éritos; es un libro que las genera­
ciones de los hom bres, urgidas p o r diversas razones, leen con
previo fervor y con una m isteriosa lealtad ». Son, en efecto, los
lectores, los muchos y renovados lectores quienes vienen a c o n ­
firm ar a lo largo de algunas generaciones la calidad sólida de un
texto clásico.
Y está bien recordar que en esa lealtad reiterada y secular hay
siempre un aspecto histórico y subjetivo. Y que, ju n to a los clásicos
universales, hay clásicos nacionales y hay además unos clásicos
particulares y más personales. Cada lector tiene sus propias p re ­
ferencias entre ellos; distribuye sus simpatías y elige a sus amigos
de verdad.

4
BIBLIO TECA
C jB E D O S

Pero todos los clásicos están avalados p o r su largo prestigio y


arraigados en una tradición, antes recordada y reavivada en la
form ación escolar. Son esos libros que una p ersona de sólida
form ación cultural —según las norm as- debería leer y haber
leíd o. Son los que los retóricos citan y m uchos hipócritas
afirm an haber releído, y que uno, para quedar bien, desearía
tener leídos o se prom ete que los leerá alguna vez. Gom o escribió
Galvino, «constituyen una riqueza para quien los ha leído y
amado, pero tam bién una no m en or para quien se reserva la
suerte de leerlos p o r prim era vez en las m ejores condiciones
para saborearlos».
Los grandes clásicos tradicionales, los clásicos de siempre y, p o r
antonom asia, en todo nuestro m undo occidental, los que tienen
más siglos de supervivencia, los que acumulan com entarios y
relecturasy ecos múltiples, los más traducidos y com unes a todos
los europeos, son los griegos y los latinos. Están, p o r decirlo así,
en las raíces más hondas de nuestra larga tradición literaria.
A u n q u e hayan p erd id o en la enseñanza u niversitaria actual
el puesto privilegiado y central que tuvieron en la A ntigüedad y
recobraron en el Renacim iento europeo, y ya no los tengamos
com o m odelos constantes para im itar, siguen conservando su
añejo esplendor. H om ero es el gran patriarca de nuestra litera ­
tura. Esquilo, Sófocles y Eurípides, los trágicos p o r excelencia.
V irg ilio y H oracio, los líricos de aura poética más renom brada.
Y , ju n to a ellos están los prim eros historiadores, como el sabio
y curioso H eródoto y el penetrante y austero Tucídides. Y los
inolvidables m aestros del pensam iento y la o rato ria como
Platón, A ristóteles, C iceró n , Séneca, etc. Tam bién aquí cada
lector puede y debe escoger sus amigos, p o r afinidades
electivas... Parece que, desligados de su conexión con la ob liga­
toriedad de las aulas escolares, los clásicos se presentan más
audaces y diversos, y se hacen valer p o r su p rop ia elegancia,
saber, vivacidad y h ond ura literarias. Y es d ifícil encontrar, si
uno sabe leerlos, textos tan sugerentes, tan ricos en imágenes y
de tan matizados ecos, tan capaces del diálogo con el lector,
com o estos antiguos poetas, dram aturgos, historiadores y filó ­
sofos. Sus ideas y palabras, sus reflexiones y fantasías, vienen
resonantes desde lejos, pero nos llegan con una vivaz extrañezay
una fam iliar claridad.

5
LAS M Á S P R E S T I G I O S A S
ED ICIO N ES

E d ic io n e s , in t r o d u c c io n e s y t r a d u c c io n e s
A C A R G O DE LO S M A S P R E S T IG IO S O S E S P E C I A L I S T A S

C a r lo s G a r c ía G u a l. C a te d r á tic o de F ilo lo g ía G r ie g a d e la
U n iv e r s id a d C o m p lu te n se d e M a d r id . M ie m b r o d e la R e a l A c a d e m ia de
B u e n a s L e tra s d e B a r c e lo n a . A s e s o r de la " B ib lio t e c a C lá sic a G r e d o s ” desde
su fu n d a c ió n .

E m ilio Lledo. C a te d rá tic o de F ilo s o fía d e la U n iv e r s id a d N a c io n a l a


D ista n c ia y m ie m b r o d e la R e a l A c a d e m ia E s p a ñ o la d e la L e n g u a . P re m io
A le x a n d e r v o n H u m b o ld t y m ie m b r o v ita lic io d e l In stitu to p a ra E stu d io s
A v a n z a d o s d e B e r lín .

F ra n c isc o R o d ríg u e z A d ra d o s. C a te d rá tic o e m é rito de F ilo lo g ía


G r ie g a d e la U n iv e r s id a d C o m p lu te n s e de M a d r id . M ie m b r o de la R e a l
A c a d e m ia e sp a ñ o la y de la R e a l A c a d e m ia de la H is to r ia .

6
BIBLIO T EC A
QBEDOS

F ra n c isc o L . L is i. C a te d rá tic o d e F ilo lo g ía G r ie g a d e la U n iv e rs id a d


G a r lo s I II d e M a d r id . D ir e c to r d e l In stitu to de E stu d io s C lá sic o s L u c io
A n n e o Séneca.

E m ilio C re sp o . C a te d rá tic o d e F ilo lo g ía C lá sic a d e la U n iv e r s id a d


A u tó n o m a de M a d r id .

P ere J . Q u etglas. C a te d rá tic o d e F ilo lo g ía L a tin a d e la U n iv e r s id a d de


B a r c e lo n a .

C a r lo s S c h ra d e r. P r o fe s o r t itu la r de F ilo lo g ía G r ie g a d e la
U n iv e r s id a d d e Z ara g o za .

F ra n c isc o J a v ie r G óm ez E s p e lo s ín . P r o fe s o r t itu la r de H is to r ia
A n t ig u a de la U n iv e r s id a d d e A lc a lá de H e n a re s.

M ig u e l C a n d e l. P r o fe s o r titu la r d e F ilo s o fía de la U n iv e r s id a d de


B a r c e lo n a .
LA P O E S Í A
É p i C A Q R IE Q A

H o m e r o (ca. s. VIII a. G.)


V iv ió a lre d e d o r d el año 750 a . G . e n algu n a I l ía d a

In t r o d u c c ió n , tr a d u c c ió n
ciu d a d jó n ic a de la costa de A s ia M e n o r,
y n o ta s de
a u n q u e se sabe m u y poco sobre su p erso n a .
E m ilio C r e s p o G ü e m e s .
E s c rib ió las p rim e ra s epo peyas de la p o e sía
é p ica q ue se h a n con servad o ín te g ra s, la
O
Ilíada y la Odisea, p ro tago n izad as p o r algunas d is e a

In t r o d u c c ió n de
de lo s m ás g ran d e s fig u ra s de la lite ra tu ra
G a rlo s G a r c ía G u a l.
de to d o s lo s tie m p o s, co m o A q u ile s , T r a d u c c ió n de
H é c to r, U lise s, A g a m e n ó n o E n e as. Jo s é M an u el Pab ón .

U lise s a tad o a l m á stil d e su n ave.


M o s a ic o r o m a n o ( d e ta lle ), M u s e o d e l B a r d o , T ú n e z ;
© B r id g e m a n - I n d e x .

H e s í o d o (ca. s. VIII a. G.)


A g r ic u lt o r y p a sto r d esd e su in fa n c ia , T e o g o n ia , T r a b a jo s y

am an te de la tie rra , este p o e ta de o rig e n d ía s . E s c u d o ,

F r a g m e n t o s ,C e r t a m e n
b e o c io fu e e l ca n to r d el tra b a jo y de la j u s ­
In t r o d u c c ió n de
ticia . E n su Teogonia in te n tó sistem atizar la A u r e lio P é re z Jim é n e z .
tr a d ic ió n m ito ló g ic a g rie g a y c o n c ilia ria T r a d u c c ió n y n o ta s de
c o n p o em as c o sm o g ó n ic o s a n te rio re s, h oy A u r e lio P é re z J i m é n e z y

p e rd id o s . A lfo n s o M a rtín e z D ie z .

