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BERNARDO MABIRE
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1
C l i n t E. S m i t h , " M é x i c o y Estados U n i d o s : hacia u n a alianza e c o n ó m i c a " , en Gus-
tavo Vega ( c o m p . ) , México-Estados Unidos-Canadá. 1991-1992, M é x i c o , El Colegio de Mé-
xico, 1993.
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2
E n la m e n t a l i d a d oficial, cabe suponer que se c o n f u n d a n los objetivos de mejorar
e l p r e s t i g i o d e l p a í s y d i f u n d i r u n a b u e n a i m a g e n d e l p r e s i d e n t e e n el e x t e r i o r . Para
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s e l e c c i ó n de Beatriz Zepeda Rivera, Elementos del nacionalismo oficial mexicano en los infor-
mes presidenciales (1970-1992), tesis de licenciatura, M é x i c o , E l Colegio de M é x i c o , 1994.
3
E n 1992, los permisos de i m p o r t a c i ó n se h a b í a n e l i m i n a d o para p r á c t i c a m e n t e
todos los p r o d u c t o s (salvo los a g r í c o l a s y los de la i n d u s t r i a a u t o m o t r i z ) ; el a r a n c e l
p r o m e d i o era de 10%. V é a s e Sidney W e i n t r a u b y Delal Baer, " T h e I n t e r p l a y between
E c o n o m i c a n d Political O p e n i n g : T h e Sequence i n M é x i c o " , The Washington Quarterly,
primavera de 1992, p. 192.
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6
Carlos Salinas de G o r t a r i , " P r i m e r i n f o r m e de g o b i e r n o " , 1 de n o v i e m b r e de
1989.
7
C a r l o s Salinas de G o r t a r i , " C u a r t o i n f o r m e de g o b i e r n o " , 1 de n o v i e m b r e de
1992.
8
Carlos Salinas de G o r t a r i , "Segundo i n f o r m e de g o b i e r n o " , 1 de n o v i e m b r e de
1990.
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9
Idem.
10
C a r l o s Salinas de G o r t a r i , " T e r c e r i n f o r m e de g o b i e r n o " , 1 de n o v i e m b r e de
1991.
11
C a r l o s Salinas de G o r t a r i , " C u a r t o i n f o r m e de g o b i e r n o " , 1 de n o v i e m b r e de
1992.
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12
V é a s e Revista Mexicana de Política Exterior, n ú m . 26, 1990, p. 68.
13
Carlos Salinas de G o r t a r i , "Discurso ante el Congreso de los Estados U n i d o s de
A m é r i c a " , Examen, n ú m . 6, n o v i e m b r e de 1989, p. 16.
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14
La Jomada, 6 de diciembre de 1989, p r i m e r a plana.
15
Salinas atribuyó el apoyo de Bush a que "la r e n e g o c i a c i ó n de la d e u d a externa
estaba t a n t o en nuestro i n t e r é s c o m o en el de ellos [los e s t a d u n i d e n s e s ] : p o r eso se
c o n v i r t i e r o n en ayuda" ("Primer i n f o r m e de g o b i e r n o " , 2 de septiembre de 1989).
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lfi
E l c o m u n i c a d o o f i c i a l d e l 21 de d i c i e m b r e d e c í a : " E n su m o m e n t o y p ú b l i c a -
m e n t e , el g o b i e r n o mexicano c e n s u r ó la c o n d u c t a del s e ñ o r M a n u e l A n t o n i o N o r i e g a y
r e i t e r ó la necesidad de enfrentar radicalmente el n a r c o t r á f i c o . Sin embargo, el comba-
te a los delitos internacionales n o puede ser m o t i v o para i n t e r v e n i r en u n a n a c i ó n sobe-
r a n a . P o r e l l o , M é x i c o h a e x p r e s a d o su desacuerdo con la d e c i s i ó n d e l g o b i e r n o de
Estados U n i d o s de i n t e r v e n i r m i l i t a r m e n t e [...] L a crisis de P a n a m á debe ser resuelta
p o r el p r o p i o p u e b l o p a n a m e ñ o . " ( " C o m u n i c a d o de la Presidencia de la R e p ú b l i c a en
t o r n o a la intervención a r m a d a de Estados U n i d o s en P a n a m á " , Revista Mexicana de Polí-
tica Exterior, n ú m . 26, 1990, p. 90.)
17
Carlos Salinas de G o r t a r i , " P r i m e r i n f o r m e de g o b i e r n o " , 1 de n o v i e m b r e de
1989.
