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REGLAMENTO DE IMAGEN

URBANA DEL CENTRO DE


POBLACIÓN DE BACALAR

2018
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

ÍNDICE

.TITULO PRIMERO. DISPOSICIONES GENERALES......................................................................................... 5

CAPÍTULO 1.  GENERALIDADES...............................................................................................................................5

CAPÍTULO 2.  AUTORIDAD COMPETENTE........................................................................................................ 10

.TITULO SEGUNDO. DE LA ZONIFICACIÓN................................................................................................12

CAPÍTULO 1.  CAPÍTULO ÚNICO.......................................................................................................................... 12

.TITULO TERCERO. DE LOS SITIOS, INMUEBLES Y PATRIMONIO HISTÓRICO.......................................14

CAPÍTULO 1.  SITIOS E INMUEBLES..................................................................................................................... 14

CAPÍTULO 2.  PATRIMONIO HISTÓRICO............................................................................................................ 14

CAPÍTULO 3.  CENTRO HISTÓRICO Y ZONAS DE PROTECCIÓN................................................................ 14

CAPÍTULO 4.  PROYECTOS Y LICENCIAS............................................................................................................ 15

.TÍTULO CUARTO. DE LA IMAGEN URBANA..............................................................................................18

CAPÍTULO 1.  DE LAS TIPOLOGÍAS ARQUITECTÓNICAS EN LA CIUDAD DE BACALAR...................... 18

CAPÍTULO 2.  DE LA TIPOLOGÍA PARA LA COSTERA DE BACALAR.......................................................... 30

CAPÍTULO 3.  DE LA UBICACIÓN Y VOLUMETRÍA DE LAS CONSTRUCCIONES..................................... 33

CAPÍTULO 4.  DE LAS FACHADAS........................................................................................................................ 33

CAPÍTULO 5.  DE LAS BARDAS............................................................................................................................. 35

CAPÍTULO 6.  COLINDANCIAS.............................................................................................................................. 36

CAPÍTULO 7.  CUBIERTAS....................................................................................................................................... 36

CAPÍTULO 8.  ESTABILIZACIÓN DE PENDIENTES............................................................................................ 36

.TÍTULO QUINTO. DE LOS ANUNCIOS, DIRECTORIOS Y PROPAGANDA...............................................37

CAPÍTULO 1.  CAPÍTULO ÚNICO.......................................................................................................................... 37

.TITULO SEXTO. DE LA SUSTENTABILIDAD Y EL USO DE LA VEGETACIÓN..........................................39

CAPÍTULO 1.  CAPÍTULO ÚNICO.......................................................................................................................... 39

. ÍTULO SÉPTIMO. DE LAS INSTALACIONES PARA LAS PERSONAS CON CAPACIDADES DIFERENTES EN
T
ESPACIOS PÚBLICOS.....................................................................................................................................54

CAPÍTULO 1.  CAPÍTULO ÚNICO.......................................................................................................................... 54

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.TITULO OCTAVO. DE LA TRAZA URBANA................................................................................................56

CAPÍTULO 1.  GENERALIDADES............................................................................................................................ 56

CAPÍTULO 2.  GUARNICIONES Y BANQUETAS................................................................................................ 56

.TITULO NOVENO. DE LAS VIALIDADES.....................................................................................................58

CAPÍTULO 1.  VEHICULARES................................................................................................................................. 58

CAPÍTULO 2.  PEATONALES................................................................................................................................... 60

CAPÍTULO 3.  CICLÍSTICAS.................................................................................................................................... 60

.TÍTULO DÉCIMO. DE LA MOVILIDAD..........................................................................................................86

CAPÍTULO 1.  DE LAS RUTAS DE TRANSPORTE ............................................................................................. 86

CAPÍTULO 2.  DE LOS PARADORES...................................................................................................................... 86

CAPÍTULO 3.  DE LOS ACCESOS A LA CIUDAD................................................................................................ 86

.TITULO UNDÉCIMO. DE LOS ESTACIONAMIENTOS.................................................................................87

CAPÍTULO 1.  CAPÍTULO ÚNICO.......................................................................................................................... 87

.TITULO DÉCIMO SEGUNDO. EQUIPAMIENTO Y MOBILIARIO URBANO...............................................88

CAPÍTULO 1.  CAPÍTULO ÚNICO.......................................................................................................................... 88

.TITULO DÉCIMO TERCERO. INFRAESTRUCTURA URBANA................................................................. 119

CAPÍTULO 1.  CAPÍTULO ÚNICO....................................................................................................................... 119

.TITULO DÉCIMO CUARTO. DE LOS DESARROLLADORES DE VIVIENDA............................................ 120

CAPÍTULO 1.  CAPÍTULO ÚNICO....................................................................................................................... 120

.TITULO DÉCIMO QUINTO. DE LAS INSPECCIONES Y DENUNCIAS..................................................... 121

CAPÍTULO 1.  INSPECCIONES............................................................................................................................. 121

CAPÍTULO 2.  DENUNCIAS.................................................................................................................................. 121

.TÍTULO DÉCIMO SEXTO. DE LAS PROHIBICIONES, INFRACCIONES, SANCIONES Y RECURSOS.... 122

CAPÍTULO 1.  DE LAS PROHIBICIONES............................................................................................................ 122

CAPÍTULO 2.  DE LAS INFRACCIONES Y SANCIONES................................................................................. 122

CAPÍTULO 3.  DEL RECURSO DE INCONFORMIDAD.................................................................................... 125

.TITULO DÉCIMO SÉPTIMO. DE LOS ESTÍMULOS Y APOYOS................................................................ 126

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CAPÍTULO 1.  DE LOS APOYOS.......................................................................................................................... 126

CAPÍTULO 2.  DE LOS ESTÍMULOS.................................................................................................................... 126

.TRANSITORIOS........................................................................................................................................... 127

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TITULO PRIMERO. DISPOSICIONES


GENERALES
CAPÍTULO 1.  GENERALIDADES
Artículo 1.  El presente Reglamento es de orden público e interés social, tiene como objetivo regular la
imagen para la permanencia de las características físicas, ambientales, culturales, del paisaje urbano
y natural; mejorando, protegiendo, conservando y preservando el patrimonio histórico, la tradición
arquitectónica y urbanística o en su caso la recuperación y ordenamiento de las mismas, así como la
integración de nuevas construcciones; manteniendo las costumbres y la identidad de la ciudad.

Artículo 2.  Para los efectos del presente Reglamento, se entiende por:

Adecuación: Cualquier acción que se ejecute sobre un bien patrimonial, que solamente satisface las
necesidades de servicio y espaciales, requerida para algún uso específico.
Alineamiento. La línea que establece el límite entre la vía pública y cualquier predio.
Anuncios. Todo medio de información, comunicación o publicidad que indique, señale, exprese,
muestre o difunda al público, cualquier mensaje relacionado con la producción y venta de productos
y bienes, con la prestación de servicios y el ejercicio lícito de actividades profesionales, cívicas,
políticas, industriales, culturales, mercantiles, entre otras..
Arborización. Cubierta vegetal comprendida por árboles y arbustos.
Áreas verdes. Superficie de terreno de uso público dentro del área urbana o en su periferia, provista
de vegetación, jardines, arboledas y edificaciones menores complementarias.
Arquitectura monumental. La edificación de características plásticas y antecedentes históricos
única en la totalidad del conjunto en que se ubica, y que por su gran calidad arquitectónica destaca
de todo el conjunto, convirtiéndose en punto de referencia o hitos urbanos.
Arquitectura relevante. Las edificaciones cuya calidad arquitectónica y antecedentes históricos le
confieren un papel notable en el conjunto, contiene características ornamentales y estilísticas de
gran valor.
Arquitectura tradicional. La que retoma algunos elementos decorativos y de estilo de la arquitectura
relevante, pero con características más modestas.
Autoridades municipales. El H. Ayuntamiento de Bacalar y la Dirección de Obras y Servicios Públicos
y Desarrollo Urbano del Municipio de Bacalar.
Ayuntamiento. Al Órgano de Gobierno Colegiado integrado por el Presidente Municipal, Sindico
Municipal y Regidores.
Bolardo. Poste de hierro colado u otra materia hincado en el suelo y destinado a impedir el paso o
aparcamiento de vehículos.
Barda. Se considerará como barda a todo elemento divisorio que separe la vía pública de las áreas
privadas abiertas o colindantes a ella, ubicadas en el interior de un predio, ya sea que se trate de
patios, jardines, huertos, áreas agrícolas, zonas naturales, baldías o cualquier otro tipo de área no
construida.

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Cartel. Papel o lámina rotulada o impreso con letras, palabras, frases, dibujos, signos, entre otros,
destinados a la difusión de mensajes al público.
Catálogo. Al listado que contiene las edificaciones con valor histórico.
Centro de Población. Áreas constituidas por las zonas urbanizadas, las que se reserven a su
expansión y las que se consideren no urbanizables por causas de preservación ecológica, prevención
de riesgos y mantenimiento de actividades productivas dentro de los límites de dichos centros, así
como las que por resolución de la autoridad competente se provea para la fundación de los mismos.
Centro histórico. El área que delimita los espacios urbanos, vialidades e inmuebles a partir de los
cuales se originaron los centros de población. Su límite se establece a partir de eventos históricos
nacionales, regionales o locales.
Centro Histórico de Bacalar (CHB). El perímetro delimitado en el presente Reglamento.
CINAHQ. Al Centro del Instituto Nacional de Antropología e Historia de Quintana Roo, también se
podrá llamar Centro INAH de Quintana Roo.
Ciudad Típica. Las colonias que integran a la ciudad de Bacalar.
Conservación. La permanencia de los recursos mediante la planeación; todas aquellas medidas y
acciones que tengan como objetivo evitar o minimizar futuros deterioros o pérdidas en el patrimonio
cultural.
Consolidación. Las acciones necesarias que permiten restablecer las condiciones de trabajo y
solidez de los componentes de un inmueble.
Contaminación visual. Fenómeno mediante el cual se ocasiona impactos negativos importantes en
la percepción visual, por la distorsión o cualquier forma de alteración del entorno natural, histórico
y urbano del ámbito de aplicación.
Desarrollo sustentable. El proceso evaluable mediante criterios e indicadores del carácter ambiental,
económico y social que tiende a mejorar la calidad de vida y de la productividad de las personas que
fundan en medidas apropiadas de preservación del equilibrio ecológico, protección al ambiente y
aprovechamiento de los recursos naturales, de manera que no se comprometa la satisfacción de las
necesidades de las generaciones futuras.
Dirección. A la Dirección de Obras Servicios Públicos y Desarrollo Urbano del Municipio de Bacalar.
Director Responsable de Obra. Profesional acreditado por Dirección de Obras Servicios Públicos
y Desarrollo Urbano del Municipio de Bacalar facultado para instalar, construir estructuras y
edificaciones, elaborar cálculos estructurales y supervisar cada una de las obras de las cuales se
responsabiliza.
Edificación. La construcción que constituya un monumento arqueológico, histórico, artístico o a los
que formen parte de la arquitectura monumental o relevante, tradicional.
Equipamiento urbano. El conjunto de inmuebles, instalaciones, construcciones y mobiliario utilizado
para prestar a la población los servicios urbanos y desarrollar las actividades económicas.
Espacios públicos. Conjunto de inmuebles públicos y elementos arquitectónicos y naturales
destinados por su naturaleza, por su uso o afectación, a la satisfacción de necesidades urbanas
colectivas que trascienden los límites de los intereses privados de los habitantes; incluye elementos
como las calles, banquetas, plazas, parques, fuentes, monumentos, etc.

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Estilo tradicional. Son las construcciones modestas y conjuntos que han adquirido con el tiempo un
significado cultural; son pueblos que por haber conservado la forma y la unidad de su trazo urbano
y edificaciones, reflejan claramente épocas pasadas, costumbres y tradiciones.
Gobierno del Estado. Gobierno del Estado de Quintana Roo.
Imagen urbana. Conjugación de elementos naturales y artificiales que constituyen una ciudad, un
pueblo o un lugar y que forman el marco visual de sus habitantes, tales como los árboles, los ríos, el
mar, las lagunas, la selva, los edificios, las calles, las plazas, parques, anuncios, camellones, aceras y
todo aquello que conforme el paisaje propio de un centro urbano.
INAH. El Instituto Nacional de Antropología e Historia.
INBA. El Instituto Nacional de Bellas Artes.
Integración. La acción de reponer las partes carentes de algún elemento arquitectónico o bien, la
totalidad del mismo, distinguiéndose los nuevos materiales de los originales.
Intervención. Cualquier acción que se ejecute sobre un bien patrimonial.
Ley federal (LFM). La Ley Federal sobre Monumentos y Zonas Arqueológicas, Artísticas e Históricas.
Licencia. Es la licencia expedida por la Dirección de Obras Servicios Públicos y Desarrollo Urbano del
Municipio de Bacalar.
Macizo. Todo parámetro cerrado en su totalidad.
Mantenimiento. Cualquier procedimiento de limpieza, de pintura, reparación y reposición de partes
defectuosas de un señalamiento o anuncio, sin alterar el original ni en su estructura ni en su diseño
básico.
Medio Natural. Aquel formado por ríos, arroyos, lagunas, lagos, la vegetación, la flora y la fauna, es
decir, todo el medio sin la intervención del hombre. El paisaje natural es considerado como recurso
y patrimonio cultural de los habitantes.
Mobiliario urbano. Todo aquel elemento ubicado en el espacio público con fines de servicio o de
ornamento.
Monumento histórico. Los inmuebles que fueron construidos en el período comprendido entre el
siglo XVI y el siglo XIX, (por ser inmuebles relevantes destinados a: templos y sus anexos, casas y
cualesquiera otros dedicados a la administración, divulgación, enseñanza o práctica de un culto
religioso, a fines asistenciales o benéficos, al servicio y ornato públicos y al uso de autoridades
civiles); por ser ejemplos únicos, generadores de un estilo o por ser las mejores muestras de
corrientes arquitectónicas. Todas las construcciones de carácter histórico que conforman el
contexto así como los tejidos urbanos específicos de Bacalar, la arquitectura típica o vernácula y los
inmuebles prehispánicos definidos por ley.
Mueble histórico. Toda obra testimonial decorativa, conmemorativa o escultórica que forme parte
del mobiliario urbano, que revista valores históricos y estéticos, que haya sido construido en el
período comprendido entre el siglo XVI y el siglo XIX.
Ordenamiento. Toda acción con fines de mejoramiento y conservación de la imagen urbana de la
ciudad.
Paisaje cultural. Sitio o región geográfica que contenga escenarios naturales, monumentos
arquitectónicos con acontecimientos históricos o que posea relevancia por su valor estético o
tradicional. Además de la geomorfología, la flora y la fauna, este paisaje puede incluir humedales,

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estanques, corrientes de agua, fuentes, veredas, escalones, muros, inmuebles, muebles decorativos
o utilitarios, entre otros, de acuerdo a su relevancia colectiva.
Paisajístico. Integra los aspectos relevantes del medio natural englobando elementos físicos y
biológicos.
Paramento. Plano vertical que delimita la fachada de un inmueble, sobre un área pública o privada.
Cualquiera de las dos caras de una pared.
Patrimonio edificado. Todo inmueble arqueológico, histórico, artístico de valor cultural o de
carácter vernáculo que cumplen con múltiples funciones desde el punto de vista urbano. Son parte
del patrimonio cultural e histórico y son puntos de interés turístico y símbolos comunitarios que
apoyan la estructura urbana.
Patrimonio Cultural. Es un componente esencial de la imagen urbana y del medio natural por su
relevancia histórica, artística, etnológica, antropológica, tradicional, arquitectónica y urbana, debe
ser conservado por los habitantes quienes están obligados a protegerlo.
Propaganda. Acción organizada para difundir o publicitar bienes, productos, servicios, espectáculos,
eventos comerciales, cívicos; religiones, ideologías políticas, entre otras.
Publicidad. Medios de comunicación gráfica colocados hacia la vía pública.
PDUCP Bacalar. Programa de Desarrollo Urbano del Centro de Población de Bacalar.
Reglamento. Al Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.
Rehabilitación. Cualquier acción que se ejecute sobre un bien patrimonial, que permita la recuperación
de sus condiciones óptimas estructurales y espaciales sin alterar sus características ni su entorno.
Reintegración. La acción de reubicar en su sitio original aquellos elementos arquitectónicos e
históricos que se encuentren en un lugar distinto de aquél.
Reparación. Las acciones que tienen por objeto corregir las deficiencias estructurales y funcionales
de una edificación o de sus elementos, generadas por el deterioro natural o inducido.
Restauración. El conjunto de acciones realizadas en un monumento para su conservación, de
acuerdo a sus características arquitectónicas y sus valores históricos.
Reutilización. La aplicación de modalidades de uso en un monumento, sin alterar su estructura y su
entorno.
Ritmo. Es el movimiento que se da a los volúmenes arquitectónicos y que es la parte esencial por
lo cual se describe el secreto de la belleza arquitectónica, en la base de la proporción, medida y
armonía total de las partes que componen al edificio, dando con ello el manejo imprescindible de las
luces y sombras.
SECTUR. La Secretaría de Turismo de Gobierno Federal.
SEMA. Secretaria de Ecología y Medio Ambiente de Quintana Roo
SEMARNAT. Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales.

Señalización. Los anuncios y propaganda que aporten información o publicidad por medios visuales,
colocados hacia la vía pública con fines comerciales o de servicio.
Sitio. Lugar o localidad que por sus características naturales, culturales, arquitectónicas y/o urbanas,
tiene significación popular y presenta interés para el cuidado de la imagen urbana.

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Figura 1.  LIMITE DEL ÁREA DE APLICACIÓN DEL PDUCP BACALAR.


Fuente: Programa de Desarrollo Urbano del Centro de Población de Bacalar.

