A ñ o XX.-4M:ADRrD.—ITtSm. 6.

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A X i é r c o i e a 9 d e liiCarso d e 1 3 9 8
SUBSCRIPCIONES Xiii'OOBBESPONDENClA ADlÓIflSTBATIVA
debe DIBIQIBaE! al

PAGO ADELANTADO
« MADRID: mei, triTA PESETA. - PBOVINOIAS: tri- AámínísMor de El Liberal
piístre, CUSrCO.-AiraiMiAS ESPAÑOLAS y KACIOlíES
rifi.MANTES del TEASADO POSTAL: trimestre, D I E Z . - Se suBscEiBE en la Gasa de El Libera!, TU ROO, 7,
FOBTUGAL: trtmeatre, OOHO. —Ihi loa demás PAtSBSi y en la Papelería HIGH-LIS'E, Sorilla, 14.-Lo3 ANUNCIOfl
bimestre, UXTINCB. «e reciben en la ADMIHISTEACIÓIí durante el dia, y en
la IMPBENTA durante la noche.
2 5 ejemplares 7 5 céiitmos. Minero suelto 5 céntiinos.
w^S*
angustia al público; y es que su valor halla-
El Liberal ba especial placor en luchar con el pe igro
rería, valuadas en unos 60.000 daros; !a fin- instante, y saludó al jefe, que salió del ga-

Irente á frente, sin ayuda de nadie, y co-
Es ( I periédico da may«' ctrcaiacián da Espaüa braba ante él nn empuje temerario.
También en los momentos más difíciles y
más supremos de la enJermedad que le ha
conducido al sepulcro, decía á los parientes
SIGUE LA CERRAZÓN y amigos que estaban á su lado: ¡Dejadme
solo!
Cuando la fiebre bajaba y la lucidez vol-
vía al cerebro y la energía al corazón y él
A-lgo se h a o rejaesfca loa v a l o r e s j p e r o mismo llegaba á abrigar esperanzas de su
la i n a u i e t u d y la confusión p e r s i s t e n . salvación, apresurábase á llamar á su cabe-
A los motivos de alarma, indicados cera á la familia para abrazarla, (:ara infun-
Aateayer, se h a u a i d o otro» r e s p e c t o del dirla alientos, porque cuantos peligros ha
Qoal ee h a b l a m a ^ O ) p e r o n a d a c i e r t o corrido jamás le preocuparon |>or sí, sino
90 sabe. por los suyos á quienes sacrificó tod* la
vida.
Díceso q u e la a l t a b a n c a d e P a r í s h a Sobre una mesa de disección, en la que
j o u m i n a d o á nuesteoGtobierno, e x i g i é n -
será embalsamado, yace su cuerpo cubierto
d o l e (lue r e s u e l v a e l p r e W e m a d e los con una sábana, y á su semblante asoma
f;axilios á las c o m b a t í a s d e f e r r o c a r r i - aquella típica sonrisa que descubría en él
es e n u n t é r m i n o i>areatoEÍo. la afición, cuando cogido y volteado por el
C o n esta n u e v a k i p é t e ^ se r e l a c i o n a , toro, se levantaba herido y desangrando
para darle muerte.
s e g ú n los q u e l a a c e p t a n , l a l l e g a d a d e l
S r . L e ó n y Castillo. —Le coge esta enfermedad hecho ya polvo
—decía noches pasadas su hermano Paco—
P u e d e ser q u e taagfan a l g ú n f u n d a - y, oon efecto, desde que se inició han ido
cuento t a l e s conjefettras; p e r o nos i n c l i - acamulándosa sobre ella complicaciones
n a m o s á p e n s a r %vi6 la baja del l u n e s se haalta el punto de quo puede decirse que
d e b e , s o b r e todo^ á la n o t i c i a o ñ c i a l d e muerto de todo.
q u e el c o m a n d a n t e d e l a m a r i n a a m e - Ayer, de madrugada^ entró en el período
r i c a n a , M r . Brovrnsonj sale i n m e d i a t a - agónico; á las once inicióse el colapso, y
atribulada la familia, llamó al doctor Pérez
mente para F r a u d a é Inglaterra, con
objeto d e e x a m i n a * l a s b u q u e s o í r e c i - de Hierre; pero ni las inyecciones de aceite
alcaníorado, ni de cafeína, ni de éter logra-
Qoa e n v e n t a á los H a t a d a s Ü n i d o s , y e l
ron reaccionar aquel corazón quo ya no te-
conocimiento de les aprestos militares nia fuerzas para latir y á la una y media
ciue á t o d a p r i s a está e f e c t u a n d o a q u e - Frascuelo quedó muerto en loa brazos da
lla R e p ú b l i c a . aas amigos sin exhalar ni un suspiro.^ «(^1
CRÓiS[!CAS
ca de Torrelodones, valuada en BO.OOO; cin- binete y pasó á la sala, donde se ciñó la fa-
ouerita y cinco mil más en papel del Estado, ia, ana faja mitad blanoa, mitad azul, que
y alhajas por valor da unos 8.000 duros. sujetada fuertemente por nn criado, y gi-
Tenia hecho testamento á favor de su es- rando sobre sí mismo el matador, quedó
posa. apretadísima on la cintura.
SOBRE EL DUELO CAYALLOTTI
Biografía
Salvador Sánchez (Frascuelo) nació en
Enganchó entonces la punta da la faja en
el tiranta izquierdo, se vistió el chaleco y
la chaquetilla, echóse al hombro el capota
Churriana, pueblo de la provincia da Gra- de paseo, beaó con efusión á su hijo y á sus
A lo m e j o r se v a á u n d u e l o con pre«
s e n t i m i e n t o s t r á g i c o s , y acaba t o d o con
nada, el 21 de Diciembre de 1844. Ha muer- dos hijas, y salió acompañado da la cuadri- u n alegre almuerzo entre amigos. E n
to, pues, á los 54 años. lla y varios amigos.
c a m b i o , o t r a s veces, se v a á u n d u e l o
_ Hijo de José_ y Sebastiana, honrados ve- Nos abalanzamos al balcón. Una multi- e n b r o m a , y se v u e l v e con u n c a d á v e r .
cinos del referido pueblo, Salvador sa tras- tud da qhiouelos, de hombres y mujeres de
ladé á Madrid oaaudo tenia muy pooos años pueblo, invadía la aoera y cercaba al lando. A n t e s d e l e e r l a fatal n o t i c i a d e l a
de edad. Subió Salvador, oyósa en la plazuela un m u e r t e en desafío del i n s i g n e a u t o r d e
Aprendió el oficio de papelista, oon el que formidable estallido de voces, de vivas, da 1 Pezzenti, d e l c a n t o r ir.spirado d e Pro-
sostenía á su anciana maire, que, á poco da gritos; partió al coche, seguilo por aquella ti, n a d a n o s había a d v e r t i d o q u o e s t u -
llegar á la corte, se quedó viuda. v i e r a e n riesgo i n m i n e n t e la v i d a del
muchedumbre compacta, y desapareció en
Impulsado por su hermano Francisco, fué saguida por la esquina de la calla de Pre- l u c h a d o r i m p e r t é r r i t o , q u e do,gpués do
4 uno de los pueblos inmediatos á Madrid, ciados. h a b e r t o m a d o p a r t e en las horóicas b a -
á Pozuelo do Alarcón, donde toreó algunos IJn momento después la plazuela da San- t a l l a s d e la e p o p e y a g a r i b a l d i n a , v e n í a
morachos. to Domingo h a b í a recobrado sa aspecto sin cesar s o s t e n i e n d o t e r r i b l e y d e s -
Aq uel primer ensayo despertó en F r a s - normal.
ouelo la afición á los toros, y desde entonces i g u a l c o m b a t e e u la p r e n s a , e n el l i b r o ,
Quedamos solos en la casa la familia da e n el t e a t r o , e n el P a r l a m e n t o , e n l a
tomó parte en muchas capeas ó corridas de Frascuelo y yo. Parecía vacía complata-
novillos. mente, sol», triste, inundada da tinieblas. p l a z a p ú b l i c a , p o r el t r i u n f o do las ideas
E n 1862 toreé los embolados en la Plaza _ Nos dirigimos á la capilla, y allí, ante la que, desde su j u v e n t u d , casi desde s u
de esta corto. imagen de la Virgen de la Soledad, resplan- adolescencia, i n f l a m a r o n au m e n t a y
Poco después apareció de banderillero en deciente, allí, ante la madre del Salvador, fueron objeto d e s u s e n t u s i a s m o s y d e
Jas dos novilladas que sa verificaron en los espléndidamente iluminada, doblamos la sus amores.
días 8 y 13 de Diciembre de 1863, figuran- rodilla todos y elevamos nuestras plegarias E l t r á g i c o fin d e G a v a l l o t t i será sen-
do á laa órdenes de Viilaverde. fervientes para que el valiente diestro sal-
Así siguió toreando por varias provin- vara aquel las tres horas da mortal angustia, t i d í s i m o e n el m u n d o e n t e r o . E r a Ca-
valloti una alma vibrante, u n tempera-
cias, protegido por J u a n Mota, banderillero que habían de traer para siampra la tran-
de Cuchares, actuando ya de banderillero, quilidad del hogar. m e n t o d e p o e t a y do soldado p u e s t o al
servicio d e la causa g e n e r o s a y nobilí-
ya de matador, hasta que en la corrida ce- Aquel por quien rogábamos estaba en la
lebrada en Madrid el día 27 de Octubre de Plaza de Toros, ante catorce mil almas que s i m a d e la e m a n c i p a c i ó n h u m a n a .
1867, á beneficio del Real Hospital da Nues- invadían el circo, bañadas de sol, ebrias de H a m u e r t o e n duelo, como el poeta
tra Señora do Atocha, tomó la alternativa alegría, deseosas de aclamar al matador ma-

No h a y e n el fondo d e l a s a l t e r n a t i -
vas b u r s á t i l e s m á s q u e u n a c a u s a p e r -
m a n e n t e . L a p e r s p e c t i v a d e la g u e r r a ,
que u n a s v e c e s se aleja y o t r a s se a p r o -
xima.
N o b a s t a y a p a r a c o n j u r a r el influjo
dp t a n s i n i e s t r a i n c ó g n i t a la v e r d a d ofi-
cial, sospechosa e n t o d o tiemijo, y a h o -
ra más que nunca.
E n la a p a r i e n c i a son m u y a m i g a b l e s
y m u y tranquilizadorai' las declaracio-
ea q u e e n t r e los g a b i n e t e s d e W a s -
I i g t o n 7 M a d r i d se c r u z a n , p e r o t o d o
el m u n d o v é q u e ios h e c h o s n o c o r r e s -
ponden á las palabras.
Mientras aquí preparamos escuadri-
llas d e t o r p e d e r o s q u e z a r p e n & la m a -
y o r b r e v e d a d p a r a el m a r d e las A n t i -
llas, allá los h o m b r e s reflexivos, los a m i -
gos d e M r . M a c K i n l e y , los q u e c o m -
b a t e n la e x a l t a c i ó n d e los a g i o t i s t a s dis-
frazados do p a t r i o t a s , p i d e n y o b t i e n e n
para l a defensa n a c i o n a l c r é d i t o s e x t r a -
ordinarios de cuarenta millones de d a -
ros.
L o s e x a b r u p t o s y las e x a g e r a c i o n e s
de los a u x i l i a r e s d e l s e p a r a t i s m o n o
causan g r a n efecto e n A m é r i c a n i e n
E u r o p a . P e r o ¿cómo n o h a n d e c a u s a r -
lo las i n i c i a t i v a s d e l e g i s l a d o r e s sesu-
dos, q u e h a b l a n y o b r a n á la m a n e r a d e
Mr. Cannon, pesando y midiendo una
p o r u n a t o d a s sus frases?
S i a q u í n o está n a d i e s e g u r o de lo q u e
p u e d e o c u r r i r d e n t r o d e dos meses ó d e
dos semanas; si n a d i e l o g r a o r i e n t a r s e
r e s p e c t o d e las g a r a n t í a s d e p a z ó d e
las p r o b a b i l i d a d e s d e r u p t u r a , ¿ q u é n o
h a d e p a s a r e n los m e r c a d o s d e E u r o -
pa, donde radica nuestro crédito?
Verdaderamente hemos llegado á u n
e x t r e m o q u e justifica p o r c o m p l e t o e s -
tas demandas de un periódico t a n dis-
c r e t o y t a n a d i c t o & la s i t u a c i ó n como
El Día: — « U r g e q u e t o d o s h a b l e n . Loa
alarmistas, p a r a e x p l i c a r los f u n d a m e n -
t o s d e s u s alarmas; los g o b i e r n o s , p a r a
d e s t r u i r l a s , si s a b e n q u e son falsas, ó
p a r a e s p o n e r con t o d a c l a r i d a d el v e r -
d a d e r o estado d e la cuestión.»
E n medio de tautas incertidumbres,
bajo la p r e s i ó n d e estas o b s c u r i d a d e s ,
q u e h a c e n j i e u s a r e n el g r i t o d e a q u e -
llos c o n d e n a d o s d e l a Divina Comedia,
los cuales s o l i c i t a b a n u n a a g r a v a c i ó n
de dolor á t r u e q u e de u n cambio de
t o r m e n t o , queda todavía u n a espe-
ranza.
L a q u e se cifra e n el esfuerzo, e n el
v a l o r y e n la b u e n a v o l u u t a d con q u e
n u e s t r o ejército, e l g o b i e r n o i n s u l a r y
los e l e m e n t o s sanos d e C u b a p e l e a n ,
t r a b a j a n y se saorifioan p a r a c o n c l u i r la
guerra.
^ P o n g a m o s e n ellos t o d a n u e s t r a a t e n -
ción y p r e s t e m o s á s u o b r a el d o b l e
auxilio m o r a l d e n u e s t r o afecto y d e
n u e s t r a confianza.
A l l í está la solución d e l p r o b l e m a .
C o n s e g u i d a ó a d e l a n t a d a l a paoifioa-
DÍón, se d i s i p a r á n p o r sí solas las n u b e s
g.ue v i e n e n de los E s t a d o s U n i d o s .
( P O R KIi CABIiM)
3Bl@cciones i n s u l a r e s
H A B A N A O.
E n consejo d e m i n i s t r o s d e h o y se
acordó la c o n v o c a t o r i a d e las C á m a r a s
i n s u l a r e s p a r a el i d e M a y o .
L a s elecciones d e los r e p r e s e n t a n t e s
gérán el 24 d e A b r i l y e l 28 las d e c o n -
sejeros.
L a J u n t a del censo a c o r d ó l a d i v i "
sión t e r r i t o r i a l , t o m a n d o c o m o b a s e el
censo d e 1887, e n l a s i g u i e n t e forma,
por provincias;
H a b a n a : 18 r e p r e s e n t a n t e g ,
S a n t a Clara: 14.
M a t a n z a s : 10.
P i n a r del E í o : 9.
Santiago de Cuba: 1 1 .
i ' u e r t o P r í n c i p e : 3»
E s p r o b a b l e q u e se p i d a u n repragfltl-
t a n t e p o r c a d a yei,íite m i l h a b i t a n t e s .
iSapitioaa^
FRASCUELO
—|A todo el que me ba oogido la he mata-
do!—decía coa írecuenoia Salvador.
Y era verdad.
Ni aquel toro de Hernández, que en la co-
rrida del Oran Pensamiento hirió gravlsi-
mamente en el vientre á Saivalor Sánchez,
ni aquel otro de Veragua que en Valladolid
le prod'jjo una dolorosa ruptura en la cla-
vícula izijuierda, ni otros muohos que on-
ganoharon, voltearon, pisotearon y magu-
llaron al espada inoomparablo, vieron ¡salir
ensangrentado del redondel á su adversario,
porque todos rodaron á sus pies heridos en
el morrillo por el estoque sin rival del fa-
moso torero.
Frascuelo so olvidabadelamanoizqníerda
en el momento de entrar á matar. Sus ban-
berilleros, y especialmente Pablo Herráiz,
no se apartaban del maestro en el supremo
instante, y al verle liar el trapo rojo y cla-
var con turia la mirada en la cruz de la res,
Í)onieado sus cinco sentidos para «herir en
o alto», un grito de angustia llegaba á los
oídos de Salvador:
—¡Maestro... esa maleta!
Y aquel aviso providencial imprimía al
paño rojo un movimiento de izquierda á de-
recha, q ue salvaba al torero de una cogida
inevitable, pues el bicho, recogido en los
vuelos del percal, salía de la reunión heri-
do de muerte para oaer á los pooos pasos del
valeroso espada.
Viejos y lóvenes han reconocido siempre
á Salvador como el primer matador da to-
ros de tojas las épocas.
Habrá habido y aún hoy habrá diestros
oon mayor oonooimiento en el arte de lidiar
roses bravas, más elegantes, más completos;
pero matar toros frente á frente, de poder á
poder, administrando el volapié oomo dicen
que le administraba Costillares, ninguno
como Salvador Sánchez Frascuelo.
Lagartijo y Fraaoaelo llenan una época
de la tauromaquia; quizá la más grande, la
más gloriosa de la tiesta nacional.
Veteranos recalcitrantes de esos 51 u e
creen que todo «tiempo pasado fué mejor»,
convienen al fin en que Frascuelo y Lagar-
tijo, con su supuesta rivalidad, enardecie-
ron los ánimos y entusiasmaron á la afición,
más que (Juchares y Chiolanero con sus fa-
mosas competencias.
Lagartijo decía:
—El primer frasoaelista, soy yo.
Salvador contestaba:
—Sólo Lagartijo me aventaja matando.
Ambos decían verdad, porque los maes-
tros se admiraban mutuamente cuando to«
reaban jontus en alguna plaza.
—Eso que haco Rafael oon la muleta no
hay quien lo haga—decía Frascuelo.
