Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Aula 11 - Tensões de Percolação 2022
Aula 11 - Tensões de Percolação 2022
- Percolação unidimensional
no solo
I. Cargas hidráulicas;
II. Tensões no solo com percolação
III.Gradiente crítico
1. Cargas Hidráulicas
1. Cargas Hidráulicas
Conceitos
0
𝑢 𝑣2
𝐻 = 𝑍+ + Bernoulli
𝛾𝑤 2𝑔
𝑢
𝐻 = 𝑍+
𝛾𝑤
𝑹𝑬𝑭.
1. Cargas Hidráulicas
Carga Hidráulica em fluxo Ascendente
PONTO A
Carga Altimétrica 0
h Carga Piezométrica L + Z+ h
dh Carga Piezométrica
Carga Total L + Z+ h
y
z z
PONTO B
B B
𝒛
Carga Altimétrica L
L/2
C 𝑳 𝒉 Carga Piezométrica Z
L L C + 𝒛 +
𝟐 𝟐 Carga Total L+Z
L/2
𝑹𝑬𝑭. 𝑳+𝒛+𝒉
A PONTO C
A’ A hP
Carga Altimétrica L/2
Carga Piezométrica L/2+Z+h/2
𝒉 Carga Total L + Z+ h/2
𝒉𝒑 = 𝒛 + 𝑳 − 𝒚 +(𝑳 − 𝒉𝒂 ).
𝑳
1. Cargas Hidráulicas
Carga Hidráulica em fluxo Ascendente
Ponto A
𝒉
𝒉𝒑 = 𝒛 + 𝑳 − 𝒚 + (𝑳 − 𝒉𝒂 ). y=0
𝑳
𝒉
𝒉𝒑 = 𝒁 + 𝑳 − 𝟎 + (𝑳 − 𝟎).
𝑳
𝒉𝒑 = 𝒁 + 𝑳 + (𝒉)
PONTO A Ponto B
𝒉
Carga Piezométrica L + Z+ h 𝒉𝒑 = 𝒛 + 𝑳 − 𝒚 + (𝑳 − 𝒉𝒂 ). y=L
𝑳
PONTO B
𝒉
Carga Piezométrica Z 𝒉𝒑 = 𝒁 + 𝑳 − 𝑳 + (𝑳 − 𝑳).
𝑳
PONTO C
Carga Piezométrica L/2+Z+h/2 𝒉𝒑 = 𝒁
1. Cargas Hidráulicas
Carga Hidráulica em fluxo Ascendente
Ponto C
𝒉
𝒉𝒑 = 𝒛 + 𝑳 − 𝒚 + (𝑳 − 𝒚). y = L/2
𝑳
𝑳 𝑳 𝒉
𝒉𝒑 = 𝒁 + 𝑳 − + (𝑳 − ).
𝟐 𝟐 𝑳
𝑳 𝒉
𝒉𝒑 = 𝒁 + +( )
𝟐 𝟐
PONTO A
Carga Piezométrica L + Z+ h
PONTO B
Carga Piezométrica Z
PONTO C
Carga Piezométrica Z+L/2+h/2
1. Cargas Hidráulicas
Carga Hidráulica em fluxo Descendente
𝑹𝑬𝑭.
1. Cargas Hidráulicas
Carga Hidráulica em fluxo Descendente
PONTO A
Carga Altimétrica L
Carga Piezométrica Z
Carga Piezométrica
Carga Total L+Z
y
z
h PONTO B
A A
𝒛
Carga Altimétrica 0
C 𝑳 𝒉 Carga Piezométrica L+Z-h
L C + 𝒛 −
𝟐 𝟐 Carga Total L+Z-h
L/2y
𝑹𝑬𝑭. 𝑳+𝒛−𝒉
B PONTO C
B’ B hP
Carga Altimétrica L/2
Carga Piezométrica L/2+Z-h/2
𝒉 Carga Total L + Z- h/2
𝒉𝒑 = 𝒛 + 𝑳 − 𝒚 −(𝑳 − 𝒉𝒂 ).
