Está en la página 1de 285

CODIGO DE COMERCIO

Santiago, 23 de noviembre da 1865.


Pop e u a u t o «1 Congreso N a c i o n a l ha a p r o b a d o ol
•iguiouto

CODIGO D E COMERCIO.

TITULO PRELIMINAR,
D i s p o s i c i o n e s Je n e r a l e s ,
A r t . I (l). JS1 Código do Oomoroio rijo las obliga-
ciones <lo los comoroiuntes quii ho r e d o r a n a o pora»
clones moroantiloB, In» a " " c o n t r a i g a n p e r s o n a s no
oomoroiimtoH p a r a n o g u r a r ol oumpliinioiito do
obligaciones oomorciulos, i las quo r e s u l t e n do cou-
t.i'íi.ton osoiuHivamonto m e r c a n t i l e s .
%. — E n los casos quo no ostón espeobilmonto
r e s u e l l o s por osto Código, so a p l i c a r á n lao d|¡)pot|-
olone» dui Código Civil,
Ì. — Son noto« do oomoroio, yn do p a r t o do 4ia-
bos c o n t r a t a n t e s , ya do p a r t o do u n o do olios:
1° L a o o m p r a i p e r m u t a do cosus m u e b l e s ,
h e c h a u o n Animo do v o n d o r l a í , p e r m u t a r l a s o arreni-
davlas e n la m i s m a f o r m a o «n o t r a d i s t i n t u , i la
v e n t a , p e r m u t a o a r r e n d a m i e n t o do catas niisinits
cosas.
Sia e m b a r g o , no «on a c t o s do oomoroio la c o m -
pra o p e r m u t a do o b j e t o s d e s t i n a d o s a copiplcjneu-
l a r nooosoviaiuonte lnn operaciones p r i n c i p a l e s «le
u n a i n d u s t r i a no oojnereial;
2° L a o o m p r a do u n o s t a b l c o i m i o n t o de oo-
moroio;
3 o E l a r r e n d a u i i o n t o do oqsívs m u e b l e s hoolip
con a n i m o do .subarrendarlas ;
(1) Loa demás artlonlos »o indie,w, solamente, i>or su
U limero,
872 CODIGO DE CO.UENCLO

4° L a comision o m a n d a t o comercial;
5° Las omprosas de fábricas, m a n u f a c t u r a s , al-
macenos, tiendas, bazares, f o n d a s , oaféos 1 otros
establecimientos semejantes;
6o Las ompresas de t r a s p o r t e p o r tlorra, ríos o
canales navegables;
7° Las empresas de dopóslto de meroadorlas, pro-
visiones o suministros, las ajenólas de nogooios 1 los
martillos;
8° Las empresas de ospeotáoulos públloos, sin
porjuicio de las modidas do policía quo corresponda
t o m a r a la a u t o r i d a d a d m i n i s t r a t i v a ;
9° Las empresas de soguros torrostros a prima,
inclusas aquellas quo aseguran morcadorias traspor-
t a d a s por oanales o rios;
10° E l jiro do letras do cambio o libranzas entro
t o d a claso do porsonas, 1 las romosas de dinero de
u n a plaza a otra, heoHas en v i r t u d do u n c o n t r a t o
do cambio;
11° Las oporaoionos do banoo, las do cambio i
oorrotaje;
12° Las oporaoiones do bolsa;
13" Las empresas do oonstruooion, carena,
compra i v e n t a de naves, sus a p a r o jos i vituallas; •
14° Las asociaoiones do a r m a d o r e s ;
15° Las espcdicionos, trasportes, depósitos o
consignaciones m a r í t i m a s ;
16° Los flotamentos, p r é s t a m o s a la gruesa,
seguros i domas o o n t r a t o s concernientes al comercio
marítimo;
17° Los hochos que prodiicon obligacionoB en
los oasos do avorlas, n a i i f r a j i o s i salvamentos;
18" Las oonvenoiones relativas a los salarios
dol sobrecargo, o a p i t a n , ofloiales 1 tripulaoion;
19° Los oontratos de los oorredores m a r í t i m o s ,
pilotos lemanes i jento do m a r p a r a el servicio do
las navos.
4. — Las o o B t u m b r e s mercantiles, suplen el si-
lencio do la lei, ouando los hechos que las consti-
t u y e n son uniformes, públicos, jeneralmente eje-
cutados en la República o on u n a d e t e r m i n a d a lo-
calidad, i reitoradoB por u n largo espaoio do tiompo,
qi'e so apreoiará prudenoialmento por los juzgados
de oomeroio.
5. — Ño oonstando a los juzgados do comercio
quo conocen do una cuestión entro p a r t e s la a u t e n -
TIT. I DJ5 L A C A L I F I C A C I O N , UTO, 873

tioldad do la oostumbro quo BO invoque, solo podrá


sor probada por alguno do oafcos medios:
1° Por un tostimonio fehaoionto do dos sonten-
olas que, asovorando la oxistonoia do la oostumbro,
hayan sido pronunoiadas conformo a olla;
2° Por tros osorlturas públicas anteriores a los
hechos que m o t i v a n el juloio on quo debe obrar la
pruoba.
6, — Las oostumbros morcantlles sorvirán do regla
p a r a detorminar ol sentido do la palabra o frases
téonioas del comoroio i para interpretar los actos o
oonvonciones moroantiles.

LIBRO I,
DE LOS COMERCIANTES I D E LOS A J E N T E S
D E L COMERCIO.

TITULO I.
D e la c a l i f i c a c i ó n d e l o s c o m e r c i a n t e s i d e l
rejlstro del comercio.
§ 1. — DE LA. CALIFICACION D E LOS COMERCIANTE8,

7. —-Son comerciantes los quo, teniendo capacidad


p a r a o o n t r a t a r , hacen del comercio su profeslon
habitual.
8. — No os oomoroianto ol quo ojoouta aocidon-
talmento un acto de oomercio; pero quoda sujeto a
las leyes de eomeroio on ouanto a los ofoctos del acto.
9 . —• TJOH monoros comerciantes habilitados do
edad pueden hipotooar BUS biones inmuebles para
asegurar el cumplimiento do las obligaciones mer-
cantiles quo contraigan.
Pueden tambion vondorlos en los casos 1 con las
solemnidades que prescriben los arts. 393 i 394 del
Código Civil. .
10. — Cuando los hijos de familia 1 los menores
quo administran su peoulio profesional on virtud
do la autorización que les oonfloren los arts. .ftéfi i
439 del Código Civil ojooutaron algún acto do co-
mercio, quodarán obligados hasta concurrencia do
su peculio i Bomotidos a laB loyoB do comercio.
871 rrtDrtró ü l i cb'MJínCro urtno i
If. Puedo animismo 'tiomot'íMfti' la m u j e r Oasndti
m a y o r d» voilVtiolhoo años, con provía autorización
del miiVido, o t o r g a d a On offoritul'a pública.
Sth embaído, si la m u j e r casada mayor do ednd
ojeroo p ú b l i c a m e n t e ol comercio, Ao pt'Osutno la ,1 u-
fc'óWzéioioh del m a r i d o p a r a todo® los aetofl relativos
a ofta profesion, ¡aun cuando no ero liíiya o t o r g a d o
escritura pública, m i ó n t r a s no intervenga rooliitha-
oioh o 'protesta de su mat'ido, notificada de a n t e -
m a n o ni piíblitvo, o bsptecialrnérito al que C o n t r a t a r e
óort ta iniljot.
12. — La m u j o r casada m a y o r dó veintiún años
i menor do veinticinco puedo igualmento oomeroiur.
llenando estos roquisitos:
1° Quo ol m a r i d o íiia/of de edad le otorgue la
autorización oompotonte. Si el marido fuero m e n o r
de Vé'iriMAn años, la autóVizfteio'n dobdrá sol' apro*
b a d a por la justicia ordinaria;
2° Que ol deoroto aprobatorio sea rejistrado i
publicado en la f o r m a prescrita por la loi.
13. — Revocada, fe autoflteá'oion concedida a la
m u j e r casada, ol marido doborá hacer r e j i s t r a r i
publicar itn ostraoto do la, cfrorltura rovowatoHá, so
p e n a do rosptíftdbr a l o s torcorofi do buona fó de las
obligacionos quo la m u j o r oontrajoro después do la
rc+oftacloh.!
I*. — L a m u j o r casada no ser A considerada c o m o
oomol'cianbe si no haoe u n comercio separado del de
su marido.
ÍS. - La m u j e r qtio ocxmorcia con autorización
espresa o t á c i t a obliga a la responsabilidad de sus
actos los bienes de su m a r i d o , los do la sociedad
conyugal i ios suyos propios, do -cualquier n a t u r a -
loza qwe Sean. Si oo<mOfciare oon autorización ospresa
del marido, la tescributa 4o atito'rizíaoion p o d r á limitar
la responsabilidad, esoluyondo «1 marido siis bienes
i los de l a sooioda'd-l
18. La mttjfct divorciada 4 la que h'a obtenido
separación do biones, siendo mayoros do oda/d, p u e d e n
comerciar, píovi'o ol t o j í s t r o Ü ptiblioaoio'ri de la sen-
tteiióia do divo'ício 1 éopaWíícion.
Si la 'divorciada friera Míayor do veintiún años i
m e n d r do veinticinco, d o t a r á obtener habilitación
de editó.
Si la ímvjer separada do bienes Tuero m a y o r de
T I T . ir. ñu LAS OBLICAOTOXES, ETC. 87,'1

v e i n t i ú n nñoH i' m e n o r do veinticinco, se s u j e t a r á a


lo dispuesto e n el ai't. 12.
IT. — IJÍII miijiir oneadai m a y o r ' fio e d a d quo fuu-o
nnniorolinito [Hiedo h i p o t e c a r i v e n d e r librnmenl:e
sus bienes iiuuuolUeH.
Si fuere m a y o r de v e i n t i ú n niños i m e n o r do veinti-
cinco, p o d r á - t a m b i é n hipotecar-i vonder, o b s e r v a n d o
en la v e n i a lo. dispuesto, on los, aa-ts.. 303; i 3ÍM del
Código Civil..
18. —• E l m e n o r o o m e r o i a n t o i la mujou d i v o r -
c i a d a o HOparada do bienes p u e d e n c o m p a r e c e r e n
juicio pon KÍ¡ Holws en- todas; l a s - c u e s t i o n e s r e l a t i v a s
¡i s u oomereio.
La m u j e r no d i v o r c i a d a ni sapallada de bionos n o
puode e s t a r on juicio sin ia a u t o r i z a c i ó n escrita do
su m a r i d o o- do la j u s t i c i a o r d i n a r i a oiu Bubsidioi.
Ii9l. — Hos c o n t r a t o s culfibi-adosi por p e r s o n a s w
quienes osló prohibido' por las-'lo yes ol ejercicio del
comercio,. no, p r o d u c e n acción o o n t r a e l c o n t r a t a n t e
c a p a z ; poro- confieren a éste derocho p a r a d e m a n d a r
a su elección la, itulidad o oumplimiouito. do ellos, a
ménofi que se pruebo que lia p r o c e d i d a de' m a l a fó.

§ 2. DEL 1VE.TISTRO D E L COMEKCIO.


20i — E n la aabncarm de o n d a depíia'fJamontio so
llevará u n rejisti'o e n quo so a n o t a r á n t o d o s los do-
c u m e n t o s que según e s t e Código d e b e n sujo tarso a
inscripción.
21'. — Las reglas- i f o r m a l i d a d e s rolat'ivsH a la- or-
ganización del rejistro' del comercio^ a los deberes
i f u n c i o n e s d e l s o c r o t a r io e n c a r g a d o do'él i a¡ la f o r m a
i s o l e m n i d a d de las inscripciones, so d e t e r m i n a r á n
e n un r e g l a m e n t o especial (1).

TITULO i r .
D e las obligaciones de los comerciantes.

§ 1. DE LA I N S C R I P C I O N DE DOCUMENTOS.
22. — E n el rojistro do] comoroio so t o m a r á r a z ó n
e n e s t r a c t o i por órdon do n ú m e r o s ; i fochas do los si-
guientes documentos:.

(I) liste'Koglumeuto es do 32 de .A gosto. do 1866.


876 C O D I G O I)U¡: COMERCIO L I B R O II

1" Do las capitulaciones matrimoniales, inven-


tarlos solemnes, t e s t a m e n t o s , actos do partición,
sontenoias do adjudioaoion, osorituras públicas do
donacion, v e n t a ; p e r m u t a , u o t r a s do igual a u t e n t i -
cidad que i m p o n g a n al marido alguna responsabi-
lidad a f a v o r de la m u j o r ;
2° Do las sontonoias do divoroio o soparaolon
de bíones i do las liquidaciones praotioadas p a r a de-
t e r m i n a r las especies o cantidades quo ol m a r i d o
deba e n t r e g a r a su m u j e r divorciada o s e p a r a d a do
bienes;
3" Do los dooumontos justificativos do los ha-
beres dol hijo o pupilo quo ostá bajo la p o t e s t a d
del padro o g u a r d a d o r ;
i" Do las osorituras do sooiodud, soa ésta colec-
t i v a , en o o m a n d i t a o a n ó n i m a , 1 do las on que los
socios n o m b r a r o n joronte do la sooiedad en liqui-
dación;
5" De los poderos quo los oomeroiantes otorgaron
a sus factores o dopendiontos p a r a la administración
de sus negocios.
23. — L a t o m a do razón do los documentos especi-
ficados en el artioulo antorior doborá todo comer-
ciante haoorla efectuar dontro dol término do quince
dias, oontados, sogun ol caso, desdo el dia del o t o r -
gamiento dol dooumonto s u j e t o a insoripoion, o desde
la feoha en que ol marido, padro o g u a r d a d o r prin-
cipio a ejoroor ol oomeroio.
— L a s esorituras sociales i los podores do que
no se liubiore tomado razón, no produoirán efecto
alguno entro los sooios, n i entro el m a n d a n t e i m a n -
datario; poro los actos ejeoutados o c o n t r a t o s cele-
brados por los Bocios o m a n d a t a r i o s s u r t i r á n pleno
efecto respeoto do terceros.

§ 2. — DE LA CONTABILIDAD MERCANTIL.

35. — Todo comerciante está obligado a llevar


para su contabilidad i correspondencia:
1° E l libro diario;
2° E l libro m a y o r o de ouentas corrientes;
3" E l libro de balances;
4° E l libro oopiador de oartas.
26. — Los libros p o d r á n ser llevados on lengua
castellana o on oualquier otro idioma ostranjero.
T I T . II DE LAS OBLIGACIONES, ETC. 877.

En los onsos do oxhibioion judloial, los libros es-


critos en idioma CBtrnnjoro során traducidos a costa
del duoflo por un intérproto n o m b r a d o do oficio.
27. — E n ol libro diario so a s e n t a r á n por órden
cronolójico i dia por día las operaoiones mercantiles
que ojoouto el comerciante, espresando d e t a l l a d a -
m e n t e ol oaráoter i circunstancias do cada u n a do
ollas.
28. — Llovándos3 libro do caja i do /achiras, podrá,
omitirse on el diario ol asiento detallado, t a n t o de
las cantidades quo ontraron, oomo do las oompras,.
vontas i romosas do morcaderias quo ol oomoroiante
hloloro.
29. — Al abrir su jiro, todo comerolanto liará en
ol libro de balancea u $ a enunciación ostimativa de
todos sus bionos, t a n t o muobles como inmuebles, 1.
do todos sus créditos aotivos i pasivos.
Al fln do cada año f o r m a r á en esto mismo libro
un balance joneral do todos SUH negocios, b a j o las
responsabilidades quo so establocon on ol Libro I V
do esto Código.
30. — Los oomoroiantos por m e n o r llevarán un
libro encuadernado, forrado i foliado, i on él ason-
t a r á n diariamente las oompras i v o n t a s quo h a g a n
t a n t o al fiado oomo al contado.
E n esto mismo libro f o r m a r á n al fin de oada año
un balanoo jonoral do todas las operaoiones do su
jiro.
So considera oomerciante por m e n o r al quo vendo
directa i h a b i t u a l m o n t o al consumidor.
31. o — So prohibo a los comerciantes:
I Alterar on los asientos ol órden i focha do
las operaciones descritas;
2o Dojar blancos on ol ouorpo do los asientos
o a oontinuaoion do olios;
3° Hacer interlinoaciones, r a s p a d u r a s o en-
miendas on los mismos asiontos;
4o Borrar los asiontos o p a r t o de olios;
5° Arrancar hojas, a l t e r a r la oncuadornacion i
foliatura i m u t i l a r alguna parto do los libros.
32. — Los errores i omisionoB quo so oomotloren
al f o r m a r un asionto so s a l v a r á n en otro n u e v o on
la focha on quo so n o t a r e la falta,
33. —• El oomercianto quo oculto alguno do BUS
libros, siéndolo ordenada la exhibición, sorá juzgado
por los asiontos do los libros do su oolitiganto que
CODIGO D E COMERCIO LIBRO II

eatuvieron arreglados, sin admitírmelo prnoba en


oontrario.
3-fc — Los Ufaros que adblozoan de los .violes- e n u n -
ciados on el a/rt. 31' no tendrán! valou en: juicio a favor
del ooraeroianto » quien pertenezcan, i las diferencias
quo Ib oourran oon otro oomereianto por lieohosi
mercantiles 1 , serán decididas por 1 los libros de éste,,
si estuvieren arreglados a las disposiciones do esto
Código i no so rindiere p r u e b a 011 contrario.
35;. —• Los libros de oomeroio llevados on confor-
midad' a lo dispnosto en ol ai't; 31; hacen fó en las
cansas mercantiles q u e los comerciantes a/jiton
entre sí.
38. — Si'lbB'libros de ámbaa p a r t e » ostu.vieren en
desacuerdo i 1 IosJ tribunales decidirán las onesbiones
que ocurran según ol mérito quo suministren las
(lemas pruebas 1 qire se hayan, rondido.
37'. •—- SI' uno de los1 litigantes; ofrece estar i. pasar
por lo quo oonstaro do los libros do su c o n t e n d o r , i
ésto so niega a exhibirlos sin motivo bastan-to an
concopto do los juzgados do comoroia, p o d r á n los
mismos juzgados do fin-ir o l ' j u r a m e n t o supletorio a
la p a r t o quo ha exfjido la exhibición.
38. — Loa libros haocn fé c o n t r a al comerciante
que los lleva, i no so lo a d m i t i r á prueba/ quo t i e n d a
a destruir ib' quo resultare do sus asientos.
39. — L a fé- do los libros os¡ indivisible; i e l liti-
g a n t e quo aceptare on lo favorable los asientos, do
los libros de su contendor, ostrírá obligado a pasar
por todas las enunciaciones advengas quo ellos con-
tengan.
40'. — Lofr libros aufliliaros no hacen: p r u e b a en
juicio independientoniiento de los quo exijo el art. 25;;
pero si el dueffo dij éstos los h1u b i e r e perdido sin su
culpa, liarán p r u e b a aquollbs libros, oow t a l quo
h a y a n sido nevados on regla.
41. — So prohibe h a o e r pes-qnisae cto ofloio para
inquirir si lbs comoroiantes tienen o no libros,, o si
e s t á n o no- a r r e g l a d l e a las prosoripoionoa de este
Código-.
43. — Los tribranaleB 110 pueden' ordenar de oficio,
ni a i n s t a n c i a d e ' p a r t e i la manifestación, i ueconaoi-
m i e n t o jeneral do Tos-libros, salvo en1 loa1 oasas de
sucesión universal, o o m u n i d á d de bienes , liquida-
ción db las soeie'cfa'dfjs- légalos' o convencionales i
quiebras'.
TIT. n i

43. — La oxhibioion .parcial tic los libros do alguno


do los litigantes podrá ser ordenada a solicitud de
parto o do oficio.
Verificada la oxhibioion, ol reconocimiento i com-
pulsa során ojnoutodos en ol lugar donde los Jibros
so llovan I a presencia del dueño o do la persona
quo ¿1 comisione, i se limitarán a los asientos que
tengan una relación necesarla-oon la cuestión que
se fljitnro, i a ia inapoooion prooisa para estahleoer
quo los libros h a n sido llevados con la regularidad
requerida.
Solo los jueces de comercio son competentes para
verificar el reconocimiento do los libros.
4-4. — Los comerciantes deberán conservar los
libros do su jiro h a s t a quo termino do todo p u n t o
In liquidación de mis negocios.
La misma obHgacioii'pesa sobre sus herederos.
§ 3. DE LA CORRESPONDENCIA.

45. — Los comerciantes deberán dojar copia ín-


tegra i a la letra ele itodas .las cartas quo escribieren
sobre negocios do su jiro on ol libro destinado a este
obj oto.
-46, — Las cartas so pondrán on el libro copiador
unas en pos do otras, sin dejarse blancos, i guardán-
dose el órden de sus .JCeehas.
•47. — Los juzgados de comercio pueden decretal'
de ofloio, o n insta-ncia do parto, la exhibición de las
cartas orijinnles quo tengan relación con el asunto
llit.ijioso, i ordenar -que se .compulsen de los libros
respectivos las de igual clase quo so h a y a n dirijido
•loa lit,iganrt.es.
ICii uno I otro caso se designarán provia i deter-
miuadnTiieute -las cartas que de.ban exhibirse o co-
piarse.
TITULO III.
D e J o s c o r r e d o r e s . (J)
48. — Los corredores son oficiales públioos insti-
tuidos por Ja loi para disponsar su mediación asa-
(.1) lil Eogla-inonto de corredores se decretó el I o de Se-
tiembre de isfiO.
880 CODIGO I)U¡: C O M E R C I O L I B R O II

l&ríada a los oomoroiantoa i faollitarlos la oonolusion


do sus oontratos,
49. — E n las plazas do comorolo quo dosignaro
el Prosidonto do la Ropública h a b r á un númoro
fijo do corredores, proporcionado a su pobiaoion 1
a la cstonsion do su tráfloo.
El númoro será Ajado pór reglamentos p a r t i c u -
lares.
50. — Los oorredores serán n o m b r a d o s por ol
Presidento do la República a p r o p u e s t a on t e r n a do
los juzgados do oomercio.
E n los distritos dondo hubioro dos o m a s juzgados
quo oouozoan do asuntos mercantiles, la p r o p u e s t a
so h a r á por ol quo estuviere do t u r n o a l tiompo do
la oroacion de la plaza o do su vacanto.
51. — P a r a f o r m a r la t o r n a los juzgados do oo-
merolo oonvooarán a oonourso, i las personas quo
quieran t o m a r p a r t e en él doberán aorodltar de u n a
m a n e r a fohaoionte su a p t i t u d legal i moral, i la po-
sesión do ios oonooimientos neoosarios p a r a el exaoto
dosompofio do las funciones do oorredor.
52. — A n t e s do e n t r a r on ol ejoroioio do sus f u n -
d o n e s , los oorredores p r o s t a r á n a n t o ol rospeotlvo
juzgado do oomeroio j u r a m e n t o do desompoñar fiel
í loalmonto ol oargo, i r e n d i r á n u n a fianza p a r a res-
pondor do las oondonaoiones quo Be pronunciaron
c o n t r a ellos por hechos rolativos al desompeflo de
su profosion.
53. — La fianza de los corredores será do mil a
cinco mil pesos.
E l Presidente do la República designará la c a n t i -
dad do la fianza, sogun la i m p o r t a n o i a de las plazas
do comercio dondo los corredores deban desempeñar
sus funciones.
54. — Si de oualquier m o d o llegare a notioia dol
juzgado de oomeroio que la fianza dol oorredor so
halla disminuida o a g o t a d a , lo o r d e n a r á que la re-
ponga dentro do t r e i n t a días; i si el corredor no lo
hiciere, se declarará v a c a n t e el destino.
55. o— No pueden ser oorredores:
I o Los q u e . tienen prohibición do oomerciar;
2 Los menores de vointioinco a&os, aunquo
sean habilitados de e d a d , i las mujores;
3o Los qub h a n sido destituidos do este oargo;
I" LOB que' hubieron sido condenados a pona
aflictiva o i n f a m a n t o .
TIT. III DE LOS CORREDORES 881
56. o — Los oorrodoros están obligados:
I A rospondor do la identidad do las personas
quo o o n t r a t a r e n por su intermedio i a usegurarso
de su capacidad legal.
Interviniendo en c o n t r a t o s celebrados por per-
sonas inoapaeos, responderán do los perjuicios quo
resultaron direotamonto do la incapacidad;
2° A ojocutar por st mismos las negociaciones
quo soo los onoomondaron;
3 A llovar u n rojlstro onouadornado i foliado,
on el cual asontarán día a dia, por ol órdon do foohas,
en numeración progresiva, sin r a s p a d u r a s , interli-
noacioncs, n o t a s m a r j i n a l e s , a b r e v i a t u r a s o cifras,
todas las o o m p r a v o n t a s , seguros, p r é s t a m o s a la
gruesa, flotamontos, i on joneral t o d a s las opera-
ciones ojooutadas por su mediación.
No pudiondo hacer por si mismos los asiontos,
los será permitido ejeoutarlos, bajo su responsabi-
lidad, por medio do u n dopendiente, i a condioion
do rubricarlos al m á r j e n ;
i" A llevar un libro m a n u a l en ol cual consig-
n a r á n los nombres i domicilios do los c o n t r a t a n t e s ,
la m a t e r i a dol o o n t r a t o i las condiciones oon quo so
hubiore celebrado.'
L o s a s i o n t o s so h a r á n e n ol a c t o do ajustarso las
oporacioneB.
Siompro quo negociaron letras do cambio, deborán
a s e n t a r sus foohas, términos i vencimientos, las
plazas sobro quo ostén jiradas, los n o m b r e s del li-
brador, endosantes 1 pagador, los dol último cedcnte
i t o m ao d o r , i el cambio oonvenido e n t r e éstos;
5 A rooojor del oedente los d o c u m e n t o s de
comercio quo hubieren negociado i entregarlos al
t o m a d o r , do quion recibirán ol precio p a r a llevarlo
al codonto;
G° A ontregar a cada uno do los interesados,
dentro do las vointiouatro horas siguiontes a la
conclusión dol negocio, u n e s t r a c t o firmado por
ellos i por los mismos intoresados del asiento quo
hubieron verificado en su rojistro. Esto estracto
firmado por las partos haoo fó del c o n t r a t o ;
V A prosontar su rojistro i m a n u a l a los tri-
bunales o jueces árbitros, siompro quo f u e r e n roque*
ridos al ofocto.
5 i . — Se prohibo a los corredores ojeoutár ope-
raoiones de comercio por su c u e n t a o t o m a r interés
882

on ollas, bajo nombro propio o a j e n o , d i r e c t a o 'in-


d i r e c t a m e n t e ; 5 t a m b i é n desempeñar en el oomeroio
el oficio do c a j e r o , temedor (de libros o dependiente,
cualquiera quo sea la denominación que llevaren.
58. — So les prohibe asimismo:
1° E x i j i r o rooibir salarios «uperioros a lo6 de-
signados on los aranceles respectivos;
2o Dar oortifloaoiónes sobro hechos que no
consten de los asientos do SUB rojistros.
Podrán sin embargo doolamar, en v i r t u d de .órden
de tribuna.1 componente 1 no fle otro modo, lo que
hubieren visto <o entendido MI ouadquier negocio.
59. — Los ooiTedioros quo n o 'cumplieren oon las
obligaciones IJBO les impone <?8ite Código, o que eje-
c u t a r e n algún® 'de los a c t o s quo les están prohibidos,
podrán ser suspendidos o destituidos do su oficio
disoTücionalmenbo p o r los juzgados do oomercio.
60. — Los rojistros do los corredores no p r u e b a n
la verdad de.l c o n t r a t o a que olios so refhvron; pero
estando las partes do aouerdo aooroa do la flxifltenei«
de éste, se e s t a r á paTa'determinar su oarfinter i con-
diciones a lo quo consto do los mismos rojistros.
61. — Las m i n u t a s quo ontrogaren a sus olientes
i las que se dieren roolprooamento, en los casos 'Mi
que dos o anas corredores <!cmcurrieron a la celebra-
ción de un negocio por oomision de diversas personas,
hacen p r u e b a oonbra ol corredor que las suscribe.
62. — Los libros d« los corredores que cenaren
en su oficio serán recojidos por los secretarios de los
juzgados do oomeroio i depositadlos en la «ocretairh).
6.1. — L a responsabilidad de los ooirrodores p o r
r a z a n de las operaciones de su ofioio prescribo en
des ifios, contados desdo la feclia do cada u n a de
éstas.
64. — Lns quiebras do los corredores so presumen
fraudulentas.
65. —• Los oorrodoros no e s t á n obligados perso-
n a l m e n t e a cumplir los oontratos celebrados por su
mediación n i a g a r a n t i r la solvencia de sus iclieoites.
salvas la-s escapoiones establecidas en esto Código
respecto 'do das [negociaciones de ofectos públicos.
U6. — "Um r e g l a m e n t o osipecial, dictado por el
Presidente 'do la República, fijará los dereohos ds
corretaje.
'67. — Los oonrodrrres •eaioargaiilos 'de oompnnr o
vender ofectos públioos quedan personalmente
T I T . XV DE LOS M A R T I L L E R O S 385

TITULO I T .
D e l o s m a r t i l i e r o s . (1)
81. — Los martilieros son oficiales públioos encar-
gados do vender públloamento al mejor postor pro-
ductos naturales, muobles i morcaderlas sanas o
averiadas.
83. — El Presidente de la República desigmirá
las j)lazas do comoroio donde doban establecerse
oasas do martillos, i ol número do ollas quo roclamen
las nooesidades dol comorcio.
83. — E l nombramiento do martilieros so liará
por el Prosidonto de la Repúblioa en la forma quo
detormina ol a r t . 50 do osto Código.
84. — Los disposiciones do los art. 51 i siguientes
hasta el 55 inclusivo i dol 63, son aplicables a ios
martilieros.
85. — Los martilieros doberán llevar tres libros,
a sabor:
Diarlo do ontradas;
Diario do salidas;
Libro do cuentas corrientes.
En ol primoro a s e n t a r á n por órden rigoroso de
fechas las morcaderlas u otros objetos quo recibieron,
con ospresion do las circunstancias siguientes: su
cantidad, peso i medida; los bultos de quo consten,
sus maroas i soñalos; el nombro i apellido do la per-
sona quo los ha entregado, i ol do aquella por cuenta
do la cual doban sor vendidos; su precio; i si la v e n t a
debo hacerse con garantía o sin olla.
En ol sogundo a n o t a r á n individualmente los obje-
tos vondidos, o indioarán por órden i c u e n t a de
quién so ha vorifleado la vonta; ol nombre i apollido
del comprador; el precio, i las oondioiones del pago.
E n oí tercoro llovarán la ouonta oorrionto con
cada uno do sus oomitontos.
86. — Los tros libros do quo so habla en ol artí-
oulo procodento estarán sujotos a las disposiciones
consignadas on ol § 2, titulo I I dol prosonte Libro
de esto Código, en cuanto sean aplicables a ellos.
87. — Los martilieros doberán publicar con la
(I) El Roglamento para las casas do martillo so de-
cretó el 3 da Setíombro de 18C6.
886 CODIGO I)U¡: C O M E R C I O LIBRO II
oonvonionto anticipaoion u n catálogo Impreso o
.manusorlto do las especias que tengan a v e n t a , i en
el mismo designarán ol lugar on quo so hallen depo-
sitadas, los diaa i.honaflienj qiufrpnedon aor inspeccio-
nadas, i ol dia i hora on quo doborá principiar i con-
c l u i r ol roamite..
88. — Se prohibo a losi mantillorosi.
li° P r e g o n a r p u j a algiuna. sin qun ®li postor la-,
h a y a osprosado en voz olara e intolijiblo;
2? T b m a f pauto on l a licitación por' si o por el
ministerio de tecooros;
3-° Adquirir alguno. do-liss oblo tos d» ciiiyoi v e n t a
so halle onoargado medlanto; o o n t e t t o oolobrado, ooni
la persona quo lo hubioro obtonidtoi e n ol- remate-.
La violácion; do estas prohibiciones d e j a al m a r -
tiliero sujoto aL pago do u n a m u l t a que- no,' bajo do
oien posos n i escoda. do- tresciontosi.
89v -— Lafli ventea o n mostillo no podnán suspen-
derse, i las especies se a d j u d i c a r á n definitivamente
al mejor postor,. cualquiera* quo: soai ol, m o n t o , dol
preoio oíreoido.
Sin embargo, p o d r á oí martiliero' suspond/jn i di-
ferir ol romato, si h a b i e n d o fijado un m í n i m u m p a r a
las posturas, no huhiora limitadores por oso m í n i m u m .
9<h — Toda v e n t a al m a r t i l l o ' e s a l contado.
ÍM. — O o u m i e n d o a l g u n a duda; o diferencia, aoorca/
do- l a porsonóí del a d j u d i c a t a r i o o do l a oonolusion.
del Tomate, ol m a r t i l i e r o a b r i r á la llcitaoioiii sin u l -
terior roclamoi por pauto rio Tos an torio nes postores.,
92. — Si ai las cuaaronita i ocho- horas do voriflaadoi
el remato el a d j u d i c a t a r i o no- pagaro olí precio do l a
especio, la a d j u d i c a c i ó n quedará sin ofocto por esto
solo hechoy i so¡ abrirái db maovoi la lfimiiacinn.
La baja- dé precio ii los g a s t o s quo s e oausaron on
oU nuevo remato' serán do ouonta dtel a n t e r i o r adj.ur
dieatarioi
9r3. — Dwn.tr o del; tosooiwi dia dio verificado ol re-
m a t e , ol martiliero presentará' a sui comitente u n a
ouonta/ firmaidla,. en/tragándole al mismo tiempo el
saldo qu«I nesulto a BU fa,vor..
E l martiliero moroso em la exhibición do la cuenta-
o ontregai d»I'6ald® perderá; su «omisionii responderá
all interesad»" do'lo» daños v porjíuieios que lo liubiero
causado.
94. — En¡ lojs casos no provistos on. el presento
t í t u l o , los martilieros so. oonformnrán oon las regla»
TFT. I DISPOSICIONES JENRUALE8 887"

del m a n d a t o mercantil, i "especialmente oon las que


gobiernan la Comision para Vender.
9íí. — Un reglamento espooial proscribirá las
regla« óondncontos ti la conservación del órdoTi en
las casas do martillo, i dotormlnará la oomision que
deben cobrar 011 defecto do convenio.

LIBRO II.
DE LOS CONTRATOS I
OBLIGACIONES M E R C A N T I L E S EN J E N E R A L

TLTUIX) I.
Disposiciones enerales.
5 1. — DE LA CONSTITUCION, .FORMA I EFECTOS
D E Í.WS CONTRATOS 1 OBLÍOACIONES.

96. — Las prescripciones del Código Civil rela-


tivas a las obligaciones i 0011 tratos en jeneral son
aplicables a los negocios morcantilos, salvan las mo-
dificaciones quo establece esto Código.
97. — P a r a quo la propuesta verbal de nn nogooio
imponga al propononto la respectiva obligación, se
hyqnioro que sea aoop't&'da on el acto do ser conocida
por la persona a quien se dirijiore; i no mediando
* t a l aceptación, queda el proponente libro do todo
compromiso. !
SU. — L a prop>uo8ta hecha por oscrito deberá ser
aceptada o desoohada dom'tro do veinticuatro horas,
' si 'la persona a quien Be h a dirijido residiere on oí
«Tifino lugar que ol proponente, o a vuelta de correo,
si estuviero o'n otro diverso.
Vencidos los plazos indicados, la propuesta se
t e n d r á por no hecha, aun cuando hubiere sido acep-
tada.
En caso de aoeptaoion estemporáuea, ol propo-
nonto soTá obligado, bajo responsabilidad do Safios
i •perjuicios, a dar pronto aviso de su retractación.
99. — El ^proponente puede arrepentirse o n^I
888 C O D I G O I)U¡: C O M E R C I O LIBRO II

t i o m p o medio ontro ol envío do la propuesta i la acep-


tación, salvo que al hacerla se hubioro oompromotido
a esporar oontostaoion o a n o disponer dol objoto
del o o n t r a t o , sino después do dosochado o do tras-
currido un dotorminado plazo.
El a r r e p e n t i m i e n t o no so presumo.
1 0 0 . — L a r o t i ' a c t a c i o n ' ^ t o m p o s t i v a lmpono al
propononto la obligaoion do indomnizar los gastos
quo la porsona a quien f u é onoaminada la pro-
p u e s t a hubioro liooho, 1 los dallos i perjuicios quo
hubiere sufrido.
Sin embargo, el propononte podrá oxonerarso do
la obligaoion de indemnizar, cumpliendo el o o n t r a t o
propuesto.
101. — D a d a la oontostaoion, si en ella so apro-
baro p u r a i simplomonto la propuesta, el c o n t r a t o
quoda en el aoto perfeccionado i produce todos sus
efectos legales, a no sor quo ántes do darso la r e s p u e s t a
ocurra la rotraotaoion, muorto o inoapaoidad logal
dol propononto.
10Ü. — La aooptacion oondioional sorá considerada
oomo u n a p r o p u e s t a .
103. — La aooptaoion táoita produoe los mismos
efectos i ostá s u j e t a a las mismas roglas quo la
espresa.
104. — Residiendo los interesados on distintos
lugares, so ontonderá oolebrado ol o o n t r a t o , p a r a
t o d o s sus ofeotos logalos, en ol do la residencia dol
quo hubioro a c e p t a d o la propuesta p r i m i t i v a o la
p r o p u e s t a modificada.
105. — Las ofertas indotorminadas contenidas on
circularos, oatálogos, n o t a s do precios corriontos,
prospeotoa, o on oualquiora o t r a ospocio do anunoios
impresos, no son obligatorias p a r a ol quo las haco.
Dirijidos los anunoios a porsonas d e t e r m i n a d a s ,
llevan siompre la oondioion implioita do quo al tiempo
de la d e m a n d a no h a y a n sido enajenados los efectos
ofrecidos, de que no h a y a n sufrido alteración en su
prooio, i do quo oxistan on el domicilio dol oferente.
106. — E l c o n t r a t o propuesto por ol intermedio
do oorredor se t e n d r á por porfooto desdo el m o m e n t o
on quo los interesados aceptaron pura i simplemente
la propuesta.
107. — L a daoion de arras no i m p o r t a reserva
dol doreoho do arrepentirse del o o n t r a t o y a p e r -
fecto, a ménos que se hubiere estipulado lo c o n t r a r i o .
TIT.VIDELMANDATOCOMERCIALüí.'.'i
108. -— La oferta do a b a n d o n a r las a r r a s o do
devolverlas dobladas no oxonora a los c o n t r a t a n t e s
de la obligación do cumplir ol c o n t r a t o perfecto o
do pagar daños i perjuicios.
109. — Cumplido e l o o n t r a t o o p a g a d a u n a indem-
nización, las arras serán devueltas, soa cual fuere
la p a r t e quo liubioro rohusado ol c u m p l i m i e n t o del
contrato.
110. — E n la oomputaoion do los plazos do dias,
meses i años, so observarán las roglas que contienen
los arts. 48 i 49 dol Código Civil, a no sor quo la lei
o la convención dispongan o t r a cosa.
111. — La obligación quo vonco on dia domingo
0 en otro dia festivo, os p a g a d e r a al siguiente.
112. — No se reconocen términos do gracia o uso
quo difloran el cumplimiento do las obligacionos m a s
allá del plazo que señalo la oonvoneion o la lei.
113. — Todos los actos concomientes a la ojecu-
olon do los c o n t r a t o s colobrados en pais e s t r a n j o r o
1 cumplideros en Chile, son rejidos por la leí chilena,
en conformidad a lo que se presoribe en el inc. final
dol a r t , 16 dol Código Civil.
Asi la ontrega i pago, la m o n e d a en que ésto d e b a
hacerse, las medidas do toda especio, los recibos i
su f o r m a , las responsabilidades quo i m p o n e n la f a l t a
do cumplimiento o el cumplimiento i m p e r f e c t o o
t a r d í o , i cuulquiera otro acto relativo a la m e r a
ejeouoion del c o n t r a t o , doberán arrcglarso a las
disposiciones do las leyes de la Roptlblioa, a ménos
quo los c o n t r a t a n t e s hubieren a c o r d a d o o t r a cosa.
114. — Siompro quo on los c o n t r a t o s enunciados
on ol Inciso primero del anterior a r t i c u l ó s e estipulo
quo ol pago deba haoerso 011 las m o n e d a s o m e d i d a s
legales dol lugar donda fueren celebrados, során éstas
reducidas por oonvonio do las p a r t e s , o a juicio do
peritos, a las monodas o m e d i d a s legales do Chile
al tJompo dol oumplimionto.
La m i s m a regla será aplicada cuando en los con-
t r a t o s oslobrados on Chile se ostipulare quo la en-
t r e g a o pago haya de haoorso en m e d i d a s o m o n e d a s
estranjoras.
115. — Cuando las partes so refieran a medidas
desautorizadas por la lei, során obligatorias las usa-
das on ol lugar donde deba cumplirso el c o n t r a t o .
116. — Si ántes del vencimiento dol plazo f u e r e n
osoluidas do la circulación las piezas do m o n e d a a
390 OODIOO e s c o M i í i u n o i,unió ii
quo so roñera la obligaoion, oi pago so hará en- las
m o n e d a s oorriontos al tiempo del cumplimiento dol
o o n t r a t o sognn ol valor logal quo éstas tuvieren.
117. — E l aorecdor no ostá obligado a a c e p t a r ol
p a s o ántos dol voncimlonto de la obligación.
118. — T a m p o c o está obligado a rooibir en pago
mas do u n cinco por s i e n t o on m o n e d a m e n u d a da
plata, ni m a s do u n uno por oionto on m o n o d a do
cobre.
So entiondon por monoda m e n u d a de p l a t a las
piezas do vointo contavo» i la» domas de m e n o r valor.
119. —• E l deudor quo pogai tiene derecho de exijir
u n recibo, i n o ostá obligado a contentarso con la
devolución o e n t r e g a del titulo de la douda.
El recibo p r u e b a la liberación de la d e u d a .
120. — E l finiquito do u n a cuonta h a r á prosumir
el do las anteriores, ouando ol comoroianto quo lo
h a dado arregla sus c u e n t a s en periodos fijos.
121. — E l aoroodor quo tiene varios créditos ven-
cidos o o n t r a un deudor, puedo i m p u t a r oi pago a
cualquiora do las deudas, ouando ol deudor no h u -
bioro hecho la i m p u t a o i o n al tiempo do hacer el pago.
182. — E l oomoroiante quo al rooibir u n a ouonta
paga o da finiquito, no pierdo el derecho do solicitar
la rectificación do los errores, omisiones, p a r t i d a s
duplioadas u otros vioios quo aquella contenga.
123. — No h a i novaoion ouando el aoroodor recibo
on pago d o o u m e n t o s negociables, on oumplimionto
de u n pacto accesorio al oontrato de quo proooda
la deuda.
124. — T a m p o o o causa novacion la daoion en
pago de dooumentos nogooiablos, verificada on oon»
f o r m l d a d a un nuevo oontrato, sí puodon coexistir
la obligaoion p r i m i t i v a i la quo el deudor oontrao
por los dooumontos nogooiables entrogados.
125. — Mas si los dooumontos nogooiablos dado*
en pago fuoron al p o r t a d o r , so oausará novaoion si
el acroedor al reoibirlos no hubiere hooho f o r m a l
reserva de sus derechos p a r a oloaso do no sor pagados.
128. — No h a i rescisión p o r cansa do lesión enorme
on los c o n t r a t o s mercantiles.
§ 2. — DE LA P R U E B A P E I O S CONTRATOS
R OBLIGACIONES.
127. — Las osorituras privadas quo guardón uni-
f o r m i d a d oon los libros do los oomoroiantes hacon fé
'1'fT. II tì!)l
do BU ifooha respcoto do terceros, ¡aran fuera do los
casos quo enumera el art. 1073 del Código Civil.
126. — I;a prueba de testigos os admisible en ne-
gocios mercantiles, cualquiera que sea la c a n t i d a d
que -importo 'la obligaoion ¡quo iso t r a t o tío probar,
salvo los cosos on quo la loi exija osoritura pública.
129. — Los juzgados do comercio .podrán, a t e n -
didos lus circunstancias de la oausa, admitir prueba
testimonial aun'cuando altere o adioiono el contenido
de l¡is escrituras píiblioss.

TITULO II.
D e ría c o m p r a v e n t a

§ 1, — DE I.A COSA TENDIDA.

130. — En la vimta do una oosa quo flo tiono u


la vtíta i es designada al tiempo dol c o n t r a t o solo
por su 'ospooie, no se entiendo que el foomprador -so
'reserva la faoTiltafl de probaa'la.
E s t a disposición no os ostensiva a las cosas q u s
so aoostumbra oomprnir al (fustv.
131. — Cuando ol comprador -do una-oosa la
vista se reserva oaprosamento la prueba 'sin fijar
plazo para 'haoorla, la compra BO repuíta verilloada
bu jo oondioion suspensiva potestativa durante ol
término do 'tres dias.
Esto término so contará dosdo e'l día on quo el
vendedor requiera al comprador <para que verifique
l a prueba, i si el comprador no la'hioiero dentro de
<51, se 'tendrá por «desistido -del contrato.
132. — Siompro quo la coBa vendida a la vista\son
de las que BO 'acostumbra oomprotr al gusto, :1a re-
serva de da prueba so presume, LoBta prueba ánrplioa
la oondiciom -suspenfiiva do si Ha oosa ."fuero sana i de
regular calidad.
133. — Si el contrato determina simultáneamente
la especie i la calidad do la cosa quo so vendo a la
vista, so entiendo quo la compra lia sido hecha
bajo la conclicion suspensiva casual do quo la cosa
sea de 'la especio i calidad 'Convenidas.
Si al tiempo do ontregarso la cosa quo ha sido
materia dol contrato, el comprador pretondiero que
su especie i calidad no son conformes con la especie
892 C O D I G O I)U¡: COMERCIO LIBRO II

i calidad estipuladas, la cosa será reoonoolda por


peritos.
134. — L a c o m p r a por órden do u n a oosa desig-
n a d a solo por su especio, i quo el vondodor debo
r e m i t i r al o o m p r a d o r , implioa do parto de ésto la
f a c u l t a d do roso 1 ver ol c o n t r a t o , si la oosa no fuoro
s a n a i do regular oalidad.
Siendo la oosa designada a la vez por su espooio
i oalidad, ol o o m p r a d o r t o n d r á t a m b i é n la faoultad
do resolver el c o n t r a t o si la oosa no fuoro de la ca-
lidad estipulada.
H a b i e n d o dosaouerdo ontro las partes en los dos
casos propuestos, se o r d e n a r á quo la oosa soa reoo-
nooida por peritos.
135. — Cuando la oompra fuoro e j e c u t a d a sobro
m u e s t r a s , lleva implioita la oondicion do resolverse
el o o n t r a t o si las meroadorias no rosultaren oonformos
con las m u e s t r a s .
136. — Vondida u n a oosa duranto su trasporto
por m a r , tiorra, rios o canalos navegables, el oom-
p r a d o r podrá disolver ol o o n t r a t o toda vez que la
cosa no fuero do recibo o de la especio i oalidad con-
venidas.
137. — Comprada i ospodida por órden, la oosa
vendida bajo oondicion do entregarla on lugar de-
t e r m i n a d o , se e n t i e n d e quo la compra ha sido veri-
fioada bajo la oondicion susponsiva oasual do quo la
oosa lloguo a su destino.
Cumplida la condlcion, el comprador no p o d r á
disolver ol o o n t r a t o , salvo que la oosa no fuere do
recibo o do la ospocio 1 oalidad ostipuladas.
138. — L a oompra do u n buquo o do oualquior
otro objeto quo no existe i so supono oxistente, no
vale.
Pero si t a l o o m p r a fuero hecha t o m a n d o on c u e n t a
los riesgos que corro ol objeto vondido, el o o n t r a t o
se r e p u t a r á p u r o , si al celebrarlo ignoraba ol vende-
dor la pérdida de este objeto.

§ 2. — DEL PRECIO.

139. —• No hai c o m p r a v e n t a si los c o n t r a t a n t e s


no convienen en ol precio o en la m a n e r a de deter-
minarlo; poro si la oosa vondida fuero e n t r e g a d a , se
presumirá que las p a r t e s h a n aceptado el prooio co-
893
rrierito quo tonga on ol día I lugar on quo so hubioro
celebrado el o o n t r a t o .
I í a b i o n d o diversidad do precios on ol mismo d í a .
i lugar, e 1 c o m p r a d o r deberá pagar el precio medio.
E s t a rogla es t a m b i é n aplicable al caso on quo las
p a r t e s so redoran al precio quo tonga la cosa cu u n
tiempo i lugar diversos dol tiempo i lugar del o o n t r a t o .
140. — Si ol tercero a quien so ha confiado ol seña-
lamiento dol precio no lo señalare, soa por el m o t i v o
quo fuore, 1 ol objeto vondido hubiere sido entregado,
ol o o n t r a t o so llevará a efecto por ol quo tuviere la
cosa ol dia do su celebración, i en caso de variedad
do procios, por ol precio medio.
141. — E n ol o as o do compra do mercaderías por
el preoio quo otro ofrezca, el comprador, 011 el aoto
do ser requerido por ol vondodor, p o d r á o llovarla
a efecto o desistir do ella. Pasados tres dias sin que
ol vendedor requiera al comprador, el c o n t r a t o que-
dará sin efecto.
Poro si el vendedor hubioro entregado las merca-
derías, ol c o m p r a d o r deberá pagar ol precio que
aquellas tuvieron ol dia do la entrega.
§ 3. I ) [0 T.OS E F E C T O S D E L CONTRATO D E V E N T A .

142. —• La pérdida, deterioro o mejora de ia oosa,


dospuos do perfeccionado ol contrato, son do ouonta
del oomprador, salvo el caso do estipulación e n c o n -
trarlo, o do quo la pérdida o deterioro h a y a n ocurrido
por f r a u d o o oulpa dol vondodor o por vioio i n t e r n o
do la oosa vendida.
143. — Aunque la pérdida o deterioro sobre vi-
nientes a la perfeooion dol o o n t r a t o provengan do
oaso f o r t u i t o , serán do oargo del vendedor:
1° Cuando ol objoto vondido no soa un cuerpo
ciorto i d e t e r m i n a d o , con marcas, nrimeros o cuales-
quiera o t r a s señales quo establezcan su identidad i
lo difei'enoien de otro do la m i s m a ospooie;
2o Si teniendo el comprador, por la convonoion,
ol uso o la lei, la f a c u l t a d do e x a m i n a r i probar la
oosa, pereoioro ésta o so d3tovioraro ántes quo el
oomprador manifiesto quedar oontento oon ella;
3o Cuando las meroaderíaB, dobiendo Ber entre-
gadas por peso, nCimero o medida, perooieron o se
deterioraren ántes do pesarse, cantarse o medirse,
a no ser que fueren compradas a la vista i por un
22
CODIGO I)U¡: C O M E R C I O LIBRO II

preoio alzado, o quo ol c o m p r a d o r hubioro incurrido


en mora do oonourrir al peso, numeración o inodlda.
E s t a regla so aplicará t a m b i é n a la vorita a l t e r n a -
t i v a do dos o^mas .oosas f u n j l b l e s que deban ser en-
t r e g a d a s por n ú m e r o , peso o modida;
(t° Siompro quo la v o n t a so hubioro vorifloado
a oondiolon do .no eUtrogarso 'la oosa h a s t a vencido
un plazo determinado, o h a s t a quo so encuentro
e n ' e s t a d o do sor e n t r e g a d a con arreglo a IUB estipu-
laciones dol c o n t r a t o ;
5° Si oslando dispuesto el oomprador a recibir
la cosa, el vondodor inourriero on m o r a do e n t r e -
garla, a no sor quo hubiera debido perecer igual-
monto on poder -.d<íl c o m p r a d o r si ésto la 'hubiera
rooibido;
6o Si e n l a s obligaciones a l t e r n a t i v a s -pereciere
f o r t u i t a m e n t e tina de .'las oosas vendidas.
Pereciendo Jas ¿Los, i u n a do ollas por hecho dol
vendedor, ésto doborá el preoio corriente de la úl-
t i m a que poroció, siompro que le oorresponfla ja
elección.
Si la elecoion n o pertoneoiero al vendedor, 1 u n a de
las oosas hubioro poreoido por caso fortuito, o'l com-
prador deberá oontantarso con la quo exista; m a s
si hubiere perecido por oulpa d ' l vendedor, p o d r á
oxljir ila eutroga do .la OXÍBtente o ol preoio do la
perdida.

ü 4. — BE LAS OBLIGACIONES DEL VENDEDOR


I COMPRADOR.

144. — .Perfeccionado ol c o n t r a t o , el vendedor


debe e n t r e g a r l a s oosus vendidas on cí p'lazo 1 lugar
oonvonidos.
No estando .señalado el plazo, ^el vendedor doberá
tener l a s mercaderías vendidas a dispodlclon del
oomprador dentro de .las veinticuatro horas siguien-
tes a .la ,celebración del oontrato.
A tfalta do dosignaoion de lugar p a r a la oirtrega,
ao h a r á on <ol .lugar donde oxistian las meroadorías
al tiempo do, [Perfeccionarse l a c o m p r a v e n t a .
t!45. — Si.las .meBGacLerias vendidas no hubieron
sido .individualizadas^,el vendedor cumplirá su obli-
gación entregándolas sanas ,i do regular calidad.
146, — E n el aoto do la.ontrega puodo el vendedor
T r r . II
exijir (leí o o m p r a d o r ol r e c o n o c i m i e n t o íntegro do
la calidad i c a n t i d a d do las nioi'cadorkSv
Si ol o o m p r a d o r JIO hioioro el rúoonooimiento, so
o n t o n d o r á que ronmioi» t o d o u l t e r i o r r e c l a m o por
f a l t a d j orintidad o< defecto- do ouHdHd.
I4T, — Si «TI ol. tiempo- m e d i o e n t r o la feo lia del
o o n t r a t o i el m o m e n t o (lo la e n t r e g a h u b i e r o n (locaido
la» f a c u l t a d e s del o o m p r a d o r , ol v e n d e d o r n o rutará,
obligado a e n t r e g a r ln oosa v e n d i d a , a u n o u a n d o
h a y a dado plazo p a r a el pago d e l precio, si n o so
r i n d i e r e fla/nza quo le dé u n a s e g u r i d a d s a t i s f a c t o r i a .
148. — E l onvfo de la.tr m o r o a d e r f a s hecho por el
v e n d e d o r a l domicilio d e l c o m p r a d o r o a cualquiera
o t r o l u g a i c o n v e n i d o , i m p o r t a la t r a d i c i ó n e f e c t i v a
de ellas.
E l envío' n o i m p l i c a r á o n t r e g a o u a n d o f u e r o efec-
t u a d o sin á n i m o do t r a s f o r i r la p r o p i e d a d , 001110 si
el w m d e d o r hubiese' romMádo las m é r o a d e r í a s a un
c o n s i g n a t a r i o con órdon dio n o (¡71 treparían h a s t a quo
ei c o m p r a d o r pague ol prooio o dé g a r u n t f a s suft-
oii» utos.
140. — L a entrega, do la oosa v e n d i d a so entioiul?
vorifloada:
1° P o r la t r a s m i s i ó n dol c o n o c i m i e n t o , o a r t a
de p o r t o o f a c t u r a en los casos do v o n t a de m e r c a -
derías quo vienen on t r á n s i t o p o r m a r o p o r t i e r r a ;
2° P o r el hecho do A j a r su m a r c a oí c o m p r a d o r ,
con c o n s e n t i m i e n t o dol v e n d e d o r , on l a s m e r c a d e r í a s
compradas;:
P o r oualqulcr o t r o m e d i o a u t o r i z a d o por ol
uso o o n s t a n t o del comercio.
150. — Alióntrac quo el c o m p r a d o r n o retiro i
t r a s l a d o las m e r c a d e r í a s , ol v e n d e d o r es responsable
de s u ouHtodia i oeinservaeioai h a s t a ol dolo i culpa
lata.
151. —• E s t a n d o l a s m e r c a d e r í a s on p o d e r del
v e n d e d o r , a u n q u e sea por via do depósito, ésto
p o d r á rete norias; h a s t a ol emtero pago del precio i
los intereses correspondiente»..
152. — Si después de p e r f e c c i o n a d a la v e n t a ol
v e n d e d o r oonsumey a l t a r a , w e n a j e n a i e n t r e g a a
o t r o las m e r c a d e r í a s v e n d i d a s , d e b e r á e n t r e g a r al
c o m p r a d o r o t r a s e q u i v a l e n t e s on especio, c a l i d a d i
c a n t i d a d , o on su d e f e c t o a b o n a r l o au valor a juicio
do p e r i t o s , ootL i n d e m n i z a c i ó n de porjuioios.
153. — R e t a s a n d o e l c o m p r a d o r , s i n j u s t a c a u s a ,
896 CODIGO I)U¡: COMERCIO LIBRO II

la rooepoion do laB morcaderlas oompradas, ol ven-


dedor p o d r á solioitar la rescisión do la vonta oon
indemnización de' perjuicios, o ol pago dol precio
con lps intereses legal ?s, poniondo las moroadorlas
a disposición del juzgado de oomercio p a r a que or-
dono su depósito i v e n t a en martillo por c u o n t a del
comprador.
E l vendedor p o d r á igualmonte solicitar ol depó-
sito siempro que ol oomprador r e t a r d a r e la reoep-
cion do las meroaderlas; i on este caso serán do cargo
dol último los gastos do traslación do las moroadorlas
al depósito i de su oonsorvaoion on él.
154. — E l vendodor está obligado a sanoar las
mercaderías vendidas i a respondor de los vioios
ooultos quo contengan, conformo a las roglas esta-
blecidas on ol t i t u l o De la compraventa dol Código
Civil.
L a s accionoB redhíbitorias prescribirán por el
lapso do seis meses contados dosdo ol dia do la en-
trega real de la oosa.
155. — Puosta la oosa a disposición dol oomprador,
i dándose éste por satlsíeoho do olla, doborá p a g a r
ol prooio en ol lugar i tiempo ostipulados.
No habiondo término ni lugar soñalados p a r a ol
pago del prooio, ol oomprador doborá haoorlo en el
lugar i tiempo do la ontroga, i no p o d r á oxijir quo
ésta 8 3 ofootúo sino pagando ol prooio on ol aoto.
156. — No ontregando ol vondodor dontro dol
plazo ostipulado las meroaderlas vondidas, ol oom-
prador p o d r á solioitar el cumplimiento o la rescisión
del o o n t r a t o , i en uno u otro oaso la reparaoion do
los perjuicios quo hubioro sufrido.
157. — E l oomprador q u j oontrataro on c o n j u n t o
u n a detorminada oantidad do meroaderlas, no e s t á
obligado a rocibir u n a porcion do ellas b a j o promosa
do que se le entregará posteriormente lo r ó s t a n t e .
Pero si ol oomprador aoeptaro las ontrogas p a r -
ciales, la v e n t a se t e n d r á por oonsumada en c u a n t o
a las poroiones reoibidas, a u n ouando ol vondodor
no le ontregue las restantes.
E n este oaso el comprador podrá oompelor al ven-
dedor a quo oumpla Integramente ol c o n t r a t o o a
que le indemnice los perjuicios que le causo el cum-
plimiento imperfecto.
158. — E n t r e g a d a s las meroadorias vendidas, ol
oomprador no será oido sobre deícoto do oalidad o
TTT. rv 897
ful tu do cantidad, siompro quo las hubiere exami-
nado al tiempo de la entrega i roclbídolas HÍLI previa
protesta.
159. — Ouando las mercaderías fu oren entregados
on fardos o bajo cubierta quo 'Impidan su reconoci-
miento, i el comprador hlcioro una forma) i esprosa
reserva del derooho do examinarlas, podrá reclamar
en los tres dias inmediatos al de la oiitrega las faltas
de cantidad o defectos do onlidad, acreditando on
el primer oaBo quo los cabos do las piezas HO encuen-
tran intactos, i on el segundo quo las averias o de-
fectos Son do tul especio quo no han podido ocurrir
en su almacén por caso fortuito, 1 quo no habrían
podido sor causados dolosamente sin quo aparocieran
vestijios del fraude.
160. —• El oomprador tieno derecho a oxijir del
vendedor quo formo i lo on treguo una f a c t u r a do las
mercaderías vendidas, i quo ponga al pió do ella el
recibo del procio t o t a l o do la parto quo solo hubiero
entregado.
No roolamándoso oontra el contonido do la fac-
t u r a dentro do los ooho dias siguientes a la entrega
de ella, so tendrá por irrevocablemente aceptada.

TITULO I1J.
D e la p e r m u t a c i ó n .
161. — La permutación ineroantil se califica i
rijo por las mismas reglas que gobiernan la compra-
venta, eri cuanto no se opongan a la naturaleza de
aquel contrato.
TITULO, I V .
D e la c e s i ó n d e c r é d i t o s m e r c a n t i l e s .
162. •— La oosion de un oi'édíto no ondosablo se
s u j e t a r á a las reglas ostablooidas en ol título De la
cesión de ¡dereilios del Código Civil.
La notificación do la cesión so h a r á por un mi-
nistro do "fé, con exhibición del respectivo titulo.
P a r a quo so'haga bastará el simple requerimiento
del cesionario.
163. — El deudor a quien so 'notifiqno la cesión i
que tonga que oponer escopétanos quo no Tos'flt-.-u
808
dol titulo codklo, doborá hacerlas presentes en el
acto do la notificación, o dentro do tercero dia a mas
t a r d a r , so pona do quo mas adelante no serán ad-
mitidas.
Las esoopoiones quo aparezcan a la vista del do-
cumento o quo nazcan del contrato, podrán oponerse
c o n t r a el ocsionario on ia misma forma quo habrían
podido oponerso contra el ccdcnte.
164. —: La cesión de los documentos a la órden
so liará por medio del endoso, i la de los documentos
al portador por la mora tradición manual.
165. —- La cesión do efectos públicos negociables
so liará on la forma que determinen las leyes de su
croacion o los deorotos quo autoricen su omision.

TITULO V.
D e l t r a s p o r t e por tierra, l a a o s ,
c a n a l e s o ríos navegables.
§ 1. — DEFINICIONES I REGLAS JENERALES.

166. — E l trasporto es un oontrato en virtud del


cual uno so obliga por cierto precio a conducir do un
Jugar a otro, por tierra, canales, lagos o rios nave-
gables, pasajeros o mercaderías ajenas, i a entregar
éstas a la persona a quien vayan dirijidas.
Llámase porteador el que contrae la obligación de
conducir.
El quo liaco la oonducoion por agua toma el nom-
bro do patrón o barquero.
Denominase cargador, remitente o consignante el
quo por cuenta propia o ajena encarga Ja conducción.
So llama consignatario la porsona a quién so en-
vían las moroadorlas. Una misma porsona puedo ser
a la vez oargador i consignatario.
L a oantidad que el oargador se obliga a pagar por
la conducción so llama porte.
E l que ejerce la industria de hacer t r a s p o r t a r
personas o meroaderlas por sus dependientes asala-
riados i en vohiculos propios o quo se hallen a su
servioio, se llama empresario de trasportes, aunque
algunas vocos ejecute el trasporto por si mismo.
167. — E l trasporte participa a la voz del arren-
d a m i e n t o de servicios i dol depósito.
.168. — Aunque el trasporto imponga la obligación
809
do hacer, el quo so obliga a conducir personan o mer-
caderías puede, bajo su responsabilidad, encargar
la conducción a un tercero.
E n esto caso el quo p r i m i t i v a m e n t e ha t o m a d o
sobre si la obligaoion de conducir conserva BU carác-
ter de porteador respeto del cargador con quien ha
t r a t a d o , 1 t o m a el carácter de cargador respecto d«>l
que e f e c t i v a m e n t e haga la conducción do las per-
sonas o mercaderías.
169. — El trasporto es reseindiblo, a v o l u n t a d
del cargador, ántes o después de oomenzado ol viaje.
En el primer caso el cargador p a g a r á al p o r t e a d o r
la. m i t a d , i en el segundo la t o t a l i d a d del porto esti-
pulado.
170. — Es t a m b i é n reseindiblo de liarte de ámbos
o o n t r a t a n t e s por la suporviniencia, do un suceso que
impida emprender el viaje, como pérdida de los
efectos, declaración de guerra, prohibido)! de co-
merciar, interceptación de caminos por tropos ene-
migas u otros acontecimientos análogos.
E n cualquiera de estos casos la rescisión so veri-
fica sin indemnización, 1 cada u n a de las p a r t e s
sufro las pérdidas do sus aprestos i los perjuicios
que le causo la rescisión.
171. — Las disposiciones del presento titulo son
obligatorias a toda clase de porten dores, cualquiera
que sea la denominación que v u l g a r m e n t e se les
aplique, inclusas las personas que se obligan oca-
sionalmente a conducir pasajeros o mercaderías.
172. — Hai empresarios particulares i empresarios
públicos do conducciones.
Son empresarios particulares los que, ejerciendo
la industria de conductor, no h a n ofrecido al público
sus servicios i so encargan libremento do la con-
ducción de personas o moren derlas n, precios con-
venidos.
Son empresarios públicos los quo tienen a n u n -
oindo I abierto al público un establecimiento do con-
ducciones i lns ejecutan en los períodos, por ol precio
i las oondicionos que prefijan sus anuncios.

§ 2. — DE LA CARTA D E P O R T E O CARTA GUIA.

173. — Llámase carta de porte ol documento que


las partes otorgan para acreditar la existencia i con-
! VI O CODIGO I)K H I M K I Ü ' W M n i l l l II'

«lioioii' s <1- 1 c o n t r a t o ; Lia e n t r e g a do la& m e r c a d e r í a s ;


a) "porteador.
174. — Convenidos los c o n t r a t a n t e s on ol o t o r -
g a m i e n t o do la o a r t a do p o r t o , ditborán.estonderla
i Armarla, p o r d u p l i c a d o .
175. —• L a c a r t a de p o r t o dobo ospresar:
Xo EL n o m b r o , apellido i domicilio del c a r g a d o r ,
porteador i consignatario;
2o L a c a l i d a d j o n é r i o a dn l a s rcwvro&dwSus, su.
poso i las marcas: i n ú m o r o do los b u l t o s quo las
contengan;'
:í° E l l u g a r do lu entrega.;
I o E l prooio. do la oonducoion;
:')" E l plazo on quo dobo h a c e r s e l i o n t r e g u do
la c a r g a ;
0o' E l l u g a r , dia, m e s i a ñ o del otorga,miento;
7 Cualesquiera o t r o s p a c t o s o oondioiones que
acordaren. IOB o o n t r a t a n t c f u
176. — L a o a r i a do p o r t o p u e d o ser nominativa,
a la órden o al portador.
E l cesionario, ondosuUirio o p o r t a d o r de la c u r t a
do porto se s u b r o g a on. t o d a s las obligaciones i de-
recho» dol c a r g a d o r .
177. — L a omisión de a l g u n a do los e n u n c i a c i o n e s
que prescribo ol a r t . 175 n o d e s t r u y o el m é r i t o p r o -
b a t o r i o de la o a r t a do p o r t e , 1 las d_.slgnaoionfS
omitidas p o d r á n sor Hiiplldas por c u a l q u i e r a espeolo
do p r u e b a legal.
178. — No Be a d m i t i r á n o o n t r a el t e n o r de la c a r t a
do p o r t o o t r a s escopoiones quo las do f.ilsodad, omi-
sión i e r r o r i n v o l u n t a r i o .
179. — E n d'jfecto do c a r t a do p o r t o , la e n t r e g a
de l a carga h e c h a por el c a r g a d o r al p o r t e a d o r p o d r á
justificarse p o r cualquier m e d i o p r o b a t o r i o .

§ 3. —• Dn LA 3 OBLIGACIONES I DERECHOS
PEL CARGADOR.

180. — E l c a r g a d o r o s t á obligado a e n t r e g a r las


moreaderias a l p o r t o a d o r bien a c o n d i c i o n a d a s i en
ol t i e m p o i l u g a r oonvonidos, i a s u m i n i s t r a r l o los
d o c u m e n t o s necesarios p a r a el libro t r á n s i t o o p a s a j e
de la c a r g a .
18.1. —• N o h a b i e n d o c a r t a d,i p o r t o , o no e n m i e l á n -
dose en olla el e s t a d o . d e las morcaderlas, so p r e s u m o
TIT. V UKf, TUAarOHTK r o n TIF.KÍiA, F.TC, 001
que h a n sido outr< , ffa.dns ni p o r t e a d o r s a n a s i en b u e n a
condición.
182. — No verificándose lfi, e n t r e g a de los efectos
en e l i t l e m p o i p a r a j e c o n v e n i d o s , p o d r í el porten dOr
s o l i c i t a r la reneision d"l o o n t r a t o i o] pago de la
m i t a d d " l p o r t e e s t i p u l a d o ; poro si proflri"so llevar
a c a b o la oondueoion, el c a r g a d o r d e b e r á p a g a r l o
ol a u m e n t o de c o s t o s que lo ocasionare el rot-ardo
d e la, e n t n g i i .
183. — Los oomisos, m u l t a s , i en j e n r r a l t o d e s
los d a ñ o s i p e r j u i c i o s que s u f r i e r e el p o r l e a d o r p o r
e s t a r d e s p r o v i s t o do los d n o u m e n í n s Indispensables
p a r a ol e s p e d l t o p a s a j e de. las m e r c a d e r í a s , serán
de la esclusiva. r e s p o n s a b i l i d a d dol c a r g a d o r .
1841 •— L a s raoroad'irltts so t r a s p o r t a n ;¡ riesgo i
v e n t u r a d e l ' c a r g a d o r , del c o n s i g n a t a r i o u de Ja per-
s o n a que invistiere el o a r a o t e r de p r o p r i e t a r i o do ellas;
i por consiguiente s e r á n do su o u o n f a las p é r d i d a s
y a v e r í a s que s u f r a n - d u r a n t e la c o n d u c c i ó n por caso
f o r t u i t o o vicio p r o p i o de las m i s m a s m-repd'-yíns,
salvo on estos cnsos:
I o Si u n heobo o culpa, de] p o r t e a d o r h u b i e r e
c o n t r i b u i d o ni a d v e n i m i e n t o del coso f o r t u i t o ;
2° Si el p o r t e a d o r n o h u b i e r e e m p l e a d o toda,
la (inijencin, i pericia, 1 necesarias para, c o r t 1a r o a t e -
n u a r los efectos de] a c c i d e n t o que hubiere causa do
la p é r d i d a o averia.;
3 o Si en la eargu, oonduncion i c o n s e r v a c i ó n do
lne m e r c a d e r í a s n o hubioro p u e s t o la dilijencja i
c u i d a d o quo a c o s t u m b r a n los p o r t e a d o r e s inte -
l i j e n t e s i precavidos.
183. — Aun c u a n d o el c a r g a d o r n o sea propie-
tario de las mercadurías-, s u f r i r á las p é r d i d a s i ave-
r i a s de ollas siempre quo on la r e d a c c i ó n de la, e vvta
de p o r t o les hubioro a t r i b u i d o u n a d i s t i n t a calidad
jonérica de la quo r e a l m o n t o tuvieron.
E n n i n g ú n caso p o d r á el c a r g a d o r h a c e r respon-
sable al por te a d o r de las p é r d i d a s o a v e r í a s que
s u f r i e r e n los efectos quo n o so lian espresado en Ja
c a r t a do- p o r t o , ni p r e t e n d e r que los efectos espre-
sados e n la onvt-a t o n i a n u n a c a l i d a d superior a la
e n u n c i a d a 011 olla,
180< — S i n e m b a r g o d* lo d i s p u e s t o on el proce-
dente, a r t i c u l o , las pérdidas-, f a l t a s o o,verías sarán
de la r e s p o n s a b i l i d a d d e l p o r t e a d o r si h u b i e r e n
ocurrido por infidelidad o dolo do su p a r t e , sin per-
902 CODIGO I)U¡: COMERCIO LIBRO II

juicio do la aplicación do las ponas correspondientes


a l delito.
187. — E l cargador puodo variar ol destino i oon-
signaoion do las moroadorias m i ó n t r a s estuvieron
en camino, siompro quo no las hubioro negociado
con ol consignatario u otro toroero; 1 ol p o r t e a d o r
deborá cumplir la órden que p a r a osto efecto reci-
biere, oon t a l quo al impartírsela so lo dovuolva el
duplloado de la c a r t a do porto.
Cumpliendo la órden sin esto roquisito, el p o r t e a -
dor sorá responsable de los daños i perjuicios que
aoredito la porsona damnifloada por el oambio do
destino o consignaolon.
188. — Si la variaoion de dostino oxijiero ol oambio
do r u t a o un viaje m a s largo i dispendioso, ol oar-
gador i portoador a c o r d a r á n la alteración quo h a y a
do hacorso on ol p o r t e ostipulado; 1 on dofooto do
aouordo, ol p o r t o a d o r cumplirá su obligaoion e n t r e -
gando las meroaderlas en ol lugar quo designo ol
contrato.
189. — SI el valor do las meroaderlas fuero lnsu-
floiento p a r a oubrir ol porto 1 los gastos do conser-
vaoion, i por osto m o t i v o no quisieso reoibirlas el
consignatario, ol oargador doborá pagarlos.
190. — E l oargador tiono proforonoia sobro t o d o s
los acreedores dol portoador p a r a sor p a g a d o dol
importo do las indemnizaciones a quo tonga doreoho
por causa do r o t a r d o , pérdidas, f a l t a s o averias, oon
el valor do las bestias, oarruajos, baroas, a p a r e j o s
i domas i n s t r u m e n t o s principales o accesorios del
trasporte.

§ 4. — D E L A S OBLIGACIONES I DERECHOS
DEL PORTEADOR.

191. — El porteador está obligado a rooiblr las


mercaderías en el tiempo i lugar convenidos, a oar-
garlas según el uso de porsonas intelijdntos, i a em-
prender i concluir el viaje en ol plazo i por ol camino
quo señalo ol o o n t r a t o .
L a violacion do oualquiora do estos doberes im-
pone al p o r t e a d o r la responsabilidad do los daños
i perjuicios oausados al oargador.
193. —• No habiendo plazo prefijado p a r a cargar
las moroadorlas, el portoador doborá recibirlas i
TIT. V D E L T R A S P O R T E P O R TLEHIIA, E T C . Ü03

oondnoirlus on ol primor viajo quo e m p r e n d a al lugar


a quo inoren destinadas.
193. — Si la r u t a no estuviero designada, o] por-
toador podrá olejir, habiendo dos o mas, la quo
mejor lo aoomodo, oon tal quo la olojida so dirija
via rcota al p u n t o on quo debo entregar las merca-
do rías.
194. — La variación voluntaria do la r u t a con-
venida hace responsable al porteador, t a n t o do las
pérdidas, f a l t a s o averías, soa cual fuero la causa
de quo provengan, como do la m u l t a quo so hubiera
estipulado.
195. — Si despuos do comenzado ol viajo sobrevi-
niere un obstáculo do fuerza m a y o r , el porteador
podrá rescindir ol o o n t r a t o o c o n t i n u a r ol viajo, t a n
p r o n t o como so h a y a removido el obstáculo por otra
r u t a o por la designada.
Elejida la rescisión, podrá depositar la carga en
ol lugar mas próximo al do su destino o r e t o r n a r l a
al do su procedencia, cobrándose ol porto a p r o r r a t a
dol oamino que so hubioro andado, t a n t o do ida
como do vuelta, no pudiendo pasar on ningún caso
dol porto integro.
Si la r u t a quo tomnro f u n ' o m a s larga i dispendiosa
quo la designada, el porteador t e n d r á derecho a un
a u m e n t o do porte; poro si despuos de allanado el
obstáoulo continuare el viajo por la r u t a convenida,
no podrá exljlr indemnización alguna por el r e t a r d o
sufrido.
196. — El porteador es responsable de todas las
infracciones do las loyos, ordenanzas i reglamentos
que cometiere, t a n t o on el curso del viaje, como n i
su e n t r a d a al lugar dol dostino do las moroadoría3.
19T. •—• SI la infraooion hubioro sido f o r m a l m e n t e
ordenada por oí cargador o consignatario, el portea-
dor t o n d r á roourso oontra éstos por la responsabilidad
oivil a quo hubioro sido cond nado.
198. — Contratado u n vehículo p a r a quo v a y a
do vacío oon ol osolusivo objeto do rooibir mercaderías
en u n lugar doterminado i oonducirlas al domicilio
del oargador, ol porteador tiene derecho al porto
estipulado, a u n q u e no realice la conducción, previa
la justificación de los siguientes hechos;
1° Que el oargador o su comisionista no lo h a
entregado las moroadorías ofrecidas;
1° Quo a pesar do sus dilijencias no ha oonso-
004 C O D I G O I)U¡: C O M E R C I O LIBRO II

gruido otr« carga p a r a s o l lugar de su procedencia.


Habiendo conducido oarga en ol viajo de regreso,
el porteador .solo p o d r á aobrar a l oargador primitivo
la o a n t l d a d quo l a l t o p a r a cubrir el porto estipulado
con ól.
199. — E l p o r t e a d o r os obligado a la oustodia i
conservación do las mcrcadorías on la misma forma
que el depositario asalariado.
200. — L a Jfosponsabilidad del portoador prin-
cipia desdo oí m o m e n t o on quo las mercaderías
quedan a su disposioion o a la .do sus dependientes,
i ooneluye con la entrega hoolia a satisfacción (leí
consignatario.
201. —• El trasporto obliga diTectami uto al por-
toador a f a v o r del consignatario designado, do-
blondo en consecuencia el primero entregar al BO-
gundo las meroaderlas, so pona de daños 1 perjuicios,
t a n luego como hubioro llegado oon ellas a su destino.
El portoador caroco do personería para examinar
la valid' Z del título quo tonga el consignatario p a r a
recibir los efectos consignados.
.303. — Si la c a r t a de porto hubiere sido oedida
o negociada, la e n t r e g a de las mercaderías so hará
al cesionario, endosatario o a i portador on ;su cuso.
303. — Si las indicaciones (le la oarta do [porte
.fueren insuficientes para descubrir al consignatario,
o si ésto se encontrare ausento dol lugar, o estando
presento rehusare recibir Jas mercaderías, el p o r t e a -
dor las depositará en el lugar quo determino el j u z -
gado de comercio por c u e n t a de a quion corresponda
recibirlas.
Esto depósito no so h a r á sin quo ol estado do l a s
mercaderías sea p r e v i a m e n t e reconocido i oortifloado
por uno o tres peritos quo elejirá él mismo Juzgado.
304. — Recibiendo meroadorías onoajonadas, 'en-
fardadas, enibarricadas o embaladas, ol portoador
cumplo con e n t r e g a r l o s oajonos, ¡fardos, .barricas
o balas.sin lesión a l g u n a esterior.
E n estos casos el porteador ¡podrá exijir al consig-
n a t a r i o la a p e r t u r a i reconocimiento do los bultos
en el acto de la rooepcion; ,i .si .éste r e h u s a r e u omi-
tiero la diüjencia requerida, el ,p«rteador q.uodará
exortto, por .este .solo! hecha,-.do .toda responsabilidad
que no ,provenga do .fraude o .infidelidad.
305. — N o estálábJlgado .al porteador a<entregar
lns mercaderías al peso, por cuenta o medida, salvo
U0.5.
que cu la c a r t a db porto so espreso quo las ha reci-
bido OJI a l g u n a do estas formas.
Cosa aun on esto caso la obligaoion dól'port.:a<lor,
sí ol'remitente lmbio.ro puosto u n sobrecargo o g u a r d a
de vis + a. que vijile la, conservación do las mercaderías.
206. — E s t i p u l a d a u n a m u l t a por indemnización
del r e t a r d o , ol consignatario podrá hacerla ofeoiiva
por el moro hecho de la demora i sin necesidad de
acreditar perjuicio, deduciendo su importe del precio
convenido.
El pago de la m u l t a no oxihie al porteador de la
obligaoion do indemnizar ios perjuicios que e.J inte-
resado on oí arribo dé las mercaderías hubiere su-
íi'ido por efecto dirocto o i n m e d i a t o d«l r e t a r d o .
307. — E l porteadbr respondo de la culpa leve
en oí eumplimi:mto do. las obligaciones que le im-
pone el t r a s p o r t e .
Se presume quo la pérdida, avería o retardo ocurren
por culpa del p o r t e a d o r .
208. — Ocurriendo diferencias entre ol porteador
i el consignatario acerca del estado de las mercaderías,
n o m b r a r á n judicial o estrnjudicialuiente uno o nms
peritos que liis reconozcan i certifiquen el resultad.)
do su operación.
Si el parecer del perito o peritos no pusiere tér-
mino a. ia, dlf irencia, liis mercaderías serán deposi-
tadas en ol lugar quo designo o] juzgado do comercio,
i los interesados u s a r á n de su derecho como mejor
les convenga.
20!). —• En oaso do pérdida el porteador p a g a r á
las mercaderías al precio quo tongan a juicio do pe-
ritos en el dia i lugar, on quo él debió verificar l:i
entrega.
lia (intimación so h a r á oon sujooion estricta a. l.is
indicaciones d.i la oarta do porto.
2(0: — Averiadas las mercaderías Hasta el p u n t o
do quodar inútiles p a r a su vonta i consumo, el con-
signatario podi'á a b a n d o n a r l a s por cuenta del por-
teador i oxijir su valor en los términos del proce-
dente artículo.
Si' la avería solo hubiere producido diminución
en el valor do Jas moroadbría«, el consignatario de- :
berá recibirlas i cobrar al porteador el importo d"l
menoscabo.
Hallándose ontro las mercaderías averiadas al-
gunas piezas ontoramonto ilesas, el consignatario
CODIGO DE COMERCIO LIBRO II
oRtará obligado a rooibirlas, salvo quo fueron do 1-IP
quo oomponon un Juego.
211. — P a s a d a s vointiouatro horas dosdo la on-
trega do las moroadorlas, ol portoador puodo oobrar
ol porto oonvonido 1 las osponsas quo hubioro hoclio
para la oonsorvaoion do ollas.
No obteniendo ol pago, p o d r á solioitar ol depó-
sito i v e n t a on martillo do las quo oonsldore sufi-
cientes p a r a oubrirso do su orédito.
212. — Sobro los ofootos quo el p o r t e a d o r con-
duzca, goza do privilojio p a r a sor pagado, oon pro-
foreneia a todos los domas aoroodores quo ol pro-
pietario tonga, dol porto i gastos quo hubioro hecho.
Esto prlvilejio so trasmito de un portoador a otro
h a s t a el último quo verifique la entrega.
313.o — Cesa ol privilojio del porteador:
I Si las morcaderlas hubieron pasado a teroer
poseedor por título legal después do trascurridos
tres días desde la e n t r e g a ;
2° Si dentro do un mes, oontado desdo la feoha
de la entrega, el p o r t e a d o r no hubiere usado do su
derecho.
214. — La responsabilidad dol porteador por pér-
didas,o desfalcos i averias, se estinguo:
I Por la rooepolon do las meroaderlas i el
pago dol porte i gastos, salvo quo cualquiera do ostos
actos fuere ejecutado b a j o la oompotento reserva.
El canjo del orijinal do las c a r t a s do porto pruoba
la reoepoion do las moroadorlas i ol pago del porto
i gastos;
2o Si ol consignatario rooibioro los bultos que
presenten soflalos estorioros do f a l t a s o avorias, i
no protestare on ol acto usar do su derecho;
3° Si notándoso suBtraooion o daño al tiempo
de abrir los bultos, ol consignatario no hioioro re-
clamación alguna dentro do las vointiouatro horas
siguientes a la reoopoion;
4o Por la presoripoion do sois mosos en las
espediciones realizadas d e n t r o do la Ropública, i
de un año on las dirijidas a torritorio estranjero.
E n caso do pérdida la presoripoion principiará a
correr desdo ol dia on quo debió sor cumplida la con-
ducción, i on ol de averia desdo la feoha do la entrega
do las mercaderías.
215. —• Las disposiciones dol articulo preoedonte
so refieren osolusivamonto a las rosponsabllidados
907
provenientes dol moro hecho o culpa dol porteador.
Las quo nazcan do fraudo, infldolidnd o dolito,
solo so estinguon por ol vencimionto de los plazos
quo cstabloco ol Código P e n a l .
5 5. I?E LAS OBLIGACIONES I DERECHOS
D E L CONSIGNATARIO.

2l'6, — E l consignatario, adornas do los obliga-


ciones quo son correlativas a los derechos del por-
teador, tiono las siguientes:
1* L a do o t o r g a r al p o r t e a d o r recibo do las
moroadortns quo ésto lo e n t r e g a r e , siompro quo, por
no haborso ostendido o a r t a do porto o por haberso
ostraviado, no puoda roalizarso ol c a n j o do quo
habla el nrtm. 1° dol a r t . 214;
2» La do pagar ol p o r t o 1 gastos i n m e d i a t a m e n t e
despues do vencido ol t é r m i n o quo so Sala ol a r t . 211.
317, —• E l consignatario es responsable al carga-
dor dol cumplimiento do las obligaciones quo Jo im-
pone su calidad do comisionista, o cualquiera otra
que. lo autorico p a r a rooibir por su ouonla, o la. del
cargador las mercaderías porteadas.
318. —- Tiene el consignatario los derechos corre-
lativos a las obllgaoionos dol cargador i porteador;
poro on n i n g ú n caso p o d r á obligar a éste a que re-
ciba las moroadoríae conducidas on pago dol porto
o gastos quo se lo deban.
§6. — R E G L A S E S P E C I A L E S R E L A T I V A S AL TRASPORTE
A J U S T A D O CON E M P R E S A R I O S P U B L I C O S .

