Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Texto Lectura Hugo Cerda Mapa Concep
Texto Lectura Hugo Cerda Mapa Concep
LOS ELEMENTOS
DE LA INVESTIGACION
COMO RECONOCERLOS,
DISEÑARLOS
Y CONSTRUIRLOS
ABYA YAL A
QUITO
E l i LIO TECA - FLACSO - E C
C .r .r n : ¿ c i - ..................
rr• -
f
l a . ed ic ió n : 1991
2a. ed ic ió n : R ep r o d u c c ió n lim itada d e 2 0 0 ejem p la re s
1993 autorizada por ed . E l Bu h o
© A u t o r : H u g o C erd a G u t i é r r e z
© E di to r : E D I T O R IA L EL B U H O L T D A .
C a lle 5 4 A N o . 1 4 - 5 3 . O f . 1 0 4
A partado A éreo 7 5 9 3 5
T e ls .: 2 3 5 4 5 8 5 - 2 4 9 1 Q 8 3
S a n t a F e d e B o g o t á , D . C.
C O N T É Ñ @ 0 fl i H T :r ÍÍ H
— Pág.
PROLOGO
PRIMERA PARTE:
REGIMEN TEORICO Y EPISTEMOLOGICO
DE LA INVESTIGACION CIENTIFICA
1. P E R F I L E P IS T E M O L O G IC O Y T E O R IC O
D E LA IN V E S T IG A C IO N ............................................ 19
1.1 ¿ Q u é es i n v e s t i g a r ? ........................................................ 19
1.2 T ipolog ías y paradigm as de la investigación c ie n
tífic a . . . . ........................................................................... 27
1.3 F u n d a m e n to s filosóficos y epistem ológicos de
los p aradigm as de in v e s tig a c ió n .................................. 34
1.4 F ilo so fía , lógica y ep istem olo gía, s o p o rtes te ó ri
cos de la investigación c i e n t í f i c a ............................... 41
2. T IPO S DE IN V E S T I G A C I O N ................................... 45
139
4. PR O B LEM A E I N V E S T I G A C I O N .........................
139
4.1 ¿Qué es u n p r o b l e m a ? ........................................... 143
4.2 Tipos de p r o b l e m a s ............................................... 143
4.2.1 Problem as e m p í r i c o s ......................................... 145
4.2.2 Problem as c o n c e p tu a le s ...................................
4.2.3 Problem as generales, específicos y par- 146
ticu lare s................................................................
4.3 P lan team ien to y form ulación de un p r o b l e m a . . . 147
4.4 S em ántica y estru ctu ra de un p r o b le m a ......... 149
4.5 Fases y etapas en el p la n te a m ie n to y fo r m u la
ción de un p r o b l e m a ...................................................... 156
4.5.1 S ituación p r o b l e m á t i c a ................................... 158
4.5.2 E n u n cia d o del p r o b l e m a ................................ 161
4.5.3 Los elem entos del p r o b l e m a ......................... 162
4.5.4 Descripción, análisis, síntesis y selección
de los e l e m e n t o s .............................................. ^64
4.5.5 A n te c e d e n te s del p r o b l e m a ........................... 104
4.5.6 Justificación del p ro b le m a ............................. 105
4.5.7 F o rm u lació n del p r o b l e m a ........................... 166
4.5.8 C o m p ro b ació n y co n tro l del p ro blem a . . 166
5. EL M ARCO T E O R I C O ................................................ ] 69
SE G U N D A P A R T E :
R EG IM EN O P E R A T IV O
EN LA IN V E ST IG A C IO N C IE N T IF IC A
6. EL PLAN O P E R A T IV O EN UNA
IN V E S T IG A C IO N ........................................................... 2 13
8. T A B U L A C IO N , ANA LISIS
E IN T E R P R E T A C IO N DE D A T O S ................. 340
9. IN F O R M E Y P R E S E N T A C IO N
DE LOS D A TO S DE UNA IN V EST IG A C IO N . . 387
B IB L IO G R A F IA G E N E R A L C O N S U L T A D A 437
i
PROLOGO
S Q R I A , O sc a r. " D o c e n c i a d e la i n v e s t i g a c i ó n en la u n i v e r s i d a d "
en L a e d u c a c i ó n . R evista In te r a m e r ic a n a d e D e s a rro llo E d u c a t iv o ,
N o. 9 8 , 1 9 8 5 . A ñ o X X X . W ash in gton , 1 9 8 6 .
y d irec to r. P or otra parte , el h e c h o de estar vincu lado desde
hace 2 0 años a la actividad académ ica universitaria, p a r tic u
larm e n te c o m o c a te d rá tic o , d ire c to r de tesis de grado, c o o r
d in a d o r de sem inarios investigativos, etc., le ha perm itid o
c o n o c e r desde m u y cerca to d a la p ro b le m á tic a que vive la
, investigación c ie n tífic a en la universidad, experiencia q ue ha
p ro y e c ta d o y vo lcado en este te x to .
El A u to r
Primera parte:
REGIMEN TEORICO
Y EPISTEMOLOGICO
DE LA INVESTIGACION
CIENTIFICA
l
1. P E R F I L T E O R IC O Y E PISTEM O LO G ICO
DE LA IN V EST IG A C IO N C IE N T IF IC A
1.1 ¿Q ué es investigar?
¿Y c ó m o b u s c a r á s , o h S ó c r a t e s , l o q u e tú i g n o r a s t o t a l m e n t e ? y
„ d e las c o s a s q u e i g n o r a s , ¿ c u á l te p r o p o n d r á s i n v e s t i g a r ? y si p o r
v e n t u r a lleg aras a e n c o n t r a r l a ¿ c ó m o a d v e r t i r á s q u e e s a e s la q u e
tú c o n o c e s ? E n t i e n d o q u é q u i e r e s , M e n o n . . . Q u i e r e s d e c i r q u e
n a d i e p u e d e in d a g a r l o q u e s a b e ni l o q u e n o s a b e ; p o r q u e n o i n
v e s t i g a r í a l o q u e s a b e , p u e s l o s a b e ; ni l o q u e n o s a b e , p u e s n i ta n
siquiera sabría lo q u e d e b e in vestigar2 .
P L A T O N , D i á l o g o s . Ed. L a b o r , B u e n o s A i r e s , 1 9 6 5 .
a saber cierta cosa, discurriendo con fu n d a m e n to o por c o n je
turas o señales. Al inquirir se trata de buscar una info rm ació n
sobre cierta cosa m edian te preguntas u otro s pro ced im ie n to s.
El exam inar nos exige so m eter a ex a m e n una cosa, o sea, es
tudiar y observar cuidad o sa m en te una cosa o una circ u n sta n
cia para enterarse có m o es o cóm o está. El inspeccionar nos
sugiere exa m in a r a te n ta m e n te una cosa para ver si está de la
m anera conveniente o debida y el explorar es un ac to que nos
exige exam inar deb id am e n te u na cosa o un lugar para c o m
p re n d er có m o está y cuál es su situación. El buscar nos está
señalando que d ebem os hacer algo para e n c o n tr a r a alguien o
algo, y finalm ente el rastrear, seguir o buscar a alguien o algo
por m edio de sus huellas. Si sum am o s to d o s estos significados
y definiciones nos acercaríam o s a una visión más global y t o
talizante del acto de investigar.
3 C R I T T O , A d o l f o . E l m é t o d o c i e n t í f i c o e n las c i e n c i a s s oc i al e s .
P a id ó s .
4 S E L L T I Z , C. M. J a h o d a y o t r o s . M é t o d o s d e i n v e s t i g a c i ó n e n las
r e l a ci o ne s sociales. R ialp. M adrid, 1 9 7 1 .
cual se incluye el p ro c ed im ie n to para ejecutarlo. El m é to d o
cien tífico es ju s ta m e n te el p ro c ed im ie n to planeado que se
sigue en la investigación, para descubrir las formas de ex is te n
cia de los procesos" . O tros autores co m o Mario Bunge, L. Fes-
tinger, Lucien G o ld m an ñ , Lefebre, Lazarsfeld, P opper, Mer-
ton, etc., han ensayad o sus propias definiciones sobre el as u n
to. las cuales nos hablan de una actividad encam inada a la s o
lución de problem as, que se define por e) uso de un m é to d o
cien tífico, que es un p ro c e d im ie n to sistem ático destin ad o a
adquirir nuevos c o n o c im ien to s, que es el proceso formal de
llevar a cabo el m é to d o cien tífico y una gran ca ntidad de f o r
mas diferentes de en te n d e r y explicar una actividad que tiene
facetas y m atices m uy diversos.
5 D E G O R T A R 1 , Eli. L ó g i c a g e n e r a l . G r i j a l b o , M é x i c o , 1 9 7 2 .
— Exige com p ro b a ció n y verificación del h ec h o o fe n ó
m en o que se estudia m ed ian te la co n fro n ta c ió n e m p í
rica.
Hay que acep tar que existen num erosas co ncepcion es es
tereo tip a d as sobre la expresión “ investigación c ie n tífic a ” , ya
que tradicionalm ente d om in an los usos y los criterios a c a d é
micos y form alistas sobre el as u n to . En n u e s tro m edio por
ejem plo, d om in a la posición n o rte a m e ric a n a , d o n d e la investi
gación se relaciona con el m anejo de técnicas de recolección y
tra ta m ie n to de datos em píricos. En m uchas universidades la
investigación es solam ente esto. C o m o c o n tra p a rtid a existe la
co ncepción de que la pro du c ció n del c o n o c im ie n to está reser
vada a un grupo m uy exclusivo de personas, más “ inteligen
t e s ’’ y p reparadas que el c o m ú n de las personas. Para estos
sectores el prod uc ir co no c im ien to s es un ac to f u n d a m e n ta l
m en te teórico, de carácter lógico y d is ta n te de to d a c o n c e p
ción ideológica o actividad práctica. Esta últim a tiene un va
7 B R I O N E S , G u ille r m o . M é t o d o s y t é cn i ca s a v a n z a d a s d e i n v e s t i g a
c i o n e s a p l i c a d a s a la e d u c a c i ó n y a las c i e n c i a s s o c i a l e s M ó d u l o 1.
E p i s t e m o l o g í a y m e t o d o l o g í a d e la i n v e s t i g a c i ó n s oc i al . C u r s o a
d i s t a n c i a . I C F E S . P IIE . B o g o t á , 1 9 8 8 . .
Fig. 1
E PIST EM O LO G IC O S
LO GICOS
M A T E M A T IC O S
EST A D IST IC O S
F IL O SO F IC O S
P SICO LO G ICO S
SO C IO L O G IC O S
H IST O R IC O S
F ig . 2 . P a r a d i g m a s d e i n v e s t i g a c i ó n . En la a c t u a l i d a d l o s p a r a d i g m a s d e
i n v e s t i g a c i ó n se h a n c o n v e r t i d o e n las c o n c e p c i o n e s i n t e r m e d i a s e n t r e
los p r in c ip io s y c o n c e p t o s t e ó r ic o s p r o p io s d e algu n as d iscip lin a s q u e
f u n d a m e n t a n la i n v e s t i g a c i ó n c i e n t í f i c a y l o s p r i n c i p i o s o p e r a t i v o s y
m e t o d o l ó g i c o s d e la i n v e s t i g a c i ó n p r o p i a m e n t e d i c h a . N o h a y q u e o l v i
d ar q u e e s t a s d i s c i p l i n a s t e ó r i c a s t i e n e n su p r o p i a ¿rea y c a m p o d e a c
c i ó n o d e i n f l u e n c i a , y q u e , si b i e n s o n l o s f u n d a m e n t o s t e ó r i c o s d e la
i n v e s t i g a c i ó n c i e n t í f i c a , é s t a s n o t i e n e n c o m o ú n i c o r e f e r e n t e la i n v e s
t i g a c i ó n . D e a h í la n e c e s i d a d d e “ t r a d u c i r ” e s t o s c o n c e p t o s y p r i n c i p i o s
t e ó r i c o s a i o s n i v e l e s m á s e s p e c í f i c o s y o p e r a t i v o s d e la i n v e s t i g a c i ó n
c i e n t í f i c a ; d e lo c o n t r a r i o s u s n i v e l e s d e t e o r i c i d a d n o s o n c o m p a t i b l e s
c o n las e x i g e n c i a s o p e r a t i v a s y m e t o d o l ó g i c a s d e la a c t i v i d a d i n v e s t i g a -
t iv a . A l g u n o s i n v e s t i g a d o r e s p l a n t e a n q u e el “ p a r a d i g m a d e i n v e s t i g a
c i ó n ” , al m e d i a r , b u s c a s u p e r a r las v ieja s c o n t r a d i c c i o n e s e n t r e la t e o r í a
y la p r á c t i c a , e n t r e lo e s t r i c t a m e n t e c o n c e p t u a l y l o o p e r a t i v o .
— Marxista
— Funcionalista
— A nalítico
— In terp retativ o
— E structuralista
8 M E R T O N , R o b e r t K. S o c i a l t h e o r y a n d s o c i a l s t r u c t u r e . G l e n c o e ,
1, 1 1 . T h e F r e e P ress. 2 n d e d . 1 9 6 7 .
d ic h o sistema. El paradigm a funcionalista to m a m u ch o s as
pec to s del em pirism o clásico y del positivism o, pero en gene
ral se le asocia con algunas co rrientes idealistas actuales: fe n o
m eno log ía, realismo crítico , personalism o, p rag m atism o , etc.
