TABLA DE CONTENIDO

PÁG.
1 . ¿ Q U É ES EL F O L K O R E ? 1

2 . ¿ D E F I N A E TI M O L O G I C A M E N T E F O L K L O R E 2

3. ¿CUÁNTAS CLASES DE FOLKLOR HAY?

DE EJEMPLOS. 3
3.1 FOLKLORE LITERARIO 3
3.1.1 Coplerío 4
3 . 1 . 2 R e f r a n e s y d ic h o s 4
3 . 1 . 3 Ad i v i n a n z a s 5

3 . 2 F O L K L O R E M U SI C A L 5
3 . 2 . 1 To n a d a s y c an t o s 5

3.3 FOLKLORE GEOGRÁFICO 8

3.3.1 Trajes típicos 8
3.3.2 Danzas y Fuegos Coreográficos 8

3.4 FOLKLORE MATERIAL 12

3.4.1 Artesanías 12
3 . 4 . 2 M i t o s y s u p e r s t i c io n e s 12
3 . 4 . 3 M e d ic i n a 12
3 . 4 . 4 C o m i d as y b e b i d a s 13
PÁG.
4. ¿CUÁLES SON LOS INSTRUMENTOS
DE LA REGION PACIFICA? 15

5 . D I G A 6 B A I L E S D E L A R E G I O N P A C I FI C A 18

6. ¿CUÁLES SON LOS INSTRUMENTOS

D E L A R E G I O N AN D I N A ? 18

7. DIGA 6 BAILES DE LA REGION ANDINA 19

8. DIBUJE LOS INSTRUMENTOS DE

LA REGION INSULAR 19

9. DIGA 2 BAILES DE LA REGION INSULAR 21

10. DIGA LOS INSTRUMENTOS DE

L O S L L A N O S O R I E N T AL E S 21

11. DIGA 2 BAILES DE LLANOS ORIENTALES 22

12. DIGA LOS INSTRUMENTOS DE

LA REGION CARIBE 22

13. DIGA 6 BAILES DE LA REGION CARIBE 24

14. H A B L E D E L A S 3 R A Z A S D E L M E S TI Z A J E 24

15. DIGA 20 CARNAVALES Y FIESTAS DE COLOMBIA 24

 TALLER DE RECUPERACIÓN

16. ¿QUÉ ES EL FOLKORE?

17. ¿ D E F I N A ET I M O L O G I C A M E N T E F O L K L O R E
18. ¿ C U Á N T A S C L A S E S D E F O L K L O R H A Y ? D E EJ E M P L O S .
19. ¿CUÁLES SON LOS INSTRUMENTOS DE LA REGION
PACIFICA?
20. DIGA 6 BAILES DE LA REGION PACIFICA
21. ¿CUÁLES SON LOS INSTRUMENTOS DE LA REGION
ANDINA?
22. DIGA 6 BAILES DE LA REGION AN D I N A
23. DIBUJE LOS INSTRUMENTOS DE LA REGION INSULAR
24. DIGA 2 BAILES DE LA REGION INSULAR
25. D I G A L O S I N S T R U M E N T O S D E L O S L L A N O S O R I E N T AL E S
26. DIGA 2 BAILES DE LLANOS ORIENTALES
27. DIGA LOS INSTRUMENTOS DE LA REGION CARIBE
28. DIGA 6 BAILES DE LA REGION CARIBE
29. H A B L E D E L A S 3 R A Z A S D E L M E S TI Z A J E
30. DIGA 20 CARNAVALES Y FIESTAS DE COLOMBIA
 RESPUESTAS

