T o m a n d o i - o m o b a s e l a s r e c o n o e i d a s n o v e l a s La ni wrte iL

Artemio Cntz d e C a r l o s F u e n t e s , Pedro Páramo d e J u a n

R u l f o , La traición de Rita Hiujworth d eM a n u e l P u i g .
Tres tristes tigres d e G u i l l e r m o C a b r e r a I n f a n t e , La tía
Julia y el escribidor d e M a r i o V a r g a s L l o s a , El libro de
Manuel d e J u l i o Cortázar y La vida a plazos d e Isüac
Goldemberg, el autor del presente libro,J o n a t h a nTittler,
l l e v a a l l e c t o r a d e s c u b r i r cómo l a ironía, e n t o d o s s u s
s e n t i d o s , e s u n a p r o p i e d a d característica d e l a n o v e l a
hispanoamericana y u n factor sin e lcual n ose puede
e n t e n d e r e l fenómeno l i t e r a r i o d e u n a m a n e r a c o m p l e t a .
C o m o método d e análisis l i t e r a r i o , l a ironía — f i g u r a d e l
discurso y estado m e n t a l — , . l y u d n a explicar estas o b r a i
s o b r e s a l i e n t e s d e l a ficción d e l área idiomática española.

E s t a versión e n español está e n r i q u e c i d a , r e s p e c t o a l a

edición e n inglés, c o n u n capítulo d e d i c a d o a G a b r i e l
García Márquez, q u e e l a u t o r realizó p o s t e r i o r m e n t e
a p l i c a n d o s u c o n c e p t o d e ironía-narrativa — l a d i s t a n c i a
d e y e n t r e l o s e l e m e n t o s novelísticos— c o m o método d e
anális¡.s.

P a r a l a Colección Bibliográfica d e l B a n c o d e l a Repú-

b l i c a e s t a versión e n español d e Irania narrativa en la
novela hispanoamericana contemporánea, r e a l i z a d a c o n
a c i e r t o p o r C a r m e n B a r v o . continúa l a línea e d i t o r i a l d e
d a r a conocer los m e j o r e s estudios que sobre la c u l t u r a y el
arte colombiano seh a g a n d e n t r o y f u e r a del pais.
en ianf ,
Hispanoamericana:

Jonathan Tittler
 H i s i o r i i i y c r i t i c a d e IÍLI a r t o s

Literatura
Para Sue,
quien comva''^te
todas mis alegrías
e incertidumbres

Título o r i g i n a l
Narrative Irony in rhe Contemporany
Spanish-Americar. Novel
Jonathan Tittler
C o r n e l l U n i v e r s i t y P r e s s , 1 9 8 4 ;/
I S B N : 0-8014-1574-8

® 1 9 9 0 B a n c o d e l a República :
i S B N : 958-9028-75-6

Traducción
Carmen Barvo

Editado por:
B a n c o d e l a República

Diseño y producción:
B a n c o d e l a República
Departamento Editorial
C a l l e 13 N o . 8 5 - 5 1
Bogotá. D . E . . C o l o m b i a
 El mundo nos queda grande; tardío y precipitado
recibiendo y derrochando, desechamos nuestros poderes:
que poco vemos en la naturaleza que nos pertenezca;
hemos entregado nuestros corazones ¡cuan sórdida bendición!

W i l l i a m W o r d s w o r t h

INTRODUCCION:
Una aproximación a la ironía

S e p i e n s a a m e n u d o q u e "ironía" s e originó c o m o u n término c o l o -

q u i a l d e m o f a e n l a a n t i g u a Greciaadquirió l e g i t i m i d a d e n t i e m p o s :
d e l o s r o m a n o s ^, y pasó a l inglés e n f o r m a e s c r i t B i e n e l s i g l o X V I ^. E l
c o n c e p t o adquirió u n e s t a t u s p r i v i l e g i a d o s i n p r e c e d e n t e s c o n l o s
románticos a l e m a n e s ^ y encontró v i g e n c i a e n l a N u e v a crítica a m e r i -
c a n a d e l a generación p a s a d a H o y , a pesar d e h a b e r sido despla-
z a d a p o r l o s c o n c e p t o s d e l a críticadeconstructiva, l a ironía p e r m a ^ ^
n e c e c o m o u n f a c t o r f u n d a m e n t a l e n l a l i t e r a t u r a contemporánea, e n
l a crítica l i t e r a r i a y e n l a teoría.

A p a r e n t e m e n t e inagotable c o m o medio para sugerir significados, la

ironía e s i g u a l m e n t e prolífica c u a n d o d e e n g e n d r a r c o n f u s i o n e s s e
trata. E s r a r o e l caso e nq u eutilizamos l apalabra e n e l m i s m o
sentido.

C u a n d o S t a n l e y F i s h a f i r m a , " L a ironía y l a ambigüedad n o s o n ;

p r o p i e d a d e s d e l l e n g u a j e , s i n o más b i e n f u n c i o n e s d e l a s e x p e c t a t i -
vas c o n las cuales l oa b o r d a m o s " l o q u e l e i n t e r e s a , e s cómo e l
s i g n i f i c a d o está d e t e r m i n a d o p o r e l c o n t e x t o ; s u ironía e s e l t r o p o p o r ;
e x c e l e n c i a q u e s e a r t i c u l a e n v a r i o s s e n t i d o s y simultáneamente. E n
l a ivisión d e V l a d i m i r Jankélévitchi q u i e n e s c r i b e " l a ironía e s l a
c o n c i e n c i a d e l a revelación l a c u a l s e e s f u m a e n e l m i s m o m o m e n t o
q u e e s a p r e h e n d i d a " l a ironía n o e s u n s u c e s o o fenómeno o b j e t i v o
 13
12

