Año LXVr-Número 22.366
Número snello, 10 cénlimos
PUNTOS DE 8U8GIiff'Ci:0H
áBIIHISTBACIÓH: Cm£ DE M UBEHM, 1
T El UU PlitlHUi IIIIEIIU K MUlII I flffmUS
¡Carla.—Meeslenn BoTreau et Gb&Tfflet, rae dt í»
Banque, 22. ' Sre, 12; año, 24.
í AnonotoB espafiolea, I aS cfintimoi de ];>eBets
linea en cuarta plana.
I t d e m e x t r a n j e r o s w r t e í a a a v i t í preciott eo¡S"
Tencionales.
I Cada anuncio satisfarfi 10 cinÜmoB de impuestCo—'
(Ley 1.0 Enero 1906.)
DlKECCIÓN TELEGalFSOüS í f i g O O i L — M A D R I B .
HLÉFOIO lÚM. 39
NO SE DEVUELVKM lOB ORIOINAUB»
APARTIDO f t i l . M
l'l c o r r e s p o n s a l d e El Impareial en R o m a
p u b l i c a h o y u n a c o n v e r s a c i ó n p o r 61 m a n t e n i -
d a con el Sr. C a l b e t ó n , n u e s t r o l l a m a n t e e m -
b a j a d o r c e r c a d e l a S a n t a 8 e d e . VA S r . C a l b e -
t ó n d e c l a r a q u e h a ido á n e g o c i a r u n a r e f o r m a
del ( ' o n c o r d a t o , y q u e c o ü l i a e n o b t e n e r l a
]ironto y r e g r e s a r á E a p a i l a , e n c u y a p o l í t i c a
a c t i v a c o n s i d e r a q u e e s t á su v e r d a d e r o l u g a r .
S e g ú n e l c x m i n i s t r o . d e j'^oraenio, «la l e a l t a d ,
la I r a n ( i u e z a y l a h a l ) i l i d a d d e l c o n d e d e lio-
manoiies h a n m o d i t i c a d o las anteriores rela-
ciones h i s p a n o - v a t i c a n a s , como d e m u e s t r a l a
r a p i d e z con q u e se h a n h e c h o mi n o m b r a m i e n -
to y el d e l N u n c i o , s i e n d o t r a d i c i o n a l l a l e n -
t i t u d (le los i > r o c e d i m i c n t o s d e l a S a n t a S e d e * .
VA p a p e l i t o n o t i e n e des|>erdicio. Ya e s c u -
rioso (}uc u n e m b a j a d o r q u e l l e g a á su p u e s t o
dedique á la a u t o r i d a d c e r c a de la c u a l está
a c r e d i t a d o p i r o p o s c o m o ese d e «la l e n t i t u d
t r a d i c i o n a l » d e s u s p r o c e d i m i e n t o s . ¡Supone-
mos que en la secretaría de listado de la San-
ta Sede no s e n t a r á p r e c i s a m e n t e como un ha-
l;mo e s a d e c l a r a c i ó n d e su e x c e l e n c i a !
l.iu •, a d e m á s , no t e n d r í a r a z ó n d e s e r e n el
preacute; pues no ha habido n a d a de Icutitu-
dc?, ni c o s a p a r e c i d a , e n lo c o n c e r n i e n t e a l
n o m b r a m i e n t o d e los r e s p e c t i v o s e m b a j a d o r e s
a n t e s , ni h a y , por t a n t o , razón p a r a h a l d a r de
presteza ahora. La Nunciatura de Madrid y
la embajada del Vaticano h a n estado siempre
o c u p a d a s : lo q u e h a b í a e r a q u e m i e n t r a s el
anterior señor Nuncio e s t a b a en M a d r i d y ac-
t u a b a , el S r . N a v a r r o R e v e r t e r s e e s t a b a d e s -
empeñando la c a r t e r a de Hacienda. ¿Quó
t i e n e (¡ue v e r c o n eso l a l e n t i t u d ó l a p r e s t e z a
d e l V a t i c a n o ? Si se d i j e r a l a l o r m a l i d a d d e los
liberales españoles, sería m á s justo.
P e r o con s e r todo eso m u y p i n t o r e a c o , es
a ú n m á s i n t e r e s a n t e lo q u e d i c e e n l a s p r i m e -
r a s de las p a l a b r a s c o p i a d a s el Sr. Caibctiui.
P o r q u e c u a n d o se d i c e q u e hx Jcnltad, la ¡van-
(¡ueza ¡I la habilidad del conde de Romannnes; h a n
restablecido l a . n o r m a l i d a d en las relaciones
c o n e l V a t i c a n o , ¿ l a l t a r á m u c h o p a r a d a r á en-
t e n d e r q u e e s a n o r m a l i d a d se h a b í a r o t o p r e -
cisamente por c a r e c e r el Sr. Canalejas de esa
habilidad,, de esa franqueza y a u n de esa leal-
t a d ? E v i d e n t e m e n t e q u e no; ¿y cómo no h a de
s e r e s t u p e n d o qtjc n o s h a g a e s a d e c l a r a c i ó n ,
respecto d e h p o b r e Canalejas, este Sr. Calbe-
t ó n , q u e p o r él p a s ó ' d c l a n a d a a l m i n i s t e r i o d e
Fomento?
Lea morís vonivife; Tpero esto q u e a q u í v a
o c u r r i e n d o e n t r e n u e s t r o s l i b e r a l e s , no es i r s e ,
es d e s p e ñ a r s e l o c a m e n t e los q u e f a l l e c e n . Y a
h a s t a los e m b a j a d o r e s • q u e fueron m i n i s t r o s
c o n C a n a l e j a s h a b l a n m a l d e 61, y e n s a l z a n a l
v i v o , ¡y t a n v i v o ! , á e x p s n s a s d e l m u e r t o , ¡y
tan muerto!
Sobre todo, c u a n d o en la i r r e v e r e n c i a p a r a
la m e m o r i a del difunto h a y t a n t a y t a n evi-
d e n t e i n j u s t i c i a . ¿ E s t á Bcguro e l S r . C a l b e t ó n
d e q u e e n el r e s t a b l e c i m i e n t o d e e s a n o r m a l i -
d a d h a t e n i d o q u e p o n e r el s e ñ o r p r e s i d e n t e
a c t u a l d e l Consejo a l g o m á s q u e s u . . . l l a n e z a
p a r a acomodarse á todas las situaciones que
l e c o n v e n g a n ? ¡Si el c o n d e d e R o m a n o n e s n i
s i q u i e r a s e h a e n t e r a d o do q u é es lo c o n v e n i d o
con l a S a n t a S e d e !
Si s e h u b i e r a e n t e r a d o , ó si lo t o m a r a e n se-
rio, ¿ s e g u i r í a h a b l a n d o d e l p r o y e b t o d e l e y d e
Asociaciones, como h a b l a r a , p o r medio del
S r . M o r ó t e , p a r a el p ú b l i c o r e v o l u c i o n a r i o d e
L'Uumanité, en que t a n t a s cosas r e p u g n a n t e s
s e d i c e n c o n t r a el R e y y c o n t r a el E j é r c i t o d e
España? No. Lo convenido con la S a n t a Sede
e s t á e n l a «nota» t e l e g r á f i c a q u e p u b l i c a m o s
anoche, y que n u ^ t r o s óiganos ministeriales
n o h a n d e s m e n t i d o , n i p u e d e n c o n v e r d a d des-
m e n t i r , y c o n e s a «nota» es i n c o m p a t i b l e lo
q u e a c e r c a d e l p r o y e c t o dd A s o c i a c i o n e s p e r o -
r a el p r e s i d e n t e doji Consej^)...
l í u e n b s e r á qiio lo d i g a t a o s ; p u e s c u a n d o
tan comprobado está en la realidad aquello
d e q u e «todo e l a ñ o es C a , r p a v a l » , s e g ú n Fi^ja-
'}•<), e s raenestei- q u é n o eé jatea q u e t o d o s s o m o s
m á s c a r a s . H a y clases.
Un cotillón en el Ritz
En Sel Hotel Kitz se celebró .-moche una nueva
V preciosa flestn, qua h» sido de las^más diverti-
das que el Carnaval ha ofrecido ú la sociedad madri-
Itílt.
Muchas aristooiáticas familiai se pusieron de
acuerdo para comer en el Ritz, con objeto de que las
muchach»» pasaran luego algunas horas bauando.
En efecti: se reunieron cerca de 200 comensales en
las dJEtintts mesas.
En una de las mesas estaban el embajador de Italia
y la condesa r.onin Longaíe, con la señora de IJeis-
legui V el duque de Frlat; en oír», el ministro de Bél-
gica, "baronesa Grenier, «iondesa d'Orsay, I'rincesi
Fella do 'l'auín el Taxis, marqués da Xírros y conde
d é l a Cimera; en otr*, loa duques de la Victorií, con
las rrinoesitas de Ratiboi; los marqueses de Bayamo
y los de Somoruelo», con las aefioritas de Castilleja
<l9(jUzmán,IaeBtrillaí, Castríüo, Carear, y Sres. Jenc-
([uel, Méndez Vigo, Alonso Martínez. UhagOn y 811-
voli; señores de Lázaro, señoras de Ñoñez de Prado
y viuda de Mugulro, y Sr. Sánchez A n a s ; ministros de
la Argentina y Méjico, y señoras de Wilde y de Icaza.
En distintas mesas se sentaban, ectre otras per-
sonal:
La señora de Barmftdéz de Castro, marquesa de la
Rivera, señoritas de Qalroga y Sandoyal, y señores
Abells, Fedrlchy, Estrada, Pineda y Piñón; marque-
sita de Campillos, señoritas de Vázquez Barros, Oau-
rtilla y NCiñez de Prado, y Sres. Cárdenas, (iache,
Bascaian, Caro y Silvela (ü. Alvaro); vizcondesa de
Val-de-Erro, con t u sobrina la señorita de Elle; se-
ñores de Campuzauo, con la señorita de Zalueía y
D. [<'dlipe Navarro; marqueses do Caia-/Vrgddln, l u
hija y Sr. Halphen; fiuqueía viuda de Horniíchualos,
su hija la señorita Mari» de Hoces, señoras do Barro-
so y Sánchez Guerra, señorita de Alvear y el duque
y el conde de Hornachualos; señorita de Vadliio,
marquesa y marqués de Ferrera, señores de GSmez
lUrsanallana, vizconde de la Búaume, Mr. Holteho-
wan, señorita Mercedes l'idal y señora de Arecei;
condesa de Tovar, señoritas do Monterde, Móndez-
Vigo, Tovar y Calderón, y Sres. Aguilar, Monterde,
CuBSts, Calderón y Casal; las dos duquesas de Noble-
jac, los marqueses de Peñallel y uno de sus hijos, y
señora de Urrutia; señora de Alcalá Gslíano ( i o n
Juan), con el aure^ado militar á la legación de los
Estados Unidos y Mrs. Lmsing, con vjirios diplomá-
ticos extranjeros, y cóaoul de Rusia y señora de Sa-
lillas, con el Sr. R t artillo y Maopheraon.
Termina \a la comida, pasaron los concurrentes al
salón de li'sstas, y se oigtnizO un animado baiie.
Nota interesante do éste fué un presioso cotillón, ob-
sequio de la dirección del Ritz.
Dirigieron ol ootillí^n peí feotamonte D. Alvaro Al-
calá fíaliino, D. ()[to Jenoquel y el diplomático don
Hantiago Méndez Vigo.
L t m e s 3 d e Fe1»^@ro éi@ 1 9 1 3 .
HMH
tLWOsraEGRimitsV mcus ni M W I
Asistieron también á la fiesta, entre otras sefiorís,
las duquesas de Santo Maurc, Sotoinayor y viuda de
8otom«yor; marquefua do Vildoterrazo, Portago,
Pozo-Uabiü, Campo lí'órtil y Casa-Calderón; condesa
de Vist&florida; viziondeía d e R o d í ; señoras y seño-
ritas de Elío, Címarasa, Honestrosía, Rocamora,
ojtna, Bermejillo, Jordán do Urríts, Cast-Calderón,
MBrtli.ez de írujo, Castrillc, Laadocho, madame
de Vienne y algunas más.
Algunos socios del Ateneo han acordado votar
para la preiidencia de la docta caía, en la vacante
del Sr. Moret, al sefior conde de Romanones, y se
dico que otras amigos do esta hombro público pro-
yectan presentar su candidatura para ei sillón que
1)0 llegó á ocupar el ilustre difunto en la Academia
Kipañola.
Presidenta del Consejo, director de la Academia
de Helias Artos, piosideiiti del Ateneo, académico de
la de CionciaB Morales y l'olitioas, tal vez académico
do la l'lspañola, y quién sabs si dentro de poco pre-
sidente de la Academia do Juri»prud«nc¡a..
¡Cánovas \\\ resucitado, y se ha Incho radical!..
Diario l'Aimrml se incomoda por que no hornos
dedicado sendos artículos á comentar la famosa de-
claración ministerial.
Dasde su punto de viaia, tiene razóc; pero no nos
agrada perder el tiempo.
LA n s dilQ semono
03RAS COMPLETAS OE D. -JrAN VALERA. —iCORKESl'ON-
DENOIA» (1817-1857).
Muy sabrosa es la lectura de las Memorias de los
hombres ilustres; pero cuando éitaa se destinan á la
publicidad, casi siempre se advierte en ollas cierta
compostura y amaneramiento, quo podrán hacerlas
muy amenas, y como dicen los francese?, muy espi-
rituales, pero quo van on detrimento de la sinceri-
dad, auu do aquellos autores que. con la mejcr bue-
na fe, so propoaen ser ingenuos. ;,Qtiién, por ejemplo,
no echa de ver buioado cinismo «n las confesiones
de Rousseau'.- ;,Caánta amanerada vanidad no so ad-
vierta en las Metnoriag de Chateaubriand, con ser Mr-
moriré de ultratumba?
El mismo Amiel, tan modesto y hucaildo, ;,ao deja
traniparentar en su üiarin, que al escribirlo pensaba
demasiado en el público? VA hombre, siempre que
supone que tiene, 6 puede tener, especladoioc, pro-
cura cubrir su desnudez, 6 por pudor, ó por vanidad,
ó por ambas cosas junta».
Los escritos quo más se acercan á la sinceridad,
aunque rara vez lleguen á ella, i o n las cartas que es-
cribimos á las personas üe nuestra absoluta confian-
za, V que estamos seguros de que no han de publi-
carse; en las cuales cartas, por consiguiente, si no
n o s descubrimos del todo, n o procuramos dal todo
disfrazarnos.
De estas cartas familiares, absolutamonto privadas,
e&ctilas con el cíosenfado propio do 'juion creo que
n o han de leerla», hay algunas en ItiVorrespondencia
de ü . Juan Valora, contenidas en los dos tomes últi-
mamente pnblicaaos de sus Obras compMaa, Son car-
tas que el ilustre literato escribió á au madre, á su
p a i r e , á sus hermanos y parientes, y á sus amigos
más íntimos, allá á mediados del sii<lo xix, cuando
el autor de ellas gozaba en Madrid de las lozanías
de su alegro mocedad.
Algo nos sorprende la franqueza con que el ilustre
escritor daba cuenta, hasta á au misma madre, de
ciertas aventuras amorosas, á la verdad poco eoifi-
cantes. Decía Campoamor <que muchas de las cartas
que se pierden l e deben perder». Las cartas á que
a<iuí me refiero son de las que debieron haberse per-
dido.
En efecto: aunque de la Correspondencia de D. Juan
Valera se hubiesen suprimido las epístolas dirigidas
por el autor á su madre, y algunas de las escritas á
EU padre, que en Junto son muy pocas, ;nada perde-
ría la interesante colección de su rica variedad, de
sus atinadas objervaciones, de sus rasgos de i r g i n i o ,
ni de su abundancia en anécdotas y noticias curioii-
simas, que evocan ante nuestros ojos, con admirable
relieve, la vida de la sociedad madrileña en la épo-
ca, ya remota, de les pronunciamientos y de los mi-
riñaques.
Sobre la bicg'-afia íntima, espiritual 6 psicoló-
gica de 1). Juan Valera, y sobto las diversas etapas
ue su formación literaria, arrojan abundante luz las
cartas publicadas. Merced á ellis conocemos mu-
chos matices del alma del autor, y nos explicamos el
carácter general de su producción, finamente escép-
tica é inclinada siempre á la ironía, y con cierta
mezola de volterianismo francés y de, socarronería
española. También las Carias nos dan á conocer los
rasgos más sállenlos del estado intalectual de Euro-
pa al mediar la última centuria.
DesleMadrid, en donde, á iu/jíar por lo que 61 nos
dice, 6 decía á su familia y amigos, se divertía en
grande, aunque siempre á ü cuarta pregunta de di-
nero, el futuro autor de Pepita Jimrnez hubo de traa-
ladarsj á Ñapóles, en calidad de ((!íacfe(! do aquoUa
legación; pasó después áLisboa, también con un car-
go diplomático, y se t r i s l a j ó más tarde al Brasil.
Estos viajes, el trato con gentes diversas, el eipec-
táoulo da tan diferentes países, ensancharon les
limites do su vigoroso talento y acrecentaron enor-
memente el caudal do sus ideas.
lía el pleno desarrollo de su inteligencia, nutrido de
cultura clásica, habiéndose asomado ya & casi todas
las ciencias, en posesión de diversos Idiomas y aqui-
latado su guato estético por sus viajes y lecturas, fué
destinado á Rufia en calidad de secretario del fas-
tuoso duque de O.una. Iit?resantlsim»B son las car-
tas essritas desdo la capital do aquel Imperio. ¡Con
qué picante amenidad deicribe las costumbre» y el
carácter de la sociedad pftersburguesí! Sus fiestas
palaciegas, las semblanzas de algunos personajes,
los edificios públicos, los teatros y Museos de S i n
Potersburgo surgen ante nuestra vista con un colo-
l i d o que el tiempo no ha podido empalidecer. Vamos
agitaise también, en msdio de aquel mundo para
nosotros tan exótico, la figura alg j cómica dei du-
que, el cual, á Juzgar por las suaves ironías de su se-
cretario, dictaba bastante de aquol otro Girón, de
quien dijo Qaevedo que fueron su tumba
« da Fiandos las campañis
7 t u epitafio la sangrienta luna».
Como estas cartas da Rusia por iniciativa de don
Leopoldo Cueto, á quien iban dirigida», f aeron publi-
cadas en los periódicos, y su autor sabía ya que iban
á ser saboreadas por muchos lectores, aunque tienen
más valor literario que la» intimas y familiares, CE-
recen, en parta, de la franqueza y desenfado que tan
agradable hacen la lectura de estas últimas. Pero si
les faltan estas cualidades, en cambio nos suminic-
traa datos de verdadero valor político é histórico.
Aunque D. Juan Valera no conocía, como él mismo
declara, la lengua rusa, y por consiguiente, no podía
formar juicio sólido ajerca del estado de alma del
pueblo moscovita, BU poderosa intuición le hizo vis-
lumbrar algo de lo que aquella gran Nación sen-
tía ya latir on sus entrañas, y hamos visto exteriori-
zado en nuestros días.
En cuanto al graoejo con que todas estas cartai
están «tcritas, de sus dorairr.^, de la sal ática que las
sazona, nada hay que decir. Éiaijtor de Pepita Jiménez,
espontáneamente, y en la apariencia, sin el más leve
etfuerzo, luco en ellas las múltiples cualidades de su
fdliz y cultivado ingenio. Su lectura nos es hoy tan
interesante y grata como si acabaran de escribirse,
Tieqen esa perpetua Juventud de que loa grandes ar-
tista» saben dotar aun á sus obras más insigoifl-
ontei.
ZEDA.
L.4. PRSSIDENCIA DHL ATENEO
El mi\í defioianünes,candidato
En el Ateneo so celebró ajer una reunión de t o t i -
bles para tratar de la vacante de la preiidencia de la
docta casa, Aiistieron los individuos de la Junta de
gobierno, los presidentes de lis secciones y otras
distinguidas períonas quo habiin ocupado anterior-
monle cargoo do éstos.
l'Ara sustituir á la personalidad do Moret se había
hablado de algunos prestigiosos candidato»; de l-v
bra, antiguo atODOísts; A/.cárato, compañero de Mo-
re!; Catracido, SÍIJÍO conferenciante, muy asiduo; He-
navente y otros.
Algunos lanzaron el nombro dol condo de Roma-
nones, racordando que en otros tiempos, do adolís-
centp, fué ateneísta puntual, ontusissta y hanta diicu-
tidor y conforenciante. Do entonces data un inte-
resante libro dol condo, do pensamiento audaz,
condonando los vicios dol régimen parlamentario,
de los que luego había de sor hábil fomentador.
En la reunión de ayer sa adoptó el acuerdo do pre-
sentar la candidatura del condo de Komauones para
la presidencia, y l í s do los Sres. Rodrigue/Carraci-
do y Ranilla Sin Martín para las vicaprosidencias.
Según d;< ) El l'ai^, se ha designado al conde de
Romanones, porque desde ol tiempo do (Já aova» la
presidencia do la docta casa % la del (lobierno se
atrtí!!), son parf jts, viene ft scri 1« una caiter» de la
otra y su coTiplomento a!)rillantador.
El mismo cologa nndfc:
fEl Ateneo ts'.á en ciisia ooonómicc-ótico-Jurídi-
ca. L3 es difícil vivir sopirado, sin un presidente do
garatitia, de piestigio, do cssa abierta, como se dico
de los fiadores.
Y para o«cs menastores, v paiti endtrazsr, reorga-
nizar y ealir de ess lío lo» presidente» y cxpreñdun-
tes do secciones htm elegido a! condo do Rjmano-
nes, coDtinuindo el ti^tema de loaoer do la casa á
u r o de los dos poderosos señores del mundo po-
lítico.
Estas son las razones fundamontalos del acuerdo,
aunque ttjdos sa lo t e n i m trazado deido la sabia
conforercia de Tórtola lti'<iíti en el salón dol
Atente.>
La reforma electoral en Bélgica
Bf;i.(iiiA 2.—La situición pontica se ha agravado
con«ldor»blernento. El Jueves pasado hubo corrientes
de armonía por creerán que M. De Broqueviiie, Jife
del (i obierno, consentiría en unatraniaouión con los
liberales, v se nombraría una Comisión encargada de
llevar á efecto la reforma electoral.
Además, el Inulir socialista, M. Vandervelde, dada-
ró quo no irían á la huelga ganwsl «i ='«' sucedía.
Per3 monsieur de Bcoqueville no ha iiuerido atem-
perarse á este criterio. S 3a por la intransigencia de
la extrema derecha, que acaudilla M, Woeste, lea
por no querer obrar b>jo la preijión de la a m e n t z t
de huelga general hecha por lo» soclalistat, el caso
es quo la actitud del Gobierno, definitivamente fija
da en un Consejo de ministros, es la de no ir ahora
á la refirma electoral.
l o a sccialistas han anunciado qua irán á la huelga
general, y como preliminar de jUa, celebrarán uua
maniteitflcion, en los alrededores de la Cámara, el
martes prí ximo.
La .Joven derecha» procura impulsar al Gobierno
á una conciliación.
Como se ve, la situación política es muy delicada,
y se preparan acontecimientos de gran importancia.
• I i M a M — — — —
LOS NIÑOS E N B L REA"L
In ílesta colabrada ayer tirda en el R?gio colisao
estuvo casi ospeciilmentn dedicada á les niños de
las Escuelas públicas de Madrid. Lt s imables empre
sarics, Sres. Calleja y Boceta, siguiendo au cojtum-