1. ¿QUÉ ES EL FOLKORE?
F o l k l o r e e s , e n e s e n c i a , l a s um a d e c o n o c i m i e n t o s p o p u l a r e s
o e l e m p í r ic o s a b e r p o p u l a r . E s l a c u l t u r a o a u t o e x p r e s i ó n
d e l p u e b l o e n c u an t o a l a r t e y a l a c i e n c i a s e r e f i e r e .
Folklore es palabra inglesa ideada por J. W. Thoms para
d e s i g n a r a l o s c o n o c im i e n t o s t r a d i c i o n a l e s d e l p u e b l o . L a
voz folklore está compues ta por dos términos: folk, lo
p o p ul a r , y l o r e l o t r a d i c io n a l . E n I n g l a t e r r a , l a v o z l o r e
d e s i g nó i n ic i a l m e n t e a l as c a n c i o n e s d e c un a t r a d i c i o n a l e s ;
d e s p u é s a t o d a s l as c a nc i o n e s d e t r a d ic i ó n y f i n a l m e n t e s e
a p l ic ó a t o d o lo t r a d i c i o n a l . L a p a l ab r a t r a d i c ió n s e d e r i v a
d e l v e r b o l a t i n o t r a d o q u e s i g n i f ic a " y o e n t r e g o " y e s , p o r
tanto, todo lo que u n as generaciones entregan a las
siguientes. As í , el origen de la palabra f o l k lo r e dice:
t r a d i c i ó n p o p u l a r . P e r o e s t a t r a d i c i ó n no e s c i e n t í f i c a n i s e
a p l ic a a l o u n i v e r s a l s in o a u n t i p o e s p e c i a l d e g e n t e s y p o r
e l l o s e r á t í p ic a . C o m o s ó l o , s e g ún V a r a g n ac , c o r r e s p o n d e a
l a s " c r e e n c i a s c o l e c t i v a s s in d o c t r i n a y p r á c t i c as c o l e c t i v as
sin teoría", es empírica (del griego empeirikós que es
experto o práctico). Además debe estar vigente o viva y así
l a d e f i n i c i ó n m ás c o m p l e t a s e r í a l a t r a d i c i ó n p o p u l a r , t í p i c a,
empírica y viva.
2 . ¿ D E F I N A ET I M O L O G I C A M E N T E F O L K L O R E
FOLK  Popular
LORE  tradicional
F O L K L O R E  T r a d i c i ó n P o p ul a r

3 . ¿ C U Á N T A S C L A S E S D E F O L K L O R H A Y ? D E EJ E M P L O S .
Para su estudio se establecen d i v i s io n e s mediante el
e s q u e m a d e l á r b o l d e l f o l k lo r e . És t e l l e v a c u a t r o r a m a s q u e
s o n : e l l i t e r a r i o , e l m u s ic a l , e l c o r e o g r á f i c o y e l m a t e r i a l o
demosófico. Las 24 hojas de estas cuatro r a m as se
simplifican aquí en tres para el literario (coplerío, refranes
y d ic h o s y a d i v i n a n z a s ) ; d o s p a r a e l m us i c a l ( p r i nc i p a l e s
instrumentos m u s ic a l e s To n a d as y cantos); dos para el
coreográfico (trajes típicos y danzas y juegos coreográficos)
y cuatro para el material (artesanías, mitos y
s up e r s t i c i o n e s , m e d ic i n a p o p ul a r y c o m i d as y b e b id a s ) .

3.1 FOLKLORE LITERARIO

L a s g e n t e s d e e s t a r e g i ó n h a n c o n s e g u id o a t r a v é s d e s u s
tradiciones orales, bien sea en coplas, relatos y décimas,
e j e r c e r u n a e s p e c i e d e r e v a n c h a e n c o n t r a d e l a d o m i n ac i ó n
y l a p o b r e z a . A l ig u a l q u e e n s us a i r e s m us i c a l e s , e l f o l k l o r e
l i t e r a r i o d e l a r e g i ó n d e l P a c i f i c o p o s e e u n f u e r t e s ec r e t i s m o
europeo y africano.
3.1.1 Coplerío

Yo soy el Enriquesito E n l a l e n g u a d e lo s c ho l o s

De la boca e’clebrero, Plátano es patacorá

E l q u e m e m as c a m e t r a g a L a p a v a l l a m a n t us í

Y el que no, me pasa entero. Y el paletón quinguará.

E s m i no v i a l a p a l a nc a , M i c a n a l e t e e s c h ac h a j o ,

Mi padrino el canalete, M i p o t r o d e c h i b ug á ,

Mi parienta la batea M i p a l a nc a d e p is o t e

Y mi hermanito el machete. Cuando voy a enamorá.

A d i ó s q u e b r a d i t a j o n d a, En la puerta’ el injierno

Remolino de Beté Parió mi suegra:

D o n d e c an t a l a p a l o m a V e i n t i c i nc o l a g a r t o s

Y el pájaro diostedé. Y una culebra.