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Topografía. El conjunto de elementos que configuran la superficie del terreno y que determinan la
forma y disposición del asentamiento.
Traza urbana. La manera como se encuentran dispuestas las calles, paramentos y espacios abiertos
que conjuntamente conforman la ciudad.
Uso de suelo. Uso específico para un predio determinado dentro de un centro de población, de
acuerdo con el plan de desarrollo urbano.
Vano. Todo aquel hueco o vacío que se ubica sobre un paramento cerrado. Parte del muro o fábrica
en que no hay sustentáculo o apoyo para el techo o bóveda; por ejemplo: los huecos de ventanas o
puertas y los intercolumnios.
Vialidad. Es el espacio público destinado a la circulación o desplazamiento de vehículos y peatones.
Vía pública. Espacio de uso común, que por disposición de la autoridad o por razón del servicio
prestado se destine al libre tránsito, o bien que de hecho este destinado a uso público en forma
habitual. La vía pública comprende además el subsuelo y el espacio aéreo correspondiente.
Vías peatonales o andadores. Son las vías para uso exclusivo de peatones con acceso estrictamente
controlado para vehículos de servicios o emergencias.
Visual. Línea recta que se considera tirada desde el ojo del observador hasta un objeto. (Imagen
urbana del centro histórico de Bacalar en coordinación con las direcciones competentes e involucradas
del mismo ayuntamiento, así como con la alcaldía de Bacalar).
Uso de vegetación. La identificación, selección de arbustos, árboles para sitios y fines específicos.
Vegetación municipal. Toda la cubierta vegetal conformada por pastos, arbustos, plantas de
ornato, árboles y otras especies.
Vocación natural. Condiciones que presenta un ecosistema para sostener una o varias actividades
sin que produzcan desequilibrios ecológicos.
Zampeado. Obra de cimentación con recubrimiento de la superficie mediante mampostería de
piedra, de concreto hidráulico o suelo-cemento para afirmar terrenos falsos y protegerlos contra la
erosión.

Artículo 3.  Las disposiciones contenidas en el presente Reglamento, serán complementarias a las
establecidas en el Programa de Desarrollo Urbano del Centro de Población de Bacalar.

Artículo 4.  Las normas de imagen urbana establecidas en el presente Reglamento, son aplicables a
todas las construcciones, instalaciones provisionales y mobiliario urbano en vía pública dentro de los
límites del centro de población establecidos en el PDUCP Bacalar.

Artículo 5.  Todo ciudadano podrá denunciar ante la autoridad Municipal correspondiente, cualquier
infracción a las disposiciones del presente Reglamento.

CAPÍTULO 2.  AUTORIDAD COMPETENTE


Artículo 6.  La aplicación de las normas contenidas en el presente Reglamento, corresponde a
la Dirección, en coordinación, en su caso, con las instancias correspondientes, observando lo
establecido en el PDUCP Bacalar, así como en la normatividad municipal y estatal aplicable.

Artículo 7.  Corresponden al Ayuntamiento las siguientes atribuciones:

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I.  La formulación y conducción de la política y criterios de imagen urbana.


II.  Regular, preservar y mejorar la imagen urbana.
III.  Promover la participación ciudadana, en materia de imagen urbana.
Artículo 8.  A la Dirección corresponde, además de las atribuciones que le confiere, la Ley de Equilibrio
Ecológico y Protección al ambiente, para esta entidad federativa, las siguientes:

I.  Regular la imagen urbana en lo relativo al medio natural, lo construido, sitios, zonas e inmuebles
patrimoniales, anuncios, publicidad y señalización, que se realice en la circunscripción territorial del
Municipio de Bacalar, salvo cuando se trate de asuntos reservados a la Federación o al Estado.
II.  Ordenar y practicar inspecciones con el fin de verificar que se cumplan las disposiciones
establecidas en el presente Reglamento.
III.  Aplicar las medidas de seguridad e imponer las sanciones correspondientes por infracciones al
presente Reglamento, tomando en cuenta el tipo de infracción.
IV.  Emitir o negar los permisos o licencias para la instalación, colocación de los anuncios a que se
refiere este Reglamento y, en su caso, revocar y cancelar las licencias o permisos.
V.  Proponer las modificaciones a este Reglamento cuando considere necesario, así como los
acuerdos, instructivos, circulares y demás disposiciones administrativas que procedan para su
cumplimiento.
VI.  Solicitar el auxilio de la fuerza pública cuando fuere necesario para hacer cumplir sus
determinaciones.

Artículo 9.  Las licencias, permisos o autorizaciones que se expidan en contravención a lo dispuesto por
este Reglamento, no surtirán efecto legal alguno. La violación o incumplimiento, también serán causas de
la revocación inmediata e inapelable de las licencias otorgadas, así como de la aplicación de las sanciones
correspondientes al propietario del predio.

Artículo 10.  Las licencias comerciales, permisos para tianguis y para puestos en la vía pública en general
de la zona 01, así como los permisos para la colocación de anuncios, deberán contar para su emisión con
un Dictamen de Imagen Urbana expedido por la Dirección.

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TITULO SEGUNDO. DE LA ZONIFICACIÓN


CAPÍTULO 1.  CAPÍTULO ÚNICO
Artículo 11.  Para el cabal cumplimiento de las disposiciones contenidas en el Reglamento, es necesario
dividir el territorio en seis zonas de aplicación, quedando determinadas de la siguiente manera:

I.  Zona 1. Centro Histórico de la Ciudad de Bacalar.


Se encuentra constituida por un polígono que va de sur a norte de calle 08 a la 26; y de este a
oeste de la avenida 03 a la 09. Tiene una superficie de 43.70 hectáreas y un perímetro de 3.10
kilómetros.
II.  Zona 2. Corredores urbanos.
Se encuentra constituida por los siguientes usos de suelo establecidos en el PDUCP Bacalar:
MX Mixto comercial
CC Calle comercial
CU Corredor urbano
CMX Corredor Mixto Urbano Turístico
III.  Zona 3. Corredores Verdes
Se encuentra constituida por el siguiente uso de suelo establecido en el PDUCP Bacalar:
CVS Corredor Verde y de Servicios
IV.  Zona 4. Costera
Se encuentra constituida por la Avenida 01 (Costera de Bacalar) y por el siguiente uso de suelo
establecido en el PDUCP Bacalar:
TE Turismo Ecológico
V.  Zona 5. Sector Residencial Campestre
Se encuentra constituida por los siguientes usos de suelo establecidos en el PDUCP Bacalar:
RC Residencial Campestre
GRC Granja Residencial Campestre
VI.  Zona 6. Centro de Servicios Subregionales
Se encuentra constituida por los siguientes usos de suelo establecidos en el PDUCP Bacalar:
CAD Centro Administrativo
CN Centro de Negocios
COU Complejo Universitario
CCS Complejo Cultural y de Servicios
VIU Villa Universitaria
CD Ciudad Deportiva

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VII.  Zona 7. Resto del Centro de Población.


Se encuentra constituida por el resto del centro de población.

Figura 2.  ZONIFICACIÓN


Fuente: Elaboración propia en base de la Zonificación Secundaria del PDUCP Bacalar

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TITULO TERCERO. DE LOS SITIOS,


INMUEBLES Y PATRIMONIO HISTÓRICO
CAPÍTULO 1.  SITIOS E INMUEBLES
Artículo 12.  Las personas físicas y jurídico-colectivas, estarán obligadas a conservar y proteger los sitios
y edificios ubicados en el centro de población y que signifiquen testimonio valioso de su historia y cultura.

Artículo 13.  Para conservar la imagen urbana en sitios e inmuebles que a la fecha no han sido declarados
como patrimonio cultural y que se considere tengan significativo valor histórico; en H. Ayuntamiento de
Bacalar será el encargado de hacer las gestiones para que sean aprobados por el INAH.

Artículo 14.  La dirección permite adaptaciones en los espacios originales exteriores en inmuebles con
valor patrimonial, siempre y cuando resulten indispensables para el proyecto de adecuación y no altere
la imagen de la zona o la fisonomía del inmueble.

Artículo 15.  El centro de población cuenta con inmuebles catalogados como monumentos históricos y
artísticos, los cuales deberán conservar su aspecto formal y arquitectónico actual y no se autorizará
ningún cambio o adición de elementos en sus fachadas, demoliciones, adecuaciones, ampliaciones y
restauraciones, sin la previa autorización del INAH o del INBA, así como de la Dirección, en el ámbito de
sus respectivas competencias.

Artículo 16.  Es de interés social la investigación, protección, conservación, restauración y recuperación


de los monumentos arqueológicos, artísticos e históricos con que cuenta el centro de población.

CAPÍTULO 2.  PATRIMONIO HISTÓRICO


Artículo 17.  Se consideran inmuebles históricos los contenidos dentro del catálogo vigente del INAH, por
ser construidos entre los siglos XVI al XIX.

Artículo 18.  Se prohíbe la alteración y transformación de la traza urbana de los espacios abiertos,
patrimonio edificado y entorno natural de las zonas patrimoniales.

CAPÍTULO 3.  CENTRO HISTÓRICO Y ZONAS DE


PROTECCIÓN
Artículo 19.  Las edificaciones nuevas que se encuentren en la Zona 01, deberán respetar las características
de tipología de la misma, como son: escala de edificios colindantes, relación de vanos, materiales de
construcción, proporciones, volumetría, formas de cubiertas y el color de acuerdo al Reglamento de
Imagen Urbana del Centro Histórico de Bacalar.

Artículo 20.  El comercio móvil que se encuentra dentro de la Zona 01 deberá contar con espacio,
mobiliario y estructura de acuerdo a la imagen urbana de la zona.

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Artículo 21.  En todo el conglomerado urbano y sus zonas aledañas se permiten obras y acciones de índole
sociocultural, de imagen urbana e infraestructura, siempre con fines de mejoramiento y conservación de
la imagen urbana.

CAPÍTULO 4.  PROYECTOS Y LICENCIAS


Artículo 22.  Cualquier obra que modifique, deteriore y/u obstruya la imagen urbana en la ciudad,
ya sea de construcción nueva, de restauración, rehabilitación, remodelación, ampliación, demolición,
reparación menor, infraestructura, servicios, colocación de anuncios o cualquier otra acción urbana o
de intervención, tanto en propiedad privada como en pública, deberá contar con licencia de la Dirección,
previo cumplimiento de todos los requisitos aprobados en los formatos establecidos para tal efecto.

Artículo 23.  Para cualquier proyecto de intervención, con respecto a los inmuebles incluidos en el
catálogo, se deberá obtener además, autorización del INAH. La supervisión de la obra estará a cargo de
CINAHQ y la Dirección.
Cuando el predio o inmueble en que se ejecute una obra colinde con un inmueble histórico o puedan
afectarlo, la Dirección requerirá de fianza a favor del Municipio, cuyo monto será definido por perito del
INAH, para garantizar que las obras se realicen de acuerdo a lo autorizado en la Licencia de Construcción
correspondiente.

Artículo 24.  Todo proyecto de intervención en los inmuebles históricos, sitios y monumentos
arqueológicos de las zonas se sujetará a lo previsto por el presente
Reglamento:

I.  Sitios y monumentos arqueológicos:


a).  Los agregados deberán ser reversibles y no afectar de manera permanente el inmueble. No
se autoriza: la demolición, destrucción, apertura o ampliación de vanos en elementos originales
como techumbres y muros; con la finalidad de colocación de cortinas de hierro, ampliación de
locales, entre otros.
b).  Ampliación: No se autorizará la construcción de segundos niveles, subdivisiones, ni
construcciones definitivas en inmuebles históricos. En caso de contarse con terreno suficiente
para otra construcción, ésta deberá adecuarse al inmueble histórico, presentando proyecto al
INAH y a la Dirección.
c).  Demolición: No se autorizará ningún tipo de demolición en inmuebles históricos, en el caso
particular de los que se encuentre en condiciones de eminente derrumbe se deberá solicitar al
INAH dictamen de medidas de seguridad a fin de preservar la construcción.
d).  En las zonas y sitios arqueológicos, sólo se podrá construir mediante la autorización
por parte del INAH, para lo cual se deberán realizar los trabajos y estudios que se soliciten,
sin comprometer a la institución a liberar el predio; en el caso de liberación del mismo con
restricciones o sin ellas se deberán realizar y aplicar las normas del presente Reglamento, así
como de las licencias respectivas.
e).  Albañilería: Cuando los elementos como aplanados, pisos y pintura, entre otros, presenten
un alto grado de deterioro y no pueden ser consolidados, podrán ser restituidos con materiales
de las mismas características que los originales.

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f).  En las zonas arqueológicas no se permitirá ningún tipo de construcción sin la previa liberación
de INAH y adicionalmente se deberá evaluar el impacto de la construcción con el asentamiento
prehispánico, para lo cual se coordinarán la Dirección y el INAH, en el ámbito de sus respectivas
competencias.
II.  Inmuebles históricos
a).  El proyecto de adecuación y el uso propuesto de los inmuebles históricos deberán
supeditarse a las características tipológicas y morfológicas del mismo, recuperación de los
espacios originales, dignificando su valor y siempre enfocado a su recuperación, restituyendo
los faltantes y recuperando sus características de las cuales se tenga testimonio.
b).  Se respetará el partido arquitectónico y volumetría general, así como las modificaciones
realizadas con posterioridad, que constituyan parte de la historia significativa del monumento.
c).  Se podrán conservar los elementos agregados que no alteren el volumen y partido
arquitectónico originales, siempre y cuando no afecten el trabajo estructural del inmueble.
d).  Se permitirá la adaptación en los espacios originales interiores siempre y cuando resulten
indispensables para el proyecto de adecuación y no dañen o alteren la estructura o la fisonomía
exterior del inmueble.
e).  Los alineamientos de calles y banquetas deberán respetarse, en casos de excepción cuando
el monumento lo amerite y de ser posible de acuerdo a la normatividad establecida podrá
moverse al original, esto si existe documentación soporte con validación del INAH considerando
la estructura de la época.
III.  Estructura
a).  La estructura original deberá conservarse y, en su caso, consolidarse mediante un
sistema constructivo que permita la homogeneidad del monumento y la conservación del estilo,
además de liberarle los elementos agregados y restituir los faltantes.
b).  Estos trabajos deberán realizarse preferentemente con materiales originales, de no ser
posible elegir similares del mismo estilo o elaborar los necesarios con el fin de que permanezca
y se recupere el diseño original del monumento o construcción.
c).  En caso de existir agregados que no pongan en peligro la estabilidad del inmueble, estos
podrán permanecer, siempre que no afecte el estilo y diseño original; y se podrán permitir la
apertura de vanos interiores siempre y cuando sean un requerimiento indispensable para
el proyecto de adecuación y que no dañen la estructura del edificio.
IV.  Instalaciones: Éstas deberán ser colocadas de tal manera que no dañen la estructura ni los
complementos originales, ubicándose en el lugar menos visible. No se autoriza hacer ranuras ni
perforaciones que dañen los elementos originales.
V.  Complementos:
a).  Deberán consolidarse los existentes y preferentemente completarse los faltantes, para lo
cual se deberá solicitar permiso al INAH y en el caso de los artísticos al INBA.
b).  En el caso de esculturas y fachadas con trabajo ornamental, deberán contratarse un
restaurador certificado de bienes muebles, quien presentará un proyecto específico y será
evaluado por el CINAHQ o el INBA según corresponda.
c).  En caso de existir agregados que no pongan en peligro la estabilidad del inmueble, estos
podrán permanecer, siempre que no afecte el estilo y diseño original; y se podrán permitir la

16
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

apertura de vanos interiores siempre y cuando sean un requerimiento indispensable para


el proyecto de adecuación y que no dañen la estructura del edificio.
VI.  Fachada: En caso de modificaciones sufridas que hayan alterado el sistema de cargas original,
deberá ser:
a).  Recuperado, previa licencia del INAH o INBA según su competencia.
b).  Los propietarios de bienes inmuebles colindantes con monumentos históricos e inmuebles
catalogados históricos, deberán llevar a cabo la conservación, mantenimiento y que pretendan
realizar construcciones de obra nueva, ampliaciones, excavaciones o demoliciones, que puedan
afectar las características de la tipología, deberán obtener permiso de la Dirección.
c).  Las autoridades podrán establecer convenios con los propietarios de inmuebles declarados
monumentos históricos para su mejoramiento, preservación, conservación, reparación,
utilización y mejor aprovechamiento.
Artículo 25.  La dirección aprobará los proyectos, previa revisión, que cumplan con los requisitos físicos
y reglamentarios en vigor, en caso contrario se le notificará por escrito fundamentado y motivado al
solicitante, con la finalidad de que realice las correcciones correspondientes.

Artículo 26.  Cuando el proyecto de construcción impacte el entorno, a las construcciones colindantes o
contravenga a las disposiciones normativas de la zona, se someterá a estudio por parte de la Dirección
con la finalidad de realizar los cambios o modificaciones necesarios para el mejoramiento del entorno
urbano y arquitectónico; lo cual será comunicado al propietario o perito encargado a fin de realizar los
cambios indispensables.

Artículo 27.  En caso de realizar obras de excavación, demolición o construcción, que puedan afectar
las características, cimentación, estabilidad, integridad, medio ambiente, áreas verdes, instalaciones,
mobiliario urbano, escultural, fachadas o muros colindantes y monumentos, deberán contar siempre con
el permiso del INAH o del INBA y la Dirección.

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

TÍTULO CUARTO. DE LA IMAGEN URBANA


CAPÍTULO 1.  DE LAS TIPOLOGÍAS
ARQUITECTÓNICAS EN LA CIUDAD DE BACALAR
Artículo 28.  En la ciudad de Bacalar predominan tres tipologías arquitectónicas: la vernácula maya, la
anglocaribeña y la colonial. Se deberán seguir las características de cada estilo y conservar en óptimas
condiciones.