bro de años anteriores, hicieron repartir gran canti-
dad de localidades de todas clases, y acudió al teatro
buen golpe de niños humildes, para quienes, sin este
rasgo de generosidad, eitaría volado el espléndido
espectáculo.
Se representó la ópera llaiisd und (¡reíd, tan á pro-
pósito para los pequeños, y los Jóvenes eipectadores
siguieron con vivo interés todah aquellas peripecias,
que apenas ontondian. Silencioso» y llenos do curio-
sidad, estuvieron pendientes d ) las hazañai de Jua-
nito y Margarit», y al fiaal demostraron su entusias-
mo con un aplauso cerrado y vibrante.
Los artistas interpreíaroa la obra con el cariño que
merecían t i n simpáticos y afactuoio» cyantaa, vién-
dose ob igadoK á presantarse en escena.
Las señoritas Crehuet, Cesaretti, Paügrazy, Barea
y Acafia, y ol Sr. Del Pozo, marecioron por su labor
artística loa elogios do paqueño» y grandes.
L i empresa del teatro Raal ha racibido muchaj
felicitaciones por la reilizsoión de su hermosa idea.
INFORMACIONES
C o n t r a el i n t i u i l e m o en la p r o c u r a .
,E1 Colegio da l'iocutadores de Ziragoza ha dirigi-
do á los señorís miniatro de Gia ala y Justicia y pre-
sidente y fiscal del Tribunal Supremo una instancia,
que harán suya seguramente los demás Colegior, prc-
tostmdo de les oetjuicios que á los profastonaies se
irrogan por la abusiva actuación ante lo» Tribunales
municipales de cierta cíate de individuos (los quo
vulgarmenta se denominan p/;«/''< /.'ov, quienes, in-
terpretando con amplitud ilícita 1» excepción que
consienta el arf. I" do la ley de Kojuioiamiento civil,
comparecen en r«preBontacióa de los litigantes é in-
tervienen on el diligenciado y ttámite de ios Juicios.
Alegan los nrocutadores que la excepción que con-
tieno el art. 1." sólo debo ser aplicable á los mismos
interesados, y piae que ail 10 declare p o : quien co-
rresponda, á fin da que quede bien entendido que en
los casos de dicho ariículo, si el interesado no dessa
comparecer por sí mismo, «" iiodrá ser rvpn^inlado
sino por quien oitentc la ciialiilvl dr proeurador cote
giado.
Nos parece de Justicia la petición, y celebraríamos
que fuese estimada como merece.
L o que ge deba p o r G o u s a m o s .
De una estadística formada en el ministerio de
Hacienda, reíult» quo les puebles deben al Tesoro,
por la parte de cupos «eñaladcs y no satisfechos, la
enorme cantidad de 2i''í milioncs de peseta», en núme-
ros redondos.
Eito es ocasionado, on parte, á la negligencia quo
do antiguo hubo en la acción recaudatoria; negligen-
cia aumentada por la resistencia que en los últimos
silo» se alimentó con la campaña de supresión del
impuesto.
1. De esos débitos se realizará a^go mediante la mo-
ratoria concedida á los Ayuntamientos para ¡pagar
sus débitos oa veinte años.
Pero otros no se han acogido hasta ahora á ese
beneficio.
L ) quo quiere decir que no tienen intención de
pagar.
It".» oposiciones á n o t a r í a s .
En el Centro Gallego se han reunido los aspirantes
á notaiías.
La Comiaión que sa nombró para realizar deter-
minadaí gestiones, dio cuenta de las visita» hechas al
presidente del Consejo y al ministro de Grac'a y Jus-
ticia, para pedirles que se ponga en vigor el Raal de-
creto del Sr. Barroso, de 11 de Junio de 1911,c8ntra
tizando en Madrid las oposiciones á notarías.
Se acordó comunicar á los compañeros de provin-
cias las gestiones realizadar, y constituirse en Comi-
aión peí inanente hista que sean atendidos sus deicos.
El Sr. Barroso ha piometido que en todo ol me»
íiotual quodatá resuelto el asunto.
tsiGRtre, U ; año, S4,
«re, 3 0 ; año, 6 0 francoa.
' La correspondencia de A d ñ s i u M n ^ l i i dJlv||liiM atl
administrador de XJL É P O O Ü .
J L a r e v e n t a de billetes.
Ha dicho el señor ministro de la Gobernación que
los periódico» quo han censurado la autorización
para la reventa de billetps de espectáculos, «no co-
pian la circuís r relativa á esta cuestión. Bino quo 80
limitan á comentarl»; porque li la copiaran, sa vería
lo infundado do sus censuras.»
Xoaotrcs hemos copiado la circular, y mantene-
mos la opinión de quo no ha debido sar autorizada
la reventa, porque perjudica al público.
Los edificios del E s t a d o —Los P r t s a p n e s t o r .
l'or el ministerio da Hacienda se va á proceder á
inventariar todcs los oüificios que el Estado pe seo,
incluso algunos que tiene en países extrar j i r o s con
destino á consulados, embajadas, etc.
Este trabajo es segunda parto de otro que en el
mismo sentido se empezó liaoe unos mesof.
Ta.mbióa so han cmpezsdo á hacer loa trabajos
preliminares para la confacción de los Presupuestos,
intsrcsándo; o de los ministerios los datos necesa-
rios.
L o s detenidos e a I I n : l v a .
El lubsecrotario de (iobernación dijo anoche, acer-
ca do la dotanción de unos supuestos anarquistas on
la provincia da Huelva, que no debía c.oncoderso al
suceso ninguna importapcia.
Oeciaraciones del 5r. Calbetón
El liit¡>ird'ú pn'alica unas deolaraoionos, hachas por
«1 Sr. Calbetón a su correspcnsal en Roma, señor
'l'ddesohi. •
Después de reUtar la cordial entrevista celebrada
con ol cardenalsecretatio do Su Santidad, Sr. Merry
del Val, dice quo piensa iniciar en plazo cortísimo
las negociaciones sobro el Concordato, y procurará
llevarlas con la mayor rapidez posible.
Añado que el Vaticano ha acogido con salisfaoción
el propósito del conde de Romanones de reanudar
las negociaciones. El Gobierno español y ol Vaticano
están ahora animados de sin cero orpíritu conciliador,
y termina diciendo que, «contando con la buena dis-
poeición del V'aticano; hallándome yo enteradísimo
de los antecodontAs do la cuestión, y habiéndome
dado ol conde de Uamanones instrucoionea claras y
terminantes, sin restringirme la facultad do conducir
la» cosas por donde mi criterio ma guie, abrigo la
confi»n/.a de realizar una obra beneficiosa para Ei-
paña».
La presidencia del Congreso
La muerto dal Sr. Moret ha producido una vacanto,
la de la presidencia del Congreso, cuya provisión ha
de ocasionar no pocas dificultades y no pequeños
disgusto» al Jefa del Gobierno.
A dicho alio puasto, quo es, con el de la presiden-
cia del Senado, el más preeminonta dentro del régi-
men canatitucional, y comparable sólo al de presi-
dente del ConsBjo, h»n ido siempre hombres oe lar-
ga y brillante historia, de gran talento, de palabra
de positiva autoridad dentro de la mayoría, que los
designaba como sus represantante». Así es que, aun
refiriridonos sólo al período postarior á la Restau-
ración, hamos visto doifllar par ose puesto á perso-
nal! lados como Posada Herrera, Ayala, el cunda de
Torrnc,, Alosir»o Martítioz. Martes. P ü a l , Oáaova», Sii-
gastg, el marqués de la Vega de Armljo, M aret, Villa-
verde, Romero Robledo, Dsto, Canalejas, etc.
;,<i lien hay oa la mayoría actual que pueda oonti-
Euar la tradición de esos ilustres po ííioo»?
81 el Sr. García l'rieto tuviese asiento en el Con-
greso, 6 si el Sr. Coblán gozísa de una ealud qué,
por desgcaoia, no poseo, cualquiera do ellos podría
ocupar la presidencia; pero descartados uno y otro,
f- l e quién echará mano ol jEfo del Gobierno?
De ios candidatos que «a cita, sólo dos pudieran,
con justos títulor, aspirar á la vacante: lo» señores
Navarro y Ujvartery Villanueva.
El actual miniatro de Estado es un exparto parla-
mentarlo, h o m b r e de talento, do vasta cultura, de
palabra elocuente y de indiscutible habilidad. Sin
duda alguna llenaría el puesto, como lo llenaría el
8r. Villanuava, quetiane también niara inteligencia,
larga práctica patltmentaria y fáail palabr»; pero
el primero tiene el mismo inconveniente que el se-
ñor Gircía Prieto. Sin embirgo, como n i o g u r o de
los dos ha cultivado la mayoría, su eleosión pi dría
t:opBz»r con dificultades, sobre toco si insistlin en
sus pretensiones otro» caadidstrs, cue aua tenionao
mucha menos tilla, pueden tañer mas influenc'a,
,• Por cuál 80 deoluiiá ol señor conde de Romano-
nes? ;,DeJará á todos iguale?, ó irá á buscsr el candi-
dato fuera de la msyoría? Acaso intente esto último,
y ya so ha hiblado de trabsjos hechos cerca do los
Sres. Azcárate y D. Melquíades Alvarez; paro aunque
cualquiera do éstos se prestase á aceptar ese puento,
claro es que ante» de ir á presidir el Congreso ten-
dría que hacer muchas cosas y habría de paiar no
poco tiempo.
Lo cierto es que en la mayoría del Congreso fíltan
personalidades de talla, y por todo ello no tendría
nada de particular que el señor conde de Romanones
aplazase toda soluoión, on espeta de lo» acontecí
mientoB. Da todos modos, la dosignaciSn no corro
priss; porque nadie sabe l i las Cámaras reanudarán
sus sesiones üor la Pascua ó por la t r i n i d a d , como
la venida de Mambíú.
DESPACHOS TELEGRÁFICOS
(•• M»skr* i»7víslo H'Ucilar T <• la & | * > ^ fabia. i
L a a u t o n o m i a de I M i p i n a s 1
LoNOHES 2 —Ea un banquete celebrado ayer en
Nueva Yoi 1^,61 1 "residente de la República jan(iui,
Mr. Taft, pronunció un brindis, manifestando ((uo
halla deplorable ol proyecto preaentido por los de-
mócratas al Parlamento para conceder la autonomía
á l i s islas filipinas en un plazo de ocho años.
El Presidente entiende que aquel p i í i no está pre-
parado para disfrutar dol réglmandelse.Yí/oivrnví'ií.
Sin embargo, sabido es que en el programa del
nuevo Presidente, Mr. W ilson, figura inscripta la con-
cesión de la autonomía á las Islas Filipinas.
El Sr. P é r e z Gaball?ro ft M a l r i d
PARÍS 2.—LB Temps dice esta noche que el ombija-
dor de España, Sr. Pérez Caballero, ha salido para
Madrid. ^ . ^ . '
lacsndlo a bordo.
PARÍS 1."—Dioen do CKerburgo que se ha declara-
do un incendio á bordo del contratorpedero Qarnier.
Se le logró dominar antes de que adquiriera gran-
des proporciones.
L a aviaclóa e n al S a h a r a .
PARÍS 1."—Despachos de Bli(Jah dicen que tres
aviadorea francese», on tre» biplanos, están efi*ctaan-
do un raid de aviación sobre el desierto del Sahara.
Se proponen recorrer 2.003 kilómetror.
MANIFESTACIONES DETMMSTRO DE LA GOERRi
SAN SEBASTIAN 2.—El m i n k t r o do la Guerra, des-
pués deconfarenc artolefónicameníecoa elsubsetrc-
lario, recibió esta m i ñ a n a á los periodista», á quio-
n e i confirmó que su visita no tañía carácter ofloiaF,
y que tolo obedecía á asuntos de familia.
Tratando del envío de un regimiento do lagenle-
roB á Logroño, dijo que es cosa resueUs; pues dicha
capital posee un magnlliio cuartel, donde estuvo
el regimiento de ingenieros que fué trasladado á
Ceaí». ^. j , .,
Ocupándose luego d e n u e s t r o i cusitdoT, manifestó
que tenían condiciones medianas; pero que se ha-
llan excelentes después de la subasta da monte Lr-
call, aunque las construcciones necesitarán tiempo.
\flrm6 qua tampoco reúnen buenas condiciones
los cuarteles de Vitoria, por lo que tendrá que sacar
de alli algún regimiento.
El ministro irá mañana de excursión á 1 r m o i s , y
' en ol sudexpreso del martas regresará a Madrid.
«i
iriüaoios úE Bimm^míM
ÜAORIB. —Oü mas, M peMBtei Msii«i'¡3)ti|,
PHO YIN C Í A S . - Trimevi^ § ^mftüai amm--
Portugal, Gibraltaf j Marsuooot^ ^ Mxme fuimtt,:
EXTRANJERO.-Trlmoate«„ i t tsmwsi ttm»
Número del día, 10 oéntíntoa.—AtfasüiílOs SI».,
HetoilnyáiBÉisWÉ:
Fnnesío especíáculo
Un proceso qno a c t u a l m e n t e se s u b s t a n c i a
e n l ' a r i s , c u y o p r i n c i p a l e n c a r t a d o so e n c u e n -
t r a y a á diaposieión d e los T r i b u n a l e s , y e n d
q u e f i g u r a n i m p o r t a n t e s p e r s o n a l i d a d e s Ao l a
p o l í t i c a e s p a ñ o l a , y el r e c u e r d o d e o t r o SUCÍV
so a n á l o g o , q u o t a n t o d i e r a q u e lia,hlar. y a l
(pie se a s o c i a r o n t a m b i é n n o m l i r c s d e p o l í t i c o s
n u e s t r o s , son c a u s a d e q u e n o s c r e a m o s oblí
g a d o s A a b o r d a r un t e m a q u e e s t i m a m o s do
importancia.
Hace tiempo que deseábamos t r a t a r l o , lii-
t)iéndonoB d e t e n i d o e l t e m o r d e q u e ñc; Ínter
p r e t a s e n m a l n u e s t r a s p a l a b r a s . Y si h o y nng
d e c i d i m o s á h a c e r l o , f o r z a d o s p o r la eiiso-
ñ a t i z a q u e s e d e s p r e n d e d e l a r e p e t i c i ó n il(>,
h e c h o s d e p l o r a b l e s , no es sin p r o t e s t a r í o r m a l -
m c n t e d e q u e q u e r e m o s jionor en n u e s t r a plu-
m a el m i s m o e s c r u p u l o s o r e s p e t o á l a iioiiora
l)il¡dad a j e n a q u e i i r e s i d e n u e s t r a i n t e n c i ó n .
r;i t e m a p u e d e y d e b e d i s c u t i r s e imi)erH()
n a l m e n t c , y así nos p r o p o n e m o s h a c e r l o , a l i r -
m a n d o del m o d o m á s s o l e m n e q u e a l e s c r i b i r
e s t a s l í n e a s no i i u e r e m o s a c o r d a r n o s s i i p i i e r a
tle los n o m b r e s d(í l a s })ersonas a l u d i d a s .
D i r e m o s m á s , y ea q u e d e la r e c t i t u d d<"
e s a s |)(írsona,s, y d e au b u e n a fe, ni d u d a m o s
ni c a b e d u d a r . A n t e los c á n o n e s d e u n a mor;^!
e s t r i c t a , f u n d a d a e n el s a g r a d o do la c o n c i e n -
c i a , no p o d r í a h a b e r o t r a s o l u c i ó n q u e l a d e l a
m á s categórica y absoluta inculpabilidad.
P e r o s e n t a d o e s t o , p a r a a^partar d(> n o s o t r o s
l a s s u s p i c a c i a s d e l a m a l e d i c e n c i a , a-nalic!-
m o s el c a s o , q u e e s t i m a m o s d i g n o d e l a e( t.Bí-
d e r a t i ó n de todos.
VA\ e l a s u n t o d e l C r é d i t l ' ' o n c i e r - a c t u a l i d a d
ruidosa, d e l ' a r i s a y e r y h o y se d a un fcii/'^
m e n o , y C3 el d e q u e , d e s g r a c i a d a m e n t e , los
f r a n c e s e s ricos, q u e p l a n e a n n e g o c i o s ilícitoa
(pie c o n c l u y e n p o r c o n s t i t t i i r g r a n d e s eatafaB,
e n c u e n t r a n s i e m p r e u n c i e r t o n ú o i e r o d e polí-
ticos españolea, ¡muy honrados, m u y dignos,
p e r o lo s u l i c i e n t e m e n t e C á n d i d o s p a r a a l i a r en
n o m b r e á aquellos negocios.
Eso? franccíses, q u e u n a v e z se l l a m a n de un
modo, y otras l'equignot, saben que encuen-
t r a n en e l m u n d o p o l í t i c o d e K g p a ñ a h o m b r e s
dispuestos á p r e s t a r sus n o m b r e s . Los a¡udl¡-
d o s s o n o r o s , r e s p e t a b l e s , á los q u e se p u e d e n
a g r e g a r u n titulo d e exminiatro, de exfuucio
n á r i o de e l e v a d a c a t e g o r í a , y a u n á v e c e s de
f o n e i o p a r i o e n a c t i v o s e r v i c i o , ao e n c u e n t r a n
á m e n u d o , n o o b s t a n t e loa r e p e t i d o s fraejsaow
d e t a l e s e m p r e s a s ; y en r e c l a m o s , (;n c a r t e l i . s
y e n c i r c u l a r e s , f i g u r a n eeos n o m i ' r e s qua
a t r a e n a l i n c a u t o a c c i o n i s t a i'i oblii^acionista,,
q u e e x i s t e lo m i s m o e n l'Ispana qu(í e n !''raii-
c i a , y m á s a ú n e n é s t a q u e e n aípuVUa, porciue»..
c o m o c u ¡'"raneia h a y m á s d i n e r o y m á s e&iú-
r i t u i n d u s t r i a l , el a h o r r o so a r r i e s g a m á s fá-
cilmente.
C o n el p r e t e x t o d e m i n a s , t i e r r a s íi o t r o s
i nenes, u n a s v e c e s ilusorios y o t r a s m á s ' q u e
c e n t u p l i c a d o su v a l o r r e a l , el iniciador del
negoció r e c o g e d i n e r o , c o m p r a »/«(/«/.,•, c u a d r a s
de caballos p a r a c a r r e r a s , l l e v a vida])riiii i
p e s c a . , . L o s a d m i n i s t r a d o r e s e s p a ñ o l e s , (pac
n a d a a d m i n i s t r a n , q u e d e n a d a se enter.-ui,
que p e r m a n e c e n en realidad fuera de! negn
cío, se l i m i t a n á c o b r a r s u s s u e l d o s , ai ca q u e
los c o b r a n , y s e s i e n t e n e n c a n t a d o s d e q u e flu
n o m b r o s e r e p i t a e n l a s g a c e t i l l a s d e los ()e-
riódicos parisienses. P o p u l a r i d a d : a l g u n a s ve-
ces popularidad y pequeños emolumentos...
¿para qué quieren m á s algunos de nuestros
políticos?
P a s a ol t i e m p o ; s o b r e v i e n e el e s c á n d a l o ;
osos n o m b r e s r e s p e t a b l e s r u e d a n ]ior los p e -
r i ó d i c o s ; s e los c i t a e n t r e los do e s t a l a d o r e a ;
s e h a b l a d e ellos c o n o c a s i ó n d e p r o c e s o s r u i -
dosos... ¡Triste cortejo! Los T r i b u n a l e s f r a n c í "
ses c o n d e n a n A los v i v i d o r e s ; s e d e m u e s t r a ,
c o m o s e t i e n e q u o d e m o s t r a r , q u e los e s p a ú o
les f u e r o n e n g a ñ a d o s , q u e n o l e s a l c a n z a r e s -
p o n s a b i l i d a d ; m a s e n t o n c e s , loa p e r i ó d i c o s
f r a n c e s e s , los h o m b r e s d e n e g o c i o s f r a n c e s e s ,
a l v e r cómo el caso se repite, y cómo no h a y
e s c a r m i e n t o , se p r e g u n t a n q u é c l a s e d e pol i-
t i c o s son los n u e s t r o s , q u e á m e n u d o est-án pro-
p i c i o s á c a e r e n l a c e l a d a (pie l e s t i e n d o u n
l'equignot.
¿No e s cato l a m e n t a b l e ? ¿No j u s t i í i c a e s t o
q u e se p r e g u n t e q u é m e n t a l i d a d 8<' n e c e s i t a
e n E s p a i l a p a r a d i r i g i r loa n e g o c i o s piíblícoa,
y c u á l s e r á el e s t a d o d e é s t o s , c u a n d o h a y en-
t r e los d i r e c t o r e s t a n t o s i n o c e n t e s , f á c i l e s a l
e n g a í l o d e u n e.vplotador?
l l o r a es d e q u e c e s e e s e c a p c c t á c u l o , d e (¡ue
los p o l í t i c o s e s p a ñ o l e s q u e n o l o h a y a n s i d o h a s -
t a a h o r a s e a n m á s c a u t o s , d e (pié n o p r e s t e n
sus nombres p a r a negocios que no conocen, y
d e q u e , si A p e s a r d e todo loa p r o s t a n y loa
a s o c i a n A c i e r t a s e m p r e s a s , s e p a n esos p o l í t i -
cos (pie h a d e a l c a n z a r l e s el a n a t e t n a do la,
opinión.
N o s o t r o s n o r c í c h a z a m o a e l q u e los h o m b r o s
p ú b l i c o s i u t e r v e n g a n en e m p r e s a s respetables,
e n S o c i e d a d e s d i g n a s d e c r é d i t o , e n aauntoH
b e n e l i c i o s o s p a r a l a i n d u s t r i a , i ) a r a el c o m e r
ció, p a r a l a a l t a b a n c a , e t c . ; p e r o á c o n d i c i ó n
d e q u e s e p a n e n lo q u e s e m e t e n y d<i q u e aau
m a n 1(1 r e s p o n a a b i l i d a d d e s u s íictos Lo (pie
no c r e e m o s p e r m i t i d o e s q u e ae n o s c o n d e n o A
aer g o b e r n a d o s p o r l a s v í c t i m a s d e Pcipiignoi,.
HOTICIAS DE SOCÍEDAP
Un r e t r a t o d* U Keiaa V í c t o r i c
En el Salón Vilchcs, de la callo del IVÍocipa, don-
de so admiran magníficos modelos de grabadrs in-
gleses, y ahora de gtabado.s alomanes—pues la in-
dustria tudesca hace gran competencia á la británi-
ca , está expuesta en estos días la copia da un
precioso retí ato de nuestra S iberana.
Hizo (Hte retrato el pintor i'ad Lanln, ©i año ante-
rior, durante la estancia de la Rsina Vlttoiia en ().i-
borne Ccttage.
La acuarela es un acierto del notable aitieta, p e r
el parecido y por el color.
El retrato es de busto; la airosa cibez» de la bolla
dama se inclina graciosamente á la izquierda, desta-
cando las lineas elegantes del cuello.
Una casa de Berlín ha hecho la reproducción dol
retrato por modio de facsímiles, con tal propiedad y
tan admirablemente, que parece fa acuarela misma.
La caía Vilctiaa ha tenido ol acierto de traer ilgii-
nas de esta» copias, y ca»i todas han «ido j a ven-
didas.
En La Flamenca;
Con objalo de pasar unos días en la hermosa finca
La Flamonca, cercana á Aranjuez, con la duqu*"»» d»
Fernác-Núñf/. y sus hijos lo» marqueses de la Mina,
han salido hoy lo» IVfnclpBs Plf» úa S a b o j í , los riu-
q u s i de Ahumada y oond6« de Mureda.