s i n o u n e s t a d o volátil d e l a m e n t e , e n e l q u e l a v e r d a d , e n e l a c t o denniciones
m i s m o d e r e v e l a r s e , s u f r e u n a negación i n e v i t a b l e . E l c o m e n t a r i o d e .-• ^ precondiciones y objetivos
.v ironía o b j e t i v a
R o b e r t S h a r p e , " e l t e a t r o , e s d e t o d a s l a s a r t e s , e l más irónico, e l q u e
ironía s u b j e t i v a
d e p e n d e más d e l o s e f e c t o s irónicos y e l más a p t o p a r a producirlos"»,,
:•:••':}•'•":"' irouía n a r r a t i v a
d e b e s e r e n t e n d i d o c o m o u n a r e f e r e n c i a a l a c t o d e interpretación
i n h e r e n t e a l a representación t e a t r a l . L a d u p l i c i d a d d e l a actuación
:En l o s capítulos d e d i c a d o s a l análisis d e t e x t o s , p r e t e n d o establecer
que percibe e l espectador, o p i n a Sharpe, separa a lteatro d e otras
l a ironía c o m o u n a p r e s e n c i a f u n d a m e n t a l e n l a ficción y p a r t i c u l a r -
f o r m a s artísticas p o t e n c i a l m e n t e irónicas. Y c u a n d o G e o r g Lukács-
mente e n l anarrativa hispanoamericana.
p o s t u l a l a ironía c o m o " l a m e n t a l i d a d n o r m a t i v a d e l a n o v e l a " ',
h a b l a d e u n p r i n c i p i o q u e c o n f i e r e f o r m a , u n a sensación d e i n m a n e n - ;
• L a s cdhclíisiories q u e e.xpóhdré, c o n c i e r n e r i a l a s d i f e r e n t e s f o r m a s .
cia perdida q u e , localizada e n u n a m e n t e d e t e r m i n a d a p a r a reflejar.
. d e l a ironía y l a lo^-aÜzación d e ésta e n n o v e l a s contemporáneas ..
. l i t e r a r i a m e n t e u n a r e a l i d a d histórica, d a f o r m a a u n c i e r t o género: l a :
: r e p r e s e n t a t i v a s ; e l g r a d o e n q u e l ai r o n i a s e h a c o n v e r t i d o e n el rasgo.
n o v e l a . T o d o s e s t o s u s o s d e l término, s o n a l a v e z a p r o p i a d o s y
. d i s t i n t i v o d el a e s c r i t u r a hispanoam.ericana actual. E l libro se c o m - •
legítimos. También l o seria, l a inclusión d e l s e n t i d o e x p r e s a d o p o r .
:-. p o n e d e d o s p a r t e s c y o s m a r c o s teóricos, a l t i e m p o q u e s e e n i r e c r u - :
: W o r d s w o r t h e n e l epígrafe d e l c o m i e n z o . A l t i e m p o q u e n o d i c e n a d a !
zan, divergen suficientemente p a r a serc u a l i t a t i v a m e n t e distintos. E n : .
explícitamente s o b r e l a ironía, eí a r t i s t a c o m u n i c a l a q u i n t a e s e n c i a ,
r e s u m e n , l a spartes I y I I ,representan l a s nociones d e estasis y :
d e l a r t i s t a romántico, q u e v e l a v i d a c o m o una"sórdida bendición" y
c i n e t i s m o r e s p e c t i v a m e n t e . E lc i n e t i s m o esj u z g a d o c o m o u n reflejo
a l ahumanidad c o m o eldesventurado objeto d e u n destino capri-
f o r m a l d e l p r i n c i p i o o p e r a t i v o y l a visión d e l m u n d o irónica, m i e n -
c h o s o . E n l u g a r d e l a razón, s o n l a p a r a d o j a y l a contradicción;
t r a s q u e l a e s t s i s s e m u e s t r a c o m o u n a precondición i n e l u d i b l e , e l :
(ironía romántica), l a s q u e p r e v a l e c e n . ./..vW-;::»
. f u n d a m e n t o p i r aestablecer e l contraste. D e s d e s u m i s m a concep- ;
cíón, e s t e l i b r 1 e m u l a e l m o v i m i e n t o i n t e r r o g a t i v o , v e r t i g i n o s o y
: S i l a ironía n o h a d e s e r d e s t r o z a d a b a j o 1:1 p e s O ' dé s u versátií: autocrítico d c i p e n s a m i e n t o irónico.
p o l i m o r f i s m o , d e b e s e r e x a m i n a d a sistemáticamente. A l s u g e r i r t a l
desacato m e debo alospronunciamientos c o m o elde A . E. D y s o n e n• Definiciones
e l q u e " n o s e p u e d e n a b a r c a r teorías y c r i t e r i o s y q u e l o s i n t e n t o s p a r a
encontrarlos s o n invariablemente desatinados..." P e r o aún, s i l a S e p u e d e n a i s l a r d o s . m o m e n t o s e n l a ironía, e l o b j e t i v o y e l s u b j e t i v o ^
totalización e s i m p o s i b l e ( p o r q u e l a ironía e s l a e s e n c i a d e l a i n a l c a n - ; • También h a y d o s t i p o s d e ironía o b j e t i v a ^ l a q u e s e l l a m a coraún-i.
: z a b l e totalización), e s t a m o s e n t o n c e s l e j o s d e a l c a n z a r e s e límite; m c n t c ¡fonía inlt'ndonal * ( a m e n u d o v e r b a l ) y o t r a , l l a m a d a ironía •-.
a b s o l u t o y q u e l o q u e s e conseguirá será u n f r a c a s o r i g u r o s o . N u e s t r a ; , accidental ( o ironía d e l o s " s u c e s o s " ) . E n p o c a s p a l a b r a s ^ l a ironía '
m e t a i n m e d i a t a , es d e j a r u n e s q u e m a p a r a e l c o n c e p t o o p a r a e l g r u p o ; ; intencional;e esa figura dcldiscurso en el quelaspalabrasdel q u e
d e c o n c e p t o s r e l a c i o n a d o s y a m p l i a r l i g e r a m e n t e s u aproximación;;
p a r a l a crítica l i t e r a r i a . L a p a r t e teórica d e n u e s t r a investigación';
tendrá e n c u e n t a l a s s i g u i e n t e s d i m e n s i o n e s : • S u b r a y a d o e ne l o r i y i n a l .
 14
h a b l a j n o t i e n e n u n s e n t i d o e n c o n s o n a n c i a —más b i e n o p u e s t o y c o n
más s i g n i f i c a d o s . : ^ - . c o n s^^^^^ L a ironía a c c i d e n t a l s e ;
r e f i e r e a u n a c i r c u n s t a n c i a paradójica, c o n t r a r i a a l a s e x p e c t a t i v a s y
a l a razón m i s m a : La ironía subjetiva * se e n t i e n d e n o r m a l m e n t e
c u a n d o n o s r e f e r i m o s a ; u n e s t a d o m e n t a l i n d u c i d o p o r la ironía
o¿7ef/vc y a s e a i n t e n c i o n a l o a c c i d e n t a l . I m p l i c a u n a aprehensión d e
l a i n c o n g r u e n c i a y l a s r e a c c i o n e s - s u b s e c u e n t e s a e s a percepción;
S i n e m b a r g o , l a distinción n o e s categórica y e l u s o e n t r e l o s académi-
c o s d i s t a d e s e r homogénea: a través d e e s t a s páginas, e l a d j e t i v o
/ró/j/co s e a p l i c a a l c a u s a n t e d e l a ironía i n t e n c i o n a l ; lo irónico
: describe la circijnstanciainciongruerite que resulta p o r accidente; .•
Precondiciones y objetivos
Laironíaverbalí sólo s e p u e d e d a r e n u n c o n t e x t o s o c i a l ^ y a q u e e s u i i
p r o d u c t o . d e - l a comunicación i n t e r s u b j e t i y a "
irónico d i s i m u l a n t e n o d e f r a u d e d e l t o d o ( y a q u e ninguna.ironía
resulta si e l sentido literal del discurso n o es r e c h a z a d o i n m e d i a t a -
: mente), l a s partes involucradas debcri tener u n m i s m o m a r c o d e .
v a l o r e s 'í. L a víctima d e l a ironía v e r b a l d e b e s e r , también, u n irónico :
. p o t e n c i a l y d e p o r sí e n c a r n a r l a d u p l i c i d a d n e c e s a r i a p a r a i d e n t i H c a r
¿la d e l irónico. T a l c o m o K c n n e t h B u r k e . q u i e n e s e l q u e más c : i r a -
m e n t c h a v i . s t o l a dimensión c o o p e r a t i v a d e l a ironía, l o a f i r m e " l a
v e r d a d e r a ironía, l a ironía h u m i l d e , está b a s a d a e n u n s e n t i d ' dé.
f r a t e r n i d a d f u n d a m e n t a l c o n e l e n e m i g o , t a l c o m o u n o l o nece<ita¡
está endeudado c o n él, n o está d e l t o d o f u e r a d e é l " : cióni l a o t r a p a r e c e c a s i t r i v i a l . Así c o m o l a ironía d e p e n d e d e l a :
A p r e h e n d e r l a ironía d e l o s s u c e s o s , p o r e l c o n t r a r i o i e s u n a e x p e -
r i e n c i a s o l i t a r i a . Está c o n t e n i d o e n lapercepción^ya s e a déla i n c o n - .
griiénciavdclconflictOfO l a contradicción r ^ . I n d e p e
sicstasdiscordancias son personales o pertenecen al mundoexterior,;
o b l i g a n a l e s p e c t a d o r a d e s l i g a r s e d e l a situación p a r a p o d e r l a a p r e -
ciar i m p a r c i a l m e n t e '5. S i n e m b a r g o , estas contradicciones n o s o r e n ;
sí m i s m a s l a única y s i m p l e c a u s a d e l a ironía: e s también necesPiñóW
•Subrayado cn'cl original^;
15
u n s e n t i d o d e d u d a . E s t o es, q u e u n a i n c o n g r u e n c i a , u n c o n f l i c t o o
u n a coniradicción^ n o s e p r e s e n t a n c o n j o u n a l a b u l a r a s a . s i n o , q u e
a p a r e c e n c u a n d o u n a m e n t e d u b i t a t i v a b u s c a e s t e t i p o d e fenómeno
pát-al.connrrnár s u s o s p e c h a : Ü c ' o t r o m o d o , e l c o n t r a s t e n o . s e r i a
