Se ha conservado el original en todo lo posible, incluidas

las páginas en blanco separadoras

 D I C C I O N A R I O
ENCICLOPÈDICO

DE LA MASONERÍA
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO ?
O} -Í ""? s o

CON UN

SUPLEMENTO
SEGUIDO DK LA.

HISTORIA G E N E R A L D E LA O R D E N MASÓNICA
DESDE LOS TIEMPOS MAS REMOTOS HASTA LA ÉPOCA ACTUAL

OBRA ESPECIAL Y ÚNICA EN SU GÉNERO

PARA EL C O N O C I M I E N T O D E L O S O R Í G E N E S , N A T U R A L E Z A , S Í M B O L O S , P R Á C T I C A S Y F I N E S D E LA MASONERÍA,

EN LA CUAL S E C O M P R E N D E N LAS MATERIAS S I G U I E N T E S i

A n á l i s i s de t o d o s l o s r i t o s c o n o c i d o s , a n t i g u o s y m o d e r n o s , con la. n o m e n c l a t u r a y d e s c r i p c i ó n d e c e r c a d e 1000 g r a d o s

y el s i g n i f i c a d o d e s u s s í m b o l o s , m i t o s y c e r e m o n i a s
C o m p i l a c i ó n y c o n c o r d a n c i a d e t o d a s l a s r e g l a s , l e y e s , ó r d e n e s , e s t a t u t o s , r e g l a m e n t o s y c o n v e n c i o n e s , de o b s e r v a n c i a g e n e r a l m a s ó n i c a ,
d e s d e la o r g a n i z a c i ó n p r i m i t i v a d e la Orden h a s t a l o s ú l t i m o s C o n v e n t o s i n t e r n a c i o n a l e s ,
c o m p r e n d i e n d o l a c é l e b r e Carta de C o l o n i a , l a s R e g u l a c i o n e s g e n e r a l e s de 1772 y l a s C o n s t i t u c i o n e s de F e d e r i c o el Grande;
de l o s f a s t o s m a s ó n i c o s y a s a m b l e a s d e la Orden d e s d e l o s p r i m e r o s s i g l o s h a s t a el día
B i b l i o g r a f í a m a s ó n i c a , b i o g r a f í a de M a s o n e s c é l e b r e s
C i e n c i a c a b a l í s t i c a , teoría d e H e r m e s , M a s o n e r í a oculta, M a s o n e r í a J e s u í t i e a - T e m p l a r i a , M a s o n e r í a d e A d o p c i ó n ó de D a m a s ,
•carbonarismo y d e m á s i n s t i t u c i o n e s y s o c i e d a d e s a n á l o g a s á la Orden M a s ó n i c a
E x p l i c a c i ó n y ' a n á l i s i s de la B i b l i a e n s u s r e l a c i o n e s c o n l o s m i t o s y t r a d i c i o n e s d e la Masonería
I c o n o g r a f í a , m i t o l o g í a y s i m b o l i s m o d e la a n t i g ü e d a d
E s t a d í s t i c a de l a p o b l a c i ó n m a s ó n i c a del g l o b o , c o n e x p r e s i ó n é h i s t o r i a d e l a s p o t e n c i a s q u e e n el m i s m o e x i s t e n

COMPLETADO CON UN

TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

finía de Dignatarios y Oficiales de las Logias, Capítulos y Grandes Cámaras para el desempeño de sus cargos
E l e m e n t o s de e n s e ñ a n z a M a s ó n i e a para la i n s t r u c c i ó n d e l o s i n i c i a d o s
C o m p e n d i o de l o s R i t u a l e s y C a t e c i s m o s m á s a u t o r i z a d o s para la práctica de l o s p r i n c i p a l e s ritos q u e s e profesan en e l dia
y de l a s c e r e m o n i a s m á s u s u a l e s de la F r a n c m a s o n e r í a
T o d o i l u s t r a d o c o n p r o f u s i ó n de l á m i n a s e n litografía, c r o m o , g r a n a d o y f o t o g r a b a d o ,
representando vistas, retratos, símbolos, ceremonias, planos, etc., etc.

ESCRITO Y ORDBNADO POR

D. LORENZO FRAU ABRINES

M.-. M . \ , Grado 33° del R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o
M i e m b r o H o n o r a r i a del S u p r e m o Consejo de P o r t u g a l , F u n d a d o r , E : ; - V e n e r a b l e y m i e m b r o de v a r i a s L o g i a s de España y del Extranjero
E x - G r a n Qraddr del Gran C a p í t u l o C a t a l á n , Gran S e c r e t a r i o General de la Gran L o g i a S i m b ó l i c a R e g i o n a l Catalana Balear
P r e s i d e n t e d e l Centro M a s ó n i c o C o s m o p o l i t a de e n s e ñ a n z a libre popular, e t c . , e t c .

Y PUBLICADO BAJO I.A DIRECCIÓN DE

D. Rosendo Arús y Arderiu

M . \ M . \ Grado 33 del R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o ; M i e m b r o H o n o r a r i o de l o s S u p r e m o s C o n s e j o s de P o r t u g a l y de E s p a ñ a
y d e n u m e r o s a s L o g i a s e s p a ñ o l a s y del E x t r a n j e r o ; Gran Maestro d e la Gran L o g i a R e g i o n a l Catalana B a í e a r
F u n d a d o r y "Venerable t i t u l a r de la A u g u s t a Logia «Arant» de Barcelona, e l e , e t c .

CON LA, VALIOSA. COOPERACIÓN D E M A S O N E S TAN D I S T I N G U I D O S COMO I L U S T R A D O S DE E U R O P A , A M É R I C A Y OTRAS R E G I O N E S

COMO LOS S R K S . H U B E R T , G A U B E T , F O R S , L A L I A V E , S A O K M L , C A N T Ó N , L A S A R T E , D U C I S , V I A R T T O T R O S

TpMo U

p - z

BARCELONA
&
E S T A B L E C I M I E N T O T I P O G R Á F I C O « L A ACADEMIA» D E V I U D A É H I J O S D E É. Ü L L Á S T R É S Y C.
6, RONDA DE LA UNIVERSIDAD, 6
 El Editor
se reserva todos los derechas
de propiedad
artística y literaria

PAUTA P A R A LA COLOCACIÓN DE LAS LÁMINAS

TOMO II
J
Lá.minas I ágina3

17 770 P i e d r a cúbica.

33 826 Juan P r i m .

72 892 Escritores Masónicos.

51 900 L. Gambetta.

44 1056 liafael del R i e g o .

68 1116 Masonería A n d r ó g i n a .

45 1250 Casto M é n d e z N u ñ e z .

38 1382 V. H u g o .

30 1430 E n t i e r r o M a s ó n i c o de J o s é W a r r e n .

