Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
LITERATURA
FRAGMENTOS
POSTUMOS
T R A D U C C I Ó N DU
Germán Meìéndez Acuña
COLECCIÓN
G R U P O E D I T O R I A L N O R M A
Barcelona Buenos Aires Caracas
Miníemela México Miami Panamá Quito San ]asé
San Juan San Satvadcir Santafc de Bogota Santiago
NOTA DEL EDITOR
2* reimpresión, noviembre de 1 3 9 3
3'reimpresión, marzo de 1 9 9 1 disposición d e los fragmentos o b e d e c e a u n o r d e n
4? reimpresión, agosto de 1 9 3 7 p u r a m e n t e c r o n o l ó g i c o , establecido p o r los editores
j ' reimpresión, julio de 1997
de la o b r a crítica. Las co n v e n ci o n e s numéricas u t i l i z a -
ISBN: 9 C S - 0 4 - 1 6 6 2 - 1
das para ubicar los fragmentos d e b e n entenderse d e la
siguiente m a n e r a : l a cifra que p r e c e d e a l c o r c h e t e nos
i n d i c a la época e n la q u e f u e r o n redactados l o s
m a n u s c r i t o s de l o s q u e se h a n extraído e l m a t e r i a l
para la publicación d e l a obra p o s t u m a . L a c i f r a q u e
aparece e n t r e corchetes fj es la numeración e s t r i c t a -
m e n t e cronológica que realizaron los editores sobre e l
m a t e r i a l m a n u s c r i t o . P o r e j e m p l o , los fragmentos de
la selección q u e v i e n e n encabezados p o r cifras e n t r e
25 fj y 4 3 fj p e r t e n e c e n a m a n u s c r i t o s d e l p e r í o d o de
la p r i m a v e r a de 1884 al o t o ñ o de 1885 ( v o l u m e n V i l , [PESIMISMO Y N I H I L I S M O ]
t o m o s 2 y 3). L o s fragmentos encabezados p o r cifras
entre 1 [] y 18 [] c o r r e s p o n d e n al p e r í o d o d e l o t o ñ o
de 1885 a agosto de 1888 (volumen VIII, tomos
1,2,3). Los fragmentos cjue c o n la c i f r a 11 f] i n i c i a n
la división temática d e l E t e r n o R e t o r n o , p e r t e n e c e n a
u n p e r í o d o anterior, c o n c r e t a m e n t e , al año de 1881
( v o l u m e n V, trao 2). 25[I6]* [VP 31. Primavera 18841
Para m a y o r c l a r i d a d , e n el m a r g e n d e r e c h o d e cada
fragmento se señala la fecha exacta e n la cual fue EL PESIMISMO e u r o p e o está todavía e n sus c o m i e n -
escrito y, e n los casos e n los q u e el fragmento haya zos: n o tiene todavía aquella t r e m e n d a rigidez a n h e -
aparecido e n La voluntad de poder, se señala el n u m e r a l lante de la m i r a d a en que se refleja la N a d a , c o m o sí
al cual c o r r e s p o n d e . la tuvo e n o t r o t i e m p o en India. H a y e n él aún m u c h o
P o r último, hay q u e t e n e r e n cuenta que p o r ser d e c o n s t r u i d o y de no " d e v e n i d o " , m u c h o p e s i m i s m o
textos que n o estaban — p o r mano del autor— 1 d e e r u d i t o y d e poeta: q u i e r o d e c i r que en él una
totalmente listos para su publicación, poseen el carác- b u e n a parte h a sido ideada e inventada, es " c r e a c i ó n " ,
ter d e fragmentos, esbozos, apuntes, c o n sus c o n s i - p e r o n o causa, algo c o n s t r u i d o y n o " d e v e n i d o " .
guientes particularidades: algunos están i n c o m p l e t o s H u b o épocas q u e pensaron y se pensaron más que
y e n o t r o s la grafía fue i m p o s i b l e d e descifrar p o r la nuestra, para su p r o p i a d e s t r u c c i ó n ; épocas c o m o ,
parte de los editores. Para i n d i c a r estos casos, se h a n p o r e j e m p l o , aquella e n la que apareció B u d a , c u a n d o
utilizado las siguientes convenciones: el p u e b l o m i s m o , después d e luchas sectarias que
llevaban siglos, se halló al final tan p r o f u n d a m e n t e
[ - ] una palabra ilegible p e r d i d o e n los abismos de los dogmas filosóficos
[ — ] dos palabras ilegibles c o m o ocasionalmente los p u e b l o s europeos e n las
9
FRIEDRICH N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
* [Nota del traductor] Fragmento escrito a comienzos de 18 88. de tan larga proyección, h a n de criarse y disciplinarse
10 11
F R I E D R I C H N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
12 13
FR1FDRICH N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S POS T U M O S
14 15
F R I E D R I C H N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
16 17
F R I E D R I C H N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
18 19
F R I E D R I C H N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
20 21
F R A G M E N T O S P O S T U M O S
r r . i i ^ L ! £ i - N | E T Z S C H E
interpretación cristiana d e l m u n d o y d e la
1. E l peligro de los peligros.
historia. Recaída d e " D i o s es la v e r d a d " e n
2 . Crítica d e la m o r a l .
la c r e e n c i a fanática "todo es f a l s o " . E l
3. N o s o t r o s l o s inversos.
b u d i s m o d e l acto...
4. E l m a r t i l l o .
3. E l e s c e p t i c i s m o ante la m o r a l es lo decisivo.
2fl27]* T'P ' owio 1885-otoñQ 1886] El ocaso de la interpretación moral d e l
m u n d o , la cual n o tiene ya sanción alguna
(2) después de haber intentado buscar refugio
E l n i h i l i s m o está a las puertas: ¿de d ó n d e nos llega en u n m á s allá: c u l m i n a e n e l n i h i l i s m o
éste, e l m á s inquietante d e todos l o s h u é s p e d e s ? — " T o d o carece d e s e n t i d o " (la i m p o s i b i l i d a d
I. 1. P u n t o d e p a r t i d a : es u n error r e m i t i r a l o s de p r a c t i c a r u n a única interpretación d e l
"estados d e p e n u r i a s o c i a l " o a las " d e g e - m u n d o a la cual se le h a d e d i c a d o u n a
neraciones fisiológicas" o i n c l u s o a la c o - fuerza i n m e n s a — d e s p i e r t a la sospecha d e
rrupción c o m o causa d e l n i h i l i s m o . T o d o si n o serán falsas todas las i n t e r p r e t a c i o -
ello aún es susceptible d e i n t e r p r e t a c i o - nes d e l m u n d o — ) Tendencia budista, a ñ o -
nes t o t a l m e n t e distintas. E l n i h i l i s m o se ranza d e l a nada. ( E l b u d i s m o hindú no ha
e n c u e n t r a , p o r el c o n t r a r i o , e n u n a interpre- pasado p o r u n desarrollo fundamental-
tación totalmente determinada, e n la i n t e r p r e - m e n t e m o r a l , razón p o r la cual, en s u caso,
tación c r i s t i a n o - m o r a l . E s la época m á s el n i h i l i s m o contiene sólo u n a m o r a l n o
honesta y c o m p a s i v a . L a p e n u r i a , la p e n u r i a superada: l a existencia como castigo, la
anímica, c o r p o r a l , intelectual n o está d e existencia como error, combinadas; el
p o r s í e n absoluto e n c a p a c i d a d d e generar e r r o r , pues, c o m o castigo — u n a valoración
n i h i l i s m o , esto es, el rechazo radical d e m o r a l ) . L o s intentos filosóficos d e superar
valor, d e s e n t i d o , d e deseabilidad el " D i o s m o r a l " ( H e g e l , p a n t e í s m o ) . S u p e -
2. E l ocaso d e l c r i s t i a n i s m o — a causa d e s u ración de los ideales populares: e l sabio. E l
m o r a l (que es i n d i s o c i a b l e ) — l a cual se santo. E l poeta. A n t a g o n i s m o entre " v e r d a -
vuelve c o n t r a el D i o s cristiano (el sentido dero" y "bello" y "bueno" [-]
de la v e r a c i d a d , altamente desarrollado p o r
4. C o n t r a la "falta d e s e n t i d o " , p o r u n l a d o ;
el c r i s t i a n i s m o ) , e x p e r i e n c i a de repugnancia
c o n t r a los j u i c i o s d e v a l o r morales, p o r el
ante la falsedad y m e n d a c i d a d d e toda
o t r o : ¿hasta q u é p u n t o t o d a ciencia y t o d a
filosofía estuvieron hasta e l presente s u b o r -
* [N.T.] Borrador para el libro 1 del plan correspondiente al
dinadas a juicios morales?, ¿ n o tendrá que
t'rag. 2 [100].
23
22
FRIE DRICH N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
24 25
F_R i E D R 1 C H N 1 E T Z S C H E F RA G M E N T O S P O S T U M O S
26 27
FRIED RICH N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S POST UMO S
28 29
r P 1 r n BICH N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S P Ó ST U M OS
30 31
F R ! | E D j y _ C j L _ J Í l l J Z SC HE F R A G M E N T O S P Q S T U MO S
32 33
FRIE p s i P H N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S PÓSTUMOS
S. 7.
cia semejante. Es l a más científica d e todas las h i p ó - todo acontecer y se exprese e n t o d o acontecer, e n caso
34 35
FRIED RICH N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
9. 10.
E l n i h i l i s m o c o m o síntoma d e q u e los m a l - l i b r a d o s
36 37
F R I E D R I C H N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
38 39
F R A G M E N T O S P O S T U M O S
F R1 E D R 1 C H N 1 E T Z S C H E
c r e í a m o s , — nuestra fe m i s m a ha p o t e n c i a d o de tal
están e n c a p a c i d a d de h a c e r frenta a m á s i n f o r t u n i o s ,
forma nuestros i m p u l s o s e n p o s d e c o n o c i m i e n t o que
y quienes, p o r consiguiente, n o les t e m e n tanto
hoy tenemos q u e d e c i r l o . E l m u n d o , p o r tanto, pasa
h o m b r e s q u e están seguros de su poder y q u e r e p r e -
en p r i m e r t é r m i n o p o r ser m e n o s valioso: así se
sentan c o n c o n s c i e n t e o r g u l l o la fuerza alcanzada p o r
lo siente e n p r i m e r lugar — s ó l o e n este sentido s o m o s
el h o m b r e .
pesimistas, a saber, c o n la voluntad d e confesarnos sin
reservas esta transvaloración y d e n o s a l m o d i a r n o s , n i
fingirnos nada... Justamente d e esta m a n e r a h a l l a m o s
16.
el p a t h o s q u e quizá nos e m p u j e a buscar nuevos
valores. E n s u m a : el m u n d o podría valer m u c h o más d e
¿Cómo pensaría u n h o m b r e semejante e l e t e r n o
lo q u e c r e í a m o s — t e n e m o s q u e percatarnos de l a
retorno?—
ingenuidad de nuestros ideales y d e q u e nosotros, viviendo
6[9] [verano 1886-primavera 18871 c o n la c o n c i e n c i a de darle la m á s alta interpretación,
no le hemos dado a nuestra existencia h u m a n a u n
Si n o existe una finalidad en t o d a la h i s t o r i a d e l o s
valor s i q u i e r a m e d i a n a m e n t e justo.
destinos h u m a n o s , entonces tenemos q u e i n t r o d u c i r l e
¿Qué es l o q u e se ha divinizado? los instintos
u n a : s u p o n i e n d o q u e n o s es necesaria u n a m e t a y q u e ,
valorativos d e n t r o d e la comunidad (aquello que p e r m i -
p o r o t r o l a d o , se nos h a h e c h o transparente la ilusión
tía la subsistencia d e esta última); ¿qué ha sido
d e u n a meta o d e u n a finalidad i n m a n e n t e s . Y tene-
difamado? aquello q u e separaba a los h o m b r e s s u p e -
m o s necesidad d e metas p o r q u e t e n e m o s necesidad
riores d e los i n f e r i o r e s , los i m p u l s o s creadores d e
d e u n a v o l u n t a d — q u e es nuestra c o l u m n a vertebral.
abismos.
" V o l u n t a d " c o m o sustituto c o m p e n s a t o r i o d e la " f e " ,
Crítica d e l causal i s m o .
esto es, d e la idea d e q u e existe u n a v o l u n t a d divina.
No es siquiera u n a interpretación, sólo u n a for-
A l g u i e n q u e se p r o p o n e algo c o n nosotros...
mulación, descripción; " l a s e c u e n c i a l i d a d " es-
6flSl [verano 1886-primavera 1887] pera aún u n a interpretación.
Crítica d e l c o n c e p t o d e " c o n o c i m i e n t o " .
¡No buscar el sentido e n las cosas, s i n o introducirlo]
C o n t r a eí " f e n ó m e n o " .
6f25] fVP 32.1011 verano 1886-primavera 1887] N u e s t r a g r a n m o d e s t i a : n o divinizar l o d e s c o n o c i d o ;
c o m e n z a m o s justamente a saber p o c o . L o s es-
Crítica d e l p e s i m i s m o precedente.
fuerzos falsos y desperdiciados.
Rechazo d e los p u n t o s d e vista eudemonistas,
N u e s t r o " n u e v o m u n d o " : t e n e m o s que d e t e r m i n a r
c o m o r e d u c c i ó n última a la pregunta: ¿qué sentido
hasta q u é grado somos los creadores de nuestros
tiene? R e d u c c i ó n d e l e n l u g u b r e c i m i e n t o . —Nuestro
sentimientos valorativos, — t e n e m o s , pues, q u e po-
p e s i m i s m o : e l m u n d o n o vale aquello q u e nosotros
41
40
FRj^E D R 1 C H N 1 E T Z S C H E F R A G M E N T O S P Ó S T l l MOS
42 43
FRIEDR1CH N 1 E T Z S C H E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
44 45
F D I PDR1CH N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S POS T U M O S
46 47
E m F n R 1C H N I E T Z S C H E
F R A G M E N T O S PÒSTUMOS
de u n a a u t o r i d a d personal. O b i e n l a a u t o r i d a d
4) l a razón ( " e s p í r i t u " )
d e la r a z ó n . O e l instinto social (el r e b a ñ o ) . O la
— s ó l o c o n tal de n o t e n e r q u e querer, de
h i s t o r i a c o n u n espíritu i n m a n e n t e q u e tiene su
no tener que ponerse u n o m i s m o el "para
meta e n sí m i s m o , y e n el q u e se puede confiar. Se qué".
q u i s i e r a eludir la v o l u n t a d , la volición de una
5) finalmente: fatalismo, "no hay ninguna
finalidad, el riesgo de darse a sí m i s m o u n a
respuesta" pero "va a dar a algún
finalidad; quisiera quitarse de e n c i m a la r e s p o n -
l a d o , "es i m p o s i b l e q u e r e r u n ¿ para
s a b i l i d a d (—se estaría dispuesto a aceptar e l
q u é ? " , c o n entrega o rebelión. Agnosti-
fatalismo). P o r último: la felicidad y, c o n algo de
cismo con respecto alfin
hipocresía, ¡afelicidad de ¡a mayoría.
6) finalmente negación c o m o para-qué d e la
metas individuales y su c o n f l i c t o
v i d a ; la vida c o m p r e n d i d a c o m o algo
metas colectivas e n l u c h a c o n las metas i n d i v i -
carente de valor y q u e , finalmente, se
duales
suprime.
Cada cual toma entonces partido, también los filósofos.
L i n o se dice
1) u n a m e t a d e t e r m i n a d a n o es e n absoluto 9[48] fVP 60S otoño 18871
necesaria
(37) e l constatar entre "verdadero" y "no-verdadero", el
2) n o es e n absoluto p o s i b l e anticiparla
constatar h e c h o s en general, es f u n d a m e n t a l -
j u s t a m e n t e ahora c u a n d o se necesitaría de la voluntad
m e n t e d i s t i n t o d e l poner creativo, d e l formar,
e n l a fuerza m á x i m a , ella se m u e s t r a débil y pusilánime
configurar, d o m i n a r , querer, t a l y c o m o reside e n
en grado extremo.
l a esencia de lafilosofía. I n t r o d u c i r u n s e n t i d o
Desconfianza absoluta en la fuerza organizadora de la
— e s t a tarea resta aún, s i n d u d a , p o r c u m p l i r ,
v o l u n t a d para el todo.
s u p o n i e n d o q u e no haya ningún sentido. Así s u -
T i e m p o e n el q u e todas las " v a l o r a c i o n e s i n t u i t i -
cede c o n los s o n i d o s , p e r o también c o n los
v a s " pasan sucesivamente af p r i m e r p l a n o , c o m o si se
destinos d e l o s p u e b l o s : se prestan a la i n t e r p r e -
pudiese recibir d e ellas las directrices q u e ya n o se tienen
t a c i ó n y a la m á s diversa orientación hacia
de o t r a m a n e r a .
distintos fines. E l estadio aún más alto es u n
— " ¿ p a r a q u é ? " la respuesta viene exigida
poner-el-fin y d a r f o r m a a l o fáctico c o n base e n
por
ello, así, pues, la interpretación del acto y n o
1) l a c o n c i e n c i a
s i m p l e m e n t e l a recomposición conceptual.