ápiréhendido c o m o t a l , s e transformaría e n iiná síntesis a o t r o n i v e l :
( p o r e j e m p l o , " D i o s actúa e n f o r m a m i s t e r i o s a " o " l a explotación d e l
trábajádórcdhdüce a l a lucháai-mádáy á iaSóciedád s i n c l a s e s " ) . ; E n
e s c c a s o n u n c a conseguiría l a o p a c i d a d n e c e s a r i a p a r a c o n v e r t i r s e e n
u n e v e n t o irónico, d u d a y conílicto, más q u e c a u s a y e f e c t o , f u n c i o -
rián'démódó interacción q u e e x i s t e e n t r e pénsaniiénto y .
lenguaje; D e l a m i s m a f o r m a c o m o n os e puede razonar sin e l
lenguaje, t a m p o c o se p u e d e h a b l a r , s i n poseer d e a n t e m a n o e l m e c a -
n i s m o : , d e . la.:.conceptualizáción.; '<•::- L o s . f a c t o r e s : s e : d e t e r m i n a n
mutuamente. Sinconflicioexistencial, n ohay dudavel conflicto n o
a p a r e c e c o m o t a i e n l a concientización. L a ironía, d e l o s s u c e s o s ,
d e p e n d e e n t o n c e s ; d e cómo s e v e : e l s u j e t o e n u n d e t e r m i n a d o , c o n -
t e x t o : " : E s t o s c o m p o n e n t e s i n e l u d i b l e s d e b e n s u f r i r u n a catálisis
recíproca p a r a s a c a r a fióte e l s u c e s o c o n f i i c t i v o y s u aprehensión.
L a s p r e c o n d i c i o n e s c o m u n e s p a r a a m b a s c i a s e s d e ironía, p e r c i b i d a s :
e n l o s e v e n t o s y e n l a q u e s e p r a c t i c a e n e l diálogo, n o s o n t a n
n u m e r o s a s c o m o u n o podría i m a g i n a r s e . U n a d e l a s c o n d i c i o n e s e s
b a s t a n t e a b s t r a c t a y t i e n e q u e v e r c o n l o q u e podríamos l l a m a r u n a
cualidad por excelencia d e l arealidad, mientras que, e n compara-
aprehensión d C ; u n a d i s p a r i d a d e n t r e u n a c o s a y o t r a , l a p r i m e r a
condición, a l a c u a l P a i a n t e l l a m a " e l p r i n c i p i o g e n e r a d o r d e l a
ironía'W»; e s u n d u a l i s m o o u n a d u p l i c i d a d básica q u e p u e d e a s u m i r
diferentes m o d o s y t o m a r l af o r m a d e a n t i n o m i a s diversas. Estas
dicotomías p u e d e n i n c l u i r , p e n s a m i e n t o y acción, l o i d e a l y l o r e a l , l a
i n t e l i g e n c i a y l a emoción, o c o n o c i m i e n t o e intuición, sólo p a r a
m e n c i o n a r algunos pares contrastantes. C o m o con l a discordancia
irónica n o e s c l a r o s i e s t a d u a l i d a d está l o c a l i z a d a e n l a c o n c i e n c i a , e n
el m u n d o o e n a m b o s ; : e l b i n a r i s m o o m n i p r e s e n t e p u e d e s e r n o
m u c h o más q u e l a proyección d e l p e n s a m i e n t o o c c i d e n t a l .
 16
L a o t r a precondición d e l a ironía^ históricamente d e t e r m i n a d a ,
e s c i e r t o g r a d o d e despreocupación. .Jankélévitch d i c e q u e " e l
a r t e , l o cómico y l a ironía, s o n p o s i b l e s e n l o s m o m e n t o s q u e l a s
i/ri'eA/cíaiv/ía/é.! s e r e l a j a n " S e r irónico y v e r l a s c o s a s c o m o
irónicaSj n o e s l o m i s m o q u e s u b s i s t i r e n e l c o n f l i c t o y e x p r e s a r
d o l o r o s a m e n t e l a visión r e s u l t a n t e . P r i m e r o i h a y q u e t e n e r a l g o ;
- d e t r a n q u i l i d a d y s e g u r i d a d p a r a ( a ) m a n i f e s t a r q u e unasituación;
esirónica ( e n l u g a r d e e x p e r i m e n t a r l a s i m p l e m e n t e c o m o c a t a s -
: trófica) y ( b ) s e r i n d u l g e n t e c o n e l j u e g o c e s g a s l a n t e d e i n d i r e c t a s
d e l m o d o irónico. L a i r o n i a d e p e n d e e n t - r i c e s d c u n c i e r t o g r a d o
d e civilización, d e l q u e h a e v o l u c i o n a d c e i n s t i t u c i o n a l i z a d o e l .
diálogo p a r a r e s o l v e r l o s c o n f l i c t o s . L a ironía está h e c h a e s p e ^
c i a l m e n t e p a r a situaciones enfermizas; p o r ejemplo, aparece des-
pués d e l a g u e r r a o l a s c o n f l a g r a c i o n e s , e n l a s q u e s e r e q u i e r e u n a -
; accióndirecta. E s t e " a c c i d e n t e " histórico, p u e d e s e r e l p r e r r e q u i - .
s i t o p a r a l a ironía " i n t e n c i o n a l " , s i n e m b a r g o , y a e s t i e m p o d e .
hacer u n a pausa sobre la cantidad dedenominaciones en e l u n i - .
verso de-la ¡ r o n í a . - . V : ••••••:v-,'-v-^
E x i s t e n t a n t o s propósitos e n l a i r o ; ía i n t e n c i o n a l , c o m o e x i s t e n . ;
p r a c t i c a n t e s . C u a n d o e l i r o n i s t a s e ce i c e n ' . r a e n s u i n g e n u o i n t e r l o - ; ;
c u t o r , a s e v e r a R e n e S h a e r e r , e l m e e ; nismv» p u e d e r e s u l t a r e n u n a ;
función pedagógica: " L a ironía t i e n e p u e s u n v a l o r a n t i c i p a i o r i o e n e l . :
q u e e l espíritu s e l i b e r a d e l p r e j u i c i o y l o p r e d i s p o n e p a r a l a búsqueda .;
d e l a v e r d a d " " . Yiasí c o m o laironíadclarazón p u r a p u e d e s a c a r a l a i,
l u z i s a b s u r d o s l a t e n t e s v l a i r o n i a p r o d u c i d a p e u n i m p u l s o ético p u e d e ; .
s e r v i r p a r a d e n u n c i a r escándalos i n v i s i b l e s S i n embargo, a pesar;;
d e l o s e x c e l e n t e s fines p a r a l o s q u e s e podría a p l i c a r , e s t o y d e a c u e r d o v
c o n Kierkegaárd e n q u e " e l propósito n o e s , ningún o t r o , q u e : l a V
ironía m i s m a . • s i m p l e m e n t e p a r a s e n i r s e l i b r e " E s u n medió d e .
comunicación q u e r e s i s t e c l u s o y e l a i - u s o , c o n d i f e r e n t e s g r a d o s d e
p e r i c i a y c o n e l fin d e c o n s e g u i r u n a ^ r a n v a r i e d a d d e fines. E t i c a - .
m e n t e h a b l a n d o , l a ironía e s i n e s c r u t a b l e .
n
Ironía o b j e t i v a l ' *
N u e s t r a definición básica d e l a ironía v e r b a l e s " u n a figura d e l d i s -
c u r s o c u y a intención d i f i e r e d e l s e n t i d o l i t e r a l d e l a s p a l a b r a s " . L a
p a l a b r a s e d e r i v a d e l g r i e g o eironeia, q u e e n latín t o m a l a f o r m a d e
í//íJímu/fl//o y e n inglés, e s a p r o x i m a d a m e n t e , " d i s s e m b l a n c e " *: E l
d i s c u r s o d i s i m u l a d o podría d e n o m i n a r s e d e d i f e r e n t e s m a n e r a s , t a l e s
c o m o , ironía i / m p / e , ironíareíóf/cfl,iron¡a directa, e ironía «or/na/-^.
L a simulación d e l a i g n o r a n c i a , comúnmente l l a m a d a ironía Socrá-.;
tica, i n c l u y e g e s t o s y o t r a s señales n o v e r b a l e s y p u e d e s e r c o n s i d e r a d a ;
e l análogo e n c o m p o r t a m i e n t o d e l a ironía v e r b a l i n t e n c i o n a d a :
T o d o s l o s críticos están d e a c u e r d o e n q u e l a ironía i n t e n c i o n a l •
i m p l i c a u n s u j e t o d e s l i g a d o d e . s u situación y r e t i c e n t e e n s u c o m u n i - •
. cación. A l t i e m p o q u e e x i s t e discusión s o b r e s i e l s i g n i f i c a d o r e s u l - :
t a n t e d e u n a afirmación irónica e s e l o p u e s t o d e l o q u e q u i e r e n d e c i r ;
l a s p a l a b r a s e n o t r o c o n t e x t o , o s i m p l e m e n t e q u e s u s i g n i f i c a d o es-
s o l a m e n t e algo diferente, n o necesitamos agotar los detalles d e este
p u n t o aquí. U n a t e r c e r a a l t e r n a t i v a s u g e r i d a e n u n e j e m p l o t e a t r a l
p o r R o b e r t S h a r p e , p a r e c e ser p r e f e r i b l e a las o t r a s s u g e r e n c i a s L a
e s e n c i a d e l d r a m a , d i c e S h a r p e , e s l a representación. U n a c t o r q u e
r e p r e s e n t a a u n p e r s o n a j e , a b a r c a simultáneamente n a t u r a l e z a y
a r t e ; l a a u d i e n c i a está c o n s c i e n t e d e u n a situación v i t a l a l t i e m p o q u e ;
d i s f r u t a c o n l a ficción. N a d i e s e t o m a e n s e r i o s o l o l a ficción, así:;
c o m o t a m p o c o n a d i e se s i e n t a u n a t a r d e e n t e r a e n e l t e a t r o s i n d a r l e
a l g u n a c r e d i b i l i d a d a l a ilusión r e p r e s e n t a d a e n e s c e n a . E L t e a t r o
t i e n e l a p r o p i e d a d d e h a c e r n o s a b s o r b e r y r e p e l e r simultáneamente
s u s i m u l a c r o . D e e s t a m i s m a f o r m a s e c a p t a e l s i g n i f i c a d o d e l a ironía'