—Matar como mata Salvador, n o hay
qaien mate—replicaba el cordobés.
Y frascuelistas y lagariijistas llenaban
con sus apasionadas polémicas y ardientes
discusiones el espaoio que mediaba de ana
corrida á otra.
Entonces duraban las corridas una sema-
na. Ahora apenas duran una hora. Antes se
aquilataba el mérito de un pase de maleta
ó el valor de una gran estocada. Ahora «to-
do va bien >. La cuestión es acabar pronto.
P e ñ a y Gofti, Sánchez Neira, JDon Éxito,
Carmena Millán y otros escritores taurinos
de nota fueron frascuelistas sin negar, como
se hace hoy oon el adversario, la suprema
inteligencia y la suprema elegancia á Lw
garti)o.
Cuando la fama de Salvador se extendía
por todas partes, en Córdoba, tierra natal
del Gran Califa, preguntaba un día á La-
gartijo nn paisano suyo que no habla visto
torear á Salvador:
—Oye tú, eze Frasoaolo ¿ez tan bueno
como disen?
Lagartijo le miró en siloncio algunos se-
gundos, oomo «haciendo coraje» y rompió
al fin:
—Afigúrate tú zi zerá bueno, cuando lo
aoomparan conmigo.
MUERTE DE FRASCUELO
Frascuelo, el hombre de hierro, de quien
se llegó á decir que era ínajortal, porque
las horribles heridas que le-producían los
toros restañaban como por ensalmo, y lejos
de abatir su espíritu, ie enardecían, ha su-
cumbido al fin, después de diez días de ru-
do combate oon la muerte, ein el cual ha de-
mostrado su habitual entereza.
Tantas veces la había visto y hasta bus-
oaio en los o aeraos de los toros, que pueda
deoirse que estaba iamiliaázado oon ella.
Así es que no haca muchas horas, en lo
más grave de su enfermedad y aprovechan-
do un momento lúcido que le dejaba la in-
tensa fiebre, decía á su íntimo amigo don
Vicente Andrés, con ana sangra fría verda-
deramente espantosa: De esta me voy y no se
vuelve,
—¡Dejadme solo! ¡Dejadme so7o/—gritaba
lleno de coraje á su cuadrilla cuando algún
bicho da muoha romana y macho poder sa
defendía en el último tercio y la tiraba de-
rrotes que le arrancaban los alamares del
pacho y se le colaba, teniendo en na ¡ayl da
P o u c h k i n e y como ol e s c r i t o r r e p u b l i -
Inmediatamente su mujer y sus hijos pe- de manos del célebre espada Francisco Ar- ravilloso que durante veinticinco años ha- cano A r m a n d C a r r a l , d e los cuales t e -
netraron en la alcoba, y arrojándose sobre .jona Guillen (Cuchares). bía hecho en aquella arena, más da una vez n í a algo á la vez: del u n o , l a i m a g i n a -
el cadáver le cubrieron de besos, desarro- Dio la alternativa á Cirineo, Lagartija, tinta en su sangra, despilfarro inverosímil
llándose una escena profundamente conmo- Tortero, Punteret, Mazzantini, Lagartijillo da vergüenza torera, de arrojo y do teme- ción e x h u b e r a n t e y exaltada; dal otro,^
la firmeza e n las convicciones y la ele-
vedora. y Fabrilo. ridad.
La esposa del Sr. Porras, que está próxi- Iba á despedirse, iba á torear ror postrera v a c i ó n del p e n s a m i e n t o .
ma á dar á luz, sufrió una congoja, y su her- Xias cos:idas vez en la Plaza de la corte, su Plaza idola- T r a n s i g i ó G a r i b a l d i con la m o n a v -
mana y su madre tuvieron también quo ser Es imposible retener en la metnoria el trada, teatro de hazañas inolvidables, cal- q u í a de Saboya; a c e p t ó d e ella el p o d e r
apartadas del lado del cadáver, víctimas da crecido número da cogidas que sufrió Fras- vario dal hombre y pedestal de la gloria el g a r i b a l d í n o Crispí; a p e n a s q u e d a b a n
una fuerte excitación nerviosa. cuelo. del torero. en Italia antiguos demócratas que al
E l pobre Paco, que adoraba á su herma- Recordamos las siguientes: ¡La Plaza de Madrid! Era on verdad y
s u r g i r u n a crisis m i n i s t e r i a l sa rosistia-
no, lloraba amargamente en un rincón, y 1863. tíuti-ió en Chinchón el bautismo fué siempre, la amante da Frascuelo, tanto sen á e n t r a r e n la combi nazzione. Poro
Valentín Martin, Lagartijillo, el Chano y de sangre, recibiendo una enorme cornada más querida cuanto eran mayores las infi-
el Desahogao, que no se han apartado nn
instante de la cabecera de JTrascaelo desde
en el muslo derecho, permaneciendo algu- delidades que cometía al bravo matador.
nos mesos entre la vida y la muerte. Cuando sa separaba de ella—y alguna
Oavalloti, á pesar d e v e r cómo d e s e r t a -
b a n á la m o u a q u í a los r e p u b l i c a n o s da
que cayó enfermo, so dispusieron á lavar el El suceso ocurrió en el mea de Julio. vez lo hizo por mi consejo—la nostalgia se m á s p r e s t i g i o , p e r m a n e c í a en sn pneíato
cadáver del que fué su maestro. 18G7. 5 da J u l i o . - E l toro Mariposo, de apoderaba del torero, y no le dejaba vivir. i n q u e b r a n t a b l e , sin v a c i l a r u n m o m e n -
la ganadería portuguesa de La Cunha, la Quería volver aiempro, volver á luchar, to, sin s e n t i r d e s m a y a r su té, p r o v o -
l^a noticia infirió una herida grande en la región glú- volver á sufrir, porque au tamporaraento c a n d o desoncadenadns furores y v i o l e n -
loco le atraía hacia las conquistas difíciles,
Cundió rápidamente por Madrid y atrajo tea izquierda. tas colaras e n t r e s u s adversarios.
hacia la casa mortuoria infinidad de curio- 1874. 28 da Agosto.—En Linares fué y lo entregaba á los toros eu un desquicia- S o b r a él l l o v i e r o n sin cesar insultos,
sos, siendo necesario reclamar el auxilio de cogido por nna res da Concha y Sierra, que miento insensato del amor propio, en uu de- duelos, s e n t e n c i a s de prisión, p e r s e c u -
los g;uardias para evitar la invasión de la le hirió en el brazo izquierdo. seo inacabable del más allá.
1877. 15 da KhT'ú.—Giiindaleto, de la Los triunfos de provincias la ha'agaban, ciones y c a l u m n i í s . ISTada do eso i-; a r r e -
multitud que ya ganaba la escalera, ávida dró. El c o n s i d e r a b a c o m p e n s a d o s t o d o s
da ver el cadáver del que ha sido durante ganadería da Adalid, le dio dos cornadas, sobro todo los do Savilla, Valencia, Bilbao s u s q u e b r a n t o s y a m a r g u r a s con su po-
algunos años un verdadero ídolo popular. una en la región glútea y otra en el muslo y San Sebastián; pero le sonaban á hueco.
Echaba de menos las grandes injusticias pularidad creciente.
Me lia hora después se vendían por las izquierdo, ambas gravísimas, toreando en
calles varios extraordinarios, que contribu- Madrid. madrileñas; la guerra sin cuartel de los la- A m a b a mucho á España y conserva-
1877. 26 da Sxúio.Smdüdor, da Her- gartijistas en la Plaza y en la prensa, todo b a s i e m p r e v i v o s los g r a t í s i m o s r e c a e r *
yeron á propagar la triste nueva, que ha
sido el tema de las conversaciones en los ca- nández, le causó una cornada en el muslo aquel rumor imponente de bata^ a q u e la es- dos q u e de n u e s t r a p a t r i a tenía. C u a n -
fés, (en los círculos, en todas partas... izquierdo, doblemente grave porque abrió poleaba e! ánimo yenarasoía el corazón. do iba á P a r í s solía vornos, y h a c í a fer-
Allí habla conquistado palmo á palmo el
Miiontras tanto iban llegando á la casa los por completo la cornada recibida tres me- v i e n t e s v o t o s p o r n u e s t r o t r i u n f o . De
amigos íntimos é invadiendo todas las habi- ses antes, y aún no cerrada por completo. trono de matador de toros; allí luchado ca-
El suceso ocurrió en Valencia. ra á cara y trento á írenta con su implaca- t o d o s los políticos i t a l i a n o s era Gava-
tacioaea, hasta aquella en que se había re- l l o t t i el q u e había a b r a z a d o n u e s t r a cau-
cluido la atribulada familia para llorar á 1879. 7 de Septiembre,—El taro Bizco- ble rival; allí había impuesto la verdad, ha-
sa oon m á s a r d o r .
sus anchas su dolor. < chero, de Lafitta, le produjo una herida gra- ciéndola brillar rodea.l& de dieciséis cica-
Los pasillos, la antesala, el rellano de la ve en el hombro derecho. trices; y allí volvía siempre, porque en el E n O c t u b r e d e 1892 rao esobribió u n a
1879. 12 de Octubre.—Toreando en Ma* atropellado prurito da lucha que le domina- c a r t a q u e fué r e p r o d u c i d a y m u y c o -
esoallera, todo estaba lleno de genta y á ca-
da paso iba llegando más. drid fué cogido por al toro Primoroso, da ba, morir en la Plaza peleando hubiera sido m e n t a d a p o r la p r e n s a e x t r a n j e r a , p o r
Bll Sr. Porras, visiblemente emocionado, Miura, que le lanzó á altura considerable, gozar. la i t a l i a n a e s p e c i a l m e n t e . Y o a c a b a b a
atendía á todo el mundo y recibía da todos causándose en la caída la fractura completa Y mientras él jugaba la última carta;
d e e n v i a r l e mis Memorias de un emicjra-
palabras de consaelo y de cariño haoia el del cuello q airúrgioo del húmero izq uiardo mientras se celebraban los funerales del to- do, y_ él, á los pocos días, m e escribió lo
difunto. y contusiones da primar grado en el brazo rero en el gran Coso, donde el entusiasmo
pof nlar sa desahogaba en ruidosas ovacio- s i g u i e n t e d e s d e la orilla del L a g o M a -
No puede darse ana prueba más gráfica del mismo lado. yor:
de lias simpatías que Frascualo gozaba en- 1880. 8 de Julio.—En Pamplona f aó al- nes, nosotros estábamos en la capilla, arro-
canzado por el toro Zafranero, da Lizaso, diliaios ante la Virgen, oon los ojes en el
tra todas las clases sociales. suelo, en un recogimiento fúnebre, unidos « H e leído oon r a p i d e z y oon emoción
que le fracturó al brazo dareeho.
SvL h.ijo 1880. 22 da Agosto.—En San Sebastián, tiernamente por la oración. v u e s t r o l i b r o , e n el que v e r t i s t e i s , a l
un biohoda D; VióODte Martínez le infirió Salimos da la oapilla y transcurrieron propio tiempo quo vuestro entusiasmo
Confiado en la visible mejoría que anta- una grave herida en el brazo derecho. dos horas en una tensión narviosa que no y v u e s t r o s i n t e n s o s y dolorosos r e c u e r -
a y e r experimentó su padre, marchó á To- 1882. 14 da Agosto.—También en San nos dejaba prolongar ninguna conversación. dos, la s a n g r e d e v u e s t r a a l m a g e n e -
rralodones, porque aquella casa está mate- Sebastián toé alcanzado por el toro Gitano, Calculábamos lo que ocurría en la Plaza.
rosa. ¡Cuánto 03 a g r a d e z c o q u e os h a -
rialmente abandonada, á causa de la enfer- de Aleas, que la produjo infinitas contusio- —Ahora habrá matado el segundo toro; yáis a c o r d a d o d e mí, q u e a p r e n d í e n
medad que tan triste desenlace ha tenido; nes. el primero ae lo habrá cedido á Lagartijillo,
paro oomo supieran algunos amigos íntimos España & amar doblemente á vuestra
1883. 1.° da Janio.—Cigar-'ero, da Her- á quien da la alternativa. Ahora estará en p a t r i a y á s e n t i r con_ m á s v i v e z a el
que regresaba ayer mañana en un mercan- nán, le atropello al saltar la barrera, engan- el tercero; dos seguidos. Cuindo mate el
cías, bajaron á bascar á Antonio á la esta- chándole luego é infiriéndole dos cornadas quinto vendrán iiociciaa. ¿Le pasará algo? v i n c u l o con qu« el d e s t i n o la u n i ó t a n
í n t i m a m e n t e á la mía!»
ción para irle previniendo de la desgracia graves, una en la región mamaria derecha y Y volvíamos á la capilla maquina mente,
que le había cabido.
otra en la pierna del mismo lado. como á un refugio, y nos arrodi.lábaraos do ¡Qué dolor el v e r h o y así d e s a p a r e c e r
Le hicieron subir en un oirruaja y poco á 1883. 11 de Julio.—iJsíííftoiíte, de Carri- nuevo y da nuevo fijábamos los ojos en la
poco comunicáronle lo ocurrido. e n u n d u e l o obscuro, d e s p u é s d e t a n b r i -
quiri, lidiado en Pamplona, causó á F r a s - santa imagen, pidiéndole con el alma que
Cuando el pobre muchacho llegó á la casa, cuelo una herida en la mano derecha. trajese ileso á Salvador. l l a n t e s y ruidosísimos c o m b a t e s , u n »
subió oorrienio las escaleras, y precipitán- 1885. 6 da J u l i o . ~ E n Granada, Cabrero, De pronto llamaron á la puerta y corri- v i d a llena d e t a n a d m i r a b l e s e n e r g í a s ,
dose por entre los amigos que la invadían, de Orozco, la dio una cornada en ol muslo mos locos á abiir. Era un amigo leal que de t a n elevadas ideas y d e t a n n o b l e s
penetró en la alcoba y se arrojó sobre el ca- derecho. llegaba desalado, jadeante, con el semblan- sentimiontos! U n golpe no previsto, u n
dáver de su padre, costando mucho trabajo 1885. 9 de Agosto.—También en el mus- te lleno de alegría, á pie dasde la Piaza da descuido, u a azar, u n a causa con fre-
á los amigos ssf ararle da él. lo derecho le hirió Calesero, do Veragua, li- Toros. cuencia i n c o m p r e n s i b l e , d a n á lo m e -
diado en Nimes. —¡Ya ha matado el último! ¡Un buey! ¡Do j o r e n t i e r r a oon e l c o m b a t i e n t e m á s
£il ©s^balsaanaxnisnto 1885. i áapotvíhre.—Barrabás, d a N a n - ana hasta la mano! ¡Un pooo_ caída! ¡No lo d i e s t r o y esforzado.
Como ya hemos dicho, el cadáver de dín, en Madrid, le hirió la mano izquierda. merecía el manso! ¡Gran ovación! Y a l g u n a s v e c e s ¡por q u é insignifi-
Frascuelo está sobre una mesa de disección, 1886. 26 Septiembre.—CorwcAo, de Sán- El hombre balbuceaba más que hablaba,
en entrecortadas frases, sajando, tembloro- c a n t e s m o t i v o s se v á á u n lance! U n
y hoy á la una será embalsamado por los chez, lo derribó y pisoteó al matar. p e r i o d i q a i t o q u e s ó l o se lee e n u n b a -
acotares Pérez, padre é hijo y al doctor Cal- 1886. 10 de Oatahra.— Zarandero, da so, lleno de júbilo por ser el primero en co-
Ibarra, la volteó y contusionó en la cara. municar la nuava feliz. r r i o d e P a r í s da u n a b r o m a al p i n t o r
deiro.
1887. 11 de AbrV.—Naranjito,
H a s t i entonces no se habilitará la capilla jumea, da Ben- Lo rodeamos todos; le abrazamos y lo hi- H e n r y , b r o m a i n o c e n t e qvie n i atocta á
le derribó y pisoteó, causándole con- cimos contar punto por punto la corrida... BU h o n o r , n i al d e su familia, n i p u e d o
ardiente.