2) e l i m p u l s o a la f e l i c i d a d
3) el " i n s t i n t o s o c i a l " ( r e b a ñ o )
48
49
F R A G M E N T O S PÓSTUM O S
p p i F n R I C H N 1ET Z SC H E
51
50
F R I E D R I C H N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S POSTU M OS
53
p i r r i R l C H NIETZSCHE F R A G M E N T O S P Ó S T U M OS
54 SS
F u • r-n R ¡ C H N 1 E T Z S C H E F R A G M E N T O S P Ó S TU M O S
t e r r i b l e , l o ambivalente, l o s e d u c t o r p e r t e n e c e n a la nihilista.
56 57
r p ,_^_n_RJ_r_H N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S PÓS T UM O S
P r o b l e m a d e la civilización persona.
58 59
m E D R I C H N1ET2SCHE F RAG ME N TO S P O S T U M O S
60 61
J R I E D R I C H N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S P ÓS T U M O S
62 63
F RI E D R l C H N 1 E T Z S C H E F RAG M E N TOS P O S T U M O S
64 65
F R A G M E N T O S P O S T U M O S
66 67
F R I E D R I C H N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S PÓ5TUM O S
68 69
F R A G M E N T O S P O S T U M O S
70 71
F R I E D M C H N 1 E T Z S C H E F R A G M E N T O S PÓSTUM O S
72 73
p R 1 E D R I C H M 1 E T Z S C H E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
d e nada posee más valor q u e la voluntad de vivir; s u de u n a decadencia fisiológica; ésta tiene sus d o s
aserción más rigurosa d i c e q u e , si la N a d a es la más centros e n l o s lugares cuyos cielos h o y [ + + • + ] los
alta deseabilidad, esta vida es, e n cuanto s u antítesis, síntomas de r u i n a en [4- + + ]
absolutamente carente de valor — s e vuelve r e p r o b a -
ble...
I n s p i r a d o p o r tales valoraciones, u n p e n s a d o r i n -
tentará i n v o l u n t a r i a m e n t e a d u c i r todas las cosas a las
que todavía les adjudica instintivamente u n valor, a
m a n e r a d e justificación d e u n a t e n d e n c i a nihilista.
Esta es la g r a n falsificación d e Schopenhauer, q u e se
interesó vivamente p o r m u c h a s cosas: p e r o el espíritu
del n i h i l i s m o le vedó a t r i b u i r l e este m i s m o h e c h o a la
v o l u n t a d d e vivir: y así v e m o s , entonces, u n a serie de
refinadas y arriesgadas tentativas d e e n t r o n i z a r al arte,
a la sabiduría, la belleza de la naturaleza, la religión, la
m o r a l , el genio, en v i r t u d de su p r e s u n t a hostilidad a
la vida, c o m o ansia de la N a d a .
R e c i e n t e m e n t e se h a abusado m u c h o de u n a pala-
bra f o r t u i t a y desacertada desde todos los p u n t o s de
vista: se habla p o r todos lados de p e s i m i s m o , se lucha
d e f o r m a especial, y a veces entre gente razonable, en
t o r n o a la pregunta — p a r a la q u e presuntamente
tendría q u e haber u n a respuesta — a c e r c a de quién
tiene razón, si e l p e s i m i s m o o e l o p t i m i s m o . N o se ha
c o m p r e n d i d o l o q u e resulta a todas luces patente: que
el p e s i m i s m o n o es u n p r o b l e m a sino u n síntoma
— q u e s u n o m b r e [debería] ser s u s t i t u i d o p o r el de
nihilismo — q u e la pregunta de si es m e j o r n o - s e r que
ser es ella m i s m a u n a e n f e r m e d a d , u n a decadencia,
una i d i o s i n c r a c i a . . .
E l m o v i m i e n t o pesimista es t a n sólo ia expresión
74 75
[GÉNESIS Y CRÍTICA D E
CONCEPTOS Y VALORACIONES]
Superchería: ¡ c r e e r e n lo e n t e * , e n l o ¡ncondicio-
nado, e n e l espíritu p u r o , e n e l c o n o c i m i e n t o a b s o -
luto, e n e l valor absoluto, e n l a cosa e n sí! E n estos
p r i n c i p i o s se alberga p o r todas partes una c o n t r a d i c -
ción.
N u e s t r a c o m p l a c e n c i a e n la s i m p l i c i d a d , e n la
visión de c o n j u n t o , e n l a regularidad, en la c l a r i d a d ,
de lo cual u n 'filósofo' alemán podría inferir, a f i n d e
cuentas, algo así c o m o u n i m p e r a t i v o categórico d e la
lógica y d e l o bello — de ello a d m i t o que existe u n
fuerte instinto. Es tan fuerte que rige e n todas nuestras
77
J^R IEDR1CH N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
78 79
F R 1 E DR. I C H N 1 E T Z S C H E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
80 81
R P , J^J_CH_ N1ETZSCHE F R A G M E N T O S P Ó S T U M OS
82 83
FRIEDR1CH M I E T Z S C H E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
84 85
F R I E D R I C H N i E T Z S C H E F R A G M E N T O S P Ó S T ti M O S
86
87
F R I E D R 1 C H J M E T Z S C H E F R A G M E N T O S P Ó S T 11 M O S
88 89
F R A G M E N T O S POS T U M O S
rRi_Fj3JLL£JÍ-^ E T Z S C H E
s u p o d e r y rechazarla—esto lo " c o m p r e n d e m o s " : ésta ser efectos: según la i n f e r e n c i a siguiente: " a toda
sería una interpretación que podría sernos útil. modificación le c o r r e s p o n d e u n a u t o r " . —Ahora
9 0 1L
^ IC H N 1 E T Z S C H E F R A G M E N T O S POSTUMOS
r r
2 f g(
8 [VP 628 otoño 1885-otoño 1886] cía, agradable o desagradable). U n c o l o r aislado ex-
presa a la vez u n valor para nosotros ( aunque nos lo
Ilusión d e q u e algo ya sea conocido c u a n d o tenemos
confesemos m u y d e tarde e n tarde o tan sólo después
una fórmula m a t e m á t i c a para el acontecer: tan sólo
de s u f r i r larga y exclusivamente los efectos del m i s m o
está designado, descrito: ¡nada más!
color, p o r e j e m p l o , presos en la cárcel o locos). P o r
2[9I| [VP 518 otoño 1885-otoño 1886] eso los insectos r e a c c i o n a n diversamente a distintos
(30) colores: algunos les s o n q u e r i d o s , p o r e j e m p l o , a las
hormigas.
Si nuestro " y o " es para nosotros el único ser
c o n f o r m e al cual hac em os y c o m p r e n d e m o s t o d o ser:
2[152] [VP 556 otoño 188S-otoño 1886]
i m u y b i e n ! entonces es m u y p e r t i n e n t e la d u d a d e si
no se presenta aquí u n a ilusión perspectivista: la E l o r i g e n de las " c o s a s " es p o r c o m p l e t o la o b r a d e
camente lícito utilizar el f e n ó m e n o más rico y mejor de esta f o r m a , u n a " c o s a " c o m o todas las otras: u n a
que t o d o es devenir, entonces el conocimiento solamente inventar, pensar, singular y aislado. L a capacidad, a
es posible con base en la creencia en el ser. diferencia de t o d o l o singular y aislado, designa pues:
en el f o n d o , el h a c e r c o m o algo r e s u m i d o en relación
2[9S] [VP 505 otoño 1885-otoño 1886] c o n t o d o h a c e r aún previsible (el h a c e r y la p r o b a b i l i -
dad de u n h a c e r semejante).
Nuestras p e r c e p c i o n e s , tal c o m o las c o m p r e n d e -
m o s : esto es, la s u m a d e todas aquellas percepciones 5[22] [VP 522 verano 1886-otoño 1887]
c u y o llegar-a-ser-conscientes fue útil y esencial para
Solución f u n d a m e n t a l : c r e e m o s e n la razón: p e r o
n o s o t r o s y para t o d o e l p r o c e s o orgánico a n t e r i o r a
esta es la filosofía de los conceptos grises, el lenguaje
n o s o t r o s : así, pues, n o todas las p e r c e p c i o n e s en
está c o n s t r u i d o s o b r e los prejuicios más ingenuos.
general ( p o r e j e m p l o , n o las e l é c t r i c a s ) . E s t o significa:
Ahora leemos en las cosas disonancias y problemas
que tío teneniosíent/r/oí más que para u n a selección de
que nosotros m i s m o s les hemos i n t r o d u c i d o d e b i d o a
p e r c e p c i o n e s — a q u e l l a s que es p r e c i s o atender para
que sólo pensamos e n la f o r m a d e l lenguaje — y a q u e ,
c o n s e r v a r n o s . La conciencia existe en ¡a medida en que la
p o r e l l o , c r e e m o s la " v e r d a d e t e r n a " de la " r a z ó n " ,
conciencia es útil. N o hay n i n g u n a d u d a d e q u e todas las
p o r e j e m p l o , sujeto, p r e d i c a d o , etc. Dejamos de pensar
p e r c e p c i o n e s sensibles están c o m p l e t a m e n t e i m p r e g - si no ¡o queremos hacer bajo ¡a constricción del lenguaje,
nadas d e juicios de valor (útil, n o c i v o — e n consecuen-
93
92
F R i Fjn R I P H N 1 E T Z S C M E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
6[ 111 [VP 513 «¡rano 1886-primavera 1887] S[2] [VP 579 verano i 887]
concepto opuesto B ) .
¿ N o t i e n e toda filosofía que sacar finalmente a luz Estas c o n c l u s i o n e s las inspira el sufrimiento: e n e l
los presupuestos sobre l o s cuales se f u n d a e l m o v i - fondo s o n deseos d e q u e ojalá existiera u n m u n d o
m i e n t o d e la razón! ¿ N o h a d e sacar a la l u z l a creencia semejante; el o d i o c o n t r a e l m u n d o q u e hace s u f r i r se
en el Yo c o m o creencia e n u n a substancia, c o m o manifiesta a s i m i s m o e n q u e se imagine o t r o m u n d o ,
creencia e n l a única r e a l i d a d c o n f o r m e a l a c u a l le un m u n d o valioso: e l resentimiento d e l metafísico c o n t r a
a t r i b u i m o s r e a l i d a d a las cosas? E l más inveterado lo real es aquí creativo.
" r e a l i s m o " sale p o r último a l a l u z : e n e l m i s m o Segunda serie de preguntas: ¿para qué e l s u f r i -
m o m e n t o e n q u e t o d a l a historia religiosa d e la m i e n t o ? . . ^ aquí se presenta una conclusión relativa a
h u m a n i d a d se r e c o n o c e c o m o h i s t o r i a de la s u p e r s t i - la relación de! m u n d o v e r d a d e r o c o n nuestro m u n d o
c i ó n d e l a l m a . Aquí hay un límite: n u e s t r o pensamiento aparente, cambiante, sufriente y c o n t r a d i c t o r i o .
m i s m o i m p l i c a aquella creencia ( c o n s u distinción 1) E l s u f r i m i e n t o c o m o consecuencia d e l
substancia-accidente; hacer, hacedor, etc.), aboliría e r r o r : ¿ c ó m o es p o s i b l e e l e r r o r ?
significaría y a - n o - p o d e r - p e n s a r . 2) E l s u f r i m i e n t o c o m o consecuencia de la
P e r o q u e una c r e e n c i a , p o r necesaria q u e sea p a - c u l p a : ¿ c ó m o es p o s i b l e la culpa?
ra l a conservación d e c i e r t o s seres, n o tiene n a d a que ( — p u r a s e x p e r i e n c i a s p r o v e n i e n t e s d e l ámbito d e
94 95
FRIED RICH N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S PÓSTUMO S
la libertad para el error y para la culpa tiene q u e estar Igualmente la prevención contra ¡a apariencia y el error:
también c o n d i c i o n a d a p o r él: y d e nuevo se pregunta causa d e s u f r i m i e n t o , la superstición de que la f e l i c i -
u n o ¿para q u é ? . . . E l m u n d o d e la apariencia, d e l dad estaría ligada a la verdad (confusión: la felicidad
fuente sujuerte comiedan (se sucumbe si n o se concluye Q u e tiene q u e h a b e r una b u e n a dosis de comiedan,
d e a c u e r d o c o n l a razón : p e r o c o n ello queda que sea lícito juzgar, que falte la duda en lo que
" d e m o s t r a d o " lo que ella a f i r m a ) . respecta a t o d o s los valores esenciales:
L a i n d i s p o s i c i ó n c o n t r a e l s u f r i m i e n t o entre — e l l o es presupuesto d e t o d o lo viviente y d e s u
los.metafísicos: es totalmente ingenua. L a " b i e n a v e n - vida. Así, pues, q u e es necesario, q u e se t o m e algo p o r
turanza e t e r n a " : s i n s e n t i d o psicológico. L o s h o m b r e s verdadero; no que algo sea verdadero.
valerosos y creativos n o a s u m e n nunca el p l a c e r y el " e l m u n d o verdadero y el aparente" — e s t a oposición
d o l o r c o m o últimas cuestiones d e valor, — s e trata de la r e m i t o yo a relaciones de valor.
estados a c o m p a ñ a n t e s , se tiene q u e q u e r e r ambas h e m o s proyectado nuestras c o n d i c i o n e s de c o n s e r -
cosas si se q u i e r e conseguir algo. — A l g o de cansancio vación c o m o predicados del ser e n general
y d e e n f e r m e d a d se manifiesta en los metafísicos y los q u e t e n e m o s q u e ser A r m e s e n nuestras creencias
religiosos en la m e d i d a en que ven en p r i m e r p l a n o los para prosperar, d e esto hemos extraído: q u e el m u n d o
96 97
F R A G M E N T O S P O S T U M O S
t i e n e n que ser lo más cercanas al " m u n d o v e r d a d e r o " . vincular a este mundo verdadero t o d o lo que h o n r a m o s
y s e n t i m o s c o m o agradable.
— D e l o s sentidos p r o v i e n e la mayoría d e los golpes
d e desgracia — s o n e m b a u c a d o r e s , embelesadores, L a " v o l u n t a d de v e r d a d " es, a este nivel, esencial-
aniquiladores: mente e l drte de ¡a interpretación, d e l cual sigue f o r -
L a dicha sólo p u e d e estar garantizada e n l o ente: mando parte la f u e r z a d e la interpretación. L a m i s m a
98 99
F R 1 E D R I C H N 1 E T Z S C ¡I E F R A G M E N T O S P Ó STU MO S
especie de h o m b r e , al tornarse todavía u n nivel más Conexión entre los filósofos y los hombres morales y sus
pobre y no estar ya más en posesión de la fuerza para patrones d e valor. (La interpretación moral del m u n d o
interpretar, la fuerza d e crear f i c c i o n e s , f o r m a al c o m o s e n t i d o ! después d e l ocaso d e l sentido r e l i -
nihilista. Un nihilista es un hombre que juzga que el mundo gioso).
tal y como es no debería ser, y que el mundo tal y como —Superación de los filósofos m e d i a n t e la destrucción d e l
debería ser, no existe. P o r tanto, el existir (actuar, s u - m u n d o d e lo ente: p e r í o d o de transición d e l n i h i -
frir, querer, sentir) n o tiene ningún s e n t i d o : el pa- l i s m o : antes de que exista la fuerza de invertir los
trios d e l " e n v a n o " es el pathos d e l nihilista — a la valores y d e deificar, de b e n d e c i r lo que deviene, el
vez, e n tanto pathos, una inconsecuencia d e l nihilista. m u n d o aparente, c o m o el único m u n d o .