219. — Los omprosarios públicos do trasportes


ostán sujotos, no solo a las disposiciones del presento
título, sino también a los r e g l a m e n t o s que BO dicten
p a r a rogularlzar el ejercicio do su industria.
220. — E l c o n t r a t o do t r a s p o r t o do pasajoros o
meroadoriae so entiende a j u s t a d o bajo las condi-
ciones quo oontongan los r e g l a m e n t o s i anuncios do
la empresa, sin perjuicio del dorecho do las p a r t e s
p a r a agregar otras según las circunstancias,
§ 221. — Los conductores do c a r r u a j e s o caballerías,
los jofes de estación i los p a t r o n e s do baroos pueden
rooibir pasajoros i ofeotos d u r a n t e ol viajo, i reci-
biéndolos imponen al respectivo empresario t o d a s
las obligaciones ooncorniontos al porteador.
90,S CODIGO PE COMETÍCIO 1.1131)0 U

Habiendo on ol tránsito oficinas encargadas de la


recepción o inscripción, solo ollas .podrán a d m i t i r
pasajeros i recibir carga.
232. — Los empresarios están obligados:
I o A llevar u n rojistro en quo so asienten por
órden progresivo do números ol -dinero, .efectos,
uofivp. valijas i .pa quo tos quo conduzcan;
2° A dar a los pasajeros billetes do asiento, i
o t o r g a r recibos o conocimientos do los objotos que
se obligan a oonduoir;
3° A emprender i oonoluir sus viajes .on los
dias i horas quo fijaren 'sus anunolos, aun munido
n>) estén t o m a d o s todos los,asiontos, ni t e n g a n los
i fectos neoosarios para completar la oarga.
223. Los empresarios de lien hacer las asiontos
en sus rejist.ros sin necesidad de requerimiento de
p a r t o del .viajero o cargador, ¡i a u n cuando éste
oponga resistencia a ello.
324. — Rospeoto del contenido do los paquefi H,
cofres o cajones, cualquiera, que él sos, m t a r á el
pasajero o oargador obligado a d»oliirur]o a roque-
rimionto verbal del empresario o sus a j e n t e s o fac-
tores.
225. — Los pasajeros no ostán obligados a h a c e r
rojistrar los saoos de noche, valijas o malotas que
según la oostumbro no pagan porte;;poro¡si so e n t r e -
garen a les conductores en los .momentos do la p a r -
tida, los empresarios quedan Obligados a su resti-
tución.
236. •— E n caso do pérdida do los objetos e n t r e -
g a d o s . a los emprosarios, a sus a j e n t e s o ftiatores, el
pasajero o cargador deberá acreditar su entrega e
importe.
331. — ,Si la, prueba íuor.o imponible o insuficiente
.para fijar el valor do los objetos perdidos, so .defe-
rirá e l . j u r a m e n t o al pasajero o ' c a r g a d o r acerca de
esto solo p u n t o .
Despucs do iprostado el j u r a m e n t o , el juez deter-
m i n a r á ,prudenoialmente :1a o a n t i d a d que d e b a n
pagar i o s ompresaSioB por >via do indemnización,
a t e n d i d a .la oíase i moralidad dol r e c l a m a n t e , s u
•posibilidad,pecuniaria i Jas :oiraunstancias espaciales
dol oaso.
22S. —' Los .empresarios no -serán responsables
d)I dinero, a l h a j a s , documentos o .ofoetos ido ,gran
valor que contengan los cofres, paquotes o c a j o n e s
TIT.VIDELMANDATOCOMERCIALüí.'.'I
I i-uspoi-f !• «Infi, si ni tiempo de la entrega los pasn-
j>ros (I cargadores lio hubieren declarado su OO'.I-
1 cuido.
229. — Los billetes impri POS que entregan los em-
presarios con cláusulas limilutivi-s de KU r< spoJisa -
bilidiid a una determinada, cantidad, no los eximen
d» ¡nd'-mni/.av a los pasajeros i cargadores, con arre-
glo a los artículos precedentes, les -pérdidas qn"
j«sl ¡lloaren liaber sufrido.
230. —• .Si detd.ro do los seis menen siguientes a
la terminación del viaje los pasajeros o consigno-
torios no reclamaren los objetos porteados, t i jua-
gado de comercio que hubioro ordenado ej depósito
conformo al art. 203, dará aviso d-> la existencia d.'
los efectos depositados al intendente de la provincia
para quo ios mando -vender on el martillo i ponga
su produoto líquido on las arcas fiscales por ouenitt
do a quien corresponda rocín,mu.ríos.
231. —• No presentándose ol dueño a reclamar el
precio consignado dentro de un año Contado desdo
la fecha do la venta, será aplioado al Fisco.
232. — Las disposiciones del presento parrefü
no derogan la lei de policía do ferrocarriles*.

TÍTULO VI.
Del mandato comercial.
5 1. — DEFINTCION'UH I CLASIFICACIONES.

233. —• El mandato comercia) es un c o n t r a t o po-


ol cual una persona encarga la ejecución de uno o
mas negocios lícitos de comercio a, otra que so obliga
a, administrarlos gratuitamente o mediante una re-
tribución i a dar cuenta do su desempeño.
23-1. — JIal 1 res especies de m a n d a t o coíncreia 1:
La oomision; X 'J
El m a n d a t o de los factores i mancebos o de-
pendientes de comercio;
L a correduría, de q u e se lia t r a t a d o va e n el
tít. I l t dol Lib. I.
233. — El m a n d a t o comercial toma el nombre d<>
rninision cuando versa sobre una, o mas operaciones
me rea ilt i les indívirfiialwcnle t/c/ermi/wt/'tu.
íí.'ífi. — La persona que desempeña una comisión
se |i- ma amn'sionixlfi.
9-10 CODIGO DE COMERCIO LIBRO II
H a i c u a t r o olasos do comisionistas:
Comisionistas p a r a comprar;
Comisionistas p a r a vender;
Comisionistas do t r a s p o r t e por tierra, lagos,
rios o canales navegables;
Comisionistas p a r a ejeoutar oporaoionos de
banoo.
De esta última oíase 6e t r a t a on el titulo Del con-
trato i de las letras de cambio.
23T. — Factor os ol jeronte do un negocio o do un
establocimionto comoroial o fabril, o parto do él,
quo lo dirijo o a d m i n i s t r a según su prudencia por
c u a n t a do su m a n d a n t o .
Denominanso mancebos o dependientes los emplea-
dos subalternos que ol comercianto tiene a su lado
para quo lo ausilion on las diversas operaoiones do
su jiro, obrando bajo su direooion i n m e d i a t a .
El m a n d a n t o t o m a ol nombro do principal oon re-
lación a sus faotoros o dependientes.

§ 2. — R E G L A S J E N E U A L E S R E L A T I V A S A LA C O M I S I O N .

238. — La comision puedo ser conferida por c u e n t a


ajena, i en esto oaso los efectos quo ella produco solo
. f-cí; 11 al tercero interesado i al comisionista.
239. — La oomision os por su naturaleza asalariada.
240. — La comision no so acaba por la muerto
del mitento: sus derechos i obligacioni s pasan a sus
herederos.
241. — El c o m i t e n t e no puede revocar a su ar-
bitrio la comision a c e p t a d a , ouando su ojeouoion in-
teresa al comisionista o a torooros.
242. — La ronunoia no pono término a la oomision
toda vez quo causo al oomitento un perjuicio irrepa-
rable, sea porquo no pueda proveer por si mismo
¡i las nocosidados del negocio oomotido, sea por la
dificultad do dar u n sustituto al comisionista.

§ 3. — DISPOSICIONES COMUNES
A TODA CLASE DE COMISIONISTAS.

243. — E l comisionista puedo o nó a c e p t a r a su


arbitrio ol encargo que se le hace; poro rehusándolo
üí.'.'i
TIT. VI DEL MANDATO COMERCIAL
quodará obligado bajo responsabilidad do daños i
porjuioios:
I o A dar aviso al comitonto do su repulsa en
primera oportunidad;
2° A t o m a r , m i ó n t r a s no lloguo ol aviso al co-
mitonto, las modidas oonsorvativas quo la naturaleza
dol nogooio roquiora, como son las oonducontes a
Impodlr la pérdida o deterioro do las moroaderias
consignadas, la c a d u c i d a d do un titulo, u n a pres-
cripción o cualquier otro daño inminonto.
244. — Si dospuos do avisado ol oomltonto do la
ropulsa no olijioro dentro do u n término razonable,
a t e n d i d a la distancia, persona quo subrogue al co-
misionista, podrá ésto pedir al juzgado do comercio
ol dopóslto do lns moroaderias consignadas 1 la vonta
do las quo oonsidoro suflolontos p a r a ol reembolso
do las cantidades quo hubiere anticipado.
245. — Aooptada ospresa o táoitamonto la co-
misión, ol comisionista deborá ojocutarla i oonclulrla,
i no haciéndolo sin causa logal, responderá al comi-
tonto do los daños i porjuioios quo lo sobrevi-
nieren.
246. —• El comisionista es responsablo do la ou3to-
dia I conservación do los ofeotos sobro quo vorsa la
oomislon, cualquiera quo soa ol objoto oon que so le
h a y a n entregado.
247. •— E n ningún caso p o d r á ol comisionista al-
torar la m a r c a do los efectos sin osprosa autorización
do su comitonto.
248. — E l dotorioro o pérdida do las mercaderías
oxlstentes en poder dol oomislonista no es do su
responsabilidad, si oourriero por oaso fortuito o por
violo inherente a las mismas moroaderias.
Ocurriendo ol deterioro o pérdida por oulpa dol
oomislonista, deborá ésto indemnizar o u m p l i d a m e n t j
a su comitonto do todos los daños i porjuioios que
lo sobrovongan.
A esta misma responsabilidad quodará sometido
el comisionista, cuando ol deterioro o la pérdida
causada por un caso f o r t u i t o o por vioio propio do
la cosa fuoro consecuencia do su oulpa.
249. — Es do la obligaoion del comisionista hacer
oonstar on forma legal ol deterioro o pérdida do las
moroaderias consignadas i dar aviso a su oomitcnto
sin demora alguna.
250. —• El comisionista debo comunicar oportu-
ÜI2 CODIGO DE COMERCIO I.IUUOII
n e n í e n t e ni. i n t o r j s a d o t o d a s las n o lidias r e l a t i v a s
ü la negociación do quo estuviere encargado quo pue-
d a n i n d u c i r a su c o m i t e n t e a c o n f i r m a r , r e v o c a r o
m o d i f i c a r sus instruooionos.
251. —- Elr comisionista, quo h a b i e n d o rooibido
f o n d o s p a r a e v a c u a r u n encargo, los d i s t r a j e r e pura,
e m p l e a r l o s e n un. negocio propio,, a b o n a r á ; a l c o m i -
t e n t e e l interés logaJ d e l , d i n e r o dosdo e l . d i a en, quo
hubieron, o n t r a d o a su p o d e r dichos fondos, i doborá
t a m b i é n i n d e m n i z a r l o los perjuicios r e s u l t a n t e s do
la f a l t a de cumplimiento- del. encargo.
I n c u r r i r á adornas^ on las ponas, dol a b u s o de c o n -
fianza, i e n oaso, do. quiebra, será t r a t a d o como f a l l i d o
fraudulento..
252. — So p r o h i b o al comisionista dar on p r e n d a
de sus p r o p i a s o.bligaoionos las mercaderías- quo oom
c u a l q u i e r o b j e t o tuvioro on consignación.
Si c o n t r a v i n i e n d o - a e s t a prohibición lus o n t r e g a r o
a su aoreodor, ol c o m i t e n t e no p o d r á reivindicarlas
sino p a g a n d o la d o u d a g a r a n t i d a h a s t a la c a n t i d a d
e e j u m r r e n t o al v a l o r do las mercaderías, salvo si
p r o b a r e que el acreedor, a l recibirles, ( u v e conoci-
m i e n t o do quo- no portenocian a l comisionista.
P o r ol.moro hecho do la c o n s t i t u c i ó n do la p r e n d a
el comisionista oomoto u n a b u s o de confianza, i s e r á
c a s t i g a d o con arroglo al Código P e n a l .
253. — Son do oargo del comisionista ios p r é s t a -
mos, a n t i c i p a c i o n e s i v e n t a s ul fiado, siempre que
procedioro sin a u t o r i z a c i ó n de su c o m i t e n t e ; i en t-olr
caso p o d r á ésto oxijir quo 6e lo e n t r e g u e n al c o n t a d o
las c a n t i d a d e s p r e s t a d a s , anticipadas- o fiadas, de-
j a n d o do c u e n t a del c o m i j i o n i s t a los c o n t r a t o s ce-
lebrados.
254. — E l comisionista puedo obrar en n o m b r e
propio o a n o m b r o do sus oomitontes.
255. •— E l comisionista quo obra a su p r o p i o
n o m b r o so obliga p e r s o n a l i esoiusivamenl« a f a v o r
de las, p e r s o n a s q u e c o n t r a t e n oon él, a u n c u a n d o
el c o m i t e n t e so hallo presente, a la celebración de]
c o n t r a t o , so h a g a oonocor oomo interesado on el
negocio, o soa n o t o r i a quo éste h a sido ojooutado por
su ouonta.
256J — Puodo el comisionista reservarse el derecho
do declarar m a s t a r d o por. ouonta do-qué porsona ce-
lebra el c o n t r a t o .
H e c h a la doclaraoion, e l comisionista q u e d a r á
Ti l'. VI DKÍ, MANDATO COMEHriAL

desligado do todo compromiso, i la persona nom-


b r a d a lo sustituirá- rotroiMitlvamonto on todos los,
derechos i obligaciones resultantes dol c o n t r a t o .
¡B5T. — E l comitonto oaroco do aocion directa
o o n t r a Ion terneros oon quienes el comisionista hu-
bioro c o n t r a t a d o 011 su propio nombre; poro podrá,
compeler a ésto a quo lo cada laH acciones quo hu-
bioro adquirido.
358. — El comitonto puedo declarar a los terceros-
que lian contratado con- ol comisionista quo ol con-
t r a t o lo pertenece i quo t o m a sobro sí su cumplimiento.
I41 declaración on tal caso, dejando subnist,entes
las relaciones establecidas entro el comisionista i ios
tcreero&,. constituirá al. comitonto fiador de los con-
t r a t o s que aquél hubiere celebrado a su propio
nombro.
25!). — En caso de duda se presume que el comi-
sionista ha c o n t r a t a d o a su nombro.
200. — Obrando el comisionista a n o m b r e do su
c o m i t e n t e , solo ésto quodará obligado a f a v o r de los
torooros quo t r a t a r o n oon. aqjiél.
El comisionista,, sin embargo, conservará roPp-olo
dol comitonto i, torceros los doroolios i obligaciones
do m a n d a t a r i o comercial.
261. — El comisionista dobe, desempeñ a- por sí
mismo la. oomisioii, i no podrá delegarla sin previa,
autorización esplíoita o implícita, do su c o m i t e n t e .
262. •— La procedente prohibición no comprendo
la.- cjociwiow do aquellos a c t o s ' s u b a l t o r n o s que según
la costumbre dol comercio so confían a los depon-
dientes.
263. — Autorizado, esplioitamento para del' gar,
el comisionista deborá. hacerlo en la persona que lo
hubiere designado ol comitente.
Si la persona, designados no, gozare al tiempo do
la suslItuoioiii de) concepto do p r o b i d a d i solvencia
que tenia, en la época, do lí« designación, i ol negocio,
no fuero u r j e n t o , deberá, dar. aviso a su c o m i t e n t e
p a r a quo provea lo que m a s conviniere a sus into-
rcsi.B.
Si olmogoeio fuero urjonto, liará la sustitución. 011
ot.rai porsona. quo la designada.
264. — So entiendo quo el oomisionista tiene a u ' o -
rizacion implícita, para delegar, cuando estuvi *ro
impedido para obrar por sí mismo í hubiere peligro
on la demora.
914 C O D I G O I)U¡: C O M E R C I O LIBRO II

No- habiéndolo, ol comisionista impodido doborá


dar p r o n t o aviso dol impedimento i osporar las ór-
denes de su oomltonta.
265. — El quo deloga sus íuneionos on v i r t u d do
autorización ospliolta o implioita, no habiéndose
designado la porsona por el comitente, os responsable
do los daños 1 perjuicios quo sobrevinieron a ésto,
BÍ el delegado no fuoro persona n o t o r i a m e n t e capaz
i solvente, o si al verificar la sustituoion hubioro
alterado de. algún modo la f o r m a do la oomision.
266. — La delegaoion ojecutada a nombro dol
comitente pono término a la oomision respecto dol
comisionista.
Verificada la delegación a nombro del oomisionlsta,
subsisto la comision oon todos sus ofeotos logalos,
i so oonstituj r o otra nuova entro ol deleganto i oí
delegado.
267. — E n todos los oasos on quo ol comisionista
deloguo su oomision, doborá dar aviso a su oomitonto
dé la delegaoion 1 do la porsona delegada.
368. —• El oomisionlsta doborá sujetarse o» trio-
tamonto en el desompoño do la oomision a las ór-
denes o Instrucciones quo hubior®. rooibido do su
oomitonto.
Pero si creyoro que cumpliéndolas a la letra dobo
resultar un daño g r a v o a su oomitonto, sorá do su
dobor suspender la ojocuoion 1 darlo aviBo on pri-
mora oportunidad.
E n ningún oaso podrá obrar o o n t r a las disposi-
ciones espresas i olaras do su oomitonto.
269. — E n todos los casos no provistos por el oo-
mitonto, el comisionista doborá oonsultarle i suspen-
der la ejecución do su encargo m i é n t r a s reciba nuevas
instrucciones.
Si la urjencia i ostado dol nogoolo no permltioren
demora alguna, o si estuviere autorizado p a r a obrar
a su arbitrio, el comisionista p o d r á haoor lo quo lo
dicte BU prudencia i sea m a s conformo a los usos i
procedimientos do los oomeroiantes entondidos i
dilijentes.
270. — Solo ol oomitonto puodo roolamar la vio-
lación de las órdenes o instruooiones quo hubiere
comunicado al comisionista.
Ni el comisionista ni los terooros quo hubieren
c o n t r a t a d o con él, podrán en ningún oaso provalcrse
de la infríiccjon como de un medio do nulidad.
TIT. VI DEL MANDATO COMERCIAL üí.'.'i
271. •— So prohibo al comisionista, salvo ol oaso
rio autorización formal, haoor o o n t r a t o s por ouenta
rio dos oomitonti s o por ouonta propia i a j e n a , siem-
pre quo para celebrarlos tonga quo representar in-
tereses incompatibles.
Así,o no podr^:
I Óomprar o vender por ouenta de un comi-
tonto mercaderías quo tonga pora vender o quo esté
encargado do c o m p r a r por o u e n t a do otro comitente;
2o Comprar para sí mercaderías do sus oomi-
tontos, o adquirir para olios ofootos que le porto-
noKoan,
272. — Ouando la oomision requiera previsión do
fondos, i el oomitortto no la hubioro verificado on can-
tidad suficiente, el comisionista p o d r á renunciar su
onoargo on cualquier tiempo o suspender su ejecu-
ción, a no sor quo so hubioro obligado a antioipav
las cantidades necesarias al desempeño de la oomision
bajo u n a f o r m a e x t e r m i n a d a do reintegro.
373. —• P o d r á asimismo renunciar la oomision
toda voz que ol valor p r e s u n t o do las moroaderias
no aloanzaro a cubrir los gastos dol trasporto i recibo.
E n osto caso deberá ol comisionista dar p r o n t o
aviso a su c o m i t e n t e i pedir ol depósito judio/al do
las moroaderias.
D74. — Puedo ol comisionista oxijir se lo paguen
al oontado sus anticipaciones, intoroses oorrientís
1 costos, a u n ouando no h a y a ovacuado cumplida-
m e n t e ol negocio oomotido.
P a r a usar do esto derecho deberá presentar su
ouonta oon los dooumontos quo la justifiquen.
275. — E l comisionista tiono derecho a quo so lo
rotribuynn c o m p e t e n t e m e n t e sus servicios.
Si las p a r t e s no hubieron determinado la ¡mofa
do la rotribuoion, oí comisionista podrtí oxijir la i/un
fuoro do uso jen'-ral en la plaza donde hubiere ¡le-
'sempoñndo la oomision, i en su defecto, la acostum-
brada on la plaza m a s i n m e d i a t a .
No resultando bion establecida la ouota usual,
ol juzgado do comercio f i j a r á la suma quo deba
abonarso al oomisionista, calculándola sobre el
valor do la operaoion, inclusos los gastos.
276. —• E j c o u t a n d o alguno do los oontratos de quo
habla ol a r t . 271 oon previa autorización do su co-
mitonto, solo percibirá el comisionista la m i t a d do
la oomision ordinaria on defecto de pacto espreso.
44. CODIGO DE COJIERCÍO LIBRO II
2ÍT. — Rovooada la oomision ántes do evacuar
el encargo, el oomitonto abonará sel comisionista una
retribución proporcional a la parte on que éste hu-
biere ejecutado el encargo rooibido.
La rotribuoion solo podrá cobrarla ol comisionista
por el t r a b a j o desempeñado ántos do babor llegado
a su conocimiento la rovocaoion.
2T8. — Fuera do su salario el comisionista no
puodo percibir lucro alguno do la negociación quo
•se le hubioro onoomendado.
E n oonsooueuoia, doborá abonar a 'su oomitonto
cualquier provecho dirooto o indirecto que o b t u -
viere on ol dosempeño de su .mandato.
2T9. — ¡Evacuada la negooiacion on(!omenduda,
el comisionista ostá obligado:
I o A dar i n m e d i a t a m e n t e aviso a su c o m i t e n t e ;
2o A poner en manos del mismo, a la m a y o r
brovodad posible, u n a c u e n t a detallada i ijust.ifloada
de su administración, devolviéndolo los títulos i
domas piezes quo el comitente le hubiere e n t r e g a d o ,
salvo las c a r t r s misivas;
3° Á reintegrar al comitente el saldo que re-
sulto a favor do 61, debiendo valerse para ello do los
metilos que ol mismo comitente hubi'-ro designado,
n en nu <1- tocto, do los que fueren de uso joneral on
el comereio.
280. — Las cuentas quo rindiere el comisionista
deberán conoordar oon los asientos do sus libros.
Si no estuvieren conformes con ellos, ol comisio-
nista será castigado oomo reo de h u r t o con falsedad.
En la misma pena incurrirá el comisionista quo
altero - en sus ouontns los precios o las condiciones
de les c o n t r a t o s , - s u p o n g a gastos o oxajero los quo
hubiere hecho.
281. — E l comisionista abonará a su oomitonto
intereses corrientes, a u u q u o no proceda i n t e r p e l a -
ción, -si fuoro moroso en rendir:su oiwnta o r e m i t i r
el saldo on la f o r m a especificada on ol art-, 279.
282. —LoslrioSgos do l a remisión del saldo son do
c a r g o ' d e l comiteilto, rsiempre quo el comisionista lao
hubiere verificado é n d a forma jqueindioa el ntím. 3
del a r t . 270.
283. — S i o n do; m o íf o so' on lia rondín ion de su c u e n t a ,
• ol íoomisiotílsta n o podrá cobrar i n t e r e s e s do sus
anticipaciones desde ol dia en que hubioro i n o u n i d o
en mora.
TIT. VI DEL MANDATOCOMERCIALüí.'.'i
,28-1. -—-'El comisionista Ueno derecho para rotenor
las luoroadei-lns consignados h a s t a el proforonto i
efoot.ivo pago do sus anticipaciones, intereses, costos
i salario, concurriendo estas circunstancias:
•1" Que las mercaderías le h a y a n sido r e m i t i d o s
de u n a plaza a o t r a ;
2" Que h a y a n sido e n t r e g a d a s real o v i r t u a l -
m e n t o al comisionista.
285. •— P a r a dotermínar fii hni ospodicion do u n a
plaza a otra, no so t o m a r á on c u e n t a ol domicilio
del comitonto, ni el del comisionista.
286. — Hai entrega real cuando las mercaderías
están a disposición del comisionista en sus almacenes
o en ajenos, on los depósitos do a d u a n a o on .cual-
quier otro lugar público o privado.
H a i entrega, virtual si Antes quo las mercaderías
so hallen a disposición del comisionista, éste -pu-
diere noroditnr quo lo lian sido espedidas oon u n a
c a r t a do porte o un conocimiento, n o m i n a t i v o s o
a la órden.
287. — (roza asimismo ol comisionista, :para sor
pagado preferentemente a los demás acreedores del
comitente-, del derecho do retener el p r o d u c t o do los
mercaderil-s consignadas, soa cual fuero la f o r m a en
que exista, al ti>-mpo do la quiebra del comitente.
288. — Iii comisionista quo recibiere mercaderías
espedidas do una plaza a o t r a on p r o n d a do u n prés-
t a m o o anticipación, gozará del derooho do'retencion.
con tal quo la f a c t u r a contenga-la declaración-do l a
s u m a prestada o anticipada, i la especie i n a t u r a l e z a
do los efootos remitidos.
289. — No habiendo ospodicion de u n a plaza a
o t r a , o.l comisionista solo gozará del derecho de
prenda sobre las mercaderías quo so le hubieron en-
tregado real o virtualmonte.
290. —• La oomision colectivamente conferida p o r
muchos oomitentos produce on -ellos obligaciones
solidarias a favor dol comisionista,-del mismo m o d o
que la aceptación colectiva de varios comisionistas
produce obligaoion solidaria a favor del comitonto.

§ 1. — DE LOS COMISIONISTAS PARA COMPRAR.

291. — E l comisionista encargado do c o m p r a r


deberá observar e s t r i c t a m e n t e las instrueoiones quo
918. CODIGO DE COJIERCÍO LIBRO II
tonga on c u a n t o a la especio, oalidad, c a n t i d a d ,
prooio i domas oirounstanoias do las mercaderías quo
su c o m i t e n t e lo pidiere.
292. — Esoodiondo ol comisionista sus instrucoio-
ni<s rospeoto a la espooio i oalidad do las moroadorlas,
ol oomitonto no ostará obligado a rooibirlas.
Pero si el esooso fuoro 011 la oantldad, ol oomitento
doborá a c e p t a r las meroaderlas pedidas, dejando
las demus a oargo dol comisionista.
293. — E l oomitonto p o d r á usar del derecho quo
lo oonflero el primor inciso del prooedento artloulo,
a u n cuando h a y a pagado ol prooio del trasporto do
las mercaderías, oon t a l quo, 011 ol auto do abrir los
ombalajes quo las oontongan, proteste no rooibirlas
por no ser do la m i s m a ospeolo o oalidtul indioadas
on sus instruooiones.
294. — Compradas las moroadorlas a proolos mas
subidos quo los señalados on las instruoolonos, el oo-
mitonto podrá aceptarlas o dejarlas por ouonta del
comisionista.
Conviniondo ésto en percibir solamente el precio
señalado, el c o m i t e n t o será obligado a recibir las
moroadorlas.
295. — E l comisionista encargado de comprar i
hacer t r a s p o r t a r morcaderlas por precios fijos, 110
podrá oxijir se oomponso el osceso do precio do u n a
do ostas operaoiones oon la b a j a quo hubiere obte-
nido en la o t r a .
296. — No p o d r á c o m p r a r ofectos por c u e n t a do
su oomitonto a m a y o r prooio dol quo tuvieren en la
plaza los quo so lo h a n podido, a u n cuando el oomi-
t e n t o lo hubioro señalado otro precio mas alto.
Contraviniendo a osta prohibición, el oomisionlsta
a b o n a r á al oomitonto la diferencia eutro ol precio
do plaza 1 el prooio do la oompra.
297. — Comprando a condiciones mas onerosas
qué las quo r i j a n on la plaza, responderá a BU oomi-
tonto del perjuicio que lo causare, sin quo le sirva
do escepcion ol h a b e r hocho compras por ouenta pro-
pia on iguales términos.
298. —• E l dominio do las mercaderías compradas
i recibidas por ol comisionista pertenece al oomitonto,
sin porjuioió do la obligaoion impuesta al primero
en el a r t . 246.
299. —• Espodidas las morcaderias, cesa la respon-
sabilidad del comisionista, i ellas oorren do cuenta
919
1 riesgo dol comitente, salvo quo hubioro oonvonoion
on c o n t r a r i o .
300. — E l comisionista goza dol dorccho do ro-
tención quo sanciona ol a r t . 284, aun respecto de
las mercaderías que so onoontraron on t r á n s i t o ol
tiompo do la quiebra de su oomitonto.
. 301. — Cesa o] derecho do rotonoion desdo el mo-
m e n t o en que Ins moroaderias sean ontregadns real-
m e n t e a.l oomitonto.
§ ÍI. — DE LOS COMISIONISTAS PAPA VENDER.

30,3. — E l comisionista quo al rooibir los ofootos


n o t a r e quo so hallan averiados o on distinto estado
dol quo indioaro la oarta do porto o el oonoolmiento,
deberá p r a c t i c a r i n m e d i a t a m e n t e laB dilijonoins quo
proscribo ol a r t . 249,
303. — No haciendo oonstar las averias on los
términos del articulo prooitado, so presumo quo ol
oomisionista ha recibido las moroaderias on ol mismo
estado quo enuncia la o a r t a do porto o ol conoci-
miento, 1 responderá de ollas a su oomitonto, a ménos
que justifique que h a n sido avoriadas ántos do su
recepción.
304. — Cuando la altoraoion do las morcadorlas
hiciere t n n u r j e n t o su v e n t a que no h a y a tiompo
pora dar aviso al oomitonto, ol comisionista acudirá
al juzgado de comercio p a r a quo autorice la vonta
on los términos que juzgue m a s convenientes a los
intereses dol propietario.
305. — E n ouanto al precio, lugar, época, m o d o
i demás circunstancias de la vonta e n c o m e n d a d a ,
ol oomisionista se conformará rigorosamente a sus
instrucciones.
306. — Vendiendo a proolos m a s subidos que los
designados on las instrucciones, faoturas o corres-
pondencia, el comisionista deborá abonarlos Inte-
gramente a su comitente, salvo quo por un convenio
ospooial so hiciere la vonta a provooho oomun,
Si vendiere a precios m a s bajos quo los soñalados,
ol comisionista será responsablo do la diferencia.
307. — El comisionista p o d r á vender a los plazos
do uso joneral on la plaza, a no sor quo so lo prohiban
SU3 instrucciones.
308. —• Aun cuando el comisionista estuviere au-
torizado tácita o ospresamento pora vender o plazo,
'»•JO CODIGO T) li COMKHCK) I.IBHO IT

solo podrá, verificarlo' a personas n o t o r i a m e n t e sol-


ventes.
399! — Vendiendo a- plazo, deberá ospresar en las
« n e n t a s que rindiere-los n o m b r e s do los comprado-
res; i no- haciéndolo) se ontendorái quo* las ventas
h a n sido vorlfioadas-' ni-contado.
Aun on las quo hioiero on osta forma, deberá, ma-
nifestar los nombres de los compradores sí ol oomí-
tente se lo oxijlere.
310. — 151 comisionista quo, teniendo órden de
vender al: contado i. por un precio fijo, vendiere al
fiado por otro mas subido, liará suya la diferencio,
toda vez que el oomitento lo orí j a ol pago en la forma
prescrita en sus instrucciones.
311. — No pudiendo vender a los precios i condi-
ciones quo se lo Hubieron son;liado, deberá ol comi-
sionista dar aviso i esperar Jas úrdenos de su co-
mitente.
E n ningún caso p o d r á devolver las meroadorle.fi
sin: previa órdon dñ su oomitonto.
313. — El comisionista deberá verificar la co-
branza do los créditos de su oomiteute en lus épocas
en que se hicieron oxijibles, i no haciéndolo, res-
ponderá de los perjuicios que causare su omisión.
3rl-3; —• Cuando el comisionista, recibiere meroade-
rlas de distintos comitnntes, deberá distinguirla
por u n a oo n t r a m a r e a quo- designo la respectiva
propiedad.
31-1. — Comprendiendo on u n a misma negociación
mercaderías do distintos comitentes, o do sí mismo
i alguno do sus comitentes; será obligado a distin-
guirlas on las f a c t u r a s ooii1 sus-respectivas marcas
i contramarcas! i a a n o t a r en sus libros las quo
correspondan a cada propietario.
3Í5. — E l comisionista quo t u v i e r e c o n t r a u n a
misma- persona diversos créditos procedentes do
operaciones ojocutadas por ouentai do distintos co-
mitentes, o bien por c u e n t a propia i a j e n a , deberá
a n o t a r en sus libros i on los recibos quo otorgue el
nombro dol intorosado por ouya ouonta haga ti
•deudor e n t r e g a s parciales.
316. — Omitida- líi anotacion quo prescribo el
procedente artíoulo, la imputación de los pagos so
liará conformo a las reglas siguientes:
1' Si el crédito procodier? de una sola oporacion
•ejecutada por cuenta do distintas personas, las en-
DEL MANDATO
TIT. VI
trogos quo hago ol d e u d o r során d i s t r i b u i d a s por o!
comisionista e n t r o los I n t e r e s a d o s a p r o r r a t a do s u s
respectivos habere»;
2" Si los c r é d i t o s provinieren do d i s t i n t a s ope-
raciones p r a c t i c a d a s con u n a sola persona, el p a g o
se i m p u t a r á a l c r é d i t o quo designo el d e u d o r , oon
t a i que ' n i n g u n o do ellos so halle vencido o que lo
e s t é n todos a la vez;
Si on la época del pago a l l g u n o o algunos do
los plazos e s t u v i e r e n vencidos, i h u b i e r e o t r o s por
vencer, so a p l i c a r á p r e c i s a m e n t e la c a n t i d a d que
ontregaro el d e u d o r á los créditos vencidos, i el e x -
ceso, si lo h u b i e r e , so d i s t r i b u i r á sueldo o libra e n t r e
los c r é d i t o s no vencidos.
311. — 101 c o m i s i o n i s t a quo a s e g u r a n d o la solvencia
d e d o s deudores n o oorrioro riesgo olguno, no t e n d r á
d'reolio sino a l pago do la oomision simple.
Asi, no p o d r á llevar oomision do g a r a n t í a , a u n
c u a n d o h a y a sido e s t i p u l a d a :
I o Si las v e n t a s fuoron 'hechas a condicion d.-
e n t r e g a r el precio on el act o de rocibir las merco dorias;
2° Si a l t i e m p o do rooibir IOB o feo tos v e n d i d o s
a plazo, el c o m p r a d o r pagare'öl prooio con d e s c u e n t o .
§ (i. J)JJ LOS COMISIONISTAS D E Tl¡ ASI'ORTES I'OR
TIEliHA, RÍOS O CANALES NAVEGABLES.

318. — Comisionista, de t r a s p o r t e es a q u e l q u o ,
e n su propio n o m b r o poro por o u e n t a a j e n a , t r a t a c o n
un p o r t e a d o r la 'conducción do m e r c a d e r í a s do u n
lugar a o t r o .
319. — No es comisionista d o ' t r a s p o r t e s ol quo,
h a b i e n d o vendido 'mercaderías por c o r r e s p o n d e n c i a ,
se e n c a r g a de r e m i t i r l a s a l c o m p r a d o r .
P e r o la a c e p t a c i ó n do iosto enoargo i m p o n e a l
v e n d e d o r las obligaciones ido m a n d a t a r i o ; i en con-
secuencia r e s p o n d e r á como t a l a u n do la culpa que
oometlero en la elección del p o r t e a d o r .
3.30. — F u e r a do los libros cu.ya t e n e d u r í a pres-
cribe el a r t . 25, e l comisionista deberá llevar u n
i'ejistro ospocia'l en quo c o p i a r á i n t é g r a m e uto las
c a r t a s do p o r t o que suscribiere.
3.31. — E s obligaoion del comisionista a s e g u r a r
• las meroodei'Ius quo iroiuitioro por o u e n t a T*jena,
teniendo ó r d e n i pnoviuion p a r a haoorloeo dar p r o n t o
• aviso a su c o m i t e n t e -si no pudiere realizur ol seguro-
922 CODIGO I)U¡: COMERCIO LIBRO II

por- ol prooio i oondioionos quo designaren sus


instruooionos.
Oourriondo la quiebra del asegurador, p e n d l o r t o
el riosgo do las moroadorlas, ol oomisionlsta deberá
ronovar el soguro, a u n ouando no tonga enoargo
espoolal al ofooto.
322. — E l oomisionlsta os responsable do los lio-
ohos dol oomisionlsta intermediario a quien hubioro
onoomendado la dirección do las moroadorlas, a no
sor que ésto hubiero sido dosignado por ol oomitonto.
323. — E l comisionista Intermediario t o m a sobro
si ol cumplimiento do las obligaciones quo oontrao
el oomisionlsta principal respeoto do su oomitento.
Sin ombargo, no rospondorá do las pérdidas o
daños que so causaren por habor cumplido literal-
m e n t e las instrucciones dol comisionista prinoipal,
a u n cuando éstas fueren oontrarias a las del oomi-
tento.
324. —• Las disposiciones oontenidas en el tí t. V
do osto Libro son obligatorias a los comisionistas
do trasportes i a los asontlstas en una oporacion
partioular i doterminada, a u n ouando no verifiquen
por si misinos la oonduooion do mercaderías.

§ 7. — DISPOSICIONES COMUNES A LOS FACTORES


I DEPENDIENTES DE COMERCIO.

325. •—• Cuando los factores i dependientes con-


t r a t a r o n a nombro do sus oomitontes, ospresarán on
la antoflrma de los dooumentos quo otorgaren quo
los susoribon por poder.
326. •— Obrando on la f o r m a quo indioa ol prooo-
donto articulo, los factores i dependientes obligan
a sus oomitontos al oumpllmionto do los c o n t r a t o s
que celobron, sin quedar ellos personalmente obli-
gados.
32T. — L a violaoion do las instrucciones, la apro-
piación dol resultado de u n a negociación, o el abuso
do oonflanea de p a r t e do los factores o dependientes,
no exonoran a sus comitentes do la obligucion de
llovar a efooto los c o n t r a t o s quo aquollos hagan a
nombre do éstos.
328. — Los factores o dopondlontes quo obraron
en su propio n o m b r e quodan personalmente obli-
gados a oumplir los c o n t r a t o s quo a j u s t a r a n ; pero
TIT. VI DEL MANDATO COMERCIAL üí.'.'i
K» on tenderá que los han a j u s t a d o por ouenta de
BUS c o m i t e n t e s en los casos siguiontes:
1° Cuando tal c o n t r a t o oorresponda al jiro or-
dinario del ostablcoimionto quo a d m i n i s t r a n ;
2o Si hubioro sido oolobrado por órden del oo-
mitonto, aun cuando no esté oomprondido en el
jiro ordinario del establecimiento;
3o Si el oomitonto hubioro ratificado ésprosa o
t á c i t a m e n t e el c o n t r a t o , a u n cuando so h a y a cele-
brado sin su órdon;
•l" SI ol resultado do la negociación so hubiere
convertido on provecho del oomitonto.
329. — E n cualquiera do los oasos e n u m e r a d o s
on ol anterior artículo los terceros quo c o n t r a t a r e n
con un í a c t o r o dopondionto pueden, a su eljcoion,
dirijir sus acciones o o n t r a éstos o oontra sus comi-
tentes, pero no o o n t r a ámbos.
330. — E n ningún oaso p o d r á n los factores o de-
pendientes d"legar las funciones do su cargo sin no-
ticia 1 consentimiento de su oomitonto.
331. — So prohibo a los factores i dependientes
traficar por su c u e n t a i t o m a r interés en n o m b r e
suyo o ajeno on negociaciones dol mismo jénoro que
las quo hagan por c u e n t a do sus oomitontos, a ménos
que fueren i spresamontc autorizados p a r a olio.
JPor ol hecho de c o n t r a v e n i r a esta prohibición,
se aplicarán al comitonto los beneficios quo p r o d u z -
can las negociaciones del f a c t o r o dependiente, que-
dnndo las pérdidas do oargo esolusivo do olios.
332. — No es licito a los factores o dopondientos
ni a sus principales rescindir sin oausa legal los con-
tra toB quo hubieren oolobrado e n t r o sí oon término
fijo, i ol quo lo hiciere o diero m o t i v o a la rescisión
deberá indemnizar al otro los porjuioios quo lo
sobrevinieren.
333. — Solo son oausas lógales do rescisión por
p a r t e del principal:
1" Todo acto do fraudo o abuso do oonftanza
que cometa ol factor o dopondionto;
2" La ejecución de algunas do las negociaciones
prohibidas al f a c t o r o dopondionto;
3° Las injurias o actos que, a juicio dol juzgado
de comercio, c o m p r o m e t a n la seguridad personal,
ol honor o los iutoroses del comitonto.
334. — Solo son oausas legales do rescisión por
p a r t e de los factores o dependientes:
5)2-1 CODIGO' DE) COMERCIO LIBRO II'
1" Las injüritis o actos do que liabla e l n ü m . 3°
doi precedente- artloulb;'
2"7 El maltratamiento infóridcr por o 1 piinoipal
oallflöadf)' do• bastante 1 por ol r juzgado do' comoroio;
3" La rotonción 'do ' sus salarios1 on1 dos-plazos
«ontlnuosj
335. — No tonlöndö'pliizo'áaternlinadb'el'efmncrí'o '
de los faotores o' d'ipendfontos-oon su» principales,
cuatqui -ra do ellas podrá1- darlo p o r oonclúfdóí avi-
sando al otro oon ta mes do anticipación. V
Bl'principal) on t'Odo o&söi podrá' hacer efectiva,
ántes do voncer'el' ittoe, 'la» despedida del factor o
-ddpondiontoy pagáíidblb 1á/ mesada que oorresponda.
336. — Losi ftiCtorefl 'i dependientes tienen do-
rocho:o
' I Al salario* estipulado j aun cuando por-algún
accidento inculpable n o prestaron BUS servicios du-
r a n t e dos mesos continuos; salvo- ol' oaso on que,
según-convenio ( so-los pagaro por jornales;
2° A la indemnización d« las pérdidas i ' g a s t o s
ostraordinaríos 1 quo h lo leren por consecuencia in-
mfíditita dol sorvioio quo prestaron.
S3T. — F u e r » ' d o l'OS'modos quo estableoo ol Có-
digo'01vll, el ma/Hda'to do'los factores i dopondlon-
tos s e ostinguo:
1" Por su absoluta inhabilitación para' ol ser-
vicio oestipulado;' ¡
2 Por la enajenación dél establecimiento en
•que sirvieren,
§•8. — REBLAS' imPEcrAMia
R E L A T I V A 9 A L Ö ^ S F A - O T O IIE 3 .

3381 —• Ptt«df! ser' f a c t o r t o d a persona quo tonga-


l a libro administración do sus bienes. " 1
•¡•Sin' embargo, pueden'-sorlö' ol Mijo >do> familia» el
menor omancipado i la mujer oasadíi- quo hubieren i
•cumplido' diez* i'^siete años1, siendo; autorizadas
eapresamonts pon su padre, curádor' o marido para;
contratör-'öomoloomitento i'deeompöflar< la íáotoría.
339. — Lös faötOPöSi- dolicíi sor' ih vostidos d'i n a
poder. osipéoial'ótidíigádo'pbí'elíjíoplotarió del establo-
•ciinientO' oúyá.'iádíaüiiatrÉW)i6iii¡so tes encomiondo.
E l poder Borá-iejigt'rado li publioadb on la f o r m a
prescrita on o P ^ ^1 i ^ t t ^ I I frf^ I lii i t í ' . I>
340. — Los •0 ótOrtíff" 8o entienden autorizados
TIT. VIDELMANDATOCOMERCIALüí.'.'i

p a r a t o d o s , l o s aotoH quo a b r a c o la a d m i n i s t r a c i ó n .
d o l : o B t a b t o c i m i o n t o quo so los c o n f l a r o . i p o d r á n u s a r
do todaB las f a c u l t a d o s n e c e s a r i a s al b u e n desem-
p e ñ o d o azi o n o a r g - o ) . a m ó n o s . q u o o l o o m i t o n t i s o l a s
restrinja e s p r o B o m e n t o e n e l poder- quoiloB diore.
341. — Los- fleteros- observarán, respecto do]
ostablcoimionto quo administren^ t o d a s las reglas
-do- contabilidad- proscrito® a loa -'oomorolaaten- om J»c
noral.
.? 9 . — R U A R , A S ESPECIALES
RELATIVAS A LOS D E P E N D I E N T E S D E COMERCIO.

342. —• P u e d e n ser dependientes todos los quo


pueden sor faotoros oonformo ai a r t , 338.
343. —• Los dependientes no puodon obligar a
sua oomitentcs,. a ménoSr qmo. éstos, loe confieran os-
prosamonto la f a c u l t a d do ojboutar ai s u n o m b r o
ciertas i determinadas operaciones- concernientes
a su jiro.
344. — La autorización para jirar, a c e p t a r o en-
dosar lotraB d<) cambio, firmar dooumontos do oargo
o descargo, recaudar i rooibir dinero, sorá conferida
al dopondionto por escritura públioa, oon ospeeifi-
-oaoion- db los actos i negociaciones a quo so cs-
t i e n d a ol encargo.
E l poder sorá rojistrado i publicado on la f o r m a
ostablüoida on ol § 1, ti tí. I I , Lib. I.
3¡45»¡ — Loa oontratos- quo oolobro'ol dopondionto
c o n las personas a quienes su. c o m i t e n t e lo h a y a
dado a conocor por circulares como: autorizado para-
ejoeutar algunas operaciones de- su tráfico, obligan
al principal, siempre quo los c o n t r a t o s se circuns-
criban- a las negociaciones oncomondadas al do-
pondionto.;
Során t a m b i é n do la ro ponsabllidad dol principal
laBi obligaciones: q u e cli dopondionto contraiga poi
oartari, siempre quo h a y a , sidoi autorizado p a r a fir-
m a r la correspondencia del mismo principal, i so
haya; a n u n c i a d o la autorización por oiteularos.
346. •—. Los-, dopondiontisi encargados do- vondor 1
p a r monor. so r e p u t a n autorizados- para' cobrar o]
produotffi da las v e n t a s quo hicieron; poro deberán!
e&padir a nombro do- sus- comitente».los rocibos quo
otorgaron;.
Gozarán do igual f a c u l t a d los dependientes quo
54.
CODIGO DE COJIERCÍO LIBRO II
vondan por m a y o r , Biompro quo las vontas so hagan
al oontado 1 quo ol pago so voriflquo on ol mismo
almaoon quo administren.
SI las r e n t a s se hicieron al fiado o si dobioron vo-
rifloarso los pagos íuera del almaoon, los rooibos
serán firmados nocosariamonto por el oomitonto o
por porsona autorizada p a r a cobrar.
347. — Los asiontos que los dopondiontos encar-
gados do la contabilidad hagan on los libros do sus
comitentes, perjudloan a éstos oomo si ellos mismos
los hubieran verificado.

TITULO YII.
De la s o c i e d a d .

348. — La loi reoonoco tros ospeoies do sociedad:


1" Sociedad ooleotiva;
2" Sociodad anónima;
3« Sociodad en oomandita.
Rooonoco también la asociación o ouentas on
participación.

§ 1. — D E LA FORMACION I P R U E B A D E LA SOCIEDAD
COLECTIVA.

349. — Puedo celebrar ol contrato do sociodad


toda persona que tonga capacidad para obllgarso.
El menor i la m u j o r oasada, aunquo divorolada
0 separada do bienes, neoesitan autorización espe-
cial para celebrar una sociodad oolootiva, aun ouando
so hallen habilitados p a r a oomoroiar.
La autorizaoion del menor sorá ooníorida por la
justicia ordinaria, i la de la mujor casada por su
marido.
350. •— La sooiodad colectiva so forma 1 pruoba
por esoritura pública insorita, fijada i publioada on
los términos del a r t . 355.
La disolución de la sociodad quo se ofeotuare ántcs
do vencer ol término estipulado, la prórroga do ésto,
01 cambio, retiro o muerto do un sooio, la alteración
do la razón social, i en general, t o d a reforma, am-
pliación o modifioaoion del oontrato,serán reducidos
a escritura públioa oon las solemnidades indioadas
on ol inciso anterior.
üí.'.'i
TIT. VI DEL MANDATO COMERCIAL

351. — E l o o n t r a t o consignado en un documento


privado no producirá otro ofeoto e n t r e los socios
quo el do obligarlos a otorgar la escritura pública
ántes quo la soolodad dé prinoipio a sus oporaoionis.
353.o —• La esoritura social doberá ospresar:
I Los nombres, apellidos i domicilios de los
sooios;
2° La razón o firma sooial;
3° LOB socios encargados do la admiuistvaoion
1 dol UBO de la razón sooial;
E l oapital quo introduoo cada uno do ios
BOOÍOH, s e a q u o c o na IB t a o n d i n o r o , e n c r é d i t o s o e n
oualquiora o t r a olaso do bionos; ol valor quo so
asigno a los aportes que consistan on muebles o en
inmuebles; i la f o r m a on que deba haoerno ol jus-
tiprecio do los mismos aportes on caso quo no so les
h a y a asignado valor alguno;
, 5° Las negociaciones sobro quo deba versar ol
jiro do la sociedad;
G° L a parto do bonofloios o pérdidas que so asigno
a 1oadao sooio capitalista o industrial;
7 La época on quo la sociedad debe principiar
i disolverse;
8o L a c a n t i d a d quo puedo t o m a r a n u a l m e n t e
oada sooio para SUB gastos particulares;
9° La f o r m a on quo ha do vorifloarse la liqui-
dación i división dol haber social;
10° Si las diferencias quo IcH ocurran d u r a n t e
la soolodad doborán sor o no somotidas a la reso-
luoion do arbitradoros, i on el primor oaso, la f o r m a
on quo deba hacerse ol n o m b r a m i e n t o ;
11° E l domicilio do la sociedad;
12° Los domas pao tos quo aoordaron los socios.
353. — No so a d m i t i r á pruoba do ninguna espe-
cio c o n t r a ol tonor do las escrituras otorgadas en
cumplimiento del a r t . 350, ni p a r a justificar la oxis-
tonoia de paotos no esprosados on ollas.
354. •—• D e n t r o do los quinoo días siguientes a la
focha do laB escrituras monoionadas, los socios en-
tregarán on la soorotarla dol juzgado de comercio del
d e p a r t a m e n t o on quo se establozoa ol domioilio so-
cial, un e s t r a c t o do ollas, certificado por el escribano
quo las hubiere autorizado.
E l e s t r a c t o c o n t e n d r á las indicaciones esprosadas
on los n ú m s . 1°, 2°, 3°, 4°, 5° i T dol art. 352, la
focha do las respectivas i fiorituras, i la indicación
928 CODIGO DE COMERCIO IIIBRO TI

del nombro i domicilio del esorlbano quo las kubk re


otorgado.
355. —• « E l ostraoto será, insólito on ol Rojistro
do Comercio, fijado ; p o i " t r e i n t a ' d i a s on la Secretaría
del juzgado respectivo '1 publicado por cinco vnoes
en un poriódlco dol d e p a r t a m e n t o . Si en-ol d e p a r t a -
m e n t o no hubioro periódico, la publicación BO h a r á
por oartelos fijados on tros de IOB p a r a j e s m a s públi-
cos dol domicilio social > (1).
Si la sociedad ostablooloro casas do comercio en
diversos p a r a j e s do'la República, la inscripción, fija-
oion i publicación se h a r á n on todos ellos, a lo
m é n o s quinco dias ántes do abrirse la n u e v a oasa.
358. — P a r a acreditar la insoroion on u j perió-
dico, los socios deberán presentar al juzgado do co-
mercio un ejemplar do cada uno do los diez n ú -
meros on quo se hubioro hecho la insoroion.
La publicación por carteles será justificada oon
certificación dol seorotario del juzgado, pues ta al j)lé
de uno de l o s 'ejemplares desfijados.
35T. — La omlsion do la escritura social l i a de
ouálqu'iora do las solemnidades prescritas on el
a r t . 35í> produoo nulidad absoluta e n t r e los sodios.
'Estos, sin embargo, responderán solidariamente
a los torceros oon quienes hubieren c o n t r a t a d o a
noitibre i en interés do la sociedad do hcdho.
358. — El cumjfiimiento tardío do las solemnida-
des presoritas, la 'ratificación espresa i la ejeouclon
voluntaria del o o n t r a t o no 'lo purgan del vicio de
nulidad.
359. — Si la nulidad se deolaraso estando a u n
pendiente la sooiedad do hecho, los sooios procede-
rán a la liquidación de las oporaciones anteriores,
sujotándoso a las reglas 'del cuasicontrato de co-
munidad.
360. — Los 'SOOÍOB no podrán álogar la 'nulidad
del o o n t r a t o , ni por via do aeciori ni por via do es-
eepcion, despuefc do dlsuolta la 'sociedad. do haolio.
361. — r Tampooo p o d r á n alogar ;la f a l t a do u n a
0 mas do las scflemnidudcw mencionadas o o n t r a los
terceros interesados en -la existencia do ; la sooiedad^
1 éstos podrttn "acreditarla por oualquiora 'do ; los
medios probatorios que reoonode eBto GJó'dlgo.
(1) liuto inciso se halla con la'redacción 1'mortificación
introilncidn por'ln'lel 1020.
TiT. vir 929
NI p o d r á n IOB soolos «logar oontra IOR terceros
ol conocimiento privado quo ÓBtos hayan tenido
do las condiciones de la sociodad do hoclio.
362. — Los torceros p o d r á n o p o n o r a terooros
la i n o b s e r v a n c i a de las s o l e m n i d a d e s e s t a t u i d o s ; i
el quo f u n d a r e su i n t e n c i ó n on la e x i s t e n c i a de la
sooiedad deberá p r o b a r quo h a sido c o n s t i t u i d a en
o o n f o r i u i d a d oon les prescripciones do esto t í t u l o .
363. — E l quo o e n t r a taro oon u n a soolodad cjue
n o lia sido l e g a l m e n t e c o n s t i t u i d a , 110 puedo sus-
t r a e r s e por e s t a r a z ó n a l c u m p l i m i e n t o do sus obli-
gaciones.
$64. —• Los actos enumerados e n el ino. 2° dol
art. 350 no producen efooto alguno oontra, torce-
ros; BÍ no fueren osoriturados, inscritoB, fijados i
publicados en la forma quo designa el art. 355.
§ 2. I>E LA RAZON O FIRMA SOCIAL
E.V LA SOCIEDAD 'COLECTIVA.
365. — L a razón sooinl os la fórmula enunoiatlva
do los nombres do todoB los socios o do alguno de
olios, con la agregación do estes palabras; i com-
pañía.
364. — Solo los n o m b r e s fie los socios ooloctivos
p u e d e n e n t r a r en la oomposicion de bi r a z ó n social.
E l n o m b r e del socio quo h a m u e r t o o so lia sopa-
rudo do la sociedad será s u p r i m i d o do la f i r m a social.
367. —• El uso quo so h a g a do la r a z ó n social
despu( s de disuelta l a sociedad, o o n s t i t u y o un do-
lilo do falsedad, i la inclusión on a q u é l l a dol n o m b r e
de u n a p e r s o n a e s t r a ñ a es u n a e s t a f a .
L a falsedad i la estafa s e r á n oastigadaB oon arreglo
al Código P e n a l .
368. — E l quo t o l e r a la insoroion do su nombr•>
on la r a z ó n de oomeroio 'do u n a sociedad e n t r a ñ a ,
q u e d a responsable a f a v o r do las p e r s o n a s quo hu-
bieron c o n t r a t a d o con ella,.
369. — L a r a z ó n sooial no es u n accesorio del
establecimiento sooial o fabril 'quo constituyo el
objoto do las operaoionoB Booiales, i por oonsiguientj
110 es trasmisiblo con él.
370. — Los socios ooloctivos i n d i c a d o s on la es-
o r i t u r a social son responsables s o l i d a r i a m e n t e de
todas las obligaciones l e g a l m e n t e c o n t r a í d a s b a j o
la r a z ó n social.

30
930 CODIGO I)U¡: COMERCIO LIBRO II
E n n i n g ú n oaso podrán los socios derogar por
paoto la solidariodad on Jas sociedades colectivas.
311. — Solo puodon usar do la razón social ol
sooio o soolos a quienes so haya conferido tal fa-
c u l t a d por la escritura respectiva.
E n defecto do u n a delegación espresa, todos los
socios p o d r á n usar do la firma social.
372. — E l uso do la razón social puodo sor con-
ferido a u n a porsona ostrafia a la sociedad.
El dologatario deborá indioar on los documontos
públicos o privados que firma por poder, so pena do
p a g a r los efectos do oomoroio quo hubioro puosto
on oiroulaclon, toda voz quo la omlsion de la anto-
firma induzca on orror acorca do su cualidad a los
terooros que los bubloron aooptado.
373. — Si un sooio no autorizado usare la firma
social, la sooiodad no será responsable del cumpli-
m i e n t o do las obligaciones quo aquél hubiere sus-
crito, salvo si la obligaoion so hubioro oonrortldo
on provecho do la sooiodad.
La responsabilidad, en esto caso, se limitará a la
c a n t i d a d conourronte con ol beneficio quo hubiere
r e p o r t a d o la sooiodad.
374. — La sooiodad no es rosponsable do los do-
c u m e n t o s suscritos con la razón social, cuando las
obligaciones quo los hubieren causado no lo oon-
ciernon 1 ol tercero los aceptare oon conooimionto
do e s t a circunstancia.

§ 3 . — D E L F O N D O SOCIAL I D E LA D I V I S I Ó N D E L A S
G A N A N C I A S I P É R D I D A S E N LA S O C I E D A D CO-
LEOTIVA.

375. — E l fondo sooial so compone de los aportes


que c a d a u n o de los sooios ontroga o promoto ontre-
gar a la sooiodad.
376. — Puodon sor objoto do aporto ol dinoro, los
créditos, los muoblos o inmuebles, las mercedes, los
privilegios do invención, ol t r a b a j o m a n u a l , la mora
i n d u s t r i a , i on joneral, t o d a oosa oomeroiablo oapaz
de p r e s t a r a l g u n a utilidad.
377. — Los oficios públioos do corredor, a j e n t o
do cambio i cualquier otro que sea servido on v i r t u d
do n o m b r a m i e n t o dal Presiden!e do la Ropúblioa,
no pueden ser m a t o r i a de un aporte.
31
378. — Los HOOIOH deberán entregar sus aportes
un la épooa 1 forma estipuladas on ol oontrato.
A f a l t a do ostlpulaolon, la o n t r e g a so h a r á on oí
domicilio social luego quo la osorltura do s o c i e d a d
ostó firmada.
379. — E l r o t a r d o en la o n t r e g a dol a p o r t o , sea
o u a l f u e r o la c a u s a quo lo p r o d u z c a , a u t o r i z a a los
asociados p a r a esoluir do la sociedad a l socio m o -
roso o p r o c e d e r ojooutivamonto o o n t r a su p e r s o n a
i bienes pai'a compelerlo al c u m p l i m i e n t o de su obli-
gaoion.
E n u n o i o t r o oa.so ol sooio moroso r e s p o n d e r á do
los d a ñ o s i perjuicios quo la t a r d a n z a ocasionare
a la s o c i e d a d .
380. — Los acreedores porsonales do u n socio
no p o d r á n e m b a r g a r d u r a n t o la s o c i e d a d ol a p o r t e
quo ésto h u b i e r e i n t r o d u c i d o ; poro les s e r á p e r m i -
t i d o solicitar la retención do la p a r t o do i n t e r é s quo
on olla t u v i e r e p a r a percibirla al t i o m p o do la di-
visión social.
T a m p o c o p o d r á n oonourrir on la q u i e b r a do la
sociedad oon los aoroodoros socialos; poro t e n d r á n
doroolio p a r a porsoguir la p a r t o quo o o r r o s p o n d a a
su d e u d a en el ro?i<luo do la m a s a o o n o u r s a d a .
381. — Los socios no p u o d e n oxijir la r e s t i t u c i ó n
do sus a p o r t e s ántes do oonoluirso la liquidaoinn do
la sociedad, a mónos quo oonsistan en ol u s u f r u a t o
do los o b j o t o s i n t r o d u c i d o s al fondo o o m u n .
382. — L o s sooios c a p i t a l i s t a s dividirán e n t r o si
las g a n a n o i a s i las p é r d i d a s on la f o r m a quo so h u -
biere e s t i p u l a d o . A f a l t a do estipulación, las divi-
dirán a p r o r r a t a do BUS respectivos a p o r t e s .
383. •—• E n c u a n t o a las g a n a n o i a s i p é r d i d a s
c o r r e s p o n d i e n t e s al socio i n d u s t r i a l , so e s t a r á a lo
quo so hubioro estipulado en ol o o n t r a t o ; i n o ha-
biendo e s t i p u l a c i ó n , ol Bocio i n d u s t r i a l l l e v a r á en
las g a n a n c i a s u n a c u o t a igual a la quo c o r r e s p o n d a
al a p o r t o m a s módico, sin s o p o r t a r p a r t o a l g u n a
en las p é r d i d a s .

§ 4. DE LA ADMIIVISTKACIOIY DE LA SOCIEDAD
COLECTIVA.

384. — E l r é j i m e n do la sociedad c o l e c t i v a so
a j u s t a r á a los paotos que o o n t e n g a la e s c r i t u r a social,
Í132 CODIGO DE COMERCIO LIBRO II
i on lo que no ao hubiere previsto en ellos, a las re-
glas quo a oontinuaoion s c o s p r e s a n ,
385. -— La administración aorrospondo do do-
roohoi a- todos i: cade»' uno de los- sooios, i éstos puo-
den desempeñarla por sí mismos o por. sus dolo-
gados, sottn socios 1 or ostraños.
386. — Cuando. 1 olí o o n t r a t o social no designa la¡
persona del a d m i n i s t r a d o r , so ontiondo que los so-
oios se confieran reoíprocamento la faoultad' do a d -
ministrar i la. d e obligar solidariamonto la respon-
sabilidad do todos sin su noticia i consentimiento.
387. — íiJu virtudi del m a n d a t o legal, oada uno
do los socios puado-liacor v á l i d a m e n t e todos los ac-
tos i c o n t r a t o s oomprondidos on ol jiro ordinario
de la sociedad o quo soan necesarios o conducentes
a la consocuoiom do. los fines que ésta BO hubiere
propuost>o¡
388-. — Cada uno do los socios tiene der«oho
do oponorso ai la consumación de los actoB i c o n t r a -
tos proyectados por otro, a no sor quo so refieran
a la morai conservación do las cosas comunes.
389i — L a oposioion suspendo provisoriamente
la ojecucion- del acto o o o n t r a t o proyectado h a s t a
quo la m a y o r í a numérica do IOB socios oaliflquo su
convonionoia o inoonvonionciei.
390. — E l aouordo de la m a y o r í a solo obliga a
la minoría ouando rooao sobro actos do simple a d m i -
nistración o sobro disposiciones comprendidas oni
el olroulo do las oporaciones designadas en <¡1. oon-
t r a t o social.
Resultando on las deliberaciones do la sociedad'
dos o m a s parocorof» q u e - n o t e n g a n la m a y o r í a ab-
soluta', los sooios deberán abstenerse do llovar a
efecto ol act o- o o o n t r a t o proyecte do.
391. — Si a pesar do la oposioion so verificare
el acto o c o n t r a t o con toroeroB do buena íé, los socios
quedarán obligados solidariamonto a cumplirlo, sin-
perjuicio do su: derecho a sor indemnizados por el-
socio quo lo hubiere ejecutado.
392. — Dologada la f a o u l t a d do a d m i n i s t r a r on
uno o m a s do los sooios, los domas quedan por osto
solo hoclio inhibidos do t o d a injerenoia on la admi-
nistración social.
393. — La f a c u l t a d do administrar trae oonsigo
el derecho do usar do la firma social.
394. — El d legado t o n d r á (mioamonto laB fu,-
TIT. Vir DE LA SOCIEDAD 93.')
1
cuitad'. « NUI designo HU título; i cualquiera oxceso
que c o m e t a en ol ejeroioio do ellas, lo h a r á respon-
sable a la soolodad do todos los daños 1 pcrjuioio»
quo lo sobre vengan.
395. — Los administradores delegados represen-
t a n a la sociedad judicial i ostrajudicialmento; poro
si no estuvieren invostidos do un poder especial, no
p o d r á n vender ni hipotecar los bienes inmuebles por
su naturaleza o su destino, ni alterar su forma, ni
trunsijir ni comprometer loH negocios sociales do
0 malquiera, naturaleza quo fueron.
39fi. — Las alteraciones en la, f o r m a do los in-
muebles sociales quo ol a d m i n i s t r a d o r hioiei'o a vista
1 pacienoia de los socios, so e n t e n d e r á n autorizadas
i a p r o b a d a s por éstos p a r a todos los efectos legales.
397. — No necesitan poder especial los adminis-
tradores para vender los inmuebles sociales, siempre
que t a l acto fio bailo oomprondido on ol n ú m e r o do
las operaciones quo ooiiBtituyen el jiro ordinario do
la soolodad, ni p a r a t o m a r on míituo las cantidades
ostiict^monlo necesarias para poner on movimiento
los negocios do su cargo, hacer las reparaciones in-
dispensables on loa inmuoblófl sooüiRs, alzar l is hi-
potecas quo los graven o satisfacer otras necesidad- fl
u r j entes.
39,8. — Los administradores tienen la represen-
tación logal do la sooiedad on juicio, sea quo ella
obro oomo d e m a n d a n t e o como d e m a n d a d a .
-«•399. — Habiendo dos administradores quo según
su: titulo hayan de obrar do consuno, la oposición
de uno do ellos impedirá la oonsumaeion do bis actos
0 c o n t r a t o s proyectados por el otro.
- Si ios administradores c o n j u n t o s fueron tres o
mas, deberán obrar do aouordo oon el voto do la,
mayoría i abstenerse de llevar a oa.bo los a,otos o
o o n t r a t o s que no lo hubieron obtenido.
- SI no o b s t a n t e la oposioion o ol defecto de ma-
yoría so ojooutare el acto o o o n t r a t o , éste surtirá
todos sus afectos respecto do terceros de b u e n a fé;
1 el administrador quo lo hubiere celebrado respon-
derá a la sociedad do los perjuicios quo a ésta so
siguieron.
•400. —- E l a d m i n i s t r a d o r n o m b r a d o por una
cláusula especial do la escritura sooial puorle eje-
cutar, a pesar do la oposioion do KUH oonsooios "s-
oliiidos de la. administración, todos los actos i con-
P34 CODIGO DE COMERCIO LIBRO ir

t r a t o s a quo so estionda su m a n d a t o , oon t a l quo


lo voriflquo sin fraudo.
Poro si SUB jestiones p r o d u j e r o n porjuloios m a u i -
flestos a la m a s a oomun, la mayoría de los sooios
podrá nombrarlo u n ooadmlnis.trador o solicitar la
disolución do la sociedad.
401. — L a faoultad do a d m i n i s t r a r es i n t r a s m i -
sible a los horederos dol Jestor, a u n cuando se b a y a
estipulado quo la sociedad h a y a do oontinuar ontro
los sooios sobrevivientes i los herederos del d i f u n t o .
402. — Si al hacer el n o m b r a m i e n t o do adminis-
trador los sooios no hubieron dotorminado la osten-
sión de los podores quo lo confieren, el delegado
será oonsiderado oomo simplo m a n d a t a r i o , 1 no ten-
drá otras facultados quo las ncoesarius p a r a los aotos
1 o o n t r a t o s enunciados en el a r t , 387.
403. — Los administradores están obligados a
llevar los libros quo dobo tenor todo oomoroiante
oonformo a las prescripciones do esto Código, 1 a
oxhl birlos a cualquiera do los socios quo lo ro-
quiora.
5 5. — D E LAS PROHIBICIONES A QUE ESTAN S U J E T O S
LOS SOCIOS E N LA S O C I E D A D COLECTIVA.

404.o — So prohibo a los socios on partioular:


I E s t r a e r dol fondo oomun m a y o r c a n t i d a d
quo la asignada p a r a sus gastos particulares.
La mora estraooion autoriza a los oonsooios del
quo la hubioro verifloado p a r a obligar a ósto al roin-
tegro o p a r a ostraer u n a c a n t i d a d proporcional al
interés quo cada uno do ellos tenga on la m a s a
social.o
2 Aplioar los fondos comunes a sus negocios
particulares i usar en éstos do la firma social.
E l socio quo hubioro violado esta prohlbloion
llovará a la m a s a oomun las ganancias, i oargará
él solo oon las pérdidas del nogooio en quo inviorta
los fondos distraídos, sin porjuicio do restituirlos a
la sociedad o indemnizar los daños quo ésta hubiere
sufrido.
P o d r á t a m b i é n ser osoluido do la sociedad por sus
oonsocios.
3o Ceder a oualquior titulo su interés on la so-
oiodad i liaoorBo sustituir on ol desempoño do las
funciones quo lo correspondan en la administración.
tit. vii 035
La copión o sustitución sin pro via auf orizaoion do
todos IOB BOOIOB os nula.
4° Esplotar por ouonta propia ol r a m o do in-
dustria on quo opero la sociedad, i hacer siu con-
sentimiento de todos los consocios operaciones par-
ticulares do cualquiera especio cuando la sociedad
no tuviere un jénero determinado do comoroio.
Los socios que c o n t r a v e n g a n a estas prohibicio-
nes serán obligados a llevar al aoorvo oomun las
gananoias i a soportar individualmente las pérdidas
quo los rosultaron.
405. — LOB socios no podrán negar la autoriza-
ción quo solicito alguno de ollofi para realizar u n a
oporacion mercantil, sin acreditar quo lafi operacio-
nes proyectadas los p r e p a r a n u n porjuioio cierto i
maniflosto.
406. •— 151 Bocio Industrial no p o d r á emprender
negociación alguua que lo distraiga de sus atencio-
nes sooiales, so pona do pordor las gananoias quo
hubioro adquirido h a s t a el m o m e n t o do la vic-
iación.
§ 0. —• i ) ro LA DISOLUCION I LIQUIDACION DE LA
SOCIEDAD COLECTIVA.

40T. — La sociedad oolootiva so disuelvo por loe


modos que <lo termina el Código Civil.
408. —• Diíuiolta la sociodad, so prooodorá r. la
liquidaoion por la persona quo al ofocto h a y a sido
n o m b r a d a on la escritura social o en la do diso-
lución.
409. — Si en la esoritura sooial o on la do diso-
luoion so hubioro acordado n o m b r a r liquidador sin
determinar la forma del n o m b r a m i e n t o , so h a r á
é s t o por unanimidad de IOB B o c i o s , i on caso do desa-
cuerdo, por el Juzgado do oomoroio.
E l n o m b r a m i e n t o puedo reoaor on uno do I03
socios o on un ostraño.
Solo on ol caso do hallarse todos conformes, po-
drán onoargarßo los eooios do haoer la liquidaoion
ooleotivamonto.
410. — El liquidador os un vordadoro m a n d a t a r i o
de la sociedad, i oomo tal, doborá conformarse es-
crupulosamente con las reglas quo lo trazare su ti-
tulo i responder a los socios do los perjuicios quo les
resulten do sus operaciones dolosas o culpables.
03g codigo dk comercio L I B R O IT

411. —• N o e s t a n d o dotc-i'mlnads H la fn culta des


del l i q u i d a d o r , no p o d r á ojocutar otros a c t o s 1 con-
t r a t o s que los quo t i e n d a n direotamonto a l cumpli-
m i e n t o de su e n c a r g o .
E n oonseouoncia, ol liquidador n o p o d r á oousti-
t u i r h i p o t e c a s , p r e n d a s o anticrésis, ni t o m a r dinero
a p r é s t a m o , n i c o m p r a r m e r c a d e r í a s pal-a r e v e n d e r ,
ni e n d o s a r efoctos do comoroio, ni celebrar t r a n s a c -
ciones sobro los derechos sociales, n i s u j e t a r l o s a
compromiso.
413. — L a s reglas consignadas en los dos pri-
m o r o s incisos del a r t . 399 son aplicables al caso en
quo h a y a dos o m a s liquidadores c o n j u n t o s .
L a s discordias quo ocurrieren e n t r e ellos serán
s o m e t i d a s a la resolución do los socios, i por a u -
sencia u o t r o i m p e d i m e n t o do la m a y o r í a de ésto-",
a la dol j u z g a d o do comercio.
413. —• A p a r t o do los deberes quo su t i t u l o Im-
p o n g a a l l i q u i d a d o r , e s t a r á obligado:
I o A f o r m a r i n v e n t a r i o , a l t o m a r posesion de
su cargo de t o d a s las existencias i d e u d a s de oual-
quiern n a t u r a l e z a que sean, de los libros, corres-
p o n d e n c i a i pápelos do la sociedad;
2° A oontinuaT i concluir las operaciones j)en-
dlontes al tiempo do la disolución;
3 o A oxijir la ouonta do su a d m i n i s t r a c i ó n a l o s
j e r e n t e s o o u a í q u i e r a o t r o quo h a y a m a n e j a d o in-
tereses d e la sociedad;
4° A l i q u i d a r 3 oanoolar las c u o n t a s de la socie-
d a d oon terceros i c o n c a d a 'Uno do los socios;
5 o A c o b r a r los créditos aotivos, percibir su Im-
p o r t e i o t o r g a r los correspondientes finiquitos;
6 o A v e n d e r las moroadorlas i los m u e b l e s e
i n m u e b l e s do l a sociedad, a u n cuando h a y a a l g ú n m e -
n o r e n t r o los sooios, con t a l quo no soan d e s t i n a d o s
p o r éstos a sor divididos on espoOle;
7* A p r e s e n t a r e s t a d o s do la liquidaoion o u a n d o
los socios lo e x i j a n ;
8° A r e n d i r a l fin do la liquidación u n a o u e n t a
jttneral tdo s u adminisüraftlon.
Si el l i q u i d a d o r f u e r e el m i s m o j e r e n t o de la so-
ciedad e s t i n g u i d a , d e b e r á p r e s e n t a r en esa época
a, c u e n t a d e - s u j e s t i o n .
414. — L a s 'öuestionos a quo diere l u g a r la p r e -
sentatjion do la o u e ü t a del Bocio j e r e n t o o del liqui-
d a d o r !sb s o m e t e r á n p r e c i s a m e n t e n c o m p r o m i s o .
t i t . vii de la sociedad !)3 7

415. —• Si on Ui escrituro. uncial so hubiere omi-


tido hacer la designación riño indica ol núra. 10°
dol a r t . 352, se onfendorá quo las cuestiones quo so
susciten ontro ios sooios, ya soa durante la soeiodod
0 al tiempo do la disolución, serán sometidas a com-
promiso.
4lfi. — Los liquidadores representan en juicio
activa, i pasivamonto a los asociados.
417. — Los liquidadores nombrados cu ol con-
t r a t o social podrán renunciar o sor removidos por
las causas i on la f o r m a quo señala el a r t . 2072 del
Código Civil.
El quo fuero n o m b r a d o en o t r a f o r m a p o d r á re-
nunciar o ser removido según las reglas J enera les
del m a n d a t o .
418. — Haoiondo por sf mismos la. liquidación,
los socios se a j u s t a r á n a las roglas procedentes, i
en sus deliberaciones observarán lo dispuesto en los
a.i'ts. I-iS7 i siguientes liusta ol 391 inclusive.
§ 7. D E LA PRESCRIPCION D E LAS ACCIONES PRO-
C E D E N T E S D E LA SOCIEDAD COLECTIVA.

419. —• Todas las aooiones oontra los sooios no


liquidadores, sus herederos o causa-lia,bientos pres-
criben en cinco años contados desde el dia en quo
BO disuelva la sociedad, siempre quo la escritura
social luxya fijado su duración o la escritura de diso-
lución h a y a sido inscrito,, fijada i publicada con-
formo á los arts. 350, 354 i 355.
Si el crédito fuero condicional, la prescripción
correrá desde el advenimiento de la condie.lon.
420. — La prescripción corve oontra los menor' s
1 personas jurídicas que gocen do los derechos de
tales, a u n q u e los oréditos soan líquidos, i no so in-
terrumpo sino por ln.B jestiimes judioiales que d e n t r o
de 1 OH cinco o ños hagan los aoroedores c o n t r a los
socios no liquidadores.
431. —• Pasados los cinco años, los sooios no li-
quidadores no serán obligados a declarar judicial-
mente acerca do la subsistencia de las deudas sociales.
422. —- La prescripción no tieno lugar c u a n d o
IOB sooios verifican por sí mismos la liquidaoion o la
sooiedad se e n c u e n t r a en quiobra.
423. — Las aooiones do los acreedores c o n t r a el
socio o socios liquidadores, considerados en esta
938 CODIOO db comercio libro ii

última cualidad, 1 las que tionon los socios ontre


st presorlbon por ol trasourso do los plazos quo se-
ñala el Código Civil.

§ 8. — D E LAS SOCIEDADES ANÓNIMAS.

424. — La sooiodad a n ó n i m a os u n a porsona


jurídica f o r m a d a por la rounion do u n fondo oomun,
suministrado por aoelonfStus responsables solo h a s t a
el m o n t o do sus respectivos aportes, a d m l n i a t r a d a
Val1 m a n d a t a r i o s revooables i oonooida por la dosig-
naclon dol objeto do fe empresa.
435. — Las disposiciones do los arts. 350, 353,
356, 358, 359, 360, 361, 363, 414 i 415, son apli-
oabíos a la sooiedad a n ó n i m a on ouanto soan com-
patibles con la naturaloza do este oontrato.
426.o — La esoritura do sooiodad dobo óspresar:
I El nombro, apellido, profosion i domicilio
do los sooios fundadores;
1° E l domioilio do la Booiedad;
3o La empresa o negocio que la sooiodad so
propone i ol objeto do quo t o m a su denominación,
h;;oiendo do árnbos una onunoiacion clara i oom-
pleta;
4° E l capital do la oompafila, el número i cuota
do las acciones en quo es dividido, i la f o r m a 1 plazos
en quo los sooios debon consignar su importe on la
oaja sooial;
5o La épooa fija on quo dobon formarse ol in-
ventario i balanco i aoordarso los dividendos;
6o La duración do la compañía;
7° E l modo do la administración, las atribucio-
nes de los administradores i las faoultades que so
reserve la asambloa jonoral do accionistas;
8o La cuota do los bonofloios quo dobo quedar
on las arcas do la oompafila p a r a f o r m a r u n fondo
de reserva;
9° E l déficit del oapital quo debo causar la diso-
lución de la sooiedad;
10" La f o r m a en quo dobon haoorso la liquida-
ción i división do los haberes sociales, llegado el oaso
do la disoluoion;
11° Las onunoiaoiones quo contionon los nú-
meros 10" i 12° dol a r t . 352.
42T. —• Las sociedades anónimas oxisten en vir-
tit. vii de la sociedad 939

t u d do un dooroto dui Preaickmto do la Honública


quo las autorioo.
E s t a autorizaoion os igualmonto noccsaria p a r a
modificar sus e s t a t u t o s , p a r a prorrogar las sooio-
dados quo so oonstituyon por tiompo dotorminado,
i p a r a disolverlas ántes dol término estipulado o
fuora do los oasos provistos por la lei.
428. —• No so dará ourso a ninguna solioitud
para la formaolon do u n a compañía, si no fuero fir-
m a d a por un n ú m e r o do susorlptores quo lleno la
torcera p a r t o al mónos do las aooionos on quo so di-
vida ol oapltal, i a o o m p a ñ a d a do un testimonio
fohaoionto do la osoritura i e s t a t u t o s sooiales apro-
bados 011 j u n t a jonoral do susoriptoros.
429. — So prohibo autorizar la fundación de so-
ciedades a n ó n i m a s c o n t r a r i a s al órdon público, a
las leyes o a las buonas oostumbres.
430. — Asimismo so prohibo la autorización
ouando del oxámon do la osoritura social aparezca
quo ol oapitnl oreado no os efootivo, o quo no está
nufloiontomonto asegurada su roalizaoion, o quo no
OR proporcionado a la m a g n i t u d do la empresa., o
que ol rójlmen do la soolodad no ofrece a los accio-
nistas garantías do buena administración, los medios
do vijllar las operaciones de los j eren tes i el dercoho
de oonoeer el empleo do los fondos sooiales.
431. — No será autorizado el estableoimiento
do u n a sociedad a n ó n i m a por tiompo indefinido,
salvo quo la empresa quo se proponga tonga por su
naturaleza limites fijos i conocidos.
432. •— En las compañías do seguros do objetos
partioulares la autorización fijará ol m á x i m u m del
valor do oada póliza, si no cstuviero dotorminado
en la escritura, teniendo on consideración el capital
social i la n a t u r a l e z a i ostension do los riesgos.
433. — La autorización c o n t e n d r á siempre la
oondieion de hacer ofootiva, d e n t r o dol plazo que
ella señale, la c u o t a dol fondo sooial que el Presi-
dente do la República juzguo necesaria p a r a quo la
soolodad oomionoo sus operaoionos i pueda colocar las
acciones oon quo h a y a do completarse el capital
sooial.
Contendrá t a m b i é n la fljaoion do la cuota do los
beneficios sociales que deba destinarso p a r a l a f o r -
maoion del fondo do reserva, t o d a voz quo no haya
sido hecha en los e s t a t u t o s o quo la cuota designada
940 codigo d1s comercio l i i 3 h o ii

Boa insuficicnto a juicio dol Presidente do la R e p ú -


blica.
E l valor do las acciones do industria i privilojio
no so t o m a r á en cuenta p a r a determinar la cuota
de quo h a b l a el Inciso primero de este articulo.
434. — Justificado quo existe on la o&ja social
la cuota a quo so refiere ol inciso primero del artí-
culo anterior, ol Presidente do la República espedirá
uu decreto on que declarará que la compañía so halla
legalmente instalada i señalará el plazo on quo deba
principiar sus funciones.
435. — Vencidos los plazos indicados on los dos
artículos precedentes ,sin haberso realizado la c u o t a
mencionada., .o sin babordo oomplctado la suBorip-
cion del capital social, o sin haberse principiado las
operaciones do la -sociedad, la autorizaoion quedará
sin efecto, a m<5nos que en ol primor oaso ol Presi-
dente do la República disminuya la anota, o quo on
el segundo permita a la sociedad reducir ol c a p i t a l
fijado, o qu? en-el torcoro lo oonoeda u n a prórroga.
436. — El Presidente do la República p o d r á
n o m b r a r un comisorio quo vijilo las operaoiones d
los administradores i lo dó cuenta do la inejecución
o iníraooion do los ostatut.es.
El Prr.pldonto do la Repúblíoa designará la re-
muneración dol comisarlo, la cual sorá p a g a d a por
la sociedad (1).
437. —r- L a autorización puede ser revocada por
inobservancia o violacion de los estatutos.
Los accionistas 1 terceros, on tal caso, p o d r á n de-
m a n d a r a los administradores indemnización .de los
perjuicios quo les hubioren causado.
438. — E l decreto revocatorio sorá fijado i p u -
blicado en la forma provenida on ol a r t . 3515.
Los administradores que omitieren la fijación i
publicacioji p a g a r á n u n a m u l t a de mil pesos.
439. •— E l decreto en quo se niegue la autori-
zación do u n a sooiedad anónima sorá m o t i v a d o .
440. .Dentro de ios t r s i n t a dias siguientes a
(1) /Santiago, ;12 fie Setiembre de iSS7. .-r- ARTÍCULO
UNICO : Sustituyese el inciso segundo del articulo .436 del
Código de .Comercio por pl siguiente • lista jíojnbraniieiito
so luirá en cada, .caso quo so considere noref-nrio 1 recnení
en algún inspector do oficinas fiscnlcs, los c u a j o uo ten-
drán por oslo motivo derecho á sobresueldo.
TIT. vir

In fonha on QUO RO ospida la autorización, ol decreto


que la concede i la esoritura i e s t a t u t o s sociales
Boriili inscritos on el rejistro do oomeroio correspon-
diente al domicilio do la sociedad, i fijados i publi-
c a d o s Integramento en los lugar«'s, en la f o r m a i
•por ol tiompo quo designa ol a r t . 35ñ. « Los espresa-
dos decretos, escrituras i e s t a t u t o s serán t a m b i é n p u -
blicados en ol Diario Oficial; solo el decreto que
.concedo la autorización lo sorá en el Boletín de las
Leyes » (1!.
Las osorituras 011 quoBO reformen o modifiquen ol
.contrato i-estatutos, o se acuerde la continuación de la
sociedad deBpues do espirado ol plazo estipulado, i
•el decreto que las apruobo, serán t a m b i é n inscritos,
publioados i Ajados en los términos prevenidos.
Quedan asimismo s u j e t a s a las f o r m a l i d a d e s do
la inscripción, fijación 1 publioaoion las escrituras
de disolución anticipada do la sociedad.
441. — La omision do la escritura social o la de
cualquiera de las solomnidados establecidas e n los
arta. 427 i 410, produce nulidad.
Los accionistas que direota o indirootamento to-
m a r e n parto en la administración de la sociedad
que no hubiere cumplido osas solemnidades, serán
considerados socios colectivos, i oomo ta,les respon-
derán Holid-'.rlamonto do las obligaciones contraidus
a favor de terceros.
442. — El oapital social será fijado do u n a m a -
n e r a precisa e invariable, i no p o d r á ser disminuido
d u r a n t e la sooiodad.
443. — En dofocto do estipulación, todo a p o r t e
que no consista en dinero sorá estimado por peritos,
i la estimación Berá a p r o b a d a por la j u n t a joucrnl
do accionistas.
444. — Cuando un accionista no pagare on las
épocas oonvonidas BU cuota o a l g u n a fraocion de
olla, la sociedad podrá vendor por c o n d u c t o do un
corredor do númoro, do ouenta i riesgo dol sooio
moroso, las accionen quo lo oorrospondan; o apro-
piarse las cantidades quo ésto hubioro e n t r e g a d o ,
rectificándolo ol titulo quo tenga; o emplear cual-
q u i e r otro arbitrio do indemnización que acordaron
'los e s t a t u t o s .
(11 La l'rnso ontre comillas coresponrlo á la reforma lieelu»
por la lei 102(1.
942 codigo dI! comercio l i b 1 5 0 ii

445. — E l fondo social so dividirá on aooioncs,


i oada una do éstas p o d r á subdividirso en cupones
de u n valor igual.
446. —• Dividido ol fondo social on nociones do
c a p i t a l i acciones do i n d u s t r i a , so formarán dos
serles, i oada acción e n u n c i a r á la serio a quo perto-
nozoa i ol númoro quo on olla lo corresponda.
Las acciones de i n d u s t r i a permanecerán deposi-
t a d a s on la o a] a sooial h a s t a que ol sooio industrial
h a y a oumplido su empoño.
447. — Las acoionos de Industria solo ponderen
derooho a u n a p a r t o proporcional on los bonofloios
de la sooiedad.
So presumo quo los sooios Industriales tionon t a m -
bién derocho al fondo social on todos los oasos on quo
no so haya verificado la clasificación do acoionos do
oapltal i acoionos do industria.
448. — Los quo qutoi-Ton Incorporarse a u n a so-
ciedad establecida deberán otorgar una esorltura on
quo aoopten en t o d a s sus partos ol o o n t r a t o social.
449. — I n t e r i n n o sea oubiorto el valor do las.
aociones, los t í t u l o s quo justifiquen el interés do los
susoriptoros no i m p o r t a r á n sino u n a mora promesa
do acción.
450. — Las promesas do acción son trasferiblos aun
ántes do obtonorso la autorización do la sooiodad.
E l o t o r g a m i e n t o do la autorizaolon no os u n a oon-
dioion suspensiva o rosolutoria do la cesión.
451. — Las aocionos definitivas pueden sor no-
minales o al portador.
Las p r l u u r a s son traBferibles por inscripción o
por ondoso sin g a r a n t í a , i las segundas por la mora
tradición dol t i t u l o .
453. — L a trasferonoia do u n a acción o do u n a
promesa do aooiou, háyanso hoohos o nó pagos
a ouonta do olla, no ostinguo las obllgaoionos dol oo-
donte a favor do la sooiodad (1).
453. — - L a s aocionos o promesas do acoion do los
sooios son e m b a r g a b a s ; pero ol ombargo no produ-
cirá otro ofecto quo la adjudioacion o v e n t a do las
aocionos o p r o m e s a s de acoion ombargadas.
•• 454. — E n los casos de estravlo, h u r t o o robo
do una acoion al p o r t a d o r , so espodirá al propietario

O) Ver lei de 0 da Sutiombro de l£7i.


t i t , vj[ l> 10 l a sociedad 913

do olla un nuovo titulo, provlo ol otorgamiento do


una danza a satisfacción do los administradores.
455. — Los accionistas no son responsables sino
h a s t a el m o n t o de BUB acciones, ni están obligados
a dovolvor a la o a j a sooial las cantidades quo hu-
bloron poroibldo a titulo do bonofloios.
456. — Los accionistas son diroeta i esclusiva-
monte responsables a la sociedad do la ontrega dol
valor do BUB acciones.
Los tercoroB solo podrán roolamarla on v i r t u d do
u n a cesión en f o r m a i a oargo de B U f r l r ol ofeoto do
todas las escopcionos quo ol accionista tenga oontra
la soolodad.
457. — La soolodad anónima es a d m i n i s t r a d a
por m a n d a t a r i o s temporalos 1 rovooableB, soan o nó
sooioa, sean asalariados o gratuitos, elejidos en la
f o r m a quo provengan los o s t a t u t o s do la, sociodad.
Son do ningún ofooto las oláusulas quo tiendan a
establecer la írrovocabllfdad <tí? los administradores,
a u n ouando su n o m b r a m i e n t o sea una do las oondi-
otrrnes del c o n t r a t o social.
•58. — LtrS administradores no son responsables
sino do la e j e c u c i ó n ¿ o l m a n d a t o quo rooibloron.
EB nula toda estipulación quo tionda a absolver
a los administradores do esta responsabilidad o a
limitarla.
459. — Los aotos administrativos ojooutados
ántes do obtenerse la autorización dol Prosidento do
la República, no oompromoton la responsabilidad do
la oompaííía, a no sor quo hayan tonido por objoto
t r a b a j o s preparatorios u otras operaciones necesa-
rias al p l a n t e a m i e n t o do la sociedad.
460. —• Las disposiciones quo contienen los artí-
culos 395 i siguientes hasta ol 400 inclusivo deter-
minan la ostensión do las facultades do los adminis-
tradores en todo aquello quo no hubioro sido pro-
visto por los e s t a t i tos.
461. •—- Los administradores presentarán a la
asamblea jenoral, on las épocas on que BO reúna,
una memoria razonada acerca do la situación do la
soolodad, a c o m p a ñ a d a de un balanco do haberos i
deudas i do u n inventario detallado i preciso do las
existencias, i romitirán una oopla do ella a la in-
tondonoia respeotiva i o t r a al juzgado do comercio
del domicilio social.
Las sociedades quo omitan acoionos al portador
72 c o d i C I o de comercio L I B R O II

•publicarán estas piezas do-uno de los periódicos <l'i


enunciado domicilio.
E l baianoo, inventario, actas, libros i domos
piezas justificativas do-la momoria serán deposita-
dos on la oficina de la administración ooho días
ántos del señalado p a r a la roiunion de la. asamblea;
jeneral.
463, — Los accionistas no p o d r á n oxaminar lar
contabilidad "do 'la7a"dmlnlHtrá'eíóH : _&üíq...qu. e 1 tór*
IBtUo que indioa el inciso final del articulo prece-
dente, o en la época f o r m a que lo permitan los
estatutos,
463. — Se prohibo la repartición de dividendos
ántcs do completarse'el fondo do: reserva. ''
Si ol fondo> do roserva fuero- insufioiento para cu-
brir el dófloifc del oapibal, so aplioarán a esto solo-
objeto todos IOB bonofloios sociales.
Los dividendos so deduoiráu osolusivam?nto de IOB
bonofloios líquidos justificados por los inventarios
i balances aprobados por la asamblea jenoral de
acoionistas.
464. — Perdido u n cinouontn por aiento dol ca-
p i t a l sooial, o disminuido ésto h a s t a el mínimum-
que' los ostatutos fijen coma causas de disolución,
los jerontes consignarán esto hecho on u n a declara-
ción firmada por todos.
U n a oopfa do la declaración, autorizada por los
mismos administradores t será olovada a las a u t o -
ridades quo designa el- ar.t '461 i publicada en l i
forma que previene el ino. 2° del mismo, todo b a j o
la m u l t a que señala el a r t . 438 i-la responsabilidad
solidaria do daños i porjuioios.
E n cualquiera do los dos- casos propuestos, los
administradores pnocoderán inmodiutamonto a la li-
quidación de la sociodad, so pona do quedar perso-
n a l i solidariamonto rosponsablos do las resultas do
ios o o n t r a t o s i operaciones ulteriores.
465. — E n todos los casos de disolución los ad-
ministradores harán« por si la, liquidaolon, salve que
los estatutos-dispongan o la¡ asamblea jonoralacuorde-
o t r a oosai
Los administradores so a j u s t a r á n en el desempeño
de osto oncargo a¡ laa roglas establecidas en el | G
dol presonte titulo, en¡ ouanto dichas reglas no so
encuentren en oposioion con las trazada« on este
párrafo.
t i t . vii de i,a sociedad 9-15

466. —- La asamblea jenoral do accionistas so


reunirá on ¿ponan fijaS pitra trxamlll'ar la Situación
do la sociedad,-re vooar o oonflrmar ol n o m b r a m i e n t o
do los jorontcn, modlfloar ol réjimon ooonómioo do
la administración, i aoordar todos las providonoins
quo el cumplimiento dol o o n t r a t o social i el interés
oomun do los asociados r e d a m a r o n .
Son nulas las doliboraoionos do la asamblea, aun-
qun sean a d o p t a d a s por u n a n i m i d a d , ouando versen
sobro objetos ajenos a la ojoouoion dol c o n t r a t o , o
citando escodan los lfmitos quo proscriban los esta-
tutos.
46T. — Los administradores p o d r á n convocar
estraordinariamonto la asamblea jonoral s b m p r o quo
lo oxijan las nooosidades improvistas de la admi-
nistración.
468. — Las compañías anónimas estranjoras no
p o d r á n establecer ajont.es on Chile sin autorización
del Presidente de la República.
Los ajontos quo obra,ron por osas c o m p a ñ í a s sin
b a b ir obtenido la autorización g u b e r n a t i v a queda-
r á n personalmente obligados al oumplimiento de los
c o n t r a t o s quo celebraren i sometidos a todas las
responsabilidades proeedontomonto establecidas, sin
perjuicio de la. oooion a quo hubioro lugar o o n t r a
dichas compañías.
469. —- Un reglamento d e t e r m i n a r á la m a n e r a do
ejecutar las disposiciones oontcnidas en el presento
párrafo.

