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FUERZAS MILITARES DE COLOMBIA

EJÉRCITO NACIONAL

MANUAL
EJC 4-22-1
RESTRINGIDO

MANUAL DE ARMAMENTO
TOMO IV
MORTEROS Y LANZAGRANADAS

SEGUNDA EDICIÓN
JULIO DE 2015

ELABORADO POR LA SECCIÓN DE PUBLICACIONES DEL EJÉRCITO


3
DECÁLOGO DE SEGURIDAD PARA
EL MANEJO DE ARMAS DE FUEGO
Todos los procedimientos explicados en los cinco tomos del Manual de armamento se
deben realizar aplicando las respectivas medidas de seguridad para el manejo de armas de
fuego. Es responsabilidad del operario (oficial, suboficial, soldado o alumno) evitar cual-
quier tipo de accidente que afecte su integridad personal o la de terceros. Las siguientes
normas son de obligatorio cumplimiento:
1) Siempre que maneje un arma, hágalo como si estuviera cargada.
2) Nunca pregunte si un arma está cargada o descargada; cerciórese por sí mismo y
SIN accionar el disparador.
3) Nunca apunte un arma cargada o descargada a objetivos a los cuales no piensa dis-
parar.
4) Controle la boca de fuego de su arma cuando usted sufra una caída.
5) No mezcle las bebidas alcohólicas con el manejo de armas de fuego.
6) Antes de cargar un arma, revise la munición; esta debe estar limpia y seca. Los car-
tuchos defectuosos causan accidentes.
7) Antes de oprimir el disparador, piense cuál será la trayectoria que seguirá el proyec-
til.
8) No dispare su arma a través de un obstáculo que le impida observar lo que hay de-
trás de él.
9) Mantenga siempre su arma descargada y no la abandone en sitios donde pueda ser
cogida por personas inexpertas.
10) No olvide las medidas de seguridad en el manejo de armas de fuego; desconocerlas
pone en peligro su vida y la de los demás.

Consideraciones adicionales para tener en cuenta:


• No está permitido el uso de armas de fuego por menores de edad.
• Nunca manipule un arma si desconoce su funcionamiento.
• El arma es su responsabilidad. Debe mantenerla limpia, verificando que no existan
partículas que impidan su correcto funcionamiento.

Se recomienda ampliar esta información consultando el Manual de normas de seguri-


dad contra accidentes EJC 1-2.

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CONTENIDO

DECÁLOGO DE SEGURIDAD
PARA EL MANEJO DE ARMAS DE FUEGO......................................................... 5
LISTA DE FIGURAS................................................................................................. 15
LISTA DE TABLAS................................................................................................... 19
GENERALIDADES................................................................................................... 21
OBJETIVOS............................................................................................................... 23
ALCANCE.................................................................................................................. 23
INTRODUCCIÓN...................................................................................................... 25

CAPÍTULO 1
CONOCIMIENTO DE LOS MORTEROS
1.1. Mortero ECIA 60 mm tipo Comando....................................................... 27
1.1.1. Generalidades............................................................................................... 27
1.1.2. Características técnicas................................................................................ 28
1.1.3. Características tácticas................................................................................. 28
1.1.4. Conjuntos y partes del mortero Ecia tipo Comando.................................... 28
1.1.4.1. Tubo cañón................................................................................................... 28
1.1.4.2. Base-cierre (culata)...................................................................................... 28
1.1.4.3. Aparato de puntería...................................................................................... 29
1.1.4.4. Atalaje.......................................................................................................... 30
1.1.4.5. Accesorios.................................................................................................... 30
1.1.4.6. Espaldera con munición............................................................................... 30
1.1.5. Desarme y arme............................................................................................ 30
1.1.5.1. Procedimientos de desmontaje, montaje y ajuste......................................... 30
1.1.5.2. Notas sobre el armado.................................................................................. 31
1.1.5.3. Localización de fallas y averías (segundo escalón)..................................... 31
1.1.5.4. Mantenimiento orgánico de las partes del arma........................................... 32
1.1.5.5. Procedimientos de inspección con el tubo-cañón........................................ 33
1.1.5.6. Instrucciones para el aseo y mantenimiento de los morteros de 60 mm...... 36
1.1.6. Aspectos complementarios........................................................................... 44
1.1.6.1. Norma de carácter general............................................................................ 44

7
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

1.1.6.2. Mortero tipo Comando en unidades de montaña......................................... 45


1.1.6.3. Mortero tipo Comando en compañía de operaciones especiales.................. 46

1.2. Mortero de largo alcance tipo Comando C-576...................................... 47


1.2.1. Generalidades............................................................................................... 47
1.2.2. Características técnicas................................................................................ 47
1.2.3. Características tácticas................................................................................. 48
1.2.4. Conjuntos del mortero.................................................................................. 48
1.2.4.1. Conjunto de tubo y placa-base..................................................................... 49
1.2.4.2. Tambor de alcances...................................................................................... 50
1.2.5. Principios de tiro.......................................................................................... 52
1.2.5.1. Preparación del mortero para disparar......................................................... 52
1.2.6. Mantenimiento............................................................................................. 55
1.2.6.1. Lubricación................................................................................................... 55
1.2.6.2. Limpieza del mortero................................................................................... 55
1.2.6.3. Limpieza del tambor de alcances................................................................. 56
1.2.6.4. Antes de disparar.......................................................................................... 56
1.2.6.5. Después de disparar...................................................................................... 56
1.2.6.6. Inspección del mortero................................................................................. 56

1.3. Mortero de 60 mm tipo Comando............................................................ 59


1.3.1. Generalidades............................................................................................... 59
1.3.2. Características técnicas................................................................................ 59
1.3.3. Características tácticas................................................................................. 60
1.3.4. Conjuntos y partes del mortero tipo Comando............................................. 60
1.3.5. Localización de fallas y averías................................................................... 61
1.3.5.1. Fallas en el tiro............................................................................................. 61
1.3.5.2. Fallas en disparo tiro a tiro........................................................................... 61
1.3.5.3. Fallas en disparo automático........................................................................ 61
1.3.6. Aseo y mantenimiento.................................................................................. 62
1.3.6.1. Tarea de mantenimiento después del tiro..................................................... 62
1.3.7. Mortero tipo Comando en unidades de montaña......................................... 62
1.3.8. Mortero tipo Comando en compañías de operaciones especiales................ 64

1.4. Mortero de 60 mm Brandt......................................................................... 65


1.4.1. Generalidades............................................................................................... 65
1.4.2. Características técnicas ............................................................................... 65
1.4.3. Características tácticas ................................................................................ 66

8
Contenido

1.4.4. Conjuntos y subconjuntos del mortero de 60 mm Brandt............................ 66


1.4.4.1. Conjunto del tubo......................................................................................... 66
1.4.4.2. Conjunto del bípode..................................................................................... 66
1.4.4.3. Conjunto de la placa-base............................................................................ 67
1.4.4.4. Aparato de puntería M-4 para mortero de 60 mm Brandt............................ 67
1.4.5. Desarme y arme............................................................................................ 68
1.4.6. Fallas del mortero Brandt en el tiro.............................................................. 69
1.4.7. Identificación y empleo de los accesorios del mortero de 60 mm Brandt.... 70
1.4.7.1. Jalones.......................................................................................................... 70
1.4.8. Funcionamiento del mortero de 60 mm Brandt........................................... 71
1.4.8.1. Balística interior........................................................................................... 71
1.4.8.2. Balística exterior.......................................................................................... 72
1.4.9. Aseo, cuidado y mantenimiento del mortero de 60 mm Brandt................... 73
1.4.9.1. Elementos para el aseo y conservación........................................................ 73
1.4.9.2. Instrumentos de aseo.................................................................................... 73
1.4.9.3. Aseo y cuidado cuando no se dispara el arma.............................................. 73
1.4.9.4. Limpieza antes del tiro................................................................................. 74
1.4.9.5. Limpieza después del tiro............................................................................. 74
1.4.9.6. Normas especiales de conservación en campaña......................................... 74
1.4.9.7. Conservación del material en depósito......................................................... 75
1.4.10. Funcionamiento de las granadas para mortero de 60 mm............................ 75
1.4.11. Aspectos complementarios........................................................................... 76
1.4.11.1. Variedad de granadas.................................................................................... 76
1.4.12. Emplazar y apuntar el mortero de 60 mm Brandt........................................ 77
1.4.13. Emplazamiento del mortero Brandt............................................................. 81

1.5. Mortero Soltam C-06 de 60 mm................................................................ 85


1.5.1. Generalidades............................................................................................... 85
1.5.2. Características técnicas................................................................................ 85
1.5.3. Características tácticas................................................................................. 86
1.5.4. Conjuntos del mortero.................................................................................. 87
1.5.4.1. El tubo.......................................................................................................... 87
1.5.4.2. Placa-base..................................................................................................... 88
1.5.4.3. Bípode.......................................................................................................... 89
1.5.4.4. Aparato de puntería...................................................................................... 94
1.5.5. Falla de tiro................................................................................................... 95
1.5.5.1. El mortero no dispara................................................................................... 95

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Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

1.5.6. Aseo, limpieza y mantenimiento del mortero


(después del tiro o instrucción).................................................................... 97
1.5.6.1. Limpieza del aparato de mira....................................................................... 97
1.5.7. Caja de herramientas y accesorios del mortero Soltam tipo C-06............... 98
1.5.8. Aspectos complementarios........................................................................... 98
1.5.8.1. Preparación el mortero para el tiro............................................................... 98
1.5.8.2. Emplazamiento de la placa-base.................................................................. 99
1.5.8.3. Montaje del tubo en la placa-base................................................................ 99
1.5.8.4. Montaje de bípode en el tubo....................................................................... 99
1.5.8.5. Preparación del mortero para el transporte.................................................. 100
1.5.8.6. Operaciones en condiciones extremas de suelo y clima.............................. 100
1.5.9. Tiro para mortero de 60 mm C-06................................................................ 100

1.6. Mortero M4-MK1 60 mm.......................................................................... 103


1.6.1. Generalidades............................................................................................... 103
1.6.2. Características técnicas................................................................................ 103
1.6.3. Partes del mortero......................................................................................... 103
1.6.3.1. Tubo.............................................................................................................. 104
1.6.3.2. Culata y placa-base....................................................................................... 105
1.6.3.3. Asa, aparato de puntería y abrazadera.......................................................... 107
1.6.4. Descripción de su funcionamiento............................................................... 108
1.6.5. Hallazgo general de fallas............................................................................ 110

1.7. Morteros de 81 mm Brandt, Mount y Soltam......................................... 111


1.7.1. Generalidades............................................................................................... 111
1.7.2. Características técnicas................................................................................ 111
1.7.3. Características tácticas ................................................................................ 112
1.7.4. Conjuntos y subconjuntos ........................................................................... 112
1.7.4.1. Nomenclatura de los conjuntos del mortero Soltam.................................... 112
1.7.4.2. Nomenclatura de los conjuntos del mortero Brandt..................................... 113
1.7.5. Desmontaje y montaje del mortero.............................................................. 114
1.7.5.1. Montaje del mortero Mount......................................................................... 114
1.7.5.2. Desmontaje del mortero Mount.................................................................... 115
1.7.6. Funcionamiento de los morteros de 81 mm................................................. 115
1.7.6.1. Balística interior........................................................................................... 115
1.7.6.2. Balística exterior.......................................................................................... 116
1.7.7. Operación de los aparatos de puntería del mortero de 81 mm..................... 116
1.7.7.1. Aparatos de puntería del mortero Brandt..................................................... 116

10
Contenido

1.7.7.2. Aparatos de puntería del mortero Soltam..................................................... 118


1.7.7.3. Aparatos de puntería M-4 para el mortero Mount........................................ 119
1.7.8. Emplazamiento y apunte de los morteros de 81 mm................................... 120
1.7.8.1. Desmontaje del mortero Brandt................................................................... 121
1.7.8.2. Emplazamiento del mortero Soltam............................................................. 122
1.7.9. Fallas y precauciones .................................................................................. 122
1.7.9.1. Precauciones durante el tiro......................................................................... 122
1.7.9.2. Precauciones para granadas fallidas............................................................. 123
1.7.10. Aseo, limpieza y mantenimiento del mortero
(después del tiro o de la instrucción)............................................................ 123
1.7.10.1. Limpieza del aparato de mira....................................................................... 124
1.7.10.2. Antes del tiro................................................................................................ 124
1.7.10.3. Después del tiro............................................................................................ 124
1.7.11. Aspectos complementarios........................................................................... 124
1.7.11.1. Emplazar, apuntar y hacer las correcciones en el mortero de 81 mm.......... 124
1.7.11.2. Elevación...................................................................................................... 126
1.7.12. Desarrollo y ejercicios de puntería con cambios en dirección y elevación.. 126
1.7.12.1. Comandante de escuadra o de pieza............................................................. 126
1.7.12.2. Apuntador..................................................................................................... 126
1.7.12.3. Ayudante del apuntador................................................................................ 127
1.7.12.4. Primer amunicionador y subsiguiente.......................................................... 127
1.7.13. Determinar datos de tiro iniciales mediante levantamiento topográfico...... 129
1.7.14. Identificar el empleo del pelotón en morteros de 81 mm
en las diferentes operaciones........................................................................ 140
1.7.15. Empleo del mortero en operaciones ofensivas: ataques diurnos.................. 140

CAPÍTULO 2
LANZAGRANADAS
2.1. Reseña histórica............................................................................................ 141
2.2. Conocimiento y especificaciones de los lanzagranadas............................... 145

2.2.1. Lanzagranadas múltiple de 40 mm MGL................................................ 145


2.2.1.1. Generalidades............................................................................................... 145
2.2.1.2. Características técnicas................................................................................ 145
2.2.1.3. Características tácticas................................................................................. 146
2.2.1.4. Conjuntos y subconjuntos del MGL de 40 mm............................................ 146
2.2.1.5. Empleo......................................................................................................... 147
2.2.1.6. Desarme y arme autorizado.......................................................................... 148

11
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

2.2.1.7. Modo de apuntar el lanzagranadas MGL..................................................... 148


2.2.1.8. Fallas, interrupciones, causas y acción inmediata........................................ 149
2.2.1.9. Aseo y mantenimiento.................................................................................. 149
2.2.1.10. Puesta a cero de la mira (cereo)................................................................... 152
2.2.1.11. Aspectos complementarios........................................................................... 152
2.2.1.12. Ejercicio de tiro............................................................................................ 155

2.2.2. Lanzagranadas múltiple de 40 mm MGL MK-1..................................... 157


2.2.2.1. Generalidades............................................................................................... 157
2.2.2.2. Características técnicas................................................................................ 157
2.2.2.3. Características tácticas................................................................................. 158
2.2.2.4. Conjuntos MGL MK-1................................................................................. 158
2.2.2.5. Subconjuntos del lanzagranadas MGL MK-1.............................................. 160
2.2.2.6. Empleo y operación...................................................................................... 163
2.2.2.7. Desarme y arme autorizado.......................................................................... 166
2.2.2.8. Plan de apoyo............................................................................................... 166
2.2.2.9. Modo de apuntar el lanzagranadas MGL..................................................... 166
2.2.2.10. Fallas interrupciones, causas y acción inmediata........................................ 167
2.2.2.11. Aseo y mantenimiento.................................................................................. 167
2.2.2.12. Puesta a cero (cereo) del lanzagranadas MGL MK-1.................................. 168

2.2.3. Lanzagranadas M-79................................................................................. 169


2.2.3.1. Generalidades................................................................................................. 169
2.2.3.2. Características técnicas.................................................................................. 169
2.2.3.3. Características de operación.......................................................................... 169
2.2.3.4. Características tácticas................................................................................... 170
2.2.3.5. Conjuntos y subconjuntos del lanzagranadas M-79....................................... 170
2.2.3.6. Empleo........................................................................................................... 171
2.2.3.7. Tipos de munición.......................................................................................... 172
2.2.3.8. Desarme y arme autorizado........................................................................... 172
2.2.3.9. Operación, funcionamiento y localización de averías o fallas....................... 172
2.2.3.10. Instrucción en puntería................................................................................. 174
2.2.3.11. Aseo y mantenimiento.................................................................................. 177
2.2.3.12. Munición y chaleco portagranadas.............................................................. 178
2.2.3.13. Dispositivos de control................................................................................ 178
2.2.3.14. Instrucción mecánica, operación, funcionamiento
y mantenimiento del lanzagranadas M-79................................................... 179
2.2.3.15. El M-79 en el fuego indirecto...................................................................... 181

12
Contenido

2.2.4. Lanzagranadas MK19 de 40 mm.............................................................. 185


2.2.4.1. Generalidades................................................................................................. 185
2.2.4.2. Características técnicas.................................................................................. 185
2.2.4.3. Características tácticas de la cureña mk64..................................................... 186
2.2.4.4. Conjuntos y subconjuntos del lanzagranadas MK-19 MOD 3...................... 186
2.2.4.5. Desarme y arme del lanzagranadas MK-19 MOD3....................................... 188
2.2.4.6. Montaje.......................................................................................................... 190
2.2.4.7. Fallas del lanzagranadas MK-19 MOD3....................................................... 195
2.2.4.8. Aseo y mantenimiento del lanzagranadas MK-19......................................... 196
2.2.4.9. Aspectos complementarios............................................................................. 209

2.2.5. Lanzagranadas M-203............................................................................... 213


2.2.5.1. Generalidades................................................................................................. 213
2.2.5.2. Características técnicas.................................................................................. 213
2.2.5.3. Características tácticas................................................................................... 214
2.2.5.4. Conjuntos y partes del lanzagranadas M-203................................................ 214
2.2.5.5. Desarme y arme del lanzagranadas M-203.................................................... 218
2.2.5.6. Fallas y desperfectos...................................................................................... 219
2.2.5.7. Operación del lanzagranadas M-203............................................................. 219
2.2.5.8. Aseo y mantenimiento del lanzagranadas M203........................................... 220
2.2.5.9. Aspectos complementarios............................................................................. 221

2.2.6. Lanzagranadas múltiple de 40 mm RBG-6............................................. 225


2.2.6.1. Generalidades................................................................................................. 225
2.2.6.2. Características técnicas.................................................................................. 226
2.2.6.3. Características tácticas................................................................................... 226
2.2.6.4. Uso del lanzagranadas múltiple de 40 mm RGB-6........................................ 227
2.2.6.5. Conjuntos y partes del lanzagranadas de 40 mm RBG-6.............................. 227
2.2.6.6. Desarme y arme del lanzagranadas RBG-6................................................... 227
2.2.6.7. Fallas y soluciones......................................................................................... 229
2.2.6.8. Aseo y mantenimiento básico........................................................................ 229
2.2.6.9. Aspectos complementarios............................................................................. 230

BIBLIOGRAFÍA........................................................................................................ 233

13
LISTA DE
FIGURAS

Figura 1. Mortero Stokes............................................................................................ 25


Figura 2. Mortero ECIA de 60 mm, tipo Comando................................................... 27
Figura 3. Aparatos de puntería.................................................................................... 29
Figura 5. Mortero de largo alcance para tipo Comando C-576.................................. 47
Figura 6. Partes del mortero........................................................................................ 48
Figura 7. Tambor de alcances..................................................................................... 48
Figura 8. Conjunto del tubo........................................................................................ 49
Figura 9. Conjunto de la culata................................................................................... 49
Figura 10. Conjunto de la placa-base.......................................................................... 50
Figura 11. Conjunto de la placa-base y gancho.......................................................... 50
Figura 12. Conjunto de tambor de alcances................................................................ 51
Figura 13. Línea de fe................................................................................................. 51
Figura 14. Montaje del tubo en la placa-base............................................................. 53
Figura 15. Preparación del mortero para disparar cargas propulsoras........................ 54
Figura 16. Mortero de 60 mm tipo Comando............................................................. 59
Figura 17. Mortero de 60 mm Brandt......................................................................... 65
Figura 18. Alineación de los jalones de puntería........................................................ 70
Figura 19. Mortero Soltam C-06 de 60 mm................................................................ 85
Figura 20. Partes principales del mortero: tubo.......................................................... 87
Figura 21. Nomenclatura del tubo.............................................................................. 87
Figura 22. Partes principales del mortero: placa-base................................................ 88
Figura 23. Partes principales del mortero: bípode...................................................... 89
Figura 24. Nomenclatura del bípode........................................................................... 89
Figura 25. Soportes del bípode................................................................................... 90
Figura 26. Engranaje de elevación.............................................................................. 90
Figura 27. Engranaje en dirección.............................................................................. 91
Figura 28. Freno de retroceso-amortiguador............................................................... 92

15
Figura 29. Engranaje corrector de divergencias......................................................... 93
Figura 30. Partes principales del mortero: aparato de puntería.................................. 94
Figura 31. Aparato de puntería.................................................................................... 95
Figura 32. Accesorios del mortero Soltam tipo C-06................................................. 98
Figura 33. Mortero M4-MK1 60 mm......................................................................... 103
Figura 34. Conjuntos del mortero M4-MK1............................................................... 104
Figura 35. Funcionamiento del tubo........................................................................... 104
Figura 36. Munición dentro del tubo.......................................................................... 104
Figura 37. Gases generados dentro del tubo............................................................... 105
Figura 38. Trayectoria predeterminada....................................................................... 105
Figura 39. Culata y placa-base.................................................................................... 105
Figura 40. Culata......................................................................................................... 106
Figura 41. Fijación de la culata a la placa-base.......................................................... 106
Figura 42. Almohadillas de fricción............................................................................ 106
Figura 43. Almohadillas.............................................................................................. 107
Figura 44. Asa, aparato de puntería y abrazadera....................................................... 107
Figura 45. Partes del asa, el aparato de puntería y la abrazadera................................ 107
Figura 46. Funcionamiento del mortero...................................................................... 108
Figura 47. Luces fluorescentes beta............................................................................ 108
Figura 48. Luces fluorescentes beta............................................................................ 109
Figura 49. Funcionamiento del mortero...................................................................... 109
Figura 50. Mortero Brandt de 81 mm......................................................................... 111
Figura 51. Apuntar el mortero..................................................................................... 121
Figura 52. Apuntar el mortero Soltam........................................................................ 122
Figura 53. Primeros modelos de lanzagranadas.......................................................... 141
Figura 54. Operador lanzagranadas de la Segunda Guerra Mundial.......................... 141
Figura 55. Lanzagranadas M-79................................................................................. 142
Figura 56. Lanzagranadas múltiple de 40 mm............................................................ 142
Figura 57. Lanzagranadas de 40 mm MK-19............................................................. 143
Figura 58. Lanzagranadas de 40 mm M-203 adaptado a un fusil M-16..................... 143
Figura 59. Lanzagranadas de 40 mm MGL................................................................ 145
Figura 60. Operador del lanzagranadas de 40 mm MGL........................................... 146
Figura 61. Conjuntos MGL de 40 mm....................................................................... 146
Figura 62. Mecanismo de disparo MGL de 40 mm................................................... 150
Figura 63. Cañón y recámara MGL de 40 mm.......................................................... 151
Figura 64. Mira MGL de 40 mm................................................................................ 151
Figura 65. Ensamblaje de mecanismos de disparo y estructura trasera del MGL...... 154
Figura 66. Culata del MGL de 40 mm....................................................................... 155

16
Figura 67. Culata del MGL de 40 mm....................................................................... 156
Figura 68. Lanzagranadas múltiple de 40 mm MGL MK-1....................................... 157
Figura 69. Conjuntos del lanzagranadas múltiple MGL MK-1 de 40 mm................. 158
Figura 70. Conjunto del cañón y armadura frontal..................................................... 159
Figura 71. Conjunto del cilindro................................................................................. 159
Figura 72. Conjunto del mecanismo del disparador y armadura trasera..................... 159
Figura 73. Conjunto de la mira................................................................................... 159
Figura 74. Conjunto de la culata................................................................................. 159
Figura 75. Subconjuntos del MGL.............................................................................. 160
Figura 76. Subconjuntos del MGL (continuación)..................................................... 161
Figura 77. Subconjuntos del MGL (continuación)..................................................... 161
Figura 78. Subconjuntos del MGL (continuación)..................................................... 162
Figura 79. Continuación del subconjunto del MGL................................................... 163
Figura 80. Alimentación del MGL.............................................................................. 163
Figura 81. Alineación de miras del MGL................................................................... 164
Figura 82. Siluetas de puesta a cero (cereo)............................................................... 168
Figura 83. Lanzagranadas M-79................................................................................. 169
Figura 84. Culata del lanzagranadas M-79................................................................. 170
Figura 85. Cajón de los mecanismos del lanzagranadas M-79................................... 170
Figura 86. Cajón de los mecanismos del lanzagranadas M-79................................... 171
Figura 87. Miras del lanzagranadas M-79.................................................................. 171
Figura 88. Extremo inferior del lanzagranadas M-79................................................. 171
Figura 89. Forma de armar el lanzagranadas M-79.................................................... 173
Figura 90. Desmontaje general del lanzagranadas M-79............................................ 179
Figura 91. Manera de armar el lanzagranadas............................................................ 180
Figura 92. Munición de instrucción M-407 de 40 mm............................................... 182
Figura 93. Lanzagranadas MK-19 de 40 mm............................................................. 185
Figura 94. Conjuntos del lanzagranadas MK19 de 40 mm......................................... 186
Figura 95. Apariencia interna del lanzagranadas MK-19 de 40 mm.......................... 187
Figura 96. Montajes del lanzagranadas MK19 de 40 mm.......................................... 188
Figura 97. Inspección de cerrojo atascado.................................................................. 203
Figura 98. Falla: tapa abierta...................................................................................... 203
Figura 99. Lanzagranadas M-203............................................................................... 213
Figura 100. Lanzagranadas M203............................................................................... 214
Figura 101. Conjuntos del lanzagranadas M-203....................................................... 214
Figura 102. Cañón lanzagranadas M203.................................................................... 215
Figura 103. Partes del disparador del lanzagranadas M203....................................... 216
Figura 104. Disparador del lanzagranadas M203....................................................... 215

17
Figura 105. Mira del lanzagranadas M-203................................................................ 217
Figura 106. Partes de la mira del lanzagranadas M-203............................................. 217
Figura 107. Operación del lanzagranadas M-203....................................................... 220
Figura 108. Aseo y mantenimiento del lanzagranadas M-203.................................... 220
Figura 109. Mira del lanzagranadas M-203................................................................ 222
Figura 110. Lanzagranadas de 40 mm RBG-6............................................................ 225

18
LISTA DE
TABLAS

Tabla 1. Cuarto de vida del tubo-cañón...................................................................... 35


Tabla 2. Guía de lubricación....................................................................................... 55
Tabla 3. Tiro para mortero de 60 mm Brandt.............................................................. 83
Tabla 4. Tiro para morteros de 60 mm Soltam tipo estándar...................................... 100
Tabla 5. Tiro para mortero de 60 mm Soltam tipo estándar........................................ 101
Tabla 6. Tabla de tiro para mortero de 60 mm C-06................................................... 102
Tabla 7. Causas y solución de fallas........................................................................... 110
Tabla 8. Tiro para granada de mortero de 81 mm carga 0.......................................... 129
Tabla 9. Tiro para granada de mortero de 81 mm carga 1.......................................... 130
Tabla 10. Tiro para granada de mortero de 81 mm carga 2........................................ 131
Tabla 11. Tiro para granada de mortero de 81 mm carga 3......................................... 131
Tabla 12. Tiro para granada de mortero de 81 mm carga 4........................................ 133
Tabla 13. Tiro para granada de mortero de 81 mm carga 5........................................ 134
Tabla 14. Tiro para granada de mortero de 81 mm carga 6........................................ 136
Tabla 15. Fallas, interrupciones, causas y acción inmediata....................................... 149
Tabla 16. Aseo y mantenimiento del lanzagranadas MGL......................................... 149
Tabla 17. Fallas, interrupciones, causas y acción inmediata....................................... 167
Tabla 18. Cuadro de mantenimiento........................................................................... 167
Tabla 19. Aseo y mantenimiento del lanzagranadas M-79......................................... 177
Tabla 20. Apreciación del alcance/elevación.............................................................. 181
Tabla 21. Mantenimiento preventivo.......................................................................... 197
Tabla 22. Fallas y desperfectos................................................................................... 219
Tabla 23. Fallas y soluciones...................................................................................... 229

19
GENERALIDADES

El Ejército de Colombia, en cumplimiento de su deber constitucional como defensor del


orden público, se ve en la necesidad de obtener de manera constante y permanente insu-
mos, elementos y equipos que faciliten el cumplimiento de sus funciones. De la calidad,
la modernidad y la eficiencia de estos insumos dependen en buena parte los resultados que
presente la Fuerza a la Nación. Por lo tanto, no basta con la adquisición de armamento y
de equipos tecnológicos de avanzada para alcanzar un buen desempeño, se requiere que
el personal activo conozca los pormenores técnicos y el mantenimiento de las armas y
equipos que tiene a su disposición.
Por ello el Ejército Nacional decidió actualizar y ampliar su Manual de armamento.
Se tomó como base la edición anterior del manual (tres tomos) y a partir de un profundo
y detallado proceso de investigación se articuló su contenido con la información más re-
ciente de los diferentes tipos de armas adquiridas por la Fuerza. Además, se reestructuró
su organización, se incluyeron nuevas fotografías y se elaboraron ilustraciones para hacer
más comprensibles los temas y más ágil la búsqueda de información.
Esta edición cuenta ahora con cinco tomos que recopilan información sencilla y prácti-
ca acerca de diferentes tipos de armamento utilizados en la institución. La distribución por
tomos permite abordar de manera detallada los diferentes tipos de armamento:
• Tomo I: Armas cortas
• Tomo II: Armas largas
• Tomo III: Ametralladoras
• Tomo IV: Morteros y lanzagranadas
• Tomo V: Dispositivos optrónicos y ópticos
Cada tomo del manual está dividido según la clasificación del armamento correspon-
diente e incluye el origen, las características tácticas y técnicas, el funcionamiento, las
posibles fallas con sus respectivas soluciones, el aseo y el mantenimiento de las armas.
Igualmente, esta edición viene acompañada de una gran cantidad de tablas con cifras de
sencilla interpretación, imágenes reales y esquemas simplificados que contribuyen de ma-
nera didáctica a la compresión de todos los temas tratados.
La suma de estos cinco tomos presenta de manera organizada toda la información sobre
armamento liviano que se requiere para la consulta, operación, instrucción y entrenamien-
to de nuestros hombres y mujeres, a fin de adquirir las competencias suficientes para su
uso adecuado. De esta forma, la capacitación de todo el personal con relación al uso de
las armas que tienen a su disposición adquiere un carácter estratégico para el alcance de
los objetivos institucionales y repercute en operaciones más efectivas para las Fuerzas
Militares.

21
OBJETIVOS

• Recopilar, actualizar y presentar de forma ordenada toda la información que existe


sobre el armamento liviano con que actualmente cuenta el Ejército Nacional, para
que sea de fácil consulta, entendimiento y aplicabilidad en cada una de las Unidades.
• Guiar el aprendizaje y enseñanzas en el manejo de las armas, recalcando y unifican-
do principios, métodos y técnicas que deben usarse al máximo y son de efectividad
con el manejo del armamento.
• Garantizar el excelente funcionamiento del armamento utilizando datos técnicos
claros y específicos de las diferentes armas de la Fuerza.
• Fortalecer los lineamientos y la ejecución de los programas referentes al armamento
del Ejército Nacional de Colombia.
• Concientizar al personal del Ejército Nacional sobre la importancia de cada una de
las armas que tiene la Fuerza.
• Evitar accidentes causados por posibles fallas de las armas, ya sea por mal uso o
falta mantenimiento.
• Contribuir a la labor exitosa de las Fuerzas Militares en las operaciones, gracias al
fortalecimiento de los conocimientos de sus integrantes sobre armamento.

ALCANCE

Este manual está dirigido a todo el personal de las Escuelas de Formación, Capacitación
y Entrenamiento, y a los Oficiales, Suboficiales y soldados de la Fuerza que se encuentran
en instrucción, entrenamiento, reentrenamiento y operaciones a lo largo del territorio co-
lombiano.

23
INTRODUCCIÓN

Origen y evolución de los morteros


El mortero es una pieza perfectamente definida como material de guerra. Se trata de un
arma que dispara proyectiles con ángulos superiores a los 45° y, por ello, emplea trayecto-
rias muy elevadas, por encima de crestas y cubiertas, con las que puede batir blancos que
de otra forma serían inaccesibles.
A pesar de ello, la palabra mortero se emplea, por lo general, para referirse al arma de
infantería sencilla, de ánima lisa y avancarga, que puede ser desmontada y transportada.
Se atribuye este invento al sultán Mehmed II (30 de marzo de 1432-3 de mayo de
1481), quien provocó la caída del Imperio Bizantino en 1453, al tomar Constantinopla.
En 1915 el Ejército británico diseñó un tubo de ánima lisa y bípode, considerado el pri-
mer mortero de la era moderna. Este modelo —desarrollado en varios calibres, desde 60
hasta 120 milímetros— fue llamado“mortero Stokes”, como homenaje a Wilfred Stokes,
su inventor.
Los morteros modernos están formados por un tubo en cuyo interior se deja caer la
granada, la cual es percutida al tocar una aguja percutora existente en el fondo del tubo,
lo que resulta en la detonación de un propelente y, por lo tanto, en el disparo del proyectil.
El mortero puede ser entendido como un arma de artillería ligera que permite a los
combatientes en posiciones adelantadas contar con fuego de apoyo de manera inmediata
y efectiva. Estas armas, al ser de tiro parabólico, permiten disparar por encima de las

Figura 1. Mortero Stokes.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.
25
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

propias tropas y del terreno, de esta forma las unidades de morteros pueden ser tenidas a
retaguardia de la línea del frente, pudiendo atacar objetivos situados detrás de obstáculos
naturales o artificiales con granadas que impactan desde arriba, de tal suerte que si el ene-
migo no tiene cobertura superior en sus posiciones, será neutralizado.
Entre su munición pueden emplearse distintos tipos: explosiva, rompedora, fragmen-
taria, fumígena, gas venenoso o incapacitante, iluminantes, etc., con una trayectoria en
un ángulo superior a los 45° y a velocidades relativamente bajas. Estas cualidades son
opuestas a las de las piezas de artillería, que disparan a gran velocidad y generalmente con
ángulos de tiro pequeños.
En el Ejército colombiano, los morteros de 60 y 81 milímetros convencionales y de 60
milímetros tipo Comando están asignados a los pelotones de apoyo de las compañías de
maniobra.
La misión del mortero es proporcionar fuegos de apoyo directo, inmediato y cercano a las
unidades en combate. Los morteros únicamente cumplirán dos misiones tácticas:
• Apoyo directo
• Apoyo de refuerzo
Los morteros están en capacidad de:
• Proporcionar fuego de ocultamiento y de iluminación inmediatos.
• Suprimir o destruir blancos de área y de punto.
• Proporcionar cadencias de fuego muy rápidas para establecer superioridad de fuego.
• Atacar blancos en contrapendiente o desenfilado.
Los morteros presentan las siguientes limitaciones:
• Alcance relativamente corto en relación con las armas de artillería.
• Su precisión varía de acuerdo con la velocidad del viento.
• Por su gran movilidad, poseen capacidad limitada de municiones. Esto lleva a que
no puedan sostener los fuegos durante tiempos prolongados ni constantes, por lo
cual se debe prever su reabastecimiento durante el desarrollo de la misión.
El lanzagranadas es un arma que apareció en la Segunda Guerra Mundial para aumen-
tar la potencia de fuego del soldado, que en aquella época era impotente ante la masiva
utilización de medios acorazados y mecanizados. Entonces aparecieron diversos modelos
de lanzagranadas en forma independiente.
A finales de la década de 1950 el Ejército de los Estados Unidos buscaba nuevas ma-
neras de aumentar el poder de fuego de las unidades de infantería, para mantener cierto
grado de precisión y gran portabilidad, al mismo tiempo que buscaba proporcionar a las
unidades pequeñas de infantería mayor potencia de fuego sin tener que recurrir a los mor-
teros de 60 mm; es decir, algo que ocupara el espacio que había entre las granadas de
mano y los morteros.

26
1
CONOCIMIENTO CAPÍTULO

DE LOS MORTEROS

1.1. Mortero ECIA 60 mm tipo Comando

Figura 2. Mortero ECIA de 60 mm, tipo Comando.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

1.1.1. Generalidades

El mortero ECIA tipo Comando es un arma de infantería de peso liviano y de diseño com-
pacto, de avancarga, de ánima lisa diseñada para el tiro por segundo sector y de percutor
fijo; la carga de proyección se enciende automáticamente cuando la cola de la granada
incide, por gravedad, sobre el percutor.
Es apuntado rápidamente, dado el diseño de la correa de puntería. Este modelo es usado
para iluminación, cortinas de humo y destrucción de edificios, vehículos, puentes y perso-
nal enemigo. Sus especiales características le permiten ser transportado, asentado y puesto
en fuego por un solo sirviente. Su reducido peso y volumen permiten que sea transportado
junto con el equipo y armamento individual del soldado. Posee una aceptable resistencia
a los posibles golpes originados por caídas u otras circunstancias, lo que le permite ser
utilizado en lanzamientos de paracaidistas, izados, rápeles, etc.
Su entrada en fuego es inmediata, al no requerir preparación de asentamiento; su ca-
dencia máxima de 30 disparos por minuto le da la seguridad en su acción, ya que antes de
la posible reacción del enemigo puede retirarse de la zona de asentamiento. La duración
de la trayectoria correspondiente al alcance máximo es de 17 segundos, lo que permite
colocar más de 10 granadas en el aire antes de producirse la primera explosión.
Emplea las mismas granadas que el mortero de 60 mm, incluidas las iluminantes; pero
solo deben emplearse las cargas “0” y “1” y “2” con las granadas rompedoras, fumígenas
y de ejercicio, y las cargas “1” y “2” con la iluminante.

27
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

1.1.2. Características técnicas

• Calibre 60 mm
• Longitud del cañón 650 mm
• Tiro Automático
• Cadencia de tiro 30 disparos/minuto
• Peso del mortero en transporte 6,5 kg
• Resistencia de la deformación 750 kg
• Límite de la rotura 950 kg/cm

1.1.3. Características tácticas

• Ligereza
• Simplicidad de manejo
• Rápida operabilidad
• Mínimo mantenimiento
• Alto grado de precisión

1.1.4. Conjuntos y subconjuntos del mortero Ecia tipo Comando

Para su estudio lo consideramos dividido en:

1.1.4.1. Tubo cañón

El tubo cañón de ánima lisa es el cilindro de carga y también el cilindro de proyección


desde donde se lanza la granada hacia el blanco. Es de acero y de forma cilíndrica. Está
protegido por un baño antióxido que al mismo tiempo limita los reflejos. Interiormente
está protegido por un baño electrolítico al cromo, que disminuye los efectos abrasivos de
la pólvora. Tanto en la parte interior como en la posterior tienen una rosca externa para
recibir el tubo. A lo largo del tubo va una tira blanca usada para apuntar. La almohadilla es
el asa que protege la mano del operador del calor del tubo; la correa de puntería es fijada
al tubo por medio de dos abrazaderas.

1.1.4.2. Base-cierre (culata)

Pieza de acero tratada exteriormente, como el cañón. Tiene forma de zeta invertida; su
cara interior, de forma cóncava, presenta un anillo central enroscado interiormente por
su unión al cañón. En el interior de este anillo se encuentra la caja de aguja, de forma
troncocónica y unida a la culata, que sirve de alojamiento al percutor, unido mediante
una rosca a su eje, con lo cual se impide que los posibles residuos de disparos anteriores
dificulten el uso del arma. Junto a su borde tiene la horquilla de la correa para acoplar la
cinta portaarma.

28
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

En la cara posterior de la culata se encuentra el arado de la base, que es un casquete


circular que presenta cinco hendiduras concéntricas y cuatro refuerzos radiales para faci-
litar su anclaje al terreno durante el tiro. En su centro presenta un orificio enroscado para
recibir al percutor. Su peculiar forma le permite ser usado como plato base, si es preciso
preparar el asentamiento del arma.
• Percutor: Es una pieza cilíndrica en la que pueden diferenciarse tres partes:
-- Aguja: Cilíndrica con la punta roma.
-- Cuerpo: Cilíndrico y liso.
-- Cola: Enroscada para su unión a la base-cierre, presenta en su cara posterior
una ranura para aplicar al destornillador. En su unión a la base-cierre, la aguja
debe estar por fuera del portapercutor lo suficiente para que hiera la cápsula
del cartucho de proyección sin perforarla.

1.1.4.3. Aparato de puntería

Es un alza graduada, con los alcances en metros para cada una de las cargas que emplea el
mortero. Está dotada de una guía para facilitar la alineación del arma con el blanco.

Figura 3. Aparatos de puntería.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

Para su estudio se divide en:


• Cuerpo: Cilíndrico, pavonado; sirve de soporte al tambor graduado, guía de alineación
y portanivel. Se une al cañón por medio del muelle-abrazadera que presiona su cos-
tado izquierdo, a media caña, contra el cañón. Una platina transversal sirve de índice.
• Tambor graduado: Está constituido por un cilindro en el que se distinguen tres zo-
nas, separadas cada una de ellas por un anillo moleteado; de izquierda a derecha, la
primera corresponde a la carga = y está graduada de 100 a 475 m, de 50 en 50 m; la
segunda está libre y puede emplearse para marcar una escala en milésimas, necesa-
ria para el tiro con granada iluminante; y la tercera es la dedicada a la primera carga
y está graduada de 200 a 1.600 m, de 50 en 50 m.
• Guía de alineación (alidada): Es una guía de pínulas unida al cuerpo por su eje
transversal, que permite su movimiento en sentido vertical. Por su construcción, su
alineación es paralela al plano del tiro del arma.

29
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Portanivel: Unido también al cuerpo, es un nivel esférico de burbuja. Marca la ho-


rizontal y, por lo tanto, el ángulo de tiro que toma el arma. Para facilitar su visión,
la tapa tiene un espejo.
• Muelle-abrazadera: Es un muelle que une el aparato de puntería con el cañón.

1.1.4.4. Atalaje

Está constituido por la correa de lona que se une al manguito del cañón y a la culata. A
esta cinta están unidos el tapabocas, la hombrera, el estuche del aparato de puntería y la
funda de herramientas.

1.1.4.5.Accesorios

Constituidos por:
• Manguito de cañón
• Un tapabocas
• Una hombrera
• Un estuche aparato de puntería
• Una funda de herramientas
• Limpiador del cañón con mango extensible
• Embalaje de madera para su transporte y almacenamiento

1.1.4.6. Espaldera con munición

Con una capacidad de nueve disparos completos, es una armadura metálica acoplada a un
baste de mochila.

1.1.5. Desarme y arme

1.1.5.1. Procedimientos de desmontaje, montaje y ajuste

Asegúrese de que no haya una granada en el tubo antes de comenzar con los procedimien-
tos de desmontaje, armado y ajuste.
• Desmontaje del tubo o cañón:
1. Desenrosque el tubo cañón del tubo de la culata.
2. Saque la tapa de boca de fuego fuera del tubo cañón.
• Montaje: El armado es la secuencia inversa del desmontaje, a menos que se indique
lo contrario. Lea siempre todas las notas sobre el armado antes de comenzar con los
procedimientos correspondientes.

30
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

1.1.5.2. Notas sobre el armado

• Asegúrese de que todos los componentes estén limpios y hayan sido inspecciona-
dos. Antes de atornillar el tubo-cañón en el tubo culata, aceite ligeramente la rosca.
• El tubo-cañón debe atornillarse fácilmente en el tubo-culata. Vuelva a poner la tapa
de la boca de fuego en el extremo abierto del tubo-cañón.
• Si es difícil atornillar el tubo-cañón en el tubo-culata, controle que ambos estén
limpios y libres de rebabas. Asegúrese de que el tubo cañón se asienta debidamente
en el tubo-culata.

1.1.5.3. Localización de fallas y averías (segundo escalón)

El correcto mantenimiento antes, durante y después del tiro evitará la aparición de averías
y los accidentes durante el ejercicio de fuego.
• Fallas en el tiro: Si se presenta alguna interrupción en el tiro con la granada dentro
del mortero, puede deberse a falta de toma de fuego del cartucho, lo cual obedece a
una de las siguientes causas:
-- El percutor, por cuestiones mecánicas, no golpea la cápsula del cartucho de
proyección o lo hace con energía insuficiente.
-- La cápsula del cartucho de proyección o su carga de proyección están en ma-
las condiciones, por lo cual la combustión se interrumpe o no se provoca. En
este caso se debe desechar la granada.
-- Si se constata que la cápsula no está percutida, puede deberse a que la grana-
da no ha llegado a su correcta posición de carga por defectos dimensionales,
deformaciones del cañón o suciedad en el ánima. En el último caso se debe
proceder a limpiar el interior del cañón.
• Durante el tiro pueden surgir las siguientes fallas:
-- Fallas en disparo tiro a tiro
¾¾ Percutor roto o deformado. Debe ser sustituido y se debe verificar con
la plantilla correspondiente a la salida del mismo.
¾¾ Ruptura o pérdida de elasticidad del muelle. Debe ser sustituido.
¾¾ Desgaste de los dientes del engrane o del sector dentado de la caja del
muelle real. Debe ser sustituido.
¾¾ Cuerpos extraños en ánima. Se debe limpiar e inspeccionar el ánima.
¾¾ Agarrotamiento del percutor. Se debe limpiar su alojamiento, el meca-
nismo de disparo y el de percusión.
¾¾ Bloqueo del disparador. El mando de “puesta en seguro automático”
se debe girar hasta el máximo en sentido inverso al de las flechas.
31
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

¾¾ Excesivo engrase del bloque-cierre. Se debe limpiar y engrasar ligera-


mente.
¾¾ Tapón del culote de la granada poco enroscado. Se debe roscar a fondo.
-- Fallas en disparo automático:
¾¾ Falla del cartucho de protección.
¾¾ Cuña para “seguro y automático” rota. Debe ser sustituida.
¾¾ Cuerpos extraños en el ánima. Se debe limpiar e inspeccionar.
¾¾ Tapón del culote de la granada poco enroscado. Se debe roscar a fondo.

1.1.5.4. Mantenimiento orgánico de las partes del arma

• Mantenimiento del cañón, el cierre y el obturador:


-- El desgaste del ánima no solo depende de los disparos efectuados, sino tam-
bién del cuidado puesto en su limpieza.
-- Examinar el ánima para detectar suciedad o herrumbre. Un ánima limpia
no es necesariamente es un ánima reluciente; el ánima reluciente puede
ser indicio de la utilización de abrasivos, lo cual está terminantemente
prohibido.
-- Examinar minuciosamente el obturador, tratando de localizar posibles exco-
riaciones producidas por los gases procedentes de la combustión de la pól-
vora.
-- Limpiar el ánima antes del tiro.
-- Tras el tiro, dejar enfriar el mortero hasta que el cañón pueda ser tocado con
las manos desnudas antes de limpiar el ánima.
-- El único mantenimiento del bloque de cierre es: limpieza cuidadosa, lubrica-
ción correcta e inspección total sistemática.
-- Nunca se deben golpear los mangos del cierre al desmontarlo; en caso de
pasarse de rosca o deformarse, el mortero se debe enviar a la unidad de man-
tenimiento del escalón superior.
• Mantenimiento del afuste
-- El único mantenimiento será: limpieza cuidadosa, lubricación correcta e
inspección visual. Se pintarán, cuando proceda, las pequeñas raspaduras.
Los niveles de primer y segundo escalón no están autorizados para des-
montar el afuste, por lo que cualquier reparación o sustitución de piezas
será efectuada por la correspondiente unidad de mantenimiento de tercero
o cuarto escalón.

32
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

• Mantenimiento de la placa-base
-- El único mantenimiento que se puede realizar y que es absolutamente necesa-
rio es: limpieza cuidadosa e inspección visual.
• Mantenimiento del aparato de puntería
-- Cuando el aparato de puntería requiera reparación superior o sustitución de
alguna de las piezas, se enviará al escalón superior.
-- En aquellos goniómetros dotados con cápsulas de tritio para iluminación noc-
turna se tendrá en cuenta lo siguiente:
¾¾ Por tratarse de un material con cierta actividad radioactiva, los usuarios
deben recibir especificaciones para el empleo de este tipo de visores.
¾¾ Según el reglamento de instalaciones nucleares y radioactivas, el tri-
tio no precisa autorización de ninguna clase, excepto en instalación y
puesta en marcha de plantas industriales.
¾¾ El límite anual de exposición al tritio para el público es de 0,5 miliares/h
por cada uno de los goniómetros. Según lo anterior el personal que se
dedique a su manipulación en las condiciones anteriores, cumplirá per-
fectamente las normas, ya que trabajando durante dos horas diarias y diez
días al mes durante once meses, el nivel de radiación sería de 3,3 miliares
al año, muy inferior al límite. Y aun trabajando ocho horas diarias durante
los 30 días del mes, se estaría muy lejos de alcanzar la dosis límite. No
obstante, al manipular las cápsulas se aconseja utilizar guantes.
-- En el muy poco probable caso de que se produzca rotura —y, por lo tanto, pu-
diera existir el riesgo de inhalación o de ingestión—, deberán extremarse las
precauciones, ya que en ese caso la dosis podría alcanzar valores peligrosos.
En este caso se deberán seguir las normas siguientes:
¾¾ Separación inmediata de las personas a más de un metro de distancia
durante cinco minutos.
¾¾ Recogida de los aparatos averiados, o con presunta ruptura en las cáp-
sulas, con guantes de plástico, e introducirlos en sacos del mismo ma-
terial, metiendo en el último los guantes empleados.
-- No obstante lo anterior, para la reparación de estos aparatos se aconseja la
retirada de todas las cápsulas con guantes de goma. Dichas cápsulas deben
guardarse en un sitio apropiado hasta la reparación del aparato, momento en
que volverán a montarse.

1.1.5.5. Procedimientos de inspección con el tubo-cañón

La inspección es primordial en el mantenimiento del equipo. El propósito de la inspección


es prevenir o establecer:
33
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Fallas del equipo.