Artículo 29.  Las construcciones que presenten características tipológicas de la arquitectura vernácula
maya, anglocaribeña y colonial en cualquier zona del centro de población de Bacalar deberá regirse por
las características presentadas en el presente Reglamento y las especificaciones de cada una estipuladas
en el Reglamento de Imagen Urbana del Centro Histórico de Bacalar.

Artículo 30.  Aquellas edificaciones que se encuentren dentro del catálogo del INAH deberán de solicitar
permiso a la Dirección en caso de llevar a cabo alguna modificación al diseño original.

Artículo 31.  Las fachadas visibles desde la vía pública de una misma cuadra deberán ser homogeneizadas
por color, altura, material o forma que prevalezca.

Artículo 32.  El municipio en general mantendrá sus banquetas, fachadas, áreas verdes, iluminación,
mobiliario urbano, anuncios y cualquier elemento que forme parte de la imagen urbana, en perfectas
condiciones, respetando siempre las características específicas de cada zona.

Artículo 33.  En la arquitectura vernácula maya se permitirán:

I.  Bardas
a).  A base de bajareque sin separación, con postes de 20 cm de diámetro (20x20 cm) a 1.50
metros de distancia. En caso de llevar separación esta será de 3 a 5 cm.
b).  Podrán utilizarse tablas de madera de 20 cm de ancho colocadas vertical y horizontalmente,
con una separación de 5 cm, deberá llevar dos tablas de 20 cm de alto colocadas horizontalmente
a 1 metro de distancia entre ellas, estarán fijadas a postes de 20 cm de diámetro (20x20 cm).
c).  Podrán utilizarse troncos de madera de hasta 30 cm de diámetro o secciones de 25x25 cm
en caso de ser cuadrados, colocados verticalmente con una separación de 10 cm entre ellos.
II.  Muros
a).  Los muros podrán ser de tablones de madera de 20 cm de alto colocados horizontal y
verticalmente, sin separación.
b).  Están permitidos los muros con madera de 20 cm de diámetro colocados verticalmente.
c).  Muros de desplante de piedra con una altura de 80 cm de alto, con postes de 20 cm de
diámetro o de sección de 20x20 cm.
d).  Muros de desplante de piedra con una altura de 80 cm de alto, con muro de bajareque
forrado de tierra y zacate.

18
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

e).  Muros de desplante de piedra con una altura de 80 cm de alto y muro de block con acabado
fino.
f).  Muros de desplante de piedra con una altura de 80 cm de alto y muro de tablones de madera
de 20 cm de alto colocados horizontalmente.
III.  Otras consideraciones:
a).  Todas las construcciones existentes de block y las nuevas deberán tener un acabado fino.
b).  Deberá mantener dentro de su predio, materiales de construcción, jardineras, basura,
llantas y todos aquellos elementos que pudieran contaminar la imagen visual y se aprecien
desde la vía pública.
c).  Todos los predios deberán estar claramente delimitados con cercas o bardas de acuerdo a
las especificaciones de cada tipología.
d).  Se deberá respetar el alineamiento y derecho de paso para las banquetas y vialidades
peatonales.
Artículo 34.  En la arquitectura anglocaribeña se permitirán:

I.  Muros
a).  Los muros podrán ser compuestos; con un muro de desplante de 80 cm de alto a base de
block con acabado fino o de piedra, continuando con el muro de tablones de madera o muros
de block con acabado fino.
II.  Cubiertas
a).  Podrán utilizarse cubiertas en forma rectangular de cuatro aguas, triangulares de dos aguas.
b).  Está permitido el uso de la paja, huano, zacate, lámina de zinc o de cartón como acabado
en cubierta.
III.  Otras consideraciones
a).  En algunas casas los barandales y bardas podrán subir hasta el techo siempre y cuando
permita la transparencia al interior del pórtico, es decir que mantengan separación entre
elementos de entre 5 a 10 cm.
b).  En bardas o cercas podrán utilizarse postes redondos de hasta 20 cm de diámetro en su
estado natural.
c).  Podrán utilizarse tablones de madera en muros colocados verticalmente con un ancho de
hasta 30 cm sin ninguna separación.
Artículo 35.  En la arquitectura colonial se permitirán:

I.  Las edificaciones de pies de casa existentes y nuevos deberán adecuarse a la Arquitectura Colonial
con las especificaciones del Reglamento de Imagen Urbana del Centro Histórico de Bacalar.
II.  Las casas existentes de material con losa maciza plana (vigueta, concreto, etc) y muros de block
que presenten pórticos, arcos, volados, deberán, paulatinamente, irse adecuando a las características
de la Arquitectura Colonial.
Artículo 36.  Se tomarán en cuenta las consideraciones generales siguientes:

I.  Toda la infraestructura deberá ser subterránea.

19
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

II.  La vegetación que existe en el frente de los predios,


deberá ser de la región, mantenerse podada y en
óptimas condiciones.
III.  En caso de ser plantas o flores dentro de maceteros,
solo podrán exhibirse dentro de la propiedad y no
podrán ocupar la vía pública para este fin.
IV.  Los tinacos, antenas y cualquier elemento ajeno
a cualquiera de las tres tipologías anteriores, deberá
de forrarse con madera, cuadrada de hasta 20 cm
de ancho o de diámetro, pudiendo mantenerse en su
color y forma natural o pintado de acuerdo al anexo. Figura 3.  ARMADO DE UNA CASA MAYA
TRADICIONAL
V.  Los tanques elevados en cada comunidad deberán Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de
pintarse de acuerdo a los colores de la Arquitectura Bacalar.
Colonial y mantenerse en óptimas condiciones.

Figura 4.  PLANTA ARQUITECTÓNICA DE UNA


CASA MAYA
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de
Bacalar.

Figura 5.  DETALLES DEL ARMADO DE LA CUBIERTA


Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de
Bacalar.

20
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 6.  FACHADA DE UNA CASA MAYA ACTUAL


Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

Figura 7.  DISTRIBUCIÓN DEL SOLAR MAYA TÍPICO


Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.
1. Casa habitación 5. Lavado
2. Cocina 6. Huerto
3. Gasolinero 7. Depósito de agua
4. Sitio de Aseo 8. Pozo

Figura 8.  DISTRIBUCIÓN DEL SOLAR MAYA TÍPICO


Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.
1. Casa habitación 4. Sanitario
2. Cocina 5. Huerto
3. Lavabo

Figura 10.  VIVIENDA, CUBIERTA DE LÁMINA DE ZINC O


CARTÓN, MUROS Y CERCA DE MADERA
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

Figura 9.  VIVIENDA, CUBIERTA ZACATE, PAJA O HUANO,


MUROS DE PIEDRA Y CERCA DE MADERA
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

21
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 11.  VIVIENDA, CUBIERTA DE ZACATE, PAJA O HUANO, Figura 12.  CASA MAYA ORIGINAL, CON TECHUMBRE DE
MUROS DE TIERRA Y ALBARRADA DE PIEDRA. PAJA/GUANO, Y MUROS FORRADOS CON TIERRA.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar. Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

Figura 13.  CASA MAYA DEL SIGLO XIX EVOLUCIÓN Figura 14.  CASA MAYA ACTUAL, USO DE MATERIALES
ARQUITECTÓNICA INTERMEDIA. MODERNOS.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar. Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

Pantone P29-16C Pantone P33-13C Pantone P23-11C Pantone P13-1C Pantone P16-12C Pantone P170-7C

Figura 15.  PALETA DE COLORES


Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

22
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 17.  VIVIENDA ANGLOCARIBEÑA


En la Arquitectura Anglocaribeña la madera es el material principal
de las construcciones, a excepción de la cubierta, la vivienda
completa está construida con este material.
En la tipología Bacalarense no se manejan doble altura ni pisos, por
lo que la máxima es de 4.00 metros. Predomina un pórtico al frente
de la construcción
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

Figura 16.  PLANTA TÍPICA ANGLOCARIBEÑA


Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.
1. Pórtico Exterior 4. Cocina
2. Sala de estar 5. Patio
3. Recámara

Figura 19.  FACHADA TÍPICA


En esta se pueden observar los barandales, marcos de puertas y la
Figura 18.  FACHADA PRINCIPAL DE LA CASA cubierta inclinada en lámina de zinc.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar. Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

Figura 21.  DETALLES DE MADERA PINTADA EN MARCOS DE


Figura 20.  FACHADA LATERAL DE LA CASA PUERTAS Y VENTANAS
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar. Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 22.  DETALLES DE MADERA EN FALDONES


Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

Figura 24.  VISTA LATERAL


Se puede apreciar claramente que la estructura de la casa siempre
se encuentra despegada unos centímetros del suelo, de igual forma
el pórtico es parte fundamental de esta tipología.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

Figura 23.  DETALLES DE BARANDALES/CERCAS DE MADERA


Deben tener una altura de 1.15cm máximo.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

Figura 25.  VISTA LATERAL


Algo que caracteriza la casa anglocaribeña es el detallado de sus
barandales, faldones y pórticos, se pueden encontrar muchos
estilos y formas en diversos colores, preferentemente se presentan
estos que son los que predominan en la ciudad de Bacalar, por ello
se deben seguir estos lineamientos para mantener una imagen
urbana propia del municipio.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

24
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 26.  DETALLE DE VENTANA Y PUERTA


Las ventanas y puertas son a base de tablones de madera,
generalmente chambreadas, para hacerlos lucir más estéticos,
éstas van pintada, al igual que toda la casa, generalmente no
siguen un mismo tipo de color, son combinaciones contrastadas y
equilibradas, al ser tonos pastel, el equilibrio no se rompe en ningún Pantone 547C Pantone P486C Pantone P155C
caso.
Algunos detalles son importantes de resaltar como por ejemplo que
están compuestas de dos hojas y el abatimiento es hacia el interior
de la casa.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.
Pantone 7502C Pantone 3375C Pantone 607C

Pantone 5875C Pantone 2915C Pantone 5405C

Pantone 7419C Pantone 642C Pantone 585C


Figura 27.  COMPOSICIÓN GENERAL
Esta es la composición de una casa típica, donde se pueden apreciar
las cubiertas inclinadas, el pórtico, las puertas y ventanas de madera
y la delimitación con una cerca de madera. Forma parte fundamental Figura 28.  PALETA DE COLORES
de la tipología los curvatos de madera que son contenedores de De igual forma la paleta de colores es en tonos pasteles, que hacen
agua pluvial. contraste entre sí, son utilizados en todos lados de la casa, en
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar. ventanas, puertas, marcos, faldones, cercas, columnas.
El único lugar que generalmente se utiliza el rojo es el la cubierta a
base de lámina de zinc.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

25
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 30.  CASA DE LA CULTURA


La casa de la cultura de igual forma implementa molduras más
elaboradas arriba de las ventanas y puertas, es importante señalar
que los colores, medidas y alturas se mantienen iguales.
Figura 29.  CASA DE LA LISTA DE RAYA
En la corona del pretil se manejan líneas tipo pecho paloma de 15
En este ejemplo de la casa de raya del siglo XIX se pueden apreciar
cm de alto que recorren todo lo largo de la fachada.
las molduras de puertas y ventanas, son arcos de media punta
que pueden ser cincelados o de piedra. De igual forma se incluyen Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.
pequeños volados acompañados con vigas de madera, los marcos
laterales (molduras) bajan hasta el suelo, también se incluye el uso
de herrería.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

Figura 32.  VIVIENDA COLONIAL TIPO


Imagen tipo incluye una franja media de 20 cm.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

Figura 31.  VIVIENDA COLONIAL TIPO


Imagen tipo incluye marcos de 20 cm, una franja en la parte alta del
edificio de 40 cm y de 50 cm en su parte baja.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

Figura 33.  VIVIENDA COLONIAL TIPO


Imagen tipo incluye marcos en puertas y ventanas de 20 cm y una
franja de 50 cm en su parte baja.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

26
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 34.  VIVIENDA COLONIAL TIPO Figura 35.  VIVIENDA COLONIAL TIPO
Imagen tipo incluye marcos en puertas y ventana de 20 cm y una Imagen tipo incluye marcos de 20 cm de ancho.
franja en la parte alta del edificio de 40 cm. La arquitectura colonial del siglo XVIII es la que predomina en Bacalar,
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar. sin embargo existen algunas variantes como la casa de lista de raya
y la casa de la cultura pertenecientes al siglo XIX.
En la tipología colonial XVIII los marcos y franjas pueden tener un
acabado rustico, cincelado o de piedra con un espesor de 3 cm, es
importante señalar que estas edificaciones no son de 2 niveles, ni
llevan arcos ni ornamentación.
Las únicas edificaciones que tienen ornamentación, arcos y herrería
son las del siglo XIX como la casa de la cultura y la casa de lista de
raya.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

Figura 36.  VENTANA CUADRADA CON MARCO


Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

Figura 37.  VENTANA CON MARCO SUPERIOR Y LATERALES


HASTA EL PISO Y HERRERÍA
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

27
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 39.  DETALLE DE MOLDURAS EN CASA DE LA CULTURA


Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.
Figura 38.  VENTANA CON ARCO DE MEDIO PUNTO
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

Figura 41.  DETALLES DE PUERTA DE MADERA DE DOBLE


ABATIMIENTO
Figura 40.  DETALLES DE PUERTA DE MADERA Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

28
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 43.  DETALLE DE PORTÓN DE MADERA DELANTERA


Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

Figura 42.  DETALLE DE PORTÓN DE MADERA TRASERA


Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

Amarillos y Azules y verdes Rosas Rojos


Naranjas

Pantone 158C Pantone 158C Pantone 158C Pantone 158C Pantone 158C

Pantone 158C Pantone 158C Pantone 158C Pantone 158C Pantone 158C

Pantone 158C Pantone 158C Pantone 158C Pantone 158C Pantone 158C

Pantone 158C Pantone 158C Pantone 158C

Pantone 158C Pantone 158C

Figura 44.  PALETA DE COLORES


Los colores corresponden a los característicos de este estilo, predominan los tonos pasteles que ofrecen una riqueza de combinaciones y que
permiten crear una imagen visual colorida. Generalmente las combinaciones se componen de dos tonos que contrastan entre sí.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

29
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

CAPÍTULO 2.  DE LA TIPOLOGÍA PARA LA COSTERA


DE BACALAR
Artículo 37.  Deberá conservar y preservarse el valor paisajístico de la costera de Bacalar, estableciendo
un orden en la imagen de esta zona, mediante las regulaciones necesarias que permitan establecer una
imagen urbana unificada y con identidad propia.

Artículo 38.  Toda construcción ubicada en la Zona Federal Marítimo Terrestre deberá contar con la
autorización municipal, tener congruencia con su uso de suelo y ser compatible con éste.

Artículo 39.  Se evitarán las construcciones permanentes en la Zona Federal Marítimo Terrestre. Los
comercios y cooperativas que ya existen en la zona federal hasta el momento de la aprobación del
presente Reglamento, deberán presentar ante el Ayuntamiento un proyecto de adecuación con las
cualidades paisajísticas del entorno, respetando los lineamientos planteados para el mejoramiento de la
imagen urbana que el mismo Reglamento indique.

Artículo 40.  Las construcciones de establecimientos concesionados en la zona costera, deberán ser de
madera de la región certificadas, ligeras y permitan la visual hacia la laguna.

Artículo 41.  El municipio tiene la facultad para detener y dar parte a la autoridad Estatal o Federal
en materia ambiental, según corresponda, sobre construcciones de botaderos de lanchas a la orilla
de la laguna de Bacalar y cuerpos de agua mencionados en el artículo 99, hasta que cuenten con su
manifestación de impacto ambiental y licencia expedida por la autoridad correspondiente.

Artículo 42.  La ubicación de equipos acuáticos en playas estará sujeta a la designación de lugares
específicos aprobados por la autoridad, evitando la obstrucción del paso de los transeúntes, y contando
con un lugar de resguardo en horas de inactividad y en caso de variaciones climáticas extremas.

Artículo 43.  Todos los prestadores de servicio deberán mantener en buenas condiciones sus
establecimientos, debidamente pintados de acuerdo a lo establecido en el presente Reglamento y
limpios al igual que su equipamiento.

Artículo 44.  Es obligación de todo concesionario, evitar la deforestación y cualquier otra alteración o
degradación de los elementos naturales que se encuentren en su área asignada, así como fomentar la
reforestación empleando vegetación compatible con el entorno.

Artículo 45.  Para toda obra nueva se tienen las siguientes disposiciones:

I.  Las alturas dentro de la zona se apegarán a los ritmos y dimensiones establecidas por el contexto
patrimonial edificado.
II.  La altura máxima para construcciones de 1 nivel será de 4.00 metros, siempre apegándose a lo
establecido en las restricciones de construcción del PDUCP Bacalar.
III.  La altura máxima para construcciones de 2 niveles será de 8.00 metros, siempre apegándose a
lo establecido en las restricciones de construcción del PDUCP Bacalar.
IV.  Para los vanos se permite como máximo 40% el total de la superficie de la fachada. Este
porcentaje de superficie no podrá estar concentrado sino distribuido en varios vanos en la totalidad
de la fachada.

