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Colección: Matinales de formación de profesores de español 2/1.
Dirección: M aría L u z G u t ié r r e z A r a u s

Ia edición, 2004.
2* edición, 2007.
3a edición, 2011.

© Editorial ARCO/LIBROS, S.L., 2011


Juan Bautista de Toledo, 28. 28002 Madrid
ISBN: 978-84-7635-599-2
Depósito legal: M. 9-2011
Printed in Spain - Impreso por Lavel, S. A. (Madrid)

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ÍNDICE

I n t r o d u c c ió n :
• La in stru cció n g ram atical en la e n se ñ a n z a del E spañol corno
S e g u n d a L e n g u a .................................................................................. 13
• O bjetivos d e este m a n u a l................................................................... 18
• Breve bibliografía sobre en se ñ a n z a d e la g ram ática d e segun­
das len g u as............................................................................................. 19

1. C a t e g o r ía s d e l p a r a d ig m a v e r b a i ................................................................................ 21
In tro d u c c ió n .............................................................................................. 21
1.1. C ateg o ría verbal p e r s o n a /n ú m e r o ............................................. 23
1.2. T em p o ralid ad v erb al........................................................................ 24
1.2.1. Caracterización de tu temporalidad en cada una délasJormas
verbales....................................................................................... 26
1.3. Perspectiva discursiva...................................................................... 29
1.4. A specto v e r b a l.................................................................................. 32
1.5. M odo verbal y m o d a lid a d .............................................................. 35
E j e r c i c i o s .................................................................................................................................. 38

2. L as f o r m a s t e m p o r a l e s d e i . in d ic a t iv o ................................................................... 39
In tro d u c c ió n .............................................................................................. 39
2.1. Uso d e las form as verbales según el tipo de d iscu rso ........... 40
2.2. Form as verbales d e la perspectiva a c tu a l................................... 42
2.2.1. Presente de indicativo ( c a s t o ) ............................................... 42
2.2.2. Pretérito perfecto (hf. c a n t a d o ) ................................................ 43
2.2.3. Futuro simple y fu tu r o perfecto ( cantaré, н и ш cantado)... 45
2.2.4. Condicional simple y condicional perfecto (cantaría, hahría
cantado)..................................................................................... 46
2.3. F orm as verbales d e la perspectiva in a c tu a l............................... 47
2.3.1. Pretérito imperfecto ( c a n t a b a ) ................................................. 48
2.3.2. Pretérito indefinido ( c a n t é ) .................................................... 49
2.3.3. Práctica para distinguir c a n t é c a n t a b a .............................. 50
2.3.4. Pluscuamperfecto (había cantado) ......................................... 53
2.4. Usos discursivos del im p e rfe c to ................................................... 54
2.4.1. Imperfecto en un contexto de presente.................................... 55

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6 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL GOMO 2/1

2.4.2. Imperfecto en contexto de futuro hipotético................................... 58


2.4.3. Imperfecto en contexto de pasado de narración principal.. 59
2.5. Resum en de las diferencias entre pretérito e im perfecto.... 60
2.5.1. Funciones semánticas con verbos de estado................................. 60
2.5.2. Funciones semánticas con verbos de acción.......................... ....... 61
2.5.3. No parece aspectual la diferencia entre I’kkitjvto e iMFERhr.cn)......... 61
E j e r c ic i o s ......................................................................................................... 62

3. LAS PERÍFRASIS VERBALES. FORMAS NO-PERSONALES DEI. VERBO:


INFINITIVO, GERUNDIO V PART ICIPIO.......................................................... 65
In tro d u cció n .....................................................................................................65
3.1. Rasgos generales de las formas no personales....................... ........ 66
3.2. El aspecto verbal y las formas no personales del verbo....... ........ 67
3.3. Funcionam iento gramatical del infinitivo........................................69
3.3.1. En su calidad de verbo............................................................ ....... 69
3.3.2. En su calidad de nomine........................................................ ........69
3.3.3. El infinitivo en perífrasis........................................................ ....... 72
3.3.4. E l infinitivo compuesto............................................................ .......72
3.3.5. El infinitivo en oraciones independientes.............................. .......72
3.4. Perífrasis de infinitivo.............................................................................73
3.4.1. Perífrasis aspectuales de infinitivos.............................................. 73
3.4.2. Las perífrasis modales de infinitivo.............................................. 75
3.5.Funcionam iento gramatical del geru n d io ................................ ....... 77
3.5.1. El gerundio en función adverbial.......................................... .......77
3.5.2. El gerundio en función de adjetivo...............................................78
3.6..Perífrasis de geru n d io.................................................................... ....... 79
3.6.1. Las perífrasis aspectuales de geru ndio..........................................79
3.6.2. Perífrasis modales de gerundio.......................................................80
3.6.3. Formas del gerundio....................................................................... 80
3.7. Funcionam iento gramatical del participio............................... .......81
3.8. Perífrasis de participio.................................................................... .......81
3.9. Relación de perífrasis verbales del español.............................. .......84
Ejercicios........................................................................................................... 86

4. El modo subjuntivo.................................................................................. ........87


Introducción..................................................................................................... 87
4.1. M odo verbal v m odalidad......................................................................89
4.2. El im perativo.............................................................................................90
4.3. El m odo con dicion al.............................................................................. 92
4.4. El subjuntivo, m odo de la subordinación oracional.....................93
4.4.1. El subjuntivo en oraciones independientes...................................94
4.4.2. El subjuntivo en las subordinadas: factores semánticos............ 95
4.5. Formas verbales del subjuntivo.................................................... .......98
Ejercicios........................................................................................................... 99

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5. S er . £ST/tK y v e r b o s d e c a m b io d e e s t a d o ......................................................... 101
In tro d u c c ió n .................................................................................................... 101
5.1. Sintaxis y sem án tica de ser y estar, breve p r e s e n ta c ió n ......... ..... 102
5.2. E stru ctu ras atributivas d e ser y estar................................................... 104
5.2.1. S er y estar con atributo-sintagma adjetival: diferencias se­
mánticas...........................................................................................104
5.2.2. S er y estar con atributo-sintagma preposicional................ ..... 107
5.2.3. Ser con un atributo-sintagma nominal................................ ..... 108
5.2.4. E star con atributo-sintagma adverbial....................................... 108
5.3. E stru ctu ras predicativas d e sery estar.......................................... ......109
5.4. E stru ctu ras d e identificación y d e enfatización con ser............. 111
5.5. V erbos ser y « ía r c o m o au x iliares....................................................... 112
5.5.1. Pasiva con ser y pasiva con estar........................................ ...... 112
5.5.2. El verbo e s t a r como auxiliar en las perífrasis estar +
gerundio........................................................................................... 113
5.6. Verbos de cambio de estado: Voi.vnim, hacerse ., ponerse , quedarse . 114
E j e r c i c i o s ................................................................................................... ...... 116

6. El. SINTAGMA NOMINAL. NOMBRES Y ADJETIVOS................. 117


In tro d u c c ió n .............................................................. 117
6.1. Sintagm a nom inal: co n c e p to y estru ctu ra. 117
6.1.1. Qué es un sintagma ?............................. 117
6.1.2. Clases de sintagmas................................. 118
6.1.3. Estructura del sintagma nominal.......... 119
6.2. El n o m b re sustantivo....................................... 124
6.2.1. Rasgos morfológicos del sustantivo........ 124
6.2.2. dosificación de los sustantivos.............. 126
6.3. El a d je tiv o .......................................................... 126
6.3.1. Morfología del adjetivo........................... 127
6.3.2. Clasificación de los adjetivos.................. 129
6.3.3. Sintaxis del adjetivo................................ 132
6.4. In tro d u c to re s del sin tag m a............................ 133
E j e r c i c i o s ........................................................................................ 133

7. El I SO DE I.OS PRONOMBRES. La FORMA SE...................................................... 135


Introducción............................................................................ 135
7.1. La categoría gramatical pronombre: características.... 136
7.2. Clases de pronombres...................................................... 137
7.3. Pronombres personales................................................... 137
7.3.1. Pronombres sujeto-, diasistema del español.................... 138
7.3.2. Pronombres átonos: complementos directo e indirecto.. 139
7.4. Usos de se en español actual........................................... 141

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8 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE 1A GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2 I

7.4.1. se pronombre............................................................................ ...... 141


7.4.2. se morfema......................................................................................141
7.5. Las formas posesivas........................................................................ ...... 145
7.6. Las formas demostrativas......................................................................146
7.7. Las formas relativas.......................................................................... ......147
7.8. I.as formas interrogativas y exclamativas.........................................147
7.9. Las formas num erales.................................................................... .......148
7.10. Las formas indefinidas................................................................. ...... 149
Ejercicios.......................................................................................................... 150

8. E le m e n to s de r e la c ió n : l a p r e p o sic ió n y l a c o n ju n c ió n ..........151
Introducción.............................................................................................. ...... 151
8.1. Caracterización de los elem en tos de relación........................ ...... 152
8.2. La preposición.................................................................................. ...... 154
8.2.1. Clases de preposiciones según su form a................................ ......154
8.2.2. Significación de las preposiciones.......................................... ......156
8.2.3. Funcionamiento de las preposiciones.................................... ...... 157
8.3. La con ju nción ..........................................................................................163
8.3.1. Conjunciones coordinantes.................................................... ......163
8.3.2. Conjunciones subordinantes.................................................. ...... 165
8.4. Los pronom bres relativos com o subordinantes...................... ..... 166
Ejercicios.......................................................................................................... 166

9. La oración simple. T ipos de enunciados por su modalidad................. ..... 169


Introducción....................................................................................................169
9.1. Enunciado y oración............................................................................. 170
9.2. O ración y proposición.................................................................... ..... 172
9.3. Clases de oraciones por su m odalidad...................................... ......176
9.3.1. Ora/iones enunciativas................................................................ 177
9.3.2. Oraciones expresivas..................................................................... 1/8
9.3.3. Oraciones apelativas..................................................................... 182
Ejercicios................................................................................................... ......185

10. Las funciones sintácticas f.n i .a oración española .................. 187


Introducción................................................................................................... 187
10.1. Las relaciones dentro de la oración ...............................................187
10.2. Funciones sintácticas.................................................................... ..... 188
10.2.1. El sujeto (S)................................................................................ 190
10.2.2. El verbo (V).................................................................................191
10.2.3. Complementos del Area verbal o arguméntales................. ..... 193
10.2.4. Complementos Circunstanciales (CC)............................... ..... 202
10.3. Prácticas de análisis sintáctico.................................................... .....204
Texto 1 ................................................................................................... 205

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I\1)I< I-

Texto 2 ................................................................................... ..... 207

1 1. ClASKS 1)KORACIONES POR SU ESTRUCTURA. La oración compleja....... ..... 211


Introducción............................................................................................. .....211
11.1. Tipos de oración por su estructura...............................................211
11.1.1. Ausencia de sujeto: oraciones impersonales......................... 212
11.1.2. Clases de oraciones según la estructura del predicado.... 216
11.1.3. Oraciones activas y oraciones pasivas...................................218
11.2. La oración compleja: sus características................................ .... 219
11.2.1. La coordinación gramatical.............................................. .....222
11.2.2. Clases de oraciones coordinadas........................................ .... 224
11.2.3. Oraciones subordinadas.......................................................... 228
E jer c ic io s ................................................................................................ .... 229

12. S ubordinadas adjetivas de relativo................................................... .... 231


Introducción..................................................................................................231
12.1. Funcionam iento sintáctico de las subordinadas adjetivas. 232
12.1.1. Omisión de preposición ante el relativo QUE........................ 234
12.1.2. Subordinadas de relativo sustantivadas.......................... .... 236
12.2. Tipos de subordinadas adjetivas.............................................. ..... 237
12.3. Usos de los pronom bres y adverbios relativos.......................... 238
12.3.1 .( ¿ r i.......................... ............................................................ .....238
12.3.2. Qiien ................................................................................... ..... 239
12.3.3. Fj . сим .......................................................................................240
12.3.4. El. que................................................................................... .... 240
12.3.5. Lo que, lo cu ai........................................................................ 241
12.3.6. C i t o ......................................................................................................... ......241
12.3.7. El relativo cuanto.................................................................... 242
12.3.8. Los adverbios relativos: donde, cuando, como, cuanto.. 243
12.4. El m odo verbal en las subordinadas de relativo................. .....243
12.4.1. Indicativo............................................................................. .... 244
12.4.2. Subjuntivo............................................................................ .... 244
12.5. La construcción "Lo fuertes que eran"............................................ 245
E jer c ic io s ................................................................................................ .... 246

13. S ubordinadas sustantivas......................................................................... 247


Introducción............................................................................................. .... 247
13.1. Funcionam iento gramatical de las subordinadas sustan­
tivas........................................................................................................248
13.1.1. Fundones oracionales desempeñadas............................... .....248
13.1.2. Funciones sintagmáticas desempeñadas.......................... .....256
13.2. N exos subordinantes de las subordinadas sustantivas.......... 258
13.2.1. Subordinadas introducidas por q u e ..................................... 258

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10 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/1.

13.2.2. Interrogativas indirectas.................................................... .....259


13.3. Estilo directo y estilo indirecto...................................................... 259
13.4. Q ueísm o y dequeísm o, fen óm en os de uso coloquial........ .....262
13.5. Principales verbos que cam bian de significado en rela­
ción al m odo verbal de la subordinada: pare cjír , s e n t i r ,
DECIR, COMPRENDER........................................................................... ..... 262
Ejercicios........................................................................................................ 264

14. S ubordinadas adverbiales propias......................................................... .....267


Introducción............................................................................................. .....267
14.1. Las subordinadas adverbiales: funcionam iento y clases ... 268
14.2. Subordinadas adverbiales de tiem p o...................................... .... 269
14.2.1. Clases de relaciones temporales: simultaneidad, anteriori­
dad y posterioridad: funcionamiento y nexos................ ..... 269
14.2.2. Modo indicativo y modo subju ntivo en las subordinadas
temporales........................................................................... ..... 272
14.2.3. Subordinadas temporales con cláusulas absolutas de infi­
nitivo, gerundio y participio................................................. 274
14.3. Subordinadas adverbiales de lugar...............................................276
14.3.1. Nexos......................................................................................... 276
14.3.2. Modo verbal.............................................................................. 277
14.4. Subordinadas adverbiales de m o d o ....................................... ..... 278
14.4.1. Nexos......................................................................................... 278
14.4.2. Modo verbal........................................................................ ..... 280
14.4.3. Valores funcionales clel nexo c o m o ..................................................... 281
14.5. Subordinadas adverbiales de cantidad........................................282
Ej e r c i c io s ...................................................................................................................2 8 2

15. Subordinadas adverbiales impropias..................................................... .... 283


Introducción..................................................................................................283
15.1. Tipos de subordinadas adverbiales im propias..................... .... 284
15.2. Subordinadas condicionales..................................................... .....284
15.2.1. Tipos de estructuras y nexos.............................................. .....285
15.2.2. Modos y tiempos verbales de las condicionales................ .....288
15.3. Subordinadas causales..................................................................... 290
15.3.1. Tipos de estructuras y nexos.............................................. .... 290
15.3.2. Modo verbal............ ............................................................ .... 292
15.4. Subordinadas consecutivas......................................................... ....294
15.4.1. Tipos de estructuras y nexos.............................................. .... 294
15.4.2. Modo verbal..............................................................................297
15.5. Subordinadas finales.........................................................................298
15.5.1. Tipos de estructuras y nexos.............................................. .... 298
15.5.2. Modo verbal......................................................................... ....299

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in d ic k 11

15.6. Subordinadas concesivas............................................................ ..... 299


15.6.1. Tipos de estructura y nexos............................................... ......299
15.6.2. Modo verbal......................................................................... .....301
15.7. Subordinadas comparativas.............................................................302
15.7.1. Tipos de estructuras y nexos............................................... ..... 303
15.7.2. Modo verbal................................................................................304
Ejercicios.................................................................................................. ......305

Soluciones de los ejercicios................................................................... ..... 306


Capítulo 1 ................................................................................................. ..... 306
Capítulo 2 ................................................................................................. ..... 306
Capítulo 3 ................................................................................................. ..... 307
Capítulo 4 ................................................................................................. ..... 308
Capítulo 5 ................................................................................................. ..... 308
Capítulo 6 ................................................................................................. ..... 308
Capítulo 7 ................................................................................................. ..... 309
Capítulo 8 ................................................................................................. ..... 309
Capítulo 9 ................................................................................................. ..... 310
Capítulo 11 .................................................................................................... 310
Capítulo 1 2 .................................................................................................... 310
Capítulo 1 3 .................................................................................................... 311
Capítulo 1 4 .................................................................................................... 311
Capítulo 1 5 .................................................................................................... 312

B ib l io g r a f ía general 313

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IN TR O D U C C IÓ N

La in s t r u c c ió n g r a m a t ic a l kn la enseñanza d e i. e s p a ñ o l

C O M O SE G U N D A L EN G U A

La form ación de profesores d e español com o seg u n d a len g u a


es u n a necesidad q u e se siente cada vez de m o d o m ás acuciante
d e b id o al claro a u m e n to en la d e m a n d a de ap rendizaje d e nues­
tra len g u a en num erosos países.
No es preciso insistir en el h ech o de q u e la m etodología de
en señanza-aprendizaje de u n a len g u a m a te rn a es m uy d ife ren te a
la d e u n a len g u a n o m ate rn a . De n o ser así, c u alq u ier m anual de
gram ática de español p o d ría servir p a ra fo rm a r a los en señ an tes
de español y es evidente que no sucede así. Si bien un p rofesor es­
tará m ás p re p a ra d o p ara su tare a cuantos m ás conocim ientos gra­
m aticales del español posea, sin em b arg o p arece más útil q u e re­
ciba una fo rm ació n específica, ce n trad a en una visión no exhaus­
tiva, sino selectiva de los auténticos problem as que o frece la gra­
m ática española p a ra aquellos aprendices que no la tienen com o
lengua p rim era. Y este es el objetivo fu n d am en tal de este libro.
U n tem a relevante m uy d e b a tid o y relacionado d ire c ta m en ­
te con este objetivo, es el papel que se ha de asignar a la instrucción
gramatical en la enseñanza-aprendizaje d e u n a seg u n d a lengua,
aspecto al cual se e n fre n ta n todos los m odelos explicativos, de un
m o d o u otro. D ado q u e t i e n fo q u e com unicativo nos p arece el
m o d elo m ás c onvincente en este cam po, q u e re m o s p rese n tar u n a
breve síntesis d e cóm o el e n fo q u e com unicativo se h a o c u p a d o de
d ich o p ro b le m a y de la evolución que ha ten id o lugar, en los últi­
m os tiem pos, respecto del papel q u e juega la instrucción gram a­
tical en la enseñ an za de segundas lenguas.
Es bien sabido que a lo largo de los años 70 se p ro d u jo e n es­
te cam p o científico un notab le cam bio con el advenim iento del
e n fo q u e com unicativo, surgido de la aplicación de u n a teo ría so­

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14 PROBLEMAS FUNDAMENTA1.ES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/1

b re el lenguaje, la de la lingüística funcionalista d e a u to re s com o


Halliday, al estudio de la enseñ an za d e lenguas extranjeras. T an­
to los m ateriales, co m o los m odelos didácticos utilizados p o r los
profesores de segundas lenguas, sin olvidar la im p o rta n c ia de los
Niveles U m bral del C onsejo de E u ro p a, q u e c e n tra su aten ció n
en u n id ad e s nocio-funcionales, y el M arco de R eferencia E uro­
peo h a n sido reflejo de los principios gen erales de esta o rie n ta ­
ción com unicativa, la cual h a sufrido diversas transform aciones.
Y son precisam ente ciertos aspectos relacio n ad o s con el tem a de
la in strucción gram atical, com o su papel en el m o d elo didáctico,
el tipo d e in strucción m ás ad ecu ad o , etc. de los q u e m ás cam bios
h an e x p e rim e n tad o .
En los planteamientos teóricos iniciales del método comunicativo,
tal com o los e n u n c ia D. A. W ilkins, en Notional Syllabuses (1976),
la len g u a es co n sid erad a, sobre todo, com o un instrumento de co-
municación, de ah í q u e se haga h incapié en el valor del m ensaje
o c o n te n id o , y se resalten los aspectos relacio n ad o s con lo que se
dice, se com unica, m ás q u e con el m o d o de decirlo. El objetivo
p rincipal es la adquisición p o r p a rte del alu m n o de u n cierto ni­
vel d e c o m p e ten c ia com unicativa, in te g rad a p o r cu atro com po­
n e n te s esenciales: c o m p e ten c ia gram atical, co m p e ten c ia sociolin-
güística, co m p e ten c ia estratégica y c o m p e ten c ia del discurso y el
eje del p ro g ram a se articu la e n to rn o a u n id ad e s significativas. De
esto se deriva el h e c h o de q u e se p o sterg ara un c o m p o n e n te im ­
p o rta n te , el código form al, y q u e la in stru cció n gram atical prác­
ticam en te se e lu d iera, al co n trario de lo que h ab ía sucedido con
los m éto d o s e stru ctu rales, en los q u e el sistem a gram atical d e u n a
len g u a era el eje en to rn o al cual se articulaba la enseñanza.
P ero p ro n to se vio con estudios com o el de L ong (1983) que
la instrucción gram atical p ro p o rc io n a resultados m ejores en el
aprendizaje, tan to p ara niños, com o p ara adultos y ello en m uy
d iferen tes aspectos de la adquisición de segundas lenguas. Ca-
d ie rn o (1995: 71) p rese n ta un p a n o ra m a de las investigaciones
que, en las líneas m ás avanzadas del e n fo q u e com unicativo, d e­
m uestran los efectos positivos de la enseñ an za gram atical y señala
que, fre n te a la tradicional, que constaba de u n a explicación gra­
m atical y ejercicios de p ro d u cció n , la llam ada instrucción gramati­
cal de procesamiento, m ejora n o sólo la co m p ren sió n , sino tam bién
la p ro d u cc ió n del ap rendiz. Lee y V anPatten (1995) desarrollan
esta lín ea de investigación lingüística q u e está basada en la expli­

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INTRODUCCIÓN 15

cación gram atical y en actividades de pro cesam ien to y cuyo obje­


tivo es q u e los ap ren d ices presten especial atención a las form as
gram aticales escogidas y q u e a p re n d a n a procesarlas o in te rp re ­
tarlas co rre c ta m e n te .
En esta m ism a línea de fijarse en los procesos d e c o m p re n ­
sión q u e realizan los a p ren d ices de segundas lenguas, se halla el
llam ado enfoque por Tareas Formales, que se p ro p o n e un tipo de
instrucción gram atical de c o rte inductivo, basado en el co n cep to
básico de concienciaáón gramatical en el aprendizaje (“g ram m ar con-
ciousness raisesing”) (R u th erfo rd , 1987). U n a serie de actividades
o ejercicios diseñados p a ra provocar en el alu m n o 1111 proceso de
reflexión form al, tras sucesivas etapas de crecien te com plejidad,
le c o n d u c irá al a u to d e sc u b rim ie n to y la a u to fo rm u lació n de una
regla gram atical c o n creta (G óm ez del Estal y Z anón, 1996: 91).
Parece in te resa n te la p ro p u esta de K um aravadivelu (1994),
q u ien p ro p o n e la condición postmétodo q u e p u e d e p osiblem ente re­
p lan te ar las relaciones e n tre teóricos y profesores p o r m edio de
u n a p otenciación de los profesores con co n o cim ien to , pericia y
au to n o m ía , los cuales p o d ría n id ea r p o r sí m ism os u n a a lte rn a ­
tiva sistem ática, c o h e re n te y relevante al m étodo, im b u id a de un
p rin cip io de pragm atism o. Esta condición p o stm éto d o te n d ría co­
m o m arco u n a serie de diez m acroestrategias m uy claras q u e el
p ro feso r m an ejaría y, en función de las diferen tes características
del ap re n d iz al q u e se dirige su enseñanza, elab o raría su a lte rn a ­
tiva m etodológica. Es necesario resaltar q u e en esta p ro p u esta se
asum en las ap o rtacio n es de las diversas tendencias del e n fo q u e
com unicativo, q u e se hace ren ta b le p o r lo q u e su p o n e de au to n o ­
m ía del p ro feso r d o tad o de lib ertad para priorizar las estrategias
según sus objetivos. C laro q u e la clave del éxito estaría en un pro­
fesor avezado y c o n o c ed o r y eso 110 es siem pre posible.
O tras líneas m o d ern a s d e enseñanza, d e n tro del e n fo q u e co­
m unicativo, son: la de la focalizarían de la forma ( “Focus on fo rm ”)
que ha sido p resen tad a en D ooghty y W illiams (1998) o la de los
“C o n te n t C ourses”, o cursos basados en el contenido, m uy de m oda
en algunas universidades n o rteam erican as, en los que se trata la
lengua a través de la presentación de co n ten id o s concretos, com o
son la cu ltu ra, la literatura, el cine, etc, en los que la exposición
d irecta a un “in p u t” lingüístico de interés com unicativo p a ra el re­
c e p to r p ro p icia la adquisición.
N u estra visión so b re la instrucción gram atical desea h a c er h in ­

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16 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE 1A GRAMÁTICA DEI. ESPAÑOL COMO 2/1

capié en el h e c h o de que, sobre g ran p a rte de los p u n to s a n te rio ­


res seguim os h a c ié n d o n o s p reg u n ta s y d e u n m o d o u o tro la p ro ­
pia ex p erien cia en la enseñ an za del español com o len g u a e x tra n ­
je r a nos p e rm ite unas respuestas a los diversos in te rro g a n te s sobre
la función d e la in strucción gram atical en este cam po.
Ya q u e consideram os n ecesaria la in stru cció n gram atical en
la en señ an za de segundas lenguas, d eb em o s re sp o n d e r a ciertas
cuestiones:
¿De q u é tipo ha d e se r la instrucción gram atical?
¿D ebe d arse m ás relevancia al sistem a o al discurso?
El m o d elo válido de explicación gram atical h a rá referen cia al
sistem a, será lo m ás sim ple y precisa posible (diagram as, esque­
m as...), y d e b e rá ser aplicable a todos los casos, de tal m o d o que
las diferencias q u e aparezcan en u n discurso co n c re to sean expli­
cables p o r algún rasgo co n tex tu al, p e ro no al revés, co n sid erar
p ropios del sistem a variaciones pro p ias del discurso. P o r ejem plo:
u n a fo rm a verbal d e futuro com o serán, en un co n te x to dado, jun­
to a u n m arc ad o r de p rese n te com o es el adverbio ahora, relacio­
n a d o con el m o m e n to d e la e n u n ciació n , tien e valor de presente con
una modalidad de duda (Ahora serán las seis en Tanzania). Este h ech o
p arece re p re se n ta r u n a c o n trad icció n e n tre el código y el discur­
so q u e g e n e ra un valor diferen te, discursivo, el cual es preciso
e n señ a r com o e x p o n e n te funcional de la fu n ció n com unicativa
“m arc ar d u d a ”. C ada len g u a m arca este tipo de m o d alid ad con
e stru c tu ras d iferen tes y el a lu m n o d e niveles avanzados p o d rá
ser in stru id o sobre este rasgo form al a fin de p o ten c iar no sólo su
c o m p ren sió n , sino su p ro d u cció n base del sistema. P o rq u e am bos
aspectos, los usos sistem áticos y los usos discursivos, d e b e n ser ex­
plicados, si bien los discursivos son m ás fácilm ente in d u cid o s en
la co m p ren sió n .
Muy fre c u e n te m e n te se ofrecen largas y com plejas explicacio­
nes en las q u e un uso co n tex tu al se convierte en sistem ático. Por
ejem plo: el h e c h o de asignar a la perífrasis estar + gerundio un va­
lor durativo-frecuentatívo-repetitivo con un ejem plo com o: Estuve
yendo todos los años a Alemania, c u a n d o el único rasgo del sistem a es
el aspecto durativo, y es el discurso, a través del m arc ad o r todos los
días, el q u e a p o rta el valor frecuentativo-repetitivo.
Y este tipo de e rro re s en la in stru cció n gram atical es m o n ed a
com ún en m uchos m ateriales d e e n señ an za del español com o se­
g u n d a lengua, com o lo es de m onografías d e g ram ática descrip­

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INTRODUCCIÓN 17

tiva del español dirigidas al estudio del español com o len g u a m a­


terna. Si a ello unim os q u e la form ación lingüística d e algunos
profesores de E /L E , sobre todo en países extran jero s d o n d e f re­
c u e n te m e n te se im provisan p o r la creciente d e m a n d a de n uestra
lengua, no siem pre es la m ejor y se ajustan a las explicaciones de
m anuales poco fiables, el resultado de la in strucción gram atical
deja de ser ren tab le.
Igu alm en te un ejem plo de explicación desajustada p o d ría ser
el siguiente: Se suele explicar q u e el complemento directo con la pre­
posición A aparece en español al lado de n om bres que designan
personas, p e ro no se a ñ a d e que, adem ás de este rasgo (+ persona),
d e b e n te n e r o tro rasgo (+específica) ¿Cóm o se explicarán si no
en u n ciad o s com o: necesito amigos, o com o: tengo tres h ijo s?
O tra cuestión im p o rta n te q u e h a d e ser p lan tead a es la siguien­
te: ¿Q ué m etalenguaje se em p leará en la instrucción gram atical?
C reem os que la clave se halla en adaptarse a los conocim ientos
clel ap rendiz. U n ap re n d iz con conocim ientos teóricos de gram á­
tica en su p ro p ia lengua, recibirá m ás beneficio de u n a instru c­
ción gram atical a d ecu ad a q u e el desconocedor. D arle al ap rendiz
h e rra m ie n ta s m etalingüísticas com plejas n o sería aconsejable más
q u e en niveles superiores de aprendizaje.
¿Q ué directrices m etodológicas son fundam entales p ara el p ro ­
feso r de español que ha de ocuparse, de un m odo u otro, de dar
ciertas instrucciones gram aticales a los aprendices de español?
Podem os resum irlas en dos:
A. Si bien hay u n a gram ática im plícita en la in te rle n g u a de
los alum nos avanzados, al e m p le ar la p alab ra in strucción, da­
m os p o r supuesto q u e se trata de u n a gram ática explícita, que ha
de p ro p o rc io n a r al ap re n d iz un método deductivo (explicación de
la co m petencia, de las reglas, que se h an d e m o stra d o eficaces en
la adquisición de las destrezas de c o m p ren sió n y p ro d u cc ió n ). El
cam ino in ductivo, cam ino im p o rta n te en el aprendizaje, p u e d e ser
po ten ciad o tam bién p o r el p ro feso r sobre to d o p ara facilitar la ad­
quisición d e la co m p ren sió n .
B. D en tro de lo m ás g e n u in o del e n fo q u e com unicativo, si se
en señ a u n a lengua a p a rtir d e fu n c io n e s com unicativas, se p lan tean
varios p roblem as: ¿cóm o seleccionarlas? ¿qué secuencia d e b e n te­
ner? C ada fu n ció n tiene varios exponentes funcionales, o expresio­
nes q u e se utilizan p ara realizar estas funciones y q u e son lo que
se e n señ a rea lm e n te, no las funciones, p o r eso conviene elegir en

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18 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DE1. ESPAÑOL COMO 2 /L

p rim e r té rm in o los e x p o n e n te s fu n cio n ales m ás a d e cu a d o s al ni­


vel de adquisición del ap ren d iz, al tipo d e alu m n o , a sus intereses
particulares, etc. Para un p rin c ip ia n te será, ló g icam en te, los m ás
sim ples e n tre los más frecuentes. Y esto facilita la ex p resió n y la
c o m p ren sió n , en ta n to q u e p a ra facilitar esp ecíficam en te la com ­
prensión es necesario e x p o n e r al a lu m n o a un m ayor n ú m e ro de
e x p o n e n te s funcionales. En la elección d e los e x p o n e n te s funcio­
nales está la importancia de factores pragmáticos, com o la relación
in te rp erso n al, la situación com unicativa, la in te n c ió n del em isor,
etc. La presen tació n de e x p o n e n te s fu n cio n ales provoca p re g u n ­
tas de los alum nos sobre cuestiones gram aticales q u e es necesario
re sp o n d e r con precisión y sim plicidad.
En resu m en , creem os que en la en señ a n z a de seg u n d as len­
guas hay q u e co n ju g ar las dos vías d e in stru cció n gram atical:
1. P resen tar al ap re n d iz los d ife ren te s e x p o n e n te s fu n cio n a­
les q u e e n c a rn a n las funciones com unicativas.
2. M ostrar al ap re n d iz las estru c tu ras gram aticales y sus fu n ­
ciones sem ánticas.
U n a función com unicativa p rese n ta varios e x p o n e n te s lingüís­
ticos qu e resp o n d e n a variadas estru c tu ras gram aticales, e n tro n c a ­
das con el código.
La dificultad está en fijar el m o d elo d e relación e n tr e am bas
vías en cada m o m e n to de la enseñanza, p o rq u e el m o d e lo p u e d e
ser d ife ren te en fu n ció n de las m uy diversas variables q u e se dan
en este cam po, ya sean del a lu m n o (su m otivación, nivel d e com ­
petencia, ap titu d es cognitivas, etc.) o d e los objetivos d e la ense­
ñanza, o del lugar d o n d e se a p re n d e , e n tre otros m u c h o s 1.
T e n ien d o en c u e n ta lo a n te rio rm e n te ex puesto, los o b j e t i v o s
de este m an u al serán los siguientes:
1. U n a reflexión so b re el sistem a gram atical de la len g u a es­
pañ o la p ara e n te n d e r su fu n c io n a m ie n to y d e este m o d o
p o d e r in stru ir a d e cu a d a m e n te a los ap re n d ice s, así com o
p ro g ra m ar y p re p a ra r m ateriales de la clase de E-L2.
2. H acer fren te fu n d a m e n ta lm e n te al estu d io d e los proble-
En esta introducción nos hacem os eco d e n uestro trabajo:
' N ota:
M. I.. (1999): “La instrucción gram atical en el e n fo q u e com uni­
G u t ié r r e z A r a u s ,
cativo”, en Español como lengua extranjera: Enfoque comunicativo y gramática, e d ita d o por T.
Jim énezJulia, ('. Losada y j. E M árquez, Universidad d e Santiago, Santiago d e C om postela,
págs. 111-115.

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INTRODUCCIÓN 19

m as gram aticales q u e trad icio n alm en te constituyen una


m ayor dificultad en el ap rendizaje del español com o 1.2.
3. E studiar la lengua sin olvidar q u e lo im p o rta n te es su ver­
tie n te “en u so ”, es decir, estu d iar el sistem a gram atical en
su relación con el discurso.
4. P resen tar esquem as explicativos lo m ás sim ples posibles
q u e sean válidos en el sistem a, te n ie n d o en c u e n ta q u e es
preciso d iferen ciar los usos co n tex tú ales de los usos siste­
m áticos en la presentación de los problem as gram aticales.
5. La perspectiva esencial en el estudio de los tem as del m a­
nual viene derivada del h e c h o de que se trata de la ense­
ñanza de una seg u n d a lengua, p o r lo q u e hay factores que
es preciso explicitar y no se p u e d e n d a r p o r supuestos, co­
m o en el caso de la E l.

B r e v e b i b l i o g r a f í a s o b r e e n s e ñ a n z a d e i .a g r a m á t i c a d f . s e ­
gundas LENGUAS

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20 PROBLEMAS Fl NDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2 'L

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1

CATEGORÍAS DEL PARADIGMA VERBAL

In t r o d u c c ió n

No estu d iarem o s aquí los aspectos sintácticos del verbo deriva­


dos de su carácter d e n ú cleo del p redicado, ni tam poco la red de
relaciones q u e se establecen en to rn o a él d e n tro de la oración,
u n id ad básica de la sintaxis.
C onviene q u e d estaquem os las dificultades q u e su p o n e un
análisis científico de n u estro sistem a verbal, dadas las m últiples
variables q u e se e n tre cru z a n en él y la extensa bibliografía en tor­
no al m ism o. Q uizá es el verbo la m ayor dificultad gram atical en
la adquisición del español p o r parte de un e x tran jero , sobre todo
p ara aquél cuya len g u a p rim era no es de la ram a latina. N o olvi­
d em os los problem as q u e g e n e ra el m odo verbal subjuntivo o los
tiem pos verbales del pasado de indicativo.
El verbo, com o p o n e d e relieve Alarcos (1994: 191), com bina
u n signo d e referen cia léxica y un signo com plejo de referencia
gram atical, los cuales se p re su p o n e n m u tu a m e n te e in teg ran el
c o n te n id o de cada verbo del discurso.
El p aradigm a verbal es el c o n ju n to de los m orfem as gram ati­
cales que identifican al verbo y en to rn o a los cuales se organiza el
sistema. N o obstante, conviene destacar el in terés de in te g rar u n a
c o n cep ció n restrictiva de la len g u a com o código en u n a visión
m ás extensa en q u e se incluya la actividad discursiva, la en u n c ia ­
ción com o proceso global de com unicación, ten ie n d o en c u en ta
que se trata del estudio d e u n a categoría com o el verbo, u n cam po
e specialm ente m arcado p o r la presencia del e n u n ciad o r, tal com o
sucede con todos los deícticos, categorías lingüísticas al servicio
del discurso.
P a rtie n d o de los hechos d e sustancia, hay que señalar que

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22 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE 1A GRAMÁTICA DF.I. ESPAÑOL COMO 2/1

constituyen universales lingüísticos las significaciones m odales,


tem porales y aspectuales q u e en cada len g u a p a rticu la r p u e d e n
a p a re c e r o no co n figurados en categorías verbales funcionales,
a p a rte d e otras posibles co nfiguraciones fuera del n ú cleo del sis­
tem a verbal, ya sea en el léxico, ya en otros p u n to s de la gram ática
e incluso de la pragm ática lingüística.
Si echam os un vistazo a la historiografía lingüística del es­
pañol, p o d em o s destacar q ue, salvo en el caso de A ndrés Bello,
q u ien en este p u n to fue, com o en o tro s m uchos d e n u e stra gra­
m ática, un ad e la n ta d o d e la m o d e rn a ciencia del lenguaje, hasta
hace pocos años se d a b a u n a p o b re e in ad e c u a d a presen tació n
del sistem a verbal basado ú n ic a m e n te en tres categorías: tiem po,
m odo y aspecto.
Es rec o n o c id o de fo rm a u n á n im e q u e en el sistem a verbal es­
pañol poseen p e rtin e n c ia p ro p ie d a d es de cará c te r m odal y pro ­
piedades de carácter tem poral. Sin em b arg o , h a sido m uy discu­
tida la p e rtin e n c ia d e la categ o ría aspecto en español y sobre ella
p resen tarem o s las teorías q u e nos p are c e n m ás válidas.
Vamos a e stru c tu ra r este cap ítu lo en to rn o al co n ju n to de ca­
tegorías gram aticales q u e in tegran, a n u e stro e n te n d e r, el sistem a
verbal del español actual, a saber:
1. P e rs o n a /n ú m e ro
2. T em p o ralid ad
3. Perspectiva discursiva
4. A specto verbal
5. M odo verbal y m o d alid ad
No nos ocupam os aquí de los aspectos form ales d e la co n ju ­
gación verbal, articu lad a en to rn o a la vocal tem ática (-ar, -er, -ir),
ni de las irre g u la rid a d e s fonéticas p ro d u cid as en el lexem a o en
los m orfem as.
Los principales objetivos de este capítulo son:
• P resen tar el e n tra m a d o del sistem a verbal español, es decir,
el co n ju n to d e accidentes o m orfem as gram aticales q u e lo
estru ctu ran .
• R esum ir lo m ás im p o rta n te d e un cam po tan com plejo, sin
re n u n c ia r a o fre c e r u n a visión actualizada del m ism o.
• O frecer las teorías gram aticales q u e nos p a recen m ás ade­
cuadas p ara d efin ir las categorías del parad ig m a verbal.

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CATEGORÍAS »E l. PARADIGMA VERBAL 23

1 .1 . Ca t e g o r í a verbal per so n a / n ú m er o

Estos dos m orfem as van siem pre com binados en el verbo, del
m ism o m o d o q u e en los p ro n o m b re s personales y en los posesi­
vos. El m o rfe m a de p erso n a alu d e a los actantes o entes q u e inter­
vienen en el acto de hablar, q u e están en la base de la co m unica­
ción h u m a n a en g eneral, t i m o rfem a de n ú m e ro es solidario del
de persona.
C onviene destacar el h e c h o de q u e el verbo se relaciona con el
sujeto gram atical d e n tro del m arco de la oració n y eso conlleva la
co n c o rd a n c ia o coincidencia de las m arcas de n ú m e ro y p e rso n a
e n tre am bos. T oda la conjugación verbal se organiza en to rn o a
ese g ru p o de m orfem as, q u e se p u e d e n d efin ir así:
- La primera persona es el que habla, el emisor del mensaje. P uede
ser singular, relacio n ad o con el yo: canto, cantaré, etc., o
plural nosotros: cantamos, cantaremos, etc.
- La segunda persona, relacio n ad a con el rec e p to r o la persona
a la que se dirige uno, p u e d e ser singular, relacionada con
el tú: cantas, cantarás, etc. En el discurso hay dos tipos de
receptores, según la relación in te rp erso n al que el enuncia-
d o r q u iere establecer, el tú de cercanía y el usted de aleja­
m iento. En relación con este h ech o , el origen etim ológico
de usted, vuestra merced, p ro d u c e u n a distorsión y hace que,
al dirigirse a u n re c e p to r usted, sea la tercera p e rso n a ver­
bal, form a de la no-persona, en vez de la segunda, la que
exige la concordancia: usted canta, usted cantará, etc. Lo mis­
m o sucede con el p lu ral ustedes.

Un p ro b lem a d iferen te se p lan te a con el plural de la seg u n d a


persona: el plural de hi es o bien vosotros: cantáis, cantaréis, etc.,
(P enínsula Ibérica), o bien ustedes: cantan, cantarán, etc. fo rm a
usada en gran p a rte del d o m in io hispánico (C anarias, A m érica).
A dem ás, en ciertas partes de A m érica (Río de la Plata, C entro-
am érica) se da la fo rm a vos p a ra el singular de seg u n d a persona,
en un tra tam ie n to q u e m arca g e n e ra lm e n te cercanía con el inter­
lo cu to r y q u e va ac o m p a ñ a d o de unas formas verbales diferentes: vos
cantas, vos tenes, vos decís.
La tercera persona se refiere al que está ausente, la no p erso n a
en el proceso de com unicación verbal, pues no es ni oyente, ni

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24 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/L

h ab lan te. P u ed e ser u n a sola, en singular: canta, cantará, etc. o el


plural: c a n ta n, canta rá n , etc.
Hay casos en q u e n o se q u iere especificar la referen cia del
sujeto gram atical, ya sea el em isor o el recep to r, d e n tro de las lla­
m adas o raciones impersonales del tipo de: a q u í se ayuda a l mendigo.
En otros no es posible un sujeto explícito, com o en: llueve, nieva,
atardece, etc. y se em p le a tam bién la tercera persona singular. Esta
form a no marcada ni en n ú m e ro , ni en p erso n a, se em plea igual­
m en te p ara los sujetos d esarro llad o s p o r u n a su b o rd in ad a, com o
en: me parece bueno que tú trabajes en u n a empresa, es m aravilloso escu­
char m úsica, etc.
D e n tro del sistem a verbal español existen unas form as q u e
n o p rese n tan este m o rfe m a do b le de p e rso n a / n ú m ero , las lla­
m adas form as no personales: el in fin itivo , el gerundio y el participio.
Ig u alm en te son d e n o m in a d as form as no flexivas, p o r c arecer de
flexión al no te n e r este m o rfe m a p e rso n a-n ú m ero q u e es el verte­
brado!' de la conjugación.

1 .2 . T e m p o r a l id a d v e r b a l

Ya hace m uchos años q u e W. Bull (1960: 62) po n ía de relieve


el h e c h o de q u e d u ra n te siglos se ha a c o stu m b rad o en las g ram áti­
cas a d e c ir que el tiem p o de un verbo nos indica ‘c u á n d o ’ ha ocu­
rrid o el suceso, m ientras q u e resulta evidente q u e n in g u n a form a
tem p o ral localiza un suceso en el tiem po.
P arece d e m o stra d o lo ineficaz de c o n fu n d ir tiempo real con tiem­
po verbal, lo cual es su m am en te peligroso, h ab id a c u e n ta de que
el significado in te g ra n te del tiem p o verbal está relacionado con
otros signos d e n tro del sistem a verbal y no coincide con lo desig­
n ado, con la realid ad a q u e hace referencia.
La característica crucial del tiem p o gram atical, com o señala
Lyons (1980), es q u e se trata de u n a categoría deíctica. U na p ro p o ­
sición d o tad a de tiem po gram atical c o n te n d rá u n a referencia a
algún p u n to o p e rio d o d e tiem po im posible de identificar com o
n o sea a p a rtir del p u n to cero de la enu n ciació n . En tan to po­
dem os identificar el p u n to cero tem p o ral de la situación c an ó n i­
ca de e n u n ciació n , p o d em o s distin g u ir u n a variedad de unidades
potenciales del tiem po gram atical p o r m edio de co n cep to s com o

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<A I ЕС;<)RÍAS DEI. PARADIGMA VF.RBAl 25

sim ultaneidad, pro xim id a d o no proxim idad, anterioridad o posteriori­


dad, etc.
E xpresar el tiem po significa localizar un a co n tecim ien to sobre
el eje a n te s /d e s p u é s con respecto a un m o m e n to q u e se to m a co­
m o refe re n c ia y q u e p u e d e ser, según los casos, un m o m e n to ins­
crito en el co n te x to verbal, el m o m e n to de la instancia en u n ciati­
va o u n a d e te rm in a d a fecha to m ad a com o referen cia en razón de
su im p o rtan cia histórica p ara u n a d e te rm in a d a civilización, com o
el nacim ien to de Cristo.
En aquellas lenguas q u e e x h ib en de m an e ra inequívoca el
tiem po verbal, él es u n o d e los factores principales q u e aseguran
q u e casi todas las oraciones, al ser enunciadas, estén deícticam en-
te ancladas a un co n te x to de enu n ciació n .
Los p roblem as de a m b ig ü ed ad que p rese n tab a el c o n c ep to de
tiem po verbal (p resen te, pasado, fu tu ro ) h a h e c h o que se hable
d e u n a categoría m ás a d ecu ad a p ara resolverlos, la temporalidad
verbal, categ o ría que tiene gran capacidad explicativa d e n tro del
sistem a verbal de un n ú m e ro elevado d e lenguas y q u e en español es
la categoría fu n d a m e n ta l dentro del sistem a verbal, de la que se deriva otra
categoría, la perspectiva discursiva y, hasta cierto p u n to , el aspecto.
La im p o rtan cia d e la tem p o ralid a d verbal ha sido puesta de
relieve p o r los lingüistas que d efien d en el carácter deíctico del
verbo. La visión científica de esta categoría gram atical p arte de
Bello, e in teg ra trabajos com o los de Bull (1960), Klum (1961) y
rec ien te m e n te C om rie (1985). En los estudios sobre el español,
Rojo (1974, 1988 y 1990 y 1999) se ha o cu p ad o de una caracteri­
zación de las un id ad es verbales en función de la categoría tem p o ­
ralidad, a la q u e define de fo rm a precisa y rigurosa com o:
la categoría gramatical mediante la cual se expresa la orientación de una
situación con respecto a un punto central u origen, o bien con respecto a
otro punto que, a su vez, está directa o indirectamente orientado con res­
pecto al origen.
D en tro de este supuesto, p u e d e n distinguirse, com o ya lo hi­
ciera Bello, tres relaciones básicas de tem p o ralid ad posibles: ante­
rioridad, sim u lta n eid a d y posterioridad.
U n a situación p u ed e ser p resen tad a com o sim ultánea, a n te ­
rio r o p o ste rio r al p u n to q u e constituye su referencia y este p u n to
central, p u e d e co incidir con el m o m e n to de la e n u n ciació n , p ero
p u e d e n o coincidir, c u a n d o el h a b la n te desplaza la colocación del

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r

26 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMATICA DEL ESPAÑOL COMO 2/1

m ism o en c u a lq u iera d e las dos direcciones posibles. P or ejem ­


plo, en el caso del p rese n te histórico q u e no consiste, com o suele
decirse, en ‘acercar la situación pasada al p re s e n te ’, sino p o r el
c o n tra rio en trasladar el p u n to c e n tral a un m o m e n to a n te rio r al
discurso.

1.2.1. Caracterización de la temporalidad en cada una de las formas


verbales

D ebem os h a c er notar, antes de nada, q u e el subjuntivo, c o n ­


ju n to de form as m arcad o en cu a n to a la categ o ría m odo, n o tie­
ne a la tem p o ralid a d verbal com o v e rte b ra d o ra fu n d am en tal de
sus valores, com o le sucede al indicativo, y será tra tad o al estudiar
las categorías verbales q u e son relevantes en su organización, es
decir, el m odo y la m odalidad. Por ello, serán exclusivam ente las
form as verbales del indicativo las q u e defin irem o s en este a p a rta ­
do de la tem p o ralid ad , las cuales son objeto de estu d io m ás espe­
cífico e n el capítulo 2. Pero d eb e ten erse en c u e n ta esto y realizar
un estudio c o o rd in a d o de am bos.
En el e n tra m a d o de referencias tem porales hay q u e realizar
u n a diferenciación m uy im p o rta n te de dos tipos de form as ver­
bales:
a .form as absolutas: las q u e m arcan u n a relación d irecta con el
p u n to de referen cia o p u n to central.
b. formas relativas: las q u e m arcan u n a relación in d irecta con
respecto al p u n to central, es decir, a través de otra, relacio­
nada, a su vez, con d ich o p u n to central.
Si bien todas las formas compuestas del español son relativas, p o r
m arc ar u n a relación prim aria de a n te rio rid a d , a la q u e se a ñ ad e
o tra referen cia secundaria, tal com o irem os especificando, no to­
das las formas simples son absolutas, c o n tra lo q u e p u d ie ra pensarse.
Son relativas dos form as de significado com plejo en el sistem a
verbal español, el im p e rfe c to y el condicional.
Son fo rm as absolutas las siguientes:
1. P resente canta: q u e señala sim u ltan eid ad respecto al p u n ­
to central:
Este año canta en el T eatro Real.

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CATEGORIAS DEI. PARADIGMA VERBAL 27

2. In d efin id o cantó: q u e señala a n te rio rid a d respecto al p u n ­


to central:
El añ o pasado cantó en el A u d itorio N acional.
La sim plicidad deíctica de estas dos form as absolutas o rigina
su g ran frecu en cia de uso en el español. C u a n d o el p u n to de refe­
rencia no coincide con el m o m e n to de la enu n ciació n , sino con el
e n u n c ia d o , algunas form as, com o sucede con el p resen te, tienen
u n a g ran capacidad p a ra a d q u irir variados usos discursivos, al va­
riar el p u n to de referencia, tales com o el p resen te histórico, el
d e futuro, el p e rm a n e n te , el d e m an d ato , etc. El in d efin id o es la
fo rm a privilegiada de la n a rra c ió n , fu n ció n com unicativa q u e se
articula en un subsistem a d e form as del pasado, al q u e h arem os
referencia m ás adelante.
3. F u tu ro cantará: q u e señala posterioridad respecto al punto cen­
tral-.
El pró x im o curso cantará ópera.
Las fo rm as relativas son las siguientes:

4. C ondicional cantaría: esta fo rm a verbal tiene dos significa­


dos diferentes:
• futuro hipotético: q u e señala posterioridad respecto al punto
central y en relación a una restricción de modalidad hipotéti­
ca:
Iría a tu casa si tuviera tiem po.
• pospretérito: que señala posterioridad respecto a u n momento
anterior al punto central:
Nos dijo que cantaría con m u ch a ilusión.
Esta form a, q u e sólo tien e una relación tem p o ral y p o d ría ser
absoluta com o el fu tu ro , se co n sid era relativa p o r te n e r u n a res­
tricción, su relación con la m o d alidad hip o tética o condicional.
5. Im p e rfe c to cantaba: q u e señala simultaneidad respecto a un
momento anterior al punto central:
Iba a mi casa c u a n d o lo e n c o n tré.
Las fo rm a s co m puestas de to d a la conjugación son relativas en
su referen cia tem poral, d a d o su carácter de a n tig u a perífrasis con
el auxiliar “h a b e r”. Todas ellas tien en el rasgo de anterioridad que

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28 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2 1

Alarcos (1994: 229) c o n sid era m o rfe m a y q u e defin e así: “sitúa la


n o ció n d e n o ta d a p o r la raíz verbal en un p erio d o p re c e d e n te al
m o m e n to señalado p o r las form as sim ples c o rre sp o n d ie n te s”. No
creem os q u e sea un m o rfe m a en sí m ism o, sino q u e tiene relación
con el aspecto verbal (resultativo) p o r te n e r origen perifrástico.
Estas form as com puestas d e b e n ser caracterizadas, en p rim e r
térm in o , ríesele el p u n to ele vista de la tem p o ralid ad verbal y en
seg u n d o térm in o , p o r ser com puestas del auxiliar “h a b e r”, desde
el p u n to de vista del aspecto perfectivo.
6. P retérito p e rfe c to he cantado: señala anterioridad a un mo­
mento simultáneo al punto central:
Este a ñ o hemos veraneado en Asturias.
7. P retérito p lu scu am p erfecto había cantado: señala anterio­
ridad a un momento anterior al punto central:
Al llegar mi p a d re a casa ya había sucedido todo.
8. P retérito a n te rio r h u b e cantado: señala anterioridad a un
momento inmediatamente anterior al punto central:
C u a n d o hubo dicho aquello, se desm ayó.
El h e c h o de que estas dos form as verbales ten g an un signifi­
cado tem p o ral casi id én tico y de q u e la ú n ica diferencia sea un
sim ple matiz de inm ediatez a la acción a n te rio r p o r p a rte del p re­
térito anterior, p ro d u ce u n a neutralización funcional q u e se ha
resu elto con el desuso de esta form a, cuyo valor es asum ido p o r el
pluscuam perfecto.
9. F u tu ro p e rfe c to h a b ré cantado: señala anterioridad a un mo­
mento posterior al punto central:
C u a n d o llegues a casa, ya habrá terminado el telediario.
10. C ondicional co m p u esto hab ría cantado: esta fo rm a verbal
tiene u n a deíxis tem p o ral m uy com pleja, con tres p u n to s
de referencia: señala anterioridad a un momento posterior a un
punto anterior al punto central:
Os dijo que ya habría amaneado cuando term inara la fiesta.
1.a gran com plejidad del co n dicional com puesto estriba en te­
n er tres referencias, en lugar de u n a, com o las form as verbales
absolutas o dos com o las relativas. A dem ás, com o se verá en la ca­
tegoría m odo, tien e rasgos de m odalidad q u e la com plican más
aún.

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CATEGORIAS l)HI. PARADIGMA VI RBAI 29

D en tro de todas las form as verbales de indicativo, los aspec­


tos m ás relevantes de la tem p o ralid ad se d a n en el subsistema de
form as del pasado. Lyons (1980: 612) a p u n ta q u e en inglés y en la
m ayoría de las lenguas -y, desde luego, sí en las ro m án icas-, la
distinción básica en el sistem a del tiem p o gram atical es la de p a ­
sa d o /n o pasado.
El fu tu ro no es com o el pasado desde el p u n to de vista de
n u estra ex p erien cia y conceptuali/.ación del tiem po. La fu tu rid ad
n u n c a es un co n cep to p u ra m e n te tem poral, pues c o n tien e, p o r lo
g en eral un e le m en to d e predicción o alg u n a noción m odal afín.
Los llam ados tiem pos gram aticales de fu tu ro de las lenguas in d o ­
eu ropeas, el fu tu ro y el condicional, son en parte m odales y, de
hech o , p ro ce d e n de u n a perífrasis de m o d alid ad obligativa: cantar
+ he (debo c a n ta r), q u e pasó a cantaré. Alarcos considera al fu tu ro
y al co n dicional com o in teg ran tes de un m o d o d ife ren te del indi­
cativo, com o se verá m ás ad elan te.

1.3 . P erspectiva discursiva

Esta categoría hace referen cia a cómo emplea el hablante las di­
versas form as verbales en relación con los diferen tes momentos y tipos de la
com unicación : o bien en u n a circunstancia de participación, o bien
en u n a circunstancia de alejam iento.
La organización de las u n id ad es del sistem a verbal d e p e n d e
de principios com plejos y n o se explica exclusivam ente p o r m edio
de la tem p o ralid ad , si bien es ésta la categoría fu n d am en tal, cuya
caracterización de las u n id ad es d e n tro del sistem a, a la q u e hem os
h ech o referencia, las divide en dos g ru p o s diferenciados, dos pla­
nos d iferen tes de la enu n ciació n . El principio o rganizador de esta
división está en relación con el discurso, de ahí q u e llam em os a
esta categoría perspectiva discursiva y p u e d e ser de dos tipos:
1. Perspectiva a ctu a l o del discurso q u e está en coincidencia
con el m o m e n to de la en u n ciación.
2. Perspectiva in a c tu a l o de la historia q u e no está en coinci­
d en cia con el m o m e n to de la en u n ciación.
Benveniste (1959 y 1966) a p u n ta b a q u e la noción de tiem po
no era el ú n ico c riterio -a d e m á s del aspecto com o diferenciado!'

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30 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE 1A GRAMÁTICA DEL. ESPAÑOL COMO 2/L

de las form as sim ples d e las c o m p u e stas- p ara d ecid ir la posición


o incluso la posibilidad de u n a fo rm a d e te rm in a d a en el seno del
sistem a verbal y p ro p o n ía p ara su verteb ració n dos p lanos de la
e n u n ciació n , el de la histo ria (“le récit des év énem ents passés”)
y el del discurso ( “to u te é n o n c ia tio n su p p o san t un lo cu te u r et
un a u d ite u r”). Este e n fo q u e ten ía com o precursores, d e n tro de
la gram ática francesa, a Ja cq u e s D a m o u re tte y E d o u ard Pichón
(1911-1936), q u ien es p ro p o n ía n un c riterio d e actualidad que
d iferen cia u n a serie n o n ca l de form as verbales (del latín n unc),
localizada p o r las c o o rd e n a d a s ‘yo-aquí-ahora’, fre n te a u n a serie
loncal (del latín tu n e ). P ero estas ideas fu ero n expuestas som era­
m en te y n o llevadas hasta sus últim as consecuencias, adem ás de
q u e su visión de los tiem pos com o form as del T iem p o ten ía escasa
capacidad explicativa.
Sin em bargo, es W einrich (1974: 62) el q ue, ad elan tán d o se
bastantes años a los m o d e rn o s p lan team ien to s de la gram ática del
discurso y a la pragm ática, p o n e de relieve el h e c h o de q u e los
tiempos tienen que ver con la situación com unicativa y a n te la variedad
g ran d e de situaciones com unicativas p ro p o n e dos g ru p o s d e uni­
dades verbales, las del m u n d o comentado y las del m u n d o narrado. Del
m ism o m odo q u e el lenguaje rep ro d u c e el m o d elo fu n d am en tal
de la com u n icació n al colocar el m o rfem a de p e rso n a e n el ver­
bo, los tiem pos verbales van m arcados p o r la situación co m u n i­
cativa en q u e se hallan h a b itu a lm e n te . Presenta, com o situacio­
nes com unicativas típicas: p e d ir u n a inform ación, la inform ación
m ism a, u n m onólogo, el rela to de u n a historia, la descripción de
un objeto o escena, la com posición y la lectu ra de u n a carta, un
co m en tario , un serm ó n , u n a discusión, la in form ación política de
un p eriódico, un e x p e d ie n te , u n a poesía lírica, etc., incluso un
libro q u e trate u n terna de lingüística. Se espera q u e aparezcan to­
dos los tiem pos en todas las situaciones com unicativas, p e ro la ver­
dad es q ue, fijándonos c o n c re ta m e n te e n dos g ru p o s de tiem pos y
no vagam ente en todos los tiem pos, a p a re c en d e te rm in a d as afini­
dades e n tre am bos g ru p o s y ciertas situaciones com unicativas.
La clasificación de W einreich de los tiem pos en: tiem pos del
m u n d o co m e n tad o y tiem pos del m u n d o n a rra d o se relaciona
con la categoría verbal q u e hem os llam ado perspectiva discursiva.
D en tro de la perspectiva actual se p u e d e n en g lo b a r las form as del
g ru p o tem p o ral 1 o del m u n d o c o m e n tad o , m ien tras q u e d e n tro

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CATEGORÍAS DEL PARADIGMA VERBAL 31

de u n a perspectiva inactual están las del g ru p o tem p o ral II o del


m u n d o n a rra d o .
De a c u erd o con esta categoría verbal p o d em o s caracterizar las
form as verbales español del m o d o siguiente:
1. perspectiva actual:, el p resen te canto (tiem po cero de esta
perspectiva actual), el p re té rito p erfecto he cantado, y las
form as del fu tu ro cantaré, habré cantado y del fu tu ro h ip o ­
tético cantaría, habría cantado. D e n tro de esta perspectiva
relacio n ad a con la e n u n c ia c ió n se hallan m odificadores
tem p o rales específicos, com o: hoy, ahora, ayer, m a ñ a n a . Asi­
m ism o otros in dicadores tem porales son deícticos com o
el d e te rm in a n te este (esta sem ana, este año, etc.) o adjetivos
com o actual, pasado, próximo, etc. (la sem ana pasada, el mes
próxim o...)',
2. perspectiva inactual: las form as del pasado canté, cantaba,
había cantado y hube c a n ta d o ) . Las form as del condicional
(cu a n d o tien e el valor de posp retérito ) cantaría, habría
cantado. Los m odificadores tem porales de esta perspectiva
son: los d e te rm in a n te s aquel y ese (a q uel día, aquella década,
esa sem ana, etc.), los adjetivos anterior y siguiente (la sem ana
anterior, a l mes siguiente, etc.) y n o m b re s com o la víspera,
equivalente a ayer e n la perspectiva actual.
U n a p ru e b a de que esta hipótesis está avalada p o r los hechos
se halla, com o p rese n ta W einreich, e n que, d e n tro de los datos
estadísticos p resen tad o s p o r Bull (1947) sobre el español p u ed e
verse q u e en las novelas cortas, los cu en to s y las novelas d o m in an
am p liam en te las form as del g ru p o II, m ien tras q u e en la lírica, el
dram a, el ensayo biográfico, la crítica literaria y el tratado filosófi­
co prevalece el g ru p o I.
C om o form as d iferentes d e co m unicación p rese n tan rasgos
identificadores variados: en la n a rra c ió n , en el relato, se d a una
relajación: los sucesos n a rra d o s, a u n q u e sean terribles y a u n q u e
se re m o n te n al día a n te rio r q u e d a n com o pasados p o r el filtro
del relato, p e rd ie n d o m u ch o d e su dram atism o. En la situación
com unicativa no narrativa, e n cam bio, la actitud es de tensión: en
ella el h a b la n te está en tensión y su discurso es dram ático, p o rq u e
trata d e cosas q u e le afectan d irectam en te. Aquí el m u n d o n o es
n a rra d o , sino co m en tad o , tratado. El h ab lan te está com prom etí-

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32 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/1.

do y su discurso es un frag m en to de acción q u e m odifica el m u n ­


do en un ápice y, a su vez, e m p e ñ a al h a b la n te tam b ién un ápice.
La escala de las situaciones com unicativas es m uy am plia y n o exis­
te o tro signo identificable inequívoco en el comentador q u e el ser
alguien co m p le ta m en te d istinto del narrador.

1.4. A specto v e r b a l

Las form as verbales p u e d e n in fo rm ar acerca de cóm o es el pro­


ceso de la acción: que com ienza, que acaba, que dura, etc., y a este
significado gram atical se le d en o m in a aspecto verbal. Esta categoría
está necesitada de u n a fuerte revisión, al m enos en las lenguas ro­
m ánicas, com o a p u n ta Rojo (1990). Sobre ella no se han desarro­
llado teorías im p o rtan tes y es destacable el rechazo de esta noción
p o r p arte de W einrich y el esfuerzo de Coseriu (1980) en estable­
cer distinciones d e n tro de los significados aspectuales. Q uizá sea
el aspecto la categoría verbal e n que las discrepancias en tre lin­
güistas son más llamativas. Algunos trabajos publicados en las últi­
mas décadas (Gom rie, 1976; Coseriu, 1980; Bache, 1982, etc.) han
com enzado a h acer m enos confusa la situación existente, a u n q u e
eso n o supone que las discrepancias hayan desaparecido. Antes que
ellos, se p u e d e n reseñ ar las propuestas de la Escuela de G uillaum e,
que tuvo en tre sus tem as predilectos el aspecto verbal y fue M olho
quien aplicó las ideas guillaum ianas al sistema verbal español.
El aspecto difiere d e la tem p o ralid ad , e n tre otras cosas, en que
n o es u n a categoría deíctica y, com o señala Lyons (1980: 621),
es p ro b ab le m e n te m ás e m p le ad o q u e el tiem po p o r las lenguas,
algunas de las cuales, caren tes de tiem po, gram aticalizan distin­
ciones aspectuales tales com o conclusión fre n te a no conclusión,
extensión fre n te a in stan tan eid ad , etc.
P or o tra p arte, es difícil a p reciar u n a distinción e n tre tem p o ­
ralidad relativa o secu n d aria y aspecto, de ah í q u e algunos estu­
diosos, com o es el caso de Rojo (1990: 30) afirm en que la tem ­
p o ralid ad es la categoría verbal q u e basta p ara d a r cu en ta del
co m p o rtam ie n to de las form as verbales españolas y q u e hace in­
necesarias otras categorías. Efectivam ente, creem os q u e la tem p o ­
ralidad tiene m ayor capacidad explicativa q u e las otras dos q u e
p ro p o n em o s, el aspecto y la perspectiva discursiva, p ero estas dos

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CATKGORÍAS DEL PARADIGMA VLRBAI 33

son ig u alm en te im p o rta n tes de cara a u n a caracterización totali­


zadora del p re té rito p erfecto y de las otras form as com puestas del
español sin olvidar las perífrasis verbales, q u e fo rm an p a rte del
parad ig m a verbal del español.
Coseriu (1980), que ha tratad o con su m aestría habitual el tem a
del aspecto verbal, defien d e la idea de que en las lenguas rom áni­
cas -frente a lo que sucede con las lenguas eslavas (lenguas en que
el aspecto verbal es u n a categoría fu n d am en tal), el aspecto se p re­
senta co m binado a la categoría de tiem po: el sistem a fu ndam ental
es exclusivam ente de tipo tem p o ral y las acepciones aspectuales de
las form as tem porales sim ples (com o, p o r ejem plo, “acab ad o ”/ “no
acab ad o ”) no son más que efectos secundarios de las distinciones
tem porales. En ese m ism o trabajo, C oseriu presen ta las n u m e ro ­
sas dim ensiones lingüísticas aspectuales ejem plificándolas con su
expresión en las lenguas rom ánicas. Algunas de estas dim ensiones
no creem os que vayan relacionadas con la tem poralidad, concreta­
m en te las desarrolladas p o r perífrasis verbales o equivalentes co­
m o la visión (voy dicien d o ); la fase (se puso a decir), la colocación
o incidencia (acabó diciendo, vino a decir...).
E l aspecto verbal es la categoría que explica en español el lu g a r que
ocupan en el sistema verbal las perífrasis de contenido aspectual.
Nos o cu p arem o s de las perífrasis verbales del español en el
c ap ítu lo 3, ded icad o a las form as no personales del verbo. Precisa­
m en te el carácter d e an tig u a perífrasis verbal de las form as com ­
puestas, com o es el caso del perfecto he cantado , le da u n a caracte­
rización aspectual. La descripción q u e lleva a cabo C om rie (1976)
al describir los rasgos de los diversos tipos de p erfecto se inscribe
c laram en te en u n a defensa de la categoría aspecto verbal caracte-
rizadora de ellos, y c o n c re ta m e n te en el resultativo, al q u e consi­
derarnos p e rte n e c e el p e rfe c to español err to d o su diasistem a.
P or o tra p arte, es preciso destacar q u e ha hab id o m uchos e rro ­
res de presen tació n del aspecto verbal p o r no d ejar claros los lím i­
tes de éste con el m odo de acción del lexema verbal o A ktionsart. N o se
p u e d e olvidar q u e el aspecto es un c o n ju n to de categorías em p a­
ren tad as p o r srt relación con la acción verbal to m ad a en sí m ism a
y tam poco que la distinción guillaum iana de tiempo explicado/tiem ­
po im plicado coincide con las de tie m p o /a sp e c to .
N um erosos autores han co n sid erad o de base aspectual la op­
ción “c a n té /c a n ta b a ” y no h an faltado tam poco q u ien es defien ­

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34 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/1

d en co m o aspectual la caracterización de las u n id ad e s re p re se n ­


tadas p o r el c o n ju n to de form as com puestas en co ntraposición a
las form as sim ples. C reem os que, en el sistem a verbal del español,
m ientras en las form as sim ples la tem p o ralid a d es la categ o ría cla­
ve, en las form as com puestas, adem ás d e la tem p o ralid ad , o un id a
a ella, el aspecto a d q u ie re relevancia y c o n c re ta m e n te u n valor re-
sultativo-continnativo en la fo rm a he cantado.
Sin em bargo, la oposición canté/cantaba q u e d a p e rfe c ta m e n te
explicada sobre la base de la categoría d e la tem p o ralid ad , sin
necesidad de im plicar al aspecto, com o se ha venido y se viene
h a c ie n d o p o r gran p a rte de gram áticas del español. F ren te a éstas
destacan las atinadas sugerencias d e Bello, y del m ism o C oseriu
(1976, 1980).
R especto a la oposición de las formas simples y las formas com­
puestas, Rojo ha m ostrad o la co n co m itan cia e n tre la presencia en
el plano tem p o ral de un vector p rim ario de anterioridad y un fac­
to r aspectual perfectivo, lo q u e h a llevado a Alarcos (1978) a re­
visar su p rim e ra p o stu ra y a caracterizar los valores d e las form as
com puestas con arre g lo a u n a n o ció n co m ú n de an terio rid ad ,
a b a n d o n a n d o la d efinición funcional de las m ism as sobre la base
de u n a oposición de aspecto sintagm ático q u e d e fe n d ió en 1949.
Sin em b arg o , no nos p arece q u e la relación prim aria de a n te rio ­
ridad vaya asociada siem pre a la perfectividad, com o a p u n ta Alar­
cos (1994: 225), pues el p re té rito sim ple p rese n ta aspecto im per­
fectivo al em plearse e n perífrasis durativas, com o i r \ g e ru n d io , se­
guir + g e ru n d io , estar + g e ru n d io , etc., com o p u e d e verse en: estuve
cantando toda la tarde en el coro, lo q u e d e m u e stra cóm o el aspecto
verbal tiene en español un m o rfem a sintagm ático, no desinencial,
y está e m p a re n ta d o con las co n stru ccio n es perifrásticas.
C onviene destacar, asim ism o, q u e la categoría aspecto verbal
se hace p resen te e n esp añ o l n o sólo e n las perífrasis, sino tam bién
en otras vías lingüísticas poco exploradas, com o señala Erika Gar­
cía (1975), en el caso d e la u n id ad se, m arca aspectual en o p o ­
siciones del tipo de dormir (proceso d u rativ o ) /dormirse (proceso
incoativo) :
*Juan se d u rm ió to d a la noche.
F ren te a:
Juan durmió toda la noche.

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CATEGORÍAS DEL PARADIGMA VERBAL 35

No h a de olvidarse tam poco la im p o rtan cia de la m orfología


léxica com o e stre ch a m en te relacio n ad a con el aspecto verbal, da­
da la existencia de sufijos com o -ecero -e a r , m arcas del proceso de
la acción verbal, al igual que prefijos com o re-, al servicio del as­
pecto reiterativo, etc.