Una vez amortajado y colocado en al fé- tusiones de primar grado en un brazo. —¡El coche! c a u s a r molestia á n a d i e . H e n r y desafía
retro, será expuesto por voluntad de la fa- 1887. 26deMayo.—üo»^/«ro, da Vera- Me quedé solo, solísimo en la sala: la mu- al p e r i o d i s t a .
milia, cono reconocimiento al interés que gua, le enganchó, volteó y pisó. jer, los hijos, el amigo, todos apretaron á
A d v e r s a r i o s y testigos v a n al Bosquí*
el público ha demostrado por él y para sa- 1887. 13 de Koviembro.—Peluquero, de correr, bajaron las escaleras y aparecieron
d e Bolonia d i s p u e s t o s t o d o s á a b r a z a r -
tisfaoor el vivo deseo que muohos tienen de Hernández, la ocasionó nna atroz cornada al Dooo rato rodeando á Salvaior, riendo, se y á c o m e r j u n t o s en c u a n t o se c a m -
verle. en el costado, penetrando el cuerno por la llorando, besándolo, locos de íeliciíad.
parte inferior del vientre, llegando la pun- Llegó sereno, con aire más bien reservado b i e n e n t r o los p r i m e r o s dos balas, s i n
X^SL m a s c a r i l l a ta á las costillas y fracturando la octava y triste, el capota plegac'o en el hombro de- a p u n t a r y & t r e i n t a iiasos. L o s c o m b a -
Eü. conocido escultor D. Aurelio Carreta» por completo. recho y ostentando, como siempre, su carac- t i e n t e s d i s p a r a n casi s i n m i r a r s e y H e n -
ro, ha obtenido ¡a mascarilla del muerto, Cuando el toro la soltó volvió á arreglar terística rigidez. r y cae m u e r t o . U n a b a l a l e h a r o t o la
cuyo rostro tiene la misma placidez que en la muleta, y entró nuevamente á matar, co- Nos abrazamos fuertemente sin pronun- e s p i n a dorsal.
vida. brando á la res de una soberana estacada. ciar una iiaiabra, y ol desfile do amigos em-
1888. 17 da Bla/o.—Un toro de Zapata, pezó. Venían en tropa!, le felicitabau ar- No lejos de allí, en la isla de la G r a n -
de-Jatte, muere también por entonces,
B l @nti@riro en Barcelona, la pisoteó y magullé horri- dientamante en frases cariñosas y conmo-
en la sala de baile d e u n r e s t a u r a n t ,
La familia ha dispuesto que se verifique blementa. vedoras, y él las'oía imperturbable, dando
las gracias sin énfasis, oon aspara sencillez. H a r r y Alís, p o r u n a s u n t o q u e n a d a le
mañana jneves, á las tr«s de la tarde; se
han ofrecido las cintas del féretro al Gue-
Z^a ú l t i i ^ a corrida de Da repente entró en la sala un hombre de importa.
rra, Valentín Blartín, Lagarti]illo, Chano, "PraBCu©io„ unos cincasnta y tantos años, alto, seco, oon
la cara curtida por el so!, uu hombre del
L a isla d e la Q r a n d e - J a t t e , b a ñ a d a
Agujetas, Chuchi, Palgita, José Sánohtjz, p o r el Sena, v i e n e á ser a h o r a lo q u a
José Rodao, Adolfo Rodrigo, on representa- N u e s t r o inolvidable compañero en la campo, vestido da paño burdo y con un in- fué en o t r o s t i e m p o s el P r ó - a u x - C l e r s ,
oión del Heraldo y Leopoldo Vázg uez por la prensa Peña y Goñi, el inimitable Tío Jile- menso pavero ou la cabeza. el sitio d e las citas d e a m o r y de las ci-
prensa taurina. na, refiere asi sus impresiones, la última En cuanto vio á Frascuelo, abrió los bra-
tarde en que Salvador se vistió el traje de zos, se arrojó materialmenta sobre él, y di- t a s de m u e r t e , de los g a l a n t e o s y de los
Et itinerario que ha da reoorrer el fune- luces: ciendo con indefinible acento ¡Salvador!, desafíos. T o d o s i g u e siendo h o y en esa
ral cortejo será el siguiente: comenzó á bogarla, sollozando, anegándolo isla como e n la ó p e r a de H e r o l d . E n la
Calles del Arenal, Puerta del Sol (lado G r a n d e - J a t t o m u r i ó tarobión ©1 capi-
contrario alministerio de la Gobernación), «Eran las tres y cuarto oaando el tocado en lágrimas.
Alcalá, Sevilla, Carrera de San Jerónimo, del diestro, ¡el último tocado!, comenzó. La Bliré á Fi-asonelo. Sa mordió los labios, t á n M a y a r , á q u i e n el m a r q u é s de Mo-
Puerta del Sol (lado del ministerio), Mayor, esposa de Salvador le hizo la colata, tren- abrazó desssporadamente á aquel hombre, ros q u i t ó la v i d a , m i e n t r a s al lado se
Siete de Julio, Plaza Mayor y Toledo, diri- zando oon sumo cuidado aquel palo rizado le oí balbucear a'gunag tJalabias, y vi que b a i l a b a n á la luz do la a u r o r a las últi-
giéndose al cementerio de San Isidro, don- y abundante, en que y a blanqueaban las cerraba oon furia los ojos para enjugarse m a s quadrülei d e u n a b o d a parisiense,
de el cadáver recibirá sepultura en el pan- canas. sin duda la humedad.
Y al h a b l a r del duelo t a t a l de Gava-
teón que allí tiene la familia. Lavóse en seguida la cara Frascuelo, y —¡Gracias á Dios que siquiera una vez en
se peinó; después, en oalzonoillos y almilla, mi vida le he visto á usted emocionado!— l l o t t i , n o r e c u e r d o sólo la G r a n d e - J a t t e
Eli c a p i t a l d e F r a s c u e l o se puso las medias blancas de hilo, que con dije á Frascuelo. p o r q u e sea esa la isla d e los d u e l o s m o r -
las cintas da los calzoncillos ató fuertemen- Me dirigió entonces una mirada indefini- tales , eiao x>orqua p r e c i s a m e n t e on
A pesar da que Salvador fué generoso te; luego, sobra aquéllas, las da seda, color ble, y murmurando: —¡Es veríad—volvió aquel cóleíjfe r e s t a u r a n t c o m i m o s j u ; i -
hasta la prodigalidad, dilapidando mate- oarne, y en seguida las zapatillas de to- hacia el hombre, que continuaba sollozando t o s G a v a l l o t t i , R\ú.'¿ Z o r r i l l a y y o , el
rialmente con BUS amigos y oon los pobres rear. como ana criatura. ú l t i m o día q u e e s t r e c h ó la m a n o frater-
el mucho dinero que ha ganado en su larga Inmediatamente v i s t i e s a los calzones, Preguntó quién era; me contestaron qua nal vencedora en tantas reñidas lachas,
vida torera, deja sin embargo á los suyos bronce y oro, ó hizo al dobla nudo en los un guarda de la posesión de Salvador; voiví y q u e esta v e z n o lia t e n i d o la s u e r t e
ana respetable fortuna, de oayo cuidado sa cordones para sujetar las segundas medias; á abrazar á éste, salí de la casa, y supe al
preocupó en estos últimos años especialmen- hecho lo cual sa levantó de la silla y se día siguiente xiot La, Correspondencia qwQ, "de desviar la funesta e s p a d a q u e ha
te, procurando arreglar saa intereses y dar- paso ana camisa senoilla, sa ató los tiran- en el testamento taurino, Frascuelo me le- c o r t a d o esa preciosa y q u e r i d a existen-*
las prod activa inversión. cia.
tes y se 00 locó la moña. gaba la montera oon q ue había toreado la
Peja dos casas en la calle de la SombrS" L a o u a i r i l l a d e í^'ftír^l'jr U ^ í en enna' ultima corrida.»

iPltlBMlOi menso, presidiendo el gobernador civil, el
alcalde y varias distinguidas personas.
, Datrás del féretro ieaa algaaos carraa-
J8S llenos da coronas.
Ei acto ba sido la más granule y aQ¿,niaie
demostración da simpatías que ha podido
hacer Murcia al finado y á su íamilia.
Washinffton 8. A k a seis de la tarde^ y anta una repre-
sentaeión de esta juzgado, rsoibióaopalfeara
El ministro de Marina, Mr. Len^, ha
dado orden al comandante do la Mari-
el oadáver do D. Emíguo Pagan.—PírM»
García. ' '"
na de gaerra, Mr. Brownson, de salir in-
mediatamente para Inglaterra y Fran-
cia con encargo de inspeccionar los
baques ofrecidos á ios Estados Unidos.
Un telegrama de París, qno pubíiea ano-
che La Época, dioa que según varioa ban-
Crédito esrt^aordinaEio queros y personas qno tienen motivos para
saber iaa causas del a b a da los cambios so
P r e s e x a t a e i ó n á e l p r o y e c t o d e 1© j . "
debe ésta á que per temor á un sonflisto en-
•—Biscarso d e l i s s d i y i d a o d© l a tre España y los Estados Unido®, lea tene-
Cosalsíón.—El crédito q u e d a r á
dores de naeatca Dauda Exterior ae van
desbaeiendo des pape!, que "ooaspraa loa es-
á d i s p o s i e i ó n d e M a e Miraley.
pañoles con obieto de liaaar ei arbitraje, lo
Washington 8. cual produce, comees ooüsigisiaats^ poticio-
C á m a r a de R e p r e s e n t a n t e s . A l p r e -
naa de íraneos.
s e n t a r Mr. O a n n o n , i n d i v i d u o d e la C o -
H a y además la probabilidad de «¡aa sea
misión d e H a c i e n d a , el p r o y e c t o p i - presiss p e l i r trigo ai extranjera, que ten-
diendo u n crédito extraordinario, esta-
dría qne ser pagado «n francos, per lo eaal
llan g r a n d e s aplausos, i n c l u s o e n las loa tenedores de francos y libras saben loa
t r i b u n a s o c u p a d a s p o r el i^úblico. preeios, ea decir, el tipo ael cambio.
L a discusión d u r a c u a t r o h o r a s . ilesceeta al trigo, no pareee qae pueda
Mr. O a n n o n h a b l a con t o n o r e p o s a d o . ni deba entrar ea oasaía. Prooiaasnente el
D i c e q u e e n la s i t u a c i ó n c r í t i c a a c t u a l , tipo dejos íransos, que teca ya k 37 porMX),
impide que sa pae;la introdaeir trͣ;o ex-
la Gomisión h a creído c u m p l i r u n d e -
traniaro, que pviesto eu Bareeloaa, con el
b e r a p r o b a n d o el ci-édito q u e se p i d e , cambio y los dereebog quo haa quedado vi-
reconociendo q u e es e x t r a o r d i n a r i o .
gentes, llegaría á. 36 pesetea 50 ios 100 kilo-
Obtendremos del Tesoro, dice, las gramos, precio que imposibiiiía la inapsrta-
s u m a s necesarias si fuese n e c e s a r i o e m - ciÓB.
p l e a r este c r é d i t o . P o r lo t a n t o n o n o s
v e m o s o b l i g a d o s á, x'^oponer u n em-
p r é s t i t o n i á e l e v a r los i m p u e s t o s , r e -
cursos á que c u a l q u i e r a o t r a n a c i ó n del
m u n d o hubiera tenido q u e apelar.
(Grandes aplausos.)
ilFORIAC: XJO d e a y s Y
P e d i m o s el c r é d i t o c o n objeto d e a u -
t o r i z a r al p r e s i d e n t e á p r e p a r a r s e c o n - Con mayor calma se diaanrrió ayer e» los
círonlos políticos acerca de los problemas
tra cualquiera eventualidad. No h a y
que i n t e r p r e t a r l o como u n a a m e n a z a , pendientes en Cuba, Ciiyas difieaitades no
se ocultan ni al Gobierno ni á cuantos si-
p o r q u e n a d a e s t u v o t a n lejos del p e a -
guen atsntarnenta el desarrollo de ios sa-
s a m i e n t o q u e h a m o v i d o á loa m i e m - oesos.
b r o s d e la Comisión. Lo que sa ve cuando ssipiensa coa sereni-
E l c r é d i t o será p u e s t o e n m a n o s d e l dad de,] uioio, es q ue no son loa peligras tan
p o d e r e j e c u t i v o , q u e es p r u d e n t e , p a r a insuperables ni las anunciadas complioa-
q u e p u e d a e s t a r en condiciones de m a n - ciones tan inminentes, y así sucede q aa daa-
pnéa de ana grande alarma Viene la retie»
t e n e r el h o n o r nacional, y n a d a m á s .
N o es u n c r é d i t o d e g u e r r a — a ñ a d i ó xión 4 dar mayor raposo á los ánimos.
M r . C a n n o n — c o n m u c h a precisión. A
Los ministeriales dicen qae no hay aada
m i juicio, y e n este m o m e n t o m i d o m i s abaolntamente qna autorice la craonsia de
palabras^ es u n a m e d i d a d e paz. (Aplau-
qne D. Jaime de Borbón se proponga veair
sos prolongados.) L o s E s t a d o s U n i d o s ,
a u n q u e quisieran, n o p u e d e n d e s c o n o -
c e r los derechos d a n i n g u n a n a c i ó n .
en bravo á España para ejecutar aquí aotes
de Pretendiente.
Claro que si el biio de D. üarlos visiora 4
Mr. S a y e r s , d e m ó c r a t a ó i n d i v i d u o España lo haría burlando ¡a vigilaneia da
las autoridades, cosa no difícil ni nueva.
de la Comisión, h a b l ó d e s p u é s e n i g u a l
sentido. Ns es Bii esa vigilancia ea ia quo ha ds
fundarse el Gobierno para negar que áon
Jaime entre en España.
Aprestos aaailita^es.— Lo niega porque las noticias que tieas do habitasióH un brasero á medio encender.
loa propóaífeas del carlismo le permiten afir-
Coaf ©renciae,— :^dqni» mar que ningún acto intenta osa piu'íiáo en traño silsnoio que reinaba en la habitador!,
©icióa. d e barccs^.—La el que tenga qne intervenir D. Jaitas. _ j y que aieado ya tarde nadie salía de elia,
Y esto pareoe confirmarse por otros ia- deioarrajaroa
opinión d© loe minis» foraiea mny autorizados.
%tOB.
Esta tarda sa reúnen los ministros ea la
j Washington 8. Presidencia para celebrar Consejo.
S e c o n o c e lo b a s t a n t e la o p i n i ó n d e Seguramente tratarán d e loa derechos
la C o m i s i ó n d e « a p r o p i a c i o n e s » del arancelarios sobre el maiz y el centeno; pero
S e n a d o p a r a a s e g u r a r q u e los c i n c u e n - el Gobierno no pareoe iuoünado á reducir
636 impuesto, por entender qtso no eiitá tan
t a m i l l o n e s q u e se p i d e n p a r a la d e í e n -
sa n a c i o n a l s e r á n a p r o b a d o s p o r u n a n i - demostrada la necesidad do hacerlo coma io
estuvo.
midad.
Keina g r a n actividad en los D s p a r -
fcanientos d e G u e r r a y M a r i n a . L a s
Los ministros se ocuparán extensamente
de las cnestioues da Caba, enterándose de
la correspondencia oficial llegada ayer á
conferencias e n t r e v a r i o s f u n c i o n a r i o s
iladrid.
Be s u c e d e n s i n cesar. El Br. Sagasta, qne la eonooa, aice que
E l m i n i s t r o d a M a r i n a M r . Lx)ng, h a reflsja buenas impresiones.
t e n i d o u n a l a r g a c o n v e r s a c i ó n con M r . Y, desde luego, tratarán cou detenimien-
Lañe, á propósito de la adquisición de to de ia oampaá» de Filipinas.
b a r c o s q u e e s t á n c o n s t r u y é n d o s s e n el
extranjero. Apesar de las rectificaciones de algunos
I n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s d e esta con- colegas, resulta coafirmada la noticia que
ferencia, M r . L a ñ e telegrafió á l a s ca- dimos haca días.
La esouadrilla de torpederos eontianará
sas c o n s t r u c t o r a s d e E u r o p a . por ahora en Cádiz.
Díoese q u e e n la r e u n i ó n q u s c e l e - El retraso en la salida se hace depender
b r a r o n h o y l o s m i n i s t r o s , S9 m a n i f e s t ó ahora de la proximidad del equinocio, sien-
la o p i n i ó n de q u e l a s i t u a c i ó n h a b í a do necesario evitar los peligros de la trave-
t o m a d o u n a s p e c t o m á s pacífico e n los sía.
ú l t i m o s días, y q u e se p r e s e n t a b a m á s Después del equinocio ya veremos si se
satisíaotoria y firme c u a l q u i e r a q u e aplaza otra vez y con otro motivo ia marcha
íuese al c u r s o d e l o s sucesos. da la escuadrilla á Cuba.
E a los círculos políticos siguieron ayer
_ _ _ _ _ _
los comentarios acerca de la supuesta paM-
oión del relavo del oónsui genei-al en la Ha-
bana.
Deoíaaa que en u s a conferencia del mi-
(POB TELÉSRAFO) nistro de Estado con ol representante do ios
IJOSÍ flraMcesois y l o s feocoyas Estados Unidos, había sido fonanlada sata
Tánger 8 {7-10 n.). patioión, al mismo tiempo qna la saspansióñ
Asagúraga que les moros de Boooya ob- dol envío de loa dos oracoros da guerra á
sequiaron al agente íranoáa de Tetuán con Matanzas y Sagua la Grande.
nn irnportanta troza de terreno de la oosta Podemos asegurar que aa absokitamenta
del Eiíf. inexacto.
Dicho agente, que aoaba da embarcarse El ministro de Estado, m en nota, coaio
para Oran, íaó quion en íraoastitss viaias sa dii'o a! principio, ni on cQuferoncia, oürna
al K i ñ oombiuó ei ingreso da varioa booo- se ha dicho doapnéa, ha hablado del relevo
yas 6n el ejército vle 'A.vg&\m.—Anaxivvineí,', del genera; Lee.
Otra cosa es io referente al envío de bar-
cos l e guerra americanos á Cuba.
Al tener noticia de esto acuerdo dol G i.
EL CRIMEN biurao !is Waahingtati oa la samana úitl-
D E IiA ma, el Sr, QuUón, ta!e,xra5ó á nuestro repra-
seutante interino c . oñ Sftadoa IJnulog,
LLE OE H significando e la ooi.'•!!'iÍ9n''sa da im;j6die
qna íaerau dichos buv'ies da guerra, y oe-
iebró una coníereneia en mi despacho drai
Máe t©3tig©e. minÍ3t«rio_aon Mr. Woodford, hacióndoia
igual manií'eatación.
ri3 Ei gobierno de Washington aoosdió á es-
ta indioación prudents, y no ha hacho ne-
Ayer prosiguió las di)i'<íenoias sumaria- gativa
aigsna respaoto del cónsul Lse, por-
les si jaez instructor Sr. Martín livaz. quü niidti Sii iia padidj quo está coa él rela-
Ante el juzgado compareció en primar
cionado.
término una mujer, á Ir cual B9 atribuía el
iabar preaenciado el crimen. La susadicha *
Siiíüsn loa trabajos para el reooaociiiiien-
íanjer declaró que no sabí;i una sola palabra
3o ío que se la preguntaba. to del Maine.
