DEBATE: MAYO, CARLOS Y OTROS

GAUCHOS, CAMPESINOS Y FUERZA DE TRABAJO EN LA

CAMPAÑA RIOPLATENSE
SOBRE PEONES.VAGOS Y MALENTRETENIDOS:

ANUARIO IEHS, N° 2 EL DILEMA DE LA ECONOMIA RURAL

RIOPLATENSE DURANTE LA EPOCA COLONIAL

TANDIL
1987

• Mayo, Carlos, “Sobre peones, vagos y

malentretenidos: el dilema de la economía rural
rioplatense durante la época colonial”.
Carlos A.Mayo
• Amaral, Samuel, "Trabajo y trabajadores rurales en UNLP/CONICET

buenos aires".
• Garavaglia, Juan Carlos, “¿Existieron los gauchos?”
• Gelman, Jorge, “¿Gauchos o campesinos?”.
Es h o r a de a b o r d a r a f ond o la a p a r e n t e p a r a d o j a de la e c o n o m í a
• Respuesta de Carlos Mayo, “¿Una campaña sin rural r i o p l a t e n s e d u r a n t e la é p oc a col o n i a l (y no só lo durante
gauchos?”. el la ) , la p a r a d o j a de una e c o n o m í a c a s t i g a d a a un m i s m o t iem p o
por u n a e s c a s e z de b r a z o s y una a b u n d a n c i a dé vagos. El pro-,
b l e m a de la e s c a s e z de m a n o ' d e ■ o b r a - e r a - p a r t i c u l á r m e n t e g rave
p a r a la agricultura pero t a m b i é n la e x p l o t a c i ó n g a n a d e r a se
habría visto afectada por ella. A los c a s o s c i t a d o s en un,
trabajo anterior agreguemos e sta ot ra queja p r o v e n i e n t e de
C h a s c o m ú s : en 1809 el c o m a n d a n t e del fuerte asegura "no h a ­
l l a r s e p e o n e s ni aún p a r a las p r e c i s a s f a e n a s y a t e n c i o n e s de
sus e s t a n c i a s p u e s los m á s de e llo s (los e s t a n c i e r o s ) d e i a n de
m a r c a r los g a n a d o s por no h a l l a r p e o n e s a n i n g ú n p r e c i o " ! .

E s c a s e z e i n e s t a b i 1 i d a d .¿ I n e s t a b i 1 idad p o r qué? Por la e s ­

t a c i o n a l idad de la d e m a n d a , a s e g u r a Samuel Amara l en su e x c e ­
l ente e s t u d i o s ob re la e s t a n c i a de L ó p e z O s o r n i o ; por un
p r o b l e m a que ha y que b u s c a r en las s i t u a c i o n e s q u e c o n d i c i o n a n
la o f e r t a de tr aba jo, d e c i m o s n o s o t r o s (que, co mo se r e c o r d a r á
no n e g a m o s la i n c i d e n c i a de la e s t a c i o n a l i d a d de la p r o d u c c i ó n
a g r a r i a ^ ) . Sin duda, A m a ral ha p u e s t o el d e d o en un o de los

^ Archivo General de ln Nación |rn ndnlnnte AGN ] , IX-l-fe-3, Cotaandancia ,

de fronteras y Carlos A. Mayo, "Er.Lancin y peonaje en la región pa/npeana en la
segunda mitad del siglo XVIII" en D E S A R R O U jO ECONOHICO, 92, 198*., p. 610.
“ F.n Carlos A. M a y o » " E s t a n c i a . , op.rit.» decíamos "Sin duda, dadas las
caracterial«cas y los ciclos do 1a pruducrión agropecuaria era esperable que
se diernn recurrentemente situaciones ilt» desocupación estacional...", p. 609.

zS
 t é r m i n o s c l a v e de la ecu a c i ó n : la e s t a c i o n a l i d a d de la d e m a n d a
de t r a b a j o . P e r o allí no t e r m i n a el p r o b l e m a , d i g a m o s que es
j u s t a m e n t e a l l í d o n d e c om ien za. Si no h a y un p r o b l e m a p o r el 1) El a c c eso d i r e c t o a los m e d i o s de s u b s i s t e n c i a ;
lado de la o f e r t a , ¿ c ó m o e x p l i c a r n o s , en un c o n t e x t o de e s c a s e z 2) la e x i s t e n c i a de una f r o n t e r a abi er t a ;
de b r a z o s , el v a g a b u n d a j e rura l, a l u d i d o h a s t a el c a n s a n c i o en 3) c i r c u i t o s c l a n d e s t i n o s de c o m e r c i a l i z a c i ó n ;
bandos, acuerdos capitulares, correspondencia y procesos 4) acceso; a la t i e r r a y por c o n s i g u i e n t e a u n a e c o n o m í a
j u d i c i a l e s ? ¿ C ó m o e x p l i c a r n o s la- p a p e l e t a de c o n c h a b o qu e ya a g r o p e c u a r i a p a r a l e l a a la de los g r a n d e s -y m e d i a n o s
el V i r r e y S o b r e m o n t e q u i s o i n t r o d u c i r ? El p r o b l e m a es que los productores;
e m p l e a d o r e s r u r a l e s tienen, a veces, s e r i a s d i f i c u l t a d e s pa ra 5) la a c t i t u d del p e ó n rural a n t e el trabajo.
reclutar y e s t a b i l i z a r m a n o de obr a libre. Claro, las c u e n t a s
estudiadas por Amaral no r e f l e j a n directamente el p r i m e r N a d i e ignor a que h a s t a la a p a r i c i ó n del a l a m b r a d o las e s t a n ­
problema, esto es, la d i f i c u l t a d p a r a r e c l u t a r t r a b a j a d o r e s cias c a r e c í a n de c e r c o s y el g a n a d o se alzaba. En la c a m p a ñ a
lib res en c i e r t o s p a gos b o n a e r e n s e s c omo la m i s m a M a g d a l e n a r i o p l a t e n s e el acceso a la carne era, por ende, d i r e c t o . La
donde tenía su e s t a n c i a Do n C l e m e n t e L ó p e z y no lo r e f l e j a n c arn e no se n e g a b a a n a d i e , r e c o r d a b a el c a b i l d o p o r t e ñ o , y en
p o r q u e en r i g o r n i n g ú n libro de c o n t a b i l i d a d la e s p e j a d i r e c ­ el p e o r de los c a s o s se c a r n e a b a n r ese s ajen as, c o m o h a c í a
ta men te; la c o n t a b i l i d a d sól o r e g i s t r a los p e o nes u n a vez que S i l v e s t r e Cor o n e l , a c u s a d o de vago, que "se m a n t e n í a ... con
han p a c t a d o c o n c h a b a r s e p ero n a d a nos dic e de los p r o c e s o s matar bacas a j e n a s " 6 . El a c ces o d i r e c t o a la c a r n e y a la
previos al de contratación, del reg ate o, de la b ú s q u e d a de v i v i e n d a p e r m i t í a al h a b i t a n t e rural r e t r a e r s e del m e r c a d o de
p e o n e s . Y, sin e mba r g o , bi en m i r a d a s las c o n t a b i l i d a d e s y las t r a b a j o por t e m p o r a d a s y era una de las c a u sas del v a g a b u n d a ­
cuentas de estancias coloniales r e v e l a n el f e n ó m e n o de la je-
e s c a s e z i n d i r e c t a m e n t e . Ama ral a d v i r t i ó y a d v i r t i ó bien, que
en su c a s o. el 6 % de los n o m b r e s de l o s . p e o n e s c o n t r a t a d o s no La e x i s t e n c i a de una f r o n t e r a a b i e r t a con los indio s fue o t r o
se repiten- año»tras..año3 .. R e v i s a n d o - la c o n t a b i l i d a d b e t l e m i t a - f a c t o r qu e a fectó, •q u i z á s - i n d ire cta men te; -.- la: ofe rta -de t r a b a j o - -
de la estanc ia, de- Arrec ife s- n o s o t r o s - e n c o n t r a m o s el m i s m o rural. Los t rab aja dor e s - . r u r a l e s eran un o' de los s e c t o r e s - q u e
f e n ó m e n o -. S o b r e - u n total de 24 p e o n e s . que s i r v i e r o n - en -la con m a y o r - frecuencia- s e t pasaban--^; los> indios. La. experiencia--?
estancia conventual en tre 17 67 y 1770 sólo dos f i g u r a n en la de M a r t í n F i e r r o era bastante familiar en la f r o n t e r a - c o l o - -
c o n t a b i l i d a d co mo t r a b a j a n d o los tr es año s y sólo c u a t r o que nial. As í en 1 703 se fue a v i v i r a las t o l d e r í a s M i g u e l G r a n e ­
s i r v i e r o n en 1 7 6 9 v u e l v e n a e s t a r p r e s e n t e s en 1770. ¿Por qué ros, peó n de J u a n J o s é A r r i ó l a , v e c i n o del f o r tín de L o b o s 6 .
no se" r e p i t e n los m i s m o s n o m b r e s ? ¿Por qué r o ta n t a n t o los El m u n d o a b o r i g e n no s o m e t i d o era u n a clara a l t e r n a t i v a p a r a
peones? Pues no por ot ra r az ón que por la d i f i c u l t a d que para el p ers o n a l en r e l a c i ó n de d e p e n d e n c i a . Sin duda, no c o n v i e n e
r e c l u t a r l o s y e s t a b i l i z a r l o s t i e n e n los e s t a n c i e r o s c o l o n i a l e s e x a g e r a r este ¡ a s p e c t o de la c u e s t i ó n per o t a m p o c o es c o n v e ­
rioplatenses*. n i e n t e p a s a r l o - p o r alto,
i
La p r e g u n t a es ¿por qué tienen, en o cas i o n e s , los e s t a n c i e r o s En la c a m p a ñ a rioplatense había circuitos c l a n d e s t i n o s de
p r o b l e m a s p a r a r e c l u t a r y e s t a b i l i z a r p e o nes en sus e x p l o t a ­ comercialización que p e r m i t í a n - al h a b i t a n t e rural a c c e d e r a
c i o n e s r u r a l e s . Al r e s p o n d e r a e ste i n t e r r o g a n t e nos p e r m i t i r á los m e d i o s de s u b s i s t e n c i a sin p a s a r p o r el m e r c a d o de t r a b a ­
el l e c t o r q u e r e i t e r e m o s n u e s t r a tesis. jo. P u l p e r o s y m e r c a c h i f l e s a m b u l a n t e s c o m p r a b a n c u e r o s sin
p r e g u n t a r su p r o c e d e n c i a y e n t r e g a b a n rop a a c a m b i o de ellos .
En la c a m p a ñ a r i o p l a t e n s e la o f e r t a de tra baj o se e n c u e n t r a En la z o n a de C a r m e n de A r e c o , por eje mp l o :
p r o f u n d a m e n t e c o n d i c i o n a d a por: ,
". . . a n d a n - d e c í a un t e s t i g o en 1701- unos m e r c a c h i ­
fles que s on los h o m b r e s m á s p e r j u d i c i a l e s q u e p u e d a
»éase Samuel Amaral, "Producción y mano de obra en la estancia colonial'Mag­ darse porque t r a h e n P o n c h o s , calz one s, B r e t a ñ a , y
dalena' 1785 - 1795", en VI J o m a d a s de Historia Económica, Córdoba, p. 17 o t r o s g e n e r o s que c a m b a l a c h a n por cuero, c h a r q u e ,
^ Amaral, op. cit., p. 18
u Carlos A. Hayo, CONVENTO, ECONOMIA Y SOCIEDAD EN EL RIO DE LA PLATA, g r a s a y o t r o s c o m e s t i b l e s , sin du da para los B a r c o s
Ph. D. Dissertation, University of California at Los Angeles, 198t, p. 201.

^ AG N - I X - 12-6-9, Sumarios militares.

AGN-IX-l-fc-2 1 Comandancia de Fronteras.

Z.T-
 del C o n t r a b a n d o y lo que sucede es que i n f i n i t o s b i e n que los a r r i e n d a n p o r un í n f i m o p r e c i o . Estas-"familias se
Gauderios que no tienen otro oficio que roba r, dicen labradoras porque envuelven en la t i e r r a u n a o dos
quando necesitan alguna ropa matan de n o c he el f a n e g a s de t r ig o al año; y son en r e a l i d a d la p o l i l l a de los
g a n a d o q u e - e n q u e n t r a n s e a del R e y o de los v e z i n o s y l a b r a d o r e s h o n r a d o s y de los h a c e n d a d o s a c u y a s . e s p e n s a s se
c a m b a l a c h a n los c u e r o s y la g r a s a con d i c h o s M e r c a ­ m a n t i e n e n . . . " Son esos " a g r i c u l t o r e s h o n o r a r i o s " q u e ! s e g ú n le
c h i f l e s . . . "7 c o n f e s a b a un v e c i n o a G a r c í a " e m p i e z a n . . . a ara r por mayo, y
c o n c l u y e n en j u l i o y aún en agosto. ¿Y q u é c o m e n ' en este
No t o d o s escogían esta v í a de la m i s m a m a n e r a que no t o d a la t i emp o e stos h o m b r e s sin r e c u r s o s ? D í g a n l o n u e s t r o s ga na d o s .
s o c i e d a d c o n t e m p o r á n e a se d e d i c a al n a r c o t r á f i c o , se t r a t a b a ¿Con qué a l i m e n t a n sus v i c i o s ? C o n los p r o d u c t o s de a q u e l l o s .
de u n a v í a i l e g a l y c o m p o r t a b a c i e r t o riesgo. ¿V cuál es el resultado de u n a o p e r a c i ó n de c u a t r o m e s e s ?
H a b e r a r a ñ a d o la t i e r r a q u e por mal c u l t i v a d a no p r o d u c e ni
Pero hay o t r a c u e s t i ó n q u e no ha si do p l a n t e a d a h a s t a hoy: el aún el precio necesario p a r a u n a f a m i l i a i n d u s t r i o s a " ! ! . Los
a c c e s o a la t i e r r a , no a la p r o p i e d a d , p e r o sí al u s u f r u c t o de l a b r a d o r e s “h o n o r a r i o s " , concluye el informante de G arc í a ,
p a s t o s y p a r c e l a s c u l t i v a b l e s . H a b í a por lo m e n o s , dos v í a s de "venden a precios ínfimos sus c o s e c h a s . . . " ^ , £ s te sector,
a c c e d e r a la t i e r r a al m a r g e n de la p r o p i e d a d ; a s e n t a r s e _ e n rural es el q u e " c o m p i t e co n la e c o n o m í a de m e r c a d o por el
' t i e r r a s f i s c a l es ( la" f r o n t e r a a b u n d a b a en e 1 1 " ) ¿_¿‘ aqreqar -_ c on t r o l de h o m b r e s y g a n a d o " ! ^ . • ‘j
•se" a un e s t a b l e c i m i e n t o r u r a l . El a c c e s o a la t i e r r a p e r m i t e
aun n ú m e r o a ú n i n d e t e r m i n a d o de p o b l a d o r e s r u r a l e s y migran­ La existencia de un s e c t o r p r o d u c t o r s o b r e d i m e n s i o n a d o es
t e s del i n t e r i o r d e d i c a r s e en p e q u e ñ a escala a la a c t i v i d a d t a m b i é n v i s i b l e en los c e n s o s . En el, p a r t i d o de San Vic e n t e ,
agropecuaria sustrayéndose del mercado de t r a b a j o . Son los h a c i a 1815, los g a n a d e r o s y los l a b r a d o r e s r e p r e s e n t a n algo
s q u a t t e r s q u e se a f i n c a n en la f r o n t e r a ^ o m á s f r e c u e n t e m e n t e , m á s del 40 % de la p o b l a c i ó n a c t i v a e f e c t i v a , en t a n t o que los
1 o s •a g r e g a d o s : - q u e - a c a m b iov del -\ u s u f r u c t o de • u n a p a r c e l a d e ­ p e o n e s no. e x c e d e n e l - 2 7 , 6 6 % ! . Es e v i d e n t e que como-.decíamos
t i e r r a p a g a n -un a r r e n d a m i e n t o y - r e a l i z a n - p r e s t a c i o n e s l a b o r a l e s en n u e s t r o ■ t r a b a j o a n t e r i o r , en la l l a n u r a p a m p e a n a - s o b r a n los
o aseguran,-., al propietario-,.- los.- 1-ímites.de; su-propiedad-;.. ganaderos-, •y también,, "los. a gri c u l tores--honorar.ios"15;u
Cuando hablábamos-de este s e c t o r d e c í a m o s -que se t r a t a b a de
una economía de s e m i s u b s i s t e n c i a ^ . Nos h a b í a m o s e q u i v o c a d o ; La e x i s t e n c i a de este ampl io .sector de p e q u e ñ o s p rod uct ore s,
este sector de pequeños productores rurales e stá t a m b i é n r u r a l e s e s t á en la base de la r e s t r i c c i ó n de la o f e r t a de
o r i e n t a d o h a c i a el m e r c a d o . La p r e s e n c i a de los a g r e g a d o s , que t r a b a j o rural. Estos son u n o de los g r u p o s que las a u t o r i d a d e s
registraban lacónicamente censos y padrones, es fun d a m e n t a l p e r s i g u e n com o v a g o s en un- i n t e n t o por empujarlos a alquilar
p a r a e n t e n d e r el p r o b l e m a del m e r c a d o de t r a b a j o rural. ¿ Q u i é ­ su f u e r z a de t rab ajo . No s ó l o son c o m p e t i d o r e s m o l e s t o s , si no
nes s o n ? “se e n c u e n t r a n t a m b i é n m u c h o s que no t e n i e n d o d o m i c i ­ t a m b i é n h o m b r e s que v i v e n b u e n a p a r t e del año o tod o el año al
lio f i j o -se queja el p á r r o c o de Lobos en 1 8 0 5 - o a v i t a c i ó n m a r g e n del m e r c a d o de t r a b a j o . Lo s e s t a n c i e r o s y las a u t o r i d a ­
permanente siembran agregados, y lo m i s m o es r e c o g e r sus des q u i e r e n p r o l e t a r i z a r l o s . ¡
g r a n o s q u e l o s v e n d e n o se a l z a n con e llo s —
En la c a m p a ñ a r i o p l a t e n s e pues, h a y a c c e s o a la t i e r r a y por
M e j o r aún y m á s d e s p e c t i v a m e n t e los c a r a c t e r i z ó P e d r o A n dr és eso h ay g a u c h o s . S o s t e n e m o s la t e s i s c o n t r a r i a a la t r a d i c i o ­
García cuando hace referencia a esa "multitud de f a m i l i a s nal; h a y g a u c h o s p o rqu e h a y t i e r r a d i s p o n i b l e . Cu an d o : é s t a ha
e s t a b l e c i d a s en t e r r e n o s r e a l e n g o s que o c u p a n a su a r b i t r i o o

11 Pedro A. Garcia, DIARIO DE U N VIAJE A S A L INAS GRANDES EN LOS CAKPOS DEL

SUD DE BUENOS AIRES, Buenos Aires, EUDEBA, 1975, p. 25.
^ Citado p o r Helli, Os c a r Ricardo, en HISTORIA DE CARKEH DE ARECO,
Ibidem.
Arch i v o Hi s t ó r i c o de la Pr o v i n c i a de Buenos Aires, La Plata, 1971., p. 65.
13 Carlos A. Hayo, " E s L a n c i a . , op. cit., p. 61fc.
° Véase Carl o s A. Mayo y A m a l i a Latrubesse, SOCIEDAD, TIERRA Y VIDA EN
Hayo y Latrubesse, op. cit., p. 113.
L A F R O N T E R A B O NAERENSE, La Plata, 1985, MS inédito, p. 99 - 100.
15 Hayo,. "Estancia.. op. cit., p. 616.
9 Carlos A. Ha y o , "Estancia...", op. cit., p. 61<*.
10 AG N - r X - 1 - 4 - 5 , C o m a n d a n c i a de Fronteras.
 s i d o total y a f e c t i v a m e n t e a p r o p i a d a s ólo h a y peones. an da c on c h a b a d o , pe ro qu e su m a i o r v i b i r es de b a g a b u n d o “19.
j