10 1432 G. W a s h i n g t o n ,

Barcelona
EstablecimienioTipográfico "La Academia'
6, Honda de la Universidad, 6
 L e t r a d é c i m a octava del alfabeto, cu-
ya representación en los signos masó-
n i c o s varia s e g ú n l o s sistemas (Véanse
a
las figuras d e la lámina 2. ) E s t a l e t r a
es un v e r d a d e r o geroglífico, p u e s t o q u e
pinta la b o c a y r e p r e s e n t a , n o sólo á
esta, si que t a m b i é n á la a c c i ó n de ha-
blar, ó la palabra, q u e es la p r o p i a d e
este ó r g a n o . E s t a c o n s o n a n t e es inva-
riable e n t o d a s las l e n g u a s : los h e b r e o s p r o n u n c i a b a n / , ó
ph, c u a n d o n o i b a a c o m p a ñ a d a d e u n p u n t o . Como s i g n o
numeral, e n t r e l o s r o m a n o s , al igual q u e la C, valia 100; usa-
da c o m o m a y ú s c u l a 4 0 0 y c o n u n trazo encima, 4 0 0 , 0 0 0 .
E s t o s solían p o n e r e s t a l e t r a b o r d a d a e n l o s estandartes é
insignias de las l e g i o n e s para d e n o t a r l a p a l a b r a Príncipes,
que eran l o s soldados que formaban en p r i m e r a fila. E n los
e d i c t o s y e n l o s d e c r e t o s y l e y e s , la P. significaba Populus y
Paires. E n las fórmulas químicas r e p r e s e n t a el fósforo; Pa
el palladium; P . 1., el p l o m o y P. t.,la'platina.—En el s i m b o -
l i s m o m a s ó n i c o se la v é f r e c u e n t e m e n t e b o r d a d a s o b r e las
b a n d a s , m a n d i l e s y c o n d e c o r a c i o n e s , y e s p e c i a l m e n t e en
l o s altos g r a d o s del Rito d e Memfis. G r a b a d a s o b r e uno de
l o s tres á n g u l o s d e l triángulo q u e c o n s t i t u y e la j o y a del
2.° g r a d o d e la F r a n c a r b o n e r í a , indica al hijo Pródigo,
q u e es el título d e e s t e g r a d o . Como u n a de las tres inicia-
l e s ( L . \ D . \ P . \ ) q u e se v e n s o b r e la cintra del p u e n t e q u e
es u n o de los e m b l e m a s m a s característicos del Caballero
de Oriente ó de la E s p a d a , g r a d o 15.° del R i t o E s c o c é s
A n t i g u o y A c e p t a d o , forma p a r t e de la divisa, Libertad de
pasar ó de pensar; t e n i e n d o igual significado e n la j o y a de
los Caballeros d e l Águila, g r a d o 37.° del Rito de Misraim.
U n a d e las siete iniciales q u e figuran en l o s ángulos del ep-
t á g o n o que sirve d e j o y a distintiva á los Caballeros d e
Oriente y de O c c i d e n t e , g r a d o 17.° d e l Rito E s c o c é s Anti-
g u o y A c e p t a d o , que significa Poder. E s asimismo una d e
las n u e v e letras q u e se d i s t i n g u e n s o b r e las puntas del tri-
p l e triángulo del Gran R e a l A r c o , g r a d o 31.° del Rito de
Misraim, c o m o inicial de u n o d e l o s g r a n d e s n o m b r e s de
D i o s . B o r d a d a sobre el m a n d i l d e l V e r d a d e r o M a s ó n A d e p -
t o , g r a d o 58.° del m e n c i o n a d o R i t o , es inicial de Phalamas,
una de las palabras sagradas, é igual significado tiene tam-
b i é n sobre el m a n d i l de los Caballeros Benéficos, g r a d o (j7. ; u
y p o r ú l t i m o , e n los grados 74.°, 75.°, 76.°, 77.° y 79.° del
m i s m o , es inicial de Príncipe, ó sea de u n o de los títulos
característicos c o n que s u e l e n distinguirse. E n el alfabeto
filosófico h e r m é t i c o , esta letra se d e s i g n a p o r el n ú m e r o 8;
t i e n e por geroglífico c o r r e s p o n d i e n t e el carnero y es inicial
de Puteal, que, s e g ú n l a instrucción de l o s N o v i c i o s de la
Orden de l o s J u e c e s Filósofos D e s c o n o c i d o s , es el pedestal
s a g r a d o que encierra las cenizas de las víctimas i n o c e n t e s
(los templarios) s o b r e el cual d e b e n ser i n m o l a d o s los tira-
n o s (los vicios y las pasiones) (#).
P A A - A T U A — C e r e m o n i a supersticiosa q u e consistía e n
frotar á los ídolos c o n a c e i t e y cubrirles de plumas, que los
fieles i b a n d e s p u é s á r e c o g e r ávidamente y que guardaban
c o n la m a y o r v e n e r a c i ó n , c o m o un precioso talismán, al que
atribuian las p r o p i e d a d e s mas maravillosas, d e n t r o de p e -
q u e ñ o s t u b o s que llevaban p e n d i e n t e s del cuello, por m e -
dio de u n a cinta. E s t a s prácticas subsisten aun h o y día
entre los h a b i t a n t e s de Taiti (#).
P A A M I L A — D á b a s e este n o m b r e á unas fiestas que c e -
l e b r a b a n los e g i p c i o s en h o n o r de Paamiles, en las cuales
se p a s e a b a p r o c e s i o n a l m e n t e u n a o b s c e n a i m a g e n de esta
divinidad l l e v a d a e n andas. L o s a t e n i e n s e s l l a m a b a n t a m -
b i é n así á unas grandes fiestas que c e l e b r a b a n en h o n o r de
Osiris ó el sol n a c i e n t e , y en la T e b a i d a dábase este n o m -
b r e á la nodriza de esta divinidad (*).
P A A R ( R o d o l f o , b a r ó n de)—Caballero de Malta, Gran
P r i o r d e la O r d e n e n B o h e m i a , Comendador d e F u r s t e n -
veld y de M e d l i n g , gran Escudero del e m p e r a d o r F e r n a n -
do II y por último general de los croatas; i n g r e s ó en la
Orden en 1 5 9 4 . Se distinguía por la rara h a b i l i d a d que sa-
bia d e s p l e g a r en t o d o s los ejercicios propios de la n o b l e z a .
S u p o captarse el favor del e m p e r a d o r , de tal m a n e r a , que
este le n o m b r ó en seguida uno de sus c h a m b e l a n e s , y p o c o
t i e m p o d e s p u é s le hizo su e s c u d e r o m a y o r . Adquirió gran
autoridad y p r e p o n d e r a n c i a , pero h a b i e n d o abusado de
ella, se vio obligado á retirarse de la corte. Sin e m b a r g o ,
p o c o t i e m p o después, fué llamado n u e v a m e n t e por el s o b e -
rano, que l e confirió, e n 1 6 2 0 , el c a r g o d e g o b e r n a d o r da
87
 1 A'tí
Carlostad y d e ios p a í s e s q u e d e p e n d e n del m i s m o . E n
1626 fué e l e g i d o Gran Prior de la Orden de Malta en el
reino de B o h e m i a , p e r o murió antes de p o d e r t o m a r p o s e -
sión de esta dignidad. T e n i a m u c h a afición las á artes y ofi-
cios a r q u i t e c t ó n i c o s , y p e r t e n e c í a , c o m o p r o t e c t o r , á la
Confraternidad de l o s F r a n c m a s o n e s , en c u y o s trabajos t o -
m a b a u n a parte m u y activa (#).
P A B E L L Ó N — H a b i t a c i ó n portátil usada e n los c a m p a -
m e n t o s militares. • Colgadura para t r o n o s , l e c h o s n u p -
ciales. • B a n d e r a c o n las armas n a c i o n a l e s . A Resi-
d e n c i a d e l o s oficiales a c u a r t e l a d o s . • Se adopta como
c e n a d o r y edificio aislado d e p e n d i e n t e d e o t r o m a s i m p o r -
tante. • R e s a l t o d e una f a c h a d a en su c e n t r o ó e n u n
á n g u l o . A P a b e l l ó n d e la oreja. • Piedra preciosa.
• L a e x t r e m i d a d m a s a n c h a d e un i n s t r u m e n t o , t r o m p e -
ta, sonda. • H a z f o r m a d a de c u a t r o fusiles enlazados
p o r las b a y o n e t a s . Significa d e s c a n s o de t r o p a s . — R —
L l á m a s e así e n M a s o n e r í a al dosel bajo el que se cobija el
t r o n o del V e n e r a b l e Maestro, en los t e m p l o s simbólicos, ó del
p r e s i d e n t e e n los altos grados. E n e l R i t o M o d e r n o , es de.ter-
c i o p e l o azul y se adorna c o n flecos y estrellas de oro ó de
plata; en el E s c o c é s , se e m p l e a el oro, c o n el color g r a n a ó
púrpura. E n el fondo y en la parte superior se halla c o l o c a d o
un delta r e s p l a n d e c i e n t e , en c u y o c e n t r o se l e e el g r a n
n o m b r e de D i o s escrito e n c a r a c t e r e s h e b r a i c o s D í c e s e
t a m b i é n de la b a n d e r a que i n t e r v i e n e en el simbolismo de
a l g u n o s g r a d o s , y m u y e s p e c i a l m e n t e en el de P r í n c i p e del
R e a l S e c r e t o , 32.° del R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o . E n
el Gran C a m p a m e n t o de este g r a d o , h a y cinco pabellones,
distintivos que sirven para designar- l o s c i n c o c u e r p o s de.
q u e se c o m p o n e el ejército d e la M a s o n e r í a (•£).—V. C a m -
pamento.
P A B L O (San); n a d o ? — A p ó s t o l g e n t í l i c o , natural d e
T a r s o , en Cilicia, m u e r t o en R o m a e n l o s ú l t i m o s años d e l
r e i n a d o de N e r ó n , y p r o b a b l e m e n t e en la p e r s e c u c i ó n g e -
neral del año 6 4 de n u e s t r a era. S u n o m b r e d e c u n a fué
Sanio ó Saúl, en h e b r e o S c h a u l (el Deseado).
H a b i a n a c i d o e n el año 10 ó 1 2 d e n u e s t r a era; s i g u i e n d o
l a m o d a d e e n t o n c e s h a b i a laticinado su n o m b r e e n el d e
Paulo. Su familia era originaria p r o b a b l e m e n t e d e l a c i u -
d a d d e Jischala e n Galilea, y se e n v a n e c í a d e p e r t e n e c e r á
la tribu d e B e n j a m í n . S u p a d r e p o s e í a el título d e c i u d a d a -
n o r o m a n o que a l g ú n p r e d e c e s o r c o m p r ó ó ganaría. E l n ú -
m e r o de sabios que c a d a año p r o d u c í a su patria, T a r s o , e r a
e x t r a o r d i n a r i o . S o b r e s a l í a n e n ella las clases de retórica,
p e r o los judíos f r e c u e n t a b a n p o c o las e s c u e l a s profanas.
Su padre, que era fariseo, le envió á J e r u s a l e m , d o n d e
fué e d u c a d o é i n s t r u i d o p o r Gamaliel, el m a s c é l e b r e fari-
s e o de su t i e m p o . D u r a n t e su estancia en T a r s o , q u e era
u n c e n t r o i m p o r t a n t e , la cultura h e l é n i c a p u d o p e n e t r a r
m a s ó m e n o s p r o f u n d a m e n t e e n la literatura y filosofía
g r i e g a s . Influido por el h e l e n i s m o , c a y ó bajo la a c c i ó n i n -
m e d i a t a del m a s p o d e r o s o m i e m b r o del Senedrin, adqui-
riendo un h o n d o c o n o c i m i e n t o de los s a g r a d o s t e x t o s y
a s i m i l á n d o s e esa siitil dialéctica q u e c r e c e c o m o y e d r a
a d h e r i d a al árbol de los sofismas t e o l ó g i c o s . Así N e a n d e r
lia h e c h o observar que la oratoria de San Pablo n o deriva
t a n t o d e la escuela g r i e g a c o m o de fuentes j u d a i c a s .
Pablo h a b l a b a y escribía el g r i e g o h a b i t u a l m e n t e , aun-
q u e c o n defectos h e b r a i c o s . I g n o r a la l ó g i c a peripatética,
s e asimila g r a n d e m e n t e las formas d i a l é c t i c a s d e l T a l m u d .
P i e r d e el hilo de sus r a z o n a m i e n t o s , i n t e r r u m p e sus i d e a s ,
c o r t a l o s p e r i o d o s y l o s deja i n a c a b a d o s . E s desigual cuan-
t o c a b e serlo: entre, la soporífera e n c a d e n a c i ó n de sutilida-
d e s frivolas alumbra cual m e t e o r o la c e n t e l l a de u n a origi-
n a l i d a d . S u p a d r e l e h a b i a h e c h o a p r e n d e r las p r o f e s i o n e s
d e t a p i c e r o y de tejedor, q u e p r a c t i c ó m u c h o , p u e s n o t e -
n i a r i q u e z a s . E r a m u y e d u c a d o y d e formas s o c i a l e s r e s p e -
t u o s a s y delicadas. E s rico y natural en el colorido; v e r b o -
s o , suelto, fácil en la ejecución. Cuando n o l e arrastran sus
í m p e t u s , es afable y sencillo. S u e l o c u e n c i a p a r e c i a i n c o r -
r e c t a , tímida; p e r o l l e g a n d o á s o b r e p o n e r su e m o c i ó n , d o -
m i n a b a , n o o b s t a n t e su fealdad natural y su e x t e r i o r p o c o
majestuoso.
j Pablo fué una de las p e r s o n a l i d a d e s m á s salientes de la
c r i s t i a n d a d . N a c i ó en t i e m p o de los c r e a d o r e s , y el D o g m a
r e c i b i ó en su m a n o p o d e r o s o s desarrollos. N a t u r a l q u e su
n o m b r e y h e c h o s abriesen ancho c a m p o al arte, á la h i s t o -
r i a y la crítica. P r e c i s a m e n t e es la p e r s o n a l i d a d c o e t á n e a
d e J e s ú s de quien p o s e e m o s m a y o r copia de d o c u m e n t o s .
P o r esto a r g u y e R e n á n que "se le p r e s t a u n a i m p o r t a n c i a
d e p r i m e r o r d e n , casi superior á la d e Jesús."
''Pablo, dice, es un g r a n h o m b r e y j u g ó e n la f u n d a c i ó n
d e l cristianismo u n p a p e l de los más c o n s i d e r a b l e s . Mas n o
p r e c i s a c o m p a r a r l e á Jesús, ni aun á los discípulos q u e l e
690
r o d e a r o n . Pablo n o vio á Jesús: n o h a b i a g u s t a d o la am-,
brosia d e la p r e d i c a c i ó n galil ea N a d a t a n falso c o m o la
o p i n i ó n h e c h a m o d a , de que Pablo era. el v e r d a d e r o funda-
dor d e l cristianismo: este fué J e s ú s . L o s p r i m e r o s p u e s t o s
fueron o c u p a d o s p o r e s o s g r a n d e s y o s c u r o s c o m p a ñ e r o s
d e l N a z a r e n o , a m i g o s a p a s i o n a d o s y fieles, q u e l e c r e y e r o n
h a s t a m o r i r . E n el p r i m e r siglo, Pablo fué e n c i e r t o m o d o
u n f e n ó m e n o aislado. N o dejó e s c u e l a organizada; dejó, p o r
el c o n t r a r i o , a r d i e n t e s adversarios q u e p r e t e n d i e r o n e n
c i e r t o m o d o borrarle d e la I g l e s i a , y p o n e r l e bajo e l
m i s m o p i é q u e S i m ó n el M á g i c o . S e l e quitó l o q u e estima-
m o s c o m o s u obra p r o p i a , la c o n v e r s i ó n d e los g e n t i l e s . L a
I g l e s i a d e Corinto, q u e fundó él solo, p r e t e n d i e r o n q u e
d e b i a s u o r i g e n á él y á P e d r o . E n el siglo 11, P a p i a s y S a n
Justino n o p r o n u n c i a n su n o m b r e . Mas t a r d e , cuando l a
t r a d i c i ó n oral ya n o valió nada, c u a n d o la E s c r i t u r a o c u p ó
su p u e s t o , fué cuando Pablo adquirió en la t e o l o g í a cristia-
n a u n l u g a r capital. E n efecto,. Pablo t i e n e u n a t e o l o g í a .
P e d r o , . M a r í a d e M a g d a l a n o la. t u v i e r o n . Pablo h a d e j a d o
1
obras c o n s i d e r a b l e s : los escritos de l o s otros apóstoles n o
p u e d e n c o m p e t i r c o n los s u y o s e n i m p o r t a n c i a y en. a u t e n -
ticidad." (Véase E . R e n á n , Les Apotres.)
P u e d e fuese uno de los p e r s e g u i d o r e s de J e s ú s , p u e s s e
sabe e s t a b a en J e r u s a l e m c u a n d o s u . m u e r t e ; y n o t o r i a era
la i m p l a c a b l e a n i m o s i d a d de Pablo contra los que a t a c a b a n
el f o r m a l i s m o e s t é r i l d e u n a r e l i g i ó n a g o t a d a y r e d u c i d a á
subsistir, c o m o h o y la m i s m a r e l i g i ó n cristiana. S u viva
i m a g i n a c i ó n le i m p u l s a b a c o n t r a unas c r e e n c i a s que p a r a
manifestarse h o l l a b a n la ley hebraica, a n a t e m a t i z a b a n su
p o d e r y las e m p l a z a b a n a n t e el t r o n o de un D i o s q u e h a -
b í a t o m a d o c a r n e e n las líltimas capas de la s o c i e d a d civil;
c r e e n c i a s que s e g r e g a b a n las clases incultas de la a n t i g u a
fé, y q u e n o a p a r e c í a n r e v e s t i d a s d e l p r e s t i g i o d e l o s g r a n -
des n o m b r e s . S u e n c a r n i z a m i e n t o h i z o q u e , t o d a v í a m o z o ,
c u s t o d i a s e las ropas de l o s q u e a p e d r e a r o n á San E s t e b a n .
A b d í a s , p r i m e r o b i s p o d e Babilonia, l e a c u s a i g u a l m e n t e
d e h a b e r p r o d u c i d o i g u a l suerte á S a n t i a g o el M e n o r , m e r -
c e d á una s e d i c i ó n p o r é l fraguada. E s t á fuera d e d u d a s u
barbarie r e s p e c t o á l o s cristianos, h a s t a q u e h a b i e n d o soli-
c i t a d o ir á D a m a s c o á a p o d e r a r s e d e sus principales jefes y
l l e v á r s e l o s al v e r d u g o d e J e r u s a l e m , lejos d e h a c e r e s t o , s e
convirtió al cristianismo. E n efecto, el a ñ o 3 5 , l l e v a n d o car-
tas d e l príncipe d e la s i n a g o g a para ir á D a m a s c o c o n el o b -
j e t o a n t e d i c h o , la l e y e n d a c a t ó l i c a a r g u y e q u e t u v o u n a
a p a r i c i ó n c e l e s t e e n el c a m i n o , y oyó u n a voz de l o alto q u e
le d e c i a : — S a u l o , Saulo, ¿por q u é m e p e r s i g u e s ? — y q u e
él r e s p o n d i ó humillado y t r é m u l o : — S e ñ o r , ¿qué q u e r é i s
q u e h a g a ? — D e s p u é s de lo cual D i o s l e envió á los p i e s d e
A n a n í a s , cristiano que l e b a u t i z ó .
H e m o s oído la l e y e n d a ; e s c u c h e m o s á la historia. E s e v i -
d e n t e que las r e l i g i o n e s t i e n e n su c u n a en el t e r r o r y en la
maravilla, y q u e el p a s o de unas á otras se e f e c t ú a n e c e s a -
r i a m e n t e bajo estas transformadoras influencias. S a n L ú e a s
se e n c a r g ó de convertir h e c h o s naturales en u n m i l a g r o ;
b i e n que tal v e z n o h i c i e s e sino repetir lo que los cristia-
n o s creei'ian p r e s e n t á r s e l e s v e s t i d o c o n la i n t e r v e n c i ó n c e -
l e s t e . L o s e b i o n i t a s eran los e n e m i g o s e n c a r n i z a d o s d e
Pablo, y de ahí que los cristianos a t r i b u y e s e n á c a l u m n i a s
suyas lo que aquellos d e c í a n r e s p e c t o á la c o n v e r s i ó n . L o s
e b i o n i t a s p e n s a b a n q u e Pablo h a b í a s i d o i m p u l s a d o p o r
m ó v i l e s carnales. S e fundaban e n la p a s i ó n q u e l e a t r i b u í a n
h a c i a la hija d e Gamaliel, en p o s de c u y a p o s e s i ó n s e h a b i a
h e c h o j u d í o , y q u e d e s p u é s s e v e n g ó d e la r e p u l s a d e l p a d r e
d e c l a r á n d o s e cristiano. S e a esto lo q u e quiera, Pablo era
h o m b r e v e h e m e n t í s i m o e n s u s . a f e c t o s y e n sus odios, e n -
c o n t r á n d o s e a c o n d i c i o n a d o , c o m o el q u e m a s , á p a s a r p o r
i n c l i n a c i o n e s e x t r e m a s . E r a bajo, g r u e s o y r e c i o d e e s p a l -
das; su c a b e z a e s t a b a calva, y llevaba e n c o r v a d a s l a s p i e r -
nas; t e n i a b a r b a y cejas n e g r a s y e s p e s a s , ojos v i v o s , nariz
c o m o Ovidio. G o z a b a d e flaca salud, y e r a su c o s t u m b r e
h a c e r alusión á sus d e f e c t o s personales. N o o b s t a n t e l o q u e
l o s e b i o n i t a s d e c í a n de él, se j a c t a b a de ser i n s e n s i b l e á
los e s t í m u l o s d e la v o l u p t u o s i d a d . P a r e c e q u e n o se casó;
a c a s o p o r q u e e n su c a r á c t e r v e h e m e n t e , si e n r e a l i d a d fué
c o n t r a r i a d o en aquella p a s i ó n , la querría guardar el culto
r e s p e t u o s o de las i n c l i n a c i o n e s lastimadas.
L a c o n v e r s i ó n d e Pablo es u n s u c e s o capitalísimo en la
historia. D e j a r e m o s la palabra al e m i n e n t e orientalista
R e n á n ; y él la narrará á n u e s t r o s l e c t o r e s : "Pablo se a p r o -
x i m a b a á D a m a s c o r e c o r r i e n d o y a p r o b a b l e m e n t e las h u e r -
tas que la r o d e a n . E r a m e d i o día. L l e v a b a c o n s i g o varios
c o m p a ñ e r o s , y á lo q u e p a r e c e viajaba á p i é . E l c a m i n o d e
J e r u s a l e m á D a m a s c o n o h a c a m b i a d o . E s el q u e s a l i e n d o
d e D a m a s c o p o r el S. 0 . atraviesa la h e r m o s a l l a n u r a b a -
ñ a d a á la vez p o r arroyos q u e afluyen al A b a n a y al F a r -
 6gi DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
f a r ; l l a n u r a s o b r e l a cual e s t á n h o y las aldeas d e D a r e y a ,
Kankal) y S a r a . Diz a m e n o s d e cuatro h o r a s d e D a m a s c o
;
e l paraje e n q u e a íradic.í n d e l a E d a d M e d i a fijaba el l u -
gar del milagro, que-es uno de los hechos mas importantes
de l a l i u m a n i d a d . E s p r o b a b l e q u e «1 p u n t o e n c u e s t i ó n
distase m e n o s d e D a m a s c o , y estaríamos e n l o c i e r t o c o l o -
c á n d o l e h a c i a D a r e y a (hora y m e d i a d e la ciudad), ó entre
a q u e l l a y l a e x t r e m i d a d d e l . M e i d a n . Pablo t e n i a delante l a
ciudad, ¡de l a cual a lgunos edificios d e b í a n dibujarse e n t r e
e l ramaje; detrás d e é l la c i m a m a j e s t u o s a d e l H e r m o n , c o n
sus s u r c o s d e n i e v e , q u e l e a s e m e j a n ¡á l a calva frente d e u n
a n c i a n o ; á s u d e r e c h a e l F l a u r a n , las d o s p e q u e ñ a s c a d e -
n a s paralelas q u e r e p r i m e n e l curso inferior d e l Farfar, y l o s
t ú m u l o s d e la r e g i ó n d e l o s l a g o s ; sobre^su i z q u i e r d a l o s últi-
m o s contra-fuertesidel A n t e - L í b a n o , que m a r c h a n á enlazarse
c o n ¡el H e r m o n . L a i m p r e s i ó n ¡de estas c a m p i ñ a s r i c a m e n t e
cultivadas, d e 'estos v e r g e l e s deliciosos, s e p a r a d o s entre sí
p o r a c e q u i a s y c a r g a d o s d e l o s m a s h e r m o s o s frutos, es l a
d e l a ¡calma y l a satisfacción. F i g u r é m o n o s u n a ruta s o m -
b r e a d a , a b i e r t a e n u n a espesa ¡capa d e l t e r r e n o , sin c e s a r
majado por las acequias del riego, bordeada de taludes, y
s e r p e n t e a n d o ¡entre l o s olivos, n o g a l e s , ¡albaricoqueros y ci-
r u e l o s , u n i d o s e n t r e s í p o r viñas ¡entrelazadas, y se t e n d r á l a
i d e a ' d e l l u g a r d o n d e a c o n t e c i ó el s u c e s o e x t r a ñ o q u e ¡tuvo
t a n g r a n influencia s o b r e l a fó d e l m u n d o . N o o s c r e e r é i s
e n •Oriente e n estos ralr.ededores d e D a m a s c o , y ¡sobre ¡todo
al salir d é l a s ásperas y abrasadoras r e g i o n e s d e l a G a u l o -
síitida y d e la I t ú r e a , l l e n a el alma l a alegría d e volver á
e n c o n t r a r e l trabajo ¡del h o m b r e y las b e n d i c i o n e s d e l
c i e l o . D e s d e l a ¡antigüedad m a s r e m o t a h a s t a h o y , t o d a e s t a
z o n a q u e r o d e a ¡á D a m a s c o d e frescura y b i e n e s t a r n o h a
tenido m a s q u e u n n o m b r e , ¡no inspiró sino u n s u e ñ o , el
del Paraíso de Dios. S i Pablo e n c o n t r ó allí visiones t e r -
ribles, es q u e las llevaba e n .su espíritu. Cada p a s o q u e d a b a
h a c i a D a m a s c o d e s p e r t a b a -en él abrasadoras perplejida-
d e s . E l o d i o s o p a p e l d e v e r d u g o q u e i b a á jugar allí, s e l e
h a c i a i n s o p o r t a b l e . L a s casas q u e e m p i e z a á p e r c i b i r eran
tal v e z las d e sus v í c t i m a s . E s t a i d e a l e a t o r m e n t a b a , d e t e -
n i e n d o s u paso; é l s e i m a g i n a b a resistir á u n ¡aguijón p u n -
zante. L a fatiga d e l o s o c h o dias d e ¡camino desde. Jerusa-
l e m , u n i é n d o s e á e s t a p r e o c u p a c i ó n , l e p o s t r a b a . T e n i a , al
-
p a r e c e r , l o s ojos ¡inflamados, acaso u n p r i n c i p i o d e oftal-
mía. E n estas p r o l o n g a d a s m a r c h a s l a s últimas ¡horaB s o n
l a s - p e l i g r o s a s . T o d a s las causas debilitantes ¡de l o s dias a n -
t e r i o r e s s e acumulan; las fuerzas nerviosas amenguan,¡se o p e -
ra e n é l u n a r e a c c i ó n . T a l v e z t a m b i é n , el b r u s c o paso d e
l a l l a n u r a d e v o r a d a p o r el s o l á l a s frescas sombras d e l o s
h u e r t o s , d e t e r m i n ó u n a c c e s o e n el o r g a n i s m o enfermo y
g r a v e m e n t e a g i t a d o del fanático viajero. L a s fiebres p e r -
n i c i o s a s , a c o m p a ñ a d a s d e arrebato cerebral, s o n e n estos
¡parajes c o m p l e t a m e n t e súbitas. E n a l g u n o s m i n u t o s s e c a e
c o m o herido d e u n r a y o . Cuando e l a c c e s o pasa, s e c o n s e r -
v a l a i m p r e s i ó n d e u n a n o c h e profunda, surcada d e r e l á m -
p a g o s , d o n d e s e ¡han visto i m á g e n e s d e s t a c a d a s s o b r e n e g r o
fondo. Y o mismo he experimentado en Byblos un acciden-
t e d e esta clase. Con o t r o s principios, habría t o m a d o l a s
¡alucinaciones .que t u v e e n t o n c e s , p o r verdaderas v i s i o n e s .
L o cierto es q u e u n a c c i d e n t e terrible quitó e n u n i n s t a n t e
á Pablo l a c o n c i e n c i a distintiva q u e l e q u e d a b a y¡que'rodó
p o r el s u e l o p r i v a d o d e s e n t i d o . C o n l o s r e l a t o s q u e t e n e -
m o s ¡de .este .hecho singular, es i m p o s i b l e decir si algo e x t e -
r i o r trajo la crisis q u e ivalió al cristianismo su m a s ardiente
¡apóstol E l e s t a d o d e l espíritu d e San Pablo, sus r e m o r -
d i m i e n t o s , su ¡aproximación á l a ciudad d o n d e i b a n á s e r
m a y o r e s sus e n t u e r t o s , f u e r o n las v e r d a d e r a s causas d e su
c o n v e r s i ó n . Y o prefiero m u c h o la h i p ó t e s i s d e u n ¡hecho
p e r s o n a l t o c a n t e á Pablo m i s m o , y s e n t i d o p o r él solo. N o
es ¡inverosímil, s i n e m b a r g o , estallase d e r e p e n t e u n a t e m -
pestad. L a s vertientes del Hermon s o n punto de formación
d e ¡borrascas á l a s cuales n a d a i g u a l a e n v i o l e n c i a . L a s al-
m a s m a s frías n o atraviesan sin e m o c i ó n esas espantosas
lluvias d e f u e g o . Y es p r e c i s o recordar q u e e n t o d a l a A n -
t i g ü e d a d , l o s a c c i d e n t e s ,de e s t e g é n e r o eran revelaciones
divinas, q u e c o n l a s i d e a s q u e s e t e n í a n r e s p e c t o á la P r o -
videncia,, n a d a e r a f o r t u i t o , y c a d a h o m b r e t e n i a el h á b i t o
d e referir á é l l o s f e n ó m e n o s n a t u r a l e s q u e p a s a b a n á s u
a l r e d e d o r . P a r a l o s j u d í o s p a r t i c u l a r m e n t e , el t r u e n o era
s i e m p r e l a v o z d e D i o s ; e l r a y o , el f u e g o d e D i o s . Pablo era,
p r e s a d e la m a s viva a g i t a c i ó n . N a t u r a l m e n t e atribuiría á
l a v o z d e ¡la t o r m e n t a l o q u e llevaba e n su p r o p i o cora-
z ó n . Q u e u n delirio febril, o c a s i o n a d o p o r u n a i n s o l a c i ó n ó
u n a oftalmía, s e a p o d e r a s e d e él r e p e n t i n a m e n t e ; que u n
r e l á m p a g o l e d e s v a n e c i e s e , q u e el estallido del r a y o le der-
ribara y p r o d u j e s e u n a c o n m o c i ó n c e r e b r a l y p é r d i d a t e m -
p o r a l d e l s e n t i d o d e l a vista, p o c o i m p o r t a . L o s m i s m o s
D E LA MASONERÍA PAB
r e c u e r d o s d e l apóstol, p a r e c e n s o b r e e l particular b a s t a n t e
confusos; é l estaba .convencido de q u e habia sido s o b r e n a -
tural, y t a l o p i n i ó n n o le p e r m i t í a u n a c o n c i e n c i a clara d e
las circunstancias m a t e r i a l e s . E s t a suerte d e c o n m o c i o n e s
c e r e b r a l e s c a u s a n á v e c e s u n a especie d e efecto r e t r o -
activo y turban c o m p l e t a m e n t e l o s r e c u e r d o s d e los m o -
m e n t o s q u e p r e c e d i e r o n á la crisis. P o r lo d e m á s , Pablo
m i s m o n o s dice q u e p a d e c í a visiones; cualquier cireunstan-
t a n c i a insignificante á l o s ojos d e l o s d e m á s , bastaba á p o -
n e r l e fuera d e sí. E n m e d i o d e las alucinaciones d e q u e
eran p r e s a t o d o s sus s e n t i d o s , ¿qué es lo q u é vio, q u e oyó?
Vio l a figura q u e l e p e r s e g u í a d e s d e t a n t o t i e m p o , vio el
fantasma s o b r e e l cual corrían t a n t a s r e l a c i o n e s ; vio á
Jesús m i s m o d i c i é n d o l e e n h e b r e o : "Saulo, Saulo, ¿por q u é
m e p e r s i g u e s ? " L a s naturalezas i m p e t u o s a s pasan r e p e n t i -
n a m e n t e á situaciones e x t r e m a s . N o h a y para ellas lo q u e
existe para los temperamentos fríos, momentos solemnes,
m i n u t o s q u e d e c i d e n d e l r e s t o de la vida. L o s h o m b r e s r e -
flexivos n o c a m b i a n ; s e transforman: l o s h o m b r e s ardien-
t e s , al contrario cambian y n o s e transforman
Pablo e n t r ó e n D a m a s c o c o n auxilio de sus c o m p a ñ e r o s ,
que le l l e v a b a n d e l a m a n o . L e dejaron e n casa d e u n c i e r -
to Jndá, q u e vivia e n la calle D e r e c h a , g r a n vía de arcadas
d e c o l u m n a s q u e t e n i a m a s d e u n a m i l l a y s o b r e cien pies
de ancha, cuyo trazado f o r m a a c t u a l m e n t e l a p r i n c i p a l ar-
teria de D a m a s c o . E l d e s v a n e c i m i e n t o y e n a j e n a c i ó n m e n -
t a l n o m e n g u a r o n d e i n t e n s i d a d d u r a n t e t r e s dias. L o q u e
p a s ó d u r a n t e esta crisis e n u n a c a b e z a ardorosa, e n l o q u e c i -
da p o r u n a v i o l e n t a c o n m o c i ó n , s e adivina p r o n t o . S e
h a b l ó a n t e él d e l o s cristianos d e D a m a s c o , y en particular
de u n c i e r t o Ananías, q u e parecía s e r jefe d e la c o m u n i -
dad. Pablo h a b i a oído h a b l a r m u c h o de l a p o n d e r a d a fa-
c u l t a d m i l a g r o s a , d e l o s n u e v o s c r e y e n t e s , d e curar ¡las e n -
f e r m e d a d e s ; y se l e a p o d e i ó la i d e a d e q u e p o n i e n d o sus
m a n o s e n él l e sacarían d e e s e estado. Sus ojos c o n t i n u a -
b a n e n t r e t a n t o m u y inflamados. E n t r e las i m á g e n e s q u e
se s u c e d í a n e n su c e r e b r o , creyó v e r á A n a n í a s q u e entra-
b a , h a c i é n d o l e el g e s t o familiar á l o s cristianos. Q u e d ó
c o n v e n c i d o d e q u e d e b e r í a s u curación á A n a n í a s . -Avisa-
r o n á ¡ e s t e y v i n o y l e habló c o n dulzura, l e llamó h e r m a n o
s u y o y p u s o l a s m a n o s s o b r e él. L a calma volvió d e s d e e s t e
i n s t a n t e al espíritu d e Pablo. S e c r e y ó curado; y s i e n d o l a
¡enfermedad e s e n c i a l m e n t e nerviosa, lo fué e n e f e c t o . S e
d e c i d e q u e l e c a y e r o n costritas y escaras d e l o s ojos: c o m i ó
y r e c u p e r ó las fuerzas. R e c i b i ó ¡casi i n m e d i a t a m e n t e e l
bautismo. L a s d o c t r i n a s d e la I g l e s i a e r a n e n t o n c e s t a n
sencillas, q u e n a d a n u e v o t u v o q u e a p r e n d e r . S e halló s o -
bre e l c a m p o cristiano y p e r f e c t o cristiano."
L a r g a m e n t e h e m o s dejado e x p l i c a r s e á R e n á n . L o h i c i m o s
p o r q u e t o d o cuanto p u d i é r a m o s decir n o seria sino quitár-
selo al ilustre sabio francés, q u e p a r e c e dejar a g o t a d a l a
materia.
E l c a r á c t e r d e Pablo es l a energía, l a dureza, la p a s i ó n ,
la violencia, el conflicto. Pablo e s la antítesis d e Jesús. E l
dualismo e n c e r r a d o e n la doctrina del M a e s t r o , tuvo e n é l
u n a c t o r i m p o r t a n t e . Con l a n u e v a escuela e s t e dualismo
c e s ó d e desenvolverse p a r a l e l a m e n t e . U n o d o l o s principios
q u e l e informan c r e c i ó h i p e r t r ó f i c a m e n t e á e x p e n s a s d e l
atrofiamento d e l otro. J e s ú s , n o o b s t a n t e su error dualista,
h a d e s e n v u e l t o l a idea d e l a fraternidad universal, c o n -
tra el ¡principio t r a s c e n d e n t a l q u e anula al h o m b r e a n t e
l a s g r a d a s d e l E t e r n o , á pesar d e s u v o l u n t a d g e n e r o s a ,
o b e d e c i e n d o á la ¡herencia histórica y á las influenc as d e l :
m e d i o , contrariando e n ello su natural, su c o m p l e x i ó n .
P e r o al t e n e r m a n t e n e d o r e s estas afirmaciones e n t r e l o s
q u e v a n á c o n t i n u a r l a o b r a d e l Cristo, y p r e c i s a m e n t e l o s
que l o g r a n hacerla fructificar, s e r á n t a m b i é n l o s q u e e x -
t r e m a n d o l ó g i c a m e n t e el principio h a s t a sus postreras c o n -
s e c u e n c i a s n e g a r á n , c o m o el M a e s t r o , el h o m b r e natural,
q u e r r á n r e c o r t a r n o s p o r el c o n t o r n o d e una-plantilla anti-
h u m a n a , d e s v i a r á n n u e s t r o s ideales d e la tierra para
l l e v a r l o s á la sola p o s e s i ó n d e D i o s , forzarán e s e p r i n c i p i o
c e n t r í p e t o , sin c o n s e g u i r anular las eternas l e y e s n a t u r a l e s ,
s u m e r g i e n d o al m u n d o e n el caos y e n la ruina, c o n m o -
v i e n d o l o s p u e b l o s , t o r t u r a n d o á los h o m b r e s , y sin i m -
p e d i r q u e esas m i s m a s ¡leyes s e m a n i f i e s t e n e n p o d e r o s a s
r e a c c i o n e s centrífugas q u e a c a b a n p o r l o p r o n t o c o n l a
férrea c o m p a c i d a d d e l c a t o l i c i s m o , y q u e h a n d e destruir
en el porvenir su e x i s t e n c i a histórica.
D e j a n d o á u n l a d o c u e s t i o n e s i m p e r t i n e n t e s ahora, p u e s
y a n o s e d i s c u t e e n t r e l o s p e n s a d o r e s l a viabilidad d e l cris-
t i a n i s m o .en sus m o d o s c a t ó l i c o y h e t e r o d o x o , n o s e n c o n -
t r a m o s desarrollada e n l a E d a d M e d i a l a i d e a t r a s c e n d e n -
tal, h a s t a las m a s altas a s c e n s i o n e s ; p e r o al manifestarse
 PAB DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
majestuosa e n H i l d e b r a n d o , al r e v e r d e c e r d e s p u é s e n el
fiero Julio I I , al d o g m a t i z a r en I g n a c i o de L o y o l a ,
v i e n e á r e m o l q u e , e n su m i s m a entraña, cual t u b é r c u l o e n
p u l m ó n tísico, la i d e a e x c é n t r i c a q u e h a d e destruirle, d e s -
p u é s de a t o r m e n t a r l e t o d a su vida. A g u a r d e m o s a l g u n o s si-
glos la l l e g a d a d e t o d o s aquellos, p u e s v e n d r á n irremisible-
m e n t e a c o m p a ñ a d o s d e Juan H u s , de L u t e r o y Calvino;
h a s t a de los g a l i c a n o s , de los regalistas y de la escuela de
P o r t - R o y a l en el s e n o m i s m o del catolicismo.
Así p a s a r o n l o s tres p r i m e r o s años de su n o v i c i a d o . Al
salir d e D a m a s c o h a c i a el año 3 9 t r a t ó , d e v o l v e r á J e r u s a -
lem. L a c o m u n i d a d cristiana d e e s t a i g n o r a b a su c a m b i o ,
ó le c r e i a á m e d i a s . P u d o r e g r e s a r Pablo, d e s p u é s que S a n
B e r n a b é , cristiano helenista, disipó las dudas, y d e s p u é s de
confesar c o n San P e d r o y S a n t i a g o , n o p e r m a n e c i e n d o e n
J e r u s a l e m sino c u a r e n t a dias, en r a z ó n a los p e l i g r o s q u e
le r o d e a b a n . A t r a v e s ó la J u d e a y s e fué á Siria y Cilicia,
c u y a s i g l e s i a s confirmó m a s tarde; d e b i e n d o e s t a b l e c e r s e
en e s t e viaje durante el p e r i o d o que m e d i a h a s t a el año 4 3 ,
en q u e n o se s a b e d e él. B e r n a b é le h i z o l l a m a r y se diri-
g i e r o n a m b o s á A n t i o q u í a , d o n d e estuvieron u n año predi-
cando la buena nueva, c o n t a l é x i t o que l l e g ó p r o n t o á ser
la m e t r ó p o l i del cristianismo asiático. E l año 4 4 , c o n m o t i -
v o d e una gran h a m b r e , fueron enviados l o s d o s a p ó s t o l e s
á J e r u s a l e m á llevar los s o c o r r o s que l o s cristianos d e A n -
tioquía r e m i t í a n c o m o limosna, r e g r e s a n d o á p o c o . D e aquí
a m b o s , a c o m p a ñ a d o s d e S a n Marcos, se d i r i g i e r o n á Chipre,
convirtiendo e n P a f o s al p r o c ó n s u l S e r g i o P a u l o . V o l v i ó á
la A n a t o l i a . R e g r e s ó á J u d e a , p e r o t u v o q u e retirarse p o r -
q u e l e d e n u n c i a r o n c o m o e n e m i g o del r e p o s o p ú b l i o . E n
L y s t r a s e r e c i b e á B e r n a b é y Pablo c o n h o n o r e s divinos;
l l á m a s e Mercurio á Pablo y J ú p i t e r á B e r n a b é , lo cual in-
d i g n a á los a p ó s t o l e s q u e p r o t e s t a n d i c i e n d o ser simples
h u m a n o s . P e r o l o s j u d í o s d e Pisidia m o v i e r o n p a r t e de la
m u l t i t u d c o n t r a q u i e n e s p r e t e n d í a n adorarlos, y el m i s m o
Pablo, a p e d r e a d o y l l e n o d e g o l p e s , q u e d ó p o r m u e r t o .
P e r o sus discípulos l e sustrajeron y o c u l t a r o n , p u d i e n d o
h u i r c o n su colega, v o l v i e n d o á A n t i o q u í a d e s p u é s de otras
e x c u r s i o n e s el año 4 8 . E n t r e tanto se h a b i a f o r m a d o u n a
s e c t a q u e quería unir la circuncisión al b a u t i s m o , e x i g i é n -
d o l o c o m o c o n d i c i ó n salvadora. Pablo y B e r n a b é se alza-
r o n c o n t r a ella. S e queria s o m e t e r á los neófitos á las o b -
s e r v a c i o n e s d e l m o s a i s m o . E s t o nació en J e r u s a l e m , d o n d e
la i n m e n s a m a y o r í a de l o s c o n v e r t i d o s p r o c e d í a del t r o n c o
h e b r a i c o . Pablo y B e r n a b é se p r o n u n c i a r o n e n é r g i c a m e n t e
c o n t r a las trabas q u e un celo m a l e n t e n d i d o t e n d í a á o p o -
n e r al desarrollo de la g r e y cristiana. Volvieron, p u e s , el
año 51 a m b o s a p ó s t o l e s á J e r u s a l e m , á s o m e t e r la c u e s t i ó n
al consejo de los apóstoles; el cual a p r o b ó su d o c t r i n a , y
q u e d ó e x t i n g u i d o el c i s m a n a c i e n t e . P a r a a s e g u r a r mas su
triunfo, p e r m a n e c i e r o n algún t i e m p o en Siria.
D e s p u é s los dos a p ó s t o l e s se s e p a r a r o n d i s g u s t a d o s p o r
m o t i v o de u n sujeto l l a m a d o J u a n q u e les h a b i a a b a n d o n a -
d o e n P a m p h i l i a y r e c o r r i ó las ciudades d e Siria y Cilicia,
y por último p a s ó á M a c e d o n i a . Allí fué t r a t a d o d e m á g i c o
y e n c a r c e l a d o y azotado c o n su c o m p a ñ e r o Silas, p e r o l o s
m a g i s t r a d o s , al saber que se trataba d e c i u d a d a n o s r o m a -
nos, h;s d i e r o n sus excusas y la libertad, suplicándoles se
m a r c h a s e n . E s t o n o se p a r e c e á las relaciones fantásticas
q u e suelen verse en ciertos libros, s e g ú n las cuales u n t e m -
b l o r d e tierra h u n d i ó las c á r c e l e s y les abrió las p u e r t a s ,
del calabozo m i l a g r o s a m e n t e . P a s a r o n á T e s a l ó n i c a , d o n d e
los h e b r e o s m o v i e r o n un tumulto; p e r o h a b i e n d o l o g r a d o
esconderse, h u y e r o n d u r a n t e la n o c h e . P o r último Pablo se
embarcó para A t e n a s , d o n d e h a b í a d i c h o que le e s p e r a s e n
T i m o t e o y Silas. Allí la civilización, el a m o r á las n o v e d a -
des y la dulzura de las c o s t u m b r e s h i z o su e m p r e s a m a s
tranquila. P r e d i c a b a en la S i n a g o g a , discutía c o n los filóso-
fos, los cuales le hacían p o e o caso y n o e s c o n d í a n su d e s d e n
bacía aquel sofista de n u e v a e s p e c i e . "¿Qué quiere decir
ese charlatán (<7¡j.Epo).óyoq)?" se d e c í a n . " T i e n e aires de que-
rer t r a e r n u e v o s dioses." D e s p u é s d e sus conferencias y
discursos en la plaza pública, habló a n t e el A r e ó p a g o , citado
á disertar por los estoicos y l o s discípulos de E p i c u r o , y allí
les anunció que el D i o s d e s c o n o c i d o al cual ellos h a b í a n l e -
v a n t a d o un altar, habia d e s c e n d i d o ya á la tierra y que él
ero su apóstol. Se le e s c u c h ó c o n a t e n c i ó n , p e r o al h a b l a r
de la r c s u r r c c i o n d e los m u e r t o s estalló una carcajada g e -
neral. N o o b s t a n t e brilló p o r su m o d e r a c i ó n y habilidad.
L e s dijo que h a y n e c e s i d a d e s naturales del c o r a z ó n h u m a -
no, que la idolatría h a e n g a ñ a d o en v e z de satisfacer, y n o
h a de b u s c a r s e exaltar los sentimientos religiosos, sino m a s
bien i l u m i n a r l e s , d e p u r a r l e s , darles a l i m e n t o p u r o y s a n o .
"Atenienses, les dijo, v o s o t r o s sois religiosos h a s t a el e x c e s o . "
El p a g a n i s m o n o es p a r a el apóstol sino la e x a g e r a c i ó n , la
DE LA MASONERÍA 692
falsa aplicación, y p o r d e c i r l o así, la d i v a g a c i ó n d e l senti-
m i e n t o religioso. (Hóffer: Nouwlle biographie genérale, etc.,
T . 39. — París, 1 8 6 5 . ) N 0 p u e d e darse c o n d e n a c i ó n m a s
r o t u n d a del sistema c a t ó l i c o q u e las s i g u i e n t e s palabras
d e e s t e m e m o r a b l e discurso: " E s t e D i o s q u e p r e s e n t í s , e s e
D i o s á q u e v o s o t r o s aspiráis, y o o s l o a n u n c i o , es e l c r e a d o r
d e l cielo y d e la tierra, es el d u e ñ o s o b e r a n o de la v i d a
universal. No liábita en los templos aleados por los hombres;
n o se p a r e c e á las estatuas d e o r o , plata ó marfil q u e soléis
erigir; n o t i e n e n e c e s i d a d de vuestros sacrificios y de v u e s -
t r a s ofrendas. E s el b i e n h e c h o r del m u n d o . E s e D i o s o c u l -
t o , n o e s t á lejos d e v o s o t r o s . N o s o t r o s t e n e m o s e n él la vida,
el m o v i m i e n t o y el ser; y p o r esto es p o r lo que s o m o s d e
raza d e dioses." N o o b s t a n t e el t e r r e n o e s t a b a m a l p r e p a -
r a d o . L a filosofía h e l e n a h a b i a m i n a d o las c r e e n c i a s de las
clases cultas e n G r e c i a y R o m a d e s d e largo t i e m p o . L a g e -
n e r a l i d a d ilustrada t e n i a p o c o d e c o m ú n c o n el espíritu d e
l o s d i o s e s p a t r i o s . S u culto q u e d a b a r e s e r v a d o á las i n d o c -
tas m u c h e d u m b r e s , c o m o e n n u e s t r o s dias a c o n t e c e c o n el
c a t o l i c i s m o . Así es q u e su p r e d i c a c i ó n dejó escaso r a s t r o ,
figurando entre l o s raros c o n v e r t i d o s D i o n i s i o A r e o p a g i t a .
D e A t e n a s p a s ó á Corinto, d o n d e sus esfuerzos f u e r o n
m a s fructíferos h a s t a el p u n t o de q u e los j u d í o s q u e e n ella
vivian, r e c e l o s o s d e estos p r o g r e s o s , e n t r e l o s h e l e n o s , l e
a c u s a r o n a n t e Grallion, p r o c ó n s u l d e A c a y a , h e r m a n o m e -
n o r de S é n e c a , d e p r e t e n d e r i n n o v a c i o n e s religiosas. P e r o
Gallion, q u e era d e s e n t i m i e n t o s m a g n á n i m o s , n o les hizo
caso, y d e s e s t i m ó la súplica de Pablo, que p r e t e n d í a justifi-
carse, p r o n u n c i a n d o estas n o t a b l e s palabras, q u e el cris-
t i a n i s m o triunfante l u e g o , n o t u v o la g r a n d e z a d e r e c o r -
d a r : — " N o quiero ser juez de s e m e j a n t e s c u e s t i o n e s . " — F r a -
se m e m o r a b l e q u e p a r e c e señalar el c a m i n o p o r d o n d e , sin
s a n g r e de los h o m b r e s , hubiera la h u m a n i d a d l l e g a d o t e m -
p r a n a m e n t e á l o s t i e m p o s p o s t e r i o r e s á la paz d e W e s t f a l i a .
D e s p u é s d e diez y o c h o m e s e s d e r e s i d e n c i a e n A c a y a , s e
e m b a r c ó c o n Aquilas, y o t r o discípulo para E f e s o , d e s d e
d o n d e c o n t i n u ó solo para J e r u s a l e m y Antioquía; r e g r e s a n -
d o á la p r i m e r a c i u d a d á reunirse c o n sus c o m p a ñ e r o s . H a -
cia el año 57, Pablo recibió malas nuevas de los gálatas,
p u e s sus adversarios t r a t a b a n de h a c e r p r e v a l e c e r las t e n -
d e n c i a s m o s a i c a s , e s c r i b i e n d o c o n e s t e m o t i v o un d o c u -
m e n t o e n é r g i c o , q u e es de l o s q u e m a s luz arrojan s o b r e
la situación del a p ó s t o l en la prístina Iglesia. San Pablo
p o n e los f u n d a m e n t o s d e l p r o t e s t a n t i s m o . R e c u s a la a u t o -
ridad d e los h o m b r e s , y c r e e r e c i b i d a su investidura d e las
m a n o s m i s m a s d e l S e ñ o r . S ó l o al Cristo d e b e su investi-
dura, solo el E v a n g e l i o es su l e y . N o n e c e s i t a r o n l o s
r e f o r m a d o r e s m a s q u e vivificar las letras d e San Pablo,
e m p o l v a d a s e n el olvido d e los siglos. F i e l al d u a l i s m o d e l
M a e s t r o , o p o n e la fé á la l e y , c o m o el espíritu á la carne.
A su e n t e n d e r , las p r e s c r i p c i o n e s m o s a i c a s son i m p o t e n t e s
p o r sí solas. S o n u n a transitoriedad; son c o m o el t e r r e n o
s o b r e que el Cristo v a á l e v a n t a r su Iglesia, el substratum
d e la c o m u n i ó n universal, p e r o n o la I g l e s i a m i s m a . P a r a
él la a n t i g u a alianza dada en el Sinaí h a sido sustituida
p o r otra. "¿Por qué, p u e s , v o l v e r h a c i a atrás? ¿Para q u é
s o m e t e r s e á la esclavitud de que Cristo h a libertado á su
pueblo?" A su ver, lo que Jesús p i d e , n o es s o m e t e r s e á
vanas formalidades, á p r á c t i c a s añejas, sino ser un hombre
nuevo, guardar el solo p r e c e p t o q u e c o n t i e n e la ley: A m a
á t u prójimo c o m o á tí m i s m o . L u t e r o y Calvino f u e r o n
l ó g i c o s s i g u i e n d o á Pablo, pues, c o m o él, e n c o n t r a b a n en la
E s c r i t u r a la sola y s u p r e m a autoridad, a u t o r i d a d que el
Cristo cree, le transmitió d i r e c t a m e n t e s e g ú n estas c o n c l u -
y e n t e s líneas: "Yo y a os lo h e d i c h o y os lo r e p i t o otra v e z ,
q u e si a l g u n o os anuncia u n E v a n g e l i o diferente d e a q u e l
que habéis recibido, que sea anatema."
E f e s o p o r sus r e l a c i o n e s y c o m e r c i o e n Oriente, t e n i a
u n a p o s i c i ó n a d e c u a d a á la p r o p a g a n d a n a z a r e n a que h a -
bia iniciado u n judio alejandrino llamado A p o l o s . L l e g a d o
Pablo á E f e s o , e n c o n t r ó algunos discípulos d e l Bautista,
c u y a e d u c a c i ó n cristiana t e r m i n ó b a u t i z á n d o l e s l u e g o , y
estableció» allí el f o c o d e su a c t i v i d a d a p o s t ó l i c a d u r a n t e
tres años.
L a t e n a c i d a d y a n t a g o n i s m o d é l o s judíos, cuya p a c i e n -
cia a c a b a b a el é x i t o del a p o s t o l a d o de Pablo, suscitaron
contra él u n a c o n m o c i ó n popular al grito de "Viva la gran
D i a n a d e E f e s o , " c o m o si a l g ú n n u e v o E r o s t r a t o , c o n la
t e a en la m a n o , a m e n a z a s e otra v e z al t e m p l o d e la diosa,
"dice Hoefer; corrió r e a l m e n t e Pablo a l g ú n riesgo e n t o n -
ces, p e r o las autoridades, que le apreciaban, le i n s t a r o n
que se o c u l t a s e p a r a n o desafiar el furor de la m u l t i t u d . "
E n el seno de los n u e v o s c r e y e n t e s de C o r i n t o , ardia l a
discordia. Q u i é n n o queria a b a n d o n a r los m o l d e s viejos d e l
m o s a i s m o , p r e t e n d i e n d o informar e n ellos l a o b r a santa;
 693 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
q u i é n desarrollaba l ó g i c a m e n t e el principio t r a s c e n d e n t a l
q u e e n c i e r r a el dualismo cristiano, y r e d u c i a t o d o á trans-
c e n d e n t a l i s m o puro; q u i é n p r e t e n d í a l a i n t e r p r e t a c i ó n de
las e n s e ñ a n z a s d e l Cristo, c o m o privativa suya; q u i é n se
h a c i a p a s a r por discípulo d e Pablo: l a disciplina faltada,
las c o s t u m b r e s desarregladas. H a b i a q u i e n n e g a b a la r e -
s u r r e c c i ó n de la carne, q u i e n i n m o l a b a á los ídolos, q u i e n
p r o h i b í a en absoluto las s e g u n d a s b o d a s . E s t o que a c o n t e -
c í a p r i n c i p a l m e n t e allí, n o e r a d e s c o n o c i d o e n el resto d e
las c o m u n i d a d e s n a z a r e n a s . Pablo e s c r i b i ó su "primera á
l o s c o r i n t i o s , " y p o c o d e s p u é s , sin d u d a p o r c r e c e r las dis-
c u s i o n e s , ó por l o g r a r p o c o fruto c o n e s t a carta y otra mas
q u e dirigió á Corinto, y q u e n o h a l l e g a d o h a s t a n o s o t r o s ,
d e t e r m i n ó p a s a r á la c é l e b r e ciudad. C o m o e s t a p a r t e es
i m p o r t a n t í s i m a e n el p r o c e s o d e l cristianismo, c r e e m o s
o p o r t u n o dejar la p a l a b r a á l l e n a n . "Vimos que A p o l o s ,
d e s p u é s de u n a c o r t a p e r m a n e n c i a e n E f e s o , h a b i a v u e l t o
á Corinto. E l saber y e l o c u e n c i a d e este n u e v o d o c t o r ,
f u e r o n la a d m i r a c i ó n d e l o s corintios. A p o l o s i g u a l a b a á
Pablo e n el c o n o c i m i e n t o de las Escrituras, y l e e r a supe-
r i o r p o r su cultura literaria. H a b l a b a u n g r i e g o e s c e l e n t e ,
m i e n t r a s q u e el d e Pablo e r a l o m a s d e f e c t u o s o . T e n i a á
m a s d o t e s e x t e r i o r e s de orador q u e faltaban á Pablo: acti-
t u d i m p o n e n t e , palabra fácil. Pablo y A p o l o s p r e s e n t a b a n
e n la n u e v a s e c t a fisonomías diversas. E r a n l o s d o s ú n i c o s
judíos instruidos á la m a n e r a h e b r e a , que h a b í a n abrazado
l a d o c t r i n a de J e s ú s , p e r o p r o c e d í a n de e s c u e l a s diversas.
Pablo p r o c e d í a d e l fariseísmo, a t e m p e r a d o p o r las i n c l i n a -
c i o n e s liberales d e Gamaliel. A p o l o s p r o c e d í a d e la e s c u e l a
j u d á i c o - h e l e n a d e Alejandría, tal c o m o la c o n o c e m o s p o r
F i l ó n ; t a l vez e n s e ñ a r í a las teorías del logos, y fuese el i n -
t r o d u c t o r de estas t e o r í a s e n la t e o l o g í a cristiana. Pablo
t e n i a esa e s p e c i e d e ardor febril, d e fanatismo i n t e n s o q u e
caracteriza al judío d e P a l e s t i n a . L a s naturalezas c o m o
Pablo n o c a m b i a n m a s q u e u n a v e z en su yida; p u e s una
vez h a l l a d a la d i r e c c i ó n d e su fenatismd, v a n a d e l a n t e sin
desviarse j a m á s , ni e x a m i n a r n a d a . A p o l o s , m a s curioso é
i n v e s t i g a d o r , era s u s c e p t i b l e d e m u d a r s i e m p r e . E r a m e j o r
un hombre de talento que un apóstol. Pero t o d o induce á
c r e e r q u e u n i a á e s t e t a l e n t o u n a g r a n sinceridad, y que
fué u n c r e y e n t e m u y adherido. E n t r e estas p j b l a c i o n e s li-
geras, brillantes, superficiales d e los b o r d e s del Mediterrá-
n e o , las facciones, l o s p a r t i d o s , las divisiones, s o n u n a n e -
c e s i d a d social. S i n ello, l a v i d a p a r e c i e r a enojosa. E l o b j e t o
d e la división es insignificante; lo q u e i m p o r t a es la divi-
s i ó n m i s m a . E n e s t a e s p e c i e d e s o c i e d a d e s , las c u e s t i o n e s
de p e r s o n a s v i e n e n á ser c u e s t i o n e s capitales. Así s u c e d i ó
e n Corinto. E l t a l e n t o d e A p o l o s hizo atraer las miradas,
p e r o d e u n a m a n e r a diferente d e la d e Pablo. E s t e arras-
t r a b a p o r su fuerza, su p a s i ó n , p o r la i m p r e s i ó n viva de su
alma ardiente; A p o l o s , p o r la e l e g a n c i a d e su palabra, cor-
r e c t a , s e g u r a de sí m i s m a . A u n q u e Pablo y A p o l o s n o fue-
s e n en m o d o a l g u n o e n e m i g o s , y que se r e l a c i o n a s e n c o m o
c o l a b o r a d o r e s , y n o h u b i e s e e n t r e ellos diferencia de opi-
nión, sus n o m b r e s v i n i e r o n á ser las enseñas d e dos parti-
d o s que cruzaron, á p e s a r d e a m b o s d o c t o r e s , las m a s
p u n z a n t e s a g u d e z a s . E l a g r i a m i e n t o subsistió aun d e s p u é s
d e la p a r t i d a de A p o l o s , p u e s disgustado éste, y c o l o c á n -
d o s e p o r encima de tales p e q u e n e c e s , se volvió á E f e s o . N o -
fué e s t a s o l a la c a u s a d e disturbio. Corinto era u n p u e r t o
m u y f r e c u e n t a d o p o r l o s extranjeros. E l p u e r t o de K e n c h -
r é e s v e i a abordar c a d a día masas d e judíos y sirios, de los
c u a l e s m u c h o s eran cristianos, p e r o d e otra e s c u e l a dife-
r e n t e de la de Pablo, y p o c o b e n e v o l e n t e s h a c i a el apóstol.
L o s emisarios d e la i g l e s i a de J e r u s a l e m q u e h e m o s e n -
c o n t r a d o e n A n t i o q u í a s i g u i e n d o á Pablo, l l e g a r o n á Co-
rinto. E s t o s r e c i e n l l e g a d o s , m u y l o c u a c e s , llenos de j a c -
t a n c i a y p r o v i s t o s d e r e c o m e n d a c i o n e s d e los a p ó s t o l e s d e
J e r u s a l e m , se alzaron c o n t r a Pablo, hicieron sospechas
r e s p e c t o á su probidad, y l l e g a r o n ala falta de delicadeza de
s u p o n e r que Pablo mismo no se creía tal apóstol, p u e s q u e
no se aprovechaba de los beneficios ordinarios del apostola-
do. S u p r o b i d a d m i s m a , se volvía c o n t r a él. Se le p r e s e n t a -
ba como un hombre vano, ligero, inconstante, hablando y
a m e n a z a n d o m u c h o en balde; se l e r e p r o c h a b a alabarse
m u c h o , y h a c e r l l a m a m i e n t o á p r e t e n d i d o s favores c e l e s -
tes; se n e g a b a n sus visiones; se insistía e n que Jesús n o l e
h a b i a c o n o c i d o , y q u e p o r eso n o t e n i a d e r e c h o á hablar
d e él. A l m i s m o t i e m p o se p r e s e n t a b a á l o s apóstoles de
J e r u s a l e m , p r i n c i p a l m e n t e á S a n t i a g o y P e d r o c o m o los
v e r d a d e r o s a p ó s t o l e s , c o m o l o s archi-apóstoles. Los recien
l l e g a d o s d e c í a n q u e D i o s h a e s t a b l e c i d o u n solo d o c t o r
q u e es Cristo, y que éste h a instituido á l o s doce. H u b o así
en Curinto c o m o e n t o d a s p a r t e s , un partido de Pedro. L a
división era profunda:—Yo e s t o y p o r Pablo, d e c i a n estos.
DE LA PAB
— Y o por Pedro, respondían los otros. El contacto de los
p a g a n o s n o causaba á e s t a j o v e n I g l e s i a m e n o r e s riesgos.
E s t o s p e l i g r o s v e n í a n d e l a filosofía griega, y de las m a l a s
c o s t u m b r e s , que, a s e n t a d a s e n la Iglesia, p e n e t r a b a n y la
m i n a b a n p o r t o d a s partes. Y a e n A t e n a s la filosofía h a b i a
d e t e n i d o el p r o g r e s o d e . la p r e d i c a c i ó n d e Pablo. Corinto
e s t a b a lejos d e ser u n a c i u d a d d e t a n alta cultura c o m o
A t e n a s ; p e r o s e e n c o n t r a b a n , sin e m b a r g o , en ella m u c h a s
p e r s o n a s instruidas que a c o g í a n m u y m a l l o s d o g m a s n u e -
vos. L a cruz, la r e s u r r e c c i ó n , la p r ó x i m a r e n o v a c i ó n d e
t o d a s las cosas les p a r e c í a n locuras y absurdos. L a s c r e e n -
cias d e m u c h o s fieles estaban q u e b r a n t a d a s , ó para ensayar
c o n c i l i a c i o n e s i m p o s i b l e s , torcían el t e x t o del E v a n g e l i o .
L a l u c h a irreconciliable de la c i e n c i a positiva y de l o s
e l e m e n t o s sobrenaturales de la fé cristiana, c o m e n z a b a :
l u c h a que n o terminará sino c o n la e x t i n c i ó n c o m p l e t a d e
l a c i e n c i a positiva e n el m u n d o cristiano e n el siglo vi, y
que r e n a c e r á c o n la ciencia positiva en los t i e m p o s m o d e r -
n o s . " D e s p u é s de h a b e r p e r m a n e c i d o e n M a c e d o n i a y A c a -
ya, e n t a n difíciles, ingratas y p o c o p r o v e c h o s a s o p e r a c i o -
n e s , p a r t i ó Pablo para J u d e a , n o sin h a b e r p e n s a d o a n t e s
ir á R o m a , que era u n o d e sus m a s p r e m i o s o s d e s e o s . L o s
discípulos d e Pablo t e m i e r o n para él g r a n d e s p e l i g r o s si
volvía á J e r u s a l e m , d o n d e e n efecto i b a á e n c o n t r a r e n e -
m i g o s i m p l a c a b l e s y a m i g o s tímidos, mas c a p a c e s d e d e s -
autorizarle que de darle fuerza. "Aparecer e n J e r u s a l e m ,
era t a n t o c o m o e n t r e g a r s e á sus e n e m i g o s d e c l a r a d o s , era
correr, no á la lucha, sino al martirio," d i c e c o n t i n o u n
escritor. Pablo e n t r ó , al p a r e c e r , en la ciudad santa en
Julio d e l año 5 8 , a c o m p a ñ a d o d e un cortejo de discípulos
q u e s e h a b i a e m p e ñ a d o e n a c o m p a ñ a r l e , q u e era lo m a s
á p r o p ó s i t o p a r a e x c i t a r contra él la saña e n e m i g a . Santia-
g e l e a c o g i ó m u y f r í a m e n t e , y él n o dejó de e n s a y a r las
r e c r i m i n a c i o n e s . S a n t i a g o Obliam era el jefe ú n i c o e n t o n -
c e s de la i g l e s i a de J e r u s a l e m , p u e s P e d r o estaba a u s e n t e .
Pablo creia q u e b a s t a b a la justificación por la fé, y no pol-
las obras; doctrina que los cristianos judíos d e J e r u s a l e m ,
r e c h a z a b a n e n é r g i c a m e n t e . Pablo vino á encontrarse en
u n a p o s i c i ó n cruel: ó r o m p e r c o n la i g l e s i a de J e r u s a l e m ,
ó sacrificar su g r a n principio, que t e n d í a á sustraer á la
n u e v a fé á las viejas prácticas j u d a i c a s .
N o llevaba mas que s i e t e dias de residencia en J e r u s a -
l e m , y el odio de sus e n e m i g o s se hallaba e x a s p e r a d o . E n -
t o n c e s ocurrió u n h e c h o casual que decidió su s u e r t e . U n
cristiano de E f e s o , q u e n o h a b i a sufrido la circuncisión,
p r á c t i c a r e c h a z a d a p o r Pablo, y causa g r a n d e de estos
disturbios, h a b i a p a s e a d o c o n él al p r i n c i p i o d e l l e g a r á
J e r u s a l e m . S e l l a m a b a Trofimo, y los judíos de Asia q u e l e
c o n o c i e r o n , e x t e n d i e r o n q u e Pablo h a b i a i n t r o d u c i d o e n
el t e m p l o a q u e l n o c i r c u n c i d a d o . P r o n t o la ciudad entró
e n c o n m o c i ó n , estando Pablo en el t e m p l o , y se r e u n i ó u n
g r a n g e n t í o . L o s m a s fanáticos se a p o d e r a r o n de él q u e -
r i e n d o m a t a r l e . P e r o c o m o v e r t e r sangre d e n t r o d e l t e m -
p l o era sacrilegio, se le sacó de allí. E l g o b e r n a d o r de
J u d e a residía e n t o n c e s e n Cesárea, y le r e p r e s e n t a b a i n -
t e r i n a m e n t e el tribuno de la c o h o r t e de guarnición que r e - ,
sidia e n la torre A n t o n i a , situada e n el ángulo N.-O. del
t e m p l o : y a c u d i ó al i n s t a n t e á disolver el t u m u l t o a c o m p a -
ñado de varios c e n t u r i o n e s y de los d e s t a c a m e n t o s . E n t o n -
ces los fanáticos dejaron de g o l p e a r á Pablo q u e fué d e t e n i -
do, encadenado y sometido á un interrogatorio. Temiendo
el tribuno, q u e se llamaba Claudio Lisias, que el t u m u l t o t u -
viese c o n s e c u e n c i a s , hizo llevar á Pablo á la t o r r e A n t o n i a .
L o g r ó que se le dejase h a b l a r al p u e b l o , y e n t o n c e s ele p i é
sobre la escalinata que d a b a a c c e s o á la torre, e m p e z ó á
explicar e n h e b r e o , es decir, e n s i r o - c a l d e o , y en m e d i o d e la
m a y o r atención, su conversión y v o c a c i ó n , e s t a l l a n d o en-
t o n c e s u n a t e m p e s t a d d e gritos p i d i e n d o su m u e r t e . Lisias
d i s g u s t a d o le encerró dentro d e la torre, y c r e y é n d o l e
causa de la turbulencia, le m a n d ó azotar. E s t a b a y a a t a d o
al p o s t e para sufrir esta p e n a , cuando dijo al c e n t u r i ó n
e n c a r g a d o de presidirla, que era ciudadano r o m a n o . A n t e
esta nueva, c o m p a r e c i ó el tribuno m i s m o , y se lo ocurrió
dejar la c u e s t i ó n á c a r g o del S e n h e d r i n , y c o n v o c a r l e al
dia siguiente. P r e s i d i a la a s a m b l e a el sumo s a c e r d o t e A n a -
nías, q u e t e n i a aquel c a r g o d e s d e diez años atrás. L a sesión
fué p o r d e m á s t u m u l t u o s a . Pablo n o t ó q u e la r e u n i ó n se
dividía e n t r e s a d u c e o s y fariseos; a q u e l l o s que f o r m a b a n
el a l t o c l e r o , le e r a n hostiles: d e e s t o s , al contrario, p o d i a
esperar algo.
" H e r m a n o s , dijo Pablo c o n v o z v i g o r o s a , soy fariseo, c hijo
d e fariseo: ¿sabéis p o r q u é se m e acusa? P o r mi e s p e r a n z a
e n la r e s u r r e c c i ó n de la carne." E s t a s palabras tuvieron u n
e f e c t o m á g i c o , p u e s los s a d u c e o s , q u e eran l o s m a s cultos
e n t r e sus c o m p a t r i o t a s , la r e c h a z a b a n junto c o n la e x i s t e n -
 PAB DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
cía de l o s á n g e l e s y de los espíritus; e n c a m b i o q u e l o s fa-
riseos admitían t o d o s e s t o s p r e j u z g o s . L a habilidad d e
Pablo p u d o c u a n t o á é s t e le e r a dado esperar, y la a s a m -
b l e a se dividió p o n i e n d o l o s d o s c a m p o s o p u e s t o s m a s
cuidado en destruirse, q u e e n destruir al discípulo d e l
N a z a r e n o . Varios fariseos s a l i e r o n á sn defensa, e s t i m a n d o
posibles sus visiones. E l p a g a n o Lisias, p r e s e n t e á u n d e -
b a t e , e n que no p o d i a sacar n a d a en limpio, v i e n d o que
Pablo corría riesgo de ser descuartizado, le arrancó de allí
y c o n d u j o á la torre. A q u e l l a n o c h e creyó t e n e r una vi-
sión, y que Jesús le m a n d a b a t e n e r valor p a r a confesarle
en R o m a .
Sus m a s encarnizados e n e m i g o s t u v i e r o n aquella m i s m a
n o c h e una reunión jurando p e r d e r l e , é h i c i e r o n al dia si-
g u i e n t e , en n ú m e r o de cuarenta, j u r a m e n t o de matarle; d e -
b i e n d o procurar u n a n u e v a c o m p a r e c e n c i a d e Pablo,
arrojarse e n t o n c e s á p u ñ a l a d a s s o b r e él e n el t r a y e c t o .
P e r o el c o m p l o t l l e g ó á saberlo un p a r i e n t e de Pablo, que
v i n o al cuartel y se lo c o n t ó á é s t e . E l a p ó s t o l le remitió á
Lisias, quien, e n t e r a d o de t o d o , d e t e r m i n ó remitir al p r e s o
á Cesárea, para que el g o b e r n a d o r r e s o l v i e s e . Custodiado
por c e r c a de quinientos h o m b r e s , y á las n u e v e de la n o c h e
salió la comitiva c o n m a r c h a rápida para Cesárea, escri-
b i e n d o Lisias al g o b e r n a d o r p a r t i c u l a r m e n t e , diciéndole
que en t o d o no habia mas q u e enojosas c u e s t i o n e s de r e -
ligión, y que no m e r e c í a la m u e r t e , ni siquiera la prisión.
G o b e r n a b a la J u d e a u n liberto de Claudio l l a m a d o F é -
lix, h o m b r e q u e n o t e n i a g r a n m o r a l i d a d n i t a l e n t o . P u s o
á Pablo en el antiguo p a l a c i o de H e r o d e s el G r a n d e . A l
cabo d e tres dias l l e g a r o n los acusadores j u d í o s . E l Gran
S a c e r d o t e Ananías, y algunos ancianos, q u e n o t e n í a n g r a n
confianza en su latin y su g r i e g o , llevaban c o n s i g o á un
T e r t u l i o , el cual enjaretó u n discurso f a t u o , a m a n e r a d o y
retórico, l l a m a n d o peste á S a u l o , c o n s i d e r á n d o l e p e r t u r b a -
dor del judaismo, jefe de la herejía de los n a z a r e n o s , é
insistió en la falsedad de la v i o l a c i ó n del t e m p l o , y otros
e x p e d i e n t e s de que tan p r ó d i g o ha sido d e s p u é s el catoli-
cismo c o n t r a los h e t e r o d o x o s . Pablo respondió, r e d u c i e n -
do la c u e s t i ó n á los t é r m i n o s en que la h a b i a p l a n t e a d o
e n el S e n h e d r i n . F é l i x , que e n t e n d í a de estas c u e s t i o n e s
c o m o su r e p r e s e n t a n t e d e J e r u s a l e m , l e v a n t ó b r u s c a m e n t e
la audiencia. Sin e m b a r g o , F é l i x le trató bien, y hasta c o n -
ferenció c o n el a p ó s t o l , o y e n d o su e x p o s i c i ó n de la n u e v a
doctrina. Mas, d e s p u é s , q u e r i e n d o r e c u p e r a r la populari-
dad p e r d i d a , y s a b i e n d o q u e n a d a seria t a n g r a t o á l o s
j u d í o s c o m o m o l e s t a r á a q u e l que c o n s i d e r a b a n su e n e m i -
g o , l e t u v o d o s años e n c a r c e l a d o , si b i e n g o z a b a de cierta
íibertad y estaba r o d e a d o de n u m e r o s o s discípulos. E n el
año 60, F é l i x fué r e e m p l a z a d o p o r P o r c i o F e s t o , q u e d e
paso p o r J e r u s a l e m fué r e q u e r i d o p o r t o d o el alto clero
s a d u c e o p a r a q u e h i c i e s e morir á Pablo. P o r c i o , que era
v a r ó n justo, dijo que los r o m a n o s a c o s t u m b r a b a n á carear
al acusado c o n sus a c u s a d o r e s , y q u e viniesen á Cesárea
c o n él c u a n t o s quisieran acusar al preso. L l e g a d o á Ce-
sárea, le i n t e r r o g ó , y Pablo e x p u s o l a s i t u a c i ó n ; e n t o n c e s
instó á P o r c i o para ser c o n d u c i d o á R o m a y j u z g a d o p o r
un tribunal r o m a n o : á ello r e s p o n d i ó P o r c i o afirmativa-
m e n t e . Q u e d ó d e c i d i d a su r e m i s i ó n á la capital del m u n d o .
P o r e n t o n c e s , H e r o d e s A g r i p a II, y su h e r m a n a B e r e n i -
ce, estuvieron en Cesárea, y h a b i e n d o o í d o h a b l a r de Pablo,
A g r i p a dijo al g o b e r n a d o r que hacia g r a n t i e m p o d e s e a b a
escucharle. "Mañana le oirás," r e p u s o P o r c i o . H u b o , en
efecto, al biguiente día una a u d i e n c i a ante el rey A g r i p a ,
y en ella el espíritu y distinción de Pablo, así c o m o el re-
sultado de otras audiencias p o s t e r i o r e s c o n sus acusadores,
fué d e t a n b u e n r e s u l t a d o para Saulo, que P o r c i o declaró
"que a q u e l h o m b r e n o habia h e c h o mal a l g u n o . " A g r i p a
p e n s a b a lo m i s m o , p e r o c o m o Pablo h a b i a dirigido su lla-
m a m i e n t o al tribunal imperial, n o h u b o m a s r e m e d i o q u e
llevar el asunto á R o m a j u n t o c o n el prisionero, q u e se
e m b a r c ó p a r a Italia c o n sus t r e s discípulos L u c a s , Aristar-
co d e T e s a l ó n i c a y T i m o t e o , c u s t o d i a d o p o r u n c e n t u r i ó n
l l a m a d o Julio.
D e s p u é s de h a b e r sufrido m u c h o j u n t o á u n a p e q u e ñ a
isla llamada de Claudio, vino el b a r c o que le c o n d u c í a á
naufragar e n Malta, d o n d e t a n t o á él c o m o á varios c o m -
p a ñ e r o s , a c o g i ó un p r o p i e t a r i o llamado P u b l i o . P e r m a n e -
ció tres m e s e s e n Malta, hasta que Julio l o g r ó e m b a r c a r
á Pablo y otros presos que custodiaba en otro b a r c o de
Alejandría, que les condujo á Siracusa, R e g g i o y P u z z o l e s ,
d o n d e d e s e m b n r c ó Pablo y se puso en c a m i n o para R o m a .
L o s cristianos de la ciudad enviaron c o m i s i o n e s á recibirle,
y por fin, en Marzo del año 6 1 , bajo el r e i n a d o de N e r ó n ,
e n t r ó en R o m a . Carácese de datos p o s i t i v o s robre este
ú l t i m o p e r i o d o de la vida d e l apóstol, y si b i e n se ha p r e -
DE LA MASONERÍA 694
t e n d i d o que l o g r ó l i b e r t a d , que hizo u n viaje á E s p a ñ a y
que r e g r e s ó todavía, siguiendo su a p o s t o l a d o , al A s i a M e -
nor, n o solo n o h a y d e ello t e s t i m o n i o a l g u n o , sino q u e
t o d o h a c e creer que sufrió el martirio en la p e r s e c u c i ó n
g e n e r a l d e c r e t a d a p o r N e r ó n el a ñ o 6 4 . L a s d o s ú l t i m a s
cartas de Pablo, la Segunda d Timoteo, y la Carta á los Fi-
lipenses m a n i f i e s t a n q u e d e s d e h a c i a c i e r t o t i e m p o , c u y a
duraoion n o es p o s i b l e c o n o c e r n i calcular, su prisión i b a
siendo cada vez m á s e s t r e c h a . Así que la o p i n i ó n m a s
autorizada es q u e su prisión n o se abrió sino p a r a el c a -
dalso.—R—
P A B L O ( S a n ) — T í t u l o de u n a antiquísima L o g i a d e
L o n d r e s (llamada h o y dia d e la Antigüedad) á la que se
p u e d e y d e b e c o n s i d e r a r sin disputa c o m o f u e n t e y o r i g e n
de la a c t u a l F r a n c m a s o n e r í a . L a s a n t i g u a s asociaciones d e
y l o s m a s o n e s c o n s t r u c t o r e s , q u e t a n t a fama y p o d e r í o h a -
b í a n disfrutado en otro t i e m p o , e m p e z a r o n á d e c a e r á p r i n -
c i p i o s d e l siglo x v i , d e u n a m a n e r a h a r t o rápida. L o s s u -
cesos que conturbaron á Inglaterra durante los últimos
dias d e l r e i n a d o d e Carlos I I y e n los a ñ o s s i g u i e n t e s , la
p e r j u d i c a r o n d e tal m a n e r a , q u e á p e s a r de t o d a la p r o -
t e c c i ó n que les dispensó el m o n a r c a , que h a b i a sido reci-
b i d o francmasón durante su d e s t i e r r o , las L o g i a s fueron
l a n g u i d e c i e n d o , en t é r m i n o s , que h a c i a el año 1 7 0 3 , l a s
p o c a s que subsistían se h a l l a b a n casi desiertas. P o r e s t e
t i e m p o fué cuando la L o g i a d e San Pablo t o m ó una d e c i -
s i ó n cuyas c o n s e c u e n c i a s estaba s e g u r a m e n t e m u y lejos de
p r e v e r . D e s e o s a de a u m e n t a r el n ú m e r o de los afiliados
q u e iba d e c r e c i e n d o d e dia en dia, d e t e r m i n ó r o m p e r r e -
s u e l t a m e n t e c o n el viejo formalismo q u e l i m i t a b a s u a c c i ó n ,
d a n d o a c c e s o e n su s e n o á l o s h o m b r e s d e t o d a s clases y
c o n d i c i o n e s , c o n t a l q u e r e u n i e r a n ciertas c i r c u n s t a n c i a s ;
y d a n d o d e e s t a m a n e r a e x p a n s i ó n al principio a l t a m e n t e
civilizador q u e e n c e r r a b a n sus doctrinas, p r o n t o p e n e t r ó
h a s t a lo m a s r e c ó n d i t o del cuerpo s o c i a l , a n i m á n d o l o y
d á n d o l e u n a vida c o m p l e t a m e n t e nueva, que hizo c a m b i a r
m u y e n b r e v e la faz d e aquella antiquísima institución. D e
aquí data, sin n i n g u n a clase de duda, la m o d e r n a M a s o n e -
ría, sin que esto sea o b s t á c u l o para q u e aquellos q u e n o c o n -
s i d e r e n este acto m á s q u e c o m o u n a m e r a reforma, p u e d a n
seguir r e m o n t á n d o s e hasta los p r i m e r o s dias de la crea-
ción, para e n c o n t r a r e n ellos su o r i g e n . — L l e v ó t a m b i é n e s t e
t í t u l o u n a d e las t r e s p r i m e r a s L o g i a s r e g u l a r e s q u e s e
i n s t a l a r o n e n F r a n c i a el a ñ o 1 7 2 9 p o r la Gran L o g i a d e
I n g l a t e r r a (#).
P A B L O I — E m p e r a d o r d e R u s i a ; hijo d e P e d r o III y
de Catalina I I , n a c i ó en S a n P e t e r s b u r g o e n 1.° d e Octu-*
b r e de 1 7 5 4 y m u r i ó e n la m i s m a c i u d a d el 2 4 d e Marzo
de 1 8 0 1 . S u c e d i ó á s u p a d r e en 1 7 6 2 bajo la t u t e l a de su
m a d r e , y e n 17 de N o v i e m b r e de 1 7 9 6 ; á l o s c u a r e n t a y
d o s años de edad, subió p o r último al t r o n o d e l i m p e r i o
que l i m i t a b a n e n t o n c e s el N i e m e n , el D i u s s e r , el Mar N e -
g r o , el Cáucaso, el Caspio, las abrasadas m e s e t a s q u e s e -
p a r a n la Siberia del A s i a Central, los O c c é a n o s Pacífico y
Glacial y el Mar B á l t i c o . D e c l a r á n d o s e c a m p e ó n d e l o s
a n t i g u o s principios m o n á r q u i c o s , p ú s o s e al frente d e l a
s e g u n d a c o a l i c i ó n q u e s e f o r m ó c o n t r a F r a n c i a y se p r o -
c l a m ó Gran M a e s t r o d e la O r d e n de Malta. D e f r a u d a n d o
t a m b i é n las esperanzas que h a b i a h e c h o c o n c e b i r a n t e s d e
ceñir la c o r o n a , á t o d o s l o s h o m b r e s liberales, y m u y e s p e -
c i a l m e n t e á l o s f r a n c m a s o n e s , á los q u e e n m a s de u n a
o c a s i ó n h a b i a d a d o muestras de deferencia y h a s t a al p a -
r e c e r de simpatía; i n s t i g a d o por los jesuítas y c e d i e n d o á
sus i n s i n u a c i o n e s , en 1767, e x p i d i ó u n d e c r e t o e n el q u e
m a n d a b a s e v e r a m e n t e se cerraran t o d a s las L o g i a s del i m -
perio (#).
—Pablo n o carecía de b u e n a s facultades, p e r o la s i t u a -
ción e n q u e se l e h a b i a t e n i d o e n la corte de su m a d r e , y
lo q u e d e i n t e n t o se d e s a t e n d i e r a su e d u c a c i ó n por Cata-
lina II, t e n í a n aniquiladas e n g r a n m a n e r a e s t a s facultades.
Su carácter h a b i a sido agriado c o n los t r a t a m i e n t o s q u e
h u b o d e soportar, y m a s al reparar q u e a q u e l t r o n o , d e s d e
d o n d e se l a s t i m a b a su o r g u l l o , le p e r t e n e c í a p o r d e r e c h o
h e r e d i t a r i o . El fin m i s t e r i o s o de su p a d r e , cuyos g u s t o s é i n -
c l i n a c i o n e s s e g u í a , eran el t o r c e d o r de su i m a g i n a c i ó n ;
a t o r m e n t a d a s i e m p r e p o r l ú g u b r e s fantasías.
P o r e n t o n c e s los r e v o l u c i o n a r i o s franceses n e g a b a n
p r á c t i c a m e n t e ese principio m o n á r q u i c o , que Pablo mira-
b a c o m o d o g m a del cual él m i s m o era pontífice. Con m u -
c h o m e n o s , c o n la duda de esta ortodoxia, h u b i e s e b a s t a d o
p a r a que Pablo d e s c a r g a s e s o b r e la R e v o l u c i ó n f r a n c e s a
el rayo de sus s a n g r i e n t o s e n c o n o s . Sus e x a g e r a d a s m o n o -
m a n í a s , su a m a n e r a d a m i n u c i o s i d a d , s i g n o irrecusable d e
m e d i a n í a , sus arrebatos de f a n a t i s m o autoritario y sus r i
dículas e x t r a v a g a n c i a s h a c e n de él sujeto p o c o c o n s i d e -
 695 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
rabie. N a d a t a n g r o t e s c o c o m o sus fiscalizaciones contra
aquella R e v o l u c i ó n francesa, que se e m b r i a g a b a c o n san-
g r e real. I m p o s i b i l i t a d o de realzar la m o n a r q u í a arrasando
e n P a r í s el edificio j a c o b i n o , quiso consolidarla t a n t o en
Rusia, que la trajo á m e n g u a . H a c i a d e t e n e r s e h o m b r e s y
m u j e r e s c u a n d o p a s a b a la carroza imperial, y arrodillarse
s o b r e la n i e v e ó el b a r r o á t o d o el m u n d o , cualquiera q u e
fuese su r a n g o , s e x o ó e d a d . Hizo favorito suyo al feroz
Araktchéef, cuyo n o m b r e destila sangre, e n Rusia. E s t a -
b l e c i ó u n a censura aun mas e x t r e m a d a c o n t r a el t e a t r o y
la literatura, é i m p i d i ó la entrada, en su territorio, de la
m ú s i c a y l o s l i b r o s de E u r o p a , así c o m o d e t o d o francés
q u e n o trajese p a s a p o r t e firmado p o r l o s m i e m b r o s de la
dinastía proscrita. R e d a c t ó l o s r e g l a m e n t o s mas d e t a -
llados que se p u e d e imaginar, p r o s c r i b i e n d o los fracs, l o s
c u e l l o s a l t o s , las c o r b a t a s g r a n d e s , l o s s o m b r e r o s r e d o n -
d o s , y cuanto p u d i e r a r e c o r d a r el a b o r r e c i d o n o m b r e de
j a c o b i n o . Suprimió del vocabulario oficial las palabras so-
ciedad, ciudadano, patria, y otras usadas p o r su m a d r e ; y
p r o h i b i ó á l o s rusos salir á viajar j\or E u r o p a é hizo q u e
v o l v i e s e n á su pais cuantos e s t u d i a b a n ó se e n c o n t r a b a n
fuera.
L a t u t e l a en que Catalina l e h a b i a t e n i d o , llevó su ca-
r á c t e r e s t r e c h o y suspicaz h a s t a el furor y la misantropía.
N a d a es t a n t e m i b l e c o m o estas tallas m o r a l e s r e d u c i d a s ,
q u e p o r estar sobre u n t r o n o se c o n s i d e r a n u n g i g a n t e .
F i g u r é m o n o s u n g i g a n t e así, que s e d e s p i e r t a del sueño d e
l a h u m i l l a c i ó n , e m b r i a g a d o c o n el l i c o r de la o m n i p o -
tencia.
D a d o su c a r á c t e r e x t r e m a d o , h a b i a de l l e g a r á ser l o
q u e tan a d m i r a b l e m e n t e h a dicho el ilustre H e r z e n : "que
« r a el p o e t a de su oficio."
Cuando el p o l a c o Ilinski le anunció la m u e r t e d e s u m a -
dre, n o p u d o d i s i m u l a r el odio m o r t a l q u e profesaba á la
•que l e h a b i a l l e v a d o en su s e n o , y p r e g u n t ó c o n e s p a n t o s o
p l a c e r al m e n s a j e r o : — ¿ Q u é quieres e n albricias?-—La li-
b e r t a d d e mis c o m p a t r i o t a s que i n j u s t a m e n t e g i m e n en
Siberia.—Concedida.
E l ú n i c o r a s g o d e Pablo era la a m b i c i ó n de asumir e n
s u p e r s o n a t o d a s las p o t e s t a d e s , t o d a s las altas jerarquías
y p o d e r e s . U n día u n e x t r a n j e r o l e dijo que d e s e a b a c o n o -
cer la aristocracia de R u s i a : — N o h a y a r i s t o c r a c i a e n m i
c a s a , — r e p l i c ó P a b l o ; — e s aristócrata aquel á q u i e n y o h a -
b l o , m i e n t r a s l e h a b l o . — E l h o m b r e t e n i a u n c o n c e p t o bas-
t a n t e aventajado de sus d e r e c h o s y persona; n o o b s t a n t e ,
l i m i t ó el trabajo de los siervos señoriales á ciertos dias de
la semana.
Comenzó a b o l i e n d o el ulcase de P e d r o I s o b r e la s u c e -
sión al t r o n o , r e s t a b l e c i e n d o e l principio m o n á r q u i c o d e la
s u c e s i ó n p o r l í n e a directa. Con p r e t e x t o d e l o s funerales d e
su m a d r e , hizo q u e á l o s r e s t o s e x h u m a d o s d e su p a d r e P e -
dro III les f u e s e n h e c h o s e s p l é n d i d o s funerales, bajo p r e -
t e x t o de o t o r g a r l o s ú l t i m o s h o n o r e s al c a d á v e r d e su di-
funta m a d r e Catalina II, s e n t a d a s o b r e u n t r o n o h o l l a n d o
e l c a d á v e r de su e s p o s o , m a n d a d o asesinar p o r ella m i s m a .
Alejo Orlof, h e r m a n o de G r e g o r i o , el a m a n t e de Catalina,
y u n o d e los asesinos d e l d e s g r a c i a d o , fué o b l i g a d o á llevar
la c o r o n a i m p e r i a l j u n t o á los ataúdes d e a m b o s m u e r t o s :
mujer y m a r i d o , e m p e r a t r i z y e m p e r a d o r , v e r d u g o y víc-
tima.
E l ejército r e q u e r í a g r a n d e s r e f o r m a s e n l a t á c t i c a y
organización: Pablo las h i z o , v i s t i e n d o á l o s rusos á la pru-
siana. P e s a d o s c a s c o s y p e l u c a s e m p o l v a d a s , c o n b u c l e s y
c o l e t a s ; casacas prusianas, a r r i n c o n a n d o el c ó m o d o traje
n a c i o n a l , t a n a d a p t a d o al c l i m a ; y c i e n zarandajas p o r el
estilo, t r a n s f o r m a r o n y a q u e n o el interior, el exterior d e l
ejército. Suvorof, l u e g o el h é r o e d e Italia, dijo c o n desden:
— E l p o l v o de e m p o l v a r las p e l u c a s , n o es pólvora; los b u -
cles, no s o n c a ñ o n e s ; las c o l e t a s , n o s o n b a y o n e t a s ; n o s o t r o s
s o m o s r u s o s , p e r o n o a l e m a n e s . E s t a e x p a n s i ó n c o s t ó el
destierro al viejo v e n c e d o r de los t u r c o s y p o l a c o s .
N o nos entretendremos á reseñar la guerra emprendida
p o r Pablo c o n t r a F r a n c i a á c o n s e c u e n c i a d e la c e s i ó n d e
l a s islas J ó n i c a s á la R e p ú b l i c a , y de la o c u p a c i ó n d e M a l t a
p o r N a p o l e ó n . Conocidísimas c o m o s o n l a s c a m p a ñ a s d e
d i c h a s islas, de H e l v e c i a , d e Italia y H o l a n d a , n o r e q u i e r e n
e x p l i c a c i ó n particular e n la r e s e ñ a biográfica d e tan porfia-
do adversario d e la i n s t i t u c i ó n m a s ó n i c a . P e r o las c o n s e -
c u e n c i a s del d e s a s t r e d e Korsakof, q u e h a b i a t r a í d o la
inutilización d e l ejército d e Suvorof, enfriando la alianza
austro-rusa, separaron d e l a c o a l i c i ó n á Pablo, cuyas pasio-
n e s rápidas é i n c o n s c i e n t e s h a b i a l i s o n g e a d o h á b i l m e n t e
N a p o l e ó n . D i s g u s t a d o de l o s i n g l e s e s , c o n m o t i v o d e la
t o m a d e M a l t a á l o s f r a n c e s e s , y d e l a i n s p e c c i ó n q u e ejer-
c i a n s o b r e t o d a s las m a r i n a s , r e n o v ó el acta de neutralidad
DE LA MASONERÍA PAC
suscribiendo aquella liga de los neutrales que hubiera p u e s t o
en t a n g r a v e aprieto á Inglaterra, á n o recibir los d o s g o l p e s
sucesivos del b o m b a r d e o de C o p e n h a g u e p o r N e l s o n y del
asesinato de Pablo I.
E n t a n t o u n d é s p o t a se entusiasmaba viendo c r e c e r otro
déspota. Pablo creia elevarse c o n N a p o l e ó n el p i i n c i p i o
d e s p ó t i c o , y n o se e n g a ñ a b a . B e b i a p ú b l i c a m e n t e á su salud,
h a c i a que L u i s X V I I I saliera de Mittau, y l l e g a b a á estudiar
s e r i a m e n t e c o n B o n a p a r t e el formidable p r o y e c t o de una
gran e x p e d i c i ó n á la India. L o s c o r t e s a n o s impidieron, c o n
el a s e s i n a t o , este h e c h o , que h a b r í a originado i m p o r t a n t e s
desviaciones e n la m a r c h a de la civilización, y h e r i d o de
m u e r t e el p o d e r comercial y político d e Inglaterra.
Pablo h a b í a l a s t i m a d o á t o d o el m u n d o en derredor s u y o .
L a s u e r t e d e su p a d r e , que le o c a s i o n a b a continuo s o b r e -
s a l t o , d a b a á t o d a s sus a c c i o n e s un sello d e o d i o m o r t a l ,
r e c o n c e n t r a d o , hijo del m i e d o y del e n c o n o . T a n t o s r e n c o -
r e s e x c i t a d o s h a b r í a n d e manifestarse n e c e s a r i a m e n t e , y se
m a n i f e s t a r o n al fin, c o s t á n d o l e m u y c a r o .
Pablo c a y ó bajo la p e s a d u m b r e de su fatalidad y de sus
d e s a c i e r t o s . P e r o c a y ó a n o n a d a d o p o r la única fuerza q u e
p u e d e manifestarse en l o s países d e s p ó t i c o s , víctima de la
sola p o t e n c i a capaz de actuar d o n d e el nivel del d e s p o t i s m o
lo ha arrasado t o d o e n derredor d e l p o d e r , v í c t i m a d e los
cortesanos.
L a s d e l a c i o n e s á q u e h a b i a d a d o oídos, pusieron á t o d o s
en r e c e l o , y c o n c l u y e r o n a r m a n d o c o n el puñal el b r a z o d e
sus p a l a c i e g o s .
S a b i d o es que el asesinato j u e g a u n p a p e l corriente e n el
o r d e n d e s u c e s i ó n al i m p e r i o en Rusia: Juan, hijo y s u c e s o r
d e A n a , es e s t r a n g u l a d o e n la prisión; al t s a r e w i t c h Alejo,
heredero de Pedro el Grande, se le condena á muerte por
su m i s m o p a d r e , y es e j e c u t a d o ; P e d r o III y Pablo / p e r e -
c i e r o n t a m b i é n v i o l e n t a m e n t e ; Alejandro I estuvo á p u n t o
d e serlo c u a n d o m u r i ó c o n s o s p e c h a s d e e n v e n e n a d o ; la
m u e r t e d e N i c o l á s I fué u n suicidio; la de Alejandro II una
ejecución.
E l 2 4 d e Marzo d e 1 8 0 1 la c o n s p i r a c i ó n forjada p o r el
c o n d e d e P a h l e n , g o b e r n a d o r g e n e r a l de San P e t e r s b u r g o ,
el príncipe d e Zoubof, el c o n d e d e P a n i n y l o s g e n e r a l e s
B e n n i n g s e n y U v a r o u , produjo su m u e r t e . L o s conjurados,
c o n d u c i d o s p o r B e n n i n g s e n , h a n n o v e r i a n o d e terrible e n e r -
gía, p e n e t r a n e n e l p a l a c i o Miguel, d o n d e Pablo vivía atrin-
c h e r a d o ; e n t r a n e n su a l c o b a y e n c u e n t r a n la c a m a vacía.
S e d i s p o n í a n á huir, c r e y e n d o salvado al e m p e r a d o r , c u a n d o
u n o d e ellos dijo:—El l e c h o está aun c a l i e n t e , b u s q u é m o s l e ,
— y le h a l l a r o n e s c o n d i d o d e n t r o de la c h i m e n e a . E n t o n c e s
l e i n t i m a n q u e suscriba la a b d i c a c i ó n q u e le p r e s e n t a n e n
favor de su h i j o . — ¿ Q u é os h e h e c h o y o ? — r e p l i c a Pablo.
R e s i s t e t e n a z m e n t e á la v i o l e n c i a , y en la a g i t a c i ó n d e este
conflicto la lámpara que i l u m i n a b a la estancia, c a e . L a s
s o m b r a s e s c o n d i e r o n el fin de un h o m b r e y un r e i n a d o .
A l s i g u i e n t e d i a , el vecindario de S a n P e t e r s b u r g o s e
e n t e r a b a d e q u e , e n l a n o c h e anterior, u n a apoplegía ful-
minante h a b i a arrebatado á su q u e r i d o autócrata, y d e que
el t s a r e w i t c h era y a E m p e r a d o r c o n el título d e Alejan-
d r o I; c ó m p l i c e e n el a t e n t a d o c o n t r a su p a d r e , al decir de
m u c h o s historiadores. — R —
P A C C A — C a r d e n a l italiano n a c i d o en B e n a v e n t e el 2 5 de
D i c i e m b r e d e 1 7 5 6 y m u e r t o en R o m a el 19 Abril de 1844.
E n 1785 P i ó V I le eligió c o m o uno de sus camareros secre-
t o s , n o m b r á n d o l e al año s i g u i e n t e arzobispo titular de
D a m i e t a y n u n c i o a p o s t ó l i c o en Colonia. Mas adelante fué
a c r e d i t a d o c o m o n u n c i o extraordinario j u n t o al r e y
L u i s X V I , p e r o el cisma q u e estalló en F r a n c i a hizo p r o n t o
inútil é i m p o s i b l e su misión. E l e v a d o al c a r d e n a l a t o en 1 8 0 1 ,
fué n o m b r a d o p r o s e c r e t a r i o d e E s t a d o d e la c o r t e ponti-
ficia. E n 6 d e S e t i e m b r e d e 1 8 0 8 , fué r e d u c i d o á prisión por
h a b e r i n t e n t a d o p r o m o v e r u n a r e b e l i ó n c o n t r a los france-
ces, é i b a á ser c o n d u c i d o á B e n a v e n t e , c u a n d o , gracias á
las súplicas d e l papa, q u e i n t e r c e d i ó eficazmente en su favor,
l e fué c o n c e d i d o el que p u d i e r a p e r m a n e c e r á s u l a d o en cali-
d a d d e prisionero. Pacca p e r m a n e c i ó e n esta situación
h a s t a el 6 d e Julio d e 1 8 0 9 , é p o c a en que a c o m p a ñ ó á
F r a n c i a á P i ó V I ; p e r o al l l e g a r á Grenoble fueron separa-
d o s , siendo c o n d u c i d o el cardenal p o r los g e n d a r m e s á la
fortaleza d e F e n e s t r e l l e , en d o n d e N a p o l e ó n , que l e conside-
raba c o m o a u t o r d e la bula d e e x c o m u n i ó n l a n z a d a contra
é l , l e r e t u v o prisionero h a s t a el 5 d e F e b r e r o de 1813.
Pacca fué el firmante y es c o n s i d e r a d o t a m b i é n c o m o el
autor d e la b u l a d e e x c o m u n i ó n l a n z a d a c o n t r a los franc-
m a s o n e s (*).
P A C C A N A R I S T A S — D e s p u é s d e la disolución por Cle-
m e n t e X I V d e la f u n e s t a Compañía d e Jesús en el siglo
ú l t i m o , m u c h o s d e los m i e m b r o s d e la disuelta s o c i e d a d se
 PAC DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO D E
c o n s t i t u y e r o n n u e v a m e n t e bajo el título d e paccanaristas,
clérigos regulares, ó padres de la fé de Jesús; c o n e l fin m a -
nifiesto de r e s t a b l e c e r la Compañía. E n 1 7 9 4 los ex-jesuitas
Carlos de B r o g l i e , T o u r n e l y y P e y , fundaron c o n e s t e fin
una c o m u n i ó n , bajo el título Congregación del Sagrado Co-
razón, q u e h i z o rapidísimos p r o g r e s o s e n t r e l o s a n t i g u o s
a d h e r e n t e s d e la o r d e n , s o b r e t o d o e n Austria, h a s t a q u e el
p a p a P i ó VI la r e u n i ó e n 1799 á la fundada p o r N i c o l á s
P a c c a n a r i , q u e c o m p r e n d í a t a m b i é n las Señoras del Sagra-
do Corazón. P e r o la r e a c c i ó n g e n e r a l q u e c o m e n z ó en 1 8 1 4 ,
y la r e o r g a n i z a c i ó n y pujanza c r e c i e n t e s de la Compañía d e
J e s ú s á partir d e a q u e l l a é p o c a , q u i t a r o n á e s t a s c o l e c t i v i -
dades l a r a z o n d e s e r y se r e f u n d i e r o n en la C o m p a ñ í a . — R —
P A C H A C A M A C H — E l dios s u p r e m o d e l o s P e r u a n o s
ó Quichuas que v i v i e r o n dispersos y e n estado salvaje, h a s t a
que M a n c o Capac, f u n d a d o r de Cuzco é hijo del Sol, l l e g ó
c o n Coya-Osella, su h e r m a n a y mujer, p a r a enseñarles la
a g r i c u l t u r a y las d e m á s artes y á adorar á este dios. Pacha-
camach, c u y a analogía c o n B o t c h i c a , Osiris, e t c . , es b i e n
manifiesta, es c o n s i d e r a d o c o m o el c r e a d o r y el c o n s e r v a -
d o r del m u n d o . Otros p e r s i s t e n , sin e m b a r g o , e n n o ver e n
él más que el Sol. A l g u n o s eruditos o p i n a n que es una c o s a
y otra, c o m o el Baal de B a b i l o n i a y c o m o tantísimas otras
divinidades del a n t i g u o m u n d o . P a c h a c a t e c , el d é c i m o de
los Incas, le m a n d ó erigir u n s o b e r b i o t e m p l o e n la ciudad
de P a c h a c a m a c h , en los a l r e d e d o r e s de L i m a , e n el cual
h a b i t a b a n las v í r g e n e s s a g r a d a s q u e fueron dispersadas p o r
los s o l d a d o s d e P i z a r r o e n 1 5 3 3 . E n la c i u d a d d e Cuzco
existia otro t e m p l o erigido e n h o n o r d e e s t a divinidad m a s
s u n t u o s o y s o b e r b i o aun que el de P a c h a c a m a c h , en el que
también habia numerosas vírgenes sagradas que cuidaban
del c u l t o . E l interior de e8te magnífico m o n u m e n t o , se h a -
llaba tapizado d e espesas láminas d e o r o . S e v e i a e n él el
Sol, r e p r e s e n t a d o por u n a c a b e z a r a d i a n t e r o d e a d a de cua-
tro p a b e l l o n e s c o n s a g r a d o s : e n el p r i m e r o se d i s t i n g u í a l a
luna, la m u j e r d e l Sol, y s e h a l l a b a t a p i z a d o de l á m i n a s de
p l a t a ; el s e g u n d o , a d o r n a d o c o m o el p r e c e d e n t e , c o n t e n i a
Jas e s t r e l l a s ; e l t e r c e r o , g u a r n e c i d o d e brillante o r o , era el
del rayo y del t r u e n o , y el c u a r t o , el del a r c o Iris, c u y a
figura se v e i a r e p r o d u c i d a en él e s t a n d o i g u a l m e n t e forrado
de oro. H a b i a aun otro p a b e l l ó n d e s t i n a d o p a r a l o s sacer-
d o t e s , quo p e r t e n e c í a n t o d o s á la familia real (#).
P A C C H I A R O T T I — Patriota napolitano, y uno de los
m i e m b r o s m a s significados é influyentes d e l c a r b o n a r i s m o
italiano, que al ser v e n c i d o e n Ñ a p ó l e s , p a s ó á refugiarse
en E s p a ñ a , e n c o m p a ñ í a d e l m a y o r Oracio d e A t t e l i o y d e
un tal P e c h i o . L o s dos p r i m e r o s se dirigieron á Cataluña,
en d o n d e m u y e n b r e v e f u n d a r o n n u m e r o s a s v e n t a s , m i e n -
tras P e c h i o h a c i a lo p r o p i o e n M a d r i d (#).
P A C E ( I n - ) — U n o d e los h o r r o r e s d e la disciplina y r é -
g i m e n d e la I g l e s i a , v e r d a d e r a m a n c h a d e la r e l i g i ó n del
Crucificado. Calabozo h e d i o n d o y s u b t e r r á n e o , i m i t a c i ó n
inquisitorial de los c a s t i g o s i m p u e s t o s en E g i p t o á los trai-
d o r e s á la patria, c o n d e n a d o s á m o r i r de h a m b r e en u n e n -
cierro s e m e j a n t e . L a s ó r d e n e s m o n á s t i c a s , e s p e c i a l m e n t e
las de mujeres, h a c í a n f r e c u e n t e abuso d e esta t e r r i b l e
c o n d e n a , c u y o t í t u l o , a b r e v i a t u r a d e l requiescat inpace la-
t i n o , i n d i c a s a r c á s t i c a m e n t e el d e s c a n s o e t e r n o q u e el s e n -
t e n c i a d o d e b i a e n c o n t r a r e n esta v e r d a d e r a sepultura, d e
la que, una vez e n t r a d o , n o volvía á salir c o n vida. — R —
P A C H Ó N — N o m b r e d e l 9.° m e s d e l c a l e n d a r i o e g i p c i o .
P A C I A C O S ó P A T E Q U E S — Divinidades protectoras
que l o s fenicios c o l o c a b a n e n la p r o a y e n la p o p a d e sus
e m b a r c a c i o n e s para que l e s r e s g u a r d a r a n d e l o s v i e n t o s y
t e m p e s t a d e s . S e las r e p r e s e n t a b a bajo la f o r m a d e e n a n o s
b a r r i g o n e s , y era su figura t a n g r o t e s c a , q u e al entrar Cam-
b i s e s e n el t e m p l o d e V u l c a n ó , n o p u d o r e p r i m i r el a c c e s o
de risa q u e le a c o m e t i ó al c o n t e m p l a r la figura d e t a n e x -
trañas divinidades. T a m b i é n las c o l o c a b a n s o b r e las m e s a s
c o m o dispensadoras d e t o d a clase d e b i e n e s . S e g ú n se c r e e ,
Malkart, el H é r c u l e s sirio, era u n o de los dioses paciacos,
p o r q u e a n t i g u a m e n t e s e le c o n s i d e r a b a c o m o el dios de la
m e s a , por lo que f r e c u e n t e m e n t e le r e p r e s e n t a b a n c o n u n a
c o p a d e vino e n la m a n o (#).
P A C I E N C I A — L a virtud que e n s e ñ a á resistir y s o p o r t a r
los infortunios y trabajos c o n la e n t e r e z a y r e s i g n a c i ó n
propias del h o m b r e d i g n o y superior, que sabe y d e b e evi-
tar s i e m p r e caer e n el ridículo d e la i r r i t a c i ó n ó del d e s -
c o n s u e l o q u e s u e l e n producir e n m u c h í s i m a s o c a s i o n e s l a s
a d v e r s i d a d e s . E s t a es una de las virtudes q u e la M a s o n e r í a
enseña á cultivar c o n el m a y o r e s m e r o , i m p o n i é n d o l a c o m o
o b l i g a t o r i a e n m u c h o s g r a d o s p a r a p o d e r l o s p o s e e r . Así s e
que, -sólo p o r ]&paciencia y la h u m i l d a d , es c o m o se p u e d e
l l e g a r á o b t e n e r el s u b l i m e g r a d o d e Caballero d e O r i e n t e
ó de la E s p a d a , q u e es el 6.° del R i t o M o d e r n o . L a pacien-
LA MASONERÍA 696
cia todo lo alcanza, e s t e es el s e n t i d o d e u n aforismo v e r -
d a d e r a m e n t e popular, c u y o a l c a n c e n o d e s c o n o c e r á el l e c -
t o r , por p o c o que se fije e n el significado d e e s t a s u b l i m e
palabra. N a d a , e f e c t i v a m e n t e , h a y m a s á p r o p ó s i t o para
aquilatar esta virtud c o m o la desgracia; p o r q u e esta v i e n e
á c o l o c a r n o s m a s ó m e n o s d i r e c t a m e n t e bajo la d e p e n d e n -
cia de l o s d e m á s . L a actividad q u e es t a n natural en el
h o m b r e , la n e c e s i d a d q u e l e o b l i g a á t e n e r q u e l u c h a r
c o n s t a n t e m e n t e c o n t r a los o b s t á c u l o s y c o n t r a r i e d a d e s d e
t o d o g é n e r o q u e se o p o n e n á sus d e s e o s , y á a p o y a r s e e n
u n a v o l u n t a d firme y decidida, s o n c a u s a d e que el h o m b r e
a d q u i e r a ciertos h á b i t o s de i n d e p e n d e n c i a d e c a r á c t e r
m a r c a d í s i m o s , q u e m u y lejos de s o m e t e r s e y d e dejarse
g o b e r n a r , l e i n d u c e n al contrario f r e c u e n t e m e n t e , á q u e r e r
d o m i n a r y á ser o b e d e c i d o . P o r c o n s i g u i e n t e , n a d a h a y
m a s a n t i t é t i c o que la paciencia para e l ser h u m a n o , c u a n -
do é s t e se halla e n c o m p l e t a p l e n i t u d d e t o d a s sus j u v e n i l e s
fuerzas. L a a p a r i c i ó n de la paciencia s e t o m a en g e n e r a l
c o m o signo s e g u r o del a g o t a m i e n t o de n u e s t r a e n e r g í a ,
a u n q u e e s t a r e g l a n o deja de estar sujeta, sin e m b a r g o , á
n u m e r o s a s e x c e p c i o n e s . Así, c u a n d o u n a i d e a fija se a p o -
dera del á n i m o , p r o n t o e n c o n t r a m o s en n o s o t r o s m i s m o s ,
infinidad de r e c u r s o s v e r d a d e r a m e n t e i n a g o t a b l e s para
m a n t e n e r la paciencia. L a i d e a del d e b e r , suele inspirar
casi s i e m p r e , t a m b i é n , una paciencia q u e raya á v e c e s h a s t a
el h e r o í s m o . D e ello p o d r í a m o s citar m i l e s de e j e m p l o s ,
p o r q u e c a d a dia p u e d e el m a s ó n p r e s e n c i a r l o s e n el t r a t o
í n t i m o de l o s h e r m a n o s y en la vida i n t e r n a de las L o g i a s .
¿Cuántos h o m b r e s i m p e t u o s o s y f u e r t e m e n t e a p e g a d o s á s u
idea, n o v e i s c e d e r p a c i e n t e m e n t e á la m e n o r i n s i n u a c i ó n ,
y hasta á u n sencillo ademan del Venerable Maestro ó de
l o s V i g i l a n t e s d e la L o g i a ? ¿Cuántos c r e y e n d o h a b e r r e c i -
b i d o agravios m o r t a l e s d e u n e n e m i g c , e n el m o m e n t o m a s
crítico y . e x a c e r b a d o , v i e n e n á descubrir e n él á u n h e r m a -
n o , y a t e n t o s á la voz d e l d e b e r , d e p o n e n e n el m i s m o i n s -
t a n t e t o d o su o d i o y p a r a n o dar lugar m a s q u e á l o s senti-
m i e n t o s fraternales, l e a b r e n sus brazos y l e e s t r e c h a n c o n -
tra su corazón? (*).
P A C I E N T E — D í c e s e en g e n e r a l d e l que tolera y s o p o r t a
l o s trabajos y a d v e r s i d a d e s c o n r e s i g n a c i ó n y s i n que su
á n i m o se p e r t u r b e . D i ó s e este título al g r a d o 2.° d e la Or-
d e n d e l o s Caballeros y H e r m a n o s i n i c i a d o s d e l A s i a e n
Europa, fundada en Berlin según unos, ó en Viena según
o t r o s , e n 1 7 8 0 . E s t e y el p r i m e r g r a d o e r a n l l a m a d o s de
prueba (#).
P A C T O — S i g n i f i c a convención, verbal ó escrita, q u e e s -
tipula o b l i g a c i o n e s para l o s q u e l e c o n t r a e n . P a c t a r , e s
c o n t r a t a r , acordar, r e l a c i o n a r d o s c o s a s a s e g u r á n d o l a s u n a
a c c i ó n c o m ú n ; así, p o r e j e m p l o , dice P r o u d h o n : "El m a t r i -
m o n i o es un pacto d e castidad, d e c a r i d a d y d e justicia..."
E l pacto d e alianza tan a p e t e c i d o e n t r e la b u r g u e s í a y el
p r o l e t a r i a d o , es p r e c i s a m e n t e el i m p u e s t o s o b r e la r e n t a . . .
E l pacto e n t r e la r a z ó n y la fe n o p u e d e estar fundado s i n o
s o b r e la autoridad a b s o l u t a d e ésta. L a r a z ó n es u n pacto
entre la i n t u i c i ó n y la e x p e r i e n c i a . "
A t e n d i e n d o á la i m p o r t a n c i a a c t u a l d e e s t a p a l a b r a , y
c o n e l d e s e o de especificar sus varias a c e p c i o n e s , e m p e z a -
r e m o s p o r e x a m i n a r la d i s t i n c i ó n que h a d e h a c e r s e e n t r e
contrato, pacto y convención, c u a n d o d e j a n d e t e n e r y a s i g -
nificados g e n e r a l e s . V e a m o s lo q u e r e s p e c t o á la palabra
convención d i c e la Enciclopedia: "Una convención es e l
a c u e r d o d e las v o l u n t a d e s de dos p e r s o n a s , ó de u n m a y o r
n ú m e r o , p a r a producir u n e f e c t o jurídico, es d e c i r , p a r a
o p e r a r y a u n a t r a s l a c i ó n d e p r o p i e d a d , y a crear o b l i g a c i o -
n e s , y a desligar d e ellas á las p a r t e s q u e a n t e s las h u b i e s e n
c o n t r a t a d o , y a modificar s e n c i l l a m e n t e los c o m p r o m i s o s
a d q u i r i d o s . L a convención t o m a el nombre de contrato
c u a n d o es traslativo d e p r o p i e d a d ó g e n e r a t r i z d e obliga-
c i o n e s . Así, un alquiler, u n a v e n t a , s o n convenciones y con-
tratos. E n t o d o s los casos r e t i e n e el n o m b r e g e n é r i c o d e
convención. D e m o d o q u e p o r estas definiciones, se v e q u e
la voz convención t i e n e u n a a c e p c i ó n jurídica m a s e x t e n s a
y c o m p r e n s i b l e q u e l a palabra contrato; la p r i m e r a e x p r e s a
el género, la s e g u n d a la especie, e s p e c i e q u e á su vez t i e n e
i n m e n s a e x t e n s i ó n , y se subdivide e n n u m e r o s a s v a r i e d a d e s .
— L a s c o n v e n c i o n e s , cualquiera q u e sea su o b j e t o , t i e n d e n
á formar, c o n t r a e r ó r e a n u d a r o b l i g a c i o n e s , q u e n o s o n
a
válidas si n o t i e n e n l a s cuatro c o n d i c i o n e s s i g u i e n t e s : 1 .
a
libre c o n s e n t i m i e n t o de las partes; 2 . c a p a c i d a d civil d e
a
c a d a una, r e s p e c t o al pacto d e q u e se trata; 3 . u n o b j e t o
a
c i e r t o que f o r m e la materia de la convención; 4 . u n a cau-
sa l í c i t a p a r a l o s vínculos q u é s e v a n á c o n t r a e r .
A h o r a bien: r e s p e c t o á la palabra pacto se e x p r e s a la
referida 'Enciclopedia e n e s t o s t é r m i n o s : — " E l d e r e c h o r o -
m a n o e s t a b l e c í a una d i s t i n c i ó n e n t r e pactos y contratos, y
 6g7 DICCIONAEIO ENCICLOPÉDICO
n o c o n c e d í a fuerza obligatoria á las convenciones, sino en
t a n t o que se f u n d a s e n e n a l g u n a d e las t r e s c o n d i c i o n e s
a
s i g u i e n t e s : 1 . q u e l a voluntad d e o b l i g a r s e s e a p o y a s e e n
a
u n h e c h o ; 2 . q u e estuviese f u n d a d a p o r ciertas palabras
a
s o l e m n e s ; 3 . p o r m e d i o d e ciertas escrituras e s p e c i a l e s , es
dech'j reverbis ó litteris. D e s p u é s l o s e m p e r a d o r e s y p r e t o -
r e s a c o r d a r o n fuerza e j e c u t i v a á c i e r t a s convenciones que,
t e n i e n d o p o r base el solo c o n s e n t i m i e n t o , sin las s o l e m n i -
d a d e s r e q u e r i d a s , n o eran sino s i m p l e s pactos; sin e m b a r g o ,
la fuerza o b l i g a t o r i a de estas c o n v e n c i o n e s , e n v i r t u d d e l
d e r e c h o pretoriano ó d e u n d e r e c h o civil restringido, n o
q u e d a r o n fuera m e n o s d e la d e n o m i n a c i ó n de contratar
q u e de la de pactar, y se les l l a m a b a pacto, u n i e n d o l o s ad-
j e t i v o s de pretoria y d.e legítima. Ciertos pactos, l o s pacta-
adjuta, p o r e j e m p l o , p r o d u c í a n o b l i g a c i ó n s i n ir a c o m p a -
ñ a d o s de s o l e m n i d a d e s . "
L o s pactos p u e d e n ser personales y reales. L o s p r i m e r o s
o b l i g a n sólo á las p e r s o n a s d e l o s c o n t r a t a n t e s ; l o s s e g u n -
d o s a l c a n z a n á sus h e r e d e r o s .
E l pacto t i e n e i m p o r t a n c i a p a r t i c u l a r e n las artes o c u l t a s .
"El diablo, tipo e t e r n o d e l e n v i d i o s o (Granel Dictionnaire
universel du XIX siécle, par P . L a r o u s e , t. XII; Paris, 1 8 7 4 ;
p á g . 12), p e r p e t u a m e n t e p r e o c u p a d o p o r arrastrar al i n -
fierno al g é n e r o h u m a n o , d o n d e p o r su falta cayó él, pasa,
sin e m b a r g o , p o r h a b e r p r e s t a d o a l g u n o s servicios á sus
a m i g o s los m á g i c o s , p e r o c o m o es fácil de s o s p e c h a r , ja-
m á s h a sido i m p u l s a d o á h a c e r s e útil por u n s e n t i m i e n t o
d e g e n e r o s i d a d instintiva. Sus p r e s e n t e s s o n no m a s un an-
z u e l o ; t o d a s sus a p a r e n t e s a m i s t a d e s t i e n e n el c a r á c t e r de
u n pacto e n q u e él s e r e s e r v a la m e j o r p a r t e . L o m a s á m e -
n u d o c u a n d o el diablo t r a t a c o n sus e n e m i g o s , les p r o m e t e
t e s o r o s ó l a satisfacción d e u n a p a s i ó n cualquiera; p e r o e n
c a m b i o l e s p i d e e l alma. S e h a visto á m e n u d o llevarse en
un saco esa alma q u e se l e habría v e n d i d o . S e l e h a visto
v e n i r cerca del l e c h o de un m o r i b u n d o á r e c l a m a r el c u m -
p l i m i e n t o del c o n t r a t o fatal. P e r o m a s de u n a vez, h a de
decirse m u y a l t o , se vio t a m b i é n á a q u e l l o s que h a b í a n
t r a t a d o c o n él, eludir el c u m p l i m i e n t o de lo t r a t a d o c o n
m a s habilidad q u e d e l i c a d e z a . U n signo de la cruz, u n a
g o t a de a g u a b e n d i t a , u n a i n v o c a c i ó n p i a d o s a , b a s t a n para
p o n e r l e e n fuga, y mas de. a l g ú n picaro astuto ha a p r o v e -
c h a d o e s t e h o r r o r á las c o s a s s a n t a s p a r a d e s e m b a r a z a r s e
d e t a n m o l e s t o a c r e e d o r e n el i n s t a n t e decisivo. P o r u n a
a s t u c i a d e e s t e g é n e r o fué c o m o el a r q u i t e c t o d e la c a t e -
dral d e Colonia l e a r r a n c ó , sin p a g a r l e el p r e c i o c o n v e n i d o ,
el p l a n o d e l r e n o m b r a d o m o n u m e n t o . M a s afortunado c o n
u n m o n j e q u e le h a b i a p e d i d o su c u r a c i ó n , el diablo supo
h a c e r l e r e n e g a r de la fe cristiana, y c o m e t e r u n acto d e
c a r n a l i d a d tan v e r g o n z o s o , q u e n o s está v e d a d o h a s t a n o m -
brarlo. L a crónica e s c a n d a l o s a p r e t e n d e q u e sobre este úl-
t i m o p u n t o el diablo n o n e c e s i t ó luchar m u c h o . . . Chas-
q u e a d o t a n á m e n u d o , el diablo t o m a sus p r e c a u c i o n e s , y
e x i g e c o m u n m e n t e de sus c o n t r a t a n t e s un c o m p r o m i s o es-
crito c o n su p r o p i a sangre, y q u e sólo D i o s sabe c u a n difí-
cil es arrancarle este f u n e s t o papel. A l g u n a s v e c e s , sin e m -
b a r g o , el d e m o n i o , m e n o s e x i g e n t e , n o i m p o n e la e n t r e g a
e x p r e s a del alma, y se c o n t e n t a c o n a l g u n a e s p a n t o s a b l a s -
f e m i a ó a l g ú n e n o r m e p e c a d o , c o m o h e m o s v i s t o antes e n
l a h i s t o r i a de e s e m o n j e a b o m i n a b l e . "
T a n t o Pacto del hambre, c o m o Pacto colonial, de fami-
lia, etc., s e r á n t r a t a d o s en el A p é n d i c e de la obra.
E n el estudio, del c o n t r a t o en su significación p r e s e n t e
y e n su desarrollo p r o g r e s i v o c o m o m a n i f e s t a c i ó n s o c i o l ó -
g i c a , es difícil dejar d e e x p o n e r las c o n s i d e r a c i o n e s que se
ocurren al p r o f u n d o S u m m e r - M a y n e . E m p i e z a d i c i e n d o
que el. p r o g r e s o de la ciencia e c o n ó m i c a , la única de las
c i e n c i a s m o r a l e s que l e ha t e n i d o c o n s i d e r a b l e en n u e s t r o
t i e m p o , n o reposaría s o b r e h e c h o s r e a l e s , si n o fuera cier-
t o q u e el d e r e c h o i m p e r a t i v o h a a b a n d o n a d o la m a y o r
p a r t e del l u g a r q u e o c u p a b a , p a r a dejar á l o s h o m b r e s i m -
p o n e r s e las r e g l a s de c o n d u c t a , c o n una l i b e r t a d d e s c o n o -
c i d a h a s t a e s t o s ú l t i m o s t i e m p o s . " L a i n c l i n a c i ó n d e la
m a y o r p a r t e d e las p e r s o n a s v e r s a d a s e n e c o n o m í a políti-
ca, es c o n s i d e r a r la v e r d a d g e n e r a l s o b r e que su c i e n c i a
r e p o s a , c o m o d e b i e n d o venir á ser universal; y cuando pa-
s a n á las a p l i c a c i o n e s d e l arte, sus esfuerzos t i e n d e n á au-
m e n t a r el dominio d e los c o n t r a t o s y reducir el del d e r e -
c h o i m p e r a t i v o al q u e se n e c e s i t a para la e j e c u c i ó n de
e s t o s c o n t r a t o s . L a i m p u l s i ó n d a d a por los p e n s a d o r e s que
profesan estas i d e a s , c o m i e n z a á ser f u e r t e m e n t e sentida
e n el m u n d o o c c i d e n t a l y el d e r e c h o d e l o s países, aun
los m e n o s a v a n z a d o s , t i e n d e c a d a v e z m a s á venir á ser
u n a simple superficie s o b r e q u e se m u e v e n las r e g l a s c o n -
tractuales siempre cambiantes, de que no mas se ocupa
p a r a asegurar la observancia d e c i e r t o s p r i n c i p i o s funda-
DE LA MASONERÍA PAC
m e n t a l e s y para castigar las v i o l a c i o n e s de la b u e n a fé
L a r e p u g n a n c i a violenta de la m a y o r parte de l o s h o m b r e s
p a r a c o n s i d e r a r la m o r a l c o m o progresiva, p a r e c e t e n e r
u n a p o t e n c i a especial, c u a n d o se p o n e n en c u e s t i ó n las
virtudes d e que d e p e n d e el c o n t r a t o , y m u c h a s p e r s o n a s
r e h u s a n r e c o n o c e r q u e la b u e n a fé y la confianza son e n t r e
n o s o t r o s m a s g e n e r a l e s q u e a n t e s , y que hay algo e n las
c o s t u m b r e s c o n t e m p o r á n e a s q u e iguala á la fidelidad del
m u n d o a n t i g u o . D e t i e m p o en t i e m p o esos viejos prejui-
cios se fortifican p o r el e s p e c t á c u l o de fraudes que jamás
se h a b í a n oído, c u y a c o m p l i c a c i ó n n o s asombra, al mismo
t i e m p o que su criminalidad nos subleva. P e r o el c a r á c t e r
m i s m o de estos fraudes d e m u e s t r a c l a r a m e n t e que antes
que fuesen ellos m i s m o s p o s i b l e s , se requería un d e s a r r o -
llo en p r o p o r c i o n e s c o n s i d e r a b l e s de las o b l i g a c i o n e s m o -
rales d e que s o n l a v i o l a c i ó n . E s , p u e s , p r e c k a m e n t é la
confianza m e r e c i d a y o b t e n i d a p o r el m a y o r n ú m e r o lo
q u e p r e s e n t a facilidades á la m a l a fé del m e n o r ; . . .
A c o m e n z a r por l o s jurisconsultos r o m a n o s , h a l l a m o s
sus i d e a s en c o n t r a d i c c i ó n c o n l a h i s t o r i a verdadera del p r o -
g r e s o m o r a l y jurídico. L l a m a b a n e s p e c i a l m e n t e c o n t r a t o s
juris gentium aquellos en los cuales el c o m p r o m i s o de las
partes era el solo e l e m e n t o constitutivo, y a u n q u e fuesen
sin duda los últimos n a c i d o s del r é g i m e n r o m a n o , la e x -
p r e s i ó n , si h a de t e n e r sentido definido, m u e s t r a que eran
mas a n t i g u o s que otras ciertas formas de o b l i g a c i ó n c o n -
sagradas p o r el d e r e c h o r o m a n o , en las c u a l e s la n e g l i g e n -
cia d e u n a simple formalidad t é c n i c a h a c i a t a n nula la obli-
g a c i ó n c o m o la falta d e c o n s e n t i m i e n t o ó el fraude. P e r o
la A n t i g ü e d a d á la cual h a c í a n alusión los jurisconsultos,
e r a v a g a , o s c u r a é i n i n t e l i g i b l e , si n o se la e x p l i c a r a p o r el
p r e s e n t e ; y e n t o n c e s fué c u a n d o el l e n g u a j e de l o s juris-
c o n s u l t o s r o m a n o s fué a d o p t a d o p a r a un t i e m p o e n que
y a no se c o m p r e n d í a n las formas de su p e n s a m i e n t o ; c o m o
se consideró c l a r a m e n t e u n c o n t r a t o del d e r e c h o d e las
n a c i o n e s , c o m o un c o n t r a t o c o n o c i d o de l o s h o m b r e s e n el
e s t a d o natural. R o u s s e a u a d o p t ó el error jurídico y el er-
ror p o p u l a r y mas t a r d e halló en la d o c t r i n a de un
c o n t r a t o social p r i m i t i v o , una b a s e para t o d a s sus e s p e c u -
laciones. E l contrato social es la forma m a s s i s t e m á t i c a del
error q u e c o m b a t i m o s S e t e n i a h a b l a d o d e tal m a n e r a
del estado natural, q u e h a b i a dejado d e c o n s i d e r á r s e l e u n a
paradoja, y p a r e c í a fácil dar u n a r e a l i d a d aparento y defi-
n i d a al o r i g e n c o n t r a c t u a l del d e r e c h o , t o m a n d o el c o n -
trato social c o m o u n h e c h o h i s t ó r i c o L a o c u p a c i ó n fa-
vorita de los espíritus de n u e s t r o t i e m p o , la que r e s p o n d e
á las e s p e c u l a c i o n e s de n u e s t r o s p a d r e s r e s p e c t o al origen
de la sociedad, es el análisis de esta tal c o m o e x i s t e ante
n u e s t r o s ojos p e r o e s t e análisis viene á ser u n v a n o ejer-
cicio de curiosidad, que h a c e á los que le p r a c t i c a n i n c a -
p a c e s de c o n o c e r estados sociales m u y diversos, si juzga-
m o s á los h o m b r e s de otro t i e m p o por la m o r a l i d a d del
nuestro N i el a n t i g u o d e r e c h o , m l o s d e m á s d o c u m e n -
t o s h i s t ó r i c o s , n o s m u e s t r a n u n a s o c i e d a d privada t o t a l -
m e n t e del contrato. P e r o al a p a r e c e r , e s t a i d e a , es natural-
m e n t e rudimentaria. N o se p u e d e leer t e x t o alguno anti-
g u o d i g n o d e fé, sin dejar de percibir el h á b i t o del espíritu
que n o s lleva al c u m p l i m i e n t o de u n a p r o m e s a a u n q u e
deje de existir, i m p e r f e c t a m e n t e desarrollado; y sin que se
m e n c i o n e n a c t o s d e perfidia flagrante, á m e n u d o sin vitu-
p e r i o , y hasta c o n a p r o b a c i ó n á v e c e s . E n los p o e m a s h o -
m é r i c o s , la d e l i c a d a e m b u s t e r í a d e U l i s e s se p r e s e n t a c o m o
una virtud del m i s m o orden q u e la prudencia de N é s t o r ,
que la c o n s t a n c i a de H é c t o r , que el valor de Aquiles. E l
antiguo d e r e c h o n o s m u e s t r a aun mejor la d i s t a n c i a q u e
s e p a r a la forma g r o s e r a primitiva del c o n t r a t o , de su for-
m a m a s avanzada. A l principio n o se halla n a d a q u e so
p a r e z c a á la i n t e r v e n c i ó n d e la l e y p a r a h a c e r cumplir la
p r o m e s a . L o que s a n c i o n a la l e y , n o es la promesa; es la
p r o m e s a a c o m p a ñ a d a d e una c e r e m o n i a s o l e m n e . N o s o l o
estas t i e n e n u n a i m p o r t a n c i a t a n g r a n d e c o m o la p r o m e s a ,
sino que le t i e n e n m a y o r . N i n g u n c o m p r o m i s o es obliga-
torio si u n a sola formalidad h a sido o m i t i d a ó m a l c o l o c a -
da; pero t a m b i é n si so h a p r o c e d i d o c o n formas r e g u l a r e s ,
n o c a b e quejarse si la p r o m e s a h a sido arrancada por la
violencia ó el fraude.
E s t a s i d e a s n o s las confirma II. S u m m e r M a y n e , e x t e n -
diéndolas á t o d o linaje de relaciones. E n efecto, el e m i n e n -
t e profesor de la Universidad de Oxford dice t e x t u a l m e n t e :
"Pocas p r o p o s i c i o n e s g e n e r a l e s relativas al siglo en q u e
vivimos p a r e c e n d e b e r a c e p t a r s e m a s p r o n t a m e n t e q u e
esta. L a s o c i e d a d d e n u e s t r o t i e m p o t e distingue precisa-
m e n t e d e la d e las g e n e r a c i o n e s p r e c e d e n t e s p o r el g r a n
88
 PAC DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
l u g a r que e n ella o c u p a el c o n t r a t o . P o c a s p e r s o n a s h a y y a
b a s t a n t e superficialmente observadoras p a r a n o ver que
en los casos i n n u m e r a b l e s en q u e el a n t i g u o d e r e c h o fijaba
de una m a n e r a i r r e v o c a b l e la p o s i c i ó n de u n h o m b r e d e s d e
s u n a c i m i e n t o , el d e r e c h o m o d e r n o le p e r m i t e creársela é l
m i s m o por m e d i o d e c o n v e n c i o n e s ; l o s casos raros de esta
r e g l a e x i s t e n t e s aun se d e n u n c i a n cada dia c o n apasionada
i n d i g n a c i ó n . ( S u m m e r M a y n e : El antiguo derecho, conside-
rado en sus relaciones con la historia de la sociedad primiti-
va y con las ideas modernas—4. a
ed. inglesa.)
E l c o n t r a t o se t r a n s f o r m ó p a u l a t i n a m e n t e h a s t a el q u e
h o y conocemos. El compromiso quedaba tanto mas fuerte
c u a n t o m a s se eliminaban las formalidades, s e p a r á n d o s e
u n o s de otros, diferenciándose c o m o toda institución, lle-
g a n d o á h a c e r s e sin c e r e m o n i a l a l g u n o "y estos c o n t r a t o s
s o n p r e c i s a m e n t e a q u e l l o s q u e d e p e n d e n d e la a c t i v i d a d y
e n e r g í a d e las r e l a c i o n e s sociales. E l c o m p r o m i s o m e n t a l
m a n i f e s t a d o por a c t o s e x t e r i o r e s , era l l a m a d o pacto ó con-
vención p o r los r o m a n o s , y c o m p r e n d i d o que era el a l m a
del c o n t r a t o , el p r o g r e s o jurídico h a t e n d i d o á dejar á u n
lado el c e r e m o n i a l . N o se h a n g u a r d a d o m a s formas q u e
las i n d i s p e n s a b l e s para garantir la a u t e n t i c i d a d , y m o s t r a r
que se h a b í a c u m p l i d o s e r i a m e n t e lo t r a t a d o . E n t o n c e s la
idea de c o n t r a t o lia estado p l e n a m e n t e desarrollada; ó p a r a
hablar c o m o los r o m a n o s , los c o n t r a t o s fueron absorbidos
por los p a c t o s . "
El término empleado en lugar de contrato primeramen-
te p o r los r o m a n o s , era el de nexwn, y los c o n t r a t a n t e s se
l l a m a b a n nexi, que e x p r e s a u n lazo ó cadena e n t r e los c o n -
t r a t a n t e s . A l p r i n c i p i o , h a b i a u n a m i s m a c e r e m o n i a para
t o d o s los n e g o c i o s s o l e m n e s , que era l l a m a d a nexwn, y l a s
m i s m a s formas que servían p a r a u n a transferencia d e bie-
n e s tenían l u g a r p a r a c e l e b r a r c o n t r a t o s . Si p e r s e g u i r e l
p r o c e s o d é l a i d e a j u r í d i c a del c o n t r a t o , p a s o á p a s o , es
i m p o s i b l e , t o d o a b o n a que los contratos m o t i v a r o n u n e m -
p l e o particular del n e x o y f u e r o n c o n s i d e r a d o s m a s t a r d e