8
E L N AC IM IEN TO
D E LA T R A G E D I A

E s q u i l o (525-456 8 . c .)
Es lla m a d o el padre de la tragedia. N a ció en T r a g e d ia s :

E le u sis, lo c a lid a d p r ó x im a a A te n a s , y LOS PERSAS,


LO S SIETE C O N T R A
e sc rib ió a lre d e d o r de o ch en ta o b ras, a u n ­
TEBAS,
que hasta n o so tro s sólo h a n lleg ad o c o m ­
AGAMENÓN,
pletas un as p ocas. E n la tragedia de E sq u ilo LAS G O ÉFO RAS,
n o sólo se re p re se n ta la p re o c u p a c ió n p o r LAS E U M É N ID ES,
el m u n d o de lo s d ioses sin o ta m b ié n p o r PROMETEO

u n a re a lid a d h u m a n a d o n d e la in ju s tic ia ENCADENADO


In tr o d u c c ió n de
m u estra su ro s tro m ás c ru e l.
F ra n c isc o R o d r íg u e z A d r a d o s .

T r a d u c c ió n de
B e r n a r d o P e re a M o ra le s.

S ó F O G L E S (496-406 a. G.)
N a ció e n e l sen o de u n a ric a fa m ilia a te ­ T r a g e d ia s :

n ie n s e . F u e el d ram atu rg o que id e a liz ó el ÁYAX,


A N T ÍG O N A ,
s u frim ie n to h u m a n o y su c a rre ra lite ra ria
ED IPO REY,
está m arc ad a p o r u n a co n stan te su cesió n ELECTRA,
de tr iu n fo s . Sus p e rso n a je s, de u n a g r a n ­ ED IPO EN C O L O N O ,
deza p sico ló g ic a e x tra o rd in a ria , se c re a ro n LAS T RA Q U ITIN A S,

p ara le la m e n te a lo s a c o n te c im ie n to s de la FI LO C TETES
In tr o d u c c ió n de
g u e rra d el P e lo p o n e so . Edipo rey, u n a de
J o r g e B e r g u a C la v e r o .
sus ob ras m aestras, fu e c o n sid e ra d a p o r
T r a d u c c ió n y n o ta s de
A r is - t ó teles la tragedia ideal. A s se la A la m illo .

E d ip o y la E s fin g e .
K y lix á tico ( d e ta lle ) , s. V a . C . , M u s e o V a tic a n o ; © F la s h P ress.

9
E L TEATRO
Y LA f Á B U L A

E u r íp id e s (485-4063. c*-)
E l m ás h u m a n o de lo s trá g ic o s g rie g o s T r a g e d ia s :
M ED EA, ANDRÓ M ACA,
n a c ió e n S a la m in a e n e l sen o de u n a fa m i­
H ELEN A, ORESTES,
lia a c o m o d a d a y m u r ió e n M a c e d o n ia ,
LA S T R O Y AN AS,
u n o s m eses antes q u e S ó fo c le s . F u e u n ELECTRA, ET C .
h o m b re a b ie rto al p e n s a m ie n to de los I n tr o d u c c ió n de
so fistas; y e n sus ob ras re fle jó id eas y p r o ­ G a rlo s G a r c ía G u a l.

b le m a s n u e v o s q u e c o n e c ta b a n c o n los T r a d u c c ió n y n o ta s de

G . G a r c ía G u a l,
h o m b re s y m u je re s de la c a lle . E n la
L . A . de C u en ca,
A n tig ü e d a d e ra c o n o c id o com o el filósofo de
J . L . C a lv o M a rtín e z ,
la escena.
A . M e d in a G o n z á le z
y J . A . L ó p e z P é re z .

E s O P O (ca. s. VI-Va. G.)


P e rso n a je le g e n d a rio so b re cuya b io g r a fía F ábu las,

V id a d e E so po
n o sabem os m u ch o y al q u e se a trib u y e n
In t r o d u c c ió n de
las fáb u las p o p u la re s que c irc u la b a n e n la C a r lo s G a r c ía G u a l.
é p o ca . G e n e r a lm e n te , se c o n s id e ra a T r a d u c c ió n y n o ta s de
E so p o de o r ig e n fr ig io , y a u n q u e se le P . B á d e n a s d e la P e ñ a

su p o n e esclavo, se cu e n ta n de él viajes y y J . L ó p e z F acal.

avatares fan ta sio so s. P lu ta rc o d ecía de él


q ue e ra fe o , ta rta m u d o y jo r o b a d o , p e ro
de e sp íritu in g e n io s o y su til.

A n im a le s e n e l N ilo .
D e ta lle d e l m o s a ic o B a r b e r in i, M u s e o A r q u e o ló g ic o P r e n e s t in o ,
P a le s tr in a ; © C a n a li - I n d e x .

10
LOS P A D R E S
D E LA H IS T O R IA

H e R O D O T O (484-430 a. G.)
H ist o r ia
N a cid o e n H a lic a rn a so , e n la costa s u d ­
In tr o d u c c ió n ,
o c c id e n ta l de A s ia M e n o r, H e r ó d o to fu e
tr a d u c c ió n y n o ta s de
c o n s id e ra d o p o r C ic e r ó n el padre de la C a r lo s S c h ra d e r.
historia. S u o b ra se cen tra e n la d e sc rip c ió n
d eta llad a d el g r a n c o n flic to b é lic o q u e
o b lig ó a los g rie g o s a u n irs e e n c o n tra de
sus e n em ig o s lo s p ersa s: las g u e rras m é d i­
cas. Fu e e l p r im e r h is to ria d o r e x p e rim e n ­
tal, n a rr a d o r de lo que observaba, y au n q u e
su Historia com ien za c o n u n a serie de relatos
m ític o s, p ro n to in te n ta darles u n a e x p li­
c a ció n ra c io n a l, p ues o p in a q u e la r e s ­
p o n s a b ilid a d de los actos h u m a n o s recae
d ire c ta m e n te so b re lo s h o m b re s,
n o so b re lo s d io ses.
N a v e g a c ió n p o r e l N ilo .
D e ta lle d e l m o s a ic o B a r h e r in i,
M u s e o A r q u e o ló g ic o P r e n e s t in o ,
P a le s trin a ; © C a n a li - I n d e x .

Tuc I D I D E S ( 4 60 -4 00 a. G.)
P e rte n e c ie n te , c ro n o ló g ic a m e n te , a la H ist o r ia

g e n e ra c ió n p o s te rio r a H e ró d o to , co n o ció DE L A G U E R R A
DEL PELO PO N ESO
la épo ca de e sp le n d o r de la d em o cracia a te ­
In tr o d u c c ió n
n ie n se d irig id a p o r P e ric le s. E n su ob ra tr a d u c c ió n y n o ta s de
n a rr a la g u e rr a d el Pelo p o n e s o que e n ­ J u a n J o s é T o r r e s E s b a r ra n c h .
fre n tó a A te n a s y a E sp a rta e n tre el 431 y el
404 a. G .; su re la to le c o n fie re a la h isto ria
el r ig o r de las ciencias y la p a sió n p o r la
ve rd a d ob jetiva; su p re m isa fu n d a m e n ta l
es la o b se rv ació n d irecta de los h ech os.
T u cíd id es es el p r im e r h is to ria d o r m o d e r ­
no.