Veamos ahora la a c t i t u d del pe ón a nte el tr ab a j o . El t r a b a j a ­ Claro, toda ésta es e v i d e n c i a c u a l i t a t i v a . ¿Y qué d i c e n las

d o r rural c a r e c e d e d i s c i p l i n a laboral y es i n e s t a b l e en el c o n t a b i l i d a d e s ? Samuel A m a r a l no. e n c u e n t r a e ntr e las c u e n t a s
em pleo.i Las' f u e n t e s c u a l i t a t i v a s son c o i n c i d e n t e s ten este (que no son una c o n t a b i l i d a d ) de la e s t a n c i a de C l e m e n t e L ó p e z
s e n t i d o . El t e s t i m o n i o de F é l i x de Azara , qu e c o n o c í a com o r astros d e l " f e n ó m e n o de la fug a del p e ó n rural. Si así fue la
pocos la l l a n u r a litoral y a q u i e n no se p u ed e a c u s a r de e s t a n c i a de López no p a r e c e s e r r e p r e s e n t a t i v a en lo' que h a c e
c o n n i v e n c i a con lo s e s t a n c i e r o s , no d e j a lugar a dudas: al c o m p o r t a m i e n t o del p e ó n rur al. La m a y o r í a de las c u e n t a s y
contabilidades coloniales que hemos co ns u l t a d o ' p r e s e n t a n ^
"Mas c o m o ellos e s t á n a c o s t u m b r a d o s c o n s t a n t e m e n t e a claros c a s o s ’ de fugas. En la e s t a n c i a jeisuítlca de San I g n a cio
no h a c e r sino lo q ue ma s les agrada, no se les ve en C ó r d o b a e ntre 1736 y 1 7 5 0 casi el 14 % de los peones dejó
c o n t r a e r a p ego ni a la c a s a ni al dueño, a u n q u e les el e s t a b l e c i m i e n t o a n t e s de la f i n a l i z a c i ó n de su c o n t r a t o ,
pague y tr ate bien: lo a b a n d o n a n asi que se les da a l g un os a d e u d a n d o f u e r t e s s u m a s a la e s t a n c i a 20-, H a c i a 17 Z9 '
la gana, y las m a s de las v e c e s sin d e s p e d i r s e ; y en una de las e s t a n c i a s de Miguel de Riblos. J u a n de Rocha,
c u a n d o m a s d ic en 'me v o y p o r q u e ya ha ce m u c h o t i emp o m u l a t o libre, "se h uy ó" d e b i e n d o 130 p eso s y 3 re al e s . Claro,
q u e s i r v o a U d . ’. Es inútil rogarles ni h a c e r l e s h a y que d eci r l o , los casos de f u g as son d e c i d i d a m e n t e los
o b s e r v a c i ó n alguna, p o r q u e no r e s p o n d e n si no r e p i ­ menos. ¡
t i e n d o lo m i s m o y j a m a s d e j a n de irse"!*?
A l g u n a s c o n t a b i l i d a d e s r e g i s t r a n otr o h á b ito más f r e c u e n t e del
El c o n v e n t o b e t l e m i t a de B u e n o s A i re s, que p o s e í a dos e s t a n ­ peón', l a s ' ' i n a s i s t e n c i a s al traba jo. Los j e s u i t a s , s i e m p r e tan
c i a s en la c a m p a ñ a b o n a e r e n s e se q u e j a p r i v a d a m e n t e , de que mi n u c i o s o s , lo h a c í a n y en el libro de c o n c h a b a n d o de San
los peones, de..sus e s t a b l e c i m i e n t o s - r u r a l e s - - s e . "iban-- y venían.- I gnacio hemos- e n c o n t r a d o - p e o n e s ■que. h a bía n fal tado más.de: u n ­
c u a n d o m e j o r '1 e s - a c o m o d a " , . los trabajad ore s,, a s e g u r a n f a s t i ­ irles- en. un año- de- trabajo--. • ¿Por- qué ha- de e xtr aña rno s- el e r r á ­
diados, los--frailes.-en: o t r a - o c a s ió n v ."si rven: c u a n d o - .quieren", y tico. comportam ien to- l aboral de los ■p e o n e s - r u r a l e s ri-opla--
acto' s e g u i d o - deciden' c o m p r a r ' m á s e s c l a v o s ' p a r a sus e s t a n ­ t e n s e s ? ' S e t r a t a • de h á b i t o s de- t r a b a j o •- p r e i n d u s t r i a l e s - n q
c i a s 1 7 . El t e s t i m o n i o de los Betlemitas es p a r t i c u l a r m e n t e c e ñ ido s a ~esá “ a b s u r d a r e g u l a r i d a d de la p r o d u c c i ó n f a b r i l . ,
revelador porque p o n e de m a n i f i e s t o que un a de las r a z o n e s de
los e s t a n c i e r o s p a r a c o m p r a r e s c l a v o s era la i n e s t a b i l i d a d del El peón rural r i o p l a t e n s e c o m p a r t í a con los b a r r e t e r o s libres
p e ó n rural. El C a b i l d o de B u e n o s A i r e s se queja, po r su parte, de Potosí, los e s c l a v o s de las p l a n t a c i o n e s del sur de los EE.
de qu e los p e o n e s a b a n d o n a n al l a b r a d o r por el s e r v i c i o de un UU. y los trabajadores i n g l e s e s a n t e r i o r e s a la r e v o l u c i ó n
m a t e o c u a n d o é ste los e x h o r t a a t r a b a j a r . . A v e c e s son los industrial una s i m i l a r a c t i t u d ante el trabajo. Y e sto nos
m i s m o s p e o n e s los que, en sus declaraciones judiciales, con­ lleva a una c o n c l u s i ó n decidi d a m e n t e revisionista; contra'lo
f i e s a n p a l a d i n a m e n t e su d e s a p e g o por todo t r a b a j o re gu l a r . Así qu e q u i e r e c i e r t a h i s t o r i o g r a f í a t r e m e n d i s t a que p r e s e n t a al
el p e ó n N a r c i s o V a l i e n t e m a n i f e s t ó que t r a b a j a b a dos m e s e s y peón rural rioplatense poco menos que como un e s c l a v o 2 1 j
dos meses "se a n d a b a p a s e a n d o " ^ . S i l v e s t r e C o r o n e l , y a c i t a ­ n o s o t r o s c r e e m o s que aquel f ü e v e r d a d e r a m e n t e libre: libre de
do, c o n f e s ó que " un as v e c e s a n d a c o n c h a b a d o y o t r a s oc io s o " . e n tr ar y s a l i r del m e r c a d o de tra b a j o , libre del e n d e u d a m i e n ­
Del pe ón José Oominguez un t e s t i g o d ijo que “a l g u n a s v e ce s to, libre de c i r c u l a r de estan cia - en e sta nci a; de e l e g i r
e m p l e a d o r y de toma rse c i e r t a s l i c e n c i a s ante la r u t i n a l a b o ­
ral. O e s d e l uego no p r e t e n d e m o s n e g a r la e x p l o t a c i ó n , ni la
16 Arara, Félix da, VIAJES POR LA AMERICA DEL SUR, Montevideo, 1860; p.
282.
17 A G H - X I I I - 1 5 - 3 - S Libro de Consulta. AGN-IX-1-5-t,*Comandancia de Fronteras.
18 Citado por Aníbal Viguera y Jorge Cabelli, APROXIMACION A LOS VAGOS Y
Museo y Casa del Virrey Liniers, Alta Gracia, Libro de Conchabados en
HALEKIR ETEMTEOS DE LA CAMPAÜA R I OPLAIEHSE A FIHES DEL SIGLO XVIII, Tandil, San Ignacio.
Universidad Hacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires, 1983, tomo
Z1 Véase Eduardo Azcuy Ameghino, ARTIGAS EN LA HISTORIA AflGEWTIÍÍA,
IX, p. 7.
Buenos Aires, Ediciones Corregidor, 1986, p. 33**. Por otra parte el salario
del peón rural de la campaña bonaerense era alto.

y
 asimetría social de una c a m p a ñ a d o n d e unos e r a n s e ñ o r e s de
g a n a d o y o t r o s t r a b a j a d o r e s en r e l a c i ó n de d e p e n d e n c i a , t a m p o ­ TRABAJO Y TRABAJADORES RURALES EN
co n e g a m o s la v i o l e n c i a de la v i d a rural r i o p l a t e n s e , la BUENOS AIRES A FINES DEL SIGLO XVIII
b r u t a l i d a d de esos a l c a l d e s de la h e r m a n d a d (en su m a y o r í a
e s t a n c i e r o ? ) que p e r s e g u í a n el v a g a b u n d a j e con saña, lo qu e
a f i r m a m o s es que, en t é r m i n o s r e l a t i v o s , y dentro dal h u e c o
que la e s t r u c t u r a social de la c a m p a ñ a les dej a b a , los p e o n e s
Samuel Ama ral
e r a n l i b r e s y t ení a n un poder de negociación probablemente
Instituto Di Tella/CONICET
s u p e r i o r a sus c o n g é n e r e s de la p r i m e r a m i t a d del s i g l o XX. No
e s t a m o s a nte un cas o de s e r v i d u m b r e , si no ante un p r e c o z c aso
de a s a l a r i a d o libre.

Peon es, vago s, mal e n t r e t e n i d o s : se e v o c a n los a t r i b u t o s l i t e ­

rari o s del g a u c h o para e n g l o b a r l o s en una imagen pintoresca
pe ro i n e x c u s a b l e m e n t e confusa, b asada en un a n á l i s i s s e s g a d o
de las c o n d i c i o n e s de t r a b a j o qu e se a p e g a a la v i s i ó n de la
demanda... En: una'- o p o r t u n i d a d - anterior- M a y e p r e s e n t ó a los
h a b i t a n t e s de la p a m p a t r a b a j a n d o o c a s i o n a l m e n t e para obtener
m e t á l i c o p a r a - s u s ’vicios', r e t r a y é n d o s e l u e g o a u n a e c o n o m í a de
s u b s i s t e n c i a 1 . E x p l i c a b a el c o n c h a b o o c a s i o n a l p o r la p o s i b i ­
lidad de s a t i s f a c e r las n e c e s i d a d e s b á s i c a s de a l i m e n t a c i ó n en
el s e c t o r de s u b s i s t e n c i a y por un a m e n t a l i d a d " p o c o c a l v i n i s ­
ta" que les h a b r í a i m p e d i d o s e g u i r t r a b a j a n d o m á s a l l á de la
s a t i s f a c c i ó n de las n e c e s i d a d e s (vestimenta y v i c i o s ) que
r e q u e r í a n m e t á l i c o . Ahor a, a b a n d o n a d a la s u p u e s t a " e c o n o m í a de
s u b s i s t e n c i a " p o r la i m p o s i b i l i d a d (si se d e f i n e a la e c o n o m í a
de s u b s i s t e n c i a c o m o el s e c t o r que p r o d u c e b i e n e s no c o m e r c i a -
lizables) de señalar los impedimentos que i n t e r f e r í a n la
producción para el m e r c a d o , , t o r n a la m e n t a l i d a d " p o c o c a l v i ­
n i s t a " en una " a c t i t u d f r e n t e al t r a b a j o " , c o m o si se t r a t a r a
aún de una p a r t i c u l a r e s t r u c t u r a m e n t a l y no de las c a r a c t e ­
rísticas mismas del trabajó rural en las s o c i e d a d e s pre-
i n d u s t r i a l e s . Por eso v u e l v e s o b r e los c o n d i c i o n a m i e n t o s de la
■jfírt.-- dfi t r a b a j o p a s a n d o po r a lto los de la d e m a n d a , en cuyas
c a r a c t e r í s t i c a s ,'"sin e mba rgo , y no en las de a q u e l l a , n a y que
b u s c a r las r a z o n e s de la “e s c a s e z e . i n e s t a b i 1 i d a d “ de la ma no
de obra. Aun con m o d i f i c a c i o n e s s e n s i b l e s M a y o no ha i nco r p o -

* Carlos A. Hayo, "Estancia y peonaje en la región pampeana en la segun­

da mitad del siglo XYIII", DESARROLLO F.COHOKICO, 1984, 92, pp. 609 - 616. 7
u
 las a c t i v i d a d e s il eg a l e s q u e los p e r j u d i c a b a n . L e j o s de e m ­
rado a su e x p l i c a c i ó n la e s t a c i o n a l i d a d de la d e m a n d a y la
p r e n d e r una rep r e s i ó n s i s t e m á t i c a del v a g a b u n d a j e , q u e h u b i e r a
u t i l i z a c i ó n c o m b i n a d a de m a n o de o bra t e m p o r a r i a y p e r m a nen te,
d e b i d o e m p e z a r por la v i g i l a n c i a de sus p r o p i o s a g r e g a d o s , los
l ib re y f orzada, ni ha u b i c a d o a la m a n o de o b r a en el proce so
h a c e n d a d o s , par a no a u m e n t a r sus c o s t o s de p r o d u c c i ó n , r e c u ­
de p r o d u c c i ó n , en t a n t o p r e c i o s , s a l a r i o s y p r o d u c t i v i d a d del
r r i e r o n al estado. En sus quejas y r epresentaciones (cuyo
t r a b a j o c o n t i n ú a n a u s e n t e s (y aún nos deja sin c o n o c e r la
c o s t o en tiempo y a r a n c e l e s legales, m e n o r que el de m o n t a r la
e x t e n s i ó n del vagabundaje y la de su r e p r e s i ó n limit ada ). A
r e p r e s i ó n directa, p o d í a diluirse soportándolo entre muchos
c o n t i n u a c i ó n o f r e c e r é un m o d e l o - por lo t a nt o a b s tra cto ,
i n t e re sad os) se o r i g i n a n las m e d i d a s l e g al es c o n t r a la v a g a n ­
esquemático o inevitablemente incompleto - de la m o d a l i d a d
cia, cu ya m i s m a r e p e t i c i ó n debería s e r v i r de p r u e b a de su
o p e r a t i v a de la d e m a n d a y d e la o f e r t a de t r a b a j o en la c a m p a ­
relativa i nef icacia. Pese a la d e f i n i d a t i p i f i c a c i ó n del
ña b o n a e r e n s e a f i n es del s igl o XVIII , b a s a d o en c i e rta s
d e l i t o de v a gan cia , el concepto parece h a b e r sid o usado más
le ctu ras , en e s t u d i o s p r e l i m i n a r e s sobre población y produc­
c om o un a d j e t i v o que c o m o un i n s t r u m e n t o legal p o r sí m i s m o .
ción y, principalmente, en el a n á l i s i s de la c o n t a b i l i d a d
El arsenal j u r í d i c o c u m p l í a su o b j e t i v o como a m e n a z a , sin que
( c o n t a b i l i d a d , no c u e n t a s a i s l a d a s , ya qu e se t r ata de un
las raí c e s del mal p u d i e r a n (por f a l t a de v o l u n t a d ) s e r e x t i r - :
r e g i s t r o s i s t e m á t i c o de t o d o s los g a s t o s e i n g r e s o s ) de una
pad as. A g r e g a d o s y h a c e n d a d o s se n e c e s i t a b a n m u t u a m e n t e . Los
e s t a n c i a del p a g o de la Magdalena^-.
agregados obtenían de los h a c e n d a d o s d e r e c h o s de p e r m a n e n c i a ,
l a b r a n z a y p a s t o r e o y se a t r i b u í a n el de i n c u r s i o n a r en los
La c a m p a ñ a de 8 u e n o s A i r e s e s t a b a p o b l a d a en la ú l t i m a d é cad a
b i e n e s ajenos. Los h a c e n d a d o s c e d í a n de tal m a n e r a u n a p e q u e ñ a
del s i g l o X VIII por a l r e d e d o r de 1 9 .0 00 h a b i t a n t e s , d i s t r i b u i ­
e x t e n s i ó n de tier ra- y, de b u e n o mal gra do, a l g u n a s c a b e z a s de
dos d e s i g u a l m e n t e en un a e x t e n s i ó n a p r o x i m a d a de 1 .2 00 leguas
g a n a d o a c a m b i o de d i s p o n e r de m a n o de o b r a l ib re e s t a c i o n a l
cuadradas (3.240.000 ha. es el e q u i v a l e n t e e x a c t o de tan vaga
sin c a r g a r con su m a n t e n i m i e n t o d u r a n t e los b a c h e s e s t a c i o n a ­
ci f r a). P o c o s de e llo s eran terratenientes y o t r o s pocos les .
c o m e r c i a n t e s '(pulperos. o mercachi.f 1 e s ) 1 o s . . m á s t r a b a j a d o r e s
1 i b r e s v no. a t a d o s - p o r - v í n c u l o>-a1 guno-'a l a-..- ti err a" o-- al s e ñ o r -,
Escasez- o inestabilidad de la mano, d e - o b r a son- c o n c e p t o s
g a n a b a n su s u s t e n t o c o n c h a b á n d o s e - o c a s i o n a l m e n t e ' e n ■ chacras y
e l a b o r a d o s p o r . l a d e m a n d a . ' No todas las fuentes que hacen
e s t a n c i a s , p ero t a m b i é n - r e a l i z a n d o - a l g u n a s - t a r e a s - a g r í c o l a s y
referencia a tales f e n ó m e n o s d e b e n ser s o s p e c h a d a s de c o n n i ­
g a n a d e r a s por c u e n t a p r o p i a . E sta a c t i v i d a d p r o d u c t i v a i n d e ­
v e n c i a con los h a c e n d a d o s . N o se t r ata de una c o n s p i r a c i ó n
p e n d i e n t e se l l e v a b a - a c a b o en t i e r r a s r e a l e n g a s o c omo a g r e ­
s i n o de p u n t o s de v i s t a a d o p t a d o s - q u e r i é n d o l o o no - en el
gados en t i e r r a s aje n a s . Si en las t i e r r a s r e a l e n g a s p o día
a n á l i s i s . Es d e s d e el p u n t o de v i s t a de la o f e r t a de m a n o de
e l u d i r s e el control del h a c e n d a d o o sus c a p a t a c e s y al c o l e c ­
o b r a que la c o n t r a t a c i ó n de p e o n e s t e m p o r a r i o s o p e r m a n e n t e s
tor de i m pu est os, su i n s e g u r i d a d , por la p r o x i m i d a d con la
p u e d e d e f i n i r s e como e s c a s a e i n e s t a b l e . Qu e en u n a e s t a n c i a
f r o n t e r a , les r e s t a b a atractivo. Como agregados en tierras
no t r a b a j a r a n los m i s m o s p e o n e s en un a ñ o y en el s i g u i e n t e no
ajenas podían d i s p o n e r de una c i e r t a e x t e n s i ó n de t i e r r a y de
era c o n s e c u e n c i a de una m e n t a l i d a d " po co c a l v i n i s t a " o de u n a
la p r o t e c c i ó n del h a c e n d a d o . En esa tierra podían producir
■d e t e r m i n a d a "actitud f r e n t e al t r a b a j o " ni del atractivo
b i e n e s pa ra su p r o p i o consumo y p a r a el m e r c a d o ; d e s d e ella
e j e r c i d o por t i e r r a s li br e s s i n o de la e s t a c i o n a l i d a d de las
p o d í a n t a m b i é n i n c u r s i o n a r i l e g a l m e n t e en las haciendas veci­
t a r e a s r u r a l e s (que p r o d u c í a b a c h e s i n t e r e s t a c i o n a l e s ) y de la
nas p a r a p r o v e e r s e de c a r n e y c u er o, t a n t o p a r a su c o n s umo
d i s c o n t i n u i d a d de la d e m a n d a de cada estancia dentro de la
co mo p a r a la venta. Los h a c e n d a d o s t o l e r a b a n la p r e s e n c i a de
estación (que producía baches i n t r a estacionales). E x a m i n e m o s
a g r e g a d o s en sus t i e r r a s p a r a a s e g u r a r s e el s u m i n i s t r o de man o
e s t o s p u n t o s en de tal le. En p r i m e r l u g a r la e s t a c i o n a l i d a d de
de o b r a e s t a c i o n a l ,, pe ro no p o r el lo a c e p t a b a n c o m p l e t a m e n t e
las t a r e a s ru rales. La t i e r r a se l a b r a b a a fin del o t o ñ o y
c o m i e n z o del i nvi e r n o y la c o s e c h a t e n í a lugar en el v e r a n o ;
.^el g a n a d o se r e c o g í a y m a r c a b a en oto ño, tras la p a r i c i ó n y la
* Ese análisis ha sido efectuado en Samuel Amaral, "Rural Production and
Labour in Lata Colonial Buenos Ai r e s 11, J O U R N A L OF LATIN AMERICAN STUDIES, c a í d a de los cardos, o en p r i m a v e r a , a n t e s de su c r e c i m i e n t o .
noviembre 1987, 19 (2). Aquí p r esentados la misma argumentación, algo más Había, entonces, picos de d e m a n d a p e r o t a m b i é n c a í d a s p r o f u n ­
desarrollada, pero forzosamente mAs e s q uemática y d esprovista del basamento das, que- no d e p e n d í a n t an to del c a l e n d a r i o c omo de'las condi­
empírico que la sustenta. Una v e r s i ó n preliminar de ese trabajo fue presen­
tada en las YT J o m a d a s de H i s t o r i a E c o nómica (Vaquerías, Córdoba, 198*»), ciones c o n c r e t a s de cad a e s t a c i ó n (más o m e n o s l l u v i a , m á s
bajo el titulo de "Producción y mano de obra en la estancia colonial. Magda­ c a l o r o m á s frí o). En un año n o r m a l , s i n e m b a r g o , podía espe­
lena 1785 - 1795". r a r s e que m a r zo, a gos t o y n o v i e m b r e f u e r a n m e s e s d e m u y b a j a
d e m a p d a de m a n o de ob ra en general, y que de n o v i e m b r e ar
3H
febrero y de m a y o a a g o s t o f u e r a m u y e s c a s a la d e m a n d a de la
actividad pecuaria. “E s t a b i l i d a d " significaba entonces para
r u r a l e s y s ó l o las q u e j a s de los h a c e n d a d o s permiten suponer
los h a c e n d a d o s c o n t a r con p e o n e s s u f i c i e n t e s a un d e t e r m i n a d o
que e x i s t í a i n e s t a b i l i d a d de la o f e r t a . Si f ug as e i n a s i s t e n ­
s a l a r i o c u a n d o los n e c e s i t a b a n . El s a l a r i o anual e r a s i m i l a r
c i a s era n e s c a s a s , r e s u l t a obvio que los h a c e n d a d o s d ebí a n
trabajando todo el año o s o l a m e n t e d u r a n t e la e s t a c i ó n , p e r o
quejarse para mant e n e r bajo control la m a n o de o b r a du ra n t e
c o n t r a t a n d o e s t a c i o n a l m e n t e se r e d u c í a n los g a s t o s de m a n t e n i ­
los- b a c h e s interestacionales e impedir su e x p a n s i ó n como
miento y se transfería el r i e s g o a l o s . p e o n e s j En s e g u n g o productores independientes m á s que p a r a f o r z a r l a a t r ab aja r.
l u ga r, la d i s c o n t i n u i d a d de la d e m a n d a de c ada e s t a n c i a d e n t r o Un vago, t r a b a j a d o r p e r e z o s o , “p o c o c a l v i n i s t a " , no s e n t i r í a
de la e s t a c i ó n . Las t a r e a s de l a b r a n z a y cos e c h a , r e c o g i d a y ninguna urgencia p o r p r o d u c i r m á s a l l á d e la s a t i s f a c c i ó n de
m a r c a del g a n a d o si b i e n se r e a l i z a b a n en d e t e r m i n a d a s e s t a ­ sus n e c e s i d a d e s . Un t r a b a j a d o r libre - en p a r t e a s a l a r i a d o , en
ciones eran l l e v a d a s a c a b o en c a d a e s t a n c i a en p l a z o s que no parte productor independiente - produciría (modestamente
c u b r í a n t o d a la e s t a c i ó n . A l g u n a s t a r e a s r e q u e r í a n la c o n c i ­ q u iz á, p e r o no i m p o r t a en qué grado ) p a r a el m e r c a d o . En su
tación de trabajadores temporarios durante algunos d ía s, c a m i n o de c o n v e r t i r s e p l e n a m e n t e en p r o d u c t o r i n d e p e n d i e n t e se
d u r a n t e c i e r t o l a pso p o d í a n continuar con la m a n o de o b r a i n t e r p o n í a n ( d e j a n d o de lado las d i f e r e n t e s c u a l i d a d e s de cada
p e r m a n e n t e (en ge ner al f o r z a d a ) , y l u ego p od ía ser n e c e s a r i o individuo) obstáculos de diversa índole: la d i m e n s i ó n del
n u e v a m e n t e r e c u r r i r a la c o n t r a t a c i ó n de peones temporarios. m e r c a d o , las c o n d i c i o n e s de p r o d u c c i ó n ( c a p i t a l , t e c n o l o g í a ,
La d e m a n d a de m a n o de o b r a era, e n t o n c e s , e s t a c i o n a l y v a r i a ­ productividad, utilidad) y r e s t r i c c i o n e s e x t r a e c o n ó m i c a s . Los
ble d e n t r o de c a d a e s t a c i ó n y de c a d a es ta n c i a . El c o n t r a t o de dos p r i m e r o s o p e r a b a n p a r a todos los productores, p e r o las
t r a b a j o t e r m i n a b a por d e c i s i ó n del e m p l e a d o r no del t r a b a j a d o r últimas sólo p a r a los t r a b a j a d o r e s l i b r e s . La r e p r e s i ó n de. la
y los l a p s o s de t r a b a j o no a b a r c a b a n la e s t a c i ó n c o m p l e t a . La v a g a n c i a t e n í a e n t o n c e s por fin l i m i t a r las a c t i v i d a d e s i l í c i ­
c o m b i n a c i ó n de m a n o de o b r a p e r m a n e n t e y t e m p o r a r i a , f o r z a d a - y tas de los t r a b a j a d o r e s r u r a l e s sin' e x t i r p a r l a s , ya que los
libr e, e r a e n t o n c e s o t r a f u e n t e de i n e s t a b i l i d a d de la d e m a n ­ mismos hacendados las f o m e n t a b a n al t o l e r a r la p r e s e n c i a de
da.. ' a g r e g a d o s - e n sus.-tierras y de e l las d e p e n d í a la m a n u t e n c i ó n de
la mano, d e obra. ■
Si en. los-. baches-, i n t e r e s t a c i o n a l es- de-- la-producción.- agnícola..o -
g a n a d e r a el t r a b a j a d o r - q u e d a b a " p a r a d o o . d e b í a d e s p l a z a r s e en Las e s t a n c i a s d e m a nda ban - t a m b i é n m a n o d e o b r a p e r m a n e n t e para
b u s c a de t r a b a j o h a c i a el o t r o s e c t o r (ya que m o t i v o s e c o n ó m i ­ t a r e a s de m a n t e n i m i e n t o de las i n s t a l a c i o n e s y p a r a el c u i d a d o
cos s e p a r a b a n a m b a s a c t i v i d a d e s en el e s p a c i o p a m p e a n o ) o aún de las o v e j a s , de las v a c a s l e c h e r a s y de los c a b a l l o s mansos.,
h a c i a la c i u d a d , en los b a c h e s i n t r a e s t a c i o n a l e s p o d í a a t e n d e r P a r a e sto se c o m p r a b a n e s c l a v o s o se c o n t r a t a b a n t r a b a j a d o r e s
su p r o p i a p r o d u c c i ó n . C o m o a p e n a s si había otros m e d i o s de por p l a z o s m á s l a r g o s que los r e q u e r i d o s p o r las t a r e a s e s t a ­
v i d a en la c a m p a ñ a de B u e n o s A i r e s (au n q u e se h a y a h i l a d o y c i o n a l e s . Los s a l a r i o s p a g a d o s en e s t o s c a s o s e r a n e q u i v a l e n ­
t e j i d o la l a n a p r o d u c i d a en a l g u n a e s t a n c i a , no hay indicios tes a la t a s a de amortización del esclavo más los g ast o s
de qu e haya pasado de u n a a c t i v i d a d p a r a el á u t o c o n s u m o ), el ocasionados por su m a n u t e n c i ó n , mientras que los p a n a d o s
p i c o de d e m a n d a e s t a c i o n a l coincidía con el trabajo en la d u r a n t e el p i c o de d e m a n d a e s t a c i o n a l e r a n d o s veces mayores,
propia tierra o con el p r o p i o g a n a d o . Esa p r o d u c c i ó n no era y a l r e d e d o r de t r e s v e c e s m a y o r e s c u a n d o la d e m a n d a a g r í c o l a y
necesaria y exclusivamente para el áutoconsumo, ya que una p e c u a r i a se s u p e r p o n í a n . P e s e a est a d i f e r e n c i a de c o s t o e ntre
p a r t e de e l l a p o d í a e s t a r d e s t i n a d a al m e r c a d o . P e r o est o no ¡a m a n o de o b r a p e r m a n e n t e y la t e m p o r a r i a la pro d u c t i ' ’ ’nd de
i m p l i c a q u e la c o i n c i d e n c i a de la demanda endógena y exógena una y o t r a t e n d í a a i g u a l a r s e (au n q u e los c o s t o s d*' jfpJüS^c-
de mano de obra produjera el a b a n d o n o de la t a r e a en las ci ón en qu e se d e b í a i n c u r r i r p a r a r e e m p l a z a r « s u.ti/íscta.v^n
e s t a n c i a s p o r los p e o n e s p a r a la a t e n c i ó n de la p r o p i a p r o d u c ­ a c cJf-
c ió n: los h o m b r e s en los b a c h e s i n t r a e s t a c i o n a l e s , p e r o si no
la s m u j e r e s y los niños, bastaban p ara atender tareas cuya
u r g e n c i a se m e d í a m á s en s e m a n a s que en horas. Si no h u b i e s e
s i d o así, f u g a s e i n a s i s t e n c i a s deberían de^ h a b e r sido la
regla más q u e una ra ra e x c e p c i ó n en Bu en o s A i r e s a f i n e s del
s i g l o X V I I I . (No v i e n e al c a s o m e n c i o n a r f ugas en B u e n o s A i r e s
en 172 9 y en C ó r d o b a e n t r e 1 7 3 6 y 1750).