1 .5 . M o d o verbal y m o d a l id a d

Estos dos elem en to s están relacionados e n tre sí d e n tro del ver­


bo. El m odo es la categoría verbal que d e n o ta la visión que el h a ­
blante tiene de la acción verbal o su a ctitu d respecto de lo dicho. C u an d o
el h ab lan te co n sid era la acción verbal com o cierta, e x p e rim e n ta ­
da, o es n e u tra l a n te ella, em p lea el indicativo:
Mi h e rm a n o J u a n habla dem asiado en casa.
Si se p lan te a dudas sobre ella y la p resen ta com o hipotética, in­
cierta o no e x p e rim e n tad a , em p lea el su b ju n tivo o el condicional:
Mi h e rm a n o J u a n quizá hable dem asiado.
Mi h e rm a n o J u a n hablaría dem asiado si llegara a ser jefe.
Si q u iere a c tu a r y m anifiesta u n a o rd e n o un deseo, es decir,
su volu n tad de q u e algo se cum pla, em p lea el subjuntivo o el im­
perativo:
Venga a nosotros tu reino.
Ju a n , habla un poco más.
Las m odalidades del enunciado son aserción, interrogación,
exclam ación, deseo, d u d a y apelación. C ada u n a de ellas van m ar­
cadas p o r co n to rn o s entonativos específicos. (C onviene consultar
9.3. “Clases de oraciones p o r su m o d alid a d ”, para am p liar estos
aspectos.) C ada u n a de ellas van m arcadas p o r c o n to rn o s ento-
nativos específicos. D en tro del sistem a verbal del español hay una
serie de restricciones en el uso de ciertos m odos y ciertas m odali­
dades. Así, las form as del m o d o subjuntivo com o núcleos de ora­
ción in d e p e n d ie n te n o son com patibles con la m o d alid ad in te­
rrogativa:
*;C óm o lo desearas?

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36 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DF. [A GRAMÁTICA DEL. ESPAÑOL COM O¡l/l

En oraciones in d e p e n d ie n te s sólo es posible el subjuntivo en


m odalidad desiderativa o dubitativa.
La m odalidad apelativa está re p re se n ta d a p o r el imperativo, cu­
yos rasgos form ales caiacterizad o res son:
a. Las form as específicam ente im perativas sólo son utilizada* j
con sujetos d e se g u n d a p erso n a, tan to en singular ( tú ) J
com o en p lural (vosotros) ¡Ven a verme esta tarde! ¡Venid n
vernos esta tarde!
b. Las form as de seg u n d a p e rso n a del tratam ien to con usted
/ ustedes, p o r ir aco m p añ ad as de form as verbales d e te rc n tu
p erso n a, a d o p ta n form as del subjuntivo, a u n q u e lógictM
m en te no hayan de considerarse tales.
c. H a de situarse en perspectiva tem p o ral d e presente. ___
d. Los p ro n o m b re s enclíticos ap a re c en pospuestos en tod
las form as, siem pre q u e se trate de u n a oración afirmativ:
¡Trabájalo más intensamente! ¡Díselo a Luisa! ¡Váyase de u
vez! ¡Escá-pense!
e. E li los e n u n c ia d o s negativos tom a las form as del subjuntivd
y no se p o sp o n e el enclítico: ¡No me digas esas tonteríasl¡N
trabajes más intensamente! ¡Vaya Ud. al despacho del director!
P or todo esto, el im perativo h a sido co n sid erad o no com o u
m odo particular, sino com o u n a variante del subjuntivo en ciertc
casos. Pero, com o señala Alarcos (1994: 212), el im perativo co_
p o rta u n valor enfático en la apelación, señalado po r sus propio
significantes y precisam en te este rasgo del im perativo se co n ta|(|f
a las form as de subjuntivo de p rim e ra y tercera peisonas, cuaml
m anifiestan el valor apelativo en lugar de los suyos propios, ( l o
párense las secuencias apelativas: Veámoslo. Sálvese quien pueda. I
séntemelo enseguida. Hágase tu voluntad, con el re fe re n te p ro n o iiA
nal enclítico, y las p u ra m e n te desiderativas o dubitativas: QüI Itf
dos lo veamos. Ojalá se salven todos. Acaso me lo presenten. Que se hrigt
su santa voluntad, con referen tes proclíticos.
Si bien en el sistem a no es posible e m p le ar la m odalidad ;i|»
lativa más q u e con el im perativo, en el discurso u n a entonación
apelativa al lado de otras form as verbales p u e d e p resen tar esl
m odalidad, com o sucede con el p resen te que se p u e d e em p lc fl
para d a r órdenes:
Vas a la cocina y me traes u n a ja r r a de cerveza.

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■ H é N I iM I'ak ad ic . m a vkrbai 37

qn< el inIm itivo p re c e d id o p o r A:


W winu .ihora m ism o!
|J || Hinuua escrita y en u n co n te x to significativo de norm as,
tlli'Uul.w i. m es, el f u tu r o d e indicativo p u e d e te n e r u n a fun-
«Ir m a n d a to , a u n q u e la m o d alid ad no p u e d a consi-
MM'ltihv.i, al (a lta r el rasgo entonativo q u e la distingue:
* ii Iii p ad re y a tu m ad re.
I|IH lio pague e s te im p u e sto será re q u e rid o p o r el juez.
jPUAnl liay d o s g r a n d e s m odos verbales, el indicativo y el
;i<0, i liyti o p o sic ió n e n el sistem a es de gran com plejidad.
’«ttloH m odos tra d ic io n a lm e n te considerados com o tales,
J || tmjinolivo y e l condicional, p arece que están relaciona-
) llinjillltivo y e l indicativo respectivam ente. El caso del
j L ( linio se h a visto, p u e d e ser a g ru p a d o , en cierto mo-
ijimllvo.
IIiiiiIm .ti ( o n d ic io n a l, llam ado p o r Alarcos (1994: 216) con-
\ que, según él, incluye cuatro form as, las dos del fu tu ro
p hiilinn cantado) y las dos del condicional (cantaríasy ha-
Bl preciso s e ñ a la r algo im portante: form an parte del
flllMiido señ alan u n a tem p o ralid ad específica posterior
B PBU'nl, ya se a e ste el presente (M añana cantaré) o el
i/ur im itaría). S ólo en casos en que señalan u n a tem-
m ili,m ea al p u n t o c e n tral ju n to con u n a especial m o­
lí 1111•• Mesis (Ahora serán las tres, Entonces serían las tres) se
l.ii d «■ una m o d a lid a d d ife ren te y quizá no de un m odo
rH 'li'i linos h a b la r ú n ic a m e n te de dos m odos, indicativo
lli (je los ( nales el subjuntivo sería la fo rm a m arcada.
m tttin o n de/ indicativo o subjuntivo puede haber alternancia
lorii diid. L o s factores de la selección modal son de dos
v sintácticos. E n la tradición gram atical española,
M i qiH lian in sistid o en los aspectos sintácticos, com o Be-
m ie n tr a s que otros se c e n tran en los fac-
Umlii im asociados a los lexem as verbales, com o Gili Gaya
UsIhiui de la r a e (1 9 7 3 ). En nuestros días, la bibliógra­
fo VNNlit Bosque h a e s tu d ia d o con gran lucidez este tem a
■ i l l l i i m i.i m odal, e n u n trab ajo (1990-b), d e n tro de un li-
D U 0 .il n i que re c o g e u n a serie de estudios d e otros au to res
^ D ü o k l« luu del in d ic a tiv o y el subjuntivo.

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38 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2 /L

Nos ocupam os d e esta oposición, tan ren ta b le en la len g u a es­


p añ o la y tan co m plicada p a ra gran n ú m e ro de estu d ian tes de es­
pañ o l L2, en el c a p ítu lo 4 d ed icad o al subjuntivo.
En este capítulo 1 h em os in te n ta d o trazar, d e m o d o sucinto,
un p a n o ra m a de las categorías gram aticales q u e fu n cio n an d e n ­
tro del verbo español. El sistem a verbal es u n a h e rra m ie n ta de la
que se sirve el h a b la n te p ara a trib u ir un d e te rm in a d o estatuto a lo
q u e va dicien d o , es decir, p ara con v ertir los hech o s extralingüís-
ticos en elem en to s d e u n a co n stru cció n com pleja q u e será su dis­
curso. En el estu d io de esta h e rra m ie n ta , se p o d ría h a b e r insistido
m ás en el papel del e n u n c ia d o r y en las posibles form as de em ­
pleo de la m ism a en relación con sus inten cio n es, sus saberes, etc.
Pero el m arco de p a rtid a se h a b ría traspasado y aquí se ha q u eri­
do sólo p lan te ar los aspectos m ás relevantes en la descripción del
parad ig m a verbal q u e es tra tad o con m ayor d e te n im ie n to en los
capítulos 2, 3, 4 y 5.

Ej e r c ic io s

1. ¿Cuáles son las u n id ad es gram aticales del español actual


en la categoría verbal de seg u n d a persona?
2. ¿Con q u é categ o ría verbal están relacionados los c o n c ep ­
tos simultaneidad, anterioridad, posterioridad?
3. ¿Las form as com puestas del verbo son form as verbales ab­
solutas o relativas?
4. ¿Q ué fo rm a verbal señala sim u ltan eid ad con respecto a un
p u n to a n te rio r al m o m e n to de la enunciación?
5. ¿Q ué fo rm a verbal señala a n te rio rid a d con respecto a un
m o m e n to sim ultáneo al m o m e n to de la enunciación?
6. Las form as verbales q u e se em p lean en la n a rra c ió n , ¿a qué
perspectiva verbal p erten ecen ?
7. ¿Q ué categoría verbal está relacio n ad a p rin c ip alm e n te con
las perífrasis verbales?
8. Las form as verbales canto, cantaré y he cantado, ¿a q u é pers­
pectiva discursiva p e rte n ec e n ?
9. La expresión de deseos, ¿con qué categoría verbal está re­
lacionada?
10. ¿Q ué dos tipos de factores actú an en la selección m odal
del español?

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2

LAS FORMAS TEM PORALES DEL INDICATIVO

In t r o d u c c ió n

R ecordem os q u e el m o d o indicativo es el c o n ju n to de form as


verbales d e uso m ás fre c u e n te en la len g u a española, d a d o que
está al servicio de las funciones com unicativas más im portantes,
com o son la referen cialid ad de los en u n ciad o s, la n arració n , la
descripción, etc... A dem ás, c o m p arte con el Subjuntivo ciertas fa­
cetas d e la arg u m e n ta c ió n (causa, consecuencia, concesión...). Si
nos referim os a las perspectivas discursivas, de las q u e nos hem os
o cu p a d o en el cap ítu lo anterior, se o rie n ta d e n tro de la perspec­
tiva inactual, en las form as del pasado, y d e n tro de la actual en las
form as del presen te y el futuro.
No olvidem os tam poco q u e las form as del pasado de indicati­
vo constituyen un subsistem a de gran com plejidad, el de las for­
m as de perspectiva inactual. N uestro sistem a de form as del pasa­
do se diferen cia claram en te d e los sistem as verbales de m uchas
lenguas, ex cepto las lenguas rom ánicas, las cuales m an tie n e n un
sistem a m uy p arecido, en líneas generales. C on este m otivo el te­
m a q u e nos o cu p a re p re se n ta u n a de las m ayores dificultades para
el estu d ia n te q u e se acerca al ap rendizaje del español. Tengam os
p rese n te el h e c h o de q u e m uchos an g lo h ab lan tes con un nivel
avanzado e incluso su p e rio r d e español siguen p re se n ta n d o e rro ­
res fosilizados en el uso de los pasados, sobre todo en la oposición
del Im p e rfe c to /In d e fin id o .
En el cap ítu lo a n te rio r hem os p rese n tad o un m arco teórico
q u e nos servirá a h o ra de base p a ra u n a descripción lo m ás riguro­
sa y c o h e re n te posible, a u n q u e sin afán d e exhaustividad, d e cada
u n a de las form as verbales q u e in te g ran el m o d o indicativo. No
olvidem os q u e en u n tem a tan com plejo conviene ser rigurosos y
c o h eren tes.

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40 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/1

H arem o s u n a clara d iferen cia e n tre los valores de las form as


verbales del indicativo d e n tro del sistem a lingüístico y los q u e ad­
q u iere d e n tro de discursos co n creto s en los q u e diferen tes m odifi­
cadores tem porales, aspectuales o m odales provocan q u e u n a for­
m a verbal a d q u ie ra u n significado d ife ren te en ese discurso. Son
los llam ados valores secundarios o discursivos de estas form as.
Los que h em os ejercido en este cam po coincidirem os en el
in te rés q u e tiene el h e c h o de q u e se en señ e a los a p ren d ices de
español com o se g u n d a len g u a los usos discursivos de las form as
verbales, sobre todo del im p erfecto , q u e tan frecuentes son y tan ­
ta vivacidad d an a la len g u a hablada. A dem ás no suelen ser estu­
diados p o r m uchos de los m anuales de gram ática del español.
O bjetivos de este capítulo:
1. D ar c u e n ta d e los rasgos distintivos de cada u n a de las for­
m as verbales q u e constituyen el p aradigm a del m o d o indi­
cativo.
2. P resen tar las form as verbales organizadas en subsistem as
(perspectiva discursiva a c tu a l/in a c tu a l) y p o r oposiciones,
c u a n d o ellas son rentables (form as sim p les/fo rm a s com ­
puestas, form as a b so lu ta s/fo rm as relativas, etc.).
3. D istinguir c laram en te e n tre los usos sistem áticos de las for­
m as verbales y los usos discursivos.

2.1. U so D E LAS FO R M A S V ER B A LES SE G Ú N EI. T I P O 1)E D IS C U R S O

P arece co n v en ien te llevar a cabo u n a caracterización de cada


u n a d e las form as verbales, te n ie n d o en cu en ta, en p rim e r térm i­
no, q u e el uso de las form as tem p o rales d e p e n d e del tipo de dis­
curso.
Discurso actual: el m undo comentado: ____
• Presente
• Pretérito perfecto
• Futuro Simple y Compuesto
• Condicional Simple y Com puesto (con valor “Futuro hipotético").__
Uso en:
- Coloquio, comentarios, argumentaciones, descripciones en presente...

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I AS FORMAS TEMPORALES DEL INDICATIVO 41

Discurso inactual: el m undo narrado


• Pretérito Indefinido
• Imperfecto
• Pluscuamperfecto.
• Condicional Simple y Compuesto (con valor de “Postpretérito”).
Uso en :
- Relatos orales y escritos

Por o tro lado, no conviene pasar p o r alto los valores discursi­


vos secu n d ario s de las form as tem porales. El verbo está especial­
m en te m arcado p o r la presencia del enu n ciad o r, com o sucede
con todos los deícticos, q u e son categorías lingüísticas al servicio
del discurso. C ualquier m odificador tem poral q u e aparezca en el
discurso y q u e 110 in d iq u e la m ism a tem p o ralid ad que le corres­
p o n d e en el sistem a a la fo rm a verbal que acom paña, cam bia el
valor de esta fo rm a verbal. A título de ejem plo veam os unos pocos
casos. Así, el adverbio mañana hace q u e la fu n ció n del p resen te
pase a ser la de indicar p o sterio rid ad respecto al m o m e n to de ha­
blar:
M añana voy a L ondres.
V erdaderam ente lo que hace el adverbio mañana es cam biar
el p u n to de referen cia de la tem p o ralid ad del verbo, que ya n o es
el m o m e n to de la enu n ciació n , sino u n p u n to p o sterio r al m ism o.
En el sistem a no h a cam biado la función de la fo rm a de presente.
Algo análogo sucede con el adverbio ahora al lado de un im per­
fecto:
¡Ahora m ism o me bebía un par de cañas de cerveza!
Q ue, al q u e d a r distorsionado en su tem p o ralid ad específica,
pasa a te n e r un valor discursivo de fu tu ro hipotético. Este m ism o
m odificador de tiem po p rese n te, convierte a u n fu tu ro en p rese n ­
te de m odalidad hipotética:
Este coche valdrá ahora dos m illones y m edio.
En los usos distorsionados que se dan en el discurso, hay for­
mas con m ayores potencialidades, q u e son las q u e m arcan sim ul­
taneidad: ya sea u n a fo rm a absoluta, com o el p rese n te de Indica­
tivo, ya sea relativa, com o el im p erfecto de indicativo. En cam bio

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р

42 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/L

resu lta difícil q u e u n a fo rm a absoluta com o el in d efin id o , clara­


m en te m arcad o ra d e a n te rio rid a d con respecto al p u n to central,
llegue a te n e r usos secundarios y, de h ech o , no los hallam os.

2.2. Form a s v e r b a i .k s d e l a p e r s p e c t i v a a c t u a l

2 .2 . 1 . Presente de in d ica tivo ( c a s t o )

Fs u n a fo rm a verbal e x tra o rd in a ria m e n te abierta y flexible


p o r su p ro p ia función de m arcar sim u ltan eid ad con el m o m e n to
d e la e n u n ciació n . Son m uy variados los valores tem p o rales que
a d q u ie re en el discurso, siem pre q u e el p u n to de referen cia con
el q u e está en sim u ltan eid ad varía.
El valor m ás específico del p rese n te es el q u e m arca una ac­
ción que sucede en el m o m e n to de hablar, el presente actual. Para
enfatizar la d u ració n del proceso en el p resen te (aspecto verbal)
se em plea la perífrasis de estar (presente) + gerundio. Fn español se
hace un uso m e n o r d e esta perífrasis en p rese n te q u e en otras len­
guas com o el inglés. P or ejem plo, en u n a conversación telefónica,
an te u n a p re g u n ta del in te rlo c u to r del tipo de “¿Q ué sucede p o r
ahí?”, la respuesta p u e d e ser:
Veo q u e se ha p uesto a llover.
Estoy viendo q u e se h a puesto a llover.
Se d e n o m in a presente h a b itu a l cu a n d o hace referencia a un
co m p o rtam ie n to usual y aco stum brado, a u n q u e no se esté desa­
rro lla n d o precisam en te e n el m o m e n to de la en u n c ia c ió n , por­
q u e e n ese discurso la referen cia tem p o ral es un lapso de tiem po
que se rep ite com o h á b ito y equivale a u n a construcción con el
verbo soler.
En esta ciu d ad siempre estren an b u e n a s obras d e teatro.
En verano m e gusta ir a la playa.
El presente perm anente hace referen cia a hech o s de validez u n i­
versal y atem p o ral, es decir, fu era de un m arco tem p o ral co n cre­
to:
Q u ien m al a n d a , m al acaba.
La T ierra da vueltas a lre d e d o r del sol.

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1AS FORMAS TEMPORALES DF.I. INDK ATIVO 43

C u an d o el p u n to de referen cia de los m arcadores tem porales


señala un tiem po pasado, se em plea el presente narrativo, tradicio­
n alm en te llam ado histórico:
En el siglo pasado las m ujeres n o tienen apenas derechos civiles.
Se d e n o m in a presente con valor de fu tu r o en variados tipos de
discurso:
• C u a n d o hay un m arcad o r q u e d e n o ta un tiem po posterior
a la enunciación:
M a ñ a n a m e marcho de vacaciones.
• En oraciones interrogativas, p ara solicitar un perm iso o
cu a n d o el h a b la n te se h ace una p re g u n ta a sí mismo:
¿Me marcho ya a casa?
¿Cóm o resuelvo yo esta situación?
• En o raciones de m o d alidad imperativa:
Vas a la tien d a y m e traes un kilo de uvas.
• En las oraciones condicionales con si, el presen te q u e acom pa­
ña a si hace referen cia a 1111 tiem p o fu tu ro , p o r ir en m arca­
do en u n a m odalidad hipotética.
Si eres afable con los dem ás, te irá m ejor.

2 .2 .2 . Pretérito perfecto ( h e cantado)

Las dos referencias de he cantado, ocasionan su peculiaridad


d e n tro del sistema:
A. com o fo rm a de a n te rio rid a d al origen, el P erfecto com pi­
te con cantó y con esta fo rm a te n d rá u n a relación especial
q u e difiere en el diasistem a del español. En el español Pe­
ninsular he cantado p u e d e ser a n te p r e se n te , es decir, pu ed e
h acer referen cia a un m o m en to del pasado inm ediatam ente
anterior al m o m e n to de hablar. Por ejem plo:
N iño, cállate, ¿me has oído?
¿Te ha gustado este plato de arroz?
Sin em bargo, en u n a gran m ayoría del español atlántico (in­
cluidas las Islas C anarias), esta fu n ció n de a n te p re se n te la desem ­
p e ñ a el P retérito In d efin id o , la form a sim ple cantó, se dice:

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44 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/1.

N iño, cállate ¿oíste"?


¿Te gustó este plato d e arroz?
B. El P erfecto, com o fo rm a verbal relacio n ad a con un p u n to
de sim u ltan eid ad al o rig en , está en el cam po del p rese n ­
te y se instala en un p lan o d e presente resultativo. Su aspec­
to verbal d e n o ta el resu ltad o ele u n a acción term in a d a en
el p resen te, d a d o su aspecto verbal de fo rm a com puesta.
A dem ás, q u e d a e n g lo b ad a en u n a p lan o discursivo dife­
ren te d e las dem ás form as del pasado, u n a perspectiva de
actualidad con resp ecto a la enunciación, tal com o se an a­
liza en la categ o ría perspectiva discursiva. En esta función
de p rese n te resultativo coincide to d o el d o m in io hispáni­
co y es com ún:
En este país siem pre se ha defendido la libertad.
En este presente resultativo siem pre está incluida u n a referen cia
“h asta a h o ra ” .
Se hace uso del P erfecto p a ra referirse a hech o s ya sucedidos,
p e ro en u n m arco tem p o ral q u e el e n u n c ia d o r relacio n a con su
p rese n te y, en consecuencia, los in d icad o res de tem p o ralid a d se­
rán los propios de un discurso actual: el deíctico tem p o ral este ( este
año, esta sem ana, esta época, etc), fre n te al inactual aquel:
En este siglo se han logrado m uchos avances sociales.
O bien se e m p le an otros m arcad o res com o últim am ente, siem­
pre, etc.

En P erú siem pre se h a resp etad o a los m aestros.


Se so b re e n tie n d e “hasta el m o m e n to actu al” y eso sigue com o
resultado.

Valores sistemáticos riel Perfecto

• Resultativo: España y América

• Antepresente: Español peninsular

C onviene señalar q u e esta fo rm a verbal, adem ás de estos valo­


res sistem áticos (d e n tro del sistem a) tiene v a l o r e s d i s c u r s i v o s
interesantes. U n m ism o hech o , com o la m u e rte de un ser q u e ­

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[AS FORMAS TEMPORALES DEL INDICATIVO 45

rido, p u e d e proyectarse psicológicam ente com o cercano, com o


p e rte n e c ie n te a la realid ad vital del m o m e n to de la enu n ciació n
o perspectiva actual:
Mi hijo h a m u erto hace dos años.
O p u e d e proyectarse com o un h e c h o n a rra d o , p e rte n e c ie n te
a u n a perspectiva inactual, alejada de la realid ad vital del m o m en ­
to de la enunciación:
Mi hijo m u rió hace dos años.
En el español de A m érica hay un uso discursivo del perfecto
m uy interesante: en u n a secuencia de hech o s n a rra d o s en p reté ­
rito sim ple, aparece u n o en p erfecto , q u e es el colofón, el h ech o
m ás relevante, el que se enfatiza p o r p a rte del hablante:
A q u e l d ía e n tr é e n casa d e m is a b u e lo s a las o c h o d e la m a ñ a n a , h a llé to d o
re v u e lto y d e s o r d e n a d o , los lla m é , n o r e s p o n d ie r o n , los b u s q u é y ¡los he
encontrado m a n ia ta d o s y m o rib u n d o s !

2.2.3. Futuro simple y futuro per fecto (cantaré, habiuc c a n t a d o )

El Futuro Sim ple es u n a fo rm a verbal absoluta y sólo tiene u n a


referen cia tem poral: un m o m e n to p o sterio r al de la en u n ciación.
De esa referen cia a lo no vivido, a lo desconocido, se carga de un
c o m p o n e n te m odal.
Existen otras form as para expresar la fu tu rid ad en español,
p e ro la m ás im p o rta n te es la perífrasis “ir a + infinitivo”, q u e eq u i­
vale al futuro:
M añana iré a la p rim era sesión del cine.
M añana voy a ir la p rim era sesión del cine.
Se ha hab lad o del rasgo de fu tu ro in m ed iato de esta perífrasis,
adem ás del rasgo de inten cio n alid ad , fre n te al fu tu ro sim ple que
d e n o ta sim plem ente u n a realidad venidera. En algunas investiga­
ciones se ha d e m o strad o q u e p a ra la expresión de u n a tem p o rali­
d ad p o ste rio r a la en u n c ia c ió n , se em p lea con m ayor frecuencia
la perífrasis ir a +infinitivo, en tan to q u e la fo rm a verbal sim ple,
adem ás de la fu tu rid a d , tiene otras funciones discursivas, es decir,
se usa cada vez m ás e n contextos discursivos m arcados p o r la m o­
dalidad.

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46 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DF. IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/L

El F uturo P e rfe c to es u n a fo rm a verbal relativa y hace re fe re n ­


cia a u n m o m e n to p o ste rio r a la en u n c ia c ió n q ue, a su vez, es an ­
terio r a o tra acción:
C u a n d o mi m arid o llegue, ya h a b ré com ido.
La acción de ‘c o m e r’ es p o ste rio r al m o m e n to de h a b la r y es
a n te rio r a la llegada del m arido.
El p róxim o lunes ya h ab rem o s e n tre g a d o el trabajo.
Es fu tu ro ese lunes, p e ro hay u n a acción an terio r, la m arcada
p o r el fu tu ro perfecto.
E n tre los u s o s d is c u r s iv o s d e l o s f u t u r o s , están:
• El uso discursivo m ás fre c u e n te del fu tu ro sim ple en el ha­
bla coloquial p rese n ta una m o d alid ad dubitativa, la de con­
jetura o Inotabilidad en el presente, o sea, hace referen cia a
u n a realidad p resen te q u e se c o n sid era probable:
H ará m ucho frío en la calle pues todos van muy abrigados.
T endréis m u ch a h am b re, sin co m er a estas horas.
• En e n u n c ia d o s exclam ativos intensifica un juicio negativo
realizado en el presente:
¡Será to n to ese señor...! (= ¡Q ué to n to es!)
¡Tendrás cara dura...! (=¡Q ué cara tan d u ra tienes!)
• El fu tu ro p e rfe c to p u e d e señalar tam bién u n a p robabilidad
en el a n tep resen te:
Habrán cerrado hace un rato ese com ercio (quizá han ce­
rrado) .

2.2.4. Condicional simple y condicional perfecto ( c a n t a r í a , h a b r ía c a n t a d o )

El C ondicional Sim ple es u n a fo rm a verbal de gran com pleji­


d ad p o rq u e rep re sen ta en el sistem a u n a significación de tem po­
ralidad fu tu ra y u n a significación de m o d alidad hipotética. Son
dos sus funciones principales q u e c o m p a rte con el C ondicional
C om puesto:

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I AS FORMAS TEMPORALES DEL INDICATIVO 47

• Futuro H ipotético
(lo m o fu tu ro hip o tético hace referen cia a u n a acción o a un
estado q u e es p o sterio r al m o m e n to de la en u n c ia c ió n , p ero
q u e se halla d e n tro de u n co n tex to de hipótesis, p o r ejem ­
plo:
Si m e escucharas más, sabrías lo q u e m e sucede.
De no ser profesora, sería bailarina.
Si fuera p u n tu a l el tren , m añ a n a a las 12 ya habríam os
llegado al d esp ach o y po d ríam o s reu n im o s.
• P o sp retérito
C om o p o sp re té rito se refiere a un m o m e n to p o ste rio r a un
m o m e n to del pasado. A u n q u e estas dos form as verbales,
C ondicional Sim ple y C om puesto, con valor de p o sp retéri­
to, p e rte n e c e n a las form as verbales de perspectiva inactual
q u e se estudian en 2.3., se incluyen aquí para sim plificar la
explicación:
Nos dijo que n o llegaría te m p ra n o a casa.
C o m en taro n que aquel a ñ o tendrían m uchos problem as
económ icos.
A quel a ñ o 1966, de h a b e r llovido en prim avera, habría habi­
do m ás vino.

Los usos discursivos de estas form as verbales son de probabilidad


en el pasado:
En aq uella época esta casa no valdría más d e dos m illones.
(= p ro b ab le m e n te n o valía m ás d e dos m illones)
La del alba sería c u a n d o salieron de la venta.
(= p ro b ab le m e n te era la h o ra del alba c u a n d o salieron d e la
venta)

2 .3 . F o r m a s v e r b a i .e s df . i .a p e r s p e c t i v a i n a c t u a i . ( c a n t é , c a n ­
t a b a V HABÍA CANTADO)

En este a p a rta d o llevarem os a cabo, en p rim e r térm in o , una


p resen tació n del sistem a de in terrelacio n es de las form as verba­
les del pasado d e n tro de la perspectiva inactual, p ara pasar, en
seg u n d o térm in o , a caracterizar de m o d o esquem ático cada u n a
d e ellas.

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48 PROBI .EMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2 /L

De las u n id ad e s verbales del pasado d e n tro de la perspectiva


inactual: canté, cantaba y había cantado, sin c o n ta r con hubo cantado,
a ctu alm en te en desuso, sólo hay u n a fo rm a absoluta, canté, y las
dem ás son relativas y tie n e n , en consecuencia, dos referencias. Su
dcixis tem p o ral ha q u e d a d o d escrita en el cap ítu lo p rim ero .

2 .3 .1 . Pretérito im perfecto ( cantaba )

La fo rm a cantaba, caballo de batalla del ap ren d izaje del Espa­


ñol com o S egunda L engua, creem os q u e q u e d a p e rfe c ta m e n te
explicada sobre la base d e la categoría tem p o ralid ad , sin necesi­
dad d e im plicar al aspecto verbal y co n sid erarla im perfectiva, co­
m o se h a venido h a c ie n d o y aún se h ace en gran p a rte de las gra­
m áticas de la lengua española. En un caso com o:
El ab u elo dice q u e ahora hace frío.
Hace frío p resen ta sim u ltan eid ad con respecto al p u n to de ori­
gen, q u e es el de la e n u n c ia c ió n , sin e m b arg o en
El ab u elo dijo q u e en a q u el m om ento h acía frío.
Hacía frío p resen ta sim u ltan eid ad con respecto a dijo, q u e es
un p u n to a n te rio r al origen. P o r eso, al Im p erfecto se le p u ed e lla­
m ar forma secundaria con respecto a su origen, o dicho de o tro m odo,
fo rm a no absoluta, sino relativa, “re la c io n a d a ” im plícita o explí­
c itam en te con otra. P o r ejem plo, u n h ab lan te q u e com ienza una
n a rra c ió n y, p o r tan to , n o tiene u n co n te x to anterior, no p o d ría
p ro d u cir un e n u n c ia d o com o:
H ace u n o s días mi hija se dirigía a su trabajo.
pues se esp era algo más, su p u n to de referen cia tem p o ral con el
que es sim ultáneo:
H ace un o s días mi hija se d irigía a su trabajo c u a n d o tuvo un
accidente.
• M ientras canté y he cantado indican a n te rio rid a d respecto al
p u n to de o rig en , el m o m e n to de la e n u n ciació n , de fo rm a
d ife ren te cada u n o , el im p e rfe c to indica sim ultaneidad con
cualquier otro tiem po del pasado. F ren te al dinam ism o que
e n c a rn a el in d efin id o , el im p e rfe c to re p re se n ta el estatis­

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I AS FORMAS TEMPORALES DEL INDICATIVO 49

m o de esa sim ultaneidad. Podríam os d e n o m in a rla presente


del pasado o, com o lo llam ó Bello, copretérito, p o r significar
“coexistencia del a trib u to con u n a cosa pasada ”.
El im p erfecto liene tres funciones significativas en el sistem a
verbal del español q u e se o rig in an al com binarse su tem p o ralid ad
específica con el sem antism o del lexem a verbal en que aparece,
según se trate de rlerbos de acción o de verbas de estado:

F u n c io n e s sig n ific a tiv a s d e l I m p e r f e c to


A ) C o n verbos de acción:
1. N a rra c ió n s e c u n d a ria , frente a la narración principal del indefinido
2. N a rra c ió n d e h e c h o s r e p e tid o s c o m o h á b ito s
B ) C o n verbos de estado:
3. D e sc rip c ió n e n el p a sa d o

2.3.2. Pretérito indefinido (c an té)

El Pretérito indefinido sirve para n a rra r los sucesos q u e el en u n -


ciador considera principales y tiene com o rasgo sem ántico esen­
cial el dinam ism o. Por ello, al ir con verbos de estado, hace que
p ierd a n su estatism o y se conviertan en dinám icos: rep re sen ta n un
cam bio de estado, lo que su p o n e un cam bio d e significado que
o tras lenguas, com o el inglés, no m arcan con un m orfem a, sino
con lexem as verbales diferentes. Para p o n e r un ejem plo e n tre los
m uchos posibles, com párese u n solo verbo, saber, fren te a dos ver­
bos del inglés:
to fin d out
“Supe la n o tic ia ” equivalente a: “I fo u n d o u t th e new s”
y lo knour.
“Sabía la n o ticia” equivalente a: “I knew the news”
F u n c io n e s sig n ific a tiv a s d e l in d e fin id o
A) Con v e rb o s d e acció n : señala eventos, sucesos
N a r ra c ió n p rin c ip a l
B) Con verbos de estado: da dinamismo a un estado
C a m b io s d e e s ta d o

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50 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DF.l. ESPAÑOL COMO 2/1.

2.3.3. Práctica para d istin g u ir c a n té - cantara

C onviene c o m p ro b a r estas afirm aciones en discursos inactua-


les (cuentos, relatos, novelas) e n los q u e los alu m n o s de Español
L /2 los c o m p re n d a n en co n te x to y d e n tro de un discurso real.
C om o ejem plo vam os a estu d iarlo d e n tro de dos textos.
T exto 1
“Rius se rió com o siem pre, m e a p re tó un brazo y se fue. Pe­
ro casi en seguida, m ien tras yo tratab a de averiguar cuál e ra el
caño ro to q u e goteaba en los lavatorios, se asom ó p a ra decir-
m e (...).” (J. C .O netti, “Jacob y el o tro ”, C uentos completos.)

Los p reté rito s in d efinidos se rió, apretó, se fu e , sustentan los he­


chos de la n a rra c ió n p rincipal y se hallan e n tre sí en u n a lín ea de
sucesión en el tiem po. D espués sólo hay o tro in d efin id o , se asomó,
tam bién n a rra c ió n principal, y en relación con él están tres im ­
perfectos: trataba de averiguar, era, goteaba, q ue, sim ultáneos unos
con respecto a los otros, p rese n tan u n a referen cia de sim ultanei­
dad. En la perífrasis trataba de averiguar, el verbo c en tral averiguar
es un verbo d e acción y re p re se n ta u n a n a rra c ió n secu n d aria fre n ­
te a d ich o in d efin id o se asomó. La fo rm a era , verbo de estado, tiene
u n a fu n ció n descriptiva en el pasado y goteaba, verbo de acción,
significa hechos n a rra d o s q u e se re p ite n com o acción habitual.
P ero no todas las acciones rep e tid a s van en im p erfecto , com o
se h a d ich o en ocasiones, sino sólo aquéllas q u e se p rese n tan corno
hábitos. C u an d o las acciones rep etid as tie n e n relevancia de acción
n a rra d a p rin cip al van en indefinido:
A quel a ñ o todos los días salim os a pasear a las ocho.
Por consiguiente, m ien tras canté y he cantado indican a n te rio ri­
d ad respecto al p u n to de o rig en , el m o m e n to de la e n u n ciació n ,
de fo rm a d ife ren te , com o q u e d a descrito, el imperfecto indica sim u l­
taneidad con cualquier otro tiempo del pasado. Parece, p o r tan to , poco
a p ro p ia d a la d e n o m in a ció n imperfecto para la fo rm a cantaba, por­
que n o se trata de u n a fo rm a que conlleve u n c o n te n id o de aspec­
to verbal im perfectivo, tal com o trad icio n alm en te se ha venido
afirm an d o . La oposición “can té /c a n ta b a ” q u e d a explicada sobre
la base de la categoría de la tem p o ralid ad . N uestro trabajo sobre
las form as verbales del pasado (1997) se inscribe d e n tro de esta lí­

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I AS FORMAS rF.MPORAI.ES OKI. INDICATIVO

nea de co n sid erar relevante la categoría tem p o ralid ad en la carac­


terización de la fo rm a cantaba. En todo caso, es visible la facilidad
con que u n a óptica tem poral d e sim ultaneidad (“c a n ta b a ”) ha
po d id o vincularse a d e te rm in a d o s m atices aspectuales com o: du-
ratividad, cursividad, im perfectividad, iteratívidad, etc. Lo m ism o
qu e la relación p rim aria d e a n te rio rid a d se h a relacio n ad o con la
perfectividad, p ero n o p arece q u e esto sea defen d ib le, pues el as­
pecto verbal no es u n a categ o ría deíctica com o la tem p o ralid ad y
tiene com o protagonistas en español a las form as com puestas de
auxiliar, tan to las llam adas form as com puestas del verbo com o las
perífrasis. No p u e d e ser ig norado el h e c h o de q u e perífrasis co­
m o estar + gerundio, ir + gerundio, etc., c laram en te en m arcad as en
el c o n te n id o de duratividad y, p o r consiguiente, al servicio del as­
pecto verbal, p u e d e n ir en p re té rito indefinido:
Se fu e deteniendo con lentitud, temeroso de que la cesación brusca de los
pasos desequilibrara violentamente el conjunto de ruidos mezclados en el
silencio (J.C.. Onetti, “El obstáculo”, en Cuentos completos, pág. 35).
El e n u n c ia d o p o d ría h a b e r ido en im perfecto:
Se iba deteniendo con len titu d , tem eroso de cpie la cesación
brusca de los pasos deseq u ilib rara v iolentam ente el c o n ju n to
d e ru id o s m ezclados en el silencio.
y las diferencias de am bos en u n ciad o s no se c e n trarían en el as­
pecto verbal, q u e es el m ism o, siendo la m ism a perífrasis durativa
y el m ism o m odificador con lentitud, sino en los significados que
a p o rta al discurso cada u n a de estas form as del pasado, es decir,
n a rra c ió n principal o n a rra c ió n s e c u n d a ria /h a b itu a l con verbos
de acción.
Ig u alm en te p u e d e verse q u e el im p erfecto n o tiene aspecto
verbal durativo en:
En el preciso in stante en el q u e yo llegaba a la oficina, las
4:45 de la tard e, m e e n c o n tré al je fe ten d id o en el suelo.

T exto 2
“Bajaba la escalera sin e n c o n tra r g e n te p a ra re p a rtir son­
risas y som brerazos, p ero con la cara afable en guardia. La
m ujer, q u e había e sp era d o h o ras resuelta y sin im paciencia,
h u n d id a en u n sillón d e cu ero del hall, no hacien d o caso a las
revistas de la m esita, fu m a n d o un cigarrillo tras o tro , se puso

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52 PROBLEMAS KLNDAMENTA1.ES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/1

d e pie y lo e n fre n tó . El p rín c ip e O rsini no tenía escapatoria y


tam poco la b u sc ab a ”. (Onetti,CwCTitas completos, 265)
El im p erfecto bajaba la escaleta... m arca n a rra c ió n de u n a ac­
ción secu n d aria y p o r eso a p arece al lado d e u n a acción en p re­
térito sim ple, q u e c e n tra la n a rra c ió n , en este caso dos acciones,
consecutivas, se puso de pie y lo enfrentó. Los otros dos im perfectos:
rio tenía escapatoria y tampoco la buscaba son explicaciones, descrip­
ciones de la situación q u e se da e n sim ultaneidad a las acciones en
indefinido. Si cam biásem os las form as y apareciera:
Bajó la escalera sin e n c o n tra r gente...
la acción de “p o n erse de p ie ” sería p o ste rio r a “b a ja r”, m ientras
con bajaba se p rese n ta com o u n a acción secu n d aria y es sim ultá­
nea.
Sin em bargo, p arece m u ch o m ás com plicado cam biar a im ­
p erfecto las siguientes form as de indefinido:
La m ujer... se ponía d e pie y lo enfrentaba.
d a d o q u e al pasar a secundarias hay algo q u e se deja incom pleto
y cabría p reg u n tar:
-Sí, ¿y qué pasó?
p o r lo q u e necesitarían en el m ism o e n u n c ia d o o tro p u n to con el
q u e relacionarse, p o r ejem plo:
La m ujer... se ponía de pie y lo enfrentaba c u a n d o “a p a re c ió ” un
nuevo personaje.
R especto a las últim as form as d e im p erfecto , al pasarlas al pre­
térito sim ple:
El p rín c ip e O rsini no tuvo escapatoria y tam poco la buscó.
se convierten en acciones fu ndam entales, el “te n ía ”, de sem an-
tism o estativo, de ten d e n c ia descriptiva, pasa a ser, en “tuvo”, un
p u n to en el eje del tiem p o n a rra d o , un suceso y exactam en te lo
m ism o le sucede a “buscaba” al pasar a “b u scó ”.
Parece u n h e c h o co m p ro b a d o y lógico q u e resulta m ás fácil y
casi siem pre posible la trasform ación d e u n im p erfecto en un p re­
térito sim ple, m ientras q u e lo c o n trario , es m ás difícil. La causa
estriba en q u e el p re té rito sim ple, al ser u n a fo rm a absoluta en su

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I AS FORMAS TEMPORALES DEL INDICATIVO 53

tem p o ralid ad , está m ás libre d e constricciones contextúales y es


m ás in d e p e n d ie n te , p e ro el im p erfecto , está en relación con otras
form as y p rese n ta in te rco n e x io n es m ayores con el contexto.

2.3.4. Pluscuamperfecto ( h a b ía cantado)

F.1 p luscuam perfecto, cuya tem p o ralid a d es relativa, señala un


p u n to a n te rio r a o tro a n te rio r al p u n to de referencia, o d ich o de
o tro m odo, u n a acción o estado pasados an terio res a o tra acción
o estado.
Es preciso d e ja r claro q ue, a u n q u e en su o rig en ro m án ico está
co m p u esto p o r el im p erfecto había, no tom a los valores del im p er­
fecto, sino q u e tien e usos bien diferentes. No nos p arece válida la
d e n o m in a ció n antecopretérito de Bello, dado que n o m arca a n te rio ­
ridad respecto al c o p re térito , sino a n te cu alq u ier fo rm a del pasa­
do. P o r ejem plo es a n te rio r a un p re té rito sim ple en:
Ayer, c u a n d o llegué a casa, ya había terminado la película de la
tele.
o a un p re té rito perfecto:
Hoy, cu a n d o he llegado a casa, ya había terminado la película de
la tele.
o incluso a un im perfecto:
Siem pre, c u a n d o llegaba a casa, había terminado la película de
la tele.
Es in te resa n te destacar q u e si en vez. del p luscuam perfecto
aparece el indefinido:
Ayer, c u a n d o llegué a casa, acabó la película de la tele.
la term in a c ió n de la película no es a n te rio r a la llegada del enun-
ciador, sino q u e tie n e n u n a relación de sucesión en el tiem po.
Alarcos, al tra tar las form as com puestas, habla del m o rfem a
d e anterioridad, q u e sitúa la n o ció n de la raíz verbal en un p erio d o
p re c e d e n te al m o m e n to señalado p o r las form as sim ples corres­
p o n d ie n te s (1994: 229), lo cual n o se da en el p luscuam perfecto,
c o m o acaba d e com probarse.

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54 PR()BLEMAS F l1NDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2 /L

2.4. U sos D IS C U R S IV O S D E I. IM P E R F E C T O

E m pleam os el té rm in o de valores discursivos, com o equivalente


al de secundarios, p o r oposición al d e primarios o sistemáticos. H an
variado las d en o m in a cio n e s desde Bello, q u e distinguía en las for­
m as d e indicativo e n tie valores prim arios, secundarios y m etafó­
ricos (1981: 670), hasta u n a m ayoría de gram áticas, en las q u e se
o p o n e n los usos básicos a los llam ados especiales o dislocados.
En n u e stro caso, p referim o s c o n sid e rar que estos valores secu n d a­
rios, discursivos o pragm áticos del im p erfecto , están relacionados
con estrategias del h a b la n te, q u e im plican u n a d e te rm in a d a p re­
suposición o u n a d e te rm in a d a actitu d a n te el in terlocutor, com o
tratarem o s de explicar.
Los estu d ian tes de Español com o seg u n d a len g u a suelen ser
adiestrados en las fu n cio n es com unicativas narrativo-descriptivas,
valores prim arios del im perfecto, si bien de m odo no siem pre
eficaz, d e b id o a q u e se co n sid era el aspecto verbal com o eje de
la oposición canté/cantaba. Sin em bargo, suele olvidarse la rele­
vancia y u tilidad de ciertos usos discursivos en la com unicación
conversacional. La adquisición de estas h e rra m ie n ta s verbales tan
ren tab les y llenas de m atices, p arece o p o rtu n o p lan te arla en el ni­
vel avanzado y de p e rfe c cio n a m ie n to , c u a n d o ya se han a d q u irid o
los elem en to s básicos del sistem a verbal. Sin em bargo, es preciso
destacar q u e en las gram áticas de español para extran jero s desti­
nadas a este nivel ap en as tien en cabida, a excepción del uso del
im p erfecto en el estilo in d irecto, o los usos de c o rte sía 1.

' Véase J. B orrego, G. Asencio y E. Prieto: Aspectos de Sintaxis del español, 2000, M adrid,
Santillana y Temas de dramática, 1989. Salam anca, U niversidad de Salam anca; C. M oreno:
Curso de perfeccionamiento, 1991, M adrid, SGEL.J. Felipe G arcía Santos: Español. Curso de per­
feccionamiento, 1990, Salam anca, Universidad de Salamanca: T. C. M oreno, C. H ernández
y C. Miki (2007): Gramática. Elemental Medio. Avanzado Ii2, M adrid, Anaya: J. Fernández,
¡. Siles y R. Fente: Curso intensivo de español. Gramática, 1986, M adrid, Edi-6; R. Navas Rui/
y J. M. Alegre: Español avanzado. Estructuras gramaticales. Campos léxicos, 1988, Salamanca,
Almar; R. S arm iento y A. Sánchez (1989): Gramática básica del español, 1989, M adrid, SGEL;
Domínguez,P. y Bazo, P. : Claves del español. Gramática práctica, 1994, M adrid, Santillana.
Com probam os la misma ausencia en una gram ática de español en inglés, por otro lado
verdaderam ente valiosa com o es la de Jo h n Butt y C arm en Benjam ín: A New Referente Grum-
marofModem Spanish, 1988, L ondres, E. A rnold. R epresenta u n a excepción en este cam po
la reciente o bra de M alte Bou quien, en su volum en d e Gramática comunicativa, De la lengua
a la idea, presenta los usos secundarios más relevantes, los cuales se com pletan, por otra
parte, en diferentes apartados del tom o De la idea a la lengua (M adrid, 1992, Difusión).

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IAS FORMAS TEMPORALES DEL INDICATIVO 55

2.4.1. Imperfecto en un contexto de presente

Se tra ta d e usos en q u e se hace referen cia a u n a acción o esta­


d o d esarro llad o s en el m o m e n to de la enu n ciació n . Son varios los
m atices discursivos que p u e d e n ser integrados en este g ru p o :
1. Discurso anterior presupuesto
2. Cortesía o modestia
3. Fantasía

2.4.1.1. Im p erfecto de discurso a n te rio r presu p u esto

C u a n d o la actitu d pragm ática del h a b la n te es m ostrar incerti-


d u m b re sobre el co n o cim ien to de lo que se e n u n c ia o no se q u ie­
re asum ir la responsabilidad sobre la verdad o falsedad de u n jui­
cio o in fo rm ació n p u e d e expresarse así:
La Feria del Mueble Antiguo se clausuraba hoy, ¿no?
Está presu p u esto un discurso a n te rio r :
Alguien me dijo q u e la Feria del M ueble an tig u o se clausura
hoy, p ero no estoy seguro.
Hay qu e aclarar, n o obstante, q u e esta posibilidad discursiva es
tam bién válida p ara contextos de fu tu ro o de pasado, d a d o q u e la
referen cia tem p o ral p u e d e variar, com o en:
El autobús a Barcelona de mañana salía a las ocho,¿verdad?
Vuestra boda era para dentro de cuatro meses, ¿no?
o incluso p o d ría darse este m atiz en acciones en c u ad ra d as en el
pasado:
La nueva película de Almodóvar se estimaba ayer, ¿no es cierto?
En todos ellos aparece u n a m o d alid ad d e in ce rtid u m b re p o r
estar im plícito un discurso a n te rio r en q u e al h ab lan te se le infor­
m a d e algo y luego él no asum e la certeza de d ich a inform ación.
G raciela Reves (1990), q u e se ha o cu p ad o e x te n sa m e n te de este
tem a, llam a a este tipo imperfecto inter textual y le atribuye un valor
citativo, es decir, de a p u n ta r a o tro texto a n te rio r y un valor prag­
mático de escrúpulo epistemológico del hablante.

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56 PROBLEMAS Fl NDAMENTALES DF. LA GRAMÁTICA DE1. ESPAÑOL GOMO 2 /L

Lo q u e está claro es que todos estos casos, tan habituales en el


discurso conversacional, su p o n e n la posibilidad de estilo indirecto:
M e dijero n que el au to b ú s a B arcelona d e m a ñ a n a saldría a
las ocho.
Me inform asteis de q u e vuestra b o d a sería d e n tro de cuatro
meses.
Me in fo rm a ro n de q u e la nueva película de A lm odóvar se es­
tre n a b a ayer.
D e n tro de esta m ism a relación in tertex tu al se p u e d e n m arcar
otros m atices m odales, adem ás de la in certid u m b re, p o r ejem plo
la sorpresa. El im perfecto q u e d a despojado de su significado tem ­
poral de pasado y aparece h acien d o referencia a 1111 hech o que se
da en sim ultaneidad con el m o m e n to de la en u n ciació n en situa­
ciones com unicativas sem ejantes a la siguiente: el h ablante, an te la
llam ada del tim bre de su casa, acude y ab re la p u erta, e n c o n tra n d o
in esp erad am en te que es un viejo am igo al que no esperaba:
¡Q ué alegría! ¡Pero si eras tú!
La fo rm a eras hace referen cia in d ire cta a un pasado de expec­
tativas c o n trad ich as con el presen te. Q uizá al acercarse a la p u e rta
pensaba:
Es el portero, o es mi hijo que suele llegar a estas horas.
T am bién tien e valor pragm ático de sorpresa admirativa c u a n d o
el h ab lan te, a n te la p ro p u e sta realizada p o r u n am igo, poco d u ­
cho en técnicas culinarias, de q u e p ru e b e un plato que acaba de
cocinar, d u d a y piensa q u e p u e d e estar bastante m alo. De ah í su
sorpresa al p ro b arlo y c o m p ro b a r q u e su juicio previo ha q u e d a d o
con trad ich o :
¡Pues estaba rico de verdad!
N o es necesario insistir en el in terés q u e conlleva e n señ a r a los
e studiantes d e E /L 2 esta fó rm u la v e rd a d e ram e n te expresiva de
m ostrar un se n tim ie n to tan vivo en la com unicación com o la sor­
presa. A dem ás conviene p o n e r de relieve q u e el llam ado imperfecto
de reproche fo rm a p a rte de este m ism o uso del im p erfecto , q u e no
sólo m arca la sorpresa positiva, d e a p ro b ació n , sino la sorpresa de
d e sen c a n to o d esaprobación. C u a n d o el h ab lan te está en fad ad o
a causa de alguna acción del in te rlo c u to r o in terlo cu to res em plea

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I AS FORMAS TEMPORALES DEL INDICATIVO 57

una modalidad interrogativa exclamativa, de carácter retórico:


¿ Qué se creían ustedes ? ¿ Que íbamos a tragárnoslo ?
¿Qué te figurabas, niña'? ¿Que yo me chupaba el dedo?
Es evidente que tienen una m enor fuerza expresiva las equiva­
lentes en presente:
¿ Qué se creen ustedes ? ¿ Que vamos a tragárnoslo?
¿ Qué te figuras, niña ? ¿ Que me chupo el dedo ?
En igualdad de condiciones expresivas de todo tipo, como las
retóricas (m odalidad interrogativa-exclamativa), prosódicas (en­
tonación) y paralingüísticas (gestos), es m enor la fuerza com uni­
cativa del presente, dado que no rom pe con lo habitual y no co­
necta con un discurso pasado que contrasta supuestam ente con el
presente por llevar implícitas dos visiones distintas.
A efectos prácticos, y sobre todo en el cam po de E /L 2, no inte­
resa aum entar la casuística de valores secundarios del im perfecto,
sino simplificarlos, sin por ello perd er Habilidad en lo lingüístico.
I'or ello incluimos, como se ha señalado más arriba, todas esta va­
riedad de matices semánticos d entro de un mismo grupo, el de
discurso anterior presupuesto.

2.4.1.2. Im perfecto de cortesía

Este valor, quizá el más conocido por los estudiantes de F./


1.2, es una m uestra de la vitalidad del im perfecto para expresar la
subjetividad del hablante y su actitud ante lo que dice, lo cual lo
convierte en una form a verbal interesante desele un planteam ien­
to pragmático. La cortesía viene marcada p o r una estrategia de
alejam iento que lleva implícita la idea de que d epende del inter­
locutor el cum plim iento de lo expresado:
Veníamos a pedirles un favor.
Q uería explicarle mi problema.
Las otras formas del pasado quedan desposeídas de ese ma­
tiz cortés y únicam ente son las unidades querría y quisiera, o bien
otros elem entos com o el tono o el gesto, los que puedan suplir
al im perfecto en el discurso cortés, frente al presente, tiem po en

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58 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O 2/1.

que se centra la acción desposeída de este valor:


Venimos a pedirles un favor.
Q uiero explicarle mi problem a.

2.4.1.3. Im perfecto de fantasía

La potencialidad desrealizadora del im perfecto lo convierte


en una form a idónea para m arcar el m undo de la fantasía y de los
sueños. Se ha llamado lúdico el uso por parte de los niños, para
fantasear en sus juegos:
Vosotros erais policías y nosotros éram os los ladrones.
Imagínate que ahora se nos perdía la llave...

2.4.2. Imperfecto en contexto de futuro hipotético

El im perfecto tiene en ciertos contextos discursivos la función


de referirse a contextos de futuro condicionado a una hipótesis.
Son muy variados los tipos de contextos discursivos en que el im­
perfecto equivale a la form a verbal llamada condicional y nos re­
ferirem os a los más frecuentes:

A) C uando se em plea para expresar un deseo que suele apare­


cer en enunciados con m odalidad exclamativa :
\De buena gana me iba m añana al Caribe!
\Buena falta nos hacía que lloviera!
B) Para expresar la condicionalidad y la concesión. En el caso
de la condicionalidad, cualquiera de las form ulaciones lin­
güísticas de la misma -equivalentes a la construcciones con
SI- presenta la posibilidad de que aparezca el im perfecto ,
en lugar del condicional, desde el caso de la coordinación
con y, com o e n :
Me llamaba eso a mí y no me volvía a ver el pelo,
hasta la fórm ula yo que tú , yo que vosotros, etc :
Yo que tu herm ana, me iba a Francia a vivir.
Yo que vosotros, no pagaba esa multa.
O bien una construcción de gerundio:

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I A S FORMAS TEMPORALES DEL INDICATIVO 59

T erm inando el trabajo esta tarde, m añana ya podías ir al


cine.
C) bien una construcción de participio:
Finalizado el trabajo en la próxim a semana, nos íbamos a
la playa.
O bien una construcción de infinitivo preposicional:
De volverme a insultar tu hermana, la denunciaba sin falta.
O bien en subordinadas condicionales cuya prótasis se enm ar­
que en el futuro, precedidas por s i , c o n t a i . d f. q u e , c o m o , e n
C A S O D E Q U E , A M EN O S Q U E , A N O S E R Q U E , etc.:

Si quisieras venir a nuestra casa a vivir, no tenías más que


decírnoslo.
Como el acusado se negara otra vez a declarar, no le dis­
minuían la pena.
En caso de que em pezara a hacer frío, poníamos la calefac­
ción.
El año que viene no volvía yo a esta playa, a menos que me
lo pidiera.
Yo no le hacía sem ejante favor a no ser que me lo pidiera
su padre.
En las construcciones concesivas, con A U N Q U E , A P O C O Q U E , P O R
cuya referencia a un tiem po pos­
p o c o q u e , p o r m u y . . . q u e , etc.,
terior al de la enunciación quede claro en el contexto, es tam bién
posible la aparición del im perfecto con valor de futuro hipotéti-

A unque me lo juraras p o r lo más sagrado, no te creía.


Hijo mío, a poco que me quisieras, no me h a d a se ste des­
plante.

2.4.3. Imperfecto en contexto de pasado de narración principal

Este uso, al revés que los anteriorm ente descritos, no es em ­


pleado apenas en el discurso conversacional, sino en las narracio­
nes literarias y su valor retórico consiste en ro m p er el rasgo dife-

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60 PROBLEMAS E l 'NI)AMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL GOM O 2 /L

renciador de las form as canté y cantaba, convirtiendo a cantaba en


una form a de narración principal, tarea asignada en el sistema a
canté.
En aquel m om ento preciso, solitario com o había vivido, moría
el famoso poeta.
En la lengua literaria, cuando el au to r desea d ar énfasis espe­
cial a un punto de la narración, rom pe lo previsto en el sistema
usando un im perfecto, en lugar de un indefinido, por ejemplo:
Quiso poner mano a sus armas, pero en el mismo instante, obedientes a su
señal, le cercaban los mastines de la guardia y le ponían preso (Valle Inclán,
Gerifaltes de antaño, X; OC, 1, 717).

En este uso im perfecto suele aparecer algún m odificador ad­


verbial (en el ejem plo anterior: en el mismo instante) que expresa
sucesión rápida en el tiem po y no deja posibilidad de confusión
en la interpretación de la im portancia narrativa, com o en:
... y, en este caso, mi debilidad había de perderme, pues a los pocos momentos
aceptaba una invitación suya para el día siguiente (F. de Cossío, Clara, 22).
Se le vio desaparecer, un minuto después aparecía con una niña entre los bra­
zos (Palacio Valdés, Papeles del Dr. Angélico, 179).

2 .5 . R e s u m e n d e i a s d ik k r e n c ia s e n t r e p r e t é r it o e im p e r f e c t o

2 .5 .1 . Funciones semánticas con verbos de estado


A) Con verbos de estado el im perfecto (estático) señala des­
cripción en un tiem po pasado:
La profesora de inglés tenía gemelos.
B) Con verbos de estado el pretérito indefinido (dinám ico),
señala un cambio de estado, un dinamismo en el estado:
La profesora de inglés tuvo gemelos (dio a luz).
E n c o n s e c u e n c i a , los verbos de estado con caracteres perm a­
nentes, no pueden ir en pretérito:
*Su prim o Juan tuvo los ojos azules.
m ientras que los verbos de estado con caracteres no perm anentes,
si aparece el tiem po de duración, indican situación estática al ir
en im perfecto:

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I AS FORMAS TEMPORA1.ES DEL INDICATIVO <;i

Estos señores eran diputados a los treinta años.


Y con el pretérito, por señalar dinamismo, m arcan un cambio:
o bien indican el com ienzo del estado:
Estos señores fueron diputados a los treinta años.
O bien final del estado:
Estos señores fueron diputados durante treinta años.

2.5.2. Funciones semánticas con i>erbos de acción


C) Con verbos de acción, al aparecer fijado el periodo de du­
ración de la acción, el pretérito indefinido es obligatorio
en narración de un evento, un suceso:
D urm ió cuatro horas en el sofá.
D) Con verbos de acción en im perfecto, si se m arca la dura­
ción, se convierte en una acción habitual:
D orm ía cuatro horas en el sofá. (Siempre).
Si no se m arca la duración, será la narración de un evento cu­
ya im portancia narrativa el enunciador considera de relevancia
secundaria:
Llegaba a tu casa cuando me caí al suelo.

2.5.3. No parece aspectual la diferencia entre p r e t é r i t o e im p e r f e c t o

Tradicionalm ente se ha considerado que era el m orfem a as­


pecto verbal el que oponía a ambas formas verbales del pasado.
El rasgo característico del im perfecto de indicativo en el sistema,
es decir, la sim ultaneidad con una form a del pasado, se tom a por
el aspecto verbal durativo y, por otra parte, confundir la anterio­
ridad absoluta del pretérito indefinido ( 1 1 0 relativa com o en el
im perfecto), al servicio de la narración de eventos, se tom a por el
aspecto verbal terminativo.
Basta tener en cuenta los siguientes argum entos para darse
cuenta de lo inadecuado de dicho supuesto.
A. Si el pretérito indefinido fuera perfectivo, term inativo, y el

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62 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL CO M O 2 /1.

im perfecto, im perfectivo, durativo, m arca de acción con­


tinua, com o se suele decir en las gramáticas tradicionales,
no serían posibles casos con pretérito como:
Estuve durmiendo todo el día.
que indica claram ente duración del proceso verbal (dor­
mir).
Ni tam poco sería posible:
La reunión duró dos horas.
dado que el sentido del verbos es, com o su propio nom bre, dura­
tivo.

B. Si lo definidor del im perfecto fuera la duratividad sería


posible:
* Javier se m archó de casa ayer y se paseaba toda la
tarde.
pero es imposible se paseaba en ese contexto.
C. No sería posible p o n er en im perfecto algo que du ra tan
poco com o un instante en:
Daba la una en el reloj cuando llegué a casa.
D. No es característico del im perfecto, com o se ha dicho y se
repite, el aspecto verbal reiterativo (de repetición):
*Leía varias veces esa página y cerró el libro.
Sino que es típico del im perfecto la narración de accio­
nes habituales:
Todas las noches escuchaba la emisora.
Pero si el hábito pasa a tener im portancia narrativa prin­
cipal se pone en pretérito:
D urante todo el año todas las noches escuché la misma
emisora.

Ej e r c i c i o s

A. Explica las diferencias de sentido de los pares de oraciones


siguientes:
1.1. El día de la llegada de la nueva señora fue todo un
acontecim iento en la comarca.
1.2. El día de la llegada de la nueva señora era todo un
acontecim iento en la comarca.

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I A S FORMAS TKMFORA1.ES DEL INDICATIVO 63

2.1. C uando Eduardo llegó a casa, todos conocieron la no­


ticia.
2.2. C uando Eduardo llegó a casa, todos conocían la no­
ticia.
3.1. La casa costó quince millones.
3.2. La casa costaba quince millones.
4.1. En aquel bolso le cabían cuatro libros medianos.
4.2. En aquel bolso le cupieron cuatro libros medianos.
5.1. El avión en que venía Julia llegó a las cuatro.
5.2. El avión en que venía Julia llegaba a las cuatro.
6.1. Estaba tan delgada y enferm a que se m oría
6.2. Estaba tan delgada y enferm a que se murió.
7.1. Su hijo pequeño no podía oír sus palabras.
7.2. Su hijo pequeño no pudo oír sus palabras.
8.1. A mi padre siem pre le gustó leer biografías.
8.2. A mi padre siem pre le ha gustado leer biografías.
9.1. Este mes se nos ha notificado que cobraríam os más di­
nero. (España)
9.2. El mes pasado se nos notificó que cobraríam os más
dinero.
10.1. Un filósofo griego se dio cuenta de que el ser hum ano
consta de cuerpo y espíritu.
10.2. Un filósofo griego se dio cuenta de que el ser hum ano
constaba de cuerpo y espíritu.
11. Aquel jefe estaba muy satisfecho con los em pleados que
te n ía /h a b ía tenido,
12. Pepe se m archaba/se m archó cuando llegaste.
13.1. En aquella época, cuando paseaba por el bosque junto
a mi novio, veíamos ardillas preciosas.
13.2. En una ocasión, cuando paseaba p o r el bosque ju n to a
mi novio, vimos ardillas preciosas.
13.3. En aquella época, cuando paseaba por el bosque ju n to
a mi novio, vimos ardillas preciosas.
14.1. El herm ano de Luis nunca antes había ido a Portu­
gal.
14.2. El herm ano de Luis nunca ha ido a Portugal.

B. En el fragm ento siguiente del cuento “C uando lloró Cha­


ro ” de M anuel Rivas (Cuentos de riñe, Madrid, Alfaguara,

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PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DHL ESPAÑOL CO M O 2/1.

1996, págs. 553-558) señale los valores de las formas subra­


yadas:

Me llamo A ntonio Ventura y soy alcohólico.

Ese era (1) el ritual de presentación en la U nidad de Ayu­


da y Autoestima de Monelos. Todos habíam os dicho (2)
aquella frase com o quien suelta un tapón de corcho atasca­
do en la garganta. El tapón rodaba p o r una ruleta invisible
e iba dando tu rn o en la ru ed a del grupo. Pero durante
varios días sentías (3) vértigo y, cabizbajo, posabas los ojos
de plom o en el eje, en el ju sto centro del círculo, rogando
a Dios que la ru ed a no girara en tu dirección. Levantar
la m irada, ir descubriendo a los otros, decía el psicólogo,
era subir un prim er escalón en la vuelta a la vida. A mí me
costó (4) m ucho, m uchísim o trabajo levantar la mirada,
quizás porque no tenía (5) ningún interés en hacer esa
ruta. Me daba más m iedo la gente que la bebida.

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3

LAS PERÍFRASIS VERBALES.


FORMAS NO PERSONALES DEL VERBO:
INFINITIVO, GERUNDIO Y PARTICIPIO

In t r o d u c c ió n

Se estudiarán en este capítulo ciertas form as verbales que tie­


nen unas com plicaciones especiales derivadas de sus peculiares
rasgos gramaticales. Se trata de verbos que com parten com porta­
m ientos con otras categorías, com o el sustantivo, el adjetivo o el
adverbio, pero sin dejar de ten er las implicaciones sintácticas de
los verbos.
No olvidaremos la complejidad y las dificultades que estas for­
mas no personales del verbo representan para los hablantes no na­
tivos, dado que, incluso si sus respectivas lenguas tienen formas en
parte análogas, como es el caso de las lenguas románicas y germ áni­
cas, no coinciden totalm ente en los usos y se producen problemas
de interferencia entre ambos sistemas, como es el caso del gerun­
dio inglés que tiene valores nominales, como el infinitivo, mientras
en español es el infinitivo el único que adquiere dichos valores.
D entro de los problem as concretos en el em pleo de las for­
mas no personales del verbo, hay uno especial para los aprendi­
ces de español como segunda lengua, las perífrasis verbales. Los
hispanohablantes no necesitan explicaciones sobre los valores se­
mánticos de perífrasis verbales y, de hecho, raras veces se hallan
explicaciones al respecto en los m anuales que no sean de orden
muy general. Para un hablante extranjero conviene explicarle,
por ejemplo, que la perífrasis “meterse a + infinitivo” tiene un ma­
tiz de “com enzar a hacer algo para lo que no se está p rep arad o ”.
Tam bién habrá que aclarar que para los procesos que com ienzan
es de uso muy frecuente “ponerse a + infinitivo” y que, por tanto,
es útil tenerlo en cuenta a fin de practicar en el aula y darle prio-

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66 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O 2 /L

ridad en los m ateriales didácticos. De igual m odo, conviene recor­


dar que la perífrasis “estar + g eru n d io ” equivale a formas verbales
incluidas en la conjugación de ciertas lenguas, com o las formas
llamadas “continuas” del verbo inglés.
Presentarem os las perífrasis verbales com o form as gramatica-
lizadas que es preciso ap ren d er del mismo m odo que se aprende
la conjugación de un verbo y recordarem os que son de uso muy
habitual en el discurso hablado. Además, prácticam ente todas las
principales perífrasis se em plean en casi todas las variedades del
español, de form a general. Son escasas aquellas perífrasis sólo ca­
racterísticas de alguna habla específica.

3 .1 . R a sg o s gen er ales d e las fo rm as n o per so n a les

La prim era oposición den tro del sistema verbal español es la


que clasifica a las form as verbales p o r la aparición o no de la ca­
tegoría p erso n a/n ú m ero , en formas personales y form as no per­
sonales.
Las form as no personales del verbo son llamadas también for­
mas no flexivas porque no integran en su m orfología otros mor­
femas flexivos com o la tem poralidad y el modo.
El infinitivo, el gerundio y el participio, se diferencian entre
sí por el aspecto verbal o m anera en que cada una de estas formas
presenta el proceso verbal:
- El participio identifica la acción com o un proceso term ina­
do y tiene, por tanto, un aspecto perfectivo.
- El gerundio presenta la acción en su desarrollo, en su dura­
ción, y po r eso, tiene aspecto imperfectivo.
- El infinitivo presenta la acción en su tensión máxima, en su
dinam ism o total, de ahí que tenga un aspecto progresivo o
de acción hacia el futuro.
En consecuencia, las construcciones en que intervienen van
marcadas por sus respectivos aspectos verbales.
Llevo leídas tres páginas = He term inado de leer tres páginas.
Estoy leyendo esa novela = Estoy realizando la acción de leer.
Se puso a leer esa novela = La acción de leer dio comienzo.
Tanto las form as com puestas del verbo, com o las perífrasis

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I AS PERÍFRASIS VERBALES. INFINITIVO, ( iERL N D IO Y PARTICIPIO 67

verbales, están integradas p o r una form a no personal del verbo.


Las form as com puestas lo están por un participio y las perífrasis
por un infinitivo, un gerundio o un participio. En am bos tipos de
construcciones aparece una m arca de aspecto verbal, como se ex­
plica en el apartado 3.2.
En consecuencia, las formas no personales del verbo se carac­
terizan por significar un aspecto verbal, o sea, un tipo de proceso
verbal específico que se combina con el semantismo de cada lexema
verbal. Así, por ejemplo, se puede preguntar qué diferencia hay en­
tre ciertos infinitivos y los nombres que se corresponden con ellos:
Citar - I.a ata.
Marchar - La marcha.
Y se verá claram ente que el sustantivo deverbal {cita, marcha)
presenta la acción com o algo estático, en tanto que el infinitivo la
presenta en toda su potencialidad y dinamismo.
Tanto el infinitivo, com o el gerundio, cuando llevan com ple­
m entos que son pronom bres personales, pueden aparecer delan­
te del verbo en form a personal:
Te quiero contar un chiste.
Nos siguió contando chistes.
o bien detrás del infinitivo o el gerundio:
Q uiero contarte un chiste / Siguió contándonos chistes.
Un aspecto fundam ental en este tem a es tener claro el concep­
to de perífrasis verbal:
- ¿Que es una perífrasis verbal?
• Un conjunto constituido por 1111 verbo auxiliar más un in­
finitivo, o bien un gerundio o un participio y que form an
unidad funcional en la oración, es decir, funcionan como
un solo verbo, que es el núcleo del predicado. Estos ver­
bos auxiliares de las perífrasis han perdido su significación
principal, es decir, están “desem antizados” y aportan mati­
ces tem porales, aspectuales o modales al conjunto verbal.

3 .2 . E l a spec to verba l y l a s fo rm as n o pe r so n a l e s del verbo

El verbo puede inform ar acerca de cóm o es el proceso de la ac-

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68 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DF IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL. COM O 2 /L

ción: que comienza, que acaba, que dura, etc., y a este significado
gramatical se le denom ina aspecto verbal. Esta categoría ha sido es­
tudiada en el capítulo 1 dedicado a la categoría verbo y conviene
volver a las explicaciones allí presentadas a fin de co m p ren d er de
m anera adecuada la relación entre las perífrasis de infinitivo, de
gerundio y de participio y el aspecto verbal. Recogemos aquí algu­
nos de los contenidos más im portantes.
Es difícil apreciar una distinción entre tem poralidad relativa
o secundaria y aspecto, de ahí que algunos estudiosos, com o es
el caso de Rojo (1990: 30) afirm en que la tem poralidad es la ca­
tegoría verbal que basta para d ar cuenta del com portam iento de
las form as verbales españolas y que hace innecesarias otras cate­
gorías. Efectivamente, creem os que la tem poralidad tiene mayor
capacidad explicativa que las otras dos que proponem os, el aspec­
to y la perspectiva discursiva, pero estas dos son igualm ente im­
portantes de cara a u n a caracterización totalizadora de las formas
com puestas del español.
Conviene volver a insistir en la diferencia en tre las nociones
“aspecto verbal”, categoría del sistema verbal, y de “m odo de ac­
ción” o semantismo del lexem a de cada verbo en particular. Hay
verbos cuyo m odo de acción es dinám ico, de acción (salir, entrar,
nacer, morir, etc.) y otros cuyo m odo de acción es estático, de es­
tado (conocer, ser, estar, etc.).