5 9. — DISPOSICIONES RELATIVAS A LA SOCIEDAD


EN COMANDITA.

470. — Sociedad on c o m a n d i t a os la, quo so co-


lobrí, entro una o mas personas quo prometen llevar
a la c a j a sooial un determinado aporto, i u n a o
m a s personas quo so obligan a a d m i n i s t r a r osolusi-
vamonto la sociedad por st o sus delegados i on su
nombro particular. •
Llámanso los primeros socios comanditarios, i los
segundos jestores.
471. — I-Iai dos especies do sooiodad en coman-
d i t a : simple i por acciones.
472.^i ir La c o m a n d i t a simple so forma por la
reunión de un fondo suministrado on su t o t a l i d a d por
codigo de comercio UUKO II
uno o man ROCÍOS comanditarlos, o por éstos 1 los
socios jostoi'i s a la voz.
473. — L a c o m a n d i t a por acoiones so constituyo
por la reunión do u n c a p i t a l dividido en aoclones o
ouponi s do acoion i suministrado por socios ouyo
nombro no figura on la escritura social.
§ 1 0 . —• D ® U COMANDITA SIMPLE.

474. — L a c o m a n d i t a simplo so forma i pruoba


oi>mo la sociedad aolootlva, i está somotida a las
regías establecidas on los siote primoroB párrafos do
este t i t u l e , on ouanto dichas reglas no so encuen-
t r e n en oposioion oon la natulaloza jurídica do . s t o
o o n t r a t o i Jas siguiontca disposiciones.
475. — E l nombro do los sooios comanditarios
no figurará on ol ostraoto do quo hablan los artl-
oulos 354 1 355.
476. — La sooiedad on c o m a n d i t a t s rojida b a j o
una razón, soolal, quo- dobo oomprondor noocsaria-
monto ol Sombro dol socio jestor si fuero uno solo,
o el nombro do uno o m a s do los jestores si fueron
muchos.
E l nombra do un socio comanditario no puedo ser
incluido en la razón social.
Las p a l a b r a s i compañía agregadas al nombro
de un socio jestor, no implican la inolu ion del
nombro del comanditario on la razón social, ni Im-
ponen a ésto responsabilidades divorsus do las quo
tiene en su oaráoter- do tal.
477. — E l oomanditario que permito o tolera la
inserción do su nombro on la razón sooial so consti-
tuye responsable do todas las obligaoiones i pérdidas
do la sooiedad on los mismos términos quo ol socio
jestor.
478. — E l comanditario no puedo llovar a la
sociedad, por via de aporto, su capacidad, crédito
o industria porsonal.
Oon todo eso, su aporto puede Consistir en la co-
munioaoion do un sceroto da arto o ciencia, oon t a l
quo no lo apliquo por si mismo ni oooporo diaria-
mente a su aplloaoion.
479. — Si ol aporto oonsisto on ol moro goce
o usufructo, ol oomanditario no soportará otra pér-
dida quo la do los produotos do la cosa quo consti-
t u y a su aporto.
947

En ningún onso e s t a r á obligado a restituir las


cantidn.dop quo a titulo do bonofioios h a y a recibido
do b u e n a fé.
480. — líos comanditarlos tienen la responsabi-
lidad que impone i o] derecho quo otorga a los accio-
n i s t a s de las sociedades anónimas el a r t . 456.
481. —• El c o m a n d i t a r i o puodo, sin perder ol ca-
r á c t e r do tal, nFist.ir a las asambloas, i t e n d r á on
ollas voto consultivo.
482. — Puodo (amblen codor sus derechos, m a s
no trasforir la facilitad do examinar los libros i pa-
peles do la sociedad m i é n t r a s ésta no haya dado
p u n t o a sus operaciones.
483. — Los sooios jostores son indefinida i soli-
d a r i a m e n t e responsables do todas las obligaolonos
i pérdidas de la sooiodad.
LOB s o c i o s c o m a n d i t a r i o s s o l o r o s p o n d o n d o u n a s
i o t r a s h n B t a c o n c u r r e n c i a d o BUS a p o r t e s p r o m e t i d o s
o entregados.
484. — So prohibo al BOOÍO oomanditario e j e c u t a r
aoto alguno de administración sooial, a u n en ca-
lidad do apoderado do los sooios jostores.
485. —• El c o m a n d i t a r i o quo violaro la prohibi-
ción del articulo prooodonto quedará solidariamente
responsable con les jestoros de todas las pérdidas i
obligaciones de ia soolodad, soan anteriores o pos-
teriores a la eontravonoion.
48C. — E l oomanditario que pagare a los acroo-
doros do la sociedad por alguno do los motivos es-
presados en los arts. 477 i 484, t e n d r á derecho a
oxijir do IOR socios jostores la rostituoion do la c a n -
t i d a d eaoodonto a la do BU aporte.
E n ninguno do esos casos podrán los sooios jes-
toroB reclamar dol comanditario indomnizaoion al-
guna por ol mero hooho do la eontravonoion.
48 T. —• No son actos administra torios do parto
de loso comanditarios:
I Los c o n t r a t o s quo por ouonta propia o a j e n a
eolobron con los Bocios jostores;
2° E l desempeño de u n a oomision en una plaza
d i s t i n t a do aquella on que so encuentro establecido
el domicilio do la sooiodad;
3° E l oonsojo, oxámon, inspección, vijilancia i
domas aotos interiores que pasan entro los socios,
siempre que no traben la libro i espontánea acción
d e l o s joBtores;
í)948 codigo dE comercio lIHIIo ii

4" Los aotos qua ooleotiva o individualmente


ejeouton oomo comunoros después do la disoluoion
do la sociedad.
488. — El c o m a n d i t a r i o quo f o r m a un estableci-
miento de la m i s m a na tura loza quo el ostablooi-
miento social, o t o m a p a r t o como socio colectivo o
comanditario on uno f o r m a d o por otra persono,
pierdo el derecho ;do e x a m i n a r los libros sociales,
salvo que los Intereses do t a l establecimiento no so
Biicuentren etn oposioion con ios do la sooiedad.
489. •— Habiendo uno o anas sooios c o m a n d i t a -
rios i muchos colectivos, fioa quo todos éstoB admi-
nistren do consuno, soa quo uno o mas administren
•por todos, la sociodad será a Ia w¡s c o m a n d i t a r i a
respecto de los primeros i dolootiva relativamente
do los segundos.
•490. — E n oaso do d u d a , la sooiodad se r e p u t a r á
odlectiva.

'§ 1 1 . — DE LA COMANDITA P O R ACCIONES.

491. — LnH reglas establecidas en el p á r r a f o


anterior son aplicables a la c o m a n d i t a por acciones
on cuanto no estén on contradicoion oon las disposi-
ciones del presente.
493. — Lps sociedades on c o m a n d i t a no podrán
dividir su c a p i t a l on acciones o cupones de acción
quo bajen do cien pesos, cuando aquel no escoda
do cincuenta mil.
Si ol capital oscedioro de esta suma, las acciones
o cupones do acción no p o d r á n b a j a r do quinientos
pesos.
493. — Las sociedades on c o m a n d i t a no queda-
r á n definitivamente constituidas sino despues de
suscrito todo ol capital i de habor entregado c a d a
accionista al mónos la c u a r t a p a r t o del .importo do
sus aociones.
L a suscricion i entrega «erán comprobadas por
l a doolaracion del jerento en u n a escritura publica,
•i ésta será a c o m p a ñ a d a de la lista do Buseritores,
do un estado de las entregas i do la oscrituva social.
494. — Las acoionos do .iais'.sociodados on c o m a n -
dita serán nominativas hasta, 'ol m o m e n t o on que
h a y a n sido e n t e r a m e n t e pagadas.
495. — LOR susci'itores do acciones son respon-
tit. vu de da sociedad 04!?

sables, a posar do cualquiera estipulación on 'Con-


trario, dol m o n t o t o t a l do las aooiones que hubieren
t o m a d o on la sociedad.
Las aooiones o cupones do acoion no serán nego-
ciables sino después do antrogadas dos quintas
partí s do su valor.
496. •— Siompro quo alguno do loa sooios llevare
un aporto que no consista en dinero, o estipulare
a su favor algunas v e n t a j a s partioular;s, la asam-
blea jonoral h a r á verificar i estimar el vulor de uno
;i otraB; i mióntras 110 h a y a prestado su aprobación
en una reunión ultorior. la sociedad lio quedará de-
finitivamente constituida.
Las deliberaciones de la asamblea serán a d o p t a -
das a mayoría do sufrajios do I03 accionistas pre-
sentes o representados; i esta m a y o r í a será com-
puesta do la c u a r t a p a r t e do los accionistas, que
represento la o u a r t a parto dol oapital social.
Los sooios quo hicieron el aporto o hubieren esti-
pulado las v e n t a j a s sometidas a la apreciación efe
la asamblea, no t e n d r á n voto deliberativo.
497. — Es nula i do ningún efecto, respooto de.
los sooios, la. c o m a n d i t a por aeoione.s constituida en
contravención a cualquiera do las proscripciones que
contienen los artículos precedentes; poro los asocia-
dos no podrán oponer a terceros osa nulidad.
498. •— E n toda c o m a n d i t a por aooiones se es-
tablecerá u n a j u n t a do vijilancia, compuesta al mé-
nos de tres acoionistas.
La j u n t a sorá nombrada, por la asamblea jonoral
i n m e d i a t a m e n t e despues do la oonstituciou defini-
t i v a do la sociedad i ántes do toda oporacion
social.
La primera j u n t a será n o m b r a d a por un año i
las domas por cinco.
499. — Los miembros do la j u n t a doborán exa-
minar si la soeieelad ha sielo legalmente constituida,
inspeccionar los libros, comprobar la existencia de
los valores sociales en c a j a , en documentos o en
cualquier otra f o r m a , i p r e s e n t a r al fin de eacla año
a la asamblea jenoral u n a momoria acerca de los
inventarios i de las proposiciones quo hnga el je-
•ronto para la distribución do dividenelos.
500. — La j u n t a do vijilancia tiene derecho de
convocar la asamblea jonoral i de provocar la diso-
lución de la sociedad.
950 codigo dI! comercio l i b 1 5 0ii

501.,— Anulada la sooiodad por infracción do


las reglas prosoritas p a r a su oonstituoion, los miem-
bros do la j u n t a do vijilanoia p o d r á n sor declarados
solidariamente responsables oon los jorontes de t o d a s
las oporaoionos ojooutadas oon posterioridad a su
n o m b r a m i e n t o i aooptaolon.
La misma responsabilidad p o d r á sor doclarada
c o n t r a los fundadores do la sooiedad quo h a y a n
llovado u n aporto on ospooí3 o ostipulado a su
favor v e n t a j a s partioularos.
50S. — Oada uno de los miombros do la j u n t a
do vijilanoia sará solidariamonto responsable oon
los jorontes:
I o Ouando haya pormitido a sabiendas que en
los lnvontarios so oomotan Inoxaotitudos graves quo
porjudiquon a la sooiodad o a torcoros;
2° Siompro quo con oonooimlento do oausa h a y a
consontido on quo so d i s t r i b u y a n dividendos no
justificados por lnvontarios regularos i sin ceros.
503. — La omision do acoionos o de ouponos de
acoion on u n a Booiodad oonstitulda «ni c o n t r a v e n -
ción a los arts. 492, 493 i 494 será castigada oon
u n a m u l t a do quinientos a mil pesos.
E n la misma m u l t a incurrirá ol jerento quo prin-
cipiara las oporaoionoB sooialos ántos quo la j u n t a
do vijilanoia h a y a comenzado a funoionar.
504. — La nogooiacion do aocionos o cupones
do acción do un valor o f o r m a contrarios a las dis-
posiciones do los arts. 492 i 494, o de nociones o
cupones de aoclon a cuya ouonta no se h a y a n en-
tregado los dos quintos de su valor conformo al
a r t . 495, será p e n a d a oon u n a m u l t a do quinientos
a dos mil pesos.
Oon la misma m u l t a serán castigados los quo lo-
maron parto on las nogociaoionos onunciadas i los
quo hicieren publicar ol valor do las espvesadas
acciones o cupones do aocion.
505. — Serán oastigados oon arreglo a las pros-
cripciones del Código Penal:
I o Los que por simulación do susoriclones o
entregas, por publicación maliciosa do susoricionos
o entregas que no oxiston, o modianto otros hoohos
falsos, h a y a n obtonido o procurado obtener sus-
crioiones o entregas;
2° Los quo p a r a provocar susoricionos o en-
tregas publiquen do m a l a fé los nonibivs de por,so-
TLT. V[[ DE LA SOCIEDAD 951
ñas a quienes so suponga relacionadas oon la so-
oiodad, a cualquier titulo quo soa.
506. —• Los acción! t a s quo tuvieron quo sos-
tenor colee ti vumonto, como d o m a n d a n t c s o doman-
dadofl, un pleito oontra los jorontcs o los miombros
do la j u n t a do vijilanoia, serán roprosontados por
apoderados olojblos por la a s a m b l e a jonoral.
N o p u d l o n d o vorifloarso el n o m b i ' a m l e n t o por la
aBambloa jonoral, por u n obstáculo cualquiera, será
b o c h o p o r ol j u z g a d o d o o o m o r c i o a p e t i c i ó n do la
parto m a s dllljonto.
Si el pleito vorsaro sobro objotos de Interés par-
ticular do algunos aocionistas, los apoderados serán
nombrados en reunión do los interesados en la
o alisa.
E n cualquiera do los dos oasos propuestos, los accio-
nistas podrán intervenir personalmente en la causa,
a oargo do soportar los gastos de su intorvonoion.

§ 12. — DE LA A S O C I A C I O N O CUENTAS
EN PARTICIPACION.

5 0 7 . —• L a p a r t i c i p a c i ó n e s u n o o n t r a t o p o r e l
cual dos o mas comerciantes t o m a n interés en una
o muobas oporaoiones mercantiles, instantáneas o
s u c e s i v a s , quo dobo e j o o u t a r u n o do e l l o s e n s u s o l o
n o m b r o i bajo s u orédito p e r s o n a l , a oargo do rendir
o u o n t a i dividir oon sus asociados los gananoias o
p é r d i d a s on la proporoion o o n v e n l d a .
508. —• La participación no está s u j o t a en su
formaoion a las solemnidades proscritas p a r a la
constitución do las sociedades.
E l convenio do los asociados d e t e r m i n a el objeto,
la f o r m a , ol Interés i las condiciones do la partici-
pación.
509. — La participación es esencialmente privada,
no constituyo una persona jurldioa, i oareco do ra-
zón sooial, patrimonio ooleotivo i domicilio.
Su formaoion, modificación, disoluolon i liquida-
ción pueden ser establecidas oon los libros, corres-
pondencia, testigos i oualquiora o t r a p r u e b a logal.
510. — El jestor es roputado único duofio del ne-
gocio on las relaciones osternas quo produce la par-
ticipación.
Los torooros solo tienen acción c o n t r a ol admi-
80 c o d i C I o de comercio libro ii

nistrador, dol mismo modo quo los partícipes inac-


tivos carecen do olla contra los torooros.
Uno» i otros,- sin ombajgo, podrán usar do- las
acoionos d i l joronto on virtud do una oosion en
forma.
511. — Salvas las modificaciones resultantes do
la naturaleza jurídica do la. participación, olla pro-
duco entro los partloipos lo mismos doreohos i obli-
gaciones quo oonfloron 0' imponen,a los sooios entro
sí las socledados morcantilofi.

TITULO VIII.
IXel s e g u r o e n j e n e r a f
i de los seguros terrestres en particular.
F 1. — DEFINICIONES.
512. — El seguro os un oontrato bilateral, con-
dicional i aleatorio por el cual una porsona n a t u r a l
o jurídica toma sobro si por un determinado tiempo
todos o alguno do los riesgos do pérdida o deterioro
quo corren ciertos objotos pertenecientes a otra per-
sona, obligándose, modianto una retribución conve-
nida, a indemnizarlo la pérdida o cualquier otro
daño estimable que sufran los objotos asegurados.
513. •— Llámase; asegurador la porsona quo t o m a
de su cuenta ol riesgo, asegurado la que- queda libro
do él, i prima la retribución 0 prooio del seguro,
So entiendo por riesgo la ovontuilidad do todo
caso fortuito quo puodo oausar la pérdida o dete-
rioro do los objetos asegurados.
Siniestro es la pérdida o ol daño do las cosas ase-
guradas.
Donomínaso siniestro mayor la pérdida t o t a l o
casi total, i siniestro menor ol siniplo daño do la cosa
asegurada.
L a pérdida o deterioro do las tros cuarta« partes
del valor do la cosa asegurada os oonsiderada corno
pérdida t o t a l solo en los oasos, espresados por la lei.
Los seguros son torrostros o marítimos.
§ 2. — D I S P O S I C I O N E S COMUNES A LOS SEGUROS
T E R R E S T R E S I MARÍTIMOS.

514. —• El seguro so porfooeiona i prueba por


osoritura pública, privada, u oficial, quo es la auto-
t i t . viii del 8eouko en jeneral, etc. 0">3

rizada por un corredor o por u n oónsul chileno on


su caso.
El documento jUBtifloativo del Beguro se llama
póliza.
La póliza puedo sor n o m i n a d a m o n t o entendida
a favor dol asegurado, a BU órdon o al p o r t a d o r .
Otorgándose escritura privada u oficial, se esten-
derán elos ejemplares p a r a resguardo recíproco de
lnB parteB.
515. —• E l seguro a j u s t a d o vorbalmento vale
como promesa, oon t a l quo los c o n t r a t a n t e s h a y a n
convenido f o r m a l m e n t e en la cosa, riesgo i prima.
La promesa puodo sor justificada por cualquiera
de los medios probatorios admitielos en m a t e r i a mer-
cantil, i autoriza a cada una ele las p a r t e s para, ele-
miindar a la o t r a el otorgamiento ele la póliza.
516. — Tóela póliza deberá oontcner:
1° Los nombres l apellielos del asegurador i ase-
gurado i ol domicilio de ámbos;
2° L a declaración éie la calidad quo t o m a el
ase'gurado al c o n t r a t a r ol seguro;
3° L a designación d u r a i precisa elel valor i
naturaleza do IOB objetos asegurados;
i" La cantidad asegurada;
5° LOB riesgos que OL asegurador t o m a sobro sí;
0° La ópooa. on quo prinoipia i concluyo el
riesgo para ol asegurador;
7° La prima del seguro, i el tiempo, lugar i
forma on que haya ele ser pagada;
8" La fooha, oon esprosion do la hora;
9° La enunciación elo todas las circunstancias
que p u e d a n suministrar al asegurador un conoci-
miento exacto i completo do los riesgos, i la elo
todas las domas estipulaciones quo hicieron las
partes.
517. —• Respecto del asegurado, el seguro es u n
c o n t r a t o ele mera inelemnizacion, i j a m a s puedo ser
para ól la ooasion de una ganancia-,
518. — Pueden oolebrar u n seguro t o d a s las per-
sonas hábiles para obligarse.
Pero de p a r t o del asegurado so roquiero, adornas
de la capacidad legal, quo tonga al tiempo dol con-
t r a t o un interés real on evitar los riesgos, sea en
calidad do propietario, copartícipe, fideicomisario,,
usufructuario, arrendatario, acreedor o a d m i n i s -
trador do bienes ajenos, sea en cualquiera o t r a q u e
954 codigo de comercio

lo c o n s t i t u y a intoresado ou la oouservaoion dol


objoto asegurado.
El seguro on quo falto osto interés os nulo i (1o
ningún valor.
519. — E l seguro puodo sor oontratado por c u e n t a
propia, o por la do un toroero on virtud do un poder
especial o j enera], i a u n sin su conocimiento i a u t o -
rización.
So entiende quo ol seguro corresponde al que lo
ha c o n t r a t a d o , t o d a voz quo la póliza no ospreso
que os por ouonta do u n tercero.
530. —• P o r ol hecho do t o m a r por su c u e n t a el
seguro del objoto m a n d a d o asegurar, so ontiendo
quo el m a n d a t a r i o asegura do aouordo oon las instruc-
ciones do su m a n d a n t o .
E n defooto do instrucciones so tendrá por reali-
zado el seguro conformo a las condiciones usuales
en ol lugar donde el m a n d a t a r i o deba ejecutar el
mandato.
531. — Es do n i n g ú n valor ol seguro a j u s t a d o
por un ajonto oficioso, si el interesado o su m a n d a -
tario, ignorando la oxistonoia do eso c o n t r a t o , hu-
bioro hoolio asegurar el mismo objeto.
533. — P u e d e n sor aseguradas todas las cosaB
corporales o incorporales, con tal quo existan al
tiempo dol o o n t r a t o o on la época en quo principien
a correr los riesgos por c u e n t a del asegurador, t e n -
gan un valor cstimablo on dinero, puedan ser objeto
do una ospooulaoion licita, 1 so hallen espuestas a
perderse por ol riesgo quo tomo sobro si el asegu-
rador.
Por consiguiente no puodon sor materia do seguro:
1° Las ganancias o bonofloios esperados;
2° Los objotos de ilícito comercio;
3° Las cosas integramente aseguradas, a no ser
quo el último seguro se roflera a un tiompo diverso
o a riesgos do distinta naturaleza quo los quo com-
p r e n d oa el anterior;
4 Las cosas quo h a n corrido ya el riesgo, há-
yanso salvado o porecido on él.
El soguro do oosas quo no reúnan todas las con-
diciones osprosadas on ol inoiso primero do este
articulo es nulo de pleno derooho.
523. — E l asegurador puedo haoor reasegurar,
a condiciones m a s o monos favorables quo las esti-
puladas, las mismas oosas que él hubioro asegurado.
t i t . viii dioi, s e g u r o en jenerai,, etc. !);)ó

E l resoguro 110 estinguo las obligaciones del use-


g u r a d o r , ni con floro al asogurado acción dircotn
c o n t r a ol reasegurador.
El a s o g u r a d o r 1 ol (¡segurado no pueden oolobrur
un roseguro; poro ol segundo puedo hacer asogurar
el costo del seguro i el riesgo de insolvonoia del pri-
mero.
524. — Los establecimientos do comercio, c o m o
almacenes, bazares, tiondas, fíibrioas i otros, i los
c a r g a m e n t o s terrestres o m a r í t i m o s p u e d e n sor ase-
gurados oon o sin designación espoeiflea do las m e r -
caderías i o t r o s objotos quo c o n t o n g a n .
Los muobles quo c o n s t i t u y e n el m o n a j o do u n a
casa p u e d e n ser t a m b i o n asogurados en e s t a m i s m a
forma, salvo los quo tongan u n g r a n precio, c o m o
las a l h a j a s , cuadros do familia, objotos de a r t o u
otros análogos, los oualoB során asegurados oon de-
Blgnaoion.
E n u n o i otro cuso el asegurado doborá i n d i v i d u a -
lizar los objotos asegurados i justificar BU oxistoncia
i valor a l tiompo dol siniestro.
525. — I l a b l o n d o muolios Boguros sucesivos ce-
lebrados do b u o n a fé on diforontos fochas, solo
v a l d r á ol primero, siempro quo c u b r a ol valor i n t e g r o
del o b j o t o asegurado.
No oubriéndolo, los aseguradores poBto.rioros ri s-
p o n d o r á n del valor insoluto según ol órdon do los
fechas do sus respootivos c o n t r a t o s .
Los aseguradores ouyos c o n t r a t o s quedaren a n u -
lados por f a l t a do un valor asegurablo, r e s t i t u i r á n
la p r i m a , salvo su derecho a la indemnización a que
hubioro lugar.
526. —- Guando varios asoguradoros aseguren
o o n j u n t a o s e p a r a d a m e n t e on u n a m i s m a foolia u n a
c a n t i d a d que oflcoda ol vordadoro valor dol o b j o t o
asegurado, no q u e d a r á n responsables sino h a s t a
concurrencia do eso valor i on proporoion do la s u m a
quo oada uno do olios hubioro asogurado.
E l seguro no d a t a d o so prosumo celebrado en la
fecha del quo lo siga i m n e d i a t a m e n t o .
527. —• E n los casos previstos on los dos a r t i -
ouloe qué preceden, el asegurado no p o d r á rescindir
un seguro a n t e r i o r p a r a hacer responsables a los
aseguradores posteriores.
E x o n e r a n d o do sus obligaciones a los a s e g u r a -
956 CODiaO d e comercio l i b r o ii'

dores antorioroB, el asegurado quedará. colocado en su


l u g a r , on ol m i s m o órcüon i por la m i s m a s u m a quo
aquellos hubieron asogurado.
E n osto oaso, si ol asogurado c o n t r a t a r a u n nuovo
s e g u r o , los a s e g u r a d o r e s o c u p a r á n su lugar on la
f o r m a quo osprosai ol inciso a n t e r i o r :
528. —• A u n q u e u n a cosa h a y a sido asogurada:
p o r t o d o su v a l o r , os permitido, asogurarla do nuovo
b a j o la condioion d o que el segundo a s e g u r a d o r
solo sorá r e s p o n s a b l e siompro quo- el asogurado no
sea o o m p l e t a m e n t o i n d e m n i z a d o por ol p r i m o r
asegurador.
E n esto oaso e l o o n t r a t o o c o n t r a t o s a n t e r i o r e s
serán c l a r a m o n t o dosoritos on la n u e v a póliza, so
p o n a do n u l i d a d , i se a p l i c a r á n las reglas e s t a b l e -
cidas on los a r t s . 525 i 526.
520. — Desistiendo on f o r m a logal de u n seguro
c o n t r a t a d o , el a s e g u r a d o p o d r á hacer a s e g u r a r nuo-
v a m o n t o la cosa a s o g u r a d a por ol m i s m o tiompo
i l'.s m i s m o s riosgos.
E n la n u e v a póliza BO h a r á moncion, so p o n a do
n u l i d a d , t a n t o dol soguro a n t e r i o r como del desis-
timiento.
530. — T r a s m i t i d a p o r t i t u l o universal o singu-
lar la p r o p i e d a d do la cosa a s e g u r a d a , ol seguro
c o r r e r á on provocho d e l a d q u i r o n t o , sin necesidad'
de cesión, desde ol m o m e n t o on quo los riesgos lo
c o r r e s p o n d a n , a m é h o s quo oonsto ovidont'omento
quo ol soguro f u é consontido por ol a s e g u r a d o r en
c o n s i d e r a c i ó n a la p o r s o n a asegurada.
531. — E n caso de t r a s m i s i ó n por t i t u l o singular,
el a s e g u r a d o r p o d r á exljir quo el a d q u i r o n t o declare
en ol a c t o del r e q u e r i m i e n t o judicial si quiero o n ó
a p r o v e c h a r s e d e l soguro.
Si lo r e h u s a r e i el asogurado oonsorvare a l g ú n
i n t e r é s e n la cosa, el seguro c o n t i n u a r á ' por o u e n t a
do éste h a s t a oonourrenoia do su ihtorés.
Si n i n g ú n i n t e r é s c o n s e r v a r e , se t e n d r á p o r os-
t i n g u i d o el soguro desdo el m o m e n t o do la e n a j e n a -
ción; i ol a s e g u r a d o r p o d r á roo l á m a r del asogurado
el pago do t o d a la p r i m a ó u n a indemnización, según
la naturaleza» dol soguro.
532. — No os ofleaz el seguro sino h a s t a con-
currencia' dol v e r d a d e r o valor dol objoto asegurado,,
a u n c u a n d o el a s e g u r a d o r so h a y a c o n s t i t u i d o res-
ponsable de u n a s u m a quo lo escoda.
tit. vni ni'.r. s e o u f i o en j e ñ e r a r,, e t c . i);">7

No hallándose asegurado ol Integro valor do la


cosa, el aHOgurador solo e s t a r á obligado o indem-
nizar oí siniestro a p r o r r a t a ontro la c a n f i d a d ase-
g u r a d a i la que 110 lo estói
Sin embargo, los interesados podrán estipular quo
el asegurado no s o p o r t a r á p a r t e alguna do la pér-
dida o deterioro, sino en ol caso quo el m o n t o dol
siniestro escoda la suma asegurada.
533. — Omitiéndose on la póliza la determina-
ción del valor de las cosas aseguradas, el asegurado
podrá, establecerlo por todos los medios do prueba
quo admito este Código.
534. — Aunque ol valor h a y a sido f o r m a l m e n t e
enunciado en la póliza, el asegurador o asegurado-
podrán, probar quo la estimación h a sido e x a j e r a d a
por error o dolo.
Doolorándose que h a habido esceso por error en
la estimación, la s u m a asegurada i la p r i m a serán
reducidas hasta oonourronoia dol verdadero valor de
los objetos asegurados; i el asegurador p o d r á oxijir
sobro la diferencia ontro oso valor i ol enunciado
011 la póliza la indemnización a quo hayo, lugar.
P r o b a n d o ol asegurador quo la diferencia e n t r o
ol valor real do los ol)Jetos I la oantidad asegurada
proviene do dolo dol asogurado, ésto no p o d r á exijir
ol pago del seguro on caso do siniestro, ni esousarso
de a b o n a r al asegurador la prima integra, sin per-
juicio do la aooion criminal.
Pero si ol objoto asogurado hubioro sido justipre-
ciado por peritos elojidos por las partes, el asegu-
rador no podrá impugnar, salvo el caso do dolo,
el valor que aquellos lo hubieron asignado.
535. — Si la póliza no contieno la designación
espresa, o tácita do la c a n t i d a d asegurada, se en-
tiendo quo ol asegurador so obliga a indemnizar 1.a
pérdida o deterioro hasta oonourronoia del valor de
la oosa asegurada al tiompo dol siniestro.
H a i designación esprosa, no solo ouando ospresa-
monto so designa la cantidad asogurada, sino cuando
ol asegurador so obliga a pagar ol todo o parto del1
valor dol objoto asegurado según la estimación q u
do él so haga al tiompo del siniestro, o cuando se
ostablooo on la póliza el modio do fijar la suma aso-
gurada.
Hai designación tácita, siompro quo la póliza
contenga la valuación del objoto asegurado, la
9')h codigo de comercio mudo ii

fijación do la p r i m a , o algún o t r o dato quo basto


para d e t e r m i n a r la s u m a asogurada.
536. — E l asogurador puedo t o m a r sobro si
todos o algunos do los riesgos a quo está espuesta
la oosa asegurada.
No ostando ospresamente limitado ol seguro a
determinados riosgos, ol asogurador responde do
todos, salvas las oscopoiones legales.
53?. — E n dofooto do estipulación, los riosgos
principiarán a correr por ouonta dol asogurador
desdo quo las p a r t e s suscriban la póliza, a no ser
quo la lei disponga o t r a cosa.
Los tribunalos d e t e r m i n a r á n on la hipótesis pro-
p u e s t a la duración do los riesgos, t o m a n d o on con-
sideración las oláusulas do la póliza, los usos lo-
cales i las demás circunstancias del caso.
538. — El asegurado no puedo variar por si
solo el lugar del riesgo ni oualquiera otra de las cir-
cunstancias quo so h a y a n tenido en vista p a r a esti-
marlo.
La variación ojcoutada sin - consentimiento del
asegurador autoriza la rescisión del oontrato si, a
juicio del juzgado c o m p e t e n t e , estendiero o agra-
vare los riesgos.
539. — E l siniestro so presumo ocurrido por caso
fortuito; pero el asegurador puedo acreditar quo lia
sido causado por un accidento quo no lo c o n s t i t u y o
responsable do sus oonseouoncias, según la oonvon-
oion o la lei.
540. — L a oláusula on quo el asegurador so
comprometa a pasar por la ostimaoion quo el ase-
gurado haga del daño sufrido, no produoo otro
efeot.o que el do imponer al primero la obllgaclon
do la prueba.
541. •—• El soguro c o n t r a t a d o sin estipulación do
p r i m a os nulo i do n i n g ú n valor.
542. —• E l asegurador g a n a irrovocuMemento la
prima desdo ol m o m e n t o on quo los riesgos comien-
zan a correr por su c u e n t a .
543. — L a p r i m a puedo oonsistir en una c a n t i d a d
de dinero, o on la prestación do u n a cosa o do un
hecho estimables t a m b i é n en dinero, i pagarso toda
o la vez, o parcialmente por meses o por años.
En defecto do estipulación, la prima os pagadera
en dinero; 1 consistiendo on un t a n t o por ciento
TIT. VIII DEL HKCIUno EN .lENEHAL, ETC. 059

o on u n a oantidad alzada, será oxijiblo desdo QUO el


asegurador oniploco a oorror Jos riengos.
La p r i m a estipulada en entregas periódicas será
p a g a d a al prlnoipio do c a d a poriodo.
544. — E l no pngo do la p r i m a al veneimionto
del plazo convencional o legal, autoriza al asegu-
r a d o r p a r a domnndar la ontrega do olla o la rescisión
dol soguro con indemnización do daños i porjuioios.
L a d e m a n d a do la prima deja subsistente el soguro.
I n s t a u r a d a la acción reseisoria, los riesgos cesan
do correr por ouonta dol asegurador, i el asegurado
no p o d r á oxijir ol resarcimiento de un siniestro ul-
terior, ni a u n ofreciendo ol pago do la prima.
545. — El asegurador deberá poner en ejercicio
los dorochos quo lo oonfloro ol anterior artículo
d e n t r o del término do tres dias, contados desdo ei
vencimiento dol plazo; i no haciéndolo, el seguro
se r e p u t a r á vijento p a r a todos sus efectos, i ei ase-
gurador solo podrá perseguir la entrega de la prima.
546. — Concedido un término do gracia para
ol pago do la prima, los aseguradores quedan obli-
gados a la reparación del siniestro quo ocurra ántes
do su veneimionto; pero si ocurriere despuos, no
estarán obligados a ropararlo sino en el caso on que
la p r i m a hubioro sido p a g a d a d e n t r o del término
indicado.
No siendo pagada, los aseguradores podrán usar
dol dorocho quo les otorga ol ino. 1° d- • 1 art. 544.
547. — Caducando ol seguro oontra tado por
meses o por años, ol asogurado no deberá c a n t i d a d
alguna por los meses o años quo no hubieren princi-
piado a correr, ni podrá repetir porolon alguna do
la p r i m a quo lmblovo pagado por la parto del mes
0 año quo no hubioro corrido.
548. •—- El descuento do las primas eorr. spon-
dientes a meses o años f u t u r o s es tingue la división
mensual o a n u a l dol pago; i on t a l oaso so presumo
quo las p a r t e s han sustituido al seguro primitivo
un soguro único por u n a sola p r i m a i un número
detorminado do años.
549. — A j u s t a d o ol seguro entro ol asegurador
1 asogurado o su m a n d a t a r i o , ol primero doberá
ontrogar al segundo la póliza firmada dentro do
veinticuatro horas, c o n t a d a s desdo ia fecha d< 1
ajusto.
Si ol seguro fuero celebrado por el intermedio
LTBRO I I

do oorrodor, la póliza doborá sor firmada 1 e n t r e g a d a


¡i las parti-s on ol término do c u a t r o dias, contado»
desdo la" oonolusion dol o o n t r a t o .
La inobservancia do'lo dispuesto en los dos incisos
anteriores oonflore al asegurado ol dereoho do roo la-
m a r daños i porjuioios al asegurador o al oorrodor
on su caso.
550. —• El asegurador oontrao -principalmente la
obligación do pagar al asegurado la s u m a -asegu-
r a d a o p a r t e do ella, Siompro quo ol objoto asogu-
rado so pierda t o t a l o -parcialmente, o sufra algún
daño por efecto del caso f o r t u i t o quo lníbiero to-
m a d o a su cargo.
La responsabilidad del asegurador on ningún oaso
p o d r á esceder do la c a n t i d a d asegurada.
551. —• Si el aooidonto ocurrido ántes i conti-
nuado después do vencido el t é r m i n o del seguro
consumare la pérdida o ol dotorioro do la oosa aso-
gurada, los aseguradores responderán del I n t e g r o
valor dol siniestro.
Pero si ocurriere ántes i continuare después que
los riesgos hubieren principiado a oorrer por ouonta
do los aseguradores, éstos n o során responsables del
siniestro.
532. — E l asogurador no ostá obligado a indem-
nizar la pérdida o dotorioro prooodontes do vioio pro-
pio do la cosa, de un hooho personal dol a s e g u r a d o
o de un hecho a,joño quo alecto oivilmonte la respon-
sabilidad do éste.
Sin ombargo, ol asegurador puodo t o m a r sobro si,
en virtud de una osQpulaeion espreso, los riesgos
provenientes do vic'io propio de la oosa; pero le es
prohibido constltuirso responsable do los bocho»
personales del asegurado.
Entiéndese por vicio propio ol jérmon do destruc-
ción o deterioro que llovan on si las oosas por su
propia naturaleza o destino, aunquo se las suponga
de la mas perfecta calidad en su especio.
5H3. — E l asegurador 'quo "pagaTe l a c a n t i d a d
asegurada podrá exijir del asegurado cesión do los
derechos que por razón -del siniestro tenga c o n t r a
terceros, i el asogurado sorá re=jpcmsablo de t o d o s
los actos que p u e d a n p e f j u d i o a r al ojoroicio He las
aooiones cedidas.
Aun sin necesidad do cesión, el asogurador, on su
carácter de interesado en la conservación de la cosa
t i t . viii del seguro en jenerad, etc. í>61

asegurada, puede d e m a n d a r daños I perjuicios a les


a u t o r e s dol siniestro.
Pero en este caso el asegurador no podrá preva-
lerse do u n a presunción o do cualquier otro bene-
ficio legal que oompota a la persona asegurada.
554. — Por ol moro hooho de pagar el siniestro,
ol que asegura la solvonola del asegurador de la
cosa so subroga al asogurado on todos los derechos
quo a ésto confiere ol primor soguro.
555. — La cosa quo es m a t o r i a dol seguro os
subrogada por la c a n t i d a d asegurada p a r a ol efecto
do ojorcitar sobro ésta los privllojios o hipotecan
constituidos sobro aquélla.
556. —• El asogurado ostá obligado:
1° A declarar sinceramente todas las circuns-
tancias necesarias para identificar la cosa asegu-
r a d a i apreciar la cstonsion do los riesgos;
2° A pagar la prima on la f o r m a i época conve-
nidas;
3° A emplear todo el cuidado i colo do un di-
lijonlo padro de familia p a r a provenir el siniestro;
4° A t o m a r todas las providonoias necesarias
p a r a salvar o roeobrar la oosa asegurada, o p a r a
consorvar sus restos;
5° A notificar <il asogurador, dentro do los tres
dias siguiontos a la reoopoion do la noticia, el advo-
nimionto do cualquier accidento quo afeóte su res-
ponsabilidad, haciendo en la notificación u n a enun-
ciación olara de las causas i circunstancias del acoi-
donto ocurrido;
6° A doolarar al tiompo do oxijir ol pago do un
siniestro ios seguros que h a y a hecho o m a n d a d o
hacer sobro ol objeto asogurado;
7° A probar la cooxistonoia do todas las cir-
cunstancias nooosarias para establecer la responsa-
bilidad dol asegurador.
Esto es responsable do todos los gastos que haga
ol asegurado p a r a cumplir las obligaciones e s p e -
sadas en los mims. 3° i 4".
55T. — El seguro so rescindo:
1° Por las declaraciones falsas o errónaas o por
Us rotlcencias del asogurado acerca do aquellas clr-
ounstanolas quo, oonooidas por el asogurador, pu-
dieran retraerle do la celebración del c o n t r a t o o
producir alguna modificación sustancial en sus con-
diciones;
!)L)2 CODIGO d e comercio 14i3ho i i
;
2° P o r i n o b s e r v a n c i a de las obligaciones con-
traidas;
3° P o r f a l t a a b s o l u t a o estincion do los riesgos.
Si la f a l t a o estincion d e los riesgos fuero parcial,
el seguro BO rescindirá parcialmente.
558. •—• P r o n u n c i a d a la nulidad o la rescisión del
seguro por dolo o f r a u d o dol asegurado, el asegura-
dor p o d r á d e m a n d a r el pago do la prima o retenerla,
sin perjuicio de ía acción criminal, aunque no h a y a
corrido riesgo alguno.
559. —• Declarada la quiebra dol asegurador pon-
dientes los riesgos, el asegurado podrá solioitar la
rescisión del seguro o oxijir quo ol concurso aflanoo
el cumplimiento de las obligaciones del fallido.
Goza de la m i s m a opción ol asegurador, si oou-
liere la quiebra dol asegurado ántos do pagarse la
prima.
Si el fallido o el a d m i n i s t r a d o r do la quiebra no
otorgaro fianza d e n t r o do los tres dius siguientes
al do la notificación do hi d e m a n d a , el seguro que-
dará rescindido.
560. — Laa c o m p a ñ í a s unórxlmun do segur os mú-
tuoB están s u j e t a s a las reglas que contieno el pro-
sélito p á r r a f o on todo lo relativo a la fijación do los
derechos i obligaeionos do la compañía 1 do los
accionista» en los casos do siniostro.
§ 3. — D I S P O S I C I O N E S ESPECIALES RELATIVAS A LOS
SEOUKOS TERRESTRES

581. — Los seguros terrestres son miiíuos o a


prima.
Los seguros m ó t a o s partioipan a la vez del con-
t r a t o do seguro 1 del do Sociodad; i aunque por su
naturaleza sean c o n t r a t o s civiles, están sujetos a
la lojislacion m e r c a n t i l conformo a lo prescrito on
ol a r t . 206i del Código Civil.
56?. —• Los seguros terrestres a pritna tienen or-
dinariomonto por o b j e t o asegurar:
1° L a duraoion do la vida do una o m a s per-
sonas;
2° Los riesgos do inoendio;
3° Los rissgos de las oosoohas pendientes o
realizados;
4o Los riesgos do trasporto por tierra, lagos,
.ios i cúnales navegables.
tit. vnr peí, BEorno en jeneiíal, etc. 9i¡"

563. — La dejación do las oosas aseguradas no


es admisible ou los seguros terrestres, salvo ol caso
de oonvenio d.) las partos.
Tompooo es admisible la. resoislon por la mera,
v o l u n t a d del asegurado, ni a u n pagando una in-
demnización.
564. — Si la resoision fuero causada por un caso
fortuito o de fuerza m a y o r , ol asogurador no lomlrá
d'M'ooiio a r e c l a m a r indemnización alguna, salva
estipulación on c o n t r a r i o .
Poro si lo fuere por un hecho inculpable del ase-
gurado, el asegurador podríí solicitar indemnización
do daños i perjuicios oon arreglo a los principies
jonoralos.
Las disposiciones do osto articulo i las del prece-
d e n t e no son nplioabljs al soguro do trasporte«
terrestres.
565. —- L a indemnización a quo so obliga el ase-
gurador so regla., d e n t r o de los limites de la. eonven-
olon, sobro la baso dol valor quo L.nga ol objeto
asogurado al tiempo del siniestro.
566. — E n el oaso previsto en el nlim. i" d"l
a r t . 522 ol seguro se t e n d r á eoiuo no celebrado,
a u n q u e ol asogurador y el aseguro do hayan procedido
con ignorancia do lo pérdida o salvación del objeto
asegurado.
Poro si alguno do olios hubiere obrado oon cono-
cimiento do la pérdida o salvación do lo cosa, será
obligado a indemnizar competen!, m e n t e al otro,
sin porji.ioio do la aplicación do la pena que lo im-
ponga la lei.
Conociendo ámbas partos ol suceso quo ha puesto
fin a los riesgos, el soguro He t e n d r á para t odos sus
efootos como una. mera apuesta.
567. — Lo dispuesto on el Inciso final del ortí-
oulo 550 so aplica a los soguro.s terrestres, salvo ol
do trasportes, a u n cuando los gastos do s a l v a m e n t o
escedan al valor do los objotos salvados.
568- — Las aooiones r e s u l t a n t e s del soguro te-
rrostro, salvo ol do trasportes, prescriben por el tras-
curso do cinco o.ños.
Si la p r i m a fuero pagadera por cuotas en épocas
fijas i periódicas lo noción p a r a cobrar cada cuota
prescribo en cinco o ños, contados desde el m o m e n t o
en que sea oxijible.
92
codiCIo de comercio libro ii

§ 4. — DEL SEGURO DE VIDA.

569. —- L a vida dJ u n a porsona puodo ser ase-


gurada por olla misma o por un torooro quo tonga
interés a c t u a l i efectivo on su oonscrvaciou.
En el segundo oaso ol asegurado es el torcero en
cuyo benofioio oedi ol soguro i quo so obliga a p a g a r
la prima.
570. — E l soguro cclobrado por un tercero puedo
realizarse sin notioia i oonsontimionto de la persona
cuya vida es asogurada.
571. — E l soguro puode sor temporal o vitalicio.
Omitida la deslgnaolon dol tiempo que dobo d u r a r ,
ol soguro so r e p u t a r á vitalicio.
572. — E l riesgo que el asegurador t o m a sobro
si puedo ser el do muerto del asegurado d o n t r o do
un determinado tiempo o on olerías circunstancias
provistas por las partes, o el do la prolongaoion de
la vida m a s allá do la época fijada por la oonvenoion.
573. •—• A m a s de las enunciaciones quo oontleno
el a r t . 516, la póliza deberá ceprenar la edad, pro-
fesión i estado do salud do la persona cuya vida so
asegura.
574. •—• En nulo ol soguro si al tiempo del con-
t r a t o no oxisto la persona cuya vida ' s asogurada,
a u n ouando las partos ignoron su fallecimiento.
575. — E l seguro do vida so roscind«:
1° Si ol que ha heoho asegurar su vida la per-
dioro por suicidio o por condenación capita 1 , o si la
perdiere on duelo o on o t r a ompresa criminal, o si
fuoro m u e r t o por sus horederos.
E s t a disposloion os inaplieablo al cuso do seguro
c o n t r a t a d o por un torooro.
1° Si el quo roolama la cantidad asegurada fuere
a u t o r o cómplico do la m u e r t o do la porsona c u y a
vida h a sido asogurada.
576. — La mera ausonoia i desaparición do la
persona ouya vida ha sido asogurada, no hace
exijible la c a n t i d a d asogurada, a no sor quo los
interesados ostipulon otra oosa.
Poro si los horoderos presuntivos del desapare-
cido obtuvieron la pososion definitiva, p o d r á n exijir
ol pago de la c a n t i d a d asegurada bajo caución do
restituirla si el ausento apareciere.
577. — La fijación do la cantidad a s e g u r a d a i
TIT. VIII DEL SRCOUUN EX .TF,.VERAL, E T C . !H>5

t o d a s las condiciones accidentales d''l o o n t r a t o


quedan al arbitrio do lnn partos.
578. —• Lns disposiciones proeodontes no ROU
aplicables a InH tontinaB, seguros mtituos do vida,
ni a IOB domaH oontrato« quo requieran la contri-
bución do una cantidad fija.
§ 5 , •—• D E L S E G U R O CONTRA INCENDIO.

579. — Fuera do las enunciaciones que exijo ol


u r t . él (i, la póliza deberá esprosar:
1° L a situación do los inmuebles asegurados i
la designación ospooiílea do sus deslindes;
2° El destino i uso do los inmuebles asegu-
rados;
3° El destino i uso do los odifleios oolindantes,
on c u a n t o esta» cirouustancius p u e d a n iutluir en la
estimación do los riesgos;
4° Los lugares en que so e n c u e n t r e n colocados
o almacenados los muebles objoto dol seguro;
5° La duración d"l seguro.
580. — El seguro do un edificio no comprendo ei
riesgo quo corro BU propietario do indemnizar los
daños que causo a los vecinos ol incendio del edi-
ficio asegurado.
581. — Ei asegurado c o n t r a el riesgo de vecino
o o o n t r a los riesgos looatlvos no podrá reclamar
la indemnización oonvonida, m i é n t r a s no exhiba
u n a sontoncia ejecutoriada on la quo so lo h a y a
deolarado responsable do la oomunioaoion del fuego
en ol primor caso, o del incendio oourrido on el
edificio asegurado en ol segundo.
582. —• Son do oargo doi asogurador:
1° Todas las pérdidas i dotorioroB causados por
la acción directa doi incendio, a u n q u e este acci-
dento proceda de culpa levo o lo vísima dol asogurado,
o do heolio ajeno del oual ésto soria on otro caso
civilmente responsable;
2° Las pérdidas i detorioros quo sean u n a con-
secuencia inmediata del inoondio, como los causados
por ol calor, el humo o el vapor, IOB medios em-
pleados para estinguir o c o n t e n e r el fuego, la re-
moción do muebles i las demoliciones ejecutadas
en v i r t u d de órdon do a u t o r i d a d c o m p e t e n t e .
583. — Cesa la responsabilidad del asegurador, si
el edificio asegurado fuero destinado después del
9G6

c o n t r a t o a un uso quo agravo los riesgos do incendio,


do t a l suerte quo h a y a lugar a presumir quo el ase-
g u r a d o r no lo h a b r i a asegurado, o lo habría asegu-
rado bajo distintas condiciones.
La misma regla so aplicará al seguro do objotos
muobles, t o d a voz que ol asegurado los r e m u e v a
d '1 lugar dondo so e n c o n t r a b a n al tiempo do cele-
brarse el soguro i los ooloquo on otro.
584. — Oosa t a m b i é n la responsabilidad del ase-
g u r a d o r , ouando ol inoondio procedo do imborso
i u f r i n j i d o por ol asogurado las leyes o los regla-
m e n t o s do policía quo tionon por objeto prevenir
t a l accidento.
585. — Si la c a n t i d a d asogurada consistioro on
una cuota, so entiende quo ésta so refiero al v a l o r
que tenga ol objoto asegurado on ol m o m o n t o del
siniestro;
586. — Salva oonvonclon en contrario, las es-
presionos bienes muebles o muebles de casa, sin o t r a
especificación, során t o m a d a s on el sentido quo los
da el a r t . 574 del Código Civil.
§ 6. —• D E L S E G U R O C O N T R A L O S R I E S G O S A Q U E
ESTAN' E S P U E S T O S L O S P R O D U C T O S D E L A A G R I -
CULTURA .

587. —• Indopondlentemonta do las onunciaolonos-


contenidas on el art. 510, la póliza doborá ospresarr
1° La situaoion, cabida, i deslindos do los te-
rrenos, viñas, prados artificíalos o arboledas ouyos-
p r o d u c t o s sean asegurados;
2° La olaso de siembias o plantaciones a quo
estén destinados los t o r r m o s , i si están hechas o
por hacerse;
3° E l lugar del depósito, si el seguro os do
f r u t o s y a reoojidos;
4° E l valor modio de los f r u t o s asegurados.
588. — E l seguro puede sor c o n t r a t a d o por uno
o m a s años.
No estando do terminado ol tiempo on la póliza,
se e n t e n d e r á quo ol seguro dobe durar solo ol a ñ o
r u r a l a que corresponda la cosooha asogurada.
589. — E l asegurador respondo do la p é r d i d a
o daño do los f r u t o s , m a s no do quo las viñas, a r b o -
ledas, somon toras o plantaciones los han do pro-
ducir en tal o cual oant.idad.
tit. vu! del sisouro en jenerad, etc. oí!7

590. •—• En caso do siniestro ol asegurador p a g a r á


la indemnización estipulada, según lo prescrito on
el articulo 5G5.
En la regulación pericial del siniestro se t o m a r á
en consideración, para caloular i d e t e r m i n a r la in-
demnización, si atendida la época on quo h a y a
ocurrido ol desastre es o nó posible hacer una se-
g u n d a siembra o plantación, o si por el estado de
los í r n t o s se puodo esperar alguna cosecha.
5 7. — DEL SEGURO DE TRASPORTES TERRESTRES.

591. — A mas de las enunciaciones oxijidas en


el a r t . 51(5, la póliza dol seguro deborá contener:
1° E l nombro i domicilio dol c o n d u c t o r ;
2° La indicación dol p u n t o donde deben sor
recibidos los efectos p a r a la carga i la d<d lugar
dondo lia do hacorso la ontrega;
3" E l viajo por ol quo so asoguran, i la. j u t a
quo do bon seguir los portoadoros;
4° L a forma on quo doba liacerso el trasporte.
592. — E l c o n d u c t o r do ofootos por tierra, lagos,
rios i oanales navegables puede asegurarlos por su
propia ouonta.
La póliza, on oste caso, se ostendorá con arreglo
a las proscripciones del proco dont,; articulo.
593. — Los riosgos prinoipian a oorror i con-
cluyen p a r a ol asogurador on las épocas que designa
el a r t . 200.
594. — Si los efectos debieron ser t r a s p o r t a d o s
a l t e r n a t i v a m e n t e por tierra o . p o r agua, el asegu-
r a d o r no sorá responsablo do los daños que s u f r a n ,
siompro quo la conducción sa verifique sin necesidad
por vias inusitadas o de u n a m a n e r a no a c o s t u m -
brada.
595. — Dotorminada on la c a r t a do porto i en la
póliza dol soguro la duraoion do la travesía, el ase-
gurador no sorá responsablo do los daños que acaez-
c a n despues del plazo designado.
596. — Si on el curso del v i a j e convenido los
ofootos fuoron descargados, almaconados i vueltos
a cargar a lomo de otros animales, o en o t r a s ca-
rrafas, on otros carros o buques, los riesgos conti-
n u a r á n do ouenta dol asegurador.
Esceptftase el caso on quo so b a y a estipulado
espresamento quo ol trasporte so realizará on un
908 codigo de comercio

determinado buque; poro aun entóneos ol asegu-


rador responderá do los riosgos dol trasbordo ejecu-
tado para haoor flotar ol buquo.
597. — El asogurador rospondo do los daños cau-
sados por culpa o dolo de los oncargados do la re-
cepción, trasporte o ontroga de los oíootos asegu-
rados.
598. — Oourrlendo algunos daños esooptuados
del seguro, será de cargo dol asegurador justificarlos
debidamente.
599. — Rescindido el soguro t o t a l o parcialmente
sin culpa del asegurador, ol asegurado lo pagará por
via do indemnización medio por ciento del valor
asegurado.
600. — El asogurado puede hacer dejación do
los ofectos avoriados a favor del asegurador dentro
do un mes, contado dosdo el dia en que tuviere
noticia del siniestro.
No verificándolo dentro del plazo imlioado, no
podrá hacerlo después.
601. — En los casos no provistos on el presente
párrafo so aplicarán las disposiciones consignadas
en ol titulo Del seguro marítimo.

TITULO I X .
Del contrato de cuenta corriente.

602. — La ouonta oorriento es un oontrato bi-


lateral i conmutativo por ol cual una do las partes
romite a otra o rotfibo do ella en propiedad canti-
dades d ¡ dinero u otros valores, sin aplicación a un
empleo determinado ni obligación do tenor a la ór-
den una cantidad o un valor equivalente, poro a
oargo de acreditar al remitente por sus remesas,
liquidarlas on las épooas convenidas, compensarlas
do una sola voz h a s t a concurrencia del débito i
crédito i pagar ol saldo.
603. —• Las cuontas quo no rounan todas las con-
diciones enunciadas en ol articulo antorior soncuen-
t a s simples o do jostion, i no están sujetas a las
prescripciones de osto titulo.
604. — Todas las negociaciones entro oomorcian-
tos domiciliados o nó on un mismo lugar, o entre
un comerciante i otro quo no lo es, i todos los valoree
tit. ix dei, contrato de cuenta cour. í)gi)

trasmisiblos on propiedad, puoden Bor matoria do


la ouonta oorriento.
605, —• Antes de la oonelusion de lo c u e n t a
oorrionto ninguno do los interesados es considerado
corno acreedor o deudor.
G06. — Es do la naturaleza do la ouenta co-
rriente:
i" Quo ol crédito concedido por remesas on
ofootos do oomeroio llevo la condición da quo éstos
serán pagados a BU vencimiento.
2° Quo todos los valores del débito i crédito
produzcan Intereses legales o los quo los partos
iiubieron estipulado.
3° Quo a mos del intorés de la ouonta corriente,
los c o n t r a t a n t e s tengan derecho a u n a oomision
sobro el importo de t o d a s las remesas cuya realiza-
ción roolamore lo ojeouoion do actos do verdadera
jestion.
La. tasa de la, comisión será Ajada por convenio
do las part< s o por el UBO.
4° Que el saldo definitivo soa oxijible desdo el
m o m e n t o de su aceptación, a no sor quo se h a y a n
llevado al crédito d-.' la parto quo lo hubiere obte-
nido s u m a s eventuales quo igualen o escodan la del
saldo, o quo los interesados h a y a n convenido en
posarlo a nueva cuenta.
SOT. — Lo admisión en ouonta oor-riente de va-
loren precedentemente debidos por uno de los con-
t r a t a n t e s a,l otro, a cuaiquior titulo quo sea, pro-
duce novaoion. a ménos quo ol aoroodor o deudor,
al prestar KU consentimiento, haga uno formal re-
serva do derechos.
E n dofocto do u n a reserva espresa, la admisión
do un valor on ouenta corrionte so presumo hecha
p u r a i simplemente.
608. —• Los valores remitidos i recibidos en
c u e n t a corriente no son i m p u t a b l e s al jiago parcial
do los artículos quo ésta comprendo, ni son ?xijibles
d u r a n t e el curso do la cuanta.
609. — Las sumas o valores afectos a un emploo
determinado, o que deban tonorso a la órdon dol
ívmitonto, son osáronos a la c u e n t a oorriento, i como
talos no son susceptibles do la oomp.msoeion p u r a -
m e n t e meroantil quo ostableoon los arts. (¡02 i 013.
610. — Los embargos o retenciones do valores
llevados a la. cuenta corriente solo son oAcaces res-
970 codigo dI! comercio lIb150 ii

pecto dol saldo quo resulte del fenecimiento do la


c u e n t a a favor dol deudor c o n t r a quien fueren di-
rijldos.
611. — L a c u a n t a oorrlente so conoluye por ol
advenimiento do la época fijada por la oonvonolon
o ántes de él por oonsontimionto do las partes.
Se concluyo tambion por la muorto n a t u r a l o civil,
la intordiccion, la demencia, la quiebra o cualquier
otro suceso legal quo privo a alguno de los c o n t r a -
t a n t e s de la libro disposioion de sus bienes.
612. —• L a oonclusion de la ouonta corriento es
definitiva cuando no debe ser seguida de n i n g u n a
oporacion do negoolos, i parcial en el oaso invorso.
613. — La conclusión definitiva do la c u e n t a
corriente fija invariablemente el estado do las rela-
ciones jurídicas do las partes, produce do pleno do-
rocho, independientemente dol fonooimionto do la
c u e n t a , la oomponsaoion dol Integro m o n t o dol dé-
bito i crédito h a s t a la c a n t i d a d ooncurrento i detor-
m l n a la porsona dol aoroodor i deudor.
614. — El saldo definitivo o paroial sorá consi-
derado oomo un capital productivo do intereses.
615. — El saldo pueda sor garantido con hipo-
tecas constituidas on ol aoto do la colobracion dol
oontrato.
616. — Caso quo ol doudor rotai'do el pago, ol
acreedor podrá jirar o o n t r a él por ol importo d''l
saldo de la c u e n t a .
617. — Las p a r t e s p o d r á n capitalizar los i n g -
reses on períodos quo n o b a j e n do sois mosos, deter-
minar la época de los balanoos parcial,.s, la tasa dol
intorés i la comision, i acordar todas las demás
cláusulas acoosorias quo no soan prohibidas por la lei.
618. — La existencia dol o o n t r a t o do c u e n t a
oorrlente puodo sor estableoida por cualquiera de
las pruebas que admito esto Código ménos por la
de testigos.
619. — La acción p a r a solioitar ol arreglo de la
c u e n t a corriente, ol pago del saldo judicial o e s t r a -
j udicialmente rooonooido, o la roctificaoion do la
c u e n t a por orrores de cáloulo, omisiones, artículos
estraños o indebidamente llevados al débito o cré-
dito, o duplioacion do p a r t i d a s , prescribo on el t é r -
mino do cinco años.
E n igual tiempo presoribon los intoreses dol saldo,
siendo pagaderos por año o on poríodos mas cortos.
tit. x pel contrato i dk las letras, etc. 1)71

TITULO X .
Del contrato I de las letras de cambio.
i I, I) T.I, CONTRATO 1315 CAMBIO.

620, — K1 oontrato do cambio OH una conven -


c.ion por la cual una do las partos so obliga, mo-
dianto uu valor prometido o entregado, a pagar
0 baoer pagar a la o t r a parto o a su (lesionarlo legal
ciorta cantidad de dinero on un lugar distinto de
aquel en quo so celebra la convoncion.
631. — El c o n t r a t o do cambio so perfecciona por
01 solo consentimiento do las partes acerca do la
cantidad que dobo sor pagada, o] precio do ella, el
lugar i época del pago. So ojoouta por la entrega
do un documento do crédito llamado letra ele cambio,
i puedo sor probado por cualquiera do los medios
que admite este Código.
622. •—• Las personas quo puodon obligarso pue-
den celebrar el oontrato do cambio por su propia
ouenta o por la do un torcero quo las haya autori-
zado especialmente al cfccto.
Las personas a quienes ostá, prohibido comerciar,
por razón do la edad, la naturaleza do su profesion,
dignidad o oslado, puodon oelobrar ol contrato de
cambio, i jirur, endosar, aceptar, pagar o cobrar
una loti'a, siempro quo lo hagan accidentalmente,
sin Animo do ospocular i violar la prohibición.
623. — Llámase librador el quo contrae la obli-
gaoion do hacer pagar la c a n t i d a d convenida i jira
la letra.
Librador por cuenta el quo espido la letra por or-
den i cuenta de un tercero.
Ordenador aquel por cuya órden i cuenta libra,
la letra un tercero.
Librado aquel a quien se m a n d a que paguo la
letra.
Aceptante ol librado que a d m i t e ol m a n d a t o de
pagar la letra.
Rccomandaiario o indicado aquel a quien ol libra-
dor o endosunto ruega que acepto i paguo la letra,
a falta dol librado.
Aceptante por intervención, por honor o por pro-
testo el quo, a falta de aceptación del librado o roco-
972 codigo dI! comercio lib150 iI

m a n d a t a r i o , acopta por honor a la firma doi librador


o do nno do los ondosantos.
Avalista ol quo, cstrafio a la realización do la
lotra, afianza su pago por u n a obligación p a r t i c u l a r
quo lo constituyo garanto solidario oon uno o m a s
do los ya obligados.
Tomador o beneficiario ol quo adquioro la lotra do
cambio, modlanto u n valor promotido o ontrcgado.
Tomador por cuenta ol que negocia i recibo la
l e t r a por órden i ouonta do otro.
Endosante ol quo trasmite a otro la p r o p i e d a d
do la l e t r a on virtud dol ondoso.
Portador o tenedor ol a c t u a l propietario do la
lotra.
634. — El librador puodo e n t r e g a r al t o m a d o r
u n a letra do cambio jirada por él o por u n torcoro
con endoso o sin él, por primera, segunda o m a s
vias, salvo ol oaso de oonvenolon en contrario.
635. — El librador cBtá obligado, a oleooion del
t o m a d o r , a jlrar la letra pagadera al mismo t o m a -
dor o a su órden o a la porsona quo él indiquo o a
la órden do ésta.
636. — Los quo libran, aceptan o endosan como
m a n d a t a r i o s lógales o oonveneiouali s solo obligan
a las personaR a cuyo nombro intervionon en la
letra de cambio, siompro quo espresen on la a n t e -
firma la oalidad on quo obraron.
Negándose al librador, a c e p t a n t e o endosanto la
representación quo ellos se hubieren atribuido en
la lotra, so les considerará obligados al pago do olla
h a s t a que justifiquen on forma su personería.
Los tomadores, en todo oaso, podrán oxijirles la
oxhibioion del titulo justificativo do su represen-
tación.
637. — Los libradores están obligados a ostonder
a favor de los tomadores de letras do cambio ol nú-
mero de ejemplares que les exijan, con tal quo los
p i d a n ántes dol vencimiento.
E l segundo ejemplar i los demás que espida el
librador doberán llevar la cláusula do quo no so con-
siderarán valodoros sino on ol caso do quo no so
verifique el pago do la primera letra o do alguna
do las a n t e r i o r m e n t e libradas.
628. —• E l librador quo no osproso do u n a m a -
nera clara i precisa, on los dlvorsos ejemplares d j
la letra, si os la segunda, tercera o c u a r t a vía, el
tit. x pel contrato i dk las Letras, etc. 1)71

t o m a d o r quo Ion endono i ol librado quo los acopto,


során responsables al p o r t a d o r do los daños i por-
juioios quo lo causo la omislon, salvo su derecho
o o n t r a el que so hubioro aprovoohado de ella.
629. — E n defecto do ejemplares espedidos por
ol librador, ol tenedor do la primora lotro deborá
dar oopia do ella a su ondosatario, si so la oxijo,
oon inserción litoral do todos los ondosoB quo tuvioro
i ospresion do que so espido a f a l t a d¿ sogunda letra.
630. — Siempre quo ol t o m a d o r quobraro o su-
friere u n menoscabo notorio en su crédito ántes de
rooibir la letra, ol librador no e s t a r á obligado a en-
tregársela, a u n ouando su valor h a y a sido cargado
on ouonta, a ménos quo ol t o m a d o r so lo paguo o
lo r i n d a fianza a su satisfacción.
631. — Constituido el librador on alguno do los
oasos propuestos en ol antorior articulo ántes do
liabor recibido el valor do la letra, el t o m a d o r p o d r á
depositarlo judicialmente.
El librador no podrá solloltar la e n t r e g a do la
c a n t i d a d depositada, sino acreditando quo la letra
ha sido p a g a d a o rindiendo fianza de que será cu-
bi -i'ta a su voncimiento.

5 2. — DE DA FORMA DE LAS LETRAS DE CAMBIO.

632. — L e t r a do cambio os un m a n d a t o escrito,


revestido do la forma presoritas por la leí, por el
cual el librador ordena al librado paguo u n a canti-
dad do dinero a la persona-designada o a su órden.
633. —• La letra do oamblo dobo necesariamente
enuneiar:
I o El lugar, dia, mes i año ón quo es jira da;
2oo La época on quo dobo hacorflo ol pago;
3 El nombro l apellido do la porsona a cuya
órden o so m a n d a hacer ol pago;
4 La c a n t i d a d quo ol librador m a n d a pagar;
¡i" Si el precio do la l e t r a h a sido ontregado on
dinero ofectivo o en m e r c a d e r í a s , o si es valor en-
tendidoo o en cuenta oon ol tomador;
6 El n o m b r e i apellido do la persona de quien
se recibo el valor o de la persona a cuya c u e n t a
se carga;
7o El nombre, apellido 1 domicilio d : la per-
974 l'ODWO DE COMEUCIO J.inliOII

«ona a r o y o cargo fio libra i ol lugar donde lia do


verificarse el pago, si fuero distinto de aquel en quo
el librado so hallare domiciliado.
La lotra doborá llovar adornas la firma del libra-
dor o do la persona quo suscriba por (51 en virtud
de u n poder especial.
«34. — Las letras do oambio deben ser jiradatí
't la órden; pero esta cláusula p o d r á ser reemplazada
por las de al portador lefítimo, a disposición de o por
otras equivalentes,
Las letras que no c o n t e n g a n u n a cláusula que es-
prese claramente su trasmisibilidad, solo podrán
ser trasforidas en la forma prosorita en el titulo
De la cesión de los créditos mercantiles.
635. — Las cláusulas por valor entendido, valor
ni cuenta establecen la prosunoion do que el t o -
m a d o r no ha pagado ol prooio do la letra; i salvo
el caso do prueba en oontrario, el librador podrá
eomponsarlo, si hubi ro lugar, o oxijir su pago en
la forma i época oonvenidas.
La fórmula valor recibido supoiio quo el valor h a
sido ontrogado on dinero efoctivo.
636. — Habiendo diferencia entro e] valor (»inm-
olado on guarismos i ol ospreuado en ol cuerpo de
la letra, .so t e n d r á ésto p o r ol verdadero valor.
63T. — Las letras serán jiradas para que se
llaguen en distinto lugar de a q u e l en que fueren
fechadas.
Las quo se jiraren p a r a que se paguen en el misino
lugar de su fecha serán r e p u t a d a s simples pagarées
del librador a favor del t o m a d o r , i las aceptaciones
que en ellas se pongan oomo afianzamientos ordi-
narios do la responsabilidad del librador.
638. — El librador puode jirar a cargo de su
comisionista o m a n d a t a r i o de o t r a oasa do comercio
suya o de una sociedad en quo tenga interés, oon tal
que existan en un lugar distinto de aquel en quo
fuere espedida la lotra.
639. — E l librador puedo Jirar la letra:
A su propia órden con la oláusula valor en mi
mismo;
A cargo de u n a persona que la pague en el do-
micilio de un tercero;
A nombre propio o por órden i cuenta de u n
tercero.
E n ol primer cr.so el o o n t r a t o do cambio no que-
tit. x df.i, c o n t r a t o i de tas detras, etc. 975
1
da i ti perfeccionado hasta fine ol librador trasmita,
a uu torcoro la propiedad do la letra.
6-10. — E l librador i t o m a d o r pueden acordar
los cláusulas devuelta sin (jautos, sin mas arisn i
otruH esprosivaH do pactos accesorios que 110 alte-
r e n la esencia dol o o n t r a t o .
Despuos do on f regada la letra, solo por convenio
dol librador i tomador podrá hacorso variación en
la o a n t i d a d librada, el lugar dol pago, la designación
del librado i las demás circunstancias que aquella
oonl enga.
641. — La letra do cambio en quo f a l t a r e alguna
do las formulldados legales Rorá considerada como
simple pagaré firmado por ol librador a favor del
tomador.

§ 3. — DE LOS TÉRMINOS D E LA LETRA DE PAMUIO


I DE SU VENCIMIENTO.

642. — Las letras de cambio puodon ser jira da*:


A la v i s t a o presentación;
A u n o o muchos dias, uno o muchos meses vista;
A uno o muchos dias, uno o muchos meses fecha :
A u n o o muchos usos;
A dia fijo i determinado;
A u n a feria.
643. — Las letras a la vista deben ser pagadas
on el a c t o do su presentación; las libradas a dia
fijo i determinado, en ol día, designado; i las jiradas
a u n a feria, el último dia do olla.
No ostando designada la época del pago, ao enten-
derá que la. letra es pagadera a la vista.
644. — El término do las letras jiradas a varios
dias o meses vista corre desde ol dia siguiente a 1
do su aooptuoion, o on caso de no haber h a b i d o
aceptación, desdo el dia siguiento al dol protesto;
i el do las jiradas a, días o meses de la fecha o a uno
o muchos usos, desde el dia siguiento al do su jiro.
645. — P a r a determinar el vencimiento de las
l e t r a s . j i r a d a s a mosos o usos, los meses se c o n t a r á n
de fecha a fecha.
No habiendo correspondencia e n t r e la fecha del
mes en quo se libra o del m e i en quo so presenta la
letra i la foolia del mos en quo os pagadera, se tendrá
por vencida el último dia de esto mes.
976 CODICIO D E COMERCIO LIBRO II

646. — Las letras a término során cubiertas el


dia de su venoimlonto ántes do ponerse el sol.
Pero si el dia dol vencimiento fuero foRt.ivo, la
l e t r a deberá ser p a g a d a ol precedente o p r o t e s t a d a
al siguiente.
Lo dispuosto on ol a r t . 112 es aplioablo al c u m -
plimiento de las letras de oambio.

§ 4. DE LAS OBLIGACIONES DEL LIBRADOR.

647. — Fuera do la obligaoion quo el a r t . 627


i m p o n e al librador, ésto responde al t o m a d o r i en-
dosatarios, h a s t a el último tenedor, do la aoepta-
oion i pago de las l e t r a s de oambio, a u n ouando
las h a y a jirado en ol oaráoter do comisionista por
órden i c u e n t a de un tercero.
648. — El librador por c u e n t a propia o por
órden i c u e n t a de u n tercoro está obligado a comu-
nicar o p o r t u n a m e n t e al librado ol enoargo quo se
l e hace en la lotra.
J i r a n d o por ouonta propia, está adomus obligado
a poner on manos dol librado ántes del vencimiento
los fondos destinados al pago de la o a n t h l a d librada,
i a cubrirlo t a n t o los desembolsos que hubiere vori-
floado p a r a llevar a oabo ol m a n d a t o ouanto la co-
mision respectiva.
649. — So entiende hecha la provision, si al ven-
cimiento de la l e t r a el librado o a c e p t a n t e fuere
deudor del librador de u n a o a n t i d a d on dinero igual
al monos al i m p o r t e de la letra i exijible al venci-
miento de ella.
Se considera t a m b i é n realizada la provision,
cuando el librador estuviere esprosamento autori-
zado por ol librado o a c o p t a n t e para jirar a su oargo,
0 cuando éste hubiere a d m i t i d o en propiedad, p a r a
cubrir su aoeptaoion, meroaderlas, efectos de oo-
mercio u otros valores.
650. — E n los oasos previstos en ol a n t e r i o r
artículo el librador podrá exijir del librado o acep-
t a n t e la indemnización de los gastos quo por la f a l t a
de aceptación o de pago hubiere cubierto al por-
t a d o r do la l e t r a .
Pero si el librador no aoreditare quo habia hecho
la provision en alguna de las formas que espresa
01 citado artículo, serán do su osclusivo oargo todos
tit. x pEl contrato i dk las letras, etc. 1)71

los gastos quo la t a i t a ilo aooptacion a pago hubioro


causado al tenedor do la letra.
651. — Cosa la responsabilidad del librador quo
h a hecho oportunainonto la provision, t o d a voz quo
ol p o r t a d o r no prosento o p r o t e s t e la letra on tiempo
i f o r m a al librado que so encuontre en posoRion
de su crédito.
F a l t a n d o _ la provision o hallándose on quiobra
el librado, ól librador ostaril obligado al reembolso
del Importo do la letra i gastos causados, a u n ouando
el p o r t a d o r haya bocho ol protesto f u e r a del tiompo
designado por la loi.
652. — Si la lotra fuero jirada por órden i cuenta,
el ordenador será obligado a hacer la provision de
fondos en la época indicada en el inc. 2° dol a r t . 648,
salva siompro la responsabilidad del librador haoia
el t o m a d o r , los endosantes 1 tenedor do la letra.
E l ordenador, sin embargo, no c o n t r a e obligaoion
a l g u n a respeoto dol tomador i cesionarios de la letra;
poro on caso do quiobra del a c e p t a n t o o librador,
el p o r t a d o r p o d r á ejercitar, on v i r t u d do una cesión
en forma, las aecionos quo a aquellos correspondan
c o n t r a ol ordenador, acreditando que el uno o el
otro Intorvino on la negociación de la letra como
su comisionista.
653. — El librador por órden i cuenta es u n
simple Intermediario, i como t a l no es responsablo
al librado o a c o p i a n t e de los fondos de provision ni
de ninguna o t r a prestación.
Con todo, si el librador oubriero la lotra por de-
footo de aceptación o pago, t e n d r á derecho p a r a
exijir, no solo al ordonador, sino t a m b i é n al librado
0 a c e p t a n t e , el reembolso del i m p o r t e do la letra
1 gastos.
654. — Las disposiciones do los arts, 649, 650
i 651 son aplicables al ordenador por cuya c u e n t a
fuere jirada la letra.
§ 5. — D E L ENDOSO I SUS EFECTOS.

655. — El ondoso es un escrito r e d a c t a d o con


arreglo a las formas legales i puesto al dorso de la
letra do cambio i demás documentos a la órden,
por el que ol dueño t r a s m i t o la p r o p i e d a d de ellos
a u n a persona dotorminada m e d i a n t e un valor pro-
metido o ontrogado.
978 CODICIO D E COMERCIO LIBRO II

656. —- La letra de oambio no puede ser cedida


como tal sino en v i r t u d de endoso puosio on la
misma.
657. — Las letras adquiridas por cuenta i riesgo
de u n torcero sin g a r a n t í a del t o m a d o r , serán endo-
sadas en favor del c o m i t e n t e , valor reoibído del co-
misionista.
658. — El endoso debo espresar:
1" El nombro i apollido de la pcrwmn a quien
se trasmito la lotra;
2" Si ol valor se reoibo en dinoro efeoílvo, m e r -
ca derlas o en cuenta;
3 o El nombro i apellido de la persona de quien
se recibe el valor o en c u e n t a de quien se carga,
si no fuere la misma a quien so traspasa la lotra;
i " La feoha en que so hace;
5° La firma del e n d o s a n t e o de la persona,
l e j í t i m a m e n t o a u t o r i z a d a que suscribe por él, es-
presando en la a n t e f i r m a el n o m b r e do a q u e l i la.
calidad on que éste lo verifica.
659. — La f a l t a de la firma dol endosante o del
que le represento lojítimament« anula ol ondoso^
T a m b i é n lo a n u l a la omisiou dol nombro i apellido
de la persona a quien se cede la letra, salvo el caso
del a r t . 661.
660. — El ondoso en quo se o m i t a la espresion
del valor recibido n o trasflere la propiedad de la
letra i solo i m p o r t a u n a simple comision de oobranza.
E n esto caso los torceros podrán objetar al e n d o -
satario todas las esoepolonos que les competan contra
el e n d o s a n t e .
661. — E l endoso on blanco, con feoha o sin ellu,
i m p o r t a la confesion do haber recibido el valor do
la letra, trasflore la propiodad al portador lojítimo,
i autoriza a éste p a r a llenarlo solo en la f o r m a
que proscribe el a r t . 058.
Las cláusulas adicionales quo tiendan a a g r a v a r
en oualquior sentido los efectos dol endoso rogular,
se t e n d r á n por no puestas.
663. — L a a n t e d a t a en IOB endoRos constituye a
su a u t o r responsable de los daños i perjuicios quo
do olla se sigan a tercero, sin perjuicio de la pena
en que incurra por la falsedad, si hubiere obrado
dolosamente.
663. — E l ondoso regular constituye a todos i
cada uno de los endosantes solidariamente rospnn-
TIT. X D H L CONTRATO I 111? LAS L E T R A S , ETC. 070

Hables oon el librador del valor de la lefrn, gastos


i recambio en caso de f a l t a de aceptación o patío,
con t a l que las dilijoncias do presentación i protesto
se h a y a n ovacuado on tiempo i forma.
S64. — Los ondosos do letras p e r j u d i c a d a s no
tienen m a s valor ni producen otro efooto quo el do
u n a cesión ordinaria; i en este caso ol cedonte i ce-
sionario p o d r á n ¡ijustar, sin perjuicio do tercoro,
lofl p a c t o s que les convengan.
665. — El endonante I endosatario puodon ce-
l e b r a r convenios que modifiquen los efectos jurídicos
del endoso.
A u n q u e tales convenios so hallen consignados en
ol endoso, solo serán obligatorios p a r a las p a r t e s
i los que a d q u i e r a n posteriormente la p r o p i e d a d
do la lotra.
} 6. - DEL LIBRADO I D E LA ACEPTACIÓN I s r s
EFECTOS.