La i n e s t a b i l i d a d de..la d e m a n d a se d e b í a al ritmo de las t a r e a s

 Las t i e r r a s realengas eran Insegura ! r e a , i d a d e s crudas,
ind ios ; la p e r m a n e n c i a en t i e r r a s I ? P °r P r 0 x i« id ad de los
¿o p s c l a v o s a las t a r e a s r u r a l e s se d e b i ó al
La i n c o r p o r a c i o n de e s c ' 3 * r a í d a de su p r e c i o o a u m ent o (lo que, por eje mpl o, p o d í a d e s a l e n t a d l a 1"? 3 ^ - x ’0 p r e c a H o
a u m e n t o de su productividaci (p°r c a f d ^ d e = n0 se.. necesaria para levantar corrales!- * 1 J 1n ve r s l 6 n «n m a d e r a
del p r e c i o de los /j „ dg la 0 f e r ta de m a n o de obr a Los m e d i o s de s u b s i s t e n c i a e s t a b i ñ fl a ? l98at o era u" delito,
los l í m i t e s en su uso era n f á í n f 5 a , ca nce de la mano, pero
o r i g i n ó en la ]n e s t a ^ tó } i n e s t a b i l i d a d de su d e m a n d a . En
libre sino que lncreme" ^ L esclavos p u d o no haber tenido • ^Producir independie^említ ^ tirM?W*
establecimientos con p o c o s pstancias COn una fuerte con­ con la escala. A l g u n o s indivirf.ro.T j P ? riesg o cre cía
m a y o r e s consecuencias, per da p e r m a n en te p r o d u c í a una correrlo yéndose más cerca de íos T Í - " haberse decidido a
c e n t r a c i ó n de m a n o de de m a n Q de a b r a ü b r e t e m p o r a r i a a c t i v i d a d ilícita, p ero en un a m h f » ¿ los 0 i n c r e m e n t a n d o •su
disminución de la d e m a n baches i n t r a e s t a c i o n a l e s . La i! la m a y o r í a P a r e c e h a b e r ^ r f e r L ^ 6 n ° d e J a b a de ser
t a n t o en la e s t a c i ó n « m o en los ba-ch d e t e r m i n a d a ( a d em ás a c o s t a de m e n o r e s i n g r e s o s m a y o r s e g uri dad , aún
c a n t i d a d de m a n o de ob ra P " e a d i m e n s i ón de las Pa ra sí m i s m o s y en p a r t e p a r a o t r o s e r a ía e" Parte
m e n o s a r r i e s g a d o s . Co mo el h a c e n d í S « a l t e r n a t i v a de los
d, p o r ,1 p r e c i o £ “ ‘‘ " " í t e o t a i e n t o se d e s t i o a b a . . a s
instalaciones fijas par y c a n t i d a d de gan a d o , aun siempre que no transgrediera Q! al a ^ 3 a d °
que por la e x t e n s i ó n de la t i e r r y 1 n f 1 u i d o en a q u e l l a . (En c o s t u m b r e (más all á e s ta ha oí i n v i s i b l e s lí mit es de la
cuando éstas a su t u rno p u e d e n h a b e r h i t ^ nQ 'a v a g a n c i a para d i s u a d o co de r e p r e s i ó n de
las e s t a n c i a s de P « P ’eh e 1 ^ o r r a z o n e s extraeconó- productor independiente - i n c r e m e n t ^ ' T * ! ' 3 t r a n s f o ™ a r s e en u n :-
p u e d e d e s c a r t a r s e qu e ® de h a b e r e x c e d i d o i l e g a l m e n t e - los i ngr e s o s d P / P r o d u c c i ó n legal o
m i c a s , la f u e r z a de introducción de e s c l a v o s (la e s c a s e z de fugas e inasistenrfí'regados debían completarse
la s n e c e s i d a d e s productivas). 1 u t a m i e n t 0 de t r a b a j a d o r e s ción) con su c o n c h a b o Cuant-n S m U 8 s t r a en qué propor-'*..-
incrementó la d i n c u I t a a]e s p u e s t o que, c u b i e r t a s las productor independiente ‘ menor s e r r ^ T el in9 r eso como-
libres en los picos permanente, cuanto a la i n v e r s a : Esta jituación n l V u T ^ de c o n c h a b ° y '
n e c e s i d a d e s b á s i c a s con a m a n o de babU1dad..habria- a g r e g a d o ^ - e n - c a d a año, p e r o en-el ú í i c í V a n 'a d ° para c a d a ' '
m a y o r f u e r a - la cantrda d* de « e l t e m p o r a r i o s - a d i c i ó - p o s i b l e v e r i f i c a r el g r a d o - d e e s t á b i l i d á d Crfp°i e n _qu e ha' * i do
de que e s a - e s t a n c i a d e m e s t a c i o n a l 1, - c u a n d o m u c h a s de obra;; se- ha- o b s e r v a d o - u n elcasaminí « o f e r t a - d e mano '
„ 1« sdlo- .» U C” Í I ! d f p i ó " “ •* « V » ; tiem po. P » ™ taje de r e e m p l a z o por p o s i b l e s f ? „ S, 5n ? 5 ,VO P°r c e n ''
de i n a s i s t e n c i a s . No p a r e c e p n tnnr P o r c e n t a j e aun m e n o r
estancias M t a b “ 5rUn beber pagado salarios
hacer frente a la e s c a *;; «.„cedió- pero t a m b i é n p o d í a n recu productores independientes ’ hfví' ^ a c t > v i d a d de les
a l t o s -l o que e f e c t i v a m e n t e : s u c P . y(j que e1 m e r c a d o _ e n la. 1792), en esa z o n a ( M a g d a l e n a ^ tan n -U r a " te 8Se laP S0 ( 1 7 87-
r r i r a la q u ej a, un r ecu coacciones extraeconómicas t i r l e s t r a b a j a r sólo para sí. P r o s p e r a como pa ra p e r m i -
e c o n o m í a m e r c a n t i 1 1 sta. de o b r a d u r a n te ese

b °eve 1 a p s ^ c o n Í J Ü M s o b r e el c o s t o de p r o d u c c i ó n .
2a“ V u ;°„So hr o Sbrr,,f; rI d ? o P, « ; ] P * ; m ? n t e * '*
N o p a r e c e que p u e d a h a b l a r s e de la e s c a s i T ^ 3 ^ " e s c a s e z "-
L a o p c i ó n de no t r a b a j a r ™ d d ® be s u b s i s t e n c i a (que no debe m i s m o m o d o que se h ab la de la d P an..= l ■ m a n ° de o b r a del
se est á haciendo referencia a una £n e s t o s casos
c o n f u n d í r s ^ c o n una" coloAgregado a l c a n z a p a r a s a t i s f a c e r la d e m a n H a c a n t l d a d .d e un b i e n que no
g e n e r o s o s . La P * . J e r « . n « ^ J c ir lo s u f i c i e n t e aumentará (alentando hasta c i e r t o nunt- p r e c l ? de eso s b ien e s
en t i e r r a s a j e n a s y el a b l 9 ® ^ £ un s a lario, es decir, c a s o de s e r p o s i b l e s ) pero las , -US l m P ° r t a cio nes , en
para vivir sin t r a b a j a r p p r e s e n t a r a los h a b i t a n t e s c í a s e rán s e q u í a y h amb r e En "l c a s o ^ p V " Ú l t , m a Í n s t a n ~
como productores independientes. J e n d 1 g n t e s s o l a m e n t e esta- d e s e q u i l i b r i o de la o f er ta v la w m 3 n o de o bra el
de la campana c o m o P rt? ^ o r ^ sligiriendo que t o dos y cada ^ Prec io, pero si e'ste j 3 3 f- r e g u l a tambie'n P°r
mos examinando una posibilid , candidatos posibles frecuencia aún nominales) respecto d e " f S r m l n o s r e a 1 « ^ con
uno de e l ! o s lo . ^ ’ ’
^ ^ ^ " T g r e g a d o s y g a n a d e r o s sin r e g i o n e s se p r o d u c i r á un rfo*n? • ! Pagados en otras
puede señalarse a los p r o p i e t a r i o s de e x t e n s i o n e s tan manera mucho más rápida . T m é n o s ^ c o S n p o ? ,aci<5n d ^ una
tierras, y, también, a los P P y m e dia de f o ndo trasladar agua o t ri qo F1 manh • • a qu e la que i m p l i c a
r i d i c u l a s c omo 10 « r a s de f r e n t e P g asegurar e l d e r e c h o a los s a l a r l o s (1. ía a d " S ¡ « “ Í° '',l ”!V '' de
( p a r e c e o b v i o q u e s ó l o t ení a n p J propietario estudios de precios nos impide
a c c e d e r c.n so g a o a d o a «n c u r s . * * 9 - _ per0 „
difícilmente pueda ser c a n u c a s

39
 anali z a r sus efectos reales) fue posible p o r el c r e c i m i e n t o
a c e l e r a d o de l a p o b l a c i ó n r u r a l d e b i d o a m i g r a c i o n e s d e s d e el
i n t e r n a s , m e r c a d o s en expansión pero aún reducidos, escasa
interior y aún desde la c i u d a d . L a f a l t a de l i b e r t a d p a r a
f l u i d e z en la c i r c u l a c i ó n de la i n f o r m a c i ó n , un b a j o n iv el de
t r a s l a d a r s e d e un l u g a r a o t r o y la escasa fluidez en la
e s p e c i a l i z a c i ó n y .casi n u l o de e d u c a c i ó n y, p o r s u p u e s t o , las
c i r c u l a c i ó n d e la i n f o r m a c i ó n d e b e n de h a b e r c o n t r i b u i d o a e sa
coacciones extraeconómicas son los f a c t o r e s que p e r m i t e n las
e s t a b i l i d a d salar i a l impidi e n d o un c r e c i m i e n t o d e s m e s u r a d o de
c o n d i c i o n e s de t r a b a j o en B u e n o s A i r e s a f i n e s del s i g l o X V I I I
la o f e r t a . U n a e s t i m a c i ó n e s t á t i c a de la s i t u a c i ó n del m e r c a d o
(y esos mismos factores s o n los q u e h a y q u e t e n e r en c u e n t a
de t r a b a j o l i b r e t e m p o r a r i o h a c i a 1 7 9 0 ( b a s a d a en un c á l c u l o
p a r a e x p l i c a r l a s ). A l g u n o s v a g o s y mal e n t r e t e n i d o s no d e b e ­
de p o b l a c i ó n e f e c t u a d o s e g ú n la t a s a de c r e c i m i e n t o i n t e r c e n ­
r í a n o s c u r e c e r al p e ó n r u r a l en la h i s t o r i a c o m o M a r t í n F i e r r o
sal 1 7 7 8 - 1 8 1 5 y en la d e m a n d a t o t a l de m a n o de o b r a l ibr e
lo ha l o g r a d o en la l i t e r a t u r a .
temporaria estimada según la producción de un a e s t a n c i a )
p e r m i t e o b s e r v a r q u e en la e s t a c i ó n de m a y o r d e m a n d a de m a n o
de o b r a el s e c t o r p e c u a r i o s o l a m e n t e r e q u e r í a el t r a b a j o del
un t e r c i o de la p o b l a c i ó n rural m a s c u l i n a adulta. A u n q u e la
distribución no homogénea de la p o b l a c i ó n no d e b e de h a b e r
p r o d u c i d o el m i s m o e f e c t o en todos los pagos, esle simple
cálculo cuestiona la s u p u e s t a e s c a s e z y a p u n t a , n u e v a m e n t e ,
h a c i a la i n e s t a b i l i d a d de la d e m a n d a de m a n o de obra.