3 . 1 . 2 R e f r a n e s y d ic h o s
N e g r o c o n s ac o , s e p i e r d e e l n e g r o y s e p i e r d e e l s ac o . A l
c u r a o í r l e l a m is a y s a c a r l e e l c u e r p o .

L a c ac h i m b a y e l t o l i t o La mojarra y el incurro

Se fueron a Paloseco; H ic i e r o n u n t r a b a j i t o

L a c ac h i m b a i b a p r e ñ a d a L a m o j a r r a d es c a ns a n d o

Y el tolito iba culeco. Y el incurro sentadito.

E s t o s d o s ú l t im o s e j e m p l o s s o n r e f r a n e s o d ic h o s d es c r i t o s
e n c o p l as .
3 . 1 . 3 Ad i v i n a n z a s
C h i q ui t o c o m o u n c a n g r e j o , c u i d a l a c as a c o m o u n h o m b r e
v i e j o . ( E l c a nd a d o ) .

M i c o m ad r e l a r g a , l a r g a , q u e c a m i n a c o n l a e s p a l d a . ( l a
canoa).

3 . 2 F O L K L O R E M U SI C A L
3 . 2 . 1 To n a d a s y c an t o s
M á s q u e n i n g u n a o t r a r e g i ó n d e l p a ís , e l li t o r a l p a c í f i c o e s
a b u n d a n t e e n a i r e s y t o n ad a s m u s ic a l e s , lo q u e s e p u e d e
explicar por la reunión de cuatro importantes tribus
indígenas con el elemento africano, cuya afluencia se
p r o d u j o d u r a n t e e l p e r í o d o d e l a C o l o n i a, y c o n l o s c a n t o s y
d a n z a s e s p a ñ o l e s q u e h a n s o b r e v i v i d o d e s d e e l s i g l o X VI
e n c l a v a d o s e n l a p o b l ac i ó n n e g r a y c o ns e r v a d o s c o n m u y
pocas modificaciones.

La tonada-base es el currulao, nombre que al parecer

proviene del tambor tradicional de un solo parche llamado
c u n un o y d e l a d j e t i v o c u n u n a o o c un u n a d o p a r a r e f e r i r s e a
t o d o s l o s t o q u e s y d a n z as e n l a s q u e p a r t i c ip a e s t e t a m b o r ;
de hecho, el soporte rítmico del currulao lo dan
f u n d a m e n t a l m e n t e d o s c u n u n o s ( m ac h o y h e m b r a ) , a l o s
q u e s e as o c i a l a t a m b o r a o b o m b o , e l r e d o b l a n t e y l o s
g u a s as como elementos de p e r c us i ó n y para la parte
m e l ó d ic a l a m a r i m b a d e c h o n t a . E n c u a n t o a s u c o r e o g r a f í a ,
es una danza de gran riqueza planimétrica (pasos) y
v a r i a d a e s t e r e o m é t r i a ( f i g u r a s ) ; lo s ad e m a n e s e s b e l t o s d e
l o s ho m b r e s y m u j e r e s , l a s e r i e d a d r i t u a l d e lo s r o s t r o s y l a
g r a c i a d e l a s a c t i t u d e s a y u d a d as e n e l j u e g o d e l o s g i r o s
p o r l o s p añ u e l o s , l e o to r g a n un a f u e r z a o v i g o r p l á s t ic o m u y
rotundo.

E l m a k e r u l e o m a q u e r u l e e s u n a d a n z a p a r s im o n i o s a d e
ancestro cortesano cuyo origen se encuentra, posiblemente,
e n l a h is t o r i a d e u n g r i n g o l l a m a d o M a c D u l l e r q u e v i v í a e n
Andagoya y era dueño de una panadería en esa población.
Parece que su excesiva confianza lo llevó a fiar sus
p r o d uc t o s y, a l p o c o t i e m p o , a l a r u i n a d e s u n e g o c i o . A t a l
p u n t o l l e g ó s u p o b r e z a , q u e h as t a s u m u j e r l o a b a n d o n ó y
no faltó quien le c o m p us i e r a una c an c i ó n de burla
p o p ul a r i z a d a c o n e l n o m b r e d e s u v í c t im a .