30
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

V.  En las fachadas de la obra nueva, sus elementos,


materiales y formas deben integrarse al contexto.
VI.  Se prohíben instalaciones visibles en fachadas
y todas aquellas que se indican en el apartado
correspondiente a las fachadas en este Reglamento.
VII.  La proporción de los vanos estará dado por la
siguiente relación: A/B=>2 en donde “A” es la altura
del vano y “B” es el ancho.
VIII.  La altura de cerramiento será de 2.50 metros a
partir del nivel de piso terminado.
IX.  No se permitirá Instalar gárgolas o canales que
descarguen las aguas pluviales a chorros desde las
azoteas a la vía pública.
X.  Queda prohibida la construcción de instalaciones
y agregados, ya sean instalaciones de gas o agua,
antenas, jaulas para tender ropa, buhardillas y
habitaciones de servicio de azoteas, cuando alteren
elementos decorativos y sean visibles desde la vía
pública.
XI.  Deberán respetarse las restricciones de
construcción laterales establecidas en el PDUCP
Bacalar, de tal manera que se forme una linea vegetal
que permita crear ventanas visuales a la laguna.
XII.  Las bardas podrán ser de piedra, madera, block o
concreto con acabado pulido y pintado, no deberán ser
mayores a 1.40 metros de altura y deberán permitir Figura 45.  RESTRICCIONESDECONSTRUCCIÓN.USO:
transparencia en caso de que pueda ser visible la RESIDENCIAL TURÍSTICO DE MUY BAJA DENSIDAD
laguna desde la banqueta. Creación de ventanas visuales hacia la laguna con relación
a las restricciones establecidas en e l PDUCP Bacalar.
XIII.  En caso de las cocheras, deberán utilizarse
Fuente: Programa de Desarrollo Urbano del Centro de
portones de madera respetando las características Población de Bacalar.
marcadas por la Arquitectura Colonial del presente
Reglamento.
XIV.  No se permitirán portones metálicos o de
aluminio.
Artículo 46.  Los materiales de construcción que
determinen la apariencia final de las edificaciones podrán
ser:

I.  Todos los materiales pétreos naturales, libres de


coloración artificial. El sello para conservación, deberá
ser transparente y mate.
Figura 46.  BARDAS Y CERCAS
Bardas con maderas colocadas en forma horizontal, de
20cm de ancho y con una separación de 10cm máximo.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de
Bacalar.

31
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

II.  Materiales pétreos artificiales, en tonos que


contrasten con la fachada; no se permite el uso de
concreto aparente y tabique de barro recocido y teja.
III.  Morteros lisos debidamente pintados de acuerdo
a los colores que se establecen en el presente
reglamento.
IV.  Maderas de cualquier tipo, tratadas a prueba de
fuego y con festermicida para evitar el apolillamiento.
V.  Acero estructural pintado en color negro. Figura 47.  BARDAS Y CERCAS
Bardas de piedra, con 1.40 metros de alto.
VI.  Cristales o vidrios laminados, transparentes o
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de
entintados, seccionados por elementos horizontales
Bacalar.
o verticales pertenecientes a la edificación en un 40%
del total de sus superficies.
VII.  Se prohíbe el uso de lámina de cartón y queda
condicionado el uso aparente de lámina acanalada
de cualquier característica, excepto aquella instalada
de acuerdo con la tipología vernácula maya o
anglocaribeña.
Artículo 47.  Se permitirá únicamente la aplicación de los
colores presentados en la paleta de colores del presente
Reglamento.
Figura 48.  BARDAS Y CERCAS
Bardas con maderas colocadas en forma horizontal de 20
Pantone 2707CV

Pantone 2567M

cm de ancho y con una separación de 10 cm máximo.


Pantone 9480U

Pantone 279M
Pantone 290C

Pantone 637C

Pantone 643C

Pantone 531C

Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de


Bacalar.
Pantone 1355M
Pantone 9340U

Pantone 9261U

Pantone 9285U

Pantone 9185U
Pantone1565M
Pantone9060U
Pantone 177M

Pantone 9180CVU Pantone 9060CVU

Pantone 9600CVU Pantone 9160CVU

Pantone 9121CVU

Pantone 9261CVU

Pantone 9260 CVU


Pantone 1345M

Pantone 694M

Pantone 170M

Figura 49.  BARDAS Y CERCAS


Pantone 9240CVU

Pantone 9260CVU

Bardas sólidas de concreto o block, con acabado fino y con


color, y una franja blanca de 5 cm.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de
Bacalar.

Figura 50.  PALETA DE COLORES COMPLEMENTARIOS


Los colores se seleccionaron, de acuerdo a los tonos de las tipologías predominantes, ampliando la gama de colores que pueden utilizarse,
generalmente pasteles. Cabe señalar que se deberán respetar las paletas de colores de cada arquitectura anteriormente mencionada, en caso
de llevarse a cabo alguna construcción con estas características.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

32
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

CAPÍTULO 3.  DE LA UBICACIÓN Y VOLUMETRÍA DE


LAS CONSTRUCCIONES
Artículo 48.  En todas las zonas la localización de las construcciones dentro de los predios, se ajustará a
las siguientes normas de acuerdo a la Ley General de Equilibrio Ecológico y de la Protección al Ambiente
del Estado de Quintana Roo (SEMARNAT):

I.  Las construcciones deberán tener la forma y diseño de manera que se integren al perfil urbano y
alineación oficial de acuerdo al presente Reglamento y lo establecido en el PDUCP Bacalar.
a).  Los alineamientos de las calles y banquetas deberán respetarse.
b).  En las zonas 01, 02 y 04 no se autorizarán construcciones provisionales.
c).  Para la ubicación de las construcciones no se podrá afectar ni derribar los árboles existentes
que sean de la región en los predios.
d).  Deberán evitarse las actividades que ocasionan el deterioro de la vegetación nativa, cuando
sea indispensable para el proyecto afectar algún árbol, deberá aprobarse previamente por la
Dirección de Ecología y Medio Ambiente y según corresponda a las autoridades estatales o
federales en materia Ambiental.
e).  Los árboles invasores, que sean nocivos para el ecosistema de la zona, podrán derribarse
con previa autorización de la Dirección de Ecología y Medio Ambiente.
Artículo 49.  En toda clase de construcciones se deberá respetar la volumetría como tipología básica
de las construcciones tradicionales, respetando la rectangular y cuadrangular. En el caso de edificios
complejos se recomienda utilizar grupos del tipo señalado.

Artículo 50.  En las zonas 03, 05, 06 y 07 se tiene la libertad en cuanto a las expresiones arquitectónicas
siempre que se respete la normatividad del presente Reglamento, utilización de materiales de preferencia
tradicionales, conservación del entorno natural, que no afecten las perspectivas del entorno histórico, no
cambien las trazas originales e históricas de las poblaciones y tengan la forma y diseño a manera de que
se integren al perfil urbano y alineación oficial.

CAPÍTULO 4.  DE LAS FACHADAS


Artículo 51.  En todas las zonas, las fachadas deberán siempre integrarse al entorno urbano del cual
forman parte, por lo tanto deberán respetar el alineamiento de la calle.

Artículo 52.  Las dimensiones de las fachadas, en relación a vano/macizo de puertas, y ventanas deben
ser desde 1:1, hasta 1:3. Todo vano debe tener forma cuadrada, rectangular, con su eje más largo en
posición vertical y de proporciones de ventanas, puertas, portones y fachadas.

I.  Las construcciones deberán de adecuarse en proporción de macizos y vanos, así como al ritmo
colindante y en su caso a la tipología de los inmuebles históricos.
II.  La dimensión de los vanos deberá ser similar a la de los vanos de las construcciones históricas de
la zona.
III.  En las fachadas deberán predominar los macizos sobre los vanos.

33
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

IV.  La proporción de los vanos en las fachadas de los inmuebles, deberán ser en forma vertical (2 a
1) nunca con proporción horizontal.
V.  La separación mínima de los vanos con las colindancias y entre sí, será por lo menos la mitad de
la anchura establecida para los mismos.
VI.  Las bardas y muros que den a la calle deberán corresponder tanto en altura como en acabados
con las colindancias y lo dominante de la zona, manteniéndose el mismo sistema de construcción.
VII.  No se permitirán vanos redondos, ovalados y de formas geométricas en las zonas 01, 02 y 04
ajenas a los presentes en la arquitectura tradicional.
VIII.  Los marcos perimetrales de los vanos en la construcción pueden o no tener molduras. Debe
ser de diseño sencillo, que no compita con las construcciones anteriores, pudiendo ser abultados o
remetidos al paño del muro.
Artículo 53.  Las fachadas de los inmuebles de las zonas 03,05, 06 y 07 podrán utilizar colores libres, el
resto de las zonas deberán utilizar la paleta de colores del presente Reglamento.

Artículo 54.  Queda prohibido en fachadas el uso de elementos aparentes de concreto armado y los
revestidos de material plástico, metálicos-asbestos y varillas para las zonas 01,02 y 04.

Artículo 55.  En toda fachada las puertas y los marcos de ventanas deberán realizarse de acuerdo a
las características del estudio de imagen urbana, con madera barnizada de preferencia en color mate o
tratado con aceite de linaza en tonos oscuros o naturales;

Artículo 56.  Los enrejados deberán ser de hierro forjado o estructural.

Artículo 57.  Las puertas, marcos de ventanas y barandales deberán realizarse con las especificaciones
del presente Reglamento y el Reglamento de Imagen Urbana del Centro Histórico.

Artículo 58.  Queda prohibido el uso de: perfiles tubulares, de aluminio natural o dorado, pintura
plateada o dorada, cristal flotado, bronce y vidrio-espejo o polarizado así como las ventanas que
sobresalgan del paño de la fachada.

Artículo 59.  Las fachadas de las construcciones deben estar revestidas con aplanado fino, únicamente
se conservaran los acabados en piedra en marcos y pretiles que los tengan de origen, en el caso de
construcciones modernas se podrán utilizar materiales naturales, siempre y cuando el proyecto retome
las características tipológicas contenidas en este Reglamento, para lo cual utilizarán piedra, madera,
etcétera.

Artículo 60.  Los materiales de las fachadas serán aplanados, repellado o fino; materiales naturales
aparentes como block, piedra aparente, sin dejar a la vista cadenas, columnas u otros elementos de
concreto armado, con previa autorización.

Artículo 61.  En todas las zonas las acometidas de alimentación domiciliaria de luz, agua, cable, teléfono
y gas deberán estar localizadas de modo que su efecto visual sobre la fachada sea el menor posible,
debiendo enviarse la sobreposición o contraposición a elementos arquitectónicos primarios y ser
subterráneas u ocultas; los cuadros de medidores e interruptores correspondientes deberán siempre
localizarse en cajas o nichos que aminoren su presencia visual. Las acometidas de luz, agua y gas deberán
ser planeadas por la Dirección y en caso de ser necesario consultar a especialistas en instalaciones.

34
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Artículo 62.  Para el mantenimiento de las fachadas y colindancias visuales de las edificaciones, así
como de los materiales aparentes, deberán limpiarse, pintarse o repararse cuando presenten deterioro.
En caso de tener forestación en banquetas, será obligación del propietario abonarlos, regarlos y darles
mantenimiento.

Artículo 63.  Queda prohibida la utilización de cortinas metálicas en las zonas 01, 02 y 04, debiéndose
utilizar puertas y portones de madera a fin de integrarse al contexto urbano. Las cortinas metálicas se
deberán sustituir paulatinamente a fin de recuperar el aspecto de arquitectura típica e histórica.
En tanto se sustituyan las cortinas por puertas o portones de madera el propietario del inmueble deberá
darle acabado en color café a las mismas. Sin pintar ningún tipo de publicidad o rótulo del nombre del
comercio, actividad o servicio a ofrecer.

Artículo 64.  Los artículos antes mencionados en este capítulo estarán sujetos a cambios o modificaciones
de acuerdo al Reglamento de Construcción del Municipio de Bacalar.

CAPÍTULO 5.  DE LAS BARDAS


Artículo 65.  Toda área abierta, predios baldíos y terrenos de propiedad particular, deberán estar
diferenciados de la vía pública, mediante bardas construidas con cualquier tipo de material, debiendo
respetar la tipología en las zonas 01, 02 y 04.

Artículo 66.  Toda barda deberá formar parte integral de la zona urbana en la que se localice, por lo que
no podrá tener ningún remetimiento respecto al alineamiento, con excepción de espacios destinados a
accesos, los cuales estarán considerados como tipologías permitidas y no podrán en ningún caso tener
más de 2.00 metros de profundidad y proporciones de portones.

Artículo 67.  En las zonas 01, 02 y 04 se deberá utilizar pintura vinílica según paleta de colores del
anexo al presente Reglamento, en el resto de las zonas podrán utilizarse libremente.

Artículo 68.  En las zonas 01, 02 y 04 la separación entre los predios baldíos y la vía pública podrá
construirse en forma de albarradas y cercas de madera, de acuerdo al presente Reglamento, en el resto
de las zonas podrán utilizarse alambrados y bardas vegetales, además de las anteriores.

Artículo 69.  Las alambradas de las zonas 03, 05, 06 y 07 deberán tener una altura hasta de 2.00
metros, utilizando postes de madera o fierro, debiendo tener un tratamiento antioxidante.

Artículo 70.  Las bardas de las zonas 01, 02 y 04 deberán estar desprovistas de elementos secundarios
de carácter decorativo o funcional, no deberá tener elementos tales como pilastras, molduras, hornacinas
e incluso contrafuertes, solo los autorizados en cada tipología. En el caso de elementos en relieve, éstos
no podrán sobresalir más de 5 centímetros, respecto al alineamiento con previa autorización.

Artículo 71.  En las zonas 01, 02 y 04 no se podrán utilizar como medidas de seguridad en las bardas
elementos como vidrios rotos, alambre de púas, púas en rollo y puntas de lanza.

35
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Artículo 72.  Los artículos anteriores de este capítulo no aplican para bardas fuera del centro histórico
y estarán sujetos a cambios o modificaciones de acuerdo al Reglamento de Construcción del Municipio
de Bacalar.

CAPÍTULO 6.  COLINDANCIAS


Artículo 73.  Todos los linderos no visibles desde la vía pública deberán preferentemente ajustarse a los
lineamientos establecidos en el apartado de bardas y fachadas, según sea el caso.

Artículo 74.  Los linderos no deberán tener ningún tipo de vanos que afecten la privacidad de los lotes
adyacentes o den accesos indirectos o servidumbres de paso.

CAPÍTULO 7.  CUBIERTAS


Artículo 75.  En las zonas 01, 02 y 04 no se permitirán tragaluces, domos y techos traslúcidos, si son
visibles desde algún punto de la vía pública, o colocados sobre las áreas consideradas como libres de
construcción. En las zonas restantes, estarán permitidos siempre y cuando la superficie de tragaluces,
domos o techos traslúcidos, no sea mayor al porcentaje de área de ocupación con respecto a la superficie
total del predio, debiéndose en todo caso reducir al mínimo posible la importancia visual de estos
elementos desde la vía pública, mediante un estudio cuidadoso de su localización y diseño.

Artículo 76.  En las zonas 01, 02 y 04 los tinacos y depósitos de agua deberán estar ocultos a la vista
desde la vía pública, por lo que se colocarán contenidos en muros bajos o pretiles, localizándose de
preferencia en la parte media o posterior de los predios, o una distancia no menor de 5.00 m, del frente
del mismo y a la menor altura posible sobre el nivel de la llave o salida del agua más alta del inmueble.
Se fomentará el uso de equipos hidroneumáticos para disminuir la contaminación visual que generan los
tinacos

Artículo 77.  En las zonas 01, 02 y 04 las antenas parabólicas, de televisión y calentadores solares,
deberán estar ocultos a la vista desde la vía pública, en cuanto a las antenas parabólicas y de televisión
podrán ser adosados a elementos arquitectónicos como muretes acordes de la fachada.

CAPÍTULO 8.  ESTABILIZACIÓN DE PENDIENTES


Artículo 78.  Cuando se requiera estabilizar pendientes para evitar la erosión del material, debido a
escurrimientos de aguas pluviales, podrán usarse:

I.  Taludes de piedra


II.  Escalonados de piedra o troncos
III.  Zampeado
IV.  Pasto y árboles

Artículo 79.  Para contener y evitar desprendimientos de material, debido a cortes verticales, desniveles
o cambios de nivel se utilizaran muros de contención con las siguientes restricciones:

36
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

I.  Todo muro de contención visible desde la vía pública, deberá tener un tratamiento que lo
integre al contexto urbano de la zona donde se encuentre, con materiales naturales y aparentes o
aplanados en ambas caras, sin que se vean las estructuras de concreto.
II.  La altura total del muro tendrá que reducirse al mínimo posible autorizado y respetar las
características de escalonamiento de la zona, para evitar su impacto visual.
III.  Cuando la altura del muro sea mayor a 4.00 metros, el permiso de construcción quedará
sujeto a aprobación de la Dirección.
IV.  Los muros de contención deberán respetar restricciones de calles y banquetas.

TÍTULO QUINTO. DE LOS ANUNCIOS,


DIRECTORIOS Y PROPAGANDA
CAPÍTULO 1.  CAPÍTULO ÚNICO
Artículo 80.  Los artículos 78 y 79 estarán sujetos a
cambios o modificaciones de acuerdo al Reglamento de
Construcción del Municipio de Bacalar.

Artículo 81.  Los anuncios deberán complementarse en


base a las zonas, su clasificación, materiales, dimensiones,
tipografía y con el Reglamento de Imagen Urbana del
Centro Histórico y Anuncios del Municipio de Bacalar.

Artículo 82.  La Dirección podrá en todo momento


inspeccionar los medios de publicidad que se ubican la
ciudad, con la finalidad de verificar el estado que guardan,
así como que cumplan con los ordenamientos estatales y
municipales aplicables a la materia.
Figura 51.  RESTRICCIONES DE ANUNCIOS
Artículo 83.  No se permite la utilización de altavoces Ubicación del anuncio en la parte superior del vano, con
para promover productos o servicios en las zonas 01, 02 una anchura máxima de 1.5 metros y con una altura
y 04, para el resto de las zonas deberá sujetarse a los máxima de 40 cm.
lineamientos establecidos por la Dirección referente a los Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de
Bacalar.
niveles de decibeles permitidos, días y horas permitidas, que
no afecten a la ciudadanía en sus actividades cotidianas.

Artículo 84.  Dentro de las zonas 01, 02 y 04 no se permite la


utilización de propaganda mediante espectaculares, auto-
soportado y vallas de publicidad, para las demás zonas se
podrán usar siempre y cuando reúnan los elementos de
seguridad para su instalación, colocación y empleo. En
este tipo de anuncios deberá existir una separación de Figura 52.  RESTRICCIONES DE ANUNCIOS
100 a 200 metros. Detalle del anuncio con medidas máximas y mínimas.
Tipo de letra Sans Serif y se adecua de acuerdo al alto y
ancho del anuncio.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de
Bacalar.
37
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Artículo 85.  Se permitirá la colocación de adornos con motivos de festividades, tradiciones, actividades
cívicas y deportivas, cuando no obstruyan la vía pública, señales de tránsito, nomenclatura de calles e
iluminación pública, limitándose su permanencia al término de la temporada o evento, previo aviso a la
Dirección, debiéndose retirar éstos y reparar los daños ocasionados al terminar dicho evento.