11
E N LA E p O C A
DE pER IC LES

H ip ó c r a t e s (460-3773. c.)
N a c id o e n la isla de G o s, d esce n d ie n te , T ratados

h ip o c r á t ic o s
seg ú n la leyen d a, d e A s c le p io , H ip ó c ra te s
(se le c c ió n )
v iajó p o r G re c ia , E g ip to y A s ia M e n o r.
In tr o d u c c ió n de
F u e u n p r o fu n d o c o n o c e d o r de la c ie n cia C a r lo s G a r c ía G u a l.
m é d ic a de su tiem p o y está c o n sid e ra d o el T r a d u c c ió n y n o ta s de
in ic ia d o r de la o b se rv a c ió n c lín ica . L o s C . G a r c ía G u a l,

tratad os y escrito s p re se n tad o s tr a d ic io ­ M . a D o lo r e s L a r a N ava,

J . A . L ó p e z F é re z
n a lm e n te com o Tratados hipocrdticos se d eb en ,
y H e le n a T o r r e s .
e n re a lid a d , a u n o s cu an to s m éd ic o s que
p o sib le m e n te tra b a ja b a n e n e q u ip o o p e r ­
te n e c ía n al e n to r n o de la e scu e la de
H ip ó c ra te s.

A r ist ó f a n e s (445-388 a. c.)


M áxim o e x p o n e n te de la lla m a d a comedia C o m e d ia s

I n tr o d u c c ió n de
antigua, n a c ió e n G id a ta n e o , u n d em o del
J o s é G a r c ía L ó p e z .
A tica, y su vida c o in cid ió co n las gu erras
T r a d u c c ió n y n o ta s de
del P e lo p o n e so . D e su ab u n d an te p ro d u c ­ L u is G i l F e rn á n d e z ,
ció n lite r a r ia , sie m p re c rític a c o n la p o l í­ P r e m io N a c i o n a l

tica y la so cied ad de su ép o ca, sólo n o s h an D E T R A D U C C IÓ N , 1999.


llegado algunas com edias.

B u s to de A r is tó fa n e s , M u s e o C a p it o lin o , R o m a ; © F la s h P ress.

12
EN LA A T E N A S
DE SÓCRATES

J E N O F O N T E (430-355 a. G.)
N a c id o y ed u cad o e n la A te n a s ilu stra d a H e l é n ic a s

In t r o d u c c ió n de
de S ó cra te s, Je n o f o n t e fu e , e n su ju v e n ­
F . J . G ó m e z E s p e lo s ín .
tu d , s o ld a d o de fo r t u n a y h o m b re de
T r a d u c c ió n y n o ta s de
a c ció n , y sólo ta rd ía m e n te se e n tregó a la
O . G u n tiñ a s .
e sc ritu ra . E n su o b ra m aestra, la Andbasis,
re la ta u n a de las m ayo res aventu ras de su A n á b a s is

v id a : tras la m u e rte de G ir o y de los p r i n ­ In tr o d u c c ió n ,

tr a d u c c ió n y n o ta s de
cip ales je fe s g rie g o s, u n e jé rc ito de casi
R a m ó n B a c h P e llic e r.
trece m il m e r c e n a rio s se d e s m o ro n a b a
cerca de B a b ilo n ia ; c o r ría e l añ o 401 a. G.
G ir o p e d ia
y e l J o ven Je n o f o n t e to m ó e l m an d o de In tr o d u c c ió n ,
a q u e lla e x p e d ic ió n y d irig ió su re tira d a tr a d u c c ió n y n o ta s de

h a cia el H e le sp o n to , h u yen d o de la tram p a A n a V e g a S a n S a lv a d o r.

P l A T O N (426-347 a. G.)
N a cid o e n A te n a s, es el p r im e r filó s o fo de D iá l o g o s

I n tr o d u c c ió n de
q u ie n co n se rv a m o s o b ra s c o m p le ta s.
E m ilio L le d ó .
C o m e n z ó su a c tiv id a d lit e r a r ia com o T r a d u c c ió n y n o ta s de
p o e ta , p e ro e n el añ o 407 a. G. e n tró e n el J . G a lo n g é , E . L le d ó ,
C . G a rc ía G u a l, E . A c o sta ,
círcu lo socrático y su vid a d io u n g iro d e c i­
F . J . O liv ie r i, C . E g g e rs,
sivo h a cia la filo s o fía . E n el añ o 387 a. C., J . L . C a lv o ,

fu n d ó e n su ciu d ad n atal la p rim e ra escuela M . M a rtín e z H e rn á n d e z ,


M . a I . S a n ta C r u z , Á . V a lle jo ,
filo s ó fic a , la céleb re A c a d e m ia . T al com o N . L . C o r d e r o y F . L is i.
h ic ie ra su m aestro S ó cra te s, P la tó n r e c u ­
r r ió al d iálogo com o m éto d o de e x p o sició n
de sus id eas y elevó así el g é n e ro a las m ás
altas cotas filo s ó fic a s y lite ra ria s.

L a A c a d e m ia d e P la tó n .
D e ta lle d e m o s a ic o p o m p e y a n o ,
M u s e o A r q u e o ló g ic o N a c io n a l,
N á p o le s ; © M ith r a - I n d e x .

13
EN T IE M P O S DE
A L E J A N D R O MACjNO

A r is t ó t e l e s (384-322 a. c.)
N a c id o e n la p e q u e ñ a ciu d ad de E sta g ira P o l ít ic a

In t r o d u c c ió n de
e n e l 384 a. C ., A ristó te le s lleg a a A te n a s a
M ig u e l G a n d e l.
la edad de diecisiete años c o n el p ro p ó sito
T r a d u c c ió n y n o ta s de
de com p letar su fo rm a c ió n en la A ca d e m ia
M . G a r c ía V a l d es.
de P la tó n , su m a e stro . E n e l añ o 335 a. C.,
fu n d a su p r o p ia e scu e la filo s ó fic a , el R e t ó r ic a

L ic e o . S u a m o r al sab er y su g ra n c u r io ­ T r a d u c c ió n y n o ta s de

Q,. R a c io n e r o .
sid ad in te le c tu a l lle v a ro n al E sta g irita a
c o n s id e ra r d ign o s de estu d io in fin id a d
E t ic a
de tem as y m aterias, de la literatu ra a la
T r a d u c c ió n y n o ta s de
física, de la ló g ic a a la m eta físic a . E n él J . P a l l í B o n e t.
c u lm in a la filo s o fía com o sab er sistem á­
tico y está c o n sid e ra d o el p a d re d el p e n ­ M e t a f ís ic a

sam ien to c ie n tífic o . T r a d u c c ió n y n o ta s de


T . C a lv o M a rtín e z .

F ís ic a

In tr o d u c c ió n ,

tr a d u c c ió n y n o ta s de

G u ille r m o R . d e E c h a n d ía .

T r a t a d o s d e l ó g ic a

In tr o d u c c ió n ,
T e a tro d e l O d e ó n , a l p ie d e la A c r ó p o lis d e A te n a s.
Vista d e la A c r ó p o lis d e A t e n a s ( d e ta lle ) ; © O r o n o z . tr a d u c c ió n y n o ta s de

G u ille r m o R . d e E c h a n d ía .

D E M Ó S T E N E S (384-322 a. G.)
E l m ás e lo c u e n te o r a d o r que re c u e rd a la D is c u r s o s

(se le c c ió n )
h is to ria fu e el aten ien se D e m ó ste n e s. Para
In tr o d u c c ió n de
co n v e rtirse e n o r a d o r, tuvo q u e v e n c e r
J u a n M a n u e l C o r té s C o p e te .
graves d efecto s físic o s y u n a e n o r m e t im i­
T r a d u c c ió n y n o ta s de
dez. S e g ú n P lu ta rc o , D e m ó ste n e s se c o n s ­ A . L ó p e z E ir e .
tru yó u n re fu g io su b te rrá n e o e n e l que
p asab a m eses e n c e r ra d o p ra c tic a n d o la
o ra to ria , e in c lu s o , lleg ó a afe ita rse m e d ia
cabeza p a ra q u e la ve rg ü en z a le im p id ie r a
sa lir de su e n c ie rro y o b ligarse, así, a segu ir
e stu d ia n d o .

14
DESPUES r
DE A R IST Ó T ELES

T e O F R A ST O (370-287 a. G.)
N a cid o e n la isla de L e sb o s, fu e d isc íp u lo C a r a c t e r e s

y a u x ilia r de A ristó te le s e n la escu ela p e r i- introducción.