• Que el equipo es adecuado para el uso que se le intenta dar.
• Que el equipo no ha sido dañado durante el transporte o por abuso.
En algunos casos, será necesario llevar a cabo una prueba para establecer los siguientes
criterios:
• Inspección: Examine el tubo meticulosamente, buscando en especial:
-- Picado excesivo: Mida la picadura más profunda en el ánima y/o en el exte-
rior del tubo-cañón. Mida el desgaste del tubo-cañón y divida esta cifra entre
dos, sume el resultado a la medida de las picaduras más profundas; si la suma
es 0,11 mm o más, el tubo-cañón debe es inusable y debe ser descartado.
-- Rayado excesivo: Sostenga el tubo-cañón hacia la luz y mire dentro del áni-
ma; si el tubo cañón está rayado al extremo, debe ser descartado. Por una
parte, mida la ralladura en su punto más profundo; por otra, mida el desgaste
del tubo-cañón. A esta última cifra divídala entre dos y sume el resultado a
la medida de la ralladura más profunda. Si la suma es 0,11 mm o más, el tu-
bo-cañón debe es inusable y debe ser descartado.
-- Rajaduras: Sostenga el tubo cañón hacia la luz y mire dentro del ánima. Si
hay rajaduras visibles en el ánima, el tubo-cañón es inusable y debe ser des-
cartado.
ADVERTENCIA
Se recomienda que el tubo sea examinado con ultrasonido para buscar ra-
jaduras.

-- Protuberancia en el ánima: Las protuberancias en el tubo cañón ocurren nor-


malmente en el extremo trasero, dentro del primer tercio de su longitud; si el
tubo tiene protuberancias, esto se verá en las mediciones tomadas cuando se
inspeccione el tubo por desgaste

NOTA
El medidor debe pasar por el tubo por su propio peso. No lo fuerce.

-- Rectitud (que el tubo esté derecho): El medidor debe pasar a través de todo el
tubo-cañón; si no pasa, entonces el tubo-cañón debe ser descartado.
-- Melladuras externas.
-- Material sacado del exterior.
-- Desgaste (el ánima debe satisfacer las especificaciones).
-- El estado de las abrazaderas.
-- El estado de la almohadilla protectora.
34
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

• Medición del tubo-cañón


-- Medidor mínimo:
¾¾ Ponga el anillo medidor en posición vertical sobre el banco de trabajo.
¾¾ Inserte el cabezal de medición manteniendo el conjunto medidor hori-
zontal.
¾¾ Afloje el tornillo de traba que fija el reloj de micrones a la extensión
del medidor.
¾¾ Mueva el reloj de micrones hacia adentro o afuera para ajustar la lec-
tura cero.
¾¾ Ponga el cabezal de medición del instrumento medidor de agrandado
del tubo-cañón dentro del ánima, en el extremo frontal del tubo-cañón.
¾¾ Deslice el cabezal de medición dentro del ánima hasta que la marca de
100 mm esté al mismo nivel que el tope del tubo-cañón; asegúrese de
que el dial esté mirando hacia arriba.

NOTA
Cuando la lectura en el dial es 0, esta representa una medición real de 60,74 mm.
Este es el tamaño del ánima cuando el tubo es nuevo. Por lo tanto, toda lectura
hacia la derecha de cero es la cantidad de desgaste del tubo-cañón. Cualquier
lectura hacia la izquierda indica que el tubo es de tamaño menor y en este caso
se debe verificar el ánima (con el medidor de ánima mínima).

¾¾ Mueva el extremo del instrumento de medición arriba y abajo hasta


obtener la máxima lectura del dial. Anote esta lectura, sostenga el ins-
trumento para evitar que este gire, luego gire 90° el tubo-cañón, mueva
el medidor lentamente hacia arriba y abajo y anote la lectura máxima.
¾¾ Repita el procedimiento anterior para obtener dos mediciones en las
marcas de 300 mm, 500 mm y 600 mm. Estas mediciones represen-
tan el desgaste del tubo-cañón. Las mediciones más grandes (desgaste
máximo) son las que se usan para los cálculos siguientes.
• Cuarto de vida del tubo-cañón

Tabla 1. Cuarto de vida del tubo-cañón


Cuarto Tamaño
1° De 60,74 mm a 60,83 mm
2° De 60,831 mm a 60,84 mm
3° De 60,841 mm a 60,845 mm
4° De 60,846 mm a 60,85 mm
Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

35
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• La vida del tubo-cañón está dividida en cuatro cuartos, el tubo comienza su vida a
60,74 mm (o en el dial), este es el 1er cuarto. Cuando el tubo se desgasta a 60,831
mm (0,91 del dial), este pasa a su 2do cuarto de vida. Cuando el desgaste del tu-
bo-cañón aumenta a 60,841 mm (0,101 mm en el dial), este pasa a su 3er cuarto
de vida. Cuando el desgaste aumenta a 60,846 mm (0,106 mm en el dial), el tubo
entra en su 4to cuarto de vida. Cuando el desgaste llega a 60,85 (0,11 en el dial), se
debe descartar el tubo-cañón y reemplazarlo por uno nuevo.

NOTA
Antes de declarar que un tubo-cañón se encuentra en su último cuarto de vida, se
debe evaluar el estado del mismo. No debe declararse usable un tubo-cañón que
ya ha pasado su 4to cuarto de vida.

1.1.5.6. Instrucciones para el aseo y mantenimiento de los morteros de 60 mm

• Mantenimiento orgánico
-- Generalidades: El mantenimiento orgánico es el que realiza la unidad tipo
compañía o batallón a través del propio usuario (primer escalón) y del espe-
cialista de la unidad (segundo escalón).
-- De la importancia del mantenimiento orgánico, sobre todo en su fase preven-
tiva, da fe el incremento del tiempo de operabilidad del arma y la disminución
de los accidentes.
-- Lo más importante en el mantenimiento preventivo de primer escalón son la
limpieza y el engrase.
• Piezas de repuestos, herramientas y equipo necesario para el mantenimiento orgá-
nico:
-- Con cada mortero se acompaña una serie de repuestos y herramientas para
realizar mantenimiento de primer y segundo escalón. Las relaciones y figuras
correspondientes a los repuestos codificados, pertenecientes a los diversos
modelos en uso, se encuentran en sus respectivos catálogos.
-- Al primer escalón (sirviente del arma) no se le asigna ningún repuesto ni he-
rramienta, puesto que no deben reparar las averías; únicamente deben realizar
las operaciones de limpieza y conservación que se indican.
-- Al segundo escalón se le asignan los repuestos y herramientas que figuran en
los catálogos.
• Lubricantes:
-- Generalidades: El engrase debe hacerse teniendo en cuenta que solamente
debe existir una fina capa de lubricantes sobre las piezas, ya que su exceso
podría perjudicar el funcionamiento de los mecanismos; dicha capa debe te-
ner un espesor mínimo indispensable para evitar la oxidación de las piezas.

36
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

-- El engrase debe renovarse, ya que el lubricante envejecido o la falta de conti-


nuidad en la película pueden llevar al deterioro del arma.
-- Lubricación a temperatura por encima de 5 °C: Se utilizará un aceite lubri-
cante anticorrosivo:
Codificación 0-192
Denominación Aceite lubricante, protector de uso general
de grado medio
Sustitutos C-642
Precauciones Ninguna
Varios En caso de no disponer del producto,
podrá utilizarse cualquier aceite mineral de
lubricación de grado SAE-30.
-- Lubricación a temperatura por debajo de 5 °C: Se utilizará un aceite lubri-
cante anticorrosivo.
• Conservación del arma en almacenes: Se utilizará una grasa anticorrosiva de uso
general:
Codificación G-403
Denominación Grasa de automoción y artillería
Sustitutos G-414
Precauciones Ninguna
Varios En caso de no disponer del producto,
podrá utilizarse cualquier grasa o vaselina neutra.
• Limpieza del ánima y de otras partes del arma en contacto con los gases de la pól-
vora: Se utilizará un agente limpiador adecuado:
Codificación S-758
Denominación Aceite limpiador y protector para armas
Sustitutos O-158 y O-190
Precauciones Agitar antes de usar

En caso de no disponer del producto, podrá utilizarse:


-- Solución acuosa de bórax: Se disuelven 60 g. de bórax en polvo dentro de un
litro de agua. La efectividad se aumenta calentando hasta 75 °C. Después, se
debe enjuagar con agua, secar y lubricar con el aceite que corresponda. Es un
agente limpiador, pero no protege de la corrosión.
-- Petróleo: Limpia, pero no protege de la corrosión, por lo cual inmediatamen-
te después de lavar hay que secar y lubricar con el aceite que corresponda.

37
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Limpieza de las partes del arma engrasada que han estado en contacto con los ga-
ses de la pólvora: Se utiliza un agente limpiador adecuado:
Codificación S-753
Denominación Disolvente de limpieza de alto punto de combustión, tipo II
Sustitutos S-752
Precauciones Tóxico en recintos cerrados.
Varios En caso de no disponer del producto, podrá utilizarse
petróleo o agua jabonosa. Dado que no protegen de la
corrosión, hay que secar inmediatamente después del
lavado y lubricar con el aceite que corresponda.

• Aflojamiento de todo tipo de superficies enroscadas: Se utiliza un líquido penetrante


adecuado:
Codificación TS-21
Denominación Líquido penetrante (‘afloja-todo’)
Sustitutos Ninguno
Precauciones Ninguna
Varios En caso de no disponer del producto, podrá utilizarse
cualquier ‘afloja-todo’ comercial, por ejemplo Tres en Uno.

• Conservación de las superficies fosfatadas: Se utilizan los aceites 0-190 o


0-192. Las superficies fosfatadas deben frotarse con un trapo impregnado de
estos aceites para así aumentar la protección contra la corrosión del fosfato. Las
armas salen de la fábrica con las superficies fosfatadas impregnadas en aceite,
pero con el tiempo y la acción de los disolventes de grasa, se pierde la película
de aceite que impregna el fosfato y la protección contra la corrosión disminuye,
con lo cual las superficies fosfatadas llegan a oxidarse, especialmente en los
climas húmedos.
• Instrucciones de lubricación en condiciones normales: Los puntos de lubricación
son, esencialmente:
-- Tuerca de fijación del goniómetro
-- Mecanismo de puntería en dirección
-- Apoyos de husillo transversal
-- Husillo de elevación
-- Mecanismo de puntería en alcance
-- Rotura de fijación del cierre a la placa-base
• Mantenimiento orgánico de segundo escalón: Al mortero se le efectuarán las opera-
ciones que se indican a continuación:

38
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

-- Condiciones normales
¾¾ Semanalmente: Pintar las superficies que lo necesiten para cubrir ara-
ñazos y desgastes externos.
¾¾ Mensualmente: Limpiar antes y después de la aplicación del lubricante.
Se deberá informar cualquier funcionamiento inadecuado del material
o la existencia de defectos en la aplicación de los lubricantes prescritos
y materiales de conservación. Asimismo, se debe:
1. Comprobar todo desgaste anormal, erosiones y daños en el ánima.
2. Verificar con los calibres correspondientes que no haya dilatacio-
nes en el cañón. Esta operación se efectuará también antes y des-
pués de cada ejercicio de tiro.
3. Verificar la salida del percutor con el calibre correspondiente. Esta
operación se efectuará también antes de cada ejercicio de tiro.
4. Comprobar desgastes, golpes y defectos en el bloque de cierre.
5. Comprobar el estado de muelles y resortes, así como su coloca-
ción.
6. Comprobar todas las palancas intentando localizar desgastes, rup-
turas o desperfectos.
7. Comprobar el funcionamiento del mecanismo de puntería en al-
cance.
8. Comprobar el funcionamiento del mecanismo de puntería en di-
rección.
9. Comprobar que las herramientas, accesorios y piezas de repuesto
estén limpios, debidamente almacenados y en condiciones de uso.
-- Instrucciones generales de lubricación en condiciones anormales:
Las condiciones anormales son aquellas situaciones que no se suelen dar
en la instrucción: temperaturas extremas, periodos de fuego prolongados, fue-
go continuado desde asentamientos donde haya arena o polvo, inmersiones
de agua, exposiciones a la humedad, entre otras.
Cualquiera de las condiciones puede producir daños y eliminar rápida-
mente las propiedades protectoras del lubricante. Para compensar las con-
secuencias de la exposición a condiciones extremas, se lubricará con mayor
eficiencia y con los intervalos más cortos.
Se modificará el grado de lubricantes siempre que los datos meteorológi-
cos indiquen que la temperatura permanecerá dentro de los límites conside-
rados como extremos. Normalmente no se introducirá modificación alguna
cuando el cambio de temperatura sea temporal. Se modificará, asimismo, el

39
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

grado del lubricante cuando se observe un funcionamiento relativamente len-


to debido a una mayor viscosidad del lubricante.
Si el funcionamiento del material se ve afectado desfavorablemente por
un descenso de temperatura, aunque sea temporal, se cambiará el grado del
lubricante para mantener el estado de operabilidad del arma.
Aunque los mecanismos de puntería en dirección y elevación se lubri-
quen para operar en un amplio margen de temperaturas, en condiciones de
temperaturas bajas deberán ser manipulados con frecuencia, para asegurar su
perfecto funcionamiento.
En condiciones de elevada temperatura no se requerirán lubricantes es-
peciales; sin embargo, se lubricará utilizando intervalos más cortos que los
indicados, puesto que el calor tiende a evaporar los lubricantes.
-- Lubricación en condiciones de humedad y salinidad: Tanto la humedad excesi-
va como las partículas de sal afectan al lubricante, por lo cual en estas condicio-
nes se hará lubricación con intervalos más cortos que en condiciones normales.
-- Lubricación en condiciones de arena y polvo: Se cuidará especialmente que
el ánima, antes de hacer fuego, esté totalmente limpia de grasa, seca y sin
rastro de arena o polvo, para evitar el efecto erosivo que producirá en el mo-
mento del disparo.

NOTA
Al finalizar la exposición del arma a las condiciones antes citadas se procederá a
inspeccionar esta y a limpiar todos sus mecanismos lubricando posteriormente.

-- Lubricación después de un vadeo: Al enfrentar el arma en una operación de


vadeo se tendrán en cuenta los siguientes puntos:
¾¾ Se cubrirá el arma, a fin de que no se moje por salpicaduras.
¾¾ Durante el vadeo, se prestará especial atención a aquellas partes del
arma en las cuales podría entrar el agua y mezclarse con el lubricante.
¾¾ En caso de que el arma se sumerja completamente:
1. Tan pronto se pueda, se debe desalojar toda el agua presente en el
arma. Luego de limpiarla y secarla, se aplica una capa de grasa en
todas las superficies no pintadas, poniendo especial atención en
el ánima, el bloque de cierre y los husillos de los mecanismos de
elevación y dirección.
2. En caso de que el agua sea salada, los efectos de la corrosión au-
mentan enormemente, con preferencias en las superficies no pin-
tadas. En este caso es esencial eliminar todo vestigio de sal. Se
desmontarán todos los mecanismos afectados, limpiándolos y lu-
bricándolos tan pronto como sea posible.
40
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

• Mantenimiento orgánico: Este mantenimiento es responsabilidad de la unidad usua-


ria del material.
-- Limpieza y conservación: Como ya se ha comentado, la limpieza y el engrase
son esenciales para garantizar la operabilidad del arma y evitar accidentes.
-- Limpieza normal: Se efectuará después de cada servicio en el que no se haya
hecho fuego y siempre que el mortero no se haya humedecido. Consistirá en
lo siguiente:
¾¾ Cañón: Se le pasará el escobillón, envuelto en trapos, por su interior
repetidas veces hasta quitar la suciedad, los residuos de pólvora o de
grasa; una vez limpio, se engrasará.
¾¾ Cierre: Se limpiará exteriormente, frotando con trapos limpios impreg-
nados en aceite.
¾¾ Placa-base y afuste: Se limpiarán y engrasarán.
¾¾ Goniómetro: Se limpiará cuidadosamente el ocular y el objetivo con un
pincel de pelo; a continuación se limpiarán los lentes con una gamuza
húmeda; finalmente se secarán las partes humedecidas.
-- Limpieza a fondo: Se efectuará cuando el mortero se haya humedecido, cuan-
do se haya hecho fuego o cuando se haya utilizado durante largo tiempo.
¾¾ Cañón: Se separará un tubo del bloque de cierre (si es necesario, se
usará líquido ‘afloja-todo’). En caso de tener mucha suciedad pegada
en su interior, se lavará con trapos envueltos en el escobillón y em-
papados en el agente limpiador correspondiente. Una vez limpio, se
secará y se engrasará; lo mismo debe hacerse exteriormente.
¾¾ Cierre: Se limpiará, desarmando todas las piezas de los mecanismos de
disparo y percusión. Estas deben lavarse con agente limpiador y luego
debe secarse y engrasarse. Para esta operación se requerirá al personal
de segundo escalón, el cual realizará las verificaciones oportunas.
¾¾ Placa-base y afuste: Se limpiará a fondo todo rastro de suciedad lubri-
cando ligeramente el afuste, así como los husillos y las articulaciones.
¾¾ Goniómetro: Se limpiará cuidadosamente el ocular y el objetivo con un
pincel de pelo. Luego se limpiarán los lentes con una gamuza húmeda
y, finalmente, se secarán las partes humedecidas.
¾¾ Accesorios: Se limpiarán y se engrasarán.

NOTA
El engrase debe renovarse, ya que en caso de no hacerlo, la oxidación de las
grasas influirá en el deterioro del arma.

41
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

No se utilizará en ningún momento ni circunstancia polvo de esmeril, ladri-


llo ni cualquier otro abrasivo.
No se efectuará el pulido de pieza alguna bajo ninguna circunstancia.
• Mantenimiento orgánico de primer escalón
-- Mantenimiento en condiciones normales
¾¾ Antes del tiro:
■■ Limpiar perfectamente el ánima.
■■ Limpiar superficies externas y lubricar ligeramente.
■■ Comprobar, en vacío, el funcionamiento del mecanismo de dis-
paro.
■■ Limpiar y lubricar husillos de los mecanismos de dirección y
elevación.
■■ Limpiar los lentes exteriores del aparato de puntería.
¾¾ Durante el tiro:
■■ Limpiar el ánima y procurar mantenerla lo más refrigerada po-
sible.
■■ Prestar especial atención a cualquier ruido o circunstancia anor-
mal que pueda interpretarse como señal de avería.
¾¾ Después del tiro:
■■ Comprobar que las manchas producidas en la parte exterior del
obturador no alcanzan su borde posterior.
■■ Limpiar diariamente el ánima durante tres días, lubricándola.
■■ Limpiar las superficies externas, lubricándolas ligeramente.
■■ Comprobar, en vacío, el funcionamiento del mecanismo de dis-
paro.
■■ Asegurase de la uniformidad de reparto y de la cantidad sufi-
ciente de lubricante en la superficie esférica de contacto entre la
rótula del bloque de cierre y la placa-base.
■■ Limpiar el barro y la tierra de las superficies de la placa-base.
¾¾ Diariamente:
■■ No se precisa mantenimiento alguno
¾¾ Semanalmente:
■■ Examinar el ánima para ver si hay suciedad o corrosión. Lim-
piar y lubricar.
■■ Limpiar el exterior del tubo.
42
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

■■ Comprobar, en vacío, el funcionamiento del mecanismo de disparo.


■■ Asegurarse de la uniformidad de reparto y de la cantidad sufi-
ciente de lubricante en la superficie esférica de contacto entre la
rótula del bloque de cierre y la placa-base.
■■ Lubricar el punto de engrase de la pestaña giratoria de la pla-
ca-base.
■■ Comprobar la suavidad de operación del mecanismo de direc-
ción, a lo largo de todo su recorrido.
■■ Limpiar los lentes exteriores del aparato de puntería.
■■ Comprobar y apretar los instrumentos del aparato de puntería.
■■ Comprobar el estado y la instalación de las cubiertas protectoras.
-- Mantenimiento en condiciones anormales:
¾¾ Bajas temperaturas:
■■ Antes de la marcha: Inspeccionar la boca del cañón para detec-
tar grietas.
■■ Antes del tiro: Quitar la humedad de condensación presente en
el material.
■■ Diariamente: Quitar la humedad de condensación presente en
el material, lubricar el material y limpiar los lentes exteriores
del goniómetro.
¾¾ Altas temperaturas:
■■ Antes de la marcha: Limpiar y lubricar el ánima del cañón.
¾¾ Después del tiro:
■■ Limpiar y lubricar el ánima del cañón.
-- Terrenos excepcionales:
¾¾ Diariamente:
■■ Quitar barro y/o arena de todas las superficies.
■■ Comprobar si se ha ensuciado el lubricante y, si es así, renovarlo.
¾¾ Después del vadeo:
■■ Quitar el agua y/o barro de todo el material. Si el agua era sala-
da, se deberá lavar con agua dulce y secar. Finalmente, lubricar.

43
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

NOTA
El polvo, la herrumbre, la arena y el aceite sucio, así como el agua, pueden
producir un rápido desgaste de todas las partes del mortero. Se deberá obser-
var con especial cuidado que las superficies de deslizamiento estén perfecta-
mente limpias y lubricadas.

■■ Hay que eliminar toda señal de herrumbre de las superficies


pulimentadas, evitando el uso de abrasivos, como ya se ha in-
dicado.
■■ Cada vez que se desmonte el material, se deben inspeccionar
detenidamente todas las piezas, intentando localizar rupturas,
herrumbre, desgaste o cualquier otra anomalía que pueda pro-
ducir averías. Antes de volver a montar, limpiar y lubricar todas
las piezas.
■■ Comprobar el estado de los niveles del goniómetro y efectuar la
puesta a cero (cereo) del aparato de puntería. Esta operación se
efectuará también antes de cada ejercicio de tiro.
■■ Comprobar el libro de fijación del arma para verificar si todas
las operaciones de mantenimiento se han efectuado.
■■ Comprobar la ausencia de erosiones debido a gases en el obtu-
rador.
■■ Efectuar los mismos trabajos que en condiciones normales, sal-
vo en el caso de temperaturas muy bajas, en las cuales se proce-
derá a reducir los intervalos.
■■ El material sometido a inmersiones en agua salada o inmersio-
nes completas se enviará a una unidad de mantenimiento de
tercer escalón.
■■ La responsabilidad del segundo escalón incluye la comproba-
ción de que todo el mantenimiento orgánico correspondiente al
primer escalón ha sido efectuado dentro de los periodos esta-
blecidos, y que todo el material esté en las mejores condiciones
operativas.
■■ Los sirvientes (primer escalón) mantendrán el material conve-
nientemente limpio para facilitar las labores de mantenimiento
del segundo escalón.

1.1.6. Aspectos complementarios

1.1.6.1. Norma de carácter general

Se caracteriza por su reducido peso y volumen, solidez y resistencia a golpes y caídas,


sencillez de todos sus mecanismos (incluido el aparato de puntería), así como por su faci-
44
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

lidad de transporte, entrada en posición y buena precisión del tiro; por lo anterior, es un
arma muy adecuada para las unidades de montaña, escaladores y unidades de operaciones
especiales, pero dada la velocidad de tiro puede subsistir el problema de transporte de
munición y posterior municionamiento, por lo que su empleo se deberá limitar a acciones
muy concretas, de objetivos rentables y por sorpresa.

1.1.6.2. Mortero tipo Comando en unidades de montaña

Las condiciones impuestas por el terreno en montaña que afectan el empleo de esta arma
son las siguientes:
• Fraccionamiento de las unidades.
• Empleo de efectivos reducidos.
• Facilidad para la maniobra de las pequeñas unidades.
• Dificultad de apoyo por el fuego.
Como consecuencia de fraccionamiento de las unidades, los jefes de estas tendrán ma-
yor grado de iniciativa y será necesario dotarlos con los medios táctico-logísticos necesa-
rios para que tengan una cierta autosuficiencia.
El terreno de montaña permite realizar infiltraciones a tropas muy especializadas y
móviles. De la distribución de las fuerzas en amplios frentes se derivan acciones aisladas
tácticamente independientes.
Como consecuencia de las características del terreno, el apoyo por el fuego es más
difícil en montaña que en terreno llano y adquieren especial relevancia las armas de tiro
curvo.
En montaña, en el combate ofensivo es frecuente la ejecución de acciones de infiltra-
ción de objetivo limitado a cargo de pequeñas unidades especiales. Estas fuerzas actuarán
normalmente aprovechando al máximo la velocidad y la sorpresa con gran autonomía
táctica y muy diluida, para las que el apoyo por el fuego de los morteros tipo Comando
puede ser decisivo.
En la defensiva conviene resaltar que la existencia de numerosos ángulos muertos de-
lante de las posiciones, que podrán ser utilizados por el enemigo para avanzar en cubierto,
y el menor rendimiento de las armas automáticas, hace que los morteros adquieran una
especial significación, lo que unido a la dificultad de organizar un completo plan de fue-
gos impone un mayor empleo del movimiento, tanto para acciones de vigilancia sobre los
espacios no batidos, como para reacciones contra infiltraciones enemigas a través de ellos;
ambas acciones que puedan ser favorecidas por el fuego de los morteros.
• En el combate ofensivo las misiones de las compañías son:
-- Asegurar la posesión de alturas o pasos, acciones que pueden estar precedidas
por golpes de mano.
-- Acciones sobre flancos enemigos y de infiltración.
-- Ataques a las líneas de comunicación enemiga.

45
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Para todas estas misiones se requiere una gran movilidad y rapidez de movimiento, lo
que es incompatible con un equipo pesado y voluminoso, por lo que resulta adecuado el
empleo de esta arma para privarles de un apoyo de fuego imprescindible en estas acciones.
• En el combate defensivo sus misiones serán:
-- Información sobre el enemigo.
-- Mantener el contacto con el enemigo.
-- Acciones de sorpresa sobre el enemigo.
-- Reserva con gran capacidad de movilidad.
-- Cubrimiento de zonas de terreno impracticables.
En todas estas misiones, la defensa debe ser dinámica, tanto en movimiento como en
fuego, para lo cual es práctico este mortero por su fácil y rápida entrada en posición.
En la retirada se aprovechará la movilidad de estas compañías para retardar el avance
enemigo, siendo de gran utilidad el empleo del mortero en acciones de fuego para canali-
zar el movimiento enemigo.
• Además, las compañías pueden llevar a cabo:
-- Golpes de mano sobre posiciones enemigas ligeramente organizados.
-- Acciones por sorpresa sobre puestos de mando.
-- Acciones audaces y fugaces sobre columnas en marcha y campamentos.
Las unidades de infantería en montaña no podrán recibir normalmente apoyo tan con-
tinuo y eficaz por parte de otras armas, por lo que deben contar con armas propias de tiro
curvo que suplan las deficiencias del apoyo de fuego que el terreno impone.

1.1.6.3. Mortero tipo Comando en compañía de operaciones especiales

Lo dicho para las unidades de montaña se puede hacer extensivo a las unidades de
operaciones especiales.
En estas unidades cobra singular valor el empleo del mortero tipo Comando para todas
aquellas misiones en que se requiera una gran movilidad y rapidez de movimiento, condi-
ciones incompatibles con el empleo de un equipo pesado y voluminoso.
Las misiones asignadas a estas unidades se desarrollan en muchos casos en la retaguar-
dia enemiga, llevando a cabo acciones de hostigamiento, interdicción, golpes de mano,
emboscadas.
Todo ello hace que en estas unidades se haga uso de este mortero, ya que los factores
peso y volumen deben ser reducidos cuanto sea posible.

46
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

1.2. Mortero de largo alcance tipo Comando C-576

Figura 5. Mortero de largo alcance tipo Comando C-576.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

1.2.1. Generalidades

Este mortero de 60 mm es un arma liviana, simple y móvil, capaz de producir un gran


volumen de fuego con rapidez y precisión, sobre cualquier blanco ubicado dentro de su
alcance. El mortero está diseñado de modo que pueda ser utilizado en todas las fases y
tipos de combate terrestre, en todo tipo de terreno y en toda condición climática.

1.2.2. Características técnicas

• Alcance máximo 1600 m


• Alcance mínimo 150 m
• Área de la placa-base 320 cm
• Longitud del tubo 560 mm
• Longitud total 675 mm
• Número de cargas 2
• Peso de la granada 1,61 kg
• Peso total 6,8 kg
• Placa-base 2,2 kg
• Protector de mano y tapa de boca 0,5 kg
• Tambor de alcances 0,5 kg
• Tubo 3,6 kg
47
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

1.2.3. Características tácticas

• El mortero de 60 mm es un arma de ánima lisa, cargada por la boca, de alto ángulo


de tiro con arco de fuego de 360º.
• Idealmente, el mortero debe ser operado por dos personas; sin embargo, puede tam-
bién ser operado por tan solo una persona.
• La munición es de forma aerodinámica para proporcionar máxima estabilidad en el
vuelo y en ello reside su precisión en el desempeño.
• El mortero tiene la capacidad de producir y de sostener alta cadencia de fuego exacto.

1.2.4. Conjuntos del mortero


Recámara Placa base
Percutor desmontable
Tubo

Collar
sujetador

Figura 6. Partes del mortero.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

Figura 7. Tambor de alcances.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

El mortero contiene las siguientes partes principales:


• Tubo: Con recámara desmontable con rosca y el percutor fijo en su centro.
-- Placa-base: Con la órbita de alojamiento que asegura la esfera de culata a la
placa-base.
-- Tambor de alcances: Fijo en el conjunto del tubo.
48
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

1.2.4.1. Conjunto de tubo y placa-base

El tubo es una aleación de acero forjado con ánima lisa. La parte posterior del tubo tiene
rosca para alojar la culata; enroscando, la culata del tubo sella el escape de gases.
A lo largo del tubo corre una línea blanca para facilitar el apunte del tubo en la direc-
ción deseada. Al preparar el mortero para disparar, la línea blanca debe estar dirigida hacia
arriba. El extremo de la boca tiene una rosca final para facilitar la instalación del tambor
de alcances.

Figura 8. Conjunto del tubo.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

La culata está fabricada con una aleación de acero forjado y tiene una esfera que per-
mite al tubo girar 360º, mientras que el collar de seguro de esfera de culata se encarga de
prevenir que el tubo se salga de la placa-base.
En su centro, la culata aloja un percutor sustituible. Usualmente hay un percutor de re-
puesto en la caja de herramientas, una rosca interna que sirve para ensamblar el tubo; una
superficie pulida en el extremo con rosca es utilizada para sellar ante la salida de gases en
conjunto con la superficie pulida del tubo.

Figura 9. Conjunto de la culata.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

La placa-base tiene una abrazadera de la esfera de la culata hecha de dos mitades y un


tornillo de abrazadera que mantiene el tubo conectado a la placa-base y, si se desea, fija el
tubo en la placa-base en cualquier posición.
La placa-base está fabricada de planchas de acero soldadas y es de diseño redondo; esta
base soporta el retroceso del tubo durante el tiro.
En la parte inferior se encuentran las costillas de anclaje, las cuales previenen que la
placa-base se mueva durante el tiro; la parte superior del asiento de la esfera de la culata
sirve de pivote para el conjunto del tubo.

49
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Placa-base
Abrazadera esfera
de culata Tornillo abrazadera
de culata

Figura 10. Conjunto de la placa-base.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

Asiento esfera de culata

Gancho

Costillas de anclaje

Figura 11. Conjunto de la placa-base y gancho


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

Hay un gancho soldado a la superficie superior de la palanca de base y sirve para en-
ganchar la eslinga de trasporte.

1.2.4.2. Tambor de alcances

Se utiliza el tambor de alcances para apuntar el arma en elevación, de acuerdo con la


distancia y a las condiciones topográficas, con el propósito de impactar el blanco al dis-
parar el mortero; se encuentra instalado en el extremo de la boca del mortero, en el lado
izquierdo del tubo.
50
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

Burbuja de nivel

Mecanismos de
elevación

Figura 12. Conjunto de tambor de alcances.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

El tambor de alcance contiene:


• Burbuja de nivel
• Mecanismos de elevación.
La burbuja de nivel está instalada en el tambor de alcances y se mueve justo con el mis-
mo. El mecanismo de elevación contiene escalas de alcance para incrementos de carga 0,
1 y 2, lo cual indica la carga correcta que hay que dejar en el proyectil para lograr el alcan-
ce deseado y elevar o inclinar el tubo hasta que la burbuja llegue al centro de su trayecto.

Línea de fe
Tubo

Figura 13. Línea de fe.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

51
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Al lado de las escalas del tambor de alcances están las marcas para incrementos de car-
ga 0, 1 y 2 y una escala universal en milésimas marcadas en color rojo con ángulos desde
800 milésimas a 1.450 milésimas.
Esta escala universal debe ser utilizada al disparar granadas de mortero que manejen
otros tipos de estas, en tal caso serán utilizadas las tablas de alcances para cada tipo de
granadas.
La burbuja del tambor de alcances es autoiluminada y debe estar ubicada en el centro
de su trayecto, cuando el tambor de alcances se encuentra fijado en el alcance o ángulo de
elevación deseado. Cuando no se encuentre en uso, el tambor estará cubierto con su tapa
de cuero.

1.2.5. Principios de tiro

El mortero se dispara dejando caer el proyectil por la boca de fuego. El proyectil des-
ciende por su propio peso y hace impactar el cartucho de ignición contra el percutor; en
consecuencia, el cebo es detonado y la llama causada por el cartucho balístico enciende
la carga propulsante. La presión creada por la quema de la carga propulsora empuja la
granada hacia arriba y fuera del tubo.
La banda conductora de la granada previene el escape de gases a través del proyectil
al pasar a lo largo del tubo. Al salir del tubo, el proyectil se lleva el cebo y el cartucho de
ignición, de manera que el mortero queda listo para recibir y disparar la siguiente granada.

1.2.5.1. Preparación del mortero para disparar

El mortero es transportado como un conjunto completo utilizando la correa de trans-


porte.
La preparación para disparar el mortero comprende las siguientes fases:
• Emplazamiento de la placa-base:
1. Deposite la placa-base en la posición deseada sobre el suelo y, de ser necesa-
rio, cave un pequeño hueco en la tierra para proporcionar a la placa-base un
asiento inicial. Usualmente, la placa-base se asentará, en tierra normal, por el
retroceso de las dos o tres primeras granadas.
2. No obstante, si hay que ubicar el mortero en un declive pronunciado o sobre
un suelo poco uniforme, puede ser necesario preparar una superficie horizon-
tal que sirva de lecho a la placa-base.
3. En un lugar rocoso, puede ser necesario utilizar sacos de tierra o de arena para
mantener la placa-base en su sitio.
4. Luego de haber emplazado la placa-base, retire la tapa de la boca, la cual pue-
de quedar atada al gancho de la placa-base.
• Montaje del tubo en la placa-base (en caso de mortero desmontado):
1. Asegúrese de que el asiento de la placa-base esté limpia.

52
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

2. Deposite la esfera de la culata en su órbita en la placa-base. La línea de fe,


pintada a lo largo del tubo, debe estar dirigida hacia arriba.
3. Abra bien la abrazadera, ajuste ambas mitades del collar de la esfera de la
culata en posición, sobre la órbita de la placa-base y alrededor de la esfera de
la culata de la recámara; asegúrese de que el extremo abierto del collar esté en
línea recta con la línea de fe de indicación del tubo.
4. Inserte el tornillo de cierre en el hueco de la mitad derecha del collar y atorní-
llelo. Tense con el tubo, aproximadamente a 45º de elevación.

Figura 14. Montaje del tubo en la placa-base.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.
• Entrenamiento:
1. Este mortero es utilizado con cargas 0, 1 y 2, únicamente.
2. Deposite la placa-base adecuadamente en el suelo, tal como se describió an-
teriormente.
3. Afloje la perilla del tornillo de apriete del collar para permitir movimiento
libre del tubo.
4. Sitúese al lado izquierdo del mortero, con su rodilla izquierda en tierra y el pie
derecho presionado el borde de la placa-base.
5. Sujete el mortero con su mano derecha.
6. Fije la elevación deseada en el tambor de alcances. Esto se consigue alineando
la flecha indicadora con el alcance deseado respectivo en la escala elegida.
7. Apunte el mortero hacia el blanco utilizando la línea de fe del tubo.
8. Nivele la burbuja de elevación, ya sea elevando o inclinado el tubo. La burbu-
ja debe quedar en el centro de su trayecto.
9. Apriete el collar de la esfera de culata con su mano derecha, baje su cabeza y
suelte una granada en el ánima.
53
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

10. Utilizando la mano derecha, introduzca la granada en la boca del tubo, (prime-
ro la cola), hasta el anillo obturador. La granada debe estar preparada con la
carga adecuada y el alambre de seguridad quitado de la espoleta.

ADVERTENCIA
La pierna nunca debe estar en línea con el tubo.

NOTA
En caso de una detonación con dos operadores, el operador número 2
debe preparar y cargar la munición luego de recibir la orden del operador
número 1.

Carga 2
Carga 1

Figura 15. Preparación del mortero para disparar cargas propulsoras.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

• En caso de que el mortero esté desmontado, se montará el conjunto del tubo en la


placa-base.
• Al concluir las fases anteriores, se emplazará el mortero y este quedará listo para
disparar, siguiendo el procedimiento de “entrenamiento”.

54
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

1.2.6. Mantenimiento

1.2.6.1. Lubricación

La lubricación sirve para mantener el equipo en buenas condiciones de servicio y prevenir


daños causados por el clima y las acciones. Este procedimiento de lubricación será reali-
zado por la dotación, bajo supervisión del comandante.

Tabla 2. Guía de lubricación


Pieza Instrucciones Lubricante
Ánima del tubo Limpie y aceite levemente. Aceite lubricante
Superficie exterior del tubo, Limpie, aceite levemente y
Aceite lubricante
incluyendo la culata luego seque.

Culata, tubo y rosca del Limpie y cubre con una fina


Grasa de grafito
percutor capa de grasa.
Asiento de placa-base Limpie y lubrique levemente. Grasa
Tornillo de collar tensor Limpie y aceite levemente. Aceite lubricante
Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

• Tipos de lubricación
-- Compuesto RCB de limpieza. Ánima de rifle de acuerdo con MIL-C-372 o
equivalente.
-- Aceite lubricante Shell × 100 SAE30 o equivalente.
-- Grasa: Omega 66, Molikote BR2, Shell Barbata 6.

1.2.6.2. Limpieza del mortero

Después del tiro o del entrenamiento:


• Desarme los conjuntos del mortero y mientras limpia las diferentes piezas, revíselas.
En caso de detectar algún defecto, informe a sus superiores inmediatamente.
• Limpie el polvo y la suciedad con una brocha y paño delgado y limpio.
• Con una varilla de limpieza y un cepillo limpie todas las superficies con movimien-
tos de vaivén y a todo lo largo del tubo. Asegúrese de que el percutor quede bien
limpio. Asegúrese de que el ánima quede limpia de polvo, hollín o corrosión, entre
otros.
• Sustituya la brocha por un cabezal de limpieza. En un paño limpio envuelva la con-
tera y limpie el ánima con aceite lubricante.
• Aplique grasa Molikote BR2 a las roscas de la recámara/tubo y del percutor.
55
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

1.2.6.3. Limpieza del tambor de alcances

• Limpie el tambor de alcances con un cepillo seco, sin solvente de limpieza, es decir,
no use nafta, kerosén, etc.
• Bajo ninguna circunstancia el tambor de alcances debe ser lubricado, exceptuando
las piezas que lo conectan al mortero.

1.2.6.4. Antes de disparar

• Seque el ánima del tubo utilizando una barra con contera de limpieza envuelta en
un paño limpia.
• Asegúrese de que todos los mecanismos funcionan correctamente y están lubrica-
dos.
• Lubrique la culata en la placa-base con una grasa adecuada.

1.2.6.5. Después de disparar

• Desarme la culata. Inserte el mango de la llave del percutor en el hueco de la cu-


lata. Golpee ligeramente el mango con un martillo. Desatornille del tubo la culata.
Limpie el ánima del tubo con un cepillo de bronce o con una barra de limpieza para
alejar el hollín. Utilice una mezcla RBC.
• Sustituya el cepillo por una contera de limpieza envuelta en un paño fino y seco y
luego limpie el ánima del tubo con franelas empapadas en aceite hasta que la franela
salga limpia de hollín y suciedad.
• Extraiga el percutor de la culata utilizando la llave del percutor. Golpee ligeramente
el mango de la llave con un martillo. Asegúrese de que la llave es la correspondiente
al percutor.
• Limpie las roscas del tubo, de la culata y el percutor. Lubrique todas las roscas con
grasa Molikote.
• Limpie concienzudamente el asiento de la placa-base, seque y aplique una capa de
grasa de Omega 66.
• Limpie y aceite todas las partes no pintadas del mortero.
• Instale el tubo en la base del mortero.
• Si detecta algún defecto, informe inmediatamente.

1.2.6.6. Inspección del mortero

El mortero debe ser revisado para verificar la limpieza y el funcionamiento correcto antes
y después de disparar o de entrenarse.

56
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

• Fallas de tiro: El manejo y el mantenimiento apropiados del mortero antes, durante


y después de disparar, prevendrán fallas de tiro.
Las fallas de tiro pueden ser causadas por un proyectil trabado en el tubo sin im-
pactar el percutor o por un proyectil que, aun luego de haber impactado el percutor,
no se consigue funcionar.

ADVERTENCIA
No mire hacia dentro del tubo. Tampoco trate de forzar la granada hacia el
fondo del tubo.

En caso de duda respecto al impacto del proyectil contra el percutor, el jefe de la


escuadra, parándose a un lado del tubo, debe sacudirlo. Si esta acción no causa que
el proyectil se dispare, espere al menos un minuto antes de extraer el proyectil, para
prevenir accidentes a causa de una posible acción demorada del cartucho balístico.

• Extracción de un proyectil fallido: Para extraer una granada fallida, proceda de la


siguiente manera:
-- Solo un mínimo de personas, preferiblemente no más de dos, debe encargarse
de la extracción, manteniéndose alejados del frente y del extremo posterior
del tubo.
-- Mientras una persona sujeta el tubo, otra desatornilla el tornillo del collar de
la esfera de la culata para retirar el tubo de su órbita en la placa-base. Si la
temperatura del tubo es excesiva, asegúrese de sujetar el tubo por el protector
de mano.
-- La primera persona levanta el fondo del tubo, teniendo cuidado de elevarlo
establemente, verificando que el proyectil se deslice con lentitud y solamente
hacia la boca del tubo.
-- En ningún caso se debe bajar nuevamente la culata, debajo de la posición
horizontal, hasta que el proyectil esté bien alejado.
-- Este procedimiento sirve para prevenir daños al personal a consecuencia de
un tiro accidental mientras que el tubo no esté fijado a su placa-base.
-- Al deslizarse el proyectil fallido fuera de la boca del tubo, la segunda persona
lo debe coger.
-- Revise que no hayan quedado sustancias ajenas dentro del tubo. Si las hay,
extráigalas.
-- En caso de ver que la cápsula iniciadora o el estopín se encuentra picado, es
necesario alejar el proyectil del mortero y de la dotación.

57
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

-- Si la capsula iniciadora o el estopín no se encuentran picados, invierta el tubo


y sacúdalo para desalojar cualquier residuo del último proyectil disparado
que pudiera haber quedado en el tubo.
-- Instale el mortero en la placa-base y reanude el proceso de tiro.
-- Si inmediatamente después de reanudar el tiro ocurre una nueva falla, revise
si el percutor está roto, dañado o flojo.

58
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

1.3. Mortero de 60 mm tipo Comando

Figura 16. Mortero de 60 mm tipo Comando.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

1.3.1. Generalidades

El mortero tipo Comando de 60 mm es un arma extremadamente liviana operada por un


solo hombre. El mortero se mantiene en la posición de tiro al poner la placa-base sobre el
terreno o contra un muro, y sosteniendo el tubo con una mano en el ángulo de elevación
deseado. La otra mano es usada para cargar la granada en el mortero, y luego para accionar
la perilla de tiro.
El percutor es accionado por medio de la perilla de tiro que permite disparar el mortero
de 60 mm tanto en ángulos altos como ángulos bajos (menores de 45°); estos últimos án-
gulos son necesarios para la lucha en zonas urbanas, donde las distancias son muy cortas.
La escala del instrumento de puntería muestra los alcances en metros. En el alojamien-
to del instrumento de puntería se encuentra la manija de transporte del mortero. En el tubo
hay una cinta para proteger la mano de quien sostiene el tubo, al calentarse este durante
el tiro.
El mortero tipo Comando de 60 mm dispara munición reglamentaria de 60 mm, aunque
hay limitaciones en las cargas, tal como se indica en el propio mortero y en la escala de
los instrumentos de puntería.

1.3.2. Características técnicas

• Alcance (tipo indirecto) 100-800 metros


• Cadencia de tiro máximo por minuto 20 granadas

59
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Cadencia de tiro por minuto 14 granadas


• Calibre 60 mm
• Cargas 0 (solo cartucho) y 1
• Depresión máxima 40 grados
• Elevación De 0° a 80°
• Fabricación sudafricana
• Longitud de la correa de puntería 994 mm
• Longitud total 533 mm
• Peso de la granada 1,72 kg
• Peso 5,7 kg

1.3.3. Características tácticas

• Arma de gran movilidad.


• Permite el disparo por encima de las propias tropas.
• Bate zonas de profundidad y dirección.
• El transporte puede efectuarse por un solo hombre.
• Su potencia de fuego produce en el enemigo efectos morales y materiales.
• Fácil mimetismo.
• Fácil transporte.
• Sistema tiro a tiro.
• Trayectoria curva.
• De avancarga.
• Cañón de ánima lisa.
• Alimentación manual.
• Percusión automática.

1.3.4. Conjuntos y partes del mortero tipo Comando

Las principales partes del mortero son:


1. Tubo
2. Culata con el mecanismo de disparo
3. Placa-base
4. Instrumento de puntería con la manija de transporte

60
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

1.3.5. Localización de fallas y averías

El correcto mantenimiento antes, durante y después del tiro, evitará la aparición de averías
y la ocurrencia de accidentes durante el ejercicio de tiro.

1.3.5.1. Fallas en el tiro

Si estando la granada dentro del mortero se presenta alguna interrupción en el tiro, esta
puede ser debida a falta de toma de fuego del cartucho, lo cual puede obedecer a las si-
guientes causas:
• El percutor, por cuestiones mecánicas, no golpea la cápsula del cartucho de proyec-
ción o lo hace con energía insuficiente.
• La cápsula del cartucho de proyección o su carga de proyección están en malas con-
diciones, por lo cual no se provoca la combustión o esta se interrumpe. En este caso
se desechará la granada.
• Si se constata que la cápsula no está percutida, ello puede deberse a que la granada
no ha llegado a su correcta posición de carga por defectos dimensionales, por defor-
maciones del cañón o por suciedad en el ánima. En el último caso, proceda a limpiar
el interior del cañón.

1.3.5.2. Fallas en disparo tiro a tiro

• Percutor roto o deformado: sustitúyalo y verifique con la plantilla correspondiente.


• Ruptura o pérdida de elasticidad del muelle antagonista: sustitúyalo.
• Desgaste de los dientes del engrane o del sector dentado de la caja del muelle real:
sustitúyalo.
• Cuerpos extraños en ánima: limpie e inspeccione el ánima.
• Contracción del percutor: limpie el alojamiento, el mecanismo de disparo y el de
percusión.
• Bloqueo del disparador: gire el mando de “puesta en seguro automático” hasta el
máximo en sentido inverso al de las fechas.
• Excesivo engrase del bloque de cierre: limpie y luego engrasar ligeramente.
• Tapón del culote de la granada poco enroscado: enrosque a fondo.

1.3.5.3. Fallas en disparo automático

• Falla del cartucho de protección: retire el cartucho.


• Cuña para “seguro y automático” rota: sustitúyala.
• Cuerpos extraños en el ánima: limpie e inspeccione.
61
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Tapón del culote de la granada poco enroscado: enrosque a fondo.

1.3.6. Aseo y mantenimiento

El mortero debe estar siempre limpio, y cuando no se esté usado debe estar ligeramente
engrasado.
Antes de que entre en acción, verifique que el tubo esté debidamente instalado y en-
cajado en la culata, y que el ánima del tubo esté limpia y seca. Pruebe el mecanismo de
disparo haciendo girar varias veces la perilla de tiro.

1.3.6.1. Tarea de mantenimiento después del tiro

Estas tareas deben realizarse siempre en un lugar limpio, preferiblemente sobre una mesa.
1. Saque el tubo de la culata apretando el retén C-371 y haciendo girar el tubo en sen-
tido inverso al de las manecillas del reloj hasta que se suelte de la culata.
2. Saque el casquillo del orificio del percutor C-373 usando la herramienta especial
C-368.
3. Sostenga con la mano izquierda la culata, verificando que el percutor C-376 mire
hacia abajo en dirección a la mesa. Haga girar la perilla de tiro con su mano derecha,
y el conjunto del percutor C-374 saltará.
4. Limpie y engrase ligeramente todas las piezas.
5. Instale todos los elementos en orden inverso.
6. Verifique que el casquillo del orificio del percutor C-373 y el tubo C-370 estén de-
bidamente ajustados.

1.3.7. Mortero tipo Comando en unidades de montaña

El terreno accidentado y abrupto y el clima adverso y difícil imponen unas servidumbres


al material que hace que la guerra se desarrolle con menos máquinas, llegando incluso a
que la única actuación posible sea la del hombre, provisto exclusivamente de sus armas
individuales. Las condiciones impuestas por el terreno en montaña que afectan al empleo
de esta arma son las siguientes:
• Fraccionamiento de las unidades
• Empleo de efectivos reducidos
• Facilidad para la maniobra de las pequeñas unidades
• Dificultad de apoyo por el fuego
Como consecuencia de fraccionamiento de las unidades, los jefes de estas tendrán ma-
yor grado de iniciativa y habrá que dotarlos con los medios táctico-logísticos necesarios
para que tengan una cierta autosuficiencia.