c o m o n e g o c i o s diversos "á causa de la i m p o r t a n c i a d e las
c o n s e c u e n c i a s prácticas." Conjeturando q u e la v e n t a 'al
c o n t a d o fuese el tipo n o r m a l del nexum, e s t e duraba m o -
m e n t á n e a m e n t e m i e n t r a s la v e n t a se hacia; p e r o si las n e -
cesidades del c a m b i o d i e r o n lugar al p a g o á plazo fijo, el
nexum entre el c o m p r a d o r y el v e n d e d o r duró y a d e s d e el
i n s t a n t e del ajuste á aquel q u e c u m p l í a el plazo o t o r g a d o
p a r a el p i g o , r o m p i é n d o s e el l a z o ó vínculo en este m o -
m e n t o . E s t a c o n d e s c e n d e n c i a del c o m p r a d o r c o n la for-
m a l i d a d del q u e c o m p r a b a requería i n d u d a b l e m e n t e la
simplificación de los p r o c e d i m i e n t o s , el a u m e n t o d e las
facilidades.-Así nexum, q u e p r i m e r o equivalía á t r a n s f e r e n -
cia d e b i e n e s , l l e g ó á c o n v e r t i r s e e n s í m b o l o d e contrato, y civiles, comerciales, domésticos
l a a s o c i a c i ó n e n t r e aquellas i d e a s a n t e s i d é n t i c a s dio l u g a r
á que la transferencia efectiva s e e s p e c i a l i z a s e bajo el
n o m b r e de mancipium, y quedase ya separada, diferencia-
da, d e l c o n t r a t o . L a i d e a d e c o n t r a t o , y a v i v i e n t e , h a d e
r e c o r r e r ahora, e n el ciclo de sus t r a n s f o r m a c i o n e s , u n a
n u e v a fase, h a s t a alcanzar el p e r i o d o e n el cual la p r o m e s a
de l o contratado v e n g a á ser m a s i m p o r t a n t e que la forma-
lidad c e r e m o n i a l . P e r o el análisis de la c o n v e n c i ó n se fun-
da e n la s e p a r a c i ó n t e ó r i c a d e la o b l i g a c i ó n y del pacto.
S i e n d o la o b l i g a c i ó n el lazo q u e l i g a el d e r e c h o d e c a d a
e n t i d a d á la solidaridad de a c t o s voluntarios, se requería
e n e s t e estado i n t e r m e d i o algo m a s q u e el c o n s e n t i m i e n t o
p e r f e c t o para causar o b l i g a c i ó n : así se hizo e n t o n c e s la
clasificación d e los c o n t r a t o s en c u a t r o clases, a c o m p a ñ á n -
d o s e f o r m a l i d a d e s n e c e s a r i a s . "Los c o n t r a t a n t e s e s t a b a n
de a c u e r d o en t o d o s l o s casos; p e r o si n o s e h a b í a n obli-
g a d o el u n o h a c i a el o t r o , n o p o d í a n i m p o n e r el cumpli-
m i e n t o de la o b l i g a c i ó n , ni p e d i r s e p a r a c i ó n p o r la falta de
l e . P e r o d e s p u é s d e h a b e r c u m p l i d o ciertas formalidades
d e t e r m i n a d a s , el c o n t r a t o e s t a b a c o m p l e t o y t o m a b a s u
n o m b r o de la forma p a r t i c u l a r e n q u e les p l u g o á las p a r -
tes hacerle."
E l contrato verbal debió ser el i n m e d i a t o q u e siguió al
a n t i g u o nexum. Su forma m a s principal e r a una estipula-
ción. Quien recibía la p r o m e s a , el stipulaior planteaba los
t é r m i n o s del c o n t r a t o en forma i n t e r r o g a t i v a : "¿Me p r o -
m e t é i s t r a n s p o r t a r m e t a n t a s ánforas á tal parte el dia tal?"
"Yo lo p r o m e t o " r e s p o n d í a el o b l i g a d o . E n el contrato por
escritura la formalidad adjunta á la o b l i g a c i ó n era la ins-
c r i p c i ó n do la s u m a c o n t r a t a d a c u a n d o era p o s i b l e , e n el
libro de c u e n t a s , q u e t a n gran p a p e l l l e n a b a en la e c o n o -
m í a d o m é s t i c a r o m a n a . Sigue á e s t e el contrato real, que
t e n i a por o b j e t o la r e m i s i ó n de una cosa d e t e r m i n a d a , que
era válida a p e n a s la r e m i s i ó n acordada h a b i a t e n i d o - l u g a r ;
h e c h o que r e v e l a un g r a n p r o g r e s o , p u e s t o q u e el c u m p l i -
miento del contrato habia dependido hasta entonces del
DE LA MASONERÍA — 698
d e una formalidad. " E n el c o n t r a t o real, el c u m p l i m i e n t o
por u n a de las partes i m p o n e d e b e r e s l e g a l e s á la otra,
e v i d e n t e m e n t e p o r m o t i v o s d e d u c i d o s de la moral. P o r
p r i m e r a vez, p u e s , las c o n s i d e r a c i o n e s m o r a l e s e n t r a n c o m o
e l e m e n t o e n el d e r e c h o de l o s c o n t r a t o s , y el c o n t r a t o
real difiere d e l o s otros dos e n fundarse e n estas c o n s i d e -
r a c i o n e s , - y n o e n el r e s p e t o de las formas jurídicas ó s o b r e
la deferencia de los r o m a n o s h a c i a las c o s t u m b r e s d o -
m é s t i c a s . " L o s c o n t r a t o s c o n s e n s ú a l e s , mandatum, societas,
emptio-venditio, y locatio-conductio; ó s e a mandato, socie-
dad, compra-venta j alquiler, se c a r a c t e r i z a n p o r n o r e q u e -
rir c o m p l e t a r l o s p o r n i n g u n a formalidad e x t r a ñ a á la c o n -
v e n c i ó n "misma, s i e n d o el consensus, ó consentimiento
m u t u o de las p a r t e s , el e l e m e n t o definitivo de la c o n v e n -
ción. "Los cuatro c o n t r a t o s l l a m a d o s c o n s e n s ú a l e s son,
sin c o n t r a d i c c i ó n , l o s m a s u s a d o s é i m p o r t a n t e s d e t o d o s .
L a m a y o r p a r t e d e l a e x i s t e n c i a d e u n a s o c i e d a d se p a s a
v e n d i e n d o , c o m p r a n d o , alquilando, a r r e n d a n d o , asocián-
dose para negocios, delegando pederes ó recobrándolos; y
es sin d u d a esta c o n s i d e r a c i ó n la q u e trajo á los r o m a n o s ,
c o m o á la m a y o r p a r t e d e los p u e b l o s , á d e s e m b a r a z a r l o s
c o n t r a t o s de la m a y o r p a r t e d e l formalismo jurídico, y
abstenerse en lo p o s i b l e de i m p e d i r el j u e g o de los r e s o r t e s
del m o v i m i e n t o social."
I m p o s i b i l i t a d o s do s e g u i r al autor en sus i n t e r e s a n t e s
i n v e s t i g a c i o n e s , r e m i t i m o s al l e c t o r á su o b r a r e s p e c t o á lo
r e s t a n t e de este c a p í t u l o .
L a c o n v e n c i ó n , p a c t o ó c o n t r a t o q u e es, c o m o h e m o s
dicho, el arreglo e n t r e u n a ó m u c h a s p e r s o n a s ó e n t i d a d e s
que se o b l i g a n á h a c e r ó dejar de h a c e r tal ó cual c o s a es-
p e c i f i c a d a c o n c r e t a m e n t e , p u e d e i n t e r e s a r á los i n d i v i d u o s
ó á los pueblos.
E l c o n t r a t o s e l l a m a unilateral cuando una ó muchas
p e r s o n a s se obligan para c o n otra ú otras sin que estas
por su p a r t e lo q u e d e n . P a c t o de beneficencia es a q u e l e n
que u n a de las partes suministra á la otra u n p r o v e c h o
c u a l q u i e r a á título g r a t u i t o . C o n t r a t o á título oneroso es el
q u e sujeta á c a d a p a r t e á dar ó h a c e r a l g o . L a i d e a m a s
e l e v a d a de c o n t r a t o se h a l l a e n él pacto conmutativo, que
es aquel e n q u e c a d a u n a de las partes adquiere o b l i g a c i ó n
de c e d e r ó realizar a l g o que se- estima e q u i v a l e n t e á l o
que se l e c e d e ó h a c e c o n ella. Si el objeto e s t i p u l a d o s o n
las probabilidades: de g a n a n c i a ó p é r d i d a q u e p u e d a n t e n e r
las partes en la r e a l i z a c i ó n de u n n e g o c i o d u d o s o , el c o n -
trato se d e n o m i n a aleatorio. E n tesis g e n e r a l el c o n t r a t o
p o r el cual l o s c o n t r a t a n t e s a d q u i e r e n o b l i g a c i o n e s m u -
t u a s se d e n o m i n a sinalagmático ó bilateral. L o s contratos,
s e g ú n la n a t u r a l e z a de la c o s a sobre q u e v e r s a n , s e l l a m a n
ó políticos. S e da la d e n o m i -
n a c i ó n de cuasi-contratos á los hechos voluntarios del
h o m b r e de l o s que resulta u n a o b l i g a c i ó n cualquiera p a r a
un tercero, ó un compromiso mutuo á veces.
L a i n t r o d u c c i ó n d e la i d e a d e c o n t r a t o en las r e l a c i o n e s
públicas, ó mejor, el p o n e r d e manifiesto q u e t o d a r e l a -
c i ó n entre e n t i d a d e s cualesquiera, para n o ser u n h e c h o
b r u t a l d e i m p o s i c i ó n , h a de fundarse en u n c o n t r a t o arre-
g l a d o á la equidad, p e r o c o n t r a t o e x p l í c i t o , c o n c r e t o , c a -
t e g ó r i c o ; es u n g r a n a c o n t e c i m i e n t o de n u e s t r o s dias. T o d a
l a h i s t o r i a c o n t e m p o r á n e a se r e a s u m e e n l a e x t e r i o r i d a d
d e este h e c h o , cuya t r a s c e n d e n c i a es radical p a r a t o d a l a
civilización. D e s d e que J u a n J a c o b o R o u s s e a u h a b l ó de u n
pacto p r i m i t i v o , p e r o sin vislumbrar su r e a l i d a d ó i m a g i -
n a r i s m o ni sus v e r d a d e r o s caracteres, y t o m á n d o l e c o m o
o r i g e n social, e n v e z d e c o m p r e n d e r q u e el h o m b r e solo
a d q u i e r e esta e l e v a d a n o c i ó n c o n su propio p e r f e c c i o n a -
m i e n t o , l l e v a d o á ella p o r la l ó g i c a m i s m a de las c o s a s ,
m e j o r que por la p e r s p i c a c i a de i m a g i n a c i o n e s i n d o c t a s ; el
p r o c e s o d e la v i d a . c o l e c t i v a se ha r e d u c i d o á asentar s o b r e
pactos escritos e n t r e l o s p o d e r e s y l o s p u e b l o s , l o s títulos
de la g o b e r n a c i ó n , en r e m p l a z o de aquellos d e r e c h o s tra-
I d i c i o n a l e s , e n q u e f u n d a b a n su falsa l e g i t i m i d a d las viejas
monarquías. P e r o la gloria del p e r f e c c i o n a m i e n t o d e las
ideas de pacto público c o r r e s p o n d e á un m a s ó n ilustre, á
P r o u d h o n . E s t e h a dejado e s t a b l e c i d o y a el p l a n sistemá-
| t i c o de u n a o r g a n i z a c i ó n definitiva. H o m b r e el m a s serio
que e n el siglo h a t e n i d o F r a n c i a , c a p a c i d a d de p r i m e r a
fuerza e n t o d a la é p o c a m o d e r n a h a llevado la c o n c e p c i ó n
arbitraria de R o u s s e a u á sus d e t e r m i n a c i o n e s l ó g i c a s , n a -
turales. V a l e la p e n a que le e s c u c h e m o s c u a n d o d e l p a c t o
h a b l a e n e s t o s t é r m i n o s : "El c o n t r a t o p o l í t i c o n o l l e g a á
s e r c o m p l e t a m e n t e digno y m o r a l , sino bajo la c o n d i c i ó n
d e ser sinalagmático y conmutativo y de estar e n c e r r a d o ,
¡| en c u a n t o á su o b j e t o , d e n t r o de ciertos límites: c o n d i c i o -
I n e s a m b a s q u e se s u p o n e que e x i s t e n b a j o el r é g i m e n d e -
I : m o e r á t i c o , p e r o q u e aun en él s o n las m a s d e las v e c e s
 6gg DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
ficticias. ¿ P u e d e acaso decirse q u e n i e n u n a d e m o c r a c i a
r e p r e s e n t a t i v a y centralizadora, n i e n u n a m o n a r q u í a cons-
t i t u c i o n a l b a s a d a e n el c e n s o , ni m u c h o m e n o s e n u n a r e -
pública c o m u n i s t a c o m o l a d e P l a t ó n , s e a igual y r e c í p r o c o
el contrato p o l í t i c o q u e u n e al individuo y al E s t a d o ?
¿ P u e d e decirse q u e e s e contrato q u e t o m a á l o s ciudada-
n o s la m i t a d ó l a s d o s t e r c e r a s p a r t e s d e su s o b e r a n í a y la
cuarta p a r t e d e sus p r o d u c t o s , e s t é e n c e r r a d o d e n t r o d e
justos límites? ¿No seria m a s verdadero decir, c o s a q u e la
e x p e r i e n c i a s o b r a d a m e n t e confirma, q u e e n t o d o s esos sis-
t e m a s es el c o n t r a t o e x o r b i t a n t e , oneroso, p u e s t o que care-
c e d e c o m p e n s a c i ó n p a r a m a s ó m e n o s c o n s i d e r a b l e parte
d e l o s ciudadanos, y aleatorio, p u e s t o q u e el b e n e f i c i o p r o -
m e t i d o , y a de suyo insuficiente, dista d e estar a s e g u r a d o . "
"Para q u e el c o n t r a t o político l l e n e la c o n d i c i ó n d e si-
nalagmático y conmutativo q u e da d e sí l a i d e a d e D e m o -
cracia; p a r a q u e encerrado d e n t r o d e p r u d e n t e s l í m i t e s s e a
para t o d o s ventajoso y c ó m o d o , es i n d i s p e n s a b l e q u e el
ciudadano, al entrar e n l a a s o c i a c i ó n , r e c i b a d e l E s t a d o
t a n t o c o m o l e sacrifica, y c o n s e r v e t o d a s u l i b e r t a d , t o d a
s u soberanía, t o d a s u iniciativa e n t o d o l o q u e n o s e refiera
al objeto especial para q u e s e h a c e l e b r a d o el c o n t r a t o y s e
b u s c a l a garantía d e l E s t a d o . A r r e g l a d o y c o m p r e n d i d o
así e l c o n t r a t o p o l í t i c o , es l o que y o llamo u n a federación."
" F e d e r a c i ó n , d e foadus, fmderis, es d e c i r pacto, contrato,
t r a t a d o , c o n v e n c i ó n , alianza, e t c . , es u n c o n v e n i o p o r el cual
u n o ó m u c h o s jefes defamilia; u n o ó m u c h o s municipios, u n o
ó muchos grupos de pueblos ó Estados, se obligan recíproca
é i g u a l m e n t e los u n o s para c o n l o s otros; c o n el fin d e llenar
u n o ó m u c h o s o b j e t o s particulares, que d e s d e e n t o n c e s p e s a n
s o b r e l o s d e l e g a d o s d e la f e d e r a c i ó n d e una m a n e r a e s p e c i a l
y exclusiva. L o q u e constituye la e s e n c i a d e l c o n t r a t o f e -
derativo, y l l a m o a c e r c a d e ello l a a t e n c i ó n d e l l e c t o r , es
q u e en este sistema l o s c o n t r a y e n t e s , j e f e s d e familia, m u -
nicipios, c a n t o n e s , provincias ó E s t a d o s , n o s o l o s e o b l i g a n
sinalagmática y conmutativamente los unos para c o n los
o t r o s , sino q u e t a m b i é n s e reservan i u d i v i d u a l m e n t e , al
celebrar el pacto, m a s d e r e c h o s , m a s libertad, m a s autori-
dad, m a s p r o p i e d a d d e la q u e c e d e n . " •
"No s u c e d e así, p o r e j e m p l o , e n l a s o c i e d a d universal d e
b i e n e s y g a n a n c i a s , autorizada p o r el C ó d i g o civil, y llama-
da p o r otro n o m b r e comunidad, i m a g e n e n miniatura d e l r é -
g i m e n absoluto. E l q u e entra e n una s o c i e d a d d e esta clase,
s o b r e t o d o si e s p e r p e t u a , t i e n e m a s trabas y e s t á s o m e t i d o
á m a s cargas q u e iniciativa n o conserva. M a s , esto es p r e -
c i s a m e n t e l o q u e h a c e raro e l c o n t r a t o , y h a h e c h o e n
t o d o s t i e m p o s insoportable l a vida c e n o b í t i c a . T o d a obli-
g a c i ó n , a u n siendo s i n a l a g m á t i c a y c o n m u t a t i v a , es e x c e -
siva y r e p u g n a n t e p o r igual al ciudadano y al n o m b r e , si
e x i g i e n d o del asociado la t o t a l i d a d d e sus esfuerzos, l e
sacrifica p o r e n t e r o á l a s o c i e d a d y e n n a d a l e deja i n d e -
pendiente" " E n r e s u m e n el sistema federal es el o p u e s t o
al d e j e r a r q u í a ó c e n t r a l i z a c i ó n administrativa y g u b e r n a -
m e n t a l , p o r e l q u e se distinguen ex cequo l a s d e m o c r a c i a s
imperiales, las monarquías c o n s t i t u c i o n a l e s y las r e p ú b l i c a s
unitarias. S u l e y fundamental, s u l e y c a r e c t e r í s t i c a es l a
siguiente: E n la f e d e r a c i ó n l o s atributos d e la autoridad
central s e especializan, r e s t r i n g e n y d i s m i n u y e n e n n ú m e r o ,
obran d e una m a n e r a m e n o s inmediata, s o n , si p u e d o atre-
v e r m e á hablar así, menos intensos á m e d i d a q u e l a federa-
ción s e v a desarrollando p o r m e d i o d e la a s c e n s i ó n d e n u e -
v o s E s t a d o s . E n l o s g o b i e r n o s centralizados, p o r el contra-
rio, las atribuciones d e l p o d e r s u p r e m o s e multiplican, se
e x t i e n d e n , s e e j e r c e n d e una m a n e r a m a s i n m e d i a t a , y v a n
h a c i e n d o e n t r a r e n l a c o m p e t e n c i a d e l p r í n c i p e los n e g o c i o s
d e las provincias, d e l o s municipios, d e l a s c o r p o r a c i o n e s
y d e l o s particulares e n razón d i r e c t a d e l a superficie ter-
ritorial y d e la cifra d e p o b l a c i ó n . D e aquí esa e n o r m e
p r e s i ó n bajo l a q u e d e s a p a r e c e t o d a libertad, así l a m u n i -
cipal c o m o l a provincial, así la d e l individuo c o m o la d e l
r e i n o . " ( P r o u d h o n : El Principio Federativo; traducido y
p r e c e d i d o d e n n p r ó l o g o p o r F . P í y Margal!, Madrid, 1872.)
A u n q u e estos particulares o b e d e c e n a u n a dirección políti-
ca, s u í n t i m o e n l a c e c o n l o s g r a n d e s i d e a l e s m a s ó n i c o s , l a
fraternidad e n t r e l o s h o m b r e s , el i m p e r i o d e la justicia,
l a consolidación, d e l d e r e c h o h u m a n o , la c e s a c i ó n d e l a s
guerras, r e q u i e r e n a l g u n a i n s i s t e n c i a e n este p u n t o .
A n t e t o d o e l pacto federativo n o t i e n e n a d a d e ilusorio
c o m o algunos h a n creido e s t u d i a n d o superficialmente la
c u e s t i ó n y c r i t i c a n d o l a s h i p ó t e s i s d e l filósofo g i n e b r i n o .
P a r a ver el sofisma d e R o u s s e a u , c o m p r e n d i e n d o c l a r a m e n -
t e e s e c o n t r a t o social h i p o t é t i c o e n t r e l o s incultos indivi-
d u o s d e la primitiva s o c i e d a d , o i g a m o s su autor mismo:" L a s
cláusulas de este c o n t r a t o , si bien s e las e n t i e n d e , s e r e d u -
c e n á u n a sola; e s á saber, l a e n a j e n a c i ó n iotaláe c a d a aso-
DE LA MASONERÍA PAC
ciado, c o n t o d o s sus d e r e c h o s , á la colectividad... Cada u n o
de n o s o t r o s p o n e e n c o m ú n su p e r s o n a y todas sus faculta-
d e s bajo la s u p r e m a dirección d e la voluntad general; y
juntos r e c i b i m o s á cada m i e m b r o c o m o partes indivisibles
del t o d o . " E l Sr. Pí y Margall p a r a n g o n a c o n sobrio r a c i o -
cinio el c o n t r a t o d e R o u s s e a u , c o n el definido magistral-
m e n t e p o r P r o u d h o n , p o n i e n d o los s i g u i e n t e s comentarios:
"Al paso q u e R o u s s e a u n o s e n t r e g a e n c u e r p o y alma por este
c o n t r a t o a l a s o c i e d a d de que f o r m a m o s parte, P r o u d h o n , p o r
el suyo, n o n o s s o m e t e ala m i s m a c o l e c t i v i d a d sino para cier-
t o s y d e t e r m i n a d o s objetos e x p r e s a m e n t e c o n s i g n a d o s e n el
pacto q u e c e l e b r a m o s ó á q u e n o s adherimos. H a c e aquel á
la colectividad arbitra d e n u e s t r o s d e r e c h o s , y éste l e i m p o -
n e , p o r el contrario, la o b l i g a c i ó n d e p r o t e g e r l o s . R o u s s e a u
habla, e n u n a palabra, d e u n c o n t r a t o universal; P r o u d h o n ,
d e u n c o n t r a t o especial, especialisimo.—Un la teoría d e
J. J. R o u s s e a u , q u e es l a d e R o b e s p i e r r e y d e los j a c o b i -
n o s , el c o n t r a t o social es una ficción de legista, i m a g i n a d a
para explicar p o r otra h i p ó t e s i s q u e la d e l d e r e c h o divino,
la autoridad p a t e r n a ó la n e c e s i d a d social, la formación
del E s t a d o y d e l a s r e l a c i o n e s e n t r e el g o b i e r n o y l o s indi-
viduos. E s t a e r r ó n e a teoría, t o m a d a d e l o s calvinistas, e r a
en 1764 un p r o g r e s o , p u e s t e n i a p o r o b j e t o s o m e t e r á u n a
l e y r a c i o n a l l o q u e h a b i a sido h a s t a e n t o n c e s c o n s i d e r a d o
c o m o la aplicación d e u n a l e y natural y religiosa. E n el
f e d e r a t i v o , el c o n t r a t o social es m a s q u e u n a ficción: es u n
pacto real y efectivo, q u e h a sido v e r d a d e r a m e n t e pro-
p u e s t o , d i s c u t i d o , v o t a d o y a p r o b a d o , y es s u s c e p t i b l e d e
m a n i f e s t a c i o n e s regulares á v o l u n t a d de l o s c o n t r a y e n t e s
E n t r e e l c o n t r a t o federativo y e l d e R o u s s e a u m e d i a t o d a
la distancia q u e v a d e l a realidad á la hipótesis."
L o s j a c o b i n o s a p o d e r a d o s d e la i d e a de R o u s s e a u , l a lle-
v a r o n á su c ó d i g o d e 1793. P e r o ¡ a y ! aquel c ó d i g o n o dio
de sí m a s q u e desastres. E n n o m b r e d e la fraternidad, s e
practicó á s u s o m b r a e l e x t e r m i n i o . Ilustres m a s o n e s m a t a -
r o n y m u r i e r o n sirviéndole. Lejos de dar la p a z al m u n d o ,
solo a y u d ó p a r a q u e s e alzase el t o r m e n t o s o g e n i o d e u n
funesto César. E l s i s t e m a n o p o d i a ser p a d r e m a s q u e d e
c e s a r i s m o . Como el d e r e c h o h u m a n o r e g l a r e l a c i o n e s e n
las cuales e l solo e l e m e n t o constante es la variabilidad; y
c o m o es la antítesis d e l llamado d e r e c h o divino, cuyo c o -
n o c i m i e n t o n o s suministra l o t r a s c e n d e n t a l , arrastrado e n
la órbitra e t e r n a d e las m u d a n z a s humanas, d e las m ú l t i -
ples é incesantes necesidades del hombre; pretender la
p e r p e t u i d a d d e l o s pactos ó tratados, c o n t r a d i c e el m o d o d e
ser d e t o d a s l a s cosas. L o s tratados y pactos h a n d e a c o -
m o d a r s e s u c e s i v a m e n t e á las líneas del m o v i m i e n t o morfo-
l ó g i c o - s o c i a l . Así p u e s , l a c o n d i c i ó n capital d e l o s pactos
públicos es la revisibilidad para c o n s e g u i r su a d a p t a c i ó n
progresiva á las n e c e s i d a d e s cuotidianas.
E l p r i n c i p i o federativo, q u e suministra u n s i s t e m a g e n e -
ral d e o r g a n i z a c i ó n , h a s t a á la Masonería m i s m a e n su
estructura interna, h a m e r e c i d o las m a y o r e s deferencias d o
l o s p e n s a d o r e s , e n razón sobre t o d o á constituir el solo ca-
mino conocido d e l o s h o m b r e s para cerrar definitivamente,
el t e m p l o d e J a n o . B a s t a á este fin l a a d a p t a c i ó n general
del principio federativo. P r á c t i c a m e n t e l o v e m o s en l o s
países así o r g a n i z a d o s : t o d a n a c i ó n q u e s e federaliza, s e
torna pacífica: justifíquémoslo. E m p e c e m o s para h a c e r n o -
t a r q u e l a n a t u r a l e z a d é l a s e n t i d a d e s q u e c o n t r a t a n , entra-
ñ a modificaciones profundas e n la e s e n c i a l i a d a d del c o n -
t r a t o . Así c o m o h a i n d i c a d o p e r f e c t a m e n t e P r o u d h o n , e n t r e
E s t a d o s unitarios es i m p o s i b l e h a c e r pactos federativos
p u e s el principio q u e informa aquellos E s t a d o s so halla e n
c o n t r a d i c c i ó n manifiesta c o n el principio federativo m i s m o ,
y es l ó g i c o q u e n i n g u n o d e ellos s e s u b o r d i n e á u n p o d e r
superior, arbitro del cumplimiento de los particulares del
contrato, r e v e s t i d o d e los p o d e r e s y m e d i o s de acción c o n -
d u c e n t e s al fin p a c t a d o . L a s o b e r a n í a , q u e n o a d m i t e d e n t r o
de l a l ó g i c a autoritaria m a s ni m e n o s , q u e es una, reflojo y
c o n s a g r a c i ó n d e l a u n i d a d i n s t i t u i d a , n o p u e d e admitir la
i n g e r e n c i a d e otras, c u y o s atributos h a n d e consistir en la
c e s i ó n p o r p a r t e do aquella d e u n a p o r c i ó n d-i los suyos.
P o r e s o B l u n t z c h l i d i c e c u a n d o se o c u p a d e l tratado: "El
tratado propiamente dicho, entre E s t a d o s , p e r t e n e c e al d e -
recho internacional C o m o la l e y , el t r a t a d o es su e x p r e -
sión p r e c i s a d e l d e r e c h o , revestida de a u t o r i d a d pública.
P e r o la l e y manifiesta l a unidad d e l E s t a d o . A l c o n t r a r i o ,
el t r a t a d o s u p o n e u n a pluralidad d e personas i n d e p e n d i e n -
tes P e r o l a f o r m a d e t r a t a d o v i e n e á ser indispensable
c u a n d o s e e n c u e n t r a n varios E s t a d o s sin órgano q u e los
r e p r e s e n t e . " (Bluntzchli: El Derecho público general). D e
modo que el contrato entre entidades que originan u n a
n u e v a e n t i d a d d e s t i n a d a exclusioamente al fin de cumplir
el o b j e t o d e l pacto, es c o m p l e t a m e n t e diferente d e l o s
 PAC DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
tratados q u e entre sí ajustan l o s E s t a d o s unitarios, c u y a
observancia q u e d a á c a r g o d e e s t o s .
E n esto estriba la ineficacia d e l o s t r a t a d o s p a r a q u e la
paz l l e g u e á s e r definitiva, y l a p r e c i s i ó n , para q u e e l fin
pacífico d e la O r d e n s e c u m p l a , d e constituir f e d e r a c i o n e s
desprovistas d e t o d a mira, de t o d a intrusión e n asuntos
ajenos á la competencia de los poderes previamente creados
ad hoc, intrusión q u e m o t i v a t o d a s las g u e r r a s . E n e f e c t o ,
c u a n d o u n territorio n o p u e d a s e r a g r e g a d o á o t r o m a s
q u e p o r el sufragio de sus h a b i t a n t e s , t o d o m o t i v o d e q u e -
rella h a b r á dejado d e e x i s t i r ; i g u a l si l a v o l u n t a d d e l o s
m o r a d o r e s h a d e o t o r g a r l o s tributos y destinar s u i m -
porte, j
E l desarrollo d e la i d e a d e l c o n t r a t o ; s u i n t r o d u c c i ó n
c o m o f u n d a m e n t o social s o n , s e g ú n se ve, f e n ó m e n o s i n t e -
r e s a n t e s d e l p r o c e s o h u m a n o . S e aspira á u n a libertad
p r o d u c t o d e la a r m o n i z a c i ó n d e t a n m ú l t i p l e s i n t e r e s e s
c o m o j u e g a n e n la m á q u i n a d e la s o c i e d a d , c o m o e n e r g í a s
le a n i m a n , c o m o p r i n c i p i o s la impulsan, c o m o ó r g a n o s l a
c o n s t i t u y e n . D i f e r e n c i á n d o s e l a n u e v a de la a n t i g u a , s e p r e -
t e n d e q u e e n el s i s t e m a futuro subsista el h o m b r e a u t ó n o -
m o . E s m a s : los m e d i o s d e s o l u c i ó n suministrados h a s t a el
p r e s e n t e h a n e n g r a n d e c i d o c a d a v e z m a s el c a m p o d e l a
actividad individual, p e r o el p r o b l e m a d e q u e el i n d i v i d u o
subsista integro en el m e d i o social, sin que el vínculo social
m i s m o desaparezca, dista d e s u resolución definitiva. V e r d a d
es q u e u n a escuela d e audaces p r e c u r s o r e s , v e r d a d e r o s p r o -
fetas d e u n a era nueva, s e ñ a l a clara la d i r e c c i ó n , p e r o n a d i e
h a recorrido todavía ese c a m i n o d e risueñas lontananzas; L a
acción progresiva, e l i m i n a n d o p a s o á paso el principio i m p e -
rativo d e l conjunto s o c i o l ó g i c o , s u s t i t u y é n d o l o c o n su con-
v e n i o , confirma p r e c i s a m e n t e estas g e n e r o s a s p r e v i s i o n e s .
E l n ú m e r o d e n a c i o n e s q u e f u n d a n e n u n pacto e l o r i g e n
d e l d e r e c h o p ú b l i c o , a u m e n t a sin d e s c a n s o : p u e b l o s escla-
v i z a d o s l e a d o p t a n al dignificarse; p u e b l o s e s t a c i o n a r i o s , al
entrar p o r el s e n d e r o d e l p r o g r e s o ; p u e b l o s i n c u l t o s , al
lanzarse p o r l o s e s p l é n d i d o s h o r i z o n t e s de l a civilización
universal. P o r q u e l a l i b e r t a d p r e v i a m e n t e p a c t a d a es l ó g i c a ,
y sobre lógica, necesaria.
S e c o n s i d e r a b a n o m a s a u t ó n o m a s á l a s n a c i o n e s ; s e vio
c u a n i n c i e r t a s s o n las n a c i o n e s , y fijos sus i n d i v i d u o s . E l
h o m b r e , l a r g o t i e m p o caído e n el p o l v o d e las a d o r a c i o n e s
al E s t a d o , s e dignificó e n su a u t o n o m í a indiscutible, i n c o n -
cusa, pero p e r p e t u a m e n t e d e t e n t a d a . L l e g ó s e así á u n orí-
g e n , á u n instante inicial d e m o v i l i d a d e s sociales. P e r o s e
reparó q u e h a y e n t i d a d e s i n t e r m e d i a s t a n l ó g i c a s , m a s l ó -
g i c a s h a d e decirse q u e l a s n a c i o n e s . E c h ó s e d e v e r q u e e l
p u e b l o , la aldea, la villa, l a ciudad, el m u n i c i p i o , e n fin,
t i e n e tanta sustancia c o m o a l c a n c e e l individuo: s e r e p a r ó
q u e las i n s t i t u c i o n e s s o n t a n t o m a s r o b u s t a s , c u a n t a m a s
a n c h a vida dejan á l a a u t o n o m í a m u n i c i p a l . L o s m u n i c i p i o s
h a b i a n sido n a c i o n e s p o d e r o s a s e n l a A n t i g ü e d a d y e n l a
E d a d M e d i a . ¡ T a n t a i n t e n s i d a d o r g á n i c a p o d i a n alcanzar!
L a c o n s e c u e n c i a e r a forzada: habría d e admitírseles c o m o
e l e m e n t o s primordiales d e r e c o n s t i t u c i ó n . N o e r a dudoso:
individuos, m u n i c i p i o s y n a c i o n e s p a r e c i a n t é r m i n o s d e u n a
serie ascensional d e r e l a c i o n e s m u t u a s , p e r o ¿estaba l a s e r i e
c o m p l e t a ? L a s n a c i o n e s e s t a b a n cortadas p o r el s a b l e d e
la conquista, d e l o s despojos d e las h e r e n c i a s dinásticas. N i
estas s u c e s i o n e s q u e p o r e n t r o n q u e s y g u e r r a s h a b i a n
agregado los pueblos, obedecían á ninguna l e y natural de
f o r m a c i ó n . Cuando se p u s o de m o d a l a t e o r í a d e las n a c i o -
n a l i d a d e s , n a d i e estuvo de acuerdo sobre e n q u é residian
los m o t i v o s d e la n a c i o n a l i d a d . E s m a s , v e n c i d o e s t e p u n t o ,
ó d á n d o l e d e b a r a t o , h a b i a n d e r e h a c e r s e todas las n a c i o -
n e s . E s t a e m p r e s a d e h é r o e s d e l Ilion a t e m o r i z ó á l o s
m a s a u d a c e s : y a solo d e s d e el t r o n o s e i n v o c ó aquel prin-
cipio, p a r a m á s c a r a d e a p e t i t o s . Si a l g ú n p u e b l o l o m a n -
tuvo, fué p o r salir, c o m o Italia, d e m a n o s d e l d e s p o t i s m o .
S e vio, p u e s , q u e e n el s e n o d e c a d a n a c i ó n actual, e x i s t i a u
los e l e m e n t o s p r o p i o s p a r a r e h a c e r e l c u e r p o d e u n a E u r o -
pa d e s m e m b r a d a e n l o s tratados d e V i e n a p o r la e s p a d a d e
los r e y e s . E n c a d a p a i s e x i s t í a n regiones a n t i g u a s , v e r d a d e -
ras n a c i o n e s q u e h a b i a n sido c a p a c e s para i n t r o d u c i r u n
e l e m e n t o d e enlace, u n t é r m i n o i n d i s p e n s a b l e e n la s e r i e
d e las a u t o n o m í a s . L a c o m p a r a c i ó n era obvia: si la l i b e r t a d
c o m u n a l de Inglaterra, B é l g i c a ó Rusia, d a b a al d e r e c h o
p ú b l i c o u n a b a s e e s t a b l e , la i n t r o d u c c i ó n d e e s t e e l e m e n t o
r e g i o n a l subsanaría e n parte d e su c a r e n c i a á los p u e b l o s ,
y suministraría s u valioso apoyo, u n s o s t e n solidísimo q u e
le consolidara, á aquellos otros q u e g o z a s e n d e la dicha d e
p o s e e r l e . C o n e s t o s e l e m e n t o s s e p o d i a dirigir y a la vista
fuera d e casa, h a c i a l a g r a n L o g i a d e n u e s t r o p l a n e t a .
N a d a mas m a s ó n i c o . L a e x i s t e n c i a d e las n a c i o n e s r e g i -
das p o r el principio autoritario e n t o d a s sus formas, e x c l u í a
D E LA MASONERÍA 700
la posibilidad d e l a f o r m a c i ó n d e e n t i d a d e s superiores, r e -
p r e s e n t a d a s p o r p o d e r e s d e s t i n a d o s al c u n í p l i m i e n t o d e
fines de r e l a c i ó n p r e v i a m e n t e estatuidos. E n esta situación,
q u e e s la p r e s e n t e , l a g u e r r a orilla l a s dificultades y el v e n -
c e d o r t i e n e | mas derecho q u e e l v e n c i d o ! V e r d a d q u e s e
h a n i n t e n t a d o arbitrajes, que alguna vez h a n estorbado la
guerra. P e r o , ¿ q u é es el arbitraje m i s m o , sino u n m o v i -
m i e n t o instintivo hacia la f o r m a c i ó n d e p o d e r e s superiores
á los actuales, d e c u y a e x i s t e n c i a d e p e n d e cerrarse l a e r a
de la g u e r r a ? E s t e i m p u l s o e s p o n t á n e o d e l o s p o d e r e s ha-
cia l o q u e es u n a n e g a c i ó n d e l principio á q u e ellos o b e d e -
cen, es u n a m a n i f e s t a c i ó n l u m i n o s a d e l o q u e v e n d r á a l g ú n
dia: es su h u m i l l a c i ó n ante esa ñ i e r z a irresistible d e l p r o -
g r e s o , q u e señala á l o s p u e b l o s el c ó d i g o d e u n d e r e c h o
de paz y d e civilización. L a serie s e h a enriquecido así c o n
las e n t i d a d e s de raza continental, sostenidas p o r cuantas
e m i n e n c i a s masónicas y profanas h o n r a n á n u e s t r a é p o c a ,
y estas i n c l i n a c i o n e s h a n r e u n i d o Congresos d e l a P a z y d e
la L i b e r t a d , h a n c r e a d o a s o c i a c i o n e s , s o s t i e n e n p e r i ó d i c o s ,
y si h o y su e c o n o r e s u e n a m u c h o e n el t r o p e l d e i n t e r e s e s
corrientes, si h a s t a p r o v o c a n l a d e s d e ñ o s a sonrisa del e s c e p -
t i c i s m o , n o d e b e olvidarse q u e l o s i d e ó l o g o s d e q u e s e
m o f a b a N a p o l e ó n , paralizaron s u s férreos brazos c u a n d o
m a s les n e c e s i t a b a .
A h o r a b i e n , n a d a valen p o r sí esas a u t o n o m í a s , m i e n t r a s
n o s e m a n i f i e s t e n y actúen: s o n fuerzas l a t e n t e s , m o l e c u l a -
res, q u e r e q u i e r e n a l g o e x t e r n o q u e las p o n g a e n actividad.
E s e estímulo e x t e r i o r p u e d e s e r cualquiera, p e r o l a m a n i -
f e s t a c i ó n d e existir e n t r a ñ a un pacto. E n e f e c t o , c o m o dice
u n p r o f u n d o p e n s a d o r español: "Seres a u t ó n o m o s n o s e
a s o c i a n ó entran e n r e l a c i ó n sino p o r s u p r o p i o albedrío:
dejan d e serlo c o m o otra v o l u n t a d l o s u n a . N o es a u t ó n o m o
el m a n c e b o á quien se i m p o n e u n a esposa. N o l o es el hijo
m i e n t r a s vive bajo l a patria p o t e s t a d . N o l o es el c i u d a d a n o
e n n a c i o n e s r e g i d a s p o r e l absolutismo. N o l o s o n l o s p u e -
b l o s q u e s e a g r e g u e p o r l a v i o l e n c i a ó la autoridad d e l o s
p r í n c i p e s " ( F . P í y Margall: Las Nacionalidades; tercera
edición; Madrid, 1 8 8 2 ; p á g . 4 3 5 ) . L u e g o añade: "Es evi-
dente que descansan todavía en la fuérzalas naciones cons-
tituidas p o r e n l a c e s d e p r í n c i p e s . N e g a r l o seria afirmar q u e
los pueblos s o n patrimonio de los reyes. N o creo tampoco
lo afirme n a d i e , c o m o n o s e a n l o s partidarios d e l a b s o l u -
t i s m o : e s t a b l e c e n l o c o n t r a r i o t o d a s las C o n s t i t u c i o n e s m o -
d e r n a s . — ¿ Q u é es e n t o n c e s lo q u e l e g i t i m a la f o r m a c i ó n d e
las naciones? S e r e p i t e q u e el d e r e c h o ; m a s ¿ d ó n d e está?
¿quién l o formuló? ¿qué tribunal l o aplica? ¿qué n a c i o n e s l o
t i e n e n p o r base? ¿qué p u e b l o s l o c o n s u l t a r o n j a m á s a l
r e u n i r s e e n u n sólo c u e r p o y u n sólo espíritu? R e t o á t o d o s
m i s adversarios á q u e , fuera d e las n a c i o n e s federales, m e
e n s e ñ e n una, u n a sola, q u e d e b a s u o r i g e n atan i m a g i n a r i o
d e r e c h o . — E l v e r d a d e r o l a z o jurídico d e l a s n a c i o n e s , h a y
q u e d e s e n g a ñ a r s e , está e n el pacto." A s í p u e s , i n d i v i d u o s ó
g r u p o s originan e n t i d a d e s d e o r d e n superior, l i g a d o s c o n -
m u t a t i v a y b i l a t e r a l m e n t e p o r u n pacto federal.
F u e r a d e esta via, n o m a s c a b e l a fuerza. L a M a s o n e r í a ,
i n s t i t u c i ó n d e p a z y de justicia, n o p u e d e c o n c e d e r á
la fuerza título a l g u n o . H a b r á de resignarse a n t e h e c h o s
inevitables: n o quiere esto decir q u e l o s l e g i t i m e . Quiere
v e r h e r m a n o s á t o d o s l o s h o m b r e s , y j u r a q u e arrancará d e
sus m a n o s e l hierro h o m i c i d a . P r e t e n d e la a r m o n í a d e l o s
i n t e r e s e s , n o l a a b s o r c i ó n p o r el m a s fuerte. P r e d i c a l a paz,
y p o r eso aspira á q u e e x i s t a n p o d e r e s q u e r e g u l e n e l fun-
c i o n a l i s m o social en t o d o s sus g r a d o s , s i n disturbios n i v i o -
l e n c i a s : así e s p e r a r e u n i r á la h u m a n i d a d t o d a e n u n h a z
i n m e n s o : bajo la t e c h u m b r e c e l e s t e e n la L o g i a d e l m u n d o ;
c o n la f e d e r a c i ó n d e l o s c o n t i n e n t e s y de l a s n a c i o n e s .
N o p o d i a p r e t e n d e r otra cosa. Institución l a m a s g r a n -
diosa q u e h a a l i m e n t a d o e l g e n i o d e l h o m b r e , y q u e dejará
surco h o n d í s i m o en t o d a l a civilización, o b e d e c e á s u v e z á
u n pacto e n q u e l a e s p o n t a n e i d a d individual s e o b l i g a c o n
la j u s t i c i a para e l b i e n h u m a n o ; a u g u s t o s a c e r d o c i o c u y a
figura se d e s t a c a r á p o r l o s s i g l o s futuros e n e l m a j e s t u o s o
frontispicio d e l a h u m a n i d a d . — R . —
P A C T Ó L O — D i o s r i o , cuyas aguas d e c í a n l o s a n t i g u o s ,
que p o s e í a n l a m a r a v i l l o s a p r o p i e d a d d e convertirlo t o d o
en o r o . E n las m á r g e n e s d e l m i s m o h a b i a u n a piedra m á -
g i c a , q u e c o l o c a d a e n a l g ú n sitio e n d o n d e h u b i e s e a l g ú n
t e s o r o , a n u n c i a b a la p r e s e n c i a d e l o s l a d r o n e s , p r o d u c i e n
do u n s o n o r o estallido ( # ) .
P A C H E C O (María)— H e r o i c a e s p o s a d e l v a l i e n t e d o n
J u a n d e Padilla. N a c i ó á fines del siglo x v , y m u r i ó d e m i -
seria en P o r t u g a l el a ñ o 1 5 3 2 . D e s p u é s de l a i o t a d e V i l l a l a r
y del suplicio d e l o s C o m u n e r o s , reunió l o s r e s t o s d e aquel
d e s a s t r e y e n c e r r á n d o s e en T o l e d o , se defendió tras sus m u -
ros c o n singular h e r o í s m o , h a s t a q u e al cabo d e cuatro m e s e s
 70t DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
d e r e s i s t e n c i a e n el A l c á z a r , v i é n d o s e sitiada p o r h a m b r e ,
falta de t o d o , é imposibilitada de p o d e r c o n t i n u a r la d e s -
i g u a l l u c h a que sostenía, t u v o que huir e n c o m p a ñ í a d e su
h i j o , disfrazados d e aldeanos, r e f u g i á n d o s e e n el v e c i n o
r e i n o de P o r t u g a l , c e r c a de su tio el arzobispo de B r a g a .
S u valor varonil, su i n t e l i g e n c i a superior, s u actividad i n -
cansable y otras m u c h a s circunstancias q u e c o n c u r r í a n e n
a q u e l ser extraordinario, h i c i e r o n q u e su n o m b r e p a s a r a á
figurar h o n r o s a m e n t e e n t r e l o s q u e forman el l a r g o c a t á l o -
g o d e l o s h e r o i c o s mártires de las l i b e r t a d e s españolas. S o s -
tenia interesante correspondencia con Francia, é imagina-
b a cuantos m e d i o s p r e s t a n las brillantes l u c e s naturales á
un c o r a z ó n g e n e r o s o y e n t u s i a s t a , para l e v a n t a r el espíritu
del p u e b l o ; r e c o r r í a las calles e n s e ñ a n d o u n c u a d r o en el
que estaba p i n t a d o c o n los m a s vivos c o l o r e s el suplicio de
l o s g e n e r o s o s y valientes d e f e n s o r e s d e las franquicias m u -
nicipales, y e n a r d e c i a y fortificaba á t o d o s c o n la v e h e m e n -
cia d e sus palabras y c o n el a l i c i e n t e del e j e m p l o . P e r o el
clero se ensañó c o n ella, h a c i e n d o correr la voz de q u e es-
t a b a p o s e í d a del espíritu maléfico, á quien o b e d e c í a , p r i -
v a n d o así p o r e s t e y p o r o t r o s m e d i o s n o m e n o s i n d i g n o s ,
d e g r a n p a r t e de su influencia á aquella mujer tan estraor-
dinaria c o m o esforzada, i n v e n c i b l e a n t e la fuerza, d e s d e ñ o -
sa a n t e el s o b o r n o , p e r o v í c t i m a al fin de t a n inicuos ma-
n e j o s . E n la M a s o n e r í a de A d o p c i ó n d e l a l e n g u a e s p a ñ o l a ,
se la p r e s e n t a c o m o u n o de l o s tipos de virtud y d e e n t e r e z a
varonil d i g n o d e ser i m i t a d o . P o r esto su n o m b r e es u n o de
l o s q u e m a s s e a d o p t a n p o r las r e c i e n i n i c i a d a s p a r a dis-
tinguirse s i m b ó l i c a m e n t e e n t r e los m a s o n e s (#). V é a s e P a -
dilla.
P A D I A V A ( A g u a ) — S e g ú n la m i t o l o g í a persa, esta a g u a
sagrada disfrutaba de las m a y o r e s virtudes: la e m p l e a b a n
p a r a las a b l u c i o n e s y purificaciones d e las casas, e s t a n d o
o b l i g a d o s t o d o s l o s a d o r a d o r e s d e Ormuzd á lavarse c o n
ella d o s v e c e s al dia, l a cara, las m a n o s y l o s pies; la una, al
a m a n e c e r c u a n d o se l e v a n t a b a n y la otra c u a n d o se i b a n á
c o m e r (#).
P A D I L L A (Juan d e ) — E r a el t i e m p o d e las dificultades
e n t r e Carlos I y E s p a ñ a .
T o l e d o , la c i u d a d m a s m a l t r a t a d a e n sus r e p r e s e n t a n t e s
p o r el s o b e r a n o austríaco, fué la p r i m e r a en r e b e l á r s e l e , á
las ó r d e n e s de l o s r e g i d o r e s Padilla y D á v a l o s . Carlos les
r e c l a m ó p o r real cédula, y si b i e n h a b í a n m a r c h a d o á p r e -
sentarse, el p u e b l o les alcanzó, y volvióles á la ciudad, c u s -
tudiados p o r s i e t e m i l h o m b r e s en p l e n a i n s u r r e c c i ó n . E x -
t e n d i d a ésta, Padilla acudió c o n dos mil p e o n e s y d o s c i e n -
t o s jinetes e n s o c o r r o d e S e g o v i a , sitiada p o r el feroz a l c a l d e
Rodrigo Ronquillo.
R e u n i d a en Avila la Junta Santa ó p o d e r federal de las
C o m u n i d a d e s , se d e s i g n ó á J u a n d e Padilla p a r a j e f e d e s ú s
fuerzas. E r a e s t e h i d a l g o " h o m b r e d e u n o s t r e i n t a años,
d e gallarda p r e s e n c i a , d e limpia s a n g r e , d e á n i m o esforza-
d o , de s e n t i m i e n t o s p a t r i ó t i c o s , de a m a b l e c o n d i c i ó n y m u y
querido del p u e b l o . " (Lafuente: Hist. general de España;
t o m o x i , p á g . 136).
E n e f e c t o , Padilla e s t a b a casado c o n d o ñ a María de P a -
c h e c o , hija d e l c o n d e d e Tendilla; y él á su v e z p e r t e n e c í a
á u n a d e las m a s a n t i g u a s y linajudas familias castellanas.
G o z a b a d e i g u a l p r e s t i g i o e n t r e t o d a s las clases s o c i a l e s d e
la a n t i g u a c i u d a d de l o s g o d o s .
E l c a r d e n a l - r e g e n t e A d r i a n o de U t r e c h , y su Consejo,
i m p o t e n t e s a n t e la r e b e l i ó n n a c i o n a l , t r a t a r o n d e e x p l o t a r
el n o m b r e de la d e s v e n t u r a d a D o ñ a J u a n a la L o c a , p r o c u -
r a n d o firmase d o c u m e n t o s c o n t r a l o s C o m u n e r o s ; p e r o e s t o s ,
m a n d a d o s p o r Padilla, se a d e l a n t a r o n t o m a n d o á T o r d e s i -
llas. F u e r o n r e c i b i d o s c o n distinción p o r l a hija de I s a b e l .
O i g a m o s al m i s m o L a f u e n t e r e s p e c t o á los i n t e r e s a n t e s
p o r m e n o r e s de la entrevista: "Hízole Padilla una t r i s t e p i n -
t u r a d e los m a l e s q u e a q u e j a b a n al reino d e s d e la m u e r t e
de su p a d r e , y a n t e s y d e s p u é s de la partida de su hijo, y
d e l a i m p o t e n t e actitud q u e p a r a r e m e d i a r l o s h a b í a n t o m a -
d o l o s p u e b l o s de Castilla. P a r e c e c i e r t o que la P r o v i d e n c i a
c o n c e d i ó e n aquella ocasión a l g u n o s m o m e n t o s de l u c i d e z á
la infeliz D o ñ a J u a n a , y que h a b l a n d o m a s en razón de l o
q u e p o d i a esperarse, manifestó que á haberlo sabido antes
h u b i e s e p r o c u r a d o p o n e r r e m e d i o á t a m a ñ o s m a l e s . Mas ó
m e n o s r e c o b r a d a s p o r la reina, sus facultades i n t e l e c t u a -
les, Padilla alcanzó de ella u n n o m b r a m i e n t o de c a p i t á n
g e n e r a l y el c o n s e n t i m i e n t o d e q u e se trasladase la Junta
Santa á T o r d e s i l l a s , c o s a que d a b a g r a n d e autorización,
cualquiera q u e fuese el e s t a d o i n t e l e c t u a l d e la r e i n a , á las
d e t e r m i n a c i o n e s del g o b i e r n o c e n t r a l d e l o s Comuneros."
D e allí pasó el t o l e d a n o á V a l l a d o l i d , d o n d e hizo una entra-
da triunfal e s c a p a n d o l o s c o n s e j e r o s ó s i e n d o e n c a r c e l a d o s
por el p u e b l o . Se a p o d e r ó d e l sello real y volvió á T o r d e s i -
DE LA MASONERÍA PAD
llas c o n los c o n s e j e r o s p r e s o s , d e s c u i d a n d o trasladar el p o -
d e r f e d e r a d o á u n a plaza fuerte, y llevarse la reina allí. L a
e n v i d i a de D o n P e d r o L a s o de la V e g a , P r e s i d e n t e de la
J u n t a , el d e s e o d e p o n e r j u n t o ó. Padilla otro c a m p e ó n c o n
q u i e n partir la gloria, ó el de estimular su ardor por la
c a u s a d e las c o m u n i d a d e s , h i c i e r o n que la Junta n o m b r a s e
capitán g e n e r a l á D o n P e d r o Girón, p r i m o g é n i t o del d u q u e
de U r e ñ a . R e s e n t i d o Padilla, cuya popularidad n o podia
verse a m e n a z a d a p o r e s o , dio c o n su g e n t e la vuelta d e T o -
l e d o p r e t e s t a n d o la e n f e r m e d a d de su esposa D o ñ a María de
P a c h e c o . L a falta se h a b í a de pagar: el n u e v o c a p i t á n g e -
n e r a l e s t a b a e n t r e g a d o al rey, p e r d i d o B u r g o s , t o m a d a
Tordesillas por los imperiales, d e s p u é s de d e s c u b i e r t o y
h u i d o P e d r o Girón, volvió á c a m p a ñ a c o n d o s mil t o l e d a n o s
á c o m i e n z o s del año 1 5 2 1 el i n t r é p i d o c o m u n e r o . P a s ó de
allí á Valladolid, q u e era el foco d e la revolución. Se t r a t ó
e n t o n c e s de r e e m p l a z a r al desleal Girón, y Padilla, mani-
f e s t a n d o la m a y o r g r a n d e z a de alma, p r o p u s o se n o m b r a s e
capitán g e n e r a l á L a s o de la V e g a , e x h o r t a n d o á todos hi-
c i e s e n e s t a d e s i g n a c i ó n , de u n h o m b r e en quien reconocía
superior c a p a c i d a d . P e r o el p u e b l o , c o n e s e e s q u i s i t o s e n t i d o
práctico q u e rara vez le e n g a ñ a , o p u s o su m a n d a t o al v o t o
d e los d e la J u n t a y al c o n s e j o de Padilla; y e s t e fué n o m -
b r a d o otra vez contra su voluntad, c o n d e s p e c h o de L a s o ,
que p e r d i ó el resto de su i n c l i n a c i ó n p o r las c o m u n i d a d e s
y l l e g ó al fin á ser partidario d e la g r a n d e z a y del t r o n o .
L a r e b e l i ó n de las M e r i n d a d e s por el c o n d e de Salvatier-
ra dio lugar á que Padilla y el o b i s p o A c u ñ a , a c u d i e s e n on
su socorro contra el c o n t e s t a b l e de Castilla, j e f e de los i m -
periales, y pusieron sitio á la fuerte villa d e A m p u d i a , e n
Tierra d e Campos, en la cual, a u n q u e p e r t e n e c i e n d o al
c o n d e , t e n i a el c o n t e s t a b l e p u e s t o presidio. L l e v ó s e á e s t e
sitio el c é l e b r e c a ñ ó n l l a m a d o S a n F r a n c i s c o , i n g e n i o fabri-
c a d o en t i e m p o del c a r d e n a l C u n e r o s y de t e m i b l e fama.
A b i e r t a b r e c h a e n el r e c i n t o , el g o b e r n a d o r h u y ó á la t o r r e
de M o r m o j ó n , sita c o m o á una legua, d o n d e fué t a m b i é n
sitiado p o r Padilla, c a y e n d o á un t i e m p o a m b a s fortalezas
e n p o d e r d e los Comuneros. E n t o n c e s acudió e n auxilio d e
l o s vallisoletanos, h o s t i l i z a d o s c o n t i n u a m e n t e p o r les r e a -
listas d e S i m a n c a s .
E n t a n t o los tratos d e L a s o de la V e g a con los realistas,
cuyas s e c r e t a s y p e l i g r o s a s n e g o c i a c i o n e s eran llevadas or-
d i n a r i a m e n t e p o r l o s frailes, l l e g a r o n al fin á ser trasluci-
d o s p o r Padilla. Salió éste de Valladolid c o n su ejército,
d o n d e i b a n J u a n B r a v o , capitán d e Segovia; J u a n Z a p a t a , q u e
m a n d a b a la g e n t e de Madrid; y F r a n c i s c o M a l d o n a d o , j e f e
d e las h u e s t e s d e S a l a m a n c a y de Avila, á los c u a l e s s e
j u n t ó el d e n o d a d o o b i s p o A c u ñ a c o n sus z a m o r a n o s . E l 21
de F e b r e r o de 1 5 2 1 , Padilla marchó á T o r r e l o b a t o n , la m e -
j o r plaza fuerte q u e alzaba el p e n d ó n real, i n f r u c t u o s a m e n -
t e auxiliada p o r el c o n d e de Haro. R o b u s t e c i d o Padilla con
tres mil infantes y c u a t r o c i e n t o s caballos, t o m ó la plaza
por asalto, h a c i e n d o prisionero á su g o b e r n a d o r Garci-Oso-
rio. P e r o e n v e z d e c a e r sobre Tordesillas i n m e d i a t a m e n t e ,
v o l v i e r o n á p e r d e r s e l o s frutos de la victoria en inútiles
n e g o c i a c i o n e s ; m i e n t r a s q u e Carlos I publicaba un e d i c t o
condenando á muerte á doscientos cuarenta y nueve per-
sonas. D o r m i d o sobre sus laureles, dio lugar Padilla al d e s -
m e m b r a m i e n t o d e sus fuerzas y p r o s p e r i d a d de las de los
c o n t r a r i o s y sus intrigas, l l e g a n d o á lograr que en A n d a -
lucía se c o n f e d e r a s e n c o n t r a los populares varias p o b l a c i o -
n e s , á saber: A n t e q u e r a , Arjona, Cádiz, Carmona, Córdoba,
Ecija, Jerez, Martos, P o r c u n a , R o n d a , Sevilla y T o r r e D o n
J i m e n o . E l r e y d e P o r t u g a l s u m i n i s t r a b a recursos á los
realistas, y así tuvieron un ejército. S o b r e v i n o l u e g o el ter-
rible sitio de Mora, villa o p u l e n t a situada en tierras de T o -
l e d o , q u e h a b i a i n t e r v e n i d o e n la c o m u n i d a d y que l o s r e a -
listas sitiaron y t o m a r o n tras brava defensa, i n c e n d i a n d o
la p o b l a c i ó n y su iglesia, d e n t r o d e la cual m u r i e r o n abra-
sados de tres á cuatro mil p e r s o n a s de t o d o s e x o y edad,
c u y a barbarie c o n s u m ó , ad majorem gloriam Dei, el c r u e -
lísimo realista A n t o n i o de Z ú ñ i g a , P r i o r de San J u a n : h e -
c h o que sólo se p u e d e p a r a n g o n a r c o n el i n c e n d i o de
M e d i n a d e l Campo p o r Alfonso de F o n s e c a y el i n h u m a n o
R o n q u i l l o , durante estas r e v u e l t a s . E n t a n t o , se h a b í a n es-
terilizado l o s triunfos p o p u l a r e s p o r l a i n d e c i s i o n d e la J u n -
ta, p o r las n e g o c i a c i o n e s entabladas cien veces i n ú t i l m e n t e ,
p r o v e c h o s a s n o mas á los imperiales, á q u i e n e s c o n v e n í s
ganar t i e m p o , m i e n t r a s que el i n t e r é s d e l o s c o n f e d e r a d o s
era la rapidez en obrar, pues la c o m p l e x i ó n m i s m a de los
m o v i m i e n t o s p o p u l a r e s h a c e q u e el é x i t o d e p e n d a de la
v e l o c i d a d y e n e r g í a d e su acción, d e su m a r c h a d e r e c h a al
definitivo triunfo. T a m p o c o la J u n t a , s u p l i c a n d o al rey, en
vez de l e g i s l a r á n o m b r e d e l p u e b l o las p r o p o s i c i o n e s for-
muladas, era la m e j o r c o m p e n s a c i ó n de las m a q u i n a c i o n e s
 PAD DlCCICKAKTO ENCICLOPÉDICO
e n e m i g a s , de las t r a i c i o n e s , de la deslealtad, y de la lenti-
tud de Padilla.
E n t r e t a n t o los imperiales, fortificados p o r la i m p e r i c i a y
falta de e n e r g í a de los c o m u n e r o s , c o m e n z a r o n n u e v a m e n -
t e las o p e r a c i o n e s , n o o b s t a n t e h a b e r p e r d i d o d o s m i l h o m -
b r e s que l o s p r o c e r e s de A r a g ó n enviaban al c o n d e s t a b l e
y de q u i e n e s se a p o d e r ó el p u e b l o z a r a g o z a n o , g r i t a n d o
n o b l e m e n t e : "Aragón n o ayuda á que se q u i t e n sus liber-
t a d e s á Castilla;" así c o m o t a m b i é n el c o n d e de Salvatierra
impidió que m á s de mil soldados viejos que el virey de N a -
varra enviaba á B u r g o s , s e j u n t a s e n c o n el c o n d e s t a b l e Iñi-
g o de V e l a s c o . Marchó éste á Tordesillas, h a c i e n d o salir
de su l e t a r g o al c o m u n e r o . R e u n i ó éste sobre o c h o mil
h o m b r e s . L o s n o b l e s realistas disponían de d o s mil cuatro-
c i e n t o s caballos, n o c o n t a n d o Padilla más de quinientos
jinetes.
A m a n e c i ó el dia 23 d e Abril de 1521. T r i s t e día q u e la
h i s t o r i a e s p a ñ o l a h a de orlar de n e g r o y cubrir de c r e s p o -
n e s . E l cielo e n c a p o t a d o p a r e c í a augurar el d e s a s t r e d e
u n a n a c i o n a l i d a d . C h u b a s c o s i n t e r m i t e n t e s m o l e s t a b a n al
ejército, e n t o r p e c i e n d o su m a r c h a . L a n a t u r a l e z a p a r e c í a
querer a h o g a r el quejido de un p u e b l o . Padilla marchaba
c a m i n o de T o r o , s e g u i d o del c o n d e s t a b l e . E s t e , c o n o c e d o r
de la s i t u a c i ó n de los c o m u n e r o s , hizo a d e l a n t a r sus d o s
mil c u a t r o c i e n t o s caballeros, que eran la flor de la n o b l e z a
castellana, y forzó la m a r c h a d e j a n d o atrás á l o s infantes.
A l c a n z a r o n á a q u é l l o s c e r c a de u n a p r o e m i n e n c i a d o n d e
e s t á situado Villalar, á a l g u n o s k i l ó m e t r o s de T o r r e l o b a t o n .
L a r e c i a lluvia llevaba d e s u n i d a la h u e s t e p o p u l a r que va-
n a m e n t e trató Padilla de formar e n batalla. L o s m á s q u e -
rían d e f e n d e r s e dentro de Villalar. E l v i e n t o y la fuerte
lluvia les a z o t a b a el rostro. E n t o n c e s los i m p e r i a l e s c o -
m e n z a r o n á hostilizarles c o n su caballería l i g e r a y a l g u n o s
c a ñ o n e s . L o s c o m u n e r o s , c o g i d o s de improviso y d e s a p e r -
cibidos para el c o m b a t e , desmintieron sus habituales p r o e -
zas, e n t a n t o q u e su artillería, a t a s c a d a e n el b a r r o , n o l e s
era m á s que e s t o r b o , a n d a n d o ellos m i s m o s difícilmente
c o n el lodo á la rodilla. B r a v o el s e g o v i a n o , y el salaman-
quino M a l d o n a d o , a b a n d o n a d o s d e l o s s u y o s , h a b í a n s i d o
h e c h o s prisioneros. D e s e s p e r a d o Padilla a n t e el d e s a s t r e y
la d e s o b e d i e n c i a de los s u y o s , imposibilitado de e s t a b l e c e r
f o r m a l m e n t e el c o m b a t e , v i e n d o á los c o m u n e r o s arran-
c a r s e las c r u c e s rojas para salvar sus vidas, i m p o s i b i l i t a d o
de c o n t e n e r el d e s o r d e n y reparar el daño, a c o m e t i ó , s e -
g u i d o s ó l o de cinco j i n e t e s , á los c a b a l l e r o s i m p e r i a l e s gri-
t a n d o : "Santiago y la L i b e r t a d " y a b r i é n d o s e p a s o al tra-
vés de un e s c u a d r ó n de lanzas.
A c o m e t i d o s los h é r o e s d e n u e s t r a s franquicias c o m u -
nales por innumerables enemigos, fueron heridos todos. P e -
ro Padilla r e n o v ó el ataque, p u e s h a b í a dicho: "No dirán e n
T o l e d o y Valladolid, las mujeres, q u e traje sus e s p o s o s y
sus hijos á la m a t a n z a y que m e salvé h u y e n d o ; " así es que,
d e s p u é s de h a c e r astillas su t e m b l é lanza y derribar á D o n
P e d r o B a z a n , cayó h e r i d o p o r D . A l o n s o d e l a Cueva, á
q u i e n e n t r e g ó su espada. A l saber quien era el prisionero,
un h i d a l g o de T o r o le hirió_ en el r o s t r o . L a historia c o n -
serva el n o m b r e d e l m i s e r a b l e : se l l a m a b a D . J u a n d e U l l o a .
D e s n u d a r o n al h é r o e de la rica y b r i l l a n t e ropilla de b r o -
c a d o que llevaba sobre el arnés y le ultrajaron. L o s i m p e -
riales d e g o l l a b a n á cuantos p o d í a n , b i e n q u e e n v e r d a d n o
se h u b i e s e l i b r a d o b a t a l l a , p u e s q u e " p u e d e d e c i r s e q u e
sólo Padilla y sus c i n c o e s c u d e r o s p e l e a r o n , " c o m o dijo la
historia.
L o s cuatro capitanes p r e s o s f u e r o n c o n d u c i d o s á u n c a s -
tillo del m i s m o c o b a r d e y ruin D . J u a n de U l l o a , al castillo
d e Villalba, aquella m i s m a n o c h e . A la m a ñ a n a s i g u i e n t e
les trasladaron á Villalar. Allí f u e r o n j u z g a d o s y s e n t e n -
ciados p o r "traidores al rey" á e s c e p c i o n d e M a l d o n a d o
P i m e n t e l que sufrió i g u a l s u e r t e m á s a d e l a n t e . L a s e n t e n -
cia dice: " E n Villalar, á v e i n t i c u a t r o dias del m e s d e A b r i l
de mil q u i n i e n t o s v e i n t e é un años, el señor alcalde Corne-
jo, por a n t e mí L u i s Madera, e s c r i b a n o , r e c i b i ó j u r a m e n t o
e n forma d e b i d a d e d e r e c h o d e J u a n d e Padilla, el cual
fué p r e g u n t a d o si h a s e i d o capitán de las C o m u n i d a d e s , é
si h a e s t a d o en T o r r e d e L o b a t o n p e l e a n d o c o n t r a l o s g o -
b e r n a d o r e s de e s t o s r e i n o s , c o n t r a el servicio d e S S . MM.:
dijo que es v e r d a d q u e h a seido capitán de la g e n t e de T o -
l e d o , é que h a estado en T o r r e d e L o b a t o n c o n las g e n t e s
de las C o m u n i d a d e s , é q u e h a p e l e a d o c o n t r a el c o n d e s t a -
b l e y c o n t r a el almirante de Castilla, g o b e r n a d o r e s d e es-
t o s r e i n o s , é que fué á p r e n d e r á l o s d e l Consejo é alcaldes
d e sus m a g e s t a d e s . "
"Lo m i s m o c o n f e s a r o n Juan B r a v o é F r a n c i s c o M a í d o -
n a d o , h a b e r s e i d o c a p i t a n e s d e la g e n t e d e S e g o v i a é S a -
lamanca. . ii m u e r t e , y o m e t u v i e r a e n t e r a m e n t e p o r b i e n a v e n t u r a d o .
D E LA MASONEBÍA 702
|¡i "Este d i c h o dia, los s e ñ o r e s alcaldes Cornejo, ó S a l m e -
¿¡ r o n , é Alcalá, dijeron q u e declaraban é d e c l a r a r o n á J u a n
!¡| d e Padilla, é Juan Bravo, é á Francisco Maldonado por
culpables en h a b e r s e i d o t r a i d o r e s de la c o r o n a R e a l d e
estos r e i n o s , y e n p e n a de su maleficio dijeron q u e l o s c o n -
d e n a b a n á p e n a de m u e r t e natural é á c o n f i s c a c i ó n de sus
b i e n e s é oficios p a r a la Cámara de sus M a g e s t a d e s , c o m o á
traidores, é firmáronlo.—Doctor Cornejo.—El licenciado
Garci-Fernandez.—El licenciado Salmerón."
Padilla recibió c o n t r a n q u i l i d a d e s t o i c a la sentencia; 110
así sus c o m p a ñ e r o s . S e n e g ó u n e s c r i b a n o para t e s t a r , q u e
aquél pedia. Confesóles un fraile f r a n c i s c a n o , y Padilla es-
cribió, en d e s p e d i d a de sus a f e c c i o n e s t o d a s , dos m e m o r a -
b l e s cartas q u e t r a n s c r i b i r e m o s al final.
M o n t a d o s e n muías e n l a t a d a s , y auxiliados p o r s a c e r d o -
t e s , fueron c o n d u c i d o s al suplicio. Al oir el p r e g ó n de "trai-
d o r e s al rey" dijo B r a v o c o n i n d i g n a d a altivez: —-Mientes
t ú y quien t e l o m a n d a decir; t r a i d o r e s n o , l o s m á s c e l o s o s
del b i e n p ú b l i c o y de la l i b e r t a d d e l r e i n o ; - - p e r o Padilla
l e i n t e r r u m p i ó c o n r e s i g n a d a entereza: — S e ñ o r J u a n B r a v o ,
a y e r fué dia d e p e l e a r c o m o c a b a l l e r o s , h o y lo es d e m o -
rir c o m o c r i s t i a n o s . — L l e g a d o s al fúnebre t a b l a d o , B r a v o
dijo al v e r d u g o : — D e g o l l a d m e el p r i m e r o p a r a q u e n o v e a
la m u e r t e d e l m e j o r caballero q u e q u e d a en Castilla.—
M u e r t o el de S e g o v i a , Padilla dio á D . E n r i q u e de S a n d o -
val u n o b j e t o p a r a su esposa, y v o l v i é n d o s e al d e c a p i t a d o
t r o n c o d e l i n t r é p i d o c a p i t á n , dijo: —¡Ahí estáis vos, b u e n
caballero!—Añadió una p l e g a r i a y su c a b e z a rodó. I g u a l
p a s ó c o n la d e M a l d o n a d o . L a s tres cabezas f u e r o n fijadas
e n e s c a r p i a s d e hierro p a r a "que el p u e b l o las viese." T a n -
t o mirólas, que las ha g r a b a d o e n su corazón.
D e s p u é s d e tres s i g l o s y m e d i o , lejos d e h a b e r l a s b o r r a -
do d e su m e m o r i a , escribió las e n s e ñ a n z a s d e su r e c u e r d o
e n t r e los n o m b r e s de sus viejos h é r o e s .
E l a c t a d e la e j e c u c i ó n de l o s tres c o m u n e r o s , dice:
"E l u e g o i n c o n t i n e n t e se e j e c u t ó la dicha s e n t e n c i a é
f u e r o n d e g o l l a d o s los s u s o d i c h o s . "
"E y o , el d i c h o L u i s Madera, escribano d e sus M a g e s t a -
d e s e n la su c o r t e y e n t o d o s l o s sus r e i n o s é s e ñ o r í o s , q u e
fué p r e s e n t e á lo que dicho es, é d s p e d i m e n t o del fiscal
de sus M a g e s t a d e s lo s u s o d i c h o fué e s c r e b i r é fizaquí, e s t e
m i ó sino a t a l . — E n t e s t i m o n i o d e verdad, L u i s M a d e r a . "
E l e n c o n o del e m p e r a d o r y los s u y o s contra el í d o l o d e
los i n s u r g e n t e s , sobrevivió á su m i s m o martirio. A p o d e r a -
d o s d e T o l e d o , que t a n b r a v a m e n t e defendió s u h e r o i c a
. viuda, d i e r o n s u e l t a á su d e s p e c h o , i m p o s i b i l i t a d o s d e c o n -
ducir al cadalso la fugitiva e s p o s a de su v í c t i m a . D e r r i b a -
r o n l a c a s a d e D . J u a n , d e m o l i e n d o h a s t a e l c i m i e n t o , ara-
r o n el solar y s e m b r á r o n l e d e sal; y al fin c o l o c a r o n e s t a
i n s c r i p c i ó n siniestra, difusa, brutal:
a
" A q u e s t a fué la c a s a d e J u a n d e Padilla y D . María P a -
c h e c o , su mujer, en la cual p o r ellos é por o t r o s q u e á su
d a ñ a d o p r o p ó s i t o se a l l e g a r o n , se o r d e n a r o n t o d o s l o s l e -
v a n t a m i e n t o s , a l b o r o t o s é t r a i c i o n e s q u e en e s t a c i u d a d é
en e s t o s reinos se ficieron en deservicio d e su M a g e s t a d
l o s a ñ o s de 1521. M a n d o l a derribar el m u y n o b l e sejíor de
Z u m e l , o i d o r d e S. M. é su j u s t i c i a m a y o r en e s t a c i u d a d ,
é p o r su especial m a n d a d o , p o r q u e fueron c o n t r a su r e y é
r e i n a é c o n t r a su ciudad, é la e n g a ñ a r o n so color d e b i e n
p ú b l i c o , p o r su i n t e r e s e é a m b i c i ó n p a r t i c u l a r p o r l o s m a -
les que en ella s u c e d i e r o n ; é p o r q u e d e s p u é s d e l p a s a d o
p e r d ó n fecho p o r S S . MM. á l o s v e c i n o s d e e s t a c i u d a d q u e
f u e r o n en lo s u s o d i c h o , s e t o r n a r o n á juntar en la m i s m a
a
casa c o n la dicha D . María de P a c h e c o q u e r i e n d o t o r n a r
á l e v a n t a r esta ciudad é m a t a r t o d o s l o s m i n i s t r o s d e jus-
t i c i a é s e r v i d o r e s d e S. M. S o b r e ello p e l e a r o n c o n t r a la
d i c h a j u s t i c i a é p e n d ó n real, é f u e r o n v e n c i d o s l o s t r a i d o -
res el l u n e s dia d e S a n Blas, 3 d e F e b r e r o de 1522 años."
E s t e c a r t e l e s t a b a e n u n a c o l u m n a . E l buen F e l i p e I I , n e g r o
h e r e d e r o d e l o s r e n c o r e s de su p a d r e y d e las m a l d i c i o n e s
d e su estirpe, hizo trasladar esa c o l u m n a á la p u e r t a d e
S a n Martin, a ñ a d i e n d o t a m b i é n d e su c o s e c h a las s i g u i e n -
t e s líneas: " E s t e p a d r ó n m a n d ó S. M. quitar á las casas q u e
f u e r o n de P e d r o L ó p e z de P a d i l l a , d o n d e solía estar, y p o -
n e r l o e n e s t e l u g a r , y q u e n i n g u n a p e r s o n a sea o s a d a d e l e
quitar so p e n a d e m u e r t e y p e r d i m i e n t o de b i e n e s . "
L a g r a t i t u d de E s p a ñ a hacia tan preclaras m e m o r i a s , h a
s o b r e v i v i d o á la férrea v o l u n t a d d e l o s Austrias.
H é aquí, las cartas, valiosas j o y a s históricas, c u y o alto
s e n t i d o r e v e l a n e n el mártir el c o n v e n c i m i e n t o de su jus-
ticia:
CAUTA Á D . a
MABÍA EE PACHECO
j
"Señora: Si v u e s t r a p e n a n o m e lastimara m a s q u e m i
 7°3 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
Que siendo á t o d o s t a n cierta, señalado b i e n h a c e D i o s al
que la da tal, a u n q u e sea de m u c h o s plañida, y de él reci-
b i d a e n b u e n servicio. Quisiera t e n e r m a s espacio del q u e
t e n g o para escribiros algunas cosas p a r a vuestro c o n s u e l o :
n i á mí m e lo d a n , n i yo querría m a s dilación en recibir la
c o r o n a que espero. V o s , S e ñ o r a , c o m o cuerda, llorad v u e s -
tra d e s d i c h a y no m i m u e r t e , que s i e n d o ella t a n j u s t a de
n a d i e d e b e ser llorada. M i ánima, p u e s y a otra c o s a n o
t e n g o , dejo en vuestras m a n o s . V o s , S e ñ o r a , lo h a c e d c o n
ella c o m o c o n l a c o s a q u e m a s os quiso. A P e r o L ó p e z , m i
señor n o e s c r i b o , p o r q u e no oso, que a u n q u e fui su hijo e n
osar p e r d e r la vida, n o fui su h e r e d e r o e n la ventura. N o
quiero m a s dilatar, p o r n o dar p e n a al v e r d u g o que m e
espera, y p o r n o dar s o s p e c h a de q u e p o r alargar la vida
alargo la carta. Mi criado L o s a , c o m o t e s t i g o d e vista é d e
lo s e c r e t o de m i v o l u n t a d os dirá lo d e m á s q u e aquí falta,
y así q u e d o dejando esa p e n a e s p e r a n d o el cuchillo d e
vuestro dolor y de mi d e s c a n s o . "
CARTA DE D . JUAN DE PADILLA Á LA CIUDAD DR T O L E D O
"A tí, c o r o n a de E s p a ñ a y luz d e t o d o el m u n d o , d e s d e
los altos g o d o s m u y l i b e r t a d a . A tí, q u e p o r d e r r a m a -
m i e n t o de sangres extrañas c o m o de las tuyas, c o b r a s t e li-
b e r t a d p a r a tí y p a r a t u s v e c i n a s c i u d a d e s . T u l e g í t i m o hijo
J u a n de Padilla, t e h a g o saber, c o m o c o n la sangre de mi
c u e r p o s e refrescan tus victorias a n t e p a s a d a s . Si m i v e n t u -
ra no íne dejó p o n e r m i s h e c h o s e n t r e tus n o m b r a d a s h a -
z a ñ a s , la culpa fué e n m i m a l a d i c h a y n o e n m i b u e n a
v o l u n t a d . L a c u a l c o m o á m a d r e t e quiero m e r e c i b a s ,
p u e s D i o s n o m e dio m a s q u e p e r d e r p o r tí d e lo q u e a v e n -
t u r é . M a s m e p e s a d e t u s e n t i m i e n t o q u e d e mi vida. P e r o
m i r a que s o n v e c e s de la fortuua, que j a m á s t i e n e s o s i e g o .
S ó l o v o y c o n u n c o n s u e l o m u y a l e g r e , q u e y o el m e n o r
de l o s t u y o s m u e r o p o r tí, y que t ú has criado á t u s p e -
c h o s á q u i e n p o d r í a t o m a r e n m i e n d a d e m i agravio. M u -
c h a s l e n g u a s h a b r á que mi m u e r t e c o n t a r á n , que aun y o
n o la sé; a u n q u e la t e n g o b i e n cerca; mi fin t e dará testi-
m o n i o de m i d e s e o . M i ánima t e e n c o m i e n d o , c o m o p a t r o -
n a de la cristiandad: del cuerpo no digo nada, p u e s y a n o
es m í o , ni p u e d o m a s escribir; p o r q u e al p u n t o q u e e s t a
a c a b o t e n g o á la g a r g a n t a el cuchillo, c o n mas p a s i ó n d e
t u e n o j o , q u e t e m o r d e mi p e n a . "
D o c u m e n t o s s o n e s t o s c u y a e n é r g i c a c o n c i s i ó n fotografía
u n c a r á c t e r . S e v é el h o m b r e : se v e n sus m ó v i l e s . N o p e r -
t e n e c e á uno sino á todos l o s t i e m p o s . P o r q u e Padilla no
se n o s manifiesta s o l a m e n t e c o m o individualidad, sino que
refleja nuestra n a c i ó n d e aquellos dias. E s lafigura que r e -
v e l a los mas altos a l c a n c e s de nuestra c r e a c i ó n h i s t ó r i c a .
B a s t a e x a m i n a r el t e x t o d e la Constitución p r o y e c t a d a
p o r la J u n t a de las C o m u n i d a d e s , c o t e j a r su espíritu c o n el
espíritu de la carta transcrita, para v e r c o m o Padilla, es la
afirmación española el "hijo l e g í t i m o " d e T o l e d o .
E s la silueta c a b a l l e r e s c a perfilada por m a n o d e la E d a d
M e d i a s o b r e el f o n d o de las glorias c o m u n a l e s . E l a b s o l u -
t i s m o y la t e o c r a c i a c u b r i e r o n de n e g r o el cuadro, y se
b o r r a r o n t o d o s n u e s t r o s p r e s t i g i o s . L a c a s a d e Austria n o
ajustició á u n h o m b r e : c o n Padilla, cayó un p u e b l o . E l
h a c h a del v e r d u g o cortó el hilo d e n u e s t r o p r o c e s o n a -
cional.—R.;—
D e s p u é s d e la r e v o l u c i ó n d e la Isla d e L e ó n d e 1 8 2 0 ,
p r o m o v i d a p o r el patriota y distinguido general, y h e r m a -
n o Rafael del R i e g o , otro d e l o s h e r o i c o s m á r t i r e s de las
l i b e r t a d e s patrias, s o b r e v i n i e r o n a l g u n a s discusiones entre
los Josefinos, que h a b í a n formado un Gran Oriente en Ma-
drid c o n fines y t e n d e n c i a s , á l o q u e s e d i c e , m e r a m e n t e
p o l í t i c a s . A c o n s e c u e n c i a de esto, m u c h o s se s e p a r a r o n y
c o n s t i t u y e r o n otra s o c i e d a d m a s ó n i c a á la que d i e r o n el
título de Confederación de los Caballeros comuneros ó de los
Hijos de Padilla, en m e m o r i a del alzamiento d e las Comu-
n i d a d e s , dirigido p o r aquel. E n el ritual de r e c e p c i ó n se
s u p o n e que los c o n f e d e r a d o s s o n l o s s u c e s o r e s de l o s
a n t i g u o s c o m u n e r o s , á q u i e n e s entre o t r o s , e s t a b a e n c o -
m e n d a d a la c u s t o d i a y defensa de los d e r e c h o s del p u e b l o
español, así c o m o el p r o m o v e r y conservar p o r t o d o s los
m e d i o s la l i b e r t a d del g é n e r o h u m a n o , y se i n v o c a l a m e m o -
ria d e Padilla, c o m o J e f e p e r p e t u o d e la C o n f e d e r a c i ó n (#).
— V . C o m u n e r o s en el A p é n d i c e . .
P A D R E — S e da e s t e n o m b r e c o m u n m e n t e al q u e h a
e n g e n d r a d o u n o ó m a s hijos, r e s p e c t o de estos. L a pala-
b r a padre t i e n e p o r radical la sílaba pa, que e n los i d i o m a s
p r i m i t i v o s significa protector. D i s t í n g u e n s e c o n este título
algunas d i g n i d a d e s e c l e s i á s cicas, c o m o l o s Padres de la
I g l e s i a , al d e s i g n a r á l o s g r a n d e s filósofos y t e ó l o g o s cris-
t i a n o s y el Padre s a n t o , v u l g a r m e n t e l l a m a d o P a p a de R o -
m a . L o s latinos l l a m a b a n á J ú p i t e r Magnus pater y l u e g o
DE LA MASONERÍA = PAG
l e d i e r o n el título d e Divum pater, ó sea padre de t o d o s los
dioses. — R —
— D i ó s e t a m b i é n e s t e título á los iniciados e n el gra-
do 7.° y ú l t i m o en que se d i v i d í a n l o s m i s t e r i o s de Mitra (>"-).
P A D R E D E F A M I L I A — T í t u l o de u n capítulo d e A n -
g e r s que c o m b a t i ó e n é r g i c a m e n t e la c r e a c i ó n del E s c o e i s -
m o ó R i t o E s c o c é s que i n t e n t ó introducir el h e r m a n o P y -
r o n , á quien d e n u n c i ó p o r h a b e r l e hallado e n flagrante
delito de i m p o s t u r a , r e b a t i e n d o t o d o s sus a r g u m e n t o s y
d e m o s t r á n d o l e p o r ú l t i m o , l a i m p o s i b i l i d a d q u e existia
para que p u d i e r a t e n e r v i d a r e g u l a r y l e g a l el S u p r e m o
C o n s e j o , que l l e g ó sin e m b a r g o á constituir a q u e l atrevido
i n n o v a d o r (#).
P A D R E D E S C O N O C I D O — N o m b r e c o n el cual l o s
g n ó s t i c o s d e s i g n a b a n al Butilos (el abismo) ó s e a al ser
infinito d e l que salen t o d o s los E o n s ó e m a n a c i o n e s , lla-
m á n d o s e así al p r e s i d e n t e e n los trabajos del R i t o de l o s
E o n s , l l a m a d o de Z o r o a s t r o (*).
P A D R E M A E S T R O — T í t u l o del j e f e del Obrador ó d e
las ventas (Logias) de la F r a n c - c a r b o n e r í a . T a m b i é n se da-
b a e s t e n o m b r e , al P r e s i d e n t e de la s o c i e d a d a n d r ó g i n a
d e n o m i n a d a d e los Leñadores y Leñadoras de la cantera
del globo y de la gloria, instituida en París p o r el H e r m a n o
B e a u c h e n e e n 1 7 4 7 (*).
P A D R E N O É — T í t u l o del V e n e r a b l e M a e s t r o e n l o s
trabajos d e las Damas de la Paloma, g r a d o 2.° de la M a s o -
nería de A d o p c i ó n (*).
P A D R E S D E L A M E R C E D — V . E s c o c é s Trinitario,
P a d r e s y h e r m a n o s de l a s s i e t e I g l e s i a s d e s c o n o c i d a s d e l
A s i a . — D á b a s e e s t e n o m b r e á l o s superiores en d i g n i d a d
m é r i t o y sabiduría, ó sea á los jefes de la Orden de l o s Ca-
b a l l e r o s y H e r m a n o s i n i c i a d o s del Asia en E u r o p a , fundada
e n B e r l í n e n 1 7 8 0 (#).
P A D R I N O — V i e n e á ser un diminutivo de p a d r e y t a m -
b i é n significa c o m o e s t a palabra, p r o t e c t o r , defensor y aun
auxiliar ó t e s t i g o . N o m b r e q u e d a el r e c i e n i n i c i a d o al her-
m a n o que lo ha p r e s e n t a d o e n L o g i a . T a m b i é n se da el
n o m b r e ie padrinos á l o s m a s o n e s que p r e s e n t a n á los L u -
v e t o n e s en las c e r e m o n i a s d e A d o p c i ó n ( # ) . — R —
P A F I O — S o b r e n o m b r e q u e se daba á V e n u s e n Pafos.
E s t a ciudad q u e e s t a b a edificada e n la Isla de Chipre y, se-
g ú n s e d i c e , e n el m i s m o sitio en que la diosa salió del m a r ,
c o n s e r v a b a u n a c é l e b r e y a n t i g u a estatua de V e n u s , do
p i e d r a b l a n c a , que v e n i a á s e r u n a m a s a i n f o r m e r e m a t a -
da en punta y s e m e j a n t e á u n abadir ( # ) .
P A G A — A c t o d e p a g a r ó d e satisfacer a l g u n a cosa. E n
M a s o n e r í a se d i c e que los A p r e n d i c e s , p o r e j e m p l o , r e c i -
b e n su paga ó salario e n la c o l u m n a J . \ , para indicar que
r e c i b e n en ella su i n s t r u c c i ó n . Aumentar de paga ó de sala-
rio es a s c e n d e r á u n grado superior (í!=).—V. P a g a r .
P A G A N A L E S — F i e s t a s c a m p e s t r e s q u e se c e l e b r a b a n
e n los caseríos y aldeas l l a m a d o s Pagi. F u e r o n instituidas
p o r Servio T u l i o , 6.° r e y d e los r o m a n o s , d e s p u é s que h u b o
e s t a b l e c i d o las tribus rústicas que se c o m p o n í a n , s e g ú n la
o r g a n i z a c i ó n que les h a b í a dado, d e cierto n ú m e r o de p o -
b l a c i o n e s , e n c a d a una de las cuales m a n d ó que se erigiera
un altar á l o s dioses tutelares, para ofrecerles un sacrificio
anual al que e s t a b a n o b l i g a d o s á asistir t o d o s l o s habitan-
tes, y á p a g a r u n a m o n e d a p r o p o r c i o n a d a á la posición y
recursos d e c a d a cual. L a c e r e m o n i a e m p e z a b a p o r los
h o m b r e s , que ofrecían las m a y o r e s ; l u e g o seguían las m u -
j e r e s , q u e d e p o s i t a b a n á su vez u n a m o n e d a diferente
p e r o m e n o r , y p o r ú l t i m o los niños d a b a n cada u n o una p e -
q u e ñ a pieza; c o n el r e c u e n t o do las tres clases, se o b t e n í a
el p a d r ó n e x a c t o de la p o b l a c i ó n , t a n t o c o n r e s p e c t o al
n ú m e r o , c o m o al s e x o y edad de los individuos. E s t a s fies-
tas se c e l e b r a b a n e n el m e s d e E n e r o d e s p u é s d e las P a -
melias; los c a m p e s i n o s ofrecian á Ceres y á T e l l o tortas de
l e c h e y miel p a r a q u e les c o n c e d i e r a n una a b u n d a n t e c o -
s e c h a (*).
P A G A N I S ( H u g o ) — U n o d e los Caballeros á q u i e n e s d e s -
p u é s de h a b e r s e c o n s a g r a d o al servicio de D i o s , de h a b e r
abrazado e n p a r t e la vida de los c a n ó n i g o s regulares, y de
h a b e r h e c h o profesión d e l o s t r e s v o t o s religiosos en m a n o s
de Garimon, P a t r i a r c a de Jerusalem en 1118, confió éste
t o d o s los s e c r e t o s de la caballería, para q u e p u d i e r a n i n s -
tituir la Orden de los T e m p l a r i o s , lo que tuvo lugar c o n
t o d a s o l e m n i d a d el día d e la Santísima T r i n i d a d d e aquel
m i s m o año, s e g ú n se c o n s i g n a en la i n s t r u c c i ó n de los Ca-
balleros caritativos de la Ciudad Santa do J e r u s a l e m en
¡ P a l e s t i n a , orden fundada e n L y o n e n 1 7 8 2 , y c u y o s m i e m -
I b r o s p r e t e n d í a n ser l e g í t i m o s c o n t i n u a d o r e s de a q u e l l o s ,
í P a r t i e n d o d e e s t a p r e s u n c i ó n , t o d o el o r g a n i s m o do esta
I o r d e n c u y o r é g i m e n es p u r a m e n t e j e s u í t i c o , si b i e n que
\ o c u l t o bajo el velo de la M a s o n e r í a , está c a l c a d o y a d a p t a -
 PAJ DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
d o á la historia de l o s T e m p l a r i o s , así e s , q u e sus s i e t e g r a -
dos d e s i g n a n los siete f u n d a d o r e s de la Orden, y las d o s
c o l u m n a s misteriosas, e s t á n d e d i c a d a s á H u g o d e Paganis
y á Godofredo de S a i n t H o m e r , p o r q u e se c o n s i d e r a b a á
estos d o s C a b a l l e r o s c o m o i n i c i a d o r e s y principales i n s -
titutores d é l a m i s m a . Refiere la i n s t r u c c i ó n á que aludimos,
q u e e s t a n d o t r a b a j a n d o H u g o d e Paganis en la r e p a r a c i ó n
d e la casa que les h a b i a dado B a l d u i n o II, al r e m o v e r a l g u -
n o s e s c o m b r o s e n c o n t r ó un cofre d e hierro q u e c o n t e n i a ,
e n t r e otras p r e c i o s i d a d e s , el p r o c e d i m i e n t o q u e se d e b i a
seguir para l l e g a r á la gran obra; c i e n c i a q u e H i r a m A b i
h a b í a e n s e ñ a d o á S a l o m ó n y á sus c o n f i d e n t e s . Paganis y g a d o s al pago p u n t u a l de las c o t i z a c i o n e s y d e r e c h o s q u e
sus c o m p a ñ e r o s se aprovecharon c o n fruto d e este d e s c u -
brimiento, p u e s l l e g a r o n á adquirir g r a n d e s b i e n e s y ri-
quezas (#).
P A G A N I S M O — L a r e l i g i ó n de los p a g a n o s . S a b i d o es
que e s t o s fueron politeístas y adoraron m u c h o s dioses á la
vez. S i n embargo,- la i d e a de u n D i o s ú n i c o , ó m o n o t e í s m o ,
n o l e s fué d e l t o d o d e s c o n o c i d a , p u e s y a i n c o n s c i e n t e -
m e n t e c o n c e d i e r o n á J ú p i t e r la s u p r e m a c í a o l í m p i c a ó c e -
l e s t e . E l paganismo, t a n mal t r a t a d o por ciertos escritores,
t u v o sus glorias y dejó á la p o s t e r i d a d s o b e r b i o s m o n u -
m e n t o s . Su r e i n a d o , c u y o o r i g e n n o se p r e c i s a c l a r a m e n t e ,
si b i e n forma un p e r i o d o d e relativo atraso p á r a l o s p u e b l o s
q u e lo c u l t i v a r o n y aun e x i s t e n , tiene c o n s i d e r a b l e i m p o r -
tancia, s o b r e t o d o en el t e r r e n o histórico que cierra c o n él
la E d a d A n t i g u a .
L a idolatría fué la e s e n c i a d e su culto, y ésta recibió u n
terrible g o l p e c o n la p r o p a g a c i ó n del cristianismo, al c o -
m i e n z o do la era p r e s e n t e , i m p e r a n d o en R o m a el d é s p o t a
T i b e r i o . N o o b s t a n t e , la influencia del paganismo, c o m o sis-
t e m a q u e caracteriza la infancia d e m u c h o s p u e b l o s , h a
s i d o tal, que ni las m i s m a s r e l i g i o n e s q u e h o y l e s u s t i t u y e n
h a n p o d i d o evitarla. E l c u l t o de las i m á g e n e s católicas, in-
c'usa l a M a d r e d e l A m o r H e r m o s o , l a V e n u s cristiana, e l p a -
raíso y l a s huríes d e M a h o m a , y u n a infinidad de p r á c t i c a s
q u e se consideran de o r i g e n m o d e r n o , s o n r e m i n i s c e n c i a s
d e l o s t i e m p o s d e Grecia y R o m a , c o n desventaja p a r a l o s
actuales, sobre t o d o e n el t e r r e n o del A r t e y de la B e l l e z a
plástica.
E l paganismo cayó, c o m o t o d a s las i n s t i t u c i o n e s que
h a n c o n s e g u i d o su a p o g e o , p o r la m u d a n z a d e c o s t u m b r e s
y l a aparición de n u e v o s i d e a l e s . P e r o c a y ó r o d e a d o d e
g r a n d e z a s , a s o m b r a n d o el m u n d o c o n sus p o r t e n t o s a s crea-
c i o n e s y s i e n d o la fuente d o n d e a c u d e n t o d a v í a á b e b e r la
inspiración t o d o s los filósofos y p o e t a s de v e r d a d e r o g e n i o .
Desvirtuado su principal o b j e t o , e n ridículo sus d i o s e s , c a -
p a c e s de p a s i o n e s h u m a n a s ó irracionales i n s t i n t o s , g a s t a d o
ó inútil su fárrago de m e t a m o r f o s i s y fábulas, para a t e n d e r
á l o s fines de la e x i s t e n c i a y dar satisfacción al afán de
n u e v a s g e n e r a c i o n e s , dejó d e existir el paganismo al c h o c a r
c o n la justicia, la m o r a l i d a d y la razón q u e c o m e n z a b a n á
abrirse paso á través de los c e r e b r o s h u m a n o s . Así p e r e -
cerán t a m b i é n c u a n t o s sistemas se o p o n e n h o y al triunfo
de la verdad, la luz filosófica y el p r o g r e s o m o r a l d e l o s
pueblos.
L a Masonería h a a p r o v e c h a d o p a r a su s i m b o l i s m o m u -
c h a s ideas y figuras de la tradición p a g a n a , q u e t i e n e n su
d e s c r i p c i ó n en las v o c e s á ellas c o r r e s p o n d i e n t e s . — R . —
Véase Mitología.
P A G A N O — D e l latín pagua, a l d e a ó p o b l a c i ó n p e q u e ñ a .
Esta v o z e n su origen y s e n t i d o literal n o quiere d e c i r m á s
que a l d e a n o . E l significado que t i e n e h o y e s t a a c e p c i ó n ,
e m p e z ó á usarse p o c o d e s p u é s del r e i n a d o de T e o d o r i c o el
J o v e n , c u a n d o d e s a c r e d i t a d o el culto d e los í d o l o s e n l o s
p u e b l o s m a s civilizados, solo p e r m a n e c í a e n p i é e n las al-
deas. E n t o n c e s s e principió á dar este n o m b r e á los h a b i -
tantes de l o s p u e b l o s de Italia, pagorum incales, pagani, los
c u a l e s c o n s e r v a r o n su a n t i g u a r e l i g i ó n á la que se dio el
n o m b r e de p a g a n i s m o (*). A Ley pagana. L a supersti-
ción dio l u g a r á que se diera este n o m b r e á u n a l e y que p r o -
hibia á lus m u j e r e s , c u a n d o iban de viaje, hilar ó llevar el
huso d e s c u b i e r t o , p o r q u e esto se c o n s i d e r a b a c o m o mi m a -
leficio capaz d e perjudicar l o s c a m p o s y d e anular las c o -
s e c h a s (*).
P A G A R — E n su a c e p c i ó n vulgar, es dar á satisfacer lo
que se debe. • Pagar los obreros.—En el l e n g u a j e sim-
bólico y s e g ú n el ritual, los V i g i l a n t e s t i e n e n el c a r g o , c a d a
cual en su r e s p e c t i v a c o l u m n a , d e pagar los obreros d e la
m i s m a y d e despedirlos c o n t e n t o s y satisfechos. Pagar es
aquí sinónimo de e n s e ñ a r , c o m p l a c e r , h a c e r justicia, ú n i c o
m o d o de r e c o m p e n s a r l e s y c o m p l a c e r l e s (*).
P A G O — S e e n t i e n d e por p a g o la e n t r e g a de a l g ú n d i n e -
ro q u e s e t e n g a en deuda. L o s talleres t o d o s e s t á n o b l i g a -
d o s á p a g a r p u n t u a l m e n t e las c o n t r i b u c i o n e s y d e r e c h o s es-
DE LA MASONERÍA 704
t a b l e c i d o s p o r l a p o t e n c i a d e q u e d e p e n d a n . L a falta d e
pago i m p l i c a la irradiación d e la L o g i a . E s t a irradiación
la p r o n u n c i a g e n e r a l m e n t e la c o m i s i ó n administrativa, salvo
el d e r e c h o d e a p e l a c i ó n a n t e el S u p r e m o Consejo, ó el C o n -
sejo d e la Orden. L o s e s t a t u t o s g e n e r a l e s d e sada p o t e n c i a
d e t e r m i n a n l o s plazos y h a s t a los t r á m i t e s á q u e d e b a n s u -
jetarse e s t a clase de e s p e d i e n t e s . C o m u n m e n t e la secretaría
g e n e r a l d e l Rito se a b s t i e n e d e espedir diploma, b r e v e ó
p a t e n t e a l g u n o p a r a l o s m i e m b r o s d e l o s talleres q u e se
h a l l e n en descubierto c o n el g r a n t e s o r o .
L o s obreros t o d o s , al i g u a l q u e l o s talleres, e s t á n obli-
s e h a l l e n l e g a l m e n t e establecidos. P a r a l o s casos de falta ó
retraso e n estos pagos es p r á c t i c a u m v e r s a l m e n t e o b s e r v a -
da, q u e d e s p u é s d e h a b e r c u m p l i d o l o s t r e s m e s e s d e h a -
llarse en d e s c u b i e r t o , el p r e s i d e n t e de la L o g i a dirige al
h e r m a n o m o r o s o por c o n d u c t o d e l H e r m a n o T e s o r e r o y
c o n u n m e s de intervalo de u n a á otra, dos a m o n e s t a c i o -
n e s p a r a q u e s e p o n g a al c o r r i e n t e c o n el t e s o r o d e l a
. m i s m a , r e c o r d á n d o l e las c o n s e c u e n c i a s q u e p o d r í a n r e s u l -
tarle de n e g a r s e á verificarlo. Si d e s p u é s del s e g u n d o a v i s o ,
el h e r m a n o m o r o s o guardara s i l e n c i o ó s e n e g a r a á saldar
su d é b i t o , el T e s o r e r o dará c u e n t a d e ello al taller e n el
intervalo de un mes.
E n e s t e caso d e s p u é s de la l e c t u r a del informe, el P r e -
s i d e n t e p i d e e n alta voz si h a y a l g ú n h e r m a n o d e l taller
q u e quiera prestar c a u c i ó n p o r el h e r m a n o d e u d o r , c o m -
p r o m e t i é n d o s e á p a g a r e n su lugar. Si reina el s i l e n c i o ó si
n o h a y n i n g ú n h e r m a n o q u e c u b r a el déficit, el H e r m a n o
Orador requiere que el d e u d o r sea irradiado del cuadro d e
l o s m i e m b r o s activos y p o r c o n s i g u i e n t e , d e s d e aquel m o -
m e n t o q u e d a privado a q u e l de t o d o s los d e r e c h o s a n e -
jos á la actividad m a s ó n i c a . D e esta irradiación d e b e darse
c u e n t a i n m e d i a t a m e n t e á la autoridad superior de la q u e
d e p e n d a la L o g . ' . y á t o d o s l o s talleres de su c o r r e s p o n -
dencia.
L o s h e r m a n o s b o r r a d o s del cuadro d e u n a L o g i a , p o r
falta d e pago, p o d r á n p e d i r s i e m p r e y e n cualquier t i e m p o ,
salvo el c o n s e n t i m i e n t o del taller, su r e i n t e g r a c i ó n y r e h a -
b i l i t a c i ó n en aquel cuadro, p a g a n d o í n t e g r a m e n t e la c a n t i -
dad q u e a d e u d a b a n e n el m o m e n t o de su espulsion. E n tal
c a s o , los t a l l e r e s d e b e r á n dar c u e n t a i n m e d i a t a m e n t e d e
esta r e h a b i l i t a c i ó n á l o s c u e r p o s superiores y á las L o g i a s
de su c o r r e s p o n d e n c i a (#).
P A G O D A S — L l á m a n s e así los t e m p l o s de la I n d i a y d e
o t r o s p u e b l o s del Asia m e r i d i o n a l q u e s e h a l l a n c o n s t r u i d o s
al aire libre á diferencia d e l o s t e m p l o s t a l l a d o s e n la r o c a .
E s t a palabra se deriva de la v o z i n d i a bhagarati, que q u i e -
re decir casa santa. E s t o s edificios p e r t e n e c e n á t o d a s las
é p o c a s y a l g u n a s de ellas s o n d e m o d e r n a c o n s t r u c c i ó n .
P o r lo g e n e r a l las pagodas s e e l e v a n e n m e d i o d e g r a n d e s
plazas a d o r n a d a s de o b e l i s c o s , d e c o l u m n a s etc., construi-
das y a c o n piedra, y a c o n m a d e r a . Sus p r o p o r c i o n e s s o n
i n m e n s a s y el lujo d e su o r n a m e n t a c i ó n , i m p o n d e r a b l e .
Ordinariamente t i e n e n la f o r m a de una cruz, cuyas c u a t r o
e x t r e m i d a d e s son iguales, h a l l á n d o s e r e m a t a d a s por u n a s
c o n s t r u c c i o n e s m u y altas e n forma de torres. L a s m a s c é -
lebres son las d e B e n a r e s , de Siam, de P e g ú y d e D j a g g a r -
n a t en la provincia d e Orita, en la India t r a s g a n g é t i c a . L a s
estatuas de los dioses á las cuales se da i g u a l m e n t e el n o m -
b r e de pagodas y q u e figuran e n g r a n n ú m e r o , s o n de tierra
c o c i d a y vidriada, a f e c t a n d o las formas m a s g r o s e r a s , d e s -
provistas d e espresion, p e r o r i c a m e n t e ataviadas y doradas,
y a d e s n u d a s , y a vestidas, de p i é ó sentadas c o n las p i e r n a s
cruzadas y á v e c e s d e u n t a m a ñ o g i g a n t e s c o . L a s pagodas
m a s a n t i g u a s d e q u e s e t i e n e noticia, son las l l a m a d a s d e
S a l s c e t t e , en las cuales a l g u n o s autores h a n c o l o c a d o el
o r i g e n de la F r a n c m a s o n e r í a (#).
P A I N I — N o m b r e del s e g u n d o m e s de la t r e t a m i a del
E s t i o e n t r e los a n t i g u o s e g i p c i o s (#)
P A I S A T C H I — N o m b r e e n t r e l o s indios d e u n a o f r e n d a
particular, la ofrenda d i a b ó l i c a . — R —
P A Í S E S — L l á m a n s e así las c u a t r o p a r t e s en q u e se di-
v i d e la L o g i a e n las t e n i d a s d e b a n q u e t e de la M a s o n e r í a
d e A d o p c i ó n . E l O r i e n t e s e l l a m a , Asia; el O c c i d e n t e ,
Europa; el S u d , África y el N o r t e , América (#).
P A Í S E S BAJOS—Véase Holanda.
P A J E — G r a d o p r i m e r o de la a n t i g u a caballería. L a e d u -
cación d e l o s pajes, solia confiarse á a l g u n a d a m a q u e se
distinguiera e n t r e las d e su clase p o r su t a l e n t o y discre-
c i ó n , la cual, e n t r e otras cosas, les i n c u l c a b a el a m o r y la
d e f e r e n c i a que debia sentir t o d o caballero p o r el s e x o d é -
bil, y les h a c i a apreciar t o d a la i m p o r t a n c i a d e l o s d e b e r e s
i m p u e s t o s p o r la caballería. Cuando s e l e s c o n s i d e r a b a sufi-
c i e n t e m e n t e instruidos y l l e g a b a n á l a e d a d d e c a t o r c e a ñ o s ,
 705 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA
q u e era la fijada p a r a e s t o s casos, el p a d r e l e s a c o m p a ñ a b a
y les p r e s e n t a b a a n t e el altar, para que hicieran^us ejercicios
cristianos y o y e r a n su misa. E l s a c e r d o t e c e l e b r a n t e b e n d e -
cía una espada, y la e n t r e g a b a empaje, q u e la l l e v a b a s i e m -
p r e c e ñ i d a d e s d e aquel* m o m e n t o e n q u e q u e d a b a c o n v e r -
t i d o e n e s c u d e r o . P u e s t o al servicio d e u n caballero cual-
quiera, a d m i t i d o e n su i n t i m i d a d y a s o c i a d o á t o d o s sus
trabajos, r e c i b i a d e l m i s m o el c o m p l e m e n t o de la i n s t r u c -
c i ó n c o r r e s p o n d i e n t e á su g r a d o (#).
P A L A — I n s t r u m e n t o d e labranza que se e m p l e a p a r a
t r a n s p o r t a r el t r i g o y otras semillas. E n el l e n g u a j e s i m b ó -
l i c o d e las t e n i d a s d e b a n q u e t e d e l a M a s o n e r í a e s c a n d i n a -
va se da este n o m b r e á la cuchara (i'¡).
P A L A B R A — L a e x p r e s i ó n de u n a i d e a y el conjunto de
s i g n o s c o n que é s t a se r e p r e s e n t a g r á f i c a m e n t e . L o s r o m a -
n o s h a b i a n h e c h o de la palabra u n a divinidad á la q u e a d o -
raron.—R.—•
E n r e l i g i ó n , r e p r e s e n t a al hijo u n i g é n i t o del P a d r e , al
q u e t a m b i é n s e l l a m a verbo ó sea la vida, e n el l e n g u a -
j e místico; y esto se alegorizaba e n los a n t i g u o s m i s t e r i o s
e g i p c i o s , p o r el circe ó h e r a l d o s a g r a d o , q u e t e n i a á su
c a r g o el esplicar á l o s neófitos las v e r d a d e s c o n t e n i d a s e n
sus m i s t e r i o s o s g e r o g l í f i c o s y d o c t r i n a s , cuyo, c a r g o e s t á
r e p r e s e n t a d o en n u e s t r o s t e m p l o s m o d e r n o s p o r el H . \
Orador. L a palabra, es u n o de los m e d i o s a d o p t a d o s d e s d e
t i e m p o i n m e m o r i a l para r e c o n o c e r s e los iniciados e n t r e sí,
y que sirve t a m b i é n p a r a acreditar l o s g r a d o s que se p o s e e n
ó e u l o s q u e s e p r e t e n d a darse á r e c o n o c e r . E s t a s palabras
v a n casi s i e m p r e a c o m p a ñ a d a s d e s i g n o s y d e t o q u e s e s p e -
ciales y diversos p a r a c a d a u n o d e l o s g r a d o s , c o n s t i t u y e n -
d o u n c o n j u n t o tal, q u e solo es p e n e t r a b l e é i n t e l i g i b l e p a r a
el v e r d a d e r o iniciado. E s tal su o r g a n i s m o , que p o r m u c h o
q u e el profano las v e a c o n s i g n a d a s y c l a r a m e n t e escritas,
nunca podrá vanagloriarse de poseereste conjunto tan h e t e -
r o g é n e o y c o m p l i c a d o p a r a é l , x o m o sencillo y e x p r e s i v o
para t o d o m a s ó n i n s t r u i d o . E s t a s palabras, r e c i b e n varias
d e n o m i n a c i o n e s , a u n q u e e n todas t i e n d a n al m i s m o fin,
cual es, el d e r e c o n o c i m i e n t o ; las p r i n c i p a l e s s o n :
P A L A B R A C U B I E R T A — L a que tienen muchos grados
a d e m á s de las s a g r a d a s y d e pase, e s p e c i a l m e n t e c u a n d o
l a s p r i m e r a s s o n i n c o m u n i c a b l e s , c o m o s u c e d e e n el g r a d o
de los Grandes E l e g i d o s , en el Caballero de la S e r p i e n t e de
B r o n c e , del E s c o c i s m o , y en o t r o s de los distintos ritos que
h o y dia se p r a c t i c a n (#).
P A L A B R A D E CIRCUNSTANCIAS—(Véase Palabra
de orden).
P A L A B R A D E H O N O R — E s el n o b l e . e m p e ñ o y formal
p r o m e s a que h o y sustituye r a c i o n a l m e n t e al a n t i g u o jura-
m e n t o c o n m a y o r ventaja para la d i g n i d a d h u m a n a . E l a c t o
de jurar i m p l i c a b a s i e m p r e u n a p r o f e s i ó n de fe r e l i g i o s a ó
u n a c o n c e s i ó n m u y g r a t u i t a d e ella, m e z c l a n d o e n m u c h o s
a s u n t o s lo divino c o n l o profano. L a M a s o n e r í a r e c o n o c e
h o y en la palabra de honor fuerza b a s t a n t e p a r a o b l i g a r al
q u e la presta, p u d i e n d o asegurarse l ó g i c a m e n t e que el h o m -
b r e d e s h o n r a d o por culpa propia, n o p u e d e m a n t e n e r n i
dar palabra alguna.—R—•
PALABRA D E ORDEN Ó D E CIRCUNSTANCIAS—
E n l o s b a n q u e t e s y otras s o l e m n i d a d e s , e n q u e al formar la
c a d e n a de u n i ó n , t o m a n parte los h e r m a n o s visitadores de
distintos ritos y o b e d i e n c i a s , el V e n e r a b l e M a e s t r o ó presi-
d e n t e , a c o s t u m b r a circular, j u n t o c o n la acolada y ósculo
fraternal, u n a palabra alusiva-ó de circunstancias, tal c o m o
Union, Concmdia, Amor, Perseverancia, Caridad, e t c . Cuan-
d o l o s h e r m a n o s q u e forman la c a d e n a de u n i ó n , son t o d o s
m i e m b r o s a c t i v o s y d e p e n d e n de la m i s m a autoridad, en
vez ele esta palabra, circula la de s e m e s t r e . L l á m a s e t a m -
b i é n palabra de orden, á la q u e es p r o p i a y c a r a c t e r í s t i c a de
c a d a dia d e la s e m a n a , e n a l g u n o s altos g r a d o s (#).
P A L A B R A D E P A S E — L a q u e s e pronuncia, al dar l o s
t o q u e s y s i g n o s de r e c o n o c i m i e n t o e n t o d o s los g r a d o s y la
única que autoriza p a r a p o d e r p e n e t r a r en l o s t e m p l o s m a -
s ó n i c o s , siendo n e c e s a r i o a d e m á s p a r a p o d e r t o m a r p a r t e
en los trabajos, estar autorizados para p o d e r dar la p a l a b r a
sagrada (V. esta). L o s A p r e n d i c e s del R i t o E s c o c é s A n t i g u o
y A c e p t a d o n o t i e n e n palabra de pase, por el fútil m o t i v o de
que en E g i p t o el i n i c i a d o e n el p r i m e r g r a d o p e r m a n e c i a
tres años sin c o m u n i c a r s e c o n el m u n d o profano, y en caso
de salir, n o p o d i a y a volver á entrar. A l contrario, el ini-
c i a d o en el s e g u n d o g r a d o p o s e i a u n a palabra de pase, p o r -
q u e t e n i a la f a c u l t a d d e p o d e r salir y c o m u n i c a r s e c o n las
profanos en c i e r t o s dias d e la s e m a n a . "Pero aquel t i e m p o
pasó ya, d i c e u n d i s t i n g u i d o escritor, y n u e s t r o s a d e p t o s ó
A p r e n d i c e s viviendo en el m u n d o , visitando las L o g i a s de
t o d o s los ritos y o b e d i e n c i a s , a s i s t i e n d o f r e c u e n t e m e n t e á
s u s trabajos y t o m a n d o p a r t e e n las c e r e m o n i a s y misterios
MASONERÍA PAL
m a s ó n i c o s , d e b í a n t e n e r u n a palabra de pase, para p o d e r s e
dar á r e c o n o c e r y ser admitidos sin dificultad, y que el Rite
M o d e r n o ha h e c h o m u y bien en c o n c e d e r l e s . N o t e n g a m o s
la estraña m a n í a , añade, de imitar á los a n t i g u o s en a q u e -
llo q u e n o d e b e ni p u e d e t e n e r ya aplicación e n n u e s t r o s
dias." E s t a s o b s e r v a c i o n e s s o n t a n t o m á s a t e n d i b l e s , e n
c u a n t o h o y p o r falta d e e s t e requisito, m u c h a s L o g i a s , sino
todas en absoluto, n o a t r e v i é n d o s e á p o n e r s e en p u g n a c o n
las n e c e s i d a d e s y c o s t u m b r e s m o d e r n a s , p e r m i t e n c o n so-
b r a da l i g e r e z a la e n t r a d a en los trabajos de primer g r a d o ,
en l o s que se v e n t i l a n e n g e n e r a l las c u e s t i o n e s y p r o b l e -
m a s m a s t r a s c e n d e n t a l e s , sin exigir m a s que el s i g n o g e n e -
ral y la palabra s a g r a d a del p r i m e r g r a d o que son las que
p u e d e n ser sorprendidas c o n mas facilidad (#).
P A L A B R A D E R E C O N O C I M I E N T O — V i e n e á ser una
s e g u n d a palabra de p a s e q u e se funda ó a p o y a en a l g ú n
s í m b o l o ó a l e g o r í a del g r a d o ; suele a c o m p a ñ a r s e de u n sig-
n o e s p e c i a l (#).
P A L A B R A D E S E M E S T R E — E s t a p a l a b r a fué dada por
p r i m e r a vez p o r el Gran Oriente de F r a n c i a , en 28 de Oc-
t u b r e de 1 7 7 3 , el dia de la i n s t a l a c i ó n del d u q u e de Char-
tres. Sirve p a r a acreditar la a c t i v i d a d e n t r e los m a s o n e s de
l a m i s m a o b e d i e n c i a . A n u a l m e n t e , e n la c e l e b r a c i ó n de las
d o s g r a n d e s fiestas solsticiales, el S o b e r a n o Gran Maestro,
al formar la c a d e n a de u n i ó n con que se t e r m i n a el b a n -
q u e t e s i m b ó l i c o , circula una palabra, que se r e m i t e después
á t o d o s los T a l l e r e s d e la O b e d i e n c i a . Como ésta solo t i e n e n
d e r e c h o á c o n o c e r l a los m a s o n e s activos y n o p u e d e c o m u -
n i c a r s e p o r nadie a b s o l u t a m e n t e m a s que en p l e n o s traba-
jos y f o r m a n d o la c a d e n a de u n i ó n , de aqui, q u e solo p u e -
dan darla y c o n o c e r l a los m i e m b r o s activos. E s t a palabra
p u e s , b a s t a p o r sí s o l a y sin n e c e s i d a d de n i n g ú n otro d o -
c u m e n t o , para acreditar la circunstancia m a s esencial para
t o d o m a s ó n , cual es l a actividad; ú n i c a q u e c o n c e d e la p l e -
nitud d e t o d o s l o s d e r e c h o s . Vice-versa, u n m a s ó n , p o r m u -
cho q u e p r e s e n t e sus d i p l o m a s en regla, p o d r á ser c o n s i d e -
rado c o m o irregular ó durmiente p o r las L o g i a s de la o b e -
diencia á que é s t e p e r t e n e z c a , si n o se halla rehabilitado
p a r a dar e s t a palabra, q u e se c o n s i d e r a c o m o u n a d e las
m a s i m p o r t a n t e s e n t r e t o d o s los m a s o n e s , p a r a los e f e c t o s
de la r e g u l a r i d a d (#).
P A L A B R A G E N E R A L — L a del primer g r a d o es e n t o -
dos los ritos la palabra general p o r e s c e l e n c i a . T a m b i é n se
da este n o m b r e á ciertas palabras q u e son c o m u n e s á u n
g r a d o d e t e r m i n a d o , c o m o p o r e j e m p l o , l a palabra llamada
de l o s E s c o c e s e s , q u e c o n m u y ligeras variantes se e n c u e n -
tra en t o d o s los g r a d o s fundados en u n a m i s m a l e y e n d a (#).
P A L A B R A I N C O M U N I C A B L E — L a que al igual que la
misteriosa, n o p u e d e x n ' o n u n c i a r s e , y t i e n e q u e d e d u c i r s e d e l
e x a m e n de i n s t r u c c i ó n ó i n t e r r o g a t o r i o p e c u l i a r del grado (#)
P A L A B R A M A E S T R A — A q u e l l a á la que se atribuye u n
s e n t i d o cabalístico. E s t a clase d e palabras sólo se empican
h o y en algunos g r a d o s del R i t o de Misraim y de Momfis, y
aun m u c h a s de ellas se h a n p e r d i d o y son d e s c o n o c i d a s («).
P A L A B R A P A R T I C U L A R — L a que se a g r e g a a c i e r t o s
g r a d o s , c o m o f o r m a n d o p a r t e d e la i n s t r u c c i ó n y simbolis-
m o de los m i s m o s (#).
P A L A B R A S A G R A D A — L a q u e es p e c u l i a r á cada gra-
do, y que es n e c e s a r i o dar junto c o n el t o q u e , para p o d e r
t o m a r parte en los trabajos d e l m i s m o . E s t a palabra, cual
la de p a s e , es indispensable: los m a s o n e s d e b e n p o n e r el
c u i d a d o m a s especial e n t e n e r l a s i e m p r e b i e n p r e s e n t e . A l -
g u n o s c r e e n q u e b a s t a la p r e s e n t a c i ó n del diploma para p o -
der t o m a r p a r t e en las trabajos d e una L o g i a , p e r o esto es
u n a e q u i v o c a c i ó n : p o r clara y p a t e n t e q u e a p a r e z c a la le-
g i t i m i d a d d e este d o c u m e n t o , n u n c a autorizará la entrada
en el t e m p l o , si n o se satisface c u m p l i d a m e n t e el i n t e r r o g a -
t o r i o del h e r m a n o E s p e r t o , y si n o s e dan c o n l o s s i g n o s y
t o q u e s , las palabras d e p a s o y s a g r a d a s propias de c a d a
g r a d o (*).
P A L A B R A S M I S T E R I O S A S — E n g e n e r a l se d e n o m i -
n a n así, todas las que sirven para los ritos y r e c o n o c i m i e n -
t o s s e c r e t o s d e la F r a n c m a s o n e r í a . P a r a las de los t r e s gra-
d o s s i m b ó l i c o s de l o s ritos de Memfis y E s c o c é s , v é a s e la
a
figura 4 . d e la l á m i n a IV. P a r a los d e los tres g r a d o s s i m b ó -
a
licos elel R i t o M o d e r n o ó F r a n c é s , v é a s e la figura 5 . de la
l á m i n a V. A L a que se indica ú n i c a m e n t e por i n i c i a l e s , á
las q u e p u e d e darse distintas i n t e r p r e t a c i o n e s simbólicas,
históricas ó filosóficas, c o m o la de los c a b a l l e r o s R o s a t-p y
otras (ti).
P A L A B R A S U B L I M E — P a l a b r a m i s t e r i o s a ó partícula*
de a l g u n o s g r a d o s . (V. estas) («). •
P A L A B R A V U L G A R — P a l a b r a suelta q u e se da sin
a c o m p a ñ a r l a de s i g n o n i tocrue, e n a l g u n o s g r a d o s filosó-
ficos («).
89
 PAL DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
P A L A C I O — E s el edificio suntuoso por e s c e l e n c i a , m o -
r a d a de príncipes y r e y e s . L o s i n g l e s e s y a m e r i c a n o s sue-
l e n dar este n o m b r e á l o s edificios y t e m p l o s m a s ó n i c o s .
M o d e r n a m e n t e se ha h e c h o estensiva esta palabra á las r e -
s i d e n c i a s d e a l g u n o s m a g n a t e s y b a n q u e r o s , así c o m o á las
casas en que se r e ú n e n las p r i m e r a s a u t o r i d a d e s d e u n a
provincia ó d e p a r t a m e n t o , h a b i e n d o c o n ello p e r d i d o el
palacio su primitiva i m p o r t a n c i a , y a p l i c á n d o s e m a s r e c i e n -
t e m e n t e aun, á los edificios d e s t i n a d o s a e x p o s i c i o n e s n a -
cionales y universales.—R—
P A L A D I Ó N —Véase Palladium.
P A L A M E D E S — T i p o h e r o i c o hijo d e N a u p l i a y C l i m e n e
y u n o de los que asistieren al sitio de T r o y a . T a n sabio c o m o
valiente, fué autor d e m u c h a s i n v e n c i o n e s á c u a i m a s útil, y
Grecia le fué d e u d o r a d e m u c h o s c o n o c i m i e n t o s q u e a q u e -
h a b i a adquirido d u r a n t e sus viajes de e s p l o r a c i o n p o r el
M e d i t e r r á n e o y otras c o m a r c a s . E n s e ñ ó á los c o m b a t i e n t e s
á formar en o r d e n d e l i a t a l l a , d i o l a e s p l i c a c i o n d e los e c l i p -
s e s y e n t r e o t r o s m u c h a s i n g e n i o s a s i n v e n c i o n e s se le atri-
b u y e n la de algunas letras del alfabeto, el c a l e n d a r i o , las
m o n e d a s , las p e s a s y m e d i d a s , el j u e g o del ajedrez y el de
l o s dados. Celoso UÍises de su fama, al ver que A q u i l e s le
n o m b r a b a t e n i e n t e suyo, ó r e s e n t i d o p o r q u e d e s c u b r i ó q u e
s u locura n o era mas que un ardid p a r a librarse de asistir
1
al sitio de T r o y a , ó po ' haber sido r e p r e n d i d o por él, es lo
ciei-to que aquel h é r o e , j u n t o c o n D i ó - n e d e s , q u e t a m b i é n
e s t a b a enojado, escribieron u n a carta q u e figuraba ser de
P r i a m o y junto c o n una g r u e s a cantidad de d i n e r o la hicie-
r o n e s c o n d e r p o r u n criado v e n a l en el l e c h o d e Palamedes.
H e c h o esto, d i e r o n a v i s o á los s o l d a d o s g r i e g o s , a c u s á n d o l e
d e traidor: a c u d i e r o n estos, y c r e y e n d o en la s u p u e s t a
t r a i c i o n a n t e el t e s t i m o n i o de aquellos o b j e t o s , i n d i g n a d o s y
e n f u r e c i d o s le asesinaron (#).
P A L A N C A — D a d m e un punto d e a p o y o y s a c a r é a l m u n -
d e quicio, dijo allá en su é p o c a el f a m o s o A r q u í m e d e s . (Na-
ció e n 2 8 7 , murió en 2 1 2 , a n t e s d e J-. C ) E s t a p r o p o s i c i ó n ,
q u e n i n g ú n p o d e r bastara á r e s o l v e r en t o d a su m a g n i t u d
dio o r i g e n al d e s c u b r i m i e n t o é i n v e n c i ó n d e la palanca,
barra de hierro utilizable p a r a levantar p e s o s y v e n c e r r e -
s i s t e n c i a s , a p o y á n d o s e en un p u n t o sólido. A Empléase
t a m b i é n en sentido figurado p a r a i n d i c a r el p o d e r é i n f l u e n -
cia q u e s e e m p l e a e n la c o n s e c u c i ó n d e o b j e t o s arduos y
difíciles de l o g r a r . — R — ( V é a s e A r q u í m e d e s . )
E n las r e c e p c i o n e s del s e g u n d o g r a d o , el c a n d i d a t o , veri-
fica su t e r c e r viaje a r m a d o de rni&palanca que lleva a p o y a -
d a en el h o m b r o i z q u i e r d o , c o m o s í m b o l o de e s t a fuerza
q u e es tan n e c e s a r i a al h o m b r e para superar las dificultades
y v e n c e r los o b s t á c u l o s q u e se atraviesan en su c a m i n o du-
r a n t e su fugaz existencia; por lo q u e m o r a l m e n t e r e p r e s e n -
t a la firmeza de á n i m o . y el i n q u e b r a n t a b l e valor d e l h o m -
bre ilustrado ó i n d e p e n d i e n t e , y e s a p o t e n c i a i n v e n c i b l e
q u e el a m o r d e la l i b e r t a d desarrolla en las n a c i o n e s i n t e -
l i g e n t e s . B a j o el p u n t o de vista i n t e l e c t u a l , espresa l a
fuerza del raciocinio y la soHdez d e la lógicas es la i m a g e n
d e la filosofía positiva, c u y o s i n v a r i a b l e s p r i n c i p i o s n o p e r -
m i t e n el a c c e s o al fanatismo y á la s u p e r s t i c i ó n . E m p e r o
.para p r e v e n i r l o s f u n e s t o s e f e c t o s que p u d i e r a p r o d u c i r el
a b u s o d e e s t a fuerza incalculable, d i c e el ritual de instruc-
c i ó n d e este g r a d o , es p r e c i s o q u e la a c o m p a ñ e la regla,
á fin de q u e c o m p r e n d a bien la m e d i d a y la j u s t a a p r e c i a -
c i ó n c o n q u e el h o m b r e débil ó fuerte d e b e servirse e n t o -
d a s o c a s i o n e s d e esa p o d e r o s a palanca, y p o r e s t o , a d e m á s
lleva el c a n d i d a t o u n a d e é s t a r e g l a e n la o t r a m a n o (#).
P A L A P R A T F A B R E — V é a s e Fabre.
P A L A R A S , P A L A V A S ó P A H L A V A S — U n a de las
razas de l o s ketrias q u e c a y e r o n e n la c a s t a sudra p o r olvi-
d o ú omisión d e l o s s a c r a m e n t o s b r a h m á n i c o s , p o r falta d e
c u m p l i m i e n t o de oti-as p r á c t i c a s litúrgicas ó s i m p l e m e n t e
p o r cierta indiferencia r e l i g i o s a ó e s c a s a oficiosidad p a r a
con los brahmanes.—R—
P A L E S T I N A — R e g i ó n i m p o r t a n t e d e l a T u r q u í a asiáti-
ca. Su capital es J e r u s a l e m , l l a m a d o p o r los o r i e n t a l e s El
Kods (la santa) y El Cherif, (la n o b l e ) , s i e n d o p o r t r a d i c i ó n
histórica su c o m a r c a , la mas c é l e b r e de la tierra p o r h a b e r
s i d o a n t i g u a m e t r ó p o l i del j u d a i s m o , c u n a de la r e l i g i ó n
cristiana, y s e g u n d o santuario de la s e c t a de M a h o m a . L a
Palestina es visitada p o r l o s cristianos que v a n á adorar el
Santo Sepulcro y los m a h o m e t a n o s q u e visitan la magnífica
m e z q u i t a de Ornar, emplazada en el sitio q u e o c u p ó el an-
t i g u o t e m p l o de Salomón. E n las cercanías de J e r u s a l e m
h a y el m o n t e Olívete; h a c i a el S., B e t h l e h e m ; T i b e r i a d e s
al Ñ., al O. el m o n t e T a b o r y m a s lejos N a z a r e t h . E n Gha-
zir t i e n e n l o s jesuítas u n seminario y u n a i m p r e n t a . L a s
p o b l a c i o n e s de la costa m a s n o t a b l e s , son: San J u a n d e
A c r e ó T o l e m a i d a , famosa e n t i e m p o de l o s T e m p l a r i o s , y
DE LA MASONERÍA
Jaffa ó J o p p e . E n los valles d e l L í b a n o h a b i t a n los m a r o -
nitas, drusos y otras tribus. L a Palestina forma c o n l a
Siria y F e n i c i a u n a sola división h i s t ó r i c a e n la q u e figu-
r a n las i m p o r t a n t e s capitales D a m a s c o , A l e p o , B e i r u t h ,
Trípoli y la antigua A n t i o q u í a hoy* Antaquia. P a r a m a s
a
pormenores geográficos, véase la lámina 5. —R—
P A L E S T I N A (Caballeros de la)—Denominación que se
dio á l o s p r i m i t i v o s T e m p l a r i o s .
L o s d i s c í p u l o s d e Ormuz, q u e h a s t a 1118 f u e r o n l o s ú n i -
c o s depositarios d e la a n t i g u a M a s o n e r í a e g i p c i a , s e g ú n
s o s t i e n e n varios a u t o r e s , c o m u n i c a r o n su doctrina á l o s
t e m p l a r i o s á q u i e n e s el R i t o d e M e m f i s r e c o n o c e c o m o i n -
m e d i a t o s f u n d a d o r e s d e la O r d e n , d e c u y a o p i n i ó n partici-
p a n t a m b i é n a l g u n o s h i s t o r i a d o r e s . P e r o es p r o b a d o q u e
c u a n d o m a s , l o q u e h i c i e r o n l o s t e m p l a r i o s , fué t o m a r l a
M a s o n e r í a c o m o un v e l o para ocultar sus d o c t r i n a s y p o - .
d e r s e e n t r e g a r c o n mas s e g u r i d a d á sus trabajos, y e n e s t e
caso, n a d a p u e d e o b j e t a r s e á los q u e p r e t e n d e n que l a
M a s o n e r í a existia y a m u c h o t i e m p o antes d e q u e n a c i e r a n
t a l e s caballeros. E s t o s s o n c o n o c i d o s t a m b i é n c o n el título
de Hermanos li.'. ^ de Oriente, c o n s t i t u y e n d o u n R i t o d e
este n o m b r e q u e el h e r m a n o R a g o n clasifica e n t r e l o s
t r e i n t a y cuatro que c o m p o n e n su n o m e n c l a t u r a . L l e v a n
e s t e título además; el 1.°, 2.° y 3 . " g r a d o s i n t e r m e d i a r i o s
q u e es n e c e s a r i o cursar Tpavn l l e g a r á o b t e n e r el título de
P r í n c i p e de Oriente ó sea el R . \ •£<; e l g r a d o 8.° d e l Marti-
n i s m o ; el 8.° del R é g i m e n Primitivo e s c o c é s e n 33 g r a d o s
c r e a d o en 1770, p o r el h e r m a n o Marchot, a b o g a d o d e Ni-
velles; el 63.° del R i t o de Misraim y el 90.° d e l E s c o e i s m o
R e f o r m a d o e n 1776 p o r el b a r ó n de T s c h o u d y .
E s t e g r a d o a p a r e n t a ser originario de las cruzadas y
t i e n e p o r o b j e t o la i n s t i t u c i ó n d é l o s caballeros d e l T e m p l e .
L a L o g i a a p a r e n t a la h a b i t a c i ó n d e G o d o f r e d o d e B o u i -
l l o n . E l J e f e r e p r e s e n t a á este p e r s o n a j e y l l e v a el título d e
G e n e r a l ; l o s oficiales s o n calificados d e P r í n c i p e s y t o d o s
l o s d e m á s h e r m a n o s d e Caballeros. E l e s t a n d a r t e d e l a
O r d e n es b l a n c o , c o n u n a cruz v e r d e r o d e a d a d e j p a l m a s
y d e laurel; en el o t r o l a d o s e h a l l a b o r d a d a u n a m i t r a
e p i s c o p a l ( e n m e m o r i a d e l o b i s p o d e Üpsal). E n e s t e
g r a d o se c o n m e m o r a n l o s ochenta y un caballeros que
h a c i a el año 1150, e n la é p o c a d e las cruzadas, p a s a r o n á
E u r o p a bajo el m a n d o de Garimon, s u p u e s t o p a t r i a r c a d e
J e r u s a l e m , dirigiéndose á la Suecia, en d o n d e el A r z o b i s p o
de U p s a l les a c o g i ó c o n la m a y o r solicitud. E s t o s o c h e n t a
y un caballeros f u e r o n , s e g ú n e n s e ñ a la i n s t r u c c i ó n d e e s t e
g r a d o , los que e s t a b l e c i e r o n la F r a n c m a s o n e r í a e n E u r o p a .
A g r a d e c i d o s á la b u e n a a c o g i d a q u e les h a b i a d i s p e n s a d o
el A r z o b i s p o , l e confiaron el s a g r a d o d e p ó s i t o d e t o d o s l o s
c o n o c i m i e n t o s m a s ó n i c o s , q u e este encerró en u n sarcófa-
g o de m á r m o l cerrado y n a c r a d o c o n cuatro sellos: l u e g o
c e n a y u d a d e t o d o s l o s c a b a l l e r o s l o d e s c e n d i e r o n á la
c a e v a de las cuatro torres, que era el t e s o r o ordinario d e
l o s r e y e s de Suecia.
L a fiesta d e la Orden se c e l e b r a el dia de San J u a n e l
L i m o s n e r o , p a t r ó n de los Caballeros d e San J u a n de J e r u -
s a l e m . E q u i v o c a d a m e n t e se h a t o m a d o el 10 d e M a r z o
p a r a la c e l e b r a c i ó n d e e s t a festividad. E l q u e m u r i ó el 5 d e
e s t e m e s e n 1550, fué S a n J u a n d e D i o s ; e l patriarca d e
Alejandría q u e se t r a t a de c o n m e m o r a r e n e s t e g r a d o
m u r i ó e l 11 d e N o v i e m b r e del año 616 («).
P A L E S T R A — H i j a de Mercurio, á quien se atribuye la
i n v e n c i ó n d e la l u c h a c o r p o r a l c o m o e j e r c i c i o . Otros l a s u -
p o n e n hija d e H é r c u l e s y le a t r i b u y e n la gloria d e h a b e r
logrado que las mujeres que intervenían e n los j u e g o s p ú -
b l i c o s o s t e n t a s e n la d e c e n c i a q u e c o r r e s p o n d e á s u s e x o .
Palestra.—Lugar d e c o m b a t e ; e s c u e l a p a r a l a lucha; así
d e l a s fuerzas físicas c o m o d e l a s i n t e l e c t u a l e s y m o r a l e s .
C o n s t i t u í a u n a d e las m e j o r e s b a s e s del s i s t e m a d e e n s e -
ñ a n z a i n s t i t u i d o e n la a n t i g u a Grecia. — R —
PALIKOI—Divinidades gemelas muy semejantes á los
D i o s c o r o s d e l a Sicilia. L a fábula l o s h a c e hijos d e V u l c a n o
y de E t n a , a u n q u e a l g u n o s m i t ó l o g o s d i c e n q u e de J ú p i -
t e r y d e Talía. T e n i e n d o esta la c ó l e r a d e la c e l o s a J u n o ,
p i d i ó á la Tierra q u e la p u s i e r a al a b r i g o d e s u terrible p o -
der, p r e s t á n d o l e s e g u r o asilo en su s e n o . A b r i ó s e ésta y
Talía se e s c o n d i ó e n él d u r a n t e t o d o el t i e m p o de su e m -
b a r a z o . A l l l e g a r á s u t é r m i n o , dio á Juz d o s n i ñ o s g e m e l o s