, ' , • 1 1 ~ _____ tr a d u c c ió n y n o ta s de
p a té tic a y s u s u c e s o r a p a r t i r d e l a n o 3 2 3 .
í ' 1 TT r'--7
Tuvo el h o n o r, adem ás, de h e re d a r la p re s ­
tig io sa b ib lio te c a d e l g r a n filó s o fo de
E sta g ira , y fu e am igo de E p ic u r o . D e su
a b u n d a n te p r o d u c c ió n se h a n con servad o
sólo algu n o s escrito s so b re b o tá n ic a y sus
breve lib ro Caracteres, com pu esto p o r tr e in ­
ta cap ítu lo s d ed icad o s a o tro s tan tos vicio s
o d efectos h u m a n o s, y que o fre c e n , e n
c o n ju n to , u n a a m e n a p a n o rá m ic a de la
vid a c o tid ia n a e n la A te n a s de la ép o ca.

(uro.

M e N A N D R O (34 2 -2 9 33 . G.)
N a cid o e n el sen o de u n a fa m ilia aten ien se C o m e d ia s

I n tr o d u c c ió n ,
a c o m o d a d a, fu e d isc íp u lo de T e o fra sto ,
tr a d u c c ió n y n o ta s de
e n cuyos Caracteres p arece q u e se in s p iró
P . B á d e n a s.
p ara m u ch o s de sus p e rso n a je s. D e las m ás
de c ie n com edias que e sc rib ió , n in g u n a se
h a con servad o co m p leta. E stá co n sid erad o
el m á x im o re p re s e n ta n te de la lla m a d a
comedia nueva, que se caracteriza p o r el a b a n ­
d o n o de la c rític a p o lític a e n fa v o r de u n
e n fo q u e « m o r a liz a d o r » al estilo d el teatro
de c o stu m b res; sus típ ico s p e rso n a je s se
c o n v e rtiría n e n p arad igm a s d el teatro la ti­
n o y e u ro p e o h asta las c o m e d ia s de
Sh ak esp eare y M o lie r e .

15
E N LA E p O C A
H ELEN ÍSTIC A

Euc L I D E S (330-27 5 a- G.)


F o rm a d o e n A te n a s, p o sib le m e n te e n la E lem ento s

A c a d e m ia de P la tó n , fu e el re sp o n sa b le de (se le c c ió n )
In tr o d u c c ió n de
la p r im e r a « fa c u lt a d » de m atem áticas de
L u is V e g a.
la h is to ria , c read a e n e l M u se u m de
T r a d u c c ió n y n o ta s de
A le ja n d r ía . S u g ra n o b ra , los Elementos, es M . a L . P u e rta s C a s ta ñ o s .
u n a de las m ás in flu yen tes de la h u m an id ad .
A u n q u e E u clid es se in sp iró e n m atem áticos
a n te rio res, el g ra n m é rito de su trabajo
ra d ic ó e n la o rg a n iz a c ió n ló g ic a de to d o el
m a te ria l e x iste n te h asta e n to n c e s so b re
g e o m e tría g rie g a d el c írc u lo y la recta, y
so b re te o ría de n ú m e ro s .

M u e r te d e T a lo s , g u a r d iá n d e C re t a .
C r á te r a ática ( d e ta lle ), s. V . a. C . , C o le c c ió n J a t t a ; © F la s h P ress.

A p o l o n io d e R o d as
(nacido en 297 a* C.)
G r a n filó lo g o a le ja n d rin o y, segú n algunas A r g o n á u t io a s

I n tr o d u c c ió n de
fu en tes, d iscíp u lo de C a lim a co , a q u ie n
C a r lo s G a r c ía G u a l.
su ced ió e n la d ire c c ió n de la m ítica b ib lio ­
T r a d u c c ió n y n o tas
teca de A le ja n d r ía . A u n q u e ya e n la ép o ca
d e M . V a lv e rd e .
h o m é ric a ex istía n p o em as so b re la e x p e d i­
c ió n de los a rgo n au tas e n b u sca d el v e llo ­
cin o de o r o , A p o lo n io re to m ó la h isto ria
casi cin co siglos desp u és, co n v en c id o de la
p o p u la r id a d d e j a s ó n y M ed ea, sus p r o t a ­
go n istas, y d el atractivo q u e el viaje p o r
tierra s lejan as te n d ría p a ra el p ú b lic o .

16
LA C O M E D IA L A T IN A
Y LA H IS T O R IA Q RIEQ A

P l A U T O (254-184 a. G.)
N a cid o e n U m b ría , lleg ó a R o m a e n su C o m e d ia s
In tr o d u c c ió n de
ju v e n tu d , e n u n m o m e n to de p le n a e fe r ­
A g u s tín G a r c ía C a lv o .
vescencia cu ltural, y allí vivió, en p rin c ip io ,
T r a d u c c ió n y n o ta s de
su m id o e n u n a p re c a ria situ a c ió n e c o n ó ­
M . G o n z á le z -H a b a .
m ic a . Fu e el m ás im p o rta n te de lo s c o m e ­
d ió g ra fo s la tin o s y ya e n su ép o ca alcanzó
u n a g r a n p o p u la r id a d ; lleg ó a e s c r ib ir
ciento trein ta obras, au n q u e hasta n o so tro s
sólo h a lleg ad o u n a v e in te n a . S u co m e d ia
está c o n c e b id a p a ra d iv e rtir a u n p ú b lic o
p o p u la r , y c u a lq u ie r re c u rso es v á lid o p ara
p ro v o c a r la h ila rid a d : u n ju e g o de p a la ­
b ra s, u n in s u lto , u n a p ala b ra in v e n ta d a ...

M o sa ic o c o n m áscara có m ica,
M u s e o A r q u e o ló g ic o d e
B a r c e lo n a ; © I n d e x .

P O L I B I O (2 o g -i2 7 a . G.)
D e p a d re m ilita r , n a c ió e n M e g a ló p o lis, H ist o r ia s
In t r o d u c c ió n de
ciu d ad d el P e lo p o n e so , y creció y se edu có
G o n z a lo C r u z A n d r e o tti.
e n u n e n to rn o to talm en te castren se. D e
T r a d u c c ió n y n o ta s de
los cu aren ta lib ro s de sus Historias, sólo n os
M . B a la sc h .
h a n llegado los cinco p rim e ro s, que n a rra n
las g u e rra s p ú n ic a s seg u n d a y te rc e ra .
E s c r ito r claro y o rd e n a d o , sus ob ras so n
de le ctu ra fá c il y a gra d a b le. L as d e s c rip ­
cio n es que h ace P o lib io de las b atallas y los
ased io s de ciu d ad es so n su m am en te d eta ­
lla d o s; es fam o so e l cap ítu lo que d ed icó al
p aso d el e jé rc ito de A n íb a l p o r lo s A lp e s .

17
E N TORNO A CESAR

O l C E R O N (106 -43 a. G.)


Fu e u n h o m b re de u n a c u rio sid a d in s a ­ D is c u r s o s

In tr o d u c c ió n ,
ciable p o r to d o s lo s aspectos de la cu ltu ra,
tr a d u c c ió n y n o ta s de
a u to r de u n a p ro s a su m am en te d ep u ra d a
J . M . a R e q u e jo .
e n la q ue la in te lig e n c ia y la p a s ió n e n c o n ­
tra b a n de fo r m a n a tu ra l u n e q u ilib r io
e je m p la r. E n to d a su activid ad lite r a r ia se O b r a s f il o s ó f ic a s

m a n ifie s ta n sus in c o m p a ra b le s dotes o r a ­ In tr o d u c c ió n ,

tr a d u c c ió n y n o ta s de
to rias, su fa c ilid a d de p alab ra, su h a b ilid a d
A n g e l Escobar.
p a ra d esen vo lverse e n e l sen o de la c o n ­
tro v ersia y su estilo c la ro , p u ro y elegan te.
L o s d iscu rso s d el h is to ria d o r y p o lític o O b r a s p o l ít ic a s

la tin o C ic e r ó n h a n servid o de m o d e lo y In tr o d u c c ió n ,

e je m p lo p a ra la o r a to ria m o d e rn a . tr a d u c c ió n y n o ta s de

A n t o n io F o n tá n .