Como ya hemoi dicho, S. M. el R?y irá mañina á
almorzar en La Flamenca.
Deipuéa del almuerzo s3 veiidcarAn algunos
C'leoí. ' proposición do ejaoutar Us obras con arreglo á los
Marcha de l o s e e ñ o r e s de Lermontcfr:
Con objeto de tomar posesión de su cargo do mi-
nistro de Rusia on Stuttgart, marchó ayer M. Ler
montoff, hasta ahora consejero de la embsjada en
Madrid, acompíñado de s j distinguida y bella os-
pota.
Ea la est(ci5n fueron despedidos por f^idu número
do diploma lieos, entre los que figuraban ol personal
de la.s embijadas do Francia, Inglaterra y Rusia y ol
ministro de Bélgica.
Todos, lo miimo que las personas d« la sociedad
aristocrática, lamentan la ausencia do Madrid de tan
distinguidos diplomíitiooí, que tan juslaa simpatías
goza*-.
RoUci^ui v a r l a i :
8e encuentran on Madrid, hofpodándose on el Ho-
tel Ritz, lo» distinguidos ar«otiino8 sefiores do Val-
caree. Ella os hermana de í» s- íiorita Victoria Atfui-
rre, que pas6 t n a tamporacU ti vro nosotros el año
aaterior.
—En Gijón ha fallecido la diUinguid» soflora viu-
da dé Metióndest de Luarca, madro de la condesa viu-
da de Ravílla Gigedo, quien con este trisíe motivo so
trisladfi ú aquella ciudad.
Loa condes de Kevilla Gigedo y su madre oslt'in
recibiendo muchas manifesttciones do pésame, :'i las
que unimos la nucfitra.
—Anoche llegaron á Madrid, procedentes do Bil-
bao, loa marqueses de la Seal a.
liAS PROVINCIAS
Háf £ n a r q u l s t a s detenidos en Ilaclva-
HcKLVA 2'.—-Hsn sido dotonidcs on Ayamonto, pue-
blo do la froniorn portuguesa, dos inoividuos, com-
pañeros de Gallardo, el anarquist» detenido ayer,
llamados Emilio Barrero López, de S.ipúlveda, y An-
tonio Ollveira, portugués.
MaBlfestaron que iutsntaban interaarao en Portu-
gal, huyendo do la pjrsoiución del (iobierno es-
pino).
Holea encontró cartai fLmaJís por Gallardo, y di-
rigidas al gobornador da líej» (Portugal), rogáadolo
que les amparaso por la solidaridad en pro de la re-
volución espafioid.
E n f e r m o criminal en H u t s c a .
HDESCA 2. - E n el Hospital se hallaba sulViondo
unn pulmonía el enf«rmo Podro París Barráis, quo
fué atacado de una flobre altísima, llegando á tal
estado de excitación, que fué necesario colocarle l i
camisa de fuerz».
E«ta mafiína Pedro Psiís, con u n a n a v i j a que to
nía oculta bajo el colchfin, pudo cortar la correa de
la camisa.
Saltó do la cama y so dirigió faricsi contra ol en-
fermero de guardli, Bionvonido 8an Agustín, á quien
atoitó una terrible puñalada on el pecho.
El loco hirió, además, con la navaja á otro enf.r
mero, y le produjo una iótlón importante.
Guando trataban do sujetar al loco, se dio étU tan
tiemondo golpe on la cabeza contra una columnr,
que fállociu oa el acto.
L a P r e n a a r l o j i u ^ . — La J u v e n t u d coüBervídora.
LOGROÑO 2 . - 8 3 h i constituido la AsociAción de la
Prensa, nombrílndose presidente honorario al leñor
Ziport», director propietario de La lüoja, y presi-
dente efectivo á D. Francisco L c m s , uircctcr del
Diario.
—Han celebra lo los jóvenes consarvadores una
t s i m o l e a , en la que la uomisión qun fué á Madrid
dJA cuenta de au gaetión.
S) asordó celebrar actos p-jlltiooi en la provincia
y un giiín•nueting en Log:oiío.
L o t «boy-aconte > e n Toledo.
ToLgoo 2.—Por iniciativa del profesor de a^mas
Gamlll© BiUade so ha^onstituido 1» Aiodación de
líoy-scCíiSs
«Htctlog» deni;:.crátlco e n 0..a.:a
OSUNA 2 . - E a el teatro Ech>gara7 se h i cslobra lo
un meeting democrAtico.
Kl mecltng tuvo por objalo cc-nbatir ol ii5a?;u«&ta-
ble oaci]uiama de Boib jtiá.
Mn»nnUM«tttMM*>MMmi
/\ELILLA_Y CEUTA
Ha Melllin — El K»oeral f ; a n c é i d c U j i a en las px:-
• t e l o u e s del Muluya —A la P a ^ i n i u l a .
M B u a . \ 2 (8 21 nochí). Segün noticias de Gibo
de Agoa, el gaáeral Alix, jeío do las fuerzas fi-ance-
sai aoataoaias on el M iiuyi», ha r e c o r n d o etstos dSis
lasposicionea avanxalas que ocupan los soldados
de su brigada.
- E l inspector general de Sanidad, S*. Cabello,
marchó tsta tarde en el correo de MáUga, siendo
despedido por el ganeral .lordana y otroi varios gi-
«orales quo se eniuontran on la pieza.
I).- C m t a — P i r t í d i d» h a n i l d o B — Loa k . b i l e ñ s s
de W'aa-R«»
CKI'TA 2 (H,l() noche) —U"'! numerosa partida de
bandidos laaígenas, d3 las Is i^üaa de l!>ni-M'Dm y
lísni 8alen, han asf sinado A tos catíos da l»s k Ibilas,
dedisi'iQdrrsa i cometer tropolíu:, en aquel territorio
vecino á Tetnáíi. , ,> ,, .
Los k ibileííoi de AVad-Ras han entregado a los
. , ,
asesinos aol hebreo H s i o r Garzón, conduciéndolos
á la cárc6l de la Alcazaba da Tetuán el bajá de aquel
territorio. _________
••^•-•«••^^••'"^•••^•"•^••SBBSBBBM*''^*'^""''""""**'""
Al. MINISTRO PB ESTADO
La nota de la Liga iírícanlsta
I'na Comisión da la liista Af.lcsn'Hta Españ:>la ha
visitado al miníHtro de Bítad?, par» hacerle entrega
íVo una nota, en 1* que se consigna con carácter pro
f irentft ol ettudio do importantes cuestiones relati-
vas á Marrueoos.
Conifgnasé, on primer término, la osporanzi do
0116 en cuanto quede formalizada la ratifloición del
tratado ffanoo-espuñol, fl'mado en 27 de Noviembre
attlmo, el Gobierno de 8. M.. por medio de una de-
oUraelftn ministerial, á la vez qun por los primfros
actos oflsiales que estime más adecuados para ini-
ciar l a e i e o n c i ó n d o l p r i g r a m ^ a q u g sa propone eje-
cutar, defina su penHaaaiento en cuanto a la acción de
E s n t a a en Marrueoon, . , , ,
8 9 e . \ p r o a a l a n r g s n c i a d e q n 3 q u e d o cUro el cri-
terio del Gobierno on cnanto A la apHcacióo y aomi-
nifitraclón, en eate primer ejercicio, del presupuesto
aprobado para nuestra zona en África, y da fijar en
su atpooto administrativa, económico y financiero, el
prlmSr programa de obras públicas que se hiya de
Uesarroflar en nuestra zona en Afrior.
Gomo puntot fundamentales do osta moción, pro-
Doae la Liga qtte se forme una relación autorizada
do Us obras que el Gobierno so proponga acometer
en nuestra zona, fijando en sus bases cardinales el
régimen de la contratación de ella», y para el cual,
íeBiendo en cuenta ol modo de proceder do otras
N a d o n e s en África, y linguUrmente en Marrueoos,
parnoen imponerse modifloaoiones del vigente on la
Península. . . , . , —En la reunión celebrada anoche por la Comisión
Considera q u e e s í s s n c i a l parn el caso que en los
pteiupueatos réferentej á este ramo se proceda por
el aiatema de anualidades, consignadas en el presu-
S uesto con carácter de permanencia, por el número
e afioi que M derive dol n^ismo programa da obras.
U t a s anualldadei habrAn de constituir garantía para
61 naso puntual do los sorvicioi de amortización e
L í e r o w i que correspondan »l capital invettidoeii
cada obra, hasta que lea satisfecha la totalidad del
fSftpitftl representtiiivo del costo do la misma.
En el régimen do la contratación debe procurarse
iBualmonte la garantía más eficaz para que toda car-
tTflcaolÓn do obras resulte pagada al plazo de su res-
DMttvo vencimiento, y Us que se ejecuten on nuestra
zona en Marruecos, podrán oontratarto por medio do
ooneurto público.
- Seívlrán de b a a e á la contrata los proyectos co-
rreeponcUentea á las obras que comprendan y que
hayan sido ofloialmente aprobados. . huelg», realizándose ( sto en el tiempo que ex'ja la
Üicho» proyootoi lerán redactados por los ingenie
l o a d e l K i t a d o ó p o r iniciativa particular. En e prl-
i r e r caso, deberá exponerse al público durante el
nls/o a u e prudenclalmente se estime necesario, para
aue sobre él propongan las mOdifloaoiones quo apre-
ciaren «onvenientea Tas entidades que ofrezcan eje-
cutar las obr>«. . ^ , . .^, _
En el segundo oaso, el proyecto que tc->¡o Ki^roba-
do warvlrá do base á la contratación, y se «bonar.i su
importe al «utor, «i no le fuera adjudicada a él la
M««tt«i6a de la obra<
XiA^PQC^A.—£iimegi 3 de Febrero-de iwm
So rosorva ol derecho do tanteo oa I;is adjudicacio
nes públicas al quo hubiero presentado un proyecto
(jue sea aprobailo, cuando ó ato acomiiaño á la vf/. la
corrfspondiontis pli3gos de las condiciones ficulta
tivas y ooonómioas; que son basa del concurso, y por
el presupuesto que resulte fljído en ol mismo con-
curso al hacerse la adjudicaBíóii.
Entre los difaronta* proceJiraiontos para las más
cumplidas garantías on los servicios de amortización
é intereses d é l a s obliKaciones omitidas pata la eja-
cución do h s obras, asi como de los puntúalos pagoF,
á susTaspeeiivos vencinúentos, do cada cortifiuaciJn
do obras ejecutadas, ol mejor róginien íiaanoierí', á
juicio de la Liga, cons's'.itía en quo por el Oobiorno
da Espauí, y por el dol i)rotoctorado, on cuanto ;i
Marruecos so refiero, KO hng» sobro la ba.s9 do las
anualidaJes [ijídas on prosupuestop, la emisión do
U s obligaicioucs correspondientes al capit»l ropro-
nontativo dol casta dol programa do las obras nJju-
diCada», y quo f st«s obligaciones no so den á la cic
dilación sino on la mifuia proporción y moditla da
las coríillcioionos lil:ra(las,y on pago do ésta?.
Condición fundamental de esto régimen do contra
tación do obr:is públicas sorla el quo ninguna trans-
foroncia do concusión fuera válida sin el previo y ex-
próío consoütiinionto quo otorgó la conco«iÓD, y que
cualquier acto fio trispaso, sin esto requisito, impli
quo la caducidal do Jes dyrechcs otórgalos al con
cesionaric.
La Liga prí pono quo BO fijen con toda ía rapidez y
ell .acia posibles las garantías quo correspondan á
la atiquisiáón do la propio;lad y oitados posesorios
en nues'.ia zona, y :i la protección quo doba otorgar-
so por el Extado á la colcnizaciún o»p8ííol«.
Píopo;?o también modcs do uornializsr lo m á i rá-
pidamonto posible la explotación do la industria mi-
nora en la zona do Hjpaila.
Rospocto á líscuoUs y estudios on Marruccrs, cor-
sidera osencial ol apoyo d d protactoralo de Eipafia
á las Escuelas motas, judía» y oapafíola>; apoyo quo
del)3 extondorsa á la «rgínización do servicios eani-
taiios, sobra la baso do quD tengan caí actor gratuito
loH que so presten por lus médicas y farmícóuticos
militares.
La explotación comorei»! y posquera do la colonia
Bsháricay ol K-jimen lío la (luinoa española son otras
do las cuestiones á quo so refiere Ja nota do lii,Liga
Africanista, la cual ojiian que eaiproaas do osta naiu-
raleza no llegaa á fíjUz '.v mino si no son compartí-
dr.s por el soutimijnto au la Nacióa eníor».
El seflnr minittro da E«t«do manifastó á la Comi-
sión do la Liga .^fxicanistaEsiiaílolaquo quedkla su
mamerto complacido do sus iniciativas, y la reiteró
la satisfdojión que la cauüaba voSor contar con su
vallcsn ai xilio para el dojarrollo de nuestra política
on Africs.
El Mü mdí g^Qs^e del mundo
Sa h a i n a u g i r a d o oa Naova York el hoíol más gran-
de del mundo. Ei uno da los principales accloniítas
do eit» Sjciodad Mr. Ciarlas Taft, harmano del cola-
tr.3 político.
Tieao el edificio íii pis js. Su nombro, Ilotal de la
Clase burguesa.
Consta de 1.(103 lübiticioncs, y puoien alojarso on
olías 2.5Ü()poraDn*s.
En el grUl fooin puedan camar rail parsonis á la
víz. Iliy, aiornái, dos comadorcE: uco para mil, y
otro p»ra 80O cubiertos.
En la sala do fiaslas puedan oatir c ó m o d a n c a t o
1.2Q1) parlonas.
El l'iíi- eitá adornado con roproducciones artialicaa
de ilustraciones de obras do IJUzío. En el vestíbulo
(lo altura do tros pltoi del edificio) sa admiran sais
iBpices gigantojcüs, reprossntsndo episodios de la
historia de la ciudad de Nuava Yoik.
El piso sexto d i hotel, qua tiene cien hibltioiones,
está resorvadq á las señaría solai. En el piso 22 se
hospedan hombres salos. Toda la sarvidumbre so
compone da japoneses.
El piso 26 ha sido tranjf irmado on harraosa j.irdín,
desde el ciiil te cortteni.aian la ciudad do Nueva Yoik
y otra? inmocliataf hasta Naav* Jars^y.
ímiim M partlío obreio liülés
ÍONDUES 2.—Eí Luhour Paií/i está celebraado el
XtU o'iígreso acuaL bajo la pitsiJencia del dipata-
'<•) O. Jl, Itciboríí. A fines dol silo 1911, el Labour
Parlii contaba con 1 540,000 iflliadcf; á flnoj do 1912,
posoe l.SEüOnO.
No obstante esto aumento do 310 O K) afiliados en
el año último, los Sindicatos socisiiítas disminuyen
notablemente, represantando sólo 31.237 individuos.
Én el t r d o n financiero, los orgaaismos obraros so
encuentran en situación más próspwa, á pesar d é l o s
grandes gíitoa do lai fíltiraas guerrai. Racientamen-
ta han podido dedicar G.OOO libras esterlinas á la fnn
dación de un úiario ao prof aganda, titulaclo Vaili/
Cilí~CH.
Ka el Parlamento h i n pprdldo un puosto en o3to
afín. Da los 41 diputados laboristas, 28 son sindica
l i í t i s modera les, que aoonscjan para lai reformas
BodaloB el método evolutivo, y 13 que son socialis-
tas rovoluoinnarics, que aaoDsejan el empleo de la
huelga rev( laeioaari», y hasta algunos el sabolagc.
Esto hace quo la cohesión dnl partido laborista drje
bistanta que dcsffar, y sa hallo amenazado d e u a a di-
visión.
Ifaíi Chaipatiie " M O Ñ S T
P r o s e a o p o r ünvononanaleita — Ma:iif.iittelones
d d S r . Zalueta.—Oaíequlo» á Lmiroux.—Infiat-
efones & la U y dt'l de»c£nBo dominica*.—lii »«•
ñ o r F r a n c o s [ttodifgusz.—Jllo^aaiento á V«írdf.-
gasr
BARCELONA 3.~:-ElJazgido dol distrito del Maspital
ha enviado al íj,\boraturio de Medicina lo» venenos
encontrados en oí domicilio da Francisca EOborcdf,
quo como se ha dicho, pretendía dur mnorte á su es
poso.
La procesada nombró ya abcg<Uo.y prccuradcr
para que la defienda.
—El diputado á Cortes D. JOEÓ Zaluota ha declara-
do que no oreo d e n i r g u n a manera quo ol Sr. Azcára-
te llegUo á formar p a n e de ningún Gobierno dentro
de la Monarquía; «pues es -ha dicho—an republica-
no convencido, y ocasiones so le han presentado para
cambiar d^a casaca antes de ahora».
«Ea cuanto ú. M?Iquladea Alvarez, no sé ñadí: tal
podría ponerse y ser tal ol avance de la democracia
dentro de la Monarquía, quo se reprodujera en Espa-
ña el sacrificio de Ccispi.»
—En» la Casa del Pueblo l e proyecta obsequiar al
Sr. Lerroux con un gran banauate, en celebración