que fueron h o n r a d o s c o n sacrificios h u m a n o s d e s d e el m i s -
m o m o m e n t o q u e a p a r e c i e r o n s o b r e la tierra, e l e v á n d o l e s
un t e m p l o j u n t o al E t n a , que l l e g ó á ser m u y r e n o m b r a d o
y al que a c u d í a n los e s c l a v o s á buscar u n asilo s e g u r o .
H a b i a e n las i n m e d i a c i o n e s , dos lagunas de a g u a h i r v i e n t e
y sulfurosa q u e eran c o n s i d e r a d a s c o m o la c u n a d é l o s d i o -
ses, y p o r las c u a l e s s e h a c í a n s o l e m n e s j u r a m e n t o s e s c r i -
b i e n d o las palabras en unas tablillas q u e arrojaban a l a g u a .
 707 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
S i las tablillas s o b r e n a d a b a n , el j u r a m e n t o se c o n c e p t u a b a
s i n c e r o , p e r o si se h u n d í a n era indicio de d o b l e z y f a l s e d a d
y e n este caso se c a s t i g a b a s e v e r a m e n t e al perjuro (#).
P A L I O — V é a s e Pallium.
P A L M A — D e s í g n a s e o r d i n a r i a m e n t e c o n este n o m b r e
l a r a m a de la p a l m e r a . T o m a d a e n el s e n t i d o figurado, la
palma es el s í m b o l o d e la v i c t o r i a y s e ofrecía á los q u e
o b t e n í a n el triunfo; p e r o l o s m á r t i r e s , l o s p o e t a s , l o s ar-
tistas y t o d o s los que se e l e v a n p o r e n c i m a de sus rivales
p o r la virtud y por. el m é r i t o , t i e n e n t a m b i é n sus d e r e c h o s
p a r a alcanzarla. O b t e n e r l a p - l m a , es a l g o m a s que v e n c e r ,
es triunfar. E n t r e l o s e g i p c i o s la palma d e s i g n a b a la f e c u n -
d i d a d de las e s p e c i e s , p o i q u e la p a l m e r a c o n s a g r a d a , á
Isis' y á Osiris, vive l a r g o t i e m p o y fructifica h a s t a la m u e r -
t e . C o n ella a d o r n a b a n la c a b e z a d e l o s d i o s e s y d e l o s s a -
c e r d o t e s que los r e p r e s e n t a b a n . Con ella a d o r n a b a n t a m -
b i é n la c a b e z a d e los g r a n d e s i n i c i a d o s en el s o l e m n e
m o m e n t o d e p r e s t a r el j u r a m e n t o y c o n una palma en la
m a n o l o p a s e a b a n t r i u n f a l m e n t e el dia d e la g r a n manifes-
t a c i ó n , ó s e a aquel e n q u e le p r e s e n t a b a n al s o b e r a n o y l o
h a c í a n r e c o n o c e r p o r el p u e b l o . L a escultura se h a a p o d e -
r a d o d e e s t e atributo de f o r m a e l e g a n t e y g r a c i o s a p a r a
adornar los m o n u m e n t o s . E n b l a s ó n s e e m p l e a p a r a reunir
las armas de dos familias y s o n el s í m b o l o del a m o r c o n y u -
g a l q u e los a n t i g u o s r e p r e s e n t a b a n p o r p a l m e r a s de distin-
t o g é n e r o . S o b r e l o s bajos r e l i e v e s , los c o n q u i s t a d o r e s
m o n t a d o s e n su carro, d e p i é y c e ñ i d a s u f r e n t e d e laurel,
l l e v a n en su m a n o la palma de la victoria. S o b r e l o s cua-
dros r e l i g i o s o s el santo que espira víctima de los t o r m e n -
t o s , r e c i b e la palma d e l m a r t i r i o . L a fiesta que s e c e l e b r a
e l d o m i n g o d e r a m o s (dominica palmanmi) hace alusión á I
u n a d e las e s c e n a s de la pasión: la e n t r a d a de J. 0 . e n
J e r n s a l e m . E r a t a m b i é n el s í m b o l o de la virginidad, y c o m o
t a l figura entre los e m b l e m a s de la M a s o n e r í a d e A d o p c i ó n ,
s o b r e el e s t a n d a r t e d e l o s c a b a l l e r o s e s c a n d i n a v o s y en al-
g u n o s o t r o s g r a d o s (*).
P A L M E R A — Á r b o l simbólico que algunos consideran
c o m o u n a r e p r e s e n t a c i ó n de la f e c u n d i d a d . E s u n o d e l o s
c a r a c t e r e s naturales de la civilización africana., cultiván-
d o s e t a m b i é n en el M e d i o d í a d e E u r o p a , e s p e c i a l m e n t e e n
l a s c o m a r c a s l e v a n t i n a s de E s p a ñ a . — R — S i m b o l í z a l o s d o c e -
m e s e s del año; c u a n d o Jos e g i p c i o s t r a t a r o n d e r e p r e s e n t a r
el año, p i n t a r o n u n a palmera,porque este árbol p r o d u c e una
pahua en cada plenilunio ó sean 12 por a ñ o . Como tal, figu-
r a e n t r e l o s e m b l e m a s m a s ó n i c o s d e a l g u n o s g r a d o s (*).
P A L M E R O — N o m b r e bajo el q u e s e d e s i g n a b a a n t i g u a -
m e n t e á aquellos q u e h a c í a n la p e r e g r i n a c i ó n d e Tierra
Santa, p o r q u e a c o s t u m b r a b a n traer p a l m a s p a r a dar á
c o m p r e n d e r q u e v e n í a n d e aquel p a í s (#).
P A L M I R A — P á l m y r a , antiquísima c i u d a d d e Siria, cer-
c a de la Arabia desierta, en la p a r t e N . E . del bajalato de
D a m a s c o (Turquía Asiática), á 4 4 l e g u a s S. E . d e A l e p o
-y 28 d e l E u f r a t e s , q u e e n la V u l g a t a s e d e s i g n a c o m o u n a
d e las edificadas p o r S a l o m o n . E l t e x t o h e b r e o , lleva el
n o m b r e de Thadmor: Thamar e n h e b r e o significa u n a pal-
m e r a . J o s e f o a s e g u r a q u e los g r i e g o s d a b a n e s t e n o m b r e á
la c i u d a d q u e l o s sirios l l a m a b a n T h a m o r . L a s i t u a c i ó n d e
e s t a c i u d a d en el d e s i e r t o d e Siria, m a r c a d a en el libro de
los R e y e s c o m o p e r t e n e c i e n t e al país de E m a t h d e Soba, es
la m i s m a q u e la d e la c i u d a d d e Palmira. Así se p u e d e ad-
mitir y aun creer, q u e esta c i u d a d fuese edificada p o r S a l o -
m o n , a u n q u e s e g ú n la o p i n i o n de a l g u n o s a n t i g u o s histo-
riadores, su f u n d a c i ó n se r e m o n t a á u n a f e c h a m u y a n t e -
rior á su r e i n a d o . P e r o si n o la edificó, e s t á fuera de t o d a
d u d a , q u e la conquistó, g u a r n e c i é n d o l a d e s p u é s c o n fuertes
murallas. N a b u c o d ò n o s o r se a p o d e r ó de ella antes de t o -
m a r á Jerusalem; p o s t e r i o r m e n t e la o c u p a r o n los r o m a n o s ,
d e s p u é s d e cuyo s u c e s o disfrutó de inalterable paz p o r
e s p a c i o d e m u c h o s siglos, d u r a n t e l o s cuales se erigieron
sus m a s s o b e r b i o s m o n u m e n t o s . Plinio h a b l a de ella c o m o
de u n a r e p ú b l i c a que e n su t i e m p o h a b i a c o n s e r v a d o ínte-
g r a t o d a su a u t o n o m í a y l i b e r t a d y que s e p a r a b a el i m p e -
rio r o m a n o del d e l o s P a r t o s . D e s p u é s l l e g ó á ser capital de
u n p a í s l l a m a d o de los Palmirianos, c é l e b r e p o r el p o d e r
d e O d e n a t o y p o r el valor de Z e n o b i a , su esposa, que d e c l a -
r ó la g ü e r a á l o s r o m a n o s v e n c i é n d o l o s h a c i a el año 264;
p e r o v e n c i d a á su v e z p o r A u r e l i a n o y t o m a d a l a c i u d a d ,
é s t e la d e s t r u y ó c o m p l e t a m e n t e el año 2 7 3 . E l e m p e r a d o r
A d r i a n o la h a b i a e n g r a n d e c i d o d á n d o l e el n o m b r e de
Adrianópolis. L a m a g n i f i c e n c i a d e susruinas, que se p u e d e n
c o n t e m p l a r aun en el bajalato d e D a m a s c o e n t r e el Eufra-
t e s y A l e p o , fué t e n i d a p o r fabulosa h a s t a m e d i a d o s del siglo
p a s a d o q u e f u e r o n visitadas y descritas p o r v a r i o s viajeros
c é l e b r e s : d e e s t a s , l a s unas p e r t e n e c e n á una é p o c a r e m o -
t í s i m a , y las otras aunque m u y antiguas, son de f e c h a mas
DE LA MASONERÍA PAL
r e c i e n t e . E n t r e estas últimas se e n c u e n t r a n aun n o t a b l e s
v e s t i g i o s del f a m o s o t e m p l o d e l Sol y d e l a s d o s m a g n í f i c a s
c o l u m n a t a s d e 6 7 0 pies de l o n g i t n d que a d o r n a b a n sus
flancos; Palmira fué el c e n t r o comercial mas i m p o r t a n t e ,
y al q u e afluía todo el tráfico que se hacía c o n la India p o r
el golfo p é r s i c o . Las ruinas de Palm ira han e x c i t a d o e n
el m u n d o ilustrado la m a y o r admiración, y esta ha i d o
c r e c i e n d o á m e d i d a q u e han sido mejor c o n o c i d a s .
E s t a s están m u y lejos, sin e m b a r g o , s e g ú n escribe un sabio
orientalista, de presentar el c a r á c t e r de los m o n u m e n t o s
h e l é n i c o s y a u n d e l o s r o m a n o s do la b u e n a é p o c a : s o n
s o r p r e n d e n t e s p o r lo p r o d i g i o s o d e su n ú m e r o y p o r lí.s
d i m e n s i o n e s colosales de los m o n u m e n t o s de los c u a l e s so
c o n s e r v a n aun ios vestigios, y mas q u e t o d o aun, p o r su
e x c e p c i o n a l s i t u a c i ó n e n m e d i o d e las áridas y m o v e d i z a s
arenas; p e r o el valor artístico que e n c i e r r a n , n o inspira el
m i s m o interés, a c u s a n d o ya una é p o c a de d e c a d e n c i a . "El
n o m b r e de Palmira, dice el e m i n e n t e filósofo V o l n e y , h a b i a
dejado u n b u e n r e c u e r d o en la historia, p e r o e s t a n o era
m a s que un r e c u e r d o y faltaba c o n o c e r e n detall los títulos
de su g r a n d e z a s o b r e los que n o se tenian mas q u e i d e a s
confusas. D o s n e g o c i a n t e s i n g l e s e s de A l e p o l o g r a r o n al
fin á ú l t i m o s del siglo x v n h a c e r su d e s c u b r i m i e n t o . L o s
relatos y d e s c r i p c i o n e s se a c o g i e r o n con la m a y o r i n c r e -
dulidad, p u e s n o s e p o d i a c o n c e b i r c o m o en un sitio t a n
apartado de t o d a tierra h a b i t a b l e , h u b i e s e p o d i d o subsistir
una ciudad tan importante y grandiosa como atestiguaban
l o s d i b u j o s c o n q u e a c o m p a ñ a b a n su descripción. Sin e m -
b a r g o h o y día se halla t o d o ello p e r f e c t a m e n t e c o m p r o b a -
do." P a r a c o n c e b i r t o d o el efecto d e estas ruinas, dice m a s
a d e l a n t e él m i s m o , "es n e c e s a r i o suplir las p r o p o r c i o n e s c o n
la i m a g i n a c i ó n ; es n e c e s a r i o abarcar esta i n m e n s a llanura
é i m a g i n a r el g r a n d i o s o e s p a c i o c e r r a d o p o r los fustes y
c o l u m n a s h o y deslizadas, c u y a b a s a sobrepuja la altura d o
u n h o m b r e : es n e c e s a r i o h a c e r s e cargo de esta fila do c o -
l u m n a s que c o l o c a d a s e n pié y en su sitio o c u p a b a n u n a
e x t e n s i ó n de mas de 1 3 0 0 t o e s a s y que sirven d e fachada á
u n a m u l t i t u d d e edificios ocultos detrás d e las m i s m a s .
D e n t r o d e este espacio, y a es u n palacio del que n o r e s t a n
m a s que los c o r r e d o r e s y los muros que se p r e s e n t a a n t e
l a a t ó n i t a mirada; y a u n t e m p l o c u y o peristilo s e h a l l a
e n m a s d e su m i t a d derribado, y a u n p ó r t i c o , u n a galería,
ó un arco d e triunfo: aqui un g r u p o de c o l u m n a s f o r m a n
u n c u e r p o cuya simetría ha d e s a p a r e c i d o y a á causa d e
l o s d e s m o r o n a m i e n t o s y q u e b r a d u r a s ; m a s allá e s t a s
a p a r e c e n e n filas p r o l o n g a d a s cual n n a a v e n i d a d e árboles
hasta el e x t r e m o que d e s a p a r e c e n en lontananza, p e r d i d a s
cual dos t e n u e s líneas que van á encontrarse en el h o -
r i z o n t e . Si apartamos la vista d e esta e s c e n a c o n m o v e -
dora para fijarla e n el s u e l o , se e n c u e n t r a en él otra n o
m e n o s v a r i a d a ; p o r todas partes fustes d e r r i b a d o s , l o s
u n o s e n t e r o s aun, los otros r o t o s en g r a n d e s fracciones ó
s o l a m e n t e d i s l o c a d o s en sus a r t i c u l a c i o n e s ; p o r t o d a s
p a r t e s s e halla erizada la tierra do g r a n d e s piedras s e m i -
enterradas, de e n t a b l a m e n t o s r o t o s , de c a p i t e l e s , d o
frisos m u t i l a d o s , de bajo relieves desfigurados; de e s c u l t u -
r a s borradas; de t u m b a s violadas y d e altares sucios y e n -
n e g r e c i d o s p o r el p o l v o " ( * ) .
P A L O — U n a de las primeras armas u s a d a s p o r el h o m -
bre. D e s í g n a s e así u n i n s t r u m e n t o de suplicio q u e en la A n -
t i g ü e d a d t u v o diversas a p l i c a c i o n e s , sirviendo algunas v e c e s
p a r a empalar vivos á ciertos m a l h e c h o r e s , ó sea introducir-
les úpalo á lo l a r g o del cuerpo. N e r ó n e m p l e ó el palo
para torturar á los cristianos, atándoles á él y c o n v i r t i é n -
d o l e s e n a n t o r c h a s humanas. E n la actualidad se llama así
el suplicio de h o r c a ó garrote. L a Masonería, inspirada
s i e m p r e en las i d e a s de paz y . c a r i d a d , r e c h a z a c o n t o d a l a
e n e r g í a d e q u e s a b e dar p r u e b a s á c a d a p a s o , la o d i o s a y
repugnante pena de muerte que no han sabido, podido ó
m e j o r querido proscribir las r e l i g i o n e s positivas tan influ-
y e n t e s á v e c e s e n la g o b e r n a c i ó n d e l o s E s t a d o s , s o b r o
t o d o aquellas que i n v o c a n el n o m b r e de Jesucristo c o m o
r e d e n t o r d e la H u m a n i d a d . — R —
P A L O M A — A v e simbólica del espíritu vivificador y fe-
c u n d a n t e de la naturaleza. L a paloma tan c e l e b r a d a pol-
l o s p o e t a s , d e s e m p e ñ ó nn g r a n p a p e l en la A n t i g ü e d a d .
E r a el pájaro favorito de V e n u s , c u y a diosa la llevaba e n
m a n o , la ataba á su carro y aun ella m i s m a t o m a b a fre-
c u e n t e m e n t e la g r a c i o s a forma de este alado. J ú p i t e r fuó
a l i m e n t a d o por las palomas, a t r i b u y é n d o s e el o r i g e n do
esta fábula, á qim en fenicio la p a l a b r a paloma, significa
Sacerdote ó cureta. L a historia h a c e m e n c i ó n de d o s palo-
mas famosas; la una se alzó d e l lado de D o d o n a , y é n d e s e á
posar sobre una encina á la que comunicó la maravillosa
| p r o p i e d a d de p o d e r dar oráculos ó vaticinios, y la otra s e
 PAL DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
dirigió á la L i b i a e n d o n d e se p o s ó e n t r e l o s c u e r n o s d e
un c a r n e r o , d e s d e d o n d e p u b l i c ó t a m b i é n sus profecías.
E s t a última era b l a n c a ; la o t r a d e o r o ; y a u n q u e h a b i a
trasmitido á l o s á r b o l e s el d o n d e la profecía, n o p o r e s t o
p e r d i ó ella e s t a p r e c i o s a virtud. L o s a n t i g u o s la ofrecían
n u m e r o s o s sacrificios, lo que p e r m i t í a q u e sus s a c e r d o t e s
p u d i e s e n vivir e n m e d i o d e la m a y o r a b u n d a n c i a . L a .
paloma d e oro fué la q u e anunció á H é r c u l e s el d e s g r a c i a -
do fin q u e le a g u a r d a b a , y esta era el único pájaro que se
dejaba vivir e n los alrededores del t e m p l o de Delfos. D e s -
p u é s de la m u e r t e de S e m i r a m i s , s e dijo q u e e s t a c é l e b r e
reina s e habia r e m o n t a d o á las e t é r e a s r e g i o n e s e n forma
de paloma, y d e s d e e n t o n c e s las palomas f u e r o n c o n s a g r a -
das, entro los asirios, que las l l e v a b a n en sus e s t a n d a r t e s
L a S a g r a d a Escritura h a c e a l u s i ó n á e s t a c i r c u n s t a n c i a
cuando dice: Fugue á facie glaclie columbee. L o s h a b i t a n t e s
de A s c a l o n , t e n í a n u n r e s p e t o t a n p r o f u n d o por las palomas,
que n o o s a b a n matarlas n i c o m e r l a s p o r t e m o r de ali-
m e n t a r s e c o n la c a r n e d e l o s dioses; así lo a s e g u i a F i l ó n
que dice h a b e r visto p o r sus p r o p i o s ojos un n ú m e r o p r o -
digioso de palomas en aquella ciudad, c u y o s h a b i t a n t e s se
c u i d a b a n de alimentarlas c o n la m a y o r v e n e r a c i ó n y el
celo m a s exquisito. E s t e r e s p e t o y e s t a v e n e r a c i ó n p o r
las palomas, se trasmitió y se introdujo en m u c h a s n a c i o -
n e s m o d e r n a s y 110 h a c e m u c h o aun,que los rusos hubie-
ran t e n i d o escrúpulo d e a l i m e n t a r s e c o n la carne de
estas a v e s , á las qiie c o n s i d e r a b a n c o m o s a g r a d a s . H a -
b i é n d o s e manifestado el espíritu santo bajo la forma de
u n a paloma q u e a p a r e c i ó s o b r e la c a b e z a de J. C. c u a n d o
éste fué b a u t i z a d o p o r San Juan, d e s d e a q u é l e n t o n c e s se
h a r e p r e s e n t a d o s i e m p r e bajo la m i s m a forma. .Una palo-
ma fué t a m b i é n la primera q u e salió del arca d e s p u é s del
diluvio y la que llevó á N o é el r a m o de olivo d á n d o l e á c o -
n o c e r q u e las a g u a s se h a b í a n r e t i r a d o y a y q u e la tierra
volvía á ser h a b i t a b l e ; p o r esto s e la c o n s i d e r ó d e s p u é s
e o m o mensajera de paz y tranquilidad. L a l e y de M o i s é s ,
prescribía que las mujeres l l e v a s e n u n par de palomas al
T e m p l o d e s p u é s de su purificación, y por último la E s c r i t u -
ra n o s h a b l a f r e c u e n t e m e n t e de l a s e n c i l l e z d e la paloma
unida á la p r u d e n c i a de la s e r p i e n t e .
P e r o si en g e n e r a l era t e n i d o este animal e n g r a n v e -
a e r a c i ó n en m u c h o s p u e b l o s , e x i s t í a n en c a m b i o otros
en l o s cuales se t e n i a f o r m a d a u n a i d e a m u y distinta p o r
cierto de él. L o s p e r s a s , p o r e j e m p l o , c o n s i d e r a b a n á las
palomas y m u y e n especial á las b l a n c a s , c o m o pájaros
de mal a g ü e r o , y p o r esto las d e t e s t a b a n . P e r s u a d i d o s
de que el sol las inspiraba h o r r o r , c u e n t a H e r o d o t o ,
que n o las t o l e r a b a n en su país. S e g ú n refiere la historia,
Arcliitas de T a r e n t o adquirió g r a n c e l e b r i d a d p o r h a b e r
fabricado una paloma a u t o m á t i c a c o n tal p e r f e c c i ó n , q u e
v o l a b a c o n la m a y o r n a t u r a l i d a d . L a paloma es u n o d e
los símbolos u s a d o s c o n m a s f r e c u e n c i a p o r l o s cristianos,
oomo e x p r e s i ó n del candor, d e la dulzura, d e la i n o c e n c i a ,
de la fidelidad, la p u r e z a y el espíritu s a n t o . S i m b o l i z a
también el martirio y el dolor, p o r c u y o m o t i v o s e e n c u e n -
tra este pájaro r e p r e s e n t a d o f r e c u e n t e m e n t e sobre las l o -
3 a s de los sepulcros y de los sarcófagos. Cuando lleva u n
r a m o d e oliva e n el p i c o , simboliza la paz, p o r esto m u c h a s
v e c e s y e s p e c i a l m e n t e en las c a t a c u m b a s d e R o m a al l a d o
de estas r e p r e s e n t a c i o n e s , se l e e la palabra pax. L a palo-
ma figura en el simbolismo de algunos g r a d o s de la M a s o -
nería; s e g ú n la i n s t r u c c i ó n d e los Caballeros del Sol, g r a -
do. £8.° del R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o , r e p r e s e n t a
el espíritu universal, de la n a t u r a l e z a que da vida y f e c u n -
diza t o d o s los seres de la n a t u r a l e z a y c o n i d é n t i c o ó m u y
p a r e c i d o significado, se e n c u e n t r a e n casi t o d o s l o s d e m á s
grados en que interviene; pero en donde desempeña un
jiapel m u y i m p o r t a n t e , es e n la M a s o n e r í a de A d o p c i ó n , de
la que es u n o d e l o s e m b l e m a s m a s i n t e r e s a n t e s . E n el pri-
m e r g r a d o , c o m o s í m b o l o d e virginidad, c o m o mensajera
y m e d i a d o r a e n t r e D i o s y los h o m b r e s ; e n el 2.° y 3.°, lleva
al ramo de oliva en el p i c o ; en el g r a d o 8.°, no solo brilla
debajo del dosel una paloma t r a s p a r e n t e , sino que t a m b i é n
se vé s i e m p r e e n L o g i a á u n o de estos pájaros vivos, y una
paloma de plata c o n un r a m o d e oliva de oro en el p i c o ,
c o n s t i t u y e la j o y a distintiva de este g r a d o . E n la r e c e p c i ó n
del t e r c e r grado de la M a s o n e r í a l l a m a d a e g i p c i a ó de Ca-
g l i o s t r o , t e n i a lugar u n a c u r i o s a c e r e m o n i a : se i n t r o d u e i a á
u n a tierna j o v e n que debia e n c o n t r a r s e e n u n e s t a d o de
perfecta i n o c e n c i a y á la q u e se daba el n o m b r e de p u p i l a
ó paloma. E l V e n e r a b l e le c o m u n i c a b a el p o d e r q u e residia
en el h o m b r e antes de la caida d e n u e s t r o p r i m e r p a d r e ,
que consistía m u y p a r t i c u l a r m e n t e en p o d e r m a n d a r á l o s
espíritus puros. E s t o s espíritus e n n ú m e r o de siete, r o d e a n
el t r o n o d e la divinidad y se hallan e n c a r g a d o s d e l g o b i e r -
D E , LA MASONERÍA 708
n o y d i r e c c i ó n de los siete p l a n e t a s . L a paloma, v e s t i d a c o n
una larga t ú n i c a blanca, a d o r n a d a c o n lazos azules y c o n d e -
' corada c o n un c o r d ó n e n c a r n a d o , se a c e r c a b a al Gran C o p t o
ó Venerable, se sometía á él, y todos los hermanos y her-
m a n a s a s i s t e n t e s dirigían u n a i n v o c a c i ó n á D i o s para q u e
se dignara p e r m i t i r que el j e f e d e la L o g i a pudiera ejercer
el p o d e r q u e le habia sido c o n c e d i d o . P o r su p a r t e , la pa-
loma, r o g a b a al Ser S u p r e m o l e c o n c e d i e r a l a g r a c i a d e
obrar e n t o d o s e g ú n las ó r d e n e s del Gran Copto y d e p o -
der servir de i n t e l i g e n t e m e d i a d o r a e n t r e a q u é l y los espí-
ritus. E n t o n c e s e l V e n e r a b l e le s o p l a b a r e p e t i d a s v e c e s e n e l
r o s t r o , y d e s p u é s d e p r o n u n c i a r varias palabras s a c r a m e n -
tales, e n c e r r a b a la paloma d e n t r o del T a b e r n á c u l o , q u e era
u n l u g a r s e p a r a d o del t e m p l o , situado detrás y e n la p a r t e
superior d e l t r o n o d e l p r e s i d e n t e , c o l g a d o d e blanco, y e n
c u y o c e n t r o h a b i a u n a p e q u e ñ a m e s a e n c i m a d e la q u e ar-
dían tres bujías. Allí h a b i a a d e m á s una b a n q u e t a para que
la paloma s e sentara y u n a p e q u e ñ a a b e r t u r a p r a c t i c a d a
e n la p a r e d p o r la q u e e s t a trasmitía su voz á fin de q u e fuera
p e r c e p t i b l e d e s d e el interior d e l t e m p l o . D e s p u é s q u e la pa-
loma h a b i a e n t r a d o e n el t a b e r n á c u l o , el Gran Copto re-
p e t í a la o r a c i ó n y m a n d a b a á los siete espíritus q u e se p r e -
s e n t a r a n a n t e l a v i s t a de la pupila. E n c u a n t o e s t a
anunciaba que veia y q u e estaba e n c o m u n i c a c i ó n c o n l o s
á n g e l e s , el p r e s i d e n t e l e m s n d a b a que p r e g u n t a r a á u n o
de ellos, al que d e s i g n a b a p o r su n o m b r e , si el c a n d i d a t o r e -
u n í a las c o n d i c i o n e s y e r a d i g n o d e o b t e n e r el g r a d o d e
M a e s t r o q u e solicitaba. Si la r e s p u e s t a era afirmativa, s e -
g u í a n las c e r e m o n i a s de l a r e c e p c i ó n . Cuando era una m u -
j e r la que d e s e a b a o b t e n e r el t e r c e r g r a d o , e n l u g a r d e l
Gran C o p t o , presidia Ja M a e s t r a Operadora, sin q u e p o r
esto variaran las f u n c i o n e s de \&paloma, p o r c u y a m e d i a -
c i ó n a s e g u r a b a f o r m a l m e n t e Cagliostro q u e h a b i a realiza-
do s i e m p r e los m a y o r e s p r o d i g i o s (#).
P A L O M A ( D a m a de l a ) — T í t u l o del g r a d o 8.° d e la M a -
s o n e r í a d e A d o p c i ó n e n 10 g r a d o s (#).
P A L O M A ( C a b a l l e r o s y C o m e n d a d o r e s de l a ) — T i t u l o
d e una s o c i e d a d m a s ó n i c o - a n d r ó g i n a e s t a b l e c i d a en V e r -
salles en 1 7 8 4 ( # ) .
P A L O M A (Orden de l a ) — S e g ú n a l g u n o s h i s t o r i a d o r e s
esta o r d e n fué c r e a d a en S e g o v i a p o r el r e y D . J u a n I de
L e ó n y d e Castilla, el dia 2 5 d e Julio de 1 3 8 3 , otros s u p o -
n e n q u e l o fué e n 1 3 9 9 p o r su hijo D . E n r i q u e III. E l d i s -
tintivo con q u e se c o n d e c o r á b a n l o s caballeros, era u n a c a d e -
na de o r o e n t r e l a z a d a d e rayos solares y e s m a l t a d a d e di-
v e r s o s c o l o r e s , d e la q u e p e n d í a u n a paloma d e e s m a l t e
b l a n c o c o n Jos ojos y p i c o d e g u l e s , c o m o s í m b o l o d e la
p u r e z a y de la fidelidad. E s t a o r d e n dejó de existir á p o c o
de h a b e r a c a e c i d o la m u e r t e d e su fundador (>:!=).
P A L L A D E S — J ó v e n e s c o n s a g r a d a s á J ú p i t e r e n t r e los
tebanos. Para la consagración se escogía una joven de
las m a s n o b l e s y mas b e l l a s , y d e s p u é s de c o n s a g r a d a ,
le era p e r m i t i d o prostituirse al que quisiera h a s t a q u e
l l e g a r a el p e r i o d o m e n s t r u a l . Cuando é s t e se p r e s e n t a b a ,
t e n i a q u e a b s t e n e r s e y q u e vivir c o n la m a y o r c o n t i n e n -
cia y c a s t i d a d h a s t a q u e se la d a b a u n m a r i d o . D u r a n t e
este i n t e r v a l o , se las l l o r a b a c o m o si e f e c t i v a m e n t e h u b i e -
sen muerto (#).
P A L L A D I C A (Masonería) — Título de una ingeniosa
o r d e n c r e a d a e n el s i g l o x v m p o r varios m a s o n e s filósofos
c o n el n o m b r e d e O r d e n d e l o s S i e t e S a b i o s ó d e M i n e r -
va (#).—V. F e n e l o n , Palladium y Sabios.
P A L L A D I O (Andrés)—Sabio arquitecto lombardo del
s i g l o x v i y uno de loa q u e m a s se d i s t i n g u i e r o n p o r sus
trabajos que t a n t o c o n t r i b u y e r o n al r e n a c i m i e n t o de las
antiguas bellezas de la arquitectura. D e s p u é s de haber
h e c h o u n p r o f u n d o estudio d e t o d o s l o s a n t i g u o s m o n u -
m e n t o s d e R o m a , e s c r i b i ó u n n o t a b l e t r a t a d o en el q u e s e
r e s t a b l e c e n las a n t i g u a s r e g l a s que h a b í a n sido destruidas
p o r la barbarie d e los g o d o s ; dibujó las p r i n c i p a l e s obras
q u e aun p e r m a n e c í a n e n pió y las amplió c o n c o m e n t a r i o s
que fueron p u b l i c a d o s p o s t e r i o r m e n t e . Construyó m u c h a s
obras nota-bles e n t r e las que se d i s t i n g u e n el Palacio de la
Razón, el Teatro Olímpico d e V i c e u c i o , el Palacio de los
Dux d e V e n e c i a , y e m p e z ó el t e a t r o d e P a r m a . M i e m b r o
de la Confraternidad, su n o m b r e se halla c i t a d o c o m o u n o
d e los mas ilustres en el c a t á l o g o de l o s m a s o n e s c o n s -
tructores (#).
P A L L A D I U M ó P A L A D I Ó N — C é l e b r e estatua d e Mi-
n e r v a ó Pallas, d e la que t o m ó el n o m b r e . S e la r e p r e s e n -
t a b a sentada, ó d e p i é e n a c t i t a d de andar, t e n i e n d o u n a
pica en una mano y en la otra una rueca y un huso. Algu-
n o s s u p o n e n q u e el Paladium que era de m a d e r a , e s t a b a
h e c h o s e g ú n el g u s t o de las estatuas egipcias, es decir q u e
t e n i a u n i d o s los muslos, las m a n o s y los p i e s f o r m a n d o u n
 7og DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
t r o n c o . S e g ú n o t r o s era u n a e s p e c i e de phállus, forma-
d o d e l o s h u e s o s d e P e l o p s , h o m b r e d e s h o n e s t o hijo d e
T á n t a l o , y q u e la atlántida E l e c t r a dio al e s c i t a Albaris,
q u e lo c o n s t r u y ó . A p o l o d o r o s u p o n e que e r a u n a e s p e c i e
d e a u t ó m a t a q u e m o v i a á una p a r t e y á otra l o s ojos y c o n
l a m a n o vibraba l a lanza. S e g ú n la t r a d i c i ó n , e s t a estatua
h a b i a c a i d o del cielo c e r c a d e la t i e n d a de Ulo m i e n t r a s
éste h a c i a abrir l o s c i m i e n t o s d e u n t e m p l o e n la ciudadela
de I l i o n ó T r o y a , en d o n d e se c o l o c ó ella m i s m a m u c h o an-
t e s de q u e q u e d a r á t e r m i n a d o . Consultado el oráculo de
A p o l o , eii vista de tan extraordinario s u c e s o , m a n i f e s t ó és-
t e , q u e mientras conservaran el p r e c i o s o p r e s e n t e q u e tan
v i s i b l e m e n t e l e s h a c i a el cielo, la c i u d a d seria i n e s p u g -
nable; p e r o q u e si l l e g a b a n á trasportarlo fuera d e las mu-
rallas, su ruina seria i n e v i t a b l e . T e n i e n d o e s t o e n c u e n t a ,
el sagaz U l i s e s d u r a n t e el f a m o s o sitio d e T r o y a , p e n e t r ó
junto c o n D i o m e d e s e n la c i u d a d e l a p o r un c o n d u c t o s u b -
t e r r á n e o , dieron m u e r t e á l o s s o l d a d o s que la g u a r n e c í a n y
a p o d e r á n d o s e d e l Palladium lo t r a s p o r t a r o n á su c a m p o .
E n R o m a se g u a r d a b a u n o e n el t e m p l o d e Vesta, soste-
n i e n d o a l g u n o s autores que era la misma e s t a t u a de Pallas.
A c e r c a d e esto, un sabio m i t ó l o g o h a c e observar que, s e g ú n
d i c e n a l g u n o s a n t i g u o s escritores, h a b i a dos Palladiums en
T r o y a : u n o q u e s e c o n s e r v a b a c o m o u n a c o s a sagrada, y el
otro q u e era u n a figura h e c h a á s e m e j a n z a d e l p r i m e r o , el
c u a l se h a l l a b a e x p u e s t o al público; p o r c o n s i g u i e n t e e s t e
fué el q u e r o b ó U l i s e s . E l v e r d a d e r o fué t r a s p o r t a d o á I t a -
lia por E n e a s junto c o n l o s P e n a t e s y l o s d e m á s dioses t u -
telares de la ciudad. Grandes f u e r o n las c e r e m o n i a s q u e se
h i c i e r o n p a r a l a c o n s a g r a c i ó n de esta estatua, y c u a n d o fué
t r a s p o r t a d a á R o m a l o p r i m e r o q u e se hizo fué m a n d a r ha-
cer u n gran n ú m e r o de estatuas s e m e j a n t e s y d e la m i s m a
m a d e r a para evitar q u e p u d i e n d o r e c o n o c e r el v e r d a d e r o
Palladium fuera este r o b a d o . H a existido t a m b i é n otro
Palladium e n la c i u d a d e l a d e A t e n a s q u e e s t a b a d e d i c a d o
á Minerva ó P a l l a s ( « ) . — R — • Palladium. Nombre de
losCírculos ó L o g i a s de la Orden de los Siete Sabios ó de
M i n e r v a . L o s trabajos d e l Palladium, s e abren f o r m a n d o
u n a c i r c u n f e r e n c i a y c a d a u n o p r e s i d e á s u t u r n o (=;.-).
P A L L A D I U M ( G u a r d i a n d e l ) — T í t u l o d e u n o de los
t e m p l o s d e l E s c o c é s Trinitario ó Príncipe de la M e r c e d ,
grado 26.° del Rito E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o (#).
P A L L A D I U M (Orden D e ) ó S O B E R A N O C O N S E J O
D E L A S A B I D U R Í A — E l autor de esta o r d e n , l l a m a d a
g e n e r a l m e n t e Masonería Palúdica, h a c e r e m o n t a r su ori-
g e n ó la e s c u e l a de P i t á g o r a s . S e g ú n el m i s m o , M o n t a i g n e
y Charron, h a b r í a n d e c o r a d o el edificio y m a s t a r d e bajo
el r e i n a d o de L u i s X I V . F e n e l o n se h a b í a e n c a r g a d o d e
r e d a c t a r u n n u e v o c ó d i g o e n s e s e n t a artículos al q u e d e s -
p u é s d e firmarlo d e su p r o p i a m a n o e n 2 0 d e M a y o de 1637,
h a b i a p u e s t o el s i g u i e n t e título: Estatutos y Reglamentos
•del Palladium ó Soberano Consejo de la Sabiduría.
E l ritual c o n t i e n e dos grados: el 1.° bajo el título de
Adelfa y el 2.° Compañero de Ulises, y t e r m i n a c o n u n a
n o m e n c l a t u r a d e l o s h o m b r e s b e n e m é r i t o s d e la patria y
d e la h u m a n i d a d , que n o d e b i a cerrarse n u n c a para q u e p u -
dieran ir c o n t i n u á n d o s e en ella t o d o s aquellos q u e en lo su-
c e s i v o l l e g a r á n á conquistar t a n h o n r o s o c o m o i n e s t i m a b l e
título.
E s t a o r d e n solo p u e d e t o m a r s e c o m o u n a d e esas i n g e -
n i o s a s c o n c e p c i o n e s , llenas de gracia é hijas del b u e n h u -
m o r c o m o t a n t a s otras q u e s e c r e a r o n á raíz d e la apari-
ción de la M a s o n e r í a de S e ñ o r a s ó de A d o p c i ó n , c o m o lo
p r u e b a n la Compañera de Penelope, la Egipcia la Adonaita
y tantas otras ó r d e n e s andróginas ó de a m b o s s e x o s de
l a s que n o s o c u p a m o s en el lugar c o r r e s p o n d i e n t e de este
libro. Si el velo m a s ó n i c o n o hubiera c u b i e r t o , c o m o d i c e
m u y a c e r t a d a m e n t e u n n o t a b l e escritor, mas que los tres
g r a d o s simbólicos y otras c o n c e p c i o n e s t a n i n o c e n t e s é
i n g e n i o s a s c o m o la Orden de Palladium, la de l o s Siete Sa-
bios y algunas otra3 p o r el estilo, es s e g u r o q u e j a m á s la
M a s o n e r í a h u b i e r a e n c o n t r a d o detractores ( # ) . — V . F e -
nelon.
P A L L A D I U M D E L A S M U J E R E S (El)—Llamado tam-
b i é n C o m p a ñ e r a de P e n e l o p e . L l a m ó s e así u n a institu-
c i ó n f u n d a d a e n D o u a i (Francia) que c o n s t i t u y e una d e las
r a m a s de la M a s o n e r í a a n d r ó g i n a . L a r e c i p i e n d a r i a d e b i a
p o s e e r c i e r t a i n s t r u c c i ó n y c o n t e s t a r s a t i s f a c t o r i a m e n t e al
e x a m e n á que se la sujetaba a n t e s de su a d m i s i ó n para
asegurarse d e ello y p a r a p o d e r apreciar sus senti-
mientos.
Conducida p o r d o s C o m p a ñ e r o s y u n a Compañera á una
h a b i t a c i ó n e n m e d i o d e la cual h a b i a u n a m e s a c u b i e r t a
c o n un t a p e t e b l a n c o sobre la q u e brillaban tres antorchas
-encendidas y u n a estatua d e Minerva, p r e s t a b a allí el si-
DE LA MASONERÍA PAL
g u i e n t e j u r a m e n t o : "Juro y p r o m e t o por m i h o n o r guardar
en el f o n d o d e mi c o r a z ó n todos los c o n o c i m i e n t o s que v o y
á adquirir y n o hablar j a m á s sobre los m i s m o s m a s q u e
c o n las C o m p a ñ e r a s d e P e n e l o p e y c o m p a ñ e r o s d o U l i s e s ,
que r e c o n o z c a c o m o legítimos."
D u r a n t e las p r u e b a s aprendía á c o n o c e r q u e el trabajo
es el Palladium de las mujeres.
Su principal distintivo consistía en un cinturon de tres
colores amarillo, color de fuego y verde, c o n un ancho bro-
che en m e d i o del cual h a b i a u n a c a b e z a de Medusa (íf-).
P A L L A S — H i j o d e Crio y d e Eribia, c a s ó c o n la hija d e l
O c c e a n o S t y x de la que tuvo cuatro hijos: Cratos, (el P o -
der), Bia, (la F u e r z a ) , Niza, (la Victoria) y Z e l o s , (la P a s i ó n ) ,
q u e a c o m p a ñ a b a n c o n s t a n t e m e n t e á Júpiter. D e s í g n a s e
t a m b i é n c o n e s t e n o m b r e al p a d r e d e Minerva, que, q u e -
r i e n d o violar á su hija, fué m u e r t o por ella y á m u c h o s
o t r o s h é r o e s y personajes m i t o l ó g i c o s de la A n t i g ü e d a d (#).
P A L L A S ó P A L A S — N o m b r e de Minerva c o m o d i o s a
de la guerra. L o t o m ó d e l titán Palas, hijo de Crios y E u -
ribia, á quien dio muerte en r u d o c o m b a t e . L a iconografía
r o d e a á Minerva de dos clases de atributos; los p r i m e r o s
son: los i n s t r u m e n t o s de m a t e m á t i c a s y el m o c h u e l o e n re-
p r e s e n t a c i ó n d e las ciencias y artes; los s e g u n d o s , el c a s c o ,
la l a n z a y el e s c u d o , c o r r e s p o n d e n á la diosa c u a n d o t o -
m a los n o m b r e s d e Palas y B e l o n a . D i ó s e este n o m b r e á
u n h e r m a n o d e E g e o , p a d r e de l o s P a l á n t i d a s y á una d i o -
sa de los p a s t o s y d e los p a s t o r e s y r e b a ñ o s á la que so
c o n f u n d e c o n Cibeles y c o n C e r e s . — P a l a s . N o m b r e do
u n p l a n e t a asteroide, d e s c u b i e r t o en 1 8 0 2 . — R — V . Mi-
nerva.
P A L L I U M ó P A L I O — E s p e c i e de m a n t o imperial c o n
que los e m p e r a d o r e s cristianos e m p e z a r o n á honrar á los
p r e l a d o s en el siglo iv, q u e r i e n d o que éste fuera para ellos
un adorno y un distintivo de su autoridad espiritual sobro
las ó r d e n e s inferiores de sus iglesias, así c o m o ellos la to-
nian e n l o t e m p o r a l sobre las d e su i m p e r i o . E s t e a d o r n o
solo p o d í a n p o n é r s e l o e n el altar d u r a n t e la s o l e m n e c e l e -
b r a c i ó n d e la misa y aun se lo q u i t a b a n d u r a n t e el t i e m p o
q u e duraba la l e c t u r a d e l E v a n g e l i o . C o m o e s t e a d o r n o era
u n a pura g r a c i a de l o s e m p e r a d o r e s , n o p o d i a ser usado
p a r a la c e l e b r a c i ó n d e pontifical, sin su previo c o n s e n t i -
m i e n t o . L o s pontífices r o m a n o s lo adoptaron p o s t e r i o r m e n -
t e c o m o s i g n o de p e r f e c c i ó n de estado, y en este c o n c e p t o
l o e n v i a b a n á los arzobispos de r e c i e n t e n o m b r a m i e n t o . E l
pallium e n un principio era u n h á b i t o g r i e g o e n forma d e
m a n t e o ó capa usada p o r los religiosos, h o m b r e s de letras,
filósofos, e t c . Se l l a m ó t a m b i é n así el t r a g e d e los p r i m o -
ros cristiauos, distinto d e l que vestían los g e n t i l e s y q u e
las mujeres usaban t a m b i é n á guisa de m a n t o y p o r último
d á b a s e este n o m b r e á una s á b a n a ó sudario c o n que se c u -
bría el rostro del difunto y al velo ó t o b a l l a d e s e d a q u o so
p o n í a n s o b r e las espaldas los ministros del a l t a r . — l t —
P A N — V o z g r i e g a que significa t o d o y n o m b r e do un
dios d e s c o n o c i d o de H o m e r o y H e s i o d o , que l o s e g i p c i o s
h o n r a b a n bajo l a figura de u n m a c h o cabrio al que daban
t a m b i é n el n o m b r e de Mendes, p o r q u e e s t a palabra cu
e g i p c i o significa g i b o , y en el cual los m i t ó l o g o s y filósofos
d e la e s c u e l a d e Alejandría h a n v i s t o u n s í m b o l o del Uni-
v e r s o . A c e r c a d e l n a c i m i e n t o d e este dios, reina la m a y o r
confusión y las o p i n i o n e s m a s contradictorias. U n o s le su-
p o n e n hijo d e M e r c u r i o y d e D r i o p e , otros d e J ú p i t e r y d e
Calisto, otros d e este ó de D e m o g o r g o n y de la ninfa T c m -
bris, de Ulises y P e n e l o p e ó do esta y Mercurio que so 1c
p r e s e n t ó transformado en m a c h o cabrío, del É t e r y de u n a
n e r e i d e , de U r a n o y de la Tierra, e t c . E r a Pan de villana
catadura y feo a s p e c t o , v i n o al m u n d o c o n piernas, b a r b a
y cuernos de chivo. Su m a d r e se horrorizó al verlo, por lo
q u e Mercurio se lo quitó d e d e l a n t e y v i s t i é n d o l e d e p i e l e s
se lo llevó al Olimpo, en d o n d e sirvió de diversión y pasa-
t i e m p o á l o s d i o s e s . Porfirio dice q u e Pan era uno de los
b u e n o s g e n i o s aliados y p u e s t o s al servicio do B a c o , á
q u i e n a c o m p a ñ ó en su e x p e d i c i ó n á la India, m a n d a n d o u n
c u e r p o d e ejército, en su c a l i d a d de dios de los b e o d o s y
bufón d e l Olimpo, y e n t o n c e s i d e ó el m e d i o d e p o n e r los
ejércitos e n o r d e n d e batalla, f o r m a n d o 1res c u e r p o s , lla-
m a d o s centros y alas ó cuernos. Cuenta la fábula, que p e r -
s e g u i d o en cierta ocasión p o r u n o de sus e n e m i g o s que lo
sobrepujaba en fuerzas, y l l e g a d o en su fuga h a s t a la ori-
lla del mar, h a b i e n d o t r o p e z a d o c o n un gran c u e r n o , c o n -
cibió la i d e a de soplar e n él á m a n e r a de t r o m p a y fué tan
terrible el s o n i d o q u e produjo, s e h i z o su voz t a n atrona-
d o r a q u e , n o s o l o arredró h i r i e n d o d e m o r t a l e s p a n t o á s u s
p e r s e g u i d o r e s , s i n o q u e h a s t a los m i s m o s T i t a n e s h u y e r o n
a m e d r a n t a d o s ; de aquí el terror canteo e x p r e s i ó n q u e en t o -
;
dos los idiomas significa u n m i e d o p a v o r o s o produc rln por
 PAN DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
u n a causa i g n o r a d a . I n v e n t ó el p r i m e r i n s t r u m e n t o d e
v i e n t o . P e r s i g u i e n d o un dia á la ninfa Sirinx, servidora de
D i a n a , t u v o e s t a q u e transformarse e n caña para sustraerse
á las lúbricas asechanzas del salvaje s e d u c t o r . Pan se a p o -
deró de ella y c o r t á n d o l a en siete p e d a z o s d e s i g u a l e s u n i ó -
los entre sí y o b t u v o u n caramillo ó sea la flauta que se d e -
n o m i n ó S i r i n x , del n o m b r e d e la v i r g e n que le dio o r i g e n
c o n su m e t a m o r f o s i s . Orgulloso c o n su habilidad y t a l e n t o
m ú s i c o , desafió al m i s m o A p o l o , p o r el cual al fin fué v e n -
cido: t a m b i é n fué v e n c i d o p o r el A m o r , contra q u i e n h a b í a
t r a t a d o de luchar, y el cual le inspiró u n a p a s i ó n d e s g r a -
ciada. E l culto de Pan m u y arraigado e n la Arcadia, país
clásico de los p a s t o r e s , fué i n t r o d u c i d o en Italia p o r E v a n -
dro, que i m p o r t ó t a m b i é n las fiestas l u p e r c a l e s c o n s a g r a -
das e n Grecia á aquel dios á quien s e h a c í a n ofrendas de
l e c h e y miel. S e le r e v e r e n c i a b a c o m o p r o t e c t o r de l o s
b o s q u e s ; s e le r e p r e s e n t a b a t a m b i é n c o n c a b e z a de c a b r a
y las p i e r n a s d e chivo p o r m a s q u e se l e c r e y e r a s e m e j a n t e
á l o s o t r o s dioses; y en M e n d e s , que es un n o m b r e c o m ú n
á Pan, al c h i v o , y á una ciudad, h a b í a u n o de estos anima-
les s a g r a d o s , d e s p u é s d e c u y a m u e r t e t o d a la c o m a r c a q u e -
daba sumida en el m a y o r luto y c o n s t e r n a c i ó n , c o m o s u c e -
dia en aquel e n t o n c e s con Apis y c o n Menvis. E s t a s u p e r s -
t i c i ó n subsistía en t i e m p o de A d r i a n o . P l u t a r c o c u e n t a q u e
h a b i e n d o sido Pan y los Sátiros l o s p r i m e r o s e n saber la
m u e r t e de Os:iis, asesinado p o r su h e r m a n o T i f ó n , y
t a m b i é n los p r i m e r o s e n esparcir t a n infausta n u e v a , su-
m i e r o n á los p u e b l o s en la m a y o r c o n t e r n a c i o n , l o q u e
d e s p u é s se l l a m ó l o s terrores pánicos. Diodoro de Sici-
lia dice que los s a c e r d o t e s egipcios se c o n s a g r a b a n p r i m e -
r a m e n t e al dios Pan, á q u i e n dibujaban e n sus t e m p l o s r e -
p r e s e n t á n d o l o bajo la f o r m a d e u n chivo, c o m o s í m b o l o d e
la f e c u n d i d a d y de los p a s t o r e s : h a b i t a b a e n las grutas, e n
las rocas y en l o s valles, e n d o n d e p a s a b a el t i e m p o o c u p a -
d o e n la c a z a y en bailar c o n las ninfas. Cuidaba de las col-
m e n a s y de l o s g a n a d o s ; h a c í a c a e r á l o s a n i m a l e s p e r s e -
g u i d o s p o r los c a z a d o r e s y presidia la p e s c a . Como la m a -
y o r p a r t e de los Silvanos, Pan se entretenía algunas v e c e s
en causar sorpresas y dar m i e d o á los viajeros que s e e x -
t r a v i a b a n en los b o s q u e s ; a l g u n a q u e otra v e z aparecía
t a m b i é n c o m o dios fatídico y h a s t a se d i c e que e n s e ñ ó la
adivinación al m i s m o Apolo. E n R o m a este dios fué i d e n t i -
ficado c o n J a n o y F a u n o . L e e s t a b a c o n s a g r a d o el p i n o y
en su m e m o r i a se c e l e b r a b a n algunas fiestas e n t r e ellas las
L i c e a s y las L u p e r c a l e s . L o s p o e t a s le r e p r e s e n t a n c o n u n
r o s t r o e n c e n d i d o , c u e r n o s en la c a b e z a y el e s t ó m a g o c u -
b i e r t o de estrellas, c o n u n a p i e l d e cabrito s o b r e las espal-
das, una c o r o n a de pinas e n la c a b e z a y b a i l a n d o ó t o c a n -
do el caramillo. E n algunas m e d a l l a s se l e r e p r e s e n t a d e s -
n u d o ó i m b e r b e . L o s latinos l e l l a m a b a n Inuus y l l e r o d o t o
dice que era c o n t a d o c o m o d e l o s dioses a n t e r i o r e s á l o s
d o c e q u e l u e g o se d i s p u t a r o n al i m p e r i o del U n i v e r s o .
A p e s a r de la p r o s c r i p c i ó n d e l o s m i s t e r i o s del p a g a n i s m o
dictada por T e o d o s i o , n o c e s a r o n e s t o s c o m p l e t a m e n t e
h a s t a la é p o c a del r e n a c i m i e n t o . D u r a n t e la E d a d Media,
l o s misterios de Diana ó de H e c a t e , s i g u i e r o n p r a c t i c á n -
d o s e bajo l o s n o m b r e s d e Carreras de Diana, Misterios de
Pan ó sábados. L o s mas s e g u i d o s eran los d e Pan d e r i v a -
d o s de las antiguas l u p e r c a l e s . L a s asambleas s e c e l e b r a -
ban durante la n o c h e e n l u g a r e s r e t i r a d o s y d e s i e r t o s , l o s
a s o c i a d o s t e n i a n sus s i g n o s d e r e c o n o c i m i e n t o y s e c o m -
p r o m e t í a n bajo j u r a m e n t o á guardar el m a s profundo s e -
c r e t o . E l q u e presidia, iba r e v e s t i d o de u n a piel de chivo,
y a d o r n a b a su c a b e z a c o n c u e r n o s y la cara c o n b a r b a s d e
e s t e animal ( # ) — R —
P A N — - E l pan, ese s u s t e n t o c o m ú n , r e c i b e e n el l e n g u a -
j e s i m b ó l i c o u s a d o en las fiestas y trabajos de los b a n q u e -
t e s varias d e n o m i n a c i o n e s . Así e n la M a s o n e r í a e s c a n d i n a -
va, s e le da el n o m b r e de Piedra en los tres primeros
g r a d o s del s i m b o l i s m o , Piedra tosca ó bruta, en la M a s o -
nería d e A d o p c i ó n , Maná ó piedra blanca, e s c e p t o e n el
g r a d o 4.° de la m i s m a q u e se l l a m a madera del Arca; y e n
la F r a n c a r b o n e r í a , r e c i b e el n o m b r e d e Musgo (#).
P A N A D A S ó P A R A D A S — R a z a d e los ketrías, d e s c e n -
dida al igual d e l o s p a l a v a s ó p a l a r a s al e s t a d o d e l o s
sudras.— R—
P A N A T E N E A S — M i s t e r i o s y fiestas d e d i c a d a s á M i n e r -
va, diosa tutelar de A t e n a s . L o s r o m a n o s las c e l e b r a r o n
p o s t e r i o r m e n t e , á l o s 19 d e M a r z o c o n el n o m b r e d e Quin-
quatria, p o r espacio de c i n c o dias, s e g ú n unos, y s e g ú n
o t r o s , de uno solo, festivo, l l a m a d o Quincuator, p o r ser el
q u i n t o d e s p u é s de los idus ó 1 4 de M a r z o . E n el m e s d e
J u n i o s e c e l e b r a b a n otras s e m e j a n t e s l l a m a d a s minores.
E n t r e los g r i e g o s t a m b i é n se d i s t i n g u í a n las panateneas
e n d o s c a t e g o r í a s , s i e n d o las mayores las m a s c o n o c i d a s , ' c o n su obra p r e s e n t ó l a á los dioses, q u e l l e n o s de a d m i r a -
DE LA MASONERÍA 710
aun c u a n d o s e c e l e b r a b a n solo c a d a c i n c o años. E n estas,,
dos t r o p a s de doncellas armadas de palos y piedras r e ñ í a n
d e s c o m u n a l batalla á c o n d i c i ó n d e s e r c o n s i d e r a d a i n f a m e
y d e s h o n e s t a la q u e p e r e c i e s e en la l u c h a y t e n i d a p o r c a s -
tísima la que hubiera r e c i b i d o m a y o r e s h e r i d a s . E l c a d á v e r
d e la p r i m e r a era arrojado en l u g a r i n m u n d o y el cuerpo-
m o r i b u n d o d e la s e g u n d a , p a s e a d o e n triunfo c o n t o d a
p o m p a . E s t o b a s t a para pintar la barbarie d e l o s antiguos^
tiempos.—R—
P A N B E N D I T O — L a c o m u n i ó n cristiana n o e r a e n s u s
comienzos otra cosa que una comida ordinaria hecha en
c o m ú n e n el l u g a r h a b i t u a l de las r e u n i o n e s n a z a r e n a s .
Cuando el edificio laico en que estas a s a m b l e a s s e verifica-
b a n fué a d q u i r i e n d o c a r á c t e r e x c l u s i v a m e n t e r e l i g i o s o , y
l a s o r a c i o n e s c o n q u e c o n c l u í a n se h u b i e r o n a u m e n t a d o -
m a s y m a s , v i n i e r o n á transformarse en lo q u e h o y l l a m a -
m o s u n a comunión, m e r c e d á h a b e r s e s o m e t i d o á la c e r e -
m o n i a d e la c o n s a g r a c i ó n , el p a n que s e c o m i a e n h o n o r de-
J e s u c r i s t o . Así c u a n d o las c o m i d a s c o l e c t i v a s se e x t i n g u i e -
r o n , la c o s t u m b r e , s a n c i o n a d a l u e g o p o r la liturgia, y e l e -
vada á s a c r a m e n t o por la Iglesia, subsistió a l e g o r i z a d a e n
el p a n á c i m o q u e se r e p a r t e e n forma d e o b l e a s b l a n c a s á
los c r e y e n t e s de n u e s t r o s t i e m p o s .
Pan bendito es el que el s a c e r d o t e b e n d i c e y r e p a r t e á
l o s fieles durante algunas m i s a s y otras s o l e m n i d a d e s r e l i -
giosas. P o r e j e m p l o , e n las festividades católicas del A r c á n -
g e l S a n Rafael, San A n t o n i o A b a d . Presentar el pan ben-
dito es ofrecerle al s a c e r d o t e para q u e l o b e n d i g a . T a m b i é n
t i e n e otras a c e p c i o n e s : así e n s e n t i d o figurado d i c e A l a m -
b e r t á V o l t a i r e en su c o r r e s p o n d e n c i a : "Me olvidaba d e c i -
ros que Mlle. Clairon h a d a d o y a A pan bendito, lo cual n o
e s m a s q u e dejar el t e a t r o . " — R —
P A N C A R P I O — D á b a s e e s t e n o m b r e á u n sacrificio que-
se ofrecía a n u a l m e n t e e n A t e n a s , e n el cual s e ofrecían,
t o d a clase de frutos.
L o s r o m a n o s d i e r o n el n o m b r e de Pancarpios á unos es-
p e c t á c u l o s q u e se d a b a n e n el anfiteatro, en los cuales l o s
n o m b r e s l u c h a b a n c o n t o d a e s p e c i e de fieras. T a n b á r b a -
ras fiestas f u e r o n s u p r i m i d a s p o r e l e m p e r a d o r J u s t i -
n i a n o (*).
P A N C H A L A — E n u n i ó n de Kuruksetra, Matsia y S u r a -
s e n a k a forman la r e g i ó n d e B r a m a r c h i , v e c i n a d e l B r a m a -
varta, aquel p a í s " d i g n o d e l o s d i o s e s " s i t u a d o e n t r e los-
r í o s divinos Saravatis y D r i c h a d v a t i s (cerca d e D e l h í ) de-
q u e h a b l a el c é l e b r e Código d e M a n ú . — R —
P A N D A — D i o s a d e la p a z , q u e abría l a s p u e r t a s d e l a s
c i u d a d e s . S e la i n v o c a b a t a m b i é n c o m o p r o t e c t o r a d e los;
viajes p e l i g r o s o s (#).
P A N D A R O — P e r s o n a j e fabuloso, personificación d e la.
v o r a c i d a d , al q u e Céres h a b i a c o n c e d i d o el d o n d e p o d e r
c o m e r c u a n t o quisiere s i n q u e le causara la m e n o r i n c o m o -
didad. A m b i c i o s o d e l p e r r o de oro q u e V u l c a n o h a b i a c o n s -
truido y que se c u s t o d i a b a e n el t e m p l o de J ú p i t e r e n Cre-
ta, l o r o b ó y s e l o dio á g u a r d a r á T á n t a l o ; p e r o aterrado
al v e r el c a s t i g o que se h a b i a i m p u e s t o á su c ó m p l i c e , h u -
y ó y é n d o s e á refugiar e n A t e n a s y d e s p u é s e n Sicilia e n
d o n d e m u r i ó . Otras t r a d i c i o n e s refieren q u e d e s e a n d o r e s -
tituir el p e r r o que h a b i a r o b a d o , s e l o p i d i ó á T á n t a l o , pero-
h a b i é n d o s e n e g a d o é s t e á d e v o l v é r s e l o , J ú p i t e r le trasfor-
m ó e n u n a p i e d r a . H u é r f a n a s sus hijas, las diosas, s e g ú n ,
refiere la Odisea, s e c o n d o l i e r o n d e su d e s g r a c i a y p a ra.
c o n s o l a r l a s las c o l m a r o n de virtudes y beneficios. V é n u s *es
p r o p o r c i o n ó los mas h e r m o s o s frutos y t a m b i é n l e c h e , vino-
y miel; J u n o les c o n c e d i ó la b e l l e z a y la sabiduría; Minerva,
l a s h i z o d i s c r e t a s y las i n s t r u y ó e n t o d a clase d e labores..
Cuando t u v i e r o n e d a d p a r a casarse, V e n u s pidió á Júpiter.,
a n t e la corte d e l Olimpo que les c o n c e d i e s e m a r i d o s d i g -
n o s d e ellas, p e r o e n v i d i o s a s las c r u e l e s H a r p í a s , t u v i e r o n
la audacia d e r o b a r á las p r i n c e s a s (-:*).
P A N D E M Ó N I U M — S e dice de u n l u g a r i m a g i n a r i o q u e
s e s u p o n í a ser la c a p i t a l de l o s infiernos, en d o n d e S a t a n á s
t e n i a su c o r t e y r e u n i a á t o d o s los d e m o n i o s (#).
P A N D E R C E S — Q u e significa el que todo lo vé: dióse es-
t e s o b r e n o m b r e al S o ] , á la J u s t i c i a y á N e m e s i s (#).
P A N D O R A — M u j e r de extraordinaria hermosura y rara
p e r f e c c i ó n , obra d e V u l c a n o y h e c h a p o r e n c a r g o d e J ú -
p i t e r . S e g ú n c u e n t a la fábula, h a b i é n d o s e atrevido P r o -
m e t e o á h a c e r u n h o m b r e , llevó su a u d a c i a h a s t a el p u n t o
d e subir al c i e l o y r o b a r u n a c h i s p a del divino f u e g o , c o n
la q u e lo animó. Irritado J ú p i t e r trató de v e n g a r s e . P a r a e l l a
e n c a r g ó á V u l c a n o que h i c i e r a u n a m u j e r c o n l i m o de la.
t i e r r a y q u e t a n p r o n t o la h u b i e s e a c a b a d o la subiera al
\ Olimpo p a r a p r e s e n t a r l a a n t e el c o n s e j o d e las g r a n d e s di-
\ v i n i d a d e s . E l artista c e l e s t e se e x c e d i ó a s í m i s m o ; ufano-
 7ii DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
•cion al c o n t e m p l a r u n m o d e l o t a n a c a b a d o , q u i s i e r o n t o -
-dos c o l m a r l a d e p r e s e n t e s . V é n u s le dio su b e l l e z a , M i n e r v a ,
l e dio el s o p l o d e su d i v i n a s a b i d u r í a , l a vistió d e b l a n c o ,
¡ a d o r n á n d o l e l a c a b e z a c o n flores y c o n u n v e l o c e ñ i d o á l a
frente con u n a brillante c o r o n a de oro, Mercurio le inspiró
l a e l o c u e n c i a ; t o d o s los d i o s e s , e n fin, q u i s i e r o n a g a s a j a r l a
h a c i é n d o l e p a r t í c i p e d e p a r t e d e s u c i e n c i a divina, d e d o n -
d e le v i n o el n o m b r e d e Pandora (en g r i e g o , pan-doron,
t o d o , y p r e s e n t e , r e g a l o ) , J ú p i t e r , p o r u l t i m ó l e dio u n a caja
herméticamente cerrada, con encargo de entregarla á P r o -
m e t e o ; p e r o é s t e r e c e l a n d o l a a s e c h a n z a n o solo n o q u i s o
a d m i t i r l a c a j a , s i n o q u e h a s t a se n e g ó á r e c i b i r á Pandora,
e n c a r g a n d o a l m i s m o t i e m p o á su h e r m a n o E p i m e n o q u e
s e abstuviera cuidadosamente de aceptar ningún presente
d e J ú p i t e r . P e r o d e s l u m h r a d o e s t e p o r l a h e r m o s u r a d e Pañ-
adora y c i e g a m e n t e e n a m o r a d o d e ella, l a t o m ó p o r e s p o s a . L a
c a j a m i s t e r i o s a y f a t a l fué a b i e r t a y de. e l l a a n t e s d e q u e
p u d i e r a i m p e d i r l o se e s c a p a r o n , e s p a r c i é n d o s e p o r el U n i -
v e r s o t o d o s l o s m a l e s y d e s d i c h a s q u e afligen d e s d e a q u e l
d í a á la h u m a n i d a d . P o r diligente q u e anduvo, c u a n d o t r a t ó
d e c e r r a r l a , solo p u d o c o n s e g u i r q u e q u e d a r a p r e s a e n su
f o n d o l a Esperanza, d e q u e u n d i a t o d o v u e l v a á su p r i m i -
tivo ser y estado, único bien que quedó sobre la tierra.
E s t a m i s m a f á b u l a se e n c u e n t r a t a m b i é n e n t r e a l g u n o s
p u e b l o s d e África. S e g ú n e s t o s , t o d o s los m a l e s h a b í a n si-
d o e n c e r r a d o s d e n t r o d e u n a c a l a b a z a , p e r o el g e n i o d e l
m a l la rompió c o n u n a p i e d r a y los p r i s i o n e r o s se e s c a p a -
r o n haciéndose señores de la tierra. E v a viene á ser l a P a » -
•dora d e los c r i s t i a n o s y r e p r e s e n t a e n e s t e s e n t i d o el g e n i o
f e m e n i l d e l a c u r i o s i d a d , q u e se p r e t e n d e h a b e r d a d o m a r -
g e n al p e c a d o o r i g i n a l , e s p l i c a c i o n n a d a científica p o r c i e r -
t o del o r i g e n del g é n e r o h u m a n o y d e la m u l t i p l i c a c i ó n del
m i s m o s o b r e l a t i e r r a . (=>;-)—R—
P A N D U S U P A K A — E n g e n d r o de una vaidea y de u n
c h a n d a l a e n t r e l o s h a b i t a n t e s d e l a I n d i a . C u a n d o es u n a
c h a n d a l a l a q u e c o n c i b e d e u n v a i d e a , el h i j o p e r t e n e c e
á la c l a s e d e los a i n d i k a s . E l p a n d u s u p a l c a n o p u e d e ejer-
c e r m a s oficio q u e el d e t e j e d o r d e b a m b ú e s ; el a i n d i k a
está precisamente destinado por Manú para carcelero.
—R—
P A N E S Á Z I M O S — L o s p a n e s sin l e v a d u r a c o n s t i t u í a n
éntrelos judíos u n a p a r t e m u y esencial del festín pascual. D e -
b í a n c o n s u m i r s e d u r a n t e el t i e m p o q u e d u r a b a n las fiestas d e
P a s c u a ó s e a d e s d e el 14 al 2 1 d e l m e s d e N i s a n . D u r a n t e
este tiempo todo pan y toda sustancia que contuviera le-
v a d u r a d e b i a s e r a l e j a d o d e las c a s a s . A los q u e c o n t r a v e -
n í a n las disposiciones religiosas respecto á esta m a t e r i a ó
q u e c o m i e r a n p a n c o n l e v a d u r a d u r a n t e la celebración de
l a s fiestas, s e les i m p o n í a n las p e n a s y c a s t i g o s m a s r i g o -
rosos.
E n t r e l o s m o d e r n o s j u d í o s q u e p e r m a n e c e n fieles á su
r e l i g i o n , l o s panes ázimos d e s e m p e ñ a - n a u n u n p a p e l m u y
i m p o r t a n t e . L a m a n e r a de p r e p a r a r l o s está p r e s c r i t a con
l a m a s p u l c r a m i n u c i o s i d a d , así c o m o l a m a t e r i a q u e d e b e
e n t r a r e n su c o m p o s i c i ó n , e t c . , e t c . T&lpan ázimo d e b e s e r
d e l m a s p u r o c a n d e a l ; á falta d e e s t a s u s t a n c i a se p u e d e e m -
p l e a r la h a r i n a d e c e b a d a , d e t r i g o n e g r o ó d e c e n t e n o ,
p e r o l a d e h a b a s d e b e e x c l u i r s e c o m o i m p u r a . Se c u e c e n
d o s clases d e panes ázimos. L o s matzzoth ó panes ázimos
o r d i n a r i o s , q u e s i r v e n p a r a l a c o m i d a y los matzzoth, s a g r a -
d o s ó d e oficio. D u r a n t e las f u n c i o n e s d e l a P a s c u a se e m -
p l e a n d o s d e e s t o s a u n q u e se c u e c e n n u e v e p a r a el caso d e
• q u e se r o m p i e r a a l g u n o . L o s p a n e s d e oficio se d i s t i n g u e n
p o r n o m b r e s e s p e c i a l e s : el p r i m e r o se l l a m a C o h é n , s a c e r d o -
t e , el s e g u n d o , L e v í , el t e r c e r o , I s r a e l , y p o r c i e r t a s m a r -
c a s á fin d e q u e n o p u e d a n s e r c o n f u n d i d o s e n t r e sí. La.
p e r s o n a e n c a r g a d a d e elaborar estos p a n e s , d e b e h a b e r
c u m p l i d o los 1 3 a ñ o s , s e r s a n a d e c u e r p o y d i s f r u t a r d e
t o d o s sus s e n t i d o s y r a z ó n . E s t o s t r e s p a n e s c o n s t i t u y e n el
p r i n c i p a l e l e m e n t o d e l a s f u n c i o n e s p a s c u a l e s e n t r e los j u -
d í o s (#).
_ P A N E S D E P R O P O S I C I Ó N — H é aquí c o m o nos los da
á c o n o c e r el Levítico. "Recibirás también harina y harás
c o n ella d o c e p a n e s q u e s e r á n c a d a u n o d e d o s d i x i è m e s y
c o l o c a r á s seis á c a d a l a d o d e u n a m e s a m u y a p r o p i a d a e n
p r e s e n c i a del Señor. Y colocarás e n c i m a incienso del m a s
p u r o , á fin d e q u e e s t e p a n s i r v a d e r e c u e r d o d e la o b l a -
c i ó n - d e l S e ñ o r . C a d a s á b a d o r e e m p l a z a r á s estos p a n e s p o r
o t r o s o f r e c i d o s p o r los h i j o s d e I s r a e l , s e g ú n u n p a c t o e t e r -
n o y A r a o n y sus hijos se los c o m e r á n e n el l u g a r s a n t o . "
L o s p a n e s c o l o c a d o s e n e s t a d i s p o s i c i ó n e n el t a b e r n á c u l o ,
s e l l a m a n e n h e b r e o , p a n e s d e presencia y n o panes de
proposición, p o r q u e e s t a b a n c o l o c a d o s , c o m o d i c e el t e x t o ,
e n p r e s e n c i a d e l S e ñ o r . S u n ú m e r o r e c u e r d a el d e las t r i -
b u s . D e b i a n s e r sin l e v a d u r a , d e fina flor d e h a r i n a y h e -
DE LA MASONERÍA PAN
c h o s e n f o r m a d e p e q u e ñ a s g a l l e t a s . L a familia d e C a a t ,
t e n i a el p r i v i l e g i o esclusivo d e p r e p a r a r l o s . L a m e s a q u e
los c o n t e n i a e r a de m a d e r a de acacia y estaba c u b i e r t a con
l á m i n a s de oro. A u n q u e los únicos q u e estaban a u t o r i z a d o s
p a r a c o m e r e s t o s p a n e s e r a n los s a c e r d o t e s , D a v i d , a c o s a d o
p o r l a n e c e s i d a d , n o t i t u b e ó e n e n t r a r c o n los s u y o s en el
s a n t u a r i o y comerlos; m a s t a r d e Jesús relató este he c ho y
lo j u s t i f i c ó p l e n a m e n t e .
C u a n d o el t a b e r n á c u l o fué r e e m p l a z a d o p o r el T e m p l o do
S a l o m o n , l a m e s a y los panes depivposicioníueron traspor-
t a d o s allí p o r o r d e n d e l S e ñ o r y c o l o c a d o s f r e n t e al S a n t o
d e l o s S a n t o s (>::=).
P A N T E A — E s t a t u a q u e p o r l o s a t r i b u t o s d e q u e se l a
r e v e s t í a r e p r e s e n t a b a á t o d o s los d i o s e s , ó c u a n d o m e n o s
l o s m a s i m p o r t a n t e s . E s t e n o m b r e , en g r i e g o , se c o m p o n e
d e d o s p a l a b r a s d e las q u e u n a significa todo y la o t r a JJios.
P o r e s t o se l l a m a b a n Panteas los t e m p l o s en los q u e se
a d o r a b a á t o d o s los d i o s e s r e u n i d o s y e n d o n d e se e n c o n -
t r a b a el r e t r a t o ó las e s t a t u a s d e t o d o s ellos. T a l e r a el
c é l e b r e P a n t e o n d e R o m a , q u e fué d e d i c a d o d e s p u é s p o r el
p a p a B o n i f a c i o á l a V i r g e n y á t o d o s los s a n t o s b a j o el
n o m b r e d e S a n t a M a r í a d e l a r o t o n d a , p o r q u e su p l a n t a
afecta esta forma. E n estas estatuas, J ú p i t e r estaba desig-
nado por un rayo; Juno, por una corona; Marte, por un
c a s c o ; el Sol, p o r u n o s r a y o s ; l a L u n a p o r u n c r e c i e n t e ;
C é r e s p o r el c u e r n o d e la a b u n d a n c i a ó p o r u n a e s p i g a d e
t r i g o ; C u p i d o p o r u n c a r c a j c o n flechas; M e r c u r i o p o r las
alas e n l o s t a l o n e s ó p o r u n c a d u c e o ; B a c o p o r la t i e r r a ;
V e n u s p o r l a b e l l e z a d e su. s e m b l a n t e , y así t o d a s las o t r a s
d i v i n i d a d e s (*). V . P a n t e o n .
P A N T E I S M O — V i e n e d e l g r i e g o y se c o m p o n e d e van
(pan, t o d o ) y d e ©c.65 (theos, Dios). U n a d e las t r e s g r a n d e s
f o r m a s t e o d i c é i c a s q u e e x i s t e n , á s a b e r : monoteismo, poli-
teismo ó plurideismo y panteismo. U n dios; v a r i o s d i o s e s ,
r
c u a n t o haj , constituye Dios: no c a b e n m a s que estas h i p ó -
t e s i s s o b r e el p r e j u i c i o d e u n i m p u l s o ó d i r e c c i ó n s u p e r i o r ;
L a p a l a b r a d e b e su p a t e r n i d a d á J h o n T o l a n d , famoso in-
c r é d u l o i r l a n d é s q u e , s e g ú n la Enciclopedia, la empleó p o r
v e z p r i m e r a e n 1700 en la e n s e ñ a n z a d e su Pantheisticon,
s e g ú n c u y o s p r i n c i p i o s se i n s t i t u y ó u n a s o c i e d a d d e p a n -
teistas en A l e m a n i a p o r los discípulos que h a b í a n asistido
á sus c o n f e r e n c i a s d e L o n d r e s y D u b l i n e n los p r i m e r o s
v e i n t e a ñ o s d e l siglo x v m ; s i e n d o el t í t u l o d e la a s o c i a c i ó n
g e r m á n i c a el d e Logia Socrática.
"El panteísmo a d m i t e e n D i o s l a u n i v e r s a l i d a d d e los s é -
r e s : p e r o es d e los o r g a n i s m o s , d e las i n s t i t u c i o n e s y d e l a s
i d e a s el diferenciarse. L a d i f e r e n c i a c i ó n d e l panteísmo ha
originado cuatro divisiones capitales:
a . — P a n t e i s m o ontològico, q u e es el s i s t e m a , s e g ú n el
c u a l se a d m i t e , n o m a s , u n a s u s t a n c i a e t e r n a .
b . — P a n t e i s m o cosmológico, q u e p r o f e s a n c u a n t o s c r e e n
i d é n t i c o s á D i o s c r e a d o r y al c o s m o s c r e a d o .
c . — P a n t e i s m o psicológico, q u e se r e f i e r e al d u a l i s m o e n
c u a n t o á l a c o e x i s t e n c i a d e l p r i n c i p i o c r e a d o r y d e la n a -
turaleza creada, convirtiendo á Dios en a l m a del m u n d o ;
al m u n d o , en c u e r p o d e d i o s .
d . — P a n t e i s m o místico, q u e e s t á l i g a d o í n t i m a m e n t e c o n
l a e m a n a c i ó n y l a r e i n t e g r a c i ó n á D i o s ; l a n z a n d o el e s p í r i -
t u h u m a n o á las m a s p e l i g r o s a s a b e r r a c i o n e s , t i e n d e á a n u -
l a r l e e n el s e n o d e q u e se le s u p o n e salido p a r a su p r o p i o
m a l y su t o r m e n t o p r o p i o .
P r o u d h o n h a d i c h o del panteismo q u e "es l a r e l i g i ó n do
l o s n i ñ o s y l a d é l o s s a l v a j e s " y el a u t o r d e los Orígenes de
la Francia contemporánea p i e n s a q u e es u n e r r o r c r e e r q u e
e l panteísmo c o n d u z c a á l a i n d i f e r e n c i a r e l i g i o s a . L o d i c h o
a n t e r i o r m e n t e lo evidencia, e n d e m a s í a . L e j o s d a ser a v e n -
t u r a d o este c o n c e p t o d e I I . T a i n e , t o d o e v i d e n c i a que. e n
el p r o c e s o d e las i d e a s r e l i g i o s a s a p a r e c e n c o n s t a n t e m e n t e
r e m i n i s c e n c i a s m a s ó m e n o s i n t e n s a s d e panteismo. E n las
r e l i g i o n e s d e l O r i e n t e , el f o n d o es p a n t e i s t a p u r o . E l t r a n s -
formismo religioso h a introducido é i n t r o d u c e modificacio-
n e s i n c e s a n t e s , p e r o el f o n d o de panteismo subsiste siem-
p r e . D o n d e se c r e í a e n c o n t r a r p u r o p o l i t e í s m o , en R o m a y
G r e c i a m i s m a s , se h a l l e g a d o á d e s c u b r i r la e x i s t e n c i a a n -
Ì t e n o r do fases panteista», lo p r o p i o q u e e n las t e o g o n i a s
i n d o s t á n i c a s . L a r o u s e , d i c e p e r f e c t a m e n t e s o b r e el p a r t i -
cular:
" E l panteismo es u n d a t o p r i m i t i v o d e l a l m a h u m a n a .
T o d a s las r e l i g i o n e s son u n a f ó r m u l a s u y a e n m a y o r ó m e -
n o r g r a d o . E n las d e la I n d i a el panteismo reviste un es-
:i p l e n d o r g i g a n t e s c o . H a e n t r a d o e n la filosofía p o r las r e l i -
g i o n e s , q u e s o n las filosofías d e la j u v e n t u d d e l m u n d o . "
V í c t o r Co asín e n t i e n d e q u e panteísmo es l a d i v i n i z a c i ó n
| de todo, del g r a n conjunto c r e a d o r p o r Dios, mientras q u o
I Julio S i m o n dice que "es l a f o r m a s a b i a del ateísmo." Sais-
 PAN DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
s e t h a c e observar q u e al p a s o q u e el d u a l i s m o s e p a r a á
D i o s del U n i v e r s o , el panteísmo l e s confunde.
S o b r e el panteísmo l e e m o s e n l a obra de F r a n c k (Dic-
lionnaire des sciences phylosophiques, París, 1875), l o q u e
sigue: "El panteísmo h a sido e n t e n d i d o y definido e n d o s
s e n t i d o s i g u a l m e n t e falsos y a b s o l u t a m e n t e c o n t r a d i c t o -
rios. L o s u n o s h a n p e n s a d o q u e el c a r á c t e r p r o p i o d e e s t e
s i s t e m a e r a la a b s o r c i ó n c o m p l e t a d e l infinito e n el finito,
de D i o s en la naturaleza, y p o r c o n s e c u e n c i a h a n identifi-
c a d o el panteísmo c o n el m a t e r i a l i s m o a b s o l u t o . Así es c o -
m o la doctrina del p a n t e i s t a S p i n o z a pareció á l o s m e j o r e s
t a l e n t o s de su t i e m p o , y a u n p a r e c e h o y á m u c h o s críticos
de n u e s t r o t i e m p o , l a obra m a e s t r a d e l a t e í s m o . H a n c a i d o
o t r o s en el e x t r e m o o p u e s t o ; p a r a ellos e l r a s g o d i s t i n t i v o
del panteísmo n o es la a b s o r c i ó n d e D i o s en la naturaleza,
s i n o t o d o l o contrario, la d e l a n a t u r a l e z a e n D i o s , d e l fini-
to e n el infinito, d e m o d o q u e el panteísmo se confunde
aquí c o n el m i s t i c i s m o , ó si s e quiere m e j o r c o n u n a e s p e -
c i e d e t e í s m o esclusivo, m e z c l a atrevida d e e l e v a c i ó n y e s -
t r a v a g a n c i a ; siendo e n este c a s o la a c u s a c i ó n d e i m p i e d a d
h e c h a ú panteísmo la c o s a m a s vana. ¿Qué o p i n i ó n es l a
verdadera? E v i d e n t e m e n t e el panteísmo no tendrá dos esen-
cias contradictorias, y es i m p o s i b l e identificarle á u n t i e m -
p o c o n el ateísmo y t e i s m o absolutos. Y s i n e m b a r g o , ¿quién
se atreverá á decir q u e a m b a s a p r e c i a c i o n e s t a n a n t i g u a s
y c o n t r a d i c t o r i a s n o t e n g a n r a z ó n d e ser? ¿quién n o h a
visto desbordarse el m i s t i c i s m o en el sistema d e l p a n t e i s t a
P l o t i n o ? ¿Quién n o e n c o n t r ó g é r m e n e s d e a t e i s m o en l a s
c o n c e p c i o n e s d e Spinoza y d e H e g e l ?
T o d a s las i d e a s q u e n u e s t r a i n t e l i g e n c i a p u e d e formar fá-
c i l m e n t e , s e refieren á d o s i d e a s primitivas ó e l e m e n t a l e s : e l
finito y el infinito. E x i s t e n para n o s o t r o s d o s t i p o s profun-
d a m e n t e o p u e s t o s d e l a existencia: y a n o s a p a r e c e m ó v i l
y variable, l l e n a n d o u n a c i e r t a p a r t e d e la duración d e sus
vicisitudes, circunscrita en l o s l í m i t e s d e u n a e x t e n s i ó n d e -
t e r m i n a d a , d e p e n d i e n t e y relativa, i n c a p a z d e bastarse á
si misma, s i e m p r e sujeta á debilitarse y e x t i n g u i r s e , s i e n d o
el círculo s i e m p r e r e n o v a b l e d e la vida y d e l a m u e r t e , e l
t e a t r o móvil y diverso d e l d e s t i n o h u m a n o ; y a p o r el c o n -
trario, c o n c e b i m o s u n a e x i s t e n c i a e t e r n a , i n m e n s a , i n d e -
p e n d i e n t e , i n c a p a z d e cambiar, e n u n a palabra, c o m p l e t a y
cumplida, q u e es l a r e g i ó n d e l a s v e r d a d e s eternas, el mun-
d o ideal, i n t e l i g e n t e , divino H é aquí, p u e s , d o s t i p o s d e
la e x i s t e n c i a , d e l a e t e r n i d a d , d e l a d u r a c i ó n , l a i n m e n s i d a d
y la e x t e n s i ó n , l o i n m u t a b l e y el m o v i m i e n t o , y l o i m p e r -
f e c t o y l o perfecto, l o r e l a t i v o y l o a b s o l u t o . E s p r e c i s o darse
c u e n t a d e estas dos ideas,esplicar estas d o s c r e e n c i a s vulgares
esplicar y c o n c e b i r la c o e x i s t e n c i a d e l o finito y l o infinito.
E s t e es el objeto de las m e d i t a c i o n e s d e t o d o s e r q u e p i e n s a ; e s
el e t e r n o p r o b l e m a d e l a metafísica. E l autor s i g u e d i c i e n d o
en su i d i o m a idealista, q u e e l c o n t r a s t e entre a m b a s e x i s -
t e n c i a s es t a n difícil d e conciliar, q u e "algunos espíritus
impetuosos y violentos ensayaron resolver la cuestión su-
p r i m i e n d o u n o d e a m b o s t é r m i n o s . " U n o s , ante l a c o n c e p -
c i ó n d e l infinito, afirmaron su e x i s t e n c i a : e x i s t e p o r sí; es
el s e r m i s m o ; c u a n t o n o e x i s t a e n él, c a r e c e d e realidad.
Se h a l l e g a d o á delirar así: fuera d e l ser p e r f e c t o , a b s o l u t o ,
n o e x i s t e n sino fantasmagorías. Otros al p e r c i b i r e l m o v i -
m i e n t o , n o t a r o n q u e e x i s t i r e r a cambiar. T o d o c u a n t o n o s
r o d e a s e h a l l a arrastrado e n e t e r n o c i n e m a t i s m o . L a m o -
vilidad, es p u e s , el principio radical d e la e x i s t e n c i a : a l g u i e n
lo h a dicho e n este siglo: "El r e p o s o n o es d e este m u n d o . "
I n m o v i l i z a r s e , es morir. Cuanto n o vive, e s u n a a b s t r a c c i ó n .
Asi l o habia previsto el g e n i o g r i e g o p o r m e d i o d e e s o s
grandes destellos de su pensamiento llamados Tháles y H e -
r á c l i t o . E s e v i d e n t e q u e , t a n t o l o finito c o m o l o infinito
c o e x i s t e n e n la realidad: b a s t a r e i n t e g r a r l e s en s u v e r d a -
dero valor, naturalizarles, d i g á m o s l o asi. E s t o l o h a h e c h o
el realismo m o d e r n o , servido p o r l a s c i e n c i a s e m p í r i c a s : la
e s p e c u l a c i ó n n o t e n i a t i e m p o para bajar d e sus e t é r e a s al-
turas á l o s n e g o c i o s h u m a n o s .
L a i n t e l i g e n c i a d e l h o m b r e halló u n a h i p ó t e s i s p a r a s o -
lución provisional: c o n c i l i o a m b o s t é r m i n o s ó l o p r e t e n d i ó
c u a n d o m e n o s : c o n el m a n i q u e i s m o , e n religión; c o n el dua-
lismo e n filosofía: d o s m u n d o s d i v e r s o s , p e r f e c t i b l e el
u n o y absoluto, perfecto el o t r o ; allí v a r i a c i ó n , aquí i n m o -
vilidad. E l dualismo n o p u d o ser v e n c i d o p o r el pan-
teísmo.
E l s i s t e m a dualista es el m a s r o b u s t o h a s t a l o s t i e m p o s
m o d e r n o s e n t o d a la historia d e la filosofía: c a d a dia inva-
dió c o n m a y o r pujanza el c a m p o d e d o m i n a c i ó n d e l a n t i -
g u o panteísmo. S u s conquistas h a n sido l a s p é r d i d a s d e l
panteísmo, n o o b s t a n t e la s e d i n s a c i a b l e d e l h o m b r e p o r
esa u n i d a d universal q u e el panteísmo i n t r o d u c í a . E l dua-
D E LA MASONERÍA 712
lismo t a n s o l o p u d o s e r v e n c i d o p o r l a c o n c e p c i ó n unicis-
ta d e l p e n s a m i e n t o científico m o d e r n o .
E l amor á e s t a u n i d a d p o r u n l a d o , y l a n e c e s i d a d d e
a r m o n i z a c i ó n e n t r e el infinito y el finito, f u é l a c a u s a
justificante d e l a r e s u r r e c c i ó n d e l a n t i g u o panteísmo. En
efecto d i c e el Diccionario d e F r a n c k : "Se p u e d e c o n c e b i r ,
e n e f e c t o , l o finito y l o infinito, l o c o n t i n g e n t e y l o n e c e s a -
rio, la n a t u r a l e z a y D i o s , c o m o d o s caras d e u n a s o l a y
m i s m a e x i s t e n c i a . O dos t é r m i n o s s e p a r a d o s que t i e n e n c a d a
u n o u n a esfera distinta y b a s t á n d o s e á sí m i s m o c a d a u n o ,
un s o l o y m i s m o p r i n c i p i o r e l a c i o n a d o d e d o s m o d o s d i -
versos; a p a r e c i e n d o s u c e s i v a m e n t e c o m o finito y c o m o i n -
finito, c o m o c o n t i n g e n t e y c o m o n e c e s a r i o , c o m o n a t u r a l e z a
y c o m o D i o s . Si c o n s i d e r a m o s u n a e s t e n s i o n d e t e r m i n a d a ,
es i m p o s i b l e c o n c e b i r l a sin estar l i m i t a d a p o r otra e s t e n -
sion: n o e x i s t e e n sí de u n a m a n e r a a b s o l u t a y distinta, p e r o
tiene una relación necesaria c o n la estension vecina, y esta
la t i e n e á su v e z c o n aquella; de suerte q u e amplificando-
la estension envolvente, se puede llegar á concebir una es-
t e n s i o n infinita, f u n d a m e n t o d e t o d a s l a s parciales. P e r o
dada ahora esta i d e a d e i n m e n s i d a d , es i m p o s i b l e c o n c e -
birla sin a b s t r a e r í a divisible en e s t e n s i o n e s parciales, pero-
sin i m p e d i r q u e l a i d e a d e l e s p a c i o sin l í m i t e s s e a s o c i e á
la d e las m ú l t i p l e s figuras q u e e s t e e s p a c i o p u e d e t e n e r .
L a e s t e n s i o n finita s u p o n e , pues, i n m e n s i d a d , y la i n m e n s i -
d a d s u p o n e v a r i e d a d d e estensioné3 finitas. L a i n m e n s i d a d
sin e s t e n s i o n finita, la e s t e n s i o n finita siu i n m e n s i d a d , s o n
puras a b s t r a c c i o n e s . R e a l m e n t e a m b o s t é r m i n o s coexisten-
de u n a m a n e r a indivisible C o n t i n u a n d o e s t e análisis, p e -
n e t r e m o s c a d a v e z m a s e n la i n t i m i d a d d e l a s n o c i o n e s y
de las cosas N o e s m a s fácil c o n c e b i r u n a c a u s a sin efec-
t o , q u e u n efecto s i n causa. S u p r i m i d l a n o c i ó n d e efecto,,
y os q u e d a l a d e u n a c a u s a i n m ó v i l y estéril, d e u n a c a u s a
que n o s e d e t e r m i n a , d e u n a causa q u e n o es. tal. S e m e j a n -
t e causa es m e j o r u n a a b s t r a c c i ó n d e l p e n s a m i e n t o , u n a
c r e a c i ó n artificial d e l l e n g u a j e q u e r o m p e l a u n i d a d d e l
p e n s a m i e n t o p a r a ser capaz d e e s p r e s a r l o , q u e divide, q u e
s e p a r a l o que e s t á u n i d o e n la realidad. N a d a d e causa s i n
efectos, nada de sustancia sin atributos, nada de eternidad
sin t i e m p o , n a d a d e e s p a c i o sin e s t e n s i o n : n a d a d e finito-
sin infinito, n a d a d e este s i n aquel D e l s e n o d e la e t e r -
n a i n m o v i l i d a d , d e la i n m e n s i d a d infinita, d e l a c a u s a o m -
n i p o t e n t e , d e l ser s i n límitesj s e e s c a p a n s i n cesar, p o r u n a
l e y n e c e s a r i a , u n a v a r i e d a d infinita d e seres c o n t i n g e n t e s :
é i m p e r f e c t o s q u e s e s u c e d e n e n el t i e m p o , q u e s e j u s t a p o -
n e n e n e l e s p a c i o , q u e s a l e n s i n c e s a r d e D i o s , y aspiran-
é i n d e s c a n s o á volver á él. D i o s y l a n a t u r a l e z a n o s o n d o s
seres, s i n o u n s e r ú n i c o c o n d o s caras: aquí, l a u n i d a d q u e
se multiplica; allí, la m u l t i p l i c i d a d q u e s e r e ú n e . A u n l a d o
la naturaleza naturalizante; al otro, la naturaleza naturali-
zada. E l s e r v e r d a d e r o n o e s t á e n el infinito ni e n el finito,
sino e n s u e t e r n a , n e c e s a r i a é indivisible c o e x i s t e n c i a : t a l
11
es el panteísmo.
El p r o c e s o d e l panteísmo s e r e d u c e á la s i s t e m a t i z a c i ó n
filosófic? d e u n s i s t e m a r e l i g i o s o p r i m i t i v o . V e r d a d e r a m e n -
t e s u c e d e s i e m p r e así: las r e l i g i o n e s n o s o n otra c o s a q u e
filosofías p r e c o c e s , e s p l i c a c i o n e s h i p o t é t i c a s y t e m e r a r i a s
de l a n a t u r a l e z a y d e l h o m b r e . E l p r o g r e s o e l i m i n a e l e l e -
m e n t o i d e a l y c o n s e r v a l o s principios reales. Así el e n t e n -
d i m i e n t o r e c o r r e en sus p r o g r e s o s las fases t e o l ó g i c a y m e -
tafísica h a s t a l l e g a r al r e a l i s m o científico. L a a c t i v i d a d d e l
h o m b r e diseca la naturaleza, e s c u d r i ñ a s u s l e y e s , c a t a l o g a
sus f e n ó m e n o s , l o s e n l a z a m e d i a n t e r e l a c i o n e s p r e c i s a s y
d e g e n e r a l i d a d , y a r r i n c o n a c o n l a s i d e a s religiosas y s o -
brenaturales, hipótesis de coordinación, útiles en algún
t i e m p o para n u e s t r o desarrollo, p e r o q u e el p r o g r e s o c i e n -
tífico c o n c l u y ó p o r escluir, A n t e s d e l r e n a c i m i e n t o d e l a s
literaturas y c i e n c i a s o r i e n t a l e s y d e las d e l a I n d i a e n p a r -
ticular, es decir, h a s t a h a c e p o c o s años, el m u n d o d e l o s
p u e b l o s cultos c o m e n z a b a e n las civilizaciones clásicas: e n
Grecia y R o m a . H o y n u e s t r o p a n o r a m a científico s e h a d i -
l a t a d o t a n t o , c o m o s e dilató el m u n d o p a r a la g e o g r a f í a y
la c o l o n i z a c i ó n e n el siglo xv; c o n f o r m e á las i d e a s c o r -
r i e n t e s , l a c i e n c i a , r o m p i e n d o fronteras y m a r e s , s e h a h e -
.cho c o s m o p o l i t a , y v o l v i e n d o la palabra á sepultas civiliza-
c i o n e s , o y e h a b l a r l a l e n g u a d e l o s faraones á l o s g e r o g l í -
fieos d e l o s m o n o l i t o s e g i p c i o s , y l a l e n g u a m a j e s t u o s a
de los arios á l o s g i g a n t e s c o s m o n u m e n t o s d e l I n d o s -
tan; v e resucitar l a prístina cultura j a v a n e s a , y h a c e q u e
t o d o s l o s p u e b l o s m u e r t o s s a c u d a n e l p o l v o d e l o s viejos
siglos.
P o r t o d a s partes h a s u r g i d o el panteísmo en m á s ó e n
m e n o s al r e m o v e r esas ruinas.
I m p o s i b i l i t a d o s de seguir este m o v i m i e n t o y m e n o s d e
trazar el cuadro d e este h o r i z o n t e d e p r o m e s a s , m e n c i o n a -
 713 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
r e m o s de corrida las p r i n c i p a l e s significaciones históricas
del panteísmo.
A la India, cuna de la c i v i l i z a c i ó n e u r o p e a , s e refieren
n u e s t r o s m a s r e m o t o s c o n o c i m i e n t o s literarios. E l panteís-
mo í n d i c o c u e n t a cuatro principales escuelas:
a.—Sistema Veedanta.
b . — S i s t e m a Sanlcliya, que t i e n d e al a t o m i s m o de E p i c u -
ro, p e r o q u e e s t á p o e t i z a d o p o r la i m a g i n a c i ó n india,
e.—Sistema Veisehika.
á.—Sistema nyaliya, q u e r e a l m e n t e n o es m a s que u n
sistema d i a l é c t i c o .
D e estas cuatro e s c u e l a s , cuyo c o n o c i m i e n t o , n o s sumi-
n i s t r a n l o s g r a n d e s trabajos d e B o u r n o s , L e s s e n , l i e m u s a t ,
C o l e b r o o k e , Gubernatis, W a r d , W i n d i s c h m a n n y o t r o s ilus-
tres m i t ó l o g o s y orientalista=, n o abrazan u n a doctrina g e -
neral de los p r o b l e m a s metafísicos sino el v e e d a n t a y el
sankhya, p u e s el n y a y a es u n a m e t o d o l o g í a , de p a s o q u e el
s i s t e m a v e i s e s h i k a s e o c u p a e n e x p l i c a r la física a t ó m i c a del
universo sensible. E l s i s t e m a v e e d a n t a e m a n a d e los libros
s a g r a d o s de la India, d e l vedismo: es, p u e s , un si t e m a t e o -
l ó g i c o . E l s i s t e m a s a n k h y a es fruto d e l p e n s a m i e n t o i n d i -
vidual, c o m o el s p i n o c i s m o el k a n t i s m o y el h e g e l i a n i s m o ,
p e r o t i e n d e algo al positivismo y e n t r a ñ a el libre e x a m e n .
Se e n c u e n t r a n r e l a c i o n e s e n t r e S p i n o z a y Kápila, princi-
p a l r e p r e s e n t a n t e de la doctrina s a n k h y a . S e g ú n S p i n o z a
h a y t r e s clases d e seres: u n o s á q u i e n e s n o c a b e c o n c e d e r
e x i s t e n c i a aparte, c o m o l o s que se l l a m a n atributos, e f e c -
tos, p r o p i e d a d e s , f e n ó m e n o s ; otros que p a r e c e n e x i s t e n por
sí m i s m o s , que son los seres llamados c o n t i n g e n t e s , es de
cir, que c o m i e n z a n , siguen y t e r m i n a n la e x i s t e n c i a : e n r e -
s u m e n , c a r e c e n de e x i s t e n c i a p r o p i a . P e r o la r a z ó n c o n c i b e
seres de otra c a t e g o r í a , p o r q u e l o s seres se d i s t i n g u e n p o r
sus atributos, y e s t o s atributos n o difieren de su" e s e n c i a .
D o s seres de igual e s e n c i a t e n d r á n iguales a t r i b u t o s , p e r o
e n t o n c e s a m b o s s e r á n i g u a l e s , s e r á n u n o m i s m o . E l ser c u -
y a e s e n c i a es la e x i s t e n c i a , será, p u e s , u n o . E l n ú m e r o de
atributos de D i o s es infinito; poro n o s o t r o s n o c o n o c e m o s
mas que dos: el p e n s a m i e n t o y la e x t e n s i ó n .
A su vez K á p i l a dice: c o n o z c o u n a sustancia q u e n o es
distinta d e la m a t e r i a , y c u y o principal atributo es la i n t e -
l i g e n c i a , buddhi, palabra de q u e deriva buddhismo ó "filo-
sofía de la inteligencia;" pero e n t r e l o s d e m á s atributos del
ser se c u e n t a la c o n c i e n c i a , akaurara. Kápila n o a d m i t e
p e r s o n a l i d a d p r o p i a para n i n g u n o d e l o s a t r i b u t o s d e la
sustancia universal.
L a diferenciación o p e r a d a en E u r o p a e n t r e la r e l i g i ó n y
la filosofía n o l l e g ó á la I n d i a : a m b a s c o n t i n ú a n una v i d a •
c o m ú n y s i g u e n g e n e r a l m e n t e e n sus t r a n s f o r m a c i o n e s .
T a n t o el sistema v e e d a n t a c o m o el s i s t e m a sankhya, par-
t e n de u n principio y se desarrollan h a s t a sus últimas c o n -
clusiones, l l e v a n d o a m b a s el espíritu del panteísmo, como
las a g u a s p r i m o r d i a l e s el espíritu flotante d e D i o s . " L o s
s i s t e m a s m a s i n d e p e n d i e n t e s y a t r e v i d o s d e la I n d i a , e s t á n
u n i d o s p o r lazos s e c r e t o s á la d o c t r i n a d e l o s V e d a s . " L a
filosofía v e e d a n t a n o es otra c o s a q u e u n a i n t e r p r e t a c i ó n
d e l o s libros s a n t o s : á su v e z la filosofía s a n k h y a es otra
i n t e r p r e t a c i ó n m e n o s d o g m á t i c a y d i r e c t a , c o n m a y o r ori-
g i n a l i d a d é i n d e p e n d e n c i a , o r t o d o x a , cismática, d i g á m o s l o
así. L o s dos sistemas se refieren, en cierto m o d o , al catoli-
c i s m o y al p r o t e s t a n t i s m o e n el s e n o de la cristianidad.
¿Qué r e c o n o c e n e s t o s d e c o m ú n ? la m i s i ó n t e r r e s t r e d e l
Hijo d e l H o m b r e . ¿ Qué les d i s t a n c i a ? a c c i d e n t e s particu-'
lares de la e v o l u c i ó n r e l i g i o s a . D e igual m o d o los d o s
g r a n d e s sistemas í n d i c o s p r o c l a m a n el principio c o m ú n de
la c o n s u s t a n c i a l i d a d d e l a n a t u r a l e z a y de D i o s , y se dife-
r e n c i a n a l p a s a r á l a d e t e r m i n a c i ó n de las c o n s e c u e n c i a s d e l
principio.
E l sistema v e e d a n t a , fiel á la o r t o d o x i a d e l espíritu de
l o s V e d a s , sacrifica la n a t u r a l e z a á D i o s . L a o n t o l o g í a d e
K á p i l a t i e n e v e i n t i c i n c o jerarquías e n la g e n e r a c i ó n d e l o s
s e r e s , r e l a c i o n a d o s t o d o s c o n el p r i n c i p i o fundamental, c o n
la n a t u r a l e z a sustancial praJcriti, mula-prdlzriti ó pradahna.
L o s g r a d o s o n t o l ó g i c o s s o n v e r d a d e r a s e m a n a c i o n e s de
e s t a sustancia primordial, c u y o s atributos n o son p e r s o n a -
l i z a b l e s D e p a s o K á p i l a n i e g a c a t e g ó r i c a m e n t e la e x i s t e n -
cia de u n D i o s c r e a d o r , o r d e n a d o r y m a n t e n e d o r , iswara;
d e m o d o que su s i s t e m a se considera, bajo este p u n t o d e
vista, c o m o un a t e i s m o .
-
E n el s e n o de l a cultura h e l é n i c a l a p o s i c i ó n d e las t e n -
dencias panteistas está mejor determinada. E l panteísmo
n o l l e g a á arraigar en una e s c u e l a naturalista c o m o la es-
cuela j ó n i c a , y las ligeras tintas de aquella t e n d e n c i a se r e -
fieren al s i s t e m a i n t e l e c t u a l ó h e t e r o d o x o d e la India, á la
d o c t r i n a s a n k h y a . E l panteísmo está i g u a l m e n t e e n e m -
b r i ó n en la escuela e l e á t i c a .
DE LA MASONERÍA PAN
H e r á c l i t o de E f e s o , una de las figuras mas s a l i e n t e s d e
la escuela j ó n i c a , que florecía h a c i a la 6 9 olimpiada, e l
cual e n s e ñ a que la universalidad de las cosas n o es la obra
d e u n D i o s , ni la de un h o m b r e ; que es, h a ¡ ido y será e t e r -
n a m e n t e el f u e g o a n i m a d o ; q u e t o d o es f u e g o , v i e n e d e l f u e g o
y se t r a n s f o r m a en f u e g o , o b s e r v á n d o s e q u e no halla dife-
r e n c i a e n t r e el f u e g o y la fuerza vital, ó el alma; y que nc»
t o m a la l l a m a p o r f u e g o , s i n o que la c r e e un vapor p u r o ,
el principio de t o d o , el p e n s a m i e n t o racional que preside
el desarrollo de t o d a s las cosas, se forja la idea de un ser
i l i m i t a d o , de una fuerza i n v e n c i b l e ; do m o d o que la vida
e t e r n a del f u e g o , absorbe, s e g ú n H e r á c l i t o , t o d o l o q u e
dura en l o s f e n ó m e n o s particulares y en c a d a c o s a indivi-
dual. L a movilidad propia del fuego, que es para él la vida
pura, da la razón de r e p r e s e n t a r de este m o d o el p r i n c i p i o
causal de t o d o f e n ó m e n o , pues Heráclito habla en este l e n -
guaje s i m b ó l i c o al o c u p a r s e del ser primitivo, e n t e n d i e n d o
que u n a vida g e n e r a l y absoluta p r e s i d e los f e n é n i e i u s n a -
turales.
E n H e r á c l i t o , esta i n c l i n a c i ó n c o n d u c e hasta el natura-
l i s m o ; p o r el e x t r e m o o p u e s t o , l l e g a P a r m é n i d e s al m a s
e x c l u s i v o a t e i s m o . L o s e s t o i c o s vinieron á desarrollar el
h e r a c l i s m o , de p a s o que el d o g m a de P a r m é n i d e s se trans-
formará h a s t a l l e g a r á una fase superior en la filosofía a l e -
jandrina.
L a i n t u i c i ó n d e l infinito h a s i d o clara en H e r á c l i t o ,
siendo su doctrina un p a n t e í s m o sensualista, en el cual la.
i d e a de lo' infinito t i e n d e á a b s o r b e r l o finito.
L a historia critica del panteísmo no ha de d e t e n e r s e e n
S ó c r a t e s ni en P l a t ó n , m e n o s en las ideas del stagirita. L a
filosofía naturalista d e Z e n o n se a s e m e j a á la de H e r á c l i t o ,
de la cual n o es m a s q u e un d e s e n v o l v i m i e n t o . P a r a los
e s t o i c o s , t o d o c u e r p o t i e n e a l m a , t o d a alma un c u e r p o .
T o d o e s t á lleno d e a l m a s , c o m o de c u e r p o s . E l Universo
m i s m o t i e n e alma, c e n t r o activo del m u n d o .
L a e s c u e l a de É l e a p r o d u j o un panteísmo abstracto, en
el que el infinito absorbe á lo finito. P a r m é n i d e s , espíritu
audaz, e x t r e m a n d o c i e g a m e n t e la c r e a c i ó n m e n t a l , l l e g a á
desconfiar de la luz d e la e x p e r i e n c i a , e l e v a n d o la r a z ó n
p o r c i m a d e los sentidos.
L a escuela de Alejandría parte, c o m o los eleatas, de la
unidad general.
S e s a b e q u e l a e s c u e l a d e Alejandría t u v o su o r i g e n en
t i e m p o s del e m p e r a d o r P e r t i n a x , e n el siglo n d e n u e s -
tra era, p u e s t o que su f u n d a d o r S a c c a s , el m a e s t r o d e
P l o t i n o , e x p l i c a b a filosofía en el año 1 9 3 ; durando mas d e
c u a t r o c i e n t o s años , d e d i c a d o s por los filósofos de dielia
e s c u e l a á la armonización d e las filosofías asiática y g r i e g a .
Alejandría vino, p u e s , á ser un c a m p o d e acción c o m ú n d e l
p r i n c i p i o oriental y del h e l e n o . L a filosofía allá d e s a r r o -
llada, se llama filosofía ecléctica ó neo-platónica. Señala
la filosofía alejandrina el p o s t r i m e r esfuerzo del g e n i o
g r i e g o ; su última c r e a c i ó n . E l s i s t e m a alejandrino p a i t e
de la unidad, que p r e c o n i z a y ensalza. L a unidad es por sí
inmóvil, perfecta: bajo ella s u r g e el m o v i m i e n t o , la movili-
dad, el límite, la diferencia, la i m p e r f e c c i ó n . D e la unidad
s a l i m o s para venir á e s t e m u n d o , d o n d e p a s a m o s e n t e c a
e x i s t e n c i a , d e s t e r r a d o s d e la p r e s e n c i a d i r e c t a d e la Divi-
nidad, e s ' d e c i r , privados del g o c e del s u p r e m o bien, del
ú n i c o bien.
Otro p r i n c i p i o es la i n t e l i g e n c i a , que c o n s t i t u y e ya una
d e c a d e n c i a del s e r , p u e s la i n t e l i g e n c i a , aun absoluta, e n -
traña m o v i m i e n t o , la diferencia e n t r e el sujeto y el o b j e t o
del p e n s a m i e n t o y el ser D i o s , p r o d u c e seres i m p e r f e c t o s y
m ó v i l e s , y e s t a p r o d u c c i ó n altera p r o g r e s i v a m e n t e su n a -
turaleza y la vicia, a c o m o d á n d o l a á las vicisitudes y l i m i t a -
c i o n e s n e c e s a r i a s . V i v i m o s e n t r e flaqueza, y n u e s t r o valor
consiste en r e m o n t a r n o s m e n t a l m e n t e á Aquel de d o n d e
salimos. D e s a t é m o n o s de los lazos terrestres y r e m o n t é m o -
n o s al c i e l o . ¿ Q u é falta h a c e el m o v i m i e n t o , si es n u e s t r o
m a l ? ¿Para q u é p e n s a r y sentir, si fuera d e l i n m e n s o s e n o
de D i o s , para nada, ni por m e d i o de nada, realizamos el
bien? P o r aquí se va f a t a l m e n t e al q u i e t i s m o . Así los p a n -
teístas alejandrinos, desarrollando el lado místico del pan-
teísmo, eran c o n d u c i d o s á s o l u c i o n e s g e m e l a s d e las e n c o n -
tradas en la India.
. L a a c c i ó n de las doctrinas n a z a r e n a s s o b r e las ideas
p a n t e i s t a s del Oriente, al e n c o n t r a r s e unas y otras en el
c a m p o i n t e r m e d i o del e x t e n s o M e d i t e r r á n e o , o c a s i o n ó c o -
m o u n a h i b r i d a c i ó n , llamada gnosticismo.
L o s g n ó s t i c o s , palabra g r i e g a que signifira iluminados ó
sabios, a d m i t i a n un principio a b s o l u t o de todas las c o s a s ,
que llamaban inconcebible y abismo sin fondo, c u y o ser n o
p o d i a d e t e r m i n a r s e . S e d i s t i n g u i e r o n e n t r e ellos S i m ó n el
M a g o y Saturnino de Siria; otros d o s siriacos B a r d e s a n o y
90
 PAN DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
Cerdon; M e n a n d r o de S a m a r í a ; l o s alejandrinos B a s i l i d e s ,
H a r p ó c r a t e s y V a l e n t i n o ; el h e b r e o Cerinto, M a r c i o n d e
Cinope, y el persa Manes. A d m i t í a n jerarquías a n g é l i c a s y
o t r o s seres m a s inferiores f a n t á s t i c a m e n t e a b o r t a d o s , q u e
bautizaban c o n l o s n o m b r e s de eonios ó genios, é ideas, su-
p o n i e n d o que c a d a u n o de ellos t e n i a una esfera de i n t e r -
v e n c i ó n particular, u n m u n d o suyo.
C o m o Sjjinoza, creían que las ideas eran m o d o s , m a n i -
f e s t a c i o n e s del principio universal, del a b i s m o sin f o n d o .
Espiritualizarse, e m a n c i p a r s e de la materia, era r e m o n t a r s e
al Ser a b s o l u t o , purificándose por el c o n t a c t o de seres c e -
lestiales y a b i s m á n d o s e e n la Divinidad. E s t o o r i g i n a b a u n
arsenal de r e c u r s o s m í s t i c o - p a n t e i s t a s , delirante fiebre t a u -
m a t ú r g i c a , cuyas artes d a b a n al favorecido el d o n de h a -
cer milagros; ceremonias extravagantes, supersticiones
ridiculas y c u a n t o s funestos y e r r o s h a n causado al h o m b r e
las i d e a s t r a s c e n d e n t a l e s y d e finalidad.
D e s d e los ú l t i m o s r e s p l a n d o r e s alejandrinos, el p a n t e í s -
m o h a c e p o c o ruido en el m u n d o , hasta d e s p u é s del R e n a -
c i m i e n t o : anidará bajo el ala d e l c a r t e s i a n i s m o , c o n Male-
b r a n c h e y Spinoza. P a r a el p r i m e r o solo h a y una causa
r e a l m e n t e tal, Dios. L o s cuerpos, c o m o las almas, son e s e n -
c i a l m e n t e pasivos; D i o s tan s o l o los m u e v e p o r su voluntad
y sabiduría. El finito y el infinito n o son dos cosas: u n a n o
mas, mirada de dos diversos m o d o s . T e n e m o s , p u e s , un
caso de p a n t e í s m o .
Spinoza t u v o u n precursor e n J o r d a n o B r u n o . E l i n s i g n e
filósofo d e Ñ o l a , gran l e c t o r de R a i m u n d o L u l i o , afirma
t a m b i é n q u e es D i o s el principio u n i v e r s a l ; que la c a u s a
p r i m e r a de la d i n á m i c a del m u n d o , es la r a z ó n divina, la
cual se manifiesta e n las formas del U n i v e r s o c o m o a l m a
d e éste. El panteísmo de B r u n o , que fué q u e m a d o vivo e n
R o m a por h e r e j e , s e e x p r e s a c o n v o c a b l o s q u e Spinoza
c o n s e r v ó en p a r t e d e s p u é s , c o m o el de natura naturans,
a d e c u a d o s p a r a sintetizar en un t o d o la sustancia y la
e n e r g í a c o n la causa causorum d e q u e h a b l a A r i s t ó t e l e s .
E l pa teismo
n en E s p a ñ a t i e n e en Pí y Margall su prin-
c i p a l r e „ r e s e n t a n t e . S e halla e x p l i c a d o en su o b r a La Re-
acción y la Revolución (Madrid, 1853; T. I, ú n i c o p u b l i c a d o ,
capítulo IX). Pí dice así: "Según H e g e l , el c o n t e n i d o de la
filosofía es s i e m p r e el m i s m o ; ú n i c a m e n t e la diversidad d e
formas c o n s t i t u y e la h i s t o r i a filosófica... A s ! h e m o s v i s t o
la i d e a p a n t e i s t a d e s a p a r e c i e n d o h o y p a r a r e a p a r e c e r
a l otro dia mas p r e c i s a y pura, así la historia n o s la p r e -
s e n t a p e r f e c t a m e n t e g r a b a d a e n la c o n c i e n c i a de l o s p u e -
b l o s . L a zoolatría de los e g i p c i o s , la p a n d o l a t r í a de los
g r i e g o s y r o m a n o s , el g r o s e r o f e t i q u i s m o d e las n a c i o n e s
bárbaras, n o s o n aun m á s q u e e s p e c i e s de panteismo. La
c r i s t i a n d a d t o d a era panteista. N o b i e n J e s u c r i s t o a c a b a de
bajar del ara de los t e m p l o s de- F r a n c i a , c u a n d o la F r a n c i a ,
e n t e r a se p r e s t a á tributar sus entusiastas h o m e n a j e s á la
naturaleza y á la raza humana. E s t o d e b e decir a l g o e n
favor de la doctrina del p a n t e i s m o , s o b r e t o d o para l o s q u e
s i g u e n las o p i n i o n e s d e la e s c u e l a histórica M e aislo del
m u n d o , m e c o n c e n t r o n t o en mí un algo q u e s e l l a m a espí-
riru. E s t e algo p i e n s a . E s t e algo c o n o c e . E s t e algo vuela
de i d e a e n i d e a á las m a s altas r e g i o n e s d e lo a b s t r a c t o .
¿Quién le d e t e r m i n a á la a c c i ó n ? T e n g o c e r r a d o s mis ojos
al universo exterior; n o serán mis i m p r e s i o n e s . H e e c h a d o
u n v e l o s o b r e mi m e m o r i a ; n o s e r á n m i s r e c u e r d o s . Mi
v o l u n t a d es m i esclava; n o serán m i s - v o l i c i o n e s . L l e v a e n sí
m i s m a su causa, y lo q u e es m a s , su objeto. P i e n s a , p o r
e j e m p l o , que piensa. C o n o c e q u e obra i n d e p e n d i e n t e m e n t e
d e t o d o m o t i v o e x t e r n o . S e fija en sus p r o p i o s p r i n c i p i o s
y d e d u c e . D e s a r r o l l a sus c a t e g o r í a s y reedifica interior-
m e n t e el m u n d o . U n ser, m e d i g o , q u e t i e n e u n a activi-
dad propia y l a p u e d e ejercer s o b r e sí m i s m o , es u n ser e n sí
y p a r a sí, u n sujeto o b j e t o , la r e p r o d u c c i ó n d e D i o s , D i o s
m i s m o . D i o s , pues, vive en mí ó yo en D i o s ; e s t a m o s cuasi'
<.-onfundidos e n el m a r de la e x i s t e n c i a
"He p r o b a d o q u e la ciencia, el d e r e c h o , D i o s , el m u n d o ,
•están e n el fondo de m i espíritu; a c a b o de p r o b a r que m i
e s p í r i t u tiene u n a actividad p r o p i a y lleva e n sí su o b j e t o :
¿ q u é p u e d e ser D i o s sino e s e m i s m o espíritu? D i o s , se m e
•contesta, es infinito; el h o m b r e finito, D i o s n o es, p u e s , el
l i o m b r e . Mas n o se advierte, s e g ú n e s t o , q u e a u n s i e n d o el
l i o m b r e finito, c a b e que sea D i o s , p o r q u e c a b e q u e s e a u n a
d e t e r m i n a c i ó n de lo infinito N o , n o v a c i l o e n repetirlo:
el h o m b r e está en D i o s , D i o s en el h o m b r e . ¿ S o n aun u n a
sola s u s t a n c i a D i o s y el universo? ¿Cuál es sino la e s e n c i a
d e su espíritu? Quitadle la idea y el espíritu es n a d a . L a
i d e a es, p u e s , su esencia. B u s c a d a h o r a cuál es la e s e n c i a
del universo y hallareis que es a u n la i d e a m i s m a
"Son, p u e s , l a s formas las c o n t i n g e n t e s , l a i d e a , la e s e n c i a
d e las cosas. Y p u e s es u n a la e s e n c i a del U n i v e r s o y d e l
DE LA MASONERÍA 714
espíritu, y está p r o b a d o que el espíritu es D i o s , D i o s h a d e
ser t a m b i é n el u n i v e r s o . "
E l p e n s a m i e n t o del autor, c o m o él m i s m o d i c e , n o es
desarrollar su sistema, p e r o a p e t e c í a d e s p e r t a r u n m o v i -
m i e n t o filosófico q u e e c h a d e falta e n t r e n o s o t r o s . A u n q u e
c o n m o d e s t o s c o m i e n z o s , el m o v i m i e n t o filosófico r e n a c e
e n E s p a ñ a , y s i e l i m p u l s o d e Sanz d e l R i o y d e s u e s c u e l a l e
descarriaron en sus o r í g e n e s p o r los n e b u l o s o s s e n d e r o s
del krausismo, h o y y a v u e l v e á g o z a r de i n d e p e n d e n c i a , su-
ficiente p a r a a s e g u r a r s e e n el p o r v e n i r u n a d i r e c c i ó n p r o -
pia. P e r o d i g a m o s que e s t a d i r e c c i ó n n o será d e m o d o
a l g u n o la del i d e a l i s m o .
E n suma: el m o v i m i e n t o p a n t e i s t a d e A l e m a n i a y F r a n -
cia, n o se h a aclimatado, n i es p r o b a b l e se a c l i m a t e en
nuestra España.
Pí h a c e notar la e x t r e m a sencillez del s i s t e m a p a n t e i s t a ;
p e r o ha de observarse, c o m o a l g u i e n dio á e n t e n d e r , q u e
d e s c e n d i e n d o d e las alturas d e la a b s t r a c c i ó n , la confusión
c r e c e h a s t a l l e g a r á la o s c u r i d a d c o m p l e t a . "Así, l e e m o s ,
t o d o s los s i s t e m a s p a n t e i s t a s , c o n t e m p l a d o s en su p r i n c i -
p i o g e n e r a l , se p a r e c e n de m a n e r a c h o c a n t e ; n o s e distin-
g u e n entre sí sino en su desarrollo. E n t o n c e s es c u a n d o es-
tallan las diferencias, y, c o m o l o s d o s l a d o s de u n á n g u l o ,
se s e p a r a n t a n t o m a s c u a n t o m a s se alejan del p u n t o , d e
partida." S e h a r e p e t i d o m u c h o que la "sencillez es el s i g n o
d e la v e r d a d , " y p o r e s t e lado el p a n t e i s m o p o d r í a s e d u c i r
á p r i m e r a vista. P e r o r e p e t i m o s q u e esa s e n c i l l e z es n o
mas a p a r e n t e y superficial, p u e s a d e l a n t a n d o e n profun-
d i d a d s o b r e v i e n e la confusión m a s i n t r i n c a d a ; p o r otra
p a r t e M o l e s c h o t t h a p r o b a d o q u e el a x i o m a n o es m u y
e x a c t o e n su m e m o r a b l e o b r a titulada La circulación de
la vida.
P r e s c i n d i m o s aquí de e x a m i n a r el h e g e l i a n i s m o , que m e -
r e c e u n artículo e s p e c i a l , y lo r e s e r v a m o s p a r a el Apéndice.
E l panteísmo es á la vez s i s t e m a r e l i g i o s o y filosófico c o n
u n p r i n c i p i o c o m ú n d e q u e e n el universo e x i s t e u n a sus-
t a n c i a que es D i o s , y q u e t o d o ser, es e x t e r i o r i z a c i o n de e s t a
s u s t a n c i a e t e r n a y divina. E l panteismo ha r e c i b i d o de Spi-
n o z a su forma, m o d e r n a , y l o s ú l t i m o s d e s e n v o l v i m i e n t o s
l e h a n sido dados de m a n o de sus discípulos. Como d e d i c a r
u n e s t u d i o particular al s p i n o c i s m o n o lo p e r m i t e la í n d o l e
d e este Diccionario, s u b s a n a r e m o s e s t a falta refiriendo al
s i s t e m a d e S p i n o z a g r a n p a r t e de lo que s o b r e el panteísmo
en g e n e r a l h a y a m o s d e decir.
B e n i t o S p i n o z a e x p o n e e n su Etica la g e n e r a l i d a d de su
sistema: el p r i m e r libro de e s t a obra, se refiere á D i o s ; los
o t r o s c u a t r o , al h o m b r e . S p i n o z a e s t u d i a á s u D i o s - s u s t a n -
cia, e n sí m i s m o ; d e s p u é s pasa á analizar las r e l a c i o n e s
e n t r e D i o s y el h o m b r e . L a f o r m a de la Etica es g e o m é t r i -
ca, m a t e m á t i c a . S p i n o z a define á D i o s c o m o "el s e r d e q u e
se p u e d e n afirmar t o d o s l o s atributos ó u n a infinidad de
e l l o s , d e l o s c u a l e s c a d a u n o es infinitamente p e r f e c t o e n
su g é n e r o . "
L a c r e a c i ó n fiilosófica d e S p i n o z a a r r a n c a del e s t a b l e c i -
m i e n t o d e las cuatro p r o p o s i c i o n e s s i g u i e n t e s , q u e e n c i e r -
ran las afirmaciones g e n e r a l e s de su sistema:
a
1. N o h a y s u s t a n c i a finita; p e r o t o d a s u s t a n c i a d e b e
ser innfiitamente perfecta e n su g é n e r o , es decir, que n i n -
g u n a s u s t a n c i a p u e d e ser m a s p e r f e c t a e n el e n t e n d i m i e n t o
divino que ella lo es e n la n a t u r a l e z a .
a
2. No hay dos sustancias iguales.
a
3. N i n g u n a s u s t a n c i a p u e d e producir otra.
4.a
N o h a y e n la i n t e l i g e n c i a infinita d e D i o s otra sus-
t a n c i a que la q u e e x i s t e f o r m a l m e n t e en la n a t u r a l e z a .
Mr. Paul J a n e t , d e s p u é s d e m e n c i o n a r e s t a s p r o p o s i c i o -
n e s se e x p r e s a así: "El p r i m e r p u n t o es el p u n t o funda-
m e n t a l : es t o d a la doctrina; es el alfa y la omega del p a n -
t e i s m o . S i s e e x a m i n a e l desarrollo q u e S p i n o z a da á e s t e
p r i n c i p i o , s e s i e n t e la i m p r e s i ó n de la a u d a c i a de la c o n -
c e p c i ó n y d e la d e b i l i d a d d e la d e m o s t r a c i ó n : c a r e c e n de
p r o p o r c i o n a l i d a d e n t r e sí el a s e r t o y la p r u e b a . S p i n o z a se
funda s o b r e e s t e dilema: u n a sustancia l i m i t a d a , habría de
serlo p o r sí m i s m a ó p o r o t r a . L o p r i m e r o es i m p o s i b l e ;
p o r q u e , ¿cómo s u p o n e r que p u d i e n d o ser m a s c o n s i e n t a
ser m e n o s ? D e s d e l u e g o si era limitada p o r sí m i s m a h a b r í a
d e existir p o r sí m i s m a . P e r o , ¿ e x i s t i e n d o p o r sí m i s m a , c ó m o
podría ser limitada? P o r q u e una sustancia b a s t a n t e apodero-
sa p a r a darse u n a e x i s t e n c i a s e daría c o n m a y o r razón t o d a s
las p e r f e c c i o n e s , y n o t e n d r i a r a z o n p a r a rehusar ó a m i n o r a r
ninguna E n cuanto á la s e g u n d a p r o p o s i c i ó n , d e n o
h a b e r d o s sustancias i g u a l e s , el a r g u m e n t o d e S p i n o z a n o
es otro q u e el d e F e n e l o n p a r a p r o b a r la u n i v e r s a l i d a d d e
Dios. Suponiendo, según lo precedente, que no hay sustan-
cias finitas, t o d a sustancia d e b e ser infinita; n o h a y y a m a s
q u e p r o b a r q u e n o p u e d e h a b e r dos infinitos, es decir, d o s
 715 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
dioses, p o r q u e el u n o limitaría al otro y n i n g u n o de ellos
seria infinito, que es lo que demostró F e n e l o n . . . Así estas
d o s p r o p o s i c i o n e s d e m u e s t r a n r e s p e c t i v a m e n t e , que n o h a y
sino D i o s , y que no e x i s t e mas que uno. L a t e r c e r a es u n
c o r o l a r i o de las p r e c e d e n t e s . E n efecto, si la sustancia n o
p u e d e p r o d u c i r otra sustancia, e s t a seria superior, igual ó
inferior á la sustancia creadora; p e r o , para el p r i m e r caso,
n a d a v i e n e de nada; p a r a el s e g u n d o , la imposibilidad n a c e
d e la p r o p o s i c i ó n que se d e m u e s t r a ; p a r a el t e r c e r o h a y la
e x c l u s i ó n d e la p r o p o s i c i ó n p r i m e r a E n c u a n t o á la
c u a r t a p r o p o s i c i ó n es la m a s difícil y oscura, p e r o t a m b i é n
es la de m a s n o v e d a d . Consiste en esto: n o e x i s t e e n D i o s ,
bajo la forma ideal, n i n g u n a o t r a c o s a q u e aquello que
e x i s t e formalmente (efectivamente) en l a realidad. E s t o se
podría traducir p o r l a fórmula d e H e g e l : " T o d o c u a n t o es
racional, es real. Significa q u e n o h a y en el e n t e n d i m i e n t o
divino n a d a que n o e x i s t a e n realidad, es decir, q u e lo p o -
sible n o t i e n e m a s e x t e n s i ó n q u e l o real."
D e las cuatro p r o p o s i c i o n e s e m e r j e e s t a afirmación sin-
tética: la sustancia es una; c u a n t o v e m o s , modos suyos.
S e g ú n Spinoza, la unidad sustancial dimana del c o n j u n t o
natural; v e r d a d e v i d e n t e á q u e h a sido c o n d u c i d a la c i e n -
cia m o d e r n a , y q u e h a b r í a l l e v a d o al autor á brillantes
e l u c u b r a c i o n e s si su espíritu n o y a c i e r a e n c a d e n a d o a l a s
viejas i d e a s d e finalidad. Sin la u n i d a d f u n d a m e n t a l n o h a -
b r í a c o m u n i c a c i ó n e n t r e l o s seres, s e g ú n S p i n o z a . N u e s t r o
t i e m p o v a m a s adelante: s i n la c i r c u l a c i ó n sustancial y di-
n á m i c a de los seres, y las e n e r g í a s h a c i a o t r o s s e r e s y otras
m a n i f e s t a c i o n e s dinámicas, la vida y el U n i v e r s o n o e x i s t i e -
ran, pues de m o v i m i e n t o , de t r a n s f o r m a c i ó n se c o m p o n e n .
S p i n o z a afirma la increabilidad de la sustancia: es natural
e n la sustancia el.existir. L u e g o si h a l l a m o s en la natura-
l e z a d e las cosas, que e x i s t e n , p e r o c u y a e s e n c i a n o consiste
en existir, estas cosas n o s o n s u s t a n c i a s , sino atributos.
P e r o siendo e l e m e n t a l la sustancia divina, ¿cómo otorgarla
u n atributo divisible? N o arredra la objeción al filósofo:
dice q u e el t o d o y las partes, son seres de razón, y que ja-
m á s a c o n t e c e aquel f e n ó m e n o e n la n a t u r a l e z a , p u e s s i e n d o
l a e s t e n s i o n infinita, las partes n o p u e d e n estar separadas,
de m o d o que c o m o habría de existir algo e n t r e ellas, se de-
d u c e n o es divisible sino en sus m o d o s .
S e h a c e n a t u r a l m e n t e otra o b j e c i ó n á Spinoza por l o s
s e c u a c e s de la filosofía e s p e c u l a t i v a y t e o l ó g i c a : ¿cómo
siendo p a s i v a la e x t e n s i ó n , ha d e ser atributo de un D i o s
activo, e s e n c i a l m e n t e activo? L a pasividad n o es, replica
Spinoza, sino u n p u n t o de vista d e los m o d o s en sus rela-
c i o r e s los u n o s c o n los otros; n o p u e d e ser el h e c h o de la
sustancia misma, q u e es, d i c e , una causa inmanente, según
el t e o r e m a formal y m e m o r a b l e : Deus causa inmanens, non
transiens.
L a s d e m á s t e o d i c e a s t i e n e n p r e c i s i ó n de un primer i m -
p u l s o de u n a c t o creador. E s t o es e v i d e n t e c u a n d o las cosas
en sí de Kant, n o t i e n e n m a s atributo q u e la e s t e n s i o n g e o -
m é t r i c a ; p u e s se r e q u i e r e e n t o n c e s un m o t o r e x t e r n o ; p e r o
aquí s e c o n c i b e la n a t u r a l e z a d e D i o s , c o m o del cual c a b e
afirmar t o d o s l o s atributos, n a d a falta p a r a p r o d u c i r s e
todo.
L a Etica d e S p i n o z a , la culminante d e sus obras, y que
sustancia sus i d e a s , s e d i v i d e , c o m o h e m o s d i c h o , e n c i n c o
p a r t e s , d e las c u a l e s la p r i m e r a e s t á d e d i c a d a á D i o s . L a s
otras c u a t r o s o n las siguientes: " D e la naturaleza y o r i g e n
del a l m a . — D e l o r i g e n y n a t u r a l e z a d e las p a s i o n e s . — D e la
esclavitud d e l h o m b r e , ó d e la fuerza d e l a s p a s i o n e s . — D e
la p o t e n c i a i n t e l e c t u a l ó d e l a l i b e r t a d h u m a n a . " A n t e s d e
entrar en m a t e r i a , da S p i n o z a a l g u n a s definiciones, e n t r e
l a s c u a l e s se c u e n t a n las s i g u i e n t e s :
"Yo e n t i e n d o p o r causa en si, aquello c u y a esencia entra-
ñ a la e x i s t e n c i a , ó aquello c u y a n a t u r a l e z a n o p u e d e ser
c o n c e b i d a sino c o m o e x i s t e n t e . — U n a c o s a s e l l a m a finita
en su género, c u a n d o p u e d e ser l i m i t a d a p o r otra c o s a de
i g u a l naturaleza. P o r e j e m p l o , u n c u e r p o se dice c o s a finita,
p o r q u e c o n c e b i m o s s i e m p r e otro c u e r p o m a y o r ; de igual
m o d o u n p e n s a m i e n t o e s t á l i m i t a d o p o r otro p e n s a m i e n t o ,
p e r o el c u e r p o n o e s t á l i m i t a d o p o r el p e n s a m i e n t o , ni el
p e n s a m i e n t o p o r el c u e r p o . — E n t i e n d o p o r sustancia lo que
e x i s t e e n sí ó es c o n c e b i d o p o r sí, es decir, aquello cuyo
c o n c e p t o puede formarse sin n e c e s i d a d del c o n c e p t o de
;
otra c o s a . — A t r i b u t o es lo que la r a z ó n c o n c i b e en la sus-
t a n c i a , c o m o c o n s t i t u y e n d o su e s e n c i a . — M o d o s son las
a f e c c i o n e s de la sustancia, ó aquello q u e e x i s t e en otra
c o s a ó es c o n c e b i d o p o r otra c o s a . — U n a c o s a es li-
bre, c u a n d o e x i s t e p o r la s o l a n e c e s i d a d de su natu-
raleza, y n o es d e t e r m i n a d a á obrar sino por sí m i s m a .
— P o r eternidad e n t i e n d o la sustancia m i s m a , en t a n t o
q u e se la c o n s i d e r a c o m o r e s u l t a n d o n e c e s a r i a m e n t e de
DB LA MASONERÍA PAN
la sola definición de cosa eterna." D e s p u é s v i e n e n siete
axiomas. M e r e c e n c o n o c e r s e algunas de las p r o p o s i c i o n e s ,
a p a i t e de las g e n e r a l e s que informan el sistema. La p r o p o -
sición X I so refiere á la noces'dad de la existencia de D i o s ,
aquella n e c e s i d a d que n o sentía L a p l a c o al escribir sobre
física c e l e s t e , s e g ú n su m e m o r a b l e réplica á N a p o l e ó n . E l
autor, c o m p r e n d i e n d o lo espinoso del asunto, y tal vez n o
m u y c o n v e n c i d o de la fortaleza de su a r g u m e n t a c i ó n , p r e -
t e n d a probar p o r t r i p l i c a d o , "que D i o s , es d e c i r , una sus-
t a n c i a constituida por infinidad de atributos, de los cuales
c a d a u n o e x p r e s a u n a e s e n c i a e t e r n a ó infinita, existe n e c e -
s a r i a m e n t e " . L a p r o p o s i c i ó n X I Y es la siguiente: "No p u e -
de existir ni c o n c e b i r s e otra sustancia q u e D i o s . " L a que
s i g u e dice así: " T o d o c u a n t o e s , es en Dios; n a d a p u e d e ser
ni ser c o n c e b i d o sin D i o s . " P r o p o s i c i ó n X V I I : "Dios obra
p o r l a s solas l e y e s de la naturaleza, y sin ser o b l i g a d o á
h a c e r l o por n a d i e . " P r o p o s i c i ó n X X V : "Dios n o es solo la
causa eficiente de la e x i s t e n c i a de t o d a s las cosas, sino t a m -
b i é n d e su esencia." L a s p r o p o s i c i o n e s X X V I y XXV11 s e
refieren á la previa d e t e r m i n a c i ó n p o r D i o s d e t o d a s las c o -
sas. L a p r o p o s i c i ó n X X I V , dice: "Nada h a y de c o n t i n g e n t e
en la naturaleza de l o s seres; t o d a causa, p o r el contrario,
e s t á d e t e r m i n a d a p o r la n e c e s i d a d d e la n a t u r a l e z a divina
para existir y actuar de u n a m a n e r a dada." L a X X X I I I se
refiere al principio d e realidad, p u e s t o q u e dice: "Las c o s a s
q u e h a n sido p r o d u c i d a s p o r D i o s , no h a n p o d i d o s e i i o de
n i n g ú n otro m o d o , ni e n n i n g ú n otro orden." E l ú l t i m o t e o -
r e m a d e e s t a primera p a r t e , es el que dice: "Nada e x i s t e
que de naturaleza n o e n v u e l v a algún efecto," forma parti-
cular de e x p r e s i ó n del principio de causalidad.
L a s otras p a r t e s v a n t a m b i é n p r e c e d i d a s de definiciones y
axiomas. M e n c i o n e m o s las definiciones siguientes:
"Cuerpo, u n m o d o que e x p r e s a de una cierta m a n e r a d e -
t e r m i n a d a la esencia de D i o s , en t a n t o que se le considera
c o m o cosa extensa.