B u s to d e C ic e r ó n , M u s e o C a p ita lin o , R o m a ; © F la s h P ress.

J u l i o C é s a r ( 10 0 - 4 4 a. g .)
L a vid a y la im p o rta n c ia p o lític a de J u l io G u e r r a

C é s a r s o n de sobras c o n o c id a s. S u o b ra D E L A S O A L IA S
In tr o d u c c ió n de
lite r a r ia , sin e m b a rg o , se p e r d ió e n su
P e r e J . Q u e tg la s.
m ayo ría, y hasta n u e stro s días sólo h a n
T r a d u c c ió n y n o tas
lleg ad o lo s Commentarii de bello Gallico y los d e V . G a rc ía Y e b r a
Commentarii de bello civili. E sto s dos e x tra o r­ e H . E s c o la r.

d in a rio s « in f o r m e s » b é lic o s h a n sid o ,


e m p e ro , m a te ria lite r a r ia su fic ie n te p ara
G u e r r a c iv il
q ue C é s a r sea c o n sid e ra d o el a u to r de u n o
In tr o d u c c ió n y
de los m ayo res m o n u m e n to s de la p ro sa
tr a d u c c ió n de
la tin a . S e g ú n Q u in t ilia n o , e ra tan b u e n J . C a lo n g é .
o r a d o r com o C ic e r ó n ; seg ú n e l p ro p io
C ic e r ó n , n a d ie se le a n te p o n ía e n la e le ­
ga n c ia de sus p ala b ras.

18
EL SigLO I a. c.

S a LUSTIO (83-35 a. G.)


N acid o e n A m ie r n o e n u n a fa m ilia plebeya C o n ju r a c ió n
de C a t ilin a ,
a co m o d a d a, fu e u n o de los m ás fervie n te s
G uerra d eJ ugurta
p a rtid a rio s de C é s a r, q u ie n lleg ó a n o m ­
In tr o d u c c ió n ,
b ra rle p ro c ó n su l d el A fr ic a N ova. Político e tr a d u c c ió n y n o ta s de
h isto ria d o r ro m a n o , con o ció a lo s h o m b re s B . S e g u ra .
p ú b lic o s m ás n o tab les de aq u el tu rb u le n to
p e r ío d o e n el q ue se d e sm o ro n ó la R e p ú ­
b lic a . S u sagacid ad e in te lig e n c ia le p e r ­
m itie r o n a d v e rtir los vicio s y v irtu d e s de
su é p o ca, p lagad a de c o n ju ra c io n e s y g u e ­
rra s . E s c r ib ió dos im p re sio n a n te s m o n o ­
g rafías : la Conjuración de Catilina y la Guerra de
Jugurta.

C o r t e jo d e se n a d o r e s r o m a n o s .
A r a P a c is A u g u sta e , R o m a ; © F la s h P ress.

0 ATULO (84-54 a* C-)


E n el ataque p e r so n a l n o c o n o c ía lím ite s; P o e m a s

u n o de lo s b la n c o s de su p o e sía satírica fu e In tr o d u c c ió n de

J u l i o C é sa r, a u n q u e la p arte p r in c ip a l d el V ic e n te C r is t ó b a l.

T r a d u c c ió n y n o ta s d e A . S o le r .
c a n c io n e ro de C a tu lo canta sus am o res,
E l v o lu m e n in c lu y e ta m b ié n
lle n o s de p a s ió n y de estados c o n tra d ic to ­
la o b ra d e T íb u lo
rio s , c o n u n a m u je r a la q u e da el n o m b re
de L e sb ia .

19
LOS CjRAN DES

m
PO E T A S D E L IM ])ERIO

V i r g i l i o (70-19 a . c .)
Se trata d el m ás im p o rta n te p o e ta de la
la tin id a d clásica. E n sus Bucólicas, e m u la la
p o e sía p a s to ril de T e ó c r it o ; e n las Geórgicas,
h a b la d el cultivo de lo s cam p os y de la cría
B

A
G
u c ó l ic a s

e ó r g ic a s

p é n d ic e

In tr o d u c c ió n de

J o s é L u is V id a l.
,

v ir g il ia n o

de an im a les; e n la Eneida, su o b ra cap ital y T r a d u c c ió n y n o ta s de


u n a de las gran des epopeyas de la literatu ra T . d e la A . R e c io y A . S o le r .

u n iv e rsa l, h ace u n e lo g io y ju s t ific a c ió n


d el im p e rio de A u g u s to : u n d esig n io d iv i­
E n e id a
n o h a p u esto e n m an o s de los ro m a n o s el
In tr o d u c c ió n , tr a d u c c ió n
d o m in io d el m u n d o a f in de tra e r la paz a
y n o ta s de
la tie rra . J . d e E c h a v e -S u s taeta.

M o s a ic o r o m a n o ( d e ta lle ), M u s e o d e l B a r d o , T ú n e z ;
© B r id g e m a n - I n d e x .

H O R A G I O (65-8 a . G.)
N a c id o e n V e n o sa , re c ib ió u n a e d u ca c ió n O d a s , C a n t o

. E
se ria y re fin a d a , p rim e r o e n R o m a y m ás s e c u l a r p o d o s

In t r o d u c c ió n , tra d u c c ió n
tard e e n A te n a s, d o n d e , com o tantos otro s
y n o ta s de
jó v e n e s de su é p o ca, a p re n d ió filo s o fía y J o s é L u ís M o r a le jo .
p ro fu n d iz ó e n los estu d io s lite r a r io s . L o
p r in c ip a l de su p r o d u c c ió n lo co n stitu y en
sus cu atro lib r o s de od as. L a m ag ia de su S á t ir a s , E p ís t o l a s ,
A
p o e sía re sid e e n la e x c e p c io n a l c o m b in a ­ r t e p o é t ic a

In t r o d u c c ió n , tra d u c c ió n
c ió n de in te lig e n c ia y s e n sib ilid a d , p a sió n
y n o ta s de
e ir o n ía .
J o s é L u ís M o r a le jo .

20
C jE O C jR A f ÍA E H I S T O R I A B M
E N L A E p O C A D E A U G U S T O g ^ H ¡|

E s T R A B Ó N (58 a. G. - 21 d. G.)
G e ó g ra fo g rie g o que visitó g ra n p arte del G e o g r a fía
(se le c c ió n )
Im p e rio R o m a n o y re sid ió la rg o tiem p o
In t r o d u c c ió n de
e n R o m a y A le ja n d r ía . S u Geografía, cuya
F . J . G ó m e z E s p e lo s ín .
m ay o r p a rte se co n serva, se apoya e n las T r a d u c c ió n y n o ta s de
o b ra s de h is to ria d o r e s co m o E fo r o , J . L . G a r c ía R a m ó n y

P o lib io y P o s id o n io . A u n q u e la o b ra tien e J . G a r c ía B la n c o .

ca rá c te r h is tó r ic o , E s tra b ó n se in te re sa
ta m b ié n p o r d e sc u b rir las re la c io n e s de
los h o m b re s, de lo s p u e b lo s y de los im p e ­
rio s c o n el e n to rn o n a tu ra l.