Sucsaivamente sa presentaron después en Según despacho que ayer COKSUEÍOÓ el co-
i\ despacho juaioial otros testigos, que no mandante general del Apostadero da ia
iñadieron un solo detalle más 4 los que se Habana, los nuevos reoonooimientos prao-
áal'.an consignados en el sumario. tioaios por los buzos en el casoo del oruoo-
Esta quedará terminado tan pronto oomo ro na hacen variar la impresión proicsoida
por ¡os primeros trabaiofj, relativa á la sa-
el juzgadu reciba de Albacete varios doou-
meüíos del pleito, reiaciouadoa coa eataoau- .puridad de habar sido casual ¡a voladsi-a.
sa y que ba solicitado ei Msoa!. ***
Ha sido embargado por las antoridales
Bl cad?w@jr d©l St^ ^ a - r.orteamarÉoanas el Dauntlsss, buque liii-
bnstüro que estaba puesto completrjmeüis
al ssrvieiij de los roboSdes cabauos.
(POR TELÉQBAPO) * * • • r
E l laiiiiíitro da Manoa Tssmiatio ayar
Murría 8 (9-40 n.). fcs-'xleqvic haya íeiegraíiado a' cottiandafita
En el tren correo llegó hoy el oadáver del g ü o r a l dai Apostadero da Filipinas aoiici-
intortunado D. Enrique Pagan.
tando aaiíx.ies aeerca do ei loa voluntarios
En Sa eatafión esperaba inmenso ficdafcío. indíganaa que se reoíatan en al Arohiijióla-
Hízose iniDediatamente ia traaiaojóa fü
go son ta.o-aloa ó viaa.yos.
hotel Jei filiado, doada j-a estaba preparada El generai Berm©io_haoa tiompo quo acer-
!a Oíipii'a arvherrce.
ca de este asunto dio instriieaionas á la pri-
i'i-fliidicroa ia TÚasbia coaiitiva los liar- mara autürid4,d marítima del Archipiélago.
fí\'iiio3 del Sr. Pagan. ,
Tildo Mnrcia ba desfilado anta el cadáver,
*'*
El mismo día ^a quo comonHabaa á circu-
Esta tard^e se veviSoó el entierro, que ha lar por la prensa europga y americana las
ido una extraordinaria maísiíostacióa da
sapusstas daelaraoionea de monseñor Ram-
lueio, como no se recordaba aquí. polla, atribuyendo al pontifica opiniones ia-
La conoarrancia en todas i^a oalles del
vorables á loa insurrsotoa cubanos, inserta-
.ránsito era inmensa. mos en esta sección una reierenoia autori-
£ 1 acompañaraleato, que era también in- zada de un despacho gua a) Gabisrao había
rv.
recibido de Roma, en que se consignaba u a
saludo muy expresivo que á España dirigí»
León X I I I , enoomiftado calurosamente ¡ai
mércitode Onba y deseando paz y prospe-
ridad & la nación española-
Koera, pues, néoesarie desmentir elabsur-
do rumor pórfidaassHte inventado por loa
agentesamxiliares de la insurreooión de Cu-
ba, y maSóvolamento recogido por !a prensa
uortdamerieaaa. ^
Eat» no obstante, Vista la insistencia ooñ
que ol rumor circulaba, y vistos asimismo
los efectos producidos por él, consideró opor-
tuno el ministro de Er-itado solicitar una
aolaraoiifl del cárdena! Ramcolla.
Cnaad« ayer tarde se habla telegrafiado
en esta sentido á nuestro embajador en
Roma, y sin tioMpo para transmitirse el
dsapaeb<^ recibiese de) Sr. Merry del Val el
siguiente telegrama, coa la espontánea nía-
nifestasiéia del cardenal:
«Ziema 8 (2-20 t.).
El embajador de España al ministro de
Estado:
Mo pide el cardenal Rampolla que mani-
fiesta á V. B. que la nsticia de haber tenido
una eoaveraaeión con el corresponsal del
Nsw York Journal sobre los asuntos de
Cuba, 03 absolutamente falsa.
Sn Eraiaeneia dasmiente terminantemen-
te las deekiraeíaaes y manifiesta que no re-
eiba fawás á ningúa reportar.»
Un telegrama da Eili pinas recibió ayer
el Gobierno, del que no sa ha dado conoci-
miento á la prensa.
Se trata, sagún paraca, de la psrsacnoióa
de una peqne&a partida de tulisanes per un
áesteeamento.
I®, partida se defendió, haciendo freato
alganoB niomeatos á la fuerza leal.
Resaltaron algunas bajas ds ambas par-
tes.
El capitán genoi-al de Filipinas comunica
en aa cablegrama que el hecho en sí no tiene
importancia alguna.
Ayer volvieron á oitaraa nombres para la
subsecrotaría •ia Estado y otros cargos dei
miscao dspartamsísto.
Nada hay rasuelto sobre el particular.
XJsa c a n d i d a t o
Nos sseribím da Palenoia quo por el dis-
trito de 8aldaña se presenta candidato a l a
diputación á Cortes L . Daniel Rodríguez,
colaborador de JSi País, hijo de aquel dis-
trito, y qne por esto se ha decidido á dispu-
tar !a elección al candidato extraño á ja
provineia y quo el Gobierno ha encasillado
en Saldsña.
E i Sr. Rodríguez se presenta como candi-
dato indapandiente.
m FAiiLiA \mmm
(FOH TELSfflEAFO)
ElcJw 8 (12 t.).
En la noche última, al retirarse á dormir
el veeino José Sompere Valero y su esposa
coa dos niños de corta edad, dejaron en la
Eata mañana, kl notar f;loÉ! vecinos et ex-
la puerta, á presencia da la
autoridad, sneontrándosB á toda la familia
intoxicada.
Los auxilios de la ciencia han sido insu-
fioientas á r.aoi,rla da tan grave estado.—El
Corresponsal,
9 D S MAHZO
E L C ^ ]<"D" I Vr A U ^AKJ SU
q rio G Vil rviiPi íl 9 le L ' ) ¿ ' í ' ' e l
— T ' ( ( jeiilíjiLifíí ) el l í
Juho de 160^.
A110 i h ? y eic^ a s notÍGÍ'>g de l i ja a-
111 do tJ iri! o¡ j ~ j (jL" e t i 1 i 0-
1 ip •'ii k T J''<3^*ll'\^, q le v QD ^ > «^ )n
6 a l i t a e u ^C3i i n » ! C isi
Uj-^do tí'b ( ,jr te"*- " 1 1 í t» j ca
V -»•^ 1 e 71 '^1 Lfc de n s u i j «! n o, i <5a
r^t 1 le h bija se in n t-tuo, o n la q te
p (»*-dii h c si ..3 q c í e n !(> -^ i J ei/>-a,-
do ao Ouctur tu ^droqtit.. qut^ eu naa. ooii.edia
repradentada en el colegio ds los jodüítao,
hizo al papal do S»n Ignaois, oon macha do-
nosura y maiastad; y qne, coatradioiondoaa
Rfxnorñdo retrán, ora á la VOÍ aforticiiado on
jusi^-op y £!i amores.—En 16:Ti íuó en Roma
caaitán de isa tropas yontifíeiag, int'jrvi-
nssndo deapúés, con oaráctor diplomáti-'!"»,
en las nagooiacionas para lograr la paz en-
tra ITranoia y Bapaiki; y aiu'iqua íuó_ acusa-
do, y no ala motivüs, de liabsf sarviuo v^al
iüs iiite.re383 de asta nüción, sug pcdcrosoa
protectsrea lo aínpararon, y flicttelioo pro-
curó sn enalteeiíUÍ3iito liaata lograr qii^o,
convertido en •monsefíor, L e r a nombrado
Nuncio exSraordin&rio, con'c'ífnigión espe-
oi al en !a corte de Ijiiis X I I I , entranda on í'a-
rís con to ia solemnidad ei 2tí de Movíaaibra
de 1034, y siandoobjñto ioa;itrai-üadoaage"
sajoa por parta da^Eioheliga. Las 6<jpanelas
HQ quejaroa, y TJrbauo_VIiI, atoaciisndo BU
justa qts.eja, ío hizí! salir de íVancsa; pero á
ios tres años de osio «aa naí aralizó fraacéo»,
'v'oivióá Parí;?, obtuva si cíipslo OArdonalí-
CÍO y el prlíiiar lugar en la ciiifiaaaa del oe-
¡abre valido da Luis X I I I .
Al HsoriV esto famoso ministro Ifi- reoo-
mondó &{ rey como su rnás dí<:':!ioj'suoe3&i';
aquel mismo día Luis X I I I lo caníió ta_n_ai-
to y delicado cai-go-, y, a a u q a c s s s jjOi3Íoión
era difícil, au caráofeer aucive, dulce, insi-
nuante, bastábala mva silanar mnohoa oba-
táoulo3. Comeaaó por abrir iaa piiertaa de la
Baatiila y do otras cárceles á namorosos
presos y por Iranqusar iaa if<)nt)raa de
franela á gvan niiíiiero da desterrados, lo-
gróoou hábilea arreglos qne el rey y l_a rei-
na llegaran á ua aotiardo, cuando aqnéi ya
so enoontraba muy enferma; on cnanto á la
administración dol feino darauDo 'a mino-
ría de sn hijo, y Ana de Austria, al hacerse
cargo da la regencia, le nombró jeíe de su
Consejo y asintió á todas las condiciones
por él impuestas al aceptarlo.—Sa talento
y su buena estrella le habían elevado &1
primer rango; sus gallardas prendas perso-
nales MoieroQ el resto, y la reiu», prendada
de él| lo aostavQ oontra todosi así ea, los
SE
tiempoa^B buena'como da mala fortuna.— T o ^ J á g eaaaa elaboran pan para el con- de Marzo de aquel año, y extinguiendo íos
La reina tenía ya 42 a ñ ^ pero aún conser- sumo del paeblo. doee años d e servicio Ajados en la vigente
vabamuoho de su espléndida hermosara.— E a los aaeroados cercanos ha tenido oon- ley d e reclutamiento e l día 14 dal presenta
Al principio de la regencia todo fué bien: aiderabla baia el trigo. mes, el rey (q. D. g.), y 8n au nombre la reii
on ei exterior triantes; &a el interior con- El tiena pe es inmejorable. ^ na regente dal reino, ha tenido á bien dia<
tento; era, según la frase de un historiador, Loa campos llevan tres días nevados.—£í poner se expida la licanoia absoluta á loí
«la edad de oro» cantada por ios poetas.— correspsns-al. individuos de dicho reemplazo qua oaaS"
Sin embargo, formóse contra Mazarino la plan sa compromiso, y que á los que por ha-
ooniaraoión de «los importantes» qaa kasta ber ingresado oon retraa© no los correspon*
intentaron asesinarlo. Unos ínsroa presos,
otros desterrados y et eardanai siguió due-
THES FALLEGIflIEriTOS da obtenerla ahora, sa íes expida á medidí|
qua tengan derecho á 6lA&.-~Gorrea.»
ño del poder y del corazón do la reina. La CPOB TELÉanAFO)
elección del Pontífice Inosaneio X, eontra-
Córdoba 8 (12-40 t.).
rio do Mazarino, causó á óate tal disgusto,
que la tuvo muy gravemente eafetmo, re- Ayer tarda sa celebraron loa tuneraíes BOLSA DE MADRID
cibiendo on aquella ocasión nuevas y ©sitea- por 'ol alma de doña Rosario Matilla, herma-
na da D. MannaJ, jefe del comité liberal de COTIZACIÓN OFICIAL COMPARAOA
sibies pruebas del cariño de Ana da Aus-
tria. Córdoba y apoderado del marqués da la Ve-
Mazarino, deseoso da completar la ebra
ga de Armijo, DÍA 7 DÍA 8
El marido ds la finada, D, José Rivas, ca- FONDOS PÚBLICOS
de Richolien, para el engrandecimiente á e teirático da este Instituto proviaoial, su-
Francia, procuró en 1646 «wronar s s s éxitos
63 5.5 63 35
frió nu aceidante dei corazón, falieoíendo á » Fin de mes 03 70 63 60
lograudo la paz con Estaña, y para ello las oaee da la noohe. • Fin do! próximo 00 00 00 00
propuso el casamiento de Luis X I V eoH la
El referido D. Manuel Matilla, que ayer tíG l ü 66 30i
infanta María Teresa, hija da Felipe IV.— » Serios ü. y H 66 00 m 25
Pero ya no era Mazarino, diaa une de Bua se sintió indispuest©, acaba da morir á las í OlO o í í t e r í « s - Contado 79 ib 79 25
once da la mañana da ]ioj. — QonzúAez Sdenz.
biógrafos, el rninistra mod«3t» y sencillo de » Fin do moa.. . . . . . . . 79 60 79 40
antes; sa hasienda había oracido de proato » Fin del p r ó x i m a . . . . 00 00 00 00
» Títulos peausí'iaá... S3 60 8Í 00
CQtüTO DE lAülFESTAC! w
considerabemaate; levantaba el palacio Ma-
zarino, ano de las maravilLs de París; pre- » SeiieaG. y H 92 50 -91 00
i OfO EssEartiaiilí!» Contado..: 75 45 00 OO
sidía brillaaíss fiastas eortaaanas; iafcrsdu- Obligaciones de! Tesoro & 0i9 101 25 101 25
cía ia ópera italiana en Pran«ía, e«a íaato I . a s c e s a n t í a s eaa cossssjisaes
lujo en bailes, deeoraeioae», trajes, a t e , qwe
Obügaciones sobra Aduanas ó 0 [ 0 . . . . 96 20 94 80
Desde hace días notábase entre los jn- Biliotes Oo Cuba IS.'M, 6 Oiti 90 80 90 65
sólo en la ópera Orfeo, representada ea ol dnstriales da las afueras cierta agitación > . 1890, BOiO 7ñ 70 76 00
Palacio real, se gaataroa más da -iOJ.OtX) li- movida psr los empieaaos da consumos que
ObUgaoioBSs Filipinaafi üiO 9 i Gb U 2S
bras; ooE«edía á su hermano, feecho también
ha dejado oesaEtes'el arrendatario del im- SOCÍEDAMS
cardenal, e! virreinato de GatalnfiA y lleva- paeato, contra lo preceptuado—según di-
ba á la oorÉa á sus sobrinas Ana, Laara, Banco de España U4 00 OCO 00
cen—ca iaa o'áusalas 19 y 25 del pliego da
Olimpia^ Hortensia y María, ds la ^ua « a - Comoañia do Taijaeos 2(J3 00 282 oa
cho S9 habló después por «as amores oaa oondieionas. Géduiaa Banco Uipotecaria B 0[0 lOi tíO 000 00
El HÚmare de cesantes es de 98, entre 00 oo 00 00
Luis X I V . Sociedad do Eieotricidad de Giíamba-
cabos y vigi ¡antas.
Entonces, para atender ¿ tantss gastes, Pensaban diclioa industriales realizar rí, l.'^ serie, núms. 1 á 1.&89. 000 00 106 75
mercedes, fiestas, derroches y «filtraeianta» ayer una maailestaGión dirigiándosa al go- -CAtvíBIOS S/ Eía EXTRANJERO
como ahora se dice, hubo que apelar ¿ toda bierno civil rara pedir el oportuno partaiao Paris, visia ., 36 00 36 88
clase da reaarsos vejatorios y elgaaoB ri- á fin da protestar da los abusos del arren- Londres, Tisla , < 3i 40 .34 53
dículos; empsñábansa las reatas, a a m s s t á -
baaselos im^pneatos,enageaábaaselosbieQea
do los agoviados eontribuyentas, y anas de
veinte y tres mil personas fueron prasa» por
datario.
Noticioso da ello el gobernador civi!,
mandó á las once de la mañana á los Cua-
¡ Í S S F O É S s a X.& B O l i S i í t
En e! corro, úlfcimoíi eauíbios:
tro Caminos, aoada parece estaba el centro 4 por loo interior, ñ a da mas, 63,65
los agentes del fisco; « a n a d e a b a n lea eta- de la agitación, ocho parejas da la guardia iinaro.
préstitos onerosas y el dsseonteado geaeral
civil de á caballo y un fuerte destacamento
aumentaba tan rápida y íerribiemsate «orno de agentes de orden público.
el desbarajnsie administrativo. Ojnsaoaen- Interior,fin da mes, 63,70.
A ia expresada hora empozaron á formar-
cia de todo ello íneron las tarbalenoias qne se en dicho sitio grupos de cariosos, de_in- E.-íteríor, lia da mas, 79,52.
produjeron la guerra civil llamada guerm AmortSKablí», 75,00.
duatrialas qne querían protestar y da vigi-
de la' Fronda.—Lo3 Parlamanfeas de toda lantes de consumos cesantes. Üubas dei 86, 90,62,
Ideas dsíBO, 75,87,
Eraacia, secundando á la gran Cámara da La guardia civi! y los agentes tenían or-
San Luis, sa opusieron á las dispoaioiones Ádnasaa, 95,00.
den de no permitir á loa mauiíestantes el
reales, y tomaran otrasííeontrarias á la auto- paso al centre da la población. ITiiípínaa, 94,25.
ridad de ia corona.—Machos individuos dei Nortes, 22,30.
Afortunadamente resultaron innecesarias
Parlamento de París íueraa presos, eatro las preeaustoaos tomadas, porque ni sa for- I?ffiH-És.—4 por ÍOO eittarfor, 57,84.
ellos el oonsojero Bronsssl, respotabia por Renta tmaoosa, 104.26.
mé la manifostaciéa, ni mucho menea sa al-
sa edad y por sus virc-udas y papular por sus teró el orden en lo más miniíao. !L®3Ste"eíB,—-4 sor 100 sxtarior, 57,37.
deolaracianeg contra el gobierno. Aqasila Ei Sr. Aguilera, que deada_las primeras
tué la seflai de! motín eoaoeido e»n al nom- horas da la maftaisa sa dodíeóá recorrer las
bre de «ia jornada da las barrieadas», ea q ue
la misma reina tuó amenazada aa sa pala-
cio.—Mazarino tuvo qao sedar, y el «DÍSTOO
día que se firmaba el tratado de Westfalia
distintKS zonas, logró coa su invitación quo
se diaoiviesoH loa grupos que había en los
Cuatro Gaminea.
la reina tuvo que suaeribir naa daelarasión — Atejíie® fie H í s t l r i a —
dando íuersia de ley á muchos aenardos dtói Escuela de estudios superiores
Parlamento, aunque laego na laaroa eam- II é\m Hoy miércoles 9, explicarán los proíaso^
plidos rea siguientes: _ „ _ ,. .
