Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Estudios
Univers tarios de
;
Arquitectura
La humanización del
ESPACIO
URBANO
E S P A C I O U R B A N O
I i i • |H i n ni u d e l,i . n q u i l u r . l
Colección dirigida
Dor Jorge Sainz
Estudios Jan Gehl
Universitarios de
Arquitectura
La humanización del
ESPACIO U R B A N O
L a v i d a social e n t r e los edificios
Prólogo
Enrique Peñalosa
Presentación
J u l i o Pozueta
Traducción
M a r í a Teresa Valcarce
'ONATURA....
Editorial
índice
Prólogo 7
Presentación 9
Prefacio 13
I I . R E Q U I S I T O S PARA PROYECTAR
6 Procesos y proyectos 63
«> l l i c I >.uiisli A r c h i t c c f u r n l Press y J a n Gehl, 2 0 0 4 7 Sentidos, c o m u n i c a c i ó n y dimensiones 73
l.iul'i'Ki'lil.ilk
8 L a v i d a entre los edificios: u n proceso 83
I i a d u c i d o de la s'' e d i c i ó n inglesa:
/,//<• IU'Iii'ccii lUiildings: Using Public Space
I ) . m i s i l A r c h i r c c t u r a l l'rcss, C o p e n h a g u e , 2 0 0 3 .
I I I . AGRUPAR O DISPERSAR:
PROYECTOS D E C I U D A D Y D E CONJUNTOS
(O T r a d u c c i ó n :
M a r í a Teresa V a l c a r c e , 2006 9 A g r u p a r o dispersar i> <
l'sia edición: 10 I n t e g r a r o segregar 11 ^
to l ' d i t o r i a l Reverte, S . A , Barcelona, 2006
11 A t r a e r o repeler 115
R e s e r v a d o s l o d o s los d e r e c h o s . L a r e p r o d u c c i ó n
1 z A b r i r o cerrar 133
K1t.1l o p a r c i a l de esta o b r a , p o r c u a l q u i e r m e d i o o
p r o c e d i m i e n t o , c o m p r e n d i d o s la r e p r o g r a f í a y el
l i ' . i l . i i n i e i H o i n f o r m á t i c o , y la d i s t r i b u c i ó n de IV. ESPACIOS PARA C A M I N A R , LUGARES PARA ESTAR:
e|eniplares de ella m e d i a n t e a l q u i l e r o p r é s t a m o PROYECTOS D E DETALLE
p ú b l i c o s , q u e d a r i g u r o s a m e n t e p r o h i b i d a sin la
a u t o r i z a c i ó n escrita de los t i t u l a r e s d e l copyright,
13 Espacios para caminar, lugares p a r a estar 143
b a j o las s a n c i o n e s establecidas p o r las leyes. 14 Caminar 147
lint lOItlAI. RliVliRTÍÍ, S.A. 15 Estar de pie 161
( l a l l f l . o r e t o 1 3 - 1 5, l o c a l B
16 Sentarse 169
oKniy Uarcelona
Tel: (+14) V M " > 17 Ver, oír y h a b l a r 177
l'ax: (+ 14) y l 4 ' M 1 1 K'J 18 U n lugar agradable en todos los aspectos 1H s
C o r r e o I'.: r e v e r t e W r e v e r t e . c o m
Internet: w w w . i t ' v e i l c c o i n 19 Bordes suaves 197
F.l t r a b a j o de G e h l es a d e m á s u n t r a b a j o trascendental, t a n t o
por su enfoque del t e m a c o m o p o r q u e presenta numerosas m e t o -
Presentación
d o l o g í a s para analizar en qué m e d i d a es b u e n o u n espacio p ú b l i -
co. H a y mejores maneras de hacer c i u d a d . Los estudiantes de u r -
b a n i s m o e n c o n t r a r á n en el l i b r o i n s p i r a c i ó n y g u í a p a r a realizar
numerosas investigaciones en sus p r o p i a s ciudades. Y q u e d a r á
c l a r o que n o necesariamente l o que es u n b u e n negocio a c o r t o
plazo es lo que m á s conviene a u n a c i u d a d . E n los países en v í a s
de d e s a r r o l l o , d o n d e g r a n parte de las ciudades están t o d a v í a p o r
hacer, es posible p a r t i r de los análisis de G e h l p a r a llegar a p r o -
puestas m á s radicales de modelos p r o p i o s y a p r o p i a d o s de c i u -
d a d : por e j e m p l o , estudiar la p o s i b i l i d a d de c o n s t r u i r ciudades
con redes viales peatonales, t a n extensas c o m o las redes viales
para los a u t o m o t o r e s .
( i o n o c í la versión o r i g i n a l de este l i b r o c u a n d o estaba en la eta- Julio Pozueta Es para m í u n p r i v i l e g i o y u n a alegría poder presentar al lector de
pa final de m i p e r i o d o c o m o alcalde de B o g o t á . Y o h a b í a v i v i d o h a b l a hispana u n o de los textos de m a y o r relieve de las últimas
una guerra p o r la r e c u p e r a c i ó n del espacio p ú b l i c o p e a t o n a l en d é c a d a s en el c a m p o del diseño u r b a n o . Y es u n p r i v i l e g i o p o r q u e
m i c i u d a d . Incluso afronté u n proceso b i e n o r g a n i z a d o y f i n a n - Jan G e h l es u n a de las personalidades que c o n m á s r i g o r y é x i t o
ciado para revocarme el m a n d a t o , p r i n c i p a l m e n t e p o r sacar los ha i n t e n t a d o d o t a r de fundamentos objetivos al arte de p r o y e c t a r
a u t o m ó v i l e s que h a b í a n estacionado en las aceras d u r a n t e déca- la c i u d a d . Y es una alegría p o r q u e p o r f i n ve la luz en E s p a ñ a un
das. E n c o n t r a r esa o b r a maestra de Jan G e h l - q u e enseña p o r qué t e x t o i m p r e s c i n d i b l e p a r a arquitectos y urbanistas que hasta aho-
el espacio p ú b l i c o es f u n d a m e n t a l en la c o n s t r u c c i ó n de la c o m u - ra s ó l o era accesible en otros i d i o m a s .
n i d a d y la c a l i d a d de v i d a , y m á s a ú n , c ó m o diseñar el espacio p ú - P u b l i c a d o p o r p r i m e r a vez en d a n é s en 1971 (Livet mellem hu-
blico para que alcance esos o b j e t i v o s - resultó a la vez i l u m i n a d o r , sene, A r k i t e k t e n s F o r l a g , Copenhague) y diecisiete a ñ o s después
i n s p i r a d o r y refrescante. A d q u i r i m o s 50 ejemplares p a r a d i s t r i - en inglés (Life Bettveen Buildings, Van Nostrand Reinhold, Nue-
b u i r l o s entre las bibliotecas de las principales universidades del va Y o r k ) , el l i b r o de Jan G e h l se c o n v i r t i ó enseguida en u n clási-
país. La edición en e s p a ñ o l de ese l i b r o , ya u n clásico del u r b a - co que sentaba las bases p a r a el e n t e n d i m i e n t o y la investigación
n i s m o , c o n t r i b u i r á sin d u d a a la c o n s t r u c c i ó n de mejores c i u d a - de las relaciones entre la c o n f i g u r a c i ó n del espacio u r b a n o y el
des en los países de h a b l a hispana. Su lectura debería ser o b l i g a - c o m p o r t a m i e n t o social.
t o r i a para c u a l q u i e r e s t u d i a n t e de a r q u i t e c t u r a o u r b a n i s m o , C o n v e r t i d o en l i b r o de cabecera p a r a los arquitectos nórdicos
c o m o también para cualquier aspirante a concejal o alcalde; y es y en referencia inexcusable en todas las escuelas de a r q u i t e c t u r a
un placer para c u a l q u i e r amante de las ciudades. del m u n d o , hasta a h o r a se h a b í a t r a d u c i d o a numerosos i d i o m a s
( h o l a n d é s , n o r u e g o , j a p o n é s , i t a l i a n o , c h i n o , checo y c o r e a n o ) ,
B o g o t á , n o v i e m b r e de 2 0 0 4 . pero faltaba una v e r s i ó n e s p a ñ o l a que permitiese a los arquitec-
tos y d i s e ñ a d o r e s urbanos de este á m b i t o lingüístico conocer las
aportaciones teóricas y m e t o d o l ó g i c a s de G e h l (la t r a d u c c i ó n fo-
t o c o p i a d a de D a n i e l M o r g a n , de 1 9 9 6 , en Costa R i c a , s ó l o se dis-
t r i b u y ó entre sus estudiantes).
Jan G e h l es u n a r q u i t e c t o danés que a l o largo de su vida ha sa-
b i d o c o m b i n a r adecuadamente una intensa l a b o r a c a d é m i c a y
una a m p l í s i m a tarea de c o n s u l t o r para ciudades y autoridades ur-
banísticas.
Julio Pozueta es profesor titular N a c i d o en 1 9 3 6 y t i t u l a d o c o m o a r q u i t e c t o en 1 9 6 0 , Gehl
del Departamento de
urbanística y Urileuacióu del c o n s i g u i ó , tras seis a ñ o s de dedicación a la a r q u i t e c t u r a , una beca
ierrilitrio de la Istuctu léc/iidi
Su/tcriur de Arquitectura de de c u a t r o a ñ o s que le permitió realizar las ¡ n v c s t w a c i o n c s de base
Madrid v autor de Mnviliiliul y que c u l m i n a r í a n en la p u b l i c a c i ó n , en 1 y 7 1 , de ente i m p o r t a n t e l i -
pliiiifiiinitiitu *i>Nirnililr
{M.ldrid innnl b r o sobre la vida social entre l u í • d l f l c i o a . . _
LA H U M A N I Z A C I Ó N D E L E S P A C I O U R B A N O PRESENTACIÓN
M a d r i d , j u l i o de 2 0 3 5 .
C o p e n h a g u e , j u l i o de 2 0 0 5 .
La vida entre los edificios
Capítulo 1 Tres tipos de actividades exteriores
Una escena callejera U n día cualquiera en una calle cualquiera. Los peatones c a m i n a n
p o r las aceras, los niños juegan delante de los portales, la gente
está sentada en bancos y escalones, el cartero hace su r e c o r r i d o
c o n el c o r r e o , dos transeúntes se saludan en la acera, dos mecá-
nicos arreglan u n coche, algunos grupos conversan. E n esta m e z -
cla de actividades realizadas en el e x t e r i o r i n f l u y e n una serie de
condiciones. El e n t o r n o físico es una de ellas: u n factor que i n f l u -
ye en las actividades en diversas medidas y de diferentes maneras.
E l tema de este l i b r o es el c o n j u n t o de actividades realizadas en el
espacio u r b a n o y las condiciones físicas que i n f l u y e n en ellas.
Tres tipos de A grandes rasgos, las actividades exteriores realizadas en los es-
actividades exteriores pacios p ú b l i c o s se pueden d i v i d i r en tres c a t e g o r í a s , cada una de
las cuales plantea exigencias m u y distintas al e n t o r n o físico: acti-
vidades necesarias, actividades opcionales y actividades sociales.