El aspecto verbal es la categoría que explica en español el lugar que


ocupan en el sistema verbal las perífrasis de contenido aspectual.
Por su carácter de antiguas perífrasis, las formas com puestas
del verbo presentan una marca de aspecto perfectivo, com o es
el caso del perfecto he cantado. La descripción que lleva a cabo
Com rie (1976) al describir los rasgos de los diversos tipos de per­
fecto se inscribe claram ente en una defensa de la categoría aspec­
to verbal caracterizadora de ellos, y concretam ente en el resul-
tativo, al que consideram os pertenece el del español en todo su
diasistema.
Respecto a la oposición de las formas simples y las formas com­
puestas, Rojo ha m ostrado la concom itancia entre la presencia en
el plano tem poral de un vector prim ario de anterioridad y un factor
aspectual perfectivo. Sin em bargo, no nos parece que la relación
prim aria de anterioridad vaya asociada siem pre a la perfectividad,

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I .AS PERÍFRASIS VERBAt.ES. INFINITIVO. G ERUNDIO Y PARTICIPIO 69

|>Ues el pretérito simple presenta aspecto im perfectivo al em plear­


le en perífrasis durativas, como ir + gerundio, seguir + gerundio,
estar + gerundio, etc., com o puede verse en: estuve cantando toda la
linde en el ano, lo que dem uestra cómo el aspecto verbal tiene en
español un m orfem a sintagmático, no desinencial, y está em pa­
rentado con las construcciones perifrásticas en español.

S .3 . F u n c i o n a m i e n t o g r a m a t ic a l d e i . in f in it iv o

Esta form a verbal del español participa de una doble naturale­


za: es verbo y es nom bre y de este hecho se derivan unas funciones
peculiares que le dan cierta com plejidad gramatical:
3.3.1. En su calidad de verbo puede ser núcleo oracional y, en
consecuencia, puede ir acom pañado de un sujeto o de
com plem entos:
Me parece necesario entregar este libro a su dueño.
Venir ustedes ahora con este asunto... ¡es el colmo!
Los com plem entos que acom pañan a un infinitivo, si
son pronom inales, aparecen pospuestos al infinitivo: en­
tregárselo, decírmelo, etc.
3.3.2. En su calidad de nombre puede ir acom pañado de cual­
quier determ inante nom inal: el artículo, los posesivos,
demostrativos, indefinidos, etc., y asimismo de adyacen­
tes adjetivos o prepositivos:
El lento caminar de mi abuela era debido a su edad.
Su andar airoso enam oró al galán.
Aquel dulce sonreír de María no lo olvidaré nunca.

Algunos infinitivos han llegado al térm ino de su valor nom inal


convirtiéndose en nom bres totales que tom an incluso la m arca de
plural: el cantar-ios cantares, el andar-ios andares, el deber-ios deberes, el
haber-ios haberes, el saber-ios saberes, etc.
De estas características funcionales del infinitivo se deriva un
hecho fundam ental desde el p u nto de vista sintáctico:

Una construcción de infinitivo, que podemos llamar también


subordinada de infinitivo, puede desempeñar cualquier función
oracional propia del nombre.

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70 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DF 1A GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O 2/1.

Por ejem plo, la función de Sujeto oracional:


Es estupendo escuchar a los demás.
O la de Complemento Directo:
Q uiero cantar melodías antiguas.
O la de atributo:
Eso es decir verdades.
Al igual que el nom bre, el infinitivo puede ir precedido por una
preposición que m arcará o bien una función den tro de la oración
o bien una función d en tro de un sintagma. Entre las funciones
oracionales que llevan preposición está la de Complemento Preposi-
cional:
Me olvidé de vivir.
Ellos se avergüenzan de haber realizado esa acción.
O bien la función de Complemento Circunstancial, p o r lo que se
puede considerar proposición subordinada circunstancial:
De no ir a Madrid, iríamos a Barcelona.
(= Si no fuéramos a Madrid... Valor condicional).
A l decirJuan estas palabras, todo el m undo se calló.
(= Cuando Juan dijo... Valor temporal).
Le han suspendido por no estudiar lo suficiente.
(= Porque no ha estudiado lo suficiente...Valor causal).
Para lograr algo en la vida, hay que trabajar m ucho.
(Para que se logre algo en la vida...Valor de finalidad)
Por otra parte, el infinitivo precedido de una preposición pue­
de ser un simple Adyacente sintagmático, ya sea de un sintagma nomi­
nal:
Tenía muchas ganas de vivir en A mérica.
El papel de envolveres de aluminio.
Ya sea de un sintagma adjetival:
Está apto para competir.
Parecía harto de escucharle.
Conviene tener en cuenta un hecho de gram ática normativa:
Es incorrecto el uso de expresiones com o gestión a realizar, pruebas

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I A S PERÍFRASIS VERBALES. INFINITIVO. GERUNDIO Y PARTICIPIO 71

a resolver, etc. D eberá decirse: gestión que se ha de realizar, pruebas que


han de resolverse, etc.
En el español hablado aparecen expresiones especiales con
infinitivo en m odalidad exclamativa, del tipo de “venga a + infini­
tivo”, cuyo significado es ponderativo, enfatizador de la cantidad
de la acción representada p o r el infinitivo:
Juan se pasa la vida venga a discutir.
En este país toda la gente está venga a trabajar.
Es preciso señalar 1111 hecho sintáctico relevante que complica
muy frecuentem ente a los estudiantes de español com o segunda
lengua, la alternancia entre subordinada de infinitivo y subordina­
da con verbo personal:

Aparece en infinitivo la subordinada cuando coinciden el sujeto


de la oración y el de la subordinada.
El alcalde quería integraren su proyecto a todos los vecinos.
Si no se da esa coincidencia, es necesaria una subordinada con
verbo en form a personal:
El alcalde quería que los vecinos se unieran a su proyecto.
Sin em bargo, en cierto tipo de construcciones coexisten am­
bas posibilidades y se usan tanto la subordinada con verbo en for­
ma personal, com o la subordinada de infinitivo. Se trata de verbos
cuyo significado imposibilita que el sujeto de la subordinada co­
incida con el de la principal, com o sucede en los llamados de “in­
fluencia en la acción del recep to r”: aconsejar, permitir, mandar, etc.
(uno no se puede aconsejar, m andar, permitir... algo a sí mismo):
El director nos perm ite escuchar música en los despachos.
El director nos perm ite que escuchem os música en los des­
pachos.
Sucede lo mismo en subordinadas tem porales introducidas
por nexos del tipo de antes de, después de, etc. Q ue pueden lle­
var un infinitivo o una subordinada con quk porque en el contex­
to queda claro quién es el sujeto:
Antes de llegar al cine nos encontram os con Pablo.
Antes de que llegáramos al cine, nos encontram os con Pablo.

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72 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O 2 /1.

Especial es la construcción de verbos de percepción con un com­


plem ento directo acom pañado de infinitivo como:
Veíamos al niño reírse a m enudo.
Oía al profesor pasar lista con m onotonía.
En estas construcciones el infinitivo funciona com o adyacente
del nom bre en: niño que se reía, profesor que pasaba lista.

3.3.3. El infinitivo en perífrasis

Además de su función com o nom bre y de su función como


verbo, el infinitivo puede desem peñar otra función muy diferen­
te, la de integrar una perífrasis verbal. Dada su com plejidad y re­
levancia, le dedicam os un apartado especial a las perífrasis .

3.3.4. El infinitivo compuesto (haber cantado) se opone a la for­


ma simple en que expresa, al ir constitudo por un participio, el
aspecto perfectivo de la acción en su tensión. Los usos de esta for­
ma com puesta coinciden en lo que respecta a su funcionam iento
nom inal, pero no en tra a form ar parte de todas las perífrasis, pre­
cisamente, porque su aspecto no coincide con el de aquéllas:
De no haber escrito esa carta, estaría más tranquila.

3.3.5. El infinitivo en oraciones indefrendientes

En ciertos casos un infinitivo p o r sí solo puede ser el núcleo


predicativo de una oración no subordinada, sino independiente.
Sucede esto en:
1) Las interrogativas:
¿Qué hacer con nuestros hijos?
¿Cómo explicarle a esta pobre gente la verdad?
2) Las exclamativas:
¡Venirme a mí con éstas!
¡Tenerla cara de engañarm e a mí!
3) En frases imperativas con la preposición A:
¡A trabajar todo el mundo!
¡A comer, niños!

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I AS PERIFRASIS VERBALES. INFINITIVO, ( .ERUNDIO VPARTICIPIO 73

Es preciso no olvidar que es un vulgarismo el em plear, en el


español hablado, el infinitivo sin preposición en lugar del im pera­
tivo: ¡Cantar!, en lugar de ¡Cantad!
Sin em bargo, se acepta com o norm ativo un m andato escrito y
no dirigido a nadie en concreto del tipo de:
No fumar. A rrojar la basura al contenedor.

3.4. P e r íf r a s is d i: i n f in it iv o

Podem os dividir las perífrasis de infinitivo en dos tipos fun­


dam entales según la categoría verbal que marcan: el aspecto o la
modalidad.
• Perífrasis aspectuales
• Perífrasis modales

.H.4.1. Perífrasis aspectuales de infinitivo

Destacamos las de uso más frecuente:


a) Perífrasis incoativas (el proceso de la acción se «incoa», co­
mienza)
- i r a + i n f i n i t i v o expresa una idea de futuro próximo, inme­
diato y, de hecho, está suplantando al futuro en muchas oca­
siones. Tiene esta perífrasis aspecto progresivo, incoativo'.
Voy a contárselo brevem ente = Se lo contaré ahora mismo.
En esta perífrasis el verbo i r ha perdido su genuino significa­
do de “desplazarse de un lugar a o tro ”, com o puede com probarse
en la oración:
Vamos a charlar sentados.
en la cual no vamos a ningún sitio, sino que la acción de charlar
com enzará a producirse en breve plazo y el verbo “ir” es única­
m ente un auxiliar al servicio del conjunto verbal, para expresar
que va a realizarse en un futuro inm ediato Ui acción. La perífrasis
i k a + i n f i n i t i v o p uede aportar tam bién otros contenidos no
aspectuales, por ejem plo cuando el auxiliar aparece en pretérito
indefinido o en algún tiem po com puesto. Marca una realización
inesperada de un hecho, por ejemplo:

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74 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DF. IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O 2 /L

¡Me he ido a enamorar de ti, un patán, un salvaje que ni siquiera se haña (Sam-
pedro. La sonrisa etrusca).
Rebotaron los plomos y uno fue a matara, un pobre palomo blanco que esta­
ba bebiendo bajo el peral ([. R. Jiménez, Platero y y o).

El verbo d e j a r + i n f i n i t i v o tiene igualm ente un valor aspee'


tual de futuro próxim o en zonas del Caribe Hispánico, al p erd er
el significado de permiso.
Bueno, señores, déjenme explicarles el problem a (= voy a expli­
carles el problem a).
- P o n e rs e a, e c h a r s e a, ro m p e r a, m e te rs e a, s o lt a r ­
se a, lia r s e A + i n f i n i t i v o , etc., construcciones en que los
correspondientes verbos quedan desposeídos de su signi­
ficado prim ero com o verbos de movimiento, sino que ad­
quieren un sentido m etafórico y se convierten en simples
auxiliares den tro de perífrasis de valor incoativo, es decir,
un proceso que comienza, se incoa:
El niño se echó a llorar.
Se puso a gritar-atodos los presentes.
Rompió a llorar ante aquella desgracia.
Se metió a vender cosméticos a domicilio, pues necesitaba
dinero.
Se lió a fregar la casa.
son tam bién incoa­
- C o m e n z a r a , e m p e z a r a + in fin itiv o
tivas.
Se ve claram ente que nadie pone nada, ni echa nada, ni rom ­
pe nada, ni m ete nada, ni lía nada. De todas estas perífrasis incoa­
tivas, la de uso más am plio es p o n e r s e a , dado que se em plea en to­
do tipo de contextos y, por ello, conviene prim ar su uso en el aula
EL/2. Sin em bargo las otras son de uso más restringido y aportan
diversos matices semánticos:
• Echarse a y romper a señalan que el com ienzo de la acción se
produce de m odo repentino, pero en romper hay una brus­
quedad o dificultad añadida.
• Meterse a señala que la acción que com ienza se realiza por
alguien que no es experto en esa actividad.
• Liarse a señala que la acción com enzada será larga o prolija
en su realización.
Meterse a y liarse a son perífrasis aspectuales y modales si­
m ultáneam ente.

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LAS PERÍFRASIS VERBALES. INFINITIVO. G ERUNDIO Y PARTICIPIO

b) Perífrasis terminativas
- A c a b a r d e, te r m in a r d e, d e ja r d e, p a r a r d e, c e s a r
d e + in fin it iv o señalan que la acción tiene aspecto termi­
nativo:
Acabé de explicárselo a la salida del cine.
Esta m añana hemos terminado de escriJñr ese libro.
A noche, a las cuatro de la m adrugada, dejamos de Imitar.
seña­
- A c a b a r p o r . t e r m i n a r p o r , l l e g a r a + in fin it iv o
lan que “al final del largo proceso" se lleva a cabo la ac­
ción del infinitivo. Son equivalentes a a c a b a r , t e r m i n a r
+ GERUNDIO:
Insistieron tanto que acabamos por entregarles \z casa
(-en.fregándoles la casa).
Esos herm anos llegaron a pegarse.
c) Perífrasis reiterativas
- V o l v e r a + in fin it iv o es u n a perífrasis de valor reiterativo,
que señala u n a acción que se repite:
Ya vuelve a estar contento.

S.4.2. Las perífrasis modales de infinitivo

Se dividen en:
a) Perífrasis obligativas
- Tener que, deber , h a ber d e, hay q ue + in fin itiv o :
Tenemos (pie ir a casa de Julia.
Hemos de dedr siem pre la verdad.
Hay que espalyilarse, hija mía.
Debes escriMrle una carta
Conviene destacar que la perífrasis “Hay que + inf." es im per­
sonal y resulta útil para aten u ar la intensidad de una orden que se
da a alguien, por in determ inar el agente:
Bueno, aho ra hay que recoger todos estos trastos, chicos.
b) Perífrasis de suposición, o conjetura
perífrasis que n o hay que confundir
- D e b e r d e + in fin it iv o ,
con deber + infinitivo, indica una suposición o conjetura:
Deben de ser las cuatro (= Probablem ente son las cuatro).
- Ve n ir a + in fin itiv o :

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76 PROBI.KMAS FUNDAMENTALES DE ¡ A GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL CO M O 2 /1.

Ese coche viene a costar cinco millones


-A lg u n as perífrasis obligativas pueden usarse para la suposi­
ción, com o haber de o tener que + inf.:
No sé la causa, pero tiene que ser su enfado.
c) Otras perífrasis modales
- Algunas perífrasis del habla coloquial o vulgar com o h in ­
c h a r s e A O D E , IN F L A R S E A O D E , H A R T A R S E A O I)F. + i n f i ­
n itiv o tienen un matiz hiperbólico o exagerativo:
Nos hemos hinchado a reír.
Se infló a llorar.
Nos hartamos de hablar del problem a.
- La expresión “venga a + infinitivo” se usa en español habla­
do para enfatizar lo exagerado o repetitivo de una acción:
H an estado todo el año venga a practicar deporte.
- Pueden considerarse construcciones perifrásticas también:
d a r i . e a u n o p o r + i n f i n i t i v o , en la que se presenta la ac­
ción del infinitivo com o inesperada e incluso extraña.
A mi padre le ha dado por comprarse tres libros cada día.
d) Los auxiliares p o d e r y s o i .f.r sólo funcionan en perífrasis
con infinitivo y m arcan dos modalidades: poder, la posibili­
dad y soler, el hábito:
Siempre podremos hablar con ellos.
A tu padre no suele gustarle ese vino.
En algunas áreas del español de América, el auxiliar saber form a
con infinitivo una perífrasis equivalente a soler + inf., como en:
Volvimos a ver caer agua del cielo, ya se me había olvida­
do com o sabía caer.
e) El verbo h a c e r es auxiliar de peífrasis de infinitivo llamadas
“factitivas”:
El director les hizo trabajar mucho.
/) Hay varias construcciones de infinitivo que a veces se con­
sideran perífrasis y otras semiperífrasis, porque el grado de
gramaticalización del auxiliar no es total, como: t r a t a r d e ,
A C E R T A R A , A L C A N Z A R A , E S T A R A P U N T O D E + infinitivo

g) Las perífrasis e s t a r p o r y e s t a r p a r a + infinitivo se expli­


can en el apartado 5.3.3.

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I_<VS PERÍFRASIS VERBALES INFINITIVO, GERUNDIO V PARTICIPIO 77

h ) a c e r t a r a + i n f i n i t i v o a p o r t a u n m a t i z d e “p o r c a s u a l i d a d ,
c a s u a l m e n t e ”:

Acertó a pasar por ese lugar un viejo buhonero.

3.5. F u n c io n a m ie n t o g r a m a t ic a l d e l g e r u n d io

La form a simple del gerundio cantando ex presa la acción en su


transcurso (aspecto durativo), pero no expresa por sí mismo tiem­
po, sino que lo recibe p o r extensión del verbo de la oración en
que se encuentra. De ahí que pueda indicar tiem po simultáneo,
o tiem po anterior.
Sin em bargo, los gramáticos generalm ente proscriben el
gerundio que indica posterioridad, com o en:
Dijo aquella tontería, arrepintiéndose días después.
En su lugar es preferible construir dos oraciones coordina­
das:
Dijo aquella tontería y se arrepintió días después.

3.5.1. El gerundio en función adverbial

El gerundio puede, al igual que un adverbio, desem peñar la


función de complemento circunstancial de m odo, condición, etc., tal
com o se ve en los ejemplos siguientes:
Vino a casa andando despacio (de modo: ¿cómo vino?).
Afirmándolo tú, lo creo a piesjuntillas (de causa: ya que...).
Viniendo él avernos, estamos contentos (condición: si viene...).
María, viendo lo que ocurría, se escapó (tem poral: cuando
vio..., al ver...).
En esta función el gerundio constituye auténticas proposicio­
nes subordinadas circunstanciales o adverbiales, cuyos contenidos
vienen dados por el contexto. Como cualquier verbo, puede llevar
sujeto (que no concuerda en persona y núm ero, por carecer de
este m orfem a el gerundio) y cualquier otro com plem ento verbal.
Ejemplo:
Diciendo tú estas palabras a Luis cada día , podrás convencerlo.

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78 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL CO M O 2 /L

3.5.2. El gerundio en fu n d ó n de adjetivo

El gerundio puede ten er en español la función de adjetivo


o adyacente del sintagma nom inal, pero no en la mayoría de los
casos, com o sucede en otras lenguas (francés, inglés, ....), sino en
unos pocos contextos gramaticales, en los que equivale a una propo­
sición de relativo:
- Con verbos de percepción, cuando acom paña al com plem ento
directo:
Veo a María lavando su ropa (= que lava su ro p a ).
Oigo a tu hermano cantando una canción (= que canta).
E ncontró a su amigo llorando (= que lloraba).
- Con el impersonal haber (hay, había, hubo...) y con el verbo tener,
cuando acom paña al com plem ento directo:
H abía un hombre cantando zarzuela (= que cantaba).
Hay un profesor explicando la lección (= que explica).
Juan tiene un amigo estudiando para veterinario (= que es­
tudia).
- En sintagmas preposicionales constituidos p o r la preposi­
ción c o n + sintagma nom inal d en tro del cual hay un g erun­
dio com o adyacente del nom bre:
Estábamos con las llamas de la pantalla lamiéndonos la cara.
Acabó la tarea con las manos chorreando sangre.
- En frases nominales que aparecen como títulos o rótulos:
Madre abrazando a su hijo.
Los reyes saliendo del teatro.
- En el lenguaje jurídico y administrativo, el uso de este tipo de
gerundio es más frecuente:
Se creó una ley reglamentando el com ercio exterior.
Pero la norm a culta recom ienda el uso de la subordinada de
relativo:
Se creó u na ley que reglam entaba el com ercio exterior.
Hay que advertir aquí lo incorrecto del uso de un extranje­
rismo representado por expresiones en que el geru n d io com ple­
m enta a elem entos oracionales que no son ni sujeto, ni com ple­
m ento de verbos del tipo antes señalado:
*Subimos a un barco navegando hacia Italia.

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IA S PERIFRASIS VERBALES. INFINITIVO. GERUNDIO YPARTICIPIO 79

*Estamos de acuerdo con una señora viviendo cerca de casa.


- Ciertos gerundios com o hirviendo, ardiendo se han fijado en
el uso como auténticos adjetivos:
Le cayó agua hirviendo.
Apareció m uerto, con los brazos colgando sobre su cuerpo.
Tomó tanto el sol que se le puso la cara ardiendo.

3.6. P er ífr a sis de g e r u n d io

Las perífrasis de gerundio pueden ser aspectuales o modales.

3.6.1. Las perífrasis aspectuales de gerundio:

Marcan un proceso durativo, de una acción en su decurso.


- E sta r + gerundio es la más frecuente de todas con gran di­
ferencia:
Está lavándose el pelo (= se desarrolla el proceso de
lavar el pelo en el momento de referencia).
- I r + gerundio señala una acción en desarrollo, en progreso,
que avanza:
Ya vamos comprendiendo la actitud de nuestro hijo.
No es posible por eso que aparezca un m odificador com o sú­
bitamente.
*Súbitamente fu i comprendiendo su vida.
- V e n i r + gerundio indica la duración de un proceso hasta el
m om ento de referencia:
Venía enfrentándose a. su com pañero desde hacía dos años.
- A n d a r + gerundio expresa una acción cuyo desarrollo es
irregular:
Anda vendiendo pólizas de seguros.
- L l e v a r + gerundio va acom pañado de un m odificador de
tiem po (un año, una semana, dos horas, etc.) que señalan el
periodo en que se desarrolla la acción:
Lleva viniendo a casa veinte días.
- T e n e r + gerundio, o t e n e r + d e + infinitivo acom pañada de
un periodo de tiempo, tiene el mismo valor en algunos paí­
ses de América que la perífrasis “llevar + g eru n d io ”:
Tiene dos años trabajando en esa em presa (de trabajar).

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80 PROBU- MAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DF.I, ESPAÑOL G O M O 2/1.

son aquí auxiliares as­


- C o n t i n u a r , S e g u i r , e tc ., + g e r u n d io
pectuales:
Sigue diciendo tonterías sin parar.
- A c a b a r + g e r u n d i o tiene valor de desarrollo de un proceso
final, com o acabar por + infinitivo:
Acaba diciendo siem pre lo mismo.
Acaba por decir siem pre lo mismo.

3.6.2. Perífrasis modales de gerundio

- S a l i r + g e r u n d io es una perífrasis con un valor modal de


sorpresa:
Salió diciendo que le queríam os.
110
puede indicar 1111 valor de conjetura o
- V e n ir + g e r u n d io
aproxim ación, al igual que la perífrasis venir a + infinitivo:
Ese coche viene costando (viene a costar) tres millones.

3.6.3. Formas del gerundio

Además del geru n d io simple está el gerundio com puesto ha­


biendo cantado, que aporta un matiz perfectivo, es decir, presenta
el proceso verbal com o finalizado:
Habiendo dicho esto, se levantó la sesión.
El gerundio puede llevar el sufijo apreciativo -ito:
Vamos a ir andandito.
El gerundio sólo puede llevar delante la preposición en, con la
que form a una cláusula absoluta de valor tem poral de anteriori­
dad inm ediato, cuyo uso 11 0 es frecuente:
En terminando este trabajo, podré hacer deporte.
Con esta preposición equivale al giro una vez que + verbo, nada
más que + verbo, etc. (una vez que term ine...).
C uando el gerundio lleva com o com plem entos a pronom bres
personales, éstos van pospuestos, al igual que ocurre con el infini­
tivo y el imperativo:
Cantándolo despacito, aprenderás.
Habiéndolo explicado así, los alum nos se enteraron.

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I AS PERÍFRASIS VERBALES. INFINITIVO, GERUNDIO Y PARTICIPIO 81

8.7. F u n c io n a m ie n t o g r a m a t ic a l df.l p a r t ic ip io

El participio, adem ás de form ar parte de las formas com pues­


tas de la conjugación (he cantado, había cantado, etc.), en las cua­
les tiene una función estrictam ente verbal, puede ser adyacente
de 1111 nom bre, de m odo sem ejante que un adjetivo, y concuerda
igualm ente con dicho nom bre en género y núm ero.
Su term inación norm al en la conjugación es -do o -to, pero pue­
de ser otra en un verbo irregular, com o decir-dicho.
• Como integrante de las form as com puestas de la conjuga­
ción: dado su carácter estrictam ente verbal, no concuerda
con el sujeto, sino que queda invariable:
Ellos hubieran venido, de ser así.
Vosotros habéis venido tarde.
• Al lado de un nom bre es integrante del mismo sintagma no­
minal y desem peña la función de adyacente, com o un adjeti­
vo, m anteniendo concordancia de género y núm ero:
Los alumnos seleccionados se presentaron al director.
La carne guisada es muy sabrosa.
• Puede ser núcleo de un sintagma adjetival cuando funciona
como atributo oracional del Sujeto o del Com plem ento Di­
recto:
Esta casa está muy descuidada.
Encontré a tus hermanos bastante decepcionados.
• En construcciones absolutas o cláusulas de participio, cuando
va entre pausas, constituye proposiciones subordinadas cir­
cunstanciales cuyos valores pueden ser: condicional, causal,
modal, tem poral (tiem po anterior siem pre), etc.:
Dicho esto, se despidieron (tem poral = cuando se dijo...).
Terminadas las provisiones, los m ontañeros no podrán seguir
escalando (condicional = si se acaban las provisiones...).

8 .8 . P e r ífr a sis d e p a r t ic ip io

Con ciertos auxiliares el participio form a perífrasis de aspecto


perfectivo. Como p rueba de la pérdida de su peculiar semantis-
mo por parte de los auxiliares en las perífrasis, podem os p o n er un
ejem plo de la perífrasis A n d a r + participio:

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82 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA OKI , ESPAÑOL COM O 2 /L

En cuanto al trabajo, ¿sabes que andarnos parados hace dos


meses?
y t r a e r + p a r t i c i p i o señalan un proceso ter­
- L le v a r , t e n e r
m inado que se presenta com o acumulativo'.
Llevo redactados tres folios.
Ese autor tiene escritas seis novelas policiacas.
Aquellas ideas traían entusiasmado al pueblo.

Vemos en estas perífrasis que el participio presenta concor­


dancia con un nom bre, el C om plem ento Directo.
Con t e n e r suele ir un participio en masculino singular rela­
cionado con un C om plem ento Directo que es una oración subor­
dinada:
Tenía entendido que estabas de acuerdo con esa decisión.
Tenemos pensado estudiar d u ran te todo el fin de semana.
Esta perífrasis tiene un sem antism o parecido al pretérito per­
fecto, antigua perífrasis de h a b e r + participio, verbo equivalente
a tener.
- I r + p a r t i c i p i o tiene un carácter perfectivo y acumulativo,
equivalente en parte a la pasiva resultativa con E s t a r :
Iban marcados tres goles cuando le expulsó el árbitro.
Van redactadas tres páginas del inform e anual.
- A n d a r + p a r t i c i p i o señala un proceso term inado que se pre­
senta com o una situación no definitiva, irregular, com o su­
cedía con el mismo auxiliar al lado de un gerundio:
Mi padre a nda fastidiado del oído.
Com o queda de manifiesto, en estas perífrasis con I r y con
A ndar la concordancia del participio se establece con el Sujeto
oracional.
- D e ja r y q u e d a r + p a r t i c i p i o no siem pre constituyen una
perífrasis. Son verbos que aparecen con sintagmas adjetiva­
les en función de atributo del C om plem ento Directo, en el
caso de d e j a r :
Esa música me deja muy alegre.
Q ue equivale a un cam bio de estado del tipo del verbo po n er­
se (= pasar a estar):

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IA S PERÍFRASIS VERBALES. INFINITIVO. GERUNDIO YPARTICIPIO 83

Esa música me pone muy alegre.


En el caso de quedar es el Sujeto el que lleva un Atributo:
Yo me quedé muy alegre después de oír esa música.
Y p a r e c e q u e d e ja r r e p r e s e n t a u n a a c tiv a y q u e d a r u n a p a s iv a
d e re s u lta d o .
Sin em bargo, en ocasiones estos dos verbos pueden funcionar
com o auxiliares de una perífrasis de participio, con un valor de as­
pecto term inativo y con la misma concordancia: el ¡participio con
d e j a r concuerda con el C om plem ento Directo:

Nos dejó encargado que le despertáram os pronto.


Y con quedar el participio concuerda con el Sujeto:
Ese problem a quedó resuelto hace un año.
- La expresión d a r p o r + participio es una construcción muy
coloquial en todo el dom inio hispánico que jiuede ser con­
siderada de naturaleza perifrástica dado que suele ir acom-
pañada de adjetivos participiales y que puede aparecer tam­
bién en form a pronom inal: d a r s e p o r :
Dimos por explicada la lección.
Me doy por presentada.
No nos dimos por enterados.
- La construcción S E R + participio, que se ha llamado tradicio­
nalm ente voz pasiva, podría ser estudiada en este apartado,
dado que ser funciona de m odo análogo a los auxiliares de
las perífrasis de participio. Pero la función sem ántica de esta
construcción no es de índole aspectual, ni modal, sino que
está al servicio de la llam ada Diátesis: el sujeto oracional no
realiza la acción, sino que es el objeto de la oración equiva­
lente activa: una construcción transitiva activa con un verbo
de acción:
Toda la prensa m undial difundió la noticia del 11 de sej>
tiem ble.
l.a noticia del 11 de septiem bre fu e difundida por toda la
prensa m undial.
El uso de esta perífrasis para indicar la voz pasiva es m enos
frecuente en español que la construcción con Se, llamada pasiva
refleja, y se restringe sobre todo al lenguaje administrativo:

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84 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL CO M O 2 /1.

Estos documentos serán archivados al term inar el expediente.


y, en los últim os tiempos, al lenguaje periodístico, quizá por in­
fluencia de traducciones del inglés, lengua que hace un uso clara­
m ente mayor de la correspondiente perífrasis de ser (lo be + par­
ticipio).
- La construcción E s t a r + participio, llamada pasiva de resul­
tado, tiene claros valores aspectuales de índole perfectiva y
estativa. R epresenta el resultado de una acción com o puede
verse en:
La policia detuvo al delincuente. El delincuente fu e detenido
por la policía. El delincuente está detenido.
Alarcos Llorach considera que no existe un m orfem a desinen-
cial específico para la voz en el sistema verbal español y que la
pasiva tom a una estructura atributiva en la que el participio fun­
ciona de igual m odo que si fuera un atributo, sustituible por el
pronom bre Lo (véase 5.5.1.).

3.9. R e l a c i ó n d e p e r íf r a s is v e r b a l e s d e l e s p a ñ o l

1. Perífrasis de infinitivo

A) Aspectuales
Ir a + infinitivo
Empezar (comenzar) a + infinitivo
Poner se a + infinitivo
Meterse a + infinitivo
Echar(se) a + infinitivo
Romper a + infinitivo
Soltarse a + infinitivo
Estar al + infinitivo
Estar para + infinitivo
Volver a + infinitivo
Dejar de + infinitivo
Parar de + infinitivo
Acabar (terminar) de + infinitivo
Llega r a + infinitivo
Alcanzar a + infinitivo

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I AS PERÍFRASIS VERBALES. INFINITIVO, GERUNDIO Y PARTICIPIO 85

Acabar (terminar) por + infinitivo


Pasar a + infinitivo (semiperífrasis)
B) Modales
Haber de + infinitivo
Haber que + infinitivo
Tener que + infinitivo
Deber (de) + infinitivo
Poder + infinitivo
Soler + infinitivo
Saber + infinitivo
Hacer + infinitivo
Tratar de + infinitivo
Hartarse a, inflarse a, hincharse a + infinitivo
Venir a + infinitivo
Ver de + infinitivo
Dejar + infinitivo
Acertar a + infinitivo
Ser de + infinitivo
Estar por + infinitivo
• Sólo se presentan las perífrasis más frecuentes.

2. Perífrasis de geru ndio

A) Aspectuales
Estar + gerundio
A ndar + gerundio
Llevar + gerundio
Seguir (continuar) + gerundio
Ir + gerundio
Venir + gerundio
Quedar(se) + gerundio
Empezar + g erundio
Acabar (terminar) + gerundio
Salir + gerundio

B) M odales
Venir + gerundio
Salir + gerundio

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86 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE I.A GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL CO M O 2 /L

3. Perífrasis de participio

Ser + participio
Estar + participio
Ir + participio
Tener + participio
Llevar + participio
Traer + participio
Dejar + participio
Quedar + participio
Andar + participio
Dar por + participio

Ej e r c i c i o s

L C uando coinciden el Sujeto de la oración y el de la subor­


dinada sustantiva, ¿cuál es la form a verbal que aparece en la
subordinada?
2. ¿Puede aparecer un infinitivo com o verbo en una oración
de m odalidad asertiva?
3. ¿Qué perífrasis incoativas señalan el com ienzo repentino
del proceso verbal?
4. ¿Qué perífrasis modales de infinitivo señalan, en el habla
coloquial, la exageración de un hecho?
5. ¿Qué función tiene el geru n d io en la oración: “En mi despa­
cho hay un alum no preguntando p o r usted”?
6. La perífrasis “llevar + g eru n d io ”, ¿es aspectual o modal?
7. ¿Qué perífrasis de participio señala una acción cuyo proce­
so está term inado y se presenta como una situación no defi­
nitiva o irregular?
8. ¿Qué perífrasis de gerundio indica u n a m odalidad de sor­
presa?
9. ¿Cuál de las tres formas no personales del verbo puede for­
m ar perífrasis aspectuales durativas?
10. ¿Qué preposición puede llevar delante el gerundio?

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4

F.I. M O D O SUBJUNTIVO

In t r o d u c c ió n

Hay pocos problem as en la enseñanza-aprendizaje de la lengua


española que representen tan gran dificultad como es el Modo
Subjuntivo. Incluso en niveles de perfeccionam iento aparecen
todavía errores gramaticales fosillizados que tienen al subjuntivo
com o protagonista.
Los hablantes de lenguas rom ances se salvan de esta dificul­
tad, dado que poseen un sistema verbal sem ejante y, en cuanto
al m odo verbal, hay únicam ente pequeñas diferencias de uso, en
casos en que el subjuntivo español puede equivaler a otras formas
marcadas por la m odalidad. Por ejemplo, en la lengua francesa
se em plea el Futuro de Indicativo, en lugar del Presente de Sub­
juntivo del español en las subordinadas tem porales que señalan
posterioridad al punto de referencia temporal:
Q uand vous viendrezchez moi, je serais tres content.
C uando Ud. venga d mi casa, estaré muy contento.
El m odo de enseñar el uso de la oposición Indicativo / Subjun­
tivo debe variar, como en toda la instrucción gramatical, en fun­
ción del aprendiz. En general, es preferible evitar una instrucción
gramatical algo compleja en la enseñanza de niños, adolescentes o
en el caso de adultos con escasa formación académica. En esos ca­
sos la enseñanza se planteará sim plem ente en dos partes:
a) Facilitar la com prensión del aprendiz poniéndole en con­
tacto con textos orales y escritos en que se destaquen clara­
m ente las funciones comunicativas encarnadas por cada uno
de estos m odos Indicativo y Subjuntivo.
b) Potenciar la expresión oral y escrita del aprendiz en sitúa-

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88 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE [A GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL CO M O 2 /L

ciones comunicativas típicam ente marcadas p o r el uso del


Subjuntivo, com o son: la expresión de:
• Deseos:
¡Que te diviertas !
¡Ojalá puedas venir a mi casa!, etc.
Santificado sea tu nom bre. Hágase tu voluntad.
• Actos de voluntad:
Te pido que me lo expliques despacio.
Él quería que fuéramos a ver su casa.
Consiguió que todo cambiara, etc.
• D udas respecto de lo que se enuncia:
Quizá le haga ese favor.
Tal vez no le diga nada a mi herm ano.
• Sentimientos y emociones:
Me fascina que repita esa obra.
Nos horroriza que nos roben en casa.
•Juicios de valor:
Le parece justo que pague ella.
Es fantástico que vengas a verme, etc.
El modo Subjuntivo es, por su función en la sintaxis del español,
el modo de la subordinación, como decía Andrés Bello y como el
propio étimo latino (“sub” + “juntivo” = que es enlace en un plano
gramatical inferior). Por ello las mayores dificultades del subjunti­
vo serán estudiadas en los capítulos dedicados al estudio sintáctico
de las subordinadas, en los cuales ofreceremos mayores precisiones
sintácticas que com pletarán esta visión semántica primera.
A pesar de algunos intentos aislados llevados a cabo p o r quie­
nes desconocen la en trañ a gramatical del español, recordem os
que no se puede hablar español prescindiendo del subjuntivo. Se
ha llegado a decir, en foros de profesores de español en la red,
que cada vez se usa m enos y que sólo se usa por gente poco espon­
tánea en su discurso oral. Com o se ve en las variadas funciones
comunicativas a las que sirve de vehículo que hem os citado más
arriba, apenas podríam os, sin el subjuntivo, expresar tan siquiera
un simple deseo o necesidad como:
Q uiero que ud. me escuche con atención.
Necesito que me preste su teléfono móvil para una llamada ur­
gente.

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ti MODO SUBJUNTIVO 89

4.1. M o n o VERBAL YMC)OAI.11JAD

Entre las categorías que configuran el sistema verbal de la len­


gua española hay dos que aparecen muy relacionadas en su conte­
nido y en su funcionam iento: el m o d o y la m o d a l i d a d .
El m odo es la categoría verbal que d enota la visión que el ha­
blante tiene de la acción verbal o su actitud respecto de lo dicho,
(¡liando el hablante considera la acción verbal com o cierta, expe­
rim entada, o es neutral ante ella, em plea el indicativo.
Mi herm ano Juan habla dem asiado en casa.
Si se plantea dudas sobre ella y la presenta com o hipotética, in­
cierta o no experim entada, em plea el subjuntivo o el condicional:
Mi herm ano Ju an quizá hable dem asiado.
Mi herm ano Juan hablaría dem asiado si llegara a ser jefe.
Si quiere actuar y manifiesta una orden, es decir, su voluntad
de que algo se cum pla, em plea el imperativo:
Juan, habla 1111 poco más.
Las modalidades del enunciado son aserción, interrogación y ape­
lación. Cada una de ellas van marcadas por contornos entonativos
específicos.
D entro del sistema verbal del español hay una serie de restric­
ciones en el uso de ciertos m odos y ciertas modalidades. Así, las
formas del m odo subjuntivo com o núcleos de oración indepen­
diente no son com patibles con la m odalidad interrogativa:
*¿De qué form a lo tenga?
Sin em bargo, en un enunciado interrogativo pueden aparecer
formas del subjuntivo den tro de oraciones subordinadas o d ep en ­
dientes:
¿Harás siem pre lo que te venga en gana?
La m o d a l i d a d a s e r t i v a n e g a t i v a incide claram ente en el uso
del subjuntivo, que al negar la certeza pasa al m undo de lo incier­
to, terreno propio del subjuntivo:
La m adre veía que sus hijos estaban cansados.
La m adre no veía que sus hijos estuvieran cansados.

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90 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL CO M O 2 /L

En los más m odernos estudios lingüísticos del español se con­


sidera que existen dos modos verbales claram ente diferenciados,
el indicativo y el subjuntivo, frente a los otros, imperativo y condi­
cional, que expresan más bien m odalidades verbales, en lugar de
modos. Presentarem os en prim er lugar estas form as modales, pa­
ra centrarnos posteriorm ente en el Subjuntivo, el más com plejo y
difícil en el aprendizaje del español p o r parte de hablantes cuya
L / l no tiene esta categoría verbal y m arca de m aneras muy diver­
sas esas precisiones semánticas.

4.2. El. IMPERATIVO

La m odalidad apelativa está representada por el imperativo, cu­


yos rasgos caracterizadores son:

a) Sólo es utilizado con sujetos de segunda persona, tanto en


singular, com o en plural:
¡Ven a verme esta tarde!
¡Venid a vernos esta tarde!
b) Ha de situarse en perspectiva tem poral de presente.
c) Ha de ir inserto en una oración afirmativa:
¡Trabaja más intensamente!
d) Los pronom bres enclíticos aparecen pospuestos:
\Díselo a Luisa!.
C uando alguno de estos rasgos no se cum plen, tom a formas
del subjuntivo:
¡No vengas a verm e esta tarde! (no vengáis).
¡No trabajes tan intensam ente!
(¿ne llames a Luisa ahora mismo (conlleva insistencia).
C uando el interlocutor al que se da una o rden es tratado de
u d ./u d s., se em plean formas del subjuntivo:
Márchese a su casa.
Decidan p ronto qué van a hacer.
Preséntemelo enseguida.
Por todo esto, el imperativo ha sido considerado no com o un
m odo particular, sino com o una variante del subjuntivo en ciertos

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I'l. M ODO SUBJUNTIVO 91

casos. Pero, com o señala Alarcos (1994: 212), el imperativo com­


porta un valor enfático en la apelación, señalado por sus propios
significantes y precisam ente este rasgo del imperativo se contagia
a las formas de subjuntivo de prim era y tercera personas, cuando
manifiestan el valor apelativo en lugar de los suyos propios. Com­
párense las secuencias apelativas:
Veámoslo.
Sálvese quien pueda (se im personal).
Hágase tu voluntad (se im personal).
con el referente pronom inal enclítico, y las puram ente desidera-
tivas o dubitativas:
Q ue todos lo veamos.
Ojalá se salven todos.
Q ue se haga tu santa voluntad.
con referentes proclíticos.
Si bien en el sistema no es posible em plear la m odalidad ape­
lativa más que con el imperativo, una entonación apelativa al lado
de otras form as verbales puede presentar esta m odalidad en el
discurso, entre las cuales se destacan las siguientes:
• El presente de indicativo que se puede em plear para d ar ór­
denes:
Vas a la cocina y me traes una ja rra de cerveza.
Luego me cuentas qué hablabas antes con tu amiga.
• De igual m odo se usa el infinitivo precedido de la preposi­
ción A:
¡A comer ahora mismo!
¡A trabajarse ha dicho, niños!
En el habla coloquial se em plea incorrectam ente el infinitivo
sin la preposición A:
[Marcharos rápidam ente! (en lugar de “m archaos”).
[Comer poca carne, hijos! (en lugar de “com ed ’).
La norm a culta perm ite el uso del infinitivo en órdenes del ti­
po de prohibiciones escritas que llevan NO delante del infinitivo:
“N o fu m a re n los lavabos”.

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92 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DHL ESPAÑOL CO M O 2 /L

O en instrucciones escritas, com o en recetas de cocina y pros­


pectos informativos:
“Poner e\ agua a hervir y luego echar todos los ingredientes”.
“Insertar el disco, mover el ratón y apretar con el dedo iz­
qu ierd o ”.
• En la lengua escrita y en un contexto significativo de nor­
mas. leyes, o regulaciones, el futuro de indicativo puede te­
ner una función análoga de m andato, aunque la m odalidad
no pueda considerarse apelativa, al faltar el rasgo entonativo
que la distingue:
Amarás a tu padre y a tu madre.
El que no pague este im puesto será requerido por el juez.
En español hay dos grandes m odos verbales, el Indicativo y el
Subjuntivo, cuya oposición en el sistema es de gran com plejidad.
Los otros dos m odos tradicionalm ente considerados com o tales,
es decir, el Imperativo)’ el Condicional, parece que están relaciona­
dos con el subjuntivo y el indicativo respectivam ente. El caso del
imperativo, com o se ha visto, puede ser agrupado, en cierto mo­
do, al subjuntivo.

4 .3 . E l m o d o c o n d ic io n a l

En cuanto al condicional, llam ado por Alarcos (1994: 216)


condicionado, y que, según él, incluye cuatro formas, las dos del
futuro (cantarás y habrás cantado) y las dos del condicional ( canta­
rías y habrías cantado), es preciso señalar algo im portante: form an
parte del indicativo cuando señalan una tem poralidad específica
posterior a un punto central, ya sea éste el presente en m odalidad
asertiva:
M añana cantaré en el coro (futuro simple).
C uando m arca una posterioridad con respecto a 1111 punto de
referencia que es del pasado, se em plea la form a del condicional
para este que podem os llamar postpretérito:
Repitió varias veces que no cantaría en el coro.
Si es posterior a un p u nto de referencia que es el presente con

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El. MODO SUBJUNTIVO 93

una restricción de m odalidad hipotética aparece el llamado con­


dicional com o futuro hipotético:
M añana cantaría en el coro, si me fuera posible (futuro hi­
potético).
No olvidemos los casos que señalan una tem poralidad simul­
tánea al punto central d entro de un discurso en que aparece una
especial m odalidad de hipótesis, la cual ha sido estudiada ante­
riorm ente:
A hora serán las tres.
Entonces serían las tres.
En resum en, en el caso del Condicional creem os que se pue­
de hablar de una m odalidad diferente y quizá no de un m odo di­
ferente. Preferim os hablar únicam ente de dos modos, Indicativo
y Subjuntivo, de los cuales el Subjuntivo sería la form a marcada,
es decir, que el Indicativo podría ser denom inado el “no m odo”
(véase al respecto 1.5.).

4 .4 . E l s u b ju n t iv o , m o d o d k i .a s u b o r d i n a c i ó n o r a c i o n a l

En la aparición del Indicativo o Subjuntivo puede haber alter­


nancia o bien obligatoriedad. Los factores de la selección modal
son de dos tipos: semánticos y sintácticos.
En aras de una sistematización de esta oposición, nos parece
im portante partir de un marco sintáctico, para llegar a nociones
semánticas en un segundo m om ento. Sin em bargo, conviene no
olvidar que si en algún aspecto de la gram ática española se inter-
mezclan con claridad la sintaxis y la semántica, quizá sea el m odo
verbal uno de los más relevantes.
Es evidente que en el funcionam iento del m odo Subjuntivo
del español inciden factores de índole semántica (duda, incerti-
dum bre, inespecificidad, etc. en la enunciación y en lo enuncia­
do). Pero tam bién inciden factores de índole sintáctica. Por ejem­
plo: con un m arcador de duda puede aparecer el verbo en Indica­
tivo o en Subjuntivo en oraciones independientes:
Posiblem ente este verano nos veamos en la playa.
Posiblem ente este verano nos veremos en la playa.

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94 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL. C O M O 2 /L

Sin em bargo, en u n a subordinada de contenido análogo es


obligatorio el m odo Subjuntivo:
Puede que nos veamos en la playa.
Y no es posible:
*Puede que llo s vem os/verem os en la playa.
Como su propio nom bre designa, el Subjuntivo está en rela­
ción con las oraciones dependientes, con la subordinación ora­
cional: sólo apai ece en ciertos tipos de subordinadas, así como
en predicados m arcados por ciertos contenidos semánticos (de­
seos, em ociones, sentim ientos, influencia en acciones no realiza­
das por el sujeto oracional, etc.).

4.4.1. El Subjuntivo en oraciones independientes

En oraciones no subordinadas únicam ente es posible el sub­


juntivo dentro de las m odalidades desiderativa y dubitativa.

4.4.1.1. M odalidad desiderativa, con entonación exclamativa,


en oraciones que e x p i e s a t L un deseo y van introducidas por que,
ojalá, quién, así (en deseos peyorativos), o por el simple subjunti­
vo en plegarias religiosas:
¡Que te vaya bien en Italia!
¡Ojalá no te olvides de mí nunca!
¡Quién estuviera ahora en la playa!
¡Así le suceda a toda tu familia lo mismo!
Santificado sea tu nom bre. Venga a nosotros tu reino.
En todas estas oraciones hay una dependencia implícita de un
verbo de deseo: Deseo que te vaya bien en Italia, que l i o te olvides
de mí, etc.

4.4.1.2. M odalidad dubitativa que se da en oraciones que ex­


presan duda y van introducidas p o r m odificadoies adverbiales
que la expresan, ya sean los adverbios específicos de duda: quizá,
tal vez, acaso, o los adverbios en -mente que indican duda: posi­
blem ente, probablem ente, seguram ente, el cual, a pesar de que

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Kl. M ODO SUBJUNTIVO

parece indicar seguridad, indica duda. En todos estos casos puede


aparecer tanto el m odo indicativo, como el m odo subjuntivo, en
relación con la presuposición del hablante con respecto a que se
cum pla o no la hipótesis:
Quizá no iré /vaya esta noche al cine.
Probablem ente no se marchó /marchara ayer a causa de ella.
Hay en el habla coloquial una serie de modificadores de duda
que aparecen siem pre con indicativo: a lo mejor, igual, lo mismo,
etc, muy frecuentes en España, o de repente (Argentina, Venezue­
la), capaz que (Perú, Ecuador, etc.), etc.
A lo m ejor no podemos vernos esta tarde.
Está muy preocupado. Igual ha perdido el trabajo.
Iremos al teatro, pero lo mismo no hay ya entradas.
Una tardecita de repente voy a verte.
No obstante, cuando el m odificador de d u d a es una construc-
ción de duda del tipo de puede que, es posible que, etc. que inclu­
yen una subordinación, siem pre aparece el subjuntivo:
Puede que ya 110 haya entradas para esa obra teatral.
Es posible que vayamos a Italia.

■1,4.2. El Subjuntivo en las subordinadas: factores semánticos

La selección modal se establece en función de diversos facto­


res generales:

4.4.2.1. El Indicativo es el modo de la aserción, o m odo de las de­


claraciones, de ahí que aparezca ligado a núcleos sintácticos con
nn semantismo de percepción:
Veo que estás muy cansada.
Tengo la sensación de que se halla enferm o.
Notábamos que hacía frío.
() de comunicación:
Dijo que estaba muy cansada.
Llegó la noticia de que estaba muy cansada.
Respondió que no estaba de acuerdo.

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96 PROBLEMAS FUNDAMENTALES I1E LA GRAMÁTIC A DEL ESPAÑOL C O M O 2 / 1

4.4.2.2. El Subjuntivo es el modo de la no-aserción. Y, lógicamen­


te, aparece el Subjuntivo en el caso de que se dé la negación de una
aserción:
No veo que seas muy simpático.
No nos com unicó que estuviera enferm o.
Aparece el subjuntivo ligado a un elem ento regente cuyo se-
m antism o sea no asertivo, sino la expresión de un deseo o volun­
tad, por estar vertido al futuro, a lo hipotético:
Deseo que te divier tas.
El deseo de que te diviértase s muy im portante.
Estoy deseoso de que te divier tas.
O la valoración (juicio de valor) de un hecho:
Me parece bueno que te diviertas.
O la expresión de una em oción o sentimiento:
Me gusta que leas m ucho.
Les reprochó que 110 hubieran trabajado más.
O un acto de influencia en la acción de alguien diferente al su­
je to gramatical (m andato, consejo, perm iso, etc.):
Me perm ite que le trate de igual a igual.
Nos ord en aro n que entregáramos el trabajo escrito en ese
m om ento.
Te aconsejo que digas la verdad.
4.4.2.3. O posición tlel significado verbal por el modo. Un he­
cho digno de ser destacado en la gram ática del español, frente a
otras lenguas com o el inglés, es que un mismo lexem a verbal tiene
dos significados diferentes (y por ello dos traducciones diferen­
tes) según el m odo verbal que se em plea en la subordinada, como
le sucede al verbo s e n t i r y análogos, que con indicativo significa
una percepción:
Siento que está haciendo dem asiado calor. Lo noto.
Pero con subjuntivo significa sentim iento de desagrado o mo­
lestia:
Siento que esté haciendo dem asiado calor. Me molesta.

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Kl. M ODO SUBJUNTIVO 97

De igual m odo, los verbos de comunicación, antes llamados


de “lengua”, como d e c i r , r e p e t i r , i n s i s t i r , etc., que son aserti­
vos en Indicativo, con Subjuntivo pasan a señalar un m andato, un
m odo de influir en el otro hablante:
Nos dijo que trabajábamos muy bien. Lo comunicó.
Nos dijo que trabajáramos muy bien. Lo ordenó.
En el apartado 13.5. se dedica una explicación más detallada
de estas diferencias semánticas sustentadas p o r diferencias gram a­
ticales del m odo verbal.

4.4.2.4. I.a relación del m odo y la temporalidad es también in­


teresante: el Subjuntivo aparece en la subordinada cuando la tem ­
poralidad del contexto indica posterioridad con respecto al punto
de referencia, ya sea éste el m om ento de la enunciación:
Estaré durm iendo cuando llegues a casa.
Ya sea un m om ento del pasado:
Le m andó que se duchara cuando llegara a casa.
Sucede así porque una acción futura se enm arca en el plano
de lo hipotético, terreno reservado sobre todo al subjuntivo.
Es conveniente consultar lo que se dice en 13.1.1.2. sobre la
Incidencia de la m odalidad negativa del verbo principal y la alter­
nancia i n d . / s u b j . en el significado de la subordinada.

4.4.2.5. En el caso de las subordinadas de relativo, el Subjunti­


vo marca la inespecificidad del nom bre antecedente, frente al In­
dicativo que señala especificidad del mismo:
Busco un amigo que me ayude. Aún no lo tengo.
Busco a un amigo que me ayuda. Lo tengo, pero no sé d ó n ­
de está.
Puede notarse que, junto a la marca de especificidad aporta­
da por el indicativo al pronom bre relativo, aparece otra m arca de
especificidad, la preposición a ante el com plem ento directo de
persona específica.

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98 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O 2 /L

4 .5 . F o r m a s v e r b a l e s d e i . s u b j u n t i v o

En la actualidad sólo presenta cuatro formas, dos simples:


• Presente: cante
• Im perfecto: cantara o cantase
Y dos compuestas:
• Perfecto: haya cantado
• Pluscuam perfecto: hubiera a hubiese cantado
Tanto el Futuro simple cantare, com o el Futuro com puesto hu­
biere cantado han desaparecido del uso norm al y apenas se encuen­
tran en más de dos expresiones estereotipadas: “sea lo que fuere”,
“venga de do n d e viniere”, etc., las cuales están siendo sustituidas
por las equivalentes con Presente: “sea lo que sea”, “venga de don­
de venga”, etc.
En cuanto a los valores tem porales del Subjuntivo, conviene
señalar que no se puede hablar adecuadam ente de valores estric­
tam ente tem porales de sus formas, dado que su valor predom i­
nante es modal, no tem poral. En 1111 m undo especial en el que la
irrealidad, la hipótesis, los deseos, los sentim ientos, etc., están ubi­
cados, es com plicada u n a estructuración tem poral de las formas
verbales. Llamar presente a la form a cante, o im perfecto a la form a
cantara es poco sólido, pues ambas indican posterioridad respecto
al m om ento de hablar en oraciones como:
Deseo que vayas a ver a mi m adre.
Si tú vinieras a casa, estaría más contento.
La única caracterización tem poral del presente y del imper­
fecto es que se refieren a un m om ento de posterioridad respec­
to al punto central y la diferencia entre estas formas es de índo­
le modal: mayor grado de hipótesis en el im perfecto, adem ás de
complejas restricciones de concordancia de tiem pos que no van
a explicarse aquí. Las formas compuestas, haya cantado y hubiera
cantado, señalan una anterioridad siem pre relativa a otro punto
posterior al de referencia.

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M< >1)0 SUBJUNTIVO 99

| I . K< I C I O S

1. ¿La expresión de los sentim ientos y em ociones está m arcada


por el uso de qué m odo verbal?
2. ¿Son com patibles las formas del Subjuntivo como núcleos
de oración con la m odalidad interrogativa?
3. Los pronom bres enclíticos, ¿aparecen antepuestos o pos­
puestos en las formas genuinam ente imperativas?
4. ¿En qué tipo de discurso puede indicar m andato un Futuro
de Indicativo?
5. D entro de oraciones independientes, el subjuntivo es posi­
ble en dos tipos de m odalidad verbal. ¿En cuáles?
6. ¿Qué tipo de m odalidad es específica del Indicativo?
7. ¿Qué semantismo aparece ligado a núcleos verbales que pi­
den Indicativo en la subordinada?
8. ¿Qué semantismo aparece ligado a núcleos verbales que pi­
den Subjuntivo en la subordinada?
9. Hay verbos que significan algo diferente cuando llevan su­
bordinadas en Indicativo o en Subjuntivo: presente algún
ejemplo.
10. ¿Qué valor predom ina en las formas verbales del Subjunti­
vo, el modal o el temporal?

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SER, ESTAR Y VERBOS DE CAMBIO DE ESTADO

In t r o d u c c ió n

Una de las dificultades más im portantes a que se enfrenta el


estudiante de español com o segunda lengua en su aprendizaje y
el profesor en su enseñanza es el uso de los verbos s e r y e s t a r ,
que se hallan, además, entre las palabras de uso más frecuente en
español. La presencia de dos formas copulativas o de enlace fren­
te a una sola form a en gran parte de las lenguas occidentales, no
sólo las rom ánicas (francés étre), sino las germ ánicas (inglés to be)
es el motivo fundam ental de dichas dificultades.
Conviene señalar que no es fácil ofrecer una explicación co­
herente totalm ente válida que englobe al mismo tiem po todos los
aspectos semánticos y formales del uso de estos dos verbos, así co­
mo de los llamados “verbos de cam bio”, que están directam ente
relacionados, desde el p u nto de vista semántico con uno u otro de
estos dos verbos. Los aspectos de índole gramatical se entrecruzan
con los de índole sem ántica en la identificación de estas formas
verbales y es en este cruce do n d e se halla uno de los factores de
mayor dificultad en la descripción. Si se parte de las funciones
semánticas aportadas por ser y estar en cada una de las diferentes
construcciones, lo gramatical queda soslayado en la instrucción
y se producen, en consecuencia, desajustes. De igual m odo, si se
parte de una presentación exclusivamente formal, disminuye su
capacidad explicativa y, por tanto, práctica, didáctica.
Para la enseñanza y el aprendizaje de estos verbos en una pers­
pectiva de E /L 2 parece im portante au n ar ambos niveles del siste­
ma lingüístico, sin olvidar sus valores en el discurso.
Por tanto, ofrecerem os de m odo paralelo:
a) Los diversos contextos gramaticales en que aparecen estos ver-

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102 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O 2 /L

bos: con nom bres, con adjetivos, participios, con grupos


prepositivos, o adverbiales.
b) Los diferentes valores significativos con que se relacionan
am bos verbos: la cualidad, el estado, la localización, etc., así
com o las diferencias sem ánticas que presentan los adjetivos
si van com o atributos del verbo ser o con estar.
c) Nos ocuparem os asimismo de ciertas estructuras de gran in­
terés expresivo que en carn an estos verbos, com o es el caso
de ser en construcciones identificativas o enfatizadoras que son
de gran utilidad en el discurso hablado.
d) La construcción pasiva con ser e s un aspecto que conviene
estudiarlo junto a la pasiva refleja con si:.
e) Los denom inados verbos de cambio de estado presentan una
relación directa con ser o con estar, tanto desde el punto de
vista sem ántico, com o sintáctico.
Los objetivos planteados en este capítulo son:
1. O frecer una visión general, lo más am plia posible, de los
usos de s e r y e s t a r y de las diferencias existentes en tre los
distintos verbos que expresan la noción de cam bio en cons­
trucción copulativa ( p o n e r s e , v o l v e r s e , h a c e r s e , q u e ­
d a r s e , etc).
2. Presentar u n a explicación sistemática de las diferencias gra­
maticales y semánticas en tre los diferentes usos de s e r y e s ­
t a r , que dé pautas im portantes para la instrucción gram a­
tical en la clase E /L 2, a fin de p oder preparar tareas fuera y
dentro del aula.
3. Reflexionar sobre las claves formales y semánticas que per­
miten decidir al estudiante no nativo de español cuándo de­
be usar uno u otro verbo.

5 .1 . S i n t a x i s ys e m á n t i c a d e s e r y estar: b r e v e p r e s e n t a c i ó n

A unque se explica más extensam ente en el plano sintáctico


dentro de los capítulos 9, 10 y 11, es preciso recordar la tradicio­
nal división de las oraciones en:
a) Predicativas: el núcleo del predicado es el verbo, no sólo a
efectos sintácticos, al ap o rtar los m orfem as verbales de tem­

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SER, ESTAR Y VERBOS DE CAMBIO DE ESTADO 103

poralidad, modo, aspecto y núm ero-persona y tener, ade­


más, la posibilidad de ser el centro de los com plem entos del
área verbal o com plem entos argum éntales, sino a efectos
semánticos, por ser su lexema p ortador de semantismo fun­
dam ental. Por ejemplo:
Aquel profesor dorm ía mucho.
b) Atributivas o copulativas, cuyo predicado está integrado por
un atributo, es decir, un elem ento nom inal que es el centro
léxico-semántico de dicho predicado y por un verbo que es
una simple cópula o enlace de este atributo con el sujeto y
aporta los m orfem as verbales antes aludidos. Por ejemplo:
Aquel profesor era muy dormilón.
Conviene recordar aquí que este elem ento oracional, el atri­
buto, del que nos ocupam os en el capítulo 10, dedicado a las fun­
ciones oracionales, es esencial en el predicado y no se puede pres­
cindir de él para que haya una significación coherente en ese tipo
de oración. El atributo tiene la posibilidad de ser sustituido por el
pronombre l o con verbos copulativos com o ser, estar, resultar y pare­
cer, en tanto que no puede serlo con otros verbos en construccio­
nes copulativas. Entre los verbos que pueden ir en construcciones
copulativas o atributivas, podem os destacar algunos: hallarse, en­
contrarse, seguir, continuar, dejar, andar y todos los que se denom i­
nan verbos de cambio de estado: volverse, hacerse, ponerse, quedarse, con­
vertirse en y llegar a ser. Veamos algunos ejemplos:
Me hallaba cansado.
Nos dejó muy alegres.
Se encuentra enferm a.
Seguía contenta.
El función oracional atributo puede presentar diferentes for­
mas sintagmáticas: sintagma adjetival, sintagma nom inal, sintag­
ma preposicional y sintagma adverbial. Este p u nto es interesante
a la hora de caracterizar las diferencias existentes entre ser y estar
y en ellas basarem os las explicaciones formales de los apartados
posteriores.

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Los verbos ser y estar tienen esta doble posibilidad: se usan tinas
veces en estructura atributiva, las más, y otras en estructura predi-
I cativa.
En el plano semántico, en lo que respecta a los diversos signifi­
cados que se relacionan con el verbo ser y estar, es preciso señalar
que existen unos significados básicos que se asocian a cada uno,

• ser se utiliza para la expresión de los siguientes contenidos:


- la cualidad
- el tiem po
- la cantidad
- la existencia o el suceso
• e s t a r se utiliza para la expresión de los siguientes conteni­
dos:
- la localización
- el estado

5 .2 . E s t r u c t u r a s a t r i b u t i v a s d k si :r \ i : s t a r

5 .2 .1 . S e r y e s t a r con atributo-sintagma adjetival: diferencias semán­


ticas

Los verbos copulativos ser, estar, resultar y parecer, así como


los cuasi-copulativos que indican cam bio de estado, pueden llevar
com o atributo un adjetivo o sintagma adjetival y ésta es la cons­
trucción más frecuente.
Conviene diferenciar, por tanto, qué semantismo es el especí­
fico de cada tipo de adjetivos. En el caso en que un mismo acljeti-
vo pueda ir con uno y con otro verbo, será im portante señalar las
diferencias significativas que se dan en el adjetivo según vaya al
lado de uno u otro.
De cara a la enseñanza de estas estructuras tan frecuentes y
necesarias en la expresión lingüística española, conviene tener en
cuenta que:
Es preciso basar los ejercicios de aprendizaje del E/L2 en estas
diferencias semánticas y ponerlo en relación con las funciones co­
municativas.

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SER. ESTAR Y VERBOS DE CA M BIO DE ESTADO 105

Com o es el caso de la función de auto-presentación con el ver­


bo ser: soy mujer, soy española, soy progresista, soy profesora...
A. Empleamos exclusivamente SE R con adjetivos para clasificar
al sujeto oracional, es decir, para indicar las relaciones de identi­
dad de una persona por las que pertenece a esa clase:
• Nacionalidad o lugar de nacimiento: “Todos estos estudian­
tes son franceses”.
• Religión: “Gran parte de los franceses son católicos”.
• Raza: “M uchos africanos son negros”.
• Clase social: “Estos grupos son burgueses”.
• Carácter: “Ese amigo tuyo es bastante voluntarioso”
• Escuela o tendencia: “Este poeta es m odernista”.
• Profesión: “Mi amigo Ju an José es ginecólogo”.
B. Empleamos exclusivamente e s t a r con adjetivos que indican
el estado en que se halla una persona o una cosa. Hay una serie de
adjetivos de origen participial cuyo aspecto verbal es resultativo
que sólo pueden ir con estar: contento (resultado de haber sido
contentado), lleno (resultado de haber sido llenado), descalzo
(resultado de haber sido descalzado), desnudo (resultado de ha­
ber sido desnudado), satisfecho (resultado de haber sido satisfe­
cho). harto (resultado de haber sido hartado), etc.
Hay igualm ente un grupo de participios adjetivales que sólo
van con estar: cansado, enam orado, enfadado, etc. La aparición
de éstos participios al lado de ser constituiría una pasiva de uso
raro y gram aticalidad discutible. (“Fue enam orada por este joven”,
“Apenas es enfadada por ellos”, etc. ).
C. Un gran núm ero de adjetivos pueden construirse con ser y
con e s t a r y la diferencia entre ambos es la siguiente:

- Con SER indican cualidad inherente.


- Con e s t a r indican estado, una característica que en un lap­
so de tiempo presenta el sujeto oracional y que se considera
variable.

Esa periodista no es m orena, pero tras el verano está mo­


rena.

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106 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O 2 /L

El concepto de estado quiere decir aquí: la condición que


afecta al sujeto oracional es susceptible de aparecer o desapare­
cer. Al decir
F.ste com edor está oscuro.
querem os decir que en cualquier o tro m om ento puede ten er más
luz. Por el contrario, se trata de una cualidad inh eren te al propio
com edor, si decimos:
Este com edor es oscuro.
Y no consideramos la posibilidad de que la habitación pueda
sufrir un cambio en el tiempo en relación con la falta de luz que lo
caracteriza (da a un patio estrecho o tiene una ventana pequeña).
En el caso de cualidades hum anas que aparecen con el verbo
S E R , pasan a estados anímicos con el verbo e s t a r :

Este profesor no es alegre, pero hoy está alegre.


C uando se hace referencia a rasgos físicos, com o la calvicie, o
sociales, com o la soltería, parece hab er poca diferencia entre:
I.uis es calvo/está calvo.
Mi herm ano es soltero /está soltero.
En ambos casos describimos a una persona que no tiene pelo
y a otra que no se ha casado. La diferencia está en que el hablante
organiza de m odo lingüístico diferente la realidad extralingüísti-
ca y con e s t a r el sujeto se concibe com o una variable en relación
con las características “c a b o /c o n p elo ” o “casad o /so ltero ”, es de­
cir, presupone un estado anterior en que la persona tenía pelo o
no se había casado. En cambio, cuando va con s e r , suele ser un
enunciado genérico y se trata de expresar un estado civil o una
cualidad física.
L). Algunos adjetivos cambian claram ente su significado según
vayan con s e r o con E STA R .

Este hecho supone que el alumno no nativo de español debe


aprender como léxico nuevo y no como un asunto gramatical dichos
pares de adjetivos.

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SI R. ESTAR V VERBOS DE CAMBIO DE ESTADO 107

Entre ellos, podem os citar algunos:


• ser bueno/m alo = bondadoso/m alvado, frente a: estar bue­
n o /m alo = san o /en ferm o .
• Ser listo = inteligente, frente a estar listo = preparado.
• Ser verde = de color verde, frente a: está verde = inm aduro,
no capacitado.
• Ser vivo = agudo, listo, frente a estar vivo = tiene vida.
• Ser atento = educado, frente a estar atento = prestar aten­
ción.
• Ser m olesto = causar molestias, frente a: estar molesto - in­
cóm odo.

5.2.2. s i :r y estar con atributo-sintagma preposicional

En todas las construcciones atributivas S e r sirve para carac­


terizar, para identificar al sujeto, así que con las diferentes cons­
trucciones en que el atributo es un sintagma prepositivo, consti­
tuido por una preposición + un sintagma nom inal, tiene las mis­
mas funciones semánticas que en el grupo anterior de sintagmas
adjetivales.
En consecuencia, con la preposición d e suele indicar, en re­
lación con el sujeto de la oración, el origen (nacim iento o proce­
dencia, la raza, la religión):
Ese m uchacho es de Ñapóles.
Muchas personas son de raza aria.
O bien la posesión:
El coche descapotable es de Luis.
O bien la materia.
Este reloj es de oro.
O bien la cantidad en relación con la tem peratura, la longitud,
el volum en, etc.:
La tem peratura es de treinta grados.
Su altura es ele dos metros.
Con la preposición d e , el verbo e s t a r tiene un com etido es­
pecial, la profesión que alguien desem peña:

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108 PROBLEMAS El INDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COM O 2 /L

Está de director de la Escuela, pero antes estuvo de profesor


asociado.
O tra preposición que puede ir en el atributo con sf . r es pa ra ,
que señala la finalidad que identifica al sujeto:
Este libro es para mi amigo Mateo.
El verbo s f .r sólo va acom pañado de un sintagma preposicio­
nal con f.n en relación predicativa, no atributiva, com o se describe
en el apartado 5.3. (La fiesta es en mi casa).

5.2.3. S f.r con un atributo-sintagma nominal

C uando el atributo es un sintagma nom inal sólo puede apare­


cer el verbo ser. Desde el p u nto de vista semántico, se trata de una
caracterización o de u n a expresión de tiem po. La concordancia
entre el sujeto y el atributo cuando se trata de un sintagma adjeti­
vo, no se da, lógicam ente, en este caso. Ejemplos:
Estos estudiantes son una maravilla.
El sintagm a nom inal puede ten er com o núcleo a un equivalen­
te del nom bre, o sea, un infinitivo o un pronom bre. Ejemplos:
Mi herm ano Jesús es éste.
Esto es vivir.

5.2.4. E sta r con atributo-sintagma adverbial

Un sintagma adverbial puede ir en función de atributo del ver­


bo estar,com o en:
Este libro está francam ente bien.
Sin em bargo, el verbo s e r sólo puede ir acom pañado de un
sintagma adverbial cuando está en relación predicativa, no atribu­
tiva, com o se verá en el apartado siguiente (La fiesta es aquí).

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s e r , esta r y v e r b o s d e ( l a m b ío d e e s t a d o 109

5.3. E s t r u c t u r a s p re d ic a tiv a s d e sk k yestar

5.3.1. En estructuras predicativas, s e r no es m ero enlace o


cópula verbal, sino que equivale sem ánticam ente a s u c e d e r , t e ­
n e r LUGAR, E X IS T IR , CELEBRARSE, EX TEN D ERSE, etc., y es el núcleo
léxico del predicado. Veamos algunos ejemplos:
Todo será com o acordamos.
Eso será si tú se lo permites.
Te riño, sí, y eso es porque te quiero.
¿Qué será de mi amigo Carlos?
Sí, sí, eso es. De acuerdo.
En la fórm ula em pleada para el com ienzo de los cuentos con­
viven: “Erase ”, con “había una vez”:
Erase una vez un rey que tenía tres hijas.
( Ion este valor se da al lado de sintagmas prepositivos y puede
aparecer con todas las preposiciones m arcando la localización de
lugar y tiem po en cuanto a un suceso:
La cena será a las siete, será ante todo el servicio de
palacio. Será bajo los lilos y será hacia las siete de la tarde.
La finca es desde este valle hasta el otro.
O tras preposiciones pueden acom pañar a estos predicados sin
atributo:
La oración es por los fieles difuntos.
La invitación « c o n /s in las esposas.
El com ienzo de la reunión es sobre las ocho.
El baile es tras esa muralla.
D entro de estas estructuras no atributivas con s e r podem os
Incluir las que se em plean para fijar la hora, la fecha, la estación,
etc.:
Es cuatro de abril. Es tarde, son las seis de la m adrugada.
Es invierno.
Equivalente hasta cierto punto es la expresión coloquial con
ESTAR A V ESTAR EN:

Estamos a cuatro de abril. Estarnos en invierno.