62
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

El terreno de montaña permite realizar infiltraciones a tropas muy especializadas y


móviles. De la distribución de las fuerzas en amplios frentes se derivan acciones aisladas
tácticamente independientes.
Como consecuencia de las características del terreno, el apoyo por el fuego es más
difícil en montaña que en terreno llano y adquieren especial relevancia las armas de tiro
curvo.
En montaña, en el combate ofensivo es frecuente la ejecución de acciones de infiltra-
ción de objetivo limitado a cargo de pequeñas unidades especiales. Estas fuerzas, necesa-
riamente de reducida entidad, actuarán normalmente aprovechando al máximo la veloci-
dad y la sorpresa con gran autonomía táctica y muy diluida, para las que el apoyo por el
fuego de los morteros tipo Comando puede ser decisivo.
En la defensiva conviene resaltar que la existencia de numerosos ángulos muertos de-
lante de las posiciones —que podrán ser utilizados por el enemigo para avanzar en cubier-
to y al menor rendimiento de las armas automáticas— hace que los morteros adquieran
una especial significación, lo que unido a la dificultad de organizar un completo plan de
fuegos impone un mayor empleo del movimiento, tanto para acciones de vigilancia sobre
los espacios no batidos, como para reacciones contra infiltraciones enemigas a través de
ellos, acciones que puedan ser favorecidas por el fuego de los morteros.
• En el combate ofensivo. las misiones de las compañías son:
-- Asegurar la posesión de alturas o pasos (acciones que pueden estar precedi-
das por golpes de mano).
-- Ejecutar acciones sobre flancos enemigos y de infiltración.
-- Ejecutar ataques a las líneas de comunicación enemiga.
Para todas estas misiones se requiere una gran movilidad y rapidez de movimiento, lo
que es incompatible con un equipo pesado y voluminoso, por lo cual resulta adecuado el
empleo de esta arma para privarlos de un apoyo de fuego imprescindible en estas acciones.
• En el combate defensivo sus misiones serán:
-- Información sobre el enemigo
-- Mantener el contacto con el enemigo
-- Acciones de sorpresa sobre el enemigo
-- Reserva muy móvil
-- Cubrir zonas de terreno impracticables
En todas estas misiones las acciones deben ser dinámicas, defendiéndose tanto por el
movimiento como por el fuego, para lo que es idóneo el mortero tipo Comando por su
fácil y rápida entrada en posición.
En la retirada se aprovechará la movilidad de estas compañías para retardar el avance
enemigo, siendo de gran utilidad el empleo del mortero en acciones por el fuego para ca-
nalizar el movimiento enemigo.

63
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Además de lo anterior, las compañías pueden llevar a cabo:


-- Golpes de mano sobre posiciones enemigas ligeramente organizados.
-- Acciones por sorpresa sobre puestos de mando.
-- Acciones audaces y fugases sobre columnas en marcha y campamentos. Las
unidades de infantería en montaña no podrán recibir normalmente apoyo tan
continuo y eficaz por parte de otras armas, por lo que deben contar con otras
armas propias de tiro curvo que suplan las deficiencias del apoyo de fuego
que el terreno impone.

1.3.8. Mortero tipo Comando en compañías de operaciones especiales

Prácticamente lo dicho paras las unidades de montaña se puede hacer extensivo a las
unidades de operaciones especiales. En estas unidades cobra singular valor el empleo del
mortero tipo Comando para todas aquellas misiones en que se requiera una gran movilidad
y rapidez de movimiento, condiciones incompatibles con el empleo de un equipo pesado
y voluminoso. Las misiones asignadas a estas unidades se desarrollan en muchos casos en
la retaguardia enemiga, llevando a cabo acciones de hostigamiento, interdicción, golpes
de mano y emboscadas.
Todo ello hace que en estas unidades se haga uso de este mortero, ya que los factores
peso y volumen deben ser aquilatados al máximo. Como, además, sus acciones se desa-
rrollan a corta distancia del enemigo, el inconveniente del menor alcance de esta arma con
respecto al modelo “L” no tiene una gran importancia.

64
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

1.4. Mortero de 60 mm Brandt

Figura 17. Mortero de 60 mm Brandt.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.
1.4.1. Generalidades

Los morteros de 60 mm se caracterizan por la sencillez en su funcionamiento. El mortero


es disparado al soltarse la granada que está en la boca de fuego, la cual cae por su propio
peso y provoca que el percutor golpee el cartucho balístico cuando la granada llega al
fondo del tubo; como resultado, la llama causada por la ignición del cartucho balístico
inflama la carga propulsora.
La presión causada por la quema de la carga propulsora impulsa la granada hacia arriba
y fuera del tubo. La poca luz que hay en las paredes del tubo y el diámetro de la granada
impiden que los gases producidos por la ignición se escapen.

1.4.2. Características técnicas

• Alcance máximo con granada MA2-A2 1.800 m


• Alcance máximo con granada Tampella 2.000 m
• Cadencia de tiro máximo por minuto 30
• Cadencia de tiro por minuto 18
• Elevación en grados 40° a 85°
• Longitud del cañón 82 cm
• Peso de la placa-base 5,8 kg
• Peso del bípode 7,5 kg
• Peso del mortero completo 20,5 kg
• Peso del tubo 7,2

65
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Puntería en dirección a cada lado 150 milésimas


• Una vuelta en el volante en dirección corrige 15 milésimas
• Una vuelta en el volante en elevación 0,5°

1.4.3. Características tácticas

• Arma de gran movilidad.


• Permite disparar por encima de las propias tropas.
• Bate zonas en dirección y profundidad.
• El transporte pude efectuarlo un solo hombre.
• Con el dispositivo especial permite el fuego nocturno.
• Su potencia de fuego produce en el enemigo efectos morales y materiales.
• Sistema tiro a tiro.
• Trayectoria curva.
• De avancarga.
• Cañón de ánima lisa.
• Alimentación manual.
• Percusión automática.
• Calibre 60 mm.

1.4.4. Conjuntos y subconjuntos del mortero de 60 mm Brandt

El mortero se divide en tres conjuntos:

1.4.4.1. Conjunto del tubo

• Línea de fe
• Tubo
• Percutor
• Culata
• Encastre del alvéolo
• Cabeza esférica

1.4.4.2. Conjunto del bípode

• Alojamiento aparatos de puntería


• Amortiguador

66
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

• Articulación
• Biela
• Collar
• Encastre de la biela
• Manivela de la biela
• Manivela del tornillo en dirección
• Manivela del tornillo en elevación
• Pata derecha
• Pata izquierda
• Tornillo de elevación
• Tornillo del collar
• Tornillo en dirección
• Uñas
• Zapatas

1.4.4.3. Conjunto de la placa-base

• Alvéolo
• Arado
• Argolla estaca base
• Argolla transporte
• Uñas

1.4.4.4. Aparato de puntería M-4 para mortero de 60 mm Brandt

• Aleta de fijación
• Colimador
• Escala de elevación
• Escala en dirección
• Mira abierta
• Nivel de elevación
• Nivel horizontal
• Soporte
• Tambor de elevación micrométrico
• Tambor en dirección

67
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

El aparato de puntería es usado para apuntar el tubo del mortero en dirección y eleva-
ción, conforme a la distancia y a las condiciones topográficas, con el propósito de alcan-
zar un objetivo. El colimador está montado y se mueve simultáneamente con la perilla
transversal, alineando el aparato de puntería con el objetivo (jalón); el colimador tiene una
línea roja que indica las milésimas de puntería, la cual se puede variar, aflojando la perilla
de la escala en dirección y girando el colimador hasta alinear la línea de fe con la dirección
deseada. El sistema de elevación tiene una escala de alcance que indica la carga que se
debe utilizar y el ángulo de elevación en milésimas para el alcance deseado.
Sin embargo para el ángulo de elevación y las cargas que se deben utilizar es necesario
consultar las tablas de tiro de las granadas que se van a lanzar.
La nivelación de la brújula de elevación confirma el ángulo de inclinación del tubo. Por
su parte, la manivela de la biela permite nivelar la burbuja de dirección y así se confirma
la nivelación del mortero en relación con el terreno.
Para poner el aparato de puntería en el mortero debe girarse la cola de milano 90°, en-
cajando el soporte en la base del bípode. Para sacar el aparato del mortero, primero se gira
la aleta de fijación 90° y se hala hacia arriba para sacarlo del bípode.

1.4.5. Desarme y arme

• Generalidades
La dotación del mortero deberá desmontar y montar solamente los conjuntos y sub-
conjuntos descritos. Las operaciones no descritas acá no deberán ser realizadas por
la dotación, pero sí por el personal calificado de artillería.
Como que la cantidad de componentes permitida para montaje y desmontaje por
la dotación es limitada, esta sección tratará solamente el montaje y el desmontaje de
unidades íntegras.
• Conjunto del tubo
-- Desmontaje de la culata:
¾¾ Inserte el cabo de la llave de tuercas en el orificio de la esfera de la
culata.
¾¾ Gire la culata en sentido antihorario.
¾¾ Sacar la culata.
-- Desmontaje del conjunto del percutor
¾¾ Ponga la llave de tuercas en la cabeza hexagonal del percutor.
¾¾ Gire la llave en sentido antihorario y saque el percutor.

ADVERTENCIA
Antes de montar el percutor, engrase todas las superficies guías y las enros-
cadas con grasa de grafito.

68
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

• Mango de transportación del mortero


-- La tela protectora para las manos podrá ser removida desatándose el cordón.

1.4.6. Fallas del mortero Brandt en el tiro

• Generalidades
El mantenimiento propio del mortero, antes, durante y después del tiro evitará fallas
de tiro.
• El mortero no dispara
Las fallas de tiro pueden ser causadas por una granada presa en el ánima sin recibir
el golpe del percutor, o es posible que sí reciba el golpe, pero que falle la ignición.

ADVERTENCIA
No mire dentro del tubo y no intente forzar la granada hacia abajo del tubo.

Cuando existe alguna duda acerca de si la granada fue golpeada o no por el


percutor, el comandante de la dotación, permaneciendo al lado del tubo, sacudirá
cuidadosamente el tubo, teniendo precaución de permanecer al lado de este.
Si la acción antes descrita no causa el disparo de la granada, espere por lo menos
un minuto para sacarla, con el fin de evitar un accidente de una posible acción de
retardo del cartucho balístico.
• Para remover la granada fallida
Solamente un mínimo de personal (preferiblemente no más de dos) deberá efectuar
la extracción, conservándose lejos del frente y lado trasero del tubo.
Al tiempo que uno de los dos hombres agarra el bípode en la posición el segundo
gira el tubo 45°. Para sacar el tubo del asiento esférico en la placa-base, si la tem-
peratura del tubo es excesiva, se deberá tener cuidado y empuñarse por medio de la
tela protectora del mango de transportación.
Uno de los hombres levanta con cuidado y firmeza la parte inferior del tubo, ve-
rifica que la granada se deslice lentamente y solo en dirección de la boca del tubo.

ADVERTENCIA
En ninguna circunstancia, la culata deberá ser nuevamente bajada para una
posición horizontal hasta que haya sido removida. Con esto se busca evitar
el posible que puede ocasionar de un disparo accidental mientras el tubo se
encuentra separado de la placa-base.

Cuando la granada fallida se desliza fuera de la boca del tubo, deberá ser agarrada
por el segundo hombre.
69
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Verifique que no haya elementos extraños dentro del tubo, y si existe, debe re-
moverlo. Si se encuentra que el detonador del cartucho balístico tiene alguna falla,
la granada deberá ser puesta lejos del mortero y de la dotación. Si el detonador no
posee depresión, invierta el tubo y sacúdalo para desalojar la última granada no dis-
parada, la cual pudo haber quedado en el tubo.
Monte el tubo en la placa-base y reanude el tiro. Si inmediatamente después de
renovado el tiro, ocurre una nueva falla, verifique que el percutor no esté roto o que
el tornillo de la culata no esté flojo.

1.4.7. Identificación y empleo de los accesorios del mortero de 60 mm Brandt

Los siguientes son accesorios comunes a los morteros Brandt:

1.4.7.1. Jalones

Los jalones de puntería para los morteros de 60 mm pueden improvisarse cuando sea
necesario. Generalmente, se suministra con el mortero Brandt, el jalón de puntería M 10,
el cual tiene 60 cm de longitud y está provisto de una aliada graduada en milésimas. Los
jalones se usan para determinar la dirección de tiro en relación con la placa-base y para
alinear posteriormente el aparato de puntería por medio del colimador. Deben emplearse
dos jalones, uno de puntería a 15 metros de la placa-base y otro de vigilancia a 25 m, for-
mando así una línea recta definida entre los jalones, el colimador del aparato de puntería
y el objetivo, representando la dirección de tiro.
Para poner el jalón de puntería, primero clave una estaca en el sitio donde se va ubicar
el mortero. En ella ponga una brújula, busque el azimut de tiro y clave un jalón, teniendo
el cuidado de dejarlo vertical. Una vez alineado el jalón de puntería, ponga el jalón de
vigilancia sobre la misma línea-“jalón” de puntería, de tal manera que solo se vea un ja-
lón desde la posición del mortero. El jalón de puntería generalmente se denomina “jalón
base”.

Jalón de vigilancia 10 metros Jalón de puntería 15 metros

Figura 18. Alineación de los jalones de puntería.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

70
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

• Brújula: El empleo principal de la brújula en los morteros es la medición de azimuts


magnéticos que determinan la dirección de tiro.
• Lente de campaña: Sirve para verificar distancias verticales y horizontales (en milé-
simas) facilitando la observación de tiro por parte del observador adelantado.
• Escobillón: Sirve para asear y lubricar el tubo.
• Destornillador: Se utiliza para cambiar el percutor.
• Aparato de puntería: El aparato de puntería M-4 incluye el colimador, una mira
abierta, mecanismos de dirección y de elevación y niveles horizontales y de ele-
vación. Todas estas piezas están sostenidas por la abrazadera, que se fija a la base
transversal del mortero por medio del soporte del alza y de la aleta de fijación.
Cuando las burbujas están centradas, los niveles indican los ángulos de elevación
y dirección en los planos vertical y horizontal. El colimador (o mira del aparato) se
compone de una línea vertical sobre el cuerpo opaco del anteojo dentro del tubo rec-
tangular. El colimador gira en el plano vertical por medio de un pivote, para situar
el punto de mira o de referencia dentro del campo visual; este movimiento no afecta
la elevación del alza. Para transportarlo, el aparato de puntería se quita del mortero
y se guarda en su estuche.
La elevación en grados se indica en la escala de elevación, que está graduada en divi-
siones de 10°. Además, hay un micrómetro que está graduado en cuartos de grado (¼°).
La desviación lateral se indica en milésimas en la escala de dirección. Las direcciones
para las desviaciones a derecha e izquierda se indican con las letras ‘R’ (rigth, es decir,
derecha) y ‘L’ (left, es decir, izquierda) y por flechas.
La desviación se limita a 150 milésimas. Cuando se marca una dirección de cero, la
visual queda paralela al plano de tiro. El colimador y la mira abierta tienen líneas verti-
cales de referencia y colocan la elevación según se desee. Cuando se mueva el colimador
al extremo posterior y con un ángulo de 40°, la elevación de la parte superior de la mira
abierta será de 2° por debajo del eje del tubo. Esta es una característica que debe tenerse
en cuenta cuando se trata de determinar la elevación mínima próxima para pasar sobre
objetos cercanos. Para colocar el aparato en el mortero, se introduce el soporte en su alo-
jamiento en el bípode, presionando la aleta de fijación hasta asegurar firmemente el apa-
rato al mortero. Para sacarlo, se presiona primero la aleta de fijación y después se extrae
directamente hacia arriba.

1.4.8. Funcionamiento del mortero de 60 mm Brandt

El funcionamiento de los morteros está sometido a dos importantes fenómenos que afec-
tan el movimiento de los proyectiles: la balística interior y la balística exterior.

1.4.8.1. Balística interior

La balística interior trata sobre los factores que afectan el movimiento del proyectil dentro
del tubo. Estos factores son de interés, ya que influyen sobre la velocidad del proyectil

71
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

al salir del tubo (velocidad inicial) y, por lo tanto, inciden en el alcance que adquiera el
proyectil. Entre estos factores tenemos:
• Desgaste del tubo: El desgaste de la superficie interna del tubo (erosión) lo
ocasiona el movimiento de los gases y de los residuos generados por la com-
bustión de la carga de la proyección y por la fricción entre los proyectiles y el
ánima. El aumento del ánima que resulta de esta acción permite que los gases de
proyección se escapen entre el proyectil y el ánima, con lo cual se produce una
disminución en la velocidad inicial. A medida que aumenta el ánima, el proyectil
puede ser empujado aún más dentro del tubo, haciendo que aumente el volumen
de la recámara, con lo cual hay una reducción en la presión y, por ende, dismi-
nuye la velocidad inicial.
• Banda de forzamiento: La banda de forzamiento debe estar lisa y libre de rebabas y
ralladuras, a fin de que permita al proyectil un buen asiento. En caso contrario el gas
escapará y la velocidad inicial disminuirá.
• Carga de proyección: Las diferencias de temperatura y el contenido de humedad de
la carga de protección ocasionan variaciones en la duración de quema, lo cual incide
en la variación de la velocidad inicial; las modificaciones de posición de las cargas
cambian la velocidad con que se quema la pólvora y esto ocasiona un cambio en la
velocidad inicial del proyectil.
• Peso del proyectil: Los proyectiles, aunque sean del mismo calibre, pueden variar
de peso. Un proyectil que pese más de lo reglamentario, sin que cambie ninguna otra
condición, saldrá de la boca de fuego a una velocidad menor que aquel que tenga el
peso reglamentario.
• Tolerancia de fábrica: Una ligera variación del tubo en los aspectos reglamentarios,
en los lotes de carga de proyección y en los lotes de fulminantes ocasionará peque-
ñas variaciones en la velocidad inicial del proyectil.
• Tubo aceitoso: Antes de que se dispare el arma, se debe quitar del cañón el aceite
que tenga el tubo. Un tubo con aceite ocasionará variaciones en la velocidad inicial
del proyectil. No se deben de aceitar los proyectiles.

1.4.8.2. Balística exterior

Es la ciencia que trata de los factores que afectan el movimiento de un proyectil después
de salir de la boca y a lo largo de su trayectoria hasta el blanco. Entre estos factores se
encuentran:
• La densidad del aire: Un aumento en la densidad del aire incrementa la resistencia
del proyectil al movimiento y, por lo tanto, disminuye su alcance.
• Temperatura del aire: Las variaciones en la temperatura del aire cambian la veloci-
dad y el sonido y, por lo tanto, modifican la relación entre la velocidad del proyectil
y la velocidad del sonido. A velocidades iniciales bajas (cargas bajas), la temperatu-
ra del aire tiene poco efecto sobre el alcance, pero a velocidades iniciales cercanas
72
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

mayores que la velocidad del sonido, las variaciones en la temperatura del aire tie-
nen un efecto apreciable en el alcance del proyectil.
• Viento: El viento puede modificar la trayectoria normal de un proyectil. Por ejem-
plo, un viento de frente disminuye el alcance, un viento desde la derecha mueve el
proyectil hacia la izquierda y el efecto del viento oblicuo está dividido en compo-
nentes paralelos a la dirección de fuego y perpendicular a este.
• Velocidad inicial: Una variación en la velocidad inicial ocasionará un cambio en el
alcance.
• Coeficiente balístico: El coeficiente balístico de un proyectil en particular es la capa-
cidad de ese proyectil para contrarrestar la resistencia del aire. Este coeficiente varía
de acuerdo con la forma, el acabado, el diámetro y el núcleo del proyectil.

1.4.9. Aseo, cuidado y mantenimiento del mortero de 60 mm Brandt

1.4.9.1. Elementos para el aseo y conservación

• Carbonato de soda: Es un polvo blanco sin olor, soluble en agua que se usa para
asear el ánima: 60 gramos por cada litro de agua hirviendo. Debe tenerse el cuidado
de lavar perfectamente el ánima con agua limpia y secarla completamente después
de usar esta solución, ya que de lo contrario causaría corrosión.
• Jabón: Se debe usar una solución de jabón si no hay carbonato de soda disponible
para asear el ánima. Esta solución se prepara con 150 gramos de jabón por cada 4
litros de agua caliente.
• Aceite lubricado delgado: Se usa para lubricar las partes móviles del mortero y para
proteger las partes metálicas durante breves periodos.
• Preparación contra oxido: Esta preparación es una grasa especial empleada para
preservar el metal cuando se tienen en depósito las armas. Antes de usar el arma
debe quitarse esta grasa.

1.4.9.2. Instrumentos de aseo

• Escobilla de aseo: Se usa para asear el orificio del percutor.


• Escobilla M-9: Tiene un mango en una extremidad y una ranura en la otra.
• Aceitera: Se usa para aplicar aceites a superficies que lo necesiten.
• Pistola para engrase: Sirve para aplicar grasa a presión a las graseras del bípode.

1.4.9.3. Aseo y cuidado cuando no se dispara el arma

• Tubo: Para asear el ánima, se asegura la estopa al escobillón y se humedece en


aceite, introduciéndose por la boca y frotando el ánima de arriba abajo varias veces.
73
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Hecho esto, se repite el procedimiento empleando la estopa limpia y seca hasta


cerciorarse de que el ánima haya quedado perfectamente limpia. Para lubricar el
ánima, se usa estopa limpia humedecida en aceite lubricante delgado. Para asear la
parte exterior del tubo se frota con un paño humedecido en aceite y, si es necesario,
se empleará un cepillo para remover el óxido. Enseguida debe secarse totalmente y
aplicarse una ligera capa de aceite preservativo delgado.
• Percutor: Se quita el percutor, se limpia el orificio con una escobilla y se pasa una
estopa humedecida en aceite para lubricar el orificio. Se limpia el percutor y se
aceita. Se debe revisar el bloque de culata para remover hilos de la estopa que pue-
dan quedar adheridos al percutor o al orificio. Ponga nuevamente el percutor en su
alojamiento.
• Bípode y placa-base: Todas las partes del bípode y de la placa-base deben quedar
aseadas y sin sustancias extrañas; igualmente, las partes móviles y las superficies
pulidas deben quedar cubiertas con aceite. Para asear las superficies metálicas, estas
se frotan con un paño humedecido en aceite y, si es necesario, para remover el óxido
se emplea un cepillo. Enseguida se secan totalmente y se aplica una ligera capa de
aceite preservativo delgado. Esta capa de aceite se debe mantener constantemente.
Para lubricar las partes vitales del bípode, hay cinco aceiteras. Cuando necesitan
lubricación, se aplica el aceite lubricante delgado a presión.

1.4.9.4. Limpieza antes del tiro

Se asea el ánima y el percutor con una estopa limpia y seca. No debe aplicarse aceite a
estas partes antes del tiro. Se asea y aplica aceite lubricante delgado a las partes metálicas
móviles. No debe usarse grasa para este propósito.

1.4.9.5. Limpieza después del tiro

De acuerdo con lo visto anteriormente, debe hacerse un completo aseo del ánima después
de que el arma haya sido disparada. Las superficies exteriores del tubo, el bípode y la pla-
ca-base requieren también un completo aseo, según lo explicado antes.

1.4.9.6. Normas especiales de conservación en campaña

• Nunca dispare un mortero que tenga polvo, lodo, barro o agua dentro del tubo.
• Mantenga el interior del tubo seco y libre de aceite y de materias extrañas durante
el disparo.
• Nunca deje una estopa u otro elemento dentro del tubo o sobre el percutor.
• Si nota que al bípode le falta lubricación, aplique más aceite a las partes que lo ne-
cesiten.
• Todas las superficies móviles se deben aceitar frecuentemente, para evitar su des-
gaste prematuro.

74
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

1.4.9.7. Conservación del material en depósito

• Para la protección del mortero durante cortos periodos debe usarse el aceite lubri-
cante delgado, lo cual es efectivo de dos a seis semanas. Sin embargo, deben inspec-
cionarse semanalmente y la capa de aceite debe renovarse, de ser necesario.
• Si el mortero debe permanecer más de seis semanas en el depósito, debe usarse la
preparación contra óxido para su preservación.
• Nunca debe almacenarse un mortero con cubierta, estuche u obstrucción de cual-
quier clase en el tubo; tales elementos propician la humedad que causa en óxido.

1.4.10. Funcionamiento de las granadas para mortero de 60 mm

El funcionamiento de las espoletas de las granadas de los morteros de 60 mm Brandt y


Soltam es similar. Por lo tanto, el funcionamiento de la espoleta aquí descrito se aplica
a todas las granadas para el mortero, con excepción de las granadas de iluminación. La
característica fundamental de esta espoleta es ser instantánea, estalla por percusión, y así
permite el máximo de efecto de los fragmentos sobre la superficie de la tierra.
• Partes de la espoleta
-- Fulminante
-- Pasador de seguridad
-- Percutor
-- Corredera
-- Blocaje de la corredera
-- Alambre de seguridad
-- Pasador de sujeción
El alambre de seguridad pasa por el interior del cuerpo de la espoleta y por el pasador
de sujeción, de manera que fija fuertemente todas las partes móviles; el alambre de segu-
ridad se quita inmediatamente antes de disparar.
La espoleta solo estará armada cuando el fulminante y el detonador estén alineados con
el percutor y con el iniciador de la carga multiplicadora.
El primer paso en el procedimiento de armar la espoleta es la remoción del alam-
bre de seguridad. La granada se desliza dentro del tubo hasta que el fulminante del
cartucho golpee el percutor. Las fuerzas combinadas de la granada a la culata del
mortero y el impulso que le comunican a la granada los gases de la carga propulsora
hacen que la inercia del pasador de sujeción venza la resistencia de su resorte, mo-
viéndose hacia la base de la espoleta. Este movimiento quita la cabeza del pasador
de sujeción del nicho del pasador de seguridad. El pasador de sujeción va flojo, salta
hacia fuera por medio de su resorte, pero no sale completamente de la espoleta a
causa del tubo del mortero.

75
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Cuando la granada sale de la boca del tubo, el pasador de seguridad (con su resorte)
sale de la espoleta soltando la corredera; esta se mueve por medio del resorte, permitiendo
la alineación del fulminante y del detonador con el percutor y con el iniciador de la carga
multiplicadora. En este momento la espoleta está armada.
Cuando la granada choca contra el suelo, el percutor perfora el fulminante. La llama
enciende el detonador y este, a su vez, enciende el iniciador de la carga multiplicadora.
Finalmente, este multiplicador hace estallar la carga interior de TNT en el cuerpo de la
granada.

1.4.11. Aspectos complementarios

1.4.11.1. Variedad de granadas

• Granada de alto poder explosivo: Esta granada es el proyectil reglamentario que se


suministra para el mortero de 60 mm (se usa con mayor frecuencia que otras gra-
nadas autorizadas). Se emplea principalmente para cubrir blancos enemigos en un
rango de 30 m2.
• Granada de largo alcance M-38: Esta granada está diseñada para ser disparada en
el mortero Soltam con tubo largo, pero también puede ser disparada desde morte-
ros Brandt, para lo cual deben tenerse en cuenta las siguientes precauciones: una
granada M-38 en un mortero Brandt de 60 mm no puede ser disparada con más de
dos cargas auxiliares; las tablas de tiro impresas en los aparatos de puntería en los
morteros Soltam deben emplearse únicamente con esta granada.
• Granada fumígena: Esta granada se usa como elemento de ocultación, mortífero,
incendiario o de envío de señales. Es de diseño similar a la granada de alto poder ex-
plosivo, pero tiene el cuerpo más largo y más delgado y una carga de fósforo blanco.
La carga rompedora se ha ideado para hacer estallar la envoltura de la granada, de
manera que se riegue el fósforo blanco, el cual se inflama tan pronto hace contacto
con el aire. La granada tiene un radio de efectividad de 10 metros y un alcance máxi-
mo de lanzamiento de 1.450 metros.
• Granadas de entrenamiento: Estas granadas se diferencian de las granadas de alto
poder explosivo en el calor, en la carga rompedora y en la efectividad. Se usan en el
entrenamiento y sus cualidades balísticas son idénticas a las granadas de alto poder ex-
plosivo. Tienen una pequeña carga de observación de pólvora negra, en lugar de TNT.
• Granada de iluminación: Esta granada se usa en misiones nocturnas para ayudar a
las tropas terrestres en la observación. Está compuesta de cuatro partes conjuntos:
el del tubo del cárter, el iluminante, el de paracaídas y el de cola; también está equi-
pada con cuatro cargas de proyección. La granada de iluminación pesa aproximada-
mente 4,15 libras y tiene un alcance máximo de 1.000 metros (aproximadamente).
Esta granada es común con los otros artificios pirotécnicos, tiene marcado el tipo y
modelo de granada, el mortero desde la cual se dispara, la carga interior y el número
de lote.
76
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

• Granada de instrucción: Esta granada tiene un cuerpo sólido de hierro fundido y


un conjunto de aletas reglamentario. Pesa 4,4 libras y es proyectada únicamente por
un cartucho de inflamación. Su alcance máximo es de 225 metros. En cada envase
viene una tabla de tiro para la granada de instrucción; también viene un gancho con
el cual se puede recobrar la granada en caso de que se atasque en terreno blando.
Esta granada es muy valiosa como ayuda de instrucción.

1.4.12. Emplazar y apuntar el mortero de 60 mm Brandt

Una vez establecido el azimut de tiro y seleccionado el lugar para emplazar el mortero se
clava una estaca y sobre ella se pone la brújula. Se toma el azimut y a 15 metros se ubica
el jalón de puntería materializando la línea pieza-objetivo. A 25 metros se pone el jalón de
vigilancia alineado por la estaca y el jalón de puntería.
Ahora se alinea la nervadura izquierda de la placa-base con el jalón de puntería. Se
emplaza el mortero introduciendo la cabeza esférica del tubo en el alvéolo de la placa,
teniendo cuidado de dejar la línea de fe hacia arriba y asegurando la palanca de retención.
Colocando el tubo, se pone el bípode a una distancia de un pie del arado delantero de la
placa y se asegura el tubo con el tornillo del collar. Se debe tener en cuenta que las patas
del bípode deben quedar totalmente abiertas.
Emplazando el mortero se pone el aparato de puntería, verificando que el tornillo en
dirección se encuentre en cero y la escala de elevación esté en 62°.
• Puntería de elevación: Después de graduar el aparato de puntería, el apuntador pro-
cede a apuntar el mortero, es decir, marcar el ángulo correcto de elevación en el
tubo y visar el mortero en la dirección acoplada. El aparato de puntería es tan solo
un instrumento para medir ángulos, en el cual se marcan la deriva y la elevación sin
afectar el eje del ánima. Para apuntar el mortero de elevación, el apuntador obtiene
la elevación adecuada de la tabla de tiro y la marca en el aparato de puntería. En-
tonces sube o baja el tubo dándole vueltas a la manivela de elevación hasta que la
burbuja del nivel longitudinal quede cerrada.
• Puntería en dirección: Es posible lograr el tiro certero únicamente cuando la línea
vertical del colimador se ubica exactamente en la misma posición del punto de pun-
tería para cada granada disparada contra el mismo blanco, manteniendo al mismo
tiempo centrada con exactitud la burbuja del nivel transversal.
Cuando se emplea un jalón de puntería, el apuntador apunta el mortero de modo
que la línea vertical del colimador coincida con el borde izquierdo del jalón. Cuando
se emplea un punto de mira que no sea el jalón, el apuntador selecciona un punto
bien definido o un borde vertical sobre el cual puede apuntar en dirección. Al apun-
tar, mantiene los ojos a una distancia de 110 centímetros del lente colimador y en
una posición tal, que pueda observar la línea vertical del colimador y el jalón de
puntería; no se debe usar la mira abierta a menos que esté roto el colimador.
• Imagen de puntería correcta: Ajuste la graduación deseada para elevación y direc-
ción. Los datos para la elevación se obtienen de las tablas de tiro y las unidades an-

77
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

gulares que se emplean son grados para elevación y milésimas para dirección. Una
vez puesta la elevación determinada y la dirección en cero, mueva la manivela de
elevación hasta que la burbuja de nivel de elevación quede centrada, luego mueva
la manivela del volante en dirección hasta que la línea vertical del colimador quede
a la izquierda del jalón, simultáneamente gire el manguito móvil en la misma direc-
ción para que mantenga centrada la burbuja del nivel en dirección.
• Modo de centrar el nivel en dirección: Centrar el nivel en dirección es la operación
mediante la cual se mantiene el mecanismo de dirección en posición horizontal.
El nivel en dirección se encuentra dándole vueltas al manguito móvil hasta que la
burbuja del nivel quede centrada. No intente centrar la burbuja dándole vueltas al
volante en dirección. Cuando se nivela en dirección, la línea vertical del colimador
se mueve hacia un lado del jalón, el apuntador modifica la dirección con el volante
y, simultáneamente, mueve el manguito móvil en la misma dirección para garantizar
puntería y nivelación. El volante en dirección debe mantenerse centrado. Las varia-
ciones grandes en alineación se hacen moviendo las patas del bípode.
• Modo de centrar el nivel en elevación: Para centrar la burbuja del nivel de elevación
una vez establecida y puesta la elevación en la escala y el tornillo micrométrico, se
sube o se baja el tubo dándole vueltas a la manivela de elevación hasta centrar la
burbuja.
• Correcciones en dirección: Las correcciones en dirección se dan en milésimas a
izquierda o derecha del jalón base (puntería). Cuando se emplea inicialmente el
mortero, el tornillo en dirección queda en cero. Las correcciones en dirección dadas
por el comandante deben ser puestas en el tonillo en dirección.
A manera de ejemplo, se da la siguiente: “DERECHA 75 JALÓN BASE”.
1) Primero el apuntador gira el tornillo a la derecha (R) hasta alinear con la
línea del cero. Se puede apreciar que el colimador se desplaza hacia la iz-
quierda.
2) En este momento el colimador hace la corrección, pero el tubo aún permanece
apuntado por el jalón base. Para hacer la corrección, se alinea el colimador con
el jalón, desplazándose el tubo 75 milésimas a la derecha, como se indicó en
la corrección.
3) Para llevar el colimador al jalón base se levantan las patas del bípode hasta
hacer coincidir la línea del colimador con el borde izquierdo del jalón. Para
terminar la corrección, se debe nivelar en dirección moviendo simultánea-
mente el manguito móvil y el volante en dirección para mantener la puntería
sobre el jalón base, pero al terminar la nivelación el tornillo en dirección se
debe mantener centrado lo máximo posible, para que permita posteriormente
hacer el tiro en dirección, como se verá más adelante.
4) El mortero ha sido apuntado en dirección (y su nivel transversal ha sido cen-
trado) hacia la derecha de modo que la línea vertical del colimador queda ubi-
cada a través sobre el borde izquierdo del jalón base. El tubo del mortero está

78
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

ahora apuntando 75 milésimas a la derecha del jalón de puntería (un ángulo de


75 milésimas ha sido medido hacia la derecha).
5) Para apuntar el mortero, se levantan las patas del bípode hasta alinear el coli-
mador con el jalón base.
• Correcciones en elevación: Para efectuar los cambios en elevación, primero se mue-
ve el tornillo de correcciones al ángulo deseado y posteriormente se nivela girando
la manivela en elevación hacia arriba o hacia abajo hasta centrar la burbuja del nivel
de elevación.
• Colocación de los jalones de puntería adicionales: En vista de que la deriva máxi-
ma que puede marcarse en el aparato de puntería es de 150 milésimas a la derecha
o a la izquierda de cero, se hace necesario colocar jalones de puntería adicionales.
Estos jalones se colocan a intervalos de 150 milésimas a la derecha y a la izquierda
del jalón de referencia y hacen posible apuntar el mortero sobre blancos situados
a más de 150 milésimas a la derecha y a la izquierda del punto de reglaje sobre el
blanco auxiliar. Estos jalones se colocan después de establecer la dirección inicial o
después de haber completado el reconocimiento del punto de reglaje sobre el blanco
auxiliar y cuando el haz haya sido reglado en forma paralela. Al darse la orden, co-
loque los jalones de puntería adicionales.
El número de jalones que deben colocarse depende del ancho del sector de res-
ponsabilidad de la sección y es determinado por el centro de dirección del tiro. Nor-
malmente no excede las 1.500 milésimas en el ataque, caso en el cual se colocan al
menos cuatro jalones adicionales. Siempre que la situación lo permita, los jalones
deben colocarse por el jalón de vigilancia a 25 metros del mortero.
Cuando la escuadra o sección no es dirigida por un centro de dirección de tiro, se
colocan jalones adicionales de puntería después de establecer la dirección inicial o
después de marcar la deriva de vigilancia.
• Colocación de dos jalones: Con la escala de derivas en el aparato de puntería gra-
duado en cero y la línea vertical del colimador puesta sobre el borde izquierdo del
jalón base, coloque dos jalones de puntería adicionales de la siguiente manera: sin
mover el mortero, marque “derecha de 150 milésimas” en la escala de derivas y
ordene al hombre número 3 que clave el jalón izquierdo de modo que el borde
izquierdo del jalón quede alineado con la línea vertical del colimador. Este jalón
queda entonces 150 milésimas a la izquierda del jalón base. Luego gire la perilla de
derivas hasta que la escala marque “izquierda 150 milésimas” y haga que el hombre
número 3 clave el jalón derecho.
Estos jalones hacen que sea posible hacer fuego contra blancos a 300 milésimas
a la derecha y a la izquierda del jalón base, debido a que con la escala de derivas
graduada en cero, un movimiento del bípode para colocar la línea vertical del coli-
mador sobre el jalón derecho (o izquierdo) hace posible una variación del mortero
150 milésimas adicionales a la derecha (o a la izquierda). Por consiguiente, con dos
jalones adicionales, será posible cubrir una extensión frontal de 600 milésimas.

79
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Por ejemplo, para hacer fuego, contra un nuevo blanco que está 220 milésimas a
la izquierda del punto de reglaje sobre blanco auxiliar, la orden de fuego con respec-
to a la dirección será izquierda siete cero, primer jalón izquierdo.
• Colocación de cuatro jalones: Para colocar dos jalones adicionales a la derecha,
gradúe la escala de derivas 150 milésimas a la derecha (la línea vertical del colima-
dor apunta entonces a la izquierda). Mueva las patas del bípode hasta que la línea
del colimador esté sobre el borde izquierdo del jalón base. Apunte con precisión
manipulando el volante en dirección y centrando el nivel transversal simultánea-
mente. Gire la perilla de derivas hasta que la escala marque cero. Luego, sin mover
el mortero, ordene al hombre número 3 que clave el primer jalón derecho de modo
que su borde izquierdo quede alineado con el colimador.
Gire otra vez la perilla de derivas en la misma dirección hasta que haya graduado
la escala a 150 milésimas a la izquierda. Entonces ordene al hombre número 3 que
clave el segundo jalón derecho. Para colocar dos jalones adicionales a la izquierda
del jalón base, mueva las patas del bípode hasta que la línea del colimador esté
colocada aproximadamente sobre el borde izquierdo del jalón base. Luego repita el
procedimiento en dirección contraria. Estos jalones se designan como “primer jalón
izquierdo” y “segundo jalón izquierdo”. Con cuatro jalones adicionales se puede
cubrir una extensión frontal de 900 milésimas.
Del mismo modo se pueden colocar seis (u ocho) jalones adicionales, cubriendo
una extensión frontal de 1.200 (o 1.500) milésimas.
Hay dos clases de aparatos de puntería que se utilizan en el mortero de 60 mm
Brandt; en unos, la escala en dirección tiene 0 y 150 milésimas a la izquierda y a la
derecha. En otros, la dirección tiene 0, 150 y 300 milésimas, lo que quiere decir que
150 será el centro. En este apartado del manual se hace referencia al primer aparato
de puntería, que tiene 150 milésimas a la izquierda y a la derecha.
Mientras se colocan los jalones de puntería adicionales, hay que cerciorarse de
que la burbuja del nivel transversal esté centrada, de modo que se puedan medir
ángulos exactos en el ángulo de puntería.
Las correcciones son dadas a los apuntadores de la siguiente forma:
-- Izquierda cinco cero primer jalón izquierdo
-- Derecha cuatro cero segundo jalón derecho
-- Izquierda dos cinco primer jalón izquierdo
-- Derecha tres cinco primer jalón derecho
Para la colocación de las anteriores correcciones primero se coloca el tornillo en
dirección la corrección dada y levantando las patas del bípode se apunta el colima-
dor al jalón indicado.
Para terminar la corrección se debe nivelar en dirección y elevación manteniendo
alineado el colimador con el borde izquierdo del jalón indicado, como se dijo ante-
riormente. Se debe recordar que para nivelar en dirección se debe mover simultá-

80
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

neamente el manguito móvil y el volante en dirección para garantizar nivelación y


puntería. Igualmente, se debe tener muy en cuenta que el tornillo en dirección debe
quedar centrado lo máximo posible utilizando para ello el movimiento de las patas
del bípode.
Ejemplo: Corrección derecha siete cinco primer jalón derecho.

1.4.13. Emplazamiento del mortero Soltam

Para el emplazamiento el mortero Soltam se siguen los mismos pasos de emplazamiento


del mortero Brandt.
Los aparatos de puntería se colocan en cero en dirección y en 1.100 milésimas en
elevación. Para nivelar en elevación se mueve la manivela del tornillo hasta centrar la
burbuja del nivel. Para nivelar en dirección se debe centrar la burbuja del nivel moviendo
simultáneamente la manivela de la biela y el tornillo en elevación, con el fin de mantener
la puntería sobre el jalón base y nivelar horizontalmente el mortero; al término de la nive-
lación el tornillo en dirección debe quedar centrado lo máximo posible.
El mortero Soltam puede apuntar 360° o 6.400 milésimas, lo que permite colocar úni-
camente un jalón base y su jalón de vigilancia, sin requerir jalones auxiliares. En ocasio-
nes el jalón base puede ser remplazado por un punto dominante del terreno que permite la
alineación del colimador.
• Correcciones en dirección: Para efectuar correcciones en dirección el comandante
de la pieza indica en milésimas la nueva dirección de tiro. Para realizarla se hace
coincidir la línea del colimador con las cifras correspondientes de la escala de di-
rección, soltando previamente la perilla de la escala de dirección. Luego de colocar
la nueva dirección en la escala, se levantan las patas del bípode para alinear el co-
limador con el jalón base. Una vez alineado se procede a nivelar horizontalmente
el mortero moviendo al tiempo la manivela de la biela y el tornillo en dirección. Al
término de la nivelación se debe mantener el tornillo en dirección lo más centrado
posible con el fin de facilitar posteriormente la siega en dirección.
• Correcciones en elevación: Para las correcciones en elevación se mueve la perilla
del sistema de elevación hasta hacer coincidir la línea de fe con las milésimas de
elevación indicadas en el extremo de la tabla. Una vez establecida la elevación en la
escala, el mortero se nivela moviendo hacia arriba o hacia abajo el tubo con la ma-
nivela del tornillo de elevación. Para terminar totalmente las correcciones, se debe
verificar la correcta alineación del colimador con el jalón base y la nivelación tanto
en elevación como en dirección.
Las tablas de tiro son ayudas necesarias que permiten establecer el ángulo de
elevación de acuerdo con la distancia y el número de cargas que se debe utilizar.
Estas tablas de tiro se encuentran en las cajas de las granadas de mortero; se debe
tener en cuenta que son hechas para determinado tipo de marca de granada, lo cual
no permite utilizar los datos de una tabla de tiro con una granada de otra marca. Al-
gunas tablas traen los ángulos de elevación en milésimas y otras los traen en grados.

81
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Dependiendo del tipo de mortero que se está utilizando, necesariamente habrá


necesidad de convertir la elevación al sistema del aparato de puntería. Por ejemplo,
si tiene un mortero Brandt y las granadas que está utilizando tienen una tabla de tiro
en la cual la elevación está dada en milésimas, será necesario convertir esas milési-
mas a grados. El patrón establecido para esta conversión es:
1 milésimas = 0,0562°
1° = 17,8 milésimas
Por ejemplo, si la tabla de tiro establece un ángulo de elevación de 1.100 milé-
simas, este número se multiplica por 0,0562 y se obtiene el número de grados para
colocar los datos en el aparato de puntería del mortero Brandt. Entonces:
1.100 milésimas × 0,0562 = 61,82°
• La tabla de tiro posee los siguientes elementos así:
-- Información sobre el calibre y tipo de granada que se pueden utilizar con la
tabla de tiro.
-- Columna de información, en la cual se verifica la cantidad de cargas.
-- Varias columnas en las cuales se encuentran las distancias con su correspon-
diente elevación.
Como el tiro del mortero es, por lo general, un tiro regular, se debe elegir una zona que
permita un aumento o disminución de alcance sin cambiar la carga. Cuando se pueda batir
el objetivo con dos cargas distintas y ambas le permitan flexibilidad, se debe escoger la
carga menor.
Si durante el tiro de reglaje es necesario cambiar la carga por una mayor, se debe con-
tinuar usando esa carga mayor hasta que el fuego de efecto se haya cumplido.
El tiro de los morteros no será tan preciso si se cambia continuamente la carga. Se con-
sigue menos dispersión si se usan los ángulos de elevación más bajos.
A continuación se dan tres ejemplos sobre el uso de la tabla:
Ejemplo 1: La distancia mortero-objetivo es de 1.100 metros y se tiene un mortero
Soltam.
Para dicha distancia se tienen dos alternativas:
• Con carga 2 y 1.181 milésimas de elevación
• Con carga 3 y 1.316 milésimas de elevación.
Se selecciona la carga 2 y 1.181 milésimas porque permiten aumentar y disminuir la
distancia sin variar la carga; en cambio, con carga 3 se aumentar la distancia, pero no dis-
minuir el alcance manteniendo la misma carga.

82
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

Tabla 3. Tiro para mortero de 60 mm Brandt

Condiciones: A nivel del mar


Temperatura: 21 °C
Presión atmosférica: 760 mm Hg

Carga I Correcciones condiciones no estándar


Al- Tiro Tiro Tiem- Correc Correc Al- Án- Vel La- Deco- Ini- Aire Masa Alti-
cance M G po 25 100 tura gulo teral la cial tud
250 1470 82,7 20,9 388 535 83,9 94 143 37 -3 4 5 7
275 1456 81,91 20,8 14 355 531 83,3 94 132 38 -4 4 5 8
300 1442 81,1 20,8 14 328 528 82,7 94 123 39 -4 5 6 9
325 1427 80,28 20,7 15 304 524 82 93 115 40 -4 5 6 10
350 1412 79,14 20,6 15 283 519 81,4 93 109 41 -5 6 7 10
375 1397 78,57 20,5 15 265 515 80,7 93 103 42 -5 6 7 11
400 1381 77,69 20,4 16 250 510 80,1 92 98 44 -5 7 8 12
425 1365 76,78 20,3 16 235 505 79,4 92 93 45 -6 7 9 13
450 1349 75,86 20,2 16 223 499 78,7 91 89 46 -6 8 9 14
475 1333 74,96 20,1 16 211 495 78 91 85 47 -6 8 10 15
500 1317 74,08 20 16 201 491 77,3 91 80 47 -7 9 10 16
525 1301 73,2 20 16 192 488 76,6 91 76 48 -7 9 11 17
550 1286 72,31 19,9 16 183 484 75,9 91 72 49 -7 10 11 17
575 1269 71,4 19,8 16 175 480 75,2 91 69 49 -8 10 12 18
600 1253 70,48 19,7 16 168 475 74,4 91 65 49 -8 10 12 19
625 1236 69,53 19,6 17 162 471 73,6 91 62 50 -8 11 13 19
650 1219 68,56 19,5 17 155 465 72,9 91 59 49 -9 11 13 20
675 1201 67,56 19,4 18 150 460 72 91 57 50 -9 11 14 21
700 1183 66,54 19,2 18 145 454 71,2 91 54 51 -9 12 14 22
725 1163 65,4 19,1 20 140 446 70,3 91 52 51 -10 12 14 22
750 1141 64,21 18,9 21 135 438 69,3 91 50 52 -10 13 15 23
775 1119 62,95 18,7 22 131 429 68,3 90 48 52 -10 13 15 24
800 1096 61,63 18,5 24 127 419 67,2 90 46 52 -11 13 16 24
825 1070 60,2 18,2 25 123 408 66 90 44 53 -11 14 16 25
850 1043 58,67 18 27 119 396 64,8 90 42 52 -11 14 17 26
875 1013 56,97 17,6 30 116 382 63,3 89 41 54 -11 15 17 27
900 979 55,06 17,3 34 113 366 61,7 89 39 54 -12 15 18 28
925 939 53,8 16,8 40 110 347 59,7 88 36 54 -12 15 18 28
950 887 49,89 16,2 52 107 321 57 87 34 53 -13 16 18 28
973 800 45 15 104 277 52,3 87 30 48 -13 15 18 28
Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

83
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Ejemplo 2: Para disparar a 1.500 metros hay dos alternativas:


• Con carga 2 y 800 milésimas de elevación
• Con carga 3 y 1.190 milésimas de elevación.
Se debe disparar con carga 3 y 1.190 milésimas de elevación porque en esta carga
permite aumentar y disminuir el alcance; en cambio, con carga dos se está disparando al
máximo alcance disponible en esta carga y no se tendría oportunidad de aumentar el al-
cance, en caso de ser necesario, con la misma carga.

Ejemplo 3: para disparar a 1.300 metros las alternativas serian:


• Carga 2 y 1.066 milésimas de elevación
• Carga 3 y 1.256 milésimas de elevación
Cualquiera de las alternativas que se seleccione permite aumentar o disminuir el alcan-
ce manteniendo la misma carga; sin embargo, se selecciona con carga 2 y 1.066 milésimas
por ser la alternativa con menos cargas.
Cuando la tabla no da un alcance en metros igual al necesario, se interpolan las cifras.
Por ejemplo, la distancia mortero-objetivo es de 1.125 metros. Mirando la tabla, no se
contempla exactamente esta distancia; sin embargo, se debe trabajar con carga 2 por las
razones discutidas en los ejemplos anteriores. Encontramos las siguientes cifras:
1.100 metros → 1.181 milésimas
1.150 metros → 1.155 milésimas
La diferencia entre las dos distancias es de 26 milésimas y 50 metros, entonces:
50 metros → 26 milésimas
25 metros → X
X = (25 × 26)/50
X = 13 milésimas
Entonces, para disparar a 1.125 metros el ángulo de elevación será:
1.181 milésimas – 13 milésimas = 1.168 milésimas

84
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

1.5. Mortero Soltam C-06 de 60 mm

Figura 19. Mortero Soltam C-06 de 60 mm.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.
1.5.1. Generalidades

• El mortero de 60 mm C-06 es un arma liviana, de simple manejo y movilidad, capaz


de producir un gran poder de fuego rápidamente y con precisión, para un determina-
do objetivo dentro de su alcance.
• El mortero fue proyectado para el empleo en todas las fases y tipos de batalla campal
y en todos los tipos de terreno y en cualquier condición climática.
• El uso de materiales leves en la producción del mortero, la facilidad de su transpor-
te, la ligereza para entrar en acción, la simplicidad de operación y su gran precisión
permiten que esta arma sea de importancia extrema para proveer apoyo a pequeñas
unidades, sin que se vea restringida su movilidad.
• Este mortero puede ser empleado por la infantería, por tropas aerotransportadas y
por unidades blindadas, cuando se emplaza en los vehículos.