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18
Excélsior, 2 de diciembre de 1988, p r i m e r a plana.
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22
Carlos Salinas de G o r t a r i , "Entrevista c o n c e d i d a a corresponsales extranjeros",
El Gobierno Mexicano, n ú m . 8, j u l i o de 1989, p. 106.
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23
H u m b e r t o Garza, " I n t r o d u c c i ó n " , Foro Internacional, X X X ( 3 ) , enero-marzo de
1990, p p . 373-379.
2
" V é a s e A l b e r t o van Klaveren, " E u r o p a y A m é r i c a Latina: entre la ilusión y el rea-
lismo", Foro Internacional, X X X I I (1),julio-septiembre de 1991, p p . 93-96.
25
Son declaraciones de Salinas en el V I I Seminario de la Cuenca del Pacífico, que
tuvo lugar en M a n z a n i l l o , C o l i m a , el 26 de j u n i o de 1989. R e p o r t a d o en Excelsior, 27 de
j u n i o de 1989, p r i m e r a plana.
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26
Carlos Salinas de G o r t a r i , "Discurso p r o n u n c i a d o en el C l u b U n i ó n de la c i u d a d
de San J o s é " , El Gobierno Mexicano, n ú m . 11, octubre de 1989, p. 313.
27
Stephen Krasner, " I n t e r d e p e n d e n c i a simple y o b s t á c u l o s a la c o o p e r a c i ó n entre
M é x i c o y Estados U n i d o s " , e n Blanca Torres ( c o m p . ) , Interdependencia. ¿Un enfoque útil
para el análisis de las relaciones México-Estados Unidos?, M é x i c o , E l C o l e g i o de M é x i c o ,
1990, p p . 45-61.
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28
M a r i o Ojeda, Alcances y limites de la política exterior de México, M é x i c o , El Colegio
de M é x i c o , 1976, p. 93. El e j e m p l o clásico de ejercicio d e l l l a m a d o "derecho a d i s e n t i r "
se d e s p r e n d e de la p o l í t i c a mexicana respecto a la Cuba de Castro.
29
L a u r e n c e W h i t e h e a d , " M e x i c o a n d t h e ' H e g e m o n y ' o f the U n i t e d States: Past,
Present a n d F u t u r e " , en R i o r d a n Roett ( e d . ) , Mexico's External Relations in the 1990s,
B o u l d e r , C o l o r a d o , L y n n e R i e n n e r Publishers, 1991, p. 250.
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luz que también la historia arroja sobre los cambios recientes de la políti-
ca exterior, que no es novedad que hoy día las élites mexicanas cifren su
esperanza en vínculos estrechos con Estados Unidos. Éste ha sido, más
bien, fenómeno recurrente que en el pasado se manifestó cuatro veces
de manera muy clara:30 la primera fue en 1847 (aunque parezca difícil
creerlo), cuando los liberales mexicanos más ortodoxos consideraron la
posibilidad de aprovechar la ocupación estadunidense para "regenerar"
a la sociedad nacional por medio de impregnarla de liberalismo; es un
secreto a voces que más adelante, durante la guerra de Reforma, los libe-
rales estuvieron dispuestos a hacer grandes concesiones -incluso territo-
riales- a Estados Unidos a cambio de su apoyo; luego el dictador Díaz
otorgó enormes privilegios a los inversionistas estadunidenses, con la
idea de impulsar el progreso del país y contrarrestar la influencia euro-
pea dominante-finalmente concluida ya la Revolución el presidente
Calles dejó ver su afán por definir de tal manera el interés mexicano que
pudiera armonizar con el del vecino.
En contraste, quienes en el pasado propugnaron la colaboración
estrecha con el resto de América Latina o con Europa para equilibrar
el influjo de Estados Unidos, no tuvieron mucha oportunidad para lle-
var a cabo sus propósitos o sufrieron derrota en el intento. Por lo que
hace a la idea de unidad latinoamericana, si bien la propuesta de Bolí-
var gozó de simpatías en México, poco después de las independencias
nacionales se vio con mucha nitidez la gran dificultad para llevarla a
cabo, de tal manera que se debilitó o en todo caso perdió importancia
práctica, aunque su fantasma nunca dejaría de estar presente en el dis-
curso político que iba a predominar. En cuanto a la posible vinculación
con Europa, fue parte sobre todo del proyecto nacional derrotado el
del Partido Conservador, que por cierto tenía en mente alianzas con la
tradición política europea más autocràtica Después de las intervencio-
nes militares extranjeras la Reforma y la guerra civil subsecuente en
el periodo de la dictadura de Díaz aumentó la presencia económica de
Europa en nuestro Dais hasta el punto de propiciar aue el gobierno
mexicano buscara en el capital estadunidense un contrapeso.. Más ade-
lante, cuando a raíz de la Revolución se volvieron muy tensas las reía-
ciones con Ksta.dos Unidos, hay indicios de c¡ue México pudo haber
considerado alianzas con Alemania contra su vecino durante la prime-
ra guerra mundial.