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110 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL CO M O 2 /L

5.3.2. Estructuras predicativas con e s t a r

A parecen tam bién todas las preposiciones que indican localiza­


ción, ya sea de lugar o de tiempo. Ejemplos:
Ese museo está hacia el lado n o rte de la ciudad.
Ese río está entre las dos ciudades.
Su encargo no está hasta las ocho.

5.3.3. Construcciones estar po r y estar p a r a + infinitivo

• Estar por + infinitivo significa “estar a favor de“ cuando el su­


jeto se refiere a una persona:
Muchos ciudadanos están por la abolición de la pena de
muerte.
• Estar por + infinitivo significa “estar sin...” cuando el sujeto
no tiene el rasgo de persona:
Esa habitación está por limpiar
• Estar para + infinitivo significa, en oraciones afirmativas, “al­
go está a punto de ocurrir”:
Mi padre estaba para salir de casa cuando tú apareciste
• Estar para + infinitivo, en oraciones negativas, significa “algo
o alguien no está en condiciones de realizar la acción expre­
sada por el infinitivo:
No estamos para soportar estas bromas.
En el apartado 8.2.3.1. se presentan otras construcciones de
estar + preposición que han adquirido valores especiales al haber­
se lexicalizado.

5.3.4. Fórmulas coloquiales con estar

• Para pedir la conform idad con algo, se puede decir:


Parece que vas a ten er que trabajar esta tarde también
¿Estamos?
• Se insiste en la validez de algo con la fórm ula coloquial de
asentim iento:

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SI K, ESTAR V VERBOS DE CAMBIO DE ESTADO 111

¡Ahí está!
• Se pondera sobre la repetición de algo con la fórm ula está
venga a + infinitivo:
Este señor está todo el día venga a molestara todos sus
com pañeros de trabajo.

5.4. E structuras df. identificación ydk enfatización con ser

A. Se llaman estructuras identificativas o ecuativas aquéllas en


que el verbo w une dos elem entos que se identifican:
Q uerer es poder (= Poder es querer).
Mi herm ano es el profesor (=E1 profesor es mi herm ano).
B. U na de las más frecuentes estructuras que em plea la lengua
española para la enfatización de un elem ento oracional es la que
encarna el verbo s e r seguido p o r una oración de relativo. Por
ejem plo en una oración como:
//A y e r ta rd e /tu m a d re /su b ió /a mi casa/p ara pedirm e
un fa v o r//
Podemos enfatizar cualquier elem ento:
• Fue ayer larde cuando tu m adre subió a mi casa para pedirm e
un favor.
• Fue tu madre quien subió ayer tarde a mi casa para pedirm e
un favor.
• Fue a mi rasa a donde ayer tarde subió tu m adre para pedirm e
un favor.
• Fue para pedirme un favor para lo que subió ayer tarde tu m adre
para...
En el español de América a veces se hace un uso que se ha llama­
do “galicado"por asemejarse a una estructura de enfatización con
"étre” que se da en francés:
Fue ayer tarde que tu m adre subió a mi casa para pedirm e
un favor.
Fue a mi casa que subió tu m adre ayer tarde para pedirm e
un favor, etc.

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112 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2 /L

Muchas son las f ó r m u l a s d e e n f a t i z a c i ó n c o n s e r que se


em plean frecuentem ente en el español coloquial, pero podem os
destacar algunas:

• Es que se usa para una respuesta a una pregunta sobre el mo­


tivo de tal o cual acción c incluso para preguntar:
No puedo ir a verte. Es que tengo mucho trabajo pendiente.
¿Es que 110 sabes que tu m adre 110 aguanta estas bromas?
• Lo que es se coloca delante del elem ento que se quiere en-
fatizar:
Lo que es tu padre no ha dicho ni esta boca es mía.
Lo que es este curso he trabajado un m ontón.

5 .5 . V e r b o s s e r y e s t a r c o m o au xiliares:

5.5.1. Pasiva con s e r y pasiva con e s t a r

Tradicionalm ente se ha hablado de dos pasivas: pasiva con ser


y pasiva con estar. No nos parece útil en trar aquí en disquisiciones
teóricas acerca de un tem a tan controvertido com o si la llamada
pasiva es o no es en español exclusivamente una construcción atri­
butiva sin más, com o pone de relieve Alarcos Llorach, frente a fi­
lólogos como Lázaro Carreter.
• Pasiva con ser
La unión de las form as del verbo ser con un participio se ha
llamado pasiva de acción y lleva explícito el agente.
La pasiva que em plea el español para que se produzca una
indeterm inación del sujeto es principalm ente la llam ada pasiva
refleja con SE. Es de uso m ucho más frecuente, tanto en el español
hablado com o en el escrito, así:
Se difunden noticias alarm antes,
en vez de la pasiva con ser.
Son difundidas noticias alarm antes.
El em pleo de la construcción ser + participio, construcción que
sintácticam ente es de índole claram ente atributiva, com o en:

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KI'.R, ESTAR Y VERBOS DE CAMBIO DE ESTADO 113

Este a c u e r d o ha sido tomado por el Senado.


tiene como principal función expresar una acción en la que se po­
ne un mayor énfasis en el objeto directo, que pasa a sujeto pasivo,
Vste acuerdo”, que en el agente de la acción, “el Senado”.

De modo habitual aparece el complemento agente encabezado *


por la preposición p o r en la construcción pasiva con s e r y, en con-
jecuencia, no sirve para impersonalizar (indeterminar el sujeto). Se
impersonaliza con la pasiva refleja con s e .

• Pasiva con estar


La unión de las formas del verbo estar + participio ha sido lla­
mada pasiva de resultado, dado que expresa un estado, el resul­
tado de una acción y, por ello, no suele ir acom pañada de com­
plem ento agente. Muy frecuentem ente van a su lado adverbios
como y a :
El café ya está servido.
Por tanto, una acción com o “alguien sirvió el café” puede ser
presentada como pasiva de acción:
El café fue servido p o r ese cam arero,
o por una pasiva de resultado:
El café ya está servido.

5.5.2. El verbo est ar romo auxiliar en las perífrasis estar + g e r u n d io

M ientras el verbo ser sólo realiza la función de auxiliar en las


construcciones pasivas, el verbo estar lo es tam bién en las perí­
frasis con gerundio, que com o se puede consultar en el capítulo
3.6.4, está al servicio del aspecto verbal durativo. Esta perífrasis es
la más frecuente de todas. En lenguas com o el inglés se considera
una form a verbal integrante de la conjugación y se llama presente
continuo, futuro continuo, etc.

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5 . 6 . V e r b o s d e c a m b i o d e e s t a d o : v o lver se, h a c e r se , p o n e r s e s q u e d a rse

En español son varios los verbos que representan el cam bio de


estado, en vez de ser uno solo, com o en otras lenguas, que tienen
un verbo de cam bio (devenir, en francés, become, en inglés, iverden1
en alem án, etc), del mismo m odo que únicam ente cuentan con
una cópula y no dos (ser y estar). Por este motivo es una fuente de
problem as en el aprendizaje de hablantes no nativos.
A unque pueden ser incluidos algunos otros que significan
cam bio de estado, com o convertirse e n /a y tornarse, así como
perífrasis verbales como: llegar a ser/estar, pasar a ser/estar, etc.,
vamos a fijarnos en los cuatro más em pleados en español: h a c e r ­
se , V O L V E R SE . P O N E R S E Y Q U E D A R SE.
La identificación de los rasgos significativos de estos verbos pa­
ra los estudiantes de E /L 2 conviene hacerla de m odo sistemático,
poniéndolos en relación unos con otros.
Hay dos que m arcan un cam bio relacionado con s e r , a saber,
v o l v e r s e y h a c e r s e , pero entre ellos hay una serie de diferencias
de uso.
Indica que se adquiere una nueva
• Vo l v e r s e = p a s a r a s e r .
cualidad. Indica cambios esenciales y definitivos. Este verbo
puede llevar com o atributos a sintagmas nominales, al igual
que ser, así com o sintagmas adjetivales y preposicionales:
Aquel hom bre se volvió un enferm o.
Esteban se volvió un borracho (alcohólico)
María se volvió loca por ese chico.
Tras m eterlo en la lavadora, el vestido se ha vuelto de co­
lor azul.
Indica que se adquiere una cua­
• H a c e r s e = PASAR a s e r .
lidad. Indica cambios definitivos, pero tiene un rasgo que
lo diferencia de “volverse”: los cambios se llevan a cabo con
voluntad o esfuerzo del sujeto y a veces son de desarrollo gran
dual: cargo, profesión, situación personal:

A fuerza de recibir decepciones, me hice precavida.


Mi herm ana, tras estudiar nueve años, se hizo médica.
Sus padres se han hecho musulmanes.

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NI K, ESTAR V VERBOS DE CAMBIO DE ESTADO 115

• P o n e r s e = p a s a r a e s t a r . In d ic a c a m b io s a c c id e n ta le s ,
p a s a j e r o s , n o d e f i n i t i v o s . Va acom pañado por adjetivos que
van con estar y significan estado físico o de ánimo:
Ese día el abuelo se puso muy contento.
Para pasar el río más cóm odo se puso descalzo (=se des­
calzó).
y por aquellos que indican cualidad con skr y estado con esta r :

Ricardo era delgado y con ese m edicam ento se puso gor­


do. Está muy gordo.
La profesora era coloradita, pero se puso pálida al oír esa
noticia.
Sólo aparece con aquellos adjetivos que acom pañan a esta r y
licnen muy distinto significado con s e r :
Iba distraído y se puso atento a las señales de tráfico.
Era enferm izo, pero se puso bueno después de su estancia
en el balneario.
Al igual que en ciertas expresiones con preposición, com o f.s -

lAlt d e , aparece p o n e r s i : d i :.
Pepa estaba de secretaria y se ha puesto de dependienta de
un comercio.
Indica cambios accidentales,
• Q u ed a r se = pa sa r a e st a r .
pero estables. El sujeto se encuentra en un nuevo estado que
puede ser transitorio o p erm anente (quedarse calvo, ciego,
sordo...):
Se quedó atontado con aquel golpazo.
Era muy atlético, pero después del accidente se quedó
cojo.
Me quedé fascinada por aquel hom bre.
El verbo d e ja r + u n a trib u to puede equivaler en significado
a quedarse:

El golpazo lo dejó atontado.


El accidente lo dejó cojo.
Aquel hom bre la dejó fascinada.

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116 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2 /L

• = p a s a r a s e r . Indica 1111 cam bio de cuali­


C o n v e rtirs e en
dad, de carácter, de clase (religión e ideología). Tras la pre­
posición e n sólo van sintagmas nominales:
Con los años mi prim a Julia se convirtió en una buena pro­
fesora.
Ese em pleado se convirtió en la m ano derecha del jefe.
En España algunos se han convertido al protestantism o.
El semantismo de “cam bio de estado” tiene en español una vía
léxica en verbos de form ación por parasíntesis (aplicación simultá­
nea de un prefijo y un sufijo), com o es el caso de:
ponerse gordo - engordar
ponerse rojo - enrojecer
ponerse triste - entristecer
ponerse colérico - encolerizarse
dejar claro - aclarar

Ej e r c ic io s

1. ¿Qué pronom bre personal desem peña la función de atribu­


to con SER, E S T A R y PARECER ?
2. Con adjetivos que indican raza, ¿se usa e l atributivo s e r o
ESTAR?
3. ¿Qué construcción de un verbo + infinitivo equivale a estar
SIN + IXEIXiriVO?
4. Diga tres adjetivos que sólo pueden ser atributos con e s t a r .
5. ¿Qué verbo se em plea para la expresión de la localización,
SER O ESTAR ?
6. La pasiva con e s t a r , ¿es de acción o de resultado?
7. ¿Qué verbos de cam bio de estado indican un cam bio con
SER?
8. ¿Qué verbos de cam bio de estado indican un cambio con
estar ?
9. ¿Cuál de los dos significados es de origen metafórico “estar
vivo” o “ser vivo”?
10. ¿Qué fórm ula de enfatización con ser se em plea muy fre­
cuentem ente en el habla coloquial para responder a pre­
guntas sobre los motivos de una acción?

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6

EL SINTAGMA NOMINAL. NOMBRES Y ADJETIVOS

In t r o d u c c ió n

Este teína engloba una m ateria muy amplia, de ahí que supon­
ga una dificultad im portante seleccionar cuáles son los aspectos
relacionados con los nom bres y los adjetivos que tienen un mayor
interés en la enseñanza del español com o segunda lengua.
Estudiaremos el sustantivo com o núcleo de un grupo de pala­
bras que giran com o satélites en torno a él, el sintagma nom inal,
que tiene unidad funcional den tro de la unidad superior, la ora­
ción. En el sintagma nom inal aparecen los determinativos, que
aquí se presentan, pero serán tratados con mayor detenim iento
en el capítulo de los pronom bres por su naturaleza esencialm ente
gramatical, frente a nom bres y adjetivos, categorías que gozan de
m odo equilibrado de una doble presencia de rasgos léxico-semán-
licos y de rasgos gramaticales.
Las cuatro formas que tiene el español com o adyacentes del
nom bre serán objeto de estudio detallado y la relación de concor­
dancia como rasgo de unidad funcional.
Son el sustantivo y el adjetivo el objeto de estudio principal
de este capítulo, con sus características morfológicas, semánticas
y funcionales más im portantes, siem pre en u n a perspectiva de di­
ficultad para el aprendizaje y la enseñanza del español com o se­
gunda lengua.

(i. 1. S int agma nominal: concepto y estructura

(>.1.1. ¿Qué es un sintagma ?

Parece evidente el hecho de que, dentro de una oración grama­


tical, no se distinguen palabras de forma aislada, es decir, que una

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118 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL. ESPAÑOL COMO 2 /L

oración no es una secuencia lineal de palabras, sino que aparecen


grupos de palabras que constituyen estructuras con unidad de fun­
cionamiento. Estos conjuntos de palabras se llaman sintagmas.
Un sintagma es una unidad con capacidad para desempeñar
funciones gramaticales en una unidad superior, ya sea la oración,
ya sea otro sintagma que tenga una función de rango más elevado.
Los sintagmas tienen una estructura, una ordenación jeiárqui-
ca: en su interior se dan u n a serie de funciones sintagmáticas, que
podem os considerar funciones secundarias, frente a las funciones
prim arias, las funciones sintácticas, que se dan en el marco de la
oración.
Un sintagma es una unidad gram atical m enor que la oración
y mayor que la palabra, que se estructura en torno a un núcleo,
o palabra fundam ental, im prescindible y en torno a la cual se or­
ganizan los dem ás com ponentes de la estructura sintagmática, los
cuales son dependientes del núcleo.

6.1.2. Clases de sintagmas

• Si el núcleo del sintagma es un nom bre, estamos frente a un


SINTAGMA N OM INA L.
• Si el núcleo del sintagm a es un adjetivo, estamos ante un s in ­
tagm a ADJETIVAL.
• Si el núcleo del sintagma es un adverbio, estamos ante un
SINTAGM A ADVERBIAL.
• Si el núcleo del sintagma es una form a verbal, estamos ante
u n SINTAGM A VERBAL.
• Si el introductor de un sintagm a es una preposición, estamos
ante un s i n t a g m a p r e p o s i c i o n a l , que consta, a su vez, de
una p r e p o s i c i ó n , seguida de un sintagma nom inal, adjetival
o adverbial. El nom bre de este sintagma no procede de la ca­
tegoría nuclear, sino de la categoría gramatical relacionante,
la preposición, que m arca la función de todo el sintagma en
una unidad superior.

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I' I. SINTAGMA NOMINAL. NOMBRES Y ADJETIVOS 1 19

<>. 1.3. Estructura del sintagma nominal (SN)

D ETERM IN A N TES + NÚCLEO + ADYACENTES


1. Los días otoñales
2. Aquellos días de otoño
3. Ciertos días que llegaban en otoño
4. Otros días, parte del otoño
5. Algunos otoñales
6. Los que llegaban en otoño
7. Estos de otoño

6.1.3.1. El núcleo o unidad central y necesaria de un SN es un


nombre y este nom bre le confiere a todo el sintagma todas sus ca-
i ¿u terísticas funcionales y categoriales. Los rasgos gramaticales de
dicho nom bre, es decir, los morfemas de género y núm ero, como
veremos en otro apartado de este capítulo, deben coincidir con los
de los determ inantes y los adyacentes adjetivales (los otros adyacen-
les no pueden coincidir, porque no tienen los mismos morfemas).
Se llama c o n c o r d a n c i a a esta coincidencia m orfem ática. La
concordancia es una de las dificultades que presenta el español
«Mi el aprendizaje de estudiantes extranjeros cuyas lenguas no tie­
nen los mismos m orfem as nominales; en general, es uno de los
problem as que origina un mayor núm ero de errores entre los lla­
mantes de inglés, no sólo en el nivel de principiantes, sino en ni­
veles superiores.
Es muy im portante desde el punto de vista sintáctico, el hecho
«le que pueda funcionar también como núcleo del s n un s u s t i t u t o
«leí nom bre. Son sustitutos del nom bre dos categorías de palabras:
lo s pronom bres (personales, relativos, interrogativos, etc.) y los
determ inantes cuando aparecen sustituyendo al nom bre, es decir,
«'on función pronom inal (estos de otoño, algunos otoñales).
Los elem entos que acom pañan al núcleo p ertenecen a dos
grandes clases: d e t e r m i n a n t e s y a d y a c e n t e s .

6.1.3.2. Los d e t e r m i n a n t e s tienen como función la de dotar al


nom bre de una referencia que le perm ita llevar a cabo funciones
en la unidad superior de la Sintaxis, la oración. Funcionan como
determ inantes las siguientes clases gramaticales:
• Artículos
• Demostrativos

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120 PROBLEMAS FUNDAMENTALES 1)K LA GRAMÁTICA DEI. ESPAÑOL COMO 2/L

• Posesivos
• Indefinidos
• N um erales
• Cuantificadores
• Algunas formas de los Relativos, Exclamativos e Interrogativos |
Por determinación entendem os una función lingüística caracte­
rística del hablar, tal como explica Coseriu (1967), es decir, un
procedim iento m ediante el cual los signos lingüísticos pasan de la
abstracción genérica, virtual, de la lengua a la concreción y a c tu á
lización del discurso. Este lingüista distingue dentro de la determi*
nación al menos cuatro procedim ientos sucesivos para determ inar
una entidad: actualización, discriminación, delimitación e identifi
cación. En español y en las lenguas rom ances en general, e inclus
en las anglogermánicas, los dos procedim ientos prim eros se llevan
a cabo fundam entalm ente m ediante los llamados determ inante
y a veces m ediante el m orfem a de núm ero; en cambio, los dos úl
timos suelen ser desem peñados por los adjetivos y adyacentes en
general, es decir, por los llamados “com plem entos del sustantivo”,
Estos d e t e r m i n a n t e s d e l n o m b r e p u e d e n p a s a r a s u s t i t u i r al
n o m b r e en ciertos contextos y, en consecuencia, d e s e m p e ñ a r t
f u n c i ó n d e p r o n o m b r e . Es muy im portante, desde el punto d e vif
ta sintáctico, el hecho de que un sustituto del nom bre, es decir, u
pronom bre, pueda funcionar com o núcleo del s n . Sin em barg
por la propia naturaleza lingüística de este tipo de unidad gram^
tical, no necesita u n a referencia com o el nom bre y, por tanto, n
lleva determ inantes. Lo vemos en los ejem plos 5, 6 y 7 del cuadr
inicial. Pueden ser sustitutos del nom bre los determ inantes, d e
de el artículo (ejem plo 6), hasta los demás, com o d em o strad ^
(ejem plo 7), indefinidos (ejem plo 5), etc. Tam bién los pronoí
bres personales realizan dicha función nuclear. De ellos nos o c u
pam os en el capítulo 7.
La d e t e r m i n a c i ó n , en un sentido más estricto, es una fundó;
sintáctica concreta que tiene su cabida dentro del s n y que c o n
siste en la presentación del sustantivo o del gru p o nominal e
una secuencia discursiva dada, actualizando dicha expresión,
decir, capacitando que una expresión designadora de clase p
a ser plenam ente referencial y así p oder desem peñar función
gramaticales. Dicha función es desem peñada en español por un
clase de palabras específicas: los determinantes (que engloba: “a
tualizadores”, “cuantificadores”, “seleccionadores” y “situadores

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I' I. SINTAGMA NOMINAI.. NOMBRES Y ADJETIVOS 121

en term inología de Coseriu, es decir, los tradicionales artículos,


Cliantificadores num erales e indefinidos, posesivos y dem ostrati­
vos), que, a diferencia de los adjetivos, form an una clase cerrada.
Además, no tienen 1111 significado léxico, de diccionario, sino un
»lenificado instrum ental, es decir, gramatical.
Solam ente aparece un determ inante, salvo cuando va la form a
IODO, t o d a , t o d o s , t o d a s , que lleva detrás otro determ inante:
huios tus libros, todas aquellas bibliotecas, etc.
' C uando los adjetivos determ inativos van postpuestos, es decir,
ocupan el lugar característico del adyacente conservan su signifi-
1 ttdo anafórico o referencial en general:
L.as alum nas ésas.
Esas alum nas son siete.
En este últim o caso se trata de un caso de num eral en función
■ r sustituto nom inal.

(i. 1.3.3. Los a d y a c e n t e s d e l s n difieren en cada lengua y se pre-


mputa en este aspecto una dificultad para los estudiantes de E/L2.
l iKgrande la heterogeneidad que puede darse entre los adyacen­
te s d e un s n y las posibles com binaciones en tre ellos.
E 11 español hay cuatro tipos de Adyacentes:
1. Un Sintagma adjetivo (Ejemplo 1).
2. Un Sintagma prepositivo (Ejemplo 2).
3. Un s n en aposición (Ejemplo 4).
l 4. U na oración subordinada de relativo (Ejemplo 3).
f 5. U na oración subordinada de gerundio, en ciertos esquemas
gramaticales, como se explica en 3.5.2.
E11 otras lenguas pueden darse otros tipos estructurales de ad-
Vn< m ie s nom inales, com o es el caso del inglés, en el cual un nom ­
ino colocado delante de otro pasa a ser adyacente, es decir, que la
1 olocación antepuesta es la m arca de adyacencia:
“a w a r film” = “una película d e g u e r r a ”
“a h i s t o r y book” = “un libro d e h i s t o r i a ”
“a c ó r n e r table” = “una mesa d e e s q u i n a ”

Sin em bargo, en español un nom bre sólo pasa a ser adyacente


il« otro si lleva com o marca una preposición, o bien una pausa y
inutbio tonal en las aposiciones.

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122 PROBLEMAS FUNDAMEN TALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/1

Es tradicional la subdivisión sem ántica entre adjetivos explii


tivos y especificativos. Coseriu ve en los adyacentes una función
delim itadora y la en tien d e com o la m odificación de las posibilid
des designativas del signo, circunscribiendo la “denom inación” o
“lim itando” la denotación, en sentido extensivo o intensivo. A su
vez, dentro de la delim itación distingue entre explicación, especial&
2ación y especificación.
Un adyacente explicativo destaca y acentúa una característi
inherente de lo nom brado: la blanca nieve, el vasto océano, etc. La por
ción de los explicativos suele ser la anteposición al núcleo nominal.
Un adyacente especificativo restringe las posibilidades refe-
renciales de un signo añadiéndoles notas no inherentes a su signi
ficado: un estudiante inteligente, un trabajo agotador, etc. Un ad­
yacente adjetival especificativo se sitúa detrás del núcleo nominal.
Puede verse la diferencia sem ántica entre:
los inteligentes españoles
que incluye a todos los españoles, frente a:
los españoles inteligentes
que incluye solo a algunos españoles.
M ediante la especialización se precisan los límites den tro de los
que se considera lo determ inado, desde un punto de vista inter­
no: la vida entera, el sol m atutino, etc. Por otra parte, la identifica­
ción consiste en especificar el significado de una form a “m ultítff
ca”, con la finalidad de asegurar su com prensión ( Córdoba, Argen­
tina; Castellón de la Plana; Nueva York, Nueva Caledonia), siendo
más característica, com o se ve, de las aposiciones.
Hay adjetivos que siem pre van antepuestos:
el mero placer de verte
m ientras que otros nunca se pueden anteponer, los que señalan
una relación (relaciónales):
un ciudadano ja p o n é s/* u n jap o n és ciudadano
y otros pueden aparecer en ambas posiciones, pero cam bian dé
significado según vayan delante o detrás:
un pobre hombre rico/и n hombre pobre
una simple secretaria/una secretaria simple

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Ba NINTAGMA NOMINAL. NOMBRES Y ADJETIVOS 123

V los hay tam bién que pueden cam biar de posición y no cam bian
ilr dignificado, pero sí de interpretación:
una difícil so lu ció n /u n a solución difícil
lln sintagma nominal en aposición es otro tipo de adyacente
ritntro de la estructura de un sintagma nom inal. Hay asimismo
ÉtiH tipos de aposición:
• especificativa, que aparece sin pausa entre ambos com po­
nentes, los cuales tienen una relación lexicali/.ada y en su
origen puede haber existido una preposición, un parentesco
o u na subordinada relativa:
la calle Ferraz (la calle de Ferraz)
mi tía Carm en, mi abuelo Ju an
la m ujer poeta (la m ujer que es poeta)
la casa cuartel de la Guardia Civil
• explicativa, que aparece con unas marcas fónicas: una pausa
y un cam bio tonal:
ese médico, la persona más com prensiva que yo haya visto
Un sintagma prepositivo es un tipo de adyacente que ha sido
denom inado por las gramáticas com plem ento del nom bre, com­
plem ento adnom inal, etc. Bajo estos nom bres se esconde un con­
junto muy heterogéneo desde el punto de vista semántico, dado
que se establecen unas relaciones muy diferentes entre el núcleo
y el adyacente. Por ejem plo en un s n como:
el tem or del padre
el adyacente /d e l p a d re / puede significar que es el padree 1 suje­
to de la acción de temer (el padre tem e) o que es el objeto de la
HCción de temer (ellos tem en al padre). Escandell (1995) se ocupa
m npliam ente de los diferentes tipos de com plem entos del nom ­
ine y las relaciones sintáctico-semánticas con el núcleo nom inal.

Por último, puede ser tam bién adyacente nom inal una Subor­
dinada adjetiva o de Relativo, que es estudiada entre las subordi­
nadas (capítulo 12).

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124 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/'

6.2. E l nombre sustantivo

La gram ática tradicional denom ina nom bre a una clase cons­
tituida por el sustantivo y por el adjetivo, pero esto no parece de­
fendible en la actualidad, dado que no tienen las mismas funcio­
nes estas dos categorías, ni coinciden tam poco en las m aneras
de significar. El sustantivo es la palabra de rango prim ario en el
sintagma nom inal: es su núcleo sintáctico, com o ya se ha visto
y, com o tal, ocupa unas funciones oracionales concretas (Sujeto,
Com plem ento Directo, etc.) que serán presentadas más adelante.
Mientras que el adjetivo, funcional y sem ánticam ente es una pala­
bra de rango secundario, cuyas funciones se constituirán siempre
en relación de dependencia con un sustantivo.
Además de esta breve caracterización funcional, se puede de­
cir que el nom bre, sem ánticam ente, designa cualquier clase de
realidad, desde objetos (cuaderno), a acciones (elaboración),
procesos (desarrollo), estados (m uerte), cualidades (fijeza), etc.

6.2.1. Rasgos morfológicos del sustantivo

Es im portante destacar que el sustantivo tiene unos rasgos


m orfológicos concretos, el género y el núm ero, y que estos rasgos
son inherentes en él, m ientras que los dem ás com ponentes del
sintagma nom inal (los determ inantes y los adyacentes adjetivos)
no poseen estos m orfem as de form a inherente, sino que dispo­
nen de formas alternantes flexionales que concuerdan con el nú­
cleo sustantivo.
El género gramatical es un rasgo más íntim o del sustantivo que
el núm ero. Tradicionalm ente se distingue entre masculino y fe­
m enino y es éste un problem a im portante del aprendizaje y ense­
ñanza del español, dado que sólo la referencia a una serie de ter­
minaciones orientan al estudiante de E /L 2 en la ardua tarea de
conocer el género de un sustantivo. Por ejemplo: la term inación
—a es habitualm ente term inación del género fem enino (la casa, la
cama, la iglesia, etc.), de ahí que sean especialm ente problem áti­
cas excepciones com o son una serie de palabras de uso frecuente:
el tema, el problema, el dilema, etc. que son de origen griego.
Conviene prim eram ente proveer al alumno de la equivalencia

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I' I SINTAGMA NOMINAL. NOMBRES Y ADJETIVOS

de term inaciones/géneros, pero es conveniente también distinguir


entre el género común, el género epiceno y el género neutro.
El género común: el futbolista/la futbolista, el artista/la artis­
ta, que consiste en que el sustantivo’anim ado’ necesita en el acto
«le habla específico actualizarse con la referencia al sexo y al no
disponer el sustantivo de flexión, el artículo y los adjetivos m ani­
fiestan dentro del SN la referencia al sexo concreto.
El llamado género epiceno o es masculino o es fem enino y es
otra palabra la que marca la referencia de sexo: la serpiente (la
■ripíente m ach o /la serpiente hem bra) el chacal (el chacal ma­
ch o /e l chacal hem bra), la persona (la persona m asculina/la per­
sona fem enina).
El género neutro es un resto del latín, que tenía tres géneros
(masculino, fem enino y neutro) que ha quedado en palabras co­
mo los pronom bres: esto, eso, aquello, algo, así com o en la form a lo,
que nunca se com bina con sustantivos:
Lo fantástico de esa novela es su estilo.
y puede ser considerada com o elem ento sustantivador, o bien co­
mo un pronom bre átono que funciona com o núcleo del SN. En
todas estas formas de género neutro la concordancia se realiza
Con el género no marcado, es decir, el masculino singular.
En los sustantivos que designan seres hum anos el género ha­
ce referencia al sexo y va m arcado por la concordancia, en casos
como:
El simpático com unista/la simpática com unista
o bien por la concordancia y la flexión:
La niña ex trem eñ a/el niño extrem eño
En el caso de profesiones es preciso m arcar la diferencia ge­
nérica:
El m éd ico /la médica, el ab o g ad o /la abogada, etc.
Desde el punto de vista gramatical el género que se refiere a
seres anim ados tiene com o form a no m arcada al masculino, por
lo que en el plural, el masculino hace referencia a ambos géneros.
Un sintagma com o “los niños”, por ejemplo, engloba en su desig­
nación io s niños’ y ‘las niñas’ y se hace innecesario repetir la dis­

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126 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTK:A DEI. ESPAÑOL COMO 2 /L

tinción genérica, com o no sea p o r motivos de índole pragm ática:


en un discurso sindicalista se enfatizan los dos grupos genéricos: *
¡Bienvenidos com pañeros y compañeras!
El m orfem a de núm ero distingue principalm ente en tre la uni­
dad, el singular, y la m ultiplicidad, el plural. Sin em bargo, tam
bién puede diferenciar significados, com o en: el celo /lo s celos.

6.2.2. La clasificación de los sustantivos suelen realizarse con


criterios semánticos y sólo son rentables cuando tienen diferen­
tes com portam ientos funcionales. Por eso consideram os relevan
te en el plano gramatical, por presentar com binaciones sintácticas
diferentes, la distinción entre nom bres contables (discontinuos)
y nom bres no contables (continuos), frente a otras distinciones
m enos destacables, com o la de abstracto/concreto, singular/co-
lectivo, etc.
Los nom bres continuos (no contables: m antequilla, agua, le­
che...) pueden ir sin determ inante (corría agua por la calle), f r e s
te a los discontinuos (contables: mesas, libros...) que tienen que
llevar determ inante (*corría niño por la calle). Además, los con­
tables adm iten plural y pueden llevar num erales, pero no los n<J
contables (corrían niños por la calle, *hoy ha hecho dos fríos).
Las diferencias en tre el singular y el plural de los no contables,
cuando es posible el plural, son de tipo estilístico o se refiere a
parcelas de lo designado (me tom aré dos vinos).
La distinción en tre nom bres com unes y propios es difícil fun­
dam entarla con criterios gramaticales, si bien existen claram ente
pruebas gramaticales: los nom bres propios no tienen artículo o lo
llevan fijo (La Rioja), ni determ inantes, ni tam poco pueden tener
plural.

6.3. E l a d je t iv o

El adjetivo es un tipo de palabra, un signo, bien delimitado


frente a los demás, que puede funcionar, desde el pu n to de vista
sintáctico, com o m odificador del sustantivo o como atributo den­
tro de un predicado verbal, en ten d ien d o atributo com o u n a fun­
ción am plia que conlleva una doble incidencia: sobre un sustanti-

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I I, SINTACV1A NOMINAL. NOMBRES V ADJETIVOS 127

V<> de la oración, lo que tiene en com ún con el adyacente, y sobre


lin verbo, sea copulativo o no.
Desde un punto de vista semántico, el adjetivo es definible
rom o aquella clase de expresión o unidad lingüística que tiene la
I unción sem ántica característica de adscribir propiedades a en­
tidades (cf. Lyons, 1980: 385). Sem ánticam ente desem peña una
(unción adscriptiva, es decir, m ediante el adjetivo se adscribe una
o varias propiedades al sustantivo que modifica o determ ina. Por
«■uta razón el adjetivo no posee una independencia o autonom ía
Diferencial, de form a que d ep endiendo de su más o m enos am­
plia extensión puede com plem entar o incidir sobre un núm ero
más o m enos am plio de sustantivo.
Para la identificación entre la categoría sintáctica y la unidad
léxica se hallan los factores semánticos, a los que cada vez en las
distintas tendencias lingüísticas se les ha ido dando más impor-
(¿incia. Con frecuencia las gramáticas definen el adjetivo partien­
do ele nociones semánticas, como se puede com probar en: GRAE
(1931), Esbozo (1973), Navas (1962), R. Seco (1988); y com o tam­
bién vemos en Sobejano (1970: 108):
El adjetivo, com o parte de la oración distinta de todas las demás, es aquella
palabra en potencia de poseer dos géneros gramaticales y cuyo contenido
semántico está constituido por la noción de cualidad o por una noción dis­
tintiva de relación o cantidad.

6,3.1. Morfología del adjetivo

Desde el punto de vista m orfológico, tiene el adjetivo los m or­


ismas de género y núm ero, pero no los tiene com o rasgos propios
Inherentes: los adjetivos son indiferentes al género y al núm ero y
»ólo pueden tener term inaciones para acom odarse a estos dos ac­
u d e n tes del sustantivo.
Hay dos tipos de adjetivos en relación a la flexión de género:
los de una sola term inación: joven, pobre, alegre, etc. y los de dos
lerm inaciones: español/española, b u e n o /b u e n a , etc.
Hay palabras que significan estados y actividades de seres hu­
manos, como son oficios o profesiones (casado, maestro, etc.), que
por llevar el rasgo ‘hum ano’ pueden funcionar como sustantivos
(los casados se separaron) o com o adjetivos (las dos herm anas ca­

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128 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/1

sadas se separaron), sin necesidad de considerar que hay sustanti-


vación por obra del artículo. En ese tipo de palabras es donde Y
fronteras entre sustantivos y adjetivos se hacen más borrosas.
Se ha llamado grados del adjetivo (comparativo y superla
vo) a la posibilidad de que un adjetivo vaya increm entado por un
adverbio cuantitativo, colocado delante, y seguido de un nexo de
correferencia que introduce un sintagma nom inal o adjetival. El
comparativo será de diversos tipos:
• Más + Adjetivo + que (Comparativo de superioridad)
Eugenio era más listo que su am igo/m ás listo que inteli­
gente.
• Menos + Adjetivo + que (Comparativo de inferioridad)
Aquel apartam ento parecía m enos confortable que la c*
/q u e espacioso.
• Tan + Adjetivo + como (Comparativo de igualdad):
Ese estudio es tan profundo com o el trabajo de Carlos/co*
m o minucioso.
En cuanto al superlativo, puede ser absoluto o relativo. El sufijoj
superlativo apreciativo -ísimo, más flexivo que derivativo, se com­
bina con adjetivos, de igual m odo que con ciertos adverbios, pa
señalar una cualidad en el grado máximo absoluto, en sí misma:
Ese libro es interesantísim o.
Se nos ha hecho tardísimo.
Es superlativo tam bién cuando se pone el adverbio muy:
Ese libro es muy interesante.
Se nos ha hecho muy tarde.
F,1 superlativo relativo (que pone de relieve el alto grado cuali­
tativo en relación a otras entidades), constituido p o r la estru ctu r
artículo + más + adjetivo (de todos)
Ese libro es el más interesante de todos.
Por otro lado, la term inación -mente para form ar adverbios se
aplica a adjetivos calificativos (si bien no a todos los tipos semánti­
cos) , pero no a los sustantivos.

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1(1,.SINTAGMA NOMINAL. NOMBRES Y ADJETIVOS 129

Los adjetivos cuantificadores que m odifican a un adverbio en


grado máximo pueden ser o muy.
Está muy mal.
Se ha presentado muy pronto.
y tam bién mucho: mucho antes, mucho después.
1 lay una serie de adjetivos con formas de comparativos y su­
perlativos sintéticos:
bueno - m ejor - óptim o
malo - peor - pésimo
pequeño - m enor - m ínim o
grande - mayor - máximo
bajo - inferior - ínfimo
alto - superior - suprem o
Un rasgo m orfológico que debe no olvidarse por parte de los
tilmnnos extranjeros es el apócope de ciertos adjetivos cuando
vnn delante del nom bre: bueno, nudo, grande, santo pasan a buen,
mal, gran y san. Además del cam bio morfológico, conviene notar
que el cam bio en la colocación conlleva a veces un cambio sem án­
tico de explicativo a especificativo:
Esa casa grande no es una gran casa.

(1,3.2. Clasificación de los adjetivos

Al dar la definición sem ántica del adjetivo, entra e n ju e g o in­


m ediatam ente la referencia a una posible subclasificación en cali-
I¡cativos, determ inativos y relaciónales.
Según Alarcos hay dos tipos de adjetivos, separados funcional­
m en te por su diversa posibilidad de ordenación entre sí y respec­
to del sustantivo al que acom pañan: 1- Los que adm iten cualquier
posición respecto del núcleo sustantivo del grupo unitario y res­
pecto de otro adyacente (con el cual pu ed en coordinarse o yux­
taponerse). Se corresponde con los calificativos (en los ejemplos
de antes: frondoso, solitario, estrecha, polvorienta, etc.) y 2o los que en
presencia de otro adjetivo en el mismo gru p o unitario exigen es­
tar antepuestos y nunca inm ediatam ente pospuestos a aquel. Vie­
nen a coincidir con los denom inados determinativos y entre estos

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PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMATICA DEL ESPAÑOL COMO 2 /L I

se agrupa u na serie de unidades designadas com o demostrativam


numerales, indefinidos y relativos. El criterio seguido para esta cía-,
sificación discierne, en prim er térm ino, entre los contenidos de
‘cualidad’ y ‘determ in ació n ’, m ezclando las consideraciones se-,
mánticas (o más bien referenciales) y las propiam ente funciona­
les. En puridad, todo es, según se mire, cualidad o determ inación
de ‘la extensión en que se tom a el significado del sustantivo’.
Pero tradicionalm ente siem pre se ha considerado el adjetivo
calificativo, es decir, el que expresa una cualidad del sustantivo,
com o el adjetivo por excelencia, el adjetivo típico. Sólo a los adje­
tivos se les atribuía típicam ente la denotación de estados y cuali­
dades, si bien su relación con los estados queda a m enudo omitida
o colocada en lugar secundario. Es por ello muy frecuente en la
bibliografía sobre los adjetivos considerar a los calificativos como
los adjetivos más típicos. Incluso se llega al extrem o a veces de
proponerlos como los únicos adjetivos que m erecen tal nom bre.
Pero está claro que no es hom ogénea la clase que se ha englo­
bado como calificativos, dado que no caben en esa clase otros adje­
tivos que no se relacionan con una cualidad, sino que se relacionan
con una entidad, los adjetivos relaciónales, que presentan grandes
diferencias de contenido y de com portam iento funcional. Se pue­
de decir: frondoso bosque o bosquefrondoso, con el calificativo ‘frondo­
so’, pero no se puede anteponer al nom bre un adjetivo relaciona!
como en: *barcelonés ciudadano, sino sólo ciudadano barcelonés.
Está claro, en consecuencia que, d en tro de esta unidad lingüís­
tica, cabe hablar de subtipos, ya que no todos los adjetivos tienen
un mismo com portam iento sintáctico o aportan un mismo valor
semántico. Así, creem os que parece más útil para el aprendizaje
y enseñanza del 1 / 1.2 considerar, adem ás de los adjetivos determ i­
nativos, ya definidos más arriba y de los que se ocupa el capítulo 7
(7.5., 7.6., 7.8., 7.9. y 7.10.), otras clases de adjetivos:
• Adjetivos calificativos. Son los adjetivos prototípicos, es de­
cir, expresan u n a cualidad objetiva (una sola propiedad) del
sustantivo al que acom pañan y sus rasgos funcionales son: |
1. pueden anteponerse o posponerse.
2. pueden funcionar com o atributo.
3. adm iten la graduación m ediante adverbios.
Es im portante señalar que en español los adjetivos calificativos

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I I , SINTAGMA n o m i n a l , n o m b r e s y a d j e t i v o s 131

postpuestos son especificativos, restrictivos:


Esas son las bodegas recom endadas por mis amigos.
Sin em bargo, los antepuestos presentan un matiz valorativo y
sem ánticam ente no son restrictivos, sino explicativos:
Esas son las tan recom endadas bodegas de Roa.
• Adjetivos relaciónales. Se sitúan en la otra frontera de la cla­
se adjetiva, la que se aproxim a a los sustantivos. Se carac­
terizan sem ánticam ente por adscribir distintas propiedades
al sustantivo modificado, por ten er una extensión limitada,
que está en estrecha relación con la base sustantival de la
que deriva habitualm ente, y por d eterm inar al sustantivo co­
mo perteneciente a una clase, p o r lo que se los ha llamado
tam bién adjetivos clasificadores. Ejemplos: el adjetivo pater­
na, en decisión paterna (del padre) frente a paternal que sería
calificativo, o visión provincial (de la provincia), frente al ca­
lificativo provinciana, dolencias musculares (de los m úsculos),
frente al calificativo musculoso, etc. Los llamados gentilicios,
adjetivos que designan el lugar de origen, form an parte del
grupo de adjetivos relaciónales.
Los rasgos del funcionam iento gramatical de estos adjetivos
i clacionales son:
1. Se especializan en la posposición. Serían agramaticales se­
ries como: *una financiera crisis, *los sociales problemas,
*unos m adrileños em presarios, etc.
2. No adm iten la graduación: *la dolencia muy muscular.
• Adjetivos valorativos. Expresan una cualidad no objetiva, es
decir, se trata de una valoración del significado del sustanti­
vo al que se refieren. T ienden, por ello, a anteponerse pues
es en la anteposición donde se da la mayor carga valorativa,
al en trar el semantismo del adjetivo en el ám bito de la inten­
sión del sustantivo al que modifica, pero tam bién puede por
eso mismo posponerse sin apenas cam biar el significado, ya
que son no marcados frente a la dicotom ía restricció n /n o
restricción, más concretam ente son p o r defecto no restric­
tivos debido a su falta de capacidad referencial propia. Pue­
den aparecer com o atributo y adm iten la graduación con

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132 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2 /Ü

dificultad, pues el propio carácter sem ántico del adjetivo va-


lorativo puede anular dicha graduación al ya conllevar un
significado com parativo o superlativo. D entro de esta clase
cabría situar a aquellos adjetivos calificativos que se han es"
pecializado en la anteposición conllevando un significado
valorativo distinto del que tienen com o adjetivos pospuestc"
(cualidad objetiva); nos referim os a Imen, gran, etc. y en los
cuales se com prueba que ha existido un proceso de des
m antización que los aproxim a a m eros intensificadores.
• Adjetivos adverbiales. Se trata de adjetivos que se aproximan
a los determ inantes (tradicionalm ente considerados ‘adjeti­
vos determ inativos’), pues poseen una gran extensión, tien­
den a anteponerse (adquiriendo la anteposición com o una
posición fija) y no añaden cualidad alguna al sustantivo, sino
que se centran en el aspecto intensional del mismo, es deJ
cir, la adscripción consiste en hacernos ver en qué medida
el sustantivo modificado satisface plenam ente su significado
objetivo o en qué coordenadas espacio-tem porales se ubica
dicho sustantivo. F.n ellos no funciona, p o r tanto, la oposi­
ción restricció n /n o restricción; no adm iten la g ra d u a d »
y, por lo general, no pueden aparecer com o atributo. Son
ejemplos de estos adjetivos: presunto, supuesto, verdadero, únm
co, próximo, primer, último, frecuente.

6.3.3. Sintaxis del adjetivo

Son dos funciones sintácticas principales las que puede des­


em peñar un adjetivo:

1. U na función dentro del SN, la función de adyacente, consis­


tente en una relación conectiva de subordinación con r
pecto al núcleo del sintagm a (el adyacente incide sobre
núcleo y d ep en d e de él y no al revés).
2. Una función sintáctica, o sea, en el marco de la oración, re|
lacionada con el verbo com o com plem ento argumental,
atributo de las oraciones copulativas, que puede tener reí
ción con el Sujeto oracional:
Era maravilloso aquel libro.

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kl. SINTAGMA NOMINAL. NOMBRES VADJETIVOS

O con el Com plem ento Directo:


Esa m ujer dejó a sus hijos abandonados.
3. Una función sintáctica llamada por algunos com plem ento
predicativo, dado que lleva inherente una predicación se­
cundaria, si bien es, con respecto al núcleo del predicado,
un com plem ento no argum ental, y podría ser analizado co­
mo com plem ento circunstancial de m odo el cual, al ir rea­
lizado por un sintagma adjetival, lleva concordancia con el
s n con que se relaciona:

Llegamos a nuestra casa llenos de angustia (= con una gran


angustia).

(1,4. In tr o d u cto res del sintagma

D elante de cualquier tipo de sintagma pueden aparecer unos


modificadores que m arcan de diverso m odo su significado, entre
Ion cuales está la preposición m a s í a y los adverbios: s o l o , s o l a ­
m e n t e , E X C L U S IV A M E N T E , IN C L U S O :

Hasta tus herm anos te han ayudado en casa ayer.


Solo tus hermanos te han ayudado en casa ayer.
Solamente en casa te han ayudado tus herm anos ayer.
Exclusivamente ayer te han ayudado tus herm anos.
Incluso te han ayudado tus herm anos en casa ayer.
Hasta en casa te han ayudado tus herm anos ayer.

I |l R C IC IO S

1. ¿Cómo se denom inan las funciones gramaticales que se rea­


lizan dentro de un sintagma?
2. ¿Cómo se denom ina a la coincidencia m orfem ática que se
da en el interior de un s n ?
3. ¿Qué función desem peña un s n en aposición den tro de
otro SN ?
4. El adjetivo antepuesto en español ¿es especificativo o expli­
cativo?

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m PROBl KMAS E l'N I)AMF.NTAI.ES DE IA GRAMÁTICA DEI. ESPAÑOL COMO 2 /L

5. ¿Cuál es el “género no m arcado” en el sintagma nominal?


6. ¿Qué categoría gram atical tiene corno función sem ántica
adscribir propiedades a entidades?
7. ¿Qué es la unidad adjetival inferior?
8. ¿Qué tipo de adjetivo aparece en el SN /ejercicio gim násti-
c( >/ ?
9. ¿Qué tipo de adjetivo a p arece en el sN./el supuesto cóm pli­
ce /?
10. ¿Qué función desem peña un sadj en una oración cuyo nú­
cleo sea el verbo esta r ?

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7

EL USO DE LOS PRONOMBRES. LA FORMA SK

In tr o d u cc ió n

Dada la com plejidad enunciativa que representa el pronom ­


bre por sus rasgos específicos relacionados con él discurso, es uno
de los problem as más destacados en el aprendizaje y enseñanza
del español para no nativos.
Son principalm ente los pronom bres relativos y los pronom ­
bres personales los que mayor dificultad representan y, en tre estos
últimos particularm ente la form a se, que ha llegado a convertir­
se, en muchos casos, en un simple m orfem a m arcador de aspec­
tos pragmáticos tan interesantes para la com unicación com o es la
indeterm inación del sujeto, la involuntariedad de una acción, el
aspecto verbal, etc. Además, para ciertas diferencias semánticas
que otras lenguas señalan léxicam ente, con palabras diferentes,
en español hacemos uso de este m orfem a se, p o r ejemplo: acor­
dar - acordarse, quedar - quedarse, etc. Es bien conocido que
pueden hallarse errores con s k en los niveles superiores de com­
petencia de español y que se ha convertido en un erro r fosilizado
cuya explicación supone una gran dificultad.
Si bien algunos de los aspectos presentados en este capítulo
se adquieren con facilidad desde el com ienzo, com o son las dife­
rencias entre determ inante dem ostrativo o posesivo y pronom bre,
otros serán objeto de enseñanza en niveles avanzados y de ahí la
im portancia de profundizar en aquellos puntos más conflictivos.
El estudio de los pronom bres relativos, dada su naturaleza
esencialm ente sintáctica, se lleva a cabo en el capítulo 13, dedica­
do a las subordinadas adjetivas de relativo, así que será interesante
com pletar el estudio de los relativos acudiendo al correspondien­
te apartado. H em os preferido hacerlo de este m odo para no repe­
tir en dos lugares explicaciones gramaticales.

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PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE I . \ (»RAMA I ICA DEL ESPAÑOL DOMO 2 /L

7.1 . La CATEGORÍA GRAMATK AL PRONOMBRE: CARACTERÍSTICAS

Kl pronom bre es una categoría gramatical cuyas funciones son


las mismas que las desem peñadas por el nom bre (de ahí la palabra
p r o n o m b r e = en lugar del nom bre). Sin em bargo, son varias las
características que presenta diferentes a las del nombre, a saber:
1. Su peculiar m odo de significar, es decir, su especial con­
tenido sem ántico y su especial m anera de referirse a la realidad
designada. Según Bühler en su Teoría del lenguaje, el hablante va
creando en el discurso enunciados refiriéndose a las realidades
de dos modos distintos: nombrándolas m ediante palabras o formas
de contenido, denotativas, pertenecientes al cam po simbólico o
señalándolas, m ediante formas del cam po deíctico o mostrativo.
Los pronom bres pertenecen a este campo deíctico o mostrativo
y se refieren a realidades de m odo indirecto, apun tan d o a algún
elem ento ya presente en el contexto discursivo.
Los pronom bres son form as íntim am ente ligadas al universo
enunciativo, a la lengua en uso, de ahí que el hablante sea prota­
gonista en la referencia del pronom bre de diferentes maneras:
• en los pronom bres personales quiere destacar su participa­
ción en la situación comunicativa
• en los dem ostrativos, su localización espacio-temporal
• en los posesivos, su poseedor
• en los relativos, su presencia en el enunciado
• en los indefinidos, su pertenencia a un determ inado grupo
de elementos.
U na consecuencia de la relación del pronom bre con el enun-
ciador es su peculiar asociación con la persona gramatical. No
sólo se relacionan con la persona gramatical los pronom bres per­
sonales y los posesivos, sino que incluso los relativos y los indefini­
dos pueden tener marca de persona en el discurso, cuando así lo
decide el hablante. Por ejem plo en oraciones como:
Quienes deseamos saber la verdad, la buscaremos.
Quienes deseéis saber la verdad, la buscaréis.
Cuatro lo habéis defendido y cuatro hemos estado en contra.
2. Los pronom bres no son com patibles con determinativos.
Frente a lo que sucede con los nom bres o sustantivos, sería agra-
matical una construcción com o la siguiente:

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H l SO DK LOS PRONOMBRES. LA FORMA Vfc

* Los estos dirán la verdad.


Los pronom bres personales sujeto, dado que funcionan como
nom bres, pueden llevar todo/os com o determ inante delante: todos
tilos, todos nosotros, todos ustedes, etc.

3. Los pronom bres pertenecen a clases cerradas y no se pue­


den crear nuevos pronom bres.

7.2. C lases de pronombres

D entro de la clase pronom inal es preciso distinguir dos tipos:


• los pronom bres intrínsecos, que sólo funcionan com o pro­
nom bres, entre los que se hallan: los personales, los relativos,
los demostrativos neutros, los indefinidos algo, nada, alguien,
nadie, uno y los interrogativos y exclamativos quién, quiénes.
• Los pronom bres extrínsecos o del discurso son los determ i­
nativos que desem peñan la función de pronom bre en cier­
tos contextos en que se prescinde del sustantivo. Entre ellos
están los demostrativos masculinos y femeninos, los num e­
rales cardinales, los indefinidos algún, ningún, etc, (todos ,
salvo los intrínsecos) y los pronom bres interrogativos-excla-
mativos (excepto quién, quiénes).
• Nótese que los posesivos y los ordinales no son propiam ente
pronom bres, ya que necesitan llevar 1111 determ inante sus­
tantivado!' para realizar funciones pronom inales: el nuestro,
los primeros, etc.

7.3. P ronombres personales

Se denom inan así p o r corresponder con las tres personas gra­


maticales, con variaciones de núm ero, y presentan form as tónicas
y formas átonas.
• Form as tónicas: yo, tú, vos, usted, él, ella, ello, mí, ti, sí, conmi­
go, contigo, consigo, nosotros, nosotras, vosotros, vosotras, ustedes,
ellos, ellas.
• Form as átonas: me, te, se, nos, os, le, la, lo, les, las, los.

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1 38 p r o b i .km a s k i'\ o a m e n t a i . e s o e i a c r am A t i c a o f .i. k s p a ñ o i c o m o 2 / l

Los pronom bres personales desem peñan diversas funciones


oracionales: sujeto, com plem entos con preposición, com plem en­
tos sin preposición y atributo.

7.3.1. /.os Pronombres Sujeto: diasistema deI español actual

Las formas de prim era y segunda persona del singular, vo, tú


V vos son invariables en cuanto al género, m ientras que se distin­
gue entre fem enino y masculino en: n o so tr o s / as , v o so tr o s / as .
Se puede afirm ar de estas formas que son nom bres personales,
más que estrictam ente pronom bres.
La 2“ persona, o sea, aquélla que encarna el receptor de la co­
municación presenta una gran com plejidad en el español, dado
que no 11ay un sistema com ún a todos los hablantes de español,
sino que se dan unas ciaras variaciones diatópicas que podem os
representar en tres subsistemas:

1. Español Peninsular:
2* persona sin g u lar------- tú usted
2a persona p lu ra l---------- v oso tro s / u stedes
2. Español Atlántico (Canarias y la mayor parte de América):
2a persona sin g u la r-------- t ú / u sted
2a persona p lu ra l---------- ustedes
3. Español de América - Voseo (Río de la Plata, Centroaméri-
ca, etc.)
2a p erso n a s in g u la r-------- v o s /u s i ed
2a persona p lu ra l---------- ustedes

Las formas usted y ustedes, aunque desde el p u nto de vista del


discurso son segundas personas, concuerdan con verbos en 3qpers
na, dado que se form aron a partir de la expresión de 3a persona
vuestra merced > vosasted > usted.
En las áreas de voseo se usan en segunda persona unas formas
verbales especiales: algunas son las equivalentes a la form a vosotm|
en la actualidad: vos venís, vos decís, etc. y otras son formas arcaicas:
sos, en lugar de sois, cantas, p o r cantáis, etc., adem ás de los impera*
tivos: marchóte, olvídate, etc., en lugar de marchad, olvidad, etc.
Es interesante señalar que en ciertas zonas de Andalucía se
em plea ustedes al lado de form as verbales de 2a plural, por ejem
pío: ustedes olvidáis.

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Kl. u so DK l.OS PRONOMBRES. IA FORMA Sl< 139

Recordemos que la oposición entre el tratam iento de rú o vos,


(marca de actitud de cercanía hacia el interlocutor) y el de usted
(distanciam iento), paralelo en plural dentro del Español Peninsu­
lar con voso i ros / u stedes , se neutraliza en los otros dos subsiste­
mas, en los cuales el interlocutor plural es siempre ustedes y este
rasgo gramatical es de gran relevancia como identificado! del espa­
ñol am ericano o atlántico porque es también propio de Canarias.
Conviene tener en cuenta una peculiaridad gramatical del es­
pañol que es causa de gran núm ero de errores entre los estudian­
tes de E spañol/L ‘2: la presencia del pronom bre personal sujeto
no es necesaria en la oración, debido a que las desinencias verba­
les m antienen , en general, bien definidas las diferencias persona­
les y se m antiene así la cohesión sintagmática. ¿Cuál es el motivo
de su presencia? Parece claro que es una función significativa que
CNtá basada en el cam po de referencias personales que centra el
contenido significativo, que m arca la distinción en tre personas y
factores pragmáticos, com o dar 1111 mayor énfasis al sujeto perso­
nal, com o se ve en los casos siguientes:
1. Estoy contenta/Y o estoy contenta (los demás no sé).
2. Debes term inar ese trab ajo /T ú debes term inar ese trabajo
(y nadie m ás).
3. Regresaremos m añana/N osotros regresarem os m añana
(pero tus colegas no).

7..H.2. Pronombres átonos: complementos directos e indirectos

En cuanto al orden de aparición de estos pronom bres llamados


t Uticos, es preciso señalar que son proclíticos (van delante) al la­
do de los verbos en form a personal: Te olvidó. Nos espera, etc. y
*011 enclíticos (van detrás) al lado de los infinitivos, gerundios y
las formas del imperativo: Diciéndoselo de ese m odo supo com­
prenderlo. Entrégale ya el libro, Juan.
Las form as pronom inales com plem ento de 1.a y 2.a pers., pue­
den ser: o bien átonas, tanto singular (me, te), com o plural (nos,
OH), o bien tónicas sing, (mi, ti vos, le /a, Ud.) o plural (nosotros,
vosotros, ustedes). Las formas tónicas van con preposiciones. En
| l voseo am ericano podem os oír:
¿Vos te acordás? Esto era para vos.
;Vos sos de M endoza o sos de Buenos Aires?

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140 l*RC)BI.EMAS I I NDAMENTALES DE LA GRAMÁTK'A DEL ESPAÑOL ( X)MO 2 /L

En el voseo el p ronom bre átono que está en correlación es te


Vos te acordás de esc día
Vos no te cuidas.
No te preocupes.
Es en las formas de 3.a pesona de los pronom bres persona­
les com plem ento do n d e se producen u n a serie de peculiaridades
que ofrecen dificultades para el estudio del sistema gramatical del
español.Siguiendo el sistema de casos del latín, se han especiali­
zado los pronom bres átonos com plem ento del español según la
función de Com plem ento directo (acusativo) o de com plem ento
indirecto (dativo), tanto en singular com o en plural:

CD Singular: l o (masculino), l a (femenino)


Plural: l o s (masculino), l a s (femenino)
Singular: i .e (masculino y femenino)
CI
Plural: i .e s (masculino y femenino)
Al lado de este paradigm a, considerado norm ativo desde
siem pre y usado m ayoritariam ente en el español de América, se
da otro paradigm a, de origen castellano, que tom a la base gené­
rica de la persona de referencia y está relacionado con los casos
del leísmo, laísmo y loísmo. El leísmo consiste en em plear le y les , en
lugar de lo y los para el cd de persona masculina singular o plu­
ral y es considerado correcto por la norm a lingüística del español
desde hace poco tiempo:
A este alum no, le estimo mucho.
A tus padres, les quiero (correcto: los).
No es correcto, sin em bargo, el leísmo con referente no per­
sonal:
Sí, leo ese libro, fe estoy leyendo,
com o tam poco es correcto el leísmo de referente personal feme­
nino:
A Juana, leve o cada semana.
El laísmo, consistente en em plear las formas la y las para el
com plem ento indirecto de referencia fem enina, es considerado
incorrecto:

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I I I SO DE LOS PRONOMBRES. IA FORMA SE 141

A esta señora, la gusta m ucho el cine (correcto: le).


A estas alumnas las expliqué esa lección ayer (correcto: les).
El uso del loísmo no tiene carácter sistem ático (no se basa en
referen cia g enérica, ni funcional) y se considera 110 sólo in co rrec­
to, sino tam bién un uso vulgar; consiste e n e m p le ar las form as l o
y l o s p ara el ci de persona:
A su herm ano lo ha dado un buen em pleo (correcto: le).

7.4. Usos d e si; e n españ o l actu al

7.4.1 . se Pronombre

A. se reflexivo y s e recíproco: entre los pronom bres com ple­


m ento átonos aparece la form a pronom inal SE para la fun­
ción de com plem ento directo o indirecto:
Ese periodista se adm ira dem asiado (= a sí mismo, se re­
flexivo como en ).
Ese periodista se adm ira dem asiado el estilo que em plea
en las entrevistas (= a sí mismo, SE reflexivo com o ci).
Los herm anos se abrazaron (= el uno al otro, SE recíproco
com o en)
Los herm anos se entregaron un regalo (= el uno al otro,
SE recíproco com o ci)
B. SE como variante de l e / l e s cuando va seguida de otro pro­
nom bre enclítico lo / los o i .a / las :
¿Cuándo piensas m andar la inform ación a los alumnos?
Pero si se la m andé ayer (en lugar de les la)

7.4.2. se Morfema

El p ro n o m b re se , a lo largo de la evolución del español, deja


de te n e r valor p ro n o m in a l reflexivo al lado de algunos verbos y
se convierte en un sim ple m o rfem a q u e p u e d e d e se m p e ñ a r muy
diversas funciones:

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142 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2 /L

7.4.2. 1. se en los verbos pron om in ales. Téngase en cuenta que se


llaman pronom inales en la tradición gram atical española, aunque
ciertam ente esos si no son pronom bres, sino m orfem as de diver­
so tipo:
• Verbos que llevan SE de m odo obligatorio en todas las per­
sonas de la flexión: arrepentirse, atreverse, quejarse, ente­
rarse, etc.
Aquel hom bre se arrepintió tarde.
Me arrepiento de mi actitud.
No te atreverás a plantarlo, ¿no?
Se enteró de la noticia a los cinco minutos.
• Verbos en los que no es obligatorio s e y hay dos variantes del
mismo verbo, p e r o la presencia de s e implica un cambio se­
mántico. Por ejemplo, la diferencia entre dorm ir/d o rm irse
está en el distinto aspecto verbal (=forma de presentar el pro­
ceso de la acción): d o rm ir supone una acción que continúa:
D urmió ocho horas.
Mientras que dormirse supone el com ienzo de la acción:
Se durm ió a las 8h.
En lenguas com o el francés aparece una pareja análoga: dorm i
frente a s'endorm ir.
• En otros verbos la presencia de s e implica un diferente fun­
cionam iento sintáctico. Es el caso de la pareja ir/irse (y otros
verbos de movimiento intransitivos: m archar/m archarse, sa­
lir/salirse, etc.). Por ejem plo, en las formas sin s e , com o i r ,
el movimiento se focaliza en la dirección del movimiento y
necesita un com plem ento locativo (= de lugar) que señala el
destino, la dirección del movimiento:
Ayer fui a la biblioteca de la Universidad.
Todos m archaron a la playa contentos.
Algunos cam pesinos salieron de la sala.
M ientras que en ir s ' e y todos los dem ás con s e , el foco sintác­
tico es el origen, así que no tiene que llevar locativo de dirección,
sino de origen, pero puede om itirlo al q uedar consabido por el
contexto comunicativo:

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I' l. I SO DE LOS PRONOMBRES. LA FORMA V/s 143

Se fue de casa muy joven.


Bueno, adiós, me voy. Me m archo ya mismo. Tengo que sa-
lirm e de ese grupo sin falta.
Sólo es posible om itir el locativo en i r en un contexto com u­
nicativo en que alguien llama a alguien desde otro lugar y éste, al
estar consabido el destino, contesta:
¡María, ven ahora mismo aquí!
Ya voy.
O tro caso de este tipo en que cam bia el semantismo y la es­
tructura sintáctica es el la pareja casar a alguien fí ente a casarse
con alguien:
Casó a mi vecino ^ Se casó con mi vecino.
O el de otra pareja: el transitivo acordar (= decidir), frente a
acordarse (= recordar):
Acordó una cita para el día siguiente
Se acordó de la cita.
Hay una serie de verbos de movimiento, com o son: levantarse,
acostarse, sentarse, meterse, subirse, bajarse, etc. que no podem os con-
niderar reflexivos (el se es m orfem a) y cuyo semantismo varía si se
construyen como transitivos:
Me levanto a las siete (salir de la cam a).
Levanté el libro caído (coger algo de un nivel inferior).
Se acostó tem prano (meterse en la cama).
Acostó en la cam illa al accidentado (ten d erlo en h ori­
zontal).
Muchas de estas parejas tienen una traducción diferente
según lleven se o 110 lo lleven, com o vemos en inglés:
ir a clase/to go to t h e ___
irse de clase/to leave th e ___
aco rd a r/to decide
aco rd arse/to rem em ber
En francés está la pareja aller (ir) frente a sen aller (irse).

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144 PROBLEMAS Fl'N'DAMF.NTAI.F.S DE 1A GRAMATICA DEL ESPAÑOL COMO 2 /L

7.4.2.2. se im personal y s e pasivo

La función comunicativa de querer indeterm inar, por motivos


varios, el agente de una acción se realiza de formas muy diferentes
en las diversas lenguas. El m odo preferido por la lengua españo­
la es el uso del m orfem a s e . Este s e que encubre el agente de la
acción verbal, o sea, que la impersonaliza, puede d ar lugar a dos
tipos de construcciones:
a. oraciones im personales con s e , en las cuales no aparece, ni
puede aparecer un sujeto gramatical:
Se dice que no habrá am nistía para esos presos.
En este país se discrimina a las mujeres.
b. oraciones im personales con s e de pasiva refleja, en las cua­
les hay un sujeto gramatical, concordante con el verbo, que
es, sem ánticam ente hablando, el objeto de la acción:
Se venden libros usados en buen estado (libros son vendi­
dos) .
Se publican noticias increíbles (noticias son publicadas).
En esta edición se han advertido algunos errores (errores
son advertidos).
c. La involuntariedad del sujeto agente, señalado por un enclí­
tico en función de Com plem ento Indirecto es enfatizada en
construcciones parecidas a las pasivas reflejas por el hecho
de que el sujeto gramatical es el objeto sem ántico como:
A mis padres, se les olvidó aquella afrenta.
A nosotros, se nos perdió la llave de casa.
Frente a la activa, que puede indicar voluntariedad:
Mis padres olvidaron aquella afrenta.
Nosotros perdim os la llave de casa.
Por eso la respuesta a una pregunta culpabilizadora del agente:
¿Has perdido la llave?
puede aparecer una respuesta que m arca involuntariedad:
No, la llave se me perdió.

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I I. I SO DE LOS PRONOMBRES. LA FORMA ,«í 145

7.4.2.3. se: de énfasis

Este s k podría ser om itido sin p erd er el semantismo oracional,


pero su presencia no es superfina, como se ha llam ado p o r algu­
nos, sino enfatizadora del discurso, y por tanto, rentable en el pla­
no pragm ático para intensificar una acción. Suele p o n d erar tanto
la cantidad del objeto, com o la cualidad:
Nos leimos el libro enterito (sufijo apreciativo -ito para en­
fatizar la cantidad, aquí un libro no pequeño).
Se comió medio cordero él solo.
Me bebí una copita de cham pán francés.

7.5. L as formas POSESIVAS

No se puede hablar ciertam ente de pronom bres posesivos, da­


do que una form a posesiva no puede ir sola, sino que es la presen­
cia de un artículo u otro d eterm inante lo que perm ite om itir el
nom bre núcleo: Los míos, esos tuyos, otros nuestros, etc.
Estas formas están relacionadas con el m orfem a persona, co­
mo los pronom bres antes descritos, y esa persona es en español el
poseedor, frente a otras lenguas que se centran en detalles de lo
poseído. Como determ inantes del nom bre hay unas formas áto­
nas: m i/s, tu /s , su /s, que pasan a las formas tónicas m ío /s, tuyo/
n, suyo/s, cuando se trata de adyacentes del nom bre o de formas
pronominalizadas:
Mi h e rm a n o /u n herm ano m ío /el mío.
La form a su presenta una gran polivalencia porque puede ha­
cer referencia a:
Su de él, su de ella, su de usted, su de ustedes, su de ellos
y su de ellas.
Por eso presenta problem as de am bigüedad que han de rom ­
perse con el sintagma constituido p o r la preposición d e + el po­
seedor: El padre de él. La casa de usted, etc. Asimismo es una dificul­
tad especial, pues el sistema de posesivos de otras lenguas es muy
diferente, pero se convierte en problem a más bien para los hispa­
nohablantes que aprenden otras lenguas m enos ambiguas en este

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146 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTK:A DEL ESPAÑOL COMO 2

aspecto. En algunas zonas del español de América se em plean má


que el determ inante SU un sintagma desam biguador del tipo de
el hijo de ustedes, la mamá de ellos, etc,
en lugar de su hijo, su mamá, etc.

Las formas n u estro /s, vu estro /s pueden tener la doble fun


ción de determ inantes adyacentes y núcleos:

Nuestro herm ano un herm ano nuestro el nuestro


Determinante Adyacente Núcleo

7 .6 . Las form as dem ostrativas

Las referencias de estas formas demostrativas son deícticos que


m arcan cercanía o lejanía en el espacio, el tiem po o el discurso. El
español, frente a lo que sucede en otros sistemas lingüísticos, tie­
ne tres niveles de distancia espacio-temporal, que no coinciden con la
referencia del yo, tú, él, com o se ha dicho en ocasiones, sino que
señalan tres posiciones de cercan ía/lejan ía con respecto al punto
de referencia que es el hablante.
En su m orfología hay variación de género y núm ero (ésta, ésa,
aquélla, éste, ése, aquél, éstas, ésas, aquéllas, éstos, ésos, aqué­
llos), adem ás de tres form as neutras: esto, eso y aquello (que nun­
ca llevan tilde). En la m odalidad exclamativa y apelativa, mientras
en España se pospone el posesivo y aparece la form a tónica:
¡Hijo mío! ¡Madre mía!
en áreas del español am ericano se antepone y aparece la forma
átona:
¡Mi hija! ¡Mi herm ano!
Las formas demostrativas pueden ten er la función de deter­
m inante dentro del sintagm a nom inal (Este árbol, aquella venta,
estos años...) o bien p u ed e tener función de adyacente del SN,
cuando va detrás del núcleo nom inal (los árboles esos, las venta­
nas aquellas, mis años aquellos...) y m arcan mayor énfasis.

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11, l i s o DF. LOS PRONOMBRKS. IAFORMA 147

7 .7 . L as f o r m a s r e l a t iv a s

La función de los pronom bres relativos es claram ente anafóri-


i m: hace referencia al antecedente o núcleo del sintagma nom inal
mI que va unida la subordinada de relativo en función adjetival, o
imni, de adyacente sintagmático. Los pronom bres relativos tienen
doble com etido:
A. son elem en to s su b o rd in a d o re s q u e tran sfo rm an u n a o ra­
ción e n sim ple adyacente de un sn .
B. son pronom bres que sustituyen a un nom bre y, en conse­
cuencia, desem peñan en la subordinada una función ora­
cional.
En el capítulo 12, dedicado a las subordinadas adjetivas de
i dativo, se estudian las diferentes formas (que, el cual, el que,
quien, cuyo, cuanto, y los relativos adverbiales como, donde, cuan­
do) de los pronom bres relativos y sus diversas funciones.