1.5.2. Características técnicas

Alcance
• Máximo alcance 4000 m
• Mínimo alcance 200 m
Aparato de puntería 1,1 kg
Bípode 4,5 kg
Calibre 60 mm

85
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Culata 8,0 kg
Dirección (sin mover el bípode) 100 milésimas para 50° de
elevación y 140 milésimas para
70° de elevación
Elevación disponible 40°-79°
Largo total del tubo 940 mm
Peso total 18,0 kg
Placa-base 5,5 kg
Poder de fuego Rápido: 20 granadas/min.

Granadas de 60 mm M-38
Alcance 200-4.000 m
Error probable Para alcance medio y máximo,
< 0,6 × 03 % del alcance.
Largo del cuerpo de la granada 175 mm
Largo total 351 mm
Numero de cargas propulsoras 6
Peso de la espoleta M111 0,20 kg
Peso del cuerpo de la granada 1,16 kg
Peso del explosivo HE 0,33 kg
Peso total 1,86 kg
Velocidad inicial en la boca de fuego 89-258 m/seg

1.5.3. Características tácticas

• El mortero de 60 mm es una pieza con ánima lisa, cargado por la boca y con ángulos
de tiro en todas las direcciones (360°).
• El mortero es normalmente operado por una dotación de dos hombres, pero, si es
necesario, puede ser operado sin gran dificultad por un solo hombre.
• El aparato de puntería es simple y preciso; durante el tiro el aparato permanece en
su posición.
• El mortero es capaz de producir y sostener con precisión, un gran poder de fuego.
• El máximo alcance del mortero es 4.000 metros. Los ángulos de elevación se en-
cuentran entre 800 y 1.500 milésimas, lo cual permite una trayectoria alta, con un
ángulo descendente inclinado, posibilitando al mortero acertar eficazmente objeti-
vos situados en vertientes opuestas o protegidos por coberturas blindadas.

86
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

1.5.4. Conjuntos del mortero

1.5.4.1. El tubo

Incorpora la culata, que es montada por medio de rosca y que posee en su línea de centro
un percutor fijo.

Figura 20. Partes principales del mortero: tubo.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

3 4
2

1 Conjunto del tubo 2 Tubo 3 Percutor 4 Culata

Figura 21. Nomenclatura del tubo.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

El tubo es manufacturado con un acero de aleación y posee un ánima lisa; la extremi-


dad posterior del tubo es enroscada para permitir el montaje de la culata y actúa también
como sello del gas.
La culata posee en su extremidad una esfera que permite al tubo girar 360°; esta esfera
posee un orificio perpendicular para facilitar su desmontaje del tubo. En el centro de la
culata se encuentra el percutor, que puede ser sustituido en caso de necesidad.
El tubo posee en su parte externa, a todo su largo, una línea pintada en blanco, que sirve
como línea de indicación en dirección. Los arados de anclaje en su parte inferior, aseguran
que la placa quede asentada firmemente durante el tiro, en el suelo; un asiento esférico en
la parte superior sirve de eje para el tubo: un gancho soldado en el borde superior de la
placa-base es usado como manija de transporte.
• Desmonte de la culata
1. Inserte el cabo de la llave de tuercas en el orificio de la esfera de la culata.
2. Gire la culata, batiendo con un martillo, en sentido antihorario.
3. Saque la culata.
87
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Desmontaje del conjunto del percutor


1. Ponga la llave de tuercas en la cabeza hexagonal del percutor.
2. Gire la llave en sentido antihorario y saque el percutor.

ADVERTENCIA
Antes de montar el percutor, engrase todas las superficies guías y enrosca-
das con grasa de grafito.

• Mango de transporte del mortero: La tela de asbesto que cubre el mango de trans-
porte podrá ser removida soltando el cordón.

1.5.4.2. Placa-base

La placa-base tiene en su centro el asiento para insertar la esfera de la base culata. Después
de haber removido el tubo, la placa-base se convierte en una unidad separada.

Figura 22. Partes principales del mortero: placa-base.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

• Desmontaje y montaje (personal de armeros)


-- Generalidades: Solamente personal instruido adecuadamente deberá efectuar
el desmontaje, el montaje y las operaciones de ajuste en el mortero de 60
mm. Las herramientas usadas en el desmontaje y en el montaje deben ser úni-
camente las provistas con el mortero. El desmontaje del mortero deberá ser
efectuado solo con el propósito de mantenimiento o para reparación.
-- Observación: El montaje deberá ser efectuado en orden inverso al desmon-
taje.
-- Inspección: El mortero deberá ser inspeccionado en limpieza y operación
adecuadas antes y después de la instrucción de tiro. Una vez por mes se debe
efectuar una inspección más detallada, incluyendo todas las partes operativas,
como la abrazadera del tubo, el sistema de mira, etc.
88
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

1.5.4.3. Bípode

Consta de dos soportes con espiga (o zapatas), un amortiguador y engranajes de elevación,


dirección y corrector de divergencias.

Figura 23. Partes principales del mortero: bípode.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

• Descripción de piezas y subconjuntos del bípode:

3 1 Soportes de bípode
5
2 Engranaje de elevación

3 Engranaje de dirección
1 4 Engranaje corrector de divergencia
4
5 Seguro y alojamiento del collar
fijador del tubo
2

Figura 24. Nomenclatura del bípode


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

-- Soportes del bípode: Los soportes del bípode, manufacturados con tubos de
acero, son presas al alojamiento del engranaje de elevación: en una de las
extremidades tiene espigas o zapatas. Los soportes del bípode forman con la
placa-base un extenso triángulo y las espigas, que son introducidas en el sue-
lo, hacen que el mortero permanezca establece durante el tiro.

89
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

1 2
1 Soporte izquierdo

2 Soporte derecho

3 Espiga de resorte

3 4 Tuerca

Figura 25. Soportes del bípode.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

6
3 11
1 5
12
13

2 4 7
14

10 16

15
8
9 17

18
19

1 Pasador cónico 8 Abrazadera 15 Casquillo


2 Tuerca del tornillo de elevación 9 Articulación del resorte 16 Tornillo de sujeción
3 Tornillo 10 Perilla de fijación 17 Manivela
4 Tapa 11 Tornillo 18 Pasador cónico
5 Tornillo 12 Arandela elástica 19 Boquilla de grasa
6 Eje 13 Arandela
7 Alojamiento 14 Tornillo de elevación

Figura 26. Engranaje de elevación.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

90
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

-- Engranaje de elevación: Es conectado con el bípode y con la tuerca de ele-


vación, que a su vez está conectada a través del alojamiento del engranaje de
dirección con el alojamiento del freno. Sirve para apuntar y ajustar el tubo
del mortero en la elevación deseada. El engranaje de elevación, así como el
tornillo sin fin, son cubiertos para prevenir penetración de polvo, lama o llu-
via, y permite puntería precisa y suave en todas las condiciones climáticas; el
engranaje de elevación es operado manualmente por una manivela.
La manivela del engranaje de elevación, gira en el tornillo de elevación
a través del tubo guía de la tuerca del engranaje, causando su deslizamiento
hacia abajo y hacia arriba.
Como el tubo guía de la tuerca del engranaje de elevación se conecta con
la tuerca del tornillo de dirección con forma de ‘T’, el alojamiento del engra-
naje de dirección con el freno de retroceso fijado a este y al tubo, se desliza
hacia arriba y hacia abajo.
-- Engranaje de dirección: El engranaje de dirección, conectado la tuerca del
tornillo sin fin de elevación con el alojamiento del freno sirve para apuntar y
ajustar el tubo del mortero en la dirección deseada.
El engranaje de dirección, al igual que el de elevación, es cerrado para pre-
venir penetración de polvo, lama o lluvia y permite direccionamiento suave y
preciso en todas las condiciones climáticas.
3
2
1

5 7
4
10

6 8 9

1 Tornillo de dirección 6 Manivela


2 Alojamiento 7 Pasador cónico
3 Tornillo 8 Tuerca
4 Tapón 9 Casquillo
5 Boquilla de grasa 10 Tuerca del tornillo de dirección

Figura 27. Engranaje en dirección.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

91
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

La manivela de operación del engranaje de dirección es montada en el lado


derecho del alojamiento del engranaje de dirección. La extremidad izquierda
del alojamiento del engranaje de dirección soporta la base del aparato de mira.
Girando la manivela, el tornillo sin fin de dirección también gira y el
alojamiento se deslizará a través de la tuerca de dirección con forma de ‘T’
atornillada en el tubo guía de la tuerca de elevación estacionaria, así el tubo
puede moverse hacia la izquierda o la derecha, según se desee.
-- Freno de retroceso (amortiguador): El freno de retroceso impide que el im-
pacto de retroceso del tubo se transfiera al bípode y al aparato de puntería.
El alojamiento del freno se encuentra fijo al tubo; las varillas del freno, al
alojamiento del engranaje de dirección, y a través de la tuerca del engranaje
de elevación, al bípode. La varilla del freno es soportada por el resorte, que
absorbe el impacto de retroceso.

1
4 2
3

7
5 8 6
4
9
13
11 12
14

10
16
17
15

10
9 14
13
11 12

1 Manija fijadora 7 Collar 13 Cilindro

2 Pasador cónico 8 Tuerca 14 Junta tórica

3 Tornillo de fijación 9 Tornillo de sujeción 15 Varilla

4 Pasador cónico 10 Boquilla de grasa 16 Casquillo


5 Alojamiento del freno 11 Tapón 17 Resorte
6 Pasador paralelo 12 Casquillo

Figura 28. Freno de retroceso-amortiguador.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

92
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

Con el disparo de una granada, el freno de retroceso permite tal movi-


miento sin perturbar el ajuste en el aparato de puntería; el movimiento brusco
del alojamiento del freno que está fijo al tubo, comprime los resortes del freno
a través del movimiento de las varillas del freno. Los casquillos de las varillas
del freno son forzados uno contra el otro, deslizándose en el alojamiento del
freno. Cuando la fuerza de retroceso culmina de actuar, los resortes hacen
retornar el alojamiento del freno y el bípode en la posición inicial. El impacto
hacia el frente es absorbido por los resortes, que son comprimidos por medio
del movimiento hacia el frente de los casquillos inferiores; en cuanto los cas-
quillos superiores actúan sobre las tapas, las arandelas de cuero de los casqui-
llos superiores amortiguan el impacto de metal sobre metal del alojamiento
del freno en el alojamiento del engranaje de dirección.
-- Engranaje corrector de divergencias: Conecta el alojamiento del engranaje
de elevación con la pata izquierda del bípode, girando la manivela del en-
granaje de elevación alrededor de su eje en las patas del bípode y los mueve
ambos hacia la pata izquierda o derecha del bípode. Este movimiento hace
posible la nivelación transversal del tubo, y es controlado mediante el nivel
transversal del aparato de mira. El alojamiento del engranaje corrector de

1. Boquilla de grasa 8. Alojamiento


2. Pasador cónico 9. Tornillo
3. Manivela 10. Tuerca correctora de divergencias
4. Tuerca 11. Casquillo
5. Casquillo 12. Pasador cónico
6. Tornillo corrector de divergencias 13. Horquilla
7. Arandela 14. Pasador paralelo

Figura 29. Engranaje corrector de divergencias.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

93
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

divergencias es fijado en la pata izquierda del bípode, su tuerca puede estar


fija o liberada del alojamiento del engranaje de elevación. Para transporte, el
corrector de divergencias es liberado del alojamiento del engranaje de eleva-
ción, permitiendo doblar el bípode, y cuando el mortero es ubicado para el
tiro, la tuerca del engranaje corrector de divergencias queda fija al alojamien-
to del engranaje de elevación.
Girando la manivela de engranaje, el tornillo sin fin gira y el tubo guía de
la tuerca se desliza fuera del alojamiento. En la extremidad de la camisa de
la tuerca hay una horquilla, que queda fija en el alojamiento del engranaje de
elevación, el cual se mueve hacia la izquierda o la derecha en el eje que co-
necta las extremidades de las horquillas de los soportes del bípode.
• Desarme y arme
-- Montaje y desmontaje (realizadas por la dotación)
-- Generalidades: La dotación del mortero deberá desmontar solamente los con-
juntos y subconjuntos descritos en esta sección.
Las operaciones que no estén descritas en este manual no deberán ser realizadas por la
dotación, pero sí por el personal calificado en armamento.
Como que la cantidad de componentes permitida para el montaje y el desmontaje es
limitada, esta sección tratará solamente sobre el montaje y el desmontaje de unidades
integradas.

1.5.4.4. Aparato de puntería

Proveído dentro de su caja de transporte, el aparato de puntería se utiliza para poner el


tubo del mortero en alineación y elevación al objetivo.

Figura 30. Partes principales del mortero: aparato de puntería.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

94
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

El aparato de puntería es usado para apuntar, el tubo del mortero, en dirección y eleva-
ción, conforme a la distancia y las condiciones topográficas, con el propósito de acertar
el objetivo.
El aparato de puntería es una unidad separada, montada en el mortero durante el tiro y
transportada en su caja.

1. Colimador
2. Sistema transversal
3. Sistema de elevación
4. Niveles de transversal y
longitudinal
5. Base tipo cola de milano
6. Tornillo de elevación
7. Cilindro de dirección

Figura 31. Aparato de puntería.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

El colimador es montado y se mueve simultáneamente con la perilla transversal, ali-


neando el aparato de puntería con el objetivo; la perilla transversal indica las milésimas.
El sistema de elevación posee una escala de alcance que toma tablas de alcance separa-
das. La escala de alcance indica la carga adecuada, que va a ser dejada en la granada, para
el alcance deseado; ahora el operador deberá ubicar la línea del indicador de alcance en el
alcance requerido, por medio del botón del tornillo de elevación del aparato de puntería y
elevar o bajar el tubo, hasta que la burbuja del nivel longitudinal del aparato de puntería
se sitúe en el medio curso.
Para sacar el aparato de puntería del mortero, gire la manecilla retenedora 90° y remon-
tar el aparato puntería.
Para montar el aparato de puntería en el mortero, gire la manecilla retenedora 90° en-
cajando la cola de milano en la base y libere la manecilla.

1.5.5. Falla de tiro

Los mantenimientos propios del mortero, durante y después del tiro evitarán fallas de tiro.

1.5.5.1. El mortero no dispara

Una falla de tiro puede ser causada por una granada presa en el ánima, sin recibir el gol-
pe del percutor, o es posible que reciba el golpe del percutor, pero que falle la iniciación.
95
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

ADVERTENCIA
No mirar dentro del tubo y no intentar forzar la granada hacia abajo, dentro
del tubo.

Cuando existe alguna duda de si la granada fue golpeada por el percutor, el comandante
de la dotación, permaneciendo al lado del tubo, debe sacudir el tubo.
Si la acción descrita no causa el disparo de la granada, espere por lo menos un minuto
para sacarla, con el fin de evitar un accidente de una posible acción de retardo del cartucho
balístico.
• Para remover la granada en caso de falla proceda de la siguiente forma:
-- Solamente un mínimo de personal, preferiblemente no más de dos, deberán
efectuar la extracción, ubicándose lejos del frente, en parte trasera del tubo.
-- En el momento en que un hombre agarra el bípode en la posición, un segundo
hombre gira el tubo un cuarto de giro para sacarlo de la placa-base. Si la tem-
peratura del tubo es excesiva, se deberá tener cuidado y empuñarse con una
tela protectora del mango de transportación.
-- Uno de los hombres levanta la parte inferior del tubo, verificando que este
sea levantado con firmeza y que la granada se deslice lentamente y solo con
dirección a la boca del tubo.

ADVERTENCIA
Si la granada no ha sido removida, entonces la culata deberá ser bajada
nuevamente a la posición horizontal. Esto es para evitar un posible daño al
personal causado por un disparo accidental mientras el tubo se encuentra
separado de la placa-base.

-- Cuando la granada falla, deslícela hacia fuera de la boca del tubo; la granada
deberá ser tomada por el segundo hombre.
-- Verifique que no haya material extraño dentro del tubo; si lo hay, debe ser
removido.
-- Si el detonador del cartucho balístico es encontrado con una identificación, la
granada deberá ser ubicada lejos del mortero y de la dotación; si el detonador
posee una depresión, invierta el tubo y sacúdalo para desalojar algún elemen-
to extraño, monte el tubo en la placa-base y reanude el tiro.
-- Si inmediatamente después de renovado ocurre una nueva falla, verifique y
observe si el percutor está roto o si el tornillo está flojo en la parte de la culata.

96
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

• Mantenimiento preventivo
-- La lubricación es necesaria para conservar el equipo en condiciones de servi-
cio y para prevenir daño por condiciones climáticas y de operación.
-- La lubricación será efectuada por la dotación del mortero y bajo los cuidados
de su comandante.

1.5.6. Aseo, limpieza y mantenimiento del mortero (después del tiro o instrucción)

• Desmonte los conjuntos del mortero e inspeccione las diferentes piezas, mientras
las limpia. Si se encuentra algún defecto, informe inmediatamente a sus superiores.
• Limpie el polvo y la suciedad del mortero con un cepillo y una franela.
• Limpie y seque el ánima del tubo con una baqueta de limpieza, cubierta con una
franela.
• Engrase el ánima del tubo con una baqueta de limpieza cubierta con una franela.
• Engrase todas las partes no pintadas del mortero, con una franela humedecida en
aceite.

1.5.6.1. Limpieza del aparato de mira

El aparato de mira deberá ser limpiado con un cepillo de pelo seco, sin ningún solvente de
limpieza (como petróleo, kerosene, etc.). Bajo ninguna circunstancia deberá ser lubricado,
excepto las partes que lo fijan al mortero.
• Antes del tiro:
-- Limpie el ánima del tubo con una franela.
-- Verifique que todos los mecanismos estén lubricados.
-- Lubrique la culata en el asiento de la placa-base con la grasa adecuada.
• Después del tiro:
-- Desmonte la culata.
-- Limpie el ánima del tubo con un cepillo de latón, fijado en una baqueta de
limpieza y remover el hollín.
-- Limpie el ánima del tubo con una franela humedecida en aceite, hasta que la
misma limpie el hollín y la suciedad.
-- Desmonte el percutor de la culata con una llave de tuercas especial.
-- Limpie y engrase todas las partes no pintadas del mortero.
-- Monte el tubo en la base del mortero.
-- Cuando detecte algún defecto, informe al armero inmediatamente.

97
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

1.5.7. Caja de herramientas y accesorios del mortero Soltam tipo C-06

1. Caja de herramientas y accesorios 11. Destornillador de 7 mm


2. Lata de grasa 12. Destornillador de 3 mm
3. Lata de aceite 13. Martillo de 400 gramos
4. Bolsa de herramientas 14. Cepillo de 1 pulgada
5. Protector de mano 15. Llave universal para apretar tuercas
6. Cubierta de la boca 16. Alicates de 6 pulgadas
7. Cubierta del alojamiento del aparato de mira 17. Llave de tubo
8. Bolsa 18. Varilla y cepillo de limpieza del tubo
9. Copa de lubricación 19. Tubo-cabezal de limpieza
10. Inyector de grasa 20. Percutor

Figura 32. Accesorios del mortero Soltam tipo C-06.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

1.5.8. Aspectos complementarios

1.5.8.1. Preparación del mortero para el tiro

Los tres principales conjuntos (tubo, placa-base y bípode) son montados y doblados para
el trasporte. Entonces, para preparar el mortero para el tiro proceda de la siguiente manera:
• Ponga la placa-base en el suelo.
• Acuñe el tubo aproximadamente a 45° de elevación, orientándolo en la dirección de
tiro, y abra el bípode ampliamente.
98
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

• Ubique el bípode de frente a la placa-base, de forma que el ángulo entre el tubo y el


bípode sea aproximadamente 60° entre las espigas del bípode en suelo.
• Remueva el aparato de mira de la caja de transporte y descárguelo en la base apro-
piada, verificando que el mismo esté trabajando en la posición correcta.
• Ajuste el aparato de mira en la dirección y elevación deseada.
• Verifique que todas las burbujas de los niveles están en medio curso.
• El mortero debe estar preparado para el tiro.

1.5.8.2. Emplazamiento de la placa-base

• Ponga la placa-base en la posición deseada sobre el suelo y, si es necesario, remueva


un poco de tierra para permitir un asentamiento inicial. Normalmente la placa-base
se asentará en el suelo, con el retroceso de la primera, segunda y tercera granada.
• Si el mortero es ubicado en una vertiente o en suelo accidentado, es necesario pre-
parar una superficie horizontal para asentar la placa-base.
• En los sitios pequeños deberán usarse sacos llenos de tierra suelta o arena para asen-
tar la placa-base.

1.5.8.3. Montaje del tubo en la placa-base

• Verifique que el cojinete específico de la placa-base esté limpio.


• Inserte la culata en la placa-base (la culata debe quedar trabada en el cojinete esfé-
rico de la placa-base). La línea blanca, pintada longitudinalmente en el tubo, deberá
estar hacia arriba.
• Monte las dos mitades del collar esférico en posición, en el encaje del asiento de la
placa-base y en torno de la esfera del tubo.

1.5.8.4. Montaje de bípode en el tubo

• Abra la pata del bípode y encaje el engranaje de divergencias.


• Conecte el bípode al tubo, posicionando la abrazadera del alojamiento del freno so-
bre el tubo aproximadamente a 20 cm de su boca; apriete el tornillo de la abrazadera.
• Gire el tubo hasta que la línea blanca vuelva a quedar hacia arriba; apriete la abra-
zadera del freno.
• Posicione el bípode en la dirección de tiro en frente de la placa-base; entierre las
espigas del bípode en el suelo de acuerdo con lo indicado.
• Monte el aparato de mira como se indicó previamente.
• Después de apuntar el mortero, estará preparado para el tiro.
99
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

1.5.8.5. Preparación del mortero para el transporte

Si no hay otras instrucciones, el mortero debe ser removido de la posición de tiro. Para ello
se deben levantar completamente el tubo, el bípode y la placa-base, de forma simultánea.
El aparato de mira debe ser removido e introducido en su caja de transporte. El mortero se
transporta con el bípode y con la placa-base doblados.

1.5.8.6. Operaciones en condiciones extremas de suelo y clima

En condiciones extremas de calor, humedad o polvo, el mortero deberá ser limpiado más
con mayor frecuencia de la usualmente requerida.
Mientras no esté en uso el mortero, la boca del tubo deberá taparse para impedir la
entrada de lluvia y arena por el ánima del tubo.
En clima húmedo, las partes del mortero que no están pintadas deberán ser engrasadas
levemente; en condiciones de polvo, estas partes deben ser limpiadas con materiales secos.

1.5.9. Tiro para mortero de 60 mm C-06


Tabla 4. Tiro para morteros de 60 mm Soltam tipo estándar
Condiciones: A nivel del mar
Temperatura: 21 °C
Carga: 0
Presión atmosférica: 760 mmHg
Correcciones: condiciones no estándar
Corrección 100
Corrección 25

Velocidad
Alcance

Tiempo

Lateral
Angulo

Altitud
Decola
Tiro G

Altura

Inicial

Masa
Aire
Tiro

100 1472 82,78 13,1 800 209 83,6 61 141 15 -2 1 1 2


125 1438 80,91 13 33 687 207 81,9 61 114 15 -3 1 1 2
150 1404 78,99 12,9 34 599 205 80,2 61 96 16 -4 2 2 3
175 1369 77,02 12,8 35 529 202 78,5 61 82 17 -4 2 2 3
200 1333 75 12,7 36 472 199 76,7 61 72 17 -5 2 2 4
225 1296 72,89 12,6 37 426 195 74,8 61 63 17 -6 2 3 4
250 1257 70,7 12,5 39 388 190 72,9 61 56 18 -6 3 3 4
275 1215 68,35 12,3 42 355 185 70,8 61 50 19 -7 3 3 5
300 1171 65,86 12,1 44 328 179 68,6 61 45 18 -7 3 3 5
325 1122 63,13 11,8 49 304 171 66 60 40 19 -8 3 4 6
350 1066 59,97 11,5 56 283 162 63,2 60 36 18 -9 3 4 6
375 996 56,02 11 70 265 149 59,5 60 32 18 -9 3 4 6
400 887 49,88 10,2 109 250 127 53,6 59 28 20 -10 4 4 7
408 800 45 9,4 235 109 48,9 59 24 17 -10 4 4 7
Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

100
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

Tabla 5. Tiro para mortero de 60 mm Soltam tipo estándar

Condiciones: A nivel del mar


Temperatura: 21 °C
Carga: 1
Presión atmosférica: 760 mmHg
Correcciones: condiciones no estándar

Corrección 100
Corrección 25

Velocidad
Alcance

Tiempo

Lateral
Angulo

Altitud
Tiro M

Decola
Tiro G

Altura

Inicial

Masa
Aire
250 1434 80,68 18,3 388 410 82 84 101 27 -4 3 4 6
275 1416 79,65 18,2 18 35 407 81,1 84 94 28 -5 3 4 6
300 1397 78,61 18,1 19 328 403 80,3 84 87 29 -5 4 5 7
325 1378 77,54 18 19 304 399 79,4 84 82 30 -5 4 5 8
350 1359 76,43 17,9 20 283 394 78,5 83 77 31 -6 5 5 8
375 1339 75,3 17,8 20 265 389 77,6 83 73 32 -6 5 6 9
400 1318 74,12 17,7 21 250 384 76,6 83 70 33 -6 6 6 10
425 1296 72,9 17,6 22 235 379 75,7 82 66 34 -7 6 7 11
450 1274 71,65 17,4 22 223 373 74,7 82 63 35 -7 6 8 12
475 1252 70,4 17,3 22 211 367 73,7 82 60 36 -8 7 8 12
500 1229 69,14 17,2 22 201 361 72,6 82 57 37 -8 7 8 13
525 1206 67,87 17 23 192 356 71,6 82 54 37 -8 7 9 14
550 1183 66,53 16,9 24 183 349 70,4 82 51 38 -9 8 9 14
575 1158 65,14 16,7 25 175 343 69,2 81 48 38 -9 8 10 15
600 1132 63,68 16,5 26 168 335 68 81 45 38 -10 8 10 15
625 1104 62,11 16,3 28 162 326 66,6 81 43 39 -10 9 10 16
650 1074 60,43 16,1 30 155 317 65,2 81 40 38 -11 9 11 16
675 1042 58,59 15,8 33 150 306 63,5 81 38 39 -11 9 11 17
700 1005 56,53 15,5 37 145 293 61,7 81 36 38 -11 10 11 17
725 959 53,96 15 46 140 276 59,4 80 33 37 -12 10 11 18
750 898 50,53 14,3 61 135 252 56,2 80 31 38 -12 10 12 18
770 800 45 13,2 131 213 50,8 79 27 37 -13 10 12 18
Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

101
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Tabla 6. Tabla de tiro para mortero de 60 mm C-06


Cartucho-cargas Cartucho-1 carga Cartucho-2 cargas Cartucho-3 cargas
Alcance Elevación Alcance Elevación Alcance Elevación Alcance Elevación
M 0/00 M 0/00 M 0/00 M 0/00
200 1351 350 1418 800 1313 1050 1330
250 1285 400 1390 850 1293 1100 1316
300 1213 450 1362 900 1272 1150 1302
350 1120 500 1333 950 1251 1200 1287
400 999 550 1303 1000 1228 1250 1272
430 800 600 1272 1050 1208 130 1256
650 1240 1100 1181 1350 1240
700 1205 1150 1155 1400 1224
750 1168 1200 1128 1450 1207
800 1128 1250 1098 1500 1190
850 1083 1300 1066 1550 1172
900 1030 1350 1030 1600 1153
950 962 1400 987 1650 1133
1000 800 1450 932 1700 1113
1500 800 1750 1091
1800 1067
1850 1042
1900 1013
1950 981
2000 942
2050 887
2080 800

Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

NOTA
Las diferentes tablas varían de acuerdo con el tipo de granada y el fabricante.

102
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

1.6. Mortero M4-MK1 60 mm

Figura 33. Mortero M4-MK1 60 mm.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

1.6.1. Generalidades

• El mortero M4-MK1 es un arma de patrullaje de peso liviano y probado en combate.


Sin embargo, puede ser usado como mortero de base con el equipo de apoyo.
• Igualmente, puede ser usado para iluminación, cortinas de humo y destrucción.

1.6.2. Características técnicas

• Alcance Mín.:100m. Máx.:2.050 m


• Calibre 60 mm
• Depresión 40º máx.
• Elevación 80º máx.
• Modelo M4-Mk1 60 mm
• Munición Especificación OTAN
• Peso completo 7 kg
• Tipo Mortero de patrulla

1.6.3. Partes del mortero

El mortero se divide en tres conjuntos: 1) tubo; 2) culata y placa-base; 3) asa, aparato de


puntería y abrazadera. Estos conjuntos se describen a continuación.
103
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

1.6.3.1. Tubo

El tubo-cañón es de ánima lisa, cilíndrico y de avancarga. El extremo trasero tiene una


rosca externa para recibir la culata. En la parte exterior delantera tiene una tira luminosa.

Figura 34. Conjuntos del mortero M4-MK1.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

• Datos técnicos del tubo:


-- Ancho 71 mm
-- Largo 650 mm
-- Peso 3,2 kg
• Descripción de su funcionamiento:
-- El tubo-cañón es el cilindro en el cual se cargan las granadas desde la boca de
fuego, a manera de avancarga.

Figura 35. Funcionamiento del tubo. Figura 36. Munición dentro del tubo.
Fuente: Ejército Nacional de Colombia. Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

104
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

Figura 37. Gases generados dentro Figura 38. Trayectoria


del tubo. predeterminada.
Fuente: Ejército Nacional de Colombia. Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

-- La munición se deja caer dentro del tubo-cañón. La carga primaria se detona


en el percutor.
-- Los gases se generan dentro del tubo-cañón detrás de los anillos selladores
de la munición.
-- Los gases que se generan detrás de los anillos selladores de la granada dentro
del tubo-cañón proyectan la granada fuera del tubo en su trayectoria prede-
terminada.

1.6.3.2. Culata y placa-base

La culata es la recámara de detonación y el sello del fondo del tubo. Allí se alojan el
percutor y dos juegos de almohadillas de fricción sujetas con resortes. La placa-base en
forma de cúpula es una sola pieza y permite posicionar al mortero y absorber el retroceso
durante el disparo.
El perno de pivote, con su tornillo de fricción, pasa a través del tubo de culata por la
parte inferior de la placa-base. Esto permite que la culata pivote sobre la placa-base.

1. Culata
2. Percutor
3. Almohadillas de fricción
4. Resortes
5. Placa-base
6. Perno pivote
7. Tornillo de fijación

Figura 39. Culata y placa-base.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

105
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Descripción su funcionamiento

Figura 40. Culata.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

-- La culata aloja el percutor en la recámara de detonación.


-- Cuando la carga de la granada choca contra el percutor, se detona y se forman
los gases en la recámara de detonación.
-- Los gases formados por la explosión de la carga en la culata propulsan la
granada fuera del tubo.
-- La culata va fijada a la base por un perno. Esto permite que la culata pivote
sobre la placa-base.

Figura 41. Fijación de la culata a Figura 42. Almohadillas de fricción.


la placa-base. Fuente: Ejército Nacional de Colombia.
Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

-- Estas almohadillas son empujadas por sus resortes contra las brindas sobre la
placa-base. Esto previene la culata pivote sobre la placa-base después de que
se ha fijado el ángulo de disparo.

106
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

Figura 43. Almohadillas.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

1.6.3.3. Asa, aparato de puntería y abrazadera

El asa, el aparato de puntería y la abrazadera son una mira de mortero del tipo mordaza
que ayuda a lanzar con precisión las granadas de mortero hacia el blanco.

Figura 44. Asa, aparato de puntería y abrazadera.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.
Este conjunto consiste en una abrazadera, un asa, un aparato de puntería, un cursor y
dos niveles de alcohol: uno grande y uno pequeño.
• Debajo de los niveles de alcohol se han puesto luces beta.
• La abrazadera, el asa y aparato de puntería son amordazados al tubo por debajo de
la tira luminosa, que está pegada verticalmente al tope del tubo.

1. Asa y aparato de puntería


2. Abrazadera
3. Manija abrazadora
4. Cursor
5. Nivel de alcohol pequeño
6. Nivel de alcohol grande

Figura 45. Partes del asa, el aparato de puntería y la abrazadera.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

107
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

1.6.4. Descripción de su funcionamiento

Ubique el cursor en la distancia y la carga que haya determinado.

Figura 46. Funcionamiento del mortero.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

• Mueva la burbuja del nivel grande (1) centrándola con la línea media del cursor (2).
Centre la burbuja del nivel pequeño (3) entre las líneas (4). El mortero está ahora en
la posición correcta para que la granada dé en el blanco.
• Las luces fluorescentes beta, que están situadas debajo de los niveles, dan suficiente
iluminación para usar el aparato de puntería en horas de la noche.

Figura 47. Luces fluorescentes beta.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

108
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

Figura 48. Luces fluorescentes beta.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.
• Descripción funcional del mortero M4-MK1 60 mm

Figura 49. Funcionamiento del mortero.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

-- La precisión del mortero depende de que la tira luminosa, la ranura del cursor
del asa de puntería y los collarines de la placa-base estén alineados.
-- Cuando se apunta el mortero, el tubo-cañón con el asa de mira y el tubo culata
pivotan sobre la placa-base.
-- Cuando el asa de puntería está alineada, el tubo-cañón está en el ángulo co-
rrecto para proyectar la granada hacia el blanco.
-- Cuando la granada es disparada, la forma en cúpula de la placa-base compac-
ta el suelo y absorbe el retroceso.

109
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

1.6.5. Hallazgo general de fallas

Tabla 7. Causas y solución de fallas


Escalón
Falla Causa posible Solución
1 2 3
Munición defectuosa Reemplace la munición x x x
Asa de la mira Reemplace el asa de puntería y
defectuosa la abrazadera, devuelva el asa
Impacto x x x
defectuosa al escalón 3 para
errático de
reacondicionamiento
disparo
Tubo-cañón gastado Inspeccione el tubo-cañón x x
Almohadillas de Reemplace las almohadillas
x x x
fricción gastadas
Poco Munición defectuosa Reemplace la munición x x x
alcance Tubo-cañón gastado Inspeccione el tubo x x
La ranura del cursor Alinee el cursor del asa con la
no está alineada con tira luminosa y los collarines de
la tira luminosa y los la placa-base x x x
collarines de la placa-
Granadas base
no dan en el Almohadillas de Reemplace las almohadillas
x x x
blanco fricción gastadas
Los niveles del asa Reemplace el asa y la
de puntería están abrazadera. Devuelva el asa
x x x
incorrectamente defectuosa al escalón 3 para su
calibrados reconocimiento
Munición defectuosa Reemplace la munición x x x
Granadas
Percutor defectuoso Limpie el percutor x x x
no se
disparan Saliente del percutor Reemplace el percutor, controle
x x x
incorrecta la saliente del percutor
Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

110
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

1.7. Morteros de 81 mm Brandt, Mount y Soltam

Figura 50. Mortero Brandt de 81 mm.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

1.7.1. Generalidades

El funcionamiento de los morteros de 81 mm se caracteriza por la simplicidad. El mortero


es disparado al soltarse la granada que está colocada en la boca de fuego, la cual cae por
su propio peso provocando que el percutor golpee el estopín o fulminante cuando la gra-
nada llega al fondo del tubo. Como resultado la llama causada por la ignición del cartucho
balístico inflama la carga propulsora.
La presión causada por la quema de la carga propulsora, impulsa la granada hacia arri-
ba y hacia fuera del tubo. La poca luz que hay entre las paredes del tubo y el diámetro de
la granada impiden que los gases producidos por la ignición se escapen.

1.7.2. Características técnicas

Brandt Mount Soltam


Alcance máximo con granada M-64 4.700 m 4.500 m 6.500 m
Cadencia de tiro máximo por minuto 30 a 35 30 a 35 30 a 35
Cadencia de tiro por minuto 18 18 18
Elevación en grados 40° a 85° 40° a 85° 40° a 85°
Longitud del cañón en cm 145 129,5 156
Peso de la placa-base en kg 20,4 20,4 12,5
Peso del bípode en kg 21,1 21,1 14,0
Peso del mortero completo en kg 61,7 61,7 46,9
Peso del tubo en kg 20,2 20,2 20,4
Puntería en dirección a cada lado 6.400 milésimas 150 milésimas 6.400 milésimas
Una vuelta en el volante en dirección corrige 15 milésimas 10 milésimas 15 milésimas
Una vuelta en el volante en elevación corrige ½° ½° ½°

111

Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

1.7.3. Características tácticas

• Sistema tiro a tiro


• Trayectoria curva
• De avancarga
• Cañón de ánima lisa
• Alimentación manual
• Percusión automática
• Arma de gran movilidad
• Permite disparar por encima de las propias tropas
• Bate zonas en dirección y profundidad
• Su potencia de fuego produce en el enemigo efectos morales y materiales

1.7.4. Conjuntos y subconjuntos

1.7.4.1. Nomenclatura de los conjuntos mortero Soltam

• Tubo
-- Línea de fe
-- Bloque de culata
-- Culata
-- Percutor
-- Cabeza esférica
• Bípode
-- Tornillo del collar
¾¾ Alojamiento de aparatos de puntería
¾¾ Articulación
¾¾ Biela
¾¾ Cadena
¾¾ Collar
¾¾ Encastre de la biela
¾¾ Manivela de la biela
¾¾ Manivela del tornillo en dirección
¾¾ Manivela en elevación

112
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

¾¾ Pata derecha
¾¾ Pata izquierda
¾¾ Tornillo de elevación
¾¾ Uña
¾¾ Zapata
-- Placa-base
¾¾ Alvéolo
¾¾ Arado
¾¾ Asa de transporte
¾¾ Línea de fe

1.7.4.2. Nomenclatura de los conjuntos del mortero Brandt

• Tubo
-- Línea de fe
-- Bloque de culata
-- Culata
-- Percutor
-- Cabeza esférica
• Bípode
-- Alojamiento aparato de puntería
-- Amortiguadores
-- Articulación
-- Biela
-- Cadena
-- Collar
-- Contratuerca
-- Manguito móvil
-- Manivela en dirección
-- Manivela en elevación
-- Pata derecha
-- Pata izquierda
-- Perno del collar

113
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

-- Tornillo en dirección
-- Tornillo en elevación
-- Uña
-- Zapata
• Placa-base
-- Alvéolos
-- Arado delantero
-- Arado trasero
-- Asa de transporte
-- Nervaduras
-- Línea de mira

1.7.5. Desmontaje y montaje del mortero

Para el desarme del mortero, el apuntador saca los aparatos de puntería y los pone en su
estuche; el ayudante del apuntador suelta el perno del collar, y el apuntador toma el tubo
y lo separa del bípode. Se cierran las patas y se gira la manivela de elevación hasta intro-
ducir completamente el tornillo de elevación. El apuntador gira el tubo 180° para soltar la
cabeza esférica del alvéolo de la placa-base.

1.7.5.1. Montaje del mortero Mount

Para el montaje del mortero Mount se siguen los mismos pasos indicados para el mortero
Brandt, excepto por la colocación de jalones auxiliares a izquierda y derecha del jalón de
puntería o “jalón base milésimas”. Los jalones auxiliares se emplazan de igual manera que
los morteros de 60 mm que utilizan el aparato de puntería M-4.
Mientras se colocan los jalones de puntería adicionales, la burbuja de nivel en dirección
se debe mantener centrada, de modo que sea posible medir ángulos exactos en el aparato
de puntería.
En vista de que la deriva máxima que puede marcarse en el aparato de puntería es de
150 milésimas a la derecha o izquierda del cero, se hace necesario colocar los jalones de
puntería adicionales; estos jalones hacen posible apuntar el mortero sobre blancos situa-
dos a más de 150 milésimas a la derecha o izquierda del punto de reglaje sobre el blanco
auxiliar. Estos jalones se colocan después de establecer la dirección inicial o de haber
completado el reglaje sobre el blanco auxiliar.
El número de jalones que deben colocarse depende del ancho del sector de responsabi-
lidad y es determinado por el CDT. Normalmente, en la defensa se colocan por lo menos
cuatro jalones auxiliares. Siempre que la situación lo permita, los jalones deben alinearse
por el jalón de vigilancia de 25 metros del mortero.

114
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

1.7.5.2. Desmontaje del mortero Mount

Para el desmontaje del mortero Mount se siguen los mismos pasos que para el mortero
Brandt.

1.7.6. Funcionamiento de los morteros de 81 mm

El funcionamiento de los morteros está sometido a dos importantes fenómenos que afec-
tan el movimiento de los proyectiles; como son la balística interior y la balística exterior.

1.7.6.1. Balística interior

La balística interior trata sobre los factores que afectan el movimiento del proyectil dentro
del tubo. Estos factores son de interés, ya que influyen sobre la velocidad del proyectil
al salir del tubo (velocidad inicial) y, por lo tanto, inciden en el alcance que adquiera el
proyectil. Entre estos factores tenemos:
• Desgaste del tubo: El desgaste de la superficie interna del tubo (erosión) lo ocasio-
na el movimiento de los gases y de los residuos generados por la combustión de la
carga de la proyección y por la fricción entre los proyectiles y el ánima. El aumento
del ánima que resulta de esta acción permite que los gases de proyección se escapen
entre el proyectil y el ánima, con lo cual se produce una disminución en la velocidad
inicial. A medida que aumenta el ánima, el proyectil puede ser empujado aún más
dentro del tubo, haciendo que aumente el volumen de la recámara, con lo cual hay
una reducción en la presión y, por ende, disminuye la velocidad inicial.
• Banda de forzamiento: La banda de forzamiento debe estar lisa y libre de rebabas y
ralladuras, a fin de que permita al proyectil un buen asiento. En caso contrario el gas
escapará y la velocidad inicial disminuirá.
• Carga de proyección: Las diferencias de temperatura y el contenido de humedad de
la carga de protección ocasionan variaciones en la duración de quema, lo cual incide
en la variación de la velocidad inicial; las modificaciones de posición de las cargas
cambian la velocidad con que se quema la pólvora y esto ocasiona un cambio en la
velocidad inicial del proyectil.
• Peso del proyectil: Los proyectiles, aunque sean del mismo calibre, pueden variar
de peso. Un proyectil que pese más de lo reglamentario, sin que cambie ninguna otra
condición, saldrá de la boca de fuego a una velocidad menor que aquel que tenga el
peso reglamentario.
• Tolerancia de fábrica: Una ligera variación del tubo en los aspectos reglamentarios,
en los lotes de carga de proyección y en los lotes de fulminantes ocasionará peque-
ñas variaciones en la velocidad inicial del proyectil.
• Tubo aceitoso: Antes de que se dispare el arma, se debe quitar del cañón el aceite
que tenga el tubo. Un tubo con aceite ocasionará variaciones en la velocidad inicial
del proyectil. No se deben de aceitar los proyectiles.

115
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

1.7.6.2. Balística exterior

Es la ciencia que trata de los factores que afectan el movimiento de un proyectil después
de salir de la boca y a lo largo de su trayectoria hasta el blanco. Entre estos factores se
encuentran:
• La densidad del aire: Un aumento en la densidad del aire incrementa la resistencia
del proyectil al movimiento y, por lo tanto, disminuye su alcance.
• Temperatura del aire: Las variaciones en la temperatura del aire cambian la veloci-
dad y el sonido y, por lo tanto, modifican la relación entre la velocidad del proyectil
y la velocidad del sonido. A velocidades iniciales bajas (cargas bajas), la temperatu-
ra del aire tiene poco efecto sobre el alcance, pero a velocidades iniciales cercanas
mayores que la velocidad del sonido, las variaciones en la temperatura del aire tie-
nen un efecto apreciable en el alcance del proyectil.
• Viento: El viento puede modificar la trayectoria normal de un proyectil. Por ejem-
plo, un viento de frente disminuye el alcance, un viento desde la derecha mueve el
proyectil hacia la izquierda y el efecto del viento oblicuo está dividido en compo-
nentes paralelos a la dirección de fuego y perpendicular a este.
• Velocidad inicial: Una variación en la velocidad inicial ocasionará un cambio en el
alcance.
• Coeficiente balístico: El coeficiente balístico de un proyectil en particular es la capa-
cidad de ese proyectil para contrarrestar la resistencia del aire. Este coeficiente varía
de acuerdo con la forma, el acabado, el diámetro y el núcleo del proyectil.

1.7.7. Operación de los aparatos de puntería del mortero de 81 mm

1.7.7.1. Aparatos de puntería del mortero Brandt

• Dispositivo de puntería en dirección:


-- Platillo de derivas: Presenta 32 muescas graduadas de 0 a 6.400 milésimas
(es decir, intervalos de 200 milésimas).
-- Contraplatillo: Lleva una referencia triangular y 32 muescas idénticas a las
del platillo, pero no graduadas.
-- Botón de cabeza cuadrada: Permite elevar y hacer girar el platillo; un resorte
empuja continuamente el contraplatillo hacia el platillo de derivas inmovili-
zando estas piezas en la posición escogida. Sobre el contraplatillo se encuen-
tra el soporte del colimador.
-- Tambor de derivas: Va montado sobre el contraplatillo y está graduado de 0
a 200 milésimas, con intervalos cada 2 milésimas. Sus divisiones pueden ser
puestas frente a una señal de referencia fija; en su movimiento, el tambor de
derivas arrastra el soporte del colimador. El nivel en dirección está empotrado
116
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

en el cuerpo del aparato de puntería. El colimador tiene una línea de fe verti-


cal, está ubicado sobre su soporte y sigue los desplazamientos impresos por
el contraplatillo o el tambor de derivas.
-- Por construcción, el plano de puntería es paralelo al plano vertical que con-
tiene el eje del cañón. Está en deriva normal cuando el aparato de puntería
señala “platillo 32-tambor 100” y la burbuja del nivel está centrada.
• Dispositivo de puntería en elevación:
-- Escala de elevación: Graduada de 40° a 90° (con intervalos de 1°). El tambor
de elevación permite llevar un trazo de referencia previsto sobre el cuerpo del
aparato frente a las graduaciones del sector; el tambor tiene divisiones para
graduar hasta el cuarto de grado (cada división del tambor vale un cuarto de
grado). La deriva normal en elevación es de 62°. El nivel de elevación está
empotrado en el aparato de puntería.
• Soporte del aparato
El soporte del conjunto del aparato presenta una ranura en cola de milano y una
boquilla de enganche limitada por una aleta de fijación; el soporte sostiene el sector
de ángulos de elevación y el colimador especial destinado a la medida de despeje
vertical.
Para marcar los datos de puntería en dirección, el apuntador debe ubicar en el
platillo la deriva más próxima a las divisiones impresas y las fracciones en el tambor
de las derivas.

Ejemplos:
El CDT les comunica a las piezas el siguiente dato de tiro: “Dirección 3.710 mi-
lésimas”. Para marcar este dato en el aparato de puntería el apuntador hace coincidir
el triángulo de referencia del contra platillo con la deriva de 3.600 milésimas (36).
A continuación se gira el tambor de derivas hasta hacer coincidir la línea de fe con
110 milésimas.
El CDT ordena a las piezas una dirección de 2.868 milésimas. Para hacer esta
corrección, el apuntador hace coincidir el triángulo de referencia del contraplatillo
con las 2.800 milésimas (28) del platillo de derivas. En el tambor de derivas hace
coincidir las 68 milésimas con la línea de fe correspondiente al excedente de 2.800
milésimas.
Para colocar los aparatos de puntería en elevación, el apuntador mueve el tambor
de elevación hasta incluir los datos correspondientes. Veamos unas correcciones:
El CDT ordena una elevación e 73° ¾ de grado. El apuntador gira el tambor de
elevación y observa la escala de elevación hasta hacer coincidir 73° en la escala de
elevación y los ¾ de grado en el tambor de elevación teniendo en cuenta que cada
línea equivale a ¼ de grado.

117
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

1.7.7.2. Aparatos de puntería del mortero Soltam

El aparato de puntería del mortero Soltam permite hacer las correcciones sin necesidad de
calcular, gracias a las dos escalas (blanca y negra) que posee el aparato. Este instrumento
fue proyectado y construido para resistir los impactos de tiro; por lo tanto, es normal dejar-
lo en el mortero durante el tiro, sin necesidad de removerlo. Todas las escalas del aparato
están marcadas en milésimas. El aparato incluye los siguientes conjuntos:
• Conjunto cola de milano: Sirve como base del aparato de mira, soportando los otros
conjuntos.
• Conjunto de elevación: Consta de una escala de elevación con alcances de 700 y
1.600 milésimas, subdivididas cada 100 milésimas, y de una escala micrométrica de
elevación graduada en 100 milésimas más, subdividida cada 10 milésimas. Permite
ajustar la elevación dentro de una milésima de precisión.
• Conjunto de deflexión:
-- Índice de lectura: Tiene una línea de cero superior e inferior, y sirve como
referencia para las escalas negra y blanca.
-- Escala negra: Está montada en la parte rotativa del aparato, tiene 64 divisio-
nes iguales, cada división representa 100 milésimas, y cada segunda división
está numerada de 0 a 62 en sentido antihorario. Esta escala se usa para alinear
el mortero a la dirección general.
-- Escala micrométrica negra: Se divide en 100 milésimas, donde cada línea re-
presenta una milésima de desvío; está numerada de 0 a 90 en sentido horario.
-- Escala blanca: Es una escala circular independiente montada debajo de la
escala de desvío negra. Esta escala tiene 64 divisiones iguales, donde cada
división representa 100 milésimas y cada segunda división es numerada de
0 a 62 en sentido horario. Esta escala es mantenida en posición por una ex-
céntrica que actúa por acción de un resorte que libera la escala cuando es
empujado hacia el frente.
-- Escala micrométrica blanca: Está graduada en 100 milésimas, donde cada
línea representa una milésima de desvío, y es usada en combinación con la
escala de desvío blanca.
-- Colimador: Sirve para alinear el aparato con los jalones de puntería, alinean-
do la saeta del colimador con el borde izquierdo del jalón. El colimador puede
ser ajustado en elevación liberando el tornillo de apriete y colimador está
montado en línea con la lectura cero de la escala de desvío negra.
-- Palanca de liberación de la escala negra: Está montada cerca de la escala
micrométrica negra, la cual, cuando es empujada hacia abajo, desengancha el
engranaje de desvío. Esta palanca de deliberación es usada cuando la correc-
ción en dirección exige una gran corrección.