Actividades opcionales: Las actividades opcionales -es decir, aquéllas en las que se parti-
sólo en condiciones
cipa si existe el deseo de hacerlo o si lo permiten el tiempo y el lu-
externas favorables
gar- son otra cuestión,
LA H U M A N I Z A C I Ó N D E L E S P A C I O U R B A N O TRES T I P O S D E A C T I V I D A D E S EXTERIORES 19
•
•
Calidad del e n t o r n o físico
•
Baja Alta
Actividades
necesarias
Actividades opcionales
Representación gráfica
de las relaciones entre la
calidad de los espacios
exteriores y el índice de
aparición de actividades
Actividades
exteriores.
opcionales
•
Cuando la calidad de
las zonas exteriores es
buena, las actividades
opcionales se producen
con una frecuencia
•
creciente. Además, a
medida que aumentan
los niveles de actividad
•
opcional, el número de
Actividades
actividades sociales se
'resultantes'
incrementa
(sociales)
zo LA H U M A N I Z A C I Ó N D E L ESPACIO U R B A N O TRES T I P O S D E A C T I V I D A D E S EXTERIORES
Las actividades sociales son todas las que dependen de la presen- Actividades sociales Cuanto más tiempo •HO -i
cia de otras personas en los espacios p ú b l i c o s . Las actividades so- pasan las personas en el •ioo
ciales i n c l u y e n los juegos infantiles, los saludos y las conversacio- exterior, con mayor
9o - y
frecuencia se encuentran
nes, diversas clases de actividades c o m u n i t a r i a s y, f i n a l m e n t e
y más hablan entre ao y
- c o m o la a c t i v i d a d social m á s e x t e n d i d a - , los contactos de ca- ellas. 70 -
rácter pasivo, es decir, ver y oír a otras personas.
El gráfico muestra las 60 -
Las distintas clases de actividades sociales se p r o d u c e n en m u - relaciones entre el
so -
chos sitios: en los d o m i c i l i o s ; en los espacios p r i v a d o s exteriores, número de actividades
4o y
c o m o jardines y terrazas; en los edificios p ú b l i c o s ; en los lugares exteriores y la y
I n t e n s i d a d alta A m i g o s íntimos
Amigos
Conocidos
C o n t a c t o s casuales
I n t e n s i d a d baja C o n t a c t o s pasivos ('de ver y oír')
Contacto a un nivel
modesto.
vuetfó"más a b u i r i d a s y m a m ac-
cé^ídSíinípjQitante, a saber, la necesidad de estímuloJbi\¿h¿\
" " L a experienciá~iiVTesterxrMT5rfás"pé supone una opor-
t u n i d a d p a r t i c u l a r m e n t e a n i m a d a y atractiva de recibir estímulos.
C o m p a r a d a c o n la experiencia de ver edificios y otros objetos in-
a n i m a d o s , la de estar c o n gente - q u e habla y se m u e v e - ofrece
abundantes variaciones sensoriales. Njojh^y^n_sojojmc)mentó
igual c u a n d o se circula entre la gente. E l n ú m e r o de situaciones y
estTmük)sjiu^ A ú n m á s , afecta al tema m á s im-
p o r t a n t e de la vida: la gente.
A s í pues, las ciudades vivas - d o n d e la gente puede interactuar-
resultan siempre estimulantes porque son ricas en experiencias; ¡
diferencia de las ciudades sin vida, que apenas pueden evitar sei
pobres en experiencias y, por tanto, aburridas, por m u c h o colorí
3° LA H U M A N I Z A C I Ó N D E L E S P A C I O U R B A N O LA V I D A ENTRE LOS E D I F I C I O S
Incluso cuando se
dispone de sistemas
bien desarrollados de
parques y vías
peatonales, los niños de
tudas las edades pasan
la mayor parte de su
tiempo en el exterior, en
las calles de acceso o
imito a ellas. (Estudio
de los hábitos de juego
ile los niños en zonas de
viviendas unifamiliares
de Dinamarca
Ibiblia, mil.
34 LA H U M A N I Z A C I Ó N D E L ESPACIO U R B A N O LA V I D A E N T R E LOS E D I F I C I O S
1986
zona peatonal: 55.000 m 2
I ii lidad Media: El urbanismo profesional tal c o m o se conoce hoy -en el que loi
Híncelos físicos y
expertos diseñan la ciudad en el papel y con maquetas, para cons
«ocíales
truirla y luego entregarla completa a los clientes- tiene sus oríge
nes históricos en el Renacimiento. El urbanismo y los urbanista:
existían ya en algunos periodos anteriores - c o m o prueban varia
ciudades griegas y romanas-, pero salvo un pequeño grupo di
ciudades coloniales tardomedievales, las ciudades surgidas m á s <
m e n o s entre 5 0 0 y 1 5 0 0 no CNtaban planificadas en sentido lite
ral: se levantaron donde había necesidad de ellas, configurada
por sus habitantes en un procato directo de íonitrucclón urbana
TENDENCIAS ARQUITECTÓNICAS 49
E l p r i m e r c a m b i o r a d i c a l t u v o lugar d u r a n t e el R e n a c i m i e n t o
y está relacionado directamente c o n la transición de las ciudades
de c r e c i m i e n t o e s p o n t á n e o a las planificadas. U n g r u p o especia!
de urbanistas profesionales a s u m i ó la tarea de c o n s t r u i r ciudades
y de desarrollar teorías e ideas sobre c ó m o d e b í a n ser.
j L a c i u d a d dejó de ser una mera h e r r a m i e n t a y se c o n v i r t i ó , en
i m a y o r m e d i d a , en una o b r a de arte, concebida, percibida y reali-
I zada c o m o u n t o d o . Las áreas entre los edificios y las funciones
/ que a q u é l l a s albergaban d e j a r o n de ser los principales focos de i n -
| teres, y pasaron a tener p r i o r i d a d los efectos espaciales, los edifi-
' cios y los artistas que les habían d a d o f o r m a .
En este p e r i o d o fueron p r i m o r d i a l m e n t e la apariencia de la
c i u d a d y sus edificios - l o s aspectos visuales- lo que se d e s a r r o l l ó
y se t r a n s f o r m ó en criterios para la buena a r q u i t e c t u r a y el dise-
o LA H U M A N I Z A C I Ó N D E L ESPACIO U R B A N O TENDENCIAS ARQUITECTÓNICAS
El énfasis en el sol, la
t a n t o , es necesario aplicar u n p r i n c i p i o de edificación
luz y los espacios
abiertos, y la
a b i e r t a , c o n los edificios paralelos o r i e n t a d o s según el
eliminación de los soleamiento: este-oeste en el caso de viviendas abiertas a dos
espacios públicos fachadas; y norte-sur en o t r o s casos. N o obstante, el p r i m e r
urbanos están
t i p o de edificio m e n c i o n a d o tiene la ventaja de que p e r m i t e
claramente expresados
en las ilustraciones que una ventilación cruzada y p r o p o r c i o n a a la v i v i e n d a un lado
acompañan al verdaderamente soleado. [ G . A s p l u n d en Acceptera, 1930;
manifiesto funcionalista
b i b l i o . 2.]
de he Corbusier.
(Tropos d'urbanisme
¡biblio. } 5 ] . )
Las calles que /Los funcionalistas no m e n c i o n a b a n los a s p j x t o s p s i c o l ó g i c o s j / ^
desaparecieron sociales déf diseñó dé los edificios o los espacios públicos. Esta
fáfta'ó^^^ con respecto a los espacios
Bajo estas líneas,
condominios en p ú b l i c o s . N o se tenía en cuenta que el diseño del edificio podía in-
Toronto, Canadá. f l u i r en los juegos, los m o d e l o s de contactos y las posibilidades de
Debajo, viviendas de e n c u e n t r o , p o r n o m b r a r s ó l o unos cuantos ejemplos. E l funciona-
promoción pública en
l i s m o era una i d e o l o g í a de diseño o r i e n t a d a claramente a los as-
Berlín, antigua
República Democrática pectos físicos y materiales. U n o de l o s j e f r c ^ j m á s ^ p r e c i a b l e s de
Alemana. esta i d e o l o g í a fue que las calles y las plazas desaparecieron délos"
nuevos proyectos de edificación y las nuevas ciudades.
E n t o d a la h i s t o r i a de los asentamientos h u m a n o s , las calles y
las plazas siéñ^re'BaTi icWa*o*o^üfit^fo^éi&^"lügíu«s. de reu-
n i ó n ; p e r o c o n la llegada del f u n c i o n a l i s m o f u e r o n declaradas l i -
teralmente superfluas; y a c a m b i o , f u e r o n sustituidas por calza-
das, senderos e i n t e r m i n a b l e s extensiones de césped.
f
edificios y entre ellos. El
cuidado y la atención en
Existen muchas posibilidades para compensar lo que se ha per
el proceso de proyecto d i d o . Precisamente p o r esta r a z ó n , el hecho de que t o d a v í a haya
marcan la diferencia. una crítica m u y d i f u n d i d a sobre el a b a n d o n o de los espacios p i i
blicos verdaderamente da que pensar. Falta algo.
un comienzo 0 „ , . , . . .
I ..1 zona residencial, la c i u d a d , y los espacios p ú b l i c o s -desde
C o m o p u n t o de p a r t i d a no se perfilara ningún a m b i c i o s o p r o -
el c e n t r o c o m u n i t a r i o a la plaza p r i n c i p a l - f o r m a n u n posible
g r a m a g l o b a l . Por el c o n t r a r i o , una j d e a , , f j i n d a m ^ t a l es que la
m a r c o físico para satisfacer algunas de estas nuevas demandas.
v i d a c o t i d i a n a , las s i m a c i o n e s c ¡ M r i e n t e s j | o s e s p a c i o s £ n los que
^ ^ ^ \ ^ a T a ^ ^ Á \ » r \ e s ^ a ^ j r i j ^ d g b e n conc^ñtrqrJa_atcu-
I.as nuevas condiciones en las sociedades urbanas se expresan c o n Nuevos modelos
c i ó n y el esfuerzo. Esta idea se expresa en tres requisitos, modes-
c l a r i d a d en los cambios recientes en los modelos de v i d a callejera. ¡era
tos aunque razonablemente a m p l i o s , de los espacios públicos:
d e v i d a c a l l e
público y se encontrará
a menudo con otras
personas en el curso de 1.1 i-Mrui-tura social La necesidad de crear sub^ ' /isiones y grupos p a r a hacer que los/
1
I )erecba: grupo
I .1 estructura física en L a estructura física del c o n j u n t o e d i f i c a t o r i o refleja y apoya la es-
residencial (A)
el contexto residencial t r u c t u r a social deseada.
<itganiia<lo en torno a
los <'sp¡icios comunes: L a j e r a r q u í a de las agrupaciones sociales se refleja en la jerar-
uno exterior, la plaza; y
quía de los espacios c o m u n i t a r i o s : la f a m i l i a tiene u n c u a r t o de
ntm interior, el local
colectivo. estar, las viviendas se o r g a n i z a n en t o r n o a dos espacios c o m u n e s ,
Abajo: planta a escala la plaza e x t e r i o r y el local colectivo i n t e r i o r ; y p o r ú l t i m o , todo el
(.•1.75-0 tí ' Í * > < ¿ £ * m J ~T 1 c o n j u n t o residencial está c o n s t r u i d o alrededor de una calle prin-
cipal de c a r á c t e r p ú b l i c o en la que t a m b i é n se halla el gran ceniro
c o m u n i t a r i o . L o s m i e m b r o s de la f a m i l i a se reúnen en el cuarto
de estar; los habitantes del g r u p o de viviendas, en la plaza del gru
p o ; y los residentes de t o d o el b a r r i o , en la calle p r i n c i p a l .