Figura 53.  RESTRICCIONES DE ANUNCIOS


Ubicación del anuncio lateral alineado con el cerramiento de la
puerta, con una anchura máxima de 1.50 metros y con una altura
máxima de 40 cm.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar. Figura 54.  RESTRICCIONES DE ANUNCIOS
Ubicación del anuncio en la parte superior de la puerta, con una
anchura de acuerdo al vano y una altura máxima de 40 cm.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

Figura 55.  RESTRICCIONES DE ANUNCIOS


Cuando se encuentren puertas y ventanas siempre se dará
referencia al vano de la puerta para la colocación del anuncio.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

TITULO SEXTO. DE LA SUSTENTABILIDAD Y


EL USO DE LA VEGETACIÓN
CAPÍTULO 1.  CAPÍTULO ÚNICO
Artículo 86.  La vegetación a utilizar deberá ser nativa de la región, correspondiente a la selva mediana
subperennifolia y humedales.

Artículo 87.  En las zonas donde exista manglar, este deberá ser respetado en su totalidad y si se encontrase
dañado deberá ser restaurado, por el dueño de la propiedad privada, constructor, o empresario.

Artículo 88.  El uso de la vegetación en las vialidades deberá acatar los siguientes aspectos:

I.  En camellones de las carreteras federales, deberá utilizarse árboles de tronco largo que no
interrumpan la visual y una copa abundante para amortiguar los efectos del sol sobre la carretera
y estar a 10 metros de distancia como mínimo, entre especies. La vegetación baja no deberá
sobrepasar los 2 metros de altura y deberán colocarse en grupos ya sea de una misma especie o
combinados a 5 metros cada uno como mínimo.
II.  En camellones de las carreteras locales, deberá utilizarse vegetación de altura media hasta 15
metros de altura, su tronco corto de 2 a 3 metros de altura y una copa abundante que reduzca la
incidencia solar, estarán dispuestos a una distancia de 10 metros entre especies. Los arbustos a
utilizar serán en grupos de una misma especie o mezclados, la distancia entre estos grupos deberá
ser de 5 metros como mínimo.
III.  En banquetas de las carreteras locales, deberá utilizarse árboles frutales que no tiendan a crecer
en demasía, su raíz no sea superficial y no compitan con los árboles más grandes estarán a una
distancia mínima de 12 metros entre especies. Los arbustos tendrán como característica principal:
tener una altura hasta de 1.20 metros y retener el agua de manera eficiente; estarán a una distancia
de 2 metros como mínimo.
IV.  En la zona costera y vialidades primarias, serán utilizados árboles grandes que por su imponencia
enmarquen o realcen un espacio, de tronco largo y alto, copa abundante a una distancia entre uno y
otro de 10 metros mínimo. En las franjas vegetales deberán utilizarse árboles medianos resistentes
a la humedad a una distancia mínima de 10. Los arbustos serán en base a palmas de la región a una
distancia mínima de 5 metros y agrupados en especies o mixtas.
V.  En las banquetas de las vía secundarias se utilizarán árboles medianos cuya raíz no sea superficial
y deberán estar colocados a cada 5 metros entre uno y otro. Los arbustos serán en base a palmas
de la región a una distancia mínima de 5 metros y agrupados en especies o mixtas.
Artículo 89.  El mejoramiento y protección de la vegetación y el arbolamiento son de vital importancia
para la imagen y conservación del medio ambiente, por ello son obligaciones de los habitantes de la
ciudad:

I.  Conservar las áreas verdes, jardines y árboles existentes en la localidad


II.  Conservar e incrementar su número, de acuerdo a las especies locales y al clima mediante
programas de concertación que el Municipio realice con dependencias y/o particulares.

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

III.  La combinación de diferentes especies, será permitida cuando las seleccionadas sean acordes al
clima y acrecienten los atractivos paisajísticos de la localidad
IV.  Cuando por razones de peligro o afectación ocasionada por árboles éstos se tuvieren que
derribar deberá obtenerse previamente la autorización de la Dirección de Ecología y Medio Ambiente
Municipal
En caso de ser afirmativa será obligación del afectado reponer el o los árboles derribados por otros
en número equivalente al perímetro del tronco.
Artículo 90.  Se deberá fomentar el aprovechamiento del agua, energía e impacto atmosférico, materiales
y recursos empleados, calidad del ambiente interior e innovación y proceso de diseño. Esta medida
deberá de impulsarse a través de incentivos que beneficien tanto a los habitantes como al Municipio.

Artículo 91.  Fomentar el desarrollo urbano sostenible haciendo énfasis en los aspectos de crecimiento
inteligente, proyecto y desarrollo de urbanizaciones, enfocado en los principios del crecimiento inteligente
que incluyen; compacidad, proximidad al transporte público, mezcla de tipos de usos, mezcla de tipos de
edificios, elementos que favorecen el uso de peatones y bicicletas.

Artículo 92.  Se deberá promover el uso de fuentes alternativas de energía, como celdas solares, torres
eólicas, producción de biogás, los cuales buscan fomentar el desarrollo sostenible generando energía
renovable y sustentable.

Artículo 93.  Para efectos de la captación de agua pluvial deberán fomentarse el uso sistemas de
almacenamiento que permitan reducir el consumo de agua de los mantos acuíferos superficiales y
subterráneos.

Artículo 94.  Las comunidades inmersas en la selva deberán regirse por los principios de la permacultura,
aprovechando racionalmente los recursos naturales, como el sol, la lluvia, creando las áreas productivas
capaces de sostener una familia, el reciclado, generación de energía propia.

Artículo 95.  En las comunidades productoras deberá existir una zona destinada al almacenamiento de
productos que podrán reciclarse como latón, plásticos y cartón. Al cual llegarán posteriormente los
servicios de recoja de basura que los llevaran hasta el centro de reciclado.

Artículo 96.  Las comunidades deberán contar con una zona destinada al depósito de la basura
debidamente organizada y clasificada para que pueda ser recogida y llevada a su destino, promoviendo
la separación de basura.

Artículo 97.  En la cabecera municipal y en las comunidades se establecerán contenedores para residuos
sólidos de tres tipos con las siguientes clasificaciones, plásticos, metal y vidrio, papel e inorgánicos y
orgánicos.

Artículo 98.  Los materiales a utilizar en obra deberán ser materiales autóctonos de la región, certificados
y ser de las zonas cercanas al Municipio. De igual forma estará permitido el aprovechamiento sustentable
de la madera procedente de los árboles derribados por algún fenómeno natural mediante permisos de
la autoridad competente.

Artículo 99.  Se deberá promover el establecimiento de parques urbanos, invernaderos, zonas sujetas a
conservación ecológica y otras zonas prioritarias de preservación y restauración del equilibrio ecológico
en jurisdicción municipal.

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Artículo 100.  Promover el establecimiento de museos, zonas de demostración, jardines botánicos y otras
instalaciones o exhibiciones similares, destinados a promover la conservación de especies endémicas.

Artículo 101.  Queda prohibido el relleno, desmonte, quema y desecación de vegetación de humedal
costero, para ser transformado asentamientos humanos, rellenos sanitarios, bordos, o cualquier otra
obra que implique pérdida de vegetación, que no haya sido autorizada por medio de un cambio de uso
de suelo y especificada en el informe preventivo o, en su caso, el estudio de impacto ambiental.

Artículo 102.  Queda prohibida la ubicación de zonas de tiro o disposición del material de dragado dentro
del humedal costero, y en sitios en la unidad hidrológica donde haya el riesgo de obstrucción de los flujos
hidrológicos de escurrimiento y mareas.

Artículo 103.  En obras o actividades que puedan causar desequilibrio ecológico o rebasar los límites y
condiciones para proteger el ambiente y preservar. La Dirección de Ecología y Medio Ambiente Municipal
mantendrá detenida la obra hasta que sean presentados los permisos correspondientes de la autoridad
competente con respecto a la obra o actividad.

Artículo 104.  Toda actividad productiva deberá considerar a cabalidad los servicios y funciones que los
humedales costeros desarrollan, en los Estudios de Impacto Ambiental, así como en los ordenamientos
ecológicos, con el propósito de dimensionar los efectos negativos de alteraciones cercanas o a distancia
por las actividades humanas y naturales.

Artículo 105.  La construcción de vías de comunicación aledañas, colindantes o paralelas al flujo del
humedal costero, deberá incluir drenes y alcantarillas que permitan el libre flujo del agua y de luz. Se
deberá dejar una franja de protección de 100 m (cien metros) como mínimo la cual se medirá a partir
del límite del derecho de vía al límite de la comunidad vegetal, y los taludes recubiertos con vegetación
nativa que garanticen su estabilidad.

Artículo 106.  Todo servicio que utilice postes, ductos, torres y líneas, deberá ser dispuesto sobre el
derecho de vía. En caso de no existir alguna vía de comunicación se deberá buscar en lo posible bordear
la comunidad de manglar, o en el caso de cruzar el manglar procurar el menor impacto posible.

Artículo 107.  La planeación urbana tendrá como propósito generar condiciones de bienestar social y
garantizar un uso adecuado de los espacios urbanos y el funcionamiento de la ciudad como espacio
habitable, económica y ecológicamente sustentable para garantizar la vida en condiciones óptimas de
sucesivas generaciones.

Artículo 108.  Los artículos 101 al 107 de este capítulo estarán sujetos a cambios o modificaciones de
acuerdo al Reglamento de Construcción del Municipio de Bacalar y al PDUCP de Bacalar.
Artículo 109.  Se utilizarán ecotecnias para la captación y aprovechamiento del agua pluvial así como el
tratamiento de las aguas residuales y residuos sólidos, como los humedales y la creación de composta a
partir de los desechos orgánicos.

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 56.  PALETA DE ÁRBOLES. SELVA BAJA

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 57.  PALETA VEGETAL DE ARBUSTOS. SELVA BAJA

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 58.  PALETA VEGETAL DE PALMAS. SELVA BAJA

MANGLAR Y HUMEDAL

NOMBRE COMUN NOMBRE CIENTIFICO FOLLAJE ALTURA COPA IMAGEN

Mangle Rojo Rizophora mangle Perennifolio 4 a 10 mts Irregular

Mangle Botón
Cococarpus Erecta Perennifolio 1 a 4 mts Irregular
/Botonsillo

Hasta 15
Mangle Blanco Lagunclaria Racemosa Perennifolio Irregular
mts

Figura 59.  PALETA VEGETAL. MANGLAR Y HUMEDAL

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 60.  PALETA VEGETAL DE CUBRESUELOS. SELVA BAJA

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

SELVA MEDIANA

ÁRBOLES

NOMBRE COMUN NOMBRE CIENTIFICO FOLLAJE ALTURA COPA IMAGEN

Irregular o
Apamate Tabebuia rosea Caducifolio 15-30 mts
Redondeada

Ramón Brosimum Alicastrum Perennifolio 20-45 mts Piramidal

Habin Piscidia piscipula Caducifolio Hasta 26 mts Extendida

Guaya Talisia olivaeformis Caducifolio 15 a 20 mts Piramidal o Irregular

Caoba Swietenia macrophylla


Perennifolio o Caducifolio
35 a 70 m Piramidal

Neem Azadirachta indica Perennifolio 15 a 35 mts Redondeada

K'atalox Swartzia cubensis Caducifolio 15-20 mts Extendida

Caracolillo Sideroxylon foetidissimum Caducifolio 25 mts Extendida

Chicozapote Manilkara zapota Perennifolio 25 a 35 mts Extendida

Cedro Cedrela odorata Caducifolio 40 mts Redondeada

Ya'xnik Vitex Gaumeri Caducifolio 30 mts Extendida

Tsalam Lysoma Latisiliquum Perennifolio 25 a 30 mts Extendida

Chóoch/ Zapote Negro Pouteria Glomerata Perennifolio 30 mts Extendida

Ceiba / Yaxché Ceiba pentandra  Caducifolio 60-70 mts Redondeada

Primavera Tabebuia donnell-smithii Caducifolio 28-37 mts Aparasolada

Matapalos Ficus L. Caducifolio 7-35 mts Redondeada

Huaya/ Mamoncillo Melicoccus Bijugatus Caducifolio 30 mts Redondeada

Ciricote Cordia Dodecandra Caducifolio 3.5-30 mts Irregular

Amate Ficus Benghalensis Perennifolio 10-30 mts Extendida

Caducifolio o
Arbol del pan Artocarpus altilis 12-21 mts Piramidal
Perennifolio

Figura 61.  PALETA VEGETAL DE ÁRBOLES. SELVA MEDIANA

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 62.  Manejo de la Vegetación como Articulador Urbano en Bacalar

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 63.  Manejo de la Vegetación como Articulador Urbano en Bacalar

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 64.  Manejo de la Vegetación como Articulador Urbano en Bacalar

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 65.  Manejo de la Vegetación como Articulador Urbano en Bacalar

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

SIMBOLOGIA
Remates Visuales hacia
la Laguna
Vegetación de Mangle
en gradiente

Túneles de Vegetación
Selva Mediana en
Gradiente
Acentos Visuales

Jerarquización Espacial
en Accesos

Barreras Visuales

Vegetación Direccional
y de Escala Humana

Conducción del Viento

Figura 66.  MAPA DE PAISAJISMO


Elaboración Propia.

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

TÍTULO SÉPTIMO. DE LAS INSTALACIONES


PARA LAS PERSONAS CON CAPACIDADES
DIFERENTES EN ESPACIOS PÚBLICOS
CAPÍTULO 1.  CAPÍTULO ÚNICO
Artículo 110.  Los espacios públicos deberán contar con rampas para dar servicio a personas en silla de
ruedas, con muletas y aparatos ortopédicos y/o con padecimientos que impidan su desplazamiento. De
ninguna forma puede ser considerada como rampa la de servicio de carga y descarga de accesos.

Artículo 111.  Las barreras arquitectónicas deben ser readecuadas para brindar facilidad de
desplazamiento a las personas con capacidades diferentes son: banquetas, coladeras, estacionamientos,
escaleras, rampas, teléfonos públicos y tensores para postes.

Artículo 112.  La Dirección deberá verificar que uno de cada cinco teléfonos de servicio público que
se instalen en espacios públicos del Municipio, cuente con el disco y el auricular a no menos de 120
centímetros de altura sobre el nivel del piso, para facilitar su uso a las personas en silla de ruedas y
contar con sistema Braille.

Artículo 113.  Los diferentes tipos de señales deben ser fijados en muros o lugares no abatibles y a una
altura no mayor de 180 centímetros, con la finalidad de no alterar la adecuada circulación para
personas en silla de ruedas, muletas y aparatos ortopédicos y/o débiles visuales. Los propietarios
o comerciantes que obstruyan la libre circulación para personas con capacidades diferentes serán
sancionados de acuerdo a la normatividad aplicable.

Artículo 114.  Las vías públicas contarán con placas en las que se consigne el nombre y la orientación de la
misma, así como con guías en las banquetas para identificar el límite de la guarnición.

Artículo 115.  Todos los estacionamientos deben contar con un 15% del total de los cajones destinados
para el uso de personas con capacidades diferentes. Deberán ser de 3.80 x 5.00 metros. Estar señalizados
con el símbolo internacional de accesibilidad en poste y en piso.

Artículo 116.  Los cajones de estacionamiento para personas con capacidades diferentes deben evitar
barreras arquitectónicas, tener acceso directo a las salidas del estacionamiento y deberán ser ubicados
lo más próximos al establecimiento.

Artículo 117.  Para todos aquellos requerimientos especiales que necesiten las personas con capacidades
diferentes, se deberán tomar en cuenta las especificaciones técnicas de accesibilidad física del Código
Administrativo del Estado de Quintana Roo.

Artículo 118.  Los artículos antes mencionados en este capítulo estarán sujetos a cambios o modificaciones
de acuerdo al Reglamento de Construcción del Municipio de Bacalar.

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0.50 - 0.60 mts.

REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

0.50

0.40 0.05

4.00 Mts.
0.40 Mts.
0.45 - 0.55 Mts.
NOMBRE DE CALLE

0.15
O AVENIDA

0.30

0.40
GRABADOS EN

0.15
BRAILLE

8 Mts.
1.40 - 1.60
Figura 68.  ANUNCIOS CON GRABADOS BRAILLE FIJADOS EN MURO
Los diferentes tipos de señales deben ser fijados en muros o lugares no abatibles y a una altura no mayor de 180 centímetros
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

Figura 67.  ANUNCIOS CON GRABADOS BRAILLE FIJADOS EN POSTES


Las vías públicas contarán con placas en las que se consigne el nombre y la orientación de la misma.
Fuente: Reglamento de Imagen Urbana del Municipio de Bacalar.

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

TITULO OCTAVO. DE LA TRAZA URBANA


CAPÍTULO 1.  GENERALIDADES
Artículo 119.  Es obligación de los particulares el respetar alineamientos, restricciones y paramentos
determinados en cada zona de la ciudad de acuerdo a lo estipulado por la normatividad vigente.

Artículo 120.  Los propietarios de terrenos baldíos o zonas de explotación, en sus diferentes rubros, tienen
la obligación de conservar limpios y evitar que se conviertan en tiraderos de residuos y desperdicios, focos
de contaminación ambiental y sitios donde prolifere la fauna nociva. Cuando exista peligro de contagio
por insalubridad de un terreno, el Ayuntamiento podrá realizar la limpieza del mismo y/o bardearlo y el
propietario deberá pagar los gastos que se generen, ante la Tesorería Municipal.