Q u i e n n o es capaz de p o n e r s u v o l u n t a d e n las B . E l n i h i l i s m o c o m o f e n ó m e n o n o r m a l p u e d e ser
cosas, q u i e n está desprovisto de v o l u n t a d y d e fuerza, u n síntoma de crecientejorta/eza o d e creciente debili-
introyecta, p o r l o m e n o s , u n sentido e n ellas, es decir, dad, p u e d e ser,
la creencia de que ya existe e n las cosas una voluntad e n parte, que la fuerza para crear, para querer, ha
que q u i e r e o debe querer. c r e c i d o hasta el p u n t o de no r e q u e r i r más
E l g r a d o hasta el que se p u e d e p r e s c i n d i r del de estas interpretaciones totalizantes e i n -
sentido e n las cosas, el grado hasta el q u e se soporta troyecciones de sentido ("tareas más i n -
vivir e n u n m u n d o sin s e n t i d o , constituye u n a m e d i d a m e d i a t a s " , E s t a d o , etc.)
para \s.jverza de voluntad: porque uno mismo organiza una e n parte, que i n c l u s o la fuerza creativa q u e
pequeña porción de aquél. genera sentido ceja y la desilusión se vuelve
L a mirada objetiva de la filosofía p u e d e ser, p o r tanto, el estado i m p e r a n t e . L a i n c a p a c i d a d de
u n signo de p o b r e z a , de voluntad y fuerza. Pues, la creer e n u n " s e n t i d o " , la " f a l t a de f e "
fuerza organiza lo p r ó x i m o y l o s u m a m e n t e p r ó x i m o : ¿Qué significa la ciencia e n relación c o n ambas p o s i b i -
los " h o m b r e s de c o n o c i m i e n t o " , q u e tan sólo q u i e r e n lidades?
constatar l o que es, s o n los que n o p u e d e n d e t e r m i n a r 1) c o m o signo de fuerza y a u t o d o m i n i o ,
como deba ser nada. c o m o poder-prescindir d e m u n d o s i l u s o -
L o s artistas una especie i n t e r m e d i a : d e t e r m i n a n , rios dispensadores de c o n s u e l o y salvación
p o r l o m e n o s , u n símil de lo que debe ser — s o n 2) c o m o socavante, diseccionante, d e s i l u -
p r o d u c t i v o s , e n la m e d i d a e n q u e alteran y transfor- sionante, debilitante
m a n ; n o c o m o los h o m b r e s de c o n o c i m i e n t o , que C . L a fe en la v e r d a d , la necesidad de tener u n
dejan t o d o tal cual es. apoyo e n algo q u e se crea v e r d a d e r o : reducción
Vínculo de los filósofos con las religiones pesimistas: la psicológica al m a r g e n d e todos los sentimientos v a l o -
m i s m a especie de h o m b r e (le a d j u d i c a n el máximo rativos que h a n e x i s t i d o hasta ahora. E l temor, la
grado de realidad a las cosas más altamente valoradas). pereza
100 101
F R A G M E N T O S P O S T U M O S
c o h e r e n c i a de sentido, mediante l o n o - a c c i d e n t a l , l o
también la falta de fe: reducción. ¿ E n qué m e -
n o - a r b i t r a r i o , lo causal, Pero a la luz de cada m i r a d a e n
d i d a la falta d e fe a d q u i e r e nuevo valor, si n o existe en
grande sobre la totalidad d e la existencia, ésta parecía
absoluto u n m u n d o v e r d a d e r o (a causa d e ello quedan
desprovista de s e n t i d o , arbitraria, sin propósito, los
l i b e r a d o s nuevamente los s e n t i m i e n t o s valorativos
fines existentes sólo engaños, etc.)
que h a n sido derrochados hasta ahora e n el m u n d o d e
la causalidad m e c a n i c i s t a c o m o tal sería susceptible
lo ente). aún de una perfecta interpretación basada e n la
9[63] [VP 581 otoño JSS7] apariencialidad: es m á s , la provoca,
(respirar) " s e r a n i m a d o " , " q u e r e r , o b r a r " " d e v e n i r " . convierte en " v o l u n t a d no l i b r e " . La "necesidad
S u opuesto es: " s e r i n a n i m a d o " , " q u e no d e v i e n e " ; m e c á n i c a " n o es u n h e c h o : nosotros somos los q u e la
hemos i n t r o d u c i d o p r i m e r a m e n t e en el acontecer en
" q u e r j o q u i e r e " . Así: no se le o p o n e a l o " e n t e " lo n o
el acto m i s m o de i n t e r p r e t a r l o . H e m o s i n t e r p r e t a d o
ente, t a m p o c o l o aparente, tampoco l o m u e r t o (pues
hformulabilidad d e l acontecer c o m o consecuencia d e
estar m u e r t o sólo l o p u e d e l o que también puede
una necesidad q u e g o b i e r n a p o r e n c i m a del a c o n -
vivir).
tecer. P e r o el que y o haga algo d e t e r m i n a d o no
E l " a l m a " , el " y o " , c o l o c a d o s c o m o hechos origi-
implica, e n ningún caso, que l o haga c o m p e l i d o . L a
narios; e i n t r o y e c t a d o s allí d o n d e hay devenir. compulsión n o es e n absoluto demostrable en las cosas:
9[73] [otoño 1887] la regla d e m u e s t r a solamente que u n o y el m i s m o
(53) L a n e c e s i d a d d e u n mundo metafísico es l a conse- acontecer n o es a la vez u n a c o n t e c e r d i s t i n t o . S ó l o
c u e n c i a d e q u e n o se l e haya sabido a r r a n c a r al m u n d o porque h e m o s i n t r o d u c i d o sujetos, " a c t o r e s " en las
cosas al interpretarlas, surge la apariencia de que t o d o
existente u n sentido, u n "¿para qué?". " P o r l o tanto, se
acontecer es la consecuencia de u n a compulsión ejer-
d e d u j o , este m u n d o n o p u e d e s e r más q u e aparente."
cida sobre sujetos — ¿ e j e r c i d a p o r quién? n u e v a -
Relación d e la "apariencialidad" con Sa " a u s e n -
mente p o r u n " a c t o r " . Causa y efecto — u n c o n c e p t o
c i a d e s e n t i d o " , la ' a u s e n c i a d e f i n a l i d a d ' : inter- peligroso mientras se piense en u n algo que causa y en
pretar psicológicamente: ¿qué significa esto? un algo sobre el que se obra efecto.
I r r e a l i d a d , sueño, etc.
( ¿ e n qué se d i f e r e n c i a lo real d e l o soñado? en la
103
102
F R I E nRJ_C H N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S PÓSTUM O S
sujeto es fingido. L a oposición " c o s a e n s í " y " f e n ó - que hay que crear y que da el n o m b r e para u n proceso,
más aún, para u n a v o l u n t a d de s o m e t i m i e n t o que n o
m e n o " es insostenible; c o n ello caduca el c o n c e p t o de
tiene e n sí final a l g u n o : introyectar v e r d a d , e n c u a n t o
"fenómeno".
un p r o c e s s u s i n í n f í n i t u m , u n disponer activamente, no
C ) A b a n d o n e m o s el sujeto efectivo, a s i m i s m o el
un hacerse consciente d e algo [que] fuera " e n s í " alga
objeto sobre el q u e se o b r a efecto. L a perduración, la
fijo y d e t e r m i n a d o . Es una palabra para la " v o l u n t a d
igualdad c o n s i g o m i s m o , el ser, n o es algo inherente
Je p o d e r " .
al sujeto c o m o t a m p o c o a aquello q u e se llama objeto:
se trata de c o m p l e j o s d e l acontecer aparentemente L a v i d a está f u n d a d a sobre la condición de u n a
p e r d u r a b l e s c o n respecto a otros c o m p l e j o s — a s í , p o r :reencia e n l o constante y r e g u l a r m e n t e - r e c u r r e n t e ;
e j e m p l o , en v i r t u d d e una d i f e r e n c i a e n el r i t m o del ; n t r e m á s p o d e r o s a la v i d a , tanto más ancho es el
tos, t o d o s estos, que n o existen en sí y c o n los q u e se ía s i d o hecho ente. Logización, racionalización, siste-
104 105
F R I E D R j ^ L _ A l Í : r 2 S C H
^ F R A G M E N T O S P O S T U M O S
S u necesidad e n c u a n t o c r e a d o r inventa el m u n d o
en el que él trabaja, l o anticipa: esta anticipación C o n t r a la aparente "necesariedad"
("esta c r e e n c i a " en la verdad) es s u sostén. — é s t a es sólo una expresión de q u e u n a
T o d o acontecer, t o d o m o v i m i e n t o , t o d o devenir fuerza n o es t a m b i é n otra cosa d i s -
Q u e l a supuesta "adecuación telealógica" ("la a d e - su podery capacidad más l i b r e y másjuene como criterio
esto es, en su realidad. L a sensación d e f u e r z a , de l u c h a , desde cada p u n t o , una faz dferente; s u ser es esencial-
d e resistencia, p e r s u a d e de q u e existe algo a lo que aquí mente d i s t i n t o e n cada p u n t o ; este m u n d o p r e s i o n a
se ofrece resistencia. sobre cada p u n t o , cada p u n t o le ofrece resistencia — y
estas totalizaciones s o n , e n t o d o caso, totalmente
11 f51 [VP 570 noviembre 1887-mar7.o 1888] incongruentes.
108 109
j - R, I B D H 1 C H N í E T Z S C H E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
110 111
F R A G M E N T O S P O S T U M O S
F R I F n_RJ_C H N I E T Z S_C_H_E
p u n t o es u n a m e r a semiótica.
14[l 52] [VP 478 primavera 1888]
La exigencia de una Jorma de expresión adecuada es
absurda: pertenece a l a esencia de u n lenguaje, d e u n V o l u n t a d de p o d e r c o m o conocimiento
114 115
FR1EDRICH N 1 E T Z S C H E F R A G M E N T O S PÓSTUMOS
* * * n a d a — t o d a sucesión en la c o n c i e n c i a es t o t a l m e n -
te atómica. Y h e m o s intentado c o m p r e n d e r el m u n d o
N o hay que b u s c a r el f e n o m e n a l i s m o en el lugar c o n la c o n c e p c i ó n inversa — - c o m o si nada p r o d u -
e q u i v o c a d o : nada es más f e n o m é n i c o (o más clara- jera efecto o fuera real, excepto, pensar, sentir, q u e -
m e n t e ) , nada es más engaño que este m u n d o i n t e r n o rer...
que observamos c o n el famoso " s e n t i d o i n t e r n o " .
14fl53] [VP 584 primavera !888]
H e m o s creído en la v o l u n t a d c o m o causa hasta el
grado d e h a b e r i n t r o d u c i d o una causa e n el acontecer, la ciencia
d e a c u e r d o c o n nuestra e x p e r i e n c i a p e r s o n a l (es
decir,, la intención c o m o causa de l o que acontece)
C r e e m o s que p e n s a m i e n t o y p e n s a m i e n t o , tal y Capítulo I
c o m o se suceden e n nosotros, se e n c u e n t r a n e n algún O r i g e n d e l "mundo verdadero"
e n c a d e n a m i e n t o causal: el lógico e n especial, que, de El extravío de la filosofía radica en q u e en lugar de ver
h e c h o , h a b l a d e p u r o s casos que n o se d a n n u n c a en en la lógica y e n las categorías de la razón m e d i o s p a r a
la realidad, se h a a c o s t u m b r a d o al p r e j u i c i o d e q u e los el arreglo d e l m u n d o c o n fines d e u t i l i d a d ("por
p e n s a m i e n t o s causan pensamientos, a esto le l l a m a p r i n c i p i o " , pues, p a r a u n falseamiento útil), se creyó
—pensar... tener e n ellas el c r i t e r i o d e la v e r d a d , o b i e n , d e la
C r e e m o s — e i n c l u s o nuestros fisiólogos todavía lo realidad. E l " c r i t e r i o d e la v e r d a d " h a s i d o , d e h e c h o ,
creen — que el p l a c e r y el d o l o r s o n causa de reac- s i m p l e m e n t e Ja utilidad biológica de un tal sistema de
ciones, que el sentido del placer y del d o l o r es dar oca- falseamiento por principio: y dado q u e u n género a n i m a l
sión a reacciones. D u r a n t e m i l e n i o s se ha c o l o c a d o al no c o n o c e nada más i m p o r t a n t e q u e conservarse, se
p l a c e r y a la prevención d e l d i s p l a c e r c o m o motivos podría hablar aquí, efectivamente, d e " v e r d a d " . L a
de t o d o actuar. R e f l e x i o n a n d o u n p o c o podríamos ingenuidad ha c o n s i s t i d o sencillamente en t o m a r la
llegar a a d m i t i r q u e t o d o podría t r a n s c u r r i r según el idiosincrasia a n t r o p o c é n t r i c a c o m o medida de ¡as cosas,
116 117
JjRJ E D R I Cjj__N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S PÓ S T U M O S
118 119
F R I E D R I C H N I E T Z S C H E
F R A G M E N T O S PÓSTU M OS
¡La fisiología, e n efecto, l o d e m u e s t r a mejor\ d e r o " , ningún ser esencial — c o n estos se expresaría
u n m u n d o sin acción-reacción...
L4[l841 [VP 567 primavera 1888]
L a oposición d e l m u n d o aparente y el m u n d o
la " a p a r i e n c i a i i d a d " = actividad específica de ac- verdadero se r e d u c e a la oposición " m u n d o " y
ción-reacción. "nada"—
el m u n d o aparente, esto es, u n m u n d o visto,
o r d e n a d o , seleccionado según valores, esto es, e n este 18[4]* [julio-agosto 1888]
caso, según e l p u n t o d e vista de la u t i l i d a d c o n
S o s p e c h o de todos los sistemáticos y Ies r e h u y o . L a
respecto a la conservación y al i n c r e m e n t o d e p o d e r
voluntad d e sistema es, p o r lo m e n o s para nosotros
de u n d e t e r m i n a d o g é n e r o a n i m a l . los pensadores, algo q u e c o m p r o m e t e , u n a f o r m a d e
¡Lo perspectiva aporta, pues, e l carácter de la " a p a - nuestra i n m o r a l i d a d . — Q u i z á se adivine, al lanzar una
riencialidad"! m i r a d a detrás d e este l i b r o , a cuál sistemático he
¡ C o m o si restara todavía u n m u n d o si se d e s c o n - logrado apenas evadir yo m i s m o .
tara l o p e r s p e c t i v o ! C o n e l l o se habría deshechado
entonces la relatividad, l o
[-] t o d o c e n t r o d e p o d e r tiene su p r o p i a perspectiva
para t o d o el resto, es decir, su valoración totalmente
d e t e r m i n a d a , su t i p o d e acción, su t i p o d e resistencia.
E l " m u n d o a p a r e n t e " se r e d u c e , pues, a u n t i p o
específico de acción sobre el m u n d o p a r t i e n d o de u n
centro
A h o r a b i e n , no hay ningún o t r o t i p o de acción: y el
" m u n d o " es sólo u n a palabra para el juego total de
estas acciones.
L a realidad consiste exactamente e n esta acción y
reacción — particulares d e t o d o i n d i v i d u o enfrentado
al t o d o . . .
N o queda el m e n o r a s o m o d e derecho p a r a hablar
aquí d e apariencia...
Lajorma específica de reaccionar es la única f o r m a del
reaccionar: n o sabemos cuántas n i qué formas hay en
total.
[N.T.] Cfr. Nietzsche, Crepúsculo de los ídolos , "Sentencias v
Pero no hay ningún " o t r o " ser, ningún ser " v e r d a - flechas" #26. '
120 121
[VOLUNTAD D E PODER]
1. ¿ V O L U N T A D d e vivir? E n s u lugar e n c o n t r é s i e m p r e
tan sólo v o l u n t a d d e p o d e r . [...]
16[20] [otoño 1 88 3]
123
F R A G M E N T O S POS T U M O S
16[26] í ü l o ñ o 1 S 8 3
1 25(4341 [primavera 1884]
124 125
F R 1 _E_rj R i c H J^JJETZSCHE F R A G M E N T O S POST UMO S
126 127
F R I E D R I C H N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S PÓSTU M O S
contrapeso d e l a fuerza más débil, esto es, pues, una tras q u e t a n sólo es u n estímulo d u -
especie d e continuación d e l a l u c h a . Obedecer es asi- rante cuya aparición se inicia u n m o v i -
m i s m o u n a lucha: tanta fuerza cuanta q u e d a justa- miento.
m e n t e para resistir. 2) se cree que supera resistencias
3) se c r e e q u e es l i b r e y soberano p o r q u e
26f2771 f verano-otoño 18841
s u o r i g e n se n o s m a n t i e n e o c u l t o y
C o n t r a e l instinto de conservación como i n s t i n t o p o r q u e l o acompaña el afecto d e lo q u e
r a d i c a l : l o viviente q u i e r e , p o r el c o n t r a r i o , descargar su manda
f u e r z a — " q u i e r e " y " t i e n e q u e " (lambas expresiones 4) se l e i m p u t a a la v o l u n t a d e n cuanto
s o n para mí equivalentes!): la conservación es apenas fuerza la necesariedad d e l éxito, p o r q u e
u n a consecuencia. en la g r a n mayoría de los casos, sólo se
quiere c u a n d o se p u e d e tener l a expec-
26[4¡4] [verano-otoño 1884]
tativa d e éxito.