En cambio, la segunda guerra fue el periodo de colaboración más
estrecha en la historia de las relaciones mexicano-estadunidenses, porque
30
Meyer, op. cit.
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31
Francisco G i l Villegas, " S o b e r a n í a e i n t e r d e p e n d e n c i a en la r e l a c i ó n b i l a t e r a l
M é x i c o - E s t a d o s Unidos: 1991-1992", Gustavo Vega ( c o m p . ) , México-Estados Unidos-Cana-
dá. 1991-1992, M é x i c o , El Colegio de M é x i c o , 1993.
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32
G i l Villegas, op. át.
33
Meyer, op. át.
34
C a r l o s Salinas de G o r t a r i , " P r i m e r i n f o r m e de g o b i e r n o " , 1 de n o v i e m b r e de
1989.
O c T - D i c 94 E L FANTASMA DE I A A N T I G U A IDEOLOGÍA 565
35
Carlos Salinas de G o r t a r i , "Segundo i n f o r m e de g o b i e r n o " , 1 de noviembre de
1990.
36
Idem.
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37
Carlos Salinas de Gortari, " T e r c e r i n f o r m e de g o b i e r n o " , 1 de n o v i e m b r e de
1991.
3 8
Carlos Salinas de G o r t a r i , " C u a r t o i n f o r m e de g o b i e r n o " , 1 de n o v i e m b r e de
1992.
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la Suprema Corte de ese país dos años después (por considerar que no
violaba el tratado de no extradición con México), y la respuesta de las
autoridades mexicanas fue de una debilidad alarmante. Primero, justo
después del secuestro, la Secretaría de Relaciones Exteriores declaró
que los miembros de la Drug Enforcement Agency en nuestro país ten-
drían que irse, pero al día siguiente el canciller Solana dio marcha atrás.
Unos meses después, Salinas manifestó algún malestar por la acción de
Estados Unidos, pero con delicadeza extrema, como para evitar que el
"incidente" lesionara la relación bilateral en conjunto, y combinando
la crítica (para suavizarla más aún) con alusiones a la importancia de
la cooperación económica:
39
Carlos Salinas de G o r t a r i , "Segundo i n f o r m e de g o b i e r n o " , 1 de noviembre de
1990.
40
Idem.
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"Entre los individuos, como entre las naciones, el respeto al derecho aje-
no es la paz."41
41
Carlos Salinas de G o r t a r i , " C u a r t o i n f o r m e de g o b i e r n o " , 1 de n o v i e m b r e de
1992.
42
Zepeda considera que Salinas o p t ó " p o r sacrificar en el c o r t o plazo ' u n poco de
s o b e r a n í a ' en aras de los beneficios e c o n ó m i c o s de largo plazo que p o d r í a acarrear el
t r a t a d o c o m e r c i a l " , cuya n e g o c i a c i ó n n o c o n v e n í a pues c o m p r o m e t e r (pp. 111-112).
E m p e r o , el "nuevo n a c i o n a l i s m o m e x i c a n o " ( t a l c o m o l o i m a g i n a b a Salinas) r e s u l t ó
" i n s u f i c i e n t e para c o n d e n a r la v i o l a c i ó n de la s o b e r a n í a t e r r i t o r i a l " , en tanto las anti-
guas f ó r m u l a s nacionalistas h a b í a n q u e d a d o " t a n relegadas que [tampoco se p u d i e r o n ]
utilizar para defender los derechos b á s i c o s d e l Estado m e x i c a n o " (p. 120).
43
Carlos Salinas de G o r t a r i , " T e r c e r i n f o r m e de g o b i e r n o " , 1 de n o v i e m b r e de
1991.
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« Idem.
45
En m a r z o de 1990, la prensa mexicana r e p r o d u j o u n a n o t a d e l Wall Street Journal,
s e g ú n la c u a l e n f e b r e r o de ese a ñ o u n a d e l e g a c i ó n m e x i c a n a se h a b í a r e u n i d o c o n
altos f u n c i o n a r i o s estadunidenses para iniciar conversaciones respecto a la posibilidad
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