v e r b a l . E l s i g n i f i c a d o s i m p l e d e l a afirmación irónica t i e n e c u a l i d a d e s
b i f u r c a d a s y r a m i f i c a d a s : Él s e n t i d o l i t e r a l n o s e r e c h a z a ; n o s e n i e g a •
d e l t o d o ; más b i e n : s e d i l u y e d e j a n d o e l s e n t i d o figurativo y litéralj
• S u b r a y a d o e nel originat
 18
coexistiendo en suspenso, Y n o setrata solamente d eu n o r n a m e n t o
d e l l e n g u a j e p r o s a i c o y l i t e r a l , l a ironía m u e s t r a u n a v e r d a d q u e
abarca t o d a la escena: actores; personajes, palabras y significados.
P o r o t r a p a r t e , e l s i g n i f i c a d o d c u n a verbalización irónica, d e b e i n c l u i r .
e n p r i m e r l u g a r ; l o s m o t i v o s q u e l o c o n v i e r t e n e n irónico. C o m o e n
c a s i t o d a l a l i t e r a t u r a p o s t m o d e r n i s t a , l a iionía s u b r a y a l a o p a c i d a d
d e l l e n g u a j e obligándonosa d e t e n e r n o s t a n t o e n e l s i g n i f i c a d o c o m o e n
. e l s i g n i f i c a n t e ; y e n l a enunciación c o m o e n l o e n u n c i a d o . , i r
VPorsuputstoquelailustración t e a t r a l d ironía, ,
n o s r e c u e r d a u n t i p o d e ironía, l l a m a d a "dramática". L a ironía d r a - . -
mática"sijmpre d e p e n d e d e l c o n o c i m i e n t o q u e t i e n e u n l e c t o r o u n ? ,
e s p e c t a d o r r e s p e c t o a ¡una situación: d e l p e r s o n a j e ; q u e éste-desco-
n o c e " - ' , es u n c o n c e p t o c r u c i a l . A l m i s m o t i e m p o c o n t i e n e e l c a m p o . ;
i n t e n c i o n a , c o m o e laccidental. D e s d e e l p u n t o d evista del d r a m a - .
t u r g o e s , s i n l u g a r a d u d a s , i n t e n c i o n a l , así c o m o e s i n t e n c i o n a l
cualquier aspecto del trabajo literario. S i n embargo, desde el p u n t o
d e v i s t a déla a u d i e n c i a , l a ironía dramática s e a p r o x i m a a l a ironía d e . ;
l o s s u c e s o s c o m o s e verá más a d e l a n t e . S i suprimiéramos e l h e c h o
q u e i n a representación t e a t r a l e s i n t e n c i o n a i e i l u s o r i a , y aceptára-
m o s : is situaciones confiictivas c o m o sucesos d e l ah u m a n i d a d , los v
d o s t ; r m i n o s s e identificarían. D e b i d o a l d e s a r r a i g o q u e s e e x p c r i - ;
m e n t a en presencia de situaciones c o n t r a d i c t o r i a s , y a sean teatrales ó
v i t a l e s , m u c h o s críticos están dé a c u e r d o e n e s t e p u n t o i ' . Q u e l a ; ,
ironí.i dramática y l a d e l o s e v e n t o s s o n análogas, n o s e d i s c u t e , p e r o
suecuaciói p a r e c e equívoca; r e s u l t a d o d e l problemático "descreí-:
m i e n t o s u . r e n d i d o " n e c e s a r i o ; p a r a e s a percepción. P r e s u m i b l e - ;
m e n t e , a l m e n o s e n l a prádtica, l a i n t e n s i d a d d e l a c a t a r s i s q u e s e i
sufriría v i e n d o a D o n A l v a r o d i s p a r a r l e a l p a d r e d e Doña L e o n o r
d i f e r i - íacon e l q u e s e s i e n t e a l a p r e t a r e l g a t i l l o u n o m i s m o . Laironía:
dram. tica a b r e u n e s p a c i o e n t r e s u víctima y e l e s p e c i a d o r —espació;:
q u e I r ironía de ¡os sucesos— ( e n e l q u e e l único o b s e r v a d o r d e l a
ironía e s Ía víctima m i s m a ) s e c i e r r a c o n l a v i c t i m a s o l a m e n t e .
[9
A l c o n c e n t r a m o s e n l a ironía dramática d e s d e e l p u n t o d e v i s t a , n o d e l
autor n i del espectador, sino d e los personajes, estamos obligados a
v o l v e r a l m i s m o e s c e n a r i o d e l o r i g e n d e l a ironía T o d a vez q u e se
d a u n eiron d i s i m u l a d o q u e s e c o n f u n d e c o n u n alazán p r e t e n c i o s o ,
n o s e n c o n t r a m o s c o n q u e l a ironía i n t e n c i o n a l ( d e s d e e l p u n t o d e .
v i s t a d e l a u t o r y d e l eiron) y l a ironía a c c i d e n t a l ( d e s d e l a p e r s p e c t i v a
d e l alazán y d e l e s p e c t a d o r ) ; S i n e m b a r g o , l o q u e n o h a s i d o d e l i - .
n e a d o s u f i c i e n t e m e n t e , e s q u e e l eiron i n t e n c i o n a l e s i n c o n s c i e n t e d e
s u e s t a t u s ficticio, m a l i n t c r p r e t a l a " v e r d a d e r a " situación e i n c u r r e .
i n v o l u n t a r i a m e n t e e n u n a ironía d e s u p r o p i o p e c u n i o p a r a c o n e l
e s p e c t a d o r " ; E l p r i n c i p i o q u e s e d e r i v a d e e s t e c a s o clásico, c o m o l o ;
h a a f i r m a d o S t a n l e y F i s h , e s q u e l a ironía d e p e n d e d e l c o n t e x t o , ..:
c u a n d o e l i r o n i s t a c o n c i b e u n c o n t e x t o más a m p l i o q u e l a víctima;.
P e r o e n e l m o m e n t o e n q u e l a noción d e l c o n t e x t o " r e a l " d e l i r o n i s t a
se r e l a t i v i z a , t a l c o m o c u a n d o se t o m a m u y e n s e r io u n a o b r a d e
: ficción, s e r e v i e r t e a l estatuís d e víctima e n u n a e l e v a d a c o n f i g u r a -
; ción irónica. L o q u e parecían s e r e n t i d a d e s e s t a b l e s — l o s e l e m e n t o s
c o m u n e s a t o d a s l a s ironías— s e m a n i f i e s t a n e n t o n c e s c o n m a r c a d a .
inestabilidad.
L a ironía a c c i d e n t a l , h a s i d o d e n o m i n a d a l a ironía d e " l o s e v e n t o s " ; ;
:cÍe"Íoshcchos", d e l " d e s t i n o " y d e " l a n a t u r a l e z a " , así c o m o también :
l a ironía"situacional"y "cósmica". T o d o s e s t o s h e c h o s d e s i g n a n l a :
i n c o n g r u e n c i a e n t r e e l r e s u l t a d o a c t u a l d e u n a s e c u e n c i a dt s u c e s o s y
c l v i r t u a l r e s u l t a d q q u e u n o esperaría d e l a e x p e r i e n c i a o déla teoría.
Éste s e n t i d o d e l a ironía, e l l e g a d o d e F r e d e r i c k S c h l e g e l , T i e c k y l o s
románticos a l e m a n e s e n g e n e r a l , h a i n v a d i d o e l l e n g u a j e c o t i d i a n o d e
n u e s t r o s días y n o p r e s e n t a p r o b l e m a s . Sólo daré u n a observación '
a d i c i o n a l c o n r e s p e c t o a l a s c a u s a s y a l a víctima d e l a ironía a c c i d e n -
t a l . Asícomoel i m p a c t o d e u n e v e n t o o d e u n a c a d e n a d e e v e n t o s ; ,
i n c o n g r u e n t e s , d e p e n d e m u c h o d e las e x p e c t a t i v a s y de la n a t u r a l e z a
d e s u configuración m i s m a , n o deberíamos s o b r e e s t i m a r e l r o l d e l a .
víctima e n la"creación"de l a ironía a c c i d e n t a l , T i l d a r u n a situación:
dcirónica; i m p l i c a u n a interpretación o l e c t u r a p o r p a r t e d e l s u j e t o . ;
 20
P e r o e l q u e b u s c a c x c l u s i v a m e n e finales f e l i c e s ( G u i l l e r m i t o Ñervo
e n Zona sagrada át C a r l o s F u e n t e s e s u n a m u e s t r a d e e l l o ) s e
c o n v i e r t e e n e l e s c r i t o r d e u n a t r a m a irónica s u b r a y a n d o c a d a revés
d e s u e s c e n a r i o i d e a l . Así c o m o e n l a ironía dramática, e l eiron p u e d e
s e r v i s t o c o m o el alazán d e l e s p e c t a d o r , l a víctima d e l a ironía
accidental seautodesigna el coautor d esu inexplicable destino.
Ironía s u b j e t i v a
L a ironía n o a p a r e c e d e l t o d o c a r e n t e t'c^^a^^^^^
in^teracdón d^^^ Li. relációnde l a ironíaobjetiva
p a r a c o n eí i r o n i s t a s e r e t r a t a e n l a gráfica t r i a n g u l a r q u e s i g u e ;
Víctima d e l a ironía
intencional
Mundo . Ironía a c c i d e n t . . e l e f e c t o d e l a ironía s e c o n c i b e c o m o u n a d i s c o r d a n c i a e m o c i o n a l
E m p e z a n d o p o r l a b a s e d e l triángulo, s e e n c u e n t r a u n a interacción
21
i n t e n c i o n a l y c u y o a g e n t e e s e l d e c e p c i o n a d o y engañado i r o n i s t a . L a
ironía i n t e n c i o n a l d e j a s u h u e l l a e n l a v i c t i m a y s e s u m a a l a ironía y a
e x i s t e n t e e n e l m u n d o , c o n t r i b u y e n d o a q u e las fuerzas d e la i n c o n -
g r u e n c i a l l a m e n l a atención d e o t r o s i r o n i s t a s p o t e n c i a l e s ( e l l o s
también exvíctimas), l o s q u e perpetúan e l p r o c e s o cíclico. L o q u e
v a l e l a p e n a s u b r a y a r aquí, es. q u e la;ironía o b j e t i v a , i n t e n c i o n a l o
a c c i d e n t a l v n o s e sitúa n i e n elmundó n enuna
zona d e l ahistoria q u e acontece entre los dos. M i s comentarios