066. •— La promesa do acoptor una. letra do


c a m b i o no vale como aceptación, pero obliga al pro-
m i t e n t e a p a g a r al librador daños i porjuioios, siem-
pre que la promesa contonga todos los requisitos quo
•exijo el a r t . t.1.r>4 del Código Civil.
Los daños i perjuicios consisten en los costos del
protesto i recambio, cuando la letra ha sido jirada,
por o u e n t a del librador.
J i r a d a por órden i cuenta de un tercero, los daños
i porjuioios comprenderán, a mas do los costos del
protesto i recambio, las sumas quo el librador por
ouonta h a y a anticipado al ordenador bajo la fé do
la promesa de aceptar.
667. •—• El librado está obligado a prestar su acep-
tación o a negarla en el mismo dia en que el tenedor
lo presente al efeoto la lotra de cambio.
Si al requerir la aceptación, dejare ol tenedor la,
letra en poder del librado, ésto doberá devolvérsela
en el (lia de su presentación.
No devolviendo la lotra on el término indicado,
el librado quodará responsable a, su pago, aun cuando
no la acepto.
668. — E l librado deborá firmar la aceptación
on la m i s m a lotra, usando de estas fórmulas acepto,
aceptada o do o t r a s quo manifiesten clara i precisa-
mente la intención de obligarse al pago do la letra.
980 CODIGO D I ! COMERCIO l i b 1 5 0 ii

Sin e m b a r g o , la sola f i r m a dol librado p u o s t a en


u n a l o t r a de o a m b i o i m p o r t a BU a c e p t a c i ó n .
669. — D a d a lo a c o p t a c i o n en a l g u n a do la« for-
m a B e n u n c i a d a s en el p r e c e d e n t o articulo, ol acep-
t a n t e no puede retractarla, aun cuando no haya
devuelto la letra.
670. —• L a a o e p t a c i o n d a d a e n u n a copia de la
letra, on c a r t a s misivas o en cualquiera o t r o docu-
m e n t o p r i v a d o o p ú b l i c o , es valedera; pero los dere-
chos q u e p o r ella a d q u i e r o ol t e n e d o r o o n t r a el
a c e p t a n t e n o son t r a s f e r i b l e s por la vía dol on-
doso.
671. — L a a c e p t a c i ó n debe ser p u r a i a b s o l u t a ;
poro el p o r t a d o r p o d r á a d m i t i r u n a a c e p t a o i o n par-
cial por u n a s u m a q u e n o b a j o de la m i t a d dol valor
do la l e t r a , p r o t e s t á n d o l a por ol rosto.
672. — L a a o e p t a c i o n con la calidad para pa-
garme a mi mismo, a u n q u e condicional, os legal
i valedora, c u a n d o a l t i e m p o do p r e s t a r l a ol acep-
t a n t e f u e r o aoreedor dol p o r t a d o r por u n a s u m a
liquida i exijible i g u a l a la que esprosa la letra I
o o n t i n u a r o siéndolo h a s t a ol venoimionto do ella.
Poro si ol p o r t a d o r n o so roconociore doudor del
a c e p t a n t e , o reconooiéndoRe t a l f a l t a r e n a la deuda
las calidades do liquida i exijlblo, deberá p r o t e s t a r
la l e t r a 1 u s a r de sus dorechoB o o n t r a el l i b r a d o r o
endosantes.
673. —• Si la l e t r a fuoro j i r a d a a un plazo c o n t a -
dero desde la v i s t a , ol librado deberá f e c h a r la acep-
taoion.
R e h u s a n d o haoerlo, el p o r t a d o r doborá p r o t e s t a r
la l e t r a ; 1 on e s t e oaso el t é r m i n o p a r a el pago so
c o n t a r á desdo la f e o h a del p r o t e s t o .
674. •— L a s l e t r a s quo lleven u n dia fijo 1 deter-
m i n a d o p a r a su pago p u e d o n sor p r e s o n t a d o s o nó
a la a c e p t a c i ó n , sogun c o n v e n g a al p o r t a d o r .
675. — L a a c e p t a o i o n do la l o t r a p a g a d e r a en un
l u g a r d i s t i n t o de la residencia del a c e p t a n t e doberii
c o n t e n e r la indicación del domiollio en que so h a y a
de e j e c u t a r el p a g o .
676. — L a a c e p t a c i ó n do la l e t r a c o n s t i t u y e a!
a c e p t a n t e , t e n g a o n ó provision de fondos, on la
obligación do p a g a r l a a su venoimlento, salvo si
p r o b a r e quo la l e t r a es falsa.
677. — L a a c o p t a c i o n n o s u p o n e respeoto a l li-
brador u o r d e n a d o r la provision do fondo»; i el acep-
tit. x l>i:i. c o n t r a t o i i>k las letras, etc. 1

t a n t o podrá oxijirloH la ontroga do olios a u n dospucs


do aooptada la lotra.
6T8. •—• P u b l i c a d a la quiobra dol librador u or-
denador, ol librado no podrá aceptar ni pagar las
letras Jiradas a su cargo, i los aoreedoros t e n d r á n
derecho p a r a oxijirle quo declaro si las h a acep-
tado o n i .
Contraviniendo a esta prohibición, la acoptaoion i
pago soráu do o u e n t a i riesgo del acoptanto, i los
fondos de provision volvorán a la m a s a del con-
curso.
6T9. — A c e p t a d a la letra ántes do publicarse la
quiobra. dol librador u ordenador, los fondos do pre-
visión q u e d a r á n on poder del acoptanto, i éste sorá
obligado a pagar oon ellos al p o r t a d o r .
§ 7. — D E L AVAL I S U S EFECTOS,
680. — E l a v a l es un aoto escrito on v i r t u d
dol quo u n toreoro estraflo a la letra do cambio
afianza solidariamente el pago do ella en los tér-
minos i bajo las condiciones estipuladas o en les
mismos en quo se h a y a obligado la persona afian-
zada.
681. •—• El a v a l debo sor firmado en la misma
lotra o on documento separado.
La simple firma p u e s t a on la lotra i m p o r t a a v a l .
682. — El aval puodo sor limitado a tiempo, caso,
c a n t i d a d o persona doterminada.
Dado on estos términos, el aval no producirá otra
responsabilidad quo la quo el avalista se hubiere
impuesto.
68.1. — Concebido el oval en términos leñero les
e ilimitados, ol avalista rospondorá solidariamente
dol pago do la l e t r a en los mismos términos quo el
librador i endosantes.
684. — Puodon sor avalistas t o d a s las porsonas
hábiles p a r a celebrar ol c o n t r a t o do cambio.
Sin embargo, ol librador, ondosantos i aooptante
de la letra no pueden otorgar aval.
§ 8. —• D E L T E N E D O R I P E LA P R E S E N T A C I Ó N ' DE
LAS L E T R A S I S U S EFECTOS.

685. —- Los letras serán prosentadas a la acop-


taoion on los plazos siguiontos:
Las Jiro das a la vista o a dias o meses vista de
•5)82 CODIGO D E C O M E R C I O M U R O II

u n a plaza a otra do la República, don tro do tros


meses do su íeolia.
Lias jiradas on la Repúblioa a la vista o a dias o
meses vista sobro alguna plaza dol c o n t i n e n t e amo-
rioano i sus islas, dentro de sois mosos do su íooha
1 d e n t r o do nuovo las jiradas sobro cualquiera do
Europa.
Loa jiradas a la vista o a dias o meses vista sobro
a l g u n a o t r a p a r t e dol globo, dentro de u n año do
su feoha.
Las jiradas a dias o mosos do la fecha o a, un
plazo fijó i dotorminado, dontro do los plazos quo
ollas dosignon.
686. — Nogada la aceptación, el p o r t a d o r deber;í
p r o t e s t a r la lotra on ol tiempo i forma prescritos
en ol § 10 De los protestos, i dar aviso por el primer
correo, o a mas t a r d a r por el segundo, a su cedento
o m a n d a n t o o a cualquier otro do los obligados al
pago do ella, a su oloooion.
Con ol aviso doborá romitir t a m b i é n testimonio
•del protosto.
687. — P r o t e s t a d a la lotra por falta, do acepta-
ción, el p o r t a d o r tiono dorooho a oxijir d:-l librador
o cualquiora de los endosantes que afiance a su sa-
tisfacción el valor do olla, deposito su importo o so
lo reembolso con los gastos de protesto i rocambio
bajo desouonto dol rédito legal por el t é r m i n o quo
falte para el venoimionto.
El portador no p o d r á ojercitar estos derechos sino
on el órden sucesivo on quo aparecen enumerados.
688. —• El p o r t a d o r quo no requiera la acopta-
cion i haga el protesto por defecto de olla dentro do
los términos legales, pordorá los derochos quo lo
conflore el artículo procodonto.
689. — La f a l t a do la presentación do la letra
<in los términos indicados on ol a r t . (185 no exonera
al librado do la obligación do aceptarla, teniendo
provision.
690. — E l propiotario do la lotra puede presen-
t a r l a a la acoptacion por sí o por c o n d u c t o do un
m a n d a t a r i o especial, a u n ouando no la h a y a endo-
sado a favor de ésto.
La mera tenonoia de la lotra hace presumir el man-
d a t o p a r a presentarla, i confiere la f a c u l t a d necesaria
p a r a requerir la aceptaoion i on su defooto sacar ol
protesto.
TIT. X pEL CONTRATO I Dk LAS L E T R A S , ETC. 1)71

691. — Las lo tras deben sor prosontadas a] li-


brado on su morad«, o escritorio o on ol domicilio
señalado.
No siendo conocidos la m o r a d a , oscritorio o domi-
oilio, so h a r á mención do osta oircunstanoia en ol
protesto i so procederá on los términos del a r t . 729.
692. — L a presentación do la lotra do oambio n a
puedo liaoorso on dia festivo.
693. — Habiendo varios librados o o n j u n t u m o n i e
nombrados en la letra, el p o r t a d o r deborá oxijir de
todos i cada uno do olios la aooptaoion, i no podrá
protestar la l e t r a sin que h a y a requerido ol pago
a todos ellos.
Poro si fueron ludieadoB alternativamente, so hará
ol requerimiento al primor nombrado, i on defecto
tío aceptación o pago a los domas, siguiendo ol órden
do su nombramiento.
694. — Admitiendo una aceptación condicional..
ol p o r t a d o r t o m a sobro si todos los riesgos do la lotra.
Si la aceptación a d m i t i d a fuero p u r a , poro limi-
tada respecto do la c a n t i d a d librada, ol p o r t a d o r
rotondrá la letra, i recibiendo la s u m a a c e p t a d a , la
anotará on olla i hará ei p r o t e s t o quo previene
el a r t . G71.
695. — El p o r t a d o r do una lotra de cambio pro-
tostada por f a l l a do aooptaoion o do pago en ningún
oaso tiene derecho a la provision heoha por ol libra-
dor u ordenador.
696. — E l perjuicio rosultanto do la remisión de
la lotra fuova dol tiempo oportuno p a r a la p r e s e n t a -
ción i protesto por f a l t a do aceptación, recaerá es-
clusivamonto sobro los romltontes, r e p u t á n d o s e los
ondosos como moras comisiones do cobranza.
697. — E l tomador por ouonta propia do una
lotra que no do j a tiompo para prosontarla a la acep-
tación o requerir ol pago en los plazos quo soñala la
loi o la convonoion, doborá oxijir dol cedento, para
oonsorvar sus derechos, u n resguardo en quo éste
so obligue a responder dol pago, a u n cuando la
letra, se presento i protosto f u e r a del término legal.
698. — El p o r t a d o r do la lotra do cambio, acep-
tada o no a c e p t a d a , dobo oxijir su pago al librado
ol dia de su vencimiento, i si éste fuero festivo, en
el precedente.
No obteniendo el pago, p r o t e s t a r á la letra en oí
tiempo i forma que prescribo la lei, i dará aviso a su
984 CODIGO DI! COMERCIO lIb150 II

cedonto, oon í'omlaion dol protesto, por el primor


correo, o a m a s t a r d a r por el segundo, p a r a que
ésto a su voz lo liaga saber a su ondosanto, i así
sucesivamonto h a s t a el librador.
699. — P r o t e s t a d a la l e t r a por f a l t a do acepta-
oion o pago, el p o r t a d o r doborá requerir la acopta-
cion o pago de los recomendatarios del librador, i
en su defecto do los indioados por los ondosantes,
según ol órden do los endosos.
Omitido el roquorimlonjto, ol p o r t a d o r quodará res-
ponsable do todos los gastos do protesto i recambio
e inhabilitado, h a s t a que lo h a y a verificado, p a r a re-
p e l i d o s del quo hubioro hooho la indicación.
TOO. — Las letras no oobradafe el dia de su ven-
cimiento ni protestadas en la o p o r t u n i d a d legal,
se tendrán por perjudicadas; i on t a l evento cadu-
carán los doroohos dol p o r t a d o r o o n t r a ol librador
i endosantes, salvos los siguientes onsos:
E n ouanto al librador, si hubioro quebrado ol li-
brado o a c o p t a n t e ántes dol vencimiento.
Respecto dol ondosanto quo so m a n t liga en su
sano «rédito, ouando el librador, a c e p t a n t e i doma.?
endosantes hubieron quebrado ántes do vonoorso
la lotra.
P o r lo que haco al librador o ondosanto, si alguno
de ellos so hallara on ol oaso provisto en ol a r t . 702,
701, — Omitido ol aviso dol protosto ordonado
on el art. G98, ol p o r t a d o r rospondorá do los daños
i perjuicios que irroguo la omision; poro no q u e d a r á
privado do su derooho o o n t r a los responsables a las
resultas do la letra.
TOí. •—• La caducidad do la letra p e r j u d l o a d a por
í i lta do presontaclon al pago i de protosto no tondrá
oíooto alguno respooto d"l librador o e n d o s a n t e quo,
despues ¿o trascurridos los términos soñalados para
la ejeouoion do ostos aotos, so hallare cubiorto del
importo do la letra on sus ouentas oon ol deudor,
sea con efectos do oomorcio, soa oon otros valores
de la pertenencia do ésto.
703. — E n defecto do pago do u n a l e t r a proson-
t a d a i p r o t e s t a d a on tiempo i f o r m a , el p o r t a d o r
tiono derecho a exijir el reembolso do su importa
i gastos del librador, a c e p t a n t e i endosantes, a su
elección.
Todos 1 oada uno do éstos son responsables soli-
dariamonto dol valor de la lotra i gastos ominados.
TIT. x pEL CONTRATO I Dk LAS LETRAS, ETC. 1)71
704. — Pagúela la letra por alguno do los endo-
santes, el pagador podrá oxijir, a su eleoeion, ele1
oiialquiora do los doman codeudores nolidariofí el
roombolso de su importe 1 gastos; poro si ol que
hubioro verificado ol pago fuoro ol librador, solo ten-
drá aoolon c o n t r a el acoptanto provisto do fondos
o ol ordenador 011 su caso.
705. — Si el portador hubioro dirijido su acción
oontra alguno ele los oodoueloros solidarios do la
lotra, no p o d r á susponelor su ourso p a r a ejorcerla
oontra los domas, salvos los siguiontos casos;
I o Insolvonoia total o parola i dol demandado,
justificada on forma legal;
2° Quiobra dol mismo d e m a n d a d o ;
3 o Desistimiento del juicio promovido.
E n esto último easo los oodoudoros solidarios no
során obligados a pagar las costas oausadas, ni po-
drán alegar la oscevpoion do litispondonoia.
706. — El p o r t a d o r de u n a l e t r a ostra viada o
su m a n d a t a r i o ostá obligado a practioar las siguien-
tes dilijencias:
1' Poner on noticia del librado o a c e p t a n t e lu
pérdida ele lu, l e t r a i manifestarle su oposioion a la
aoeptaeion o pago.
2» Solicitar dol t ' i b u n a l compotonto so prohiba
al librado la acoptacion.
Si la letra hubioro sido aooptada ántes do su pér-
dida, so solicitará que so prohiba ol pago sin el
previo otorgamiento do u n a fianza.
3" Dar p r o n t o aviso de la pérdida a su ondo-
Bante i oxijirlo la ospedicion cío u n nuevo ojom-
plar.
707. — E l librado o aooptanto deborá suspen-
der la aooptaoion o pago por veinticuatro horas; i
si dentro do esto término no so lo hiciere saber un
decr.ito prohibitorio do estos actos, p o d r á vorifi-
oarlos sin responsabilidad.
708. — El endosante dol p o r t a d o r ostá obligado
a comunicar a su vez a su propio endosante el aviso
de la pérdida do la letra 1 a reclamarlo la espodicion
de otro ejemplar, i asi sucesivamente do e n d o s a n t e
on endosante h a s t a ol librador.
709. — Ninguno de los responsables al pago de
la letra estraviada podrá rehusar su n o m b r e p a r a
la eBpedioion del nuevo ejemplar, bajo responsabi-
lidad ele daños i perjuicios.
í)86 CODIGO DE COMERCIO LIHIIO II
El propietario de la l e t r a cubrirá los gastos que so
causen p a r a o b t e n e r el h u e r o ejemplar.
710. — E l propietario de la letra acoptada i es-
t r a v i a d a que n o t e n g a o t r o ejemplar para prosentar
al pago, p o d r á exijír al a c e p t a n t e ol depósito do la
c a n t i d a d librada, i si éste lo resistiere, liará oonstar
s u resistencia por medio do una protesta hecha a n t e
u n notario ptiblioo.
La p r o t e s t a conservará al portador todos sus do-
Techos o o n t r a las personas obligadas al pago do la
letra.
711. — E n el oaso propuesto en el artículo ante-
rior, ol p o r t a d o r p o d r á d e m a n d a r al a c e p t a n t e el
pago de la letra perdida, acreditando su propiedad
oon sus libros, correspondencia, certificación del
corredor o á j e n t e que intervino on la negociación o
las demás p r u e b a s legales, i rindiondo fianza a favor
del pagador.
La fianza subsistirá h a s t a que el portador presento
u n nuevo ejemplar espedido por el librador.
§ 9. — DEL PAGO.

712. —- Las lotras deben ser pagadas en la mo-


n e d a que ellas designen.
Si la m o n e d a designada estuviere ose luida do la
oirculacion, se reducirá a moneda corriente ni cambio
que tenga el dia del venoimiento en el lugar del
pago.
713. — E n ningún caso puedo sor obligado ol
portador de u n a lotra a recibir su importo ántes del
vonoimiento ni u recibirlo parcialmente; pero si ad-
mitiere u n pago parcial, deberá cumplir la obliga-
ción que lo i m p o n e el art. 671.
714. — E l quo paga u n a letra ántes de su venci-
m i e n t o queda siempre responsable do su importo
p a r a el caso que resulte no haber pagado a persona
lejítima.
715. — E l p o r t a d o r de u n a letra do cambio está
obligado, si el pagador se lo exijo, a justificarla iden-
t i d a d de su persona por medio de documentos o de
individuos que le oonozean o salgan garantes de
•ella.
T U . — Se presume válido el pago de la lotra
vencida, siompro q u e su valor no haya sido embar-
gado por decreto de a u t o r i d a d competente.
TIT. X pEL CONTRATO I Dk LAS LETRAS, ETC. 1)71
Solo p o d r á decretarse el embargo del i m p o r t e de
la l e t r a por pérdida, sustraeoion, robo, quiobra d e l
portador o por eualquíor otro suceso quo lo prive
de la. a d m i n i s t r a c i ó n de sus bienes.
TIT. — El pago de ia letra deborá Ziacerso sobre
el ejomplar en quo se haya puesto la aceptaoion o
sobeo aquel a c u y a disposición haya sido dada ésta.
TI8. — El a e e p t a n t o a quien so oxija, ol pago
sobre otro ejemplar que el de su aooptaoion p o d r á
verificarlo, siempre quo el portador lo aflanoo a sa-
tisfacción el valor do la. letra.
Si el a c e p t a n t e so negare a hacer el pago o pesar
de ofrooérsele fianza por ol portador, deberá é s t e
protestar la letra.
E n caso do haborso aceptado la fianza, ésta que-
dará cancelada de derocho e a el mo monto on q u e
prescriba la acción precedente do la aceptaoion, sin
haborso dirijido al a c e p t a n t e reclamación alguna.
719. —• El quo paga una letra sobro un e j e m p l a r
ao aoeptado sin retirar el aceptado, queda siempre
responsable de su valor al p o r t a d o r lejltimo del
ejemplar en que se enououtre la aceptación.
720. •—• Das lo tras no aceptadas puodon ser cu-
biertas despues de su vencimiento sobre las segundas.,
terceras o domas vias espedidas; i caso que so pre-
senten varios ejemplares, sobro el que tuviero al-
guna cláusula quo lo a t r i b u y a preferencia.
No p o d r á hacerse v á l i d a m e n t e el pago sobre luss
oopinfí d a d a s on cumplimiento del a r t . (329 sin que
el p o r t a d o r acompañe alguno de los ojcmplares es-
pedidos por el librador.
721. — P a g a d a la letra do cambio, ol p o r t a d o r
otorgará recibo on la misma i entregará al p a g a d o r
todos los ejemplares quo hubiere recibido.
§ 10. D E LOS PROTESTOS.

722. — Lns letras de cambio so p r o t e s t a n por


falta de aceptación o pago.
723. — Los. protestos por f a l t a de aceptación de-
ben ser formalizados en ol dia siguiente a la pre-
sentación do lu. lotra.. i si esto din fuere festivo, en
el que le siga i n m e d i a t a m e n t e .
El p r o t e s t o de una letra por f a l t a do aooptaoion
no exonera al portador del deber de protestarla de-
nuevo, si no fuero pagada.
988 CODIGO DE COMERCIO

724. —- El p r o t e s t o do u n a letra por f a l t a de


pago deberá haeorso en el dia siguiente al de su
vonoimiento i cobro.
725. — L a lotra de oambio puede sor protostada
Antes de su vonoimiento, t o d a vez que el acoptanto
se o o n s t i t u y a on quiebra ántos do esa época.
726. — E l p o r t a d o r no queda dispensado de la
obligaoion do p r o t e s t a r la lotra por la quiebra, in-
terdicción o m u e r t e dol pagador.
727. — Los protestos, do cualqulora clase quo
sean, doberán hacorse a n t e un notario p ubi loo i
dos testigos vecinos del domloilio del a c e p t a n t e , i
en su dofooto a n t e ol subdelegado respectivo o igual
número de testigos.
728. — A instanoia dol p o r t a d o r i en su nombre,
o en el de la persona a quien pertenezca la lotra, si
aquel fuere un mero detontador, el notario, asistido
de dos testigos, requerirá al librado o a c o p t a n t o para
que acepte o pague, oon ospresa conminación de da-
ños i perjuicios i reserva de los derechos del pro-
pietario contra, los g a r a n t e s de la letra.
729. — Caso do no encontrar al librado o acop-
t a n t o en su m o r a d a o establoclmionto, el notario
hará ol requerimiento a sus dependientes, si loa
tuviere, i en su defooto a su m u j e r , hijos mayores
r> criados t a m b i é n mayores.
No toniendo m u j e r , hijos o criado mayores, o
ignorándose su m o r a d a , la dllijonoia so estondoríí
oon el proourador de la municipalidad, i on dofooto
de ésto con ol subdelegado dol distrito.
730. — T e r m i n a d a la dilijenoia con el librado o
a c e p t a n t e dirooto, el notario requerirá a los rocomen-
datarios señalados en la letra en los términos quo
prescribo el a r t . 728.
E l requerimiento, la aceptación o pago i on su
defeoto la contestación que dieren los recomen-
datarlo» so h a r á constar on ol protosto.
731. — Todas las dilijenoias provenidas en los
anteriores artioulos se estonderán progresivamente
en la enunolada a c t a , i de ella so darán al portador
los tost.imonios quo pidiere.
732. — El a c t a de protesto debe contenor:
I o Copia literal de la letra, aceptación, ondosos,
aval e indicaciones en el mismo órden en quo apa-
rezcan on la letra;
2° Relación del requerimiento hecho al librado,
TIT. X DEL CONTRATO I DE LAS LETRAS, ETC. 089

a o e p t a n t e o reoomondafcario p a r a quo aceptase o


pagase o espusloso la razón por qué no a c e p t a b a o
pagaba, la rospuesta dada o la atestación do quo
ninguna so dió;
3 o La conminación do ios daños i perjuicios al
librado, a c o p t a n t o o rooomendatario 1 la reserva, do
doroolios o o n t r a las domas personas responsables
al pago do la lotra;
4° La firma do la persona a quien so hubioro
hecho o] protesto, o la oonstancia de que no sabia,
no pudo o no quiso firmar;
ñ° La foolia dol a c t a con osprosion de la hora;
6 o La firma del notario i testigos.
Ei a c t a do quo h a b l a n ésto i los anteriores artí-
culos so protocolizará on ol rojistro del notarlo,
dojándoso copia do ella a la persona oon quien so
hubiere ostondido la dilijoncia, so pena do nulidad.
733. — E l domicilio legal del librado o a c e p t a n t e
para la ejecución de las dilijenoias del protesto,
sorá:
E l dosignado on la lotra;
E n defecto do designación, ol lugar do la a c t u a l
residencia;
A f a l t a de áinbos, el último quo se lo hubiere co-
nocido.
734. — Todo protesto quo no esté oonformo con
las proscripciones do los artículos prceedozitos, sorá
inofleaz.
735. — Ningiui acto ni documento puedo suplir
la f a l t a del protesto p a r a la conservaoion do los de-
rechos dol p o r t a d o r oontra las personas responsables
al pago do la lotra.
La protesta, sin embargo, suple el protesto por
falta del pago de la lotra estraviada.
736. — Los protestos serán hoohos ántes do las
tres do la tardo, i los notarios r e t e n d r á n las Jotres
i no d a r á n testimonio de aquéllos sino despues de
puesto el sol dol día on quo so Jiubieren verificado.
Presentándose ol pagador on el tiompo medio a
pagar la letra i los gastos del protesto, el notario
a d m i t i r á ol pago, e n t r e g a r á la letra i cancelará el
protesto.
737. — Lns lo tras p r o t o f t a d a s por f a l t a de pago
devengan intereses corrientes a favor dol p o r t a d o r
desde el día del protesto.
990 CODICIO DE COMERCIO LIBRO II

¡i 11. — DE LA INTERVENCION EN LA ACK1TACION


I PAGO.

738. — P r o tostada u n a lotra por falto do acep-


tación o pago, se a d m i t i r á la intervención do uu ter-
cero quo so ofrozca espontáneamente a a c e p t a r l a
o pagarla por c u e n t a del librador o do cualquiera
do los endosantes, a u n ouando no h a y a rocibido
m a n d a t o p a r a hacerlo.
739. •— Toda persona ostra ña a la negociación
de la letra i h á b i l p a r a celebrar el c o n t r a t o de c a m -
bio puede a c e p t a r i pagar por intervención.
E l librado i los roo remanda tarios quo hubieron r e -
husado la aceptaoion o pago do la letra pueden
a c e p t a r l a i pagarla por intervención.
740. — Concurriendo varias personas a a c e p t a r
o pagar la l e t r a , será preferida la quo i n t e r v e n g a
por el librador; poro si solo quistaron i n t e r v e n i r
por los endosantes, se a d m i t i r á la intervención por
el mas antiguo do éstos.
E n todo caso deberá proferirse la aceptación o
pago que sea m a s favorable i de ofoctos m a s Amplios.
741. — La intervención no supone, ni a u n res-
p e c t o del tenedor de la letra, la provision do fondos,
ni confiere al intorvlniente derecho a reclamarla..
742. — El a c e p t a n t e por intervención queda res-
ponsable de la l e t r a i debe dar aviso por ol segundo
correo, o, m a s t a r d a r , a la porsona por quien inter-
viene, so pena do daños i perjuicios.
Pero la responsabilidad del Int.orvinionte oesa por
las mismas causas que las g a r a n t í a s de los endo-
santes.
743. — Por ol bocho del pago ol intorvlniente se
subroga en los derechos dol portador, cumpliendo
las obligaciones que a éste impone la lei, pero la
subrogación se verifloa oon las siguientos restric-
ciones:
P a g a n d o por c u e n t a dol librador, solo éste que-
d a r á responsable do la oantidad desembolsada i
costos.
Si pagare por cuenita de un ondosanto, podrá, sin
perjuicio de sus dorechos oontra ol librador, oxijir
a a q u é l i domas quo le precedan en el órden de los
endosos el reembolso del valor de la letra i gastos.
TIT. X mol, CONTRATO I DE LAS L E T R A S , I0TC. !)!) t

Loa endosantes posteriores quedan exonerados


en esto caso de toda responsabilidad.
744. — La intervención 011 la aceptación no obsta,
al p o r t a d o r para exijir del librador o endosantes el
afianzamiento, depósito o reembolso c o n f o r m e al
a r t . (>87.
745. — 151 p o r t a d o r do u n a letra perjudicada, no
tiene derecho para oxijir su pago al que la hubiere
a c e p t a d o por intervención.
746. —• El pagador de una letra prejudicada no
t i e n e m a s dorecho quo el que competo ni p o r t a d o r
o o n t r a ol librador que no h a y a hocho o p o r t u n a -
m e n t e provision de fondos.
747. — Si ol librado quo rehusó su aceptación so
presentare a cubrir la letra a su voncimiento, le sorá
a d m i t i d o el pago oon preferencia al quo i n t e r v i n o
en la aceptación 1 a oualquior otro que quisiero
pagar la lotra.
i É l librado en este oaso deberá reembolsar los gas-
tos ocasionados por no habor aceptado on tiempo.
748. — La intorveneion on la aooptaoion o pago
i el nombro do la persona por quien so interviene,
so liarán constar a continuación dol protesto b a j o
la firma del intervinionto, notario i testigos.
§ 12. D E L RECAMBIO I RESACA.

740. •— E l p o r t a d o r de una letra de cambio pro-


t e s t a d a por f a l t a de pago puede usar del dorecho
que lo oonflore el a r t . 703 para reembolsarse do su
importo i gustos de protesto, o jirar una nuova letra,
a cargo del librador o do cualquiera de les endo-
s a n t e s , a su eloocion.
E s t a nuova lotra so llama resaca o lotra do re-
cambio, i está snjota a las m i s m a s reglas quo las
letras ordinarias, respecto a su prosontacion, pago i
protesto.
758. —- Puedo también jirar u n a resaca cualquiera
do los endosantes que hubiere pagado la. letra pro-
t e s t a d a o la resaca jirada a su cargo.
751. — Las resacas no p o d r á n sor dirijidas sino
sobro las plazas donde la letra de oambio f u é j i r a d a
o negooiada.
752. — El librador de la resaca no cubierta oon-
serva Integros sus derechos oontra todas las per-
sonas obligadas al pago do la lotra protestada.
992 CODICIO D E COMERCIO libro ii

753. — El que jlraro u n a resaca deberá acom-


p a ñ a r a ésta la lotra p r o t e s t a d a , tostimonlo dol pro-
testo i la ouenta de retorno o resaca.
754. — La c u e n t a do r e t o r n o doborá ospresar la
porsona a ouyo oargo se jira la resaca 1 el Importe
do ésta, 1 no podrá comprender o t r a s p a r t i d a s que
las slguiontos:
El c a p i t a l de la l e t r a p r o t e s t a d a ;
Los intereses oorrientes quo hubiere devengado;
Los gastos de protesto;
El tloreoho de sello p a r a la resaca;
La comision do jiro a uso do plaza;
El corrotaje do la negociación de la resaca;
Los portes de cartas;
E l reoamblo o preoio dol nuovo cambio oon las
limitaciones quo esprosa el siguiente articulo.
755. — E l cambio del lugar dol pago de la lotra
protestada sobro el do su jiro, dotormina ol m á x i -
m u m del recambio que el librador i ondosantos es-
t á n obligados a pagar al portador; i on caso alguno
podrá ésto exijirles otro que esooda osa tasa.
E n oaso do osceso, la diferenoia sorá de laesclu-
siva cuenta dol librador de la resaca.
756. — E l oombio del lugar del pago do la letra
protestada sobre el do su jiro se liará oonstar al pié-
de la ouenta do retorno por certificación de un
á j e n t e do cambio o corredor do número o do dos co-
merciantes, cuando no hubioro ajontos o corredores.
Si el librador de la resaca la jiraro a cargo do un
endosante, la ouenta de retorno sorá a c o m p a ñ a d a
ademas de u n a certificación del cambio del lugar
del pago do la lotra protostada sobro ol dol destino
do la rosaoa, dada por las porsonas designadas en
el inciso antorior.
757. — So prohibo la aoumulaoion do m u c h o s re
cambios.
E l librador de la lotra p r o t e s t a d a i endosantes
p a g a r á n un solo recambio en los términos dol arti-
culo 755.
758. — Se prohibe también hacer muchas cuen-
t a s de rotorno sobre u n a misma letra.
La f o r m a d a por el librador de la resaca será la
única pagadera por los endosantes sucesivamente
do uno en otro h a s t a que sea definitivamente can-
eóla da por el librador do la letra protestada.
759. — Los oostos de negociación de la resaca
T I T . XI

Jirada por un endonanto recaerán osoluslvainonte


sobro 61.
760. — El portador do una resaca protestada
por falta do pago tiene derecho al interés corriente
dosdo la focha dol protesto.
f 13. — P E LA P R E S C R I P C I Ó N D E L A S A C C I O N E S
R E S U L T A N T E S D E L A S L E T R A S D E CAMBIO.

761. —- Las ucoionos prooodontos do la lotra de


oambio oontra los deudoros principales o contra
los deudores por garantía, prosoribon en cuatro
años, contados desdo el dia de su vencimiento, sin
porjuioio do la oaduoidad do talos acciones on los
oasos señalados por la loi.
762. — La demanda judicial oontra los princi-
pales deudores interrumpo la prescripción cuadrie-
nal; pero principiará a correr do nuevo desdo ol din
on quo el domnndnnto suspenda el curso do sus
jostionos.
763. — Pagada, la letra por alguno do los endo-
santes, la presoripcion comenzará a correr contra
él desdo ol dia on quo so haya veriíloado ol pago.
764. — Lus acciones del aceptante quo pagare
sin tener provision do fondos dol librador por ouenta
propia o del ordonador, prescriben por el trascurso
do oineo años.
Prosoribon por ol mismo término las acciones del
librador contra ol aceptante quo tuviere provision
de fondos o contra ol ordonador quo no la hubiere
verificado, i las del interviniento contra la porsona
por quien hubioro intervenido en el pago do la letra.

TITULO X I .
De las libranzas i de los v a l e s o pagarées
a la ó r d e n .

§ 1. — DEFINICIONES.

765. —. Libranza os un m a n d a t o escrito con


arreglo a las formas de la loi que una porsona di-
rijo a otra, encargándolo el pago de oierta cantidad
do dinero a la órden do o t r a porsona determinada.
Llámaso librancista el que mnnda hacer ol pngo.
uíu codigo de comercio libito ii

librado aquel a quien so dirijo ol m a n d a t o , i tomador


el quo dobo roeibir la c a n t i d a d librada.
766. — Vale o pagaré es u n escrito por ol quo
la persona quo lo firma se oonflesa deudora a o t r a
de cierta c a n t i d a d do dinero i so obliga a pagarla
a su órden dontro de un d e t e r m i n a d o plazo.
Ouando ol pago debe haoorse em distinto lugar de
la residencia dol deudor, el p a g a r é t o m a la denomi-
nación de pagaré a domicilio.
5 2. — DISPOSICIONES COMUNES A LAS LIBRANZAS I
PAGARÉ®S A LA ÓRDEN.

767. — Las libranzas o pagarées, sean o n ó a la


órden, que no procedan de operaoiones moroantiles,
serán considerados respecto de t o d a oíase de per-
sonas oomo documentos probatorios de obligacio-
nes sujetas a las prescripciones del Código Civil.
Las libranzas o pagarées de comerciante a comer-
ciante, aunque no lleven la cláusula o la órden, so re-
p u t a n aotos de oomercio.
768. — L a trasmisión de las libranzas i pagarées
civiles a la órden so h a r á en la m i s m a f o r m a quo
se verifica la de los efectos do oomercio nogooiablos
por la via dol endoso, quedando en todo lo domas
sujetos a las reglas oontonidas on el título De la
cesión de derechos del Código Civil.
769. — Todas las disposiciones rolativas al ven-
oimiento, endoso, solidariedad, aval, pago, pago por
intervenoion, protesto, derechos i obligaciones del
portador, recambio, intereses i prescripción do la
letras do oambio, son aiplieables a las libranzas o
pagarées a la órden causados por u n a oporacion do
comercio, sin perjuicio de las reglas espeoialos do
este título.
379. — L a negociación de libranzas o pagarées
a la órden endosados en blanco por alguno do los
propietarios anteriores, no constituye responsable
del pago al p o r t a d o r que los negooia sin agregar su
firma, salvo el oaso de convención en oontrario.
771. — L a s libranzas o pagarées a la órden de-
berán espresar:
E l nombre i -apellido de l a porsona a cuya órdon
debe hacerse el pago;
L a oantidad;
La época del pago;
TIT. XI DE LAS LIBRANZAS, ETC. fí!»

El lugar cloiulo ésto (loba haoorso, cuando no sean


pagadoros on ol lugar do su focha;
E l orljon 1 especio dol valor quo representan;
La focha;
La firma del librancista o deudor dol pagaré.

§ 3. — R E G L A S rARTtctiLARES RELATIVAS A LAS


L I B R A N Z A S A LA Ó R D E N .

772. — A mas de las enunciaciones que requiere


el articulo antorior las libranzas c o n t e n d r á n la os
presión do ser libranzas 1 el n o m b r e i domioilio de
la porsona a cuyo cargo soan espedidas.
773. — No toniondo plazo prefijado, las libranza:
serán pagaderas a su presentación.
Si lo tuvieren a dia fijo, a dias o meses do la focha,
el tomador no está obligado a solicitar la aceptación
dol librado, ni puedo o.jeroor por su f a l t a acción
alguna oontra ol librancista ni endosantes hasta
que la libranza soa p r o t e s t a d a por defecto do pago.
Pero si el plazo fuere a dias o meses vista, ol por-
tador deberá presentar la libranza dentro de los
términos quo señala el n.rt. 685 p a r a ol solo efecto
do quo el librado ponga, fechada la noto, do vista.
774. — 151 portador de u n a libranza protestada
par f a l t a do pago deberá exijir su i m p o r t o i gastos
al librancista o endosontos. a. su elección, dentro
do tros meses contados desdo la fecha del protesto,
siempre, que soa pagadera en ol territorio de la
Itopúbliea.
Siendo pagadora, on una plaza ostranjero., lo. recla-
mación so hará don tro dol término necesario, sin
pordor corroo torresl.ro o m a r í t i m o , pora quo ol pro-
testo llegue al domicilio del librancista o endosante
a quien so exija el reembolso.
Pasados los plazos osprosados cesará la respon-
sabilidad do los endosantes en todo caso, i la del
librancista si acreditare quo al vencimiento de la
libranza tenia provision de fondos en poder del
librado,
775. — Las libranzas pagaderas en ol lugar de
su fecha quo no tongan plazo serán cobrados en el
mismo dia de su entrega i devueltas al siguiente si
no fueren cubiertos.
Siendo retenidas por mas tiempo, el portador
99G CODIGO DE COMEKCIO LIBRO II

responderá ni Hbranolsta do los daños i porjuloios


quo se lo siguieron.
776. — Si los libranzas indioadas tuvioren plazo,
el portador doborá cobrarlas el dia de su venci-
miento, i si no fueren pagadas, deberá dovolverlas
al siguiente bajo responsabilidad de daños i per-
Juicios.
777. — La devolución do las libranzas do que
t r a t a n los dos artloulos antoriores podrá liaoorso
sin previo protesto.
§ 4. — R E G L A S PARTICULARES RELATIVAS A LOS
V A L E S O P A G A R É E S A LA ÓRDEN'.

778. — Los vales o pagarées a la órden quo no


tienen plazo son oxijibles diez dias despues do su
fecha.
779. — Las disposiciones quo oontienen los in-
cisos 1° i 2° del art. 774 son aplioables a los paga-
rées comerciales a la órden.
Trasourrido el plazo de tres meses quo señala el
citado artloulo, los endosantes quedan libros do toda
responsabilidad; poro el portador conserva su de-
recho integro para exijir al deudor dirooto el Im-
porte del vale i gastos.
780. — El portador de un pagaré a la órden
podrá recibir una p a r t e de su importo bajo protesto
i exijir el pago de la p a r t e insoluta al deudor prin-
cipal o a cualquiera de los endosantes.
781. •— El pagaré a domicilio supone i prueba
la existencia del oontrato de cambio.

TITULO X I I .
De las cartas ó r d e n e s de crédito.

782. — Los cartas órdenes de crédito tienen por


objoto realizar un contrato de oambio condicional,
colebrado entro el dador i ol tomador, ouya per-
fección pende de que éste haga uso dol crédito quo
aquél le abro.
78.1. — Las oartas de orédito deben ser dadas
a persona determinada i no a la órden.
Espedidas on esta última forma, ol tomador
podrá oobrarlas porsonalmonto, pero no endosarlas.
TIT. XII DE I.AS C A R T A S ÓRDENES, KTC. i)97

El ondoso do una oarta do crédito no trastiere al


endosatario ol derecho do cobrarla.
784. •— E n la oarta de crédito so designará ol
t i e m p o dentro dol oaal el t o m a d o r deba hacer uso
do olla i ol m á x i m u m do la o a n t i d a d quo deborá
entregárselo.
Si la oarta de crédito no espresaro tiompo alguno,
será señalado por ol Juzgado do oomorcio respectivo,
at.ondidas las circunstancias dol dador i t o m a d o r
i la n a t u r a l e z a de la oporaoion inorcantil quo t u v o
por o b j e t o la a p e r t u r a dol orédito.
785. — E l tomador do una c a r t a do crédito de-
berá poner su firma on la misma o ontregar o.I
dador u n modelo de ella.
786. ~ E l dador do una c a r t a do crédito no
puedo revocarla, salvo que sobrevenga algún acci-
d e n t e quo menoscabe el orédito dol t o m a d o r .
Revocándola Intempestivamente i sin un m o t i v o
serio i bien justificado, ol dador será responsable de
los daños i perjuicios que se ovijinon al t o m a d o r .
787. — El dador queda obligado a pagar a su
corresponsal lu c a n t i d a d que en v i r t u d de la o a r t a
de orédito entregue al t o m a d o r .
788. — La c a r t a do orédito, a u n q u e no sea p a -
g a d a , no confiero al t o m a d o r derecho alguno c o n t r a
el dador ni c o n t r a la persona a cuyo oargo f u e r e
espedida.
Por eonsiguionto, las c a r t a s do cródito no p u e d e n
ser protestadas.
789. —• E l portador do una o a r t a do crédito está
obligado a probar la identidad do su persona, si ol
p a g a d o r so lo oxijiere.
790. — Siempre que el tomador no haga uso do
la o a r t a do crédito en el término convenido, deborá
devolverla al dador t a n luego como soa requerido
al efecto, o rendir fianza por su importe h a s t a quo
llegue la revocación a oonooimionto del pagador.
791. — P a g a d a la oarta de crédito, el p o r t a d o r
deborá reembolsar sin demora al dador la c a n t i d a d
quo hubioro percibido.
No haciéndolo, el dador podrá oxijir ol pago de
la c a n t i d a d entregada, m a s ol interés oorriento
desdo ol dia do la ontrega i 1 oambio corriente de
la plaza on que fué verificada sobro ol lugar donde
deba, hacerse el reembolso.
792. — La persona quo cumplimenta u n a c a r t a
008 LRIJUO N

(le orédito no tiene noción alguna con)ra o] portador


p a r a cxijirlc ol reembolso do la cantidad (pío lo hu-
biere entrogado, a no sor quo resulte de los términos
de la carta quo ol dador solo quiso constituirse
fiador do la oantidad quo pereibioso el portador.
793. — Las oartas de orédito puodon ser dirijidas
a diversos corresponsales residentes en distintos
lugares para quo las cumplimenten suoosivamento
h a s t a la cantidad designada en ellas.
En osto oaso el corresponsal quo ontregue u n a
suma parcial al portador deberá anotarla 011 la c a r t a
do orédito, bajo responsabilidad- de daños i perjui-
cios.
794. — La oarta que no tonga la designaoion de
cantidad sorá considerada como simple, carta do
introducción i rocomendaoiou; i el dador do ella,
110 responderá al corresponsal a quien fuera diri-
jida de las resultas do oualquier oontrato que éste
celebre con el tomador, salvo el oaso de dolo justi-
ficado en forma legal.

TITULO X I I I .
Del préstamo.
795. — Los préstamos por tiempo indeterminado
no son oxijibles sino diez dias despuos do reclamada
la jostitucion.
796. — No resultando bion dotormlnado ol plazo
del préstamo, ol juzgado de comercio lo fijará pru-
donoialmonte, tomando en oonsidoraoion los términos
del contrato, la naturaleza do la operaoion a que
fuere destinado ol préstamo i las oirounstanoias per-
sonales dol prostador i prestamista.
7-97. — Contraído ol préstamo en monodas es-
poolfioamonto determinadas, ol prestamista cumplo
su obligación restituyendo monedas do la misma
especie que las recibidas, oualquiera que sea el valor
que tengan al tiempo de la restitución.
798. — La gratuidad no se presumo on los présta-
mos mercantiles, i éstos ganarán intereses legales,
salvo que las partes acordaren- lo oontrario.
799. — La estipulación do intereses o la quo
exonere al prestamista de su pago, deberá oelebrarse
por esorito, i sin esta circunstancia será inefioaz en
Joiolo
tjt. xiv ded depósito 9!m)

800. —• TJOB intereses serán estipulados en canti-


dades determinadas do dinero, aun ouando el prés-
t a m o consista en mercaderías, de cualquier especie
que sean.
P a r a liaoer el cómputo de los intereses en este
•último caso so estimarán las mercaderías por el
precio corriente quo tongan en el dia i lugar en quo
deba haoerso la restitución.
801. — E l prestamista quo rotardo el cumpli-
miento do las obligaciones que lo impono el préstamo,
haya o nó estipulación do intereses, queda obligado
a pagar el intorós corriente desde el dia on que fuere
reclamado ol pago en v i r t u d do u n a providencia
judicial.
802. — El ourso de los intereses convencionales
no cesa por ol advenimiento del plazo en quo deba
haoorse la dovolucion del capital.
803. — E l recibo de los intereses correspondientes
a los tres últimos períodos do pago, haee presumir
quo los anteriores han ,sido oubiertos, a no ser quo
ei recibo contonga alguna cláusula preservatxva del
derecho del aoreedcr.
804. — LOB intereses de un capital prestado pueden
produoir nuevos intereses o mediante u n a demanda
judicial o un convenio especial, con t a l quo la do-
m a n d a o el oonvenio verse sobre intereses debidos
a lo ménos por un afío oompleto.
805. — El prostamista quo hubioro Armado uu
pagaré o recibo, 'confesándose deudor do una can-
tidad do dinero o mercaderías, p o d r á sor admitido
a probar, sogun las circunstancias dol caso, que el
dinero o las merca dorias no lo fueron ontrega das.
806. — Los saldos do las d i e n t a s de jestion o an-
ticipaciones referentes a operaciones mercantiles se-
rán considerados como verdaderos préstamos í rc.j'-
dos por las reglas do esto título.

TITULO XIV.
Del depósito.
807. — E l depósito mercantil se constituye en
la misma f o T m a quo la oomision.
•808. — L o s derechos i obligaciones del depositante
i depositario 4 e mercaderías son los mismos quo
1000 codigo de comercio 1 , 1J I R Oi i T

otorga e impone este Código a los comitentes ¡co-


misionistas.
809. — El depositario tione derecho a exijir una
retribución por sus servicios.
La cuota de la retribución será Ajada por las partes
o por el uso de oada plaza en defeoto de estipulación.
810. — El depositario que hace uso de la oosa
depositada, aun en los casos que se lo permita la
loi o la convención, pierdo el derecho a la retribución
estipulada o usual.
811. — Consistiendo el depósito on dooumentoR
de orédito que devenguen intereses, ol depositario
está obligado a cobrarlos l a practioar todas las di-
lljenoias necesarias para conservar los dereohos del
depositante.
813. — Los depósitos en los bancos públioos de-
bidamente autorizados serán rejidos por sus estatutos.

TITULO X V .
Del contrato de prenda.
813. — El oontrato do prenda se oelebra i prueba
en cuanto al aoreedor i deudor oomo los demás con-
tratos oomerciales.
814. — El oontrato de prenda oonflere al aoreedor
el doreoho de hacerse pagar oon el valor de la oosa
empeñada oon preíerenola a los demás acreedores
d e l deudor.
815. — P a r a que el aoroedor prendario goce del
privilejio enunciado en ooncurrenoia de otios acree-
dores, se requiere:
I o Que el oontrato de prenda sea otorgado por
escritura pública o en documento privado proto-
colizado, previa cértifloaolon en el mismo de la feoha
de esao dilijenola, puesta por el notario respectivo;
2 Que la esorityra o dooumento contenga la
deolaraoion do la suma de la deuda i la espeoie i na-
turaleza de las oosas empeñadas, o que llevo anexa
una desoripoion do su oalidad, peso i medida.
81S. — Lo dispuesto en el articulo anterior es
aplicable a la prenda consistente en un crédito,
sin perjuicio de la notificación que en este caso
prescribe el art. 2389 del Código Civil.
817. — E l privilejio nace, subsiste i so estingue
con la posesion de la prenda, bien la tenga el acree-
dor prendario o un teroero elejido por las partes.
1001

818. — La obligaoion que ol art. 811 impone al


depositario es ostensiva al acreedor que recibe un
crédito on prenda.
819. — Si el orédito dado en prenda devenga in-
tereses, ol acreedor los imputará al pago de los que
se lo deban.
Pero si la douda garantida por la prenda lio gana
intereses, so aplioarán los quo produzca el orédito
empeñado en parto do pago del capital asegurado.
TITULO X V I .
D e la f i a n z a .
820. — La lianza deberá otorgarse por escrito,
sin esta circunstancia será de ningún valor ni efocto.
821. — El fiador puede estipular con su afianzado
una remuneración por la responsabilidad quo contrae
en su benefioio.

TITULO X V I I .
D e la prescripción.
822. •— Las aooiones que no atengan un plazo de-
terminado por este Código pelra ser deducidas en
juicio, proscribirán, según Su Naturaleza, con arreglo
a las disposioionos dol Códlgó Civil.

LIBRO III.
DEL COMERCIO MARITIMO.

TITULO I.
De las naveS m e r c a n t e s i de los
propietarios I c o p r o p i e t a r i o s de ellas.
§ 1. DE LAS XA V E S MERCANTES.

823. -— La palabra nave comprendo el casco i


quilla, los aparojos i aooesorios do toda ombarcaoion
principal, sea cual fuero su donomiuaoion i magni-
tud, i sea de vela, remo o vapor.
1002

824. — E l n o m b r o colootivo aparejos designa los


paloa, botes, anclas, cables, jaroias, velámon, m á s -
tiles, vergas i todos los demás objetos fijos o sueltos
que, sin f o r m a r p a r t e del ouorpo do la navo, son
indispensables p a r a su servicio, maniobras i nave-
gación.
No designa ni comprende el a r m a m e n t o , vituallas,
flete devengado i salarios antioipados a la t r i p u -
lación.
835. — Las naves son muoblos.
Sin embargo, ollas responden do las deudas oo-
munes i privilejiadas del propietario i pueden ser
perseguidas en poder de terceros por los respoctivos
acreodores.
83(5. —• La navo conserva su identidad aun cuando
los materiales que la f o r m a n sean sucesivamente
oambiados.
Deshecha i reconstruida la n a v e , aunque sea con
los miRmos matoriales, sorá r e p u t a d a como una
embaroacion n u e v a i distinta.
837. —- Ninguna navo será considerada como
chilena si no ostuvlcre m a t r i c u l a d a con arreglo a,
las disposiciones que oontiouo la lei do navegación.
838. — P a r a adquirir la navo por prescripción
se roquiere, a mas do titulo i buena fó, el trascurso
de diez años, contados en la forma quo establoce ol
a r t . 2508 dol Código Civil.
F a l t a n d o título traslaticio de dominio, solo p o d r á
adquirirlo la p r o p i e d a d de la n a v o por la proscripción
extraordinaria do t r e i n t a años que señala ol a r t . 2511
dol Código citado.
El c a p i t á n no p u e d e adquirir por prescripción la
propiedad de la navo que gobierna a nombro do otro.
839. — T e r m i n a d a que sea l a construcción o re-
construcción de u n a nave, el propietario do ella no
p o d r á hacerla navegar m i ó n t r a s no sea visitada,
reconocida i declarada en buen estado para la n a v e -
gación por peritos que n o m b r a r á la autoridad oom-
petonte.
830. — La propiedad de las naves chilenas ven-
didas f u e r a del territorio de la República so t r a s m i t o
según las leyes o usos v i j e n t e s en el lugar del o o n t r a t o .
831. — L a enajenación de la nave Importa la d e
todos los aparejos i pertrechos que le pertenezoan,
ti no ser que sean esoluidos por convenio de las partea.
832. — Si la n a v e fuere vendida hallándose en
TIT. I PE LAS NAVES .MERCANTES, ETC. 100T
vltijc, corresponderán Integramente al c o m p r a d o r
los flotes que devengue en el viaje desdo quo recibió
su último c a r g a m e n t o .
Pero si al tiempo do la vonta linbicro llegado la
n a v o a s u destino, los fletes pertonooerán al vendedor.
L a s partes, sin embargo, podrán estipular en
ámbos casos lo quo m a s les convenga.
833. — E l dominio do la navo adquirida por con-
t r a t o no p o d r á sor justificado o o n t r a torceros sino
con la escritura pública quo deberá otorgarse en u n
rojistro especialmente destinado a este objeto.
L a m i s m a disposlolon so aplica al dominio de la
n a v o que u n a porsona construye o liaoo construir
por su c u e n t a .
Adquirida por suco-don t e s t a m o n t a r i a , sucesión
i n t e s t a d a o apresamiento, la propiedad no podrá
ser p r o b a d a , según ol caso, sino con testimonio
f e h a c i e n t e del t e s t a m e n t o , actas de adjudicación
o sentencia do t r i b u n a l competente.
Las disposiciones del Inciso primero no so cs-
tionden a las navos quo m i d a n mónos de diez tono-
la das.
834. — La enajenación do la n a v o hecha d e n t r o
o f u e r a do la República so ontiondo ojocutada con
t o d a s las responsabilidades quo la afoetan i salvos
los prlvllojios quo establece la lei.
E l vendedor d a r á al comprador u n a n o t a f i r m a d a
de t o d a s las deudas prlvilejiadas quo reoonozoa la
n a v e , i esa n o t a deberá insertarse en la escritura
respeotiva.
Habiendo deudas, la f a l t a do la n o t a o la emisión
do alguna deuda establece u n a presunción do m a l a
fé o o n t r a el vendedor.
835. —• Son créditos privilejiados sobre la navo
o su oprecio:
I La p r i m a de aviso, gratificación, costos do
salvam e n t o i salario de los pilotos lemanes;
2o Los derechos do puerto;
3° E l salario do los depositarios ? guardianes
de la navo i IOB gastos causados en la consorvaoion
del oasoo i aparejos desdo su e n t r a d a al p u e r t o
h a s t a su v e n t a ;
•1° La r e n t a del almacén donde fueren custo-
diados los aparejos i pertrechos de la nave;
ó° Los sueldos, gratificaciones i desembolsos
del c a p i t á n i los salarlos de los oficiales i marineros
1 1)04: CODICIO DE COMERCIO

que oompongan la tripulación en el último viaje,


sin porjuioio (le su privilejio sobro ol fleto.
Contratados p a r a un viajo de ida i vuolta, ostos
dos viajes serán oonsiderados como uno solo para
la aplioaoion de oste privilejio.
E l oapitan i la tripulación no gozarán do este
privilojio, s i s e hubieren a j u s t a d o a la parle o al flete;
6o Todas las deudas que d u r a n t o el último
viaje hubiere contraído el oapitan en boneflcio do
la navo con el objeto de satisfacer oualquiera nece-
sidad u r j e n t e e inevitable, inclusas los causados por
la toina de víveres a los pasajeros 1 las proveniontos
de la v e n t a de u n a p a r t e del oargamento hecha oon
el indicado objoto;
7° Las cantidades que se doban ol último ven-
dedor do la nave o a los proveedores do materiales,
artesanos i obreros empicados on su construcción,
si no hubiere heoho viaje alguno dospues do la v e n t a
o construcción; i las sumas debidas por t r a b a j o s ,
m a n o do obra i suministro emploudos on la ropara-
oion, apresto i aprovisionamiento do la n a v e p a r a
su último vioje, si y a hubiere navegado.
El privilojio do los proveedores, artesanos i obroros
do quo habla el inciso precedente, so ostlondo al
caso on quo la construcción o reparación, el aprosto
o aprovisionamiento se h a y a n vorifloado por un
a j u s t e alzado, a no s?r quo el propietario acredite
quo dió conocimiento del c o n t r a t o a los proveedores,
artosanos i t r a b a j a d o r e s por avisos en los periódicos
0 do otra m a n e r a legal.
Aun en este caso los proveedores, artesanos i
obroros podrán usar de la aooion subsidiaria quo
otorga la regla ñ" del art. 2003 dol Código Civil, i
reclamar del propietario la c a n t i d a d quo deba ol
empresario.
E l privilejio otorgado en la segunda parto del in-
ciso primero es estensivo a las cantidades debidas
por reparaoion do los deterioros que sufra la n a v e
de reciente' construcción ántes de haber realizado
sa primor viaje;
8U Las sumas prestadas, a la gruesa sobro el
casco i quilla de la n a v o con • 1 objoto do repararla,
aprontarla i aprovisionarla p a r a su último viaje;
fl° Las primos de los seguros c o n t r a t a d o s para
01 último viaje sobre los objetos indicados en el
número precedente;
TIT. 1 P E IÍÍVS NA Y EH MERCANTHH, UTC. 1005
10° Las indemnizaciones debidas por ol valor
de Ina moroaderias cargadas i no e n t r e g a d a s 1 por
las ayorías sufridas por culpa del capitan o do la tri-
pulación, i las quo so deban al posajoro on razón de
los objetos introducidos a la nave 1 puestos al cui-
dado del oapitan.
836. — Los priviiejios onunoiados on el artículo
anterior eomprondon t a n t o ol capital como los in-
toroses estipulados; i on los p r é s t a m o s a la gruesa
so ostienden al provecho m a r í t i m o i a los intereses
(le tierra que corran desdo la cesación de los riesgos
hasta ol ofeotivo reembolso del capital.
83T. — Concursada la navo, los créditos enume-
rados en ol art. 835 serán g r a d u a d o s ontro sí según
el órdon on quo aparecen onunoiados.
Los créditos designados on un mismo n ú m e r o
serán pagados a p r o r r a t a , siomprc quo ol preoio do
la n a v o fuere insuficiente para cubrirlos íntegra-
mente.
Concurriendo créditos privilegiados do idéntica
naturaleza succsivamouto causados on un mismo
puerto, serán pagados t a m b i é n a p r o r r a t a ; pero si
en el progreso do la navegaoion fuoren contraídos
en distintos puertos, so obsorvará on su graduación
ol órdon inverso do sus fechos.
Si los créditos concurrentes procedieren do prés-
tamos a la gruesa, serán graduados entro sí on la
forma que dispono ci art. 1204.
Los acreedores comunes serán pagados sueldo u
libra.
838. — E n caso do quiebra del propietario, los
acreedores privilojiodos de la nove serán preferidos
en la distribución del preoio do olla a los domos
aoreodores do la masa; esto, preferencia se esten-
derá a las cantidades quo pagaren los aseguradores.
839. — P a r a gozar do los privilejios quo concede
ol a r t . 835 los acreedores no p o d r á n justificar sus
créditos sino jior los medios espresados a conti-
nuación;
1° La prima do aviso, gratificación i costos de
salvamento, con certificación do la a u t o r i d a d que
h a y a presidido osa operacion;
2° El pilotaje, con certificación del servicio
prestado, espedida por el gobernador m a r í t i m o o el
empleado quo boga sus voeos;
3° Los derechos de puerto, con certificación
1006 CODIGO DI5. COMERCIO I.I13KO III

del hecho quo los causa, dada por el gobernador


m a r í t iom o ;
•I Los salarios i gastos de oonsearvaoion, oon
testimonio de las resoluciones del juzgado de co-
mercioo que los h a y a autorizado y aprobado;
5 L a r e n t a del a l m a c é n en que se hubieren
depositado i custodiado los apaFejos i pertrechos de
la n a v e , oon testimonio t a m b i é n de la resolución
a u t o r iot a t i v a del depósito;
6 Los sueldos i gratificaciones del capitán i los
salarlos do la tripulación, oon la liquidación practi-
c a d a a vista dol r o l i libro de ouenta i razón de la
n a v e i a p r o b a d a por el gobernador marítimo;
7o L a s deudas contraidas d u r a n t o ol último
v i a j e , oon las escrituras que el c a p i t á n hubioro otor-
gado;
L a t o m a do vivoros i v o n t a de mercaderías, oon
los recibos que ol c a p i t á n hubiore firmado i con
testimonio dol acuerdo celebrado por los oficiales
do la nave;
8° Los créditos procedentes de. la vonta o
construcción de la nave, oon las osorituros do quo
t r a t a el a r t . 833; i los causados por suministros de
provisiones o materiales, con u n a ouenta firmada
por los proveedores, reoonocída al pió por ol oapitan,
i visada por ol naviero; con tal quo u n duplicado
exacto do olla so h a y a protocolizado on la secretaria
del Juzgado de comercio ántes de la salida de la. nave;
9° LOB p r é s t a m o s a la gruosa, con escrituras
públicas, oficiales o privadas i con la toma do razón
ejecutado, con arreglo a lo dispuesto en el art. 1173;
10" Las p r i m a s de los seguros, con las pólizas
respectivas;
11" Las indemnizaciones debidas a los flota-
dores i pasajeros, con la sentencia judioial o a r b i t r a l
que las deolare.
840. — Fuera de los modos jenerales de estinoion
de las obligaciones, los privilejios enumerados en
el a r t . 835 i el derecho que concede a los acreedores
en jcneral el a r t . 825 se estinguen:
I o Por la v e n t a judicial de la nave, e j e c u t a d a
en la of o r m a que prescribo el a r t . 847;
2 P o r la v e n t a estrajudicia.1 de la. nave que so
halle on el p u e r t o , ouando despues de verificada
dicha v e n t a fuere despaohada la n a v e a nombro i
por ouenta i riesgo del comprador, i navegare por
TIT. I P E LAS NAVES .MERCANTES, ETC. 100T
el espacio de sesenta dias sin oposioion o p r o t e s t a
de los acreedores.
Se e n t i e n d e quo la navo v i a j a a nombre del nuevo
propietario siompre quo ésto hubiere hecho a n o t a r
la trasferenoia en la m a t r i c u l a i certificado de que
t r a t a la. lei de navegación.
841. — P e n d i e n t e s las responsabilidades de la
n a v e , los acreedores privilejiados o comunes p o d r á n
solicitar la rescisión de la v e n t a privada por la f a l t a
de pago del precio o por haber sido e j e c u t a d a la
v e n t a en f r a u d e de sus derechos.
842. — Todo acreedor puedo solicitar el embargo
i r e m a t e d e la n a v e , on cualquier p u e r t o de la Repú-
blica quo ella so oncuontro.
843. — La nave que so hallare despachada no
p o d r á sor e m b a r g a d a , salvo por deudas oontraldas
con ol objeto do aprestarla i aprovisionarla para la
realización del viaje.
L a navo so considera, despachada p a r a los efectos
dol inciso a n t e r i o r desdo el m o m e n t o en quo el oa-
p i t a n obtiene del gobernador m a r í t i m o el decreto
Dése a la vela.
844. — L a s naves ostranjoras surtas on los puertos-
de la R e p ú b l i c a no podrán sor e m b a r g a d a s por
deudas quo no h a y a n sido oontraldas on territorio
chileno por causa o on utilidad do lus mismas.
845. -— Los oa.pitnnos, maestros o p a t r o n e s no
están a u t o r i z a d o s por razón do su oficio p a r a ena-
j e n a r las n a v e s do su mando.
Pero si la n a v e quo estuviere on viajo llegare al
estado do innavega.bllidsd, podrán solicitar su v e n t a
a u t o el juzgado do comercio del p u e r t o do su pri-
m e r a escala o arribada., ofreciendo justificación del
daño quo hubiere sufrido i de que no puodo ser
r e h a b i l i t a d a para, continuar el viajo.
Comprobados estos estreñios, el juzgado do oo-
meroio a u t o r i z a r á la v e n t a judicial, i ésta so hará,
encontrándose on alguno de los puertos de la Repú-
blica, en la f o r m a que prescriben el a r t . 847 i las leyes-
a que él so refiere.
846. — Cunndo la necesidad de vender la n a v e
fuere conocida en u n p u e r t o estranjero, la solicitud
e información se liarán a n t e ol cónsul chileno o en
su defecto a n t e el juzgado de comercio, i 110 habién-
dolo, a n t e la justicia ordinaria del lugar.
847. — Las naves no podrán ser j u d i c i a l m e n t e
1008 K) codigo du comercio hi3ho iii

vendidas din quo proviamonto a o haya anunciado


la v o n t a por ol término do diez i ooho días por me-
dio do oarteles 1 avisos on los poriódioos, si los hubioro
en ol lugar dol juioio.
Los oartelos során fijados en los sitios acostum-
brados dol lugar del juicio, on ol puerto dondo se
encuentre la navo, si ésto fuero distinto do aquél,
i en la p u e r t a principal do la gobornaolon m a r í t i m a .
La fijación do oartelos i publioaoion do los avisos
so h a r á n c o n s t a r en elespodlonto respeotivo, so pona
de nulidad i do daños i porjuioios.
E l remato so h a r á en la forma i oon las solemni-
dades quo proscriben las leyes para lafi ventaB judi-
ciales.

§ !. DE LOS PROPIETARIOS I COPROPIETARIOS


D E LA NAVE.

848. — Los cstranjeroB propietarios de nave chi-


lena quedan sometidos a las prescripciones do la lei
de navogaoion i a todas las providencias do seguridad
que el Presidente do la República adopte on oaso
de guerra oon la nación a quo portenozoan.
849. — La copropiedad do la nave no oonstituyo
u n a sooiodad, sino u n a oomunidad do intereses.
850. — E l dueño do una nave, o los copartícipes
en oaso de porteneoor ésta a muohas personas, podrán
administrarla por si mismos, teniendo las oalidades
quo requiero el art. 863 p a r a ser naviero.
Careciendo do estas oalidades, során obligados a
n o m b r a r u n a p e r s o n a q u o laB t e n g a , la ounl a d m i -
n i s t r a r á la n a v e a n o m b r e i p o r o u e n t a i riesgo d o
ellos. E l n o m b r a m i e n t o so h a r á p o r escritura pú-
blica, que sorá inscrita e n ol rojistro do comoroio on
los t é r m i n o s q u e presoribo ol art. 22,
851. — E l administrador de la navo tione las
mismas facultades que ol naviero, salvas las modi-
ficaciones i restricciones que se h a g a n on la escri-
tura de BU n o m b r a m i e n t o .
85». — E n defeoto de convenciones espresas i
formales que reglen el m o d o de la administración
de lo, copartícipes do la nave, todas las resoluciones
de interés oomun serán a d o p t a d a s a mayoría de
sufra j i o.í, salvo IOB casos en quo la loi disponga otra
cosa.
tit. i di3 l a s naves ¡mercantes, etc. 100!)

La m a y o r í a se constituyo por la reunión do un


n ú m e r o de partos de propiedad de la n a v e que
íormon m a s do la m i t a d de su valor, oon t a l que
esta reunión no se verifique en la porsona de u n solo
partloipe.
E n cuso do e m p a t e se someterá la docision al juz-
gado do oomorolo; poro si el o m p a t e reoayoro sobre
la continuación dol a r m a m e n t o o el desarmo de la,
nave, so llevará a efecto la opinion favorable al pri-
mero de éstos estreñios.
853. — Son de interés oorauri las resoluciones
relativas al a r m a m e n t o , oquipo i aprovisionamiento
do la navo, ol n o m b r a m i e n t o do administrador, la,
eloooion do oapitan 1 trlpulaoiou i ios c o n t r a t o s ce-
lebrados oon ellos, la reparación, fietamento e ins-
trucciones p a r a oí viajo, 1 en jeneral todo lo que
oonolorna a la navo i su uso.
L a v o n t a v o l u n t a r i a do la navo común, ol seguro
do la misma i la espedlolon de un c a r g a m e n t o por
ouenta 1 riosgo de todos los condueños, no son aotos
de interés oomun.
854. — Habiendo disentimiento acoroa de la, v e n t a
v o l u n t a r i a do la n a v e , los oondueños podrán salir
de la c o m u n i d a d por licitación entre ellos, siendo
todos mayores; poro si hubiere menores, la n a v e
será vendida on pública subasta a requerimiento
do cualquiera do los mayores o del r e p r e s e n t a n t e
legal do los monoros.
Cualquiora do los participes p o d r á pedir la ad-
misión de lloitadores ostraños.
855. — Hallándose la nave on el puerto do su
m a t r í c u l a o a r m a m e n t o , el propietario es personal-
m e n t e responsablo do los gastos de refacción i demns
que on olla se hagan, siempro que se voriftquon por
su órdon.
E n igual f o r m a 1 h a s t a oonourreneia de su Interés,
los copartícipes responden de todos los gastos que
se hagan on utilidad de la nave por acuerdo de la
mayoría.
856. — Los condueños están obligados a contri-
buir en proporcion de las p a r t e s que tengan en la
nave a su a r m a m e n t o , equipo, aprovisionamiento
i reparaciones, toda voz que la mayoría h a y a aoor-
dado cualquiera de estas operaciones.
Pero t r a t á n d o s e do refaooionar la navo, la m a -
yoría no Icndrá derecho do fijar a su arbitrio la na-
1010 CODIGO d e c o m e r c i o 1,1 JIRO i i t
turaleza ríe las reparaciones i su costo; 1 disintiendo
acerca do estos p u n t o s la minoría, podrá ésta exijir
so forme un presupuesto por peritos i que la obra
se c o n t r a t e en igualdad do condioiones con la por-
sona que ofrezca roalizar la reparación por el prooio
mas equitativo.
857. — Acordada la reparación de la n a v e i liona-
dos los requisitos que exijo el artloulo anterior, la
minoría será obligada a oontribuir Con la c a n t i d a d
que 1c corresponda en el porentorio término de ocho
dias, contados desdo la/ notificación que se le haga
al ofecto, o a renunciar en el mismo término a f a v o r
de sus condueños la p a r t e quo tenga en la nave.
No elijiendo en ol plazo indicado, se entiendo quo
la minoría renuncia sus p a r t e s en la, nave; i en este
oaso se procederá a a d j u d i c a r l a s p r i v a d a m e n t e a
los demás participes por el valor que tongan a j u s t a
tasación, a no sor quo alguno do los interesados sea
menor, o quo, sin sorlo, solicite que la a d j u d i c a c i ó n
se verifique en pública s u b a s t a .
Antes do principiar la reparación se h a r á el
justiprecio por peritos elejidos por las p a r t e s o por
el juzgado de comercio, caso quo alguna do ellas
se niegue a lmcer ol n o m b r a m i e n t o .
858. •— Si la m a y o r í a no a c e p t a r e la a d j u d i c a c i ó n
de la p a r t e o p a r t e s do la minoría, p o d r á solicitar
del juzgado de comoroio la autorización necesaria
para t o m a r sobro ellas dinero a la gruesa o pedir
su embargo i v e n t a en pública subasta.
859. — Siempre que la minoría, aun quo la consti-
t u y a un solo condueño, entendiere que el estado de
la nave exijo u n a pronta' reparación, resistida por
la mayoría, p o d r á solioitar un reconocimiento judi-
cial por peritos n o m b r a d o s por el juzgado de co-
mercio; i si éstos opiníiren quo la reparación es In-
dispensable, los copartícipes disidentos során obli-
gados a contribuir con los fondos necesarios, i no
haciéndolo, la minoría p o d r á usar de cualquiera de
los arbitrios enunoiados en los dos artículos prece-
dentes.
Resultando que la reparación es innecesaria, los
copartícipes que hubieron solicitado el reconoci-
miento p a g a r á n los costos de esta dilijencia.
860. — Todo copropietario' tiene derecho para
vender a un tercero s u p a r t o en la nave; i sus copar-
tícipes no podrán oponerse a la venta ni ejercer el
tit. iiI

tantoo o ol r e t r a c t o , salvo ol oaso do estipulación on


contrario.
861. —• Las disposiciones dol prosento libro no
son aplicables a la navegación en las aguas interiores.

T I T U L O II.
De las personas que intervienen
e n el c o m e r c i o m a r í t i m o .
§ 1. — DEL NAVIERO O ARMADOR.

863. — Llámase naviero o armador la, persona que,


sea o nó propiotaria do la navo, la apareja, pertrecha
i espido a su propio n o m b r e i por su ouenta i riesgo,
peroibo las utilidades quo produce, i soporta todas
las responsabilidades que la afee tan.
863. •—• P a r a ser naviero so requiero a p t i t u d para
comerciar.
864.o — Son atribuciones del naviero:
I Nombrar persona que gobierno la nave o
mandarla por sí mismo, toniondo p a t e n t e do capitán;
2° Elojir los hombros do mar quo deban oom-
ponor la tripulación entro ios quo lo proponga el
capitan, sin quo puoda obligar a ésto a que reciba
hombro alguno que no sea do su olocoion;
3° Celebrar los respectivos ajustes oon el capitan
i tripulación, los fletamont.os, i en jonoral todos los
oontratos quo rocíame la ndministracion de la, nave;
4° Dar al capitan las instrucciones necesarias
para ol gobierno de la, nave i direooion do los nego-
cios quo lo encomiende;
5° Dospodir al capitan i a los domas hombres
do m a r sin ospresion (lo causa, ántes do la salida o
durante ol viajo do la navo.
Este dorooho no puodo sor válidamonto ronunciado
por ol naviero.
865. — El naviero ostá obligado:
1° A pagar al capitán i hombres do mar los
sueldos i retribuciones estipulados i las indemniza-
ciones quo Ies correspondan por la loi o el contrato,
caso de ser despedidos.
La liquidaoion i pago de los salarios so liará dentro
del término do ocho dias, contados desde la conclu-
sión del viaje o desde la despedida dol capitan u
hombre do mar;
r.iiiiio in

2o A rolntegmr al oapitan los suplomontos que


haga en beneficio do la navo on cumplimiento de
BUS inHtruooiones o en uno do sus facultados;
3° A pagar las deudos quo ol oapitan contraiga
pora habilito r i aprovisionar la nave, aunquo pro-
coda Bin su órdon i aprobaoion en los COBOS permi-
tidos por la lei;
A rosponder olvllmonte do los hechos del
capitón o tripulación, bien constituyan u n dolito
o cuasidelito, bien importen una mera culpa.
;>° A cumplir los c o n t r a t o s lloitos quo ol ca-
pitán celebre on utilidad do la navo o de la espedioion;
fi° A llevar a efecto los flotamentos quo celebre
por st, su consignatario o ol oapilan do la. nave;
7° A indemnizar a los oargo dores los perjuicios
que sufran por haber c o n t r a t o d o mos oargo. de la
quo corresponda a la capacidad de la nave.
866. — Cuando el capitán fuero despedido ántes
do la salida do la nave, el naviero doborá pago ríe
los sueldos que haya devengado; 1 el capitán no podrá
reclamar ninguna o t r a Indemnización salvo que la
hubiere estipulado por escrito.
Despedido d u r a n t e el viaje, ol naviero a b o n a r á
ni oapitan los sueldos vencidos i el que corresponda
al tiempo a b s o l u t a m e n t e necesario pora quo regrese
al lugar donde f u é c o n t r a t a d o , a no ser quo hubiere
cometido alguna do las f a l t a s o delitos que espresa
el a r t . 8 7 2 .
E s t a s reglas son aplicables ol oapitan condueño
elojido por un naviero estraño.
867. — La- mayoría de los copartícipes que de-
sempeñen ol oficio de naviero en alguna, de las formas
quo espresa, ol a r t . 850, puedo también despedir,
ántes o doRpueB de emprendido ol viajo, al capitón
condueño elejido por ellos; pero sí lo despidiere sin
causa legal, el capitón será pagado do los sueldos
devengados, i t e n d r á dereoho p a r a exijir a los copar-
tícipes que formaron la mayoría el reintegro del
valor do su p a r t e en la navo, determinado por con-
venio o por peritos.
868. — Lo dispuesto en el articulo procedente es
aplicable al capitán conduoño que liubiero obtenido
el m a n d o do la n a v e por pacto oon sus copartícipes.
Poro en esto caso ol oapitan despedido t e n d r á
a d e m a s derecho a solicitar indemnización de les
daños i perjuicios que sufriere.
TIT. rl DI''. LAS PERSONAS, ETC. 10 IH
869. — Lo oon ion del poco do ln navo a favor de
un teroero i m p o r t a do dereolu> la despodida, del ca-
pitán oopartiolpe; i on tal oaso ésto, si hubiere sido
elejido por los oonduoños, p o d r á domnndaries el
reintogro de su p n r t e on la navo en la forma, que
prescribo ol a r t . 867.
Si el capitan hubioro obtonido el gobierno de la
navo por paoto, p o d r á t a m b i é n oxijir indemnización
do daños i porjuioios.
870. — Ajustado oí hombre de m a r por tiempo
0 viajo indeterminado, oí naviero que lo despida
oon causa o sin olla ántes quo la n a v o se h a g a a la
vela, deberá pagarle los sueldos devengados.
E n caso do despedirle sin causa deborá pagarle
tamblon u n a indemnización, si so hubiere estipulado
por escrito.
Despedido sin eausa d u r a n t e ol viajo, el naviero
deberá abonar al hombro do m a r los sueldos voncidos
1 los quo se venzo,n h a s t a su regreso al p u e r t o de su
lijaste; pero si fuero retirado dol sorvioio con causa,
el naviero solo ostará obligodo a pagarlo los sueldos
quo hubiere ganado h a s t a el m o m e n t o do la sepa-
ración.
En los dos cosos provistos on ol inciso anterior,
el naviero conloará el t r a s p o r t o dol hombro do mor
haRta ol puerto dondo hubiero celebrado su a j u s t e .
871. — Si el hombro do m a r estuviere oontrato do
por tiempo o viaje determinado, el naviero p o d r á
despedirle a su arbitrio ántes o después de empren-
dido el viajo, alionándole los sueldos correspon-
dientes a todo el tiempo que debiere durar su c o n t r a -
to; pero si fuere retirado con oausa, solo deberá
pagarle los sueldos devengados.
Ocurriendo la despedida del h o m b r e do m o r du-
rante el viajo convenido, oon causa o sin ello, ¡JO
observará lo dispuesto en el ino. 4° del articulo an-
terior.
872. — Son oausas legales p a r a la despedida, del
capitan i do los hombros de m a r :
1" Lo. inhabilitaolon para, desempeñar las f u n -
oiones i cumplir los dolieres de su respeotivo cargo:
2° La violaoion do los instrucciones respecto
dol copiton;
Lo. dosobedioncia on matoria do su respec-
tiva obligación:
4" El abandono de la guardia de la nave;
142 CODIGO DE COMERCIO 1,1 JiRO iiT

6° L a embriaguez h a b i t u a l ;
(>"o La p e r p e t r a c i ó n (le un delito;
7 BU d a ñ o causado a la navo o al cargamento
por dolo o neglijenoia;
3° Oualquior o t r o heoho que a Juicio del juz-
gado de oomeroio fuere de igual o m a y o r gravedad
que los indicados.
873. — L a responsabilidad establecida en ol nú-
mero 1° dol a r t . 805 afoota al navioro a u n q u e no soa
propietario de" la nave.
E l navioro tiene en todo oaso derecho p a r a recla-
m a r do los oulpablos la 'Competente indemnización.
874. — E l naviero respondo tambion do los hochon
del s u s t i t u t o que el oapitan so n o m b r a r e d u r a n t e el
viaje, a u n en el caso que t a l nombramiento le estu-
viere prohibido por el o o n t r a t o o las instrucolones.
875. — Siendo dos o m a s los navieros, cada uno
do olios sera responsable h a s t a concurrencia de la
p a r t e que tonga en la n a v e .
876. —• Oesa la responsabilidad del naviero:
1° Si ¡los hechos del oapitan o tripulación no
fueren concernientes a la n a v e o a la espodioion;
2° Si el quo persigue esa responsabilidad fuoro
cómplice de los lieohos dol capitan o tripulación;
3o Si los hechos del oapitan c o n s t i t u y e n una
infraoaion de las obligaciones que por razones de
interés público le impone la loi en su calidad de jefo
de la n a v e .
877. — No son de la responsabilidad del naviero
las obligaciones contraídas p o r el oapitan en su
provecho partioular, n i las quo le están prohibidas,
ni las p e r m i t i d a s en que se hubieren omitido las
condiciones habilitantes o las formalidades sustan-
ciales prescritas por la lei.
878. — P a r a hacer efectiva la responsabilidad
civil del naviero por u n heoho dol capitán, el acree-
dor podrá d e m a n d a r a eualqiera de ellos separada-
m e n t e , o a ámbos a la vez; i la sentencia que so
pronunciare p o d r á :ser indistintamente e j e c u t a d a en
la persona i bienes de uno u otro.
El aoreedor que lo sea en v i r t u d de u n c o n t r a t o
a j u s t a d o oon el oapitan p o d r á ejercitar su acción
on los términos del inoiso precedente; pero si el oa-
p i t a n f u e r e condenado, solo o on unión oon ol na-
vioro, la sentencia se ejecutará esohwivamonte en
la persona 1 bienes 'de éste.
tit. rl dI''. las personas, etc. 1 0 IH

P o d r á sor ejoout.ada también on la persona i bienes


del o a p l t a u , slompro que éste se hubiere o b l i g a d o
personalmente al cumplimiento del c o n t r a t o .
879. — "El naviero, soa o n ó propietario do la
nave, p o d r á libertarso de responder do los hechos
del c a p i t a n i tripulaolon i do las obligaciones c o n t r a í -
das por aquél, a b a n d o n a n d o la navo i los flotes
percibidos o por percibir en razón dol viaje a que
esos lieohos 1 obligaciones Re roflera.n.
El naviero, entraño o condueño., quedará obligado
por el a b a n d o n o a indemnizar «umplidainonte el
propiotario o ooparl icipo de la nave.
880. — Perteneciendo ol c a r g a m e n t o ol naviero,
éste no será obligado o abandonarlo; pero deberá
pagar o, los acrecdoroH el flote correspondiente, esti-
mado por peritos.
Tampooo será obligado a hacer a b a n d o n o do la
indemnización que obtenga do los aseguradores de
la n a v e .
881. — E l naviero que hubiere conferido al ca-
pitón poder especial p a r a administrar la carga de
wr porteneneia, t o m a r dinoro a la gruesa o e j e c u t a r
otros actos análogos, no podrá libertarse, m e d i a n t e
el a b a n d o n o , do las obligaciones quo su m a n d a t a r i o
hubiere oontraido dentro do los límites dol man dato.
882. — El naviero, propietario o copartícipe, que
sea ol mismo tiompo capitan de la nave, no p o d r á
exonerarse por ei abandono de la responsabilidad
de sus propios lioohos ni do las obligaciones que
hubiere oontraido.
Poro si el capitán solo fuere copartícipe, no será
responsable oon todos sus bienes de las obligaciones
contraídas por causa i cu u t i l i d a d de la n a v e o de
la espedidon, sino en proporcion del interés que en
aquella tenga.
883. — E n los oasos del art. 850 b a s t a r á el voto
de la mayoría para haoer abandono a f a v o r de los
»•creedores; pero si la mayoría pretiriere conservar
la n a v e i pagar las deudas, la minoría no e s t a r á
obligada a someterse a esta resolución, i p o d r á
abandonar las partes que lo correspondan.
E s t a disposición, será aplicable al caso en que la
mayoría h a y a autorizado al c a p i t a n c o n t r a el voto
de la minoría p a r a obligar indefinidamente a todoi-
los oonduoños de la nave.
884. — La pérdida do lo no,ve no estingue la f a -
1016 codigo d e comercio 1 , 1J i r oi i T

cuitad de a b a n d o n a r l a ; pero on tal caso el navioro


deberá e n t r e g a r a loe acreedores el flete que hubiere
recibido.
La dejación de la n a v e i flete a favor do los ase-
guradores t a m p o c o estingue esta facultad.
883. — El naviero puede a b a n d o n a r la nave des-
pues de e m b a r g a d a i en cualquier estado de la causa,
con tal que no h a y a renunciado f o r m a l m e n t e la fa-
cultad quo lo otorga la lei i que haga el abandono
ántes quo h a y a sido judicialmente vendida.
886. — El a b a n d o n o no trasfiere la propiedad de
la navo; i en consecuencia el prooio que restare
después de pagados los aoreedores será entregado
al naviero.
887. — P o r el a b a n d o n o hecho a favor de uno
de los aoreedores quedan completamente estinguidas
las acciones de los demás c o n t r a el naviero.
Pero si osas aooiones t r a j e r e n su orijen de un de-
lito o cuasidelito del c a p i t á n , el abandono no privará
a los acreedores dol derecho de perseguirlo orimi-
nn linente.
SS8. •—• El a b a n d o n o se h a r á en Instrumento pú-
blico i será notificado a los acreedores.

5 2. — DEL CAPITAN.