del triunfo obtenido en el mcv'ing de Madrid,
—Por infringir ayor la ley del descanso domini-
cal fueron multados 70 establecimientos.
l i a llegado á c s í a capital ol 8r. F r i n c c s R o d i í '
guez.
Hay quien oree quo su viajo está rolacionido con
el rumor de indi«ar«e al cxillcalde de Madrid como
sucesor del Sr. Sánchez Anido en el gobierno civil de
esta provincia.
gestora del ro.onumepto á Verdaguor, lo dio cuenta
de las adhesiones recibidas.
Entre ellas figuran las do gran número de Munici-
pios da la región y de oompiñías teatrales, q-ie l e
ditpcnen á organízír fancloms á boneflaio de la
•UMoripciÓD.
Lo recaudado híst» la focha asciende á 92 030 pe
s a t a s . - Z.
El acto de la J n v o n t n J c o n s e r v a d o r a .
UAHOELONA 2 —En los círculos politices y en la
Prensa so hati hecho muchos oomentarios del impor-
tante acto realízido por la Juventud conservadora,
con el concurso del Centro Monjlrquico-conservador,
on el banqueta de que di amplia rosoíla.
8o concedo á dicho acto gran importancia, por Jo
heterogóneo de sus componentes Hocialor, entro los
que figuraban obreros, clases neutras, escolares y
altas representaciones BociaUs.
Desde los tiempos de la solidaridad catalana no se
ha realizado, un a c t o , d o tan verdadera tranaoan-
doncia..
Fueron notas unánimes y ialientes de la fiesta la
del más acendrado espafloiísmc, unido al sentimien-
ti regional, traducido en vivas á la Patria común y
á sus diversití regiones; la de adhesión lr(j'iebran!a-
bltí á la persona de nuestro Soberano y la da entra-
ílatilo osrifio á I). Antonio Maura, proclamándole uca
vez más j ' f e inimtituíble del partido conservador.—
Zulwttat
La cuestión do los Balkanos
P r e p u i á n i o s e p n r a la l u s h a — D . c l r r a c i o n e s do
IBI» p a r t a s fccllgeranles.
PARÍS 2.—El Sr. Vonízaloe, los delegados monteno-
grino?, servios y ol Sr. Danef, búlgaro, hju llegado á
esta capital. El Hr. Vanizelcs ha conferenciado exten-
símonte con MM. Poincaróy Br.and.
Todos confian grandomonto en el triunfo do los
aliados. El Sr. Vani/alos croo quo la o í d a dn Andri
nópolis es cosa daitiontada, porque do día on (Ua h»
empeorado notablemonto la hitunciÓD. El Sr. Diacf
cree que la guerra sará corta y cruentísima.
—lia llegado á líalgrado ot notablo aviador f.-an-
cés 5\'odriuos, qua ha cocf ranciado oxtoneamento
con el jef 3 del Oobiorno servio, quadando encargado
do orgsnizar los sfirvicios de aviación militir en los
Ejércitos do los aliados.
Do Constantinopla recíbonao noticias do que la si-
tuación de Andrinópolis no ha cambiado, y tiene ví-
veres para resisUr mucho tiempo.
En ouanto á las fuorzss de Tchataldja, han sido re-
novadas y aumontadai.
KqIacion;:s fcúlgaro r a m a n a s .
P*RÍS 2. Sogúi informes do Ku;arost, rooibidr s
p o r i c 7Vi)t;)j, el conllicto rumano búlgaro ha mejo-
rado mucho. Sacrrift muy posible un acuardo «orire
la bsse do ceder á Humaría parta de la costa del Mar
Nfgro, y doamantolar la Silistria, quo coctinuírá sicn-
do bú gara.
L a ú i t m i gsEtión J e ios r.:r:''c:e3la tc3 d s l a s
Pot.ncijs.
PAIIH 3 —l)!^o La Pclil PurhiM qua. s^gúa mani-
r >i-tacíooos df) M. Stancio If, los roproaenfanms do las
Potencias hicieron ayer la ú'tima ge»Uón carea de
las canoilioríaa intarosadas on el cor.U cto balkini-
co, para qua continúon las negociaciones de paz, á
las que sa deba llegar antea fie quo se rompan do
nuevo las hostilidades.
El Carnaval en provincias
Bii.ino 2.—La Tuna Escolar 'A ragczjna ha dado un
concierto, á banertoio del Dispensario antituberculo-
so de Ztrsgcza.
Rl Carnaval está deflaDimado por el mal tiempo.
SKVI! i,,\ 2.—El frío intensa y la lluvia deslucen las
fiestas.
L'>'?'á la Sociedad Filarmónica de Pueblo Xaevo
del T.-rrible, quo fué recibida por el alcalde y Cor-
pora cienes musicales.
MALAOA 2,—Ei tiempo oa p:imavcral, y la anima-
ción f xtracrdinaris.
La Eitudiantina do Granaja ro:orri6 las calles y
dio ccnciftrtoa en los toatros.
SAKTANDKH 2.—Marchó la Tuna Salmantina y llegó
la Valisoletana, quo faé recibida por ol alcalde y la
banrla municipal.
CAniz 2.—En el concurao de cnmparías h i n g i r a -
do les premios las titu'adas «.\viadoros internaciú-
nslts», «Arto en crisis» y «Pensamiento>.
PONTEVEDRA 3 (1,1,5 tard'').--El tiempo o í o s
pléndide, y el Carnaval eo celebra con bsstante ani-
mación.
Ea ol Casino so ha vcrifioa'lo un cotillón. En las
callos han P a l i a d o la atonción i l g u n a s comparsas.
— Vú'ira,
El ministro de M a en Voiencls
Pi«s!diesd-> la fiesta.—En el Círculo Llliera".
R e o r g t n i t a n d o tiaefeles
VALENCIA 2.—A las ñ a c o do la tardo el miniatro
prtsidió on !a A'ameda el .Jurado do carrozas y má.s-
caras,
Dsspuói 03tuv.i en ol Circulo L'baral, donde diri-
gió la palabra á los socios, raoomendándoles la
unión para formar un parli do vigoroso.
A ¡as ditz á^ la moche recibió on su domicilio á
les primates liberales, para tratar de la reorganiza-
ción del partido libera'-
En el A y u í t r m l f n t o —Ua t L i i a s r z ) —VI ja
áCattigeeir.
VAL'ÍKCI V 3.-Di)spuás da woibir esta mañana
las visitas (le varios amigos político.", ol miaistro de
Marina estuvo en el Ayuntamiento visitando el ar-
chivo y otras dopendenci?p.
Luego almorzó con las autoridades en ol domici-
lio de» nlcí Idc, y por l i tarde fué con su f a m i l i i á
presenciar el debfllo de máscaras desde una de las
triliunsa do la Alamodp.
Ella nocho msrcharfi en el correo á Cartagena.
ItA i l O U V i B N C E Mmc. A^Bgele, s o n c o n e l
14, Konttiira, 14 MONA D E L Z A
NOTICIAS DE PALACIO
La Reina Violoria, con sus harmanos los Pxíacipes
d" 15litenl>org, estuvo pascando esta mañana por la
Cata da Campo.
—La Rnina CrisHca no ha salido hoy de Palacio.
—El Infanta D. Fornando ha comenzado hoy á (lar
audiencias, t i a r d o cumplimentado por la condesa de
Pardo Bazán, el embajador do I alia y el ministro de
Bélgica.
—Les lifanjitos hijfs dol I n f i t t e D. Forrando es-
tuviaron on Pilacio.
—El R)y, con el Piíncipe Miu icio da Bittenberg,
y !a R°inn Victorip,(5bn el Principo Leopoldo, pasta-
roa osta tardo, on uiltomóvii, por la Cisa de Campo.
- A las ssia tomaion el tn en Palacir^, en unión
de S.S. MM. los Inf «ites D. Alfunso y D." B >atriz.
—También estuvieron osta tarda en ol R'^gio Al-
cizar los lafanliloa, hijos del lofanto D. Cario i.
Balance del Banco de España
Durante la s e m a t a última las ex'f t^ncias de ero en
las Oaja^ dol Banca de Espafif, y en peder de sus
corrpupntisalrs y agencias on e l i x ^ a n j e r o , pasaron
de (lio 33 millones do pesetas á G38 77.
La bej» corresponde á la peí tenencia do oro del
Tesoro, la cual desoondió de 82 27 á SO 47 millones.
Las existencias en plata aumcntiron Oe 744 45 mi
llenes do pesetas á 745.51.
Los deecuontcs sa elevaron de 29D 98 á 293 58 mi-
llones da peseta?.
El saldo d« la cuenta de oró lito d scendió de 2GLúl
millones á 2G0 70.
El do las cuentas con garantía sa elevó de 114.81 á
117.18 millonea.
Los pagarés do pió3tamos aumentaron de 7.73 á 7 81
millones.
L^s billetes en circulación se olevcron de 1 85G.98
millonea d e p e s a t s s á 1 858 05.
Las cuontaa corrientes pasaron de46L53 & 45219
millones de pesetar.
La especial de anticipos dol Banco al Tesoro des-
cendió de 45.58 millones á 42 82.
Las dlsponibilidadei do oro d e l T j s o r o bajaron de
73 76 millonea á 75 21.
Las reservas do oontribueionos para p i g o de la
Deuda aumoEtiron de 3.48 á 5.21 millones de pe-
setas.
Las gananci&a realizadas pxsiron do 9.87 á 10.95
millones.
SÜGSTIONES OBBERAS EN PBOVINCIAS
Sotueldn de la h a e l g á de AlKante.
ALICANTE 2.—Se há rosnalto la huelga de metalúr-
gicos, (|<ie amenazaba cxtenderto á todos los demáB
oficios.
Reunidos en el despacho del gobernador los re-
presentantes de los patronos y de tos obrerop, acor-
daron solucionar el conflicto, mediante las tres cláu-
sulas sigalentec:
«1.* So reanudarán los trabjjoB por todos los ope-
rarios <iue en 13 de Diciembre último quedaron en
organización do los tallerís.
2." Sarán [admitidos al trabajo los tres obrercB
cuyo despido originó Ja huo'ga; y
3." L i minoración de trabajo no ocasionará dos-
plao por esta causa, y so distribuiíá la jornada, dis-
minuyóndola, entre los obreros del taller.»
También se baoe constar qua no habrá reprcsilias
por hechos ocurridos. Las bases han quedado firma-
das hay mismo, y maflina volveiáa todos los obre-
ros á sus tarcas.
Los f-i-íuvlrrloa y los p a n n d t r o n do I n C o r u ñ ; .
1J\ Coiíi\Ñ'A 2. —"Jomo ol goboinador sigue consido-
ramio mal constituida la Suciedad <la farroviarios do
la soccióu La Corufla á Monfort-a, anoche prohibió la
reunión quu aquí' la tañía anunciada.
Ha número considerable da farroviarics recorrió
divorsiB calleí, y luego acudió en protasta ál gobier-
no civil.
Una Camis'óa confaronció con ol gobernador, pro-
dusic idosa u r a oscona violenta al dijoutirse la ititor-
protasión do la ley.
— Los pinaleroB so han reunido on j anta gonoial,
acordanco solicitir el aumonto do doa raalos en el
jorna', y declarar la huelga á aquolloí patrones que
no accedan á sus patieiones.
Ilactga a p l a z a d a eu Cástellórr. — L o s trvhaueros
aa Va^lbcnn.
CASTEI.M'IS 2 Ha quedado aplazada la huelga do
los tipíigr» la».
El gaberuador so p-opona reunir á o b r o r c s y p a
tronos, pnra tratar do Hogar á un acuerdo.
—En el pueblo do Vallbona so han daclarado en
huelga los cb reres tahoneros.
EL REY EN^ MADRID
En M l r a m t r . —La ( x c o r t i ó n á B ' a r j ü z . — Sfillia
de S a n Sebastiúa.—Citiiñuda despedida
SAN EKII ÍSTÍÍN 2 —Antas do almorzar visitó el Rey
of t i mañana el Pa'acio de Miramar, donde permane-
ció algún tiempo.
El Monirca pasó la t»rdo en Biarrüz, de donde re-
gresó poco después río IÍR sit t-\
En el Hotel María Cristina fué cumplimentado por
el ministro de la Gaorra, con quien celebró una lar-
ga conforenci».
S. M comió en ol hotel, con el condo del Grova y
ol Sr. (ilinones da León, y á Us doco salió para Ma-
drid on el sudexareso.
Antas da mart l u r habló el Rny en la estición con
las autcridadoB y con las Comisionos del C.ub Náu-
tico y de la Sociedad Hípica.
Los andenes estabaa llenos de público, que hizo
objttQ á D. Alf jnso do una cariñosa despedida.
L'fgr.da á Madrid —A Palacio —DjspstliD con el
inlnUtro dd B i t a d o .
A Iss dos y doco minntoa da la tardo llegó á Mi-
drid S. M. el Ray. acompañado de su ayudanto secre-
tario, conde de! Gravo, y del Sr. (JaiO mes da Lf*ón.
El Monarea fué renlbido por los I r4ntes D. l'or-
nando, D. Carl.a y D." Luisa, y I> Alfonaoy D." Bea-
triz, y por los Príncipes Mauricio y Leopoldo do
Battenberg.
También acudieron á la ottición los ministros do
Eataáo, Gobarnación y Ilioionda; el <.; ¡b^rnidor, ol
primer tuaiento do alcalde Sr. Gircia Malinas, on
ropresontacióndol Sr. Ruiz.liménez; el presidenta de
la Diputación, Sr. Díaz Agero; ol cipitáa general, so
ñor Marina; ol subsecretario de Gaorra, general
ürozoc; < I director de Soguridad, Sr. Méndez Alanis;
el Sr- l'rado y Palacio y otras parsona».
D. Alfonso, cuyo aetnblantd donotabí un buen es-
tado da salud, saludó á Io3 1 'fintas y á cuantas per
sonas loagua.-dab.m, y cinrar»nc¡(á luaero algunos
minutos con el ministro do la ( r i b a r n i c i ó i y con ol
<; jneral Orozco.
S. M. marchó ínmoliatamento á Palaci'", dordo fué
recibido por ol comindanto gancral de Alabarda
ros y los jefes do Palacio.
El ministro da Kuado, Sr. Navarro Ravortor, fe
trasladó también des le la estación al Rogio Alcázar,
para despachar con D. Alfonso, por ostar ausento el
jafe del Gobiorno.
El Sr. N i v a r r o Ravortar permaneció con S. M. cer
ca de una hora.
ADMISISTKACIÓN bOCAb
n
lU Coraieionado por el ministerio de la Gober-
nación para concurrir al congreso do Ciencias
administrativas, celebrado en Bruselas on l'.iK),
el inteligente jefe de la Rccción de Política de
dicho departamento, 1). .I'ooaó TiOn y Albareda,
liubo do redactar ésto una Wcüioria, dando
cuenta de los trabajos del mencionado congre
so, y exponiendo sus observacionoB personales
sobre las materias tratadas en tan importante
asamblea.
La Memoria no ea uno de tantos trabajos
como en casos análogos suelen redactarse
para salir del paso y justificar la comisión.
El Sr. Lon y Albareda, funcionario competen-
tísimo, ha hecho más que eso: ha escrito una
obra interesantísima, que cuantos se consa-
gran al estudio do lo3 problemas de la Admi-
nistración local habrán de consultar coa pro-
vecho.
De esta obra, cuyas conclusiones acaso no
podamos aceptar en toda su integridad, pero
que contiene mucha y buena doctrina admi-
nistrativa, copiamos loa siguientes pArrafos,
en los cuales el autor Iiace justicia al Sr. Mau
ra, por sus esfuerzos para sacar de su retrai-
miento á las clases neutras, y al Sr. La Cierva,
por la rectitud con quo aplicó la nueva ley
electoral.
Dice así el Sr. Lon y Albareda:
tD. Antonio Maura, á q i l a n todos ro^onocomos
condiciones exsep^iionale» do oítadista eminente, ha
s j p e d i l a í o sus actos de gobierno á un ideil que re-Muy señor míe: Su bebdad, reflejo A la vez do la
presenta, do haber resulta lo, lo mái positivo para la rectitud de su periódico, hace afloá leído por nií con
rrgoncracíóa del país. Su p r o p i a i t í , bien ovidon^ia-
do en ot proyecto de ley do rSglmen local, y más
l ú a en la ley electoral hoy vigoate, ha s'do b".J8car
con icsistencb, digna do les mayoroo elngir.p, el des-
pertar do la clas3 neutra, de aquillos ol6.ment3s so
cíales q u ) viven hoy, sin razóíi, completamente ale
jadcs de nuestra política activa. El 8r. Maura, al pro- dependientes, y de mayoi" circulación—no lo podía
ceder asi, buscioa ol ideal de una Patria c u e v j ,
completamente regenerada, prescindiendo de cuanto
en la luchi sorial resultsiba g»»tado, y no tan sola-
mente Utúti', bino parjudicIaU Q lerla ol digoísimo
expresidonte del Consejo de miulsiros sacar dal le-
targo y de la inercia aquallos elemootoa sanos que
p(y su independoncia estaban llamados á la re2-:n3-
raflóndoestopufblc.
No puisde exigirao más do ua g j b e r n a n t ' , po7q"o