10 B R I O N E S , G u i l l e r m o . O b ra c i t a d a .
En síntesis, el racionalism o co m o te o ría gnoseológica
p lan tea que la universalidad y la necesidad —caracteres lógi
cos del saber v erd ad ero — no p u e d e n inferirse de la e x p e rie n
cia, ni de las generalizaciones de la misma. Sólo p u e d e n e x
traerse del p ro p io e n te n d im ie n to , de co n c ep to s que le son in
n atos o de c o n c e p to s que existen sólo en form a de ap titu des,
de predisposiciones del e n te n d im ie n to . El racionalism o en su
fase clásica surgió c o m o in te n to de explicar las p artic u la rid a
des lógicas de las verdaderas m atem áticas y de la ciencia n a
tural m ate m á tic a , y sus re p re sen ta n te s más destacado s fueron
Descartes, S pinoza, K a n t, F ichte, Leibniz, Hegel y Schelling
en los siglos XVII, XVIII y XIX, respectivam ente. Pero no
hay d u d a de q u e es el racionalism o c o n te m p o r á n e o el que más
ha influid o en los p resupu esto s teóricos de la investigación
científica, cu y o re p resen ta n te más im p o rta n te es el francés
G astón Bachelard, el cual busca relacionar la filosofía co n la
ciencia, precisam en te con la clara in tención de c o n stru ir una
filosofía de las ciencias. Las ideas epistem ológicas de B ach e
lard p lan tea n que el investigador debe buscar el p o rq u é del
ob je to de e s tu d io , debe ir más allá de la apariencia, de lo fe-
no m en o ló g ico , con una ac titu d ex p e c ta n te , c rític a frente a
lo c o n o c id o y lo d esc o n o cid o , siem pre en guardia co n tra los
co n o c im ie n to s a c ep tad o s y tradicionales.
11 B U N G E , M a r i o . E ¡ ) i s t e n i o l o g i a : c i e n c i a d e la c i e n c i a . A r i e l , B a r c e
lona, 1980.
dos, argu m entar sobre pruebas descubiertas, p lantea r y c o m
p ro b a r hipótesis, d em o strar ra z o n am ien to s establecien do sus
c onexiones necesarias con otros co n o c im ie n to s , etc. M uchos
excelentes trabajos de cam po se frustran d eb id o al p oco o es
caso nivel co nc ep tu al y a b stra cto q u e poseen las personas res
ponsables de su análisis e in terpretación . Muchas veces los in
vestigadores carecen de form ación y m ad u re z para pensar,
c ien tífica m en te, de a h í las dificultades para llevar a la p rá c ti
ca ciertas operaciones m entales de rep resen ta ció n (enum erar-
describir, com parar-distinguir, clasificar-definir, etc.); de iden
tificación de problem as (con trad iccio n e s y oposiciones, u b i
car hechos y fenó m e n o s en el tie m p o y el espacio, e.tc.); de
relación (relacionar un h echo co n sus causas y consecuencias,
buscar leyes y teoría s para explicar y c o m p re n d e r hechos,
etc.); de acción (explicitar los valores y principios que inspi
ran y guían la acción, establecer objetivos, m etas, m edios y
m éto d o s de acción, etc.).
La credibilidad es un co n c e p to que, in d e p e n d ie n te m e n te
de los criterios de verdad que existan en to rn o a un resultado,
lo hace verosímil y creíble an te los ojos de los demás. Según
Guillerm o Briones, en la investigación cualitativa este criterio
de credibilidad es posible m ediante los siguientes p ro c e d im ie n
tos: observación persistente, el análisis de d ato s negativos, el
ch e q u eo con los in form antes y la triangulación.
ma. Por ejem plo, una inform ación o b ten id a por m edio de un
d o c u m e n t o es c o n f ro n ta d a a través de u na entrevista u ob ser
vación, o en su d e fecto la info rm ació n p ro c u rad a p or un ni
ño p uede ser ratificada p or sus padres, h erm a nos o amigos del
niño. De igual m anera, se p u ed e n utilizar ta n to la observación,
la entrevista, la encuesta o el análisis de m ateriales para e s t u
diar un solo aspecto. Y aun los ángulos, posiciones o niveles
de cada u n o de los investigadores es im p o rta n te para alcanzar
un co n o c im ie n to más am plio, pleno y p r o f u n d o del hecho
que se investiga. Al fin y al cab o, cada investigador siente y
percibe en form a d iferen te, y este asp ecto p u ed e ser e x p lo ta
do con fines científicos. Este p ro c e d im ie n to fue utilizado con
m u c h o éx ito p o r el a n tro p ó lo g o n o rte a m erica n o Oscar Lewis,
pa rtic u la rm e n te en los estudios q ue se en c u en tran reseñados
en su libro L o s hijos de Sánchez, d o n d e cada u n o de los m ie m
bros de esta familia (Jesús Sánchez, el padre y sus hijos Ma
nuel, R o b e rto , C onsuelo y Marta), o p in aro n en form a in d e
p en d ie n te sob re tem as co m u n e s de la familia.
— C om paración
— M anipulación
— C ontrol
13 W R I G H T M I L L S , C. L a i m a g i n a c i ó n s o c i o l ó g i c a . F C E , B o g o t á ,
1 9 6 1 '. ■
14 W R I Q H T M I L L S , C. O b ra c i t a d a .
parciales y au tó n o m o s en la descripción de los a c o n te c im ie n
tos históricos y en general se desprecia la teo ría , la búsqueda
de explicaciones y más aún la preocu p ac ió n por in terp re tar
los hechos descritos. En la práctica se m o s tró que esta p osi
ción era m uy simplista, p o rq u e bajo el velo de la objetividad
se ocu ltab a una ac titu d parcializada y en d o n d e la h is to rio
grafía tradicional co n tin ú a ejerciendo su d o m in io c o m o c o n
cepción elitista y protagónica de los grandes ac o n te cim ie n to s
históricos.
— Criterio de relevancia
— Criterio de viabilidad
— Criterio de originalidad
— Interés personal
P or su carác te r e m in e n te m e n te teórico y d o c u m e n ta l, la
investigación histórica c e n tra m u ch o su trabajo en los m arcos
teóricossy referenciales que exigen las hipótesis y los p r o b l e
m as q u e se p lan tea n en cada caso. La m a y o ría de las veces la
elección de la m e to d o lo g ía y de las técnicas que se utilizarán
d e p e n d e de las o pciones teóricas que se seleccionen. Se p ued e
variar su stan cialm en te el e n fo q u e si se tra ta de una investiga
ción histórica sobre un tem a en to rn o al cual no existen m a
yores a n te c e d e n te s y se p arta p rá cticam en te de cero. Otras
veces deb e e n fren tarse con tem as sobre los cuales se ha escrito
b astan te , p ero se busca darle un vuelco en c u a n to al e n fo q u e
y análisis de la inform ac ión existentes. E n el prim er caso el
proceso investigativo va de las parte s al to d o , o sea, a partir
de los d ato s e in fo rm ac ió n que se va recogiendo, al igual que
un ro m pecabezas, se va a rm a n d o y c o n s tru y e n d o una to ta li
dad q ue expresa una c o n c ep ció n general de los fenó m en os
q ue se estu dian . O el proceso p u e d e ser a la inversa: se p arte
de una co n c e p c ió n general y-global del fe n ó m e n o histórico, y
a partir de éste se co m ien z an a analizar, identificar, explicar o
descubrir sus partes y co m p o n e n te s . La elección de la e s tra te
gia m etodológica va á d ep e n d er del tipo de d ato s q ue se c u e n
ten para la investigación.
15 C A R D O S O , C iro . L o s m é t o d o s d e la h i s t o r i a. C r í t i c a , G r i j a lb o ,
Barcelona, 1983.
p o p u lariz ad o una m o dalid ad nueva en el c a m p o de la investi
gación histórica. Nos referim os a un tip o de historia que es
reco n stru id a a partir de sus fuentes orales, y que presupone
una co n c ep ció n m etod oló gica y técnica d iferente a la que tie
ne c o m o asiento las fuentes escritas y do cum entales. Este ti
po de labor se desarrolla p a rtic u la rm e n te en aquellas c o m u
nidades y sectores d o n d e no existen an te c e d e n te s históricos
escritos, y to d o se conserva en la m em oria oral colectiva de la
población. M uchas veces estos sectores son ana lfab eto s o se-
m ian alfabeto s y son ajenos a los d o c u m e n to s escritos, de a h í
la im p o rtan cia que posee para ellos la historia oral y la tra n s
m itida p o r vía oral. .
16 P O R T I E L L I , A l e s s a n d r o . ‘‘P e c u l i a r i d a d e s d e la h i s t o r i a o r a l ” e n
R e v i s t a Tarea, N o . 1 1 , L i m a , P e r ú , 1 9 8 5 .
al investigador le co rrespo nderá la función de seleccionar t o
da una ca n tid a d de hechos, algunos reales y otro s ficticios.
M ientras estos hechos sean sancionados p or la co m u n id ad ,
te n d rá n plena validez y veracidad.
Pregun ta D efinición
• ¿Q ué e s ? ......................................... co rrelato
• ¿C ó m o e s ? ............................................ pro p ied a d es
• ¿D ó nde e s tá ? .................................. lugar
• ¿De qué está h e c h o ? ....................... co m p o sició n
• ¿C ó m o están sus partes —si las
tien e— i n t e r r e l a c i o n a d a s ? ............. configuración
• ¿ C u a n to ? ......................................... ca n tid a d
— E stu d io s de c o m u n id ad
— E stu d io s de casos
— E stu d io s com parativ o s causales ■
— E stu d io s de análisis de actividades
— E studios de tie m p o y m ov im ien to
— E s tu d io de análisis o d o c u m e n to s
— E stud io s longitudinales
— E studios predictivos
17 B R I O N E S , G u i l l e r m o , O b ra c i t a d a .
que ac tú a n , ya co m o causa o efecto a nivel e c o n ó m ic o , so cio
lógico, d em o gráfico , psicológico (intenciones, m otivos, d is p o
siciones, razones, etc.). Hay que reco rd a r a q u í que la explica
ción causal fue considerada p o r m u ch o tiem p o c o m o la a u
tén tica explicación científica, pero en la actu alid ad este m o
nop o lio ha sido r o t o p o rq u e han surgido otras alternativas,
co m o en el caso de la explicación p o r leyes, que están en c o n
diciones de explicar los hechos y fen ó m e n o s que se estudia.
• E tn o g ra fía .
• E tn o lo g ía
• A n tro p o lo g ía
— C onvierte lo c o n o c id o en e x tra ñ o , lo c o m ú n en e x t r a
o rdinario y registra lo que se da p o r h e c h o e indaga
sobre' las razones del p o rq u é existe, c ó m o es y no de
o tra m anera.
2 .7 .2 L o s estudios de caso
18 S A B I N O , C arlos A. El p r o c e s o d e i nv es ti g ac ió n . El Cid E d i t o r ,
Bogotá, 1980.
Los investigadores ac ep tan que los estudios de casos son
más aplicables a las ciencias sociales que a las ciencias n a tu r a
les, p ro b a b le m e n te p o rq u e tratá n d o se de seres h u m a n o s o si
tu acion es sociales es más fácil de m anejar y co n tro la r. Ello no
quita que no vaya a existir una positiva c o lab o ració n entre los
m é to d o s cualitativos con los p ro c e d im ie n to s estad ístico s, ya
que estos últim os p ued en a y u d a r a seleccionar y definir un
caso.
— P reguntas de estudio
— Especificaciones
— U nidad es de análisis
— R ecolección de inform aciones
— La lógica que une los d atos a las especificaciones
— Los criterios para in te rp re ta r los resultados.
2 .7 .3 E stu d io s de co m u n id a d
21 L E W I S , O s c a r . A n t r o p o l o g í a d e la p o b r e z a , c i n c o f a m i l i a s . F C E ,
M éxico, 196 1 .
con todas las técnicas e in s tru m e n to s que se e n c u e n tra n a la
m a n o del investitador.
23 F A L S B O R D A , O rlan d o. Ciencia p r o p i a y c o l o n i a l i s m o in t e l e c
t u a l , Carlos V alen cia E d ito r e s. B o g o tá , 1 9 8 1 .
— Hacer re to r n a r la in fo rm ac ió n al p u eb lo , en el lengua
je y en la form a cultural en que tuvo origen.
— A p re n d e r a esc u c h a r25 .
25 F A L S B O R D A , O r l a n d o . “ L a c i e n c i a y el p u e b l o : n u e v a s r e f l e x i o
n e s s o b r e la i n v e s t i g a c i ó n - a c c i ó n ” . C o n g r e s o N a c i o n a l d e S o c i o
logía. B o g o tá , 1 9 8 0 .
d io D em o, B iand ao, F rancisco Vio Grossi, Le B oterf, Mac-
Call y otros, parten de principios co m u n e s a esta m odalidad
investigativa, difieren m uchas veces en los pasos y en el desa
rrollo del proceso investigativo, que en el fon d o son cam inos
diferentes para alcanzar el m ismo objetivo, “ n o existe un m o
delo único de investigación participativa, pues se tra ta en ver
dad, de a d a p ta r en cada caso el proceso a las co ndiciones p a r
ticulares de cada situación co n c reta (los recursos, las lim ita
ciones, el c o n te x to sociop oliticó , los objetivos persegui
d o s ) ” 26 .
26 L I M A S A N T O S , L e il a . C i t a d o p o r P e d r o D e m o . O b r a c i t a d a .
27 L I M A S A N T O S , L e il a . O b r a c i t a d a .
nal, salvo que los p rop io s investigadores se responsabilicen
de to d o el proceso, desde sus inicios hasta la solución d efin i
tiva de los p roblem as de la co m u n id a d estudiados. Por otra
parte se a c ep ta con d em asiada prisa la posibilidad de id e n ti
ficación e n tre el e x p e rto en investigación y la c o m u n id ad .