889. — E l c a p i t á n es el jefe superior de la nave


mercante, encargado de su gobierno i dirección me-
diante \ina r e t r i b u c i ó n oonvenida con ol navioro.
La tripulación i pasajeros le deben respeto i obe-
diencia en c u a n t o se redora ol servicio de la tiave
i seguridad de las personas 1 oarga que conduzca.
890. — El oapitan es dolegado de la autoridad
pública para la oonservaoion del órden en la nave
i salvación do los pasajeros, j e n t e do mar i carga.
Es al mismo tiempo f a c t o r del naviero i repre-
s e n t a n t e de los cargadores en todo lo relativo al in-
terés de la n a v o i su carga i al resultado de la espe-
dieion.
891. — E l o a p i t a n está obligado a rospetar 1 cum-
plir las leyes i reglamentos fiscales, do m a r i n a , de
sanidad i policía do los puertos de salida, escala,
arribada i destino de la n a v e , i a fondear en todos
ellos en el lugar mas oonvenient.e a la seguridad do
ésta i de las demás existentes en el mismo puorto,
TIT. II DI? L A S PF.n.SONAS, ETC. 1017

892. — No puodo ser oapitan el menor de edad


n i el m a y o r quo no justifique habor navegado oinoo
años en un buque de guerra o morcante, rinda u n
e x i m e n satisfactorio do la teoría i práctica de la
navegación, i obtenga la p a t e n t e de tal.
Un reglamento especial dotorminará las materias
del exámon, la oomision a n t e quién deba rendirse,
i los dooumontos con que se h a y a de justificar el
ejereioio de la navegación por ol término señalado
on ol inciso preoedente.
893. — El naviero quo no tonga p a t e n t e de ca-
p i t a n no puode inundar su nave; poro podrá tomar
a su cargo la administración económica do ella, a
condicion do abstenerse de todo acto quo se refiera
a la navegaoion.
894. — Contratado p a r a un viaje, ol oapitan está
obligado a favor del naviero i de los oargadores a
emprenderlo i acabarlo personalmente, haciéndose
a la vela en la primera ooasion favorable quo se le
presente despuos de a p a r e j a d a , p e r t r e c h a d a , apro-
visionada, cargada i despachada la nave, salvo que
ol tiempo no sea favorablo o que sobrevenga peste,
guerra u otro accidente de fuerza mayor que se 1»
impida.
895. — El privilejio quo el a r t . 635 otorga al ca-
pitan sobre la nave p a r a ol pago de sus suoldos,
gratificaciones i desembolsos, afecta t a m b i é n los
fletes do la misma.
896. — E l capitan puede oxijir el íntegro pago de
sus sueldos, gratificaciones i desembolsos en el mo-
m e n t o en que sus cuentas h a y a n sido a p r o b a d a s
por el naviero.
Si éstas ofrecieren reparos quo r e t a r d e n su a j u s t e
definitivo, ol oapitan p o d r á oxijir el pago prostando
fianza a satisfacción del navioro de restituir la can-
tidad quo reciba, si rosultare aloanzado.
89T. — Sin porjuioio do las facultados ooneedidas
i do las obligaciones i prohibiciones impuestas al
oapitan en los demás títulos do este Libro, él tiene
por razón de su oficio las quo esprosan los artículos
siguientes.
898. — Son atribuoiones dol capitan:
1° Diotar las órdenes necesarias p a r a el go-
biorno i dirección do la nave;
T Imponer a bordo las ponas correccionales
establecidas por la lei o los reglamentos a las por-
1018 CODIGO d e COMERCIO 1,1 JIrO IIT
tonns quo p e r t u r b e n el órden do la navo, ooniot.au
f a l t a s do disolpllna i rehusen u o m i t a n p r e s t a r ol
sor violo quo les corresponda;
3o Arrestar a los que se hicieren oulpables do
algún delito, l e v a n t a r información del hecho i en-
tregaro los dollnouentos a la a u t o r i d a d oompetonto;
4 Proponer al naviero los hombros de m a r quo
deben componor la tripulación i despedirlos del
servicio oon causa o sin ella.
E n esto último oaso la indemnización dobida será
dol esoJusivo oargo del oapitan;
3o Tomar las disposiciones neoesarlas p a r a m a n -
tener la n a v e bion oarenada, a p a r e j a d a , p e r t r e c h a d a
i provista, toda vez que las circunstancias no lo per-
m i t a n solioitar la autorización o instrucciones dol
naviero o de su consignatario;
6o C o n t r a t a r fletamentos i oelobrar a j u s t e s COTÍ
la tripulaoion, pero solo en ausencia del naviero o
de su consignatario;
V Disponer por si d u r a n t e la navegación las
reparaciones que urgentemente reclamen la n a v e ,
sus aparejos i portrechos p a r a la continuación i
conclusión del viaje; poro si el navioro se encontrare
en el puerto donde h a y a n do haoerse las reparaciones
0 hubiero en él persona que le roprosento, el oapitan
no p o d r í proooder sin p r e v i a autorización especial
del uno o del otro;
8° Tomar dinero a la gruesa, en ausencia del
naviero o de su consignatario, sobre el casco, quilla
1 aparejos de la n a v e p a r a costear las reparaciones
i aprovisionamiento que 'sean de u r j e n t c i absoluta
necesidad, siompre que, encontrándose agotados los
fondos del naviero, no pueda obtenerlos do los corres-
ponsales «de éste o de los interesados en la carga.
Aun en este caso el oapita/n no p o d r á c o n t r a t a r un
préstamo a riesgo m a r í t i m o sin previa intormaoion
de la neoosidad i autorización dol juzgado de co-
mercio del p u e r t o donde se e n c u e n t r e si éste perte-
neciere a la Repúblioa, del cónsul ohileno si el puorto
fuere extranjero, o en su defeoto de l a a u t o r i d a d
looal que oonozoa de las oausas mercantiles;
9o J i r a r letras 'de oambio o o n t r a el naviero,
hallándose en las circunstancias previstas en el in-
ciso primoro del número a n t e r i o r 1 no pudiendo
obtener un p r é s t a m o a la gruesa.
Firmándolas oomo m a n d a t a r i o del naviero, el
TIT. II 10 1 !>
oapitan no poní personalmente responsable de lu
aooptaoion i pago do las letras.
50 entiendo haberlos jirado on oalidad do m a n d a -
tario, a u n q u e no so esprose, siompre que los letras
oontongon la cláusula valor recibido por cuenta de
la nave u otro equivalente;
10° Vender en prtblioa s u b a s t a oon previo, nn-
torizoolon judicial la p o r t e de la carga que bosie
para oubrir los noeosidodes u r j e n t e s do la n a v e ,
oiiondo no puedo, proporcionarse fondos por ningún
de los medios indioados on los dos n ú m e r o s prece-
den tos.
E n esto onso el c a p i t a n deberá responder del
preoio corriente quo las mercaderías v e n d i d a s tengan
en el p u e r t o do su destino o del precio de vonta, a
elección dol propietario.
51 el cargador fuero uno solo, o si siondo varios
estuvieren do aouerdo, p o d r á n oponorso a la, venta,
de sus moroaderias i descargarlas, p a g a n d o el líete
on proporoion del comino a n d a d o .
Si en el segundo oaso los flotadores no estuvieren
de aouordo, ol que quiera descargar sus moroaderias
deberá pagar oí flete íntegro;
11° Obligar a los que tenga,n víveres por su
cuenta particular a que los v e n d a n p a r a el consumo
ooínnn.
E l oapitan no podrá usar do esta faoult.ad sino en
el ostremo do hallarse consumidas las provisiones
de la nave, i previo el diotámen do los oficiales de
ella.
E l pago so h a r á al contado; i si ol dueño- lo profi-
riere, se verificará en el puerto de la p r i m e r a arri-
bada 0 en ol do la descarga al precio c o r r i e n t e que
los vivores tongan en aquol o- en éste;
12° Haoer echazón de la p a r t e de la oarga,
aparejos o portrechos de que fuere necesario desha-
cerse para salvar la nave de un riesgo conocido i
efectivo.
La echazón so h a r á on la, f o r m a quo presoriben
los arts. 1101 i 1102 i oyoudo p r e v i a m e n t e ol pn-
teoer : de los oficio,les a presencia de los cargadores
0 del sobrecargo;
13° Obligar al piloto a que varíe- do r u m b o
ouando lo juzgue indispensable, a u n q u e éste se oponga
1 protesto oontro lo determinación del c a p i t a n ;
14° Rooibir 1 autorizar en a l t a m a r los t e s t a -
1020 CODIGO DE COMERCIO 1,1 J I R O IIT

m o n t o s do los personas que oonduco la navo, perte-


nezcan o n ó a la tripulación, observando las dispo-
siciones contenidas en IOB a r t . 1048, 1019 i 1050
del Código Civil;
15° L e v a n t a r aotas do nacimiento i m u e r t o en
a l t a m a r e inscribirlas a continuación del rol de la
tripulación.
899. — El capitán, ántes do emprender ol viaje,
está obligado:
I o A proveorso del certificado de m a t r i c u l a do
la n a v e , p a t e n t e do navegaoion, rol del equipaje,
boleta de sanidad, pólizas de fletamonto, oonool-
mientos de la carga, un ejemplar de este Código 1
demaR documentos que exijan las leyes o regla-
m e n t oos ;
2 A abrir tres libro 3 encuadernados i foliados,
rubrloados por el juzgado de comeroio, titulados,
el primero diario de navegación, el segundo libro de
cuenta i razón, i el torooro libro de cargamentos;
3° A ejeoutar por si mismo, ántes de darse a
la vela, u n prolijo reconocimiento del estado de la
nave, asociado oon los oficiales do olla, un carpin-
tero do ribera i u n maostro oalafate, elejidos éstos
por el gobernador marítimo.
El a c t a de reconocimiento será oonflignada on ol
diario de navegación i firmada por las personas in-
dicadas; i apareciendo que la navo no está en apti-
tud de liacorso a la m a r , se suspondorá el viaje hasta
que se h a y a n roalizado las reparaciones neoo-
Rarias.
Los oargadores p o d r á n i m p u g n a r ol a c t a de visita
i rendir c o n t r a su contenido las pruebas que permito
este Código;
4o A poner la n a v e f r a n c a de quilla i costados
i a p t a p a r a recibir la carga on el término pactado
con el fletador;
5° A mantenerse a bordo oon toda la tripulación
m l é n t r a s la nave reciba la carga, i a velar por el
buen oa r r ú m a l e de ésta;
0 A cuidar que no se cargue en la n a v e mas
de lo que corresponda a su arqueo, i a poner on
tierra a disposioion dol dueño, siendo conocido, o
en caso contrario a la del juzgado de oomercio. las
mercadorla- que clandestinamente so hubieron intro-
ducido de mas;
7° A dar roolbos parciales do las mercaderías
tit. iii di5loscontratos,f.tc,1 0 2

que sucesivamente se ombarquon i a cambiarlos


o p o r t u n a m e n t e por los conooimiontos quo firmo;
8° A no a d m i t i r a bordo moroaderias visible-
m e n t e avoriadas, m o r m a d a s o m a l acondicionadas
sin menoionar en los roolbos parciales i conocimientos
el violo quo on ellas n o t a r e .
Omitida osta monoion, se presume que ol o a p i t a n
ha oargado las morcadorias sanas, íntegras i en buen
aoondioionnmionto;
9° A outrogor o remitir al navioro un ostado
oxaoto i oomploto do las meroadorías cargadas i a
comunicarlo los nombros i domicilios do los carga-
dores i los fletes estipulados;
10" A i n v e n t a r i a r Antes de salir del puorto las
provisiones, anclas, velas, aparejos, jarcias i demás
pertreohos do la navo, oon espresion dol estado en
que se e n c u e n t r e n .
El inventario será l e v a n t a d o con asistencia del
piloto i c o n t r a m a e s t r e i firmado por éstos i ol ca-
pitan.
P o d r á omitirse ol inventario, si se hubioro f o r m a d o
al t i e m p o do recibirso el oapitan del m a n d o de la
navo.
Las pérdidas o deterioros que ocurrieren d u r a n t e
la navegación, en los objotos inventariados, serán
a n o t a d o s on el libro do ouonta i razón, firmando el
asiento los oficiales referidos;
900. — E l rol do la tripulación doberá espresar:
1° E l nombro de la navo i los n o m b r e s i apellidos
del o a p i t a n , oficiales i hombres do m a r con indica-
oion do su oríjen, edad, estado, domicilio, ompleo
a bordo i salarios ostipulados;
2° El puorto do salida i ol del destino de la n a v e ;
3° El nombre i apellido de los pasajeros i el del
lugar a que se dirijen.
El rol deberá sor firmado por el c a p i t a n , los ofl-
oialos i los hombros de la tripulación que supieren
hacerlo, i será visado por el gobernador m a r í t i m o
en cuyo podor so dejará u n a copia fehaciente.
901. — E n el diario de navegación el capitón ano-
tará diariamente el estado del tiempo i do los vientos,
ol progreso o retardación diaria do la n a v e , oí grado
de l o n j i t u d i l a t i t u d on quo ésta se onouentro dia
por dia, los daños o pérdidas quo s u f r a , la d e r r o t a
seguida, los motivos (le las desviaciones voluntaria®
o forzadas, el encuentro oon otras embarcaciones, i
1022 - codigo d e comercio libro tu

t o d a s las resoluciones r e l a t i v a s a la n a v e i c a r g a -
m e n t o quo r e q u i o r a n el d i c t á m e n de los oficiales.
E n el libro de c u e n t a i r a z ó n a s e n t a r á el c a p i t á n
todo c u a n t o p e r o i b a p o r c u e n t a de la n a v e , los g a s t o s
que haga en r e p a r a c i o n e s , a p r e s t o s , vituallas, sala-
rios o on c u a l q u i e r o t r o o b j o t o , los a j u s t o s de la tri-
pulación, las o a n t i d o d e s quo reciba por suoldos c o d a
u n o de los h o m b r e s de m a r , i las asignaciones q u e
d e j a r e a su f a m i l i a .
E n el libro do c a r g a m e n t o s llevará ol c a p i t á n la
o n t r a d a i salida do las moroadorlas c a r g a d a s en la
n a v e , con cspresion do los n ú m e r o s i m a r e o s do los
bultoR, n o m b r e do los onrgadores i consignatarios,
p u e r t o s de c a r g a i desoarga. i fletes estipulados.
903. •— D e s p a c h a d a la n a v e , ol c a p i t á n no p o d r á
ser detenido por d e u d a civil, a no ser que procoda
de efectos s u m i n i s t r a d o s p a r a ol v i a j e .
Aun en eBtc caso el o a p i t a n p o d r á e v i t a r la de-
tención, p r e s t o n d o fianza.
903. — L a oxonoion o t o r g a d a a la p o r s o n a del
oapitan KO ostiende a s u e q u i p a j e do c a m i n o , moB n ó
a flufl sueldos, gratificaciones, m e r c a d e r í a s c a r g a d o s
por su c u e n t a i d e m á s o b j e t o s do su p r o p i e d a d quo
tuvloro a bordo.
TÍOÍI acreedores p o d r á n ho.oer e m b a r g a r IOB m e r c a -
derías del c a p i t á n , p a g a n d o el falBo fleto por e v e n t o
de ésto, siempre quo la descarga n o p r o d u z o a u n
r e t a r d o g r a v e q u e p e r j u d i q u e los intereses de la
nave i do los c a r g a d o r e s .
904. — Lo dispuesto en el a r t . 902 no es aplicable
a los c a p i t a n e s do b u q u e s estranjeroB; p e r o éstos
p o d r á n solioitar el a l z a m i e n t o de la detención,
afianzando la d e u d a a s a t i s f a c c i ó n del acreedor.
905. — Es obligación dol oapitan d u r a n t e ol v i a j e :
1° M a n t e n e r el órden en la navo, c u i d a r de la
s a l u d do la t r i p u l a c i ó n i1 de la conservación do la
carga i dirijir las m a n i o b r a s ;
2" P e r m o n e c o r a b o r d o de la navo, desde el
m o m e n t o en quo p r i n c i p i e el v i a j o h a s t a q u e eche
el a n c l a en p u e r t o soguro;
3° L l e v a r los libros m e n c i o n a d o s en el a r t i -
culo 901, i firmar d i a r i a m e n t e con BU s e g u n d o las
a n o t a c i o n e s q u e h a g a e n el diario de navegación;
4° D e f e n d e r l a n a v o p o r t o d o s los medios que
sujiera. la p r u d e n c i a , o s a l v a r l a p o r la huida si f u e r e
a t a c a d a por enemigos o p i r a t a s ;
t i t . iii di5 los contratos, f.tc, 1023
5° R e c l a m a r contra, el api'esamiento, embargo
o detención de la n a v e i su c a r g a m e n t o , comunicar
al naviero 1 cargadores ostas ocurrencias por todos
los modios posibles, i a d o p t a r m i e n t r a s no reciba
instrucciones. todas las providencias necesarias p a r a
la conservación do la nave i do las mercaderías
cargadas;
6° A j u s t a r el rescato do la navo apresada, asen-
tar en ol libro respectivo las c a n t i d a d e s de dinoro
o las moroaderias que entregare en cumplimiento
del a j u s t é , formalizar la correspondiente protesta
on el puorto do su priinorn, escala o a r r i b a d a dentro
de veinticuatro horas c o n t a d a s dosdo que Hea admi-
tido a libre plátioa, i justificar on el do su destino
los hechos reforidos on la protesta;
7° Prosontarse al gobernador m a r í t i m o dentro
dol t é r m i n o dosignado en ol número anterior, siem-
pre que arribo a un p u r t o de la República, darlo
ouenta de las oausas do la arribada, i recojor un cer-
tificado do haber cumplido ostas prescripciones i
do la época do su arribo i salida del puorto.
SI el p u e r t o de a r r i b a d a fuero estranjero, praoti-
oará las dUijonoins onunoiadas a n t e las autoridades
indicadas en el inc. 2° dol n u m . 17°;
8" E s t r a o r el dinero, libros i la p a r t e mas pre-
niosa dol c a r g a m e n t o , siempre quo, oonstituido en la
Imposibilidad do sa lvar la nave, resuelva abandonarla.
9° Presentarse a la a u t o r i d a d m a s i n m e d i a t a
al lugar on quo n a u f r a g u e o encalle la n a v e , hacer
anto olla u n a relación j u r a d a del suceso, compro-
barla oon las doclaraeiones do la tripulación i pa-
sajeros, i solicitar la entrega de las actuaciones
orijinalos on rosguardo de sus derechos.
Los interesados en la n a v e o cargamento podrán
rendir p r u e b a o o n t r a las declaraciones dol capitan.
tripulación o pasajeros, a u n en ol caso de hallarse
contestes;
10° Solicitar la v e n t a de la n a v e en el caso
previsto en el articulo 845;
11° Servirse de pilotos lemanes en todos los
lugares dondo la loi, la costumbre o la prudencia
lo exijan;
12° Mantener a bordo, hallándose la nave
anclada on un puorto cualquiera, el suficiente nú-
mero de marineros para ejecutar t o d a s las maniobras
necesarias;
1024 r o u m o DE COME1ICÜO L I B K O Tlf

13° F o r m a r inventarlo do IOB papelón i bieueH


dol pasajero u h o m b r e de m a r quo muera en la nave,
1 ponerlos en buena o u j t o d l a .
El inventario será levantado con asistencia de
dos pasajeros o en sil defeoto de dos individuos do
la tripulación que deberán firmarlo como testigo»;
14° Dar noticia al naviero on todas las oportu-
nidades quo so lo presenten dol estado de la nave i
carga;
15° Arribar a puerto neutral, cuando despuoR
do su salida sobrevenga guerra e n t r e la República
i la nación a que pertenezca el p u e r t o do BU destino,
i permanooer en aquol h a s t a el restablecimiento de
la paz o la recepción de órdenes del naviero i car-
gadores.
Oaso de hallarse bloqueado ol puorto a que se
dirija la nave, el oapitan a r r i b a r á al mas inmediato
que se enouentre libre, i esperará allí el alzamiento
del bloquoo o las órdenes del naviero i cargadores;
16° Consultar oon los oficiales do la n a v o , f u e r a
de los casos especialmente previstos on este Código,
siempre quo fuere necesario t o m a r duranto el viaje
u n a resolución i m p o r t a n t e , oomo hacerse a la vela,
a b a n d o n a r las anolas de la navo, picar oables o
mástiles, a j u s t a r el rosoate do la nave o el de su car-
gamento, embicar o ejooutar o t r a s operaciones de
igual g r a v e d a d i trascendencia;
17° P r o t e s t a r en el puorto de arribada o escala,
dentro dol término señalado en el núm. 6° do este
articulo, las pérdidas o averias do la navo o del car-
gamento, causadas por deliboracion propia o de la
j u n t a de oficiales, por fuerza m a y o r o accidentes d<-
m a r , hacer visar el diario do navegación por la auto-
ridad quo oorresponda, según lo dispuesto en ol
Inciso siguiente, i justificar en el puorto de su destino
el heoho que las h a y a produoido.
La justificación se h a r á a n t e el juzgado de oomer-
cio, ':i el p u e r t o de escala o arribada perteneoiero a
la República. Si fuere estranjero, sorá rendida ante
el cónsul chileno; i no habiéndolo, será dada ante
la a u t o r i d a d local que oonozoa de las oausas mer-
cantiles, i en su defeoto a n t e la justicia ordinaria.
906. — Concluido ol viaje, ol oapitan e s t á obli-
gado:
1° A dar al naviero p r o n t o aviso de su arribo,
oaso de no hallarse en el puorto;
t i t . ir dk las personas, ktc. 1 oi3

2" A protestar dentro del término señalado en


ol nrtm. 0" del artíoulo anterior i jnstiíiear las pér-
didas i averías conocidas o presuntas do Ja nave o
su cargo, ratldca.r dentro dol mismo término las pro-
testas quo hubioro hecho en el curso do la navega-
ción i hacer visar el diario, si ántes no hubiere sido
visado;
A entregar la carga con sus a u m e n t o s a los
cousigna.lurio-i que dosignen ion conocimientos.
Al tiompo de la entrega-, las mercaderías serán
contadas, pesadas o medidas, siempre que ei c a p i t á n
se hubioro constituido responsable do su número,
poso o medida;
í° A rocojer al tiompo do onlregur la carga los
conocimientos que hubiere firmado, sacar recibo (le
la ontrega en uno do ellos, i devolver ol conocimiento
quo tuviere del cargador;
5° A poner la carga a disposición dol juzgado
do comercio para quo ordeno su dopésito, c u a n d o
los consignatarios no soliciten su entrega en u n
término razonable, se nioguen a rooibirla o se ignore
la porsona a quien deba entregarse;
G° A llevar una razón individual do las morca-
derlas que entregue parcialmente, i copiarla en el
libro de cargamentos;
7° A dar c u e n t a al g o b e r n a d o r m a r í t i m o de
los hombres que falten en la tripulación por deser-
olon, muerto o cualquiera otra causa, i hacerle
entrega del inventario i bienes do los que hubieren
fallecido en Ja navo para quo los ponga a disposición
de sus herederos;
8° A ponor en mano de la autoridad Indicada
copias autorizadas de las a c t a s de n a c i m i e n t o o
inuorto para que las paso al funcionario encargado
dol rejlst.ro respectivo.
En los puortos de a r r i b a d a o escala ontregará
las copias indicadas al oénsul chileno, a fin de que
éste las r e m i t a al Ministorio do Marina para los
efectos espresados on ol inciso procedente;
9° A dirijir el desarmo do la nave;
10° A rendir cuenta al naviero do la adminis-
tración do la navo i cargamento, i entregarle b a j o
recibo todos los papeles, libros 1 dinero quelo perte-
nezcan.
907. — So prohibe al c a p i t a n :
1° F a l t a r sin justa causa o su c o n t r a t a e i e l
1026 codigo de comercio 1 , 1J i r oi i T

naviero; 1 si lo hiciere, a mas de responder de los


daflos i porjuloios, q u e d a r á inhabilitado por cuatro
años p a r a ejoroer el oflolo de tal;
2° p r o p o n e r a l naviero I a j u s t a r jen te do mar
a sabiendas do hallarse c o n t r a t a d a oon otra nave,
so pena de nulidad dol a j u s t e 1 u n a m u l t a de olen
pesos;
3° S u s t i t u i r con o t r a n a v e la designada en el
o o n t r a t o , salvos ios oasos previstos por la leí i el
de consentimiento del cargador;
Recibir en la n a v e efectos de ilícito co-
moroio;
:~>° C o n t r a t a r m a s carga que la oorrespondiento
a la cabida de la nave;
6° Diferir el viaje por inhabilitación de alguno
de los oficiales u hombros do m a r , causada por en-
fermedad o por oualquier otro suceso involuntario,
E n este caso será de su obligaoion reemplazar
i n m e d i a t a m e n t e el Individuo inhabilitado;
7° Colocar sobre cublorta p a r t e alguna de la
carga, a no ser quo u n á n i m e m e n t e lo consientan
por esorito ol naviero, los oflolales i oargadores.
E s t a prohibición no se eBtionde a los buques dol
oabotaje menor;
8° Recibir o t r a carga que la porteneoiente al
que hubioro fletado la n a v e por entero, salvo que
éste lo consienta por osorito;
0° Cargar meroaderlas por su ouonta parti-
cular sin permiso escrito dol naviero o dol quo hu-
bioro fletado i n t e g r a m e n t e la nave, i permitir quo
lo haga individuo alguno de la tripulación o un pa-
sajoro;
10° Celebrar oon los oargadores pactos públicos
o privados que oodan on su beno/lcio particular;
11" Hacer negocio por su osclusiva cuenta,
ouando navegare a ganancia oomun sobro el carga-
mento, so p e n a de que las utilidades se aplicarán
a los demás Interesados i las pérdidas cederán en sil
perjuicio.
E s t a prohibición se estiende al caso de emprouder
negoolo on otro b u q u e q u e lleve el mismo destino
de la navo.
Navegando a flote oomun o al t o r d o , ol capitau
podrá oargar de su ouenta, pagando a sus asociado,1)
el correspondiente fleto;
12° P o n e r en su lugar otro capitán sin consentí-
t i t . iii di5 los contratos, f.tc, 1027

miento del navioro, do sus apodoi'ndos o dol cónsul


chileno en su caso.
.SI lo liioiero, el navioro podrá separarle de su
omploo, sin porjuioio de quo el oapitan responda en
todo caso do los hechos de su sustituto;
13° Dosamparar la navo on la o n t r a d a i salida
do los puertos i rios, i pornootor fuera do la nave
estando do viaje, a no sor quo asi lo exija alguno
gravo ooupacion do su oficio;
14° T o m a r dinero a lo. gruesa sobre la nave
po ra sus negocios particulares bo j o la pena de
nulidad.
Si el c a p i t a n fuere copropietario, podrá c o n t r a t a r
un préstamo a riesgo marítimo sobro la porte que
tenga, siompro que ántes no se hubiere tomado a
la gruesa sobre ella o sobre toda la nave.
Jfin el coso propuesto se espresará precisamente
ouál os lo poroion que oorrosponde al t o m a d o r en
la m v : :
15° C o n t r a t a r préstamos a la gruesa sobro el
c a r g a m e n t o , a u n cuando los necesite paro r e p a r a r
la navo o aprovisionarlo.
Contraviniendo a esta prohibición, ol p r é s t a m o
será de la, esclusiva responsabilidad dol oapitan;
10° Turnar derrota contraria a la quo debió,
variar de r u m b o o e n t r a r en puerto distinto del de
su desfino, sin haber t o m a d o ántes el parecer de los
oficio los on presonela de los cargo dores o sobrecargo
que so hallaren o. borato.
Procodiondo en otra formo, no se a d m i t i r á ol ca-
pitán ninguna esoepoion quo alegue en descargo do
un responso bilidad;
17° A b a n d o n a r la novo, por m a s gravo quo sea
el peligro que corra, mióntras haya osperonza de
salvarla, i en ningún coso sin haber oído ol parecer
de los oftcioles;
18° Abrir los escotillas ántes de haber protes-
tado las pérdidas o ovo rías conocidas o p r e s u n t a s
i jur-tiflendo los hoohos de que procedan;
10° Manifestar a lor, interesados, ántes quo se
lo ordeno el jugado do comercio, la razón do las
meroadorias arrojados al m a r o entregados a los pi-
ratas por via de oomposicion;
20° Dojar ningún hombro de m a r on puerto
ostra ni oro;
21° Anticipar a los hombres de la tripulación,
1028 CODIGO DK COMEIU TO UlSitO III
d urani o oí viajo, mas (Io una forconi [iurte do SUB
salarios.
908. — 151 oapitan os civilmente responsable aun
de la culpa levo quo c o m o t a on ol ojorciolo do sus
atribuciones, do la irtobsorvoncia do los dolieres do
su oargo i do la violaclon de las prohibiciones quo
lo impone la lei.
E » consecuencia, el c a p i t a n doborá i tuie ni ni zar
c u m p l i d a m e n t e a los interesados los daños i per-
juicios quo directa o i n m e d i a t a m e n t e les sobrevengan
por oualquiera de las oausas enunciadas.
Si los daños i perjuicios fueron imputables a dolo
o f r a u d e del capitan, sorá castigado con arreglo a
las leyes penales, sin quedar por esto exonerado do
las indemnizaciones quo deba a las personas dam-
nificadas.
909. — Es tainbion responsable de los huí tos
oomotidoH por la tripulación, salvo su derecho
contra los culpables, i do los daños causados por las
riñas do la jente do m a r i por SUB faltas en el servicio
do la nave, a ménos de justificar que puso en ejer-
cicio su a u t o r i d a d para provenirlas nport unamente.
910. —. Rospondo igualmente do las multas, co-
misos, pérdidas, daños i perjuicioR quo produzca
su contravención a las loyes i reglamentos fiscales,
de marina, sanidad i policía de los puertos de salida,
escala, arribada, i descarga.
911. — La responsabilidad del capitan p a r a con
el naviero principia desdo que so le liaco reconocer
oomo jefe de la navo, i t e r m i n a por el desarme i en-
trega- de ella.
líespeoto do los cargadores, la. responsabilidad
del capitan comienza desde que la carga e n t r e a la,
nave, i espira cu el m o m e n t o de ser e n t r e g a d a al
costado do la misma n a v o on ol puerto do su destino,
a no ser quo los iuteroiados hubieren p a c t a d o otra
cosa.
91!?. — El capitan no e3 responsable de los daños
quo sufra la nave o el c a r g a m e n t o por fuerza mayor
o oaso fortuito, salvo que estos suoesos h a y a n sido
preparados por su culpa, ni de los que sobrevengan
a las mercaderías por vicio propio de las mismas.
913. —• E l c a p i t a n quo venda la nave, t o m o dinero
a la gruesa sobro ol casco i quilla, jirò lotras a cargo
del navioro, venda mercaderías o vituallas, o tomo
provisiones pertenecientes a los pasajeros f u e r a do
tit. ir 102!)

lo« casos i sin las f¡ o lo i mi. í dados prevenidas por la


loi, s u p o n g a gustos o e x a j e r e los quo hubiere iiooho,
o c o m e t a cualquiera. o t r o f r a u d o on sus c u e n t a s ,
sorá oastlgndo nomo roo do liurto, debiendo a d e m a s
i n d o m n i z a r a, los interesados todos los daños i per-
juicios.
914. — Condonado por dolo cometido en el ejer-
cicio do sus funciones o en el c u m p l i m i e n t o de sus
obligaciones, el o a p i t a n q u e d a r á inhabilitado por
el t é r m i n o de sois años p a r a dcseinpoñar cargo al-
g u n o en las naves m e r c a n t e s .
§ 3. — DEL PILOTO.

915. — 151 piloto t o m a el goblorno i dirección de


la n a v e por m u e r t e , ausencia o inhabilitación del
c a p i t a n , n no ser que el naviero hubiere n o m b r a d o
p e r s o n a que lo reemplace.
E n t a l caso son aplicables al piloto t o d a s les dispo-
siciones que contieno el p á r r a f o precedente.
916. — P a r a ser piloto se r e q u i e r e n Isa m i s m a s
condioionos do e d a d , e x á m e n , práctica de la n a v e -
gación i p a t e n t e que exijo el a r t . 892 p a r a desem-
p e ñ a r el empleo de c a p i t a n .
917. — Corresponde al piloto dlrijir la d e r r o t a del
viajo i llevar el r u m b o de la navo.
918. — Son obligaciones del piloto:
t° Proveerse, de las c a r t a s de n a v e g a c i ó n , libros
•o i n s t r u m e n t o s necesarios p a r a el b u e n desempeño
de sus funciones;
2* TJlevar por sí el c u a d e r n o de b i t á c o r a , a n o t a r
en él d i a r i a m e n t e la, a l t u r a del sol, la d e r r o t a , la,
distancia i la lon.iitud en quo so halle la no ve, i d<;r
c u e n t a al c a p i t a n del r e s u l t a d o do sus observaciones.
919. — Se prohibo al piloto m u d a r do r u m b o sin
previo acuerdo dol c a p i t a n .
Pero si éste so opusiero a quo t o m o el r u m b o
p r o y e c t a d o , el piloto le e s p o n d r á sus observaciones
en presencia, de los d e m e s oficiales do la nave; e in-
sistiendo el o a p i t a n , c u m p l i r á las órdenes que le
comunique, formalizando on el diario de navegación
la correspondiente p r o t e s t a en descargo de su res-
ponsabilidad.
920. — El piloto es renpdhsablo do las p é r d i d a s
i averías que sufra la n a v o o carga m o n t o por su im-
porioin, descuido o imprudencia.
103(j CODÍOO DE comercio MURO III
Si las pérdidis i daños procedieron de dolo, el pi-
loto será castigado oon arreglo n las prescripciones
do la lei penal, i a p a r t e de osto q u e d a r á inhabilitado
por el término de seis años para desempeñar empleo
alguno on las naves meroantos.
9.21. —• La responsabilidad partioular dol piloto
no esoluye la que tiene ol oapitan on los mismos
onsos.
§ i. — DEL CONTRAMAESTRE.

923. — Por imposibilidad o inhabilitación del pi-


loto el contramaestre t o m a r á el gobierno i diroooion
do la nave, quedando sometido a todas la» pres-
cripciones legales relativas ni capitán.
923. — INO puede ser oontramaentro el quo no
puede sor piloto.
924. — El c o n t r a m a e s t r e es el jeío inmodiato de la
tripulación; i en este oarácter le corresponde m a n -
dar las m u u o b r u n bajo las órdones del oapitan, dis-
tribuir a bordo los t r a b a j o s mecánicos entre los
hombros do m a r , i vijilar que éstos los ejecuten
debidamente.
933.o — Son obligaciones del oontranmostre:
I Reconocer el aparejo i todos los demás
objotos necesarios al servicio do la navo, cuidar do
su conservación, i d»,r ouonta al oapitan do las faltas
i deterioros que notare;
2° Cuidar del buen a r r u m a j o de la carga i vi-
sitar frecuentemente la bodega para cerciorarse de
que aquella so conserva en buen órden;
3" Tener ospedita la navo p a r a todas las m a -
niobras quo exijo la navegación;
4° Mantener ol órden i la disciplina on la tri-
pulación. cuidar de que los hombres que la com-
ponen cumplan sus respectivas obligaciones, i dar
pronto aviso al c a p i t á n do t o d a s las ocurrencias que
requiera» el ejercicio de su autoridad;
5° Reoojer, inventariar i custodiar el aparejo
i pertrechos de la navo, llegado ol oaso dol desarmo,
a no ser que el naviero le releve do esta obligación.
936. — E l oontramaostre es responsable de los
daños i perjuioios quo sobrevengan por su culpa;
i sí éstos fueren causados por dolo, será castigado
oon arrearlo a la leí penal.
1031

§ r> ])ICL SOBRECARGO.

927. — El Robreoo.rgo en un f a c t o r nombrarlo por


el naviero o por ION cargadores; i en eonsootioneia
está sujoto, en cuanto a su capacidad, modo do
c o n t r a t a r i responsabilidades, a las disposiciones
quo contionon los párrafos 7 i 8 del tit. VI, Lib. I I
de esto Código.
928. — El naviero o cargadores otorgarán al
sobrecargo un poder especial, quo sorá rejietrado i
publicado en la forma quo presoribo ol art. 22.
E l poder sorá ademas comunicado al capitan.
929. — Nombrado por ol naviero, el sobrecargo
ejerce la administración económica de la n a v e o la
p a r t e do administración quo ospresa i determina-
d a m e n t e se lo hubioro confiado en ol poder, i lleva
el libro do ouonta i razón do que t r a t a el ino. 2°
dol a r t . 9 0 1 .
Elejido por los oargndores, ol sobrocargo cuida
de la oonservaeion i vonta de la. oarga, compra las
moroadorias do rotorno, asisto a las j u n t a s do ofi-
ciales on que la loi exijo su presencia, i lleva un libro
do c u e n t a i razón do todas sus operaciones, encua-
dernado i foliado, i rubricado por el juzgado do co-
mercio.
E n ningún coso podrá injerirse el sobrecargo en
ol ejercicio do las atribuciones quo p r i v a t i v a m e n t e
competen ol capitan pora la dirocoion facultativo,
de la, navo i del viajo.
930. — Cesan las atribuciones i responsabilidades
del capitan on ouonto a la p a r t e de administración
que ol navioro o ourgadoros hubloron confiado ol
sobrecargo; pero subsistirán siempro las quo tiene
en razón do su empleo i a u t o r i d a d .
931. — Siempre que la persono, a quien fuere con-
signada la carga se negare a recibirlo , el sobrocargo
que carezco, do instrucciones p a r a esta eventualidad
formalizo,rá la protesta do estilo i dará c u e n t a ,
pegun el coso, al jtizgado do comercio o al cónsul
cliilono, o on defecto de óste a la a u t o r i d a d locol,
para que nombre consignatario quo reciba las merca-
rlorlas i cumpla las órdenes del propietario de ellas.
932. — So prohibo ol sobrecargo hacer negocio
por su ouenta duranto el viaje, a mónos quo su oo-
1032 CODIGO DE COMERCIO 1,1 JiRO IIT

mitente o ln costumbre del puerto de salida le permita


llevar una pacotilla.
En est último caso el sobrecargo no podrá inver-
tir en retornos, sin ospeoial ar. torizaoion de su co-
mitente, una cantidad que exceda el producto do la
paeotili:'.

TITULO III.
I)e los contratos de los h o m b r e s de m a r .

933. — Las palabras hombres de. mar, i ente de mar,


en su aíicepoion legal compreuden las mismas per-
sonas quo las palabras tripulación o er/uipaje.
Estas coinprondcn los marineros i grumetos de
la navo i los oficiales do ella, osoopto el capitán.
93-1. — h a odad i domas cualidades que dobo tener
el simple marinero son determinadas por el regla-
mento de marina.
935. — El oontrato quo celebran los hombres de
mar con el naviero, sea que ésto obro personalmente
o representado por el oapitan, consiste respeoto de
los primeros en prestar a bordo los servicios esti-
pulados, i de parto del segundo on recibirlos en 1a
nave, alimentarlos i pagarlos el sueldo o retribución
convenida.
936. — El ajusto de los hombres de mar on una
cantidad alzada por el viaje o a un t a n t o por mes
es un arrendamiento de servicios.
El ajusto al flete o a la parte en los beneficios even-
tuales de la espcdicion es una sociedad.
93T. — Los contratos entro el naviero i los hom-
bres de mar serán estendidos por osorito en ol libro
de cuenta i razón, i firmados por olios o a su ruego
ei no supieren hacerlo.
E n todas las dlferenoias que oourran entro ol na-
viero i la tripulación en razón do sus contratos i do
las antloipaoiones que ésta reoiba hará fé el enun-
ciado libro, siempre quo aparezoa llevado on con-
formidad a las prescripciones legales i exento do
toda sospeoha de alteraoion en sus asientos.
El oapitan está obligado a d a r a los interosados
una o o pía autorizada por él do sus respectivas con-
tratas.
938. — A f i.lta de un convenio eseril o i de medien
t i t . iii di5 l o s contratos, f.tc, 1033

probatorios rio las condicionen dol ajuste, éstes serán


d e t e r m i n a d a s on conformidad a la costumbre local.
9S9. — En caso do d u d a acerca de la duración
del empeño do los hombres do mar, se e n t e n d e r á
que éstos so han a j u s t a d o por ol viajo do ida i vuelta
al puorto do salida.
940. •—• Si el hombro de m a r so oont.rn.taro p a r a
sorvir on dos naves, el sogundo contrato será do
n i n g ú n efecto; i el ua vioro o aapit.au oon qitiou aquel
so hubiere a j u s t a d o primorn, podrá hacerlo apremiar
al cumplimiento do su ompoño o buscar a espensas
del mismo persona quo lo sustituya.
E n ol cfiso propuesto el hombro do m a r pordová
a beneficio de la n a v e los sueldos quo hubioro deven-
gado, restituyendo al mismo tiempo las oantidades
quo so lo hubieron anticipado; i el naviero o oapitan
que lo hubioro oonoortado a sabiendas do su empeño
anterior, incurrirá en la multa señalada on elnrtni. 2°
dol a r t , 007.
941. — Los hombros do m a r que al tiompo de
concertarse con el navioro o oapitan doolaron ha-
berse ejercitado ya en la na.vegaeion, során respon-
sables por esto solo hecho do los daños i perjuicios
causados por su impericia.
942. — El hombro do m a r puedo sor despedido
oon causa o sin ella, ántoa o despuos do principiado
el viaje; pero si lo fuere sin motivo logal, será in-
demnizado, según ei caso, en la forma que prescriben
los a r t s . 870 i 871 por la persona a quien corresponda
hacerlo.
943. — L a tripulación tiene derecho a sor ali-
m e n t a d a a bordo do u n a manera conveniente, sin
perjuicio do su salario i do las indemnizaciones con-
vencionales o legales on su oaso.
944. — El hombro do m a r enfermo, herido o m u -
tilado d u r a n t e la navegación, g a n a r á siempre el
salario convenido llanta su v u e l t a al puorto de sa-
lida, i caso do volver en otra nave, poroibirá ademas
u n a indemnización para los gastos dol viajo de
regreso, a. mónos que la enfermedad, herida o m u -
tilación traiga su oríjen de u n hecho culpable do
su p a r t e .
Pero sea cual fuere la causa de estos accidentes, l»s
gastos de asistencia i curación serán ooetoados con
ios fondos do la nave, con o sin cargo derreintegro.
SI la onfermodad, herida o mutilaoion e m a n a r e
1034 CODICÍO DE COMERCIO 1,(731(0 111
do un. heoho oulpable del hombro do mar, oomo el
luiber salido do la n a v e sin permiso del capí tan,
los gastos indicados serán de su ouonta pnrtioular,
i deberá reintegrarlos con sus salarios; i siendo
éstos insufloientos, con los domas bienes quo tonga.
Si proviniere de los servicios ordinarios do la nave,
los gastos serán de la esolusiva o u e n t a del naviero;
pero si procediere de servicios estraordinarios pres-
tados a la n a v e i oargamonto, los gastos serán dis-
tribuidos oomo averia gruesa entro ol naviero i los
cargadores.
945. — E l oficial o marinero muorto en defensa
do la n a v e será considerado oomo vivo p a r a doven-
gar los salarios o retribuciones estipuladas, siempre
quo la n a v o oonoluya su viaje.
E s t a regla sorá t a m b i é n aplicada al oficial o ma-
rinero apresado con ooasion do la dofensa do la navo.
946. — Los herederos dol hombre do m a r oontru-
tado por meses quo muero duranto el viaje por causa
estraíía a la defensa de la nave, tionon derocho a
los sueldos devengados h a s t a ol dia dol fallecimiento.
Si el a j u s t o fuero por viajo, los herederos solo
t e n d r á n acción a la m i t a d do la cantidad estipulada,
ocurriendo la m u e r t e en el viaje do Ida; poro si acae-
ciere en el de regreso, podrán demandar ol pago do
la t o t a l i d a d do aquélla.
Si el oontrato fuere a la p a r t o o al fleto i el hom-
bro do m a r falleciere después do principiado ol viajo,
se a b o n a r á íntogramonte a sus horoderos toda la
cuota convenida; m a s si muriore ántes do comen-
zarse ol viaje, éstos no t e n d r á n doreolio alguno a
la retribución estipulada.
94T. — C o n t r a t a d a la tripulación para muchos
viajes sucesivos, p o d r á oxljir ol pago de los salarios
o retribuciones estipuladas a la torminaoion de
cada viaje.
948. — E n caso de apresamiento o n a u f r a j i o con
pérdida absoluta de la n a v e i cargamento, los hom-
bros do m a r no tienen dereoho alguno a los suoldos
o retribuciones convenidas; pero tampooo podrán
sor obligados a devolver las antioipacionos quo hu-
bieren recibido.
El p r o d u c t o do las reliquias de la n a v e i el fleto
de las meroaderlas salvadas ostán afoctos privi-
lej ¡adámente al pago do los salarios do la tripulación
a j u s t a d a por meses o por u n a oantidad alzada.
tit. iii [>k u>3 contratos, etc I D:ÍÓ

E l oapitan por A comprendido on la distribución


por la p a r t o proporcional quo corresponda a sos
sueldos.
949. •— Si los ».justos do los hombros do mar fueren
al flote, éstos solo t e n d r á n dorecho, on ol oaso pro-
visto on ol articulo anterior, a oxijir ol popo do sus
salarios, a p r o r r a t a do los domas copartícipes, sobre
el fleto do las mercaderías salvadas.
Caso do habor t r a b a j a d o en el s a l v a m e n t o de los
dospojos de la navo, so les a b o n a r a u n a gratificación
proporcionada a sus osfuorzos i a los riesgos que
hubieron oorrido para salvarlos.
950. — La oxoneion que ol a r t , 902 otorga al ca-
p i t ó n so ostiende también a los hombres de mor.
951. —• L a n a v o i fletes son rosponsoblos privi-
lojiadamonto do los salarios o indemnizaciones de-
bidas a los hombros do mor a j u s t a d o s por meses o
por viajes.
953. — E l hombro do mar puedo rescindir su om-
peño:
1° Por la variación dol destino do la navo ántes
do principiarse el viajo iuua o] cual so luibiore con-
tratado;
2° P o r la deolaraoion do guerra ontro la R e p ú -
blica 1 la naolon u ouyo territorio ostuviere destinada
la n a v e ;
3° Por la adquisición do noticias seguros do la
existencia de u n a opidomia en el puorto de descarga,
ántes do comonzarso ol viaje o d u r a n t e una arribada.;
4° Por la niuorto o despedida del capitan ánie.s
de la salida de la nave;
ó° P o r la f a l t a do convoi, ouando se hubiere
a j u s t a d o para navogar bajo la escolta de un b u q u e
de guorra;
G° Por cualquiera enfermedad quo le inhabilito
pora prostar ol servicio a que so hubioro comprome-
tido;
7° Por ol mal t r a t o o f a l t a do alimentos con-
venientes.
La rescisión on este caso podrá ser solicitada du-
r a n t e el viajo a n t e el juzgado de comercio en los
puortos de la Ropúblioo, i en los estronjoros a n t e
el cónsul ohilono, i en su defecto a n t e lo a u t o r i d a d
local.
953. — Se prohibe o, los hombres de mar, so peno,
de perder sus salarios, demandar al capitón duran lo
1 0 3 6 K) CODIGO Du COMERCIO hI3hO III

el viaje, salvo los casos previstos eu el articulo


precedeuto.
954. — La tripulación 110 puedo cargar merca-
derías por su cuonta sin oonsentimieuto del naviero
o dol que hubiere fletado la n a v e por entero, a no ser
quo la costumbre local so lo pormita.
935. — Los hombres do m a r están obligados:
1" A cumplir su empeño, bajo responsabilidad
de daños i porj ídolos i so las ponas quo establecen
las leyes i reglamentos do m a r i n a , a m i n o s quo los
sobrevenga j u s t a causa pal'a no hacerlo.
E n consecuencia, para p a s a r al sorviclo de o t r a
n a v e sin inourrir en las responsabilidades indicadas,
deberán obtener permiso por escrito dol naviero o
oapitan con quien se hubieren a j u s t a d o ;
2° A embarcarlo en ol m o m e n t o on que ol oa-
p i t a n lo requiera 1 a equipar i cargar la nave;
3° A obedooor sin oontradioeion al oapitan i a
los oficiales en su caso on todo lo concerniente al
servicio de la nave;
4° A permanocer a bordo i no salir do la navo
sin licenoia del oapitun o del quo haga sus veces;
í>° A defender la n a v e a t a c a d a por enemigos
0 piratas i ausiliar a o t i v a m o n t o al oapitun on todo -<
los casos en quo aquella peligro;
fi° A prestar las doolaraciones quo les exija el
capitán para justificar sus protestas;
7" A descargar la n a v o concluido ol viaje i u
desarmarla i a m a r r a r l a en lugar seguro.
956. — Las obligaciones reciprocas del naviero
1 jente de mar principian desde el m o m e n t o de fir-
marse sus c o n t r a t a s , i concluyen por el desarme de
la nave.
957. — Los obligaciones dol hombro do mar se
estinguon:
1° Por la espiración del tiempo del a j u s t e o
la consumación del viajo p a r a el que fuere c o n t r a t a d o ;
2° Por su muerte;
3° Por su dospedida del servicio;
4° Por la v e n t a , apresamiento o n a u f r a j i o de
la nave:
5° Por la variación del destino de la nave;
6" Por la revocación v o l u n t a r i a o forzada del
viaje.
958. — Aconteciendo la revooacion del viaje por
un hecho voluntario del naviero ántes que la n a v e
TIT. III

h u y a zarpa do dol puorto, los hombros do m a r ajus-


tados por moses porcibirán por vía do indemniza ion
u u a mesada de su respectivo salario i las dictas que
ya hubieren do vengado.
A j u s t a d a la tripulación por nn precio alzado, la.
m e s a d a i diotas sor fin d e t e r m i n a d a s dividiendo ol
precio por ol número de dias que aproximada moni o
se calcule debería d u r a r ei viaje. Este cálculo se
hará por peritos.
Calculándose que la, duración dol viajo proyeclado
no debería pasar de un mes, la indemnización se re-
ducirá al salario de quince dias.
Las anticipaciones h e d í a s a la tripulación serán
deduoidas del importo do la indemnización i diotas.
959. — Siempre que la revocación ocurra después
do principiado ol viajo, los hombres de mar c o n t r a -
tados por meses porciblrán ol salario devengado i
adornas el correspondiente al tiempo que necesiten
p a r a llegar ni p u e r t o del destino de la nave; i los
c o n t r a t a d o s por viaje devongarán la c a n t i d a d alzada
que liubloron estipulado.
A unos i otros se les proporcionará t r a s p o r t e p a r a
el p u e r t o de salida, o de descarga a su elección.
960. — Las disposiciones de los dos artículos pre-
oedentos serán aplicadas a u n a los oa.sos en que la
revocación del viajo provenga do u n hecho volun-
tario de los cargadores, salvo ei derecho del naviero
para reclamar do éstos la indemnización correspon-
diente.
961. —• Revocado el viajo ántes do la salida de la
nave por j u s t a causa independiente del naviero o
cargadores, los hombres de m a r no tienen derecho a
indemnización alguna., i solo p o d r á n reclamar el
pago do los salarios devengados hasta ol din de la
revocación.
962. — Son causas j u s t a s para la rovooaciou del
viaje:
1° La declaración de guerra entve la República
1 la nación a quo pertenezca ol p u e r t o de la descarga.
1 la Interdicción de comercio con osa misma nación;
2° E l bloqueo del p u o r t o a que íuero destinada
la nave, o la posto reinante en el mismo;
3° La prohibición de i m p o r t a r al puerto a que
se dirijo la n a v e mercaderías do la misma especie
quo las cargadas en ella;
i" El embargo de i,a n a v e por órden del Presi-
1038 CODIGO DE COMERCIO 1,1J I R OIIT

dente do la Itopúblioa o la detención por o a una a j e n a


do la v o l u n t a d dol naviero;
5° Cualquiera avería do la navo quo la inhabilito
p a r a navegar.
963. — Oourrlendo despues do oomonzado el viajo
alguno do los casos propuestos on los tres primeros
números del articulo antorior, los hombres d o m a r
concertados por meses percibirán en ol puorto do la
primera a n u b a d a IOB salarios quo les correspondan
según ol tiempo quo hubioron servido, i los a j u s t e s
quedarán rosoindldos.
Si los a j u s t e s fueren hechos por una c a n t i d a d al-
zada, ol m o n t o dol salario sorá fijado on la f o r m a
quo prescribo el a r t . 958, ino. 2°.
Poro si la navo hubiere do continuar navogando,
el oapitan i la tripulación p o d r á n oxijirso míitua-
m o n t e ol cumplimiento do sus ajustes.
964. — En oí caso provisto en el núm. 4° del a r t . 902
se a b o n a r á a la trlpulaolon contratada, por meses
la m i t a d do sus salarios d u r a n t e ol embargo o la de-
tención; poro si aquol o ésta duraro ina.s do n o v e n t a
dias, el a j u s t o quedará resoindldo sin Indemnización.
EÍ o o n t r a t o oelebrado por u n a c a n t i d a d alzada
será t a m b i é n resoindido pasados los n o v e n t a dias.
965. — L a tripulación no p o d r á oxijir m a s que
el pago do los salarlos devengados on el oaso quo
enuncia el n ú m . 5° del artículo procitado.
.Si la inhabilitación do la navo f u e r a c a u s a d a por
dolo o culpa dol capitan o piloto, la tripulación
podrá d e m a n d a r a éstos la indemnización quo corres-
ponda.
966. —• Variado ol destino do la navo ántes do su
salida i no conformándose los hombros do m a r con
la variación, ol naviero les a b o n a r á ios salarios corres-
pondientes a los dias trascurridos desdo la focha del
respeotivo ajusto i u n a mesada por via de indem-
nización.
Si aoeptaren la variación, i la distanoia i otras
circunstancias dieren mérito a u n salario o retribu-
ción m a y o r , el a u m e n t o será fijado por peritos toda
vez quo las p a r t e s no lo acordaren amigablemente.
La regla establecida on ol ino. I o so aplicará tam-
bién al caso en que la variación provenga do un
heoho do los oargadores, sin perjuicio de las Indem-
nizaciones quo oorrespondan al naviero.
967. — La prolongación del viajo a puortos mas
J03Í)

distantes de, los designados, causada por un hecho


voluntario (lid naviero o de los cargadores, da do-
roolio a los hombres do mar contratados por una
oantidad alzada n un aumento do salarie proporcio-
nado ul convenido on sus rospoctivos ajustes.
El noortnmJonto dol viajo no priva a los hombres
de mor de su derecho o 1 Integro pago de los salarios
estipulados.
968. — Los hombros do mar a j u s t a d o s a la purte
no tionon derecho o reclamar diotns ni indemnización
por lo revocación, variación, rotroso o prolongación
dol viojo provouienios de un coso fortuito o fuerzo
mayor.
Pero si tales sucosos fuoren ocosioiiodos por un
hecho dol naviero o del capitón, lo j e n t e do mor
tendrá derecho a una indomnizaoion a juicio de pe-
ritos.
Si ocurrioren por un bocho do los cargadores, los
hombros do mor no tendrán aooion sino o la cuota
proporciono,! quo los corresponda, según sus ajustos,
on la indemnización que oquollos dieren al naviero.
969. —• Las i'oglos do ost.o titulo son aplicables o
los contratos del capitán, en cuanto no so opongan
o los establecidas en el párrafo 2 del tit. anterior,

TITULO I Y .
D e l fletamiento, del c o n o c i m i e n t o
i de los pasajeros.
5 i . •— D E F I N I C I O N E S I HE O LAS
R E L A T I V A S AL FLETAMIENTO.

970. -— El fiotamento os un oontrato do traspor! e


por ol cual ol naviero, personalmente o representado,
arrienda o otro lo navo oquipada i a r m a d a , i so obliga
a conducir en olla a un lugar determinado morca-
derfos o personas mediante un precio convenido.
Esto precio so llama flete.
Llámase fletante la persona quo da on arrenda-
miento la navo i promote ol trasporte, i fletador el
que carga la nave i pago ol procio estipulado.
971. — La navo puede ser flotada total o parcial-
mente.
97 2. — El fletament.o de toda la nave so celebra:
Por un vioje redondo, cualquiera que seo su
1 0 K) codigo du comercio hi3ho iii

duración, ostipulándoso por flote u n a ountidad al-


iada;
Por tiempo i c a n t i d a d determinada;
Por moHOS, fijándose por floto u n a cantidad por
cada uno do los meses que duro el viajo.
El v i a j e c o m p r e n d e la ida i la vuelta do la navo,
a no ser quo las partee aouwdon otra oosa.
E l flotaineuto t o t a l do la navo no oomprendo la
oAmara del oapitan ni ol espacio necesario p a r a el
a p o s e n t a m i e n t o do la tripulación i custodia do los
a p a r e j o s i vituallas.
973. — E l fletamonto parcial so celebra:
Por u n a p a r t e determinada do la navo;
P o r u n a cierta c a n t i d a d do mercaderías consi-
deradas a bulto, i por un prooio alzado;
P o r peso o a t a n t o ol quintal;
Por oabida o a t a n t o la tonelada;
A oarga jonorol.
974. — El fletamonto es a carga jcnerctl cuando el
dotante se obliga a t r a s p o r t a r las meroaderlas del
dotador on oaso que d e n t r o do u n dotorminado plazo
oomplote la carga de la n a v e medianto ol a j u s t o do
otros flotamontos.
El fletamonto a carga jenoral lleva implícita u n a
oondicion resolutoria, quo so coiisidora oumplida
cuando ol flotanto no oomplet.o on ol término esti-
pulado las tros c u a r t a s partos do la carga quo p u e d a
portear la navo.
975. — Los flotamontos do naves ostra njeras ce-
lebrados en los puortos de la Ropública están sujetos
a las disposiciones de osto Código, a u n q u e ol capitán
sea t a m b i é n ostranjero.
Ajustados íuora do la Ropública, se s u j e t a r á n a
las mismas disposiciones en todo lq ooncernionto a
la. dosoarga o a oualquiora otro acto que deba ser
roulízado on ol torrjtorlo oliileno.
§ 2 , DE LA C A P A C I D A D P A R A F L E T A R LA NAV E
I D E LA PÓLIZA D E FLETAMIENTO.

97fi. — Solo ol navioro puede celebrar ol c o n t r a t o


do flotamento.
977. — E l c a p i t á n podrá asumir ol c a r á c t e r do
flotante en el caBo previsto en el núm. tí" dol a r t . 898;
pero si flotare la n a v o en ol lugar do la residencia
riel naviero o do su consignatario, el flotamento
tit. iv 10 I 1
sorá válido, siompre quo ol flotador h a y a procedido
do buena fé,
El (lefamento a j u s t a d o on ausonoia del naviero
0 de su consignatario sorá válido aun quo ol o a p i l a u
liaya c o n t r a v e n i d o sus instrueciones.
J5n uno 1 otro oeso el c a p i t a n será responsable
do los daños i perjuicios quo s u f r a ol naviero.
978. •— Puodo sor flotador ouolquiora persona quo
tonga oapaoidod p a r a obligarse.
979. — Jíl flotamonto dobo sor rodactado por
escrito, ántes o despues de recibida la carga, i no
p o d r á ser probado por testigos cuando el flote esceda
de dosoiontos posos.
La osoritura on que so oousignan las condiciones
dol o o n t r a t o so llama póliza de fleiamento i puede sor
pública, oficial o privada.
Sí la escritura fuere ofloial o p r i v a d a , BO cstenderán
t a n t o s ejemplnres cuantos fuoren los c o n t r a t a n t e s ;
1 si alguno do éstos no supiere firmar, lo h a r á a su
ruego o t r a persona,
980. — Las pólizas do flotamonto estendidas con
intorvonoion do oorredor marítimo haoon fé en juicio
oortifion.ndo ésto la a u t e n t i c i d a d do las firmas i quo
fuoron puestas a su presencia por las mismas p a r t e s
o por otra persona, a su ruego.
Discordando las pólizas presentarlas por los cont ra-
tantos, se dará fé a la quo aparezca conformo con la
quo ol oorredor tenga en BU rojistro.
981. •—• Hacen t a m b i é n fé las pólizas p r i v a d a s ,
toda voz quo los partos reconozcan sus firmas.
SI los negaren, la existencia i condiciones del
flotamonto podrán sor justificadas por los medios
que establece esto Código.
988. —- La escritura de (iota,monto debe ospresar:
J51 nombro, apoliido i domicilio dol naviero,
consignatario o capitón, si alguno do éstos fuere el
quo celebra, el fleta monto;
2° ICl nombre, apellido 1 domicilio del Helador,
i obrando ésto por oomision, el do la. porsona por
cuya cuenta so a j u s t e ol fletamento;
La. OIOBO, nombre, porte, pabellón i p u e r t o
de matrícula do la nave;
•1° "El puerto do carga i descargo;
5° La cabido, el número de toneladas, o la c a n -
tidad de peso o medida quo las p a r t e s so obliguen
respectivo monte a cargar i portear;
JO Vi

(i° El Iluto i lugar (londo deba hacerse ol pago,


i si está a j w t n d o por u n a oontidad alzada por el
%'i ijo, por uu t a n t o ol mes o por ltui oavldndes que
se hubioien do ocupar, o por ol peso o la modldn. do
las niero;nlerl:).s ou quo consista ol cargamento;
7° Si el lletnmonto os total o parola);
El nlunero de dias oonvonldos para lu carga
1 lo descarga;
o
9 Las osladlas i sobrestadías acordadas para
ol oaso que la oarga o la descarga no cene.luya dentro
de los dias señalados al ofeoto, i la indemnización
que deba pagarse por cada u n a do olios;
100 El t a n t o quo so h a y a de dar al oapitan
por capa;
11° Todos los domas p a c t o s on quo convinieren
Jas partes.
983. — Declarándose en la póliza mayor porto
del que e f e c t i v a m e n t e t e n g a la nave, el flotador
podrá rescindir el flotamento o exijir reducción del
flete.
E n uno u otro caso el fletante deberá indomniz'ir
al fletador los perjuicios que sufra, salvo que la di-
ferencia entre el porto declarado i la verdadera ca-
bida de la navo no escoda do u n a cuadra] ésima parte,
0 quo la designación aparozoa conforme con ol cer-
tificado de m a t r i c u l a .
Escedicndo la dlforenoia do u n a cuadrajósima
p j r t e , ósla sorá t o m a d a en ouonta para doterminar
01 importe de la indemnización debida al fletador.
984. —- Si el p o r t e deolarado f u e r e menor que la
cabida, efectiva do la nave fletada por entero on una
c a n t i d a d alzada, el fletador no estará obligado a
suministrar carga sino h a s t a concurrencia del porto
d e o h r a d o . ni ol flotante p o d r á exijir a u m e n t o al-
guno de flete.
Pero si el flote fuero a j u s t a d o on un t a n t o por to-
uelnd-i,, el fletador doborá a b o n a r ol preoio correspon-
diente a todas las toneladas que ocupo.
985. —- Aunque en la póliza do un fletamonto a
carga jcuoral se h a y a designado oon e x a c t i t u d el
porte de la nave, el fletante, si se hubiere compro-
metido a recibir m a y o r c a n t i d a d do m rcodorias do
la que aquella puoda oonduoir, deberá indemnizar
a ios fletadores quo no carguen por falta de espacio.
986. — Ocultándose on la póliza ol verdadero pa-
bellón de la navo, el flotador podrá rescindir ol fleta-
T I T . III

m o n t o , i ol flotante deberíi i n d e m n i z a r l e do la con-


fiscación, a u m e n t o do dorochoB i do cualquier olro
perjuicio quo le sobrevenga, por la ocultaeion.
987. No designándose on la póliza ol plazo pera,
la c a r g a I la descarga, o a d a u n a do e s t a s operaciones
se h a r á on los p u e r t o s do la R e p ú b l i c a d e n t r o del
t é r m i n o do quince dias útiles i oonsooutives, desdo
que ol o a p i t a n h a y a prevonido al flotador o a su
c o n s i g n a t a r i o quo e s t á dispuesto a oargar o a des-
cargar.
E n el m i s m o caso la c a r g a do las n a v e s dol cabo-
t a j i m e n o r so liará en trof dias útiles i consecutivos,
quo so c o n t a r á n desdo la f e c h a del o o n t r a t o , i la des-
c a r g a d e n t r o del m i s m o plazo c o n t a d o desdo el
arribo de la n a v o .
E n los p u o r t o s o s t r a n j e r o s se h a r á la c a r g a i la
descarga, e n dofooto do oonvonio, on el t é r m i n o que
designen los usos locolos.
988. — O m i t i d a on la póliza la designación de las
e s t a d í a s o s o b r e s t a d í a s , la d u r a c i ó n de u n a s i o t r a s
so a r r e g l a r á a los usos looalei.

§ — I)E LOS DE HECHOS I OBLIGACIONES DHL


FLETANTE.

989. — El flotante e s t á p r i n c i p a l m e n t e obligado,


b a j o r e s p o n s a b i l i d a d do daños i p e r j u i c i o s , u poner
la n a v e p e r t r e c h a d a i a p r o v i s i o n a d a a disposición
dol fletador, a m a n t o n o r l e en ol libro goce do olla
en el modo i d u r a n t o el t i e m p o c o n v e n i d o , i a fir-
m a r l o conocimientos de la c a r g a .
990. — .Salvo los casos provistos on ios a r t s . 998
i 1019, ol flotante no p o d r á verificar el t r a s p o r t o en
otTa n a v e quo la d e s i g n a d a on la póliza de fleta-
monto.
99). —- E l flotante es responsablo a los flotadores
do d a ñ o s i porjuioios, si por su c u l p a sufro r e t a r d o
la n a v o en su salida, d u r a n t e ol viajo o on ol p u e r t o
de doscarga.
H a i r e t a r d o on la salida o u a n d o la n a v o no em-
p r e n d e el v i a j e e n la época i plazos que d e t e r m i n a n
los a r t s . 99G, 997 i 998.
Sin e m b a r g o , ol flotador no p o d r á r e c l a m a r los
perjuicios quo le s o b r e v e n g a n por el r e t r a s o volun-
t a r i o do la salida de la n a v e , si n o h u b i e r e roque-
172 K)
codigo du comercio hi3ho iii

rido a l fletante p o r m e d i o d e u n a pro10.1 tu. conmi-


n a t o r i a pora quo o m p r o n d a ol viajo.
992. — A u n q u e ol fletador poc ontoro n o p o n g a
n bordo t o d a la c a r g a c o r r e s p o n d i e n t e a la c a b i d a
de la n a v e , el flotante n o p o d r á e m b a r c a r sin con-
s e n t i m i e n t o de a q u o l o t r a s meroaderlas p a r a com-
pletarla.
Si lo consintiere, ol floto de las m e r c a d e r í a s com-
p l e m e n t a r i a s , sea oual fuero, p e r t e n e c e r á esolusíva-
mento ol flotador.
993. — Si el c a r g a d o r proliibiore al flotante com-
p l e t a r la carga, ésto p o d r á obligarlo a e m b a r o a r
una c a n t i d a d de m e r c a d e r í a s suficiente p a r a res-
p o n d e r del fleto.
994. — A u t o r i z a d o p a r a c o m p l e t a r la c a r g a , el
fletante no p o d r á c o n t r a t a r m o r c a d e r i a s por u n
flete m a s b a j o quo el soñalado p o r el fletador; i si
lo bioiero, r e s p o n d e r á a é s t e de la diforenoia.
995. — A n t e s de h a c e r s e a la vela, el fletante
p o d r á d e s e m b a r c a r las m e r c a d e r í a s i n t r o d u c i d a s
a la n a v e sin su c o n s e n t i m i e n t o o t r a s p o r t a r l a s por
el fleto m a s a l t o q u e h a y a n obtenido en a q u e l viaje.
. E l d e s e m b a r q u e so h a r á , a oosta del p r o p i e t a r i o i
dándosele previo aviso.
Si d u r a n t e ol v i a j e el flotante oonooioro la i n t r o -
ducción olundostina do talos meroaderlas, sorá
obligado a c o n s e r v a r l a s e n la n a v e ; poro entóneos,
f u e r a de exijir p o r ellas ol m a s a l t o fleto, p o d r á
depositarlos on m a n o s de u n a porsona a b o n a d a on
ol primer p u o r t o do a r r i b a d a , d a n d o o p o r t u n o aviso
ol propietario.
Aunque las moroadorlan c l a n d e s t i n a m e n t e i n t r o -
ducidas n o sobrecarguen la n a v e , el flotante deberá
verificar el depósito, s i e m p r e quo el f l o t a m e n t o soa
por entero i quo el t r a s p o r t e do ellas p u e d a p e r j u -
dicar los interosos dol fletador.
996. — F l o t a d a la n a v o p o r entero, ol f l e t a n t e
d e b e r á hacerse a la vela en la época que d o t e r m i n a el
artículo 894.
Aun en ol caso de n o e s t a r c o m p l e t a la. oarga, el
fletante deberá e m p r e n d e r e l v i a j o a r e q u e r i m i e n t o
del flotador, siempre q u e é s t e h a y a e m b a r o a d o u n a
c a n t i d a d do moroadorlas suficiente p a r a asegurar
ol flete.
99T. — E n los flotamontos parciales el fluí a u t o
e s t á obligado a o m p r e n d o r el v i a j e ocho días despuoí
tit. iv d e l fletamiento, etc. I04í>
quo tona:» n bordo las tros anortas partos do la carga
correspondiente a la cabida do la navo.
998. — Toda voz quo despuos do embarcadu
parto do la carga ol flotante no completo las tros-
cuartas partes de la que corresponda a la cabida
de la nave, p o d r á subrogar o t r a quo baya sido visi-
t a d a i declarada a p t a paro, el viajo, siendo do su1
ouenta los gastos del trasbordo i ol a u m e n t o do flote,,
si lo liubloro.
No haciendo la subrogación, el flotante empren-
derá el viajo con la carga que tenga a bordo dentro
de t r e i n t a dias oontados desdo el en que hubiere
comonzado a cargar.
151 flotante no podrá hacer la subrogación sin el
consentimiento do todos los cai'gadores en ol caso
do un fletamento p o r ontero, ni en el do u n fleta-
monto parcial, si hubioro reunido las dos terceras
partes de la carga correspondiente al porto de la
navo.
999. —• Recibida u n a p a r t e de las morcadorias
contratados a carga jeneral, el fletante no p o d r á
negarso a e m b a r c a r las demás que se le ofrezcan a
preoio i oondiciones iguales a los concertados por
las ya rocibidas, a no ser quo erouent.ro otras m e r -
cadoTÍos quo lo ofrozoan m a y o r e s v e n t a j a s .
Negándose a aceptar el ofreoimionto i a c o n t i n u a r
la carga, el flotante n o p o d r á hacer la Bubrogaoion
que lo pormite el articulo anterior, a u n q u o no hayo
completo do las tros cuarta s p a r t e s , i será obligado
n darse a lo, vela con la que t e n g a en la nave.
1000. — Vencido ol plazo acorde,do para cargar
o descargar la nave i el do las estadías o sobrestadías
pin que el flotador h a y a realizado la carga o la des-
oorga, el fletonto podrá r e c l a m a r la indemnización
estipulada por la domora, i en su dofecto la quo se
regulo por peritos.
Si la demoro, resultare de que el fletador no puso
la carga ol costado de la n a v e , el fletante podrá ade-
mas rofoindir el flotamento, oxijiendo la m i t a d del
flete convenido.
Si la domora oonsistiero en no recibirse la carga,
el flotante procederá on los términos que proscribe
el n ú m . 5° del a r t . 906.
1001. —• Ouando ol flotador hubioro embarcado
solo nna. p a r t o do la carga d u r o n t o el plazo ostipu-
lado i las ostadfos i sobrestadías, el flotante t e n d r á
UIIÜO III

los mismos derechos quo so lo conceden on los dos


primores incisos dol articulo precedente.
I00JÍ. -— fOt fletante quo, c o n t r a t a d o puro, lomar
oarga en otro puorto quo el del fletamonto, no la
reoibioi'o del consignatario dentro del tiompo desig-
nado, deborá dar aviso al fletador 1 esperar sus
instrucciones; i ontro tanto correrán las osladíi s i
sobrestadías (pie establozoa ol c o n t r a t o o el uso |c.o-,:.l.
No roeibiondo instrucciones on un término pru-
dencial, ol flotanto dilijoneiará un nuovo fletaniouto;
1 no obteniéndolo, u obtoniondo uno parcial, después
de voncido el término de las estadías 1 sobrestadías,
formalizará su protesta i regrosará al puorto do
salida.
El fletador p a g a r á en el primor caso ol floto esti-
pulado, i en ol segundo la diferencia e n t r e aquel
i el quo hubiere devengado la nave.
1003. —• Luego que la n a v e llegue al p u e i t o de
su destino, ol c a p i t á n h a r á entrega de la carga on
los términos quo provionon los nums. 3°, 4°, .0° i G°
del a r t . 906.
1004. —• Si en el oaso previsto on ol n ú m . 3°
del artículo precitado ol flotante descargare las mer-
caderías =<in contarlas, posarlas o medirlas, ol fle-
tador o su consignatario podrá ostablooer la identi-
dad, ol número, peso i medida do ellas, aun por decla-
ración do las personas quo lo hubieron servido en la
descarga.
1003. — Si los bultos de mercaderías ofrccioren
señales estorioros do faltas o avorlos, ol oapitan,
consignatario o cualquiera otro interesado podrá
solioitar un reconocimiento .ludióla 1 i ol justiprecio
de las faltas o averias ántes de verificar la doroarga.
E s t a dilijonoia no obstará a los medios de defonna
del oapitan, aun ouar.d > soa solicitada por él,
100G. — .Si las more ¡-„derlas fuoren entregadas sin
previo oxámon o bajo do protesta, do un recibo o
de u n conocimiento cancelado que indique la falta
o ave:ía, el consignatario podrá pedir su reconoci-
miento judicial dentro do c u a r e n t a i ocho hora«,
c o n t a d a s desde la entrega t o t a l o parcial.
Vencido ol plazo indicado, no se a d m i t i r á nin-
guna reclamación por f a l t a s o averías.
1007. — No habiendo on los bultos soñales es-
torioros do faltas o avoríaí, ol reconocimiento judi-
cial podrá hacorso válidamente, a u n hallándole las
tit. iii di5 los c o n t r a t o s , f.tc, 1047

m o r c a d u-ias on poder del c o n s i g n a t a r i o , con tal q u e


so verifique d e n t r o do selonta i dos lloras, c o n t a d a s
desde la ontroga, i provia. justificación do su iden-
tldul.
§ 4. DE LOS DERECHOS I OBLIGACIONES DEL
FLETADOR.
1008. — El flotador do la n a v o puodo subfleturlu
t o t a l o p a r c i a l m o n t o sin c o n s e n t i m i e n t o del fle-
t a n t e , poro a. cargo de q u e d a r siompro r e s p o n s a b l e
a é s t e dol c u m p l i m i e n t o del c o n t r a t o .
A u n q u e ol flotamonto sea heoho por u n a c a n t i d a d
fija, correspondo!'A al s u b f l o t a n t e c n a l q u i o r a v e n t a j a
que o b t e n g a e n el s u b f l e t a m e n t o .
1009. — L a v e n t a do la, n a v o fletada n o e s t i n g u e
el derocho a d q u i r i d " por ol fletador; i el n u o v o pro-
p i e t a r i o e s t a r á obligado a r e s p e t a r i c u m p l i r el fle-
t a m e u t o celebrado por su a u t o r , salvo su derecho
p a r a r e c l a m a r do ésto la, indemnización de los d a ñ o s
i p e r j u i c i o s que so le siguieren.
1010. — L a s principales obligaciones del flota-
dor consiston on cargar i descargar la n a v o on el
t i e m p o convenido i p a g a r ol flete ORtipulado.
1011. — La carga i descarga de la n a v e so h a r á
on el plazo principal que designe la póliza, o e n el
s u p l e m e n t a r i o de las estadías o s o b r e s t a d í a s si las
hubiere.
1012. — Xn limitándose el flotamento a, . u n níi-
mero fijo do toneladas, el fletad >r p o d r á c a r g a r
(oda la. n a v e , e s t a n d o vacía, o la, p a r t e quo e s t u -
viere libro a) tiempo del c o n t r a t o .
1013. — Siendo insuficiente ol porto do la. n a v e
p a r c l a l m e i i f e fletada p a r a rocibir t o d a la carga, con-
t r a t a d a , los fletadores serán preferidos s e g ú n la prio-
ridad de sus contra tos; i 3i éstos fuoron do una misma
f e c h a , c a r g a r á n a p r o r r a t a do las c a n t i d a d e s de poso
o o.ibida quo c a d a uno hublote c o n t r a t a d o .
E n á m b o s casos ol f l e t a n t e I n d e m n i z a r á a los fle-
t a d o r e s los perjuicios quo los causo la f a l t e do c u m -
p l i m i e n t o o ol c u m p l i m i e n t o i m p e r f e c t o do sus
respoctlvos c o n t r a t o s .
E l flotador quo hubioro c a r g a d o p r i m e r o la n a v e
q u e d i r á on pososion de la p a r t e quo t u v i o r e ocu-
p a d o , sea cual fuere la focha de su f l o t a m e n t o .
I O N . — 101 fletador quo no e m b a r q u o la t o l a -
10'18 CODIGO DI! COMERCIO UHHOI1I

lidad do la oarga c o n t r a t a d a papará el Hele do la


p a r t e quo dejo de cargar.
1015. — SI ol flotador cargaro m a y o r oantidad
do morcadoríns que la convonida, pagará por el
esceso el mismo flote quo hubioro ostipuiado on la
póliza dol flotamonto.
1016. •— El flotador no puodo cargar mercade-
rías de ilícito comercio ni otras que las designadas
o m a n i f e s t a d a s al flotante; i si las cargaro, serán
d e su c u e n t a todos los daños i porjuioios que sobre-
v e n g a n a la nave i a los coflotodoros.
Cargando mercaderías prohibidas con conoci-
m i e n t o del fletante, Ambos respondorán definitiva i
solidariamente do todos los perjuicios que sufran
la nave i los domas oargndoros, a u n q u e entro si
hubieron paotado lo oontra rio.
I01T. — Si por hecho dol cargador o de su con-
signatario la navo flete da p a r a un v j a j o do ida i
vuolta regresaro sin onxga, so deberá al fiotunto
todo el flete estipulado i u n a indomnizaoion por la
domora.
1018. — Cuando el c a p i t a n so vioro precisado
a a r r i b a r para liacor reparaciones u r j e n t e s en el
casco, aparojos o pertreohos do la navo, los fleta-
dores doborán esperar t r e i n t a dias sin itidomnizáoion,
a ménos que profieran descargar sin mercaderías.
Si las descargaron dentro dol plazo indicado, pa-
g a r á n í n t e g r a m e n t e ol flete convenido; poro si lo
hicieron despues de vencido, solo a b o n a r á n ol quo
corresponda en proporoion del camino andndo.
E s t a n d o fletada la n a v e por mofes, el fletador no
doborá fleto alguno d u r a n t e el tiempo de la repara-
c i ó n , ni un a u m e n t o do flete si ostuvlore a j u s t a d a
por viajo,
1019. — Si la n a v e no pudiere ser Titilmonte re-
p a r a d a , el capitan deberá fletar otra por su c u e n t a
i verificar en ella ol t r a s p o r t o sin derecho a u n au-
m e n t o do flete.
E n e s t e caso sorá do su obligaoion a c o m p a ñ a r la
carga h a s t a entregarla on el lugar do su destino.
No encontrándose otra n a v o en los puertos que
estén a oiento t r e i n t a quilómetros do distancia, il
cap'tan. depositará la carga por cuonta de los fleta-
dores, dándolos el aviso correspondiente i exijirá
el fleto, sin otra indemnización, on proporción a la
distancia quo la hubiere porte!; do.
104Í»
1020. — Siempre quo por malicia o neglijonoia
del capitan no Po proporcionare nave quo t r a s p o r l e
el c a r g a m e n t o , los fletadores podrán buscarla i fle-
tarla por cuenta i b.ijo la responsabilidad dol fle-
t a n t e , después do haber hecho ai capitan dos i n t e r -
jielaciones judiciales dontro de los últimos quince
tli 'fi del plazo quo señala ol art. 1018.
Idi flotamonto celebrado por los cargadores se
llevará a efecto a pesar de la oposioion del capitan.
1021. — Justificando los cargadores quo la n a v e
ho se hallaba on estado do navegar cuando recibió
la Carga, no oslarán obligados a pagar flote alguno,
Ì p o d r á n r e d a m a r del fletante los daños i porjuiclos
que hubieren sufrido.
La p r u e b a os admisible no obstante ol a c t a de
Visita, do quo t r a t a ol núm. 3° del art. 809.
10.22. — Antes o despues de babor e m b a r c a d o
toda, la o.irga o parto do olla, ol flotador podrá de-
sistir del fletamonto, BOU t o t a l o parcial, pa,gando-
la milud del floto oonvonido.
E n el segundo caso pagará también los g a s t o s
de descarga i los perjuicios que causo esta oporacion.
Las reglas precedentes son aplicables al desisti-
m i e n t o dol fletamonto por viaje redondo.
SI ol fletamonto fuoro a j u s t a d o por meses, el f.ilso
flete quo debe pagar ol fletador sorá ol correspon-
diente a la mitad de la duración probablo del v i a j e ,
calculada por peritos.
1023. — El flotador que voluntariamente i fuera-
de los casos do fuerzo insuperable dosoargaro s u s
moroadorlas ántes de Hogar al puorto del destino
do la nave, p a g a r á íntegramente ol flote convonido
i los gastos do la a r r i b a d a , hecha con tal objoto.
1024. —- E n los flotamontos por meses o dias el
flete corro desde ol dia en que oomienza la carga
h a s t a el on quo ooncíuyo la descarga en el p u e r t o
de la oonsignaoion.
P a r a ol ofecto do fijar el importo do los flotes, el
mes principiado so t e n d r á por ooncluido.
1025. — Flotada la navo por un tiempo determi-
n a d o , ol floto corro dosde el dia del c o n t r a t o .
1026. — E n el flotamento por peso el fleto so cal-
c u l a r á sobro el poeo en bruto; i on defocto de u n
convonio ospeoial, so ontenderá quo las partos so
h a n referido a la. unidad do j)oso u s a d i on ol lugar
1050 codigodbcomerciol i b r o iti

1027. — So dobon fletes;


1° Pin1 Jas mercaderías quo ol oapitan von de
d u r a n t o ol viajo p a r a subvonir a las nocosIdndoR
ui'jentes do la navo;
2° P o r las morco dorias deterioradas o disminui-
das por oaso f o r t u i t o , vicio propio de las m i s m a s ,
mala oalidad o condlcion de los envases;
3° P o r las que fueron d e l i b e r a d a m e n t e a r r o j a -
das a o la m a r p a r a salvar la n a v e i ol oargamento;
'I P o r ol a u m o n t o do peso o volrtmon do las
merca,dorios cargadas.
1028. —- No BO dobo floto por las m e r c a d e r í a s
perdidas en n a u f r a j i o o varamionto, r o b a d a s por
p i r a t a s o violontamento t o m n d n s por enemigos.
E n todos estos o.isos el flotador tiene derecho
para oxijir la restitución do la parto del flete que
hubiero a n t i c i p a d o .
1029. — Salvadas o r e s c a t a d a s los mercaderías
el flotador p a g a r á ol flete quo hubieron devengad'!
h a s t a ol lugar dol n a u f r a j i o o o-prosomíonto.
Si r e p a r a d a la n a v e fuoren oonducidas on olla
b a s t a el puorto do su destino las mercadorfos sal-
vadas, ol flotador a b o n a r á ol fleto Integro, sin per-
juicio do lo que se resuelva sobre la avoria.
1030. — T a m p o c o se dobo floio alguno por las
morca derla« quo fueron salvadas on la m a r o on la
oosta sin lu oooporaolon dol c a p i t a n o tripulación.
1031. — El fleto os debido i exijiblo dosdo el mo-
mento on quo so ponen a disposición del consigna-
tario los morcr.devios p o r t e a d a s .
1032. —• E l flotanto n o ostá obligí.do a recibir
on pago del floto mercaderías, sanas o averiadas
pero los cargadores p o d r á n abandonarlo por ol flete
los líquidos cuyos vasijas hnbiorou peí dldo DIÍ.H de
la m i t a d do su oontonido.
1033. — El flotante no s o p o r t a diminución al-
guna en los fletes devengados oon arreglo o, la pó-
liza., f u e r a do l(is cosos espvesodos por la loi.
1034. — El c a p i t ó n no puodo rotonor n. borde
lo oarga p a r a asegurar el pago del flete; pero podrá
.solicitar el depósito de olla h a s t a quo so lo abono
1035. — L a c a p a será pagoda al capitón on la
misma proporcion quo los flotos i oon las modifica-
ciones a quo éstos so hallen sujotos según los
casos.
1036. — El c a r g a m e n t o está afeólo privilejiada-
Irit. iv mor, T'MOT.urKXTo, i o w . |ll">l

liento ni pag i (lo los flotes, capa o indomiiizaeloncs


[UO d e t r j u I'IH oargiuloros OTI razón dol flotamento.
El privilojio dura t r e i n t a dios contados desdo lo."
onolusion d " la descarga; i el flotanto p o d r á Holi-
ltar dentro do olios la v e n t a judicial do las moren -
orlas quo bastón para oubrlr los créditos onunoia-
OB, a u n ouando ol consignatario so liaya consti-
tiido en quiebra.
Los moroadorlaR quo pondionte nquol plazo pasa-
bn a toreora m a n o por un titulo loga!, quedan
IhrcR de ( o d i responsabilidad por ol mero trascurso
lo los ooho días siguientes a la ontrega de ollas.
Veiu-id >s bis trolnta días, los créditos del íte-
unte se considerarán oomo créditos comunes.

§ O. 1)K T,A KE.SCJÍSION D E L FLETA.MH.VTO.