El c o n t r a p u n t o de T i n g g á r d e n , c o n sus claras divisiones sociales Estructuras difusas pacios p ú b l i c o s del g r u p o residencial son - n o cabe d u d a - accesi-
en correspondencia c o n las físicas, son las zonas suburbanas co- bles al p ú b l i c o , pero tienen u n carácter s e m i p ú b l i c o d e b i d o a la
rrientes de viviendas u n i f a m i l i a r e s o las de bloques en a l t u r a . estrecha c o n e x i ó n c o n u n l i m i t a d o n ú m e r o de viviendas. Los es-
Hn ellas, la estructura social se c o m p o n e a m e n u d o c o n el h o - pacios c o m u n i t a r i o s de u n b a r r i o son algo m á s p ú b l i c o s , mientras
gar f a m i l i a r c o m o u n i d a d m í n i m a . E n t r e esta u n i d a d y la u n i d a d que la plaza d e l a y u n t a m i e n t o de la c i u d a d es u n espacio t o t a l -
m á s grande (el c e n t r o de la c i u d a d o el c e n t r o comercial) s ó l o mente p ú b l i c o .
existe una subdivisión difusa. F í s i c a m e n t e , la estructura a c t ú a de ~"~ L a escala entre l o p ú b l i c o y l o p r i v a d o t a m b i é n puede ser c o n -
la misma manera, sin divisiones claras. Las zonas residenciales siderablemente m á s diferenciada que l o que se ha d i c h o a q u í . O
tienen una estructura i n t e r i o r difusa y unos límites imprecisos.
puede estar considerablemente menos d e f i n i d a , c o m o en el caso
N o está c l a r o a d ó n d e 'pertenece' la v i v i e n d a i n d i v i d u a l o d ó n d e
de las viviendas en a l t u r a o las casas u n i f a m i l i a r e s de la estructu-
' t e r m i n a ' la zona residencial. E l diseño de las calles residenciales
ra u r b a n a i n d e f i n i d a . E n muchos de estos casos, casi n o existe un
rara vez tiene en cuenta d ó n d e y c ó m o p u e d e n tener lugar las ac-
á m b i t o i n t e r m e d i o o de t r a n s i c i ó n entre el t e r r i t o r i o p r i v a d o y el
tividades c o m u n i t a r i a s . En estas condiciones, la p r o p i a estructu-
realmente p ú b l i c o .
ra física i n d e f i n i d a es u n o b s t á c u l o t a n g i b l e para la v i d a entre los
edificios.
I <i nuil ios, seguridad Í E l establecimiento de una estructura social y su correspondiente
Los dos ejemplos residenciales i l u s t r a n la p o s i b i l i d a d de t r a b a - v sentido de pertenencia estructura física, c o n espacios c o m u n i t a r i o s a varios niveles, per-
jar con los conceptos de estructura física y social en el c o n t e x t o m i t e el desplazamiento desde g r u p o s y espacios p e q u e ñ o s hacia
de la vivienda y s u b r a y a n c ó m o los espacios p ú b l i c o s y la v i d a en- o t r o s mayores, y desde los espacios m á s p r i v a d o s a los g r a d u a l -
tre los edificios deben considerarse de m a n e r a n a t u r a l en relación m e n t e m á s p ú b l i c o s , ofreciendo una m a y o r sensación de seguri-
con los procesos sociales y los t a m a ñ o s de los g r u p o s . Los ejem- d a d y u n m á s intenso sentido de pertenencia a las zonas situadas
plos t a m b i é n resaltan c ó m o la v i d a entre los edificios y las o p o r - fuera de l a v i v i e n d a p r i v a d a . L a zona que el i n d i v i d u o percibe
tunidades de encuentro en los diferentes á m b i t o s pueden i n c o r - c o m o perteneciente a la v i v i e n d a , el e n t o r n o residencial, puede
porarse a los esfuerzos para desarrollar y mantener los procesos extenderse m u c h o m á s allá de la v i v i e n d a real. Esto en sí m i s m o
sociales. puede dar c o m o resultado una m a y o r utilización de los espacios
p ú b l i c o s : c o m o que los padres p e r m i t a n que los niños p e q u e ñ o s
C o n respecto a la i n t r o d u c c i ó n de los sistemas j e r á r q u i c o s de es- Grados de privacidad jueguen afuera a una edad m á s t e m p r a n a que a la que p o d r í a n ha-
pacios c o m u n i t a r i o s -desde el c u a r t o de estar a la plaza del a y u n - cerlo en o t r o caso.
t a m i e n t o de la c i u d a d - y la relación de estos espacios c o n los d i - "' Establecer zonas residenciales de m o d o que haya una grada-
ferentes grupos sociales, es posible d e f i n i r g r a d o s variables en los ción de espacios exteriores - c o n espacios s e m i p ú b l i c o s , íntimos y
( ¿ j u e los distintos espacios son públicos y p r i v a d o s . familiares m á s p r ó x i m o s a la vivienda- también hace poNÍhle co-
En un extremo de la escala se halla la vivienda particular con nocer m e j o r a la gente de la zona; y experimentar ION espacio* ex-
espacio exterior privado, c o m o un jardín o una terraza. Los cs- teriores c o m o perteneciente! a 1« ¡tona reildeneUl di c o m o reiul*
7° LA H U M A N I Z A C I Ó N D E L ESPACIO U R B A N O PROCESOS Y PROYECTOS 71
INHIBIR EL CONTACTO FOMENTAR EL CONTACTO 1 os sentidos, un factor L a f a m i l i a r i d a d c o n los sentidos del ser h u m a n o - e l m o d o en que
visual y auditivo
g>;
visual y auditivo
necesario del proyecto f u n c i o n a n y los á m b i t o s en los que l o h a c e n - es u n i m p o r t a n t e re-
o o
q u i s i t o para diseñar y d i m e n s i o n a r todas las formas de espacios
exteriores y disposiciones de edificios.
D a d o que la vista y el o í d o están relacionados c o n las a c t i v i -
i . Con muros 1. Sin muros dades sociales exteriores m á s completas (los contactos de ver y
oír), su f u n c i o n a m i e n t o es, n a t u r a l m e n t e , u n factor f u n d a m e n t a l
del p r o y e c t o . E l c o n o c i m i e n t o de los sentidos es u n r e q u i s i t o ne-
4
o o o cesario t a m b i é n en l o r e l a t i v o a la c o m p r e n s i ó n de todas las de-
m á s formas de c o m u n i c a c i ó n directa y a la p e r c e p c i ó n h u m a n a de
A
las condiciones y dimensiones espaciales.
2. Distancias largas 2. Distancias cortas Un aparato sensorial Por naturaleza, el m o v i m i e n t o del ser h u m a n o está l i m i t a d o pre-
li iinlal y horizontal d o m i n a n t e m e n t e al desplazamiento h o r i z o n t a l a una velocidad
a p r o x i m a d a de 5 k i l ó m e t r o s p o r h o r a , y el aparato sensorial está
o o a d a p t a d o de m o d o preciso a esta c o n d i c i ó n . Los sentidos están
o r i e n t a d o s f u n d a m e n t a l m e n t e hacia el frente, y u n o de los m á s
desarrollados y útiles, el sentido de la vista, es claramente h o r i -
z o n t a l . E l c a m p o visual h o r i z o n t a l es considerablemente m á s a m -
ñ
3. Velocidades altas 3. Velocidades bajas
p l i o que el v e r t i c a l . Si m i r a m o s directamente hacia delante, es p o -
sible entrever l o que pasa a ambos lados, d e n t r o de u n círculo
h o r i z o n t a l de casi n o v e n t a grados a cada l a d o .
o o
0*
E l c a m p o de v i s i ó n hacia abajo es m u c h o m á s estrecho que el
h o r i z o n t a l , y hacia a r r i b a aún m á s . El c a m p o de visión hacia a r r i -
ba es m á s r e d u c i d o p o r q u e , c u a n d o v a m o s a n d a n d o , el eje de v i -
4. Varios niveles 4. Un solo nivel sión se dirige a p r o x i m a d a m e n t e diez grados hacia a b a j o , para ver
p o r d ó n d e c a m i n a m o s . Una persona que c a m i n a p o r la calle prác-
ticamente n o ve m á s que la planta baja de los edificios, el p a v i -
m e n t o y lo que pasa en el p r o p i o espacio de la calle.
Por t a n t o , para que u n hecho se perciba debe tener lugar de-
lante del espectador y a p r o x i m a d a m e n t e al m i s m o nivel, auto uue
lícTrerTéJa en eTdisciío de todos ION tipos Je espacios pura especta-
74 LA H U M A N I Z A C I Ó N D E L ESPACIO U R B A N O SENTIDOS, COMUNICACIÓN Y DIMENSIONES 75
has distancias se usan Distancias sociales E n The Hidden Dimensión ('La d i m e n s i ó n o c u l t a ' [ b i b l i o . 231),
para connotar distintas E d w a r d T. H a l l define una serie de distancias sociales, es decir, las
relaciones entre las
distancias habituales para diferentes formas de c o m u n i c a c i ó n en
personas. Expresiones
como 'amigos íntimos' el á m b i t o c u l t u r a l de E u r o p a occidental y N o r t e a m é r i c a .
o 'mantener a alguien a La distancia íntima (de o a 0,45 metros) es la distancia a la que
una distancia
se expresan los sentimientos intensos: la t e r n u r a , el consuelo, el
prudencial' indican el
grado de intimidad . amor, y t a m b i é n el p r o f u n d o enfado.
alcanzada. De igual L a distancia personal (de 0,45 a 1,30 metros) es la distancia de
modo, los espacios c o n v e r s a c i ó n entre los amigos íntimos y la f a m i l i a . U n ejemplo es
pequeños tienden a
percibirse como cálidos
la distancia entre las personas sentadas en t o r n o a la mesa del co-
y personales. Las m e d o r familiar.
dimenstQjies_pe^tieñas L a distancia social (de 1,30 a 3,75 metros) es la distancia para
permiten ver-y oír a
jjla convérsacioirrioTrnal entre amigos, c o n o c i d o s , vecinos, c o m -
otras personas; y en"los
espacios pequeños se p a ñ e r o s de t r a b a j o , etcétera. E l g r u p o r e u n i d o en u n sofá, c o n si-
puede disfrutar de los ¡í/llones alrededor de una mesita c e n t r a l , es u n a e x p r e s i ó n física de
detalles y del conjunto. •
[esta distancia social.
Por el contrario, los ;
espacios grandes se I
Por ú l t i m o , la distancia pública (más de 3,75 metros) se define
perciben como fríos e | c o m o la distancia que se usa en ocasiones m á s p r o t o c o l a r i a s : en
impersonales; los t o r n o a figuras p ú b l i c a s , en situaciones a c a d é m i c a s c o n c o m u n i -
edificios y también las
c a c i ó n en u n solo sentido, o c u a n d o alguien quiere oír o ver u n
personas 'se mantienen
a cierta distancia'. acto p e r o n o quiere p a r t i c i p a r en él.
t
I gamente c o m o í n t i m o s , cálidos y personales. Por el c o n t r a r i o , los
j n j u n t o s edificatorios c o n espacios grandes, calles anchas y c i l i -
cios altos se consideran a m e n u d o fríos e impersonales.
aislamiento contacto 1 .1 vida entre los L a vida entre los edificios es, p o t e n c i a l m e n t e , u n proceso que se
edificios: un proceso refuerza a sí m i s m o . C u a n d o alguien comienza a hacer algo, hay
muros sin m u r o s i|vie se refuerza a sí
distancias largas mismo una clara tendencia a que o t r o s se u n a n , bien para p a r t i c i p a r ellos
distancias cortas
velocidades altas mismos o sólo para presenciar lo que hacen los d e m á s . De este
velocidades bajas
varios niveles m o d o , los i n d i v i d u o s y los acontecimientos pueden influirse y es-
u n solo n i v e l
orientación opuesta a los d e m á s timularse m u t u a m e n t e . U n a vez i n i c i a d o este proceso, la a c t i v i -
orientación hacia los d e m á s
dad t o t a l es casi siempre m a y o r y m á s compleja que la suma de
Si se trabaja c o n estos cinco p r i n c i p i o s p o r separado o en dis- | las actividades parciales existentes al p r i n c i p i o .
i m i a s combinaciones, es posible establecer los requisitos físicos En el hogar, los acontecimientos y los m i e m b r o s de la familia
para el aislamiento y el c o n t a c t o , respectivamente. se desplazan gradualmente de una h a b i t a c i ó n a o t r a a medida que
cambia el c e n t r o de a c t i v i d a d . C u a n d o el t r a b a j o se realiza en la
cocina, los niños juegan en el suelo de la cocina, etcétera.