el Sr. Maura ha proaioado con ol ejomplo, toda vez
quo verdadoramontj convencido de qua precisaba á
todo trance mover ese importanií«Imo factor nuevo
do opinión, que es, además, el único llamado á con-
Irarrettar las cx'gencias 6 las impcslclones de los
qu > 89 agitan malamente en la polítioa ajtual, pre-
sentó leyes tan ímportanteB como la electoral vigen-
te, para quo á su amparo, y con toda Indepandencla,
sa pudiei a cj afeitar el derecho más santo de la ciu- doctos ó indoctos ha sido objeto de su eíturiio ha
dadanía, baso da toda organiziclón moderna y do-
mociátlca, pues:o quo per el sufrigió universal ha-
bilin de constitulrso l i s Corporaciones populares y
los PatlamentOB, donde han de dlc'arse lai leyes
quo rljia a\ pal». Esa ley, do carácter orgáafco, per-
fectamente positiva, responde á la más completa y
nueva regeneración do nuestras costumbres públi-
cas. En primer lugar, ol voto obligatorio; en segun-
do, la separación, en cuanto á elocolonea se refiere,
de los orgatii«mós activos del Poder, toda voz que,
por m ' c a n i s m o especial, laa entidades encargadis
del procedimiento activo do la elección d a b í m ve-
nir á las mosaa elactoriles, si la ley se cumpliese sin
altoraciones ni egoísmos, saliendo de todas aquellaa
agrupaciones sociales que vivan con absoluta y en-
teía indepEndfnijií.
El voto público, ejercido en la forma quo on puri-
dad marca esa nueva organización electora', d s t í a periódico, jaleando toa propóíitos da este Gobierne,
constituir {la verdadera resultancia do la voluntad
popular, sin mixtiflcacioces ni falsedades. El Cóaso
tiene para su confección las mayores garantías. El
derecho eloatoial so ejercita cr>n mayur amplitud
que en ningún país de Europa, ni aun siquiera en los
mismos cantones de Suiza. L i s Juntas municipales
y provinciales del Canso deben estar cocstituídas y
funcionar con fclemontos sanos, apartadcs de toda
impcslción política; y como garantía suprema fun-
ciona la Junta central del Censo, donde encueotran
apoyo todas las pretensiones legales.
De modo que función tan imoortanllsima y funda-
mental como la emisión del suf agio, quedaba mgla-
mentada do tal manera, que ni la demoor/itica Fran- ^ aplican muy nial; véanse la de emigración, la de re-
cía podía presentar ejemplo de independencia igual,
on cuanto á regiamofctación «e refiere, como la lle-
vada á esa ley. El gobernanta había cumplido, pues,
y ha»tB extremadamente, con Bua doberrs, arrostran-
do grandes censuras por inspirarse ex ilusivamente
on la regeneración que qaerí \ para el país.
La ley fué ley, coa toda r,u amplitud, con su oricr,-
tacióu a'tanicnte boni'Boa, con sus principies nueves
y saludables; pero llegó el momento de ejecutarla, y
aquí fué el (loaoncanto, no por parte del Gobierne,
porque conviene que las cosas so sepan y sa digan
con toda su exactitud. El Sr. I). Juan da la Cierva, mi-
nistro do la Gobernación, de competencia bien reco-
nocida, quo tuvo necesidad, por vez primera, de re-
solver las apnlaciones de las primeras ólocciones ha-
chas con dicha ley, procedió con energía y rectitud
f xjppcional--así oa justicia decirlo—, dictando más
do 2 003 Rea'oa órdenes en menos do dos maief, sin
responder :i otra idea ni á otro principio quo á la
legilidad más absoluta, llegando el rigor hasta tal
punto, quo en las aplicaciones dol art. L9 do rticha ley
eloctnral no prosperó nipguua, por ol solo hecha do
la m.'is ligera protesta quo significíifo quo so había
coUibii'o la libsriad del elector. El Gobierro proce-
dió, pues, al conf,iccionar la Uy y al ejecutar.a, leí-
pondiondo solamente al de«eo"de nueva y morterra
regOEüía ion pública. ;,'Juál ha sido ol resulta Je'.-'
Con pona hay <iuo d o c i n i ; las consecuencias de esa
ley no han ponido sor peores para squello mismo
quo la loy implantaba y á qua la ley respondíj, poro
lio por deficioncias de regiamentüción, s i n o p o r q u )
S3 ha visto do inanor* tristíiima quo eses elamentis
noutí'os, llamaJos farzosamonto á la regeneración
dul país, sólo vivon dentro dal más absoluto do k s
cgoí.smoí, si.i praooupirsú on nada do los s i g r a d o j
doborcs quv) impona la ciudadatía •
EL CARNAVAL EN TÁNGER
T.ÍNCrSR ;Í ( U mañana). —A pesar de la lluvia,
quo a \ ü r fué constante, el primor día de Carntval
resultó muy animado, desfilando varias carrozas dol
m t j j r gusto, entro ellss una «Cesta da llores», y
otra que representaba un barco, tripulado por lin-
das st'üüritfis do la colonia francesa.
El cxsultán Muley Hafld, que pasa la vida alojíie-
mer/to desdo que abandonó ol Trono, y adquirió
fama por sus t xcontricidtdes y tonterías, pasó la
tardo tirando (or.fe'.li desde una tribuna.
Lof moros comentaban tristemente la falti do so-
rio tad del <\\3obdratio, quo p i r a ellos ha sido el quo
otitregó ol 1 nporio á los francesas.
L i iribuna dol Cjsino Espailol ha estado muy con-
currida «yar, prodominindo por el lujo on estas fies-
ta"» la colonia espiñ.ola.
A loa moros les gas'.a mucho el espectáculo do
C i r n a v í l , completamente nuevo para ellos.
Hoy tambián el d i ' e s bastante malo, por efecto
dol témpora!; poro el Pasco del Malecón estará muy
animtdo, n o ' q u o allí se ha dado cita la colonia oa-
paflola. Al FUI::.
Impuesto soDre las bebidas akohílKas
El ministro de Ilicianda de la Argentina ha pre-
sentido al Congreso un proyecto de loy. por el cual
sa establece un impuesto interno sobre Its bebidis
alcohólicas cuyo contenido en alcohol cea superior
al ló por 100 en volumen; impuesto que eo sati- fiiá
por medio de estampillas adheridas á los envases, de
acuerdo con las siguientes reglas:
«Lis habidas (|'J0 contengan do 15 á 20" de alco-
hol en volumen, pagarán por cada botalla de ca-
pacidad hasta de .")0 centilitros, cinco centavos, y por
las de capacidad de 51 centilitros hasta de un litro,
10 centavos.
Las bebidas que eontoogan do 30 á 4t" do alco-
h o l e n volumen, pígarán por cada botella do ca-
pacidad hasta de 50 contilitror, 10 cenia VOF, y por las
de capacidad de 51 centilitros hasta de un litro, 23
centavos.
Las b i b l i a s que contengan do 45 á G.')'' de alcohol
en volumen, pagarán p o r c a d a botella con capacidad
hasta de 50 centilitros, 15 cenlavoi, y por las de ca-
pacidad de 51 centilitros hasta de un litro, 81 cen-
tavos.
Los envases do capaci(lad mayor do un litro pega-
rán ol impueito prpporciptj^l i'ff;pectlvp, seg^n sea
lacategoiia á quo pertenczoan, computáidose laa
fraceionoa como litros.
Los ajenjos, y on general las habidas que lo con-
toofian, p g g a r á c p o r cada botella de capacidad haita
do 50 centilitros 25 centavos, y por lui de cipacidad
do 51 Oentiütrcs ha^ta di) un litho, 50 'pentavos;
Les envasas de capacidad mayor do un iitrtí pígii-
ráa el impuesto proporcional éslábleoidd eií el pá-
rrafo anterior, conipufándcsa las fracciones como
litrjs.
P»ra la aplicación de esta impuesto r e g i r á i laa
diuposicioncs establecidas en las leves números
3.761 y 4.'¡93, sobro ulcoholeF, y núm. 3.764, sobre re-
c a u d a j i ó j . inspoooion y fiscalización de los impues-
tos interiiop, i n cuanto no «e opong»n á l a t u a -
va ley.>
VÉASE EN CUARTA PLANA
Ú ^ a Mii^tlma t s p e ñ o ' a — ? a 8 t e r a l del a r z o -
bispo de Valencia —Cámara da l a l o s t r l a — La
r j g l ó a mU tfit del m a n i ó . — B l valor d i las pie-
dra» p r e c i o s a s . — Pabilosefo 10 3 — L a h ^ i i í a e do
l a s v i v l e n i a s en Alemania.—Nstlcias m a l c l p U t e .
B á t a l o dsil tfeoipo — di e o a g r e i o d s A^rJcníinrn
de G í n t e .
Proyectos no faltan
Señcr director de LA ÉPOCA.
predilección, acogió mi . ( ' i r l a abierta» en el núme-
ro del viernes.
¡Y qué contrastel UaSodoa tooeieron mi car.'a ««o-
b r e una ley do las Cortes do l!)i)7>, al tiempo én que
oflciosamento me participaba un periodista, antiguo
amigo mío, quo en su periódico—do los titulados in-
llamar la atención del Tribunal Supremo sobro la
forma caprichosa que algunas Salas de gobierno da
territoriales han adoptado para aplicar el texto cla-
ro, de la ley do Justicia municipal, porque á un 'aí'o-
gado del aludido periódico le tienen ofrecido ha-
cerle juez municipal, no s á - n i me importa saber
lo—de dónde; pero deduzco quo sin derechos, ni
títulos, ni motivos para conferirle tal cargo.
Conste así.
y ustedes publicaron aquella carta, que crea usted
convendría la conozcan bien los muohoi inocsntes
y Cándidos españoles que Be fían de estoB Gobiernos
progresivos, europeizantes, cuando, pooo después,
según he sabido, la Sa'a de gobierno del Tribu-
nal Supremo, que preside el intorgérrlmo Sr. Al-
decoa, entendía entro varios recursos sobre nombra-
mientos judiciales y flical^s, en uno que á cuantos
tenido el calificativo de -enormidad.; enormidad ju
rídioB.Bin duda,pero con la que «la práctica., «el
preoedente», no pueden meterse, y por lo mismo se
desestimó.
Vayan ustedes los conservadores, ahora, proyec-
tando orientaciones rectis, dandojleyesbuena»: que
entre aquéllas y por encima de éstas levantará su ca-
beza «la rutina, para sancionarlo todo. Luego no ea
de extrañar que un paU manso como fispaa» parez-
ca un Manicomio suelto. Si las leyes de nada sirven
ante «práotioat. que escapan al oonocinvíonto de los
ciudadanos, hasta que éstos reciben el palo, ¿oí mo
extrañarnos de t a n t i indisciplina abajo, e n m t d i o ,
arriba? Esto no tiene arreglo, señor director. Porqué
al tiempo en que ea corrionte, se ha convertido el
Presupuesto del Estado en vilipendioso pesebre na-
cional para mucha gante; todavía sale boyante algún
que no ha hecho más quo indultar delincuentef, para
mayor fatiga do la P o n d a , quo tendrá que vigü»rlos;
repartir credenciales por todas partOB.y,., amordtzar
el Parlamento, so el pretexto ridiculo de que esiá
preparando laboí de gobierno.
Por supuesto, el irampoHn éste no puede durar, y
ustedes, que luchan ahora como siempre, deben per-
severar, porque asf nos honrarán á los muohísimoa
que sólo anhelamos vivir honradamente, lejos de
todo feudo oficia), de la inoculación de favorec, quo
tanto privan y determinan la insidiosa campaña con
(jue 10 les combate.
Ustedes sacaron á fiólo muchas leyes buenai: se
forma electoral y otras.
I^aa aplican mal estos liberales, que no i o n libera-
les, sino detentadoroB do la Oaceta.
¡Ouro con ellop. pero Bín retroceder, accsándoIcF,
caiga quien caigt!
Ulí ASIDUO LECTOR.
 jwí-íA^-
do nuo ;l un ciudidano ilu .Irj bo lo iio;5'i(;a y cgcsr-
^&zjzia£^ • rrSviM^ I •jic!3»iiju nizta, liaata pictcndor oocorr.itlo en FU cflEa, m;ou-
tras se deja libre la emiiión y vocif-Jraoión do ideas
destiustoraa dol crJen social á las Heras quo qunila
I ftTWOinKlM volver á sus cubiles el pr>pi) Sr. Canalejas. Y al
PONDOS PÚBLICOS ,fticUali Di»
r prcteatar con toda la energíi de nuestra alma, nos
'4 súmanos á cuantos consideran á V. fi. como firmísi-
mo sostén del orden sntiai, hov amenazado por la
Mí perpetua interior 4 por 100, il toot. revolución, quo pretendo hotir á !íi Pt.tia on lo quo
Sprieí', do 50.000 pta.s. nom. 83 .85 83 90 0.05 time do más lagiado. •
Series 6 y H, do 100 y 200 , 87 00 87.25 0.25 l-\riTiun ol mcnsajo abogados, ingonioros, notarioEi
En divoraas series EG 50 86.75 0.25 comerciantes, industrislo», propietario», profeaores,
84.co! .
A fln do mes 84 algoncs primeros contribuyentes de Madrid, médi-
co», maesírí^s de primor a enietlanza, aristócratas, et
Deuda amortizablo al 5 «/o- 101
ídem amortizablo al 4 % . , 94 .50 94.50, cósers; una lucKla representicióu, en suma, de opi-
nión iutellgcnte y sjna, no deslumhrada por k s ar
Acciones Banco do España '448 .00 449 50 1.50
ídem Banco Hipotecarlo . . 242 .OOi . . tifli^ios de la política ai uso.
Idom Banco do Castilla I 95.00 • • Toa Comisión de loa ^ltman(o^^ visitó al Sr. Maura,
ídem Banco Ksp. do <'rédito.'i28 .75' • I ' • para tntreg«rle pcreioDalmonto ol mensaje y reno-
Idom. del Pao do la Plata.. .'467 25 468 EO 1 25 varlo, en nombro do todos, la confianza que les ins
290 .00 287 00 9.C0
:LiUxies 3 de Febrero de i S i ^
- Juana M-ulia, jovon do ditíz y acifl años, dio á
lu/,, ab.'indonando Ungo la criatura on u n p o i l i l .
Poco deBpuús fuú detenida.
La Jnvúctud conservadoia de Fclanlix.
I>ur el Sr. Morct
PALM\ HR M,\LLOR(.V :!.—La Juventud conser-
vadora do !'dlanit\- celebrará un mecHug de propa-
gandfl, al quo asistirán Comisiones do lud demás Ju,
vüntiKioa do .Mallorca.
- Et Ayuntamiento [ha levantado la soaiOn, on eo>
flal do duelo por la muerto dol Sr. Moret.
N'UfriRlo en Ktttnja —Dos náufrtigoí, sutlvado».
EL FERROL 3.—Comunica ol ayu'lante de M í - ' m
de Rianja quo ha sido encontrada en alta mar uua
embarcación volcada; sobre la quilla ettaban tres
marineros pidiendo au.xilio.
Una lancha posquera calvó á dos, y el otro so
ahogó.
g|jiiagjl!iitJt>iiiiiM«ii»«i*>i!»iiiiMf»«»gif^^
!«!ü!l
Barrius {nc;)aiiijlcKdi>g. (oricurio priinoro D. Li lislao Uoilorqm iK'infz y
otra Koai ordon del inini,síorii> do !'\)ui< i-í", «'ii'-" i
Como otros ocloga», h jraos recibido justificadas
qui-ja« de mucho» vecinos de lo» barrios de Rsoole- zando á la Soc oda.l anónima líl Sardinoro jvíra ii: •
tiiuir por el eléctrico el m^Un- d i vi por i!n; ti,-inv:i
t )8, Sala-Manca 6 Hipódromo, lamentando las moles-
tias que se les causan todos los añas, con motivo do do Sa .tandor á la playa do El Sardiiií^rr.
U fiesta del Carnaval, en 1» ahora llamada C-ran ave-
nida di la libertad.'^
Dosde l i s dos de la tardo, hasta df spu6s do lai sie-
t-, que.lan ocupadas la» booacalUs i'or agentes, q i o
rigurcsámente prohiben el paso do una acora á oira.
Los voiinos do dichos barrios, dado lo reduMdo del
servicio do tranvía», se ven obligados á ir hasta la
P.nza ("o la Cibeles para ílrgar al cerifo do Madiiil.
Por la Cibslo) no se permite atravesar tampoco, ,^
é» procis > ricofter casi toda la c)rouDf<:rancid de la
espaciesa plaza paca poder entrar en la calle de
Alcalá.
Mientras la fiesta del Garnavil sa traslada defioitl-
tamonto al pisoo da coches di 1 Retiro, ó al de Ato
cli», debon las autoridades estudiar el mjdio de que
ecsí la incomunicación absoluta oOn el ceníro de la