La m a y o ría de las veces los investigadores p erte n e c e n a u na
clase social d iferen te a la p o b lació n de un a c o m u n id a d p o p u
lar d ete rm in a d a . G ústele o no, el investigador p e rte n e c e a un
tipo de élite privilegiada, la “ élite in te le c tu a l” , lo cual lo h a
ce d iferen te a la gente que p e rte n ece a o tro s niveles socio
ec o nóm icos. Su propia fo rm a c ió n superior lo limita a id e n ti
ficarse m aterial, social, cultural e ideológicam ente co n la cla
se p o p u lar, p o rq u e hace p arte de un grupo de privilegiados
q ue m aneja n un “ saber esp ecializad o” , que a la postre (co n s
ciente o in co n scie n te m e n te) se c o n s titu y e en u n a fu e n te de
p o d e r q ue lo identifica más co n la clase social a la cual p e r te
nece q u e a la que investiga. De ello se d edu c e, que para este
tip o de investigación se exigiría u n investigador m u y especial:
q ue h u b iera s u p erad o los p ro blem as de clase y con una gran
m ad u re z social, in telectual e ideológica ¿Es posible e n c o n tra r
este tip o de investigador, adem ás de las co nd icion es ideales
en la p ro p ia c o m u n id a d ?
En la ac tualid ad , c o n c ep to s c o m o “ m é to d o c ie n tíf ic o ”
y “ m e t o d o l o g ía ” se h a n c o n v e rtid o en los verdaderos m itos
de la cientificidad y d e la tecno log ía m o d ern a , ya que en t o r
no a éstos se han co n s tru id o num erosas escuelas, tendencias
y paradigm as filosóficos y epistem ológicos, los cuales han
c o n trib u id o a alim en tar num erosas in q u ietu d es sobre el ver
d a d e ro significado de éstos. Lo p re su n ta m e n te “ c i e n t í f i c o ”
se ha convertido/ en un v erd adero fetiche, o sea, una fórm ula
para resolver to d o tipo de p ro blem a. O sea, para m uch os, lo
c ien tífico dejó de ser un m edio o un in stru m e n to em p írico
o c o n c e p tu a l para c o n o c e r la verdad y se tro c ó en una fe, un
credo o una religión, única fu e n te de la verdad y el único ins
t r u m e n t o de que dispone el h o m b re para c o n stru ir su p o r
venir.
29 A N D E R E G G , E z e q u i e l . O b ra c i t a d a .
30 A N D E R - E G G , E z e q u i e l . O b ra c i t a d a .
dológico ni c ien tífico . Ya lo dijimos a n te r io rm e n te , la p ro life
ración de num erosas escuelas filosóficas y paradigm as de in
vestigación que tienen una posición m u y d iferen te sobre el
asu n to , ha co n trib u id o a crear más c o n fu sió n de la existente.
De a h í las dudas que afligen a diario a m u ch o s e stu d ian tes
sobre los niveles de cientificidad de sus trabajos o si las activi
dades que realizan re sp o n d en a los re q u erim ien to s de un m é
to d o científico . Muchos de ellos no están m u y seturos de si
están h ac ie nd o ciencia o no, o si el m é to d o que utilizó en su
estudio está de acuerdo co n los p atro n e s teóricos o prácticos
d o m in a n te s en este terreno . Pero quiéralo o n o , la m ism a n o
ción de “ ciencia” y de “ m é t o d o ” ha rebasado el c a m p o es
tric ta m e n te epistem ológico y filosófico, y hac en p arte de la
cultura, estereotipo s y m itos sociales de nuestra ép o ca, d o n
de las viejas y tradicionales con cep cio n es m íticas del m u n d o
(teológicas, irracionales, fantásticas, fetichistas, idealistas, etc.)
fu eron reem plazadas po r las c o n c ep cio n es m íticas propias de
la ciencia: racionales, verificables, exp e rim en tales, objetivas,
m aterialistas, etc. Los viejos paradigm as p rop ios del h u m a n is
m o desaparecieron para dar paso a los nuevos ídolos de la
ciencia y de la tecnología, de a h í que h o y día tiene m a y o r
status o im p o rta n c ia to d o aqu ello que tenga m aquillaje d e n
tista, en cam bio los valores h um anistas p erd ie ro n vigencia
p o r su falta de “ ob jetiv id a d ” , “ ra c io n a lid a d ” y p o rq u e care- ■
cen de los ingredientes p rop io s del “ p e n s a m ie n to c ie n tíf ic o ” .
— Es fáctico
— T rasciende los hechos
— Se atien e a reglas m etodo lóg icas
— Se vale de la verificación em pírica
— Es au to c o rre c tiv o y progresivo
— Sus form ulaciones son de tip o general
— Es objetivo
Es fáctico
Ya lo señalam os a n te r io rm e n te , c ó m o la co n c epció n
em pirista asu m ía una posición casi desdeñosa an te la te o ría y
có m o el m é to d o se conv e rtía en un m an o jo de técnicas y de
recetas instrum entales, que abstrae la verdad que se e n c u e n tra
en los hechos. Y a u n q u e los hechos son la m ateria de las c ie n
cias d en o m in ad a s “ fácticas” , los hechos no explican los fe n ó
m enos sociales ni siquiera el significado de un h ec h o es m a n i
fiesto p o r sí m ism o, sino que son so lam en te los elem e n to s
que e s tru c tu ra n la realidad.
• A c aecim iento o a c o n te c im ie n to
• Proceso
31 S A S S O , J a vier. L a f u n d a m e n t a c i ó n d e la c i e n c i a s e g ú n A l t h u s s e r .
C u a d ern o s de cien c ia s so ciales. B u e n o s A ires, 1 9 7 6 .
• Fenóm eno
• Sistem as c o n c reto s
Es autocorrectivo y progresivo
A q u í el té rm in o “ progresivo” no se refiere al h ec h o de
desarrollarse en fo rm a gradual y sin saltos, sino tiene relación
con su a p e rtu ra a nuevos apo rtes, p ro c ed im ie n to s y técnicas,
con el p ro p ó s ito de adecuarse a las exigencias superiores y
siem pre en desarrollo de la realidad q u e investiga y estudia.
A la p ostre este sentido del progreso, de perfección y creci
m ie n to en sus aspectos cu a n titativ o s y cualitativos es u n a de
las razon es de existencia del m é to d o científico.
Es o bjetivo
El m é to d o h ip o té tic o -d e d u c tiv o es un p ro c e d im ie n to
qu e to m a unas aseveraciones en calidad de hipótesis y c o m
prue ba tales hipótesis, d e d u c ie n d o de ellas conclusiones que
c o n f ro n ta m o s con los hechos. Este p ro c e d im ie n to hace parte
de la m e to d o lo g ía de las ciencias y su aplicación se halla vin
culada a varias o peraciones m etodológicas: c o n fro n ta c ió n de
Hechos, revisión de c o n c e p to s existentes, fo rm a ció n de n u e
vos co n c e p to s , conciliación de hipótesis con otras p ro p o sic io
nes teóricas, etc.
38 N A G H ! N A M A K F O R O O S H , M o h a m m a d . M e t o d o l o g í a d e la i n
vestigación. Limusa, M éx i c o , 19 8 7 .
“ planificación que sería la organización, diagnóstico, evalua
ción y puesta en práctica de las líneas adm inistrativas, e c o n ó
micas y técnicas de to d o s los aspectos diseñados en la planea-
ción.
a. U na hipótesis e x p u e s ^ c o m o p la n te a m ie n to del p r o
blema.
b. U na exp osición en que se describe la investigación
q u e ha d e realizarse.
c. E specificación de los m é to d o s de o b te n c ió n de datos.
d. P resentació n de los resultados.
e. Análisis e in terp re tació n .
f. In fo rm e.
N A G H I, N o h a m m a d . M e to d o lo g ía de la investigación.
Lim usa, M éxico, 1987.
• D esarrollar el m o d e lo co n c e p tu a l
• D efinición del p ro b le m a
• A nalizar el p ro b le m a para co n o c e r su origen
• A nalizar el a n te c e d e n te
• D e te rm in a r los objetivos de la investigación
• Especificar las p regu ntas
• D e te rm in a r las variables
• T ip o de investigación ,
• M e to d o lo g ía de la investigación
• D ato s
• Tipos
• F u e n te s
• N atu raleza
• Medición y escalas
• M uestreo
• C odificación
• C aptación de d atos
• Análisis detallado
• In te rp re ta c ió n
• P reparación del inform e
• Etica del investigador
• In fo rm e
El surgim iento de un p ro b le m a (e n te n d e m o s p o r p r o
blem a cualquier d ificultad que no se p u e d e resolver
a u to m á tic a m e n te , es decir, con la sola acción de n u e s
tros reflejos instintivos y co n d ic o n a d o s , o m ed ian te el
re cuerdo de lo que hem os a p re n d id o a n te rio rm e n te ).
39 D E G O R T A R I , Eli . E l m é t o d o m a t e r i a l i s t a d i a l é c t i c o . G r i j a l b o ,
México, 1986.
• Seleccionar el p ro c ed im ie n to ad e c u a d o para realizar
la investigación.
— Revisión de la literatura
— Elección y delim itación del tem a
— T ra ta m ie n to del prob lem a
— O rd e n a m ie n to del tem a
— S eñ alam iento de fu en tes prelim inares
— E laboración de la agenda 4 0 ,
4.1 ¿Q ué es u n p ro b lem a ?
A pesar de que en la práctica to d o el m u n d o en tien d e lo
qu e es un p ro b lem a , sabe id entificarlo y hasta p u ed e ensayar
u n a respuesta fren te a este pro b lem a , no hay d u d a de que el
co n c e p to no es tan fácil definirlo, ya que en to rn o a él giran as
pec to s m u y dispares y diferentes. De a h í que a pesar de que
to das las definiciones p oseen elem e n to s co m u n es, existen una
gran variedad de problem as: teóricos, prácticos, científicos,
em pírico s, co nc eptuales, etc., que según el área, la disciplina
o su uso, p u ed e n ten er significados m uy diversos.
41 K O P N I N , P. V. L ó g i c a d i a l é c t i c a . Gr i j a l b o . M é x i c o , 1 9 6 6 .
Jos p ro blem as plantead os. Tiene relación con el acto de so ste
ner u na discusión, actividad que floreció fu n d a m e n ta lm e n te
e n tre los sofistas de la antigua Grecia. Surgida c o m o m edio
para buscar la verdad a través de la polém ica, se escindió p r o n
to en “ d ialéctica” y en “ s o fís tic a ” . En la solución del p ro b le
ma surge la “ m a y é u tic a ” socrática, un m é to d o de inducción
em p lea d o p or Sócrates p o r el cual el m aestro hace descubrir
a su alu m n o , n ociones que éste poseía sin h ab er llegado a for-
mulársel'as.
La d isyu n tiva nos plan tea un dilem a que nos obliga a ele
gir fo rzo sam en te e n tre dos soluciones o nos e n fre n ta con dos
alternativas, ninguna de las cuales llena las con diciones r e q u e
ridas y se c o n s titu y e un c a p ítu lo fu n d a m e n ta l en el p la n te a
m ie n to y solución de un pro b lem a . A u n q u e m uch as veces el
té rm in o se aplica a una situación que se tiene p o r com pleja y
difícil, no hay d u d a de q u e su significado se llega a c o n fu n d ir
m u ch as veces co n el p ro p io p ro b lem a y aún con la c o n tra d ic
ción.
E xiste una variada y am plia tip olo gía de prob lem as, a u n
q ue la m a y o ría de ellos tienen rasgos co m u n e s y típicos. No
hay en tre los au to re s criterios m u y definidos para clasificar
estos p ro blem as, ya q ue algunos los organizan de ac u e rd o con
sus co n te n id o s , al p ro c e d im ie n to o al m é to d o que utilizan, o
en su d e fe c to a la disciplina o área de co n o c im ie n to s a la cual
se e n c u e n tra n vinculados. Sin la in tenció n de caer en e s q u e
m atism os rígidos y form alistas, incluimos a q u í una lista de
los p ro b lem a s más c o m u n e s utilizados en la investigación c ie n
tífica.
4.2.1 Problem as em p ír ic o s
— La observación y la descripción
— La m edición y la en um eración
C om o ya lo señalamos a n te r io rm e n te , la observación es
la form a más directa de o b te n e r datos en el m o m e n t o en que
se d e s a n o lla n eventos o situaciones que nos interesan. Pero
no basta con observar una realidad d e te rm in a d a , sino que es
indispensable precisarla y definirla, y para ello hay que e n u
m erarla, describirla y m edirla, si es posible hacerlo. Muchas
de las observaciones req uieren ser c u a n tita tiv a m e n te precisa
das o, al m enos, co m p a ra tiv a m e n te d eterm in a d as. A q u í ac
tú an c o n ju n ta m e n te el c ó m p u to y la m edició n, la c o m p a r a
ción y la m edición. Pero no to d o se re d u ce a lo c u a n tita tiv o ,
sino tam b ién hay que cualificar estas ca n tid a d es, de lo c o n
trario no superarán los d atos y la inform ac ión los estrecho s
lím ites de la aritm ética in stru m en tal.
4.3 P la n te a m ie n to y fo rm u lac ió n de un p ro b le m a
c. L o s p ro b lem a s de p o r qué
Se em p lea para referirse • ¿Por qué esto?
a causas o un m otivo. • ¿Por qué sucede?
d. Problem as d el c ó m o
Se usa para referirse al • ¿C óm o es?
m o d o de ser, de hacerse • ¿Cóm o está?
o de suceder algo. • ¿C óm o ocurre?
• ¿C ó m o sucede?
e. Problem as d el cuál
Es la form a de referirse a • ¿Cuáles son?
un a d ete rm in a c ió n , de se • ¿Cuál es?
ñalar, establecer o fijar
algo.
UN P R O B L E M A P U E D E SER
k. Cantidad de un c o n ju n to de personas, f e n ó m e n o s o
cantidades. A q u í la ca n tid a d es una p ro p ied a d que
posibilita a u m e n ta r o dism inuir un c o n ju n to de cosas,
fe n ó m e n o s o personas, o en su d efe c to , cierto n ú m ero
de u nidad es o porción de una cosa.