Idea, es u n c o n c e p t o del alma que esta forma á título de
cosa pensante.
Duración, es la c o n t i n u i d a d indefinida de la existencia."
E n la s e g u n d a parte, la p r o p o s i c i ó n inicial dice: "El p e n -
s a m i e n t o es u n atributo de D i o s , ó e n o t r o s t é r m i n o s : D i o s
es u n a c o s a p e n s a n t e . " E n u m e r e m o s a l g u n o s otros t e o -
remas:
"La e x t e n s i ó n es un atributo de D i o s , ó de otro m o d o ,
D i o s es una cosa e x t e n s a . L a i d e a de D i o s , de la cual se d e -
rivan una infinidad de cosas infinitamente modificadas, n o
p u e d e ser m a s q u e ú n i c a . — E l ser formal de las i d e a s t i e n e
por causa D i o s en t a n t o no m a s que se considere D i o s c o m o
c o s a p e n s a n t e , y no s i e m p r e que su naturaleza se e x p r e s e
p o r otro atributo; de otro m o d o : las ideas de las cosas p a r -
ticulares no t i e n e n por causa eficiente sus objetos, es decir,
las cosas p e r c i b i d a s , sino D i o s m i s m o e n t a n t o que es c o s a
p e n s a n t e . — E l orden y la c o n e x i ó n de las ideas, es el m i s -
m o q u e el o r d e n y c o n e x i ó n d e las c o s a s . — E l ser d e la
sustancia n o p e r t e n e c e á la e s e n c i a del h o m b r e . — E l primer
f u n d a m e n t o d e l s e r del alma h u m a n a , n o es otra c o s a que
la i d e a d e una c o s a particular, y que existe e n a c c i ó n . — E l
o b j e t o d é l a i d e a que c o n s t i t u y e el a l m a h u m a n a , e s el cuer-
p o , ó e n otros t é r m i n o s , un cierto m o d o de la e x t e n s i ó n q u e
e x i s t e en a c t o , y n a d a m a s . — L a i d e a que c o n s t i t u y e el s e r
formal del a l m a h u m a n a , n o es simple, sino c o m p u e s t a do
m u c h a s i d e a s . — L a i d e a d e cada una de las modificaciones
q u e p r o d u c e n l o s objetos e x t e r i o r e s en el c u e r p o h u m a n o ,
d e b e e x p r e s a r la naturaleza de é s t e y á la vez, la d e l cuer-
p o e x t e r i o r . — H a y en D i o s u n a idea ó c o n o c i m i e n t o del
a l m a h u m a n a q u e s e d e d u c e d e la naturaleza divina, rela-
c i o n á n d o s e con ella d e la m i s m a m a n e r a que la idea ó c o -
nocimiento del cuerpo humano.—El alma humana no
p e r c i b e s o l a m e n t e las a f e c c i o n e s de l o s c u e r p o s , sino las
i d e a s d e estas a f e c c i o n e s . — T o d a s las i d e a s , en c u a n t o se
refieren á D i o s , son v e r d a d e r a s . — T o d a idea de un c u e r p o
-ó de u n a c o s a particular e x i s t e n t e en a c t o , e n v u e l v e n e c e -
s a r i a m e n t e la i d e a e t e r n a é infinita de D i o s . " L a s partes
tercera, cuarta y quinta de la Etica, si b i e n m e r e c i e r a n c o -
n o c e r s e en sus p r o p o s i c i o n e s mas culminantes, n o t i e n e n u n
e n l a c e t a n í n t i m o c o n las g r a n d e s cuestiones c o s m o l ó g i c a s ,
sin dejar de ser c r e a c i o n e s de primera fuerza, d e n t r o del
orden de las i d e a s transcendentalistas. R e m i t i m o s para su
estudio á las Obras de E s p i n o z a , que están v e r t i d o s al fran-
c é s p o r E m i l i o Saisset.
Gustosos daríamos c o m p l e t a a q u i l a b i o g r a f í a d e tan gran
filósofo, si la í n d o l e de este D i c c i o n a r i o lo permitiera, p e r o
n o p o d e m o s pasar a d e l a n t e sin d e c i r cuatro palabras c u a n -
do m e n o s .
Spinoza pasó d e s a p e r c i b i d o á su t i e m p o . U n siglo mas
tarde, se dieron c u e n t a de su originalidad. N u n c a p e r s o n a -
 PAN DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE
lidad alguna fué objeto d e t a n e n c o n t r a d o s juicios p>or e n -
c o m i á s t i c o s panegiristas y adversarios d e s p i a d a d o s .
M a l e b r a n c h e llama á su doctrina espantosa quimera, y
miserable al filósofo; palabra esta q u e h o n r a p o c o la filoso-
fía en la persona d e M a l e b r a n c h e . Para Museus, el autor del
'Tratado teológico-polítieo es u n emisario del diablo, u n espí-
ritu infernal. K o r t h o t g a n a á t o d o s sus d e t r a c t o r e s , j u g a n d o
e s c a n d a l o s a m e n t e c o n l a s letras d e su n o m b r e y apellido.
S e h i c i e r o n retratos suyos c o n sierpes p o r cabellera, y e p i -
grafiados así:
"Benito de Spinoza, príncipe d e l o s a t e o s . "
L l e v a n d o hasta e n el rostro l o s s i g n o s d e l a r e p r o b a -
ción.
D i c h o se está q u e p o r l o fisonomía allí atribuida g r a c i o -
s a m e n t e al filósofo, se v e n i a e n c o n o c i m i e n t o d e q u e "no fué
león el pintor."
El rasgo saliente d e este h o m b r e es la originalidad; t o d o
en él tiene el sello d e la grandeza: s u p e r s o n a , s u m é t o d o ,
sus c o n c e p c i o n e s , su sistema. T o m ó el U n i v e r s o e n sus m a -
n o s , y l e m o d e l ó e n las m a t r i c e s d e su fecunda i m a g i n a c i ó n .
Su biógrafo Saisset dice lo siguiente: " E n t o d a é p o c a , el
n o m b r e d e S p i n o z a será u n o d e l o s m a s c o n s i d e r a b l e s , p o r -
q u e su s i s t e m a es á la vez un esfuerzo p o t e n t e d e l h u m a n o
espíritu y un m e m o r a b l e ejemplo d e los y e r r o s á q u e las
e s p e c u l a c i o n e s abstractas p u e d e n arrastrar; p e r o e n el siglo
en q u e vivimos (el autor e s c r i b í a e n 1842) S p i n o z a h a t o -
m a d o una i m p o r t a n c i a particular: el espíritu q u e anima s u
s i s t e m a h a p e n e t r a d o e n A l e m a n i a , y d e allí s e h a e x t e n d i -
d o y e x t i e n d e p o r E u r o p a entera. Profundizar á S p i n o z a es
profundizar un p e n s a m i e n t o viviente y en a c c i ó n , refutarle
es armar á n u e s t r o t i e m p o c o n t r a las m a s p o t e n t e s y peli-
grosas s e d u c c i o n e s . "
U n siglo le g u a r d a b a la t u m b a , c u a n d o su n o m b r e oscu-
r e c i d o se difunde r e p e n t i n a m e n t e c o m o un m e t e o r o . S c h l e i e r -
m a c h e r , le venera c o m o u n santo; L e s s i n g , G o e t h e , N o v a h i ,
lavan su n o m b r e d e los ultrajes d e sus c o n t e m p o r á n e o s ;
c o m o el m i s m o autor d e l Diccionarioliistórico; Schelling, ve
en él el presentimiento d e la v e r d a d e r a filosofía; J a c o b i ,
c r e e e s c u c h a r e n Spinoza la palabra p o s t r e r a d e l p e n s a -
m i e n t o . P e r o este m o v i m i e n t o se localizó e n A l e m a n i a , y
n o influyó sino t r a n s i t o r i a m e n t e s o b r e la filosofía. E l p r o -
greso d e la filosofía natural y d e las c i e n c i a s objetivas, hi-
rieron d e m u e r t e esta e v o l u c i ó n e n s u m o m e n t o crítico, al
descartarse para s i e m p r e d e l o s p r e j u z g o s t e o l ó g i c o s y d e
las a b s t r a c c i o n e s metafísicas.
A u n q u e se le ofrecía t o d a libertad para filosofar, salvo
que n o abusase turbando la religión, r e h u s ó la c á t e d r a d e
filosofía en la U n i v e r s i d a d d e H e i d e l b u r g . S u c é l e b r e Trac-
tatus theologico-politicus, continens disertationes aliquot qui-
bus ostenditur libertatemphilosophandinon tantumsalvapie-
tate et respublicapace posi concedí, sedeandem nisicum pace
respnhliccB ipsaque pietate tolli nonposse ( A n s t e r d a m , 1663);
le ocasionó una t e m p e s t a d y fué i n m e d i a t a m e n t e p r o h i b i d o ;
lo cual n o obstó para q u e circulase c l a n d e s t i n a m e n t e p o r l o
que s e decidió á no publicar n a d a e n vida. P o r c o n s e c u e n -
cia, la Etica fué obra p o s t u m a ; l o p r o p i o el Tratado de la
Se forma del Entendimiento, obra q u e c o n t i e n e el m é t o d o
de Spinoza, c o n f o r m e la Etica encierra la doctrina.
P r e s c i n d i e n d o de otras obras m e n o s i m p o r t a n t e s d e Spi-
n o z a , h e m o s d e m e n c i o n a r q u e e n 1851 el D o c t o r B o c h m e r ,
descubrió en H o l a n d a un tratadito q u e p a r e c e ser b o c e t o
de la Etica, escrito e n n e e r l a n d é s c o n e s t e título: liarte
SchtU der Verhandeling van TSenedictus de Spinoza: over
Gott, den Meusch,en deszefles Welstand, q u e al año s i g u i e n t e
fué publicado en Halle e n latín. N o s v a m o s á p e r m i t i r l a
t r a d u c c i ó n d e a l g u n o s c o n c e p t o s , h a c i e n d o observar, q u e
si b i e n la Etica es d e f o r m a g e o m é t r i c a , esta obrita n o l a
conserva.
"Las e s e n c i a s d e las cosas s o n d e t o d a e t e r n i d a d , y p e r -
m a n e c e n i n m u t a b l e s d u r a n t e t o d a ella. P e r o , l a e x i s t e n c i a
de D i o s es su esencia. D i o s c o n s i d e r a d o c o m o c a u s a d e •
las cosas p u e d e serlo d e estas maneras:
1.° E s causa inmanente ú operante, y e n t a n t o q u e la
a c c i ó n tiene lugar, c a u s a eficiente ó activa, q u e e s u n a sola
y misma cosa.
2.° Dios es causa inmanente, no transitiva.
3.° D i o s es una causa libre, n o natural.
4.° D i o s es cansa por sí y n o contingente.
5.° D i o s es causaprincipalde sus obras, q u e han sido crea-
d a s i n m e d i a t a m e n t e , c o m o por e j e m p l o el m o v i m i e n t o d e la
materia... N o h a y causa s e c u n d a r i a d e t e r m i n a n t e , p u e s n a d a
h a y , fuera de él, q u e p u e d a obligarle á obrar. L a c a u s a ini-
cial es aquí su perfección, p o r la cual e s causa d e sí m i s m o ,
y p o r lo t a n t o d e todas.
6.° D i o s es la causa primera é inicial.
LA MASONERÍA 716
0
7 D i o s es t a m b i é n causa general, p e r o e n t a n t o s o l a -
m e n t e q u e p r o d u c e u n a infinidad d e obras variadas; e n otro
s e n t i d o n o p o d r í a l l a m á r s e l e así, p u e s n o t i e n e n e c e s i d a d d e
nada para producir efectos.
8.° D i o s es cmsa,próxima d e l a s c o s a s infinitas é i n m u -
t a b l e s , q u e l l a m a m o s i n m e d i a t a m e n t e creadas p o r él; p e r o
es t a m b i é n causa última, c o n r e s p e c t o á las c o s a s p a r t i c u -
lares.
Divido l a naturaleza e n dos: p a r t e s : naturaleza naturali-
zante y naturaleza naturalizada: p o r l a primera e n t i e n d o u n
ser q u e por sí y sin el c o n c u r s o d e n i n g u n a otra cosa, p u e -
d e s e r clara y d i s t i n t a m e n t e c o n o c i d o tal c o m o D i o s ; es e f e c -
t i v a m e n t e á D i o s á quien l o s tomistas d e s i g n a n p o r e s t a p a -
labra d e natura naturans, p e r o la e n t i e n d e n c o m o un s e r
fuera d e t o d a sustancia. S e c o m p o n e d e d o s partes, u n a g e -
n e r a l y otra particular: la p r i m e r a la f o r m a n t o d o s l o s m o -
d o s q u e d e p e n d e n i n m e d i a t a m e n t e de D i o s ; l a s e g u n d a
c o n s i s t e e n las c o s a s particulares q u e s o n causadas p o r l o s
m o d o s g e n e r a l e s ; d e m a n e r a que l a n a t u r a l e z a naturalizada,
para c o m p r e n d e r s e b i e n , t i e n e n e c e s i d a d d e u n a sustancia.
L a naturaleza naturalizada, ó sean l o s m o d o s ó criaturas
q u e d e p e n d e n i n m e d i a t a m a n t e d e Dios ó h a n sido criados
p o r él, n o s o t r o s n o c o n o c e m o s m a s q u e dos: el movimiento
e n l a n a t u r a l e z a y A entendimiento e n la c o s a p e n s a n t e , q u e
s o n d e t o d a e t e r n i d a d y subsistirán d u r a n t e ella..."
A l p r o n t o l a Etica fué e x a m i n a d a p o c o , d e p a s o q u e el
Tratado teológico-polítieo, "esa l i b e r t i n a y p e l i g r o s a crítica
d e l a s Santas E s c r i t u r a s " fué p r e o c u p a c i ó n d e S i m o n , R i -
c h a r d y H u e t , d e M a l e b r a n c h e y F e n e l o n . P e r o u n siglo
m a s t a r d e la razón, i n q u i e t a y bulliciosa, c o m e n z ó á m i n a r
o s t e n s i b l e m e n t e el principio i m p e r a t i v o e n . s u e s e n c i a reli-
g i o s a m i s m a , n o y a c o m o u n m o d o particular d e l a r e l i g i o -
sidad. L o ayer d e f e c t o , h o y fué cualidad; el o b s t á c u l o á l a
difusión antes, vino á c o n v e r t i r s e e n e s t í m u l o d e a p l i c a c i ó n
y c o n o c i m i e n t o . S p i n o z a e r a á la v e z el l i b r e - p e n s a d o r d e l
Tratado teológico-polítieo, y e,l filósofo d e la Etica. E l siglo
d e la E n c i c l o p e d i a buscó e n e s t e h e r e s i a r c a , fuentes de. h e -
t e r o d o x i a , m e j o r q u e filosofía. E r a natural; el e n c i c l o p e d i s -
m o m a r c h a b a á la n e g a c i ó n d e aquella h i p ó t e s i s divina, t a n
g r a n d i o s a m e n t e afirmada e n la Etica. S i n e m b a r g o , Vol-
taire, j u z g a n d o á S p i n o z a c o n i g u a l l i g e r e z a q u e a n t e s l e
e x a m i n a r a B a y l e , t o m ó su s i s t e m a p o r un materialismo: tal
v e z p o r n o h a b e r l e i d o esta Etica m e n c i o n a d a t a n t a s v e c e s .
L a e s c u e l a e s c o c e s a , cuya t i m i d e z e x c l u í a r a s g o s atrevi-
d o s , n o t u v o p r e o c u p a c i ó n g r a n d e p o r Spinoza; el k a n t i s m o
l e deja e n el o l v i d o ; D i d e r o t y H o l b a c h creian q u e la i d e a
e s o t é r i c a d e S p i n o z a s e d i f e r e n c i a b a d e s u doctrina e x o t é r i -
ca, y p e n s a b a n s e g u i r l e c u a n d o m a r c h a b a n por la s e n d a sen-
sualista, p u e s t o q u e al igual q u e Voltaire, solo d e b í a n c o n o -
c e r l e en el Tratado teológico-polítieo. P e r o el v u e l o d e la
e s p e c u l a c i ó n á i m p u l s o s d e K a n t , y la fiebre d e l d e l i r a n t e
i d e a l i s m o q u e a c o m e t i ó á nuestra E u r o p a en la primera mi-
t a d d e l siglo, s a c a r o n á l a e s c e n a c o n s u v e r d a d e r a signifi-
c a c i ó n al spinocismo: la r e p u t a c i ó n d e l filósofo se. c o n s o l i d ó
definitivamente, y vino á quedar e n t r e l o s g r a n d e s i m a g i n a -
d o r e s d e fantasías metafísicas. E l filósofo t e n i d o por m a t e -
rialista p o r el siglo x v i i i , fué r e i n t e g r a d o p o r e l n u e s t r o á
su p u e s t o natural.
L a viva p o l é m i c a q u e dio e s t e r e s u l t a d o t u v o c o m i e n z o
al p u b l i c a r J a c o b i u n a c o n v e r s a c i ó n c o n L e s s i n g , que h a b í a
v e r s a d o s o b r e Spinoza; en c u y o h e c h o M e n d e l s o h n h a b í a
c r e í d o ver u n ultraje á la m e m o r i a d e l g r a n p o e t a , y e m -
p r e n d i ó s u defensa. L a controversia dio l u g a r á u n c o m p l e -
t o estudio d e S p i n o z a . H e r d e r , S c h e l ü n g , el c é l e b r e D o c -
t o r Claudius, q u e hizo u n a e d i c i ó n c o m p l e t a d e l a s obras
d e aquel, Murr, H e y d e n r e i c h , F i c h t e , H e g e l y Cousin i n -
t e r v i n i é r o n l o s g r a n d e s n o m b r e s d e la filosofía especulativa
e n n u e s t r o s i g l o . L a discusión i n i c i a d a s o b r e el s p i n o c i s m o
de L e s s i n g , s e trasladó al c a m p o m i s m o d e l p e n s a m i e n t o
d e S p i n o z a . E l m o v i m i e n t o i n i c i a d o siguió s u a s c e n s o . "No
se podia, d i c e Herder, persuadir á G o e t h e d e l e e r otro libro
q u e la Etica."' " S e c o m e n z ó á hallar s p i n o c i s m o e n t o d a s
partes. L e s s i n g l e h a b i a e n c o n t r a d o e n L e i b n i t z ; J a c o b i l e
h a l l ó e n L e s s i n g . L a d o c t r i n a d e F i c h t e n o e s sino u n spi-
n o c i s m o e m b o z a d o ; " (E. Saisset: Œuvres de Spinoza; I n t r o -
d u c t i o n : París, 1842, 1.1.) N o v a l i s s e inflamó d e e n t u s i a s m o
ante a q u e l D i o s sustancial, e t e r n o é infinito, q u e el siglo x v n
habia arrinconado p o r ídolo i m p o t e n t e d e u n nuevo p a g a -
nismo.
Condillac d e d i c ó u n capítulo e n t e r o , el X , d e s u Traite
des systèmes (Œuvres de Condillac, revues et corrigés par
l'Auteur, imprimées sur les manuscrits autographes, et au-
menlées de La Langue des Calculs. T . II, Paris, 1798), á
lo q u e i n d i c a s u título: Le Spinocisme réfuté, q u e t i e n e
'
v
n a d a m e n o s q u e 110 p á g i n a s , l i m i t á n d o s e á e x a m i n a r l a s
 717 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO D B LA
p r o p o s i c i o n e s m a s capitales d e la Etica, d i c i e n d o s o b r e el
particular estas palabras: "Mi d e s e o al h a c e r la crítica q u e
n o p u e d o eludir, es dar un ejemplo sensible de la m a n e r a
c o m o se h a c e n los sistemas abstractos y d e los a b u s o s á q u e
arrastran. N o e x i s t e obra q u e sea mas á p r o p ó s i t o p a r a
e s t o q u e la de Spinoza." L u e g o dice q u e la o b r a se parti-
culariza p o r el m é t o d o g e o m é t r i c o , p e r o que r e q u i r i e n d o
esta clase de d e m o s t r a c i o n e s claridad de i d e a s y precisión
d e signos, va á estudiar s i s e r e ú n e n estas c o n d i c i o n e s . E l
curso del capítulo e n t e r o d e m u e s t r a lo arbitrario de las
p r e m i s a s d e Spinoza.
E l s p i n o c i s m o alcanzó en A l e m a n i a la m a s alta fase d e s u
desarrollo. E n F r a n c i a n o llegó á t a n t o r e n o m b r e , y m u c h o
m e n o s m e n o s en Inglaterra. C o m e n z ó á c o n o c é r s e l e c o m o
anti-católico, y d e s p u é s de m u e r t o el autor, cuando en 1 6 7 7
s e publicaron sus Opera posthuina, e n t r e las cuales e s t a b a
la Etica, principió á ser el filósofo ateo y " a m i g o d e l epicu-
r e i s m o , " c o m o se le c r e í a al p r o n t o .
P r e m a t u r a m e n t e c o n c i t ó S p i n o z a c o n t r a sí el t a l e n t o d e
Pascal, F e n e l o n , B o s s u e t y L a B r ú y e r e , estimulados entre
sí en su refutación. M a l e b r a n c h e se i n d i g n a de que Spinoza
j u z g a s e que la c r e a c i ó n era i m p o s i b l e . E n 1 7 8 8 M a l e b r a n -
c h e vuelve á ocuparse de la filosofía de. Spinoza, dejando y a
sentir u n a cierta influencia - el p e n s a d o r d e A m s t e r d a m ,
p u e s t o que uno de los personajes de las Digresiones metafí-
sicas, Aristo, dice: "Nuestra n a t u r a l e z a es eterna: s o m o s u n a
e m a n a c i ó n n e c e s a r i a de la Divinidad. F o r m a m o s de ella
parte... "No creáis que sea b a s t a n t e i n s e n s a t o para caer e n
t a l e s delirios, p e r o d e b o decir q u e "si h a y espíritus bastan-
t e c o r r o m p i d o s para dejarse encantar."
Massillon, el mas ilustre de l o s p r e d i c a d o r e s franceses e n
aquella é p o c a , t r a d u c i e n d o la r e p u l s i ó n t e n i d a á S p i n o z a
p o r la Iglesia católica, d e c í a d e s d e el pulpito: "Porque creéis
q u e l o s i n c r é d u l o s d e s e a n t a n t o ver i m p í o s v e r d a d e r a m e n t e
firmes, i n t r é p i d o s de la i m p i e d a d que b u s c a n y atraen h a s -
t a d e países estranjeros, c o m o u n Spinoza, si el h e c h o es
c i e r t o , á quien se llama á F r a n c i a p a r a consultarle y e n -
tenderse..., u n Spinoza, ese m o n s t r u o que d e s p u é s de h a b e r
abrazado diferentes r e l i g i o n e s , t e r m i n a p o r n o t e n e r nin-
guna... y que b u s c a b a n e n el t e s t i m o n i o d e un h o m b r e os-
curo, de u n tránsfuga d e to.las las r e l i g i o n e s , d e u n m o n s -
truo o b l i g a d o á ocultarse á los ojos de t o d o s los h o m b r e s ,
u n a autoridad d e p l o r a b l e y m o n s t r u o s a que les afirmara en
la i m p i e d a d . "
F e n e l o n en la s e g u n d a p a r t e de su c é l e b r e Traite de
l'existence de Dieu, p u b l i c a d a en 1718, t r e s años d e s p u é s de
su m u e r t e , i n t e n t a su r e f u t a c i ó n del s p i n o c i s m o : " F e n e l o n
p a r e c í a i n d i c a d o por su g e n i o , dice P a u l J a n e t , para dar
u n a e x p o s i c i ó n fiel y u n a r e f u t a c i ó n profunda d e S p i n o z a .
D o t a d o d e l grado mas superior de sutileza metafísica, y
c a p a z d e p e n s a m i e n t o s los m a s sublimes y t e m e r a r i o s , p a -
r e c í a h e c h o para c o m p r e n d e r la sutileza de Spinoza y apre-
ciar l o s l a d o s débiles de este filósofo. P o r d e s g r a c i a es du-
d o s o que lo h a y a l e i d o mas q u e en B a y l e y en la-refutacion
del P . L a m y : t a m p o c o le c o m p r e n d i ó . Su r e f u t a c i ó n c o n d u -
c e á u n a falsedad, p u e s c o n t e s t a á un s i s t e m a q u e n o es el
de S p i n o z a " (Le spinocisme en France: lievue phylosophique
de la France et de Pétranger, d e T h . Ribot; t. XIII; 1882;
París.) Así l o s d o s q u e c o m b a t í a n t a n e n c a r n i z a d a m e n t e á
Spinoza sin c o n o c e r l e , eran un F e n e l o n , cuyas i n c l i n a c i o n e s
h a c i a el q u i e t i s m o s o n n o t o r i a s , y M a l e b r a n c h e , l i g a d o c o n
S p i n o z a p o r el vínculo cartesiano, aparte de las a s i m i l a c i o -
n e s q u e el P . D u t e r t r e h a e n c o n t r a d o e n t r e S p i n o z a y Ma-
lebranche.
B o s s u e t veia m a s claro, e n t e n d i e n d o que las i d e a s del filó-
sofo d e b í a n h a b e r sido e m b r o l l a d a s por sus discípulos, cre-
y e n d o t a m b i é n que las i d e a s de aquel m i s m o no a p a r e c í a n
m u y claras.
L e i b n i t z n o t ó y a que la filosofía d e D e s c a r t e s p o d i a l l e v a r
al s p i n o c i s m o , y a l g ú n c a r t e s i a n o l l e g ó á adelantarse á la
Etica. Cousin cita u n Mr. L a Clausure que e n 1 6 7 3 s a c a b a
y a de los principios de D e s c a r t e s c o n s e c u e n c i a s panteistas,
d i c i e n d o : "Si r e p u g n a que h a y a v a c í o , d e n t r o ó fuera del
m u n d o , d e b i ó r e p u g n a r s i e m p r e q u e le h a y a habido; p e r o
el m u n d o , ó la plenitud, ha d e b i d o ser de s i e m p r e , y n o ha
s i d o c r e a d a e n el t i e m p o c o m o s e c r e e . E l m u n d o será,
p u e s , n e c e s a r i o , y c o m o ya es i n m e n s o , será e t e r n o : en una
palabra, el mundo será Dios" (Víctor Cousin, Fragmenta
plvylosophiques; p r e m i è r e partie).
Mairan p a r e c e ser el p r i m e r o q u e en F r a n c i a supo inter-
p r e t a r á Spinoza, p u e s distinguió su d o c t r i n a d e la d e los
"ateos de sistema," c o n la que se solia confundir.
P a u l J a n e t , o c u p á n d o s e d e l artículo de la Enciclopedia
s o b r e Spinoza, h a c e observar q u e "ha h a b i d o razón para decir
q u e D i d e r o t e r a m e j o r u n p a n t e i s t a que un a t e o y q u e se apro-
MASONERÍA PAN
x i m a r í a á Spinoza; p e r o su panteísmo difiere del de éste, c o m o
la filosofía de) siglo x v n difiere de la del siglo x v m : la filo-
sofía del siglo x v n bajo la influencia de D e s c a r t e s y de sus
g r a n d e s d e s c u b r i m i e n t o s m a t e m á t i c o s , es e s e n c i a l m e n t e
metafísica é idealista; la del siglo x v m bajo la i n f l u e n c i a d o
V o l t a i r e y del p r o g r e s o de las ciencias físicas y naturales,
es por esencia naturalista."
Sabatier de Castres, simple c o m p i l a d o r vulgar, fué el pri-
m e r o q u e osó p ú b l i c a m e n t e h a c e r s e p a n e g i r i s t a d e Spinoza
en F r a n c i a , c o m o S c h l e i e r m a c h e r en A l e m a n i a .
Mr. B e a u s s i r e ha h e c h o c o n o c e r en su obra Les antece-
dents de Vhegelianisme en France; París, 1865; á un filósofo
largo t i e m p o i g n o r a d o , que c o n o c i ó D i d e r o t en un c o n v e n -
t o de sabios b e n e d i c t i n o s , en el cual era c o r r i e n t e el ateis-
m o ; se llamaba D o n i D e s c h a m p s , el cual n o s o l a m e n t e pro-
f e s a b a n\ panteísmo de Spinoza, sino q u e p a r e c o presentirse
en él el i d e a l i s m o de H e g e l , á j u z g a r por los e x t r a c t o s d e
sus trabajos que publica Beaussire.
E l ex-jesuita R o b i n e t , autor de u n libro titulado Déla Na-
turaleza, m u y alabado por G o e t h e , e s o t r o d é l o s partidarios
de Spinoza; r e p r e s e n t a el panteísmo vitalista, c o m o D o m
D e s c h a m p s el panteísmo lógico.
Víctor Cousin es q u i e n p o r fin e s t a b l e c i ó en F r a n c i a la
significación spinocista, c o m o H e r d e r y Novalis en A l e m a -
nia. E l e m p e ñ o d e Cousin es arrancar á Spinoza el injusto
título de a t e o que la i g n o r a n c i a de su s i s t e m a le había atri-
b u i d o g r a c i o s a m e n t e . Dice así: "En Spinoza, D i o s , el Sor en
sí, el e t e r n o , el infinito, aplana d e m a s i a d o al finito, al r e l a -
tivo, á la h u m a n i d a d . L a Etica, a u n q u e erizada de formas
g e o m é t r i c a s , es, en el fondo, u n h i m n o místico, un v u e l o y
u n suspiro del alma h a c i a Aquel que p u e d e decir l e g i t i m a -
m e n t e : Y o s o y A q u e l que soy... A d o r a n d o al E t e r n o sin c e -
sar, m i r a n d o al infinito, él ha d e s d e ñ a d o este m u n d o que
pasa: n o h a c o n o c i d o ni el placer, ni la a c c i ó n , ni la gloria.
P o b r e y sufrido, su v i d a ha sido aguardar la m u e r t e y m e -
ditar sobre ella. H a vivido e n un r i n c ó n d e la H a y a , g a n a n -
d o el pan y la l e c h e de que h a l i a m e n e s t e r para s o s t e n e r s e ,
r e p u d i a d o de los h o m b r e s d e su c o m u n i ó n , s o s p e c h o s o á
t o d a s las otras, d e t e s t a d o d e t o d o s los cleros de E u r o p a , n o
e s c a p a n d o á las p e r s e c u c i o n e s y á los ultrajes sino e s c o n -
d i e n d o su vida, h u m i l d e y silenciosa, c o n u n a dulzura y una
p a c i e n c i a á t o d a prueba, p a s a n d o p o r este m u n d o sin q u e -
rer d e t e n e r s e , n o p e n s a n d o e n h a c e r efecto, ni en dejar
huella. S p i n o z a es u n m u n i i n d i o , u n sufi persa, u n m o n j e
entusiasta; el autor á que se p a r e c e mas esto p r e t e n d i d o
11
a t e o es al autor d e s c o n o c i d o de la Imitación de Jesucristo.
Mr. Saisset es el v e r d a d e r o crítico del s p i n o c i s m o , el b i ó -
grafo mas c o n c i e n z u d o del autor de e s t e s i s t e m a y en unión
de Mr. P a u l Janet, el i n t e l i g e n t e t r a d u c t o r francés d e s u s
obras.
E l panteísmo h a r e n a c i d o m o d e r n a m e n t e c o n vigor tal,
q u e n o se p u e d e e n t e n d e r el h e c h o c o m o un simple a c c i -
d e n t e , c o m o a l g o c o n t i n g e n t e en la e v o l u c i ó n científica. E l
panteísmo es u n tanteo del espíritu h u m a n o y e n d o en b u s c a
de s o l u c i o n e s al p r o b l e m a de la unidad universal. F u é s o l u -
c i ó n parcial y transitoria, fase fugaz del p r o c e s o de nuestro
e n t e n d i m i e n t o pero á cuyo fin s e e n c o n t r a b a el u n i c i s m o
m o d e r n o . L a diferenciación del panteísmo, y la eliminación
de u n o de sus e l e m e n t o s c o m p o n e n t e s , del e l e m e n t o subje-
tivo, lleva e n d e r e c h u r a al u n i c i s m o c o s m o l ó g i c o , fundado
en la u n i d a d d e la m a t e r i a y la c o r r e l a c i ó n de las fuerzas,
en la circulación sustancial y dinámica, en el p r o c e s o m o r -
f o l ó g i c o de un p r i n c i p i o e t e r n o é i n c r e a d o , j u n t o c o n la
e t e r n a r o t a c i ó n d e la energía.
N o c a b e explicarse de otro m o d o este f e n ó m e n o : c u a n t o s
i n t e n t o s de s i s t e m a t i z a c i ó n d e las ideas g e n e r a l e s se han
h e c h o , tuvieron un éxito p r o p o r c i o n a l á la p a r t e ó signifi-
c a c i ó n c o n c e d i d a en cada doctrina al e l e m e n t o objetivo.
P r e c i s a m e n t e el m é r i t o del panteísmo, consistió en h a b e r
r e i n t e g r a d o en su trono del infinito á esa m a t e r i a palpitan-
t e , v i v i e n t e , i n c r e a d a é i n d e s t r u c t i b l e , que el dualismo p r e -
tendía m a n t e n e r e t e r n a m e n t e s o j u z g a d a bajo el p o d e r de
un creador. Con e s t e título i n t e l e c t u a l aparecerá en la h i s -
toria.—R—-
P A N T E I S T A S (Los) ó LOGIA S O C R Á T I C A — Dióse
este n o m b r e á u n a s o c i e d a d e s t a b l e c i d a e n A l e m a n i a , d e
c o n f o r m i d a d c o n los principios e s t a b l e c i d o s en el l'anlcis-
con, que J h o n T o l a n d e n s e ñ a b a e n I n g l a t e r r a p o r l o s años
d e 1720. El H e r m a n o R a g o n en su Tejador general clasifica
el rito de los panteistas s o c r á t i c o s e n t r e los 5 2 que e n u -
m e r a en la citada o b r a (#).
P A N T E Ó N — T e m p l o q u e m a n d ó edificarM. A g r i p p a , y e r -
no de César A u g u s t o , e n h o n o r d e t o d o s l o s dioses. E r a do
forma circular, c o n s t r u i d o c o n ladrillos p o r la p a r t e e x t e -
rior y adornado su i n t e r i o r de m á r m o l de diversos colores.
 PAP DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
Contenia unos nichos en d o n d e se veian las estatuas de los
dioses y m u y p a r t i c u l a r m e n t e la d e Minerva, que era u n a
ohra m a e s t r a h e c h a e n marfil, salida del cincel d e F i d i a s
y la de V e n u s de las orejas de la que p e n d í a la perla
rara de la reina Cleopatra, que A u g u s t o hizo partir en d o s
por n o h a b e r p o d i d o encontrar otra s e m e j a n t e , á la q u e
esta reina h a b í a fundido para servirla en u n festín q u e
h a b í a c e l e b r a d o c o n M a r c o A n t o n i o . L a s p u e r t a s de e s t e
t e m p l o e r a n de b r o n c e ; las p a e d e s e s t a b a n forradas de
este m e t a l , dorado, y la cubierta c o n l á m i n a s d e plata q u e
Constantino hizo venir de Constantinopla. E l Panteón
fué d e d i c a d o á J ú p i t e r el Vengador. A g r i p p a l e h i z o dar
u n a figura r e d o n d a p a r a i m i t a r la de los c i e l o s , á fin d e
que no p u d i e s e h a b e r el m e n o r m o t i v o de celos entre los
dioses que quería c o l o c a r en él. N o t i e n e v e n t a n a a l g u n a
y la luz p e n e t r a ú n i c a m e n t e p o r u n a abertura q u e s e hall
en el centro de la b ó v e d a . E n A t e n a s se hizo t a m b i é n u n
t e m p l o s e m e j a n t e en h o n o r de t o d o s los dioses por o r d e n
del emperador Adriano, enriqueciéndolo c o n ciento veinte
c o l u m n a s de m á r m o l frigio, é i n s t a l a n d o e n él u n a b i b l i o -
t e c a y u n g i m n a s i o que lleva aun su n o m b r e , a d o r n á n d o l e
c o n cien c o l u m n a s de m á r m o l de L i b i a (*) • S e dice t a m b i é n
do la s e p u l t u r a .ostentosa de los p r í n c i p e s , m a g n a t e s y
h o m b r e s c é l e b r e s de todas é p o c a s . M o d e r n a m e n t e se ha
adoj)tado hasta p o r las familias acaudaladas. L a Masonería,
que n o r e c o n o c e otras d i s t i n c i o n e s h u m a n a s , fuera del t a -
l e n t o y la virtud, se halla e n el caso de erigir su Panteón
de h o m b r e s p o r este c o n c e p t o ilustres, para dar u n a m u e s -
tra p a t e n t e , á los ojos d e l m u n d o e n t e r o , de que c u e n t a en-
tre sus hijos las principales lumbreras de c a d a siglo — R —
P A N T H A N A — L u g a r que se c u e n t a e n t r e el n ú m e r o
de los v e i n t i ú n infiernos de los i n d i o s . — R —
P A O F I — S e g u n d o m e s de la t r e t a m i a de la i n u n d a c i ó n
e n t r e los a n t i g u o s e g i p c i o s , c o r r e s p o n d i e n t e á la última
m i t a d de Octubre y á la p r i m e r a de N o v i e m b r e (•::=).
P A P A (El) — D e l g r i e g o pappas, p a d r e , criador. E l D i c -
cionario de la l e n g u a e s p a ñ o l a dice en una de las a c e p c i o -
n e s c o r r e s p o n d i e n t e s á esta v o z : "el s u m o pontífice r o m a -
n o , vicario de Cristo, s u c e s o r d e S a n P e d r o e n el g o b i e r n o
d e la Iglesia Católica de la cual es c a b e z a visible."
P A P A D O — D i g n i d a d del papa. E l o r i g e n se eleva, s e g ú n
los t e ó l o g o s cristianos, á S a n P e d r o , q u e fué, dicen ellos,
el p r i m e r p a p a instituido p o r el m i s m o J. C , f u n d á n d o s e
e n las palabras del Galileo c u a n d o dijo "tú eres P e d r o , y
s o b r e e s t a piedra edificaré m i i g l e s i a y las p u e r t a s d e l i n -
fierno n o prevalecerán c o n t r a eila... T o d o lo q u e unirás e n
la tierra unido será en el cielo, y t o d o lo q u e d e s l i g a r á s
d e s l i g a d o será t a m b i é n . " P e d r o , dice B o s s u e t , p a r e c e ser
el p r i m e r o de t o d a s m a n e r a s : el p r i m e r o e n confesar la fe;
el primero en la o b l i g a c i ó n de ejercer el amor; el p r i m e r o
e n t r e t o d o s l o s a p ó s t o l e s que vio al S e ñ o r d e s p u é s de su
r e s u r r e c c i ó n de e n t r e los m u e r t o s , c o m o fué d e ello el pri-
m e r t e s t i m o n i o a n t e el p u e b l o ; el p r i m e r o c u a n d o se t u v o
q u e llenar el n ú m e r o de los apóstoles; el p r i m e r o q u e c o n -
firmó la fé por m e d i o ' d e u n m i l a g r o ; el p r i m e r o q u e se
d e d i c ó á la c o n v e r s i ó n de l o s judíos; el p r i m e r o en r e c i b i r
los gentiles: en u n a palabra, el p r i m e r o e n t o d o . P e r o n o
p u e d o decirlo t o d o ; t o d o c o n c u r r e á e s t a b l e c e r su prima-
cía; sí, t o d o , h a s t a sus faltas." De, Maistre es d e o p i n i ó n
que, "nada en t o d a la h i s t o r i a eclesiástica se halla t a n i n -
v e n c i b l e m e n t e d e m o s t r a d o , especialmente, por la conciencia
que no disputa jamás, c o m o la s u p r e m a c í a m o n á r q u i c a del
s o b e r a n o pontífice. R e c o n o c e p o r t a n t o q u e e s t a n o fué e n
su o r i g e n lo que l l e g ó á ser a l g u n o s siglos d e s p u é s ; p e r o
agrega, para atenuar esta opinión, que precisamente en
e s t o es en lo que se m u e s t r a su d i v i n i d a d , jmrque t o d o l o
que e x i s t e l e g í t i m a m e n t e p o r los siglos de l o s siglos, e x i s t e
e n principio en g e r m e n y se desarrolla s u c e s i v a m e n t e . " Y
M o n s . D u p a n l o u p a g r e g a : " E s S a n P e d r o el q u e llevó á
R o m a el a p o s t o l a d o y esta fe cristiana e m i n e n t e m e n t e ci-
vilizadora, q u e d e s d e allí irradia s o b r e el m u n d o e n t e r o
h a c e y a t a n t o s siglos. E l p a p a es el s u c e s o r d e e s t e m a r a -
villoso p e s c a d o r .
D e s g r a c i a d a m e n t e p a r a e s t o s ilustres e s c r i t o r e s , dice el
autor de quien e x t r a c t a m o s e s t a s l í n e a s , y p a r a l o s o t r o s
escritores o r t o d o x o s , es h o y día b i e n n o t o r i o , q u e los pri-
m e r o s cristianos n o c o m p r e n d i e r o n las palabras de J. C. de
la m i s m a m a n e r a , y es p o s i t i v o que e n t r e la f e c h a de la
m u e r t e de San P e d r o y la a p a r i c i ó n d e l p r i m e r p a p a , t r a s -
currieron algunos siglos O i g a m o s á u n ilustre escritor:
"Decir q u e todas las a s o c i a c i o n e s t i e n d e n á la u n i d a d
es a n u n c i a r s i m p l e m e n t e u n h e c h o . P e r o c o m o la c i e n c i a
del h o m b r e n o alcanza m a s , la c o n c o r d a n c i a d e ciertos
h e c h o s le o b l i g a á p r o c l a m a r la n e c e s i d a d de ella, p o r -
q u e 110 p u e d e c o n c e b i r otras c o n s e c u e n c i a s p r o d u c i d a s
DE LA MASONERÍA 718
p o r las m i s m a s causas. L o que n o s o t r o s l l a m a m o s la l e y
c o n s t a n t e de la h u m a n i d a d , n o es m a s que el e n c a d e n a -
m i e n t o q u e se observa e n las m a n i f e s t a c i o n e s h u m a n a s ;
t o d o nuestro saber es empírico.
E s t e e x o r d i o n o e s t á fuera de p r o p ó s i t o . E n efecto, a l g u -
n o s historiadores, aferrados á u n l i b e r a l i s m o l i m i t a d o e n
sus miras, é i l ó g i c o e n su m é t o d o , h a n e s t a b l e c i d o e s t r a ñ o s
a r g u m e n t o s sobre la l e g i t i m i d a d de los p o d e r e s . E n c u a n t o
al Papado, p u e s t o q u e este es el asunto q u e n o s i n t e r e s a
e n este artículo, s e h a p r e g u n t a d o si, p o r fortuna, n o h u -
b i e r a sido m a s p r o v e c h o s o para el desarrollo del cristia-
n i s m o , el que no se h u b i e s e constituido e n la i g l e s i a nin-
g u n a autoridad s u p e r i o r al E p i s c o p a d o . Q u e r e m o s a b s t e -
n e r n o s de r e s p o n d e r á esta pregunta: y n o s e g u r a m e n t e
p o r q u e n o s e m b a r a c e , sino p o r q u e d e s e a m o s evitar u n a
d i s c u s i ó n supérflua, y para h a c e r l o , n o s b a s t a e s t a b l e c e r
este principio y es: q u e t o d a a s o c i a c i ó n h u m a n a aspira á la
unidad.
L a s o c i e d a d cristiana trabajó c o n m a s a c t i v i d a d d e s d e su
o r i g e n q u e n i n g u n a otra en p r o de esta t e n d e n c i a . L o s m i s i o -
n e r o s salidos de J e r u s a l e n llevaban la buena nueva á todas
las criaturas, y sin convertir á su c r e e n c i a tal ó cual n a -
c i ó n , tal ó cual ciudad, e n c o n t r a r o n partidarios y se l e s
a s o c i a r o n a d e p t o s e n t o d a s las ciudades, y en t o d a s las n a -
c i o n e s c o n o c i d a s . E n t r e l o s confesores de u n a m i s m a fé,
s e p a r a d o s u n o s d e o t r o s p o r i n m e n s o s intervalos, era i n -
d i s p e n s a b l e que h u b i e s e r e l a c i o n e s c o n s t a n t e s . E s t a s se
s o s t u v i e r o n por m e d i o d e c o r r e s p o n d e n c i a s e p i s t o l a r e s .
P o s e e m o s a l g u n a s d e ellas; ¿y cuál es su objeto? la d i s c u -
s i ó n d e los d o g m a s d e la n u e v a fé, la e s p l i c a c i o n d e l o s
misterios, la amplificación del t e s t o s a g r a d o . P e r o n o p u -
d i é n d o s e dirigir i r r e g u l a r m e n t e estas c o r r e s p o n d e n c i a s á
tal ó cual m i e m b r o d e la a s o c i a c i ó n , se n e c e s i t ó , p u e s , q u e
en c a d a ciudad d o n d e r e s i d i e s e n a l g u n o s fieles, se e s c o g i e -
se u n o de ellos p a r a recibir y c o m u n i c a r á l o s d e m á s las
a d v e r t e n c i a s , las n o t i c i a s , las e x h o r t a c i o n e s q u e c o n c e r -
nían á la asamblea, á la Iglesia: esta e l e c c i ó n , s e g ú n l o s
usos s n t i g u o s , y t a m b i é n á c a u s a de ciertas i d e a s particu-
lares á la c o m u n i d a d cristiana, r e c a í a s o b r e l o s a n c i a n o s .
T a l es el o r i g e n de la disciplina p r e s b i t e r i a n a que fué el
primer g o b i e r n o e s t a b l e c i d o en la Iglesia.
P e r o c o n el t i e m p o se h i z o insuficiente e s t a disciplina.
E n e f e c t o , la a u t o r i d a d p r e s b i t e r i a n a n o s e p o d i a e j e r c e r
mas que sobre los h a b i t a n t e s de una m i s m a ciudad, s o b r e
l o s fieles de u n a m i s m a iglesia; solo era u n correctivo p a r a
e l f e u d a l i s m o individual. P r o n t o fué n e c e s a r i o asociar t o -
d o s estos g r u p o s , a g r e g a r estas i g l e s i a s esparcidas; y p a r a
c o n s e g u i r e s t e o b j e t o , p a r a satisfacer esta n e c e s i d a d d e
unidad, q u e es la i n s p i r a c i ó n d e t o d a s las c o n c i e n c i a s , se
c o n v i n o en que las iglesias m a s p r ó x i m a s á u n a c i u d a d i m -
p o r t a n t e t u v i e s e n á esta por c e n t r o c o m ú n y q u e l o s
s a c e r d o t e s m a s v e n e r a b l e s y los ancianos e j e r c i e s e n s o b r e
sus c o l e g a s u n a r e g u l a r vigilancia. D e este m o d o s e c o n s -
t i t u y ó el e p i s c o p a d o .
P o c o t i e m p o d e s p u é s el federalismo e p i s c o p a l fué a b -
s o r b i d o p o r los p a t r i a r c a d o s , q u e á s u v e z a b d i c a r o n s u
o m n i p o t e n c i a p a r a e s t a b l e c e r e n la I g l e s i a u n r e p r e s e n t a n -
t e visible de la u n i d a d misteriosa; u n jefe s u p r e m o de la
c o m u n i ó n ; u n s a c e r d o t e superior á t o d o s l o s s a c e r d o t e s ; u n
o b i s p o m a s p o d e r o s o que t o d o s l o s obispos; u n p a t r i a r c a
m a s e m i n e n t e q u e t o d o s los patriarcas, y la libre e l e c c i ó n
d e u n a a s a m b l e a e l e c t o r a l c o n c e d i ó esta p r e p o n d e r a n c i a al
p a s t o r de l a I g l e s i a R o m a n a .
N o e s p e r i m e n t a r í a m o s e m b a r a z o a l g u n o , si se n o s obli-
g a s e á d e m o s t r a r h i s t ó r i c a m e n t e q u e las diversas transfor-
m a c i o n e s d e l g o b i e r n o c a t ó l i c o t u v i e r o n su r a z ó n d e s e r
t a m p o c o n o s e n c o n t r a r í a m o s desprovistos de a r g u m e n t o s ,
si t r a t á s e m o s de legitimarlas por r a z o n e s del o r d e n filosó-
fico. P e r o d e i n t e n t o n o s h e m o s d e s e n t e n d i d o d e t o d a s
las o b j e c i o n e s de esta n a t u r a l e z a q u e se n o s p u d i e r a n
h a c e r , e s t a b l e c i e n d o al principio de e s t e artículo u n a x i o -
m a , c o n t r a el cual n o h a y n i n g u n a p r o t e s t a q u e t e n g a vali-
dez. N o s i m p o r t a , sin e m b a r g o , e s p o n e r en p o c a s palabras
las circunstancias que i m p e l i e r o n á l o s ú l t i m o s r e p r e s e n -
t a n t e s de la aristocracia e p i s c o p a l al a c t o d e a b d i c a c i ó n
s o b r e q u e d e s c a n s a el e s t a b l e c i m i e n t o l e g a l del Papado.
L o q u e a d e m a s n o s o b l i g a á entrar e n e s t o s p o r m e n o r e s ,
es q u e en n u e s t r o s d i a s . e l c o n d e de Maistre h a t e n i d o la
estraña a u d a c i a d e afirmar, c o n t r a t o d o s l o s t e s t i m o n i o s d e
la historia, que el g o b i e r n o m o n á r q u i c o fué el e s t a d o pri-
mitivo de la s o c i e d a d cristiana; e s t a u t o p i a q u e d a r á d e s -
truida, l u e g o q u e d e t e r m i n e m o s el d i a . n a t a l d e l Papado.
L a I g l e s i a llevaba y a t r e s siglos de e x i s t e n c i a y de r e v o -
l u c i o n e s i n t e r i o r e s ; los d o g m a s d e la fé cristiana, c o m e n t a -
d o s p o r m u c h o s ilustres p r e d i c a d o r e s , h a b i a n sufrido l a
 719 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
p r u e b a de m u l t i t u d de i n t e r p r e t a c i o n s contradictorias; sin
e m b a r g o , e m p e z a b a á e s t a b l e c e r s e el c o n c i e r t o é i b a á
constituirse la o r t o d o x i a , c u a n d o la b e r e j í a d e Arrio y
ciertas querellas d e p r e e m i n e n c i a e n t r e los diversos p a -
triarcados, vinieron de n u e v o á llenar la I g l e s i a d e t u m u l t o
y d e confusión. N o s b a s t a m e n c i o n a r las c o n t i e n d a s d e l
patriarca de Alejandría y del de Constantinopla, las cuales
son famo-as en la historia. A d e m a s , a c o n t e c í a diariamente,
que un h e r e j e c o n d e n a d o p o r una j u r i s d i c i o n apelase á
otra y que los m i s m o s errores y a j u z g a d o s e n R o m a y en
B i z a u c i o , se s o m e t i e s e n al e x a m e n d e los o b i s p o s de A n t i o -
quía y de Alejandría, v i é n d o s e c o n f r e c u e n c i a la s e n t e n c i a
p r o n u n c i a d a en una provincia, c o m p l e t a m e n t e r e f o r m a d a
en otra, lo cual era una satisfacción d e a m o r p r o p i o de l o s
patriarcas celosos de su i n d e p e n d e n c i a y p r e r o g a t i v a s . E n
s e m e j a n t e estado d e cosas ¿ c ó m o p o d í a n los fieles confiar
e n la sabiduría de sus g o b e r n a n t e s ? ¿ E n q u é debían fundar
la c e r t i d u m b r e las c o n c i e n c i a s católicas? L a h e r e j í a de
Arrio, a u m e n t a n d o la l l a g a de la Iglesia, o b l i g ó á que se
e m p l e a s e el vínico r e m e d i o eficaz. S e h a b í a n c e l e b r a d o
concilios g e n e r a l e s , se h a b í a c o n d e n a d o el error, p e r o n o
e s t a b a vencido; m i e n t r a s los o b i s p o s de O c c i d e n t e e x c o -
m u l g a b a n al filósofo, los de O r i e n t e m a n i f e s t a b a n su a d h e -
sión á sus n o v e d a d e s . T o d a la Iglesia se hallaba en discor-
dancia, y d e s p u é s d e tres s i g l o s de m e d i t a c i o n e s sobre el
E v a n g e l i o d e S a n J u a n , l a divinidad d e Cristo h a b i a v u e l t o
á ser u n p r o b l e m a c u y a r e s o l u c i ó n era dudosa; s e g u r a m e n -
t e e s t a situación e r a grave, p e r o n o l o era m e n o s , q u e n o
h a b i a salida l e g a l para este conflicto, y q u e la c o n s t i t u c i ó n
d e l a I g l e s i a lo m i s m o o b l i g a b a á r e s p e t a r la c r e e n c i a d e
los o b i s p o s de Oriente, que la que los obispos d e O c c i d e n t e
tenian p o r o r t o d o x a , aunque estuviesen m u y lejos de h a -
llarse acordes. E n v a n o en u n concilio g e n e r a l , el de N i c e a ,
se trató s o b r e estas controversias, p u e s q u e ciertos equívo-
cos suscitaron n u e v a s discordias.
E n vista d e estas dificultades, se c o n v o c ó el c o n c i l i o g e -
neral Sardicense, á m e d i a d o s d e l c u a r t o s i g l o , e n la Iliria,
e n l o s confines d e l o s dos i m p e r i o s de O r i e n t e y de Occi-
d e n t e . L o s obispos a r r í a n o s f u e r o n á él, p e r o d e s e s p e r a n -
d o , d e s d e l a apertura d e l c o n c i l i o , d e atraer la m a y o r í a á
s u p a r t i d o , se alejaron bajo diversos p r e t e s t o s . D e s p u é s d e
su partida, Osio, obispo d e Córdoba, q u e h a b i a sido el a l m a
d e l concilio d e N i c e a , s o m e t i ó la s i g u i e n t e r e s o l u c i ó n á la
a c e p t a c i ó n d e sus c o l e g a s . "¿Os agrada, h e r m a n o s m i o s ,
c o n c e d e r el h o n o r á la m e m o r i a de S a n P e d r o , de que si
u n o b i s p o c o n d e n a d o e n a l g u n a c a u s a y que sin e m b a r g o
c r e y e n d o t e n e r r a z ó n quisiere apelar d e la • sentencia, es-
criba e n el m o m e n t o al obispo de R o m a , y que si este p i d e
q u e s e anule el juicio, l o sea, y n o m b r e los j u e c e s ; y q u e si
p o r el contrario declara válida la s e n t e n c i a , lo s e a igual-
m e n t e ? Si os agrada, h e r m a n o s , d e c r e t é m o s l o . " Y t o d o s
l o s o b i s p o s r e u n i d o s c o n t e s t a r o n u n á n i m e m e n t e : "Nos
a g r a d a , placet." Si el concilio S a r d i c e n s e t o m ó s e m e j a n t e
r e s o l u c i ó n , es e v i d e n t e que el p a t r i a r c a d e R o m a n o g o z a -
b a antes de n i n g u n a p r e p o n d e r a n c i a c o n s t i t u c i o n a l sobre
sus colegas. E s t e d e c r e t o es d e la m a y o r i m p o r t a n c i a : a n -
t e s del concilio de África, v e m o s c o n c e d e r por los o b i s p o s
d e las i g l e s i a s d e África, de Syria y aun de la m i s m a Cons-
t a n t i n o p l a , ciertas p r e r o g a t i v a s honoríficas á la s e d e de
R o m a , p e r o n a d a m a s . E n el año de 1 3 4 7 e m p i e z a p a r a la
I g l e s i a u n o r d e n de cosas d e l t o d o n u e v o ; la jurisdicción
disciplinaria c o n c e d i d a al o b i s p o d e R o m a , d e b i a t e n e r
p o r c o n s e c u e n c i a i n m e d i a t a constituirlo s o b e r a n o a b s o l u t o
d e t o d a s las c o n c i e n c i a s , y arbitro infalible e n t o d a s l a s
controversias cuyo o b j e t o fuese el d o g m a .
D e s p u é s de h a b e r e s p u e s t o en c o m p e n d i o el o r i g e n del
papado, n o s r e s t a decir cual fué el e n g r a n d e c i m i e n t o y
cual la d e c a d e n c i a d e esta institución, que h a presidido al
d e s a r r o l l o de las n a c i o n a l i d a d e s m o d e r n a s .
L a h i s t o r i a del papado p u e d e dividirse en cuatro p e -
ríodos.
D u r a n t e el p r i m e r o , que e m p i e z a e n el c o n c i l i o Sardi-
c e n s e y t e r m i n a c o n la i n t e r v e n c i ó n d e los F r a n c o s e n l o s
n e g o c i o s civiles d e la Italia, e n t i e m p o d e E s t e b a n y d e
P e p i n o (753), el P a p a n o p o s e í a m a s q u e el g o b i e r n o i n t e -
rior d e la I g l e s i a , ó c o m o e n t o n c e s se decia, el g o b i e r n o d e
la Iglesia interior; d e c i d í a e n las m a t e r i a s d e la fé; p e r o e n
c u a n t o á las c u e s t i o n e s de disciplina, en las q u e l o s i n t e r e -
s e s de la I g l e s i a se confunden ó p u e d e n confundirse c o n
l o s del E s t a d o , p e r t e n e c i a n á la s u p r e m a c o m p e t e n c i a del
César. H é aquí c o m o Osias distingue el p o d e r papal d e l
imperial; e s c r i b i e n d o al e m p e r a d o r C o n s t a n c i o , le decia:
"Dios t e h a confiado el i m p e r i o , y á n o s o t r o s la Iglesia. Y
ni á n o s o t r o s es p e r m i t i d o p o s e e r el g o b i e r n o de la tierra,
n i á tí el del t a b e r n á c u l o . " N o es e s t e el l e n g u a j e q u e h u -
DE LA MASONERÍA — PAP
b i e r a n usado l o s B o n i f a c i o s VIII y Gregorios VII. Y sin
e m b a r g o , es p r e c i s o n o e n g a ñ a r s e ; aun en t i e m p o d e Osio
n o eran m u y e s t e n s o s los d e r e c h o s del Papa sobro el g o -
b i e r n o del t a b e r n á c u l o . Al adoptar Constantino el D i o s \ l e
los cristianos, n o a b d i c ó el poder que d e s d e el principio
t e n i a s o b r e t o d o s los subditos del imperio; sus sucesores
t a m p o c o trataron de enajenar t o d a su omnipotencia, y so-
m e t e r su v o l u n t a d á l a de un obispo, cuyas t e n d e n c i a s re-
volucionarias le h a b i a n sido m a s d e una vez sospechosas;
así es, que n o hubieran t o l e r a d o que en tal ó cual ciudad
d e sus d o m i n i o s se c o n v o c a s e n sin su p e r m i s o c o m i c i o s re-
ligiosos, s í n o d o s ni concilios. N o rehusaban asociarse á la
p r o p a g a c i ó n de l a c r e e n c i a católica, p e r o bajo la condi-
c i ó n de que ante t o d o se r e s p e t a s e n sus a t r i b u c i o n e s g u -
b e r n a m e n t a l e s . Y n o solo se les vio c o n v o c a r los concilios,
sino t a m b i é n e n m u c h a s circunstancias reservarse la elec-
c i ó n de los o b i s p o s , espulsar d e sus sillas á l o s prelados
q u e n o les c o n v e n í a n , y promulgar p o r su voluntad l e y e s
c o n c e r n i e n t e s á las cosas eclesiásticas.
T a l fué el estado primero de la Iglesia. L a invasión de
los bárbaros la modificó s i n g u l a r m e n t e . Al dejarse c o n v e r -
tir sus jefes á la religión de los cristianos, n o p o d í a n 3er
e n e m i g o s de sus directores espirituales, y e s t o s se o c u p a -
r o n mas de constituir, á favor del tumulto, su libertad p o -
lítica, que de e n s e ñ a r á sus c a t e c ú m e n o s c u a l e s eran a n t e s
d e la invasión las p r e r o g a t i v a s constitucionales de los Cé-
sares de Occidente. E n el año 587, se vio al P a p a P e l a g i o
escribir al o b i s p o de Constantinopla: "Que el d e r e c h o d e
c o n v o c a r los concilios g e n e r a l e s p e r t e n e c í a , p o r tradición,
á la s e d e apostólica:" p r e t e n s i ó n n u e v a s e g u r a m e n t e , pero
a c a s o p o r eso t a n t o m e j o r fundada. L a sedo de liorna ad-
quirió r i q u e z a s c o n el t i e m p o , a u m e n t ó su p a t r i m o n i o y se
r o d e ó de esplendor. L o s s o b e r a n o s de Bizancio estaban
aun r e p r e s e n t a d o s , en Italia, p o r el e x a r c a de Rávcna; p e r o
la a u t o r i d a d de este g o b i e r n o apenas igualaba, e n lo t e m -
poral, á la que los P a p a s se habian adquirido p o r sus suce-
sivos e n g r a n d e c i m i e n t o s . E s t a l l ó al fin u n a querella e n t r e
a m b o s g o b i e r n o s ; G r e g o r i o III, a m e n a z a d o p o r los resenti-
m i e n t o s d e l e m p e r a d o r , á quien temía, llamó á su s o c o r r o
al jefe de los F r a n c o s , C á í l o s Martel. Ocupado este p o r los
árabes, c u y a s b a n d a s victoriosas asolaban el M e d i o d í a del
i m p e r i o , p r o m e t i ó al Pontífice venir en su a y u d a lo mas
p r o n t o p o s i b l e . P e r o h é aquí que e n p o c o t i e m p o c a m b i ó
c o m p l e t a m e n t e la s i t u a c i ó n política de la Italia. L o s l o m -
bardos, d e s c e n d i e n d o de la Germania, se h i c i e r o n d u e ñ o s
d e la m a y o r p a r t e d e las plazas latinas y a m e n a z a b a n á
R o m a . P e p i n o , y d e s p u é s d e él C a r l o m a g n o , c u m p l i e n d o
la p r o m e s a de Martel, a c u d e n á librar la Ciudad Santa.
Aquí d e b e m o s c o n s i g n a r u n a c o n t e c i m i e n t o cuyas c o n -
s e c u e n c i a s fueron graves. E n t i e m p o d e Constantino, los
o b i s p o s d e R o m a n o p o s e í a n su título hasta d e s p u é s de h a -
b e r sido c o n s a g r a d o s p o r el E m p e r a d o r . D e s p u é s d e h a b e r
C a r l o m a g n o librado la Italia, el p a p a L e ó n III, n o t e n i e n -
do e n c u e n t a m a s q u e su gratitud al j e f e de l o s francos,
lo a c l a m ó e m p e r a d o r de O c c i d e n t e y le puso la c o r o n a so-
b r e la c a b e z a c o n aplauso de un p u e b l o i n m e n s o . E n t r e
e s t o s dos h e c h o s , la investidura de los obispos p o r los Cé-
sares, y la c o r o n a c i ó n d e un César por un o b i s p o , ¿no se
c o m p r e n d e que h a y t o d o el intervalo necesario para el es-
t a b l e c i m i e n t o d e u n n u e v o derecho? E s t e d e r e c h o no fué
p r o c l a m a d o p o r L e ó n á la faz de Carlomagno; de n i n g ú n
m o d o ; ni t a m p o c o s e hubiera'atrevido á hacerlo; p e r o d e s -
p u é s d e m u e r t o C a r l o m a g n o y L e ó n , el obispo P a s c u a l e l e -
g i d o P a p a , t o m ó p o s e s i ó n de la silla de R o m a sin aguardar
la confirmación imperial, y d e s p u é s N i c o l á s , u n i e n d o una
c o r o n a á los e m b l e m a s pontificales, m e r e c i ó p o r su c o n -
d u c t a soberbia, c o n r e s p e c t o á los sucesores de Carlomag-
n o , que un historiador hiciese de él este estraño panegíri-
co. " D e s d e el bienaventurado Gregorio el Grande, n i n g ú n
p a p a fué c o m o Nicolás; g o b e r n ó á los r e y e s y á los tiranos,
y les hizo ver tal autoridad que se le h u b i e r a creído d u e ñ o
del m u n d o . "
N o t r a t a m o s d e referir por q u é sucesión d e i n v a s i o n e s ,
m u y p r o v e c h o s a s sin e m b a r g o á la c a u s a d e la civilización
e u r o p e a , el p o d e r t e m p o r a l p a s ó de las m a n o s d e los E m -
p e r a d o r e s á las d e l o s Papas: n o s b a s t a m o s t r a r el origen
d e e s t a r e v o l u c i ó n p a r a probar que fué s a n c i o n a d a por él
c o n s e n t i m i e n t o de los p u e b l o s . E n esta m a t e r i a d e b e n c o n -
sultarse los anales de la F r a n c i a y de la Germania.
E l t e r c e r p e r i o d o del papado es el principio d e su d e c a -
dencia. L o s príncipes seculares e s c u c h a r o n la voz de L u t e -
ro; los d e s ó r d e n e s interiores d é l a I g l e s i a y las e s c a n d a l o s a s
c o s t u m b r e s r o m a n a s , q u e b r a n t a r o n á u n g o b i e r n o cuya d e -
fensa n o era la espada sino la fé. Al t e r m i n a r s e las guerras
de la reforma, la S a n t a S e d e h a b i a p e r d i d o sus atribucio-
 PAR DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
n e s t e m p o r a l e s ; los príncipes y r e y e s se e m a n c i p a r o n d e su
tutela, dejándose decir p o r sus c o r t e s a n o s que ellos t a m -
b i é n eran vicarios de D i o s s o b r e la tierra, y p e r m i t í a n á
sus jurisconsultos que fundasen su d e r e c h o divino s o b r e la
h e r e n c i a ; y e s t a i n n o v a c i ó n , t í m i d a al principio, c o n t r a el
absolutismo universal del obispo de R o m a , fué p r o n t o s e -
g u i d a de una s o l e m n e d e c l a r a c i ó n de i n d e p e n d e n c i a .
D e s p o j a r al P a p a de su a n t i g u o d e r e c h o de conferir el
I m p e r i o , escrito e n las obras de los canonistas r o m a n o s ,
era limitar m u c h o su p o d e r , pero sin e m b a r g o faltaba otro
g o l p e mas terrible aun. El e s t a b l e c i m i e n t o d e las I g l e s i a s
n a c i o n a l e s tuvo p o r c o n s e c u e n c i a , s i n o i n m e d i a t a al m e n o s
p r ó x i m a , la d e c a d e n c i a espiritual del papado. E n vano el
o b i s p o de R o m a por m e d i o d e o p o r t u n a s c o n c e s i o n e s in-
t e n t ó r e t e n e r la s o b e r a n í a que se e s c a p a b a d e sus m a n o s ;
e n v a n o t a m b i é n a c e p t ó la P r a g m á t i c a y el C o n c o r d a t o :
c e d e r era confesar u n a d e b i l i d a d i n c u r a b l e . U n a r á p i d a
corriente arrastraba al papado; y a u n q u e n o faltó habili-
dad n i valor á los ú l t i m o s p a t r o n o s del Arca S a n t a , no les
era p e r m i t i d o e c h a r el ancla, porqu J los v i e n t o s c o n t r a -
rios los i m p e l í a n i r r e s i s t i b l e m e n t e hacia el a b i s m o . L o s
p u e b l o s r e c i b i e r o n c o n indiferencia la n o t i c i a d e e s t e n a u -
iragio.
N o i n t e n t a m o s referir c o m o e n el último s i g l o la p r o p a -
g a n d a filosófica c o n c e d i ó el g o b i e r n o espiritual, c o n todas
sus p r e r o g a t i v a s á los d o c t o r e s i n d e p e n d i e n t e s ; t a m p o c o
p e n s a m o s o c u p a r n o s aquí d e las famosas disidencias q u e ,
c o n m o t i v o del M o l i n i s m o , J a n s e n i s m o y Q u i e t i s m o , c o m -
p r o m e t i e r o n la c o n c i e n c i a r o m a n a a n t e la l ó g i c a de los l e -
g o s e m a n c i p a d o s ; ni p e n s a m o s e n u m e r a r los s u c e s i v o s
d e s c a l a b r o s q u e a n o n a d a r o n á esa aristocracia p o d e r o s a ,
que p o r e s p a c i o de m u c h o s siglos, t u v o esclavizado el p e n -
s a m i e n t o h u m a n o . N o s b a s t a solo m e n c i o n a r u n h e c h o
c o n s u m a d o . E l p o d e r del p a p a c o m o t e m p o r a l y espiritual,
n o es h o y mas que u n a ficción. F u e r a del r e c i n t o de las
s i e t e colinas ¡cuántos cristianos h a y que ni aun el n o m b r e
pontifical saben del h o m b r e e s c o g i d o c o m o sucesor de E u -
g e n i o VII y de L e ó n X!
N o i n t e r p e l a r e m o s al arbitro de l o s . destinos sobre las
causas y la razón de estas vicisitudes. E l papado h a segui-
do la suerte de t o d o s los e s t a b l e c i m i e n t o s h u m a n o s : fué y
n o es. L a m i s m a fé preside á la e r e c c i ó n que á la ruina de
t o d o s estos p o d e r e s . D u r a n t e el c u m p l i m i e n t o de la m i s i ó n
para que fueron p r e d e s t i n a d o s , admiraron al m u n d o con el
e s p l e n d o r de su m a j e s t a d , c o n la audacia d e sus e m p r e s a s ,
c o n la magnificencia de sus obras; d e s p u é s se borra esta
majestad, d e s a p a r e c e ese v i g o r y la d e c r e p i t u d s u c e d e á
la virilidad. ¿Y por qué t a n t a i n c o n s t a n c i s en la fortuna de
los gobiernos? ¿Por q u é esa c o n t i n u a t r a s m i s i ó n d e l o s
atributos de la soberanía? H e aquí el m i s t e r i o . — R —
P A P I R U S — N o m b r e b o t á n i c o d e u n g é n e r o de p e q u e -
ñas plantas q u e c r e c e n e n las l a g u n a s d e E g i p t o , e n
tierra de Siria y ribera del rio E u f r a t e s , y de l o s que se
servían los a n t i g u o s para u n a p o r c i ó n de u s o s . L o s e g i p -
cios e l a b o r a b a n c o n sus fibras t e x t i l e s , infinidad de
o b j e t o s c o m o cestos, c a l z a d o , cuerdas, velas, vestidos, etc.;
p e r o el e m p l e o m a s i m p o r t a n t e que h a c í a n d e esta p l a n t a ,
era la f a b r i c a c i ó n d e u n a m a t e r i a a p r o p i a d a para la
escritura. L o s r o m a n o s d i e r o n m a s t a r d e g r a n d e s a r r o l l o á
esta fabricación, p e r f e c c i o n a n d o los p r o c e d i m i e n t o s , y p o -
pularizando su uso h a s t a el p u n t o q u e bajo l o s e m p e r a d o r e s
s u e m p l e o se h a b i a h e c h o y a g e n e r a l . P e r o c u a n d o se d e s -
cubrió la m a n e r a d e fabricar el p a p e l d e a l g o d ó n , fué r á -
p i d a m e n t e s u s t i t u i d o p o r é s t e , e n t é r m i n o s q u e e n el
siglo x se a b a n d o n ó c o m p l e t a m e n t e la f a b r i c a c i ó n d e pa-
piros. L o s m a n u s c r i t o s d e a n t i g u o s e s c r i t o r e s e n papirus
s o n e n el dia e s t r e m a d a m e n t e raros, a u n q u e es n e c e s a r i o n o
confundirlos c o n l o s que s e l l a m a n rollos d e papirus, de los
cuales han l l e g a d o b a s t a n t e s h a s t a n u e s t r o s dias. L o s m a s
antiguos, al p a r e c e r s o n los que p r o v i e n e n d e las escava-
c i o n e s p r a c t i c a d a s en P o m p e y a y H e r c u l a n u m . D u r a n t e el
transcurso del p r e s e n t e siglo, se han i d o d e s c u b r i e n d o m u -
c h o s rollos de papirus en E g i p t o , m u y e s p e c i a l m e n t e e n
las m o m i a s
P A R (Número)—Véase Números.
P A R Á B O L A — N o m b r e de los s í m b o l o s h a b l a d o s . E l
v e r b o g r i e g o de d o n d e v i e n e la voz parábola, y el v e r b o
del m i s m o i d i o m a que es raíz de la palabra s í m b o l o , t i e n e n
la significación s i n ó n i m a de comparar.
P A R A B O L A N O — E n los primeros t i e m p o s de la I g l e s i a ,
se dio e s t e n o m b r e á ciertas p e r s o n a s del p u e b l o q u e se
c o n s a g r a b a n al servicio do las iglesias y d e los h o s p i t a l e s ,
f o r m a n d o e n t r e ellos u n a e s p e c i e d e cofradía (*),
P A R A C E L S O (Aureolo Felipe, Teofrasto B o m b a s í
d e H o h e n h e i m . ) — C é l e b r e m é d i c o suizo, natural de Eintft-
DE LA MASONERÍA 720
deln, p e q u e ñ o villorio de Z u r i c h e n d o n d e nació e n 1 4 9 3 .
Su p a d r e , Guillermo, hijo natural d e un príncipe, era m u y
versado e n t o d a s las ciencias, y p u s o el m a y o r cuidado e n
la e d u c a c i ó n de su hijo. Paracelso c o r r e s p o n d i ó á los p a -
ternales c u i d a d o s , y s i n t i é n d o s e arrastrado por su p a s i ó n
al estudio de la m e d i c i n a , hizo en ella l o s mas rápidos pro-
g r e s o s e n m u y p o c o t i e m p o , viajando p o r E s p a ñ a , F r a n c i a ,
Italia y Alemania, p a r a c o n o c e r á t o d a s las n o t a b i l i d a d e s
m é d i c a s de E u r o p a q u e florecían en aquella é p o c a . D e r e -
g r e s o á Suiza, fijó su r e s i d e n c i a eu la ciudad d e B a r l e , e n
d o n d e se d e d i c ó á la e n s e ñ a n z a d e la m e d i c i n a e n l e n g u a
a l e m a n a vulgar. Aspiró á reformar la m e d i c i n a , a s o c i a n d o
la química y la t e r a p é u t i c a al m i s t i c i s m o c a b a l í s t i c o , y fué
t a n feliz en t o d o s sus e n s a y o s , q u e realizó m u c h í s i m a s c u -
r a c i o n e s v e r d a d e r a m e n t e s o r p r e n d e n t e s , v a l i é n d o l e , c o m o es
c o n s i g u i e n t e , la m a y o r r e p u t a c i ó n y c e l e b r i d a d . E n c i e r t a
o c a s i ó n fué l l a m a d o p o r u n c a n ó n i g o q u e s e e n c o n t r a b a
e n sus últimos m o m e n t o s , y que h a b i a s i d o d e s h a u c i a d o pol-
l o s m e j o r e s m é d i c o s de e n t o n c e s : é s t e le ofreció una s u m a
c o n s i d e r a b l e si le devolvía la salud. Paracelso l e curó radi-
c a l m e n t e : sin e m b a r g o , u n a v e z c u r a d o , el c a n ó n i g o se
n e g ó á p a g a r l e la s u m a estipulada, en vista d e lo cual l o
d e m a n d ó j u d i c i a l m e n t e ; p e r o h a b i e n d o los j u e c e s c o n d e n a -
d o al c a n ó n i g o á p a g a r l e ú n i c a m e n t e el p r e c i o e s t a b l e c i d o
en la tarifa ordinaria, se o f e n d i ó t : . n t o d e ello, q u e a b a n d o -
n ó aquella ciudad, y fué á i n s t a l a r s e e n la Alsaeia. T u v o á
g l o r i a atacar y destruir el s i s t e m a de Galeno q u e c r e i a p o -
c o s e g u r o , y e s t o le atrajo la m a l e v o l e n c i a de l o s m é d i c o s .
E n t o n c e s se d e d i c ó á los estudios t e o l ó g i c o s é i n c u r r i ó e n
n o p o c o s errores. S e v a n a g l o r i a b a de p o d e r c o n s e r v a r c o n
la eficacia de sus r e m e d i o s , y d u r a n t e m u c h o s s i g l o s , u n
h o m b r e en p e r f e c t o estado de salud; sin e m b a r g o , , él m i s -
m o fué á morir en un h o s p i t a l de Salzburgo á la e d a d de
4 8 años (1541). S e le d e b e el d e s c u b r i m i e n t o del o p i o , el
u s o del m e r c u r i o , y otras varias p r e p a r a c i o n e s químicas, y
u n a serie de obras m u y n o t a b l e s escritas en latín. L a M a -
s o n e r í a h e r m é t i c a c o n s a g r ó varios g r a d o s al e s t u d i o del
sistema m e d i c a l de este h o m b r e extraordinario, tales c o m o
el Compañero, el Confidente, y el Teósofo, llamados de Para-
;
celso. S e g ú n la i n s t r u c c i ó n de l o s m i s m o s , e s t e s s t e m a filo-
sófico m e d i c a l se r e a s u m í a en las s i g u i e n t e s c o n c l u s i o n e s :
" L a E s c r i t u r a S a n t a c o n d u c e á t o d a s las.verdades. L a B i b l i a
es la llave d e la teoría de las e n f e r m e d a d e s .
P a r a c o n o c e r la m e d i c i n a d e l o s m a g o s , d e b e i n t e r r o -
g a r s e al A p o c a l i p s i s .
T o d o s los seres, t o d a s las cosas, i n c l u s o l o s n u m e r a l e s y
l o s fluidos, s e - n u t r e n , t o m a n a l i m e n t o s y b e b i d a s , y e s p u l -
san e x c r e m e n t o s . "
S u t e o r í a fisiológica está fundada s o b r e la a p l i c a c i ó n de
las l e y e s d e l a cabala, y en la d e m o s t r a c i ó n de las funcio -
nes del cuerpo humano.
"La fuerza vital es u n a e m a n a c i ó n d e l o s astros:
ffl Sol s e e n c u e n t r a en r e l a c i ó n c o n el corazón.
La Luna " " " " " cerebro.
Marte " " " " " la bilis.
Mercnrio " " " " " los plumones.
Júpiter " « " « a i e J {g l
l ac 0m
VenUS a o a u 11 j a s fr fi
en a asy
los órganos de
la generación
Saturno " " " " " el bazo.
L a s hojas s o n las m a n o s d e l o s v e g e t a l e s ; sus líneas i n d i -
c a n las p r o p i e d a d e s q u e p o s e e n .
E l médico d e b e c o n o c e r los planetas del microscomio,
su m e r i d i a n o , su z o d í a c o , s u o r i e n t e y s u o c c i d e n t e " ( # ) .
P A R A C L E T — P a l a b r a derivada d e l g r i e g o , q u e signifi-
c a consolador, c o n la q u e e n el a n t i g u o l e n g u a j e d e l o s
p r i m i t i v o s cristianos, s e d e s i g n a al E s p í r i t u S a n t o (#).
P A R A G U A Y — R e p ú b l i c a e n el i n t e r i o r d e l c o n t i n e n t e
a m e r i c a n o m e r i d i o n a l en d o n d e la O r d e n n o h a b i a p o d i d o
p e n e t r a r a n t e s de 1 8 6 5 , d e b i d o á la tiranía de l o s d i c t a d o -
res d e s d e el Dr. F r a n c i a h a s t a el ú l t i m o L ó p e z , y a n t e r i o r -
m e n t e al d e s p o t i s m o d e l o s jesuítas. P e r o la M a s o n e r í a
p e n e t r ó en el Paraguay c o n los e j é r c i t o s aliados del B r a s i l ,
U r u g u a y y R e p ú b l i c a A r g e n t i n a , y en 1 8 6 9 fundóse en l a
c i u d a d de la A s u n c i ó n la p r i m e r a L o g i a titulada Fé, bajo
los a u s p i c i o s del S u p r e m o Consejo del Brasil, y siendo su
V e n e r a b l e el d o c t o r J u a n A d r i a n o Chaves. D e ella fué O r a -
dor el Sr. F o r s , u n o d e los r e d a c t o r e s de este Diccionario.
L a M a s o n e r í a fué p r o p a g á n d o s e h a s t a el e x t r e m o d e
q u e h o y e x i s t e el Gran Oriente del Paraguay.
P A R A Í S O — E s t a palabra, de o r i g e n oriental, significa
jardín, l u g a r de delicias. Así fué l l a m a d o , s e g ú n la S a g r a d a
E s c r i t u r a , el v e r g e l de las delicias, en el cual h a b i a D i o s
c o l o c a d o á la p r i m e r a pareja h u m a n a . D e s p u é s d e l p e c a d o ,
 721 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
•el Edén d e s a p a r e c i ó d e la tierra, p e r o la divina b o n d a d
reservó n n lugar privilegiado, u n a m o r a d a deliciosa de di-
c h a y felicidad eternas p a r a las almas justas, que los h o m -
bres d e s i g n a r o n t a m b i é n c o n el n o m b r e d e paraíso. L o s
p a g a n o s , q u e p r e s i n t i e r o n t a m b i é n este estado de d i c h a y
b i e n e s t a r q u e e s p e r a á los h o m b r e s j u s t o s d e s p u é s de su
m u e r t e , a y u d a d o s p o r la brillante fantasía de sus p o e t a s ,
crearon e s t a d e l i c i o s a m o r a d a s u b t e r r á n e a á la que d i e r o n
el n o m b r e d e Campos Elíseos q u e t a n t a c e l e b r i d a d l l e g ó á
alcanzar.
D e c i r de qué naturaleza es el paraíso d e l o s cristianos,
d i c e B a r ó n , fuera p r e s u n c i ó n .
E l obispo d e H i p o n a d i c e que el paraíso es t o d o aquel
l u g a r e n d o n d e u n o se s i e n t e d i c h o s o . S a n P a b l o d i c e que
l o s j u s t o s brillarán c o m o l o s soles e n el r e i n o del p a d r e
c e l e s t e . E n su epístola á los corintios r e p r e s e n t a á l o s cuer-
p o s c o m o espirituales é i n c o r r u p t i b l e s y s e m e j a n t e s al de
J . C. L a e s p e r a n z a de una dicha y bienestar eterno, lleva
en sí un arrobamiento u n éxtasis t a n p o d e r o s o , q u e se
h a visto e n t r e l o s mártires, á d é b i l e s m u j e r e s , á vírgenes
delicadas, á las que m i e n t r a s l o s a g u d o s garfios de hierro
p e n e t r a n d o en sus d e l i c a d a s carnes, d e s g a r r a b a n su p e c h o
y d e s c u b r í a n el c o r a z ó n , en sus tiernas miradas se retrata-
b a la alegría d é l o s á n g e l e s , y dilatábanse sus p u l m o n e s cual
si respiraran d e s d e el cruel c a b a l l e t e , en d o n d e p a l p i t a b a n
sus carnes, el delicioso p e r f u m e d e las rosas c e l e s t e s , y t e n -
dían las m a n o s h a c í a l a s frescas c o r o n a s y las v e r d e s p a l m a s
d e los j a r d i n e s ebernos. E l éxtasis espiritual h a b i a b o r r a d o
t o d o carnal s e n t i m i e n t o s o b r e p o n i é n d o s e á las a t r o c e s t o r -
turas i n v e n t a d a s p o r l a rabia d e los v e r d u g o s .
E l T a l m u d de l o s j u d í o s , d e s c r i b e el paraíso e n e s t o s tér-
m i n o s : "El jardín d e l E d é n es s e s e n t a v e c e s m a s g r a n d e
que el E g i p t o , y se halla c o l o c a d o en la s é p t i m a esfera d e l
firmamento. T i e n e d o s puertas por las q u e entran s e s e n t a
miríadas d e á n g e l e s , cuyas figuras brillan c o m o las estrellas
en el firmamento. Cuando el j u s t o entra en el E d é n , e s t o s
le despojan de sus vestiduras, y c o l o c a n dos c o r o n a s sobre
su cabeza; la u n a de oro y la otra de piedras preciosas, y
d á n d o l e o c h o b a s t o n e s de m i r t o , danzan á su a l r e d e d o r di-
c i é n d o l e : c o m e t u pan y alégrate. D e s p u é s l e h a c e n entrar
en u n lugar r o d e a d o de agua e n d o n d e d e s a g u a n cuatro
g r a n d e s ríos: u n o de miel, otro de l e c h e , 5 e vino e l t e r c e r o ,
y el cuarto de i n c i e n s o . E n c a d a u n o de sus á n g u l o s h a y
plantadas o c h e n t a miríadas de árboles, e n t r e los que s e s e n -
t a miríadas de á n g e l e s cantan e t e r n a m e n t e e n celestial c o r o
las alabanzas del Señor. E n el c e n t r o d e l E d é n se levanta
el árbol d e la vida, c u y a s ramas le c u b r e n p o r e n t e r o , p r e s -
t á n d o l e m i s t e r i o s a y apacible sombra."
M a h o m e t c o n sagaz y d e l i c a d o i n s t i n t o , s u p o materiali-
zar estas c o n c e p c i o n e s , a d a p t á n d o l a s a d m i r a b l e m e n t e á
esos hombres ardientes y voluptuosos, cuya única ley era
la cimitarra. A t a l e s g e n t e s n o se c o n t e n t ó c o n darles u n
paraíso, s i n o q u e l e s ofreció siete, que describe así e n su
Coran. "El p r i m e r o es de plata; el s e g u n d o d e oro; el t e r -
c e r o , de piedras p r e c i o s a s , e s t á g u a r d a d o por un ángel, que
t i e n e s e t e n t a mil dias de camino de u n a m a n o á la otra; el
cuarto es de esmeralda; el quinto de cristal; el s e x t o d e c o -
lor de f u e g o , y por ú l t i m o el s é p t i m o es u n j a r d i n delicioso,
l l e n o de fuentes, perfumado de agua de rosas, y cubierto
de rios de vino, de a c e i t e , de m i e l y de l e c h e . Grandes m e s a s
provistas d e viandas agradables y de u n sabor delicioso se
h a l l a n situadas e n suntuosas h a b i t a c i o n e s adornadas de t o d o
c u a n t o de m a s rico y admirable p u e ¡a c o n c e b i r la i m a g i n a -
ción: en ellas t o m a r á n asiento los c r e y e n t e s , y serán servidos
por las huríes, ó v í r g e n e s de ojos d u l c e s y c e n t e l l e a n t e s c o m o
las estrellas, c u y a virginidad r e n a c e i n c e s a n t e m e n t e bajo
l o s a m o r o s o b e s o s , y c u y a dulzura es t a n suave, que si lle-
g a r á á parar al mar, haría p e r d e r á las saladas aguas t o d a su
amargura.
Allí t a m b i é n s e e n c u e n t r a n s e t e n t a mil á n g e l e s , de c u -
y o s labios p a r t e n o t r o s t a n t o s idiomas. P a r a alumbrar estas
f e l i c i d a d e s t o t a l m e n t e t e r r e s t r e s , arden c a t o r c e cirios
a n t e el t r o n o de D i o s que a b a r c a u n e s p a c i o d e c i n c u e n t a
dias de c a m i n o d e un e x t r e m o á otro."
I m p o s i b l e fuera estraetar ni siquiera dar u n a i d e a d e las
o p i n i o n e s d e l o s iluminados, d é l o s p o e t a s y de las ficciones
o r i e n t a l e s acerca d e l E d e n que u n r e s p e t a b l e historiador
c o l o c a en E s p a ñ a , afirmando que Adán fué el p r i m e r espa-
ñol, y vio la luz en o t o ñ o , lo que n o es t a n de estrañar si
se t i e n e en c u e n t a que el m i s m o H o m e r o s u p o n e en terri-
torio español los c a m p o s E l í s e o s y el Tártaro (en las Afor-
t u n a d a s ó Canarias). Otros le c o l o c a n en S e r e n d i b la isla
e n c a n t a d a (Ceilan), en A m é r i c a , en la m i s m a Suecia, mas
allá del O c c é a n o , y h a s t a s o b r e la tierra; otros en la L u n a ,
e n su órbita ó en los e s p a c i o s c e l e s t e s . M o i s é s al trazar el
DE LA MASONERÍA PAR
p l a n o geográfico d e l E d e n , dice: "y u n rio corría en el E d é n
para r e g a r este jardín, y de allí se dividía formando cuatro
canales. E l n o m b r e del primero era Phison, el que r o d e a -
b a t o d a la tierra d e Harilah, que era el lugar d e l oro, y el
oro de e s t a tierra era b u e n o : lugar de beddolah (bodeliun) y
de la piedra J/wJiam (ágata ónix) y el n o m b r e del s e g u n d o
rio era Gihon, el q u e r o d e a la tierra de Ghusk; y el n o m b r e
del tercero era Hiddelcel (el rápido, el Tigris), que va d e s d e
el lado de A s u r (Asiría), y el rio cuarto era el Phraih (el
Eufrates)."
A l g u n o s quieren q u e el pais del E d é n se hallara situado
e n la tierra p r o m e t i d a de Canaan que los israelitas habita-
r o n c o n el t i e m p o , a g r e g a n d o q u e su d e l i c i o s o v e r g e l se
hallaba en las i n m e d i a c i o n e s del J o r d á n , n o lejos del lago
d e G e n e s a r e t h . E n este caso dice el erudito B a r ó n , la tierra
de a c e i t e , de l e c h e y de miel en la que Moisés n o tuvo la
dicha de p o d e r entrar, y sí ú n i c a m e n t e de p o d e r c o n t e m -
plar de lejos, habría c a m b i a d o muchísimo por c i e r t o , por-
que su árido suelo c o r o n a d o de lúgubres m o n t e s , no p r e -
senta mas que el triste a s p e c t o de las costas de N o r m a n d í a .
Otros h a n d e t e r m i n a d o de una m a n e r a m a s v a g a aun su
situación. E s t a r e g i ó n d i c e n que se e s t e n d i a h a c i a la Meda,
en los alrededores del mar Caspio, y n o lejos de las m o n t a -
ñas de A r m e n i a en d o n d e se e n c u e n t r a n los m a n a n t i a l e s del
Tigris y del Eufrates. Isaías h a b l a t a m b i é n de los hijos del
E d é n , al i g u a l q u e el libro d e l o s reyes. L o s n e s t o r i a n o s
c a m b i a r o n el n o m b r e d e l a isla de Gezar (la isla p o r e s c e -
lencia) e n el d e E d é n . E l historiador J o s e f o , y de confor-
m i d a d c o n él l o s j u d í o s y m u c h o s p a d r e s d e la Iglesia p i e n -
san q u e el G a n g e s y el N i l o eran d o s rios que servían de
límites al paraíso terrestre. L a o p i n i ó n m a s c o n f o r m e
c o n el t e x t o d e M o i s é s , es l a q u e s o s t i e n e que el E d é n se
h a l l a b a situado c o n c o r t a diferencia en la confluencia del
Tigris y del E u f r a t e s , llamado h o y dia Shat-al-Árab, ó rio
de los árabes que d e s a g u a por g r a n n ú m e r o de b o c a s en el
golfo p é r s i c o . T o d o lo que se p u e d e c o n t a r del famoso jar-
din del E d é n , es lo que dijo Moisés: que e s t a b a p o b l a d o de
h e r m o s o s árboles, cuyos frutos eran de un sabor delicioso,
y que. entre éstos h a b i a D i o s plantado el árbol de la vida
que c o n c e d í a la i n m o r t a l i d a d á los que c o m í a n de su fruto,
y el árbol de la ciencia del b i e n y del mal, que causaba
la m u e r t e . A r b o l e s p l a n t a d o s aun e n t r e n o s o t r o s , que aun-
que n o s e a n mas que una alegoría, es sin e m b a r g o , una de
las mas bellas y mas sabias que haya c o n c e b i d o la i m a g i n a -
ción o r i e n t a l . — E n el lenguaje m a s ó n i c o , s e d e s i g n a n c o n
este n o m b r e los t e m p l o s d e A d o p c i ó n , a u n q u e de ordinario
se les da el n o m b r e de Edén, ó Jardín ( # ) . — V . estas v o c e s .
P A R A K A — P e n i t e n c i a d e los i n d i o s q u e c o n s i s t e e n u n
a y u n o de d o c e dias. — R —
P A R A L E L A S — E n la Orden se consideran así, y se lla-
m a n líneas paralelas, las vidas y virtudes de San Juan evan-
gelista, y de San Juan Bautista. A m b o s se c o n s i d e r a n l u m -
breras y p a t r o n o s de la Masonería, y m í t i c a y s i m b ó l i c a m e n t e
se las c o n s i d e r a dos líneas de paralelismo, e n t r e las cuales
se c o m p r e n d e el círculo invariable é i n c o n m e n s u r a b l e de
la v e r d a d en el universo. • E n las t e n i d a s de banquete,
t o d o s los objetos q u e c u b r e n la m e s a , se c o l o c a n sobro cua-
tro líneas paralelas que se marcan por m e d i o de una cinta
azul ó e n c a r n a d a q u e c i r c u y e la plataforma. E n la prime-
ra paralela de la parte exterior se c o l o c a n los platos; la se-
g u n d a sirve para alinear los vasos y copas; la t e r c e r a las
botellas de agua y de vino, y en la cuarta las fuentes, pa-
l a n g a n a s , fruteras y d e m á s que c o n t e n g a n los manjares. L a
regularidad de los trabajos e x i g e que durante el b a n q u e t e ,
t o d o s los objetos c o n s e r v e n la mas p e r f e c t a a l i n e a c i ó n s o -
b r e sus respectivas guias, y parálelas, lo que unido al o r d e n ,
al silencio y á la p e r f e c t a c o m p o s t u r a que reina en los
m i s m o s , ofrezca u n o de los g o l p e s d e vista mas agradables,
d a n d o al m i s m o t i e m p o u n a alta i d e a de los p r o c e d i m i e n -
t o s m a s ó n i c o s q u e t a n t o c o n t r a s t a n c o n los d e los profa-
n o s (#).
P A R A L E L Ó G R A M O — C u a d r i l á t e r o , cuyos l a d o s o p u e s -
t o s son iguales. F o r m a m a t e r i a l de u n a L o g i a s i m b o l i z a n d o
la tierra ( # # ) .
P Á R A L O S — H é r o e a t e n i e n s e , c o m p a ñ e r o de T e s e o , á
cuyo lado c o m b a t i ó c o n t r a los tóbanos; s e g ú n la tradición,
fué el primero que armó un b u q u e (*).
P A R A L 1 P Ó M E N O S — Que s e g ú n a l g u n o s quiere d e -
cir, omisiones, cosas omitidas; lo' que se ha o m i t i d o ú ol-
vidado en obras anteriores. Se da e s t e n o m b r e á dos li-
b r o s del A n t i g u o T e s t a m e n t o , que sirven de s u p l e m e n t o
á la Historia de los R e y e s , c u y o s dos p r i m e r o s libros
se d e n o m i n a n t a m b i é n p o r l o s calvinistas, libros de Sa-
muel, S a n J e r ó n i m o n o escribió m a s q u e un solo libro
que d e n o m i n ó de las Crónicas, p o r q u e es u n a historia
91
 PAR DICCIONARIO EKCICLOPÍSDTCO
sumaria e u d o n d e los h e c h o s se hallan clasificados s e g ú n el
o r d e n c r o n o l ó g i c o e n q u e t u v i e r e n lugar. L o s h e b r e o s lo
titulan anales ó palabras de los días, p o r q u e estas palabras
eran las p r i m e r a s d e l libro. L o s judíos n o han d u d a d o d e
la a u t e n t i c i d a d d e los Paralipómenos, aunque muchos no
c o n c u e r d e n s i e m p r e c o n ciertos p u n t o s d e s ú s libros santos.
E s t e l i b r ó s e atribuye o r d i n a r i a m e n t e á E s d r á s , q u e lo habría
escrito c o n ayuda de los profetas A g g e o y Zacarías, d e s -
p u é s de la cautividad d e Babilonia. E s t a o p i n i ó n , sin e m -
b a r g o , n o es m u y p r o b a b l e en t o d o lo que c o n c i e r n e á los
h e c h o s posteriores á E s d r á s . Sea cual fuere el n o m b r e del
v e r d a d e r o autor, es e v i d e n t e , q u e e s t e n o fué c o n t e m -
p o r á n e o á l o s h e c h o s que refiere: se l i m i t a á e x t r a c t a r l o s d e
algunas memorias que cita f r e c u e n t e m e n t e c o n el n o m b r e d e
Anales ó diarios de Judú é Israel. P o r lo d e m á s , h u b o c u a n -
do m e n o s el d e s i g n i o de e s c l a r e c e r y de c o m p l e t a r la his-
toria d e los judíos y cual d e b í a ser la h e r e n c i a d e las fami-
lias d e s p u é s de la cautividad, á fin de que c a d a u n a volviera
á r e i n t e g r a r s e h a s t a d o n d e fuera posible en la p o s e s i ó n de los
b i e n e s que le h a b í a n p e r t e n e c i d o , y m u y e s p e c i a l m e n t e p a r a
que los s a c e r d o t e s y levitas p u d i e s e n volver á o c u p a r su
a n t i g u o r a n g o y ser r e i n t e g r a d o s en el ejercicio d e sus fun-
c i o n e s . L a primera parte d e los Paralipómenos, hace, en 29
capítulos, u n a breve r e s e ñ a de los d e s c e n d i e n t e s de A d á n y
sus g e n e a l o g í a s , d e las g u e r r a s d e Saúl y d e los p h i l i s t e o s y
de a l g u n o s a c t o s de David. L a s e g u n d a p a r t e c o n s t a d e 36
capítulos que c o m p r e n d e n el r e i n a d o de S a l o m ó n y de sus
s u c e s o r e s , h a s t a Ciro r e y d e P e r s i a , q u e l i b e r t ó á los j u d í o s
y les permitió la reedificación del T e m p l o . Como este libro
sirve de base á los g r a d o s b í b l i c o - s a l o m ó n i c o s del P i t o E s -
c o c é s , y de la M a s o n e r í a de Real A r c o , b u e n o será advertir
que, á pesar de estar d e s t i n a d o á e n m e n d a r ciertos y e r r o s ,
n o p o r e s t o se lihra d e estar en c o n t r a d i c c i ó n c o n el c i t a d o
de los R e y e s , c o n referencia á n o m b r e s p r o p i o s , fechas y
o t r o s datos i r r e c o n c i l i a b l e s q u e es m u y c o n v e n i e n t e t e n e r
en c u e n t a ( # ) . — R —
P A R A M A T M A — E x p r e s i ó n sánscrita d e l a l m a universal,
personificada e n V i s h n ú , e n el p a n t e í s m o i n d o s t á n i c o .
—R—
P A R A M I S W A R A — E l Ser S u p r e m o , l l a m a d o alegóri-
c a m e n t e el m o r u e c o ó la s e r p i e n t e , c o m o m e n c i o n a , p o r
e j e m p l o un sabda d e l Vijek, libro d e los discípulos de
Kabir, el mas i m p o r t a n t e d e l o s q u e c o n t i e n e n las d o c t r i -
k&s de e s t a s e c t a índica. — R —
P A R A N I N F O — E n t r e los g r i e g o s d á b a s e e s t e n o m b r e á
un*, e s p e c i e d e oficial, e n c a r g a d o e n l o s m a t r i m o n i o s d e
presidir las b o d a s y de preparar y dirigir las fiestas y b a n -
q u e t a . Su principal e n c a r g o era el de g u a r d a r el l e c h o .
nopci&i. E n t r e l o s h e b r e o s el paraninfo era el a m i g o d e l
e s p o s o y el que h a c i a los h o n o r e s de la b o d a y c o n d u c í a l o s
cónyuges á casa del marido. L o s romanos daban este n o m -
b r e á los q u e c o n d u c í a n la e s p o s a á c a s a del m a r i d o , ó á
tres jóvenes que desempeñaban este cargo, siendo condi-
c i ó n p r e c i s a p a r a e s t o , q u e t u v i e r a n v i v o s t o d a v í a á sus
p a d r e s y m a d r e s . U n o de l o s tres iba d e l a n t e c o n u n a an-
t o r c h a e n c e n d i d a en la m a n o y los o t r o s d o s s o s t e n í a n á
la n u e v a esposa.
E n t i e m p o de los e m p e r a d o r e s g r i e g o s , c o n t i n u a b a d á n -
d o s e t o d a v í a e s t e n o m b r e al e m b a j a d o r ó r e p r e s e n t a n t e e n -
c a r g a d o de c o n d u c i r las princesas i m p e r i a l e s á la c o r t e de
a l g ú n otro m o n a r c a c o n el que se h a b í a n casado (#).
P A R A O ( B e l l y ) — M i s t e r i o s q u e subsisten aun h o y dia
e n t r e los n e g r o s de la Guinea, cual v e n e r a n d o s y t r a d i c i o -
n a l e s vestigios d e la a n t i g u a i n i c i a c i ó n p a g a n a .
L a c e l e b r a c i ó n de e s t o s m i s t e r i o s se r e p i t e t o d a v í a m u -
chas v e c e s durante el e s p a c i o d e u n s i g l o .
Cuando l l e g a el m o m e n t o p a r a el aspirante d e s e r a d m i -
t i d o , tiene que p r e p a r a r s e p a r a este g r a n a c o n t e c i m i e n t o ,
d e s p r e n d i é n d o s e de c u a n t o p o s e a , r e n u n c i a n d o á c u a n t o
p u d i e r a p o s e e r aun, y d e s p i d i é n d o s e d e l m u n d o c o m o si
e f e c t i v a m e n t e fuera á morir, ó á separarse para s i e m p r e
del mismo.
U n a vez t e r m i n a d o s e s t o s p r e p a r a t i v o s , s o n c o n d u c i d o s
á un b o s q u e y e n t r e g a d o s en m a n o s de los a n c i a n o s que t i e -
n e n á su c a r g o dirigirles en sus e s t u d i o s y prepararles p a r a
las p r u e b a s . L a i n s t r u c c i ó n dura c i n c o años. L o s aspirantes
r e c i b e n un nuevo n o m b r e , les h a c e n a p r e n d e r v e r s o s e n
h o n o r del dios Belly, y les e n s e ñ a n u n a d a n z a e s p e c i a l m u y
acelerada, así c o m o algunos ritos y c e r e m o n i a s d e l c u l t o .
D u r a n t e e s t e p e r i o d o p e r m a n e c e n e n m e d i o d e l silencio y
s o l e d a d m a s austera sin que p u e d a n ni siquiera v e r á n i n g ú n
p r o f a n o y m u y e s p e c i a l m e n t e á n i n g u n a mujer, para c u y o
e f e c t o e s t á s e v e r a m e n t e p r o h i b i d a la a p r o x i m a c i ó n al b o s -
que s a g r a d o , siendo los c o n t r a v e n t o r e s c a s t i g a d o s c o n las
p e n a s m a s c r u e l e s . L l e g a d o el dia d e la i n i c i a c i ó n , l o s aspi-
DE LA MASONERÍA 722
rantes s o n c o n d u c i d o s á unas c a b a n a s e s p r e s a m e n t e c o n s -
t r u i d a s y arregladas p a r a e s t a c e r e m o n i a , e n las q u e r e c i b e n
la r e v e l a c i ó n d e l o s m i s t e r i o s . Cuando salen de esta e s c u e l a
para volver al m u n d o , s e d i s t i n g u e n del v u l g o p o r su traje
particular; llevan el c u e r p o c u b i e r t o de plumas y el r o s t r o
c o n u n a e s p e c i e de b o n e t e l a r g o y p u n t i a g u d o h e c h o de la
c o r t e z a d e ciertos árboles. D e j a n d e s c u b i e r t o e l c u e l l o y e s -
p a l d a para que se p u e d a n ver las profundas i n c i s i o n e s y
cicatrices q u e o s t e n t a n ufanos t o d a su vida, c o m o u n g l o -
rioso t e s t i m o n i o de su iniciación. D e s d e e s t e m o m e n t o d i s -
frutan de una autoridad casi absoluta, y son r e s p e t a d o s p o r
e l p u e b l o c o m o s a n t o s (#). V é a s e Inquita.
P A R A P U R V A — S i g n i f i c a "otro m a r i d o e n l u g a r del a n -
t i g u o , " y se aplica á la mujer q u e e n la I n d i a a b a n d o n a b a
á su e s p o s o , p e r t e n e c i e n t e á u n a clase inferior, p a r a u n i r s e
c o n o t r o d e c o n d i c i ó n mas elevada.-—R—
P A R Á S I T O — E n t r e l o s a n t i g u o s e r a el título d e u n a
d i g n i d a d m u y c o d i c i a d a por los s a c e r d o t e s . E l parásito
era un m i n i s t r o de los altares que t e n i a á su cargo la r e c o -
l e c c i ó n del t r i g o q u e p r o d u c í a n las tierras p e r t e n e c i e n t e s al
t e m p l o de una divinidad ó del que había sido ofrecido por los
particulares. Con el t i e m p o , e s t a voz vino á s e r u n a p a l a b r a
a l e g ó r i c a q u e s e aplicaba á l o s que f r e c u e n t a b a n l o s b a n q u e -
tes p ú b l i c o s para saciar el h a m b r e que p a d e c í a n (*).
P A R A S U - R A M A — S e g ú n las l e y e n d a s d e la India, fué u n
c é l e b r e b r a m a n hijo d e R e n u k a , q u e lo c o n c i b i ó v í c t i m a d e
una s u p e r c h e r í a de su m a d r e . D e s m i n t i e n d o el c a r á c t e r p a -
cífico q u e t a n t o c a r a c t e r i z a b a á los d e su casta, e s t e n u e v o
v a s t a g o manifestó d e s d e m u y n i ñ o el c a r á c t e r m a s violen-
t o y b e l i c o s o y el v a l o r m a s fiero é i n d ó m i t o , h a c i é n d o s e
m u y t e m i b l e á l o s a m i g o s d e V i s n ú y d é l a s Chatritas d é l o s
q u e se d e c l a r ó a c é r r i m o e n e m i g o . E n uno de sus a c c e s o s ,
d e c a p i t ó á su m i s m a m a d r e y á Ganesa, por h a b e r s e o p u e s -
t o e s t a á que entrase en la m o r a d a d e S i v a : furiosa B a h a r a -
n i p o r e s t e a t e n t a d o , quiso matarle, p e r o V i s n ú i n t e r p u s o
s u v a l i m i e n t o y l e salvó. H a b i e n d o las Chatrias m u e r t o á s u
p a d r e , Parasu-Rama, juró v e n g a r l e , y t o m a n d o las armas
solicitó el ausilio de Siva y les arrancó el p o d e r d á n d o l o á
los b r a m a n e s , q u e i n g r a t o s y d e s a g r a d e c i d o s , l e r e c o m p e n -
saron c o n el destierro (#).
P A R A T Y (Conde d e ) — E l 11/. y P o d . \ H e r . \ Juan Ig-
n a c i o F r a n c i s c o de P a u l a de N o r o n h a , s e g u n d o c o n d e de
Paraty, n a c i d o e n 3 1 de Julio d e 1 8 2 0 , a c a b a d e fallecer,
el 2 2 de Abril del p r e s e n t e año d e 1 8 8 4 e n L i s b o a .
H a b í a d e s e m p e ñ a d o d u r a n t e l a r g o t i e m p o l o s c a r g o s de
-
S o b . . Gran C o m e n d a d o r Gran M a e s t r e d e l Gran O r i e n t e
L u s i t a n o U n i d o , S u p r e m o Consejo d e la M a s o n e r í a p o r t u -
guesa.
L a m e r e c i d a i m p o r t a n c i a q u e l o g r ó alcanzar el ilustre
finado, por t o d o s r e c o n o c i d a , n o s i m p o n e e l d e b e r , q u e
g u s t o s o s c u m p l i r e m o s , d e trazar e n e x t e n s o ou biografía, la
q u e a p a r e c e r á e n el Apéndice.—R—
P A R A Y A N — P a l a b r a s á n s c r i t a que significa la c u a l i d a d
de lo que v i v e . — R —
P A R C A S (Las)—Nombre de tres divinidades que presi-
d e n la v i d a h u m a n a . S o n hijas del Caos, m i n i s t r o s d e l D e s -
t i n o y d i o s a s d e l A v e r n o . Cloto, es la p r i m e r a y la r e p r e -
s e n t a n h i l a n d o , v e s t i d a d e diversos c o l o r e s , c o r o n a d a d e
estrellas. L a q u e s i s ó L a c h e s i s , la s e g u n d a , t i e n e en sus m a -
n o s una r u e c a . Á t r o p o s , la última, c o r t a el h i l o d e la e x i s -
t e n c i a . F o r m a n la T r i n i d a d i n e x o r a b l e d e la M u e r t e y s o n
c o m p a ñ e r a s i n s e p a r a b l e s , s i e n d o Cloto la q u e d i r i g e l o s p a -
sos de la infancia, L a q u e s i s la q u e e n c a m i n a el h o m b r e ha-
cia la e d a d m a d u r a y Á t r o p o s la q u e le d e t i e n e en m i t a d d e
s u carrera. P o r e s t o la ú l t i m a es la m a s t e r r i b l e y l a q u e
infundía m a y o r r e s p e t o á los antiguos.—R—•
L a s Parcas, e r a n arbitros de la vida y d e la m u e r t e , d i s -
p e n s a b a n l o s b i e n e s y l o s m a l e s , y sus fallos eran i r r e v o c a -
bles. A l g u n o s h a n s u p u e s t o q u e e r a n m i n i s t r o s d e las divi-
n i d a d e s infernales, p o r l o q u e las r e p r e s e n t a b a n s e n t a d a s al
pié d e su t r o n o , al p a s o q u e otras las r e p r e s e n t a b a n s e n t a d a s
s o b r e u n t r o n o r a d i a n t e e n m e d i o de esferas y v e s t i d a s d e
u n traje s e m b r a d o d e b r i l l a n t e s esferas y t e n i e n d o u n a s
c o r o n a s e n la m a n o .
L o s g r i e g o s y los r o m a n o s las t r i b u t a b a n g r a n d e s h o n o -
res y las i n v o c a b a n j u n t o c o n A p o l o , p o r q u e p r e s i d i a n e l
porvenir. Su culto era s e m e j a n t e al de las furias: se i n m o l a -
ban e n su h o n o r c o r d e r o s n e g r o s , y s u s s a c e r d o t e s l l e v a b a n
c e ñ i d a la frente c o n guirnaldas d e flores.
R e p r e s é n t a n s e las Parcas bajo la figura d e t r e s m u j e r e s
d e severo a s p e c t o , l l e v a n d o en la c a b e z a u n a s c o r o n a s t e j i -
das c o n c o p o s de l a n a b l a n e a e n t r e m e z c l a d a c o n flores d e
n a r c i s o . P a r a u n a vida d i l a t a d a y feliz, h i l a b a n l a n a b l a n c a ;
y n e g r a , p a r a u n a corta y desgraciada. M u c h a s v e c e s m e z -
c l a b a n estas dos clases, c u a n d o se t r a t a b a d e hilar la e x i s -
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
723
t e n c i a d e a q u e l l o s h o m b r e s c u y o s s u c e s o s eran una m e z c l a
d e felicidad y d e d e s g r a c i a s . P e r o c u a n d o la v i d a de l o s
m o r t a l e s l l e g a b a al ú l t i m o p e r i o d o , ó e s t a b a p r ó x i m a a t e r -
minar, hilaban siempre lana negra.
P a ü s a ñ i a s las d a el n o m b r e d e V e n u s , U r a n i a , F o r t u n a ó
Ilithia, d e las c u a l e s l a p r i m e r a e r a la m a s vieja. A l g u n o s
c o l o c a n e n el n ú m e r o d e las Parcas á Proserpina porque
d i s p u t a b a á Á t r o p o s el d e r e c h o d e c o r t a r la vida h u m a n a . -
H i g i n les atribuye la i n v e n c i ó n d e algunas letras del alfa-
b e t o g r i e g o . Otros las c o n s i d e r a n c o m o u n a e s p e c i e de s e -
c r e t a r i o s d e l cielo y g u a r d i a n e s de l o s archivos de la eter-
nidad.
S e d e c í a t a m b i é n que el m o v i m i e n t o d e las esferas c e l e s -
t e s y la a r m o n í a de los p r i n c i p i o s c o n s t i t u t i v o s del m u n d o ,
eran debidos á estas d i o s a s ( * ) . — R —
P A R C I A L I D A D — P r e f e r e n c i a otorgada á persona ó cosa
c o n m o t i v o d e a p a s i o n a m i e n t o p o r la m i s m a . L a M a s o n e r í a
c o n d e n a l a parcialidad porque considera este defecto como
u n p a s o a b i e r t o á l a injusticia y al f a n a t i s m o , q u e t a n t o s
anales h a n c a u s a d o al g é n e r o h u m a n o . E l b u e n m a s o n , p u e s ,
d e b e ser imparcial en t o d o s sus a c t o s y juicios, c o n t r a s t a n -
d o e s p e c i a l m e n t e c o n la intolerancia, c e g u e r a y ensaña-
m i e n t o q u e r e v e l a n l o s c o n s t a n t e s e n e m i g o s d e nuestra
augusta Orden.—R—
P A R D O S ( C a b a l l e r o s ) — N o m b r e q u e se dio á u n o s indi-
v i d u o s qu«, a u n q u e d e o r i g e n p l e b e y o , f o r m a b a n , sin embar-
g o , u n a e s p e c i e d e caballería p a r a la guerra, disfrutando de
m u c h o s p r i v i l e g i o s y franquicias (#).
P A R E N T A L E S — F i e s t a s f ú n e b r e s q u e se c e l e b r a b a n
a n u a l m e n t e e n Roma^ e n h o n o r d e l o s difuntos d e u n a
familia y h a s t a d e u n país.
E n estas s o l e m n i d a d e s s e r e u n í a n t o d o s los p a r i e n t e s y
a m i g o s d e l o s difuntos p a r a h a c e r sacrificios y se c e l e b r a -
b a n b a n q u e t e s e n l o s c u a l e s n o se servían m a s que l e g u m -
b r e s (*).
P A R G A N I — D i o s d e los s a m o y e d o s , e n c u y o h o n o r m a n - '
t i e n e n f u e g o e n c e n d i d o p e r p e t u a m e n t e (#).
P A R I A S — B a j o este n o m b r e se designa en la India a u n a
clase m u y n u m e r o s a de h o m b r e s que n o p e r t e n e c e n á nin-
g u n a d e las cuatro castas del E s t a d o b r a m a n , p u d i é n d o l e s
considerar c o m o descendientes de los habitantes aboríge-
n e s d e la, c o m a r c a , s u b y u g a d o s p o r l o s i n d i o s b r a m a n e s .
E s t o s infelices, m e r c e d á las m a s absurdas t r a d i c i o n e s , s o n
o b j e t o d e l m a s p r o f u n d o d e s p r e c i o , e s p e c i a l m e n t e e n el
D e k a n meridional y occidental. Considerados c o m o repro-
b o s , i m p í o s y m a l d i t o s p o r h a b e r violado, s e g ú n s u p o n e n ,
las l e y e s religiosas y civiles, y c o l o c a d o s c o m p l e t a m e n t e
fuera de la l e y b r a m á n i c a , llevan u n a vida t a n p e n o s a y mi-
serable, q u e errantes p o r l o s b o s q u e s y d e s i e r t o s , sin patria
n i h o g a r , l l e g a á n o c o n s i d e r a r s e c o m o u n c r i m e n el asesi-
n a t o c o m e t i d o en sus a n a t e m a t i z a d a s p e r s o n a s . E n casi t o d o
el territorio de las Indias, les está p r o h i b i d o p o d e r cul-
t i v a r la tierra p o r su p r o p i a cuenta, y se v e n c o n d e n a d o s á
t e n e r q u e ejercer l o s oficios m a s bajos y p e n o s o s . T o c a r u n
paria es m a n c h a r s e ; c o m e r a l g u n a v i a n d a p r e p a r a d a p o r
él, es d e n i g r a r s e , y entrar e n su m í s e r a vivienda, fuera e n -
vilecerse.
Y sin e m b a r g o , ¿quién l o creería? A p e s a r del servilismo,
d e la h u m i l l a c i ó n , d e la miseria y d e los m a l o s t r a t a m i e n t o s
q u e p e s a n s o b r e ellos, n a d i e les o y e quejarse j a m á s d e su
suerte: y m e n o s s u e ñ a n aun e n tratar de mejorar s u c o n d i -
c i ó n , n i de reunirse para obligar á las otras tribus á q u e les
t r a t e n c o m o iguales. L o s parias s e e d u c a n e n la i d e a d e
que h a n n a c i d o para ser e s c l a v o s de l o s d e m á s , y n o c o n c i -
b e n que p u e d a n t e n e r d e r e c h o á r e g e n e r a r s e (#).
P A R I S — V é a s e Francia, Historia, Beneficencia.
P A R I V E T T R I — D e s i g n a en la India al que se enlaza y
e n c i e n d e el f u e g o nupcial antes de h a b e r c o n t r a í d o m a t r i -
m o n i o su h e r m a n o m a y o r . E s t e es e n t o n c e s parivitti con
respecto á aquél.—R—
P A R I V I T T I — E l hermano mayor célibe, cuyo hermano
m e n o r es Parivettri.—R—
P A R M A ( D u q u e de)—-Véase P e r s e c u c i o n e s .
P A R M E N I A N I S T A S — C i s m á t i c o s d e l siglo i v , (año 3 8 0
y posteriores), y fracción de los donatistas. — R —
P A R N A S O — C é l e b r e , m o n t e d e la F ó c i d a , d o n d e A p o l o
e n c o n t r ó á las Musas. Se h a l l a b a r o d e a d o d e espesos b o s -
ques; d e una de sus faldas b r o t a b a la fuente l l a m a d a Casta-
lia, que c o m u n i c a b a su p o é t i c a i n s p i r a c i ó n á l o s v a t e s y se
l l e g a b a á él p o r i n t r i n c a d o s s e n d e r o s q u e a l e g ó r i c a m e n t e
v i e n e n á significar las dificultades o p u e s t a s al saber h u m a -
n o y l o s m é r i t o s q u e d e b e n h a c e r s e p a r a c o n s e g u i r el favor
d e las c i e n c i a s y a r t e s , d e q u e s o n r e p r e s e n t a c i ó n las n u e v e
h e r m a n a s . L l e g a r á la c ú s p i d e del Parnaso equivale p a r a
e l p o e t a á ser c o r o n a d o y e n a l t e c i d o c o m o el m e j o r artista
DE LA MASONERÍA PAS
de su s i g l o . Parnaso: hijo de N e p t u n o y de Cleodora, que
dio n o m b r e al c i t a d o m o n t e . L e atribuyen la invención del
arte d e l o s A u g u r e s . — R —
P A R R I C I D I O — C r i m e n feroz, que h a s t a las fieras r e p u g -
nan, c o n d e n a d o severa y e n é r g i c a m e n t e p o r la justicia s e -
cular. L a M a s o n e r í a c o n s i d e r a parricida al asesino de sus
padres, hijos, c ó n y u g e y p r o t e c t o r e s , i n c l u y e n d o en este
s e n t i d o á los V e n e r a b l e s de la LogW; pero, considerando
que la p e n a de m u e r t e no es ejemplar, h u m a n a ni. justa,, al
c o n d e n a r por su parte el parricidio, deplora la aberración
i n t e l e c t u a l y la m o n s t r u o s i d a d psíquica que s u e l e n ser c a u -
sa de tan h o r r o r o s o delito y á cada triste ejemplo que de él
se ofrece en el m u n d o , p i d e c o n n o b l e e m p e ñ o á la Socio-
dad m o d e r n a , ilustración y enseñanza moral para t o d o s sus
individuos sin distinción de c a s t a s . — R — .
P A R R I L L A — N o m b r e q u e se daba al p o t r o , i n s t r u m e n t o
d e suplicio de funesta r e c o r d a c i ó n . E n g e n e r a l , s e suele d e -
signar c o n esta voz, a c t u a l m e n t e , un i n s t r u m e n t o culinario,
sobradamente conocido.
E n l o s p r i m e r o s t i e m p o s d e la reforma, los f r a n c m a s o -
n e s d e I n g l a t e r r a t e n í a n la costumbre de celebrar sus
r e u n i o n e s e n las tabernas y restaurant^, y c o m o no h a b í a n
a d o p t a d o el m e d i o de distinguirse p o r un título distin-
tivo especial, las L o g i a s fueron designadas durante m u c h o
t i e m p o p o r el n o m b r e de la enseña de la t a b e r n a ó r e s t a u -
rant en que celebraban sus reuniones. U n a de estas t a b e r -
nas era c o n o c i d a c o n el n o m b r e de la Parrilla, p o r servir
u n o de estos i n s t r u m e n t o s d e s i g n o distintivo para la mis-
m a . E n ella se reunia u n a d e las primeras cuatro L o g i a s
q u e se fundaron en L o n d r e s y p o r esto se c o n o c e en la h i s -
toria c o n este n o m b r e . E n la t a b e r n a de la Parrilla fué e n
d o n d e e n 24 de Junio d e 1 7 1 8 t u v o l u g a r la r e u n i ó n d e l a s
únicas cuatro L o g i a s q u e e x i s t í a n e n L o n d r e s e n aquel
e n t o n c e s , y bajo la p r e s i d e n c i a d e l d e c a n o de la S o c i e d a d ,
se p r o c e d i ó á la e l e c c i ó n del p r i m e r gran Maestro de la
M o d e r n a F r a n c m a s o n e r í a , siendo p r o c l a m a d o c o m o tal el
h e r m a n o A n t o n i o Sayer. E n aquel m i s m o sitio se t o m ó se-
g u i d a m e n t e el i m p o r t a n t e acuerdo r e s t r i n g i e n d o el d e r e c h o
i l i m i t a d o q u e h a b i a subsistido h a s t a aquel dia, que p e r m i t í a
la libre c o n s t i t u c i ó n de L o g i a s , d e c i d i é n d o s e que en lo s u -
c e s i v o , este n o p e r t e n e c e r í a mas que á aquellas r e u n i o n e s
d e m a s o n e s q u e o b t u v i e r a n la confirmación de la Gran L o -
g i a q u e se a c a b a b a de constituir, a l a s q u e en su c o n s e c u e n c i a
se espediría la c o r r e s p o n d i e n t e p a t e n t e constitutiva, c o n c e -
d i é n d o l e s t a n solo el d e r e c h o d e conferir el g r a d o d e
A p r e n d i z , r e s e r v á n d o s e la g r a n L o g i a el n o m b r a m i e n t o cíe
l o s d e C o m p a ñ e r o y M a e s t r o (#).
P A R T U R I E N T A — S e aplica á la mujer q u e e s t á de p a r -
to.—V. Beneficencia, Embarazo.
P A R V I S — P a l a b r a francesa que se t r a d u c e a l g u n a s v e c e s
por pavimento. Significa g e n e r a l m e n t e el atrio e n l o s a d o
f r e n t e la p u e r t a principal de un edificio r e l i g i o s o . — E n t r e
los judíos se d e s i g n a b a c o n u n n o m b r e equivalente el es-
p a c i o que r o d e a b a al T a b e r n á c u l o . — E n los edificios m a s ó -
n i c o s , es la p i e z a que p r e c e d e al T e m p l o . — R —
P A S A D O — L o que fué, l o q u e p e r t e n e c e al d o m i n i o d e
la historia. S e d i c e del t i e m p o transcurrido y q u e n o h a de
volver.
E n M a s o n e r í a el t r i á n g u l o s i m b ó l i c o formado c o n las
P . \ P . \ P.'. significa el t i e m p o en t o d a s sus m a n i f e s t a c i o n e s :
p r e s e n t e , pasado y'porvenir, y que á estas tres fases c o r r e s -
p o n d e n otras t a n t a s cualidades h u m a n a s . Al p r e s e n t e el e n -
t e n d i m i e n t o que conserva, s\pasado, la m e m o r i a que r e c u e r d a
y al p o r v e n i r la voluntad q u e d e c i d e la c o n c l u s i ó n d e la
obra.— R —
P A S A J E — A c t o de pasar de u n a p a r t e á la otra. E n la
Orden de San Juan, se dice del d e r e c h o que p a g a n al t e s o -
rero l o s caballeros que h a n de profesar e n ella.—Signo de
pasaje. L l á m a s e así al s i g n o especial q u e se e x i g e e n a l g u -
n o s g r a d o s p a r a o b t e n e r el p e r m i s o d e entrar e n el t e m p l o
d u r a n t e la c e l e b r a c i ó n de l o s trabajos; por lo que n o s o t r o s
c r e e m o s q u e e n b u e n e s p a ñ o l d e b e llamarse Aupase (#).
P A S A P O R T E — D o c u m e n t o q u e e x p i d e u n a autoridad
en favor d e u n individuo p a r a q u e p u e d a viajar l i b r e m e n t e
de un p u n t o á otro y acreditar su personalidad, c o n d i c i ó n
y naturaleza. A l g u n a s p o t e n c i a s m a s ó n i c a s s u e l e n dar e s t e
título á l o s certificados ó licencias que e s p i d e n . á los C o m -
p a ñ e r o s y A p r e n d i c e s para que les sirva d e título p r o v i s i o -
nal d u r a n t e sus viajes. S e g ú n l o s t é r m i n o s del artículo 3 6 0
de l o s E s t a t u t o s y r e g l a m e n t o s g e n e r a l e s del S u p r e m o C o n -
sejo de F r a n c i a , c u a n d o un C o m p a ñ e r o ó A p r e n d i z o b l i g a -
dos á ausentarse d e su Oriente, h a y a n o b t e n i d o el c o m p e -
t e n t e permiso del Taller, s e l e s e s p e d i r á u n pasaporte masó-
nico que á m a s de certificar su i n i c i a c i ó n , h a g a c o n s t a r q u e
I ss halla al c o r r i e n t e c o n s u s o b l i g a c i o n e s c o n el T e s o r o .
 PAS DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
E n este d o c u m e n t o se hará c o n s t a r t a m b i é n la p r o h i b i c i ó n
que se le i m p o n e d e p o d e r s e afiliar, solicitar ó recibir nin-
g ú n a u m e n t o d e g r a d o en otra L o g i a , sin h a b e r c o n s u l t a d o
a n t e s y haber o b t e n i d o la c o m p e t e n t e autorización de la
L o g i a á que p e r t e n e z c a . D e r e g r e s o , d e b e r á dar c u e n t a de
su viaje m a s ó n i c o y d e p o s i t a r á en los archivos d e l Taller I
el pasaporte de q u e era p o r t a d o r (#).
P A S C A L ( B l a s ) — C e l e b r e g e ó m e t r a , filósofo y l i t e r a t o
francés del s i g l o x v n , hijo de E s t e b a n y d e A n t o n i e t a B e -
geri, nació en Clermont, Auvernia, el 9 de J u n i o d e 1623, y
murió e n 1662. S u p a d r e , g r a n g e ó m e t r a y físico, s e dis-
t i n g u i ó en c i m e n t a r la e d u c a c i ó n de aquel g e n i o extraor-
dinario y p r e c o z que á los 12 años de e d a d h a b i a descu-
bierto ya, sin auxilio de n i n g ú n libro, las primeras p r o p o -
siciones de g e o m e t r í a , y e n t r e ellas las x x x n de E u c l i d e s .
A p e n a s t e n i a 16, c u a n d o c o m p u s o el t r a t a d o d e Secciones
cónicas; á los 18 u n a máquina aritmética, y en 1658 halló
el triángulo aritmético, después de haber establecido por
aquel m i s m o t i e m p o las primeras b a s e s del cálculo de las
probabilidades. E n 1658, dio c o n su cicloide, la solución á
los p r o b l e m a s m á s difíciles que se h a n c o n o c i d o , referentes
al análisis infinitesimal. Sus experimentos acerca del vacío
y de la gravedad le d i e r o n gran r e n o m b r e y gloria que c o -
r o n ó á los 25 a ñ o s c o n el c é l e b r e t r a t a d o d e l equilibrio de
los líquidos. L a s famosas discusiones e n t r e l o s j a n s e n i s t a s
y los j e s u í t a s , abrieron vasto c a m p o á su espíritu y n u e v o
c a m i n o á su t a l e n t o , c o n q u i s t a n d o justo r e n o m b r e d e e m i -
n e n t e filósofo c o n sus cartas provinciales, q u e escribió c o n -
tra e s t o s ú l t i m o s , e v i d e n c i á n d o l o s y ridiculizándolos sagaz-
m e n t e , y cuyo libro es r e p u t a d o c o m o u n o d e los m o d e l o s
más a c a b a d o s de la l e n g u a francesa, y en 1670 p u b l i c ó l o s
Pensamientos, q u e anotó c u i d a d o s a m e n t e el g r a n V o l t a i r e .
E s t o valió á P a s c a l a c u s a c i o n e s d e h e r é t i c o , i m p í o y s e d i -
cioso; p e r o t o d o fueron v a n o s esfuerzos. S u c a m p a ñ a d e b i a
dar resultado y s u c e d i ó así al c a b o de algunos años. V e r -
dad que la I n q u i s i c i ó n c o n d e n ó el libro; p e r o un siglo
d e s p u é s R o m a destruía el ¡ í o d e r j e s u í t i c o a p o y á n d o s e en
lo que aquél c o n t e n i a y d e m o s t r a b a . E n 1654 c o m p u s o el
Tratado del triángulo aritmético: en 1656 dio c o m i e n z o
á sus Provinciales t a n f a m o s a s . L u e g o escribió e n latin u n
folleto titulado Historia troclioides, al q u e s u - c e d i ó e l
Tratado de la polea. Pascal murió e n 19 d e A g o s t o d e 1662
á la t e m p r a n a e d a d de 39 años y dos m e s e s , figurando
e o m o uno de los jefes de la s e c t a j a n s e n i s t a .
A c o n t i n u a c i ó n e x t r a c t a m o s a l g u n o s f r a g m e n t o s d e su
n o t a b l e trabajo, d e s t i n a d o á c i m e n t a r la gloria d e t a n in-
m o r t a l autor.
" E n g a ñ a r s e c r e y e n d o v e r d a d e r a la r e l i g i ó n cristiana, n o
p u e d e c a u s a r n o s g r a n daño; p e r o ¡qué d e s g r a c i a , si e l y e r r o
consistiera e n creerla falsa!"
"Si los h o m b r e s supieran c u a n t o d i c e n l o s u n o s de l o s
otros, n o se c o n o c e r í a n c u a t r o a m i g o s e n el m u n d o . "
"El p e o r d e l o s m a l e s e s la g u e r r a civil."
"El p o d e r de los r e y e s se funda m á s e n la l o c u r a q u e e n
la r a z ó n de l o s p u e b l o s . "
" L a inquisición y la s o c i e d a d d e m i é p o c a , s o n l o s d o s
m a y o r e s adversarios d e la v e r d a d . "
S u s ú l t i m o s a ñ o s , d i c e un autor, o f r e c e n el e s p e c t á c u l o
d e l e s c e p t i c i s m o filosófico l u c h a n d o c o n la fe religiosa; t a n
p r o n t o se m o s t r a b a i n c r é d u l o hasta el e x t r e m o , c o m o cre-
y e n t e h a s t a la s u p e r s t i c i ó n . Murió a t o r m e n t a d o p o r horri-
bles visiones (#). — R —
P A S C A L I S ó P A S C U A L I S (Martínez). T e ó s o f o judío
y c é l e b r e i l u m i n a d o , j e f e d e la s e c t a d e los Martinistas.
A u n q u e a l g u n o s p r e t e n d e n q u e fué natural d e G r e n o b l e , la
o p i n i ó n m á s g e n e r a l es q u e n a c i ó e n P o r t u g a l h a c i a e l
año 1715, m u r i e n d o en P u e r t o P r í n c i p e (Haití) e n 1779.
D e c o n f o r m i d a d c o n las i d e a s d e S w e d e n b o r g , formó u n a
e s c u e l a d e cabalistas, d á n d o s e á c o n o c e r por p r i m e r a v e z
e n 1754 c o m o institutor d e u n rito filosófico clerical y ultra
j e s u í t i c o , s a c a d o de la c a b a l a j u d a i c a y de la alquimia, y
que se refiere á la t e o s o f í a b í b l i c a y cristiana, al q u e dio e l
n o m b r e d e Hito de los Elegidos Coens ( e n h e b r e o sacrifica-
dores ó sacerdotes), q u e sí b i e n consiguió i n t r o d u c i r fácil-
m e n t e , por de p r o n t o , e n m u c h a s L o g i a s de Marsella, T o -
losa. B u r d e o s , N i m e s y otras de F r a n c i a y de A l e m a n i a , n o
p u d o ser a d o p t a d o , sin e m b a r g o , h a s t a o c h o años d e s p u é s .
L a s doctrinas místicas que encierra este s i s t e m a se hallan
c o n s i g n a d a s en una serie c o m p u e s t a de n u e v e g r a d o s , que
son: aprendiz, compañero, maestro, gran elegido, aprendiz
eoen, maestro coen, gran arquitecto y caballero comendador.
E s t e R i t o , a b a n d o n a d o h a c e y a t i e m p o , c o m p r e n d e : la crea-
c i ó n del priiaer h o m b r e , su p e c a d o y el c a s t i g o q u e l e fué
i m p u e s t o ; así c o m o las p e n a s del c u e r p o , del a l m a y del
espíritu de aquél á quien prueba. S e g ú n el ritual, la inicia-
DE LA MASONERÍA 724
c i ó n t e n i a p o r objeto r e g e n e r a r al sujeto, r e i n t e g r a r l e en
su primitiva i n o c e n c i a y e n los d e r e c h o s q u e p e r d i ó p o r e l
p e c a d o original E s t a se d i v i d e e n d o s partes: e n l a p r i m e -
ra el aspirante es c o n c e p t u a d o c o m o u n a m a s a de i n e r t e
m a t e r i a c o m p u e s t a de cieno y barro. L a i n i c i a c i ó n le dará
la vida y la i n t e l i g e n c i a , p e r o é s t a n o p u e d e o t o r g á r s e l e
j sino á c o n d i c i ó n de q u e n o h a de p r o b a r del fruto del árbol
d e la c i e n c i a del b i e n y del m a l q u e le está v e d a d o . E l n e ó -
fito p r o m e t e cumplirlo así; p e r o débil al a t r a c t i v o y á la
voz d e l e n g a ñ o , s e deja s e d u c i r y q u e b r a n t a su p r o m e s a ,
e n c a s t i g o d e lo cual s e v e p r e c i p i t a d o e n las l l a m a s . P e r o
n o se le cierra del t o d o el c a m i n o de la esperanza; aun
p u e d e reparar su falta, y p o r m e d i o de trabajos útiles y de
u n a c o n d u c t a virtuosa y ejemplar, p u e d e r e n a c e r á u n a
n u e v a v i d a y g o z a r d e d i c h a y b i e n e s t a r . E n la s e g u n d a
p a r t e de la c e r e m o n i a , el p o s t u l a n t e se halla a n i m a d o y a
p o r u n s o p l o divino: t i e n e a p t i t u d p a r a c o n o c e r los s e c r e -
t o s m á s o c u l t o s d e la n a t u r a l e z a , así c o m o la alta q u í m i c a ,
la cabala, la a d i v i n a c i ó n y la c i e n c i a d e los seres i n c o r p ó -
reos, c o n los que se le s u p o n e familiarizado. Pascalis pre-
t e n d í a h a b e r r e c i b i d o la doctrina b í b l i c a p o r tradición, y por
esto la p r e s e n t a b a c o m o una e n s e ñ a n z a s e c r e t a . E n 1768
la i n t r o d u j o en París, en d o n d e p r o n t o c o n s i g u i ó reclutar
u n c r e c i d o n ú m e r o de a d e p t o s , q u e m a s t a r d e , en 1775, t o -
m a r o n el n o m b r e d e Martinistas. E n sus r e u n i o n e s ó tra-
bajos, q u e l l a m a b a n theurgicos, s e o c u p a b a n d e e j e r c i c i o s
q u e a n u n c i a b a n virtudes activas, s e g ú n se d e c i a en el l e n -
guaje c o n s a g r a d o , p o r m e d i o de las cuales se o b t e n í a n , p o r
la via sensible, ciertas m a n i f e s t a c i o n e s d e u n orden i n t e l e c -
tual, q u e infiltraban á los p r o s é l i t o s una ciencia de los espí-
ritus, así c o m o las visiones d e S w e d e n b o r g d e s c u b r í a n una
ciencia de las almas.
E n t r e el n ú m e r o d e sus m a s fervientes discípulos, se dis-