La vida tiene lugar a
E n las zonas de juegos se puede apreciar c ó m o también las ac-
pie. (Calle de prioridad
peatonal, Copenhague,
tividades lúdicas se refuerzan a sí mismas. Si unos niños empie-
Dinamarca.) zan a jugar, otros quieren salir y unirse al juego, y el p e q u e ñ o g r u -
p o puede crecer r á p i d a m e n t e . H a comenzado u n proceso.
E n el á m b i t o p ú b l i c o , se pueden observar pautas similares. Si
i hay m u c h a gente, o si está pasando algo, la tendencia es que se i n -
I c o r p o r e n más personas y acontecimientos, y las actividades cre-
SLcen t a n t o en extensión c o m o en d u r a c i ó n .
Y:\o negativo: El que la v i d a entre los edificios sea u n proceso que se refuerza a
no pasa nada sí m i s m o t a m b i é n ayuda a explicar p o r qué muchos c o n j u n t o s re-
porque no pasa nada
sidenciales nuevos parecen t a n v a c í o s y sin v i d a . Seguramente
o c u r r e n muchas cosas, pero t a n t o las personas c o m o los aconte-
cimientos están t a n diseminados en el t i e m p o y en el espacio que
las actividades aisladas casi nunca tienen o c a s i ó n de crecer c o n -
j u n t a m e n t e hasta c o n s t i t u i r secuencias de acontecimientos m á s
grandes, significativas e inspiradoras. E l proceso se vuelve nega-
t i v o : no pasa nada porque no pasa nada.
Los niños prefieren quedarse en casa y ver la televisión p o r q u e
fuera se a b u r r e n . Las personas mayores n o encuentran especial-
mente e n t r e t e n i d o sentarse en los bancos, p o r q u e n o hay casi
nada que ver. Y c u a n d o hay pocos niños j u g a n d o , pocas personas
sentadas en los bancos y pocos paseantes, m i r a r p o r la ventana no
resulta m u y interesante. N o hay m u c h o que ver.
Este proceso negativo, en el que la vida entre los edificios se re-
duce drásticamente p o r q u e las actividades n o pueden estimularse
y apoyarse m u t u a m e n t e , se puede h a l l a r - c o m o ya se ha d i e h o -
en las numerosas zonas suburbanas donde la dispersión de los
acontecimientos es tan extrema que, en realidad, n o se p r o d u c e n .
Procesos negativos similares comienzan c o n la remodelación
de los barrios antiguos de las ciudades, en los que aparcamientos,
gasolineras, grandes entidades financieras, etcétera, c o n t r i b u y e n
también a reducir el n ú m e r o de personas y acontecimientos. I'l n i -
LA H U M A N I Z A C I Ó N D E L E S P A C I O U R B A N O
UN P R O C E S O 87
H Personas
en balcones
• Niños
• Hablando
o De pie
• Haciendo
Parte III
Agrupar o dispersar:
proyectos d e ciudad y d e conjuntos
Capítulo 9 Agrupar o dispersar
1.1 ciudad que es San Vittorino Romano, al este de Roma, y Tele en la República
""" ' , liV/a Checa son ejemplos tempranos de esta forma edificatoria. Los pa-
ralelos modernos incluyen recientes conjuntos residenciales en ra-
cimo y una serie de cooperativ.i de vivienda» an toindlnivia»
LA H U M A N I Z A C I Ó N D E L E S P A C I O U R B A N O AGRUPAR O DISPERSAR 99
1,1 < nutad que es E n esta situación, la calle flanqueada p o r edificios bajos se c o n -
' '" c vierte en la f o r m a o r g a n i z a t i v a n a t u r a l c o m o consecuencia lógica
de las limit ac io n es del m o v i m i e n t o h u m a n o y de u n sistema sen-
sorial o r i e n t a d o f r o n t a l y h o r i z o n t a l m e n t e . C u a n d o las a c t i v i d a -
des se a g r u p a n a l o largo de una calle, cada persona puede saber
lo que está pasando en la zona d a n d o t a n só lo u n paseo c o r t o .
Este p r i n c i p i o e d i f i c a t o r i o se encuentra en su f o r m a m á s senci-
lla en las ciudades construidas en t o r n o a una sola calle. Ya se h a n
m e n c i o n a d o los pueblos tradicionales que crecieron a lo largo de
una calle p r i n c i p a l . U n ejemplo reciente de c i u d a d c o n s t r u i d a se-
gún este p r i n c i p i o es G á r d s á k r a , en E s l ó v (Suecia), proyectada
p o r el a r q u i t e c t o Peter B r o ber g [ b i b l i o . 1 3 ] . E n G á r d s á k r a , todas
las viviendas, las entradas, la escuela, los edificios p ú b l i c o s y las
oficinas y talleres i n c o r p o r a d o s se a g r u p a n a lo largo de una ca-
lle. El p r i n c i p i o de crear una estructura lineaí ha hecho posible,
en este caso, que la calle disponga de una cubierta de v i d r i o para
asegurar la protección climática d u r a n t e t o d o el a ñ o . Esta estruc-
tura de c o n j u n t o , concisa y orientada a la calle, se lia uso también
en algunas zonas residenciales escandinavas recientes, donde la
' c i u d a d ' se convierte en una calle con casa» a lo largo de ella.
LA H U M A N I Z A C I Ó N D E L E S P A C I O U R B A N O AGRUPAR O DISPERSAR 99
/ / énfasis en la vida
i ' «intnitaria se refleja
• n l,i disposición de las
i Hiendas. Cooperativa
de viviendas
S, t ti,-</animen, al norte
,1, i upenhague (1970)
Ihihlin. 48]. Planta a
escala 1:2000.
1 \i.¡¡iilcctos: T. Bierg y
P. Dyreborg.)
En general, el tamaño Ahupar o dispersar: E n la escala p e q u e ñ a - e n el diseño de espacios exteriores y las fa-
de los espacios de las lii escala pequeña chadas adyacentes- es preciso elaborar u n p r o y e c t o cuidadoso y
ciudades antiguas
detallado de los elementos que generan y sustentan la v i d a entre
guarda una buena
relación con el aparato los edificios. Cada una de las funciones y las actividades d eber ían
sensorial humano y con evaluarse caso p o r caso, y h a b r í a que asignarles u n frente de ca-
el número de personas
lle según su v a l o r c o m o atracciones y su i m p o r t a n c i a para el f u n -
que usan esos espacios.
c i o n a m i e n t o del espacio exterior. Basado en el l i m i t a d o r a d i o de
En comunidades
construidas más acción y del modesto alcance sensorial de una persona, el diseño
recientemente es de cada m e t r o de calle o fachada y cada m e t r o c u a d r a d o de p l a -
bastante raro encontrar
za es de suma i m p o r t a n c i a .
un tratamiento
igualmente cuidadoso
de las dimensiones -Ahupar o dispersar: E n la escala p e q u e ñ a , la dispersión de las actividades en el espa-
espaciales. 1 sp.u ialmente cio se puede l o g r a r so br ed imen sio n an d o las superficies para poca
gente o pocas actividades. Ejemplos de ello son las calles peato-
nales de veinte, t r e i n t a y cuarenta metros de a n c h u r a , o las plazas
con una l o n g i t u d y u n a a n c h u r a de cuarenta o cincuenta hasta se-
Arriba izquierda: senta metros en c o n j u n t o s residenciales de t a m a ñ o mo d est o . N o
Marken, Holanda.
só lo hay una g r a n distancia entre las personas situadas a u n lado
Izquierda: la anchura y o t r o de esos espacios, sino que la p o s i b i l i d a d de que q u i e n los
media de las calles de
atraviesa experimente a la vez lo que pasa a ambos lados prácti-
Venecia es de 3 metros.
Esta anchura permite
camente n o existe.
un flujo peatonal de A la inversa, se puede t r a t a r de agrupar los acontecimientos d i -
35-45 personas por m e n s i o n a n d o t a n t o las calles c o m o las plazas de manera realista,
minuto.
en relación c o n el alcance de los sentidos y el n ú m e r o de personas
que es posible suponer que u s a r á n los espacios.
L a distancia h a b i t u a l entre los puestos de u n mercado o unos
grandes almacenes es de 2 a 3 m e t r o s , una m e d i d a que p e r m i t e la
circulación p e a t o n a l , el c o mer c io frente a frente y una visión cla-
Abajo: calle suburbana
de 24 metros de Al. 11 ado callejero, ra de los artículos situados a ambos lados. E n Venecia, la a n c h u -
anchura en Toronto, Smeapiir. En todo el ra media de las calles es de 3 metros largos, una d i m e n s i ó n que
Ontario. El espacio crea mundo, la distancia p r o p o r c i o n a espacio para u n f l u j o de circulación p e a t o n a l de en-
un vacío aparentemente eiiin los puestos de los
m, o ados está entre 2 y
tre cuarenta y cincuenta personas p o r m i n u t o .
insalvable entre las
casas de ambos lados. I millos. El hecho de que la i n t e n s i d a d de la experiencia aumente t a m -
bién d e b i d o al t a m a ñ o r e d u c i d o , será c o n frecuencia u n i n c e n t i v o
a d i c i o n a l para el d i m e n s i o n a d o cuidadoso de los espacios. Casi
siempre es m á s interesante estar en espacios p e q u e ñ o s , donde se
pueden apreciar t a n t o el c o n j u n t o c o m o los detalles: así se tiene
lo m e j o r de los dos m u n d o s .
Venecia y otros lugares c o n calles m u y estrechas n o deberían
utilizarse necesariamente c o m o modelos directos de nuevas ca-
lles, pero sirven para subrayar el hecho de que muchos espacios
de nuestras ciudades modernas son de u n t a m a ñ o exagerado. Es
c o m o si los urbanistas y los arquitectos tuviesen una fuerte ten-
dencia, siempre que les asaltan las dudas, a poner algún espacio
e x t r a , por si acaso, reflejando así la i n c e r t i d u m b r e general con
respecto al manejo adecuado de las dimensiones y los espacios pe-
n i i c ñ o s . Ante ta duda, auttamni alan da ainada.
LA H U M A N I Z A C I Ó N D E L E S P A C I O U R B A N O AGRUPAR O DISPERSAR I0 5
AHÍ upar o dispersar a lo Si hay que agrupar, en vez de dispersar, las actividades en las ca-
IrtiK" ile la fachada: lles de la c i u d a d , s ó l o las entradas a los grandes edificios, empre-
vil las calles de la ciudad
sas, bancos y oficinas deben estar, n a t u r a l m e n t e , en la fachada
que da a la zona p ú b l i c a .
L a v i d a de la calle se reduce drásticamente c u a n d o las piezas
p e q u e ñ a s y activas son sustituidas p o r piezas grandes. E n m u c h o s
sitios, se puede ver c ó m o la v i d a en las calles ha d i s m i n u i d o r a d i -
calmente c u a n d o gasolineras, concesionarios de coches y aparca-
m i e n t o s h a n creado agujeros y v a c í o s en el t e j i d o de la c i u d a d , o
c u a n d o se t r a s l a d a n allí piezas pasivas c o m o oficinas y bancos.