E l a g u ab a j o r e c i b e p o s ib l e m e n t e e s t e no m b r e p o r s e r u n a
t o n a d a q u e s e e j e c u t a c u a n d o s e b a j a p o r l o s r í o s e n l as
e m b a r c a c io n e s t r a d ic i o n a l e s de la región. Lo anterior
e q u i v a l e a c o ns i d e r a r e l ag u a b a j o c o m o un "c a n t o d e v i a j e "
o "de bogar", muy común en los litorales, no sólo en el
á m b i t o m u l a t o , s i n o e n e l in d í g e n a . A u nq u e a l g u n o s a u t o r e s
s o s t i e n e n q u e e l a g u a b a j o g u a r d a m uc h a s s i m i l i t u d e s c o n e l
b a m b uc o y la jota c h o c o a n a, nosotros creemos que la
t o n a d a - b as e de currulao es la que in f o r m a de modo
p r e p o n d e r a n t e t o d a l a m ú s ic a m u l a t a d e e s t e l i t o r a l , a u n a
l o s b am b uc o s q u e l l e v a d o s d e l C a u c a, V a l l e d e l C a u c a y
Nariño a la parte occidental de esos departamentos, se
enquistaron en los ritmos trepidantes del currulao.

La juga es una corruptela léxica de "fuga", por referencia al

juego de las dos voces que intervienen en el canto; así que
un currulao, p a t ac o r é o berejú (aire muy similar al
patacoré), pueden ser cantados en "aire de juga", cuando
las dos voces se alternan en la copla y el estribillo
respectivamente, para h ac e r una especie de responso o
diálogo cantado muy común entre los negros y aun entre los
i n d í g e n a s . D e un c u r r u l a o q u e s e c a n t a b a e n l o c a l i d a d e s
cercanas a Buenaventura y cuyas características
c o r r e s p o nd í a n a l as d e s c r i t a s c o m o d e j u g a , t r a n s c r i b i m o s
algunos versos.

L a p r i m e r a v o z d ic e :
R e c u e r d o c u a nd o p us i s t e
T u m a no s o b r e l a m í a
Y llorando me dijiste
Q u e n u n c a m e o l v i d a r í as .

La segunda voz responde:

Y me voy y no vuelvo má.

I n n um e r a b l e s c a n t o s d i a l o g a d o s s o n l l a m a d o s " a i r e d e j u g a "
y e s f r e c u e n t e o í r e n l a r e g i ó n " b un d e e n a i r e d e j u g a " , p o r
e j e m p l o . I g u a l m e n t e s e u s a n e l p a t ac o r é que es currulao
rápido, el berejú que es lento, la bombara negra y la
'caderona. Otros aires son: pango, a nd a r e l e , madruga,
tiguarandó, saporrondó, calipso chocoano, tamborito
c h o c o a n o , c a r a m b a , p r e g ó n , h u nd e s y c h i g u a lo s . A d e m á s
las supervivencias hispanas del canto llano o gregoriano del
siglo XV que son: alabaos, salves, v i l l a n c ic o s , loas,
trisagios, arrullos o arrorrós y lo s r o m a nc e s . Todos
ú n i c am e n t e v o c a l e s , a c a p e l l a , p u e s n o l l e v a n i n s t r u m e n t o s
n i d a n z a s . O t r a s s u p e r v i v e n c i a s e u r o p e a s s o n l a s l l e g a d as
en el s i g lo X VI como danzas cortesanas (danza,
contradanza, polka, mazurka, jotas).

3.3 FOLKLORE COREOGRÁFICO

3 . 3 . 1 T r a j e s T í p ic o s
Representados por camisa sin cuello pues lleva pañuelo,
f r a n e l a e n v e z d e c am i s a , p a n t a l ó n a m e d i a c a n il l a y d e
lona o lienzo, pies descalzos; en la mujer, un simple batón
a media pierna y flores en el pelo.