A f i n e s del s i g l o X V I I I la c a m p a ñ a de B u e n o s A i r e s (no i n c l u i ­
mos a la B a n d a Oriental, donde las c o n d i c i o n e s p u e d e n h a b e r
s i d o s e m e j a n t e s p e r o no n e c e s a r i a m e n t e las m i s m a s , ni aú n a la
c a m p a ñ a de B u e n o s - A i res-. a n t e s d e l - R e g l a m e n t o ' - d e - L i b r e C o m e r ­
c i o ) e s t a b a p o b l a d a p o r - i n d i v i d u o s que', s i n e s t a r v i n c u l a d o s a
la t i e r r a - o a los-hombres,-- d e b í a n ^ t r a b a j a r p a r a o t r o s para:
sustentarse. Algunos pueden haber incurrido en actitudes
delictivas, otros pueden h a b e r : t e n i d o éxito como produc t o r e s
i n d e p e n d i e n t e s , p e r o la m a y o r í a d e b í a a l t e r n a r el t r a b a j o p ara
sí en t i e r r a s q u e n o les p e r t e n e c í a n c o n el t r a b a j o a s a l a r i a d o
e s t a c i o n a l p a r a los p r o p i e t a r i o s d e e s a s u o t r a s t i e r r a s . Con
sus ingresos (en metálico, porque no h a y p r u e b a s de p a g o
d i r e c t o en e s p e c i e ) d e b í a n c u b r i r s u s n e c e s i d a d e s y las de sus
d e p e n d i e n t e s de alimentación, vestimenta, a l o j a m i e n t o y aún,
en a l g u n o s c a s o s , e s ü i r i t u a l e s . A l g u n o s p u e d e n haber sido más
p r o p e n s o s q u e o t r o s al a l c o h o l , al j u e g o o a la g u i t a r r a y han
s i d o c i e r t a m e n t e l o s e l e m e n t o s p i n t o r e s c o s , los q u e los d i f e ­
renciaban de otros trabajadores rurales c o n o c i d o s p o r los
t e s t i g o s , lo s q u e h a n s e r v i d o p a r a definirlos. Esos testigos,
sin embargo, provenían de sociedades diferentes, algunas
a f e c t a d a s y a p o r la r e v o l u c i ó n i n d u s t r i a l , d o n d e el trabajo y
la producción se realizaban en c o n d i c i o n e s d i s t i n t a s . Sus
t e s t i m o n i o s son m u y útiles, pero a condición de e l u d i r su
sesgo cultural. Brac k e n r i d g e notó, c o m o o tro s , la p e r e z a de
lo s h a b i t a n t e s de la c a m p a ñ a , p e r o , a m e r i c a n o al fin, r e c o r d ó
que también sus compatriotas e r a n a c u s a d o s del m i s m o d e f e c t o
p o r los e u r o p e o s . N o era esa aparente pereza una "actitud
f r e n t e al t r a b a j o " . La e s t a c i o n a l i d a d de las t a r e a s r u r a l e s ,
la d e m a n d a d i s c o n t i n u a de m a n o de o b r a d e n t r o de la e s t a c i ó n ,
 c o i n c i d i d o e x a c t a m e n t e con la r e a l i d a d . H a s t a m e d i a d o s de la
¿EXISTIERON LOS GAUCHOS *
?
d é c a d a del d i e z del s i g l o XIX - c u a n d o r e a l m e n t e da i n i c i o
el p r o c e s o h e g e m ó n i c o de a f i r m a c i ó n de la g a n a d e r í a o r i e n t a d a
a la e x p o r t a c i ó n de c u e r o s y c a r n e s s a l a d a s en el e s p a c i o de
la c a m p a ñ a b o n a e r e n s e - la e s t r u c t u r a e c o n ó m i c a y p o r lo tanto ,
s o c i a l , de e sa r e g i ó n er a e n o r m e m e n t e d i v e r s i f i c a d a .
Juan Carlos Garavaglia
I E H S / i mCPBA-COHICET
H a b í a " e s t a n c i e r o s " es c i e r t o (y p ara a c a b a r con el e q u í v o c o :
es ta p a l a b r a se a s i m i l a m u c h a s v e c e s a " c r i a d o r e s " y no tie n e ,
h a s t a las p r i m e r a s d é c a d a s del XIX, ese a u r a de n o b l e z a v a c u n a
que a d q u i r i r í a después...). Estos e ran de m u y d i v e r s o tipo y
tamaño. O e s d e los que se o c u p a b a n del a b a s t o de la c i u d a d -
engordaban novillos y no pocas veces eran sus propios a r r i e ­
ros- t e n í a n a n i m a l e s de p o c o p e s o y d e s t i n a d o s a la p r o d u c c i ó n
de c u e r o s , o se a f a n a b a n en la crí a de m u í a s , h a s t a a q u e l l o s
p oc os g r a n d e s qu e se d e d i c a b a n , m u c h a s v e c e s c o m o p r o p i e t a r i o s
a u s e n t i s t a s a casi t oda s las a c t i v i d a d e s g a n a d e r a s . La g r a n
No tema el d e s p r e v e n i d o l e c t o r ; e v i d e n t e m e n t e , los g a u c h o s en
m a y o r í a de es os " e s t a n c i e r o s " o c u p a b a n la tierra con títulos
e f e c t o e x i s t i e r o n y la p r o v o c a c i ó n del t í t u l o va dirigida a
b a s t a n t e d i v e r s o s y sól o u n a m i n o r í a e r a j u r í d i c a m e n t e p r o p i e ­
a v i v a r las d u d a s que ese lector pudiera tener - c o m o es el
taria de ese m e d i o de p r o d u c c i ó n . Los " e s t a n c i e r o s " p o d í a n s e r
c a s o de q u i e n e s c r i b e e s t a s b r e v e s l í n e a s - a c e r c a de la o m n i -
propietarios, arrendatarios, ocupaban tierras r e a l e n g a s o de
presencia espacial y temporal de e s t e p e c u l i a r p e r s o n a j e de
dueños desconocidos y algunos incluso--- e r a n "-- "ag reg ado s"' en.
n u e s t r o p a s a d o - rural.-..- .
t i e r r a s de sus- v e c i n o s m á s f a v o r e c i d o s . E s t o s y s u s f a m i l i a s -
ios g r u p o s d o m é s t i e o s - q u e t a n - c 1a r a - y gráf.icamente' n o s - d i b u ­
L e y e n d o - l o s e s c a s o s - t r a b a j o s que: e x i s t e n s o b r e - l a historia- d é ­
jan a l g u n o s c e n s o s - se o c u p a b a n no s ó l o de las a c t i v i d a d e s
la g a n a d e r í a en el R í o d e la P l a t a , u no t i e n e la s e n s a c i ó n de
g a n a d e r a s que h e m o s d e s c r i p t o s i n o que t a m b i é n p o s e í a n m a j a d a s
q u e la c a m p a ñ a bonaerense a fines del siglo XVIII estaba
de o v e j a s , l a b r a b a n la t i e r r a y t e n í a n a n i m a l e s de g r a n j a . H a y
p o b l a d a casi e x c l u s i v a m e n t e p o r g a u c h o s y g r a n d e s p r o p i e t a r i o s
aquí en e s t a g r a n c a t e g o r í a d e s d e un p u ñ a d o de g r a n d e s h a c e n ­
o " e s t a n c i e r o s " -y, c o m o se v e r á , las c o m i l l a s t i e n e n su razón
d ad os hasta una inmensa mayoría de p a s t o r e s que, d e s d e el
d e ser. En h o n o r a la verdad, hay que decir que ello ocurre
p u n t o de v i s t a de su inserción en el proceso productivo,
c o n casi t o d a la l i t e r a t u r a q u e e x i s t e s o b r e el t e m a a gra rio .
p u e d e n ser c o n s i d e r a d o s con t o d a j u s t i c i a c a m p e s i n o s .
Sólo se salvan los estudios del i n g e n i e r o M o n t o y a y T u l i o
H a l p e r í n y a l g u n a s p o c a s l í n e a s q u e E m i l i o Coni ( c u a n d o c o n s e ­
Pero, j u n t o a ellos, c o n v i v í a n los 1a b r a d o r e s , es d e c i r , los
guía despegarse de esa manía de c o n t r a p o n e r el g a u c h o al
campesinos dedicados más específicamente -por falta de o t r o s
l a b r a d o r ) y R o b e r t o M a r f a n y d e j a r o n c a e r casi al d e s c u i d o hace
medios- a la a g r i c u l t u r a . E s t o s g r u p o s d o m é s t i c o s d e l a b r a d o ­
ya bastante, sin darle al h e c h o la i m p o r t a n c i a c a p i t a l que
res t a m b i é n t i e n e n a l g u n o s a n i m a l e s : u n o s bueyes, unas vaqui-
t i e n e p a r a h a c e r un p r o c e s o de v e r d a d e r a r e - v i s i ó n de n u e s t r a
tas l e c h e r a s , un a m a n a d i t a de c a b a l l o s , u n a s p o c a s o v e j a s . . .
historia rural. Hace poco S a mue l A m a r a ) r e a l i z ó un e s t u d i o
Pero, c o m o d e c í a m o s a r r i b a , su a c t i v i d a d e c o n ó m i c a f u n d a m e n t a l
p i o n e r o p a r a t r a t a r de captar una realidad diferente. Carlos
se o r i e n t a h a c i a la a g r i c u l t u r a . Son e l l o s los q u e s i e m b r a n -
Mayo, en el trabajo que suscita ahora nuestros comentarios
a u n q u e no s i e m p r e son los q u e c o s e c h a n - esa s 2 0 0 . 0 0 0 / 2 5 0 . 0 0 0
realiza otro esfuerzo importante por escapar de e s t e e s q u e m a
fanegas anuales de t ri go q u e se c u l t i v a n en la c a m p a ñ a b o n a e ­
trillado.
rense a f i nes del s i g lo XVIII. También se ocupan en m u c h o
m e n o r g r a d o de s e m b r a r m a í z , a l f a l f a , c e b a d a y l e g u m b r e s . Ell o
En r e a l i d a d , lo que o c u r r e es q u e ese e s q u e m a e r a u n a a u t é n ­
o c u r r e en e s p e c i a l en el " c i n t u r ó n " de q u i n t a s de a l t a p r o ­
t i c a t r a n s p o s i c i ó n de los m o d e l o s del s i g l o XIX p a r a la é p o c a
c o l o n i a l , si bien dudamos que a lguna v e z est e " m o d e l o 1' hay a d u c t i v i d a d q u e r o d e a a la c i u d a d de B u e n o s A i r e s en e s o s años.
Por s u p u e s t o qu e no hay casi n e c e s i d a d d e s e ñalar algo obvio:
la e n o r m e mayoría de e s t o s l a b r a d o r e s no son p r o p i e t a r i o s .
Aq uí la p r o p i e d a d es a l g o m u c h o m á s d e s i g u a l m e n t e repartido y
los a r r e n d a t a r i o s , o c u p a n t e s t o l e r a d o s o d i r e c t a m e n t e c l a n d e s ­
42-
 ti no s , c o n s t i t u y e n la gr an m a y o r í a de los p r o d u c t o r e s a g r a ­ rencias. En este m i s m o número, J or ge Ge lm a n m enc ion a además
rios. Por s upu est o que la l íne a de s epa r a c i ó n e n t re muc h o s de otro h ech o e se nci al: el c u á n d o , señala ndo , por ejemplo, el
a q u e l l o s p a s t o r e s de los que h ab l á b a m o s antes y sus vec ino s pr o b l e m a de la i n c i d e n c i a del ciclo a g r í c o l a del trigo en el
1 a b r a d o r e s es purame nte ideal. Sólo los que no t i ene n m e d i o s fe n ó m e n o de la e s c a s e z / a b u n d a n c i a de f u e r z a de t rabajo p ara
p a r a p o s e e r el ganado s u f i c i e n t e , se co nf o r m a n con arañar la a l g u n a s u n i d a d e s de pro d u c c i ó n .
t i e r r a p a r a el trigo.
Y h enos a hor a in m e d i a r e s . Para h a cer n u e s t r o s c ome n t a r i o s
P o r q u e -y ésta es también un a tradic ión h i s t o r i o g r á f i c a d i f í ­ a c er ca del p r o b l e m a que nos oc upa aquí, p e r m í t a s e n o s incursio-
cil de d e s t e r r a r - ya d e sde m e d i a d o s del siglo XVIII, las vacas nar, m u y b r e v e m e n t e , en los p r i m e r o s r e s u l t a d o s de un estu dio
t i e n e n dueño. En la b a n d a ocid ent al del Río de la P lata se ha en p r e p a r a c i ó n sobre la z ona n ort e de la r e g ión bo nae ren se.
a c a b a d o d e s d e hace tiempo el ganad o ci mar rón y sólo resta, e s ­ Para ello, a n a l i z a r e m o s a l g u n o s d ato s de un c enso de A r e c o de
p o r á d i c a m e n t e y cuando las c o n d i cio nes c l i m á t i c a s aprietan, 1789, censo que fue p u b l i c a d o por R i c a r d o C a i l l e t - B o i s hace ya
g a n a d o a l z a d o . A fines del s i gl o XVIII la carne sigue siendo casi c i n c u e n t a años y que, por las r a z o n e s h i s t o r i o g r á f i c a s
a l g o m u y b a r a t o (en espec ial , si lo vemos de sde la p e r s p e c t i v a apun tad as, pas ó i n a d v e r t i d o par a los e s t u dio sos . El propi o
de un c a m p e s i n o de la m e s e t a m e x i c a n a o d?i A l t o Perú...). n = (--Roi.s f al p u b l i c a r l o , hace unos c o m e n t a r i o s que d e m u e s ­
T o d a v í a en una fecha tan t a r d í a como 1820, la J u n t a Pro t e c t o r a tran p a l m a r i a m e n t e el p e s o de esa t r a d i c i ó n h i s t o r i o g r á f i c a y
de la e s c u e l a del p a r t i d o de Chasc omú s nos inf orm a que los la d i f i c u l t a d que se t e n í a en ese e n t o n c e s para 1eer v e r d a d e ­
saladeros loc ale s "-...dan g r a t u i t a m e n t e al v e c i n d a r i o que ra me n t e los d at os que el p a d r ó n p r e s e n t a b a 2.
a c u d e a s u s L abo rat ori os tod a la carne que no les s i r v e . . . " 1.
Pero, no era fácil v i v i r todo el año -sin irse a “tierra de El padróru,. f e c h a d o como d i j i mos en 1789, censa 224 u nid a d e s
in d i o s " - s o l a m e n t e r obando g a n a d o para comer o pa ra ven d e r fa m i l i a r e s y trae datos d e m o g r á f i c o s g e n e r a l e s y s obr e control
cueros y grasa. Sin e m b a r g o ello todavía oc ur r í a y a ojos de de la t i e r r a y los d i v e r s o s tipos de ganados. L am e n t a b l e m e n t e ,
los poderosos", ocurría demas.iado. seguido. Y así se explica no se c e n s a r o n a los e s c l a v o s , pero-otro p a dró ñ de A re co de
indudablemente-.todo, el a p a r a t o - j u r í d i c o - q u e aquel los inventan 1778 que incluye-, p a r c i a l m e n t e al. área c e n s a d a en i789, sí
para controlar'a esos- h o m b r e s " tan- peculiares.. T i en e razón p o s e e - e s e •tipo :de datos. V a m o s a h a c e r - u n o s - b r e v í s i m o s comen-
C a r l o s M a y o «cuando llama n u e s t r a - a t e n c i ó n sobre este hecho y tarios r e l a c i o n a d o s e x c l u s i v a m e n t e con el tema central de esta-
nos p a r e c e que ninguna s o c i e d a d se ocupa de e s t r u c t u r a r un discu sió n.
a n d a m i a j e j u r í d i c o si mil ar sin que existan serias raz one s para
ello. Pero, el problema central es det e r m i n a r si este hecho Veamos, para c ome n z a r , el p r o b l e m a del a c ce so a la tierra. Del
apuntaba sólo a controlar a los "gauchos" o t amb i é n a otros universo total analizado por el censo, sólo el 30.8% tiene
g r u p o s q u i z á s p o t e n c i a l m e n t e m á s pelig ros os para los grandes de rec h o s j u r í d i c a m e n t e c i e r t o s sobre la tierra que o c u p a . ..
p r o p i e t a r i o s . Volve rem os e n s e g u i d a sobre esto. Estos da tos coinciden por otra pa rte con lo que afi r m a b a n
a l g un os aut o r e s de la é p o c a e incluso, P edr o A n dr és G a r c í a -
Mas, r e t o r n a n d o ahora a la e s tru ctu ra s o c i o - e c o n ó m i c a de la uno de los e s c a s o s p u b l i c i s t a s y h o m b r e s de acci ón c o l o n i a l e s
ca mpaña, e x i s t e otro p r o b l e m a sobre el que nos g u s t a r í a llamar que p a r e c e h a b e r sido s e n s i b l e al p r o b l e m a - habla de un 25%
la a t e n c i ó n : la campaña no sólo tenía div ersos sec t o r e s p r o ­ para la zon a de Lujan en 1810. Y si a j u s t a m o s un poco m á s la
d u c t i v o s co mo los que h em os e num era do arriba, sino que t a m ­ p..r,torÍ3 d e s c u b r i r e m o s que, aq ue l l o s p r o p i e t a r i o s a q u i e n e s el
bién, las d i f e r enc ias r e g i o n a l e s eran muy m a r c a d a s . No es lo censo a g r a c i a con e¡ t í t u l o de Do n (no pod e m o s aquí en tr a r a
mismo Lujan o San A n t o n i o de Areco, áreas de v iej a c o l o n i ­ d i s c u t i r la i m p o r t a n c i a capital de esa p a r t í c u l a de v ' e ? o cuno
zación donde se daba un m a r c a d o equil ibr io entre g a n a d e r í a y n o b ili ari o, a p a r e n t e m e n t e tan inocente), es d ecir sólo un 15*
a g r i c u l t u r a , Arreci fes o M a g d a l e n a , dos zonas de c lara d o m i ­ del total de u n i d a d e s d omé s t i c a s , c o n t r o l a n uri 76S__.de toda la
n a n c i a g a n a d e r a pero de s i gn o diverso y San Isidro, Las C o n ­ tierra en s i t u a c i ó n ' j u r í d i c a cierta^. Po r el otro lado, la
ch as de S a n F ernando o Ma tan z a , donde la a g r i c u l t u r a c er eal era inmensa m a y o r í a de los e s p a ñ o l e s que no p o se en el título de
d o m i n a b a in dud abl eme nte . Esta campaña b o n aer ens e t e nía e n t o n ­ Don y las "ca s t a s " se d i s t r i b u y e n en d ive rsa s c ategorías en
ces c o m p l e j a s d i f e r e n c i a c i o n e s internas y los fen ó m e n o s t r a t a ­ cuanto a las fo rm a s de con tro l de la tierra. Unos pocos son
dos por M a y o deberían ser an al i z a d o s en función de esas d i f e ­
---------------------- HS
^ El censo fue publicndo en el ANUARIO DE LA SOCIEDAD DE HISTO plXA
T T H A . 1. Buenos Aires. 1939. DP- 333-3^6
p r o p i e t a r i o s -el 16% de los e spa ñol es y el 7 . 3 % de las "cas­ censa unos 69 e s c l a v o s p ara un núm ero mucho más red uc i d o de
t a s " - los demás, son arr end ata rio s, es tán a g r e g a d o s en tierra grupos dom é s t i c o s (en el censo de 1778 son 87 fami lia s, con t r a
ajena, v i v e p en tierras con de re c h o s d e s c o n o c i d o s o en tierras 224 en el de 1789), y si agr ega ram os a los d at os de este
r ea l e n g a s . Y si restamos aquí a a q u e l l o s g r u pos d o m ést ico s que últim o un númer o - pr opo rci ona l a la c antidad de f am ili as- de
a r r i e n d a n y que en esta zona por r a z one s estrict-améVite locales es clavos en rel aci ón a las cifras de 1778, t e ndr íam os unos 177
(se t ra ta en su mayoría de ti err as p e r t e n e c i e n t e s a los Betle- esclavos. Además, si tomamos a la can tidad total de un id a d e s
mi ta s ) g o z a n de una situación j u r í d i c a de una estabilidad fa miliares que nos da el padrón de 1789 y le a p l i c a m o s un
e x c e p c i o n a l , descubrimos que el 64 % de los e s p a ñ o l e s y el 70% m u l t i p l i c a d o r s u r g i d o del censo de 1778 -o sea, 4. 37 por g rupo
de las " c a s t a s " no posee ningún tipo de d ere c h o jurídic ame nte d o m és tic o- t end r í a m o s un total estimado de unos 1,155 h a b i t a n ­
s e gu ro s o b r e la tierra en la que vive y trabaja. tes y llegaríamos a la c o n clu sió n que el sector m á s d e m u n i d o
.asciende a un 2 3 % del total de a l m a s . Y ese p o r c e n t a j e está
Pero, los d atos más int ere san tes s u rg en cuan do pasamos a compues to por una m a y o r í a de esclavos (un 65% del ese total
e x a m i n a r el pr oblema del control de los d i v e r s o s tipos de parcial) y el r e st o por españo les y "castas" pobres, a q u e l l o s
g a n a d o s qu e tienen las uni d a d e s fa mil iar es. Si s eñ ala mos que que perte nec en a los gru p o s domést ico s que casi no p ose e n
el r e d u c i d o sector de españo les que tiene n el título de Don - a ni males ni o tro s bienes. Si bien estos últimos c á l c u l o s son
que eran un poco más del 2 0 % del total de las cabezas de hi potéticos, no d eja n de ser realistas.
f a m i l i a - p o s e e n el 73% del total del gan ado vacuno, estamos
t r a n s i t a n d o cam ino s ya con o c i d o s y no d e c i m o s nada nuevo. He Bueno, después de este largo rodeo, hemos vue lto a nuestro
aquí el s e c t o r de los "hacen dad os" , si bien h a b r í a m uc ha tela problema. ¿Cuál sería e nto n c e s la fuerza de tr aba jo potenc ial
p a r a c o r t a r si nos e x t e n d i é r a m o s s o bre el tema -casi todos para ese reducido g rupo de grandes pr opi eta rio s que e x i ste en
estos.-hacendados también s iem bra n sus p r o p i o s c e r e a l e s (alguno A re co en 1789? Una pa rte importante está c o m p u e s t a po r los
tiene: hasta- una- - atahona). - y- pose en frutales-, hor tal iza s y es cla vos y cr ee m o s que en este sentido m u c h a de la t i n t a que
animal es. d e - g r a n j á T ~ P e r o , nosrinteresa- sobre- t o d o , mostrar, la ha corrido sobre el tema no ha tenido e n-c uen ta la i m p o r t a n c i a
o t r a cara- de la moneda..-Si- descontamos.-del-.universo-total. a de este sector en el total de la fuerza de trabajo p e r m a n e n t e
aquellos g r u p o s dom ésticos qu e c ont r o l a n la tierra- como en la campaña. O t r a p a rte está c o m p u e st a'p or los m i e m b r o s de
p r o p i e t a r i o s o que son a r r e n d a t a r i o s y nos c e n t r a m o s en ese esas unidades d o m é s t i c a s que viven a g r ega das y que tiene n unos
6 4 % de e s p a ñ o l e s y 70% de “castas" que p ose e tan escasos pocos animales. El censo no lo dice, pero es más que p r o b a b l e
derechos a la tierra que ocupan, d e s c u b r i m o s con asombro que que algunos de estos a g r e g a d o s sean " jor naleros", y a sea t e m ­
é st os son p r o p i e t a r i o s de un 16% de los va cunos, un 39% del pora les como p er m a n e n t e s . Ta mbi én hay que cont ar con la f u er za
ganado caballar -ésta es una z o n a donde se crían buenos hatos de trabajo de m u c h a s de las restan tes familias de c a m p e s i n o s
de m u í a s - y un 30%-de los ovinos. Por supu est o, un a parte de que vi ven c erc a n a s a los gran des p ro pie tar ios . En realid ad,
e stas f a m i l i a s son en re al i d a d 1a b r a d o r e s (los descubrimos este s istema m e d i a n t e el cual los gra nde s p r o p i e t a r i o s u t i l i ­
f á c i l m e n t e c u a n d o nos topamos con esos gru p o s dom é s t i c o s que zan el recurso m á s a b u n d a n t e -la tierra- para a c c e d e r al m e n o s
sólo c u e n t a n con unos pocos vac u n o s -dos o t res v a cas lecheras abund ant e -la f u er za de t r a b a j o - era b ast ant e común en a lgu n a s
y una y u n t a de bueyes p r o b a b l e m e n t e - una tro p i l l a de caballos regiones de A m é r i c a h i s p ana (re cordemos en M éxico, el cas o de
y un a m a j a d i t a de ovejas). Pero, otros son v e r d a d e r o s pastores El Bajfo a fines del XVIII) 3, y por último, aún c u a n d o no se
de g a n a d o v a c u n o o mular y como tal hay que co n s i d e r a r l o s , aún trate del sector m eno s importante, existe un intenso p r o c e s o
c u and o también siembren. En la base má s d e s p r o t e g i d a de la de m i g r a c i o n e s t an to de tipo "golond rin a" como d e f i n i t i v o que
p i r á m i d e s o cia l de este mundo rural nos e n c o n t r a m o s con los es i nd isp ens abl e tomar en cuenta, en especial, en ese m o m e n t o
g r u p o s d o m é s t i c o s v e rd ade ram ent e demunidos: u n _ 1 0 % del total tan complejo de la cosecha. Las fuentes cu al i t a t i v a s m e n c i o n a n
no tiene v a c u n o s y posee menos de 20 c aba l l o s - h emo s tomado a r e p e t i dam ent e el hecho y los datos de los censos de la é poc a
ese n ú m e r o c omo límite para una tr opi lla de uso personal y no in dep endiente son cla ros en este sentido. Co r d o b e s e s , s a n t i a -
d e s t i n a d a al procreo de muías. Agreguemos que la inmensa gueños, púnta nos y p a r a g u a y o s a bundan en la c a m p a ñ a y si bien
m a y o r í a de e s tas familias tienen la c o n d i c i ó n tan p eculiar de una parte i m p o rta nte de e stos m i g r a n t e s vuelv e d e s p u é s de la
ser " a g r e g a d a s " . cosecha a sus lugares de r e s i den cia h a b i tua les , o t r o s ser van