IO.'ÍÍ. — Fuera de los casos do rescisión a n t e -


¡iormento provistos, el flotamento, nen t o t a l o pnr-
i.il. so rescinde sin indemnización, ántes do prinoi-
úarse ol viajo, por las siguientes causas:
i 1 Lo. projiibioion do espertar del lugar do la
fli'g.i o de i m p o r t a r al do la, descarga el todo o p a r t e
le las mercaderías comprendidas en u n a misma
lélizn, n, no sor quo ol flotador quiera cargar otras
tieroadorli'.fi permil idas;
2" La interdicción do comoroio, declaración de
;uerra ont,ro la. República i la nación a quo estuviere
•entinada la nave, i ol bloqueo del puort.o do la
¡escarga;
i 3-a Qualquier otro oaso fortuito o rio fuorza
¡inyo que impida ol viaje.
Si ol caso f o r t u i t o fuero i m p u t a b l e a. oulpa do
lguua, do las parles, habrá lugar a la roso.lsion con
idemnizacion do daños i perjuicios.
1038. —- Sí por alguna do las c a u s i s ospresndaF
3 rescindiere el llotamento después do hallarse cur-
ada la navo, ol flotador s o p o r t a r á todos los costos
e la descarga, i ol flotanto los salarios i gastos de
i tripulación, sin perjuicio del dorooho quo éste
uhloro adquirido al pago do estadías, sobrestadías
nvorla oomun por daño ocurrido ántes do la res-
'sion.
103!). — Suspendida t e m p o r a l m e n t e la salida de1
navo por cerramiento dol puerto, por embargo
1(1 .">'-' U Milli III
Dinaìinilo do órden superior o por orniIquior d i r o
a c o n t e c i m i e n t o do tuerza m a y o r , s u b s i s t i r á ol fio-
fii.mouto Hill floroolio a indemnización, i ios gesti.M
do niaiiuloHoion I Miliario do la Iripulaolnu serrtn
pagados oomo nvorlu. ooniiin.
KM ol oawo propuesto ci (lotodor p o d r á dosoorgar
i volvor a oargar sus inoroadorfnn: I si dospnos do ha-
ber ociado la causa QUO suspendió la salida, do la
n a v o no voeorg.iro d e n t r o dol plazo a c o r d a d o al
oCeetn, sorá o li liara (lo a pagar ostorlfos.
104«. — Sobreviniendo d u r a n t e el viaje n l g u u o i
de los sucosos osprenadoH en loe niìnis. r i '¿"dolar-
I Ionio 1037. el c a p i t a n seguirá lus instrucciones (pio
pura, tules O Í R O S hubiere m i t b l d o do! fletador; I si
o b r a n d o on c o n f o r m i d a d oon olían a r r i b a r e al p i u v t o
q u e se lo h u b i e r e designado o regrosare al ilo pnrtl<b>,
c o b r a r á solo el Hete de ida, a u n oliando le. navo
estuviere dolada, por viaje r e d o n d o .
1 0 4 1 . — novei'lendo de instrucciones en IOH CO*".H
referidos, el oapilun procederá ori lo forma que
d e t e r m i n a el nriin. fíi" del a r t , !)0íí o Inniedi.i',:.•
m o n t o d a r á c u e n t a »1 flotador.
No reolbiondo Instrucciones d e n t r o de un pl.-'zn
r a z o n a b l e a juicio del j u z g a d o do comercio o de la
justicia ordinaria del p u e r t o de a r r i b a d a , el c a p i ' a n1
p e d i r á el depósito do la carga, oí pago del (lote solo
de ida i ti v o n t a do las moitiodorlus que briv'eu'
p a r a cubrirlo,
TÍOS gastes linches 1 los salarios d e v e n g a d o s du-
r a n t e la detención de la n a v e , serán r e p u t a d o s avo-
via o o n m n 1 llagados como tal; pero los costos de la
descarga, depósito 1 v o n t a serán (le lo esclusivi
cuenta del flotador.
1042. — Hi la. n a v e volviere al p u e r t o do solidi
7ior tiompo c o n t r a r i o o por t e m o r do p i r a t a s o di
enemigos, i los cargadores convinieren en su tof.a
descarga, el fletante n o p o d r á negri r.-'o a hacerla,
on tal caso t e n d r á derecho p a r a oxijir por onlort
el flete c o r r e s p o n d i e n t e al viejo de ida, a u n q u e 1¡
nove so hallo flotada por viaje r e d o n d o .
Si el flofamonto estuviere a j u s t a d o por meses, lo|
onvgodores p a g a r á n el (lote quo o.oiTotiponda el urti
nievo do meses que hubiera debido d u r a r el vinjí!
de ida, calculado por periti s.
1043. — Los flotadores p o d r á n también desem-.
c a r t o f o Imeni o la n a v e i c o n c l u i r el viaje, si e s t a
TI T. IV I » Kl, H.KTAMHNTO, K'IV. in.-,:!
a r r i b a r e ¡i un p u e r l o d i s t i n t o do) fio lo rspi-iliioioi
por ilIguna il<» los OOUHIIH Indicadas on d ineino
p r i m e r o del m i l e n i o preoedoiilo.
Kit tal ori'o Inn Heladores d e b e r á n pogar ol I l d e
Integro por 1 viale do Ulli, ni el p u e r t o de arribada,
ostuvlero » mas do la m i l n d do la distancio. quo
medio o u t r e el de la espodieion i el dol destino do la
navo, I solo la niilad si la d i s t a n c i a fuoro nionur.
1044, — Arribando la novo a u n puorto d i s t i n t o
del do su destino por folta do vlvores, provonionto
do no ho ber side bien a p r o v i s i o n a d a , o por a v e r i e s
«ine proceduti de In impericia, del e o p i l a n , los c a r g a -
dores toudrrtu ilereelui para, rescindir el contraici
o s o l i c i t a r itideiiiiii/.aelnii de lo« dafioH quo Ics sobie-
vongnn.
1045. — SI la n a v e fuero detenido, d u r a n t e MI
v i a j o pio' Orden ile a l c u n a p o t e n c i a ohfriinjor» s u b -
sist irrt el llelanieiilii; peni no se d e b e r á floto a l g u n o
por el llotop" de In d o l e n d o l i si el d e f á m e n l o estu-
viere a j u s f a d o por mei es. ni a u m e n t o do (lele si lo
e s t u v i e r e por viaje.
La eesoeion del Mele on el p r i m e r o do Ins casus
indieudns se e n t i e n d e sin perjuicio do lo dis'pueslo
on el a r t . 1030.
? I!. - |)KI, CONOl'IJIIENTO.

1016. —• LlAmaso roiuirimiento o póliza de cavita


•la oHortturo p r i v a d a en quo ol c a p i t a n 1 c a r g a d o r
•roconooon el lincho del e m b a r q u e do las m e r c a -
dorias i espreson las condiciones del t r a s p o r l e e m e
Iron ido.
1047. — VA e n n o d m í c u l o debo ooutenor:
1" J31 nombre, mnlrleula, i porto do la nave;
2° E l n o m b r e , apellido i domicilio del c a p i t a n ;
: r Los nombros i apollidos del c a r g a d o r i c o n -
iglia!, tirio;
•1° L a calidad, c a n t i d a d , n ú m e r o i marca, do
as bultos;
ñ" El p u e r t o (le la, oarga I ol do la d e s c a m a ;
l¡° Kl (lete I on pu e o u t n i t o d i i ;
7" lia feoha i las (Irmas del c a p i t a n I e a n í r d o r ,
1048. —• El (.'ononiinionlo sorá os tendido al mé-
ICK on c u a t r o orljlnales de un mismo tenor I fecha:
ini p a r a d oargador. o t r o p u r a ol consignatario,
p a r a el c a p i t a n i otro para el naviero.
1054 comao de comercio liuko itr

Cada conocimiento llevará la indicación dol nú-


m e r o - q u e lo c o r r e s p o n d í en ol órden de los ejem-
plares que so hubieren firmado.
El oapitan firmará ademas t a n t o s cuantos lo exija
el oargador.
1049. — El cargador presentará al oapitan los
conocimientos d e n t r o de veinticuatro lloras de con-
cluid i la carga, de sus moroaderias, i ámbos deberán
firmirlos en el mismo término b a j o responsabilidad
de da,ños i perjuicios, a u n cunado no so hubiere
estendido póliza, do flotamonto.
El ejemplar dostinado al oargador sorá escrito
por ol c a p i t á n , o Donado por él siendo impreso.
1050. — Si el oapitan o alguno do sus parientes
d e n t r o del grado prohibido p a r a la testificación fuoro
cargador, los conocimientos serán firmados por los
dos priniipale oficíalos do la navo.
1051. — Los conocimientos pueden sor eston-
didos o a f a v o r do u n a porsona determinada oon la
cláusula a. la. órden, o a favor do u n a porsona deter-
m i n a d a sin dicha cláusula, o a favor del p o r t a d o r .
E n el primor oaso, los deroohos dol fletador sobre
la carga so t.rasmiton por ondoso, ejooutado con
arreglo a las prescripciones quo contieno al p á r r a f o 5
del tít. X , Lib. I I do oste Código; on ol segundo,
por cesión notificada ai oapitan on la forma que es-
presa el a r t . 1903 del Código Civil; i on ol torooro,
por la mera, tradición del oonooimíento.
El fletante puede oponer al cesionario todas las
escopetónos quo podría hacer valer oontra ol oedoute,
siempre quo se derivon del fletamento.
1052. — El oapitan quo rooibe oarga sin reco-
nocerla p r e v i a m e n t e p o d r á indicar on los conooi-
miontoe, oon cualquiera de laB frases usualos en el
oomeroio m a r í t i m o , que la espeoie, peso, númoro o
medida do las mercaderías lo son desoonoeidos, salvo
que los cargadores se ofrezcan a verificar osas cali-
dades n presencia dol oapitan 1 a oosta de ellos,
A posar do t a l indicación, el oapUan os respoiv
sable t a n t o del númoro do toneladas, cajas, fardos,
b'il is i cualesquiera otros bultos, cuanto do la ca-
lidad interior de las mercaderías que éstos conten-
gan. siempre qu? d u r a n t e el viajo hubieron sido
abiertos sin necesidad.
1053. — Los cargadores no podrán desembarcar
pus moroaderias ni variar la oonsignacion, siu rostí-
t i t . iII

tuir al oapitan todos los oonooimiontos quo los hu-


biere e n t r e g a d o .
Si ol c a p i t a n oonsintiero ol desembarque o el
cambio do la consignación sin babor rotirado los co-
nocimientos, será responsable do la carga al p o r t a -
dor lojitlmo de olios.
1054. — Siompro quo los oargadores no p u e d a n
dovolvor los conocimientos, deberán otorgar fianza
a satlsfaocion del c a p i t a n por el lntogro valor de la
oarga; 1 no otorgándola, aquel no podrá sor compe-
ndo a e n t r e g a r las moroadorlas ni a firmar nuevos
oonooimlontos p a r a distinta oonsignaclon.
1055. — Falleciendo ol capitan o cosando on nu
oflolo ántes do liacorso a la vola, los cargadores
exijirán al sucesor la rovalldaoion do los conoci-
mientos; 1 no exijiéndola, ol sucosor responderá sola-
m e n t e cío la carga oxi,stonto a bordo ouando e n t r ó
a ejercer su ompleo.
E l o a p i t a n que revalido los conocimientos de su
antocosor sin provio exámen de su conformidad con
la oarga, responderá do las faltas quo u l t e r i o r m e n t e
se n o t a r e n .
Si p a r a la revalidación el oapitan oxijtere el re-
conocimiento do la, carga, los costos do osta dili-
Jonoia serán do c u e n t a doi navioro, sin perjuicio de
su derecho para cobrarlos del oapitan cesante, si
ésto dejó de sorlo por haber dado* motivo p a r a su
remoeion.
1056. — Antos do principiarse la descaiga, ol
p o r t a d o r do u n conocimiento deberá, presentarlo al
o a p i t a n p a r a quo so lo ontreguen directamente IUB
moroaderiafi; i omitiendo hacerlo, során do su c u e n t a
los gastos do almacona.jo i oomision de depósito, si
el c a p i t a n lo hubiere solicitado.
1057. — El p o r t a d o r de un conooimionto no res-
ponde dol oumpUmionto de las obligaciones conte-
nidas en la póliza del contrato, a mónos que el cono-
cimiento llovo la cláusula según la póliza de flela-
rtierdo u o t r a equivalente.
1058. •— El consignatario devolverá al c a p i t a n
los oonooimiontos al tiempo do recibir la carga, i
en u n o de los ejomplares pondrá el recibo corres-
pondiente.
Siendo moroso on la entrega del conocimiento
con recibo, ol consignatario responderá al capitan
do los daños i porjuicios que le ocasione la dilación.
1056 codigo db comercio LIBRO Iti
No inourro on m o r a ol consignatario quo r e t a r d a
la ontrega del recibo liasta ol r e s a l t a d o del reconoci-
miento do sus mercaderías.
1059. •— So p r o h i b e al c a p i t á n hacer ontrega de
la oarga t o d a yez quo oonourran a exljirla varios
portadoros do conocimientos relativos a u n a s mismas
mercaderías.
1060. — Llegado el oaso previsto on ol articulo
anterior, el c a p i t a n p o n d r á la oarga a disposiolon
del juzgado de comercio p a r a quo ordeno su depó-
sito oon noticia de los interesados, oiga a éstos 1
resuelva aoerca de la propiodud 1 entrega do las
morcaderfa?.
Los interesados i el depositario deberán solicitar
la vonta do las moroaderias que por su n a t u r a l e z a
o por su estado se hallon espuestas a sufrir algún
do tortoro.
Jfli producto de la v e n t a , deducidos los costos i co-
misiones de depósito, sorá judicialmente consignado.
1061. — Los conocimientos r e d a c t a d o s i firma-
dos en la forma indioada on el a r t . 1047, hucon í6
entre las partes interesadas en la carga i e n t r e
éstas i los aseguradores, salva la prueba, de f r a u d e
0 colusión.
106.2. —• Hallándose disconformes los oonooi-
mientos do un mismo oargamonto, so estará ai con-
tenido dol presentado por oí c a p i t a n , si estuviere es-
crito en su t o t a l i d a d o llenado do m a n o del mismo
oargador o del dependiente enoargado do la espedi-
eion do su tráfico, o al contesto dol exhibido por el
oorgarlor, siendo escrito o llenado por el oapitan.
Si los eonoeimiont.os presentados tuvieren respec-
tivamente la enunciada calidad prelaf iva., se oHtaríí
ai resultado do las demás pruebas quo r i n d a n la»
partes.
1063. — En dofeoto de póliza do fletamento, se
entiende que ésto h a sido a j u s t a d o on los términos
1 con las oondioionos quo ospresen los conocimientos.
Las dudas quo ofrozca l a póliza de flotamonto
serán resueltas por los conocimientos.
1064. —- E l oouooimiento cancela los reoibos pro-
visionales do fecha anterior que el oapitan i sus
subalternos hubieren dado al oargador.
1065. — No- se a d m i t i r á al oapitan la escepolon
de quo firmó los conocimientos en confianza i bajo>
1 O "I T

la promesa do que so lo cntrogarla la oarga designad n


en ellos.
1060. — Las demandas e n t r e el oapitan i (nafta-
dor que so rofleran a lo carga során necesariamente
apoyados en el oonooimienfo; 1 sin la exhibición de
ésto, no so los dará curso.

5 7. .1) R T.OS PASAJEROS.

1067. — E n dofooto do convenio entre el oapi-


tan i o] pasajero, ol prooio dol trasporte será fijado
por el juzgado de comercio, oyendo p r e v i a m e n t e
el din t i m ó n do peritos, si lo creyere necesario.
1068. — El pasajero t i e n e derecho a ser alimen-
tado por oí co,pitón, salvo convenio on contrario.
Si se onfablaí'o roclamacion sobro la. c a n t i d a d o
oolidad do los alimentos, során éstos determina da«
por el juzgado do comercio respectivo, quien to-
m a r á iiaro, este ofocto en consideración ol precio
pagado por el t r a s p o r t e i la o a n t i d a d i calidad de los
alimentos consumidos por el c a p i t á n i la tripulación.
1069. — Si un pasajero so e m b a r c a r e olandosti-
n a m e n t o . el oapitan p o d r á usar del doreclio quo le
confieren los ino. 1" i 3° del a r t . 995, con ios modi-
ficaciones quo reclamo el trasporto de personas.
IOTA. — Seo en el puerto do salida, sea en ol
de escala o on el de arribada, ol pasajero deberá
embarcarse ol dia i hora, quo señale el capitón; i si
por su culpa partiere la n a v e sin él, deberá pagar
integro mente el pasaje convenido.
1071. — Hollándose lo. novo p r o n t a para darse
a la velo, los pasajeros no podrán b a j a r a tierra sin
pormlso de) capitón, bajo la responsabilidad que
impono el articulo procedente.
1072. -— El pasajero no puedo ooder a otro, sin
oonRontliniento del oapitan, su dereeho a ser tras-
portado.
1073. —• Si ol posajero desistiere v o l u n t a r i a m e n t e
dol viaje ántes quo la navo so hayn, hecho o la velo ,
pagará al capitón la m i t a d dol pasaje ostipulado;i
oourriondo el desistimiento d u r a n t e la navegación,
lo a b o n a r á íntegramente.
1074. — El c o n t r a t o so rosoindo sin indomniza-
Dlon por la suspensión del viajo ántos de la salida
de la nave, siempre que t a l sucoso fuero causado
1058 codigo dli c o j i h r c i o hlURO m

por fuerza mayor, o u n cano fortuito quo no traiga


BU orijcn lio oulpa dol oapitan.
Suspendido o i n t e r r u m p i d o el viajo después do
principiado, el c a p i t a n oobravá Bolamente ol pasaje
q u o corresponda a la distancia a n d a d a , si ésta fuero
de alguna utilidad al pasajero.
1075. — Si en el caso propuosto en el a r t . 1018
el pasajero rosolvioro osporar la roporaoJon de la
navo, no estará, obligado a a u m e n t a r el pasaje esti-
pulado.
En ese mismo caso ol pasajero podrá continuar BU
viajo on o t r a nave, abonando el p a s a j e a p r o n a (a
do la p a r t o dol viaje que hubioro realizado.
1076. — So prohibo al c a p i t a n arribar o dete-
nerse en p a r t o alguna a solicitud o on el interés do
los pasajeros.
Con todo, si un pasajero fuere atacado do una
e n f e r m e d a d eontajlosa, deborá desembarcarlo en un
lugar habitado, a u n oontra la v o l u n t a d del mismo
pasajero.
(077. •—• Consumidas o inutilizadas las pro vi-
sionos de los pasajoros en el oaso de la escopetan
d e t e r m i n a d a en el a r t . 1068, por eualquior motivo
que sea, el oapitan deberá proporcionarles los ví-
veres necesarios a un precio razonable.
1078. — La obligaoion do pagar el pasaje está
subordinada al evento del arribo de la nave al
p u e r t o de su destino.
1079. — Muriendo el pasajero ántes do princi-
piarse el viaje, sus herederos deberán pagar la mitad
del pasaje convenido, deducidos los costos do manu-
tención si estuvieren comprendidos on ol precio do
trasporte.
Pero BÍ la m u e r t o acaeciere d u r a n t e el viaje, serán
obligados a abonar ol pasajo Integramente.
1080. — No se debo a u m e n t o alguno do pasaje
por las personas nacidas d u r a n t e la uavegaoion, ,
1081. —• E l pasajero so r e p u t a cargador do los
o b j e t o s que lleva en la nave, i gozará do los dore-
óhos do tal, siempre quo ponga dichos objetos al
cuidado i g u a r d a del oapitan.
Pero si ol pasajero los m a n t u v i e r e bajo su propia
custodia, el oapitan no será responsable de la pér-
dida o daños que s u f r a n sino on el caso de que pro-
c e d a n do su propio heoho o del hecho do la tripu-
lación.
t i t . iII

1082. — Los objotos quo ol pasajoi'o introduce


en lii nove están afectos privilojiadamonto al pago
del pasajo i do los gastos quo hubioro oausado du-
rante el viajo.
1083. — Fuora do la obligaoión quo el a r t . 88!)
Impone a ios pasajeros, éstos tienen la de prestar
asistonoia ol oapitan en todos ios oasos urjentes que
la roolamen para la salvación do la navo.

TITULO V .
D e l o s r i e s g o s 1 d a n o s del trasporte
marítimo.
S I . — DEFINICIONES I REGLAS JENERALES.

1084. •— Son averias en la acepción logol do esta


palabra:
1° Todos los daños que sufro la navo, cargada
o en lastre, ántes do darso a la vola, d u r a n t e el
viaje o despues do fondeada en ol puorto do su
destino, i los quo rocibon las mercaderías desdo su
ombarque en lanchas u otros buques menores en el
lugar de la espodioion hasta su desombarquo on ol
do la consignación;
2° Todos los gastos ostraordinarios o improvis-
tos ojeoutados durante ol viajo para la conservación
do la nave, do la carga o do ámbo.s a la voz.
1085. — No son averías en los casos ordinarios:
1° Los pilotajes de costas i puertos;
2° Los gastos de lanchas i remolques;
3° Los derechos llamados de puorto;
4° Los gastos de alijo do la navo que por f a l t a
de agua no puodo, ho.corse a la vola o e n t r a r a!
puorto de su destino con toda su carga;
5° En jouoral, todos los gastos ordinarios de
la navegación.
Todos los gastos onunciados son do la esolusiva
cuenta del navioro, a ménos que on la póliza do
fletamonftF'o" conocimientos BO hubiere estipulado
otra 'oosa.
1086. — A falta do convenciones especiales, la.
responsabilidad, liquidación i pago do las averías
Berán determinados en conformidad con las dispo-
siciones de esto título.
1081. — En el arroglo do averías liooho fuera
1060 codigo de comercio 1 , 1j i r oi i t

del territorio de In, República, fie observarán la»


leyes I usos dol lugar donde se verifique.
1088. — L a avorla os gruesa o común, simplo
o particular.

§2. — DE DA. A V E R Í A C O M Ú N , D E LA R E S O L U C I Ó N
D E LA AVERIA I D E LA ECHAZON.

1089. —• Son avoefa común no solo los daños quo


en v i r t u d do deliberaciones m o t i v a d a s 1 ántes o des-
pués de emprendido el viaje se causan c o n j u n t a o
s e p a r a d a m e n t e a la n a v e i su carga para salvarlas
do u n i n m i n e n t e riosgo de m a r , sino también los
daños sobroviniontes por consecuencia directa e
inevitable del sacrificio, i los gastos imprevistos
ejecutados on beneficio común en las épocas i forma
indicadas.
1090. — Corresponden a la oíase de averias co-
munes:
1° L a e n t r e g a de cualquier cosa bocha a los
enemigos o p i r a t a s por oomposicion i a titulo de
resoato do la nave, dol oargamonto o de ámbas cosan
a la voz;
2" Los sueldos 1 gastos do los rohenos durante
su detención b a s t a su regreso a la nave o a su do-
micilio;
3° Los gastos hechos para reclamar conjunta-
mente la libertad de la n a v e i oarga c a p t u r a d a s , i
los coidos do rosldenoia del oapitan, ofloiales i tripu-
lación d u r a n t e la dctonelon, inclusos los sueldos i
manutención;
4° Los daños que recibo la n a v e o .el oarga-
m o n t o defendiéndose oontra onomlgos o piratas,,
l a pérdida do municiones do guo.'ra consumidas on
el combato, i las recompensas prometidas o dadas
a los hombros de m a r p a r a estimular su valor;
6a Los gastos do curación, manutención i asis-
tencia de los hombres do m a r i pasajeros, heridos,
mutilados o estropeados en defensa do la nave o
en el servicio de la m a n i o b r a d u r a n t e el combato,
i los sueldos que los primeros devenguen h a s t a su
completo restablecimiento;
6® Los salarios, manutención i rescate del hom-
bro do m a r que hubiere Bido preso o dotenido hallán-
TIT. V
doso ocupado on tierra o on m a r on servicio de la
nave;
7° Los Ralavios i manutonoion do los hombros
do m a r correspondientes al tiompo on quo la navo
espore un oonvol o pormanezoa on un puerto neu-
tral por tomor f u n d a d o do enemigos o piratas o por
liallaTso bloqueado el puerto de su destino;
8° La pérdida de las oosas arrojadas a la m a r
para alijar la nave, seti que portone/,can a ésta, al
c a r g a m e n t o o a la tripulación, i el daño quo causo
la echazón a las quo quedaren a bordo;
9" L a c o r t a d u r a o inutilización doliborada do
los masteleros, vorgas, cables, a m a r r a s , velas o
cualquier otro objeto accesorio do la nave;
10° E l a b a n d o n o voluntarlo do las anclas, bo-
tes, lanchas i domas aparejos p a r a salvar la n a v e
de un a b o r d a j o o de cualquier otro riesgo de m a r ;
11° Los daños causados por el forzamiento de
volas p a r a preservar la navo o la oarga do u n pe-
ligro i n m i n e n t e ;
12° E l daño intonoionahnonte causado a la
nave p a r a ostinguir un Inoendio o facilitar el de-
sagüe, la oehazon, el alijo o la estraocion do la
carga, i ol ooasionado por consecuencia de estas
operaciones;
l.T Los gastos do alijo o trasbordo de u n a p a r t e
do la carga, con ol designio do t o m a r un puorto quo
no son, el del dos tino do la n a v e i salvarla do la
porsoouolon do onemigos o piratas, do u n a tempes-
tad o do cualquier otro riesgo de m a r , i la pérdida,
de las mercaderías alijadas o t r a s b o r d a d a s o el de-
terioro que, en ollas causa.ro el alijo, trasbordo o
reembarco;
14° Los salarios i ma.nutonoion do la, tripulación
on los casos de arribada forzosa en beneficio oomun,
poro solo los corrospoudlent.es al tiempo estricto -
mento indispensable para satisfacer la, noeesidad
que la hubiere causado; los deroclios de entrada, i
salida del puorto, los gastos do descarga i recarga, i
el alquilor de los almacenes en que so depositen las
mercaderías quo no pueden permanecer a bordo
duranto la reparación;
l/>° El quebranto de valor do las mercaderías
vendidas en u n a arribada forzosa p a r a roparar la
navo do un daño sufrido por un accidente que cons-
tituyo, avería común, ol provecho marítimo, la co-
1002 uuno in

misión do los préstamos a la gruesa lomados para


cubrir los gasio.s do roparoolon, 1 ol promio dol se-
guro do esos mismos gustos;
10° Los daños oausados c o n j u n t a o separa da -
monto a la nave o carga por el varamiento volun-
tario ojooutado con ol fin de salvarlas de un riesgo
de m a r , i los gastos bochoB p a r a poner a flote la nave;
17° Los gastos oausados en ol rooonoeimionto,
olasificneion i distribución de u n a averia oomu.i;
IH° E n jonoral, todas las pérdidas, daños I gas-
tos que rounan las circunstancias quo enuncia ol
art. 1 0 8 9 .
1091. — P a r a d e t e r m i n a r la responsabilidad del
asogurador do lo n a v e i la dol dorlor a la gruosa
sobre oí cosco i quilla, serán t a m b i é n considerados
como avería común los daños quo la n a v e sufra i
los gastos que ojecute navegando en lastro, con t a l
que sonn do la n a t u r a l e z a de los indicados en el
art. 1 0 8 9 .
1092. — Los averias comimos son do la respon-
sabilidad de la n a v e , dol flote i de las meroadorias
q|ue existan en ella al tiempo do correrse el riesgo,
i Rorán pagadas por contribución do Jos propietarios
do loe objetos enunciados.
E n consoouonoia, contribuyen ol pago do la
averia común:
1° La navo por ol valor que tonga, en el puorto
do la descarga;
2° El flete íntegro quo devengue la novo por los
pasajeros, las mercaderías salvados 1 las soorlfloadoH
on1 benoflcio c o m ú n , provia deducción do ios gastos
di nianutonelon 1 surJdos del oapitan i de la tripu-
lación;
3° Las meroadorias existentes o. bordo, inclusos
las que fueron t r a s p o r t a d a s on el combes o bajo do
la cubierta sin los debidos conocimientos;
4° Las mercaderías vendidas para ocurrir a los
necesidades de la n a v e , i lo, oantidad on quo se esti-
men las mercaderías sacrificadas;
5° L a monoda motálioa portenooiento a la nave,
cargadores i pasajeros, según el curso del cambio en
ei lugar donde termino ol viaje.
Contribuyen t a m b i é n los sueldos del c a p i t á n i
tripulación en el oaso de resca to.
1093. — La regla establecida en el inc. 1" del
ortIonio precedente es aplicable al oaso en que la
TIT. V I1E L O S K I K R O O H , F.TC. 1003

salvación do la n a v e o su carga no sea debida ¡i los


medios doliboradomonte empico dos para su pre-
servación.
Es Igualmente aplicable al caso en que la nove
i oarga, salvados de un sinlest.ro, porezoan dospuos
on otro ocurrido en ol progreso de la navogaeion,
siempre quo se salven algunos de los objotos exis-
tentes a bordo en la época dol primoro.
1094. — No gozan del beneficio do la contribución:
1° La averío, que no pose de la centésima p a r t o
del valor de la novo o do la oarga a que pertenezcan
los objetos o las mercaderías sacrificadas;
2" Las mercaderías quo fueron embarcados sin
los debidos conocimientos;
3° Las mercaderías cargadas sobre el combos
de la n a v e sin el consentimiento u n á n i m e de todas
lus personas designadas on el ntim 7° del a r t , 907.
E n OBte último oaso el fietanto respondorá do la
pérdida o averia, a u n ouando las mercaderías hubie-
ron fiido colocadas sobro el combes oon anuencia del
cargador a quion pertenezcan.
1095. -— Las mercaderías a r r o j a d a s al m a r i re-
cobradas despues e n t r a r á n en la regulación de la
avería solo por el volor del menoscabo quo hubieren
sufrido, mas IOR gastos hechos pora salvarlas.
Si ol importo do esas mercaderías hubiere sido
incluido en la avería común i pagado a los pro-
pietarios ántes de verificado ol recobro, éstos devol-
verán la cuota recibida, reteniendo únioomen' e lo
que les corresponda on razón dol dotorioro i gastos
del salva monto.
1096. — No contribuyen a la indemnización do
la averia común:
1° Las municiones de guerra ni IOB do boca
destinados al consumo de la navo;
2° L a r o j i a i v e s t i d o s ya usadoB del oapitan,
oficiales i tripulación;
3° La ropa i vestidos t a m b i é n usados de cada
uno de los oargadores, sobrecargos i pasajeros h a s t a
concurrencia del valor quo se asigno a los que ol
oapitan esoluya do la contribución;
4° Las mercaderías perdidas en un siniestro
anterior.
1097. — Corresponde a la j u n t a de ofloiales do
la nave resolver la ejecución do los daños i gastos
quo constituyan avería común.
1064

Los c a r g a d o r e s o sus Sobrecargos serán Hitados


la j u n t a i oídos pnl' é s t a p á r a que, i n s t r u i d o s dol
a c u e r d o , h a g a n la p r o t e s t a quo les convengo; péfo
no t e n d r á n v o t o deliberativo.
Las resoluciones do la m a y o r í a do la j u n t o során
e j e c u t a d o s a pesar do la oposioion de loS c a r g a d o r e s
o sobrecargos i b a j o la r e s p o n s a b i l i d a d do los miem-
bros q u e la hubíei'eh a c o r d a d o .
E n esto oaso q u e d a r á a salVo el derecho do los
cargo dores que so r e p u t e n p e r j u d i c a d o s p a t a recla-
m a r indemnizaciones de los vocales de la j u n t a
quo h u b i e r e n v o t a d o la avería oon dolo, neglijenclá
o ignorancia.
H a b i e n d o e m p a t e , el c a p i t a n t ó h d r á v o t o de calidait.
1098. — Si la Inminencia del peligro n o permi-
tiere al c a p i t á n esploi'at la iipinion do los oficiales
de lo na,Ve ni rtií a los c a r g a d o r e s o ,sobrecargos,
podl'á resolver por sí Solo 1 b a j o nu feHponsóbilidod
la ejecución del daño o gastos que j u z g u e necéSati'08
a la salvación ooiiiun.
P o d r á asimismo BOpai'arSe dol acuerdo de liV
j u n t o , siempro que lo juzgue opuosto ol interés
c o m ú n ; pero en esto oaso él solo r e s p o n d e r á de los
daños i perluicioB qué flausén siis resoluciones.
1099. — P e r m i t i é n d o l o la urjenoia del caso, el
o a p i t a n o s t e n d e r á en el diario do navegación los
resoluciones do la jUuta ántes de llovailas a eCeoto.
Ei a c t a espresará la citación i a u d i e n c i a do les
c a r g a d o r e s o sobreoáígos presontos, las razones que
h u b i e r e n m o t i v a d o la resolución, 1 los voto* ooutl'á-
rins con los f u n d a m e n t o s alogados por loa vocales
disidentes, 1 Borá firmada p e r s o n a l m e n t e o a ruogo
por todas las personas que h u b i e r e n asistido a lá
Junto.
El c a p i t ó n p o n d r á unía Copia autorizado, dol ootíi
en la secretaría del j u z g a d o dó ooincrolo del primor
p u e r t o chileno a d o n d e a n i b e d e n t r o do veinticuatro
h o r a s , c o n t a d a s desdo el m o m é n t ó en que la nave
Béo a d m i t i d a a libró píáciea, í a t i f i o a n d o al mismo
'tiempo con juramentó t b d o s los hechos que aquella
contonga.
Si ol p ü e f t o do la primerti OATibada f u e r e extran-
jero, la prosentaoion i ra.t.ifioacion del a ota se harán
wnte el oónsttl chileno, i oh su defecto a n t e las ailto-
rtdodDS que doslgna el ino. 2° del nflm-. 17° del artí-
culo 5)0."i.
tit. v 10gó

1100. — O m i t i d a la citación i audiencia de los


oargadores o sobrecargos p r e s e n t e s , éstos q u e d a r á n
exonerados de c o n t r i b u i r a la a v e r i a o o m u n , i el
c a p i t á n deberá sati¿íaoor por ellos la c u o t a que les
corresponda on la d i s t r i b u c i ó n , salvo on ol caso
previsto en el inciso p r i m e r o del a r t . 1098-
1101. — T a n p r o n t o c o m o cese el peligro quo
hubiere obligado a i c a p i t á n a resolver por si solo
u n a averia c o m ú n , d e b e r á estondor i firmar on el
diario de n a v e g a c i ó n u n a rolacion c i r c u n s t a n c i a d a
del suooso, osprosando en ella los m o t i v o s do su
d e t e r m i n a c i ó n i los que hubioro tenido p a r a o m i t i r
la reunión do la j u n t a i la a u d i e n c i a de los c a r g a -
deros o sobrecargos.
Los oficiales do la n a v o i los duoños o ropreser*
tfl.nt.es d. la carga, p o d r á n a b s t e n ^ree de f i r m a r la
rolacion; pero si la firmaren, doberán r a t i f i c a r opor-
t u n a m e n t e su c o n t e n i d o b a j o la s o l e m n i d a d del j u -
ramento.
L a relación será p r e s e n t a d a i ratificada, por ol
o a p i t a n on la f o r m a i dontro del t é r m i n o quo pres-
cribo el a r t . 1099.
1102. — Siompro quo la j u n t a de oficiales o el
o a p i t a n p o r sí solo rosolviero a r r o j a r a la m a r p a r t e
do la carga o algunos o b j e t o s accesorios do ia n a v e ,
la ocha non so h a r á en ol órdon s i g u i e n t e :
1° Las mercaderías colocadas sobro el combos
do la na.ve;
2° Los objotos ménos necosarios al servloio de
Ja t r i p u l a c i ó n o do la, navo;
3° Las m e r c a d e r í a s m a s posadas i de. m é n o s
valor;
•t° Las que so hallen en ol p r i m e r p u e n t e i des-
pués las del segundo, siondo u n a s i o t r a s de una
misma, clase.
E s t e órden p o d r á ser a l t e r a d o por el c a p i t á n do
acuerdo oon loi> oficiales do la n a v e , si asi lo exijio-
ron las condiciones dol a r r u m a je do la c a r g a i domas
circunstancias dol caso.
1103. — Concluida la eohazon, ol o a p i t a n a n o -
t a r á al pió de la. relación respectiva, los o b j e t o s
a r r o j a d o s i los daños que la navo i el r e s t o de la
carga h u b i e r e n s u f r i d o por consecuencia i n m e d i a t a
i directa do la operacion.
La anotación sorá firmada por el c a p i t ó n i los
oficiales de la. n a v e , i p o d r á ser r e c t i f i c a d a a l t i e m p o
194 C O D I G O DE C O M E R C I O DTRROIIl

de la descarga, si por la proclpitacion i conflicto


de la ocliazon so Inibioro omitido mencionar alguno
de los objetos arrojados.

f 3. — DE DA JUSTIFICACION", REGULACION I RE-


PARTIMIENTO DE LAS AVERÍAS COMUNES.

1104. — La justiflonoion, regulación 1 reparti-


miento do la averia oomun HO liariín a solicitud doi
oapitan a n t o el t r i b u n a l competente dol p u e r t o do
la descarga, sea ohilcno o estranjoro, con citación
i audiencia i n s t r u c t i v a do todos los interosados
presentes o sus oonsignatai'ios en la forma quo do-
termine la loi.
No hallándose presentes todos los interesados,
b a s t a r á la citación i uudiouoia de los dos principa-
les consignatarios.
A f a l t a do personas quo representen legalmente
a los interesados ausentes, so n o m b r a r á un onrador
de bionos que jostione por ellos.
1105. — Si ol o a p i t a n no aumpllere oportuna-
m e n t e la obligaoion que lo Impono ei ino. I" dol arti-
culo anterior, el naviero, los cargadores i cualquiera
otra porsona interesada p o d r á n provooar ol Juicio
sobro arreglo de la averia oomun, salvo su derecho
para oxijir indemnización do los daños i perjuicios
quo les causo la demora.
1106. —• Las operaciones enunciadas en el nrti-
oulo 11 Ol podrán ser ejecutadas on el p u e r t o do
la ospodicion on los sigulentos casos:
1° Cuando a juicio dol Juzgado do comercio
hubiere sido imposible roaiizor la ju.stifloaoion, re-
gulación i distribución do la averia en el puerto
de la descarga;
2° Siempre que, acaeoicndo la echazón on un
p u n t o cercano al puerto de la procedencia, la nave
regresaro a él o a r r i b a r e a otro inmediato, i ol pro-
pietario, do las moroaderias arrojadas los reem-
plazare con otras de igual oíase 1 calidad.
I10T. — Se entiendo por puerto de dosoarga, no
solo el del destiuo do l a espedicion, sino t a m b i é n ol
puerto en que se desembarque la mayor p a r t e del
oargomento, atendido su valor, i el en que se con-
cluya el viaje por innavogabilidad, rovooaelon o
acortamiento forzado del mismo, salvo que on el
TIT, V 1007

p r i m e r o de estos tros últimos casos Ja oarga sea c o n -


ducida en otra, n a v e .
1108. — Las averias serán j u s t i f i c a d a s oon el
a c t a o velación de que t r a t a n los a r t s . 1009 i 1101,
siendo r a t i f i c a d a por las p e r s o n a s que la h u b i e r e n
suscrito.
E l o a p i t a n p o d r á c o n f i r m a r el c o n t e n i d o dol acta,
oon la (leolnraoion do los p a s a j e r o s , i en su defecto
oon la do los h o m b r e s de la tripulación.
E l a c i a a d m i t e p r u e b a en c o n t r a r i o 1 su f a l t a
p u e d e ser suplida por cualquiera, do los medios
p r o b a t o r i o s que sanciona osto Código.
1109. — Al prosentar el a c t a el c a p i t á n p e d i r á
el n o m b r a m i e n t o de peritos que j u r a m e n t a d o s re-
conozcan i presencien la a p e r t u r a do las escotillas,
i a c t o c o n t i n u o iulormon por escrito a c e r c a de lo
que h u b i e r e n observado r e l a t i v a m e n t e a l e s t a d o de
la n a v e i c a r g a .
1110. — E n v i s t a do las p r u e b a s quo r i n d a n
los Interesados, ol j u z g a d o doolarará la l o j i t i m i d a d
o i l e j i t i m i d a d do la averia.
E n ol primor caso h a r á la ooiTOSpondiente clasi-
ficación de las averias i d i s p o n d r á quo los i n t e r e -
sados n o m b r a n peritos, t a n t o p a r a el j u s t i p r e c i o
do la n a v e , oarga, pérdidas i deterioros, c u a n t o
p a r a la liquidación i p r o r r a t e o do la a v e r i a o o m u n .
E n ol segundo oondonará al o a p i t a n al pago do
los d a ñ o s i perjuicios a quo hubiere lugar por de-
recho.
1111. —• Aceptado i j u r a d o el oargo, los p e r i t o s
tasadoros e s t i m a r á n las mercadorias p e r d i d a s , i el
monoscabo quo hubieron s u f r i d o las s a l v a d a s .
L a s m o r c a d e r l a s perdidas so e s t i m a r á n , d e d u -
cidos ol flote, doroohos do i m p o r t a c i ó n i gasto* or-
dinarios, p o r ol preoio c o r r i e n t e quo t e n g a n o t r a s
de la misma, oíase en el p u o r t o do la dosoarga.
L a espooie. i oalidad de las m e r c a d e r í a s p e r d i d a s
serán justificadas por los conocimientos, i en su
defooto por las f a c t u r a s o c u a l q u i e r a o t r a p r u e b a
legal.
L a s p é r d i d a s i daños c a u s a d o s a la n a v o on su
casco i accesorios serán o s t i m a d o s p o r el valor que
t e n g a n a l tiompo de la a v e r i a los o b j e t o s sacrifi-
cados.
1112. — Las morcaderlas s a l v a d a s során es.ima,-
tlas, p r e v i a su Inspección i reconocimiento, p o r oí
1068 CODIGO DB COMERCIO D I D R O 111

pfooio corriente del p u e r t o do la descarga, dedu-


cidos los flotes, derechos do importación, gastos or-
dinarios i la aVorla particular quo hubieron sufrido
d u r a n t e la navegación,
Haciéndose la liquidaoion i reparto do la averia
común en el puerto de la procedencia do la nave,
las moroaderias salvadas serán ostimadas según el
precio corriente quo t e n g a n al tiempo do lo carga,
agregando IOB gastó« del emborque, I escluyendo
la prima del seguro si la hubiere.
E n los casos de í'evooaoion del viaje o do venta
de mercaderías en un puerto de arribada forzosa
para subvenir a las necesidades urjorttes de la nave,
ía estimación do las mercaderías salvados se h a r á
por el preoio corriente del li'gar dondo oourra la re-
vocación o la v e n t a .
La n a v o i sus aooosorios serán apreciados según
el estado del servicio on quo so encuentren.
1113. Si la calidad de* los meroadorlns salva-
dos fuere superior a la que espresen IOB conocimien-
tos, contribuirán al pago de la averia por la estima-
ción quo do ellRS se haga.
Liis moroaderias perdidas során pagadas, en ol
oaso propuesto, por el preoio quo se los asigne
ségun la oalidad d e c l a r a d a .
Si al contrario la calidad de las meroaderias sal-
Va daB fuero inferior a la quo enuncien los conoci-
mientos, contribuirán por el valor que so les fije
con arreglo a la calidad indicada.
Las moroaderias perdidas Serán pogadas ai precio
corriente.
1114. — Yerifloado ol jufvtipreaio de que t r a t a n
ios arts. 1111 i 1112, los peritos onoargados do Ja
liquidación i p r o r r a t e o do la avería común formarán
trea estado.* jeneralesi el primero dol pasivo repar-
tible, el segundo del activo contribuye,nlc i ol torcoro
del repartimiento do la averia entre los interesados.
1115. —>- El pasivo r e p a r t i b l e comprenderá:
1° Los gostos ejecutados en bonoflcio oomun;
2° E l m o n t o do los desembolsos hechos durante
al v i a j e o en el p u o r t o de la descarga p a r a reponer
los objetos pertenecientes a la navo, sacrificados en
provecho c o m ú n ;
3° E l preoio oorriento quo t e n g a n en ol puerto
7e la descarga las mercaderías pordidns i ol importo
leí menoscabo de las averiadas;
TIT. V nrc LOS ItlRSOOS, IÍTC, lOfií?
o
I El floto correspondiente a las moroadorlas
perdidas;
5° Los salarios de los poritos quo intervengan
oí1 I.i justificación, regulación i repartimiento do la
avorla común.
Los valoros Indicados en ol núm. 3o figurarán on
esto estado por la estimación quo llagan los poritos
tasadores.
11 IB. — El activo c o n t r i b u y e n t e se compondrá:
I o Del precio corriente que tengan en ol lugar
de la desoorga las meroaderlas salvadas, perdidas
i averiadas;
2° Del valor que tengan al tiempo del siniestro
los objotos pertenecientes a la n a v e que hubiorcn
sido sacrificados;
3o Dol valor de la n a v o i sus aocesorios i del
floto Íntegro,o bochas las doduociones e n u n c i a d a s
on ol n ú m . 2 del a r t . 1002
En esto estado no figurará en partida s e p a r a d a
el floto de las moren derlas arrojadas.
1117. —• E n el tercero so distribuirá suoldo a
libra entre los contribuyentes el importo total do la
averia,.
1118. — Los c o n t r i b u y e n t e s que no hubiorcn
sufrido averia oomun, pagarán la cuota quo Ies
corresponda 011 el estado del repartimiento.
Los que la hubieren sufrido compensarán su cré-
dito oon su débito h a s t a la c a n t i d a d concurrente, i
cobrarán o p a g a r á n la diferencia.
1119. —• Todas las operaciones de la liquidación
serán presentadas al tribunal quo conozca ele olla
para su aprobación, previa audiencia instructiva
de los iuteresados presentes o do sus lejítimoi-
representantes.
1120. — El oapitan h a r á efectivo el r e p a r t i m i e n t o
I responderá a los iuteresados 011 él do los daños
i perjuioios quo los cause su neglijenoia o morosidad.
1121. — Los contribuyentes satisfarán sus res-
pectivas cuotas dentro do sotonta i dos horas, con-
t a d a s desde la quo designe la notificación del a u t o
aprobatorio del r e p a r t i m i e n t o .
No pagando dentro de este término, el oapitan
pedirá la v e n t a do las merendarías salvadas hasta
la o a n t i d a d necesaria para cubrir la cuotas inso-
l u t a s 1 los gastos de la ejecución.
1122. — El c a p i t á n no será obligado a. ontregor
1070 CODIGO DE COMERCIO LlIlTtO I I I

a los contribuyentes sus moroaderias hasta- que sea


cubierta la contribución, salvo que el interesado on
recibirlas lo otorgue fianza solidaria por el importo
de su cuota.
1 i 23. — El dueño de las moroaderias perdidas
o deteriorados puede roolamar directamente do su
asegurador la indemnización correspondiente, sulvo
el derecho de éste paru, ropotir lo pagado de todos
los que doban eontribvir a la averia común.
§ — DE DA A V E U I A I'AIITICUI.AH.

t i 24. — Avería particular es todo daño quo


sufro la nave, o el cargamento desde su e m b a r q u e
husta su descarga, por aocidonte de m a r o fuerza
m a y o r , vioio propio de la cosa 1o heoho del naviero,
oapitan, tripulación, cargador«' , pasajeros o cual-
quiera otra persona, i todo gasto ejecutado on es-
clusivo provoclio do la navo, dol cargamento o do
u n a p a r t e do éste.
1135. — Pertonooon a la olaso de avorias p a r t i -
oularos:
1° Las cosas que t o m a n los apretadores de la
nave sin prooedor convenio, i las quo los ontrega
ospontitnoameuto oualquiera do los cargadores p a r a
salvar sus moroadorfas;
2° Los gustos do la reclamación o n t a b l a d a p a r a
obtener s e p a r a d a m e n t e la libertad do la nave o la
del cargamonto, i los salarios 1 m a n u t e n c i ó n de los
hombros do m a r d u r a n t e el juicio;
3° La pérdida de la nave i resto do la carga
después del alijo;
•t° Los gastos de salvamento;
¡j" La reparación do los barriles, pipas o cuales-
quiera otras vasijas, i los gastos hochos para, la oon-
servacion de las meroadorias avoriadas, salvo quo
el daño provonga I n m e d i a t a m e n t e do u n a causa
que lo caracterice do averia común;
ti" L a diferencia ontro ol precio do v e n t a i el
que t e n g a n on el p u e r t o do su destino las merca-
derías vendidas p a r a subvonir a las necesidades
urjentes de la n a v e en el caso de a r r i b a d a forzosa,
por f o r t u n a de m a r ;
7" Los gastos de la a r r i b a d a ejecutada oon el
fin de aprovisionar la nave o repararla de los daños
causados por t e m p e s t a d u otro accidente de mar;
tit. v 11)71

8o Leu salarios i m a n u t e n c i ó n do los hombree


de m a r d u r a n t e la detonoiou por órden lejltima o
fuerza mayor, sea quo la nnve baya sido flotada
por viajo, sea que lo haya, sido por mosos;
9° El a u m e n t o de floto i los gastos do descarga
on ol oaso de innavegabilidad declarada, siempre
que las moronderías sean oonduoidas en otra nave
por ouonta de los oargadores;
10° La. manutonolon 1 salario de la, tripulación,
miéntrufl la nave permanezca en cuarentona ordi-
no ria:
1 1° E n jeueral, todos los daños i gastos quo no
redunden en honofloio común do la navo i su oarga,
i quo no merezcan el conoopto de avorla oomun
oonformc al a r t . 1089.
1126. — El propietario do la cosa quo hubiere
sufrido ol daño o causado el gasto s o p o r t a r á la averia
particular, sin perjuicio de su derecho p a r a recla-
m a r la competente indemnización, si hubioro sido
ocasionada por hecho do un tercero.
1127. — Se cseoptñan de la regla anterior:
I o El echftinlonto a piquo do la navo incendiada
o do la ma? inmediata a olla, p a r a ovitar la pro-
pagación del Incendio;
2o Los salarlos 1 alimentos do la tripulación on
el oaso do dotoncion do la navo flotada por meses;
Los gastos de una, c u a r e n t e n a improvista, al
tiempo do celebrarse el flotamento, i los salarios i
manutoneion do los hombros do m a r d u r a n t e la
misma;
•1° El daño do las merca dorias c o n f u n d i d a s por
volunt ad do los carga doren o por caso fortuito,
siempre que no sea posiblo determinar el dueño
de las averiadas o pordidas;
5° Los daños que el a b o r d a j o do dudosa impu-
tación produzca a las naves quo chocan o so a m a r r a n .
En todos los casos anteriores la avorla sorá pagada
por contribución do los intorosa.dos.
1128. — En oaso do soguro t o t a l o parcial do la
nnvo o su cargamento, los aseguradores pagarán la
averia particular según las reglas establecidas on el
título De los seguros marítimos.
1072 LIBIIO Til

§ 5 . ~ D E L A B O R D A J E .

1129. — E l d a ñ o causado por el a b o r d a j e for-


t u i t o será s o p o r t a d o sin repetición por la n a v e quo
lo hubiere sufrido, sin perjuicio del seguro si lo hu-
biere.
í 130. — Si el a b o r d a j e fuore ocasionado por dolo,
neglijoneia o impericia del oapitan o tripulación do
una de las naves que choquen, ol daño sorii indem-
nizado por ol culpable.
Siendo causado por hecho do los dos capitanes o
de las dos tripulaoiones, oada n a v o soportará el
daño que le sobrevenga.
1131. — E n los casos do a b o r d a j e oulpablo ol
oapitan os responsable al naviero do las averias dn
la nave i o a r g a m e n t o , salvo su ilerocho oontra los
ofloiales i tripulaolon t o d a vez que ol abordado les
fuero iinputablo.
1132. — Si ol a b o r d a j o ocurriere cuando la n a v e
se halla dirijida por u n piloto loman, ol capitán
condonado al pago de la averia podrá reclamar do
éste la oorrospondionte indemnización.
1133. — E n caflo de d u d a acerca de la causa
del a b o r d a j e , las n a v e s quo hubieron ohooado so re-
partirán el daño por m i t a d .
1134. — El a b o r d a j e re presumo fortuito; poro
se r e p u t a r á culpable do parte del capitan de la
nave que se euoiiontro on alguno de los casos si-
guientes:
1° Si la n a v e ostuviero mal fondeada por inob-
servancia de los reglamentos i USOB del puerto, o
si tuviere su? anclas sin las boyas necesarias;
2° Si la n a v e z a r p a r e do noche sin haberso
puesto p r e v i a m e n t e en franquía, o navogaro a t o d a s
velas a la inmediación de o t r a quo estuviere fon-
deada o a la c a p a ;
3° Si a la o n t r a d a de un puerto la navo t r a t a r e
do t o m a r la d e l a n t e r a a o t r a que la preceda, o si a
la salida no cediere el paso a la nave que entraro
al puerto;
•1° Si navogando con viento en popa, en u n a
dirección tal que p u e d a encontrarse con o t r a ou un
p u n t o do intersección, no t o m a r e las precaucoiones
necesarias p a r a e v i t a r el abordaje;
TIT. V 10 73
f.° Si la n a v e , cualquiera quo sea el punió
doiule se ene.uenti'e, no tuviere farol oon luz encen-
dida. siendo do noche.
1135. — Si dospuos dol a b o r d a j e perece la navo
al dirijirsc a u n p u e r t o do arribada p a r a reparar
sus uvorlns, so prosume quo la pérdida ha sido cau-
sada por aquol accidente.
5 0. Dis LA A R R I B A D A FORZOSA.

1I3B. — Llámase a r r i b a d a forzosa la e n t r a d a


necesaria do la nave a un puorto o lugar distinto
do) prefijado p a r a ol viaje oonvonido.
1137. — L a a r r i b a d a forzosa es lojltima o ílejí-
lima.
Es lejít.ima la quo procede do oaso fortuito inevi-
table, o ilojltima la quo trao su orljon del dolo, nejrll-
jeneia. o impericia del c a p i t á n .
1138. — Son j u s t a s causas do arribada:
I o L a falta do viveros;
2°o El temor f u n d a d o do enemigos o piradas;
3 Cualquier accidento en la tripulación o la
nave quo Ja inhabilite p a r a continuar el viaje.
1139. — L a justicia do la causa no lojltima la
a r r i b a d a on los casos siguientes:
I o Si la f a l t a do víveres proviniere do su corrup-
ción o pérdida por m a l a oolocaeion o descuido on su
custodia i oonsorvaoion, o de no haberse liooho el
aprovisionamiento necesario según ol uso i circuns-
tancias de la navegación;
2o Si el riesgo de enemigos o p i r a t a s no fuore
manifiesto i f u n d a d o en hechos positivos i justifi-
cables;
3° Si la ppflte u otras onformedades do la tri-
pulación procedieren do la m a l a calidad de lo}
vívores quo formón el aprovisionamiento do la
navo;
4° Si la inhabilitación do la n a v e proviniere
do no haberla reparado, portreehado i equipado con-
veniontemonte para ol viajo, do alguna disposición
desaeortada dol oapitan o do no haber tomado la
que convonia p a r a evitar el descalabro.
1149. — La resolución do la arribada forzosa
correspondo a la j u n t a do ofioiales de la navo, i so
llevará a efecto lo quo acuerde la mayoría de los
vocales, c o m p u t a d a en los términos dol a r t . 1097,
1074 CODIGO DE COMERCIO LIHUO iii

FJIIH oorgndorcs presentes o sobrecargos sorrín


citados a la j u n t a para los efectos que indica el arti-
culo precitado.
E l a c t a sorá r o d a o t a d a , firmada i prosentada on lu
forma que prescribo el a r t , 1099, i I.IH protestos se-
rán litoralmonte insertadas en ello.
1141. — Los gastos de la a r r i b a d a lojitima pro-
veniente de un boolio quo constituya avería común,
serán de la responsabilidad de lo. nave i dol carga-
mento; pero si i a a r r i b a d a t r a j e r e su orijon do un
hecbo constitutivo do averia particular, los gastos
során de la eseUislva c u e n t a de la nave.
Los ga°tos de Ja a r r i b a d a llojítimo, son do la res-
ponsabilidad del naviero, salvo su derecho pora
reclamar la debida indemnización de la persono
que la hubiere causado.
1148. — El naviero i c a p i t á n no son responsables
a los cargadores de los daños i perjuicios que les
ocasione la a r r i b a d a lojitima.
Pero si la arribada fuero ilejítima, ámbos serán
solidariamente obligados a lndemuizor a los colga-
dores,
1143. — El capitón no p o d r á descargar las mer-
caderías en el puerto de a r r i b a d a forzosa sino e:i
los siguientes casos:
1° Si Jos cargadores lo oxijioren para prevenir
el daño de las mercaderías;
2" Si la descarga fuero indispensable pora hacer
lo reparación de la nave;
3" Si se reconociere que el cargomonto ha su-
frido avería.
E n los doH últimos casos el capitán solicitará la
competente autorización del juzgado de oomeroio;
i si el puerto de a r r i b a d a fuero estranjero, del cónsul
chileno, o en su defecto do la autoridad local.
Los gastos de la descarga i reoarga serán de cuenta
de los cargadores.
1144. — Notándose quo la carga ha sufrido ave-
ria, el capitán h a r á la p r o t e s t a quo pvcscribe el nú-
mero 17° del a r t . 90? a n t e lo. autoridad compotonte,
i cumplirá las órdenes quo ol cargador prosente o su
consignatario le c o m u n i q u e aoerca de las mercade-
rías averiadas.
1145. — No encontrándose el propietario do las
mcreadoiía'í averiadas o porsona que lo represente,
el eopitan pedirá al juzgado de oomeroio, ol ájente
TIT. V 10 7.»

consular o a la a u t o r i d a d local on sus respectivo«


casos el n o m b r a m i e n t o de peritos para, quo, previo
rooonocimionto do las mercaderías averiadas, infor-
mon acoroa do la naturaleza i estension do la avería,
de los medios do r e p a r a r l a o evitar su propagación,
i si será o nó oonvenionte el r e e m b a r q u e i conducción
de laí moroaderí al puorto do la consignación.
E n viHtn del informo de los peritos, la autoridad
quo conozoa, dol oaso proveerá la reparación i roem-
barque do las moreadorlas, o que so m a n t e n g a n on
¿opósito, según viore convenir a los lnteroses del
propietario: i ol o a p i t a n Uovará a ofccto bajo su
responsabilidad lo quo so docrotaro.
1146. — Ordenándose la reparación i roombarque,
el c a p i t á n empleará sucesivamente, para cubrir los
gastos quo tales operaciones d e m a n d e n , los arbi-
trios oquo so ospresan a oontinuacion:
I T o m a r do la oaja do la n a v e la c a n t i d a d ne-
cesaria. oon calidad de rointegro i abono dol interés
corriento;
2° C o n t r a t a r un préstamo a la gruesa sobro las
mismas mercaderías, previa la autoriza,cion quo pros-
cribo el níim. 8o del a r t . 898;
3° Solioitar de la a u t o r i d a d competente la v e n t a
en martillo de las meroaderías averiadas, basta la
c a n t i d a d indispensable para cubrir los gastos.
E l c a p i t á n , o el d a d o r en su caso, t i e n e privilojio
eobro todos los acroodoros para ser reintegrado del
oapital o intereses dol préstamo con el producto do
las moroadorías averiadas.
1147. — Decretándose el depósito, el c a p i t á n
dará c u e n t a al cargador o a su consignatario p a r a
que resuolva lo que mejor lo convenga.-
Poro si ol mal estado de las meroaderlas ofrociere
un inminonto peligro do pérdida o a u m o n t o de de-
terioro, ol capitán pedirá so proceda i n m e d i a t a m e n t e
a su v e n t a en martillo; p a g a r á oon su producto los
gastos causados i los flotes que hubiere devengado
la n a v e on proporoion del oamino a n d a d o , i deposi-
tará ol resto a la órden del intorosado, dándolo desdo
luego ol corrospondionto aviso.
1148. — E l oapitan está obligado, bajo respon-
sabilidad de daños i porjuicíos, a continuar ol viaje
tan luego oomo oeso la oausa de la a r r i b a d a forzosa.
Poro si é¡=ta fuere m o t i v a d a por temor do enemigos
e piratas, el oapitan no p o d r á hacerse de nuevo a
MURO III

la tnar sin ol previo acuerdo do la j u n t a do oficiales


on la forma que determina el a r t , 10!) 7.
1149. — Corresponde al c a p i t á n la custodia do
las meroadorias descargadas h a s t a que se e n t r e g u e n ,
reembarquen, depositen o vendan, i salvo ios oasos
fortuitos o de fuerza m a y o r , será personalmente res-
ponsable de su oonsorvacion.

§ 7. — D E L NAUFRAJIO I VARAMIENTO.

1150. — Perdiendo la esperanza de salvar la n a v e ,


i permitiéndolo la urjenoia del oaso, el oapitan reu-
nirá la j u n t a do oficíalos en la forma quo dispone
el a r t . 1097, 1 someterá a su deliberación si a t e n -
didas las circunstancias debe o n ó a b a n d ó n a m e la
nave.
Resolviéndose el a b a n d o n o , ol capitán cumplirá
las obligaciones que lo imponen los níims. 8" i 9°
del art. 90,I; i si llegare a oonsumarso el n a u f r a j i o ,
reOojerá los fragmentos do la llave i los rostos dol
Oarga m e n t ó .
1151. — N a u f r a g a n d o l a n a v e que va on convoi
0 en conserva, se distribuirá e n t r e las demás quo
la acompañen, on proporoion al espacio que oada
u n a tenga desembarazado, la p a r t e de la oarga
1 portrechos quo se hubieren salvado.
Si alguno de los capitanes rehusare sin j u s t a causa
recibir la p a r t e do la oarga que le corresponda, el
capitán n á u f r a g o p r o t e s t a r á oontra él. n n t e dos
oficiales de m a r , los daños i perjuicios que causo su
negativa, i ratificará la prote3ta en el primer p u e r t o
de arribada dentro del término legal.
Una copia de la protesta será agregada al pro-
ceso informativo do que t r a t a ol nrtm. 9° dol arti-
culo 905.
1152. •— El capitan que reoiba mercaderías
n á u f r a g a s no está obligado a variar de r u m b o para
trasportarlas al puorto do la consignación; pero de-
borá conducirlas al del destino de su n a v e i entre-
garlas a los propietarios o consignatarios.
Por f a l t a de unos o otros, p o n d r á las mercaderías
a disposición del juzgado de Comercio p a r a quo or-
dene un depósito p o r cuenta do los interesados.
1153. — Caso que, sin variar do r u m b o i oouti-
nuando el mlsmó viaje, Sea posible descargar las
l'IT. V DE LOS m r c s a o s , ETC. 107T

mercaderías náufragos on ol puu-lo a quo Inoren


destinadas, ol c a p i t a n podrá a r r i b a r con osto objoto..
siompro quo lo consientan los carga doros o sobre-
cargos i los pasajeros i oficiales de lo. n a v e , consul-
tados en lu forma quo presoribo el a r t . 1097, quo el
puerto no sea do peligroso acceso, i quo no haya
t e m o r f u n d a d o de enemigos ó pn-atns.
Los daños i porjuloios quo cause la arribado eje-
c u t a d a sin el oofiHonr.imionto do t o d a s las personas
enunciadas, során de la responsabilidad del capitón.
1134. —- E n los casos previstos en los dos artí-
culos auteiiores, las mercaderías p o r t e a d a s respon-
den privilejiadamonte del pago dol fleto i do los
gastos de arribada, descarga i oualquier otro quo
se boga por causo, i en benefìcio do ellos,
E l capitan do la n a v e que verifica el tro sport e
do las mercaderías n á u f r a g a s gozará dol privile-jio
que establece el inciso Anal dol a r t . 1140 por las
cantidades que anticipe i el interés corriente.
El floto, si no hubiere convenio, será rogulodo
por peritos en el puorto de la descarga, h a b i d a oon*
sideración a la distancia a n d a d a , la dilación quo
i n f r a la nave, los dificultades voncidas i los riosgos
corridos paro, reoojer i poner a bordo las m e r c a d e -
rías.
1155. — El capitan que, sin hallarse presente en
'os m o m e n t o s del naufra-jlo, encontrare mercade-
rías máufragas, estará obligado a reoojerlas, tros-
portarlas i entregarlas al propietario o a la porsona
que lo represento, cobrando los gastos i fletos que
correspondan.
1156. — Siempre quo el c a p i t a n n á u f r a g o o algún
corresponsal de los oargadores o consignatarios re-
huse anticipar las cantidades necesarias p a r a pogar
los flotes i gastos, el Juzgado de comercio m a n d a r á
vondor on martillo la p a r t e do los objotos salvados
quo considere suficiente p a r a cubrir su m o n t o .
1I5T. —• Ninguna persona p r i v a d a p o d r á e n t r a r
o la navo so pretosto do socorrorla o salvarla del
naufrujio o varamiento, omprender el s a l v a m e n t o
de la quo so oncuent.ro encallada o q u e b r a n t a d a , ni
reoojer objotos náufrugos quo floton on la m a r o
salgan a la oost.a, sin él espreso consentimiento del
capitan presente o del oficial que le reemplace.
1158. — Las porsonas quo tengan conocimiento
do un n a u f r a j i o o varamiento en las costos de lu
1078 CODIGO DE COMERCIO LIBRO III

República, o (lo la salida a ellos (lo los fragmentos


de u n a n a v o o do los restos de u n oargainento, cum-
plirán las obligaciones que impone ol art. filió del Có-
digo Civil, q u e d a n d o s u j e t a s a la aocion i pona quo
él establece siempre quo se apropien objotos n á u -
fragos.
E n el oaso de pillaje la c o n d u c t a de los Indivi-
duos que no denuncien el n a u f r a j i o o varamiento
sorá e x a m i n a d a por la a u t o r i d a d oompotonto p a r a
investigar su complicidad on aquel dollto,
1159. — El funcionario pfiblioo a quien so do-
nuncio u n n a u f r a j i o o v a r a m i e n t o ocurrido on el
distrito do su cargo, so t r a s l a d a r á inmediatamente
al lugar del suoeso, i diotará todas las provldoncias
conducentes a la salvaoion de los hombros de mor,
de la nave, sus papeles, libros i cargamento i a la
c o n s e r v a d o n do los objetos quo so puodan salvar.
E v a c u a d a s estas diJijonoios, dará ouonta al juz-
gado do comorcio m a s inmediato para quo proooda
al cumplimiento de las disposiciones que contienen
los arts. 636, 637, 638 i 639 del Código Civil.
1160. — Fuora del coso propuesto en ol arti-
culo llófi, los objotos salvados serán vendidos on
martillo, previo dooreto, si n o fuoro posible con-
servarlos por estar averiados o hallarse ospuestos
a perderse o deteriorarse por vioio propio.
El producto do la v e n t a será judicialmente depo-
sitado por ouenta de a quien corresponda.
1161. — El naviero i los cargadores podrán
reclamar dol o a p i t a n o piloto la competente in-
demnización con arroglo al a r t . 908, toda vez quo
el n a u f r a j i o o v a r a m i e n t o provenga do dolo, culpa
0 impericia de alguno de ellos.
!3i ei n a u f r a j i o o v a r a m i e n t o procediere do quo la
navo no fué c o n v e n i e n t e m e n t e reparada i pertre-
chada para el viaje, ol naviero responderá esolusiva-
m e ñ t o a los cargadores do los porjuioios oausados
a la oarga, so.lvo su derecho c o n t r a los que hubieren
practicado el rooonooimiento ordenado on el nú-
mero 3° del a r t , 899.
1168. — Los o b j e t o s salvados del naufrajio o
varamiento o el p r o d u c t o liquido de su venta son
privilojiadamonte responsables de los gastos hechos
1 de los salarios debidos por loa servicios prestados
pora salvarlos; i los propietarios deberán pagar el
importe de unos i otros ántes do la entrega, o no
1(170
ser que r i n d a n fianza n satisfacción do los intere-
sados.
1163, — Son oasos ele salvo,monto:
I o Si la n a v e o su oarga fuere ropuosta on alia
mar o conducida a buen puorto, i si fueren estro ido*
del f o n d o (le la m a r algunos objotos pertcnoniontoK
u la nave o oargamonto;
2° Si la n a v e o meroaderlas encontradas sin dl-
reooíon en a l t a m a r o en la costa fueron salvadas;
3o Si so salvare la carga do la nave v a r a d a en
la oosta o a r r o j a d a c o n t r a las rompientes, e n c o n t r ó n -
closo on u n peligro t a l que no ofrezca seguridad a
la t r i pou l a c i ó n 1 mercadería n;
4 Si so estrae la carga do una. nave destrocada,:
5° Sí la navo a b a n d o n a d a por lo, tripulación
fuere o c u p a d a por personas resueltos a salvarla, i
conducida a puorto soguro con toda la carga o p a r t e
do ella.
1164. — E n la estimación dol salario dol salva-
m e n t o so t e n d r á n on consideración la p r o n t i t u d del
s e r v i d o , el t i e m p o empleado on él, el número de per-
sonas necosario p a r a dispensar u n a asistencia eficaz,
la n a t u r a l o z a dol servicio, el peligro corrido para
prestarlo i el quo oorrian Jos objetos salvados, la
fidelidad con quo éstos h a y a n sido entregado», i su
valor d e t e r m i n a d o por peritos.
1165. —• Los salarios serán fijados por la a u t o r i -
dad quo presido el salvamento, i on caso do oon-
tostaoion por ol juzgado do comercio.
1166. —• E l primer denunciante del n a u f r a j i o o
v a r a m i e n t o tiene derecho a u n a prima do aviso,
quo será regulada por ol funcionario que asista al
s a l v a m e n t o , utondidas las circunstancias del caso.
Reuniéndose en u n a misma persona la doblo ca-
lidad do i n v e n t o r 1 salvador, la gratificación (1o KOI-
v a m o n t o que otorgan los arts. (536 i 038 dol Código
Civil p o d r á estenderse hasta el toroio dol valor do
ios objetos salvados, previa deducción del importo
del salario do asistencia i salvamento.
116Í. •—• Los individuos quo oeupou lo. n a v e oon
el designio de salvarla, la p o n d r á n a disposición
del c a p i t á n o do los oficiales al primer requerimiento
que so los dirija, so pena de perder su salario i de
responder do los daños 1 perjuicios.
L a entrega de la nave dejará a saLvo los derechos
ya adquiridos por el s a l v a m e n t o .
1080 L1I1HO III

TITULO VI.
Del p r é s t a m o a la a r u e s a o a riesgo
marítimo.
§ 1. — DEFINICIONES.

11B8. — Tí] p r é s t a m o a la g r u e s a es un o o n t r a t o
vea), u n i l a t e r a l , condicional, oneroso i aloatorio, por
el tpio u n a porsona o n t r e g a u n a c a n t i d a d de dinero,
g a r a n t i d a oon obJetoB espuostos a riesgos m a r í t i m o s
q u e t o m a por su ouonta, a o t r a quo la recibo oon estas
condiciones:
Que si los o b j e t o s g r a v a d o s a r r i b a n felizmente a
su destino, devolverá la c a n t i d a d p r e s t a d a con el
premio convenido;
Quo si poreoon p a r c i a l m e n t e o so deterioran, h a r á
la devolución b a s t a conourroneia del valor que ellos
tengan; i
Quo pereciendo t o d o s por f o r t u n a de m a r , que-
d a r á libro do t o d a r e s p o n s a b i l i d a d .
E l que o n t r e g a la c a n t i d a d se donomina prestador
o dador; el quo la r e c i b e prestamista o tomador; i el
jiremio convenido, cambio, provecho o interés ma-
rítimo. ,
§ •2. Di! LA FOIIMA I R E J I S T R O D E L PRÉSTAMO I
DE LA CESION DE LAS PÓLIZAS.
1169. — El p r é s t a m o a la g r u e s a puodo sor hecho
o por ei viajo r e d o n d o , o solo por la Ida, o solo por
l a vuolta. P u e d e t a m b i é n sor hooho por u n tiempo
l i m i t a d o , sea con designación do viajo, soa por todos
ios viajes que o m p ¡ o n d a lu n a v o en el t i e m p o que
se prefljci.
E n caso do d u d a a c e r c a del v i a j o oonvonldo, se
e n t e n d e r á quo el p r é s t a m o h a sido bocho por el
v i a j e de ida i v u e l t a .
UTO. •—• Los c o n t r a t o s a la gritona deberán ser
celebrados p o r e s c r i t u r a públioa, oficial o p r i v a d a .
Las pólizas oficiales o p r i v a d a s h a r á n fé on juioio,
.'leudo certificadas o reconocidas en la f o r m a que
espresan los incisos p r i m e r o s de los a r t s . 980 i 981.
Los p r é s t a m o s celebrados de p a l a b r a son inefi-
caces on juicio; i n o no a d m i t i r á p r u e b a sobre ellos,
Trr. vi ijf.l e n fiar a m o a la oiuikíu, htc. 1081

snlvo quo ol capital prestado no llegue a doscientos


pesos.
1171. — L a OBdriUu'ít rto préstamo a riesgo ma-
rltiino deberá óspresar:
o
I Los nombres, apellidos 1 domicilios del pres-
t a d o r o i prestamista;
2 E l capital prestado i el premio convenido;
3°o Los objotos afectos al pago del p r é s t a m o :
4 El Via jo i los riesgos m a r í t i m o s quo ol dador
tome sobro sí;
!>° El nombro, kpellldo i domicilio dol capitán;
0° La época del reembolso;
7°o La clase, n o m b r e i matrícula de la, na,ve:
8 E l lugar i feoha de la celebración del con-
trato.
1172. — Omitiéndose en la escritura o póliza las
deslgníioionos exijidas on los nfinís. I o , 2", 3o i 4°
del artículo anterior el p r é s t a m o a quo se roñera será
considerado como torrost.ro i ol dador solo t e n d r á
derecho a la rostitueiou del capital i pago del inte-
rés corriente do plaza, sin privilejio.
1173. — E n el rojistro do comoroio so t o m a r á
razón on ontrooto do todos los préstamos a la, gruesa
dentro do los ocho días .siguientes al do su focha,
'siendo celebrados en la Kopíiblloa: pero si lo inoren
on territorio ostranjero, la t o m a do razón so h a r á ,
dentro dol término indicado, en la cancillería del
consulado chileno.
Omitida la toma do razón, las oserititras i pólizas
do c o n t r a t o s a la gruesa producirán todos sus efec-
tos entro las partos quo las hubiorcn suscrito; poro
el dador no gozará do preferencia alguna en per-
juicio do tercero.
Los préstamos realizados en Una plaza esf.ranjera
donde no huya, cónsul chileno, no ostán sujotos a la
toma do razón, 1 surtirán todos los cfooto.s legales,
aun c o n t r a torceros, siendo celebrados en el caso
i oon las formalidades quo proscribe el nrtm. 8° dol
a r t , 808,
1174. — Los préstamos a la gruesa hechos ánte«
de principiarse el viajo serán anotados en los cono-
cimientos de la oarga, designándose la porsona a
•quien el oapitan deba dar aviso de su feliz arribo a 1
p u e r t o de la desoat'gá.
Omitidas la ahotaoion i designación Indicadas,
el cou3ignatario que hubioro ne.eptado letras por
1082 CODIGO DE COMERCIO DTRROIIl

ouonta ilo la carga sorá proferido al p o r t a d o r de la


póliza dol p r é s t a m o .
Ignorando la porsona a quien deba noticiar el
feliz arribo do la navo, el oapitan podrá descargar
i enti'ogar les meroadorias quo oonduzoa. sin c o n t r a e r
responsabilidad alguna a favor del portador do la
póliza del p r é s t a m o ,
1175. — Las pólizas de p r é s t a m o a la gruesa
pueden ser otorgadas i cedidas en la misma f o r m a
quo los conocimientos.
La oesion tíasflere al cesionario todos los de-
rechos i obligaciones del oedente, i produce acción
a f a v o r de aquél p a r a domandar a éste, en caso de
insolvencia del tomador, ol oapital prestado, los
interoses corrientes de tierra i los gastos.
E s t a acción no so cst.lende al provecho m a r í t i m o ,
a ménos quo las p a r t e s ostipulon csprosamento lo
contrario.
1176. •— Teniendo el préstamo a la gruesa u n
plazo fije, el oosionario exijirá ol pago el dia del ven-
eimionto; i no obteniéndolo, formalizará ol corres-
pondiente protesto on ol dia siguiente, so pena do
caduoidad do la acción.
Si el plazo fuoro indeterminado, ol cesionario soli-
oitará el reembolso en ol mismo dia quo conozca el
suceso de quo ponda la exijibiiidad dol o o n t r a t o ;
i si no fuero pagado, l e v a n t a r á al siguiente ol res-
pectivo protesto.
1177. -— lía interpretación do las cláusulas os-
curas o dudosas dol oontrato se hará a favor del
tomador.

§ 3. — DE DAS P ERS O NAS CAPACES PARA DAR


O T O M A R A DA G R U E S A .

1178. — Pueden prostar a la gruesa todos los


que t i e n e n la libre administración do sus bienes.
1179. — Son hábiles p a r a t o m a r un p r é s t a m o a
la gruesa el propietario de la nave, ol naviero i los
cargadoros.
El propietario que no sea naviero solo p o d r á
o o n t r a t a r u n préstamo a la gruesa sobro el casco i
quilla do la nave; i siondo muchos los propietarios,
sorá preoiso el acuerdo de la mayoría.
El simple naviero no puodo t o m a r a la gruesa
T I T . VI DIÍI, l'Jl fi.STAMO A LA OIinHSA, UTO. 1083

sino sobro ol aviuiimonto, v i t u a l l a s i d o m a s o b j o t o s


í]!ie lo pOVl 01107.0(111.
I í 8 0 . —• El o a p i t a n no puodo on oaso a l g u n o
orinlral nv u n p r é s t a m o a l;v g r u e s a 011 ol lugar d o n d e
resida ol navioro o su c o n s i g n a t a r i o , a n o ser quo
a l g u n o do éstos i n t o r v o n g a on el o t o r g a m i e n t o de
la e s c r i t u r a o póliza, o lo a u t o r i c e e s p e c i a l m e n t e por
escrito p a r a t o m a r el p r é s t a m o .
1181. — Si la n a v o fuero a r m a d a en o t r o lugar
quo e! de la residencia del n a v i o r o o consigna,ta rio,
el c a p i t á n quo 110 h a y a sido p r o v i s t o do f o n d o s
p u e d e t o m a r dinero a la gruesa p a r a h a b i l i t a r l a i
ponerla, on e s t a d o de n a v e g a r .
1183. — D u r a n t o la n a v e g a c i ó n n o p o d r á ol c a -
p i t á n oelobrar u n p r é s t a m o sino en el caso p r o p u e s t o
1 c o n las solemnidades establecidas en ol n ú m . 8°
del a r t . 898.
C o n t r a v i n i e n d o las disposiciones del n ú m e r o ci-
t a d o , el o a p i t a n será p e r s o n a l m e n t e r e s p o n s a b l e a l
d a d o r do buona fé dol c u m p l i m i e n t o del o o n t r a t o .
P a g a n d o el n a v i e r o a l d a d o r , p o d r á rooluma.r del
oapitan ol reembolso do la c a n t i d a d p r o s t a d a i o)
premio, p r e v i a deducción do los g a s t o s ú t i l m e n l o
hechos 011 la r e p a r a c i ó n do la n a v e .
E l d a d o r de u n p r é s t a m o c o n t r a t a d o por el oapi-
t a n f u o r a dol cuso p r e v i s t o i sin las f o r m a l i d a d e s
proscritas en ol n ú m , 8° dol art,. p r e c i t a d o , n o jiodrá
roolamar el pago privilojiado en p e r j u i c i o de t o r -
ceros íntorosados.
5 4 . — D E L C A P I T A L r P R B M I O I N A L A B C O S A S
AFECTAS AL PRÉSTAMO.
1183. — Puodo hacerse ol p r é s t a m o a la g r u e s a ,
no s o l a m e n t e on dinero efectivo, sino también, en
cosas f u n j l b l e s , e s t i m a d a s en u n a c a n t i d a d Aja, con
t a l que sean adocuadas p a r a el oonsumo do la. I ri-
pulaaion o s e r v i d o do la n a v e , i que p u e d a n ser
o b j e t o do una especulación lícita,
1184. — E l oambio m a r í t i m o n o e s t á s u j e t o :¡
t a s a a l g u n a ; i las p a r t e s p o d r á n d e t e r m i n a r l o libre-
m e n t e , s e ñ a l a n d o u n a c a n t i d a d a l z a d a p o r el v i a j o
o u n a s u m a cierta por mes o por ida o v u e l t a , i c o n -
venir on quo ol premio se a u m e n t e o d i s m i n u y a , se-
gún ol a u m e n t o o d i m i n u c i ó n do los riesgos o do
l a duración dol viaje.
1084 CODIGO DE COMERCIO LIBRO III

E n defecto do u n a convenolon osprosa, la supor-


vlnioncia do un aunionto o dimihUoion do v i e j o s
1 la prolongaclon o aoortamlonto dol viajo no dan
derecho a un a u m e n t o o dlminuoion dol provecho
marítimo.
1185. — P u e d e n ser obligadas al p r é s t a m o a la
g r u e s a t o d a s las oosas venales espuestas a riesgos
marítimos.
E n consecuencia, el p r é s t a m o a la gruesa solo
p o d r á ser c o n t r a t a d o , c o n j u n t a o s e p a r a d a m e n t e ,
sobre estos objetos:
1° E l casco 1 quilla de la nave;
2°o Los aparejos de la misma;
3 El a r m a m e n t o 1 vituallas;
4* Las moroaderias cargadas.
1186. — Constituido el p r é s t a m o a la gruesa
sobre ol oasco i quilla de la nave, quedan afectos
prlvilejiadamento al pago del capital i cambio m a -
r í t i m o de la misma n a v e , los aparejos, el a r m a -
mento, i en jonoral todos los acoesorios do aquélla,
Contraído sobro la oarga sin otra designación,
quedan afectas on la f o r m a enunciada todas las mer-
caderías quo la oomponen, siempre que la c a n t i d a d
p r e s t a d a sea equivalente al valor oonvonoional o
estimativo que ellas tengan; poro on ol caso con-
trario, el privllojio a f e c t a r á t a x a t i v a m e n t e u n a
parto indivisa, d e t e r m i n a d a por la relación do la
suma p r e s t a d a con el valor íutogro de la carga.
Recayendo sobro u n objeto determinado do la
nave o carga, el privllojio solo afectará oso objeto
en las proporcionos quo establece el inciso antorior.
1187. — So prohibe, so pena de nulidad, todo
convouio que dlroota o indirectamente t i e n d a a li-
b e r t a r al dador de la pérdida del capital prestado
i su premio.
1188. — No p o d r á tomarse a la gruosa sino h a s t a
la s u m a oonourrento oon el valor quo los objetos
afootos al pago t e n g a n on ol puorto donde prinoipiou
a correr los riesgos.
1189. — Todo préstamo que esceda el limito quo
designa ol precedente articulo podrá sor doclarado
nulo a solicitud del dador, acreditando quo hubo
f r a u d e do p a r t e del t o m a d o r ; i en tal oaBo éste de-
berá restituir ol capital oon el premio estipulado,
a u n cuando el prestador no haya corrido riesgo
alguno.
T I T . VI Dior, I ' I I É S T A M O A LA UIÍUK8A, ETC. 108.5

No habiendo f r a u d e , valdrá oi p r é s t a m o h a s t a
oonourronoia dol valor que, a juioio do peritos,
t e n g a n al tiempo dol o o n t r a t o los objetos afectos
al pago; i la c a n t i d a d esoodonto sorá devuelta al da-
dor con ol intoróB oorriento do plaza, a u n q u e h a y a n
perecido las oosas afeólas al préstamo.
L a s regias do los dos incisos precedentes serán
t a m b i é n aplicadas al oaso en que el t o m a d o r no
inviorta on la carga t o d a la c a n t i d a d p r e s t a d a con
ese objoto o no cargue todas las meroaderlas reci-
bidas on préstamo.
1190. — No puedo t o m a r s e un p r é s t a m o a la
gruesa sobre los objotos siguieutos:
L a vida do los pasajeros i jonte de la tripulación;
Los salarios de la jonto do m a r ;
Los fletes no devengados;"
Las ganancias esperadas;
Las oosas quo estén corriendo los riesgos de m a r
<tl tiempo del oontrato;
Los objetos asegurados o afectos al pago de u n
p r é s t a m o anterior, salvo en la p a r t o que no estu-
viere protojida o gravada;
L a s meroaderlas de ilícito comoroio.
1191. — El préstamo a la. gruesa sobre el flote
no dovengado o las ganancias esperadas, no con-
fiero al dador mas dereoho que al reembolso del
c a p i t a l sin interés alguno.
1193. — El privilojio dol dador se estiendo res-
pectivamente a las ganancias realizadas por el oar-
gador i a los flotes devengados por el naviero, a u n
en ol oaso de haborlos recibido con antioipaoion.
Poro este privilejio no p o d r á sor ejercitado sobro
los flotes estipulados con la oalidad do quo, en todo
evento, serán adquiridos por ol presta,mista.
1 1 9 . 1 . — Hi en la escritura o póliza do u n prés-
t a m o a la gruesa sobro ol c a r g a m e n t o se oorioodíoro
la f a c u l t a d do hacei• escala, q u e d a r á n obligadas, no
solo las mercaderías ombareudas on ol puerto de
salida, sino tambion las cargadas por ol t o m a d o r
d u r a n t e el viaje.
Celebrado el préstamo a la gruosa por viaje re-
dondo. so entenderán afectas al p r é s t a m o las mer-
cadería« de retorno cargadas on la n a v o quo dosigno
la póliza del contrato.
CODIGO Dli COMERCIO uní!« ni

§ />. — DE DOS DERECHOS I OBLIGACIONES DEL


PRESTAMISTA I PRESTADOR.
1194. — El p r é s t a m o a la gruesa puedo ser
afianzado; i el fiador so o n t e n d e r á s o l i d a r i a m e n t e
obligado oon el t o m a d o r , a m é n o s quo las p a r t e s
a c o r d a r e n o t r a cosa.
1195. — E l p r e s t a d o r a la gruesa t o m a p o r s u
c u e n t a t o d o s los casos f o r t u i t o s i do f u e r z a m a y o r ,
conocidos b a j o la d e n o m i n a c i ó n de fortuna de mar,
quo p u e d e n c a u s a r la p é r d i d a t o t a l do los o b j e t o s
g r a v a d o s en el t i e m p o i en los lugares convenidos.
Los riesgos p o d r á n sor o o n v e n o i o n a l m e n t e osten-
didos; pero el d a d o r a la gruesa n o p o d r á limitarlos
sino en los t é r m i n o s p e r m i t i d o s en el Inciso s e g u n d o
del a r t . 1200.
1196. — Si el principio i oonolusion do los ries-
gos no fueron fijados on la póliza del o o n t r a t o , éstos
c o m e n z a r á n a correr por c u e n t a del d a d o r , respecto
do la n a v e , a p a r e j o s , a r m a m e n t o i vituallas, desde
el m o m e n t o en q u e a q u é l l a se llaga a la vola h a s t a
quo quedo f o n d e a d a e n el p u o r t o do su destino.
E n e u a n t o o las m e r c a d e r í a s , los riesgos c o m e n -
zarán a oorror desde quo sean o a r g a d a s on l a n c h a s
u otros b u q u e s m e n o r e s on el muelle o p l a y a del
puorto de la ospedicion, i concluirán en el m o m e n t o
on quo sean p u e s t a s on t i e r r a 011 ol p u e r t o a que
fuoren d e s t i n a d a s .
E s t a regla n o es aplicable, a m é n o s de eonvonio
en c o n t r a r i o , al oaso en q u e la carga o la descarga
se ver'fique b a j a n d o o subiondo u n rio.
1197. — El p u e r t o del dostino os aquel a d e u d o
so dirijo ia n a v e , c u a n d o el d a d o r t o m a por su
o u e n t a los riesgos de ida o v u e l t a s o l a m e n t e , i el
de la espodicion o u a n d o éstos corren a su oargo
a c u m u l a t i v a m e n t e p o r la ida, e s t a d a i v u e l t a de
la n a v e .
1198. — Los riesgos de m e r m a , dotorioro o pér-
dida de las cosas o b l i g a d a s ni p r é s t a m o a la gruosa,
110 non de la responsabilidad del d a d o r c u a n d o tales
accidentes p r o c e d a n do a l g u n a do ostas causas:
1" Vicio propio do la oosa obligada;
2» Dolo o culpa del c a p i t a n o de la tripulación;
3* Variación v o l u n t a r i a do r u t a o de v i a j e des-
pués de p r i n c i p i a d o éste;
TIT. v r I1ÍCL I'Rfó.STA.MO A LA lilil'KSA, k t c . 1087

4* Oambio do la navo dosignada en ol con-


t r a t o , salvo quo dospuos do principiados los riosgos
ocurra un caso f o r t u i t o o do fuerza mayor quo haga
indisponsablo el trasbordo de la carga;
5* Dolo o culpa del t o m a d o r ;
0* E m p l e o del buque on un oomercio prohi-
bido.
E n todos los casos indicados el dador tiene derecho
al reembolso dol c a p i t a l prostado i promio conve-
nido, a no ser quo las p a r t e s acuerden lo contrario.
1199. — E l prestador a la gruesa puodo t o m a r
por su o u e n t a las pérdidas provenientes de ounl-
quiora de las causas espresadas on los cuatro pri-
meros n ú m e r o s del articulo antorlor.
Pero le os prohibido constituirse responsablo de
las ocasionadas por las oausas que enuncian los don
últimos números dol mismo art.loulo.
1200. — El dador a la gruesa oontribuirá on pro-
porclon de su Interés al pago do las averías comunes
i partioularos quo sufran los objetos afectos al
préstamo.
No p o d r á exonerarse por pacto do la obligaoion
do Soportar las averías comunes; poro lo os permi-
tido libertarse do la contribución al pago de las
avorías particulares.
E l i m p o r t e de las averias no sorá i m p u t a d o al ca-
pital prestado, sino desde el dia on quo el dador so
oonst.ituya en m o r a do pagarlas.
1201. — El dador tiene derecho al pago dol in-
terés m a r í t i m o desdo el momonto on quo comienza
a corror los riesgos, a u n ouando éstos cosen ántes
dol tiempo convenido o sobrovonga, el rompimiento
del viaje, con t a l quo algún aocidente do mar no
h a y a oausado la pérdida de loe objotos gravados.
1202. —• El pago dol capital i premio del prés-
t a m o a la gruosa sobre ol casco i quilla do la nave
se hará, a f a l t a do convonoion, en el lugar en (pío
aquélla so oncuont.ro al tiempo de la cesación de los
riesgos a u n cuando oso lugar no sea ol término
del viajo.
Rooayendo sobro la carga, se h a r á el pago on el
p u e r t o a quo ésta fuoro destinada.
1203. — No estando dosignada en la póliza la
épooa dol reembolso, el dador podrá pedir ol capital
i premio, si ol p r é s t a m o recayere sobro la carga,
luego quo los riosgoi h a y a n cesado do correr por su
1088 CODIGO DE COMERCIO LIBRO III

c u e n t a ; , i on caso do m o r a , ol t o m a d o r p a g a r á el
Interés de plaza sobro el c a p i t a l p r e s t a d o .
Si el p r é s t a m o f u e r o s o b r e la n a v e , ei p r e s t a d o r
a la gruesa no p o d r á oxijir el pago sino u n mes
después do la oesaoion de los riesgos; pero d u r a n t e
e s t e plazo el t o m a d o r d e b e r á a b o n a r ol i n t e r é s
c o r r i e n t e do t i e r r a sobro la c a n t i d a d p r e s t a d a .
E l p r e s t a m i s t a a b o n a r á t a m b i é n a l d a d o r el in-
t e r é s e n u n c i a d o sobre la c a n t i d a d a que ascienda
el provecho m a r í t i m o , desdo la f e c h a do la d e m a n d a
j udlolal.
1204. — L a s c a n t i d a d e s t o m a d a s a la gruesa
s o b r e la n a v e p a r a su ú l t i m o v i a j e serán r e e m b o l -
s a d a s con pj'eferoncla a las p r e s t a d a s pnru los an-
teriores, a u n q u e sean d e j a d a s e n p o d e r del t o m a d o r
p o r via de prórroga o de r e n o v a c i ó n .
Los p r é s t a m o s a la gruesa celebrados d u r a n t o el
v i a j e serán preferidos a los hechos ánteS do la salida
do la navo; i c o n c u r r i e n d o nuiohos c o n t r a t a d o s
on diversas épocas dol m i s m o v i a j e , serán preferidos
e n t r e si por el órden inverso do sus respectivas
fechas.
Los c o n t r a í d o s on u n m i s m o l u g a r 1 para subvonlr
a las m i s m a s necesidades serán p a g a d o s a p r o r r a t a ,
sin eonsidoracion a su focha.
1205. — Los p r é s t a m o s a la g r u e s a hechos sobre
el c a r g a m e n t o no t i e n e n e n t r o sí preferencia a l g u n a ,
i serán p a g a d o s sueldo a libra, sea cual f u e r e la
época de su oelobraeion, i a u n ounndo los ejeontadoB
d u r a n t o el v i a j o t e n g a n por o b j e t o a u m e n t a r la
carga.
1306. — Concurriendo u n p r é s t a m o a la gruesa,
t o m a d o ántes del v i a j e , i urt seguro sobro la n a v e
o la carga, el p r o d u c t o do los o b j e t o s salvados de
u n siniostro m a y o r , deducidos los oostos dol sal-
v a m e n t o i los salarios dol oapit.an i t r i p u l a c i ó n , será
dividido sueldo a libra ontro el p r e s t a d o r por su
c a p i t a l i el asogurador p o r la o a n t l d a d a s e g u r a d a ,
siempre quo é s t a oupiere, al t i e m p o do coíebrarse
el soguro, en el valor libre de los objotos g r a v a d o s .
E n el caso c o n t r a r i o ol a s e g u r a d o r percibirá sólu-
m o n t e la p a r t o proporcional a l r e s t o del valor de la
cosa a s e g u r a d a , p r e v i a la e s p r e s a d a deducción.
1307. — Celebrándose dos p r é s t a m o s a la gruesa,
u n o sobre el casco i quilla i o t r o s o b r e uno o m a s
objotos accesorios dé la n a v e , á m b o s p r e s t a d o r e s
TIT. VI DEL PRÉSTAMO A LA GRUESA, ETC. 1089
t e n d r á n doreoho sobro ol floto de las mercaderías
salvadas, en proporcion al valor de la navo 1 de los
objetos aocesorlos.
1308. — Las acciones del dador quedan estingui-
das por la pérdida t o t a l de los objetos afectos a i
p r é s t a m o m a r í t i m o , ocurriendo en el lugar i tiempo
oonvenidos p a r a corror los riesgos, i procediendo do
los que a q u é l hubiere tomado a su oargo por pacto,
0 debiere t o m a r en virtud do la loi.
Entiéndese por lugar convenido la n a v e , el viajo
1 la r u t a quo dosigne la póliza.
1209. — E n el primer oaso d e l i n c . 2° dol art.. 1180,
la pérdida parcial osllngue las aooiones del dador
h a s t a ia o a n t l d a d concurrente con el producto de
los objetos salvados, previa la deducción indicada
en el a r t . 1206.
E n el segundo oaso dol precitado Inciso, las accio-
nes dol dador quedan también estinguidas basta la
suma quo sobro el producto do los objotos salvados
l1» corresponda en oonourronoia oon el t o m a d o r ,
representando el primero solo s u capital, i ol se-
gundo, la c a n t i d a d que complete el valor do los
objetos gravados.
1210. — E l préstamo a la gruesa no ten di',1 efecto
alguno, si los objetos sobre quo reoao no llegaren a
ponerse en riosgo, sea por heoho del p r e s t a m i s t a ,
o por caso fortuito o fuerza m a y o r .
E n el primor caso el prestador p o d r á d e m a n d a r
la devolución del oapital con el interés corriente de
tierra desdo el día de la entroga.
E n ol segundo podrá exijir el reembolso del capital
con el interés oorriento do plaza dosde que el toma-
dor so c o n s t i t u y a en mora,
L a restitución del capital e lntoresos se h a r á con
la preferencia quo corresponda,
1211. — Descargando ol t o m a d o r d u r a n t e la tra-
vesía p a r t o do las mercaderías afeólas al préstamo
por haberse reservado esprosamento la f a c u l t a d de
hacorlo, el dador no podrá perseguir esas mercade-
rías, caso que después de su desembarque ocurriere
algún sinlostro mayor; pero t e n d r á derecho p a r a
exijir del tomador la justifioaoion de que t r a t a el
art. 1214.
Si las meroaderlas restantes fueren de u n valor
inferior a la oantidad prestada, el dador podrá de-
m a n d a r la rosoision proporcional del p r é s t a m o .