t i n g u i e r o n n o t a b l e m e n t e el b a r ó n d e H o l b a c h , a u t o r d e l
Sistema de la naturaleza, Duchautenau, á quien se deben
l o s c u a d r o s m í s t i c o s m a s r e b u s c a d o s p o r los aficionados á
e s t e g é n e r o de estudios, y, finalmente, el Marqués de S a n
M a r t i n , oficial q u e era e n t o n c e s d e l r e g i m i e n t o d e F o i x ,
q u e fué d e s p u é s su c o n t i n u a d o r , y c o n el cual f r e c u e n t e -
m e n t e s e h a c o n f u n d i d o y se c o n f u n d e a u n al m a e s t r o p o r
la a n a l o g í a d e sus n o m b r e s .
E n r e s u m e n ; d e l o s escritos q u e dejó i n é d i t o s , y d e l o s
que d e s p u é s h a n v e n i d o p u b l i c a n d o sus discípulos, se p u e -
d e deducir: q u e la d o c t r i n a d e Martínez Pascalis es esa
t r a d i c i ó n ó cabala d e l o s j u d í o s , d o c t r i n a e s o t é r i c a c u y a
p r á c t i c a e n s e ñ a el arte de h a c e r obrar las p o t e n c i a s s u p e -
riores s o b r e el m u n d o inferior, y d e producir p o r e s t e m e -
dio l o s e f e c t o s s o b r e n a t u r a l e s m a s s o r p r e n d e n t e s y mila-
grosos.
Pascalis, d e s p u é s d e p e r m a n e c e r en París durante a l g ú n
t i e m p o , l o a b a n d o n ó en 1778 para pasar á S a n t o D o m i n g o
c o n o b j e t o d e r e c o g e r u n a h e r e n c i a , m u r i e n d o allí al año
siguiente.
P a r a c o m p l e t o s d e t a l l e s sobre e s t e p e r s o n a j e y sus d o c -
trinas, p u e d e n c o n s u l t a r s e las obras siguientes: S a i n t Mar-
tin, CEuvres divei'ses; M a t t e r , Saint Martin, le phylosophe
ìnconnu, sa vie et ses écrits, son maitre, et leurs groupes,
P a r í s , 1862; Cm-respondance inèdite de Saint- Martin, pu-
blie par Mri S c h a n e r , París, 1862; A d . F r a n c k , La Phylo-
sophie mütique en France, á la fin du x v i n " siede, Pa-
rís, 1866 («)•
P A S C U A — E n h e b r e o pilase, derivado depasach, pasar, y
e n siriaco pasca, tránsito ó p a s o , etc. F i e s t a d e l o s j u d í o s
instituida p o r M o i s é s e n m e m o r i a d e l tránsito del ángel
del Señor, que mató los primogénitos de los egipcios, y
p a s ó sin t o c a r las casas d e l o s h e b r e o s , q u e e s t a b a n s e ñ a -
ladas c o n la s a n g r e d e l c o r d e r o , á la cual d e s p u é s siguió el
t r á n s i t o ó p a s o del m a r R o j o . L a Pascua fué una de las
tres g r a n d e s fiestas q u e i n s t i t u y ó M o i s é s p a r a c o n s e r v a r la
m e m o r i a de tres g r a n d e s beneficios de D i o s . C e l e b r á b a s e
el dia 14 d e l m e s d e l o s n u e v o s frutos, ó de N i s a n , el pri-
m e r o d e l año e c l e s i á s t i c o , e n m e m o r i a d e la salida d e E g i p -
t o y d e h a b e r librado D i o s de la m u e r t e á l o s p r i m o g é n i t o s
d e l o s h e b r e o s . P r i n c i p i á b a s e á c e l e b r a r p o r la t a r d e d e l
dia 14, d e s p u é s que el sol c o m e n z a b a á declinar, y se c o m i a
el c o r d e r o , asado y s'n r o m p e r l e n i n g ú n h u e s o , á la entra-
da del día 15. Al a m a n e c e r del dia 14 se r e g i s t r a b a t o d a la
c a s a y se la dejaba p e r f e c t a m e n t e l i m p i a y sin que q u e d a r a
en ella la m e n o r migaja d e p a n c o n levadura, á fin d e n o i n -
fringir l a l e y q u e p r o h i b í a e l c o m e r l o d u r a n t e los s i e t e dias
q u e d u r a b a la fiesta, es decir, d e l 15 al 22, p o r c u y a r a z ó n
s e les l l a m ó ázimos. P a r a la c e l e b r a c i ó n d e e s t a f e s t i v i d a d ,
c a d a familia m a t a b a u n c o r d e r o , ó á falta de é s t e u n ca-
brito m a c h o y primal y sin n i n g ú n d e f e c t o , q u e d e h i a n c o -
m e r c o n p a n sin levadura y l e c h u g a s silvestres, e s t a n d o d e
 725 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
p i é , calzadas las sandalias, c e ñ i d o el c i n t u r o n y c o n el b á -
• culo en la m a n o , c o m o d i s p u e s t o s á e m p r e n d e r u n a l a r g a
travesía. D e b i a c o m e r s e t o d o , y si p o r casualidad q u e d a b a
a l g ú n r e s t o , t e n i a q u e ser e c h a d o al f u e g o p a r a q u e fuera
c o n s u m i d o . A l m i s m o t i e m p o se r o c i a b a n c o n la s a n g r e del
• c o r d e r o las puertas y el dintel de sus casas, c u y a s c ¿ r e m o -
IIÍM eran u n a r e p r e s e n t a c i ó n alusiva á las que p r a c t i c a r o n
l o s israelitas d e E g i p t o la n o c h e a n t e s d e su salida de
: aquel pais.
L a s o l e m n i d a d de l a Pascua, que c e l e b r a n aun e n la a c -
t u a l i d a d l o s judíos, fué e s t a b l e c i d a , c o m o h e m o s visto, p o r
l o s p r i m e r o s e n m e m o r i a del p a s o del á n g e l exterminado;-,
d e la salida d e los israelitas d e l E g i p t o y d e l p a s o del mar
R o j o ; l o s c a t ó l i c o s c e l é b r a n l a e n m e m o r i a d e la r e s u r r e c -
c i ó n d e l Señor.
"Viendo los p a d r e s d e l Concilio N i c e n o q u e al paso q u e
las I g l e s i a s d e R o m a , Italia, E s p a ñ a , África, G r e c i a y g e n e -
r a l m e n t e t o d a s las d e l m u n d o c e l e b r a b a n la Pascua e n d o -
m i n g o , l a s d e l a M e s o p o t a m i a s e g u í a n la c o s t u m b r e d e l o s
j u d í o s y la c e l e b r a b a n el m i s m o dia 14 d e la luna, a u n q u e
n o cayese en domingo, creyeron indispensable establecer
q u e fuese u n o m i s m o el dia d e su Pascua e n t o d a la I g l e -
sia. Así es q u e , d e s p u é s d e h a b e r e x a m i n a d o cual fuera e l
-día mas c o n v e n i e n t e y a p r o p i a d o , c o n v i n i e r o n en q u e d e -
b i a fijarse el p r i m e r d o m i n g o d e s p u é s d e l dia 14 d e la l u n a
q u e s i g u i e s e al e q u i n o c c i o d e la primavera; p o r q u e dio p o r
c i e r t o q u e J. C. r e s u c i t ó el primer d o m i n g o d e s p u é s de la
Pascua de l o s judíos, e s t o es, el dia que siguió al p r i m e r
s á b a d o d e s p u é s d e la Pascua."
N o deja d e t e n e r f u n d a m e n t o la o p i n i ó n de aquellos que
s u p o n e n q u e el m i s m o Concilio e n c a r g ó á los o b i s p o s de
A l e j a n d r í a que fijasen c o n a n t i c i p a c i ó n el dia e n que c a d a
•año d e b i e s e c e l e b r a r s e la Pascua; lo que era m u y fácil para
ellos, en a t e n c i ó n á lo m u y a d e l a n t a d o y e x t e n d i d o q u e s e
hallaba el cultivo d e la a s t r o n o m í a en aquella c i u d a d . E l
•obispo d e Alejandría d a b a t a n i m p o r t a n t e aviso al d e
R o m a , q u e lo c o m u n i c a b a á las d e m á s iglesias p o r m e d i o
d e cartas e n c í c l i c a s ó circulares que se p u b l i c a b a n c o m u -
n i c á n d o l a s al p u e b l o el dia d e R e y e s , c o s t u m b r e que p r e -
v a l e c i ó h a s t a el siglo v i en que fueron i n t r o d u c i d a s las
t a b l a s d e la Pascua p o r D i o n i s i o el E x i g u o .
E l P a p a San Z o z i m o , q u e vivía por los años 417, m a n d ó
q u e en t o d a s las p a r r o q u i a s ó iglesias m e n o r e s , se b e n d i -
jese el cirio p a s c u a l e n el sábado s a n t o , cuya c o s t u m b r e ,
s e g ú n p a r e c e , d a t a b a y a d e m u c h o a n t e s e n las iglesias
m a y o r e s . S e l e e e n el Concilio I V de T o l e d o : "Algunas i g l e -
sias n o b e n d i c e n la l á m p a r a y el cirio la vigilia de Pascua,
y p r e g u n t a n ¿por q u é las b e n d e c i m o s nosotros? Ú n i c a m e n -
t e las b e n d e c i m o s c o m o símbolo g l o r i o s o d e la m i s m a n o c h e ,
a fin de r e p r e s e n t a r c o n la b e n d i c i ó n de l a s a n t a luz el
m i s t e r i o d e la s a g r a d a r e s u r r e c c i ó n d e J. C , que t u v o lugar
•en esta festiva y s a n t a n o c h e . " E l s í m b o l o p a s c u a l es el
s í m b o l o d e l S e ñ o r r e s u c i t a d o , y las c i n c o pinas ó g r a n o s
d e i n c i e n s o q u e se clavan e n él r e p r e s e n t a n sus c i n c o lla-
g a s . E s t e cirio, c o m o t o d a v í a s e p r a c t i c a , s e e n c e n d í a c o n
e l f u e g o n u e v o y servia t a m b i é n p a r a la b e n d i c i ó n d e las
fuentes bautismales.
Otros a t r i b u y e n e l o r i g e n d e este cirio á las c o l u m n a s
d e c e r a q u e Constantino m a n d a b a e n c e n d e r la n o c h e de
Pascua; y otros á la c o s t u m b r e q u e s e t e n i a de escribir e n
u n cirio b e n d i t o t o d a s las fiestas m o v i b l e s q u e d e p e n d í a n
d e la Pascua. M a s a d e l a n t e estas fiestas se e s c r i b i e r o n e n
u n a tira d e p a p e l ó p e r g a m i n o que se fijaba e n el cirio,
c o m o se p r a c t i c a t o d a v í a e n la o r d e n deCIuni y en algunaas
•catedrales.
L a C o n g r e g a c i ó n de R i t o s , d e c r e t ó , e n 19 de M a y o
d e 1607, que el cirio pascual se" e n c e n d i e s e los t r e s días
s o l e m n e s de Pascua, sábado in álbis y t o d o s los otros d o -
m i n g o s h a s t a la resurrección. E s t a c e r e m o n i a t i e n e m u c h a
significación en algunos g r a d o s bíblico-judáicos. L a pala-
b r a Pascua es una de las llamadas palabras de o r d e n de
l o s Caballeros del T e m p l o M o d e r n o ; c o r r e s p o n d í a al d o -
m i n g o y se d a b a e n c o n t e s t a c i ó n á la palabra P a g a n i s (#).
P A S E — V é a s e Palabra, Pasaje.
P A S I Ó N ( O r d e n d e c a b a l l e r í a de la n o b l e ) — E s t a Orden
fué instituida en 1704 p o r J u a n - J o r g e , d u q u e de S a x e -
W e i n s s e n s e l s , c o n objeto de inspirar l o s s e n t i m i e n t o s mas
e l e v a d o s á la n o b l e z a de sus E s t a d o s , y ligarles m a s estre-
c h a m e n t e á su casa, p a r a que sirvieran de fuertes m a n t e -
n e d o r e s al p r i n c i p a d o de Querfurt, del q u e e s t a b a en p o s e -
sión, y c o n o b j e t o de transmitir á la p o s t e r i d a d , p o r m e d i o
de esta fundación, u n a p r u e b a i n c o n t e s t a b l e de sus d e -
rechos.
L a g r a n fiesta d e la O r d e n se c e l e b r a b a el dia de S a n
J u a n . E n esta s o l e m n i d a d t o d o s l o s c a b a l l e r o s t e n í a n la
DE LA MASONERÍA PAS
o b l i g a c i ó n de c o m p a r e c e r ante la corte c u b i e r t o s c o n el gran
h á b i t o , q u e era azul b o r d a d o de oro, para c e l e b r a r la g r a n
a s a m b l e a anual, en la cual se deliberaba sobre la disciplina
y l o s i n t e r e s e s g e n e r a l e s de la Orden. A n t e s de separarse
d e p o s i t a b a n e n un cepillo especial una cantidad en rela-
c i ó n c o n sus facultades, que i n g r e s a b a en el tesoro de b e -
neficencia, d e s t i n a d a al s o c o r r o d e l o s soldados inutilizados
en servicio d e la patria. E l s i g n o distintivo que usaban los
Caballeros era una ..Tan cinta b l a n c a que s e llevaba sobre
las e s p a l d a s , cruzada sobre el p e c h o e n forma de aspa, c o n
r i b e t e s d e oro e n a m b o s lados. D e l e x t r e m o d e la b a n d a
p e n d i a una estrella d e oro c o n un c o r a z ó n e s m a l t a d o en e l
c e n t r o , s o b r e el cual s e d e s t a c a b a n las letras J. J., iniciales
d e l n o m b r e d e su fundador; el t o d o se hallaba r o d e a d o d e
u n c o r d ó n b l a n c o c o n vivos de o r o , llevando escrito d e u n
l a d o , a m o el honor que emana déla virtud; e n el o t r o s e h a -
l l a b a n r e p r e s e n t a d a s las armas del p r i n c i p a d o d e Querfurt
c o n estas palabras: Sociedad de la noble pasión, instituida
par J. J. D. D. S. 1704.
P A S I O N E S — L a M a s o n e r í a es un freno p a r a las pasio-
nes h u m a n a s . L é a n s e sus m á x i m a s y p r e c e p t o s y se c o n o -
c e r á l a utilidad q u e e n c i e r r a n . S o n las pasiones sentimien-
tos i m p e r i o s o s q u e avasallan la i n t e l i g e n c i a y arrollan l a
v o l u n t a d . D e l U t i n patior, yo padezco, se desprende que
pasión e s s u f r i m i e n t o y dolor. E l h o m b r e apasionado, está,
pues, enfermo y en estado anormal. Las¿;as¿o«cs s o n i n s t i n -
tivas ó animales c o m o la gula, la e m b r i a g u e z , la lujuria, ef
m i e d o , la nostalgia, la avaricia, etc.; sociales c o m o el a m o r ,
el orgullo, la vanidad, la a m b i c i ó n , la envidia; i n t e l e c t u a l e s
c o m o el fanatismo, la l o c u a c i d a d y ciertas m a n í a s . P a r e c e
q u e su a s i e n t o principal es el cerebro, y que desdo allí
afectan otros ó r g a n o s i m p o r t a n t e s . L a j u v e n t u d es la é p o c a '
de las pasiones expansivas, c o m o el a m o r y el odio; la v e -
j e z p r e d i s p o n e á las c o n c é n t r i c a s c o m o el e g o í s m o y la
avaricia. E n t r e sus terribles e f e c t o s fisiológicos, e u é n t a n s e :
la tisis p u l m o n a r , e f e c t o c o m ú n de la lujuria; las a f e c c i o -
n e s crónicas del h í g a d o y e s t ó m a g o , causadas por los c e l o s
y la ambición; los a t a q u e s e p i l é p t i c o s , p r o d u c t o del m i e d o
ó de la ira. E l b a n d o l e r i s m o , las guerras y los h o m i c i d i o s ,
s u e l e n ser p r o d u c t o d e las m a l a s pasiones. A convertirlas
e n virtudes t i e n d e la Masonería, y e n s e ñ a , d e s d e el p r i m e r
g r a d o , que una b u e n a d i r e c c i ó n p u e d e lograr e s t e venta-
j o s o r e s u l t a d o . L a avaricia p a s a á s e r e c o n o m í a e n u n h o m -
bre instruida y g u a r d a d o r d e los p r e c e p t o s m a s ó n i c o s . E l
v e r d a d e r o m a s ó n n o d e b e t e n e r vanidad, convirtiendo este
d e f e c t o en d i g n i d a d h u m a n a . D e b e permitirse ú n i c a m e n t e
u n a n o b l e a m b i c i ó n : la de c o n s e g u i r el triunfo de la Ord.'.
Sustituya al m i e d o , la prudencia; al a m o r sensual, la fra-
t e r n i d a d , el a m o r al g é n e r o h u m a n o . S e a firme sin t e r q u e -
dad. D e t e s t e c o m p a s i v a m e n t e la volubilidad y la i n c o n s t a n -
cia. P r o c u r e , al c o m b a t i r el fanatismo de sus contrarios, los
e n e m i g o s d e l a l u z , n o c a e r e n el error m i s m o q u e p r e t e n -
d e atacar. Y finalmente, c o n s i d e r e que el h o m b r e , u n a vez
d u e ñ o d e sí m i s m o , p u e d e aspirar á las m a y o r e s r e c o m p e n -
sas. E n c e r r e m o s , p u e s , Xas pasiones e n el límite q u e p u e d a
hacerlas p r o v e c h o s a s , y a eme sin ellas t a m p o c o hay g r a n -
deza, inspiración, n i g e n i o . D a r á c a d a cual lo suyo, vivir
h o n e s t a m e n t e y n o dañar á t e r c e r o : lié ahí la verdadera
t r i l o g í a m o r a l d e l b u e n m a s ó n , y el c ó d i g o mas s e n c i l l o
y e l o c u e n t e para e n c a u z a r y dirigir las h u m a n a s pasio-
nes.—R—
P A S L E Y ( L o r d ) — C o n d e d e A b e r c o r n , Gran Maestro de
la F r a n c m a s o n e r í a d e Inglaterra, en 1725, q u e dio la últi-
m a m a n o á l a o b r a d e s ú s p r e d e c e s o r e s , t e r m i n a n d o é inau-
g u r a n d o el Comité of Charily, ese notabilísimo e s t a b l e c i -
m i e n t o d e s t i n a d o al s o c o r r o de los h e r m a n o s i n d i g e n t e s ,
que, á pesar d e los i n m e n s o s beneficios que ha d i s p e n s a d o
y v i e n e d i s p e n s a n d o c o n s t a n t e m e n t e , c u e n t a , sin e m b a r g o ,
c o n u n g r a n capital que sigue s i e m p r e en progresivo au-
m e n t o (*).
P A S O S M I S T E R I O S O S —Cada g r a d o , a d e m á s de los
s i g n o s m a n u a l e s , p a l a b r a s y t o q u e s , t i e n e o t r o m e d i o de
r e c o n o c i m i e n t o y c o m p r o b a c i ó n e n los pasos misteriosos,
q u e v i e n e n á ser o t r o s t a n t o s s i g n o s p e d e s t r e s , q u e sólo la
p r á c t i c a p u e d e e n s e ñ a r (*). (V. Marcha.) • Pasos per-
didos (sala de) se l l a m a así la sala d e e s p e r a e n la que
s u e l e n reunirse t o d o s los h e r m a n o s para c o n d e c o r a r s e c o n
sus insignias, darse á r e c o n o c e r á los e x p e r t o s , firmar el
libro d e p r e s e n c i a , etc., e n u n a palabra, e n d o n d e s e p r e -
paran y e s p e r a n h a s t a el m o m e n t o en que se les c o n c e d e
su e n t r a d a en el t e m p l o . E s t a h a b i t a c i ó n es la q u e p r e c e d e
i n m e d i a t a m e n t e al atrio ( # * ) . • Pasos en escuadra- Sim-
bolizan que el m a s ó n d e b e m a r c h a r s i e m p r e r e c t a m e n t e
por el c a m i n o de la v i r t u d y d e la p e r f e c c i ó n , desdo el Oc-
cidente, l u g a r d e las t i n i e b l a s , al Oriente, foco de d o n d e
 PAS DICCIONARIO ENCICLOP ÉDICO
sale la luz, y t a m b i é n l a p a r t e d e l m u n d o d e d o n d e irradia,
y d e la q u e vino la civilización y las doctrinas d e la m o r a l
m a s pura y r e g e n e r a d o r a (*).
P A S S E D — P a l a b r a g e n é r i c a , c o n la q u e l o s i n g l e s e s y
a m e r i c a n o s d e s i g n a n la c e r e m o n i a d e iniciación al s e g u n d o
g r a d o d e C o m p a ñ e r o (=::=).
P A S T ­ M A S T E R — ( M a e s t r o pasado ó examinado, ó ex­
celente masón) Grado p r i m e r o d e la M a s o n e r í a d e R e a l
A r c o ó R i t o d e York. E s t e g r a d o , c r e a d o e n E s c o c i a el
a ñ o 1 7 7 7 p o r l o s j e s u í t a s , n o figura en la lista d e l o s treinta
y tres g r a d o s . N a d i e p o d í a presidir, a j u s t o título e n I n g l a ­
t e r r a , u n a L o g i a si n o poseía, á l o m e n o s , el g r a d o d e
M a e s t r o y si n o s e hallaba r e v e s t i d o d e l g r a d o d e Past­
Master, q u e era c o n s i d e r a d o c o m o el c o m p l e m e n t o d e l a
Maestría, y bajo este c o n c e p t o s e p r a c t i c a b a e n I n g l a t e r r a
y e n l o s E s t a d o s ­ U n i d o s d e A m é r i c a . L o s Maestros exami­
nados u s a n c o m o j o y a distintiva u n a m e d a l l a d e o r o , s o b r e
c u y o f o n d o s e v e n las c o l u m n a s B . \ y J . \ , y e n t r e é s t a s
u n a estrella r a d i a n t e c o n el Jod e n e l c e n t r o y r o d e a d a d e
las letras H.". T.'. S . \ T . \ K.". S . \ , i n i c i a l e s d e l a s palabras
Hiram, Tiro, Salud y p r o s p e r i d a d , Ihot ó D i o s , líing, r e y
y Salomón.
Cuando un m a s ó n de este g r a d o s e e n c o n t r a b a e n n e c e ­
sidad, enviaba s u m e d a l l a á u n h e r m a n o Maestro pasado,
:
p i d é n d o l e s o c o r r o . Si el h e r m a n o á quien i b a d i r i g i d a al
enviar el socorro p e d i d o , la r e t e n i a e n su p o d e r , c o n e s t o q u e ­
r i a s i g n i f i c a r que al pasar á r e c o g e r l a , era n e c e s a r i o devol­
v e r la c a n t i d a d q u e s e remitía; p e r o si j u n t o c o n la r e m e s a
se d e v o l v i a l a m e d a l l a , e r a señal d e q u e a q u e l s o c o r r o d e b i a
tomarse c o m o u n d o n gratuito. E s t e uso se basaba sobre
el s i g u i e n t e r e l a t o bíblico: H a b i é n d o s e e n c o n t r a d o S a l o ­
m ó n n e c e s i t a d o d e m a d e r a s p a r a las obras d e l T e m p l o , c u y a
c o n s t r u c c i ó n h a b i a e m p r e n d i d o , s e dirigió á H i r a m , r e y d e
T i r o , para que s e las facilitara, m a n d á n d o l e su m e d a l l a p a r a
q u e la p u d i e r a guardar e n p r e n d a , h a s t a la e x t i n c i ó n d e l a
d e u d a ; p e r o 'Hiram, al m a n d a r l e las m a d e r a s , l e devolvió
t a m b i é n su medalla, d i c i é n d o l e q u e l a m a y o r satisfacción
q u e p o d i a e x p e r i m e n t a r , e r a l a q u e l e ofrecía c o n s u d e ­
m a n d a , p u e s t o q u e l e permitia contribuir á la realización
­
del edificio que erigía á l a G . \ D . \ S . \ A . . D . \ U.". (­::­).
P A S T O F O R I A ó P A S T O F I L O R I U M — N o m b r e de la
h a b i t a c i ó n de l o s m i n i s t r o s del, culto d e l o s í d o l o s , l a c u a l
solía e s t a r c o n t i g u a al t e m p l o q u e s e r v í a n y d e l q u e e r a n
custodios y guardianes.
E s t e nombre se daba también á u n a especie d e torre
d e s d e d o n d e l o s s a c e r d o t e s judíos t o c a b a n las t r o m p e t a s
p a r a c o n v o c a r al p u e b l o para las.fiestas, ó sacrificios relir
giosos (#).
P A S T O F O R O S — S a c e r d o t e s de un orden inferior entre
l o s e g i p c i o s . C o m o i n d i c a su n o m b r e , sus principales, f u n ­
c i o n e s c o n s i s t í a n e n llevar l o s simulacros d e l o s d i o s e s e n
las f u n c i o n e s y s o l e m n i d a d e s d e l c u l t o / N o d e b e n estos,
confundirse c o n o t r o s ministros, q u e l l e v a b a n l o s o t r o s
o b j e t o s d e su r e l i g i ó n . S e p r e t e n d e q u e l o s g r i e g o s l e s d i e ­
ron este nombre á consecuencia de los grandes mantos ó
capas c o n que s e cubrían ó porque eran los que llevaban el
l e c h o d e V e n u s e n ciertas s o l e m n i d a d e s , ó p o r e l v e l o q u e
cubría á las divinidades, q u e ellos e s t a b a n e n c a r g a d o s d e
l e v a n t a r para e x p o n e r l a s á la pública, v e n e r a c i ó n . Otros
h a n q u e r i d o s u p o n e r , q u e l o s Psstoforos eran unos sacer­
d o t e s q u e cultivaban la m e d i c i n a y c u i d a b a n l o s e n f e r m o s , ,
o b s e r v a n d o el t r a t a m i e n t o p r e s c r i t o p o r l o s l i b r o s sagra­
d o s , d e l o s cuales eran ellos d e p o s i t a r i o s y c u s t o d i o s . L o s
Pastoforos e g i p c i o s eran l o s q u e e n las p r o c e s i o n e s y s o ­
l e m n i d a d e s d e l culto e s t a b a n e n c a r g a d o s d e llevar u n o s
p e q u e ñ o s edículos, l l a m a d o s naos, q u e e n c e r r a b a n l a s r e ­
p r e s e n t a c i o n e s d e la divinidadj ocultas á l a s m i r a d a s d e l o s
profanos por medio de un velo, bordado con muchos c o l o ­
r e s l l a m a d o Pastos. E n las c e r e m o n i a s d e l a i n i c i a c i ó n d e
l o s g r a n d e s m i s t e r i o s , el dia d e la manifestación, l o s Pasto­
foros s e g u í a n i n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s d e l i n i c i a d o , l l e v a n ­
d o l o s libros d e H e r m e s . E n la o r d e n s a g r a d a d e l o s Sofi­
cios, s e d a b a e s t e n o m b r e á l o s c u a t r o oficiales s u b a l t e r n o s
e n c a r g a d o s d e l l e v a r e l arca d e la q u e e r a n g u a r d i a n e s .
E n t r e l o s e g i p c i o s y l o s g r i e g o s t a m b i é n s e l l a m a b a así á
l o s g u a r d i a n e s d e l t e m p l o (*).
P A S T O R — S e dice e n el l e n g u a j e figurado, d e l q u e v á á
l a c a b e z a d e u n g r u p o p e r t e n e c i e n t e á u n a s e c t a religiosa.
E n la a c t u a l i d a d l o s s a c e r d o t e s p r o t e s t a n t e s s e c o n o c e n
c o n el n o m b r e d e Pastores. T a m b i é n u s a n e s t e título l o s
o b i s p o s c a t ó l i c o s y al s u m o pontífice s e l e d a f r e c u e n t e ­
m e n t e el título d e Pastor universal — R — A Maestro
buen pastor, título del g r a d o 6.° del R i t o P e r s a filosófico
i n s t i t u i d o p o r el p r i n c i p e F e d e r i c o d e N a s s a u e n el a ñ o
1819.(­«). A R ey Pastor délos lints. Grado 4 5 . ° c o r r e s ­
D E LA MASONERÍA
a a
p o n d e á l a 4 . clase y serie 2 . d e l R i t o d e Memfis ( # ) . A .
Pastores de Siracusa. T i t u l o d e u n a s o c i e d a d filarmónica
fundada e n París e n 1 8 0 4 , q u e e n u m e r a Clavel, e n su His­
toria pintoresca ele la Francmasonería. (#)
P A S T O R A L — C a i ' t a ó d o c u m e n t o q u e s u e l e n dirigir l o s
o b i s p o s á sus d i o c e s a n o s , p a r a e x h o r t a r l e s ó p r e v e n i r l e s a l ­
guna cosa y del que se h a n valido frecuentemente para
anatematizar á la Masonería, á la que n o c o n o c e n . Su i m ­
p o r t a n c i a e s n u l a p o r q u e solo p u e d e referirse á l o s fieles
de su j u r i s d i c c i ó n ó provincia. — R ­ ­ ­
P A S T O R A L E S D E H U N G R Í A — Cismáticos q u e r e ­
c h a z a b a n el p o d e r d e l a I g l e s i a cristiana. E x i s t i e r o n e n el.
siglo x n i , c o m e n z a n d o á m a n i f e s t a r s e hacia m i t a d d e d i c h o
siglo. — R —
P A S T O R C 1 L L O S ( L o s ) — N o m b r e q u e s e dio á l o s i n ­
dividuos d e una t e m i b l e b a n d o l e r í a q u e s e c o m p o n í a d e
p a s t o r e s , l a b r a d o r e s y c a m p e s i n o s . S e formaron e n e l si­
g l o x i i i bajo l a d i r e c c i ó n d e u n fraile a p ó s t a t a d e l a orden.
Cistercense q u e s e l l a m a b a J a c o b y s e d a b a e l título d e
Maestro de Hungría d e d o n d e e r a o r i g i n a r i o . E n t r ó m u y jo­
v e n e n l a o r d e n Cistercense e n l a que profesó; p e r o habienr
do abjurado, s e h i z o m u s u l m á n . Clamaba contra l a s veja­
c i o n e s y e l libertinaje ele l o s s e ñ o r e s y d e l o s frailes, y p r e ­
d i c a b a u n a n u e v a c r u z a d a e n l a q u e n o admitía m a s q u e á,
p o b r e s a l d e a n o s . D i o s , decía, h a a b a n d o n a d o á l o s s e ñ o r e s
y c a b a l l e r o s c r u z a d o s , á causa d e s u s p e c a d o s , p o r l o q u e
r e s e r v a para, l o s d é b i l e s l a p r o t e c c i ó n y la c o n q u i s t a d e l o s
s a n t o s l u g a r e s . J a c o b o era. u n o d e e s t o s fanáticos q u e d e s ­
p u é s d e l a s p r i m e r a s cruzadas h a b í a n r e u n i d o u n a m i ú t i ­
t u d d e n i ñ o s p a r a h a c e r otra e x p e d i c i ó n , p r o m e t i é n d o s e
alcanzar l o s m i s m o s triunfos. T r e i n t a m i l d e e s t o s s e r e c o ­
g i e r o n t a n solo e n A l e m a n i a y F r a n c i a , h a b i e n d o m u e r t o
todos de fatiga, de miseria y de hambre. L o s que pudie­
r o n escapar con. vida d e t a n d e p l o r a b l e desastre, f u e r o n
caritativamente embarcados por unos capitanes provenía­
les, q u e l o s v e n d i e r o n l u e g o á l o s infieles. S e g ú n p a r e c e , á
e s t a c r u z a d a infantil, t a n solo­ c o n c u r r i e r o n los^ p e q u e ñ o s
p u e b l o s y aldeas, y p o r e s t o ú n i c a m e n t e á ellos s e dirigió
J a c o b o e n sus nuevas, peregrinaciones..
N a d a m a s o p o r t u n o para, dar á c o n o c e r el e s t a d o e n q u e
se e n c o n t r a b a n l o s pueblos, y. l a civilización e u r o p e a e n
;
a q u e l l a é p o c a , q u e la, r e s e ñ a h i s t ó r i c a q u e h a c e D u f e y d e
e s t o s s e c t a r i o s q u e tan, t e m i b l e s l l e g a r o n á hacerse^ d e l a
que extractamos los rasgos mas principales.
J a c o b o e r a d e e l e v a d a estatura, d e r o s t r o p á l i d o y d e s ­
c a r n a d o , q u e h a c í a n m a s espresivo, aun u n o s ojos vivos, y
p e n e t r a n t e s y u n a larga, barba, q u e l e bajaba h a s t a la c i n ­
tura. Hablaba­ m u c h a s . l e n g u a s , con; r a r a h a b i l i d a d y sus p a ­
labras e r a n s o l e m n e s y misteriosas.. P r e t e n d i a t e n e r r e v e l a ­
c i o n e s , directas, de. Dios,, d e q u i e n s e deGia e n v i a d o рака
r e c o n q u i s t a r l a P a l e s t i n a y d e v o l v e r l a libertad, á L u i s I X ,
rey d e F r a n c i a , qué permanecía; en.poder d e l e s sarracenos
a r r a s t r a n d o las c a d e n a s d e l cautiverio.. Y n o e r a D i o s ú n i ­
c a m e n t e el q u e l e favorecía c o n sus divinas r e v e l a c i o n e s ,
s i n o q u e t a m b i é n s u santísima m a d r e l a V i r g e n María,
a c o m p a ñ a d a d e seráfico y celestial c o r o , l e h a b i a confirma­
do l a o r d e n d e p r e d i c a r y e m p r e n d e r a q u e l l a nueva; cruza­
da, l l e v a n d o s u i n a g o t a b l e b o n d a d p a r a c o n él,, hasta­ e l
e x t r e m o d e e n t r e g a r l e u n a carta, e n l a . q u e e s t a b a c o n s i g ­
n a d a p o r e s c r i t o s u soberana, v o l u n t a d ; e s c r i t o precioso;.,
carta d i v i n a , q u e J a c o b o o s t e n t a b a s i e m p r e e n t r e sus m a ­
n o s , p e r o q u e j a m á s s e atrevió á abrir, p o r q u e l o s f u l g u ­
r a n t e s d e s t e l l o s q u e s e desprendían,, s e g ú n a f i r m a b a , d e
a q u e l d i a m a n t i n o escritOj h u b i e r a n c e g a d o á los, m í s e r o s
m o r t a l e s b a s t a n t e i n c r é d u l o s y o s a d o s para p r e t e n d e r d e s ­
cifrarlo. A n a d i a á e s t o l a d e s c r i p c i ó n d e sus é x t a s i s y el
r e l a t o d e sus m i s t e r i o s o s d i á l o g o s c o n las divinas p e r s o n a s y
con los ángeles, cuyas i m á g e n e s hizo pintar sobre el fondo
d e l o s e s t a n d a r t e s q u e repartió á s u s h u e s t e s ; d i s t i n g u i é n ­
d o s e e l s u y o p o r u n c o r d e r o l l e v a n d o una. cruz.
A s u v o z l o s l a b r a d o r e s a b a n d o n a b a n sus l a b o r e s , y l o s
p a s t o r e s sus g a n a d o s p a r a correr p r e s u r o s o s á.engrosar­sus
filas, sin p r e o c u p a r s e e n l o m a s m í n i m o d e l porvenir, a c o m ­
p a ñ a d o s d e g r a n n ú m e r o d e n i ñ o s y. d e j ó v e n e s d o n c e l l a s
q u e s e g u í a n a l e g r e m e n t e a q u e l ejército de* n u e v o g é n e r o .
P r o n t o t u v o J a c o b o q u e p e n s a r e n l a o r g a n i z a c i ó n d e sus
g e n t e s q u e dividió p o r g r u p o s d e m i l , y p o r centurias: p o ­
n i e n d o u n jefe al f r e n t e d e c a d a u n o d e e s t o s g r u p o s , c o n s ­
t i t u y é n d o s e él e n profeta, e n p a t r i a r c a y e n j e f e a b s o l u t o
de aquella inmensa batahola.
N o m b r ó d o s l u g a r t e n i e n t e s , q u e p u s o bajo s u s i n m e d i a ­
tas ó r d e n e s , y á los q u e dio el título d e M a e s t r o s s i n nin­
g u n a otra calificación.
P o r t o d a arma e n t r e g ó t a n solo á sus s o l d a d o s u n a t o s c a
cruz d e m a d e r a . A b r o g ó s e la s u p r e m a a u t o r i d a d e c l e s i á s ­
 727 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
t i c a , é h i z o p a r t í c i p e s á sus l u g a r t e n i e n t e s d e l e i e r c i c i o
d e sus f u n c i o n e s pontificales y s a c e r d o t a l e s , p o r m a n e r a
•que t e n í a n l a f a c u l t a d d e c o n c e d e r el p e r d ó n y r e m i s i ó n d e
t o d a s las culpas y p e c a d o s , n o solo d e l a s c o m e t i d a s h a s t a
l o p r e s e n t e , si q u e t a m b i é n d e c u a n t a s se p u d i e r a n c o m e -
t e r e n l o porvenir. Con s e m e j a n t e p a t e n t e de impunidad,
n a d a t i e n e d e e s t r a ñ o q u e entrara el r e l a j a m i e n t o y q u e
l o s m a s v e r g o n z o s o s e s c e s o s v i n i e r a n á ser natural c o n s e -
c u e n c i a de ello. S i n e m b a r g o las v e r g o n z o s a s e s c e n a s de
q u e fué t e a t r o y a d e s d e el p r i n c i p i o la t i e n d a del Maestro
de Hungría, p e r m a n e c i e r o n d u r a n t e l a r g o t i e m p o veladas
p o r el m a s profundo m i s t e r i o . E m p e z a d a su p e r e g r i n a c i ó n ,
de t o d a s partes le r e m i t í a n g r a n c a n t i d a d de víveres y r e -
cursos c o n los que p o d e r a t e n d e r al m a n t e n i m i e n t o de
aquella n u m e r o s a m u l t i t u d ; p e r o por m a s q u e fueran m a s
q u e sobradas p a r a n o t e n e r n e c e s i d a d d e acudir á n i n g ú n
p r o d i g i o , el e s p e r t o i m p o s t o r , p o n i a e s p e c i a l c u i d a d o s i n
e m b a r g o , e n ocultarlo, a s e g u r a n d o q u e e s t o s s e m u l t i p l i c a -
b a n gracias á su m i l a g r o s a i n t e r v e n c i ó n . E n t o d a s p a r t e s
eran bien r e c i b i d o s . L o s m a g i s t r a d o s n o v i e n d o e n e s t a
i n m e n s a a g l o m e r a c i ó n de g e n t e s m a s que u n a p i a d o s a p e -
regrinación, n o a b r i g a r o n el m e n o r c u i d a d o . L a m i s m a
a
r e i n a D . B l a n c a , c u a n d o fijó e n ellos su a t e n c i ó n , opinó, al
i g u a l q u e sus m a g i s t r a d o s , c r e y e n d o q u e v e n d r í a n p r o n t o
á disolverse por sí solos; p e r o c u a n d o vio el gran n ú m e r o
de cruzados que r e s p o n d í a n á la voz de J a c o b o , l l e g ó á
abrigar las m a s l i s o n g e r a s esperanzas de que en b r e v e
e f e c t i v a m e n t e , p u d i e r a quizá utilizarla p a r a la l i b e r a c i ó n de
su hijo. I m b u i d a p o r e s t o s p e n s a m i e n t o s , dio las ó r d e n e s
m a s t e r m i n a n t e s para q u e n a d i e s e atreviera á m o l e s t a r l o s
d u r a n t e su m a r c h a , e n c a r g a n d o q u e s e l e s facilitara t o d o
c u a n t o p u d i e r a n n e c e s i t a r . L o s partorcillos salieron e n t o n -
c e s de F l a n d e s y se d i r i g i e r o n á P a r i s a t r a v e s á n d o l a P i c a r -
día. H a s t a aquella f e c h a n o se t e n i a n o t i c i a de q u e h u -
b i e s e n d a d o l u g a r á la m e n o r q u e j a , p e r o p r o n t o sus
filas fueron e n g r o s á n d o s e c o n la a g r e g a c i ó n d e una t u r b a
d e v a g a m u n d o s , de ladrones y d e pilletes d e t o d a s c l a s e s
q u e n o h a b í a n c o n s e g u i d o ser a d m i t i d o s e n las g r a n d e s
compañías, los que l l e g a r o n á o b t e n e r m u y l u e g o t o d a la
confianza del Maestro de Hungría. L o s p r i m i t i v o s pastorci-
llos c o n t i n u a r o n m i l i t a n d o sin otra arma q u e la cruz, p e r o
los nuevos compañeros aparecieron e n s e g u i d a armados de
e s p a d a s y d e b a l l e s t a s , c o n t o d o el aparato de v e r d a d e r o s
h o m b r e s de guerra. Cuando el p a p a partió d e L y o n , y a se
h a b í a n p r o d u c i d o g r a n d e s quejas c o n t r a ellos; s u audacia
fué c r e c i e n d o c o n el n ú m e r o , y c u a n d o se p r e s e n t a r o n e n
A m i e n s , f o r m a b a n y a u n c o n t i n g e n t e de m a s de 3 0 , 0 0 0
hombres.
L a p o b l a c i ó n e n m a s a , t a n t o de la c i u d a d c o m o de l o s
a l r e d e d o r e s , se apresuró á p r o v e e r a b u n d a n t e m e n t e á su
subsistencia; una t u r b a de n u e v o s c o m p a ñ e r o s se a g r e g ó á
l o s p r i m e r o s y p r o n t o su n ú m e r o a s c e n d i ó á 5 0 , 0 0 0 .
Sus jefes e m p e z a r o n e n t o n c e s á c o n f e s a r p ú b l i c a m e n t e , á
desmembrar m a t r i m o n i o s y á contratar de n u e v o s , á dar y
á retirar la cruz y á p r e d i c a r las e x t r a v a g a n c i a s m a s m o n s -
t r u o s a s . E l Maestro de Hungría n o se dejaba v e r y a sino
r o d e a d o d e u n a g u a r d i a d e h o n o r c o m p u e s t a d e la flor y
n a t a d e sus s a t é l i t e s .
Y a n o eran l o s pastoreillos aquella mansa tropa de hu-
m i l d e s y silenciosos p e r e g r i n o s que vivían ú n i c a m e n t e de
las l i m o s n a s ofrecidas p o r la caridad p ú b l i c a , q u e a c e p t a -
b a n c o n v e r d a d e r o r e c o n o c i m i e n t o , sino q u e f o r m a b a n y a
u n p o d e r o s o ejército, l l e v a n d o en alto sus armas, t e n i e n d o
c o n t i n u a m e n t e la d a g a en la m a n o , y la a m e n a z a en l o s
l a b i o s . E s p a n t a d o s los m a g i s t r a d o s , p r o n t o t u v i e r o n que
arrepentirse de su funesta imprevisión. L o s frailes y los sa-
c e r d o t e s osaron l a m e n t a r s e d e la sacrilega p r o f a n a c i ó n
q u e h a c i a aquella t u r b a d e l s a c e r d o c i o , y e s t a o p o s i c i ó n
escitó d e tal m o d o al Maestro de Hungría, q u e r e v o l v i é n d o s e
c o n t r a ellos, los señaló á la i n d i g n a c i ó n d e l o s s u y o s , a c u -
s á n d o l e s d e l o s c r í m e n e s m a s v e r g o n z o s o s . P r o n t o corrió
l a s a n g r e , y n u m e r o s o s s a c e r d o t e s fueron m a l t r a t a d o s ó
c a y e r o n bajo los g o l p e s del puñal de aquellos d e s a l m a d o s
a s e s i n o s . Y lo. m á s e x t r a o r d i n a r i o es, que las p o b l a c i o n e s
q u e t a l e s h e c h o s p r e s e n c i a r a n , s e d u c i d a s y extraviadas c o n -
t e m p l a r o n i n d i f e r e n t e m e n t e estas e s c e n a s , sin demostrar
•el m e n o r s e n t i m i e n t o d e p i e d a d p o r aquellas indefensas
v í c t i m a s . E s m a s , al llegar á París los partorcillos después
d e t a m a ñ o s a t e n t a d o s , ni la reina r e g e n t e , ni l o s m a g i s t r a -
d o s , l e s d i r i g i e r o n el m a s m í n i m o r e p r o c h e . C r e c i e n d o en
audacia, el Maestro de Hungría, n o s o l o osó oficiar de p o n -
tifical e n la i g l e s i a d e S a n E u s t a q u i o y c o n s a g r a r a g u a
b e n d i t a , sino q u e h a s t a l l e g ó á señalar su d e m o r a en París
c o n el a s e s i n a t o d e varios s a c e r d o t e s , sin que t a m p o c o
p o r ello les fuera dirigida n i n g u n a seria i n c u l p a c i ó n .
DE LA MASONERÍA PAS
Salieron por último de esta ciudad sin que n a d i e se a t r e -
viera á inquietarles: e g r e i d o s por el buen é x i t o de sus fe-
chorías, y a n o s e r e c a t a r o n d e atacar a b i e r t a m e n t e á
m a n o a r m a d a los p u e b l o s y h a s t a las m i s m a s c i u d a d e s .
E s t o h i z o q u e el Maestro de Hungría se c r e y e s e b a s t a n t e
fuerte p a r a dividir sus fuerzas, y so p r e t e x t o de irse á e m -
barcar en m u c h o s p u e r t o s para dirigirse á la P a l e s t i n a , las
partidas t o m a r o n distintas d i r e c c i o n e s . E l Maestro á la
c a b e z a d é l o s que había e l e g i d o p a r a acompañarle, se diri-
gió á Orleans; allí fué r e c i b i d o c o m o u n profeta, y á pesar
de la p r o h i b i c i ó n y de las e x c o m u n i o n e s de Guillermo d e
B u s y , obispo de aquella c i u d a d , c o m e n z ó e n s e g u i d a sus
e x t r a v a g a n t e s predicaciones. U n a m u l t i t u d i n m e n s a se
apiñaba en t o r n o suyo d i s t i n g u i é n d o s e e n t r e el a p r e t a d o
g e n t í o , a l g u n o s eclesiásticos que a c u d í a n á oirle g u i a -
d o s p o r la curiosidad d e v e r si p o d r í a n d e s c u b r i r * d e
q u é p r e s t i g i o s e valia aquel audaz i m p o s t o r para fascinar á
l a m u l t i t u d . U n o d e e s t o s , n o p u d i e n d o c o n t e n e r el tras-
p o r t e d e u n a j u s t a é irresistible i n d i g n a c i ó n , t u v o la osadía
d e i n t e r r u m p i r a l f o g o s o orador, diciéndole: ¡Miserable! ¿Es
e s t a la d o c t r i n a que e s p a r c e s e n t r e estos i n f e l i c e s estra-
viados?
A u n n o h a b í a n espirado en sus labios estas palabras,
c u a n d o u ñ ó de los s e i d e s del m a e s t r o le h a b i a p a r t i d o y a
la c a b e z a de u n h a c h a z o . E s t a m u e r t e fué la señal de una
e s p a n t o s a carnicería; los demás discípulos del impostor, se
p r e c i p i t a r o n e n t r e la m u c h e d u m b r e c o n las armas en la
m a n o , y p r o n t o n u m e r o s o s h e r i d o s y v e i n t e y c i n c o vícti-
m a s r o d a b a n e x á n i m e s p o r el suelo. L o s asesinos se d e s -
p a r r a m a n p o r t o d o s los barrios de la ciudad, allanan n u -
m e r o s a s m o r a d a s , e n c i e n d e n g r a n d e s h o g u e r a s en la p l a z a
p ú b l i c a y arrojan á las llamas c u a n t o s l i b r o s l l e g a n á
sus m a n o s . E l obispo se a t r i n c h e r a e n fu p a l a c i o j u n t o c o n
casi t o d o el clero, p e r o d e s c o n f i a n d o d e la barricada q u e
h a b i a h e c h o l e v a n t a r á su a l r e d e d o r , e s p e r a b a la m u e r t e
d e u n m o m e n t o á otro. P e r o l o s estudiantes, mas v a l e r o s o s
q u e l o s s a c e r d o t e s y l o s c a m p e s i n o s , se r e ú n e n d e c i d i d a -
m e n t e a l r e d e d o r de varios jefes que ellos m i s m o s e l i g i e r o n
y se p r e s e n t a n a n t e los b a n d o l e r o s á los que o p o n e n la
m a s fiera r e s i s t e n c i a , dando m u e r t e á gran n ú m e r o d e
pastoreillos. E l Maestro de Hungríay el resto de su partida,
t e m i e n d o q u e el p u e b l o n o acabara p o r u n i r s e á los e s t u -
diantes, se apresuró á a b a n d o n a r la ciudad. E s t a c a t á s t r o f e
t u v o g r a n resonancia. L a r e i n a r e g e n t e se arrepintió p o r
fin t a r d í a m e n t e d e la p r o t e c c i ó n q u e h a b i a o t o r g a d o á los
pastoreillos, o r d e n ó á t o d o s los p r e l a d o s q u e fulminaran e l
a n a t e m a de e s c o m u n i o n c o n t r a el Maestro de Hungría y sus
discípulos, los m a g i s t r a d o s que los arrestaran y á las p o -
b l a c i o n e s que les cerraran sus p u e r t a s y q u e se l e v a n t a r a n
en s o m a t e n para perseguirles en cualquier sitio q u e se p r e s e n -
taran. Al salir de Orleans aquella fanática h o r d a de d e s -
a l m a d o s se dirigió á B o u r g e s . E l arzobispo h a b i a p r o h i b i -
d o á los s a c e r d o t e s que salieran en p ú b l i c o y los m a g i s t r a -
d o s m a n d a r o n cerrar las p u e r t a s de la ciudad; p e r o la m u -
c h e d u m b r e , s i e m p r e crédula é i g n o r a n t e , las abrió. L o s
pastoreillos e r a n aun d e m a s i a d o n u m e r o s o s p a r a p o d e r
alojarse e n el interior, p o r lo q u e u n a p a r t e de ellos
s e desparramó p o r la c a m p i ñ a : d e s p u é s do e n t r e -
g a r s e á t o d a clase d e e s c e s o s se a p r o p i a r o n a q u e l l o s
b a n d i d o s d e u n r i c o b o t i n . E s t a v e z se e n s a ñ a r o n con los
j u d í o s , d e v a s t a r o n sus s i n a g o g a s , d e s t r o z a r o n sus libros y
los e n t r e g a r o n á las llamas. D u r a n t e estas r e p u g n a n t e s es-
c e n a s la m u l t i t u d n o c e s a b a de aclamar al Maestro de Hun-
gría c o m o á u n libertador: t a n e x a s p e r a d o s les t e n i a la
miseria y la servidumbre contra sus o p r e s o r e s . J a c o b o
a n u n c i ó u n a s o l e m n e p r e d i c a c i ó n , p r o m e t i e n d o realizar
a l g u n o s m i l a g r o s . E l p u e b l o n o t e n i a mas que u n a i d e a fija:
su l i b e r t a d y la esperanza d e alcanzar u n p o r v e n i r m a s ri-
s u e ñ o : p e r o n i n g ú n m i l a g r o t u v o lugar, y d e los l a b i o s d e l
s u p u e s t o p r o f e t a n o salió m a s q u e una absurda a l o c u c i ó n .
P r o n t o se vio a b a n d o n a d o p o r su n u m e r o s o auditorio, pol-
l o q u e r e u n i e n d o su n ó m a d a t r o p a a b a n d o n ó aquella c i u -
dad. D e s p e c h a d o el p u e b l o y d e s e o s o de reparar su falta,
salió en su p e r s e c u c i ó n g u i a d o por algunos n o b l e s ó h i d a l -
g o s y alcanzáronlos á dos l e g u a s de la ciudad, e m b i s t i é n -
d o l e s oon r a b i o s o coraje. J a c o b o cayó m u e r t o p o r el h a -
cha d e u n c a r n i c e r o . D e l resto de sus discípulos l o s u n o s
fueron triturados e n la plaza; l o s - o t r o s r e d u c i d o s á pri-
s i ó n y c o n d e n a d o s á la h o r c a , fueron e j e c u t a d o s á l o s p o c o s
dias.
L o s habitantes de Bourges dieron c o n o c i m i e n t o de es-
t o s s u c e s o s á los d e Marsella y d e A g u a s M u e r t a s . L o s
pastoreillos q u e s e d i r i g i e r o n á estas c i u d a d e s p a r a e m b a r -
carse, fueron a c o s a d o s p o r t o d a s p a r t a s c o m o bestias s a l -
vajes, e n c a r c e l a d o s , m u e r t o s á h a c h a z o s ó a h o r c a d o s . E l
 PAT DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE
jefe de otra d e las partidas se p r e s e n t ó á las p u e r t a s d e
B u r d e o s , p e r o se vio o b l i g a d o á alejarse r á p i d a m e n t e ;
forzados sus c o m p a ñ e r o s á dispersarse, p e r s e g u i d o s sin t r e -
g u a ni d e s c a n s o p o r el c o n d e d e L e i c e s t e r , g o b e r n a d o r del
país en n o m b r e del r e y de I n g l a t e r r a . E s t e j e f e h a b i a l o -
g r a d o salvarse r e f u g i á n d o s e disfrazado á b o r d o de u n a
barca, pero habiéndosele encontrado encima unos papeles
que le dieron á c o n o c e r , fué arrojado al mar. Otro d e l o s
jefes h a b i a l o g r a d o p o n e r s e t a m b i é n á salvo d e s e m b a r -
c a n d o en Inglaterra; allí t u v o el a t r e v i m i e n t o a u n de i n -
t e n t a r el s e d u c i r á la m u l t i t u d , p e r o al p r i m e r e n s a y o fué
m u e r t o m i s e r a b l e m e n t e . L o s p r i m i t i v o s pastorcillos, mas
estraviados q u e c u l p a b l e s , se h a b i a n s e p a r a d o d e sus n u e -
v o s c o m p a ñ e r o s al e m p r e n d e r e s t o s l a s e n d a criminal q u e
l e s c o n d u j o p o r ú l t i m o al d e s a s t r o s o fin que t e n í a n t a n b i e n
m e r e c i d o ; m u c h o s r e g r e s a r o n á sus h o g a r e s , otros partie-
r o n para los s a n t o s l u g a r e s . Así acabó esta p o d e r o s a a g r u -
p a c i ó n q u e d i r i g i d a p o r u n jefe m a s hábil, e n circunstan-
cias tan f a v o r a b l e s , h u b i e r a p o d i d o a p o d e r a r s e , á i m i t a c i ó n
de los n o r m a n d o s , de m u c h a s p r o v i n c i a s y c r e a r u n p o t e n -
te principado, soberano é independiente («).
P A T A D E L I E B R E — T í t u l o de una asociación secreta
p o l í t i c a que e x i s t i a e n el Canadá e n 1 7 8 6 . S u o b j e t o fué
a y u d a r á los a m e r i c a n o s de los E s t a d o s U n i d o s , c u a n d o
trataron de sacudir el y u g o de I n g l a t e r r a ( # ) .
P A T E H A M A H — P e r s o n i f i c a c i ó n del S o l en el P e r ú : dei-
dad principal que es la p r i m e r a p e r s o n a de su t r i n i d a d ( # ) .
P A T E N T E — D o c u m e n t o d e s t i n a d o á dar autoridad á
a l g u n a cosa. Se d i c e en M a s o n e r í a del título justificativo de
l a calidad m a s ó n i c a de u n Caballero K a d o s h ó de u n P r í n -
c i p e del Real S e c r e t o . • Gran Patente. Título de los
S o b e r a n o s G r a n d e s I n s p e c t o r e s Generales d e l g r a d o 3 3 . °
• Patente Constitucional. T í t u l o c o n s t i t u t i v o de u n Con-
sejo d e l g r a d o 3 0 . ° ó d e u n Consistorio del g r a d o 3 2 . ° N i n -
g ú n otro d o c u m e n t o ni certificado p u e d e sustituir á ]ap>a-
tente que d e b e r á ser firmada p o r los m i e m b r o s del S u p r e m o
Consejo, sellada y t i m b r a d a c o n l o s g r a n d e s s e l l o s de la
Orden y r e g i s t r a d a c o n v e n i e n t e m e n t e p o r el S e c r e t a r i o d e l
Santo Imperio. A Carta patente. Se d i c e f r e c u e n t e m e n -
t e de la carta ó c o n c e s i ó n d e u n a Gran L o g i a á favor d e
u n taller m a s ó n i c o , p a r a q u e p u e d a c o n s t i t u i r s e y trabajar
r e g u l a r m e n t e . («)
P A T E Q U E — D i o s p r i m o r d i a l d e M e m f i s , q u e dio á R a
t o d o s las e l e m e n t o s de la c r e a c i ó n . E n su c a l i d a d de Path-
embrion, t i e n e l a c a b e z a d e escarabajo, s í m b o l o d e l a t r a n s -
formación; c o m o P a t h Sokar-Osiris, se la r e p r e s e n t a bajo
la figura de una m o m i a , p o r q u e simboliza el c a d á v e r d e
Osiris (*).
P A T E R A S — E n algunoB libros a n t i g u o s s e l e e e s t e
nombre designando ciertos cultos y ceremonias de los
t i e m p o s d e l p a g a n i s m o . S u o r i g e n s e d e b e al e m p l e o d e la
patera, q u e e r a u n v a s o c o m u n m e n t e d e o r o , de a n c h a b o c a
y p o c o f o n d o , que se u s a b a e n l o s sacrificios y l i b a c i o n e s .
E n las ruinas de a l g u n o s t e m p l o s de aquella é p o c a se h a n
e n c o n t r a d o t o d a v í a ejemplares de e s t o s y otros o b j e t o s d e l
c u l t o i d o l á t r i c o , q u e h o y se e x h i b e n c o m o c u r i o s i d a d e s
h i s t ó r i c a s en varios m u s e o s . E n el v o c a b u l a r i o s i m b ó l i c o
de la M a s o n e r í a de A d o p c i ó n , se da e s t e n o m b r e á las si-
llas ó a s i e n t o s (#). — R —
P A T E R M E Ñ E N T A S — Interpretaban libremente las
E s c r i t u r a s , s a c a n d o de e s t a i n t e r p r e t a c i ó n c o n s e c u e n c i a s
heterodoxas. Comenzaron á manifestarse en 6 7 1 . — R —
P A T E R M I N I A N O S — H e r e j e s d e l siglo iv que j u z g a b a n
al h o m b r e h e c h u r a d e l diablo. — R —
P A T E R N I D A D — T í t u l o q u e significa p r o t e c c i ó n , d i r e c -
ción y a m p a r o . S e da c o m u n m e n t e á ciertas d i g n i d a d e s
e c l e s i á s t i c a s . L a paternidad figura e s p e c i a l m e n t e e n las c e -
r e m o n i a s d e la M a s o n e r í a d e A d o p c i ó n . E n F r a n c i a s e h a -
c e n a c t u a l m e n t e n o t a b l e s t r a b a j o s a c e r c a d e la recherche
ó b u s c a d e la paternidad c o m o d e r e c h o social, q u e a l g u n o s
a u t o r e s s o s t i e n e n c o r r e s p o n d e á l a m a d r e , y q u e el n o m b r e
de esta deberían llevarlo los hijos en primer lugar, esto es,
antes que el del p a d r e , f u n d a d o s e n sólidas r a z o n e s . — R —
P A T E R P A T R I E — P a d r e de la p a t r i a . E n t o d a s é p o c a s
se ha e n t e n d i d o este calificativo c o m o s i n ó n i m o de b i e n h e -
c h o r y p r o t e c t o r de l o s i n t e r e s e s d e l p u e b l o . L o s r o m a n o s
lo t e n í a n en g r a n d e estima, e s p e c i a l m e n t e e n t i e m p o de l a
R e p ú b l i c a . C o m o t o d a s las i n s t i t u c i o n e s , la de esta d i g n i -
d a d h a ido d e c a y e n d o de t a l m o d o , q u e en n u e s t r o s días
se da el n o m b r e d e padres de la patria á l o s d i p u t a d o s d e
ciertos países, cuya elección se hace contra todos los prin-
cipios de l i b e r t a d y de justicia. S i e n d o l a p a t r i a m a s ó n i c a
el u n i v e r s o , d e b e m o s ú n i c a m e n t e asignar e s t e t í t u l o a l a s
verdaderas eminencias cosmopolitas cuyos beneficios son
e v i d e n t e s , y c u y a fama es universal y l e g í t i m a . — R —
LA MASONERÍA 728
P A T E R P A T R U M — N o m b r e q u o se d a b a al H i e r o f a n t e -
q u e p r e s i d i a l o s t r a b a j o s de l o s Tereos y Gavilanes, ó sea
de l o s g r a n d e s i n i c i a d o s e n l o s m i s t e r i o s d e Mitra ( # ) .
P A T R A G A L I — D i o s a adorada por los indios. L a repre-
s e n t a b a n bajo u n a m o n s t r u o s a figura, c o n o c h o caras y
d i e z i y seis m a n o s m u y n e g r a s . S u s d i e n t e s eran colmillos d e
jabalí, c o n u n o s ojos r e d o n d o s de u n t a m a ñ o e x t r a o r d i n a -
rio. F o r m a b a n su v e s t i d o una m u l t i t u d de s e r p i e n t e s e n r o s -
cadas á su c u e r p o , y de sus orejas p e n d í a n dos elefantes ( # ) . .
P A T R I A — P a í s ó E s t a d o en q u e se h a n a c i d o , ó d o n d e
nos h e m o s nacionalizado, que hace decir á Alfredo de
Musset:
"... O patrie! ineffable m y s t é r e !
M o t s u b l i m e et terrible! i n c o n e e v a b l e amour!
L ' h o m m e n'est-il d o n e n é q u e p o u r u n c o i n d e terre?"
Patria ea el l u g a r de n a c i m i e n t o ; así se d i c e que A r g a -
masilla de A l b a es la patria de Cervantes, y A t e n a s la d e
Pericles.
T a m b i é n s e d i c e q u e l&patria " es d o n d e u n o s e halla
m á s c ó m o d o , " p r e c e p t o q u e se a d a p t a p e r f e c t a m e n t e al
m o d o d e ser h u m a n o , y q u e e n c i e r r a l a i n t e r p r e t a c i ó n
v u l g a r de u n h e c h o q u e deriva d e n u e s t r a n a t u r a l e z a c o s -
m o p o l i t a : r e a l m e n t e es la n e g a c i ó n p o p u l a r de l a i d e a d e
esa patria que los l e g i s l a d o r e s y metafísicos h a n i m p u e s t o -
á l o s p u e b l o s p a r a t o r c e r las d i r e c c i o n e s e s p o n t á n e a s d e
su v o l u n t a d .
L a s r e l i g i o n e s h a n s i d o l ó g i c a s r e i n t e g r á n d o s e d e la i d e a
d e patria, a r r a n c a d a p o r m a n o d e l l a i c i s m o d e su p u n t o
o r i g i n a l m í t i c o : así d i c e n patria celeste e n vez de c i e l o ó
l u g a r h i p o t é t i c o de b i e n a v e n t u r a n z a , c o m o e n e s t a f r a s e
d e B e r n a r d i n o d e S a i n t - P i e r r e : "Nuestra a l m a s e r e g o c i j a
al e n t r e v e r l a patria celeste, y se aflige al v e r s e d e s t e r r a -
da." T a m b i é n T o u s s e n e l d i c e así: "El a m o r es la nostalgia-
d e la patria celeste."'
Patria t i e n e o t r a a c e p c i ó n extensiva; p o r e j e m p l o , c u a n -
do se a t r i b u y e á Italia y G r e c i a el ser patria del arte c l á -
sico, á l a India l a c u n a ó patria de l a civilización i n d o - g e r -
mánica.
L a patria h a inspirado c o n c e p t o s s u p e r i o r e s á l a i d e a
e s t r e c h a d e la n a c i o n a l i d a d . V í c t o r Cousin, e n m e d i o de s n
e c l e c t i c i s m o , n o h a p o d i d o n e g a r " q u e e n filosofía n o
e x i s t e o t r a patria q u e l a h u m a n i d a d . " R a c i n e t a m b i é n t i e -
ne este verso.
" D ' u n m o r t e l c o u r a g e u x , la p a t r i e est p a r t o u t . "
E l francés D e Custine deja t a m b i é n r o d a r e s t a p e r l a :
"La patria, p a r a mí, e s t á en t o d a s p a r t e s d o n d e y o a d m i -
r o . " M a r c o A u r e l i o n o se q u e d a d e t r á s de n i n g ú n c o n t e m -
p o r á n e o n u e s t r o , c u a n d o s e e x p r e s a r o t u n d a m e n t e así:
"Como A n t o n i n o , m i patria es R o m a ; c o m o h o m b r e , l o e s
el m u n d o , " p e n s a m i e n t o diversísimo d e é s t e q u e n o s t r a n s -
m i t e Cicerón: "Patria e s t u b i q u m q u e b e n e est." V o l t a i r e
se e x p r e s a m a s d e l i c a d a m e n t e q u e el c é l e b r e a u t o r c i t a d o
p o r el orador r o m a n o , d i c i e n d o : "Amo s i e m p r e á m i patria,.
á p e s a r d e n o tenerla; s e h a b l a s i e m p r e de la infidelidad
c o n placer." C i c e r ó n se e x p r e s a s o b r e l a patria, diciendo:.
"Nuestros p a d r e s , n u e s t r o s hijos, n u e s t r o s p a r i e n t e s , n u e s -
t r o s a m i g o s , n o s s o n caros; p e r o t o d o s s e c o n f u n d e n e n e l
a m o r de l a patria;" c o n c e p t o e n g a ñ o s o q u e t i e n d e á su-
plantar con abstracciones los sentimientos mas íntimos q u e
a b r i g a el c o r a z ó n del h o m b r e . P e r o Mr. D e l o r d l l e v a m a s
a d e l a n t e los i m p u l s o s p a t r i ó t i c o s . " L a patria, dice, no e s
s o l a m e n t e una i d e a , u n principio, u n s í m b o l o ; u n ser q u e
e x i s t e , q u e se v e , al cual n o s dirigimos..." P l a t ó n y a h a b i a
a n a t e m a t i z a d o la n e g a c i ó n p r á c t i c a d e e s t a o r t o d o x i a , q u e
l l e g a n e c e s a r i a m e n t e á p o n e r á l a c o l e c t i v i d a d s o b r e el i n -
dividuo a h e r r o j a d o : " Si l a i n s u b o r d i n a c i ó n es s a c r i l e g a
contra un padre y una madre, lo es m a y o r m e n t e aun c o n -
t r a l a patria." Así, e s t a s u p r e m a a u t o r i d a d , h a d e t e n i d o
t a n t a s v e c e s el p r o g r e s o , e n n o m b r e d e l a r a z ó n c o l e c t i v a
c o n t r a la r a z ó n i n d i v i d u a l .
E l culto de l a patria r e p o s a s o b r e la p e r s i s t e n c i a de a c h a -
c o s a s Mitologías. Tía.patria p a r e c e u n m i t o m a s del arse-
nal de l o s p r e j u z g o s h u m a n o s . A r r a n c a la m i r a d a de las
c o s a s r e a l e s para alzarla h a c i a el p r e s t i g i o de u n a a b s t r a c -
c i ó n h e r o i c a . E l principio s o c i o l ó g i c o en que, c o n r e s p e c t o
á la i n d i v i d u a l i d a d , r e p o s a esa e v o l u c i ó n de l a e n e r g í a p e r -
s o n a l h a s t a u n a fase d e c o m p l e t a a n u l a c i ó n e n u n p e n s a -
m i e n t o c o l e c t i v o , n o e s o t r o q u e el d e l a a b n e g a c i ó n ; l a
t e o r í a d o n d e s e desarrolla la i d e a p a t r i ó t i c a , p r o c e d e i n -
m e d i a t a m e n t e de l a t e o r í a m i s m a de la a b n e g a c i ó n , aludi-
da p o r T y l o r , c o n m o t i v o de los ritos y s a c r i f i c i o s , y q u e
p a l p i t a e n el f o n d o d e t a n g r a n n ú m e r o d e o p e r a c i o n e s
h u m a n a s . "Al l a d o d e esa t r a n s f o r m a c i ó n d e l d o n e n h o -
 729 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
m e n a j e , se v e surgir u n a doctrina, s e g ú n la cual, t o d a la
v i r t u d d e l sacrificio r e p o s a m e j o r s o b r e el h e c h o de ofre-
cer el fiel un o b j e t o que c o n s i d e r a c o m o m u y p r e c i o s o , que
e n u n a i d e a de servicio p r e s t a d o á la D i v i n i d a d . E s t o es lo
q u e se p u e d e l l a m a r la t e o r í a d e la a b n e g a c i ó n , d e q u e se
p u e d e explicar el o r i g e n , si s e la c o n s i d e r a c o m o deriva-
c i ó n d e la teoría p r i m i t i v a del don." (E. B. T y l o r , Primitive
culture, t. II, c a p . X V I I I . — 1 8 7 1 . ) E l propeso de las i d e a s
h u m a n a s lleva l ó g i c a m e n t e de un p u n t o á otro. D e l p e r i o -
d o fetiquista pasó el don á la fase metafísica, y e l e v a n d o
el h o m b r e sus p e n s a m i e n t o s á c o n c e p c i o n e s s u p e r i o r e s ,
sustituyó otros seres q u e l e suministrara su i m a g i n a c i ó n
para entidades a d o r a b l e s , p o r las que a n t e s le dieran su
terror y su superstición. L a patria n o es mas que u n ídolo
a n t i g u o , c o n un traje a d a p t a d o á las c o n v e n c i o n e s cor-
r i e n t e s e n t r e la g e n e r a l i d a d d e l o s h o m b r e s . E l r e y de l o s
m o a b i t a s , al p e r d e r una batalla, c o n s a g r a á la m u e r t e á s u
p r i m o g é n i t o , y j u r a q u e m a r l e s o b r e las fortificaciones de
la ciudad, p u e s t o que s u c o n c i e n c i a requería una a b n e g a -
c i ó n i n d u d a b l e c o m o la del patriarca d e l m i t o bíblico: su
fortuna, su r e i n o , e s t á n l i g a d o s i n t i m a m e n t e al d o n d e su
g e n e r o s i d a d supersticiosa. E l patriota de nuestros tiempos,
q u e suele ser u n b u r g u é s rutinario ó u n c a m p e s i n o i g n o -
rante, q u e p e r t e n e c e á la flor de los salones, ó m o r a en
d o n d e se limita el c o m e r c i o de las i d e a s á su m a s r e s t r i n -
g i d a e x p r e s i ó n ; que c o n c u r r e á la b o l s a ó á la t a b e r n a , q u e
adora á Mercurio ó á l a V i r g e n ; q u e n o c r e e en n a d a , ó
c r e e en t o d o ; que es i n c a p a z de sentir si su calculista c e r e -
bro n i e g a p e r m i s o al c o r a z ó n , ó s i e n t e c o n ardor sin salir
u n m i n u t o de su p e r e z a m e n t a l , es el m i s m o q u e a y e r sa-
crifica c o n H e l i o g á b a l o los j ó v e n e s m a s ilustres d e l i m p e -
rio á la d i v i n i d a d solar; el q u e l a n z a s u h i e r r o parricida
d e s d e el m u r o d e Tarifa c o n la m a n o d e G u z m a n . E s g e n e -
ral, e n c u a n t o s p u e b l o s c o n o c e n el culto de la patria, y es
t o d a la h u m a n i d a d h a s t a alcanzar g r a d o s s u p e r i o r e s de
cultura, p a t r i m o n i o h o y de un r e d u c i d o n ú m e r o d e indivi-
duos e n c a d a país, el h e c h o n o t o r i o , e n t r e l o s p u e b l o s s e -
m í t i c o s , "de q u e la satisfacción c a u s a d a al dios, estaba e n
r a z ó n directa d e l valor q u e t e n i a la ofrenda á los ojos del
sacrificador." E l m é r i t o q u e ante la o p i n i ó n p u b l i c a t i e n e
h o y u n servicio á la patria, se e n c u e n t r a en relación direc-
t a c o n el g r a d o á que el h o m b r e h a c o n s e g u i d o torturarse
s i r v i é n d o l a . E s m a s : e n t r e l o s p r e j u z g o s c o r r i e n t e s , se
a p r e c i a m e n o s el valor real d e l servicio o t o r g a d o , que las
c o n d i c i o n e s que dificultaron cunrplir u n fin de m e n o s
cuantía ó a c a s o perjudicial. L a s o c i e d a d n o se d e s m i e n t e
e n ello: t i e n e la l ó g i c a d e su error, la c o n s e c u e n c i a e n su
idolatría patriótica. ¡Y c u a n f u n e s t a es e s a idolatría! E l p o -
der y la g l o r i a del g r a n Odin de la r a z ó n c o l e c t i v a n o se
sacia sin c o n s u m i r sin d e s c a n s o e s p o n t a n e i d a d e s individua-
les. E s tan difícil armonizar el p l e n o d e s e n v o l v i m i e n t o d e
la i n d i v i d u a l i d a d c o n la i d e a patriótica, c o m o inmiscibles
son e l a g u a y el m e r c u r i o : t a n sólo á favor d e u n a brusca
a g i t a c i ó n artificial, l ó g r a s e u n a m e z c l a m o m e n t á n e a e n q u e
los caracteres de la p e r s o n a l i d a d d e s a p a r e c e n . E s casi
c i e r t o que \&patria disociará l o s e l e m e n t o s de n u e s t r a au-
t o n o m í a d e s t r u y é n d o l o s ó a b s o r b i é n d o l o s , en t a n t o que
p u e d a m a n i f e s t a r s e y actuar, e n t a n t o q u e e x i s t a c o m o p o -
t e n c i a s o c i o l ó g i c a , e n t a n t o q u e adore, r e c e , sacrifique,
c a s e , r e g l e el c a m b i o y las transmisiones, g o b i e r n e , l e g i s l e ,
j u z g u e , p e n e y fusile, p o r m e d i o de su órgano cerebral el
E s t a d o ; en t a n t o , e n fin, q u e la s o c i e d a d organizada s e a
otra c o s a q u e u n a s i s t e m a t i z a c i ó n d e libres r e l a c i o n e s e c o -
n ó m i c a s , u n a libre f e d e r a c i ó n d e libres f e d e r a c i o n e s , u n
amorfismo realizado, v i v i e n t e y p a l p i t a n t e .
Sólo c u a n d o el f u e g o del altar s a n t o se a p a g u e , sólo
c u a n d o las idolatrías d e s a p a r e z c a n , sólo c u a n d o el h o m b r e
n o m a t e c o m o c i u d a d a n o al h o m b r e e n e m i g o c o m o ciuda-
d a n o e x t r a n j e r o , sólo c u a n d o n o n o s s i n t a m o s h e r i d o s e n
nuestra altivez p o r cualquier futilidad d i p l o m á t i c a ó c a n c i -
lleresca, cosa i m p o s i b l e m i e n t r a s h a y a d i p l o m a c i a , g o b i e r -
n o s y E s t a d o , y, d i g á m o s l o de una vez, solo cuando n o
h a y a patria, el h o m b r e n o m a t a r á al h o m b r e , el h o n o r n o
s e l a s t i m a r á q u i j o t e s c a m e n t e p o r funestas susceptibilida-
des; el d u e l o c o l e c t i v o , la b a r b a r i e d e l a . guerra, las infa-
mias de la c o n q u i s t a y de la i n t r u s i ó n dejarán de ser p e -
r i ó d i c a s y v e r g o n z o s a s orgías, en q u e u n a s o c i e d a d deli-
r a n t e s e lanza en t r o p e l á d e s a t e n t a d o suicidio, e m b r i a g a d a
p o r el f a n t a s m a d e l h o n o r militar; p a r a arrastrarse e n el
s a n g r i e n t o c h a r c o d e su d e s p i a d a d a saña y d e sus n e g r o s
errores.
A h o r a b i e n ¿podrá la M a s o n e r í a amar á la patria? ¿No
es v e r d a d que a m a la paz? ¿No es v e r d a d que la patria
p r e s u p o n e u n a p o s i c i ó n d e u n p u e b l o f r e n t e á otro p u e b l o ,
e n p e r p e t u a e s p e r a n z a d e guerra? ¡Áh! la g u e r r a d e s t r u y e
DE LA MASONERÍA PAT
al h o m b r e , y la M a s o n e r í a quiere e n g r a n d e c e r l e y dignifi-
carle e n la virtud, e n la ciencia, en el trabajo.—B,"—
La patria—Titulóse así el grado 8.° del sistema filosófico
d e E e s s l e r . E s t e era eL5.° g r a d o d e l o s altos c o n o c i m i e n t o s
que admitia e s t e sistema. Eessler, al ser n o m b r a d o d i p u t a -
d o Gr.'. M a e s t r o d e las L o g i a s de B e r l í n , e n 1700, trató
de abolir los altos g r a d o s . A n t e los o b s t á c u l o s y la viva
o p o s i c i ó n que se s u s c i t a r o n , t u v o que renunciar á su p r o -
y e c t o , y e n t o n c e s se d e c i d i ó á rectificar los c u a d e r n o s que
les servían de b a s e , i n t r o d u c i e n d o en ellos n o t a b l e s modifi-
c a c i o n e s , é i m p r i m i é n d o l e s u n s e n t i d o moral, b a s a d o s o b r e
la a n t i g ü e d a d del o r i g e n de la Institución. Al ritual de e s t e
g r a d o p ú s o l e por título Lapati ia. T e n i a este p o r o b j e t o ,
"la e x p l i c a c i ó n de nuestra actividad, d e n u e s t r a s faculta-
des y d e t o d o n u e s t r o ser, en n u e s t r a patria." Los conoci-
m i e n t o s q u e c o n t e n i a c o m p r e n d í a n : 1.° E l o r i g e n d e l o s
m i s t . rios del reino divino i n t r o d u c i d o s por J e s ú s . 2.° L a
d o c t r i n a e s o t é r i c a q u e c o m u n i c a b a J e s ú s e n sus m i s t e r i o s ,
á sus m a s a l l e g a d o s , y 3.°, la suerte que cupo á su d o c t r i -
na, d e s d e s ú m u e r t e h a s t a l o s gnósticos.
E l s e n t i d o m o r a l q u e s e d e s p r e n d e d e la i n s t r u c c i ó n q u e
se c o m u n i c a b a en este g r a d o , el h o m b r e lo p u e d e r e a s u m i r
d i c i e n d o : "Que por m u c h o que trabaje en este m u n d o , rara
v e z le es dado p o d e r g o z a r del fruto de los mas n o b l e s afa-
ness («).
P A T R I A R C A — Q u e en latin q u i e r e decir; primus, pa-
trian, el p r i m e r o d e l o s p a d r e s , ó el p r i m e r p a d r e de u n a
n u m e r o s a d e s c e n d e n c i a . L a B i b l i a da este n o m b r e á los
principales varone=, jefes de familia que existieron antes de
Moisés, c o m o son: A d a m , L a m e o h , N o é , S e m , P h a l e g , B e -
b e r , A b r a h a m , I s a a c , J a c o b , L e v í y los o t r o s hijos de Ja-
cob.
A n t i g u a m e n t e h a b í a cuatro patriarcas en Oriente: el de
Alejandría, el de A n t i o q u í a , el de C o n s t a n t i n o p l a y el d e
Jerusi.lem, por lo q u e esas iglesias se l l a m a n patriarcales.
E n O c c i d e n t e sólo h a b i a el p a t r i a r c a d o de R u m a , á c u y o
obispo, por r a z ó n d e su s u p r e m a c í a , a l g u n o s p r e t e n d e n q u e
d e b e r í a l l a m a r s e patriarca universal ó •ecuménico.
E l e s t a b l e c i m i e n t o de los patriarcas, n o se r e m o n t a m a s
allá del siglo m , p u e s las actas del 1." concilio d e N i c e a
c e l e b r a d o el año 3 2 8 , s o n el p r i m e r d o c u m e n t o en el q u e
se h a c e m e n c i ó n del p a t r i a r c a d o d e R o m a , s i e n d o s e g u r a -
m e n t e p o s t e r i o r á e s t a f e c h a la i n s t i t u c i ó n de los otros. S e
atribuye t a m b i é n la c r e a c i ó n de este título á los p a d r e s d e l
concilio C a l c e d o n i e n s e , que l o d i e r o n á San L e ó n p a p a ,
c o n la e x p r e s i ó n de e c u m é n i c o .
E l patriarcado era, en su o r i g e n , una e s p e c i e de s i n ó n i -
m o de diócesis, ( s decir, significaba la r e u n i ó n d e m u c h a s
provincias en un solo cuerpo, que t o m a b a el n o m b r e de la
capital ó ciudad en la q u e residía el vicario que las g o b e r -
naba.
Cuando la división eclesiástica fué asimilada á la del i m -
p e r i o , d e la r e u n i ó n d e iglesias c o n t e n i d a s e n estas p r o v i n -
cias, s e formó un c u e r p o que e s t a b a bajo la j u r i s d i c c i ó n del
obispo de la ciudad principal l l a m a d o e x a r c a (#). A Pa-
triarca de los Bramanes. E n la India se da e s t e n o m b r e
al b r a m a n que se e l i g e para el servicio d e u n t e m p l o , t a n
p r o n t o c o m o s e s i e n t a la p r i m e r a p i e d r a para su c o n s t r u c -
ción. E l patriarca n o p u e d e casarse, y t i e n e q u e vivir e n -
c e r r a d o y o c u l t o p e r f e c t a m e n t e en su p a g o d a , sin que le
sea dado mostrarse al p u e b l o m a s que u n a vez al año. L a
dignidad de g r a n s a c e r d o t e es h e r e d i t a r i a e n su familia.
L o s indios c r e e n q u e p u e d e conjurar t o d a s las p l a g a s y
c a l a m i d a d e s que les afligen, y, p o r t a n t o , les h a c e n respon-"
sables de las mismas; así es que, c u a n d o en s e m e j a n t e s c a -
sos, no b a s t a n p a r a conjurar los p e l i g r o s y para apai tal-
los m a l e s p ú b l i c o s , l o s a y u n o s , las o r a c i o n e s y las p e n i t e n
cias que se i m p o n e n , l e o b l i g a n á p r e c i p i t a r s e de c a b e z a
d e s d e el p u n t o m a s e l e v a d o d é l a p a g o d a , p a r a q u e c o n su
sacrificio se a p l a q u e la cólera de los dioses.
E n el R i t o Masónico de Misraim, se da este título á los
Grandes Conservadores y Jefes S u p r e m o s del m i s m o . S e -
g ú n el historial, el P r i m e r Patriarca y Gran Conservador,
fué A d a m , y así s u c e s i v a m e n t e , de patriarca en patriarca
se h a trasmitido la sagrada d o c t r i n a , c o n sus ritos y c e r e -
m o n i a s h a s t a n u e s t r o s dias, s e g ú n se c o n t i e n e en el libro
-
del H.'. B e d a r r i d e , Gr. . Conservador y m o d e r n o autor del
m e n t a d o libro (#). A Gran Patriarca. L l e v a n este título
los m i e m b r o s del g r a d o 20.° del R i t o d e H e r e d o m ó d e
P e r f e c c i ó n ; el P r e s i d e n t e ó M a e s t r o d e l o s Consejos de l o s
Caballeros Real H a c h a ó P r í n c i p e s del L í b a n o , g r a d o 2 2 . °
del R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o ; y el M a e s t r o P r e s i -
d e n t e de las Grandes L o g i a s , de Gr.'. E s c o c é s d e San A n -
drés d e E s c o c i a , g r a d o 29.° del m i s m o R i t o («). A Pa-
triarca Gran analista.—V. A n a l i s t a . A Patriarca de las
92
 PAT DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
(.'razadas, llamado t a m b i é n , Gran E s c o c é s de San A n d r é s
de E s c o c i a , Caballero del Sol, Gran Maestro de la L u z ,
g r a d o 29.° del í t i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o (-*')
A Gran Patriarca Noaquita. Grado 20.° del Rito de H e r e -
ilijm ó de P e r f e c c i ó n («).
P A T R I C I A N O S — Dioso e s t e t í t u l o á l o s i n d i v i d u o s de
una s e c t a r e l i g i o s a que apareció d u r a n t e el transcurso d e l
siglo xt. Considerando que la carne n o era obra de D i o s ,
sino del d e m o n i o , era tal el d e s p r e c i o y la r e p u g n a n c i a
que b a s t a su m i s m o c u e r p o les inspiraba, q u e f r e c u e n t e -
m e n t e , para librarse de ella, apelaban al s u i c i d i o (#).
P A T R I C I O S — D á b a s e este título á los d e s c e n d i e n t e s de
los primeros s e n a d o r e s , oreados por I l ó m u l o ó por T a r q u i -
no el A n t i g u o , quinto rey de R o m a . L l a m á b a s e á l o s p r i m e r o s ,
gratules ó primeros patricios, y á los s e g u n d o s , segundos ó c o m o p a r a asociar los p u e b l o s , es injusto c o n d e n a r l o s á q u e
pequeños. L l a m á r o n s e así p o r el d e r e c h o q u e t e n í a n de e l e -
gir un s e n a d o r .
E l e m p e r a d o r Constantino i n s t i t u y ó c o n este título u n a
n u e v a dignidad, p u r a m e n t e honorífica, p u e s t o q u e n o ejer-
cían j u r i s d i c c i ó n a l g u n a , y p o r g r a n d e que fuera su en-
c u m b r a m i e n t o , s e g u í a n detrás de los c ó n s u l e s . L o s p r i m e -
ros s e n a d o r e s de R o m a fueron l l a m a d o s paires por Ilómu-
lo, y se les llamó patricios porque fueron considerados
c o m o los padres de los e m p e r a d o r e s (#).
P A T R I C K ( C o l a n d ) — I l u s t r e m i e m b r o d e la Confrater-
n i d a d de los obreros m a s o n e s del reino de E s c o c i a á q u i e n
el rey J a i m e I V , - e n u n a carta que le dirigió en 25 de S e -
t i e m b r e de 1 5 9 0 , daba el título de Vigilante en el arte y
ciencia d e la M a s o n e r í a d e los distritos d e A b e r d e e n , B a m f
y K i r c a n d i n a (*).
P A T R I C K B O Y S ( S a n ) — D u r a n t e las r e v u e l t a s que
a g i t a r o n á Inglaterra y que d i e r o n lugar á la f o r m a c i ó n de
un n ú m e r o c o n s i d e r a b l e de a s o c i a c i o n e s religiosas y políti-
cas, á bis q u e s e ha t r a t a d o d e confundir c o n la F r a n c m a -
sonería, por el m e r o h e c h o de ser s e c r e t a s y p o r q u e casi
t o d a s so o r g a n i z a r o n de u n a m a n e r a a n á l o g a á esta, se vio
a p a r e c e r á los Saint Patrik Boys, (los hijos de S a n Patri-
cio), que so s u p o n e salidos de las filas de los ribbonmen,
( h o m b r e s de las cintas). L o s estatutos, d e e s t a s o c i e d a d
fueron d e s c u b i e r t o s y p u b l i c a d o s e n 1 8 3 3 . E l j u r a m e n t o
que p r e s t a b a n era terrible. "Juro, deeia el a s p i r a n t e , d e -
j a r m e cortar la m a n o d e r e c h a , y q u e la claven en la p u e r -
ta de la c á r c e l de A r m a g h , a n t e s q u e v e n d e r á n i n g u n o de
m i s h e r m a n o s : j u r o p e r s e v e r a r e n la c a u s a q u e h e abrazado
y n o p e r d o n a r á nadie, d e s d e el n i ñ o q u e s e m e c e e n la
cuna, hasta el a n c i a n o que se a p o y a e n las m u l e t a s p a r a
andar; ni a p i a d a r m e de los g e m i d o s de la infancia, n i de
l o s de la d e c r e p i t u d , sino b a ñ a r m e en la s a n g r e d e los
orangistas."—(V. O r a n g i s t a s ) . L o s h e r m a n o s se r e c o n o c í a n
p o r el el s i g u i e n t e diálogo: ¡Dios os g u a r d e ! — Y á v o s i g u a l -
m e n t e . — ¡ Q u é b u e n día h a c e ! — Mejor será el que viene.—•
Malo e s t á el c a m i n o . — Y a l o c o m p o n d r e m o s . — ¿ C ó m o ? —
Con los h u e s o s de los. p r o t e s t a n t e s . — ¿ C u á l es v u e s t r a p r o -
f e s i ó n de f é ? — E l aniquilamiento de t o d o s l o s filisteos.—•
¿Qué l o n g i t u d t i e n e vuestro b a s t ó n ? — L a suficiente p a r a
alcanzarlos.—¿Qué t r o n c o lo h a p r o d u c i d o ? — U n t r o n c o
francés, p e r o h a florecido en A m é r i c a y al p r e s e n t e sus
ramas dan s o m b r a á l o s hijos d e la v e r d e E r i n a . — ¿ Q u é h a y
e n t r e n o s o t r o s ? — A m o r , Patria, V e r d a d . — ¿ C ó m o d e s c a n -
s á i s ? — E n paz para l e v a n t a r m e e n g u e r r a . — ¡ V a l o r ! — ¡ P e r -
severancia! (-:;=)
P A T R I O T A , P A T R I O T I S M O — D e s p u é s de h a b e r d i c h o
lo que es la patria, n o s h e m o s r e s e r v a d o añadir á e s t a d e -
finición a l g u n a s palabras s o b r e el s e n t i m i e n t o q u e n o s l i g a
á ella.
L a e x p r e s i ó n particular d e la s o c i a b i l i d a d ó d e l amor, es
decir d e l e l e m e n t o m a s esencial d e n u e s t r a n a t u r a l e z a m o -
ral, se l l a m a patriotismo. A u n q u e la p a l a b r a patria n o es
d e o r i g e n m o d e r n o , la d e patriotismo solo se h a e m p l e a d o
s i e m p r e c o m o fórmula del a m o r de la p a t r i a q u e e n la li-
t e r a t u r a h e r o i c o - p o é t i c a del m u n d o feudal y a n t i g u o , y d e l
industrialismo doctrinario m o d e r n o , es i d é n t i c o al instinto
d e la n a c i o n a l i d a d .
L a a d h e s i ó n d e l individuo á su país, n o es, c o m o y a h e -
m o s d i c h o , ni l o m a s vasto, n i lo m a s g e n e r o s o q u e s e p u e -
d e c o n c e b i r . Sin e m b a r g o , p r e c i s a t e n e r s e e n c u e n t a que
la c o n c e p c i ó n de u n a patria sin fronteras h a sido o r i g e n
de un g r a v e error que i m p o r t a señalar.
L a h i p ó t e s i s humanitaria suprime la n a c i ó n p o l í t i c a c o m o
una v o z sin s e n t i d o . Que n o h a y a p u e b l o s e n e m i g o s , ni
e g o í s m o s particulares á tal ó cual c i r c u n s c r i p c i ó n territorial;
h a c e r del c u l p a b l e m o n o p o l i o es e n t o n c e s i m p o s i b l e . P e r o
dejar de c o m p r e n d e r q u e ciertas c i r c u n s c r i p c i o n e s t e r r i t o -
riales, h a b i t a d a s p o r g e n t e s d e i g u a l raza, l e n g u a tradicio-
nal, c r e e n c i a s é i n t e r e s e s n o h a n d e constituir s i e m p r e e l e -
DE LA MASONERÍA 730
m e n t o s p r i m o r d i a l e s d e la s e r i a c i o n social, es p e c a r p o r e l
e x t r e m o o p u e s t o á l o s q u e t o d o quieren asimilarlo a u n a
h o m o g e n e i d a d absurda. E s , sin duda, i n n e g a b l e q u e el i n t e -
rés g e n e r a l d e b e sobrepujar al individual; p e r o la historia,
c o n s e g u r o criterio n o s e n s e ñ a q u e e s t a p r e p o n d e r a n c i a s e
ha establecido progresivamente por medio de arreglos y n o
p o r la v i o l e n c i a . E n la n a c i ó n actual, la ciudad, la familia
y el i n d i v i d u o g o z a n d e una e x i s t e n c i a efectiva é i n n e g a b l e :
la c o n v e r g e n c i a de t o d a s las fuerzas h a c i a u n objeto ú n i c o ,
la a s o c i a c i ó n d e l o s i n t e r e s e s y la c o m u n i ó n d e l o s espíritus,
son s e g u r a m e n t e u n ' f e n ó m e n o maravilloso; p e r o e s t a u n i -
versalidad, c u a l e s q u i e r a que sean sus atributos, n o aniquila
n i n g ú n i n t e r é s particular. N o d e b e n i n v o c a r s e c o n t r a el
s e n t i m i e n t o regional las m á x i m a s del c o s m o p o l i t i s m o , así
dejen d e existir.
H e m o s creído o p o r t u n o o p o n e r esta o b j e c i ó n f u n d a m e n -
tal á algunos utopistas t a n c i e g o s c o m o o b s t i n a d o s , a u n q u e
p o c o n u m e r o s o s . M a y o r es el n ú m e r o de los p o l í t i c o s "entu-
siastas que, sin t e n e r e n c u e n t a el espíritu p ú b l i c o n i l o s
h e c h o s c o n t e m p o r á n e o s , p r e t e n d e n i m p o n e r al p r e s e n t e
las c o n d i c i o n e s del porvenir. N o s o t r o s n o solo n o d u d a m o s
del p r i n c i p i o de la fraternidad d e t o d o s los p u e b l o s , si n o
que p o r el contrario e s t a m o s convenido's de q u e los h e c h o s
e s t a r á n c o n f o r m e s á ese p r i n c i p i o , y q u e l l e g a r á u n t i e m p o .
e n que á las c e l o s a s h o s t i l i d a d e s d e las n a c i o n e s s u c e d a el
s e n t i m i e n t o del i n t e r é s c o m ú n . P e r o e s e dia no h a l l e g a d o
aun. P r e g u n t a d sino á la c o n c i e n c i a popular, y os dirá q u e
el h o n o r y los i n t e r e s e s n a c i o n a l e s s o n t o d a v í a l o s o b j e t o s
d e su p a s i ó n ; n o h a y d u d a q u e s e dejará h a l a g a r v o l u n t a -
r i a m e n t e p o r vuestros b e l l o s s i s t e m a s , p e r o si tratáis d e
p o n e r l o s en p r á c t i c a , la veríais o p o n e r s e á ellos c o n t o d a s
sus fuerzas. P r e g u n t a d , a d e m á s , á l o s h e c h o s , a p r e c i a d las
diferentes o r g a n i z a c i o n e s q u e p r e s i d e n á la vida i n d i v i d u a 1
d e las n a c i o n e s , la diversidad d e sus i n t e r e s e s c o n s t i t u i d o s
y hasta de sus t e n d e n c i a s , y os c o n v e n c e r e i s q u e p o r m a s
r e s p e t a b l e que sea la unión de l o s p u e b l o s , n o pasa t o d a v í a
de ser u n d e s e o filosófico.
L a s m a y o r í a s viven en e l p r e s e n t e y n o e n el porvenir; y
l o s p o d e r e s h a n d e a c a t a r y o b e d e c e r l a s si n o q u i e r e n fal-
t a r al d e b e r que i m p o n e él patriotismo.—R—
P A T R I O T A S D E 1 8 1 6 ( S o c i e d a d de l o s ) — E s t a so-
c i e d a d s e c r e t a , dirigida c o n t r a el g o b i e r n o de la R e s t a u r a -
c i ó n d e F r a n c i a , fué fundada en P a r í s , el 15 d e F e b r e r o
d e 1 8 1 6 . P o c o d e s p u é s q u e d ó disuelta á causa d e l a r r e s t o
de sus jefes P l e i g n i e r , T o l l e r o n y C a r b o n e a u , q u e f u e r o n
c o n d e n a d o s á m u e r t e el 6 de Julio del m i s m o año y e j e c u -
t a d o s a l g u n o s dias d e s p u é s (#).
P A T R I Ó T I C A — T í t u l o de una sociedad secreta política
q u e s e f o r m ó e n P o l o n i a h a c i a el a ñ o 1 8 2 1 , c u a n d o á c o n -
s e c u e n c i a d e la a s a m b l e a q u e se c e l e b r ó en la p e q u e ñ a al-
d e a d e P o t o k , e n las i n m e d i a c i o n e s de Varsovia, e n 1.° d e
M a y o de a q u e l a ñ o , Finieron á confederarse l o s m i e m b r o s
q u e c o n s t i t u í a n la F r a n c m a s o n e r í a n a c i o n a l , c o n l o s K i s o -
n e r i , ( m i e m b r o s d e la h o z ) , q u e d e s d e 1 8 1 8 v e n i a n t r a b a -
jando y combatiendo con tanto denuedo por la indepen-
d e n c i a y r e c o n s t i t u c i ó n de la antigua n a c i o n a l i d a d p o l a c a .
E n esta r e u n i ó n , los c o n c u r r e n t e s se o b l i g a r o n b a j o s o l e m -
n e j u r a m e n t o p r e s t a d o s o b r e la e s p a d a del c o r o n e l P r a d -
z y n s k i , clavada e n t i e r r a , y e n c u y a e m p u ñ a d u r a e s t a b a
fijo u n m e d a l l ó n q u e r e p r e s e n t a b a á K o s c i u s k o , á e m p l e a r
t o d o s sus esfuerzos, á r i e s g o d e su vida, h a s t a q u e p u d i e r a n
o b t e n e r el triunfo de la i n d e p e n d e n c i a y l i b e r t a d de la P o -
lonia. Nombróse seguidamente un Comité Central, que
d e s d e a q u e l dia radicó s i e m p r e e n Varsovia, y á fin de p r o -
p a g a r la S o c i e d a d p o r do quiera, s o h a b l a r a la l e n g u a p o -
l a c a , d i v i d i ó s e la a n t i g u a P o l o n i a e n siete p r o v i n c i a s ,
c o m p r e n d i e n d o e l d u c a d o d e J a s e n , l a L i t u a n i a , la V o l n i a ,
el n u e v o E l i n o d e P o l o n i a , la Gallitcia, la c i u d a d l i b r e d e
Cracovia y el ejército. E n 1 8 2 3 , a l a r m a d o el g o b i e r n o p o r
los p r o g r e s o s q u e i b a h a c i e n d o e s t a S o c i e d a d y m u c h a s
otras, e n t r e las c u a l e s s e i b a n p r o p a g a n d o las t e n d e n c i a s
d e la Patriótica, a d o p t ó varias m e d i d a s q u e les o b l i g a r o n
á s e r m a s c i r c u n s p e c t o s . M u c h o s d e sus m i e m b r o s f u e r o n
r e d u c i d o s á prisión, y o t r o s d e s t e r r a d o s y "condenados á
d i v e r s a s penas; p e r o n o p o r esto se d e s a l e n t a r o n los q u e
q u e d a r o n libres, sino q u e e x t r e m a n d o sus esfuerzos, c o n s i -
g u i e r o n atraer á su p a r t i d o á m u c h o s i m p o r t a n t e s p e r s o n a -
jes que hasta aquellos m o m e n t o s n o habian querido tomar
p a r t e e n el m o v i m i e n t o , l l e g a n d o á c o n s e g u i r q u e e l c o n d e
E s t a n i s l a o S o l t y k a c e p t a r a el g r a n M a e s t r a d o . E n 1 8 2 7 ,
d e n u n c i a d o s d e n u e v o á la a u t o r i d a d c o m o a l t a m e n t e p e -
l i g r o s o s , v i é r o n s e en i n m i n e n t e p e l i g r o los p r i n c i p a l e s
m i e m b r o s d e la Patriótica, p e r o p u d i e r o n o b t e n e r p o r fin
u n fallo a b s o l u t o r i o . D e s d e a q u e l m o m e n t o s i g u i ó l a S o c i e -
 DICCIONARIO ENCIPLOP DICO
73i
d a d trabajando e n e l m a y o r s e c r e t o b a s t a el a ñ o 1 8 3 0 , e n
q u e estalló la r e v o l u c i ó n (>::=).
P A T R Ó N — E s t a m b i é n , c o m o otras palabras q u e l l e v a n
la r a d i c a l pa,uú título que dá d e r e c h o á ejercer p r o t e c c i ó n
y defensa. Así se d e s i g n a n c o n él los d u e ñ o s de h o s p e d e -
rías, l o s s a n t o s titulares d e i g l e s i a s y p u e b l o s , l o s p r o p i e t a -
rios d e e m b a r c a c i o n e s , y l o s jefes d e c i e r t o s e s t a b l e c i -
m i e n t o s y c o m e r c i o s . U n o s y o t r o s t i e n e n á su c a r g o la
m i s i ó n q u e la m i s m a palabra i n d i c a y que y a e x p r e s a m o s
al significar la t u t e l a , p r o t e c c i ó n y a m p a r o que le s o n ane-
jas. H a c i a fines d e l siglo x v v i ó s e salir d e l s e n o de las
cofradías d e o b r e r o s m a s o n e s á g r a n n ú m e r o d e p e r s o n a s
q u e h a b í a n sido a d m i t i d a s e n ellas e n calidad d e m i e m -
b r o s de h o n o r y d e patronos, que formaron sociedades
aparte, que dejando á u n lado el o b j e t o m a t e r i a l d e la a s o -
ciación se d e d i c a r o n e x c l u s i v a m e n t e - al desarrollo de las
d o c t r i n a s m í s t i c a s . E s t o s patronos f o r m a r o n y a en 1 5 1 2 en
V i e n a , u n a s o c i e d a d d e n o m i n a d a l a Compañía de la Trulla
c o m p u e s t a de p e r s o n a j e s d e e l e v a d a j e r a r q u í a , n o t a b l e s
t o d o s p o r su saber, q u e a d o p t a r o n p o r s í m b o l o s las herra-
m i e n t a s d e los c o n s t r u c t o r e s , q u e e l i g i e r o n á su vez p o r
gran patrón á S a n A n d r é s . D u r a n t e l a r g o t i e m p o subsistió
e n t r e l o s o b r e r o s c o n s t r u c t o r e s la c o s t u m b r e d e e l e g i r
c i e r t o n ú m e r o d e patronos ó protectores, cuyos nombra-
m i e n t o s r e c a i a n s i e m p r e e n favor de p e r s o n a j e s p o d e r o s o s ,
y m u y e s p e c i a l m e n t e sobre m i e m b r o s d e l clero, á l o s q u e
se d e b e el c a r á c t e r m í s t i c o q u e l l e g ó á i m p e r a r en aquellas
c o r p o r a c i o n e s . Patrón, e r a el título d e l g r a d o 2.° de la Or-
den a n d r ó g i n a d e l a F e l i c i d a d , f u n d a d a e n P a r i s e n
1742. (#) — R —
P A T R O N A T O P A R A N I Ñ O S P O B R E S D E L A CIU-
D A D D E L Y O N ( S o c i e d a d d e l ) — B a j o este título se
fundó e n L y o n en 1 8 4 1 , á p r o p u e s t a del H . \ César B e r t o -
lon, una de esas humanitarias asociaciones que tantos be-
neficios r e p o r t a n á la h u m a n i d a d . Concurrieron n u e v e L o -
gias d e a q u e l l a ciudad: el Asilo del Sabio; l o s Caballeros del
Temple; el Candor; l o s Hijos de Hiram; la Escuadra y el
Compás, el Perfecto Silencio; la Sincera Amistad; la Senci-
llez y Constancia, y la Union y Confianza. E s t a b e n e m é r i t a
a s o c i a c i ó n , a t i e n d e y p r o v e e al b i e n e s t a r m a t e r i a l d e l o s
n i ñ o s p o b r e s ; c u i d a d e l desarrollo d e sus f a c u l t a d e s i n t e l e c -
t u a l e s ; l e s c o l o c a e n aprendizaje d e a l g ú n arte ú oficio útil
y a p r o p i a d o á las i n c l i n a c i o n e s de la c r i a t u r a , les p r o v e e
d e los útiles y h e r r a m i e n t a s que p u e d a n n e c e s i t a r ó dé
u n p e q u e ñ o d o t e p a r a facilitar su e s t a b l e c i m i e n t o , s e g ú n
s e a su s e x o , y l e s a y u d a e n t o d a s las c i r c u n s t a n c i a s de la
vida, e n t o d o c u a n t o e s t á e n sus f a c u l t a d e s , p a r a q u e el
b i e n e s t a r y la p r o s p e r i d a d c o r o n e n d i g n a m e n t e sus n o b l e s
y d e s i n t e r e s a d o s esfuerzos (="=).
P A T R O P A S I A N O S — C i s m á t i c o s cristianos del s i g l o m ,
q u e r e c h a z a b a n l a divinidad d e las d o s p e r s o n a s d e la T r i -
n i d a d , n o a d m i t i e n d o m a s q u e la d e l P a d r e . F u e r o n v i g o -
r o s a m e n t e r e b a t i d o s p o r otro h e r e j e , p o r T e r t u l i a n o . — R —
P A U L I A N 1 T A S — Partidarios del h e t e r o d o x o Paulo
S a m o s a t e n o , que n e g a b a la divinidad de J e s ú s , y t e n i a p r o -
hibido bautizar e n n o m b r e d e la Trinidad. E s t o s h e r e j e s
judaizaban en multitud de ceremonias, y pretendían que
las m u j e r e s c a n t a s e n e n las c e r e m o n i a s r e l i g i o s a s . S e m a -
nifestó e s t e cisma en el año 2 6 2 . - - R —
P A U L I C I A N O S , P A U L I C I A N I — S e c t a r i o s maniqueos,
llamado's así del n o m b r e d e su j e f e y fundador, l l a m a d o
P a u l o , q u e a p a r e c i e r o n e n la A r m e n i a á fines del siglo v i l .
Sostenían la existencia de dos principios co-eternos é in-
d e p e n d i e n t e s u n o d e o t r o . "Tenian e n t a l d e s p r e c i o la cruz,
dice u n a n t i g u o historiador, q u e le h a c í a n t o d o s los ultra-
jes i m a g i n a b l e s , p e r o tan l u e g o c o m o se s e n t í a n enfermos,
s e a p r e s u r a b a n á aplicarse u n a c o m o u n o de los r e m e d i o s
m a s e x c e l e n t e s y e n el q u e t e n i a n la fé m a s c i e g a ; p e r o t a n
p r o n t o c o m o e s t a b a n curados, la r o m p í a n e n mil p e d a z o s y
la arrojaban lejos d e sí c o n el m a y o r d e s p r e c i o . " N o t e n i a n
n i n g ú n i n c o n v e n i e n t e e n adorar y besar el libro de l o s
E v a n g e l i o s , p o r uno d e sus l a d o s , p e r o p o r el que llevaba
l a cruz, l e escupían i n s o l e n t e m e n t e . "
E s t o s sectarios s e m u l t i p l i c a r o n r á p i d a m e n t e y se hi-
c i e r o n formidables e n t o d a el Asia, p r o t e g i d o s e f i c a z m e n t e
p o r el e m p e r a d o r N i c é f o r o , á q u i e n se acusa d e h a b e r s e
servido de ellos p a r a o p e r a c i o n e s de m a g i a . L a emperatriz
T e o d o r a , t u t o r a de M i g u e l III, o r d e n ó e n 8 4 5 que se hi-
ciera t o d o l o p o s i b l e p a r a c o n v e r t i r l o s ó q u e se limpiara
el i m p e r i o d e ellos si s e r e s i s t í a n , c o m o e f e c t i v a m e n t e
así s u c e d i ó , d e s p l e g a n d o t a n t a fiereza y r i g o r l o s q u e t e -
n i a n la m i s i ó n de c u m p l i m e n t a r el d e c r e t o imperial, que,
s e g ú n se afirma, h i c i e r o n m o r i r á m a s d e c i e n mil. T o d o s
l o s que p u d i e r o n e s c a p a r d e la m a t a n z a f u e r o n á refugiar-
s e e n t r e l o s sarracenos. ( # )
DE LA MASONERÍA PAU
P A U L K A L P H A R A T K A D O S — Que quiere decir
sepaiados por la santidad de sus costumbres. Se llamaron
así, s e g ú n la instrucción de los Caballeros de la Palestina,
g r a d o 8.° del E s c o c i s m o R e f o r m a d o , los natineos ó sea los
s a c e r d o t e s d e d i c a d o s al servicio del T a b e r n á c u l o , de los
c u a l e s h a c e m e n c i ó n E s d r a s . E s t a s tres palabras que son
d e r e c o n o c i m i e n t o e n t r e l o s caballeros de este g r a d o , d e -
b e n escribirse así: Pholial (opus), Phered (separavit), A"«-
dosch (sanctum) (#).
P A U P E R I S M O — E s m u y f r e c u e n t e el uso de esta v o z ,
i n t r o d u c i d a r e c i e n t e m e n t e e n nuestro l e n g u a j e , y c u y o sen-
t i d o n o está aun r i g o r o s a m e n t e definido: o r d i n a r i a m e n t e
d e s i g n a la e n f e r m e d a d social que resulta de la multiplica-
c i ó n d é l o s i n d i g e n t e s . Así se d i c e que el pauperismo hace
p r o g r e s o s , c u a n d o a u m e n t a el n ú m e r o de aquellos.
S e ha p r e t e n d i d o q u e el pauperismo era u n a e n f e r m e d a d
peculiar á las s o c i e d a d e s m o d e r n a s . S e g ú n los i n c o m p l e t o s
d a t o s q u e o f r e c e la historia sobre e s t a m a t e r i a , d e b e creer-
s e q u e el n ú m e r o de i n d i g e n t e s era c o n s i d e r a b l e t a m b i é n
e n las s o c i e d a d e s a n t i g u a s . E l trabajo era un obra servil,
y el h o m b r e libre n o quería degradarse: por t a n t o prefería
la i n d i g e n c i a , s o b r e t o d o c u a n d o e r a n c o n s i d e r a b l e s l o s
socorros concedidos á los indigentes, como sucedía en
Roma,
E n los ú l t i m o s t i e m p o s de la r e p ú b l i c a r o m a n a , el n ú m e -
ro d e c i u d a d a n o s q u e r e c i b í a n g r a n o s p a g a d o s p o r el t e s o -
ro p ú b l i c o h a b i a subido p r o d i g i o s a m e n t e : en t i e m p o de
César a s c e n d í a á 3 2 0 , 0 0 0 . T o d o s los que t o m a b a n p a r t e e n
e s t a d i s t r i b u c i ó n n o eran sin duda v e r d a d e r a m e n t e i n d i g e n -
t e s , p o r q u e César h i z o u n a reforma q u e redujo su n ú m e r o
á 1 5 0 , 0 0 0 . E l pauperismo p r o g r e s ó e x t r a o r d i n a r i a m e n t e en
t i e m p o d e los e m p e r a d o r e s , y su i n v a s i ó n destruyó el i m -
perio.
E l cristianismo e n n o b l e c i ó el trabajo; se a m i n o r ó éipau-
perismo, y h a b i e n d o c e s a d o l o s s o c o r r o s públicos, t o m ó la
f o r m a d e m e n d i c i d a d . E s i m p o s i b l e valuar el n ú m e r o de
m e n d i g o s i n d i g e n t e s que e x i s t í a n en las s o c i e d a d e s de la
E d a d M e d i a . A m e d i d a que el p o d e r p o l í t i c o se r o b u s t e -
cía, se o c u p a b a d e los i n d i g e n t e s , aunque m a s b i e n para
c a s t i g a r l o s que p a r a s o c o r r e r l o s . Así es q u e á fines d e l
s i g l o x v n i , e n 1 7 6 7 , se r e c o g i e r o n e n F r a n c i a 5 0 , 0 0 0 m e n -
d i g o s y se e n t r e g a r o n á la justicia p r e b o s t a l .
E s , p u e s , i n e x a c t o decir r o t u n d a m e n t e q u e el pauperis-
mo es un f e n ó m e n o social r e c i e n t e : su origen, por el c o n -
trario, es m u y r e m o t o . P e r o n o s i e m p r e h a n sido Jas m i s -
m a s sus causas y sus formas, y h a s t a e s t o s ú l t i m o s t i e m p o s
n o h a l l e g a d o á ser o b j e t o de una e s p e c i e de c i e n c i a , d e la
que n o será inútil r e c o r d a r algunas definiciones. P o b r e es
el que solo t i e n e e s t r i c t a m e n t e lo n e c e s a r i o p a r a subsistir:
i n d i g e n t e es el que n o t i e n e lo e s t r i c t a m e n t e n e c e s a r i o :
m e n d i g o es el q u e r e c l a m a e l socorro de la caridad públi-
ca, e n las calles, en los c a m i n o s , e n las p u e r t a s de las ca-
sas, e t c . L a m e n d i c i d a d n o es m a s que una forma p a r t i c u -
lar de la i n d i g e n c i a . P o r espacio de m u c h o t i e m p o fué In
forma g e n e r a l , p o r q u e casi t o d o s los i n d i g e n t e s m e n d i -
gaban.
E s difícil dar u n a definición e x a c t a y c o m p l e t a de la i n -
d i g e n c i a . ¿Cómo d e t e r m i n a r lo q u e es e s t r i c t a m e n t e n e c e -
sario para el h o m b r e ? ¿Deberá admitirse que solo n e c e s i t a
p a n , h a b i t a c i ó n , la r o p a p r e c i s a y combustibles? N o lo
c r e e m o s asi.
N o b a s t a al h o m b r e p a r a estar fuera de la i n d i g e n c i a
p o d e r ' c o n s e r v a r su vida. E s a d e m á s p r e c i s o , s e g ú n las i d e a s
c o r r i e n t e s h o y , q u é m a n t e n g a *su r a n g o e n la e s c a l a social,
q u e se c o n s e r v e casi en la clase e n que n a c i ó . Así es que á
m e d i d a q u e el h o m b r e apropia á su uso m a y o r n ú m e r o de
o b j e t o s , á m e d i d a que la industria, la civilización y el lujo
p r o g r e s a n , es p r e c i s o ser m a s rico para t e n e r lo n e c e s a r i o .
E n el e s t a d o salvaje n o e x i s t e n i n d i g e n t e s . L o s r o m a n o s n o
u s a b a n m e d i a s ni camisa: y ¿habría h o y quien dijese que
e s t o s objetos n o son e s t r i c t a m e n t e necesarios? E s preciso
r e c o n o c e r , q u e la i n d i g e n c i a es u n fruto do la civilización,
y m u c h a s v e c e s los p r o g r e s o s del pauperismo s i g u e n á los
de ella.
L a insuficiencia de los salarios que el s i s t e m a de p r o -
d u c c i ó n capitalista c o n c e d e á los que, privados d e capital
y de r e n t a , v i v e n del trabajo de sus m a n o s , es h o y la causa
g e n e r a l del pauperismo. E s t a insuficiencia de salario alcan-
za principal y m a s i n t e n s a m e n t e á l o s n i ñ o s , á l o s ancianos,
á las m u j e r e s , á los enfermos, á los p a d r e s d'c familia s o b r e -
c a r g a d o s d e hijos, á l o s que s o l o t i e n e n u n a aptitud i m p e r -
f e c t a p a r a el trabajo, en u n a palabra, á los débiles.
S e c u e n t a n t a m b i é n e n el n ú m e r o de los i n d i g e n t e s á
las p e r s o n a s que, h a b i t u a d a s á g o z a r de u n a r e n t a suficien-
t e para p r o c u r a r l e s , sin trabajar, los g o c e s del lujo, se v e n
 PAV DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
d e r e p e n t e p r i v a d o s d e e s t a r e n t a y n o s a b e n trabajar p a r a
vivir.
L o s e f e c t o s d e la i n d i g e n c i a son d e s a s t r o s o s . E l i n d i g e n -
t e se vé c o n f r e c u e n c i a privado de un a l i m e n t o sano, d e
una h a b i t a c i ó n y de un vestido n e c e s a r i o para la conserva-
ción de su salud; se deteriora f í s i c a m e n t e y los seres á
q u i e n e s da vida son débiles y enfermizos c o m o él. L a indi-
g e n c i a trae a d e m á s c o n s i g o cierta d e g r a d a c i ó n moral, un
a b a t i m i e n t o incurable y u n a e x t r e m a i n d o l e n c i a . D e aquí
n a c e n ciertos h á b i t o s que se n o t a n en la p o b l a c i ó n i n d i -
g e n t e . Así es que c o n r a z ó n se c o n s i d e r a el pauperismo
c o m o u n o de los m a y o r e s m a l e s q u e p u e d e n afligir á-las
sociedades.
A u n q u e en varias o c a s i o n e s se h a i n t e n t a d o h a c e r la
estadística del pauperismo, distan m u c h o , sin e m b a r g o , de
estar de a c u e r d o l o s varios trabajos que se han p u b l i c a d o .
N o m e n t a r e m o s p o r t a n t o sus cálculos, n i i n t e n t a r e m o s d e -
cir cual es el n ú m e r o d e i n d i g e n t e s , ni c ó m o se r e p a r t e n
e n t r e los diferentes países, ni cuáles son sus r e l a c i o n e s , y a
c o n referencia al n ú m e r o de sus h a b i t a n t e s , ó, y a c o n la
r i q u e z a , los c r í m e n e s , los delitos, etc., d i r e m o s sí que
de los r e s ú m e n e s g e n e r a l e s se d e s p r e n d e c l a r a m e n t e
q u e el n ú m e r o de i n d i g e n t e s inscritos está casi siem-
pre en razón directa dp la riqueza de las l o c a l i d a d e s y
t a n b i c n c o n el n ú m e r o d e c r í m e n e s ó delitos contra l a pro-
p i e d a d , a u n q u e los i n d i g e n t e s c o m e t e n p o c o s c r í m e n e s y
delitos. E s d i g n o de notar t a m b i é n que su n ú m e r o es m u -
c h o m a s c o n s i d e r a b l e en las c o m a r c a s m a n u f a c t u r e r a s que
en las agrícolas. A t r i b u y e s e la causa de este f e n ó m e n o á
que la agricultura e m p l e a casi s i e m p r e el m i s m o n ú m e r o
de brazos, m i e n t r a s que la industria se halla sujeta á g r a n -
d e s o s c i l a c i o n e s . E l salario del labrador s u e l e estipularse
en m u c h o s países por anualidades, y sus n e c e s i d a d e s son
m u y limitadas. El obrero industrial, al contrario, vive al
dia; r e c i b e su salario en p e q u e ñ a s c a n t i d a d e s , h á l l a s e r o -
d e a d o de múltiples n e c e s i d a d e s y í a r a vez le es d a d o p r e -
venirse para p o d e r subvenir á las i n t e r r u p c i o n e s del tra-
bajo, las e n f e r m e d a d e s , e t c .
E s t a terrible plaga, que g a s t a las fuerzas físicas y m o -
rales y acorta la v i d a ele u n a g r a n p a r t e de la p o b l a c i ó n ,
h a c e m u c h o t i e m p o q u e atrae la a t e n c i ó n d e t o d o s l o s l e -
g i s l a d o r e s . E n varias é p o c a s s e h a n h e c h o c o l o s a l e s es-
fuerzos en a l g u n o s p a í s e s p a r a combatirla; en t o d o t i e m p o
la M a s o n e r í a h a p r o c u r a d o p o r c u a n t o s m e d i o s han e s t a d o
á su a l c a n c e aminorar sus tristes efectos, p e r o t o d o h a sido
en v a n o . Casi s i e m p r e las e x a c c i o n e s del p o d e r político h a n
venido á multiplicar el n ú m e r o de los i n d i g e n t e s , y n i la
i m p o s i c i ó n d e las p e n a s m a s severas, ni la r e p a r t i c i ó n d e
s o c o r r o s á q u e s e apeló en a l g u n o s casos f u e r o n n u n c a
m e d i o s b a s t a n t e p o d e r o s o s p a r a destruir n i aun a m i n o r a r
la i n d i g e n c i a .
Para c o n s e g u i r este resultado, es n e c e s a r i o atacarla e n
sus causas y en sus efectos. P a r a ello se han i m a g i n a d o á
v e c e s a l g u n o s r e m e d i o s b a s t a n t e originales. E n París, por
e j e m p l o , s e g ú n dice G. S e n e u i l , l o s m i e m b r o s de una socie-
dad de San F r a n c i s c o Javier, q u e r i e n d o evitar los e f e c t o s
dol c o n c u b i n a t o ó de la p r o m i s c u i d a d e n t r e los p o b r e s ,
c r e y e r o n que lo m a s c o n v e n i e n t e era h a c e r q u e s e c a s a r a n ,
y á ello dirigieron t o d o s sus trabajos. E n L o n d r e s a l g u n o s
filántropos, m o v i d o s á la p i a d o s a voz de una d a m a , i n t e n -
t a r o n otra c o s a mejor: fundaron una s o c i e d a d para la ex-
tirpación del vicio: d e s p u é s se ha o r g a n i z a d o en t o d a E u r o p a
la Federación británica continental y general, llamada á
h a c e r g r a n d e s beneficios al m u n d o , á l e v a n t a r la d e g r a d a -
c i ó n de la mujer. E n A l e m a n i a y e n Suiza h a c e y a m a s d e
d o s siglos s e d i c t a r o n l e y e s que, a d e l a n t á n d o s e á las t e o r í a s
d e Malthus, tendían á e v i t a r la r e p r o d u c c i ó n de l o s indi-
g e n t e s . A tan l a u d a b l e o b j e t o , se d e b e t a m b i é n la funda-
ción de b a n c o s de p r é s t a m o sin i n t e r é s , tales c o m o los que
e x i s t e n h o y dia en L o n d r e s , Viena, N o v a r a , H a m b u r g o ,
Z u r i c h , Tolosa, etc. S o n d i g n o s de n o t a t a m b i é n el n o t a b l e
e s t a b l e c i m i e n t o fundado e n Paris p o r M . d e M o n t h y o n ,
p a r a los c o n v a l e c i e n t e s q u e salen d e l o s h o s p i t a l e s y la
Sociedad filantrópica q u e en un s o l o año distribuyó 4 . 3 4 2 , 0 0 0
de r a c i o n e s de s o p a e c o n ó m i c a .
P e r o todos estos h u m a n i t a r i o s m e d i o s , por lo m i s m o qué
su arción es parcial ó local, son insuficientes p a r a d e t e n e r
el desarrollo de la i n d i g e n c i a , la cual r e c l a m a m e d i o s ra-
d i c a l e s , una m u t a c i ó n c o m p l e t a e n la m a n e r a d e p r o -
ducir.
L a s casas d e refugio y d e trabajo m e r e c e n , sin e m b a r g o ,
una a t e n c i ó n particular por los r e s u l t a d o s q u e o f r e c e n . E n
e f e c t o , en n i n g ú n país h a sido p o s i b l e n u n c a cubrir l o s
g a s t o s que o c a s i o n a n c o n el p r o d u c t o del trabajo d e los
i n d i g e n t e s a l b e r g a d o s en ellas. E n H a m b u r g o el déficit era
D E LA MASONERÍA 732
de 14 por ciento, y en Paris de 15 por ciento. E n Inglater-
ra e s t e h a sido a u n m a s c o n s i d e r a b l e . E n D i n a m a r c a , e n
Suiza, N o r u e g a y e n a l g u n o s p u n t o s d e A l e m a n i a , solían e n -
viarse p o r turno l o s i n d i g e n t e s á las casas d é l o s p a r t i c u l a r e s
para que estos los a l i m e n t a r a n y les d i e s e n trabajo.
L a i m p o t e n c i a de las casas d e trabajo para cubrir sus
g a s t o s p r u e b a e v i d e n t e m e n t e que los obreros que c a e n e n
la i n d i g e n c i a son los m e n o s aptos y p o r c o n s i g u i e n t e á l o s
q u e p r i m e r o falta e s t e p r i n c i p a l m e d i o d e s u b s i s t e n c i a :
quizás p r u e b e t a m b i é n q u e l o s directores d e estas casas c o -
m e t e n u n error e n e m p l e a r á l o s i n d i g e n t e s d e l a s c i u d a -
des en l o s trabajos m a l r e t r i b u i d o s s i e m p r e , del h i l a d o y
tejido. Creemos que serian infinitamente preferibles á estas
casas de trabajo las colonias agrícolas, y que n o ofrecería
i n c o n v e n i e n t e el a b s t e n e r s e de d e d i c a r . á l o s i n d i g e n t e s á
un oficio estéril q u e n o p u e d e p r o p o r c i o n a r l e s su subsis-
tencia.
T a m b i é n es p o s i b l e p e r f e c c i o n a r l o s m e d i o s que s e u s a n
a c t u a l m e n t e p a r a evitar y c o m b a t i r la i n d i g e n c i a : s e p u e -
den h a c e r a l g u n o s p r o g r e s o s e n el arte hábil de distinguir
los v e r d a d e r o s de l o s falsos i n d i g e n t e s ; p e r o j u z g a m o s es-
c e s i v a m e n t e difícil i n t r o d u c i r m e j o r a s i m p o r t a n t e s . E l
pauperismo d e b e d e s d e l u e g o c o m b a t i r s e p o r m e d i o de
profundas reformas.—R—
P A V A K A — P u r i f i c a d o r : es u n o d e l o s n o m b r e s d e Añi,
d i o s d e l f u e g o e n la m i t o l o g í a í n d i c a , r e g e n t e d e u n o d e
l o s o c h o p u n t o s c a r d i n a l e s de la r o s a de los v i e n t o s . F i g u -
ra e n las A c h t a - D i k u - P a l a g a s (lista de l o s dioses q u e p r e -
siden las o c h o principales divisiones d e l m u n d o ) , vestido d e
c o l o r v i o l e t a , m o n t a n d o u n m o r u e c o , c o n su sihki p o r
arma. P r e s i d e el S u d e s t e . — R —
P A V A M A N I S — P e n i t e n c i a i n d i a q u e c o n s i s t e en p l e g a -
rias e x p i a t o r i a s — R —
P A V A N A — U n o de los o c h o V a z u e s d e la m i t o l o g í a i n -
dia. P r e s i d e el N o r o e s t e , el aire, e l v i e n t o , la m ú s i c a , p e n e -
tra todas las criaturas y abarca t o d o el universo. E n g e n d r ó
el f a m o s o jabalí H a n n m a n , y t i e n e p o r s u b a l t e r n o s á los
Marutas. E s t a divinidad ofrece m u c h a s e m e j a n z a c o n el
P a n de l o s g r i e g o s , que dirige l o s P á n i c o s , así c o m o Pava-
na d i r i g e y g o b i e r n a l o s Marutas (*).
P A V I M E N T O — S e dice d e l o s p i s o s l o s a d o s d e u n edi-
ficio. Pavimento mosaico del templo; e n g e n e r a l e s t á for-
m a d o p o r ladrillos ó c u a d r o s b l a n c o s y n e g r o s , e s c e p t o
en a l g u n o s g r a d o s c o m o e n el R.'. filosófico e n q u e
alternan l o s t r e s c o l o r e s , n e g r o , b l a n c o y rojo. E l pavi-
mento mosaico es u n a i n d i c a c i ó n simbólica de l o s r a n g o s ,
d e las o p i n i o n e s y d e l o s sistemas r e l i g i o s o s que se con-
f u n d e n e n la Masonería, e m b l e m a d e la e s t r e c h a u n i ó n
que debe existir entre todos los francmasones, á pesar de
la diferencia d e n a c i o n a l i d a d , de t e m p e r a m e n t o d e raza, y
de i d e a s , l i g a d o s p o r el c i m i e n t o i n d e s t r u c t i b l e de la v e r -
dad. É l ladrillo b l a n c o es e m b l e m a del a l m a pura del i n i -
ciado, así c o m o el n e g r o es d e l o s vicios y p a s i o n e s á q u e
e s t á sujeto el profano. E n algunos grados es i m a g e n de l a
b a n d e r a b l a n c a y n e g r a que llevaban los Caballeros d e la
Ciudad S a n t a d e J e r u s a l e m . E l pavimento masónico, com-
p u e s t o de c u a d r o s b l a n c o s y n e g r o s , s e g ú n la i n s t r u c c i ó n
d e l s e g u n d o g r a d o , i n d i c a la d o b l e fuerza q u e , á su v e z ,
arrastra al h o m b r e , y a h a c i a el espíritu ó y a h a c í a l a m a t e -
ria, há--ia la virtud ó h a c i a el vicio, lo q u e e s . c a u s a de q u e
sus pruebas s e a n d e m a s i a d o p e n o s a s y sensibles y r e t a r d e n
el i n s t a n t e de alcanzar la b i e n a v e n t u r a n z a á q u e es l l a -
m a d o (*).
P A V O — A v e simbólica, r e p r e s e n t a c i ó n d e l a v a n i d a d . S e
le a t r i b u y e ésta, figuradamente, p a r a d e s i g n a r la a m p u l o -
s i d a d é h i n c h a z ó n q u e t a n t o r e b a j a n la c o n s i d e r a c i ó n h u -
m a n a . Así el b u e n m a s ó n h a d e v e r e n el pavo r i d i c u l i z a d o s
a q u e l l o s d e f e c t o s de q u e h a c e n g a l a c i e r t o s p e r s o n a j e s va-
n o s y escritores e n s o b e r b e c i d o s que se pavonean y h a c e n
o s t e n t a c i ó n de títulos y d i s t i n c i o n e s m u y d i s t a n t e s del ver-
d a d e r o t a l e n t o y v i r t u d e s q u e d e b e n adornar al sabio,
s i e m p r e h u m i l d e y m o d e s t o e n sus a c t o s y palabras. E n la
A n t i g ü e d a d fué atributo d e M i n e r v a . E n la a r q u e o l o g í a
cristiana, e l pavo es s í m b o l o d e la r e s u r r e c c i ó n , p o r q u e
c a d a año á fines d e l o t o ñ o e s t a a v e p i e r d e sus plumas, y á
la p r i m a v e r a v u e l v e á r e p o n e r l a s de n u e v o . E n otro t i e m p o ,
sobre las m e d a l l a s , i n d i c a b a la c o n s a g r a c i ó n de las p r i n c e -
sas, así c o m o el águila r e p r e s e n t a b a la de los príncipes. S e
c r e i a q u e e s t a s d o s aves, d e las que u n a e r a la favorita d e
J u n o q u e h a b i a t r a n s p o r t a d o l o s ojos de A r g o s á la c o l a d e
e s t e animal, y l a otra d e J ú p i t e r , eran las q u e c o n d u c í a n
las a l m a s al c i e l o ( * ) . — R —
P A V O R , T E M O R — F u é adorado como una deidad por
l o s p a g a n o s . T e n i a u n t e m p l o en L a c e d e m o n i a , d o n d e se
le t r i b u t a b a u n culto m u y s u p e r s t i c i o s o , p r e t e n d i e n d o q u e
 733 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
e s t a p a s i ó n c o n t i e n e á l o s h o m b r e s d e n t r o d e l o s límites
d e la v i r t u d y . l e s o b l i g a á cumplir c o n sus d e b e r e s L o s
g r i e g o s e s t a b a n persuadidos, aun en l o s t i e m p o s de su m a -
y o r ilustración, de que el valor y la fuerza n o p r o v e n í a n d e
otra c o s a m a s que del m i e d o d e ser criticados, del t e m o r
d e p e r d e r la r e p u t a c i ó n , y del d e s e o d e evitar t o d o s l o s
m a l e s que esto p r o d u c e . Así es q u e l o s l a c e d e m o n i o s l e
a d o r a b a n c o m o principio de t o d a s las b u e n a s a c c i o n e s , y
l o s éforos h a b í a n edificado el t e m p l o d e l miedo, i n m e d i a t o
al l u g a r e n q u e c e l e b r a b a n sus s e s i o n e s , y a p a r a t e n e r
s i e m p r e a n t e sus ojos al pavor, y a t a m b i é n para inspirar
m e j o r á l o s otro3 el miedo ó temor d e violar sus l e y e s .
B a j o el r e i n a d o de T u l i o H o s t i l i o , l o s r o m a n o s le eleva-
r o n t a m b i é n u n t e m p l o y otro á la palidez.
L o s a n t i g u o s r e p r e s e n t a b a n al h o m b r e débil ó m i e d o s o
bajo la figura de u n l o b o , que, s e g ú n d e c í a n , era el a n i m a l
m a s t í m i d o de t o d o s (#).
P A X P R O F U N D I S ó P A X V O B I S — P a l a b r a que se
p r o n u n c i a i n d i s t i n t a m e n t e e n c o n t e s t a c i ó n á la p r i m e r a
-
q u e a c o m p a ñ a el t o q u e de l o s CC". R. . >J< g r a d o 7.° del
R i t o M o d e r n o F r a n c é s . T a m b i é n es c o n t e s t a c i ó n á l a de
p a s e d e l m i s m o (#).
P A X T E C U M — P a l a b r a d e conjuuto, q u e se p r o n u n c i a
s i m u l t á n e a m e n t e p o r l o s Caballeros d e l T e m p l o M o d e r n o ,
en el e x a m e n d e r e c o n o c i m i e n t o (#).
P A X V O B I S — ( L a p a s sea con vosotros.) V é a s e p a x p r o -
fundis.
P A Y E N D E M O N T D I D I E R ( H u g o ) — N o b l e francés y
u n o d e l o s n u e v e fundadores de la O r d e n de l o s T e m p l a -
rios ( # ) ;
P A Y N E ( J o r g e ) — S a b i o anticuario i n g l é s , u n o d e l o s
m a s ilustres i n s t i t u t o r e s d e la m o d e r n a F r a n c m a s o n e r í a , y
s e g u n d o Gran M a e s t r o de la Orden, e l e g i d o en 2 4 de J u n i o
d e 1 7 1 8 c o m o s u c e s o r de A n t o n i o S a y e r . R e c o n o c i e n d o
e s t e h e r m a n o , d e s d e el p r i m e r m o m e n t o e n q u e se consti-
t u y ó l a g r a n L o g i a , la i n m e n s a i m p o r t a n c i a qne t e n i a l a
p a r t e h i s t ó r i c a p a r a la a s o c i a c i ó n q u e a c a b a b a de l e v a n -
tarse, completamente rejuvenecida y dotada de juvenil ac-
tividad, de e n t r e las ruinas del p a s a d o , p r o p u s o á l o s h e r -
m a n o s r e u n i d o s , la c o n v e n i e n c i a d e r e c o p i l a r y r e c o g e r
todos cuantos documentos y manuscritos existieran y pu-
d i e r a n e n c o n t r a r s e c o n c e r n i e n t e s á la M a s o n e r í a y á los
m a s o n e s , y q u e t o d a s las L o g i a s r e m i t i e r a n al archivo g e -
neral d e la Gran L o g i a t o d o s l o s q u e p o s e y e r a n para q u e ,
t e n i é n d o l o s e n vista, se p u d i e r a formar u n c u e r p o de d o c -
trina legal, basado sobre los antiguos estatutos y tradicio-
n e s , para q u e s i r v i e s e de n o r m a y m o d e l o á las d e m á s
L o g i a s . L a a s a m b l e a a c o g i ó e s t a p r o p o s i c i ó n c o n el m a y o r
e n t u s i a s m o , y a u n q u e no t o m ó e n aquel m o m e n t o n i n g ú n
a c u e r d o p a r a llevar á c a b o e s t e p e n s a m i e n t o , n o dejó p o r
e s t o d e t o m a r , d e n t r o de a q u e l m i s m o año, a l g u n a s m e d i -
d a s d e v e r d a d e r o i n t e r é s l e g i s l a t i v o . Payne, d e s d e el m o -
m e n t o de su a d v e n i m i e n t o al g r a n m a e s t r a d o , dio v i g o r o s o
i m p u l s o á t o d o s l o s trabajos, d e s p l e g a n d o u n c e l o y acti-
v i d a d extraordinarios. U n o d e los p r i n c i p a l e s cuidados,
y al q u e d e d i c ó el m á s p r e f e r e n t e afán, fué r e c o g e r y c o -
l e c c i o n a r u n gran n ú m e r o d e m a n u s c r i t o s y d o c u m e n -
t o s , a n g l o - s a j o n e s e n su m a y o r p a r t e , r e l a t i v o s al g o b i e r n o ,
h i s t o r i a y a n t i g u o s usos de la Masonería, publicando algu-
n a s c o p i a s d e c o n s t i t u c i o n e s g ó t i c a s , p a r a q u e p u d i e r a n ser
c o m p a r a d a s e n t r e sí. E a 2 4 d e Junio d e 1 7 1 9 l e s u c e d i ó
e l D r . J o h . Teófilo D e s a g u l i e r s , físico c é l e b r e y u n o d e l o s
m i n i s t r o s m a s activos y c o n s i d e r a d o s que arrastró á m u -
c h o s a n t i g u o s h e r m a n o s y á varios n o b l e s que, e n c a l i d a d
d e a c e p t a d o s , t o m a r o n u n a p a r t e m u y eficaz en los traba-
jos, c o n t r i b u y e n d o p o d e r o s a m e n t e á la f u n d a c i ó n de n u -
m e r o s a s L o g i a s . T e r m i n a d o su c o m e t i d o , J o r g e Payne le
volvió á s u c e d e r e n 1 8 2 0 , d e s p u é s d e l a d e c l a r a c i ó n d e
" g o z o de u n i ó n y de a m o r " c o n q u e fué a c o g i d a su r e e l e c -
c i ó n . E n t o n c e s e m p r e n d i ó , c o n n u e v o ardor, la h u m a n i t a -
ria t a r e a de reunir t o d a s las d e c i s i o n e s t o m a d a s p o r la
Gran L o g i a h a s t a a q u e l dia, f o r m a n d o .así la b a s e d e las
t r e i n t a y n u e v e ordenanzas g e n e r a l e s (General regidations).
D i ó s e el e n c a r g o d e c o m p a r a r l a s c o n los a n t i g u o s d o c u -
m e n t o s y c o s t u m b r e s primitivas de la cofradía, y d e p o n e r -
l a s e n a r m o n í a p a r a q u e p u d i e s e n servir para el u s o d e l a s
L o g i a s de L o n d r e s , de W e s t m i n s t e r y de los alrededores,
al sabio J a i m e A n d e r s o n , d o c t o r en filosofía y e m i n e n t e
p r e d i c a d o r p r e s b i t e r i a n o d e L o n d r e s . E s t a s ordenanzas g e -
n e r a l e s , á d i f e r e n c i a de las q u e f u e r o n a g r e g a d a s m a s t a r d e
c o n el título de Antiguas ordenanzas, s e h a l l a n en armonía