s i g u i e n t e s r e v e l a n e n qué s e n t i d o l a ironía s u b j e t i v a n o r e s i d e e x c l u s i -
v a m e n t e e n e l i r o n i s t a y cómo l a o b j e t i v a p r e s c i n d e t o t a l m e n t e d e él.
L a aprehensión y asimilación d e l a ironía sépúéde c a r a c t e r i z a r e n u n
p r o c e s o d e t r e s e t a p a s : E l p r i m e r paso-suponcJacooperación e n t r e e l
ironista y e l m u n d o para hacer surgir laparadoja, la incongruencia y
lacontradicción. C o m o r e s p u e s t a r e f l e j a d e l o s e v e n t o s p e r c i b i d o s , l a
m e n t e irónica e n t r a e n l a s e g u n d a f a s e , e n l a q u e : s e d e s a r r a i g a o
d i s t a n c i a a sí m i s m a d e s u c i r c u n s t a n c i a i n m e d i a t a ; L a v a r i e d a d d e :
términos q u e l o s críticos h a n e m p l e a d o p a r a d e s c r i b i r e s t e m o v i r
m i e n t o ( " f a l t a d e identificación", " d i s t a n c i a m i e n t o " , " r e s e r v a " , " e n a -
jenación", e t c . ) , n o deberíandistraernosilo q u e n o s i n t e r e s a s o n l o s
f a c t o r e s c o m u n e s a s u naturaleza^». P e r o e l t e r c e r p a s o e n e l m e c a -
n i s m o i n t e r n o , — l o que sucede c o n el i r o n i s t a u n a vez que h a logrado
e m a n c i p a r s e d e l o que l o c i r c u n d a y d e sus i m p u l s o s ! - - h a logrado
d i v i d i r a l o s teóricos. U n a e s c u e l a d e p e n s a m i e n t o r e p r e s e n t a d a p o r
Thompson/consideraría a l i r o n i s t a , c o m o a l g o p a r e c i d o a u n mártir;
s e n t i d a c u a n d o a l g o es d o l o r o s o y g r a c i o s o a l m i s m o t i e m p o " i E n e l
o t r o e x t r e m o s e e n c u e n t r a n críticos c o m o D a v i d : Wórcester q u e '
c o n c i b e n a l v a c i l a n t e ironistacdngraciándose c o n e l c h o q u e : " G u a n d o ; :
l a m e n t e s e p a r a l i z a c o n l o s estímulos c o n f i i c t i v o s , lá ironía o f r e c e d
c a m i n o p a r a escapárseles y p a s a r p o r e n c i m a d e e l l o s . L a razón s e
s a l v a d e l e f e c t O r a p l a s t a n t e d e l a s órdenes d i v e r g e n t e s ; y l a m e n t e
recupera su equilibrio" E n u n p l a n o más g e n e r a l , l a p r e g u n t a e s
ésta: ¿es e l i r o n i s t a u n c o b a r d e f e l i z q u e ; c o n c i e n t i z a fácilmente i a
 22
síntesis d e p r o p o s i c i o n e s i r r e c o n c i l i a b l e s , o s e t r a t a d e u n m e d i a d o r
a t o r m e n t a d o y a t r a p a d o e n u n polémico e m b r o l l o d e d o b l e n u d o ? •
E n l u g a r d e p o n e r n o s a d i s c u t i r c a d a p a r t e d e e s t a p r e g u n t a , determí-
n e m o s l a s i g u i e n t e cuestión. E s e n e l cómo m a n e j a u n o s u ironía, q u e :
se f o r j a ; e l r e s u l t a d o d e l p r o c e s o y e s t o s r e s u l t a d o s p u e d e n s e r t a n
disímiles c o m o l a e x u b e r a n t e figurade F o l l y d e E r a s m o y e l patético
y h o r r i p i l a n t e p a t r i a r c a d e García Márquez " . T o d o l o q u e p u e d e
h a c e r l a ironíav e s i m p a r t i r u n m o m e n t o d e r e s o n a n c i a e n e l i n s t a n t e
e n q u e l a s p a r a d o j a s s o n r e g i s t r a d a s y s e evalúan l o s f a c t o r e s q u e
c o m p i t e n . E l m e c a n i s m o se p u e d e e n t e n d e r m e j o r c o m o u n m o m e n t o
e s p a c i a l más q u e t e m p o r a l , e l q u e p e r m i t e u n a s i m u l t a n e i d a d d e :
v i s i o n e s d e s d e d i f e r e n t e s p e r s p e c t i v a s . U n a v e z a d q u i r i d o e l hábito
d e l a aprehensión irónicajdejade i n t e r f e r i r c o n l o q u e p a r e c e s e r u n a
a c i o n u n i l a t e r a l . L a instalación d e l c i r c u i t o irónico y , p o r s u p u e s t o * ;
el desdoblamiento d e l sersobre si m i s m o , resulta e n u n a experiencia
m o d i f i c a n t e d e s d e c l p u n t o d e v i s t a d e l i r o n i s t a . Además, f u e r z a u n a
dase d i f e r e n t e d e acción d e l a q u e s e h u b i e r a p r o d u c i d o e n e l s u r g i -
m i e n t o p a r c i a l d e l o s s u c e s o s . R e a f i r m a n d o l o q u e Jankélévitch
l l a m a " j u s t i c i a d e sucesión"yuna"justicia d e c o e x i s t e n c i a " ( e l e n t o n - :
e e s c o m o e l a h o r a y e l allá c o m o e l acá) e n c u a l q u i e r situación d a d a ;
el ironista puede f u n c i o n a r e n e l m u n d o e n u n a f o r m a consistente c o n
; l a reflexión circunspecta:,,::;;;^;;/;::.;:/;:;;.:;/v^';;:\y:;;:;:;-v;-;:v;;;v;:;s;;.uK
E s e v i d e n t e q u e n o p u e d o t o m a r p a r t i d o e n e s t a polémica. L a única
r e s p u e s t a a d e c u a d a p a r a l a a l t e r n a t i v a e n t r e l a ironía c o m o u n a
a p c . t u r a problemática y u n a conclusión s i m p l e , e s l a o p o r / ' a socrá-
tica. C o n e l d e b i d o prefacio, p o r supuesto. E l estado t a c i t u r n o d e l
Í£onistaj_es u n a declaración, a u s e n t e d e l a visión d e l a v e r d a d d e l
i r o n i s t a c o m o u n p r o c e s o d e contradicción lógica q u e s e d e s e n v u e l v e ;
e t e r n a m e n t e . E n términos c o n c r e t o s , e s a v e r d a d e s i n c o n c e b i b l e y
m u c h o m e n o s , s u s c e p t i b l e d e u n a a d e c u a d a representación a través-
d e l a s p a l a b r a s . L a verbalización está e n t o n c e s m i n i m i z a d a y c a n a l i - ;
z a d a p r i n c i p a l m e n t e a m o d o j l e ¡nterrogaciójn.
23
Lá ironía s u b j e t i v a e s , e n t o n c e s , i m p o s i b l e d e e x p r e s a r s e simbólica-
mente e igualmente imposible n o trasmitirla sin fraccionarla. T a l
c o m o l o h esugerido, n o essimplemente subjetiva, y aq u e es el
verdadero sentido delserc o m o otrO, e n parte c o m o m u n d o yen parte
c o m o s e r , e n p a r t e tú y e n p a r t e y o , más u n a relación o m o v i m i e n t o
q u e u n a e n t i d a d ; E n e l m o m e n t o e n q u e e l i r o n i s t a c o n s t r u y e l a ironía
a p a r t i r d e l a r u d i m e n t a r i a i n c o n g r u e n c i a d e l m u n d o , también está
c o n s c i e n t e d e c o n s t i t u i r s e e l i t i i s m o , cómo u n s u j e t o y o b j e t o irónico.
L a ironía s u b j e t i v a i r h p l i c a lá l i b e r t a d d e c o n c e b i r s e a u n o m i s m o n o V ^ > '
sólo c o m o u n s u j e t o - s i n o c o m o u n a función e n u n s i s t e m a e v a s i v o y í -
paradójico c u y a indénóminacióri e s l l a m a d a ironía; •
hoiú&tímativa:-:':'^'--"-'-;-^ v;;';;-;. ;;:;;-::\-; :'v ;•'•:;.; \ :^;
T a l c o m o l o h e e x p r e s a d o , l a ironía — o b j e t i v a y s u b j e t i v a , i n t c n c i o - ;
n a l y a c c i d e n t a l — p u e d e , p o r s u p u e s t o , t o m a r p a r t e e n l a s temáticas
d e l a s o b r a s d e ficción e i d e n t i f i c a r e l fenómeno d e l m o m e n t o d e l a
ironía ( y d e 1 6 irónico); e n n o v e l a s e x i s t e n t e s ; e s t o formará p a r t e
c o n s i d e r a b l e d e m i análisis; S i n e m b a r g o , además d e o f r e c e r e s t o s
r e f l e j o s d e v i d a , l a ficción n a r r a t i v a a c a r r e a e n s u s i n t e r s t i c i o s u n a
f o r m a p o t e n c i a l d e ironía q u e e s f u n d a m e n t a l e n n u e s t r a t a r e a . E s t a
p r o p i e d a d —lá d i s t a n c i a — ^ . e s ; i n h e r e n t e a: t o d a f o r m a d e ironía
clásica. E n e l casó órigirial d e l a ironía dramática, e n t r e e l alazán p o r
u n lado y el espectador teatral y e lc/ron disimulante p o r el otro, u n o
encuentra l a distancia entre l a ignorancia y el conocimiento. E n l a
ironía i n t e n c i o n a l o b j e t i v a ; e n t r e e l h a b l a n t e q u e q u i e r e d e c i r e l ;
o p u e s t o d e s u s p a l a b r a s o qu¿ t i e n e v a r i o s s e n t i d o s e n m e n t e , y e l
oyente q u e t o m a las palabras solamente e n s u valor superficial, se
e n c u e n t r a también l o q u e c o n v i e r t e e n r e m o t a s , l a d u p l i c i d a d y l a
i n o c e n c i a . Y e n t r e e l o b s e r v a d o r d e u n a ironía a c c i d e n t a l y e l fenó- :
m e n o c o n t r a d i c t o r i o q u e élcritica—yá s e a e n u n d e b a t e teórico, e n
u n a o b r a d e a r t e o l o s s u c e s o s d e l m u n d o — u n a v e z más u n o n o t a e l
d e s a r r a i g o implícito énláreconciliación p r e t e n d i d a o e x i t o s a d e l o s
 24 25