Por el c o n t r a r i o , existen ejemplos de diseño cuidadoso en los
que n o se aceptan agujeros ni v a c í o s , y d o n d e las piezas grandes
se sitúan detrás o encima de las p e q u e ñ a s a lo largo de la facha-
da. Sólo las entradas a todas las funciones y las actividades m á s
interesantes o c u p a n espacio en la fachada. Este principio queda
patente, por ejemplo, en loi cinei, donde tolo le rabean ta Ufitv*
LA H U M A N I Z A C I Ó N D E L E S P A C I O U R B A N O AGRUPAR O DISPERSAR IO7
I m i c s dispersar en u n o o m á s niveles.
El p r o b l e m a es m u y sencillo. Las actividades que tienen lugar
en el m i s m o n i v e l se pueden e x p e r i m e n t a r d e n t r o del alcance l i -
m i t a d o de los sentidos, es decir, d e n t r o de u n r a d i o de entre 2 0 y
1 0 0 met r o s, dependiendo de lo que haya que ver; y en esta situa-
c ió n es fácil moverse entre las actividades. Si ocurre algo en u n n i -
vel que está a poca distancia p o r encima, las posibilidades de ex-
p e r i m e n t a r l o se reducen considerablemente. Tr epar a u n á r b o l
siempre ha sido una buena manera de esconderse.
El p r o b l e m a es menos grave c u a n d o ocurre algo en u n n i v e l i n -
ferior - c o n frecuencia podemos tener una buena perspectiva des-
de una p o s i c i ó n m á s elevada-, pero la p a r t i c i p a c i ó n e interacción
siguen siendo física y p s i c o l ó g i c a m e n t e difíciles. E l efecto relacio-
n a d o c o n el uso de espacios p ú b l i c o s elevados se ve claramente en
los estudios de W i l l i a m H . W h i t e sobre N u e v a Y o r k [ b i b l i o . 5 1 ] .
« L a s líneas de visión son i m p o r t a n t e s . Si la gente n o ve u n espa-
c i o , n o l o utilizará.» Y c o n respecto a los espacios r e h u n d i d o s , es-
cribe: « A menos que exista u n a r a z ó n convincente, u n espacio
abier t o n o debe estar nunca r e h u n d i d o . C o n dos o tres excepcio-
nes notables, las plazas rehundidas son espacios muer t o s.»
/ 'r.pcrsión en varios
inicies. (Escena
. .dleiera. Los Angeles.)
p4 C 8
^ b ;
UMBRAL
PRINCIPAL
£/-fe:.:*
I 12 LA H U M A N I Z A C I Ó N D E L E S P A C I O U R B A N O
lies funciones urbanas zonas aisladas y Abajo izquierda: sede de ¡irodiicción y gestión de
que ¡untas podrían monofuncionales. la radio y la televisión ¡nogramas de televisión.
haber firmado la base Arriba izquierda: zona danesas: / .fuo Ahajo derecha: escuela
de una ciudad animada, de viviendas en altura personas, rodeada» por v ¡acuitad ile
w la idea urbanística con 7.oaa habitantes, aparcamiento» y inaylili'iio, culi i.vm
hubiese sido crear con aparcamientos y pradera* detbabltadm, HtudkHltl, tH
trahalan allí M iá Ji-i . - ^ . i i _
INTEGRAR O SEGREGAR I ly
I cuarto de estar El ejemplo del cuarto de estar privado de un hogar puede servir
01110 modelo
c o m o modelo de integración de actividades a cualquier otra esca-
la. En el cuarto de estar todos los miembros de la familia pueden
estar ocupados al m i s m o tiempo en varias actividades, pero cada
INTEGRAR O SEGREGAR I 2, l
o t r o - es la m á s c o m p l e t a .
E n u n m o d e l o de circulación c o r r i e n t e , c o n calles m i x t a s , d o n -
de la circulación está c o m p a r t i d a p o r peatones, bicicletas y a u t o -
m ó v i l e s , se p r o d u c e u n a marcada dispersión y separación de per-
sonas y actividades. C u a n d o los transeúntes se dispersan aún m á s
d e b i d o a u n sistema de vías diferenciadas, en el que cada t i p o de
circulación tiene su p r o p i o r e c o r r i d o , la s e p a r a c i ó n es t o t a l . Se
vuelve m á s a b u r r i d o c o n d uc ir , m á s a b u r r i d o caminar, y m á s abu-
r r i d o v i v i r j u n t o a las carreteras y las calles, p o r q u e un n ú m e r o
significativo de las personas en m o v i m i e n t o está separado del res-
t o de las actividades de la c i u d a d .
C o m o a l t e r n a t i v a a l sistema de calles diferenciadas, se pueden
concebir otras maneras de usar el coche y otros medios de medios
transporte r á p i d o .
Por e j e m p l o , g r a n parte de los trayectos individuales se pueden
transferir de los sistemas de a u t o m ó v i l e s a unas redes c o m b i n a -
das de sistemas de transporte p ú b l i c o , peatonales y de bicicletas.
L a i m p o r t a n c i a para la v i d a ciudadana de u n sistema integra-
do de t r a n s p o r t e se puede observar en esas ciudades en las que el
t r a n s p o r t e se ha realizado siempre a p i e .
E n E u r o p a , hay u n modesto n ú m e r o de ciudades antiguas en
las que la circulación y la v i d a de la c i u d a d nunca se ha disocia-
d o en tráfico r o d a d o y p e a t o n a l . Esto t a m b i é n es a s í en una serie
de ciudades en c o l i n a de I t a l i a , las ciudades c o n escaleras de la a n -
tigua Yugoslavia, las ciudades de las islas griegas y Venecia, que
ocupa u n lugar especial entre las ciudades peatonales t a n t o p o r
ser c o n m u c h o la m á s grande, c o n m á s de 2 5 0 . 0 0 0 habitantes,
c o m o p o r ser el ejemplo más concienzudamente elabo r ad o y reí i
n a d o de este t i p o de c i u d a d .
E n Venecia, el t r a n s p o r t e de m e r c a n c í a s pesadas se lleva a cabo
p o r los canales, mien t r as que el sistema p e a t o n a l t o d a v í a funcio-
na c o m o p r i n c i p a l r e d de circulación.
A q u í la vida y la circulación existen c o d o c o n c o d o en el mis-
m o espacio, que fun c io n a simult án eamen t e c o m o espacio para es-
tancias en el e x t e r i o r y c o m o m e d i o de c o n e x i ó n . E n este contex-
t o , la circulación n o plantea problemas de seguridad, de gases de
tubos de escape, de r u i d o n i de suciedad; y p o r t a n t o , nunca ha
sido necesario separar el t r a b a j o , el descanso, las comidas, los
juegos, la diversión y el desplazamiento.
Venecia es un c u a r t o de estar c o n unos procesos integrados
a m p l i a d o s a escala de c i u d a d .
Esta misma idea explica la civilizada c o s t u m b r e veneciana de
llegar tarde a las citas concertadas de a n t e m a n o , p o r q u e la gente
inevitablemente se encuentra con amígoi y conocido», o te üctie-
I 22
LA H U M A N I Z A C I Ó N D E L E S P A C I O U R B A N O
INTEGRAR O SEGREGAR 123
i ir
seguridad. Las calles son inutilizables
para todo lo que no sea circulación Se t r a t a de una e v o l u c i ó n p o s i t i v a que p e r m i t e que la circulación
rodada. l o c a l se integre de nuevo c o n otras actividades exteriores.
r
práctica porque los peatones siguen
los recorridos más cortos en vez de
los peatones.
los más seguros pero más largos. L a idea de integrar la circulación r o d a d a en á m b i t o s peatona-
les ofrece ventajas considerables sobre los m é t o d o s que segregan
las circulaciones. A u n q u e las zonas t o t a l m e n t e libres de coches
tienen t a n t o u n m a y o r grado de seguridad v i a l c o m o m e j o r clise-
JIIL-Jl Delft. ñ o y dimensiones para las estancias al aire libre y la circulación
Integración de la circulación según las p e a t o n a l - y , p o r t a n t o , ofrecen una solución ó p t i m a - , la idea ho-
directrices del desplazamiento lento.
landesa de integrar la circulación p r o p o r c i o n a en muchos casos
Introducido en 1969, este sistema es
sencillo, directo y seguro, y conserva una a l t e r n a t i v a m u y aceptable, la segunda m e j o r solución.
la calle como espacio público de la
mayor importancia. Cuando los Iniegración de la C o n independencia de si las zonas residenciales están construidas
coches han de llegar hasta un edificio, 1 ululación y las
ir
según el p r i n c i p i o de Venecia (con u n c a m b i o de la circulación rá-
ir
este sistema de integración es, con estancias en el exterior
diferencia, superior a los dos sistemas p i d a a la lenta en los límites de la c i u d a d ) o según el p r i n c i p i o h o -
anteriores. landés del Woonerf (con calles m u l t i f u n c i o n a l e s para circulación
r o d a d a lenta y también de bicicletas y peatones), es i m p o r t a n t e
hacer esfuerzos para integrar la circulación con las actividades re-
lacionadas c o n las estancias en el exterior.
C u a n d o la circulación consiste en peatones o coches que se
desplazan a poca v e l o c i d a d , los argumentos para separar las zo-
Venecia.
r nas de estancia y juegos de las de circulación pierden su validez.
O La ciudad peatonal. La transición de
la circulación rápida a la lenta se El hecho de que la circulación desde y hasta las casas sea en casi
produce en las afueras de la ciudad o todos los casos la m á s a m p l i a de todas las actividades exteriores
de la zona. Es un sistema de de las zonas residenciales, es una buena razón para t r a t a r de i n -
circulación directo y sencillo con un
tegrar con la c i r c u l a c i ó n tantas actividades c o m o sea posible,
nivel de seguridad considerablemente
más alto y con una mayor sensación Para los transeúntes, para los niños que jueu.au y P'»ru los ocupa
124 LA H U M A N I Z A C I Ó N D E L E S P A C I O U R B A N O
Cuando
tienen
los
que llegar
coches
hasta
( .ipitulo 11 Atraer o repeler
la entrada misma de los
edificios, la mejor
solución es el principio
holandés del Woonerf,
en el que las calles dan
cabida a un tráfico
rodado lento, a
peatones y bicicletas.
Los detalles de estas
calles indican
claramente su condición
de zonas de 'circulación
suave'. La velocidad del
tráfico rodado se reduce
también con pequeñas
rampas y otras
limitaciones. Anacr o repeler Los espacios p ú b l i c o s de la c i u d a d y de las zonas residenciales
Izquierda: una calle pueden ser atrayentes y fácilmente accesibles, y f o m e n t a r así que
holandesa antes y
las personas y las actividades se trasladen desde el e n t o r n o p r i v a -
después de su
conversión en calle
d o al p ú b l i c o . Por el c o n t r a r i o , los espacios p ú b l i c o s pueden es-
Woonerf. tar d i s e ñ a d o s de manera que resulte difícil entrar en ellos física y
psicológicamente.