3.3.2. Danzas y Fuegos Coreográficos

T o d as l a s d a n z a s e n u m e r a d a s s o n c o l e c t i v a s y o t r a t o m a d a
del río Magdalena, que es el abozado, lleva danza muy
o r i g i n a l y e x p r e s i v a y s e h a c e e n p a r e j a . C i t a r e m o s a q u í l as
rondas de juego b au t i z a d a s con el nombre g e n é r ic o de
h u n d e s , q u e s o n : l a c a n o a P a u l a , e l f l o r ó n, l a M a r g a r i t a
P a t i a n a , e l b am b a z ú y l a m i n a .
La canoa Paula es un juego (lúdica infantil) formado por
u n a f i l a in d i a m i x t a ; m i e n t r a s c a n t a n l o s n iñ o s v a n h a c i e n d o
i n c li n a c i o n e s d e l c u e r p o a a m b o s l ad o s c o n r i t m o d e c a n o a
e n m a r p ic a d a . C u a nd o p o r i n c l i n a rs e d e m a s i ad o a un s o l o
l a d o c a e n d e l a f i l a , l a P a u l a , p e r s o n i f i c ac i ó n d e l a c a n o a e n
una niña, toma un canalete y persigue al responsable de la
c a í d a.

E l f l o r ó n e s un a v a r i a n t e d e l a " c o r r e i t a " o l a " v íb o r a " .

T o d o s l o s n iñ o s e n r u e d a m i x t a , y p o r f u e r a d e l a r u e d a ,
u n o c u a lq u i e r a q u e r e p r e s e n t a a l f l o r ó n v a d a n d o v u e l t a s
hasta colocar el florón detrás de uno de los niños y huir
gritando mientras el otro le persigue y si no lo logra pasa a
ser el florón.

En la Margarita Patiana la r o nd a colocada en círculo

alrededor de una niña que es la margarita, todos sentados;
l a r u e d a r e p r e s e n t a l o s p é t a l o s d e e s t a f l o r . L a ni ñ a c e n t r a l
canta en d i á lo g o con el grupo y termina h ac i e n d o una
p a n t o m i m a q u e c o n s is t e e n c o l o c a r s e u n a m a n o e n t r e l o s
d o s o j o s y h ac e r a u n l a d o g e s t o d e a l e g r í a y a l o t r o d e
l l a n t o ; s i l o h ac e b i e n , g a n a p un t o s e n e l j u e g o y o t r a n i ñ a
pasa a ser la margarita por conteo de suerte.

El bambazú es una pantomima, especie de tarantela o

p i c a d o p o r t a r á n t u l a o a r a ñ a v e n e n o s a , c o n c o n v ul s i o n e s y
gestos.
La mina es canto dramatizado del minero esclavo negro que
s e r e b e l a c o n t r a e l p a t r ó n d o n P e d r o . E l c a n t o s e h ac e e n t r e
el solista y el coro:

S o lo :
Solo:
¡ N o m i s e ño r !
Y aunque mi amo me mate
Y a u nq u e m e a t e n c a d e n a s
A la mina no voy
Es c l a v o no s o y .
Yo no quiero morirme
En la mina brilla el oro,
En un socavón.
A l f o n d o d e l s o c a v ó n,
El blanco se lleva todo
Coro:
Y al negro deja el dolor.
Don Pedro es tu amo
El blanco vive en su casa
Y él nos compró
D e m a d e r a c o n b a lc ó n
Don Pedro es tu amo
Y el negro en racho de paja
Y él nos compró.
C o n u n s o l o p a r e d ó n.
C a nd o v e n g o d e l a m i n a
Solo:
C a ns a d o d e l b a r r e t ó n ,
S e c o m p r a n l a s c o s as
E nc u e n t r o a m i n e g r a t r i s t e ,
¡ l o s h o m b r e s no !
A b a nd o n a d a d e D i o s .
S e c o m p r a n l a s c o s as
Y a m is n e g r i t o s c o n h a m b r e
¡ l o s h o m b r e s no !
¿ P o r q u é ? Es t o p r e g u n t o y o
y aunque mi amo me mate
Coro:
a la mina no voy
Tú eres su esclavo
yo no quiero morirme
en su socavón
Solo:
y aunque me aten cadenas
¡No, mi señor!
e s c l a v o n o s o y.
O t r o s b u n d e s s o n : b a ls a d a s , b u l u c a, c h o c o l a t e , j u g a r c o n m i
t í a , p e l u s a , p un t o , t r a p i c h i t o , l a u r e l , a d i ó s t í a C o t í, q u i l e l e .