N u e s t r a s valoraciones d e t e r m i n a n qué cosas acep-
34[123] [abril-junio 1885]
tamos e n absoluto y cómo las aceptamos. Estas valo-
raciones s o n inspiradas y reguladas p o r nuestra v o l u n - Q u e el h o m b r e es una p l u r a l i d a d de fuerzas q u e se
tad de poder. e n c u e n t r a n e n u n a jerarquía, de tal m a n e r a que hay
mandatarios, p e r o que también e l q u e manda tiene
27[24] [verano-otoño 1884]
que crear para e l q u e acata t o d o l o q u e éste necesita
L i b e r t a d y l a sensación d e p o d e r . L a sensación de para s u conservación, e n l a m e d i d a e n q u e aquél se
juego e n la superación d e grandes dificultades, p o r halla condicionado p o r la existencia d e éste. Todos estos
e j e m p l o , p o r parte d e l v i r t u o s o ; seguridad d e sí seres vivientes t i e n e n q u e ser d e t i p o familiar, sino n o
m i s m o , seguridad d e q u e a la v o l u n t a d sigue justa- podrían servirse y obedecerse u n o s a otros: los q u e
mente l a acción c o r r e s p o n d i e n t e — s e halla aquí una sirven tienen q u e ser, e n algún sentido, también
especie d e afecto de soberbia, d e s u p r e m a soberanía de obedientes y e n casos sutiles, e l p a p e l desempeñado
l o q u e manda, ordena. T i e n e q u e hallarse aquí la tiene q u e alternarse t r a n s i t o r i a m e n t e entre ellos, y e l
sensación d e resistencia, d e presión. — E n e l l o se da, que p o r lo general m a n d a ha d e o b e d e c e r alguna vez.
sin e m b a r g o , u n engaño c o n respecto a l a v o l u n t a d : no E l c o n c e p t o " i n d i v i d u o " es e r r a d o . Estos seres n o
es la voluntad la q u e s u p e r a la resistencia — hacemos existen aisladamente: l o que más p e s a , aquello e n l o
u n a síntesis e n t r e d o s estados simultáneos e i n t r o d u - que recae el énfasis, es algo c a m b i a n t e ; la constante
c i m o s una unidad. producción de células, etc., deriva e n u n c a m b i o c o n s -
L a v o l u n t a d c o m o invención. tante d e l n ú m e r o de estos seres. Y n o se logra nada
1) se cree q u e ella m i s m a mueve ( m i e n - con sumar. N u e s t r a aritmética es algo demasiado tosco
128 129
i E D R I C H N I E T Z S C H E
F R
F R A G M E N T O S P Ó STU M O S
130 131
r-RlEDRICH N 1 E T Z S C H E F R A G M E N T O S P Ó S T U MO S
132 133
r r j_p_n R 1 C H N1ET2SCHE F R A G M E N T O S P O S T U M O S
tuerzas, defendiéndose de lo másfuerte, aralanzándose sobre mente todas las funciones d e l a vida orgánica d e esta
seres
38[8] [•junio-julio 1885]
36f22J [YP642 junio-julio 1885]
La voluntad. E n toda volición está u n i d a una p l u r a l i -
E l vínculo e n t r e l o inorgánico y l o orgánico debe dad d e sensaciones: la sensación d e l estado fuera d e l
134 13S
FR1EDRICH N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
136 137
F RAG M E N T O S P O S T U M O S
138 139
F MEDRICH N1ETZSCHE F R A G M E N T O S P O S T U M O S
140 141
F R i E D r y _ c j i _ J l L E l 2 1 í ^ F R A G M E N T O S P O S T U M O S
L a v o l u n t a d de p o d e r es el h e c h o último al
t[30] [otoño ¡885-primascra 1886]
que descendemos.
N u e s t r o intelecto u n i n s t r u m e n t o A . Punto de partida psicológico:
Nuestra voluntad — n u e s t r o pensar y valorar s o n solamente u n a
N u e s t r o s sentimientos d e d i s p l a c e r ya de- expresión d e apetencias q u e g o b i e r n a n e s c o n d i -
pendientes d e las valoraciones damente
142 143
F R A G M E N T O S P O S T U M O S
F R 1E DRJjLt1_iÍl- £ T Z S C
" E
-
se halla presente e n la totalidad d e l r e i n o de la vida. causa de todos estos fenómenos (ila " a u t o c o n c i e n c i a es
ficticia"!)
S i b i e n t e n e m o s u n c i e r t o d e r e c h o a negar el hecho de
144 145
F R [EDRICH N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S PÓS T U M O S
c u a l , n o es u n sujeto l o q u e quiere conservarse, sino una L a " f i n a l i d a d " . Partir de la "sagacidad" de las
plantas.
lucha.
E l h o m b r e es e l t e s t i m o n i o de las e n o r m e s fuerzas C o n c e p t o d e " p e r f e c c i o n a m i e n t o " : no solamente
146 147
F R I E D R I C H N I E T Z S C H E t- K A G M E N T O S P O S T II M O S
d e l o s i n d i v i d u o s más p o d e r o s o s para quienes la tación es ella misma un medio para enseñorearse de algo. El
i n m e n s a m u l t i t u d es c o n v e r t i d a e n i n s t r u m e n t o (y, proceso orgánico supone un continuo interpretar.
es m á s , e n i n s t r u m e n t o s u m a m e n t e inteligente y
2]1S1] [VP 556 otoño 1885-otoño 1886]
móvil).
L o s artistas c o m o l o s p e q u e ñ o s f o r m a d o r e s . E n N o se debe preguntar: " ¿ q u i é n interpreta e n t o n -
contraste, la pedantería d e los " e d u c a d o r e s " . c e s ? " , s i n o q u e el i n t e r p r e t a r m i s m o , c o m o una f o r m a
E l castigo: preservación d e u n t i p o superior. de la voluntad de p o d e r , tiene existencia ( p e r a n o
c o m o u n " s e r " , sino c o m o u n proceso, u n devenir )
E l aislamiento.
c o m o u n afecto.
Falsas enseñanzas extraídas d e la historia.¡No p o r -
q u e algo e n c u m b r a d o haya fracasado o p o r q u e haya
2[172] [VP 582 otoño 1885-otoño 1886]
s i d o o b j e t o d e abuso ( c o m o l a aristocracia) está y a
E l " s e r " — n o tenemos de él o t r a representación
refutado!
que " v i v i r " . — ¿ C ó m o puede entonces algo m u e r t o
2Ti 30] [VP 797 otoño 1885-otoño 1886] "ser"?
E l f e n ó m e n o " a r t i s t a " es todavía el más transparente:
2[190] [VP 254 otoño 1885-otoño 1886]
—¡lanzar a través d e él una m i r a d a a l o s instintos
fundamentales del poder, de la naturaleza, etc.! ¡También ¿ Q u é valor t i e n e n en sí mismas nuestras v a l o r a c i o -
a los de la religión y l a m o r a l ! nes y nuestras tablas morales? ¿Qué resulta de su
" e l j u e g o " , i o inútil, c o m o ideal d e q u i e n está dominio? ¿ E n favor d e quién? ¿ E n relación a q u é ?
sobreacumulado de fuerza, c o m o " i n f a n t i l " . La " p u e - — R e s p u e s t a : e n favor de la v i d a . P e r o , ¿Qué es vida?
r i l i d a d " d e D i o s , e n griego ¡tais jcaiow (pais paizon) Aquí se hace necesaria, pues, una nueva y más precisa
[ u n n i ñ o q u e juega]. c o m p r e n s i ó n d e l c o n c e p t o d e " v i d a " : m i fórmula a l
respecto reza: vida es voluntad d e poder.
2[148] [VP 643 otoño l88S-otono 1886]
¿Que significa el valorar mismo? ¿ R e m i t e éste a u n
L a v o l u n t a d de p o d e r interpreta: en la f o r m a c i ó n de m u n d o d i s t i n t o , metafísico p o r detrás o p o r debajo?
u n órgano se trata d e u n a interpretación; la v o l u n t a d C o m o todavía lo creía K a n t (quien se encuentra antes
d e p o d e r d e l i m i t a , d e t e r m i n a g r a d o s y diferencias de del g r a n m o v i m i e n t o histórico). E n r e s u m e n : ¿Dónde
p o d e r . Las meras diferencias d e p o d e r n o podrían se originó? ¿ O n o tuvo origen? Respuesta: e l valorar
todavía p e r c i b i r s e c o m o tales: tiene que haber u n algo m o r a l es una interpretación, una f o r m a d e interpretar.
c o n v o l u n t a d d e c r e c i m i e n t o q u e , basándose e n su La interpretación m i s m a es u n síntoma de c i e r t o s
valor, i n t e r p r e t e t o d o o t r o algo c o n v o l u n t a d de estados fisiológicos, así c o m o d e u n c i e r t o nivel
c r e c i m i e n t o . E n esto igual — E n r e a l i d a d la interpre- espiritual de j u i c i o s p r e d o m i n a n t e s . ¿Quién interpreta?
— N u e s t r o s afectos.
148 149
c D i P rvRIC H N 1 E T Z S C H E F R A G M E N T O S P Ó S T U MOS
visto psicológicamente.
I![73] [VP 715 noviembre 1887-marzo 188S]
9fl51] [otoño ¡887]
(331) E l p u n t o d e vista d e l " v a l o r " es el p u n t o de vista
(104) L a voluntad d e p o d e r sólo p u e d e manifestarse d e las condiciones de conservación-potenciación, c o n
frente a resistencias; ella busca aquello que le miras a estructuras complejas d e relativa p e r -
ofrece resistencia, esta es la t e n d e n c i a original duración d e la vida e n e l seno d e l devenir:
d e l p r o t o p l a s m a c u a n d o e m i t e pseudópodos y — n o hay unidades últimas perdurables, n o
palpa a l r e d e d o r d e sí. L a apropiación y la hay á t o m o s , n i mónadas: t a m b i é n en este caso
incorporación s o n , sobre t o d o , u n q u e r e r - s o - l o ente es algo q u e h a s i d o introducido p o r
meter, u n f o r m a r y t r a n s f o r m a r hasta que n o s o t r o s ( p o r razones prácticas, útiles, d e p e r s -
finalmente l o s o m e t i d o entra p o r c o m p l e t o e n pectiva)
el p o d e r d e l agresor y l o m u l t i p l i c a . — S i esta — " e s t r u c t u r a s d e d o m i n i o " : l a esfera d e l o
i n c o r p o r a c i ó n n o tiene é x i t o , entonces l a es- dominante, creciendo continuamente o dismi-
t r u c t u r a p o s i b l e m e n t e se d i v i d a ; y la dualidad nuyendo y aumentando periódicamente; o
aparece c o m o c o n s e c u e n c i a de la v o l u n t a d d e b i e n , bajo l o favorable o desfavorable d e las
p o d e r : para n o p e r m i t i r q u e se l e escape l o que circunstancias (de la n u t r i c i ó n — )
ha sido c o n q u i s t a d o , la v o l u n t a d d e p o d e r se — " v a l o r " es esencialmente el p u n t o d e vista
divide e n d o s voluntades (en algunas c i r c u n s - p a r a el c r e c i m i e n t o o la disminución de estos
tancias s i n a b a n d o n a r d e l t o d o l a conexión centros d e d o m i n i o ( " p l u r a l i d a d e s " , e n t o d o
entre s í ) . caso, p e r o la " u n i d a d " n o existe e n absoluto e n
" H a m b r e " es sólo u n a adaptación m á s es- la naturaleza d e l devenir)
150 151
r p,cn^J_r_H N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
152 153
FRIEDR1CH N I E T Z S C H E F RAG ME NTOS P O S T U M O S
154 155
f ItlEDRICH N1ET2SCHE F R A G M E N T O S P Ó S TU M OS
apolíneo: a f i r m a que C o n la palabra " d i o n i s í a c o " cuales el señor N[ietzsche] se ha sentido atraído en
se expresa: u n urgir hacia la u n i d a d , u n trascender presencia d e la esencia griega. E n el f o n d o N i e t z s c h e
más allá de la p e r s o n a , de la c o t i d i a n i d a d , de | a no se esforzó p o r n i n g u n a o t r a cosa que p o r i n t u i r p o r
s o c i e d a d , d e la r e a l i d a d , c o m o abismo d e l o l v i d o , el qué precisamente el a p o l i n i s m o griego tenía que e m e r -
henchirse a p a s i o n a d o - d o l o r o s o hacia estados más os- ger d e u n transfondo dionisíaco: el griego dionisíaco
curos, más llenos, más flotantes; u n fascinado decir-Sí tenía necesidad de volverse apolíneo, esto es: de
al c a r á c t e r total d e la vida c o m o l o igual e n todo quebrar su v o l u n t a d de lo m o n s t r u o s o , múltiple,
c a m b i o , l o igualmente p o d e r o s o , igualmente biena- incierta, horrendo, p o r medio de una voluntad de
venturado; la g r a n c o m p e n e t r a c i ó n panteísta en la m e d i d a , d e sencillez, d e subordinación a la n o r m a y al
alegría y ei d o l o r , que sanciona y santifica i n c l u s o las concepto. L o d e s m e d i d o , salvaje, asiático, se halla
p r o p i e d a d e s más t e r r i b l e s y cuestionables d e la vida, sobre s u f u n d a m e n t o : la valerosidad d e l griego está e n
a fuerza de u n a eterna v o l u n t a d d e procreación, de la l u c h a c o n su asiatismo: la belleza n o le h a s i d o
fertilidad, de e t e r n i d a d : c o m o s e n t i m i e n t o de la u n i - otorgada a m a n e r a de regalo, c o m o t a m p o c o la lógica
d a d y de la necesidad d e la creación y la destruc- o la naturalidad de las costumbres — s i n o que ha s i d o
c i ó n . . . C o n la palabra apolíneo se expresa: u n urgir conquistada, q u e r i d a , luchada — e s u n t r i u n f o . . .
hacia el perfecto ser-para-sí, hacia el "individuo"
típico, hacia t o d o l o q u e s i m p l i f i c a , resalta, l o que I4f2 J ] [primavera 1888]
t i n g u i d a , esquiva l o apolíneo de la v o l u n t a d helé- " v e r d a d " : el arte. N a d i e , tal parece, tomaría tanto la
palabra e n n o m b r e de una negación radical de la v i d a ,
nica.
de u n v e r d a d e r o h a c e r - N o , más q u e de u n d e c i r - N o
E l o r i g e n de la tragedia y la c o m e d i a c o m o u n ver
a la vida, c o m o el a u t o r de este l i b r o : sólo q u e él sabe
presente a u n t i p o d i v i n o en el estado d e u n fascina-
— é l lo ha v i v i d o , quizá no haya vivido otra cosa
m i e n t o total, c o m o u n a c o - v i v e n c i a d e la leyenda
— q u e el arte es más valioso que la " v e r d a d " .
local, d e la visita, d e l m i l a g r o , d e l acto de fundación,
Ya e n el prólogo, e n el que se invita a W a g n e r a u n a
del " d r a m a " .
Esta antítesis d e l o dionisíaco y l o apolíneo dentro
d e l a l m a griega es u n o d e los grandes m i s t e r i o s p o r los * [N.T.] El origen de la tragedia.
156 157
F R A G M E N T O S P O S T U M O S
r r , c n g l C. H N1ET2SCHE
La v o l u n t a d d e p o d e r psicológicamente
L o esencial e n esta c o n c e p c i ó n es e l c o n c e p t o de Concepción de unidad de ¡a psicología
arte e n relación c o n l a vida: éste es c o n s i d e r a d o , tanto Estamos a c o s t u m b r a d o s a c o n c e b i r la c o n f o r m a -
psicológicamente como fisiológicamente, c o m o el ción de u n a e n o r m e abundancia de formas c o m o algo
gran estimulante, c o m o aquello q u e impele eternamente compatible c o n la p r o v e n i e n c i a d e la u n i d a d .
a l a v i d a , a l a vida eterna... Q u e la v o l u n t a d d e p o d e r es la f o r m a de afecto
159
158
F R I E D R I C H N I E T Z S C H E
F R A G M E N T O S P O S T U M O S
El retorno de ¡o mismo.
Proyecto.
1. L a incorporación d e los errores fundamentales.
2. L a incorporación d e las pasiones.
3. L a incorporación d e l saber y d e l saber que r e n u n -
cia (Pasión d e l c o n o c i m i e n t o ) .
4. E l i n o c e n t e . E l i n d i v i d u o c o m o e x p e r i m e n t o . E l
aligeramiento d e la vida, degradación, debilita-
miento —transición.