T i t o L i v i o (59 a. g . 17 d. g .)
E l p a d u a n o T it o L iv io r e s id ió m u c h o H ist o r ia de R o m a

tiem p o e n R o m a , d o n d e d isfru tó d el fa v o r d esd e su fu n d a c ió n


1 a , 1 r- l i - i i i In tr o d u c c ió n , tr a d u c c ió n
de A u g u s t o , a p e s a r d e s u fi d e lid a d a io s
ideales re p u b lic a n o s. S u Historia de Roma desde y A v¡Uar
su fundación lleg ó a te n e r cien to cu a re n ta y
dos lib r o s , de los q ue sólo n o s h a n llegad o
tre in ta y tres, y a lgu n o s fra g m e n to s. L a
o b ra e m p ieza e x p lic a n d o lo s an teced en tes
de la fu n d a c ió n de R o m a y la le y en d a de
R ó m u lo y R e m o , y, al p a re c e r, lleg a b a
in c lu so hasta la m u e rte de D ru so , e n el
añ o 9 a - G , lo que su m a ría u n to tal de
7 4 5 añ o s de la h is to ria de R o m a .

© In d e x .

21
LA P O E S Í A D E L A M O R

O v i d i o ( 4 3 a* c . - 18 d. c .)
V iv ió la pax augusta-, d isfru tó de u n a b u e n a A r t e d e a m a r

T r a d u c c ió n y n o tas
fo r m a c ió n re tó ric a e n R o m a y de u n a vid a
d e V . C r is t ó b a l.
p la c e n te ra h asta q u e, sin que se sepa el
m o tiv o , fu e d e ste rra d o p o r A u g u sto al
le ja n o P o n to E u x in o . J u n t o c o n V ir g ilio , T r is t e s , P ó n t io a s
es el p o e ta la tin o m ás im p o rta n te y m ás T r a d u c c ió n y n o tas

in flu y e n te . C u ltís im o , dotado de u n a fa c i­ d e j . G o n z á le z V áz q u e z .

lid a d e x tra o rd in a ria p a ra el v e r s o , fu e u n


h o m b re m u n d a n o y an sio so de p laceres
M e t a m o r fo sis
q ue supo tra n s fo rm a r e n m a te ria p o é tic a
T r a d u c c ió n y n o tas
su e x p e rie n c ia vital. d e R u iz d e E lv ira .

T exto s m ito ló g ico s


T r a d u c c ió n y n o tas
d e A . P é re z V eg a

y B . S e g u ra R a m o s.

E s c e n a d e a m o r p ro ta g o n iz a d a p o r u n sá tiro .
B a jo r e lie v e r o m a n o ; © F la s h P ress.

22
FILO SO FÍA Y P R O S A
EN T IE M P O S DE NERON

S E N E C A ( 4 - 6 5 <1- G.)
D e s te rra d o p o r C la u d io a la isla de E p ís t o l a s m o r a l e s

L
C ó rc e g a e n e l año 41, S én e c a regresó a a u c il io

I n tr o d u c c ió n d e A . F o n tá n .
R o m a e n el 49 p a ra e n carg a rse de la e d u ­
T r a d u c c ió n y n o ta s d e I . R o c a .
c a c ió n de N e r ó n , de q u ie n se ría , m ás
ta rd e , m e n t o r m o r a l y p o lít ic o . E x tr a ­
o r d in a ria m e n te in te lig e n te , elegan te en T r a g e d ia s

I n tr o d u c c ió n , tra d u c c ió n
sus a c titu d e sy m u y ric o , e l filó s o fo c o r d o ­
y n o ta s d e j . L u q u e .
bés p ro fe só e l e sto icism o , a u n q u e su vid a
n o sie m p re se a c o m o d a ra a lo que d e fe n ­
d ía n sus e sc rito s. A d e m á s de sus tratad os
m o ra le s, fu e a u to r de al m en o s n u eve tr a ­
ged ias, ú n icas ob ras latin as de d ich o g é n e ­
ro que h a n lleg ad o hasta n u e stro s días.

B u sto d e S é n e c a , M u s e o
A r q u e o ló g ic o N a c io n a l,
Ñ a p ó le s ; © A is a .

P e t r o n i o (s. i d . c.)
L a vida y la o b ra de P e tro n io h a n plan teado E l S a tir ig ó n

In tr o d u c c ió de
m uchas dudas a los especialistas. D e l autor
C a rm e n C o d o ñ e r.
apenas sabem os n a d a c o n certeza, au n q u e
T r a d u c c ió n y n o ta s de
suele acep tarse q u e fu e u n re fin a d o v iv id o r L . R u b io .
del tiem p o de N e r ó n , fam o so p o r su e le ­
gan cia, q ue acabó a b rié n d o se las venas p o r
o rd e n d el e m p e ra d o r. D e su o b ra , cuya
tra sm isió n su frió to d o tip o de estragos y
que sólo n o s h a lleg ad o fra g m e n ta ria m e n ­
te, suele a firm a rse q ue es la p rim e r a no vela
de la lite ra tu ra la tin a.
N ATURALEZA E H ISTO RIA

m
E N E L SICjLO I

P l i n i o e l V i e j o (23 79)
G ayo P lin io S e c u n d o , lla m a d o el Viejo p ara
d istin g u irlo de su s o b r in o , d ed icó to d a su
vid a a la le c tu ra y el e stu d io . F ru to de su
ca p a cid a d de sín tesis es la m o n u m e n ta l
H ist o r ia n a tu ra l
(se le c c ió n )

In t r o d u c c ió n de
A . M o u re .

T r a d u c c ió n y n o ta s de
e n c ic lo p e d ia d el sab er de su tie m p o , la A . F o n t á n y A . M o u re .
Historia natural, u n am b icio so p ro yecto in t e ­
le ctu a l q ue a b o rd a m aterias tan diversas
com o la a stro n o m ía , la z o o lo gía , la m in e ­
ra lo g ía , la g e o g ra fía o la b o tá n ic a , y gracias
al cu al ten em o s n o tic ia de in fin id a d de
a u to res y ob ras d esap arecid o s.

E s c e n a d e caza d e la p a n te r a (d e ta lle ), M u s e o N a c io n a l d e A r t e
R o m a n o , M é r id a ; © A s a .

F l A V IO J O SEFO (37-100)
H is to r ia d o r ju d ío q u e e sc rib ía e n g rie g o , L a guerra
DE L O S J U D Í O S
F lavio Jo s e fo fu e u n h o m b re c o m p le jo e n
In t r o d u c c ió n , tra d u c c ió
u n a e n c ru c ija d a h is tó ric a d ifíc il. S u m a ­
y n o ta s de
m en te in te lig e n te y cu lto , su po captar e n J . M . a N ie to Ib á ñ e z .
p r o fu n d id a d tanto las p e c u lia rid a d e s de
las diversas te n d e n cia s h eb reas (saduceos,
fa rise o s, esen io s) com o las de las dos g r a n ­
des cu ltu ras d o m in a n te s (la p ag an a y la
ju d a ic a ), y fu e capaz de m o verse c o n n a tu ­
ra lid a d e n c u a lq u ie ra de esas visio n e s d el
m u n d o , lo que le valió o d io s y acu sacio n es
de tr a ic ió n fla g ra n te .

24
P O E S IA Y SATIR A

L u g a n o (39-65)
P o eta su p e rd o ta d o , s o b r in o de S én e c a , Fa r sa l ia
In t r o d u c c ió n de
re c ib ió u n a esm e ra d a e d u c a c ió n lite r a r ia y
L . L u q u e M o re n o .
filo s ó fic a e n R o m a . S u c o m p e te n c ia lit e ­
T r a d u c c ió n y n o ta s de
r a ria c o n N e r ó n , e n cuya co rte vivió , le A . H o lg a d o R e d o n d o .
g ra n g e ó la e n v id ia d e l e m p e r a d o r, q u e
acabó o rd e n á n d o le q u e se qu itase la vid a .
C o n la Farsalia, p o e m a ép ico sob re la g u e rra
civil e n tre C é s a r y P o m p ey o , r o m p ió c o n
lo s c án o n es v irg ilia n o s de la ep o p eya al
a b a n d o n a r la tra m a m ito ló g ic a e n fav o r de
u n tem a h is tó ric o .

E s c e n a de b a n q u e te . F r e s c o (d e ta lle ) d e la V illa d e i M is te r i,
P o m p e y a , I ta lia ; © A . S p e r b e r - I n d e x .