H ablam os de “ p la n te a m ie n to ” de un p ro b le m a p o rq u e
creem os que este térm in o engloba to d o un c o n ju n to de coh-
ceptos y aspectos que son im p o rta n te s en el diseño p osterio r
de una investigación científica, ya que “ p la n te a r” es una f o r
ma de enfocar la solución del p rob lem a, se llegue o no a o b t e
nerla, a diferencia de la “ fo rm u la c ió n ” de un p rob lem a, que
c o m o ya lo señalamos a n te r io rm e n te , se asocia al h ec h o de
expresar algo en térm inos precisos o p o r m edio de un a fó r
mula.
El p la n te a m ie n to de un p ro blem a tom a en cu e n ta , de
m anera sintética, los c o n o c im ien to s adq uiridos a n te r io r m e n
te. A la vez en el p rob lem a se expresan fu n d a m e n ta lm e n te los
resultados ta n to de la investigación operativa p ro p ia m e n te d i
cha co m o del desarrollo teórico, que no se p u ede explicar t o
davía p or co m p le to con a p o y o de los co n o c im ie n to s a n te r io
res. Por otra parte, en el p la n te a m ie n to c o rre c to e inteligente
descansa la posibilidad de su solución. Existen algunas reglas
generales que nos p ueden a y u d a r a realizar un p la n te a m ie n to
co rrecto. Tales reglas y sugerencias son el resultado de la p rá c
tica investigativa y del ex am en lógico de los p resup uestos y
de la incógnita del p ro blem a que se aspira a fo rm ular. El p r o
blem a no se en c u e n tra fo rm u lad o aún, pero se co n o c en m u
chos aspectos y d ato s sobre éste. El destacad o filósofo m ex i
can o Eli de Gortari, nos sugiere algunas reglas y n orm as que
a su juicio debe reunir en co rrec to p la n tea m ien to . Estas son:
43 D E G O R T A R I , Eli . O b r a c i t a d a .
tic a ” . A diferencia de los problem as no científicos, los c ie n tí
ficos son integrantes de “ sistemas p ro b le m á tic o s ” , o sea con s
titu y e n c o n ju n to s de p roblem as lógicam ente interrelaciona-
dos. Un sistema p ro b lem á tico es un c o n ju n to parcialm ente
o rd e n a d o de problem as, esto es, una secuencia ramificada de
pro b lem a s dispuestos en o rd e n de prioridad lógica. El descu
b rim ien to y la m odificación de esa o rdenació n parcial de los
prob lem as es una parte de la estrategia de la investigación.
4.5.2 E n u n c ia d o del p r o b le m a
b. Interpretación
Principales S ecundarios
1 2 3
FO R M U LA C IO N D E L PR O B LEM A
A) igual que los otros elem en tos de una investigación
cien tífica, la co n cep ció n y el diseño de un m arco teó rico se
ha co n v e rtid o en un verdadero juego de apuestas en tre los in
vestigadores. J u n te m o s a 10 investigadores y te n d re m o s 10
posiciones m u y diferentes sobre el tem a del m arco teórico.
En ningún m o m e n to p re te n d e m o s tener la solución en la m a
no ni erigirnos en los únicos depositarios de la verdad en este
terreno , sino sim p le m e n te sugerir y plan tear algunas p ro p u e s
tas que re ú nan los aspectos más significativos de los diversos
m o delos teóricos y operativos que se utilizan con m a y o r fre
cuencia en la actividad investigativa. T a m p o c o deseam os d e
sestim ar los pro p io s esfuerzos que hem os a d e la n ta d o en n ues
tra tarea investigativa, con la in ten ció n de e s tru c tu ra r y defi
nir un sistema m e to d o ló g ic o , técnico y teórico que nos ayud e
a elabo rar un m arco teórico.
45 R O J A S S O R 1 A N O , Ra ú l . G u í a p a r a r e a l i z a r i n v e s t i g a c i o n e s s o c i a
les, U n i v e r s i d a d N a c i o n a l A u t ó n o m a d e M é x i c o . M é x i c o , 1 9 8 1 .
tos o de hechos acaecidos hace tie m p o atrás. Es la m em oria y
la vida de la h u m a n id a d que reseña susxcon flictos, sus c o n t r a
dicciones, sus obras, su p e n s a m ie n to y tod o s aquellos hechos
que de una u o tra m an era hacen parte del desarrollo de la es
pecie h u m a n a . Sin la a y u d a y el a p o y o del pasado, sería m u y
difícil c o n stru ir el pre sente, que a su vez se constiuirá en his
toria que ay u d a rá a c o n stru ir el fu tu ro . La historia es m u ch o
más que un simple p a s a tie m p o o una evasión. La historia sig
nifica nada m enos que co n o c e r los cim ien tos de n uestra vida
actual, saber d e d ó n d e venim os, quiénes som os y a u m e n ta r
las p ro bab ilid ades de saber a d ó n d e vamos.
46 K U L A , W. C i t a d o p o r L u c i e n G o l d m a n n en L a s c ie n c ia s h u m a n a s
y la f i l o s o f í a . N u e v a V i s i ó n , B u e n o s A i r e s , 1 9 7 2 .
¿Qué elem entos hacen parte de este m arco histórico?
¿C ó m o se co n stru y e y se elabora un m arco histórico? No
existe ningún tipo de fórm ula para elaborarlo, pero a c o n t i
nuación se sugieren algunas pau tas que p u ed e n servir de p u n
to de referencia. A ntes de definir el tem a y los c o n te n id o s de
este m arco histórico, adem ás de estru c tu ra r un plan de t ra b a
jo para recopilar y o rd e n ar los dato s, es im p o rta n te definir las
fuentes de inform ación y en general elaborar to d o s los ele
m e n to s que harán parte de este m arco histórico. ¿Cuál será el
p u n to de partida de este proceso de traba jo ? En prim er lugar
habrá que definir cu á n to es la info rm ació n que se co n o c e y se
desco noce sobre el prob lem a. C om o ya lo señalam os a n te r io r
m en te, es im p o rta n te analizar e inventariar los d atos que se
co n o c en sobre el pro b lem a , con el p ro p ó s ito de definir la b i
bliografía y la literatura que se co n su ltará , y en general d e
term inar los in terro gan tes que surgen a partir de los aspectos
que se ignoran.
Escritas
• O bras plásticas
• Gráficas: f o to , cine, diagramas, planos, m apas, etc.
• T estim on ios grabados: directos (de testigos o p r o t a
gonistas) y grabados.
F u e n te s varias
47 W R I G H T M I L L S , C. O b r a c i t a d a .
De ninguna m anera un m arco histórico d ebe convertirse
en una sum a y yux tap o sició n de d atos históricos aislados, de
inform ación suelta e in dep en d ie n te de la e s tru c tu ra histórica
global d o n d e se inserta el tem a o el p ro b lem a general. Hay
qu e e n te n d e r la historia c o m o un sistema y una e s tru c tu ra , o
sea un c o n ju n to de partes y elem entos que ac tú a n m u t u a m e n
te unos en otro s, y que no p ueden co m p re n d e rse sino en esa
interacción m u tu a . De a h í que este m arco histórico debe ser
un to d o do n d é se reflejen, se integren y se establezcan las re
laciones m u tu as de to d o orden: e c o n ó m ic o , p o lític o , filosófi
co, ju ríd ico , cultural, etc., que son inteligibles a p artir de esa
in terd e p en d en c ia recíproca. Pero este desarrollo histórico no
es de ninguna m anera un fe n ó m e n o lineal, sino qUe las e s tru c
turas histórico-sociales son, p o r su pro p ia naturaleza, co n flic
tivas y llevan en su seno co n tra d iccio n es internas que deben
ser analizadas y reseñadas, ya que ellas p u e d e n ser m u y útiles
en el esclarecim iento o explicación del p ro blem a.
b. A d e c u a c ió n de las f u e n te s ai p r o b le m a o p r o b l e m á t i
ca planteada. No debe perderse de vista q u e el p r o b l e
ma no es la fuente histórica, sino el p ro b le m a c i e n t í
fico fo rm u lad o con tal p ro p ó s ito . De ello se infiere
qu e estas fuentes d eb en ser adecuadas a las exigencias,
necesidades y fu n d a m e n to s del p ro b lem a .
5.2 Marco conceptual
48 S E L L T I Z , J a h o d a y o t r o s M é t o d o s d e i n v e s t i g a c i ó n e n las r e l a
c i o n e s s o c i a l e s . Ri a l p . M a d r i d , 1 9 7 1 .
El m arco c o n c ep tu al no es el p u n to de partid a del c o n o
cim ien to , sino su resultado. De a h í que u n o p arta d o n d e otros
hay an c u lm in ad o su trabajo. El m arco c o n c ep tu al viene a ser
el p r o d u c to de un proceso de análisis y selección de los c o n o
cim ien tos conseguidos, o sea la expresión c o n c en trad a de c o
n o c im ien to s que tien en relación con el p rob lem a p lanteado.
H em os d e n o m in a d o con el n o m b re de “ sistem a te ó r ic o ”
aquel c o n ju n to co o rd in a d o y c o h e re n te de c o n c e p to s , s u p u e s
to s y p rop osicion es que han sido definidas o p eracio n alm en te,
de tal m o d o que nos ay uden a resolver y ejecutar tod as las ac
ciones y tareas inh erentes al proceso investigativo. N o se p u e
de trab a jar y realizar una investigación científica a niveles
m uy elevados-de generalidad o abstracción, sino a niveles de
una concreción que nos perm ita trabajar en m ejores co n d ic io
nes operativas con la realidad que se investiga. En térm ino s
instru m en tales p o d ría m o s afirm ar ca te g óricam en te que no
existe la investigación de lo general, sino de lo particular y de
lo c o n c re to , y para ello hay que crear el p u e n te que sirva de
n e x o entre el sistema teó rico y los m ecanism os operativos
propios de la investigación. No hay que olvidar q u e lo teórico
y lo operativo están in d iso lublem ente vinculados en tre sí, ya
que lo p rim ero e n c u e n tra en lo operativo su encarnació n p rá c
tica. Pero si bien lo teórico está vinculado a lo operativo y
co n d ic io n a d o p or ello, sin em bargo, es relativo este vínculo
en la p ráctica y p u ed e en algunos casos apartarse de éste. En
algunos casos, cu a n d o el sistema teó rico se encierra en sí mis
m o, c u a n d o considera su dinám ica co m o algo ab so lu ta m e n te
a u t ó n o m o e in d ep en d ie n te del m u n d o objetivo y de la activi
dad p ráctica, llega un divorcio to tal de la práctica. Otras ve
ces, un cierto a p a rta m ie n to de la práctica diaria es preciso p a
ra tener un espacio m ayor, o quizás m a y o r flexibilidad para
resolver las necesidades propias de la práctica.
50 B A Y E S , R. C i t a d o p o r A d o l f o C r i t t o , E l m é t o d o c i e n t í f i c o e n las
c ienci as sociales. Paidós, B u e n o s Aires, 1 9 8 2 .
\
Cada a u to r ensaya una definición diferente para u n ele
m e n to que ha sido descrito c o m o “ un aspecto o dim ensión
de un fe n ó m e n o ” , “ p re sen tació n de los co n c e p to s de u na in
vestigación” , “ carac te rístic a observable o asp ecto discernible
en u n o b jeto de e s tu d io ” , “ c o n c e p to s clasificatorios” , “ cuali
dades del ob jeto e s tu d ia d o ” , etc. Pero in d e p e n d ie n te m e n te
del sentido y el significado que se le asigne en estas d efinicio
nes, no hay d u da de que existe un d en o m in a d o r co m ú n en t o
das ellas, y es el h ech o de ac e p ta r que una variable es u na de las
fórm ulas más c o m u n e s en el proceso de operacionalización de
los elem e n to s teóricos de una investigación. Se p arte del su
pu esto de que el estudio de una realidad, y más c o n c re ta m e n
te de un p ro b lem a , no se p u ede asum ir globalm ente, o sea en
su to ta lid a d , ya que no existe la investigación de lo general
sino de lo particular. Por eso de ac u erd o co n los p ostulado s p o
sitivistas, la realidad que se investiga, para los efectos de su
c o n o c im ie n to , debe ser tra ta d a en form a similar que la n a t u
raleza, o sea se p uede d e sc o m p o n e r en sus p ro piedades o as
p ec to s c o n s titu y e n te s más significativos.
— N om inal
— Real
— O peracional
Lo n o m in a l a q u í se refiere a u na definición p u ra m e n te
formal de la variable y tiene p o r p ro p ó s ito definir su significa
do. Con ello se quiere evitar que existan co nfu sion es, a m b i
güedades o situaciones que alteren el significado del p ro b le m a
o de la hipótesis.
— ¿Qué es la “ ed ad m e n t a l ” ?
— ¿C óm o re co n o zc o e m p íric a m e n te la “ edad m e n ta l” ?
• E d ad cronológica
■• C uo cien te de inteligencia o intelectual
• M emoria
• Niveles de desarrollo intelectual
— Según el sexo
— Según el nivel so cioecon óm ico
— Según factores físicos y psicológicos
• Niveles de creatividad
52 C A S T E L L S , M a n u e l . P r o b le m a s d e i n v e s tig a c ió n e n s o c i o l o g í a u r
b a n a i, S i g l o X X I . M é x i c o , 1 9 7 2 .
b. Especificación del co n c e p to p r o p u e s to , ya que se p a r
te del su p uesto de que d e n tro de la ca ntid ad de in di
cadores q ue se p ro p o n g a n , h ab rá que seleccionar sólo
aquellos que tengan un interés o p erativo. Se seleccio
na y se define lo q ue se ha d e n o m in a d o “ universo de
in d ic a d o re s ” .
—Variables d e p e n d ie n te s e indepen d ie n te s
—Variables cualitativas y cuantitativas
—Variables co n tin u a s o discontinuas
La variable no es un h ec h o aislado d e n t r o de un c o n c e p
to o de un p ro b le m a ; para que existan c o m o tales d e n tro de
u n pro ceso investigativo se requiere que hay a c o m o m ín im o
dos variables, las cuales n ecesariam ente estarán relacionadas
entre sí. Y esta relación p uede ser dep en d en cia o in d e p e n d e n
cia, de co n tin u id a d o discon tin uidad.