3.4 FOLKLORE MATERIAL

3.4.1 Artesanías
El litoral Pacífico es notable por el trabajo de metales finos
e n I s tm i n a , A nd a g o y a , C o n d o t o y Q u i b d o e n e l C h o c ó y
G u a p i e n C a uc a . E n p a j a s e t r a b a j a e n S a n d o n á ( N a r i ñ o ) y
G u a p i C a uc a ) .

3 . 4 . 2 M i t o s y Su p e r s t i c i o n e s
E l H o j a r a s q u í n d e l m o n t e t i e n e e n t r e lo s i n d í g e n a s N o a n a m a
de esta región un similar que es El Pulvíchi. La Tulivieja de
los Cuna del Darién es similar a La Llorona de la zona
andina y llanera. De El Gritón hay una identificación con el
personaje que nuestras gentes d ic e n haber oído en los
f a r a l l o n e s d e l C i t a r á , s eg ú n i n f o r m a e l m a e s t r o p i n t o r y
e s c u l t o r P e d r o N e l G ó m e z , c o m o c o n c e p c i ó n c l á s ic a d e l o s
h u r a c a n e s . L a s s u p e r s t i c io n e s s o n m u y a b u n d a n t e s e n l a
r e g i ó n p o r e l a nc e s t r o a f r i c a n o d e s us p o b l a d o r e s .

3 . 4 . 3 M e d ic i n a ( P o p u l a r )
En las z o n as in d í g e n a s de esta región (Catío, Cuna,
N o a n a m a y E m b e r á ) , e l u s o d e l " p i ld é " o b o r r a c h e r o , o
tonga, es frecuente por parte de los jaibanás o. hechiceros,
q u e o f i c i a n c o m o in t e r m e d i a r i o s e n t r e e l in d i v i d uo y l o s
e s p í r i t u s . E l us o d e l a n y a a r a o v e n e n o d e á r b o l, d e l f i ú - f í ú
o veneno de rana negra es frecuente entre estas tribus para
envenenar flechas. Las c o m u n i d ad e s negras utilizan sus
abundantes conocimientos sobre el ambiente de la selva
húmeda t r o p ic a l , tanto como los ritos mágico-religiosos
p a r a l a c u r a c i ó n d e s us e n f e r m o s . E l t a b a c o t a m b i é n t i e n e
a p l ic a c i o n e s m e d i c i n a l e s , a d e m á s d e o t r a s m uc h a s f o r m a s
d e u t i l i z ac i ó n .

3 . 4 . 4 C o m i d as y B e b i d a s
L a r e g i ó n d e l P ac í f i c o e s l a m ás a b un d a n t e d e C o l o m b i a e n
p e s c ad o s de río y de mar y por tanto su riqueza
gastronómica gira en gran medida en torno a estos
p r o d uc t o s . T am b i é n su cultura c u l in a r i a ha permanecido
. a is l a d a , a p e s a r d e s e r i m ag i n a t i v a y e x t r a o r d i n a r i a m e n t e
particular; Como ejemplos de su cocina podemos citar
d i f e r e n t e s p r e p a r a c i o n e s c o n b as e e n e l a r r o z : a t o l l a d o c o n
j a i b a s ; d e a l m e j a s ; d e c h a m b e r o ; c o n c al a m a r e s e n s u t i n t a
y o t r o s . T a m b i é n s e c o n s u m e n c a l am a r e s r e l l e n o s d e a r r o z
huevos y g u is o pescado con lulo chocoano; p us a n d a o s
p r e p a r a c i o n e s d e b ag r e , p a r g o o c o r v i n a c o n p ap a s , y u c a y
l e c h e d e c o c o . C a b e r e s a l t a r e l us o c a s i e x c l us i v o d e l as
s e m i l l as d e c h o n t a d u r o e l p l á t a n o , e l m a n í , l a s p i a n g u as u
o s t r a s d e m a r e n t r e l a p o b l a c ió n n e g r a , as í c o m o l as p e p a s
d e p a n o p a n as , o e l c a c a o b l a n c o e n t r e lo s c u n a ( C h u c u l a )
mezclada su harina con la del m a í z. Como bebidas las
c h ic h a s de maíz, de chontaduro, de plátano etc., y el
a g u a r d i e n t e v e r d e ll a m a d o " v i c h e " .
 C a n as t o s d e g u e r r e g u e r r e
Bastones de mando
Molas
C a n a s t o C un d ú .