M a r c I A L (40-104)
M arco V a le rio M a rc ia l, n a c id o e n B ílb ilis , E p ig r a m a s

In t r o d u c c ió n de
cerca de C a la ta y u d , es el m ás n o ta b le ,
J . F e rn á n d e z V a lv e rd e .
agud o e in g e n io s o e p ig ra m ista de la lit e ­
T r a d u c c ió n y n o ta s de
ra tu ra la tin a . S u o b ra p r in c ip a l la c o n s ti­
A . R a m íre z d e V e rg e r
tu yen d oce lib ro s de ep ig ra m a s e n lo s que y J . F e rn á n d e z V a lv e r d e.
p o d e m o s h a lla r el c u ad ro m ás com p leto
de la so c ie d a d ro m a n a de fin e s d el siglo I,
u n m u n d o de a d u la c ió n , o b sc e n id a d y
c o r ru p c ió n que M a rc ia l su po captar co n
p e c u lia r ir o n ía y sutileza.

25
BIOCjRAfÍAS

H
EJEM PLA R ES

P l u t a r c o (50-120)
B ió g r a fo y ensayista g rie g o . P lu ta rc o se
fo r m ó e n lo s c írc u lo s a ris to té lic o s de
A te n a s . V ia jó p o r A s ia M e n o r , v isitó
A le ja n d ría y R o m a , y, de regreso a su tie rra
V id a s p a r a le la s
In tr o d u c c ió n de

A . P é re z G im é n e z .
T r a d u c c ió n y n o ta s de

A . P é re z Jim é n e z , P . O r tiz ,
n atal, Q u e r o n e a , se e n tregó de lle n o a la J . M . G u z m á n , O . M a rtín e z ,

lite ra tu ra . S u o b ra m ás im p o rta n te . Vidas J . C a r o , D . H e rn á n d e z ,

paralelas, con sta de cin c u e n ta b io g ra fía s de A . Led esm a, S. B u en o ,

J . B e r g u a y G . A lc a ld e .
p e rso n a je s e m in en te s de G re c ia y R o m a , y
es u n a de las ob ras m ás in flu y e n te s de la
lite ra tu ra u n iv ersal.

Vista i n t e r i o r d e l C o lis e o , R o m a ; © A is a .

Q u i n t o G u r g i o (s. i a. c .)
P o sib le m e n te d u ra n te e l re in a d o de H is t o r ia de

C la u d io , e sc rib ió su c u rio sa b io g r a fía de A l e ja n d r o M agno


In tr o d u c c ió n , tr a d u c c ió n
A le ja n d r o M a g n o , u n a esp ecie de n o ve la
y n o ta s de
que c o n trib u y ó e n g ra n m a n e ra a la d e s fi­
F . P e je n a u te R u b io .
g u r a c ió n le g e n d a ria d el jo v e n h é ro e y que
fu e le íd a c o n p a s ió n d u ra n te la E d a d
M e d ia . D isc íp u lo de lo s re tó ric o s . Q u in to
G u rc io n o se p re o c u p ó m u ch o de la e x ac ­
titu d h is tó ric a n i g e o g rá fic a ; a p esa r de
e llo , las d e sc rip c io n e s de batallas y los a n á ­
lisis p sic o ló g ic o s de lo s p e rso n a je s h a ce n
de la o b ra u n a in te re sa n te le ctu ra .

26
LA R O M A E flH
DECADENTE

T á c ITO (55-120)
U n siglo d esp u és d e l h is to r ia d o r de la A n a l e s

In t r o d u c c ió n , tr a d u c c ió n
g ra n d e z a de R o m a , T it o L iv io , n a c ió
y n o ta s de
G o rn e lio T á c ito , a u to r de u n a p en etran te,
J . L . M o r a le jo .
p r o fu n d a y p esim ista v is ió n d el p r im e r
siglo d el Im p e r io . P ara re d a cta r su o b ra .
T á c ito r e c u rr ió n o sólo a la ya e n to n ces
ab u n d a n te b ib lio g ra fía so b re los p rim e ro s
tiem p o s d el Im p e rio (la m ayo ría, h oy p e r ­
d id a), y a los testim o n io s de sus co n o cid o s
de m ás ed ad , sin o que co n su ltó los d ia rio s
de R o m a , los Diurna Vrbis Acta, com o h a b ría
h ech o u n h is to ria d o r de n u e stro s días.

J u V E N A L (60-140)
R o m a n o y o rg u llo so de s e rlo , p e ro de o r i ­ S á t ir a s
g e n p le b e y o , Ju v e n a l sen tía in d ig n a c ió n E l v o lu m e n in c lu y e ob ras

ante la d ecad en cia de la R o m a que le tocó d e Ju v e n a l y P e rs io .

In t r o d u c c ió n de
c o n o c e r. Sus sátiras, n acid as de la m ism a
R o s a r io C o r té s .
re a lid a d q ue e n M a rc ia l d esp ertab a b u rla s
T r a d u c c ió n y n o ta s de
y risa s, so n , p o r lo ta n to , m u c h o m ás M . B a la sc h R e c o r t.
am argas y críticas, y e n ellas resalta los
vicio s y la in m o ra lid a d de la a risto c ra c ia
de su ép o ca.

P e R SIO (34-62)
N a tu ra l de V o lte rr a , el jo v e n P e rsio m u rió
m u y te m p ra n a m e n te , sin apenas tiem p o
de c o n o c e r e l m u n d o . T ras su m u e rte , su
m aestro G o rn u to , lib e rto de la fa m ilia de
S én eca, revisó sus ob ras y dio a c o n o c e r E s c e n a d e u n b a n q u e te .
D e ta lle d e fr e s c o p o m p e y a n o ,
seis sátiras, piezas m u ch o m ás c ereb ra les y
M u s e o N a c io n a l, N á p o le s ;
m en o s apasio n ad as q u e las de Ju v e n a l. © ín d e x .

27
C jR A N D ES P E R S O N A J E S

m D E LA H I S T O R I A

S u E T O N I O (69-141)
D e su a b u n d a n te y v a ria d a p r o d u c c ió n
lite r a r ia sólo n o s h a lleg a d o su fam o sa Vida
de los doce Césares, u n vivo retrato de las p e c u ­
liares p erso n a lid ad e s que d u ra n te vario s
V id a d e lo s d o c e

C É SA R E S
In t r o d u c c ió n de

V ic e n te P iñ ó n .

T r a d u c c ió n y n o ta s de
siglos d irig ie ro n el m u n d o . N o hay que R . M . a A g u d o C u b a s.
buscar, sin e m b ra g o , en la o b ra de S u eto n io
u n a v is ió n c rític a de lo q ue h ic ie r o n sus
b io g r a fia d o s n i u n a n á lisis de su la b o r
p o lític a , sin o , m ás b ie n , u n am en o a n e c-
d o ta rio , lle n o de so rp re sa s, sa b iam en te
a rtic u la d o p a ra o fre c e rn o s el re tra to p e r ­
so n a l y m o r a l de cada u n o .

A R R I A N O ( 95 - 175 )
D isc íp u lo de E p ic te to y re d a c to r de a lg u ­ A n á b a s is d e

n o s de lo s escrito s esto ico s m ás im p o r t a n ­ A l e ja n d r o M a g n o

I n tr o d u c c ió n de
tes, fu e n o m b ra d o ciu d a d an o ro m a n o p o r
A . B ra v o G a rc ía .
su b rilla n te h is to ria l m ilita r, y g o b e rn a d o r
T r a d u c c ió n y n o ta s de
de G a p a d o cia b a jo el m a n d o de A d r ia n o . A . G u zm án G u e rra .
D e d ic ó lo s ú ltim o s añ os de su vid a, en
N ic o m e d ia , a la re d a c c ió n de diversas
ob ras, e n tre las q u e destaca la Andbasis de
Alejandro Magno, so b re la e x p e d ic ió n d el
m ític o p e rso n a je .