(POIl T E L ^ a i l A F O )
Francia se dividió entauees aa franitsteis De 5 á 6.—Salón de sesioties.—ftr. D. .Jo-
y r,iu.zariuistas; iaa sátiras, en presa y ver- .Alicante 8 (4-20 t.). sé Rodríguaz üarrasido. «Problemaa bio<
so, los libelos, ¡as oanoiones y las «arioata- Ss ha celebrado hoy coa igual pompa qua quíriiioriS".
raa eran innumarables y eru&'-es eontra la en años aníericres, el 64 aüivoraario del fu-
, ,-, -r-v n
reina y sa íavorit-j; el Parlamente declaró süamianto de los mártire-? de ia libertad.
TiB (') á 7.—Sdlóa da spaiones. —br. V. i;>,a-
fael María da Labra. «Histeria d s las rela-
á éste psítiirbador del reuosa pibüao y
anemigo del rey y de Fraasia, pidienia á !a
La proofiaión cívica la formaban parta dol
Ayuntamiento, los partidos republicanos,
cionea fntr-raa-aionalea do E.spíi.ña».
Da 6 á 7.—Oátedra nueva.—Sr. D. Manuel
reina que io entregara á la justieia, y las al- la gección de toneleros de la;logias masóni- B. Cosaío. «Problemas contemporáneos on
garadas y motines eran diarica y gaüerakia cas, muchos particulares y una banda de la oíenoia de ¡a educación».
en todo el país. El cardonal parecía insen- música, cerrando la marcha la corporación
sible, y como dioa madama de Motfeevilia popular, presidida por e! alcalde Sr. Gadea. En la delegación del distrito dal Hospi-
«nunca hombre aigano, can taaia autoridad Sa depositaron coronas en el monumento cio se'presentó ayer doña Terasa Idajada
y entre tantos enemigos, ha perdonado tan erigido en la eaclanada. Ehinco, para maniíestar que en el trayecto
fácilmente».—Sin eiaijarga, ciando eí prin- Reinó gran animación.—Orozco.
comprauiisdo Sfi'íro la piazi de Santa Bár-
cipo de Conde se le puso ea frente, lo ÍÍÍKO bir'. y el «Gródii Lionnais->, nerdió un bo!-
prender, así como á_su hermano el principa
do Oonti y á sus princitaíes aiulgos, coníis-
gaiendo sólo dar un jefa poderoso al parti- TEATRO LARA aiilo quo contenía 30.000 pesetas en biílatea
dal Banco de España.
=- «S©1 y Soiafes-a» ==
do enemigo, que no tenían ninguno do va- La vioíoriñ del general es un jagueto muy
ler. Las hostilidades fueroa tan terribles gracioso y desarroilaáo con fortuna. El pú- El número 47 da esta popular semanaria
qua Mazarino tuvo que salir de París; las blico se divierta extraordinariamente los taarino, que se publioará mañana, contiena
miiioias rodearon el {.alacio, teniendo eoaio tres cuartos de hora que dura la represen- artículos da Sentimientos, F. F. T., .Jáure-
prisioneros al rey y á la reina, y el laisüao tación y al concluir no hay tiempo para gui, Adoiío Luna y Virgilio, y retratos é
cardenal llevando una carta da asta, anau- desmenuzar ol argumento, ni siquiera para instantáneas taurinas Botabilisimag.
oió la libertad á loa principas, quo íasren hacer constar qua éste es inocente en exce- No resulta cierta, por iortuna, la noticia
declarados inocente^ y despaéa salid para so y q uo tiene poca novedad, publicada en algunos periódicoa reíerenteá
el destierro. ¿Y para qué? á estar gravemanta enfermo el ilustre poe-
Conde, ufano con sus éxitos, eomeaité de ¿Tiona gracia el diálogo? ¿Son cómicas las ta, D. Ramón de Campeador.
nuevo la guerra civil, y Mazarino volvió á situacionea? Pues basta para el caso.
Francia para a y u d a r a! re?, ya usayar da M'reoe Nuevo'Mvndt» el favor creciente
Dasda este punto de vista, D. Rafael San-
edad, que ¡a llamó á su lado;p8ro no tardóea ta A r a ha hecho ua juguete deliciosamente que el público ie dispensa. .
volver al destierro,que esta vez tavo ra«nor entretenido. La vietoria del general se leará El número de hoy, da 24 páginas, es muy
duración. El ray, entonces fué á bu mearle y mnchas noches ea los carteles anunciadoras notable. ^ , , • •- j i • j
le llevó al Loiivre casi en triunfa, habiendo, del teatro Lara. La portada, Camino de eonirmon, debida
con cal motivo, ffrandeg fiostas y ragociios Y acudirá el público á aplaudir y admirar á M. Reha; «na informasiióa ü a s t r a d a ;miiy
popularea.—La Fronda había sido una de- al autor y á los artiatas. pues si el orimero ourioaa de loa tranvías de Madrid; uaa es-
cepción para el puelilo.— Leade eiítonees lia conseguid© un triunfo can su, eremos ovilturade Oiiver, retrato dei maestro Ca-
hasta su muerte, vo:vió á ser oraaipokanit». qua pri.ucra producción, no ss d a b a / a me- ballero: El hermano Lucca, por V. (Jatanda;
Después de grandes lachas y da Eaúi6ip:as nor parto del éxito á la interpretación irre- retratos de D. Enrique Pagan, I). Fernando
aegoosaciones ajustó la ¡jaa con España y fse prochable que sa dio a', juguete. Villa-\mi¡,Da;)avdo Loma y r>olo d^-; BOT-
reaÜKÓ eí i:;rüysctado enSaca de Luis X I V E i da Babiiia Valverde, ni da Rosario nal>é;iina repVodncoíóri d?l hvHogo eort/g-
can ;a infanta oapaño.a. El príncipe da Cun- Pino ha iios da hablar aquí. Artistas de su reáu'no] procsso Dreyf as; e'íconas -.le La cor-
do, ya aomctirio, fué rreaentado por o! catcg'iria ahorran el empico do adjetivos te de Níwoleón; rilana con La Feria ac (jiicmv
I al rey, y el Parlamenta ds Paria, que io ÜÍÍ- 6noomíá:;ticüs. Ambas trabajaron como sa- herí, de Ga.'icón, y varias ilustraeuíiies mas.
t bía de;!Íarado traidor y criminal, la envió ben. Ld3 des avaiuraron sus raüpectivoa pá- Los artúr.ílos y poesíaB dfl tostó fion da
ana diputación solemne para agradsoer.o pale?! coa det-ií'üS de primar ordon. Blasco, j!ink3oy,Mií«2t ¿»)í 't:.cr,-a. Tabeada,
sus asrviüioa al ray y á la nación. Matilda Moreno, que ea una actriz hermo- MéndoK, Outaíida, Duinas, Morac, ííoaao,
El. j - c í r a í © íls I?Ia>-s!riao sísima, de nuicho corazón y mr.oho talento, Aldama, Dousde'Jitjr^otrM escntoies.
tuvo á su carg j el persouaja más difícil de En el Comedor de la. Garid?' cjao
Ei íaaiosísimo ministro da_ Luis X I V la c-b'-a. ija gentil artiaca tuvo momentos de ea e Ásüo'da Jluéríanos dol Sagrado Gora-
craía ÍÍ!-;.r;-3'íiñnte qiip, ea política eqbro ta- faiioísiuia iiiMpiración, rawgos de esos quo zón do Jadúsf, o;ilie de í Lla-
do, 03 da exactitud s,crfoota y de aplicacióíi Ciiraoterizaii á las grandes actrices.
rou socorridaíj a;, ei^i.G-i^j^poraona?. mo aou-
cunotante oi refrán que dioa: «A mnertos y • La; ra y Santiago á la altura da sus nom- Oaranta el mea de rebrero (úti
á idos no hay amigos», y aun decía que ':0 bres en el mundo teatral, y muy discreto dieron ai Goaguitorio Módico IrUisr; .acional
día agregarse: «y á enfermos?', cuando Gonzálve?! en sn corto papel.
287 aníarmiía, de loa coalüg 5í; _', adecían
la ent'ermedad no deja esceranzas do oii- D. Saiael Santa Ana y ios aíortnnados aíe'-oiones dol aparato respiratorio, en aa
raeióü.—Por eao, aun sua úítiuioa días, daba iatófprQtea de La victoria del general, fue- mayoría oróiñoasa, 64 do paá::ci;n!ontos-leí
audiencias sentado on un ailíóu, y, segrín so ron iianiados al paleo escénica entro caluro- riqtama nervioso en sos var.aolaa modalida-
cuenta ea iaa Mcninrias anecdóticas de ios sos aolausos.
des. 48 oon sufrimiantoa d-al aparaío gemlp
re¿¡:(ul<is de Luis XI V y Luis XV, la vi;!;¡a- Fué ana victoria general para todos.
ra do su musrta sa hizo dsr coluroto en las
malillas para corivaucer da que iba inaio-
rando. El condo da Fuensakiaña, embaia lor
urinario, íranoas y esíieoííicau, en estado
agudo y crónic'J. Se praciicaron 14 osjera-
cil)nes; de raumatisno agudo y crónioo 32,
y Bo aplicaron ü3 aparatos aui;o-;>ioto-olec-
aspaüü!, lo vio aa aquel est'idc, y VOIVÍ'TI-
do80 h.z'.iiB, al principe, le dijO con mucha " l E E T l i , , OE P^flAOEROS tricoapara la cuiRoión da k a haruiae, y aa
arjiatieron 20 eaiermof? de aiecoioaea diver-
gravedad:
En ol Salón Variadades sa verificó ayar sas, sin doínnción alguna, sin lo.a en.íermol'
—Iniudablemente ese es un retrato de aa tarda vina rcuniórj de obrei'Srf p^aaderds, pobres. ;
osiino.isL. fcí cai'doiial Masarino, quo ee pa- con obifjto do sftguir la propaganda j.^ara ei
La Sooi.sdaá G-inacológioa c ale-
isoa bastaüto ai original. f^iti.b eoimienío da tahonas cooperativas en
brará sossón clBDtilica y pública hoy 9
¿iadrid, qua puedan, en caso necesario, ha- dei cürrJsata, á iaa nueva do ia aeche, en SU
cer fronte á las haeígaa. looa!, Mo?;íüra, 22.
Ya haca algún tieuMiO qne sa creó una ta-
El doctor Moreno Gil expondrá un caso
EL TRIGO Y EL PA: U" hona rií^ida pt-r loa obreros en la calle úo do muerta súbita al segundo día da tuespa-
Miguel Servet, y on breve habrá otra nue-
va qua sa titulará de San Aüdrós, rio.
(POB T E L É a K A F O )
Ei ideal do loa obreros aili reunidos, se- El düoior EoüíiiO'/i Alonso tiaíará da la
inQuenoia de la dentioión en la saiad da loa
gún las mani'eataoioaea haobas por Andrés
H&^ai ly i . J . ^
P&7„ Anteio, Re? y otroKoradoreg, es llegar niños.
Aíiiíaanto «le gísai-síSeléíi.—-fFíssifíMl- á toi'.fer diea tahonaf?, una eu ciula distrito Pueron los vnineros en encargar noiablaa
i l í l a í L — B » | a ©11 ©1 ti'ig'® de Madrid, cuyo pan supere al íabricarlo ccroncíS parü Érasiuelo á ki casa G. Kaha,
Avilas {'1-30 n.). hasta ahora, p lesto qna ia mano da obra hit Craí:,'í'^ílanuov.a eaiprasa d a l a Plaza da
Sa bacán activas gestiones pa_ra conseguir da to:i9r iadudab'aLí.eate conlicionea muy Tijma d6*jVladrid> José Arana,<io Bau Sebas-
el envío áú dos coiapañías da iníaatoría á ventajosaa pava el púbiiccf. tián, Vioeutü Andrea y Vicenia Bof ralla, da
esta gu3.raición. Pí'.ra r e g a r ai estabíeoia-iento da las ta- Vaioneia.
El o-jartel es muy capaz, y con ligeras ro- honas cooperativas se hicieron afganas sas- Ü
cripeiofies.
form-'iS qoñdaria litil en breves días. _
Dícesa que so harán las obras precisas. Algunos oradoras hicieron adamas cons- Y L1CQH,'LÍ Ü i l i M i i j l M ' i i l i i H <»• V i
La tranquilidades completa en esta ca- tar su prr.te.gíft contra los fn.bricante3, por- icedoi' de to-
jiitai, ó jgaalmenta en Arévalo. que entregan á Sos rapartidorosel pan falto das la::; srandorí carreras on ; •ía ycarrefca-
So abriji-abau tamores da que se repitieran da piíso, y reaervan para sv;a tíendaa el qua ra. 43, Otsrrora do Sau JorúnisEO, 43.
se ajusta á lo proscripto en ol salo.
los sucesos ea ei mercado de hoy; pero, aíar- So recuerda 4 ÍOÍS prsílaoiorer; qua desean
tunadameate, na ha sido así. Eu la reunión hubo mucho orden.
concurrir á la Bxposioión do íuduatrias
Llegan noticlaa da q ín en el mercado da Kacioriales, quo ha de oaíabrarse en esta
Cabreros pedían los yandedoraa 70 reaioa
corta an sí liJes da Abril próximo, qne el_15
por fanega ds trigo.
Renniéronsa los vecinos para proiosíar.
LICENCIi Km TA dei actual termina el píaa'j para ser admiti-
do como es nosstor. Paadeii obianersa gra-
Intervino el Ayontamiento consigaiando En el Diario Oficial del Ministerio de í« taitamento Iaa cédulas da inscritcióa qna
que aa vendiera á 56 y pagando una peseta Querrá y en 'a sección correspondíante á ai eíeoto son necesarias en la CáüjaraAgí"/-
elManicipio. «Reclutamiento y reemplazo aei eiórcito», Cüla Matritense (Gampeaosoí^, 12, bajo), -
El incidente no tuvo importaneúu publicó ayerda siguiente circnlaB; once á doco de la mañana ds todos loa •; •-'•
La señora viada de Pérez, de díclto p»- «Exorno. ISr.: Habiendo ingresado en O E ^ no festivos.
UacióBíTeade la íaae&a & H realea. i w "aclutag del reemplazo de 1896 el dia M
 Al dar ayer una noticia respecto 8, un
acuerdo do !a Dip-ataoión provincial refe-
rente él Hospítai d e San J a a a dé Dioa,
dijiiDOs equivoca Jámente que el Sr. D. He-
liodoro Romero Cámara era ayudante de
los niños ó adnltoa, ITaatá ahora no se cono-
ce remedio algano que ^ea tan litil eip a a
número t a n extenso de eníermadadea, ni
ningún otro que haya tenido una acepta-
ción tan extensa y satisfactoria, tanto por
velódromo, no es da extrañar quaso repitan
fiestas de esta in3GÍe.
: ^.También en la corte h a despertado la afi-
ciSn del letargo en gue yacía; prueba da
ello qr.e ya hay pendiente dos matohs que
r

médico, siendo así que dicho sefior es proíe-
sor ciinioo del cítalo centro benéfico, lo
CUiíi nos cotuplacoincs ea aclarar.
El nuevo siateiiia da deatadaraa postizas
traído de América i:!or el aoreditacío dentis-
ta médico Dr. Vista, Peligros, 6, es mucho
taejor y más económico que todos.
Con fecha 23 de Febrero lí'tirao ha pasa-
do á iníoime de la Comiaión de Hacienda
del Ayuntamiento una iustaacja de ia Uom-
panía del Gas, proponiendo la innovación
dei contrato Beciiaate determinadas coneo-
sionea al Municipio y al púbisoo.
Hoy á !a=! nueva y sHedia de !a noche, ción EESEHlsiéia .§coíí, no chula recomen-
continnará en la Jlsal Acadataia do J u r i s - darla aicAiiprií que tengo CJÍÁS usar en mi prac- rtitJ'}"!! íc Ra J n n t a iii'ecitira «n ia íorna :d- p:irte en lew debates.
prudencia la discusión de la Metnoria de tica do tín rscon-:íiíityr,nfe enérgico, pwís á más gniívnte: Pres'idenrc, i3. Aníonío L'i;,a?, Pa-
D. Adolfo Pona, tituiada «La opinión y los de ner miiz! bien iohrada liasía no^r los enfer- sea: íí-'Tfitíirio, D. í'Va'$eÍM:!0 Fioi; vicesecrG-
partidos», oaando de la palabra Jos señorea mos d", osiómago más d.éinl, he visto los inejores taño: J). Jasé Fadriqíio; contador. !>. J . IJO- qn8, í r e n t s á la sitaaeióu a c t u a l , la n a - mientraa logra curarse
Benito y Varelaj Cí-ehuet, Dova!, Llanos y resiiífado.'i on su administracióíi en los cata- pez Alvrtrez; tesorei'o, D. Fernaado Maris- ción debe o b r a r cüiiio u n sólo i n d i v i - y salo van quitando iüs chichones.
. j3ores.
31 reas W&tríl'.