ilotas de última bora

Idom Contrnl Jloxicano
Idom Hispano-.Vnioricano..'142 00,
Compañía Arr." do Tabacos. 290.60 290.00
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¡Ensanche 94 50
iConvers. 4 1/2 "/o- 83 ,00
í Preferontos 41 ,00 41,50 0.59forma do vo ifljar ol ro'iro dol impuisto do cédn'as
iiDcvirii. I Ordinarias 12 50
(Obligaciones... 80 00 60.00,
Obi. f-c. Vallad.-ArizaSo/o. 104 25
Obla. C'Oral. Mad.» Elect. 65 .00
Altos Hornos
Acca. Soc. M." El Guindo.. 85. 00
3 9 00
Gomp." Peninsular Teléis. 101. 59
CAMBIOS
París, S la vista 7.05 7 05
Londres, á la vista S7.00 27.05 0.05
Bo'M de Barc4!cna. — Dia 3 (4 tarde). — ("leí*•
iramadtAmú» Qarí.)—i por 100 Interior, 83 93. <
» í o r 100 Amoitííable, 1C2-80.-Nortea, ICl 60 - kU-
•latei, 93 30 —Obligaoionea N o r f i 4 oor lOf, 92 50.
—Andaluoei, 66 10.— Pranooa, 7 30.—Li-braa, 27 06
J i o l M da Parte.—DIi 3 (B tarde).— (Tehgrama lí.
Hombría, a. m O.)—4 por 100 Exterior, 91-50.—8 por
100 Frtnoóa, 88 80—4 por lÓO Brasileño, 84-20.-4
por too Turco (unificado), 86 55—4 por 100 Servio,
83 10 — 4 li2 por 100 Ruso, 1909, 99 80.—5 por 100
Ri'»o, 1906,103-80 —Interior español, 78-40.—Nortea,
474.—Alicantes, 435,—Andalucep, 811.—Banco de Pa
rl«, 1.770.—Banco de Unión Parisién, 1.18S.-Banco
Rspafiol de Crt^dlto, 303.—Banco Espafiol del Río
do .a Plata, 436 — Banco Central Mexicano, 260.—
Banco "nacional dé Míxioo, 833,—Banco Unión Mos-
cou, 772 -Wotillto, L850 —De Beers, B48.—Randmi
noa, 177.-Goldñolds, 75 —Tanganyka, 60.—Potisina
Corinthe, 156, — Nord 8ud, 229 —Oaoutchouc, 155 —
Malaoca Rutiher,299.—Eaatern Rübbor, 26.—Thomson
Hóniion, 769 —Banco Lonrtrea y México, 616.—Ar-
gontíí"> 4 li2 por lOO, l i l i , 97 10 —TabMoa de Filipl-
naa, S22.
Siiilicato forroyiario t emiileailos y olirgro,^
de U CofliDaiíía 1B1 Horíe y lineas larias
L-)s emploaioj r obreros ferrosiirios católicos da
la Compañíl del Norte r otrai lineas se h»n consti-
tuido en Sindicato en ValUdcli ^, con a-reglo al ár,
ilaulo 3." de los estatutos de la Puderaclóa nacional
ferroviaria, y han publicado ua maniBeato, invitan'
do á toHoa tus oomoafieroa á sumarte & sus inlclatl
vai en favor de la dato.
Gott<)reta su programa el Sindicato on estoa tres
ptntoi:
«1.° Remediar todcs Itíi rlergos, necesidades é ¡n-
justícits, si loa hubiere, en lo relativo al trabajo y
Halarlo.
2.° M( joiar á les scoIoB en e l orden mora\ social
y eeonómioo; y
3.° Coijaeguir el mayor amparo y defensa de sas
deíisoíics; mediante la fadera;oión con otros Sindica-
tflr, yanacibuales óextrÍDiercf» ., ' En piiiñar lugar, el viaje se puedo hace: en los su-
Promá'ese el Sindicát') obtener para eí obrero fe-
rcoviaiio todas las ventajas que la Asociación pro-
porciona, tales oomb Cajas de Ahorro, Bolsa del Tra-
baje, Eicuelas y casas baratas.
Haco.preiente Q1 manifiesto.qi^o na e> el Sindicato
enemigo de la Unión fírrovlfiria; paro quo protesta,
y protestará siempre, de q i e lo mismo on las Juntas
directivas, que en cualesquiera aotos que slgniflque
r j<)roicio de sns derechos, se mezclen elementoa tx-
traftot á su ofiíio, y desconocedorer, por tanto, de
ii}s hecesidader, aal como úo pueden e^tar cónfor-
mea con el art. lO del reglamentó de la Unión, por el
que se les obliga fi acatar las resoluciones de la
Unión gmeral d i Trabajadore»,cuja Junta se forma
también por elementos extraños al Cuerpo de ferro
caí rile 8.
Signiflof, pues, esta organización sindical la sepa-
ración de loa obreros ferrtvlaiics do Valladolid de
otros elementos que pretenden utilizar su indudable
f jetza con flnes políticos.
Adhesionesjl Sr. Maura
Ua cafcUgrama del c o a l a dn Artal.
Entre las muohaá adheiiones recibidas por e l ilus-
tra jefe del pactido liberal-xinssrvador, D. Aitooio
Maura, figura la del cande de Arti1, presidente de la
Cámara de Comercio española de Bienos Aires, y
persona de gca» sleaifloaoióa en la colectividad es
paOola de la Argentina.
Como es sabiao, el conde de Artif oi un Ilustre eS'
pañol, que ha prestado eminentss servicios á los in
teresea de Eipafla on4a Argentina. A su in'eUgenol»,
A sus etfaerzcs y á su generosidad sa debió el éxito
de la Exposición español», celebrada con motivo del
centenario de la independencia argentlnt. También
contribuyó biillantemente al grandioso homenaje
tributado á Eipaña en la perdona de eu augusta em-
bajador», la Infanta D.* Isib9).
He aquí el expreaivo cablegrama del conde de Ar- á Madrid á Jas elnto y cuarentt y cinco .v ocho y coa-
tal al Sr. Maurc
<Mi testimonio de viva ^dmic^oión, de verdader#
afecto y de firmo lealtad al patricio inte¿érrimr, al
jtfd y al «migó. Bendígale y guárdele DIoi; concéda-
le, en 1913, BAlud, abundantes aátisf«colones morales
y triunfoa patrióticos; otorgúele generosamente la
sana alegría de vivir sin miedb y sin mancha, onroo
Hay ardo esforzado do nuestra causa, de fe patrlóll-. todo e l í t a .
pita !a política quo reproeenla.
0.50
I t ! l X J ORL O I A .
Contra la rerau; ación del Ira puesto de cédalas
Detancta impoitonts
MURC14. 3. - Sigue ol conílijto prom .vilo por la
porsonales en loa partido» do la llueita.
Ayer las mu jares do Eápinardo trataron do venir
en raanif Btación á oata capital, Pegando & juntarse
unaH cinco.
89 dirJg orón á las fibricas do seda, con obj5to de
quo fe lia uuicSín las operariaa.
La Guardia civil y la de Seguridad pudieren con-
vencerlas de quo no vlrii,;son, hacióüdolo sólo una
Comi8Íón, que conferenció con el srobernador, quien
prometió intervenir cerca dol alcalda y del arrenda-
tario.
El diputado Sr. Diez do Revergí ha conferenciado
con el gobernador, denunciándolo la falta de pota-
bilidad é higieno do las aguia de Santa Catalina,que
abístecená Daroca.
Dicha autoridad ha encargado al inspector pro-
vincial do Sanidad que coaioruobo la danunsia y
analice las aguas. Pero como faltan aquí elementos
para realizar esos anSlisia, s« vnn á reaiitir mues-
tras al Instituto de Alfonso Xlll. do esa corte.
La eoaprrsa ha acuncialo al ptibiioo que mañana,
y con el fin do realizar algunas obras on los manan-
tiales, no Hegatá el agua a la población.
AHQNAZA DB n U B L G A
los ferroulurlos de Hanresa i Bería
BARCELONA 3 (2,50 tarJe).-Loa obreros ferro-
viarios de la línea ae Manrosa á R3ra;a han anuncia-
do otra vez c fl ;ialraeoto ol planteamionto de la husl-
ga. para el martes, á las ocho do la noche.
Fundan su decisión oa el inctímplimlonto do las
bases acordadas anteriormente por parto de la Com-
pajjía, y on el despido de cuatro obreros.
El gobercador, Sr. Sánchez Anido, ha llamado al
geroiiie de la Compaflia para darlo cuenta de ello,
y dicho funcionaiio maniíistó qoe ignoraba si el
alto personal había faltado á lo convenido.
R o j p o t o d e l despido do los cuatro obr<.rop, dijo
que lo habían Eidopor causas justiBcadae.
Kl gobernador ha llamado ai alcalde de Manress,
para que venga .''i verlo una C* misión de obrero?,
con objeto deevltfr elplBnteam;i"nto de la huelge.—
Zuluela.
CLiUB A L P I N O E S P A Ñ O L
LAS EXCD8SI0RES A LA SlfiBRA
' Cbjn ser muohai las personas que aculen á Nava-
OMÍfa la, c->n eapeciallda 1 los domingos, no son tantas
ódmo debieran »er, sin duda por desconocer los mt-
dioaqua en la actualidad exlitan para traslailarse
deade M^adrid á los chaléis dal Club .Mpino.
tomóviies do la lüspano-Suiza y dala casa RenauU,
que hacen el recorrido en dos horas y media aprcsi
madnmente, con la mayor seguridad, dada la bondad
reconocida do laa dos marcas, v la poiicia del per-
sonal quo los conducr.
Los billetes para estos ooohrs se encargan en la
calle de la Paz, para los de la lIisp*no-8alz», y en la
casa Uínault (lalle del Arenal), para lo» de esti mar-
ea, naodiante el móllcD precio do 10 pesetas ida y
vuelta.
Én segundo lugar, se puede hacer el viaje en tren,
salietido de la estación del Norte á las siete y cin-
cuenta y cuatro, para llegar á Cercedilla á las nutva
y media, aproximadamente.
Tamb é i se puedo salir de Madrid en el rápido de
IrúD, á l i s nuevd y quince, para llegar á Cercedilla
á las diez y treinta,
Los billBces para el primsr tren son á precios redu-
cidlslmoi: como quo «I bil ote de ida y vuelta, en se-
gunda cíate, cuesta 3 30 pesetap. Es esto ua obsequio
qnfl !a Compañía haca á los alpinistas.
Uiia víz en Carcídlilj, í e p a e d e subir al Club en
caballerlia (hlascs y burroi),por el llamado atajo,
siendo la diátaacla do cuatro kilómetro», ó por la ca-
rretera, por cuyo sitio asolenden 4 ocho los kilómé
tros que separan el Club de la estación.
El presio de los caballoF, para subir, es ol de tras
pesetas, y el de lo» burros, dos pesetas. Los caballo»,
durante todo el día, cinco pt satas, y los burrcs, tam-
bién todo el día, tres pesetas.
Por la Janta directiva dal Club Alpino Espafiol se
hicieron trabtJM encaminados á eitib'.ecrr on servi-
cio de automóviles desde Carcedilla á los chihlr;
pero hasia la f-icha no h»n dado roaultaio las gei-
liones.
Es de eaparar q n a'gaaa eoaprcsa do automóviles
medite y estudie el asunto, quj organizado en debida
forma, podría ser un nngocio, dada la cintidad de
alpinistas que acad jn á la Sierra; número que no
baja hoy de 530 personas, y que aumintaría notable-
mente con tal motiv.7.
El regreso de lá Sierra so pueJe hacer en loa tre-
nes quo salen do Cercedilla á l i s teis y treinta y sais
de 1» tarde, y alete y diez do la noche, p í í a llegar
renta y cinco de la noche, resneeiivam«nte.
Para tomar el tren da i»s sais v treinta y aút de la
tar Je, basta sa.'ir del Club á las cinco y quince de la
tarde.
El profarib'e bajar á la estación andando, para
evitar un eafciaailonto que pudiera sobrevenir do
bajar á caiballo, después de estar baoiendo ejerülcio
Ha<ta esta noche no regresará á MadriJ, do su f x
f ursión á la provincia de Quadalajira, el soflot con-
de do Romanones.
El ministro de la G Jbornación tampoco asiittó hoy
á su despache.
Por no haber noticias, ni sigjulera telegramis de
provlnciís, donde las fiestas de Carnaval ae desarro-
llan perfdotamonts trai quillas y animadas.
El ministro de Fomento ha lido agraciado con el
gran cordón de la Corona do Italia.
El Sr. Vlllarusva aústlrá esta ncche al tanquite
que en ««1 P'laoe Hotel oelebratáa los fsrrovlarlop,
por el XX'lll aniversario d j la fundación de la So-
ciedad.
El subdirector de Obras pública', Sr. Randuole»,
saldrá el viernes para Paría, con objeto de tratar con
la Comisión da ingenieros francesís sobre la cues-
tión del ferrocarril Tánger Fez.
El Sr. Rmduela» llevaiá loa datos que el mlnl«tro
ha recibido de los ingenieros enviados á Ceuta, Tán-
ger, Alcázar y Larache, para ol estudio de esta lima.
En el ministerio do la (Ijtefnaoión no ha habido
tampoco esta tardo nolicia alguna.
Ni ol ministro ni el subaocrttirio acudieron á su
despacho.
Es probable que el miércoles, por la tarde, se ce-
lebre Consejo do minlstroa en la Presidencia, prepa-
ratorio del que so reunirá en Palacio, el jueves.
Hoy ha estado á despedirse del minUtro de Esta-
do, y msñina saldrá para Lisboa, el ministro do Su
Majestad en Portugal, señor marqués de Villalobar.
El ministro de Estado, Sr. Navarro Reverter, que
bajó esta tardo á ro"'bir á S. M. el Rsy, se dingió
desde la ostaci/in á Palacio, donde estuvo despa-
chando con ol M . onarca.
Algunos comentarios se han hDcho con e^te moti-
ve; puei», sogúu se dice, no entraba t n los propósitos
del S-. Navarro Rjvorter el ir hoy al Regio Atcázir,
crevóndoso que hiya obadecido á alguna indlcac ón
doS. M,
i;i el ministerio de E stado. no se tenía esta tarde
ninguna noticia relativa al viaje á esta corte del em-
bajador de aspaña en Parí?, Sr. P«5roz Caballero.
El CarnavaT en Madrid
. s^mca-tTXiirsDO 3b±.A.
La animación.
Momo debió enfurrnñarae ayer, y reclamar onn
tra el tiempo. Este se mostró hoy más benigno, ha-
cipndo que luciera el sol.
La animación empezó desde las primeras do la
tarde. Cerca de las cuatro empezaron á<leBfilar pbr
delante de la tribuna del Juradoi desierta por ha-
ber tei minado ayer la distribución de premios, las
carrozas y los coches que ayerse presentaron al con-
curso. - P«pe Forno», como famiiarmento se le llamabn,
La mayoría de estos carruajoa ibah un tanto dete-
riorídos; pues sabido es que la percalina es poco
resistente. , tos frecuentaron su c»ff, éii él (Jtfé, se le Veía Siem-
Dd algunas carrosas partían denueitos contra IQS
poriodiktcs que ocupaban la tribuna inmediata á la
del Jurado, por no haber pbtenido premlot;; como
i\ los |)crioái8tás tuvlétrambs lá culpa de qué no so
les haya concedido tina recompensa.
D I mlscaras á pie no vimos nada digno de mon-
dón, salvo algunos niños bien vestidop, y las estu-
diantinas y cocnpsraas brillaron por su ausencia, ya
que se la» ha dejado sin premios este año.
Las carrozas, coches engalanados y vehículos al
natural que recorrieron el coso carnavalesco, libra-
ron las oportunas batallas con las tribunas, aunque
mostrándose poco pródigas ambas partes beligerun
tes en ol consumo de proyectile».
En los paseos la animación f oé battuntns grande,
consumiéndose no ^ooo anfelti, aunque menos qUe
otros años, y no dejando do verse algún qué otro
molesto perfumador, á pesar do la prohibición de la
alcaldía, que hacía precisos en más de una ocasión
lor servicios de Santa Lucía, abogaba de la vista.
CárrczAf y iocliax.
No 80 ha p.esentado hoy ningiiQá carr(za ni co-
che q^e no optara ayer al conotírso.
Sin embargo, y á pesar.do ser ya conocida?, lla-
maban la atenclóQ la notable earircza «La boda del
r*jib», celebrándose la belleza de las mqchicha8(Í|ae
!ao:npabin; «Un lincóa do Versalles», ya recom-
puesta de loi desperfestos qué suf .ió a^er, y. la del
Principo Alfonso, que ea muy notab'e, repretfentau-
do un cinemitógnf o, con peraonajea dé película, ca-
racterizados por lindas cup'etlstas y canooidos acto-
res y autores, como Ramón Pefli, Piíga, López Mon-
tenegro y otrop. En el sitio del cine correspondiente
á la orquesta iban unos cumtos profesores, que in-
terpretaban populni es composlciOncF.
Igualmente se celeuró.el gusto do aíganos cocho»,
como «.\. caza de mariposas».
Va acbideata.
Cerca de la tribuna del Jurado ojurrió nn sensi-
ble accidenta.
De la carroza titulada «Tjdo el año OB Oarnaval»
ge desprendió la barandilla en que se apoyaban los
que ocupaban el vehículo, cayendo muchos do artos
al suelo.
I c o de ellos, el joven D. Ridrlgp Bastidai sofrió
uoa diatensióu en la níano derecha, de l a que fué
p jblaiión, de barrios tan populoso».
No basta copiar para un aflo las OiKposiolones dio-
tada» en un bando para el anterior; ademá«, cuan lo,
como ayer, lii concurrencia no és muy números»,
debe autorizarse de vez en cuando d paso d i la gan-
te por laí pUzís déla Cibsíes y do Colón y di la calle
de RíooletoB, á la del Atmlrant ; de Villanuov», en
alguEos, á la de Doña Bárbara do Bfagaczi; de la do
Ayal» á 1» de Kjrnando el Siuto, y d j la üe Lista á
la del Marquéa de Risca'.
DIVIRSIOHI m \UP^
Pflojesi.—'Sn la presente semana s3 celebrarán
las (i'timajrepresenticiones del famoso melodrama
El miilvio del cuarto amariUo.
El próximo lunes se ver;fl;ará et estreno do la
coméala en tres aotos » en pr-^sa, otijlnal de Elnar-
do Mil aula», titúlala Caindrí Ihrtzmn 10% rotales.
—M. Haguonet, el célebre artista franjó», con su
compañía draoná'íca, vendrá por primera vez á Madrid
para dar Cuatro representaolonts en los días del 12
al 16 del próxima Abiil.
Ea brovo 89 püblicaiáa les detalles do esta Intere
Eáatlsimá lourníe.
Comedia —Mañana, martí"», y el mlórcolee, se re
presenlnf á en laa funcione» de tard» v noche el aolau-
dldo jtiguetB cómico én tre» acto». El premio Nobel
Las f andones do tarde comenzátáa á laa oiacc, y
las de noche á las BUOVO y medí».
Bsl e ea la Zarzoftla—Esta nóchp se verificará
de ñaltivamente el baile '^o mascares ccn qus so
inaugurará el teatro do la Z irzuel».
El inteiéit que ha despertado lá átiunciada fiesta,
para la ct;al eatáa casi agótalos los palcos, promete
un completo éxito.
Et bjLilo comienza á las once de la cocho.
^woseoe BIS
Con la intevla no se juega —Oarvas-o Callo Nare-
do, domicilia lo en la ronda de Segovia. ha derun-
ciado en el Ja7gAdo do guardia que jugtba á media»
con su oonvedno Vicente García un déslmo del nú-
mero li.SiO, qu,5 ol día 31 da Enero fué agraciado ccn
el segundo premio.
Por la gran confianza que entro ellos ex'sllí, Vi-
centa no di5 recibo do la participación á Gervasio, á
quien ahoia niega el derecho á la Daitad del segundo
premio.
El Júzgalo r.'solverá la cuestiSn.
Atropado —En 1» callo da Jaocmatrezi fnii atrope-
Ilalopor ol auto nú ai. 078, propioladde D." Tiinldad
Gracia, el niño de siete afloa José Yá'flaz Paz, qua re-
tuit^ con divépias oontutiones. ,
El mecánica Pablo Bean compareció ante el juez
de guardia.
En lá madrugada d'e hoy ha fallecido en Madrl'T
I) José Forno?, dueño del célebre c.iféque fundó EU
padre.
ha sido uno do ios hombres quo hin gozado de más
popularidad en Madrid. Aipigps suyos fueron cutn-
pre formando parto di) las tertulia?, en las que era
muy estimado.
Descanse on p^z,
El ministro pletílpotenciario de 8. M. en Táiiger
anuncia que el 27 de Máizo príxlmo se verificará on
aquella ciudad la adjudicación en subasta pública
de IS.OOO aisladores y consolas de hierro galvaniza-
do, con destino á la Administración de Correos y
Telégrafos jeriflsnos.
Laa personas qu^ deseen tomar parte en osa adju-
dicación, pueden consultar en el ministerio de Esta-
do los pliogos de condiciones de la misma.
Ha sido nombrado abogado fiscal suHljtuto de esta
Audiencia el distinguido abogado D. José González
Jabany. _________
. Para el díi 5, á las tras y media de la tardo, so
convoca á jsinta general extraordinaria de la Socie-
dad béBéncB do Moritepío de subalternos del Estado
(Olmoj4, principal), para tratar asun'.oj que afectan
a dicha otase en genéraL
Durante laRemana última no hubo variación en la
enflirmería de Madrid. Siguen los padecimientos
rtunnát'coB predominando aobre todos los demás.
Lis brenquíti», neuralgias é iafecciones abdomi-
nales ostán á la orden dpi día.
En la Infancia abundan las fiebres «rnptivas, y si-
guen la virúels, el Sarampión y la dfísria en pro-
porción mayor que la normaL
ESPABBAGOS TRETIIANO
; >. S o prefieren á l o s fii-.oscoa.
Bl Dim lo Oftaial do) Ministerio de la •guerra publica
una Real orden-jircular, contestiUdo á una consulta
hecha poif él capitán general do Canarias, en la que
8B prohlb'v á lo» militares en asiivo que formen par-
te de las Juntas del Censó electoral. '
Ea diiha prohibición quedan comprendidos loa
müitates ea situación do supornumorario.
Por fttartK
f er6ni«g
__ _ que aea, u
rara é M alíTit •iemprf eonlaa
PASTILLAS «•! DM. ANORISIS
De La Ttlliunn:
«—11 cmbre, ¡ uánto m^j alegra encontrar á uitcd!
— ;,•> lé lepasí?
— M-teríapedirlo un Tívor.
—tion mucho gusto, »i puedo.,
—luía racomeudación par:i v.^rsi cor aiíírt un den-
tlnodeeacs, para no ir ala oficina, tn olnucvomJivS"
torio del Trabfjc.
Al volver del onliorro do uaa ,=I'J,')C;IÍ?, oliwirtrjü eri'
tra en uuataborna, dondo el yorno do la difarta con-
vida á sas aojígoí.
— ¿E.S bueno esto vine?—pregunia al Ubcnioio.
—aupeiior: sjifa capa¿ do rü«ucitar un mucrt.o.
— PuDP.. ¡íálvesa ol quapuodt!..
SECCIÓN RELIGIOSA
Día 4.—Mactes. Sin A-tdrÓ3 Corsino, cbtapc; Sin-
tos José do L;oBÍsa, Aventino y CHlbüito, conffísoro.s,
y la Baata Juana do Valois, viuda.
CarnuúiUcí Afarari/ías. —(Cuironta 11 ".ri&í».) -Conti-
núa la l o V i C a á l a Purilicaciñn do Nut.str* Sjilora;
á las ocho so f.xp>>ndrá S. D. M, ccn Misa cuntade; á
las diozy mo'in Misa Bilomno, y á las cjatro y mo-
dia p-eüi;ará D. l'ranciieo Fnitrs,
VISITA DK I.A OOUT» DK MAHÍA.—Nuoatra Bofloi»
de ios Dolores en loa Bervisas, Arropontidar, San
Luis, San S bastar), en la parrcq'ifa ae Ch.ambcrí
y en el Caballoro ds (Iraoia.
ESPECTÁCULOS PAKAMASAM
To*tro Rfal -{punción 07 " de «bono, :i l." dH tur
no 2.°)—A laa!).—(laiilormí TóU (sinfonía).-I'dutlo
(bailableí).—Pa;asos.
Bupuñel.—A laa 9 Ifi.—(l^andón popular,) -• Sqbro-
vivirsi.
Gosnsi!».—A la» 9 li2.—Elpre.Tio Nobel.
t a r a — A las 9 li?.—Las cajcalúas (dos actof; do-
b l í ) — A l a s l l 1:4.—Laproaa do la vliia (dos actoi;
db'íif).
Apolo.—A laa 9.—Los campealcos.—Tilo Lfira.—
A las 10 1¡4.—La oucifla.-Los cadetes de la roJna.
Hslav.\ —A las 10 li2.—Patit'cafá.
Ctm^útéi—A. las 9 3i4.—Fortunato "(tt'eÉ éuadrcii).'
—Alas ll.—Trampa y cartón ( l o s actcs).
CórukSito—(Oomi)i*ma Prado-Ohlooto,:—-A las 10 1 fi.
—Los perros do prcisa (aualro actos).
Gran Vía —A las 10. - Li mtij'Jr dp^ mqlinorc, - A
las 11 l i 4 . - E l coronel OattEjlÓu,' ' ¡ ": \ ',, , ,
• • « dB4 &12 1{S.—LiíBM,' p o f i a laicls, scrib iGo^i,.
-^oaRrca y domiiigoa, <iiutt<iiii]i> lutuiSl) mv r<«fA!c-ii
—Éxitos de <La jusiicia del abismo», «Gijnto horna-
da» y «Ai bordo no U muerto».
Salón Rffiglo (Plaza da España).— Oínema-Ttaínro.—
Maranillosss caconas aiiimadas.—Sección continim
de 4 t 12 li2.—Jaeves, «matines-» ccn regalof.—Mar-
tes y viernes, funciones populsres,—Notáblo sext«ito.
Éxitos de «Bl falsario» y «El grupo do la foUcldail».
TriaaoK>Palae« (Alatli, 20).—Soedonea de *(ÍB»
ma artlatlao desdo la» 4 liti do la tarde—A las 10y
11 1x2.—f'^ou-l'^rou.—Cubano V««a.—Zaza.—Adolíía
Lulú.—Argén tínita.
Potlt Palaüs —Desda laa 3 112 de la tarde.—Variado
repertorio y estreno de película». — G an éxito do
«Los miserables».
Idfal Pcllstllo—(VlllaanaTa, 28.)~Pttlnc«.-Sec-
ción do cinomatógrafo de 5 á 8 do la tarde.- M«r-
tei y viernesi moda.—Jueves^ dedicado á loa niño»,
con programas especiales y carroms) de uiataa,
rXTHCIOMTES D3ÉS T A B B B
BapaBoL—A laa 4 li2.—Klectr».
Princesa. —A la» 5 ;i¡4.-(l"unció.i espacial.)-El
misterio del cuarto amarillo.
Comedia.—A la» 5—El premio Ncbol.
t*»tñ.— A las 4 1|2.—La proan dí> la vida (des ac-
to»).—Pueblo do las Mujeres (dos attoi).
Ajsolo—A las 4.—Los campetiaos.—Trío l a t a . - -
La cuoaüa —Los cadetes de la n i n a .
Btlava.—A laa (i.—Prin^etitis del doHar.
Cerranteo.—A la» 4 li2.-Las coisas de la vida (dos
actos).—Trampa y cjrtén (dos acto» y varia» pelícu-
las).
Cómico —A las 4.—La volatinera (tres actos).—A
las C—Los perros de presa (ouitro acto»).
Gfau Vía —A las 4 li2.—Lamacareos. A lai 5 l^S.
—Lysistrata.—A las O l^a —El coronel Oastañón.