7.8. L\s f o r m a s in t e r r o g a t iv a s y e x c l a m a t iv a s

A unque coinciden en parte con las mismas formas de los rela-


(ivos, sin em bargo son todos tónicos y llevan siem pre tilde: Qué,
Cuál, cuáles, quién, quiénes, cuánto (cuánta, cuántos, cuántas).
Los pronom bres interrogativos pueden realizar todas las fun­
ciones oracionales den tro de enunciados en m odalidad interroga­
tiva y pueden aparecer tam bién en enunciados de interrogativas
Indirectas:
¿ Qué dices? ¿A cuál le refieres? ¿Quién habla? ; Cuánto vale?
No dice a quién se lo entregó. No sabía cuál era el significa­
do de esa frase.
A parecen com o determ inantes interrogativos:
¿ Qué alumnos han trabajado más?
¿ Cuántos árboles planto?
Las formas exclamativas son más limitadas, por la naturale-
y.a de la m odalidad exclamativa, y se dan no sólo com o pronom ­
bres:

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148 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DF.l ESPAÑOL COMO 2

¡Quién iba a decirlo! ¡Cuántome has m entido!


sino tam bién com o determ inantes exclamativos:
¡Qué lindezas dijiste! ¡Cuánta gente ha venido! ¡Qué boni
recuerdos!
O tras formas de m arcar la m odalidad exclamativa, d en tro de
un registro más inform al pero de una gran fuerza expresiva es con
naya y la estructura “lo fuertes que e ra n ” seguidos de adjetivos:
¡ Vaya listos que son esos muchachos!
\Lo listos que son esos muchachos!
y menudo/a, valiente que antepuestos al adjetivo y al nom bre desta­
can una cualidad negativa:
¡M enuda bobada acabas de decir!
¡Valiente amigo te has echado!
¡M enudo listo es Luis!

7.9. Las formas numerales

En este paradigm a es la cuantificación la característica funda­


m ental, que es precisa en los num erales, cuya com binatoria es in­
finita, si bien son pocas las form as de uso habitual. Form an cuatro
grandes grupos:
• cardinales: uno, dos, tres, cuatro...
• ordinales: primero, segundo, tercero...
• fraccionarios: formas con el sufijo -avo: onceavo, doceavo, tre­
ceavo, etc. Otros: dos tercios, tres cuartos, etc.
• multiplicativos: doble, cuádruple, triple, etc.
Son las formas cardinales las únicas que funcionan com o pro­
nombres, m ientras que las dem ás necesitan un determ inativo que
las sustantive:
Cuatro fueron a verme esta mañana.
Los segundos eran simpáticos.
Dos tercios dijeron la verdad.
Venderemos el quíntuple.

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Kl I SO DE LOS PRONOMBRES. LA FORMA SE 149

7.10. L as formas indefinidas

Indican un núm ero indeterm inado e impreciso de elem entos


del conjunto al que se refieren. Pueden desem peñar la mayoría
de ellos la función de determ inante actualizador del nom bre y la
función de pronom bre.
Se han dividido frecuentem ente en tres tipos diferenciados:
existenciales, cuantitativos y distributivos.

7.10.1. Los indefinidos existenciales identifican de m anera in­


definida a uno o varios elem entos com o m iem bros de un conjun­
to. D entro de ellos hay:
• una serie de carácter afirmativo: alguien (que es siem pre pro­
nom bre y tiene referencia personal), algún/alguno (-a, -os,
-as), algo, u n /u n o (-a, -os, -as), otro ( -a, -os, -as), cualquier/
cualquiera, cualesquiera, mismo (-a, os, -as), tal , tales.
• y otra de carácter negativo: nadie (que es siem pre pronom ­
bre y tiene referencia personal), ningún/ninguno (-a, -os, -as),
nada (que es pronom bre neutro: “No dijo nad a” y puede ser
adverbio cuantificador: “No me encuentro nada b ien ”). Es­
tas formas negativas no tienen en el español actual formas
de plural y en lugar de: “no tengo ningunas amigas”, se dirá
“no tengo ninguna am iga”.
Cuando aparece antepuesto al verbo un indefinido negativo
(nadir, nada, ninguno, etc.) no aparece no ante el verbo, pero si el
elem ento negativo va después del verbo es necesaria la aparición
de no ante el verbo:
Nadie me lo dijo - No me lo dijo nadie.

7.10.2. Los indefinidos cuantitativos se diferencian de los nu­


merales en que la referencia a la cantidad es im precisa y fruto de
una valoración subjetiva del enunciador y que se presenta de for­
ma gradativa:
• el grado absoluto está representado por todo (-a, -os, -as).
• el grado parcial está representado p o r la serie: m ucho (-a,
-os, -as), poco (-a, -os, -as), dem asiado (-a, -os, -as), bastante
(-s), tan, tanto (-a, -os, -as).

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150 PROIS L I M A N FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEI. ESPAÑOL C O M O 2 /1

• La serie com parativa está representada por: más, m enos, d


más.

7.10.3. Se considera com o indefinido distributivo a la for


determ inativa cada, que señala a todos los m iem bros de un con
junto considerándolos individualidades, elem entos contables, al
contrario que el cuantitativo /odoque enfatiza lo generalizador.

Ej e r c ic io s

1. ¿Cuáles de los pronom bres estudiados en este tem a no son


propiam ente pronom bres, dado que necesitan un determiJ
nativo delante para funcionar com o pronom bres?
2. ¿Qué tipo de leísmo es considerado correcto por la r a e ?
3. ¿Qué diferencia semántica se expresa en la oposición dor»
m ir/dorm irse?
4. ¿Cuál de los dos verbos i r / i r s e necesitan que esté expreso
el lugar de destino? ■
5. En Se m e olvidaron esas afrentas, ¿qué m arca s e y qué tipo
de estructura integra?
(i. ¿Qué función pragm ática tiene SE en: Se leyó una novela
entera en esa tarde?
7. La form a posesiva su, ¿a cuántas personas gramaticales hace
referencia en español?.
8 . El s e de Se atrevió a levantarle la voz, ¿es pronom bre?
9. ¿De qué tipo es la diferencia entre: Casó a mi vecino/se casó
con mi vecino?
10- ¿Ql*é form as demostrativas solam ente pueden ser pronom ­
bres en español?

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8

E L E M E N T O S DE R ELACIÓN:
LA P R E P O S IC IÓ N Y LA C O N JU N C IÓ N

I n I RODUCCIÓN

El estudio de los elem entos de relación está siem pre conecta­


do con los capítulos dedicados a la sintaxis, es decir, los que tienen
por objeto presentar el funcionam iento de las unidades oración y
sintagma. Com pletarem os p o r tanto, la visión aquí presentada, en
cierto sentido m enos profunda, de las funciones desempeñadas
por las preposiciones v las conjunciones, por la más detallada de
¡os temas dedicados a la sintaxis oracional.
En este capítulo tratarem os de definir los rasgos gramaticales
de las preposiciones y de las conjunciones, los dos grandes grupos
de elem entos relacionantes, además de otros elem entos de rela­
ción que son, al mismo tiem po, pronom bres, los relativos.
Em pleam os el térm ino tradicional de conjunción para facili­
tar la com prensión, a sabiendas de que es ambiguo: “conjunción
designa unión, pero no dice si es unión de dos partes con igual
función gramatical (conjunción de coordinación) o de una parte
de jerarquía superior con otra inferior o dependiente (conjun­
ción de subordinación). Parecen más específicos los términos co-
nector (que une) para la una y traspositor (que traspone a nivel
inferior) para la última.
Nos lia parecido de suma utilidad presentar en el apartado
8.2.3.1. una serie de construcciones preposicionales de verbos de
uso muy frecuente, dado que los estudiantes de Español 2/L tie­
nen especiales dificultades en diferenciar el uso de dichos verbos,
lo s cuales no se presentan en las gramáticas al uso, ni tampoco
se hallan claram ente descritos en los diccionarios. Practicar en
clase con estas construcciones puede llenar objetivos muy claros

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152 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/1

de aprendizaje. AI lado de cada construcción aparecen los sím


bolos c d , c p , A, etc..., que representan las funciones oracional«
com plem ento directo, com plem ento preposicional, atributo, etc
y pueden ser consultados en el capítulo 10.

8.1. C aracterización de los elementos de relvcion

La oración es un conjunto estructurado de palabras que c


m unican un mensaje com pleto. Estas palabras se encadenan, s
relacionan en tre sí de diversos modos: unas veces con la simple
sucesión de unas tras otras; otras veces es la concordancia en la»
marcas de la flexión nom inal y verbal la que produce la relación
entre los elem entos oracionales; pero hay muchas ocasiones e
que el encadenam iento de unas palabras o grupos de p a la b r
con otros se realiza m ediante vocablos cuya función es precisa,
m ente ésa, la de enlazar, la de relacionar. Estos vocablos son: \'
preposiciones, las conjunciones y los relativos.
Las dos fundones fundam entales que desem peñan estos el
m entos de enlace o relación son la coordinación y la subordinado'
relaciones que se pueden establecer entre palabras o entre ora
ciones. La coordinación se lleva a cabo m ediante las conjunciones
coordinantes o conectores que unen elementos de igual función, es
decir, equifuncionales, ya sean éstos sintagmas nominales:
La chica y el chico son herm anos.
O bien grupos prepositivos:
Aquel valioso libro es de Pedro y de Ignacio.
O bien grupos adverbiales:
Ven a casa pronto y deprisa.
O diferentes elem entos cuya form a es diferente, pero que tie­
nen igual función:
Saldremos de viaje por la mañana o cuando podamos.
O tam bién oraciones independientes:
Hoy hace frío y ayer nos m oríam os de calor.
En cambio, la subordinación, que convierte un elem ento en

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KI.KMKNTOS DF. REIACIÓN: LA PREPOSICIÓN Y LA CONJUNCION

núcleo y otro en com plem ento suyo, es llevada a cabo por distin­
tas partículas de relación:
• Las conjunciones subordinantes o traspositores. las cuales
trasponen o transform an una proposición en elem ento oracio­
nal, es decir, lo subordinan, lo bajan de nivel, de orden; así en la
Oración:
Yo quiero que me digas la verdad.
la conjunción (¡ue convierte en com plem ento directo de la ora-
fclón a la proposición “me digas la verdad’ . En esta función puede
hci conm utada por un sintagma nominal:
Yo quiero la verdad.
n por un pronom bre:
Yo lo quiero.
• Los pronom bres relativos transform an una proposición en
«djetivo o adyacente del nom bre:
El vino que produce La Rioja es muy bueno,
donde la proposición puede ser conm utada por el adjetivo riojano:
El vino riojano es muy bueno.
y el pronom bre que es aquí un relativo, que debe ser estudiado
lio sólo entre los pronom bres relativos, sino tam bién entre los
elem entos ele relación, porque se relaciona con su nom bre ante­
cedente (consulte en 12.3.).
• Las preposiciones subordinan un gru p o de palabras a otro
que es el núcleo; así, en
El vino riojano = El vino de Rioja.
el nom bre Rioja se convierte en com plem ento adyacente de “vi­
no”, gracias a la preposición de.
Las preposiciones tam bién sirven para relacionar con el verbo
a otros elem entos que se convierten en sus com plem entos, ya sea
el com plem ento directo con a: “Veo a tu padre", ya sea el indirecto
con a: “Luis dio una carta a M aría”, etc.
A continuación iremos viendo los rasgos diferentes que pre­
sentan todos los elem entos de relación, cuya función hem os esbo­
zado som eram ente.

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154 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/1

8.2. L a pr epo sic ió n

Las preposiciones son palabras de form a invariable, al serví


ció de las relaciones gramaticales y cuyo contenido significativo <•
escaso, dado que su auténtico significado les viene dado sobre l<
do del contexto. La preposición se en cuentra entre las partícula
que obligatoriam ente van trabadas a otra, es decir, 110 tienen u¡
independiente. Además, se em plean norm alm ente antepuestas
vocablo al que acom pañan, y en este sentido se las ha relacionad
en ocasiones con los prefijos. Así, hallamos preposiciones com
contra, que es tam bién un prefijo, y su significado es análogo: cor
traponer = poner en con tra.

8 .2 . 1. Clases ele preposiciones según su forma

Por estar al servicio de la sintaxis, el inventario de las preposi


ciones es finito. T eniendo en cuenta su form a, las preposición^
pueden clasificarse en dos grupos:

8 .2 . 1.1. Preposiciones simples

Constituidas p o r u n a sola palabra: a, ante, bajo, con, contra, de,


desde, en, entre, hacia, hasta, para, por, según, sin, sobre y tras. Algu
ñas incluidas en el inventario tradicional han caído en desuso, (»<
les com o so (em pleada sólo en expresiones fijas com o so pretexte
sopeña, etc) y cabe (al lado de).
A pesar de que no se encuentran en la lista m einorizada er
nuestra infancia, podem os considerar com o preposiciones -así lo
han hecho m odernos gramáticos al ver que su función relaciof
nante coincide con la de las preposiciones- a durante y mediante'.
Durante el día hacemos deporte (= en el día).
¿Mediante un gran sacrificio lo lograrás (= con un gran sacri
ficio...).
Hay, por otro lado, palabras que siendo sustantivos tienen fun
ción prepositiva, como vía en construcciones del tipo de:
Iré a México vía Miami (= po r Miami).

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KI.KMKN I OS DE RELACIÓN: LA PREPOSICIÓN Y LA CONJUNCIÓN 155

La preposición latina pro se conserva en ciertas expresiones


actualm ente con el significado de “a favor d e ” y ante nom bre sin
determ inante: cupón pro ciegos, jornada pro amnistía, suscripciones pro
damnificados.

H,2.1.2. Preposiciones agrupadas y locuciones prepositivas

Frecuentem ente, para matizar el significado de la relación se


( Ombinan preposiciones: de por, para con, de entre, por de, desde por,
dr a, por entre, etc.
Tendrá este defecto de por vida.
Es muy cariñoso para con los ancianos.
De entre los más listos eligió a Carlos.
Com pré tres de a un euro.
Desde por la mañana está bebido.
Por de pronto hoy tenem os trabajo.
Veo pájaros por entre las ramas.
Recordemos aquí que la agrupación a por, tan utilizada en
llp a ñ a dentro de la lengua coloquial, no es recom endada por la
Real Academia Española, y de ahí que en construcciones como
Vete a por el periódico.
debe evitarse la preposición a y conviene decir:
Vete por el periódico.
La preposición dees frecuente com o introductora de com ple­
mentos de ciertos adverbios como antes, después, encima, debajo, de­
trás, dentro, fuera, cerca, lejos... Sucede que la unión de las dos pa­
labras podría considerarse un tipo de preposición, dado el alto
Ufado de fijación o gramaticalización en que se hallan: de ahí que
»can llamadas por algunos locuciones prepositivas. Ciertam ente
equivalen a veces a preposiciones simples:
delante de = ante,
debajo de = bajo,
detrás de = tras,
encima de = sobre.

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156 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O l

Conviene recordar aquí el uso indebido que en nuestros di


se está haciendo de dos locuciones prepositivas de origen extra
jero: a nivel de y en base a. Estos giros deben ser sustituidos C
preposiciones:
La cuestión será discutida a nivel de Parlamento (= en el...
Nada podem os afirm ar en base a los datos que poseemos
con, según, conform e a).

8.2.2. Significación de las preposiciones

Las preposiciones más em pleadas en español: a, de, en, con ye


parte por, se consideran vacías de contenido, porque son múltipl
las posibilidades de relación que m arcan y porque su significad
está en función tanto de la palabra con que se relacionan cotni
del térm ino que introducen. Algunas pueden incluso quedar nei
tralizadas en ciertos contextos:
Decidlo en brom a = de broma.
Entra en la iglesia = a la iglesia.
Canta a la luz de la luna = bajo la luz de la luna.
Pero, por otra parte, hay matices muy sutiles que podem os est¡
blecer m ediante las preposiciones, com o, por ejemplo:
Estar por s a lir/Estar para salir.
Confiar en la m a d re / Confiar a la m adre algo.
Estas preposiciones frecuentes hacen referencia a aspectos
tem porales, espaciales o nocionales (causa, finalidad, instrum en­
to, m odo) muy am plios que el contexto se ocupa de actualizar. I

La fiesta es en mayo.
T e m p o ra le s
La íiesta es a las cinco.

Está en España.
Va a España. E sp a c ia le s
Vengo de Madrid.

Con ser eso cierto, me conformo.


N o c io n a le s
De ser eso cierto, me conformo.

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11JMKN K )S DF. RELACIÓN: LA PRKPOSK:IÓN Y LA CONJUNCIÓN 157

Las llamadas preposiciones llenas son el resto de preposiciones


y las locuciones prepositivas. Se las llama llenas porque significan
por sí mismas y por la naturaleza del térm ino introducido.

8,2.3. Funcionamiento de las preposiciones

La preposición precede obligatoriam ente al térm ino, como


Indica su prefijo: pre-posición, pero hay algunas com o tras, que
•n ocasiones, cuando lleva dos térm inos en serie, aparece entre
limbos:
Cam inaban uno tras otro.
De igual modo, las preposiciones de origen adverbial an-iba,
abajo, etc., pueden igualm ente posponerse:
Ibamos calle arriba.
Se dirigía río abajo.
En ciertas áreas hispanohablantes se usa la locución prepositi­
va arriba de como equivalente a sobre:
Se subió arriba de la mesa y se cayó.
En cuanto a las funciones de la preposición, tal com o adelan-
t.Íbamos al explicar los rasgos distintivos de los elem entos de rela­
ción, son dos:
1) M arcador de función oracional (dentro de la oración)
2) M arcador de función sintagmática (dentro de un sintagma)
Tanto en uno com o en otro caso, la preposición puede intro­
ducir com o térm ino a todas las categorías gramaticales, excepto
«•I verbo en form a personal. Las form as no flexivas del verbo pue­
den llevar preposición antepuesta: el infinitivo la mayoría de ellas,
el gerundio sólo en y el participio todas las que pueden llevar un
adjetivo (véase el capítulo 3, dedicado a las formas no personales
del verbo).
Las preposiciones modifican el funcionam iento y el significa­
do de algunos verbos que presentan grandes diferencias según
vayan acom pañados por una u otra preposición o p o r ninguna.
Presentam os los casos que representan habitualm ente una mayor
dificultad par estudiantes de E /L 2, dado que suele tratarse de ver-

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156 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO

Conviene recordar aquí el uso indebido que en nuestros


se está haciendo de dos locuciones prepositivas de origen exti
jero: a nivel de y en base a. Estos giros deben ser sustituidos I
preposiciones:
La cuestión será discutida a nivel de Parla mentó (= en el..,
Nada podem os afirm ar en base a los datos que poseemos
con, según, conform e a).

8.2.2. Significación de las preposiciones

Las preposiciones más em pleadas en español: a, de, en, con y


parte por, se consideran vacias de contenido, porque son múltipl
las posibilidades de relación que m arcan y porque su significa
está en función tanto de la palabra con que se relacionan com
del térm ino que introducen. Algunas pueden incluso quedar nft
tralizadas en ciertos contextos:
Decidlo en brom a = de broma.
Entra en la iglesia = a la iglesia.
Canta a la luz de la luna = bajo la luz de la luna.
Pero, por otra parte, hay matices muy sutiles que podem os esti
blecer m ediante las preposiciones, com o, p o r ejemplo:
Estar por sa lir/Estar para salir.
Confiaren la m a d r e /Confiar a la m adre algo.
Estas preposiciones frecuentes hacen referencia a aspectos
tem porales, espaciales o nocionales (causa, finalidad, instrumen
lo, m odo) muy amplios que el contexto se ocupa de actualizar, -i

La fiesta es en mayo.
T e m p o r a le s
I .a fiesta es a las cinco.

Está en España.
Va a España. E sp a c ia le s
Vengo de Madrid.

Con ser eso cierto, me conformo.


N o c io n a le s
De ser eso cierto, me conformo.

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H > MKSTOS DK RKLACIÓN: 1A PREPOSICIÓN V LA CONJUNCIÓN 157

Las llamadas preposiciones llenas son el resto de preposiciones


|f las locuciones prepositivas. Se las llama llenas porque significan
por sí mismas y por la naturaleza del térm ino introducido.

Hi2.S. Funcionamiento de las preposiciones

La preposición precede obligatoriam ente al térm ino, como


Indica su prefijo: pre-posición, pero hay algunas com o tras, que
en ocasiones, cuando lleva dos térm inos en serie, aparece entre
timbos:
Cam inaban uno tras otro.
l)e igual m odo, las preposiciones de origen adverbial arriba,
abajo, ele., pueden igualm ente posponerse:
íbam os calle arriba.
Se dirigía río abajo.
En ciertas áreas hispanohablantes se usa la locución prepositi­
va arriba de com o equivalente a sobre:
Se subió arriba de la mesa y se cayó.
En cuanto a las funciones de la preposición, tal com o adelan­
tábamos al explicar los rasgos distintivos de los elem entos de rela­
ción, son dos:
1) M arcador de función oracional (dentro de la oración)
2) M arcador de función sintagmática (dentro de un sintagma)
Tanto en uno com o en otro caso, la preposición puede intro­
ducir com o térm ino a todas las categorías gramaticales, excepto
«•I verbo en form a personal. Las formas no flexivas del verbo pue­
den llevar preposición antepuesta: el infinitivo la mayoría de ellas,
<•1 gerundio sólo en y el participio todas las que pueden llevar un
adjetivo (véase el capítulo 3, dedicado a las formas no personales
del verbo).
Las preposiciones modifican el funcionam iento y el significa­
do de algunos verbos que presentan grandes diferencias según
vayan acom pañados po r una u otra preposición o por ninguna.
Presentam os los casos que representan habitualm ente una mayor
dificultad par estudiantes de E /L 2, dado que suele tratarse de ver­

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158 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/1

bos de uso frecuente y cuyo funcionam iento, por otro lado, no


suele estar bien descrito en los diccionarios de la lengua, inestima
bles ayudas para el léxico general, pero poco concretos en expli
caciones sobre aspectos gramaticales com o el que nos ocupa.

8.2.3.1. Construcciones de verbos con preposición

- E sta r
1. E st a r pa r a + infinitivo = “estar a p u n to d e ” (perífrasis ver­
bal ):
En aquel m om ento yo estaba para salir de mi oficina y se
puso a llover a cántaros, así que esperé a que escampara
leyendo el periódico.
2. E sta r p o r + infinitivo (con sujeto no anim ado) = “estar sin
+ infinitivo”
Este salón aún está por limpiar. Ha llegado tarde la asisten­
ta y lo arreglará luego.
3. E sta r p o r + infinitivo (con sujeto anim ado) = “inclinarsd
a una decisión”.
Su herm ana Teresa está preocupada. No sabe qué hacer
con su hija, una chica muy inestable. Está p o r llevarla in­
terna a un colegio suizo.
4. E sta r c o n alguien:
a. tener una relación sentim ental con alguien (uso col
quial):
Yo nunca estuve con nadie hasta que me casé.
b. estar de acuerdo con alguien:
¿El pueblo am ericano estaba con Clinton?
5. E sta r con algo = sufrir una enferm edad
No pude ir a la reunión, porque estaba con una fuerte ja­
queca.
6. E st a r de algo = ten er una actividad o estado de ánim o pa­
sajeros:

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M I M E M O S 1)1 RELACIÓN: IA PREPOSICIÓN Y LA CONJUNCIÓN 159

Estaba de enferm era en aquella clínica cuando conocí a


mi marido.
Com o estabais de mal hum or, no quisimos ir a veros.
7. E st a r a + precio, fecha o distancia = encontrarse a un pre­
cio, a una fecha o a una distancia:
La naranjas están a cien pesetas el kilo.
I Ioy estamos a catorce grados bajo cero.
Boston está a cuatro horas de aquí.

- Q u ed ar
1. Q u ed ar en + infinitivo = ponerse de acuerdo en hacer algo
(v + c p ):

María y su m adre quedaron en ir de com pras aquella tarde


de julio.
2. Q u ed a r con = fija r u n a c ita c o n a lg u ie n (v + c p ):
Q uedé con mi novio a las siete de la tarde para ir a un con­
cierto de jazz.
3. Q u ed a r se
• Q uedarse CON algo/con alguien = e le g ir o c o n s e g u ir a lg o /
e n g a ñ a r a a lg u ie n (v + c p )

Me gustan los pantalones vaqueros negros. Me quedo co-


nellos.
Estás diciendo m uchas m entiras ¿Te estás quedando con
nosotros?
• Q uedar por + infinitivo = q uedar sin
Me quedan diez folios p o r corregir.
• Q uedarse en = re d u c irs e a (v + cp)

Sus promesas suelen quedarse en nada.


Después de prom eter tanto, todo se ha quedado en puras
palabras.

- Acabar
1. A caba r con alg u ien /co n algo: m atar a alguien o acabar re­

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160 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMATICA DEL ESPAÑOL COMO 2/1

l a c i o n e s c o n a l g u i e n / p o n e r f i n a a l g o ( v + c. p ):

Si signes dándom e estos disgustos vas a acabar conmigo. 4


M aría acabó con su novio, tras el gran escándalo.
Acaba con esa tarta, ya ves que q u ed a muy poco.
2. A caba r de + infinitivo (perífrasis verbal)
En este m om ento acaba de pasar el tren por la estación d
Lerma.
3. A c a b a r de + SN (v + a ) :
Estudio tanto que acabó de m édico de 1111 gran hospital.
4. Acaba r po r + infinitivo (perífrasis verbal equivalente a acá
bar + gerundio):
Acabarás por darm e la razón /d á n d o m e la razón.
5. A caba r en + SN: resultado (v + c p )
Esta familia tiene tantos líos que todo acabará en trag
dia.

- A ndar
1. A n da r de =dedicarse a algo de m odo irregular (v + a )
A hora anda de cam arero, pero quiere ser actor.
2. An d a r e n / t r a s estar de m odo irregular o aproxim ado en
una situación (v + cc.):
Esa m ujer anda ya en los cincuenta.
Ese chico anda tras de mi.
3. A n da r + g eru n d io (p e r ífr a s is v e rb a l - d u ra c ió n irre g u la r)!

Anda diciendo la gente que eres muy simpática.


4. An da r + particip io (perífrasis verbal - resultado de dura
ción irreg u lar):
Después de aquella conversación anda enfadada con su p?
dre.

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,LKMENT( )S 1)E RELACIÓN: LA PREPOSICIÓN Y LA CONJUNCIÓN 161

- C o n ta r
1. C o n t a r = n u m e ra r (v + e n ):
Sabe contar ya hasta el cien. Es un niño muy listo.
2. C o n t a r = relatar, n a rra r (v + en ) :
Q uiero que me cuentes una historia inventada por ti.
3. C o n t a r con algo : tener, poseer (v + ci‘ ):
Este m uchacho cuenta con muy buenas cualidades para la
docencia.
4. C o n ta r c o n alguien: confiar en su apoyo (v + c p ) :
María cuenta con vosotros para la fiesta del viernes. No lo
olvidéis.

- C o n f ia r
1. C o n fia r en a lg o / en alguien (v + c p ) :
Confio en tu palabra.
Confío en que hagas bien el trabajo de sintaxis.
Confío en mis amigos m ientras no me dem uestren lo con­
trario.
2. C o n fia r algo/alguien a alguien = entregar espiritualmente:
En aquel m om ento confiamos nuestros hijos a los profeso­
res de la escuela.
Él confió la venta de su casa a la inmobiliaria.

- D ar
1. D a r algo a alguien (en + ei) = entregar
Aquella m ujer dio un regalo a su amiga.
2. D ar a / so b r e + SN (lugar) = abrirse a un lugar (v + c p )
La puerta da al patio y la ventana da a la calle.
3. D a r con alg o /a lg u ie n = en co n trar (v + c p ) :
1.a policía dio con el culpable del crimen.
I ras m ucho buscarlo, dimos con aquel novelista.

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PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMATICA DEL ESPAÑOL COMO 2/1

4. D a r por + SAdj. = considerar com o


Dimos por hecho que habíam os aprobado el exam en.
Doy por seguro que esto es la verdad.
5. D a r l e a alguien p o r + infinitivo = ponerse a hacer algo d<
m odo inesperado- Perífrasis verbal.
A José le dio p o r estudiar sánscrito.
A nosotros nos dio por asistir a todas las fiestas del pue
blo.
6. D a r en + infinitivo (perífrasis verbal arcaizante, con valoi
análogo a la anterior)
Don Quijote dio en leer libros de Caballerías.
7. D a r s e A algo (v + cu + c p ) = a d q u ir ir u n h á b ito .

Su herm ano se ha dado a la bebida.


8. D a r s e con/ contra = golpearse (¿v + cp o cc?)

El barco que naufragó se dio con un acantilado.


9. D á r s e l a s d e = p r e s u m i r d e ( v + c p ) . La f o r m a “l a s ” n o h a
c e r e f e r e n c i a a n a d a c o n c r e t o , s i n o q u e s e t r a t a d e u n a gra
m a tic a liz a c ió n :

No te las des de enterado en este asunto.


Aquel director de em presa se las daba de honrado.
- D eja r
1. D e j a r a alguien o algo = ab an d o n ar (v + en ):
Su novia lo dejó el verano pasado.
Al anochecer dejamos el juego.
2. D e j a r algo (infinitivo) a alguien = perm itir (v + c u + ci):
Dejó salir al niño fuera de casa.
3. D e j a r algo a alguien = prestar (v + e n + ci)
Mi profesor de música me ha dejado unas partituras.
4. D iyA R a alguien + sintagma adjetival (v + CD + a ):

Aquella actitud nos dejó frustrados.


El prem io obtenido nos dejó muy satisfechos.

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ELEMENTOS DE REI ACIÓN: IA PREPOSICIÓN Y LA CONJUNCIÓN 163

- H acer
1. H a c e r de = representar un papel (v + cp):

El actor que hacía de O telo era famoso.


m andar que alguien realice una acción cuyo be­
2. H a c e r s e =
neficiario es el sujeto (construcción factitiva):
Mi amiga se hizo una casa junto al mar.
3. H acerse a = acostum brarse a (v + cp):

No se hicieron a las com idas del país.


4. H a c e r s e c o n : conseguir algo (v + c p ) :
Mi padre se hizo con una buena biblioteca.

8.3. La c o n j u n c i ó n

Com o queda dicho más arriba, se agrupan bajo este nom bre
elem entos de relación cuyo funcionam iento es muy diferente,
porque unos conectan, unen, dos térm inos de igual función, y a
este tipo de conjunciones se les ha llamado tradicionalm ente con­
junciones coordinantes; otras conjunciones tienen un papel dife­
rente, porque son elem entos subordinadores. Sobre la subordina­
ción véanse los capítulos dedicados a la sintaxis, del 9 al final.
Partiendo de esta distinción esencial, tratarem os de describir
los caracteres y formas de las conjunciones.

8.3.1. Conjunciones coordinantes

A su vez, hay diferentes tipos de coordinación que son desem ­


peñados por conjunciones diferentes:

8.3.1.1. Copulativas

Q ue indican sim plem ente unión de dos elem entos equifun-


cionales sin ningún otro tipo de precisión: y, e (ante palabra que
com ienza por i-), y ni para unir elem entos negativos.

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164 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/1,

El niño y el padre se fueron de vacaciones.


No fueron de vacaciones, ni trabajaron en casa.
Hay otros vocablos que realizan tam bién la función de conda
tores copulativos:
Tanto... como: así como, etc.:
Tanto mis amigos, com o mis herm anos me han ayudado
m ucho (= Mis amigos y mis herm anos).
Mis amigos, así com o mis herm anos, me han ayudado mu
cho.
Los adverbios tam bién y tam poco intensifican la coordinación
afirmativa o negativa respectivam ente.

8.3.1.2. Disyuntivas

Q ue indican opción en tre varias posibilidades, en tre las que es


necesario elegir: o, u (ante inicial o-), ya... y a , o bien... o bien , ora..,
ora (poco em pleada en la lengua actual).
Tienes que leer o u na novela o u n libro de poemas.
H abría que o bien acompañarla o bien buscar quien lo haga.

8.3.1.3. Adversativas

Q ue contraponen en el segundo elem ento lo que se dice en


el prim er elem ento, restringiendo su significación u oponiéndole
otra. El núm ero de elem entos conectados no es de dos o más, cc
mo en las anteriores, sino que son dos exclusivamente: pero, sino,
sitio que, más, etc.:
Es pequeño, pero matón.
Iremos a clase, pero a las cuatro volvemos a casa.
Conviene destacar que en el caso de sino es necesario que el
prim er elem ento de la coordinación sea negativo:
No es Paquita, sino Luisa, la que a mí me gusta.
No te lo pido, sino que te lo exijo.

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ELEMENTOS DE RELACIÓN: IA PREPOSICIÓN Y IA CONJUNCIÓN 165

En algunas lenguas como el inglés o en francés, una sola pala­


bra (“b u t”, “mais”) cum ple al mismo tiem po las funciones de pero
y de sino, lo cual constituye una fuente de errores en los aprendi­
ces de español de esas lenguas.
Conviene no confundir sino con si no, que es la conjunción su­
bordinante circunstancial de condición más la negación:
No vemos la tele, «n o el vídeo.
Vemos la tele si tío tenem os películas de vídeo.
Recuérdese tam bién que sino es asimismo un nom bre: el sino
o destino.
Entre las conjunciones adversativas es preciso incluir también
a a u n q u e, sin em bargo, no obstan te. A u n q u e puede tener función su­
bordinante cuando equivale al traspositor a pesar de que.

H.S.1.4. Consecutivas o explicativas

Q ue indican una relación semántica de consecuencia: de modo


que, así que, ronque, luego, etc... (véase apartado 15.4.1.):
Tenem os m ucha prisa, así que no te entretengas
Este tem a es difícil, luego conviene ir despacio.

H.3.2. Conjunciones subordinantes

Estas conjunciones coinciden con las preposiciones en que


timbas son elem entos subordinadores, como ya se apuntaba ante­
riorm ente. Convierten el elem ento que introducen en satélite de
blro, lo trasponen, de ahí el térm ino traspositor.
Las conjunciones subordinadas propiam ente dichas son po­
l a s : qu e, si, pues, pero su núm ero aum enta por la c o m b i n a c i ó n d e
que c o n c i e r t a s p re p o sicio n e s: para que, p o rqu e, o c o n o t r a s p a r t í c u ­
la s : AUNQUE, ASÍ QUE, CON TAL DE QUE, A FIN DE QUE, etC.
tiene la función de trasponer una proposición a sujeto
Oracional, a com plem ento directo o indirecto, así com o también,
m ediante una preposición regida por el verbo, a com plem ento de
régim en prepositivo:

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166 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DF.LESPAÑOL GOM O*

Dijo \ que vinieran a cenar a casa/


C om plem ento directo
Me conform o \ con que tú estés contento/ (conform arse con)
C. preposicional
Los usos de las conjunciones subordinantes serán explicado
en los capítulos dedicados a las subordinadas.

8.4. Los P R O N O M B R E S R E L A T IV O S C O M O S U B O R D IN A N T E S

Es necesario situar los pronom bres relativos -que, cual, quien


cuyo, cuanto , etc.- den tro de los elem entos de relación oracional,
del mismo m odo que los adverbios pronom inales donde, c u a n £
como, mientras , según, etc. Estos relatores tienen función subordí
nadora y convierten a una proposición en elem ento oracional:
• C uando hace Jrío nos ponem os el traje de chaqueta = EntOT
ces, en épocas frías, etc. > C om plem ento circunstancial d
tiempo.
• Lo haré como tú me indiques = Así, del m odo indicado, etc. >
Com plem ento circunstancial de modo.
• Donde no hay libros no hay cultura = Allí, en ese lugar, etc. >
C om plem ento circunstancial de lugar.
O bien convierten la proposición en adyacente de un sinta
El libro que tú citaste es mi preferido = Citado > Adyacent
de libro.
La mesa donde trabaja es muy cóm oda = De trabajo > Adr
cente de mesa.
Puede consultarse el capítulo 12 en su apartado 3.

Ej e r c ic io s

1. La preposición SO está en desuso. ¿En qué casos sigue em­


pleándose?
2. Diga un ejem plo de sustantivo utilizado como preposición.
3. ¿Qué preposición latina se conserva en ciertas expresiones
españolas?

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ELEMENTOS DE RELACIÓN: LA PREPOSICIÓN Y LA CONJUNCIÓN 167

4. Diga alguna preposición que puede ir pospuesta al nom ­


bre.
5. ¿(’uáles son las funciones de las preposiciones?
6. ¿Cuál es la estructura oracional de E s t a r d i .?
Ejemplo: Mi padre estuvo de profesor unos años.
7. ¿Cuál es la estructura oracional de quedar co n ?

Ejemplo: Nosotros hem os quedado con unos amigos.


8. La perífrasis verbal Acabar p o r + infinitivo ¿a qué otra perí­
frasis del auxiliar Acabar equivale?
Ejemplo: Acabó por confesarlo.
9. ¿En que construcción el verbo c o n f i a r significa “entregar
m entalm ente”?
10. ¿Qué condición es necesaria para el uso adversativo de Si­
n o ?

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9

LA ORACIÓN SIMPLE:
TIPOS DE ENUNCIADOS POR SU MODALIDAD

In t r o d u c c ió n

Antes de entrar en la presentación de la sintaxis oracional con­


viene dejar claras cuáles son las unidades superiores de la com uni­
cación lingüística y ofrecer las diferencias que se dan entre en u n ­
ciado y oración. En este capítulo querem os definir esas unidades
fundam entales y sobre todo presentar los rasgos distintivos de la
oración com o unidad fundam ental en el sistema lingüístico, la cual
representa el nivel superior de análisis gramatical. Las unidades que
están por encim a pertenecen al texto y no son nuestro objeto de
estudio. U na buena com prensión de estos aspectos teóricos de la
lintaxis del español serán cim iento de los capítulos siguientes y
redundarán en una adecuada enseñanza de los aspectos más com­
plejos de la misma.
Un aspecto fundamental en el aprendizaje y enseñanza del es­
pañol L /2 es destacar las diferentes clases de oraciones y enuncia­
dos en los diferentes tipos de discurso. En el enfoque metodológico
comunicativo los aspectos pragmáticos y discursivos adquieren gran
Importancia, de ahí que el estudio de las estructuras que sustentan
funciones comunicativas como preguntar, desear, mandar, prohi­
bir, expresar dudas, etc. es un punto fundamental. La intención
del hablante en el discurso, es decir, su actitud pragmática origina
diversos tipos de enunciados oracionales o no oracionales que se­
rán descritos en este capítulo. Se presentan las diferentes oraciones
según la intención y sus rasgos formales, funcionales y prosódicos,
tan relevantes en la expresividad de la lengua hablada.
Nos ocuparem os en este capítulo de estudiar los rasgos gra­
maticales de algunos tipos de oraciones tan com plicados para los

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170 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTIC A DEL ESPAÑOL C O M O M

aprendices de español com o segunda lengua com o son las o r a c i


nes negativas, exclamativas e interrogativas.

9 .1 . E n u n c i a d o y o r a c ió n

En la com unicación verbal, cuando hablam os o cuando escii


bimos, dividimos el mensaje que querem os com unicar y entre e
tas divisiones o segm entos hacem os pausas. Esta secuencia de si
nos va acom pañada de una curva de entonación o contorno me
lódico y tiene un sentido concreto den tro de la situación c o m ú n
cativa en que se produce. A esta unidad m ínim a de c o m u n i c a c i ó n
se la llama enunciado. I
Los segmentos en que organizam os nuestro hablar, nuestr
discurso, pueden ser a veces una sola palabra; así al llamar a a
guien:
1. ¡María!
o cuando dam os un grito de alegría:
2 . ¡Ríen!

Pero otras veces puede ser un segm ento más largo:


3 . Esta tarde otoñal parece estar llena de una gran serenidad. 1
En los tres casos hem os em itido un enunciado, la unidad bási
del discurso que puede ten er estructura oracional o no tenerla,
No tienen la categoría de oración ninguno de los dos primerc
enunciados constituidos por una sola palabra. En cambio, en
últim o enunciado aparece una oración.
Sólo en parte estudiarem os aquí la unidad enunciado y sus di­
versos tipos, porque no es unidad estrictam ente gramatical, sino
comunicativa, del discurso, y de sus apasionantes complejidade
se ocupan las materias dedicadas a los aspectos discursivos del e
pañol. Vamos a centrarnos en la unidad fundam ental de la sin­
taxis: la oración.
¿Cómo podría definirse la oración frente a las otras unidad
del sistema lingüístico?
- La oración es la unidad lingüística dotada de significación
que no pertenece a una unidad lingüística superior.

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ORACION SIMPLE: TIPOS DE ENUNCIADOS POR SU MODALIDAD 171

- El fonem a, com o unidad lingüística se inserta en una uni­


dad superior, la sílaba, y esta en la palabra. Los fonem as por
sí solos: / n / , / e / , / s / , etc., no significan nada, ni tampoco
las sílabas.
- La p a l a b r a no com unica nada por sí misma, sino que nom ­
bra una cosa: /m e s a /, /lib r o /, /p o lo /, etc., pero no dice
nada de ella. Tam bién se inserta en una unidad superior: el
sintagma.
-E l sintagma es un grupo de palabras que tienen unidad fun­
cional y desem peñan una función dentro de un grupo sin­
tagmático mayor o d en tro de la unidad superior que es la
oración:
/E sta bonita maleta de cuero de tu h e rm a n o /
es un Sintagma Nominal que integra, en función de adya­
cente del núcleo, a los Sintagmas Preposicionales -d e tu her­
m a n o -y - d e cuero-. (Véase 6.1.).
- La oración es una unidad lingüística constituida por pala­
bras que se agrupan con una estructura determ inada, pero
que no se integra en una unidad sintácticam ente superior.
Así en la oración:
Esta bonita m aleta de cuero de tu herm ano vale m ucho
dinero.
hallamos un Sujeto, el Sintagma Nominal antes presentado
/e sta bonita m aleta de cuero de tu h e rm a n o / del que se di­
ce, se predica algo: /vale m ucho dinero / , el Predicado ora­
cional, cuyo núcleo es el Verbo. Como señal de esta relación
fundam ental aparece la concordancia:
- e n prim er lugar, concordancia entre estos dos elem entos
fundam entales de la oración, el Sujeto y el Predicado, de
tal m odo que el cam bio en una m arca del sujeto /m a le ­
ta s/ arrastra un cam bio en el predicado /v a le n /.
- en segundo lugar hay que notar la concordancia especí­
fica del grup o sintagmático: si pasamos el núcleo nom i­
nal del sujeto /m a le ta / a la form a plural / m aletas/ este
cambio arrastra al determ inante: /e s t a / pasa a /e s ta s / y
al adyacente adjetival /b o n ita / que pasa a /b o n ita s /.

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172 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO í / t

9 .2 . O r a c ió n y p r o p o s i c i ó n

De las explicaciones anteriores se deduce que la oración es un


tipo especial de enunciado que tiene dos rasgos fundamentales: I
Ia Presencia de un verbo como centro funcional.
2“ Relación form al -e n núm ero y p erso n a- entre el sujeto y el
verbo: concordancia.
Sin em bargo, estos dos rasgos tam bién los hallamos en conjun­
tos de palabras como:
La m aleta que tu hermano compró
C uando tú estás contento
pero a éstas no se las puede llamar oraciones, porque les falta un
tercer rasgo distintivo de oración:
3eA utonom ía en el plano semántico, sintáctico y fónico.
¿Cómo se explica esta autonom ía?
a) A utonom ía semántica quiere decir que tiene sentido com­
pleto, pero es evidente que en las frases anteriores no se da
esta característica, porque les falta algo, están incompleta!»
desde el p u nto de vista del significado, esperam os algo que
todavía no se ha dicho; por ello, serían oraciones:
La m aleta que tu herm ano com pró vale mucho.
C uando tú estás contento solemos ir a dar un gran paseo. 1
b) La autonom ía sintáctica tam poco se da en las proposiciones!
y sí en las oraciones, porque:
La m aleta que tu herm ano com pró
equivale a /l a m aleta com prada p o r tu h e rm a n o /, /l a maleta de
cuero m a rró n /, etc., dado que el relativo que introduce un ele­
m ento equivalente a un adjetivo adyacente del nom bre /m aleta/.i
Respecto de:
C uando tú estás contento
Es un segm ento equivalente a /e n esos m o m en to s/, /enton*
ces/, etc. Pero no tiene autonom ía, porque va introducida por un
elem ento subordinado!', /c u a n d o /.

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I \ ( ¡RACIÓN SIMPLE: TIPOS DE ENUNCIADOS POR SU MODALIDAD 173

Por todo ello, debem os diferenciar dos entidades diferentes:


oración y proposición. Son proposiciones:
/q u e tu herm ano co m p ró /
/ cuando tú estás contento /
porque en ellas se cum plen las dos prim eras características que
Identifican a la oración: presencia de un verbo en form a personal:
/com pró/, /h a c e / y relación de concordancia entre el sujeto / t u
h erm a n o / y el verbo /c o m p r ó / y entre el Sujeto / t ú / y el verbo
/e s tá s /. Sin em bargo, no cum plen con el requisito tercero: no tie­
nen autonom ía sintáctica por presentar las siguientes relaciones
d r dependencia:
• con respecto al núcleo del sintagma /la m aleta/ la proposi­
ción /(¡lie tu hermano compró/.
• con respecto a la oración /solemos ir a dar u n gran paseo/ la
proposición /(ruando tú estás contento/.
ni tienen tam poco autonom ía semántica, por presentar un senti­
do incom pleto
La autonomía sintáctica les falta, en consecuencia, a las propo-
NÍciones porque llevan elem entos formales que m arcan su d ep en ­
dencia gramatical, es decir, elem entos subordinantes: que, cuando,
Btc.
c) En el plano fónico la oración tiene autonom ía entonati-
va: para en ten d er una oración debe tener una entonación,
una línea melódica especial. Es diferente la entonación en
los diferentes tipos de m odalidad oracional: interrogativas,
enunciativas y exclamativas. En una oración como las ante­
riorm ente propuestas la línea que com ienza por debajo del
tono norm al se eleva y desciende al term inar la oración,
describiendo una figura entonativa completa:
La m aleta que tu herm ano com pró vale m ucho.

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174 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE I A GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO S I

Pero en la proposición no sucede esto, sino que el tono qued


en suspenso o sube precisam ente p o r no tener sentido completo
La m aleta que tu h erm an o com pró

Igualm ente sucede en la oración:


C uando tú estás co ntento solemos ir a d ar un gran paseo!

M ientras que en la proposición:


C uando tú estás contento

El tono queda en suspenso precisam ente por 110 ten er sentido


com pleto.
En la lengua escrita, siem pre subsidiaria de la lengua hab lad aj
es la puntuación la m arca gráfica de la autonom ía oracional y será
la aparición de un signo com o el punto la señal, en ocasiones, del
límite de la oración, otras veces es el punto y coma, por ejemplo: ]
Hoy estamos contentos. Ayer la vida era difícil para noso­
tros.
Mis hijos trabajan m ucho en esta época; en verano desean*!
san.
Cuando en un enunciado (conjunto textual que va entre dos
pausas fuertes) aparecen varias oraciones, lo cual sólo es posible
en el caso de que éstas sean coordinadas, puede ser la com a la que
indique él límite entre ellas en el caso de que no haya un elem en-'
to coordinante. Es lo que sucede en tre las oraciones siguientes: '

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I A 1)RACIÓN SIMPLE: TIPOS DE ENUNCIADOS POR SU MODALIDAD 175

Hoy ha llovido, ayer llovió, m añana seguirá lloviendo.


Tradicionalm ente se ha hablado de oraciones independientes,
ilr oraciones subordinadas y de oraciones principales. No parece
adecuado el térm ino oración independiente, pues el rasgo de n o
d e p e n d e n c i a es lo que distingue a la unidad oración y sería, por
lauto, redundante. Aun cuando se suelen em plear los térm inos
oración principal y oración subordinada, conviene señalar que la su­
bordinada (proposición), por carecer de independencia sintácti-
i a, no tiene categoría de oración, sino que se halla integrada fun­
cionalm ente en la oración. Consideram os, p o r tanto, equivalentes
lo s térm inos proposición y oración subordinada o sim plem ente
subordinada. Con cualquiera de estos térm inos las denom inam os
e n los capítulos siguientes.
Por todo lo dicho, en un texto como el siguiente:
E n esa época de la que estás hablando había muchos problemas
sociales. Las mujeres no tenían derecho al voto, ni tenían derecho
al divorcio.
pueden distinguirse dos enunciados-.
1) En esa época de la que estás hablando había muchos pro­
blemas sociales.
2) Las mujeres no tenían derecho al voto, ni tenían derecho
al divorcio.
En el prim er enunciado aparece u n a sola oración, cuyo núcleo
predicativo es la form a verbal había. D entro de esta oración apare-
re u n a proposición en fu n ció n adjetival, que se inserta en el segmen­
to /e n esa época de la que estás h ab lan d o /. En el segundo en u n ­
ciado aparecen dos oraciones coordinadas por el nexo n i :
a) Las m ujeres no tenían derecho al voto,
b) Ni tenían derecho al divorcio
En resum en, ha de tenerse en cuenta que las subordinadas
son proposiciones y no oraciones; sin em bargo, cuando van en
coordinación las oraciones de un enunciado no pierden autono­
mía, y de ahí que podam os llamarlas oraciones coordinadas (co-
o k d e n = unidas en el mismo orden, en el mismo plano). También
pueden las proposiciones ir coordinadas, como sucede en la ora­
ción siguiente:

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176 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/L

María dijo que vendría a vernos m añana y que llegaría pronto.


Pues se coordinan cios proposiciones:
/ que vendría a vernos m a ñ a n a / Y
/q u e llegaría p ro n to /
El vocablo fra se no conviene confundirlo con el de oración,
pues se usa en español com o un cajón de sastre que presenta un
contenido am biguo e inconcreto com o «conjunto de palabras»
Algunos gramáticos lo hacen equivalente a lo que aquí llamamos
sintagm a (explicado en el capítulo 6) o agrupación de palabras en
torno a un núcleo, que si es un nom bre se llama sintagma nomina¡¡
o frase nominal, si el núcleo es un adverbio, se llama sintagm a o fraí^
adverbial, si el núcleo es un adjetivo, se llama sintagm a adjetival y si
el núcleo es un verbo, será sintagm a verbal. Pero no confundim os
predicado con sintagma verbal. El sintagma verbal es el núcleo del
predicado, en el que se insertan los com plem entos del área ver
bal, com o se verá en el capítulo 10.

9.3. C l a s e s d e o r a c io n e s p o r su m o d a l id a d

Es ya tradicional separar en toda oración, por una parte, el


contenido que se formaliza en los rasgos semánticos y gramatica­
les del sujeto y el predicado (el dirtum de los antiguos) y, por otra
parte, la actitud del enunciador, del hablante, ante dicho conte­
nido (el modus). Las m odernas corrientes pragmalingúísticas dan
gran im portancia a las relaciones que se establecen en el discursd
entre el enunciador y el enunciado, las actitudes hacia el mismo,
así com o las que se establecen entre los participantes en el discur^
so y la im portancia de la situación comunicativa.
Se ha llamado m odalidad a la categoría que identifica la acti­
tud del hablante ante lo que dice y ante el oyente. Para la clasifi­
cación de las oraciones por su m odalidad enunciativa, seguimos a
González Calvo (1993) quien distingue estos grandes tipos:
1. O raciones enunciativas: afirmativas y negativas
2. O raciones expresivas: desiderativas, dubitativas y exclama­
tivas
3. O raciones apelativas: interrogativas y exhortativas

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LA ORACIÓN SIMPLE: TIPOS I)E ENUNCIADOS POR SU MODALIDAD 177

Cada uno de estos tipos tiene una serie de marcas gramaticales


y prosódicas (una entonación específica).

9.3.1. Enunciativas: afirmativas y negativas

Son aquellas oraciones en que se com unica, sin más, un hecho


(el referente) y prim a este hecho sobre la actitud del hablante an­
te el mismo. El em isor del mensaje presenta el hecho, ya sea afir­
mándolo, enunciativas afirmativas:
Aquel día anocheció de repente.
En mi casa me encuentro muy cómoda.
ya sea negándolo, enunciativas negativas:
Esa noticia no le ha producido sorpresa.
No será bueno el encuentro con esos amigos.
En estos ejem plos se niega la totalidad del hecho presentado,
pero la negación puede recaer sobre una parte de lo predicado:
H aré la fiesta sin su permiso.
La preposición s i n significa n o c o n , y por tanto, es negativa
de lo que le sigue.
Las afirmativas no suelen ten er marcas específicas, sólo pue­
den llevar refuerzos enfatizadores de la afirm ación como:
sí, claro que, por supuesto que, vaya si, sí que, que si, co­
mo no, etc.
los cuales añaden elem entos modales superpuestos con matices
de ‘fastidio’, ‘ira’, ‘extrañeza’, etc., presentes sobre todo en ora­
ciones expresivas exclamativas:
S í lo dijo muy claram ente.
¡ Vaya si sabe lo que hace!
Claro que lo conozco bien.
¡ Qiie si me molestó aquello!
Las negativas tienen características gramaticales muy relevan­
tes en la selección de ciertas formas indefinidas de determ inantes
y de pronom bres (nada, nadie, ningún, ninguno), com o se ve en
rl capítulo 7. Estos indefinidos, cuando tienen la función de suje-

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178 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2 /1 /

to o de com plem ento argum ental, pueden ir delante del verbo y


no es necesaria la presencia de NO, pero si van detrás tienen que¡
preceder a la form a verbal:
N adie me dijo la verdad entonces / N o me la dijo nadie.
N in g ú n libro de política veo m ejor que é s te /N o veo ningún 1
libro de política m ejor que éste.
De nada nos acordábamos ya/ N o nos acordábamos de nada ya.
Para la selección del m odo verbal en las proposiciones subon«
dinadas es muy relevante la presencia de la negación, como se ve*
rá en los capítulos 12 a 15.

9.3.2. Oraciones expresivas

La función com unicativa fundam ental en este tipo de enun­


ciados es la expresiva: la actitud del enunciador se convierte en lo
más im portante. La negación actúa de m odo diferente en las ex­
presivas que en las referenciales o enunciativas. Podem os dividir?!
las en tres tipos: desiderativas, dubitativas y exclamativas.

9.3.2.1. Desiderativas

Llamadas tam bién optativas, son aquellas oraciones en las que


el enunciador expresa un deseo y el deseo no es en sí mismo, ni
verdadero, ni falso.
El rasgo funcional más im portante de estas oraciones es la pre­
sencia obligatoria del m odo Subjuntivo (véase cap. 4). Asimismo
hay una serie de modificadores específicos de estas oraciones:
• como el arabism o ojalá (quiera Dios /A lá) y ojalá que:
Ojalá llueva pronto para que no haya contam inación.
¡Ojalá /¿«^allegado puntual al trabajo!
¡Ojalá ganemos la lotería primitiva!
¡Ojalá que llueva café en el campo!
• el que iniciador de una oración en subjuntivo:
¡Que te mejores del catarro!
¡Que no se repita este escándalo!

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IA ORACIÓN SIMPLE: TIPOS DE ENUNCIADOS POR SU MODALIDAD 179

• En ocasiones sin el adverbio, con la entonación y el m odo


subjuntivo se logra tam bién una m odalidad desiderativa:
\Descanse en paz!
¡ Vaya usted con Dios!
¡Mal rayo te parta).
Venga a nosotros tu reino (plegaria).
• el pronom bre quien seguido del im perfecto de subjuntivo:
¡ Quién pudiera estar en una playa ahora!
¡ Quién pudiera viajar a la India!
• Con el nexo « seg u id o de subjuntivo:
¡Si tuviera más salud!
• el adverbio así seguido de subjuntivo y acom pañado de ma­
los deseos o deseos de contenido negativo:
¡Asíle parta un rayo!
¡A sí no vuelva nun ca más!
• Un imperativo puede tam bién expresar deseo:
¡Pásalo b ie n !
¡Disfrutad todo lo que podáis!
¡Descansa en paz, herm ano!
• La construcción a ver si acom pañada de indicativo:
¡A ver si hay suerte!
Es muy im portante otra característica de este tipo de oracio­
nes, su entonación cercana a la de las exclamativas.

9.3.2.2. Dubitativas

Son aquellas oraciones que están a m edio cam ino entre las
afirmativas y las negativas, en las que el hablante expresa una d u ­
d a respecto al mensaje que transmite:

Quizá m añana estudie e n la Biblioteca Nacional.


A lo mejor el año próxim o iremos a Francia.
Posiblemente mi hijo estudie Medicina.

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180 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE 1.A GRAMÁTICA DF.I. ESPAÑOL C O M 0I

Para los estudiantes de E /2 L es fundam ental conocer el li


cho de que en las oraciones dubitativas pueden aparecer en MÉ
chos casos el indicativo o el subjuntivo, d ep en d ien d o del g ra d o
probabilidad que el hablante asigna a lo dicho, com o sucede ro
modificadores de duda como:
Q u iz á /q u iz á s
Acaso
Tal vez
I P o sib le m e n te
P ro b a b le m e n te
S eg u ram en te

Sin em bargo hay otros modificadores que seleccionan si®


pre indicativo, com o son las locuciones siguientes:
A lo m e jo r (co lo q u ial)
Igual (coloquial)
Lo m ism o (co lo q u ial)
D e re p e n te (A m érica)
C apaz q u e (A m érica)
P o r ahí (A m erica)
D e p ro n to (A m érica)

Igual esta tarde me voy de paseo a Madrid.


Lo mismo mi novio me regala m añana una joya.
De repente voy a verte esta tarde.
La construcción ¡a saber! Marca la m odalidad dubitativa y ex»
clamativa. Tam bién puede ir seguida de si antes del verbo.
¡A saber si esta m ujer trata bien a su marido!
En el discurso hablado pueden m arcar una m odalidad de <lul
da dos formas verbales: el futuro (simple y com puesto) y el con*|
dicional (simple y com puesto), según se estudia en 2.2.3. y 2.2.4.J
com o en:
Esa fachada medirá cien m etros (duda en el presente = pro­
bablemente mide).
Aquella fachada m ediría cien m etros (duda en el pasado J
probablemente medía).

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|.A I »RACION SIMPLE: TIPOS DE ENUNCIADOS POR SU MODALIDAD 181

11,14,2.3. Exclamativas

Son aquellas oraciones en que se pone u n mayor énfasis en la co­


municación transmitida o se expresa una emoción, lo cual va marcado
pOr una entonación especial, una entonación suspensiva, aunque
«tibien puede ser descendente cuando hay un m arcador exclama­
tivo. Suelen aparecer ciertas formas pronominales o determinativas,
mí como adverbios pronominales que coinciden con los empleados
rn las interrogativas. Además aparecen en estas oraciones una serie
«húndante de elementos exclamativos como cuán, vaya, o los adje­
tivos menudo, valiente, tremendo, etc., seguidos de nombres de ad­
itivos o adverbios así como la estructura “lo + adjetivo + que”, “si +
Illu ro ” o bien futuro solo con entonación exclamativa y un matiz
(Ir reprobación, la construcción “la de + nombre de significado de
llempo”, la estructura “con + artículo + que” (matiz concesivo), la
Represión “hay que ver + exclamativa” marca doblem ente énfasis.
¡Qué bello es este panoram a!
\Cómo puede ser tan bonita esta catedral!
¡ Vaya simpática es esa mujer!
¡ Cuánto nos ha hecho sufrir esta gente!
¡M enuda tontería nos ha dicho!
¡Menudo listos son estos estudiantes! (no hay concordancia)
\Menudo bien que lo hemos pasado! (no hay concordancia)
¡Lo divertida que estuvo la fiesta!
\I.o bien que se lo pasaron los niños!
\Si lo sabré yol
¡Serás tramposo!
\L a de veces que se lo habré advertido!
¡La de días que habré venido a veros!
¡Con la ayuda que le presté!
¡Hay que ver qué graciosa es!
\A la gente que habrá ayudado! (= ¡La gente a la que habrá
ayudado!)
¡De los crímenes que es culpable! (= ¡Los crím enes de los que
es culpable!)
Al igual que las imperativas, es la entonación lo que en oca­
siones convierte una enunciativa en exclamativa. El cam po de las
exclamativas está cercano al de la interjección, pero no hay que
olvidar que una interjección por sí misma 110 constituye oración,

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182 PROB1.EMAS FUNDAMENTALES DF. 1A GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/1

aunque sí un enunciado. Hay m uchos enunciados exclamativos


que no constituyen oración o que son oraciones sin verbo:
¡Cuánta gente sin trabajo!
¡Que cara más dura!
La form a exclamativa cuán ha caído en desuso y se em pleá
solo con adjetivos y en registro formal:
¡Cuán difíciles son esos problemas!
La interjección es objeto de estudios discursivos y pragnláfl
eos. Desde el pu n to de vista gramatical, puede ser de dos tipos: I
a) interjecciones propias, com o son: ¡Ay!, ¡Uf!, ¡Oh!, ¡LJy!, etc. 1
b) interjecciones impropias, constituidas p o r formas gramatical J
desemantizadas, com o son: ¡Vaya!, ¡Venga!, ¡Bueno!, etc. ]

9.3.3. Oraciones apelativas

Dos son los factores que caracterizan a estas oraciones:


a) el hablante tiene una actitud clara ante el interlocutor, bie
sea de ruego, de prohibición, de m andato, de petición,
inform ación, etc.
b) Es necesaria la presencia del interlocutor porque se preci
la actuación sobre él, la influencia que se intenta tener
bre él. En las subordinadas sustantivas, cuando el verbo
de este grupo semántico, es obligado el uso del subjuntivo^
Conviene destacar que es difícil, en ocasiones, distinguir en\
presivas y apelativas, dado que una form a interrogativa puede coi
ten er una intención expresiva, p o r ejemplo. Se pueden distinguí
dos tipos de apelativas: interrogativas y exhortativas (también II
madas im perativas).

9.3.3.1. Interrogativas

Son aquellas oraciones en que el en u n ciad o r realiza una |»


gu n ta al interlocutor, ya sea de form a directa, interrogativas ¡
rectas:

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U ORACIÓN SIMPLE: TIPOS DE ENUNCIADOS POR SU MODALIDAD 183

¿ Q u é has hecho de tu abrigo de pieles?


¿ Cuándo vais a venir a visitarnos?
ya sea de form a indirecta, d ependiente de un verbo de los llama­
dos de lengua o comunicación (decir, responder, preguntar, etc.) o
un verbo que señala desconocim iento, del tipo de desconozco, no
■é, etc, que exigen una respuesta. A este tipo se le llama interroga­
tivas indirectas:
Me preguntó cómo lo había dicho el profesor.
Dijo que dónde íbamos a alm orzar aquel día.
Desconozco cómo funciona esa em presa.
No sé si vendrá a la fiesta tu amiga Carm en.
La pregunta puede ser a la totalidad del enunciado y pide una
im puesta Sí o No (interrogativas totales) La curva entonativa ter­
mina en ascendente de m odo obligatorio porque no hay una pa­
labra estrictam ente interrogativa:
¿Ha venido Carlos a nuestra casa alguna vez?
¿Quieres esta infusión de poleo?
I O puede preguntarse sobre una parte de la oración (interro-
Klilivas parciales) y pide una respuesta concreta. La curva entona-
Iiva puede ser ascendente, en un registro discursivo muy formal,
l* puede ser descendente, en un registro discursivo inform al y co­
loquial:
¿Quién ha dicho esas palabras?
¿Cuándo vienes a verm e a casa?

Oií.8.2. Exhortativas/Im perativas

1 Son aquellas oraciones en las que el hablante actúa sobre el


interlocutor, no para pedirle inform ación, sino para conseguir de
1 1 actos u omisiones, o para recrim inarle. C om prende órdenes,
prohibiciones, ruegos, peticiones, consejos, súplicas, recom enda-
i Iones, etc.
Para las órdenes norm alm ente se em plea el verbo en im pera­
tivo:
¡Déjame e n paz de una vez!

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184 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMATICA DF.I. ESPAÑOL COM O*

pero se puede em plear tam bién que s e g u id o d e s u b ju n tiv o pal


m ostrar una insistencia mayor:
¡Que me dejes en paz de una vez!
O bien el presente de Indicativo, con una entonación intensi
propia de estos enunciados exhortativos:
¡M e dejas en paz ahora mismo!
El futuro simple de Indicativo suele em plearse tam bién par
m andatos formales, así como para prohibiciones, frecuentem ent
en lengua escrita:
En estas circunstancias, los decanos lomarán las m edidaf
portunas.
No codiciarás los bienes ajenos.
Incluso el infinitivo precedido de A se em plea para dar orden
del tipo de:
¡A callar ahora mismo!
La form a verbal del Imperativo se puede em plear para adveí
tencias escritas en prospectos o instrucciones del tipo de rece"
Tome un par de cápsulas después de las comidas.
Eche prim ero el aceite y la cebolla, luego devueltas desp
c ió .

En las prohibiciones, que son oraciones imperativas negati


se em plea el presente de subjuntivo:
No digas tonterías
Gomo ya se ha dicho, los aspectos pragmáticos son relevant
en este tipo de oraciones. Guando el enunciador da una orden con
una actitud temerosa por dirigirse a alguien superior o a un grupo
de personas y quiere aten u ar la fuerza de este m andato, suele cor
vertirse en una interrogativa en presente de indicativo:
¿Me hacen el favor de callarse?
e incluso más cortésmente, con el condicional simple del modal poder:
¿Podría escucharm e un m om ento?
A unque se ha investigado m ucho sobre este tipo de modal

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IA ORACIÓN SIMPLE: TIPOS DE ENUNCIADOS POR SU MODALIDAD 185

dad discursiva y su repercusión en lo gramatical, es un terreno


muy com plejo y difícil, si bien de gran interés para el aprendizaje
y enseñanza del español com o 2L.

I'JK R C IC IO S

1. ¿Qué rasgos gramaticales com parten la oración y la propo­


sición?
2. ¿Qué rasgo gramatical diferencia la oración y la proposi­
ción?
3. ¿Qué tipos de oraciones podem os distinguir por su m oda­
lidad?
4. Diga algunos refuerzos enfatizadores de la afirmación en
español.
5. ¿Cuál es el rasgo funcional más im portante de las oraciones
desiderativas?
6. ¿De qué depende el em pleo de Indicativo o Subjuntivo en
las oraciones dubitativas?
7. ¿Qué m odo verbal selecciona el m odificador de duda “a lo
m ejor”?
8. ¿Qué unidad constituye una interjección por sí sola?
9. Él Infinitivo precedido por la preposición A, ¿qué tipo de
m odalidad señala?
10. La form a del Imperativo se puede em plear en textos que no
señalan órdenes. ¿Cuáles?

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10

I AS FUNCIONES SINTÁCTICAS EN LA
ORACIÓN ESPAÑOLA

I n t r o d u c c ió n

El estudio de la sintaxis oracional es muy im portante como


c imiento en el que han de asentarse todas las explicaciones gra­
maticales.
En todo sistema lingüístico se da la unidad oración, dotada
de diferentes casillas funcionales, que son muy frecuentem ente
hinciones semánticas más o m enos gramaticalizadas y com unes a
la sintaxis de otros sistemas lingüísticos.
U na lengua se diferencia de otras lenguas en las relaciones
muy diferentes que se establecen entre un hueco funcional y sus
i ealizaciones formales.
Un profesor de español sólidam ente preparado para ejercer
nú profesión, debe conocer la sintaxis oracional y debe tenerla en
«lienta com o una perspectiva lingüística fundam ental para situar
muchos de los problem as que se le planteen en el aula. Por ello,
presentam os en este capítulo las diversas funciones sintácticas de
la oración, con sus rasgos gramaticales y sus variadas posibilidades
de realización form al en español actual.
Al final del capítulo se ofrecen unas prácticas de Análisis sin­
táctico que consideram os de gran utilidad para consolidar los co­
nocimientos teóricos planteados.

1 0 .1 . L a s r e l a c i o n e s d e n t r o d e l a o r a c i ó n

En toda oración se establece una red de relaciones entre los


diferentes elem entos que la com ponen. Estos elem entos constitu-

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188 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO M

ventes de la oración no son un puro aglom erado, sino que c¡ulft


uno desem peña una función diferente que lo caracteriza y que M
m arcada por una serie de rasgos form ales específicos.
Se llaman funciones gramaticales a los diferentes papeles qu
juegan, unas en relación a otras, las palabras de una oración o (t
un sintagma. Se llaman funciones primarias afunciones sintácticas U|
que se llevan a cabo den tro del marco de la oración com o unidad]
en tanto que las relaciones dentro del sintagma -frase o grupo <fl
palabras en torno a un núcleo nom inal, adjetival o adverbial- s o l
las funciones secundarias o sintagmáticas.
Por ejemplo, en la oración:
Los jardines bien cuidados producen placer a la vista, i
se pueden describir cuatro funciones oracionales (= primarias d
sintácticas):
Sujeto =/los jardines bien cuidados/
Verbo = /producen /
Com plem ento directo -/p la ce r /
C om plem ento Indirecto = /a la vista /
En cada uno de los elem entos se establecen relaciones entre
las palabras que los integran; así, en el sintagm a nom inal Sujeto/Im
jardines bien cuidados/ aparecen las siguientes funciones sintagm il
ticas o secundarias:
D eterm inante =/ítw/( artículo)
Núcleo = / jardines/ ( nom bre)
Adyacente = / bien cuidados/S Adjetival
M odificador:/ bien/ (adverbio)
N ú c le o : / cuidados/ ( adj e tiv o )

* En el capítulo 6, dedicado al Sintagma Nominal, se estudiar


su estructura funcional y los tipos de los sintagmas.

1 0 .2 . F u n c i o n e s s i n t á c t i c a s

D entro de las funciones sintácticas -o funciones primarias de


la oración- hay dos que son necesarias y aparecen en todas las
oraciones, ya sea de forma expresa o de form a elíptica: el Sujeto
(S) y el Verbo (V).

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I AS FUNCIONES SINTÁCTICAS EN I-A ORACIÓN ESPAÑOLA 189

El verbo es el núcleo del predicado y en to rn o a él pueden apa-


Hfcer o no una serie de com plem entos que llenan de contenido
el verbo v son argum entos de esa unidad léxico-semántica, p o r lo
l|Ue han sido llamados tam bién com plem entos arguméntales, que
en las oraciones predicativas son los siguientes:
• Com plem ento Directo (CD)
• Com plem ento Indirecto (CI)
• Com plem ento Preposicional (CP)
y dentro de las oraciones atributivas es el:
• Atributo (A)
I lay un elem ento marginal que a veces incide sobre el predica­
do y otras sobre la oración, por lo que preferim os no integrarle en
t i área del predicado para evitar enojosas precisiones:
• Com plem ento Circunstancial (CC)
Este elem ento oracional no es un com plem ento argum ental y
puede ser recursivo, es decir, pueden aparecer varios en la misma
oración, lo cual no es posible en el caso de los com plem entos
itgum entales: no puede haber dos CD, ni dos CI, ni dos CP. Que-
i cmos decir que en una oración como:
/ / Por la m a ñ a n a /v i/e n tu casa/a tu m adre y a tu herm a­
no / /
el segm ento com plem ento directo es único: / a tu m adre y a tu
h erm an o /y no son dos CD, sino que den tro de ese segm ento hay
una coordinación de dos sintagmas. Sin em bargo, hay dos com­
plementos circunstanciales diferentes, los segmentos: /p o r la ma-
liana/y /e n tu casa/.
Un esquem a com o el siguiente podría ilustrar la estructura-
jlón de la oración en español:

NÚCLEO ORACIONAL E1JLMENTO MAR( 11NAL


SUJETO | PREDICADO
s v CC
F uncion es d el área verbal
CD
(' 1
V il A
/1

CP

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190 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COM<) U

A continuación pasamos a describir el com portam iento (>i


cional de cada una de estas funciones sintácticas. En cada una r
ellas se presentarán, en prim er térm ino, los rasgos funcionales
caracterizan frente a los otros elem entos de la estructura oraciou
en español. En segundo lugar, se ofrecen las posibles realización
formales, es decir, los diferentes sintagmas que el español selecc»
na para desem peñar dicha función oracional. Com o hem os apu;
tado anteriorm ente, en cada lengua se establecen unas relación
diferentes entre un hueco o función oracional -q u e tienen leí
dencia a ser universales lingüísticos- y las diferentes formas g r
maticales que p u eden representar dicha función sintáctica. Eintl
interrelación es la base de la sintaxis de las lenguas.