. I MmU5,l9
.Servicio, ^ S cts.ñM i l principal
ür!
igSE¡a¡<
liS™
CeiííDA BEL 9 DE MARZÜ DE iSSS
Cubierto d.© s p e s e t a s
mmm m COSAS D E L D Í A
Ii03 naédioos d« lawappeea, áactores | ¥ -
r»z Fábregas y Porabo, ha« treonooido a l
Sr. Cprdinaii, oertifieando ía imposibilidad
da cumplir los compromisos qae coa la em-
presa del Ros! hablan traído á Madrid « I
los medióos como por el pueblo. Dicen q ae en Cartagena aplaudido tenor, y en su vista, la repetida
en breve 86 iiavaráa á eísoto. upa mujer celosa, de ira llena,
Hacemos todos los esfuerzos posibles para El primero es entre el eqnipo CerdaFia empresa ha telegrafiado hoy mismo para
cogió nn recio garrote y dio á un sujeto ajustar otro artista q«e sustituya al Sr. Car«
conservar _la purera de la 1 ? Í ¡ Í ? H 1 Í B Í Ó H Cneísta en tándem contra Adolfo Estrnch, por aleve y coqueto
IScotí, y siiímpre puede distiníjníi se .'.a ver- en eonoil'íi. dinali.
una pa iza buena, pero buena.
dadera por la especial marca de fábrica que La distaíioia es de! Pardo á Puerta da Por más que estos no son lances extraños, TeaíS'® «Je l a fi'rÍMeesia
representa un hombre cargando tin pescado Hierro, anos ocho kiíótnetroa, crui-ándosa porque BÍempre habo celos y haba engaños, Esta tarda se rerifieará en dicho teatro
enorme sobro los hombros, cuya marca so ooffio apusata 100 posotas el día desigaado, con más de una cuestión y de an exoaao, la fuuoión beaéfioa qoe hamos anacciado, y
vé estampada en el envoltorio da cada bote- el 1') des aotnsL lo qua parece guasa en que se representarán el celebrado drama
lla de nuestra EsssssEslÁja. Ei otro match es entra el eqiiif.o IJrabu- de Damas (hijo) La dama de las camelias y
y ea lo iDáa ne"s,qrino del snoDio,
Toda otra preparación da aceite de hígado r u Tro.yíiJio (tUtías!) y JiLnén.o:; Madrid y ea que ei güián ya pasa la comedia en a« aot'j La primera postura.
de bacalao es infSrior. Berucco: ia distancia, la i6Í,3:x.a y oi nisruo
da sesenta y seis años, Fs seguro quo la saia estará brillantísima,
El Dr. D. Manuo! Valenziisla certifica s u sitio .i"íiei aiatch antns niencioriaio, ora- edad on que reauíla ye, irrisorio pues h a n sido aiquiridos e n cjntadurla
opinión en las siguientes lineas: í^ándose «otao apn.ista 200 pís.stas p:-r cada
'Ifash'iiiff'nn 9. dárí'edaa de pilií;! y «lO 'renorio. caai íodís las pa'cos y batacao per las íami-
Con verda-iara isatisfacción jj rindiendo tri- par-s?, auúqi.e uc i»eJtádp3Í;ínadj ol d;a íijy, La paliza iué iriu aioauaiental lias más distinguí as de esta capital.
bvio ú lajiísl'ría. tanyo oí gusto di ¡naiMfestar-- p» i::!39 CU) 20 ilevaíá á eiccte á moli'í ios E n l a Gárr.n,ra d o ;/Ssíutfinles,
h qiie, en extrenf) complacid-o d", supnpara- de' eovriHace, que á poco lo doyíiaoa, ***
rsiierabrot) do toílys los p a r ü d ü s l o m a n y ei. pórfido oaduca Lovelaco, Mañana juevesseganda función de moda
—• Wi Ulab Vfi'ooirn lista de (s Ooriiniiha tavo que sar ievíulo al hospiia', ds la eegimda sonó, sa pondrá en eícena ia
donde pcdrá entregíu-.se procioaa comedia en cuatro a.otos AV hombre
E l t o n o ceiieral tí los digearaos es á [argas y prudentas roiiaxionos, de mtíiido, con objeto de dar vaFÍedad á es-
tas íraicionea qao eon tanta brülaataz sa
vsriüuaa en eaie teatro, volviéado.«sa á rea-
Ei diario en qua encuentro esta uctic'Sí nudar pasado maii&na viernoo las represen-
rros íuhercvJosns da los vériices, y prindpal- t a n j . duo. no sé si por o I vi i o ó por malicia t&dinm de-. La corte de Napoleón, qiio con-
•yAenic, en acpKUas formóos en guo, hahünd> in- —Con e' noiTíbro do Velo;; Club se ha fan- tinúan llevando numerosísima coucarrencia
tervenido la cinijía, precisa recríistituir al en- dad'j OH I'í'.roeioKa una nueva saciedad ci- jduelios o r a d o r e s e s p e r a n q u 3 n o iia- ó porque no lo tíabe, cüila un dato á eate afortunado teatro.
fermo.-- Se cilla 20 Stioro de 1896. al hacar ei rebato
clist:'.: f:uLr,ponen or, J u n t a directiva los sa- b r á g u e r r a .
ñore.-! sífíuioütes: preHídente, D. Jaime Vi- A l n i e ü c i o u a r los sorvicios preytadoa
que os doírnporíaiicia grande y positÍTa: Lii. Sociedad Loe Teatros celebrará esta
M. VATJENZUELA, qué edad íioüe ^s dama vengativa nccha en ol Salón Z t r r i l a sn priusera reu-
dal y Lioret: tesorero, D. Gaarar J3alffiau y qao castigó frenética al iagritto. r.ióa con ia eoüperaoióo de la compañía ín-
Especialista en enfermerlados do garganta y boca, y Pratíí; secretario, D. Ernesto Antonietti y p o r Lee^ e s t a l i a n calurosos a p l a u s o s e n
Medico 'lo Casas de .Socorro. Porq ae ei o r a ea también sexag-enaria iaütil madrileíia, dirigida por D. Jaime So-
Da,vji vocales: D. José Aragonés y Helma l a C á m a r a y e n l a s t r i b u n a s . ia cosa no rasilía extraordinaria; riano.
y D. Jaime Torres; capitán da excursiones,
i). J u a n Milret y Cusnl.
—En nn periódico da sport se ha publica-
Muclios d e los r e i j r e s o n t a n t e s , e n t r e pero si es joven y adamas as baila...
los cuales a l g u n o s son d e m ó c r a t a s , d e - ia que mereoa una paliza ea ella.
Ba pondrán en esaana las eiguienteaobras:
L'i alcatitía, 'lorrijcm, ¡Compa.si^'/n laeñor!,
NUESTROIOLLETIS do la noticia de que ia Sociedad da Veloci- c l a r a n q u e están d i s p u e s t o s á v o t a r u n a
pedistas de Madrid no había entregado tas Dicen qaa á Espaíia
li'Vira y Los baiurrvs.

OonsoQ¡mé Brunoise. med>iilaB que oonoadió como premio para las c a n t i d a d a ú n raaj^or q.ue l a p e d i d a p o r Don Jaimo vien«
Langosta á la Araericana. Siendo muchos los lectores de carreras, haee más de un año verifieadag, a l g o b i e r n o . á «hf.ee.r an acto
de Pretendiente'',
T ncM.
Chuletas da cordero á Ja Maintenon. E L LIBERAL que nos manifiestan para, engrosar la suscripción abierta por M Otros c o n s i d e r a n q u e el p r o y e c t o os Gadeón ha comprado un coche ae.toiBÓvil
Calandrias á la broche. Impareial, á beneficio de los so I dados_ heri- porque, se agrega,
q ae Carlos siete y ss estuerza por explicar sa ciücanismo 4
Cardo al taétano. su deseo de reunir los folletines dos j ' enfermos procedentes del ejército do u n a m e d i d a d e g u e i r a . por fin abdica Piave.
Poiiding Cabinet. que van publicados de la intere- operaciones. B a i l e y , jefe d e l p a r t i d o d e m ó c r a t a , —¿tías compreadiflo?—le dice.
Sorbete variíido. resueltamente.
y cuntí pilando un acuerdo de la J u n t a d i - d i c e q.ue e s p e r a q u e n o se p r o d u c i r á l a iCsiraoo itüs! — Portecíí-simainante; lo ónico que n»
Nota. En el cafó almiierzos á 2,50. sante novela reotiva do aquella Asociación, nos manifies- iLes digo á ustedes ccmpreaio es com» puede andi'.r ain caba-
Véasa 4.^^ plana üestaurant Aduana, 4, ta el saeretario, Sr. Prats, que ésta no tuvo g u e r r a c o m o efecto d e l a s i t u a c i ó n a c - llos.
que esta es notioia
Lea gánerof! do paiitj y ropa blanca del al-
macén de la calió do la Montera, _20, se ven-
ITMIIO BEL IIMA representación en aquellas carreras; que t u a l , p e r o fine si se i ) r o d u e e t i e n e fó e n
ésta tiene las medallas á disposición d a l o s
v6ac-?düroü, pero que para hacer ia entrega q u e los viejos ejércitos d e l N o r t e y d e l
de po'eadengaes.
¿Con q ué ya el padre Condiciones de »a desafío:
**•A:

...qusda terminantementa prahibido hacoí

dnn á mitad de precio, pues sa liquidan rá.- anunciamos que á los que se sus- necesita una comunicación oficial de los or- S u r se u n i r á a p a r a c o m b a t i r j u n t o s e n le deja al nene
|;idaiiiente por proeeiler de sabaaía ludicial. que sus vasallos aso de la mano i'^quierda.
criban antes del día 10 de Marzo gaaizadoros, en la que se expresen los nota- l a n u e v a b a t a l l a d e G e t t y s b u r g . (Gran-
brea de loa que obtuvieron ios premios, y
le llamen B? Ua íes t: lio,- -Pero hombro; si mi apadri-
Pues lo celebro nada es Kurdo.
" SIEMPRE ¡ÍPIRTCOIFIANZA se les EESALáEÁM los folleti- que haca tiempo tiene solicitada verbalmen- des aplausos.) muy cordial mente; 0':ro, contrario,—Razón do m:'ís ¡ara qua
Esreramos que todoa los que toman la nes publicados de te y • or escrito, gm resultado, dicha oomu- H a b í a t a l deseo e n t r a l o s miemlDros maa de ese viaje se le prohiba balirsa con ía izquierda.
EiiOíaisiéa S e « í £ s& unirán á la declara- níoación. que «nos prometo» * *
En soma, que las medallas están sin en- d e hablax-, q u e á c a d a o r a d o r sólo s e l e
ción dei có'ebre Dv. Manuel Valeazuela, no fuera malo Li^n ñiño precoz:
quien ha dicho:
«5io es de í?raa satisfacción el manifestar
EL MARf lEiO DEL AL' tregar por causas ajenas á la Sociedad de p e r m i t i ó h a c e r l o p o r alf^unos r o i n u t o s .
Velocipedistas tle Madrid. E l tono general de los discursos h a
que desistiese.
Siga en Varsovia
—Pata; oompramo una pelota.
—Hijo mío ya es tarde; mañana te la com«
que apruebo e! rsao de la Mimulsién Scott, —En l'Jl líiruluo ha contestado Juani- tranquilamente s praré.
naciendo asi iuBtioia á tan célobi'B prepara- to Pedal a l a s protestas que le han dirigi- sido p a t r i ó t i c o y mticiios d e elloa'elo- Ei radro coge al niño en braaos y le dio?
y por nosotros
do.» Es una gran equivocación del puebio
el tomar cuakjuierrema.íio que se le oírece
""VELOCIPEDISMO do Qon motivo de la carrera Estafeta
drid á Cádsíí, mauiíestando que efeotiva-
mente, en vista dei ma! tiempo y de
de
lo
Ma-
qno
cu entes.
Bin:í,roj}ul;lit'ano, r e p r e s o n t a n t o d e
no se moleste.
Paea es posible
inatintivameísíc; dárao un beso, n.onín.
—lis ya tarda r a!)á; mauana to io daré—
para curar sus diversas enterinedades ó La temporada sportiva del presente año que si aquí viene responde ia preoo;^ oriatcira.
aceptar isuaimouta ialaiíicaciones en lugar sa presenta ojuy bien, pues además de las aa había r6traaE.do ia estafeta por estar ia P e n s i l v a a i a , iiaula c o n t r a el e s p í r i t u y
tonga otro ataquo
de preparaciones modelus que han sido joz- importantes carreras en carretera que pre- noche obscura y mala, acordaron llevarla la t o n d o n e i a d e g i i e r r a q u e i n v a d a a l icayor do dengue. El Aceite de i ,do da a- o es resüi-
gadag por el tiempo y por los módicos en paran las Sociedades Club Velocipédico Ma- I)or el tren doada Aleiuradiai hasta el cruce placado con ven aia j>or el vino Nou-ry.
del troa con ia casretera en la proviro? a da país.
general. drilefio y Sociedad de Velcoipadistas de
La SíiuHÍglása Sc®íí, excelente prepa- Madrid, la conocida tertulia La Pelma está Sevilla, desdo donde liuevanionto se vcdvia- A l Ueí^ar la liora do v o t a r , t o d o s l o s Caánfc.is jóvenes ¡)á¡i las y ' 'aa cuán-
rado por todos organizando nna carrera en carretera de ron á encargar de ella loa eiodsta-i. tos nitioa y jóvsnoa doliciao ii ! atiooa
ccnoeístos, es el Madrid á Colmenar Viejo y regreso, para
q n e reúne las profesionales y «amateurs» con importan-
JnsL'ito Poda, teriHÍaa dtoibado: m i e m b r o s d e l a (Jamara se l e v a n t a n e n
«Croo iuiÁtlt aíirmsir, que niAs qne r.iía f a v o r d e la ar¡robación del c r é d i t o o x -
EÍIWE BMSnmñES verían mejorarse su s x . i l s i t t sen to<
mar cada día ima ó dos ouci i i 3 00 aeei-
condiciones ne- tes premios en metálico y objetos do arto. coflS",,añeros 'le Jstón, Oía-do ha y So villa, asn- t r ' n r í l u n r i o , po)'a el indi^ddiiG d e l a to de hígado da bacalao p 1 1 i casi
cesarias para ia Esta carrera so verificará 6¡ día 3 del pró- tí yo e- ineidfcnte, pues !rá d^seo huidwra si- Goinioi 11, . v"' > l>^, piutí c^ae c a u a La empresa del rejijio coliseo había anun- todoa lea agí; jiiJíijíos io lo ' a e in-
Curación da ¡a ximo Abril y será la primera da la tempo- do que lii earíerd Üe/vaso á Cádiz BÍK i!3Cfsi- ciado para hoy cd dftbutdel tenor Cardina- convauieiifco ha q tiada'lo .j \ . < on el
enfermedad del rada. dad de a p e a r á recursos extr-.íriicri, pp.ro JCl' •í )' ' 1 ó 11 con la ópera ¡áarison y Valila. 6/iijjloo «Jel MorrlUíol Ck ipo t i alapra-
empobrecimien- —En Barcelona se han celebrado última- Dioí!, fd tomporai y id ÍÍÍM: eidadíí de iaa ca- 1 <• .T 1)-ti>.n.'a p o r . i a e Pero esta representación no podrá vorifi- sonta el priiioipio aeti'.o d 1 c o higa-
to de ia sangre. mente grandes carreras internacionales con rretíTfts disi.usieron otia CC.ÍÍI. iiijit.__n 3 ,^l aiío¿, !i.o3tU carse, ver ¡as causas que se consignan _6n la do de baciilao üoajíojado de ;, i t grasa.
f ^ A i 1. O 1 -1 í
L o a roódiooa premios de importancia. Q;irai4V!.os_ piss, aa qi'O uo ha hal^idoj tai siguisiito oomuíñoaeión da que la citada
d e s c a n s a n (ó La primera la ganó Fabián. com«d¡a ni tai ii:s:'i-d, y en q;ue t /do !o ocurri- c o -u voto n ',11 'leulfí. empresa noa da traslado. Se da el nombro de ¡lepto la i cxí i e da
oonlían) en este La segunda por Üdaeta. do tiüvo el gasto de ojnuiraaioá t<i 'o c! tr lia- üi e
•f-,.
ma He a^uí la carta que el tenor Cardícali vaca exenta de .í-;rav-a y d i > 1 rida
remedio e n l a La tercera por Fabián. do ál Uii piABO p ir dorB^í, j ,O'Í Puevtoa, San ha dirirfido hoy al empresario del Teatro y dironíamente asimi'ab o c ' si na.
G'i ración da la _• i t 2 ú, i i ( o : I ' .1 im ida Keai:
La cuarta gran internacional por Cornet. Fermaüuo y á mi li-^í'^ida á Úiidií!.» iíntrodaoida en un vin > gtn i •• •^stitu-
Tisis, Escrófu- La quinta internacional para «amateurs» ,10 I 1 ""1 "". «Coa harto s3nti:niaato por mi ['arto debo ye ol í'iao de Ciiapoíeaui, t n > ife nu-
la, Anemia, E a - por Aimausa, que obtuvo el premia de la ' í o -o e ' i t a n , coiBurdcario I na :i;o encuentro atacado de un trir artüloialmento y i in -< t » 1 óma-
.^quitismo, F i e - reina. Emüo i ' J dji^i-c id- !• í er->!Mj j 1 -^ a t j I ' I .- 1
catarro bronquial cansado indudablemente go á los convalecientes m n i I V en gC"
bres i n t e r m i - ta et • ' .i' 4 d ' . • 'r< ; , . ' i i ; ' •n o L t , % / i . 1 bl dj, j . t - per el frío, debiendo renunciar al hcnor da
tentes yen toda La sexta, internacional do tándem, por noral á cuantas ¡¡errioüa-) i w» t 3 nutrí"
íerJt ^ I, .•" -> «lii , ' . • í- < 1,' ^ X 1J < • ¡ 3 1 1 '' 1 1 í, j .^iOUfeSOS, cantar oira vez ante esto cortés público. Con cion defectuosa. Un giamo do
forma de enfer- Leru, Rebouí y Fabián. vo O' d, 3 O'-. ' 'r. .1 "..<a ( • !a o3!:eranza de mejor fortuna en otra tem- presenta 10 gramoa do oaine.