c o n t r a r i o s p o r p a r t e d e l s u j e t o . D a d o q u e l a ironía está acompañada muerte de Artemio Cruz d e C a r l o s F u e n t e s (México, 1 9 6 2 ) ; Pedro

s i e m p r e p o r l a d i s t a n c i a , l a deducción i n e v i t a b l e e s q u e l a d i s t a n c i a e s Páramo J u a n R u l f o (México, 1 9 5 5 ) ; La traición de Rita Hay-
u n a d e s u s características e s e n c i a l e s . E s t a relación i n v a r i a b l e m e h a worth d e M a n u e l P u i g ( A r g e n t i n a , 1 9 6 8 ) ; Tres tristes tigres dt G u i -
sugerido d e n o m i n a r la distanciade y, entre los elementos constantes l l e r m o C a b r e r a I n f a n t e ( C u b a , 1 9 6 7 ) ; M a r i o V a r g a s L l o s a , La lia
délas o b r a s d e ficción,'Mronía n a r r a t i v a " . : . : r ^ ^ : : . V : ^ ^ ^ Julia y el escribidor {Perú, 1 9 7 7 ) ; £/ libro de Manuel, de Julio
Cortázar ( A r g e n t i n a , 1 9 7 3 ) y d e I s a a c G o l d e m b e r g , La vida a plazos
L o s e l e m e n t o s q u e escudriño, p a r t i c u l a r m e n t e e n l o s c u a t r o capítu-: (Perú, 1 9 7 8 ) *.
l o s d e l a p a r t e r " I r o n í a estática", s o n d e s o b r a f a m i l i a r e s : a u t o r , > '
narrador(es), personaje(s) y lector. Este m o d e l o h a sido sugerido p o r T o d a s e l l a s s o n e n u n s e n t i d o o e n o t r o , o b r a s a l t a m e n t e irónicas.
W a y n e C. B o o i h , q u i e n h a c o n t r i b u i d o c o n u n g r a n estudio sobre el D e t e r m i n a r l o s v a r i o s s e n t i d o s e n q u e l o s o n , así c o m o i d e n t i f i c a r l a s
m o d o e n q u e o p e r a l a ironía e n e l l e c t o r En The Rethóric of c o o r d e n a d a s específicas d e s u s t e x t o s e n s u r e s p e c t i v o j u e g o irónico,
Fiction, B o o t h afirma con respecto a l o s trabajos internos d e l a e s u n a t a r e a r e s e r v a d a p a r a e l epílogo. . :
ficción n a r r a t i v a : " e n c u a l q u i e r e x p e r i e n c i a d e l e c t u r a h a y u n diálogo
implícito e n t r e a u t o r , n a r r a d o r ^ l o s o t r o s p e r s o n a j e s y e l l e c t o r : G a d a
u n o d e l o s c u a t r o p u e d e v a r i a r e n relación a l o s o t r o s , d e s d e l a
identificación h a s t a l a c o m p l e t a oposición e n c u a l q u i e r e j e d e v a l o r • A i a versión e n español, s e h a a d i c i o n a d o e l c a p l l u l o s o b r e G a r d a M á r q u e z , q u e e l a u t o r d e e s t e