Artículo 121.  Las secciones de cada tipo de vías deberán corresponder a las especificaciones que dicte
la Dirección con base en el Programa de desarrollo vigente. En ningún caso se permitirán ampliaciones
de calles que afecten: áreas urbanas con valor paisajístico, ni la construcción de nuevas calles con
proporciones diferentes de las tradicionales. En todas las zonas, las vialidades deberán conservar sus
características definidas.

CAPÍTULO 2.  GUARNICIONES Y BANQUETAS


Artículo 122.  Todas las vialidades deberán tener banqueta en ambos lados de la vía con un ancho libre
mínimo de 1.20 metros. En caso de contar con espacio suficiente se deberá colocar áreas ajardinadas,
con flora nativa de la región, de 60 cm de ancho.

Artículo 123.  Las banquetas deberán ser de empedrado, ecocreto, ecocreto con piedra caliza, concreto
lavado, concreto lavado con arena silica, concreto lavado con fibra de coco, concreto estampado o
concreto, con previa autorización de la Dirección.

Artículo 124.  En las vialidades orientadas de este a oeste deberán incluirse canaletas en forma de “U” a
base de piedra de bola de 40cm de ancho y 30cm de profundidad. En zonas donde exista vegetación,
estas deberán contar con drenes naturales de 70cm de ancho por 60cm de alto a base de malla geotextil
y grava de 3/8”.

Artículo 125.  Las guarniciones deberán tener un ancho de 10 cm y una altura de la misma dimensión con
respecto al nivel de la vialidad y deberán ser del mismo material que la banqueta.

Artículo 126.  Las guarniciones no podrán terminar en punta y deberán tener boleados 5cm de radio, por
ningún motivo se permitirán guarniciones sin este requerimiento.

Artículo 127.  Las banquetas deberán tener una pendiente del 5% dirigida hacia las canaletas en forma de
“U” a base de piedra bola, el área ajardinada o bien hacia la vialidad, según corresponda.

Artículo 128.  Todas las zonas deberán incluir una rampa en cada esquina con una pendiente no mayor de
8%, para permitir el libre acceso a las personas con capacidades diferentes.

56
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Artículo 129.  En las vías peatonales no deberán construirse banquetas y en las históricas que carecen
de estos elementos no se deberán agregar, por lo que se conservará su fisonomía original.

Artículo 130.  En desniveles entre dos tramos de banqueta o de vía peatonal sin banqueta, se deberá
recurrir a rampas, si la pendiente longitudinal de la vía es del 10% o menos, y a escalinata si es mayor. En
el caso de desniveles entre la vía pública y las edificaciones dentro de los predios, no se podrán construir
escalones sobre la banqueta y en caso de escalinata agregar rampa para discapacitados, si el ancho lo
permite.

Artículo 131.  Toda vía pública ubicada en la zona 01 deberá estar libre de material, equipo, estructuras
o aparatos de construcción.

Artículo 132.  En caso de servidumbres de paso la anchura mínima será de 1.30 metros.

Artículo 133.  Dentro de la zona 01 y 02 los propietarios de los establecimientos comerciales no podrán
ocupar la banqueta para la exhibición del producto.

Artículo 134.  En las zonas 01, 02, 03 y 04 las casetas telefónicas y puestos para la venta de periódicos
y revistas, localizados sobre la vía pública, deberán cumplir con las siguientes disposiciones:

I.  Deberán tener una altura máxima de 2.00 metros y no soportarse en las edificaciones existentes.
Los diseños de éstas serán de acuerdo a la tipología existente de mobiliario urbano.
II.  No se podrán en los cruceros o esquinas de las calles, ni en sitios dentro de plazas o jardines que
impidan la vista de edificaciones significativas de la ciudad.

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

TITULO NOVENO. DE LAS VIALIDADES


CAPÍTULO 1.  VEHICULARES
Artículo 135.  Los siguientes artículos pertenecientes al Capítulo 1 estarán sujetos a cambios del
Reglamento de Construcción de Bacalar y al Manual de Señalización Vial y Dispositivos de Seguridad
2014 de la Secretaría de Comunicaciones y Transportes.

Artículo 136.  Se establecen como normas básicas para las vialidades las siguientes:

I.  El ancho mínimo de las calles de ambos sentidos será de 6 metros, mientras que para las de un
solo sentido será de 3 metros.
II.  Los materiales que se utilizarán en la vialidad deberán ser de piedra caliza, ecocreto, hidrocreto o
concreto lavado con área sílica.
III.  En los casos donde la carpeta asfáltica o concreto hidráulico se mantenga en buenas condiciones
éste deberá mantenerse hasta su vida útil, se irá sustituyendo paulatinamente por los materiales
antes mencionados.
IV.  En los cruceros, previo a la franja de paso peatonal, se podrá cambiar el material de la vialidad
por piedra caliza en un ancho no menor de 5 metros para reducir la velocidad de los vehículos.
V.  Todas las vialidades deberán tener una pendiente del 5% hacia el desagüe pluvial dirigida siempre
hacia los canales destinados para este fin.
VI.  A cada lado de los derechos de vía federales se establecerán restricciones de construcción en
una franja de anchura mínima de 10 metros.
VII.  Las calles deberán contar con un sistema de nomenclatura y señalamiento vial.
Artículo 137.  El proyecto de todo tipo de vías deberá respetar la traza urbana tradicional e histórica
de la población y en las vialidades donde sea factible se propiciará hacerlas peatonales, promoviendo
la formación de secuencias y recorridos atractivos, integrando paisaje, perspectiva y funcionalidad.
Las vialidades que sean incorporadas a las trazas urbanas, deberá cumplir con las normatividades y
especificaciones, de conformidad al Código Administrativo del Estado Quintana Roo y al PDUCP Bacalar.

Artículo 138.  El trazo de nuevas vialidades deberá adecuarse a la traza urbana existente y a los
lineamientos que para dichos efectos establezca el PDUCP Bacalar.

Artículo 139.  El trazo de nuevas vías deberá adecuarse a la topografía del área y realizarse de modo que
no afecte la forestación existente, o en su caso reforestar adecuadamente el área correspondiente.

Artículo 140.  De las características de las vialidades principales:

I.  Las vialidades de orientación este - oeste. La vialidad deberá ser de ecocreto o de hidrocreto,
permitiendo la filtración del agua pluvial. Deberá tener una franja de vegetación nativa de la región de
hasta 1.60 metros y 0.95 metros mínimo de ancho; contigua a esta deberá construirse una canaleta
en forma de “U” de 0.50 metros de ancho y 60 cm de profundidad a base de malla geotextil y piedra
de río, en algunos casos esta franja se amplía hasta 0.70 mts más alcanzando un ancho máximo
de 1.20 metros, esta morfología deberá ir a los costados de la vialidad peatonal. Respetando como

58
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

distancia mínima para el tránsito vehicular 4.50 metros. De igual forma deberá llevar banquetas de
1.20 metros de ancho a base de ecocreto.
La forma de la canaleta y franja vegetal deberán ser orgánicas de acuerdo al anexo al Reglamento,
a excepción de las banquetas.
II.  Avenida Uno (Costera). Esta vialidad está compuesta, la vialidad vehicular de 3 metros por carril
y un canal de 0.96 mts de ancho entre estos. Del lado colindante a la laguna continua una guarnición
de 10 cm de ancho y 10 cm de alto y una franja de vegetación contigua a la guarnición con un ancho
máximo de 0.87 mts en forma orgánica, posterior a este llevará un circuito ciclístico de 1.50 metros
de ancho a base de caucho reciclado, tendrá otra franja vegetal de un ancho mínimo de 0.40 mts
y máximo de 1.26 mts, a lado de esta tendrá una franja de ecocreto de 2.50 metros para formar
el circuito peatonal, finaliza con una franja de vegetación de 0.60 cm que limita con las viviendas
existentes, únicamente se pondrán franjas de concreto lavado de 1.30 metros de ancho para los
accesos a las viviendas y cocheras. Las vialidades vehiculares serán de piedra caliza de 60 a 80 cm
máximo, ecocreto o hidrocreto.
III.  Avenida 19 (actual libramiento). Deberá estar compuesto por un camellón central de 8 a 12
metros de ancho dependiendo de la zona donde se desplante, en él se concentrarán las vialidades
peatonales y ciclísticas, así como zonas de descanso, vegetación, cuerpos de agua y mobiliario
urbano.
a).  La ciclopista será de 1.80 metros a base de sascab con polímero estabilizador en un recorrido
orgánico acompañado siempre por franjas de vegetación.
b).  Contará con dos líneas vehiculares con 2 carriles a cada lado del camellón de 3.00 metros
de ancho cada uno y un acotamiento de 1.40 metros, esta medida no varía y es la que da el
ancho total del camellón central.
c).  Posterior a los carriles vehiculares, seguirán franjas vegetales de 60cm de ancho, que
brindarán sombra a la banqueta.
d).  La vialidad vehicular deberá ser a base de hidrocreto el cual irá sustituyendo paulatinamente
en franjas de 500 mts siempre y cuando la vialidad de concreto hidráulico o de asfalto se
encuentre en mal estado.
e).  Los cruces de las calles de la ciudad con la avenida 19 desde la calle 8 hasta la 40 deberán
tener un tratamiento especial, permitiendo la continuidad del parque lineal y garantizando la
seguridad de peatones y ciclistas.
IV.  Avenida 07. Esta vialidad está compuesta por grandes áreas verdes, circuitos peatonales,
ciclísticos y vehiculares. Además que se encuentra en un desnivel respecto a las viviendas.
a).  Esta vialidad se complementa con la avenida 9 formando un par vial que recorre
longitudinalmente la ciudad, respetando la vialidad existente para los automóviles de doble
sentido en las secciones entre la calle 0 - 10 y 38 - 44. El pavimento actual se irá sustituyendo
paulatinamente en franjas de 500 metros por ecocreto, hidrocreto o concreto hidráulico,
cuando la vialidad se encuentre en mal estado
b).  La ciclopista será de sascab con polímero estabilizador.

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

CAPÍTULO 2.  PEATONALES


Artículo 141.  La avenida 03 y 05 están destinadas como zona totalmente peatonal, que abarca desde la
calle 08 a la 36 y de la 10 a la 26 respectivamente.
Está compuesta por un arroyo peatonal de 4 a 14 metros dependiendo del ancho de la vialidad, se
encuentra compuesto piedra laja en su mayoría, tiene cruces a base de deck de madera para los acceso
a la casa del escritor o para identificar un parque o plaza, el ecocreto forma parte de esta vialidad en las
calle 14 y 16 donde se encuentra un teatro al aire libre dando la bienvenida con este material, cuenta con
bolsas de vegetación para el confort del peatón y con canales de recolección de aguas pluviales a base
de gravilla. Cuenta con franjas de arena de 1.2 metros de ancho.
El recorrido estará acompañado por cuerpos de agua, borbotones y fuentes.
Esta vialidad está programada para recibir actividades culturales, comerciales, recreativas y
gastronómicas.

Artículo 142.  El peatón deberá estar siempre protegido por elementos como franjas de vegetación,
guarniciones o bolardos que salvaguarden la integridad del mismo.

Artículo 143.  Deberán existir cruces debidamente señalados y marcados de tal forma que logre identificar
por los vehículos, que deberá darse preferencia al peatón.

Artículo 144.  El área máxima de utilización con mesas y sillas de los restaurantes será 2.40 metros
contados a partir del límite de la propiedad, así como el largo deberá ser el que marque la misma, teniendo
en cuenta que en este espacio deberá ponerse solamente una fila de mesas con sus respectivas sillas.

Artículo 145.  No se aceptará la utilización de la vía pública para los giros comerciales como: farmacias,
peluquerías, casas de cambio, tienda de abarrotes, oficinas comerciales, agencias de viajes, tintorerías,
tiendas de artículos electrodomésticos, videoclub, ópticas, etc., en esta área peatonal solo se permitirán
los giros de carnicerías y pescaderías cuando tengan un remetimiento con respecto a la vía pública de 2
metros hacia al fondo.

CAPÍTULO 3.  CICLÍSTICAS


Artículo 146.  Las vialidades ciclísticas tendrán un ancho mínimo de 1.50 metros para un sentido y 2.40
metros para dos sentidos y serán a base de sascab con polímero estabilizado, deberá contar con franjas
laterales de vegetación que permitan la protección y confort al ciclista.

Artículo 147.  Ambos sentidos deberán estar perfectamente delimitados con elementos que permitan la
interpretación de carriles.

Artículo 148.  Deberá contar con señalización de rutas, distancias y ubicación.

Artículo 149.  Queda estrictamente prohibido el uso de patines, triciclos, motonetas y cualquier otro
vehículo distinto a la bicicleta, así como el tránsito de personas y mascotas.

Artículo 150.  El uso de la Ciclopista es para fines de recreación y actividad física, por lo que queda
prohibido realizar competencias y entrenamiento de velocidad, con excepción de que se trate de un
evento previamente programado para tales fines.

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Artículo 151.  Los artículos antes mencionados en el Título Noveno de las Vialidades estarán sujetos a
cambios o modificaciones de acuerdo al Reglamento de Construcción del Municipio de Bacalar y del
PDUCP de Bacalar.

Figura 69.  SECCIÓN COSTERA

Figura 70.  SECCIÓN AVENIDA 5

Figura 71.  SECCIÓN AVENIDA RECOLECTORA

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 72.  SECCIÓN CORREDOR VERDE

Figura 73.  SECCIÓN CORREDOR ADMINISTRATIVO

Figura 74.  SECCIÓN CORREDOR TURÍSTICO

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 75.  SECCIÓN AVENIDA VIADUCTO

Figura 76.  SECCIÓN AVENIDA 19

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 77.  DISEÑO DE IMAGEN DE TRANSPORTE URBANO EN AUTOBUSES


Elaboración Propia.

Figura 79.  DISEÑO DE IMAGEN DE TRANSPORTE URBANO EN VANS


Elaboración Propia.

Figura 78.  DISEÑO DE IMAGEN DE TRANSPORTE URBANO EN TAXIS


Elaboración Propia.

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

SIMBOLOGÍA

Figura 80.  ACCESIBILIDAD CICLOVÍA EN CALLE AV. 5

SIMBOLOGÍA

Figura 81.  ACCESIBILIDAD PEATONAL EN CALLE AV. 5

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

SIMBOLOGÍA

Figura 83.  ACCESIBILIDAD VEHICULAR EN CALLE AV. 5

SIMBOLOGÍA

Figura 82.  ACCESIBILIDAD PEATONAL CALLE COSTERA

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 84.  ACCESIBILIDAD VEHICULAR CALLE COSTERA

SIMBOLOGÍA

Figura 85.  ACCESIBILIDAD CICLOVÍA CORREDOR VERDE

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

SIMBOLOGÍA

Figura 87.  ACCESIBILIDAD PEATONAL CORREDOR VERDE

SIMBOLOGÍA

Figura 86.  ACCESIBILIDAD VEHICULAR CORREDOR VERDE

68
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

SIMBOLOGÍA

Figura 88.  ACCESIBILIDAD PEATONAL CORREDOR VERDE


CON AV. RECOLECTORA

SIMBOLOGÍA

Figura 89.  ACCESIBILIDAD PEATONAL CORREDOR VERDE


CON AV. RECOLECTORA
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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 90.  DETALLE CONSTRUCTIVO AV. 5 ÁREA DE BANQUETA PEATONAL

Figura 91.  DETALLE CONSTRUCTIVO AV.5 ÁREA DE BANQUETA PEATONAL

Figura 92.  DETALLE CONSTRUCTIVO AV. 5 ÁREA PEATONAL

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 94.  DETALLE CONSTRUCTIVO ÁREA DE JARDINERA

Figura 93.  DETALLE CONSTRUCTIVO AV. 5 ÁREA DE JARDINERA

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 95.  DETALLE CONSTRUCTIVO AV.5 Y AV. RECOLECTORA ÁREA DE JARDINERA

Figura 96.  DETALLE CONSTRUCTIVO AV. RECOLECTORA ÁREA DE JARDINERA

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 97.  DETALLE CONSTRUCTIVO AV. RECOLECTORA ÁREA DE JARDINERA

Figura 98.  DETALLE CONSTRUCTIVO AV. RECOLECTORA ÁREA DE JARDINERA

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 99.  DETALLE CONSTRUCTIVO AV. RECOLECTORA ÁREA DE JARDINERA

Figura 100.  DETALLE CONSTRUCTIVO AV. RECOLECTORA ANDADOR PEATONAL

Figura 101.  DETALLE CONSTRUCTIVO AV. RECOLECTORA ÁREA DE CICLOVÍA

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 104.  DETALLE CONSTRUCTIVO AV. RECOLECTORA ÁREA DE CICLOVÍA

Figura 103.  DETALLE CONSTRUCTIVO AV. RECOLECTORA ÁREA PEATONAL

Figura 102.  DETALLE CONSTRUCTIVO AV. RECOLECTORA ÁREA DE ARROYO VEHICULAR

75
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 105.  DETALLE CONSTRUCTIVO AV. RECOLECTORA ÁREA PEATONAL

Figura 106.  DETALLE CONSTRUCTIVO CORREDOR TURÍSTICO ÁREA DE CICLOVÍA

Figura 107.  DETALLE CONSTRUCTIVO CORREDOR TURÍSTICO ÁREA PEATONAL

76
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 108.  DETALLE CONSTRUCTIVO CORREDOR TURÍSTICO ÁREA DE


JARDINERA

Figura 109.  DETALLE CONSTRUCTIVO CORREDOR TURÍSTICO ÁREA DE


JARDINERA
77
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 110.  DETALLE CONSTRUCTIVO CORREDOR TURÍSTICO ÁREA DE JARDINERA

Figura 111.  DETALLE CONSTRUCTIVO CORREDOR TURÍSTICO ÁREA DE JARDINERA

Figura 112.  DETALLE CONSTRUCTIVO CORREDOR TURÍSTICO ÁREA DE ARROYO VEHICULAR

78
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 113.  DETALLE CONSTRUCTIVO AV. VIADUCTO ÁREA DE JARDINERA

Figura 114.  DETALLE CONSTRUCTIVO AV. VIADUCTO ÁREA DE ANDADOR PEATONAL

79
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 116.  DETALLE CONSTRUCTIVO AV. VIADUCTO ÁREA DE ANDADOR PEATONAL

Figura 115.  DETALLE CONSTRUCTIVO AV. VIADUCTO ÁREA DE ARROYO VEHICULAR

80
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 117.  ZONIFICACIÓN DE PAVIMENTOS EN ANDADORES DE AVENIDA 5

Figura 118.  ZONIFICACIÓN DE PAVIMENTOS EN ANDADORES DE ZONA COSTERA

81
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 119.  ZONIFICACIÓN DE PAVIMENTOS EN Figura 120.  ZONIFICACIÓN DE PAVIMENTOS EN


ANDADORES DE CORREDOR VERDE LIBRAMIENTO Y CORREDOR VERDE

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 121.  ZONIFICACIÓN DE PAVIMENTOS EN Figura 122.  ZONIFICACIÓN DE PAVIMENTOS EN


ANDADORES DE VIADUCTO ANDADORES DE CORREDOR TURISTICO

Figura 123.  DISEÑO DE PAVIMENTOS EN ANDADORES DE AV. RECOLECTORA

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 124.  DISEÑO DE PAVIMENTOS EN ANDADORES DE AV. 22 COREDOR VERDE

Figura 125.  DISEÑO DE PAVIMENTOS EN ANDADORES DE AV. 5 CALLE PEATONAL

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 126.  PROPUESTAS DE GRABADOS EN PAVIMENTOS

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

TÍTULO DÉCIMO. DE LA MOVILIDAD


CAPÍTULO 1.  DE LAS RUTAS DE TRANSPORTE
Artículo 152.  Las rutas de transporte estarán señaladas en el reglamento de transporte urbano del
municipio de Bacalar, o en su caso, se utilizarán las dispuestas en el PDUCP Bacalar.