4. ¿CUÁLES SON LOS INSTRUMENTOS DE LA REGION

P A C I FI C A ?
P r i n c i p a l e s I ns t r u m e n t o s .
S i n l u g a r a d u d a s e l m á s c a r ac t e r í s t i c o e s l a m a r i m b a d e
chontas. Musicalmente es un xilófono (maderas sonantes)
q u e e x i s t e e n t o d o s l o s c i n c o c o n t i n e n t e s . E n E u r o p a, e l
xilófono griego perdura en Francia con el nombre de claque-
b o is o é c h é l l e t t e s ; e n Á f r i c a , c o m o b a l a f ó n o " b ú f a l o " d e l o s
m a n d i ng a s p e r o q u e l l e v a c a l ab a z o s e n v e z d e g u a d u as . E n
O c e a n í a s e l l a m a g am e l á n y h o y e s u n m e t a l ó f o n o .

En América existió entre el pueblo Maya de Yucatán con el

n o m b r e d e n im a e k ' o j o n t e p u n a w a s o d e " m a l im b a " ; d e
Guatemala, p a ís d e lo s m e j o r e s marimberos del mundo,
p a s ó a M é x i c o c o n e l n o m b r e d e "c u a c h e " y l o hay de
t a b l i l l a s o d e c a l a b a z o s ( t e c o m a t e s ) . Es t e e s e l q u e l l e g ó a
C o l o m b i a y s e a c l i m a t ó e n e l C h o c ó e n d o n d e e s l a b as e
instrumental de los currulaos. Aquí tiene el nombre de
"marimba", p a l ab r a que procede del dialecto indígena
c a kc h i q u e l . S e t r a t a d e u n a m e s a f o r m a d a p o r u n c u a d r o d e
varas de chonta, irregular, sobre el cual se extiende una
r e p i s a d e t a b l i l l as d e m a d e r a d e p a l m a c h o n t a o r d e n a d a s
p o r l o n g i t u d e s d es d e 2 0 a 7 0 c m .

E s t a s t a b l i l l a s s o n v e i n t i c u a t r o ( t r e s o c t a v a s ) ; l as o c h o m ás
l a r g a s s e l l a m a n b o r d o n e s y d a n lo s s o n i d o s g r a v e s . L as 1 6
más cortas se llaman tiples y dan los sonidos agudos.
C o l g ad a e s t a m e s a d e u n a s v i g as s e e j e c u t a g o l p e a n d o l as
t a b l i l l a s c o n t r e s m a z o s d e l g a d o s o t ac o s p r o v is t o s d e u n a
b o l a d e c a uc h o e n e l e x t r e m o . U n t o c a d o r l l e v a u n s o l o t a c o
y golpean los bordones por lo que se ll a m a bordonero
(acompañante) y otro tocador (llamado tiplero) toca los
tiples o tablillas cortas para dar con dos tacos la melodía
siempre con una tablilla de intermedio.

E s us a d o p a r a l a s m ús i c as t í p i c as d e l a r e g i ó n q u e s o n e l
currulao y s us c i nc o variantes y no para l as músicas
a c u l t u r a d a s q u e u s an o t r o c o n j u n t o i ns t r u m e n t a l l l a m ad o
" c h i r i m í a c h o c o a n a " . E l m a r i m b e r o s e ac o m p a ñ a c o n o t r o
conjunto que está formado por dos tambores cónicos
( c u n u n o m a c h o y h e m b r a ) , v a r i o s g u as a s ( s o n a j a s t u b u l a r e s
d e g u a d u a ) , un a t a m b o r a y u n r e d o b l a n t e .

Para l as ac u l t u r a d a s se usan: tambora, redoblante,

p l a t i l l o s , c l a r i n e t e o f l i s c o r n o o b o m b a r d in o p a r a l a m e l o d í a,
es decir, un rezago de antigua banda militar o de vientos.
5. DIGA 6 BAILES DE LA REGION PACIFICA
E l C u r r u l a o , E l M a k e r u t e o m aq u e r u l e , E l A g u a b a j o , L a J u g a ,
El Patacoré.
6. ¿CUÁLES SON LOS INSTRUMENTOS DE LA REGION
ANDINA?