10.2.1. El sujeto - s

A) Rasgos funcionales. Es el elem ento oracional que está en


relación form al con el verbo -concordancia en persona y nimio«
ro - y su aparición es obligatoria, aunque a veces va elíptico -s<*
om ite-, pues el contexto suple y no es necesaria su repetición, a
Su colocación en la oración es norm alm ente la anteposición
al verbo, aunque puede ir tam bién pospuesto, cuando interese Al
enunciador destacar otros elem entos, focalizándolos.
La concordancia con el verbo puede rom perse en ocasiones
cuando el hablante piensa en el contenido del sujeto más que en
su form a gramatical, com o sucede en:
Una centena de estudiantes vinieron a la conferencia.
O ración en la cual el sujeto es /u n a centena de estudiantes/
y el verbo concuerda con el plural “estudiantes”, que no es el nú­
cleo del sintagma nom inal Sujeto, y debiera concordar con el sin­
gular “una cen ten a”, que es el núcleo. Se ha llamado “c o n c o rd a l
cia ad sensu” (por el sentido) a este com portam iento gramatical,
frecuente en el habla coloquial.
B) Las realizaciones form ales que puede ten er la función Su­
jeto son diversas:
1. La form a más característica del sujeto es un sintagma nomi­
nal, que puede estar constituido por un nom bre sólo o por
un nom bre con varios adyacentes:

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IAS FUNCIONES SINTÁCTICAS EN IA ORACIÓN ESPAÑOLA 191

M aría llega pronto a casa todos los días.


La divertida hija de J u a n a llega pronto a casa todos los días.
2. Un sustituto del sintagma nominal, es decir, un pronom bre o
artículo en función pronom inal:
Algunos se quejan de vicio.
E l de tu pad rees Lin oficio bonito.
3. Una proposición introducida por QUE o constituida por un in-
jinitivo:
Es fascinante que tú vayas a realizar ese viaje.
Fue muy instructivo escuchar al adversario.

10.2.2. El v e r b o - v

A. Rasgos funcionales. Este elem ento es el centro del funcio­


nam iento oracional y núcleo del predicado.
Por un lado se relaciona con el sujeto m ediante la concordan­
cia en núm ero-persona, y por otro engloba a su alrededor a los
com plem entos del área verbal, llamados com plem entos argum én­
tales, com o se ha señalado ya.
Consideram os interesante y útil para agilizar el análisis ora-
cional distinguir entre el Sintagma Verbal y el Predicado. En una
oración como:
/ / Todos nosotros habíam os podido entregar el libro a la
bibliotecaria / /
el predicado es el grupo funcional siguiente:
/h ab íam o s podido entregar el libro a la bibliotecaria /
porque es un conjunto de funciones que se relacionan con el ver­
bo com o núcleo, concretam ente la función en: /e l lib ro /y la fun­
ción c i:/a la bibliotecaria / .
Sin em bargo, será el Sintagma Verbal la un id ad /h ab íam o s po­
dido entregar / , que constituye una perífrasis verbal den tro de
una form a com puesta del verbo, el pluscuam perfecto. En este sin­
tagma verbal podem os ver dos elem entos auxiliares portadores de
los diferentes m orfem as verbales, que anteceden al núcleo léxico,
aquí un infinitivo:

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192 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO

• Auxiliar 1“ (de tem poralidad , a sp ecto )/h ab íam o s/


• Auxiliar 2® : (de perífrasis m o d a l)/p o d id o /p articip io
• Auxiliado: N úcleo léxico:/entregar/infinitivo
Por ser centro oracional, el Verbo es un elem ento indispon
ble y puede por sí solo form ar una oración.
B. El sintagma verbal puede presentar diversas realización
form ales o formas sintagmáticas:
1. U na form a verbal simple o com puesta del auxiliar hnlxrA
Cristina canta/ha cantado bien siempre.
2. U na perífrasis verbal, tal com o se explica en el capítulo
dedicado a las form as no personales del verbo, que irá coi
tituida por una form a verbal auxiliar seguida de un infínil
vo, un gerundio o un participio:
Cristina va a ca n ta ren la Zarzuela.
Cristina está cantando en la Zarzuela.
Cristina lleva cantadas dos zarzuelas.
3. Una form a verbal acom pañada de un pronom bre enclíti
que no desempeña Junción oracional, es decir, no tiene funcióní
pronombre, sino que es un m orfem a que aparece al lado d
verbo. Por ejem plo, en el caso de verbos com o percattT
apoderarse, atenerse, etc., los enclíticos se, me te, etc., aparee
de m odo obligatorio y no pueden ser analizados aparte de
verbo, por no ser pronom bres com plem ento en esos cr
sino m eros m orfem as verbales:
Tú te enteraste tarde del p ro b lem a/* Tú enteraste tarde a
problem a.
Ellos se apoderaron de nuestra voluntad/*E llos apoden
de nuestra voluntad.
Estos verbos han sido llamados, tradicionalm ente pronomi7*
les. Conviene no confundir este uso de se (me, te, nos...) con lo
reflexivos, que sí tienen función de com plem ento en la oración,
Véase en el capítulo 7 los diferentes valores de estos morfemas
s e que acom pañan al verbo sin sustituir a ningún sintagm a y sin
desem peñar, por tanto, una función oracional, sino sintagmática
dentro del sintagma verbal.

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1AS U NCIONES SINTÁCTICAS EN LA ORACIÓN ESPAÑOIA 193

4. U na lexía verbal compleja, es decir, un conjunto verbal o


frase verbal que no puede ser dividida, pues cada una de sus
partes por sí sola da un resultado diferente al conjunto:
Aquel m uchacho echaba de m enos a su novia (echar &
echar de m en o s).
Nos hace falta un descanso (hacer falta ¿ hacer).

10.2.3. ( Complementos del área verbal o argum éntales

10.2.3.1. El com plem ento directo - en

A. Rasgos funcionales. Caracteriza a este elem ento el ser adya­


cente al verbo, generalm ente pospuesto, excepto cuando se trata
de un pronom bre personal o se quiere destacar con énfasis en u n ­
ciativo. Puede ser sustituido p o r los pronom bres com plem ento
me, te, se, lo, la, nos, os, los, las, y en el caso de los hablantes leístas,
por le y les, en lugar de lo y los cuando se refieren a personas de
género masculino:
Entonces quería m ucho a su novio.
Entonces lo quería (le quería - leísmo)
Recuérdese que sólo está perm itido el leísmo de persona, pero
no el de cosa.
Un criterio que se daba en la gram ática tradicional para com­
probar que un segm ento dado tenía función de e n era que podía
pasar a Sujeto de la voz pasiva. Pero esto no es adecuado, porque
un com plem ento directo, al lado de verbos con semantismo de
‘acción’, sí puede pasar a sujeto de la oración pasiva:
Mi abuelo hizo esa casa- Esa casa fue hecha por mi abuelo.
cu <=C> s
sin em bargo, no es posible esta transform ación con verbos de ‘es­
tado’, por lo cual esta p rueba no es definitiva en la identificación
de los cd , por ejemplo:
Todos nosotros sufríamos a ese profesor.
* Ese profesor era sufrido por nosotros.
La biblioteca tenía dos ventanas.
* Las ventanas eran tenidas por la biblioteca.

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194 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DF. IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COM O!t/|

Una p ru eb a fiable para identificar la función CD es que pued


ser conm utado por m edio del giro: l o + p a r t i c i p i o d e l v e r b o . Po
ejem plo en:
Allí veíamos a todo el vecindario >
Lo visto allí e ra :/to d o el v ecindario/ (que es CD)
B. I.as realizaciones form ales del com plem ento directo pin
den ser las siguientes:
1. Un Sintagma Nominal:
No com prendo ese problema.
Ellos bailaban siem pre un vals.
2. Un Sintagma preposicional con la preposición A
Se suele decir que el núcleo del sintagma tiene que tener <•
rasgo (+ persona), pero eso no es cierto en casos como:
Siem pre necesitam os amigos.
Ese m atrim onio tenía seis hijos.
Y es que el e n que lleva la preposición A tiene que tener n
sólo el rasgo citado (+persona), sino el rasgo (+específico):
Siem pre necesitam os a nuestros amigos.
Ese m atrim onio tenía a su hijo L u is enferm o.
Hay casos en que la presencia o ausencia de la preposición di
ferencia significados, com o ‘esperar un hijo’/'e s p e ra r a un hijo’:
Esperaba a su hijo en la estación.
Esperaba u n hijo para el mes de octubre.
O com o ‘buscar novia’ frente a ‘buscar a su novia:
Mi amigo Juan busca novia hace tiempo.
Mi amigo Ju an busca a su novia en el bar.
En ciertos contextos puede aparecer un sintagma preposicio­
nal precedido de d e con un valor partitivo:
Hay que com er de ese jam ón
No bebáis de esa agua.
3. U n s u s t i t u t o d e u n s i n t a g m a n o m i n a l
En el caso de los pronom bres personales van obligatoriamente
antes del verbo:

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I [A S FUNCIONES SINTÁCTICAS EN LA ORACIÓN ESPAÑOLA 195

Deseo éstos/Los deseo.


C uando el verbo tiene una perífrasis de infinitivo o de gerun-
j «lio, el pronom bre personal com plem ento va detrás del infinitivo
o gerundio:
Tenem os que estudiarlos.
Estamos estudiándolos.
pero tam bién puede ir delante del verbo auxiliar:
Los tenem os que estudiar.
Los estamos estudiando.

4. U na proposición sustantiva
Va introducida por que, o por si o cualquier elem ento interro-
I gativo; tam bién una proposición de infinitivo puede ser en:
Q uería que vinieras pronto/ Q uería venir pronto / l o quería
Preguntó si hacía frío (Lo preguntó).
Ellos saben cuándo llegará el presidente (Lo saben).

I 10.2.3.2. El com plem ento indirecto - ci

A. Rasgos funcionales. Es un elem ento del área verbal cuyo va­


lor significativo indica básicam ente el “destinatario” de la acción
I verbal, el que puede recibir “d añ o ” o “provecho” de ella.
El ci puede ser sustituido por los nom bres personales le, les y
I fe. Es característico de este com plem ento el ir introducido por la
preposición A:
Q uitó el anillo a su hermana (Le quitó el anillo. Se lo quitó).
Es preciso evitar el laísmo (frecuente en ciudades del N orte
Peninsular y en M adrid) consistente en em plear la para el c:i de
I persona fem enina:
*Señora, ¿la gusta esta música? Correcto: ¿le gusta...?

B. Puede ir representado por las siguientes realizaciones fo r­


males:

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196 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE 1A GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O fc/i

1. La realización típica del com plem ento indirecto suele


un sintagma nominal introducido por la preposición A:
Dale un recado al jefe.
2. Un sustituto del sintagma nominal, introducido por est®
preposición A cuando es tónico:
Entrégales a algunos la clave.
3. Un pronom bre personal enclítico le o les, adem ás de se:

Entrégamelo ah o ra mismo.
Entrega/« el encargo.
4. U na subordinada sustantiva con la preposición A antes d e
que:

Dale prioridad a que no vuelva a molestar. Dásda.


Algunos autores consideran para tam bién índice de ci, pero
presenta un cierto matiz de finalidad y no se puede considerai
como tal:
Entregó un regalo a su madre (a ella, en persona).
Entregó un regalo a Ju a n para su madre (a través de al­
guien).
C. C onstrucciones de ci con verbos de sentim iento (gustar,
disgustar, encantar, apasionar, alegrar, im portar, etc). El ci sue*
le ir cu a n d o hay tam bién en el m ism o p red icad o un c d , per«)
conviene explicar en este ap artad o que existe en español una
estru ctu ra de uso muy frecu en te y q u e rep resen ta u n a dificul­
tad especial para los no nativos, en la q ue va sólo el ci. Es extra­
ña a la lógica p o rq u e ap arece solo el a que representa a la personé
que experimenta ese sentim iento y el sujeto gram atical no es agente. En
la oración siguiente, el sujeto /e s e d isc o / suele ser el com ple­
m en to directo en la m ayoría de las lenguas y el ci suele ser el
sujeto:
A Marta, le gusta ese d isco - A Marta, le gustan esos discos
(inglés: M artha likes this disc; francés: M arthe aime ce dis-
que)
Nos fascina esa casa - Nos fascinan esas casas
¿Te im portan los problem as de tus herm anos?

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1A S FUNCIONES SINTÁCTICAS EN I.A ORACIÓN ESPAÑOIA 197

En el caso de que sea una persona el sujeto gramatical (agen­


te, por tanto) de esos verbos, aparecen las formas pronom inales
«le e n (lo, la, los, las):
Este cantante fascina a los espectadores, los fascina.
Oye, Juan, no molestes a tus padres, no los molestes.
C uando se trata de una subordinada sustantiva que realiza la
Iunción de sujeto, el verbo va en 3a persona de singular, el m orfe­
ma “núm ero-persona” no marcado:
Les enloqueció que tocaras el violín con tanta maestría.
Conviene destacar un uso especial del verbo gustar sin el ci
dentro de una situación comunicativa en la que se invita al recep­
tor a lo que com e o bebe el emisor:
¿Gustan Uds.?
¿Gustas?

10.2.3.3. El c o m p le m e n to p re p o sic io n a l - cp

A. Rasgos funcionales. En la Gramática tradicional se consi­


deraba que todo com plem ento del verbo que no fuera directo o
Indirecto era un com plem ento circunstancial. Si se ha definido al
circunstancial com o elem ento marginal, no argum ental con res­
pecto al núcleo predicativo, es decir que no form a parte de lo que
hemos llamado área verbal, y que es opcional, podem os desechar
que sea com plem ento cirscunstancial /d e los servicios más nece-
narios/ en la siguiente oración:
Este hotel carece de los servicios más necesarios.
porque dicho segm ento /d e los servicios más necesarios/es
un elem ento oracional exigido por el verbo /c a r e c e / y cuya pre­
sencia es necesaria, pues no tendría sentido una oración como:
*Este hotel carece.
A este com plem ento del área verbal que lleva una preposición
regida por el verbo de m odo obligatorio, se le puede llam ar Com­
plem ento de régim en preposicional o, sencillam ente, com o hace
Alarcos en su Gramática de la lengua española, com plem ento p rep o ­

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198 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE U \ GRAMÁTICA DF.I. ESPAÑOL COMO 2/1.

sicional, a u n a s a b i e n d a s d e q u e ll e v a n t a m b i é n la p r e p o s i c i ó n A
e l c d y e l c i , p e r o n o e s p r e p o s i c i ó n r e g i d a p o r e l v e r b o , s i n o por
el s e m a n ti s m o d e l s n , e n el e n y o b l i g a to r ia m e n te e n el c i.
Estos CP están muy cerca, desde el p u nto de vista semántico,!
de los com plem entos directos; recordem os los pares: recordar algo
/acordarse de algo, olvidar algo/olvidarse de algo, admirar algo/admiran
se de algo, adaptar algo/adaptarse a algo, enfrentar algo/enfrentarse n
algo, etcétera. En todos los casos lleva c.p la form a verbal con se.
B. Realizaciones form ales del c p .
1. La realización formal característica de este elem ento oracit
nal viene descrita en su propia identificación: com plem ento prc
posicional, es decir, será un sintagma nominal o su sustituto prec®^
dido por la preposición regida, exigida por el verbo. J
Hay un núm ero muy grande de verbos con un régim en prc
posicional y esto es una de las dificultades más destacables en v
aprendizaje de m uchos estudiantes de español L /2 , incluyen«
en este caso tam bién los hablantes de lenguas romances, pues va
rían las preposiciones en orm em ente de unas a otras lenguas hei
manas. En el m undo hispánico hay tam bién variaciones, com oe
el caso del verbo “en fren tar”, que es “en fren tar algo” en A m én
m ientras que en España es “enfrentarse a algo”.
Sólo u na inm ersión grande en nuestra lengua puede log«
que se familiaricen con dichas preposiciones. Algunos dicción
rios y gramáticas pro p o n en listas de los más frecuentes. Y suele C¡
de utilidad su uso por parte de estudiantes de niveles avanzada
superiores (B.2 y C).
2. Un sustituto de sintagma nominal precedido p o r la pre
sición regida:
Se acostum bró a ella.
Siem pre se avergonzaba de nosotros.
Se trata siem pre de un pronom bre tónico, no puede ser i
enclítico, como sucede con los otros Com plem entos argument
les (en y <;i).
3. Igualm ente, u n a proposición subordinada introducida
la preposición regida + que:
Su decisión dep en d e deq u e le respondan la carta.
Me adm iro de que haya podido aguantar tanto trabajo.

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LAS H ACIONES SINTAC IICAS EN LA ORACION ESPAÑOLA 199

10.2.3.4. El a trib u to -A

A. Rasgos funcionales.
La función de atributo es la específica del área verbal en la
oraciones atributivas (o copulativas) y aporta el núcleo significati­
vo fundam ental, ya que los verbos ser, estar, parecer, resultar y los
llamados de “cambio de estado” hacerse, volverse, ponerse, etc.,
son principalm ente elem entos de enlace, cópulas entre el sujeto
y el atributo.
Podemos considerarlo com plem ento argum ental dado que si
se prescinde del A tributo, no es viable un predicado de una ora­
ción copulativa:
Esta familia es divertida - *Esta familia es.
O tro libro de D erecho parece m ejor - *Otro libro de De­
recho parece.
Siem pre se pone colorada - *Siempre se pone.
En el caso de otro tipo de oraciones atributivas la ausencia
del Atributo puede hacer que cam bie su significado. Por ejemplo,
to n el verbo “considerar”:
1. Ellos consideraban afable a Margarita = La tenían por afa­
ble.
2. Ellos consideraban a M argarita = La estimaban.
Con verbos com o “dejar", la presencia o no del atributo, cam­
bia el tipo oracional y el significado:
1. El padre dejó a sus hijos contentos = Llegaron a estar con­
tentos.
2. El padre dejó dinero a sus hijos = Prestó dinero a sus hijos.
Con el verbo tener y otros análogos pasa lo mismo:
1. Esa familia tenía cuatro hijos de María en adopción / adopta­
dos.
2. Esa familia tenía cuatro hijos.
La presencia del Atributo / e n a d o p ció n / o /a d o p ta d o s / hace
que el verbo “te n er” signifique algo diferente.
Esta clase de cambios semánticos motivados p o r cambios en
la sintaxis oracional representan una de las mayores dificultades
jiftia estudiantes de E /L 2 y es muy conveniente instruirles de

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200 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE I_A GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO U/|J

m odo eficaz a base de presentarles los verbos de uso más frecue


te que tienen estos problem as.
Entre los rasgos distintivos del atributo está que puede rclj
cionarse:
• bien con el sujeto, atributo del sujeto
• bien con el com plem ento directo, atributo de CD.
En ambos casos hay concordancia de género y núm ero con fl
Sintagma Nominal, siem pre que la realización formal de dichi
atributo sea un sintagma adjetival:
Aquellos árboles están muy bien cuidados.
Esos amigos tuyos parecen simpáticos.
Dejó humillados a sus adversarios políticos.
O tro rasgo que lo caracteriza es el p oder ser conm utado por H
pronom bre l o , cuando se trata de los verbos copulativos ser, estar,
resultar y parecer que llevan atributo del sujeto. O tros verbos que
llevan atributos del sujeto, com o los verbos de cam bio “hacerse",
“volverse”, “ponerse”, etc. no conm utan éste por l o
1. ¿Son simpáticos estos artistas?
Sí, estos artistas lo son. pero los del otro día, 110 /oeran. 1
2. En ese m om ento me puse colorada. (*Me lo puse)
En las oraciones predicativas con un atributo del <:n no es posi­
ble la conm utación por lo , por ser éste pronom bre sustituto tam­
bién de cd:
Este gesto hace simpático ■aese policía. Lo hace simpático
( lo = al policía, no a ‘este gesto’)
Por tanto, el atributo puede estar relacionado con el sujeto, en
las oraciones atributivas o cuasi-atributivas, o bien puede referir­
se al com plem ento directo, en ciertas oraciones predicativas, en
cuyo caso concuerda igualm ente en género y núm ero con dicho
c d , de ser un sintagma adjetival. Por ejem plo en oraciones con
verbos de percepción física o mental:
Veo a tu herm ana muy cansada.
Todos consideran divertidas estas fiestas.
Algunos autores utilizan una casilla funcional diferente, bajo

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I AS El INC '.IONES SINTÁ<rTICAS EN IA ( »RACIÓN ESPAÑOLA

el térm ino de Com plem ento Predicativo para dar nom bre a esta
(Unción oracional de Atributo del cd . Asimismo incluyen bajo
tita denom inación a la unidad adjetival (y a sus equivalentes) que
concuerda con un Sujeto den tro de una oración no atributiva y
que suele aparecer al lado de verbos de movimiento:
Aquel hom bre muchas veces llegaba a casa tarde y mareado.
Este segm ento /m a r e a d o / que algunos llaman Com plem ento
Predicativo, podría ser tam bién considerado ce; de m odo, por las
diguientes razones:
• No se trata de un com plem ento argum ental, sino marginal,
pues es perfectam ente gramatical la oración si prescindi­
mos de él:
Aquel hom bre llegaba a casa tarde.
• Además puede ser coordinado a un cc: /ta rd e y m aread o /,
lo que indica su equifuncionalidad (función equivalente).
Estos autores prefieren utilizar un elem ento funcional más en
la estructura oracional, el citado complemento predicativo, por consi­
derar que supone una predicación secundaria del sujeto (llegaba
a casa y estaba m areado).
B. Las realizaciones form ales del atributo son las siguientes:
1. Un sintagma adjetival, constituido por un adjetivo com o nú­
cleo, increm entado p o r adyacentes o no:
Esa casa está preparada para u n diluvio (preparada para)
Las llamadas oraciones pasivas no son, desde el punto de vista
formal, más que una atributiva cuyo atributo es un Sintagma Adje­
tival con un adjetivo participial como núcleo que rige una prepo­
sición p o r . Una p ru eb a de ello es que puede ser conm utado por
el pronom bre i.o, igual que cualquier atributo con s k r :
El trem endo suceso del 11-S fue visto por todo el m undo,
i.o fue, sí.
2. Un sintagma nominal o su sustituto
La Unión Europea es una gran organización. Sí es eso.
En este caso no es necesaria la concordancia con el sujeto,
com o puede verse en:

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202 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE I .\ ( ’.RAMÁTICA DFI. ESPAÑOL COMO 2 /U

Las drogas son su preocupación fundam ental.


3. Un sintagma preposicional
El profesor de español es de Uruguay.
Considero esta explicación de gran importancia.
4. Un sintagma adverbial
La fiesta estuvo bastante bien.
5. U na subordinada sustantiva
Mi herm ano está muy enfadado. Está que fu m a en pipa.
Aquel profesor está que se sube por las paredes.
(Conviene consultar el capítulo 5 porque en él se presentan
am pliam ente el Atributo y sus realizaciones formales, sobre todo
en 5.2.

10.2.4. Los com plem entos circunstanciales - CC

A. Rasgos funcionales
Estos elem entos oracionales tom an su nom bre del hecho d e
que, desde el punto de vista semántico, expresan circunstancias d e
tiem po, m odo, etc., en las cuales se desarrolla el proceso expresa­
do por el verbo. Las dem ás funciones sintácticas las desempeñan
elem entos que, de un m odo u otro, participan en el proceso. Así
com o sólo puede haber un sujeto en la oración (si aparecen do.s
sintagmas nom inales coordinados form ando el segm ento sujeto,
no son dos sujetos, sino uno solo), un solo verbo, etc., sin em ­
bargo, pueden aparecer varios com plem entos circunstanciales, o
uno solo, o ninguno, porque su ausencia no afecta a la estructura
fundam ental de la oración.
Los com plem entos circunstanciales no son, por tanto, com­
plem entos argum éntales que el propio verbo selecciona, si no ele­
mentos marginales al proceso, que com pletan aspectos semánticos
de la relación sujeto predicado, y pueden ser de diversos tipos: <•!
tiem po, el m odo, el lugar, la causa, la condición, la consecuencia,
la finalidad, la com pañía, etc.
En consecuencia, podrían ser caracterizados com o elementos
opcionales relativam ente marginales y facultativos de la oración,
que gozan de gran movilidad de situación en la misma.

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I.YS Fl-'NCIONES SINTÁCTICAS EN IA ORACIÓN ESPAÑOLA 203

B. Son muy variadas sus realizaciones formales:


1. Un adverbio o sintagma adverbial.
M u y pronto encontrarás una solución al problem a,
lie venido en el coche más despacio de lo que tú supones.
2. Un sintagma preposicional.
E n u n instante se hizo de noche.
H ablaban así por miedo.
3. El sintagma preposicional puede llevar com o núcleo a un
infinitivo y, a causa de la doble identidad del infinitivo como
nom bre y com o verbo, puede considerarse com o tal sprep o
bien com o una construcción de infinitivo que es subordina­
da adverbial de infinitivo:
A l llegar a este punto, decidimos term inar la conversación. (=
cuando llegamos a este punto...).
De no haber dicho su nomine, no lo hubieran reconocido(= si
no hubieran dicho su nom bre...).
4. Un sintagma nominal cuyo contenido semántico es de índo­
le temporal.
L a semana pasada durm ieron en casa de sus padres.
Ha llovido m ucho el pasado invierno.
5. U na construcción de gerundio, la cual tam bién puede ser
considerada subordinada adverbial de gerundio:
Lim piando la casa cantaba siem pre (tem poral).
Pasaron toda la tarde charlando amistosamente (m odal).
6. U na construcción absoluta de participio, que puede ser
considerada subordinada adverbial de participio:
Solucionado el problema, se fueron a un restaurante a cele­
brarlo (tem poral).
Acabada la proyección de la película, todo el m undo se mar­
chó (tem poral).
7. Una proposición u oración subordinada m ediante una con­
junción, lo que llamaremos subordinada adverbial propia e
im propia y que se estudia en los capítulos 14 y 15:

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204 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE 1A GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/L

Apenas llegues al trabajo, habla con tu com pañero (tem po­


ral).
Realiza esa tarea como mejor te parezca (m odal).
Tenem os que estar muy contentos porque podemos conwA
(causal).
Si nunca me dijeras mentiras, te creería (condicional)..
8. Un sintagma adjetival puede desem peñar la función de ccJ
cuando no es un elem ento nuclear del predicado, sino mar­
ginal:
Aquella noche mis herm anos subieron las escaleras espan­
tados.
Com o se ha dicho anteriorm ente, algunos autores llaman 4
este segm ento funcional com plem ento predicativo, por el hecho
de que existe concordancia con el Sujeto o el c d y porque se pro­
duce una predicación secundaria, pero, en nuestra opinión, la
concordancia es autom ática siem pre en cualquier adjetivo, y en
cualquier adjetivo hay lo mismo una predicación derivada de su
propio semantismo. U nicam ente cuando fuera un com plemento
exigido por la propia estructura del verbo podría ser considerado
com plem ento argum ental, pero ocuparía una función nuclear ya
descrita, el Atributo.
Puede ser útil, no obstante, el em pleo de este térm ino para es­
tudiarlo com o grupo funcional que tiene unos comportamiento»
interesantes. Sin em bargo, a efectos de simplificar y racionalizar
el análisis oracional, es más conveniente identificarlo o bien con
el Atributo, cuando sea argum ental, o bien con el cc, cuando sed
marginal. La dificultad está, muchas veces, en decidir si se trata de
un com plem ento nuclear o no en la oración, debido a esa predi
cación que siem pre añade contenidos im portantes.

1 0 .3 . P r á c t ic a s dk a n á l i s i s s in t á c t ic o

Todo análisis trata, com o su propio nom bre indica, de ana­


lizar, de llevar a cabo la descomposición de una unidad en laH
partes que la integran. ¿Qué unidad es la fundam ental en el ana
lisis gramatical? En prim er lugar, la oración. Por tanto, un análisU
sintáctico constará de una serie de pasos.

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I--VS FUNCIONES SINTÁCTICAS EN 1A ORACIÓN ESPAÑOIA 205

Paso s kn e i . d e s a r r o l l o d e i . a n á l i s i s s i n t á c t i c o

1. Identificar las oraciones que form an cada uno de los enun­


ciados del texto.
2. Dividir, segm entar cada oración en sus com ponentes e iden­
tificar la función sintáctica desem peñada por cada segm en­
to o com ponente oracional.
3. Dentro de cada segmento oracional, distinguir la realización
form al específica.
Con las explicaciones de este tema, así com o todas las anterio­
res, se puede llevar a cabo un análisis gramatical, cuyo interés no
está sólo en el m ero repaso de las nociones aprendidas, sino que
cum ple un com etido im portante para el perfeccionam iento de
la form a de hablar, enseñar a organizar adecuadam ente nuestra
expresión y poder elegir en cada caso la estructura apropiada en
la ardua tarea de plasm ar nuestros pensam ientos en el discurso.
Como ejercicios de esta lección, presentam os aquí el análisis
de dos textos.
M odelos de a n á l is is s in t á c t ic o s

T exto 1

Gregorio se acostum bró a encontrar cada mañana, en el mis­


mo lugar de la mesa, el trabajo que habría de realizar durante el
día, y a dejarlo ultimado en ese vago punto convenido.
Se trata de u n enunciado compuesto por una sola oración que consta
de los siguientes segmentos:
O ración I
//G r e g o r io / s e / aco stu m b ró / a enco n trar cada m añana, en
el mismo lugar de la mesa, el trabajo que habría de realizar d u ran ­
te el día, y a dejarlo ultim ado en ese vago punto c o n v e n id o //
1. /G re g o rio / = s u j e t o
>SN: Núcleo = N om bre propio
2. / s e / = c o m p l e m e n t o d ir e c t o
>SN - Sustituto = Pronom bre personal reflexivo
• No se trata de un m orfem a verbal, pues puede ser conm uta­
do por otro pronom bre com o / m e / , / t e / , etc. : /m e acos­
tum bró a .../, /n o s acostum bró a .../, etc.

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206 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2 /L

3. /a c o stu m b ró /= verbo
sv: Form a verbal simple = Pretérito Indefinido
4. / A e n c o n t r a r cada m añana, en el mismo lugar de la mesa,
el trabajo que habría de realizar d u ran te el día y a d e ja r l o
ultim ado en ese vago p u nto co n v en id o / = c o m p l e m e n t o
p r e p o s ic io n a l

Sintagma Preposicional-1: Subordinada Infinitivo 1


Nexo copulativo: /Y /
> Sintagma Preposicional-2: Subordinada Infinitivo 2

Fó r m u l a s in t á c t ic a : s + en + v + cp

Subordinada de Infinitivo 1:
/ / a e n c o n tra r/ cada m a ñ an a,/en el mismo lugar de la mesa,
el trabajo que habría de realizar d u ran te el d í a / /
1. / e n c o n t r a r / = v e r b o
> s v : Form a verbal no-personal

2. / c a d a m a ñ a n a / = c o m p l e m e n t o c ir c u n s t a n c ia l
s n :D eterm inante = /c a d a /: indefinido
Núcleo = / m a ñ a n a /: nom bre
3. / e n e l m is m o lu g a r d e la m e s a / = c o m p l e m e n t o c ir c u n s ­
t a n c ia l
> s p : preposición —e n +
s n : /e l mismo lugar de la m esa/
D eterm inante 1 = / e l / : artículo
D eterm inante 2 = /m is m o /: indefinido
Núcleo = / l u g a r / : nom bre com ún
Adyacente = /d e la m esa/ = SP prep. : d e +
SN /l a m esa/
D eterm inante: / l a / : artículo
N úcleo = /m e s a /: nom bre com ún
4. /e l trabajo que habría de realizar durante el d ía / = c o m p l e ­
m e n t o d i r e c t o s n : D eterm inante = / e l / : artículo
Núcleo = /tra b a jo /: nom bre com ún
Adyacente = Subordinada de relativo 3 /que había de reali­
zar durante el d ía /

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LAS FUNCIONES SINTÁCTICAS EN LA ORACIÓN ESPAÑOLA 207

F ó r m u la s i n t á c t i c a : v + c c + cc + e n

Subordinada de Infinitivo 2
/ / a d e ja r/lo /u ltim a d o / en ese vago punto c o n v e n id o //
1. / d e j a r / = vkrbo
sv: Form a verbal no-personal: infinitivo /d e ja r /
2 . / l o / = COMPLEMENTO DIRECTO
SN-Sustituto: Pronom bre personal
3. / u l t i m a d o / = a t r i b u t o d e c d .
S Adj: N úcleo = participio

4. /e n ese vago punto co n venido/ = c o m p l e m e n t o c ir c u n s ­


t a n c ia l
sp: Preposición -e n +
sn: / e s e vago p u n to c o n v e n id o /
D eterm inante = /e s e /: demostrativo
Adyacente 1 = /v a g o /: adjetivo
Núcleo = /p u n to /: nom bre
Adyacente 2 = /c o n v e n id o / adjetivo (participio)
F ó r m u la s i n t á c t i c a : v + cd + a + cc

Subordinada de Relativo 3
/ / q u e /h a b ría de realizar/ durante el d ía //
1. / q u e / (Traspositor + relativo) = c o m p l e m e n t o d ir e c t o

2 ./ h a b r í a d e r e a liz a r / = verbo
SV: perífrasis “haber de + infinitivo”. Forma verbal personal
Auxiliar = habría (Condicional)
Preposición: d e
Forma verbal no-personal Auxiliado = realizar
3. / d u r a n t e e l d í a / = c o m p l e m e n t o c ir c u n s t a n c ia l
SP: Preposición - d u r a n t e +
SN: /e l d ía /
D eterm inante = / e l / : artículo
Núcleo = /d í a /: nom bre com ún
T exto 2

Cuando Gregorio llegaba por las tardes, ella alzaba la vista y,


lo m iraba desde el confín de su ventanita de bordar, a través de un
aire fascinado de luz que ilustraba silencios ya definitivos.

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208 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO |4 i

Se trata de un enunciado com puesto p o r dos oraciones coor­


dinadas unidas p o r el conector copulativo Y
Oración 1
/ / C uando Gregorio llegaba por las ta rd e s,/e lla / alzaba/ la
v ista //

1. /(A tando Gregorio llegaba por las tardes/ = c o m p le m e n to


CIRCUNSTANCIAL
Subordinada Adverbial-1
2. / e l l a / = su je t o
SN-Sustituto
3. / a l z a b a / = verbo
SV: Form a verbal simple: Im perfecto
4 . / l a v is t a / = c o m p l e m e n t o d ir e c t o
SN: D eterm inante = / l a / : artículo
Núcleo = /v is ta /: nom bre

Fó r m u l a s in t á c t ic a : cc + s + v + en

Subordinada Circunstancial I
/ / C u a n d o /G reg o rio / llegaba/ p o r las tardes / /
1. /C u a n d o / = Traspositor + c o m p l e m e n t o c ir c u n s t a n c ia l

2. /G re g o rio / = s u j e t o
SN: Núcleo = /G re g o rio /: N om bre propio
3. / ll e g a b a / = verbo
SV: Form a verbal simple: Im perfecto
4. / p o r las t a r d e s / = c o m p l e m e n t o c ir c u n s t a n c ia l
SP: Preposición p o r
SN: /la s ta rd e s/
D eterm inante = /la s /: artículo
Núcleo = / tarde s / : nom bre com ún

Fó r m u l a s in t á c t ic a : c c + s + v + cc

/ y/C onecto r copulativo

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1AS FUNCIONES SINTÁCTICAS EN LA ORACIÓN ESPAÑOIA 209

Oración 2

/ / lo /m ira b a/d esd e el confín de su ventanita de b ordar ,/a


través de un aire fascinado de luz que ilustraba silencios va defi­
n itiv o s//
1. / l o / = COM PLEM EN TO DIRECTO
sn - Sustituto (“a él”)
2. / m i r a b a / = v e r b o
sv: Forma verbal simple: Im perfecto
3. /d e sd e el confín de su ventanita de b o rd a r/ = c o m p l e m e n ­
to CIR CU N STA NCIA L
sp: Preposición d e s d e +
sn : / e l c o n fín d e su v e n ta n ita d e b o r d a r /
D eterm inante: / e l / : artículo
Núcleo: confín
Adyacente = /d e su ventanita de b o rd a r/
s p : Preposición d e
s n : /s u ventanita de b o rd a r/
D eterm inante = / s u / : posesivo
Núcleo = /v e n ta n ita /: N om bre com ún
Adyacente = /d e b o rd a r/
s p : Preposición d e
s n : /b o r d a r /: Infinitivo

4. / a través de un aire fascinado de luz que ilustraba silencios


ya definitivos/ =
C OM PLEM EN TO CIRCUNSTANCIAL
s p : Locución prepositiva: / a través d e /
s n : / u n a ir e f a s c in a d o d e lu z q u e ilu s tr a b a s ile n c io s ya
definitivos/
D eterm inante = / u n / : indefinido
Núcleo = /a i r e /
Adyacente 1 = /fascin ad o /: adjetivo
Adyacente del Adyacente 1 = /d e luz que ilustraba silen­
cios ya definitivos/
s p : Preposición d e
s n : /lu z que ilustraba silencios ya definitivos/
Núcleo = /lu z /: nom bre com ún
Adyacente = /que ilustraba silencios ya definitivos/=
Subordinada Relativa 2

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210 PROBLEMAS El 'NDAMENTA1.ES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO

F ó rm u la s in tá c tic a : c d + v + cc + cc

Subordinada Relativa 2
/ / q u e /ilu stra b a / silencios ya d efin itiv o s//
1 ./q u e / = Traspositor + relativo = s u j e t o
2 ./ i l u s t r a b a / = v e r b o
SV: form a verbal simple: Im perfecto
3./silencios ya definitivos/ = c o m p l e m e n t o d i r e c t o
SN - Núcleo = /silen cio s/: nom bre com ún
Adyacente = /y a definitivos/ s Aclj.
SAdj: núcleo = / definitivos/
M odificador = /y a /

Fó r m u l a s in t á c t ic a : s + v + e n

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11

CLASES DE ORACIONES POR SU ESTRUCTURA.


LA ORACIÓN COMPLEJA

In t r o d u c c ió n

Tras el estudio de la estructura oracional, en el capítulo ante­


rior, y llevada a cabo la tarea de analizar textos, ahora nos concen­
trarem os en la identificación de los diferentes tipos de oraciones
legón su distribución funcional.
Estudiamos aquí las oraciones en que la indeterm inación
del sujeto está gramaticalizada, o sea, las llamadas Impersonales.
Cada lengua m arca de una form a gramatical concreta el deseo del
hablante de ocultar el agente de una determ inada acción o el des­
conocim iento del mismo y esto puede representar una dificultad
para estudiantes de español no nativos.
Veremos tam bién que dentro del predicado hay varias posibi­
lidades de organización de las distintas funciones oracionales, en
estructuras atributivas o predicativas y éstas, a su vez, en transitivas
o intransitivas.
El cam po de la oración com pleja conlleva dificultades añadi­
das para los no hispanohablantes. Frente a las estructuras coor­
dinadas, que no presentan una excesiva dificultad, están las su­
bordinadas, de las que únicam ente se hace una presentación en
este capítulo, porque serán descritas detenidam ente en los cuatro
últimos.

11. 1. T ip o s d e o r a c ió n p o r su e st r u c t u r a

Si se tiene en cuenta el esquem a oracional presentado en el ca­


pítulo anterior, la prim era casilla funcional de la oración es el su-

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212 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA ( .RAMATK A DEL ESPAÑOL C O M ( ) f l

jeto, el cual, ju n to con el verbo, constituye el núcleo oracional. I


prim era clase oracional será aquella que se caracteriza por la a
sencia de esta función sintáctica, es decir, la oración impersonal,

11.1.1. Ausencia de sujeto: oraciones impersonales

Un enunciador tiene en español variados recursos paraexpi


sar que desconoce el agente verbal o bien para distanciarse de и
com prom iso personal con la inform ación aportada por un e n u h
ciado oracional. Se llaman oraciones Im personales aquéllas ш ум
característica fundam ental es pragmática, el deseo o la necesidad
de no expresar quién realiza la acción verbal. В
Podem os considerar dos m odos diferentes de indeterminaJ o||
sujeto:
A. Im personales gramaticales, en las que la estructura grarn
tical marca la indeterm inación del sujeto, dejando vacía I
casilla del sujeto.
B. Im personales semánticas, que podem os también llamttd
ocasionales, en las cuales aparece un sujeto gramatical, |>¡
ro el agente está indeterm inado.
A. Im personales gramaticales
Estas oraciones, p o r la ausencia obligada de la función orac i»и
nal sujeto, no constan más que de 1111 m iem bro, el predicado, у Ш
las llama tam bién unim em bres.
Este tipo de oración im personal lleva el verbo en tercera pcn
sona de singular, que es la form a no m arcada en la categoría рея
sona-núm ero, llamada asimismo la no-persona.
Son varias las clases de im personales de este tipo que se dan
en español:

11.1.1.1. Im personales de fenóm enos m eteorológicos

Los verbos que denotan fenóm enos com o la nieve, la lluvia], H


trueno, el amanecer, etc. no van acom pañados en español por un
pronom bre personal sujeto, como sucede en otras lenguas, así el
inglés (It rains), el francés (II pleüt), etc. Ejemplos:

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I JASES DE ORACIONES POR SI ESTRUCTURA. IA ORACIÓN COMPLEJA 213

El año pasado nevó m ucho en el Norte.


Alarderia suavemente en el horizonte.
Está tronando ¿no lo has oído?
El agente de este tipo de acciones no interesa, sino sólo el pro­
ceso en sí mismo, y de ahí que no lleven sujeto gramatical. El espa-
io l no necesita acom pañar el verbo con un pronom bre personal
lUjeto de tercera persona singular, dado que las desinencias verba­
les no están neutralizadas, sino que marcan dicho m orfem a perso­
na-número. O casionalm ente, un sujeto anim ado puede cam biar
la estructura norm al de estos verbos:
A m anecí otra vez entre tus brazos (bolero).
Este “am anecí” constituye una metaforización porque perso­
naliza el amanecer, al qu erer decir: Al am anecer estaba entre tus
brazos.

11.1.1.2. Im personales con verbos gramaticalizados

Ciertos verbos, com o haber o hacer, que habitualm ente van


acom pañados de sujeto gramatical, tienen un semantismo dife­
rente al ir en construcciones impersonales. El verbo haber pre-
Henta u na form a especial en el presente de Indicativo, hay, y en
las dem ás formas verbales, se da exclusivamente en la tercera per-
Bona de singular de la flexión: había, hubo, habrá, habría, haya,
hubiera, hubiese y las correspondientes formas com puestas y de
perífrasis. A parecen en construcciones im personales como:
Había unos problem as terribles.
Podrá haber torm entas en el mar.
Se considera incorrecto el uso concordante con el com ple­
m ento directo, típico de ciertas áreas del español (Canarias, zonas
de 1Iispanoam érica y zonas peninsulares bilingües de catalán), co­
mo en:
*Habían unos problem as terribles.
* Podrán haber torm entas
C.oii el verbo hacer también se da este tipo de im personalidad
gramatical:

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214 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DF.I ESPAÑOL COMO

Ya hace m uchos años de aquello.


En este caso es más habitual el uso concordado:
Ya hacen m uchos años.
U na prueba de que no es s, sino e n es que pueden ser cornil
tados por un pronom bre c;n:
Los había. Los hace, etc.

11.1.1.3. Im personales con se y pasivas reflejas

El pronom bre s e puede convertirse en un m orfem a de in


term inación del sujeto, en ciertas construcciones, las cuales i»
sentan ausencia del sujeto gramatical:
En esta casa se recibe bien a todo el m undo.
Eso se dice de varias maneras.
Se ha explotado m ucho a los campesinos.
Hay que distinguir estas construcciones im personales c o n
de las llamadas pasivas reflejas, en las cuales aparece un sujet
gramatical que concuerda con el verbo, que no es agente, sino*
je to pasivo y puede transform arse en pasiva con ser:
Se creó un centro de educación especial = Fue creado un ce
tro de educación especial.
Se ha publicado una noticia muy triste = ha sido publicada.
Una prueba clara de que se trata del sujeto es la concordanc
al cam biar el núm ero a plural:
Se crearon centros de educación especial.
Se han publicado noticias muy tristes.
Estas oraciones de pasiva refleja no deben ser considerada*
im personales desde una perspectiva gramatical, dado que llevan
un sujeto gramatical en su estructura, pero son im personales den-
de una perspectiva semántica. Las presentam os al lado de las im­
personales por em plear el mismo m orfem a SE para la indetermi­
nación del agente.

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I M M S DE ORACIONES POR SI ESTRUCTURA. LA ORACIÓN COMPLEJA 215

11. 1.1.4. Im personales semánticas u ocasionales de varias clases

1. Algunas veces el verbo se presenta en la form a desinencial


lie tercera persona de plural, pero no lleva un sujeto real ni expreso
ni om itido. Es el caso de:
Cuentan maravillas de su labor social en pro de los necesi­
tados.
Hablan muy bien de los profesores de ese colegio.
2. En el habla coloquial la form a de segunda p e rso n a del sin­
gular. tú, vos y usted , se puede em plear para im personalizar la ac­
ción, es decir, a pesar de em plear una persona m arcada, el sujeto
es indeterm inado y podría equivaler a uno, c u a lq u ie ra q u e :
Alquilas la casa y luego no echas a los inquilinos en la vida.
Alquila usted la casa y luego no echa a los inquilinos en la vida.
Te presentas en la consulta de ese m édico y sales curado.
Se presenta usted en la consulta de ese médico y sale curado.
equivalente a: “Se alquila la casa y luego no se echa a los inquilinos
rn la vida”.
3. Tam bién podrían agruparse aquí ciertas oraciones con un
mtjeto gramatical de significado indeterm inado, com o es el pro­
nom bre Uno.
Uno puede pensar en voz alta.
Uno debe escuchar a los viejos.
equivalente a: “Se puede pensar en voz alta. Se debe escuchar a
los viejos”.
4. La construcción P a s i v a c o n s e r s i n c o m p l e m e n t o a g e n t e ,
por su propia identidad, presenta un sujeto gramatical que no es
el realizador de la acción y de ahí que sea una de las formas más
habituales en m uchas lenguas para esta función pragm ática de in­
determ inación del agente. Ejemplos:
En esa época los esclavos eran com prados y vendidos.
Ayer fueron aprobadas dos leyes im portantes.
Pero el español, aunque a veces em plea esta pasiva, prefiere el
em pleo de las construcciones con s e im personal o de pasiva refle­
ja, para indeterm inar el sujeto:

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216 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO

En esa época se vendía y se com praba a los esclavos. f


Ayer se aprobaron dos leyes im portantes.

11.1.2. Clases de oraciones según la estructura del predicado

Veamos la organización de las oraciones siguientes en to r i


los dos núcleos fundam entales, sujeto y predicado:
sujF.ro P R E D IC A D O
1) Ese carpintero polaco es muy valioso.
2) Las ventanas verdes están muy desconchada»,
3) Los políticos españoles prom eten m uchas cosas,,
4) Algunos profesores carecen de generosidad,
5) El alcalde tosió.
Las oraciones 1) y 2) tienen un predicado constituido por
verbo copulativo (ser, estar, etc.) acom pañado de un atributo ad
tival: el com entario aportado por el predicado se centra esenc'
m ente en el atributo (valioso, desconchadas), m ientras que el v
bo copulativo aporta un escaso contenido verbal y sirve esenc!
m ente para asum ir las marcas verbales de tiem po, aspecto, mod
persona-núm ero, que son fundam entales para el funcionamien
y constitución de la oración. Este tipo de oraciones, cuyo predicd
do tiene p o r centro sem ántico el atributo, son llamadas O racionel
atributivas y tam bién copulativas por llevar un verbo cuya función
principal es la de cópula o enlace entre el sujeto y el atributo. ]
Las oraciones 3), 4) y 5) tienen un pred icad o con un núcleo
verbal no copulativo, sino de significación com pleja (prometen,
recen, tosió), que puede agrupar unos com plem entos en torno a si
(muchas cosas, de generosidad), los cuales com pletan el sentido de
dichos verbos. A este tipo de oraciones se les llama O raciones Pre­
dicativas.
D entro de las oraciones predicativas es posible distinguir, a su
vez, dos clases de oraciones:
• O raciones Transitivas, que presentan junto al verbo un com­
plem ento nuclear, argum ental, es decir, no circunstancial,
sino directo (CD):
Los políticos españoles p ro m e ten m uchas cosas.

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(ASES DE ORACIONES POR SU ESTRUCTURA. LA ORACIÓN COMPLEJA 217

> com plem ento preposicional (c:r):


i Algunos profesores carecen d e generosidad.
• O racio n es Intransitivas, que carecen de com plem ento nu­
clear en el predicado:

I
E1 alcalde tosió en varias ocasiones.
1 El que dentro de una oración puedan presentarse uno o va-
los com plem entos circunstanciales, com o / a las tres de la ma­
lí.m a /, es algo no fundam ental en la estructura del predicado,
porque son elem entos marginales, com o se indica en el capítulo
interior.
L A unque en algunos diccionarios se identifica a los verbos co­
tilo transitivos o intransitivos, la verdad es que son propiam ente
las oraciones las que pueden ser calificadas de transitivas o intran-
j |! ti vas, porque la mayoría de los verbos pueden aparecer tanto en
estructuras transitivas, com o en intransitivas. Por ejemplo:
I N unca hablará bien este hom bre. - Intransitiva.
N unca hablará español bien este hom bre. -Transitiva.
D ado que el C om plem ento Preposicional es argum ental den­
tro del predicado, se puede hablar de T ransitividad Preposicional
I en:
N unca hablara de política este hom bre.
Entre las transitivas hay que m encionar dos tipos especiales:
las R e f l e x i v a s , aquéllas en las que el Sujeto coincide en su referen-
I t e con el en o el ci (reflexivas directas y reflexivas indirectas):
Yo ine v i e n e l e s p e j o (m ee s e l c d ) .
Yo me vi la herida en el espejo (me e s c : i ) .
Puede suceder que la idea reflexiva tom e sentido recíproco, de
form a que cada uno de los sujetos realiza la acción sobre cada uno
de ellos y se denom ina a este tipo oraciones Recíprocas:
Las gentes d e e s te p a ís se resp etan m u c h o m ás.

s i: e s c d y s i g n i f i c a “u n a s a o t r a s ” .

Hay construcciones pronom inales que son falsas reflexivas, en


las cuales aparece ju n to a un verbo transitivo un pronom bre re­
flexivo cuya función es m eram ente enfática y puede ser eludido:

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218 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO

Aquel día se escribió doce folios de la novela,


equivalente a:
Aquel día escribió doce folios de la novela (y eso e s ni
cho).
Tanto en este s e , com o en otros descubrim os que ya no
pronom bres reflexivos en el sistema gramatical del e s p a ñ o l
tual, sino simples m o rfem as al servicio de ciertas s ig n ific a c ió n
concretas. F.s el caso de muchos verbos de movimiento, com o; 1
Se marcharon a su casa = Marcharon a su casa.
Me salí de la habitación = Salí de mi habitación.
En estos casos de verbos de movimiento, el m orfem a S E ace
túa el significado de dinam ism o y de voluntariedad del sujeto. 11
tam bién ciertos verbos cuya form a es obligatoriam ente reflexiv
com o arrepentirse, jactarse, atreverse, etc., lo cual crea problemas
traducción por lexemas diferentes en otras lenguas, pero q u e ni
han de ser considerados com o tales porque las partículas reflex1
vas no desem peñan d en tro del predicado ninguna función, sino
que son m eros morfemas obligatorios. Estos verbos se llaman pror
mínales, a pesar ele que no son pronombres, sino morfemas los encHT .
Algunos pueden aparecer en form a transitiva pero con otro sigm
ficado: acordar = llegar a un acu erd o /aco rd arse = recordar, etc,
Nos hem os ocupado de estos aspectos gramaticales en el c a p ítu lo
7 dedicado a los pronom bres y conviene acudir de nuevo a las ex»
plicaciones sobre los valores de s e .

C lases de o r a c io n e s p o r su p r e d ic a d o

1. Atributivas
2. Predicativas: 2 .1. Transitivas > Directas o Preposicionales
Reflexivas/Recíprocas
2.2. Intransitivas

11.1.3. Oraciones activas y oraciones pasivas

Algunas oraciones transitivas pueden sufrir una transforma*


ción por la cual el com plem ento directo pasa a ser el sujeto pa­
ciente y el sujeto se convierte en com plem ento agente: el verbo d e

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I IASES DE ORACIONES POR S I’ ESTRUCTURA. IA ORACIÓN COMPLEJA 219

I,1 prim era es una form a verbal simple o com puesta y el verbo de
U segunda está constituido por el auxiliar ser o estar seguido de un
participio. Se dice que la transitiva es activa y su transform ación es
nua oración pasiva.
Oración activa Oración pasiva
Vosotros admiráis a M aría. M aría es adm irada p o r vosotros.
CD -* S
I.a diferencia form al entre estas dos oraciones es la que puede
darse entre una oración predicativa -la activa- y una oración atri­
butiva -la pasiva—, porque el predicado de la activa, “Admiráis a
María”, tiene com o núcleo el verbo, el cual va acom pañado de un
com plem ento directo; en cambio, el predicado de la pasiva, p o r
[llevar un verbo copulativo, s k r , tiene com o centro del predicado
al atributo —admirada por vosotros—. Este atributo es un participio
Seguido de un adyacente prepositivo y podría ser conm utado por
un adjetivo:
María es simpática.
y también podría ser conm utado p o r el pronom bre lo , com o en
lo s atributos:
María lo es.
De ahí que algunos autores, com o Emilio Alarcos, consideran
que en español no se puede hablar de que haya una estructura
específicam ente pasiva, sino que se usa la estructura atributiva,
con un participio com o atributo, para la significación de la diáte­
sis en que el sujeto es paciente, no agente, m ientras que hay otras
lenguas, com o el latín clásico, en que hay una estructura form al
única para la pasiva. En latín vulgar prosperó esta perífrasis con el
verbo s k r que la sustituyó.

I I . 2. L a o r a c i ó n c o m p l e j a : s u s c a r a c t e r í s t i c a s

Se habla de oración com pleja cuando alguno de los elem entos


que cum plen una función oracional está constituido por una pro­
posición, tal com o sucede en los ejemplos siguientes:

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220 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO í

P are c e /p ro b a b le /q u e llueva. /
V A S

R espondió/q u e n o c o n o c ía a e s e h o m b r e ./
v Cl>
SV' acordó / d e q u e 110 h a b í a f e l i c i t a d o a s u p a d r e .
V CP

C u a n d o l l e g o a c a s a , /e sto y /m u y cómoda.
cc v A

Tam bién se da oración com pleja cuando, dentro de un sin tí


nía que desem peña una función oracional, aparece como ad
cente del núcleo sintagmático una proposición:
T en e m o s/ una amiga q u e v iv e e n e s t e e d i f i c i o .
v en
T en íam o s/ la certeza d e q u e e l p r o b l e m a e s t a b a a rre g la d o . ■
v en
La com plejidad de este tipo de oraciones consiste en que d e
tro de la oración es necesario distinguir de nuevo una estructu
sintáctica; o sea, se repite, la unión sujeto-predicado insertada e
la oración. Existe en estos casos una estructura oracional en u:
orden inferior al de la oración, es decir, se trata de una subort
c i ó n , que podem os llamar, tam bién, o r a c i ó n s u b o r d i n a d a , o b ie r
p ro p o s ic ió n .

• La existencia de subordinación convierte una oración simple <fl


compleja.
Pero hay tam bién otros enunciados -recordem os que enunciado
es un fragm ento de discurso que aparece en tre dos pausas fuer­
tes- en los cuales se puede distinguir dos o más oraciones; y deci­
mos oraciones, y 110 proposiciones, com o en el caso de la oración
compleja, porque estas oraciones gozan de autonom ía, están en
el mismo nivel de im portancia estructural, en un c o -o rd e n , s o n
o r a c i o n e s c o o r d i n a d a s : véanse los siguientes casos:

/ /Esta mujer ha venido p u n tu a l//} //s u amiga no ha llegado a ú n // 1


O ración 1 O ración 2
//L lo v ía en el v a lle //,//h a c ía fre sc o /y //e l campo olía a f lo r e s //|
O ración 1 O ración 2 O ración 3

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Í E S DF. ORACIONES PO R SU ESTRUCTURA. LA O RACIÓN COMPLEJA 221

Se entiende por coordinación la unión ór el/rmmtos ds igual cate­


to frente a la subordinación que hace referencia a elem entos
■Subordinados-, es decir, d e categoría inferior, “de u n plano de
| análisis inferior".
Al lado de la subordinación y de la coordinación existe la
.yuxtaposición. Pero -;qué se en tien d e p o r ytixt/jpoúóón,? Sencilla­
mente esta palabra hace referencia a que no luzy nexo de unión en-
k r e varias oraciones, sino que están y u x t a p u e s t a s , “c o l o c a d a s u n a s
*1 l a d o d e o t r a s “.
;E ntonces en la yuxtaposición aparecen elem entos de distinta
Categoría com o en la subordinación o de igual categoría com o en
la coordinación?

• Es necesario señalar que hay y u x t a p o s i c i ó n c o o r d i n a t i v a don­


de en lugar de la pausa señalada p o r la com a podría apare­
cer un nexo coordinante, com o en:
//E ste libro es muy d iv e rtid o //.//ese otro libro lo parece menos / / .
O ración 1 O ración 2
• Pero en ocasiones tam bién puede omitirse l a p a r t í c u l a su­
b ordinante y aparece la proposición subordinada sin indica­
d o r de que se halla insertada, integrada com o m iem bro ora­
cional y podem os hablar de y u x t a p o s i c i ó n s u b o r d i n a n t e :
/ / L e s/ro g ó /n o s entregaran las joyas de la a b u e la //
ci v CD

Podría decirse igualm ente:


Les rogó que nos entregaran las joyas de la abuela.
El contexto es suficiente para evitar problem as d e com pren­
sión ante la ausencia de un indicador de subordinación.
O ración com pleja » hay subordinadas en su estructura.
Enunciado com plejo » contiene dos o más oraciones co­
ordinadas.
Más allá de la unidad enunciado están las unidades supraora-
cionales que no se estudian aquí p o r form ar parte del discurso,
no de la sintaxis.

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222 PR()BLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOLCOM<l

11.2.1. La coordinación gramatical

La coordinación consiste en la fusión m ediante un c o n » 1«'


de dos o más elem entos equifuncionales para constituir una Ul
dad mayor que funciona del mismo m odo que sus componenlc
Puede darse, por tanto, coordinación en tre cualquier tipo de <’
méritos gramaticales, con tal de que realicen la misma func
-equifuncionales—. Ln consecuencia, habrá coordinación den!
del marco del sintagma, de la oración y del enunciado.

11.2.1.1. Coordinación d en tro de un sintagma

Puede establecerse entre adjetivos:


El paraguas grande y amarillo es de María.
O entre grupos prepositivos que sean adyacentes del nombtafl
Esa mesa es de hierro y de cristal.
O entre adjetivos adyacentes del nombre y grupos prepositivos
yacentes del nom bre, p o r tener la misma función:
Tenía un profesor simpático y de gran energía.
O entre Subordinadas adjetivas de relativo y otros adyacentes <
nom bre:
No me gustan esas personas de verbo fácil y c/ue no dicen
da al final.
Además de la coordinación de estos elem entos en el simtagf
nom inal, tam bién se establece coordinación den tro del sinta
adjetival'en tre m odificadores adverbiales:
¿Te pareció bien o mal presentada aquella exposición?

11.2.1.2. Coordinación d entro del m arco de la oración

Se realiza entre sintagmas que desem peñan la misma luil»


ción oracional. Entre sintagmas nom inales en función de sujeto y
que concuerdan con el verbo en plural, com o prueba de que no

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CIASES DE ORACIONES POR SI ESTRUCTURA. LA ORACIÓN COMPLEJA 2‘2 3

íay dos sujetos gramaticales, aunque sem ánticam ente sí haya dos
kgentes:
Su hermano y su hermana/son /m uy divertidos. (= ellos son...),
s
Igualm ente entre dos sintagmas o dos proposiciones que ten­
ían cualquier función com plem entaria:
Deseaba / buena suerte y que gozara de buena salud.
CD
Carecía/ele escrúpulos y de todo lo que hay que tener.
CP
Realizaron esa ta re a / laboriosa y pulcramente/.
c c de m odo
Puede darse incluso coordinación entre locuciones prepositivas
que introducen un elem ento común:
Dentro y Juera de su casa/se com porta igualm ente.

11.2.1.3. Coordinación de verbos

C uando aparecen nexos coordinantes entre verbos, al ser el


verbo precisam ente el núcleo fundam ental de la oración, ya no
conviene hablar de coordinación entre elem entos oracionales, si­
llo de coordinación oracional. Así, aunque coincidan con el mis­
ino sujeto o en otros elem entos conviene considerarlas com o dos
oraciones distintas, por ejemplo:
Una em pleada nos recibió / / y / / nos explicó el recorrido.
Por econom ía lingüística el hablante no repite: Una empleada
nos recibió y esa empleada nos explicó el recorrido, sino que trata de evi­
tar la repetición.

11.2.1.4. Coordinación den tro del m arco del enunciado

Se establece entre dos o más oraciones que gozan, cada una por
su parte, de autonom ía, como hemos señalado anteriorm ente

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224 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M

/ / Juan deseaba trabajar más// pero //su m ujer no le dejabí


1- O ración Nexo 2a O ración
En estos casos se habla tradicionalm ente de O r a c i ó n c o m
pero no parece un térm ino muy coherente al tratarse di*
ta ,
oraciones, no de una.

1 1.2.2. Clases de oraciones coordinadas

A unque el funcionam iento de la coordinación es ig u a l ,


cuales sean las unidades que se u n en , y por tanto vale lo q u e
se diga para cualquiera, vamos a referirnos concretam ente a Im
ordinación en tre oraciones de un mismo enunciado, dado qi
teína estudiado es la oración compleja.
Según el conector o elem ento de relación coordinante
aparezca -lo que tradicionalm ente se llama conjunción coor
tiva-, suelen clasificarse las oraciones en: copulativas, disyunt
adversativas y explicativas. (En 8.3. se tratan tam bién estos le
gramaticales.)
A. Oraciones coordinadas copulativas
Conectores: y, e, ni. Los elem entos coordinados pueden
dos o más y el conector puede aparecer en todos los casos o ,
frecuentem ente, entre el penúltim o y el últim o elem ento el
serie:
Esa sem ana habíam os estado en la playa, ellos no se li
ban en M adrid y todo tenía difícil solución.
La conjunción e es una variante fonética de y que se |
cuando la palabra siguiente com ienza por i-, a fin de evitar la
fusión que podría producirse al unirse los dos fonem as homo
gos:
Ese valle es pequeño, tranquilo e ideal para el descanso,
Pero si la i- que sigue al conector form a parte de un diptoit
y es, por tanto, sem iconsonante, no se usa el conector e:
En Siberia d u ran te el invierno siem pre nieva y hiela.
Se em plea el conector ni cuando la coordinación se establ

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JANES DE ORACIONES POR SU ESTRUCTURA. LA ORACION COMPLEJA 225

i'ni re oraciones negativas:


No nos hem os divertido, ni nos hem os relajado nada.
, ( luando hay más de dos elem entos coordinados en la serie, ha
U repetirse ni
No sabían cocinar, ni tenían paciencia, ni deseaban agradar.
Igualm ente, puede em plearse y no, así como y tam poco, en los
Hllsmos contextos que ni:
No sabían cocinar y no tenían paciencia.
No sabían cocinar y tam poco deseaban agradar.
' O tra form a de coordinación en tre elem entos negativos es: no
m h no... sino tampoco:
No sólo no decía mentiras, sino tampoco se expresaba con
exageraciones.
En ocasiones se utiliza ni sin valor coordinante, sino com o re ­
tuerzo expresivo en una oración negativa'.
¡Ni hablar del peluquín!
Ni por ese motivo logró visitarle.
| Además de y, e, ni, hay otros vocablos que, sin ser propiamente
I imjunciones, se emplean para la coordinación copulativa, como son:
lio H Ólo... s i n o q u e t a m b i é n , a m é n d e , a d e m á s d e , j u n t o c o n , etc.
[ Se utiliza no sólo... sino también para coordinar oraciones cuya
lalación es coordinativa, pero expresada de form a intensiva:
No sólo ha dicho verdades, sino que tam bién ha halagado
a los presentes.
Ha dicho verdades, adem ás de que ha halagado a los pre­
sentes.
En oraciones negativas se em plea no sólo no..., sino (que) tam­
poco:
No sólo no han facilitado nuestro trabajo, sino que tampoco
lo han leído
K. Oraciones coordinadas disyuntivas
El conector o y su variante fónica u se usan para denotar al­
ternativa entre las diversas opciones que se coordinan o, lo que
fl lo mismo, para indicar la incompatibilidad de sim ultanear en el

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226 PROBLEMAS FUNDAMENTA! ES DE IA GRAMÁTICA DEI. ESPAÑOL C O M Ilfl

tiem po dichas opciones, que pueden ser, com o en el caso de*|


copulativas, dos o más:
¿Estudias o trabajas?
O nieva en en ero o llueve en abril, o los estanques estará*
secos.
Cuando el conector o une sintagmas puede equivaler no sólo
una alternativa, sino tam bién a una explicación.
La O rnitología o ciencia que estudia los pájaros.
Los hom bres o animales racionales.
C. Oraciones coordinadas adversativas
En este tipo de coordinación se enlazan solam ente dos orac
nes cuya significación se oponen entre sí. El conector, por tan'
une contraponiendo explícitam ente las dos oraciones (recuénl
se: adversario = oponente).
Los conectores adversativos son, por un lado, pero y sus varif
tes mas y empero, poco usadas en la lengua coloquial y, por un
lado, sino.
Pero une dos oraciones que se oponen, pero que no se extl
yen:
Aquel cuadro era bonito, pero no tenía gran valor.
Sino une dos elem entos de significación opuesta excluyen
pues en el prim ero de ellos hay una negación:
Aquella playa no tiene arena blanca, sino negra.
Sino une dos elem entos que no constituyen oración y sino q
une dos oraciones:
No estábamos tristes, sino que sentíam os cansancio.
¡Atención!
Como en muchas lenguas hay un solo conector para pero y sino, la distinción
entre ambas genera frecuentes errores para los aprendices de español, del
tipo de:
*No dijo tonterías, pero mentiras.
Correcto: No dijo tonterías, sino mentiras. ____________ в
C o r r e c t o : N o d ijo t o n te r í a s , s in o q u e m in t i ó . ]

Conviene no confundir sino con si no, pues ésta es si condiciol


nal ju n to a la negación no; p o r ejemplo:
Iré a tu casa si no vienes a la mía (condicional).
No iré a tu casa, sino que iré a la de Luis (adversativa).

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I 1ASES DK ORACIONES POR SU ESTRUCTURA. 1A ORACION COMPLEJA 227

La partícula aunque, norm alm ente subordinadora concesiva,


puede sustituir a pero en la coordinación adversativa:
Aquel cuadro era bonito, aunque no tenía gran valor
En ocasiones pero se em plea no como conector, sino como
refuerzo expresivo en enunciados de m odalidad imperativa o ex­
clamativa:
¡Pero no se te ocurra ir a esa fiesta!
¡Pero qué bobadas dices/
Existen ciertos adverbios o locuciones adverbiales coordinan-
les con matiz adversativo, como son: sin em bargo, no obstante, etc.
Estt) 110 les agradó, sin em bargo sonrieron tranquilam ente.
D. Otros tipos de coordinación: oraciones explicativas o consecutivas
Existen conectores que sólo funcionan entre oraciones y que
№ caracterizan por ir precedidos p o r un descenso en la línea tonal
y por una pausa bastante m arcada, de tal m anera que gráficam en­
te a veces aparece punto y coma, o incluso punto antes del conec-
l«>r. Pueden considerarse m uchas veces unidades supraoraciona-
l<|8, m arcadores del discurso más que conectores de oraciones; en-
Ire ellos se encuentran: los explicativos, los cuales:
• O bien aclaran el significado de la oración o enunciado ante­
rior, m ediante los nexos: Es decir que, esto es o sea que.
H ablaban con gran precisión, es decir, que les entendim os
muy bien.
No seas antipática, o sea, no insultes a la gente.
• O bien explican la causa o la consecuencia de los mismos,
m ediante los nexos: Luego, conque, así que, así pues, por
consiguiente, en consecuencia, etc., los cuales se consideran
nexos consecutivos en las oraciones subordinadas adverbia­
les im propias (capítulo 15), pero frecuentem ente unen ora­
ciones cuya relación sem ántica es más bien coordinativa que
subordinativa, dado que cada uno de los m iem bros conser­
van su independencia, si bien siem pre hay una interrelación
de causa/consecuencia entre ambas oraciones:
F.1 conflicto está resuelto, conque ya hablarem os despacio.
Ya he term inado mi artículo, así que puedo descansar ya.

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228 PROBI.F.MAS FUNDAMENTALES DF I A GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO t i

Ciertas partículas subordinantes, com o pues, porque, ya qi


puesto que. etc., en ocasiones ponen en relación a enunciad
m arcados por la pausa, es decir, son conectores supi aoracional
m arcadores discursivos:
¿Quieres decirle la verdad? Pues yo no pienso decírsela.

1 1.2.3. Oraciones subordinadas

Una proposición subordinada, por ser equivalente en su lii


ción a un elem ento oracional o a un adyacente de sintagma, f
diferente según el elem ento al que sustituya.
El verbo no puede ser sustituido en su función predicativa
una proposición subordinada; por tanto, y simplificando la p;
sentación, serán las funciones típicas del sustantivo ( s n ) , la s (í|
cas del adjetivo (Adyacente) y las del adverbio (Complemeil
circunstanciales), las que puede realizar una subordinada. De
que los tipos de subordinadas podem os agruparlas en:
A. Subordinadas sustantivas: aquéllas que desem peñan l a ii
nía función que un sintagma nom inal (cuyo núcleo es l,
sustantivo, de ahí su nom bre) y que, en consecuencia, pi
den ser sustituidas p o r un pronom bre.
• Me parece bien q u e tr a b a je s d e m o d o ta n c u id a d o s o (Sujet
> Eso me parece bien.
• Reconozco q u e n o te h a s e q u iv o c a d o e n tu s previsión
(CD)
> L o reconozco.
• Me tranquiliza la seguridad d e q u e v e n d ré is p ro n to (Adjad
te prepositivo)
> Me tranquiliza la seguridad d e eso.

Se estudian estas subordinadas en el capítulo 13.


B. Subordinadas adjetivas de relativo son aquéllas que desenij
ñau la función de un adjetivo, o sea, de un adyacente q
núcleo de un Sintagma Nominal. Si están sustantivadas, t

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ASI-.S I)E ORACIONES POR SU E S T R IC IIR A . LA ORACIÓN COMPLEJA 229

tas subordinadas relativas desem peñan la función de un


sustantivo. No siem pre coinciden, p o r tanto, oraciones ad­
jetivas y oraciones de relativo.
Le desagradaban las personas que decían m entiras (relati­
va adjetiva).
Todos los que han visto am or en su infancia son felices (re­
lativa sustantivada).
Se estudian estas subordinadas en el capítulo 12.
C. Subordinadas adverbiales son aquéllas que desem peñan la
función oracional más genuina del adverbio, es decir, la de
Com plem ento Circunstancial. Conviene distinguir entre:
• Subordinadas Adverbiales Propias: las que cum plen la función
de un C om plem ento Circunstancial sustituible por adver­
bios: m odo, lugar, cantidad y tiempo
Me m archaré donde me digáis (allí).
Iremos cuando nos lo pidan (= entonces).
Tendrás que dibujar como te han enseñado (=así).
Se estudian estas subordinadas en el capítulo 14.
• Subordinadas Adverbiales Impropias: las que cum plen la fun­
ción de un Com plem ento Circunstancial no sustituible por
un adverbio:
Lo hizo de esa m anera porque quiso (causa).
No tardaré en irm e para que podáis acostaros (finalidad).
Si me lo pedís, estaré encantada en hacerlo (condición).
Se estudian estas subordinadas en el capítulo 15.

JKRCICIOS

1. ¿Cuál es el rasgo pragmático de las oraciones impersonales?


2. ¿Por qué se considera incorrecta una oración com o "Hubie­
ron fiestas”?
3. ¿Qué tipo de transitividad se da en la oración “Ella carecía
de escrúpulos”?
4. ¿Qué tipos de yuxtaposición existen en español?