Elaloaldí.B'.Ruiíi Jiménez, h i enviado al Juzga-

ca, orientada en la grandiza de EspaSa y eú la gloria'
de su augusto Soberano.
Dígnese tenerme siempre 6ntre sus leales. Agrade-
tísimo, le abraza» Conde da Artal»
Mensaje ImpórtAnto.
Como vallólo teitimonto de adhcslóc, figura entre
los recibidos por el Sr. Maura uno de Madrid, au?-
orito por 500 personal que, como dicen en el mensa
je, <no pertenecen al partido conservador»; declara
clon que hacen ipara laljir—anadea-il encuentro do
tQdos aquellos qud, ante la noble actitud de vuecen-
cia, puedan, en su ruin jalólo, vituperar nnestra cop-
dttota, pensando que sólo lai pasiones de la politiza
son capaces de mover á los cludadanos>.
<A|ei08—prosiguen—los decimos, con la fr.nte
alta jr ahogaado la indisnieiói,de nuestros «orazo-
nes, que hacemos púoli(Mt adheaVóa de simpatía
ú V. k , que podrá ser diiontido com? político on el la capital del Innp«rio abísinic.
t e r r e o de las ideas,'ptro .jamás com'batlda y perse-
guido con Mfit, más (jue^orliti que aatepjílaiirn el
tciunlo d^ Rn« qQnoiiplieeiiviali «1 ráspalo qu» mere
ce uá ilutrtre Vatfto, gloria'clél Poro y «él Par'aiíijli
to, q l e dejará, por su recta lnt9noü>n y entereza de
carááter, en la historia de la Patria, una estela qué
no 81 bailará aegaraméntt» tras los queí por maldad
ó defíiliaad de espirita, vlvtm en Espaflh gozando dé
sua iK>siotones y fortiinae, á costa de las injurias que
la Inlerefl en el extranjero.»
Cdittifalia él mensijé lex^prfndó la. iniquidad do
les que jpjreteóden señalar como, deaafacto al Trono
á qtuen'püso alservibio de la Mói)|qrq\ita <áo sólo su
talento t áü elocuencia, sino también l u sangre».
Oonnderán legitimo y nob'6 los flrniantes que el
Sr. Itauia opine «que un« política de amalgama con
los lipttbllcanos, áorataa y révolocionariós de toda
la;», es tjinests, y llama la atención de Ja sociedad
entera s^bro el peligro...»
Prbtestaa do que,seoallflgttodo asesinato«l oüoi-
rlInaentB demft fáTTO dictado ifbr liii UotíOribilIÜimo
Tribunal militar en Barcelona, y terminan díolftiidc:
LQÍ q«ii fflntimoi el amoeá' La Rjliglón, á la Patria
y á laMoniirqút)); itík qiié áamUamoií al Ejército co- se ha cometido en aquella población un importatito
mo fi^tlslmo baluaib del orden Móialt {krotditamos
aaUtido en'la Casa dé Socorro dol dlstrittMe Cliam-
•bilí.
ÜLTIMOS TiLEGRAMAS
Un rcbo al d'bqus da La Rcchsfútietold.
PARB 3 . - l e PctiI Parisién publica la noticia de
haber sUlo víctima de un robo el duque de Ls Ro-
chtouoauld.
Uno de sus cria los, de origen alemán, desapare
ció -1 domingo, llevándose 40003 francos en billetes
de 1! inoó y numirosos objetos de arte.
¿H> muarito el «Negna» M«oeIik?
LONDRES 8. D'oe an despacho de Adái:-Ab«iba,
que publica el neriódico*l/"f ¿can.WorW, qut ha faíle-
cldo el iVftfMsMftnelik, y qne su suoeáur, 8ld JeafBÚ,
ha verificado yacon voda solemnidad tu -eniiada en
(Nota de. kt- Ajcn-i-j. Fabra. -Üomunicamos la atíte-
rior notioia con ios debidas reserva?.)
BÍ pr"e«»o dft loB .bandlcidf tr%lco8> ea Parfl.
' P Í E Í 3 3 — H i corKenzado hoy, ante el Tfibu|ial
de jtli'ados do ésta Audiencia, la vista de la cansa
•eguídft.contra los «DADc!ll«a trágicos».
tfil salón de sesiones lo llenan por completo pe-
riodistas y tOEtigce. Eetcis'suman 304.
Los conserviiioret de txsrona.
QEIONA 3 (I2i53 tarde).- So h i reunido el Comi-
té conservador, bnjo la presidencia del jefe provin-
cial, cond^ de Torroelln de .MontRií, para tíatir de
las próximas elecciones d e dlpmados provinciate».
S i acordó designar candidatos á los propietarics
D. Narciso ViHasHoa y D. HanriOa ,B WBOIP, p<)r {os
distritos de Santa Coloma de Farnés y Kiguerar, res-
pectivamente.- Grahit.
Kobo e o a «lealO en l^aílva.—Un fct'é a náJidc,
abandonado.
HUELVA 3.-KI j6fe de la Guardia civil de Vilíal-
pa ua telegrafiado algoBeríladbr,paftlclpándbio que
robo Con cacalo.
'
Bldetüc.
' ^ ••'
AI anochecer se inició el desfile, que fué más or-
denado que syer, porque el frío apretaba ftienoB.
Los paseos de la Castellana y Recoleto»; la calle
de Alcalá y Piíerta del Sol se vieron repletos de g;n-
te, que en comoacta masa abandonaba la fiesta, ago-
tando el conffUi, y en espera déla batalla de mañana.
Las bengalas,dé carrozas y cochea daban en la
noche un aspecto fantástico al desfile.
Las nlBas republicanas.
Eata tarde se han visto variis nlBaa vestidla con
traje de República.
¿S} trata de un desahogo do los papas del Comité,
ó do nn.acto da propagandr.. femíoista?
Dos ráteiiaa y na Incidentr.
Manuel de Miguel Lago, de catorce áflo», que cm
pieza su carrera d i opacheóon tiempo tufióiente para
emular d Rooiiot y Garnier, sé acomodó valientemen-
te aver tarde sobre lii capota del coche qlie Conducía
ú D." PÁtra Carrero f familia, apodeiáiidose, con Un
tirón violento, de un medallón de oro con cadena
del mismo metal.
Lt audaz criaturita quedó detenida rn el acto.
—Da otro atraco violento fué victima, á h s cuatro
de la tarde, en la Plaza de Colón, eoqulna á la calle
de Genova, la señora marqueia de Yelilla. Un hom-
bre audaz, cuyas señas conoce la Polilla, arrebató á
la damr, en f j r á a brutal, una valiosísima perlanegra
que llevaba peadinnta de una cadena de platino.
El marqués de Velilla denunció el hecho en la Di-
rección general de,S.'gail4ad.
—Un incidente desagradable se registró entre los
ocupantes de un ooohé y varias personas de las que
oon^aban la tribuna de un Circulo.
No sé sabe por qué causa, el cochero empezó á dar
latigizoa á los de la tribuna, y éstos oonteitaron arro-
jando varias sillas al odche, quo parece ser que cau-
saron oontuiiones á algunos de sus ocupantes.
Intervinieron los guardias, y todo quedó tranquilo
en uQ momento El ordeU on ia fila de ooobes no se
alteró por él sucesot
Casas recomendadas
do deguardla el expiedlentoaémlnistrativo instruido
á conseGunnoii de igs denu&oiaB formuladas por el
concejal Sr. Gírela QusjHo, sobre pagó ilegal d o '
3E1JESTJ-1VX
INDISPKNSAliLE Lñ üE&mrñ
jornales al personal obrero de Vías públicas áel Mu-
Fuiuy&» t§® Migoáém
nicipio, r
A. Gabairró Qarcía.—Lanrln, 3 3 , Bat'cclouüt.
La Federación natloaitl do los farrocaírlfos de Es- 8o tjocutau ordene» en los mercado» do Livef-
paña volveiá á reunirse ett Junio del ailo próximo,
pool, líuw York y New-Orleana. Pídanse íuUetot
para celebrar sil segundó cengreao. j prospeotoa.
Kl comité de la Padoranifln trabaja ahora busjando
él contactó permanente de todos sos asociado», y en
estudiarlas •spií'acloneB da dicho personal, para con
ello t atar ol pían de mejorai', qué flguraíá como una
PflPRTO í$\Cñ (^^'^^ o»f<s <*•).
cuestión en el orden dol congreso. Ki.tS.3rai.wx-o O. Comida» & lacarta. Salldaj do teatro,
Método rápidt) y aeguro en la curación de la ciá- flITIMflt! " o v o d a d e a en par»gua» inglese».—
tica. Eacomlenda, 14, priucípal. Do dofl» á^trés. Gratia UL a l U i l i l J. Uonzáies - A r e n a l , 2 2 , dtiplICado.
á loa pobrea.
AT^& \(r% PLANTAS Y FlORlíM.
En la Ga'o'-i* Gaorges Petit, do Parle, so ha vendi- / V D n , OKJ MONTBJAA, 4 0 - T e l é f o n o 2 167.
do u i joapnlfloo cellar de cuatro hlloS do gruesaj
perlaf de <)rle'»tr, valuado en 1.10O.0CO francos. Se
adjuiioÓ en 12t)5.0O0 á un píartU ular. PARA CARNAVAL
Lt joya habla Deíteneoldb, c o a otro» izarlo» lotes LA V I - L V XOCRISGOr, B i t q a U r , 1.', ySctrir.
que ae pusieran á la veáta, at exsultán Abdul Ilamid, nr, 2fi —.lujuett ría especial para tdbuna»», ttxrtotn»
destronado por los «Jóvenos turcos». y baiiPK.—Knr<pai-.-<iiidot',mo liagnoohes y ñumbre».--
Caramtlo* y tcjiubOBcs. -Hojaldres do Caraavyl.
En la Bnt«>rior semana han ingi-esado en la Caja do
Ahorroa 338190 peseta», por 2.< H5 ImpoalcioUe», de
las cuales son nuevas 301, y »e lian satisfecho por ca-
pital ó Intere»*"* 312.471,(9 pesetas,ftsolicitud de H34
Policía particular.—LA PUOTF.CT0RA.
Santa Teresa, 10.
imponentes, 275 de ellos por saldo.
Tomando chocolate '/arraqiJno, do sólo c a c í o y
Ingresos de tranvlai: azti:ar extra, »e garantízii la salud.
Les ingresos obtenidos durante el afto 1912 por lo»
tranvías tlóatrioos de Málaga han »idO de 541.979,65
pesetar, en vez de 45t.l93,2t) en 1911. CompBñfm CoSoniml
Los t'anvíaa do Murcia recaudaron en 1912 hasta Calle Mayor, 18, y Montera, 8 .
250 8;9.93 peseta», por 233 874,75 en el año ante-
Chocolates con vainilla, do 1,25, l,!iO, 2,75 y 4 peseta»,
Nueva clase especial á 1,75 pesólas, con ó sin canela.
La GacÉÍa de hoy publica una Raal ordon del mi-
nisterio de In Guerra, concediendo la cruz de primo- iReiwiKMta ú* Fortanet.—LlburlatS, 'i9. ""
ra clase 4el Mérito Militar, blailo», penilonada, al ve-