5. E l nuevo gran peso: el eterno retorno de lo mismo.
Infinita i m p o r t a n c i a de nuestro saber y errar, d e
nuestras c o s t u m b r e s y m o d o s d e vida para t o d o e l
porvenir. ¿ Q u é hacemos c o n e l resto de nuestra
vida — n o s o t r o s q u e hemos pasado la m a y o r parte
d e ella e n el d e s c o n o c i m i e n t o más esencial? Ense-
ñamos ¡a doctrina — e s e l m e d i o m á s fuerte d e
incorporaría a n o s o t r o s m i s m o s . N u e s t r a especie d e
bienaventuranza c o m o maestros d e la más g r a n d e
de las d o c t r i n a s .
A p r i n c i p i o s d e agosto d e 1881 e n S i l s - M a r i a ,
¡a 6 . 0 0 0 pies sobre e l nivel d e l m a r y m u c h o m á s
a r r i b a d e todas las cosas h u m a n a s ! —
Relativo a 4) Filosofía de l a i n d i f e r e n c i a . L o q u e
antes estimulaba más intensamente o b r a h o y de forma
muy d i s t i n t a , es c o n s i d e r a d o y a d m i t i d o ya tan sólo
162 163
FRIEDR1CH N I E T 2 S C H E F R A G M E N T O S F Ó ST U M O S
164 165
r: R 1 F D _ R 1 C H N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
todo lo que quieras hacer: " ¿ e s esto de tal manera una y o t r a vez c o m o u n reloj d e arena, y una y o t r a vez
que quisiera hacerlo incontables veces?", este es el se consumirá — u n g r a n m i n u t o de t i e m p o de p o r
más grande d e los grandes pesos. m e d i o hasta c u a n d o todas las c o n d i c i o n e s de las q u e
has surgido vuelvan a juntarse e n el c i c l o d e l m u n d o .
11 [146] [primavera-otoño 1881]
Y entonces encuentras nuevamente cada d o l o r y cada
L a aversión c o n t r a l a vida es rara. N o s mantenemos placer y cada amigo y cada e n e m i g o y cada esperanza
en ella y estamos de acuerdo c o n ella i n c l u s o en y cada e r r o r y cada h i e r b a y cada r e s p l a n d o r d e l s o l ,
último t é r m i n o y e n las situaciones difíciles, no por la entera concatenación de todas las cosas. Este a n i l l o
m i e d o a algo peor, n o p o r esperanza d e algo mejor, no en el que eres u n g r a n o , b r i l l a s i e m p r e de nuevo. Y e n
p o r c o s t u m b r e (que sería t e d i o ) , no p o r el placer cada a n i l l o d e la existencia h u m a n a hay s i e m p r e u n a
ocasional — s i n o p o r la variedad y p o r q u e e n el fondo h o r a e n la que aparece el p e n s a m i e n t o más p o d e r o s o ,
nada es u n a repetición, p e r o r e c u e r d a algo vivido. E l p r i m e r o a u n o , luego a m u c h o s , luego a todos, el
estímulo d e l o nuevo, d e lo que, s i n e m b a r g o , suena pensamiento del e t e r n o r e t o r n o d e todas las c o s a s —
al viejo gusto — c o m o u n a música c o n m u c h o de cada vez es ésta, p a r a la h u m a n i d a d , la h o r a d e l
horrible. mediodía.
166 167
r .rjrnRJ_C_H N 1 E T Z S C H E F R A G M E N T O S POS T U M O S
168 169
^ p ^ F j ^ C H N I E T Z S C H E F RAG M E N T O S P O S T U M O S
170
171
F R A G M E N T O S P O S T U M O S
172 173
f R i E D R i C H N1ET2SCHE F R A G M E N T O S P O S T U M O S
174 175
F R 1 E P " ! J L 2 Í _ J J i ET Z SC H E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
176 177
F R I E D RJ_g_H * 1 fc 1 z s L n E h K Aü ME N T O S P O S T U M O S
178 179
F R I E D R I C H N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S P ÓSTUMOS
Esto es: enseño que todas las cosas r e t o r n a n eter- El eterno retomo
namente y vosotros m i s m o s c o n ellas — , y que C o n s a g r a d o a mis h e r m a n o s .
180 181
p R i E D R l C H N I E T Z S C l i E F R A G M E N T O S PÓSTUM O S
soy la fatalidad
2S[355] [primavera 1884]
he superado ia c o m p a s i ó n — r e g o c i j o d e l
artista ante e l c l a m o r d e l m á r m o l , Jerarquía : q u i e n determina l o s valores y d i r i g e la
los animales y las plantas s o p o r t a n este v o l u n t a d d e m i l e n i o s , d i r i g i e n d o las naturalezas s u -
p e n s a m i e n t o (él se d i r i g e a sus animales) premas, es e l hombre supremo.
¡Alejaos d e m í ! — s e retira sonriente.
2S[4S4] [primavera 1884]
E n la última parte, Z a r a t u s t r a se t o r n a más extraño,
distante, callado, e n sus discursos. F i n a l m e n t e cae e n el " E l h o m b r e es algo q u e debe s e r s u p e r a d o " — l o
s i l e n c i o más p r o f u n d o — d u r a n t e siete días. Mientras que i m p o r t a es e l r i t m o : los griegos, dignos d e
tamo surge la-indignación, l a m u d a presión entre los admiración: s i n p r e m u r a ,
discípulos. — m i s predecesores Heráchta, Empédacles, Spinoza,
— S u d e s p r e n d i m i e n t o , s u disolución e n la fuga, Goethe.
182 183
F R I E " P I T H N I E T 2 S C H E F RAGME N T O S P O S T U M O S
184 185
PRIE D R I C H N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
186 187
tK AG ME N TOS P O S T U M O S
FRiE D _ R l C j ± _ N 1 E T Z S C M K
alcanzado. Si hubiese para él u n estado final i n i n t e n - Ésta todavía sigue s i e n d o la vieja f o r m a religiosa d e
c i o n a d o tendría, igualmente, que h a b e r sido alcan- pensar y desear, una especie de anhelo de c r e e r que
zado. Si d e algún m o d o fuese capaz d e p e r d u r a r , de en algún respecto el m u n d o es, e n efecto, semejante al
q u e d a r inmóvil, d e " s e r " ; si s i q u i e r a e n u n instante de viejo y q u e r i d o D i o s i n f i n i t o e i l i m i t a d a m e n t e c r e a d o r
t o d o su d e v e n i r tuviese esta c a p a c i d a d de " s e r " , se — q u e , e n algún respecto, " e l viejo D i o s todavía
habría llegado hace t i e m p o al t é r m i n o d e t o d o deve- v i v e " , — a q u e l anhelo d e S p i n o z a q u e se expresa en la
nir, y así, t a m b i é n d e t o d o pensar, de t o d o " e s p í r i t u " . sentencia " D i o s o la N a t u r a l e z a " (llegando él i n c l u s o
E l h e c h o d e l " e s p í r i t u " , en cuanto devenir, demuestra a sentir " l a Naturaleza o D i o s " ) . ¿Cuál es entonces el
que el m u n d o no tiene ninguna m e t a , ningún estado p r i n c i p i o y la fe c o n los que se f o r m u l a de la m a n e r a
final y es incapaz de ser. L a vieja c o s t u m b r e de pensar más d e t e r m i n a d a el g i r o decisivo, la recién a d q u i r i d a
en metas respecto a t o d o acontecer y e n u n dios preponderancia d e l espíritu científico sobre el espíritu
c o n d u c t o r y c r e a d o r respecto al hecho d e l m u n d o , es, religioso i n v e n t o r de dioses? ¿ N o reza acaso este
sin e m b a r g o , tan p o d e r o s a que e l p e n s a d o r tiene p r i n c i p i o : n o es lícito pensar el m u n d o e n c u a n t o
d i f i c u l t a d en no c o n c e b i r la falta d e meta nuevamente fuerza c o m o algo i l i m i t a d o , pues, éste n o p u e d e ser
c o m o u n a intención. E n esta o c u r r e n c i a — q u e el pensado d e esta manera? — n o s v e d a m o s el c o n c e p t o
m u n d o elude i n t e n c i o n a l m e n t e u n a m e t a y que sabe de una fuerza infinita c o m o incompatible con el concepto
incluso evitar artificiosamente caer e n u n a c i r c u l a r i - de "fuerza". Así, pues, — e l m u n d o carece t a m b i é n d e
dad — h a n de i n c u r r i r todos aquellos q u e desean la capacidad d e eterna n o v e d a d .
decretarle al m u n d o la c a p a c i d a d de eterna novedad,
5¡54] [VP 1063 verano 1886-otoño 1887]
esto es, decretarle a una fuerza finita, d e t e r m i n a d a ,
invariablemente igual de grande c o m o lo es el E l p r i n c i p i o d e la conservación de la energía exige
"raunt/o" — l a p r o d i g i o s a c a p a c i d a d de infinita recon- el eterno retorno.
figuración de sus f o r m a s y situaciones. E l m u n d o , si
1 [54] [VP 617 finales t S86-primavera 1S 87]
b i e n ya n o más u n D i o s , debe ser, s i n e m b a r g o , capaz
del p o d e r divino d e l creador, de u n a i n f i n i t a fuerza de Imprimir al devenir e l carácter d e l ser — e s t a es la
transformación; d e b e p o d e r prevenir a voluntad recaer máxima voluntad de poder.
en sus formas pretéritas, debe tener no solamente la Doblefalseamiento, p r o v e n i e n t e de los sentidos y d e l
intención, s i n o t a m b i é n los medios para cuidarse de espíritu, a fin d e o b t e n e r u n m u n d o d e lo ente, de lo
toda r e p e t i c i ó n ; debe, pues, controlar e n t o d o instante que p e r d u r a , d e l o q u e m a n t i e n e igual su valor, etc.
todos sus m o v i m i e n t o s c o n miras a evitar metas, Que todo retorna, esta es la máxima aproximación de un
estados finales, repeticiones — y t o d o l o q u e puedan mundo del devenir al mundo del ser: cumbre de la indagación.
ser las consecuencias de una f o r m a semejante de D e los valores q u e se le atribuye a l o ente p r o c e d e
pensar y desear i m p e r d o n a b l e m e n t e desquiciadas. la c o n d e n a y la insatisfacción en el seno de lo q u e
188 189
FRIEDRICH N I E T Z S C H E FRAC M E N TOS P O S T U M O S
190 191
FRIED1UC H N I E T Z S C H E F R A G M E N T O S P O S T U M O S
c o n c e p t o absolutamente impracticable de u n p r o g r e s s u s
h a b e r s i d o alguna vez alcanzada; más aún, tendría q u e
i n f i n i t o hasta a h o r a , sólo sí doy la dirección (hacia
h a b e r sido alcanzada u n n ú m e r o i n f i n i t o de veces. Y
adelante o hacia atrás) c o m o lógicamente indiferente, puesto que, entre c a d a " c o m b i n a c i ó n " y s u p r ó x i m o
llegaría a t o m a r la cabeza, este m o m e n t o , p o r la cola: " r e t o r n o " , tendrían q u e haber t r a n s c u r r i d o todas las
¡esto ya es cosa suya, m i q u e r i d o señor D ü h r i n g L . c o m b i n a c i o n e s e n absoluto posibles, y que cada u n a
4) M e he t r o p e z a d o c o n esta reflexión e n pensa- de estas c o m b i n a c i o n e s c o n d i c i o n a toda la secuencia
dores anteriores: cada vez estaba d e t e r m i n a d a p o r de c o m b i n a c i o n e s e n la m i s m a serie, así, pues, q u e d a -
otras segundas intenciones ( — g e n e r a l m e n t e teológi- ría c o n e l l o d e m o s t r a d o u n c i c l o d e series absoluta-
cas, a favor de! creator spiritus). Si el m u n d o p u d i e r a en mente idénticas: e l m u n d o c o m o c i c l o q u e se h a
absoluto quedarse rígido, marchitar, perecer, volverse r e p e t i d o y a i n f i n i t a m e n t e y juega s u juego i n i n f i n i -
nada, o si p u d i e r a alcanzar u n estado d e e q u i l i b r i o , o tum.
si tuviera una meta cualquiera que i m p l i c a r a la p e r d u -
Esta c o n c e p c i ó n n o es sin más n i más una c o n c e p -
ración, la i n a l t e r a b i l i d a d , el d e - u n a - v e z - p o r - t o d a s (en
ción m e c a n i c i s t a : pues, s i lo fuera, n o condicionaría
una palabra, d i c h o metafísicamente: si el devenir
u n r e t o r n o i n f i n i t o d e casos idénticos, s i n o u n estado
pudiera d e s e m b o c a r e n el ser o en la nada), entonces
final. Dado que el m u n d o n o l o h a alcanzado, el
este estado ya tendría que estar alcanzado. Pero no
m e c a n i c i s m o ha de pasar p a r a n o s o t r o s p o r una
está alcanzado: de lo que se sigue... Esta es nuestra
hipótesis i m p e r f e c t a y apenas p r o v i s o r i a .
única certeza, la única q u e t e n e m o s e n las manos a
m a n e r a de c o r r e c t i v o c o n t r a una g r a n cantidad de
hipótesis e n sí posibles acerca d e l m u n d o . Si el
m e c a n i c i s m o , p o r e j e m p l o , n o p u e d e e l u d i r la conse-
c u e n c i a de u n estado final, lo que T h o m p s o n extrajera
en su n o m b r e , entonces se halla refutado p o r esta
razón.
Filosofía
5) Si es admisible p e n s a r el m u n d o c o m o magnitud
d e t e r m i n a d a de fuerza y c o m o n ú m e r o d e t e r m i n a d o
de c e n t r o s de fuerza — y si toda o t r a representación
sigue s i e n d o i n d e t e r m i n a d a y, p o r tanto, inutilizable
— entonces, se sigue d e aquí que ha d e atravesar por
u n n ú m e r o calculable y previsible de c o m b i n a c i o n e s
d e n t r o d e l gran juego d e dados de su existencia. E n u n
t i e m p o i n f i n i t o cada c o m b i n a c i ó n p o s i b l e tendría que
194
195
AQUI
TERMINA
CARA
LITERATURA
V U E L T A A L LIBRO Y EMPIECE
FILOSOFIA
POR LATAPA OPUESTA, L A
DESCARTES René Discurso del método
H U M E David Investigación sobre el SECCIÓN " C A R A "
entendimiento humano
LEIBNIZ Gottfried Wilhelm Tres textos metafísicas
NIETZSCHE Friedrich Fragmentos postumos
ROUSSEAU Jean-Jacques Ensayo sobre el origen
de las lenguas
M A Q Ü I A V E L O Nicolas El príncipe
H E G E L Georg Friedrich Creer y saber
A propòsito de
FRIEDRICH
NIETZSCHE
Y S U O B R A
A proposito de
FRIEDRICH
NIETZSCHE
Y S U O B R A
COLECCIÓN
EL PUESTO D E NIETZSCHE
E N L A HISTORIA D E L A FILOSOFÍA
E L L I B R O LA VOLUNTAD DE PODER
Martin Heidegger 55
LOS F R A G M E N T O S POSTUMOS
DE 1884-1888
CITAS A PROPÓSITO D E
FRIEDRICH NIETZSCHE 99
CRONOLOGÍA 104
BIBLIOGRAFÍA 119
7
EL PUESTO D E NIETZSCHE E N LA
H I S T O R I A D E L A FILOSOFÍA
I. N U E V A I M A G E N D E N I E T Z S C H E
9
DAN1LO C R U Z V E L E Z EL PUES T O DE N I E T Z S C H E
Las causas de este hecho s o n numerosas. U n a s total rechazo, somete la filosofía o c c i d e n t a l a una
r a d i c a n e n la obra m i s m a d e N i e t z s c h e ; otras hay q u e c u r i o s a o p e r a c i ó n : l a vuelve totalmente a l revés, c o m o
buscarlas fuera, sobre t o d o e n la a c t i t u d d e la crítica explicaremos después. C o n e l l o , d i c h o s conceptos
filosófica frente a ella. Aquí vamos a r o z a r sólo l o m á s a d q u i e r e n u n a g r a n m o v i l i d a d significativa, y es m u y
importante.
difícil saber si se los t o m a e n el viejo s e n t i d o o e n el
U n a de ellas es justamente el estilo de N i e t z s c h e . sentido nuevo que a d q u i e r e n después d e la inversión,
S u aparente c l a r i d a d resulta d e l r e m p l a z o d e l lenguaje o en u n s e n t i d o cambiante. L o c u a l a u m e n t a la
abstracto filosófico p o r o t r o saturado d e imágenes, p o s i b i l i d a d d e l descarría e n el m a n e j o d e sus textos.