118
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

-- Palanca de liberación de la escala blanca: Está montada sobre la escala ne-


gra y blanca y al ser empujada hacia el frente libera la escala blanca permi-
tiendo ajustarla a la dirección deseada.
• Conjunto de las burbujas de nivelación longitudinal y transversal: Son dos para
la alineación transversal (color amarillo) y una para nivelación longitudinal o en
elevación (color blanco). La burbuja de elevación es ajustada por la manivela de
elevación del bípode. El nivel transversal o en dirección es ajustado por la manivela
de la biela del bípode.
Para colocar los datos de puntería en dirección, el apuntador simplemente hace coin-
cidir la cifra de la escala blanca con el índice de las escalas. Al emplazar el mortero, el
CDT determina una dirección inicial, la cual toman las piezas con una burbuja y emplazan
el mortero. Una vez emplazado el mortero, se hace coincidir la cifra de la dirección en la
escala blanca con el índice.
Por ejemplo, el CDT da como dirección de tiro un azimut de 1.000 milésimas, enton-
ces las piezas se emplazan y se alinean por los jalones de puntería con el azimut. Una vez
emplazado el mortero se suelta la escala blanca, presionando la palanca de liberación y
haciendo coincidir la cifra de 1.000 milésimas (10) con la línea del índice de las escalas.
Para hacer las correcciones subsiguientes, se coloca la dirección ordenada por el CDT
en los aparatos, tomando como base la escala blanca y la escala micrométrica blanca. Te-
niendo en cuenta el anterior azimut de tiro (1.000 milésimas), el CDT ordena “Dirección
1.035 milésimas”. Para hacer esta corrección, se debe verificar que la escala blanca esté
alineada en 1.000 milésimas y se gira con el tornillo micrométrico blanco hasta coincidir
las 35 milésimas restantes.
Por ejemplo, el CDT ordena una elevación de 1.140 milésimas; para colocarla en los
aparatos, el apuntador gira el tornillo micrométrico hasta que el índice en la escala de
elevación alcance 1.100 milésimas (11) y continua girando hasta llegar a 40 milésimas en
el tornillo.

1.7.7.3. Aparatos de puntería M-4 para el mortero Mount

El aparato de puntería M-4 incluye un colimador, una mira abierta, el mecanismo de


dirección y elevación y los niveles en dirección y de elevación. Todas estas piezas están
sostenidas por una abrazadera que las fija a la base transversal del mortero. Cuando las
burbujas están centradas, los niveles indican los ángulos de elevación y dirección en pla-
nos verticales y horizontales.
El colimador o mira del aparato se componen de una línea vertical sobre un campo
opaco del anteojo dentro de un tubo rectangular. El colimador gira en el plano vertical
por medio del pivote para situar el punto de mira o de referencia dentro del campo visual;
este movimiento no afecta la elevación del alza. El aparato de puntería se quita del mor-
tero para transportarlo y en los primeros disparos hasta que la placa-base asiente sobre el
terreno.
La elevación en grados se indica en la escala de elevación, que está graduada en divi-
siones de 10°. Además, el tornillo en elevación está graduado en un ¼°.
119
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

La desviación lateral se indica en milésimas en la escala en dirección que está graduada


en milésimas. En el aparato de puntería marca Sight, las direcciones para las desviaciones
a derecha e izquierda se indican con las letras ‘R’ (derecha) y ‘L’ (izquierda) y por flechas;
la desviación parte de 0 hasta 150 milésimas. En el aparato de puntería marca Brandt el
tambor en dirección tiene marcadas las milésimas de 0 a 300; cuando se marca una direc-
ción de 0, la visual queda paralela al plano de tiro.
El colimador y la mira abierta tienen líneas verticales de referencia y ajustan la eleva-
ción según se desee. Cuando se mueve el colimador al extremo posterior con ángulo de
40°, la elevación de la parte superior de la mira abierta será de 2° por debajo del tubo. Esta
es una característica que debe tenerse en cuenta cuando se trata de determinar la elevación
mínima aproximada para pasar sobre objetos cercanos.
Para poner el aparato de puntería en el mortero, se introduce el soporte en su aloja-
miento en el bípode, presionado la aleta de fijación hasta asegurar firmemente el aparato
al mortero. Para sacarlo se presiona primero la aleta de fijación y después se extrae direc-
tamente hacia arriba.
Para hacer las correcciones en el aparato de puntería M-4, el CDT ordena a las piezas la
corrección específica que se debe hacer, tanto en la dirección como en el jalón de referen-
cia y en elevación. Por ejemplo el CDT ordena: “Corrección izquierda 40”. Para hacer esta
corrección se debe mover el tornillo en dirección hacia la izquierda (letra ‘L’) hasta hacer
coincidir la línea índice con el número 40, correspondiente a las milésimas de corrección.
Este es un tornillo con divisiones de 0 a 150 milésimas a izquierda y derecha.
Si el CDT ordena una corrección “Derecha 25” y los aparatos de puntería montados
en las piezas son de marca Brandt —o sea, el tornillo en dirección tiene divisiones de 0 a
300 milésimas—, entonces para hacer la anterior corrección se aplica los siguentes pará-
metros: a la derecha resta; a la izquierda suma. Entonces, para esta corrección, como es
derecha, resta los 25 a las 150 milésimas y el resultado es 125 milésimas alineando por la
línea de fe del tornillo.
Para efectuar las correcciones en elevación se hace coincidir el tambor en elevación
con la línea índice, teniendo en cuenta que cada división del tambor equivale a ¼°; por
ejemplo, el CDT ordena una corrección de elevación de 58 ½°. Para hacer la corrección
se gira el tornillo en elevación hasta hacer coincidir la segunda división después del 8 con
la línea índice, teniendo el cuidado de observar que la línea de fe de la escala en elevación
esté entre 50° y 60°.

1.7.8. Emplazamiento y apunte de los morteros de 81 mm

1) Una vez establecido el azimut de tiro y seleccionado el lugar para emplazar el mor-
tero, se clava una estaca sobre la cual se pone la brújula, se toma el azimut y a 15
metros se ubica el jalón de puntería, materializando así la línea pieza-objetivo. A 25
metros se pone el jalón de vigilancia alineado por la estaca y el jalón de puntería.
2) Ahora se alinea la línea de mira de la placa-base con la estaca y el jalón de puntería.
3) Se emplaza el mortero introduciendo la cabeza esférica del tubo en el alvéolo central

120
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

Figura 51. Apuntar el mortero.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

de la placa-base; luego esta se gira hasta que los bordes chaflanados quedan a 90° y
la línea de fe hacia arriba.
4) El ayudante del apuntador toma el bípode y lo pone 61 cm (2 pies) adelante del ara-
do delantero de la placa-base, abre las patas del bípode todo lo que permite la cadena
y centra el manguito móvil. El apuntador abre el collar del bípode y pone el tubo so-
bre la placa-base del collar, cierra el collar y aprieta el perno de sujeción de manera
que su borde superior esté a 15 pulgadas de la boca de fuego (la medida de un codo).
5) El apuntador gira la manivela de elevación 26 vueltas para centrar el tornillo en
altura; centra el tornillo en dirección, saca el aparato de puntería y lo instala en el
mortero. Ajusta en las escalas de elevación 62° y una deriva de 3.300 milésimas
(platillo = 32 y tambor = 00) correspondientes a la deriva normal.
6) El ayudante del apuntador se ubica directamente al frente del bípode y mueve las
patas de este a órdenes del apuntador, para alinear la línea de fe del colimador con
el borde izquierdo del jalón de puntería.
7) Durante esta operación, el apuntador debe tratar de mantener centrado el nivel de
dirección moviendo simultáneamente el manguito móvil y el tornillo en dirección;
por último verifica la puntería del arma y mueve la manivela en elevación hasta
centrar la burbuja de elevación.

1.7.8.1. Desmontaje del mortero Brandt

El apuntador quita el aparato de puntería y lo guarda en el estuche; luego gira la manivela


del tornillo de elevación hasta introducirlo totalmente en el tubo de guía y dobla la mani-
vela hacia abajo; después toma la manivela del tornillo en dirección, lo centra y vuelve la
manivela a su posición neutral. Pone la rodilla izquierda frente a la pata izquierda del bí-
pode y soporta la base del collar con la mano izquierda. El ayudante del apuntador pone la
mano izquierda en la pestaña de la boca y suelta el tornillo del collar con la mano derecha.
Luego, el ayudante del apuntador afloja la contratuerca para cerrar las patas del bípode.
De aquí en adelante, el apuntador y el ayudante del apuntador continúan el desmontaje
del mortero en orden inverso al montaje. La contratuerca se aprieta al desmontar el mortero.
121
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

1.7.8.2. Emplazamiento del mortero Soltam

1) Una vez establecido el azimut de tiro y seleccionado el lugar para emplazar el mor-
tero, se clava una estaca sobre la cual se pone la brújula, se toma el azimut y a 15
metros se ubica el jalón de puntería, materializando así la línea pieza-objetivo. A 25
metros se pone el jalón de vigilancia alineado por la estaca y el jalón de puntería.
Luego se alinea la línea de fe de la placa-base con la estaca y el jalón de puntería.

Figura 52. Apuntar el mortero Soltam.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

2) Se emplaza el mortero introduciendo la cabeza esférica del tubo en el alvéolo de la


placa-base; posteriormente se gira 180° hasta que la línea fe del tubo quede hacia
arriba.
3) El ayudante del apuntador toma el bípode y lo ubica 61 cm (2 pies) adelante del
borde delantero de la placa-base. Abre las patas del bípode todo lo que permita la
cadena, conecta la horquilla de la biela en el encastre de esta y lo aprieta con la abra-
zadera. El apuntador abre el collar del bípode, pone el tubo sobre la base del collar
y aprieta el perno del collar a la altura de la posición máxima del tubo.
4) El apuntador centra el tornillo en dirección e instala el aparato de puntería. Ajusta en
las escalas una elevación de 1.100 milésimas y una deriva de 0 milésimas, tanto en
la escala negra como en la blanca, correspondientes a la deriva normal.
5) El ayudante del apuntador se ubica directamente al frente del bípode y mueve las
patas de este a órdenes del apuntador para alinear la saeta del colimador con el borde
izquierdo del jalón de puntería.
6) Durante esta operación el apuntador debe mantener centrado el nivel en dirección
moviendo simultáneamente la manivela de la biela y el tornillo en dirección; por
último, verifica la puntería del arma y mueve la manivela en elevación hasta centrar
la burbuja de elevación.

1.7.9. Fallas y precauciones

1.7.9.1. Precauciones durante el tiro

• Para mayor seguridad, verifique con frecuencia si la contratuerca en el mortero


Brandt, el encastre de la biela en el mortero Soltam y el perno del collar en ambos
morteros están bien apretados.
122
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

• Límpie el ánima después de cada diez disparos.


• Verifique con frecuencia si la palanca de base y el bípode están en la posición segura
para hacer fuego.

1.7.9.2. Precauciones para granadas fallidas

Sucede una falla cuando se carga el tubo del mortero y la granada no sale. El proyectil
puede quedar atascado sin golpear el percutor o puede golpear el percutor, pero fallar en
su funcionamiento. Durante la instrucción de la escuadra con proyectil de instrucción o
inertes, el comandante debe anunciar con frecuencia “¡Fallido!” y hacer que el personal
saque la granada de la siguiente forma:
• Cuando hay duda de si el percutor hirió el fulminante del cartucho, el apuntador
golpea el tubo con el tacón o con un madero a la altura del bloque de culata. Debe
tenerse la precaución de esperar por lo menos un minuto antes de sacar la granada
con el fin de evitar accidentes causados por funcionamiento retardado en el cartu-
cho. Pasado este tiempo, el ayudante afloja el perno del collar lo suficiente para girar
el tubo y soltarlo del alvéolo de la placa. El apuntador levanta el tubo y lo separa de
la placa-base; simultáneamente, el ayudante del apuntador aprieta de nuevo el perno
del collar, el apuntador continúa levantando el tubo hasta que el proyectil se mueva
despacio hacia la boca de fuego.
• De ninguna manera debe volver a bajarse la culata del mortero a una posición ho-
rizontal más baja antes de que se haya sacado la granada fallida del tubo. Después
de que la granada inicia su movimiento hacia delante (nunca antes), el ayudante del
apuntador pone el pulgar de cada mano sobre el cañón y detiene la granada cuando
asoma la punta de la espoleta. Luego pasa el proyectil a uno de los sirvientes y al co-
mandante de la pieza, quien la inspecciona para determinar la causa de la falla. Si el
cebo del cartucho de ignición está abollado, el proyectil con el alambre de seguridad
previamente reemplazado debe descargarse y destruirse; si el cebo no está abollado,
el apuntador debe invertir el tubo y sacudirlo para retirar el resto de disparo que
puede haber quedado dentro del tubo.
• Si ocurre otra falla, debe inspeccionarse el percutor para observar si está limpio y
apretado fuertemente en el bloque de la culata.

1.7.10. Aseo, limpieza y mantenimiento del mortero (después del tiro o de la instrucción)

• Desmonte los conjuntos del mortero. Inspeccione las diferentes piezas, mientras las
limpia; si se encuentra algún defecto, informe inmediatamente a sus superiores.
• Limpie el polvo y la suciedad del mortero con un cepillo y una franela.
• Limpie y seque el ánima del tubo con una baqueta de limpieza cubierta con una
franela.
• Engrase el ánima del tubo con una baqueta de limpieza cubierta con una franela.

123
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Engrase todas las partes no pintadas del mortero con una franela humedecida en
aceite.

1.7.10.1. Limpieza del aparato de puntería

• El aparato de puntería deberá ser limpiado con un cepillo de pelo seco, sin ningún
solvente de limpieza (como petróleo, kerosén, etc.); bajo ninguna circunstancia
deberá ser lubricado, excepto las partes que lo fijan al mortero.

1.7.10.2. Antes del tiro

• Limpie el ánima del tubo con una franela.


• Verifique que todos los mecanismos estén lubricados y limpios.
• Lubrique la culata en el asiento de la placa-base con una grasa adecuada.

1.7.10.3. Después del tiro

• Desmonte la culata.
• Limpie el ánima del tubo con un cepillo de bronce o de nylon fijado en una baqueta
de limpieza y remueva el hollín.
• Limpie el ánima del tubo con franelas empapadas en aceite hasta que la franela salga
limpia de hollín y suciedad.
• Desmonte el percutor de la culata con una llave de tuercas especial.
• Limpie las roscas, el tubo, la culata y el percutor.
• Limpie y engrase todas las partes no pintadas el mortero.
• Monte el tubo en la base del mortero.
• Cuando detecte algún defecto, informe al armero inmediatamente.

1.7.11. Aspectos complementarios

1.7.11.1. Emplazar, apuntar y hacer las correcciones en el mortero de 81 mm

Cuando se emplaza el mortero se debe tener en cuenta lo siguiente:


• En el Soltam, la escala blanca se mueve hasta alinear la cifra correspondiente al azi-
mut de tiro con la línea índice. Por ejemplo, en el azimut de tiro de 1.000 milésimas,
la escala blanca se suelta y se alinea la cifra de 10 con la línea índice y el tornillo
micrométrico blanco se mantiene en cero, al igual que la escala negra. En elevación
se ajusta 1.100 milésimas.
• En el Brandt, se ajusta el platillo en 32 y el tambor de las derivas en 100. En eleva-
ción se ajustan 62°.

124
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

• En el Mount, el tornillo en dirección queda en cero cuando el aparato de puntería


es Sight o en 150 cuando el aparato de puntería es Brandt. En elevación se ajustan
62°.
• Las correcciones en dirección deben ser ajustadas en los aparatos de puntería. Como
las correcciones son dadas por el CDT, los apuntadores no requieren sumar, restar
o realizar cálculos, ya que son ordenadas tal como deben ser ajustadas en los apara-
tos. Una vez ajustada la corrección en el aparato, se aprecia que el colimador se ha
movido en sentido contrario a la corrección, lo que hace necesario mover el mortero
para alinear la línea del colimador con el jalón base.
• Al alinear el colimador con el jalón, se debe nivelar el mortero moviendo simultá-
neamente el manguito móvil en el mortero Brandt y Mount o la manivela de la biela
en el mortero Soltam y el tornillo en dirección para garantizar puntería y nivelación.
• En el mortero Mount, las correcciones que emite el CDT incluyen además de las
cifras en milésimas correspondientes a las correcciones el jalón sobre el cual se
debe alinear el colimador, tal como se hizo en los morteros de 60 mm. Para apuntar
el mortero, se deben levantar las patas del bípode con el fin de mantener centrado el
tornillo en dirección.
• Los siguientes son ejemplos de correcciones en dirección en los tres morteros:
-- En el mortero Soltam: La dirección de tiro es de 1.000 milésimas y el CDT
ordena una corrección en dirección de 1.035 milésimas. Primero, el apunta-
dor mueve el tornillo micrométrico blanco hasta hacer coincidir el índice con
35, y posteriormente alinea la saeta del colimador con el borde izquierdo del
jalón, levantando las patas del bípode y nivelando el mortero.
-- En el mortero Brandt: Después de emplazar el mortero con un azimut de tiro
determinado por el CDT y disparar una granada, se comunica a las piezas la
siguiente corrección: “Dirección 3.268 milésimas”. Para hacer esta correc-
ción el apuntador hacer coincidir el triángulo de referencia con 32 (3.200
milésimas) y el tambor de las derivas con 68 milésimas. Una vez ajustados
los datos en el aparato de puntería, se debe llevar nuevamente la línea de fe
del colimador al borde izquierdo del jalón de puntería. Total de la corrección:
3.200 + 68= 3.268.
-- En el mortero Mount: Después de emplazar el mortero en la dirección de tiro
ordenada por el CDT y ubicar los jalones auxiliares, se ordena a las piezas
la siguiente corrección: “Derecha 20 jalón base”. Para hacer esta corrección,
el apuntador mueve el tambor en dirección 20 milésimas hacia la ‘R’ hasta
hacer coincidir el número 20 con la línea índice en el aparato marca Sight.
Si el aparato montado en los morteros Mount es marca Brandt, el CDT debe
ordenar la corrección de 130 milésimas. Una vez se hace la corrección en los
aparatos, el apuntador debe alinear la línea de fe del colimador con el borde
izquierdo del jalón y nivelar el mortero.

125
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

1.7.11.2. Elevación

• Para efectuar los cambios en elevación, primero se mueve el tornillo micrométrico


al ángulo deseado y posteriormente se nivela girando la manivela en elevación hacia
arriba o hacia abajo hasta centrar la burbuja de nivel en elevación.

1.7.12. Desarrollo y ejercicios de puntería con cambios en dirección y elevación

Los ejercicios de la escuadra tienen la finalidad de promover el trabajo en grupo y capaci-


tar a cada uno de los miembros en las diversas funciones que le competen a toda la unidad.

1.7.12.1.Comandante de escuadra o de pieza

Al comandante de escuadra le corresponde indicar el sitio para el emplazamiento del


mortero y dar la dirección inicial al tiro. Recoge el estuche del aparato de puntería y los
jalones y se traslada al lugar exacto donde se va a montar el mortero. Al apuntar al lugar,
clava una estaca, pone sobre ella una brújula y toma la dirección de tiro guiando a uno
de los sirvientes para poner el jalón de puntería a 15 pasos y el jalón de vigilancia a 25,
materializando así la línea-pieza-objetivo, y ordena: “¡Emplazar el mortero!”.
Antes de montar el mortero, hay ciertos aspectos que los miembros de la escuadra de-
ben verificar. Todos los miembros de la escuadra deben hacer lo siguiente:

1.7.12.2. Apuntador

El apuntador debe verificar el bípode antes de emplazar el mortero. El apuntador es quien


pone la placa-base y la alinea con la estaca y el jalón de puntería. Una vez la placa-base
está en posición y el ayudante del apuntador ha puesto el tubo, pone el bípode y asegura
el collar al tubo, verificando que este quede a un codo de la boca de fuego en los morteros
Brandt y Mount y al tope del tubo en el mortero Soltam. Una vez se ha emplazado el mor-
tero, el apuntador sigue estos pasos:

1) Ponga los aparatos de puntería en deriva normal, apunte y nivele el mortero.


2) Una vez reciba la orden de fuego, repita los elementos de la orden.
3) Anuncie la carga que va a usar; por ejemplo “carga 1”.
4) Gradúe al aparato de puntería en elevación.
5) Gradúe el aparato de puntería en dirección.
6) Apunte el mortero en deriva y, simultáneamente, centre el nivel en dirección.
7) Nivele el mortero en elevación.
8) Quite el aparato de puntería mientras se efectúan los tres primeros disparos o des-
pués de que la placa-base esté firmemente asentada.
9) Ordene “¡Fuego!” o espere la orden del comandante de escuadra o pieza.

126
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

10) Mientras se efectúan los tres primeros disparos, ponga el pie izquierdo sobre la pla-
ca-base, para ayudar a asentarla.

1.7.12.3. Ayudante del apuntador

• El ayudante del apuntador pone el tubo en la placa-base asegurándose de dejarlo


fijo; para ello, en el mortero Brandt gire 90° para poner los chaflanes de la cabeza
esférica de tal manera que impidan la salida del tubo; en el mortero Soltam, después
de introducirlo lo debe llevar hacia delante para impedir que salga. También debe
verificar que la línea de fe quede hacia arriba y cumplir los siguientes pasos:
-- Reciba la granada de uno de los sirvientes con la palma de la mano derecha
hacia arriba alrededor de la espoleta y con la palma de la mano izquierda
hacia abajo, agarrando la parte inferior del cuerpo del proyectil cerca del
conjunto de aletas.
-- Mantenga el proyectil firmemente mientras el sirviente quita el número de
cargas para dejar la carga anunciada en su sitio y tire hacia fuera el alambre
de seguridad. El ayudante del apuntador, mientras sostiene el proyectil en
posición vertical con el extremo de la espoleta hacia arriba, debe verificar la
tensión del resorte del seguro comprimiendo y soltando el seguro con el pul-
gar. Si el seguro no se asienta, no debe dispararse el proyectil y debe ponerse
en un lugar seguro para que lo destruya el personal de servicio. Debe tenerse
sumo cuidado al operar con tales proyectiles, pues están armados y se produ-
cirá la detonación si se aplica presión sobre el percutor.
-- Una vez se le ha quitado el alambre de seguridad y se han dejado las cargas
ordenadas, introduzca el proyectil en la boca de fuego con la espoleta hacia
arriba, tomándola firmemente con ambas manos, y anuncie: “Granada en la
boca de fuego”.
-- A la orden “¡Fuego!”, suelte el proyectil para que se deslice hacia abajo den-
tro del tubo. Inmediatamente suelte el proyectil, retire las manos, la cabeza y
la parte superior del cuerpo de la boca del arma, para evitar el fogonazo que
produce el disparo cuando sale del tubo. Al quitar las manos, mueva la dere-
cha debajo de la boca del arma y la izquierda fuera de ella, de manera que no
pase frente a la boca del arma. Gire la cabeza y parte superior del cuerpo hacia
la izquierda. Finalmente ponga el pie derecho sobre la placa-base mientras se
efectúan los tres primeros disparos, para ayudar a asentarla.

1.7.12.4. Primer amunicionador y subsiguiente

Además de transportar la munición para la pieza y de prestar seguridad cumplen las si-
guientes funciones:
• Saque la granada de la bolsa de proyectiles o del envase.
• Entregue la granada al ayudante del apuntador.
127
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Cuando el comandante de escuadra o pieza anuncie la carga, el primer amuniciona-


dor debe repetir la orden y quitar las aletas el número de cargas necesario para dejar
solamente la carga anunciada.
• El ayudante del apuntador sostiene el proyectil y el primer amunicionador le extrae
el alambre de seguridad (que no se debe quitar antes).
• En cualquier momento durante la instrucción, el instructor podrá ordenar “rotar”; a
esta voz, el número 1 toma el puesto del último número de la escuadra y todos los
demás avanzan un puesto. Esta rotación se hace con el fin de entrenar a todos los
hombres de la escuadra en los deberes de cada miembro.
• Cuando el mortero esté montado y listo para entrar en acción, el apuntador anuncia
“¡Listo!”.
• El comandante de escuadra emite una serie de órdenes de fuego como las que daría
en una situación real en combate. A continuación se da un ejemplo de una serie de
órdenes de fuego:
1) Sección morteros
2) Granada de alto poder explosivo
3) Cero jalón base
4) Pieza uno
5) Tiro de reglaje
6) Elevación seis cinco
7) Carga cero
8) Una granada
9) A mi orden
10) Fuego
• A manera de ejemplo de órdenes subsiguientes tenemos la siguiente:
1) Corrección (Brandt-Soltam)
2) Dirección dos ocho siete cinco
3) Elevación seis ocho tres cuartos
4) Carga cero
5) Una granada
6) A mi orden
7) Fuego

128
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

1) Corrección
2) Izquierda seis cero segundo jalón izquierdo
3) Elevación seis cinco
4) Carga cero
5) Una granada
6) A mi orden
7) Fuego
• Las órdenes de fuego serán practicadas en una tarea que se desarrolla más adelante.
El instructor establecerá turnos para que todos los miembros de la escuadra tengan
la ocasión de practicar la funciones de los demás, dando la voz de mando “¡Rotar!”;
igualmente se dará la orden “¡Granada fallida!”.

1.7.13. Determinar datos de tiro iniciales mediante levantamiento topográfico

En ocasiones el observador adelantado (OA) sale de la posición de las piezas hacia un


puesto de observación desde el cual no puede tomar lectura de azimut a la posición de las
piezas o tomar direcciones y azimuts en una carta para ubicar su posición y la del objetivo.
Cuando se presentan estas circunstancias, el CDT calcula los datos iniciales de tiro me-
diante un levantamiento topográfico, basándose en las distancias y azimuts (coordenadas
polares) tomados por el observador durante su recorrido al puesto de observación.
Para el cálculo de los datos iniciales de tiro, el CDT recibe los datos del observador y
los transporta a la plancheta de tiro, partiendo de la base de las piezas que se encuentran en
el pivote; este es el lugar donde el observador inicia su recorrido. Partiendo del pivote, se
miden las distancias correspondientes a cada azimut, manteniendo el paralelismo al trazar
las líneas y midiendo siempre hacia la parte superior de la plancheta de tiro. Al final, para
establecer el azimut y la distancia de tiro, basta alinear sobre la línea de fe el objetivo;
como el pivote representa las piezas directamente, se encuentra el azimut y se mide la
distancia de tiro sobre la línea de fe.

Tabla 8. Tiro para granada de mortero de 81 mm carga 0


Ángulo de tiro Corrección en metros
Alcance Tiempo
Milésimas Grados Alcance Dirección
20 1.578 88° 45’ 13,7 2,15 2,10
40 1.556 87° 30’
60 1.538 86° 30’
80 1.516 85° 15’
100 1.493 84° 00’ 13,6 2,30 2,10
120 1.471 82° 45’
140 1.449 81° 30’
160 1.427 80° 15’

129
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Ángulo de tiro Corrección en metros


Alcance Tiempo
Milésimas Grados Alcance Dirección
180 1.404 79° 00’
200 1.378 77° 30’ 13,4 2,50 2,05
220 1.356 76° 15’
240 1.333 75° 00’
260 1.307 73° 30’
280 1.280 72° 00’
300 1.253 70° 30’ 12,9 2,70 2,00
320 1.227 69° 00’
340 1.200 67° 30’
360 1.169 65° 45’
380 1.133 63° 45’
400 1.098 61° 45’ 12,2 2,90 1,90
420 1.058 59° 30’
440 1.004 56° 30’
460 942 53° 00’ 11,2
480 800 45° 00’ 10,2 3,10 1,50

Tabla 9. Tiro para granada de mortero de 81 mm carga 1


Ángulo de tiro Corrección en metros
Alcance Tiempo
Milésimas Grados Alcance Dirección
200 1.498 84° 15’ 21,5 4,5 4,2
250 1.476 83° 00’
300 1.449 81° 30’ 21,4 4,7 4,2
350 1.422 80° 00’
400 1.396 78° 30’ 21,2 4,9 4,1
450 1.369 77° 00’
500 1.347 75° 45’ 21,0 5,0 4,1
550 1.307 73° 30’
600 1.280 72° 00’ 20,7 5,1 4,0
650 1.244 70° 00’
700 1.213 68° 15’ 20,4 5,3 3,9
750 1.178 66° 15’
800 1.142 64° 15’ 19,8 5,5 3,8
850 1.102 62° 00’
900 1.049 59° 00’ 19,0 5,6 3,7
950 987 55° 30’
1.000 898 50° 30’ 17,7 5,8 3,5
1.020 800 45° 00’

130
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

Tabla 10. Tiro para granada de mortero de 81 mm carga 2


Ángulo de tiro Corrección en metros
Alcance Tiempo
Milésimas Grados Alcance Dirección
300 1.498 84° 45’ 27,9 6,9 6,3
350 1.489 83° 45’
400 1.476 83° 00’ 27,8 7,0 6,3
450 1.458 82° 00’
500 1.444 81° 15’ 27,7 7,2 6,3
550 1.431 80° 30’
600 1.413 79° 30’ 27,6 7,4 6,2
650 1.396 78° 30’
700 1.378 77° 30’ 27,5 7,6 6,2
750 1.360 76° 30’
800 1.342 75° 30’ 27,3 7,8 6,2
850 1.324 74° 30’
900 1.307 73° 30’ 27,1 8,0 6,1
950 1.289 72° 30’
1.000 1.271 71° 30’ 26,8 8,2 6,0
1.050 1.253 70° 30’
1.100 1.231 69° 15’ 26,5 8,4 6,0
1.150 1.213 68° 15’
1.200 1.191 67° 00’ 26,2 8,6 5,9
1.250 1.173 66° 00’
1.300 1.147 64° 30’ 25,9 8,8 5,8
1.350 1.120 63° 00’
1.400 1.111 62° 30’ 25,5 9,0 5,7
1.450 1.066 60° 00’
1.500 1.036 58° 15’ 25,0 9,2 5,6
1.550 996 56° 00’
1.600 942 53° 00’ 24,3 9,4 5,4
1.650 853 48° 00’
1.670 800 45° 00’

Tabla 11. Tiro para granada de mortero de 81 mm carga 3


Ángulo de tiro Corrección en metros
Alcance Tiempo
Milésimas Grados Alcance Dirección
500 1.484 83° 30’ 32,5 9,6 8,5
550 1.476 83° 00’
600 1.462 82° 15’ 32,4 9,8 8,5

131
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Ángulo de tiro Corrección en metros


Alcance Tiempo
Milésimas Grados Alcance Dirección
650 1.449 81° 30’
700 1.440 81° 00’ 32,3 10,0 8,4
750 1.427 80° 15’
800 1.413 79° 30’ 32,2 10,2 8,4
850 1.404 79° 00’
900 1.391 78° 15’ 32,1 10,5 8,4
950 1.378 77° 30’
1.000 1.369 77° 00’ 32,0 10,7 8,3
1.050 1.356 76° 15’
1.100 1.342 75° 30’ 31,9 10,9 8,3
1.150 1.329 74° 45’
1.200 1.316 74° 00’ 31,7 11,1 8,3
1.250 1.302 73° 15’
1.300 1.289 72° 30’ 31,5 11,3 8,2
1.350 1.271 71° 30’
1.400 1.258 70° 45’ 31,3 11,5 8,2
1.450 1.244 70° 00’
1.500 1.231 69° 15’ 31,0 11,8 8,1
1.550 1.213 68° 15’
1.600 1.200 67° 30’ 30,7 12,0 8,0
1.650 1.187 66° 45’
1.700 1.169 65° 45’ 30,4 12,2 7,9
1.750 1.151 64° 45’
1.800 1.133 63° 45’ 30,1 12,4 7,8
1.850 1.111 62° 30’
1.900 1.089 61° 15’ 29,7 12,7 7,8
1.950 1.067 60° 00’
2.000 1.044 58° 45’ 29,2 12,9 7,6
2.050 1.013 57° 00’
2.100 987 55° 30’ 28,6 13,1 7,4
2.150 956 53° 45’
2.200 911 51° 15’ 27,8 13,4 7,2
2.250 836 47° 00’
2.260 800 45° 00’

132
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

Tabla 12. Tiro para granada de mortero de 81 mm carga 4


Ángulo de tiro Corrección en metros
Alcance Tiempo
Milésimas Grados Alcance Dirección
500 1.507 84° 45’ 36,9 11,5 10,3
550 1.498 84° 15’
600 1.489 83° 45’ 36,8 11,8 10,3
650 1.480 83° 15’
700 1.467 82° 30’ 36,7 12,1 10,3
750 1.458 82° 00’
800 1.449 81° 30’ 36,6 12,3 10,2
850 1.440 81° 00’
900 1.431 80° 30’ 36,5 12,6 10,2
950 1.422 80° 00’
1.000 1.409 79° 15’ 36,4 12,8 10,2
1.050 1.400 78° 45’
1.100 1.391 78° 15’ 36,3 13,1 10,1
1.150 1.382 77° 45’
1.200 1.369 77° 00’ 36,2 13,3 10,1
1.250 1.360 76° 30’
1.300 1.351 76° 00’ 36,1 13,6 10,2
1.350 1.342 75° 30’
1.400 1.329 74° 45’ 36,0 13,8 10,0
1.450 1.320 74° 15’
1.500 1.307 73° 30’ 35,8 14,0 10,0
1.550 1.298 73° 00’
1.600 1.284 72° 15’ 35,6 14,3 9,9
1.650 1.271 71° 30’
1.700 1.262 71° 00’ 35,4 14,6 9,9
1.750 1.249 70°145’
1.800 1.240 69° 45’ 35,2 14,8 9,8
1.850 1.227 69° 00’
1.900 1.213 68° 15’ 34,9 15,1 9,7
1.950 1.200 67° 30’
2.000 1.187 66° 45’ 34,6 15,4 9,7
2.050 1.173 66° 00’
2.100 1.160 65° 15’ 34,3 15,6 9,6
2.150 1.147 64° 30’
2.200 1.133 63° 45’ 34,0 15,9 9,5
2.250 1.120 63° 00’

133
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Ángulo de tiro Corrección en metros


Alcance Tiempo
Milésimas Grados Alcance Dirección
2.300 1.102 62° 00’ 33,6 16,1 9,4
2.350 1.084 61° 00’
2.400 1.067 60° 00’ 33,2 16,4 9,3
2.450 1.044 58° 45’
2.500 1.022 57° 30’ 32,7 16,6 9,2
2.550 1.000 56° 15’
2.600 968 54° 45’ 32,2 16,9 9,0
2.650 942 53° 00’
2.700 902 50° 45’ 31,6 17,1 8,8
2.750 827 46° 30’
2.760 800 45° 00’

Tabla 13. Tiro para granada de mortero de 81 mm carga 5


Ángulo de tiro Corrección en metros
Alcance Tiempo
Milésimas Grados Alcance Dirección
500 1.524 84° 45’ 40,1 14,0 12,5
550 1.516 85° 15’
600 1.507 84° 45’ 40,1 14,2 12,5
650 1.502 84° 30’
700 1.493 84° 00’ 40,0 14,4 12,5
750 1.484 83° 30’
800 1.476 83° 00’ 40,0 14,6 12,5
850 1.467 82° 30’
900 1.458 82° 00’ 39,9 14,9 12,5
950 1.449 81° 30’
1.000 1.440 81° 00’ 39,9 15,2 12,4
1.050 1.431 80° 30’
1.100 1.422 80° 00’ 39,8 15,5 12,4
1.150 1.418 79° 45’
1.200 1.409 79° 15’ 39,7 15,8 12,4
1.250 1.400 78° 45’
1.300 1.391 78° 15’ 39,6 16,0 12,4
1.350 1.382 77° 45’
1.400 1.373 77° 15’ 39,5 16,3 12,3
1.450 1.364 76°45’
1.500 1.356 76° 15’ 39,4 16,5 12,3
1.550 1.347 75° 45’

134
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

Ángulo de tiro Corrección en metros


Alcance Tiempo
Milésimas Grados Alcance Dirección
1.600 1.338 75° 15’ 39,3 16,8 12,2
1.650 1.329 74° 45’
1.700 1.320 74° 15’ 39,2 17,0 12,2
1.750 1.302 73° 15’
1.800 1.298 73° 00’ 39,0 17,3 12,2
1.850 1.289 72° 30’
1.900 1.280 72° 00’ 38,8 17,6 12,1
1.950 1.271 71° 30’
2.000 1.262 71° 00’ 38,6 17,9 12,0
2.050 1.253 70° 30’
2.100 1.244 70° 00’ 38,4 18,1 12,0
2.150 1.236 69° 30’
2.200 1.222 68° 45’ 38,2 18,4 11,9
2.250 1.213 68° 15’
2.300 1.200 67° 30’ 38,0 18,6 11,9
2.350 1.191 67° 00’
2.400 1.182 66° 30’ 37,8 18,9 11,8
2.450 1.169 65° 45’
2.500 1.156 65° 00’ 37,6 19,1 11,7
2.550 1.147 64° 30’
2.600 1.133 63° 45’ 37,3 19,4 11,6
2.650 1.120 63° 00’
2.700 1.107 62° 15’ 37,0 19,7 11,5
2.750 1.093 61° 30’
2.800 1.080 60° 45’ 36,6 20,0 11,4
2.850 1.062 59° 45’
2.900 1.049 59° 00’ 36,1 20,2 11,3
2.950 1.031 58° 00’
3.000 1.009 56° 45’ 35,6 20,5 11,2
3.050 987 55° 30’
3.100 960 54° 00’ 35,1 20,7 11,0
3.150 929 52° 15’
3.200 889 50° 00’ 34,5 21,0 10,8
3.250 800 45° 00’

135
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Tabla 14. Tiro para granada de mortero de 81 mm carga 6


Ángulo de tiro Corrección en metros
Alcance Tiempo
Milésimas Grados Alcance Dirección
500 1.524 84° 45’ 43,0 16,2 14,5
550 1.520 85° 30’
600 1.516 85° 15’ 43,0 16,4 14,5
650 1.507 84° 45’
700 1.502 84° 30’ 42,9 16,6 14,5
750 1.493 84° 00’
800 1.489 83° 45’ 42,9 16,9 14,5
850 1.480 83° 15’
900 1.476 83° 00’ 42,8 17,3 14,4
950 1.467 82° 30’
1.000 1.458 82° 00’ 42,8 17,6 14,4
1.050 1.453 81° 45’
1.100 1.444 81° 15’ 42,7 17,9 14,4
1.150 1.440 81° 00’
1.200 1.431 80° 30’ 42,6 18,1 14,4
1.250 1.427 80° 15’
1.300 1418 79° 45’ 42,5 18,5 14,3
1.350 1.413 79° 30’
1.400 1.404 79° 00’ 42,4 18,8 14,3
1.450 1.396 78° 30’
1.500 1.387 78° 00’ 42,3 19,1 14,3
1.550 1.382 77° 45’
1.600 1.373 77° 15’ 42,2 19,4 14,2
1.650 1.364 76° 45’
1.700 1.360 76° 30’ 42,1 19,8 14,2
1.750 1.351 76° 00’
1.800 1.342 75° 30’ 42,0 20,1 14,1
1.850 1.333 75° 00’
1.900 1.324 74° 30’ 41,9 20,4 14,1
1.950 1.320 74° 15’
2.000 1.311 73° 45’ 41,7 20,8 14,0
2.050 1.302 73° 15’
2.100 1.293 72° 45’ 41,5 21,1 14,0
2.150 1.264 72° 15’
2.200 1.276 71° 45’ 41,3 21,4 14,0
2.250 1.267 71° 15’

136
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

Ángulo de tiro Corrección en metros


Alcance Tiempo
Milésimas Grados Alcance Dirección
2.300 1.262 71° 00’ 41,1 21,7 13,9
2.350 1.249 70° 15’
2.400 1.240 69° 45’ 40,9 21,9 13,8
2.450 1.231 69° 15’
2.500 1.222 68° 45’ 40,7 22,1 13,8
2.550 1.213 68° 15’
2.600 1.204 67° 45’ 40,5 22,5 13,7
2.650 1.196 67° 15’
2.700 1.187 66° 45’ 40,3 22,9 13,6
2.750 1.173 66° 00’
2.800 1.164 65° 30’ 40,0 23,2 13,5
2.850 1.156 65° 00’
2.900 1.142 64° 15’ 39,7 23,6 13,4
2.950 1.133 63° 45
3.000 1.120 63° 00’ 39,4 23,9 13,3
3.050 1.107 62° 15’
3.100 1.093 61° 30’ 39,0 24,2 13,1
3.150 1.080 60° 45’
3.200 1.067 60° 00’ 38,6 24,5 13,0
3.250 1.053 59° 15
3.300 1.036 58° 15’ 38,2 24,9 12,9
3.350 1.022 57° 30’
3.400 1.004 56° 30’ 37,7 25,2 12,7
3.450 982 55° 15’
3.500 960 54° 00’ 37,1 25,6 12,5
3.550 938 52° 45’
3.600 911 51° 15’ 36,5 25,9 12,3
3.650 871 49° 00’
3.700 800 45° 00’ 35,7 26,2 12,0

• Ejercicio de aplicación
Un observador adelantado envía al CDT los siguientes datos, producto del reco-
rrido que hizo para encontrar un puesto de observación.
Piezas-punto 1 = Az 2.700 milésimas, 300 m
Punto-punto 2 = Az 1.200 milésimas, 200 m
Punto 2- PO = Az 3.400 milésimas, 500 m
PO-objetivo = Az 4.100 milésimas, 500 m

137
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Se requiere que el CDT determine el azimut de tiro y emita la orden de fuego inicial.
• Procedimiento
-- Para la solución de este problema, se parte del pivote como posición de las
piezas y lugar de origen del observador adelantado para el recorrido hasta
su PO. Como desde las piezas se midió un azimut de 2.700 milésimas y una
distancia de 300 m al punto 1, se procede a ubicarlo en la plancheta, se gira el
disco hasta hacer coincidir 2.700 milésimas con el índice de la base. A partir
del pivote (posición inicial del observador) se miden sobre la línea de fe 300
metros y se marca el punto 1 mediante un círculo con un punto en el centro.
-- Ahora se ubica el punto 2 siguiendo el mismo procedimiento anterior. Se gira
el disco hasta hacer coincidir el azimut (1.200 milésimas) con el índice de la
base y a partir de punto 1 hacia arriba se miden 200 metros manteniendo el
paralelismo con la línea de fe.
-- Una vez se ha localizado el objetivo, se marca sobre la plancheta el azimut
de observación (4.100 milésimas para el ejemplo). Se lleva el punto que ma-
terializa el objetivo a la línea de fe para alinearse con el pivote (piezas) y
determinar de esta manera el azimut de tiro mostrado por el índice y se mide
la distancia de las piezas al objetivo.
-- Una vez determinado el azimut de tiro, se borran de la pkancheta todos aque-
llos datos que no son necesarios y se dejan únicamente los que requieran para
cumplir las misiones de fuego.
-- Para el presente ejemplo, el azimut de tiro que se ordenó a las piezas fue de
3.400 milésimas, lo que implica que si se trabaja con morteros Brandt se
deben colocar las deflexiones comenzando por 33, inmediatamente debajo
de 3.400 milésimas, aumentando a la izquierda y disminuyendo a la derecha;
para los morteros Mount con aparatos de puntería M-4 se marcan los jalones
de puntería comenzando el jalón base sobre 3.400 milésimas el primer jalón
izquierdo en 3.250 milésimas y el primer jalón derecho en 3.550 milésimas.
Para los morteros Soltam no se requiere ninguna numeración especial, ya que
la escala blanca gira en el mismo sentido de la plancheta por el índice con el
azimut de tiro, entonces los datos del CDT para el mortero son iguales.
• Luego de colocar las deflexiones correspondientes a las piezas, el CDT alista la mi-
sión de fuego inicial para ser transmitida a las piezas.
-- Mortero Brandt:
¾¾ “Pelotón de morteros:”
¾¾ “Granada de alto poder explosivo”
¾¾ “Pieza base: dos”
¾¾ “Dirección: 338°”

138
Capítulo 1. Conocimiento de los morteros

¾¾ “Carga: dos”
¾¾ “Elevación: seis dos grados”
¾¾ “Cuando listos…”
Se debe tener en cuenta que para el mortero Brandt el tambor de las derivas tiene
divisiones cada 2 milésimas, lo que implica que las órdenes de fuego en dirección
deben tomarse por el par más cercano a la dirección determinada por la plancheta de
tiro. En el ejemplo desarrollado, la dirección real es 3.337 milésimas, pero se debe
ordenar 3.338 milésimas por lo anotado anteriormente.
De igual manera, en el aparato de puntería M-4 las divisiones que tiene el tambor
de las derivas van de 5 en 5 milésimas, lo que implica que el CDT debe aproximar
la dirección de deflexión en dirección; por lo anterior la orden de fuego inicial para
los morteros Mount es izquierda 35, no 37.
• Posteriormente, se ubica el puesto de observación por intersección inversa
El centro director de tiro ordena al observador que dé los azimuts de su puesto
de observación a dos puntos de referencia cuyas localizaciones estén trazadas en la
plancheta de tiro. El comandante, entonces, orienta la plancheta de tiro con el azi-
mut al punto de referencia; traza una línea desde este punto de referencia a lo largo
de una línea vertical de cuadriculado o paralela a la línea vertical más cercana de
cuadriculado hacia la parte inferior de la plancheta. Se hace lo mismo para el otro
punto de referencia. El punto de intersección de las dos líneas es donde se encuentra
el observador. Para mayor exactitud, el ángulo de intersección debe estar entre 500
y 2.700 milésimas.
• Procedimiento:
Para ubicar el puesto de observación por intersección de visuales, se trazan pa-
ralelas desde los puntos de registro manteniendo el azimut de observación hacia la
parte inferior de la plancheta. En la intersección de las dos líneas se encuentra el PO.
Este procedimiento permite al CDT ubicar con exactitud en cualquier momento
un observador que requiere un pedido de fuego, además de establecer el azimut de
observación para la aplicación de las correcciones.
Una vez ubicado el PO por la intersección de las dos líneas trazadas desde los PR,
se determina su ubicación mediante coordenadas polares. Para hallar la ubicación
del PO respecto a las piezas, se lleva el punto que lo representa sobre la línea de fe
y se lee sobre el índice de la base de la plancheta el azimut correspondiente y sobre
la línea de fe se lee la distancia. Para este ejemplo, el PO se encuentra ubicado con
el azimut de 5.240 milésimas y una distancia de 725 metros de la pieza.
Ubicado el puesto de observación, se pueden recibir y computar los pedidos de
fuego del observador, así como las correcciones que sean transmitidas.

139
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

1.7.14. Identificar el empleo del pelotón en morteros de 81 mm en las diferentes


operaciones

A fin de realizar con todo éxito el empleo táctico de los morteros, se debe estar en capaci-
dad de hacer tres procedimientos diferentes:
• Moverse alrededor del campo de batalla
• Ocupar buenas posiciones de tiro de morteros
• Disparar con exactitud y eficiencia

1.7.15. Empleo del mortero en operaciones ofensivas: ataques diurnos

Al planificar el ataque, el pelotón de morteros se debe ubicar lo más adelante posible, con
el fin de lograr el mayor alcance, antes de que se le obligue a desplazarse.
El comandante de pelotón debe determinar el grupo donde el comandante de la unidad
intenta ubicar su línea final de coordinación, para determinar en qué caso los morteros
pueden verse obligados a desplazarse, antes de tener que proporcionar fuegos cercanos en
el asalto final.
La línea final de coordinación normalmente se ubica entre 100 y 200 metros del obje-
tivo. Los fuegos indirectos normalmente se cancelan o se transportan cuando el elemento
delantero llega a este punto.
Si el comandante quiere una mayor seguridad para evitar bajas con los fuegos propios,
es necesario que no existan errores de alcance entre los 100 y los 200 metros, dependiendo
de la distancia del objetivo a la que el comandante desea su línea final de coordinación.

140
2
LANZAGRANADAS CAPÍTULO

2.1. Reseña histórica

El lanzagranadas es un arma que apareció en la Segunda Guerra Mundial para aumentar


la potencia de fuego del soldado, que en aquella época era impotente ante la masiva utili-
zación de medios acorazados y mecanizados. Entonces aparecieron diversos modelos de
lanzagranadas en forma independiente.

Figura 53. Primeros modelos de lanzagranadas.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

A finales de la década de 1950 el Ejército de los Estados Unidos buscaba nuevas ma-
neras de aumentar el poder de fuego de las unidades de infantería, pero mantener cierto
grado de precisión y gran portabilidad, al mismo tiempo que buscaba proporcionar a las
unidades pequeñas de infantería mayor potencia de fuego sin tener que recurrir a los mor-
teros de 60 mm; es decir, algo que ocupara el espacio que había entre las granadas de
mano y los morteros.