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2.30 PROBLEMAS Fl'NDAMF.NTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL CO M O 2/L

5. En el enunciado siguiente:
//A q u e l año fuimos de vacaciones, pero al año siguiente
nos fue im p o sib le //
¿en qué nivel se establece la coordinación?
6. En la oración siguiente / / Es muy útil saber enología o cienJ
cia que estudia el v in o // ¿A qué equivale el conector O? I
7. En las oraciones coordinadas del enunciado siguiente: / /
En mi em presa siem pre sucede lo mismo: llegas tem pran
a la reunión y siem pre tienes que esperar / / ¿qué tipo d
estructura aparece repetida?
8. En la oración: / / S e difundieron esas m e n tira s // ¿qué tip<
de m orfem a representa s e ?
9. La oración //A q u e lla s niñas parecían sim p á tic as// ¿a qu
tipo de oración pertenece p o r la estructura del predicado
10. La oración / / Un amigo de Paco se quedó con toda la h
re n d a / / ¿a qué tipo de oración pertenece p o r la estructur
del predicado?

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12

SUBORDINADAS ADJETIVAS DE RELATIVO

In t r o d u c c ió n

D entro de la sintaxis del español, las subordinadas adjetivas


de relativo constituyen uno de los puntos más im portantes por su
frecuencia de uso y por su gran potencialidad comunicativa, tanto
■n el español hablado, como en el español escrito.
Entre las dificultades dignas de ser reseñadas para los estu­
diantes de español com o segunda lengua destaca la diferencia-
CÍón del uso de las distintas formas pronom inales, sobre todo en
lo que respecta a su función especificativa o explicativa dentro del
Sintagma Nominal en que se insertan.
Es im portante explicitar tam bién si pueden tener como an­
tecedente personas o cosas. El hablante nativo lo conoce porque
posee la gram ática implícita, pero para el no nativo es necesario
recibir esta inform ación explícita.
Conviene p o n er de relieve que la form a q u e es la de mayor
liso en el español de nuestros días, uso que va en aum ento, in d u ­
lto en detrim ento de otras formas com o quien, cuyo, etc.
En las gramáticas para estudiantes de español com o lengua
m aterna apenas se da cuenta de la im portancia que representa
Iíi alternancia del m odo Indicativo o Subjuntivo en estas subor­
dinadas. Los alum nos de lenguas que no tengan esta alternancia
modal - que sí poseen las lenguas románicas- encuentra gran di-
llrultad en el aprendizaje de dicho rasgo gramatical, dado que se
oponen aspectos tan relevantes com o el sentido de “existente-no
existente”, o “conocido-no conocido” en oraciones del tipo de:
1. Busco un amigo que me comprenda (lo busco porque 110 lo
te n g o ).
2. Busco a un amigo que me comprende (lo tengo, pero no sé
donde se encuentra).

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232 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA l)EI ESPAÑOL CO M O 2 /Ü

D onde se pu ed en no tar las diferencias aportadas por la alter­


nancia modal: en 1 la presencia del subjuntivo en la subordinada
de relativo hace que el verbo “busco” signifique algo diferente a
“busco” en 2, d o n d e aparece la subordinada en Indicativo. Ade­
más “u n ” en 1 designa alguien indeterm inado, m ientras que en 2
“u n ” designa alguien concreto, conocido p o r el enunciador, hasta
tal punto que lleva la preposición A propia de los com plem entos
directos que poseen los dos rasgos semánticos: (+ persona), (+ de­
term inada).

12.1. F u n c i o n a m i e n t o s i n t á c t i c o d e la s S u b o r d in a d a s A d je­
tiv a s

Recordem os que por desem peñar en el sintagma nom inal la


función de adyacente adjetivo se llaman subordinadas adjetivas®
tam bién se las llama de relativo porque el elem ento subordinado!'
es el pronom bre relativo. Es evidente que en las tres oraciones si­
guientes:
1. U na chica m adrileña ha llegado hoy.
2. U na chica de Madrid ha llegado hoy.
3. U na chica que nació en Madrid ha llegado hoy.
el sujeto es un sintagm a nom inal a cuyo núcleo /c h ic a / se unen
tres elem entos equivalentes en la función de adyacente:
1. es un adjetivo
2. es un gru p o prepositivo
3. es una proposición de relativo.
El pronom bre relativo presenta una doble funcionalidad:
• com o elem ento subordinador o traspositor convierte una
oración en simple adyacente de un sintagma nom inal.
• com o pronom bre desem peña en la subordinada una fun­
ción oracional.
En consecuencia, la subordinada de relativo ha de ser estudia­
da, en prim er lugar, com o parte integrante del sintagm a nominal
y, en segundo lugar, com o tal oración subordinada, constituida, d
su vez, por elem entos sintácticos: siijeto = /q u e / , verbo = /n ació /
y com plem ento circunstancial = /e n M adrid/.

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SUBORDINADAS ADJETIVAS DE RELATIVO 233

El núcleo del sintagma nominal, /c h ic a /, es el antecedente del


pronom bre relativo q u e, es decir, q u k es el pronom bre sustituto
del nom bre /c h ic a /.
Este pronom bre relativo q u e es invariable, pero cuando hay un
relativo com o e i . c u a l , que tiene variaciones de género y núm ero
(el cual, la cual, los cuales y las cuales) se da obligatoriam ente con­
cordancia del relativo con el antecedente; así lo vemos en:
A parecieron los hijos del director, a los cuales saludé.
Las alegrías d e las cuales depende su ánim o son pocas.
Sucede que la función oracional desem peñada por el sintag­
ma antecedente no tiene por qué ser la misma función oracional
del relativo, su representante en la subordinada, dado que se trata
de dos unidades oracionales distintas. Por ejem plo en la oración:
A parecieron los hijos del director, a los cuales saludé.
El antecedente /lo s hijos del d ire c to r/ es Sujeto de la oración
(V: /a p a re c ie ro n /) y su relativo / a los cuales/ es c d del verbo / s a ­
lu d é / de la subordinada. En la oración:
Las alegrías de las cuales depende su ánim o son pocas.
El antecedente /la s alegrías/ es el Sujeto del la oración (v: /
so n /) y su relativo /d e las cuales/ es un c p del verbo /d e p e n d e /
de la subordinada.
Como puede verse en estos casos, aparece antepuesta la pre­
posición que m arca la función del relativo en la subordinada. Su­
cede igual cuando se em plean otros pronom bres de relativo, co­
mo QUE, Q UIE N , EL QUE, LA QUE, etc.
Las camas en que dormimos son duras (dorm im os en ellas).
• Enq u e : tiene la función de cc de la subordinada y es el pro­
nom bre relativo del antecedente “cam as”.
Vino a clase la chica de quien hablamos ayer (hablam os de
ella).
• D e q u i e n tiene función de com plem ento preposicional de
la subordinada y es el pronom bre relativo del antecedente
“chica”.
No recuerdo el nom bre de ese profesor del que eres muy ami­
ga (eres amiga de él).

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234 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL CO M O 3 f l

desem peña la función sintagmática de Adyacente


• D el q u e
del núcleo nom inal “profesor”.
La reunión a la que asistieron com enzó a las 8 de la mañana
(asistieron a ella).
• A i .a q u e desem peña la función de com plem ento preposi­
cional de la subordinada y es el pronom bre relativo del anJ
tecedente “reu n ió n ”.
El policía contra el que dispararon los delincuentes salió ilesffl
(dispararon contra él).
• C ontra el que desem peña la función de com plem ento cin»
cunstancial de la subordinada y es el pronom bre relativo del
antecedente “policía”.
Apareció un libro que contenia referencias muy interesantes (
contenía referencias).
• Q ue desem peña la función de sujeto de la subordinada y
el pronom bre relativo del antecedente “libro”.
Cantó una canción que nosotros le habíamos enseñado (nosc
t ros se la habíam os en señ ad o ).
• Q u e desem peña la función de com plem ento directo de I
subordinada y es el pronom bre relativo del antecedent
“una canción”.

12.1.1. Omisión de la preposición ante el relativo q u e

Sucede, sin em bargo, que en la lengua hablada a menud


omitimos la preposición que debe preceder al relativo; por ejein
pío, la preposición a ante el com plem ento directo de p erso n a,)
puede oírse cualquiera de estas formas:
El anciano que curó el m édico ayer.
El anciano al que curó el m édico ayer.
El anciano a quien curó el m édico ayer.
El anciano que le curó el m édico ayer.
C uando se trata de un CC de tiem po, tam bién puede alternar
la aparición de preposición con la ausencia:

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SI BORDINADAS ADJETIVAS DE RELATIVO 235

N unca olvidaré el din en que nos conocimos.


N unca olvidaré el día (pie nos conocimos.
Conviene recordar aquí que esta clara tendencia a la elisión
de la preposición se da con m ucha frecuencia en el habla coloquial y
que se producen incluso elisiones de una preposición im prescin­
dible en la sintaxis oracional. En ocasiones, el hablante, al notar
la discordancia, habitualm ente repone m ediante un pronom bre
personal la inform ación om itida al elidir la preposición:
Dame la dirección de ese abogado que le adm iras tanto.
El pronom bre com plem ento LE aparece al no haber puesto
la preposición A, necesaria al lado de “adm irar”, en vez de la co­
rrecta:
Dame la dirección de ese abogado al que (a quien) adm i­
ras tanto.
En otros casos del español hablado es más com plicada la eli­
sión de preposición y ha de rep o n erse an te un p ro n o m b re tó­
nico:
Acabo de ver a esa m ujer que mi herm ano está saliendo
con ella.
donde se repone la falta de inform ación con el sintagma /c o n
ella/, en lugar de la norm ativam ente correcta:
Acabo de ver a esa m ujer con la que (con quien) está sa­
liendo mi herm ano.
Esta tendencia del español hablado se está instalando por
igual en el uso de España y de América. En el español de América,
además, se hallan usos (denom inados “galicados” por su semejan­
za con estructuras del francés) que no suenan bien en España en
las estructuras enfatizadoras con “ser”, del tipo de:
Fue aquel día que llegó el novio de María.
Fue en esa casa que encontram os a su amiga.
En lugar de:
Fue aquel día en el que llegó el novio de María.
Fue en esa casa en la q u e / donde encontram os a su amiga.

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236 PROBLEMAS FlIN D A M EN 1ALES DE LA GRAMÁTK A 1)EI. ESPAÑOL COM O 2/1.

12.1.2. Subordinadas de relativo sustantivadas

Ciiando los pronom bres relativos el , q u e , i .a q u e , l o s que,


y l o q u e se em plean sin que haya un antecedente inme­
i .a s q u e
diatam ente anterior, sino que el artículo d eterm inante sustituye a
dicho antecedente, que se halla d en tro del contexto, y queda mar*
cado por sus m orfem as de g énero y nlim ero, las gramáticas suelen
hablar de subordinadas de relativo sustantivadas. El artículo el, la,
los, las, lo que realiza la función de pronom bre, por sustituir al
antecedente, sustantiva a toda la subordinada de relativo, la cual
desem peña funciones oracionales específicas de un sintagma no­
minal y deja de ser subordinada de l elativo adjetiva. Ejeinplos: I
H abía m uchos clientes en la tienda y me lo dijo el que lle­
vaba gabardina.
D entro de la segunda oración, el sujeto oracional es la subor-
d in a d a:/e l que llevaba g ab ard in a/.
iMe gustan m ucho los días de otoño, aunque piefiero loa
que no son fríos.
En ésta el CD de la concesiva (aunque prefiero...) es la suboi^
dinada de relativo sustantivada/los que l i o son frío s/.
En este tipo de subordinadas debem os incluir las encabezad
por LO Q U E , dado que lo es un neutro, resto de la gram ática latina
que no p erd u ra en español, que no puede ten er un nom bre ante­
cedente masculino o fem enino, sino un significado equivalente ■
algo inconcreto com o “las cosas q u e ”, así:
Lo que tii has dicho parece ingenioso.
donde “lo que tú has d ich o ” es la subordinada sustantiva en fun­
ción de sujeto del verbo “p arece”.
Sin em bargo puede considerarse, desde otra perspectiva sin­
táctica, que el determ in an te que antecede al relativo no sea lili
elem ento sustantivados sino un pronom bre (el que = el cliente
que; los que = los días que), es decir, un sustituto del nom bre o
sustantivo que está im plícito en el contexto lingüístico y ése sea a
el antecedente de la subordinada de relativo acljetiva, por lo cutil
todas las de relativo serían sólo adjetivas.
La form a pronom inal q u i e n (= la p e r s o i L a que) funciona en
subordinadas adjetivas, cuando lleva delante un antecedente, pe­

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SUBORDINADAS ADJETIVAS 1)1 RELATIVO 237

ro puede ir sin antecedente y las subordinadas que encabeza son


sustantivas y desem peñan, por consiguiente, todas las funciones
de un sintagma nom inal, así un sujeto:
Q uien bien te quiere, te hará llorar.
O cualquiera de los com plem entos argum éntales del predi­
cado:
Acabo de ver a quien tú sabes.
Acuérdate de quien te ha ayudado, sé agradecido.

12.2. T ipo s d e s u b o r d in a d a s a d je t iv a s

Del mismo m odo que los adjetivos que se unen al nom bre pue­
den o bien especificarle, es decir, restringir su significado (caso de
los adjetivos pospuestos al nom bre), o bien explicar una cuali­
dad implícita, intrínseca del nom bre (caso de los antepuestos al
nom bre), así las subordinadas adjetivas pueden ser especificativas
o explicativas. Por ejem plo, las dos oraciones siguientes, integradas
por los mismos vocablos, significan cosas diferentes:
1. Los españoles que am an la tolerancia son inteligentes.
2. Los españoles, que am an la tolerancia, son inteligentes.
En el prim er caso el segm ento sujeto contiene una especifica­
tiva y equivale al adjetivo pospuesto:
1. Los españoles am antes de la tolerancia, ésos, específicam en­
te esos y sólo ésos, son inteligentes.
en cambio, en el segundo caso es una explicativa, llamada tam­
bién apositiva, porque equivale o bien a una aposición:
2.a. Los españoles, am antes de la tolerancia, es decir (explica­
ción), todos los españoles.
o bien a un adjetivo antepuesto, los cuales son explicativos:
2.b. Los tolerantes españoles son inteligentes.
La distinción sem ántica es im portante y queda m arcada en to­
das las lenguas de diversos modos. Ambos tipos de subordinadas
adjetivas se distinguen en la lengua porque, lógicamente, hay una

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238 PROBLEMAS KUNDAMENTA1.ES DE [A GRAMÁTICA DEI. ESPAÑOL COM O 2/1.

distinción formal: se em plean diferentes formas de pronom bres


relativos y cuando se puede em plear la misma, com o es el casd
de q u e , en las explicativas hay una distinción prosódica suprasefl
m ental, la pausa en tre el antecedente y el relativo, adem ás de un
cam bio de entonación, frente a las especificativas en que no hay
ninguno de estos signos prosódicos y la proposición va unida di
rectam ente al antecedente. En la lengua escrita es la com a la señ
de que tienen lugar esas diferencias prosódicas.

1 2 .3 . U SO S DE LOS PRON OM BRES Y ADVERBIOS RELATIVOS

Los elem entos subordinantes de las proposiciones adjetiví


son los pronombres relativos, d entro de los cuales están también I
adverbios relativos. En este capítulo querem os presentar las fói
mas y usos de los relativos.

1 2 .3 .1 . Q u e

• Se refiere a personas y a cosas:


El profesor que enseña música se llama Ju an Martínez, i
Ese libro que ves en la ventana es de mi padre.
• Se usa en proposiciones especificativas:
Los ciudadanos que son inteligentes am an la libertad. 1
No puede aparecer com o antecedente un nom bre muy espe
ficado en sí mismo, com o es el caso de los nom bres propios, ni u
determ inante que fije totalm ente lo designado, com o el dem
trativo, dado que no sería necesaria u n a especificación.
• Se usa en proposiciones explicativas entre pausas y camlr
tonal respecto del antecedente, lo cual equivale a comas c
el español escrito:
Los ciudadanos, que son inteligentes, aman la libertad. 4
Este contexto hace que norm alm ente el artículo los equival {JÉ
a todos los. En las explicativas suele haber como antecedente iill
nom bre muy especificado en sí mismo (un nom bre propio), o u

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SI ItORDI NADAS ADJETIVAS DE REI A IIV O 239

d eterm inante que fija totalm ente lo designado, com o el dem os­
trativo, por lo que no es precisa una especificación:
Cervantes, que escribió la mejor novela universal, era manco.
Estamos contentos con ese empleado de la izquierda, que
sonríe siem pre a los clientes.
C uando un nom bre propio lleva un adyacente que le especifi­
ca antes puede tener un adyacente explicativo, com o en:
Prefiero el M adrid de los Austrias, que está cerca de aquí.

12.3.2. Qrn.x

Puede ir sin antecedente por su propio semantismo, la perso­


na que, así que aparece no sólo en subordinadas de relativo ad­
jetivas, es decir, en función de adyacente de un SN cuyo núcleo
lustituye com o pronom bre:
Todos debem os conocer a Cervantes, quien escribió la m e­
jor novela jamás escrita.
lino en subordinadas de relativo sustantivadas:
Nadie sabe quién ha podido realizar esa villanía.
donde la subordinada es una sustantiva interrogativa indirecta
en función de com plem ento directo y tiene com o traspositor a
quien. Puede tratarse de una subordinada sustantiva en función
«le sujeto com o en los conocidos refranes:
Q uien bien te quiere, te hará llorar.
Q uien mal anda, mal acaba.
• Se refiere solam ente a personas.
• Se usa en proposiciones adjetivas explicativas sin preposición:
Mi padre, quien tiene ya ochenta y cinco años, se encuen-
trabien.
• Se usa en proposiciones adjetivas explicativas y especificativas
con preposición :
Cervantes, a quien adm iro sinceram ente, tuvo u n a vida di­
fícil (explicativa).

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240 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL CO M O 2 /L

Aquél es el hom bre para quien escribí este poem a (espe­


cificativa).
• Es im portante ten er en cuenta un erro r habitual entre ha­
blantes de inglés: al q u erer asemejarlo al pronom bre “who”,
suelen p o n er quien com o relativo en especificativas:
*Pablo es el profesor quien te recibió en su despacho.
La form a quien no puede tener un antecedente in de term ina
do, es decir, no puede restringir el significado del núcleo nominal
(antecedente) al que acom paña.

12.3.3. El. C U A lJ ¡A CUAL, LOS CUAUCS/ 1AS CUAIJCS

• Se refiere a personas y a cosas.


• Se asa en subordinadas adjetivas explicativas sin preposición
en las que hay una pausa y cam bio de tono que la lengua es­
crita m arca con una coma:
F ernando Martín, el cual estaba enfadado, insultó a toda
Velá/quez, el cual pintó grandes obras maestras, era sevillano
• Se usa en subordinadas adjetivas especificativas o explicati
vas con preposición:
El libro sobre el cual discutimos ayer es muy interesante.
“El Q uijote”, al cual se han dedicado m uchos estudios lit
rarios, debería ser leído por todos los hispanohablantes.
• Es un error, p o r tanto, em plearlo en especificativas sin pr
posición:
*Un joven, el cual era francés, nos ganó la partida

1 2 .3 .4 . El q u e / i a q u e , i .o s q u e / l a s q u e

• Se usa en proposiciones especificativas entre pausas/com al


o precedidas de preposición:
Mi casa, la que te m ostré ayer, es pequeña (tengo más dfl
una casa).
A lgunos días de invierno, los q u e tien en sol, resultan agra­
dables.

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SUBORDINADAS ADJETIVAS DE KKIATIVO 241

Nos entregaron la foto en la que aparecían llorando.


• Se usa, sin antecedente, como relativo sustantivado:
El que vino ayer era un conferenciante suizo.
Los que dicen las verdades no suelen prosperar socialmente.

12.3.5. Lo OJ LO CUAL

En español esta form a i.o es una huella del neutro latino, que
no pasó al español en el paradigm a nom inal, do n d e aparecen só­
lo los géneros fem enino y masculino. Sucede lo mismo en las for­
mas esto, eso, aquello, algo, nada y ello. No tienen un antecedente
concreto del que puedan tom ar sus rasgos de género y núm ero,
sino que aluden a una abstracción presente en el contexto. Pue­
den llevar antecedente o no llevarlo:
• Su antecedente es una idea o concepto presentado anterior­
mente, es decir, no se refiere a una persona o cosa específica:
Aquel día hubo m uchas alegrías en mi familia, lo cual me
ayudó.
M aría llegó dem asiado tard e a casa, lo quena nos gustó d e ­
m asiado.
Por su propia naturaleza, constituye una proposición explica-
tiva.
• Lo QUE se usa, sin antecedente, como sustantivador de una
oración:
Lo que quería explicaros es fácil.
Haz lo que te parezca Inen
1 2 .3 .6 . C uyo tiene una doble caracterización sintáctica: es un
p ro n o m b re en relación con el n o m b re a n te c e d en te , p ero p rin ­
cipalm ente d eb e ser co n sid erad o com o adjetivo posesivo en fu n ­
ción d e determ inante del nom bre que le sigue, que puede ser una
persona o no:
Ese in g en ie ro es u n a persona cuyo perfil nos conviene.
Nos desagradaba aquel país cuyo invierno era muy fuerte.

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242 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O ®

En la actualidad c u y o es una form a que tiene un uso ca:


vez m enos frecuente en la lengua hablada. A cam bio se emploí
una fórm ula esperable, la unión de o l í + su. La form a “que" S
el nexo subordinante de em pleo mayor en la sintaxis del españ«/
tanto en las subordinadas sustantivas, com o en las adjetivas. Ejel
píos:
Juan term inó com prando aquella casa que su dueña e
una gran actriz (cuya).
Por ahí llega esa niña que su padre es un conocido cineí
ta (cuyo).
Este fenóm eno del quesuísm o es preciso evitarlo, sobre tod
en el discurso escrito:
He leído un libro cuyo título es imposible de olvidar, ij
No: He leído 1111 libro que su título es imposible de olvidar.
Está a la venta esa casa cuyo dueño es santanderino.
No: Está a la venta esa casa que su dueño es santanderino.
Tenem os 1111 producto cuyo precio es más barato.
No: Tenem os 1111 producto que su precio es más barato.
12.3.7. C u a n t o p u e d e ser un pronom bre relativo, cuando 9
tituye a 1111 n o m b r e d e l q u e to m a las m arcas d e g é n e r o y níimef
c o m o en:

H abía m uchas manzanas en el árbol y cogimos cuantas q |i


simos.
En este uso p u ed e ir en correlación con el determ inan
tanto:
Com pra tantos libros cuantos quiere.
Pero cuanto, seguido por 1111 nom bre desem peña una dolil
función: determ inante de ese nom bre y pronom bre relativo (fll
tanto que traspositor oracional):
Pienso com prarm e cuantos libros me apetezcan.
Q ue equivale a: lodos los libros que...
En esa época le regalaban cuanta ropa quería.
Q ue equivale a: toda la ropa que...

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NI INORDINADAS ADJETIVAS DE RELATIVO 243

12.3.8. D o n d e , c o m o , c u a n d o , c u a n t o son adverbios relati­


vos o relativos adverbiales que pueden llevar un antecedente de se-
mantismo restringido y ser traspositores de u n a subordinada ad­
jetiva: es el caso de lugar para donde, el m odo, m anera o form a
para como de cantidad para cuanto (en correlación con un deter­
m inante tanto en el antecedente) y, aunque m enos correcto desde
«•I punto de vista norm ativo, el tiem po para cuando:
Dime el sitio donde te gusta veranear.
No conozco el m odo como puedo explicárselo.
Gastó tanto dinero cuanto quiso.
Era dura la época cuando había problem as económ icos
aquí.
Todas estas subordinadas son adjetivas porque tienen la fun­
ción sintagmática de adyacente de un nom bre:
El sitio donde (= en el que) te gusta veranear
El m odo com o (= en que) puedo explicártelo
La época cuando (= en la que) había problem as económi-
cosaquí).
Sin em bargo, cuando no llevan antecedente, las formas donde,
como, cuando y cuanto son traspositores adverbiales y las subor­
dinadas desem peñan la función de com plem ento circunstancial
de tiem po, m odo, lugar o cantidad y son llamadas subordinadas
adverbiales propias:
No sabemos llegar donde vive el pastor (cc de lugar).
Teníamos que hacer el trabajo como él nos indicaba (cc
de m odo).
Ellos eran simpáticos cuando querían (cc de tiempo)
Mi herm ana viajaba a París cuanto quería (cc de canti­
dad).

12.4. E l m o d o v e r b a l en la s s u b o r d in a d a s d e r e l a t iv o

El uso del m odo verbal en este tipo de subordinadas depen­


de del antecedente y del contexto que determ ina si el referente
es existente, específico, conocido o, si por el contrario, se trata de
mi antecedente de cuya existencia se duda.

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244 PR<JBLFMAS FUNDAMENTA! KS DK I.A GRAMÁTICA DEI, ESPAÑOL CO M O M

12.4.1. in d ic a t iv o : cuando el antecedente es presentado por •[

enunciador com o específico, com o existente, o com o conocidot


Se da en varios casos:
A. Un sintagm a nom inal antecedente que sea sujeto de un v
bo que señala existencia:
A hora existen tecnologías que parecen milagros.
Allí se encuentran las montañas que tienen más altura.
B. Un sintagm a nom inal antecedente que sea complemeii
directo de 1111 verbo con significado de existencia, como I
ner y haber impersonal:
Tengo un amigo que me guarda todas las semanas ese stipl
m entó de prensa.
Hay un profesor que pregunta por ti.
C. En el caso de las relativas explicativas, en las cuales ya 6|
suficientem ente especificado el antecedente.
M i hermano, que vive en esa casa hace años, conoce la zoir
El marido de Luisa, que es extranjero, habla bien español.
D. C uando en el sintagma nom inal antecedente el deter
nante es un deíctico como un dem ostrativo que deja cía
m ente especificado el nom bre antecedente:
Aquella flor que tú me regalaste logró el milagro.
En esos días que hace calor es m ejor estar a la sombra. 1
O los adverbios deícticos de tiem po, como “ahora” :
Ahora que ya lo sabes podem os hablar a gusto.
O adverbios deícticos de lugar, como “aquí” :
Es m ejor estar aquí que hace buena temperatura.

12.4.2. s v b j u n t w o : cuando el antecedente es inespecífico, ine


tente o desconocido:

A. C uando el antecedente va en función de complemento


recto de un verbo que implica no existencia (necesitar, t f
car = no tener)

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SI IH »RUINADAS ADJETIVAS DK RELATIVO 245

Necesito una persona que me guarde todas las semanas ese su­
plem ento de prensa.
Busco un empleado que esté dispuesto a trabajar los domingos.
B. C uando no queda especificado el antecedente, ni por el de­
term inante, ni por indicaciones contextúales:
Deseaba que fueran a su fiesta todos los vecinos y los ami­
gos que pudieran acudir.
Ciertas personas que no hayan suf rido el problem a del pa­
ro se negarán a votar.
C. En las negativas que m arcan inexistencia del antecedente:
No tengo problemas especiales que me compliquen la vida.
No había nadie que estuviera dispuesto a ese sacrificio.

[ 12.5 . L a c o n s t r u c c i ó n I x >f u e r t e s que e r a n

Conviene recordar el interés de enseñar al estudiante de Es­


pañol com o segunda lengua una construcción muy frecuente en
rl español hablado que se em plea para po n d erar una cualidad
de un nom bre, de análoga m anera al determ inante exclamativo
ruán, de uso m enos habitual en la lengua hablada. Se trata de un
conjunto com puesto del n eutro l o seguido de un adjetivo o un
iidverbio y la form a q u k .
• La form a 1.0 + 1111 adjetivo concordado con un nom bre + que
¡Lo fuertes que eran esos caballeros andantes!
Parece m entira lo hermosa que está esta niña.
\Lo melodramáticas que os estáis poniendo!
• La form a LO + 1111 adverbio + que
No sabes lo bien que nos lo hem os pasado.
Es increíble lo mucho que gritan estas gentes.
\Lo mal que lo hicieron los familiares de Santi!
Esta construcción ponderativa se em plea preferentem ente en
cliKcursos exclamativos, aunque pueden aparecer en otros:
No llegamos a saber lo peligrosas que eran esas playas has-
taque sucedió aquella tragedia.

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246 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL CO M O J / l

Es útil, de igual modo, dejar claro al estudiante que este i


tiene una funcionalidad totalm ente diferente al l o que va segu
do de un adjetivo no concordado, siem pre en masculino singulí
com o form a no m arcada, que se ha considerado artículo neutr
sustantivador del adjetivo y que no tiene un q u f . detrás:
Lo bueno es su carácter dialogante.
Lo maravilloso de ese cuadro es la luz.

E je r c ic io s

1. ¿Tienen que coincidir las funciones sintácticas desempeña'


das por el antecedente y por el relativo? Ponga un ejempl
2. Indique cóm o se denom ina el fenóm eno existente en la or
ción siguiente:
Tenem os un producto muy bueno que su precio es 2(
euros.
3. Indique qué fenóm eno gramatical tiene lugar en la oraciól
siguiente:
Se lo entregué a una m ujer que la vi muy ham brienta.
4. Indique el tipo de subordinada relativa a la que pertencí
la siguiente:
Nació una calurosa tarde de agosto que nunca olvidaré, j
5. ¿Qué tipo de subordinada relativa presenta el pronom br
EL CUAL sin preposición?
6. El pronom bre l o q u e , ¿puede referirse a un antecedent
específico?
7. Indique qué función tiene c u a n t o en la oración siguiente
Deseaba conocer cuantos países pudiera.
8. Indique por qué va en indicativo el verbo de la subordinad*
relativa siguiente:
I labia unos profesores que querían ser cordiales con los e
tudiantes.
9. Indique por qué va en subjuntivo el verbo de la subordinad
relativa siguiente:
La persona que me am e será recom pensada con mi amor,
lü. Indique qué tipo de construcción relativa aparece en la or#
ción siguiente:
Me gustó m ucho lo contenta que se puso la abuela.

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IS

SUBORDINADAS SI STAXTI VAS

I n t r o d u c c ió n

Para un estudio eficaz de las subordinadas sustantivas en el


m arco de la enseñanza del Español com o segunda lengua, nos
d etendrem os no sólo en la descripción de las funciones q u e des­
em peñan d en tro de la oración y del sintagm a, o en los diferen­
tes nexos que las introducen, o en las form as verbales del estilo
directo o indirecto, sino sobre todo en 1111 aspecto fundam ental,
el em pleo del m odo Indicativo o Subjuntivo. La mayoría de los
estudiantes que no son hablantes de una lengua rom ánica tie­
nen una gran dificultad en saber cuándo se usa uno u o tro mo­
do verbal y necesitan pautas sem ánticas y gram aticales que sean
verdaderam ente relevantes en el sistema y en el uso del Español
actual.
Asimismo destacarem os la alternancia de subordinadas de
infinitivo y subordinadas con form as personales del verbo, la
cual es autom ática con ciertos verbos, m ientras que coexisten
ambas construcciones en el caso de verbos de d eterm in ad o se-
m antismo.
Estas precisiones 110 se encuentran generalm ente en muchas
gramáticas descriptivas del ám bito del Español com o lengua ma­
terna, por considerar que se trata de un tema secundario. F.1 pro­
fesor de Español L /2 , tanto en la elaboración de textos y cualquier
clase de m ateriales didácticos, com o en sus instrucciones explíci­
tas a los alum nos dentro del aula, debe tenerlas muy en cuenta y,
por ello, les dam os especial im portancia en este capítulo.

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248 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL GOMO gi I

13.1. F u n c io n a m ie n t o g r a m a t ic a l ni; las su b o r d in a d a s su f


TAN ITVAS

Conviene recordar algunos de los conceptos explicados ant^fl


riorm ente a fin de enfrentarnos a este tem a de m odo adecuad
Hay subordinación cuando una función oracional o una funciói
sintagmática es desem peñada p o r una proposición o suboración,
La subordinada carece de la autonom ía lingüística que caracteri
za a la oración; sin em bargo, en ella se realiza tam bién la relación
predicativa sujeto-verbo, que es otro de los rasgos distintivos de Ifl]
oración. Por tanto, la subordinada tiene una característica común
a la oración, pero carece de otra, y por ello son unidades no total­
m ente equivalentes.
Una proposición subordinada puede desem peñar las m is m j
funciones que un sustantivo (subordinada sustantiva) o que un
adjetivo (subordinadas adjetivas) o que un adverbio (subordina!
adverbiales). Estudiamos en este capítulo las subordinadas sustan»
tivas, que tienen diferentes funciones d entro de la unidad orji
ción, o den tro de la unidad sintagma.

13.1.1. Funciones oracionales desempeñadas

Si se afirm a que las proposiciones sustantivas desem peñan las


mismas funciones que el sustantivo, núcleo de un sintagma nomi
nal, habrá que ver, en prim er térm ino, cuáles son éstas:

13.1.1.1. Subordinadas en función de sujeto

La m arca de que un segm ento oracional desem peña la fun


ción de Sujeto es la concordancia en los m orfem as de número
y persona, pero en el caso de las subordinadas la concordancia se
produce por el morfema no marcado de persona, la tercera, y de mimen»,
el singular, así que en una oración como:
Les desagrada que m ientas en este tema.
Sólo se puede probar que es sujeto si lo conm utam os por un
sintagm a nominal:

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SI rn «D IÑ A D A S SUSTAN TIVAS 249

Les desagrada tu mentira/L es desagradan tus mentiras.


Hay diferentes tipos de estructuras en que puede aparecer
una subordinada en función de sujeto:
A. Construcciones del tipo del ejem plo anterior, muy frecuen­
tes en la gram ática del español para la expresión de los sentim ien­
tos, de ahí su gran valor com o función comunicativa: m e g u s t a ,
TE D ISGU STA, NOS E N C A N T A , I.E A P A S IO N A , OS H O R R O R I Z A , ME EAsF.
c i ñ a , etc. El pronom bre personal m e , s e t e , i .e , n o s , o s , l e s tie­
ne la función de com plem ento indirecto, m ientras que en otras
m uchas lenguas en la expresión de estos sentim ientos aparecen
verbos que tienen com o sujeto gramatical a la persona que es el
sujeto real de dichos sentimientos. (Véase para el uso de estos ver­
bos el apartado 10.2.3.2. dedicado al C om plem ento Indirecto.)
Por ejem plo, el equivalente al español:
Me gustan esos libros,
es el francés :
J’aime ces livres.
o el inglés:
I like these books.
Por tanto, hay en dichas construcciones una clara dificultad
para la expresión de m uchos estudiantes de Español L /2.
Asimismo hay que precisar que en estas construcciones puede
aparecer tanto una subordinada sustantiva de infinitivo, cuando
coinciden los agentes de am bas acciones, aunque no sean sujetos
gramaticales los dos:
Nos gusta ir al cine.
c o m o u n a s u s ta n tiv a c o n q u e y v e r b o e n f o r m a p e r s o n a l, c u a n d o
s o n d i f e r e n t e s lo s a g e n te s d e a m b a s a c c io n e s :

Nos gusta que tú vayas al cine.


En este caso, por tratarse de subordinadas que dep en d en de
lili verbo principal que e x p resa un sentim iento, van siem pre en
subjuntivo, tanto en m odalidad afirmativa, com o en m odalidad
negativa:

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250 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O ®

Me encantó que vinieras a vernos ayer.


No me disgustó que le dijeras ese piropo a María.
B. Construcciones atributivas, en las cuales el sujeto puede l
una subordinada sustantiva de infinitivo:
Es bueno respetar las opiniones ajenas.
Me parece maravilloso ser discreto.
o una subordinada sustantiva con que + verbo personal:
Es bueno que respetem os las opiniones ajenas.
Me parece maravilloso que seas discreta.
¿De qué depende el modo verbal de estas subordinadas? Del se*
inantismo del segmento atributo
- Si el atributo tiene un sem a de certidum bre, irá en Indicativo:
Es cierto que hace buen tiem po estos días.
Es verdad que la enferm edad nos preocupa.
- Si en el a trib u to hay un sema de ju ic io de valor, p o r tanto, de
cualidad discutible, no com probable, va en Subjuntivo:
Es formidable que estemos juntos en vacaciones.
Es maravilloso que haya perdido ese equipo.
donde “form idable'’ o maravilloso puede no ser el juicio de o tro
enunciado! que opine lo contrario.

13.1.1.2. Subordinadas en función de com plem ento directo

La prueba de que se trata de un segm ento en función de cd es


que se puede sustituir p o r 1111 enclítico con el m orfem a persona/
núm ero no marcados, tercera persona de singular: l o .
Los políticos suponen que acaba la crisis económ ica. LO
suponen.
El nexo o traspositor de estas subordinadas suele ser q u e , si
bien en las interrogativas indirectas, que estudiam os en otro a p a r­
tado, pueden ser otros como s i o los pronom bres interrogativos
QUÉ, CUÁNDO. CÓMO, DÓNDE. CUÁNTO, etc.

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Sl'IK )RDIN'ADAS SUST/\NTIVAS 251

;D e qué depende el m odo verbal de estas subordinadas?


- Del s e m a n t i s m o del v e r b o de la oración p r i n c i p a l
- De la m o d a l i d a d a f i r m a t iv a o n e g a t iv a de la p r i n c ip a l
A. Llevan i n d i c a t i v o las subordinadas cuando d ependen de
verbos cuyo significado es de:
- P e r c e p c ió n f ís ic a (ver, oír, sentir, notar, darse cuenta de, descu­
brir, etc.) Ejemplos:
En aquel m om ento vi que se hstaiíax besando.
H em os descubierto que se ihabaja m ucho en este departa­
mento.
- P e r c e p c ió n m e n t a l ( entender, creer, pensar, conocer, recordar,
imaginar, etc.) Ejemplo:
Creían que los Reyes Magos venían cargados de juguetes.
Pensé que estabas contenta de ese trabajo.
( decir, confesar, comentar, declarar, escribir, expli­
- C o m u n ic a c ió n
car, manifestar, contestar, revelar, etc.). Ejemplos:
En aquella época decían que el sol giraba en torno a la tie­
rra.
Nos revelaron que el cambio de ministros era inm inente.
Con todos estos tipos semánticos de verbos, cuando la princi­
pal es n e g a t i v a la subordinada generalm ente va en s u b j u n t i v o y
ocasiona que se niegue el hecho de la com unicación de un hecho
y la veracidad de lo com unicado quede en duda:
En aquel m om ento no vi que se estuvieran besando.
No creían que los Reyes vinieran cargados de juguetes.
No nos revelaron que el cambio de ministros fuera inmi­
nente.
María no me dijo que Clinton fuera un buen presidente.
Sin em bargo, es preciso señalar que a veces, aun siendo nega­
tiva la principal puede ir en indicativo la subordinada, cuando se
hace una r e s t r i c c i ó n m e n t a l entre lo negado y la realidad ocasio­
nando que se niegue el hecho de la com unicación, pero la veraci­
dad de lo com unicado se afirme:
En aquel m om ento no vi que se estaban besando (= se esta­
ban besando, p e r o no lo vi).

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252 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COM O 2/1

No creían que los Reyes venían cargados de juguetes (= ve­


nían cargados de juguetes, p e ro ellos no lo creían).
No nos revelaron que el cam bio de ministros era inminen«
te (= el cam bio era inm inente, p e ro no nos lo revelaron),!
María no me dijo que Clinton era un buen presidente.
B. Llevan subjuntivo las subordinadas de verbos cuyo signifi­
cado indica s e n t i m i e n t o ( lamen tai; alegrar, molestar, sentir, etc.)
se construyen con subordinada en función de c o m p le m e n to d
recto:
Lamentábamos que se h u biera producido c se enfrentam ientol
Sentí m ucho que no dijeras entonces unas palabras am|i
bles.
Han sido presentados más arriba otros verbos de sentimient
que se construyen con una subordinada sujeto: entristecer, en t
mar, alegrar, etc. Ejemplos:
Me entristece que mientas sobre nuestra amistad.
Nos alegraba que estuvierais a nuestro lado.
C. De igual m odo, llevan subjuntivo las subordinadas deperi
dientes de un verbo que exprese v o l u n t a d (querer, desear, anhelA
intentar, pretender, conseguir, etc.):
Todas las amigas querían que la novia se Juera a cenar con
ellas.
El abogado intentó que su defendido mantuviera la calma,
P u e d e n ir en subjuntivo o en su b o rd in ad a de infinitivo ! ■
subordinadas que d ependen de un verbo de los llamados de i n ­
f l u e n c i a (= alguien influye en la acción de otra persona median
te un consejo, una prohibición, un m andato, un permiso, un ru<M
go o una obligación), com o son; aconsejar, recomendar, prohibir, muid
dar, pedir, dejar, permitir, suplicar, etc. Ejemplos:
Esos policías nos prohibieron que entráramos a la sala.
Te desaconsejo que invites a todos a tu casa.
Nos o rdenó que llegáramos puntuales.
Te pedí que no lo contaras a nadie.
N ó t e s e q u l se puede t a m b i é n em plear la construcción su
bordinada en infinitivo con diferentes sujetos, dado que en nin
gún caso coinciden los mismos sujetos en la principal y en la su­

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.SUBORDINADAS SUSTANTIVAS 253

bordinada con estos verbos (no se puede aconsejar, mandar, pe­


dir, etc., nada a uno mismo, si no es com o juego):
Nos ordenó lleg ar/q u e llegáramos puntuales.
Te aconsejo d ejar/q u e dejes la ventana abierta.
Le perm itía trab ajar/q u e trabajara en su propia casa.
- Construcción yuxtapuesta con “suplicar”, “rogar”, etc. Exis-
te una subordinada sustantiva de e n en estructura yuxtapuesta,
sin la presencia del traspositor, que aparece en un registro formal
y en lenguaje jurídico y administrativo:
Ruego d Uds. se presenten en la fecha indicada.
Suplicamos a su Señoría nos indique e\ m odo más adecuado.

13.1.1.3. Sustantiva en función de com plem ento indirecto:

Aparece una subordinada sustantiva en función de com ple­


mento indirecto con una serie escasa de verbos acom pañados por
un nom bre com plem ento directo que constituye con el verbo una
lexía com pleja a la que se añade un com plem ento indirecto, que
C o m o tal puede ser conm utado por el enclítico l e .
Se trata de verbos de abierto semantismo, com o d a r , p r e s t a r ,
en construcciones tales com o dar importancia, prioridad, valor, etc.,
a algo:
Le darem os prioridad a que se respeten las decisiones judi­
ciales. Se la darem os.
No quisimos dar im portancia a que fuera de otra cultura
diferente. No quisimos dársela.
O v e r b o s c o m o h a c e r , e n l e x í a s c o m o “h a c e r a s c o s ”:

No le hice ascos a que me vendiera el piso en su agencia.


No se los hice.
Además del traspositor q u e , aparecen los interrogativos indi­
rectos SI, CUÁ ND O, D ÓN DE, etc:
Prestamos m ucha atención a si hablan entre ellos. Se la
prestamos.
Dan prioridad a cóm o les dicen las cosas. Se la dan.
El m odo verbal en estas escasas subordinadas sustantivas en
función de ci, depende del semantismo de la lexía verbal y será el

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254 PROBI .EMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COM O 2/1

Subjuntivo, cuando indica juicio de valor (dar prioridad a algo ■


parecer im portante algo) o sentim iento (hacer ascos a algo = di*
gustar algo). Pero será el m odo indicativo cuando el sem antism d
de la lexía señale percepción m ental, com o “prestar atención",
Ejemplos:
Demos prim acía a que estas personas estén siem pre equili­
bradas.
Prestaron atención a cóm o realizan ese trabajo.

13.1.1.4. Sustantiva en función de com plem ento preposicional 1

C uando la preposición es el régim en preposicional del verbo


principal, hay una subordinada sustantiva en función de comple­
m ento preposicional:
Se refirió a que le hacían falta más em pleados.
Nos avergonzamos de que no supiera leer.
Se acordó de que Ju an había prom etido visitarle.
Se puede sustituir la subordinada por un pronom bre personal
tónico introducido p o r la preposición que es el régim en verbalJ
así en:
Mis hijos se han olvidado de que hoy es mi cum pleaños. Sí,
se han olvidado d e ki l o .
El m odo verbal em pleado en la subordinada será indicativo o
subjuntivo según el semantismo del verbo principal, al igual mué
en las clases de subordinadas antes descritas. Así será el subjuntivo
en el caso de que se trate de voluntad, influencia, sentimientos o
juicios de valor: negarse a , oponerse a, obligar a, aburrirse de, cansarse
de, contentarse con, extrañarse de, lamentarse de, quejarse de, sorprenderM
de, dudar de que.
Se negó a que alguien le quitara parte de su poder.
Nos obligó a que le leyéramos la novela en voz alta.
Me aburro de que siem pre me digas las mismas cosas.
Se contenta con que le seas leal en esta ocasión.
Dudaba de que fueras la persona más apropiada para el cargo,
Y será indicativo cuando el verbo exprese percepción física o

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SUBORDINADAS SUSTANTIVAS 255

m ental o bien com unicación: m inarse de, convencer de, acordarse de,
hablar de, etc.:
Nos hemos enterado de que le han dado un buen cargo.
Ud. no se acordaba de que la tarea estaba sin acabar.
Hablaba de que se adaptaría pronto a la nueva vida.
F.l traspositor puede ser no sólo q u e , sino s i y las partículas
interrogativas, al igual que en las subordinadas sustantivas ante­
riores:
No me acuerdo de cuándo llegué a este país.
Entérate de si va a venir a cenar tu herm ano.
Nos inform ó de cuál era el precio del piso.

13.1.1.5. Sustantiva en función de atributo

A pesar de que en algunas gramáticas consideran atributo a


subordinadas sustantivas introducidas por que com o en:
El problem a es que no sabe redactar bien las cartas.
creemos que el Atributo aquí es el segm ento /e l p ro b lem a/, dado
que puede ser conm utado por 1111 adjetivo:
Es problem ático que no sabe redactar bien las cartas.
y adem ás se sustituye por el enclítico atributivo 1.0 :
¿Es el problem a que no sabe redactar bien las cartas?
Sí, que no sabe redactar bien las cartas lo es.
Apenas encontram os otra clase de subordinadas sustantivas en
función de atributo que una construcción lexicali/ada, muy habi­
tual en el habla coloquial, que está constituida por el verbo e s t a r
+ q u e , en casos como:

Mi cabeza está que echa hum o. Sí, lo está.


Juanita está que no cabe en sí de satisfacción.
Parece que presupone una construcción ponderativa den tro
de un sintagma adjetival del tipo de:
Mi cabeza está tan caliente que echa hum o.
Juanita está tan satisfecha que no cabe en sí.

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256 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEI. ESPAÑOL COMO V \

en la cual se om ite sistem áticam ente el p rim er térm ino de la pon


deración. Con el verbo p a r e c e r puede ir un atributo adjetival^
un sujeto desem peñado por una subordinada sustantiva, tal con»
se ha visto anteriorm ente, pero cuando no hay atributo, alguno*
autores lo consideran una construcción im personal en la que l.i
subordinada sustantiva encabezada po r q u e podría ser sustituida
por i.o y, por tanto, tendría función de atributo:
¿Parece que está haciendo frío en esta ciudad?
Sí, sí, lo parece
Pero tam bién puede responderse:
Sí, sí, eso parece.
(lom o si hubiera un atributo im plícito “eso parece cierto oreáT
y la subordinada sustantiva desem peñara la función de sujeto,
Además hay un criterio que avala esta hipótesis: el m odo verbal I x
el indicativo, m ientras que con un atributo de juicio de valor apa­
recería el subjuntivo.
Parece importante que visites a tus padres.
"Parece"ún un atributo expreso equivale a “tiene apariencia reaTA

13.1.2. Funciones sintagmáticas desempeñadas

D entro de un sintagma, el sustantivo sólo desem peña la fun­


ción de adyacente si va introducido por una preposición, o bien si
va en aposición (= colocado al lado, “a d ” = al lado de), pero con
m arca suprasegm ental de pausa y variación tonal. La Gramática
tradicional llama a esta función sintagmática “com plem ento del
no m b re”, o “com plem ento adnom inal” y en la Gramática actual
se prefiere el térm ino de “adyacente”. Pues bien, u n a proposición
sustantiva, precedida de preposición, puede llevar a cabo esta fun­
ción, ya sea com o adyacente de un nom bre:
Tengo necesidad de que me expliques este asunto (= de
una explicación de este asunto),
ya sea com o adyacente de un adjetivo:
Su m adre estaba orgullosa de que hubiera triunfado(= de
su triunfo).

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SI INORDINADAS SUSTANTIVAS 257

La preposición introductora es la misma, tanto si el térm ino es


un sustantivo, como si se trata de una subordinada sustantiva y el
elem ento subordinante suele ser la conjunción q u k .
¿De qué d e p e n d e el m odo verbal de esta subordinada?
Lógicamente del semantismo del nom bre o el adjetivo que
son núcleos de dicho adyacente. Si se trata de un no m b re o adjeti­
vo que señala voluntad, influencia, sentim ientos o juicio de valor,
el verbo de la subordinada va en Subjuntivo:
Tenía grandes deseos de que alguien la quisiera sinceramente.
Nos dio el consejo de que nunca fuéramos desleales con un
amigo.
Se notaba en mis padres la alegría de que hubiera llegado ese
señor.
Al igual que sucede con las subordinadas en función de com­
plem ento directo que d ependen de verbos de influencia, p u ed e
h a b e r alternancia con la construcción en infinitivo:
Nos dio el consejo de no ser/de que no fuéramos n u n ca deslea­
les a los amigos.
Siempre nos prohibía salir/que saliéramos por esa zona de
noche.
Sin em bargo irá en Indicativo el verbo de la subordinada en el
caso de que el núcleo nom inal o adjetival del que depende expre­
se una p e rcep ció n física o m ental, o bien com unicación:
Teníam os el convencimiento de que esa m ujer era inocente.
Me vino con el cuento de que se había acabado ya el dinero.

SEMANTISMO DEL VERBO PRINCIPAL

INDICATIVO
en subordinada Percepción Percepción Com unicación
física mental

SUBJUNTIVO
en subordinada Voluntad Sentim ientos Juicios de Influencia
valor

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258 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O 2 / l |

13.2. N e x o s s u b o r d in a n t e s d e las s u b o r d in a d a s s u s t a n t iv a s

13.2.1. La conjunción que e s e l trasp ositor p rin cip a l d e las su­


b o r d in a d a s su stan tivas, p a r tíc u la q u e n o hay q u e c o n fu n d ir c o n el
p r o n o m b r e rela tiv o q u e , el cu a l h a sid o o b je to d e e s tu d io e n las
su b o r d in a d a s adjetivas.
La c o n ju n c ió n q u e d e las su b o r d in a d a s sustantivas só lo lleva
p r e p o s ic ió n d e la n te e n tres casos:

- C uando introduce una subordinada en función de comple­


m ento indirecto:
D arán más im portancia a que sepan informática.
- Cuando la preposición es el régimen preposicional del verbo:
Este partido se avergüenza de que hayan sucedido tales escán­
dalos.
- C uando la preposición señala que la subordinada tiene fun­
ción de adyacente de un sustantivo o de un adjetivo:
La causa de que no se lea ese libro es su alto precio.
Luis está deseoso de que le entreguen el coche.
Es preciso señalar que tam bién un adverbio podría conside­
rarse como núcleo del sintagma adverbial del cual una subordina­
da sustantiva fuera adyacente, com o en antes de que, después de que,
etc. Sin em bargo, creem os que estas unidades están totalm ente
gramatical izadas y no deben ser analizadas com o unidades separa­
das (prep. + s n ), por lo que parece más op o rtu n o estudiarlas en­
tre las adverbiales propias, en el paradigm a tem poral. Igualm ente
están gramaticalizadas las unidades para que, a que, con que, desde
que, hasta que, porque, sin que, etc. y conviene estudiarlas en el gru­
po de subordinadas adverbiales (finales, concesivas, causales, tem­
porales, etc.).
Delante de la conjunción que puede aparecer a veces el artí­
culo el y únicam ente esta form a, en las subordinadas sustantivas,
para subrayar la función nom inal de las mismas. Conviene no con­
fundirlo con el artículo antecedente del relativo en las subordina­
das de relativo sustantivadas, delante del cual puede aparecer el
artículo en todas sus formas (el, la, los, las):
Q ue tú lo digas parece preocupante.

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SI 1M)RDINADAS SUSTANTIVAS 259

El que tú lo digas parece preocupante (* el que tú digas,


la que tú digas...)
13.2.2. Interrogativas Indirectas. Además de Q U E, hay otros ele­
m entos subordinantes que introducen una proposición sustanti­
va, a saber:
A. Si el verbo de la oración significa desconocim iento o duda
de un hecho, suele aparecer la conjunción si com o traspositor de
una subordinada en función de com plem ento directo, así en:
No sé si iré de vacaciones (No lo sé).
Me preguntaron si había oído bien (Me lo preguntaron).
C uando coinciden los sujetos de la principal y la subordina­
da, estas subordinadas pueden ir en infinitivo y también en verbo
personal:
No sé si ir al cine esta n o ch e/N o sé si iré.
El m odo verbal de la subordinada con n o s a b e r e s futuro d e
indicativo en el Español Peninsular, pero e s Subjuntivo e n e l Es­
pañol am ericano:
No sé si vaya al cine esta noche.
B. Las partículas interrogativas q u é , q u ié n , c u á l , c u á n t o ,
c ó m o , d ó n d e , c u á n d o , de q u é m o d o , en q u é f o r m a , po r q u é ,
para QUÉ, etc., pueden ser igualm ente elem entos subordinan­
tes de una proposición en función de com plem ento directo o de
com plem ento preposicional dependientes de verbos que expre­
san desconocim iento (no saber, no acordase de, etc.) o com unica­
ción. A esta clase de subordinadas se las llama tam bién In te rro g a ­
tivas Indirectas:
Dígame cuánto vale esto (Dígamelo).
Le preguntaron d ó n d e vivía el m édico del pueblo.
No sabemos cóm o ha llegado tan alto.
No se acordaba de qué precio tenía esa casa.

13.3. E s t il o d ir e c t o y e s t il o in d ir e c t o

C uando el verbo principal es de com unicación o pensam iento

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260 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C OM O 2 /L

(decir, contar, contestar, resp o n d er, añadir, pensar, etc.), la subor­


dinada puede presentar dos formas diferentes:
• estilo directo: reproduce al pie de la letra lo dicho o pen­
sado, haciendo u n a pausa y cam biando algo el tono. Estos
elem entos prosódicos son las marcas de la subordinación.
Por ejemplo:
El pintor dijo a su am igo:”No veo la luz del cuadro”.
Yo pensé: “C uando llegue a casa me tom aré una copa”.
• estilo indirecto: la proposición subordinada reproduce lo di­
cho o pensado m ediante cambios gramaticales sobre todo
en el tiem po verbal de su núcleo verbal. Veamos los mismos
ejemplos anteriores:
El pintor dijo a su amigo que no veía la luz del cuadro.
Yo pensé que cuando llegara a casa me tomaría una copa.
Tanto en la lengua escrita, com o en la hablada, se hace uso
de ambas formas de discurso y es im portante dar a conocer a los
estudiantes de Español 2 /L los cam bios gram aticales que se pro­
ducen en el paso del estilo directo al indirecto: en el verbo y en
otros deícticos, com o la p e rso n a de los pronom bres personales,
el p u n to de refe re n c ia locativo y tem p oral de los demostrativos y
los adverbios deícticos de lugar (aquí, ahí allí) , de tiem po, (hoy,
ahora, etc.) y de m odo (así). Igualm ente hay verbos com o ir, venir,
traer, llevar, etc, en los cuales cam bia el punto de referencia y es
preciso tenerlo en cuenta en el estilo indirecto.
Los cam bios en el sistem a verbal serán:

Presente de Indicativo > Im perfecto

Antes de m orir dijo a sus hijos: “Me siento satisfecho de la


vida”.
Antes de m orir dijo a sus hijos que se sentía satisfecho de
la vida.
Pretérito Indefinido > Pluscuam perfecto
J
Antes de m orir dijo a sus hijos: “No conocí a mi p ad re”.
Antes de m orir dijo a sus hijos que no había conocido a su
padre.

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s ilB í ¡RDINADAS SI STANTIVAS 261

Futuro > Condicional _


Antes de m orir dijo a sus hijos: “N o p o d ré term inar este
trabajo”.
Antes de m orir dijo a sus hijos que no p o d ría term inar
aquel trabajo.
Pr esente de Subjuntivo > Im perfecto de Subjuntivo
Antes de m orir dijo a sus hijos: “Ojalá seáis felices siem­
p re ”.
Antes de m orir dijo a sus hijos que ojalá fu eran felices
siempre.
Los cam bios en los deícticos personales, tem porales y locati­
vos serán:
N osotros > Ellos, Vosotros > Nosotros. I.os > Os, Este > Aquel_______ ___
Hoy > Ese día; M añana > Al día siguiente; Ayer > La víspera, el día anterior;
Así > De ese m odo
Aquí > Allí; T raer > Llevar, Ir > Venir______________________________________

• El profesor contestó: “Nosotros iremos mañana a veros”


El profesor contestó que ellos irían al día siguiente a verlos.
• El profesor contestó: “Vosotros venid m añana a v ern o s”.
El profesor contestó que nosotros fuéramos al día siguiente a
verlos.
• El profesor contestó: Posiblem ente vendréis m añana a ver-
nos.
El profesor contestó que posiblem ente iríamos a ver / o í al
día siguiente.
• El profesor contestó: “En esta clase todos traem os ganas de
trabajar”.
El profesor contestó que en aquella clase todos llevaban ga­
nas de trabajar.

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262 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C OM O 2/1

13.4. Q u e ís m o y d e q u e ís m o , f e n ó m e n o s de u s o c o l o q u ia l

El Q ueísm o es la ausencia de la preposición d e ante el traspo* 1


sitor q u e en casos en que es regida por el verbo:
Me acuerdo ( d e ) que tú eras una niña en aquella é p o c a . J
o es necesaria en la función de adyacente sintagmático:
Se dio cuenta ( d e ) que era dem asiado tarde.
o en nexos subordinadores com o antes ( d e ) que, después ( d e )
que:
Term ina esa tarea antes (d e ) que venga tu madre.
El D equeísm o es la presencia indebida de la preposición DK
delante de u n a subordinada sustantiva en función de com plem en­
to directo, al lado de verbos com o creer, pensar, decir, considerar,
etc. o en otras construcciones com o resulta, que no necesitan lle­
var esta preposición com o régim en verbal. Ejemplos:
Considero de que ustedes no deben pagar esto.
Nosotros creemos de que este gobernante es honrado.
Resulta de que ese día era fiesta en todo el país.
Tanto el queísm o como el dequeísm o se dan en la lengua ha­
blada de ciertas zonas del m undo hispánico, a u n o y otro lado del
Atlántico. La norm a lingüística parece tolerar de m ejor grado el
queísm o, m ucho más frecuente y casi general con ciertas formas
verbales, en tanto que el dequeísm o, más frecuente en unas zonas
(Canarias, Venezuela, Argentina, etc.) que en otras, no es admiti­
do por la norm a culta.

13.5. P r in c ip a l e s
v e r b o s q u e c a m b ia n d e s ig n if ic a d o en rela - '
CIÓN AL MODO VERBAL DE I.A SUBORDINADA: RXRECER, SENTIR,
DECIR, COMPRENDER

Existen en la lengua española u n a serie de verbos que p resen ­


tan una diferencia de significado según sea el m odo verbal d e la
subordinada que les acom paña, lo cual conlleva una dificultad
añadida a los aprendices de segunda lengua, tanto en la ex p re­
sión, com o en la com prensión. Hay que tener en cuenta asimismo

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SI BORDINADAS S I S I AN I IVAS 263

que, para su traducción, serán dos palabras distintas las que equi­
valgan a un solo verbo.

• Parecer
P arece que exige un verbo en Indicativo en la subordinada,
cuando significa p ercep ció n , o sea, “se puede com probar esto”:
Parece que está lloviendo (se puede com probar que está
lloviendo).
Nos parece que estás trabajando m ucho (se puede com pro­
bar que estás trabajando m ucho).
Parece + A tributo + que irá en indicativo cuando el atributo
señale una certeza o hecho percibible:
Me parece cierto (evidente, algo indiscutible, etc.) que estás
trabajando m ucho.
Pero irá en subjuntivo, cuando el atrib u to señale un ju icio de
valor:
I.e parecía maravilloso ( ana delicia, estupendo, malo, etc.)
que trabajaras m ucho.
• S e n t ir
S entir que significa p ercepción cuando va seguido por un in­
dicativo:
Sentimos que estás acercándote a nosotros afectivamente
(notam os).
Todos sentían que hada un calor excesivo allí (notaban).
S entir que significa sentim iento de tristeza cuando va seguido
de subjuntivo:
Sentimos que estés alejándote d e nosotros (lo lam entam os).
Ellos no sienten que m uchos niños de Africa tengan ham ­
bre (no lo lam entan)
• D e c ir
D ecir, al igual que todos los verbos que significan com unica­
ción verbal (responder, insistir, contestar, añadir, p ro p o n er, etc.)
van con una subordinada en indicativo:
Dice que está contento en este trabajo.

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264 PROBI .EMAS Fl 1N0AMKNTA1.ES DE I.A <¡RAMÁTICA REI ESPAÑOL COM O 2 /L

Añadió que había decidido irse de allí.


Insistió en que no tenía guardado ese libro.
• D ecir, al igual que los dem ás verbos de com unicación ver­
bal, cuando van seguidos p o r una subordinada en subjun­
tivo, adquieren un sem antism o diferente: pasan a significar
ordenar, m andar:
Nos dijo que termináramos ya la tarea.
Respondió que no volviéramos a su casa nunca.
Insistió en que nos fuéramos a casa pronto.
• Co m pr en d er

C o m p ren d e r significa percepción m ental cuando la subordi­


nada va en Indicativo:
C om prendo que te has esforzado dem asiado en este trabajo.
C om prendem os que estas m ujeres tienen m ucha voluntad.
C o m p ren d e r significa un sentim iento de “disculpar a a lg u ien ”
cuando la subordinada va en Subjuntivo:
C om prendo que no hayáis tenido tiempo para este trabajo.
C om prendem os que no vayas a ir de visita a ese museo.
• T em er
T em er significa “experim entar tem or” cuando la subordinada
va en subjuntivo:
Temía que aquel cliente no pagara su deuda.
T em er significa “pensar una idea negativa” cuando la subordi­
nada va en indicativo:
Me ¿m oque estoy perd ien d o el tiem po aquí.

Ej e r c i c i o s

1. Las subordinadas sustantivas de e n con q u e dependientes


de un verbo de percepción m ental ¿qué m odo verbal lle­
van?
2. En las subordinadas sustantivas de sujeto dentro de oracio­
nes atributivas ¿de qué d ep en d e el m odo verbal?

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SUBORDINADAS SUSTANTIVAS 265

3. ¿En qué subordinadas sustantivas pueden alternar formas


personales del verbo con infinitivo en la misma oración?
4. ¿De qué depende el m odo verbal en las subordinadas sus­
tantivas en función de adyacente nominal?
5. ¿En qué oraciones se em plea el nexo si como introductor
de un en?
6. Una subordinada como: “Le preguntó cuándo acribaría el cua­
dro”¿qué nom bre recibe?
7. Un verbo que va en pretérito indefinido en el estilo directo
¿a qué form a verbal pasa en estilo indirecto?
8. ¿Cómo se llama el fenóm eno consistente en introducir una
preposición i)i. delante de una subordinada sustantiva de
c d con el nexo q u e ?
9. El verbo sentir con una subordinada en Indicativo, ¿qué sig­
nificado tiene?
10. I.os verbos de com unicación ¿qué significan cuando llevan
una subordinada en subjuntivo?

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14

SUBORDINADAS ADVERBIALES PROPIAS

I n t r o d u c c ió n

D entro de las subordinadas, son de uso muy frecuente las su­


bordinadas adverbiales de tiem po, lugar y modo, por tratarse de
las circunstancias más básicas en la com unicación. No sólo los ni­
ños em piezan siem pre em pleando subordinadas tem porales, an­
tes que otros tipos de subordinadas que exigen un desarrollo cog-
nitivo más com plejo, sino que en los prim eros niveles del aprendi­
zaje de lenguas las circunstancias de tiem po se hacen im portantes
para la función comunicativa de “n a rra r”, una de las que prim era­
m ente suelen desarrollarse.
Por todo ello, es de gran utilidad enfrentarse al estudio de es­
te tema teniendo muy en cuenta que lo fundam ental para los es­
tudiantes de Español como Segunda Lengua está sobre todo en
conocer los nexos, sus características semánticas y, muy principal­
m ente, el m odo verbal en que es preciso p o n er la subordinada, lo
que representa siem pre una dificultad añadida para aquellos que
no tienen como lengua prim era una románica.
En este capítulo estudiarem os las adverbiales de tiem po que
presentan un elevado núm ero de nexos subordinantes, dada la
com plejidad que siem pre suponen las relaciones de simultanei­
dad, anterioridad y posterioridad. En cambio, las subordinadas
modales y las subordinadas de lugar y de cantidad apenas tienen
más de dos o tres traspositores, los cuales son mitad pronom bres
relativos, m itad adverbios.

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268 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL CO M O 2 /L

14.1. La s s u b o r d in a d a s a d v e r b ia l e s : f u n c io n a m ie n t o y c ia s e s

Un adverbio o la unidad funcional que tiene com o núcleo mi


adverbio, el sintagm a adverbial, puede desem peñar dos funciones
oracionales (adem ás de la función sintagmática de m odificador
adjetival o adverbial), a saber:
a. la de atrib u to con el verbo estar:
Aquel colegio estaba muy bien.
El verbo ser puede llevar un s a d v , pero no se trata de un Atri­
buto, sino un com plem ento circunstancial, dado que no tiene es­
tructura atributiva en ese caso, sino estructura predicativa y puede
ser sustituido por el sinónim o “ten er lugar”:
La boda no es allí.
b. la de co m plem ento circunstancial que puede ser de las dife­
rentes clases semánticas en que se integra la unidad adver­
bio: tiem po, m odo, lugar, duda y cantidad:
Aquella noche llegó a casa d em asiado tard e (tiem po).
Tuvimos que hacerlo asi (m odo).
A llí reconocim os a tu herm ano (lugar).
Aquella sinfonía me gustaba mucho (cantidad).
Muy p o sib lem en te tengam os que decidirnos por esta casa
(duda).

Las Subordinadas A dverbiales Propias desempeñan la misma fun­


ción de com plemento circunstancial de un sintagma adverbial y,
en consecuencia, pueden ser conmutados por uno de ellos.
Las subordinadas propiam ente adverbiales son de cuatro ti­
pos: T em porales, M odales, de Lugar y de C antidad.
Las Comparativas y las Consecutivas están relacionadas con
los adverbios de cantidad y podrían ser consideradas adverbiales
propias, pero al mismo tiem po, son paralelas a las de relativo p or
tratarse de segmentos adyacentes, así que seguiremos un criterio
semántico, en lugar de un criterio funcional y las englobarem os
entre las adverbiales im propias, pequeño “cajón de sastre” que tie­
ne sus inconvenientes, pero asimismo con la ventaja de una sim­
plificación debidam ente advertida.

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SUBORDINADAS ADVERBIALES PROPIAS 269

En cuanto a los adverbios de duda inciden sobre la m odalidad


oracional dubitativa, tal com o se ha visto en el capítulo 9, pero no
pueden ser traspuestos a u n a oración subordinada.
En consecuencia, se puede afirm ar que una subordinada ad­
verbial con verbo en form a personal se llama así p o r ser funcio­
nalm ente equivalente a un s a d v (muy tarde):
Aquella noche llegó a casa cuando amanecía.
O una subordinada adverbial de infinitivo:
Aquella noche llegó a casa al amanecer.
H abitualm ente se incluye también en el grupo de las subor­
dinadas adverbiales otra clase de proposiciones que, si bien son
com plem entos circunstanciales de la oración y expresan circuns­
tancias de la acción principal, no encajan al cien por cien en la
clasificación de adverbiales, porque no existen adverbios equiva­
lentes en el sistema de la lengua. Nos referim os a las causales, con­
dicionales, finales v concesivas.

Las Subordinadas Adverbiales Impropias desempeñan la función


de complemento circunstancial de la oración, pero no pueden ser
sustituidas por un adverbio.

14.2. S u b o r d in a d a s a d v e r b ia l e s d e t ie m p o

Si recordam os la im portancia que tiene el punto de referen ­


cia por el que se establece una relación tem poral, tal com o queda
explicado en los capítulos 1 y 2, será necesario señalar que en las
subordinadas adverbiales tem porales el punto de referencia res­
pecto al cual se m arca la circunstancia de tiem po es el verbo de la
oración en la que se integra la subordinada como com plem ento
circunstancial, es decir, el tradicionalm ente llamado verbo princi­
pal o verbo de la oración principal.

14.2.1. Clases de relaciones temporales

P ueden ser de sim ultaneidad, anterioridad y posterioridad


con relación al verbo principal:

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270 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL. ESPAÑOL CO M O Í / L

14.2.1.1. Sim ultaneidad: la acción tiene lugar al mismo tiempo


que el verbo principal. Los nexos de esta relación tem poral son
las c o n j u n c i o n e s y l o c u c i o n e s c o n j u n t i v a s siguientes:

s im u l t a n e id a d s im u l t a n e id a d p r o g r e s iv a

• Cuando « S egún
• M i e n t r a s , m ie n t r a s q u e • C onform e
• S ie m p r e q u e ¡ « A m e d id a q u f .
• A i . I lE M I'O QUE.
• A I A VEZ QUE
• A i.a p a r q u e (discurso formal
o escrito)
• En tanto que
• Ahora que

Siempre que llovía en ese valle los pájaros trinaban alegre­


m ente.
Hacíamos p u n to de cruz a la p a r que oíamos la radio.
M ientras estudiábam os en la biblioteca, nuestra m adre iba
a clase.
En tanto que hago la comida, puedes darte una ducha.
Puedes hablar en francés, ahora que está aquí Silvie.
.4/ tiempo que hacía la carrera, daba clases particulares.
• Sim ultaneidad progresiva: la llamamos así porque las accio­
nes simultáneas están en progreso.
Conforme conozcan el resultado, levanten la m ano dere­
cha.
Firm en los exám enes a medida que vayan term inando.
Según ganaban el dinero lo gastaban.

14.2.1.2. A nterioridad: la acción sucede antes que la principal


(con frecuencia, inm ediatam ente antes). Los nexos de esta rela­
ción tem poral son las c o n j u n c i o n e s y l o c u c i o n e s c o n j u n t i v a s
siguientes:
A n t e r io r id a d

• C uando
• D espu és de q u e
• Luego q u e, luego de que
• H a sta q ue

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SUBORDINADAS ADVERBIAL ES PROPIAS 271

ÁMlilUllIUDAi) INMEDIATA
• T an p ro n to com o
• U na vez que
• Apen as (discurso formal)
• N ada m ás q u e (frecuente en discurso formal e informal)
• E n c u a n t o (frecuente en discurso formal e informal)
• No b i e n (discurso formal)
• Así q u e (discurso formal)
Te llamé en cuanto llegué a casa.
Tan pronto como me com pre ese coche, vendré a enseñár­
telo.
A penas com iences el tratam iento m édico te sentirás mejor.
No bien entregue el expediente, d eb erá personarse en el
despacho.
Una vez que hayas lijado ese mueble, comienza con esta mesa.
A s í que pasen estos días de Sem ana Santa, volverá la rutina
del trabajo.
Llámanos por teléfono después de que hayas term inado la
labor.
Luego que se acaben las tareas, los em pleados saldrán en or­
den (algo formal)
Nos pusimos a tom ar el sol nada más que llegamos a la playa.

14.2.1.3. Posterioridad: la acción sucede después de la principal.


Los nexos de esta relación tem poral son las c o n j u n c i o n e s y l o ­
c u c i o n e s c o n j u n t i v a s siguientes:

ANTES DE QUE, CUANDO

A ntes de que le cases, m ira bien lo que haces.


C uando llegue la primavera, ya habrás oído su canto.
Necesito vacaciones antes de que com ience el trabajo fuerte.