símbolos y m i t o s , más p r o p i o de la creación literaria D i f i c u l t a d e s surgen también de) g é n e r o d e los
que d e la filosofía. E l lenguaje l i t e r a r i o n o ofrece
escritos de N i e t z s c h e . E l rechaza los diferentes m o d o s
dificultades e n el s e n t i d o de q u e es accesible a la
del genus cogkandi — e n s a y o , tratado, comentario,
mayoría d e los lectores. Pero c o m o tiene u n h o r i z o n t e
c o m u n i c a c i ó n , etc. — y elige e l a f o r i s m o c o m o m e d i o
a b i e r t o , s u c o n t e n i d o significativo nunca_cstá-fijado
de presentar s u p e n s a m i e n t o . A causa d e s u c a r á c t e r
defirñtÚTrrnen^
epigramático, el a f o r i s m o prqs£a .parajexpresatLgj)
djy^as-iriiejpft^a^ paga s u general c o m - f<iógg_mmprijmida l o e s e p Q a j j J g j i n a cosa^perocalla
prensibilidad c o n una incontrolable polisemia. L o l j L p m e b a . l a expliración y h ilustración y -snhre.tndn,
c u a l , c o n t o d o , pertenece a la esencia de los p r o d u c t o s n o s^Lpxeompa d e j a _ a r l k u l a r i ó n d e ,sn rnnrenjdx¡_£QD.
de la fantasía. L a filosofía, p o r su parte, frecuente- el c o n j u n t n d f ^ j u ^ p t o ^ - a ^ ^ u ^ p Tiene,
m e n t e — c a s i s i e m p r e e n sus m o m e n t o s c u l m i n a n - pues, la t e n d e n c i a a relajar el c a r á c t e r sistemático
t e s — echa m a n o d e esta clase de lenguaje, p e r o s u propio d e la filosofía y a dejar los pensamientos
uso l e i m p i d e alcanzar la precisión d e sentido q u e sueltos y fluyentes, estado e n q u e n o es difícil some-
d e b e n tener las palabras e n e l e n c a d e n a m i e n t o d e terlos a las más heteróclitas c o m b i n a c i o n e s .
c o n c e p t o s q u e constituye t o d o r a z o n a m i e n t o filosó-
O t r o escollo para e l estudio cabal d e l p e n s a m i e n t o
f i c o , a b r i e n d o así la p u e r t a a la fantasía d e los
de N i e t z s c h e fue la extraña relación existente entre las
intérpretes.
publicaciones hechas p o r él m i s m o y su m a t e r i a l ,
A l o a n t e r i o r hay que agregar u n a observación inédito. D e s d e el p u n t o d e vista filosófico, l n r e t p n i d n
sobre los conceptos filosóficos centrales recibidos p o r era más impor^nte^ueJ.CL--píjbliea¿t>. U n a parte d e
N i e t z s c h e d e l pasado. D e t e r m i n a d o p o r u n a clara d i c h o m a t e r i a l l o reservaba N i e t z s c h e para futuras
c o n c i e n c i a de su posición histórica, él filosofa casi obras, q u e n o pudo c o m p o n e r a causa d e s u rauda
s i e m p r e reactivamente, n o c o n t r a u n p e n s a d o r deter- c a r r e r a p o r l a vida. O t r a parte se constituyó c o n los
m i n a d o o c o n t r a una d e t e r m i n a d a c o r r i e n t e d e l p e n - fragmentos sacrificados e n aras d e metas próximas.
samiento, sino c o n t r a toda la tradición filosófica, C o m o s u a c t i t u d polémica l o ataba c o n frecuencia a
frente a cuvas ruinas se veía situado. E n esta a c t i t u d d e u n a situación c o n c r e t a , al i r a hacer una publicación,
10 li
DAN1L0 C R U Z V É L E Z E L P U E S T O D E N I E T Z S C H E
surgió de los materiales para u n extensa obra sobre los Giorgio C o l i y M a z z i n o M o n t i n a r i , quienes están
griegos. C o m o e n ese m o m e n t o estaba bajo la fascina- s u p e r a n d o t o d o l o que se había h e c h o antes. 2
12 13
DANILO CRUZ VÉLEZ E L P LI E S T O DE N I E T Z S C H E .
acción corrosiva normal: desdibujó la figura de Buenos A i r e s , u n artículo i n t i t u l a d o Los Raros: Nietzs-
N i e t z s c h e , lo desarraigó de su suelo filosófico, vulga- che, e n el c u a l c o n c l u y e : " S u filosofía es b r u m o s a " . 4
rizó y aplebeyó s u lenguaje, y tejió u n a leyenda en t o r - Es casi seguro q u e , para q u i e n sólo disponga de u n a
n o a él, que va desde e l santón fabricado p o r su bibliografía hispánica al respecto, esta afirmación d e
h e r m a n a hasta la caricatura política confeccionada p o r Darío n o h a p e r d i d o s u vigencia, a pesar d e h a b e r
el T e r c e r R e i c h , pasando p o r la figura mítica de E r n s t pasado casi o c h e n t a años desde entonces.
B e r t r a m , el e n d e m o n i a d o q u e r u l a n t e d e Stefan Z w e i g Pero la causa decisiva d e la falta d e c l a r i d a d sobre
y el caso clínico d e algunos m é d i c o s y psiquiatras. N i e t z s c h e es la actitud a s u m i d a frente a él p o r la
E l nietzscheísmo alcanzó g r a n fuerza en el m u n d o llamada crítica filosófica. P o r una u o t r a razón, ésta ha
IñsMnirojT^o^Tblémentt^ ningún escritor d e d i r i g i d o su atención p r e f e r e n t e m e n t e a la~pTntfeTTá dé J
14 15
DAMILO CRUZ V É L EZ C L F U E S T O D E N I E T Z S C H E
c o n t o r n o h u m a n o c r u z a d o d e relaciones e c o n ó m i c a s , E l h o r i z o n t e metafísico d e N i e t z s c h e c o m e n z ó a
sociales y políticas, y que éstas, l o m i s m o q u e sus abrirse e n l o s años t r e i n t a , gracias a los cursos d i c t a -
vivencias éticas y religiosas, i n f l u y e r o n c o n s i d e r a b l e - dos p o r M a r t i n H e i d e g g e r d e 1 9 3 6 a 1 9 4 0 , e n l a
m e n t e e n su existencia. Pero, además, y sobre t o d o , U n i v e r s i d a d d e F r i b u r g o d e Brisgovia, y p u b l i c a d o s
N i e t z s c h e es u n f e n ó m e n o metafísico, y hay q u e v e r l o p o s t e r i o r m e n t e , j u n t o c o n o t r o s trabajos sobre el
e n e l h o r i z o n t e d e l a metafísica. Es m u y c ó m o d o tema escrito entre 1 9 4 0 y 1 9 4 6 , e n l a o b r a e n d o s
d i r i g i r la atención sólo a aspectos periféricos d e este volúmenes i n t i t u l a d a Nietzsche. O t r a s p u b l i c a c i o n e s
5
16 17
DAN1LQ CRUZ VÉLEZ EL P U EST O DE N I E T Z S C H E
18 19
D AN I L O C R II Z V É L E Z EL P U E S T O DE N 1ETZS C H E
negarse e n total. M a s este conato cíe autonegación se v e r d a d e r o , lo que es en verdad (ovxcos ov) es Jo ideal,
t r a n s m u t a en una enérgica autoafirmación. L a s u p e r a - mientras que l o sensible es cuasi una nada (un. oy).
ción ele la metafísica exigía u n pensar allende la m e t a - F i n a l m e n t e , c o n l a metafísica y d i c h a d i f e r e n c i a nace
física, para el c u a l n o estaba aún m a d u r a la filosofía. la teoría d e los d o s m u n d o s , que d i s t i n g u e n el m u n d o
L a identificación de la metafísica c o n el p l a t o n i s m o físico, este m u n d o n u e s t r o , d e l o t r o m u n d o o m u n d o
c o r r e s p o n d e exactamente al sentido etimológico de l a de las ideas. Esta teoría es la base d e t o d a la metafísica
palabra metafísica. L a filosofía se p o n e e n m a r c h a o c c i d e n t a l , en cuyas diversas etapas las dos d i m e n s i o -
entre los griegos c o n la pregunta: ¿ Q u é es lo ente, lo nes se m o d i f i c a n c o n s i d e r a b l e m e n t e , p e r o mante-
que es, e n cuanto tal? Esta p r e g u n t a inicial de la niéndose s i e m p r e la d u a l i d a d d e los dos m u n d o s hasta
filosofía c o n s i d e r a , pues, t o d o l o q u e es desde el llegar a K a n t , e n q u i e n aparecen c o m o mundus sensibihs
p u n t o d e vista d e ese es, de su ser, n o desde los y mundus intelhgibilis.
diversos p u n t o s d e vista particulares que t i e n e n e n H e aquí e l c a m p o en q u e N i e t z s c h e l i b r a s u g u e r r a
c u e n t a las ciencias positivas. R e f i e r e , p o r t a n t o , la c o n t r a la metafísica. L o que él ataca, en el f o n d o , es
m u l t i p l i c i d a d d e las cosas a la u n i d a d d e l ser, es decir, la teoría de los d o s m u n d o s . E n este c a m p o se
a l o que hace que todas ellas sean l o que s o n . Y c o m o desenvuelve también su p r o p i a filosofía. E l vuelve a
en griego el m u n d o e n cuanto totalidad de las cosas se plantear la p r e g u n t a inicial d e la filosofía — ¿ Q u é es
designa c o n la palabra <pucns (phj^sis), d i c h a pregunta lo e n t e ? — a p u n t a n d o al m u n d o físico c o m o aquello
a p u n t a , en último t é r m i n o , al m u n d o físico. Pues c u y o ser hay q u e conocer. E s t o hay q u e t o m a r l o m u y
b i e n , la respuesta de Platón a la pregunta inicial de la en serio, si se q u i e r e c o m p r e n d e r su filosofía desde la
filosofía es que el ser de lo ente es la Idea, la cual raíz. Niet2^cJiguix^sjoaclA^ejiqujJlo c o n l o q u e se l o
trasciende el m u n d o , está más allá {meta) de l o físico ha c o n f u n d i d o : J Ú . u n , p a r ó i o g o ^ ni un
( r a «puerca) y es, p o r ello, meta-física. c r i t i c o j d g la_s_oci&dajd-y_-deJa_ c u l t u r a , n i u n p o e t a , n i
A u n q u e su n o m b r e se acuña p o s t e r i o r m e n t e al u n _ yitalistaj-rji-U^
clasificar las obras d e Aristóteles, la metafísica surge, verbal. Todos estos n o m b r e s designan u n aspecto de
e n s e n t i d o estricto, e n este m o m e n t o , c u a n d o Platón su ser, p e r o u n aspecto periférico. E l es lo q u e es,
r e s p o n d e a la pregunta inicial d e la filosofía i n d i - desde el h o n d ó n de su ser esencial, en l u c h a c o n el
c a n d o , claramente, el m o v i m i e n t o d e l pensar desde el p r o b l e m a d e l m u n d o . Su.filosofía eSj pOTjkchjo_jisí.
m u n d o físico hacia algo situado más allá de él. C o n una cosmología. Pero su concépf61]eTT rnmcíoTTo^'EleblT :
ella surge también una diferencia de rango ontológico enTénHefse,- claro está, en el sentido q u e le d a n las
e n t r e las dos d i m e n s i o n e s . Pues l o ideal, en cuanto lo ciencias particulares. Este n o es para N i e t z s c h e u n
fundante, es en sí, es decir, i n d e p e n d i e n t e de las cosas c o n c e p t o científico, s i n o u n c o n c e p t o ontológico, y
i n t r a m u n d a n a s , que s o n lo f u n d a d o . Estas, en c a m b i o , designa la t o t a l i d a d d e l o q u e es: la physis de los
son sólo p o r participación e n l o ideal. P o r ello, l o griegos.
20 21
DAN I LO CRUZ VÊLEZ EL PUES TO DE N I E T Z S C H E .
verdadera" con D i o s , 1 1
apoyándose e n algo o c u r r i d o C o n v e n c i d o de que el p l a t o n i s m o es el subsuelo
e n e l m o m e n t o de la fundación de la metafísica. sustentador d e la historia d e O c c i d e n t e , N i e t z s c h e
Moviéndose desde las cosas hacia su f u n d a m e n t o sigue el rastro d e ese " m u n d o v e r d a d e r o " n o sólo e n
i d e a l , Platón n o se detiene en el m u n d o de las ideas los avatares d e la metafísica, s i n o t a m b i é n en la
c o m o l o último, s i n o que le busca, a s u t u r n o , u n historia general de la c u l t u r a . E l f e n ó m e n o de esta
f u n d a m e n t o , q u e e n c u e n t r a e n u n a idea s u p r e m a , la historia q u e c o n m a y o r fuerza enciende su a r d o r
Idea d e l B i e n , q u e resulta, a la p o s t r e , ser lo m i s o que p o l é m i c o es el c r i s t i a n i s m o , q u e él l l a m a " u n p l a t o -
l o d i v i n o (TÓ SEIOV). D e s d e entonces la metafísica n i s m o para el p u e b l o " . 1 4
Es o b v i o que aquí la metafí-
tiene u n carácter teológico, que N i e t z s c h e persigue a sica, al entrar en c o n t a c t o c o n esta nueva fuerza
través de t o d a s u h i s t o r i a para hacer ver, c o m o d i c e e n c u l t u r a ! , se m o d i f i c a . E l f u n d a m e n t o d e l m u n d o ya no
El anticristo, q u e " l a filosofía se ha c o n t a m i n a d o y es el D i o s de Platón y de Aristóteles, s i n o u n D i o s -
echado a p e r d e r c o n sangre de t e ó l o g o " . 1 3
Ya Aristó- creador; el m u n d o ya n o es la physis q u e reposa en sí
teles, al desarrollar sistemáticamente la metafísica, le m i s m a , sino u n p r o d u c t o d e l acto c r e a d o r d i v i n o , es
i m p r i m e en f o r m a indeleble este carácter teológico. decir, ens creatum; el m o v i m i e n t o hacia el t r a n s m u n d o
S i g u i e n d o una dirección i n s i n u a d a en Platón, d i c h a ya n o es el g i r o del alma hacia el ser de las cosas, sino
sistematización se lleva a cabo t e n i e n d o c o m o h i l o el paso del h o m b r e a través de este " v a l l e d e l á g r i m a s "
c o n d u c t o r el c o n c e p t o de causalidad. P o r ello, la hacia el o t r o m u n d o , que es el v e r d a d e r o ; la negativi-
pregunta p o r el ser de las cosas se le c o n v i e r t e e n la d a d d e l m u n d o sensible n o tiene u n c a r á c t e r o n t o l ó -
p r e g u n t a p o r sus causas, y la metafísica se desenvuelve gico, sino religioso, pues este m u n d o es lo p e c a m i -
c o m o una teoría d e las causas. P r i m e r o busca las n o s o , y p o r ello hay que s u p e r a r l o ; la superación no
causas en el m u n d o , p e r o c o m o la cadena causal se logra p o r m e d i o de la razón, s i n o c o n la ayuda d e l
i n t r a m u n d a n a es infinita y no se p u e d e d e n t r o de ella Dios-salvador, que lleva al h o m b r e , elevándolo desde
22 23
DANILO CRUZ VÉLEZ EL PUESTO DE N I E T Z S C H E .
24 25
EL PUESTO DE N I E T Z S C H E
DANILO CRUZ V É L E Z
27
26
D A N I L O C R U Z V Ê L E Z
E L P U E S T O D E N I E T Z S C H E
28 29
DANILO CRUZ VÉLEZ EL PUESTO DE N I E T Z S C H E
30 31
E L P U E S T O D E N I E T Z S C H E
D A N I L O C R U Z V É L E Z
c o n la palabra (puois (physis). L a metafísica r e s p o n d e a sonar p o r todas partes, hasta en l o s bosques solitarios.
21. Die fröhliche Wissensdiaß, § 343; Die Unschuld des Werdens II,
§§ 875, 1411.