Figura 54. Operador de lanzagranadas de la Segunda Guerra Mundial.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

141
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Lanzagranadas M-79
Dichos estudios desembocaron en el M-79, que era un lanzador que permitía
disparar un cartucho cilíndrico de 40 mm de diámetro que contenía una pequeña
granada esférica asociada a una espoleta de contacto.
Este sencillo sistema se fue mejorando hasta llegar a impulsar la munición por
una carga de pólvora situada en la parte posterior del cartucho, con la combinación
de una recámara de alta presión que da el impulso inicial y una de baja presión en
la que el resto de la pólvora mantiene un ligero impulso. De esta forma se obtiene
un medio que permite lanzar estas granadas a una distancia de más de 300 metros.

Figura 55. Lanzagranadas M-79.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

El lanzagranadas M-79 puede disparar una amplia variedad de proyectiles de 40


mm, incluso explosivos, antipersona, fumígenos, perdigones y bengalas. Aunque ha
sido reemplazado por el lanzagranadas M-203, el M-79 continúa siendo empleado
alrededor del mundo por varias fuerzas armadas en funciones especializadas.
• Lanzagranadas múltiple de 40 mm MGL

Figura 56. Lanzagranadas múltiple de 40 mm.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

El lanzagranadas Milkor MGL surgió como respuesta a un pedido del Ejército


Sudafricano para equipar sus unidades con un lanzagranadas de 40 mm. Enseguida
se diseñó un sistema revólver en el arma, lo que le daría a una escuadra equipada con
el nuevo lanzagranadas una potencia de fuego inigualable.
El MGL fue diseñado para ser lo más robusto y fiable posible, y es capaz de acep-
tar la mayoría de las municiones de 40 mm OTAN; cuenta, además, con un seguro
para evitar que el arma se dispare accidentalmente.
El cargador aloja seis granadas, y la recarga debe ser manual (proyectil a proyec-
til), al carecer de algún otro sistema de cargado rápido, como cartuchos o tambor
142
Capítulo 2. Lanzagranadas

descartable. Completa el sistema una mira común que permite la precisión hasta 375
metros y una culata plegable, para el fácil transporte.
El Cuerpo de Infantería de Marina de Estados Unidos utiliza una versión ligera-
mente modificada de esta arma.
• Lanzagranadas de 40 mm MK-19

Figura 57. Lanzagranadas de 40 mm MK-19.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

El lanzagranadas MK-19 fue desarrollado y probado para cumplir los requeri-


mientos del Ejército de los Estados Unidos. Se trata de un lanzagranadas automático
de 40 mm alimentado mediante cinta, que entró en servicio durante la Guerra Fría e
hizo su primera aparición en combate en la guerra de Vietnam. Hoy en día todavía
continúa en servicio.
• Lanzagranadas M-203

Figura 58. Lanzagranadas de 40 mm M-203 adaptado a un fusil M-16.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

143
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

En 1969 el GLAD (Grenade Launcher Attachment Development) desarrolló un


arma clasificada como lanzagranadas M-203. Diseñado como un accesorio táctico,
se adhiere al rifle debajo del cañón. Puede disparar una gran variedad de granadas
de baja velocidad y de alto poder explosivo o de propósito especial, sin interrumpir
el normal funcionamiento del arma a la cual está unida, ya que es completamente
independiente de ella.
Fue un gran avance que dejó atrás los lanzagranadas como armas individuales,
principalmente el M-79 de la época de la guerra de Vietnam. Estas armas monotiro
muchas veces dejaban vulnerable al soldado que lo portaba, siendo este incapaz de
otro tipo de disparos, incluyendo los de defensa a corta distancia.
El M-203 también es acoplado a otras armas, como el fusil M-16 A1, A2 y M4.
En el Ejército colombiano este lanzagranadas se acoplaba a: IMI Galil, M4, TAR-
21, M16 y Galil ACE.

144
Capítulo 2. Lanzagranadas

2.2. Conocimiento y especificaciones de los lanzagranadas

2.2.1. Lanzagranadas múltiple de 40 mm MGL

Figura 59. Lanzagranadas de 40 mm MGL.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

2.2.1.1. Generalidades

El MGL de 40 mm es un lanzagranadas liviano, semiautomático, que se dispara apoyado


en el hombro, para uso de infantería. Utiliza la ampliamente conocida familia de granadas
de 40 mm de baja velocidad. El arma está basada en el principio de un revólver con cilin-
dro que tiene capacidad para 6 granadas, accionado por un resorte y activado por un pistón
de gas. El lanzagranadas de 40 mm está acondicionado con un aparato de puntería de ojo
ocluido (APOO), lo que significa que el arma se dispara con ambos ojos abiertos. La mira
opera bajo condiciones de luz deficientes, siempre y cuando el blanco se alcance a ver.
La adquisición del lanzagranadas de 40 mm MGL para el apoyo de las diferentes ope-
raciones y la importancia que implica su empleo requiere un conocimiento profundo de
su funcionamiento, a fin de que se dé un empleo adecuado y se eviten daños de material.

2.2.1.2. Características técnicas

Alcance máximo 375 m


Alcance mínimo 30 m
Cadencia de fuego Tan rápido como se accione el
disparador
Calibre 40 × 46 mm
Capacidad del cilindro 6 granadas
Distancia mínima de seguridad entrenamiento 100 m
Distancia mínima de seguridad operación 30 m
Funcionamiento Semiautomático por acción de gases
Longitud abierta 788 mm

145
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Longitud culata doblada 566 mm


Peso cargado 6,5 kg
Peso descargado 5,3 kg

2.2.1.3. Características tácticas

• Fácil mimetismo

Figura 60. Operador del lanzagranadas de 40 mm MGL.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

• Fácil transporte
• Fácil empleo

2.2.1.4. Conjuntos y subconjuntos del MGL de 40 mm

El MGL está dividido en cinco conjuntos principales:

2.2.1.5. Empleo

1. Conjunto del cañón y


estructura delantera
2. Conjunto del mecanismo
del disparador y estructura
trasera
3. Conjunto del cilindro
4. Conjunto de la mira
5. Conjunto de la culata

Figura 61. Conjuntos MGL de 40 mm.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

146
Capítulo 2. Lanzagranadas

• Contra fortificaciones
• Contra trincheras
• Contra columnas a pie
• Contra columnas motorizadas
-- Modo de empleo:
¾¾ El arma está lista para ser operada cuando el cilindro está pretensiona-
do y el seguro está en la posición de disparar. La pretensión del cilindro
puede ser obtenida presionando el pasador manual del disparador hacia
abajo y haciendo girar el cilindro en sentido contrario a las manecillas
del reloj hasta que este pare. Suelte el pasador manual del disparador
para mantener el cilindro bajo tensión.
¾¾ Cuando se acciona el disparador, este se corre de su posición de seguro
para permitir el libre movimiento del martillo. La posición de seguro es
para evitar el movimiento del martillo hacia delante en caso de que el
arma se caiga accidentalmente. El disparador mueve el martillo hacia
atrás y comprime un resorte en la parte posterior del martillo. Simultá-
neamente, el pasador de alineación se mueve hacia delante para asegu-
rar el cilindro en posición.
¾¾ La acción anterior asegura que la recámara de la granada esté alineada
con el cañón. Cuando el disparador esté casi completamente retraído,
el fiador suelta el martillo y lleva el percutor hacia delante; el percutor
hace detonar el fulminante que enciende el propulsor. El proyectil de
la granada es expulsado entonces por el cañón debido a los gases de
propulsión en expansión.
¾¾ El gas que está en el cañón detrás del proyectil actúa contra el émbolo de
gas; a medida que este émbolo se mueve hacia arriba, un pasador de resor-
te quita el seguro del plato divisor. El plato divisor está conectado a la guía
de una palanca, la cual actúa como seguro sobre el centro para mantener
el plato divisor en su posición más elevada. El cilindro accionado por un
resorte gira en sentido contrarreloj cuando se mira desde el extremo del
cañón. El siguiente pasador divisor en el cilindro actúa contra la leva del
plato divisor y lo mueve hacia atrás para alcanzar el mismo pasador índice
y esto asegura el cilindro. La siguiente granada queda entonces alineada
con el cañón y el arma queda lista para un segundo disparo.
¾¾ El MGL puede ser disparado en cualquiera de las posiciones, ya sea de
pie, sentado, arrodillado o tendido.
¾¾ Antes de poner las granadas dentro del cilindro, con la ayuda del dis-
parador manual, se debe girar el cilindro hacia la izquierda hasta que
llegue a su límite.

147
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

¾¾ Después de poner las granadas, se cierra el lanzagranadas y se procede


a hacer puntería sobre el objetivo.
¾¾ El lanzagranadas tiene el seguro que puede operarse por el lado dere-
cho e izquierdo.
¾¾ En la posición ‘F’ las granadas pueden dispararse en forma semiauto-
mática; en la posición ‘S’ el martillo queda bloqueado y no se puede
disparar.
-- Munición: El lanzagranadas MGL puede ser empleado con varios tipos de
munición estándar de 40 mm, así:
¾¾ Munición explosiva: M-433
¾¾ Munición fumígena: M-675, M-715, M-716
¾¾ Munición incendiaria: Todas las clases
¾¾ Munición de práctica: M-781
¾¾ Munición iluminante: M-661, M-662
¾¾ Munición lacrimógena: M-674
Actualmente los lanzagranadas fueron dotados con munición de 40 mm
tipo M 433 de dotación de impacto.

2.2.1.6. Desarme y arme autorizado

Las únicas partes que el usuario puede desarmar y armar son:


• Émbolo de gas: Para quitar el émbolo de gas, ajuste la mira en elevación cero. Pos-
teriormente, rote el émbolo en sentido contrario al reloj y levántese fuera del marco
delantero.
• Cubierta del mecanismo divisor: Saque del marco delantero la cubierta del mecanis-
mo divisor, deslizándola hacia arriba.

2.2.1.7. Modo de apuntar el lanzagranadas MGL

• Antes de apuntar, recuerde que la mira debe estar ajustada en la distancia correcta.
• Tenga en cuenta que la puntería con esta mira es diferente a la puntería con miras
convencionales, ya que se hace con los ojos abiertos. Con un ojo se observa el blan-
co, y con el otro, al mismo tiempo, se observa dentro de la mira superior, poniendo
el extremo superior de la barra vertical roja sobre el blanco.
• Una vez que la parte superior de la barra roja de la mira esté alineada con el blanco,
la línea de la mira óptica corresponderá aproximadamente con la línea central del
cañón. La escala de elevación estará ahora sincronizada con la trayectoria del pro-
yectil y podrá así efectuarse el disparo.

148
Capítulo 2. Lanzagranadas

• La mira es APOO (aparato de puntería de ojo ocluido)1 , en la cual un punto reflec-


tivo de color rojo permite apuntar el arma con los dos ojos abiertos.

2.2.1.8. Fallas interrupciones, causas y acción inmediata

Tabla 15. Fallas, interrupciones, causas y acción inmediata


Interrupción Posible causa Acción inmediata
El disparador 1) El seguro en ‘S’ del cilindro 1) Poner el seguro en ‘F’ y cerrar el
no funciona no está cerrado completa- cilindro
mente 2) Girar el cilindro
2) El cilindro no gira
El disparador 1) Munición defectuosa 1) Seguir el ejercicio de disparo re-
actúa pero el 2) Percutor o mecanismo del tardado
cartucho no disparador defectuoso 2) Enviar al armero
da fuego, o
el cilindro no 3) El cilindro no gira 3) Girar el cilindro
avanza 4) El fulminante estalla en el 4) Seguir ejercicios de seguridad y
orificio del percutor limpiar orificio del percutor.
5) El mecanismo divisor o ém- 5) Operar presionando, liberar ma-
bolo de gas está atascado nualmente y limpiar después de
6) El resorte principal está de- disparar
fectuoso 6) Enviar al armero si continua de-
fectuoso.

2.2.1.9. Aseo y mantenimiento

El lanzagranadas MGL es tratado desde la fábrica con una película de lubricante seco, por
lo cual requiere únicamente una ligera película de aceite para aseo de armamento.
A fin de poder mantener el lanzagranadas en óptimas condiciones de funcionamiento y
conservación, se debe tener en cuenta el siguiente procedimiento de mantenimiento.

Tabla 16. Aseo y mantenimiento del lanzagranadas MGL


Diariamente Posterior-disparo Antes del disparo
Elemento
Limpiar Aceitar Limpiar Secar Aceitar Ajustar Limpiar Aceitar
Cañón X X X X X X
Recámaras X X X X X X
Orificio de gases X X X X X X X
Cajón de mecanismos X X X X X
Punto de mira X X X X
Estructura X X

1
El APOO se conoce en inglés como AOEG (armason occluded eye gunsingt).

149
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Limpieza del émbolo de gas


-- Para quitar émbolo de gas, ponga la mira en elevación cero.
-- Rote el émbolo en sentido contrario al reloj y levántese fuera del marco de-
lantero.
-- Limpie suavemente el émbolo con franela de algodón, cepillo y aceite.
-- Limpie también el orificio del émbolo con el cepillo que se suministra.
• Mecanismo divisor
-- Saque del marco delantero la cubierta del mecanismo divisor, deslizando ha-
cia arriba.
-- Limpie suavemente el mecanismo divisor con franela de algodón y aceite.
-- Coloque de nuevo el émbolo del gas y la cubierta, en orden inverso al des-
monte.
• Limpieza del mecanismo del disparador
Este mecanismo se localiza en la parte posterior del arma. Su objetivo es que
haya una detonación controlada del fulminante de la granada.
El usuario no debe abrir el mecanismo de disparo para limpiarlo. Ocasionalmen-
te, se le puede dejar caer una gota de aceite al eje del disparador, inclinando el MGL
con la parte superior hacia abajo para obtener acceso al mecanismo del disparador.

Figura 62. Mecanismo de disparo MGL de 40 mm.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

• Limpieza del cañón y de la recámara


Está fijado a la parte anterior del arma. Su objetivo es albergar varios componen-
tes esenciales.
-- El cañón y las recámaras se limpian al mismo tiempo. Rote completamente el
cilindro y abra el marco posterior, apoyando el MGL en el piso o sobre una
superficie plana.
150
Capítulo 2. Lanzagranadas

Figura 63. Cañón y recámara MGL de 40 mm.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

-- Utilice el cepillo de bronce o nylon sobre la varilla de limpieza para limpiar


el cañón.
-- Oprima el disparador manual para permitir que cada recámara se limpie.
-- Para limpiar el cañón, aplique una ligera capa de aceite en las superficies
internas del cañón.

NOTA
Es aceptable que haya una cierta cantidad de depósito de aluminio de los
proyectiles en el cañón, ya que este no puede ser retirado por métodos con-
vencionales. Se ha comprobado que la cantidad de depósito de aluminio no
llegará a un punto en el que tenga un efecto perjudicial sobre el desempeño
del arma.

• Limpieza de la mira
La mira está localizada sobre el ensamblaje de lanzamiento y sirve para apuntar
el arma.

Figura 64. Mira MGL de 40 mm.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

151
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

-- La mira es un aparato de puntería de ojo ocluido (APOO) y fue diseñada para


apuntarle al blanco con ambos ojos abiertos.
-- Las escalas de alcance son de acero y están graduados desde 0 m hasta 375
m, en incrementos de 25 m.
-- La chapa de montaje está fabricada en acero y se atornilla al ensamblaje de
lanzamiento.
-- La mira APOO puede ser utilizada con muy poca luz, siempre y cuando el
objetivo se alcance a ver.
-- La barra roja vertical que se refleja representa la estatura promedio de un
hombre a 200 m; por lo tanto, se puede utilizar para hacer una estimación
aproximada de la distancia.
-- La mira solamente debe ser limpiada con un trapo suave. Se debe tener mu-
cho cuidado para no dañar o rayar el lente.
• Limpieza de otras partes del arma
El resto del arma debe ser limpiado con un trapo suave. No se debe sumergir el
arma en disolventes, ya que esto le quitará la lubricación del mecanismo interno.
• Precauciones durante la limpieza del arma
-- No use ninguna clase de disolventes para limpieza, como tinner o gasolina.
-- Con el fin de evitar daños innecesarios al mecanismo divisor del lanzagrana-
das, se requiere evitar al máximo accionar el disparador manual (no jugar con
él), por cuanto su continuo uso ocasiona rupturas a este mecanismo.
-- Reporte los defectos o daños que se presenten.
-- Verifique que el equipo esté siempre completo.

2.2.1.10. Puesta a cero de la mira (cereo)

1. Ajuste la mira óptica.


2. Sujete el arma firmemente hacia arriba.
3. Apunte con la mira en cero a un blanco distante.
4. Los ajustes finales se harán durante la prueba de disparo.

2.2.1.11. Aspectos complementarios

• Descripción del sistema MGL


El sistema del arma que se ofrece puede describirse de la siguiente manera:

152
Capítulo 2. Lanzagranadas

-- Es esencial tener en cuenta que el MGL fue desarrollado para ser usado por:
¾¾ Fuerzas especiales
¾¾ Fuerzas de despliegue rápido
¾¾ Infantería
¾¾ Fuerzas policiales
-- Las mayores ventajas funcionales del MGL son:
¾¾ Capacidad de seis disparos
¾¾ Capacidad de rápido despliegue
¾¾ Alta movilidad (si se instala sobre un vehículo)
¾¾ Alta cadencia de tiro
¾¾ Efecto letal óptimo
¾¾ Facilidad de operación
¾¾ Mira OEG de precisión
¾¾ Baja fuerza de retroceso
¾¾ Flexibilidad de aplicaciones tácticas
• Plan de apoyo
Para la reparación, mantenimiento y partes de cambio se recomiendan los si-
guientes niveles de reparación:
-- Reparaciones de primer escalón
-- Reparaciones de segundo escalón
-- Reparaciones de tercer escalón

• Ensamblaje del cilindro


-- El conjunto del cilindro está localizado en el centro del arma. La función de
este conjunto es albergar las seis granadas.
-- El cilindro de aluminio es de aproximadamente 100 mm de largo y su diáme-
tro exterior es de 135 mm. Ha sido diseñado para alojar seis granadas.
-- El cilindro se mantiene en su posición dentro del ensamble por medio de un
cojinete extractor que se atornilla al ensamblaje. El resto del mecanismo del
cilindro se mantiene en su lugar por medio del pasador central que se atornilla
a la manija del disparador.
• Ensamblaje de los mecanismos de disparo y estructura trasera
El conjunto del mecanismo de disparo y la estructura trasera están localizados
en la parte posterior del arma. El objetivo de este conjunto es que haya una deto-
nación controlada del fulminante de la granada. El conjunto del mecanismo del
153
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

disparador y la estructura trasera se compone de los elementos ilustrados en la


figura 65.

1. Empuñadura, estructura trasera 6. Arandela de fricción


2. Mecanismos del disparador 7. Espaciador
3. Mecanismo del martillo 8. Seguro
4. Percutor 9. Seguro
5. Cojinete del percutor

Figura 65. Ensamblaje de mecanismos de disparo y estructura trasera del MGL.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

  La empuñadura está fabricada en nylon y está sujeta a la estructura trasera por


medio de un tornillo. La estructura trasera está fabricada en acero y sirve de aloja-
miento para el mecanismo de disparo.
El conjunto del mecanismo del disparador está fabricado en acero y sus princi-
pales componentes son el ensamblaje del disparador, el ensamble del martillo, el
percutor y el seguro.
El ensamblaje del martillo está fabricado en acero y tiene una palanca acomodada
guía, un resorte, un martillo y un pasador de alineación. La función de la empuñadu-
ra es brindar un agarre firme para estabilizar el arma durante la puntería y el disparo.
El marco trasero pivotea alrededor de un eje que está fijo en el ensamble de
lanzamiento; el percutor está localizado en la parte anterior del marco trasero. El
mecanismo del disparador está sujeto a la parte inferior del marco trasero.
Cuando el disparador se acciona, este se desencaja de la hendidura del martillo.
La hendidura es para evitar el rebote del martillo en caso de que el arma se caiga ac-
cidentalmente. El fiador del disparador hace rotar el martillo hacia atrás y comprime
un resorte localizado en una barra de sonda que está fijada por detrás del martillo.
Simultáneamente, el pasador de alineación es impulsado hacia delante por el marti-
llo para asegurar el cilindro en posición.

154
Capítulo 2. Lanzagranadas

Esta acción asegura que la recámara de la granada está alineada con el cañón;
cuando el disparador está casi completamente retraído, el fiador se suelta del marti-
llo y golpea el percutor, llevándolo hacia delante. El percutor hace detonar el fulmi-
nante que enciende el propulsor. La granada, entonces, es lanzada por entre el cañón
por los gases en expansión del propulsor encendido.
• Culata
Se encuentra en la parte posterior. Su objetivo es proporcionar una plataforma esta-
bilizadora cuando se está disparando el arma desde el hombro.

Figura 66. Culata del MGL de 40 mm.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

2.2.1.12. Ejercicio de tiro

• Mantenga el arma apuntada con dirección al blanco.


• Oprima el disparador tres veces sucesivamente.
• Espere 30 segundos manteniendo el arma aún apuntada hacia el blanco.
• Empuje el disparador manual.
• Apunte nuevamente y dispare
• Retire la granada fallida con la mayor brevedad posible y póngala en un lugar se-
guro.
• Precauciones de seguridad
-- Ponga el seguro en la posición “Seguro”.
-- Ubique el cañón mirando hacia el frente.
-- Hale la manija disparadora hacia el frente.
-- Abra el marco anterior.
-- Inspeccione las recámaras.
155
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

-- Empuje la manija disparadora para remover las fundas y/o cartuchos.


-- Cierre el tambor.
-- Anuncie: “¡Arma segura!”.
• Puesta a cero (cereo) del lanzagranadas MGL 40 mm
Los pasos para realizar de manera técnica la puesta a cero del lanzagranadas MGL
y el RBG-6 (distancia 10 m) son los siguientes:
1. Verifique que el lanzagranadas esté descargado, despejado y asegurado.
2. Ponga el arma en una prensa o en un banco (posición firme).
3. Ponga la silueta para cereo a una distancia de 10 m y a la misma altura del
arma (aproximadamente a 1 metro del piso tanto la boca del cañón como la
cruz inferior de la silueta).
4. Gire a la izquierda el cilindro hasta enfrentar una de las recámaras con el ca-
ñón.
5. Ponga el calibrador perforado, tipo vainilla (en bronce o lámina de acero) en
la recámara enfrentada con el cañón y el calibrador de hilos cruzados en la
boca del mismo.
6. Mire a través del orificio del calibrador tipo vainilla y observe que la cruz del
calibrador coincida totalmente con la cruz inferior de la silueta para cereo.
7. Por medio de los tornillos o perillas de corrección en elevación y dirección de
la mira bifocal, efectúe los ajustes hasta que la línea que proyecta la luz radio-
luminiscente coincida con el centro de la cruz superior de la silueta para cereo.
8. Para subir la línea de puntería, atornille o gire a la derecha el tornillo superior
o a la izquierda para hacerla bajar. Para desplazarla a la derecha atornille o gire
en el mismo sentido e inversamente para desplazarla a la izquierda.
• Silueta de la puesta a cero (cereo): Agregado 11. Directiva de tiro

Figura 67. Culata del MGL de 40 mm.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

156
Capítulo 2. Lanzagranadas

2.2.2. Lanzagranadas múltiple de 40 mm MGL MK-1

Figura 68. Lanzagranadas múltiple de 40 mm MGL MK-1.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

2.2.2.1. Generalidades

Es un lanzagranadas, portátil, semiautomático y de peso liviano para ser usado por la


infantería. Dispara la amplia familia de granadas de 40 mm de alto poder explosivo, de
propósitos especiales y de baja velocidad.
El MGL (Múltiple Grenade Launcher) es un lanzador ligero con un cargador tipo re-
vólver de seis granadas de 40 mm, semiautomático, fabricado en Sudáfrica por la empresa
Milkor desde 1983. Está equipado con un APOO (aparato de puntería de ojo ocluido) para
optimizar la puntería y el alcance.

2.2.2.2. Características técnicas

• Peso
-- Cargado 6,5 kg
-- Descargado 5,3 kg
• Longitud
-- Culata plegada 566 mm
-- Culata extendida 778 mm
• Alcance
-- Máximo efectivo 375 m
-- Mínimo 25 m
• Cadencia de tiro
Tan rápido como se pueda operar el disparador
157
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

2.2.2.3. Características tácticas

• Su apariencia es similar a un revólver grande.


• Tiene un cilindro giratorio que admite seis granadas 40 mm de baja velocidad.
• La culata puede ser ajustada en tres posiciones.
• La mira semióptica, montada al tope del MGL, es del tipo en que para disparar se
mantienen los dos ojos abiertos.
• Se ha colocado una empuñadura frontal y una empuñadura trasera tipo pistola.
• La parte trasera gira para tener acceso para cargar la munición.
• El color es normalmente negro, pero puede ser entregada en otros colores a reque-
rimiento del cliente.
• Es fácil de operar.
• Fácil mimetismo.
• Fácil transporte.
• Fácil empleo.

2.2.2.4. Conjuntos MGL MK-1

Figura 69. Conjuntos del lanzagranadas múltiple MGL MK-1 de 40 mm.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

• El MGL está dividido en cinco conjuntos principales:


-- Conjunto del cañón y armadura frontal
-- Conjunto del cilindro
-- Conjunto del mecanismo del disparador y armadura trasera
-- Conjunto de la mira
-- Conjunto de la culata

158
Capítulo 2. Lanzagranadas

Figura 70. Conjunto del cañón y armadura Figura 71. Conjunto del cilindro.
frontal. Fuente: Ejército Nacional de Colombia.
Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

Figura 72. Conjunto del mecanismo del Figura 73. Conjunto de la mira.
disparador y armadura trasera. Fuente: Ejército Nacional de Colombia.
Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

Figura 74. Conjunto de la culata.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

159
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

2.2.2.5. Subconjuntos del lanzagranadas MGL MK-1

1. Cañón 10. Liberador manual


2. Abrazadera de la empuñadura 11. Arandela espaciadora
3. Bloque asegurador del tornillo 12. Mecanismo divisor
4. Empuñadura delantera 13. Resorte del pestillo del mecanismo di-
visor percutor
5. Arandela del tornillo de fijación de la empuña-
dura 14. Resorte del fiador
6. Tornillo de fijación de la empuñadura 15. Fiador
7. Perno del mecanismo divisor 16. Tornillo brístol tope del cañón
8. Resorte del liberador manual 17. Cubierta de acceso
9. Buje del mecanismo divisor 18. Émbolo de gases

Figura 75. Subconjuntos del MGL.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

160
Capítulo 2. Lanzagranadas

19. Tambor 25. Resorte central del tambor


20. Perno resorte de fijación de la arandela 26. Arandela espaciadora del cojinete
21. Arandela espaciadora del tambor 27. Cojinete
22. Palanca liberadora 28. Extractor
23. Resorte de la palanca liberadora 29. Resorte del pasador central
24. Arandela espaciadora del resorte central 30. Pasador central

Figura 76. Subconjuntos del MGL (continuación).


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

Figura 77. Subconjuntos del MGL (continuación).


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.
161
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

31. Marco trasero 47. Perno del disparador


32. Anillo de fijación del percutor 48. Perno del resorte del seguro
33. Arandela espaciadora del percutor 49. Gancho resorte del seguro
34. Percutor 50. Martillo
35. Resorte del percutor 51. Resorte de la barra del martillo
36. Bocín 52. Perno base del resorte de la barra del martillo
37. Placa trasera 53. Disparador
38. Tornillo de fijación de la placa trasera 54. Resorte de la barra del disparador
39. Arandela espaciadora del marco trasero 55. Guardamonte
40. Anillo espaciador 56. Seguro izquierdo
41. Tornillo brístol de fijación del bocín 57. Empuñadura trasera
42. Arandela espaciadora de la culata 58. Arandela del tornillo
43. Cubierta mecanismos de disparo 59. Tornillo de fijación de la empuñadura
44. Seguro móvil derecho
45. Tornillo de fijación del seguro móvil
46. Perno del martillo

60. Culata 65. Resorte del retenedor


61. Bloque de la culata 66. Retenedor
62. Tornillo de fijación bloque de la culata 67. Platina de liberación
63. Tornillo brístol parte derecha 68. Arandela del tornillo izquierdo
64. Arandela del tornillo 69. Tornillo izquierdo

Figura 78. Subconjuntos del MGL (continuación).


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

162
Capítulo 2. Lanzagranadas

Figura 79. Continuación del subconjunto del MGL.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

NOTA
Se recomienda no desarmar la mira, ya que posee piezas muy pequeñas y se
pueden extraviar fácilmente.

2.2.2.6. Empleo y operación

El cilindro gira bajo la tensión del resorte principal. La rotación solo puede tener lugar
cuando se dispara un cartucho y el mecanismo índice es activado por el pistón dentro del
tapón de gas. Sin embargo, en caso de que una granada no detone, el mecanismo índice
puede ser activado manualmente.
• Método de alimentación

Figura 80. Alimentación del MGL.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

163
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Las granadas son puestas en el cilindro a mano y luego se alinean con el cañón
en forma semiautomática.
• Cañón: El cañón tiene una vida útil mínima de 5.000 disparos. Tiene seis estrías de
giro progresivo hacia la derecha, con un valor final de una vuelta en 1.200 milíme-
tros.
• Eyección: Las vainas vacías o los cartuchos no son usados son eyectados, ya sea por
gravedad o por medio de un extractor incorporado.
• Mira: La mira pude ser ajustada en incrementos de 25 metros, hasta una distancia
de 375 metros. El MGL es apuntado con ambos ojos abiertos, un ojo sobre el blanco
mientras el otro se enfoca en la barra roja dentro de la mira. La barra roja también
es visible en horas de la noche.

Figura 81. Alineación de miras del MGL.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

• Seguro: El MGL tiene una palanca de seguro convencional con dos posiciones: ‘S’
(Seguro) y ‘F’ (Fuego). Además, se han incorporado varios seguros mecánicos; por
ejemplo, el MGL no puede dispararse cuando se deja caer o cuando una recámara
no está alineada con el cañón. El MGL y el usuario también están protegidos contra
munición que no detona y queda en el arma.
• Modo de empleo: El arma está lista para ser operada cuando el cilindro está preten-
sionado y el seguro está en la posición de disparar. La pretensión del cilindro puede
ser obtenida presionando el pasador manual del disparador hacia abajo y haciendo
girar el cilindro en sentido contrario a las manecillas del reloj, hasta que pare. Suelte
el pasador manual del disparador para mantener el cilindro bajo tensión.
Cuando se acciona el disparador, este se corre de su posición de seguro para permitir el
libre movimiento del martillo. La posición de seguro evita el movimiento del martillo ha-

164
Capítulo 2. Lanzagranadas

cia delante en caso de que el arma se caiga accidentalmente. El disparador mueve el mar-
tillo hacia atrás y comprime un resorte en la parte posterior del martillo. Simultáneamente,
el pasador de alineación se mueve hacia delante para asegurar el cilindro en posición.
Esta acción asegura que la recámara de la granada esté alineada con el cañón. Cuando
el disparador esté casi completamente retraído, el fiador suelta el martillo y lleva el per-
cutor hacia delante; en ese momento el percutor hace detonar el fulminante que enciende
el propulsor y el proyectil de la granada es expulsado a través del cañón por los gases de
propulsión en expansión.
El gas que está en el cañón detrás del proyectil actúa contra el émbolo de gas, a medida
que este émbolo se mueve hacia arriba, un pasador de resorte conectado al émbolo quita el
seguro del plato divisor. El plato divisor está conectado a la guía de una palanca acomoda-
da, la cual actúa como seguro sobre el centro para mantener el plato divisor en su posición
más elevada. El cilindro accionado por un resorte gira en sentido contrario a las maneci-
llas del reloj (cuando se mira desde el extremo del cañón). El siguiente pasador divisor
en el cilindro actúa contra la leva del plato divisor y lo mueve hacia atrás para alcanzar
el mismo pasador índice y esto asegura el cilindro. La siguiente granada queda entonces
alineada con el cañón y el arma queda lista para un segundo disparo. El MGL puede ser
disparado en cualquier posición: de pie, sentado, arrodillado o tendido.
Antes de poner las granadas dentro del cilindro, con la ayuda del disparador manual
se debe girar el cilindro hacia la izquierda hasta que el tope llegue a su límite. Después
de colocar las granadas, se cierra el lanzagranadas y se procede a hacer puntería sobre el
objetivo.
El lanzagranadas tiene el seguro que puede operarse por el lado derecho e izquierdo. En
la posición ‘F’ las granadas pueden dispararse en forma semiautomática; en la posición ‘S’
el martillo queda bloqueado y no se puede disparar.
• Empleo
-- Contra fortificaciones
-- Contra trinchera
-- Contra columnas a pie
-- Contra columnas motorizadas
• Munición: El lanzagranadas MGL puede ser empleado con varios tipos de muni-
ción estándar de 40 mm, así:
-- Munición explosiva: M-433
-- Munición fumígena: M-675, M-715, M-716
-- Munición incendiaria
-- Munición de práctica: M-781
-- Munición iluminante: M-661, M-662
-- Munición lacrimógena: M-674

165
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Actualmente los lanzagranadas fueron dotados con munición de 40 mm tipo M-433 de


dotación explosiva.

2.2.2.7. Desarme y arme autorizado

Las únicas dos partes que el usuario puede desarmar y armar son:
• El tapón de gas
• La tapa del mecanismo índice

Precauciones que se deben tener durante el arme y desarme:


• Con el fin de evitar daños innecesarios al mecanismo divisor del lanzagranadas, se
requiere evitar al máximo accionar el disparador manual (no se debe jugar con él),
por cuanto su continuo uso ocasiona rupturas a este mecanismo.
• Reportar los defectos o daños que se presenten.
• Verificar el equipo para que esté siempre completo.
• No usar ninguna clase de disolventes para limpieza, como tinner, gasolina, etc.

2.2.2.8. Plan de apoyo

Reparación, mantenimiento y partes de cambio. Se recomiendan los siguientes niveles de


reparación:
• Reparaciones de primer escalón
• Reparaciones de segundo escalón
• Reparaciones de tercer escalón

2.2.2.9. Modo de apuntar el lanzagranadas MGL

Antes de apuntar, recuerde que la mira debe estar ajustada en la distancia correcta. La
puntería con esta mira es ligeramente distinta que la puntería con miras convencionales,
ya que se hace con los dos ojos abiertos.
Con un ojo se observa el blanco, y con el otro se observa al mismo tiempo por dentro
de la mira superior, colocando el extremo superior de la barra vertical roja sobre el blanco.
Una vez que la parte superior de la barra roja de la mira esté alineada con el blanco, la
línea de la mira óptica corresponderá aproximadamente con la línea central del cañón. La
escala de elevación estará ahora sincronizada con la trayectoria del proyectil y podrá así
efectuarse el disparo.
La mira es APOO (aparato de puntería de ojo ocluido [ADEG]), un punto reflectivo de
color rojo, permite apuntar el arma con los dos ojos abiertos.

166
Capítulo 2. Lanzagranadas

2.2.2.10. Fallas interrupciones, causas y acción inmediata

Tabla 17. Fallas, interrupciones, causas y acción inmediata


Interrupción Posible causa Acción inmediata
El disparador El seguro está en la posición ‘S’ Poner el seguro en ‘F’
no funciona El cilindro no está cerrado com- Cerrar el cilindro
pletamente
No se ha girado el cilindro Girar el cilindro
El disparador Munición defectuosa Seguir el ejercicio de disparo retarda-
actúa pero el do
cartucho no Percutor o mecanismo del dispa- Enviar al armero
da fuego, o rador defectuoso
el cilindro no No se ha girado el cilindro Girar el cilindro
avanza El fulminante estalla en el orifi- Seguir los ejercicios de seguridad y
cio del percutor limpiar orificio del percutor
El mecanismo divisor o émbolo Operar presionando y liberar manual-
de gas está atascado mente; limpiar después de disparar
El resorte principal es defectuoso Enviar al armero si continua defec-
tuoso

2.2.2.11. Aseo y mantenimiento

El lanzagranadas MGL es tratado desde la fábrica con una película de lubricante seco, por
lo cual para el aseo requiere únicamente una ligera película de aceite para armamento.
Con el fin de mantener el lanzagranadas en óptimas condiciones de funcionamiento
y conservación, se debe tener en cuenta el siguiente procedimiento para cada uno de los
casos que se relacionan.

Tabla 18. Cuadro de mantenimiento


Elemento Diariamente Antes del disparo Después del disparo
Limpiar Aceitar Ajustar Limpiar Aceitar Limpiar Secar Aceitar
Cañón X X X X X X
Recámaras X X X X X X
Orificio de gases X X X X X X X
Cajón de mecanis- X X X X X
mos
Punto de mira X X X X
Estructura X X

• Procedimiento de seguridad para hacer el aseo y mantenimiento:


1) Ajuste el seguro en posición ‘S’.
2) Ubique el cañón mirando hacia el frente.

167
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

3) Hale la manija disparadora hacia el frente.


4) Abra el marco anterior.
5) Inspeccione las recámaras.
6) Empuje la manija disparadora para remover las fundas y los cartuchos.
7) Cierre el tambor.
8) Anuncie: “Arma segura”.

2.2.2.12. Puesta a cero (cereo) del lanzagranadas MGL MK-1

Los siguientes son los pasos para realizar el cereo técnico para el lanzagranadas MGL y
RBG-6 (distancia 10 m):
1) Verifique que el lanzagranadas esté descargado, despejado y asegurado.
2) Ponga el arma en una prensa o en banco (posición firme).
3) Coloque la silueta para cereo a una distancia de 10 m y a la misma altura del arma
(aproximadamente a un 1 m del piso, tanto de la boca del cañón como de la cruz
inferior de la silueta).
4) Gire a la izquierda el cilindro hasta enfrentar una de las recámaras con el cañón.
5) Ponga el calibrador perforado tipo vainilla (de bronce o lámina de acero) en la recá-
mara enfrentada con el cañón; además, ponga el calibrador de hilos cruzados en la
boca del cañón.
6) Mire a través del orificio del calibrador tipo vainilla y observe que la cruz del cali-
brador coincida totalmente con la cruz inferior de la silueta para cereo.
7) Por medio de los tornillos o perillas de corrección en elevación y dirección de la
mira bifocal, efectúe los ajustes hasta que la línea que proyecta la luz radioluminis-
cente coincida con el centro de la cruz superior de la silueta para cereo.
8) Para subir la línea de puntería, atornille o gire a la derecha el tornillo superior; a lo
contrario para hacerla bajar. Para desplazarla a la derecha, atornille o gire a la dere-
cha, y haga lo contrario para desplazarla a la izquierda.

• Silueta de cereo (agregado 11 de la Directiva de Tiro).

Figura 82. Siluetas de puesta a cero (cereo).


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

168
Capítulo 2. Lanzagranadas

2.2.3. Lanzagranadas M-79

Figura 83. Lanzagranadas M-79.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

2.2.3.1. Generalidades

El Ejército ha recibido el lanzagranadas de 40 mm M-79 para apoyo de las diferentes ope-


raciones y es de vital importancia que el personal tenga conocimiento sobre un adecuado
empleo y mantenimiento. El M-79 puede disparar una amplia variedad de proyectiles de
40 mm, incluso explosivos, antipersona, fumígenos, perdigones y bengalas. Aunque ha
sido ampliamente reemplazado por el M-203, el M79 continúa siendo empleado alrededor
del mundo por varias fuerzas armadas en papeles especializados.

2.2.3.2. Características técnicas

• Datos del arma:


-- Longitud del lanzagranadas 73,70 cm
-- Longitud del grupo del cañón 38,10 cm
-- Longitud del cañón (tubo) 35,06 cm
-- Peso del lanzagranadas cargado 2,95 kg
• Munición:
-- Calibre 40 × 46 mm (baja velocidad)
-- Peso 22,68 g

2.2.3.3. Características de operación

• Acción Desacerrojamiento de tiro.


• Miras
-- Punto de mira Placa
-- Alza Placa plegable, ajustable
• Presión de la recámara 3.000 psi
• Velocidad inicial 74 a 76 m/seg
• Alcance máximo 400 m (aproximadamente)
169
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Alcance máximo eficaz (blanco de área) 350 metros


• Alcance máximo eficaz (blancos aislados) 150 metros
• Alcance mínimo para disparar con seguridad 30 metros

2.2.3.4. Características tácticas

• Fácil transporte
• Fácil empleo
• Fácil mimetismo

2.2.3.5. Conjuntos y subconjuntos del lanzagranadas M-79

• Culata

Figura 84. Culata del lanzagranadas M-79.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

• Cajón de los mecanismos

Figura 85. Cajón de los mecanismos del lanzagranadas M-79.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

170
Capítulo 2. Lanzagranadas

• Cañón

Figura 86. Cajón de los mecanismos del lanzagranadas M-79.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

• Mira trasera y mira delantera

Figura 87. Miras del lanzagranadas M-79.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

• Extremo inferior

Figura 88. Extremo inferior del lanzagranadas M-79.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

2.2.3.6. Empleo

• Contra fortificaciones
• Contra trinchera

171
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Contra columnas a pie


• Contra columnas motorizadas
El lanzagranadas M-79 puede ser disparado en cualquiera de las posiciones, ya sea de
pie, sentado, arrodillado o tendido.
Para poner la granada dentro del cañón, se debe operar hacia la derecha el pestillo de
cierre del tubo, lo que permite que pueda abrirse el lanzagranadas. Una vez puesta la gra-
nada, se procede a cerrar el lanzagranadas en forma similar a una escopeta.
Posteriormente se selecciona el blanco y la distancia sobre el conjunto de la mira; se
hace la alineación de miras y se acciona el disparador de un solo tiempo. Para disparar de
nuevo se sigue el mismo procedimiento.

2.2.3.7. Tipos de munición

El lanzagranadas M-79 puede ser empleado con los siguientes tipos de munición:
• Antipersonal: M-433
• Fumígena: M-675
• Incendiaria: Todas las clases
• Practica: M-781
• Lacrimógena: M-674
• Iluminación: M-662

2.2.3.8. Desarme y arme autorizado

Para efectos de limpieza y mantenimiento, el usuario por ningún motivo deberá efectuar el
desarme de algún lanzagranadas sin previa autorización. La única persona autorizada para
realizar cualquier desarme es el armero de la respectiva unidad.

2.2.3.9. Operación, funcionamiento y localización de averías o fallas

• Preparativos para el disparo:


1. Inspeccione el arma para asegurarse de que está despejada y seca.
2. Inspeccione el lanzagranadas para garantizar su limpieza.
3. Inspeccione el arma en busca de partes o piezas defectuosas.
4. Inspeccione el retenedor del percutor para asegurarse de que esté bien apreta-
do. Con la herramienta de combinación, Gire el percutor hacia la derecha. La
causa más probable de fallo al disparar es cuando esta pieza está floja.
• Manera de abrir el cerrojo:
1. Quite el cerrojo haciendo presión sobre la orejeta del pestillo de cierre del tubo
por toda la trayectoria hacia la derecha, esto destraba el tubo del cajón de los
mecanismos y mueve el cierre a su posición de seguro.
172
Capítulo 2. Lanzagranadas

2. La orejeta del pestillo del cierre del tubo se mantiene abierta por un cierre de
seguridad accionado por resorte.
• Manera de armar el lanzagranadas:
3. El arma está lista para disparar cuando el tubo está abierto.
4. A medida que el tubo abre, el brazo de armar levanta su palanca y hace que
este gire alrededor del perno del martillo haciendo contacto con un tetón en
el martillo.
5. La palanca de armar gira en sentido ascendente junto con el martillo hasta que
el fiador engrana su muesca.

Figura 89. Forma de armar el lanzagranadas M-79.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

• Extracción
-- La extracción y el amartillamiento se efectúan al mismo tiempo.
-- A medida que el tubo se abre, el extractor a presión saca el cartucho disparado
aproximadamente ½ pulgada desde el extremo del tubo donde se encuentra
la culata.
• Expulsión
-- El lanzagranadas carece de extractor automático.
-- Saque manualmente el cartucho disparado (o sin disparar) del tubo.
• Carga
-- Con el tubo abierto, el cartucho es insertado en el extremo del tubo donde se
encuentra la culata.
• Recamaramiento
-- El recamaramiento se lleva a cabo durante el cierre del tubo.
-- A medida que el tubo se cierra, el extractor se introduce en su alojamiento con
presión y la granada se asienta en la recámara.

173
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Acerrojamiento
-- A medida que se cierra el tubo y se encuentra deprimido el cierre de seguri-
dad, este enganchará el tetón del cierre del tubo al hacerlo girar.
-- El tubo queda ahora fijo al cajón de los mecanismos y el lanzagranadas puede
disparar después de que el seguro quede hacia fuera, exponiendo la letra ‘F’.
• Disparo
-- A medida que el disparador se desplaza hacia atrás, este gira alrededor de su
perno y levanta la parte posterior del fiador, haciendo que se destrabe este de
su ranura en el martillo. El martillo de resorte se suelta y golpea el percutor,
llevándolo hacia delante contra el cebo de la granada.
-- A medida que se va soltando el disparador, el martillo se regresa suavemente
hacia atrás, permitiendo al percutor alejarse de la cara del retenedor mediante
la acción de su resorte.
• Fallas y localización de averías
-- La localización de las averías es un estudio sistemático de las señales de da-
ños.
-- Se deben efectuar pruebas para determinar cuáles son los componentes defec-
tuosos y así aplicar la acción correctiva necesaria.

2.2.3.10. Instrucción en puntería

• Generalidades
-- La instrucción en puntería busca enseñar al granadero a disparar el lanzagra-
nadas y prepararlo para que lo emplee en combate.
-- Con excepción de lo que se presenta más adelante, la instrucción en puntería,
la construcción del polígono y el disparo en polígono con el M-79 es idéntico
al del M-203.
• Alineación, imagen y manipulación de la mira
-- La alineación de la mira es la relación entre el guion y la ranura del alza. Para
tener una alineación correcta de la mira es necesario que el guion y la ranura
estén alineados. Si se trazará una línea imaginaria horizontal a través de la
parte superior de la ranura del alza, la parte superior del guion tocaría esta
línea. Si se trazará una línea imaginaria vertical por el centro de la ranura, la
línea vertical dividiría el guion en dos.
-- La imagen de la mira incluye la alineación y la colocación del punto de pun-
tería.
-- La manipulación de la mira es el proceso de colocar el transportador del alza

174
Capítulo 2. Lanzagranadas

con su debida graduación en la escala de elevación para que corresponda con


el alcance del blanco.
• Posiciones
-- Dispare el lanzagranadas M-79 desde las mismas posiciones en que dispara el
lanzagranadas M-203. Las posiciones de disparo que con mayor frecuencia se
emplean son las siguientes: de tendido, de rodillas, pose de tirador y de pie;
las posiciones apoyadas agregan estabilidad al arma y deben ser empleadas
siempre que sea posible. El granadero toma las diversas posiciones de tiro en
la misma manera que lo hace con el fusil de servicio, salvo lo siguiente:
-- Cuando mantiene el pulgar de la mano derecha contra el lado derecho de la
caja. Si el dedo se deja sobre la parte posterior del lado más delgado de la
caja, el seguro puede lesionar el pulgar cuando el lanzagranadas retrocede.
-- Cuando no se alcanza el punto de unión.
-- Los siguientes puntos son comunes a todas las posiciones, verifíquelos cuan-
do esté adiestrando al granadero:
1. Relaje los dedos de la mano izquierda. Ponga la mano de forma que el
anillo superior del portafusil no la apriete.
2. Mantenga recta la muñeca izquierda, con el dedo pulgar descansando
contra el conjunto del extremo anterior, no contra la base del alza. Si
pone el pulgar en la base del alza, puede que este resulte lesionado.
3. Ubique el codo izquierdo por debajo del lanzagranadas.
4. Ponga el dedo derecho lo suficientemente lejos hacia la derecha para
nivelar los hombros, pero lo suficientemente lejos hacia delante para que
se forme un buen bolsillo o cuenca para la culata del lanzagranadas.
5. Permita que el dedo pulgar de la mano derecha descansar a lo largo
del lado de la caja. No ponga el dedo pulgar sobre la parte superior del
lado pequeño de la caja, ya que el seguro puede lesionarlo cuando el
lanzagranadas retroceda.
6. Ponga el dedo índice en el disparador, a fin de que no haya contacto
entre el dedo y el lado de la caja.
7. Mantenga el cuerpo relajado en todas las posiciones de disparo.
-- Para los alcances de menos de 150 metros, el granadero puede disparar desde
su hombro, de manera normal desde todas las posiciones. Sin embargo, a fin
de mantener la alineación de la mira a medida que aumenta la distancia hacia
el blanco, el granadero debe hacer el ajuste de la siguiente manera:
1. Baje las posiciones de la caja sobre el hombro o deje caer la culata
desde el hombro para mantener el alineamiento de la mira. Para los
alcances máximos cercanos, la caja se deberá ubicar entre la cintura

175
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

y la axila o mantenerse firmemente contra el cuerpo por medio del


antebrazo.
2. Una vez disuelto el contacto entre la mejilla y la caja, tenga cuidado
para mantener la cabeza a nivel.
-- Emplee la técnica de puntería para lanzar fuego a una cadencia alta cuando
sea necesaria la precisión absoluta. Aunque no se utilizan las miras en esta
técnica, es necesario tener gran pericia en la visualización y en la puntería.
Ubíquese en una posición de tiro modificada por debajo del brazo, lo cual le
permite utilizar su mano izquierda para volver a cargar rápidamente el arma.
Aunque la técnica de puntería puede ser usada modificando cualquier posi-
ción de disparo reglamentaria, esta técnica se emplea con mayor frecuencia
durante el asalto.
-- Para emplear la técnica de puntería haga uso de la posición de tiro disparando
desde la axila. Con los dos ojos abiertos, concéntrese en el objetivo (blan-
co), manteniendo la boca del lanzagranadas en la parte inferior del campo
de visión. Apunte la boca del arma hacia el blanco y calcule la elevación del
lanzagranadas en relación con el alcance o distancia del mismo. Para hacer
correcciones en elevación y desvío, calcule el sitio de impacto del tiro y haga
los cambios pertinentes en la altura del lanzagranadas.
• Procedimientos de ajuste del alza por tiro de concordancia
La puesta a cero (cereo) correcta del lanzagranadas (graduación de la mira en
elevación y corrección-viento) permitirá al tirador dar en el punto de puntería a un
alcance dado. Para alcanzar el cero, el granadero ataca un blanco a 200 m de la posi-
ción del arma. Se emplea un alcance máximo de 200 m, ya que esta es la capacidad
media del arma y permite hacer cambios máximos en elevación. El lanzagranadas
M-79 se pone en cero siguiendo estos pasos:
1. Ubique la línea índice central del alza en la marca central de la escala correc-
ción-viento.
2. Destrabe la escala de elevación girando hacia la derecha el tornillo de seguridad
de dicha escala. Ponga la parte superior de la escala de elevación a ras con la parte
superior del bastidor del alza. Fije la escala de elevación trabándola en su sitio.
3. Destrabe el portador del alza girando la contratuerca del retenedor del porta-
dor del alza. Haciendo presión hacia la parte interior, deslice el portador a lo
largo de la escala de elevación hasta que la marca índice de 200 m en la escala
de elevación quede alineada con el borde del bastidor del alza. Fije el trans-
portador del alza en posición.
4. Adopte la posición de tendido con apoyo y alinee el blanco con las miras (pun-
to de mira y alza), usando la imagen correcta y el procedimiento de puntería.
5. Dispare un tiro, aprecie el impacto de la granada y haga los ajustes del aparato
de mira, tanto en elevación como en corrección-viento en el alza.