𝑳
1. Cargas Hidráulicas
Exercício 1
6.8 - SOUSA PINTO (2006), (Modificada) Considere, a seguir, um ponto
no interior do solo, P, numa altura 12,5 cm acima da peneira. Para esse ponto,
determine:
❑ a carga altimétrica;
❑ a carga piezométrica;
❑ a carga total
1. Cargas Hidráulicas
= 𝟏𝟒𝒄𝒎
= 𝟐𝟒𝒄𝒎
= 𝟓𝟎𝒄𝒎
P
𝒙 = 𝟏𝟐, 𝟓𝒄𝒎
1. Cargas Hidráulicas
Exercício 2
6.10 - SOUSA PINTO (2006), (Modificada) Considere, a seguir, um ponto no
interior do solo, P, numa altura 12,5 cm acima da peneira. Para esse ponto, determine:
❑ a carga altimétrica;
❑ a carga piezométrica;
❑ a carga total
24 cm
36cm
50 cm
12,5 cm P
1. Cargas Hidráulicas
z= 24 cm
h= 36cm
L= 50 cm
38 cm P
y= 12,5 cm
2. Tensões no solo com
percolação
2. Tensões no solo com percolação
Tensão total “s”
Consiste em toda a tensão sobre um ponto.
𝜸𝒔𝒂𝒕
P1 h1
L L
A h2
𝑹𝑬𝑭. P2
𝝈 = 𝜸𝟏 × 𝒉𝟏 + 𝜸𝟐 × 𝒉𝟐 +...+ 𝜸𝒏 × 𝒉𝒏
𝜸 = 𝜸𝒏 ou 𝜸𝒔𝒂𝒕
2. Tensões no solo com percolação
Tensão total “s”
Consiste em toda a tensão sobre um ponto.
Ponto A
h
𝝈 = 𝜸𝒔𝒂𝒕 × 𝑳 + 𝜸𝒘 × 𝒛
z
B Ponto B
𝜸𝒔𝒂𝒕
L/2
C 𝝈 = 𝜸𝒘 × 𝒛
L L
L/2
Ponto C
A 𝑳
𝝈 = 𝜸𝒔𝒂𝒕 × + 𝜸𝒘 × 𝒛
𝟐
2. Tensões no solo com percolação
Tensão total “s”
Consiste em toda a tensão sobre um ponto.
h
Tensão total “s”
z
B B
𝜸𝒔𝒂𝒕
L/2
C L
L C
L/2
A
A s
2. Tensões no solo com percolação
Tensão neutra “u”
É toda a pressão de água em um ponto.
𝜸𝒔𝒂𝒕
L L 𝛾𝑤 h
𝑹𝑬𝑭. A
𝒖 = 𝜸𝒘 × 𝒉
2. Tensões no solo com percolação
Tensão neutra “u”
É toda a pressão de água em um ponto.
Ponto A
h
𝒖 = 𝜸𝒘 × (𝑳 + 𝒛 + 𝒉)
z
B Ponto B
𝜸𝒔𝒂𝒕 𝒖 = 𝜸𝒘 × 𝒉𝒑
L/2
C 𝒖 = 𝜸𝒘 × 𝒛
L L
L/2
Ponto C
A’ A
𝑳 𝒉
𝒖 = 𝜸𝒘 × ( + 𝒛 + )
𝟐 𝟐
𝒉𝒑
2. Tensões no solo com percolação
Tensão neutra “u”
É toda a pressão de água em um ponto.
h
Tensão neutra “u”
z
B B
𝜸𝒔𝒂𝒕
L/2
C L
L C
L/2
A
A u
2. Tensões no solo com percolação
Tensão efetiva “ s’ ”
É a tensão total deduzido da tensão neutra
𝝈′ = 𝝈 - u
2. Tensões no solo com percolação
Força de Percolação
Devido ao atrito do fluido com o solo durante a percolação, surge uma
força que atua nas partículas, tendendo a carrega-las.
𝜸𝒔𝒂𝒕
L L
𝑹𝑬𝑭. F
2. Tensões no solo com percolação
Força de Percolação
Devido ao atrito do fluido com o solo durante a percolação, surge uma
força que atua nas partículas, tendendo a carrega-las.