22. Also sprach Zarathustra: "Zarathustras Vorrede", § 2. 23. Der Wille zur Macht: "Nihilismus", § 2.
32 33
D A N I L O C R U Z V É L E Z EL PUESTO DE N I E T Z S C H E
34 35
D A NI LO CRUZ VÉLEZ EL P U E S T O D E N I E T Z S C H E
tan cerca de él c o m o su p i e l . E l m u n d o físico y e l e m p i r i s m o inglés. Así en Más allá del bien y del mal exige
m u n d o metafísico s o n ya mediatos, pues la relación Nietzsche q u e " c o m o reina de tas ciencias sea r e c o n o -
h u m a n a c o n ellos s u p o n e el m e d i o d e l lenguaje c o m o
cida la psicología, a cuyo s e r v i c i o y preparación d e b e n
m e d i a d o r . Pero, p o r o t r a parte, e l lenguaje se va c o n s -
ponerse las d e m á s c i e n c i a s " , pues " l a psicología es
t i t u y e n d o e n e l p r o c e s o d e la mediación, y, e n el caso
desde ahora el c a m i n o hacia los p r o b l e m a s f u n d a m e n -
de l a constitución de) m u n d o metafísico, se hace m e t a -
tales". 27
36 37
DANILO C R U Z VÉLEZ EL P U E S T O DE N I E T Z S C H E
38 39
DANILO CRUZ VÉLEZ EL P U E ST O DE N I E T Z S C H E
c a m b i a y se t r a n s f o r m a . . . ¿ D e d ó n d e viene esta
30. Der Wille zar Macht, § 585 A.
29. Götzendämmerung; "Was ich den Alten verdanke", § 2 3 Ì . Göizendömmemng: "Die 'Vernunft' in der Geschichte", g 4.
40 41
DANILO CRUZ VÉ L E Z EL P U E S T O DE N I E T Z S C H E
El " m u n d o verdadero" como marco y Dios como e m p l e a la palabra alemana Werden, el devenir, q u e
el último f o n d o , c o n s t i t u y e n el h o r i z o n t e d e n t r o d e l o p o n e al Sein, el ser. E l d e v e n i r es el r e i n o d e l nacer,
c u a l la razón r e s p o n d e en la metafísica a la p r e g u n - fluir y p e r e c e r ; es el r e i n o d e l o t e m p o r a l y fugaz.
ta p o r el ser de las cosas, p e r o la respuesta expresa se Estos caracteres s o n , p o r t a n t o , i n h e r e n t e s a la R e a l i -
p r o d u c e e n f o r m a categorial. D e s d e este p u n t o d e d a d , d o n d e t o d o fluye. Pero c o m o este d e v e n i r es u n
vista, la metafísica se ha i d e n t i f i c a d o c o n la teoría d e caos, el h o m b r e tiene que i n t r o d u c i r e n él u n o r d e n ,
las categorías. L a metafísica interpreta el ser d e las para p o d e r a f i r m a r s e en m e d i o de l o h u i d i z o . Es decir,
cosas categorialmente desde l o suprasensible — p u e s tiene que falsificar la R e a l i d a d y d e t e n e r s u fluir. Este
ellas p e r t e n e c e n a lo s u p r a s e n s i b l e — , s o m e t i e n d o a proceso se d e s c r i b e en La voluntad de poder p a r t i e n d o
u n a u n i d a d la m u l t i p l i c i d a d fluyente d e l o d a d o . Se d e lo q u e allí se llama el Subjekt-Gefühl, el s e n t i m i e n t o
c o m p r e n d e d e suyo q u e la crítica d e l h o r i z o n t e de la del s u j e t o . ^ Yo soy también algo fluyente, p e r o en el
metafísica tenía q u e d e t e r m i n a r u n a crítica d e las f l u i r d e las vivencias tengo el s e n t i m i e n t o d e que soy
categorías. L o más i m p o r t a n t e d e esta crítica se u n sujeto que subyace en el f o n d o d e ellas unificándo-
e n c u e n t r a en el l i b r o tercero d e La voluntad de poder. las, en tal f o r m a que p u e d o c o n s i d e r a r t o d o s m i s actos
C o m o es de s u p o n e r , las categorías se c o n s i d e r a n allí causados p o r m i querer, y q u e y o , c o m o ese ser
c o m o ficciones y se r e d u c e n a la vida h u m a n a . L a te- substante, n o desaparezco e n la m u l t i p l i c i d a d d e los
sis que guía el análisis es: " N o s o t r o s h e m o s i n v e n - c a m b i o s . D e esta e x p e r i e n c i a surgen los c o n c e p t o s de
t a d o la c o s i d a d , t e n i e n d o c o m o m o d e l o al sujeto, y l a sustancia, accidente y causalidad, q u e después i n -
h e m o s i n t r o d u c i d o e n el caos de las sensaciones p a - troyecto en el caos de las sensaciones, d a n d o o r i g e n a
ra i n t e r p r e t a r l o " . 3 2
L a c o s i d a d (Dinglichkeit) es el ser la cosa c o m o algo substancial y, p o r tanto, i n d i v i d u a l ,
d e la cosa. Este ser es inventado. Esta ficción se idéntico a sí m i s m o , trabado e n relaciones d e causali-
i n t r o d u c e en el caso d e l o d a d o p o r m e d i o de la d a d , etc. L a cosa es, pues, una ficción. E l ser d e la cosa
s e n s i b i l i d a d , y así surge l o q u e l l a m a m o s una cosa. E n es también u n a ficción; la ficción de u n a substancia
este p r o c e s o el m o d e l o de la interpretación es el c o m o lo p e r m a n e n t e m e n t e presente e n m e d i o d e l
sujeto. c a m b i o incesante d e sus p r o p i e d a d e s .
32. Dar Wilk zurMachí, S SS2. 33. Der Wille zur Maclu, 5 488.
42 43
DANILO CRUZ VÉLEZ EL P U E S T O DE N I E T Z S C H E
44 45
DANILO CRUZ VÉ L E Z EL P U E S T O DE N I E T Z S C H E .
n u m e r o s o s t e s t i m o n i o s suyos. Así, p o r e j e m p l o , e n
Esta es la imagen q u e resulta de los textos d e
Ecce Homo d i c e refiriéndose a Heráclito: " E n su
N i e t z s c h e . ¿Podemos c o n f i a r en ella p a r a fijar su
cercanía siento más calor h u m a n o y m e e n c u e n t r o
puesto en la h i s t o r i a de la filosofía? ¿Se l i m i t a N i e t z s -
m e j o r q u e e n c u a l q u i e r a o t r a parte. L a afirmación d e
che, efectivamente, a d e s c r i b i r el m u n d o físico e n s u
la i n c o n s t a n c i a y d e la destrucción, lo decisivo e n ¡a
devenir, e n u n a especie d e fenomenología e n a c t i t u d
filosofía dionisiaca; el decirle sí a la oposición y a la
natural? ¿Supera N i e t z s c h e la metafísica y llega ésta
g u e r r a ; el devenir, j u n t o c o n el rechazo radical i n c l u s o
c o n él, en v e r d a d , a su fin?
d e l m i s m o c o n c e p t o 'ser' — e n t o d o esto tengo q u e
N i e t z s c h e se plantea d e n u e v o la pregunta i n i c i a l d e
r e c o n o c e r , desde t o d o p u n t o de vista, lo más afín a mí
la filosofía: ¿ Q u é es lo ente en cuanto tal? T o d o l o
de t o d o lo que se ha pensado hasta a h o r a . " 3 s
Y, en La
que hay, es decir, l o ente e n t o t a l , es para él el m u n d o .
voluntad de poder, refiriéndose a P a r m é n i d e s : " P a r m é -
P o r ello, s u pregunta es p r o p i a m e n t e : ¿ Q u é es el
nides d i j o : ' n o se p u e d e pensar lo que n o es'; nosotros
m u n d o en c u a n t o tal? A l r e s p o n d e r esta pregunta, no
estamos en el o t r o e x t r e m o , y d e c i m o s : 'lo que p u e d e
se sale del m u n d o hacia u n t r a s m u n d o . Lo que es en
ser p e n s a d o , tiene q u e ser necesariamente una fic-
verdad es este m u n d o nuestro, nuestra m o r a d a n a t u r a l .
ción\" J é
46 47
DANILO CRUZ VÊLEZ EL P U E S T O DE N I E T Z S C H E .
a f o r i s m o 582 de La voluntad de poder leemos: "El ser la filosofía es q u e el ser de lo ente en total, es decir,
48 49
D A N I L O C R U Z V É L E Z
E L PUESTO DE N I E T Z S C H E
N i e t z s c h e tenía para l a metafísica d e l a subjetividad, p l i c a , p o r tanto, dos ideas diferentes d e l ser. Para la
tuyente d e l sujeto. L o s objetos s o n aquí l o represen- es el " y o p i e n s o " cartesiano, sino el sujeto de los
50 51
D A N I L O C R U Z V É L E Z
EL P U E S T O DE N I E T Z S C H E
52 53
E L L I B R O LA VOLUNTAD DE PODER
Aíartin Heideqger
ss
M AR T I N H E I D E G G E R EL LIBRO LA VOLUNTAD DE PODER
p á r r o c o protestante. S i e n d o estudiante d e filología menta. E n los m i s m o s años surge el plan para su cons-
clásica e n L e i p z i g , c o n o c i ó e n 186S la o b r a capital d e trucción filosófica capital. D u r a n t e la preparación de
S c h o p e n h a u e r El mundo como voluntad y representación. la o b r a planeada m o d i f i c a u n a y o t r a vez los p r o y e c t o s ,
E n n o v i e m b r e d e 1868, durante su último semestre planes, divisiones, y los p u n t o s d e vista de la c o m p o s i -
en L e i p z i g , tuvo u n e n c u e n t r o p e r s o n a l c o n R i c h a r d ción; n o se llega a n i n g u n a decisión en favor de u n o
W a g n e r . F u e r a d e l m u n d o d e los griegos, que siguió sólo. T a m p o c o tiene lugar una c o m p o s i c i ó n d e la
s i e n d o decisivo durante toda s u vida (aunque éste totalidad que p e r m i t a apreciar u n andamiaje d i r e c t r i z .
h u b o d e c e d e r e n l o s últimos años d e l u c i d e z ante el E n el último año ( 1 8 8 8 ) , antes d e su colapso, N i e t z s -
m u n d o r o m a n o ) , las fuerzas intelectualmente d e - che abandona d e f i n i t i v a m e n t e los planes iniciales. L e
t e r m i n a n t e s f u e r o n , ante t o d o , S c h o p e n h a u e r y W a g - sobrecoge u n p e c u l i a r desasosiego y ya n o p u e d e es-
ner. E n la p r i m a v e r a d e 1869, a la edad de 2 5 años, p e r a r al lento m a d u r a r de u n a o b r a de grandes d i m e n -
e i n c l u s o antes d e r e c i b i r s e c o m o d o c t o r , fue n o m - siones que d e b e r í a p o d e r hablar p o r sí sola c o m o
b r a d o P r o f e s o r d e Filología Clásica en Basilea. Allí obra. T i e n e que hablar él m i s m o , exponerse a sí m i s -
inició su amistad c o n J a k o b B u r c k h a r d t y c o n el m o y e x p o n e r su posición en e l m u n d o , cuidándose
h i s t o r i a d o r d e la Iglesia O v e r b e c k . L a cuestión de si de n o ser c o n f u n d i d o c o n o t r o s . Surgen así l o s p e q u e -
e n t r e J a k o b B u r c k h a r d t y N i e t z s c h e existió una v e r d a - ños escritos El Caso Wagner, Nietzsche contra Wagner y El
d e r a amistad o n o , tiene una i m p o r t a n c i a que va más ocaso de los ídolos, Ecce Homo y El Antichsto, que apare-
allá d é l o m e r a m e n t e biográfico. Esta discusión n o nos c i e r o n apenas e n 1890.
a t a ñ e , s i n e m b a r g o , e n el presente c o n t e x t o . C o n o c i ó Pero la v e r d a d e r a filosofía de N i e t z s c h e , la posición
a B a c h o f e n sin q u e s u trato llegara más allá de la fundamental a p a r t i r d e la cual habla e n éstos y en
reserva p r o p i a de colegas. D i e z años después, e n todos los escritos p o r él m i s m o p u b l i c a d o s , no llega a
1 8 7 9 , abandona N i e t z s c h e su cátedra c o m o profesor. su configuración final, n o llega a su publicación c o m o
D e s p u é s de u n n u e v o p e r í o d o de diez años, e n e n e r o o b r a n i el en d e c e n i o c o m p r e n d i d o entre 1 8 7 9 - 1 8 8 9 ,
de 1 8 8 9 , cayó p r e s o de la l o c u r a y murió el 2 5 d e n i en los años anteriores. L o que N i e t z s c h e m i s m o
agosto de 1900. publicó d u r a n t e el t i e m p o d e su p r o d u c c c i ó n intelec-
Y a e n la é p o c a d e Basilea t i e n e lugar la r u p t u r a tual es s i e m p r e u n m e r o p r i m e r p l a n o . Esto se aplica
i n t e r i o r c o n S c h o p e n h a u e r y W a g n e r . Pero sólo e n los también a la p r i m e r a o b r a El nacimiento de la tragedia a
años c o m p r e n d i d o s entre 1880 y 1883 N i e t z s c h e se partir del espíritu de la música ( 1 8 7 2 ) . Su v e r d a d e r a
halla a sí m i s m o ; esto significa, para el caso de u n filosofía queda c o m o " l e g a d o p o s t u m o " (Nachlass).
pensador, q u e e n c u e n t r a s u p o s i c i ó n f u n d a m e n t a l e n U n año después d e la m u e r t e de N i e t z s c h e , en
la t o t a l i d a d de l o que es, y así, c o n ello, el o r i g e n 1 9 0 1 , apareció u n a p r i m e r a compilación d e los a p u n -
d e t e r m i n a n t e de su pensar. E n t r e 1882 y 1885 la tes preparatorios para su o b r a capital. Esta c o m p i l a -
composición del " Z a r a r u s t r a " i r r u m p e c o m o una tor- ción se h i z o t o m a n d o c o m o f u n d a m e n t o el plan de
56 57
EL LIRRO LA VOLUNTAD DE PODER
MARTIN H E I D E G G E R
58 59
MARTIN H E ID E G G E R EL LIBRO 1.1 VOLUNTAD DE PODER
60 61
M ART-IN HE ID-EGCER EL LIBRO LA VOLUNTAD DE PODER
Aquí ya n o se habla de una s i m p l e " o b r a c a p i t a l " . su filosofía y e n cada una están i n c l u i d a s respectiva-
Estos son ya los signos anticipados d e l último año de mente las otras d o s , aunque c o n una f o r m a d i s t i n t a d e
su p e n s a m i e n t o , c u a n d o t o d o se presenta e n t o r n o a configuración i n t e r n a y una estratificación distinta d e l
él c o n una c l a r i d a d s o b r e d i m e n s i o n a d a v c u a n d o , a la centro c o n f i g u r a d o r . Y era sólo la cuestión relativa a
vez, lo desmesurado se abre c a m p o a lo lejos. E n este este c e n t r o la q u e " m a l t r a t a b a " a N i e t z s c h e . Esta
año de 1888 e l p l a n de la o b r a es c o m p l e t a m e n t e cuestión n o e r a , p o r supuesto, u n a cuestión accesoria
m o d i f i c a d o . C u a n d o ya la l o c u r a se ha abatido sobre relativa al adecuado c o m p e n d i o d e l m a t e r i a l m a n u s -
N i e t z s c h e en los p r i m e r o s días de enero d e 1 8 8 9 , éste crito existente; era, sin q u e N i e t z s c h e llegara r e a l -
escribe el 4 de este mes, c o m o última señal, a su mente a saberlo n i se e n c a m i n a r a hacia ello, la
a m i g o y colaborador, el c o m p o s i t o r Peter Gast, una pregunta p o r la autofundamentación de la filosofía.
postal c o n el siguiente c o n t e n i d o : [...]