Instrumentos del San Juanero:

Tiple San Juanero C h uc h o
Esterilla Guache
Puerca Flauta de queco
 T a m b o r c hi m b o r r i o

I n s t r u m e n t o s d e l B a m b uc o – t r i o d e c u e r d a s c o l o m b i a n o
Tiple Bandola
Guitarra C uc h a r a s

I n s t r u m e n t o s d e l a c o m p l e x i ó n T o r b e l l i n o – G u ab i n a
Tiple Requinto
Esterilla Quiribillo
Carraca Pito
C o nc h a d e g u r r e Zambumbia

7. DIGA 6 BAILES DE LA REGION AN D I N A

B a m b u c o , P a s il l o , S a n J u a n e r o , L a G u a b i n a , L a G u a n e r a ,
Las Vueltas Antioqueñas.

8. DIBUJE LOS INSTRUMENTOS DE LA REGION INSULAR

L o s in s t r u m e n t o s d e l a r e g i ó n i n s u l a r s o n :
La guitarra Mandolina
Maracas Tinaja
Carraca
9. DIGA 2 BAILES DE LA REGION INSULAR
El Calipso y El Regge.

10. D I G A L O S I N S T R U M E N T O S D E L O S L L A N O S O R I E N T AL E S
L o s in s t r u m e n t o s d e l a r e g i ó n l l a n e r a s o n :
J o r o p o C l á s ic o
Bandola pin – pon Cuatro
Furruco Carraca
Joropo Moderno
Arpa C a p ac h o s
Cuatro

11. DIGA 2 BAILES DE LLANOS ORIENTALES

Joropo y Gañeron

12. DIGA LOS INSTRUMENTOS DE LA REGION CARIBE

L o s in s t r u m e n t o s d e l a r e g i ó n c a r i b e
C u m b i a c l á s ic a
Gaita hembra G a i t a m ac h o
Maraca caribe (Taní)

Cumbia moderna
Caña de millo Guacha
Maracas Tambor llamador
Tambor alegre Tambora o bombo

Vallenato
Arcordeón de botones Guaracha
Caja vallenata
13. DIGA 6 BAILES DE LA REGION CARIBE
La Cumbia, El Mapalé, Bullerengue, La Puya, El Garabato, El
C o nc o g r a n d e .
14. H A B L E D E L A S 3 R A Z A S D E L M E S TI Z A J E
N e g r o + i nd i o = M u l a t o
Blanco + indio = Mestizo

15. DIGA 20 CARNAVALES Y FIESTAS DE COLOMBIA

CARNAVALES
C a r n a v a l d e N e g r o s y b l a nc o s Pasto
Carnaval de Barranquilla Barranquilla
C a r n a v a l d e l d i ab l o R í o S uc i o
Corralejas Sincelejo
Coleo Llanos
C h i nc h a m a y a Guajira
Luna verde San Andrés
Currulao Choco
C a c h am a en la Costa

FIESTAS
Las fiestas del retorno Bugalagrande
Fiestas de la uva Unión
Fiestas de la gelatina A n d a l uc í a
Fiestas del tejido Cartago
Festival de bandola Sevilla

F e r i a d e l as f l o r e s Medellín
F e r i a d e Tu l ú a Tulúa
Festibuga Buga
Feria de Cali Cali
Feria de la caña Florida
L a s f i e s t a s d e l d u lc e b e l e ñ o Vijes
F i e s t a s d e l as a r t e s a n í a s Tensa Boyacá
R e i n a d o N ac i o n a l d e l a B e l l e z a Cartagena
R e i n a d o N ac i o n a l d e l B a m b u c o Neiba
Fiestas del Joropo V i l l a v i c e nc i o
Fiesta de la hormiga culona Santander
Fiestas del chontaduro Choco
Fiestas de la neblina Versalles
Fiestas de San Pedro y San Pablo Tolima
Fiestas del Divino Ecce Homo Ricaurte.

TOMADO DEL LIBRO

ABC DEL FOLKLORE COLOMBIANO
Autor: GUILLERMO ABADÍA MORALES
E d i t o r i a l : P A N A M E R I C AN A
Libro de color negro