𝑭 = 𝒉. 𝜸𝒘 . 𝑨
𝑭 𝒉. 𝜸𝒘 . 𝑨
=
h 𝑭 = 𝒖. 𝑨 𝑽𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝑳. 𝑨
z
𝑨 𝒖 = 𝒉. 𝜸𝒘
𝜸𝒔𝒂𝒕 𝒉
L L
𝒋 = 𝜸𝒘
𝑳
𝑹𝑬𝑭. F
F
𝒋 = 𝒊. 𝜸𝒘
2. Tensões no solo submetido a percolação
Exercício 3
6.8 - SOUSA PINTO (2006), Num sistema como o da Fig. 6.7, considere L = 50 cm; z
= 24 cm; e h = 14 cm. A área do permeâmetro é de 530 cm2. O peso específico da areia é de
18 kN/m3. Determine:
a) A força de percolação
b) Tensão total, tensão neutra e Tensão efetiva
Sobre a peneira
c) Força exercida sobre a peneira
2. Tensões no solo submetido a percolação
𝑨 = 𝟓𝟑𝟎𝒄𝒎𝟐 = 𝟏𝟒𝒄𝒎
gsat = 18 kN/m³ a) A força de percolação
b) Tensão total, tensão
= 𝟐𝟒𝒄𝒎
neutra e Tensão efetiva
Sobre a peneira
c) Força exercida sobre a
= 𝟓𝟎𝒄𝒎 peneira
2. Tensões no solo submetido a percolação
Exercício 4
6.10 - SOUSA PINTO (2006), (Modificada) Num sistema como o da Fig. 6.7,
considere L = 50 cm; z = 24 cm; e h = 36 cm. A área do permeâmetro é de 530 cm2. O peso
específico da areia é de 18 kN/m3. Determine:
a) A força de percolação
b) Tensão total, tensão neutra e Tensão efetiva
24 cm
Sobre o ponto P 36cm
50 cm
Peneira
2. Tensões no solo submetido a percolação
a) A força de percolação
24 cm b) Tensão total, tensão
36cm neutra e Tensão efetiva
Sobre o ponto P
gsat = 18 kN/m³
50 cm
38 cm P
12,5 cm
3. Gradiente crítico
3. Gradiente crítico
Fenômeno da areia movediça (Gradiente crítico)
Ocorrem quando as forças transmitidas de grão para grão são nulas.
A ação do peso dos grãos (gravidade) contrapõe-se à ação de arraste
por atrito da água que percola para cima (força de percolação).
3. Gradiente crítico
Fenômeno da areia movediça (Gradiente crítico)
Ocorrem quando as forças transmitidas de grão para grão são nulas.
A ação do peso dos grãos (gravidade) contrapõe-se à ação de arraste
por atrito da água que percola para cima (força de percolação).
FPeso
FPeso FPercolação
FPercolação
Força de
Percolação
3. Gradiente crítico
Fenômeno da areia movediça (Gradiente crítico)
Ocorrem quando as forças transmitidas de grão para grão são nulas.
A ação do peso dos grãos (gravidade) contrapõe-se à ação de arraste
por atrito da água que percola para cima (força de percolação).
Sand Boil
3. Gradiente crítico
Fenômeno da areia movediça (Gradiente crítico)
Ocorrem quando as forças transmitidas de grão para grão são nulas.
A ação do peso dos grãos (gravidade) contrapõe-se à ação de arraste
por atrito da água que percola para cima (força de percolação).
Sand Boil
3. Gradiente crítico
Fenômeno da areia movediça (Gradiente crítico)
Ocorrem quando as forças transmitidas de grão para grão são nulas.
A ação do peso dos grãos (gravidade) contrapõe-se à ação de arraste
por atrito da água que percola para cima (força de percolação).
Sand Boil
3. Gradiente crítico
Fenômeno da areia movediça (Gradiente crítico)
3. Gradiente crítico
Fenômeno da areia movediça (Gradiente crítico)
3. Gradiente crítico
Fenômeno da areia movediça (Gradiente crítico)
3. Gradiente crítico
Fenômeno da areia movediça (Gradiente crítico)
Ocorrem quando as forças transmitidas de grão para grão são nulas.
A ação do peso dos grãos (gravidade) contrapõe-se à ação de arraste
por atrito da água que percola para cima (força de percolação).
SOLO
Peso
AREA
Força de percolação
3. Gradiente crítico
Fenômeno da areia movediça (Gradiente crítico)
Ocorrem quando as forças transmitidas de grão para grão são nulas.
A ação do peso dos grãos (gravidade) contrapõe-se à ação de arraste
por atrito da água que percola para cima (força de percolação).
SOLO
s
u
3. Gradiente crítico
Fenômeno da areia movediça (Gradiente crítico)
𝝈′ = 𝜸𝒘 (𝒛 + 𝑳)+ 𝜸𝒔𝒖𝒃 𝑳 - 𝜸𝒘 𝒛 + 𝑳 + 𝒉 =𝟎
z
𝜸𝒘 (𝒛 + 𝑳)+ 𝜸𝒔𝒖𝒃 𝑳 = 𝜸𝒘 (𝒛 + 𝑳) + 𝜸𝒘 𝒉
𝜸𝒔𝒖𝒃 𝑳 = 𝜸𝒘 𝒉
L
𝒉 𝜸𝒔𝒖𝒃
=
𝑳 𝜸𝑾 P
𝜸𝒔𝒖𝒃
𝒊𝒄𝒓𝒊𝒕 =
𝜸𝑾
3. Gradiente crítico
Exercício 5
No permeâmetro, a areia A ocupa a posição horizontal, com L = 20 cm, A = 100 cm², com k = 4 × 10-3
cm/s. A areia B ocupa a posição vertical, com L = 10 cm, A = 400 cm², e k = 2 × 10-3 cm/s. Qual é a
possibilidade de ocorrer o estado de areia movediça nas areias A e B?