C om o este c e n s o no ha tomado en cuen ta a los esclav os, es muy

difícil s a c a r en forma t e rm ina nte todas las c o n c l u s i o n e s que 3 Ver, entre otros, Florescano, E. , ORIGEN Y DESARROLLO DE LOS PROBLEMAS
se e s b o z a n aquí. Pero, si rec o r d a m o s que el p a d rón de 1778 AGRARIOS DE HKXICO, 1500-1*21, Era, México, 1979

46 4 +
a s e n t a n d o en la c a m p a ñ a b o n a e r e n s e al a z a r d e a m o r e s y o t r a s
humanas viscicitudes. evita r d i s c r e p a r con Mayo; si bien él p a re ce c ons c i e n t e del
p r o b l e m a que nos ocupa y lo m e n c i o n a en dos o tres ocasiono;:
C o m o se ve, e s t e c e n s o nos d i b u j a un cuadro económico de la cre emo s que no extrae del m i s m o todas sus c?"':?—.‘ "-.¡as lógi­
v i d a r u r a l r i o p l a t e n s e b a s t a n t e m á s c o m p l e j o q u e ese c o m p u e s t o cas.
e x c l u s i v a m e n t e p o r " g a u c h o s " y " e s t a n c i e r o s " . Y q u e no se nos
diga que e s t o es a s í p o r q u e A r e c o e r a un á r e a a g r i c o l a ! A r e c o Esos i n s t r u m e n t o s j u r í d i c o s de control están dest ina dos no
es u n a de las d o s c a b e c e r a s d e c i m a l e s d o n d e lo s d a t o s de f i n e s sólo a c o n t e n e r la "e xc e s i v a libert ad" de que h abr í a n gozado
del s i g l o X V I I I m u e s t r a n un g r a n e q u i l i b r i o e n t r e g a n a d e r í a y unos paisanos le van tis cos y sol i t a r i o s . Estos induda ble mte
a g r i c u l t u r a y en un a ñ o c e r c a n o al del c e n s o , es la t e r c e r a existían, pe ro eran m u c h o s m e nos que los q u e ’c iertas fuentes
c a b e c e r a en i m p o r t a n c i a en la g a n a d e r í a - n o d e m a s i a d o l e j o s de particularmente ses gad as quieren h a c é r n o s l o creerj En este
M a g d a l e n a y A r r e c i f e s q u e s on las dos primeras. Por supuesto sentido, no re si s t i m o s co me n t a r aquí la cita de un acta c a p i ­
q u e en a l g u n a s p a r t e s de M a g d a l e n a las c o s a s d e b e n h a b e r s i d o tular que en su m o m e n t o fue tom ada al pie de la letra por
d i f e r e n t e s . Pero, Ca r l o s Mayo evoca algunos ejemplos tomados algu nos e s t u di oso s. Esta mos en f e b r e r o de 1721 y todavía, u n a ’
de San Vicente -Magdalena- d o n d e l as s i t u a c i ó n n o p a r e c e m u y parte r e l e v a n t e del g a nad o que se u t i l i z a r á en Buenos Aires,'
d i s t i n t a . N o s o t r o s , h e m o s h a l l a d o en 1 7 9 3 en S a n V i c e n t e 222 se “caza" en la Banda Ori ental en m e d i o de e xpe d i c i o n e s llega-"
das d es de a l l en de el río y donde r ein a un a mbiente m u y p e c u ­
m a r c a s de g a n a d o y e n la p a r t e de M a g d a l e n a q u e v a de B a r r a c a s
liar. El c a b i l d o porteño se queja y a f i r m a
a m á s a l l á de P u n t a L a r a , h a y 124 m a r c a s r e g i s t r a d a s . . .y eso
es un poco más de l a s que hay en u n a z o n a c o n u n a v o c a c i ó n
"...q. al abrigo de las p o b l a s i o n e s se m a n t i e n e n ynfini-'
mucho más "agricola" como Matanza, donde e n c o n t r a m o s 121
tos f o r a s t e r o s de toda la p r o v i n c i a y fuera de ella..."
m a r c a s . Y v o l v i e n d o un m i n u t o a n u e s t r o s " e s t a n c i e r o s " , d e s c u ­
b r i m o s q u e en M a g d a l e n a el 6 7 % de e l l o s no s a b e n f i r m a r la Se o r d ena al regidor- don S eba s t i á n D e l g a d o 1que acuda con una
p a p a l e t a en la q u e r e g i s t r a n su m a r c a y en M a t a n z a l l e g a n al p a r t i d a de h o m b r e s - d e c i d i d o s - para a c a b a r con tamaños d e s ó r d e - :-
78%. V a y a " e s t a n c i e r o s " ! ! nes. E s t e a s í lo hace y en su c art a dél 13 de m ar zo de ese año ',
informa al C a b i l d o que ha vi sit a d o todas las e sta n c i a s que
Q u e r e m o s i n s i s t i r aquí con algo que ya d i j i m o s en o t r a p a r t e , h ab ía d esd e el río San Ju an hasta el Es pinillo, ha rec o n o c i d o
la i m a g e n d e u n a i n m e n s a p a m p a p o b l a d a de i n n u m e r a b l e s g a n a d o s ho mb r e s y hac i e n d a s y que ha re co g i d o todos los
c o n un p u ñ a d o de g a u c h o s " s u e l t o s " d e d i c a d o s al noble ejerci­
c i o de c o m e r e m p a n a d a s y t o c a r la g u i t a r r a es f a l s a , al m e n o s , “...vagam und os, que h a s t a la r e d u c i o n coxi d i e z . . . c o n que'"
v i s t a d e s d e la a b i g a r r a d a c o m p l e j i d a d de la c a m p a ñ a de f i n e s q u e d o esta banda L i m p i a y con h o r d e n en las estancias...-'.'''
del s i g l o X V I I I . Es f a l s a no s ó l o p o r q u e e x i s t í a e s a e s t r u c ­ dos se me escapar on ...[y] q u a t r o me m a n d a r o n a v is ar de-
t u r a s o c i a l t a n d i f e r e n c i a d a de la q u e hemos hablado, sino la c a m p a ñ a que iban s a l i e n d o con q u a r e n t a ca v a l l o s . . . " ^ ;
también porque así no era posible "yerrar", hacer rodeos
( a n t e s de lo s a l a m b r a d o s ) e n v i a r ganado a los c o r r a l e s del los "infinitos" vagos que p o b l a b a n la B a n d a Oriental qu eda r o n
abasto porteño, “h a c e r c u e r o s " , criar ovejas, engordar novi­ r e d i m e n s i o n a d o s e x a c ta men te a 14 personas', lo que no parece
llos, "hacer bueyes", criar y amansar muías... T o d o ello, m u c h o en r e a li dad ... Es por eso que d e b e m o s ser muy a t e n t o s al
a d e m a s , en m e d i o de una aguda y despiadada c o mpetencia entre ex am i n a r este tipo de d o c ume nta ció n. La m i s m a fuente, después
de h aber 'hablado de los "inf ini tos " f o r a s t e r o s que ya m e n c i o ­
b l a n c o s e i n d í g e n a s p o r el c o n t r o l del t e r r i t o r i o (el fin de
namos, e s bo za una queja que parec e a p u n t a r m á s c e r t e r a m e n t e al
don Clemente L ó p e z de O s o r n i o nos d e m u e s t r a q u e el a s u n t o no
fo ndo del p r o b l e m a y afirma que
i b a en b r o m a ) . Y no hemos mencio n a d o , con toda intención,
ninguna actividad agrícola... A q u e l l o s q u e p i e n s e n q u e es as
". . .ay hom bre s pob lados en ellas [se ref ier e a las c a m p a ­
t a r e a s g a n a d e r a s d e la v i d a rural se p o d í a n h a c e r s o l a s , e s t á n ñas de la Banda Ori ental JCG ] q e . p a s a r o n de peones
tocando demasiado "de oído" en su c o n o c i m i e n t o del c a m p o Crinchavados y ya son dueños de h a c i e n d a s y preten den
coloni a l .
----------------------------- CfCf
Pero, v o l v i e n d o ahora nuevamente sobre uno de los temas que U Ver ACUERDOS DEL EXTINGUIDO CABILDO DE BUEHOS AIRES, Serie II, Vot.
m á s p r e o c u p a n a C a r l o s M a y o : ¿ c o n t r a q u i é n e s se e s t r u c t u r a ese I V , pp. 288-289; el original de la carta en AGN-IX-19-1-7, fjs. 256
a n d a m i a j e j u r í d i c o q u e t e n d r á a f i n e s de la é p o c a c o l o n i a l su
 La e n u m e r a c i ó n de A r r e d o n d o es un r e s u m e n de casi c o m p l e t o de
s e r l o de a q u e l l o s c a m p o s . . . "5
las c a t e g o r í a s que nos p r e s e n t a n c e n s o s c o m o los de A r e c o q ue
hemos comentado un p o c o m á s a r r i b a : a r r e n d a t a r i o s , o c u p a n t e s ,
No o l v i d e m o s q u e en e s t a é p o c a t o d a v f a e r a c o m ú n la u s a n z a de
en t i e r r a s d e s c o n o c i d a s , a g r e g a d o s ___ P e r o , el documento más
p a g a r los a r r e o s con una parte proporcional del • r o de o. El
c l a r o en el s e n t i d o de e s t a i n t e r p r e t a c i ó n del p r o b l e m a , es un
t e m o r de los c a b i l d a n t e s p o r t e ñ o s no p a r e c e e s t a r ' c o n s t i t u i d o
B a n d o del A l c a l d e de H e r m a n d a d de C h a s c o m ú s de 1808. V e s t a m o s
s ó l o p o r los g a u c h o s v a g o s s i n o t a m b i é n p o r los h a c e n d a d o s en
h a b l a n d o de u n a z o n a de c l a r a v o c a c i ó n g a n a d e r a . E s c u c h e m o s la
potencia que p u d i e r a n s u r g i r en la c a m p a ñ a o r i e n t a l . ¿Es éste
v o z del A l c a l d e :
un e j e m p l o a i s l a d o ? No, es p o s i b l e hallar muchos documentos
que apoyan esta interpretación del fenómeno qu e estamos
"Que estando llen as a q u e l l a s C a m p a n a s de vagos y otros
c o m e n t a n d o . Raúl F r a d k i n ha m o s t r a d o en un t r a b a j o r e c i e n t e lo
i n d i v i d u o s qe. a la s o m b r a de t e n e r u n a m a n d a de y e g u a s y
difícil que era saber c l a r a m e n t e q u i é n p o d í a ser c o n s i d e r a d o
d i e z o d o z e c a v a l l o s con m a r c a y a se c o m p u t a n c o m o h a c e n ­
un h a c e n d a d o y las fuentes desde la s e g u n d a m i t a d del s ig lo
dados siendo asi qe. no p u e d e h a v e r h a c e n d a d o a l g u n o sin
X V I I I a b u n d a n en c o n s i d e r a c i o n e s c o m o las que s i g u e n :
qe. p o s e y t e n g a u n a s u e r t e de E s t a n c i a , por cuia razón
e s t a c l a s e de G e n t e se r e g u l a n c o m o v a g o s , p u e s los p o c o s
"Que r e s pecto a experimentarse qe. m u c h o s si n p o s e e r el
a n i m a l e s q u e t i e n e n p a s t a n en t e r r e n o s á g e n o s . . . "
t e r r e n o c o m p e t e n t e p a r a E s t a n c i a se han h e c h o de c r e c i d o
n u m e r o de ganados y que estos c o m o q ue el c a m p o de sus
O b v i a m e n t e , a q u í se nos d e s c r i b e n sin lugar a dudas, esos
respetibo dueño es mui limitado salen de el y se
pequeños criadores de m a u l a s de los q u e y a hemos hablado.
e xtie n d e n por los C i r c u m b e c i n o s en p e r j u i c i o de los A m o s
S e g ú n d o n J u a n L o r e n z o C a s t r o , qu e a s í se l l a m a n u e s t r o A l c a l ­
de e 11 o s . . . d e c l a r o q e . n i n g u n o puede tener E s t a n c i a s ni
de, la s o l u c i ó n del p r o b l e m a es s i m p l e :
tenerse por Criador que no pocea tr es mil v a r a s de
t e r r e n o - p o r f r e n t e - y l e g u a y medio, de f o n d o . . . "
. c o n v i e n e - e i m p o r t a qe. se e x t i n g a n y a p r e h e n d a n e s t a s
c l a s e s de hacendados haciéndoles vender- las Yeguas y
E s t e d o c u m e n t o , d a t a d o - e n - 1 7 7 5 , h a s t a .donde-, p o d e m o s s a b e r , no
caba l l o s , y dándoles- el d e s t i n o - q e . se. les d a a l os vagos--
tuvo sino limitadas consecuencias en la p r á c t i c a , p e r o se lo
...sucediendo lo mismo con los m u c h o s a g r e g a d o s qe.
usó alguna vez como precedente jurídico p a r a i n t e n t a r p one r
tienen estos últimos..."
algún coto al d i f u n d i d o f e n ó m e n o del a r r i e n d o y de los " a g r e ­
gados", sin que, c o m o era l ó g i c o suponer dado el m a r c o del
Te r m i n e m o s este comentario, con las ú l t i m a s p a l a b r a s de e s t a
s i s t e m a legal e x i s t e n t e en la é p o c a colonial, tuviese dema­
p a r t e del B a n d o , d o n d e las v e r d a d e r a s y p r o f u n d a s r a z o n e s que
s i a d o e f e c t o 6. £ n 1792 el virrey Arredondo la c i t a como
lo a n i m a n salen a luz en f o r m a p r í s t i n a . S e g ú n el A l c a l d e , a
a n t e c e d e n t e al r e c o n o c e r q u e en las J u n t a s de H a c e n d a d o s h a y
c a u s a d e tod o e s t o s h o m b r e s
"...muchos Yndividuos que sin terrenos propios havitan
" . . . s e v e n los hacendados l l e n o s de angustias en sus
p o r las c a m p a ñ a s e n t r e las E s t a n c i a s con m u y c o r t o n u m e r o
labores porque, no h a l l a n p e ó n a l g u n o qe. q u i e r a coricha-
de G a n a d o s y o t r o s sin a l g u n o s , y a en c a l i d a d de a r r e n d a ­
_ b a r s e ..." ®
t a r i o s de t i e r r a s a p r e t e x t o de c h a c a r e r o s , y a en t e r r e ­
nos de d u d o s o s o no c o n o c i d o s d u e ñ o s , o ya t o l e r a d o s o
Por supuesto, como ocurre casi s i e m p r e , no es e s t a la ú n i c a
admitidos por estos como agregados..." '
r a z ó n q u e e x p l i c a el a n d a m i a j e j u r í d i c o q u e se irá t e j i e n d o en
t o r n o al p r o b l e m a de la asi l l a m a d a " v a g a n c i a r u r a l " . P e r o , es
u n a de las m á s p o d e r o s a s . C u a n d o , d e s d e 1 8 1 0 en a d e l a n t e , los
g o b i e r n o s del p e r í o d o i n d e p e n d i e n t e demuestren tener bastante
^ Ibiden, p. I I U [subrayado nuestro]
6 Bando del T e n i e n t e del Rey don Di e g o de Salas, 25 de agosto de 1775, menos sensibilidad frente a los d e r e c h o s - l o s f r a g i l í s i m o s
en D O CUME N T O S PARA LA H I S TORIA D E L V I R R E I N A T O DEL RIO DE LA PLATA, Facultad
de P i l oso f í a y Letras, Buenos Aires, C o m p a ñ i a S u d a m e r icana de Billetes de
Banco. 1912, tomo I, p.28
8 El original en A G N - I X - 19-5-9, fjs. 6 U - 6 U v t a . ; fue p u b l icado por la
Yer el A u t o del virr e y de 1792, en A G H - I X - 1 9 - U - 5 , fjs. 280-286
Facultad de Filosofía y Letras en D O C UMENTOS PARA L A HIST O R I A ARGEHTIHA, tono
IV, AB A S T O S 0E LA CIUDAD Y C AHPAÑA DE BUEHOS AIRES, (1773-1809), Compañía
Sud a m e r i c a n a de Billetes de Banco, Buenos Aires, 191**, p. 193
S o
■T4
d e r e c h o s - de esa p l é y a d e d e m e r o s o c u p a n t e s que p u l u l a b a n en
¿GAUOTOS O CAMPESINOS7
la c a m p a ñ a ("la p o l i l l a de l o s h a c e n d a d o s " de la q u e h a b l a b a
el i n f o r m a n t e de P e d r o A n d r é s G a r c í a ) y c o m i e n c e n a s e r v e r d a ­
d eramente una expresión menos med i a t i z a d a y mucho más clara y
d i r e c t a de los s e c t o r e s d o m i n a n t e s , la s o l u c i ó n al p r o b l e m a
t e n d r á , c o m o es s a b i d o , do s f r e n t e s . Po r un lado, el p e r f e c ­
cionamiento de la p a p e l e t a de c o n c h a b o y t o d o s s u s a n e x o s ,
j u r í d i c o s o no. Por e-1 o t r o, e s o s " s q u a t t e r s " de los q u e h a b l a
M a y o y q u e la p r e s i ó n d e m o g r á f i c a ha h e c h o a u m e n t a r p e l i g r o s a ­
mente, recibirán su m e r e c i d o c u a n d o la t i e r r a c o m i e n c e s e r el Jorge Gelman
" b o t í n " en d i s p u t a de t o d o s l o s g r u p o s p o l í t i c o s que a l t e r n a ­ UBA/CONICEI
t i v a m e n t e se t u r n e n en el e j e r c i c i o del p o d e r d e s p u é s de la
revolución.