Una transición gradual actividades de los adultos. Los clubes juveniles y los centros co-
entre los espacios m u n i t a r i o s c o n ventanas a la calle tienen m á s m i e m b r o s que los
públicos y los privados
ayuda mucho a la gente
clubes c o n las salas en los s ó t a n o s , p o r q u e los que pasan p o r de-
a participar en la vida y lante se sienten incitados a asociarse al ver lo que sucede y quien
en lo que pasa en la p a r t i c i p a . Los comerciantes, p o r c i e r t o , siempre h a n sabido que
calle, o a mantenerse en
es f u n d a m e n t a l estar situado precisamente en lugares p o r d o n d e
estrecho contacto con
todo ello. pase la gente y tener escaparates d a n d o a la calle. D e la misma
m a n e r a , los cafés c o n terraza f u n c i o n a n c o m o una invitación d i -
recta a sentarse.
Si se ofrecen
posibilidades para sacar
las actividades
domésticas corrientes
(reparaciones, aficiones,
preparación de platos y
comidas) al lado
público de las viviendas,
la vida entre los
edificios puede
Abrir o cerrar E l c o n t a c t o a través de la experiencia entre l o que está pasando
enriquecerse en el e n t o r n o p ú b l i c o y l o que está pasando en las viviendas, las
sustancialmente. tiendas, las f á b r i c a s , los talleres y los edificios c o m u n i t a r i o s c o n -
(Izquierda: norte de
tiguos puede suponer u n notable a u m e n t o y e n r i q u e c i m i e n t o de
Toronto. Debajo:
Brooklyn, Nueva York.) las posibilidades de dichas experiencias, en ambas direcciones.
A b r i r para tener u n i n t e r c a m b i o de experiencias en dos senti-
dos n o es sólo cuestión de v i d r i o y ventanas, sino t a m b i é n cues-
tión de distancia. Los estrictos p a r á m e t r o s de las experiencias
sensoriales humanas tienen u n papel i m p o r t a n t e en la d e t e r m i n a -
ción de si u n a c o n t e c i m i e n t o es abierto o cerrado.
U n a biblioteca c o n amplias ventanas retranqueadas entre 1 0 y
1 5 metros, y una biblioteca c o n ventanas que d a n directamente a
la calle i l u s t r a n las dos situaciones. E n u n caso se puede ver u n
edificio c o n ventanas; en el o t r o , una biblioteca en uso.
I a frecuencia con que Los apartados anteriores estudiaban maneras de agrupar perso-
se usan los espacios es nas y funciones en el t i e m p o y en el espacio, y maneras de inte-
una cosa; pero más
importante es cómo se
grar, atraer y a b r i r las actividades, en vez de encerrarlas, cuando
pueden usar se proyecta la c i u d a d y los c o n j u n t o s de edificios. En este aspec-
t o , donde se influye p r i m o r d i a l m e n t e es en la incidencia de las ac-
tividades: es decir, cuánta gente viene en r e a l i d a d . Pero el nivel de
a c t i v i d a d y el n ú m e r o de acontecimientos n o describen p o r sí mis-
mos la c a l i d a d del e n t o r n o p ú b l i c o .
Q u e las personas y los acontecimientos se agrupen en el t i e m -
p o y en el espacio es u n r e q u i s i t o para que pase algo, pero es más
i m p o r t a n t e qué actividades se pueden desarrollar. N o basta sim-
plemente c o n crear espacios que p e r m i t a n a la gente ir y venir.
T a m b i é n debe haber condiciones favorables para d e a m b u l a r y en-
tretenerse en esos espacios, así c o m o para p a r t i c i p a r en un a m p l i o
abanico de actividades sociales y recreativas.
E n este c o n t e x t o , la c a l i d a d de cada u n o de los sectores del en-
t o r n o exterior d e s e m p e ñ a u n papel c r u c i a l . E l diseño de cada u n o
de los espacios y de los detalles, hasta el m á s p e q u e ñ o c o m p o -
nente, son factores determinantes.
Niños, adultos Las especiales exigencias que plantean los niños al e n t o r n o exte-
v personas mayores
r i o r se consideran j u n t o c o n las de grupos de otras edades. L o que
se expone a c o n t i n u a c i ó n hace hincapié en las exigencias de cali-
d a d en general y, a d e m á s , en las exigencias que p l a n t e a n los a d u l -
tos y los ancianos a los espacios exteriores.
Este o r d e n de p r i o r i d a d se basa en la urgente necesidad de exa-
m i n a r las actividades exteriores y las demandas de estos grupos.
A ú n m á s , el a p o y o a las actividades exteriores de los adultos y los
ancianos se considera en sí m i s m o el m e j o r a p o y o i m a g i n a b l e
para las actividades de los niños y el e n t o r n o en el que crecen.
Capítulo 14 Caminar
Recorridos a pie El hecho de que c a m i n a r resulte cansado hace que los peatones,
de manera n a t u r a l , sean m u y cuidadosos al elegir los recorridos.
L a gente es reacia a aceptar i m p o r t a n t e s desvíos con respecto
a una dirección d e t e r m i n a d a , y si la meta está a la vista, tiende a
encaminarse directamente hacia ella.
Siempre que va c a m i n a n d o , la gente prefiere recorridos direc-
tos y atajos. S ó l o o b s t á c u l o s m u y i m p o r t a n t e s - c o m o un tráfico
peligroso, barreras extensas, e t c é t e r a - parecen capaces de m o d i -
ficar esta p a u t a .
H a s t a qué p u n t o es intenso ese deseo de seguir el c a m i n o m á s
c o r t o se i l u s t r a c o n una serie de observaciones.
E n u n estudio sobre de una plaza de Copenhague (véase la pá-
gina 152), se d e s c u b r i ó que los peatones c r uzaban la plaza en dia-
g o n a l , aunque eso significaba que tenían que atravesar una zona
r e h u n d i d a en m i t a d de la plaza, pasando p o r dos t r a m o s cortos
de escaleras. E n el C a m p o de Siena (véase la pág in a 48), se ha ob-
servado una c o s t u m b r e a n á l o g a , aunque esto significa que, en un
t r a m o de 135 metros, los peatones deben bajar p r i m e r o 3 metros
p o r el p a v i m e n t o en pendiente y luego subir o t r o s 3 metros.
En las calles con tráfico, la tendencia es seguir el c a m i n o más
c o r t o en vez del más seguro. S ó l o se aprecia un uso efectivo de los
pasos de peatones allí donde el tráfico es m u y intenso, d o n d e las
5* LA H U M A N I Z A C I Ó N D E L ESPACIO URBANO CAMINAR 153
Paisaje peatonal, la
nueva plaza del Rey,
Copenhague, 190J.
Paisaje peatonal, la
nueva plaza del Rey,
Copenhague, 1971. Los
peatones están
confinados en 48
La preferencia por los 'isletas peatonales'.
ángulos rectos, seguida
habitualmente por los
urbanistas, no es
compartida en absoluto
por los peatones.
Centro, izquierda: zona
residencial en Holanda.
Ahajo, izquierda:
trazados de recorridos a
pie en un día de nieve
en la plaza del
'54 LA H U M A N I Z A C I Ó N D E L ESPACIO URBANO CAMINAR 155
Distancias para caminar A pesar del hecho de que puede resultar cansado c a m i n a r c u a n d o
y recorridos peatonales e s t \ i t a la distancia t o t a l que hay hasta u n destino alejado,
a a v s
C u a n d o hay que cruzar grandes espacios, suele ser m á s c ó m o d o R e c o r r i d o s peatonales Las dificultades para conseguir que f u n c i o n e n los centros ur-
desplazarse a l o largo de los bordes, en vez de atravesar una ex- e n espacios abiertos banos y las galerías comerciales c o n varios niveles, también p o -
tensa superficie o c a m i n a r p o r el m e d i o del espacio. E l desplaza- nen de manifiesto la renuencia de los peatones a apartarse de la
m i e n t o p o r los bordes de u n espacio hace posible e x p e r i m e n t a r si- simple circulación h o r i z o n t a l si n o se les ofrece u n sistema de es-
m u l t á n e a m e n t e t a n t o el espacio g r a n d e c o m o los p e q u e ñ o s caleras m e c á n i c a s sin complicaciones. Incluso así puede resultar
detalles de la fachada de la calle, o el límite espacial p o r el que se difícil. E n los grandes almacenes siempre hay m á s clientes en la
c a m i n a . Por u n l a d o se experimenta el c a m p o ab ie r to o la plaza; p l a n t a baja que en las d e m á s .
por el o t r o , en p r i m e r p l a n o , la masa de u n bosque o la fachada Problemas similares se p l a n t e a n en las v i v i e n d a s de varias
de un edificio. C a m i n a r p o r el borde de u n espacio p r o p o r c i o n a plantas, d o n d e las escaleras representan c o n frecuencia una i m -
dos experiencias diferentes en vez de u n a ; y c u a n d o está oscuro o p o r t a n t e barrera práctica y p s i c o l ó g i c a . M i e n t r a s que n o solemos
hace mal t i e m p o , p o d e r desplazarse j u n t o a una fachada protec- dar m u c h a i m p o r t a n c i a a i r de una h a b i t a c i ó n a o t r a en la misma
tora es, p o r regla general, una ventaja a d i c i o n a l . p l a n t a , siempre nos resistimos a i r a una h abit ac ió n si hay que su-
El p r i n c i p i o de situar r e c o r r i d o s peatonales en los bordes de bir o bajar u n t r a m o de escaleras. E n las viviendas de varias p l a n -
los espacios grandes aparece, en f o r m a p a r t i c u l a r m e n t e depura- tas, a m e n u d o es u n p r o b l e m a asegurar u n uso razonablemente
da, en muchas plazas de ciudades del sur de E u r o p a , en las que la equivalente de los diversos niveles, y en general las plantas infe-
circulación peatonal se encauza p o r arcadas bajas en el p e r í m e t r o riores son las que m á s se usan. U n a vez que hemos b a j a d o , somos
de la plaza. En ellas, la gente c a m i n a p o r espacios agradables e ín- reacios a subir o t r a vez. N a d a dice m á s sobre las escaleras c o m o
t i m o s , protegida del v i e n t o y la l l u v i a , y d i s f r u t a n d o de una her- barrera que los m o n t o n e s de cosas que siempre hay en las de las
mosa vista del g r a n espacio entre las c o l u m n a s . viviendas, o a su alrededor, a la espera de que alguien las suba o
El e x t r e m o opuesto está representado p o r la m u l t i t u d de sen- las baje 'en algún m o m e n t o ' .
deros situados en los llamados anillos verdes de las zonas resi- Las diferencias de n i v e l son una verdadera c o m p l i c a c i ó n . En
denciales, que están en m e d i o de los espacios, de manera que que- los espacios exteriores hay buenas razones para evitar completa-
dan pequeñas tiras a r b i t r a r i a s de 'paisaje' a cada l a d o . mente los cambios de n i v e l o, al menos, diseñar los elementos de
Izquierda: estudio de la
plaza de Ascoli Piceno.
La gente que está de pie
tiende a congregarse en
los bordes de la plaza;
hay gente de pie junto a
las fachadas, bajo los
pórticos, en los nichos y
cerca de las columnas.
La zona de borde ofrece una serie de obvias ventajas prácticas y L a s actividades crecen
desde el b o r d e
psicológicas c o m o lugar para permanecer. A d e m á s , la parte si-
h a c i a el centro
tuada j u n t o a la fachada es la zona o b v i a de estancia en el exte-
r i o r para los residentes y las funciones de los edificios c i r c u n d a n -
tes. Es relativamente fácil trasladar una función fuera de la casa,
a la zona j u n t o a la fachada. E l sitio m á s n a t u r a l para permane-
cer es el u m b r a l , desde el que p o d e m o s salir m á s al espacio o b i e n
quedarnos de pie. T a n t o física c o m o p s i c o l ó g i c a m e n t e , es m á s fá-
cil quedarse de pie que salir al espacio. Siempre podemos salir u n
poco m á s , p o s t e r i o r m e n t e , si queremos.