35
1090 lirko ur

1212. — S a l v á n d o s e t o t a l o p,aroí,iIniento las oosas


n feo tos al p r é s t a m o , el t o m a d o r p a g a r á al d a d o r
el c a p i t a l con ol p r e m i o e s t i p u l a d o en la f o r m a , l u g a r
i t i o m p o quo d e t e r m i n a n los a r t s . 1108, 1202 1 1203.
1213. — Si i a n a v e ' o la oarga a f o o t a s al p r é s t a m o
a la g r u e s a s u f r i e r o n u n siniestro m a y o r , el t o m a d o r
será o b l i g a d o , b a j o r e s p o n s a b i l i d a d do daños i por-
juioios, a oomatiioarlo a l d a d o r t a n luego como ol
Kueeso lleguo a su Conocimiento.
D e b e r á a d e m a s p r a o t i o a r t o d a s las dilijoncias con-
d u c e n t e s a, la salvación do la n a v e a coala do los
o b j o t o s g r a v a d o s , Siempre que so. e n c u e n t r o e n el
l u g a r p r ó x i m o «1 del desastre; i tío verificándolo, s e r á
r e s p o n s a b l e de t o d o s los d a ñ o s i porjuioios quo su
neglijonoia cause a l p r e s t a d o r .
1214. — L a p r u e b a do la p é r d i d a do los o b j e t o s
g r a v a d o s i n c u m b o >al t o m a d o r ; i si ol p r é s t a m o f u e r e
heolio sobro el c a r g a m e n t o , lo correspondo t a m b i é n
a c r e d i t a r que A 1 t i e m p o del siniestro existión en la
n a v e por BU ouejuta m e r c a d e r í a s de u n valor equi-
v a l e n t e o la s u m a p r e s t a d a , i que corrieron los riosgos.
E l dador n o e s t á obligado a justificar quo la c a n -
t i d a d p r e s t a d a lia sido rttiimonto empleo do. por ol
tomador.
1315. — E l tercero quo on el ooso de u n siniestro
m a y o r p a g a d e u d a s proferidos o. los p r o c e d e n t e s do
u n p r é s t a m o a la g r u e s o , q u e d a subrogado de pleno
'dorcoho a.) a c r e e d o r p a g a d o .

TITULO VII.
Bel seguro marítimo.

§ 1. — Dli LA FORMA INTERNA DEL SEGURO,

121-6. — Las disposiciones que oontionen los


a r t s , 014 i siguiontes h a s t a el íí00 inolusive, son apli-
cablos a-los seguros m a r í t i m o s , salvo los casos oscep-
t u a d o a e n el p r e s e n t e titulo.
1217. — Son objerto dol s e g u r o m a r í t i m o : 1
1° E l caseo i quilla de la n a v e , a r m a d a o desar-
m a d a , con oarga o sin ella, sea que esté f o n d e a d a
on «1 p u e r t o de su m a t r í c u l a o en el de su a r m a -
m e n t o , sea q u e - v a y a n a v o g a n d o sola, en convoi o
conserva; •
TIT. VII DEIi S E n u n o MARITIMO 1 091
2° Los a p a r e j o s de la nave;
3° El u r m a m o n l o ;
4° Las vituallas;
0" El costo del seguro;
0o Las c a n t i d a d e s dadas a la gruesa;
7° Na vida i libertad do los hombres do mar i
pasajeros;
8° Las mercaderías cargadas, i en joneral todas
las oosas de valor estimable on dinero, cspuoslas a
loe riosgos do pérdida o deterioro por accidentes de
la navegación.
1218. — Fuera do las cosas ospresadas on el iue. 2'
del a r t . 522, no pueden sor asegurados:
1° líos sueldos del capitán i; tripulación;
2° El fleto no adquirido dol c a r g a m e n t o exis-
t e n t e oa bordo;
3 Las c a n t i d a d e s t o m a d a s a la. gruesa;
4oo Los premios de los préstamos m a r í t i m o s :
5 Las oosas portenooiontes a sübdito» d o n a c i ó n
enemiga;
6° La na.ve ha.bitualmonto ocupada en ol con-
t r a b a n d o n i ol daño que lo sobrevonga por haberlo
heoho.
1 2 1 ! ) . — E l soguro jonérioo do la navo o dol carga-
m e n t o no comprende sino el objoto ospresado on la
póliza, a u n ouando ambas- cosas portonozoan al
mismo navioro.
E l soguro sobro ol casco i quilla do la navo abraza
los aparejos, el a r m a m e n t o , las. vituallas i todos los
accesorios do aquélla, salva estipulación en contrario.
El seguro del oargumont.o, sin o t r a designación,
comprendo todas las mercaderías embarcadas, fuera
dol oro o p l a t a amonedados, las barras de eslos
mismos metales, las municiones de guorra, los dia-
m a n t e s , perlas 1 demás objetos preciosos.
Los objetos eseeptuados on el inciso anterior serán
necesariamente especificados en la póliza.
Si el seguro fuoro hecho por viaje redondo, com-
prendo t a m b i é n las morcadorías cargadas en el
puerto del destino i en los de oscaia de la travesía
de vuelta,
1220; — La n a v o puedo ser asegurada por todo
el valor del casco i quilla, aparejos, a r m a m e n t o i vi-
tuallas, deduciéndose p r e v i a m e n t e las cantidades
t o m a d a s a la giuesa.
El oargamento podrá t a m b i é n ser nsegurado.
1092 CODIGO DE COMERCIO L I B R OI I I

p r o n a la deducción ospresada, por ol Integro valor


quo las meroadorias tengan on ol puerto do la ospo-
dioion al tiempo do su ombarquo, inclusos los gastos
causados h a s t a ponerlas a bordo, i la p r i m a del
seguro.
1221. — El soguro puodo versar c o n j u n t a o sepa-
r a d a m e n t e sobro el todo o p a r t o de los objotos onun-
oiados on el a r t . 1217, i eolobrarso:
E n tiompo de paz o de guerra;
Antos de principiarse ol viajo, o hallándose ésto
pendiento;
Por el viajo de ida 1 vuelta, o por uno solo do
ellos;
Por toda la duraoion del viaje, o por un tiompo
limitado;
Por todos los riesgos de m a r , o solamonte por
alguno de olios;
Sobre buenas o m a l a s noticias.
1222. — Por ol hooho do la suscripción de la pó-
liza so presume quo los interesados lian rooonooido
j u s t a la valuación hecha en ella de la cosa asogu-
rada; pero t a n t o el asogurado como ol asegurador
podrán r e d a m a r oontra ella on virtud del dorecho
quo les otorga el a r t . 534.
Ni el asegurado ni el asegurador podrán ojercitar
ese derecho despues do t e n o r conocimiento del feliz
arribo o do la p é r d i d a o deterioro de los objotos
asegurados.
1223. — E n el oaso del a r t . 533 el valor do las
meroadorias aseguradas se Ajará por porltos, to-
mándose por base el preoio que a ellas se asigno
oon arreglo a lo dispuesto en el inc. 2° dol a r t . 1220.
1224. — No determinándose en la póliza ol valor
de las cosas aseguradas, i consistiendo éstas en los
retornos de un país donde no so haga el comercio
sino por trueques, la valuación so hará por ol precio
que tengan las moroaderias p o r m u t a d a s en ol puerto
do su carga, inoluyondo on ella todos los gasto* pos-
teriores.
1225. — L a valuaoion heoha en moneda estranjera
so reducirá a la m o n e d a de la República, oonforme
al ourso del oambio en el dia en que se hubiere fir-
m a d o la póliza.
1226. — E n el soguro m a r í t i m o las oosas asegu-
r a d a s corren los riesgos de t e m p e s t a d , n a u f r a j i o ,
varamiento con r o t u r a o sin olla, a b o r d a j e fortuito,
TIT. VII OBI, SEGURO MARITIMO 1093

oambio forzado do r u t a , do v i a j e o do navo, oohazon,


fuego, apresamiento, saqueo, declaración de guerra,
embargo por órdon del Presidente do la Ropúblioa,
rotonoion por órden do potoncia estranjora, repre-
salias, i jonoralracnte todos los casos fortuitos quo
ocurran en la m a r , salvos los escoptuados literal-
m e n t e en la póliza.
1227. — No Ajándose en la póliza ol principio i
fln de los ri sgos, so entonderá quo éstos principian
i oonoluyen p a r a los aseguradores en las épocas quo
d e t e r m i n a el a r t . 1196.
En ol soguro do sumas p r e s t a d a s a la gruesa, los
riosgos comienzan i a c a b a n p a r a los aseguradores
desde el m o m e n t o en que oomienzan i a c a b a n p a r a
el dador, según la lei o la oonvoncion notificada a
los aseguradores.,
J228. — Rovooado o variado ol viajo ántes quo
las oosas aseguradas h a y a n principiado a correr los
riosgos, el soguro quedará resoindido.
1229. — Es do ningún Valor ol soguro c o n t r a t a d o
oon posterioridad a la cesación do los riosgos, si ai
tiempo do firmar la póliza ol asegurado o su m a n -
datario tuviere conocimiento do la pérdida de los
objetos asogurados, o el asegurador do su feliz arribo.
Esto conocimiento puede acreditarlo por cual-
quiora do los medios probatorios quo a d m i t e este
Código.
1230. — So presumo do derecho el oonoolmionto
dol asegurador o asegurado, si c o m p u t a n d o ooho
quilómetros por hora resultare quo desde el sitio dol
arribo o pérdida do la navo o desdo el p a r a j e dondo
se h a y a tenido la primera noticia, p u d o ésta llegar
al lugar del oontrato ántes de firmarse la póliza.
E s t a presunción no tendrá lugar ouando la pó-
liza esprese que el seguro se celebra sobro buenas o
malas noticias.
En t a l oaso el soguro 30 r e p u t a r á valodoro, a mé-
nos quo so pruebo plonamonte por oualqui ra de los
otros medios legales que el asegurado oonocia la pér-
dida, o ol asegurador • ] feliz arribo áctes do fir-
m a r s e la póliza.
No obstanto la enunciada cláusula, ol asegurador
podrá solicitar la nulidad dol soguro, si al tiempo
de oelobrarlo, el asegurado le hubiere ocultado los
antecedentes que lo hacían tomer la pérdida do los
objetos asegurados.
1094 codigo de comercio LIBRO III

1831. .—• P r o b a d o ol fraude del asogurado o ase-


gurador en los términos, que espresa el ino. 3° del
artloulo anterior; el primero p a g a r á u n a doblo p r i m a ,
I el segundo el duplo de-la m i s m a , a m a s do r e s t i t u i r
el premio si lo hubiere! recibido^
E l asegurado o asegurador serán, adornas perse-
guidos criminalmente por el ministerio público, i
castigados con las penas impuestas a la t e n t a t i v a de
estafa.
123%. — Declarada la nulidad dol seguro oeiobrada
por muchos aseguradores, el asogurado . quoda exo-
nerado do la obligaoion de p a g a r la prima a u n a los
aseguradores que* no hubieren participado del f r a u d o .
Pero en tal caso los. aseguradores fraudulentos,
responderán a los do buena fé. do los premios quo
les correspondan según el c o n t r a t o , '
1233. — La regla establecida.' on el a r t . 1229 es
aplicable al seguro c o n t r a t a d o por comisión, aunque-
el asegurado ignoro l a pórdida.de la cosa asegurada,
E l comisionista tendrá, en esta hipótesis, la m i s m a
responsabilidad que. si hubiera hecho el seguro, por
ouenta. propia.
1234. — A u n q u e el comisionista ignore la pér-
dida, si el c o m i t e n t e tuviere conocimiento de ella al
tiempo do dar la órden de asegurar, el seguro será
nrulo; i en este oaso el oomitonto quodará s u j e t o a
las responsabilidades quo establece ol art. 1231.
1255. — Si ol comitente» i, comisionista tuvieron
noticia do la pérdida, ambos soportarán por e n t o r o
las ponas quo establece el articulo precitado.
1236. — Las p a r t e s p o d r á n e s t i p u l a r quo la p r i m a
será a u m e n t a d a on oaso do guerra, o disminuida
sobreviniendo la paz.
Omitiéndose la fijación de la cuota, ésta sorá
doterminada por péritos, habida considoraoion a l
a u m e n t o o diminución do los riesgos.
1237. — E l a c o r t a m i e n t o voluntario dol v i a j e
sin variación de r u t a , no autoriza. la reducción d e
l-i p r i m a .

§ 2. — DE DA FORMA E S T E R N A D E L SEGURO.

1238. — Fueua de las enunciaciones que exije-


el a r t . 516, la póliza, de soguro de la navo o de s u
c a r g a m e n t o deborá espresar:
TIT VII DEL SEGURO MARITIMO 1095

I o El nombre, apellido i domicilio del capitón;


2° El nombro do la nave, su porte, pabollon,
motrloUla, a r m a m e n t o i tripulación, ya verse el so-
guro eobr o la misma nave, y a sobre las mercaderías
que constituyen su c a r g a m e n t o .
En él primer oaso ol asogurado indicará la m a d e r a
de quo fuero construida la nave i si está o nó f o r r a d a
en cobre, o declarará que ignora ostas circunstancias;
3° El lugar do la oarga 1 do la descarga i los
p u e r t o s do osoolo.;
•1° El puorto de dondo ha salido o debido salir
la navo, i ol do su destino;
ó" E l lugar donde los riosgos prinoipion a correr
por c u e n t a del asegurador oon designación especí-
fica de ios quo fueren esc luidos del seguro;
0° El viajo asogurado, con osprosion do si oí
soguro es por viaje redondo o solo por el do ida o
vuelta;
7" La época, lugar i modo en que deba hacerse
ol patín do la pérdida, do los daños i do la p r i m a ;
8o La fecha i hora del contrato, a u n q u e el viaje
no so o halle principiado;
9 Todos loa domas pactos i oondioiones quo
acuerden los interesados.
1839. — La póliza do soguro de las c a n t i d a d e s
d a d a s o, la gruosti doborá enunciar:
1* El nombro dol t o m a d o r , a u n cuando ésto
sea el en pitan;
2° El nombro i dos tino de la n a v o que debe
hacor ool viaje, i el del oapitan que la m a n d e ;
3 Los riesgos quo t o m e sobre si el asegurador,
i los quo h a y a n sido esooptuados por el dador;
4 ' Si las cantidades prestadas h a n sido emploa-
das en la roparaoion do la n a v e , o on otros gastos
necesarios en ol lugar do la doscarga o on el puorto
do a r r i b a d a forzosa.
1240. — La póliza do seguro de vida se arreglará
a lo prescrito en el art. 573.
t241. — Ademas de las onunoiaeiones contenidos
on los n ú m . I o , 2o i i" dol a r t . 1238, la póliza de se-
guro de la libertad de los n a v e g a n t e s deborá es-
presar:
I o E l n o m b r e , apellido, e d a d i señales que iden-
tifiquen la porsona asegurada;
V La o a n t i d a d convenida para el rescato i los
gastos de regreso a la Repfiblico;
1090 cooroo DIO i.'OMKNRTO

3° El nombro, apellido i domicilio de la persona


encargada del rescate;
4" E l tórmtuo on que so ha do vorifloar el resoato
1 la indemnización quo deba darse al asegurado,
oaso de no conseguirse.
1242. — Los cónsules chilenos podrán autorizar
las pólizas de los seguros que so colobren en las
plazas de oomeroio de su rosidenoia, si alguno do ios
c o n t r a t a n t e s fuero chileno.
Las pólizas autorizadas por un oónsul chileno
t e n d r á n en la República la misma fuerza probatoria
quo las estendidas oon intervención do corredor.
1243. — Siondo m u c h o s los aseguradores do una
misma cosa, firmarán la. póliza simultánea o sucesi-
vamente, espresando oada uno, en el último oaso, la
fooha 1 hora ántes de su firma.
1244. — U n a sola póliza puodo oomprondor dife-
rentes seguros on u n a m i s m a nnvo.
Puedo t a m b i é n oomprendor ol do la navo i su
cargamento; pero c a este oaso so espresarán distin-
t a m e n t e las oantidades aseguradas sobro oada uno
do estos objetos, so pona de nulidad doi seguro.
1245. — Las disposiciones quo conliono ol a r t . 1170
son aplicables a las pólizas del seguro marítimo.
1246. — Las pólizas de seguros son cosibles en la
misma forma 1 oon los mismos efectos que los cono-
cimientos i Jas pólizas de préstamos a la gruesa.
1241. — I g n o r a n d o el asegurado la ospocio de
morcadorías que espera o la n a v e que deba traspor-
tarlas. p o d r á celebrar el seguro, en el primor caso,
bajo ol n o m b r o jenérico de mercaderías, i en el se-
gando oon la cláusula on una o mas naves, oon tal
que declaro en la póliza quo ignora la circunstancia
respectiva, i esprese la focha i firma de las órdenes
0 cartas de a,viso quo hubiere recibido.
Pero en el caso do siniestro ol asegurado deberá
probar la salida de la n a v e o naves del puorto do
la carga, el e m b a r q u e en ellas do las mercaderías
perdidas, el vordadero valor de éstas i la pérdida
de la nave.
1248. — El seguro c o n t r a t a d o por u n tiempo li-
mitado se estingue por el mero trascurso del plazo
convenido, a u n cuando al vencimiento de éste so
hallen todavía pendientes los riesgos.
1249. — L a d e m o r a involuntaria do la n a v e on
01 puorto do la espedicion importa prórroga dol plazo
t i t . vii i)ei, shguuo maritimo j flí>7

e s t i p u l a d o por todo ol t i e m p o que a q u é l l a se pro-


longue.
1250. — L a determinación, de la h o r a oroiliida on
la póliza so liará on porjuicio de la p a r t e a quien
f a v o r e z c a la omlslon.

§ 3. DE LAS OBLIGACIONES I DERECHOS


DEL ASEGURADOR.

1 . 2 5 1 . — 121 a s o g a i a d o r e s t á obligado a linlomnizar


al a s o g u r a d o las p é r d i d a s i a v e r i a s de los objotos
a s e g u r a d o s , c a u s a d a s por accidentes do m o r , 1 los
g a s t o s hoohos p a r a e v i t a r l a s o disminuirlas, siompro
quo aquollas escodan dol u n o por c i e n t o del valor
del o b j e t o p e r d i d o o a v e r i a d o .
1252. — No espresándose on la póliza la época
del pago de las cosas a s e g u r a d a s , d a ñ o s i g a s t o s do
la r e s p o n s a b i l i d a d de los aseguradores, óst.os dobci án
verificarlo d o n t r o do los diez dias siguientes al on
que el a s e g u r a d o les p r e s e n t o su o u o n t a debida-
mente dooumontada.
1253. —• Siompro quo d i s t i n t a s personas a s e g u r e n
el o a r g a m o n t o por p a r t i d a s s e p a r a d a s o por c u o t a s ,
sin espresar los o b j e t o s que a b r a c e c a d a seguro,
los a s e g u r a d o r e s p a g a r á n a p r o r r a t a la p é r d i d a t o t a l
0 p a r c i a l que ol o a r g a m o n t o s u f r a .
1254. -— L a variación de r u m b o o v i a j e , ocasio-
n a d a por f u e r z a m a y o r p a r a s a l v a r la n a v e o su c a r -
g a m e n t o , no ostingue la responsabilidad de los ase-
guradores.
1255. — E l oambio do la n a v e , e j e c u t a d o por
causa do i n n a v e g a b i l i d a d o f u e r z a m a y o r despuos
do p r i n c i p i a d o el viaje, n o l i b e r t a a los a s e g u r a d o r e s
de la r e s p o n s a b i l i d a d quo les i m p o n e ol c o n t r a t o ,
a u n c u a n d o la s e g u n d a n a v e sea de d i s t i n t o p o r t o
1 p a b e l l ó n , salvo si ésto f u e r e enemigo.
P e r o si la i n n a v e g a b i l i d a d ocurriere ántes que la
n a v e h a y a salido del p u e r t o de la espod ieion, los
a s e g u r a d o r e s p o d r á n c o n t i n u a r el soguro o desistir
de él, p a g a n d o las a v e r i a s que hubiere sufrido el
oargamonto.
1256. — L a cláusula libre de averia e x o n e r a al
a s e g u r a d o r del pago de t o d a averia o o m u n o p a r t i -
cular, a osoepoion de las que d a n lugar a la dejación
de la oosa a s o g u r a d a .
1098 CODIGO DE COMERCIO LIBRO III

1257. — Si el c a r g a m e n t o asogurado con designa -


oion "de naves 1 fijación de la cant idad a s e g u r a d a
sobre o a d a u n a dei ellas, f u e r e embarcado en m e n o r
número da naves que el.soñalado en la póliza o on
u n a sola do ellas, la responsabilidad, do IOH asegura-
dores será reduoida a las sumas aseguradas sobro
la nave o naves que hubieron recibido el c a r g a m e n t o .
En este caso el-seguro de las cantidades asegu-
r a d a s sobro las demás' naves será inofloaz, i se a b o -
n a r á a los aseguradores la indemnización legal.
1258. — La autorización p a r a hacer escala oonflere
dereoho al oapitan p a r a arribar, haoor u n a cuaren-
t e n a , descargar, vender mercaderías por menor, i
a u n p a r a formar un. nuevo oargamento, corriendo
siempre los riesgos por ouonta de los asoguradoros.
Las mercaderías oargadas en un puerto do escala
convenida subrogan, p a r a los efectos del soguro,
a las descargadas en e l , m i s m o .
1259. — Celebrado el seguro oon la cláusula libre-
de hostilidades, ol asegurador no respondo - do los
daños i pérdidas causados por violencia, apresa-
miento, saqueo, piratería, órden do potencia ostran-
jera, declaración do guerra i represalias, a u n ouando
tales actos precedan, al manifiesto do guerra.
El r e t a r d o o oambio de v i a j e de los objetos .ase-
gurados por causa de hostilidad hace cesar los efec-
tos del seguro, sin perjuioio de la responsabilidad
de los aseguradores por los daños o pérdidas ocurri-
dos ántes do las hostilidades.
1260. — No son responsables los asoguradoros
de los daños o pérdidas provenientes do alguna de
las causas siguientes:
1° Cambio voluntario de r u t a , do viaje o de n a v e
sin consentimiento do los aseguradores;
2° Separación espontánea do u n oonvoi, ha-
biendo estipulaoion para navegar en oonsorva;
3° Prolongaoion del viaje asegurado a u n p u e r t o
mas. remoto que el designado en la póliza;
4c° H e r m a s , desperdicios i pérdidas procedentes
de violo propio de los objetos asegurados;
5° Doterioro. dol .velámen i demás útiles de la
nave causado por su uso ordinario;
6° Dolo o: oulpa. del oapitan o de la tripulación,
a ménos do oonvencion en contrario.
E s t a oonvenoionj es prohibida en el oaso que el
capitan sea t a m b i é n naviero o oopartícipe;
227

7o Hooho dol asegurado o de cualquiera o t r a


persona estraña al c o n t r a t o ;
8o Gastos do remolque i domas que no oonsti-
tuyon o averia sogun el a r t . 1085;
9 Derechos impuestos sobre la n a v o o su oar-
gamonto.
1261. —• La llquidaoion 1 pago de la avería p a r t í -
cullir quo sufran los objotos asegurados, se a j u s t a r á n
a las reglas quo oontionon los artículos sigi ientes.
1262. —• Las oosas perdidas i las vendidas d u r a n t e
"el viajo por hallarse avoriadas serán p a g a d a s por el
asogurador sogun ol valor osprosudo on la póliza
del seguro, o en su defeoto al preoio do f a c t u r a , au-
m e n t a d o oon los oostos causados h a s t a ponerlas
a bordo.
Si las merca dorias llegaren avoriadas en todo o
en p a r t o a l puerto de la desoarga, se Ajará por pe-
ritos el precio on bruto quo h a b r í a n t e n i d o si hu-
biesen llegado ilesas, i ol preoio a o t u a l , t a m b i é n en
bruto; i el asegurador p a g a r á al asegurado u n a c u o t a
que guardo con la suma asegurada la proporción
que exista entre los preoios enunciados.
El asegurador pagará a d e m a s los oostos de la re-
gulación.
1263. — P a r a averiguar 1 fijar el valor de los
objotos asegurados no p o d r á el asegurador en n i n g ú n
caso obligar al asegurado a venderlos.
1264. —• Si las morcaderlas llegaron ostoriormento
avoriadas o mormadus, ol reoonoóimionto i esti-
mación dol daño so h a r á n por peritos ántes de entre-
garlas al asogurado.
Pero si la avería no fuero visible al t i e m p o do la
descarga, el reconocimiento i regulación se h a r á n
dospuos quo las mercaderías se hallen a disposición
dol asogurado, oon tal quo Ambas dtlljonoias soan
praotioadas dontro do s e t e n t a í dos horas, c o n t a d a s
desdo la descarga, sin pei'juicio do las d e m á s pruebas
que r i n d a n los interesados.
' 1 2 6 5 . — Siempre que la n a v e a s e g u r a d a s u f r a
avería por f o r t u n a de m a r , el asegurador solo p a g a r á
dos tercio del importo de las reparaciones, háyanse
o nó verifloado, on proporoion de la p a r t e asegura da
oon la que se oneuentre descubierta; i ol otro tercio
quedará a oargo del asegurado, por el m a y o r valor
que se presume adquiero : la nave m e d i a n t e la re-
paración.
1100 C'ODIOO un COMERCIO LIBRO Ilt

1366. — Los oostos do reparaoion serán just,id-


eados con las ouontas respectivas, i on su dofeoto
oon la regulación de peritos o oualquier otro medio
probatorio.
Si no se hubioro verlfloado la ropanaoion, oí m o n t o
de los oostos quo ella reclamo será tambion regulado
por peritos p a r a los electos d 1 artioulo precedente.
1267. — Probándose que las reparaciones h a n
a u m e n t a d o ol valor de la n a v e on m a s do un teroio,
ol asegurador p a g a r á los oostos do aquéllas oon arie-
glo a lo dispuesto en el a r t . 1265, previa doduooion
del m a y o r valor adquirido por las roparaoiones.
L a deducción dol teroto no t e n d r á lugar si el ase-
gurado prueba oon u n reconocimiento de peritos
quo las reparaciones no h a n a u m e n t a d o el valor de
la nave, sea porque ésta fuose nueva i ol dafto hu-
biese ocurrido on su primor viajo, sea porquo la
averia hubiese reoaido en velas, anclas o on otros
accesorios nuevos; pero a u n on este oaso los asegu-
radores tendrán derecho a quo so les robaje ol im-
p o r t e del domórito quo hubieren sufrido los objotos
Indicados por su uso ordinario. -
1268. — E n c o n t r á n d o s e los asoguradoros on la
obligaoion do pagar ol daño causado por la filtración
o tíouefacoion de las meroadorias asoguradas, se do-
ducirá del Importe del dafto el t a n t o por oiento quo,
a jviolo do poritos, pierdan ordinariamente meroa-
dorias de la misma espeoio.
1269. — La restitución g r a t u i t a de la n a v o o dol
eargamonto apresado oede on bonefloio do los res-
pectivos propietarios, i on tal oaso los asoguradoros
no tondrán obligaoion do pagar la c a n t i d a d ase-
gurada .
1270. — Los aseguradores devengan la p r i m a
estipulada en cualquiera de los oasos onunoiados
en el art. 1260, siempre quo los objotos asegurados
hubieren principiado a correr los riosgos.
1271. — Si estando asegurada la oarga do ida i
vuelta la n a v e no t r a j e r e mercaderías do retorno,
o las traídas no llegaren a las dos teroeras partes
de las que aquella podia t r a s p o r t a r , los aseguradores
solo p o d r á n exijir dos teroeras partes do la prima
correspondiente al viajo de regreso, a ménos que en
la póliza se hubiere estipulado o t r a oosa.
1272. — Los aseguradores tienen derecho para
oxijir al oomislonista, llegado el oaso de un siniestro,
TIT. Vil Dfíl, HROUKO MARITrMO 1101

la manifestación do la persona por cuya c u e n t a


hubiere oelobrado el seguro.
Hecha la manifestación, los asoguradóres no
p o d r á n pagar Iv. indomnizaoion estipulada sino al
mismo asegurado o al portador lejltimo de la póliza.
1273. — Tienen asimismo doroolio p a r a rescindir
ol soguro siempro quo la navo permanezca u n a ñ o ,
dospues do firmada la póliza, sin omprender ol v i a j e
asegurado.
1274. •—• Los aseguradores tienen dereoho a c o b r a r
o retener un modio por oionto sobro la c a n t i d a d
asegurada on los casos siguientes:
I o Si la nulidad dol seguro fuore doolarnda por
a l g u n a circunstancia inculpablemente ignorada por
los aseguradores;
2° SI ántos que la navo se haga a la velo, el
v i a j e proyeotndo fuere revooado, a u n q u e sea por
liooho del asegurado, o emprendido p a r a un destino
diverso dol quo señalo la póliza;
3o Si la nave fuero retenida, ántos de princi-
piarse ol viaj.., por órden dol Presidente de la Re-
pública;
4o Si no se cargaren las meroadorlas designadas,
o si éstas fueren t r a s p o r t a d a s en d i s t i n t a navo o por
0 t r o oapitan quo el oontratado;
5° Si ol soguro rooayoro sobre un objeto integra-
monto afooto a un préstamo a la gruesa, ignorándolo
01 asegurador;
6 o E n el caso provisto en el a r t . 1257;
1° E n todos las domas de resoision t o t a l o
parcial que oomprendo ol a r t . 557.
1275. — Los asoguradóres pueden c o n t r a d e c i r
los hoolios en quo el asegurado apoye su roolamaolon
i rendir la pruoba quo los convenga.
Pero si la póliza aparejare ejecución, i el asegu-
rado prestaro fianza sulicionte, a juioio del juzgado
de comoroio, de restituir en su caso la o a n t i d a d
r e c l a m a d a , los aseguradores doborán pagarla d e n t r o
de segundo dia, sin perjuicio de llevar adelanto su
oposioion si la hubiere.
La fianza queda estinguida por el trascurso de un
año, no entablándose d e m a n d a que lo i n t e r r u m p a .
NOS CODICIO DE COMERCIO

§ 4. — DE DAS ODDIOACIONES I DERECHOS


DED ASEGURADO.

12TB. —• El asegurado está obligado a ejecutar,


bajo las responsabilidades legales, todos los hechos
enumerados on el aiít. 550.
1277. — P a r a o b t e n o r l a i n d e m n i z a c i ó n do u n s i -
n i e s t r o m a y o T o menor, o l asogurado d e b e r á justi-
ficar:
E l viajo de la navo;
E l ombarquo do los o b j e t o s asegurados;
E l c o n t r a t o de seguro;
L a pérdida o deterioro de las cosas aseguradas.
La justiíloaoion se h a r á , según el oaso, con ol
oontrato d« soguro, ol oonooimiento del oapitan, los
despachos* do la a d u a n a , la c a r t a do aviso del carga-
dor, la póliza del seguro, la oopia del diario do nave-
gación, la p r o t e s t a del o a p i t a n i las deolaracinnos
do los pasajeros i tripulación, sin perjuicio >de los
demás medios probatorios quo admito esto Código.
I¡27'8. — E n oaso de pérdida o deterioro do las
mercaderías que el c a p i t a n hubiere asegurado i car-
gado do su ouenta o por oomision on la nave quo
gobierne, será obligado a p r o b a r , f u e r a do los hechos
onunoiados en el ino. 1° del artículo precedente, la
compra do las mercaderías con las facturas de los
vendedores, ! su e r r i b a r q u e i t r a s p o r t e con el conoci-
miento, quo deberá s e r ' f i r m a d o por dos de los prin-
cipales oficiales de l a n a v e , idos'daoumentos de ospo-
dicion i pago de los deroefaos de aduana.
1279. —• Navegando el asogurado con sus propias
mercaderías, aseguradas en la República i ombar-
eaclas on un puerto 1 estranjoro, sorá obligado a justi-
ficar <la c o m p r a do ellas oon las facturas rospootivas,
J tiu ermbarquo i t r a s p o r t e oon eertifiouoion del oónsul
chileno, o en su dofeoto del juzgado de comercio o
do la a u t o r i d a d civil del lugar do la oarga.
1280. — E l asogurado puede'rescindir el seguro
sin espresíon do c a u s a , ¡abonando al asogurador la
indemnización legal.
1281. — Señalándose en la póliza diferentes naves
para ómbaroar las mercaderías aseguradas, el ase-
gurado podrá distribuir éstas a su arbitrio ontro las
naves designadas, o oargarlas on u n a sola do ellas.
R>ET. ARCOUNO M A R Í T I M O 1103

El ejercicio (lo oste dorooho no produco alteración


algumi on las responsabilidades do lns asoffiirarinro.«.
1282. — El asegurado puede hacer dojaoion do
las cusas a s e g u r a d a s 011 los casos determinados por
la lei, i cobrar a los aseguradores las cantidades quo
hubieron asegurado sobro ollas.
El comisionista quo c o n t r a t a un seguro está au-
torizado p a r a hacer dejación, siendo p o r t a d o r lejl-
timo de la póliza.
1383. — La dejación tionc lugar, salvtv estipula-
ción e.r c o n t r a r i o :
1° E n el caso do apresamiento de la nave ase-
gurada;
E n el do naufrajio de la misma;
3° En el de varamiento con r o t u r a ;
4o En ol do innavegabilidad a b s o l u t a por for-
t u n a do mar, o relativa por imposibilidad do re-
p a r a r la nave;
5° En ol de embargo o detenoion por órden del
Presídeme de la República o do u n a potencia es-
t r a n i era,;
0° Eii ol de pórdida o deterioro m a t e r i a l do los
objetoe asegurados, quo disminuyan su valor en las
t r e s cuartas p a r t e s a lo ménos de su totalidad;
7o Eu el de pérdida p r e s u n t a de los mismos.
Todos los domas daños serán considerados como
mera avería i deberán soportarse por la persona a
quien corresponda, sogun la' lei o la convención.
1284i — La dejación no puede ser oondicional ni
parcial.
Caso quo la navo o su carga no huya sido asegu-
r a d a por todo su valor, la dojacion.no se estenderà
sino h a s t a concurrencia de la suma aseguarda, en
proporción con ol importe de la. p a r t e descubierta.
Si la nave o su oarga fueren aseguradas separa-
d a m e n t e , • I asegurado p o d r á hacer dojaolon do uno
do los seguros 1 nó dol otro, a u n q u e Ambos se hallen
comprendidos en u n a misma póliza.
1385.- — La dejación do la nave comprendo el
precio del t r a s p o r t e do los pasajeros i ol flote de las
mercaderías salvadas, aun cuando hayan 1sido com-
pletamente pagados, sin perjuicio do los derechos
quo competan al prestador a la gruesa, a la, tripu-
lación 1 por sus salarios i a los acreedores quo hu-
bieren hecho anticipaciones para habilitar" 1a nave,
o - p a r a los gastos causados d u r a n t e el último viaje.
1104 coniao DE COMERCIO I.IB110 I I I

1388. — Por oausa do apresamiento no podrá


liacerso dejación, sino on el oaso on que por la re-
p r e s a pasen los objetos asegurados al domin'o do
nn tercero.
Si la reprosa de la nave rolntegrare al asegurado
on la propiedad do las cosas aseguradas, loe per-
juicios i gastos oausados por el apresamiento so re-
p u t a r á n averia I serán pagados por los asoguradoros.
138T. — E l asegurado, o el oapitan en su ausenoia,
puede proceder por si al rescate de las cosas apre-
sad-is: poro después de a j u s t a d o el rescate, deberá
hno <r notificar el convenio a los aseguradores OD la
primera oportunidad qut se le presente.
1388. — Los asoguradoros p o d r á n aceptar o ro-
nunciar el oonvenio, i n t i m a n d o su rosolucior al ase-
gurado o al oapitan dentro do las veinticuatro h o r a s
siguientes a su notiñeaoion.
Aceptando el oonvenio, los aseguradores entregarán
en el acto el importo dol resoate, i los riesgos ulte-
riores dv,l viajo cor tinuarán por su cuenta conformo
a las estipulaciones de la póliza.
Doseohárdolo, p a g a r á n la c a n t i d a d asegurada, sin
conservar dereoho alguno sobro los objetos resca-
tados.
No manifestando su resolución on ol término
señalado en el ine, I o , se e n t e n d e r á que los asegu-
radores h a n ropudiado el oonvenio.
1389. — El simple v a r a m i e n t o no autoriza la deja-
OÍOD de la nave, sino en ol caso en que ésta no p u e d a
ser puesta a floto.
El varamiento oon r o t u r a parcial autorizará la
d e j a d o n , cuando t a l aooidente afecte las p a r t e s
esenciales do la nave, facilite la e n t r a d a do las aguas
del mar i ooasione graves daños, aunque éstos no
pasen de los tros cuartos del valor do la navo.
1390. — No podrá haoerso dojaoioa por causa
de innavegabilidad siempre que la navo pueda ser
rehabilitada para c o n t i n u a r i acabar el viaje.
Verificada la rehabilitación, los aseguradores res-
ponderán solamente d é l o s gastos i averías oausados.
Se entiende que la n a v e no puede ser rehabilitada
toda vez que los costos de reparaoion escedan de los
tres cuartos de la s u m a asegurada.
La innavegabilidad será declarada por el juzgado
de oomeroio.
1391. - - La inexistencia del a c t a do visita de la
TIT. VII 0101, SlOOIJItO MARITIMO 111)5
navo no priva al asegurado del doreoho do probar
que la innavegabilidad ha sido oausada por f o r t u n a
do mar, i no por violo do construcción, dotorioro o
vetustez do la nave.
1292. —• Do.ílariindoso quo la nave ha quedado
innavegable, el propietario do la oarga asogurada
hará no ti (loar la resolución a los aseguradores dentro
do tros dias, oontados desdo el m o m e n t o en quo
dioha resolución llegue a su oonocimiento.
1293. — Los aseguradores i el asegurado, o en
ausencia de ésto ol oapitan, p r a c t i c a r á n on oaso do
innavegabilidad t o d a s las dilijoncias posibles para
flotar o t r a navo que oonduzoa las mercadorlas al
puorto do su destino.
1294. — Verificándose el t r a s p o r t o on otra navo,
los aseguradores correrán los riesgos dol trasbordo
i los dei viaje h a s t a el lugar que dosigne la póliza, i
rospondorán ademas do las averias, gastos do des-
carga, almacenaje, r e e m b a r q u e , a u m e n t o do fleto
i gastos causados p a r a salvar i trasbordar las mer-
caderías.
1295. — Recayendo el seguro sobro el casco i
quilla do la nave, ol asegurado p o d r á hacer dejación
do ella al tiempo do notificar a los aseguradores la
resolución quo la declaro innavegable.
I'oro si ol seguro vorsaro sobre la oarga, no podrá
a bandonarla hasta quo h a y a n trasourrido seis meses
si la inhabilitación de la nave oourriere en las costas
do la América meridional o sotentrional, ooho suce-
diendo on las do Europa, i dooo si aoaociere on cual-
quiera o t r a parte.
Estos plazos correrán desde la notificación quo
prescribo el a r t . 1292.
1296. — Si dentro do los plazos que establece el
articulo procodonto no so encontrare n a v e para
continuar el viajo i c o n s u m a r ol t r a s p o r t e de las
morcaderlas aseguradas, el asogurado podrá hacer
dejación do ollaB.
I 2 9 T . —• E m b a r g a d a la navo, ol asogurado hará
a los aseguradores la notificación quo prescribe el
núm. 5° dol a r t . 556, i m i é n t r a s no hayan trasourrido
los plazos prefijados en el a r t . 1295, no podrá hacer
dejación de los objotos asogurados.
E n el Interin el asogurado practicará, por si o
en uniou con los aseguradores, las jostiones que
juzgue conducentes al alzamiento del embargo.
1106 CODIGO D E COMERCIO LIBRO III

1X98. — No os admisible la dejaoion por otras


pérdidas o deterioros dol objeto asegurado que
aquellos quo oourran despv.es quo los riesgos, con-
formo al a r t . 1227, h a y a n principiado a correr por
c u e n t a do los aseguradores.
1399. — P a r a determinar si el siniestro aloanza
o nó a las t r e s cuartas p a r t o s del valor do la oosa
asegurada., se t o m a r á en consideración la pérdida
o deterioro material quo f u e r e d i r e c t a m e n t e oausado
por un aooidonto do m a r , o quo fuoro un rosultado
forzoso dol mjsmo aooidonto.
I.a vonta autorizada do mercaderías quo so efec-
tuare d u r a n t e el v i a j e i m p o r t a pérdida o doterioro
material, siondo hooha p a r a ocurrir a las nooosidados
de la espedioion, o para, evitar que ol deterioro
sufrido por f o r t u n a de m a r cause la pérdida t o t a l .
1300. — En los oasos do aprosamiento, n a u f r a j i o
o varamiento con. r o t u r a , las dilijencias q u e prao-
t.iquo ol asogurado en cumplimiento do las obliga-
ciones quo le impone el n ú m . 4° dol a r t . 550, no
i m p o r t a r á n renuncia del dorecho quo tiene para
haeor dejación do los objotos asegurados.
E l asogurado será oreido sobro su j u r a m e n t o en
la determinación do los gastos do s a l v a m e n t o i re-
cobro, sin perjuicio do los derechos del asogurador
para acreditar su exajeracion.
1301. — E l asegurado deborá hacer la dejación
dontro do los siguientes plazos:
De seis meses,, acaeciendo el siniestro on IR
costa occidental de Amérioa;
De ochó meses, ocurriendo en la oosta oriental
de América, en la oooidental de Africa o en cual-
quiera de Europa;
D e dooo meses, si sucodioro en oualquier otro
puerto del mundo.
L a dejaoion se h a r á a n t e ol juzgado de comercio
a fin do quo m a n d e notificarla a. los asoguradoros
p a r a los efectos do derocho.
1303; — Los plazos señalados en el artículo an-
terior correrán, en-los casos-de apresamiento, desde
que el asegurada reciba la. noticia de que la nave
ha sido c o n d u c i d a s cualquiera, de ios p u e r t o s de al-t
guna de las costas- monoionadas.
. En los casos; do -naufrajio, varamiento con r o t u r a ,
pérdida verdadera o deterioro, los plazos serán coi*'
tados desde-la recepción de la noticia del siniestro;
TIT. VII DEL SEGURO MARITIMO 1107

i en los do Innavegabilidad o embargo, desdo el


vonoimionlo do los plazos señalados on ol a r t . (20;).
El doroeho do baoor dojaoion caduca por ol ven-
cimiento de los rcspootivos plazos.
1303. — La notioia so t e n d r á por reoibida si so
probaro que el siniestro h a sido notorio entro los
eomorciantes do la residencia dol asegurado, o quo
ésto ha sido avisado do él por ol oapitan, su con-
signatario o sus corresponsales.
1304. — El asegurado puede ronunelar los plazos
•osprosados, hacer dejación on ol acto do notificar
al• asogurador, salvo los caeos do innavegabilidad i
•embargo de que t r a t a n los art,s. 1205 i 125)7, i cobrar-
la indemnización convonida con justificación de la
pérdida do los objotos asegurados.
1305. — So prosumo perdida la navo, si dentro
do u n año en los viajes ordinarios, o de dos en los
•estraordinarios o de larga 1 travesía, no so hubieron
recibido noticia s do olla; i en t a l oaso ol asegura do
podrá haoor dejación i oxigir a los aseguradores el
pago do la indemnización estipulada, .sin necesidad
do probar la pérdida.
El año o los dos años so c o n t a r á n desdo la salida
dé la u a v e o desde el dia a quo so refieran las (íltimas
noticias.
L a dejación so hará dentro do los plazos designa-
dos en ol a r t . i 301.
E s t o s plazos correrán desdo ol vencimiento dol
año o de los dos años espresados; i p a r a d e t e r m i n a r
el que oorresponda en un caso dado, so r e p u t a r á
acaecida la pérdida on la costa o p u e r t o do dondo
se hubieren rocibido las últimas noticias, i sogun la
situación de esos lugares, el plazo sorá de sois, ooho
o doce mosos.
'130(5. — P a r a la aplicación do lo dispuesto en ol
Inc. I o del articulo anterior, so considerarán viajes
ordinarios los quo so hagan en la costa de la Repú-
blica o para alguno de los p u e r t o s dol Pacifico, i
cstraordinarios o do larga t r a v e s í a los que so dirijan
a cualquiera o t r a parto del m u n d o .
¡ 1 3 0 7 . — La prosuncion de pérdida establocida
en el a r t . 1305 es aplioablo al soguro por tiempo
limitado sin perjuicio del derecho do los aseguradores
para roclamar la devolución de lo quo hubieron
pagado, probando que la pérdida ocurrió después
de haber espirado el término ostipulado.
1108 CODIGO D E COMERCIO DTRROIIl

1308. — A m a s de la doolaranlon ordonnda en el


nfim. 0° del a r t . 550, el asogurado h a r á o t r a , al
tiempo do verificar la dejaoion, en la quo doborá
m a n i f o s t a r los préstamos a la gruesa quo hubiere
t o m a d o sobre los objetos abandonados.
El plazo p a r a ol pago d( la indemnización oon-
vonida no principiará a oorrer sino ouando el ase-
gurado haya hecho las declaraciones indinadas.
El retardo do las doolaraoiones preoeptuadas no
prorroga los plazos ooncedidos para on tablar la aooion
do dejaoion.
1309. — Cometiendo f r a u d o en las declaraciones
prescritas, el asogurado perderá todos los derechos
que le confiere el seguro i pagará ademas los prés-
t a m o s a la gruosa quo hubiere tomado, no o b s t a n t e
la pérdida de los objetos gravados.
El asegurado, sin embargo, podrá aoveditor quo
las omisiones o inexactitudes en quo hubiere in-
ourrldo no h a n prooedido de un designio f r a u d u l e n t o ,
o que no oausan perjuicio alguno a los aseguradores.
1310. — La dejación a d m i t i d a o declarada válida
en juicio contradictorio, trasflero desde su fecha a
los aseguradores el dominio irrevocable de las oosas
aseguradas con todos los derechos i obligaciones dol
asogurado.
Si ia n a v o regresare despues de admitida la deja-
ción, el asegurador no quedará por eso exento del
pago de los objetos abandonados; pero si el siniestro
en que se hubiere f u n d a d o la dejaoion no fuero
efeotivo, cualquiera de las partes podrá d e m a n d a r
nulidad do olla.
Miéntras la dejación no sea aceptada por los ase-
guradores, o ostableoida por sentencia, el asegurado
podrá r e t r a c t a r l a .
1311. — El asegurado puedo o p t a r entro la neeion
do dejaoion 1 la do avoria; pero no podrá ejercitar
ámbas a la vez, sino subsidiariamente.
La sentencia que niega lugar a la dejación no
produce cosa juzgada respecto de la aooion do averia.
1312. — Las oosas a b a n d o n a d a s están privilejia-
clámente a f e c t a s al pago de la cantidad asegurada.
NRC r.A P R E S C R I P C I Ó N , ETC.

TITULO Tin.
D e la prescripción de las o b l i g a c i o n e s pe»
c a l l a r e s d e l comercio marítimo I d e la
escepclon de inadmlsibilldad de a l g u n a s
acciones especiales.
§ 1. —• 1)13 LA PRESCRIPCION.
1313. —• Prosoribon on sois mosos las acoionos
par» ol cobro dol pasaje, do los fietos do la navo i
de la contribución a las averias comunes.
Los seis meses principiarán a correr on ol primer
oaso desde ol arribo do la nave, i on oí segundo i tor-
oero desde la ofoct.iva entrega do las moroadorlas
quo adeuden los íloto.s i la oontribuoion; pero si ol
oapitan solicitare judioialmonte el arroglo do la
averia, oi plazo indicado correrá desde la terminación
dol juioio.
1314. — Prescriben on un año les acoionos dirijidas
a obtenor ol pago:
1° Do los suministros de maderas i domas ob-
jetos necesarios para construir, roparar, pertreohar
i aprovisionar la nave;
2o Do los salarios debidos a los artosanos i
obroros por trabajos ojooutados on la oonstrucoion
o roparaoion do la navo, o dol precio de las obras
dostinadas al servicio do la misma;
3o Do los alimentos o dinero suministrado a
la tripulación por órden dol capitán;
4° Do los salarios i gratificaciones debidas a
los sobrecargos, oficiales i tripulación do la navo.
E n ol mismo tiompo proscribo la aooion dirljida
a obtenor la ontroga do la oarga.
1315. —• Eu los oasos designados en los tros pri-
meros n (imoros dol articulo anterior el año so contará
respectivamente, o desde el momonto on que se h a y a n
entregado las especies, o desdo aquel en quo so haya
efectuado ol servicio; para lo cual será nocesario
que la nave haya estado fondeada por ol espaoio do
quinoe dias, dentro del mismo año, eu el puorto
dondo so hubioro contraído la douda.
E n el oaso ooutrario los aoreodores conservarán
su acción, aun dospues do vencido ol año, h a s t a quo
fondeo la navo i quince dias mas,
1110 CODIGO DE COMERCIO I.IBRO IV

E n los casos onunoiados on ol n ú m . I o o inc.


ú l t i m o dol mismo aTtioulo el año oorrorá desdo quo
la ñavo soa a d m i t i d a a libro plática.
'13 <6. — Las aooiones procedentos de Un prés-
t a m o m a r í t i m o o de un • seguro -prosoribon on oinco
años, c o n t a d o s doádo la fecha del rospeotivo oontrato,
sin perjuioio de las proscripciones espeoiales refe-
r e n t e s a la acolon de dejación.
1317. — L a prescripción do la acción do dejaoion
no ostinguo ia aooion do avorla.
1318. — Las acciones quo procedan do las obli-
gaciones do quo' t r a t a ol prosente Libro i quo no
tengan plano soñalado p a r a prescribir, durarán
cinco años.
§ 2. D G DA BSOEPCIOM D E WADJflSIBILIDAD.

1319. — Son inadmisibles:;


I o La acrtion c o n t r a el oapitan i aseguradores
por la avería p a r t i c u l a r o oomun quo hubioron
sufrido las moroaderias, Siompro quo éstas sean re-
cibidos sin protesta;
V La aooion do avería c o n t r a ol flotador toda
vez quo ol o a p i t a n oittroguo las moroaderias i reciba 1
el flete sin p r o t e s t a r ;
3° L a acción dirijlda al resarcimiento do la
averia oausada por a b o r d a j e si el c a p i t a n no hu-
biere p r o t e s t a d o o p o r t u n a m e n t e .
E s t a disposición no se estlendo al oaso on quo
el a b o r d a j e oanse la p é r d i d a t o t a l do la nove.
1320. —• Las p r o t e s t a s enunoíadas on ol artículo
preoodonto no p r o d u c i r á n efecto alguno:
I a SI no fueren hoohas i n o t i f i c a d a s dentro do
s e t e n t a i dos horas on los casos dosignados on los
dos primores nlimeros, i do veintiouatro on el que
designa el torooro;
'2° SI bochas l notifloádas en los plazos indi-
nados, no se e n t 1a b l1a r e d e m a n d a dentro de dos mesos
contados desdo la fecha do la respectiva protesta.
1321. — H a d á n d o s e por partes la entrega do
meroadorias visiblemente averiadas, las s e t e n t a i
•dos ' horas serán c o n t a d a s 'desde quo la recepoion
quedo e n t e r a m e n t e concluida.
;
E n todo caso, si la avería n o ' f u e r e visible, el plazo
•correrá desdo ol m o m e n t o en que las meroadorias
ingresen al almacén del asegurado.
LILI

Si la a p e r t u r a do los bultos on la aduana a pre-


sencia del asogurado o un accidento cualquiera co-
nocido por ésto, manifestare la oxistoncia do la
averia ántes que las mercaderías hubieren sido i n t r o -
ducidas a sus almaoones, ol plazo onunoiado oorrorú
desde el descubrimiento de la avería.
1323. — Las vointiouatro lloras correrán on el
oaso do abordaje, sea cual fuoro ol lugar donde haya
ocurrido, desdo el primer momento on que ol oapitau
puoda protestar.
1333. —• Los aseguradores no podrán oponer la
inadmisibilidad i caducidad quo pronuncian los
arts. 1319 i 1320, si ántos do la entrega las morca-
derlas fueron vendidas a solicitud de algún acreedor
del asegurado.
Poro podrán oponorlas, habiendo entrega i rocep-
oion de moroadorlas, soa cual fuere la acción a quo
dé lugar el daño quo éstas hubieren sufrido.
1334, —• Tampoco podrá alogar el flotador las
osoepciones quo establecen los arts. 1319 i 1320, si
liallándoso on la navo al tiempo dol siniestro, h u -
bioro Armado el aota do eeliazon, o si ántes de recibir-
las mercaderías i pagar el flete, hubiere convenido
por osorito con ol capitán on el arreglo do la averia..

LIBRO IV".
DE LAS QUIEBRAS

TITULO I.
Ue la q u i e b r a e n j e n e r a l .

§ 1. — REGLAS JENERALES.

1333. — Quiebra es el estado dol comerciante-


que oesa en el pago de sus obligaciones mercantiles.
1336. —- La mera suspensión de pagos no oonstl-
tuye el estado do quiebra cuando todos los acreedores
unánimemente otorgan esperas a l ' d e u d o r oomun.
1337. —• P a r a constituir el estado de quiebra n o
es menester quo la cesación de pagos'sea jeneral.
1112 CODIGO DE COMERCIO DTRROIIl

1338. — L a quiebra es un estado indivisible; i


por consiguiente, abraza la universalidad de los
biones i deudas dol f i l l i d o .
1329. — L a quiebra de u n a soolodad ooleotiva o
en oomandita i m p o r t a la quiebra personal de los
sooios solidarios que la oomponon; pero la quiebra
de uno do éstos no o o n s t i t u y e en quiobra a la so-
ciedad.
§ 2. — CLASIFICACIÓN DE LA QUIEBRA.

1330. — La quiobra es f o r t u i t a , oulpablo o frau-


dulenta.
1331. — Es f o r t u i t a la quiebra quo provione
esolusivamente de oasos f o r t u i t o s o do fuerza mayor,
1332. — Se presume de derooho que la quiebra
es oulpable en los oasos que siguen:
1° Si los gastos domóstioos i porsonales del
fallido hubieren sido esoesivos, h a b i d a oonsideraoion
a su capital liquido, a su rango sooial 1 al número
de^personas de su familia;
2° Si el fallido hubiere pordido fuertes s u m a s .
en oualquier espeoie de juego, en a p u e s t a s ouantiosas,
o en ooperaciones flotioias do bolsa;
3 SI oon intenoion de r e t a r d a r la quiebra, el
fallido hubiere comprado mercaderías p a r a ven-
derlas por menor preoio que ol oorriento, oontraido
préstamos, puesto en oiroulaoion valores do orédito,
o empleado otros arbitrios ruinosos para haoerse
de fondos;
i" Si después do la oosaoion de pagos hubiero
pagado a un aoreedor on perjuicio de los domas.
1333. •— La quiobra se r e p u t a oulpablo en los oasos
siguientes:
1° Si ol fallido no tuviere libros o inventarios,
o si teniéndolos, no hubioren sido llóvados los libros
oon la rogularidad oxijida, o los Inventarios no
fueren exaotos i oompletos, do t a l suerte quo unos i
otros no manifiesten la verdadora situaoion dol
aotivo i pasivo;
2° Si no oonservare las o a r t a s que so le hubioren
dirijido oon relaoion a sus negocios;
3 o Si hubiere omitido la inscripoion do los do-
oumentos enumerados on ol a r t . 22;
4o Si hubiero prostado fianzas o oontraido por
ouenta a j e n a obligaciones desproporcionadas oon la
TIT. I DK LA. Q U I E D H A ION J K N H I I A L 1113

situación de su f o r t u n a , sin t o m a r valores equiva-


lentes en g a r a n t í a do su responsabilidad;
5 o Si hubiero rooibldo on préstamo, oon o sin
interés, alguna o a n t i d a d on morcaderlas por un
preoio m a y o r que el oorriento do plaza;
6 o SI i n m e d i a t a m e n t e despues de haber com-
prado meroadorias al fiado las vendiere a un preoio
menor que el corriente;
1° Si dentro do los tros dias siguientes a la ce-
saolon do sus pagos no hloiero la manifestación
p r e c e p t u a d a on ol a r t . 13"15, o si la manifostaoion
heoha no oontuvioro los nombros de todos sus sooios
solidarios;
8° Si habiéndose a u s e n t a d o ántes o al t i e m p o
de la deolaraoion de quiebra, i no estando lejltl-
m a m o n t e impedido, no so presentare personalmente
al juzgado do comoroio o a los síndicos en los oasos
en que la lei le impone e s t a obligaoion;
9o SI fuoro deolarado en quiebra por segunda
vez sin haber oumplido las obligaciones que hubiere
oontraido por un convenio precedente.
Í334. — Se presume de derecho que la quiobra
es f r a uo d u l e n t a en los oasos espresados a oontinuaoion:
I Si en el inventario i balance a n u a l o en el
quo a d j u n t a r e a la manifestación do quiebra, el
fallido hubiero ooultado dinero, meroaderlas, créditos
u otros bienes, de oualquiera n a t u r a l e z a que sean;
2° Si ántos o despues de declarada la quiebra
hublore oomprado p a r a si i en n o m b r e do u n tercero
biones Inmuebles, mercaderías, o oréditos, o cedido
efeotos de oomercio sin haber rooibldo su importe;
3° Si hubiere supuesto enajenaoiones, de cual-
quiera olaso que sean;
i" Si do los libros no resultare la oxistenCia o
salida del activo de su último inventario, o la dol
dinero i valores de oualqulora o t r a especie quo hu-
bieron ontrado a su poder posteriormente a la faooion
de eseo inventario;
6 Si se ausentare o fugare, llevando u ocul-
tando los libros o documentos de su jiro o alguna
parte de sus haberes;
6o Si en sus libros, balances u otros dooumentos
supusiere deudas, gastos o pérdidas, o exajerare ol
monto de las verdaderas deudas, gastos o pérdidas;
7o Si hubiere firmado o reoonooido deudas
supuestas;
1114 C O D I G O DF, C O M E R C I O I.II3RO IV

8° Si habiendo ' llevado libros, los ooultare o


inutilizare;
"9o Si hubiere aplicado a sus propios negocios
moroadorías o fondos que le estuvieron encomen-
d a d o s on administración, depósito o oomision;
•10° Si oarociendo do atttorizaóiou dol propie-
t a r i o ' h u b i e r e negooiado letras, pagarées o libranzas
que obraren on su poder p a r a su cobranza, remisión
u otro destino distinto do la nogoóiaoion, i no hu-
biere hecho remesa dol producido;
11" Si "comisionado p a r a 'la v e n t a de merca-
derías o negociación do Afectos de oomeroio, hu-
biere oaultado la onajonacion a su comitente, por
•cualquier tiempo que sea;
12° Si después del Ultimo balanoe hubiere ne-
gooiado letras de su propio jiro a oargó" do persona
•en o u y o p o d e r no tuviere fondos, o quo n o le hubiore
a u t o r i z a d o ' p a r a librarlas;
'13° Si en perjuicio do sus aoreodores hubioro
a n t i c i p a d o , en oualquier f o r m a q u e soa, el pago do
u n a deuda no exljible luego despuos de la declara-
ción de quiebra;
'14° Si posteriormente a la declaración de quiebra
hubiore percibido i aplicado a sus propíos usos di-
nero, moroaderias o oréditos de la m a s a , o hubiore
distraído u n a p a r t e cualquiera de los haberes que
a ella pertenezcan;
15" E n janeral, siempre que el fallido hubioro
ejooutado una oporaoion cualquiera quo disminuya
su ¡activo, o a u m e n t e f r a u d u l e n t a m e n t e su pasivo.
133.r>. •—• So presume t a m b i é n de derecho f r a u d u -
lenta la quiebra del á j e n t e d e cambio o corredor a
quien se justifique haber hecho por su ouenta, eri
nombro propio o ajeno, alguna oporaoion comeroial,
o (haberse constituido floJdor de las operaciones en
q u e hubiere intervenido, a u n ouando la quiebra no
proceda do ollas.
1336, — Se presume f r a u d u l e n t a la quiebra:
l° Si el fallido lnibiere otorgado escrituras
públicas o dooumentos privados-en que se confiese
deudor sin espresar causa de dobor o valor deter-
minado;
2° Si dentro do los seis meses anteriores a la
deolaraoion de quiebra hubiere t o m a d o mercaderías
Hadas-o dinero prestado o a cambio;
3° Si q u e b r a n t a n d o el arresto o gozando de sal-
TIT. I NR. LA. (JI-TKIIIIA E N JENEHAT. 1115.

vooonduoto, a o se< presoutaro al juzgado do oomercio.


siempre quo esto se lo m a n d a r e .
1337. — Se r e p u t a n oómplicos do la quiebra
fraudulenta:
1° Los quo do acuerdo con ol fallido suponen
oróditos o alteran ios verdaderos on c a n t i d a d o focha;
2° Los que auxilian al fallido para ocultar o
sustraor bienes) sea cual fuoro su naturaloza, Antes
o despues do la doolaracion do quiebra;
3° Los quo oon notioia de la declaraoion do-
quiebra ocultaron los mueblos o inmuebles, docu-
mentos o papóles quo tuvieron on su poder do pro-
piedad dol fallido, o los entregaren a ésto i no a los
síndicos;
4o Los que despuos de la declaración de quiebra
a d m i t a n cesiones o ondosos del fallido;
5° Los aoreedores lojítimos que colebren oon-
venios privados con el fallido en perjuicio de la m a s a ;
6° Los ajontos do cambio i corredores que,
despuos de declarada la quiebra, i n t o r v e n g a n en
cualquiera oporaoion mercantil del fallido.
1338. — El marido o la mujor i los ascondientos
0 desoendiont.es oonsanguinoos o afines del fallido
que sin noticia da él hubieren sustraido u ocultado
bienes pertenooiontes a la quiebra, n o son cómplices-
do ia quiebra f r a u d u l e n t a ; pero során castigados,
como reos do h u r t o .
1339. — Los acroedoros i ol ministerio público
pueden aousar i perseguir a n t e los juzgados com-
petentes la quiobra culpable o f r a u d u l e n t a i la c o m -
plicidad en ella.
Los síndicos no p o d r á n acusar sin p r e v i a autori--
zaoion do la, mayoría personal do los acreedores.
1340. -— Los fallidos culpables o f r a u d u l e n t o s i
sus oómplicos során oastigadoe con arreglo a las dis-
posiciones del Código Penal.-
Sin porjuioio do osto, los oómplicos serán condo-
nadoso civilmente:
I A la pérdida do cualquier derecho quo t e n -
gan eno la mas«.;
2 A reintegrar a la mismas los bienes, derechos
1 acciones sobre cuya sustracción hubiero rooaido su.
oo mplioidad;
3° A pagar a la m a s a , por via do indemnización
de daños i porjuioios, u n a s u m a igual al i m p o r t e de
lo que hubieren i n t e n t a d o defraudar.
1116 CODIGO DE COMERCIO LIBRO III
1341. — Pura la oaliflcaoion do la quiobra so for-
m a r á anto ol juzgado do oomeroio un ospodioute
separado, que será instruotivamonto tramitado oon
audlonola dol fallido, do los síndicos i dol ministerio'
público.
No resultando mérito para oalifloar la quiebra do
oulpablo o fraudulenta, el juzgado de oomeroio la
doolarará fortuita; pero on el oaso oontrarlo remi-
tirá ol ospediento a la justioia ordinaria para quo
prooeda oon arreglo a derecho (1).

TITULO II.
D e la declaración de quiebra 1 sus efectos,
d e l o s q u e p r o d u c e la c e s a c i ó n d e p a g o s
i de l o s r e c u r s o s c o n t r a el auto d e n e g a *
torio o declaratorio.

5 1. — DE LA DECLARACIÓN DE QUIEBRA.

1342. — Todo oomeroianto, sea persona natural


o juridioa, que so halle en el oaso dol art. 1325 será
deolarado on quiobra, aunque sea de las personas a
quienes la loi prohibo oomoroiar i aunque tenga un
solo aoroodor.
" Dos inoapaeos no pueden ser deolarados on quiebra,
aun ouando so hayan entregado liabltualmente al
ejeroioio del oomeroio.
1343. — La suoesion de un comerciante podrá sor
deolarada on quiobra, siompre quo ésto haya falle-
cido en estado de oesaoion do pagos, i que la decla-
ración sea podida por los aoreodores o hecha de
oficio dentro de un año oontado desdo ol falleci-
miento del deudor.
Solioitada dentro dol plazo enunoiado, los Juz-
gados do oomeroio podrán haoer válidamente la
deolaracion, aun despues de espirado el año.
La deolaraoion de quiebra separa de doreoho el
patrimonio del difunto del patrimonio de sus hero-
deros.
1344. —• E l auto deolaratorio de quiobra puodo
ser librado a solicitud del fallido o .do sus herederos,
(I) Ver leí sobre prisión por deudas, en el Apéndico.
TIT. II DE LA DECLARACION, ETC, 1117

a instancia do uno o mas do sus aoreedores, o do


oflolo a requerimiento dol ministerio público.
1345. — Todo fallido está obligado a m a n i f e s t a r
por escrito su estado dentro de tros días, c o n t a d o s 1
desde la cesación do pagos, o incluso on (Ttirra ol rilrv
en que é s t a ocurriere.
E n oí oa8f) provisto on el a r t . 134,'! los herederos
deberán liaoor la manifestación dontro del t é r m i n o
quo en él está soñalado.
La manifestación sorá presentada on la secretaría
dol Juzgado do comercio del domicilio dol fallido,
a u n q u e osto domioilio h a y a sido cambiado despues
do la oesaoion de pagos.
H a c i é n d o s e a nombro de u n a sooiedad ooleotiva
0 en o o m a n d i t a , contendrá la indioaoion dol n o m b r e
1 domioilio do oada uno de los sooioa solidarios.
E l lugar dondo la sooiodad fallida tonga su prin-
oipal establecimiento, es ol domicilio social p a r a
los efectos dol prosonte articulo.
1346. — J u n t o oon ol osorito en quo so maniflosto
lft quiebra, so exhibirán:
I o E l balanco jenoral do los negocios dol deu-
dor; i no siondo posible exhibirlo, so espresarán en
ol osorito los motivos quo lo impidan;
2o U n a momería razonada do las causas direc-
tas o i n m e d i a t a s do la quiebra.
E l osorito, balance i memoria során fechados i
firmados por ol deudor o sus horederos, o por per-
sona a u t o r i z a d a por un poder espeoial.
Si el deudor fuoro una sooiedad, las piezas indi-
oadas serán firmadas por todos los sooios solidarios
que i n v i s t a n esta oalidad por el c o n t r a t o social, i se
hallen presentes en el domicilio de la sociedad.
1347. — El balanoo contendrá la enumeración i
valuaolon a p r o x i m a t i v a do todos los bienes muebles
e Inmuoblos dol doudor, el estado de su créditos
activos i pasivos, la ouonta de gananoias i pérdidas
i la razón do sus gastos; i sorá oerrado oon la aseve-
ración Jurada do que es oxaoto i completo, i con la
fecha 1 firma del deudor o do sus herederos.
1348. —- E l socrotario que reciba la manifestación
do quiobra pondrá a su pió certificación del dia i
hora de su presentación; i on el acto dará al por-
tador, si lo pidioro, testimonio de esta dilijenoia.
1349. — E n la audiencia siguiente al dia en que
so hubiere bocho la manifestación, ol Juzgado do oo-
IIIS CODIGO DK COMERCIO u n n o rv.

mero io p r o n u n o i a r á ol a u t o d e c l a r a t o r i o do la quiebra*
i en él fijará p r o v i s i o n a l m e n t e la época do la cesación
de pagos, o se r e s e r v a r á fijarla u l t e r i o r m e n t e .
E l secretario ooTtifioorá< a. continuación del a u t o
la h o r a do su pronunciamiento.
O m i t i d a la r e s e r v a , so e n t o n d o r á quo la cesación
d e pagos h a ocurrido e n l a m i s m a feoha del a u t o
d e c l a r a t o r i o do la q u i e b r a ; o el dia do la m u e r t e del
d e u d o r en el oaso dol a r t . 1343;
1J50. — A d e m a s d e la fljaoion del dia de la oo-
saoion de p a g o s o rosorva e n u n o i a d n s on el articulo
p r e c e d e n t e , o i a u t o d e c l a r a t o r i o d e quiebra c o n t e n d r á !
I o L a designación p r o v i s i o n a l : de u n sindico
q u e t o m e a au oargo l a i a d m i n i s t r a o i o n do los bienos
del fallido;
2° La ó r d e n d e a r r e s t o del fallido on la oárool
p ú b l i c a , o en s u p r o p i a casa b a j o fianza a f a v o r de
la m a s a por la o a n t i d a d quo ol j u z g a d o señalo dis/-
creoionolmente, sogun las o i r o u n s t a n c i a s do la quiebra;
3° La órden d© o c u p a r j u d i o i a l m o n t o t o d o s los
bienes del fallido, s u s libros, c o r r e s p o n d e n c i a i do*
cumentos;
4° L a órdon p a r a que ol a d m i n i s t r a d o r do la
r e n t a de oorroos p o n g a on m a n o do los síndicos las
c a r t a s del fallido; '
5° L a p r o h i b i c i ó n do p a g a r i e n t r e g a r merca-
derías a l fallido, so p e n a de n u l i d a d do los pagos
i entregos, i órdon a las porsonas quo t e n g a n bienes
o papeles p e r t e n e c i e n t e s a l fallido p a r a quo los
pongan d e n t r o do tercero dia a disposición del juz-
gado de oomoreio, so p o n a do ser t e n i d o s por ocul-
tadores i oómplioos de la quiebra;
0° La órdon dfr quo so oonvoquo a los aoreodores
p r e s u n t o s quo r e s i d a n on el t e r r i t o r i o do la Repú-
blioa poro quo c o n c u r r a n con los d o o u m e n t o s justi-
ficativos de sus c r é d i t o s a la primora j u n t a Joneral,
qu© t e n d r á lugar el dia i h o r a que ol j u z g a d o do co-
mercio designe;
7° L a órden de quo se h a g a sabor a t o d o s los
a c r e e d o r e s rosidontos on eli t e r r i t o r i o do lo. R o p ú t
blioa q u e d e n t r o dèi . t é r m i n o ' de e m p l a z a m i e n t o se-
ñalado en ol Código de E n j u i c i a m i e n t o oivil so pret-
s e n t e n en ol lugar del jui.;io p o r sí o por apoderado^
b a j o a p e r c i b i m i e n t o de o o n t i n u a r s o los procedi-
m i e n t o s de la quiebra sin voi verso a oitar a ningmi
oisonte;
TIT. II DE T,A D E C L A R A C I O N , ETC. 1119

8° L a órdon cío quo so dospaohon loa correspon-


d i e n t e s e x h o r t e s p a r a hacer sabor la doclaracion do
la q u i e b r a a los aoroodores quo so hallen f u e r a do la
R e p ú b l i c a , m a n d á n d o l o s quo on ol m i s m o t é r m i n o
del e m p l a z a m i e n t o o o m p a r o z o a n on ol lugar dol
juicio b a j o el a p e r c i b i m i e n t o dicho, i disponiendo
quo m i é n t r a s t a n t o sean roprosontados por el minis-
terio público;
9 " L f t órdon do quo so p u b l i q u e n , en los t é r -
m i n o s quo prescribo el a r t . 1357, la doolaracion do
q u i e b r a i la, p r ooh i b i c i ó n i órdon do outroga do quo
t r a t a el n ú m . 5 de osto a r t i c u l o .
Si la q u i o b r a fuero do bancos de depósitos o do
emisión, la oonvooacion i notifioaoion prosoritas on
los n ú m s . G° i 7° so h a r á n por modio de los diarios
del d e p a r t a m e n t o on que 'la q u i e b r a so declaro, o
por u n solo diario, si on él n o so p u b l i c a r e n m a s .
Sin p e r j u i c i o de esto, el síndico d i r i j i r á aviso do la
oonvooatoria por m e d i o de c a r t a s c e r t i f i c a d a s a
atpieilos acreedores cuyo domioilio le f u e r e conocido.
E s t a forma, do c i t a c i ó n sorá o b s e r v a d a en los d e m á s
t r á m i t e s del juicio quo la r e q u i e r a .
P o d r á t a m b i é n ol j u z g a d o , f u e r a do los casos a
.que se redero ol inciso a n t e r i o r , haoer ostonsivo osa
m i s m a f o r m a do c i t a c i ó n a los domas juicios de
quiobra, s i e m p r e quo la n e c e s i d a d de e v i t a r g a s t o s
considerables i n o t a b l o pérdida, do t i e m p o o ol cre-
cido n ú m e r o de acreedores así lo exijieren.
SI la quiobra fuoro do u n a sooiodad a n ó n i m a , las
notificaciones quo h u b i e r o n do hacerse al fallido so
liarán a los m i e m b r o s del último consejo diroctivo
•quo hubiero t e n i d o la 'sociedad, salvo quo los accio-
nistas, en lo f o r m a provenida e n los estatutos, h u -
blorou c o n d a d o o confiaren su Toprosontaoion a o t r a
u o t r a s personas.
1351. •—- Los aoroodores p o d r á n provocar la doola-
raoion do quiobra, a u n ouando sus c r é d i t o s no soau
oxijibles.
Al solicitarla, i n d i o a r á n espeoffloamento los hechos
i c i r c u n s t a n c i a s c o n s t i t u t i v o s do la cesación do pagos,
i a c o m p a ñ a r á n d o o u m o n t o s quo la a c r e d i t e n u ofre-
corán rondir la p r u e b a quo oonvonga.
L a s o l i c i t u d será p r e s e n t a d a on la secretarla del
j u z g a d o de oomercio, i ol secretario cortiflcará a l pió
do olla ol dia i h o r a do la p r e s e n t a c i ó n .
IR'El j u z g a d o liará la declaración on la f o r m a quo
1120 CODIGO DE COMERCIO DTRROIIl

ostablecon los dos artículos preoodontos, o lo negará


lugar lo m a s p r o n t o poslblo, oyendo sumariamente
al deudor si lo oonsiderare necesario.
Deseohada la solioitud, el deudor podrá demandar
indemnización de dafios 1 perjuioios al aoreedor
quo hubiere provocado la doolaraoion de quiebra,
probando que éste h a procedido oulpable o dolosa-
mente.
1352. — Los aoroedoros oiviles rio puodon soli-
oltar la doolaraoion do quiobra, sino a oondlolon de
justificar la cesación do pagos do doudas oomor-
oialos.
1353. — El sooio oomanditario no puode domandar
la deolaracion do quiebra do la sociedad a quo per-
tenezoa; pero siendo aoroodor partioular do la misma,
podrá provocarla on este oaráotor.
1354. — La renuncia dol apromlo personal on
favor dol doudor, no i m p o r t a la dol doreoho do soli-
oitar la doolaraoion de quiebra.
1355. — Ni el hijo aoreedor de su p a d r e , n i el
padre aoroedor de su hijo, ni la m u j o r acreedora do
su marido comerciante puodon solioitnr rospeotiva-
m e n t e la deolaracion de quiebra.
1356. — Los juzgados do oomeroio solo podrán
hacer de ofioio la deolaraolon de quiebru cuando el
deudor se fugaro o se ooultaro, dejando corradoe
sus escritorios o almacenes I sin habor, nombrado
persona quo a d m i n i s t r e sus negooios 1 dé cumpli-
miento a sus obligaciones.
E n este oaso el juzgado podrá ordenar do ofioio
o a instancia dol ministerio público o do alguno de
los acreedores la aposioion do sellos, postergando
para mas adelante la deolaracion de la quiebra si
asi lo creyere conveniente.
135T. — E l auto declaratorio do quiobra será
ejeoutado sin embargo do oualqulora oposioion o
reourso quo so entablo.
No siendo cumplido dentro do seis meses contados
desde su feoha, quedará sin valor n i ofooto alguno
legal.
Será fijado en e s t r a c t o en el a t r i o de la sala de
audlenoia del juzgado de oomeroio, 1 publioado en
igual forma en uno de los perlódioos del lugar en que
se haga la deolaracion, i en todos los domas donde
el fallido tenga establecimientos do oomeroio.
Determinándose la oesaoion de pagos por auto
tit. ii L>k (.a ¡I:;i-i,ar.u;io.v, etc. 1121

s o p a r a d o , ésto sorá fijado 1 p u b l i c a d o on los t é r m i n o s


esprosados.
L a fijación o inseroion s o r á n hoohas por ol t é r -
m i n o do t r e i n t a dias.
1358. — E l secretario del j u z g a d o p a s a r á a l m i n i s -
terio plíblioo oopia c e r t i f i c a d a del a u t o d e c l a r a t o r i o
de quiobra d e n t r o do las o u a t r o horas siguiontos a
la en quo hubiero sido p r o n u n c i a d o .
§ 2. DE LOS EFECTOS DE LA DECLARACION
DE QUIEBRA.
1359. •—• L a quiobra no produoo los ofootos que
lo a t r i b u y o e s t a lol sino on v i r t u d dol a u t o quo declara
su oxistenoia, ni sus efectos so r o t r o t r a o n m a s allá
do la feoha quo en él so soñale.
1360. — La, declaración do quiobra n o p r i v a al
fallido del ojeroioio do los doroohos oivilos, ROIVO en
los oasos osprosomonto d e t e r m i n a d o s por la lei.
1361. — El a u t o d e c l a r a t o r i o de q u i e b r a fija irre-
v o c a b l e m e n t e los deroolios do t o d o s los aoreedores
en el e s t a d o que t e n g a n ol dia a n t e r i o r a l dol pro-
. nunoiamiento.
1362. — Dosdo la h o r a en q u e se pronunoio la doola-
waoion de quiobra, el fallido q u e d a i n h i b i d o do de-
recho do la a d m i n i s t r a c i ó n de todos sus biones.
E l d e s a s i m i e n t o do los bienes f u t u r o s a d q u i r i d o s
a t i t u l o g r a t u i t o no o s t i n g u e la r e s p o n s a b i l i d a d do
las oargas i oondioiones c o n q u e h a y a n sido t r a s m i -
tidos a l fallido, n i p e r j u d i c a a los acreedores here-
ditarios.
L a a d m i n i s t r a c i ó n do los bienes quo ol fallido
a d q u i e r a por t i t u l o oneroso, p o d r á ser s o m e t i d a a,
intervenoion; pero los acreedores solo t e n d r á n de-
reoho a los bonofloios líquidos, d e j a n d o a l fallido
lo preciso p a r a sus a l i m e n t o s .
1363. — Dospuos do la d e c l a r a c i ó n do quiobra,
el fallido c o n s e r v a ol d o m i n i o de sus bienos, la a d -
m i n i s t r a c i ó n do los no c m b a r g a b l e s 1 la do los per-
sonales do sus h i j o s i de su m u j e r , a n o sor quo é s t a
obtenga soparaoion de los suyos.
Los frutos de los bienes do los h i j o s i de la m u j e r
no s e p a r a d a oorrosponden a la m a s a c o n c u r s a d a ,
despues do deducidos los c o s t o s de p r o d u c c i ó n i el
m o n t o do las oargas legales o oonvenoionales que
los gravon.
1122 CODIGO DE COMERCIO DTRROIIl

1364. — La administración do quo es privado el


fallido pasa de derecho a los sindiooB; i on conse-
cuencia, aquél no podrá comparecer en juioio como
aotor ni oomo reo, sin perjuicio de quo ol juzgado
pueda admitirle on el carácter de teroero coadyu-
v a n t e en los pleitos pendiontes, i en los quo so pro-
m u e v a n do nuevo oontra la masa.
Con todo, ol fallido puede ejercitar por sí mismo
todas las aooiones que osolusivamento so refieran a
su persona, o que tengan por objeto derechos inho-
rontos a olla, i ejecutar todos los aotos oonsorva-
tivos do sus blonos on caso do noglljonola do los
síndioos. 1
1365. — Declarada la quiebra, los acroodores co-
munes no podrán promover ejecución oontra los
síndioos, ni oontinuar la que tuvieren iniciada contra
la persona i bienes del fallido; pero los acreedores
privilejiados, hipotecarios i prendarios de plazo
vencido, p o d r á n iniciarla o llevar adelanto la que
tuvieren pondlonte oontra los bienes afcotos a la
seguridad i pago do sus rospoctivos orédito«.
Sin ombargo, duranto los t r e i n t a dias siguientes
a la deolaraoion do quiebra, el arrondodor no podrá
ejecutar por los arriendos vencidos los muebles
destinados a la osplotacion de los nogooios dol fallido,
sin perjuíoio de su derecho para solicitar Jas provi-
dencias conservativas que le convengan^
Si ol arrendamiento hubiere ospirado por alguna
causa legal, el arrendador podrá ooupar ol fundo
arrendado, i entablar las ejecuciones a que haya
lugar por derecho.
1366. — Todas las oausas, ordinarias o ejecutivas,
civiles o oomerciales, quo al'tiempo do la deolaraoion
do quiobra se hallen pendientes oontra el fallido i
puodan ofootar sus bienes, serán aoumuladas al
juioio universal do oonourso.1
1367. —• E n virtud do la deolaracion do quiebra
quedan venoidas i exigiblos respeoto del fallido
todas sus doudas pasivas, para el solo otooto de que
los acreedores puedan intervenir en las oporaoiones
do la quiebra, i percibir los dividendos correspon-
dientes a l valor a c t u a l de sus respeotivos créditos.
Entiéndese por valor actual la cantidad que, co-
looada al interés corriente por el tiempo que falte
p a r a el vencimiento dol plazo, formo el capital no-
minal do la dolida.
TIT. II NÜ LA DRl'r.AHArrON, ETC. 1123

E l valor aotual so redoro a Ja ópooa do los respec-


tivos dividendos.
1368. — E l acroodor que soa a la vez deudor del
fallido, no puodo alogar la oxijibilidad que establoeo
ol artloulo prooodonto, ni oomo deudor puode re-
uunoiar el bouoficio dol plazo p a r a o p e r a r la oom-
pensaolon do Ambas deudas.
Pero si las deudas prooodioron de un solo o o n t r a t o ,
podrá, operarse la oomponsacion a u n cuando sean
oxljlblos en dtferontos plazos.
1369. — No o b s t a n t e lo dispuesto on el ino. I o
del a r t . 1307, quebrando ol a c e p t a n t e do u n a letra
de oambio, el librador de una letra no nooptada o ol
susoriptor do un pagaré a la órden, los demás obli-
gados p a g a r á n i n m e d i a t a m e n t e , o r e n d i r á n fianza
de p a g a r al vencimiento.
1370. — E l aoreedor oondiolonal puode exijir la
oonslgnacion do los dividendos que le oorrospou-
derian cumplida la oondioion, o su e n t r e g a bajo fianza
de restituirlos a la masa, oon el interés oorrlente.
siempre que la oondicion no so verifique.
1371. — E l ourso do las negooiaoiones en ouenta
oorrlente oon el fallido queda suspendido por la
declaración do quiebra; i en oonsecuenoia, so proce-
derá al a j u s t o final, según ol estado quo h a y a cau-
sado la ú l t i m a oporaoion regular e j e c u t a d a por los
interesados.
1373. — En cuanto al pago de los intereses debidos
por el fallido, so e s t a r á a lo dispuosto por el a r t . 2191
del Código Civil.
§ 3. De LOS EFECTOS D E LA CESACION D E PAGOS.