4. Redução do gradiente de
saída
4. Redução do gradiente de saída
Definição
Para algumas obras da engenharia, o gradiente de saída elevado pode
trazer grandes riscos a estabilidade da obra, sendo necessário adotar
medidas corretivas.
4. Redução do gradiente de saída
Exemplo
Seja a areia a seguir com gsat=19kN/m³
𝜸𝒔𝒖𝒃
𝒊𝒄𝒓𝒊𝒕 =
gw = 10 kN/m³ 𝜸𝑾
gsat = 19 kN/m³ 𝟏𝟗 − 𝟏𝟎
𝒊𝒄𝒓𝒊𝒕 = = 𝟎, 𝟗
𝟏𝟎
𝒉
𝒊 = 30 CM
𝑳
𝟎
𝒊 =
𝟑𝟎
𝒊 = 𝟎, 𝟎 i < icrítico
4. Redução do gradiente de saída
Exemplo
Seja a areia a seguir com gsat=19kN/m³
𝜸𝒔𝒖𝒃
𝒊𝒄𝒓𝒊𝒕 =
gw = 10 kN/m³ 𝜸𝑾
gsat = 19 kN/m³ 𝟏𝟗 − 𝟏𝟎
𝒊𝒄𝒓𝒊𝒕 = = 𝟎, 𝟗
𝟏𝟎
20 CM
Calculando o gradiente atuante:
𝒉
𝒊 = 30 CM
𝑳
𝟐𝟎
𝒊 =
𝟑𝟎
𝒊 = 𝟎, 𝟔𝟕 i < icrítico
4. Redução do gradiente de saída
Exemplo
Seja a areia a seguir com gsat=19kN/m³
𝜸𝒔𝒖𝒃
𝒊𝒄𝒓𝒊𝒕 =
gw = 10 kN/m³ 𝜸𝑾
gsat = 19 kN/m³ 𝟏𝟗 − 𝟏𝟎
𝒊𝒄𝒓𝒊𝒕 = = 𝟎, 𝟗 40 CM
𝟏𝟎
𝒉 “Areia Movediça”
𝒊 = 30 CM
𝑳
𝟒𝟎
𝒊 =
𝟑𝟎
𝒊 = 𝟏, 𝟑𝟑 i > icrítico
4. Redução do gradiente de saída
Exemplo
Seja a areia a seguir com gsat=19kN/m³
𝜸𝒔𝒖𝒃
𝒊𝒄𝒓𝒊𝒕 =
gw = 10 kN/m³ 𝜸𝑾
gsat = 19 kN/m³ 𝟏𝟗 − 𝟏𝟎
𝒊𝒄𝒓𝒊𝒕 = = 𝟎, 𝟗 40 CM
𝟏𝟎
𝒉 “Areia Movediça”
𝒊 = 30 CM
𝑳
𝟒𝟎
𝒊 =
𝟑𝟎
𝒊 = 𝟏, 𝟑𝟑 i > icrítico
4. Redução do gradiente de saída
Exemplo
Seja a areia a seguir com gsat=19kN/m³
𝜸𝒔𝒖𝒃
𝒊𝒄𝒓𝒊𝒕 =
gw = 10 kN/m³ 𝜸𝑾
gsat = 19 kN/m³ 𝟏𝟗 − 𝟏𝟎
𝒊𝒄𝒓𝒊𝒕 = = 𝟎, 𝟗 40 CM
𝟏𝟎
𝒉 ???
𝒊 =
𝑳
𝟒𝟎
𝟎. 𝟗 ≥
𝑳
𝑳 ≥ 𝟒𝟒, 𝟓𝒄𝒎
4. Redução do gradiente de saída
Exemplo
Seja a areia a seguir com gsat=19kN/m³
𝜸𝒔𝒖𝒃
𝒊𝒄𝒓𝒊𝒕 =
gw = 10 kN/m³ 𝜸𝑾
gsat = 19 kN/m³ 𝟏𝟗 − 𝟏𝟎
𝒊𝒄𝒓𝒊𝒕 = = 𝟎, 𝟗 40 CM
𝟏𝟎
Colchão de areia
Colchão de areia
P DL
BIBLIOGRAFIA
Sousa Pinto
Capítulo 06
• 6.7 Gradiente Crítico
• 6.8 Redução do gradiente de saída