Artículo 153.  Las rutas de transporte urbano no deberán atravesar calles que obstruyan el flujo contínuo
de la zona 01 y 04.

Artículo 154.  Con el propósito de mantener una imagen urbana integral, el tratamiento para los camiones,
combis y taxis o cualquier vehículo destinado al transporte público o turístico, deberá seguir lo estipulado
en el Reglamento de Transporte Urbano del Municipio de Bacalar.

CAPÍTULO 2.  DE LOS PARADORES


Artículo 155.  Para el establecimiento de cada parador se seguirá un radio de atención de para combis de
320 metros en zonas del centro histórico y de 762 metros para camiones en áreas de baja, media y alta
densidad habitacional, el parador y cada vehículo utilizado como transporte público deberá de cumplir
las características especificadas en el presente Reglamento.

Artículo 156.  Los paradores deberán ser de materiales autóctonos de la región, contar con un muro verde
en su parte posterior y techumbre inclinada y de madera, deberá contar con una banca de madera, para
la espera del servicio.

Artículo 157.  Deberá contar con señalización que indique las rutas correspondientes de camiones, de igual
forma botes de basura y un área verde con vegetación nativa de la región.

Artículo 158.  En caso de ubicarse en áreas transitables peatonales, deberá dejarse una franja libre de 1.00
metro para el paso de peatones.

CAPÍTULO 3.  DE LOS ACCESOS A LA CIUDAD


Artículo 159.  Los accesos a la ciudad garantizan una correcta movilidad a través de las carreteras a la
ciudad, permiten conducir y encaminar a los turistas y propios habitantes hacia zonas específicas, que
por su valor natural, histórico, recreativo o cultural, darán una primera impresión.

Artículo 160.  Los accesos deberán estar perfectamente enmarcados, con vegetación, señalización y con
reductores de velocidad.

Artículo 161.  Siempre deberán contar con elementos visuales como rocas decorativas, fuentes, cuerpos
de agua, vegetación.

Artículo 162.  Deberán contar con una zona de estacionamiento y descenso, permitiéndole el acceso a
lugares de descanso como parques o plazas.

86
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Artículo 163.  Deberán encontrarse cerca de paradores a no más de 300 metros que permitan iniciar
rutas turísticas o transporte a otros lugares.

Artículo 164.  Los accesos a la ciudad serán los establecidos en el PDUCP Bacalar.

TITULO UNDÉCIMO. DE LOS


ESTACIONAMIENTOS
CAPÍTULO 1.  CAPÍTULO ÚNICO
Artículo 165.  Para su mejor funcionamiento los estacionamientos se clasifican en cuatro:

I.  Estacionamientos exclusivos: Estos espacios se refieren a estacionamientos que pertenecen a


instituciones de gobierno, restaurantes, hoteles y otros lugares que son de carácter privado.
II.  Estacionamientos públicos: Se consideran donde exista un flujo de trabajadores de instituciones
gubernamentales y puntos estratégicos.
III.  Estacionamientos temporales: Estos son aquellos que se encuentran en las vialidades cuando
se tiene el espacio suficiente para estacionarse, su estancia será por un breve periodo y no debe
intervenir con el flujo vehicular.
IV.  Estacionamientos de cuota: Estos son espacios de una extensión considerable los cuales al
accesar genera una cuota económica a cambio de la seguridad y espacio para estacionar tu vehículo.

Artículo 166.  Todo estacionamiento público y privado deberá estar drenado adecuadamente, y bardeado
en sus colindancias con los predios vecinos. Respetando la tipología e imagen urbana establecida, de
igual forma deberá destinar un área verde y materiales señalados en el título V, capítulo I, del presente
Reglamento.

Artículo 167.  Los parques y deportivos no podrán tener una superficie destinada a estacionamiento y
áreas peatonales mayor del 30% del área total del predio en que se ubiquen; sus superficies deberán
pavimentarse preferentemente con ecocreto y podrán utilizarse otros sistemas permeables que
permitan la captación de agua en beneficio de recargar los mantos freáticos, autorizando de preferencia
el ecocreto de 250 Kg./cm2., en caso de requerir reforzamiento se realizará con acero de refuerzo de ¼”
o 5/16” con resistencia F’y – 4200 Kg/cm2., o en su caso materiales de tipo tradicional como la grava,
entre otros. La utilización de pavimentos de asfalto, concreto, quedará condicionada a la autorización de
la Dirección de Desarrollo Urbano.

87
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

TITULO DÉCIMO SEGUNDO. EQUIPAMIENTO


Y MOBILIARIO URBANO
CAPÍTULO 1.  CAPÍTULO ÚNICO
Artículo 168.  En predios colindantes a monumentos históricos, toda obra de equipamiento urbano, deberá
ajustarse a la normatividad que establece este Reglamento y en los casos en que por el tipo o magnitud
de la obra no sea posible ajustarse al mismo, el INAH dictara las disposiciones para el caso.

Artículo 169.  Dentro de este capítulo se consideran dos grupos básicos de mobiliario urbano: Los
elementos primarios como esculturas, kioscos, pérgolas, fuentes, juegos infantiles, asta-banderas,
muros de grandes dimensiones y graderías, entre otros.
Los elementos secundarios tales como rejas, muretes, guardacantones, arriates, cestos para basura,
luminarias y mamparas informativas, entre otros.

Artículo 170.  Todo elemento de mobiliario urbano primario estará considerado como tipología
condicionada. La utilización de mobiliario urbano secundario se considera como obligatoria en vialidades
y espacios abiertos públicos y como recomendada en espacios abiertos privados.
En las zonas 01, 02 y 04 deberá siempre recurrirse a diseños de tipo tradicional, siguiendo criterios de
diseño del mobiliario existente.

Artículo 171.  Todo mobiliario urbano que se instale en vialidades, avenidas y calles dentro de la ciudad
requerirá de licencia, autorización o permiso de la Dirección.

Artículo 172.  En el diseño y localización de mobiliario urbano deberá tomarse en cuenta criterios estrictos
de seguridad peatonal y vehicular, especialmente en lo tocante a instalaciones eléctricas peligrosas,
cables, interruptores y similares, barreras agresivas como rejas rematadas en punta y muros de
contención con desniveles pronunciados, entre otros, y localización inadecuada de elementos tales como
bancos o juegos infantiles muy próximas al arroyo, guardacantones peligrosos para el tránsito vehicular,
y arbotantes muy bajos, entre otros.

Artículo 173.  Los elementos de mobiliario urbano en construcciones, bardas o fachadas, como faroles,
buzones, bancas y similares estarán consideradas como tipologías condicionadas. En caso de aprobarse,
deberán respetarse los siguientes lineamientos:

I.  Los elementos empotrados en altura o suspendidos como arbotantes, lámparas colgantes en
semáforos, pórticos, toldos y similares, deberán tener una altura libre mínima de 2.80 metros
respecto al nivel de pavimento o banqueta y una proyección máxima de 1.00 metros. respecto al
alineamiento.
II.  Los elementos que requieren estar adosados a una altura menor de 2.80 metros, tales como:
buzones, tableros informativos y demás, no deberán proyectarse más de 10 centímetros,
respecto al paño del alineamiento, debiendo además estar diseñados de modo que sean claramente
visibles.
III.  Los elementos repetitivos a lo largo de una misma cinta urbana tales como arbotantes, deberán
tener un diseño unificado.

88
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

IV.  El diseño y localización de este tipo de elementos deberán adecuarse a las características
arquitectónicas de las fachadas a que se adosen, debiendo evitarse la sobreposición a sus
componentes de mayor atractivo.
V.  Todo mobiliario urbano que se instale dentro de la zona 01, que requiera de tendido de cableado,
ya sea de electricidad o de red telefónica, deberá ser subterránea.

Artículo 174.  El mobiliario urbano que se instale deberá armonizar con el ambiente y carácter del lugar,
por lo que únicamente se podrán autorizar aquellos diseños específicos para cada localidad y zona de
acuerdo al entorno particular atendiendo a su antigüedad, estilo arquitectónico y ambiente propio.

Artículo 175.  Los propietarios de mobiliario urbano serán aquellos usuarios a los que se les sea otorgada
una licencia o permiso por parte del Ayuntamiento del Municipio de Bacalar.

Artículo 176.  Los propietarios de mobiliario urbano que se instale mediante concesiones o convenios de
colaboración, deberán presentar un programa de mantenimiento por lo menos dos veces al año ante la
Dirección.

Artículo 177.  En las zonas 01, 02 y 04, en cuanto a la instalación de paraderos de autobuses y casetas
telefónicas, deberán utilizar materiales y colores típicos, sin el uso de anuncios luminosos, ni materiales
vanguardistas que distorsionen la imagen urbana.

Artículo 178.  Los postes para la utilización de servicios públicos deberán ser colocados estratégicamente
de manera que no queden frente a accesos, o en esquinas, ni destaquen por su ubicación. Se procurará
en todo caso, salvo las excepciones necesarias, que los cables queden ocultos, es decir, subterráneos.

Artículo 179.  Los arbotantes de iluminación deberán guardar un diseño, proporción y color congruentes
con el ambiente, fisonomía de imagen de la zona en que se ubiquen.

Artículo 180.  Para la expedición de la licencia, autorización o permiso de instalación de mobiliario


urbano tipo secundario, deberá anexar, además de los requisitos señalados, la documentación técnica
que deberá contener:

VI.  Memoria descriptiva del elemento en que se indicará el uso pretendido, los datos
constructivos y de ejecución, de materiales propuestos en su fabricación, acabados, entre otros.
VII.  Planos detallados a la escala conveniente, de la planta, alzados y cortes constructivos.
VIII.  Fotografías y fotomontajes de perspectivas del mobiliario urbano a instalarse.
IX.  Características de conservación, reposición y reparación del mobiliario urbano.
X.  Memorias de cálculo
XI.  Plano de ubicación del mobiliario en formato 90x60 y en dwg.

Artículo 181.  Para la expedición de la licencia, autorización o permiso por la Dirección, para la instalación
de mobiliario urbano, en el caso de ubicarse en vialidades de jurisdicción del Gobierno del Estado de
Quintana Roo, se deberá presentar el permiso para el uso y aprovechamiento del derecho de vía emitido
por la autoridad correspondiente.

89
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 127.  TAQUILLA O MODULOS DE VENTA SERVICIOS NÁUTICOS


Construidos con madera de la región.

90
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 128.  MÓDULOS DE PUESTO DE PERIÓDICO


Construidos con madera de la región.

91
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 129.  MÓDULOS DE INFORMACIÓN


Construidos con madera de la región.

92
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

MOBILIARIO URBANO
Paradores de Bicicletas, Autobuses, Combis

3m

4m

Estacionamiento de Bicicletas PLANTA

4m 2.5 m

3m
3m 2.5 m 3m

2m
3.6 m

ALZADO PERFIL

Figura 130.  PARADERO DE BICICLETAS

93
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

3m 2.8 m

6m 6m
PLANTA

3.4 m

3m
3m

3m

PERFIL
Paradero de Combis

Figura 131.  PARADERO DE COMBIS

94
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

MOBILIARIO URBANO
Paradores de Bicicletas, Autobuses, Combis

3m

6m

PLANTA
Paradero de Autobús

3m 3m

6m 3m

ALZADO PERFIL

Figura 132.  PARADERO DE AUTOBUS

95
Paradores de Bicicletas, Autobuses, Combis

REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

3m

6m 47 cm

PLANTA
Paradero de Autobús
1.80 m

ALZADO

3m 3m
47 cm

50 cm
6m 3m
PERFIL

ALZADO PERFIL
Bancas (Opción 2)

Figura 133.  BANCAS Figura 135.  BANCAS OPCION 2


Construidas con gaviones y madera de la región. Especificaciones de bancas.

Figura 134.  BEBEDEROS


Especificaciones de bebederos

96
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1.20 cm

1.40 cm

50 cm

Botes de Basura en
Carreteras
1.80 cm

1.20 cm

1.80 cm
1.40 cm

50 cm
Botes de Basura en Ciudad

Figura 137.  BOTES DE BASURA

Figura 136.  BOLARDOS


Ejemplo de diseño de bolardos

Figura 138.  TABLA CON DISTANCIAS MÁXIMAS DE LOS


MOBILIARIOS PROPUESTOS (ver figura 140)

97
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Figura 139.  MAPA DE UBICACIÓN DE MOBILIARIOS EN LA COSTERA Y EN CALLES PEATONALES 3 Y 5

98
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Figura 140.  MAPA DE UBICACIÓN DE MOBILIARIOS EN CORREDORES VERDES Y


CALLE RECOLECTORA

Figura 141.  MAPA DE UBICACIÓN DE MOBILIARIOS EN AV. 39 DE LAS TORRES,


VIADUCTO Y CALLE REFORMA

99
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Figura 142.  SEÑALÉTICAS


Construidos con madera de la región.
100
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Figura 143.  MAPA DE UBICACIÓN ELEMENTO DE INFORMACIÓN PUBLICIDAD


Construidos con madera de la región.

Figura 144.  LETREROS INFORMATIVOS Figura 145.  MATERIALES EN SEÑALÉTICAS


Construidos con madera de la región. Construidos con madera de la región.

101
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 146.  LETRERO DE SEÑALAMIENTOS Y SERVICIOS Figura 148.  LETRERO PARA SERVICIOSPÚBLICOS
URBANOS
Construidos con madera de la región.
Construidos con madera de la región.

Figura 147.  SEÑALAMIENTO VIAL EN ZONA COSTERA Figura 149.  GAMA DE COLORES
Construidos con madera de la región. Construidos con madera de la región.

102
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 150.  LUMINARIAS EN AV. RECOLECTORA, CORREDOR TURÍSTICO Y Figura 151.  LUMINARIAS EN CENTRO
CORREDORES VERDES HISTÓRICO
Construidos con madera de la región. Construidos con madera de la región.

Figura 152.  ESPECIFICACIONES DE LÁMPARAS EN LUMINARIAS


Construidos con madera de la región.

103
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Ejemplo de Diseños
Animales Mayas

Material: Hierro Fundido

Figura 153.  DISEÑO DE TAPAS DE REGISTRO ALCANTARILLADO

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Figura 154.  ZONAS DE ANÁLISIS A INTERVENIR


Figura 155.  Construidos con madera de la región.

105
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 156.  UBICACIÓN DE SEÑALÉTICAS EN AV.5

Figura 157.  UBICACIÓN DE SEÑALÉTICAS EN CENTRO HISTÓRICO

106
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 158.  UBICACIÓN DE SEÑALÉTICAS EN CORREDOR VERDE

Figura 159.  UBICACIÓN DE SEÑALÉTICAS EN AV. RECOLECTORA

107
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Figura 160.  PROPUESTA DE IMAGEN EN AV.5

Figura 161.  PROPUESTA DE IMAGEN EN AV.5 (ACERCAMIENTO)

108
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Figura 162.  PROPUESTA DE IMAGEN EN AV. RECOLECTORA

Figura 163.  PROPUESTA DE IMAGEN EN AV. RECOLECTORA (ACERCAMIENTO)

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 164.  PROPUESTA DE IMAGEN EN CORREDOR VERDE

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 165.  PROPUESTA DE IMAGEN EN CORREDOR VERDE (ACERCAMIENTO)

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 166.  PROPUESTA DE IMAGEN EN AV. 5 (CALLE PEATONAL)

Figura 167.  PROPUESTA DE IMAGEN EN AV. 5 (CALLE PEATONAL)

112
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 169.  PROPUESTA DE IMAGEN EN AV. RECOLECTORA

Figura 168.  PROPUESTA DE IMAGEN EN AV. RECOLECTORA

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 170.  PROPUESTA DE IMAGEN EN AV. VIADUCTO

Figura 171.  PROPUESTA DE IMAGEN EN AV. VIADUCTO

114
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 172.  PROPUESTA DE IMAGEN EN AV. VIADUCTO

Figura 173.  PROPUESTA DE IMAGEN EN AV. VIADUCTO

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Figura 174.  PROPUESTA DE IMAGEN EN EN CORREDOR TURÍSTICO

Figura 175.  PROPUESTA DE IMAGEN EN CORREDOR TURÍSTICO

116
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Figura 176.  PROPUESTA DE IMAGEN EN CORREDOR TURÍSTICO

Figura 177.  PROPUESTA DE IMAGEN EN CORREDOR TURÍSTICO

117
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Figura 178.  PROPUESTA DE IMAGEN EN AV. 20 CORREDOR VERDE

Figura 179.  PROPUESTA DE IMAGEN DE CORAZÓN DE MANZANA EN PLANTA

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TITULO DÉCIMO TERCERO.