, tona re-
.. ,, ,r,T,- .,T, A c •„ m e d a d d e m a - La séptima, oon^oiación, por Permac. «t'-uali! to o^ c Ui i ' ! ' i^ClÓP.
En Catalana h a y m n c h a aíicíóa y como de A j ea '4 \ oio 1. i ^o e • poi-tid» ine repito de aated almo. q. h. s. m.,
DR.M. VALliu/rKLA-SoYilla orante, s e a en I raneo Oardinali.» teprentEyosterüf.lipia tiaaj f^Jísns!, Xuroo, 7,
en la actaaiidad cuentan con ua excelente
3

32 BIBLIOTECA BE EL LIBERAL EL MAETIEIO DEL ALMA 29

—Es que ya es tiempo de que se me mande
algo.
— C u a n d o y o muei-a, c u a n d o y o m u e r a .
— P e r o tío, m i r e u s t e d q u e l a s e ñ o r i t a n o p u e -
de pasar de cualquier modo; que usted gasta con
ella, ó g a s t a q u i e n sea, y l a p o b r e s e ñ o r i t a , si
usted n o piensa e n ella...
—¿Sabe A n g e l e s q u e y o e s t o y p r e s o y s e n -
t e u c i a d o ? ¿Te h a dicho ella a l g o d e lo q u e t ú
ir¡8 dicaa?—exclamó el g i t a n o , p a r á n d o s e d e r e -
p e n t e y m i r a n d o á M a r t i n a , c o n l o s ojos c h i s -
p s u n t c s d e cólera.
—¡.Jesús! ¡Y q u ó g e n i o ! ¿Quién l e h a b í a d e d e -
cir á l a s e ñ o r i t a eso? ¿Quién le h a b í a d e d a r esa
puñalada?
—¿Oon q u e A n g e l e s m e quiere?—dijo el g i t a -
no entemecido.
" - Y a lo sabe u s t e d ; dice q u e u s t e d es m u y
b a e n o , y q u e es l á s t i m a q u e u s t e d sea g i t a n o ,
~-¿ •/ n o ¡la sospecdiado n u n c a A n g e l e s q u e y o
sea l a d r ó n y asesino?
— Ni p e n s a r l o ; la han. p u e s t o el n o m b r e m á s á
p r o p ó s i t o d e l o i u n d o : es u n á n g e l .
—Oosno q u e nació CM e l d í a d a l a V i r g e n d s
los vVngeles.
—¿Y dónde, t í o A r r amales?—dijo s u a v e m e n -
te Martina.
—¿Dónde? S o b r e l a t i e r r a , ó s o b r e el m a r , ó
e n el aire: y o n o lo só.
—.Pero, soñor, ¿algo s a b r á u.sted d o ella?
—No q a i e r o d e c i r t e lo que sé.
—¿Y l a deja usted a b a n d o n a d a ?
— .ivíira, iMartina, t e estoy loyondo e l p e n s a -
m i e n t o ; n o d i g o 3'0 q u 3 t ú n o q u i e r a s á l a s e ñ o -
r i t a , p e r o q i u e r é s m á s á t u comodidad; y a lo
creo, t o m a r t jdos los metíes c u a t r o m i l reales, y
n o h a c e r o t r a cosa q u e c u a n t o q u i e r a s , y l i m -
p i a r a q u e l p a l m o d e tei-reno...
— Ks que la s o ñ o r i t a como como u n a m a r q u e -
ea, y mejor, jiorcpte m u c h a s maiT^uasaa no t i e -
n e n u n cocinoro c o m o yo...
~ Bien, mujer, y a lo sé, y p o r eso, desde h a c e
dos aíloa ei-iida s i r v i e n d o á l a sedoritc!... ered
tii.aiiiién Jioaxada... es decir, h o n r a d a paral n o
vendérmela,,.
—¡«iesús!
—(i;ue l o q u e e s p o r lo deinág, oi y o soy l a -
d r ó n , t ú has sido t o d a t u y i d a e n c u b r i d o r a d e
l a d r o n e s y doxjositaria d e ro!)os, y l o e r e s t o d a -
ví.u; vamo^3, mujer, y o sá q u e tieuoa ol r i ü ó n
bioi! c u b i e r t o , y p o r eso n o rao aí'ijo l a u o h o p o r
l a sc'íluiita, p o r q u e HÓ q u a v i v i e n d o t ú n o la fal-
t a r á liada.
— ¡Para raí (juisiera! N o t e n g o u n c u a r t o . . . p o r
lo misino es m e n c a t e r v e r lo rpie se h a c e .
— [iueno, bien, míijer: yíi c u i d a r é y o d a eso:
y a t e e n v i a r é yo x^ersona q u e se e n t i e n d a c o n -
tigo.
—.Pero c u a n d o u s t e d mande...
—Todavía h a y tiempo.
—¡Ah! ¡Sí! Q u e d a la s e m a n a q u e v i e n s : l a v i s -
t a d e l a causa está s e ñ a l a d a p a r a e l s á b a d o : e l
p r o c u r a d o r dice q u e n o s e n t e n c i a r á n l o s s e ñ o -
r e s h a s t a el l u n e s ; q u e h a s t a e l m a r t e a n o l e
t o n d r á n á u s t e d e n capeiOn!... ¡Queda t i e m p o , j ' a
Ío creo! ¡Como q u i e n n o dice nadaí ¡Diea días!
_—Pues b i e a , M a r t i n a , y a q u a sólo m e q u e d a n
diez ó doce días d e v i d s , déjfuneíoa v i v i r l o m e -
j o r p o s i b l e : y a t e h e d i c h o q u o t o d o se a r r e g l a -
r á , y n o h a y q u e h a b l a r más.
L a t í a M a r t i n a i n s i s t i ó en v e n o : el t í o .Arrii-
m a l e s se imr>acientó y l a echó con cajas d e s t e m -
p l a d a s ; e n s e g u i d a se fué al p o r t o r o y l e dijo:
— T o m a u n duro, Miguelilto.
—¿Y p a r a qué, tío A r r ú m a l e s ?
—Para que te lo guardea.
—¿Pero p o r q u é ?
—.Porque des oon l a p u e r t a e n l a s n a r i c e s á
ese e s t a n d a r t e viejo q u e v i e n e á v e r m e .
—¡La t í a M a r t i n a !
—Sí, hijo, sí; p o r q u e v i e n e á a t o r m e n t a r m e .
— D e s c u i d e u s t e d , t í o , q n e n o pasará.
A los dos días, iBIigueiilío, c u a n d o se c e r r ó I® .
p u e r t a d e l a c á r c e l p o r l a n o c h e , dijo a l ti®
Arrúmales:
- ^ T í o , a h í h a e s t a d o l a t í a M a r t i n a ; n o l a li©
dejado e n t r a r y m e h a p u t s t o c o m o u n t r a p o .
— P u e s t o m a , hijo, p a r a q u e to l a v e s .
Y l e dio o t r o d u r o .
A l día s i g u i e n t e v o l v i ó ,' M a r t i n a , p e r o ®
a g a r r ó a l alcaide, y Miguolir ; u o p i d o i m p e d í s
que entrase.
(Juando el g i t a n o la v i o se iie a b r i e r o n Iaa c a r -
nes: h a b í a t o m a d o m i e d o á l a ' í a Martin/J-.
S i n probargo, y p a r a eiiibofcür s u acometida^
l a reciL;ó m u y bien.
— Ya lo t e n g o tf^do d i s p r c si;o—.•'a dijo
—-Y b i e n , saijaiuca l o q le t i e n e nfiA e á dJ3-
puesto.
— Ya l o s a b r á s , mujer, y a lo s a b r á s .
—¿No so p u e d o s a b e r .;•
—ISic se p u e d e s a b e r li .d:a q u o ^"o está d e l
otro lado.
—Vaya p o r Dios.
— P e r o m e a c u e r d o d e t í , mnj'Si-, m o a c o e r d o
d e t í y t e dojo bion.
—\A.jl Dios se lo p a g r o •^, u s t e d , t í o A r r ú m a -
les, rjuo b u e n a falla rae ¡¡ace.
— l ' u e s mira, y o oi-eía q u e n o t o h.-xcía falta.
-—¡A,y, sí, señor! E l t u n a r i t e d e l Oaleaero, íjne
rae e n g a ñ ó h a c i é n d o m e c r e e r q u o ,so cao.nría
conmj.fío, n o p a r ó hasta o u a rae aYeri¿jn.ó clónda
t e n í a o! escondite, y m e r o b ó y se idié; ¡ojoa q a o
l o v i e r o n ir!... m e dejó p o r iiucrtf:..?!,
— Y a to h a b í a y o diciio q a e ol Cdlessro ora
u n pillo.
—¡Ay, tío!—dijo M a r t i n a , s o l t a n d o eatas p a -
l a b r a s e n v u e l t a s en u n l a r g o s u s p i r o . — ¿ Y c u á n -
t o m e doja u s t e d ? — a ñ a d i ó e n j u g á n d o s e u n a l á -
g r i m a ó haciendo como que se la enjugaba.
— T e dejo l a h u e r t a d e l Z o r r o .
—¡Poro s i l a e s c r i t u r a d e l a v e n t a e s t á á n o m -
b r e mío!...
—Sí; p e r o y a sabes t i i q u a n o es t a y a .
—¿De m o d o ^ u e c ó m o v a á p r o b a s aftdlíi 4 ^ |
n o es mía?
— P u e s p o r 630 t e l a deja.
•--Todo lo qxi9 hay en la huerta &i^SJbi
E n aquel momento Angeles la vio. —Mo e n v í a el t í o A r r ú m a l e s .
iJejó do c a n t a r y lijó e n él u n a m i r a d a s e v e - —¡Qué dice usted, h o m b r e d e D i o s ! - e x c l a m ó
r a y ]}rüíür)da. la tía Martina poniéndose m u y pálida.
(.iüame .siguió a d e l a n t a n d o , h a s t a q u e f a l t á n - —Que el t í o A r r ú m a l e s m e h a d a d o u n r e c a -
dolo terrerso a l l)orda d e l a orilla, se d e t u v o . d o p a r a usted.
E u t o n c a y , s i n e s p e r a r u n solo m o m e n t o , s i n —¿Pero c u á n d o ?
d a r señales d e vacilación, s a l u d ó á A n g e l e s . —Ayer.
L a e;':presión d e e x t r a ñ e z a e n l a j o v e n a u - —¿Dónde?
m e n t ó y n o flonte.sfcó al saludo d e C o s m e . — É n su eaga.
— D i a p é n s e m o usted, señorita—dijo e l j o v e n —¡En s u casa!
•—¿es esta la h u e i t a d e l Z o r r o ? —Sí, señora; e a la «asa e n q u e h a v i v i d o ú l t i -
•—Sí, s e ñ o r — c o n t e s t ó A n g e l e s c o n v o z firma m a m e n t e a n t e s d o e m p r e n d e r s u viaje. Dospuóa
y b r a v o , jiero a r g e n t i n a , a r m o n i o s a como l a d e m e lia r e c o r d a d o su e n c a r g o íiiera d e la Puertai
n n ruiseñor. d e Toledo, c u a n d o y a e s t a o a l a d i l i g e n c i a p a r a
—Y... dispéng0m.e u s t e d a ú n , s e ñ o r i t a , ¿vive e c h a r á a n d a r .
e q u í u n a m u j e r á quien l l a m a n l a t í a M a r t i n a ? — ¡Cómo!—dijo u n a voz s o n o r a y dulce, la voz
— Sí, Bs/íor—contestó l a nlñ_a c o n e l m i s m o d a A n g e l e s , a l mismo t i e m p o q u e la n u l a a p a -
lac'.M,;ía:'Ui y í o m o q u i e n n o q u i e r e d a r p r e t e x t a recía exi la puerta.—¿Quo el t í a / i r r u m a l e s se
á uria cüiivcisación. h a miarchaflo?
— N e c e s i t a v e r l a liara, uñ a s u n t o i m p o r t a n t e —Sí, sefiorita, si; a y e r , á la nr.a y m e d i a d e l a
—dijo C o s m e sin p e r d e r u n á t o m o d e s u s e r e - t a r d e e n p u n t o ; ¡y con u n írio!...
nidad. iYa! ¡ya!—üijo la iríi.ua, m i r a n d o p r o -
—1)6 u s t e d l a v n o l t a , y p r o b a b l e m e n t e l a e n - f u n d a m e u t e á Cosmo.
c o n t r a r á á la e n t r a d a do la casa. BLíanos días. ~ ¿Pero coáiido h a v e n i d o ol t í o A r r u m a les.-' l
Y l a j o v e n , s i n e.8x>erar l a c o n t e s t a c i ó n d e — r e s p o n d i ó A n g e l e s .
Cosme, se q a i t ó d e la ve.p.tana. Cosmo co;npro;idió q u e la riiñii n o sabúu 'ni
C o s m e se encooió d e h o m b r o s , como q u i e n q u e el l í o A i T u r a a l e s Imbúi csiaelo e n la cárcel,
dice ^ 1 v^i'^mOo , y t o m ó el c a m i n o d e l a n i m u c h o m e n o s q u e lo iiaijíísii ajusiiciado.
Vüc !ui lie Id ro 1 F r o n c i s c o , que t e n í a u n ijoñuelo d e seda n e -
j, i^l '1131 1 L O I J » ^ r o n á él podero.aas, g r o a l Cuello, iiabía íaobrevsüída d e n u e v o , y
£ , ^ nu ci , I ibracioiies de u n p i a n o m i r a b a proíundam.onto, n i más p.i m e n o s q a o
Pi "> m a u o m a e s t r a . la t í a ofartimí, á Ou.ame, ]>oro a c a l l a n d o s u o b -
í' l i e n t o , aplicó el oído. s e r v a c i ó n b:i¡i! u n a o.^nrooión e.si;úpida.
1 . aip.gukir. C o s m e - o iiuüía quinado la f!;orra a l a p a r e c e r
V lie o;ó i :l p o r t a l ó n Angelo;?,, dñj u'ído tle-^cubierta su a n c h a y s e r e -
r a í r e n t o y sus .magnificóla ca'¡ellüs rubioa.
CosiiiG, frente á ía t í a I\iai tina, y al costado d e
E r a n c i s e o , se había p u e s t o e n g a a r d i ? .
J.LO Y al r/iisaio tism^io, c o a cierta codicia d e q u o
él miam^o n o so dabíi- ctiauía; c o n t e m p l a b a á A n -
LA HüEJlTA DEL ZOICÍO galoa.
.Angeles á s u vez le c o n t e m p l a b a c o n i n s i s -
C c i í n e iic il poi ;:íi,lón d e l a l i u e r t a y oni- tencíii.
pUÓ'o L a slbwD. lóa e r a g r n v e ,y se necesitaba m u c h o
jdiitoncea sonó u n conoarro u e esos q u í il3 t a c t o para con Vi boroerd,e do ella.
cueigíia e/i las: ensay ( fe caüipa, y con los c;; í'ara C'o s.Oí^ún oriolea de l u t o q u e l l e -
cl'cca .ia p n o r l a al <5br.irb-;, uvisaiiílo á los v a b a u s o b r í sí, e r a i m i u d biü q u e la t í a Jílarti-
a d e n t r o (¡ua ile'xa nrv ;ia d e afuera. n a y aqool niü;íO d e l a b o r tuii m a l e n c a r a d o , y
A l üoiüir el cencer.! I.-. u n pori-o. qüo prcLoaaía iioaar p a e^jtúpido, sabían e i
F
a¡.:arecló d e l a n t e u 8 él u n üCDítatrosu iin üol «¡iíano.
íio y muí e a c a r a d o , y con más A.íigoleó d s aagiii'O n o io sabía.
tr;i;^£is ele b a n ü i ü o q u e Ua la c a m p e s i n o . Aüí ea q u e c u n u a o ¡a j o v e n p r f s g a n t ó q u a
— ¿^ j.:é fjo oss G.íreca.-'—dijo -oiijo aoued,
a'.mtd n' o r a u t a e o n oiKÚido iiabía v e i ú d o el t í o Ai'ru.maies, C o s m e
m a l fc:ilari'3. cuntcoí,ó;
—¿•-'e lia l e v a n t a d o y a l a t í a Sfartlua?— --Vio n o la conocía; pero a y e r ív.é á .mi ciyaj
jioíidió Cosme oon s u eterna, i m i i o r t a r b a b i l ; \xd. jsorque e r a conocido oís u n o d s m i íamili?*; dijo
— P o r a h í sale—dijo el mozo. quo se i b a h o y , y y o í n í á deapeaiiie, p o r q u e n a
— ¿Qué es eso, F r a n c i s c o ? — d i j o u n a m u j e r al- p o d í a i r o t r a p e r s o n a do l a casa. C u a n d o m o n t ó
t a y seca, v e s t i d a do n e g r o , q,ne a p a r e c i ó e n la en ia diiigeucia, m e dio e - t a bolsa y m a dijo
p u e r t a d e l a casa. q a a la trajese acj^uí. y l a e n t r e g a s e á la s e ñ o r a
—-Aquí preguntan por usted—dijo Francisco.
Y se fué, metiéndose en la huerta. Y Closrae sacó l a bolsa q u e el g i t a n o l a h a b í a
—Yo no conozco á usted—dijo la tía Martina, e n t r e g a d o el d í a a n t e r i o r e n l a c.'JX)illa, y l a en*
* %tie tenía la oara inertemente avinagrada. tregó integra á la tía Martina.

ESPECTÁCULOS
BEAl..—81 do abono.—IT.o l."-
A las 8 li2.—Hamlet.
B S P A Ñ O I » — A las 8 l i i . — Al
miier/.os y comidas.—Mkria del
Carmen.