S i n d ud a, el t r a b a j o de C a r l o s M a y o - c o r o n a c i ó n de una s er ie
de i n v e s t i g a c i o n e s q u e ha r e a l i z a d o s o b r e la c a m p a ñ a b o n a e r e n ­
se (y r i o p l a t e n s e en g e n e r a l ) - nos e s t á i n d i c a n d o que, po co a
poco-, la h i s t o r i a a g r a r i a del Río de la P l a t a col o n i a l está-
c o m e n z a n d o a s a l i r de las g e n e r a l i d a d e s y a p r o x i m a c i o n e s de
c i e r t o s e n s a y o s que, con m u c h a i m a g i n a c i ó n y p oca i n f o r m a c i ó n ,
nos repetían una s e r i e de l u g a r e s c o m u n e s que d e b í a m o s a c e p ­
tar. P er o, t a m b i é n n o s m u e s t r a el c a m i n o que aún f a l t a r e c o ­
r r e r p a r a que p o d a m o s e m p e z a r a p i s a r t e r r e n o m á s firme c u a n d o
h a b l a m o s de e s t o s p r o b l e m a s .

H a r e m o s aq uí a l g u n o s c o m e n t a r i o s a este artículo; é sto s se

r e f e r i r á n en particular a algunas cuestiones metodológicas y
s e ’b a s a r á n en nuestra experiencia actual. Ella s u r g e del
a n á l i s i s del c a s o de u n a g r a n e s t a n c i a de la B a n d a O r i e n t a l ^

^ Esta estancia, propiedad de la Hermandad de la Caridad y llaiaada

"Estancia de los Vacas", estaba sitiada en la Banda Oriental ai Norte de
Colonia, sobre la costa del Río de la Plata. Hemos podido localizar en el A G H
C-jtrrcü Air?s 1*s cuentas c o m p letas de su adm i n i s t r a c i ó n para varios años
de fines del XV1JI e inicios uñí XIX, asi coc?o una colección de corresponden­
cia del A d m i nistrador con la Hermandad, informes de visiLas, p¿rces scr-su?.-
l e s , recibos, etc. El caso de esta estancia nos parece ampliamente comparable
con las estudifldns por Hayo u otros en la ca m p a ñ a bonaerense, ya que tiene el
mismo tipo de produccción, técnicas productivas, relación con los cercados de
la región, está sin duda más cerca (tiene fletes más baratos) del cercado de
Buenos Aires que muchas estancias de 1a propia campaña bonaerense y finalmen­
te, recluta mucha mano de obra proven i e n t e de Bunnos Aires; por lo tanto, los
 que, c i e r t a s vec e s , f u e r o n a p r o v e c h a d o s por a l g u n o s h a c e n d a d o s
q u e e s t a m o s e s t u d i a n d o en e s t e m o m e n t o y esperamos que e stos en b e n e f i c i o p r o p i o . . . ) . A h o r a b i en, e s t o s h e c h o s f u e r o n sin
breves comentarios contribuyan a cuestionar o esclarecer d u d a r e a l es, pero nada nos indica cual fue la m a g n i t u d del
a l g u n o s d e los p u n t o s a q u í e x p u e s t o s . f e n ó m e n o y en qué m e d i d a a f e c t ó r e a l m e n t e a la o f e r t a de m a n o
de o br a. .; ¡
A n t e t o d o , q u e r e m o s s u b r a y a r que p o d r í a m o s h a c e r n u e s t r a s sin
n i n g u n a d i f i c u l t a d a l g u n a s de las c o n c l u s i o n e s de los e s t u d i o s Sucede alg o parecido con otra fuente utilizada por Carlos
de M a y o : la l i b e r t a d que t e n í a el p e ó n p a r a e n t r a r y s a l i r del M a yo , los e x p e d i e n t e j u d i c i a l e s . A l l í es p o s i b l e e s c u c h a r la
mercado laboral, y el carácter marginal del f e n ó m e n o del voz - a u n q u e al go d i s t o r s i o n a d a - de “los de a b a j o " . E s t e m a t e ­
e n d e u d a m i e n t o (éste , por o t r a parte, cuando e x i s t e c o m o tal, rial n o s c o n f i r m a e v i d e n t e m e n t e qu e n u e s t r o s gauchos existie­
no p a r e c e c o n d i c i o n a r m a y o r m e n t e la p e r m a n e n c i a del p e ó n en la ron, pero nos d ice p o c o a c e r c a de la representa.ti v i d a d del
estancia). fenómeno.

Sin e m b a r g o , el a r t í c u l o gira a l r e d e d o r de un eje p l a n t e a d o En la e t a p a actual de las i n v e s t i g a c i o n e s s o b r e el m u n d o rural

por dos f e n ó m e n o s , la e s c a s e z de brazos y la a b u n d a n c i a de r i o p l a t e n s e , d i f í c i l m e n t e p o d e m o s m e d i r la i n c i d e n c i a de e stos
va g os. En r e a l i d a d , sé t ra ta de t r e s f e n ó m e n o s qu e M a y o t i e n d e f a c t o r e s en la p r o v i s i ó n de mano de obra para la e s t a n c i a
a r e d u c i r a e s o s dos, ya qu e el a u t o r a s i m i l a a é s t o s el h e c h o colonial. Pero, creemos qu e, t a nt o el l i b r e a c c e s o a los
de la i n e s t a b i l i d a d de la m a n o d e obra;i__f e n ó m e n o d i s t i n t o y m e d i o s de s u b s i s t e n c i a , c o m o la frontera' a b i e r t a , la a c t i t u d
que, por razones que explicaremos seguidamente, conviene labo ral del peó n o los c i r c u i t o s c l a n d e s t i n o s de c o m e r c i o son
a n a l i z a r p o r separado^,.. M ay o, a su vez, d e s a r r o l l a la e x p l i ­ t o d o s h e c h o s que d e ben s e r m a t i z a d o s , en e s p e c i a l , si lo que
c a c i ó n de estos fenómenos a t r a v é s de los c i n c o f a c t o r e s que nos p r e o c u p a es e x p l i c a r el p r o b l e m a ' d e la e s c a s e z de m a n o de
c o n d i c i o n a n la o f e r t a de trabajo: acceso a los medios-de o b r a en las grandes' e s t a n c i a s del siglo XVIII.- Mas,-.para
subsistencia,, frontera abierta, circuitos c l a n d e s t i n o s - de a l e j a r n o s un poc o de e s t e t e r r e n o - m o v e d i z o ,' se n o s - p e r m i t i r á
comercio,, acceso, a la tierra'y- a c t i t u d lab ora l del p e ó n rural. l i m i t a r n o s al binomio inestabilidad/escasez de. Ta, m a n b . d e
obrar-
A q u í es n e c e s a r i o h a c e r .antes q u e n ada, un planteo meto d o l ó ­
gico r e l a c i o n a d o con el tip o de f u e n t e s que u t i l i z a el a u t o r En c u a n t o al p r i m e r e l e m e n t o de la e c u a c i ó n , la i n e s t a b i l i d a d ,
para f u n d a m e n t a r sus hipótesis. Es indudable que sus d a t o s todos los e s t u d i o s de M a y o , A m a r a l y Halperín la c o n f i r m a n .
abonan a l g u n o s de los f a c t o r e s s e ñ a l a d o s , p e r o se t r a t a casi Pero, ¿ a f e c t a est o a la p r o v i s i ó n de m a n o de o b r a de la e s t a n ­
s i e m p r e de q u e j a s de g r a n d e s h a c e n d a d o s , a l c a l d e s d e ’ la H e r - ~ cia? Y a n t e todo, ¿ t ie ne la e s t a n c i a e x c e s i v o i n t e r é s en e s t a ­
mandad q u e ~ s o r n a ~ s u ~ v e z "hacendadó's":r-o—de i n s t i t u c i o n e s m u y b i l i z a r la m a n o de o b r a ? I n d u d a b l e m e n t e , c o m o lo i n d i c a n los
s u s c e p t i b l e s a e s c u c h a r las q u e j a s de a q u e l l o s , c o m o el C a b i l ­ e s t u d i o s de M a y o y A m a r a l , en la gr an r o t a c i ó n de pe rs o n a l
do. Por lo t a n t o , esas f u e n t e s r e f l e j a n m a y o r m e n t e el e s t a d o i n cid e el f e n ó m e n o de e s t a c i o n a l i d a d de la d e m a n d a . Si e s t e
de á n i m o d e los hacendados y éstos, obviamente se v i e r o n h e c h o es cierto-, ¿ par a q u é estabilizar la m a n o de obra? y
efectados por el rob o de g a n a d o , po r la a c t i t u d de a l g u n o s s ob re todo, ¿ pa ra qué h a c e r l o si en gene ral se c o n s i g u e n los
p e o n e s , p o r los c i r c u i t o s c l a n d e s t i n o s de comercio (circuitos p e o n e s c u a n d o se los n e c e s i t a ?

Y aqu í e n t r a m o s en el segundo elemento de la e c u a c i ó n , es

movimientos de é s t a r e f l e j a n en parte lo que está s u c ediendo en la banda decir , 'la e s c a s e z de la m a n o de obra. H a y t a m b i é n aqu í un
occidental del río. Por supuesto, somos consc i e n t e s que s u b sisten grandes
p r o b l e m a de f u e n t e s o m e j o r dicho de utilización de e l las .
diferencia s (c o m o p o r ejemplo, el tamaño de las explota c i ones que en la Banda
Oriental p a r e c e n más grandes, un mayor a c c e s o al ganado salvaje -o más bien Mayo en sus lar gas y fructíferas investigaciones encontró
alzado- y u n a p o s i b i l i d a d mayor de que la po b l a c i ó n de reducidos recursos s o b r a d o s e j e m p l o s de p r o p i e t a r i o s de estancias ( s o b r e todo,
ocupe tierras r e a l e n g a s o sin dueños), pero sabemos que aún a fines del siglo los S e t l e m i t a s ) que, a t r a v é s de su c o r r e s p o n d e n c i a , se q u e j a n
XVTII se d a b a n s i t u a c i o n e s similares en la c a m p a ñ a porteña.
de la d i f i c u l t a d de c o n s e g u i r peones. P er o, para s a b e r qué
2 Hayo h a c e esto cuando, para d e m o s t r a r la escasez de mano de obra a representan e s t as quejas, es indispensable antes que nada
través de los d a t o < de Amaral o de los suyos propios sobre la esta n c i a de los
B e tlemitas en A r r e c i f e s , indica los p o r c e n t a j e s de rotación de los peones.

3 O c urre lo mismo en el caso de la estancia de las Yacas que estamos

estudiando actualmente.
 c o n o c e r el c u a n d o , o sea, en q u é m o m e n t o se p r o d u c e n e s a s q u e ­ de e n e r o del año s i g u i e n t e . P a r a s o l u c i o n a r e s t e i n c ó n v é n i e n -
j a s . Y e l l o n o s c o n d u c e a d o s t i p o s de p r ob lem as. -l) los f a c t o ­ te, h e m o s a g r e g a d o l o s d a t o s de e n e r o de 1798, en d o n d e se
r e s e s t a c i o n a l e s _del...ci.c]p__a g r a r i o en las q u e j a s y ~ e 1" a u t o r puede comprobar que la e s t a n c i a c o n s i g u e c o n s e r v a r s o l o 21
n a d a n o s i n f o r m a a c e r c a de e i l o ; 2) los f a c t o r e s q u e l l a m a r í a ­ peones:
mos coyunturales (po r e j e m p l o , la e s p e c i a l s i t u a c i ó n q u e v i v e
la c a m p a ñ a de B u e n o s A i r e s d e s p u é s de las invasiones inglesas
en r e l a c i ó n al p r o b l e m a de la m i l i t a r i z a c i ó n y e s t e f e n ó m e n o
n o es c a r a c t e r í s t i c o del s i g l o X V I I I , s i n o de e s e p e r í o d o en
particular)''. M O V I M I E N T O M E N S U A L DE L O S P E O N E S DE LA E S T A N C I A ,

S i n d u d a , p a r a m e d i r el p r o b l e m a de la e s c a s e z o no de la m a n o in g r e s o s egresos saldo mensual s a l d o aci

d e o b r a -es d e c i r , si las f l u c t u a c i o n e s r e a l e s en el e m p l e o de'
ésta dependen de la d e m a n d a (Amaral) o de la o f e r t a ( M a y o ) - enero 15 - +15 15
febrero 9 - + 9 - 24
h a y u n a d i f i c u l t a d casi I n s a l v a b l e a p a r t i r de las f u e n t e s con
que contamos y, en p a r t i c u l a r , a p a r t i r de las c o n t a b i l i d a d e s marzo 27 3 +24 48
de e s t a n c i a s : s i e m p r e n o s q u e d a la d u d a si el p e ó n se va p o r abri 1 9 5 + 4 52
su p r o p i a v o l u n t a d o si lo d e s p i d e n . mayo 7 3 + 4 56
junio 7 9 - 2 54
Sin embargo y felizmente para nosotros, en el c a s o de la julio 15 7 + 8' 62
e s t a n c i a que e s t a m o s e s t u d i a n d o h u b o al m e n o s un a ño, 1797, en agosto 4 1 + 3 65
que existió u n a d e m a n d a c o n s t a n t e y s o s t e n i d a de m a n o de o b r a septi e m b r e 3 3 0 65
p o r p a r t e de la e s t a n c i a . E l l o o c u r r í a p o r q u e • a lo l a r g o de- octubre 6 11 - 5 60
e s e año se e s t a b a l i q u i d a n d o el' s t o c k de g a n a d o a l z a d o que novi e m b r e 1 18 -17 43
h a b í a d e n t r o - d e s u s l í m i t e s y, p o r lo tanto , p o d e m o s s u p o n e r di ci e m b r e 1 44 -43 0
que las entradas y s a l i d a s ' de los p e o n e s - d e p e n d í a n , salvo- e n e r o - [1 79 8 ] 22 1 +21 21
c a s o s e x c e p c i o n a l e s de despidos de peones "maulas", de la
v o l u n t a d de, é s t o s y no de .la del a d m i n i s t r a d o r . E s t o s d a t o s
fueron confirmados además por la correspondencia del A d m i ­
n i s t r a d o r con B u e n o s A i r e s .
Lo que p o d e m o s c o m p r o b a r entonces a través de este cuadro
V e a m o s qué e n c o n t r a m o s en e s e año de 17 97 en la e s t a n c i a de (c uyo movimiento no es e x c e p c i o n a l y r e s u l t a s i m i l a r al de
J a s Vacas.. A n t e s que na da, s e ñ a l e m o s qu e el h e c h o de q u e el o t r o s a ñ o s ) es que, en g e n e r a l , la e s t a n c i a l o g r a c u b r i r sus
saldo acumulado de d i c i e m b r e s e a Igual a 0, no e s t á i n d i c a n d o n e c e s i d a d e s de f u e r z a de- t r a b a j o a lo l a r g o de casi t o d o el
la r e a l i d a d del e m p l e o s i n o q u e es r e s u l t a d o de los c a p r i c h o s año. Y e l l o se ve c o n f i r m a d o p or la c o r r e s p o n d e n c i a del A d m i ­
de la c o n t a b i l i d a d . Es ta es anual y por lo t a n t o h a c e a p a r e c e r n i s t r a d o r ; éste, incluso, despide a a l g u n o s p e o n e s q u e no lo
a t o d o s los p e o n e s s a l i e n d o a fin de ese m es, c u a n d o en r e a l i ­ conforman y c o n s i g u e otros. Sin embargo, hay algunos momentos
d a d la m a y o r í a d e ellos t r a b a j a r o n h a s t a el 20 o el 30 del del año m u y p a r t i c u l a r e s : en e n e r o y f e b r e r o de 1797 la e s t a n ­
m i s m o ; es d e c i r que, a q u e l l o s q u e lo h i c i e r o n h a s t a el 30, en cia no p u e d e r e c l u t a r m á s mano de obra y recién en m a r z o
realidad pueden haber continuado t r a b a j a n d o d e s o e el p r i m e r o ocurre una nueva incorporación de p e o n e s ; luego hay cambios
muy lentos que l l e g a n h a s t a fines de o c t u b r e y s o b r e todo,
f i n e s de n o v i e m b r e y d i c i e m b r e c u a n d o se p r o d u c e n las g r a n d e s
^ Con respecto a los casos citados en su a r t ículo "E s t a n c i a y p eonaje en p a r t i d a s de peone; ür.t = s ú l t i m a s no p ueden ser c o m p e n s a d a s
la región p a n p » a n a en la s e g unda sitad del siglo XVIII" en D E S A R R O L L O ECO- con nuevas incorporaciones po r la e s t a n c i a , a p e ^ a r as c'jr
N C H I C O , 92, e n e r o - m a r z o , 198^, se p o d r í a n señalar precis i o n e s similares:
s a b e m o s - g r a c i a s a la c o r r e s p o n d e n c i a - q u e las n e c e s i t a y que
econtrasos, por e j e mplo, una queja de 1808; otras se refieren a la e scaser de
bcaros para la c o s e c h a y no para la ga n a d e r í a o bien, como el caso de la lo intenta por .todos los m e d i o s . O b s e r v a n d o a h o r a s ó l o las
queja fechada en 1783; ella no está relac i o n a d a con la e s c a s e z sino con la p a r t i d a s de p e o n e s d e s c u b r i m o s que, además de los m e s e s de
inestabilidad de la najno de obra, fenómenos que, como dijimos, no son n e c e s a ­
n o v i e m b r e y d i c i e m b r e , h a y o t r o m o m e n t o con p a r t i d a s r e l a t i v a ­
riamente idénticos.
m e n t e i m p o r t a n t e s y se trata de junio/julio, pero a q u í la
e s t a n c i a l o g r a c o m p e n s a r é s t a s co n n u e v o s r e c l u t a m i e n t o s .
ÍÉ,
 r e s u l t a d o de las o t r a s r a z o n e s que i n d i c a C a r l o s M a y o (y el lo
Como decíamos más a rri b a , e s t e m o v i m i e n t o se r e p r o d u c e con d a r í a c o m o p r o d u c t o f inal al g a u c h o ) , t e n d r í a m o s que c o i n c i d i r
r e g u l a r i d a d a lo l a rgo de los a ñ o s y en d e f i n i t i v a s ur ge con en que se t r a t a de g a u c h o s m u y e s p e c i a l e s y, s ob re todo, m u y
claridad que existe sobre t o d o u n a r a z ó n q u e c o n d i c i o n a la r e g u l a r e s , d a d o q u e s i s t e m á t i c a m e n t e y en el m i s m o p e r í o d o del
o f e r t a de m a n o de o b r a p a r a la e s t a n c i a g a n a d e r a : el c i c l o del añ o se v an a las p u l p e r í a s , a robar ganado o_a t i e r r a de
t r i g o . Es ¡decir, f i n e s de m a y o , j u n i o y p a r t e d e ' j u l i o : a rada i n d i o s ___
y s i e m b r a : diciembre y sobre todo e n e r o y p a r t e de feb rero:
cosecha. Es en esp eci al en e s t e ú l t i m o m o m e n t o c u a n d o las P o r lo tanto, si h a y m o m e n t o s en que la e s t a n c i a t i e n e d i f i ­
s a l i d a s s o n a b s o l u t a s y no se p u e d e n c o n s e g u i r los p e o n e s sin o c u l t a d par a r e c l u t a r m a n o de obra, c r e e m o s que e l l o no o c u r r e
a costa de g r a n d e s d i f i c u l t a d e s . El A d m i n i s t r a d o r r e i t e r a una po r el a c c e s o de los p e o n e s a la c a r n e g r a t i s y al c uer o , la
y o t r a v e z la razón : los p e o n e s se " v a n a la c i e g a " . Si t e n e ­ f r o n t e r a a b i e r t a , los c i r c u i t o s c l a d e s t i n o s de c o m e r c i o o la
m o s en c u e n t a Tos d a t o s que ha d a d o G a r a v a g l i a s o b r e la i m p o r ­ actitud " poc o proletaria" del p eón, aún c u a n d o t o d o s e s t o s
t a n c i a de la p r o d u c c i ó n de t r i g o en el á r e a r i o p l a t e n s e d u r a n ­ factores existieron, sino porque tiene a l t e r n a t i v a s de t r a b a ­
te e s t a é p o c a , el c u a d r o q u e d a casi c o m p l e t o ^ . jo. M ayo , a c e r t a d a m e n t e , i n s i s t e en el p r o b l e m a del a c c e s o de
los p o b r e s a la t i e r r a ; sin e m b a r g o , p a r t i e n d o de a ll í, llega
En p o c a s p a l a b r a s , si ha y un m o m e n t o del ano en qu e sí se a una conclusión que creemos e r r a d a . O ice : “En la c a m p a ñ a
p u e d e h a b l a r de e s c a s e z o dificultad p a r a la e s t a n c i a en el r i o p l a t e n s e pues, h a y a c c e s o a la tierra y po r eso hay g a u ­
r e c l u t a m i e n t o de la m a n o de o b r a - s i e m p r e y c u a n d o la n e c e s i t e cho s". P e n s a m o s que habría que hacer una frase un p o c o má s
r e a l m e n t e - es en la é p o c a de la c o s e c h a de t r i go, es d e c i r l ar ga y c o m p l e j a : "En la c a m p a ñ a r i o p l a t e n s e d u r a n t e un p e r í o ­
cuando el peón tiene veraderas alternativas l a b o r a l e s al do r e l a t i v a m e n t e c o r t o del año ( d i c i e m b r e / f e b r e r o ) h a y a l t e r ­
c o n c h a b o en la e s t a n c i a , ya sea p o r q u e se e m p l e a en una c h a c r a n a t i v a s p ara el p e ó n ganadero porque se c o n c h a b a en m e j o r e s
d o n d e le pagan.más y en p l a t a “, sea por u n a de las r a z o n e s condiciones en la a g r i c u l t u r a • o porq ue- t i e n e a c c e s o ^ a - l a
a p u n t a d a s - y a por C a r l o s M a y o y q u e ' p e n s a m o s e s d e fundamental- t i e r r a y es un c a m p e s i n o ".
i m p o r t a n c i a : el a c c e s o a la t i e r r a y, p o r lo tanto,, la p o s i b i ­
l i d a d dé t e n e r un p e q u e ñ o - c u l t i v o é s t e se • d e s c u i d a d u r a n t e Fra se, sin du da, m u c h o - m á s a b u r r i d a y menos impactante, pero
c a s i t o d o el añ o -o m á s bien, se d e j a al c u i d a d o de la m u j e r y q u i z á s un p o c o m á s r a z o n a b l e .
l o s h i j o s - y el p e ó n v u e l v e al lí s ó l o en la é p o c a de t r a b a j o
i n t e n s i v o ( a r a d a , s i e m b r a y, s o b r e todo, c o s e c h a ) .