m o r a l , i n t e l e c t u a l , estético y h a s t a fisico A g r e g a n d o ün f a c t o r e s t u d i o rcaliió e n e n e r o d e 1986. (.V.í/f/r.)

temporal a l alista d eB o o t h , alcanzamos u n completo repertorio
p a r a l a creación d e l a ironía estática n a r r a t i v a . S i n e m b a r g o , p r e f i e r o
e l término í/ej/ronia a l a nietáfora d e B o o t h d e "identificación"*
c u a n d o s e r e f i e r e a c e r o d i s t a n c i a i n t r a t e x t o . E ironía / n f r a -
ekmental, e s u n r e f i n a m i e n t o n e c e s a r i o p a r a d e n o m i n a r u n a s i t u a - \ N O T A S

ción d o n d e l a d i s t a n c i a , n o e s e n t r e l o s c o m p o n e n t e s , s i n o e n u n ;
* E l más c o m p l e j o e s t u d i o d e l a h i s t o n a d e l a ironía — s u s orígenes y s u p a p e l e n l a l i t e r a t u r a ' .
c o m p o n e n t e d a d o : E n l a p a r t e I I , "Ironía cinética" v o y más allá d e
clásica— e s Irony: an h m o r i c a t m i r o d u c u o n d e J . A . K . T h o m p s o n , ( C a m b r i d g e : Harvard
e s t e m a r c o p a r a a s i d a r c a b i d a a f o r m a s más c o m p l e j a s d e laironía ^ ; : U n i v e r s i t y P r e s s , 1 9 2 7 ) . V e r tambi¿n 7 7 i e Word Irony andiis ConiexI. I500-I7S5 de N o r m a n
( e s a q u e s e p a r a a u n a , d e l a s e s t r u c t u r a s o p r o c e s o s , d e l l e n g u a j e o deí K n c x ( D u r h a m : D u k e U n i v e r s i t y P r e s s , 1 9 6 1 ) y C S c d g c w i c k , Of Irony, Esptciúlly in Drama

l a l i t e r a t u r a ) y también p a r a i n v e s t i g a r l a relación e n t r e l a ironía y l a > { T o r o n l o : T o r o n t o University Press, 1948).

c o m e d i a , c o m o también e n t r e l a ironía y l a fragmentación: • Según K n o x ( T h e W o r d I r o n y , p . 5 ) , C i c e r ó n s e sintió a c o m p l e j a d o a lser considerado un

;. ironista..;

N u e s t r a a g e n d a c o n s i s t e e n t o n c e s e n i n c o r p o r a r l a noción d e ironía- ^ K n a x ( i b í d . , p : 7 ) d b c i i m c n t a lá aparición i n i c i a l d e ' ' l r o n y ' ' c i i ISÓ2,eh Thordynary ofCrytlta •
n a r r a t i v a s u g e r i d a p o r B o o t h , c o n l o s s e n t i m i e n t o s más convenció-: /(foi... -
n a l e s e n q u e l a ironía e s e n t e n d i d a , y , a p l i c a r t o d o e l a p a r a t o irónico:
' V e r H a n s E i c h n e r , f r c A r i c J t íc/i/cgí/(Nueva Y o r k : T w a y n e , 1970); D . C . Muecfcc, Irony
a u n a m u e s t r a s o b r e s a l i e n t e d e ficción contemporánea h i s p a n o a m e - r ( L a n d r e s ; M e t h u c n , 1 9 7 0 ) ; y R c n é W e l l c c k , A Hutoryof Modem CriiicunilNcw Havcn: Yale
r i c a n a . L a s n o v e l a s e s t u d i a d a s e n s u o r d e n d e aparición s o n . X a - ' University Press, 1955), vol. 2 . \ : : :
 26 27

' C l c a n l h B r o o k s , e n t r e m u c h o s o t r o s dice e n " I r o n y a s a P r i n a p l e o fS i r u c t u r e " e n Liierary I' D e b i d o a l afrecuencia c o nq u e m e refiero aironistas, victimas, lectores y autores, h eestablecido •
: Opiniónin America.cá. MortonZabcl(Nueva Y o r k , Harperü R o w , 1951)que"/rdnicocorre • - p o r razones estilísticas, e l " é l " c o m o pronombre genérico p a r a s e r e s h u m a n o s ; q u e s e m e
• e l p e l i g r o d ec o n v e r t i r s e e ne l l e m a d en u e s t r o t i e m p o " , ( p . 7 3 7 ; c u r s i v a s e ne l o r i g i n a l ) . perdone l oinadecuado d e l término