/
m añ o un itario m ín im o y es discontinua, si tiene un ta m a ñ o
u n itario m ín im o . En la p ráctica este a trib u to afecta al p ro c e
so op erativo de la investigación, especialm ente en lo qu e se
refiere al proceso de m edición , análisis de d ato s y aplicación
de m é to d o s estad ísticos.
• M ediante la aleatorización
• M ediante la h o m og eneidad
• Por a p a rea m ie n to
53 L A Z A R S F E L D , P. F. “ S o b r e la r e l a c i ó n e n t r e p r o p i e d a d e s i n d i v i
d u a l e s y c o l e c t i v a s ” , e n F. K o r n y o t r o s , C o n c e p t o s y v a r i a b l e s en
la i n v e s t i g a c i ó n s o c i a l , N u e v a V i s i ó n , B u e n o s A i r e s , 1 9 6 9 .
El térm in o “ hipó tesis” parece te n e r significados m u y si
milares en las m atem áticas, la filosofía y en la lógica, ya que
en todas estas disciplinas es sin ó n im o de p ro p o sició n o de su
posición, de posibilidad o de p ro b a b ilid ad . En el proceso de
la investigación científica p u ed e asum ir to d o s o cada u n o de
estos significados, pero en general la hipótesis rebasa el sen
tido de estos co n c ep to s. A nalicem os co n detalle cada u n o de
ellos. En lógica form al, la p ro p o sició n es la ora ció n de u n d e
te rm in ad o lenguaje, exa m in a d a en relación co n las e s tim a c io
nes de su veracidad (verdadero-falso) o de su m o d alid ad ( p r o
bable, posible, im posible, necesario, etc.). La estim ació n de la
veracidad de una propo sición se d en o m in a valor de verdad de
la proposició n dada. O sea que la p rop osición no tiene o tra
alternativa que afirm ar la falsedad o verdad de un h ec h o , de
lo c o n tra rio dejaría de serlo.
E n la práctica, en el proceso de c o m p ro b a c ió n de la h i
pó tesis y aún en su fo rm u lac ió n , no se p u ede prescindir de la
p re g u n ta , la cual indica la dirección del desarrollo de n uestro
saber, desem p eña un papel im p o rta n tís im o en la tray e cto ria
de la ciencia y en el p la n te a m ie n to de hipótesis científicas.
No p u ed e existir una ciencia que no p lan tee pregu ntas o p r o
blemas, ya que la ciencia n o se limita a recoger los resultados
acabados, sino que c o n s titu y e un sistema de c o n o c im ie n to c a
paz de m overse p o r sí m ism o y o b te n e r nuevos resultados. Y
en este caso no se tra ta de una p reg unta aislada, sino el p la n
te a m ie n to de to d o el p ro b le m a cien tífico , d o n d e la p re gun ta
viene a ser breve balance del m ismo.
— Descriptivas
— Causales
— Singulares
— Universales
— Que la hipótesis q u ed e c o m p le ta m e n te c o m p ro b a d a ,
situación p o co frecu ente. En este caso la hipótesis se
convierte de in m ed iato en una teoría científica.
• R ecolección de datos.
55 W A R T O F S K Y , Mar c W. I n t r o d u c c i ó n a la f i l o s o f í a d e la c i e n c i a .
A l i a n z a Ed i t o r i a l . M a d r i d , 1 9 6 8 ,
p o r el q o ntrario, en to d o s sus. niveles y m anifestaciones se
destaca con cláridád la’ Conexión existente e n tre unos p ro c e
sos y otro s, ya seá de un ¿nodo direc to, p or co ntig üid ad, o in
d ire c ta m e n te p or in te rm e d io de otros procesos. Pero no es a
$ste tip ó de con e x ion e s y aicCiones recíprocas a las que nos
querem ob referir, sino esp e cíficam e n te a u n tip o de relación
q ue en lingüística se le d e n o m in a “ referencial” .
— E le m e n to s teóricos, categorías y co n c ep to s
— C o n o c im ie n to e m p írico ac u m u la d o y sistem atizado
— Valores e ideología
MARCO
DE REFEREN CIA
ESPECIFICO
En relación con
el problema
concreto
CONCRETO SENSIBLE
Fig.5
REGIMEN OPERATIVO
EN LA INVESTIGACION
CIENTIFICA
6. EL PLAN O P E R A T IV O EN U N A IN V ESTIG A C IO N
— La fu e n te de datos.
— Trabajo de c a m p o y de gabinete.
— T em a seleccionado
— El p ro b lem a
— M arco teórico
— Niveles y grados de factibilidad y viabilidad en la re a
lización de la investigación.
f. ¿Qué p ro b a rá el estu d io ?
g. ¿En qué térm in os p o d ría en tra r a justificar el tem a
desde el p u n to de vista de la investigación científica,
del área propia de sus actividades profesionales, aca
dém ica s o sociales?
6.7 La fu e n te de d a to s
60 S A B IN O , C arlos. O b ra c ita d a .
El d ato em p írico y cualitativo no tiene o t r o p ro p ó s ito que el
integrarse a valores y catego rías teóricas y con c ep tu ales de a l
cance más general.
¿Q ué es? co rrelato
¿ C óm o es? p rop iedad es
— ¿D ó n d e e s t á ? ---------- lugar
¿De qué está h ech o?- e s tru c tu ra
¿C ó m o están sus partes
si las t i e n e - interrelacionadas?- co nfig uració n
¿ C u á n t o ? ----------------------- ;------- - ca n tid a d
• Observación
• R ecopilación o investigación d o c u m e n ta l
• E ntrevista
• C uestionario
• Encuestas
7.1 La observación
— El*sujeto
— El o bjeto
—■ Los m edios -
— Los in stru m en to s
— El m arc o teórico
La observación no p a r tic ip a n te , c o m o su n o m b re lo in d i
ca, es aquella d o n d e el ob servad or p erm a n ece ajeno a la s itu a
ción que observa. A q u í el observador estudia el gru po y p e r
m anece separado de él. Duverger en su o b ra M é to d o s de las
ciencias sociales la d enom ina “ o b serv ació n -rep o rtaje” , quizás
p o r el p arecido que tiene con la técnica em plead a p o r los p e
riodistas. A q u í se incluyen una gam a m u y variada y d iferente
de observaciones. Por ejem p lo , la observación indirecta p o r
interrogación, que incluye lo que n o rm a lm e n te se d e n o m in a n
entrevistas, aplicación de cuestionarios, aplicación de f o r m u
larios censales, etc. Se observan las c o n d u c ta s simbólicas (ver
bales o escritas) de los encu estad o s, en respuesta a nuestras
pregu ntas o estím ulo s. E n tre estos tipos de observación in d i
recta se incluyen las estructuradas y las inestructuradas. Las
prim eras son sistem áticas, cerradas y las c o n d u c ta s verbales
son estratégicas, provocadas y co n tro la d as. Las segundas son
abiertas y en general no requ ieren estandarizaciones, u n i f o r
m idad, ya que sus p ro c e d im ie n to s son flexibles y dan margen
para que el e n c u estad o o el sujeto o b s e r v a d o .s e exprese y se
exp lay e librem en te.
C o m o ya lo señalam os a n te r io rm e n te , la observación
p artic ip a n te se plan tea en dos niveles: natural, cu a n d o el o b
servador p e rte n ece a la m ism a c o m u n id a d o g ru p o d o n d e se
investiga, y artificial, cu a n d o el observador se integra en el
grup o c o n el o b je to de realizar u na investigación. E n la m a y o
ría de los casos, estas dos m o d alidades se integran y se c o m
p le m e n ta n , ya que para un investigador es m u y difícil c o n o
cer u na co m u n id a d sin el c o n c u rso y el a p o y o de personas
qu e p e rte n e z c a n a u n gru po o c o m u n id a d .
61 G O E T Z , ' J . P. y L E C O M P T E , M . D . E t n o g r a f í a y d i s e ñ o c u a l i t a t i
v o en in vestig a c ió n e d u ca tiva . M o ra ta , M a d rid , 1 9 8 8 .
c h o o intervenir en é l” , exige u n c o m p ro m is o tal que lleve a
la c o m u n id a d a acep tarlo física, social y e m o tiv a m e n te co m o
“ p a r tic ip a n te ” , lo cual obliga al o b serv ador a identificarse
c o n lo observado y prescindir de t o d o e x t ra ñ a m ie n to o aleja
m ie n to para alcanzar cierto s niveles de objetividad en los h e
c hos observados. ‘
La p articipación c o m p le ta , q ue se refiere al t ip o de o b
servador c o m p le ta m e n te d e s c o n o c id o para las p erson as que
investiga. A q u í el investigador se integra a u n a c o m u n id a d o
a u n a actividad d e te r m in a d a , sin que las perdonas se p ercaten
de su verdad era id e n tid a d , ya q ue su investigación co rre peli
gro si es desc ubie rto . L os riesgos son los m ism os señalados
a n te rio rm e n te : el lograr separar y d istan ciar los roles de a c to r
y e sp e ctad o r de estas experiencias.
E l observador c o m p le to n o se involucra e m o c io n a lm e n te
co n el g rupo, sino q ue conserva c o m p le ta m e n te su co n d ició n
de investigador. Se vincula a u n g ru p o c o m o tal para fam ilia
rizarse co n él y lo c o n o z c a n , con lo cual evita identificarse
em o tiv a m e n te , pero se e n fre n ta c o n el riesgo de lim itar sus
capacidades para e n te n d e r y c o m p re n d e r lo observado.
— D iario de c a m p o .
— C u ad ern o de n o tas
— C uadros de trab a jo
— Mapas , ’
— Dispositivos m ecán icos de registro
Diario de ca m p o
C uaderno de notas
Cuadros de trabajo
D ispositivos m ecánicos
— El escenario físico
— C aracterísticas de los p a rtic ip a n te s
— U bicación espacial de los partic ip a n te s .
— S ecuencia de los sucesos
— Interacc io n e s y reacciones de los partic ip a n te s
— O tro s aspectos.
N a tu ra lm e n te la a u to b io g ra fía n u n ca p u ed e prescindir
de o tro s p ro c e d im ie n to s , los cuales servirán para c o m p r o b a r y
ratificar m u ch o s d ato s e in fo rm a c ió n o b te n id a a través de ella.
De a h í q u e ésta se c o m b in e con la o bservación e x te r n a , e n t r e
vistas y o tro s m é to d o s , los cuales servirán para c o n s ta ta r si el
individuo se c o m p o rta así o es en la p ráctica co m o plantea ser
en su autoanálisis.
7.2 La entrevista
• Entrevista focalizada
• E ntrevista clínica
• Entrevista no dirigida
• El c o n ta c to inicial
• Principios directivos de la entrevista ,
• Prim era versión de las preguntas
• La p o b lación entrevistada. Selección de la m uestra
•. Los entrevistadores. P reparación , capacitac ió n y dis
cusión.
• Validación y p rueba p ilo to del cu e stionario
• E laboración definitiva del cu e stion ario y plan o p e r a
tivo de la entrevista.
• Aplicación de la entrevista a la m u estra de la investi
gación.
a. E l c o n ta c to in ic ia l '
d. L o s entrevistadores
• El e n tre v ista d o r d eb e co n o c e r y c o m p re n d e r el p ro c e
so total de la investigación, y de esta m an era p o d rá
e n te n d e r el rol q ue le co rre s p o n d e d e se m p é ñ a r en el
proceso total. ■
62 F E S T I N G E R , L. y K A T Z , D . L o s m é t o d o s d e i n v e s t i g a c i ó n e n las
c ie n c ia s so c ia le s. P a i d ó s , B u e n o s A ir e s , 1 9 7 5 .
f. Elaboración d efinitiva del cuestionario
y del plan o perativo de la entrevista
— Inicio o ap e rtu ra
— P arte central
— Conclusión
D eb en utilizarse lo q ue los c o m u n ic a d o re s d e n o m in a n
“ frases de tra n s ic ió n ” , que si bien n o se relacionan d i
re c ta m e n te co n el te m a de la entrevista o co n v e rsa
ción, son expresiones de descanso y p e rm ite n u bicar
psicológicam ente a la p ersona in terro gada. Por ejem
plo “ gracias” , “ p o r fav or” , “ m u y b ie n ” , “ b u e n o ” ,
“ m a g n ific o ” y tan tas o tras que hacen p arte de las f ó r
mulas de transición en tre una frase u o tra, e n tre un
c o n te n id o y o tro . .
63 B R IO N E S , G u illerm o . O b ra citad a.
están destinadas a establecer la c o n trib u c ió n de u n o o más
factores y a definir las causas de los fe n ó m e n o s con el p r o p ó
sito de a c tu a r sobre ellos en la fo rm a que más convenga. De
igual manera, este tipo de encuestas c u m p len m uchas veces
funciones de diagnóstico, y según H ym an, “ implica u na bús
q u ed a de posibles causas en u n a m b ie n te relativam ente desco
n o c id o ” 64.
64 H Y M A N , H .H . In teirview in g S o c ia l R e se a r c h . C h ic a g o , 1 9 5 4 .
se ve obligado a hacer c o n ta c to co n los co rresp o n d ien tes o ri
ginales después de un lapso.