Si el m o v i m i e n t o de m a n o de o b r a que h e m o s s e ñ a l a d o f u e r a el

^ " E c o n o m i c Grow t h and Regional D ifferentíations: The River Plata Región

at the end of the Eighteenüi Century", H I S P A N I C AMERICAN HISTORICA!. REVIEW,
65(1), 1985. El a r t iculo de Mayo de D E S A R R O L L O E C O N O M I CO,c i t . , menciona una
s e r i e de q u e j a s relacionadas d i r ectamente con este problema durante la época
de la c o s e c h a de trigo.
Este f e n ó m e n o es perceptible en la pro p i a estancia de las Vacas, en
d o n d e h ay u n terreno destinado al cult i v o de trigo para el cual se conchaban
c o s e c h e r o s a U y 5 reales diarios y se les paga en plata (a d i ferencia del
s u e l d o de 6 ó 7 pesos mensuales del peón g a n adero que es pagado mayormente en
e f e c tos). La estancia, como lo reconoce palmari a m e n t e el Administrador, no
p u e d e p a g a r a los demás peones ese s a l ario de c o s echa : "...por qe.el quince
o v e i n t e del (mes) qe.biene [diciembre] persuado me quedaré sin peones,
rootibado a la ci e g a y estos [los peones) no quieren trabajar por mes p or qe.
garvín en la c i e g a quat x o y cinco rs.diarios, y esto no le hace quenta a la
c a s a y es p r e c i s o esperar a qe.se c o n c l u i a " ,en A G N - I X - 6 - 8 - U , carta de F.Gar-
c i a al H n o . M a y o r , 29/11/1797.

rs
R E S P U E S T A D E C A R L O S A .M A Y O
¿ U N A C A M P A Ñ A S I N G A U C H O S ? En el t e m a de la e s c a s e z de m a n o de o b r a -que en ' la B anda
O r i e n t a l era p a r t i c u l a r m e n t e a g u da; h a b í a q ue t r a e r t r a b a j a d o ­
res de Buenos Aires^- parece que la p r o p i a e s t a n c i a de las
Vacas tenía, s e g ú n un r e c i e n t e e s t u d i o , m á s p r o b l e m a s - d e los
que q u i e r e G e l m a n ^ y los ten ía, y a v e r e m o s , por a l g u n a s de las
c a u s a s q u e he a p u n t a d o en mi t r a b a j o ^ .

Dos r a z o n e s da G e l m a n p a r a e x p l i c a r la e s c a s e z de m a n o de obr a
en d e t e r m i n a d o s m o m e n t o s ; una se r e l a c i o n a con al ciclo agra­
rio y otra, c o y u n t u r a l , que se v i n c u l a , par a e x p l i c a r mi s
f u e n t e s , a las i n v a s i o n e s i n g l e s a s . C r e o que G e l m a n -al p l a n ­
t e a r n o s la e x i s t e n c i a de a l t e r n a t i v a s l a b o r a l e s al t r a b a j o en
la e s t a n c i a g a n a d e r a - ha h e c h o un sólido aporte a la d i s c u ­
s i ó n ; la s i e g a h a b r í a j u g a d o , y sus f u e n t e s así lo r e v e l a n , un
p ap el d e c i s i v o en la e s c a s e z de p e o n e s que a d v i e r t e en d e t e r ­
m i n a d a s é p o c a s del año. Se me o c u r r e n o t r a s a l t e r n a t i v a s l a b o ­
r a l e s - no h a y m u c h a s en la campaña rioplatense - co mo el
trabajo en el monte y en la c i u d a d , c i r c u n s t a n c i a és ta ya
s e ñ a l a d a por A m a r a l . En la f r o n t e r a se p o d í a , además, obtener
B i e n v e n i d a s sean las p o l é m i c a s a c a d é m i c a s c u a n d o se r e a l i z a n ingresos faenando ganado alzado, cazando nutrias, felinos
en un m a r c o de s e r i e d a d y a l t u r a . En este caso el p r i n c i p a l s a l v a j e s y f l a m e n c o s . No c o m p a r t o en c a m b i o las r a z o n e s c o y u n -
b e n e f i c i a d o he s i d o yo; los c o m e n t a r i o s de J o r g e G e l m a n , J u a n t u r a l e s e s g r i m i d a s •p o r -G e l m a n ;. la m i l i t a r i z a c i ó n p r o v o c a d a por
Cari o s -G a r a v a g l i a y Samuel- A m a r a l han- e n r i q u e c i d o y - m a t i z a d o las i n v a s i o n e s i n g l e s a s . M i s fuentes-, c u a n d o h a b l a n de escasez,
considerablemente.mis p l a n t e o s i n i c i a l e s . Sin e m b a r g o . d e b o , a de m a n o de obra- libre- la a t r i b u y e n a o t r a s r a z o n e s ; el ,robo de
mi vez, f o r m u l a r a l g u n a s p r e c i s i o n e s - a los v a l i o s o s a p o r t e s de g a n a d o y la e x i s t e n c i a de n u t r i e r o s en la f r o n t e r a . La m i l i t a ­
mis comentaristas. r i z a c i ó n de la soci e d a d rural i n t e n t a d a en la l u cha c o n t r a los
i n d i o s , fue un f r a c a s o ; la r e b e l i ó n y la d e s e r c i ó n e r a n h e c h o s
G e l m a n c o m i e n z a a r r o j a n d o u n a s o m b r a s o b r e a l g u n a s f u e n t e s qu e casi c o t i d i a n o s ^ . En t o d o c a s o m i s f u e n t e s n_o_ m e n c i o n a n par a
he u t i l i z a d o . Se tr at a , dice, de documentos ligados a los n a d a las i n v a s i o n e s i n g l e s a s ’y no v e m o s po r qué no h a b r í a n de
estancieros y a un c a b i l d o que t i e n d e a ser r e c e p t i v o a sus h a c e r l o "si f u e r a n u n a "de las c a u s a s ’ d e ~ l a es cas ez.
r e c l a m o s . E s t o es, en p a r t e , c i e r t o - s ó l o en p a r t e p o r q u e el
c a b i l d o p o r t e ñ o e s t á c o n t r o l a d o po r los c o m e r c i a n t e s - p e r o qué
d i f í c i l es en la h i s t o r i a s o c i a l agraria escapar al c e r c o de * El conv e n t o betleroita debía reclutar trabajadores en Buenos Aires paxa
los propietarios y su círculo! En est e s e n t i d o h a y p o c a s explo t a r su cale r a del Rosario en la Banda Oriental. Lo mismo hacía, la H e r ­
f u e n t e s m á s p a t r o n a l e s q u e las c o n t a b i l i d a d e s de e s t a n c i a y la mandad de la C aridad p a r a su estancia de las Vacas.
^ S a l vatore, Ri c a r d o y Brown, Jona t h a n C., "Trade and Pro letarianization
correspondencia de los a d m i n i s t r a d o r e s , m i m e t i z a d o s c o n los in Late Colonial Banda Oriental; Evidence fro m Lhe Estancia de la.8 Yacas",
d u e ñ o s y en un a a c t i t u d casi p e r m a n e n t e de a u t o j u s t i f i c a c i ó n . H ISP A N I C A M E R I C A N H I S T O R I C A ! REVIEW, 3, 1987, p. U39. Desconocía este a r t í ­
culo cuan d o escribí mi trabajo.
T a m b i é n las f u e n t e s de G e l m a n son, p ue s, un eco de los i n t e r e ­
^ Ibidem, p. U U S - Ul* 7.
ses de los e s t a n c i e r o s . P e r o mi t r a b a j o no se b a s a s ó l o en ese ^ Cfr. Hayo, Carlos, "Sociedad rural y n i 1itamización de la frontera en
t i p o de documentación; también c i t o a A z a r a , que, r e p i t o , no Buenos Aires, 1737 - 1810", en JAHRB U C H FÜR G E S C H I C H T E VON STAAT, WIRTSCHAFT
UND G E S S E L L S C H A F T LATEIN A M E R I K A S , 1987.
p u e d e se r a c u s a d o de e s t a r en c o n n i v e n c i a con los g a n a d e r o s , y
al c e n s o de 1815, f u e n t e s q u e c o r r o b o r a n , en p a r t e , mi a r g u ­
m e n t a c i ó n . Es c i e r t o que las fuentes judiciales p u e d e n ser
sospechadas en su representatividad, ello o c u r r e c o n casi
t o d a s las f u e n t e s c u a l i t a t i v a s . Y sin embargo, para e s t u d i a r
al g a u c h o , p a r a e s c u c h a r su v oz, a u n q u e sea a l g o d i s t o r s i o n a ­
da, no h a y f u e n t e s m á s a p r o p i a d a s q u e a q u é l l a s .

6\
 Saav e d r a , a la s a z ó n s í n d i c o p r o c u r a d o r de B u e n o s A i r e s . En
P e r o la existencia de alternativas laborales no n i e g a la otras palabras el a p a r a t o j u d i c i a l c o n t r a la v a g a n c i a e s t a b a
p r e s e n c i a de a l t e r n a t i v a s al m e r c a d o ' d e t r a b a j o c o m o las que destinado a forzar a los p e q u e ñ o s productores rurales a-al­
c r e a n el a c c e s o directo a los m e d i o s de s u b s i s t e n c i a , la q u i l a r su f u e r z a de t r a b a j o co mo así t amb i é n , s u b s i d i a r i a m e n ­
f r o n t e r a abierta, los c i r c u i t o s c l a n d e s t i n o s de c o m e r c i o o la te, a c o n t r o l a r el r o b o de ganado y la i n v a s i ó n de g a n a d o s
a c t i t u d a n t e el t r a b a j o de a l g u n o s s e c t o r e s de la p o b l a c i ó n aj e nos en las pasturas de los g r a n d e s e s t a n c i e r o s . No c a b e
r u r a l ; la s i e g a e x p l i c a el c o m p o r t a m i e n t o de los p e o n e s q u e se du da a l gun a q u e "son las a n g u s t i a s " de los hacendados "porque
han i n c o r p o r a d o al m e r c a d o de t r a b a j o rural p e r o no el de los
no h a l l a n p e ó n a l g u n o q u e q u i e r a c o n c h a b a r s e . . . " las " v e r d a d e ­
h a b i t a n t e s qu e lo e l u den . P o r o t r a p a r t e p a r e c e que, c o n t r a lo ras y p r o f u n d a s razones" que, en palabras de G a r a v a g l i a ,
q u e a f i r m a G e l m a n , la a c t i t u d a nte el t r a b a j o de los g a u c h o s
an i man al A l c a l d e de la H e r m a n d a d de C h a s c o m ú s a la p e r s e c u ­
orientales había e s t a d o en la b a s e de los p r o b l e m a s q u e la
sión de este s e c t o r r u r a l . P e r o los p e q u e ñ o s p r o d u c t o r e s son
m a n o de o b r a libre p l a n t e a b a a los p r o p i e t a r i o s de la e s t a n c i a
sólo uno de los g r u p o s q u e e stá n en la m i r a de la l e g i s l a c i ó n
de las V a c a s - 1. Y est o nos l l e v a a la p r o b l e m á t i c a del g a u c h o
co n tra el v a g a b u n d a j e ; el o t r o es el peó n sin t i e r r a s , el
s o b r e la q u e volveremos. No nos parece muy r a z o n a b l e que
g a u c h o sin b i e n e s . " Que a t o d o pe ón que se e n c u e n t r a v a g u e a n d o
G e l m a n s u b e s t i m e la p r e s e n c i a del g a u c h o en la B a n d a O r i e n t a l ,
por la c a m p a n a i n d u c i e n d o a j u e go, e b r i o o con d a ga, o cuchi­
en s u p r o p i a cuna y c u a n d o su existencia es r e i t e r a d a m e n t e
llo, a u n q u e no h a y a o f e n d i d o a n a d i e , o l le ve c o n s i g o bara ja,
m e n t a d a en , o t r o tip o de f u e n t e s ® . C u a n d o e s c r i b í a q u e l l o de
o dados, sea a p r e n d i d o y r e m i t i d o a d i s p o s i c i ó n de e s t a s u p e ­
que "hay gauchos porque hay tierras" estaba pensando, p r e c i s a ^ "
rioridad con relación del c a s o" re za un b a n d o v i r r e i n a l de
m e n t e , en la p o s i b i l i d a d de un g a u c h o c a m p e s i n o m a r g i n a l ; de
p r i n c i p i o s del siglo XIX^. La p a p e l e t a de c o n c h a b o i m p u e s t a
un g a u c h o p a s t o r , ¿ por qué n o ?7 .
por S o b r e m o n t e en 1804 e s t a b a s o bre todo d e s t i n a d a , s e g ú n sus
p r o p i a s p a l a b r a s , a los " d e la c l a s e que deb e v i v i r de j o r ­
L a p r e o c u p a c i ó n por la v e r d a d e r a d i m e n s i ó n - del f e n ó m e n o g a u ­
nal"1 0 .
chesco recorre buena parte del comentario de J u a n C a r l o s
G a r a v a g l i a . Es ciertor. parte,, pero- s ó l o parte-; .• del a p a r a t o
Si estudiamos quiénes fueron-, en real idad,,- las' p r i n c i p a l e s -
j u r í d i c o c o n t r a la v a g a n c i a e s t a b a d e s t i n a d o a los a g r e g a d o s y
v í c t i m a s de la p e r s e c u s i ó n del vagabundaje en la c a m p a ñ a
los p e q u e ñ o s p r o d u c t o r e s r u r a l e s . C r e o h a b e r l o d i c h o co n t o d a s
b o n a e r e n s e d e s c u b r i r e m o s q u e la m a y o r í a , la g r a n m a y o r í a , eran^
las l e t r a s . Básicamente, pues, “s t o y de a c u e r d o con G a r a v a -
h a b i t a n t e s que c o n f e s a r o n ser, simplemente, "peones c o n chaba­
g l i a . En r e a l i d a d e s t o y de a c u e r d o s i e m p r e y cuando admitamos
dos" 'que a l t e r n a b a n ' s u t r a b a j o e n :l a s e s t a n c i a s con el t r a b a j o
que la razón de ser de la p e r s e c u s i ó n c o n t r a los p e q u e ñ o s
en la s i e g a y el m o n t e o b i e n con el ocio. M u y pocos t e n ían^
p r o d u c t o r e s e r a m e n o s . e l t e m o r a-. su c o m p e t e n c i a qué l a ”n e c e ­
animales propios y sólo u n o o dos er an v e r d a d e r o s a g r e g a d o s .
s i d a d .de p r o l e t a r i z a r l o s , / q u e la n e c e s i d a d de c o n t a r C Q n _ j a n o
A q u e l l o s p e o n e s eran p e r f e c t o s c a n d i d a t o s a g a u c h o s
de o b r a m á s a b u n d a n t e y p o r t a n t o m á s b a r at a. P r o h i b i é n d o s e el
juego y " h o l g a z a n e r í a de las gentes'"de la c a m p a ñ a " se l o g r a r á
Samuel A m a ral m e i m p u t a no h a b e r i n c o r p o r a d o a mi e x p l i c a c i ó n
" p r o p o r c i o n a r a b u n d a n t e m e n t e a los c o s e c h e r o s de m a n o s ú t i l e s
Ta e s t a c i o n a l i d a d de la d e m a n d a y la u t i l i z a c i ó n c o m b i n a d a de
para recoger sus siembras", a s e g u r a b a en 1 7 9 9 don C o r n e l i o
ma no de o b r a t e m p o r a r i a y p e r m a n e n t e , l i br e y f o r z a d a . No he
ub ica d o , dice, la m a n o de o b r a en el p r o c e s o de p r o d u c c i ó n , en
5 S a l v a t o r e y Broun, op. cit., p. 1.58.
C/r. Ro d r í g u e z Molas, Ricardo, H I S T O R I A S O C IAL DEL GAUCHO, Buenos
Aires^ Ka r u , 1968, pp. 507 á 525. ® C i t a d o p o r R o d r í g u e z H o l a s , o p . c i t . , p. 172.
La p o s i b i l i d a d de que algunos gauchos fueran c ampesinos-pastores no 9 ACN, IX-8-1-8, Bandos.
puede d e s c a r t a r s e . Para la a c e pción de la palabra gaucho como campesino véase IbitJí'tn. _ r .
Slatta, R i c h a r d W., LOS GAUCHOS Y EL OC A S O DE U FROKTERA, Buenos Aires 11 Cfr. Vifcuera, Aníbal y Jorgp Fanelli, op. c i t . , p. 6. R e f e r e n c i a s
Sudame r i c a n a , 1983, pp. 27 y 29. a d i c i o n a l e s dal P r o f e s o r A n í b a l V i n i e r a al a u t o r .