P R I N C K S A . — A las 8 l l 2 . -
La corte de Napoleón.
& las i 1(2.—(Kxtraordtnaita.)—
L a d a m a de las cantaos.—Cia
DE GUAYACINA Y MENTOL
primera postura.
F A R I s n . — A las 9.— Los h^os
De efectos rápidos y seguros para comb.5tir las enfermedades de la b o c a y g a r g a n t a ,
t o s p o r i r r i t a c i ó n y d e l a s p r i m e r a s v í a s r e s p i r a t o r i a s , r o n q s i o r a , a f o n í a , cos-
del b a t a l l ó a ig[ailleo, d i f i c u l t a d d e t r a g a r , f e t i d e z d e l a l i e n t o , angina.^, ¡>lcor, s e q u e d a d , etc.
kABA.—A las 8 1(2.—La i Se recomiendan muy especialmente á los f e í n i a d o r e s , s a c e r d o t e s , o r a d o r e s , c a n -
quesita.—La chismojM.— (se- t a n t e s , p r o f e s o r e s y á toda persona que tenga que hacer mucho uso de la voz.
gundo acto.)—La victoria del
¿eneraL
] JVo c o n t i e n e n c l o r a t o d e p o t a s a , que con el continuo uso d e M E i t a l a s naiicosas
d e l e s t ó m a g o . Nuestras pastillas, lejos de debilitar el estómago, son un precioso tónico
& P O I . O . - ^ A iM 8 ii3.—E» relej de las vías digestivas.
de caco.—La revoltosa,-<.as
{luías d e s e n v n e l t a s . — ^ santo
De venta en las principales farmacias. Al por mayor, M, García. Depósito Central:
d é l a Istdra.
XARZVKX.A. — A las 8 1^2.—
Farmacia de F . Prieto, Fernando el Santo, 5, Madrid.
Osjst UMñ peseta»—Van ¡sor c@rreo poi* Í,2B
£1 dúo de L a Afrioans.—La
guardia «marilla.— L a boena
Sombra.—Kl seSor J o a q u l a
H A R T I s r . ^ A las 8 1[2. — El
IMrra y Compañía
gran visir.—Los puritanos.—;
De la noche á la mañana.—^SC';
gando acto.)
S A L Ó N A I i r R I U L O (Alcal^ I j
y 16).—De 9 4 1 , tiro al blanci
por distinguidas seSoritas.— LINEA REGULAR DE VAPORES
Apuestas m a t n a »
fiutre Bilbao, Sevilla, Marsella y P u e r t o s
•Ai.Oi)r S P O R T (Príncipe, 12)^
— ' P Í V A n i V t l a v t n n a^Aia / l i c i t a n >»ni'^
- T i r o a l blanco por d i s t i n í ^ « , , ^ 0 , Marsella.
Dos salidas semanales de dos puertos comprendidos entre Bil-
dassefioritas.—Sesioa«de 3 <
7 y de 10 4 1.
'
S e r v i d o s e m a n a l e n t r e Pasajes, Oljón y Sevilla
Tros salidas semanales de lodos los demás puertos hasta Se-
MAE.OIir I P K D A I . (AloaI&, M).
(barreras de señoritas y correi
villa.
Servlelo qnlncenal eon Bayonne y Burdeos
dores notables, do í á. 8 y
10 A l . - E n t r a d a , 69 céntimos^ Norte de Francia,
Se admite carga á flote corrido p a r a Rotterdan y puertos del
—Apuestas m u t u a s . ^ tir & la oonduocióa del cadáver, que tendrá,
P a r a míis informes, oficinas de la Dirección y D, Joaquín Haro,
PROTEC-CIOUrES
S A B (Alcalá, 15). — Sesiones
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PARECE RVSIA.—Patines.—
Montaña rosa todo el día.
P A R Q V K Z O O I , O O I « 0 DKI^
R E T I R O . — G r a n colección de
Afras.—Exposición diaria, do 6
de la m a ñ a n a á anochecido. Novísima fórmula superior al sándalo, copalba,
c u b e b a , etc., p a r a la curación d e la
«°™«w^
g i s i C i s t i t i s , C a t a r r o s d e la v e g l g s y e n -
f e r a a e d a d e s d e l a s v í a s u r i n a r i a s . 4 pesetas, prin-
RESTAURAN! Aknav
MESllPARAll01í,eBTO.BESPTS.A2
c i p a l e s f a r m a c i a s ; c o r r e o , 4,5°'—Madríd,F.
YOSO,
-Barcelona,
sucesor
RAMBLA
Sopa: caldo sustancioso con
huevos. Pierna-de cordero brasoa-
da, Merluza salsa tártara, Pollo
Salteado al Jerez, J a m ó n en dul-:
ce. Postros: üasij fruta, y de re-
galo café. Se sirve á domicilio,
INSTITUTRIZ, PROFESORA
extranjera, católica, mayor de cuarenta años, que sepa franoís é
ge admiten abonos y h a y casa d i j . , , - . • ,. •
Iflajeros P l a t o del día- Callos á ' " 8 ' * * í tenga m u y buenas referencia.?, so desea para encargarse de
la eilaná UNA neseta ración.
— '- :
' * educación de u n a señorita de catorce años,
D a r á n razón: SfEW-Eir«E.ANI>, C a r r e r a d e S n a Jer<Snl
RESTADRANT PARISIÉN '»»• « « m e r o S9.
A I u n l A , 4 . CUBIERTO DE 1,50 PS.
Sopa de hierbas. Filetes de va-
c a 4 la italiana. Merluza frita,
Tornera asada ensalada, Dulce.
A elegir, i. 50 céntimos.
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| b o n o s : BO, 60, 76 y 100 ps. al m e s
I £//7s/nec//o(las ENFERMEDADES DEL PECHO ,
J e buena posición y carrera, de-
¡más 6^oaz las TOSES RECIENTE^yAÜTiQUAS
Ifea ponerse en relaciones por car- Loara ourarllus BRONQUITIS CRÓMICAS
>a con una joven, aunque sea viu-
l a . Escribir lista Correos, Céd.237.'
¡ L. PAUTAUBERGE, 22 rué Jiries-César, París, ;luprlcel;alesligllti!. I
30 ^"•^•s&'iiy^j. .
—¿Y nada más le ha dicho á uisted?—dijo la
vieja.
—Sí, sí, señora; me ha dicho quo para que lle-
v e buen viaje, se le digan diez misas, y que se
pague por cada una un duro.
—Se le dirán, se le dirán—dijo la tía Martina
—y no digo yo diez, sino veinte, ciento; pues ya
lo creo. ¿Y no ha dicho á usted nada más?
—Nada mas.
—Pero esto es extraño, extraño de todo pun-
to—dijo Angeles.—Desaparece un día, se está
éin escribir geis meses, vuelve á Madrid, y se ya
in vernos. ¿Qué le hemos hecho al buen tio
5 Lrramales? ¿No te parece esto muy extraño,
Martina?
—¡Vaya si me parece extraño, señorita! Y mu-
cho más extraño, que se haya ido sin dejarnos
más dinero que éste.
y la tía Martina miraba íyamente á Cosme.
—Pero le estamos faltando á este joven—dijo
Angeles—se ha incomodado por nosotros, y no
le hemos hecho pasar.
—Es verdad; pero más vale tarde que nunca:
pase usted, joven, pase usted.
—Acepto: he venido muy de prisa, y estoy
cansado.
Oosme entró.
E n efecto; tras la puerta, como decía en el
testamento del gitano, había una cocina m u y
limpia: al frente un callejón que desembocaba
en un corral: á la derecha de la puerta de en-
trada había otra puerta de dos hojas, pintada y
barnizada.
Aquella puerta estaba entreabierta, y por ella
se veía una habitación elegante, iluminada por
los primeros rayos del sol naciente, que entra-
ban por una ventana.
Angeles penetró por aquella puerta.
La tía Martina la indicó á Cosme.
—Pase usted, joven, adentro; ahí estará usted
mejor que aquí afuera.
Cosme entró.
Siguió á Angeles, y se encontró en nn salon-
cito con dos ventanas balcones abiertas sobre
el río.
A l testero del fondo contrario á la puerta de
entrada del saloncito, había un pórtico de bam-
búes, tras el cual se extendían, se cruzaban cor-
tinas blaiicas de muselina bordada.
E n t r e las dos ventanas había un piano abier-
to, sobre el piano, llegando hasta el techo, una
magnífica copia del Frendímimto AQ Van-Dyk:
á los dos .lados dos candelabros de bronco dora-
do cargados (le bujías de color de rosa, sasi>6n-
didos por bellos pescantes á la pared.
El fondo de esta parod ora de terciopelo rojo.
So destacaban sobre este color obscuro, las
molduras doradas de los cuadros y los blancos
vaciados da estuco que sa veían en las paredes.
Todos aquellos cuadros eran copias, magis-
tralmenta hechas, de cuadros de Yelázquez, de
MuriÜo, de, Rivera, del Ticiano, do "Vau-Dj'k, de
Eabens, áf> Teniei-s; copias reducidas á un ta-
maño menor que fus originales: los vaciados re-
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ducidos de las mejores esculturas griegas: sobre
estas paredes, tan bellamente enriquecidas, con
u n friso dorado, el techo estaba bellísimo, pin-
tado al fresco, con pájaros, frutas y flores, y en
los claros de los compartimientos, pequeños
cuadros representando asuntos de la fábula.
E n las ventanas y en la puerta do entrada ha-
bía cortinas de terciopelo del mismo color que
el que cubría las paredes.
E n los ángulos, ochabándolos hasta cierta al-
tura, había mesas de palo de rosa con estantes
que estaban llenos de libros bellamente encua-
dernados.
Sobre estos estantes había esferas, globos, es-
tatuí tas, estudios de animales.
E n el centro había una otomana circular de
terciopelo rojo, y en la parte superior un ja-
rrón de porcelana de Sevres, con flores frescas
y hermosísimas.
A los costados de la otomana, dando frente á
cada una de las puertas, había un velador de
jaspe con pie de bronce, y sobre estos velado-
res álbums y miisica. Del centro del techo pen-
día una lámpara de seis mecheros con bombas
de alabastro: el pavimento estaba cubierto por
una alfombra de hule estp.mpado con colores
claros y brillantes, y por liltimo, una sillería do-
rada con los asientos y los respaldos cubiertos
de terciopelo rojo, cubría la parte inferior de
las paredes.
La deidad de aquel pequeño templo tan ar-
tístico y tan bello, sobrepujaba en belleza á
cuanto la rodeaba.
Angeles era una joven como de diecinuevo
años.
E l conjunto todo de su ser, con sus cabellos
negros, brillantes, ricos, recogidos con un he-
chicero descuido en esa primera toilette de la
mañana; la actitud de sa cabeza, sobre aquellos
hombros tan amxilios, sobre aquel seno tan ele-
vado; la ancha bata de muselina blanca, plega-
da á una cintura encantadora por una cinta
azul mate; la actitud con que apoyada en el res-
jpaldo de un sillón, señaló á Cosme otro sillón
para que se sentasen, la daban un no só qué tan
distinguido, una majestad tan fácil, una fuerza
tan poderosa, que Cosme no pudo menos de
fijar toda su atención en Angeles, de concen-
trar en ella toda su fuerza de observación.
Angeles le era sumamente simpática: la abun-
dancia casi fabulosa de sus cabellos, la palidez
mate, nerviosa, densa, de su semblante, de su
cuello, de sus brazos, palidez que unida á la ni-
tidez de su blancura, hacía parecer á Angeles
una estatua animada de mármol de Paros; la ex-
cesiva y purísima armonía de sus formas, qua
constituían en ella una hermosura excepcional,
en que parecía sostener una lucha constante
la voluptuosidad y la pureza: sus ojos negros,
muy dulces, pero á la par muy serenos, som-
breados por anchoa párpados, orlados de sedo-
sas, espesas, largas y curvas pestañas; laa cejas
anchas, dilatadas, negrísimas; los labios mórbi-
dos, frescos, lev© Y puramente sonrosados, daé^
nuevo; es de construcción sólic'a
y tiene máquina inglesa P a r a tra-
EL SEÑOR
tar, D. Pedro Caballero, Ferraz,
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EL MARTIRIO DEL ALMA
ban á Angeles tal expresión de fuerza, de fir-
meza, que Oosme, que era fuerte y firme como
una roca, no podía menos Jde simpatizar con
ella.
Cosme se sentó sin encogimiento, pero sin
familiaridad.
_ Angeles se sentó también, y esperó en la ac-
titud de un heclúcero abandono.
La joven no dejaba de mirar de una manera
serena y fija á Cosme.
Cosme tenía fija en la jotven su incomprensi-
ble mirada.
La tía Martina estaba entre los dos.
Describamos á la tía Martina.
Según lo escurrida que estaba, lo que parecía
indicar que no usaba ahuecador de ningún gé-
nero, y por su extrema delgadez', parecía una
caña puesta ds punta.
E n la parte superior de esta caña había una
cabeza deprimida, semicuadrada, demacrada,
enjuta, con una escasa cabellera sujeta atrás por
un moño diminuto.
"rEsta cabeza estaba sostenida por un cuello de
pájaro desplumado, y este cuello se alzaba so-
bre dos hombros estrechos, de los que nacían
dos brazos todo_ hueso, pero sin arrugas, puesto
que la tía Martina no había tenido nunca car-
nes que al desaparecer hubieran podido dejar
ancha la piel.
E l semblante de la tía Martina era ni más ni
menos que el de una iJerra doga.
Para que tuviera algo de bueno, era excesiva-
mente blanca.
Como hemos dicho.'estaba vestida de luto.
. Oosme iba vestido de su manera peculiar.
Pero era tan hermoso Cosme, que con facili-
dad podía presoindirse de lo excéntrico do su
traje.
La tía Martina 'estaba vivamente interesada
en tonar una larga conferencia con Oosme.
Esto era muy natural.
La tía Martina veía á Oosme, respecto á ella,
desde el verdadero punto de vista.
Cosme era, no tenía duda de ello, el ejecutor
testamentario del tío Arrúmales.
Era indudable que Cosme no hablaría una
palabra clara y directa delante do Angeles, por-
que ya se había valido de figuras retóricas para
hacerse entender de la tía Martina, sin que p u -
diese entenderle Angeles.
La tía Martina no entendía una palabra do
figuras retóricas; pero no había que ser muy lis-
to, aunque la tía Martina lo era, y mucho, para
entender el mensaje de Cosme, al llegar á la
huerta del Zorro.
Para la tía Martin», la diligencia en que ha-
bía subido el tío Arrúmales fuera de la puerta
de Toledo el día anterior, era el patíbulo; el via-
j e largo que había emprendido, el de la eter-
nidad.
Oosme se había presentado trayendo el bolsi-
llo del gitano; luego el«itano había tenido con-
fianzas, con él..
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rral, 33,1.0 CAUiJE! D E I . .TUROOb ' '
31 .
geles; luego Cosme sabía, y no podía saberlo si.
no porque se lo hubiese dicho el tio Arrúmales,
que debía ocultarse su muerte á Angeles.
Angeles era un misterio incomprensible para
la tía Martina.
La llave de aquel misterio lo fué mientras vi-
vió el tío Arrúmales.
Luego, una de dos: ó el gitano se había lleva-
do consigo aquel secreto á la sapultura, ó lo ha-
bía confiado á alguien.
La tía Martina sabía que á ninguna de laa
personas á quienes ella sabía podía confiar el se-
creto, lo había confiado, y lo sabía porque...
Vamos á deoir el por qué, lo más brevemente
posible.
Antes de ser ijuesto en capilla el tío A r r ú -
males, y mientras estuvo preso, iban á verle
con frecuencia, ya la tía Martina, ya F r a n -
cisco.
E l tío Arrúmales había mandado expresa-
mente que en el caso de ser preso, lo que era
jjosible, poraue andaba huido, se ocultase su
prisión á Angeles.
Ocultóse religiosamente á la niña esta p r i -
sión.
Cuando Angeles se quejaba de que el tío
Arrúmales no escribía, la tía Martina la decía
éstas ú otras palabras semeiantes:
—Ya sabe usted, señorita, que el tío A r r u m a -
Íes, cuando se trata de escribir, es lo más i)ere-
zoso del mundo. Otras veces que ha estado fue-
ra ha tardado un siglo en escribir.
—Es verdad; pero ahora no escribe.
—Sabe Dios_adonde habrá ido; ya parecerá.
La tía Martina daba una escapada con cual-
quier pretexto, y .se plantaba en la cárcel.
Apretaba al tío Arrúmales para que se expli-
case, y el tío Arrúmales se salía por la tangente
y no decía una palabra de provecho.
Por último, cuando ya la cosa iba de veras,
cuando sentenciado el gitano en primera ins-
tancia faltaba poco tiempo para que su proceso
se viese en la Audiencia, una mañana, con pre-
texto de contesión y comunión, la tía Martina
salió do la huerta del Zorro y se fué á la cárcel.
—Vamos á ver, tío Arrúmales—dijo al gita-
no, inmediatamente después de haberle saluda-
do—ha llegado el momento de hablar claro.
—¿De hablar qué?—dijo el gitano, que se pa-
seaba por la habitación con las manos metidas
en los bolsillos de los calzones y la cabeza in-
clinada en actitud meditabunda,
—De hablar claro, en lo tocante á la señorita.
—¡Válgame Dios, mujer! Le temo á que ven-
gas, porque siempre que vienes me das un dis-
gusto. ¿No te he dicho ya que no hablemos de
eso, porque hablando de eso me aflijes?
—Pues es necesario hablar.
—Dejémonos de historias, Martina, ó te echo
y le digo al portero que no te deje entrar más.
—¿Y dígame usted, tío Arrúmales, cuando á
usted le aprieten el pescuezo, qué voy yo á ha-
cer con la señorita?
—¿Qué haa de hacer? Lo que te se mande.