INFRAESTRUCTURA URBANA
CAPÍTULO 1.  CAPÍTULO ÚNICO
Artículo 182.  Para efectos del presente Reglamento, las obras de infraestructura se clasifican de acuerdo
al Reglamento de Construcción de Bacalar, en:

I.  Infraestructura primaria o básica, que incluye los siguientes tipos de obras:
a).  Obras de captación, conducción, potabilización, almacenamiento y regularización de agua
potable.
b).  Emisores, colectores primarios y plantas de tratamiento de aguas.
c).  Redes de energía eléctrica de alta tensión y subestaciones eléctricas.
d).  Antenas de radio y televisión mayores de 5 metros de altura, antenas de microondas y
antenas parabólicas de televisión vía satélite.
e).  Colectores de energía solar de más de 5 m2 de superficie.
II.  Infraestructura secundaria, que incluye los siguientes tipos de obras:
a).  Redes de distribución de agua potable, gas, tomas domiciliarias, medidores
hidroneumáticos, cisternas y tinacos.
b).  Redes de drenaje y alcantarillado, pluvial y aguas negras.
c).  Redes de distribución de energía eléctrica, transmisores a nivel o elevados, acometidas
domiciliarias y cuadrados de interruptores y medidores.
d).  Redes de alumbrado.
e).  Redes de telegrafía, servicio telefónico y televisión por cable, antenas de radio y televisión
menor de 5 metros de altura.
f).  Colectores de energía solar de 5 m2 o menos.

Artículo 183.  Todas las obras serán ocultas desde la vía pública, además deberá observarse lo siguiente:

I.  En todas las zonas no podrán ser llevadas a cabo obras de infraestructura primaria que
impliquen instalaciones a nivel o elevadas visibles desde la vía pública. Las obras de infraestructura
primaria de tipo subterráneo o no visible desde la vía pública podrán realizarse en dichas zonas
siempre que su construcción y operación no afecten en forma definitiva a elementos con
valor paisajístico, quedando sujetas a los lineamientos de autorización relativos a tipologías
condicionadas.
II.  En todas las zonas las obras de infraestructura secundaria deberán ser de preferencia
subterráneas, y en los casos que la Dirección, autorice lo contrario, se considerará como obligatorio
reducir al mínimo posible su impacto visual, especialmente en lo tocante a redes aéreas de todo
tipo e instalaciones voluminosas elevadas o a nivel como transformadores eléctricos, válvulas y
similares, quedando prohibidas la afectación de forestación existente, la obstrucción de visuales

119
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

urbanas primarias, la sobreposición a elementos arquitectónicos relevantes y la concentración


excesiva de postes de soporte.
III.  Toda obra en la que se encuentre vestigios arqueológicos como vasijas, piedras labradas,
huesos o restos óseos y otros, deberá de suspenderse e informar al INAH a fin de hacer los rescates
necesarios.
IV.  Las instalaciones deberán ser ocultas en las zonas 01, 02 y 04, en las áreas donde se ha realizado
el proyecto de cableado subterráneo.

Artículo 184.  Estas obras subterráneas deberán aplicarse sin excepción alguna, deberán de realizarse
primeramente en el cuadro del Centro Histórico y por etapas en el resto de la ciudad.

TITULO DÉCIMO CUARTO. DE LOS


DESARROLLADORES DE VIVIENDA
CAPÍTULO 1.  CAPÍTULO ÚNICO
Artículo 185.  El proyecto de un condominio, lotificación, o conjunto urbano habitacional, deberá mantener
una imagen homogénea en las casas habitación en cuanto a su diseño, forma y color, debiendo adaptar
al estilo del entorno.

Artículo 186.  Toda persona física o jurídica colectiva propietaria de una lotificación en condominio deberá
entregar a la Dirección, el Reglamento Interno del condominio y deberán respetar todos los lineamientos
del artículo anterior y los que correspondan al presente Reglamento.

Artículo 187.  Cuando el condominio, fraccionamiento o conjunto urbano tenga varios frentes a la vía
pública, deberá diseñar su fachada de acuerdo al contexto arquitectónico del lugar donde se ubique,
evitando la construcción cerrada de muros.

Artículo 188.  En el caso de nuevos condominios y conjuntos urbanos habitacionales y comerciales, todas
las instalaciones deberán ser subterráneas con el fin de mantener y mejorar la imagen urbana.

Artículo 189.  Es obligación de la asamblea de vecinos del condominio, fraccionamiento o conjunto urbano,
el cuidado y conservación de las áreas verdes y jardines dentro del conjunto y en calles y banquetas.

Artículo 190.  Los conjuntos urbanos y lotificaciones en condominio, deberán ser construidos y acordes
con el contexto urbano y arquitectónico de la zona donde se ubiquen, utilizando materiales que permitan
integrarse a la imagen urbana.

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

TITULO DÉCIMO QUINTO. DE LAS


INSPECCIONES Y DENUNCIAS
CAPÍTULO 1.  INSPECCIONES
Artículo 191.  Una vez expedida cualquier autorización, permiso o licencia para la instalación, edificación u
otra, la Dirección ejercerá las funciones de vigilancia e inspección que corresponda, de conformidad con
lo previsto en la ley y en este Reglamento, para lo cual tendrá que realizar inspecciones semanalmente
o con la frecuencia que se requiera para tener un seguimiento de los avances y registro de la bitácora.

Artículo 192.  La dirección, con base a la visita de inspección, dictará las medidas necesarias para corregir
irregularidades en caso de que existan, señalando un término prudente para ello y notificándolas al
perito responsable de la obra.

CAPÍTULO 2.  DENUNCIAS


Artículo 193.  Las personas físicas o jurídico colectivas, podrán presentar denuncia directamente ante el
Municipio, de ser necesario, éste turnará ante las autoridades estatales y federales competentes, así
como los hechos, actos y omisiones relacionadas con la prevención, control, protección y conservación de
la imagen urbana de la ciudad, cuando por tales motivos se altere el equilibrio paisajístico o arquitectónico.

Artículo 194.  En caso de que no se corrijan las irregularidades a que se refiere el párrafo anterior, en
el término para tal efecto señalado, se procederá a aplicar por parte de la Dirección, la sanción que
corresponda y señale este Reglamento.

121
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

TÍTULO DÉCIMO SEXTO. DE LAS


PROHIBICIONES, INFRACCIONES,
SANCIONES Y RECURSOS
CAPÍTULO 1.  DE LAS PROHIBICIONES
Artículo 195.  Los propietarios o poseedores de las edificaciones catalogadas en el centro de población de
Bacalar y monumentos, tienen prohibido realizar la obra de remodelación de las fachadas sin licencia,
permiso o autorización del INAH y de la Dirección.

Artículo 196.  No se podrán utilizar en la ejecución de las obras de remodelación materiales distintos a los
autorizados.

Artículo 197.  En las fachadas no podrán utilizarse colores que alteren la imagen urbana para lo cual
deberán utilizar la paleta de colores conforme a las disposiciones aplicables de este Reglamento.

Artículo 198.  Los propietarios de los inmuebles no deberán realizar obras de pintura o remodelación en
lugar diferente al determinado en la licencia, permiso o autorización.

Artículo 199.  Los propietarios de los inmuebles no deberán realizar trabajos relacionados con la obra en
la vía pública, sin que se tenga autorización para ello, equipamiento, señalamientos y las medidas de
seguridad necesarias.

Artículo 200.  Los propietarios de los inmuebles o poseedores de los mismos no deberán colocar anuncios
luminosos, anuncios tipo valla de publicidad y anuncios espectaculares dentro de las zonas 01, 02.

Artículo 201.  Los propietarios y poseedores de inmuebles, para la realización de obras nuevas, ampliaciones
y remodelaciones, estarán obligados a respetar las restricciones que al efecto establezcan los
demás ordenamientos legales aplicables en la materia.

CAPÍTULO 2.  DE LAS INFRACCIONES Y SANCIONES


Artículo 202.  Se considera infracción toda acción u omisión que contravenga las disposiciones contenidas
en el PDUCP Bacalar, el presente Reglamento, así como en los acuerdos circulares y demás ordenamientos
que emitan el Ayuntamiento y las dependencias municipales competentes en la materia regulada por
este cuerpo normativo.

Artículo 203.  Las infracciones a las disposiciones de este Reglamento, serán sancionadas por la Dirección
con:

I.  Amonestación.
II.  Multa.
III.  Suspensión temporal.

122
REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

IV.  Cancelación del permiso, licencia o autorización.


V.  Retiro de materiales.
VI.  Demolición.
VII.  Decomiso de publicidad.
Artículo 204.  Las infracciones a lo dispuesto por este Reglamento son:

I.  Realizar obras distintas a las autorizadas.


II.  Iniciar cualquier tipo de obra o acción sin contar con la autorización, permiso y licencia
correspondiente.
III.  Modificar el contenido de los proyectos, memoria y especificaciones ya autorizadas, sea en
forma total o parcial.
IV.  Negarse a proporcionar información y acceso al personal autorizado de las dependencias,
durante la visitas de inspección de obras.
V.  Ocultar obra no autorizada.
VI.  No presentarse los propietarios o poseedores de inmuebles y los peritos responsables de obra
sin causa justificada, ante la Dirección, el INAH o las dependencias municipales que los requieran.
VII.  Carecer de copia de sus planos autorizados en la obra.
VIII.  Falsificar firmas de perito responsable de obra y/o perito restauradores.
IX.  No realizar las correcciones dictaminadas en las visitas de inspección de las autoridades
municipales competentes o del INAH.
X.  Realizar construcción de Obras nuevas que afecten la estructura de inmuebles colindantes
catalogados.
XI.  Destruir o retirar los sellos colocados por la Dirección.
XII.  Las demás que contravengan el presente Reglamento.

Artículo 205.  Cuando la infracción consista en el incumplimiento de la obligación relativa al


mantenimiento de las fachadas y demás disposiciones aplicables de este Reglamento, el Ayuntamiento,
otorgará un plazo máximo de tres meses al infractor para que procede a realizar los trabajos
correspondientes y en caso que concluido el plazo otorgado no los lleve a cabo, la citada dependencia
procederá a realizar los que se requieran con cargo al propietario o poseedor del inmueble.

Artículo 206.  Se considera infracción grave el dañar la imagen urbana al rayar o pintar con grafiti de
cualquier tipo y material en muros, pisos, techos, macizos y demás elementos arquitectónicos o urbanos.

Artículo 207.  La Dirección y/o las instancias correspondientes sancionaran administrativamente a


quienes cometan acción, omisión o violaciones a lo establecido en el presente Reglamento.

Artículo 208.  Las sanciones económicas podrán ser impuestas indistintamente de cualquier otra que
fueran aplicables, en caso de reincidencia se duplicará y se podrán aplicar conjuntamente con cualquiera
de las otras sanciones establecidas a nivel estatal, municipal o federal.

Artículo 209.  Cuando se ordene el retiro de los materiales o la demolición de la edificación, los trabajos
serán realizados por el infractor a su costa y dentro del plazo otorgado al efecto. En caso contrario, la
autoridad municipal competente ejecutará el retiro con cargo al patrimonio del infractor.

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Artículo 210.  Cuando se infrinjan las disposiciones establecidas en el presente Reglamento, además
de la sanción específica que en su caso se imponga, se procederá a la cancelación de la autorización,
permiso o licencia otorgados, así como a la suspensión de la obra, conforme a lo previsto en la legislación
y normatividad aplicables.

Artículo 211.  Cualquier persona o institución que deteriore inmuebles catalogados o no, así como el
contexto urbano, contraponiéndose a las disposiciones de este Reglamento, deberá restaurar con cargo
al infractor.

Artículo 212.  Se sancionará con multa de hasta 50 días de salario mínimo vigente en la zona, a quien:

I.  No tenga a la vista la licencia, permiso, o autorización expedida por la autoridad municipal
correspondiente, para la edificación, remodelación y pinta de fachadas.
II.  Pinte la fachada con colores que alteren la imagen urbana de la zona.
III.  Use altavoces.
IV.  No retire los anuncios en un terminó de 72 horas al término de la vigencia de la licencia,
permiso o autorización.
V.  Instale anuncios en lugares no permitidos ni autorizados por la autoridad competente.
VI.  Fije anuncios en edificios públicos, monumentos, templos y en sitios que obstruyan la visibilidad
del tránsito vehicular y alteren la imagen urbana de la zona y del inmueble.
VII.  Fije propaganda con engrudo o sustancias que dificulten su retiro, quedando además al pago
del daño perjuicio causado.
VIII.  Realice la pinta de fachadas de los bienes de dominio público y privado sin la autorización
correspondiente tanto del propietario como de la Autoridad Municipal competente.
IX.  No mantenga pintadas sus fachadas o inmuebles de su propiedad o posesión de acuerdo
con lo que establece el presente Reglamento.
X.  Realice o pinte Grafitis.
XI.  Instale señalamientos que impidan la visibilidad de la nomenclatura y señalamiento vial.
XII.  Instale mobiliario dentro del polígono de las zonas 01, 02 y 06, en incumplimiento a lo establecido
en el presente Reglamento.
XIII.  Demuela cualquier obra que represente un valor arquitectónico o que forme parte del
patrimonio cultural y artístico del Municipio conforme al listado contenido de este Reglamento,
independientemente de las responsabilidades e infracciones en que se incurra en términos de las
disposiciones aplicables de la Ley Federal en la materia.
XIV.  Realice construcciones sin la autorización correspondiente.
XV.  Deje visibles las instalaciones, tinacos, antenas parabólicas y otros elementos que contaminen
y dañen la imagen urbana de la población, dentro de la zona 01, 03 y 04, debiendo retirarlas en un
plazo no mayor a 30 días.
XVI.  Coloque anuncios comerciales y propaganda fuera de lo especificado en el presente Reglamento,
y la demás legislación aplicable. Además deberán retirar todo tipo de propaganda en un lapso menor
a treinta días.
XVII.  A quién dañe banquetas, pavimentos o áreas de uso común.

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

Artículo 213.  Cuando el infractor cubra la multa y haga las acciones correctivas dictaminadas por las
autoridades, podrá renovar licencia para continuar la obra, salvo los casos que a consideración de las
autoridades deban ser canceladas definitivamente.

Artículo 214.  Procederá el decomiso de los medios de publicidad, cuando no cuenten con la licencia,
permiso o autorización del Gobierno Municipal e invada la vía pública, lugares de uso común o cause
molestias a los vecinos.

CAPÍTULO 3.  DEL RECURSO DE INCONFORMIDAD


Artículo 215.  El recurso administrativo de inconformidad es el medio a través del cual se impugnan las
resoluciones y actos administrativos que dicten las instancias administrativas del Municipio con motivo
de la aplicación del presente Reglamento, su aplicación queda sujeta a los términos previstos en el Código
Civil del Estado de Quintana Roo.
La interposición del medio de defensa a que se refiere el presente artículo, deberá ser hecho valer por el
recurrente o particular afectado en el término concedido para tal efecto por el Código en mención.

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

TITULO DÉCIMO SÉPTIMO. DE LOS


ESTÍMULOS Y APOYOS
CAPÍTULO 1.  DE LOS APOYOS
Artículo 216.  La Dirección, proporcionará asesoría técnica y teórica a las personas que lo soliciten
en las materias reguladas en el presente Reglamento, para lo cual gestionará el apoyo del INAH y de las
autoridades federales y estatales competentes, según sea el caso.

Artículo 217.  La Dirección, promoverá mecanismos de participación social, donde la comunidad pueda
realizar trabajos de conservación y mantenimiento del patrimonio arquitectónico y urbano, previa
asesoría y autorización del INAH, cuando sea del ámbito de su competencia.

Artículo 218.  La Dirección, buscará los apoyos económicos, financieros o de asistencia técnica, con
personas físicas, instituciones o personas jurídico-colectivas, para lograr llevar a cabo los programas,
proyectos, trabajos o acciones tendientes a la conservación, protección y mejoramiento de la Imagen
Urbana de la Ciudad.

Artículo 219.  La Dirección promoverá que las construcciones existentes se ajusten a lo ordenado por este
Reglamento, si ello no implica realizar modificaciones fundamentales de las mismas, para tal efecto, las
autoridades municipales y estatales podrán convenir con los propietarios o poseedores, un mecanismo
para distribuir los gastos respectivos.

CAPÍTULO 2.  DE LOS ESTÍMULOS


Artículo 220.  El municipio, incentivará a los ciudadanos con la promoción de festejos, eventos,
reconocimientos y premios a las acciones de conservación, protección y rescate del patrimonio histórico
de Bacalar.

Artículo 221.  El municipio promoverá ante el gobierno estatal y el INAH, el reconocimiento y estímulos
a los propietarios de inmuebles catalogados que efectúan acciones de conservación y protección del
patrimonio construido.

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REGLAMENTO DE IMAGEN URBANA DEL CENTRO DE POBLACIÓN DE BACALAR

TRANSITORIOS
PRIMERO. El presente Reglamento entrará en vigor al día siguiente de su publicación en el Periódico
Oficial del Estado.

SEGUNDO. Publíquese y difúndase para su debido conocimiento y observancia.

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