176
Capítulo 2. Lanzagranadas

6. Para hacer ajustes en elevación, gire hacia la derecha la rueda del tornillo de
elevación para aumentar el alcance o hacia la izquierda para disminuirlo. Un
golpe de trinquete (clic) de la rueda del tornillo de elevación mueve el impacto
de la granada 2,5 m a un alcance de 200 m.
7. Para ajustar la corrección-viento, gire la perilla de corrección-viento hacia la
derecha para mover el impacto de la granada hacia la derecha, y viceversa. Un
golpe de trinquete (clic) de la perilla de corrección-viento moverá el impacto
de la granada aproximadamente 11 pulgadas a un alcance de 200 m.
8. Dispare dos tiros más y haga los cambios o ajustes necesarios después de cada
tiro. Si el último tiro ha caído en un rango de 5 m alrededor del blanco, el arma
está en cero.
9. Después de haberse confirmado la puesta a cero del arma, asegúrese de que la
escala de elevación no se haya movido, para que la línea índice de los 200 m
se mantenga al ras con la parte superior del transportador del alza.

2.2.3.11. Aseo y mantenimiento


Para efectuar un correcto mantenimiento al lanzagranadas M-79, el personal deberá em-
plear los siguientes accesorios:
• Churrusco del ánima
• Destornillador y brocha
• Aceitera
• Bolsa de accesorios
• Portalanzador
Con el fin de mantener el lanzagranadas en óptimas condiciones de funcionamiento y
conservación, se deberán tener en cuenta los siguientes aspectos:
Tabla 19. Aseo y mantenimiento del lanzagranadas M-79
Conjunto Actividades Usuario Armero
Tubo Limpieza y lubricación X X
Limpieza y lubricación X X
Conjunto extremo
Reposición de tornillos y metales X
Limpieza y lubricación X X
Reposición del percutor X
Conjunto del cañón
Reposición del retenedor percutor X
Reposición del resorte percutor X
Conjunto de la mira Limpieza y lubricación X X
Limpieza y lubricación X X
Conjunto de la Reposición del tornillo de la culata X
culata Reposición de la arandela plana X
Reposición de la arandela de presión X

177
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

2.2.3.12. Munición y chaleco portagranadas

La munición reglamentaria y mejorada está diseñada para usarse con el lanzagranadas de


40 mm; el M203 se usa con el lanzagranadas M-79. El granadero lleva consigo parte de su
munición en dos sacos pequeños de munición universal, cada uno de los cuales tiene capa-
cidad para tres granadas. La munición puede llevarse en una bandolera de bolsillo donde
se empaca la munición. Cada bolsillo contiene un soporte plástico con tres granadas.

2.2.3.13. Dispositivos de control

• Seguro: Para disparar el lanzagranadas, el seguro debe estar hacia delante. En esta posi-
ción la letra ‘F’ se ve cerca del extremo posterior del seguro. Cuando se puede ver la letra
‘S’ en la parte anterior del seguro, no se podrá efectuar disparos con el lanzagranadas.
El seguro se traba automáticamente al manipular el cerrojo del tubo para abrir la culata.
• Conjunto del disparador y retén del guardamonte: Cuando se suelta el conjunto
del retén del guardamonte, este puede moverse hacia la izquierda o hacia derecha y
además permite que el apuntador dispare el arma mientras lleva guantes.
• Pestillo de cierre y la palanca de tubo: El pestillo de cierre del tubo se encuentra en
la parte superior del cañón de los mecanismos. Este pestillo de cierre traba el cañón
de los mecanismos y el tubo juntos. Para abrir el extremo del tubo donde se encuen-
tra la culata, presione la orejeta del pestillo de cierre del tubo hasta que llegue al final
de su trayectoria hacia la derecha.
• Conjunto del alza: El conjunto del alza ajustable consta de un cerrojo, un tornillo de
corrección-viento, una escala de corrección-viento, una escala de elevación, un tor-
nillo de cierre, un portamira, una contratuerca del retenedor, un carrete del tornillo
de elevación, un bastidor del alza y una mira fija.
-- Cerrojo del alza: El cerrojo actúa mediante resortes y permite al conjunto del
bastidor del alza cerrar cuando está arriba o abajo. Para quitar el seguro se
hace presión sobre la superficie plana del cerrojo del alza. Al dejar de hacer
presión sobre esta superficie, el bastidor queda fijo en la posición deseada.
-- Tornillo y escala de corrección de viento: El extremo derecho del tornillo
es una perilla que lo hace girar para ajustar el alza en deriva. Un golpe de
trinquete del tornillo de corrección-viento moverá el impacto de la granada
aproximadamente 28 cm (11 pulgadas) a un alcance de 200 m. Para una co-
rrección-viento hacia la derecha, el tornillo se gira hacia la derecha; para una
corrección-viento hacia la izquierda, el tornillo se gira hacia la izquierda. La
escala de corrección-viento consta de una línea cero en el centro de la escala
y diez líneas espaciadas igualmente a cada lado de la línea cero. El conjunto
del alza puede ser movido desde el centro, 42 golpes de trinquete (clics) hacia
la derecha o 42 hacia la izquierda.
-- Escala de elevación y tornillo de fijación: La escala está graduada en incre-
mentos de 25 metros, desde 75 a 375 metros, y numerada en 100, 200 y 375
178
Capítulo 2. Lanzagranadas

metros, a medida que se mueva el transportador en sentido ascendente en


la escala ajustable a elevación. El alza es movida hacia la izquierda por una
leva, lo cual compensa el desvío normal del proyectil hacia la derecha. El
tornillo de fijación mantiene la escala de elevación en su sitio.
-- Contratuerca del retenedor del transporte de la mira. La contratuerca del re-
tenedor permite al transportador moverse a lo largo de la escala de elevación,
fijándolo al bastidor de la mira en cualquier posición deseada. Para moverlo a lo
largo de la escala de elevación, se hace girar la contratuerca hacia la izquierda
hasta que trabe. La presión que se ejerce hacia el interior quita el cerrojo del
transportador del visor, permitiéndolo moverse a lo largo de la escala de eleva-
ción. Para fijar el transportador del visor en su posición desatornille la contra-
tuerca del retenedor y gire la tuerca hacia la derecha hasta que esta se detenga.
-- Rueda del tornillo de elevación y tornillo de elevación. Estos dos accesorios
se usan para hacer ajustes precisos (finos) en elevación. Cuando se gira la
rueda hacia la derecha, la graduación en elevación aumenta; cuando se gira
hacia la izquierda, disminuye. Al moverse el tornillo, este a su vez mueve el
transportador del visor a lo largo de la escala de elevación. Una vuelta com-
pleta (un golpe de trinquete moverá el impacto de tiro aproximadamente 2,5
m a 200 m de alcance).
-- Bastidor del alza con alza fija: Cuando el bastidor del alza está hacia abajo, el
alza fija puede usarse para disparar contra blancos o alcances hasta de 100 m.

2.2.3.14. Instrucción mecánica, operación, funcionamiento y mantenimiento del


lanzagranadas M-79

• Desmontaje general

Figura 90. Desmontaje general del lanzagranadas M-79.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

179
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Los operarios están autorizados para desmontar el lanzagranadas como se indica a


continuación:
1. Despeje el arma haciendo girar la orejeta del pestillo de cierre del tubo por
toda la trayectoria hacia la derecha. Abra el tubo e inspeccione la recámara
para asegurarse de que dentro de ella no haya quedado ninguna granada.
2. Quite el portafusil de la caja.
3. Saque el tornillo de la banda de retención que atraviesa el montaje posterior
de la anilla anterior del portafusil y tire hacia fuera del tubo el conjunto del
extremo inferior anterior.
4. Presione la orejeta del pestillo de cierre del tubo hacia la derecha y haga girar
sobre su pivote el tubo hasta que este se detenga; deslice el tubo hacia fuera
del pasador del apoyo y remuévalo del cajón de los mecanismos. No destrabe
el alza de su posición en el tubo.
5. Quite el tornillo y la arandela de la caja y tire de la caja hacia atrás desde el
cajón de los mecanismos.
• Montaje

Figura 91. Manera de armar el lanzagranadas.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

-- El montaje del lanzagranadas es inverso al del desmontaje.


1. Ponga la caja en los mecanismos y vuelva a apretar el tornillo y la aran-
dela de la caja. Primero ponga la arandela a presión en el tornillo de la
caja.
2. Ponga el tubo sobre el pasador del fulcro, sostenga hacia arriba la pa-
lanca de armar, baje el tubo y asegúrese de que el brazo se deslice por
debajo de la palanca. Cierre el tubo.
3. Ponga en el tubo y el conjunto al extremo inferior anterior y vuelva a
poner el tornillo de la banda de retención.
4. Vuelva a poner nuevamente el portafusil.

180
Capítulo 2. Lanzagranadas

2.2.3.15. El M-79 en el fuego indirecto

• Generalidades
-- Aunque el M-79 está diseñado para el fuego directo, puede usarse como un
medio improvisado para poner el fuego de fragmentación de alto poder ex-
plosivo contra blancos de área que no pueden ser observados.
-- Mediante la concentración del fuego indirecto de varios M-79, el jefe de una
unidad pequeña tiene potencia orgánica con la cual sofocar el fuego cuando la
posición del enemigo se encuentra oculta a la vista por la vegetación, en des-
enfilada o cuando está ubicada en una empinada pronunciada sobre la unidad
amiga. Durante periodos de poca visibilidad, este fuego puede complementar
los fuegos indirectos de otras armas que están en apoyo a la unidad.
• Consideraciones de uso
-- Empleo: Cuando se usa el M-79 para el fuego indirecto, su precisión es li-
mitada. Se puede hacer el ajuste pertinente en alcance en incrementos de 25
metros hasta un alcance máximo de aproximadamente 400 metros.
-- Sistema de visualización: El sistema de visualización para el M-79 está gra-
duado hasta 375 metros inclusive, lo que corresponde a un ángulo de tiro de
32°. Sin embargo, el transportador del alza puede elevarse mucho más, a fin
de que sea posible alcanzar el ángulo de tiro máximo de 40° a elevaciones
mucho más grandes en las que no puede utilizarse el alza; el alcance dismi-
nuirá a medida que aumente el ángulo de elevación.
-- Ajustes: Los fuegos indirectos con el M-79 se ajustan moviendo el tubo nue-
vamente en elevación o deriva para que los tiros subsiguientes se acerquen
mucho más al blanco.
-- Deriva: La deriva se alcanza visualizando un punto de puntería sobre un lado
del tubo a lo largo del alcance. Cuando sea oportuno, se debe hacer uso de un
jalón o estaca de puntería; si el tiempo lo permite, se puede alcanzar mayor
precisión poniendo un cordel o un palo recto en el terreno con dirección al
punto o estaca de puntería.
-- Elevación correcta: Se alcanza la elevación adecuada calculando el alcance
hacia el blanco y moviendo el tubo, ya sea hacia arriba o hacia abajo (apre-
ciación del alcance/elevación).

Tabla 20. Apreciación del alcance/elevación


Distancia desde la anilla anterior del
Alcance Elevación
portafusil hasta el terreno
20 metros 69° 21 ¼ pulgadas
300 metros 58° 19 3/8 pulgadas
400 metros 41° 13 ¼ pulgadas

181
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Munición
Si hay disponibilidad, utilice granadas de instrucción M-407 de 40 mm para ins-
trucción y para poner el arma en ceros. Al hacer impacto, esta munición emite una
bocanada de humo amarillo que ayuda al granadero en el ajuste de su fuego. La
posibilidad de lesiones en instrucción se reduce enormemente con el empleo de este
tiro, ya que la fragmentación es muy poca.

Figura 92. Munición de instrucción M-407 de 40 mm.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

Se debe conservar o ahorrar la munición tanto en instrucción como en el com-


bate. El proyectil toma casi el doble del tiempo para llegar a su objetivo cuando se
dispara el arma indirectamente, por lo tanto el viento, la nieve o la lluvia pueden
hacer que el proyectil se desvié de su trayectoria normal.
Antes de disparar, el granadero debe evaluar el viento y hacer la compensación
necesaria, ya sea que el viento sople de costado o en el mismo eje de la granada. Esta
evaluación (corrección-viento Kentucky) aumentará sus oportunidades de dar en el
blanco con el primer disparo.
Tome las medidas de precaución necesarias cuando sople un viento de 5 millas
por hora (8 kilómetros por hora) o de mayor intensidad que provenga de la dirección
del blanco. Esta condición debe considerarse al disparar en todos los alcances, en
especial cuando se dispara al alcance mínimo de 200 metros.
• Conducción del tiro
La responsabilidad por el empleo del fuego indirecto con el M-79 se debe delegar
al comandante de escuadra. Los métodos de conducción del tiro usados deben ser
prescritos en el PON de la escuadra. Este PON debe indicar que los granaderos no
dispararán fuego indirecto sin antes haber recibido la voz de mando específica.
Las voces de mando de fuego usadas con el fuego indirecto son iguales a las de
fuego directo, salvo por el método de disparo. El comandante de escuadra debe asig-
nar el blanco, el alcance y el método de empleo. Uno de los ejemplos de una voz de
mando de fuego usada cuando se emplea el fuego indirecto es la siguiente:
-- Escuadra

182
Capítulo 2. Lanzagranadas

-- Frente
-- Línea de fusileros
-- Tres cero cero
-- Granaderos, fuego indirecto
-- Tres tiros
Cuando se emplea el M-79 en el fuego indirecto pero el granadero no puede ob-
servar el blanco, se debe recurrir, si es posible, a un observador. El tiro de eficacia
con el M-79 siempre debe ser de tres a cinco tiros, dependiendo de la naturaleza del
blanco.
• Posición de tiro
Las posiciones que se emplean para el fuego indirecto con el M-79 son las posicio-
nes de rodilla, sentado o de cuclillas:
-- De rodillas: Se puede emplear esta posición con cualquiera de los tres mé-
todos de tiro que se describen. Las más cómodas de estas posiciones es la
arrodillada modificada: de frente al blanco, ponga la rodilla derecha en tierra
(si se está disparando con la mano derecha), manteniendo el pie izquierdo
apuntando con dirección al blanco. Siéntese sobre el talón derecho y ponga el
codo izquierdo en la parte exterior de la rodilla izquierda. Ubique la culata de
la caja en la tierra contra el lado de la rodilla derecha o a lo largo de la misma.
Sujete el lanzagranadas cerca de la anilla superior del portafusil con la mano
izquierda, y por la parte delgada o pequeña de la caja con la mano derecha.
El dedo pulgar debe estar contra el lado derecho de la caja, paralelo al dedo
índice o de disparo. El peso del cuerpo debe descansar sobre el talón derecho.
-- Sentado: La posición de sentado es igual a la posición sentado en el tiro direc-
to, salvo por las variaciones siguientes: mantenga la pierna izquierda tocando
el suelo y apuntando hacia el blanco; cruce la pierna izquierda sobre la rodilla
a fin de que la rodilla izquierda dé apoyo al codo izquierdo, y ponga la culata
de la caja a lo largo o a un lado de la cadera derecha. El arma debe sostenerse
según se describió anteriormente. Se puede emplear la posición sentada con
las estacas de puntería o con los métodos de visualización con el M-15.
-- De cuclillas: Este método es idéntico al de la posición de cuclillas modificado
de fuego o tiro directo, salvo por una variación: el M-79 debe quedar entre las
rodillas con la culata de la caja en el terreno. El lanzagranadas es mantenido
como se describió en el punto anterior; esta posición puede emplearse con
estacas de puntería o con los métodos de visualización con el M15, aunque
es la menos cómoda de las posiciones cuando se mantiene por un tiempo
indeterminado.
• Métodos de fuego indirecto
El método de portafusil marcado es el mejor medio improvisado para uso en campaña
con el M-79: afloje el portafusil, arrodíllese y ponga el pie hacia delante en el porta-

183
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

fusil, formando un ángulo de 90°. Antes de disparar, asegúrese de que entre la anilla
anterior del portafusil y la bota el portafusil esté bien estirado y en sentido vertical.
De no ser así, los tiros tendrán un alcance mayor que el deseado. Una manera fácil de
comprobar esto es atar una cuerda a un peso, tal como una vainilla de cartucho y dejar
que penda de la anilla anterior del portafusil. Luego alinee el borde del portafusil con
la cuerda para estar seguro de que este se mantiene vertical. Dispare varios cartuchos
para determinar el alcance deseado. Luego con cinta, pintura, tinta o cualquier ma-
terial similar marque el portafusil donde está sosteniéndolo a la tierra por el pie. La
posición del sostenedor del portafusil y la hebilla también debe ser marcada para que,
en caso que estos sean movidos, el granadero pueda volver a ubicarlos en sus posicio-
nes originales y así estar seguro de la precisión constante del alcance. Recuerde que el
portafusil puede estirarse o encogerse si se moja, ocasionando indirectamente que los
cartuchos den mucho más cerca o mucho más lejos que lo deseado.
El fuego indirecto preplaneado puede dispararse con el M-79 utilizando jalones o
estacas de puntería. Estos jalones o estacas de puntería deben ubicarse verificando su
alineación durante la luz del día. Los fuegos preplaneados deben registrarse en la tar-
jeta de tiro o en el plan del sector. El conjunto del extremo anterior del arma se ubica
en la parte superior del tronco usando como medio de apoyo para la elevación el arma.
Se hace una depresión excavando un poco de tierra, a fin de instalar en ella el extremo
inferior de la caja del arma. Se ajusta el arma en el alcance deseado y luego se hinca la
estaca en la tierra detrás del extremo de la caja del arma que permanece en tierra, para
que amortigüe el golpe y evite que el arma se introduzca en la tierra. Detrás del medio
de apoyo delantero para la elevación del arma se ponen dos estacas para controlar el
movimiento lateral del tubo. Se pone otro medio de apoyo debajo de la caja del arma,
y detrás de este apoyo se clavan dos estacas adicionales, pero mucho más cerca de los
jalones o estacas del frente, para controlar el movimiento lateral de la caja.
La manera más precisa de disparar el M-79 en el fuego indirecto es con el visor
del fusil de granada M-15, que está en la caja del arma. Este visor consta de una pla-
ca de montaje de la escala y el conjunto de la barra del mismo. La placa del montaje
está fija a un costado de la caja del lanzagranadas mediante dos tornillos cortos de
madera (asegúrese de que los tornillos no sobresalgan de la caja, de lo contrario se
dificultará el desmontaje del arma). Cuando el arma se encuentra en posición ho-
rizontal, la placa del montaje debe estar puesta de manera que los dos agujeros del
tornillo queden verticales. Si es posible, los agujeros en la caja se deben hacer con
anterioridad para evitar que la madera se raje.
Cuando se agrega la mira M-15 al M-79, la escala graduada en la placa de mon-
taje se mantiene sin uso. Se puede usar un trozo corto de cinta adhesiva en la caja
sobre la placa del montaje. El granadero debe ajustar sus fuegos hasta que los tiros
hagan impacto a la distancia o alcance deseado. Después de haber determinado la
graduación de la mira, el granadero puede trazar en la cinta adhesiva una línea a lo
largo de la parte superior de la barra de la mira. Cada una de las líneas debe marcarse
con el alcance adecuado. En la M-15, la visualización y la puntería para el fuego
indirecto se complementan en los tres pasos siguientes: ajuste de la mira, alineación
del lanzagranadas para desvío y la centralización de la burbuja del nivel.

184
Capítulo 2. Lanzagranadas

2.2.4. Lanzagranadas MK19 de 40 mm

Figura 93. Lanzagranadas MK-19 de 40 mm.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

2.2.4.1. Generalidades

• En esta sección se muestra cómo operar y cuidar la ametralladora MK19 MOD 3 y


su montaje de cureña y cuna MK 64 MOD 4. Es muy importante seguir las instruc-
ciones paso a paso.
• Al operador se le permite el desmantelamiento de la MK19 MOD 3 solamente de
acuerdo con los procedimientos definidos en la sección “Desmantelamiento en el
terreno” de este manual.
• El MK-19 es un arma totalmente automática, alimentada mediante cinta, recargada
por el retroceso y refrigerada por aire, diseñada para no sobrecalentarse y así evitar
‘encender’ su munición.
• El MK-19 dispara granadas de 40 mm con una cadencia entre 325 y 375 disparos
por minuto.
• El lanzagranadas es accionado por el retroceso del disparo, que emplea la presión
generada en cada disparo en la recámara para cargarlo y volver a amartillarlo. El
MK-19 es capaz de lanzar una granada a una distancia máxima de 2.212 metros,
aunque su alcance efectivo es de unos 1500 metros, ya que el alcance límite de su
alza plegable es de 1.500 metros.
• Además, el apagallamas del MK-19 y el hecho de que no produce humo al disparar
le dificulta al enemigo poder localizarlo y neutralizarlo.

2.2.4.2. Características técnicas

• Calibre 40 × 53 mm alta velocidad


• Alcance máximo 2.200 m.

185
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Alcance efectivo 1.500 metros


• Peso 75,6 libras (34,4 kilos)
• Extensión 1.095 mm
• Ancho 340 mm
• Altura 224 mm
• Cadencia de disparo 325 a 375 granadas de 40 mm
por minuto
• Sistema de enfriamiento Por aire y es totalmente automática
• Estrías 24 con paso de 1,22 mm
• Velocidad inicial de la granada 241 m/seg
• Cuna o cureña MK64
-- Peso 21 libras (9,5 kilos)
-- Extensión 17,5 pulgadas
-- Altura 9,5 pulgadas

2.2.4.3. Características tácticas de la cureña mk64

Cuna o cureña MK 64 se puede instalar tanto en un trípode de suelo M3 como en un mon-


taje de pedestal M4.
El montaje de cureña y cuna MK 64 soporta el arma y permite que esta gire en el mon-
taje.
Tiene una placa lateral de montaje en el lado izquierdo para fijar la abrazadera de la
caja de las municiones y la caja de las municiones.

2.2.4.4. Conjuntos y subconjuntos del lanzagranadas MK-19 MOD 3

Figura 94. Conjuntos del lanzagranadas MK19 de 40 mm.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

186
Capítulo 2. Lanzagranadas

-- Conjunto del cerrojo y placa trasera


-- Conjunto de la cubierta del fiador
-- Conjunto de la cubierta superior
-- Conjunto del alimentador
-- Conjunto del recibidor

• Apariencia interna

Figura 95. Apariencia interna del lanzagranadas MK-19 de 40 mm.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

• Los cinco montajes principales del lanzagranadas MK-19 MOD3 son:


1. Montaje del receptor: soporta los otros cuatro montajes. La granada es intro-
ducida en el alimentador (al lado del receptor).
2. Montaje de la corredera de avance y bandeja: Soporta los cartuchos en el
alimentador y pone la granada en posición para ser disparada.
3. Montaje de la tapa superior: Soporta el montaje de la corredera de avance y la
bandeja. Para cargar o para limpiar e inspeccionar el área del alimentador, se
abre con un pestillo ubicado en la parte izquierda de este montaje.
4. Montaje del muelle real: Soporta el muelle real del receptor. El movimiento
del disparador suelta el muelle real y permite que el cerrojo se mueva hacia
delante. El seguro está anexo al montaje del muelle real.
5. Montaje del cerrojo y la placa trasera: El cerrojo dispara la granada cuando
el muelle real es presionado hacia abajo como consecuencia del movimiento

187
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

del disparador. Las varillas de la guía mantienen los resortes en posición. El


disparador y las agarraderas están ubicados en el montaje de la placa trasera.

Figura 96. Montajes del lanzagranadas MK19 de 40 mm.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

2.2.4.5. Desarme y arme del lanzagranadas MK-19 MOD3

• Quite el cerrojo del montaje de la placa trasera

ADVERTENCIA
Antes de sacar el pasador de la palanca trasera asegúrese de que el cerrojo
esté hacia delante.

1. Hale completamente el pasador de la placa trasera. Para esto use un elemento


con punta.
2. Levante ligeramente el montaje de la placa trasera. Hálela hacia atrás, hasta
que suene clic.
3. Ponga el seguro en ‘F’ (‘Fuego’).
4. Sostenga el montaje con ambas manos y hálelo hacia atrás (levante el cerrojo
ligeramente hacia arriba para sacar el montaje).
• Saque la palanca de avance secundario
1. Levante la tapa superior.
2. Presione hacia abajo la clavija de avanzada (desde afuera de la tapa superior).

188
Capítulo 2. Lanzagranadas

Esto suelta la palanca de avance secundario.


3. Levante la palanca de avance secundario.
4. Baje la bandeja con el montaje de la corredera de avance.
5. Mueva el montaje de la corredera de avance y póngalo de forma tal que las
lengüetas coincidan con las aberturas de la bandeja.
6. Levante el montaje de la corredera de avance.
• Saque el montaje de la corredera de avance
• Saque el montaje de la tapa superior
1. Sostenga la tapa derecha.
2. Hale completamente los pasadores. Gírelos a medida que los hala.
3. Saque la tapa superior.
4. La tapa superior debe de ser sacada primero.
5. Saque la bandeja fuera del alimentador.
• Saque la bandeja de dispositivos del alimentador

NOTA
Para poder sacar los pasadores de la tapa superior la bandeja debe estar hacia
abajo.

• Saque la palanca de avance primero y luego saque el montaje de la leva vertical.


1. Meta la mano debajo de la parte superior del recibidor para localizar la traba
de la palanca de avance (situada en el montaje de la leva vertical). Deslice la
traba hacia atrás, alrededor de ¼ de pulgada.
2. Apriete la espiga de avanzada de la palanca de avance primario. Esto suelta la
palanca de avance primario y la leva vertical.
3. Saque la palanca y la leva del receptor (cualquiera de los extremos).
• Saque el montaje de la guía de alineamiento
1. Oprima el resorte plano. Use un elemento con punta o una herramienta pe-
queña.
2. Deslice la guía de alineamiento hacia la boca del alimentador.
3. Hale la guía de alineamiento hacia atrás, levántela y sáquela.
• Saque el pistón de la ojiva
1. La guía de alineamiento debe ser sacada primero.
2. Saque luego el pistón de la ojiva.

189
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas
• Saque el bloque de posición de la granada
1. Primero saque la guía de alineamiento.
2. Luego deslice el bloque de posición del cartucho con dirección a la punta del
cañón del arma.
3. Saque el bloque de posición del cartucho de la pared del recibidor.
• Saque los montajes del cargador (en ambos lados)
1. Gire las manijas del cargador hacia arriba.
2. Introduzca el borde de una granada vacía debajo de la traba del pistón.
3. Levante la traba del pistón para retraerla. Deslice el montaje del cargador
completamente hacia atrás.
4. Saque el montaje del cargador del recibidor.
• Saque el montaje de la cubierta del muelle real
1. Volteé el receptor. Ponga el seguro en ‘F’ (lista para disparar).
2. Levante ligeramente el pasador de la traba con un enganche de cartucho.
3. Apriete al mismo tiempo tanto el muelle real del receptor (debajo del seguro)
como el seguro.
4. Gire el montaje de la cubierta del muelle real 90° en cualquier dirección (vea
la nota más abajo).
5. Presione la punta del muelle real hacia abajo, al mismo tiempo que pone el
seguro en ‘S’ (seguro). Esto traba el muelle real hacia abajo.
6. Levante y saque el montaje de la cubierta del muelle real.

NOTA
Al mismo tiempo que gire la cubierta continúe presionando el seguro. Esto
facilita la tarea.

2.2.4.6. Montaje

1. Ponga el montaje de la cubierta del muelle real


a) Ponga el seguro en la posición ‘F’ (‘Fuego’). Apriete tanto el seguro como el
muelle real, al tiempo que la cubierta en el montaje.
b) Ponga el montaje de la cubierta del muelle real en un ángulo derecho a la línea
media del cañón del arma.
c) Gire la cubierta 90° hasta que el montaje se trabe en la posición de lugar.

PRECAUCIÓN
Continúe presionando el seguro al mismo tiempo que gira la cubierta, hasta
que esta se trabe en el lugar.

190
Capítulo 2. Lanzagranadas

2. Ponga los montajes del cargador (en ambos lados)


a) Ponga hacia arriba la manija del cargador derecho.
b) Ponga en línea las salientes del cargador con las aberturas en el carril del re-
ceptor. Inserte los salientes dentro de las aberturas.
c) Sostenga y presione con firmeza el cargador en contra del carril. Deslice el
cargador hacia atrás hasta que este se trabe en el lugar.
3. Ponga el bloque de posición de la granada
a) Inserte el bloque dentro de las aberturas con el extremo de la espiga hacia
delante.
b) Presiónelo en contra del bloque y deslícelo hacia atrás hasta que este se trabe
en el lugar.
4. Inserte el montaje del pistón de la ojiva.
5. Inserte el montaje de la guía de alineamiento
a) Ponga el montaje de la guía de alineamiento de manera tal que el pasador que-
de en línea con la abertura en la pared del alimentador.
b) Oprima el resorte plano al mismo tiempo que desliza la guía del alineamiento
completamente dentro del alimentador, hasta que esta suene clic.
6. Encaje el montaje de la leva vertical
a) Deslice el montaje de leva vertical a través de la parte posterior del receptor.
b) La parte levantada debe de estar encima del hueco en el receptor. La traba de
la palanca de avance debe de estar debajo.
c) Encaje el terminal con forma de tenedor en la ranura.
d) Sostenga la leva vertical en su lugar al mismo tiempo que inserta la palanca de
avance primario.
7. Encaje la palanca de avance primario
a) Cuando está sostenido el montaje de leva vertical, deslice la palanca de avance
primario dentro del receptor.
b) Encaje la espiga de avanzada de la palanca en los huecos del receptor y la leva
vertical.
c) Deslice la traba de la palanca de avance (en la leva vertical, justamente debajo
de la parte superior del recibidor) hacia delante.
8. Ponga la bandeja del dispositivo del alimentador
a) Ponga la bandeja dentro de la parte superior del alimentador con la parte ahue-
cada hacia arriba.

191
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

b) Los huecos de los pasadores deben de estar en línea con los salientes del re-
ceptor.
9. Ponga el montaje de la corredera de avance
a) Coloque el montaje de la corredera de avance de manera tal que las lengüetas
coincidan con las aberturas de la bandeja.
b) Inserte las lengüetas dentro de las aberturas. Ponga el montaje de la corredera
de avance dentro de la bandeja.
10. Ponga el montaje de la tapa superior

PRECAUCIÓN
Para evitar quebrar el pasador transversal y antes de cerrar la tapa superior,
asegúrese de que el pasador transversal haya pasado completamente.
a) La bandeja del dispositivo del alimentador debe estar en su lugar.
b) Ponga en línea (haga que coincidan) los huecos de los pasadores de la bandeja
del dispositivo del alimentador, los huecos de los pasadores de la tapa superior
y las salientes del recibidor.
c) Sostenga la tapa superior derecha hacia arriba. Inserte los pasadores de la tapa
superior en ambos lados. Asegúrese de que el pasador transversal entre en el
receptor.
d) Cierre la tapa y asegúrese de que ambos pasadores están al mismo nivel.
11. Encaje la palanca de avance secundario
a) Levante el montaje de la corredera de avance y la bandeja.
b) Encaje el terminal en forma de tenedor de la palanca de avance secundario con
el pasador de la corredera de avance.
c) Presione la parte saliente de la espiga de avanzada a través del hueco en la tapa
superior.
d) Presione con fuerza la bandeja en contra de la tapa superior.
12. Inserte el cerrojo y el montaje de la placa trasera

PRECAUCIÓN
Antes de insertar el montaje, ponga la palanca del percutor hacia delante.

a) Asegúrese de que la palanca del percutor está amartillada y hacia delante.


b) Ponga el seguro (‘F’), Lista para disparar.
c) Inserte el cerrojo y el montaje de la placa trasera dentro del receptor. Cuando
estén completamente adentro, presione el muelle real del receptor, deslice el
192
Capítulo 2. Lanzagranadas

cerrojo y el montaje de la placa trasera completamente hacia delante. ¡Tenga


cuidado con sus dedos!
d) Inserte el pasador de la placa trasera para trabarla en la posición de lugar.
13. Revisión después del montaje
-- ¿Siguió el procedimiento de montaje correctamente? Asegúrese de haberlo
hecho así antes de que surjan problemas.
-- Antes de cerrar la tapa superior:
¾¾ ¿Está la palanca de avance secundario correctamente encajada con el
pasador de la corredera de avance?
¾¾ ¿Está el montaje de la corredera de avance completamente hacia la
izquierda?
¾¾ ¿Está el cerrojo hacia delante?
¾¾ ¿Están las manijas del cargador hacia arriba?
-- Ahora cierre la tapa superior suavemente.
-- Cargue el arma, revise el funcionamiento del seguro tanto en la posición ‘S’
(seguro puesto) como en la posición ‘F’ (‘Fuego’), inspeccione el percutor
con el cerrojo puesto hacia delante.
• Montaje del arma
1. Baje y ponga el arma en el montaje de cureña y cuna. Deslice las ranuras
frontales del arma sobre las salientes del montaje de cureña y cuna. Alinee los
agujeros traseros.
2. Inserte el pasador trasero.
3. Inserte el pasador delantero solamente cuando no use el mecanismo de eleva-
ción y dirección.
14. Ponga el montaje de cureña y cuna
1. Baje y ponga el montaje de cureña y cuna sobre la instalación. Introduzca la
clavija en el agujero del centro.
2. Asegure el montaje de cureña y cuna sobre la instalación con la traba de la
clavija.
15. Revisión del funcionamiento
- Apunte el arma hacia la distancia.
- Asegúrese de que el arma esté descargada.

193
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

ADVERTENCIA
Asegúrese de que no haya granadas en la cara del cerrojo o en el alimenta-
dor.

-- Revise el funcionamiento tanto con ‘S’ (seguro puesto) como con ‘F’ (‘Fue-
go’), Con la tapa superior cerrada.
-- Ponga el arma en ‘S’ (seguro puesto). Para hacer esto empuje el seguro hacia
la izquierda.
-- Hale el cerrojo hacia atrás.
-- Asegúrese de que no haya ninguna granada en la cara del cerrojo o en el ali-
mentador.
-- Apriete el disparador. El cerrojo NO debe moverse hacia delante.
-- Ponga el seguro en ‘F’ (‘Fuego’). Para hacer esto empuje el seguro hacia la
derecha.
-- Apriete el disparador. El cerrojo debe moverse rápidamente hacia delante.
-- Ponga el seguro en posición ‘S’ (seguro puesto).
-- Deje el cerrojo en la posición hacia delante y continúe.
-- Abra la tapa superior
-- Inspeccione el interior para ver si hay piezas dañadas o si faltan piezas.
16. Áreas especiales
1. Toque el percutor.

NOTA
Si el percutor no sobresale, vuelva a cargar y el cerrojo se va a soltar hacia
delante bajo la presión del resorte.

2. ¿Está la punta hacia delante? ¿no está astillada o rota?


3. Revise el montaje de la corredera de avance y el alimentador.
4. Mueva la palanca de avance secundario hacia delante y hacia atrás. Verifique
si se mueve el montaje de la corredera de avance libremente (mueva la corre-
dera de avance hacia la izquierda para cerrar la tapa superior).
5. Apriete los dientes de encaje (trinquetes) para revisar el movimiento del
resorte.
6. Inspeccione la guía de enganche para ver si existe alguna aspereza.

194
Capítulo 2. Lanzagranadas

ADVERTENCIA
Antes de cerrar la tapa superior asegúrese de lo siguiente:
1. La palanca de avance secundario debe estar encajada con el pasador
de la corredera de avance.
2. El montaje de la corredera de avance debe estar hacia la izquierda.
3. El cerrojo debe estar hacia delante.

17. Revise la recámara para ver si existen anillos de carbón:


1. Cierre la tapa superior observando la advertencia que aparece en la página
anterior.
2. Hale el cerrojo hacia atrás, póngalo en ‘S’ (seguro puesto).
3. Abra la tapa superior.
4. Revise la recámara para ver si se ha formado algún depósito de carbón. Si lo
hay, limpie la recámara y el ánima del cañón con la escobilla para este propó-
sito y con el LAA (limpiador para el ánima de la ametralladora).
• Suelte el cerrojo hacia la posición delantera lentamente
1. Ponga el seguro en la posición ‘F’ (‘Fuego’).
2. Sostenga bien una manija de cargar al mismo tiempo que aprieta el disparador.
3. Lleve el cerrojo hacia la base.
4. Ponga el seguro en ‘S’ (seguro puesto).

NOTA
Antes de disparar limpie todo el exceso de aceite del ánima del cañón. Para
este propósito use un trapo limpio con una varilla de limpieza.

2.2.4.7. Fallas del lanzagranadas MK-19 MOD3

• Arma fuera de control

ADVERTENCIA
Nunca trate de torcer la correa de las municiones con sus manos, esto puede
causarle lesiones.
• Mantenga el arma apuntando al blanco.
• Apriete las trabas de las manijas del cargador.
• Tire hacia abajo una de las manijas del cargador. El arma dejará de
disparar.

195
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Falla del fuego


-- Falla del fuego en tiempo de entrenamiento
1. Despeje el área.
2. Espere diez segundos.
3. Hale el cerrojo hacia atrás (si no es posible cargar, significa que el ce-
rrojo está atascado).
4. Recoja las granadas a medida que son expulsadas del arma.
5. Empuje las manijas del cargador hacia delante y hacia arriba.
6. Intente disparar.
Si no puede disparar:
1. Ponga el seguro al arma.
2. Espere 10 segundos
3. Hale el cerrojo hacia atrás (recoja la granada a media que es expulsada
del arma).
4. Abra la tapa y saque la granada.
-- Falla del fuego en combate
1. Apriete las trabas de las manijas del cargador y gire las manijas hacia
abajo.
2. Hale las manijas del cargador hacia atrás hasta que en el cerrojo suene
clic.
3. Empuje el cerrojo hacia delante, gire las manijas del cargador hacia
arriba y trábelas.
4. Vuelva a poner la munición y dispare.
-- Falla del fuego en tiempo de entrenamiento

NOTA
Ambas manijas del cargador deben de estar hacia delante y hacia arriba. Si
cualquiera de las manijas está hacia abajo, el arma se disparará.

2.2.4.8. Aseo y mantenimiento del lanzagranadas MK-19

Cuando efectúe el aseo del lanzagranadas MK19, nunca sumerja en disolvente de limpieza
el montaje del cerrojo, ni el montaje del muelle real, ni el pistón de la ojiva., debido a que
el disolvente diluye la grasa de los cojinetes del cerrojo, así como también el lubricante
del muelle real del montaje de los amortiguadores; también dañar el montaje del pistón
de la ojiva. Tampoco desarme los montajes más importantes, esto solo se permite bajo la
supervisión de un armero.

196
Capítulo 2. Lanzagranadas

• Limpieza del ánima del cañón y de la recámara


1. Empape una escobilla con limpiador para el ánima del rifle (LAR). Ponga la
escobilla en una varilla de limpieza.
2. Inserte la escobilla en el cañón.
3. Empuje la escobilla a lo largo del cañón y hasta la recámara.
4. Vuelva a empujar la escobilla. Repita la operación hasta que la cámara y el
ánima estén limpias.
5. Seque con un paño la recámara y el ánima.
6. Aplique una capa ligera de aceite lubricante (LSAT).
Recuerde que la recámara es la parte del arma que más se ensucia; por lo tanto, intro-
duzca la escobilla y limpie el arma meticulosamente.
• Mantenimiento preventivo
1. Asegúrese de que el MK19 MOD 3 esté siempre listo para disparar.
2. Para evitar daños y fallas graves, revise el arma sistemáticamente.
3. La lista de MP le indica qué debe revisar y cuántas veces debe hacerlo.
4. Anote todos los defectos que encuentre durante el uso del arma. Si el defecto
puede causar lesiones físicas o daño al equipo, pare de usar el arma inmedia-
tamente.
5. Informe a su armero todas las deficiencias encontradas.

ADVERTENCIA
Antes de iniciar el mantenimiento, asegúrese de que el arma está apuntando
a la distancia de una forma segura y verifique que la cara del cerrojo y el
alimentador están libres de munición.
Tabla 21. Mantenimiento preventivo
Ítem Intervalo Aspecto que debe ser El arma no está lista si…
N.° inspeccionado en el
A DU D DI S procedimiento
1 X Pruebe las posiciones ‘S’ y ‘F’ …dispara en ‘S’ (seguro puesto) o
no lo hace en la posición ‘F’ (fue-
go)
2 X Revise el interior del receptor …hay piezas dañadas o faltan
para ver si faltan piezas o hay al-
guna dañada
3 X Revise el montaje de la corredera …el montaje de la corredera de
de avance para ver si se mueve avance se encuentra pegado
libremente (mueva la palanca de
avance secundario hacia delante
y hacia atrás)

197
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Ítem Intervalo Aspecto que debe ser El arma no está lista si…
N.° inspeccionado en el
A DU D DI S procedimiento
4 X Revise el ánima y la recámara …aparece carbón en el ánima o en
para ver si existen anillos de car- la recámara
bón; raspe el interior de la recá-
mara con la uña
5 X Lubrique el área cromada de la …si la cara del cerrojo está seca,
cara del cerrojo rayada o tiene agujeros
6 X X Revise el percutor; apriete el dis- …si el percutor no está hacia de-
parador para soltar el cerrojo. lante o si está astillado o roto
7 X Limpie el ánima y la recámara
con limpiador para el ánima del
rifle (LAR), con escobilla o con
trapo
8 X Desarme en el terreno, limpie,
revise, lubrique y rearme los
montajes más importantes y sus
componentes
9 X Si no usa el arma por un día, …las piezas del arma están sucias,
desármela en el terreno, limpie, pegajosas o defectuosas
revise, lubrique y rearme
10 X Para el ejercicio solamente: Há-
galo antes de MP si usted es el
operador asignado y el lanza-
granadas ha estado almacenado
y sin usar por un período de 90
días o si la ametralladora le ha
sido entregada por primera vez
11 X Una vez al día, limpie y lubrique …el montaje de cureña de cuna y
el montaje de cureña y cuna y el el mecanismo de de elevación y
mecanismo. Asegúrese de que dirección están pegados, sucios o
las volantas manuales funcionen defectuosos.
libremente, de que las piezas no
estén pegadas u oxidadas
12 X Si el arma y el equipo están al- …el arma y el equipo no están
macenados, efectúe el MP una limpios y no funcionan adecuada-
vez a la semana mente.
13 X Para el ejercicio solamente: Há-
galo antes de MP si usted es el
operador asignado y el lanza-
granadas ha estado almacenado
y sin usar por un período de 90
días o si la ametralladora le ha
sido entregada por primera vez
= Antes; DU = Durante; D = Después; DI = Diariamente; S= Semanalmente
A

198
Reparación de desperfectos

Problemas Posibles soluciones Advertencias


Granadas en mal ¿El detonador está dentado, pero la Elimine la granada de acuerdo con los procedimientos • Mantenga el arma apuntando a la
estado granada no dispara? autorizados. distancia, nunca se pare enfrente de la
¿El detonador no está dentado? Informe al armero, pues el percutor puede estar dañado. boca del cañón.
• No trate de sacar partículas que están
¿Hay una granada en la cara del Retire el seguro, vuelva a poner la granada y dispare.
obstaculizando el ánima. Esto puede
cerrojo?
causar lesiones físicas.
¿Granada atascada en el Ponga correctamente la boca del dispositivo del • Póngale el seguro (‘S’) al arma.
alimentador? alimentador, ponga el seguro al arma y hale el cerrojo Despeje el área inmediatamente,
hacia atrás (si no es posible cargar, significa que el asegúrese de que no haya granadas ni
cerrojo está atascado). personal militar en el área cercana al
¿Están las granadas torcidas o no Enderece las granadas. arma.
están firmemente asentadas? • Espere hasta que el cañón se enfríe (por
¿Los enganches no están alineados Ponga los enganches en posición, de manera tal que lo menos 30 minutos), pues esto evitará
en la guía de enganche? queden asentados en la guía de enganche. que se produzcan lesiones físicas como
consecuencia de la expulsión de una
¿El enganche hembra no está hacia Asegúrese de que el enganche hembra esté hacia delante.
granada atascada en un cañón caliente.
delante?
• Cuando esté en un campo de tiro, llame
al oficial encargado de la seguridad.
Obstrucción del • ¿Depósitos de carbón en la Limpie el ánima y la recámara.
ánima recámara? Desarme en el terreno, inspeccione, limpie y engrase.
• ¿Los carriles del recibidor
están obstruidos o resecos?
• ¿El arma está sucia?
• ¿El alimentador o el montaje
de la corredera de avance está
suelto, roto o con asperezas?
• ¿Los resortes del retroceso o
las varillas están sueltas, rotas
o con asperezas?

199
Capítulo 2. Lanzagranadas
200
Problemas Posibles soluciones Advertencias
Percutor dañado ¿El detonador de la granada Revise el percutor.
expulsado del arma no está
dentado?
¿La punta del percutor no acciona Limpie el percutor; si no es posible hacerlo, informe el defecto al armero.
hacia delante o el percutor está
corrido o sucio?
Alimentador o • ¿Los resortes no accionan? 1. Saque la granada del alimentador. Asegúrese de que el arma tenga el
montaje de la • ¿El montaje de la corredera de seguro puesto (‘S’). Apriete los dientes de encaje (trinquetes).
corredera de avance avance está pegado? 2. Revise la boca del dispositivo del alimentador por asperezas o
defectuoso • ¿La guía de enganche está dobladuras.
muy gastada, con asperezas o 3. Informe los defectos al armero.
mellada? 4. Saque el montaje de la corredera de avance y la bandeja.
5. Limpie, inspeccione y engrase.
El cerrojo no recoge ¿Están los dedos o los extractores Elimine el cartucho de acuerdo con los procedimientos actuales.
el cartucho: (sacagranadas) débiles o dañados?
Carriles del recibidor pegados 1. Examine y hale el cerrojo hacia atrás. Suéltelo hacia delante (sostenga
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

una de las manijas del cargador mientras aprieta el disparador).


2. Lubríquelos.
3. Póngale el seguro (‘S’) al arma y hale el cerrojo hacia atrás.
4. Saque los cargadores.
5. Revise los carriles del cargador y los carriles del receptor para buscar
posibles asperezas.
6. Informe los defectos al armero.
Palanca del percutor dañada 1. Instale el cerrojo y la placa trasera con la palanca del percutor hacia
delante. Si la palanca del percutor esta hacia atrás el equipo se puede
dañar.
2. Antes de sacar el pasador de la placa trasera, asegúrese de que el
cerrojo esté hacia delante. Si no se toma esta precaución, pueden ocurrir
graves accidentes.
3. Saque el cerrojo y el montaje de la placa trasera.
4. Examine la palanca del percutor (lado izquierdo del cerrojo) para
buscar algún posible desgaste o daño.
Problemas Posibles soluciones Advertencias
Recámara o ánima sucias Limpie el ánima y la recámara.
Resortes del retroceso débiles o varillas de la guía 1. Saque el cerrojo y el montaje de la placa trasera
dobladas hasta que suene clic.
2. Presione los resortes para ver si están débiles.
Observe si las varillas están dobladas.
Muelle real del cerrojo flojo Informe la condición al armero.
El fuego lento o errático continua Informe al armero.
El arma está fuera de control (disparo automático no • ¡Mantenga la elevación alineada apuntando a la
controlado) medida de emergencia distancia!
• Apriete las trabas de las manijas del cargador. Tire
hacia abajo una de las manijas del cargador. El arma
dejará de disparar.
• Póngale el seguro (‘S’) al arma y descárguela.
Informe al armero acerca del problema.

El arma dispara muy rápido 1. El cerrojo está incorrectamente asentado durante el • No trate de descargar el arma si esta
disparo. dispara muy rápido (el cerrojo está
2. Observe: Humo, chispas, escape de pólvora por la incorrectamente asentado durante el
parte de abajo del arma. disparo del arma).
3. Pare de disparar. • Siga las medidas de emergencia que
4. Póngale el seguro (‘S’) al arma. se indican después de este recuadro.
5. Despeje el área de personal militar y de granadas. No vuelva a disparar el arma hasta que
6. Informe al superior inmediato. haya sido arreglada.
Cerrojo atascado (ver figura 97) 1. Póngale el seguro (‘S’) al arma. • No abra la tapa superior hasta que
2. Apriete las trabas de las manijas del cargador y gire esto le sea indicado en las medidas de
las manijas hacia abajo. emergencia que aparecen más abajo. El
3. Hale las manijas del cargador hacia atrás lo más cerrojo puede disparar repentinamente
lejos que pueda. Al mismo tiempo que un ayudante una granada y esto puede tener graves
levante la tapa superior, mantenga la presión en las consecuencias.
manijas del cargador.