; A r a P acis A u g u s ta e ( d e ta lle ), R o z n a ; © I n d e x .

28
M AESTROS B fiS fl
D E LA P R O S A g ^ S

M a r g o A u r e l i o (1 2 1 - 18 0)
D e sce n d ie n te de u n a fa m ilia o r ig in a ria de M e d it a c io n e s
I n tr o d u c c ió n de
B é tic a , e stu d ió r e tó r ic a g rie g a y la tin a .
G a rlo s G a r c ía G u a l.
E m p e ra d o r ro m a n o desde el añ o 161, se
T r a d u c c ió n y n o ta s de
vio en vu elto co n stan te m e n te e n gu e rras R . B a c h P e llic e r.
de c o n te n c ió n c o n tra los b á rb a ro s. G o m o
p o lít ic o , fu e u n je f e c o n sc ie n te de su
d e b e r q ue c o n s o lid ó e l p ro c e d im ie n to
ju d ic ia l y h u m a n izó las leyes, y com o f i l ó ­
so fo , u n im p o rta n te re p re s e n ta n te d el
e sto icism o , cuyas enseñ an zas sin tetizó en
las Meditaciones, su p r in c ip a l o b ra .

E sta tu a e cu e stre d e M a rc o A u r e lio , M u s e o C a p it o lin o , R o m a ;


© C a n a li - ín d e x .

A p U L E Y O (125-170)
N a c id o e n e l n o rte de A fr ic a , e n la actual E l a s n o de o ro
I n tr o d u c c ió n de
A r g e lia , A p u le y o e stu d ió e n G a rta g o y
F ra n c isc o P e je ñ a u te.
A te n a s, v iajó p o r d iversas p ro v in c ia s d el
T r a d u c c ió n y n o ta s de
Im p e rio d an d o c o n fe re n c ia s filo s ó fic a s y L . R u b io F e rn á n d e z .
e je rc ió e n R o m a com o ab o g ad o . H o m b re
de e n o r m e c u ltu ra y de g ra n in te ré s p o r
to d a su erte de m ate ria s, se sin tió atraíd o
p o r e l n e o p la to n is m o , p o r lo s cu lto s
o rie n ta le s y p o r la m ag ia. S u n o ve la Las
metamorfosis, q ue m ás ta rd e fu e c o n o c id a
com o El asno de oro, es la ú n ic a n o ve la la tin a
q ue n o s h a lleg ad o co m p leta.

29
w ,¡

DE BOTANICA Y M E D IC IN A

D IO S G Ó R ID E S (ca. s. I d. G .)
M éd ico g rie g o , g ra n v ia je ro y ex p erto e n P la n t a s y r e m e d io s

b o tá n ic a q u e d e sc rib ió m in u c io s a m e n te m e d ic in a le s

las p ro p ie d a d e s m e d ic in a le s y curativas de (sel<!cclon)


^ T if • 'i - In t r o d u c c ió n , tr a d u c c ió n
las p la n ta s, o u texto Materia medica , u n a
y n o ta s de
r e c o p ila c ió n de to d o el sab er fa r m a c o ló - M GarcíaVaidés
gico de su tie m p o , fu e d u ra n te siglos u n a
o b ra de r e fe re n c ia fu n d a m e n ta l.

E s te la ro m a n a c o n v e n d e d o r d e v e rd u ra s (d e ta lle ),
M u s e o O s tie n s e , O stia ; © Z a r d o y a .

G a l e n o (129-201)
H ijo de u n ilu s tre a rq u ite c to , e stu d ió S obre

m ate m á ticas, f ilo s o fía y m e d ic in a e n L A L O C A L I Z A C I Ó N DE


LAS ENEFERM EDADES
P é rg a m o , G o rin to y A le ja n d r ía . E je rc ió
In tr o d u c c ió n de
com o m é d ic o de g la d ia d o re s y m é d ic o de
T . M a rtín e z M a n z a n o .
la co rte e n la R o m a de M a rco A u r e lio , T r a d u c c ió n y n o ta s de
d o n d e a c u m u ló u n a in m e n s a fo r t u n a . L . G a rc ía B a lle ste r .

H e r e d e ro in te le c tu a l de A r is tó te le s e
H ip ó c ra te s, fu e a u to r de m ás de u n c e n ­
te n a r de o b ras; sus textos m éd ic o s p e r d u ­
r a r o n com o p r in c ip a l fu e n te d el sab er e n
la m a te ria h asta m e d ia d o s d el siglo X V I I .

30
DOS LU C ID O S
Y B R I L L A N T E S CR ON ISTAS

P a u s a n i a s (ca. s. II d. G .)
A d m ir a d o r de la ép o ca g lo rio s a de G re c ia D e s c r ip c ió n

que va desde los o rígen es hasta el e sp le n d o r d e G r e c ia

In tr o d u c c ió n de
de los siglos V y I V a. G . , Pau san ias se p r o ­
F . J . G ó m e z E s p e lo s ín .
p u so n a r r a r c o n d eta lle la h is to ria
T r a d u c c ió n y n o ta s de
de a q u e lla c iv iliz a c ió n y d e s c r ib ir los M . a H e r r e r o In g e lm o .
lu gares d o n d e tr a n s c u r rió . P o r e llo , e n su
Descripción de Grecia su voz se e n tre tie n e en
glo sa r la fu n d a c ió n de las ciu d ad es y los
te m p lo s, e n el re la to a p a sio n a d o de las
creen cias y co stu m b res de u n a é p o ca p e r ­
d id a, e n la m in u c io s a n a r r a c ió n de u n
m u n d o m ític o e irre p e tib le .

V aso d e fig u ra s r o ja s c o n Á y a x y H é c t o r lu c h a n d o (d e ta lle ),


M u s e o d e l L o u v r e , P a r ís ; © B r id g e m a n - I n d e x .

L u c i a n o d e S a m ó s a t a (12 5- 192)
A u n q u e e ra n a tu ra l de S ir ia y el g rie g o n o D iá l o g o s

(se le c c ió n )
e ra su le n g u a m a te rn a , L u c ia n o de
In tr o d u c c ió n de
S am ósata lleg ó a ser u n o de los e scrito res
G a rlo s G a r c ía G u a l.
m ás re p rese n ta tivo s de la lite ra tu ra grie ga T r a d u c c ió n y n o ta s de
d e l Im p e rio Ilu s tra d o . S u d o m in io d el J . L . N a v a r ro G o n z á le z
id io m a fu e tal que su o b ra h a sid o p a r a n ­ y A . E s p in o s a A la r c ó n .

g o n a d a c o n la p ro s a clásica m ás p u ra .
H o m b re in te lig e n te y e sc rito r in d e p e n ­
d ie n te , c o n te m p lab a el m u n d o desde u n a
p o stu ra crítica y b u rle sca p e ro e n absoluto
m o ra liz a d o ra . Sus Diálogos, de clara a sce n ­
d en cia p la tó n ic a y m u y in flu id o s p o r la
co m ed ia, con stitu yen u n d ivertid o d e r r o ­
che de in g e n io , ir o n ía y lu cid e z.

31
PRO XIM A ENTREGA

H OMERO — O d is e a
Introducción de Garlos García Gual.
Traducción de Jo sé M anuel Pebón.

H e SIODO — T e o g o n ía
Introducción de A urelio Pérez Jim én ez.
Traducción de A u relio Pérez Jim én ez
y A lfo n so M artínez Diez.

P o r sólo eu ro s

N o ta de lo s ed ito res: S i p o r a lgú n m o tivo h u b ie ra q u e cam b iar a lg u n o de lo s


títu lo s re la cio n ad o s en el p re se n te fo lle to , lo s ed ito res se co m p ro m e ten a sus­
titu irlo p o r u n o de ca lid ad e in te rés sim ilares a lo s in ic ia lm e n te p ro p u e sto s.

También podría gustarte