¿3
u
 taríto ■p r eci o s , s a l a r i o s y p r o d u c t i v i d a d del t r a b a j o . Es s a b i d o menor sería su p e r í o d o de c o n c h a b o y a la i n v e r s a " 1 ^. M á s aún
q u e la e s t a c i o n a l i d a d de la d e m a n d a - c ó m o p o d r í a n e g a r l o ! - es -aunque Amaral no lleva su argumentación hasta sus ú l t i m a s
un factor c l a v e en el c o m p o r t a m i e n t o del m e r c a d o de t r a b a j o , consecuencias- nuestro trabaj a d o r - a g r e g a d o podría, en un año
a u n q u e el f l a m a n t e t r a b a j o de Salvatore y Brown arroja una b u en o, n o t r a b a j a r . En o t r a s p a l a b r a s , a q u í ya no j u e g a sól o
duda sobre la estacional1dad de la p r o d ucción rural como la d e m a n d a s i n o la o f e r t a y una de las c i r c u n s t a n c i a s que,
d e t e r m i n a n t e del c o m p o r t a m i e n t o de la fuerza, de t r a b a j o l i ­ s e g ú n mi o p i n i ó n , la condicionan: el acceso a la t i e r r a .
b r e 1 2 . Si i n s i s t í en a n a l i z a r la o f e r t a de t r a b a j o es p o r q u e H a b r í a a s í u n a i n e s t a b i l i d a d de la o f e r t a , con lo cual A m a r a l ,
p e n s a b a y p i e n s o que a c a s o la c l a v e , lo verdaderamente nove­ i n e s p e r a d a m e n t e , e s t a r í a en este punto, de acuerdo conmigo.
d o s o de aquella arcaica e c o n o m í á rural, e s t á del l a d o de la P e r o no se t r a t a de e s o s i n o de las d e b i l i d a d e s i n t r í n s e c a s y
o f e r t a . En o t r o s t r a b a j o s me he ocupado detenidamente de la e m p í r i c a s del m o d e l o de A m a ra l. Pero antes de c r i t i c a r l o ,
u t i l i z a c i ó n de m a n o de o b r a l i b r e y e s c l a v a y de los s a l a r i o s , sigamos v i é n d o l o funcionar.
n o así de la p r o d u c t i v i d a d 1 3 . No estimo, continúa A m a r a l , el
vagabundaje. He aquí una t a r e a p r á c t i c a m e n t e impos i b l e . Los El p u n t o c r í t i c o del m o d e l o p r o p u e s t o est á en el h e c h o de que
v a g a b u n d o s e l u d e n los censos y están en los m á r g e n e s del el p i c o de la d e m a n d a laboral de la estancia coincide con la
sistema socioeconómico y, p o r c o n s i g u i e n t e , al m a r g e n de s u s época en que el a s a l a r i a d o - a g r e g a d o d e b e a t e n d e r su p r o p i a
f uentes más representativas. ¿Cómo estimar el v a g a b u n d a j e ? p r o d u c c i ó n . E n t o n c e s , ¿qué hace? Se c o n c h a b a con el e s t a n c i e r o
C o n f i e s o mi per p l e j i d a d ante semejante problema intelectual. y deja a su mujer y a sus hijos el c u i d a d o de a q u é l l a . Ge 1 -
P e r o v a y a m o s a lo que el c o m e n t a r i o de Amaral tiene de más" man, m á s r e a l i s t a , p r e s e n t a a sus p e o n e s y é n d o s e de la e s t a n ­
s u g e r e n t e : su m o d e l o . cia p a r a a t e n d e r su p r o p i a p r o d u c c i ó n y d e j a n d o é s t a al c u i ­
d a d o de su m u j e r e h i j o s en el p e r í o d o q u e A m a r a l l l a m a i n t e r ­
Samuel Amaral n o s p r e s e n t a , un m o d e l o de t r a b a j a d o r r u r a l (el estacional. Pero las c o s a s no p a r e c e n h a b e r s i d o c o m o A m ar al
d e un a s a l a r i a d o - a g r e g a d o - p r o d u c t o r - p a r a ' sí) q u e - e s t á l e j o s de las d e s c r i b e . En principio, s a l vo las viudas, las m u j e r e s -
s e r un f e n ó m e n o general-i z a d o - e n •1 a c a m p a n a b o n a e r e n s e . M á s a ú n pampeanas durante la é p o c a col on i a l n o - p a r e c e n h a b e r p a r t i c i ­
su m o d e l o p r e s e n t a s e r i o s p u n t o s d é b i l e s . Veamos' el a s u n t o c o n pado en las f a e n a s r u r a l e s sino,, como, i n d i c a A z a r a , en las
m á s detalle. La m a y o r í a de los t r a b a j a d o r e s r u r a l e s , b u s c a n d o t a r e a s d o m é s t i c a s 1 ^. £ s te h e c h o a p a r e c e c o r r o b o r a d o p o r o tro
su s e g u r i d a d b a j o el a m p a r o de un h a c e n d a d o , habría alternado dato: son los h o m b r e s los qu e d e s e r t a n en m a s a de los f o r t i n e s
su trabajo p o r un salario'con su'condición de a g r e g a d o q u e de la frontera para r e c o g e r s u s - t r i g o s c u a n d o l leg a la é p o c a
p r o d u c e p a r a el a u t o c o n s u m o y para el m e r c a d o . En l as h o r a s de la c o s e c h a 1 ®. P o r si e s t o no b a s t a r a son los propios datos
libres puede además incursionar en las h a c i e n d a s v e c i n a s . de A m a r a l los q u e lo c o n t r a d i c e n . -Si los p e o n e s c o n c h a b a d o s
" C u a n t o m a y o r f u e r a el ingreso como productor independiente' e s t á n a g r e g a d o s a la e s t a n c i a y han d e j a d o su c o s e c h a en m a n o s
de las m u j e r e s e h i j o s , ¿ p o r qué no se r e p i t e n sus n o m b r e s en
la c o n t a b i l i d a d a ñ o t r a s a ñ o ? Esta es la c l a v e del p r o b l e m a ;
^ S a l vatore y Brown, op. cit. , pp. k£6 - <*U7. no es que no h a y a a g r e g a d o s en la e s t a n c i a qu e p r o d u c e n p a r a
^ Cfr. Os c a r Albores, Carl o s A. H a y o y J u d i t h L. Sveeney, " E s c l a v o s y si y p a r a el m e r c a d o s i n o que, por lo g e n e r a l , no se c o n t r a t a n
c o n c h a b a d o s en la E s t ancia de S a n t a Ca t a l i n a , C ó r doba ( 1 7 - 1 7 71)" en
R E V I S T A AMERICA,' N2 5 , 1977 ; C a r l o s A. Hayo, O s c a r Albores y F e r n a n d o Giroe- por un s a l a r i o con el e s t a n c i e r o . El a r r e g l o e n t r e el h a c e n ­
nez, "La estancia de San Ignacio en la G o b e r n a c i ó n del Tucum á n " en C U A D E R N O S d a d o y el a g r e g a d o es ,otro: c o n s i s t e en t i e r r a a c a m b i o de
D E HISTORIA, 1982; Carlos A. Hayo, " C o n v e n t o , E c o n o mía y S o c i e d a d e n el Río p r e s t a c i o n e s p e r s o n a l e s qu e sí p u e d e e f e c t u a r -e n la s i e g a por
de la Plata (171*8 - 1822)", Ph. D. D i s s e r t a t i o n , U n iversity of C a l i f o r n i a ,
Los Angeles, 198¡>. En mi tesis d o c t o r a l también estudio los ingresos de la e j e m p l o - m i e n t r a s a t i e n d e su p r o p i a p r o d u c c i ó n . El a g r e g a d o no
es t a n c i a be t l e m i t a de Arrecifes. Carl o s A. Hayo, " I g l esia y e s c l a v i t u d en el s u e 1e t r a b a j a r po r un s a l a r i o a u n q u e a v e c e s lo h a g a, ese es
Río de la Plata", R E V I S T A DE H I S T O R I A D E A M E RICA, Héxico, 102, 1986, y Carlos
A. Hayo, EL PEONAJE R U R A L RIOPLA T E N S E : E S T U D I O DE DOS CASOS en VII J o r n a d a s
de H i s t o r i a Econónica, Tandil, 1986.
*** Víase cooientnrio de Samuel A/nnrnl.
15 Azar.-!, Fé 1 ix de, DESCRIPCION E HISTORIA DEL PARAGUAY Y DEL PJO DE U
PLATA. Kidrid, 18«.7, tomo 1, p. 307.
C H
16 Hayo, C a r l o s A., SOCIEDAD RURAL Y M I L I T A R I Z A C I O N . .., op. cit.

GS
el t e m a 1 7 . Los h a c e n d a d o s a c e p t a n la a g r e g a c i ó n p a r a a h o r r a r s e
el s a l a r i o ; " m u c h o s a g r e g a d o s q u e t i e n e n por aorrar el p a g a r í ¡ n i í ¿ r ? al S ’? que l0S 9 ar>aderos se limiten*
un p e ó n p i su t r a v a j o " ^ . En la c i u d a d de B u e n o s A i r e s los es d C 0 S Í°S d6 13 1UCha C o ntr a el v a 9 a b u n -
d„ , SUma a . 13 t area con fines p r o p i o s , al
arrimados reciben alojamiento a c a m b 10 de seríelo, no se
habla de p a g o s m o n e t a r i o s 1 9 . Este, de que el h a c e n d a d o se preservar e l ’ o r l T 653 ta™ blen e! ’ ,arre9Ío de los c a m p o s " p a r a
a s e g u r a t r a b a j o a e x p e n s a s de la t i e r r a es o t r o i n d i c i o de la
Ha I««.. ? s o c i a l , g a r a n t i z a r la p r o d u c c i ó n a g r o p e c u a -
Ohr^ n,M a b a s t o y o b t e n e r m a n o de obra b a r a t a p a r a las
e s c a s e z de br az o s . P e r o no no s d e s v i e m o s de n u e s t r a J u m e n t a
, U C a S ' E 6Stad0 t1ene P uss m o t i v o s propios para
c ió n c e n t r a l . La c l a v e pasa, p u e s , por el hecho de que el c o m b a t i r el vagabundaje. Y r e c o r d a m o s que b u ena p a r t e de las
a g r e g a d o , s al vo en o c a s i o n e s m u y p u n t u a l e s , no e n t r a al ^ e r c q u e j a s c o n t r a el v a g a b u n d a j e son de o r i g e n estatal.
do de t r a b a j o . Al a g r e g a r p e o n e s a la e s t a n c i a los h a c e n d a d o s
no hacen más que contribuir a la r e s t r i c c i ó n de la o f e r t a Pero el m o d e l o de A m a r a l subestima también la p r e s e n c i a de
la bor al Y es p r e c i s a m e n t e p o r el h e c h o de qu e el a g r e g a d o no otro s e c t o r q ue i n t e g r a la f u e r z a de t r a b a j o de las e s t a n c i a s -
s e i n c o r p o r a al m e r c a d o de t r a b a j o q u e se lo a c u s a , « i t e r a d a - os p e o n e s c o n c h a b a d o s o conchabados a secas Se t r a t a de
mente de v a g o 2 0 . Es a c u s a d o de v a g o p o r q u e no se c o n c h a b a y t r a b a j a d o r e s sin t i e r r a s t i e n e n en el s a l a r i o so „ r i ñ ' i p a ?
no p o r q u e el h a c e n d a d o t e m a q u e s e c o n v i e r t a en u n - p r o d u c t o r
i n d e p e n d i e n t e . En su c a m i n o de c o n v e r t i r s e en I n . d e („os- n(snno<C0 ' T ü ’S ' -°n '°S C * " S0 S " * " a n “>-= D e t S -
mos p e o n e s c o n c h a b a d o s " q u e t r a b a j a n en las e s t a n c i a s en la
p e n d i e n t e se interpone, sobre todo, su f a l t a de c a p i t a l No
pa r e c e , por eje m p l o , que los padres 8 e t l e m i t a s con 14 000 empleo" 51693 Y d e a m b u l a n de P a 9° ^ pago, de e m ¿ l e o en
cabezas de ganado vacuno en sus dos e s t a n c i
d e m a s i a d o de do n B e r n a r d i n o L i m a , su v e c i n o del p a g o de A r e c o En la campaña rioplatense parece haberse conformado, pues
Lima tiene a p e n a s 80 c a b e z a s de g a n a d o v a c u n o y s a b e m o s po
la f u l r 7 aS e C H °C U p a c l o n a l de a s a l a r i a d o s sin má s r e c u r s o s qué
G a r a v a g l i a que los a g r e g a d o s s o n el s e c t o r m á s d e m u m d o de la
le Í a b a o. I ' ' 5 b r 3 Z °S *1 3 V 6 C e S ’ "° s i e m p r e ' u " a t r o p i í l a
zona. hablo di? • P ' r S O n a K Aluriiendo a este s e c t o r es q u e
? . del surgimiento de un asalariado libre en la é o o c a
No t o d o s los e s t a n c i e r o s t i e n e n a g r e g a d o s ; no t o do s, en e f e c ­
to q u i e r e n c o r r e r el r i e s g o de ver e v a p o r a r s e sus g a n a d o s y cuan ti ta t iv ^ d e 3 ' I también subestima la importancia
c u a n t i t a t i v a de los p r o d u c t o r e s i n d e p e n d i e n t e s , e s t o es los
d V el lo la q u e j a contra los que sí los t i e n e n , c o m o d i c e
f n ' / r ?' # r"° - l,ac” 1789, los a g r e g a d o s
t . e el r e sto son p r o d u c t o r e s i n d e p e n -
d e n t e s con d i v e r s o s g r a d o s de c o n tro l s o b r e la t i e r r a , c o m o
17 R o d ríguez H o l « , op cit p. 178 A vece. bien lo s e ñ a l a G a r a v a g l i a .

S e l 'u oe “ “^ Fi^ £ r ° Ä AIRES> Y son e sos productores independientes los que t i e n e n u n a

of erta*"labora? ^ de trabaj° f i n g i e n d o >a

"s
Buenos Aires a fines del siglo a * •i q q 7 R p f erencias de la Profe-
y R e g ional de Historia Argentina, Rio Cuarto, 1987. Referencias
t im a S05^ el CUal m a n t e n g o mi d i s c r e p a n c i a con
sora H a l l o ai autor. Ho P o b lación en el Litoral-
de m a n V í l 1 ^ “ ?' ^ a Una de ,as ra zo n e s del e m P , e °
s r s s . .de m a n o de o b r a e s c l a v a en las e s t a n c i a s . C o n t r a lo q u e q u i e r e
Ter c e r Congreso de Historia A r g e n t i n a y R e g ional Buenos Aires, Amara l la i n e s t a b i l i d a d del p e ó n rural h a b r í a sido u n o de los
p . ^5. ; m o t i v o s de la i n c o r p o r a c i ó n de e s c l a v o s a las f a e n a s r u r a l e s
P e r m í t a s e m e v o l v e r s o b r e la f u e n t e que c i t é pa ra probarlo- el
libro de c o n s u l t a del c o n v e n t o 8 e t l e m i t a de 8 u e n o s A i r e s ! En
U el se a s e n t a b a n las r e u n i o n e s del directorio conventual para
to mar las d e c i s i o n e s consideradas m á s c o n v e n i e n t e s p a r a la
m a r c h a de la O r den . A l l í , en p r i v a d o , los fr ail es d i s c u t e n y
deciden sobre la p o l í t i c a a s e g ui r. No se trata de u n a q u e j a
an te las a u t o r i d a d e s , d e un d o c u m e n t o destinado a defender
^ intereses corporativos del convento como
de e s t a n c i a s s i n o d e u n a s e s i ó n p r i v a d a d o n d e se anal i-
 p r u e b a s ? ^ E1 s a i a r i o e r a , q ene r a l nan^
y e s p e c i e s en B u e n o s A i r e s y el i n t e H o r ^ ’ c - 9 f e " m e t a l l ^o
Am a ral sólo paoaba í j h r n, ‘ e s t a n c i a de
atípica. 9 salarios en m e t á l i c o es d e c i d i d a m e n t e

-se iban y venían « a n d o « j o r lesjc^d.^djc.n^ ^ g

H a b l e m o s f i n a l m e n t e del p r o b l e m a de la e s c a s e z A fin. ■i
p e r i o d o c o l o n al c o n r l u v o Am =,-,i Z ,” case¿- A f i n e s oel
“5 l T o , S S d 0 d S ! ; r. I de inmediato la c o m p r a de 11 e s c l a v o s ?
obra libre. Es p o s i b l e Z í ’ n ° h a b l a e s c a s e 2 de m a n ° de
S J T Z Z Í i e 9 a la existencia de u „ ;, ¡jet¡tu an e el
ha ya a u m e n t a d o la o f e r t a d e ^ r a b a ^ e " " e n t ° d- p o b , a c ’ón
t-rabaio en los t é r m i n o s en que la h e m o s ca a c t e r u a o o J . .. . ° ae t r a b a j o p ero aun así mis fupnfpc
„r.seíta pruebas d o c u m e n t a l e s _Q u e fund.-enen su p . J . c *> í

Amaral cita dí s
s e ' : ; „ b ; 0e : - « - •>»«•* » * » " í " :
de esa, f, fCaS“ °e traDaJ adores 1ibres.
f u n d a m e n t a r su o p i n i ó n de que^os^aa^ !;r a b a j o m a y o r P ara
S r S ¡ f s : = = a b i g e a t o 2 ?. Les c r e e c u a n d o h.h, / S e g a d o s se d e d i c a b a n al
cuando hablan de e s c a s e z Amar-l" ^ ° de 9anado Y no
quinta° p o r t e n ^ T a c i a P ” 66-1767 dos p e o n y %
e s t a c i ó n de m a y o r
solamente requería
de^L^a
el
'devanó
t r a hain a ’ sector pecuario
s qf CV l i s V?
í : ^ K r - = r 3 , ^ s ^ í : masculina a d u l t a . ’^ " f ^ P °b l a C Í Ó n
1815. La población m a s uli ,, 2 \ aS “ " S°
trabajo $ Z * j S ^ e n .1 r i o » „ . c . ya
n u m e r o de p e o n e s , i n c l u i d o s los a c af a 2? L
h i s t o r i a d o r e s se t o m a n en s e r i o las q u e j a s ae s^ciedades es, a p e n a s el 7 , 6 9 % del tnfal i , e .a ae 1 7 2 7 . esto
acerca del comportamiento
prei n d u s t r i al es . F e l i z de t o n
de la m a n > «
", a J
e v i n ,e ra
0 p o c o s la
i n c l u s i v e a se r ía
tercera p a r t e de la a S a ' ? r 1 a d o s no l l e g a b a n
tiva que en d i c h o año s u m a b a 8 , 8 7 4 h a b i t a n t e s " ^Ttotal^d'
de u n a p a í s con r e v o l u c i ó n "dustnal y « n o c ^ J actUud
s ; ; : “; ; ; : “ '“ * ™ « u E,r ; : ¡¡
rnentalU - s í T Í a ^ t i tud m e n t a l - del trabajador ru ral frente
al trabajo es c o n c l u y e n t e .
;i , n nr ^u cuenta . sostiene

¿ e ra n tan pocos los g a u c h o s ’ ¿Era tan'atínirn f l e r t o ' pero

a ^ r s ■ &?£'•»' r r ^ : r f ti
c o m o l as de J o s é de A n t e q u e r a , en Magda e . ^y c u e n t ¡ j 2 4 No « r ü r :.ís ir - « r
''' u o a d p a r e c e o u e la a f i r i L =? • p o p u , a r e s en 1a c a m p a n a y la
! ! y “ r « b í es d e a p ea g o Pee n n e es p e qc i e . S d i c ae r A m a r a l . ¿Cómo que no h a y _________ PUe U a f l c i °" a l J u e g o y al e n t r e t e n i m i e n t o , a

AIirPA. Rea] Audiencia /i.V.J.lo 12 AGN vtt 7 7 o r

21 S a l v a t o r e y Brovn, o p . c i t . , P P ■ kU6
22 AGN, S u c esiones 3860. P . - u ^ í ? U -S Vac,s ^
’
-3 AGN, IX-B-10-B, aunóos. Aires> |en d e l a n t e
1 ‘ Archivo Historio de 1. s a l vatore y Bro.-n coinciden en H ,, « ° 2^ r í i r r e y t Li „ i e r " Í A Í J G r « í « , ' ^ Ig n a C Í° ’ ^ v

^ e ’^ r i / p í o ^ ^ ’u - e - c L de U s V,t t , c i M al fin i ^ c u t i r “ ’^ 1 ,- PR0Dy i0N UBOR...ciU .2.

d» Chascormis en 1808. U s mismas ? 1783 ? a) alcalde de la Hermandad
pnona j e ..." citas 8 y 9 nteS Clt°yo en mi articulo "Estimcia y
la g u i t a r r a y a la p u l p e r í a e s taba más a r r a i g a d a de lo que
p a r e c e . N i n g ú n a p a r a t o j u r í d i c o se m o n t a sin r e s o o n d e r a un a
determinada realidad subyacente. Además de p r o p i e t a r i o s ,
arrendatarios, agregados, ocupantes de tierras fiscales y
peones que se conchababan regularmente, h a b í a g a u c n o s . No
d e s t e r r e m o s al g a u c h o de la p a m p a c o l o n i a l . N i n g ú n tipo
tan duradero como a quél surge de una r e a l i d a d d e m o g r á f i c a
irrelevante^S.

?R Slntta, op. cit., M t i M q»e hasta 1« dócnda 1870 "un cuarto de la

población rural [-odia ser c o n s i d e r a s como p,auchesca , p. i-