201
Capítulo 2. Lanzagranadas
202
Problemas Posibles soluciones Advertencias
Cerrojo atascado (ver figura 97) 4. Hale las manijas del cargador hacia atrás hasta que • Cuando se encuentre disparando
el cerrojo suene clic (trabado) y asegúrese de que el granadas de alto poder explosivo o
cerrojo se mantenga en esa posición cuando suelte de práctica, manténgase alerta a las
las manijas del cargador. siguientes señales de peligro siguientes:
5. Con el cerrojo atascado hacia atrás saque el -- Sonido amortiguado del arma.
cartucho de la cara del cerrojo. -- Humo o desecho proveniente de la
6. Apriete las trabas de las manijas del cargador y gire parte baja del recibidor.
las manijas hacia abajo. -- Cartucho atascado en la boca del
7. Lleve el cerrojo hacia la base. cañón.
8. Asegúrese de que el montaje de la corredera de • Cualquiera de estas señales significa
avance esté hacia la izquierda. que el ánima del cañón está obstruida.
9. Asegúrese de que la palanca de avance secundario esté • ¡No trate de limpiar la obstrucción del
encajada con el pasador de la corredera de avance. ánima! Siga las instrucciones señaladas
10. Cierre la tapa superior suavemente. más abajo.
Retroceso breve y obstrucción del ánima 1. Póngale el seguro (‘S’) al arma.
2. Informe al oficial superior.
3. Permita que el cañón se enfríe (por lo menos 30
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

segundos). Esto evita que se produzcan lesiones


físicas como consecuencia de la explosión de una
granada atascada en un cañón caliente.
La tapa superior no cierra (ver figura 98) 1. Mueva la corredera de avance completamente hacia
la izquierda.
2. Lleve el cerrojo hacia la base.
3. Asegúrese de que las granadas están derechas y
firmemente asentadas en el alimentador.
4. Asegúrese de que los enganches están exactamente
alineados en la guía de enganche y en los cartuchos.
5. Limpie cualquier suciedad del alimentador.
6. Ponga el seguro en ‘S’ (seguro puesto).
7. Asegúrese de que el montaje de la corredera de
avance está hacia la izquierda. Cierre la tapa
superior.
8. Después de disparar, siempre limpie, inspeccione y
lubrique.
Capítulo 2. Lanzagranadas

1. Hale los mecanismos hacia atrás.


2. Levante la tapacubierta.

Figura 97. Inspección de cerrojo atascado.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

1. El montaje de la correde-
ra de avance no está en la
posición adecuada.
2. El cerrojo no está hacia
delante.
3. La munición no está ali-
neada adecuadamente.

Figura 98. Falla: tapa abierta.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

• Si el arma está almacenada, siga estos pasos semanalmente:


-- Limpie el equipo minuciosamente.
-- Inspeccione los posibles defectos. Informe al armero sobre las piezas que es-
tán defectuosas, gastadas, con irregularidades o asperezas, o perdidas.
-- Lubrique el arma y el equipo. Use el lubricante para armas semilíquido (para
alta capacidad de carga). Siga las mismas instrucciones en clima muy frío.
• Lubrique el arma
-- Escoja el lubricante indicado para cada temperatura.
-- Lubrique abundantemente: Cuando vaya a almacenar el arma, use una capa
lo suficientemente espesa para que usted pueda untarla con los dedos.
-- Lubrique ligeramente: Cuando el arma esté en uso, use una capa de aceite
casi imperceptible a simple vista.

203
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Recomendaciones generales de limpieza


-- No olvide de mantener su arma siempre limpia y lubricada.
-- Limpie o cepille toda mugre o suciedad.
-- Tenga solvente para limpiar en seco (P-D-690) a mano
-- Después de limpiar con el solvente, seque las piezas con un trapo.
• Montaje del recibidor
-- Limpie o cepille la suciedad de todas las piezas, especialmente dentro de la
cubierta del receptor, los carriles del receptor y el alimentador. Use solvente
con una escobilla o con un trapo.
-- Limpie el ánima del cañón y la recámara, use una escobilla para limpiar el
ánima y el limpiador para el ánima del rifle.
-- Seque todas las piezas con un trapo.
-- Inspeccione:
¾¾ En la cubierta del receptor, verifique que no haya óxido o rajaduras
(incluso rajaduras finas).
¾¾ En los carriles del receptor, verifique que no haya asperezas o irregu-
laridades.
¾¾ En los dientes de encaje (trinquetes) del alimentador o en resortes, ve-
rifique que no se muevan o que no haya asperezas o irregularidades.
¾¾ En el cañón, verifique que no haya depósitos de carbón ni hoyos en el
ánima ni en la recámara.
¾¾ En el supresor de fogonazos, que no haya óxido ni partes pegadas y que
la gradación de la mira sea fácil de ver.
-- Lubricación: Aplique una capa ligera de lubricante a todas las piezas, en es-
pecial a los carriles del receptor y al alimentador. Aplique una pequeña canti-
dad de lubricante a los dientes de encaje (trinquetes) del alimentador; mueva
los dientes de encaje hacia arriba y hacia abajo para que el lubricante penetre
bien.
• Montaje de la cubierta del muelle real

PRECAUCIÓN
No sumerja el montaje de la cubierta del muelle real en solvente. El solvente
puede diluir el lubricante que está dentro de los amortiguadores del muelle
real.
-- Limpie: Limpie o cepille la suciedad; use solvente de limpieza en la escobilla
o trapo, solamente. Seque con un trapo.

204
Capítulo 2. Lanzagranadas

-- Inspeccione: Asperezas o irregularidades en cualquiera de las piezas, espe-


cialmente en el resalto posterior del muelle real.
-- Lubrique: Aplique una capa ligera al muelle real y a las otras piezas.
• Montaje de la guía de alineamiento.
-- Limpie: Limpie o cepille la suciedad. Empape el montaje con solvente de
limpieza. Seque con un trapo.
-- Inspeccione: ¿El resorte de la guía de alineamiento está deformado o rajado?,
¿hay rajaduras alrededor del pasador?, ¿el pasador está suelto? En los tres
casos anteriores, informe al armero.
-- Lubrique: Aplique una ligera capa de lubricante.
• Montaje del pistón de la ojiva y el bloqueo de posición del cartucho
-- Limpie: Limpie o cepille la suciedad.
-- Inspeccione: Verifique la cabeza del pistón de la ojiva por movimiento del
resorte (presione la cabeza contra una superficie dura).
-- Lubrique: Lubrique ligeramente, en especial los resortes del bloque de posi-
ción del cartucho.
• Montaje del cargador (mano izquierda y mano derecha)
-- Limpie: Limpie o cepille la suciedad. Aplique solvente de limpieza Seque con
un trapo.
-- Inspeccione: Busque asperezas o irregularidades en los bordes ranurados.
-- Lubrique: Aplique una ligera de lubricante, en especial en los bordes ranura-
dos de los carriles.
• Montaje de leva vertical, palanca de avance primario
-- Limpie: Empape el montaje de leva vertical con solventes de limpieza. Seque
con un trapo.
-- Inspeccione:
¾¾ Montaje de leva vertical: ¿Hay asperezas, raspaduras o depósitos de
aluminio en el borde cromado?
¾¾ Palanca de avance primario: ¿Hay asperezas, especialmente alrededor
de las espigas de avanzada?
-- Lubrique: Aplique una ligera capa de lubricante, en especial en las espigas
de avanzada de la palanca de avance (tres gotas) y en el borde cromado del
montaje de leva vertical.

205
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Palanca de avance secundario


-- Limpie: Limpie o cepille la suciedad. Empape la palanca de avance secunda-
rio en solvente de limpieza. Seque con un trapo.
-- Inspeccione:
¾¾ Anillo de contención: Fuera de la espiga de avanzada.
¾¾ Espiga de avanzada: ¿Hay asperezas o irregularidades¡
¾¾ Terminal en forma de tenedor: ¿Hay asperezas o irregularidades?
-- Lubricación: Aplique una ligera capa de lubricante, en especial en la espiga
de avanzada.
• Montaje de la corredera de avance, bandeja del dispositivo del alimentador
-- Limpie: Limpie o cepille la suciedad; empape el montaje de la corredera de
avance y la bandeja del dispositivo del alimentador con solvente de limpieza.
Seque con un trapo.
-- Inspeccione: ¿Los triquetes del dispositivo del alimentador o los triquetes de
la bandeja del dispositivo de alimentador tienen asperezas?, ¿están pegados?
¿Los carriles de la guía en la bandeja presentan asperezas?
-- Lubrique: Aplique una ligera capa de lubricante, en especial en cada trinquete
del dispositivo del alimentador, en el triquete de la bandeja del dispositivo y
en los carriles de la guía.
• Montaje de la tapa superior
-- Limpie: Limpie o cepille la suciedad. Empape la palanca de avance secunda-
rio en solvente de limpieza. Seque con un trapo.
-- Inspeccione: ¿La tapa superior (cubierta) tiene rajaduras u oxido?, ¿la aldabi-
lla está pegada o suelta?
-- Lubrique: Aplique una ligera capa de lubricante, en especial al mecanismo de
la aldabilla. Mueva la aldabilla para que el aceite penetre. No se olvide de los
pasadores de la tapa y de los huecos de los pasadores. También aplique una
ligera capa al cojinete de desgaste dentro de la tapa.
• Cerrojo y montaje de la placa trasera.

PRECAUCIÓN
No sumerja el montaje del cerrojo en solvente de limpieza. El solvente dilu-
ye la grasa de los cojinetes.
-- Limpie: Observe la precaución anterior. Limpie o cepille la suciedad de todas
las piezas. Aplique el solvente de limpieza con una escobilla o con un trapo,
únicamente. Seque todas las superficies con un trapo.
206
Capítulo 2. Lanzagranadas

-- Inspeccione:
¾¾ ¿En la palanca del percutor la punta trasera está rota o gastada?
¾¾ ¿Las varillas de la guía están dobladas o pegadas?
¾¾ ¿El movimiento del resorte es débil?
¾¾ Pruebe las varillas y los resortes: Ponga la terminal del cerrojo en con-
tra de una superficie dura. Empuje el montaje de la placa trasera hacia
arriba y hacia abajo. Esto se puede hacer también cuando usted instala
el montaje dentro del receptor.
¾¾ ¿El alambre de seguridad está suelto o se perdió?
-- Lubrique: Aplique una ligera capa de lubricante a todas las piezas que pueda
alcanzar., en especial la cara del cerrojo, el muelle real del cerrojo, las varillas
de la guía, los resortes del retroceso, los carriles del cerrojo y los seguidores
de la leva.
• Equipo auxiliar:
-- Limpie, inspeccione y lubrique los componentes del montaje de cureña y
cuna MK 64.
-- Revise el percutor: ¿sacó toda la munición?, ¿se encuentra el arma apuntando
en una dirección segura?
1. Ponga el seguro en posición de disparar (F).
2. Con una mano, mantenga la tapa superior abierta.
3. Apriete el disparador para que el cerrojo se corra hacia delante.
4. Revise el percutor; este debe estar hacia delante, no debe estar astillado
o roto.

NOTA
Si el percutor no sobresale, ponga el seguro en la posición ‘S’ (seguro puesto)
y vuelva a cargar el arma. Repita los pasos anteriores.
Después de disparar y tan pronto como sea posible, desarme en el terreno,
limpie, inspeccione y lubrique el arma. Limpie y lubrique también el montaje
de cureña y cuna.

• Condiciones extremas
Cuando está usando el arma en condiciones climáticas extremas, debe desarmarla en
el terreno, así como limpiarla y lubricarla con mayor frecuencia. Si el arma necesita
ser desarmada minuciosamente, esto debe hacerse bajo la supervisión de un armero.
-- Calor húmedo, aire salado o rocío del mar

207
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

¾¾ Inspeccione con mayor frecuencia, esté muy pendiente de señales de


oxidación.
¾¾ Mantenga el arma protegida de la humedad.
¾¾ Como una medida de protección extra, aplique una segunda capa de
lubricante en abundancia.
-- Calor seco, arena o polvo
¾¾ El calor extremo reseca el lubricante. Limpie y lubrique el arma con
mayor frecuencia.
¾¾ Además de la aplicación “normal” de lubricante, ponga más lubricante
dentro de las siguientes áreas:
■■ Entre el bloque de posición de la granada y la pared del receptor.
■■ Entre el montaje de la guía de alineamiento y la pared del re-
ceptor delantera.
■■ Debajo del diente de encaje (triquete) primario.
■■ Debajo de las trabas de las manijas del cargador y entre la caja
del cargador y el receptor.
■■ Dentro de la bandeja del dispositivo de alimentador. Después de
que la granada haya sido cargada, lubrique abundantemente la
bandeja antes de disparar.
■■ Dentro del montaje del muelle real: debajo del muelle real y
dentro de la caja.
-- Frío, hielo o nieve
¾¾ Cubra el arma si la deja a la intemperie.
¾¾ Si almacena o porta el arma en un recinto cerrado, manténgala alejada
del calor directo.
¾¾ Si el metal ‘suda’, limpie y lubrique las piezas antes de llevar el arma
afuera. Aplíquele una segunda capa ligera de lubricante. Esto provee al
arma de una protección extra. Para temperaturas de 0° y más bajas, use
LAW (lubricante para clima frío).

NOTA
Antes de usar el lubricante para clima frío, asegúrese de limpiar completa-
mente el LSAT (ligera capa de aceite lubricante) del arma. Los dos tipos de
lubricantes (grueso y delgado) son incompatibles.

208
Capítulo 2. Lanzagranadas

2.2.4.9. Aspectos complementarios

• Funcionamiento del MK-19 MOD 3


-- Cargar
1. Cargue la correa de granadas de 40 mm en el alimentador.
2. Baje las manijas del cargador y hale hacia atrás. Esta acción hala el
cerrojo hacia atrás y mueve la primera granada hacia un lugar en los
alimentadores.
3. Para disparar, las manijas del cargador deben ser empujadas hacia
delante y hacia arriba. Cuando se aprieta el disparador, el cerrojo se
suelta. El cerrojo se cierra de golpe hacia delante y toma la primera
granada.
4. Cuando se hala el cerrojo hacia atrás una segunda vez, la granada se
despega de la correa. El carril curvado en el montaje de leva vertical
fuerza la granada hacia fuera de los alimentadores y lo pone en la cara
del cerrojo.
5. Cuando el cerrojo está hacia atrás, la granada está puesta en los dedos
del cerrojo, listo para ser disparado (carga).
-- Disparar
1. Cuando se aprieta el disparador, esto hace que el muelle real del recep-
tor suelte el cerrojo. Los resortes del retroceso fuerzan el cerrojo hacia
delante.
2. A medida que el cerrojo se mueve hacia delante, la palanca se suelta.
3. El muelle real del cerrojo golpea una placa en el receptor y el muelle
real del cerrojo es empujado hacia atrás. Este movimiento suelta el
percutor, el cual golpea el detonador y dispara la granada.

NOTA
Antes de disparar, las dos manijas del cargador deben de estar hacia arriba y
hacia delante. Si cualquiera de las agarraderas está hacia abajo, el arma no
disparará.

-- Retroceso/expulsión del cartucho


La presión producida por la combustión de la pólvora fuerza el cerrojo hacia
atrás (retroceso). A medida que el cerrojo se mueve hacia atrás.
-- Cerrojo
1. El cerrojo tiene unas “uñas” con las cuales extrae el cartucho dispara-
do.
2. Luego el siguiente cartucho se ubica automáticamente en la cara del

209
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

cerrojo. Este cartucho, a su vez, fuerza la salida del casquete disparado


por la parte de abajo del arma.
3. El siguiente cartucho se mueve hacia arriba en contra del otro, que está
en posición en el alimentador, el cual se suelta de la correa. Siempre y
cuando se mantenga el disparador apretado, el lanzagranadas continua-
rá disparando automáticamente.
• Procedimientos para el uso del lanzagranadas MK-19
-- Instalación del arma
¾¾ Instale el trípode en el suelo.
¾¾ Plántelo firmemente en el suelo y nivélelo.

NOTA
Si la instalación no está nivelada, la tapa superior del arma se puede cerrar de
golpe. Esto produce lesiones físicas o daño al equipo.

-- Adaptador para instalación en vehículo


¾¾ Asegúrese de que el adaptador está completamente dentro de la insta-
lación antes de que ponga la cureña.
-- Alimentar el arma
¾¾ Junte la boca del dispositivo del alimentador con el alimentador: aprie-
te los pasadores con resortes que están en la boca del dispositivo del
alimentador.
¾¾ Inserte el dispositivo en las aberturas que están a ambos lados del ali-
mentador.

ADVERTENCIA
Antes de cargar el arma, verifique siempre que esté descargada, limpia y sin
desperfectos. Cargue el arma solamente con la munición indicada y auto-
rizada para la misma. Asegúrese de que la munición esté seca, que no esté
abollada y que esté enganchada firmemente en la correa.

-- Cajas de municiones y abrazaderas


¾¾ Si está usando un trípode de suelo, alimente las municiones directa-
mente desde la lata.
¾¾ Cuando esté usando el lanzagranadas instalado en un vehículo, usted
necesita fijar la caja con la abrazadera.

210
Capítulo 2. Lanzagranadas

ADVERTENCIA
Cuando esté cargando el arma, el cerrojo debe estar hacia delante. Saque
el seguro y mueva las manijas del cargador hacia delante lentamente. No
permita que la tapa superior se cierre de golpe.

¾¾ Con la tapa superior abierta, inserte la primera granada a través de la


boca del dispositivo del alimentador.
¾¾ Inserte la primera granada en el alimentador con el enganche hembra
hacia delante. Empuje y deslice la granada a través del primer diente de
encaje (trinquete). No gire la granada.
¾¾ Asegúrese de que las granadas están derechas y firmemente asentadas
entre el primer y el segundo diente de encaje.
¾¾ Mueva el montaje de la corredera de avance hacia la izquierda. Des-
pués de esto cierre la tapa superior.
• Cargar
-- Apunte el arma hacia la distancia.
-- Cierre la tapa superior antes de cargarla.
• Hale el cerrojo hacia atrás
1. Agarre las manijas del cargador. El método preferido para hacer esto es con
las palmas de las manos hacia abajo.
2. Apriete las trabas de las manijas y gire las manijas hacia abajo.
3. Hale los cargadores con fuerza hacia atrás.
4. Empuje los cargadores hacia delante de nuevo.
5. Gire las manijas hacia arriba en la posición original trabada.
• Cargue el primer cartucho
1. Ponga el seguro en la posición ‘F’ (Fuego).
2. Apriete el disparador. El cerrojo debe moverse rápidamente hacia delante.
Ahora la primera granada está cargada en la cara del cerrojo.
3. Hale los cargadores con fuerza hacia atrás. Este movimiento pone el cerrojo
con la granada en posición para ser disparada.
4. Empuje las manijas del cargador hacia delante y gírelas hacia arriba.
• Para disparar, las manijas del cargador deben de estar hacia delante y hacia arriba
-- Coloque el seguro “s” hasta que esté listo para disparar.

211
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Ajuste de la mira trasera


1. Apriete el brazo móvil de la mira para soltar el marco de esta. Eleve el marco
de la mira hasta que suene clic.
2. Afloje la tuerca del retenedor. Presione la tuerca del retenedor hacia adentro
para poder mover el transportador de la abertura ¼ hacia arriba o hacia abajo.
Esto permite ajustar la elevación.
3. Mueva el volante de la elevación para ajustar los grados de elevación.
4. Mueva la rosca del desvío para ajustar el desvío. Dos clics equivalen a 1 milé-
sima (1/6.400 de 360°) o una milésima de pulgada. El movimiento en el senti-
do de las manecillas del reloj mueve la mira hacia la derecha. El movimiento
contrario, mueve la mira hacia la izquierda.
5. La mira de combate permite apuntar con la mira delantera cuando la mira tra-
sera no se está usando.

212
Capítulo 2. Lanzagranadas

2.2.5. Lanzagranadas M-203

Figura 99. Lanzagranadas M-203.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

2.2.5.1. Generalidades

El lanzagranadas de 40 mm M-203 es un arma ligera de tiro sencillo, cargado mediante la


acción de bombeo.

2.2.5.2. Características técnicas

• Largo del lanzagranadas: 254 mm


• Largo del cañón: 305 mm
• Largo total: 990 mm
• Peso descargado: 1,36 kg (3 libras)
• Peso cargado: 4,98 kg (11 libras)
• Acción de bombeo o deslizamiento del cañón
-- Alcance máximo: 400 m
-- Alcance mínimo de entrenamiento: 130 m
-- Alcance en entrenamiento posición protegida: 80 m y 130 m mínimo
-- Alcance efectivo máximo: 350 m
-- Alcance efectivo máximo en exactitud: 150 m

213
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

-- Alcance de seguridad mínima con granada HP y TP entrenamiento: 80 m


-- Alcance de seguridad mínima con granada HP y TP combate: 31 metros
• Calibre de la munición: 40 mm
• Peso de la munición: 5,23 libras
• Calibre: 40 × 46 baja velocidad
• Presión de la recámara: 35.000 psi

2.2.5.3. Características tácticas

• Cañón individual
• El cañón puede ser disparado desde el hombro cuando está anexado al M-16A1 o
al M-16A2.

2.2.5.4. Conjuntos y partes del lanzagranadas M-203

Figura 100. Lanzagranadas M-203.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

Figura 101. Conjuntos del lanzagranadas M-203.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

214
Capítulo 2. Lanzagranadas

• Cañón: El cañón del lanzagranadas se desliza sobre un riel, el cual está anexado
por la parte de abajo de algunos fusiles, como el M-16A1 o el M-16A2. El cañón es
empujado hacia delante para cargar y hacia atrás para extraer la granada.

Figura 102. Cañón lanzagranadas M-203.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

• Disparador
El disparador está localizado en la parte de atrás del lanzagranadas justo en el frente
del proveedor del fusil, no debe confundirse con el disparador del fusil.

Figura 104. Disparador del lanzagranadas M-203.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

• Seguro: El seguro se lleva hacia delante y está al frente del disparador dentro del
guardamonte. Para utilizar el seguro, este debe ser halado atrás hasta que el pivote
llegue hacia arriba y al frente del disparador. Antes de que el lanzagranadas pueda
ser disparado, el seguro debe estar hacia dentro, o sea, empujado hasta el fondo del
disparador.
• Seguro del cañón: El seguro o soporte del cañón está localizado a la izquierda del
recibidor, entre el cañón y el guardamanos. Su función es asegurar el cañón al reci-
215
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

1. Cañón 21. Perno resorte del seguro del disparador


2. Receptor 22. Seguro del disparador
3. Montadura 23. Perno resorte de la palanca de arme
4. Semicircunferencias de asbesto 24. Percutor
5. Tornillo derecho de la montadura 25. Resorte del percutor y del disparador
6. Freno del cañón 26. Disparador
7. Resorte del freno del tambor 27. Perno resorte del pasador del disparador
8. Seguro del cañón 28. Pasador del disparador
9. Perno del seguro del cañón 29. Palanca de arme
10. Resorte del seguro del cañón 30. Fiador
11. Tornillo izquierdo de la montadura 31. Resorte del fiador
12. Perno del freno del cañón 32. Eyector
13. Perno del resorte del seguro del disparador 33. Resorte del eyector
14. Resorte del seguro del disparador 34. Retén del resorte del eyector
15. Pestillo del seguro del disparador 35. Perno resorte del retén del eyector
16. Resorte del extractor 36. Conjunto de las guías
17. Extractor 37. Placa posterior
18. Perno resorte del extractor 38. Tornillo fijación de la placa posterior
19. Guardamonte
20. Perno resorte del guardamonte

Figura 103. Partes del disparador del lanzagranadas M203.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

216
Capítulo 2. Lanzagranadas

bidor del arma. El cañón puede abrirse para ser cargado y descargado presionando
el seguro y deslizando el cañón hacia delante.
• Guardamanos: El guardamanos reduce el riesgo de un disparo accidental; sin em-
bargo, en clima frío el guarda del disparador puede ser desasegurado y levantado
para que sea más fácil su utilización con guantes, pero para la seguridad del dis-
parador el guarda debe ser puesto de nuevo inmediatamente después del uso. El
guardamanos protege el cañón de cualquier daño que pueda causar al operador por
la temperatura que este produce.
• Mira

Figura 105. Mira del lanzagranadas M-203.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

• Punto de mira: El punto de mira es graduado a 50 m o 50 pasos hasta los 250 m


y está montado sobre el frente del guardamanos; es usado en conjunto con la mira
delantera del rifle para una alineación más rápida y mayor alcance.

1. Camisa de refrigeración
2. Base del alza de mira
3. Tornillos de fijación base alza de
mira
4. Tuerca del pasador enroscado
5. Pasador enroscado de la base
6. Perno resorte de la tuerca del pa-
sador
7. Base de la escala
8. Escala
9. Arandela del tornillo de la escala
10. Tornillo de la escala

Figura 106. Partes de la mira del lanzagranadas M-203.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

217
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Cuadrante de la mira: El cuadrante de la mira puede ser ensamblado a la izquierda


del fusil, en el portaarma del fusil. El poste de la mira frontal y la mira trasera son
montadas, y pueden ser balanceadas hacia la parte izquierda del fusil. Estos ele-
mentos son parte de un cuadrante que tiene un pivote de mira para una selección de
alcance de máximo de 400 metros y mínimo de 25 metros.

2.2.5.5. Desarme y arme del lanzagranadas M-203

1. Presione el seguro del cañón, deslice el cañón hacia delante y verifique que la recá-
mara esté vacía.
2. Afloje el tornillo del lado derecho del cuadrante de la mira y remueva la mira del
cargador del fusil.
3. Hale el anillo de retención, levante el guardamano y hale hacia atrás para remover
el guardamano del rifle.
4. Presione el bloqueador del cañón, deslícelo hacia delante y remuévalo del recibidor.

PRECAUCIÓN
No desarme el lanzagranadas más de lo que está descrito en este reglamen-
to; esto solamente lo debe hacer un armero.

• Arme
1. Presione el seguro del cañón y deslícelo hacia el alojamiento del cañón.
2. Deslice el cañón nuevamente y ciérrelo.
3. Empuje la parte final del frente del guardamano hasta la tapa del mismo.
4. Hale, deslizando y soltando hacia la parte de atrás del guardamanos.
5. Instale el cuadrante de mira.
6. Apriete el tornillo de montaje en el sentido de las manecillas del reloj, hasta
que la mira esté instalada firmemente.
• Chequeo funcional

PRECAUCIÓN
Si el lanzagranadas está seco o recalentado y no está funcionando apropia-
damente, puede dispararse sin que el disparador esté siendo oprimido; por
eso se debe hacer la verificación de funcionamiento después de desarmar y
limpiar el arma y antes de llegar a usarla.
-- Verifique la operación así:
1. Verifique el soporte del lanzagranadas presionando el seguro y mo-
viendo el cañón hacia delante y hacia atrás.
218
Capítulo 2. Lanzagranadas

2. Hale el disparador poniéndolo en la posición de fuego hasta que el


percutor de disparo caiga.
-- Verifique la seguridad así:
1. Tome el lanzagranadas y póngalo en seguro; hale el disparador y veri-
fique que el percutor de disparo no caiga.
2. Ponga nuevamente en posición de fuego, hale el disparador y verifique
que el percutor quede libre.

2.2.5.6. Fallas y desperfectos

Tabla 22. Fallas y desperfectos


Fallas Causa probable Acción correctiva
No dispara 1) Está en seguro 1) Mueva el seguro hacia de-
2) Tiene mucho aceite o lante
agua en la parte de atrás 2) Apunte el arma hacia arri-
del arma ba durante 10 o 15 segun-
3) Hay polvo o residuos en dos y hágala funcionar
el agujero del percutor nuevamente con la mano

4) Hay mugre en el seguro 3) Limpieza

5) La munición es defec- 4) Limpieza


tuosa 5) Reemplace la munición

Falla en la extrac- Vainilla trabada en el cañón Remueva con la baqueta del


ción fusil
No carga 1) Munición defectuosa 1) Reemplazar la munición
2) Recámara sucia 2) Limpiar bien la recámara
No asegura Mugre en el riel o en la cavi- Busque ayuda del armero
dad del recibidor

2.2.5.7. Operación del lanzagranadas M-203

Cuando el lanzagranadas está siendo utilizado debe emplearse la granada apropiada; si


está funcionando correctamente, la granada se dispara a lo largo del cañón, con un alcance
máximo de 400 metros.
• Tipos de granada que pueden ser utilizadas con el lanzagranadas M-203.
Los diversos tipos de granadas funcionan de diferentes formas:
• Granada M406: de alta explosión
• Granada M433: de doble propósito
• Granada M413: de entrenamiento

219
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

Figura 107. Operación del lanzagranadas M203.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

Existen otras granadas de tipo similar que también pueden ser disparadas. La mayoría
de las granadas tienen un iniciador, el cual debe mantenerse en seguro hasta que la granada
ha sido colocada lista para disparar.
En distancias cortas, después del lanzamiento el fusible se armará y la granada estará
lista para funcionar (activación).

PRECAUCIÓN
Utilice solamente la carga de las granadas, no intente disparar a altas velo-
cidades la munición incorrecta, porque esto puede llevar a que el lanzagra-
nadas explote y cause heridas o incluso la muerte.
Asegúrese de que la granada explote solamente en el objetivo, verificando que no haya
obstáculos entre el lanzagranadas y el objetivo. Siempre dispare a un alcance superior del
mínimo de seguridad de alcance recomendado.

2.2.5.8. Aseo y mantenimiento del lanzagranadas M203

Figura 108. Aseo y mantenimiento del lanzagranadas M203.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

220
Capítulo 2. Lanzagranadas

• Se debe inspeccionar que no haya corrosión, polvo o costras en el cañón y en sus


componentes internos.
• Limpie siempre el lanzagranadas por dentro y por fuera, sobre todo por dentro, con
un trapo húmedo.
• Utilice el cepillo redondo también con el trapo y repita el procedimiento pasándolo
por el cañón varias veces; incluya la limpieza de la recámara.
• Limpie todos los componentes con un trapo seco.
• Lubricación:
-- Aplique una ligera capa de aceite por la parte exterior del cañón.
-- Lubrique el seguro.
-- Lubrique las estrías del cañón con un trapo humedecido con aceite.
-- Después de ensamblar el cañón y ponerlo en el recibidor, aplique unas gotas
de aceite en el agujero del percutor; mantenga el arma apuntando hacia arriba
durante 10 o 15 segundos, después rote el arma y empuje el cañón hacia de-
lante y hacia atrás. Oprima el disparador para que se esparza el aceite.
-- Ponga el disparador al revés y lubrique la parte de seguridad al frente del
seguro.
• Herramientas requeridas para el aseo y el mantenimiento
Las herramientas requeridas son unos cepillos redondos con cerdas hacia todos
los lados y una cuerda con armellas (aros). Otros materiales requeridos son un trapo
libre de cualquier tipo de hebras, un líquido para engrase y lubricación y semifluido
MILL46000A LSA.

PRECAUCIÓN
Asegúrese de que el lanzagranadas y el rifle no estén cargados para que el
mantenimiento sea seguro.

• Cuándo limpiar el lanzagranadas


Debe limpiarse y lubricarse diariamente cuando es usado en climas cálidos, en áreas a
nivel del mar, en zonas muy lluviosas o húmedas. En otras condiciones climáticas debe
limpiarse semanalmente. El cañón debe limpiarse siempre que sea usado o disparado.

2.2.5.9. Aspectos complementarios

• Miras: El lanzagranadas tiene una hoja de mira que le permite al operador apuntar
rápidamente y un cuadrante de mira más exacto para alcances más exactos.

221
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Hoja de mira: La hoja de mira se pliega para protección y puede ser utilizada rápi-
damente; es una mira trasera utilizada en conjunción con la mira delantera del fusil.
Para ajustar la mira se utiliza un destornillador, con el cual se mueve la mira para
realizar las correcciones. En este dispositivo existe una tabla en metros que determi-
na cuáles son los equivalentes desde 1,5 metros hasta 200 metros de alcance. Rara
vez se hace necesario un ajuste de elevación; este se realiza aflojando el tornillo de
elevación que hace que se levante o se baje la mira, incrementando o reduciendo
el alcance del disparo. La tabla de elevación de la escala va de 10 a 200 metros de
alcance.

PRECAUCIÓN
En la tabla en metros de alcance, los “50 metros” están en rojo para recor-
dar que el alcance corto puede ser peligroso y nunca debe ser usado para su
cereo.

• Cuadrante de mira: El poste de mira del frente y de atrás tiene una apertura de cua-
drante en las armas; este cuadrante puede ser plegado hacia adentro para la protec-
ción y levantado cuando se va a utilizar.

Figura 109. Mira del lanzagranadas M-203.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

Para ajustar el dispositivo, presione hacia atrás la mira y esta dará apertura al botón del
retenedor para deslizar el punto de impacto hacia la derecha o hacia la izquierda en caso
de que sea necesario.
Suelte el botón del retenedor y este le dará un equivalente de 1,5 metros a 200 metros
de alcance. Atornille el poste frontal para acortar el alcance o desatorníllelo para incre-
mentarlo. Una vuelta completa de elevación ajusta el tornillo al punto de impacto en 5
metros a una distancia de 200 metros.
La elevación del ajuste debe ser utilizado solamente cuando sea necesario en momento
del cereo.
222
Capítulo 2. Lanzagranadas

• Cargue del lanzagranadas M-203


-- Limpie la recámara con un trapo seco.
-- Ponga el seguro.
-- Presione el seguro y deslice el cañón hacia delante.
-- Asegúrese de que la munición esté limpia y seca e inserte una granada en
la recámara, después deslice el cañón hacia atrás hasta que se cierre y se
asegure.
• Descargue del lanzagranadas M-203
-- Póngalo en seguro, presione el seguro del cañón hacia delante y eyecte el
cartucho hacia delante.
-- Deslice el cañón hacia atrás hasta que se cierre y asegure.
• Para disparar
-- Determine el objetivo y la distancia con el cuadrante de la mira. Alinee el
punto de mira con el alcance correcto de la línea correspondiente.
-- Presione el seguro hacia delante en la posición de fuego.
-- Apunte y presione el disparador.
-- Suelte el disparador y hale el dispositivo a seguro.
-- Empuje el cañón hacia delante para eyectar el cartucho.
-- Recargue y dispare nuevamente.
-- Cuando haya terminado el disparo, verifique que el lanzagranadas esté vacío,
remueva y limpie el cañón.
• Puesta a cero (cereo) del lanzagranadas M-203: Cuando el lanzagranadas está
montado en la forma inicial del fusil, debe confirmarse su cereo; esto quiere decir
que con granadas de práctica en un objetivo de 200 metros y ajuste de la mira hasta
con tres granadas consecutivas, en 5 metros del punto de impacto los dos, tanto el
cuadrante como las láminas de miras son instalados y ambas miras deben ser pues-
tas a cero (cereadas). No se debe llevar el ajuste de elevación más de lo necesario
después de la puesta a cero, pero el ajuste debe hacerse de acuerdo con el criterio del
operador en el momento del cereo.

PRECAUCIÓN
No haga la puesta a cero (cereo) por debajo de 100 m; mantenga a todas las
personas alejadas y use munición de práctica para minimizar el riesgo de
accidentes.

223
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Reglas básicas para el lanzagranadas M-203


-- Siempre apunte el lanzagranadas en una dirección segura.
-- Siempre manténgalo asegurado hasta que esté listo para disparar
-- Descargue cuando no lo esté utilizando
-- Asegúrese siempre de que el lanzagranadas no esté cargado antes de limpiarlo
o desarmarlo.
-- Practique su manejo para desocupar el lanzagranadas y verifique bien antes
de utilizarlo o dispararlo.

224
Capítulo 2. Lanzagranadas

2.2.6. Lanzagranadas múltiple de 40 mm RBG-6

Figura 110. Lanzagranadas de 40 mm RBG-6.


Fuente: Ejército Nacional de Colombia.

2.2.6.1. Generalidades

El lanzagranadas múltiple de 40 mm RBG-6 es un arma fabricada en Croacia muy similar


al MGL de 40 MM fabricado en Sudáfrica y el cual había sido adquirido por el Ejército
Colombiano con anterioridad.
Para hacer un comentario acerca de la historia de esta arma, permitamos ubicarnos un
poco dentro del ambiente geográfico donde se fabrica.
Croacia es una república independiente, resultante de la división de la antigua Yugos-
lavia y la parte más industrializada de esta región.
Con una gran tradición guerrera y una amplia experiencia en la fabricación de armas,
como quiera que lo que hoy es Croacia, forma parte de los Balcanes que fueron la forja
Militar del Imperio Austro- Húngaro.
Con el mismo espíritu y dedicación, los croatas de hoy, que se dedican a la fabricación
de armas, lo hacen no solo con la más alta tecnología y eficiencia industrial si no que
reflejan una gran responsabilidad por la necesidad de defensa de un país pequeño en una
región donde aún subsisten sentimientos disímiles de orden racial., religioso y cultural.
Este lanzagranadas se utiliza a partir de 1991 en las Fuerzas Militares Croatas y durante
este periodo, no han sufrido ningún desperfecto en tiempo de guerra.
Con las anteriores consideraciones queremos destacar las mejoras que el RGB-6 trae
a saber:
• Refuerzo en el disco superior.
• Piezas hechas en acero Alemán cortado por rayo láser y no microfundidas
• Tambor cilíndrico hecho a partir de una barra de aluminio extruido y no microfun-
dido.
225
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Percutor hecho en acero Bohler Rasant con una durabilidad de más de 10.000 im-
pactos.
• Cañón hecho a partir de tubo fabricado en Alemania con acero Bohler y mecanizado
en Croacia con seis estrías.
Es esta el arma que hoy le presentamos y con la cual pretendemos que se incremente la
capacidad de combate y eficiencia de nuestro Ejército.
La información que ustedes van a recibir está orientada a familiarizarnos con el RBG-6
y objetivamente poder mostrarles no solo las ventajas, sino la efectividad y facilidad para
hacer puntería.
Aprovechando la presencia de los técnicos provenientes de la fábrica en Croacia, ten-
dremos oportunidad de aprender a armar y reparar esta arma, lo mismo que a resolver
cualquier duda sobre su funcionamiento y cuidados para el mantenimiento y conservación.

2.2.6.2. Características técnicas

• Tipo: manual.
• Calibre 40 mm
• Capacidad de almacenamiento 6 granadas.
• Longitud total 777/566 mm (desplegado recogido).
• Longitud del cañón 299 mm
• Peso 5,6 kg
• Rango máximo 425 metros.
• Rango efectivo 375 metros.
• Punto mira óptica Armson OEG.
• Aspectos técnicos de la granada.
-- Calibre 40 mm
-- Peso 0.23 kg
-- Longitud 10.28 cm.
-- Velocidad inicial 76 m/s.
-- Almacenamiento por embalaje 102 granadas.

2.2.6.3. Características tácticas

• Fácil mimetismo.
• Fácil transporte.
• Fácil empleo.

226
Capítulo 2. Lanzagranadas

• Cadencia de tiro: Con un blanco a 300 m, un tirador normal puede colocar las seis
granadas en el aire.
• Dependiendo de la habilidad del tirador, se pueden disparar 30 granadas por minuto.
• Estrías: El cañón tiene 6 estrías en dirección derecha-izquierda.
• El lanzagranadas está diseñado para la interdicción del objetivo humano y materia-
les, ya sean móviles o estacionarios.
• El lanzagranadas utiliza granadas de 40 mm como munición.
• El tambor puede almacenar 6 granadas, lo cual con un soldado entrenado, permite
disparar hasta 12 granadas por minuto.
• La máxima distancia para el lanzagranadas es de 425 metros y el alcance efectivo
es de 375 metros.
• El lanzagranadas está equipado con un dispositivo de mira óptica que contiene un
punto rojo de puntería.

2.2.6.4. Uso del lanzagranadas múltiple de 40 mm RGB-6

La utilización del lanzagranadas estará determinada por las características y circunstan-


cias de la unidad que la utilice. Sin embargo se puede decir, en forma general, que se trata
de un arma de infantería de apoyo inmediato a la escuadra o al pelotón. Su empleo ideal
es sobre objetivos identificados a distancias entre 300 y 400 m. se debe tener en cuenta
que además de su poder destructivo, las granadas deben causar un efecto desmoralizante
sobre el enemigo.
Teniendo en cuenta las dificultades logísticas de abastecimiento de munición, se reco-
mienda su uso contra objetivos remunerativos y previamente localizados. Recordemos
que el RBG-6 es un arma versátil que permite disparar andanadas de 6 granadas en 5
segundos.

2.2.6.5. Conjuntos y partes del lanzagranadas de 40 mm RBG-6

• Conjunto del cañón y bastidor delantero


• Conjunto del cilindro
• Conjunto del bastidor trasero y mecanismos de disparo
• Conjunto de la culata
• Conjunto de la mira

2.2.6.6. Desarme y arme del lanzagranadas RBG-6.

El desarme del lanzagranadas debe realizarse en orden para limpieza, inspección y lubri-
cación de las diferentes partes desarme significa remover ciertas partes. Estas partes son:

227
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Remoción de la culata.
• Desenrosque ambos tornillos que mantienen la culata y la parte trasera unidos Suelte
la culata.
• Remoción del bastidor trasero y el mecanismo de disparo.
1. Hale la manija de liberación hacia delante.
2. Gire la parte trasera.
3. Separe la parte trasera de la parte frontal.

ADVERTENCIA
Tenga cuidado de no dañar la arandela de fricción y el espaciador.

• Remoción del mango de sujeción frontal


1. Desenrosque los anillos del mango y suelte hacia arriba la abrazadera del ca-
ñón.
2. Remueva la abrazadera del cañón cuidadosamente.
• Remoción de la mira telescópica. No quite la mira telescópica a menos que sea ab-
solutamente necesario.
1. Desenrosque los tornillos de los paneles laterales (rango).
2. Quite cuidadosamente el pasador del pivote a fin de liberar la parte superior.
3. Desenrosque los dos anillos que sujetan la mira.
• Remoción del cañón y el bastidor frontal.
1. Desenrosque el tope de la recámara del lanzagranadas.
2. Gire la válvula de gas en sentido contrario a las manecillas del reloj.
3. Hale la válvula de gas hacia arriba.
Los desarmes posteriores tales como el mecanismo de disparo y partes similares,
solamente es permitido al personal de servicio técnico entrenado y capacitado, con
herramientas adecuadas. Durante el proceso de desarme, no debe utilizar la fuerza.
• Durante el arme del RBG-6 debe invertir al proceso anterior.

228
Capítulo 2. Lanzagranadas

2.2.6.7. Fallas y soluciones


Tabla 23. Fallas y soluciones
Falla Posible causa Solución
• Dificultad en remover el • Por suciedad. • Limpie con cepillo y
pistón de los gases • Resorte principal roto. trapo el cilindro
• No gira el tambor. • Obstrucción en los • Reemplace el resorte.
• El tambor no acepta las cilindros. Limpie el tambor.
granadas fácilmente. • Suciedad en las grana- • Limpie los cilindros.
• No trabaja el dispara- das. Seguro activado a Limpie las granadas.
dor. la recámara. Suelte el seguro. Rote el
• El arma no dispara la • No alineada con el ca- tambor.
granada. ñón. Munición defec- • Reemplace la granada
• No se observa un punto tuosa percusión incom- Revise, ajuste o cambie
rojo en la mira. pleta. el percutor.
• Cartucho atascado en el • Pérdida, obstrucción • Reemplace la mira.
cilindro. • Remueva, el cartucho
con la varilla de limpieza.
2.2.6.8. Aseo y mantenimiento básico.

Observaciones generales.
A fin de que el lanzagranadas trabaje adecuadamente y sea protegido de la corrosión,
debe realizarle una limpieza y mantenimiento cuidadoso.
Después de cada uso, sin importar si el arma fue disparada o no, el lanzagranadas debe
ser limpiado y lubricado totalmente.
La limpieza (y secado) es aún más importante si el arma fue usada durante la lluvia
nieve o frío extremo. Cuando limpie el arma, el cañón es de especial atención.
• Materiales y soluciones para limpieza y lubricación: Para limpieza y lubricación del
RBG-6 debe utilizar:
-- Tela de algodón, para limpieza y secado del lanzagranadas.
-- Tapón de caucho para limpieza del cañón.
-- Paños de tela para limpieza de la mira.
-- Aceite.
• Durante el desarme del tapón de caucho a fin de almacenarlo en la bolsa de acceso-
rios, necesita hacer lo siguiente:
-- Desenrosque el cañón.
-- Desenrosque la varilla.
-- Después, enrosque la varilla al otro lado del cañón y colóquelo en la bolsa de
accesorios.
-- La varilla y el tapón de caucho necesitan depositarse en bolsas separadas.
229
Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

• Procedimiento de limpieza y lubricación.


-- Antes de disparar limpie el cañón con el tapón de caucho 8 a 10 veces.
-- Limpie completamente el RBG-6 con un paño de tela.
-- Después del disparo limpie inmediatamente y lubrique el cañón.
-- Las partes de disparo y las partes de la mira, límpielas cuidadosamente y apli-
que una capa de aceite protector.
-- Si el lanzagranadas no se utiliza, debe limpiarse y lubricarse una vez al mes.

ADVERTENCIA
Si durante el disparo el arma no dispara la granada, repita el disparo dos o
tres veces más, si aún no dispara, espere un minuto aproximadamente y lue-
go manualmente avance el cilindro y lleve el lanzador a una nueva posición
de disparo. Después, es importante que tenga extremo cuidado cuando abra
el arma y remueva la granada que no disparó.

2.2.6.9. Aspectos complementarios

• Soporte frontal con el cañón.


-- El soporte frontal sostiene el cañón y protege el tambor del retroceso. Consta
de:
-- Cañón.
-- Mango de sujeción.
-- Recámara de disparo.
-- Mecanismo de giro.
-- Cilindro de los gases.
El cañón está fabricado en acero. Diseñado para lanzar la granada en una trayectoria
predeterminada. Tiene seis estrías maquinadas en el diámetro interior con un giro, progre-
sivo a la derecha produciendo al final un giro de una vuelta por cada 1.2 m de recorrido.
Estas estrías hacen girar las granadas para una mayor estabilización en la trayectoria y
también sirven para armar la granada.
El mango de sujeción está fabricado en nylon y está asegurado con una abrazadera.
La recámara de disparo está fabricada en acero y consta de soporte del cañón, el dispa-
rador, el mecanismo de giro y el cilindro de gas.
El mecanismo de giro está fabricado en acero y consiste en una placa de graduación y
el disparador manual.
El cilindro de los gases está fabricado en acero y consiste de un émbolo, un soporte y
un pasador resortado.

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Capítulo 2. Lanzagranadas

• Tambor revólver.
El tambor es la parte central del arma. El propósito del cilindro es contener las
seis granadas.
El tambor consta de los siguientes componentes:
-- Conjunto del tambor.
-- Manija resortada de aseguramiento.
-- Extractor.
-- Resorte principal.
-- Pasador de graduación.
-- Pasador central.
-- Pasador resortado de sujeción.
-- Tornillo de cabeza enroscada.
-- Barra extractora.
-- Arandela.
-- Pasador de retención.
-- Arandela separadora.
-- Separador de la barrera extractora.
• Bastidor trasero con mecanismo de disparo: El bastidor trasero y el grupo de disparo
proporcionan una detonación controlada de la granada. El soporte trasero y el grupo
de disparo constan de los siguientes componentes:
-- Mango de disparo.
-- Soporte posterior.
-- Disparador.
-- Martillo del percutor.
-- Percutor.
-- Tuerca del percutor.
-- Arandela de fricción.
-- Anillo espaciador.
-- Seguro.
• Culata: El sistema de la culata proporciona una plataforma segura, la culata puede
ajustarse en tres posiciones, dependiendo de la distancia del objetivo. Durante el
transporte del lanzagranadas, este puede plegarse y asegurarse presionando el pasa-
dor dos veces. La culata se compone de:
-- culatín izquierdo y culatín derecho.

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Manual de armamento EJC 4-22-1. Tomo IV: Morteros y lanzagranadas

-- Cantonera.
-- Cajón de mecanismos.
-- Pasador de graduación.
-- Eslabón giratorio del portalanzador.
• Dispositivo de mira óptica: La mira está convenientemente colocada en la parte
superior del lanzagranadas. El propósito de la mira es asegurar la exactitud en el
disparo. La mira es de tipo (OEG), la mira de ojo ocluido (APOO). La mira fue di-
señada para observar el objetivo con ambos ojos abiertos.
-- Lente.
-- Placa de graduación.
-- Base de la mira.
• Instrucciones de operación: El lanzagranadas trabaja bajo el principio del revólver.
El lanzagranadas puede cargarse halando la palanca hacia delante del cañón y ses-
gando el soporte trasero. Después el cilindro debe ser girado manualmente en sen-
tido contrario a las manecillas del reloj hasta que el pasador de seguridad bloquee
su movimiento. Es el momento para insertar las granadas en el cilindro y cerrar el
marco trasero.
En este momento el lanzagranadas está listo para el disparo. Cuando el disparador es
presionado toma lugar una doble acción y el percutor está posesionado y listo para dis-
parar la granada. La presión del gas en el pistón desasegura el cilindro y permite que el
resorte rote hasta que la siguiente recámara esté alineada con el percutor.
El lanzagranadas puede abrirse halando la palanca y girando la parte trasera. A fin de
sacar las vainillas, el extractor tiene que empujarse hacia el cilindro. La culata puede co-
locarse en dos posiciones distintas dependiendo de la distancia del objetivo, si el objetivo
está cerca a menos de 300 metros, la culata está en posición horizontal; si el objetivo está
lejos a más de 300 metros, la culata debe ajustarse en el hombro hacia el blanco en la for-
ma más conveniente.
Para incrementar la exactitud, el RBG-6 está equipado con una mira de punto rojo. El
soldado tiene que ajustar la distancia estimada dentro de las placas de graduación, después
debe observar en la mira con ambos ojos abiertos tratando de alinear el objetivo con el
punto rojo; cuando los dos estén alineados se dispara.

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BIBLIOGRAFÍA

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