Xiiga M a r í t i m a B s p a ñ o l a
En la última juct» celebrada por la Liga Marítima,
b»jo la presidencia del Sr. Sánchez de Toca, se apro-
bó la Memoria de la Junta central, que fii<' leída por
ol secretario, 8r. Navarrete, y que había »ido publi-
cada previamente oa el dltimo íinldín O/idul de la
Asociación. Contiene todos los trabajos realizados
por ésta, sai como el úxito alcanzado, que ratifica,
una vez más, la importancia y utilidad creoiontei de
la Liga.
Tamb:'0 aprobó la ¡isambloa, por unanimidad, la
concesión, propuesta por la Junta central, do la mo
dalla de honor al Mérito Marítimo á los Brea. 1). José
María Zumalacárregui y I). Benito líodríguez.
Por aitimo, la asamblea autorizó á la Junta central
pira adoptar diversas medidas, encaminadas á hacer
más eflcaz laa propagandas que realiza, en bien de la
reconstitución marítima nacional, procurando ampa-
raae algunas de ellas S. M. el Rey, como patrono de
la Liga, y adoptó otros acuerdos, encaminados al ro-
bustecimiento de la vida económica de la Sociedad,
á fln do que los benefloioa conitantes que ésta repor-
ta al interés marítimo general no sufran merma al
guna.
Pastoral del arzobispo de Valencia
El arzobispo de Valencia ha publicado una notable
carta-Paitoral, que dirige á los maestros españoles.
Eo olla, en forma de «Reflexiones y consejos., trata
ol Sr. Guisssola cuestiones de verdadero interés, re-
lacionadas oOn el problema docente.
Comienza la Pastoral enalteciendo la miiión de
enseñar, y examina con verdadero acierto y docu-
mentación todo lo referente a enseñanza, en sus as-
pectos físico, moral y estóüco, que han do oitar ínti-
mamente ligados con la únioa lloligión verdadera.
Estudia detenidamente la educación de la mujer,
y haciendo un examen comparativo de las enseñan-
zas religiosa y laica, deduce la consecuencia de que
sin religión fto cabe verdadera cultura ni amor pa-
trio en la mujer y en el niño, que sorá hombre ma-
ñana!.
También so publican en ol mismo opúaoulo el
Concordato de 1851, en su parte relativa á la ense-
ñanza, y una carta del cardenal primado á los maes-
tro* españoles.
La carla-Psátcral es muy interesante y de actuali-
dad en eitos momentos, y demuestra la gran cultura
y oonocimlen|o que de estas materia» posee el señcr
arzobispo de Valencia.
Cámara de I n d u s t r i a
Hijo la presidencia de D. Antonio G. VaMejo, cele-
bró ayer sesión la Cámara oficial do Industria.
Be eligió la Comisión de reclamaciones, y l e acor-
dó protestar de haber quedado excluidos del apro-
visionamiento lo» fabricantes nacionales del kaki,
tipo inglés, que ha sido reglamentario para nuestras
tropa» en África.
'Eí^Q&JL'- Luttes 3 de Febrero de 1913.
So aceptó la invitación do la Liga Africanista ospa-
lióla para ((uo (Iguro la Cámara como socio protuctor
de la misma.
Se aprobaron dos instancias: una al ministro de
Hacienda, relativa al tratado de comercio con l'ortu-
ga', y otra al de Gobernación, respecto al nombra-
miento de vocales patrono» del Instituto de Refor-
mas sociales, y sa aiguió eitudiando el proyecto de
casa» baratis para obreros y dependientes.
Por último, se acordó contribuir á la suscripción
del monumento al Sr. Canalejss.
Xia región más fría del mundo
Según las anotaciones del e.\plorador Amundseni
la región donde ón el año 11)11 había fijado RJI cuar-
tel de invierno, resulta el punto más fiío del mundo.
El día V¿ do Agosto (mes de invierno en el hemifes-
rio 3ur) bajó el termómetro á —59" Celsiui; en el fincas de campo y gustan de paiar en ellas largas
transcurso de cinco meses anotáronse temperaturas
entre —SO" y —70" C; de modo que el ftlo habrá ex-
cedido á todo lo que hasta ahora sa conocía en las gran acierto y primorosamente presentada. Con los
regiones antarticas. Amundson encontró una tempe-
ratura media do —26" C, en t¡mto que en el invierno
del año í-)03, en el campamento del Dismvery, se ano-
tó una temperatura media do —18, >" O.
Para poder evaluar debidamente una temperatura
media tan sumamente baja, hay que recordar que
suelo mantenerse bastante por encima de —20" en Europa contieno la interesante descripción de la ca-
las costas de la bahía do L i l y Frauklin; en el Nor-
oeste de Groonlindia, situada á 81 3/4'' de latitud
Norte, rige una tapiperatura media de —20°. Para el
Polo Norte se la admite de —22" 1/2; para el Polo
Sur, de —25"; poro esta» mediciones excremas apare-
cen sobr^ipujadis aún por las de Amundsan. Tan
sólo en rarísimas ocasione» se registró en el Xor- la
ooste de la Sibaiia una temperatura pasajera de
-^Ci"en Irkutik,y de—67'8" C en Werohojansk, que
son las temperatura.s atmosféricas má^i bajas que ja-
más se han conocido.
El valorde las piedras preciosas
Según un trabajo publicado por JL Georges F. Kunz,
en The. Enginering >(• Mining Journal, da Nuová í o r k , en su interior los admirables frescos Coro de los Doc-
el valor de lo» diamantes y de las perlas ha crecido
bastante en los últimos veinte años. . gélico.
De 1891 :i 95 el precio medio de los diamantes en
bruto era de ;!3,45 francos el quilate; de 1896 a 1900, COLECCIÓN ESPA.ÑOI.A NELSON. (París, íi^f), me St. Jac-
:t6,30 francof; de 1901 á 1905, 59 francos, y de 19JG
•A 1910,69 francos.
Durante el año 1910 á II, la producción de estas pie- lumen de su preciosa colección española, incluyendo
dras preciosas ha valido 123.452 000 francos.
El valor do la» piedras preciojas introducidas en
Nueva York on 1911 ha sido de 204.270.000 franco».
Las joyas más de moda hoy son las de diamante»,
perlas, zafiros y esmeraldas.
Alcanzan cierto valor los oapafeos y el coral.
Las dos tercera» partes de estas piedras van mon-
tadas en platino, cuyo prdcio actualmente e» doble
que el del oro.
PUBLICACIONES
LA VIDA DEI; CAMI'O; Eirisla semanal i¡ ut Irada. - Bar-
celona.
Con el título La Vi ¡la del Campo se está publicando
en Barcelona, b«jo la dirección del distinguido lite-
rato D. -luán B. Enseñat, una interoBante Revista
ilustrada, cuyo objeto es dar á conocer, de modo
práctico y ameno, los sistemas agrícolas y las indus-
trias derivadas de la agricultura, para la más acerta
da explotación de las riquezas de la tierra.
La publicación de una R^tvista dedicada á eita es-
pecialidad demuestra, sin duda, cómo se va exten-
diendo entre nosotros la afición á la vida del campo.
En los Estados Uoidos, en Inglaterra y en Francia
se publican numerosas Revista» de esta clase, á las
cuales recurrían las fimilias que en España tienen
temporadas, dedicándose á su cuidado.
La Revista barcelonesa está confeccionada con
trabajos de carácter técnico alternan otro» pnramen-
te literarios, y secciones de sport y amenidades que
dan gran variedad á su lectura.
L i S GRANDES ( \TJIDRALKS DE EUROPA.
El último cuaderno de Las grandes calvdrales d«
tedral de Florenoií: una de las más bellas que exis-
ten, verdadero Museo de obras inmortales de loa ar-
tista» de la Atenas del Renacimiento.
La catedral de Toledo tiene la gravedad; la de Se-
villa, la grindezs; la de París y Amiens, la belleza;
prolijidad, la de Milán; pero la de Florencia tiene
la magniflcencia de las esculturas de Donatallo, Mi-
guel Ángel y Ghiberti.
Orvieto, ciudad célebre por haber sido la principal
fortaleza de les gúilfo», y rival de Pisa y Siena en
grandeza y en eaplendor, tiene una basílica que re-
presenta eHipo más perfecto d é l a arquitectura gó-
tica italiana, con planta de cruz latina y tres nave».
El conjunto del templo ofrece un aspecto de ligO'
rezí, esbeltez y elegancia. Sus escultura» son obra do
Arnolfo di Cambio y de los Pissano, oonservándoao
tores, de Signorelli, y (oro de los Profetas, de Fra-An-
queat. Mi TÍO BEN.UMIN, por Claudio Tillier.
• Til casa editorial Nelson ha publicado un nuevo vo-
en ól la novela Mi lio Umijamin, la obra maeitra de
Claudio Tillier, cuya memoria honraba no há mucho
la Sorbona de París, con motivo del cincuentenario
de su muerte.
La acción se desarrolla en una ciudad de Francíp,
bajo l.uis XV, y su carácter predominante es una in-
tensa alegría, que rebosa en un ambiente fácil y de
despreocupaoDn, completamente desprovisto de pa-
siones y exageradas ambiciones.
Al mismo tioiupo so sienten barruntos do la rovo-
lución on los deciros de lionjtmín líathery, módico
del luiíar, que sería, según su biógrafo y sobrino, el
hombre menos sobrio de la comarca, si no le hiciese
victoriosa competencia Cicerón, el zapatero y tambor
de la villa.
Se vende el tomo al precio de 1,50 pesetas.
El. rNDisrENSABi.K PARA KL wiOQknO.—Anuario deju-
rifíirudciicia, por D. A. Bravo y Lecea,
El culto letrado de Guadalajara Sr. Bravo y Lecea
ha publicado la edición para 1913 de su interesante
y útil Anuario jurídico Él indispensable para el aboga-
do y el útil para lodos.
Contiene un «repertorio alfabético» de toda la le-
gislación vigente nasta el 15 de Noviembre del año
último, muy completo y concienzudamente revisado;
«el indice> de lo» abogados que ejercen su profesión
en España, bastando para figurar en él que les pro-
fesionales remitan su nombre y domicilio al autor,
y una «Agenda» para el año actual, adicionada con
las particularidades necesarias á los que viven del
ejercicio de la abogacía.
El favor que durante doce años viene alcanzando
entre los profesionales, constituye su mayor elogio.
i í HlfilENE DE LAS VIVIENDAS EN ALEMANIA
El Monilor del Imperio ha publicado un proyecto de
ley, que tiene por fin principal reglamentar la higie-
ne de las viviendas y evitar la aglomeración de gen-
tes en las cases de vecindad.
Por el proyecto se crea un Caerpo de Policía para
inspeccionar las casa» y exigir la instauración déla»
mejoras que requiere Uf a buena higiene.
Juntas lócale» ejercerán la inspección de las casas
y concederán ó denegarán la» autorizaciones para
construcción.
A eitas Comisiones se las reconoce derechos de
autoridad para los efecto» de penetrar y examinar el
interior de lo» ediBoios deatinados á viviendas. Para
las casas de obreros se señalan laa condiciones que
laa habitaciones han de reunir.
• Bii i';—La presión atmosférica ha aumentado con-
siderablemente, mejorando «I tiempo. El baróinatro
ha llegado á elevarse hoy á 718.
Kl día ha sido muy hermoso. Amaneció despejado,
y durante todo él se ha disfrutado de un sol esplén-
dido, que contribuyó á la animación de la fiesta car-
navalesca.
Se ha sentido bastante frío, pero fué menos inten-
so que el día anterior, por sor el viento más auave.
Ba las provincia» ^^ mejorado tamhián el tiempo,
desapareciendo la lluvia.
El eitado del mar en el Cantibrico ea menos agi-
tado.
La temperatura máxima s ) ha elevado á 16", y la
mínima ha sido de (ñ
NOTICIAS MUNICIPAbE^
R«ct!ÍiEaclón dal Censo.
Terminada la rectificación del Censo electoral
para elegir jurados que han de actuar en el Tribu-
nal industrial de esta corte, y aprobada por la Junta
local de Reformas sociales en su sesión de 24 del
corriente, resultan inscriptos á aquellos efectos 2 644
electores patronos, y 12.690 electores obreros.
Licencia.
I El concejal socialista Sr. García (.Quejido ha solici-
tado un mes de licencia.
El conireso de A$rlculluro de Gante
El Rey de Bélgica se ha dignarlo palrocicarel X
congreso internacional de Agricultura, que se veri ll-
oara en Gante en 1913. ^
Se ha »oUcitado la adhesión y envío de delegados
oficiales á los Gobiernos extranjeros.
El Gobierno belga, así como los Consejos provin-
ciales y el de la ciudad de Gante, han ofrecido su
apoyo. . '
En lo» diferentes países se está procediendo á la
organizxción de Comités especiales-de propaganda,
por los miembros de la Comisión internacional de
Agricultura de París. '
Darán á este congreso un ipterés espocial la» rx-
curaiones agrícolas que tendrán lugar, y la visita á
la Exposición de la misma índole, instalada en el
Pueblecito Moderno.
Se invita á las entidades y Xipolacioncs agrícola»,
á los profesores de Agricultura y á los agricultores
de todo el mundo, á adherirse á esto congreso, cuyts
Memorias formarán una enciclopedia agrícola de to-
aos lo» temas de mayor actualidad.
Este congreso tendrá lugar del 8 al 13 de Junio. Se
reciben inscripolones por el insj^ctor Vandervaeren,
228, chaussée cAlsemoerg, Pruselai; por M. Henry
Sagnier, secretario general de In Coniísion Interna-
tional de Agricultura, 2(i, rae Jacob, París, ó en la
Asociación de Agricultores, Lo» Madrazo, 1 triplicado,
Madrid.
El III congreso internacional de Asociaciones
de campesinas se verificará en Gante el 13,14 y 15
de Junio de 1913, ep las mismas favorables condicio-
nes que el anterior. Recibe las adhesiones la señori-
ta Van Aarschot, 38, rué de Pépin, Bruselas. Cuota,
10 francos.
El II congreso > internacional de enseñanza do-
méstica dirá principio en Gtnte él 15 de Junio de
1913, terminando el 17. Se organiza con la colabora-
ción del Centro internacional de. Enseñanza domés-
tica de Fribourg (Suiza), socretatío, M., Genoud, v de
la Comisión internacional d^ U Educación fimi-
li»r, presidida por Mme. Luoljí'Félix-Faure Goyau,
(París). '
LA ÉPOCA en Barcbloi^a.—Se Tsnde «n el kloi-
• o da iLa Vanciuurdia».—SambÜL

Verdadero depósito I ÜTOMOVILIS oeaaléa,

perfecto esladoi barato»,

nO iOUflrTfl - «"^^'^^^"^^^ EnMiloncitoiile51itros,:prÉciiitaili

al aontado y pláioi. rran-
a{M9 Orlla, Beaolaloi. li

verdad
por ceaaolón de eomereio. Grande» rebfkja».—Vajilla»,
.HatUI¡DI!MLIIM>IIU(HIU
ÍPROPÍETARÍO: .
oriitalerfa, juego» de café, lavabo», taza». Jicara», too- Sebastián; Borreguero
pa», vaso», objeto» para regalo, y cuanto» genero» exia- [Sacristán.
ten en éato e»tableoimiento se Uqnidaa á precio» muy
m^SGianstSkJkJLA Gmvir&'tmimm S i 9 :sr SNa^- barato». Ooa»ión, verdadera ganga. Oalla da JLi(«r iiDüiíciósenceiBral
aba, náma. 3 2 y 2 4 (flranta 4 (ia I c l e U » da B u rán; Centro
REDACCIÓN 7 ADMINISTRACIÓN lebaaUán), Madrid. -'• ; de colocaoilones
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•Austro-Americana Trieste
li"'i II' i l B I 1^' Señora v\m, immn, "X^SÍVS
rada educación, acoimpallarfa eefiontaa Ó niüo»; cuida-
Para LAB PALMAS. Ríb.'jilíÉÍBO. SANTOS, MON-
tpVIDEO y BDEIÍÓa IRBS.
Saldrá de fíarceloria^ el 1.7 dó í e b r e r o de 1913, t i her-
ría enfermos. Oaheüií, 1 duplicado, pral. tsqnlerda, moso vapor-correo, de 10.600 itOToladas,

Fruialém da Aragón
La cultura musical á do» miqulnas, doble hélice, telegrafía sin hilos y de-
en Daroca( Aragón). Ai*», frut». y de adorno, rosales, etc. más adelantos modernos, Cimatas especiales, con sa-
Pidan cats. á su adi^or, en Dar.*, y Alcalá, 30,2.°, Madrid. lón de baño y torador; elegante» y ecpaciosoa come-

al alcance de iodos
dores para el pasaje de prióieray segunda clase; es-
pléndidas salas de músi(>a,;li?ct^8, fumador, etc., etc.
de habla espafio].—Comida espt ñola.
Vadrld:
Nadie pue-
de negar
que,debido
1013• • • J. Garrauste, Alqalá, n upa. .18..
Baroclont:
_

4 cilináéo»^ 6 8 120, carrocería de oua- Joaquín Baixas, Rimb'a de Santa Mótilca, núm. 6,
*l rlANO
D e Tanta e n Madrid: Farmacia do Garoso, Arenal, 2; perfumería de Alvarcz
Gómez, Peligros, 1 duplicado; perfumería Viuda do Gómez, Serrano, 7; Pablo Mr-
ronn, Mayor, 86, y Sucesores de Trasvina, Postas, 28, y en las droguerías, perfu-
LA-PIANO
ae ha dlvul-
i^adoelcul-
t > :'i la mú-
ID y . troasldát^, torpedo con capota ame- íntresuelo, primera.
ricana y ^arabrise, dos linterna» de-
lanteras, tioa linterna trasera, una bo-
cina, dos faros, 009 srenerador; una sirena, colocade,
Tintorería Inglesa
merías y farmacia» más importantes. oon pneu*., 810 x; 00, (tntidérapants detris, «, XaXDOlM'. 8 7 -y 8 9
s i ca en
Al por mayor: Pérez y Martín, y Martín y Duran, Madrid. toda» la» es-
feras aocia- COCHE G0Br«lT0, EN ESPAÑA, dO'ventas de
les, puesto

Sefficlesiíe la CMpañía Tiasaííánílca que antea,

f no con
frecuencia,
aun aqué-
lla» perso-
Praacos: l O . O O O
DE DION-BOUTON itMiEiTE u tin MUEBLES
K m El loni
47, Paseo de la Castellana. 47, lairid.
Xjinea do ITew-Xork, Cuba 7 Méjico. nas que re-
Mínahai i o n la» oírooutanoljia que ae refinen fa-
11 día S3 de Febrero saldrá de Barcelona, el 28 de Málaga j el 2» de CfSli, el s i d í a n en -%•
MUEBbBS HIGIÉNICOS
las grandes Torablemtnteparalagraa valía, de e»ta aonoolda y
fanor Antonio Lópex, directamente para New-York, Habana, Teraoraa f Pnerto acreditada «a»a. Bl gran mundo M »n oliente. Ahora
Míjleo.
Une», de Venezuela-Colombia.
capitales,
pooían 80-
lamt nte sa-
Junco esmaltado ROTEN toda» la» leccione» de la Izpoaición pre»en*an nuevo»
maUTo» para lB»tll«ada» aJabaniaa.—PRBOIO FUO.
BIdta 10 de Febrero saldrá do Barcelona, el 11 de Valencia, el IS de Halaga y
el 16 de Cádiz, el vapor Blontevfdeo, directamente para La» Palma», Santa Oras
borear e n
los concier-
Alfombras, tapices, esteras
do Tenerife, Santa Oruz do la Palma, Fnerio Rico, Pnerto Plata (facultativa), Há tos del arte
bello de la
f COBTIHAJESDE HEBOADERA OCflSlOH
a»fffgfflaiiii!ou5:iii.!i«
baña, Puerto I4móny Oolón, de donde «alen los vapore» el 12 do eáda me» par»
Sabanilla, Oorá^ao, Puerto Oabello y La Guayra, etc. Se admito piaaale r carga música,
para Veracruz y Tampico, con transbordo en Habana. Combina por «1 felrooa- mientra»
rrll de Panamá con laa Oompaflfa» de navegación del Pacífico, para oiljroa pner- que ahora,
to» admite pasaje y carga con billete» y conocimiento» directo». También oargs gracias a l
para Haraoáibo y Ooro, con tranabordo en Oura^ao, y para Oumani, Oarftpano
j Trinidad, «on tranabordo en Puerto Cabello. '
impende-
rHbiH PI'V- BAZAR DEL OBREOR
ÑOLA PIA- SANTA ENGRACIA, 98
Xiinea de Filipinas. NO, poÁae usonuharHo a looaa horas y on loo 88 parte», lo mi»mouna Una »IUa de»venol]ada, que no airve para nada, oon-
• i dfa 6 de Febrero aaldrá de Barcelona, habinndo heoho la» e»oalaa latarma- sinfonía de Beethoven, un nocturno de Chopin, un trozo de Wagner, •enleatemente deainfeotada, limpia, oompueata, »e ven-
Fibrioa sin saeortal
dtaa. el vapor I.eKázpl, directamente para Port Sald, Suei, Oolombo, Biitgapoore,
Ilo-Ilo j Manila, sirviendo por transbordo loa pnerto» déla ooata odeptal da Afri-
que e l más delicado vals de salón, pero con la má» rigurosa exactitud
en la interpretación, y sin neoasidad de conocer mfiBíoa, ni la bbra el lAIDFACTDRE PARISIBBRB 1M
MEDALLAS de i nn obrero en 60 céntimo». El beneficio quo con
ello ae preata al pobre que la adquiere y al obrero que
ea, de la India, Java, Sumatra, China, Japón y Anatralia. que ejecuta; puea basta seguir con la aguja del MBTR08TIL0 la línea PASEO DE GRACIA, U5 I Oro, S a n t i a g o 1 9 0 9 cobra »u oompoatura, pueden hacerlo todas la» per»o<
marcada en todo» los rollos de música, al cual está indicada por un na» que envíen ayiao», par» recoger efecto» en »n»
3Ciinea de Buenos Aires. . ' gran pianista 6 por el mismo autor.
BARCELONA Bronce, Madrid 1907 caca», á la señora, condeaa de Baü Rafaol, Tudeaoo», 8.
L Broi
• I dta 8 de Febrero aaldrá de Barcelona, el 6 de Málaga y el 7 de Cádb, «I ra-
Sor P . d e a»trúateKni, directamente para Santa Oruz de Tenerife, Uonteiridt a y igODCia general en España de los célebres planos
neaoi Aire».
Slsinea de Femando Póo.
U d l a 2 de Febrero aaldrá de Barcelona ol vapor O. da Cádts, oon M«|Ia
,

en Valencia y Alicante; el 7 de Cádiz, directamente para Tánger, CaiabJanoa .^ Maú-

STEmWAT & SONS y Steck, de Hew-Tork
BL CiTÁLOfiO O - S8 EHTÍÍ FRASCO i OUIBI LO SOUCITB
Anua río de la '•<•>••••

e án, La» Palnuui, Santa Crní de Tenerife, Santa Crui de la Palma, demáa eajalaa
itermedla» y Fernando Póo. j Í T^
Besreio de Fernando Póo el 2, haciendo lai eaoalaa de Omariui y . fi« la Pe-
•in»ala, indicada» en el viaje de ida.
Bitót Taporea,>admiten oarga en la» oondiolonea má» fáTor^tüei, .T'paaftjeroi, á
SALÓN m i A N . - B . CAMPOS
ITlcohs María Eivoro, 11, Madñd. mAmóríca Lafína \ (Ballly-Ballliopo^ Riera)
«nlenea la Com|iaftfa da alojamiento muy cómodo y «rato eaifii^ld, como ha
acreditado en au dilatado servicio. Rebajas á familia»; Precio» áCinvenoioitallp Información general y aeñas de los que se dedi- Contiene los Arancaloa da Adoanaa de los
por camarote» de Injo. Rebaja» por paaaje» de ida y vuelta. También se ádrala can al Comercio de Importación y Exportación, países citados. En la edición de 1012-13 van
•arga y l e expiden pasaje» para todo» lo» pnerto» del mundo, »etvidos porlíieat Industria, Agricultura, Ganadería, Minería y cuatro preciosos mapas geográficos y de co-
regalare». La empresa pnede a»egarar la» mercancía» qne ae emiaa/qaen en ana municaciones de Argentina, Brasil, Coba
bsaues. ' Elemento Oficial en las Repúblicas:
y México, impresos a varios tintas.
AVISOS IMPORTANTES: Rebaja» en loaflataa da • x p o r t t o l d a . - L a ' C o m -
pafifa hace rebaja» de SO por 100 en lo» flote» de dotermir adoa ardoulo», de aoner-'
CoíeccIHii (e iltres i lefiDoieRios Argentina, Bclivia, Brasil, Costa-Rica,
Colombia, C u b a , C h i l e , Dominicana,
Esta obra, que viene a fomentar el intercambio
de productos entre Europa y la América Latina,
do oon laa vigente» dlsposioione» para el aervido de ormonicaoione» mfij-ftimaa.
0erTtolo» noneroiale».—La sección que de esto» »ervioio» tirno oMablecida'
la Compafiía se encarga de trabajar en Ultramar lo» mneitrario» que l e VMÍX en-
Q ^ nimm i la HISTIBII DE MBÍ La eaia qne mi» paga por
oro, plata, platino, galonea
y toda oIa»e de alhajaa, e»
Eonadori El Salvador, Guatemala, Haití,
Honduras, U^xico, Nicaragua, Panaiáá,
Paraguay, Perú, Uruguay y Venezuela
responde auna necesidad sentida por todos los
Importadores-Exportadores asi del ano como
del otro continente, y es, por tal motivo,
Iragado», y de 11 colocación de lo» artículo» cuya venta, oomo ensnyo, doaeen
haaer lo» exportadorea.
UBBEBIA GENERAL DE VICTOBIANO SÜABEZ
PRECIADOS, 4 8 , MADRID
SMoria de la* guerras civiles del Perú y de Otro» ÍUM-
Plama da Basta O n u , 7,
PLATBRU I e Islaa Filipixtas y de Puerto-Rico. Indispensable a todo comerclanto.

Xiinea de Cuba y Méjico. •OB de las Indias (1544-1648), por Pedro Gutiérrez de P R E C I O ) E s p a ñ a 2 0 p t a s . , franco d e portes.
" ' • " ' " i Extranjero 2 0 f r e s . , portes y gastos do Aduana
n día n de.I'ebrcro saldrá de Bilbao, el 19 ae Santander y el 91 de» La Oornto San;ta Clara (cuatro tomos). MANTONES MANILA • cargo del cliente.
el /apor Alfonso X„l l l ¡directamente
•- „ ,.¿para Habana,•.Veraoniz
. Tt. THinpioo.
r AdiritO ' Eelación de los naufragio» u eommUario»,át Alvar Nú- chinos, rosas, trece roaa», PUBLICADO POB LA SOCIBOAD ANÓNIMA
paiiaje y o a ^ a para Oostaflrme y Pacifico, con transbordo en Habana al rapo» de í fíez Cabeza de Vaca, (dos tomos.) II
ía línea de Vwneinela-Oolombla. . . .
pavos, corrida toros, enor-
I Rtladone* hiMrica* y geográfica» de Amériea emtrál. me aurtido; vendo, alquilo,
AIIUAII|0$ BAILLY-BAILLIERE Y RIERA REUMIDOS'^'
Para este »erv cío rigen rebaja» e»peoiaIe» en Fa»alea de ida y vaelta, fUnib^n Hi^ttoria de la Nueva Bepaña, por el doctor Alon»o de Oalatrava, 8, y j - . . " ¿i Consejo de Ciento, 238.~BARCELONA (España)
fCMlot •oaTentíonale» para oamarotei de la]o. I Zorita (»iglo zri).