14.2.1.4. ParticuUiridades de interés. El nexo c u a n d o es el de uso


más com ún y puede m arcar todos los tipos de relación tem poral,
si bien es preferible en la sim ultaneidad, porque en los casos de
anterioridad y posterioridad hay una am bigüedad que sólo puede
ser deshecha m ediante la form a verbal y algún m arcador tem po­
ral en el contexto.
Tanto este nexo c u a n d o , com o m i e n t r a s , pueden combinar-

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272 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COM O 2/1.

se con preposición en subordinadas sin antecedente:


Este vestido se lo dejaré para cuando sea mayor mi nieta. Ii
Ese disco com pacto lo dejamos para m ientras hacemos t
viaje.
El nexo mientras puede ten er u n a autonom ía sintáctica que no
tienen los dem ás y aparecer sustituyendo a toda la subordinada: I
M ientras Usted estudia la situación nos iremos a tom ar un
café.
Sí, nos iremos a tom ar un café, mientras (o mientras tanto).
M ientras, nos irem os a tom ar un café.
Pueden aparecer tanto M ientras com o M ientras que para indi­
car tem poralidad simultánea:
Yo haré el desayuno, mientras tú pasas la aspiradora.
M ientras que esperam os en la consulta del doctor, pode-
m osleer la prensa.
Los nexos M ientras, M ientras que, Siempre que, En tanto que, En
tanto pueden ten er un valor condicional derivado del valor tem­
poral de sim ultaneidad:
M ientras que sus padres no le den una contestación
válida,estará triste.
(= Si sus padres no le dan una contestación válida, estará
triste).
En tanto no se com porte adecuadam ente, no podrem os
p erd o n ar su falta.
(= Si 110 se com porta adecuadam ente, no podrem os per­
donar su falta).
Siem pre que tú me lo pidas con respeto, no tendré incon­
veniente.
(= Con tal íle que tú me lo pidas con respeto, no tendré
inconveniente).

14.2.2. M odo in dicativo y modo subju ntivo en las subordinadas tempo­


rales

La clave del m odo verbal en este tipo de subordinadas es pre­

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SUBORDINADAS ADVERBIALES PROPIAS 273

c iso fija rla e n la t e m p o r a l i d a d d e l v e r b o d e la o r a c ió n p r in c ip a l.


Ponem os ejemplos con el nexo c u a n d o por ser el com odín de to­
do tipo de relaciones temporales:
Irá la subordinada en in dicativo cuando la principal m arque si­
m ultaneidad o anterioridad respecto al punto de referencia:

(A lando + Indicativo ---- Verbo principal


presen te (s im u lta n e id a d )
pa sa d o (a n te rio rid a d )

Todos los días me marcho a casa cuando me es posible


Aquel día me marché a casa cuando me fue posible.
Siempre que estoy en la ducha, m e llam a por teléfono
Siempre que estaba en la ducha, m e llam aba por teléfono.
• Irá la subordinada en su bju n tivo cuando la principal va en al­
guna form a verbal que m arque una posterioridad respecto al
punto de referencia.
(Atando + Subjuntivo-----Verbo principal: formas de Posterioridad:
FU TURO S
PERÍFR A SIS, IMPERATIVO

1. Formas del fu tu ro de indicativo (c a n ta ré , h a b r é c a n ta d o )


2. Fu t u r o h ip o t é t ic o (c a n ta ría , h a b ría c a n ta d o )
3. P resente con valor discursivo de futuro.
4. P e r íf r a s is verbales que señ alan futuro (v o y a c a n ta r,
te n g o q u e c a n ta r ,...)
5. Im p e r a t iv o (c a n ta d ) y fo r m a s d is c u rs iv a s d e m a n d a to (c a n ­
tá is , a c a n ta r , e t c . )

1. C uando term ine el exam en, nos tomaremos un café.


C uando lleguemos a casa, ya habrán cenado los niños.
2. Dijo que protestaría en cuanto le Juera posible.
Añadió que habría ido a la playa tan pronto como hubiera te­
nido tiempo.
3. C uando tenga oportunidad me compro un coche deportivo
(=me com praré).
4. Tenemos que evitar el conflicto tan pronto como surja.
Antes de que me regañes te voy a explicar mi versión de los
hechos.

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274 PR< HSI.F.MAS FUNDAMENTALES DE 1.A GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO

5. Termina ese trabajo apenas tengas un día libre.


Nada más que llegues a casa llam as p o r teléfono a los abur*
los.
Debes escribir u n a carta al director en cuanto puedas.

14.2.3. Subordinadas temporales con cláusulas absolutas de Infinith


gerundio y participio

A. C láusulas absolutas de infinitivo.

• Al. ____ _______ ____ + INFINITIVO

Tam bién el infinitivo precedido de a l (preposición + artículo


puede form ar una subordinada tem poral que marca una relació
de simultaneidad:
A l buscar las llaves, descubrí el robo (cuando buscaba...). 1
Llegué a casa a l d a r las tres en el reloj de la plaza.
A l encontrar a su hermana en la discoteca, se puso muy con
tentó.
De esta relación de sim ultaneidad se derivan otro tipo de reí’
d o n es semánticas com o es la causa:
A l ser domingo, no teníam os que levantarnos pronto (d a d o
que era, a causa de que era dom ingo...)
Igualm ente tienen valores tem porales equivalentes de anterio­
ridad inm ediata respecto del verbo de la oración las construccio»
nes:
• D espu és de
• T ras v tras de + in f in it iv o
• N ada más
• A i. p o c o d e ____ f l

Llego al trabajo después de llevar a l niño al colegio.


Tras p ron u n ciar esas palabras, se echó a llorar.
N a d a más llegar a casa, me sentaré en el sofá un buen rato.
A l poco de regresar a casa, me fui a la cama

Puede indicar posterioridad respecto del verbo principal la


construcción:

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SUBORDINADAS ADVERBIALES PROPIAS 275

• An tes de + I n f in it iv o

Antes de decir una tontería, piénsatelo.


No te tomes m uchas confianzas antes de estar comprometidos.
El infinitivo puede aparecer tanto en form a simple com o en
form a com puesta, cuando se da una marca aspectual de proceso
term inado:
,4/ haber concluido aquel trabajo, nos fuimos de vacaciones.
Tras haber bordado todo el mantel, se lo entregaron a su amiga.
A l poco de habérselo explicado, com enzó a hacerlo él solo.
B. C láusulas absolutas de gerundio. Pueden señalar una relación
tem poral de anterioridad o de sim ultaneidad, pero es inco­
rrecto su uso para señalar posterioridad:
• Simultaneidad
E studiando concienzudamente este asunto, encontré la
solución a otro bien diferente (m ientras estudiaba...)
• Anterioridad
H abiendo term inado ese informe, se m archó a su casa rápida­
m ente (en cuanto term in é...).
• Posterioridad
* Llegó al banco, protestando al director acto seguido.
*Se com pró u n a m oto potente, dándose más tarde un gol­
pe con ella.
C. C láusulas absolutas de participio. Puede desem peñar tam bién
la función de com plem ento circunstancial de tiem po y se
considera una subordinada, siem pre de anterioridad inme­
diata a la principal. Ejemplos:
D isuelta la asamblea de trabajadores, se puso en m archa la
huelga.
Debidamente inform ado del problema, me fui a ver al director.
En ocasiones el sujeto de la cláusula participial aparece en la
oración principal si se trata del mismo:
O bnubilado p or aquel despecho, Pedro no supo actuar justa­
mente.

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276 PROBl.EMAS FUNDAMENTALES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O 2/1

Hay ciertos m odificadores adverbiales que aparecen con fre­


cuencia en estas construcciones participiales para m arcar la tem­
poralidad con mayor precisión. Es el caso de: una vez, apenas,
después de:
Apenas acabada la p a rtid a de dominó, com enzam os otra ele
revancha.
U na vez term inado ese libro, com enzó a escribir una novela. 1
Después de dichas estas palabras, nadie se atrevió a hablar.

1 4 .3 . S u b o r d in a d a s a d v e r b ia l e s d e l u g a r

Estas proposiciones indican una circunstancia de lugar rela­


cionada con la oración compleja. Es interesante destacar su equi­
valencia con adverbios locativos (aquí, ahí, allí, etc.), y asimismo
la naturaleza de d o n d e com o pronom bre relativo adverbial o ad­
verbio pronom inal, de lo que se deriva una cierta semejanza con
proposiciones subordinadas de relativo (el lugar en que). La dife­
rencia está en que las adjetivas relativas con donde tienen un nom­
bre antecedente, lógicam ente de semantismo locativo:
Irem os m añana al mismo lu gar donde, estuvimos ayer.
Sigo trabajando en el despacho donde nos conocimos.
Sin em bargo, en las subordinadas adverbiales de lugar no se
expresa este antecedente:
Iremos m añana donde fuim os ayer.
D onde habite el olvido , allí iré.
Puede resultar de utilidad revisar lo expuesto en el capítulo 12
sobre los relativos, sobre todo en 1 2 . 3 .8 .

14.3.1. Nexos

Desde el p u nto de vista formal, se caracterizan porque van in­


troducidas por un solo nexo, el adverbio relativo donde, que, pa­
ra expresar movimiento, se acom paña de algunas preposiciones:
por donde, de donde, hacia donde, a donde, hasta donde, etc.
Ejemplos:

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SUBORDINADAS ADVERBIALES PROPIAS 277

En aquel m om ento llegamos donde queríam os llegar.


Los peregrinos cam inaban haría donde les m arcaba el mapa.
Desde donde tú dices hay apenas un kilómetro.
Hemos paseado p o r d o n d e v ive mi herm ano.
• Donde
• A lgunas p re p o s ic io n e s - donde : a d o n d e, de d o n d e, d esd e d o n d e,
EN D O N D E , E N T R E D O N D E . H A STA D O N D E , H A C IA D O N D E , PA R A D O N D E ,
PO R DO N D E, TRAS DONDE. _____ ________

14.3.2. M odo verbal

Estas subordinadas adverbiales de lugar, por su equivalencia


con las relativas, tienen un com portam iento modal semejante:
• aparece el m o d o indicativo cuando el referen te de lugar que
designa d o n d e se presenta com o esp ecífico, concreto, cono­
cido, en ocasiones porque se centra en un tiem po ya pasado,
experim entado y en otras ocasiones porque es de conoci­
m iento com ún:
Mi herm ano siem pre ha vivido donde le ha apetecido.
Aquella m añana fuimos hasta donde n a c e e 1 río Ebro.
Estuvimos toda la tarde donde nos pareció bien.
• aparece el m o d o subjuntivo cuando el referen te de lugar
que designa d o n d e se presenta como in esp ecífico, inconcre­
to, desconocido, por tratarse de un tiem po aún no sucedido
o por no ser de conocim iento común:
Iremos m añana donde más te apetezca.
Mi herm ano siempre vivirá donde le convenga para su trabajo.
Vete ahora mismo adonde te m ande tu madre.
Si com parem os, por ejem plo, este caso últim o, que hace refe­
rencia a un lugar desconocido por el enunciador y va en Subjun­
tivo, con la misma oración pero con Indicativo en la subordinada
de lugar:
Vete ahora mismo adonde te m anda tu madre.
Notam os que con Indicativo el lugar designado por d o n d e se consi­
dera conocido p or el enunciador.

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278 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DF. LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O 2 /L

14.4. S u b o r d i n a d a s a d v f . r b i a i .e s d e m o d o

Estas subordinadas indican una circunstancia de m odo rela­


cionada con la oración compleja. Es interesante destacar su equi­
valencia con el adverbio modal así:
Lo estoy llevando a cabo como me han enseñado, así.
El nexo c o m o , una d e las form as gram aticales m ás com plejas
d el esp añ ol, tiene una doble naturaleza:
• Es un pron om b re relativo adverbial, cuando tiene un ante­
cedente, un nom bre de sernantismo modal, com o son modo,
manera o fo rm a o equivalentes y com o tal se estudia en el te­
ma dedicado a las subordinadas adjetivas (véase 12.3.8.):
Me gusta m ucho el modo como dice las cosas ese médico.
No hallo la fo rm a como hacérselo com prender.
Le gustó m ucho la manera como se lo explicó.
• Pero cuando co m o no lleva antecedente es un adverbio pro­
nom inal y encabeza una subordinada en función de comple­
m ento circunstancial de modo:
Podríam os realizar esta tarea corno nos han dicho los ex­
pertos.
Tienes que explicarles el tem a según lo indica el libro
guía.

14.4.1. Nexos

El traspositor com o es el más frecuente de los nexos en las su­


bordinadas adverbiales de m odo, si bien conviene tener muy en
cuenta su gran com plejidad, derivada de la pluralidad de funcio­
nes y significados en relación con parám etros com o su colocación
en la oración, el modo verbal que le acom paña, la existencia o no de
antecedente, etc. Todos estos aspectos se explican de m odo unitario
en un apartado al final de este capítulo, por lo que representa de
utilidad para estudiantes extranjeros en co n trar esquemas lo más
simples posibles de puntos difíciles de la gram ática del español.
Ejemplos:

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SUBORDINADAS ADVERBIALES PROPIAS 279

Hemos organizado esta em presa corno nos sugirieron unos


amigos.
Puedes term inar el trabajo como consideres oportuno.
Además de como, puede aparecer el nexo, tal cual, tal como y
tal y como:
Se em peño en realizar el proyecto ta l como lo esperaba la
em presa.
Tal y como lo pensó, lo hizo.
Trabajó allí muy duram ente, ta l cual lo había hecho siem­
pre.
De igual m odo, aparece muy frecuentem ente al lado de como
el nexo si, constituyendo el nexo complejo como si:
D esem peñó aquel cargo como si no le im portara nada per­
derlo.
Actuaba en el trabajo como si nosotros no estuviéramos
allí.
F.l valor de como si es m itad modal, m itad condicional y equi­
vale a: del mismo m odo que si:
Desem peñó aquel cargo del mismo modo que si no le im portara
nada perderlo.
Actuaba en el trabajo del mismo modo que si nosotros no es­
tuviéramos allí.
Otros nexos modales son: s e g ú n , c o n f o r m e , c u al (algo an­
ticuado en la actualidad).
Lo harás conforme te han indicado.
Deberás actuar según dictan las leyes.
Como y según funcionan com o una preposición cuando intro­
ducen un sintagma nominal:
Como madre de fam ilia tiene muchas responsabilidades.
Según ese autor, no es válido el argum ento.
El uso de cual con el mismo valor de cómo es de uso poco fre­
cuente, arcaizante y propio de registros formales:
El ser hum ano actuará siem pre cual le dicte su conciencia.

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280 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE [A GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COM O 2/1

La form a sin q u e introduce una subordinada, siem p re en m


d o subjuntivo, que tiene una sintaxis compleja:
• A veces desem peña la función de com plem ento circunstan­
cial de modo:
Pedro realizó ese estudio sin que lo ayudaran.
(= de ese m odo: solo)
• En otras ocasiones equivale a un com plem ento circunstan­
cial de condición:
Sin que él venga a nuestra casa no iremos nosotros a la suya.
(= Si él no viene a nuestra casa)
• Otras veces equivale a una coordinada:

El ministro llegó a la ciudad sin que salieran a recibirle.


(= y 110 salieron a recibirle)

• C o m o , t a l c o m o , t a i. y c o m o , c o m o si
• Seg ú n , co n fo rm e , tal cual , cual
• D e l m o d o q u e , d e l a m a n e r a q u e , d f . i .a f o r m a q u e
• S in q u e

14.4.2. M odo verbal

Con todos los nexos modales, com o, tal com o, segú n y con for­
m e las oraciones subordinadas tienen un com portam iento m odal
análogo al de los relativos, tal com o sucede con la form a donde.
Introducen una subordinada en el m odo verbal según los siguien­
tes puntos:
• En indicativo cuando hacen referencia a un m od o esp ecífi­
co, conocido, experim entado:
Se m archó de casa com o su padre le había m andado.
Se quedó dorm ida tal como le había anunciado el médico.
Hice la paella según me había dicho mi madre.
El abogado actuó conform e m arcan las norm as jurídicas.
• En subjuntivo cuando hacen referencia a un m od o inespe-
cífico, desconocido, inconcreto; entre otros motivos contex-

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SUBORDINADAS ADVERBIALES PROPIAS 281

tuales, cuando se trata de un hecho futuro y por ello no ex­


perim entado:
Harás los deberes como te indique el profesor.
Term inad esa tarea según os señale el tutor.
Voy a desem peñar ese cargo conform e vengan las cosas.
Como si va unido a las formas modales a las que va unido el
traspositor Si:

• Como si + Indicativo (cualquier form a del pasado y presen­


te):
Trabajaba como si no sabía hacer otra cosa.
Este chico estudia como si es un superdotado.
• Como si + Subjuntivo (Im perfecto y pluscuam perfecto):
No actúa como si tuviera ochenta años.
Realizaba sus deberes com o si hubiera term inado ya el ba­
chillerato.

14.4.3. Valores funcionales del nexo como

Además de indicar una circunstancia de m od o, como puede


indicar una circunstancia de causa y una con d ición , con tal de que
vayan situadas al comienzo del enunciado, frente a las subordina­
das modales, que van colocadas detrás del verbo principal:
• Comienzo del enunciado:
COMO + INDICATIVO —> CAUSA
Como no estoy contenta, me marcho de esta fiesta.
Como no me respondes, no seguiré preguntándote.
COMO + SUBJUNTIVO ..... > CONDICIÓN
Como no esté contenta, me iré de la fiesta.
Como no me respondas, no seguiré preguntándote

• Final del enunciado, tras el verbo principal:


COMO + INDICATIVO ..... > MODO ESPECÍFICO
Lloraré como me gusta hacerlo.
COMO + SUBJUNTIVO ......> MODO INESPEC.ÍFICO
Me presentaré en la reunión como me parezca más oportuno.

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282 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O 2 /L

1 4 .5. S u b o r d i n a d a s a d v e r b i a l e s d e c a n t i d a d

La circunstancia do cantidad está representada en las subor­


dinadas introducidas p o r c u a n t o , adverbio pronom inal que fun­
ciona, com o le sucede a d o n d e y c o m o , en calidad de pronom bre
relativo cuando tiene antecedente:
Estuve du rm ien d o cuanto quise.
Me acercaré a ella cuanto me sea posible.
Le dedicó todas las horas cuantas tuvo libres.
Por ser relativo, cuanto va en indicativo cuando hace referen­
cia a algo real, conocido o específico, com o en los ejemplos ante­
riores. Va en subjuntivo cuando sucede lo contrario, es decir, hace
referencia a algo inespecífico, desconocido o irreal:
Ayuda a tus padres cuanto puedas.

Ej e r c i c i o s

1. ¿Qué funciones oracionales puede desem peñar un sintag­


ma adverbial?
2. ¿Qué nexos señalan una tem poralidad de sim ultaneidad en
las subordinadas temporales?
3. ¿De qué d ep en d e el m odo verbal en las subordinadas tem­
porales?
4. U na construcción de infinitivo precedido de a l , ¿qué tipo
de subordinada tem poral integra?
5. U na construcción tem poral de gerundio, ¿qué tipo de tem­
poralidad puede marcar?
6. ¿Qué nexos de subordinación tem poral m arcan anteriori­
dad inmediata?
7. ¿Qué m odo verbal pide una subordinada introducida por
antes de q u e?
8.Las subordinadas introducidas por el nexo d o n d e con ante­
cedente nom inal, ¿qué tipo de subordinación representan?
9. ¿De qué d epende el m odo verbal en las subordinadas mo­
dales?
10. ¿Qué semantismo ofrece c o m o con Subjuntivo en comienzo
de enunciado?

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15

SUBO R DINADA S ADVERBIALES IMPROPIAS

In t r o d u c c ió n

Son muy variadas las funciones comunicativas que desem pe­


ñan las subordinadas de las cuales se ocupa este capítulo, de ahí
el gran interés que supone el conocim iento de estos aspectos en la
form ación ele un profesor de español com o segunda lengua.
Apenas puede construirse un discurso expositivo y, sobre to­
do argum entativo, sin que se haga uso continuo de subordinadas
cuyas relaciones lógicas con relación a la oración principal sean:
o bien las causas de un hecho (subordinadas causales), o sus con­
secuencias (subordinadas consecutivas), las condiciones bajo las
que se produce (subordinadas condicionales), o sus finalidades
(subordinadas finales), o las aparentes contradicciones o conce­
siones de u na realidad con respecto de otra (subordinadas con­
cesivas). De ahí la im portancia que tiene que el estudiante no na­
tivo conozca todas las muy diversas clases de estas subordinadas
adverbiales im propias, que sepa cuáles son los diferentes nexos o
las estructuras que introducen cada tipo de relación lógica y los
utilice al lado del m odo verbal en el que tienen que aparecer, sea
indicativo o subjuntivo.
H em os preferido unificar en un solo capítulo todas estas cla­
ses de subordinación a fin de facilitar una visión de conjunto que
perm ita com pararlas y evitar así confundirlas unas con otras. Es­
tudiarem os todas estas subordinadas, de uso tan frecuente en la
lengua escrita y en la lengua hablada, que presentan una variada
gama de estructuras gramaticales, desde las integradas p o r g erun­
dios, muy dependientes del discurso por no llevar traspositores
diferenciadores, o integradas por infinitivos que llevan ya sea una
preposición, ya sea una locución preposicional, hasta aquéllas que

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284 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMATICA DEL ESPAÑOL CO M O 2 /L

llevan verbos en form a personal y van introducidas p o r muy va­


riados nexos. En ocasiones, un tipo de estas oraciones, com o es
el caso de las consecutivas, aparece d entro de estructuras muy di­
versas: o bien una estructura ponderativa comparativa, o bien una
estructura de índole coordinativa.
A unque algunos nexos subordinadores se em plean en todos
los diferentes usos o registros lingüísticos, hay otros tipos que son
propios de un uso coloquial o, p o r el contrario, son propios de un
uso más formal. Será muy útil que el profesor de español como
lengua segunda ayude a sus alum nos a distinguir unos de otros,
por ello serán estudiados aquí en ese sentido.
El uso de m odo indicativo o subjuntivo en cada tipo de estas
subordinadas será tratado muy especialm ente por ser una fuente
relevante de errores en el uso de los aprendices de español como
segunda lengua.

15.1. T ip o s dk s u b o r d in a d a s a d v e r b ia l e s im p r o p ia s

Suelen clasificarse com o adverbiales im propias porque no


existen en el sistema de la lengua adverbios de causa, de condi­
ción o de finalidad, etc., a los que equivalgan funcionalm ente (co­
mo ocurre, por el contrario, en las subordinadas adverbiales de
tiem po, lugar, m odo y cantidad).
A tendiendo a un criterio semántico, es decir, a la circunstan­
cia que expresan den tro de la oración principal, las clasificamos
así:
1. Condicionales
2. Causales
3. Consecutivas
4. Finales
5. Concesivas

1 5 .2 . S u b o r d i n a d a s c o n d i c i o n a l e s

Las subordinadas condicionales expresan un conjunto de sig­


nificados como son la condición para que pueda realizarse la ac­
ción principal:

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1

SUBORDINADAS ADVERBIALES IMPROPIAS 285

Si nos contaras el problem a, te podríam os ayudar.


Así como la hipótesis?.
Si esta causa fuera justa, habría más gente dispuesta a de­
fenderla.
O el contraste'.
Si ellos han sido tan amables, nosotros no podem os serlo
menos.
• La subordinada condicional recibe también el nom bre de
“condicionante” o prótasis, frente a la oración principal,
donde se inserta com o com plem ento circunstancial princi­
pal, a la que se llama elem ento “condicionado” y tam bién
apódosis.

15.2.1. Tipos de estructura y nexos

U na subordinada condicional puede ser de dos tipos según


tenga com o núcleo del predicado un verbo en forma personal o
un verbo en form a no personal.
A. Condicionales con un verbo en form a personal.
Cuando el verbo va en form a personal hay una serie de ele­
m entos subordinadores o nexos, que son una serie de conjuncio­
nes y locuciones conjuntivas:
Si
C o m o + s u b j u n t iv o ( d e l a n t e )
Con que
A c o n d ic ió n de que
En c a s o d e q u e
En e l s u p u e s t o d e q u e
C o n i a l (d e ) q u e
Apoco que
S ie m p r e y c u a n d o , s ie m p r e q u e
P o r si

En oraciones negativas:
A MENOS Q UE
A NO SER Q UE
E x c e p t o q u e , e x c e p t o si
S a l v o q u e , s a i .v o s i

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286 PROBLEMAS Fl JNDAMENTA1.ES DE IA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O 2 /L

O tros nexos no son totalm ente condicionales, com o po r s i,


que incluye un contenido causal al lado del condicional:
Seguiremos trabajando en este asunto p o r si se pone de moda.
Tendrem os que confiar algo más en Ju an po r si todavía cam­
biara de actitud.

y c u a n d o com o condicional en ciertos contextos y con una ento­


nación m arcada en el discurso oral:
C uando tu padre se enfadó tanto, es que la ofensa fue
grande.
C uando tu jefe te ha dado más días de vacaciones, es que
está contento.
De todos estos nexos si es el de mayor funcionalidad porque
equivale a cualquiera de los nexos y es el que se usa más frecuente­
m ente, tanto en el español hablado, com o en el escrito. Por ello,
conviene sobretodo trabajar preferentem ente el uso de SI, tanto
en los prim eros niveles de enseñanza de español com o segunda
lengua, com o en niveles superiores, e ir introduciendo progresi­
vam ente los demás.
Un aspecto algo com plicado para un hablante no nativo es sa­
ber qué nexos aparecen cuando la apódosis es una en u n ciativa nega­
tiv a , com o le sucede a a m enos que. a no ser que, excepto si, salvo
si, si no, como no:
N o iré a verte a tu casa a menos que me prom etas venir tú a
la mía.
No aceptarem os tu regalo a no ser que aceptes este nues­
tro.
Sus herm anos no le perm iten beber salvo si se queda en
casa luego.
No te p ondré o tro mensaje electrónico si no respondes a
éste.
No te p o n d ré otro mensaje electrónico como no respondas
a éste.
Vemos que estos nexos no pueden ser conm utados por otros
com o con tal de que, a condición de que, en el caso de que, en
el supuesto de que, siem pre y cuando, etc., en el mismo contexto
com unicativo y con igual significado:

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SUBORDINADAS ADVERBIALES IMPROPIAS 287

No iré a verte a tu casa con ta l de que me prom etas venir tú


a la mía
No iré a verte a tu casa a condición de que me prom etas venir
tú a la mía.
Sus herm anos no le perm iten beber en el caso de que se que­
de en casa luego.
No te pondré otro mensaje electrónico en el supuesto de que
respondas a éste.
Solam ente serán equivalentes los nexos del segundo grupo si
no aparece la negación en la apódosis:
Iré a verte a tu casa a condición de que me prom etas venir tú
a la mía.
Sus herm anos le perm iten beber en el caso de que se quede
encasa luego.
Te pondré otro mensaje electrónico en el supuesto de que res­
pondas a éste.
Los nexos si y c o m o seguidos de no equivalen al prim er grupo
y sin n o al segundo grupo.
B. Condicionales con una form a no personal del verbo.
• Infinitivo: la construcción d e + infinitivo es una subordina­
da que expresa de m anera eficaz una condición y supone
una herram ienta muy útil para el estudiante extranjero, da­
do que se evita ten er que estar pendiente del m odo verbal
de la subordinada:
De ser cierta esta noticia , tendrem os que tom ar medidas.
De habérmelo dicho con antelación, hubiera evitado la situa­
ción.
La construcción co n + infinitivo es otra posibilidad, en ciertos
contextos, pero de m enor uso condicional:
Con explicarles bien esa cuestión, puedes darla por aprendida.
De igual m odo, la construcción a con d ición d e + infinitivo, se­
ñala obviam ente una condición:
Accedí a ir a la fiesta, a condición de m archarm e pronto.

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288 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL CO M O 2 /L

• Gerundio: una subordinada de gerundio puede igualm ente


expresar una circunstancia de condición:
Diciendo siempre la verdad , sólo conseguirás enem istades.
• Participio: una subordinada de participio, com o construc­
ción absoluta, puede indicar una circunstancia condicional:
Comprado a plazos, el coche no parece tan caro.
Aquel asunto, bien an alizado p or los expertos, no era de difícil
solución.

15.2.2. M odos y tiempos verbales de las condicionales

Las mayores dificultades para el alum no no nativo proceden


de las subordinadas introducidas por si y, en aras de una mayor
eficacia didáctica, conviene, antes de profundizar en los proble­
mas modales y tem porales de dicho nexo, p o n er de relieve un he­
cho simple y rentable para la expresión en español:
Todos los nexos condicionales introducen subordinadas
en Subjuntivo. SI también introduce subordinadas en Indicativo.
Veamos algunos ejemplos:
Como no te portes bien , el abuelo 110 te llevará al cine.
Te invitaré al cine a condición de que me entregues esa novela.
No trabajarán en esa em presa, a no ser que mejoren el sueldo.
En caso ele que nos necesites para algo, no dejes de llamar.
Ellos irán a la excursión, con ta l de que regresen pronto.
No irán a la m anifestación, a menos que retiren esa pancarta.
Aceptará ese cargo, siem pre y cuando le apoyen institucio­
nalm ente.
A poco que te lo propongas, podrás term inar ese artículo hoy.
Los contextos verbales en que aparece si presentan una cier­
ta com plejidad. Puede aparecer al lado de formas del indicativo y
al lado de formas del subjuntivo, pero no con cualquiera de ellas,
sino con algunas
1. En in d ic a t iv o puede ir con:
• El Presente:

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SI 1«)RDINADAS ADVERBIALES IMPROPIAS 289

Si me dices otra tontería, me enfadaré.


• Las diferentes form as del pasado:
Si él planteaba esa pregunta, nadie le respondía.
Si él te ha olvidado ya, no te preocupes más.
Si ¡Marcos escuchó la conversación, quizá se enteró del pro­
blema.
Si había m entido entonces, podría hacerlo más adelante.
• Conviene recordar a los alum nos que si no va seguido de los
futuros, tanto “can taré”, com o el hipotético “cantaría”.
*Si nosotros irem os a verte, ya nos lo contarás (fuéramos)
Utilizar el condicional simple o el com puesto en la subordina­
da es un uso propio de ciertas zonas norteñas españolas que no se
considera normativo:
Si podrías acompañarme, me pondría muy contenta.
Si habrían respondido a la carta, no se habrían enfadado.

2. En su b ju n t iv o puede ir exclusivamente con:


• Im perfecto y Pluscuam perfecto:

Si fuera más sim pática, tendría m enos problemas.


Si se hubiera quedado a dorm ir en casa, no habría sucedido.
• No puede ii ni en Presente de Subjuntivo, ni en Perfecto de
Subjuntivo, lo cual es una fuente de errores para ciertos ni­
veles de aprendizaje de Español L /2.
• C uando en estas oraciones hay una subordinada condicio­
nal (prótasis) en Im perfecto de Subjuntivo, debe llevar en la
principal (apódosis) un verbo en Condicional simple. ( A l a n ­
do la prótasis lleva un Pluscuam perfecto de Subjuntivo, en la
apódosis va un Condicional Com puesto, o un Pluscuam per­
fecto de Subjuntivo :
SI el CANTARA ............ m e \ LEGRARÍA.
SI él HU BIKRA C A N TA D O ...... m e H A BRÍA ALEGRADO.
SI él HUBIKRA CA NTA D O .... .. m e h t b i k r a a l e g r a d o
En algunos lugares del español de América aparece un Imper-

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290 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL CO M O 2 /1.

fecto de Subjuntivo en la apódosis que no es considerado norm a­


tivo en esa zona:
Si su herm ano trabajara en el cam po, no dijera lo mismo.

15.3. S u b o r d in a d a s c a u s a l e s

Este tipo de subordinadas indican la causa de lo expresado en


la oración principal, la cual, desde el p u nto de vista de la impli­
cación lógica, pasa a ser la consecuencia de lo expresado por la
subordinada causal.
Conviene señalar que hay dos tipos de relación causal:
• uno que es el más com ún, en el cual la subordinada desem­
peña la función de complemento circunstancial del verbo de la
oración prin cipal)' va introducido por la mayoría de los nexos
causales, colocados tras la oración principal. Ejemplo:
Q uiso ir a casa de Ju an porque no lo veía hacía mucho.
• y otro tipo en el cual la subordinada causal tiene relación con
todo el enunciado. Sólo nexos com o y a q u f . y c o m o , situados
delante de la oración principal, tienen esta posibilidad y , en
consecuencia puede aparecer al mismo tiem po otro comple­
m ento circunstancial del verbo:
Ya que me lo has propuesto, lo haré porque quiero com­
placerte
Como estás muy enterada de la cuestión, no repetiré mi
propuesta pues no quiero cansaros.

15.3.1. Tipos de estructuras y nexos

AJ igual que sucede con otros tipos de subordinadas adverbia­


les (condicionales, finales, etc.), pueden ir en dos tipos de estruc­
turas:
Al lado de un verbo en form a personal
Al lado de un verbo en form a no personal
A. C uando la subordinada causal va al lado de un verbo en for-

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SUBORDINADAS ADVERBIALES IMPROPIAS 291

ma personal, aparecen com o nexos una serie de conjuncio­


nes o locuciones conjuntivas, algunos m arcados por 1111 uso
diferenciado por registros lingüísticos y tipos de discurso.
Todas ellas son sustituibles por la genérica porque. Son los
siguientes:
PORQUE
YA QUE
PUES
QUE (habla coloquial)
PUESTO QUE
VISTO QUE
DADO QUE
DEBIDO A QUE
GRACIAS A QUE
A CAUSA DE QUE
A FUERZA DE Q U E
EN VISTA DE Q U E
Lenguaje jurídico- administrativo
CONSIDERANDO QUE
HABIDA CUENTA DE Q U E
COM OQUIERA QUE
COM O + Indicativo (com ienzo de la oración)
C onstrucciones intensivas (habla coloquial)
DE LO Q U E
DE TANTO COM O, QUE
DE + ADVERBIO + Q U E
DE + ADJETIVO+ QUE

Los nexos ya q u e , p u e s t o q u e in tro d u c e n s u b o rd in a d a s c a u ­


s a le s q u e p u e d e n ir a n t e p u e s t a s o p o s p u e s ta s a la p r i n c ip a l :

Ya que lias venido, podrías quedarte a com er con noso­


tros.
Podrías quedarte a com er con nosotros, puesto que has ve­
nido.
Veamos algunos ejemplos de causales con diferentes nexos:
María, ven a casa pronto, que hace m ucho frío.
Cerrarem os la tienda m añana en vista de que nadie puede
venir.

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292 PROBLEMAS Fl 'NDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DE1. ESPAÑOL C O M O 2 /L

Conseguim os acabar el trabajo gracias a que trabajam os sin


parar.
Conseguim os acabar el trabajo de lanío como trabajamos.
E n vista de que no ha venido nadie, vamos a cerrar.
Todos los com pañeros lo respetan de amable que es.
Estoy francam ente cansada de lo que he trabajado.
De tanto com o ha trabajado, ha conseguido sus fines.
El nexo c o m o , según se ha dicho en el tem a an terio r (apar­
tado 14.4.3.), si va al com ienzo de la oración en indicativo, tiene
valor causal, pero si va en subjuntivo, tiene valor condicional. Si va
pospuesto es un nexo modal:
Como llueve con frecuencia, me com praré un paraguas.
Como llueva m añana, no habrá fiesta al aire libre.
Haz ese trabajo como te p a rezca / como has dicho.
B. Subordinadas causales con formas no personales del verbo:
• el infinitivo puede constituir una subordinada causal siem­
pre que vaya precedido por los siguientes nexos:
POR
EN VISTA DE
A CAUSA DE + INFINITIVO
A FUERZA DE
DF. TANTO
GRACIAS A

Me agarré un catarro p o r no llevar im perm eable.


I.o convencí a fu erza de insistir uno y otro día.
De tanto trasnochar, se volvió un noctám bulo.
No p o r m ucho m adrugar, am anece más tem prano.
• El participio en construcción absoluta:
Cansado de tanto trabajar, decidió tom arse unas vacaciones.
Forzado por las circunstancias, tuvo que abandonar el pueblo.

15.3.2. M odo verbal

Dado el semantismo de este tipo de subordinadas, la relación


causal, en la cual unas realidades motivan la existencia de otras,

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SUBORDINADAS ADVERBIALES IMPROPIAS 293

introducen un hecho experim entado o form ulado com o tal por


el hablante y no puede tratarse de meras hipótesis, el m odo utili­
zado siem pre es el i n d i c a t i v o . Veamos algunos ejemplos:
Se ha m archado del trabajo porque ha encontrado un puesto
mejor.
Ha decidido em igrar a Australia pues no logra arreglar la
em presa.
Ha llegado a ser un hom bre pulcro de tanto como su m adre
le insistió.
H abida cuenta de que e 1 expediente está ordenado, podem os
cerrarlo.
Levántate ya, que vas a llegar tarde a clase.
El nexo porque y los otros equivalentes pueden aparecer en
Subjuntivo en algunos casos:

• C uando se niega la causa, es decir, se niega que sea la causa de


la principal la subordinada introducida p o r porque y deja de
ser la causa real, por ejemplo:
Se equivocó, no porque estuviera distraída, sino porque lo
hizo sin ganas.
No se marchó de la cena porque fuera tarde, sino porque esta-
baenferm a.
• C uando la causa es una circunstancia d entro de una subor­
dinada condicional en subjuntivo, la causa ya no es experi­
m entada sino hipotética y puede aparecer en Subjuntivo:
Si te hiciera gracia el chiste porque fu era muy bueno, ríete con
ganas.
• De igual m odo, la causa deja de ser real si se halla en una ora­
ción interrogativa y puede aparecer en subjuntivo:
¿Os enfadaríais porque yo llegara m edia hora tarde?
• El nexo porque adm ite el subjuntivo en casos en que indi­
ca otra relación semántica, 110 la causa, sino la concesión.
Tiene valor concesivo si lleva una negación en la proposición
principal y equivale a aunque:
Porque tu padre lo ordene, no vamos a hacerlo.

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294 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DF. I.A GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O 2 /L

A unque tu padre lo ordene, no vamos a hacerlo.


• Tam bién el nexo p orque va con subjuntivo cuando equivale
a una subordinada final con para que.
Se m archó de la casa porque no se lo echaran en cara.

15.4. S u b o r d in a d a s c o n s e c u t iv a s

Las subordinadas consecutivas son todas aquéllas que expre­


san la consecuencia de que acontezca la acción principal, lo que,
desde el punto de vista de la implicación lógica, supone que, a su
vez, la principal expone la causa de lo expresado p o r la subordina­
da consecutiva. C uando se desea enfatizar la causa se em plea una
causal:
Esta muy débil porque está enferm o.
Pero se hace uso de una consecutiva, si interesa enfatizar la
consecuencia.
Está enferm o, así que está muy débil.
Está tan enferm o que está muy débil.
La estructura sintáctica de las consecutivas es com pleja y varia­
da y por ello han sido estudiadas de muy diversas maneras. Aquí
hem os querido que prim ara un criterio semántico en la clasifica­
ción, para facilitar una explicación de funciones comunicativas en
la enseñanza de E/L2. Por ello se presentan entre las subordina­
das adverbiales im propias, si bien es cierto que su estructura oracio­
nal no es claramente subordi nativa, en el grupo primero, sino coordina­
tiva (véase en 8.3.1.3.4.), y es de subordinación sintagmática, en
el segundo grupo.

15.4.1. Tipos de estructuras y nexos

Hay dos clases de estructuras oracionales muy diferentes para


presentar las relaciones consecutivas:
A. Consecutivas no ponderativas coordinadas yuxtapuestas:
en un grupo oracional constituido por dos oraciones yuxtapues­

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SUBORDINADAS ADVERBIALES IMPROPIAS 295

tas aparece la segunda precedida por un nexo de consecuencia


que cum ple una función anafórica con respecto a lo anterior. To­
dos los nexos pueden ser sustituidos p o r p o r t a n t o y son los si­
guientes:
^ -----------------------
CONQUE
ASÍ QU E
ASÍ ES Q U E
ASÍ PU E S
PO R TA N TO
P O R 1 .0 T A N T O
PO R E L L O
P O R C O N S IG U IE N T E
EN C O N S E C U E N C IA
DE M A N E R A Q U E
DE M ODO Q U E
D E FO R M A Q U E
DF. S U E R T E Q U E
DE A H Í Q U E
CON LO C U A L
LU E G O
CON 1 .0 Q U E

No estábamos contentos en ese barrio, a sí es que nos cam­


biamos a otro.
Estaba un poco m areado, de modo que no podía com pren­
der bien aquello.
Su com portam iento era satisfactorio, po r tanto le hicieron
un buen contrato.
Es ya muy tarde, conque acuéstate rápido.
Vemos, en este últim o ejem plo, un verbo en imperativo, lo
cual es imposible en las subordinadas, una p rueba más de que se
trata de una relación diferente, más bien coordinada.
El nexo luego que usamos en:
El índice de paro está descendiendo, luego la econom ía se
está recuperando en parte.
es poco habitual en el español coloquial y se em plea en textos
escritos o en registros formales del español hablado. Nótese la
polisemia de luego que puede ser un adverbio tem poral como en:
Nos vemos luego.
Los nexos de ma nera q ue, de modo que, de form a que seguidos de

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296 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL CO M O 2 /L

subjuntivo no tienen valor consecutivo, sino fina!, com o puede


verse en el apartado 15.5.1.
B. Consecutivas ponderativas, e n la s c u a l e s s e d a u n a a d y a c e n ­
c ia d e n t r o d e u n a u n i d a d s in ta g m á ti c a a c u y o n ú c l e o p r e c e d e u n
m odificador de intensidad q u e v a e n c o r r e l a c i ó n c o n e l t r a s p o s i -
t o r q u e c o m o p r e s e n t a d o r d e la u n i d a d s e m á n t i c a c o n s e c u t i v a :

Era tan divertida aquella reunión que nos quedam os hasta


la s c u a t r o d e l a m a ñ a n a .
Nos dijeron tales tonterías que 110 seguimos escuchando.
Esta estructura consiste en un Sintagma Nominal, un Sintag­
ma Adjetival o un Sintagm a Adverbial precedido por un elem ento
intensificador d e c a n t i d a d o d e c u a l i d a d , com o son:
ta n + Adjetivo + q u e
TA N + Adverbio + q u e
TANTO + QUE
N om bre + Q U E
t a n t o , t a n t a , TANTOS, t a n t a s +
TAL, TALES + N om bre + Q U E
U N , U N A , U N O S, UNAS + N om bre + Q U E (coloquial)
c a d a + N om bre + q u e
H A ST A E L P U N T O D E Q U E

Como puede verse, el adverbio intensificador t a n antecede


a adjetivos 11 otros adverbios. El adverbio t a n t o es núcleo y al
mismo tiem po intensificador, así que va seguido únicam ente de
que:
I.a quería tanto que no sabía v iv ir sin sus palabras y sus sonrisas.
Los determ inantes intensificadores anteceden a nombres:
tanto / a / o s/ a s, así c o m o t a l / es:

Tenía tantos amigos que no se encontró nunca solo en la enfer­


medad.
En ese viaje vimos tales m aravillas que nunca lo olvidaremos.
En e l d i s c u r s o o r a l , a c o m p a ñ a d o s d e e n t o n a c i ó n e x c l a m a t i v a ,
p u e d e n a p a r e c e r d o s d e te r m i n a n te s al la d o d e u n n o m b r e , u n /
a/ o s/ as y ca da:

¡Dijo unas palabras que emocionaron a l auditorio !


(= Dijo unas palabras tan bonitas que em ocionaron al au­
ditorio)

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SUBORDINADAS ADVERBIALES IMPROPIAS 297

¡Tenemos cada cliente que no nos queda más que darles limos­
na!
(= Tenem os unos clientes tan pobres que no nos queda
más que darles limosna)
La locución adverbial intensiva hasta el punto de que introdu­
ce igualm ente subordinadas consecutivas ponderativas:
Trabajó muchos años en la mina, hasta el pu n to de que con­
trajo silicosis.

15.4.2. M odo verbal

Las subordinadas consecutivas suelen adoptar el indicativo, ya


que introducen 1111 hecho experim entado o form ulado com o tal
por el hablante:
Ponía en el plato ta n ta comida que no podíam os acabarla.
Les quería tanto a sus nietos que les daba demasiados mimos.
Sólo cuando van introducidas por la locución de ahí que pue­
den adoptar el subjuntivo, al contrario de lo que ocurre general­
m ente en las oraciones consecutivas:
No suele decir nunca lo que piensa, de a h í que no podam os
creerle ahora (= no podem os).
Estoy muy triste, de ahí que no me apetezca ir a bailar (= no
me apetece).
Hay un pequeño matiz diferente en el uso de los modos: cuan­
do usamos el indicativo es mayor la asertividad y la intencionali­
dad informativa del enunciador.
Cuando en una construcción consecutiva, la oración es negati­
va, es decir, cuando se niega esa relación de consecuencia, puede
aparecer en subjuntivo:
N unca ponía en el plato tan ta comida que no pudiéram os aca­
barla.
Jamás les daba tantos mimos a sus nietos que los m aleducara.
No lo aprecia hasta el pu n to de que le tolere las impertinencias

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298 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE I A GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL CO M O 2 /L

15.5. Su b o r d in a d a s fin a l e s

Las subordinadas finales expresan la fin a lid a d o el propósito que


se persigue con la acción principal.

15.5.1. Tipos de estructuras y nexos

Estas subordinadas pueden llevar com o núcleo del predica­


do:
A. u n v e r b o en form a personal y e n e s e c a s o t i e n e n c o m o n e x o s
la s s i g u ie n t e s c o n j u n c i o n e s o lo c u c i o n e s c o n ju n tiv a s :

PARA QU E
A FIN DE Q UE
a que (le n g u a h a b la d a )
que ( le n g u a h a b la d a )
CON EL FIN DE Q UE
CON O B JE T O ( e l O B JE T IV O , El. P R O P Ó S IT O ) DE Q UE
CO N V ISTAS A QU E
DE CARA A QU E
1)E M ODO Q UE
EN O R D EN A QU E
EN ARAS DE q u e ( l e n g u a e s c r i t a )
NO SEA QUE
NO VAYA A SER QUE

El nexo de uso más frecuente, tanto en el discurso escrito, co­


mo en el oral, es p a r a q u e . En el habla coloquial se usan tam bién
otros específicos: a q u e (con los verbos de movimiento ir, venir,
volver, etc.):

Vamos a ir a su casa a que nos expliquen detalladamente el asunto.


Y después de una construcción en imperativo puede em plear­
se sólo q u e (+subjuntivo), del mismo m odo que q u e (+ indicati­
vo) es causal:
Niña, cállate ahora mismo, que podam os oír el program a de
radio (finalidad).
Niña, cállate ahora mismo, que no podemos o ír el program a
de radio (causa).
Tam bién es bastante coloquial el uso de n o se a q u e , n o vaya

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SUBORDINADAS ADVERBIALES IMPROPIAS 299

a s e r q u e y dialectalm ente, en Andalucía puede escucharse sin el


no: v a y a q u e , v a y a a s e r q u e .
Hemos llegado tem prano, vaya a ser que no cojamos la vez.
En lengua escrita son frecuentes a fin d e q u e , e n o r d e n a q u e ,
d e c a ra a q u e , c o n o b je to d e q u e :

Te explicaré estos temas a fin de que puedas aplicarlos a l es­


tudio.
T endrán que aportar docum entación en orden a que se de­
muestre lo denunciado.
B. un v e r b o e n f o r m a n o p e r s o n a l (en i n f i n i t i v o ) precedido de
los nexos prepositivos p a r a , a y las mismas locuciones antes
presentadas: a f i n d e , e n o r d e n a , d e c a r a a , c o n o b j e t o d e ,
etc.:
Llegó pronto p a ra poder ver su program a favorito.
Vamos al centro de salud, con objeto de ver a l m é d i c o .
Iremos a su despacho con vistas a plantearle ese problema.

15.5.2. M odo verbal

Dado que la finalidad o el propósito de una acción e s t á n v e r t i ­


dos al futuro, aparece s i e m p r e e l s u b j u n t i v o com o m odo v e r b a l e n
las subordinadas que llevan un verbo en form a personal.

1 5 .6 . S u b o r d i n a d a s c o n c e s i v a s

Expresan una dificultad que obstaculiza o se opone a la reali­


zación de la principal, la cual, pese a todo, se lleva a cabo. Lo que,
desde el punto de vista de la implicación lógica, significa la negación
del hecho expresado en la principal (la consecuencia) con respec­
to a su causa lógica (la indicada en la subordinada concesiva).

15 . 6 . 1. Tipos de estructura y nexos

A. u n v e rb o en form a personal p re c e d id o p o r u n n e x o d e c o n ­
c e s ió n :

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300 PROBLEMAS Fl N DAM ENTALES DE LA GRAMÁTK 'A DEL ESPAÑOI CO M O 2 /L

AU N Q UE
AUNCUANDO
A PESAR DK QUE
pese л q u e ( r e g is tr o f o r m a l y le n g u a e s c rita )
si b ie n ( r e g is tr o fo r m a l y le n g u a e s c rita )
b ie n q u e ( r e g is tr o f o r m a l y le n g u a e s c rita )
así q u e ( r e g is tr o fo r m a l y le n g u a e s c rita )

El nexo más com ún, que equivale a todos los tipos, es aunque y
es tam bién frecuente a pesar de que. Son de uso culto y, en gene­
ral de lengua escrita, pese a que, bien que, si bien. Ejemplos:
A u nqu e no le era difícil llegar p u n tu al, debería haberlo inten­
tado.
A pesar de que los políticos sean poco sinceros, algunos lo pare­
cen más.
Pese a que ese asunto estaba sin estudiar, algo tendrían que ha­
ber dicho al respecto.
A sí que se lo repitiera veinte veces, su hijo no obedecía.
B. una expresión intensificadora de diverso tipo:
p o r m ás + Sustantivo o adjetivo + q u e
por m ucho que
POR PO C O QU E
p o r m uy + Adjetivo o adverbio + q u e

Por muy difícil que le resultara llegar pu n tu al, debería haberlo


intentado.
Por poco sinceros que sean los políticos, este alcalde lo parece.
C. Entre las formas no personales del verbo puede aparecer
un Infinitivo precedido por la preposición c o n , siempre
que sea negativa la oración:
Con sonreír a todos, no es suficiente.
La preposición para seguida de infinitivo puede t e n e r valor
concesivo com o en:
Para ser francés, habla bien el español.
Un infin itivo precedido p or el nexo л pesar de :

Llegó tarde a clase, a pesar de haberlo intentado.

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SUBORDINADAS ADVERBIALES IMPROPIAS 301

Hay u n a estructura especial en español coloquial c o n s i s t e n t e e n la


r e p e t i c i ó n d e u n m i s m o v e r b o , la p r i m e r a v e z e n i n f i n i t i v o y, t r a s
u n a p a u s a y u n c a m b io e n to n a tiv o , a p a r e c e d e n u e v o e n u n a fo r­
m a p e r s o n a l d e l v e r b o y lu e g o u n a c o o r d i n a d a a d v e rs a tiv a c o n
per o , co m o en:

Aquella niña, hablar, s í hablaba, pero de m odo incorrecto.


Tener, tenemos tiempo libre, peio lo disputam os poco.
Estos enunciados son equivalente a concesivas con aunque.
Aunque aquella niña hablaba, lo hacía de modo incorrecto.
A unque tenem os tiem po libre, lo disfrutamos poco.
Tam bién un G erundio introducido p o r el nexo aun

A u n habiendo trabajado tanto, no se le nota nada cansado.


Incluso un Participio precedido por un nexo com o s i b ie n tie­
ne valor concesivo:
A quel enfrentamiento, si bien conocido po r todos, no era trascen­
dente.

15.6.2. M odo verbal

A. En las subordinadas introducidas por nexos concesivos co­


mo los presentados más arriba, existe la doble posibilidad de que
vayan en indicativo o en subjuntivo. La diferencia es difícil de cap­
tar por los estudiantes de español com o lengua segunda, porque
es preciso saber que hay im plícita una presuposición lógica en el
uso de ambos modos. Se trata de un planteam iento pragmático,
más que exclusivamente semántico.
Conviene afirmar que el modo verbal habitual en las concesivas es
el Subjuntivo y que sólo se pone el verbo en indicativo cuando el enun-
ciador tiene la voluntad de informar sobre ese tema o bien quiere enfatizarlo.
Ante un estudiante extranjero estos usos pueden parecer a veces un
poco contradictorios, dado que se da el uso del subjuntivo en casos
precisamente que presentan realidades conocidas, experimentadas.
Por ejemplo, si telefoneo a mis padres y ellos no saben qué tiempo
hace en Madrid, em plearé el Indicativo para informarles:
A unque ahora está lloviendo a cántaros, voy a ir de excursión.

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302 PR<)BLEMAS FUNDAMENTALES DF. I A GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O 2 / 1.

Pero si ese enunciado quiero decírselo a los vecinos de la casa


de al lado, quienes ya conocen el tiem po que hace en ese m om en­
to, em plearé el subjuntivo:
A unque ahora llueva a cántaros, voy a ir de excursión.
O tro ejemplo: un niño que está con su m adre y con el nuevo
m arido de ella puede decirle a éste:
A unque no seas mi padre, quiero que m e ayudes con los
deberes.
Es evidente que tanto el niño, com o el nuevo m arido de su
m adre, saben que no es su padre, pero lo dice en subjuntivo. Sin
em bargo, si el niño quiere destacar o enfatizar ese hecho, por los
motivos que sean, dirá:
A unque no eres mi padre, quiero que me ayudes con los
deberes.
Por otra parte, cuando el verbo p rin cip a l va en fu tu ro, el modo de la
concesiva será subjuntivo:

A unque llueva m añana, iré de excursión.

• S u b j u n t i v o : cuando sólo plan tea la concesión


• I n d i c a t i v o : cuando plantea la concesión )’ además informa de
algo del presente o enfati/a algo .

B. En las subordinadas concesivas introducidas p o r nexos in-


tensificadores del tipo de p o r m á s q u e , p o r m u c h o q u e , etc.,
siem pre ha de ir el subjuntivo.
En cuanto a su colocación, observemos que las proposiciones
subordinadas concesivas pueden situarse antes y después de la
principal, sin que por ello se altere el significado de la oración
compleja:
A unque le había gustado no aplaudió el concierto.
No aplaudió el concierto, aunque le había gustado.

15.7. S u b o r d in a d a s co m pa r a t iv a s

Estas subordinadas, según un criterio semántico que adopta


Bello, com paran dos ideas bajo la relación de cantidad, intensi-

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SUBORDINADAS ADVERBIALES IMPROPIAS 303

dad o grado y, según un criterio funcional, no desem peñan una


función oracional, sino que modifican un elem ento cuantificador
dentro de un sintagma adverbial o adjetival, es decir, tienen una
función de adyacente sintagmático. De allí su difícil clasificación y
de ahí que las estudiemos ju n to a las adverbiales impropias, si bien
no form ando parte de ellas. No se incluyen entre las sustantivas
(no se pueden sustituir por un s n ) , ni entre las adjetivas (no son
adyacentes de un sintagma nom inal), ni entre las adverbiales (no
se pueden sustituir por 1111 sintagma adverbial). Tienen ciertas se­
mejanzas con las consecutivas ponderativas, dado que em plean 1111
elem ento cuantificador como elem ento polarizador. Ejemplos:
Un libro de ese tipo confunde más que informa.

15.7.1. Tipos de estructuras y nexos

15.7.1.1. Estas subordinadas son elementos de una estructura de


comparación, cuya prim era parte desempeña una función dentro
de la oración principal. Puede ser, por ejemplo, un sintagma adjeti­
val en el cual el modificador t a n exige un correlato con c o m o :
t a n + a d j e t i v o + c o m o + Oración
Este libro ha resultado tan bueno como todos imaginábamos.
que tiene la función de atributo, o bien puede aparecer dentro de
un sintagm a adjetival que es, a su vez, adyacente de un sintagma
nominal:
Tuvimos aquel año una cosecha tan buena como no habíamos
podido im aginar.

15.7.1.2. El núcleo de la prim era parte de la estructura com pa­


rativa puede ser tam bién 1111 sintagma adverbial:

m ás, m enos + Adverbio + d e l o q u e + Oración


tan + Adverbio + c o m o + Oración
t a n t o + c o m o + O ración

La presentación del libro fue más p o n to de lo que creía el autor.


Aquellas casas se habían puesto tan caras como no puedes
imaginar.
En la vida se ríe tanto como se llora.

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304 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL CO M O 2 /L

El núcleo de la prim era parte de la estructura comparativa


puede ser un sintagm a nom inal cuyo determ inante es un cuan-
tificador com parativo com o m á s , m e n o s , t a n t o s que exigen un
adyacente integrado p o r q u e o c o m o :

m á s , m e n o s + N om bre + d e l.o s q u e + oración


T A N T O S, TAN TAS + N om bre + c o m o + O ración

Estuvieron allí tantos hombres como habían estado tres años antes.
Vemos más libros de los que había antes en esa librería.
Se encuentran menos personas sinceras de las que u n o pudiera
creer.

Como puede notarse, en la construcción comparativa d entro


de un sintagma nom inal , el segundo térm ino de la com paración
introducida por m á s y m e n o s exige una subordinada relativa sus­
tantivada introducida p o r l o s q u e y l a s q u e .
15.7.1.3. Las comparativas pueden form arse con los nexos co­
rrelativos siguientes:

cuanto m á s/ m en o s + O ración ... t a n t o m á s / m e n o s +


Oración
C uanto más m iro ese cuadro, más m e fascina.
C uanto menos hables con esas personas, menos disgustos ten­
drás.
El orden de aparición de los elem entos correlativos, puede
cam biar:
Me divierten tanto más las novelas, m a n to más las voy leyendo.

15.7.2. M odo verbal

En estas subordinadas se em plea norm alm ente el m odo indi­


cativo:
Estas sillas son tan cómodas corno no puedes imaginar.
El final del verano está m ás cerca de lo que yo pensaba.
No es tan fiero el león como lo pin ta n .
Esa película es más fuerte de lo que puedo soportar

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SUBORDINADAS ADVERBIALES IMPROPIAS

C uando haya un relativo (cuanto más...), podrá aparecer el


m odo indicativo o el subjuntivo según se presente el referente no­
minal: Indicativo si la cantidad es específica o conocida, pero sub­
juntivo si es desconocida o inespecífica la cantidad, al igual cute
sucede en las subordinadas adjetivas de relativo:
Cuanto más les demos, tanto más pedirán.
C uanto más les damos, tanto más piden.
Llegaron a en trar más m uchachos de los que pudieran cal­
cular.
V enden m enos libros de los que dicen.
En la bibliografía final aparecen dos libros de Salvador Gutié­
rrez O rdóñez en los que, de m odo sucinto y práctico se ocupa de
las construcciones comparativas y seudo-comparativas, por lo que
los recom endam os para queines quieran profundizar en este tipo
de subordinadas.

F. jf .r c i c i o s

1. ¿Cuál es el único nexo s u b o r d i n a d o r c o n d i c i o n a l que pue­


de llevar indicativo?
2. La construcción DE + Infinitivo, ¿ q u é tipo d e s u b o r d i n a d a
adverbial presenta?
3. ¿De qué tipo de lenguaje son las construcciones causales
CON SID ERA ND O QUE, HABIDA CUENTA DE Q U E, COM O Q U IE­
RA QUE?
4. ¿Cuándo u na causal puede llevar el subjuntivo?
5. ¿Las consecutivas ponderativas tienen una estructura ora­
cional igual que las otras adverbiales?
6. C uando el nexo subordinador a u n q u e lleva indicativo, ¿qué
presuposición lleva implícita?
7. ¿Por qué razón van las finales en subjuntivo?
8 . Los nexos l'O R m á s q u e ., p o r m u c h o q u e ., p o r m u y ... q u e ,
etc., ¿qué tipo de subordinadas introducen?
9. C uando el nexo a s í q u e no es de tem poralidad, ¿de qué ti­
po puede ser?
10. Con el nexo comparativo c u a n t o m á s ... m á s / m e n o s ...,
¿puede aparecer el m odo Subjuntivo?

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SOLUCIONES DK LOS EJERCICIOS

C a p ítu lo 1

1. tú / u sted — ... (Español peninsular)


v o s o t r o s / ust e d e s
tú / u sted — u sted es ... (Español de América)
v o s / u s t e d — u s t e d e s ... (Ciertas zonas del Español am ericano)
2. Con la categoría tem poralidad verbal.
3. Formas verbales relativas.
4. El im perfecto de indicativo.
5. El pretérito perfecto.
6. Perspectiva inactual.
7. El aspecto verbal.
8. Perspectiva actual.
9. La m odalidad.
10. Sintácticos y sem ánticos.

Ca p ít u l o 2

A
1. En 1.1. se hace referencia a una ocasión , mientras que en 1.2. se
hace referencia a “todas las veces que llegaba la señora" ERA, un
hábito.
2. En 1.1. hay dos acciones principales y una es inm ediatam ente pos­
terior a la otra: llegó y conocieron (se enteraron), mientras que
en 2.2. al llegar Eduardo, el conocim iento de la noticia com o ac­
ción ya había sucedido y ahora se describe com o un estado.
3. En 3.1 tuvo lugar la com pra pues se trata de una acción narrada,
m ientras que en 3.2. se hace una sim ple descripción del precio en
el pasado y no se dice si se realizó la acción de comprar.
4 En 4.1 se describe la cabida del bolso, mientras que en 4.2 se narra
la acción de introducir los libros en el bolso.
5. En 5.1 tuvo lugar la acción de llegar el avión, mientras que en 5.2.
es sólo una referencia aun discurso anterior que se presupone (se
sabía la hora habitual de llegada).

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SOLUCIONES 307

6. En 6.1. se describe el estado d e la enferm a en el pasado, mientras


que en 6.2. se narra la acción de su m uerte.
7. En 7.1. se describe la incapacidad de oír del hijo, mientras que
en 7.2. sólo se narra que no tuvo lugar la acción de oir esas pala-
liras.
8. En 8.1. se narra un h ech o, m ientras que en 8.2 se com enta una
realidad que se extiende hasta el m om ento actual.
9. En 9.1. hay un antepresente con el perfecto (en España), frente
a 9.2. que es un antepresente con el Pretérito Sim ple (en Améri­
ca).
10. En 10.1. el presente consta sitúa el punto de referencia en el m o­
m ento de hablar, así que se u ne la referencia al pasado del filósofo
y la referencia al presente del enunciador. En 10.2. la forma cons­
taba sólo sitúa la acción com o sim ultánea a ese pasado.
11. Con tenía la realidad es sim ultánea a estaba satisfecho, así que los
em pleados aún trabajaban para aquel jefe. Sin em bargo, en 11.2.
los em pleados ya no están a sus órdenes porque había tenido mar­
ca anterioridad a un pasado, no simultaneidad.
12. En 12.1 la acción de marcharse de Pepe es simultánea a la llegada
del interlocutor, mientras que en el 12.2 se narran dos acciones ,
la llegada de uno y la marcha de otro.
13. En el 13.1 veíam os es narración de un h ech o habitual, en 13.2 na­
rración de un h ech o y en 13.3 se hace referencia a la repetición de
un hecho com o narración principal.
14. En 14.1 sí fue a Portugal, pero en 14.2 n o ha ido hasta el momen­
to actual.

1. Era: descripción en el pasado


2. Habíamos dicho: narración de una acción anterior a un punto ante­
rior a la enunciación
3. Sentías: descripción en el pasado
4. Costá. narración principal por cam bio de estado
5. Tenía: descripción en el pasado

C a p í tulo 3

1. Infinitivo, salvo con verbos de influencia, que pueden ir con que


+ v:
2. N o, sólo un verbo en form a personal.
3. Romper a y echarse a + infinitivo.

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308 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O 2/1

4. Hincharse ci o de, inflarse a o de, hartarse a o de.


5. Función de Adyacente o adjetivo del nom bre alumno.
6. Es aspectual.
7. La perífrasis andar + participio.
8. La perífrasis salir + gerundio.
9. El gerundio.
10. La preposición EN.

Ca p ít u l o 4

1. El m odo subjuntivo.
2. No.
3. Pospuestos.
4. Lengua escrita de norm as , leyes o regulaciones.
5. Modalidad desiderativa y dubitativa.
6. M odalidad asertiva.
7. Percepción y com unicación.
8. N egación de una aserción, d eseo o voluntad, juicio de valor, in­
fluencia en la acción de alguien y em ocion es o sentim ientos.
9. Sentir que, decir que, etc.
10. El valor modal.

Ca p ít u l o 5

1. LO
2. SER
3 . ESTAR PO R
4. Cansado, con ten to y harto.
5. ESTAR
6. De resultado.
7 . V OLVERSE, H A C ER SE Y C O N V E R T IR S E EN.
8 . P O N E R S E , Q U E D A R SE .
9. Ser vivo.
10. ES Q U E ...

C a p ít u l o 6

1. Funciones sintagmáticas o secundarias, frente a las primarias u


oracionales.
2. Concordancia.

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SOLUCIONES 309

3. Adyacente.
4. Explicativo.
5. Masculino singular.
6. El Adjetivo.
7. El comparativo sintético del adjetivo bajo
8. Adjetivo de relación.
9. Adjetivo adverbial.
10. Atributo.

C a p ít u l o 7

1. Posesivos y ordinales.
2. Leísm o de persona.
3. El aspecto verbal (dormir- continuativo, dormirse- incoativo)
4. El verbo IR (IR A ).
5. El s e es de pasiva ( > esa afrenta se me olvidó) y señala involunta-
riedad del sujeto.
(i. SE enfatizador de intensidad.
7 . N o, salvo que vaya introducida por una preposición.
8. No, es un m orfem a obligatorio (no existe el verbo* atrever)
9. Sintáctica (casar pide CD y casarse pide CP) y semántica (cañar es
oficiar el com prom iso matrimonial de los dos contrayentes de ese
com prom iso y casarse es asumir personalm ente el compromiso
m atrim onial).
10. La forma SU.

C a p ít u l o 8

1. So pretexto, so pena.
2. VÍA.
3. p r o (cupón pro ciegos, pro amnistía, etc).
4. t r a s (año tras año) y las preposiciones de origen adverbial a r r i ­
b a (calle arriba).
5. 1. Marcador de función oracional y 2. marcador de función sin­
tagmática.
6. Sujeto + Verbo + Atributo
7. Sujeto + Verbo + C om plem ento Preposicional
8. Acabar +gerundio (Acabó confesándolo)
9. Confiar +CI) + C1 (C onfié mi seguridad personal a ese policía)
10. Que sea negativa la primera pai te de la coordinación.

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310 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL CO M O 2/1

C a p ít u l o 9

1. Presencia de 1111 verbo com o centro funcional y 2. Concordancia


de Sujeto y Verbo en núm ero y persona.
2. A utonom ía en el plano sem ántico, sintáctico y Iónico.
3. O raciones enunciativas, expresivas y apelativas.
4. Sí, claro que, por supuesto que, vaya si, sí que, que si, como no, etc.
5. 1.a presencia obligatoria del Subjuntivo.
6. Del mayor o m enor grado de probabilidad que el hablante asigna
a lo dicho.
7. El m odo Indicativo.
8. L’11 enunciado.
9. Imperativa.
10. Advertencias escritas e instrucciones.

C a p í t u l o 11

1. El enunciador desea no expresar quién realiza la acción verbal.


2. Porque el verbo es im personal y es inadecuada la concordancia
del verbo con el C om plem ento Directo /fie sta s/.
3. Transitividad preposicional.
4. Yuxtaposición coordinativa y subordinativa.
5. Se trata de un enunciado con dos oraciones coordinadas adver­
sativas.
6. Representa una explicación del sintagma en coordinación.
7. Im personales sem ánticas u ocasionales con t ú .
8. SE impersonal de pasiva refleja.
9. A las oraciones atributivas.
10. A las oraciones predicativas transitivas preposicionales.

C a p í t u l o 12

1. N o, pueden ser diferentes. Ejemplo: El am igo al que le entregué


mi cariño me defraudó: función de /a m ig o / es Sujeto, y la fun­
ción de /a l q u e / es CI.
2. Q uesuísm o.
3. Elisión de preposición A ante el relativo. Debería ser: Una mujer
a la que v i/a quien vi...
4. Especificativa.
5. Explicativa.
6. N o, se refiere a una idea anterior.

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SOLUCIONES 311

7. Relativo determ inante del nom bre /p a ís e s /.


8. El antecedente es concreto porque es el CD de un verbo (había)
que expresa existencia.
9. El antecedente es desconocido, inespecífico: no tiene esa persona
el hablante.
10. Se trata de la construcción ponderativa equivalente a: Cuán con­
tenta.

C a p ít u l o 13

1. Indicativo ( Pienso que llevas razón).


2. Del sem antism o del Atributo (certidum bre/incertidum bre)
3. En las sustantivas de CD dependientes de un verbo de influencia:
(El m édico le aconsejó ir de viaje/que fuera de viaje)
4 . Del sem antism o del nom bre núcleo del sintagma.:
Me surgió un gran deseo de que me lo contara.
Tenía la certeza de que él me quería.
5. En las subordinadas cuyo verbo principal indica desconoc imiento:
no saber, desconocer, etc. (N o sabem os si habrá reunión).
(i. Interrogativa indirecta.
7. Pretérito Pluscuam perfecto.
8. D equeísm o.
9. Significa percibir, notar.
10. Significan mandar dar una orden a alguien.

C a p í t u l o 14

1. C om plem ento Circunstancial y Atributo.


2. C U A N D O , M IE N T R A S , S E G Ú N , C O N F O R M E , S IE M P R E Q U E , A M E D ID A
Q U E , A L T I E M P O Q U E , A I.A V E Z Q U E , A LA P A R Q U E .
3. De la tem poralidad del verbo principal: irá en Subjuntivo cuando
aparecen formas verbales de futuro en la principal.
4 . En relación de sim ultaneidad con la principal.
5. De sim ultaneidad y de anterioridad. Es incorrecto em plearlo para
la posterioridad.
6 . T A N P R O N T O C O M O , N A D A M Á S Q U E , A S Í Q U E , A P E N A S , N O B IE N , EN
CUANTO.
7. Subjuntivo, porque el verbo principal siem pre está en relación de
posterioridad (marca futuro respecto al punto de referencia):
N o m e marcharé de tu casa antes de que m e lo cuentes.
N o m e m arché de tu casa antes de que m e lo hubieras contado.

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312 PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL C O M O 2 /L

8. Subordinadas adjetivas de relativo: Iré al lugar donde te conocí.


9. Del tipo de m odo al que se refieren: si es específico, conocido,
irán en Indicativo, pero si es inespecífico, desconocido, irán en
Subjuntivo.
10. Condicional.

C a p ít u l o 15

1. Si
2. Condicional. (Las causales deben llevar un intensificador: de tan­
to + infinitivo.)
3. Lenguaje jurídico-administrativo.
4. Por ejem plo, cuando se trata de una negativa: Hizo esa obra, no por­
que la necesitara, sino porque le apetecía.
5. No, en las ponderativas se produce la subordinación en el marco
de un sintagma a cuyo núcleo le p recede un elem en to intensifica­
dor en correlación con q u e .
6. Q uiere inform ar explícitam ente sobre algo o enfatizarlo.
7. Porque una finalidad, un propósito siem pre están vertidos a la hi­
pótesis de un tiem po posterior al de referencia.
8. Concesivas.
9. De Consecutivas yuxtapuestas.
iO. Sí, cuando el anteced en te del c u a n t o es inespecífico: Cuanto más
dinero tenga, más se gastará.

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PROBLEMAS FUNDAMENTALES DE LA GRAMÁTICA DEL ESPAÑOL COMO 2/L
Manuales de formación
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M a r ía L u z G u t i é r r i Z A KM'» e l

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tica de L en g u a Españoln «Ir l.i I
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d e M id d leb u ry C ollege, en IU 1
m a g ra d u a d o y Directora del
“E n señ an za d el español <omo »
le n g u a ” d e la UNED. Sus linea» di
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lengua. Es a u to ra de u n a d o c e n a de libros, cutir I
se p u e d e n destacar: Estructuras sintácticas del espaAo
(1995, M adrid, SGEL), Formas verbales del pasado en
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IS B N : 9 7 8 - 8 4 - 7 6 3 5 - 5 9 9 - 2

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