Así pues, puede concluirse que los acontecimientos a u m e n t a n
hacia d e n t r o , desde el borde hasta el centro de los espacios públi-
cos. 1 .os niños se congregan en la p u e r t a de casa d u r a n t e u n r a t o ,
hasta que empiezan a jugar en g r u p o y o c u p a n t o d o el espacio,
( ¡ r u p o s de otras edades t a m b i é n prefieren empezar en la puerta
de casa o j u n t o a las fachadas, desde d o n d e pueden salir al espa-
cio o volver a entrar en casa, o simplemente quedarse.
En su l i b r o A Pattern Language ( ' U n lenguaje de patrones' [ b i -
b l i o . Í |, C h r i s t o p h e r A l e x a n d e r resume así las experiencias rela-
tivas al efecto de borde y las zonas de b o r d e en los espacios pú- Si el borde funciona,
también lo hace el
blicos: «Si el borde falla, el espacio nunca llega a a n i m a r s e . »
espacio. Calle
residencial, Brooklyn,
Nueva York.
L a s buenas ciudades E n resumen, se puede decir que el diseño de los detalles desempe-
para estar en l a calle n ap p l i m p o r t a n t e en el desarrollo de las posibilidades de es-
u n a e
tienen fachadas .
irregulares tancia en los espacios p ú b l i c o s .
Si los espacios están desiertos y v a c í o s (sin bancos, c o l u m n a s ,
plantas, á r b o l e s , etcétera) y si las fachadas carecen de detalles i n -
teresantes (nichos, agujeros, portales, escaleras, etcétera), puede
resultar m u y difícil encontrar lugares donde pararse.
O d i c h o de o t r o m o d o : las buenas ciudades para estar en la ca-
lle tienen fachadas irregulares y t o d a una variedad de apoyos en
los espacios exteriores.
espa;
Ver: u n a cuestión de l u z Las posibilidades de ver son también cuestión de tener una lu/.
adecuada sobre los objetos que hay que ver. E n la medida en que
los espacios p ú b l i c o s deben funcionar en periodos de o s c u r i d a d ,
la iluminación es c r u c i a l .
L a iluminación de los aspectos socialmente relevantes es p a r t i -
cularmente i m p o r t a n t e : la de las personas y las caras. T o m a n d o
en c o n s i d e r a c i ó n t a n t o la sensación general de disfrute y seguri-
d a d c o m o las posibilidades de ver a la gente y lo que pasa, es de-
seable que la iluminación de las zonas peatonales sea abundante
y esté bien o r i e n t a d a en t o d o m o m e n t o .
M e j o r iluminación no significa necesariamente una luz. más i n -
tensa.
M e j o r iluminación significa un nivel adecuadamente intenso
de i l u m i n a c i ó n , orientada o reflejada hacia las superficies h o r i -
zontales (caras, m u r o s , señales, bu/ones, etcétera), en contraste
con la iluminación de las calles con tráfico rodado, Maior ÍUI »!«•
i8o LA HUMANIZACIÓN D E L ESPACIO URBANO V E R , OÍR Y HABLAR
dades adicionales de sacar a los espacios p ú b l i c o s el t r a b a j o y m i n e n t e en el t r a t a m i e n t o que da Jane Jacobs a los problemas ur-
unos refrescos. A s í , la zona de asientos facilita una serie de f u n - banísticos en las grandes ciudades de los Estados U n i d o s | b i b l i o .
ciones adicionales, m á s allá del simple hecho de sentarse. 2 4 ] . Jacobs ha analizado la relación entre el nivel de a c t i v i d a d y
el grado de seguridad de una calle. Si hay m u c h a gente en una ca-
E s más fácil entablar lle, hay t a m b i é n una considerable protección m u t u a ; y si la calle
una conversación está a n i m a d a , muchas personas la c o n t e m p l a n desde las ventanas
cuando los bancos están p o r q u e es significativo y entretenido estar al t a n t o de lo que pasa.
colocados en ángulo.
Izquierda: 'paisaje de E l efecto que esta n a t u r a l 'vigilancia de la calle' puede tener en
conversación' la seguridad l o m u e s t r a n las estadísticas de accidentes en Venecia,
(arquitecto: Ralph donde casi n o hay ahogados en sus m u c h o s canales. D e b i d o a la
Erskine).
circulación lenta y al consiguiente a l t o nivel de a c t i v i d a d en los
canales y j u n t o a ellos, siempre h a b r á alguien entre los transeún-
tes o entre los que m i r a n p o r las ventanas que estará observando
c u a n d o o c u r r a u n accidente y, por t a n t o , podrá intervenir.
En Defensible Spacc ('El espacio defendible' | b i b l i o . 4 0 I ) , Os-
car N e w m a n presenta una completa d o c u m e n t a c i ó n que recalca
aún m á s la i m p o r t a n c i a que, para la reducción de la delincuencia
y el v a n d a l i s m o en una zona d e t e r m i n a d a , tienen las actividades
callejeras, las posibilidades de descansar junto delante de Utt Vi-
i«6 l.A HUMANIZACIÓN D E L ESPACIO URBANO UN LUGAR AGRADABLE EN TODOS LOS ASPECTOS
cima del terreno y los d i r i g e n hacia a b a j o , hacia el suelo, donde Con frecuencia será
I
doce calles (figura 1), po d emo s ver que las actividades que impli-
can i r y venir a pie o en a u t o m ó v i l c o m p r e n d e n el 5 2 por cient
I
del t o t a l .
Si observamos la d u r a c i ó n media de cada una de las activida
des (figura 2 ) , podemos ver que precisamente estas actividades d
' i r y v e n i r ' son las que tienen una d u r a c i ó n m u y breve, mientra
que usar escaleras o ascensores para entrar o s a l i r - , el n ú m e r o de actividades de ' i r y Edificios bajos: E n t o r n o a los edificios residenciales bajos c o n acceso d i r e c t o al
. . , , . , , , v e n i r , pero pocas m u c h a s actividades exterior, l o que acontece d e n t r o y alrededor de la vivienda tiene
visitas al e x t e r i o r cae d r á s t i c a m e n t e [ b i b l i o . 1 9 y 3 9 ] . Por su- actividades
estacionarias ' f l u y e n '
unas o p o r t u n i d a d e s c o m p l e t a m e n t e distintas para ' f l u i r ' hacia
puesto, los residentes en edificios de varios pisos se desplazan ha- est ac io n ar ias h a c i a dentro
d e n t r o y hacia fuera. A diferencia de la situación que se da en los
cia y desde sus viviendas c o n independencia del piso en el que v i - y h a c i a fuera
edificios de varios pisos, la gente n o necesita t o m a r muchas deci-
van. Esto genera una c o m p l e t a circulación de ' i r y v e n i r ' , pero
siones n i hacer muchos preparativos para salir fuera. Es fácil sim-
muchas otras actividades exteriores estacionarias - e n especial las
plemente 'salir u n m o m e n t o ' a ver l o que pasa, a tomarse un café
ile corta d u r a c i ó n y las e s p o n t á n e a s - p r á c t i c a m e n t e cesan p o r q u e
en la puer t a si hay una pausa m o m e n t á n e a , etcétera.
resulta demasiado molesto bajar y salir a las zonas p ú b l i c a s .
U n estudio sobre las calles de viviendas en hilera c o n patios de-
Las zonas exteriores p r ó x i m a s a los edificios de varios pisos
lanteros de M e l b o u r n e , A u s t r a l i a [ b i b l i o . z i ] , m o s t r ó que el 46
adquieren a d e m á s u n carácter i m p e r s o n a l en la m a y o r í a de los ca-
por ciento de las estancias exteriores en la parte pública de las ca-
sos, debido al uso especial que p r o v o c a la p r o p i a f o r m a residen-
sas d u r a b a menos de u n m i n u t o . A l o largo del d í a , los residentes
cial. Estas zonas alcanzan u n carácter m á s p ú b l i c o . Se o r g a n i z a n
i b a n y v e n í a n entre las viviendas, el p a t i o delantero y la acera. Era
zonas de juegos para los n i ñ o s , pero en general los adultos n o tie-
fácil salir, e igualmente fácil volver a entrar si n o había nadie con
nen m u c h o que hacer. Puede haber bancos fijos y o p o r t u n i d a d e s
quién hablar o nada que hacer.
de dar un paseo, pero p o c o m á s . Los residentes se ven p rá c t i c a -
mente privados de usar sus muebles, herramientas y juguetes p r o - En estas condiciones, todas las formas de estancias exteriores
pios: sencillamente es demasiado molesto meter y sacar las cosas tienen mejores o p o r t u n i d a d e s de desarrollarse. El acontecimiento
t o d o el t i e m p o . En estas circunstancias, las actividades exteriores m á s i m p o r t a n t e puede surgir e s p o n t á n e a m e n t e a p a r t i r de alguna
quedan lumam e n t e limitada», tanto en n ú m e r o c o m o en carácter. de las muchas visitas cortas al exterior, ,. t „ _
200 LA HUMANIZACIÓN D E L ESPACIO URBANO
BORDES SUAVES lOI
Un delicado flujo de
vida entre los espacios
públicos y privados.
(Isla de Sporenburg,
Amsterdam, Países
Bajos.)
L o s p o c o s metros E l estudio sobre las zonas de viviendas en hilera con patios de-
c u a d r a d o s c e r c a de c a s a lanteros en C a n a d á , A u s t r a l i a y Escandinavia recalca que incluso
frente a las grandes
unas zonas exteriores m u y p e q u e ñ a s , situadas directamente de-
superficies alejadas
lante de las casas, pueden tener u n uso m u c h o m a y o r y sustan
cialmente m á s versátil que las grandes zonas recreativas a las que
resulta m á s difícil llegar. Esto n o significa que las zonas d e p o r t i
vas, las praderas y los parques ur ban o s sean superfluos en abso-
Las vallas bajas en el l a d o de la calle p r o p o r c i o n a n una clara l u t o , sino que en todos los casos debería haber zonas y recursos
delimitación de las zonas semiprivadas hacia fuera, así c o m o bue- reservados para p r o p o r c i o n a r zonas recreativas ' i n m e d i a t a s ' . Los
nos lugares para poder echar u n vistazo a r r i b a o abajo de la ca- escasos metros cuadrados b i e n d i s e ñ a d o s p r ó x i m o s a la vivienda
lle, o para charlar c o n los vecinos. L a m i t a d de las conversacio- c o n frecuencia serán m á s útiles y se u s a r á n m á s que las gratules
nes m a n t e n i d a s en las calles estudiadas c o n t a b a n c o n u n zonas alejadas.
participante a p o y a d o en una valla.