c o n la o r g a n i z a c i ó n d e la Gr.'. L o g i a . L a s L o g i a s .particu-
lares t u v i e r o n q u e sacrificar p a r t e de su a n t i g u a i n d e p e n -
d e n c i a en aras d e la u n i ó n directiva, p e r o e n c a m b i o se
c o n s i g u i ó la m e j o r a de l o s r e g l a m e n t o s interiores, la extir-
DE LA MASONERÍA PAY
p a c i ó n d e ciertos abusos q u e se h a b í a n i n t r o d u c i d o en l a s
L o g i a s , y el r e s t a b l e c i m i e n t o de m u c h o s a n t i g u o s usos que
s e h a b í a n l l e g a d o á p e r d e r ó á olvidar c o m p l e t a m e n t e .
P e r o n o t o d o s los m a s o n e s estaban conformes c o n los p r o -
y e c t o s d e l H . \ Payne y d e sus ilustres c o l a b o r a d o r e s ,
en su n o b l e tarea d e c o m p i l a r y de dar á c o n o c e r las
antiguas c o n s t i t u c i o n e s y l e y e s p o r las q u e s e r e g í a n las
confraternidades, y t a n t o es así, que a l t a m e n t e alarma-
dos a l g u n o s h e r m a n o s p o r las c o n s e c u e n c i a s q u e en su
c o n c e p t o p o d r í a n acarrearse d e tal p u b l i c a c i ó n , l l e v a -
r o n su c e g u e d a d y obstinación h a s t a el e x t r e m o d e en-
t r e g a r á las llamas u n g r a n n ú m e r o d e a n t i g u o s d o c u -
mentos, y perecieron manuscritos, recogidos durante
a l g u n o s años á costa de mil afanes y sacrificios por
el H . \ Payne, p é r d i d a v e r d a d e r a m e n t e sensible é irre-
parable, p o r m a s que escritores t a n eruditos ó ilustrados
c o m o el H.". R a g o n n o l e c o n c e d a n i m p o r t a n c i a a l g u n a
p a r a la historia de l a F r a n c m a s o n e r í a . H a c i a el m e s de
Marzo d e 1 7 2 1 , Payne r e u n i ó la a s a m b l e a d e c o m u n i c a -
c i ó n y p r o p u s o u n a reforma t r a n s c e n d e n t a l , referente al
m o d o de e l e c c i ó n de l o s G r a n d e s M a e s t r o s y á algunas d e
sus a t r i b u c i o n e s . H a s t a aquella fecha, é s t o s h a b í a n sido
n o m b r a d o s p o r m a y o r í a d e v o t o s , e s c o g i é n d o l o s entre los
c a n d i d a t o s c o n t e n i d o s en u n a lista p r e s e n t a d a de a n t e m a -
n o . E n aquella r e u n i ó n se estableció que el Gran M a e s t r o
e n ejercicio tuviese la f a c u l t a d de designar ó p r o p o n e r su
sucesor, s o m e t i é n d o l o a l a s a n c i ó n de t o d o s l o s h e r m a n o s
q u e t e n d r í a n el d e r e c h o de r e c l a m a r l a a n u a l m e n t e , y a p a r a
el r e e m p l a z o del Gran M a e s t r o , y a para la c o n t i n u a c i ó n d e
e s t e e n el ejercicio d e las funciones. D e c o n f o r m i d a d c o n
e s t e a c u e r d o y l l e g a d o el m o m e n t o de r e s i g n a r sus p o d e -
r e s , el H.'. Payne p r o p u s o para su r e e m p l a z o á Juan,
d u q u e de M o n t a g u , e m i n e n t e h o m b r e d e E s t a d o , v e n e -
r a b l e d e u n a d e las L o g i a s d e L o n d r e s , que h a b í a d e m o s -
t r a d o s i e m p r e la mas viva solicitud é i n t e r é s por t o d o
c u a n t o atañia al b u e n n o m b r e y á la p r o s p e r i d a d de la Or-
den, s i e n d o e n c o n s e c u e n c i a el p r i m e r m i e m b r o de la n o -
b l e z a q u e estuvo e n c a r g a d o d e estas f u n c i o n e s . L a Gran
L o g i a a c o g i ó c o n el m a s u n á n i m e y entusiasta aplauso tan
a c e r t a d a p r o p u e s t a en la q u e veía u n n u e v o m o t i v o d e l u s -
t r e y d e p r o s p e r i d a d para la M a s o n e r í a . E n c o n s e c u e n c i a
e l 2 4 d e J u n i o d e a q u e l año el n o b l e d u q u e fué i n s t a l a d o
en la c a l i d a d de Gran M a e s t r o , d a n d o l u g a r á la c e l e b r a c i ó n
d e la p r i m e r a fiesta d e San Juan, d e la q u e fué i n s t i t u t o r
s e g ú n se d e s p r e n d e del libro de las c o n s t i t u c i o n e s de A n -
derson, q u e la d e s c r i b e n y h a b l a n de ella p o r p r i m e r a vez.
S e g ú n refiere este escritor, "reunidos e n la t a b e r n a l l a m a d a
d e las Armas de la Reina, e n Saint-Paul's Church-yard, e n
el l o c a l e n d o n d e c e l e b r a b a en aquel t i e m p o sus s e s i o n e s
la A n t i g u a L o g i a d e San Pablo, el Gran M a e s t r o Payne, sus
g r a n d e s i n s p e c t o r e s y a n t i g u o s dignatarios, j u n t o c o n l o s
maestros é inspectores de doce Logias y en unión del
Gran M a e s t r o e l e c t o , d e s p u é s de h a b e r confirmado la
e l e c c i ó n para este c a r g o , d e l d u q u e d e M o n t a g u , se p r o c e -
dió á la i n i c i a c i ó n de m u c h a s p e r s o n a s de d i s t i n c i ó n y ele-
v a d a jerarquía, e n t r e las q u e se c o n t a b a á L o r d F e l i p e
S t a n h o p e , m a s a d e l a n t e c o n d e de Chesterfield. D e allí los
congregados se dirigieron procesionalmente á pié, conde-
c o r a d o s t o d o s c o n sus i n s i g n a s c o l o c a d a s s e g ú n sus g r a d o s
y c o n las b a n d e r a s d e s p l e g a d a s , á la sala d e los l i b r e r o s en
L u g d a t e Street, d o n d e fueron r e c i b i d o s c o n las m a y o r e s
d e m o s t r a c i o n e s d e alegría p o r c i n c u e n t a h e r m a n o s que les
e s p e r a b a n , c o n d e c o r a d o s t o d o s t a m b i é n c o n los e m b l e m a s
d e su p r o f e s i ó n . D e s p u é s d e la p l e g a r i a q u e p r e c e d e á la
c o m i d a se s e n t a r o n a l r e d e d o r de l a m e s a , y s e g ú n la anti-
g u a c o s t u m b r e de los f r a n c m a s o n e s , t o d o s t o m a r o n p a r t e
en el b a n q u e t e . T e r m i n a d o éste, y d e s p u é s do h a b e r reci-
t a d o el h i m n o de g r a c i a s , el Gran M a e s t r o s a l i e n t e Jorge
Payne dio p r o c e s i o n a l m e n t e u n a vuelta a l r e d e d o r d e la
sala, y c u a n d o volvió á e n c o n t r a r s e á Oriente, p r o c l a m ó
e n alta voz el n o m b r e del n o b l e H . \ Juan de M o n t a g u ele-
g i d o p a r a el d e s e m p e ñ o d e l c a r g o de Gran M a e s t r o d e l o s
F r a n c m a s o n e s , y d e s p u é s de h a b e r r e v e s t i d o á Su Gracia
c o n las insignas d e su a u t o r i d a d y con los a d o r n o s d e su
c a r g o , l e instaló en el sitial de S a l o m ó n , c o l o c á n d o s e él á
su d e r e c h a . L a a s a m b l e a r e c o n o c i ó s e g u i d a m e n t e la a u t o -
ridad del p r í n c i p e , al que rindió sus h o m e n a j e s y tributó
sus f e l i c i t a c i o n e s , a p l a u d i e n d o r e p e t i d a s v e c e s c o n e n t u -
s i a s m o e s t e n o m b r a m i e n t o , que era u n a p r e n d a de p r o s p e -
ridad para el porvenir d e la M a s o n e r í a . "
Verificada la instalación, el h e r m a n o Payne dio l e c t u r a
á su p r o y e c t a d o libro s o b r e la historia y e s t a t u t o s d e la
s o c i e d a d que h a b í a ' r e d a c t a d o e n vista de l o s m a n u s c r i t o s
y a n t i g u o s d o c u m e n t o s r e c o p i l a d o s p o r él, d e s d e 1718. E s t e
p r o y e c t o fué s o m e t i d o p o s t e r i o r m e n t e al e x a m e n de d o s
 PAY DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
c o m i s i o n e s sucesivas. E n vista del d i c t a m e n de la última,
se confirió al m i n i s t r o anglieano Jamos A n d e r s o n y al
Dr. D c s a g u l i e r s la misión d e revisar y refundir el trabajo
del Gran Maestro. Payne. T e r m i n a d o su c o m e t i d o p r e s e n -
t á r o n l o estos h e r m a n o s á la a s a m b l e a de c o m u n i c a c i ó n que
se reunió en 25 de Marzo de 1 7 2 2 . A p r o b a d o p o r u n a n i m i -
dad, la Gran L o g i a se hizo cargo de aquel trabajo, dispo-
n i e n d o que fuera i n m e d i a t a m e n t e i m p r e s o y r e m i t i d o á las
v e i n t e L o g i a s que en aquel t i e m p o t r a b a j a b a n bajo sus
auspicios. P e r o esto n o t u v o l u g a r hasta el 17 d e E n e r o d e
1 7 2 3 , fecha en que apareció p o r último e s t e libro bajo el
título de Constituciones de la antigua y venerable confrater-
nidad de los masones libres y aceptados. D e s d e aquel m o -
m e n t o , gracias á la iniciativa, á la actividad é i n a p r e c i a b l e s
trabajos d e l H . \ Payne, lá F r a n c m a s o n e r í a d e s c a n s ó s o b r e
bases sólidas y su p r o s p e r i d a d fué en c r e c i e n t e au-
m e n t o (#).
P A Y N E ( T h o m á s ) — P u b l i c i s t a i n g l é s nacido en T h e t -
ford, c o n d a d o de Norfolk el 29 de E n e r o de 1737, m u e r t o
en N e w - Y o r k el 9 do Junio de 1 8 0 9 . L a v i d a de Payne
presenta d o s fases notables: el p a p e l que d e s e m p e ñ ó e n
A m é r i c a y el que las c i r c u n s t a n c i a s le h i c i e r o n r e p r e s e n -
tar durante el p e r í o d o d e la r e v o l u c i ó n francesa. E r a hijo
de un p o b r e c u á k e r o fabricante do corsés: enviado á u n a
escuela en d o n d e aprendió á leer, escribir y c o n t a r , á los
diez y seis años su p a d r e le 2>uso á trabajar en su taller.
D u r a n t e su j u v e n t u d i n t e n t ó e s c a p a r s e p o r dos v e c e s de la
c a s a p a t e r n a para embarcarse; p e r o h a b i é n d o s e c a l m a d o
algún t a n t o la p a s i ó n que sentía por l o s viajes, e n 1 7 5 9 se
e s t a b l e c i ó en S a n d w i c h c o m o fabricante de c o r s é s y se casó.
V i u d o dos años d e s p u é s , entró á servir en las aduanas, p e r o
s e p a r a d o por un m o t i v o leve se dirigió á L o n d r e s en d o n d e
h a b i e n d o o b t e n i d o una plaza de m a e s t r o d e e s c u e l a , tra-
bajó a r d i e n t e m e n t e p a r a instruirse á sí m i s m o . V u e l t o á
admitir al servicio do las aduanas, en 1 7 7 1 contrajo se-
g u n d a s nupcias c o n una hija de u n c o m e r c i a n t e e n t a b a c o ,
l l e g a n d o á e s t a b l e c e r s e t a m b i é n e n e s t e ramo del c o m e r -
cio. Su carácter i n d e p e n d i e n t e y vivo e n e x t r e m o , suscitó
contra él la m a l e v o l e n c i a de sus superiores, y p o r s e g u n d a
vez fué s e p a r a d o en 1 7 7 4 . E s t e fué u n año de l o s mas fe-
c u n d o s en a c o n t e c i m i e n t o s p a r a Payne. P o r dificultades
en sus n e g o c i o s t u v o que quebrar. P o c o d e s p u é s se s e p a r ó
a m i g a b l e m e n t e do su mujer y emigró á A m é r i c a , p a r a d o n -
de se e m b a r c ó l l e v a n d o algunas cartas de r e c o m e n d a c i ó n
do F r a n k l i n . F r i s a b a Payne en aquella é p o c a e n l o s 3 7
años, y á mas de cierta e x p e r i e n c i a del m u n d o , p o s e i a un.
espíritu observador y una c a b e z a en la que bullian las
i d e a s mas originales y atrevidas. H a b i e n d o l l e g a d o á F i l a d e l -
fia en m o m e n t o s o p o r t u n o s , d e b u t ó c o m o c o l a b o r a d o r d e
un semanario titulado el Almacén de Pensilvania con tan
b u e n a suerte, q u e sus e s c r i t o s alcanzaron d e s d e el p r i m e r
m o m e n t o el é x i t o mas c o m p l e t o , y m u y e s p e c i a l m e n t e l o s
que d e d i c ó por vía de ensayo á la abolición de la esclavi-
t u d de l o s n e g r o s . L a s a n g r i e n t a c o n t i e n d a s o s t e n i d a p o r
l o s c o l o n o s c o n t r a Inglaterra, h a b í a l l e g a d o á s u . c o l m o , y
d e s p e r t a b a en Payne el m a s vivo interés, inspirándole l o s
m a s atrevidos p r o y e c t o s . A c a b a b a de tener lugar el d e s a s -
t r e d e B u n k e r ' s Hill; r e i n a b a la ansiedad y la m a s viva es
pectativa; los m o m e n t o s eran p r e c i o s o s ; sin e m b a r g o s e ti-
t u b e a b a ; nadie se atrevía á ser el p r i m e r o e n lanzar el g r i -
t o decisivo d e i n d e p e n d e n c i a y e m a n c i p a c i ó n , q u e p u g n a -
ba por escapar del c o m p r i m i d o p e c h o de t o d o s los ciuda-
danos; sólo faltaba una alma g r a n d e y varonil que lanzara
c o n v i g o r o s a y sonora v o z el hurra salvador, y Payne, q u e
midió t o d a la i m p o r t a n c i a del servicio que p r e s t a b a lo dio
denodadamente. Habia comprendido que ya toda reconci-
liación era i m p o s i b l e en lo s u c e s i v o y que h a b í a l l e g a d o el
s u p r e m o m o m e n t o en que era i n d i s p e n s a b l e ó declararse e n
n a c i ó n i n d e p e n d i e n t e , ó confesarse r e b e l d e s y p e r t u r b a d o -
res d i g n o s do s e v e r o c a s t i g o . E s t o le indujo á p u b l i c a r su
c é l e b r e folleto titulado, el Sentido común, en el q u e c o n
rasgos e l o c u e n t e s y e n é r g i c o s e x p o n í a la i m p e r i o s a n e c e -
sidad en (pie se e n c o n t r a b a el p u e b l o de t o m a r un 2iartido
rápido y decisivo. J a m á s p r o c l a m a a l g u n a p r o d u j o t a n m a -
ravilloso efecto c o m o este escrito: cien mil e j e m p l a r e s fue-
ron a g o t a d o s en cortos m o m e n t o s . E s t o fué la c h i s p a e l é c -
trica que llevó el i n c e n d i o p o r t o d a s p a r t e s .
E4-partido del m o v i m i e n t o p r o c l a m ó u n á n i m e m e n t e q u e
las d o c t r i n a s de Payne era la ú n i c a y v e r d a d e r a p o l í t i c a
que cabía seguir, y cinco m e s e s m a s t a r d e , el m e m o r a b l e 4
de J u n i o do 177b\ el c o n g r e s o declaró s o l e m n e m e n t e la
i n d e p e n d e n c i a de las Colonias.
E l oscuro escritor vióse de r e p e n t e e l e v a d o , cual p o r
arte m á g i c a á las m a s altas r e g i o n e s d e c e l e b r i d a d , s i e n d o
o b j e t o de las a l a b a n z a s y distinciones mas públicas y e x -
DE LA MASONERÍA 734
presivas p o r p a r t e d e l o s h o m b r e s m a s e m i n e n t e s d e a q u e -
lla é p o c a , que n o t i t u b e a r o n e n llamarle el Ciudadano del
mundo, el ilustre escritor del Sentido común, etc., c u y o
p s e u d ó n i m o a d o p t ó d e s d e aquel m o m e n t o c o m o n o m b r e d e
guerra, c o m p l a c i é n d o s e e n firmar, c o n él e n l o s u c e s i v o
t o d a s las d e m á s p r o d u c c i o n e s que salieran de su p l u m a .
D e s d e aquel m o m e n t o sus actos o b t u v i e r o n la m a y o r re-
s o n a n c i a é influyeron n o p o c o e n la m a r c h a de m u c h o s su-
c e s o s que f u e r o n desarrollándose en A m é r i c a y en la m i s m a
Europa.
E n el o t o ñ o de 1 7 7 7 s e unió al ejército e n c a l i d a d d e
voluntario, c o m o a y u d a n t e de c a m p o del g e n e r a l G r e e n e ,
y c o m e n z ó á p u b l i c a r u n a serie de folletos, titulados La
Crisis, l l e n o s d e p e r s p i c a c i a y b u e n s e n t i d o . A l fin el C o n -
g r e s o d e r e p r e s e n t a n t e s l e n o m b r ó s e c r e t a r i o del C o m i t é
d e n e g o c i o s e x t r a n j e r o s ; q u e solo o c u p ó d o s a ñ o s . E n
e f e c t o , c o n v e n c i d o p o r los d o c u m e n t o s que e s t a b a n á su
c u i d a d o q u e u n a g e n t e a m e r i c a n o e n París, h a b i a h e c h o
u n a d e m a n d a fraudulenta de f o n d o s al C o n g r e s o , y q u e sus
a m i g o s lo a p o y a b a n p o r altas n e c e s i d a d e s de la p o l í t i c a de
m o m e n t o , p u b l i c ó el h e c h o e n varios artículos firmados,
JEI sentido común, en diversos periódicos. L a p e t i c i ó n fué
d e s e c h a d a , p e r o sus e n e m i g o s dijeron q u e h a b i a faltado á
la discreción d e s d e su p u e s t o , y e n t o n c e s él d i m i t i ó .
E n 1 7 8 1 a c o m p a ñ ó á E u r o p a al c o r o n e l L a u r e n s c o n
e n c a r g o del Congreso d e n e g o c i a r un e m p r é s t i t o ; c u y a m i -
sión cumplió s a t i s f a c t o r i a m e n t e , auxiliado p o r F r a n e k l i n ,
p u e s L u i s X V I c o n c e d i ó seis m i l l o n e s de francos y g a r a n -
tizó diez m a s que a n t i c i p a b a n en H o l a n d a . D e r e g r e s o á l o s
E s t a d o s U n i d o s volvió á la vida privada, e n t r e g á n d o s e á
trabajos científicos. P r o y e c t ó u n i m p o r t a n t e p u e n t e d e
hierro s o b r e el Schuyllkill, p e r o faltaba capital y m e d i o s
industriales; p o r l o cual volvió á F r a n c i a , m u y r e c o m e n -
d a d o p o r F r a n e k l i n , y la A c a d e m i a d e Ciencias informó
f a v o r a b l e m e n t e el asunto. N o o b s t a n t e faltó el dinero, e n
c i i y a b u s c a pasó á Inglaterra; allí e f e c t i v i m e n t e halló capi-
tal, p e r o el n e g o c i o fué tan mal q u e h u b o d e quebrar y
l l e g ó á sufrir prisión p o r deudas, o b t e n i e n d o su l i b e r t a d
m e d i a n t e el p a g o d e u n a gran suma.
P o r su p a r t e el C o n g r e s o a m e r i c a n o , a g r a d e c i d o á sus
servicios, l e c o n c e d i ó 3 , 0 0 0 dollars; así c o m o 2,500 el es-
t a d o de Pensylvania; y t a m b i é n el e s t a d o de N u e v a - Y o r k
l e r e g a l ó u n a casa c o n t r e s c i e n t o s acre3 de tierra.
E s t a b a e n E u r o p a al estallar l a R e v o l u c i ó n francesa.
P o r e n t o n c e s B u r k e p u b l i c ó sus c é l e b r e s deflexiones sobre
la Mevolucion fracesa, q u e fué aplaudido p o r t o d o s l o s c o n -
s e r v a d o r e s . M u l t i t u d de v o c e s s e alzaron en c o n t r a , y e n t r e
ellos la de Payne, en M a r z o de 1 7 9 1 , en. u n trabajo m u y
e n é r g i c o t i t u l a d o Los Derechos del Hombre, q u e dio l u g a r
á que los realistas lo q u e m a s e n e n efigie; de p a s o que l o s
patriotas l e t i t u l a b a n {lustre apóstol de la libertad.
E n F e b r e r o d e 1 7 9 2 p u b l i c ó la s e g u n d a p a r t e d e Los
Derechos del Hombre, t o d a v í a m a s p u n z a n t e y antimonár-
quica q u e la primera, q u e t r a t a b a d u r a m e n t e al r e y d e I n -
g l a t e r r a J o r g e III. L a o b r a tuvo u n é x i t o i n a u d i t o , p r o d u -
c i e n d o tal efervescencia, q u e el g o b i e r n o i n g l é s t o m ó m e d i -
das restrictivas c o n t r a l a p r e n s a . E l g o b i e r n o i n g l é s
e m p l a z ó al f o g o s o p r o p a g a n d i s t a a n t e el tribunal real.
Payne se dirigió á I n g l a t e r r a p a r a c o m p a r e c e r , y á p e s a r
de los r u e g o s del editor que queria arreglar el asunto p o r
el s o b o r n o , él se n e g ó t e n a z m e n t e y el p r o c e s o siguió su
curso.
D u r a n t e el p r o c e s o u n a c o m i s i ó n de e l e c t o r e s del P a s o
d e Calais l e a n u n c i ó h a b e r sido e l e g i d o m i e m b r o d e la
C o n v e n c i ó n y que o t r o s d e p a r t a m e n t o s l e h a b í a n e l e g i d o
t a m b i é n . Optó por el p r i m e r o y m a r c h ó para e m b a r c a r s e
s a l i e n d o de D o u v r e s para Calais v e i n t e m i n u t o s a n t e s q u e
l l e g a r a la o r d e n de prisión dada por el g o b i e r n o i n g l é s . L l e -
gó á Francia siendo acogido con gran entusiasmo.
N o podia hacer gran papel parlamentario por ignorar
el francés, p e r o , n o obstante, fué n o m b r a d o m i e m b r o de
la Comisión de Constitución. A l l l e g a r el p r o c e s o d e l rey,
c o m b a t i ó e n é r g i c a m e n t e la s e n t e n c i a q u e la M o n t a ñ a queria
r e c a y e s e , insistiendo e n p e d i r el d e s t i e r r o . S u s esfuerzos
para sustraer á L u i s X V I al cadalso l e h i r i e r o n s o s p e c h o s o
á los jacobinos, y Robespierre le hizo rayar,por extranjero,
d e la lista d e l o s m i e m b r o s d e l a C o n v e n c i ó n y encerrar
e n el L u x e m b u r g o , d o n d e estuvo un año e n t e r o c o n s t a n t e -
m e n t e a m e n a z a d o su cuello por la guillotina. U n a e q u i v o -
c a c i ó n d e l c a r c e l e r o l e salvó u n dia de subir á la c a r r e t a
roja. S o b r e v e n i d o el h e c h o de T h e r m i d o r , siguió p r e s o ,
h a s t a q u e la m e d i a c i ó n d e l ministro M o n r o e l e abrió las
p u e r t a s en 1794, r e c u p e r a n d o su p u e s t o e n la C o n v e n c i ó n ,
p e r o sin h a c e r y a p a p e l m a r c a d o , h a s t a l a d i s o l u c i ó n d e l a
célebre asamblea.
 735 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
D u r a n t e su prisión la salud se l e debilitó, y e n las largas
lloras de su sombría m e d i t a c i ó n adquirió esa g r a v e d a d r e -
flexiva q u e se e v i d e n c i a en la obra titulada La edad de la
razón, que c o n c l u y ó e n t o n c e s . E s t e l i b r o e s , u n a filípica
antireligiosa, d o n d e á vueltas d e las mas lógicas n e g a c i o -
n e s d e l r a c i o c i n i o , s e a p u n t a n l o s p r i n c i p i o s d e u n a doctri-
n a m o r a l humanitaria y naturalista. S e m e j a n t e libro pro-
v o c ó , c o m o era d e esperar, v i v a s r e f u t a c i o n e s y ardientes
p r o t e s t a s d e l cristianismo l a c e r a d o , s o b r e t o d o e n t r e la
escrupulosa n a c i ó n i n g l e s a .
Continuó v i v i e n d o r e t i r a d o e n París, a c h a c o s o y d e c a í d a s
sus esperanzas, h a s t a que e n 1 8 0 2 volvió á los E s t a d o s
U n i d o s ; m u r i e n d o s i e t e años d e s p u é s fuera d e l g r e m i o d e
las r e l i g i o n e s , c o n s e r v a n d o firmes h a s t a el ú l t i m o m o m e n t o
sus i d e a s d e i n c r e d u l i d a d , n o o b s t a n t e l o s porfiados esfuer-
z o s de los ministros de v a r i o s cultos.
Murió en N u e v a - Y o r k , y fué e n t e r r a d o e n su p o s e s i ó n de
Nueva Rochela;- pero en 1817 los radicales ingleses hicie-
r o n que sus r e s t o s fuesen t r a s l a d a d o s á C o b b e t t , y se les
hizo u n r e c i b i m i e n t o d i g n o . E n 1 8 3 9 , sus entusiastas a d m i -
r a d o r e s d e los E s t a d o s U n i d o s a l z a r o n u n m o n u m e n t o s o -
b r e su t u m b a v a c í a , m o n u m e n t o q u e t o d a v í a s u b s i s t e .
E s t e gran h o m b r e h a t e n i d o m u c h o s d e t r a c t o r e s e n sus
e n c o n a d o s adversarios, que v e r t i e r o n s o b r e él la h i é l d e la
calumnia; m a s t o d a v í a p o r su a m o r á la Orden y sus c r e e n -
cias l i b r e - p e n s a d o r a s q u e p o r odio á su r a d i c a l i s m o político
y e c o n ó m i c o ; p u e s Payne s e o c u p ó t a m b i é n d e las delica-
das c u e s t i o n e s sociales bajo u n p u n t o d e vista e x p a n s i v o ,
m á x i m e e n una é p o c a e n q u e el estudio d e e s t o s p r o b l e m a s
e s t a b a e n su infancia.
E s t e c o n t r a s t e e n t r e a m i g o s y adversarios, h a c e que e n -
t r e l a s n u m e r o s a s biografías q u e se h a n escrito n o se e n -
c u e n t r e n i n g u n a v e r d a d e r a m e n t e i m p a r c i a l ; p o r q u e al
p a r q u e u n o s l e d e n i g r a n d e la m a n e r a m a s i n j u s t a , o t r o s
l e e x a l t a n c o n h a r t o a p a s i o n a m i e n t o . E l n o m b r e de Tilo-
mas Payne figura v e n t a j o s a m e n t e e n la lista d e l o s m a s o -
n e s ilustres y b e n e m é r i t o s á l o s que se d e b o a d m i r a c i ó n y
r e c o n o c i m i e n t o i m p e r e c e d e r o s . S u obra p o s t u m a lleva p o r
t í t u l o , El Origen de la francmasonería, que atribuye á los
druidas P a r a m a s amplios d e t a l l e s r e s p e c t o á él p u e -
d e n c o n s u l t a r s e las obras s i g u i e n t e s :
V a l e ( G e o r g e s ) , Life of Th. Payne; N e w - Y o r k , 1841;
N . C a r l i l e , Life of Paine, L o n d o n , 1 8 2 0 ; C h e e t h a m , He-
moirs on the Ufe and Writings of Th. Paine, N e w - Y o r k ,
1809; C l a m e r s , B i o g r a p h i c a l D i c i i o n a r y ; Englishcycelopoidía
(biography).—R—
P A Z — D i v i n i d a d del p a g a n i s m o , hija de J ú p i t e r y de
T e m i s , q u e s e c o l o c a e n el r a n g o d e las g r a n d e s diosas.
A t e n a s fué la p r i m e r a e n d o n d e se le erigió u n altar espe-
cial, y esculpió su e s t a t u a c o n é l n o m b r e d e I r e n e . Quien i m a -
ginaria, d i c e u n escritor, que fuese en la c i u d a d de R ó m u -
l o , d e v o r a d a i n c e s a n t e m e n t e p o r la s e d de conquistas, e n
d o n d e fuese a d o r a d a la Paz c o n mas s o l e m n i d a d . " E s t a di-
v i n i d a d t u v o allí u n t e m p l o magnífico s o b r e la Via
Sacra, j u n t o al Capitolio, q u e fué e m p e z a d o p o r Claudio y
A g r i p i n a , y d e s p u é s a c a b a d o y d e d i c a d o por N e i p a m a n a .
Enriquecido c o n una vasta biblioteca y con gran número
d e cuadros v o t i v o s e n su m a y o r p a r t e , así c o m o de o b j e t o s
p r e c i o s o s d e t o d a s las artes y d e r i c o s y curiosos d e s p o j o s
de l o s b á r b a r o s , era u n v e r d a d e r o m u s e o . L o s e n f e r m o s y
t o d o s los que p a d e c í a n a c u d í a n e n t r o p e l , l l e v a n d o ofren-
das, á i m p l o r a r la salud á a q u e l l a diosa. A n t e s d e e r e g i r l e
e s t e t e m p l o , la Paz n o h a b i a t e n i d o e n R o m a mas q u e es-
t a t u a s , y h a s t a c i e r t o p u n t o , s e p u e d e decir, q u e h a b i a
e s t a d o e n c e r r a d a en el t e m p l o de J a n o . E s t a divinidad t e -
nia u n v e r d a d e r o h o r r o r á la s a n g r e ; sin e m b a r g o , los r o -
m a n o s l e ofrecían v í c t i m a s v i v i e n t e s , p e r o estas se d e g o l l a -
b a n fuera del t e m p l o y s o l a m e n t e se servían l o s m u s l o s e n
el altar.
E n tiempo de Cómodo, un horrible incendio destruyó
e s t e m a g n í f i c o m o n u m e n t o , cuyas ruinas s e v e n aun h o y
dia n o lejos d e S a n t a María la N o v a ,
L a s c o m p a ñ e r a s o b l i g a d a s d e esta diosa, s o n V e n u s , las
Gracias y las M u s a s ; se la r e p r e s e n t a bajo la forma de u n a
g a l l a r d a m a t r o n a , d e aire d u l c e y e n c a n t a d o r , m e c i e n d o
e n sus brazos al n i ñ o P l u t o : t i e n e p o r a t r i b u t o u n m a n o j o
d e espigas maduras y u n c u e r n o d e la a b u n d a n c i a l l e n o de
frutas y ñ o r e s q u e s e d e s p a r r a m a n á s u a l r e d e d o r . S e le
p o n e t a m b i é n u n a a n t o r c h a d e r r i b a d a , c o m o e m b l e m a de
la l l a m a incendiaria, q u e s e a p a g a a n t e s u divina p r e s e n c i a ;
ó la h a s t a pura, ó l a n z a c o n s a g r a d a , y t a m b i é n la m a z a d e
H é r c u l e s , que p u r g a n d o la tierra d e sus m o n s t r u o s a s e g u r ó
el r e p o s o d e l m u n d o ; ó el c a d u c e o d e Mercurio, c u y o solo
a s p e c t o era b a s t a n t e para h a c e r cesar t o d a carnicería. Con
la o t r a m a n o t e n i a u n c e t r o , s í m b o l o d e l m a n d o . S u atri-
DE LA MASONERÍA PAZ
b u t o m a s natural, e r a u n r a m o d e olivo ó la p a l m a de la
Victoria, cuyas l a r g a s alas lleva m u c h a s v e c e s á la espalda.
Su c a r a , a u n q u e s e v e r a e n apariencia, t i e n e la e s p r e s i o n
d e u n a d u l c e s e r e n i d a d : sus v e s t i d o s eran bellos, r i c o s y
m o d e s t o s al m i s m o t i e m p o . Su talla es majestuosa. A l g u -
n a s v e c e s s e la r e p r e s e n t a s e n t a d a e n u n a silla c o l o c a d a
sobre u n trofeo y c o n u n a i n e d i a c o r o n a de laurel en la
cabeza.
L a Paz es a q u e l l a p r e c i a d a virtud que inspira la tran-
quilidad, el a m o r y el s o s i e g o , en c o n t r a p o s i c i ó n á la p e r -
t u r b a c i ó n , al o d i o y á las p a s i o n e s ; p r e n d a d e i n e s t i m a b l e
valor para la tranquilidad y el p r o g r e s o de los p u e b l o s , su
i m p e r i o s e h a c e de c a d a dia m a s n e c e s a r i o ó i m p r o r o -
gable.(*)
H o b b e s dijo q u e la g u e r r a es el estado natural del hom-
bre, e n lo cual n o h a c i a sino particularizar u n a ley que es-
t a b a p a r a él i n a c c e s i b l e : la c o n c u r r e n c i a vital. Si por esto
e s t a d o n a t u r a l se e n t i e n d e el m o d o de e x i s t i r que p r e c e d e
á las s o c i e d a d e s , y que suele p e r p e t u a r s e bajo diversas for-
m a s e n el s e n o d e u n a civilización p o c o p e r f e c t a , H o b b e s
t i e n e razón c i e r t a m e n t e . P e r o si por el contrario se t o m a
p o r e s t a d o natural a q u e l q u e la e s p e c i e h u m a n a d e s e a al-
c a n z a r y e n el cual serán r e s p e t a d o s t o d o s los d e r e c h o s y
t o d o s los d e b e r e s c u m p l i d o s , se d e b e e n t o n c e s decir que n o
es la g u e r r a sino la paz la que e s t á c o n f o r m e c o n l a n a t u -
raleza del h o m b r e . P r e c i s a m e n t e el alcanzar un estado s o -
cial desarrollado, s e caracteriza p o r la i n t r o d u c c i ó n d e
i d e a s e x t e r n a s á la de la f u e r z a : libertad, c o n t r a t a c i ó n ,
mutualidad y justicia.
E n e f e c t o , ¿ q u é es la g u e r r a ? u n m e d i o v i o l e n t o de o b -
t e n e r l o q u e s s t i e n e , el d e r e c h o ó el d e s e o de poseer, ó de
usar lo q u e s e t i e n e , el d e r e c h o ó el d e s e o d e n o c o n c e d e r .
U n a g u e r r a justa es el u s o de la fuerza en servicio de la
e q u i d a d . P e r o la fuerza i n d i v i d u a l s u e l e c o n f r e c u e n c i a h a -
cer t r a i c i ó n á la causa m a s santa:" da la razón t a n p r o n t o á
u n o c o m o á o t r o , d e m o d o que, d o n d e reina la fuerza n a d i e
t i e n e s e g u r a ni aun su p r o p i a existencia. D e aquí dimana la
n e c e s i d a d de o p o n e r la fuerza de t o d o s á la de cada u n o , á
fin d e h a c e r r e s p e t a r las l e y e s de los o t r o s p o d e r e s q u e r e -
c o n o c e m o s , q u e son la justicia y la r a z ó n . D e lo d i c h o t a m -
b i é n n a c e n las a s o c i a c i o n e s civiles d e s t i n a d a s á h a c e r cesar
e n t r e l o s particulares ese estado de guerra que era n u e s t r o
estado primitivo.
Cuando e s t á n en l u c h a dos individuos p e r t e n e c i e n t e s á
u n a m i s m a asociación, el p o d e r social j u z g a su diferencia y
les o b l i g a á s o m e t e r s e á su d e c i s i ó n . P e r o l o s E s t a d o s s e
e n c u e n t r a n , c o m o y a h e m o s h e c h o p r e s e n t e e n otro lugar,
e n la s i t u a c i ó n que H o b b e s m i r a c o m o e s t a d o natural. E n
d e r e c h o s o n iguales; p e r o r e s p e c t o á sus fuerzas p r e s e n t a n
una n o t a b l e d e s i g u a l d a d , y sin e m b a r g o para a p o y a r su d e -
r e c h o solo s e v a l e n de la fuerza individual, la cual no es
p r o p o r c i o n a d a á la de sus e n e m i g o s . ¿Y q u é es lo que re-
sulta? Que e n las r e l a c i o n e s d e n a c i ó n á nación, l a fuerza
brutal d e c i d e casi s i e m p r e , y e n vez de ser el fin de las h o s -
t i l i d a d e s la paz, es d e c i r el r e s t a b l e c i m i e n t o d e l d e r e c h o y
de la i g u a l d a d , no es otra c o s a que la c o n s a g r a c i ó n de un
h e c h o v i o l e n t o , la p r e s i ó n d e l débil p o r el fuerte, el princi-
p i o d e u n a l u c h a s o r d a q u e s u s t i t u y e á la l u c h a abierta, e n
u n a palabra la v e r d a d e r a c o n t i n u a c i ó n , a u n q u e bajo otro
n o m b r e , del e s t a d o d e g u e r r a , n e g a c i ó n d e s p i a d a d a del p e n -
samiento masónico
B a j o el p u n t o d e vista filosófico n o e x i s t e r e a l m e n t e paz
e n t r e l o s E s t a d o s , sino i n t e r v a l o s de c a l m a forzada, i m p u e s -
t o s á l o s m e n o s h á b i l e s ó m a s i n f e l i c e s , p o r aquellos m a s
p o d e r o s o s y m a s f a v o r e c i d o s p o r la fortuna. P a r a q u e l a
Paz p u d i e s e existir c o n t o d a s las c o n d i c i o n e s de e q u i d a d y
de d u r a c i ó n seria n e c e s a r i o que l o s E s t a d o s se c o n f e d e r a -
r a n e s t r e c h a m e n t e , para formar u n a s o c i e d a d basada s a b r é
u n a o r g a n i z a c i ó n t a n c o m p l e t a , c o m o la q u e r i g e p a j a las
s o c i e d a d e s civiles m a s perfectas. S e n e c e s i t a r í a a d e m á s q u e
l a f u e r z a d e t o d o s e s c u d a s e el d e r e c h o d e c a d a u n o y q u e
el m u n d o , e n sus r e l a c i o n e s u n i v e r s a l e s , estuviese a d m i n i s -
t r a d o á s e m e j a n z a d e u n a g r a n república. S e d e b e q u e r e r
sí, la, paz para un país, p e r o sin a b d i c a c i o n e s ni d e b i l i d a d e s ,
c o m o las de q u e dio m u e s t r a s la E u r o p a , p o r e j e m p l o , al aban-
d o n a r á la P o l o n i a d e s m e m b r a d a . N o d e b e c o m p r a r s e ni á
c o s t a del h o n o r , ni d e j a n d o sacrificar á l o s d e m á s p u e b l o s
á l o s q u e se t i e n e el d e b e r de p r o t e g e r c u a n d o s e p o s e e la
fuerza; p o r q u e permitir que s e c o n s o l i d e la injusticia, p o r
m e d i o d e la v i o l e n c i a y p r o f e s a r e n las r e l a c i o n e s de p u e b l o
á pueblo la e g o í s t a m á x i m a "de c a d a cual p a r a sí y c a d a
u n > e n su casa," m u y lejos d e ser u n sacrificio h e c h o en aras
d e la paz, es el m i s m o m e d i o p a r a p e r p e t u a r el e s t a d o d e
a n t a g o n i s m o y de l u c h a s b r u t a l e s q u e c o n razón dice
H o b b e s q u e s o n "el punto de partida de la humanidad en su
 PEC DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
estado salvaje." Y no es de h o y que se r e c o n o c e la n e c e s i -
dad de asegurar el i m p e r i o de la Paz. L a idea de librar ala
h u m a n i d a d d e l terrible a z o t e d e la g u e r r a f u é y a acariciado
a r d i e n t e m e n t e por los g r i e g o s que, g u i a d o s p o r t a n h u m a -
nitarios s e n t i m i e n t o s e s t a b l e c i e r o n el c u e r p o de los amfic-
t i o n e s . P e r o e s t a b e l l a i n s t i t u c i ó n t u v o efímera e x i s t e n c i a ,
y es n e c e s a r i o avanzar entre el fragor de l o s c o m b a t e s y
las c o n v u l s i o n e s d é l a terrible guerra, h a s t a el siglo x v , p a r a
volver á encontrar algún n u e v o v e s t i g i o que i n d i q u e q u e
e s t o s s e n t i m i e n t o s hallaran e c o e n el p e c h o de n u e s t r o s
b e l i c o s o s a n t e p a s a d o s . Solo h a c i a e s t a é p o c a es c u a n d o se
volvió á r e p r o d u c i r c o m o raro f e n ó m e n o u n p r o y e c t o d e s -
tinado ó abrir una era p e r m a n e n t e de paz. Cúpole la gloria
de apadrinarlo y llevarlo a d e l a n t e en 1 4 6 4 , al rey J o r g e de
Hungría, que en guerra c o n el p a p a y el e m p e r a d o r , envió
u n embajador al r e y de F r a n c i a L u i s X I , p r o p o n i é n d o l e la
convocación de una asamblea de soberanos con objeto de
c s c o g i t a r el m e d i o de e m a n c i p a r los p u e b l o s y los r e y e s d e
la o p r e s o r a d o m i n a c i ó n del i m p e r i o y del p a p a d o , p o r m e -
dio d e una c o a l i c i ó n de los d e m á s E s t a d o s , f o r m a n d o así
una n u e v a E u r o p a que p u d i e r a o p o n e r s e á la o m n i p o t e n c i a
do estos dos p o t e n t a d o s , e v i t a n d o así l o s p e r e n n e s conflictos
q u e d e ellos e m a n a b a n .
P e r o tan g e n e r o s a c o m o salvadora i d e a n o alcanzó e l
m e n o r resultado. U n siglo y m e d i o m a s tarde E n r i q u e I V
reprodujo la m i s m a t e n t a t i v a . E s t e p r í n c i p e c o n c i b i ó el
p r o y e c t o d e o r g a n i z a r la cristiandad de E u r o p a d e m a n e r a
q u e c o n s t i t u y e r a quince d o m i n a c i o n e s , f o r m a n d o una re-
p ú b l i c a c r i s t i a n í s i m a , s i e m p r e en paz c o n ella misma,
y d e tal m a n e r a o r g a n i z a d a , q u e le fuera fácil d e i m p o n e r -
se á t o d o s los p o t e n t a d o s v a l i é n d o s e de m e d i o s p e r s u a s i v o s
y que no inspirasen la m e n o r aversión. E s t e p r o y e c t o so-
m e t i d o al e x a m e n de la reina de I n g l a t e r r a y p o s t e r i o r -
m e n t e d e J a c o b o I n o o b t u v o tanrpoco el m e n o r é x i t o ; p e r o
la i d e a que se había emitido n o cayó p o r e s t o en el olvido.
A partir de esta é p o c a un g r a n n ú m e r o d e espíritus eleva-
d o s , r e c o n o c i e n d o q u e la g u e r r a n o es m a s q u e u n a m o n s -
t r u o s a iniquidad y u n a i n s i g n e l o c u r a , se h a n afanado
b u s c a n d o l e s m e d i o s d e , ya que n o h a c e r l a i m p o s i b l e ni
aboliría por c o m p l e t o , i m p e d i r al m e n o s su f r e c u e n t e
r e p r o d u c c i ó n . D e s g r a c i a d a m e n t e tan g e n e r o s o s esfuerzos
han sido estériles h a s t a h o y .
Cuando las a s o c i a c i o n e s d e l o s Amigos de la Paz e m p e -
z a r o n h a c e s e t e n t a a ñ o s á funcionar e n A m é r i c a y e n E u r o -
pa n u e s t r o m u n d o civilizado apenas p o s e í a dos m i l l o n e s de
s o l d a d o s ; h o y , dice u n escritor, á d e s p e c h o de u n a m u l t i t u d
do c o n g r e s o s , de m e e t i n g s , de s o c i e d a d e s , de m a n i f e s t a c i o -
n e s y de mil p r o t e s t a s h e c h a s e n t o d o s l o s t o n o s y en t o -
das las formas, para c o n d e n a r y a n a t e m a t i z a r la guerra,
en E u r o p a s o l a m e n t e , se m a n t i e n e n s o b r e las armas m a s
d e 7 m i l l o n e s y t o d o i n d u c e á s u p o n e r q u e el n ú m e r o se-
guirá e n p r o g r e s i ó n c r e c i e n t e e n a ñ o s s u c e s i v o s . S e g ú n l o s
cálculos de u n estadista, cuando el servicio o b l i g a t o r i o se
h a y a g e n e r a l i z a d o e n t o d o s l o s E s t a d o s , e s t a cifra s e ele-
vará s e g u r a m e n t e á 1 2 ó 1 4 m i l l o n e s , y si l l e g a r a u n a
g u e r r a g e n e r a l , se verían m o v e r s e y e n t r e c h o c a r c o n h o r -
roroso e s t r e p i t o , e j é r c i t o s m u c h o mas n u m e r o s o s que l o s
d e X e r x e s y d e Atila r e u n i d o s . Sin e m b a r c o , la i d e a de
Los amigos de la Paz, es la i d e a de la M a s o n e r í a y
t a m b i é n do t o d o s los h o m b r e s humanitarios y p e n s a d o r e s ,
que t i e n d e , c o m o es s a b i d o , á la c r e a c i ó n d e l o s arbitrajes
p a r a el arreglo de todas las c o n t i e n d a s y diferencias i n t e r -
n a c i o n a l e s . E s t a idea, e n o t r o t i e m p o ridicula s e g ú n la
opinión de m u c h o s h o m b r e s de m u n d o , h a a c a b a d o , al fin
p o r pasar del d o m i n i o d e la t e o r í a al d e l o s h e c h o s y l l e v a
h o y prestados ya g r a n d e s é inapreciables servicios. E l pri-
m e r e j e m p l o d e un arreglo arbitral fué el que d i e r o n la
Inglaterra y los E s t a d o s U n i d o s e n 1 7 8 3 . Mas tarde, en
1 8 7 3 , otro n o t a b l e arbitraje h i z o m a s t a n g i b l e s e s t o s b e n e -
ficios: el feliz arreglo d e la c u e s t i ó n d e l Alabama, desvane-
ció el i n m i n e n t e p e l i g r o q u e h a b i a a m e n a z a d o á a m b a s n a -
ciones durante m u c h o s años c o n una g u e r r a desastrosa. L a
feliz t e r m i n a c i ó n de una diferencia que a m e n a z a b a la paz
del mundo, debía naturalmente alentar las esperanzas de
los Amigos de la paz, h a c i é n d o l e s r e d o b l a r sus esfuerzos
para cpie todas las c u e s t i o n e s se s o m e t i e r a n á la d e c i s i ó n
de los arbitrajes.
L u c a s en F r a n c i a , T u r y R i c h a r t e n I n g l a t e r r a y M a n c i -
ni en Italia, se h a n d i s t i n g u i d o c o m o a r d i e n t e s p r o p a g a d o -
res de este humanitario s i s t e m a de pacificación. M. L u c a s
s e p r o n u n c i ó p o r la r e u n i ó n de un c o n g r e s o universal d e
alianza i n t e r n a c i o n a l , e n c a r g a d o d e trazar l o s p r o l e g ó m e -
n o s d e u n futuro c ó d i g o del d e r e c h o d e g e n t e s , c ó d i g o q u e
d e b i a ser d e s p u é s s o m e t i d o á una c o n v e n c i ó n d i p l o m á t i c a
i n t e r n a c i o n a l y d e c l a r a d o o b l i g a t o r i o para t o d o s l o s g o -
DE LA MASONERÍA 736
b i e r n o s . P e d i a t a m b i é n , que la paz, fuese s o m e t i d a al fallo
de arbitros, á fin de que e s t a , e n l u g a r de venir á ser pol-
las o n e r o s a s c o n d i c i o n e s d e l v e n c e d o r , u n n u e v o m o t i v o d e
odio y de represalias, viniese á ser r e a l m e n t e un v e r d a d e r o
i n s t r u m e n t ó d e r e c o n c i l i a c i ó n . M. H e n r y Richard, s e c r e t a -
r i o d e la s o c i e d a d de la paz d e L o n d r e s , h i z o v o t a r p o r el
P a r l a m e n t o i n g l é s en 8 de Julio de 1 8 7 3 u n a m o c i ó n q u e
t e n i a p o r objeto regularizar la a p l i c a c i ó n del p r i n c i -
pio del arbitraje. B a j o la p r e s i d e n c i a d e l e m i n e n t e p a t r i o -
t a y jurisconsulto italiano Mancini, f u n d ó s e p o c o d e s p u é s
un instituto de d e r e c h o i n t e r n a c i o n a l e n c a r g a d o d e llevar
a d e l a n t e el o b j e t o i n d i c a d o p o r M. L u c a s .
E n el m i s m o año M. D u d l e y F i e l d fundó á su v e z en
l o s E s t a d o s - U n i d o s u n a s o c i e d a d que se i m p u s o la n o b l e
m i s i ó n de popularizar el arbitraje, y g r a c i a s á la iniciativa
de tan h u m a n i t a r i a i n s t i t u c i ó n , e n S e t i e m b r e d e 1 8 7 3 s e
abrió la c o n f e r e n c i a de Bruselas, q u e d e s p u é s d e h a b e r r e -
c o n o c i d o la n e c e s i d a d d e redactar u n c ó d i g o internacional
y la d e h a c e r efectivo el recurso de arbitraje para dirimir
l a s c o n t r o v e r s i a s i n t e r n a c i o n a l e s , s e transformó e n u n a a s o -
c i a c i ó n p a r a la r e f o r m a y codificación del d e r e c h o de
g e n t e s . ¿La c r e a c i ó n d e este c ó d i g o y la g e n e r a l i z a c i ó n d e l
r e c u r s o del arbitraje, t e n d r í a n p o r r e s u l t a d o i n m e d i a t o l a
a b o l i c i ó n absoluta d e la g u e r r a y el afianzamiento d e la
paz p e r p e t u a ? " N o s o t r o s c r e e m o s q u e n o , dice u n distin-
g u i d o escritor; las g u e r r a s n o q u e d a r o n e x t i n g u i d a s e n
G r e c i a c o n la c r e a c i ó n de l o s amfictiones, p e r o p e n s a m o s
sin e m b a r g o , refiriéndonos p o r e j e m p l o á la c u e s t i ó n d e l
Alabama, que e n u n g r a n n ú m e r o d e casos el arbitraje o b -
tendría los r e s u l t a d o s m a s felices y v e n t u r o s o s p a r a la h u -
manidad."
P r o u d h o n d i c e , que la paz n o existirá j a m á s m i e n t r a s
e x i s t a n o p r i m i d o s y e x p l o t a d o r e s . E s t a es la c a u s a o r i g i -
naria, la q u e p r o v o c a t o d a s las g u e r r a s i n t e r i o r e s ó l a s
guerras civiles. E n v a n o se apelará á la fuerza para h a c e r l a
d e s a p a r e c e r : l o s a m e n a z a d o r e s p r o b l e m a s que se p o d r á
c r e e r q u e h a n s i d o disipados, subsistirán sin e m b a r g o . E n
e s t o , c o m o e n t o d o , l a Libertad es lo tínico que p u e d e y
p o d r á p o n e r r e m e d i o á t a n d e s a s t r o s o mal. E s p r o b a d o
q u e á m e d i d a q u e p e n e t r a e n las i n s t i t u c i o n e s , l o s p e l i g r o s
d e la g u e r r a v a n d i s m i n u y e n d o , p o r q u e p u e d e asegurar l a
p r o s p e r i d a d á l o s p u e b l o s y resolver p a c í f i c a m e n t e l o s
p r o b l e m a s l i b r e m e n t e d e b a t i d o s . P o r esto es la p r i m e r a
palabra q u e forma la s u b l i m e t r i l o g í a q u e la F r a n c m a s o -
n e r í a h a escrito en su h u m a n i t a r i a y civilizadora e n -
seña ( * ) . = R —
P E A N — H i m n o que se cantaba e n h o n o r de Apolo, cuan-
d o é s t e c o u c e d i a la v i c t o r i a á sus adoradores: t a m b i é n se
d a b a este n o m b r e til e x p r e s a d o dios e n t r e l o s r o m a n o s .
L l á m a s e así, el p a d r e de F i l o o t e l e , uno d e l o s a r g o n a u t a s , á
q u i e n H é r c u l e s r e g a l ó sus flechas p a r a e n c e n d e r l a h o g u e r a
que dio fin á la vida de este h é r o e (#).
P E A N A — S e dice d e la t a r i m a q u e h a y d e l a n t e del altar
y arrimada al m i s m o , y t a m b i é n d e la b a s e ó p e d e s t a l s o b r e
q u e e s t á c o l o c a d a u n a e s t a t u a ó figura (*).
P E B E T E R O — V a s i j a ó p e r f u m a d o r que s e e m p l e a e n las
ceremonias masónicas para quemar los perfumes (#).
P E C T O R A L , — P l a c a que formaba la parte delantera de
la c o r a z a que cubría el t ó r a x . E n t r e l o s e g i p c i o s s e d a b a
este n o m b r e á u n adorno c o n el que se r e v e s t í a las m o m i a s ,
v i n i e n d o á s e r u n a e s p e c i e d e edículo q u e c o n t e n i a u n e s -
carabajo, s í m b o l o de la transformación. C o m o indica s u
m i s m o n o m b r e , este a m u l e t o se c o l o c a b a s o b r e el p e c h o d e
la m o m i a . E n la a r q u e o l o g í a judía, s e d e s i g n a b a c o n e s t a
p a l a b r a u n a p a r t e de la v e s t i d u r a del g r a n s a c e r d o t e , q u e
era un c u a d r a d o de t e l a p r e c i o s a , c o l o c a d o s o b r e el p e c h o
por debajo d e l e p h o d . L a g r a n i m p o r t a n c i a q u e s i e m p r e se
h a c o n c e d i d o á este a d o r n o , t a n t o histórica c o m o s i m b ó l i -
c a m e n t e c o n s i d e r a d o , n o s m u e v e á o c u p a r n o s d e ella dan-
do á c o n o c e r a l g u n o s i n t e r e s a n t e s detalles q u e e n t r e s a c a -
m o s d e l o s m a s l u m i n o s o s trabajos q u e s e h a n p u b l i c a d o
a c e r c a d e e s t e particular.
M u c h o se h a escrito y disertado d u r a n t e l a r g o t i e m p o s ó -
b r e l a s v e s t i d u r a s de l o s s a c e r d o t e s judíos; p e r o engolfadas
t o d a s las i n t e l i g e n c i a s e n q u e r e r r e s o l v e r la c u e s t i ó n , v a l i é n -
d o s e ú n i c a m e n t e de la i n t e r p r e t a c i ó n de los t e x t o s bíblicos,
n u n c a se p u d o l l e g a r á u n a c u e r d o r e s p e c t o á e s t e p u n -
t o . Y es, p o r q u e n o s e t e n í a n e n c u e n t a p a r a n a d a , l o s
únicos monumentos que podianarrojar laluz necesariapara
e s c l a r e c e r e s t e asunto: l o s m o n u m e n t o s e g i p c i o s . N i n g ú n
o t r o d o c u m e n t o , e n e f e c t o , p o d i a ser, c o m o d e s p u é s s e h a
v i s t o , m a s útil q u e e s t o s , p a r a esplicar l o s escritos d e M o i -
sés. E n las antiquísimas pinturas y e n l o s bajos relieves de
E g i p t o , se v e n aun h o y , p e r f e c t a m e n t e e s c u l p i d a s y d e t a -
lladas las vestiduras de l o s s a c e r d o t e s y de l o s r e y e s de l a s
 73.7 DICCIONARIO ENCICLCPÉDICO
é p o c a s m a s r e m o t a s : gracias á ellos, se p r e s e n t a n a n t e n u e s -
tros ojos cual l í m p i d o s d e s t e l l o s , brillando en la oscura n o -
c h e de l o s siglos, las m i s m a s figuras, las m i s m a s e s c e n a s , los
m i s m o s c u a d r o s q u e Moisés y su p u e b l o c o n t e m p l a b a n c a d a
dia; t e n e m o s aun los telares de q u e se servían l o s t e j e d o -
res de E g i p t o y que los h e b r e o s transportaron al desierto;
p o s e e m o s las j o y a s , las p i e d r a s talladas, los e s m a l t e s de es-
t a s obras maestras de arte que f o r m á r o n l o s artistas israeli-
tas, c o m o s o n : c a d e n a s de o r o , m u e b l e s , j o y a s y pectorales ' cido c o n p i e d r a s p r e c i o s a s , q u e el gran s a c e r d o t e llevaba
c u b i e r t o s de p e d r e r í a s y dibujados tal vez p o r los m i s m o s
j o y e r o s q u e c i n c e l a r o n mas t a r d e el pectoral d e A a r o n . E l
d e s c u i d o y el olvido é n que s e t u v o durante m u c h o s s i g l o s á
s e m e j a n t e s d o c u m e n t o s , f u é lo que i m p o s i b i l i t ó que pudiera
e s t a b l e c e r s e c o n p r e c i s i ó n el v e r d a d e r o y t e r m i n a n t e sen-,
tidb de mas de un pasaje e m b l e m á t i c o , y p o r c o n s i g u i e n t e ,
que se p u d i e r a formar una i d e a precisa y dar una espiica-
c i o n e x a c t a de las vestiduras s a g r a d a s d e los h e b r e o s . L a
e s p e r i e n c i a h a b i a d e m o s t r a d o q u e c o n s o l o las d e s c r i p c i o -
n e s del P e n t a t e u c o era i m p o s i b l e la r e c o n s t i t u c i ó n de estas . m e r a h a b r á , el sardio, el t o p a c i o y la e s m e r a l d a ; en el s e -
vestiduras P o r q u e el l a c o n i s m o y la oscuridad de l o s t e x t o s
b í b l i c o s , la diferencia de civilizaciones, d e ideas y de g u s t o s ,
h a n d a d o l u g a r á que las palabras de M o i s é s fueran c o m e n -
tadas de la m a n e r a mas d i s c o r d a n t e , sin q u e fuese p o s i b l e
p o n e r u n t é r m i n o á la c u e s t i ó n , e x p o n i e n d o a n t e los ojos
d e l o s c o n t e n d i e n t e s u n dibujo ó u n a pintura, a n t e c u y o
t e s t i m o n i o s e h u b i e r a n t e n i d o q u e rendir. L e s descubri-
m i e n t o s de K i r g e r , de A n c e s i , de Champollion y de otros
sabios, vinieron p o r ú l t i m o á h a c e r la luz q u e faltaba para
p o d e r c a m i n a r sobre u ñ á b a s e s e g u r a . D u r a n t e m u c h o t i e m -
p o se h a b i a desconfiado de que la b u e n a fortuna q u e t a n t a s
v e c e s h a s o n r e í d o á los e x p l o r a d o r e s d e las ruinas g r i e g a s
y r o m a n a s , h i c i e s e descubrir, y a e n las l a d e r a s d e l valle de
C e d r ó n , y a sobre las c i m a s d e l Ophel, ó e n t r e las ruinas del
a n t i g u o t e m p l o , a l g ú n bajo r e l i e v e r e p r e s e n t a n d o al g r a n
s a c e r d o t e , c o n sus r i c o s o r n a m e n t o s , p e n e t r a n d o e n el s a n -
t u a r i o , ó p i s a n d o las g r a d a s d e l altar de l o s h o l o c a u s t o s ,
v e s t i d o c o n el g r a n h á b i t o y en m e d i o d e sus levitas; y esta
d u d a era fundadísima, s a b i é n d o s e , c o m o se sabia p e r f e c t a -
m e n t e , q u e n o era fácil e n c o n t r a r n i n g ú n m o n u m e n t o d e
e s t e g é n e r o e n las ruinas d e l a n t i g u o T e m p l o , p o r q u e es-
t a b a p r o h i b i d o p o r la l e y que se g r a b a r a s o b r e la p i e d r a ó
el b r o n c e n i n g u n a figura h u m a n a , y el resultado d e las es-
c a v a c i o n e s p r a c t i c a d a s e n t o d o s los t i e m p o s , h a v e n i d o á
d e m o s t r a r el a b s o l u t o r i g o r c o n que ésta fué p u n t u a l m e n t e
observada.
P e r o n o p o r esto d e s e s p e r a r o n l o s i n v e s t i g a d o r e s d e e n
r o n t r a r l o q u e b u s c a b a n c o a t a n t a p a c i e n c i a c o m o afán.
H a c e y a m u c h o t i e m p o q u e algunos e r u d i t o s h a b í a n h e c h o
o b s e r v a r las n o t a b l e s analogías que existían, s e g ú n su opi-
n i ó n , e n t r e las vestiduras de los s a c e r d o t e s j u d í o s y las de
l o s príncipes e g i p c i o s . E l sabio M o n k , e n su obra t i t u l a d a
Jja Palestina, d e c í a y a e n 1 8 4 5 : "No seria n a d a d e admirar,
q u e l o s r e g l a m e n t o s c o n c e r n i e n t e s á los s a c e r d o t e s h e b r e o s ,
s u v e n e r a c i ó n , su disciplina y sus vestiduras, ofreciesen n u -
m e r o s a s a n a l o g í a s c o n las de los s a c e r d o t e s p a g a n o s , e s p e -
c i a l m e n t e c o n las de l o s e g i p c i o s . E n el v e s t i d o , e s t o es
e v i d e n t e ; al m e n o s e n l o que c o n c i e r n e á la t e l a y al color;
y n o p u e d e ofrecer la m e n o r duda, el supuesto de q u ° Moi-
sés h u b i e s e s-'guido c o n r e f e r e n c i a á e s t o , al i g u a l q u e e n
m u c h a s otras c o s a s , las c o s t u m b r e s d e l o s s a c e r d o t e s e g i p -
cios..." y m a s a d e l a n t e a ñ a d e : " P r o b a b l e m e n t e la a n a l o g í a
n o e x i s t í a s o l a m e n t e e n la t e l a y el color, s i n o t a m b i é n
en la m i s m a forma d e l vestido. Sin e m b a r g o , es difícil de
t o d a s m a n e r a s , p o d e r s e f o i m a r u n a i d e a e x a c t a del h á b i -
t o de los s a c e r d o t e s h e b r e o s p o r las d e s c r i p c i o n e s que h a c e
d e ellos el P e n t a t e u c o . P e r o la m i s m a v a g u e d a d q u e r e i n a
en está d e s c r i p c i ó n , indica, á mi p a r e c e r , q u e M o i s é s h a b l a
de cosas bien conocidas de todos, desde largo tiempo, por
lo q u e c r e e r í a q u e le era suficiente indicarlas l i g e r a m e n -
t e á sus s a c e r d o t e s . " E s t a o p i n i ó n fué u n r a y o de luz que
vino á descubrir y alumbrar u n n u e v o c a m i n o por el que s e
dirigieron d e c i d i d a m e n t e ' v a r i o s sabios. U n o de ellos, A n e e s -
si, d e s p u é s de h a b e r c o m p a r a d o l o s ritos m o s a i c o s c o n las
c e r e m o n i a s egipcias, c o n v e n c i é n d o s e c a d a dia m a s de q u e
la influencia del E g i p t o h a b i a p e n e t r a d o p r o f u n d a m e n t e e n
las c o s t u m b r e s , las i d e a s , los ritos y la vida e n t e r a d e l o s
h e b r e o s , dejando e n la c o n s t i t u c i ó n h i s t ó r i c a d e este
p u e b l o , las h u e l l a s m a s i n c o n t e s t a b l e s de su a c c i ó n , en-
sayó la a p r o x i m a c i ó n d e las d e s c r i p c i o n e s de las vestiduras
s a c e r d o t a l e s de Israel, c o n las q u e u s a b a n l o s s a c r i f i c a d o r e s ,
los sacerdotes y los antiguos reyes de E g i p t o , y pronto ob-
t u v o l o s r e s u l t a d o s m a s i n e s p e r a d o s y satisfactorios q u e le
c o n d u j e r o n p o r ú l t i m o al d e s c u b r i m i e n t o d e la v e r d a d e r a
forma, d e la m a t e r i a y d e l significado d e l o s vestidos y or-
n a m e n t o s d e l g r a n s a c e r d o t e d e Israel.
DE LA MASONERÍA PEC
L a i m p o r t a n c i a , t a n t o histórica c o m o simbólica de las
vestiduras y o r n a m e n t o s s a g r a d o s de los s a c e r d o t e s israeli-
tas, p o r sus r e l a c i o n e s c o n a l g u n o s g r a d o s m a s ó n i c o s , e x i -
giría que d e b i é s e m o s tratar aquí c o n alguna m a y o r e s t e n -
sion, t a n i n t e r e s a n t e materia, pero c o m o esto n o s separaría
d e m a s i a d o de n u e s t r o o b j e t o , n o s l i m i t a r e m o s ú n i c a m e n t e
á tratar del pectoral, c o n s i d e r a d o co no p r e n d a aislada. Era
este un a d o r n o dei t a m a ñ o d e un p a l m o cuadrado, e n r i q u e -
s o b r e el p e c h o y q u e el Éxodo d e s c r i b e así:
"Haréis t a m b i é n el Pectoral del fallo (que advertirá al
g r a n s a c e r d o t e que él d e b e h a c e r s i e m p r e justicia y e n s e ñ a r
la verdad). E s t e racional será tejido, al igual que el e p h o d ,
c o n oro, púrpura, e s c a r l a t a , teñida d o s v e c e s , y lino r e -
t o r c i d o , m e z c l a d o t o d o j u n t o , con unos hilos de diferentes
c o l o r e s . Será c u a d r a d o y doble, y t e n d r á el g r a n d o r de un
p a l m o , t a n t o e n lo l a r g o , c o m o en lo a n c h o . P o n d r é i s e n
él cuatro r a n g o s ó hileras de piedras p r e c i o s a s . E n la pri-
g u n d o , e l c a r b u n c l o , el záfiro y el diamante; e n la t e r c e r a ,
el ligurio, la á g a t a y la amatista; y en la cuarta, la turquesa,
el ó n i x y el berlio. P o n d r é i s t a m b i é n los n o m b r e s d e los hi-
j o s d e Israel; estos d o c e n o m b r e s serán g r a b a d o s , u n o s o b r e
c a d a piedra, s e g ú n el o r d e n de las d o c e tribus. H a r é i s para
el racional dos p e q u e ñ a s c a d e n a s de oro muy p u r o , c u y o s
anillos e s t a r á n e n l a z a d o s el u n o d e n t r o del otro."
T a l era el pectoral de Aaron.
T o d o s los c o m e n t a d o r e s de t o d o s los t i e m p o s han c i t a -
do, al h a c e r e s t a descripción, el s i g u i e n t e pasaje de E l i a n o ,
q u e es n e c e s a r i o reproducir aquí t a m b i é n , para que q u e d e
é s t a c o n v e n i e n t e m e n t e aclarada.
" D e s d e la mas r e m o t a a n t i g ü e d a l , d i e e E l i a n o , los s a -
c e r d o t e s e g i p c i o s eran j u e c e s : su j e f e era el mas a n c i a n o , y
j u z g a b a á t o d o s l o s d e m á s . D e b í a ser e l ' m a s j u s t o y el mas
í n t e g r o de t o d o s los h o m b r e s . Como distintivo de su d i g n i -
d a d llevaba s u s p e n d i d a del cuello una i m a g e n h e c h a d e zá-
firo, q u e s e l l a m a b a verdad."
D i o d o r o de Sicilia, h a b l a n d o d e e s t e adorno, dice t a m b i é n :
"El j e f e d e los j u e c e s e g i p - i o s , l l e v a b a s u s p e n d i d o de u n a
c a d e n a de oro, p u e s t a a l r e d e d o r del cuello, u n s í m b o l o h e -
c h o d e p i e d r a s preciosas, llamado verdad. Las discusiones
n o e m p e z a b a n h a s t a que el juez s u p r e m o se h a b i a s u s p e n -
dido del cuello esta imagen."
P e r o las pinturas y los bajos r e l i e v e s n o s dan d e t a l l e s
ma? p r e c i s o s y c o n c l u y e n t e s r e s p e c t o á este particular. "Al
recorrer los m o n u m e n t o s , d i c e A n c e s i , h e p o d i d o c o m p r o -
bar q u e los p e r s o n a j e s r e v e s t i d o s c o n el hábito del que
M o i s é s h i z o el e p h o d del gran s a c e r d o t e , llevan ordinaria-
m e n t e s o b r e el p e c h o u n a p l a c a cuadrada a d o r n a d a de p e -
drerías, c o l o c a d a entre dos tirantes q u e r e m o n t a n las e s -
paldas y se u n e n al gran cinturon q u e l l a m a m o s e p h o d .
L o s bajo-relieves y las pinturas n o h a n r e p r o d u c i d ) en
t o d o s sus detalles e s t o s a d o r n o s , que solo v e m o s por algu-
n o s r a s g o s , s o b r e el p e c h o de c i e r t o s personajes, pero no n o s
q u e j e m o s , y a que ellos han l l e g a d o h a s t a n o s o t r o s . "
E l m u s e o del L o u v r e y el de B o u l a g , p o s e e n algunos pec-
torales de u n a rara belleza. E s t e último, que n o s interesa
m a s p r e f e r e n t e m e n t e p o r q u e c o n o c e m o s la é p o c a á q u e se
r e m o n t a , fué t r a s p o r t a d o á P a r í s c o n las otras alhajas de
l a r e y n a A a - H o t e p ; es u n a d e las o b r a s m a e s t r a s de la
j o y e r í a antigua. E l m a r c o t i e n e la forma de un vaso casi
c u a d r a d o . E n él se halla r e p r e s e n t a d a una e s c e n a m u y ani-
m a d a de la m i t o l o g í a de los egipcios. E l r e y Amosis se halla
de p i é s o b r e u n a b a r c a de lápiz y e s m a l t e , m i e n t r a s que dos
divinidades v i e r t e n s o b r e su c a b e z a el a g u a de las purifica-
c i o n e s . "El trabajo d e e s t e p e q u e ñ o m o n u m e n t o , d i c e M . Ma-
r i e t e , traspasa t o d a p o n d e r a c i ó n . E l fondo de las figuras se
halla vaciado; y éstas dibujadas por ranuras de o r o , en las
cuales se h a n i n t r o d u c i d o unas p r q n e ñ a s placas d e p i e d r a
dura: cornalinas, turquesas, lapiz-lázuli y pasta, imitando el
f e l d e s p a t o v e r d e : dispuesto así, esta e s p e c i e de m o s a i c o en
el que c a d a c o l o r e s t á s e p a r a d o del que le es i n m e d i a t o p o r
u n brillante filete d e oro, p r e s e n t a un c o n j u n t o t a n r i c o
c o m o armónico."
S e sabe q u e esta p e q u e ñ a obra m a e s t r a , p e r t e n e c i ó á la
a
m a d r e del rey Amosis, jefe de la 8 . dinastía. M. Marietto
la e n c o n t r ó sobre la m o m i a de esta reina, q u e se llevó á la
t u m b a t o d a s las m a s ricas j o y a s . S i e n d o , c o m o es, p o r t a n t o
anterior á Moisés, b i e n p u e d e i n v o c a r s e e s t e c o m o un d o -
c u m e n t o decisivo.
E l pectoral q u e el l e g i s l a d o r d e los h e b r e o s h i z o ejecutar
p a r a A a r o n , n o p o d í a ser e n t e r a m e n t e igual al que se lia
d e s c r i t o ; d e s d e l u e g o d e b í a ser proscrita t o d a e s c e n a m i t o -
l ó g i c a ; es m a s , n o fué e n t e r a m e n t e c o n c e b i d o b a j o el m i s m o
" plan.
93
 PED DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
Kl pectoral de A a r o n , e r a c u a d r a d o c o m o el de la m a d r e
de Amosis, pero sus piedras p r e c i o s a s e n g a s t a d a s e n m a r c o
de oro, estaban fijadas sobre un fondo de tela, tejida c o n
Jos ricos c o l o r e s del e p h o d , en vez de hallarse m a n t e n i d a s
por láminas de oro, c o m o h s del pectoral de B o u l a g .
L o s e g i p c i o s no fijaban s i e m p r e , sobre un fondo de m e -
tal, las diversas p i e z a s de un pectoral, de u n collar ó de
un brazalete. A l g u n a s iban cosidas sobre la tela por m e d i o
d e p e q u e ñ o s anillos q u e s e ocultaban detrás d e cada p i e z a ,
á semejanza, p o c o mas ó m e n o s , de los b o t o n e s de n u e s t r o s
vestidos, que se hallan fijos á los ligeros aros ó anillos que
los s o s t i e n e n . P o r este p r o c e d i m i e n t o fué sin duda c o m o
fueron ligadas s o b r e dos líneas paralelas las d o c e piedras
preciosas del p e c t o r a l de A a r o n .
l i s t a s d o c e piedras debían dividirse en dos series.
L a primera, c o m p u e s t a d e s i e t e , c o r r e s p o n d í a , s e g ú n el
s i m b o l i s m o j u d a i c o , á las esferas celestes; la s e g u n d a , c o m -
p u e s t a de c i n c o , h a c i a referencia á la esfera terrestre. E s -
tas últimas r e p r e s e n t a b a n la; c i n c o r e g i o n e s del e s p a c i o ,
c o m p r e n d i d o el p u n t o c e n t r a l , mientras que las siete pri-
m e r a s r e p r e s e n t a b a n los siete planetas. Así la c r e a c i ó n en-
tera se h a l l a b a r e p r e s e n t a d a en este m i c r o c o s m o , en el
q u e brillan la sabiduría y la b o n d a d de la P r o v i d e n c i a divi-
na, en los Oráculos del Ui'im y T u m m i m .
Así pues, el g r a n s a c e r d o t e , al p r e s e n t a r s e a n t e J e h o v á ,
ofrecía á Dios el s í m b o l o del U n i v e r s o , r i n d i é n d o l e h o m e -
naje en n o m b r e de la Creación.
L o q u e autoriza, al parecer, la división de las d o c e p i e -
dras en partes desiguales , c o m p u e s t a s a m b a s á su vez de
un n ú m e r o i m p a r , es que esta particularidad se o b s e r v a en
la B i b l i a desde la mas r e m o t a a n t i g ü e d a d y q u e u n s i m b o -
lismo tradicional le c o n c e d í a la mas alta i m p o r t a n c i a . L a
profecía de J a c o b q u e d a dividida en dos p a r t e s , c u a n d o
d e s p u é s del n o m b r e del s é p t i m o patriarca se i n t e r r u m p e
el profeta por la famosa e x c l a m a c i ó n que dice: ¡Yo esperaré,
S e ñ o r , la salvación que e m a n a d e v o s ! E n su último capí-
tulo Ezoquiel i n t e r r u m p e t a m b i é n su n a r r a c i ó n d e s p u é s d e
m e n c i o n a r la s é p t i m a tribu, p a s a n d o á h a c e r l a d e s c r i p c i ó n
del T e m p l o , d e s p u é s de lo cual, p r o s i g u e la e n u m e r a c i ó n
d e los territorios. ¿ T e n d r í a n a c a s o e s t o s dos h e c h o s a l g u -
n a significación misteriosa? So dice que las r e g i o n e s c e l e s -
t e s se unieron y e n l a z a r o n c o n el m u n d o inferior y las
l e g i o n e s d e l a tierra, p o r el S a l v a d o r e s p e r a d o p o r Israel y
por el T e m p l o en el que D i o s vivió entre los h o m b r e s . Qui-
zá encierran aun estas profecías algunas alusiones vedadas
al patrimonio d e la historia. E l primer s e t e n a r i o trascurre
antes de la llegada del M e s í a s y de la c o n s t r u c c i ó n de este
t e m p l o m í s t i c o , que s e r á d e s p u é s su iglesia. Si se a d m i t í a n
e s t o s principios, quizá n o s fuera p e r m i t i d o e n c o n t r a r e n
las piezas que c o m p o n í a n el pectoral numerosas combina-
c i o n e s simbólicas, q u e n o p o d r í a n c a r e c e r de g u s t o para
aquellos p u e b l o s t a n h a b i t u a d o s al m i s t e r i o s o l e n g u a j e d e
los s i g n o s . Si el pectoral era, p u e s , un r e s u m e n de la crea-
c i ó n m a t e r i a l , en t o d o lo que esta t i e n e de mas brillante,
quizá las primeras p i e d r a s r e p r e s e n t a b a n el s i s t e m a c e l e s t e
de aquella é p o c a , ó sean los siete p l a n e t a s . M. de Charen-
ccy h a e n c o n t r a d o n u m e r o s a s a n a l o g í a s e n t r e el color d e
estas piedras y los q u e se a f e c t a r o n e n la A n t i g ü e d a d á e s -
tos astros, cuya m a r c h a c a p r i c h o s a atrajo t a n t o la a t e n c i ó n
en los p r i m e r o s dias de la h u m a n i d a d . L a s otras c i n c o pie-
dras c o r r e s p o n d e r í a n t a m b i é n por su c o l o r á los c u a t r o
p u n t o s cardinales é indicarían la s i t u a c i ó n d e las tribus
de las que llevaban el n o m b r e . U n a de ellas, p o r ú l t i m o ,
representaría el c e n t r o y designaría la esfera c e l e s t e , al
m i s m o t i e m p o que el territorio d e l s s a c a r . S e a lo q u e fuere,
no se p u e d e n e g a r que e s t e i n g e n i o s o s i s t e m a h a y a t e n i d o
l o s m a s felices e n c u e n t r o s , y una de aquellas s u e r t e s q u e
n o se podría, sin n o t o r i a t e m e r i d a d , atribuir á l o s capri-
c h o s del azar. R é s t a n o s solo h a c e r m e n c i ó n del c é l e b r e
Urim y Tummim, p o r las g r a n d e s dificultades q u e h a
s u s c i t a d o su i n t e r p r e t a c i ó n . S e g ú n se d e s p r e n d e de las
profundas discusiones filológicas de a l g u n o s sabios que h a n
t r a t a d o e x t e n s a m e n t e esta g r a v e c u e s t i ó n , la p a l a b r a Urim
e n su origen, d e b i ó significar la luz, y de la palabra Tum-
mim h i c i e r o n el n o m b r o d e D i o s , o c u l t o , t e n e b r o s o , oscuro,
quo n o se h a r e v e l a d o aun, e n la brillante vestidura d e la
c r e a c i ó n . E s el dios Tum, el d i o s s i l e n c i o s o y o c u l t o e n t r e
las tinieblas de la e t e r n i d a d , en o p o s i c i ó n á H o r u s , el dios
de la m a ñ a n a , de la c r e a c i ó n , a p a r e c i e n d o en l o s r a y o s d e l
sol y en el brillante m a n t o d e los c i e l o s . Así, p u e s , á seguir
la e t i m o l o g í a t'e estos n o m b r e s , d e b e r e m o s ver, en el Urim
las luces y los d e s t e l l o s y en el Tummim, las s o m b r a s q u e
se p r o y e c t a b a n , sin duda, s o b r e la superficie del pectoral,
c u a n d o c o l o c a d o frente al c a n d e l a b r o de los siete brazos,
l o s r a y o s l u m i n o s o s que s e d e s p r e n d í a n d e sus l u c e s , v e -
DE LA MASONERÍA 738
nían á herir lo c a r a c t e r e s m i s t e r i o s o s q u e estaban g r a b a -
dos sobre a q u e l adorno. S e g ú n fuera el á n g u l o de i n c i d e n -
cia de las h a c e s l u m i n o s a s que se reflejaban sobre las l e t r a s ,
i l u m i n á b a n s e é s t a s c o n los móviles y f o s f o r e s c e n t e s c o l o r e s
de los rubíes, de l o s t o p a c i o s y de las amatistas, m i e n t r a s
que otras p e r m a n e c í a n m a s o p a c a s ó v e l a d a s . E l g r a n sa-
cerdote reunía y agrupaba los signos luminosos según u n
s i s t e m a , c u y o s e c r e t o constituía u n o d e l o s misterios d e l
t a b e r n á c u l o y c u y a clave, era .la í m i c a que p o d r í a dar la
i n t e r p r e t a c i ó n de la v o l u n t a d de J e h o v á . E s t o n o s e x p l i c a
quizá el curioso e p i s o d i o d e l t i e m p o d e los J u e c e s , e n el
que v e m o s á una d e las tribus asalariar un levita para que
c o l o c a r a el e p h o d é i n t e r p r e t a r a sus oráculos. ¿Qué o r d e n
se seguiría para la a g r u p a c i ó n d e l o s caracteres, y qué r e -
g l a r e g i r í a para la división de las palabras? ¿Se t o m a r í a n
t o d a s las letras l u m i n o s a s p a r a c o m p o n e r el t e x t o d e las
r e s p u e s t a s , ó n o se deberia e s c o g e r m a s que la letra m a s
brillante del n o m b r e de cada t r i b u ? E s t o eran sin duda
v e r d a d e r o s s e c r e t o s r e s e r v a d o s al g r a n s a c e r d o t e y q u e l o s
servidores del T e m p l o y el p u e b l o i g n o r a r o n s i e m p r e . L o s
g r a n d e s s a c e r d o t e s se l l e v a r o n estos s e c r e t o s á sus t u m b a s ,
y la p i e d r a q u e los c u b r e n o será m e n o s d i s c r e t a q u e l o s
v e l o s que le envolvian e n los r e c ó n d i t o s m i s t e r i o s d e l ta-
b e r n á c u l o (>::-). A Signo pectoral, u n o de l o s c i n c o s i g n o s
d e la Masonería, q u e s u e l e ser p o r lo g e n e r a l el que señala
el g r a d o que se p o s e e (#).
P E D A G O G O ó P E D A G O G Í A — L o s antiguos daban este
n o m b r e al e n c a r g a d o d e vigilar y d e s e g u i r e n la e s c u e l a
á los niños m a y o r e s d e siete años. L o s pedagogos eran or-
d i n a r i a m e n t e esclavos d e confianza, á los que se t e n i a b i e n
p r o b a d o s . Otras v e c e s se d a b a e s t e d e s t i n o á a q u e l l o s e s -
clavos á l o s que n o p o d í a e m p l e a r s e en otra cosa. P e r i c l e s ,
por e j e m p l o , e s c o g i ó para pedagogo de Alcibiades, á un
criado incapaz p a r a d e s e m p e ñ a r n i n g ú n o t r o trabajo. E l
pedagogo no e s t a b a ú n i c a m e n t e e n c a r g a d o d e c o n d u c i r l o s
n i ñ o s á la e s c u e l a y al g i m n a s i o , sino q u e l e a c o m p a ñ a b a
á t o d a s partes, s i r v i é n d o l e á la v e z d e c o n s e j e r o y d e cria-
d o . E n t r e l o s r o m a n o s el pedagogo a c o m p a ñ a b a al j o v e n
escolar á l o s e s p e c t á c u l o s p ú b l i c o s , t o m a b a a s i e n t o á su
lado y le h a c i a r e f l e x i o n e s s o b r e t o d o c u a n t o se ofrecía á
la e s p e c t a c i o n .
D u r a n t e los ú l t i m o s t i e m p o s de la G r e c i a , y a e n la é p o -
c a de su d e c a d e n c i a , e s t a p a l a b r a v i n o á ser s i n ó n i m o d e
institutor ó de sofista.
E n los t i e m p o s m o d e r n o s se h a n dado dos a c e p c i o n e s
p r i n c i p a l e s á e s t a voz. L a u n a d e s i g n a aquel q u e e n s e ñ a á
los n i ñ o s y q u e t i e n e c u i d a d o de su e d u c a c i ó n ; la otra se
ha a p l i c a d o á a q u e l l o s q u e censuran las palabras y a c c i o -
n e s d e l o s d e m á s , sin t e n e r n i n g ú n d e r e c h o n i a u t o r i d a d
p a r a ello.
ha,pedagogía es la c i e n c i a d e la e d u c a c i ó n , que abraza
el c o n j u n t o de l o s estudios y ejercicios á los q u e s e d e b e
d e d i c a r el n i ñ o y el adulto q u e r e c i b e u n a e d u c a c i ó n
c o m p l e t a . S u objeto es dar el mas alto g r a d o de e d u c a -
c i ó n p o s i b l e , s e g ú n los m é t o d o s m a s v e n t a j o s o s . E l o r i g e n
y la h i s t o r i a d e la pedagogía d e m u e s t r a n la i m p o r t a n c i a
que le h a n c o n c e d i d o e n t o d o t i e m p o los p u e b l o s m a s c é l e -
b r e s . N a c i ó c o n los p r i m e r o s E s t a d o s o r g a n i z a d o s , y p u e d e
c o n s i d e r á r s e l a c o m o hija d e los a n t i g u o s l e g i s l a d o r e s y d e
l o s g r a n d e s filósofos p o l í t i c o s . M o i s é s , M a n u , los p o d e r o s o s
pontífices del E g i p t o y d e la Persia, Minos, L i c u r g o , S o -
Ion, P i t á g o r a s y P l a t ó n : tales f u e r o n sus principales insti-
t u t o r e s y m a n t e n e d o r e s . E n la India, en la P e r s i a y e n
E g i p t o , la c i e n c i a d e la e d u c a c i ó n n a c i o n a l , fué i n s p i r a d a
p o r la r e l i g i ó n y p o d e r o s a m e n t e d i r i g i d a p o r el s a c e r d o c i o .
E n t r e l o s g r i e g o s , los e s p a r t a n o s y l o s a t e n i e n s e s , fué m a s
m i l i t a r y p o l í t i c a ; e n t r e estos p u e b l o s , l o s s. c e r d o t e s p e r -
m a n e c í a n e s t r a ñ o s y a p a r t a d o s d e la e d u c a c i ó n p o p u l a r .
E s t a corría á c a r g o d e los m a g i s t r a d o s c i v i l e s , e n c a r g á n -
d o s e d e ella l o s r e c t o r e s , los sofistas, l o s d e m a g o g o s y l o s
filósofos. E n t r e l o s r o m a n o s y e n algunas n a c i o n e s b á r b a -
ras ce n las cuales se e n c o n t r a b a n en c o n t a c t o , los s a c e r -
d o t e s y las m u j e r e s eran l o s q u e t e n í a n mas influencia so-
b r e la j u v e n t u d . Con el a d v e n i m i e n t o del cristianismo, la
e n s e ñ a n z a pasó de n u e v o al d o m i n i o de la r e l i g i ó n . Con la
é p o c a del R e n a c i m i e n t o , el p r i n c i p i o filosófico ha v e n i d o á
c o l o c a r s e c o n e n t e r a i n d e p e n d e n c i a al l a d o d e l r e l i g i o s o ,
s i e n d o d e esperar que v e n g a u n día á d o m i n a r l e p o r c o m -
p l e t o , r e c o n q u i s t a n d o así su primitivo lugar, del q u e fué
a r r o j a d o p o r é s t e . D e la lucha d e a m b o s e l e m e n t o s , el u n o
de autoridad y el otro d e p o l é m i c a , nació la pedagogía mo-
derna, y e s t a l u c h a h a p e n e t r a d o y a en t o d a s las escuelas,
e n t o d a s las i n t e l i g e n c i a s , e n las c o s t u m b r e s y e n las insti-
tuciones.
L a pedagogía e s p e r a d e n o s o t r o s las ú l t i m a s reformas
 739 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
serias, y p r i n c i p i o s q u e se h a l l e n d e a c u e r d o c o n n u e s t r a s
i n s t i t u c i o n e s y n u e s t r a s c o s t u m b r e s . Y es necesario de t o d o
p u n t o c o n c e d é r s e l a s , p o r q u é en v a n o se i n t e n t a r í a obrar
s o b r e las antiguas g e n e r a c i o n e s , viejas en t o d a clase de su-
p e r s t i c i o n e s y de h o s t i l i d a d e s . E s e n las j ó v e n e s i n t e l i g e n -
cias e n d o n d e ú n i c a m e n t e c a b e d e p o s i t a r el g e r m e n de
esta u n i ó n moral, q u e es una de las n e c e s i d a d e s m a s g r a n -
d e s de nuestra é p o c a , que la F r a n c m a s o n e r í a p r o c u r a sa-
tisfacer en la m e d i d a de t o d a s sus fuerzas (#).
P E D E S T A L — P e a n a sobre la q u e se c o l o c a n las esta-
tuas. B a s e d e s u s t e n t a c i ó n d e una c o l u m n a . Se e m p l e a en
s e n t i d o figurado y á v e c e s c o m o s i n ó n i m o de p a v é s ó pavi-
mento. — R —
P E D E S T A L ( C u a d r a n g u l a r ) — E n a l g u n o s g r a d o s del
R i t o E s c o c é s y del M o d e r n o , é s t e sustituye al altar trian-
gular de los g r a d o s s i m b ó l i c o s . Así, e n la B ó v e d a S a g r a d a
de los E s c o c e s e s , g r a d o 5.° de este ú l t i m o , figura un pedes-
tal cuadrangular de m á r m o l rojo, e n r i q u e c i d o c o n a d o r n o s
d e oro. S o b r e sus lados s e b a i l a n esculpidos, un sol r a d i a n -
t e , la estrella flamígera, c o n la l e t r a G.'. e n el c e n t r o y u n
c o m p á s a b i e r t o s o b r e u n cuarto de c í r c u l o , e n t r e c u y a s
p u n t a s h a y las cifras 3, 5, 7 y 9, y sobre el m i s m o se c o l o c a
la piedra cúbica. I g u a l m e n t e figura en la Sala del S u p r e m o
Consejo d e l g r a d o 33.° Hállase situado e n el c e n t r o , cu-
b i e r t o c o n u n t a p e t e d e t e r c i o p e l o carmesí, c o n a n c h a s
franjas de oro, y s o b r e el m i s m o u n a B i b l i a abierta c o n una
brillante e s p a d a desnuda, cruzada e n c i m a de la m i s m a . T a m -
b i é n figura e n t r e los geroglíficos que a d o r n a n el lado del
Oriente de la Caverna Misteriosa de l o s J u e c e s filósofos
d e s c o n o c i d o s . E s t e g e r o g l í f i c o c o r r e s p o n d e á la P . \ : es el
Puteal ó s e a el p e d e s t a l s a g r a d o , q u e , s e g ú n se d i c e e n la
i n s t r u c c i ó n de los n o v i c i o s , c o n t i e n e las cenizas de las i n o -
c e n t e s v í c t i m a s (los Templarios) y sobre el cual d e b e n ser
i n m o l a d o s t o d o s l o s t i r a n o s (los v i c i o s y las pasiones) (*).
P E D E S T A L ( S i g n o del) — Dase e s t e n o m b r e á u n o d e
l o s seis s i g n o s de r e c o n o c i m i e n t o de l o s Caballeros R.".>J< del
R i t o de K i l w i n i n g (*).
P E D E S T R E ( S i g n o ) — L a marcha especial que tiene
c a d a g r a d o , p a r a entrar e n los t e m p l o s , y la m a n e r a d e c o -
l o c a r l o s pies, es p a r a l o s m a s o n e s u n v e r d a d e r o s i g n o de
r e c o n o c i m i e n t o , al q u e c o n m u c h a p r o p i e d a d se le dio el
n o m b r e de pedestre (-::<).
P E D O T I S I A — L l á m a s e así al cruel é i n h u m a n o sacrifi-
cio de tiernas criaturas, q u e se h a c i a a n t i g u a m e n t e p a r a
aplacar la cólera d e l o s d i o s e s c u a n d o irritados c a s t i g a b a n
á los m o r t a l e s c o n alguna gran c a l a m i d a d (#).
P E D R O (San) — S í , es la ciudad eterna. E l castillo de
S a n t á n g e l o , el T i b e r , el Anfiteatro de F l a v i o , los h u e s o s
aun i n s e p u l t o s d e la g r a n d e z a r o m a n a dispersos p o r la
c a m p i ñ a e n ruinas fantásticas, o r n a m e n t a n el lienzo m a -
j e s t u o s o d o n d e la m a n o de la historia h a perfilado la enér-
g i c a silueta del c a t o l i c i s m o .
T e m p l o s g i g a n t e s c o s , alzados sobre el s e p u l c r o del p u e -
blo-rey, p a r e c e n disputar, indóciles, en elevación y gran-
diosidad. P e r o n o , q u e s o b r e t o d o s d e s c u e l l a l a m a s c o l o s a l
c r e a c i ó n del arte c r i s t i a n o , allí á l a e x t r e m i d a d N o r o e s t e
d e R o m a , - n o lejos d e l V a t i c a n o , á la d e r e c h a , del Tiber: la
m a s a i n g e n t e d e San Pedro, c u y a c é l e b r e c ú p u l a de 138
m e t r o s d e e l e v a c i ó n , l l e v a e n el friso de su e n t a b l a m e n t o ,
trazadas s o b r e m o s a i c o , e s t a s p a l a b r a s : Tu es Petrus et
super hanc petram edificaba Ecclesiam mean; et Ubi dabo
claves regni caüorum.
E l c a t o l i c i s m o , o m n i p o t e n t e , d o m i n a d o r del m u n d o e n
la E d a d M e d i a , s e erigió e s t e t r o n o d e su m a j e s t a d r o m a -
n a en el siglo XVJ, bajo N i c o l á s V, P a b l o II, Julio II, L e o n X ,
P i ó V, C l e m e n t e VIII y P a b l o V, e n el m o m e n t o e n que,
a m e n g u a d o su p o d e r p o r la R e f o r m a y a m e n a z a d a en lo
p o r v e n i r su e x i s t e n c i a social definitiva m i s m a , p r e t e n d í a
arrellanarse en el sitial d e su d o m i n a c i ó n s o b r e c o n c i e n -
cias esclavas. M i e n t r a s q u e se l e n e g a b a e n A l e m a n i a , es-
cribía sus t í t u l o s en la cúpula de San P e d r o . Con ellos m a n -
t u v o la cruzada g e n e r a l d e la r e a c c i ó n c a t ó l i c o - e u r o p e a ,
h a s t a el día en que, v e n c i d o p o r la e s p a d a s u e c a d e Gusta-
v o A d o l f o , en l o s c a m p o s d e batalla, c o m o lo h a b í a sido e n
las discusiones teológicas con los reformados alemanes, hu-
m i l l a d o y m a l t r e c h o caia á los pies del v e n c e d o r m a l d e c i d o
cien v e c e s p o r sus i m p o t e n t e s a n a t e m a s , r e s i g n á n d o s e á la
s e n t e n c i a d e su futura e x c l u s i ó n , de e n t r e los principios
c i v i l i z a d o r e s , firmando la l i m i t a c i ó n i n c r e í b l e y s a c r i l e g a
d e su sacro y o r g u l l o s o p o d e r , en el m o m e n t o actual; a c e p -
t a n d o p o r el i n t e r m e d i o d e las g r a n d e s p o t e n c i a s católicas
esa ruinosa paz d e W e s t f a l i a q u e ató para s i e m p r e esa c o -
losal y terrible sangría suelta de las guerras religiosas.
C u a n d o el cristianismo h a d e s a r r o l l a d o sus e m p o l v a d o s
d i p l o m a s , c l a v á n d o l e s c o n aire d e s d e ñ o s o y ufano s o b r e la
DE LA MASONERÍA PED
cúpula de San Pedro d e R o m a , se hallará c i e r t a m e n t e m u y
satisfecho de su autenticidad. P r e t e n d a m o s c o n v e n c e r á
n u e s t r a r a z ó n e l e la justificación de esta ufanía: p e r o este
c o n v e n c i m i e n t o , b á l s a m o de nuestras i n q u i e t u d e s , se l i g a
e s t r e c h a m e n t e c o n la vida del príncipe de los Apóstoles, del
p r i m e r obispo r o m a n o .
Pedro, ó S i m ó n , que era su v e r d a d e r o n o m b r e , nació ha-
cia el año 10 antes d e J. C. y murió el año 65 ó 67 d e
n u e s t r a era. A u n q u e h a y a r e c i b i d o el título de Príncipe de
los Apóstoles, y p o r m a s que los p a p a s se c o n s i d e r e n c o m o
sucesores s u y o s en la s e d e r o m a n a , su e s t a n c i a y martirio
en R o m a son m u y dudosos. P a r e c í a natural d e b i e s e atraer
p r e f e r e n t e m e n t e las miradas de los .Evangelistas, p e r o le-
jos de e s o , a p a r e c e n estos c o n mil c o n t r a d i c c i o n e s entre sí
y n o m e n c i o n a n otras r e l a c i o n e s c o n Jesús q u e aquellas
q u e e n su p a r t e m a s principal es p r o b a b l e m e n t e fabulosa.
S i m ó n ejercía con su h e r m a n o A n d r é s el oficio de p e s -
c a d o r en la costa del mar de Galilea, h a s t a su e n c u e n t r o
c o n J e s ú s que le i m p u s o el n o m b r e d e Pedro, del latín Pe-
trus (piedra), t r a d u c c i ó n de la voz s i r ó - c a l d e a Ce fas. E l
p r i m e r e n c u e n t r o d e S i m ó n y J e s ú s n o p u e d e ser m a s d u -
d o s a m e n t e c o n o c i d o ; solo c o n j e t u r a l m e n t e se d e d u c e a l g o .
S e g ú n M a t e o , que nada dice de él, h a s t a el dia en que J e -
sús le hizo venir á sí c a m i n a n d o sobre las aguas al hallarle
t e n d i e n d o sus r e d e s e n la m a r c o n su h e r m a n o , se les diri-
g i ó e n estos t é r m i n o s : "Venid c o n m i g o ; y o os h a r é p e s c a -
dores de h o m b r e s . " L ú e a s relata que S i m ó n v i o á Jesús
c o n m o t i v o de u n a e n f e r m e d a d de la s u e g r a de aquel, cu-
rada m i l a g r o s a m e n t e por éste. San Juan t i e n e ' una expli-
c a c i ó n d e l h e c h o q u e difiere t a n t o de la de Lúeas c o m o d e
la d e M a t e o : q u i e r e el E v a n g e l i s t a q u e S i m ó n y A n d r é s
f u e s e n dos discípulos del B a u t i s t a , y q u e c u a n d o Jesús se
b a u t i z ó en el J o r d á n p r e t e n d i ó y obtuvo que A n d r é s le pre-
s e n t a s e á su h e r m a n o y d e s p u é s de c o n t e m p l a r l e un rato
le dijese: "Tú e r e s S i m ó n , hijo d e J o n á s , en a d e l a n t e t e
llamarás Cefas, que quiere decir piedra."' L ú e a s n a d a d i c e
del m i l a g r o por el cual Pedro fué h a c i a Jesús a n d a n d o so-
bre las aguas. E n c a m b i o , s e g ú n M a t e o ; fué m u c h o mas
t a r d e , e n Cesárea, c u a n d o J e s ú s p r o n u n c i ó las palabras que
l o s pontífices h a n h e c h o escribir e n la cúpula d e San Pe-
dro de R o m a .
N i c é f o r o Calisto, escritor g r i e g o del siglo x i v dice que
P e d r o era h o m b r e alto y d e r e c h o , y de cara r e d o n d a , y de
p e l o y b a r b a n e g r o s y c r e s p o s , y cejas a r q u e a d a s , y nariz
l a r g a e n s a n c h a d a e n la punta. E s t e retrato p u d o sacarle el
autor de la riquísima b i b l i o t e c a de B i z a n c i o .
Pedro a p a r e c e e n t r e los v a p o r e s de la l e y e n d a mística,
p e r o sin velarse su fisonomía m o r a l . Conserva p e r s o n a l i d a d
p r o p i a , c l a r a m e n t e definida. •
Pedro es el t i p o d e l h o m b r o viejo adoptado á un medio
social n u e v o . Cuando Jesús anuncia su viaje á J e r u s a l e m ,
p r e d i c e sus t o r m e n t o s , martirio y r e s u r r e c c i ó n , Pedro,
h o m b r e positivo, quiere ajtartarle d e sus alucinaciones mís-
t i c a s , d e su v o c a c i ó n fantástica, de su fatalidad r e d e n t o r a ;
h a s t a q u e Jesús le r e c h a z a diciendo: "Retírate, S a t á n , que
m e das e s c á n d a l o , porque t i e n e s g u s t o p o r las cosas de la
tierra." Pedro n o por eso dejó de seguirle. L a curiosidad,
el d e s e o de lo d e s c o n o c i d o , cierta f a s c i n a c i ó n personal de
-
J e s ú s s o b r e él, aquietan sus t e m o r e s ó dominan su espíritu
d e conservación; n o u n i m p u l s o d e religiosidad aun i n c r e í -
b l e , p u e s el M a e s t r o viviente n o se manifestaría á sus dis-
cípulos c o n el prestigio de u n a e n c a r n a c i ó n sobrenatural,
glorificado por los laureles i n m a r c h i t o s del martirio, y sen-
t a d o á la diestra del P a d r e r o d e a d o d e la l u m i n o s a aureola
d e su r e s u r r e c c i ó n m i l a g r o s í s i m a é i n c r e í b l e .
P o r otra parte su g e n i a l i d a d manifiesta es la duda. E n
Pedro h a y el g e r m e n d e Juan Hus, de L u t e r o , de Calvino.
A c a d a p a s o objeta ó i n t e r r u m p e , d u d a y vacila, t e m e y
e s p e r a , se a p a s i o n a y a r r e p i e n t e ; va al H u e r t o de los Oli-
v o s , s i g u e al preso d e s p u é s de d e f e n d e r l e , s e g ú n Juan el
E v a n g e l i s t a , e s p a d a en m a n o , p e r o le sigue d e lejos; n i é g a -
le d e s p u é s , y n o o b s t a n t e es confirmado por los cristianos,
c o m o por el Cristo, en la p r i m a c í a apostólica, á p e s a r de
t a n g r a n d e d e b i l i d a d e n el crítico i n s t a n t e .
D e s p u é s del b e l l o y f a n t a s m a g ó r i c o p a s a j e e v a n g é l i c o
de la bajada del E s p í r i t u Santo sobre las cabezas de l o s A p ó s -
t o l e s , Pedro c o m e n z ó su p e r e g r i n a c i ó n , a c e r c a de la cual
se t i e n e n d a t o s i n c o m p l e t o s y b i e n p o c o fidelignos. San
E u s e b i o y S a n Justino le a t r i b u y e n la e v a n g e l i z a c i o n de
la P a l e s t i n a , y la p r e s i d e n c i a del p r i m e r c o n c i l i o d e Jeru-
salem, l l a m a d o de los Apóstoles. M u l t i t u d de h e c h o s alusi-
v o s á él forman parte del r e l l e n o i n a g o t a b l e de las tradi-
c i o n e s sagradas; pero la c i e n c i a t i e n e que r e l e g a r l o s á la
c a t e g o r í a d e la fábula. E n J e r u s a l e m h a c e curaciones mi-
l a g r o s a s , c o m o la del p ó r t i c o d e S a l o m ó n ; en Jaffa, r o g a n -
 PED DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
d o solire el terrado de la c a s a d e su h u é s p e d , t i e n e el aviso
m i s t e r i o s o de una voz de lo alto, q u e le m a n d a "matar y
c o m e r animales impuros s e g ú n la L e y , " p e r o se le advierte
q u e han sido y a "purificados por D i o s m i s m o . " Pedro c o m -
p r e n d i e n d o el s i m b o l i s m o aquí e n c e r r a d o , d e t e r m i n a q u e
ha de admitirse á los g e n t i l e s , i g u a l m e n t e que á los judíos
en la c o m u n i d a d cristiana: c o n s e c u e n c i a i n m e d i a t a d e esto
fué el b a u s t i m o del c e n t u r i o n Cornelio. P e r o tales c o n d e s -
c e n d e n c i a s no dejaron de causar r e c e l o s e n la c o m u n i d a d ,
p u e s t o que ésta, a\ darle Pedro c u e n t a de la c o n v e r s i o n de
e s t o s incirmncidados, le r e p r o c h a h a b e r admitido "á g e n t e s
q u e conservaban su p r e p u c i o " y h a b e r c o m i d o c o n ellos.
E s t o s cristianos h e b r e i z a n t e s n o se h a b í a n dado c u e n t a
aún del s e n t i d o universalizador de l a p r e d i c a c i o n nazarena,
ni p o d i d o s o s p e c h a r t a m p o c o el espíritu a b s o r b e n t e é i n -
vasor que había de desarrollarse m a s tarde en el s e n o del
c a t o l i c i s m o . Sin e m b a r g o el é x i t o de los n u e v o s sectarios
e r a reducidísimo. L a p r o p a g a c i ó n del cristianismo n o p o -
dia ser m a s lenta. D e r e p e n t e , p e r s e c u c i o n e s i n m o t i v a d a s
vinieron á animarla. E s t a b a Pedro de jefe de la primitiva
Iglesia de J e r u s a l e m , p o r el año 4 4 , c u a n d o á H e r o d e s
A g r i p a I se le ocurrió, en u n r a p t o d e i n d i g n a c i ó n , c o r t a r
la c a b e z a á S a n t i a g o , h e r m a n o de J u a n , hijo del Z e b e d e o .
C o m e n z a d a la p e r s e c u c i ó n ya, siguió n a t u r a l m e n t e . L o s
j u d í o s fanáticos, e x a l t a d o s por la v e c i n d a d d e la P a s c u a ,
justificaron la prisión de Pedro y varios o t r o s n a z a r e n o s .
E s e n t o n c e s c u a n d o se p r e t e n d e que le salvó un á n g e l .
A z o t a d o por los jefes de la s i n a g o g a , e x p u l s a d o del T e m p l o ,
fugitivo, p r e d i c a n d o s i e m p r e , fortaleció su a n t e s d u d o s a ad-
h e s i o n en este rudo c o m b a t e por la e x i s t e n c i a que él sos-
tenia por c u e n t a de la i d e a religioso-cristiana c o n t r a el
h e b r e i s m o j u d a i c o ; n o p a r e c í a ya "el h o m b r e que n i e g a
tres v e c e s al Maestro a n t e s de cantar el gallo."
Se p r e t e n d e que fué á R o m a el año 4 2 ó el 4 3 , y q u e
fundó la Iglesia r o m a n a bajo el i m p e r i o d e T i b e r i o , de
d o n d e fué e x p u l s a d o el año 4 8 c o n t o d o s l o s judíos, vol-
viendo al finar el reinado d e Claudio ó al c o m e n z a r el d e
Nerón.
L o s publicistas c a t ó l i c o s p r e t e n d e n q u e , h a b i é n d o s e
e n c o n t r a d o en R o m a c o n Simon el M á g i c o , personaje c o n
el cual antes h a b í a c o n t r o v e r t i d o v i c t o r i o s a m e n t e en Sa-
maría, é s t e le r e t ó á h a c e r m a s m i l a g r o s q u e él, 3' se alzó
en los aires a l a vista d e Pedro y de P a b l o . L a s o r a c i o n e s
de estos, y el r e s e n t i m i e n t o c e l e s t e c o n quien se p e r m i t í a
alterar así las l e y e s naturales, y desafiar el p o d e r de D i o s
sin contar c o n la h u é s p e d a , d i e r o n sus r e s u l t a d o s , p u e s
sin duda a t e m o r i z a d o s los d e m o n i o s q u e s o s t e n í a n al i m -
p o s t o r , soltaron la carga, que cayó p e s a d a m e n t e á tierra
c e r c a del t e m p l o d e R ó m u l o , r o m p i é n d o s e a m b a s piernas:
al m e n o s así n o s lo c u e n ' a T e o d o r e t o . N e r ó n , q u e d e b i a
estimar á S i m o n el M á g i c o , v i v a m e n t e r e s e n t i d o d e la j u -
g a r r e t a q u e e n t r e a m b o s a p ó s t o l e s a c a b a b a n de h a c e r l e ,
s e v e n g ó crucificando á Pedro el año 6 5 . S e g ú n se p r e t e n -
d e , P e d r o i n t e n t ó h u i r á i n s t a n c i a s d e los fieles, por la p u e r t a
l l a m a d a h o y d e S a n t a M a r í a , p e r o porórde.n divina volvió so-
bre sus p a s o s p a r a sufrir el martirio. S e l e llevó á la prisión
M a m e r t i n a , d o n d e le tuvieron n u e v e m e s e s atado á una
p e s a d a c a d e n a , y el 29 de J u n i o fué crucificado c a b e z a
abajo, "para n o i m i t a r á su D i v i n o M a e s t r o , " á p e t i c i ó n
suya. S e le e n t e r r ó en las Catacumbas y d e allí se le tras-
ladó al V a t i c a n o .
E s t e h o m b r e llevaba, al p a r e c e r , el título de la l e g a l i d a d
católica. V e r d a d e r o feudalismo r e l i g i o s o , el s u p r e m o sa-
c e r d o c i o católico iba á transmitirse h e r e d i t a r i a m e n t e s o b r e
el p r i m o g é n i t o no y a de una familia ó raza sacerdotal, sino
s o b r e aquel e l e g i d o para p r i m e r o e n t r e el c u e r p o univer-
sal de la c o m u n i d a d católica.
D i g a m o s que andan d e s a c o r d e s l o s q u e v e n í a n o b l i g a d o s á
manifestar una o p i n i o n única, c o n f o r m e y c l a r a m e n t e es-
t a b l e c i d a , es decir las g r a n d e s a u t o r i d a d e s e v a n g é l i c a s .
E s una g r a n singularidad, en c u y o e x a m e n n o p u e d e
m e n o s de m o s t r a r s e rigorosísima la crítica, q u e el i m p o r -
t a n t e pasaje d e M a t e o , q u e c o n t i e n e las palabras aquellas
d e "Tú eres P e d r o , y s o b r e tí alzaré mi Iglesia, y las p u e r -
tas del infierno n o p r e v a l e c e r á n c o n t r a tí; yo t e d o y las
llaves de los r e i n o s de los cielos, y t o d o lo que tú ates en
tierra, atado será en el c i e l o y t o d o c u a n t o e n ella d e s a t e s
d e s a t a d o será en el cielo," palabras s o b r e las c u a l e s s e
quiere fundamentar t o d a la o m n i p o t e n c i a papal, que c o n s -
t i t u y e n el m o t i v o jurídico del c a t o l i c i s m o , h a y a n sido des-
c o n o c i d a s ú olvidadas por l o s otros tres E v a n g e l i s t a s .
¿Querrían n e g a r l a s su sanción? F u e r a e s t o rebeldía contra
el Maestro; ¿las i g n o r a r o n ? p u e s c a b e p e n s a r que n o las
t u v i e r o n p o r c o s a i m p o r t a n t e ; ¿las callaron sabiéndolas?
e n t o n c e s no h a b r í a n t o m a d o v e r d a d e r a m e n t e carta d e
DE LA MASONERÍA 740
n a t u r a l e z a entre l o s A p ó s t o l e s y e n la primitiva I g l e s i a .
N o , el t e s t i m o n i o de u n s o l o E v a n g e l i s t a h a de r e c u s a r -
se c u a n d o a p a r e c e t a n aislado e n el c o n j u n t o de las opi-
n i o n e s evangélicas, ó c u a n d o m e n o s h a d e t e n e r s e p o r c o s a
baladí incapaz d e servir p a r a justificación d e l ejercicio d e
u n a autoridad inmotivada; ni t a n siquiera p a r a a t e n u a r su
porfiada u s u r p a c i ó n . — R . —
P E D R O (Orden militar d e S a n ) — E s t a O r d e n fué insti-
tuida p o r el p a p a L e ó n X I I e n 1 5 2 0 , p a r a h a c e r la g u e r r a
á los infieles y corsarios. Consistía su distintivo e n un. ó v a -
lo c o n la efigie del S a n t o p a t r o n o p e n d i e n t e de una d o b l e
c a d e n a d e o r o f o r m a n d o rosca; P a u l o III la confirmó e n
1 5 3 4 , p o n i é n d o l a bajo la a d v o c a c i ó n d e San Pedro y S a n
P a b l o , cuya última efigie m a n d ó p o n e r en el r e v e r s o de di-
c h o óvalo (#). E n 1 8 6 0 s e p e n s ó e n r e c o n s t i t u i r la p r i m i t i v a
Orden de San Pedro, r e c l u t a n d o sus individuos e n t r e los
varios países católicos, á fin de dar al p o d e r t e m p o r a l una
b a s e militar eficaz; d e b i e n d o constituirla seis divisiones:
a l e m a n a , francesa, ibérica, inglesa, italiana y oriental. P e r o
la c o s a n o pasó de b u e n o s d e s e o s u l t r a m o n t a n o s . — R . —
P E D R O D E A C H E R I S ( L l a m a d o el E r m i t a ñ o ) — L a
h u m a n i d a d a c a b a b a d e r e p o n e r s e d e su e s p a n t o .
E l año mil, aquel año fatídico e n que h a b i a d e a c a b a r s e
el m u n d o , habia pasado sin q u e el m u n d o p e r e c i e r a .
Sin duda la Arabía n o h a b i a a t i n a d o á abortar el A n t e -
cristo, p a r i e n d o á M a h o m a . P r e c i s o era r e s i g n a r s e á la vi-
da, y aguardar q u e las Escrituras se c u m p l i e r a n mas t a r d e .
A u n debia confiarse en la r e d e n c i ó n , y se p o d i a esperar sin
i m p a c i e n t e s t e m o r e s e s e dia final d e e s t e a n g u s t i o s o valle
d e l á g r i m a s , q u e será el p r i m e r o d e la fusión divina d e
aquel q u e n o s m a n d ó en carne m o r t a l á su m i s m o Hijo p a -
r a r e d i m i r n o s del p e c a d o c o n su s a n g r e preciosísima.
Así p e n s a b a n n u e s t r o s p r e d e c e s o r e s d e p r i n c i p i o s d e l
siglo XI.
E n t r e el caos de la E d a d M e d i a , se alzaba e n R o m a el
s o b e r b i o p o d e r de los pontífices, f r e n t e á u n s e g u n d o p o -
der, el d e l Sacro R o m a n o - i m p e r i o . E l p o n t i f i c a d o d e c i a
q u e él era la piedra sobre la c u a l quiso D i o s asentar su
Iglesia, esa i n s t i t u c i ó n que p o r v e z p r i m e r a se h a b i a l l a m a -
do católica, es decir universal; (de Katholihos, voz que en
g r i e g o esta formada de Icata, que quiere d e c i r por; y de ho-
tos, que significa todo; de m o d o q u e equivale á por todo,
por todas partes).
EL Pontificado y el I m p e r i o , e s t o s d o s g r a n d e s y ú n i c o s
p o d e r e s de e n t o n c e s , c r e c i d o s el u n o frente y p a r a l e l a m e n -
t e del o t r o , futuros j u s t a d o r e s d e l a r g o s s i g l o s e n disputa
de la d o m i n a c i ó n italiana, v e i a n c o n c r e c i e n t e r e c e l o l o s
p r o g r e s o s de la invasión de asiáticos- c r e y e n t e s de u n a fé
nueva, q u e d e s d e l o s a b r a s a d o s arenales de la Arabia,- s e
h a b i a n arrojado s o b r e P e r s i a y Siria, y s e c e r n í a n y a e n el
h o r i z o n t e de la c o r t e s a n a B i z a n c i o .
E l cristianismo h a b i a p e n e t r a d o y a en t o d a E u r o p a , h a s -
t a e n Rusia. L o s lugares d o n d e h a b i a t e n i d o d e s a r r o l l o la
g r a n t r a g e d i a d e l sacrificio n a z a r e n o v e i a n a u m e n t a r c a d a
año el n ú m e r o de l o s d e v o t o s visitantes. San J e r ó n i m o d i c e
que e n su t i e m p o los p e r e g r i n o s se c o n t a b a n p o r m i l l a r e s .
Porfiro, P a u l a y su hija E u s t a q u i a , d e la ilustre, familia d e
los Gíraeos, y el m i s m o J e r ó n i m o h a b i a n e n s e ñ a d o el c a m i n o
de aquel lugar de p e n i t e n c i a y de éxtasis r e l i g i o s o . Confor-
m e el cristianismo s e difundía a u m e n t a b a n -las turbas q u e
c a d a año salían d e las selvas t e u t o n a s , d e las c i u d a d e s g a -
las, de las c a m p i ñ a s italianas, d e las llanuras h ú n g a r a s y
eslavas. S e h a b i a l l e g a d o á c o m p o n e r i t i n e r a r i o s d e B u r -
deos á Jerusalem y viceversa.
L a ciudad depositaría d e las t r a d i c i o n e s cristianas h a b i a
t e n i d o que e n t r e g a r s e á S e r d j y l y A m r u , t e n i e n t e s d e Ornar,
d e s p u é s d e c u a t r o m e s e s d e sitio t e r r i b l e , p o r d e s c u i d o del
emperador Heraclio. El Santo Sepulcro quedó en poder de
Ornar, p e r o la m o d e r a c i ó n de e s t e p a r a c o n los v e n c i d o s n o
fué i m i t a d a p o r sus fanáticos s u c e s o r e s . P r o n t o se h i c i e r o n
p r o v e r b i a l e s e n O c c i d e n t e l o s t r a t a m i e n t o s á q u e los cris-
tianos d e P a l e s t i n a y en particular los p e r e g r i n o s , se halla-
ban sometidos.
E l e n v e n a m i e n t o d e Z i s m i s c e s , q u e a c a b a b a d e derrotar
á los m a h o m e t a n o s e n las orillas de Tigris, d e h a c e r tribu-
tario -al califa de B a g d a d a p o d e r a r s e de D a m a s c o y la J u -
d e a t o d a , h a b i a d e t e n i d o el c u r s o de sus victorias y salvado
al i s l a m i s m o . De' n u e v o J e r u s a l e m y t o d a s las c o n q u i s t a s
volvieron á c a e r bajo el alfange fátimita. E n t o n c e s sufrie-
r o n l o s cristianos bajo el tercer califa fatimita H a k e n las
mas b r u t a l e s d e m a s í a s .
L a s Quejas de l o s fugitivos y l o s t r a t a m i e n t o s inferidos á
los p e r e g r i n o s c o m e n z a r o n á alzar u n c l a m o r e o e n O c c i -
d e n t e . S i l v e s t r e II, q u e antes de ser p a p a h a b i a p r e s e n c i a -
d o e s t o s horrores, e m p e z ó á estimular á l o s cristianos á l a
 74i DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
guerra contra los sarracenos. E n t o n c e s los písanos, los g e -
n o v e s e s y el rey d e Arles e m p r e n d i e r o n u n a e x p e d i c i ó n
m a r í t i m a que hizo una e s c u r s i o n m a r í t i m a p o r las costas
d e Siria. E s t o e x t r e m ó la suspicacia y el e n c o n o d e l o s
s a r r a c e n o s q u e c o m e n z a r o n á mirar á los cristianos c o m o
encarnizados enemigos.
I m p o s i b l e de explicar sería, d i c e Guillermo d e T i r o , t o -
d o s los g é n e r o s de p e r s e c u c i o n e s q u e sufrieron e n t o n c e s
l o s fieles. P o r e j e m p l o , uno de l o s m a s feroces e n e m i g o s
arrojó d u r a n t e la n o c h e u n pen-o m u e r t o e n una d e las
p r i n c i p a l e s m e z q u i t a s d e la ciudad, c o n o b j e t o d e irritar el
o d i o d e los p e r s e g u i d o r e s . L o s p r i m e r o s s a r r a c e n o s q u e
a c u d i e r o n á la o r a c i ó n d e la m a ñ a n a , q u e d a r o n l l e n o s d e
t e r r o r al v e r esta profanación: se o y e r o n , al punto en t o d a .
la ciudad g r i t o s a m e n a z a d o r e s , se a c u m u l ó la m u c h e d u m -
b r e t u m u l t u o s a m e n t e e n t o r n o d e la m e z q u i t a y se juró l a -
v a r e n s a n g r e el ultraje h e c h o á M a h o m a . T o d o s los fieles
i b a n á sucumbir, c u a n d o u n j o v e n g e n e r o s o se p r e s e n t ó y
o f r e c i ó su vida para salvar la de los d e m á s a c u s á n d o s e á sí
p r o p i o . L o s j u e c e s le r e m i t i e r o n al v e r d u g o , p e r o sus cor-
religionarios le salvaron.
E n t r e t a n t o la fuerza e x p a n s i v a del I s l a m s e h a b i a t r a s -
l a d a d o del M e d i o d í a al c e n t r o de Asia. M o l e s h u m a n a s de
o r i g e n uralo-altáico c o n q u i s t a r o n c o m o por e n s a l m o la
p a r t e mas florida del i m p e r i o del h e r e d e r o d e M a h o m a .
A p e n a s d u e ñ o s d e la Persia, r e u n i e r o n e n t r e i n t a a ñ o s e l
p a í s c o m p r e n d i d o e n t r e el I n d o , el E u f r a t e s el H e l e s p o n t o
y la Tartaria. L a P a l e s t i n a fué p r e c i o s a presa, y los fatimi-
t a s de Siria, a c u c h i l l a d o s c o m o los cristianos, h u b i e r o n de
h a c e r l u g a r al p e n d ó n n e g r o de los A b a s i d a s .
" L a h i s t o r i a p u e d e d e c i r e n e s t a o c a s i ó n c o n la E s c r i -
t u r a que Dios habia abandonado á sus hijos á los que les
aborrecían L o s cristianos t u v i e r o n q u e sufrir c a l a m i d a d e s
m a y o r e s que las q u e h a b í a n llenado de l u t o á sus p a d r e s
e n los r e m a d o s d e l o s califas de B a g d a d y del Cairo. L o s
p e r e g r i n o s l l e g a b a n á P a l e s t i n a d e s p u é s d e cruzar n a c i o n e s
e n e m i g a s y m i l p e l i g r o s , p e r o s o l o hallaban a b i e r t a s las
p u e r t a s d e la Ciudad S a n t a para l o s q u e p o d i a n p a g a r u n a
m o n e d a de oro; y c o m o l a . m a y o r p a r t e eran p o b r e s , ó h a -
b i a n sido r o b a d o s en el c a m i n o , a n d a b a n errantes ó afligi-
d o s en t o r n o de aquella J e r u s a l e m p o r la cual h a b í a n aban-
d o n a d o su patria y familia. M u c h o s m o r í a n d e s e d , h a m b r e
ó d e s n u d e z ó bajo el filo del h i e r r o d e l o s b á r b a r o s , y l o s
q u e l l e g a b a n á e n t r a r en la ciudad, se v e i a n e x p u e s t o s á l o s
m a y o r e s p e l i g r o s , p u e s los m u s u l m a n e s les p e r s e g u í a n c o n
a m e n a z a s y s a n g r i e n t o s ultrajes h a s t a el Calvario y el m o n -
t e S i o n y t o d o s l o s sitios q u e i b a n á visitar. A v e c e s e s t a -
b a n r e u n i d o s e n l o s t e m p l o s c o n sus h e r m a n o s d e la Ciu-
d a d S a n t a , y una m u l t i t u d furiosa i n t e r r u m p í a l o s oficios
divinos, p i s o t e a b a los vasos s a g r a d o s , subia s o b r e l o s mis-
m o s altares d e D i o s vivo, ultrajaba y a p a l e a b a á l o s s a c e r -
d o t e s r e v e s t i d o s c o n el ropaje d e los pontífices y la t ú n i c a
d e los levitas. E l e x c e s o d e b a r b a r i e l l e g a b a á c o l m o e n la
é p o c a d e las festividades s o l e m n e s , y t o d o s l o s a ñ o s la p e r -
s e c u c i ó n y m u e r t e d e l o s fieles s e ñ a l a b a los dias r e v e r e n -
c i a d o s p o r la I g l e s i a cristiana," e t c . (M. M i c h a u d , Historia
de las Cruzadas; t r a d u c i d a d e la s é p t i m a e d i c i ó n p o r
J . A m a d o L a r r o s a , M a d r i d 1855).
E l e m p e r a d o r M i g u e l D u c a s h a b i a i m p l o r a d o el auxilio
d e l p a p a c o n t r a l o s turcos, y el d e l o s p r í n c i p e s de Occi-
d e n t e , p r o m e t i e n d o p o n e r fin al cisma d e las Iglesias grie-
g a y latina. E s t a s g r a t a s p e r s p e c t i v a s e n t u s i a s m a r o n al
p a p a G r e g o r i o VII, q u e a n i m ó á l o s cristianos c o n t r a los
infieles, p r o m e t i e n d o p o n e r s e al f r e n t e d e l o s cristianos,
q u i e n e s r e s p o n d i e r o n á sus e x h o r t a c i o n e s en n ú m e r o d e
c i n c u e n t a mil. R o m a p r e t e n d í a e n t o n c e s , á v u e l t a s d e rui-
d o s a s querellas c o n el i m p e r i o a l e m á n , dictar á e s t e l e y e s
d e i g u a l m o d o q u e á F r a n c i a , S u e c i a , Inglaterra, E s p a ñ a y
P o l o n i a . P e r s e v e r a n d o e n e s t a s e n d a osó fulminar a n a t e -
m a s c o n t r a su m i s m o p r o h i j a d o e m p e r a d o r d e O r i e n t e .
V í c t o r III, a u n q u e o c u p a d o e n e m b r o l l a d o s a s u n t o s d e
d o m i n a c i ó n t e r r e n a , dio c i e r t o impulso al ' p r o y e c t o acari-
c i a d o p o r su a n t e c e s o r , o c a s i o n a n d o u n a e x p e d i c i ó n de i t a -
l i a n o s q u e b a t i ó á l o s s a r r a c e n o s d e África. L a c o s a n o h a -
bría p r o b a b l e m e n t e l l e g a d o á p r o d u c i r c o n s e c u e n c i a s g e -
n e r a l e s , si la p r e s e n c i a de un p e r s o n a j e estraordinario,
a n o r m a l , c a r a c t e r í s t i c o , d o b l e p a r t o d e la é p o c a y del ca-
t o l i c i s m o , n o h u b i e s e l a n z a d o á los p u e b l o s o c c i d e n t a l e s al
raudo revolar de esos torbellinos sangrientos, que abisman
las c i v i l i z a c i o n e s , ó las d e s a r r o l l a n , ó las t r a n s f o r m a n , ó las
d e t i e n e n , ó las c o m p l i c a n d e n u e v o s e l e m e n t o s mistificado-
r e s y evolutivos.
H a g a m o s el retrato de e s t e h o m b r e estraordinario, que
recorrió Europa predicando una misión celeste, como en
Arabia predicara Mahoma.
DE LA MASONERÍA PED
S i e m p r e s o n h o n o r a b l e s los sacrificios del q u e l o s h a c e
p o r u n c o n v e n c i m i e n t o , aunque sea e r r ó n e o . E l h o m b r e n o
t i e n e o b l i g a c i ó n ni posibilidad de sor a c e r t a d o s i e m p r e e n
sus juicios y en sus ideas. N u e s t r a vida h i s t ó r i c a n o p a s a de
ser u n a serie d e t a n t e o s , c o n l o s c u a l e s n o s e l e v a m o s c a d a
día á c o n c e p c i o n e s m a s perfectas: lo que sí h a de e x i g i r s e -
n o s s i e m p r e es la sinceridad. E l h o m b r e q u e p o n e su c o n -
c i e n c i a al servicio d e lo q u e no c r e e , ese sí que es un b a n -
d i d o , sin el valor del puñal; aun mas m i s e r a b l e y repulsivo.
P o r eso, aunque entendamos por demencias humanas todas
las e m p r e s a s r e l i g i o s a s , n o p o d e m o s m e n o s d e m a n i f e s -
tar n u e s t r a admiración a n t e figuras de tan g r a n d e a r r o g a n c i a
m o r a l c o m o la del p o b r e p e r e g r i n o ; y, a u n q u e sin a c e p t a r
su s e n t i d o ni m u c h o m e n o s , n o v e m o s en parte desatinadas
estas palabras de Mr. Moreau: "Aquellos de e n t r e n u e s t r o s
a u t o r e s m o d e r n o s p a r a q u i e n e s t o d a e m p r e s a religiosa es
o b j e t o d e burla, y los que h a n sido m a s i m p r e s i o n a d o s p o r
los d e s ó r d e n e s q u e n u e s t r o s cruzados se p e r m i t i e r o n en
Oriente que p o r la g r a n d e z a del p r o y e c t o q u e los r e u n i ó ,
h a n querido h a c e r de Pedro el Ermitaño un l o c o entusiasta,
un h o m b r e q u e t u v o el m é r i t o d e estar e n f e r m o . P e r o quie-
n e s r e f l e x i o n a n mas f r í a m e n t e , los q u e p a r a juzgar l o s a c -
c i o n e s s e t r a n s p o r t a n al siglo e n q u e s e h a n p r o d u c i d o ,
han d e b i d o formarse una i d e a diferente de este h o m b r e
singular. A mí, su g e n i o m e a s o m b r a , y su valor m e p a r e c e
a c e r c a r s e al q u e h a c e los h é r o e s d e t o d o s g é n e r o s . L e v e o
llegar de Jerusalem á Roma recorreráseguidaltalia, Fran-
cia y A l e m a n i a , sin faltar en p a r t e alguna resultados. ¿Cuál
seria la e l e v a c i ó n de sus ideas, la fuerza de las i m á g e n e s de
q u e sabia revestirlas, la rapidez de sus m o v i m i e n t o s , el
f u e g o d e sus e x p r e s i o n e s ? Pedro solo, inflamó t o d a E u r o p a ,
y se hizo s e g u i r d e p u e b l o s ; él h a b i a d e t e r m i n a d o , p e r s u a -
d i d o , arrastrado á r e y e s , g r a n d e s y ministros; produjo en el
m u n d o u n c a m b i o i n a u d i t o ; á su voz, los tiranos cesaron d e
infestar su patria, y este ardor g u e r r e r o que n o se p o d r á
e x t i n g u i r y q u e era el a z o t e g e n e r a l de la E u r o p a esclava
y d e s g r a c i a d a , él lo d o m i n ó y t r a n s p o r t ó al Asia, v o l v i é n -
d o l o e n t e r o c o n t r a e l e n e m i g o usurpador y o p r e s o r del
hombre que nuestros padres consideraban c o m o hermanos
j u s t a m e n t e . " (Discours sur VHistoire de Frunce; t. XIV).
Mr. M o r e a u t i e n e razón: la h u m a n i d a d no e s t á ebria. S i g u e á
l o s c a r a c t e r e s estraordinarios, a u n q u e la p i e r d a n en un d é -
dalo d e errores, p e r o el s e n t i d o instintivo de la g e n e r a l i d a d
sabe distinguirles de los l o c o s . L o s l o c o s n o h a n arrastrado
á los p u e b l o s á n o l l e g a r s e á sentar en el t r o n o , y eso p o r
la fuerza del p o d e r y d e la d o m i n a c i ó n ; ¡triste privilegio de
la autoridad!
C o n v e n g a m o s e n q u e el r e t r a t o d e Pedro el Ermitaño
será ciei'tamente el d e u n h o m b r e e q u i v o c a d o , c o m o M a -
h o m a , c o m o S ó c r a t e s , c o m o P l a t ó n , c o m o Spinoza, c o m o
Jesús; pero error no es locura: es sí u n a fatalidad q u e e n -
c a d e n a nuestro c o n o c i m i e n t o .
Pedro o s t e n t a b a p o b r e v e s t i d u r a carnal d e su g r a n espí-
ritu. F l a c o , p e q u e ñ o , e s t e n u a d o p o r las p e n i t e n c i a s , de
a s p e c t o i n n o b l e , v e s t í a u n a t ú n i c a t a n t o s c a c o m o sus m o d a -
les, c o n larga y sucia b a r b a blanca, y u n a cuerda por cin-
turon, n o p a r e c i a tipo capaz de sobresalir c o m o g r a n d i l o -
c u e n t e . P e r o su rudo esterior, o c u l t a b a un v o l c a n hirviente
d e e n t u s i a s m o é iniciativa. Sus a y u n o s y vigilias en la s o l e -
d a d á q u e se h a b i a r e t i r a d o , h a b í a n l e p r o d u c i d o f e n ó m e -
n o s n e r v i o s o s q u e él e n t e n d í a p o r c o m u n i c a c i o n e s c e l e s t e s .
"Se s e n t i a llamado á mas altas cosas q u e á pasar la vida
d e n t r o d e su ermita."
H a b i a n a c i d o e n A m i e n s , d e u n a familia n o b l e , h a c i a e l
año 1 0 5 0 . Siguió p r i m e r a m e n t e la carrera de las armas, y
t o m ó p a r t e en la g u e r r a que en 1 0 7 1 hizo en F l a n d e s el
c o n d e de B o u l o g n e . E s p í r i t u i n q u i e t o , n o se avino c o n la
vida d e los c a m p o s c o m o a n t e s t a m p o c o s e aviniera c o n el
e s t u d i o d e las letras. S e hastió d e l c e l i b a t o p r i m e r o y d e l
m a t r i m o n i o d e s p u é s ; d i s g u s t ó l e el e s t a d o e c l e s i á s t i c o t a n t o
c o m o le h a b i a disgustado el m u n d o , y n o hallando c ó m o d a
postura e n t r e l o s h o m b r e s , se retiró á la soledad, h a c i e n d o
la v i d a eremítica mas austera. "Tenia el fervor d e u n a p ó s -
tol, y el valor d e u n mártir, su c e l o d e s p r e c i a b a l o s o b s -
t á c u l o s , y le p a r e c i a fácil cuanto d e s e a b a . A l hablar, las
p a s i o n e s q u e le a g i t a b a n d a b a n a n i m a c i ó n á su r o s t r o y sus
palab.-as, c o m u n i c a n d o esas p a s i o n e s á sus o y e n t e s , y n a d i e
p o d i a resistir á la fuerza d e su e l o c u e n c i a ni á la s e d u c c i ó n
5 e su ejemplo:" s o n palabras t e x t u a l e s de Mr. M i c h a u d , el
h i s t o r i a d o r c o n c i e n z u d o . d e las Cruzadas.
E l e c o de l o s s u f r i m i e n t o s , d e l o s p e r e g r i n o s y el estímu-
lo d e su ejemplo; l l e v a r o n á Pedro á P a l e s t i n a . Visitó los
S a n t o s L u g a r e s l l o r a n d o y r u g i e n d o . A b r a z ó e m o c i o n a d o al
p a t r i a r c a S i m e ó n , y le dijo q u e tal v e z l l e g a s e u n día e n
q u e fuesen d e O c c i d e n t e á s o c o r r e r á sus h e r m a n o s . E l p a -
 PEG
triaren resolvió implorar el auxilio del P a p a y c o m i s i o n ó á
Pedro c o n este objeto: el Ermitaño e m p e ñ ó su c o n c i e n c i a
y s u vida d e s d e este m o m e n t o e n la r e d e n c i ó n d e P a l e s -
tina.
Su e x a l t a c i ó n c r e c i ó f u r i o s a m e n t e d e s d e este i n s t a n t e .
U n dia, hallándose arrodillado ante el S a n t o S e p u l c r o , se l e
figuró oir la voz de J e s u c r i s t o que le decia: "Pedro, álzate
y anuncia las tribulaciones de mi grey. Y a e s t i e m p o d e q u e
mis servidores sean amparados y l i b e r t a d o s e n e s t o s l u g a -
res de m u e r t e . " listas palabras le dispararon hacia R o m a ,
h i r v i e n t e d e exaltado fanatismo y sin cesar d e sentirlas
r e s o n a r en sus oidos.
El Papa Urbano II a c o g i ó c o n trasportes el p r o y e c t o , y
tuvo á Pedro por un profeta. T e n i a razón: l o s profetas bí-
blicos no le harían d e s m e r e c e r ni en c e l o ni e n intuición,
J i n e t e s o b r e u n a m i d a recorrió Italia, atravesó l o s A l p e s ,
c o m u n i c a n d o e n t o d o s l o s c o r a z o n e s el i n c e n d i o de s u e n -
tusiasmo. Con la c a b e z a d e s c u b i e r t a siempre, el crucifijo
en la m a n o , l o s pies d e l c a l z o s , vestido d e tosquísimo sayal,
parecía u n o d e l o s primeros solitarios d e la T e b a i d a en l o s
albores del cristianismo. L a m u l t i t u d se le a g o l p a b a , y seguía.
E r a dichoso quien alcanzaba su vista; m a s dichoso si
reciliia s u bendición; dichosísimo si podía t o c a r s u r o p ó n y
y conservar alguna reliquia suya aunque n o fuese m a s q u e
algunos pelos d e su cabalgadura. Habló á r e y e s y p r e l a d o s ,
señores y siervos.
P e r o E u r o p a , presa del feudalismo, parecía m a l a c o n d i -
cionada p o l í t i c a m e n t e para e m p r e s a s d e t a l m a g n i t u d . E l
resultado definitivo d e las Cruzadas, n o obstante l l e g a r á
cruzarse s u c e s i v a m e n t e señores y s o b e r a n o s d e t o d a la
cristiandad, manifiesta s o b r a d a m e n t e lo p o c o favorable d e
la o c a s i ó n . Es incuestionable q u e el Islam habría sido e l i - .
m i n a d o de entre los g l a n d e s factores d e la creación políti-
ca d e Ja E d a d Media, si las g r a n d e s fuerzas cristianas p u e s -
tas en acción s u c e s i v a m e n t e , y e n p e r p e t u o d e s a c u e r d o sus
jefes casi siempre, hubiesen o b e d e c i d o al i m p u l s o d e d o s ó