1373. — Son nulos i de ningún valor relativo -


monto a lo. m a s a , siondo ojeoutados despues del
dia a que ol juzgado reflora la oosaoion de pagos, o
denti'o de los diez dias quo la h a n prooedido:
1° Todo acto fraalatioio de propiedad raiz o
mueble a título gratuito.
Si el aoto fuore a favor de un dosoondiente, ascen-
diente o oolateral dentro del cuarto grado, a u n q u e
sea ejecutado por la interposioion do un tercero,
los diez días enunciados en el inciso primero se
estenderán h a s t a los cionto veinte anteriores a la
oosaoion de pagos.
2o Todo pago anticipado, sea de deuda civil o
1 124 CODÍOO r>rc niMr.ni'io U H H O IV

comercial, 1 soa ou.al inoro la manera on quo so vo-


riflquo.
Hai ant.ioipaoinn do papo on ol dosouonio do pa-
garéos o f a c t u r a s a oargo dol fallido, 1 on ol que se
voriflquo m o d i a n t e renuncia dol piazo estipulado
a favor dol deudor;
3° Todo pago de deuda venoida quo no sea eje-
c u t a d o on dinero o ofootos de oomoroio;
4° Toda hipotooa, prenda o antiorésis que so
c o n s t i t u y a sobro los bienes dol fallido por deudas
contraídas oon anterioridad a los diez dias lndioados,
1374. — Los pagos en dinero o valores do crédito
de deudas vencidas, i los actos i oontratos a titulo
oneroso, verifloados en el tiompo modio entro la ce-
sación de pagos i la deolaraoion do quiobra, podrán
sor rosoindidos oaso quo los aoroedores pagados i
los torooros quo hubioren oontratado oon el fallido
hubieron procedido oon oonocimiento do la cesación
de pagos.
E s t a disposición es aplioablo a las romosas da
moroaderias bochas d u r a n t o ol curso do una ouenta
corriente o despues do cerrada la ouonta con ol re-
conocimiento do un saldo, probándose quo ol corres-
ponsal a quien fuoron dirijidas oonocia al tiompo da
la reoopolou la oosaoion de pagos del remitente.
1375. — Si ol f lili do hubioro pagado letras do
oambio o billetes a la órdon dospues do la fooha asig-
nada a la oesnoion de pagos i ántos do la deolaracion
de quiebra, no p o d r á exijirso la devolución de la
c a n t i d a d pagada sino de la persona por cuya ouenta
so hubiore verificado ol pago.
En los dos oasos propuostos sorá menester probar
que la porsona a quien se e x i j a la dovoluoion tenia
conocimiento de la cesación do pagos a la focha en
que fué .¡irada la letra o endosado el pagaré.
1376. — Los aotos i oontratos, de cualquiera na-
turaleza quo sean, anteriores a las épocas que soñala
el ino. 1° del art. 1373, son tambion rosoindibies
siempre quo se justifique la coexistencia do todas
las oirounstanoias quo esprosa ol art. 24(¡8 del Có-
digo Civil.
1377. — Los derechos de hipoteca válidamente
adquiridos podrán ser inscritos h a s t a el din. de la
deolaracion de quiobra.
Con todo, las inscripciones hechas despues do la
cesación o on los diez dias anteriores, podrán «er
tit. ii iik i,.\ nrccr.An\cion, kt< I 125

a n u l a d a s si h u b i e r o n ( r a s c u ñ a d o mas do quince
d i a s o n t r o la, f o n lia. d o l i a s t a 1 a m o n t o c o n s t i t u t i v o d o
l a h i p o t o o a i la. i o o h a , d o la. i n s o r i p o i o n .
Esto pía 7,0 so a u m e n t a r á a razón do u n dia, por
oada oinouonta quilómotros do distancia entro el
lugar on quo so hubioro constituido la hipotooa i el
lugar donde deba hacerse la insoripolon.
13T8. — Sin porjuioio do lo dispuesto en el arti-
culo 1374 i on el nlím. 3 o dol a r t . 1373, la oompon-
saolon do deudas vencidas ántos do la declaración
de quiobra tondrá o nó lugar oonformo a las reglas
establecidas en ol t i t . X V I I , libro IV del Código
Civil.
Pero los créditos óontra el fallido, adquiridos por
cesión o endoso, necesitarán ademas para ser oom-
ponsados que se acredito legalmonte la. v e r d a d de
la focha do la oosion o dol ondoso.
5 4 . — D E L O S R E C U R S O S CONTRA E L AUTO DENEGA-
TORIO O DECLARATORIO D E Q U I E B R A .

1 3 7 ! ) . — E l a u t o quo niegue lugar a la declaración


de quiebra os apelable dentro do los cinoo dias do su
notifloaoion.
1380. — El fallido podrá solioitar la reposición
dol auto que declare la' quiebra, fije o nó la época
do la cesación do pagos, dontro de ocho dias con-
t a d o s desde ol on quo se hayan efeotuado las publi-
caciones que prosoribe ol a r t . 1357,
Si l a ' d e c l a r a c i ó n de quiebra hubioro sido provo-
cada por el fallido, no se dará curso a su solicitud
do reposioion, a no sor que en-élla alegue orror en la
apreqiaéion del estado do sus' negocios.
Si Ia'dbolaracion so f u n d a r é en un oonvonio con los
acroedoros, la solicitud sorá desechada de plano.
1381. j— Los aoreedores . 1 .terooros interesados
p o d r á n tambion solicitar 16. roposicion dentro de
t r e i n t a dias, contados' en la forma que espresa ol
ino. I o del articulo anterior.
E l asentimiento del fallido a la declaración do
quiebra no impido ol ejercicio del derecho concodido
a los acreedores i torceros intofosados.
1382. — Siempre quo el juzgado de comoroio al-
tere la feoha a quo hubiere referido la oesaolon de
pagos en ol auto dccláriítario do quiobra, o quo la
fijo ultoriorinoute por auto soparado, los términos
lt'2G

do ooho 1 troiuta días p a r a podir la roposioion oo-


rrorán- desdo la publioaoion dol nuovo auto.
1383. —• E l término concedido a los aoroedores
eli ol artículo prooodontè para roolamar del a u t o
que determino la ópooa de-livoostroion^ de.pagos, set'á
ampliado- o -testrinjínió hastti el vencimiento do los
plazos señalados parasol rboonooimiente i «íflrmaoion
dé los créditos.
Por la espiración 1 de' est'oS plazos queda irrevo-
cablemente fijada la época db la oesaoion do pagos
respecto do los acreedores prosontos i ausentes.
<384. — Eli los- óasoS previstos on el a r t . 1382
Ina terceros interesados gozarán, para formalizar la
oposioion s de todo el té4*mlnt> q u e ol dicho artloulo
conoed».
Los aoroedores hipotecarios que se ballon on ol
caso del Ino. 2" dol tfft. í3<lì se oonsiderarán ootno
torooros interesados para el ofeoto do quo p u e d a n
impugnai' los autos de que t r a t a ol art, 1382.
1385. — Vencidos los términos de la oposioion, se
presume do dereoho que ol fallido i domas intero-
S&KÍOS han aceptado la doclaeaeion do quiebra i la
fLJ&tfion do la época db la 'cesación do pagos.
1386. — El artloulo de reposioion instaurado por
alguno de los aoreedores o por Uti tercero, será sus-
tanciado con audiencia do los síndicos del fallido;
pero si tuero promovido por éste, solo során oidos
los Síndicos.
1387. —• La sustanciaoion dol artículo no podrá
esoeder do veinte dias contados desde ol de su intro-
ducoion.
1388. — El auto declaratorio do quiebra sorá re1-
vocado, probándoso que ol fallido no ha césado en
sus pagos.
El que determino la fecha de Ta eosaoion de pagos
lo sefá también, si so aoroditaro que el fallido los
tenia corriontes en ol dia señalado.
Confirmado por la a o r t e respectiva el a u t o revo-
cai -ii'io, ol fallido podrá reclamar daños i perjuicios
del aoreedor que hubiere Solicitado la declaración
de quiebra. .
1389. — La providencia revocatoria dol auto que
determino la época de la oesaoion do pagos, es ape-
lable en átnbos efectos; pero Ja quo no dé lugar a
la reforma dol declaratorio de quiebra, lo será sola-
meute en el efeoto devolutivo.
t i t . III dio JJAS d n . i . t e n c i a s , e t c . 112 7

1390. •— lia (Tamil.anión dol a r t i c u l o do reposición


so a j u s t a r á a las reglas uno proscriba, p a r a las m a -
t e r i a s m o r o a n t i l e s el Código do E n j u i c i a m i e n t o oivil.

TITULO III.
T
De las dlliiencias consiguientes
a la d e c l a r a c i ó n de quiebra.

1391. — E l ministorio público i los slndioos son


ospooialmonte e n o a r g a d o s do r e q u e r i r el c u m p l i -
m i e n t o do la órden do a r r e s t o del fallido i do cuidar
que se verifique en el m i s m o dia en quo so p r o n u n o i e
el a u t o d e c l a r a t o r i o de q u i e b r a .
1392. — E l arrosto del fallido es u n a p r o v i d e n c i a
p r e v e n t i v a , i n o u n m e d i o de eoaocion p a r a obligarle
al pago do sus deudas.
E n oonsoouonoia, las p e r s o n a s e x e n t a s do la, p r i -
sión p o r d e u d a s n o lo serán dol a r r e s t o por q u i e b r a .
Vorifleado el arrosto, q u e d a s u s p e n d i d a do de-
recho la p i l s i o n por d e u d a s on quo so onouontro
el fallido al t i e m p o do la declaración do quiebra, a
no ser que el aoreodor que la h u b i e r e o b t e n i d o f o r m e
oposioion rogula.r al a u t o d e c l a r a t o r i o .
No sorá a d m i t i d a n i n g u n a oposioion a la s o l t u r a
del fallido en los casos en que la p e r m i t a este Có-
digo, salvo que la prisión lo h u b i e r o sido i m p u e s t a
por v i a dé p e n a .
1393. — S i e m p r e que el fallido m a n i f i e s t o espon-
t á n e a m e n t e la cesación do sus p a g o s d o n t r o dol plazo
que señala el a r t . 1345, i que n o so e n c u e n t r o preso
por d e u d a o por o t r a c a u s a , el j u z g a d o do comercio
p o d r á oxonerarlo dol a r r o s t o por ei m i s m o a u t o de-
c l a r a t o r i o do quiebra.
E n oualquler e s t a d o de la quiebra la exoncraoion
dol a r r e s t o p o d r á ser r e v o c a d a , según las circuns-
t a n c i a s , do oficio o a i n s t a n c i a del m i n i s t e r i o p ú b l i -
co, de los síndicos ojdo oualquiera de los acreedores.
1394. — Si del o x á m o n dol balanco, libros i p a -
peles dol fallido n o r e s u l t a r e , a juicio del j u z g a d o
de oomeroio, m é r i t o b a s t a n t e pa.ra calificar d o cul-
p a b l e la quiobra, doorotará ol desencarcelamiento
con s a l v o o o n d u o t o provisional.
E n ese m i s m o oaso el fallido p o d r á d e m a n d a r BU
l i b e r t a d en iguales t é r m i n o s .
256
CODIGO DE COMERCIO DTRROIIl

La d e m a n d a del fallido será puosta on conoci-


miento dol ministerio públloo i do los síndioos pura
quo, si lo oreyoren conveniente, se opongan a la
concosion del salvoconducto.
Aocediondo el juzgado a la solicitud dol fallido,
i m p o n d r á proolsamente a éste la obligaoion do p r e -
sentarse t o d a vez que soa llamado por ol mismo
juzgado o por los síndioos. La obligaoion será ga-
r a n t i d a oon fianza por u n a determinada o a n t i d a d
a favor do la masa.
El juzgado podrá revocar en cualquiera época
ol Hnlvooonduoto sogun las oirounstanoias.
1395. — Cesan los ofootos dol arresto cuando el
fallido t i e n e salvooonduoto, oolebra oonvonio con
sus acreedoros, o se oonoluyo la realizaoion i liqui-
dación de la quiebra.
1396. — E n el mismo dia en que se liaga la decla-
ración de quiebra el juzgado do oomeroio procoderá,
oon intervención de los síndicos i asistencia del
secretario del juzgado, a la aposicion de sollos on el
domioilio, almacenos, tiendas, escritorios, depósitos,
meroaderías existentes on poder de tereoros i esta-
blecimientos de t o d a oíase pertenecientes al fallido.
Quebrando u n a sociedad ooleotiva, los sellos
serán puestos t a m b i é n en todos los lugaros i objetos
enunciados quo pertenezcan p r i v a t i v a m e n t e a cada
uno do los sooios.
SI la sooiedad fuere oomanditaria, se p o n d r á n los
selles solamente en los lugaros i oblatos pertene-
cientes a los sooios jerentes, a u n q u e los c o m a n d i t a -
rios sean solidariamente responsables por haberse
mezclado on la administración.
E n caso do quiebra de una sooiedad a n ó n i m a , no
serán puestos los sollos sino en ol domicilio social
1 e n los establecimientos sociales, cualquiera que sea
el lugar on que oxistan.
L a aposioion de sellos podrá ser desempeñada
por ol aeorotai'io del Juzgado de oomeroio, si el mismo
juzgado delegare « n él esta funoion.
E l secretario prooederá en tal oaso a c o m p a ñ a d o
de dos personas de reconocida probidad, n o m b r a d a s
por el juzgado.
1397. — A solioitud de los síndicos ol juzgado
de comercio p o d r á eximir de la aposicion de sellos:
1° Los objetos espresados en los n ú m s . 2° i
siguientes del a r t . 1618 del Código Civil, i los muebles
TIT. III 015 L A S T H L I . T E N C I A S , E T C . 1129

a b s o l u t a m e n t e neeosarios al uso del fallido i de su


familia.
Los mueblos i objetos indicados serán e n t r e g a d o s
al fallido, describiéndolos proviamonto en u n a lista
que será Armada por él;
2° Los objetos espuestos a un p r ó x i m o dete-
rioro o a \ina dosestimaoion i n m i n e n t e , i los quo
e x i j a no u n a oonservacion dispendiosa;
3 Los objetos a c t u a l m e n t e destinados al tra-
bajo do los establecimientos comeroiales dol fallido,
de cualquiera naturaleza quo sean, siempre quo la
interrupoion do sus operaoionos p u e d a oausar per-
juicio a los oorocdoroR.
Los objotos comprendidos en los dos n ú m e r o s
precedentos során i n m e d i a t a m e n t e i n v e n t a r i a d o s por
los síndicos i tasados por olios, o por un porito;
Los libros del fallido i los efectos de oo-
mercio vencidos o por vencer p r ó x i m a m e n t e , los
pagaderos on otro lugar d i s t i n t o del do la quiebra,
i los que roquieran aooptaoion o protosto.
Los libroB i efootos referidos serán e n t r o j a d o s a
los síndicos bajo inventario Armado por olios.
Antes de entregar Jos libros, el juez r u b r i c a r á Jos
últimos asientos i los blancos que aquellos tuvieren,
i a continuación do la última f o j a escrita do c a d a
uno de. ellos pondrá u n a oortifloacion d e t a l l a d a dol
número do p á j i n a s esoritas 1 del e s t a t o m a t e r i a l en
quo se encuentran.
1398. — Los objetos onunoiados en ol n ú m . 2o
del articulo procedente során i n m o d i a t a m o n t o ven-
didos por ios síndicos, previa autorización dol juz-
gado do oomorcio.
E s t e determinará, al otorgarla, la f o r m a en que
deba haoerso la venta.
E l fallido p o d r á ' p r e s e n t a r al juzgado do oomorcio
sus obsorvaoionos acoroa do la dosoonvenloncin de
la vonta, o dol modo do vorifloarla; poro no le será
permitido intervenir en la realización do la v e n t a
ordenada.
1399. —- Si el juzgado ostlmaro que los bienes
dol fallido pueden ser inventariados en un solo dia,
so omitirá la aposioion do sellos, i se procederá desde
luego a f o r m a r el correspondiente inventario.
MOO. — Puestos los sellos ántes quo los síndicos
hayan principiado a funoionar, éstos deberán so- 1
licitar dol juzgado de oomercio, dontro de tros d i a s
1130 rODTOO DE COMERCIO DII3RO I V

oontados dosdo la a c e p t a d >n del oargo, que desde


luego se proceda a romperlos.
Los sellos serón g r a d u a l m e n t e romovfdos por el
juzgado" de oomeroio a presencia do los síndicos,
dol fallido i dol soorotario.
L a funoion do remover los sellos es dolegable en
la forma d o t e r m i n a d a por ol a r t . 1396.
1401. — E l inventario se f o r m a r á oon asistencia
de las porsonas indioadas en el artículo anterior, i
a medida que los sollos sean quitados.
Sí hubiere neeosidad do suspender la dilljoncia,
la p a r t e ya í'odaotada dol i n v e n t a r i o será firmada
por ol juez, los sindio'os i el fallido, i autorizada por
el secretario.
Quedando algunos objetos por inventariarse en
en lugar de donde se hubieren quitado los sollos,
el juez pondrá de nuevo dichos sellos h a s t a la si-
guiente sesión.
1405!. •— El i n v e n t a r i o so esoribirá por duplioado,
i oontendrá la dcsoripoion i n d i v i d u a l de todos los
bienes mueblos e inmuebles, dooumontos, corres-
pondencia, papeles de i n t e r é s i las espeoios que se
hubieren eximido de la aposioion de sellos, i a d e m a s
el justipreoio de los muebles e inmuebles ojeoutado
por los síndioos o por peritos.
Concluido ol Inventario, el juez entregará a los
síndicos todos los bienes inventariados, i éstos
pondrán su rocibo al pió de cada u n o de los ejem-
plares.
Los sindloos oonservarán uno do ellos, 1 doposi-
t a r á n el otro en la socretarla del Juzgado do oo-
meroio para conocimiento do los acreedores.
1403. — La inasistencia dol fallido, dobidomonte
oitado para la remocion do sollos 1 faooion del In-
ventario, no impedirá la ejeouoion db estas dilljenolas.
1404. Declarada la quiebra do u n oomeroiante
difunto, no se h a r á inventario do los bienes de la
herenoia si los herederos lo hubieren formado oon
arreglo a las prescripciones del Código do E n j u i c i a -
miento oivil.
Pero ocurriendo el fallecimiento despuos de la
deolaraoion de quiebra i ántes de la formaoion
del inventario, se prooederá a levantarlo oon oitaoion
de la viuda i herederos* •
1405. — Conoluido el inventario, el juzgado de
comeroio, a solioitud del fallido, podrá sefialarle
TIT, III DE r,A8 D I L I J E N C I A S , ETC. 1131

provisionalmente u n a pensión nlimontioia propor-


c i o n a d a a sus nooosidados personales i las do su fa-
milia, oon t a l quo el fallido h a y a manifestado ospon-
t á u o a m o n t o la oosaoion do sus pagos, i que no obre
o o n t r a él a l g u n a prosunoian do culpa o f r a u d e en la
quiebra.
I 4 0 C . — Dospuos de terminado ol inventario, el
juzgado do comercio podrá autorizar a los síndicos
p a r a proceder a vonder los muebles i mercaderías,
d e t e r m i n a n d o al mismo tiompo la f o r m a de la v e n t a .
E l fallido podrá usar del dorocho quo le confiero
el ino. 3o dol a r t . 1398.
1407. — E l juzgado do oomorcio podrá autorizar
a los síndicos p a r a oontinuar provisionalmente el
jiro de los establecimientos oomerciales dol fallido,
p r e v i a audiencia do éste.
E s t a autorización solo f a c u l t a a los síndicos p a r a
ejecutar los actos que t i e n d a n a facilitar la reali-
zaoion 1 p r o p a r a r u n a liquidación progresiva; i en
ningún oaso p o d r á n emprender especulaciones, ni
voriíloar oporaciones que Importen ia continuación
efootivn dol comercio que haoia ol fallido.
Los aoroodores i el fallido podrán oponerse a la
autorización concedida a los síndicos.
1408. •— Los acreedores serán responsables do las
obligaciones quo contraigan los síndioos en ol ejer-
cicio do la autorización enunoioda, h a s t a oonourren-
oia del importo de sus haberes en la quiobra.
1409. — E l último dia de oada semana los síndioos
depositarán en un banco, o en las tesororlas nacio-
nales donde no lo hubiere, t o d a s las cantidades
provenientes de las cobranzas i ventas quo hagan,
previa deducción do la suma que el juzgado de co-
moroio considere nooosa.ria p a r a ocurrir a los gastos
de la administración; i no baoióndolo asi, podrán
sor dostituidos, quedando responsables on todo caso
del interés corriente desde la fecha de los respootlvos
ingresos.
El depósito sorá justificado a n t e el Juzgado do
comercio, el mismo dia en que so veriflquo, oon la
exhibición dol reoibo o oertifloado oompetente.
Los fondos depositados no podrán ser estraidos
sino en v i r t u d do órden escrita dol juzgado de co-
moroio, i allanando p r e v i a m e n t e los síndioos las
retenciones decretadas.
1410. — Los emploados que desempoñen las f u n -
1132 CODIGO DE COMERCIO DTRROIIl

oiones dol ministerio públioo podrán asistir a la


facoion del inventario, i oxijir, on cualquiera época,
la comunioaoion do los libros i papeles de' la quiobra.

TITULO IV-
De los síndicos.

1411. — Reunidos los acreedores en la primera


j u n t a jeneral de que se h a b l a en el n ú m . 6° del ar-
ticulo 1350, el juzgado de oomeroio hará quo cada
cual exhiba los dooumentos justificativos de su
orédito; i en seguida les oonsultará sobre los puntos
siguientes:
1° Sobro el número de síndioos que oonvenga
nombrar i sobre las porsonas que los aoroedores
conoeptúon idóneas p a r a este cargo;
1" Sobre la díreooion que mas oonvenga dar a
la administración de los bienes oonoursados;
3° Sobro si so autoriza o nó a los síndioos para
continuar el jiro dol fallido;
4° Sobre si se oonoeden o nó alimentos al mismo
fallido.
1412. — El juez se oonformará a lo quo aoordare
la mayoría do los aoreedores presentes, t a n t o acoroa
del número de síndicos que haya de nombrarse,
como de la persona o personas que deben desem-
peñar este oargo; salvo que fueren de las inhabili-
tadas para ejercoi'lo, según el artículo siguiente.
La mayoría necesaria p a r a decidir sobre ámbos
puntos será constituida por un voto mas sobre la
mitad de los aoreedores presentes, siempre quo ade-
mas reúnan la representación de las tres quintas
partes del total de los créditos do los votantes.
No oonourriendo dioha mayoría, el juoz deoídírá
ouál haya de ser el número de síndioos 1 la porsona
o porsonas que hubieren de desempeñar este cargo.
El iiombramíonto del juez deberá rooaer en porsona
de notorias aptitudes, probidad 1 solvencia.
En ningún oaso excederá de tres el número de los
síndicos que se nombraren.
1413. — No pueden ser síndicos:
1° Los menores de veintioinoo años, aunque
sean emancipados i h a y a n obtenido habilitación de
edad;
T I T . IV 1)b los sindicos 1133

2°o L a s mujoros, aun ouando soan oomoroiantos;


3 Los íallldos miéntras on obtongan su reha-
bilitación;
4o E l oónyujo 1 los pariontos del fallido quo se
hallon d e n t r o dol cuarto grado do consanguinidad
0 do afinidad.
1414. — Los síndioos son m a n d a t a r i o s jonoralos
de los aoreodoros, i oomo tales los r e p r e s e n t a n ac-
t i v a i p a s i v a m e n t o on juioio i f u e r a do <51, a d m i n i s t r a n
los bicnos concursados i liquidan la quiobra, con-
f o r m o a las reglas quo ostablece esto Código.
1415. — Los síndioos definitivamente nombrados,
s i f u e r e n diforentos de los que h a n dosempoñado
este oargo provisionalmente, oxijirán a la m a y o r
b r e v e d a d quo ostos últimos los r i n d a n ouonta de su
a d m i n i s t r a c i ó n on la forma d e t o r m i n a d a por el
a r t . 1430.
1416. — Los síndicos no p o d r á n oelebrar com-
promiso sin autorizaoion ospooial do los aoroodoros;
pero podrán t r a n s i j i r , oon la del juzgado do oomorcio
1 el conocimiento del fallido, todas las cuestiones
q u e intoreson a la masa, a u n ouando sean relativos
n bienes 1 acoionos inmuebles.
Si la transacoion vorsaro sobre bienos o acciones
cuyo valor escoda do m i l pesos, deborá ser sometida
a la aprobación del juzgado do oomorcio oon au-
dionola dol fallido.
1417. — Si ol fallido estuviore en llbortad, con
fianza o sin olla, los síndicos p o d r á n omploarlo on
la administración do la quiobra, a oargo do compen-
sar su t r a b a j o oon la suma que dosigno ol juzgado
do comoroio.
1418. — Si on la, priniora j u n t a la mayoría abso-
l u t a de los aoroodoros presentes hubiere acordado
la oonoosion do alimentos al fallido, los síndicos
p r o p o n d r á n al Juzgado do oomeroio la c a n t i d a d que
p u e d a sor asignada, atendidas las fuerzas dol aotivo
1 la intonolon do los aoreodoros.
E l juzgado a p r o b a r á o roduoirá la o a n t i d a d pro-
p u e s t a , según su prudonoia.
1419. — Son obligados los síndioos a ojeoutar
todos los aotos conservativos do los derechos del
fallido, oomo p r o t e s t a r en su oaso, los efectos de
oomeroio, I n t e r r u m p i r las prosoripolones inooadas,
i solioitar la Inscripción de las hipoteoas estipuladas
a favor del fallido.
1134 CODIGO DE COMERCIO DTRROIIl

1420. — Los síndicos deberán oorrar los libros


oon asiRtenoia dol fallido.
Si -el fallido no oompareoioro al llamamiento de
los Síndioos, ol Juzgado de oomeroio le h a r á citar
p a r a que se presente en el término de c u a r e n t a i
oolio lloras improrrogables.
La oomparooonoia del fallido será personal; pero
justificando algún impedimento lejitlmo, a juioio
del juzgado de oomeroio, p o d r á hacerso representar
por apoderado.
Hallándose el fallido en libertad, oon fianza o sin
ella, su n o comparecencia dará lugar a revocar el
auto por el oual so lo puso en libortad o hará exijible
la fianza; pero si ostuviore arrestado u oculto, podrá
ser deolarado culpable por el hecho de no compa-
recer.
1421. — No p o d r á n proceder los síndioos a la aper-
t u r a de la correspondencia del fallido sin su provia
citación, si estuviore presente.
Instruidos do olla, entregarán al fallido las cartas
que no tongan relación oon los negooios do la quiobra.
1423. — SI ol fallido n o hubioro presontado su ba-
Ianoe, los síndioos deberán formarlo dentro do los
ocho dias siguientes a la aceptación dol cargo, i de-
positarlo en la secretaría del Juzgado de oomercio
p a r a quo los aoroedoros puedan oonsultarlo.
E n el oaso contrario, los síndioos examinarán sí
el balanoe presontado os exacto 1 oomploto; i no
siéndolo, f o r m a r á n otro nuevo.
1423. — L a v i u d a i heredoros dol oomoroianto
declarado en quiebra despues do su muerto, o que
fallezca dospuos do pronunoiado ol auto que la
declaro, podrán asistir personalmente o por apode-
rado a la formaoion del balauoo, i a todas Ins domas
operaciones do la quiebra.
( 1 4 2 4 . —• Los sindioos dilijenoiarán,- el mismo dia
e n quo acepten ol oargo, las publicaciones de que
t r a t a el n(im. 9° del a r t . 1350.
•La omislon de las publicaciones referidas o su ro-
t a r d o podrá r e p u t a r s e como causa lojitima de dos-
tituoion.
• 1 4 2 5 . — ' D e b e r á n asimismo examinar escrupulo-
s a m e n t e la v e r d a d de los oréditos que se prosenten
-en la quiebra, i hacer respecto de ellos al juzgado
d e oomeroio las observaciones que el exámon les
sujiera.
TIT, IV DE LOS SINDICOS 113:"
1436. —• Dentro de quince dios contados desdo
la focha en QUO principien a ojorcor ol oargo, los
síndicos presentarán al juzgado do oomeroio u n a
m e m o r i a acerca dol ostado aparento do la quiobra.
sus principólos causas i circunstancias i el carácter
quo ella ofrozoa.
No p r e s e n t a n d o la memoria on ol pla.zo indicado,
d a r á n c u e n t a i n m e d i a t a m e n t e al juzgado de co-
moroio de los motivos dol retardo.
El juzgado do oomorcio decretará la destituoion
de los síndicos si ol retardo proviniere, a su pareoor,
de noglijonoia o connivencia oon el fallido.
1437. — Los síndioos podrán oxijir dol fallido que
los suministro los conocimientos quo ellos concep-
túen necesarios para el mojor dosompoño do su
oargo.
Negándose directa o i n d i r e c t a m e n t e a cumplir
esta obligación, el r allido p o d r á ser acusado de
quiebra culpable.
1438. — Los síndicos presentarán al Juzgado de
oomorcio oada quince días, o ouando él lo oxija.
u n a ouonta d e m o s t r a t i v a del m o v i m i e n t o quo h a y a n
tenido los fondos del concurso. •
L a omision en el oumplimiento do osta obligación
p o d r á sor considerada como causa do destituoion.
1439. — Si on la primera j u n t a de los aoroodores
so autorizare a los síndicos pa.ra continua,r el jiro
del f illldo, se determinarán en el mismo acuerdo
los objetos a que se ostienda la autorizaoion, su
duración i la s u m a que aquellos deban consorvar
en su poder p a r a atender a las neoosidades del
jiro.
Tal autorizaoion no podrá ser conferido sino por
el voto u n á n i m e do los acreedores presentes.
P a r a obtener la unanimidad los aoreedores que
opinaron por la continuaoion p o d r á n esoluir a los
disidentes, pagándoles la cuota quo los corresponda,
a t e n d i d o el i m p o r t e del activo de la quiebra.
1430. — Los resultados de la continuación deí
jiro dol fallido serán en todo caso de ouenta, i riesgo
de los acreedores, i el fallido quedará exonerado d e
su deuda h a s t a concurrencia del activo inventariado.
1431, — Caso que haya dos o m a s síndicos, éstos
obrarán do consuno, i responderán solidariamente
hasta de la culpa leve que cometan en el desempeño
de su cargo.
3136 CODIGO DE COMERCIO DTRROIIl

Obrando individualmente alguno de los sindioos,


ol aoto podrá sor anulado a instancia do los domas,
o do cualquiera o t r a persana interesada.
E l juzgado de oomeroio, sin embargo, podrá oon-
ferir autorizaciones espeoiales, on oasos u r j e n t e s ,
a uno o m a s de los sindioos, p a r a ojooutar separa-
damente ciertos aotos de administraoion; i on tal
evento, solo el sindloo a u t o r i z a d o será responsable
de sus aotos i oontratos a la m a s a i a los que h u -
bieren o o n t r a t a d o oon ól.
1432. — Hallándose dlsoonformos los síndicos, se
llevará a efeoto lo quo aouerde la mayoría.
E n oaso de e m p a t e el juzgado de oomoroio resol-
verá la disoordia,
1433. — L a s reolamaolones oontra cualquiera
oporaoion do los sindioos serán resueltas por el juz-
gado de oomeroio a la m a y o r brevedad posible.
1434. — E n oualquier estado do la quiebra el
juzgado podrá reduoir el n ú m e r o de los sindioos
nombrados, o a u m e n t a r l o h a s t a tros si asi lo oxijieren
las nooesidados de la administraoion,
1435. — Los sindioos puedon sor romovidos de
oficio siompro que el juzgado do oomoroio n o t a r e o
prosumiero f u n d a d a m e n t e que la administraoion se
resionte do impericia o neglijenoia, o quo so ha oo-
metido f r a u d e en ella, o que los sindioos se hallan
en oolusion oon ol fallido, o quo existe cualquiera
otra oausa por la oual la remooion puoda sor con-
veniente a los intereses de la m a s a .
La remooion podrá t a m b i é n ser solioitada por
cualquiera do los aoreedores o el fallido.
Decretada la remooion, el juzgado de comercio
nombrará los síndicos que h a y a n do reemplazar a
los removidos.
1436. — Los nuevos sindioos harán quo los re-
movidos los r i n d a n i n m e d i a t a m e n t e ouonta de su
administraoion.
E n el exámen de esta c u e n t a podrán intervenir
ios aoreedores i el fallido.
Las ouestiones que sobre ella se susoiton serán
resueltas por el juzgado de comorolo.
1437. — L a responsabilidad de los sindioos pres-
cribe en dos afios contados desde la finalización del
ooncurso que h a y a n tenido a su oargo.
E n oaso de separación c a u s a d a por un nuevo
n o m b r a m i e n t o , renunoia a c e p t a d a o destitución, la
1137

presoripoion principiará a correr desdo la fecha de


oada uno do los actos enunciados.
1-438. — Los síndioos, provisionales o definitivos,
tienen derecho a una rotribuoion, que será fijada
por ol juzgado do oomorcio dospuos de rendida i
aprobada la ouonta administratoria.

TITULO V.
Del examen I reconocimiento
de los créditos contra la quiebra.
1439. —- Al siguiente dia de oonstituida la sin-
dicatura definitiva, el juzgado do comoroio ordenará
que los aoroodoros soan oonvooados paro, que on el
término quo ol mismo juzgado señale oomparozoau
personalmente o por apoderado, i ontroguen a los
síndicos o al secrotario del juzgado los documentos
justificativos de sus créditos a ofooto do quo sean
examinados i reconocidos en j u n t a jonoral.
E l fallido será también oitado para que asista a
la j u n t a .
1440. —- La j u n t a joneral se oompondrá do los
aoreodoros asistentes, sea cual fuere su número.
Los aoroodores inasistentes perderán por este solo
hecho la faoultad quo oonoede el ino. 2o dol art. 1443,
1441. — Reunidos los aoreedores el dia señalado
p a r a la oelobraoion de la j u n t a , exhibirán sus do-
cumentos en la forma prevenida por ol art. 1439,
acompañando una m i n u t a espresiva do las oanti-
dades quo se deban por principal, intoreses i oostos,
i de los abonos quo haya heoho el fallido.
Los síndicos o ol seoretario darán a los aoroedores
el correspondiente reoibo.
El acreedor quo oarozca de documento prosontorá
simplemente la minuta, onunoiando en ella los me-
dios probatorios de su orédito.
Refiriéndoso a los libros del fallido, ol acreedor
podrá oxijir a los síndicos un estraoto de los asientos
respeotivos.
1443. — Exhibidos los documentos, se dará prin-
cipio a la veriflcaoion de los créditos, la oual se
continuará sin interrupoion h a s t a que quede ente-
ramente evaouada.
Si la vorifloaoion no se terminare en el día seña-
1138 CODIGSO D E C O M E R C I O L I B H O TV

lado, el juzgado de oomoroio m a n d a r á proseguirla


precisamenfco en los siguientos.
E n el" aoto de la verificación el aoreedor será
obligado a aseverar bajo j u r a m e n t o quo su orédito
es verdadero.
1443. — Los fallidos 1 los aoreedores insoritos en
el balance p o d r á n i m p u g n a r los oréditos quo se
presenten a la verifloaolon.
P o d r á n tambion i m p u g n a r los oréditos y a ad-
m i t i d o s , oon t a l que lo voriílquen ántes do hacerse
la deolaraoion que prescribo el a r t . 1450.
1444. —• U n apoderado no podrá representar a
la vez a dos aoroodores, n i u n aoreedor a otro aoreedor.
Se prohibe a los síndicos, so pena de destitución,
a d m i t i r poder alguno p a r a la verifloaolon.
1445. -— Los apoderados que oonourran a la ve-
rlfloaoion deberán justifloar su m a n d a t o on debida
forma.
Un i n s t r u m e n t o privado no lo justifloa, a m é n o s
que aparezca d e b i d a m e n t e logalizado.
1446. — E l cesionario puede exijir a su oedente
que oomparezca a la verifioaoion del orédito oodido,
i haga la asovoraolon precoptuada en el último i n -
ciso del a r t . 1442.
Asistiendo ol oosionario a la verifloaolon, h a r á la
aseveración como apoderado en causa propia.
1447. — El juzgado de oomoroio l e v a n t a r á acta
de la verifioaoion, que deberá contener:
1° E l nombro, apellido i domicilio de cada acree-
dor o de su apoderado;
2° La descripción sumaria dol documento exhi-
bido i la enunciación de las e n m e n d a t u r a s , r a s p a -
duras, borrones e intorcalaoiones quo en él se n o t e n ;
3° La indioacion de si el crédito ha sido a d m i -
tido l l a n a m e n t e o con alguna reserva, heoha por los
acreedores, por el fallido o por el mismo interesado.
Si el orédito fuoro rechazado so espresarán s u m a -
r i a m e n t e los f u n d a m e n t o s de la repulsa;
4° La oonstancia del j u r a m e n t o prestado por
los aoreedores a consecuencia de lo dispuesto en el
inc. final del a r t . 1442;
5" L a fecha de la verificación i la firma del
juez, aoreedores, fallido i secretario.
Una sola a c t a bastará p a r a comprobar las veri-
ficaciones hechas en cada sesión.
1448. — Oaso que un-crédito sea impugnado, o
TIT. Y DEL EXAMEN, ETC. 1139

que so dudo de su lejitimidad, importo o privilojio,


ol juzgado do oomeroio podr¡l ordenar de oficio o a
solicitud do p a r t e lejitima la oxhibioion i compulsa
do los libros dol acreedor en la forma que presoribe
el a r t . 43.
E l dooreto del juzgado de oomeroio en que so or-
d e n e o denioguo la oxhibioion, no a d m i t o reourso
alguno.
1449. — Si el aoreedor rehusare p r e s e n t a r sus
libros o alegare que no ios ha llevado, el juzgado
de comercio mencionará ol hecho on el a c t a do veri-
ficación, i a su tiompo resolverá la cuostion de a d -
misibilidad dol crédito on la f o r m a quo proscribe el
art. Iá51.
1450. — Vencidos ocho dias, oontados desdo la
verificación rospoctiva, ol juzgado do comoroio do-
clarará ooncluido ol procedimiento do verifleaoion.
E s t a declaración fija irrevocablemente los dere-
chos de los aoreodoros reoonocidos i j u r a d o s res-
peoto do la m a s a , salvo los casos do f r a u d e o dolo
legalmente probado, i ol de reserva do p a r t e leji-
tima.
T451. — Si ol orédito fuore objetado, el juzgado
de oomorcio, oidas las partos, rosolverá la c o n t r o -
versia en la misma audiencia o reoibirá la causa a
pruoba, sogun los oasos.
1452. — Los aoreedores, conocidos o desconocidos,
que no hubieron asistido a la verificación, o quo
no hubieren asevorado la. verdad de sus créditos
en los plazos respectivos, no serán considerados en
la distrlbuoion de los dividendos quo so acuerden.
Con todo, m i é n t r a s quode por distribuirse alguna,
p a r t e de los haberes dol fallido, ellos p o d r á n d e m a n -
d a r a n t o el juzgado la verifloacion de sus créditos
oon audiencia do los síndicos, o que se les a d m i t a
a j u r a r la verdad de ellos, obligándose a p a g a r las
oostas quo so causen.
1453. — La demanda de los acreedores morosos
no suspenderá la roallzacion de los repartos decre-
tados; pero si pondiente la verificación o aseveración
se ordenare otro nuevo, serán comprendidos en él
por la suma correspondiente, con calidad de que
sea m a n t e n i d a on depósito h a s t a la t e r m i n a c i ó n
del juioio.
Si la resolución de éste fuere favorable a los
acreedores reclamantes, t e n d r á n derecho para
1140 CODIGO DE COMERCIO DTRROIIl

oxijir quo loa dividendos correspondientes a sus


créditos en las distribuciones procedentes soan pre-
f e r e n t e m e n t e cubiertos oon los fondos no ropartidos;
pero no p o d r á n d e m a n d a r a los aoroedoros pagados
on los r e p a r t o s anteriores la dovoluoion do c a n t i d a d
alguna, aun ouando los bienes del fallido no aloanoen
a cubrir i n t e g r a m e n t e aud dividendos insolutos.

TITULO VI.
Del convenio.

§1. — D E L C O N V E N I O E.V J E N E R A L I D R LA d o y V O -
CACIÓN DE LOS ACREEDORES E INSTALACION
D E DA J U N T A .

1454. — Oonoluida la vorifloaoion do los oréditos


en la f o r m a p r e v e n i d a por el a r t . 1450, ol fallido
p o d r á haoor a sus aoreedores las proposioionos de
convenio que tenga a bien.
Los aoreedores p o d r á n tambion liaoerlas al fallido.
1455. — El convenio podrá vorsar sobro osperas,
romission do u n a p a r t e de los créditos o a b a n d o n o
t o t a l o p a r c i a l del aotivo de la quiobra.
1456. — Las proposiciones de oonvenio deberán
ser heohas i discutidas en j u n t a jonoral do aoreedores,
i las que fueren aoepfcadas de otro modo no t e n d r á n
valor alguno.
1457. — P r e s e n t a d a s las proposioionos, el juzgado
de oomeroio señalará dia i hora p a r a quo los acree-
dores i el fallido se r e ú n a n en J u n t a jonoral a deli-
berar sobre el convenio.
L a j u n t a será presidida por el juez.
E l juez p o d r á o r d e n a r , oon previa audioncia del
sindico, que e n t r e t a n t o so suspendan los t r á m i t e s
de la quiobra, si do ello no so siguiere grave perjuicio
a la m a s a fallida. Sorá oausa b a s t a n t e para ordenar
dicha suspensión, la de estar f u n d a d o ol convenio
en la conservación de las espeoies, quo por s u apro-
bación, deban devolverse al fallido; a ménos que di-
chas espooies oorran peligro i n m i n e n t e do porderso
o deteriorarse, o de u n menosoabo notablo en su
valor, si la v e n t a o realización de ellas hubiere de
retardarse h a s t a la fecha señalada para la reunió a
do los aoreedores.
T I T . VI I)EL CONVENIO 1141

1458. — L o s síndicos prosontarán a la j u n t a un


I n f o r m e dotallado accroa do las oausas, e a r á o t o r i
e s t a d o do la q u i e b r a , de las f o r m a l i d a d e s c u m p l i d a s
1 do las oporaoionos realizadas, del r e s u l t a d o de s u
a d m i n i s t r a c i ó n , i do la rolacion en que a p a r e z c a n
el a o t i v o i p a s i v o do la quiobra.
L o s aoreedoros i ol fallido p o d r á n liacor sobro el
o o n t e n i d o dol i n f o r m o las observaciones quo j u z -
guen oportunas.
1459. — Lós aoroodoros r e u n i d o s en la p r i m e r a
j u n t a j e n e r a l do quo t r a t a el art.. 1411, p o d r á n p r o -
oedor a la veriflcaoion do sus créditos, i a la discusión
1 aooptaoion do u n oonvonlo oon el fallido.
§ 2. DE LA FORMACION DEL CONVENIO.
1460. —' T e n d r á n voto e n las deliberaciones re-
l a t i v a s al oonvonio, todos los aoroodoros c u y o s tí-
tulos h a y a n sido vorifloados o o n f o r m o a la loi; p e r o
si el o o n v e n i o so p r e s e n t a r e ántos do la vorifloaoion
do o r é d i t o s , t e n d r á n votos en d i c h a s deliberaciones
los aoroodores quo p r o s o n t a r e n el r e s p e c t i v o t i t u l o
do su a c r e e n c i a i j u r a r e n la s i n c e r i d a d de olla, si se
les exijiere por alguno de los otros acreedores; a m é -
nos q u e se deduzoa i m p u g n a o i o n m o t i v a d a i c i r c u n s -
t a n c i a d a c o n t r a el orédito.
Los aoreedores privilojiados, h i p o t e c a r i o s , p r e n -
darios, a n t i c r é t i o o s , i los quo gooen del dereoho de
rotenoión, p o d r á n a s i s t i r a la j u n t a i d i s c u t i r las
proposiciones do convenio.
P o d r á n t a m b i é n v o t a r , r e n u n o i a n d o las g a r a n t í a s
do sus r e s p e c t i v o s créditos.
E l m e r o heoho d6 v o t a r i m p o r t a de dereoho e s t a
renunoia.
Si los acreedores do que h a b l a ol inc. 2 ° r e n u n o i a n
sus g a r a n t í a s h a s t a u n a d e t e r m i n a d a o a n t i d a d ,
p o d r á n v o t a r oomo aoroodoros o o m u n e s , conser-
v a n d o su g a r a n t í a por la s u m a r e s t a n t o p a r a ol c o m -
p l e m e n t o de sus créditos.
No t e n d r á n v o t o on las deliberaciones del c o n -
venio, el c ó n y u j e n i los p a r i e n t e s del fallido h a s t a
el c u a r t o g r a d o do c o n s a n g u i n i d a d o segundo de afi-
n i d a d inclusive, n i el acreedor quo fuoro a o t u a l m e n t e
síndico do la quiebra.
1461. — Si on la j u n t a e n que se delibere a c e r c a
de la a p r o b a o i o n del convenio, se i m p u g n a r e a l g ú n
1142 CODIGO DE COMERCIO DTRROIIl

crédito, o la impugnación deducida do an tomo no


estuviere a u n sin fallarse, el juoz podrá ordonar: o
que oontinúe la deliberaoion h a s t a obtener votacíon,
ei.la o u a n t l a del crédito impugnado no influyo on ol
Tesultado de ella o los motivos en que se a p o y a la
impugnación no implican f r a u d e oontra ol fallido;
o bien quo so postergue la deliboraoion p a r a ouando
esas impugnaciones soan falladas definitivamente;
o bien a d m i t i r provisionalmente a los dueños de loa
oréditos impugnados, filando la oantidad por la oual
h a y a n do figurar-en la doliberaoion. La impugnación
quo so d e d u j e r e o o n t r a algún orédito a u n no veri-
floado, sorá sustauoiada, i fallada en la f o r m a pros-
orita por los a r t s . 1448 a 1451 inclusivo.
No podrá sor provisionalmente admitido el aoree-
dor oontra quien se hubiere formado un prooeso
criminal a consecuencia do la impugnaoion do su
crédito. E l Juez en t a l caso podrá postergar la deli-
beración o llevarla a d e l a n t e sin la concurrencia del
aoreedor procosado.
Se p o s t e r g a r á prooisomente la deliberaoion, ouando
supuesta la p r u e b a de los hochos en que so f u n d a
la impugnaoion, el fallido 'haya de aparecer en estado
de quiebra f r a u d u l e n t a .
146». — N i n g ú n aoreedor t e n d r á mas de un voto
en la j u n t a , a u n q u e lo sea por diversos títulos directos
o oedidos á n t e s o despues de declarada la quiebra.
Los oosionarios parciales de un mismo orédito
serán oonsiderados como u n solo aoreedor p a r a votar
en la j u n t a .
El aoreedor que, teniendo diversos créditos, en-
dosare alguno do ellos p a r a a u m e n t a r el número de
los sufragantes, perderá a favor do la m a s a el cré-
dito endosado.
1463. — E l oonvenio se tondrá por aceptado, si
reuniere a su favor la m i t a d i uno mas do los votos
de los acreedores preaontes, siempre quo la ouantía
de sus créditos asoienda por lo ménos a las tros
quintas p a r t o s dol t o t a l do los que fuoron suscoptlblos
do ser afectados por la aprobaolon dol oonvenio.
P a r a c o m p u t a r la mayoría absoluta de los aoree-
dores presentes, se c o n t a r á n los renunciantes de que
t r a t a el ino. 3° del a r t . 1460; i la c a n t i d a d h a s t a la
que estendieren su renunoia se t o m a r á en ouenta
p a r a f o r m a r la' mayoría de las tres quintas partes
del t o t a l do oréditos.
T I T . VI del convenio 1143

E n ol oíiloulo do estas tres quintas p a r t e s figurarán


t a m b i é n los créditos provisionalmente a d m i t i d o s ,
por la s u m a quo hubiere designado ol juez.
E l oouvonio será firmado, so pena de n u l i d a d ,
aoto Continuo do roo,liza do el acuerdo.
Si no resultare aprobado ol oonvonio, no p o d r á
reiterarse n i proponerse otro nuevo por ol fallido,
a ménos quo seo apoyado por la mayoría absoluta
de los aoreedoros hábiles para v o t a r on él.
SI p r e s e n t a d a s las propuestos do un oonvonio.
el p r o p o n o n t e no hiolero practicar o p o r t u n a m e n t e
las oltaoionos i domas trámites roquoridos por la
lei p a r a la oonvooaoion do los aoreodoros, de m a -
11 ora quo éstos puodan oonourrlr ol dio, señalado
por ol juez p a r a su reunión, so t e n d r á al propononte
por desistido dol convenio; i éste no p o d r á presentarse
n u e v a m o n t o por ol mismo propononte, a u n q u o tonga
modificaciones, sino on la f o r m a proscrita por el
inoiso a n t e r i o r .
1464. — E l fallido quedará sujeto a intorvencion,
a m é n o s que el oonvonio contenga estipulaoion en
contrario.
La j u n t a h a r á el n o m b r a m i e n t o de i n t e r v e n t o r ,
i señalará ol premio que deba dársele por cuenta
del fallido.'
E l juzgado do oomeroio, h a y a o n ó intervención,,
fijará la c a n t i d a d m e n s u a l de que p u e d a disponer
el fallido p a r a BUS gastos porsonales i los de su
familia.
1465. —• E l i n t e r v e n t o r llevará ouonta do los
ingresos i salidas de la oaja, teniendo al efeoto u n a
sobrellave; i cuidará a d e m a s de quo el fallido no
disponga do m a y o r c a n t i d a d quo la asignada por el
juzgado, n i destine sus biones a objetos ajenos de
su jiro, i do quo cubra o p o r t u n a m e n t e los dividendos
estipulados.
E l i n t e r v e n t o r no podrá mozclarse en la adminis-
tración do los bionos del fallido.
1466. — No concurriendo la doble mayoría re-
querida p a r a la colebraoion del convenio, la deli-
beración será postergada por ocho dias improrro-
gables.
La postergaoion deja sin efeoto las aoeptaclones
m a n i f e s t a d a s on la primera j u n t a , 1 restablece a loa
aoreedores r e n u n c i a n t e s en el goce do sus g a r a n t i o s .
1467. — En el último día del plazo indicado se
1144 CODIGO DE COMERCIO DTRROIIl

rounirán los aoroodoros sin necosidad de miova oon-


vooaolon; 1 si on esta segunda j u n t a e l o o n v o n i o n o
obtuviere aooptaoion de l a s dos mayorías, quedará
irrevocablemente deseohado.
1468. — Se p r e s u m e de derecho que ol fallido
reohaza todo oonvenio por ol hecho do no asistir,
por si o apoderado, a las J u n t a s en que so t r a t e
de su formaoion.
1469. — E l fallido oondenado por quiebra frau-
dulenta no puede oelebrar oonvenio alguno oon BUS
aoroedores.
Inioiado un prooeso por quiobra f r a u d u l o n t a , so
suspenderá t o d a deliberaoion relativa al oonvenio;
i ol juzgado de oomoroio oonvooará a los aoroedores
p a r a que aouerden la c o n t i n u a c i ó n do los procedi-
m i e n t o s de la quiobra, o so reserven deliberar sobre
la admisión de u n oonvenio, oaso que sea absuelto
el fallido.
P a r a quo h a y a acuerdo so requiere la mayoría quo
determina ol a r t . 1463; 1 no habiéndola, se procederá
en la f o r m a p r e v e n i d a en los a r t s . 1466 1 1467.
1470. — El fallido oondenado por quiebra oul-
pablo os hábil p a r a oelebrar oonvenio con sus aoree-
dores.
Oon todo, inioiado un prooeso por quiobra oul-
pable, la mayoría do los aoroedores, ealoulada en la
f o r m a indioada, p o d r á suspender la deliberaoion sobre
el oonvenio h a s t a oonooer el resultado final del
juioio.
1471. — Los acreedores de una sociedad colec-
tiva o en o o m a n d i t a que se encuentre en quiebra,
pueden celebrar oonvenio oon uno o mas de los so-
cios, uniéndose al efecto oon los aoreedores di-
rectos de éstos.
E s t e oonvenio desliga de la solldariedad a-1 socio
que lo obtiene, 1 estingue la deuda sooial respecto
de los demás sooios h a s t a ooncurrenola do la ouota
quo dicho sooio debiere pagar.
E l aotivo sooial quedará sujeto al réjimcn de la
comunidad, i los bienes privativos del sooio con
quien se hubiere oelebrado el convenio serán apli-
cados al c u m p l i m i e n t o de éste.
1472. — El oonvenio aoordado por la mayoría
legal se considerará como un mero proyooto, Ínterin
no sea aprobado por el juzgado.
Por consiguiente, p o d r á n oponerse a la aproba-
TIT. VI M X CONVENIO I 145

olon dol oonvonio todos lo aoroodoros quo puodon


oonourrir oon voto a su formaoion 1 loa quo sean
reconocidos dontro dol plazo quo señala el ino. 1°
del articulo siguiente.
El obligado oomo fiador respecto do un acreedor
a d m i t i d o a v o t a r , puodo hacer oposioion al oonve-
nlo, ojercltando los doreohos dol aoreedor.
La aooptaoion dol oonvonio no priva del derecho
do oponerse a su aprobaoion.
1473. — La oposioion sorá m o t i v a d a i deducida
dontro do los ooho días siguiontos al do la suscrip-
ción dol oonvonio.
E l juzgado dosoohará de ofloio t o d a oposioion fun-
d a d a on vioios vaga u oscuramente ospooiíleados, i
las doduoidas fuora dol plazo espresado.
La oposioion sorá notificada a los síndicos i al fa-
llido, i éstos oomparooorán a oontestar on la audien-
cia siguiente al dia en que venza el plazo Indi-
oado.
Si el opositor al convenio fuoro ol únioo síndico
n o m b r a d o , solicitará on ol escrito de oposioion el
n o m b r a m i e n t o do otro oon quien so entienda io
dispuesto on el Inciso anterior.
1474. — Cualquiera de los interesados puede
pedir la aprobación dol oonvenio; pero ol Juzgado
no p o d r á pronunciarse acerca de esta solioitud ántes
de vonoer los ooho dias fijados en el inc. I o del a r t í -
oulo precedente.
Si d e n t r o de este plazo se formalizaren algunas
oposloiones, el juzgado se p r o n u n c i a r á en u n a sola
sentencia aoerca de todas ellas 1 do la aprobación
del oonvenio.
La repulsa de la oposioion no produce de derecho
la aprobación del oonvenio.
Desechado éste, a u n q u e sea a instanoia de un
solo acreedor, quedará sin efeoto respecto do todos
los demás.
1475. — El juzgado de oomeroio negará su apro-
baoion al oonvenio si se hubiere omitido la decla-
ración de quiebra, la formaoion del balance o i n -
ventario, la verifioacion i afirmación de los oréditos,
o el cumplimiento de alguna de las reglas estable-
cidas en este p á r r a f o i ol a n t e r i o r p a r a la citaeion
de los acreedores, deliberación de la j u n t a , c ó m p u t o
de la mayoría o suscripción del convenio.
Si a juioio del juzgado hubiere otros motivos de-
1140 c'odmo DE COMERCIO t.inrto (v

duoidos dol intorés público o del intorés do loa acree-


dores, p o d r á negar su aprobaoioü.
. 1 4 1 6 . — lia aprobación del convenio no impide
que ol fallido sea c r i m i n a l m e n t e perseguido por
quiebra f r a u d u l e n t a o culpable.
14T7. — E l deudor comerciante no goza del be-
neficio, de la ceslofl fle bienes quo otorga al deudor
insolvente ol a r t . 1014 dol Código Civil.

§ 3. — D E LOS EFECTOS D E L CONVENIO.

1418. — ®1 oonvenio aprobado por ol juzgado


obliga a todos los acreedores entro sí i a favor dol
fallido, esoepto los enumerados en el ine. 2" dol
a r t , 1460 que se hubieren abstenido de v o t a r .
E n consecuencia, los aoreedores no p o d r á n de-
m a n d a r en adelante al fallido la ouota que lo hubie-
ren remitido; poro éste quedará sujeto a t o d a s las
incapacidades q u e p r o d u c e la quiebra,, miéntraa
no obtonga rehabilitación oon arreglo a las proscrip-
ciones do este Código,
14T9. — Son do ningún valor los oonvenlos par-
ticulares que obliguen a l fallido a p a g a r a un acree-
dor m a y o r c a n t i d a d que la estipulada, así como los
pagos q u e aquel verifique desnivelando la condiolon
d e los acreedores a quienes obligue el convenio.
1480. — La sentencia a p r o b a t o r i a del convenio
produce hipoteca a 'favor d e los acreedores a quie-
nos él obliga.
Los síndicos r e q u e r i r á n l a inscripción, a ménos
quo los inmuebles del fallido h a y a n quedado exone-
rados do la hipoteoa por el convenio.
E l beneficio do la hipoteon no se ostiende a los
acreedores que no se h a y a » presentado a la verifi-
oaoion do sus oréditos ántes del dia en quo so hnga
la lnsoripcion.
I48J. — La remisión heeha a l fallido en el con-
venio aprobado aprovecha también a sus codeu-
dores o fiadores, sean solidarios o subsidiarlos,
ouando i ol iaoueedor a cuyo favor e s t á otorgada la
fianza -o la obligaoion ha acoedido ospresamente al
convenio.
4482. — Ni el fUlldo n i los aoreedores podrán
impugnar los créditos que-hayan figurado en el oon-
venio, a u n ouando la existencia o Importe de alguno
1117

de olios h u y a dado mn.toria a u n a p r o t e s t a en o l n o t o


de la verifloacion, siompro quo dicha p r o t e s t a h a y a
quedado sin efeoto.
1483, — E l oonvenio a p r o b a d o n o p r i v a a los-
aoreedores dol derecho de exijir las s o m a s corres-
pondientes a los c r é d i t o s n o verificados en t i e m p o .
1484, — P a s a d a e n a u t o r i d a d do oosa j u z g a d a
la resolución a p r o b a t o r i a del oonvonio, el fallido
íttoda r e s t i t u i d o a l goce de sus dereohos i aooiones,
sin p e r j u i c i o do las r e s t r i c c i o n e s a o o r d a d a s en él: i
tos síndicos oesan desde luego en el ejeroioio do su
cargo.
L o s síndioos p r o s o n t a r á n i n m e d i a t a m e n t e su c u e n t a
al fallido, i p r o c e d e r á n a ontrogarlo t o d o s s u s bienes,
libros i d o c u m e n t o s .
L a s ouostiones quo o c u r r a n en e l o x á m o n do la
cuenta s e r á n rosueltas p o r el j u z g a d o de oomorcio.
§ 4. — DÜ¡ LA ANULACION I RESCISION DEL CONVENIO.
1485. — N o so a d m i t i r á n o t r a s acoionos do n u -
lidad dol oonvenio quo las f u n d a d a s on la c o n d e n a -
r o n s u p e r v e n i e n t e dol fallido p o r q u i e b r a f r a u d u -
lenta, o en la ooultaoion del a o t i v o o e x a j e r a c i o n del
pasivo, d e s c u b i e r t a s despues de la resolución a p r o -
batoria.
L a a n u l a c i ó n del oonvenio i n h a b i l i t a a l fallido
para celebrar o t r o n u e v o , i e s t i n g u e de dereoho las
fianzas que lo g a r a n t i z a n .
1486. — E l oonvenio p u e d e ser r e s c i n d i d o a i n s -
tanoia de u n solo acreedor por i n o b s e r v a n c i a de las
estipulaciones a c o r d a d a s .
Los fiadores s e r á n oídos e n el juicio rosoisorio;
1 p o d r á n i m p e d i r la o o n t i n u a c i o n de ésto, .pagando
los d i v i d e n d o s p r o m e t i d o s d e n t r o de t r e s dias, con-
tados dosdo la oltaoion»
La rescisión del convenio c o n s t i t u y o a l d e u d o r
en e s t a d o do quiebra; pero n o e x o n e r a a los fiadores
que h a n a s e g u r a d o su ejecución t o t a l o p a r c i a l .
L a s c a n t i d a d e s p a g a d a s por ol fallido ántos de la
rescisión 1 l a s quo p r o d u z c a la realización dol aotivo
de la q u i e b r a , serán de a b o n o a los fiadores oaso que
la fianza so ostienda a t o d a la s u m a e s t i p u l a d a ;
l>ero n o o o m p r e n d i e n d o sino u n a p a r t e de ella, solo
les s e r v i r á do descargo el resto despues de cubierta
la c u o t a no a f i a n z a d a .
1148 CODIGO DE COMERCIO I . I B R O IV

1487. — Las aooiones de nulidad i rescisión' del


oonvenio presoriben on dos años.
F u n d a d a la n u l i d a d on la c m d e n a o l o n dol fallido
por quiebra f r a u d u l e n t a , los dos años principiarán
a oorrer desdo la feoha do la sentencia do término;
poro si so apoyare en dolo resultante de la ocultación
del aotivo o exajeraolon del pasivo, correrán desde
la aprobaoion del oonvenio.
En ol oaso de la aooion resoisoria los dos años
correrán desdo quo h a y a podido lu ton tarso la aooion.
1488. — Si despuos de aprobado el convenio ol
deudor fuere aousado de quiobra f r a u d u l e n t a , el
juzgado podrá diotar, de oficio o a instanoia de
euolqulora de los aoreodores, las providencias con-
s e r v a t i v a s que considere necesarias para impedir
la ooultaoion o dilapidación del aotivo.
Los efectos de estas providencias d u r a r á n hasta
el dia en que se pronunoio sentencia absolutoria
de la aousacion, o a u t o do sobreseimiento do la
oausa.
1489. — E n ia m i s m a sentenoia en que se pro-
nuncie la nulidad o rescisión dol convenio, o en
vista do la quo condene al fallido por quiebra frau-
dulenta, el juez n o m b r a r á u n sindico provisional 1
ordonará que so olte a los aoroedores a j u n t a jeneral
p a r a ol n o m b r a m i e n t o do sindico o síndicos de-
finitivos.
1490. — Los aotos i c o n t r a t o s del fallido, ejecu-
t a d o s o oolebrados en el tiompo medio cutre la apro-
bación i la anulación o rescisión del convenio, solo
p o d r á n ser resoindidos por fraude justificado en los
términos quo prescribe el art. 1376.
E n oaso do segunda quiebra los actos i oontratos
enunoiados p o d r á n ser anulados o resoindidos según
las reglas que oontienen los arts. 1373, 1374 i 1375,
1491. — L a reposioion del estado do quiebra
r e i n t e g r a a los aoreedores anteriores en todos su
derechos, respeoto del fallido solamente.
Los aoreodoros antiguos ooneurrirán oon los
nuevos en las distribuciones del aotivo de la quiebra
por el m o n t o integro de sus oréditos, siempre quo
no hubieren recibido p a r t e alguna de la estipulada
en el oonvenio; pero en el oaso oontrario solo podrán
concurrir con los nuevos aoreedores por la parte
del capital de sus primitivos créditos que corres-
p o n d a í» la porolon no p a g a d a de la suma oonvonida.
TIT. VII 1149
Las disposiciones del presente articulo serán apli-
cables al oaso on quo ocurra, segunda quiebra ántes
de babor sido anulado o rescindido ol oonvonio.
1492. — Pasada en autoridad de oosa juzgada la
sentencia do quo habla ol art. 1489, el juzgado do
comercio procederá oomo on el caso do una cloola-
raoion do quiobra, 1 tondrán lugar todas las disposi-
ciones concomientes a ella i a ios procedimientos
ulteriores.
1 4 9 . 1 . — líos acreedores anteriormente admitidos
i jurados no serán sometidos a nueva voriflcaoion.
1494, — Los síndioos nombrados en la sontenoia
de que habla el art. 1489 procederán on ol dia de
su aooptaolon a comprobar la existoncia do todos
los objetos descritos on el inventario do la quiobra,
oon asistencia del juez de comercio, dol secretario
i del fallido, i a la formaoion de un balance adicional
si hubioro lugar.
Los síndicos podrán pedir al juez la aposicion de
sellos i la formaoion de un inventario supletorio, si
las circunstancias exijieren la realizaoion de ámbas
dilijenoias.
TITULO VII.
Del sobreseimiento en los procedimientos
de la q u i e b r a .

1493. — Si so oncontrare paralizado el curso de


las oporaciones do la quiebra por insuficiencia
del activo para oubrir los gastos que ellas deman-
den, ol juzgado do oomorcio podrá decretar de oficio,
o a instanoia do los síndicos o do cualquior aoreedor,
el sobreseimiento de los procedimientos de la quiebra.
1496. — La rosoluoion que ordena ol sobresei-
miento deja subsistente el estado de quiebra; pero
restituyo a los acreedores el derecho de ejecutar in-
dividualmente la persona i bienes dol fallido.
El Juzgado, sin ombargo, no podrá despaohar
m a n d a m i e n t o do ejecuoion personal, sino en los
casos de quiebra f r a u d u l e n t a o culpable.
1497. — E l fallido o cualquier otro interesado
podrá obtener en todo tiempo revocación del decreto
de sobrcsoimionto, acreditando la. existencia de va-
lores suíloiontos on especie o cantidad para atender
a los gastos quo exijan los procedimientos de la
1150 LIBRO IV

quiebra, o consignando a disposición del juzgado


una suma de dinero que haste p a r a oubrirlos.
La revocación ropone las oosas en ol estado que
tenían ántes de pronunciada la resolución do sobre-
seimiento.
TITULO VIII.
De la l i q u i d a c i ó n del a c t i v o 1 p a s i v o
d e la q u i e b r a .

1498. — Si dentro do los diez dias siguientes a l a


conolusion de la verificación do los créditos no se
presentaren por ol fallido o por los aoroodoros pro-
posiciones de convenio, ó si habiéndose presentado
dentro de dicho término hubieren sido mas t a r d e
rechazadas por los aoreedores o roprobadas por el
juez, los síndioos, oomo representantes de la masa
de acreedores, procederán a liquidar ol activo i pa-
sivo de la quiobra oonforme a las reglas siguientes..
1499. — No estando autorizados para oontinuar
el Jiro del fallido, los síndioos procederán inmedia-
t a m e n t e a vender los bienes muobles o inmuebles,
gravados o libres, que compongan el activo de la
quiebra, a realizar los oréditos I a liquidar las deudas.
Los raioes serán vendidos en pftbllca subasta, i
los muebles en el martillo que ol síndico dosigne.
1500. — Los sindioos podrán enajenar por un
preoio alzado los oréditos activos de morosa o di-
fícil realización, i transijir todas las diforonoias re-
lativas a los derechos litijiosos que correspondan a
la quiebra, sujetándose a lo prevenido en ol a r t . 1416.
1501. — E n cualquiera época de la quiebra los
síndioos podrán oxijir la' devoluoion do los prendas
constituidos por el fallido, pagando la douda en ca-
pital, intereses, costas i perjuicios,
Vendida o adjudicada la prenda a solicitud del
•acreedor por u n preoio que esoeda el monto del
prinoipal i aocesorios do la deuda, el esceso será
incorporado al aotivo do la quiebra; pero si el precio
no alcanzare a cubrir íntegramente la deuda, el dé-
ficit será pagado comò crédito oomun,
1502. — Los síndioos podrán'hacer pago en cual-
quier estado de la quiebra, con autorización previa
dol juzgado do oomoroio, a los aoroodoros privile-
giados, i aun sin ella a los hlpotooarios que hagan
TIT. VIII de LA LIQUIDACION, ETC. 1 1 ¡31

la conslgnaoion o presten la fianza quo prescribe el


a r t . 2179 dol Código Civil, si hubiere lugar.
I50JI. — Si despuos de pagados los aoreodoros
privilejiados o hipotecarios, i cubiertos los gastos
de a d m i n i s t r a o i o n i alimentos del fallido, quedare
on depósito u n a o tm ti d a d quo aloance a u n dividondo
de u n tros por oionto, ol juzgado do oomorcio podrá
m a n d a r so roparta entro los aoroedoros comunes
rooonooidos i jurados, on v i s t a dol ostado do dis-
t r i b u c i ó n quo p r e s e n t a r á n los síndicos.
1504. —- No so hará r e p a r t o alguno entro los
acreedores domiciliados en Chile sin quo p r o v i a m e n t e
se dejo on depósito la cuota quo, según la i m p o r t a n -
c i a quo tonga la deuda en ol balanoo, corresponda a
los aoreodoros residentes fuera del territorio chileno,
i a los que no h a y a n obtenido el reconocimiento de
sus créditos on la época del r e p a r t o .
Sin embargo, el juzgado de comoroio podrá orde-
n a r la roserva de u n a suma que esceda a la del divi-
dendo repartible entro los Ocreodores domicilia-dos
on t e r r i t o r i o ostranjero, siempre que a su juicio la
deuda do éstos h a y a sido p u e s t a on el balance de
una manera inexacta.
1505, — L a c a n t i d a d r e s e r v a d a p a r a los acree-
dores residentes f u e r a de la República permanecerá
en depósito b a s t a el vencimiento dol término de
e m p l a z a m i e n t o quo designe el Código de E n j u i c i a -
m i e n t o civil; i si los dichos aoreedores no se pre-
s e n t a r e n i solicitaren d e n t r o del término indicado
el reconocimiento do sus créditos, la o a n t i d a d re-
servada será r e p a r t i d a e n t r e los aoreedores recono-
cidos i Jurados.
1506. — Los síndicos no p o d r á n liaccr pago al-
guno sino on vista dol documento justificativo del
crédito.
Caso que la oxhibioion no sea posible, el juzgado
do oomercio p o d r á autorizar el pago, teniendo pre-
sente el mérito quo arroje el aota do verificación.
E l aoreedor en todo caso otorgará recibo al m á r j o n
del estado de distribución, i t a m b i é n al dorso del
dooumonto si ésto se hubiere exhibido.
150T. — D u r a n t e la realización i liquidación el
juzgado de oomercio h a r á oonvocar a los aoreedores
cada tres meses, i en estas j u n t a s los síndicos d a r á n
razón de su a d m i n i s t r a c i ó n .
1308. — Concluidas la roalizacion i liquidación
3 1 ¿32 C'ODKIO DI5 COMERCIO DinIÍO i v
de la "quiebra, los aoreedores serán convocados a
j u n t a , 1 los síndicos rendirán on olla su última
cuenta, cesando desde ontónoes on el ojoroiolo de
BUS funciones.
E l fallido será oportunamente oitado p a r a quo
asista al oxámen de la cuenta.

TITULO I X .
D e la r e i v i n d i c a c i ó n , r e s c i s i ó n i r e t e n c i ó n
en caso de quiebra.
1509. — Podrán ser reivindicados los ofeotos de
comercio i cualesquiera otros dooumentos de orédito
no pagados, i existentes al tiempo de la deolaraoion
de quiebra en poder del fallido o de un tercero que
los oonservo a nombro de aquel, siompro que el pro-
pietario los haya entregado o remitido al fallido por
u n titulo no traslaticio de dominio.
1510. — Podrán ser también reivindicadas en
todo o en parte, mióntras puedan sor identificadas,
las moroaderias oonslgnadas al fallido a titulo do
depósito, prenda, oomision do vonta o a oualquier
otro que no trasflera dominio.
Vendidas las meroadorias, el propietario do ollas
podrá reivindicar ei precio o la parte de preoio que
al tiempo de la declaración do quiobra no hubiere
sido pagado o oompensado en ouenta corriente
e n t r e el fallido i el oomprador.
No se entiende pagado el preoio por la simple
dación de documentos de orédito, firmados o endo-
sados por el oomprador a la órden dol fallido; i exis-
tiendo tales dooumentos en poder de éste, el pro-
pietario podrá reivindicarlos, aoreditando su orijen
e identidad.
1511. — La reivindicación no tiene lugar sino
en los casos propuestos en los dos artículos prece-
dentes.
1512. — Los síndicos podrán admitir, oon apro-
bación del juzgado de oomeroio, las demandas rei-
vindicatorías.
1513. — Miéntras estén en oamino las meroade-
rlas vendidas i remitidas al fallido, el vendedor
no pagado podrá resoindir la tradioion, recuperar
la posesion de ellas i retenerlas h a s t a el oompleto
pago de su orédito.
TIT. IX IJK I-A H K I V I N D I C A C I O N , HTC. 1 1 ;">:!

Las mercaderías están cu camino desde el mo-


m e n t o on que las reciben los a j e n t e s encargados de
su conducción basta que llegan a su destino i que-
d a n a disposición del comprador fallido o de per-
sona que le represente.]
1514. — 10n oaso quo las meroaderlas d u r a n ! e
su tránsito sean vendidas a un torooro do b u e n a fé
por la f a c t u r a i conocimiento o c a r t a de porto fir-
m a d o s por ol r e m i t e n t e , el vendedor no p o d r á usar
de la acción resoisoria.
Pero si el nuevo comprador no hubioro p a g a d o el
precio ántos do la declaración do quiobra, el ven-
dedor primitivo p o d r á d e m a n d a r su entrega hasta
concurrencia de la c a n t i d a d que se le deba.
1515. •—• El vendedor quo reoupore las m e r c a d e -
rías vendidas i romitidas, o quo reciba el precio del
segundo oomprador, será obligado a reembolsar a
la masa los abonos a c u e n t a quo hubiero recibido,
i todas las anticipaciones hechas por flotes, portes,
comisiones, seguros i costas, así como a pagur las
sumas que se a d e u d a n por osas m i s m a s causas.
1511». — El comisionista que h a pagado o se ha
obligado a pagar con sus propios f o n d o s la.s merca-
derías compradas i romitidas por órden i c u e n t a
del fallido, puodo ejeroitar la acción resoisoria en
los misinos términos i con las m i s m a s condiciones
quo el vondodor a crédito.
1517. — Fuera do los oasos espresados en los ar-
tículos anteriores, lio se a d m i t i r á la acción roscisoria.
f u n d a d a en el heoho de que el fallido no ha cumplido
lo paotado.
1518. — A p a r t e de los casos espresa m e n t e de-
signados por ol presente Código i ol Civil, la retención
t e n d r á lugar siempre quo la persona quo ha p a g a d o
o se ha obligado a p a g a r por el fallido t e n g a en
su poder mercaderías o valores de crédito que per-
tenezcan a aquel, con tal que la tenenoia nazca de
un hecho voluntario del fallido, i que esos objetos
no h a y a n sido roinitidos con un destino determi-
nado.
1519. — En los casos previstos on los artícu-
los 1514, 1516 i 1518 los síndioos podrán usar de la
faoultad quo les otorga el a r t . 1501, p a g a n d o el
precio estipulado, intereses, costas i perjuicios, o
dando caución que asegure el pago.
1154

TITULO X .
O e la g r a d u a c i ó n d e l o s acreedores.
1520. — Luego que los síndicos so hallen en
estado do proceder -a la realizaoion i liquidaoion do
la quiebra según lo prevenido por el art. 1498, el
juzgado de oomoroio procederá por su parte a dar
sentencia do grados, aplioando las disposiciones del
t í t . X L I , Libro IV del Código Civil i las especiales
dol prosonte Código.
1521. — So considerarán oomo pertenoclontes a
la sogunda clase de créditos establecida por ei arti-
culo 2474 del Código Civil, a m a s de los quo allí
so enumeran, ios do las porsonas siguientes:
1° Los do los aoreedores lndloados on ol arti-
culo 835 dol presento Código, sobre ol preoio do la
nave oomprondida en el activo de la quiebra dol
propietario;
2° Los do los aoreedores por p r i m a de aviso,
gratifloaoicn 1 oostos de salvamento, sobro las mer-
caderías i demás objetos salvados;
3° El del cargador sobro las bestias, carruajes,
barcas, aparejos i demás i n s t r u m e n t o s prinolpaios
i accesorios dol t r a s p o r t e terrostro, por las Indem-
nizaciones a quo haya lugar en razón del mismo
trasporto;
4° EÍ del naviero sobre el oargamento de la
nave, por los fletes, capa e Indemnizaciones que deba
el fletador; i sobro los objetos quo el pasajero intro-
duzca on la nave, por el p a s a j e i gastos que oausare
on el viaje;
5" El del prestador a riesgo marítimo, sobro la
oarga quo garantloe ol préstamo;
6° El del asegurador por la prima, sobre los
objetos asegurados.
Concurriendo, en oaso de salvamento, un presta-
dor a la gruesa,por su oapital i un asegurador por la
cantidad asegurada, serán graduados en la forma
que prescribe el a r t . 1206.
7° Los de los acreedores por oostos do cons-
trucoion, reparaoion o oonservaoion, miéntras la
cosa en que h a n sido invertidos exista en poder
de la porsona por cuya ouenta so hubieren heoho
los oostos.
T I T . XI i ir.s
E s t o dlsposioion no comprende los costos de cons-
trucción o reparación do la nave, graduados en el
n ú m . 1° de osto articulo.
1522. —• El aorocdor por obligaciones suscritas,
endosadas o g a r a n t i d o s solidario m e n t e por perso-
nas follidos, podrá presentarse on todos las quiebras
por el valor n o m i n a l de sus títulos basto su coiu-
ploto pago, i p a r t i c i p a r do los dividendos que dó
oada u n a de ellas,
1523. •— L a s masas de los oodeudoros no tienen
dorocho p a r a d e m a n d a r s e entro si ol roombolso de
los dividendos quo oada u n a do ollas hubiero dado,
a no sor que los dividendos pagados escodan la can-
t i d a d a quo m o n t o el orédito por principal, intere-
sos i oostos.
E n este último caso lo, suma osoedento so apli-
cará, sogun el órdon i naturaleza do las obligaciones,
a las masas do los oodeudoros g a r a n t i d o s i>or otros.
152 4. — El acreedor por obligaciones solidarias
que recibo ántes de la doclaraoion do quiebra alguna
c a n t i d a d o. cuento, solo figurará en las respectivos
m a s a s por hi s u m a quo so lo quedo debiendo.
El codeudor o fiador quo h a y a vorifloodo el pogo
parolal, e n t r a r á o.l concurso por la s u m a a que
asciende eso pago.
1525. — No podrá hacerse pago alguno sino en
la formo que prescribe el a r t . lflOfi.

TITULO xr.
De la rehabilitación.
1520.^-— Puede ser rehabilitado todo fallido,
e s c e p t o ' a q u o l l o s a quienes la lei niega este bene-
ficio.
1527. — No pueden ser rehabilitados: ol fallido
f r a u d u l e n t o ; las personas condonadas por h u r t o ,
estelionato, ostufa o abuso de confianza; i los t u -
tores, curadores i administradores do bienes ajenos
que no rindieren sus ouentas con pago del saldo.
Sin embargo, los personas esoluidas de la rehabili-
tación por delito podrán ser rehabilitados cinco
años despues de haber cumplido su condena, con
tal quo aorediton que en ese tiempo h a n observado
u n a c o n d u c t a irreprensible, i que han pagado sus
oróditos en la forma que espresa el siguiente articulo.
i.ihuo rv

1528. — El fallido culpable deborá jusf ifioar,


adornas dol pago íntegro do sus dolidas, quo lia
oumplido la pena a quo hubiore sido oondenado.
1529. —• L a d e m a n d a do rohabilitaelon será ins-
t a u r a d a a n t e ol Juzgado do oomeroio, o i n s t r u i d a oon
los reoibos, las c a r t a s do pago i domas piozas j u s t i -
ficativas que convongan.
L a d e m a n d a será publicada on estraoto por el
término do dos mesos en dos periódicos designados
por ol juzgado de oomeroio; i dondo no hubiore
periódicos, será publicada en oártolos fijados en tros
do los parajes m a s públioos.
1530. — La solicitud de rehabilitación será t r a -
m i t a d a oon audiencia del ministerio público i en
la forma, quo prescriba p a r a las matorias m e r c a n -
tiles el Código do E n j u i c i a m i e n t o oivil.
1531. — Los acreedores que no hayan sido ín-
tegramente p a g a d o s 1 cualesquiera otros interesados
podrán oponerse por esorito a la doma inla do reha-
bilitación, d e n t r o do los dos mesos quo señala el
a r t . 1529.
El opositor p r e s e n t a r á con su esorilo todos ios
documentos quo justifiquen su oposioion; pero en
liingnn caso será considerado como parto en el juicio
de rehabilitación.
1532. —• Si la d e m a n d a do rehabilitación fuero
desechada, 110 p o d r á ser roprodneida sino despues
do pasado un año.
La sont.enoia quo oonoeda la rehabilitación será
publicada 011 los diarios quo el fallido designe; i
dondo no hubioro diarios, lo será on enrióles fijados
en tres do los p a r a j e s m a s públicos.
1533. — L a rohabilitaelon del fallido pone tér-
m i n o a t o d a s las Intordlcolonos quo produce la
doolaraeion de quiebra.
L a s disposiciones do este titulo no comprenden al
oomoroianto fallido cuya quiebra no hubiere sido
declarada f r a u d u l e n t a o oulpablo o que no se hu-
biere hecho roo do los simples delitos a quo so refiero
el ino. 1° del a r t . 1527. Su rehabilitación se p r o d u -
oirá de deroolio por el fallo ejecutoriado que declare
f o r t u i t a la quiebra, i gozará dol beneficio de com-
petencia que ol n ú m . <5' del a r t . lf¡2fi del Código
Civil acuerda al deudor insolvente. 110 o b s t a n t e lo
dispuesto en el a r t . 1477 de oste Código.
11.07

TITULO F I N A L .
"De l a o b s e r v a n c i a d e e s t e Código.

A R T I O U L O F I N A L . —• E l presento Código comen-


zar A a rojir desdo ol 1° do enero de 18fi7, i on esa
foolia quoda.rán derogadas, aun en la p a r t o quo no
fuoron oontrarias a ól, las leyos preexistentes sobro
todas las materias quo on ól se t r a t a n , en cuanto
puedan afectar los asuntos moroantiles.
I por cuanto, oido el Consejo do E s t a d o , he tenido
a bien aprobarlo i sanoionarlo; por t a n t o , promríl-
guoso i llóvoso a ofecto on todas sus partes como
leí do la República.
Josfi JOAQUIN P É R E Z . — Federico Errdzuris.

También podría gustarte