En el c a m p o de las encuestas, d o n d e en el m u n d o y en la
p ro p ia C olom bia se han e n f re n ta d o diversas em presas e insti
tuciones que trabajan en las d e n o m in ad a s “ encuestas o s o n
d eos de o p in ió n ” , existen posiciones m u y divergentes en rela
ción con la capacidad p ara c a p ta r y reflejar la opinión o a c ti
tu d de la población fren te a un h ec h o p o lític o , social, e c o n ó
66 G A R D N E R , G o d f r e y . E n c u e s t a s so ciales. N u e v a E d ito r ia l I n t e r
a m e ric a n a . M é x ico , 19 8 1 .
mico, cultural o artístico. M uchos investigadores tradicionales
tien en un p ro fu n d o desprecio p or los estudios de opin ión p ú
blica, los cuales consideran p ro c e d im ie n to s no científico s y
m uy cercanos a la m an ipu lación política, ec o nóm ica o id eo
lógica. En cam bio o tro s p lan tea n que la confiabilidad que
poseen los sondeos y estudios ad e la n ta d o s p o r em presas c o
mo la Gallup en el terreno p o lític o y la Nielsen, en las c o m u
nicaciones de masas, p artic u la rm e n te en la TV. son a r g u m e n
tos c o n c lu y e n tes sob re la seriedad c ien tífica de los m edios
utilizados para c a p ta r las ten d e n c ia s de la op in ió n pública.
67 T A U F I C , C a m i l o . P e r i o d i s m o y l u c h a d e c l a s e s . E d i c i o n e s d e la
F lo r, B u e n o s A ires, 1 9 7 4 .
T o d o s estos aspectos no los p u e d e c a p ta r p le n a m e n te u na
en cu esta de o p in ió n , ya que ésta se q u ed a en el plano e x
t e rn o y periférico de u n a realidad m ás co m p leja y dinám ica
que la p r e s u n ta m e n te c a p ta d a p o r estas en cu estas empiristas.
c. Trabajo de ca m p o
d. El eq uipo d e investigación o d e ca m p o
D irector de la encuesta ■
Investigadores principales
A q u í no se deb e c o n fu n d ir el e q u ip o de investigación
p ro p ia m e n te dicho y los asesores de un p ro y e c to , ya que los
prim eros tienen u na responsabilidad m ás d irecta en el p ro c e
so operativo de la investigación. En la jerga investigativa utili
zada p o r algunas instituciones de investigación de Colombia,
se habla de investigadores principales, con lo cual se reco n o ce
que existen je ra rq u ías y niveles d e n tro del eq uipo de investi
gación. Se tra ta de las personas que tienen m ás experien cia y
co m p etencia en el cam p o investigativo d e n tro del equ ipo , y
que a la postre son los diseñadores, orien tadores, directivos
operativos o técnicos, evaluadores de la encuesta, superviso
res, etc. De igual m an era existen los auxiliares de investiga
ción, q ue realizan actividades específicas d e n tro del proceso
investigativo: responsables de la d o c u m e n ta c ió n , organización
del archivo de libros, revistas, inform es, estudios, p ro y e cto s,
etc., indagación de nuevas fu e n te s de inform ación , c o la b o ra
dores en la redacción u organización de los inform es p a rcia
les. o finales, etc.
Asesores de investigación
Seruicios generales
68 N O E L L E , E l i s a b e t h . E n c u e s t a s e n la s o c i e d a d d e m a sa s . A l i a n z a
E ditorial. M adrid, 1 9 7 0 . .
utilizarse un personal que haya apenas cursado la básica p ri
maria, pero en la m edid a de la co m p lejid ad de estas encues
tas, las exigencias p u e d e n a u m e n ta r y d e m a n d a r personas que
posean bachillerato y au n co n estud ios universitarios. En
otras o p o rtu n id a d e s se necesita un personal que posea una
especialización o u n a c o n d ició n d e te r m in a d a c o m o , por
ejem plo, ser m aestro, m ie m b ro in teg ran te de un grupo social,
étnico, cultural o ec o n ó m ic o d e te rm in a d o , o en general ten er
un a actividad u oficio que facilite el trabajo investigativo.
T rad ic io n alm e n te en el m edio co lom biano, para son deo s de
opinió n estudios de m erc ad o o de o tro tipo, se recu rre a e s t u
diantes universitarios, p o rq u e este tip o de encuesta exige u n a
fo rm a ció n científica, cu ltural y técnica m ín im a. P rá c tic a m e n
te la p reparación general se convierte casi en un requisito
básico en la selección de los aspirantes a encuestadores.
El h ec h o de d e p e n d e r d e los in d icadores p ro p io s d e la
“ m u e s tra re p re s e n ta tiv a ” , lim ita sus alcances y credibilidad,
ya q ue el p r o c e d im ie n to es el m ism o: realizar p royecciones,
ex trap o lacio n es o inferir categorías generales sobre \a base de
d ato s provenientes de un g rup o re d u cid o de personas.
7.4 ¿Q ué es un a m uestra?
• Muestras accidentales.
• M uestras p o r cuotas.
• Muestras accidentales o razonadas.
• M uestras p o r expertos.
• M uestreo a criterio.
— Errores de sesgo
— Errores aleatorios
—. Errores sistem áticos
Los te x to s de investigación a b u n d a n en re c o m e n d a c io
nes sobre có m o se deben re d actar o realizar las p regu ntas de
un cuestionario, p ero en la m a y o ría de los casos las sugeren
cias son dem asiado generales y am biguas c o m o p ara tenerlas
en cuenta. Muchas de estas re c o m en d ac io n es p u e d e n ser úti-
les si se ensayan previam ente, ya que las situaciones y c o n d i
ciones! de las investigaciones p u e d e n cambiar, y un tipo de
redacción que p u ed e ser co n ven ien te para un caso, p u ed e no
servir para otros. S.L.B. Payne en su ob ra The art o f A s k in g
Q uestions (“ El arte de hacer p re g u n ta s ” ) sugiere 10 reglas
básicas que a su juicio d eben caracterizar el tipo de preguntas
que se incluyan en un cuestionario. Son las siguientes:
c. Preguntas de acción
e. Preguntas de o pin ió n
Para algunos las o pinio nes no son o tra cosa que las e x
presiones verbales de las actitu des, y éstas se refieren a la s u
m a to tal de las inclinaciones, prejuicios, ideas, tem ores y c o n
vicciones acerca de cu alqu ier te m a específico.
7.5.5 C odificación -
70 B R I O N E S , G u i l l e r m o . O b ra c i t a d a .
cu estionario y la segunda en el proceso de valoración o con-
ceptualización. Se tra ta q u e a grandes rasgos se debe saber
antes de la recolección de datos, qué pasos tienen que darse
p o s te rio rm e n te en el análisis o, al m enos qué posibilidades
q u e re m o s dejar abiertas.
— Bibliográfica
— H em erográfica
— Escrita .
— A udiográfica
— Videográfica
— Iconográfica
— Cartográfica
— De o bjeto s
a. Bibliográfica
• A u to r
• T ítu lo
• S u b títu lo
• F echa de edición
• Lugar de publicación
• Editorial
• Paginación
• Ilustración
• Material a c o m p a ñ a n te
• Serie
71 M A Y O R , A lb e r to y R O D R I G U E Z , H u m b e r to . Serie: a p r e n d e r a
in v e s t i g a r . M ó d u l o 3 . L a r e c o l e c c i ó n d e i n f o r m a c i ó n . M E N - I C F E S .
B ogotá, 1987.
ma, nos señalan lo que d eb e m o s buscar en el ca m p o biblio
gráfico, p artic u la rm e n te en el in stan te de elaborar el m arco
teórico. Se tra ta a q u í de identificar sus fu e n te s y el área de
c o n o c im ien to s o disciplinas a las cuales pertenecen. La rela
ción entre lo co n o c id o y la incógnita del problem a, nos dará
pistas y algunas pau tas sobre aquella bibliografía que d e b e
m os con sultar para am pliar el m arco de referencia y los datos
sobre el p ro b lem a form ulado.
b. Hemerográfica
72 E C O , U m b e r t o . C ó m o se h a c e u n a tesis . G E D I S A . B u e n o s A i r e s
• 1977. ’
de u na u otra form a se co n s titu y e n en los p o rta d o re s y las c o
rreas transm isoras de un m u n d o p r e ñ a d o de contrad iccio n es
sociales, económ icas, políticas, cultu rales y psicológicas. El
periódico o la publicación semanal, quicenal o m ensual se
h a convertido en un registro p e r m a n e n te del pulso de una
nación y de un país, de a h í la im p o rtan cia que tienen los m e
dios de c o m u n ica ció n escrita en el c o n o c im ie n to de la reali
dad, que a u n q u e m an ip u lad a y segregada, tiene acceso a tra
vés de sus páginas escritas. Por eso un investigador no p u ed e
prescindir de la prensa escrita c o m o fu e n te de d ato s e in fo r
m ación, y así lo han e n te n d id o algunos organism os e in s titu
ciones d e n o m in ad a s h em erotecas, que g eneralm ente fu n c io
nan c o m o servicio c o m p le m e n ta r io de las bibliotecas, y que
coleccionan y conservan los periódicos y revistas que se p u
blican en un país. En Colom bia, u na de las m ás im p o rta n te s
h em ero teca s que existe es la p e r te n e c ie n te a la Biblioteca
“ Luis Angel A ra n g o ” del B anco de la R epública, en Bogotá.
c. Audiográfica
• N o m b re del program a.
• N o m b re de la radiodifusora.
• Hora de transmisión.
• F echa en q ue escuchó el program a.
• Periodicidad.
• Localidad y p aís que hizo el program a.
• O tros d ato s (locutor, p ro d u c to r, breve descripción del
c o n ten id o , etc.).
d. Videográfica .
e. Iconográfica
f. Cartográfica
En u n a investigación d o n d e el c a m p o de trabajo se e x
tiende en una m e d ia n a -o am plia e x ten sió n geográfica, la in
fo rm a c ió n cartográfica es f u n d a m e n ta l para el investigador,
ya que ella p o r m edio de m apas y cartas nos a p o rta i m p o r ta n
tes d a to s sobre la división p o lític a y ad m inistrativa de un país
o región, sobre la realidad orográfica, hidrográfica, clim a to ló
gica, dem ográfica, red de co m unicaciones, suelos, cultivos,
p lu vio m etría, etc.
En este caso se d e n o m in a “ d o c u m e n to s -o b je to s ” , a to d o
tipo de realizaciones técnicas y artísticas que son utilizadas
para estudiar un aspecto de la realidad. Se tra ta de la c u ltu ra
m aterial del h om bre, o sea to d o s aquellos o bjetos co n stru id o s
po r la m an o del h o m b re o utilizados p o r él: vestidos, u te n s i
lios, in s tru m e n to s de trab ajo y recreación, obras de arte o ar
tesanía, canciones, signos y s ím b o lo s sociales y cotidianos-,
casas, m uebles, etc. T o d o s estos o b je to s son reflejo y e x p r e
sión viva de la c u ltu ra de los pueblos, y ellos nos a p o rta n n u
m erosa in form ación sobre su existencia social, cultural, e c o
nóm ica, p o lítica o educativa. De a h í que. los arqueólogos,
an tro p ó lo g o s y etn óg ra fo s utilicen to d a s las form as y varian
tes de la cu ltu ra m aterial c o m o valiosas fu entes de datos.
— La e n tra d a de datos
— El p ro c esam ien to p ro p ia m e n te dicho
— La salida de d atos
73 G O O D E y H A R T T . C i t a d o p o r E l i s a b e t h N o e l l e e n E n c u e s t a s en
¡a s o c i e d a d d e m a s a s . A l i a n z a E d i t o r i a l , M a d r i d , 1 9 7 0 .
El notab le desarrollo tecnológico que ha ex p e rim e n ta d o
en las últim as décadas la sociedad c o n te m p o rá n e a , ha traíd o ,
c o m o consecuencia u na gran diversificación y especialización
en la c o n s tru c ció n de dispositivos de p ro c esam ien to de d atos
(hardware), lo cual c o n tra s ta co n el desarrollo m enos vertigi
noso del software, el cual se ha vinculado a los p ro c e d im ie n
tos, reglas y p ro gram as p ropios de p ro c esam ien to de datos.
• Media
• Mediana
• M odo
• Intervalo de variación
• Desviación m edia
• Desviación están d a r
• Desviación sem iintercuartil
• O b ten c ió n de razones, p ro p o rc io n e s y p orcentajes
• E laboración de n ú m ero s índices
• Elaboración de series cronológicas
• C orrelación y regresión, etc.
¿Q ué se busca y q ué se p ro p o n e fu n d a m e n ta lm e n te este
tip o de análisis? Según G uillerm o Briones, busca e n c o n tr a r lo
siguiente:
— Clasificaciones y tipologías.
• C om paración de p o rcentajes
• C om paración con m edidas de co n c en trac ió n
• C om paración de p ro m ed io s
• C om paración de índices
• C om paración de m uestras
• C om paración de p ro p o rcio n es
• C om paración de m edios aritm ético s
• C om paración de m edidas ordinales
• C om paración m últiple: análisis de la v ananza
— D e te rm in ar lo q ue es t íp ic o en el grupo.
— C ategorías de m ateria o co n te n id o .
— C ategorías de form a.
— C ategorías de apreciación o juicio.
— C ategorías de personas o actores.
— C ategorías de origen y destino.
• Q ué se dice.
• C óm o se dice.
Las fases siguientes sobre las cate g o rías p ara cada varia
ble, d eterm in a ció n de unidades de análisis y p ru e b a del plan,
hacen p arte de los p ro c e d im ie n to s q ue se explicaron a n te r io r
m ente. Es im p o rta n te que cada u n o de los p u n to s señalados
d ebe controlarse en su desarrollo, de ac u erdo con los requisi
tos form ales de los d ato s científicos.
1. T ra te de focalizar su o b je to de estudio.
2. Plantéense algunas respuestas analíticas.
3. A m p líe y m o d ifiq ú e su plan inicial de recolección de
inform dcipnes.
4. Escriba co m e n ta rio s so bre sucesos relevantes,
5. Escriba “ m e m o s ” de lo que va a p re n d ie n d o en el t e
rreno.
6 . Ensaye ideas y tem as sobre el o b je to del estudio.
7. Revise la lite ratu ra sobre su o b je to de estu dio .
8 . Jueg ue con m etáfo ras, analog ías y co n c ep to s.