A m i maestro Pietro. Cántame una nueva can- C a d a una de estas tres posturas fundamentales está
ción: el mundo está transfigurado y todos los cielos caracterizada, si se m i r a c o n agudeza, p o r u n título
se alegran. E l Crucificado. p r e d o m i n a n t e . N o es accidental que los dos títulos
Estos pocos t e s t i m o n i o s p u e d e n significar para n o s o - respectivamente e x c l u i d o s c o m o títulos p r i n c i p a l e s
t r o s , en p r i m e r t é r m i n o , apenas u n i n d i c i o e x t e r n o de reaparezcan bajo el título p r i n c i p a l del caso.
básicos estados d e á n i m o e n los cuales se desenvolvían L a p r i m e r a postura f u n d a m e n t a l está caracterizada
los planeamientos de ia o b r a y los c o r r e s p o n d i e n t e s p o r el título " F i l o s o f í a d e l e t e r n o r e t o r n o " c o n el
trabajos p r e p a r a t o r i o s , sí b i e n N i e t z s c h e e x t e r i o r i z a subtítulo: " U n i n t e n t o de inversión de todos los
e n ellos lo más í n t i m o . Se r e q u i e r e , sin embargo, d e valores" (XIV, 418). U n p l a n c o r r e s p o n d i e n t e a esta
u n a indicación sobre los planes m i s m o s y s u m o d i f i c a - primera postura (pág.414) contiene c o m o último
c i ó n ; esto n o p u e d e hacerse nuevamente s i n o desde capítulo c u l m i n a n t e (5) " L a d o c t r i n a d e l e t e r n o r e -
afuera. L o s planes y los esbozos están p u b l i c a d o s e n el t o r n o " c o m o martillo e n m a n o del hombre más pode-
tomo X V I , 413-467. roso". Resulta evidente de i n m e d i a t o q u e la n o c i ó n d e
P u e d e n distinguirse en la sucesión de b o r r a d o r e s p o d e r — e s t o significa s i e m p r e d e la v o l u n t a d de
tres posturas fundamentales: la p r i m e r a c u b r e t e m p o - p o d e r — p e n e t r a la t o t a l i d a d .
r a l m e n t e desde 1 8 8 2 hasta 1 8 8 3 (Así habló Zaratustra); La segunda postura f u n d a m e n t a ! está caracterizada
la segunda desde 1885 hasta 1887 (Alas allá del bien y p o r el título: " L a v o l u n t a d d e p o d e r " c o n el subtítulo:
del mal, Genealogía de la moral); la tercera c o m p r e n d e " I n t e n t o de u n a inversión de los v a l o r e s " . U n plan
los años 1887 y 1888 (El ocaso de los ídolos, Ecce Homo, correspondiente (pág.424) contiene como última
El Anticristo). P e r o estos n o s o n estadios de u n d e s a r r o - parte de la o b r a : " E l e t e r n o r e t o r n o " .
llo. L i s tres posturas fundamentales t a m p o c o se d i f e - L a tercera p o s t u r a c o n f o r m a el título que hacía las
r e n c i a n en su alcance; cada una abarca la totalidad de veces de subtítulo en las dos anteriores ( p á g . 4 3 5 ) :
62 63
MARTIN H E 1D E G G E R
64 65
GERMÁN M E L É N D E Z LOS F R A G M E N T O S P O S T U M O S
66 67
G E RM ÁN MELÉNDEZ LOS FRAGMENTOS P O S T U M O S
68 69
L O S F RA GME NT O S POSTUMOS.
G E R M Á N M E L É N D E Z
revaluada) edición original alemana que sirvió necesa- de La voluntad de poder al estatuto d e u n a compilación
70 71
GERMÁ N M E L É N D E Z LOS F R A G M E N T O S P O S T U M O S
72 73
G E R M Á N M E L É J N D E Z L O S F R A G M E N T O S F Ó S T U M O S.
74 75
GERMÁN ME LÉ N D E 2 LOS F R A G M E N T O S P O S T U M O S
77
76
G E R MÁN M E LÉNDEZ LOS F R A G M E N T O S P O S T U M O S . . .
q u e p e r m i t a c o n v e r t i r aquello m i s m o que c o n m i n a a
la más p r o f u n d a negación de la existencia en objeto de
2. Génesis y crítica de conceptos y valoraciones
la más d e c i d i d a afirmación. E l más aplastante y mortí-
f e r o d e los pensamientos — N i e t z s c h e lo llamó " e l
L a segunda parte de La voluntad de poder habría d e
g r a n p e s o " — resulta ser el p u n t o d e inflexión hacia
contener u n a crítica de los valores hasta a h o r a i m p e -
" l a f o r m a de pensar que más llega a a f i r m a r el
rantes e n c u a n t o directos responsables d e la insoslaya-
mundo".
ble crisis nihilista. Sería este el lugar p a r a u n a genealo-
Justamente e n la evidenciación de la d o c t r i n a del gía del " m u n d o v e r d a d e r o " , d e l m u n d o d e " l o q u e
eterno r e t o r n o c o m o el n i h i l i s m o acabado sale a (verdaderamente) e s " en c u a n t o opuesto al m u n d o
r e l u c i r u n o de los más sorprendentes aspectos del del devenir que es, según N i e t z s c h e , el m u n d o en q u e
pensamiento de Nietzsche. Los extremos, máxima realmente vivirnos. Según la tradición metafísica es la
negación y m á x i m a afirmación, c o n v e r g e n e n lo razón la q u e nos c o n d u c e a la contemplación d e aquel
m i s m o y se r e q u i e r e n m u t u a m e n t e . ' P r i n c i p i o ( n i h i -
4
" m u n d o v e r d a d e r o " . Para N i e t z s c h e , es la razón la
l i s m o ) y fin d e la o b r a proyectada (eterno retorno) se artífice d e la fabulación d e l m i s m o . L a génesis de!
p r e s u p o n e n m u t u a m e n t e y se f u n d e n . L a d o c t r i n a d e l " m u n d o v e r d a d e r o " equivale, así, a una génesis d e los
e t e r n o r e t o r n o es la c o n s u m a c i ó n del n i h i l i s m o e u r o - conceptos fundamentales d e la razón. N i e t z s c h e e n -
peo. 1 3
E l objeto de la más acérrima c r i t i c a de N i e t z s - c u e n t r a e n ellos el andamiaje s o b r e el q u e se ha
che y l a más " p o s i t i v a " de sus d o c t r i n a s se revelan c o n s t r u i d o e l " m u n d o v e r d a d e r o " : los c o n c e p t o s de
c o m o lo m i s m o y no lo m i s m o : el m i s m o c o n t e n i d o s u j e t o - p r e d i c a d o , substancia-accidente, causa-efecto,
bajo diferente signo (negativo/positivo), a s u m i d o bajo de y o , de u n i d a d , de finalidad, d e totalidad, y, c l a r o ,
una significación opuesta, transmutada p o r la i n v e r - de verdad y ser. E n ellos, — t a l el p u n t o de llegada de
sión d e los valores. (Se p u e d e entrever p o r q u é esta genealogía d e las "categorías de la r a z ó n " — se
N i e t z s c h e fuera, a la vez, crítico y catalizador del han p r o y e c t a d o las c o n d i c i o n e s necesarias bajo las
n i h i l i s m o ) . E l secreto de esta s o r p r e n d e n t e unión se cuales u n a especie d e t e r m i n a d a , la h u m a n a , se faculta
revela e n el m i s t e r i o d e l o dionisíaco, en " l a g r a n para su c o n s e r v a c i ó n - p o t e n c i a c i ó n . " V a l o r e s " es el
c o m p e n e t r a c i ó n p a n t e í s t a " c o n el d e v e n i r " s e n t i d o e t é r m i n o que tiene N i e t z s c h e para estas c o n d i c i o n e s . 2 0
78 79
G E RM AN M E L É N D E Z
LOS F R A G M E N T O S P O S T U M O S . . .
v o l u n t a d d e v e r d a d es l a f o r m a c o m o u n a v o l u n t a d d e
bién se ve instado a rebasar u n a p o s t u r a m e r a m e n t e
N a d a (de negación d e l m u n d o ) busca hacerse efectiva.
negativa y a pasar al d e l i n e a m i e n t o p o s i t i v o d e algunas
posiciones p r o p i a s r e s u m i d a s en conceptos c o m o el
Y i he aquí!: de interpretación y perspectirismo ( c o n t r a u n supuesto
ahora e! mundo se dividió de golpe en u n mundo " e n s í " d e las cosas); e! del comprender (contrapuesto
verdadero y uno "aparente": y justamente el mundo al de explicación y d e s c r i p c i ó n ) , e l d e voluntad de
en el que el hombre había inventado su razón para apariencia ( c o m o u n a voluntad más f u n d a m e n t a l que,
morar e instalarse en él, ese mundo precisamente se y subyacente a, la " v o l u n t a d de v e r d a d " ) .
ha desacreditado ante sus ojos. E n lugar de tomar Se ha d a d o , pues, a m p l i o espacio e n la presente
80
81
G E R MAN ME L É N D E Z LOS F R A G M E N T OS P O S T U M O S
82 83
G E R Al Á N M E L É N D E Z LOS F R A G M E N T O S P O S T U M O S .
del a r t e " . L o apolíneo aparece a h o r a , además, c o m o entender c o m o las doctrinas " p o s i t i v a s " d e N i e t z s c h e .
84 85
GERMÁ N ME L É N D E Z LOS F R A G M E N T O S P O S T U M O S
E l Nietzsche d e los fragmentos p o s t u m o s sabe, sin " m á s " ) , c o m o u n reiterado proyectarse más allá de sí,
86 87
ti E R M Á N iMELÉ.MDEZ L O S F R A G M E N T O S P O S T U M O S
88 89
CERMÁN M É L É N D E Z L O S F R A G M E N T O S P O S T U M O S
91
G E RMA N ME L É N D E 2 LOS FR A G M E N T O S P O S T U M O S
92 93
T O S F R A G M E N T O S P O S T U M_Q_S
G ERMAN ME L E N D E Z
95
94
IOS F R A G M E N T O S P O S T U M O S .
G E RMA N M E L È N D E Z
28. G.Colli, Distanz und Pathos, Frankfurt a.M, 1982, p, 136. 43. Cfr. frag. 38[12] y especialmente Más allá del bien y del mal §
29. Cfr. Cap. " D e cómo el "mundo verdadero" acabó convir- 36.
tiéndose en una fábula" y cap. " L a razón en la filosofía" §§ 44. Frag. 1 [24].
2-5. 45. Cfr. frag. 7 [54].
30. Cfr. frag. 14[21]. 46. Cfr. 24[34]. Cfr. también frags. 5 [9] y 11[7 3],
31. Cfr.frag. 2[114]. 47. Colli sigue aquí una indicación contenida en el frag. 5[9].
32. Frag.3S[60]. Cfr. G . Colli, NachKort zu Band 12 und 13, en: KSA, tomo 13,
33. Frag.7[S4], pág. 65 í.
34. Cfr. frag. 11[415]. Se ha de entender aquí "verdad" ya no 48. Cfr. frag. 11 [72] Cfr. 36[15].
como la "verdad" de lo ente, de to permanente, sino como 49. " E l devenir como inventar, querer, negarse a sí mismo,
la "verdad dionisíaca" de ia que habla Nietzsche en El autosuperarse [...]" Frag. 7[54].
nacimiento de ¡a tragedia. Esta verdad equivale a "la verdad de! 50. Tal, en efecto, la interpretación heideggeriana de la voluntad
pesimismo".
de poder en Niefeísche.
35. " E l fenómeno "artista" es aún el más transparente:—ianzar
51. Frag. 7(54].
a través de él una mirada a los instintos fundamentales del
52. Cfr. frag. 5[7I], 5 6.Cfr. nota ....
poder, de la naturaleza, etc.! También a ia religión y la
53. Cfr. Frag. 1 4 [ 1 2 Í j .
moral." Frag. 2[130].
54. Cfr. frag. 1 [58],
36. " ¿ Q u é significa un arte pesimista? ¿No es esto una contra-
55. Frag. 34[253].
dicción? — S í . [...] N o hay arte pesimista. El arte afirma."
56. Cfr. 2 [ l ! 8 ] ; 2 [ 1 0 0 ] y 2 [ I 2 7 ] .
Frag. 14F47]. .
57. Nietzsche habla de cultivo (Zucbt) en el sentido de un
37. Por esta razón y por ser el arte la manifestación más
aportar las condiciones para el óptimo crecimiento de ía
transparente de la voluntad de poder se han incluido en la
"planta" llamada hombre.
presente selección los fragmentos relativos al arte en el
58. Frag. 5[71], § 6.
tercer apartado dedicado a la voluntad de poder en el
59. Cfr. frag. 9[j].
contexto de la inversión de los valores.
60. El término crisis es aquí utilizado en su original acepción
38. Cfr. frag. 14[23].
griega: Kpicrts como decisión, división, discernimiento.
39. Cfr. Crepúsculo de los ídolos, "Lo Cjue debo a ios antiguos" §§
61. KSA, t.10, frag.l6[49].
5, 6.
62. Cfr. los fragmentos iniciales de la sección correspondiente al
40. Cfr. Crepúsculo de los ídolos, "Incursiones de un intempestivo"
eterno retorno numerados con 1 ![-].
§5 8, 9, 10, 19, 20, 26.
41. Cfr. Frag. 14[136]. 63. Cfr. frag. 11 [203].
42. Que el concepto de voluntad de poder tenga que ver con 64. G . Colli, Nachivort zu Band 12 und 13, en: KSA, 1980, tomo
toda valoración y a la vez con el propósito específico de la 13, pág. 651.
transvaloración denota una cierta ambigüedad en el término.
En un sentido amplio la voluntad de poder incluve tanto la
voluntad de poder de ia vida ascendente (del hombre fuerte)
como la de la vida decadente (del hombre débil) mientras
que en sentido más estricto, el término alude por antonoma-
sia sólo a la primera.
97
96
CITAS A PROPÓSITO D E
NIETZSCHE
EL MARTIRIO de N i e t z s c h e n o está e n la l u c h a p o r el
c o n o c i m i e n t o , n o es s u conquista, su posesión, su
goce, s i n o la eterna p r e g u n t a , la caza, la busca. S u
pasión es a la vez c e r t i d u m b r e y n o c e r t i d u m b r e , una
voluntad 'vuelta a l a metafísica': amor-placer del
c o n o c i m i e n t o , deseo diabólico d e seducir, d e d e s n u -
dar, de violar cada objeto intelectual: c o n o c e r e n el
sentido bíblico, e n q u e el h o m b r e ' c o n o c e ' a la m u j e r
y descubre así s u secreto.
Stefan Zwcig
NIETZSCHE s o ñ ó c o n u n h o m b r e q u e n o h u y e r a más u n
destino trágico, sino que lo amara y lo encarnara
plenamente, q u e n o se m i n t i e r a más a sí m i s m o y se
elevara p o r e n c i m a d e l s e r v i l i s m o social.
Georges Bataille
99
C I T A S A P R O P Ó S I T O D E C I T A S A P R O P Ó S I T O D E . . .
100 101
C I T A S A P R O P Ó S I T O D E -
C I T A S A P R O P Ó S I T O D E
vieja idea, t o m a d a d e los griegos, d e los hindúes, de poesía; tan sólo c o m o f e n ó m e n o estético es justifica-
103
102
CRONOLOGÍA
NIETZSCHE C O N T E X T O HISTÓRICO-CULTURAL
IS4S
Guerra ile Estados Unidos contra México. Nace Luis í[ ib Baviera. Wa»ncr termina
UmnliMiscr. Muere A. Schlegel. Engels: La condición de las clases trabajadoras'en infjlatcrm.
lS4ú Nace su hermana Elisabeth, cuyo
manejo do las obras postumas de Revolución en Portugal. ProniIhun: rilomfa Je la miseria. Irlanda padece Brandes
Nietzsche crearía grandes coiifu- hambrunas. *
siones y malentendidos,
1847
Marx: tu miseria de laJllosofiu. Heine: Aita truie.
IS4S
Año de las revoluciones: Sicilia, Italia, Francia, Alemania, Austria, Hungría, Croacia
Bohemia. Se establece en Francia la Segunda República. Wagner termina ¿o/iwyr/n.
¡ 849 Fallece su padre. Nace Paul Gauguin. Marx-Engels: Manifiesto del partida comunista.
Se reúne en París el Congreso para la Paz Universa]. Muere Chopin. Dickens: David
Copperfield.
1850 Se traslada con su familia a
Naumburgo en donde realiza sus Se crea el motor ile combustión interna. Abolición ibl sufragio universal en Francia.
estudios de primaria y secundaria. Sehopenhauen Püniyu y Paraiipómcna. Wagner estrena Lolmmjrin y publica El arte y la
Inicia su amistad con Wilhetm revolución.
Pimbr y Gustav Krug.
1852
Se funda la "Fracción católica" en el parlamento prusiano. Kuno Fischer: Historia de ¡a
fdusufííi moderna. Mucre N. Gogol.
I8S3
Nace Van Gogh. Guerra de Crimea. Wagnor: El anillo de lux mbclunjjüs. Verdi: tu iraviata.
1354
Se funda en Estados Unidos el Partido Republicano. Primer tratado comercial entre
Japón y Estados Unidos. Nace A. Rimhaud. Moimnsen: tliscoria de Roma. Wagner: Lloro
del Rhin.
185S
Muere Nicolás I ib Rusia. Primera expusición universal de París. Muere Kierkegaard.
1856
Fin de la Guerra de Crimea. Nacen: Frcud, O. Wilib y B. Shaw. Mueren H. Heine y
NIETZSCHE C O N T E X T O HÍSTÓRÍCO-CULTURAL
historia" v "Hado e histo- Victor Hugo: Los miserables. Flaubert: Sahmbó. Spencer: Sistema deJUoscjío sintética.
foro
ria".
masiado humana.
18S7
Asesinato del presidente Trances Carnet. Jubileo de la Reina Victoria. Na
Schrödingcr, Mallarmé: Poemas completos.
vislumbrar su derrumbamiento
intelectual y psíquico.
119
BIBLIOGRAFÍA
AQUI
TERMINA
CRUZ
120