La i m p o r t a n c i a del diseño de los detalles en los patios delante- B o r d e s suaves: Reconocer el carácter a m e n u d o m u y i m p r o v i s a d o y fluido de las
ros queda cl ar o c u a n d o se c o m p a r a n los patios y jardines delan- en las n u e v a s z o n a s actividades exteriores, y establecer de manera n a t u r a l las c o n d i -
teros de otras zonas. residenciales
ciones físicas pertinentes resultará útil para proyectar toda clase
En las zonas suburbanas estadounidenses, canadienses y aus- de zonas residenciales nuevas. A q u í p o d r e m o s e n c o n t r a r algunos
tralianas, y en muchas europeas, las casas aisladas están r e t r a n - de los argumentos m á s consistentes en favor de mantener una edi-
queadas entre seis y ocho metros c o n respecto a la acera. Los pa- ficación razonablemente densa y baja. Si se han de garantizar a
tios delanteros se usan para aparcar o c o m o superficie de césped los niños unas o p o r t u n i d a d e s ó p t i m a s de jugar y tener c o n t a c t o
sin valla hacia la calle. C o n el retranqueo de seis a ocho m e t ro s , con otros n i ñ o s , y si se han de asegurar a o t r o s grupos de resi-
la distancia a la calle es demasiado grande c o m o para p e r m i t i r el dentes no só lo buenas o p o r t u n i d a d e s de experiencias y contactos,
c o n t a c t o entre la zona cercana a la casa y lo que ocurre en la ca- sino también un a m p l i o abanico de posibilidades recreativas en el
lle, Y no hay ninguna valla en la que apoyarse c u a n d o los resi- exterior, es i m p o r t a n t e que se permita que l t i M ^ i v l d a d j l fluyan
206 LA HUMANIZACIÓN D E L ESPACIO URBANO
BORDES SUAVES 207
Krocksbáck, mediados
de los años 1960, en
Malmo, uno de los
muchos conjuntos
residenciales públicos
remodelados en los
años 1980. Se han
mejorado sobre todo los
espacios exteriores, las
entradas y las zonas de
planta baja próximas a
los edificios. Derecha y
abajo: un bloque antes
y después de la
remodelación. Abajo,
derecha: entrada y patio
delantero semiprivado.
z ro LA H U M A N I Z A C I Ó N D E L ESPACIO URBANO BORDES SUAVES
16. G E H L , Jan. " F r o m Downfall to Renaissance of the Life in Public L Y N C H , Kevin. Site Planning. Cambridge, Mass.: M I T Press, 1962.
37-
Spaces." En Fourth Annual Pedestrian Conference Proceedings. Versión castellana: Planificación del sitio; Barcelona: Gustavo (¡ili,
Washington, D O . US Government Printing Office, 1 9 8 4 , pp. 2 1 9 - 1980.
227.
L Ó V E M A R K , Oluf. " M e d hánsyn t i l gángtrafik" ('Sobre la circula
'7- G E H L , Jan. "Mennesker og trafik i Helsingor" ('La circulación de ción peatonal'). P L A N (sueco) 2 3 , n° 2 , 1 9 6 8 , pp. 8 0 - 8 5 .
peatones y vehículos en Helsingar'). Byplan 2 1 , n° 1 2 2 , 1 9 6 9 , pp. M O R V I L L E , Jeanne. Planlcegning af barns udemiljo i etageboligani-
39-
132-133. ráder ('Proyectar para niños en zonas de viviendas en altura"). Ins
iK. ( ¡ I Í I I L , Jan. "Mennesker t i l fods" ('Peatones'). Arkiteklen (danés) tituto Danés de Investigación en la Construcción, informe 1 1. Co
7 0 , n" 2 0 , 1 9 6 8 , pp. 429-446. penhague: Teknisk Forlag, 1 9 6 9 .
(¡mu., Jan. "Soft Edges in Residential Streets." Scandinavian Hou- 40. N E W M A N , Oscar. Defensible Space. Nueva York: Macmillan, 1 9 7 3 .
sing and Planning Research 3 , n° 2 , mayo 1 9 8 6 , pp. 8 9 - 1 0 2 . 41. Planning Public Spaces Handbook. Nueva York: Project for Public
(¡mu., Jan. "The Residential Street Environment." Built Environ- Spaces, Inc., 1 9 7 6 .
nient 6 , n" 1 , 1 9 8 0 , pp. 5 1 - 6 1 . 42. P R E S S M A N , N o r m a n (edición). Reshaping Winter Cities. Waterloo,
(¡ m 11., Jan, et al. The Interface Between Public and Prívate Territo- Ontario: University of Waterloo Press, 1 9 8 5 .
ries in Residential Areas. Trabajo de estudiantes de arquitectura de "Ralph Erskine." Mats Egellus (edición), Architectural Design Pro
43-
la Universidad de Melbourne, Australia, 1 9 7 7 . file 9 , Architectural Design n/12, 1977.
(¡oi-i'MANN, Erving. Behavior in Public Places: Notes on the Social 44. R O S E N F E L T , Inger Skjervold. Klima og boligomráder ('Clima y di
Organization of Gatherings. Nueva York: The Free Press, 1 9 6 3 . seño urbano'). Instituto Noruego para la Investigación en Planifica
2(. IIAI.I., Edward T. The Hidden Dimensión. Nueva York: Double- ción Urbana y Regional, informe 2 2 . Oslo, 1 9 7 2 .
day, 1 9 6 6 . Versión castellana: La dimensión oculta; Madrid: IEAL, S I T T E , Camillo. Der Stddtebau nach seinen künstlerischen Gruml-
45-
1973. sdtzen. Viena, 1 8 8 9 . Versión castellana: Construcción de ciudades
¿4- J A C O B S , Jane. The Death and Life ofGreat American Cities. Nueva según principios artísticos; Barcelona: Canosa, 1 9 2 6 .
York: Random House, 1 9 6 1 . Versión castellana: Muerte y vida de 46 "Skarpnack." Arkitektur (sueco) 4 , 1 9 8 5 , pp. 1 0 - 1 5.
las grandes ciudades; M a d r i d y Barcelona: Península, 1 9 6 7 . 47 "Solbjerg Have." Architectural Review 1 0 3 1 , enero 1 9 8 3 , pp. 54-
JONUIÍ, Derk de. "Applied Hodology." Landscape 1 7 , n° 2 , 1 9 6 7 - 57-
1 >>(\H, pp. 10-11. 48, "Ssettedammen." Architects' Journal, vol. 1 6 1 , n " 1 4 , 2 abril 1 9 7 S ,
in. JoNor.,Derk de. Seating Preferences in Restaurants and Cafés. pp. 7 2 2 - 7 2 3 .
Delfr, 1 9 6 8 . 49 "Tinggárden." International Asbestos Cement Review, AC n" ys,
A7- K A O , I.ouise. " H v o r sidder man pá Kongens N y t o r v ? " ('Preferen- v o l . 2 4 , n° 3 , 1 9 7 5 , pp. 4 7 - 5 ° -
cias para sentarse en Kongens N y t o r v ' ) . Arkitekten (danés) 7 0 , n° 50 "Trudeslund." Architectural Review 1 0 3 1 , enero 1983, pp. so- s \
2 0 , 1 9 6 8 , p. 4 4 5 . 5 1 W H Y T E . William H . The Social Lije of Small Urban Spaces. Wash
iH. KJ/TÍRSDAM, Finn. Haveboligomradets fcellesareal. Partes 1 y 2 . RObKfM. ington DC: Conservation Foundation, 1 9 8 0 .
Parte 1 publicada por Den kongelige Veterinser og Landbohejskole, B espacio urbano
Copenhague, 1 9 7 4 . Parte 2 , por: Aalborg Universitetscenter, I S P ,
Aalborg, 1 9 7 6 .
A». KKIIÍR, León. "Houses, Palaces, Cities." Architectural Design Pro-
file 5 4 , Architectural Design 7/8, 1 9 8 4 .
K K I I Í R , León. "The Reconstruction of the European City." RIBA
Fotos:
A e r o d a n (página 94 a b a j o , 116 a r r i b a , 117), Jan v a n Beusekom
(152 centro i z q u i e r d a ) , Esben Fogh (148 derecha), F o t o C ( 6 6
a r r i b a ) , Lars Gemzoe (18 a b a j o , 28 a r r i b a , 36, 48, 134 a r r i b a ,
152 a b a j o , 165 derecha, 188 a b a j o , 200 centro y a b a j o ) , Sarali
G u n n (138 a r r i b a ) , Lars Gotze (56 a b a j o ) , Jesper Ismael ( 7 6 ) .
O t r o s fotógrafos (30 a b a j o , 94 a r r i b a , 96 a r r i b a , 98 a r r i b a ,
124, 134 a b a j o , 144, 153 a b a j o , 188 a r r i b a , 206 abajo).
Todas las d e m á s fotos: Jan G e h l .
D i b u j o s y diagramas:
D . A p p l e y a r d y M . L i n t e l l (página 43), Le Corbusier ( 5 2 ) ,
Christoffer M i l l a r d (48), Oscar N e w m a n (69, 70), Project for
Public Spaces (42), Inger Skjervold Rosenfeldt (190).
L.l ( o l e e n o n Estudios U n i v i - i s i l . i i i o s di A u | i n M h.i.i
va ( l i n / ; i d , i .1 <-s1 l i d i a n t e s piofcson s y aii|inl< , tus en
c|cn K IO, y |)ietende h a c oí u n a i m p o i t a n t i a p o i la< n MÍ
en los campos del .tpiendi/a|( la n v c s t i r , K mu y la
piolosion
Se ha ( u i d a d o espei ¡ a l m e n t e e l t o u T i . i t o y la tipo
;;iaíia |),na ( a c i l i t a i asi la l e c t u r a c o n t i n u a , p o r o tam-
b i é n la < o n s u l t a o c a s i o n a l [ a trnrluc c ion y levision de
los t e x t o s e s t u n a e a i t ; o d e los m e | o r c s espec i.ihstas en
cada una de las m a t e r i a s , pioceclentos (ai su mayoría
del á m b i t o n n i v e l si t a n o Como e s t i a i lie i o n e n l o s me
|oies libios de ai (]intec t u r a , la ilcistiaiion !;iafic.i es
abundante, p i ' . u tic a y s o b i 1,1
Editorial Reverte
W W W K ' V C I l e i i MI I
La h u m a n i z a c i ó n
del espacio u r b a n o
dad ur bana: por que los edificios residenciales altos son inconvc- ( «¡Hiihj^iic. i<>:<' e-
.tii/mlccln v «-.#/<•</;-.///<-»i
nientes: que hace que una calle sea atractiva para ca mi n a r ; p o r
</c / ) i - c n n t ib.iini en l.i
que en una c i u d a d sana los espacios p u b l i c o s , \o los centros co- I -eueln Je \lii¡uhi Im.i
merciales, son el lugar de encuentro; cuantos bancos debe haber Je Li Kc.il \c,iJcint.i
l ínufi.i. \iueiii .i Ji l
sables, cuando la gente sale al espacio p u b l i c o c o m o un l i n en si \nile. \u-li.ih.i \ i
misino, a disfrutarlo. I eiilim ( hienlc I >e -r
i l l i v i s , h / m / i / l i , i , l, me
I I trab.i|o de Gehl es p r o f u n d a m e n t e h u m a n o ; explora las ne-
-e ¡meJe ein inili.n e¡:
cesidades que tenemos los seres humanos mas alia de la supervi- c>l>,iiinl \ u e os
vencia. -;Quc necesitamos los seres h u m a n o s para nuestra realiza c s p . H les ui I v m o s
eion mas plena? Necesitamos, por ejemplo, caminar, i c r gente, H.iu elim.i. i1 . s i j
I,.lll,lilm Ji'l ¡n enlh > •
estar con gente. Y la ciudad debe tener características que p r o p i -
nire-lig.ii mu
cien ese contacto con otros. I ¡na ciudad es solo un medio para I JI.I/I'I ti i N. I.imh-i
una manera de vivir; lo que p r o p o n e este l i b r o es una mejor ma- b.i leeihiJii el ;,i ,i-!!>
d o , n o p.11.1 s e r evaluado por críticos de arle. I n la ciudad bien .// l/ih nu-iu,, I ,/>.',
11111111 M s i . 11 e . i l" < i .
disen.ida Je (,elil, la csi relia e s el ciudadano c o m ú n \o el ai qui
I ///in •;./.(, / //.-.
l e , 11 > I lili'ni .1 n 1 e
\\ ,/. / ./;.„/.,,• ...
^ U f » . ti
ts.