1. El o b je to percibido m ism o.
2. El fo n d o sobre el cual se percibe.
— In d ucció n analítica.
— C o m parac ion es constantes.
— Análisis tipológico.
— E n u m éración.
— P ro to co lo s observacionales estandarizados. .
A u n q u e el p r o y e c to de investigación p r o b a b le m e n te se
haya alejado de las cu estiones iniciales, es fu n d a m e n ta l volver
a revisar y replantearse to d o s los té rm in o s de u n p ro b lem a ,
los elem entos de los objetivos y las variables q ue se c o n s id e
ren en cada caso. O sea que hay que re to m a r to d o s estos as
p ec to s iniciales, p o rq u e a la p o stre se c o n s titu irá n en los p u n
to s de referencia de n u e s tro análisis, ya que en definitiva son *
los aspectos q ue o rie n ta n , defin e n y justifican c i e n tífic a m e n
te la investigación. Por o tra p a rte , n o hay q ue olvidar los ajus
tes y m odificaciones que h an surgido en el cu rso de la investi
gación, lo cual nos p ued e llevar a u n c a m b io parcial o to tal de
los objetivos o pro p ó sito s p la n tea d o s o riginalm en te.
En el c a m p o de la e tn o g ra fía y de la e tn o m e to d o lo g ía ,
u n o de los problem as centrales qu e se p lan tea es averiguar
c ó m o las personas co n s tru y e n la racionalidad de su vida c o ti
diana, p or eso en vez de referirse a los significados o in te rp re
tación de dato s, se habla de “ pro p ied a d es racionales de las ac
ciones p rácticas” y de los m é to d o s que las personas utilizan
para darle sentido a lo que hacen c o tid ia n a m e n te . Para los es
pecialistas en esta m odalid ad, los pro b lem a s de la in te rp re ta
ción de- los resultad os de u na investigación son m ay ore s que
en el caso estad ístico , ya q ue exige m a y o r capacidad c r e a d o
ra, flexibilidad, audacia y m uch a im aginación, desgraciada
m e n te en 1a práctica los resultados no siem pre están de a c u e r
d o con estos niveles de exigencia, y la m a y o ría de los trabajos
no supéran los lím ites de la mera descripción o análisis es ta
dístico s de los datos. Con ello no hacen justicia a los p ropios
p o stulad os de la investigación cualitativa, y la m a y o ría de las
veces dejan q u e o tro s saquen sus propias conclusiones, p o r
q ue las propias son pob re s y m u y limitadas, El investigador
corre el riesgo de que los resultados sean mal in terp re tad o s
o bien trivializados, ya que no siem pre los co n su m ido res de
estos estudios están preparad os y ca pacitados para to m a r con-
ciencia de las diversas con exio nes que están ex plícitas o están
p o ten cia lm en te inscritas en los d a to s y resultados de las inves
tigaciones. ■
1. In fo rm e s científico s
2. In fo rm es técnicos
3. In fo rm es de divulgación
4. Inform es m ixtos.
82 B E N D I C E N T E , F r a n c i s c o . E l m é t o d o e n la i n v e s t i g a c i ó n y e x p o
s i c i ó n d e las m a t e r i a s e c o n ó m i c a s . El A t e n e o . B u e n o s A i r e s , 1 9 4 9 .
desarrollo de la investigación nos hicim os y dar respuesta a
to d o s estos interro g a n tes después de haber c u lm in ad o to d o
el proceso operativo de la investigación. Ello in evitablem ente
nos obliga a p lan tea rn o s el qué (tem a o cu estión ), para qué
(objetivo), p o r q u é (situación-problema!), d ó n d e (lugar), cu á n
do (tie m p o y desarrollo de cro n o g ram a), cu án to (extensión-
ca n tid a d ), c ó m o (m é to d o s y técnicas), quiénes (investigado
res), a q uiénes (población investigada), con q ué (recursos
ec o nóm ic os y finan ciam iento ) del estu d io , lo cual nos señala
los elem e n to s que deb en describirse y explicarse en este in
forme.
• P rob lem a.
• P ro ce d im ien to de investigación.
• R esultados.
• Im plicaciones y resultados o btenidos.
1. In tro d u c c ió n .
2. M arco teórico. •
3. Revisión de la lite ratu ra sobre el tem a.
4. E sq u em a de la investigación.
5. P resentación y análisis de los resultados.
6 . R esu m en y conclusiones.
7. D iagnóstico.
8 . R eco m end acio nes.
1. La representación escrita.
2. La representación sem itabular.
3. La re p resen tación tabular.
4. La re p resentació n gráfica.
— Sem ánticas
— F orm ales
— S intácticas
— De estilo
— Pragm áticas
U su alm ente se define el “ ta b u la r” c o m o el ac to que tie
ne c o m o p ro p ó s ito el d ispo ner valores, ca n tid a d es, co n c e p to s ,
etc., en form a de tabla, que es una especie de c u a d ro o c a tá lo
go de num erosas cosas de especies d eterm in a d as, dispuestas
en form a adecuad a para facilitar su lectura o realizar un cá lc u
lo d e te rm in a d o . A q u í la m od alid ad “ s e m ita b u la r” es un te x to
al cual se le inco rp o ran cifras, o sea d o n d e se en tra n a c o m b i
nar lo tex tu a l y lo e s tad ístico , q u e a la p o stre es la m odalidad
más c o m ú n en estos casos.
A. SECTOR INFORMAL
1. Cuentra propia 40.5 43.0 16.5
2. Patronos 49.8 32.7 17.5
3. Serv. doméstico 13.3 28.8 57.9
4. Obreros/empleados 1 48.4. 46.8 4.8
F u e n t e : L O P E Z , H u g o . " E l s e c t o r i n f o r m a l u r b a n o ” , M i s ió n d e E m p l e o
1986.
(*) B o g o t á , M e d e l l f n , Cali y B a r r a n q u i l l a .
— T í t u lo
— C o lum na m atriz
— E n c a b e z a m ie n to de las colu m n as
— C uerpo
— E n u m era ció n
— Indicación de la fu en te
— N o tas al pie
— N o tas de in tro d u cc ió n
Fig. 6 . Coordenadas.
Coordenadas cartesianas ortogonales.
0: Origen del sistema.
XX’: Eje de las abscisas.
YY’: Eje de las ordenadas. Y’
F u e n t e : U N I C E F . D N P . 1C B . ‘‘P o b r e z a y d e s a r r o l l o e n C o l o m b i a ” . B o
g o tá , 1 9 8 8 .
9 0 .0 0 0
7 5 .5 1 0
7 5 .0 0 0
5 9 .3 2 7
6 0 .0 0 0
4 5 .3 9 9
4 5 .0 0 0
16.8%; 24.1i
3 0 .0 0 0
12.274
5 .8 7 5 38%
1 5 .0 0 0 25.2%
0
Bogotá Antioquia Valle Atlántico Boyacá
- Iniciados T erm in ad os
Sobres.
I definit. temp. □ juicio
Cesac. proceso
y archivo.
90
80
70
60
w
< 50
H
Z
D
** 40
30
20
10
0
2 3 4 5 6
NUMERACION DE LOS TESTS
Fig. 11 .Histograma de frecuencia. Este tipo de gráfico presenta la infor
mación en una distribución de frecuencia.
MORTALIDAD INFANTIL Y ESPERANZA DE VIDA
AL NACER 1987. ALGUNOS PAISES LATINOAMERICANOS
Y AMERICANOS
£ Mortal, infantil
nrni Esperanza de vida
al nacer.
Brasil
M éxico
C o lom bia
V en ezu ela
Chile
C osta Rica
Cuba
EE. U U .
0 10 20' 30 40 50 60 70 80
F u e n t e : U N 1 C E F . E s t a d o m u n d i a l d e la i n f a n c i a , 1 9 8 9 .
i :m; i
I I M u jere s e m b i r t M d a s I I M ujeres n o e m b t r t z i d l s
F u e n t e : R O Y S T O N , E r ic a , T h e P r e v a l e n c e o f N u t r i t i o n a l A n a e m i a in
D e v e l o p i n g C o u n t r i e s : A C r i t i c a l R e u i e w , W o r l d H e a l t h S t a t i s t i c s Qu a r -
t e r l y , vol. 3 5 , N o . 2 , 1 9 8 2 .
— La escala
— La pro y e cció n
— Los signos convencionales
— La to p o n im ia
l
Dentro de veinte artos, la mitad de
población de! mundo vivirá en
áreas urbanas. La carretera de la
parte inferior muestra el número
de habitantes en las zonas ruraies.
La autopista de la parte superior
aflade los habitantes de las zonas
urbanas para dar el total de la
población mundial.
Fltemi* FSVA P.
Fig. 18. Pictogramas. Los pictogramas son figuras que representan fenó
menos por medio de dibujos o signos convencionales, los cuales están
relacionados con la cosa que representa. Su variedad es ilimitada y en
general se usan con el propósito de hacer más atractiva la presentación
gráfica de los datos. Aquí se incluyen dos pictogramas elegidos al azar,
uno de los cuales nos muestra el proceso de crecimiento de las ciudades
y el otro, las cifras de mujeres analfabetas en el mundo.
Las representaciones más con oc id a s y d ifu ndidas d e n tro
de este grupo son los cronogramas, que son gráficos que p osi
bilitan organizar y visualizar el plan de traba jo o las diversas
actividades de u n a investigación. Se tra ta de establecer u na re
lación e n tre el tie m p o p re s u n ta m e n te em p le a d o en una activi
dad y la actividad p ro p ia m e n te dicha, sin dejar de lado las
funciones específicas de los investigadores, la organización,
las técnicas utilizadas, etc. Para la elabo ración de un crono-
grama de actividades se a c o s tu m b ra utilizar 3 tip os de dia
gramas:
— Diagram a de G a n tt.
Estadística
A SIGNATURAS M et. v Técnica
TECNICAS Invest. Social
Planificación
Fig. 19. Gráfico de Gantt. Esta es una de las modalidades más tradicionales del gráfico de Gantt.ya que existen nume
rosas variantes, aunque todas ellas son gráficos de barras. Se utiliza para representar los hechos en su relación con el
tiempo. De ordinario sirve para relacionar el trabajo previsto y el trabajo efectivamente realizado.
F ig . 2 0 : D i a g r a m a d e barr as. E s ta es u n a d e las v a r i a n t e s del g r á f i c o o
diagram a d e G a n tt . C o n sis te en un gráfico d e c o o r d e n a d a s cartesian as,
e n el c u a l las a c t i v i d a d e s se list a n e n el eje d e las o r d e n a d a s , y el t i e m p o
a s i g n a d o a e l l a s , q u e o c u p a el eje d e las a b s c i s a s , se r e p r e s e n t a p o r barras
c u y a l o n g i t u d , m e d i d a en u n i d a d e s d e t i e m p o t a l e s c o m o m e s e s , t r i m e s
tres, se m a n a s , e t c . ,
• F in a lm e n te en el q u in to paso se p ro c e d e al cálculo de
los m o m e n to s más te m p ra n o s o iniciación de las a c ti
vidades y los m o m e n to s más ta rd ío s o iniciaciones ú l
timas. Con base en ellos se d e term in a rá la ru ta crítica
del p ro y e cto .
C om o ya lo señalam os a n te r io rm e n te , la utilización de
figuras y gráficos libres es b astan te usual, no sólo a nivel a n
tro po lóg ico, sino tam b ién en los niveles etnológicos y e t n o
gráficos. Desde sus inicios, los p rim eros etnólog os y e tn ó g ra
fos se esforzaron p o r darno s una imagen lo más real posible
de los m ateriales de cu ltu ra s desconocidas, y así los libros de
estas especialidades han estad o jalo n ad o s de dibujos de to d o
tipo, para explicar las estrechas y m ú ltip les relaciones que
se dan e n tre las co m u n id ad e s, las m an ifestaciones y c o m p o r
tam ien to s sociales, cu lturales o ec o n ó m ic o s. H oy d ía la m a
y o ría de los m anuales de estas especialidades, c o m o tam b ién
los rapport finales de las investigaciones, se e n c u e n tra n c o m
plem en tad o s con re p resentacio nes gráficas en las que se plas
m an m u ch o s de los aspectos allí incluidos. La utilización de
planos y esquem as de co m u n id a d e s no es más que un m edio
de represen ta r de m o d o gráfico la d istribu ció n y d em ás c a
racterísticas de u na c o m u n id ad .
1950 620 60 5 60
1955 1.674 47 1.627
1960 2 .7 2 9 65 2.664
1965 2 .0 2 0 1 19 1.901
1 97 5 3 .8 5 5 1 .0 0 8 2.877
1 98 0 8 .7 4 2 2.457 4 .2 8 5
1983 9.140 3 .2 2 3 5.917
E D U C A C IO N P R E E S C O L A R
T O T A L P E R S O N A L D O C E N T E P O R SEC T O R
T O T A L N A C IO N A L 1 9 5 0 19&3
C u td r o A l (C o n tin u a c ió n )
r * 1 .1 2 5 »*»* me ms
L . J T o t» l p » F io n » l N o O lI rU l
Figura 2 1. S e rie e h i s t o g r a m a
Los datos de la serie incluida en el cuadro, sirven de base para ela
borar y construir un histograma. Una “ s e r ie ” es un grupo de fe n ó
m enos, hechos, sucesos u objetos, que se presentan o pueden pre
sentarse en sucesión u orden definido.
siempre en la escala h o riz o n ta l, co lo c a n d o un p u n to al nivel
de frecuencia co rre s p o n d ie n te a cada clase. D espués hay que
unir los p u n to s de frecuencia. Cada p o líg o n o de frecuencia
debe em p ez ar y te rm in a r en cero. Sus c o m p o n e n te s son los
m ism os del histogram a. C om o p u n t o de referencia y a p o y o ,
después de unir los p u n to s m edios superiores, se elaboran b a
rras p o r m edio de rectas, las cuales p o s te rio rm e n te se borran.