^ S t a n l e y Fish, "Nbrinarcirciimstances, Literal Languagc, Direct Specch Acis, T h e OrdinaiV; «Paiante, " L l r o n i e " . p .1 4 8 . .
. T h e E v e r y d a y i T h c O b v i o s , W h a t G o e s W i l h o u t S a y i n g , a n d O t h e r S p c r c i a l C a s e s " , e n fs I h e r e
a Texi in ihís C / f l j j . ' ( C a m b r i d g e : H a r v a r d U n i v e r s i t y P r e s s , 1 9 8 0 ) , p . 2 2 7 , E l a r t i c u l o apareció í; i » j a n k é l é v i t c h , / r o n j ' o / r t e C o o r f C o n c í e n c i í , p . 1 : C u r s i v a s e n e l o r i g i n a L
. o r i g i n a l m e n t e e n e l CriV/co//níjuiry 4 ( S u m m e r 1 9 7 8 ) : 6 2 S - 4 4 . .
';-:»Sehoerer, " M e c h a n i s m e d eL l r o n i e " , p . 1 9 5 .

' V l a d i m i r Jankélévitch, i r o n y o r the Good Ctmcienet ( L ' I r o n i c o i i l a b o n n e c o n c i e n c c ) (París:

- : \ > V J a n k í l é v i l e h , í r o n j - o r íAc C o o i í C o n c / e n c e , p . 9 0 .
. Prcsscs Univcrsiiaircs d e France, 1950[1936]), p . I I .S o l a m e n t e e n caso d e s e r a n o u d o . todas
;:: l a s t r a d u c c i o n e s e n c s i c c a p i t u l o s o n mías. ( N o t a d e l a u t o r ) .
a K i e r k e g a á r d , Coneepiof Irohy.p.212.: . >

• R o b e r t B o i c s S h a r p e , Irony in llie Drama: An Eisay on Impersonalion, Shock a n d Caiharsis . : . : U ; L D 5 c o n c e p t o s d e ironía " s i m p l e " y " d i r e c t a " estén f a v o r e c i d o s p o r F .M c D .C T u m c r , T h e •
( C h a p c l H i l t U n i v e r s i l y o f N o r t h C a r o l i n a Press, I W ) ,p .X X L . : :. . : E l e m e n t o fI r o n y i n E n g i b h L i t e r a t u r c : A nE s s a y ( F o l c r o f l , P a . : F o l c r o f t P r e s s 1 9 6 9 [ 1 9 2 6 1 ) ;
• i i ' . : - G o n z a l o Díaz M i g o y o , " E l f u n c i o n a m i e n t o d e l a i r o n í a " , Espiral {Lo q u e sigue: citas s o nd e l '

' G e o r g L u c k i c s . The Theory ofihe Nowl, tr. A n n n Bostock (Cinibridgc: M . L T t Pitssi1971 ; ' i : - . ; ; m a n u s c n t o d e l a u t o r ) , p r e f i e r e ironía " n o r m a l " ; S e g e w i c k , Of Irony, y K n o x , 7 7 i f Word Irony, -
••.[I9l61),p.g4. ^ -•;••;: u s a ironía " r e t ó r i c a " . •>:

•.••:>• S h a r p e , fronj-in íAí D r a m a , p . i x .

' • A . E . O y s ' o n , 77ié Cra:y Fanric: Eiiays in Irony (Londres: M c M i U a n , 1965). p. i x .

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" R e n ¿ S h a e r e r , " L e M e c h a n i s m e d e L ' i t o n i c d a n s s e s r a p p o r t s a v e c l a d i a l c c t i q u e " , Revue de. -':-.''; s u b g r u p o d e i r o n í a dramática, l a q u e t o m a f o r m a d e u n a articulación d e l l e n g u a j e s i m u l t d - '
.UriafuiqueeldeMoraletimW. 181-209:- V neamente i n c i d e n t a l y p o r t e n t o s o , s e conoció e n e l s i g l o 19c o m o "ironía s o f o d i a n a " . V e r . .
:; • .B i s h o p C o n n o p T h i r l w a l l . " O n t h e I r o n y o f S o p h o c l e s " , e n Remaini. liierary and TTteological, •
" S o r e n K i e r k e g a á r d , 7 7 i f Concept o f Irony Wiih Comiani Referenee lo Sócrates, T r . L e e M . . ed. J . T .S l e w a i d Perowne (Londres: Daldy, Isbister, 1878 (1833]) v o l 3
Capel ( N u e v a Y o r k : H a r p e r & R o w ,1965) p.265 " L a figura irónica d e l d i s c u r s o , s e a n u l a a s i ;
m i s m a . . . , y a q u e e l habíanle p r e s u p o n e q u e s u s o y e n t e s l o e n t i e n d e n " . ••;•.•.**; S e g e w i c k , Qf Irony, T u m e r , Eicmcñt of Irony, y D a v i d Wórcester, Art of Satire (Nueva' -
Y o r k ' R u s s e l l a n d Russell, 1960 [1940]) s o ntres ejemplos..

" K e n n e l h B u r k e , " F o u r M a s t e r T t o p e s - e n A GrammarofUoiíveslliuevñ Y o r k ; Prentice Hall,

1 9 4 5 ) , p .5 1 4 . C u r s i v a s e n c l o n g i n a l . ^ ^ ^ ^ -:. E n l a t r a g e d i a romántica e s p a f i o l a Don Alvaro o lofueria del sino, p o r A n g e l Saávcdra, D u q u e '

de Rivas (1833).

*' H a a k o n C h e v a l i e r : The Ironic Temper: Anaiole Franee and his Time (Nueva York: Oxford
k i e r k e g a á r d , Concepl of Irony, K n o x , The Word Irony, W ó r c e s t e r , An of Satire, y Á R .
University Press. 1 9 3 2 ) , p . 3 7 . V e r también E d w i n . M . G o o d , frony i n the Oíd Tesiament
Thompson, 7 7 i e Dry Mock: A Siudy of Irony in Drama (Berkelcy: University o fCalifornia;
(Philadclphia: W c s t m i s t e r P r e s s . 1 9 6 5 ) , p . 3 0 ; y R c i n h o l d N i e b u h r , T T i e Irony of American
Histor)-(Nueva York, Scribncr, 1 9 5 2 ) , p . v i i L -. ::-';. P r e s s , 1 9 4 8 ) l o d o s están d e a c u e r d o .

\ : ^ : ^ \ U n a o b r a t a n c o n s c i e n t e d e s t m i s m a c o m o Seis personajes en busca de un autor d e Pirandelló y

" G e o r g e Paiante, " L i r o n i e : Elude Psychologique" /Jerae Phiiosophique de ¡a France el de
M V M a d e U n a m u n o , e l u d e n e s t a clasificación.
: L'Eiranger 61 ( 1 9 0 6 ) 1 5 3 ; . v e r también S e g w i c k , Ofirony.pp. 13 ff. .. . . ;.'.

íV-:* A q u í n o s r e f e r i m o s a l a s o b r a s d e C h e v a l i e r , Ironic temper, Jankélévicth Irony or the Good

"Kierkegaárd m i s m o c i t a e s t e e j e m p l o ( C o n c e p l o fI r o n y , p; 264): " S i tuviera elp e n s a m i c m o sin\ v-vv Concience, Sedgewick, Of Irony, Thompson, Dry Mock, y Maria P a i v a , Coniibucao para
' e l m u n d o , n o tendría e l p e n s a m i e n t o ; y t e n g o l ap a l a b r a s i ne l p e n s a m i e n t o , y o n o t e n g o l a ; urna esiitlsiica d e ironía ( L i s b o a : Publicacoes d o C e n t r o d e E s t u d o s Filológicos, I 9 6 l ) i
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