__________ M é t o d o s y té c n ic a s a v a n z a d a s d e in v e s ti g a c ió n a p lic a d a s a la
e d u c a c i ó n y a las c ie n c ia s soc ia le s. 5 m ód u los. ICFES-PIIE. Curso
de Educación a Distancia. Bogotá, 1 9 8 8 .
BUNGE, Mario. La c ie n c i a , su m é t o d o y su f i lo s o f ía . Siglo XX. Buenos
Aires, 1 96 6.
IC O N T E C IC F E S . N o r m a s c o l o m b i a n a s s o b r e d o c u m e n t a c i ó n y p r e s e n
t a c ió n d e tesis d e g r a d o . Bogotá, 19 8 7 .
ICFES. T e r c e r s e m in a r i o n a c io n a l d e in v e s tig a c ió n en e d u c a c i ó n . (Serie
Memorias y eventos científico s co lom b ia n os, N o. 3 5 ). Bogotá,
1986.
sustantivas 1 9 9
descriptiva 7 1 , 7 2 •
universales 1 9 9
histórica 59
H istogram as 4 0 9 , 4 3 4
tradicional 9 9
H o ja d e c o d i f i c a c i ó n 3 2 8
In v es tig a r 2 0
Idealism o 3 8
J u stific a ció n del p rob lem a 1 6 5
Id eología 45
L ab oratorio 2 3 3
I n c ó g n i t a del p r o b l e m a 1 5 6
Lenguaje del in fo r m a n te 71
in d a g a r 21
I n d i c a d o r d e v a r ia b le 2 3 1 L e y d e los grandes n ú m e r o s 2 9 9
In d ice 1 8 8 L e y d e la u n i d a d y l u c h a d e
> Í n d i c e d e v a r ia b le 1 8 6 contrarios 31
In d u cción 1 1 9 L e y d e t r a n s f o r m a c i ó n d e lo s
In d u cció n an alítica 3 7 6 ca m b io s cu an titativos a
In ferencia 1 1 8 c u a l i t a t i v o s 31
Inform ación 231 “ Life h is to r ie s” 94
In form ación L í m i t e s d el m a r c o c o n c e p t u a l 1 8 0
cartográfica 3 3 8 Lógica 43
espe cializ ada 3 3 4 Logro 223
icon ográfica 3 3 7 Lo h istó rico 6 0
prim aria 3 3 3 Lo ló g ico 6 0
secundaria 3 3 3 Lo p osib le 1 9 4
Inform es Lo p rob ab le 1 9 4
cien tífico s 3 8 9 Longitu din alid ad
de d ivu lgación 3 8 9 p rosp ectiva 281
retroesp ectiva 281
m ix to s 3 90
técn icos 3 8 9 M a c r o e tn o g r a fía 84
M a n ip u lación 58
In speccionar 22
Mapas 251
In tera ccion ism o sim b ó lic o 3 8 5
M arco 1 7 0
Interés personal 6 3
M arco
Interpelar 2 6 7
co n cep tu a l 177
Interp retación 3 8 4
h istórico 1 7 2
In terpretación
referencial 20 7
de d atos 381
teórico 1 7 0 , 2 4 0
cu an titativa 3 8 2 , 3 8 3
M a terial s i m b ó l i c o 3 5 6
cualitativa 3 8 3
M aterialism o 37
de m ater iales c u a n tita tiv o s 3 8 3
m a t e r ia l 3 8 3 M aterialism o d ia lé ctic o 3 8
sem án tica 3 8 3 M a t r iz ( a n á l i s i s )
In t e r p r e t a r 3 8 0 d e in tegración 2 6 8
In terrogac ión 2 5 8 d e roles 3 6 8
Interrogar 2 6 6 ' tem poral 3 6 8
In terview 2 5 9 M ayeútica 141
I n s t r u m e n t o s d e la M ed id a 4 8 -
observación 24 0 M e m o r i a o ral 6 8
In trospección 1 2 6 , 2 5 4 M eta 2 2 3
In tro sp ecció n sim p a té tica 1 2 6 M étodo 105, 112
In vestigac ión 1 9 , 2 0 M étodo
In vestigac ión an tr o p o ló g ico 127
acción -p articjp ativa 9 5 , 1 0 0 , a x io m á tico 11 9
101 b acon ian o 106
cien tífica 24 , 25 c a r tesia n o 1 0 6
. cualitativa 3 3 cien tífico 105
cuantitativa 46 d ed u ctiv o 1 1 8
descrip tivo 7 3 etn ográfica 2 5 2
d ialéctico 1 24 externa 257
diacrón ico 122 no p a rticipan te 2 4 0
em p írico 123 p a rticipan te 2 4 1 , 2 5 1
filo g e n é tico 1 2 2 no sistem ática 251
galineano 1 0 6 O b serv aciones
gen ético 120 de ca m p o 241
h ip otético-d ed uctivo 121 de lab o ra to rio 2 4 1
h istórico-com p arativo 121 in d iv id u a les 2 4 1
h istórico 1 2 2 por grupos 241
inductivo 1 1 9 sistem ática 2 4 1
lo n g itu d in a l 121 O b se r v a c ió n indirecta
o n to g e n é tico 122 estructuradas 2 4 0
p sicológico 127 inestructuradas 2 4 0
sin crónico 1 2 2 por in terrogación 2 4 0
so c io ló g ic o 127 O bservación participan te
tran sv ersal 1 2 1 a r t i fi c i a l 2 4 1 , 2 4 4
M etod ología 1 1 2 n a tu r a l 2 4 1 , 2 4 4
M od elación d e lo s f e n ó m e n o s 54 O bservador c o m p le to 247
V lo d elo O p e r a c i o n a l i z a c i ó n d e las
n o m o ló g ico 78 variables 1 8 9
d ed u ctivo 7 8 Orden 1 0 5
V lo d os d e c o n o c e r 1 0 5 O rd en ación 3 7 4
M otivo 77 O r i g e n d e las c o o r d e n a d a s 4 3 0
M ues tra 2 9 8 P a r a d ig m a 2 8
M ues tras P a r a d ig m a
accidentales 3 0 6 an alítico 33
i a criterio 3 0 8 cu alitativoin terpretativo 33
in te n c io n a le s 3 0 7 estru ctu ralista 3 4
n o aleatorias 3 0 6 fu n cion alista 3 2 , 3 3
por cuotas 3 0 6 m arxista 3 0
por ex p erto s 3 0 7 P a r a d ig m a d e i n v e s t i g a c i ó n 2 7
. sucesivas 3 0 5 P arám etros 3 0 0
M u e s tr e o 2 9 8 , 2 9 9 P arám etros esta d ístico s 3 0 0
(Niveles d e i n f o r m a c i ó n d el P articip ación 97
n a rco teó rico 171 P articip ación
j^ueva h i s t o r i a 6 7 a n iv e l p e r s o n a l 9 7
Núm ero 46 a n iv el p o p u l a r 9 7
O b je tivid a d 1 1 6 com p leta 247
O b jetiv o 2 2 1 P articipante ob serv a d o r 2 4 7
j )b jetiv o d e la i n v e s t i g a c i ó n 2 5 P a s o s e n la c o m p r o b a c i ó n d e u n a
O b jetiv o s h ip ótesis 20 3
específicos 223 P a u t a s e m e r g e n t e s en el a n á l i s i s
gen erales 2 2 3 etn ográfico 3 7 9
' p articu lar es 2 2 4 P en sam ien to
) b j e t o d e la o b s e r v a c i ó n 3 7 4 d ed u ctiv o 1 1 8
)bjetos 111 in d uctivo 1 1 9
) b s erv a r 2 3 7 P ercepción 3 7 3
)bservación 2 3 7 P e r c e p c i ó n d el e t n ó g r a f o 3 7 3
(bservación P ercepción hum ana 3 7 3
clín ica 2 5 7 P ersonal a d m in istrativo 2 9 2
d irecta 24 1 P ictogram as 4 2 2
P ir ám id es d e e d a d e s 4 1 3 con cep tu ales 1 45
P la n o p e r a t i v o 2 1 3 em p írico s 143
P la n ea c ió n 1 2 8 e sp e cífico s 14 6
P lan es 2 8 6 g en erales 147
P la n ific a c ió n 1 2 9 , 2 8 7 p articu lar es 1 4 6
P la n tea m ien to 1 4 9 P r o b l e m i c i d a d 31
P la n t e a r 1 4 9 , 1 5 6 P roceso 111
P oblación 3 0 0 P roceso de aleatorización 191
P o líg o n o s de frecu en cia 4 1 8 , 4 3 4 P ro c eso de investigación 1 3 0
Por seguridad 131 P rocesos d e ap aream ien to 19 2
P ositiv ism o 3 9 y 4 0 P rólogo 3 9 5
P ositiv ism o ló g ico 4 0 P royección 421
P ostu lad os 1 2 0 R acion alism o 36
P reguntas " R a p p o rt” 271
abiertas 3 2 1 R astrear 2 2
basadas en h e c h o s 3 2 0 R ecop ilación
cerradas 3 2 1 audiográfica 3 3 6
de hecho 267 d ocu m ental 3 29
de acción 267 econ ográficá 3 3 7
de op in ión 2 6 7 ,3 2 1 h em erográfica 3 3 4
de orien tación 2 6 8 vid eo g rá fica 3 3 7
d e in ten ción 3 21 Rechercher 20
de estu d io 88 R eferen cial 2 0 7
d ico tó m ica s 3 2 2 R eferente em p írico 2 09
gen erales y p rincipales 3 1 9 R eferejnie t e ó r ic o 2 0 9
h ip otéticas 267 R eferérites 2 07
in d i r e c t a s 2 6 7 R eglas m e to d o ló g ic a s 1 1 2
in tr o d u cto ria s 2 6 8 R ep resen tación
m u ltico to m a s 3 22 con tinu a 4 2 2
sem iab iertas 3 2 3 discon tin ua 4 2 2
tam iz 2 6 8 escrita 40 1
P rep aración e s p e c if ic a d e los g r á f ic a d e b a s e n o
entrevistadores 2 9 4 , 2 9 5 m atem ática 4 0 8
P r e p a r a c i ó n g e n e r a l d e lo s gráfica d e base m a te m á t ic a 4 0 8
entrevistadores 2 9 4 , 2 9 5 R esearch 20
P r e s u p u e s t o s d el p r o b l e m a 1 5 4 R e v is ió n b ib lio g r á fica 2 1 7
Previsión c ie n tífic a 3 8 3 “ R o le -p la y in g ” 2 9 5
P r i n c i p i o d e t r i a r í g u la c ió n y S e c c i ó n d e r e f e r e n c i a s del
con vergen cia 5 0 in form e 3 9 6
Prob abilid ad 1 9 4 S e c c ió n p relim in ar d e los
P ro b le m a 1 3 9 inform es 3 9 4
P ro b le m a c o m o c u e s tió n S ecu en cia de e m b u d o 3 2 6
filo só fic a 1 3 9 S ecu en cia de e m b u d o
P ro b le m a c o m o un h e c h o invertida 3 2 6
c ien tífico 1 42 S eleccion ar casos e x tr e m o s 87
P ro b le m a Selección 1 64
del cuál 151 S e le c c ió n d e los m é t o d o s y
del d ó n d e 151 técn icas 2 2 8
del c ó m o 151 S e le c c ió n d e los c a so s
del p o rq u é 151 n eg ativos 3 7 5
del q u é 151 S e le c c ió n d e los c a so s
P ro b le m a s discrepantes 37 5
Sel< c c i ó n d el t e m a 2 1 5 T ie m p o h istórico ( tie m p o ) 7 0
S electiv id a d 7 0 T í p i c o 87
S e rie d e c o n j u n t o s 4 0 3 T ip ifica r 87
I Signos T ip o d e d atos 2 3 2
de tipo a lfa b é tico 3 2 9 T í t u l o d el i n f o r m e 3 9 5
¡ de tipo a lfa n u m érico 3 2 9 T o m a r c a s o s m argin ale s 87
de tipo n u m é r ic o 3 2 9 T op ografía 4 1 9
i S ign os c o n v e n c io n a le s 4 21 T op on im ia 421
S íntesis 3 4 6 T rabajo de c a m p o 2 3 2 , 2 8 9
S ín te s is d e los e le m e n t o s 1 6 3 Trabajo de g a b in ete 2 3 2
S istem a teó rico 1 8 0 T r a n s f e r a b i l i d a d 51
Sistem as c o n c r e to s 111 U n id a d e s d e análisis 8 8 , 3 5 8
S istem ático 1 0 6 U n id ad es de c o n t e x to
Situ ación p rob lem ática 1 5 8 (análisis) 3 6 1
Sociogram as 4 2 9 U n id ad es de d atos 2 3 2
S o l u c i ó n d el p r o b l e m a 1 5 4 U n id a d e s de registro
S tandard 2 7 1 (análisis) 3 6 1 .
S ub jetivid ad 6 9 , 1 1 6 V alor d e verdad 1 9 4
S u j e t o d e la o b s e r v a c i ó n 2 4 0 V ariable (d e fin ic ió n ) 1 8 2 , 1 8 3
S u p u e s t o s d e la i n v e s t i g a c i ó n 2 3 V ariables
T abla 4 0 3 c on tinu as 1 9 0
T ab u lación 3 4 3 d ep en d ien tes 1 9 0
T ab u lación cruzada 3 4 4 d iscon tin u as 19 0
T abular 4 0 3 • extrañas 191
T a m a ñ o d e la m u e s t r a 3 0 9 in d ep en dientes 191
' T é cn ic a s d e reco p ila c ió n in tervinien tes 1 9 2 .
b ib liográfica 3 3 0 V erdad ob jetiva 1 0 4
, T e o r í a d e las p r o b a b i l i d a d e s 2 9 9 V erificación 11 3
T e o r í a d e s d e la b a se 9 4 V erificar 1 1 3