tres d i r e c c i o n e s nacionales exclusivas, al a m p a r o d e l a uni-
dad de g l a n d e s E s t a d o s . L o s e j e m p l o s do L e p a n t e y de
A'iena m a s tarde, cuando el p o d e r turco s e hallaba e n s u
esplendor, y consolidado e n E u r o p a m i s m a , n o dejan d u d a
sobre el particular.
Un siglo a n t e s so esperaba el fin d e l m u n d o : ahora s e
esperaba y a p e t e c í a el del K o r a n . E u r o p a c o m e n z ó á arro-
jar l o s viejos m o l d e s , y l a n z á n d o s e s o b r e Oriente, p o r m o t i -
vos religiosos, adivinó l o s g r a n d e s caracteres d e la m o d e r -
na civilización en los g r a n d e s viajes, en l a s g r a n d e s e m p r e -
sas, q u e a n t e s fueron tenidas p o r locura, e n la c o m u n i c a c i ó n
entre lejanas y varias g e n t e s para llegar á t i e m p o s d e l g r a n ,
c a m b i o , de, la gran n a v e g a c i ó n y d e la g r a n industria.
E l frenético solitario hizo r e s o n a r s u voz p r o f é t i c a bajo
las majestuosas b ó v e d a s d e las catedrales g ó t i c a s y e n l o s
castillos del feudalismo francés. E n aquel t i e m p o las p a l a -
bras sagradas eran verdaderas chispas incendiarias si c a i a n
sobre la pólvora d e la s e n c i l l a credulidad popular. "Así,
c o m o dice Yoltairc, se había llorado e n Italia y a r m a d o en
F r a n c i a . " L o s b a r o n e s p i g n o r a r o n sus feudos y d e c e n d i e r o n
de l o s nidos de águila de sus alcázares señoriales, arrastra-
dos p o r el impulso de l a c o r r i e n t e g e n e r a l .
P r o n t o Pedro tuvo p o r s é q u i t o una multitud i n m e n s a q u e
c o m e n z ó m a t a n d o á los i n d e l e n s o s judíos y á l o s cristianos
que n o les surtían de víveres. Pedro, y u n c a b a l l e r o n o r -
m a n d o llamado ü a u t i e r , sin renta, e c h a r o n s o b r e sus h o m -
bros la tarea de m a n d a r aquellas turbas indiciplinables,
que ¡¡asaron el l l h i n el 8 d e Marzo de 1096, c o s t e a n d o el
D a n u b i o y a t r e v e s a n d o Baviera, H u n g r í a y B u l g a r i a . P r e -
cedió el c u e r p o de Gautier, al q u e siguió á pocas, s e m a n a s
Pedro c o n s e s e n t a m i l cruzados. P e r o e s t o s e n c o n t r a r o n
las localidades del tránsito e x a s p e r a d a s por las d e p r e d a c i o n e s
del p r i m e r ejército, si p u e d e llamarse así. Pedro t u v o la
mala política d e resolver h a c e r s e p a s o por l a fuerza. Mala-
villa, en Hungría, fué la p r i m e r a ciudad cristiana víctima
del furor cristiano: asaltada, s a q u e a d a , i n c e n d i a d a , c o n
sus habitantes a h o g a d o s , p u d o e n s e ñ a r á las d e m á s pobla-
c i o n e s del itinerario la s u e r t e q u e les e s p e r a b a . E n e f e c t o ,
el camino hasta Constantinopla fué u n s a q u e o y u n a carni-
cería continuos. L l e g ó por fhi á Constantinopla c o n b i e n
p o c a g e n t e . L o s griegos les trasportaron e n t o n c e s al o t r o
lado del Bosforo, y se dirigió s o b r e N i c e a . L a c a m p a ñ a , c o -
m e n z a d a bajo tan malos auspicios, siguió todavía p e o r . L o s
e x p e d i c i o n a r i o s degollaban i n d i s t i n t a m e n t e á g r i e g o s , c a t ó -
l i c o s y m u s u l m a n e s , y las p o b l a c i o n e s t o d a s s e l e v a n t a r o n
hasta c o n s e g u i r la casi destrucción d e a q u e l l o s q u e redi-
m í a n e x t e r m i n a n d o . Gautier murió y c o n solo tres m i l
h o m b r e s regresó Pedro á Constantinopla,
P e r o ya l l e g a b a n las fuerzas militares d e l o s cruzados, al
742
m a n d o d e T a n c r e d o , y Godofredo d e B o u i l l o n , u n i é n d o s e
á este l e a c o m p a ñ ó e n s u m a r c h a victoriosa sobre x\ntio-
quía.
E l Ermitaño hizo t o d a v í a u n b u e n p a p e l e n el sitio d e
la Ciudad Santa, e n 1099, y el patriarca A r n u l d o l e e l i g i ó
su vicario g e n e r a l .
D e r e g r e s o á E u r o p a , e n é p o c a d e s c o n o c i d a , s e retiró á
la abadía d e K e u - M o n t i e r , d e q u e era fundador, cerca d e
Huy, diócesis d e Lieja, d o n d e murió e n 1115 e n c o m p l e t a
oscuridad. E s n o t a b l e el h e c h o d e q u e e n el sitio d e A n t i o -
quía e n 1097 tratase d e huir d e l c a m p o p a r a e v i t a r l o s
terribles p a d e c i m i e n t o s q u e sus c o m p a ñ e r o s sufrían; v i é n d o -
se T a n c r e d o p r e c i s a d o á h a c e r l e traer p o r fuerza y jurar
sobre los Evangelios n o abandonar á los mismos movidos
á su voz.
"Es i m p o s i b l e n e g a r , d i c e u n publicista, q u e el papel q u e
l l e n ó tuvo c o n s e c u e n c i a s i n c a l c u l a b l e s , y q u e f u é el p r i n -
cipal autor d e u n o d e l o s m a s e x t r a ñ o s dramas d e l a h i s t o -
ria."
Para m a s p o r m e n o r e s , aparte de l o s autores m e n c i o n a -
dos, p u e d e n consultarse las s i g u i e n t e s obras: Guillaume d e
T y r , Gesta Dei per Francos; B a r o n i o , Ann. ecelesiast.; Sis-
m o n d i , Hist. des Trancáis; II. Martin, Hist. de Frunce; H.
Prat, Pierre VErmite el la premiere croisade; París, 1840;
S c h a c h e r t , Peter von Amiens; Geschichte der Erobcrung
des heiligen Grabes, etc., B e r l í n , 1849.—R.—
P E D R O M Á R T I R (Orden militar d e la Cruz d e S a n ) —
E s t a Orden fué c r e a d a e n 1530 p o r varios n o b l e s p i a m o n -
t e s e s q u e se reunieron p a r a formar u n a a s o c i a c i ó n que t e -
nia p o r o b j e t o d e f e n d e r c o n las armas e n l a m a n o la reli-
g i ó n católica contra l o s herejes que i n f e s t a b a n e n aquella
é p o c a l a Italia. S o m e t i d a á la a p r o b a c i ó n d e P a u l o III, este
la c o n s t i t u y ó bajo l a a d v o c a c i ó n d e San Pedro Mártir de
la í é . S u d i s t i n t i v o consistía en u n a cruz d e oro e s m a l t a d a
de b l a n c o y n e g r o y m u y s e m e j a n t e á la d e Malta. E s t o s
caballeros al igual q u e l o s p e r t e n e c i e n t e s á t o d a s las ó r d e -
n e s fundadas p o r los d o m i n i c o s , p a s a r o n á ser familiares d e l
S a n t o Oficio k m e d i d a q u e iban e s t i n g u i é n d o s e ( # ) .
P E D R O M Á R T I R (Orden militar d e J e s u c r i s t o , S a n t o
D o m i n g o y S a n ) — E l m i s m o S a n t o D o m i n g o fué el funda-
dor d e esta Orden e n 1216, p r o p o n i é n d o s e c o n ello la d e s -
t r u c c i ó n d e l a herejía d e l o s a l b i g e n s e s y d e l o s d e m á s e n e -
m i g o s d e la r e l i g i ó n cristiana. L a divisa d e l o s caballeros
c o n s i s t í a e n u n collar d e o r o e n t r e l a z a d o c o n c i n c o triples
c o r o n a s sobrepuestas d e l m i s m o metal; e n el c e n t r o de ca-
da u n a d e estas, había d e u n lado u n a e s p a d a a n u d a d a y
del otro una antorcha encendida. D e l estremo de este c o -
llar p e n d í a u n a cruz fiordelisada e n c u y o c e n t r o h a b i a
u n a X , y u n a l e y e n d a á s u a l r e d e d o r q u e d e c i a in hoc signo
vinces. E l sello d e l a o r d e n r e p r e s e n t a b a á J. C , y á sus
pies s e v e i a arrodillado á S a n t o D o m i n g o . P a r a h a c e r u s o
de este sello se servian d e l a c r e e n c a r n a d o , q u e p o n i a n e n -
t r e d o s cintas u n a b l a n c a y otra n e g r a . E s t a o r d e n solo
p o d i a conferirse á l o s inquisidores d o m i n i c o s , y p a r a aspi-
rar á ella era p r e c i s o p e r t e n e c e r á la n o b l e z a , ser d e acre-
ditada cristiandad y h a b e r m i l i t a d o c o n las armas e n l a
m a n o en defensa d e l a r e l i g i ó n . P o s t e r i o r m e n t e s e r e u n i ó
esta o r d e n á la d e la Milicia Cristiana ó d e J. C.
E n 17 M a y o de 1815 el r e y F e r n a n d o V I I expidió u n d e -
c r e t o m a n d a n d o q u e t o d o s l o s m i n i s t r o s y d e m á s familia-
res del Tribunal d e la I n q u i s i c i ó n , t u v i e s e n l a o r d e n d e J e -
sucristo y San Pedro mártir, u s a n d o p o r divisa u n a cruz
fiordelisada y cuartelada d e b l a n c o y n e g r o y otra cruz
acortada e n el centro c o n u n a es2iada á la diestra y u n a
p a l m a e n la siniestra. L o s ministros la l l e v a b a n p e n d i e n -
t e de u n a cinta n e g r a y l o s familiares d e u ñ a encar-
n a d a (<=).
P E D U M — B a s t ó n pastoral encorvado ó retorcido por
uno d e sus e s t r e m o s , q u e . l a m i t o l o g í a c o l o c a e n m a n o s d e
P a r í s , d e P a n , d e Atis, d e l o s faunos, d e l o s sátiros y d e
A c t e o n . E s t e b a s t ó n , destinado al p r i n c i p i o p a r a cojer las
r e s e s p o r la p i e r n a , - d e d o n d e l e v i n o el n o m b r e d e Pedum,
fué c o n s a g r a d o p o r la r e l i g i ó n p a g a n a , para t o m a r los
a u g u r i o s d á n d o l e e n t o n c e s el n o m b r e d e lituus. E s t e era
t a m b i é n el distintivo d e l o s a c t o r e s c ó m i c o s , p o r q u e Talia,
m u s a d e la c o m e d i a , l o era t a m b i é n d e l a Agricultura ( # ) .
P E G A S O — C é l e b r e caballo a l a d o q u e l a fábula p o é t i c a
hizo n a c e r d e la s a n g r e q u e b r o t ó de la c a b e z a de M e d u s a ,
c u a n d o fué s e p a r a d a d e s u t r o n c o p o r la tajante e s p a d a
de P e r s e o .
Otros m i t ó l o g o s p r e t e n d e n q u e e s t e n o es o t r o q u e el
m i s m o c a b a l l o q u e S e p t e n o hizo brotar d e la r o c a h e r i d a
p o r su t r i d e n t e , c u a n d o s o s t u v o la n o b l e c o m p e t e n c i a c o n
Minerva, s o b r e cual d e l o s d o s daría s u n o m b r e á l a n u e v a
ciudad q u e Cecrops a c a b a b a de h a c e r construir.
 743 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
S e g i m H e s i o d o , el Pegaso, d e s d e el m i s m o i n s t a n t e d e su
a p a r i c i ó n , voló al c i e l o , s i e n d o a p o s e n t a d o en. el p a l a c i o d e
J ú p i t e r , q u e lo e m p l e ó p a r a q u e f u e r a el c o n d u c t o r d e l
t r u e n o y d e sus p o t e n t e s r a y o s , y t a m b i é n p a r a t i r a r d e l
c a r r o d e la A u r o r a . Ovidio d i c e , al c o n t r a r i o , q u e e n s u p r i -
m e r a c a r r e r a se d i r i g i ó al m o n t e H e l i c ó n , e n c u y a c i m a h i -
z o n a c e r d e u n a p a t a d a la f u e n t e d e H i p o c r e n e . Allí, s e g ú n
r e f i e r e g r a c i o s a m e n t e D e m o u s t i e r s , A p o l o l e sale al e n -
c u e n t r o , y el f o g o s o c u a d r ú p e d o d e t i é n e s e o b e d i e n t e á su
v o z . S a l t a el dios s o b r e sus l o m o s , y h a c i e n d o r e u n i r las
n u e v e M u s a s e n l a g r u p a , o r d e n a al veloz c o r r e d o r q u e les
t r a n s p o r t e á l a c o r t e d e B a c o . D e s p l i e g a sus alas el n o b l e
a n i m a l , y c o n r á p i d o v u e l o , p r o n t o t r a s p o n i e n d o las e m p i -
n a d a s c u m b r e s d e l o s m a s a l t o s m o n t e s , lleva á las n u e v e
d e i d a d e s de H e l i c o n a á p r e s e n c i a del dios de la alegría y
los p l a c e r e s . I n n u m e r a b l e s fueron los servicios q u e p r e s t ó
el Pegaso á l o s d i o s e s y á l o s m o r t a l e s . G r a c i a s á é l , P e r -
seo p u d o sustraer á A n d r ó m e d a y l i b e r t a r l a , de la fero-
cidad del m o n s t r u o m a r i n o q u e i b a á devorarla. M i n e r v a
le domesticó dándole á Bellerophonte. M o n t a este ligero,
y se d i r i g e e n s e g u i d a á c o m b a t i r l a Q u i m e r a q u e h a -
b i t a b a e n t r e las v o l c á n i c a s r o c a s d e la L i c i a . A p e n a s h a b i a
d a d o cima á esta e m p r e s a , tuvo la p r e s u n c i ó n de r e m o n -
t a r s e h a s t a el m i s m o O l i m p o ; p e r o a l b o r o t á n d o s e el d ó c i l
Pegaso, á c o n s e c u e n c i a d e l a p i c a d u r a d e u n t á b a n o q u e
J ú p i t e r h a b i a e n v i a d o c o n e s t e o b j e t o , a r r o j ó d e s u silla
al a u d a z j i n e t e , q u e fué á c a e r p r e c i p i t a d o s o b r e l a
tierra.
S e le s u p u s o p a d r e d e los c e n t a u r o s , n a c i d o s d e u n a e s -
c l a v a , c o n l a c u a l I x i o n y el c a b a l l o d e l a s m u s a s t u v i e r o n
comercio en u n a m i s m a n o c h e .
Con el t r a n s c u r s o del- t i e m p o , J ú p i t e r c o l o c ó al Pegaso
e n t r e los a s t r o s , f o r m a n d o u n a c o n s t e l a c i ó n s i t u a d a e n t r e
Acuario y Piscis.
Créese fundadamente que este supuesto caballo alado
e r a u n a e m b a r c a c i ó n m u y velera, q u e tenia en la p o p a u n a
figura d e c a b a l l o d e l q u e se s i r v i e r o n B e l e r o f o n t e y P e r s e o
p a r a l l e v a r á c a b o sus e s p e d i c i o n e s . E l Pegaso e r a el sím-
b o l o d e C o r i n t o (*).
P E G O M A N C I A — E s p e c i e d e a d i v i n a c i ó n q u e se h a c i a
p o r el a g u a d e las f u e n t e s , y q u e se p r a c t i c a b a d e d i f e r e n -
t e s m a n e r a s . P a r a ello se a r r o j a b a n al a g u a c i e r t o n ú m e r o
d e piedras, o b s e r v a n d o con la m a y o r a t e n c i ó n los distintos
m o v i m i e n t o s q u e a f e c t a b a n . T a m b i é n se s u m e r g í a n v a s o s
v a c í o s b o c a a b a j o , o b s e r v a n d o las b u r b u j a s q u e a s c e n d í a n
á l a s u p e r f i c i e , al p e r m i t i r l a e n t r a d a d e l a g u a . A l g u n a s
veces s u m e r g í a n s e t a m b i é n espejos p a r a c o n o c e r la g r a v e -
d a d d e c i e r t a s e n f e r m e d a d e s , p e r o la m a s - c é l e b r e d e las
pegomancias, es l a q u e se p r a c t i c a b a c o n u n o s d a d o s e n l a
f u e n t e d e A p o , q u e b r o t a b a e n los a l r e d e d o r e s d e P a d u a .
U n solo g o l p e d e d a d o s d e c i d í a d e l b u e n ó m a l r e s u l t a d o
d e u n a cosa. U n o d e e s t o s g o l p e s a f o r t u n a d o s h i z o c o n -
c e b i r á T i b e r i o las m a s l i s o n g e r a s e s p e r a n z a s m u c h o
a n t e s d e l l e g a r á a l c a n z a r , el c e t r o d e l i m p e r i o . H a b i e n d o
a r r o j a d o á e s t a f u e n t e u n o s d a d o s d e o r o , e s t o s le o f r e c i e -
r o n e n el f o n d o d e l a g u a el n ú m e r o m a s a l t o q u e p u d i e -
ra desear. U n sacerdote que L u c a n o llama a u g u r , tra-
d u c i a l o s d e c r e t o s d e l p o r v e n i r , y e r a t a n g r a n d e l a su-
p e r s t i c i o s a fé q u e s e t e n i a e n e s t a s u e r t e d e a d i v i n a c i ó n ,
q u e cuando Teodorico intentó aboliría, n o tuvo m a s r e m e -
dio q u e h a c e r l a c i r c u i r d e f u e r t e s y a l t a s m u r a l l a s , si q u i s o
c o n s e g u i r q u e la m u l t i t u d n o p u d i e s e a c e r c a r s e á la fuente
a g o r e r a (#).
P E L A S G O — U n o d é l o s tipos heroicos mas antiguos de
la primitiva Grecia. Según la opinión de algunos historia-
d o r e s , fué u n e m i g r a d o d e s c o n o c i d o q u e se e s t a b l e c i ó e n
la A r c a d i a , en d o n d e enseñó á los incultos h a b i t a n t e s q u e
l a p o b l a b a n , l o s p r i m e r o s r u d i m e n t o s d e u n a t o s c a civili-
z a c i ó n . O t r o s p r e t e n d e n q u e fué h i j o d e J ú p i t e r y d e N i o -
b e . Pdasgo ó Pelagon n o es m a s q u e l a p e r s o n i f i c a c i ó n d e
l a r a z a p e l á s g i c a , q u e fué, si n o l a p r i m e r a , c o m o a l g u n o s
p r e t e n d e n , u n a d e las m a s a n t i g u a s al m e n o s d e las q u e
p o b l a r o n l a G r e c i a . T o d o s los a u t o r e s e s t á n c o n t e s t e s , sin
e m b a r g o , e n c o n s i d e r a r á Pelasgo c o m o el p r i m e r o q u e
c u l t i v ó las f é r t i l e s y a m e n a s c a m p i ñ a s d e l a H e l a d e , y el
q u e i n t r o d u j o el c u l t o d e J ú p i t e r , V u l c a n o , C o r e s , M e r c u -
rio y D i a n a (*).—V. Misterios.
P E L D A Ñ O S — V é a s e Escalera, Escalones.
P E L É — S e g ú n l a m i t o l o g í a d e l o s o r o y h e e s , es l a d i o s a
d e los v o l c a n e s q u e h a b i t a e n el c r á t e r ¿ e l I f e r u y a , c o n el
c u a l l a i d e n t i f i c a n a l g u n a s v e c e s . A u n q u e es l a p r i n c i p a l
d i v i n i d a d d e l a familia d e los d i o s e s v o l c á n i c o s y c o m o t a l
o m n i p o t e n t e , n o se vio e x e n t a p o r e s t o d e sufrir las p e r s e -
cuciones de T a m a - P u a , t e r r i b l e adversario y a n i m a l gigan-
t e s c o , m i t a d h o m b r e y m i t a d c e r d o , q u e anheló la posesión
DE LA MASONERÍA PEL
d e a q u e l l a diosa. E n la é p o c a d e sus fiestas, l a s a c e r d o t i s a
d e s c e n d í a al c r á t e r , y a r r o j a n d o en la s i m a a l g u n o s ali-
m e n t o s y v e s t i d o s : "Pelé d e c í a , t i e n e s t u c o m i d a , h é a q u í t u s
v e s t i d o s . " D e e s t e c u l t o casi a b a n d o n a d o se e n e u e n t r a n
a l g u n o s v e s t i g i o s a u n e n las islas d e S a n d w i c h (*).
P E L I A S — H i j o de K e p t u n o ó de Creteo y de Tiro, y
h e r m a n o d e N e l e o . S u m a d r e al n a c e r le a b a n d o n ó j u n t o
c o n e s t e ú l t i m o , d e j á n d o l o s e x p u e s t o s al a z a r , p e r o h a b i e n -
do a c e r t a d o á p a s a r u n o s p a s t o r e s los r e c o g i e r o n . Pe-
llas c r e c i ó c o n t o d a s las d o t e s d e u n h é r o e . V e n c i ó al r e y
d e l o s I o l c o s , se a p o d e r ó d e s u t r o n o , y se c a s ó c o n A n a -
x i b i a , d e q u i e n t u v o á las i n c a u t a s y c r é d u l a s P e l i a d a s , y
u n hijo l l a m a d o A c a s t o . A g r a v i a d a J u n o p o r q u e a q u e l n o
le t r i b u t a b a c u l t o , j u r ó v e n g a r s e d e l a r r o g a n t e Pelias, que
n o p u d o d i s f r u t a r m u c h o t i e m p o d e su s o b e r a n í a . U n o r á -
culo le p r e d i j o el p e l i g r o en q u e se h a l l a b a n su f o r t u n a y
s u vida; l l e n o d e i n q u i e t u d p o r e s t e v a t i c i n i o , envió á J a s o n
á b u s c a r el v e l l o c i n o d e o r o , y c r e y e n d o q u e n o v o l v e r í a ,
h i z o d a r la m u e r t e á E s o n y á su hijo l ' r o m a c o . L a s m a l d i -
c i o n e s d e la m a d r e d e é s t e q u e se c o l g ó á su c u e l l o profi-
r i e n d o i m p r e c a c i o n e s h o r r i b l e s , p r o d u j e r o n su e f e c t o . J a s o n
volvió á su p a t r i a , y p i d i ó á M e d u s a q u e le v e n g a s e . E s t a
f a m o s a y h á b i l h e c h i c e r a p r o p u s o á las hijas d e Pellas q u e
m a t a r a n á s u p a d r e , le c o r t a s e n e n p e q u e ñ o s p e d a z o s , y lo
c o c i e r a n al f u e g o , p r o m e t i é n d o l a s q u e ella le h a r í a r e s u c i -
tar, y que de esta resurrección saldría c o m p l e t a m e n t e re-
j u v e n e c i d o ; y p a r a p e r s u a d i r l a s m a s , hizo la p r u e b a c o n
u n c a r n e r o , al q u e , c o n a s o m b r o d e a q u e l l a s i n c a u t a s , vol-
vió á l a v i d a m a s j o v e n y h e r m o s o , d e s p u é s d e h a b e r l e
t r i n c h a d o y b i e n c o c i d o á su p r e s e n c i a . L a s P e l i a d a s , d e -
s e a n d o v e r m a s joven á su p a d r e , n o t i t u b e a r o n en p o n e r
en e j e c u c i ó n los p é r f i d o s c o n s e j o s d e a q u e l l a h e c h i c e r a .
M a t á r o n l o , p u e s , lo c o r t a r o n y c o c i e r o n c o n f o r m e las i n s -
t r u c c i o n e s d e M e d e a , p e r o Pellas n o volvió y a á la v i d a .
Acasto vengó esta m u e r t e , y celebró j u e g o s fúnebres en
h o n o r s u y o (-"-).
P E L I C A N O — E l pelicano, d i c e Buffon, es m a s n o t a b l e é
i n t e r e s a n t e p a r a u n n a t u r a l i s t a , p o r lo a l t o d e s u t a l l a , y p o r
l a g r a n b o l s a q u e t i e n e d e b a j o d e l p i c o , q u e p o r la c e l e -
b r i d a d f a b u l o s a d e su n o m b r e , c o n s a g r a d o e n los e m b l e -
m a s r e l i g i o s o s d e l o s p u e b l o s i g n o r a n t e s . Bajo l a figura d e
e s t a a v e se h a r e p r e s e n t a d o la t e r n u r a p a t e r n a l d e s g a r r á n -
d o s e el s e n o p a r a a l i m e n t a r c o n su s a n g r e á su l á n g u i d a
familia, r e p r e s e n t á n d o l e b a j o e s t a f o r m a e n los a l t a r e s , e n
los o r n a m e n t o s s a c e r d o t a l e s y en otros objetos; p e r o esta
f á b u l a q u e l o s e g i p c i o s c o n t a b a n y a c o n r e f e r e n c i a al b u i -
t r e , n o d e b i a a p l i c a r s e al pelicano q u e vive e n m e d i o d e la
a b u n d a n c i a , y á q u i e n h a d a d o la n a t u r a l e z a u n a g r a n v e n -
t a j a s o b r e las o t r a s a v e s p e s c a d o r a s , c o n l a g r a n bolsa, e n
l a c u a l lleva y p o n e d e r e s e r v a l a a m p l i a p r o v i s i ó n d e l
p r o d u c t o d e su p e s c a .
E s t a b o l s a n o es m a s q u e el b u c h e q u e t i e n e n t o d a s las
a v e s , y e n el c u a l e n c i e r r a n s u c o m i d a , solo q u e e s t a l o t i e n e
e n el e x t e r i o r , y lo lleva d e b a j o d e l p i c o ; y c o m o n o t i e n e
el c a l o r d i g e s t i v o d e q u e e n g e n e r a l s u e l e e s t a r d o t a d o
e s t e ó r g a n o , p o r e s t o c o n s e r v a y lleva frescos á sus p o l l u e -
los los p e s c a d o s d e su c a z a . P a r a s a c a r l o s d e e s t e s a c o , n o
h a c e m a s q u e c o m p r i m i r l o c o n t r a sü p e c h o : e s t e a c t o t a n
n a t u r a l , es lo ú n i c o , e n o p i n i ó n d e Buffon, q u e p u e d e h a -
b e r d a d o l u g a r á la f á b u l a t a n a d m i t i d a y v u l g a r i z a d a , q u e
p r o p a l a l a c r e e n c i a d e q u e A pelicano se d e s g a r r a el p e c h o
p a r a a l i m e n t a r á sus h i j o s c o n su p r o p i a s u s t a n c i a . A ñ a d e
e s t e s a b i o n a t u r a l i s t a , q u e los j u d í o s n o t e n i a n n i n g u n a
n e c e s i d a d d e p r o h i b i r el u s o d e l a c a r n e d e e s t a a v e , c o m o
i n m u n d a , p o r q u e su c a l i d a d es t a l , q u e b a s t a p o r sí s o l a p a r a
q u e t o d o s r e p u g n e n c o m e r l a p o r su p r o n u n c i a d o o l o r á
m a r i s c o , y p o r lo a c e i t o s o y a c r e d e su grasa'.
L a f r e c u e n c i a c o n q u e se e n c u e n t r a l a figura d e e s t a
ave en los m o n u m e n t o s de la E d a d Media, y m u y especial-
m e n t e e n los t e m p l o s , y e n las p i n t u r a s s i m b ó l i c a s clel c r i s -
t i a n i s m o , bajo fases al p a r e c e r c o m p l e t a m e n t e v a r i a d a s y
o p u e s t a s , h a c e q u e m u c h a s v e ? e s se v e a g r a n d e m e n t e p e r -
p l e j o y c o n t r a r i a d o el e s p í r i t u del i n v e s t i g a d o r , y q u e n o
acierte en m u c h o s casos á saberse dar u n a esplicacion r a -
c i o n a l d e su v e r d a d e r o s i g n i f i c a d o . E l a b a t e A u b e r , t a n
d o c t o en m a t e r i a de simbolismo, dice que c u a n d o encon-
t r a m o s en alguna i m a g e n accesorios que p o d e m o s creer
i n s i g n i f i c a n t e s ó c o n t r a r i o s á las t r a d i c i o n e s a d o p t a d a s , es
n e c e s a r i o b u s c a r el m e d i o d e c o n c i l i a r a l g u n o s r a s g o s d e
l a v i d a d e l p e r s o n a j e p r i n c i p a l , q u e se r e l a c i o n e n c o n la h i s -
t o r i a ó l a l i t u r g i a ó c o n el e p i s o d i o c u y a c l a v e se t r a t e d e
e n c o n t r a r . E s necesario r e c o r d a r los distintos a t r i b u t o s
c o n c e d i d o s al o b j e t o d e n u e s t r a s i n v e s t i g a c i o n e s , y así n o s
s e r á fácil d e d u c i r a l g u n a c o n d i c i ó n r a c i o n a l , y á m e n o s d e
testimonios formalmente opuestos, nos podremos conten-
 PEN DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
tar c o n s e m e j a n t e s e s p l i c a c i o n e s q u e t i e n e n t o d a s p o r o b -
j e t o la cirncia del s i m b o l i s m o m a s verídico.
T a n solo p o r esta única r e g l a es c o m o s e p u e d e l l e g a r á
esplicar la r e p r e s e n t a c i ó n d e l d e m o n i o , p o r ejemplo, lu-
c h a n d o c o n un pelicano, c o m o se ve en a l g u n o s bajo relie-
ves de los m o n u m e n t o s cristianos.
L o que acusa el p c n s a m i e n ' o del a r . i s t a e n e s t i s escul-
tura s, es la inscripción que se ve g r a b a d a s o b r e un m e d a -
llón i n m e d i a t o q u e t i e n e n a l g u n a s : Peccata Romas. A q u í
se ve c o n s i g n a d o b i e n claro un r e c u e r d o al capítulo x v m
del Apocalipsis, y mas abajo se lee: Cecidit Babylon magna.
B a b i l o n a era el n o m b r e místico d a d o á la R o m a d e N e r ó n :
aquí dice este sabio simbolista, el obrero se h a c e c o m e n t a -
dor; y c o m o el pelicano ha sido s i e m p r e el e m b l e m a de
J. C. Pie, Pelicane, Jesu Domine, e s t e es el q u e a n o n a d a
aquí el d e m o n i o , s e ñ o r de la R o m a p a g a n a , c u y o s p e c a d o s
s o n c a s t i g a d o s por l a derrota del a n g e i criminal....
E n t o d o s l o s m o n u m e n t o s cristianos c o n s t r u i d o s p o r las
s o c i e d a d e s m a s ó n i c a s de o b r e r o s ó a r q u i t e c t o s , cuidaron
e s t o s de p o n e r al lado de las pilas de agua b e n d i t a unos
t r o n c o s ó cepillos d e beneficencia, en ¡os que s e d e p o s i t a b a
el d i n e r o de la viuda, c o n la mas g e n e r o s a a b u n d a n c i a por
p a r t e de los t i c o s y de los v e n t u r o s o s d e e s t e m u n d o .
El uso de este p e q u e ñ o cofre, c u y o objeto era escitar y
r e c o g e r las ofrendas de l o s fieles,' se fué g e n e r a l i z a n d o
en 1200, por una d i s p o s i c i ó n del p a p a I n o c e n c i o III, pero
ya h a b i a t e n i d o p r e c e d e n t e s en F r a n c i a y e n I n g l a t e r r a
desdo 1 1 6 6 , que fueron aplicados en favor de las n e c e s i d a -
des de la Tierra S a n t a . "Como el a g u a b e n d i t a , dice A u b e r ,
la limosna es una santa s ú p l i c a en favor d e l o s p e c a d o s c o -
m e t i d o s : p r e d i s p o n e f a v o r a b l e m e n t e p a r a la p l e g a r i a , y
b o r r a las a b e r r a c i o n e s del alma durante el curso de la san-
ta liturgia: daréis p u e s vuestros d i n e r o s á la m a d r e c o m ú n
q u e l o s distribuye, y a s e a q u e vayáis á i m p l o r a r las g r a c i a s
d e l Altísimo, y a que a b a n d o n é i s los S a n t o s L u g a r e s , d e s p u é s
d e h a b e r l a s o b t e n i d o , p o r q u e si la l i m o s n a es u n a súplica,
es t a m b i é n una a c c i ó n d e g r a c i a s . " P a r a h a c e r m a s viril é
inspirar m e j o r esto s e n t i m i e n t o de caridad, es p o r lo q u e
l o s artistas m a s o n e s d i e r o n á e s t o s l o s c e p i l l o s q u e t a n t o lla-
m a r o n la atención, al p r i n c i p i o , e s t a forma de pelicano que
se ve aun en algunas c a t e d r a l e s . E l s í m b o l o d e la a b n e g a -
ción, que l l e g a hasta el e s t r e m o de sacrificarse á sí m i s m o
para a l i m e n t a r s u p r o l e , era el q u e p o d í a c o n v e n i r m e j o r á
aquel que se priva d e p a r t e d e su h a b e r e n b e n e f i c i o d e
las n e c e s i d a d e s de l o s p o b r e s .
F r e c u e n t e m e n t e se r e p r e s e n t a t a m b i é n u n d r a g ó n en
lucha c o n un pelicano: es o t r o e m b l e m a d e J. C. del salva-
d o r , saliendo victorioso de la ira infernal... E s t a ave es
i g u a l m e n t e c é l e b r e en la m i t o l o g í a m a h o m e t a n a . L o s mu-
s u l m a n e s d i c e n q u e el pelicano vive e n la A r a b i a , y se ha
o b s e r v a d o que c u a n d o s e v e p r e c i s a d a á alejarse d e las c o s -
tas q u e s o n m u y f r e c u e n t a d a s p o r las caravanas, va, sin e m -
b a r g o , á g r a n d e s distancias e n b u s c a del agua dulce q u e
n e c e s i t a para sus hijos, (haciendo á v e c e s mas de dos dias
de c a m i n o ) , trasportándola p e r f e c t a m e n t e limpia y fresca
en su s a c o . D e e s t o ha d e d u c i d o la s u p e r s t i c i ó n , la c r e e n -
cia de q u e Alah se sirve da^pelicano para surtir de a g u a á los
p e r e g r i n o s q u e van á la M e c a , c u a n d o se e n c u e n t r a n faltos
de eiía e n el desierto. E n el s i m b o l i s m o m a s ó n i c o , el peli-
cano os el e m b l e m a m a s c a r a c t e r í s t i c o de la caridad. E s
s í m b o l o t a m b ú n de la m u e r t e y d e l r e n a c i m i e n t o p e r p e t u o
d e la naturaleza: es la tierra que nutre á sus hijos; es una
m a d r e que llena sus s a g r a d o s d e b e r e s ; u n b u e n p a d r e
para la familia; es la caridad h a c i a n u e s t r o s h e r m a n o s . E n
el a n t i g u o R . \ i-p, g r a d o e m i n e n t e m e n t e c r i s t i a n o , el peli-
cano r e m o n t a d o por la cruz, es una de las r e p r e s e n t a c i o n e s
m a s espresivas de la crucifixión de J. C.,: p o r esto se le ve
en la joya distintiva de e s t e g r a d o e n t r e las p i e r n a s del
c o m p á s , r o d e a d o de siete polluelos, y en a c t i t u d de d e s p e -
dazarse el p e c h o para a l i m e n t a r l e s , c i g u a l r e p r e s e n t a c i ó n
se borda s i e m p r e s o b r e el m a n d i l distintivo de este g r a -
do («).
P E L I C A N O (Caballero del Águila y del)—Título con
q u e fué c o n o c i d o el p r e t e n d i e n t e Carlos E s t u a r d o d e In-
glaterra, c o m o el m i s m o manifiesta en el título que e x p i d i ó
en 1747 á los h e r m a n o s de Arras p a r a la c r e a c i ó n de u n
c a p í t u l o primordial de altos g r a d o s , c o n lo q u e c r e y ó r e -
c o m p e n s a r l e s de la a d h e s i ó n q u e le h a b í a n d e m o s t r a d o . E s
t a m b i é n u n o d e los títulos d e los C a b i l l e r o s R . \ f p , y títu-
l o del g r a d o 4 9 . ° del R i t o de Misraim («).
P E L I C A N O ( A d e p t o d e l ) — G r a d o 6.° del R i t o ú Orden
del T e m p l e , llamado t a m b i é n p o s t u l a n t e de la Orden. E s t e
g r a d o ora c o n v e n t u a l , y n o es o t r o q u e el R . \ >p. E n la
instrucción del m i s m o , se dice que "el pelicano i n d i c a el
g r a n n ú m e r o d e s u b d i t o s que la Orden (de los t e m p l a r i o s )
DE LA MASONERÍA 744
a l i m e n t a b a c o m o á hijos, s i e n d o hospitalaria y p r a c t i c a n -
d o la caridad m a s p a t e r n a l " (*).
P E L I C A N O (Sabio del)—Grado 54.° correspondiente á
la i. serie y clase 5 . del R i t o Oriental ó de Memfis (#).
0,
a
P E L O P E — R e y de P i s a en l a E l i d e , é hijo de T á n t a l o ,
que fué a d o r a d o y v e n e r a d o en Olimpia y otros p u n t o s , y
a c e r c a d e cuyo o r i g e n n o e s t á n c o n t e s t e s las t r a d i c i o n e s .
C u e n t a la fábula q u e , h a b i é n d o s e d i g n a d o l o s d i o s e s visitar
á T á n t a l o , éste, q u e quería p r o b a r su divinidad, i m a g i n ó
servirles en la m e s a el c u e r p o d e su propio hijo m e z c l a d o
c o n otras carnes y viandas. C e r e s , q u e t e n i a m u c h o a p e t i t o ,
fué la p r i m e r a que, sin apercibirse d e ello, se c o m i ó u n o
de los h o m b r o s ; i g u a l i b a n á h a c e r l o s d e m á s dioses q u e
sin r e c e l a r el m e n o r e n g a ñ o h u b i e r a n caido e n el l a z o , p e -
ro J ú p i t e r , p a r a q u i e n n o p o d í a p a s a r n a d a d e s a p e r c i b i d o ,
lo i m p i d i ó , d e s c u b r i e n d o t a n horrible c r i m e n . M e r c u r i o
r e c o g i ó e n t u n c e s t o d o s l o s t r o z o s del n i ñ o , y m e t i é n d o l o s
d e n t r o de una c a l d e r a m á g i c a , r e c o n s t i t u y ó e l c u e r p o q u e
salió c o m p l e t o y l l e n o d e vida, á e s c e p c i o n del h o m b r o q u e
se h a b i a c o m i d o Ceres, y que J ú p i t e r sustituyó p o n i é n d o l e
u n o de marfil, á c o n s e c u e n c i a de lo cual, t o d o s los p e l ó p i -
das t e n í a n u n h o m b r o d e una blancura e x t r a o r d i n a r i a . L l e -
g a d o á la a d o l e s c e n c i a , Pelope se dirigió á Pisa, h u y e n d o
de sus E s t a d o s , a u n q u e otros, c o n mas p r o b a b i l i d a d e s p o r
c i e r t o , c r e e n q u e fué e s c i t a d o p o r el d e s e o d e o b t e n e r la
m a n o d e H i p o d a m i a , q u e h a b i a sido ofrecida por su p a d r e
á a q u e l q u e l o g r a i a v e n c e r l e e n la carrera. D e a c u e r d o
c o n H i p o d a m i a , Pelope sedujo al c o n d u c t o r del carro d e
Enomao y le venció, teniendo este que concederle la ma-
n o de su hija s e g ú n h a b í a p r o m e t i d o . D e s p u é s d e e s t o , m a -
t ó al traidor Mirtilio, a p a c i g u ó sus m a n e s e l e v a n d o u n
t e m p l o e n h o n o r de M e r c u r i o é instituyó fiestas q u e h o n -
r a s e n la m e m o r i a de l o s p r e t e n d i e n t e s de H i p o d a m i a . D i o
sü n o m b r e al P e l o p o n e s o y á varias islas, y murió d e j a n d o
u n a n u m e r o s a p o s t e r i d a d . E l oráculo d e c l a r ó que sus h u e -
s o s f u e s e n m a n d a d o s á T r o y a d u r a n t e e l f a m o s o sitio q u e
sufrió esta ciudad; p e r o a l g u n o s se p e r d i e r o n e n u n n a u -
fragio (#).
P E M B R O K E (Clark G i l b e r t o ) — M a r q u é s de P e m b r o k e
y g r a n M a e s t r o d e la Confraternidad d e l o s F r a n c m a s o n e s
de I n g l a t e r r a e n 1135 («).
P E N A — D i o s a del c a s t i g o a d o r a d a en África y e n Italia.
E r a t a m b i é n e l n o m b r e d e u n m o n s t r u o q u e A p o l o , irrita-
d o , envió c o n t r a l o s a r g i v o s y q u e i b a á c o g e r l o s n i ñ o s
h a s t a de l o s b r a z o s d e sus m a d r e s para devorarlos. F u é
m u e r t o p o r u n g r i e g o l l a m a d o Corebo, á q u i e n se t r i b u t a -
r o n por este h e c h o h o n o r e s divinos. L a M a s o n e r í a c o n s i g -
n a penas en su j u r i s d i c c i ó n e s p e c i a l p a r a l o s d e l i t o s y fal-
tas d e q u e e n t i e n d a r e s p e c t o á sus obr.'. S i n e m b a r g o , y á
p e s a r d e c u a n t a s v o c e s p r o p a l a n l o s e n e m i g o s d e l a Ord.'. 7
nuestra Institución abomina los procedimientos inquisito-
riales y c o n s i d e r a injusta la privación d e b i e n e s t a n esti-
m a d o s c o m o la l i b e r t a d , la p r o p i e d a d y la vida. Así, p u e s ,
el p r e s i d i o , la confiscación y la m u e r t e n o se h a l l a n p r e s -
critos ni r e c o m e n d a d o s e n n u e s t r o s R e g l a m e n t o s c o m o en
el c ó d i g o civil de algunos países, has penas citadas y o t r a s
i n f a m a n t e s d e b e n d e s a p a r e c e r d e l o s p u e b l o s c u l t o s , y la
Mas.-., c o n sus p r o v e c h o s a s e n s e ñ a n z a s m o r a l e s , t i e n d e á
ello c o m o s í n t o m a d e e l e v a c i ó n i n t e l e c t u a l y v e r d a d e r o
p r o g r e s o . E n este p u n t o es r e c o m e n d a b l e la l e c t u r a del
n u n c a b i e n p o n d e r a d o estudio sobre los delitos y las penas
d e l i n s i g n e escritor B e c c a r i a , c u y a c o m p e t e n c i a j u r í d i c a se
r e c o n o c i ó en el siglo p a s a d o . — R —
P E N A D E M U E R T E — L a legislación criminal s e m o d i -
fica s e g ú n l o s p r o g r e s o s d e la i n t e l i g e n c i a h u m a n a ; d e s -
a p a r e c e n las p r e o c u p a c i o n e s y u n a l e y n u e v a r e e m p l a z a á
la antigua.
L a tortura, c o n s i d e r a d a p o r m u c h o t i e m p o c o m o el m e -
dio m a s e n é r g i c o de salvación, fué abolí.lu. a n t e s de n u e s t r a
g r a n r e f o r m a de 1 7 8 9 . D e s d e e s t a é p o c a se h a n d i r i g i d o
t a n t o s ataques p o r m e d i o d e l a d i s c u s i ó n c o n t r a l a pena
de muerte, q u e y a h a e m p e z a d o á efectuarse s u a b o l i c i ó n .
L a c u e s t i ó n d e la p e n a d e m u e r t e s e p r e s e n t a bajo d o s
aspectos: el derecho y la utilidad. E l pirimero n o es y a en el
día debatido; en la utilidad es d o n d e se q u i e r e n e n c o n t r a r
r a z o n e s . D e m o s t r a r q u e la p e n a de m u e r t e es n o solo i n -
út'l sino h a s t a p e l i g r o s a , es, p u e s , p r o b a r e s p l í c i t á m e n t e
q u e n o e x i s t e s e m e j a n t e d e r e c h o social, es destruirla.
"La pena de muerte, d i c e n l o s j u r i s c o n s u l t o s y c r i m i n a -
listas q u e defienden, t a n t o p o r oficio c o m o p o r h á b i t o , la
s a n g r i e n t a n e c e s i d a d d e l c a d a l s o , es i n d i s p e n s a b l e para l a
salud d e la s o c i e d a d ; solo ella p u e d e inspirar u n terror s a -
ludable, capaz de d e t e n e r al h o m b r e e n el m o m e n t o d e
ocurrírsele u n p e n s a m i e n t o criminal; d e j a d ese e s p a n t o en
e l alma d e c a d a u n o , y d e s a p a r e c e r á la i d e a d e l c r i m e n ;
 745 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
p a r a garantizar á la s o c i e d a d , r e c u r r i m o s al a m o r d e sí
m i s m o y á la c o n s e r v a c i ó n personal: e s t e es u n m e d i o p r e -
ventivo."
D e aquí n a c e n dos clases de i d e a s :
¿La pena ie muerte p r e s e r v a á la s o c i e d a d , es decir, sir-
v e , c o m o p r e t e n d e n , d e m e d i d a preventiva? ¿ D i s m i n u y e el
n ú m e r o de los crímenes? ¿Impide q u e u n h o m b r e c o m e t a
u n a c t o al q u e se ve arrastrado p o r la p a s i ó n ó la miseria?
¿O b i e n es c i e r t o q u e p r o d u c e u n e f e c t o d i r e c t a m e n t e
contrario, y e n g e n d r a c r í m e n e s en u n a p o r c i ó n de casos?
E n o t r o s t é r m i n o s : ¿no p r o v i e n e c o n f r e c u e n c i a el c r i m e n ,
de l o s m e d i o s e m p l e a d o s para evitarlo?
A n t e s de e x a m i n a r estas d o s p r o p o s i c i o n e s que e n c i e r r a n
l a s o l u c i ó n d e l p r o b l e m a , c o n v i e n e averiguar d e d o n d e n a -
c e n o r d i n a r i a m e n t e las a c c i o n e s c u l p a b l e s que atacan a l a s
c o s a s y e x i s t e n c i a s , que la s o c i e d a d t i e n e la m i s i ó n d e g a -
rantizar.
L a causa p r i n c i p a l que p r o d u c e el crimen, es sin d i s p u t a
l a miseria.
E n e f e c t o , s u c e d e casi s i e m p r e q u e el o r i g e n del crimen
es la p o s i c i ó n del criminal. .¿Pero quiere esto decir q u e la
m i s e r i a e s c u s e la culpabilidad? D e n i n g ú n m o d o ; p e r o es
p r e c i s o r e m o n t a r s e á la v e r d a d e r a f u e n t e , al o r i g e n , al i m -
pulso inicial, y n o obrar s o b r e l o q u e r e a l m e n t e es u n r e -
sultado i n m e d i a t o d e u n a c a u s a anterior, p a t o l ó g i c a s i e m -
p r e , y librar al que p a d e c e de las e s c i t a c i o n e s funestísimas
q u e en su m e n t e p r o d u c e el e s p e c t á c u l o d e l ajeno b i e n e s -
tar frente á su p r o p i o p a d e c e r ; es p r e c i s o evitar el c r i m e n
para n o t e n e r q u e castigar al criminal. B i e n s a b e m o s q u e
es u n a p u e r i l i d a d h a c e r r e s p o n s a b l e á la s o c i e d a d de t o d o s
l o s c r í m e n e s q u e c o m e t e n l o s individuos; p e r o la i n c e r t i -
d u m b r e m i s m a en que se suele e n c o n t r a r el juez sobre sí
t o d o el c r i m e n p e r t e n e c e al r e o ó si s e h a visto i m p e -
l i d o p o r circunstancias i n d e p e n d i e n t e s d e su voluntad, l e
i m p o n e u n a e s t r e m a r e s e r v a y le p r o h i b e f o r m a l m e n t e
la a p l i c a c i ó n d e u n c a s t i g o irreparable: b i e n f r e c u e n t e
m e n t e a p l i c a d o á la i n o c e n c i a , c o m o p r o b ó s e en B é l g i c a
p o c o há.
E s inútil r e c o r d a r u n a antigua m á x i m a de b a r b a r i e y
p r o b a r q u e la s o c i e d a d j a m á s se v e n g a . E l l a e x i s t e e n u n a
r e g i ó n d o n d e n o a l c a n z a n las p a s i o n e s , y su ú n i c o p a p e l
c o n s i s t e en m a n t e n e r e n u n equilibrio p e r f e c t o , y e n la
e x a c t a m e d i d a d e la j u s t i c i a , l o s e l e m e n t o s q u e la c o m p o -
nen.
• L a pena de muerte se c o n c i b i ó , n o solo c o n arreglo á u n
sistema de castigo y de venganza, sino también con un ob-
j e t o m a s terrible: el de la d e s t r u c c i ó n . S e c r e y ó q u e el
h o m b r e culpable era el c r i m e n personificado; se identificó
el ser c o n el a c t o , y p a r t i e n d o d e e s t a b a s e falsa, se dedujo
l a atroz c o n s e c u e n c i a , que para destruir el crimen era p r e -
ciso m a t a r al criminal.
Otro t e r c e r m o t i v o s e a l e g a e n a p o y o d e la pena de
muerte.
S e h a j u z g a d o q u e s e p o d í a obrar s o b r e el h o m b r e p o r
m e d i o del temor, y que estando íntimamente ligado á
n u e s t r o ser el a m o r á la vida, d e b i a estar c o n s t a n t e m e n t e
c o l o c a d o el c a d a l s o a n t e la s o c i e d a d p a r a i m p r i m i r l e u n
t e r r o r s a l u d a b l e y evitar d e este m o d o l o s c r í m e n e s asus-
tando á los que estaban dispuestos á cometerlos.
T a l e s s o n l o s t r e s m o t i v o s q u e s e h a n h e c h o valer e n
a p o y o de la pena de muerte: v e n g a r á la s o c i e d a d y á la
víctima; evitar c o n la m u e r t e del criminal l o s d e m á s crí-
menes que probablemente hubiera cometido, á habérsele
c o n s e r v a d o la vida: e n fin, p r e s e r v a r á la s o c i e d a d a s u s t a n -
d o á l o s q u e i n t e n t a s e n atacarla.
E l p r i m e r o d e e s t o s m o t i v o s es i n m o r a l , p u e s que l a
v e n g a n z a solo es u n a c t o d e barbarie, la p e n a del T a l i o n
pertenece á pueblos cuya inteligencia n o estaba desarro-
llada. E n n u e s t r o s t i e m p o s s e m e j a n t e m o t i v o ni aun d e b e
discutirse.
P o c a s r e f l e x i o n e s b a s t a r á n p a r a d e m o s t r a r la i n u t i l i d a d
del segundo. P o r q u é un desgraciado, impelido acaso por
l a m i s e r i a ó e s c i t a d o p o r la d e s e s p e r a c i ó n , se h a h e c h o
c u l p a b l e d e u n c r i m e n ; p o r q u e u n dia d e s u vida faltó á la
justicia, ¿ d e b e r á destruirse á e s t e h o m b r e bajo el p r e t e s t o
d e q u e n o h a g a n u e v a s víctimas? Si n o e x i s t i e s e o t r o m e -
dio p a r a evitar la r e i n c i d e n c i a , s e p o d r í a r a c i o c i n a r así,
p o r q u e e n t o n c e s se t r a t a b a de e s c o g e r e n t r e la vida del
h o m b r e d e b i e n y la d e l criminal; p e r o , á D i o s gracias, n o
e x i s t e e s t a alternativa; n o s o l o p u e d e r e e m p l a z a r s e la pena
de muerte c o n la de prisión absoluta, s i n o q u e q u e d a á la
v e z u n d e b e r , u n a e s p e r a n z a y es la p o s i b i l i d a d d e c o r r e -
gir á este h o m b r e , d e purificar su a l m a y d e arrancar el
c r i m e n d e su c o r a z ó n sin quitarle la v i d a . U n c é l e b r e e s -
critor de n u e s t r a é p o c a , h a d i c h o e s t a s p a l a b r a s : "Cuando
DE LA MASONERÍA PEN
la s o c i e d a d m a t a á u n culpable que se arrepiente, m a t a á
u n i n o c e n t e . " (Lamennais.)
D e s d e l u e g o d e b e admitirse que h a y a l g u n o s h o m b r e s
endurecidos q u e se obstinan en n o volver á las i d e a s de
justicia y d e verdad, p e r o e s t o s s o n v e r d a d e r o s enfermos,
d i g n o s de t o d a n u e s t r a c o m p a s i ó n y e s m e r o , m e j o r que de
fiera saña; ¿pero, a d e m a s , n o se e n c o n t r a r á también a l g u n o
á q u i e n c o n m u e v a vuestra i n d u l g e n c i a , q u e se deje v e n c e r
p o r vuestras l e c c i o n e s , y q u e r e n a z c a por vuestras pala-
bras? P u e s b i e n , e s t e h o m b r e purificado, s e convertirá en
un m e d i o p r e v e n t i v o ; será u n a l e c c i ó n viva; hablará de sus
faltas, de su a r r e p e n t i m i e n t o , á otros d e s g r a c i a d o s dis-
p u e s t o s a c a s o á dejarse arrastrar c o m o él; se m o s t r a r á cri-
minal, d e s p u é s m i s e r a b l e y al fin arrepentido; y p r o b a r á m a -
t e r i a l m e n t e , por decirlo así, que el c r i m e n n o está n u n c a
en el i n t e r é s b i e n e n t e n d i d o d e n a d i e .
Q u e r e m o s que se c o m p r e n d a lo que v a m o s á decir: en
este siglo positivo en el que t o d o se h a c e pasar bajo el ni-
vel d e l frió c á l c u l o , n o c a r e c e de i m p o r t a n c i a d e m o s t r a r
que interesa á cada uno respetar los hombres y las cosas.
y p r o b a r que el c r i m e n es u n m a l p a r a el q u e lo c o m e t e .
D i c e n que s e quiere i m p o n e r p o r m e d i o del t e m o r , y que
la pena de muerte es n o solo u n m e d i o represivo sino t a m -
b i é n p r e v e n t i v o . S e a p o y a n e n el i n s t i n t o de la n a t u r a l e z a
q u e infunde en cada ser u n h o r r o r profundo á su destruc-
c i ó n . Mas para c o n v e n c e r o s de la debilidad de e s t e argu-
m e n t o , abrid la historia, e x a m i n a d sus p á g i n a s y c o n t e m -
p l a d el siglo de ayer y el de h o y : por d o q u i e r a e n c o n t r a -
reis q u e la v i d a n o es mas que u n í n t e r e s s e c u n d a r i o ,
q u e l a s p r e o c u p a c i o n e s , las p a s i o n e s y el disgusto s o n su-
p e r i o r e s á ella en t o d o s los t i e m p o s y lugares: por u n vano
"punto d e h o n o r , " u n h o m b r e r i c o , feliz, deja su familia,
s u fortuna, s u dicha, h a s t a su gloria, para ir á morir á ma-
n o s de u n e s p a d a c h í n . E s a vida c o n que n o s argüís, se e x -
p o n e y se sacrifica e n m e d i o d e las fiestas, en el foro, e n el
r e c i n t o legislativo, d o q u i e r a se agitan las pasiones, doquie-
ra los h o m b r e s se m u e v e n y se e n c u e n t r a n .
C o n t e m p l a d a d e m á s , q u e e s e d e s p r e c i o d e la m u e r t e no
d i m a n a solo de una causa e x t r a ñ a é i n d e p e n d i e n t e del
h o m b r e que m u e r e , sino que n a c e y c r e c e en el fondo de
su corazón: e n v a n o los g o c e s d e las artes, las a f e c c i o n e s
de familia i n t e n t a n aliviar el p e s o q u e c o m p r i m e su alma:
r e s i s t e h a s t a el dia en q u e , h a c i é n d o s e l e i n s o p o r t a b l e la
existencia, t e r m i n a el drama y c o n c l u y e la vida.
Y c u a n d o l o s h o m b r e s felices de la tierra m u e s t r a n tal
d e s p r e c i o c o n r e s p e c t o á la vida, ¿creéis q u e s e a esta u n
b i e n t a n p r e c i o s o para el que se e n c u e n t r a a t o r m e n t a d o
p o r la miseria, a g u i j o n e a d o p o r el h a m b r e y c a m i n a n d o al
través d e mil sufrimientos? Ñ o , el c a d a l s o n o es u n m e d i o
p r e v e n t i v o , sino u n r e s u l t a d o previsto por el criminal, y
q u e m u c h a s v e c e s n o c o n t e m p l a c o m o el p e o r . L o m a s
triste q u e p u e d e s u c e d e r l e , s e g ú n su p a r e c e r , n o es el m o -
rir, sino c o n t i n u a r viviendo c o n l o s m i s m o s d o l o r e s .
E s t o es t a n c i e r t o , q u e si p r e g u n t á i s á l o s criminales, la
m a y o r p a r t e os contestará: Vivíamos e n t r e tales angustias,
que n o s era i m p o s i b l e soportarlas; h e m o s j u g a d o á los d a -
d o s n u e s t r o d e s t i n o : ó s e aplacarán n u e s t r o s sufrimientos y
v i v i r e m o s , ó la j u s t i c i a n o s h a r á perecer: p e r o e n ambas
hip:'tesis cesará n u e s t r a miseria. ¡Cálculo terrible q u e d e -
m u e s t r a l o s vicios d e n u e s t r a o r g a n i z a c i ó n social!
C o n t i n u a n d o la tarea de patentizar estas v e r d a d e s , re-
c o r d a r e m o s que s e h a n v i s t o h o m b r e s i m p e l i d o s por u n
d e s p r e c i o cruel h a c i a la vida, v e n i r á e n t r e g a r s e á la justi-
cia, acusarse d e crímenes i m a g i n a r i o s y calumniarse para
morir. ¿No se h a n visto t a m b i é n c o n d e n a d o s á p e r p e t u a
reclusión, herir de m u e r t e á sus camaradas, solo por m e r e -
cer el cadalso? ¿Cuál es, pues, esa p e n a q u e l o s u n o s se apli-
c a n á sí m i s m o s , á p e s a r de las ventajas de su p o s i c i ó n s o -
cial, y que l o s o t r o s b u s c a n c o m o el único r e m e d i o q u e les
q u e d a p a r a t e r m i n a r sus m a l e s ?
S e t i e n e e n p o c o la m u e r t e , s o b r e t o d o c u a n d o se está
e d u c a d o e n la c r e e n c i a de u n a futura vida, en la cual m u -
c h o s h o m b r e s , la m a y o r p a r t e , c r e e n q u e el destino h u m a -
n o se c u m p l e después de esta. E s t o s atraviesan sin gran
s e n t i m i e n t o el paso q u e c o n d u c e á la realización.
L a m u e r t e n o es y a u n f a n t a s m a terrible. L a m i s m a íé
n o r e t r o c e d e a n t e ella. Si h u b o u n t i e m p o en que e s t e m e -
dio p o d í a i m p r e s i o n a r á p o b l a c i o n e s débiles y s u p e r s t i c i o -
sas, h o y n o t i e n e a c c i ó n s o b r e n u e s t r a s g e n e r a c i o n e s ; se
h a l l a vieja, está anticuada.
L a pena de muerte es u n o d e e s o s v i e j o s errores que se
h a n de destruir; u n a e m p r e s a que sin d e s c a n s o d e b e p r o -
s e g u i r la M a s o n e r í a . N i n g ú n m a s ó n ' que sea juez, j u r a d o ó
g o b i e r n o , p u e d e c o n d e n a r á m u e r t e ó tolerar q u e tal
monstruosidad se cumpla.
94
 PEN DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
N 0 o l v i d e m o s que la tortura fué p o r espacio d e m u c h o
t i e m p o el eje de la j u s t i c i a criminal y q u e la civilización la
h a h e c h o d e s a p a r e c e r . L a pena de muerte era p o r último
la c o r o n a c i ó n de la tortura; razón para combatirla.
Cien h e c h o s a t e s t i g u a n el d e s p r e c i o con q u e se m i r a el
cadalso: se va c o m o de romería. E s preciso p r e s e n c i a r al-
g u n a e j e c u c i ó n para s a b e r h a s t a qué g r a d o salen edificados
los e s p e c t a d o r e s ! E s t e fracaso d e la c é l e b r e e j e m p l a r i d a d ,
es c o m o la silba que se da á un mal c ó m i c o . L a pena de
muerte n o p u e d e p r e s e n t a r s e en e s c e n a . L a pena de muerte
es una barbarie inútil, que n o preserva á la S o c i e d a d y la
d e s h o n r a con un homicidio.—R—-
P E N A T E S — L o s r o m a n o s d a b a n e s t e n o m b r e á las di-
vinidades p r o t e c t o r a s del a b a s t e c i m i e n t o d o m é s t i c o . Sus
i m á g e n e s se c o l o c a b a n junto al b o g a r , e n d o n d e les ofre-
cían sacrificios. L o s m a s s o l e m n e s eran los q u e t e n í a n lu-
g a r en el m e s de E n e r o , q u e les e s t a b a p a r t i c u l a r m e n t e ' a d e m a n s u p l i c a n t e y p o b r e m e n t e vestido de luto. Cuando
c o n s a g r a d o , lo m i s m o q u e las d e s p e n s a s , las c o c i n a s , la | r e c i b í a la v e n i a p a r a p o d e r p e n e t r a r e n el t e m p l o , s e diri-
m e s a y la g a v e t a de la sal. E s t a s divinidades eran las que
presidian la subsistencia m a t e r i a l d e la familia, e n la cual
s e trasmitían á la par que los a n t e p a s a d o s divinizados,
l o s lares, á los que se les a g r e g a b a , y c o n los cuales, á
m e d i d a que fué olvidándose su diferencia original, se les
llegó á confundir, de m o d o q u e su n o m b r e y el d e l o s la-
res l l e g a r o n á e m p l e a r s e i n d i f e r e n t e m e n t e p a r a d e s i g n a r
la casa. Con el transcurso del t i e m p o l o s lares c e s a r o n d e
ser u n a e s p e c i e de seres divinos, pero s i g u i e r o n c o n s i d e -
r á n d o s e c o m o p r o t e c t o r e s d e la familia. L o s Penates no
formaban una clase particular, sino que e r a n e l e g i d o s de
e n t r e los dioses del c i e l o , d e la tierra, d e las a g u a s y d e
los infierno'-. A d e m á s de este n o m b r e l o s r o m a n o s les da-
ban el de dioses originarios ó p a t e r n a l e s , dioses s e c r e t o s
ú o c u l t o s , ó dioses defensores. E n un p r i n c i p i o n o se t o l e -
raba que se pudiera t e n e r estas divinidades e n las mora-
das, poro p o c o á p o c o l l e g ó á i n t r o d u c i r s e esta c o s t u m b r e ,
h a s t a q u e se h i z o g e n e r a l , en t é r m i n o s q u e las l e y e s d e las
d o c e tablas m a n d a b a n celebrar sacrificios y f i e s t a s en su h o -
nor. S e g ú n p a r e c e t a m b i é n al p r i n c i p i o n o fueron m a s q u e
l o s m a n e s de los m u e r t o s cuyas i m á g e n e s se g u a r d a b a n en
u n o de los sitios m a s r e c ó n d i t o s y s e c r e t o s d e las vivien-
das á las que se v e n e r a b a s e n c i l l a m e n t e , p e r o la supersti-
c i ó n l l e g ó á tributarles u n culto particular. Sus e s t a t u a s
eran de cera, marfil, barro y t a m b i é n de plata. Ofreciáse-
les vino, frutas, i n c i e n s o y á veces c o r d e r o s y c a b r i t o s . E n
los p r i m e r o s siglos de R o m a l l e g ó á sacrificárseles vícti-
mas humanas. Bruto abolió este bárbaro culto. Durante
las saturnales se d e d i c a b a un dia á los Penates y mensual-
m e n t e había un dia t a m b i é n d e s t i n a d o e x c l u s i v a m e n t e á s u
c u l t o . Cada familia t e n i a sus Penales particulares q u e c o n -
s e r v a b a c o n r e l i g i o s o c u i d a d o c o n s u l t á n d o l e s en t o d o s l o s
asuntos i m p o r t a n t e s de la vida. L l a m á r o n s e así, p o r q u e s o -
lian conservarlos en la p a r t e m a s retirada y s e c r e t a d e la
casa, inpenüisimo cedium parte. P o r e s t a r a z ó n se dio el
n o m b r e d e penetralia á e s t o s l u g a r e s , y el d e penetrales á a u n q u e n o t u v i e s e n n i n g ú n p e c a d o q u e l e s hiciera a c r e e -
e s t a s divinidades.
E l E s t a d o constituido á s e m e j a n z a d e la familia, t e n i a
t a m b i é n sus L a r e s y sus Penates p ú b l i c o s , c u y o t e m p l o si-
t u a d o s o b r e la Velia, c o n t e n i a las i m á g e n e s c o n s i s t e n t e s
en dos j ó v e n e s abrazados y armados d e lanzas, v e r d a d e r a
r e m i n i s c e n c i a d e l d o b l e o r i g e n d e R o m a salida d e las ra-
zas latina y semítica. E n R o m a c u a n d o los cónsules y p r e t o -
res e n t r a b a n ó c e s a b a n en el ejercicio d e sus f u n c i o n e s ,
e s t a b a n o b l i g a d o s á ir al L a r i n i u m á tributar h o m e n a j e á
l o s lares y Penates patrios, sacrificándoles u n a marrana. S e
les r e p r e s e n t a b a - s i m b ó l i c a m e n t e p o r m e d i o de aros y de
unas vasijas ó vasos de tierra c o c i d a (#).
P E N D Ó N — D e l l a t i n p a n n u s (trapo).Llamábase "Pendón
y caldera" al privilegio q u e c o n c e d í a n m u c h o s r e y e s á l o s
ricos h o m e s de Castilla c u a n d o a c u d i a n c o n sus g e n t e s en
su s o c o r r o , p o r q u e p o d i a n usar su e s t a n d a r t e p a r t i c u l a r e n
señal de su señorío y del d e r e c h o q u e t e n í a n de levantar
g e n t e s ; s i e n d o la c a l d e r a u n distintivo q u e i n d i c a b a q u e
aquellos s e ñ o r e s las m a n t e n í a n á sus e s p e n s a s .
Alzar ó levantar pendones v e n i a á ser lo m i s m o q u e p r o -
clamar á algún n o b l e por príncipe y señor, c u y a c e r e m o n i a
t e n i a lugar en su e x a l t a c i ó n ( # ) . — V . C a m p a m e n t o .
P E N I T E N C I A — ( D e l latínpenitentia). Arrepentimiento,
d o l o r de alguna m a l a a c c i ó n . Virtud q u e c o n s i s t e , s e g ú n la
r e l i g i ó n , en el dolor sobrenatural de h a b e r p e c a d o , c o n
p r o p ó s i t o de e n m i e n d a y de n o volver m a s á p e c a r . S e r i e
d e ejercicios p e n o s o s c o n que a l g u n o p r o c u r a la mortifica-
c i ó n de sus p a s i o n e s y sentidos para satisfacer la justicia
divina. Se dice del castigo p ú b l i c o que i m p o n í a el tribunal
d e la Inquisición á a l g u n o s r e o s y t a m b i é n de la c a s a d o n -
d e vivían e s t o s p e n i t e n c i a r i o s (*).
DE LA MASONERÍA 746
PENITENCIA PÚBLICA, PENITENCIA CANÓNICA.
— S e r i e d e ejercicios l a b o r i o s o s y p ú b l i c o s , i m p u e s t o s p o r
la I g l e s i a ó p o r los s a g r a d o s c á n o n e s al que c o m e t e ciertos
d e l i t o s . D u r a n t e el trascurso d e l x i s i g l o d e la I g l e s i a
cristiana, l o s obispos c r e y e r o n c o n v e n i e n t e , para la edifica-
c i ó n d e l o s fieles y el m e j o r a m i e n t o d e las c o s t u m b r e s , i m -
p o n e r p e n a s severas á aquellos que, h a b i e n d o r e c i b i d o el
b a u t i s m o , s e h i c i e r a n r e o s d e a l g ú n delito g r a v e ó c o m e t i e -
r a n a l g u n o de los g r a n d e s c r í m e n e s q u e c o n m u e v e n la S o -
c i e d a d . N a d a les p a r e c i ó m a s a d e c u a d o p a r a c o n s e g u i r l o ,
q u e privarles la p a r t i c i p a c i ó n de los santos m i s t e r i o s ,
m antenerles en estado de excomunión y obligarles á hacer
pública penitencia. E l d e l i n c u e n t e á q u i e n se i m p o n í a a l g u -
n a d e estas p e n a s , debía p r e s e n t a r s e al p e n i t e n c i a r i o p a r a
qu e registrase su n o m b r e en u n libro especial. E l primer
d i a d e c u a r e s m a p r e s e n t á b a s e á la p u e r t a d e la i g l e s i a e n
g í a s e g u i d a m e n t e al obispo, de cuyas m a n o s recibia la c e -
niza y los cilicios, c o n l o s que e n lo s u c e s i v o d e b i a cubrir-
se h a s t a que l l e g a r a el dia de la a b s o l u c i ó n . S e g u i d a m e n t e
se l e arrastraba fuera del santuario, c e r r a n d o c o n e s t r é -
pito las p u e r t a s tan p r o n t o c o m o el p e n i t e n t e h a b i a t r a s -
p u e s t o sus u m b r a l e s . D e s d e aquel dia t e n i a este q u e p e r -
m a n e c e r solo y e n t r e g a d o á la p l e g a r i a en la s o l e d a d de la
casa, e s c e p t o l o s j u e v e s q u e d e b i a acudir h u m i l d e m e n t e á
situarse á la p u e r t a del t e m p l o , en el que n o l e e r a d a d o p e -
n e t r a r hasta d e s p u é s d e transcurrido c i e r t o e s p a c i o de t i e m p o
r e g u l a d o p o r l o s o b i s p o s e n q u e l o s p e n i t e n t e s eran admiti-
d o s , t a n solo p a r a q u e p u d i e s e n oir las l e c t u r a s y s e r m o -
n e s , p e r o t e n í a n que p e r m a n e c e r aislados y salir a n t e s d e
las p l e g a r i a s . M a s t a r d e p o d i a n y a t o m a r p a r t e e n e s t o s
ejercicios junto c o n los fieles, p e r o t e n í a n que p e r m a -
necer constantemente arrodillados, y por último, cuando
p o d i a n verificarlo y a d e p i é y m e z c l a d o s c o n los d e m á s , se
les o b l i g a b a aun á salir a n t e s d e l ofertorio. D i s t i n g u í a n s e
c u a t r o g r a d o s d e penitencia. U n homicida por ejemplo,
p e r m a n e c í a cuatro a ñ o s e n el r a n g o d e l o s c o m p u n g i d o s ó
llorosos, d u r a n t e c u y o transcurso d e b i a asistir á la p u e r t a
d e la i g l e s i a e n las h o r a s d e p l e g a r i a , r e v e s t i d o c o n el cili-
cio y c o n la c a b e z a c u b i e r t a de ceniza, i m p e t r a n d o de los
fieles, á m e d i d a q u e iban e n t r a n d o , q u e l e tuvieran p r e s e n -
t e e n las o r a c i o n e s y que i n t e r c e d i e r a n p o r él. L o s c i n c o
años s i g u i e n t e s p e r m a n e c í a e n t r e l o s o y e n t e s : p a s a b a d e s -
p u é s siete m a s e n t r e l o s humillados; y p o r último, c u a n d o
h a b í a n t r a n s c u r r i d o l o s v e i n t e años d e su pznitenña, podía
alternar c o n los e x p e r t o s estables. Como t i p o p a r a la peni-
tencia, S a n B a s i l i o fija d o s a ñ o s p a r a el r o b o ; s i e t e p a r a l a
obra de la c a r n e ; q u i n c e p a r a el adulterio; v e i n t e para el
h o m i c i d i o , y t o d a la vida para la apostasía. L o s o b i s p o s
c o n c e d í a n f r e c u e n t e s i u d u l t o s q u e r e d u c í a n la d u r a c i ó n d e
estas p e n a s , s e g ú n e r a el fervor d e l o s p e n i t e n t e s . E n
a q u e l l a é p o c a h a b i a m u c h o s q u e h a c i a n pública penitencia
d o r e s á ella; otros al contrario la h a c i a n s e c r e t a p o r los crí-
menes mas grandes. Veíanse también muchas personas de
alto r a n g o q u e t o m a b a n el hábito d e l p e n i t e n t e p o r p u r a
h u m i l d a d . Cuando el p e n i t e n t e era a d m i t i d o a l a r e c o n c i l i a -
c i ó n , se p r e s e n t a b a á las puertas del t e m p l o , el o b i s p o le
h a c i a entrar y le d a b a la s o l e m n e a b s o l u c i ó n . E n t o n c e s s e
c o r t a b a n el cabello, a b a n d o n a b a n el cilicio y e n t r a b a n e n
la v i d a c o m ú n (#).
P E N I T E N T E S — D i ó s e este n o m b r e á unas c o n g r e g a -
c i o n e s q u e s e f o r m a r o n , e s p e c i a l m e n t e e n Italia, c u y o s
m i e m b r o s hacian profesión d e h a c e r p ú b l i c a p e n i t e n c i a
d u r a n t e cierta é p o c a d e l año, c r e y é n d o s e que. e s t a c o s t u m -
b r e se e s t a b l e c i ó hacia el año 1 2 6 0 p o r u n e r m i t a ñ o q u e
p r e d i c ó e n P e r u s a q u e sus h a b i t a n t e s serian s e p u l t a d o s e n
las ruinas de la c i u d a d si n o se apresuraban á aplacar la
divina cólera p o r m e d i o d e u n a p ú b l i c a p e n i t e n c i a . Sus
o y e n t e s , á imitación de l o s ninivitas, se vistieron c o n u n o s
s a c o s burdos, y a r m a d o s d e l á t i g o s y disciplinas, salieron
en p r o c e s i ó n p o r las calles, h i r i é n d o s e d u r a m e n t e e n las
esprldas los u n o s á los o t r o s p a r a e x p i a r d e e s t e m o d o sus
p e c a d o s . E s t a e s p e c i e de p e n i t e n c i a se p r o p a g ó á otros
p a í s e s y e s p e c i a l m e n t e p o r Hungría, d u r a n t e u n a terrible
p e s t e q u e d i e z m a b a aquel reino, d a n d o lugar á la s e c t a d e
los f l a g e l a n t e s q u e c o r r í a n p o r las calles s e m i - d e s n u d o s ,
d e s g a r r á n d o s e las carnes c o n unas disciplinas, s o s t e n i e n d o
q u e e s t e b a u t i s m o d e s a n g r e (que a s i l e llamaban) b o r r a b a
c o m p l e t a m e n t e , n o solo los p e c a d o s c o m e t i d o s , si q u e t a m -
b i é n l o s q u e s e p u d i e r a n c o m e t e r e n lo futuro. L o s p a p a s ,
q u e r i e n d o abolir e s t a s u p e r s t i c i ó n , s e g ú n d e c i a n , p e r o
"queriendo p r o b a r t a m b i é n al m i s m o t i e m p o la p i e d a d d e
t o d o s a q u e l l o s q u e tuvieran- v e r d a d e r o s s e n t i m i e n t o s c a t ó -
 747 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
l i e o s , " e s t a b l e c i e r o n e s a s cofradías d e penitentes multicolo-
res, que s u b s i s t e n aun e n n u e s t r o s días y que p o d e m o s
c o n t e m p l a r á n u e s t r o s a b o r en E s p a ñ a y e n otros países
c a t ó l i c o s r o m a n o s , en m u c h a s f u n c i o n e s , y m u y e s p e c i a l -
m e n t e d u r a n t e las p r o c e s i o n e s de la S e m a n a S a n t a . E n l o s
p r i m e r o s t i e m p o s del cristianismo d á b a s e el n o m b r e d e
penitentes á los fieles que, t e n i e n d o u n a falta g r a v e de que
acusarse, se v e i a n s o m e t i d o s á ciertas e x p i a c i o n e s d i s p u e s -
t a s p o r la I g l e s i a y n o p o d í a n asistir á la c e l e b r a c i ó n d e
l o s terribles misterios, s e g ú n la e s p r e s i o n d e S a n J u a n Cri-
sóstomo (#).
P E N S I Ó N — R e n t a anual q u e se c o n c e d e á u n a p e r s o n a ,
ó se s a c a de u n a finca. • Casa d e e d u c a c i ó n d o n d e s e
da e n s a ñ a n z a c o m p l e t a m e d i a n t e e s t i p e n d i o . — V . B e n e f i -
c e n c i a m a s ó n i c a en el Apéndice.—R—
P E N T Á G O N O — D e penta, e n g r i e g o , c i n c o . F i g u r a pla-
n a , d e cinco l a d o s ó á n g u l o s , m u y i m p o r t a n t e p o r figurar
e n t r e los p r i n c i p a l e s e m b l e m a s de la Masonería.—-V. C a m -
pamento.—R—
P E N T A L F A — D e l g r i e g o penta, c i n c o , y alfa, letra por
excelencia. F i g u r a g e o m é t r i c a c o m p u e s t a de c i n c o trián-
g u l o s , que se a t r i b u y e á P i t á g o r a s , q u i e n la c o n s i d e r a b a
e m b l e m a de la p e r f e c c i ó n y el s u p r e m o saber. S i m b o l i z a
e n l a s LLog.". l a p a z , e l a m o r y fraternidad q u i n t u p l i c a d o s
ó r e u n i d o s en las c i n c o l u c e s de las m i s m a s . A l g u n o s a u t o -
res d i c e n q u e la pentalfa es el p e n t á n g u l o ó sello d e S a l o -
m ó n , g r a b a d o e n la p i e d r a f u n d a m e n t a l d e la M a s o n e r í a .
F i g u r a e n el p ó r t i c o ó s o p o r t a l d e l o s t e m p l o s m a s ó n i c o s
c o m o e m b l e m a de la paz y b u e n a a c o g i d a fraternal q u e se
d i s p e n s a s i e m p r e á l o s h e r m a n o s . — R.— V. P i e d r a c ú b i c a .
P E N T A P O L I S — N o m b r e g r i e g o , q u e significa r e g i ó n
d e las cinco ciudades. D e s i g n ó s e así á la P e n t a p o l a d e Siria,
e n la q u e e s t a b a n situadas l a s c i n c o ciudades n e f a n d a s d e
Sodoma, Gomorra, Adama, Sebim y Segor, quemadas por
e l f u e g o d e l c i e l o e n c a s t i g o d e l o s c r í m e n e s d e sus h a b i -
t a n t e s . E s t e n o m b r e , sin e m b a r g o , n o se e n c u e n t r a c o n s i g -
n a d o e n l o s libros s a g r a d o s m a s q u e e n el apócrifo d e la
Sabiduría («).
P E N T A T E U C O — Q u e q u i e r e decir cinco libros; n o m -
b r e d a d o p o r l o s g r i e g o s á l o s c i n c o libros que se a t r i b u y e n
á M o i s é s y que, s e g ú n los s e t e n t a i n t é r p r e t e s , s o n : G e n e s . s
ó Beresithi; É x o d o ó Veélle-Samotti; Levítico ó Vaicra;
N ú m e r o s ó Vasedabber y D e u t e r o n o m i o ó Pile Haddeba-
rim. L o s j u d í o s l l a m a b a n l e y al Pentateuco, p o r q u e la p a r t e
m a s e s e n c i a l d e este libro, c o n t i e n e dividida e n c i n c o par-
t e s , la L e y q u e el S e ñ o r dio á M o i s é s sobre e l m o n t e Sinaí.
E s o b l i g a t o r i a e n t r e ellos la l e c t u r a por e n t e r o del Penta-
teuco, l o m e n o s u n a v e z al a ñ o . P a r a ello l o dividen e n p á r -
rafos ó s e c c i o n e s , y éstas e n g r a n d e s y p e q u e ñ a s : las g r a n -
d e s , c o m p r e n d e n la p a r t e q u e se a c o s t u m b r a l e e r e n u n a
semana, por lo que se cuentan cincuenta y cuatro, número
i g u a l á las que entran e n su año intercalar. E n los a ñ o s
c o m u n e s , e l t o t a l se d i v i d e s o l a m e n t e e n c i n c u e n t a y d o s
s e c c i o n e s . L a s s e c c i o n e s p e q u e ñ a s , s o n c i e r t o s párrafos y
pasajes r e f e r e n t e s á a l g ú n h e c h o . A a l g u n a s d e estas sec-
c i o n e s , y a g r a n d e s y a p e q u e ñ a s , se l e s da el n o m b r e d e
secciones abiertas, p o r q u e s u e l e n e m p e z a r p o r el p r i n c i p i o
d e u n a l í n e a : si es una d e las s e c c i o n e s g r a n d e s la m a r c a n
c o n tres Phé, m i e n t r a s q u e á las p e q u e ñ a s solo l o h a c e n
c o n u n a s o l a l e t r a . L a s s e c c i o n e s l l a m a d a s cerradas, em-
p i e z a n en l a m i t a d de u n a línea. Si s o n g r a n d e s , s e p o n e n
t r e s Samech, y u n o s o l o si s o n p e q u e ñ a s . E s t a s s e c c i o n e s
se d e n o m i n a n p o r la p r i m e r a palabra c o n la que e m p i e z a n ;
así la p r i m e r a s e l l a m a Berechit, p o r q u e el G é n e s i s e m p i e -
z a c o n esta palabra. Cada u n a d e las g r a n d e s s e c c i o n e s se
s u b d i v i d e , á su v e z , e n s i e t e p a r t e s , á c a d a u n a de las cua-
l e s da l e c t u r a u n a p e r s o n a diferente. E m p i e z a s i e m p r e u n
s a c e r d o t e , c o n t i n u a u n levita, y p a r a la e l e c c i ó n de l o s
o t r o s l e c t o r e s se t i e n e m u y e n c u e n t a la d i g n i d a d y c o n d i -
c i ó n d e c a d a cual. S e m e j a n t e división se h a c e t a m b i é n c o n
l o s l i b r o s p r o f é t i c o s c u y a l e c t u r a s e a g r e g a á la d e l o s
libros d e M o i s é s .
Grandes y empeñadas discusiones se h a n mantenido
acerca d e la a u t e n t i c i d a d d e este libro. U n a m u l t i t u d d e
c i r c u n s t a n c i a s p r u e b a n c l a r a m e n t e que M o i s é s n o es su
autor; á l o m e n o s del t e x t o , tal c o m o h a l l e g a d o h a s t a n o s -
otros.
L a o p i n i ó n m a s g e n e r a l m e n t e a d m i t i d a h o y , l o atribuye
á H e l k u i a h (Helcias), g r a n S a c e r d o t e en t i e m p o de J o s i a h
(Josias), r e y d e J u d á . H a b i e n d o o b s e r v a d o e s t e g r a n pontí-
fice la f r e c u e n c i a c o n q u e l o s j u d í o s a b a n d o n a b a n el culto
d e l v e r d a d e r o D i o s , p a r a rendir a d o r a c i ó n á l o s í d o l o s y
m u y e s p e c i a l m e n t e á B a a l , dios d e l Sol (el B e l o de los Cal-
d e o s ) , c o n c i b i ó el p r o y e c t o de r e a n i m a r el fervor de l o s
israelitas y l e v a n t a r el espíritu n a c i o n a l , r e s u c i t a n d o l a
DE LA MASONERÍA PEN
L e y d e M o i s é s . R e u n i ó p a r a ello t o d o s los a n t i g u o s e s c r i t o s ,
a l g u n o s d é l o s cuales p a r e c e n e f e c t i v a m e n t e e m a n a d o s d i r e c -
t a m e n t e del m i s m o M o i s é s ; los refundió y r e d a c t ó d e n u e -
v o , o r d e n á n d o l o s e n la forma q u e m e j o r p o d i a c o n v e n i r á
sus d e s i g n i o s , que es la m i s m a q u e conservan aun h o y día.
P e r o d e b i ó p e n s a r , m u y a c e r t a d a m e n t e , q u e si s e l i m i t a b a
t a n solo á la p u b l i c a c i ó n d e l c ó d i g o de los ritos, y á las
p r e s c r i p c i o n e s ó m a n d a m i e n t o s y p r o h i b i c i o n e s que c o n s -
t i t u y e n la L e y d e Moisés," n o fuera e s t o b a s t a n t e para l l e -
g a r á la c o n s e c u c i ó n d e su o b j e t o . T o d o s l o s p u e b l o s t e -
nían en aquel t i e m p o su libro ó . c ó d i g o s a g r a d o , que e m -
p e z a b a p o r u n a c o s m o g o n í a : l o s g r i e g o s t e n í a n la de
H e s i o d o ; los p e r s a s la de Z o r o a s t r o ; los fenicios la de S a n -
c h o n i t h o n ; los i n d i o s , l o s V e d a s y Paruas; l o s e g i p c i o s , l o s
c i n c o l i b r o s d e H e r m e s , e t c . , p o r esto j u z g ó H e l k i a h , q u e
p a r a dar á los judíos un libro que l e s sirviera de e s t a n d a r t e ,
ó, m e j o r d i c h o , de escarapela y distintivo n a c i o n a l , era n e -
cesario crear y e n c a b e z a r l e á i m i t a c i ó n de los d e m á s , c o n
u n a c o s m o g o n í a que e x p l i c a r a el origen d e t o d a s las c o s a s ,
el de t o d a s las n a c i o n e s y el del m u n d o . D e crearla á su
a n t o j o , corria el p e l i g r o de ver c o m p r o m e t i d a t o d a su obra,
p o r q u e su p u e b l o , d e o r i g e n c a l d e o , h a b i a c o n s e r v a d o bas-
t a n t e i n t a c t a s m u c h a s de sus m a t e r n a s t r a d i c i o n e s . Hel-
k i a h , q u e cual su a g e n t e J e r e m í a s , s e inclinaba p o l í t i c a -
m e n t e p o r la Caldea, c o n p r e f e r e n c i a al E g i p t o , resolvió
a d o p t a r c o n ligeras v a r i a c i o n e s la a n t i g u a c o s m o g o n í a d e
l o s babilonios. D e aquí la e x t r e m a s e m e j a n z a que el c é -
l e b r e h i s t o r i a d o r judío J o s e f o y los a n t i g u o s c r i s t i a n o s o b -
s e r v a r o n que e x i s t í a entre l o s p r i m e r o s o n c e capítulos d e l
Génesis y las a n t i g ü e d a d e s caldeas d e B e r o s e .
U n a v e z t e r m i n a d a su obra, H e l k i a h la dio á luz h a c i e n -
do creer al n i ñ o Josías, m o n a r c a en miniatura que apena»
h a b i a c u m p l i d o los 8 años d e su edad, y á t o d o el p u e b l o ,
q u e el libro q u e les p r e s e n t a b a era u n ejemplar de la anti-
g u a l e y de M o i s é s , q u e a y u d a d o p o r la c l e m e n c i a de D i o s ,
h a b i a d e s c u b i e r t o en el T e m p l o , para que su g r e y p u d i e -
ra r e g e n e r a r s e y r e c o n q u i s t a r la g r a c i a que el S e ñ o r h a b i a
d i s p e n s a d o s i e m p r e á l o s hijos de su p u e b l o p r e d i l e c t o .
T a m p o c o m e r e c e n n i n g u n a fe algunos de los otros libros
d e l o s j u d í o s , t a l e s c o m o el libro l l a m a d o d e l o s Jueces
( 1 5 5 4 - 1 0 8 0 ) , y el libro d e J o s u é , que r e s p e c t o al p e r i o d o
d e a q u e l l o s t i e m p o s s o n t a n v a g o s y t a n c o n t r a d i c t o r i o s si
se c o m p a r a n c o n el r e s u m e n de los libros d e los R e y e s ,
q u e b i e n p u e d e afirmarse q u e m a s allá d e l o s t i e m p o s d e l
S u m o - s a c e r d o t e H e l k i a h , el s i s t e m a de los j u d í o s q u e d a
r o t o y disuelto; q u e t o d o es v a g o , confuso é i n c i e r t o y q u e
sus anales r e a l m e n t e e n c a d e n a d o s n o s e r e m o n t a n mas q u e
h a s t a el año 1 1 3 1 . E s t o i m p o s i b i l i t a que se p u e d a fijar c o n
p r e c i s i o n l a v e r d a d e r a f e c h a e n q u e vivió Moisés, s i e n d o
p e r m i t i d o tan solo p o r u n c á l c u l o r a z o n a d o d e probabili-
d a d e s , c o l o c a r su e x i s t e n c i a e n t r e los años 1 4 2 0 y 1 4 5 0 .
D e t o d o lo que p r e c e d e , resulta b i e n manifiesto, que l o s
judíos n o p u d i e r o n conservar n o c i o n e s e x a c t a s acerca d e l
t i e m p o transcurrido e n t r e el g r a n s a c e r d o t e Helí y M o i s é s ,
c o m o t a m p o c o del t i e m p o que duró la p e r m a n e n c i a de sus
p a d r e s e n E g i p t o , p o r q u e n a d a h a y e n claro r e s p e c t o á
ello. N o p o d r á n por t a n t o s o s t e n e r la p r e t e n s i o n de c o n o -
;
c e r m e j o r l o s t i e m p o s a n t e r i o r e s , e n los c u a l e s n o e x s t i a
t o d a v í a la n a c i ó n , y m u c h o m e n o s a u n , las é p o c a s que r o -
d e a r o n al o r i g e n d e l m u n d o , á las q u e n o asistió n i n g ú n
t e s t i g o . Y sin e m b a r g o , el G é n e s i s las d e s c r i b e c o n t a n t o
a p l o m o , q u e n o p a r e c e s i n o q u e e l escritor t u v i e s e a n t e
sus ojos el acta d e a q u e l l o s m i s t e r i o s o s a c o n t e c i m i e n t o s .
P o r t o d a justificación, los judíos nos d i c e n q u e vinieron e n
c o n o c i m i e n t o d e esto, p o r la r e v e l a c i ó n q u e hizo D i o s á s u
p r o f e t a : p e r o esto m i s m o es lo que dijeron y a m u c h o s
otros p u e b l o s c o n a n t e r i o r i d a d á ellos. L o s e g i p c i o s , l o s
fenicios, l o s c a l d e o s y l o s persas t u v i e r o n t a m b i é n , cual el
p u e b l o judío, sus historias d e la c r e a c i ó n i g u a l m e n t e r e v e -
ladas, á sus profetas H e r m e s , Z o r o a s t r o , etc. E n n u e s t r o s
días, los i n d o s h a n p r e s e n t a d o á l o s misionistas e u r o p e o s
los V e d a s y l o s P u r a n a s , que tratan de la creación, de la r e -
n o v a c i ó n de l o s m u n d o s , de la g e n e a l o g í a d e los d i o s e s , d e
l o s r e i n o s de los M a n u s y d e las a c c i o n e s d e sus d e s c e n -
d i e n t e s , p r e t e n d i e n d o que s o n m u c h o mas a n t i g u o s que e l
G é n e s i s y q u e t o d o s l o s d e m á s libros atribuidos á M o i s é s .
Cierto que n u e s t r o s sabios biblicistas r e c h a z a n , ó c u a n d o
m e n o s , disputan la a u t e n t i c i d a d d e e s t o s libros, p e r o l o s
bramanes redarguyen nuestros propios argumentos, pre-
s e n t á n d o l e s n u e s t r a Biblia.
U n a d e las p r u e b a s m a s c o n v i n c e n t e s q u e d e m u e s t r a n
que el autor d e l Génesis de l o s j u d í o s , lo t o m ó de los m o -
n u m e n t o s c a l d e o s , es la q u e n o s o f r e c e la r e l a c i ó n y l o s
detalles q u e h a c e del diluvio, c u a n d o se c o m p a r a n c o n el
t e x t o d e d o s f r a g m e n t o s , el u n o d e A l e j a n d r o P o l y h i s t o r ,
 PEQ DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
sabio c o m p i l a d o r del t i e m p o d e Sila, y el o t r o d e A b i j d e -
n e o , otro c o m p i l a d o r n o m e n o s c é l e b r e que E u s e b i o n o s
r e p r e s e n t a c o m o c o n s u l t o r ocular de los m o n u m e n t o s d e
Jos m e d a s y de los asirios. T o d o lo que el Génesis c u e n t a
de N u t ó N o é , estos a u t o r e s lo refieren de Xisuthro: de lo
que resulta que la relación q u e se h a c e en el G é n e s i s del
diluvio y del arca, es una historia p u r a m e n t e caldea; es
decir, que los capítulos vi, v n , v i n , i x , x y xi, e s t á n saca-
dos de las l e y e n d a s sagradas d e l o s s a c e r d o t e s d e e s t a n a -
ción, p e r t e n e c i e n t e s á una é p o c a r e m o t í s i m a .
L o s t e x t o s solire el diluvio, d i c e u n o d e l o s a u t o r e s d e
Jos que e x t r a c t a m o s estas noticias, darían m a t e r i a l para
llenar un v o l u m e n de c o m e n t a r i o s ; p e r o aun l i m i t á n d o -
nos á las notas m a s necesarias p a r a t o d o h o m b r e s e n s a t o ,
t e n d r e m o s Jo suficiente p a r a c o n v e n c e r n o s d e q u e las tres
relaciones citadas n o s o n mas que un tejido de i m p o s i b l e s
físicos y m o r a l e s . Sin e m b a r g o , n o b a s t a aquí el b u e n
s e n t i d o , es n e c e s a r i o estar iniciado en la d o c t r i n a astroló-
g i c a de aquellos t i e m p o s para p o d e r a d i v i n a r , ó p o d e r s e
dar una e x p l i c a c i ó n racional de este l o g o g r i f o y para venir
en c o n o c i m i e n t o y saber que t o d o s los diluvios m e n c i o n a -
dos por los j u d í o s , los c a l d e o s , los g r i e g o s y los i n d o s ,
c o m o causantes de la d e s t r u c c i ó n del m u n d o e n t i e m p o
de O g i g c , í n a c o , D e u c a l i o n , X i s u s t h r o , Satyavrata, e t c . , n o
son mas que un m i s m o suceso f í s i c o - a s t r o n ó m i c o , que se
repite aun a n u a l m e n t e , c u y a principal maravilla c o n s i s t e
en el l e n g u a j e m e t a f ó r i c o d e q u e s e s i r v i e r o n p a r a e x p r e -
sarlo.
E n e s t e l e n g u a j e , el g r a n círculo de los c i e l o s s e l l a m a b a
mundus, así c o m o su a n á l o g o móndala, significa aun círcu-
lo, en sánscrito, siendo s i n ó n i m o del orbis de I 0 3 l a t i n o s .
L a gran r e v o l u c i ó n al r e d e d o r del gran círculo solar, for-
m a n d o el año c o m p u e s t o d e d o c e m e s e s , l l a m ó s e orbis, es
decir, el mundo, el círculo c e l e s t e . P o r c o n s i g u i e n t e , c a d a
d o c e m e s e s el m u n d o acababa, p a r a volver á empezar: el
el m u n d o pereda, era d e s t r u i d o , para r e n o v a r s e y renacer.
L a é p o c a d e tan n o t a b l e a c o n t e c i m i e n t o , variaba s e g ú n los
p u e b l o s y s e g ú n la c o s t u m b r e q u e t e n í a n d e e m p e z a r el
año en uno de los solsticios ó de l o s e q u i n o c c i o s . E n E g i p -
to, e s t o t e n i a l u g a r en el solsticio de E s t í o , é p o c a e n la
í[iie e m p e z a b a n á observarse los p r i m e r o s indicios del d e s -
b o r d a m i e n t o anuo del N i l o , cuyas aguas cubrían la tierra
por espacio de cuarenta dias, e l e v á n d o s e á q u i n c e c o d o s de
altura s o b r e la m i s m a . E s t o era, c o m o lo es aun todavía, u n
v e r d a d e r o O c é a n o , un diluvio p a r a aquellas c o m a r c a s . Di-
luvio d e s t r u c t o r de los t i e m p o s primitivos, m u c h o a n t e s
que una p o b l a c i ó n n u m e r o s a y civilizada h u b i e s e v e n i d o á
d e s e c a r los p a n t a n o s , abrir c a n a l e s , construir d i q u e s y
otras obras de d e f e n s a y m u y e s p e c i a l m e n t e , a n t e s q u e la
e x p e r i e n c i a h u b i e s e v e n i d o á fijar las é p o c a s p r e c i s a s d e l
desbordamiento. Este fenómeno tan digno de estudio y
m e d i t a c i ó n , era i m p o r t a n t í s i m o p a r a los h a b i t a n t e s del
país c o n o c e r l o y p r e v e n i r l o p a r a evitar l o s i n m e n s o s m a -
ltes y los g r a n d e s e s t r a g o s q u e o c a s i o n a b a : las primeras
o b s e r v a c i o n e s se d i r i g i e r o n á las estrellas q u e a p a r e c í a n al
a m a n e c e r y al a n o c h e c e r sobre el h o r i z o n t e . L a c o i n c i d e n -
cia q u e d e s c u b r i e r a n p o r p r i m e r a vez e n u n g r u p o d e es-
tas, fué d e s i g n a d a c o n el n o m b r e de barca ó navio, para
indicar qne era n e c e s a r i o estar p r o n t o s á e m b a r c a r s e ; otro
g r u p o fué d e n o m i n a d o el perro, q u e avisa ó a d v i e r t e la
a p r o x i m a c i ó n de un d e s c o n o c i d o ; una t e r c e r a s e l l a m ó el
enervo; una cuarta la paloma; la q u i n t a el labrador, el viñe-
ro, y no lejos de e s t e se hallaba la mujer, (la v i r g e n c e l e s -
te). T o d o s estos p e r s o n a j e s q u e figuran e n el d i l u v i o de
N o t y de X i s u s t h r o , se hallan aun e n la esfera c e l e s t e ; e s t o
era un v e r d a d e r o c u a d r o del calendario p r i m i t i v o , d e l q u e
l'os d o s t e x t o s c i t a d o s n o s dan una d e s c r i p c i ó n m a s ó m e -
nos fiel.
L a diferencia m a s n o t a b l e que e x i s t e e n t r e la r e l a c i ó n
c a l d e a y la h e b r e a , es q u e la p r i m e r a c o n s e r v a el c a r á c t e r
a s t r o l ó g i e o - m i t o l ó g i c o , m i e n t r a s q u e la otra t i e n d e y se
dirige h a c i a un o b j e t o moral. E n el t e x t o h e b r e o , refiérese
que h a b i é n d o s e p e r v e r t i d o el g é n e r o h u m a n o , y e n t r e g á n -
dose los gigantes, hijos de los á n g e l e s de D i o s , y de las hi-
jas d e los h o m b r e s á t o d a s u e r t e de v i o l e n c i a s y a t r o c i d a -
des, D i o s l l e g ó á arrepentirse de h a b e r c r e a d o la e s p e c i e .
E s c l á m a s e c o n s i g o m i s m o , d e l i b e r a y a d o p t a el v i o l e n t o
p a r t i d o d e esterminar t o d o lo q u e vive. Sin e m b a r g o ,
a p e r c i b i e n d o un h o m b r e j u s t o e n m e d i o de la m a l d a d g e -
neral, a p i á d a s e de él y r e s u e l v e salvarle. L l á m a l e , p u e s , á
si, c o m u n í c a l e su d e s i g n i o , m á n d a l e construir u n a e m b a r -
c a c i ó n , etc. S o b r e v i e n e el diluvio y q u e d a c o n s u m a d a la
terrible s e n t e n c i a . E l h o m b r e e s c o g i d o y salvado p o r D i o s ,
sale del arca y o f r é c e l e i n o c e n t e sacrificio de animales p u -
s o s ( s e g ú n la ley d e M o i s é s ) . C o n m u é v e s e D i o s d e tal m a -
DE LA MASONERÍA 748
n e r a , a n t e t a n s e n c i l l a ofrenda, q u e l e p r o m e t e q u e j a m á s
volverá á castigar al g é n e r o . h u m a n o c o n n i n g ú n otro dilu-
v i o : le b e n d i c e , le da p r e c e p t o s y un c o m p e n d i o de la l e y .
H a c e a l i a n z a c o n t o d o s l o s s e r e s vivientes, y e n s e ñ a l d e l a
m i s m a i n v e n t a el arco iris, q u e a p a r e c e r á en t i e m p o d e
lluvias, etc.; t o d o e s t o s o b r e c a r g a d o d e r e p e t i c i o n e s y d e
algunas c o n t r a d i c c i o n e s , c o m o p o r e j e m p l o , que la lluvia
durara cuarenta dias las aguas c a y e r o n p o r espacio d e
c i e n t o c i n c u e n t a ; sopló u n v i e n t o y la l l u v i a c e s ó . E l pri-
m e r día d e l d é c i m o m e s , d e s c u b r i é r o n s e las c i m a s de los
m o n t e s , sin e m b a r g o , c u a r e n t a dias d e s p u é s , la p a l o m a n o
e n c o n t r ó aun donde posarse, e t c . T o d o e s t e r e l a t o , ¿ n o e s
a c a s o un drama moral, u n a l e c c i ó n de c o n d u c t a q u e da al
pueblo un legislador religioso y un sacerdote? Por último,
las i n e x a c t i t u d e s y las n o t a b l e s c o n t r a d i c c i o n e s q u e se de-
d u c e n de la s i m p l e c o m p a r a c i ó n d e los c i n c o libros q u e
c o m p o n e n el Pentateuco, y que omitimos repetir aquí.por
haberlas h e c h o n o t a r en n u e s t r o artículo c o r r e s p o n d i e n t e
á la voz M o i s é s , d e m u e s t r a n s u f i c i e n t e m e n t e e n c o n c l u -
sión, q u e n o es ni p u d o ser el g r a n L e g i s l a d o r d e los h e -
b r e o s el autor del Pentateuco, e n el q u e la originalidad
l l e g a al e x t r e m o de h a c e r l e r e l a t a r su p r o p i a m u e r t e . H e -
c h o i n c o n c e b i b l e y que, sin e m b a r g o , el h i s t o r i a d o r Josefo
p r e t e n d e esplícar d i c i e n d o que, v i é n d o s e p r ó x i m o á e x h a -
lar su ú l t i m o a l i e n t o , quiso aquel g r a n h o m b r e certificar
él m i s m o su m u e r t e al final d e los libros q u e h a b í a e s c r i t o ,
t e m e r o s o d e q u e d e j á n d o s e llevar los judíos d e un e s c e s o
de v e n e r a c i ó n , osaran publicar q u e D i o s lo h a b í a arreba-
t a d o d e e n t r e l o s m o r t a l e s p a r a llevarlo al cielo, y le h o n -
r a s e n c o n u n culto p r o h i b i d o ( # ) .
P E N T A T L O — L o s c i n c o ejercicios que l o s primitivos
g r i e g o s p r a c t i c a b a n e n la palestra, r e c i b í a n e s t e n o m b r e y
eran: la carrera, la lucha, el salto, el tiro del disco y el de
la f l e c h a . — R —
P E N T E - — L o s g r i e g o s d a b a n este n o m b r e al c i n c o ( t o d a
la m a n o ) , á c a u s a d e los cinco d e d o s , y e s p l i c a b a n e s t e
n ú m e r o p o r la l e t r a V, q u e r e p r e s e n t a l o s cuatro d e d o s
s e p a r a d o s del p u l g a r («).
P E N T E C O S T É S — Que t r a d u c i d o l i t e r a l m e n t e q u i e r e
decir q u i n c u a j é s i m a ó c i n c o d e c e n a s . U n a de l o s t r e s fies-
tas s o l e m n e s q u e l o s israelitas e s t a b a n o b l i g a d o s á c e l e -
brar á los c i n c u e n t a dias d e la P a s c u a . L l a m á b a s e t a m b i é n
fiesta de las semanas, por c e l e b r a r s e e n la ú l t i m a d e s p u é s
d e P a s c u a , y fiesta de lasprUnidas, p o r q u e e n ella se ofre-
cía el pare cíe las primicias d e t o d o el a ñ o . E s t a s fiestas
f u e r o n instituidas para c e l e b r a r l o s t r e s g r a n d e s beneficios
d e D i o s y t a m b i é n c o m o u n r e c u e r d o d e la p u b l i c a c i ó n d e
l a L e y e n la m o n t a ñ a d e Sinaí. D e l o s j u d í o s , p a s ó á s e r
u n a fiesta de l o s cristianos, d e s d e e l t i e m p o d e l o s a p ó s t o -
les, e n m e m o r i a d e l a v e n i d a d e l E s p í r i t u S a n t o , q u e a c a e -
c i ó e n t a n s o l e m n e día. L a c e l e b r a c i ó n d e e s t a fiesta du-
r a b a d o s dias e n t r e l o s j u d í o s , d u r a n t e los cuales n o se
trabajaba n i p o d i a n o c u p a r s e de n i n g ú n n e g o c i o , a d o r n a n -
do las s i n a g o g a s , los sitios de l e c t u r a y las m o r a d a s c o n
guirnaldas d e rosas (*).
P E P U S I A N O S — N o m b r e q u e se dio á los m o n t a ñ i s t a s
p o r q u e su s e c t a h a b i a t o m a d o o r i g e n e n P e p u s a , a l d e a d e
la F r i g i a , á la que d a b a n e s t o s el n o m b r e de Jerusalem,
p r e t e n d i e n d o q u e t o d o s d e b í a n ir á visitarla. L a s mujeres
d e s e m p e ñ a b a n las funciones de los o b i s p o s y s a c e r d o t e s .
L o s pepusianos hacían a p a r e c e r fantasmas en su inicia-
c i ó n , y aun se dice que degollaban un niño. P r e s e n t a b a n á
la vista del iniciado u n a mujer alada, t e n i e n d o el sol s o b r e
su cabeza, la luna á sus pies y c o r o n a d a d e doce estrellas.
E s t a figura a l e g ó r i c a era la Isis e g i p c i a y la Céres d e l o s
g r i e g o s . D u p u i s ha d e m o s t r a d o q u e el libro del A p o c a l i p -
sis n o es sino el v e r d a d e r o ritual d e i n i c i a c i ó n d e la s e c t a
p e p u s i a n a (#).
P E Q U E Ñ A M A S O N E R Í A — L l a m á b a s e así al g r u p o
c o m p u e s t o p o r las seis p r i m e r a s c l a s e s e n que s e dividia el
s i s t e m a ó r é g i m e n de los F i l a l e t a s , i n v e s t i g a d o r e s de la
v e r d a d . L a Pequeña Masonería c o m p r e n d í a los siguientes-
grados:
Aprendiz.
Compañero.
Maestro.
Elegido.
Escocés.
Caballero de Oriente (#).
P E Q U E Ñ O A R Q U I T E C T O — T í t u l o d e un g r a d o d e la
n o m e n c l a t u r a de la U n i v e r s i d a d ; del g r a d o 7.° del R i t o de
l o s E l e g i d o s d e l a V e / d a d , e n 1 4 g r a d o s ; d e l g r a d o 8.° d e
la M a s o n e r í a A d o n h i r a m i t a . Grado 11.° del R i t o E s c o c e s
primitivo en 3 3 g r a d o s , 2 2 del R i t o de Misraim y g r a d o 3 0
d e l R i t o de Memfis (#).
 749 DICCIONARIO ENCICLOP
P E Q U E Ñ O E L E C T O — E s t e grado creado e n L y o n
-en 1 7 3 4 ; p a r e c e t e n e r p o r o b j e t o v e n g a r la m u e r t e d e
J a u n c e M a b i o t t e ó Mabiot, confesor fanático é i m p í o de
Guillermo el Conquistador. E n u n a a d v e r t e n c i a sobre el
particular, i m p r e s a e n 1781 s e l e e : " S i h e m o s d e dar cré-
d i t o al h e r m a n o B a r ó n d e T s e h o u d y e n su obra t i t u l a d a
Los Escoceses de Escocia, el primer e s c a l ó n del g r a d o de
K a d o s c h , q u e solo respira v e n g a n z a , fué i m a g i n a d o e n L y o n
11
-en 1 7 4 3 bajo el t í t u l o d e Pequeño Electo.
Mal j u z g a d o y p e o r recibido fué e f e c t i v a m e n t e e s t e g r a -
d o , d e s d e el m i s m o m o m e n t o de su aparición, al i g u a l q u e
t o d o el sistema d e que f o r m a b a p a r t e . E n 1780, t a n p r o n -
t o c o m o tuvo c o n o c i m i e n t o de su c r e a c i ó n el Soberano
Consejo, Sublime madre Logia Escocesa del Gran Globo
Francés, fulminó u n d e c r e t o con f e c h a 9 d e Marzo d e
aquel año, p r o s c r i b i e n d o este grado que le habia sido de-
n u n c i a d o , p o r peligroso y de una moral reprensible, que
conducía al espantoso grado de Kadosch ( s ) . • Grado 5.°
de la Masonería A d o n h i r a m i t a (*). A Titulo de u n g r a -
d o de la L o g i a M a d r e del R i t o E s c o c é s P r i m i t i v o , y de
•otro g r a d o c o n t e n i d o en la n o m e n c l a t u r a d e la U n i v e r s i -
dad, citado t a m b i é n por el h e r m a n o F u s t i e r (*).
P E Q U E Ñ O S M I S T E R I O S — L o s Iluminados de Baviera
d a b a n el título d e Pequeños misterios á l a s e g u n d a clase
q u e c o m p r e n d í a los g r a d o s d e E p o p t ó s a c e r d o t e ilumina-
1
do, y de R e g e n t e , ó P r í n c i p e I l u m i n a d o ( # ) . — V é a s e Ilu-
minados, Misterios.
P E R C U N O — Véase Perkun.
P E R D A T A — D i o s d e los a n t i g u o s prusianos, adorado
e s p e c i a l m e n t e p o r l o s p i l o t o s y los p e s c a d o r e s q u e c r e í a n
q u e presidia el m a r . L o r e p r e s e n t a b a n bajo la figura de u n
á n g e l , de u n a m a g n i t u d - d e s m e s u r a d a , q u e h a b i t a b a en los
m a r e s y q u e disponía á su a n t o j o d e los v i e n t o s . A n t e s d e
salir para la p e s c a , le ofrecían sacrificios d e p e s c a d o s c o n
los q u e cubrían sus altares, c o m i é n d o s e los restos q u e q u e -
d a b a n , a c o m p a ñ a n d o e s t o s d e s a y u n o s c o n a b u n d a n t e s liba-
c i o n e s . D e s p u é s del sacrificio los s a c e r d o t e s i n s p e c c i o n a b a n
los v i e n t o s y a u g u r a b a n el dia y el sitio e n q u e jjodrian
h a c e r u n a b u e n a p e s c a (-#).
P E R D I G I E R — P u b l i c i s t a y escritor m a s ó n i c o , autor d e
u n a obra titulada: El Libro de la Asociación de los Compa-
ñeros («).
P E R D I X — P e r s o n a j e m i t o l ó g i c o , s o b r i n o de D é d a l o ,
q u e al i g u a l q u e é s t e se d e d i c ó á las artes, d e b i é n d o s e l e la
invención de m u c h o s instrumentos útiles, entre los que son
•de n o t a r , la sierra, el t o r n o y la rueda. Cuenta, la t r a d i c i ó n ,
que llevado p o r l a E n v i d i a , D é d a l o lo p r e c i p i t ó d e lo
a l t o d e u n a e l e v a d a torre; p e r o Minerva, p r o t e c t o r a d e las
a r t e s , a c u d i ó á su socorro y le transformó en perdiz a t m o -
m e n t o m i s m o d e la caída, para que p u d i e s e s o s t e n e r s e c o n
s u s alas (#).
P E R E G R I N A C I Ó N — V i a j e por devoción, hecho por
p e r e g r i n o s . P o r extensión se d i c e d e cualquier viaje. E l uso
d e las p e r e g r i n a c i o n e s q u e t a n t o e m p e ñ o p o n e aun e n
m a n t e n e r y desarrollar el c l e r o c a t ó l i c o , era y a c o n o c i d o
d e l a n t i g u o m u n d o . E n t o d a s p a r t e s d o n d e h a y a n existido
•centros r e l i g i o s o s , los p e r e g r i n o s tn?n acudido s i e m p r e pa-
ra dar c o n ello t e s t i m o n i o de su fé, c o n c u r r i e n d o e s p e c i a l -
m e n t e e n circunstancias s o l e m n e s , y a solos, y a e n g r a n d e s
g r u p o s . E s t o s u c e d í a y a e n t i e m p o d e los e g i p c i o s , d e
los fenicios y d e los sirios, q u e p o s e í a n t e m p l o s privile-
g i a d o s q u e t e n í a n el d o n de atraer la m u l t i t u d q u e acudia
á ellos d e t o d o s los p u n t o s del m u n d o c o n o c i d o . L o s g r a n -
d e s t e m p l o s e n la Grecia y del A s i a Menor; los d e D i a n a en
E f e s o , d e M i n e r v a e n A t e n a s , de V e n u s e n A n e á r o n t e , en
Pafos y e n Cíterea; los d e J ú p i t e r e n Olimpia; d e J u n o e n
S a m o s , y d e E s c u l a p i o e n E p i d a u r o , se l l e n a b a n d e p e r e -
g r i n o s q u e n o dejan d e t e n e r a l g u n a s e m e j a n z a c o n los de
n u e s t r o s t i e m p o s . L a l e y m o s a i c a prescribía q u e e n ciertas
•épocas del año d e b í a n r e u n i r s e los fieles e n el T e m p l o y
•anualmente e n J e r u s a l e m para c e l e b r a r l a P a s c u a en aque-
lla c i u d a d . E s t o era una e s p e c i e de p e r e g r i n a c i ó n al fin, d i c e
•un escritor, p e r o el i s l a m i s m o y el cristianismo h a n h e c h o
d e ello u n a i n s t i t u c i ó n ( # ) . — V . P e r e g r i n o .
P E R E G R I N O — D e l latín peregrinus (viajero). D e c o n -
formidad c o n s u e t i m o l o g í a esta palabra d e b e r í a d e s i g n a r
t o d o aquel q u e viaja, r e c o r r i e n d o el m u n d o . P e r o su sig-
nificación h a q u e d a d o r e s t r i n g i d a y h o y s e d i c e d e los q u e
e m p r e n d e n u n viaje c o n o b j e t o e s c l u s i v a m e n t e r e l i g i o s o ,
d e los que visitan los l u g a r e s santos ó de los q u e c u m p l e n
a l g ú n v o t o . A n t i g u a m e n t e solía h a b e r e n t o d a s las c o m a r -
c a s c i e r t o s l u g a r e s de p e r e g r i n a c i ó n particular, q u e er an vi-
s i t a d o s p o r u n a m u l t i t u d d e fieles q u e acudían de t o d o s los
p u n t o s del m u n d o cristiano; c o m o eran, p o r e j e m p l o , e n
R o m a las t u m b a s d e los a p ó s t o l e s P e d r o y Pablo; e n J e r u -
DICO DE LA MASONERÍA PER
s a l e m , el S a n t o Sepulcro; e n E s p a ñ a , S a n t i a g o de C o m p o s -
tela, y en Francia, San M i g u e l del M o n t e ; l u g a r e s m u y r e -
v e r e n c i a d o s a d o n d e acudían c o n t o d a preferencia a m i l l a r e s
los peregrinos. L a s peregrinaciones h a n e s t a d o en uso e n
t o d o s los t i e m p o s . E n la E d a d Media nada era tan frecuen-
t e c o m o t o m a r el h á b i t o d e peregrino, c u y o distintivo ora
la escarapela y el b o r d ó n , y e m p r e n d e r así largo y p e n o s o
viaje. A l r e g r e s o los peregrinos er an a c o g i d o s c o n entusias-
m o p o r los d e v o t o s . E s t a s p e r e g r i n a c i o n e s desarrolladas
e n g r a n escala dieron o r i g e n á las cruzadas (#).
P E R E G R I N O S ( S o c i e d a d d e l o s ) — A s o c i a c i ó n religiosa
c u y a e x i s t e n c i a se reveló en L y o n en 1825 p o r la d e t e n c i ó n
d e u n o de sus m i e m b r o s , z a p a t e r o p r u s i a n o , que era
p o r t a d o r .del c a t e c i s m o de su g r a d o , i m p r e s o para uso de
l o s i n i c i a d o s . Al p a r e c e r , el o b j e t o d e estos picrcgrinos era
p u r a m e n t e r e l i g i o s o ; sin e m b a r g o aquel c a t e c i s m o estaba
calcado sobre los principios de la Francmasonería. Hó aquí
a l g u n a s d e las principales p r e g u n t a s y respuestas que c o n -
tenía:
"P. ¿Sois peregrino?
R. Sí, cofrade.
P . ¿Qué edad tenéis?
R. 5 años; S í n d i c o , 10; Coronado, 15; B o l s e r o ( t e s o r e -
r o , 2 0 , y Gran Síndico, 25 años.
P . g Cuál es el signo de un peregrino?
R. E l de la Cruz.
P . ¿En qué podré conocer que sois peregrino?
R. E n mis s i g n o s y las s e ñ a l e s de que s o y portador.
P . ¿Qué significan vuestras marcas ó señales?
R. V i r t u d , Sabiduría, P r o b i d a d y D i l i g e n c i a .
P . ¿Dadme el signo secreto de los verdaderos pere-
grinos?
R. (Se c o n t e s t a h a c i é n d o l o tal c o m o h a sido e n -
señado).
P . ¿Cuál es la palabra sagrada de un peregrino'!
R. Cofrade, m e está v e d a d o el pronunciarla, d e c i d m e
la p r i m e r a letra y y o os diré la segunda.
P . ¿Quién os hizo peregrino?
R. D i o s ( # ) . "
P E R E Z A — D e s c u i d o , n e g l i g e n c i a e n el c u m p l i m i e n t o de
l o s deberes; aversión al trabajo. Sus principales efectos,
son: debilitar el c a r á c t e r y e m b r u t e c e r al h o m b r e . E n efec-
to: "¿Cuáles s o n los resultados, d i c e Virey, d e esta p r o p e n -
s i ó n t a n natural en m u c h a s personas, de dejar transcurrir
la v i d a e n e s e dolce far niente q u e p o b l ó e n t o d o s los t i e m -
p o s los asilos de la opulencia, al igual q u e los de la miseria,
los c o n v e n t o s , las c á r c e l e s ó los hospitales? ¿Por qué la vida
r e l i g i o s a n o m e n o s q u e la filosófica ó la d e las musas, h a c e
estribar su principal e n c a n t o e n esa i n d o l e n c i a del cuerpo
u n i d a á la vaga libertad del espíritu? E l p o b r e lazarone en-
c u e n t r a e n Xa.pereza tal c o n s u e l o á s u indigencia, q u e l l e g a
h a s t a el e x t r e m o de preferir a b s t e n e r s e de c o m e r á t e -
n e r q u e trabajar.
"El r o m a n o que d e c í a q u e s e d e b i a c u e n t a á la r e p ú b l i c a
n o solo d e las acciones sino t a m b i é n d e los o c i o s ,
e n u n c i a b a u n a v e r d a d m u y sensata. P o r otra p a r t e si oí
trabajo diario y m o d e r a d o , fortifica y desarrolla los ó r g a -
n o s d e la vida exterior; si a n i m a y facilita el m o v i m i e n t o
d e sus a c c i o n e s ; si dilata su esfera y a u m e n t a la energía y
la p o t e n c i a , es e v i d e n t e q u e las l a n g u i d e c e s d e la pereza en
q u e se h u n d e n m u e l l e m e n t e t a n t o s s e r e s , d e b e n p r e s e n -
tar un r e s u l t a d o c o m p l e t a m e n t e diferente en el organis-
m o . E n e f e c t o , e s t e es m a s sano y s e r o b u s t e c e p o r el ejer-
c i c i o , vive m a s l a r g a m e n t e y a u m e n t a la a c c i ó n del s i s t e m a
n e r v i o s o sin a g o t a r l a c o n e x c e s o . E s evidente que los indi-
viduos laboriosos t i e n e n mas apetito y d u e r m e n m e j o r ,
q u e los m u e l l e s y relajados, q u e , sin a p e t i t o , sin vivacidad,
sin nervios, t r o p e z a n d o c o n la t o r p e z a , c a e n e n la inercia.
L o s p r i m e r o s l l e v a n en e f e c t o su carrera m a s lejos q u e
estos jjerezosos, qui in otio senescunt. E l h o m b r e trabaja-
dor es t a m b i é n mas v a l i e n t e , mas firme, m e n o s enfermizo,,
m a s capaz para t o d o , q u e aquél c u y o s h u m o r e s se a c u m u -
l a n a m e n a z a n d o la salud c o n la hidropesía, la a p o p l e g í a y
otros a c c i d e n t e s perniciosos. E n general, los individuos
g o r d o s y d e c o m p l e x i ó n linfática, s o n m a s l e n t o s , m a s p e -
r e z o s o s q u e aquellos d e t e m p e r a m e n t o bilioso y n e i v i o s o ,
ágiles y s e c o s en su m a y o r p a r t e .
" V e d al v o l u p t u o s o asiático, r e c o s t a d o t o d o el dia sobro
los cojines d e su diván, e n u n k i o s c o bajo l a s o m b r a d e las
p a l m e r a s . S u e ñ a casi c o n s t a n t e m e n t e e n su i n d o l e n c i a
c o m o u n ser estúpido. A n o n a d a d o p o r el ardoroso calor del
clima, fuma g r a v e m e n t e e n su p i p a ó m a s t i c a a l g u n o s b o l o s
de mafurh ó de a/ion-(opio), para q u e le a y u d e n á sobre-
llevar la i n s o p o r t a b l e d u r a c i ó n d e sus dias. E l enojo l l e g a
á c o n v e r t i r su vida en u n v e r d a d e r o suplicio. D e s p r o v i s t o s
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
de instrucción, vacía la c a b e z a , r o d e a d o s de la mas d e n s a
superstición y de una e s t ú p i d a credulidad, la m a y o r p a r t e
de los o r i e n t a l e s se a b a n d o n a n al fatalismo. ¿Porqué v e m o s
cada dia al e u r o p e o y al tártaro, por p e q u e ñ o que sea su
n ú m e r o , convertirse e n s e ñ o r e s de las Indias, conquistar y
derribar c o n un p u ñ a d o de h o m b r e s los p o t e n t e s i m p e r i o s
de la China y del Mogol? E s p o r q u e la pereza ha debilitado,
ha e n e r v a d o y e m b r u t e c i d o las razas que lo pueblan. L a
pereza es f r e c u e n t e m e n t e el resultado de u n clima c a l i e n t e
y á veces t a m b i é n de la opulencia. Así las clases ricas d e la
s o c i e d a d , lo m i s m o que los p u e b l o s m e r i d i o n a l e s , p e l i g r a n
p o r la pereza. Al contrario, el frió, c o m o la p o b r e z a , s o n
causas escitantes del vigor y de la actividad e n t r e otros
h o m b r e s , que d e s t r o n a n t a r d e ó t e m p r a n o á aquellos á
q u i e n e s la pereza ha l l e g a d o á dominar. N a d a mas perni-
cioso para estas p e r s o n a s flojas y l e n t a s , p a r a esas m u j e r e s
delicadas, que se t i e n d e n i n c e s a n t e m e n t e s o b r e l o s m u e l l e s
divanes, s o b r e los l e c h o s de p l u m a s , que este estado
l a n g u i d e c i e n t e que se l l a m a pereza; mil e n f e r m e d a d e s y
m o l e s t i a s , las d e b i l i t a n , las enflaquecen y roban el e n c e n -
d i d o color á sus labios y mejillas y el fúlgido y vivificante
d e s t e l l o á s u s miradas. ¿A cuántas e n f e r m e d a d e s y p e l i g r o s
n o n o s espone? P o r la pereza v i e n e n las a m h o r r e a s , las j a -
quecas, los a c c i d e n t e s nerviosos, l o s d o l o r e s del e s t ó m a g o ,
los a c u m u l a m i e n t o s de la sangre y linfa y e s p e c i a l m e n t e
p o r la posición horizontal en l e c h o s m u e l l e s y c a l i e n t e s , es
c o m o converjen h a c i a la cabeza esos h u m o r e s que p r o -
d u c e n las a p o p l e g i a s f u l m i n a n t e s . "
— L os g r i e g o s h i c i e r o n de ]apereza u n a divinidad alegórica,
hija del S u e ñ o y de la N o c h e , que p o r h a b e r dado o i d o s á
las lisonjas de V u l c a n o se vio transformada en g a l á p a g o .
E s t e animal y el caracol, le e s t a b a n c o n s a g r a d o s c o n p r e -
ferencia, á causa de la l e n t i t u d de su m a r c h a . L a i c o n o -
grafía la r e p r e s e n t a bajo varias y diferentes formas; u n a s
v e c e s c o m o una j o v e n s e n t a d a en m e d i o d e r u e c a s y otros
i n s t r u m e n t o s de trabajo c o n aire m o r o s o y a b a t i d o , la ca-
b e z a inclinada y los brazos cruzados; otras bajo la f o r m a
d e una mujer d e s p e i n a d a , m a l vestida, e c h a d a ó a c o s t a d a
en el s u e l o , la c a b e z a a p o y a d a e n una m a n o y e n la otra
u n reloj de arena t u m b a d o p a r a e x p r e s a r el t i e m p o
perdido.
T o d o s l o s m o r a l i s t a s e s t á n c o n t e s t e s e n c o n d e n a r la
pereza; los a n t i g u o s la h i c i e r o n m a d r e d e l o s vicios, s e g ú n
un c o n o c i d o proverbio; la r e l i g i ó n la c o l o c ó e n t r e los p e c a -
d o s capitales; la M a s o n e r í a la c o n d e n a y la p e r s i g u e i n c e -
s a n t e m e n t e do quiera se manifieste, c o m o f u e n t e funesta d e
m u c h o s m a l e s . P o r e s t o i m p o n e el trabajo c o m o u n o de l o s
p r i m e r o s d e b e r e s entre sus a s o c i a d o s á los que d i s t i n g u e
c o n el n o m b r e de o b r e r o s , ó trabajadores; por e s t o santifi-
ca el trabajo, h a s t a el p u n t o de h a c e r d e l o s útiles y h e r r a -
m i e n t a s del m i s m o , las insignias mas p r e c i a d a s y distinti-
vas de l o s g r a d o s , realzadas c o n la divisa labor prima,
virtus. L a primera v i r t u d es el t r a b a j o . — R —
P E R F E C C I Ó N — G r a d o d e e x c e l e n c i a ó b o n d a d á que
p u e d e llegar una cosa. A l t o g r a d o d e virtud, e x a c t a o b -
servancia de la ley, de l o s d e b e r e s , e t c . L a i c o n o g r a f í a h a
i d e a l i z a d o la p e r f e c c i ó n , r e p r e s e n t á n d o l a bajo la figura d e
u n a mujer r i c a m e n t e vestida, c o n el p e c h o d e s c u b i e r t o y
c o n un c o m p á s en la m a n o t r a z a n d o u n círculo. D e t r á s se
vé el Z o d i a c o que r e p r e s e n t a la r e v o l u c i ó n c o m p l e t a del
curso del Sol, c o m o el círculo es la figura g e o m é t r i c a mas
perfecta.
L a Masonería, que aspira y quiere que sus a d e p t o s a l c a n -
c e n el m a y o r g r a d o de perfección p o s i b l e , la h a alegorizado
t a m b i é n de varias m a n e r a s , y m u y e s p e c i a l m e n t e p o r el
c o m p á s , p o r la figura de un círculo, y por una c o l u m n a d e
o r d e n c o n q n i e s t o , c o m o p u e d e verse e n la i n s t r u c c i ó n de.
l o s Grandes M a e s t r o s A r q u i t e c t o s , g r a d o 12.° del R i t o E s -
c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o (*). • Grado 9.° y ú l t i m o de
los g r a d o s superiores, d i c h o s altos conocimientos del siste-
m a de F e s l e r . E s t e g r a d o n o t i e n e ritual. L o s c o n o c i m i e n -
tos á que se d e d i c a b a t e n í a n p o r objeto h a c e r la crítica
histórica de t o d o s l o s a n t i g u o s m i s t e r i o s incluso la F r a n c -
masonería moderna.
E l recipiendario, d e s p u é s de h a c e r una confesión m o r a l
de sus ideas y c o n o c i m i e n t o s , r e c i b í a u n a e s p e c i e de b a u -
t i s m o ; el Gran Maestro, r o c i á n d o l e la cabeza, le purifica á
la luz; s i g u i e n d o d e s p u é s , los ojos, á la Sabiduría; la frente,
á la Verdad; y las manos, á la Inmortalidad.
D e s p u é s de revestir al candidato c o n el h á b i t o de este
g r a d o , el Gran M a e s t r o l e ungía en la c a b e z a , y le b e n d e c í a
y c o n s a g r a b a "corno Servidor del Altísimo y como iniciado
:
en la Verdad, la Razón y la Sabiduría." E s l á s t m a qr.e
F e s l e r n o c o m p l e t a r a e s t e grado y c o m p u s i e r a el ri-
tual de que c a r e c e , lo q u e h a c e presumir que n u n c a fué
DE LA MASONERÍA 75°
conferido, dejando p o r t a n t o i n c o m p l e t o este n o t a b l e s i s t e -
m a que t a n t a b o g a alcanzó e n A l e m a n i a á ú l t i m o s del siglo-
pasado (#).
P E R F E C C I Ó N ( C á m a r a d e ) — T í t u l o g e n é r i c o que s e - d á
á las L o g i a s ó T a l l e r e s capitulares e n t r e l o s simbólicos y
administrativos. • L l á m a s e así, el t e m p l o en que c e l e -
b r a n sus a s a m b l e a s los Caballeros R.'. >p. E n el Grado d e
M a e s t r o d e c o r a d o , se dá e s t e n o m b r e á la s e g u n d a c á m a r a
d e r e c e p c i ó n , ó sea á la cámara verde ó Consejo d e l M a e s -
tro d e c o r a d o , d o n d e el M a e s t r o S i m p l e y el S e c r e t o r e c i b e n
el t e r c e r g r a d o , y e n la q u e p e n e t r a n h a c i e n d o u s o d e la-
llave del t a b e r n á c u l o de los m i s t e r i o s de la M a s o n e -
ría (*).
P E R F E C C I Ó N ( C a p í t u l o de) — D á b a s e e s t e n o m b r e
á la Cámara e n q u e se c e l e b r a b a n los g r a n d e s m i s t e r i o s
del R i t o de las D a m a s E s c o c e s a s de F r a n c i a del H o s p i c i o
de Paris, c o l i n a de M o n t - T a b o r , q u e c o m p r e n d í a l o s
sublimes g r a d o s de Maestra Adonaita y Maestra mwa-
lista (#).
P E R F E C C I Ó N (Gran e s c o c é s d e l a ) — U n o d é l o s t í t u l o s
d e l g r a d o 14.° del R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o , c o -
n o c i d o o r d i n a r i a m e n t e bajo el n o m b r e de Gran E s c o c é s d e
la B ó v e d a S a g r a d a de J a c o b o VI, que t a m b i é n lleva el t í -
tulo de Gran E l e g i d o , A n t i g u o M a e s t r o P e r f e c t o y S u b l i m e
M a s ó n («). A Grado 3 9 . ° del Capítulo M e t r o p o l i t a n o ( * ) .
P E R F E C C I Ó N ( L o s c i n c o p u n t o s d e l a ) — U n o de l o s
t o q u e s principales d e l g r a d o de M a e s t r o q u e c o n s t i t u y e á
vez un s i g n o t a n s e n c i l l o c o m o difícil d e s o r p r e n d e r ó
adivinar p o r n i n g ú n profano. L a i n t e r p r e t a c i ó n d e e s t o s
c i n c o p u n t o s es la siguiente:
1.° U n i o n d e los p i e s . — S i g n i f i c a "que d e b e m o s e s t a r
d i s p u e s t o s s i e m p r e á volar al s o c o r r o d e n u e s t r o s h e r -
manos."
2.° I n f l e x i ó n de l a s r o d i l l a s . — " A d o r a r al G r . \ A.'.
D . \ U.\"
3.° U n i o n de las m a n o s . — " E l s o c o r r o y a s i s t e n c i a q u e
debemos á los Hermanos necesitados."
4.° L a m a n o sobre la e s p a l d a . — " S a b i o s c o n s e j o s á l o s
Hermanos."
9
5. B e s o f r a t e r n a l . — " I m a g e n de la d u l c e u n i ó n d e t o d o s
l o s m a s o n e s " (#).
P E R F E C C I Ó N (Rito d e ) — E l tristemente célebre L a -
c o r n e , jefe d e u n a t u r b u l e n t a f a c c i ó n de m a s o n e s d e su es-
tofa, h u m i l l a d o al verse d e s t i t u i d o de- las f u n c i o n e s de sus-
tituto general del Gran Maestro C o n d e de C l e r m o n t , y arro-
jado, d e la Gran L o g i a , c o n c i b i ó el p r o y e c t o de v e n g a r s e
e l e v a n d o altar c o n t r a altar y o p o n i e n d o u n s i s t e m a t a n
p e r t u r b a d o r y fatal, c o m o fatal y p e r t u r b a d o r a h a b i a s i d o
su i n g e r e n c i a en los d e s t i n o s d e la. M a s o n e r í a francesa gra-
cias á la irrisoria é i m p r u d e n t e l i g e r e z a d e u n príncipe mal
a c o n s e j a d o , q u e t a n p o c o r e p a r o p u s o en rebajar su alta
alcurnia y su d i g n i d a d h a s t a el e s t r e m o de d e l e g a r l a s e n
m a n o s de u n bailarín c h a v a c a n o , d e u n e n t e bajo y ruin, á
q u i e n c o n o c i a t o d o el m u n d o , además,, c o m o a g e n t e d e
los a m o r e s s e c r e t o s del p r í n c i p e , y p r o v e e d o r d e sus M e -
salinas. P a r a ello c o l e c t ó v e i n t i d ó s g r a d o s , que a g r e g a d o s
á los t r e s del primitivo s i m b o l i s m o , f o r m a n una m e z c l a
de M a s o n e r í a bíblica, c r i s t i a n a , t e m p l a r í a , e t c . , á los. q u e
se dio el n o m b r e de Éito de Perfección, llamado t a m b i é n
de H e r e d o m , d e l que nació, en 1758, el c é l e b r e Consejo d e
E m p e r a d o r e s de Oriente y O c c i d e n t e formado p o r h e c h u -
ras suyas, del que se a p r o v e c h a r o n m a s t a r d e c i n c o judíos,
en A m e r i c a p a r a dar á luz, en 1 7 9 7 en Charleston, el R i t o
d e n o m i n a d o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o , en 3 3 g r a d o s .
E s t o s 25 g r a d o s se dividían e n 7 clases, p u d i é n d o s e v e r su
n o m e n c l a t u r a e n la v o z E s c o c é s d e e s t e Diccionario. El
Consejo de E m p e r a d o r e s d e O r i e n t e y O c c i d e n t e confirió,
en 1 7 6 1 , a m p l i o s p o d e r e s á E s t e b a n M o r i n p a r a q u e l a
i n t r o d u j e r a y p r o p a g a r a e n A m é r i c a , c o m o es bien s a b i d o
que así t u v o lugar, p e r o n o faltan panegeristas. d e l R i t o E s -
c o c é s , q u e p r e t e n d e n s o s t e n e r q u e e s t e rito e x i s t i a y a e n
A m é r i c a m u c h o t i e m p o a n t e s de la l l e g a d a d e Morin, p o r -
q u e , s e g ú n a d u c e u n o de ellos p a r a d e m o s t r a r l o , " y a e n
"1755 m u c h o s m a s o n e s d e l Hito Escocés, r e s i d e n t e s en B o s -
"ton, p r e s e n t a r o n u n a súplica á la Gran L o g i a de E s c o c i a
"pidiéndole que les autorizara p a r a profesar p ú b l i c a m e n t e
"su Hito y para p o d e r l o p r o p a g a r r e g u l a r m e n t e en t o d a l a
"América. L a Gran L o g i a a c c e d i ó á esta p e t i c i ó n , y el
"Gran M a e s t r o L o r d A b e r d o u r , l e s firmó u n a patente-
"el 3 0 d e D i c i e m b r e de 1 7 5 6 p a r a e s t a b l e c e r una. L o g i a
l L
"regular en B o s t o n , bajo el título de S a n A n d r é s n ú m 8 2 .
E l R i t o de H e r e d o m d e Kilvvinning p r o s p e r ó e n toda, l a
" A m é r i c a d e s a r o l l á n d o s e l u e g o de u n m o d o i n e s p e r a d o . "
"Esta cita está l l e n a d e errores, c o n t e s t a á su v.ez R a g o n ;
el Rito Escocés de Heredom, n o e x i s t í a e n A m é r i c a antes.
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
•de su i n t r o d u c c i ó n p o r E s t e b a n Morin, á q u i e n a l g u n o s
asuntos mercantiles llamaban á Santo Domingo, y en cuanto
a l Hito E s c o c é s , n o se b a b i a i n v e n t a d o aun. L a Gran L o -
ggia de Inglaterra, instituyó e n esta privilegiada comarca, q u e
e r a u n a de las m á s bellas colonias d e l r e i n o b r i t á n i c o , a l g u -
n a s g r a n d e s L o g i a s p r o v i n c i a l e s . L a Gran L o g i a d e E s c o -
c i a las e s t a b l e c i ó t a m b i é n a l g ú n t i e m p o después, y p a r a
d i s t i n g u i r a m b o s o r í g e n e s es p o r lo que se las dio el n o m -
b r e de Masonería E s c o c e s a s e g ú n quisiera d e s i g n a r s e u n a
ú otra, que e r a n y son la m i s m a Masonería, e s t o e s , la Ma-
sonería simbólica. L a Gran L o g i a d e E s c o c i a n o a d m i t e n i
r e c o n o c e los altos g r a d o s . E n t a n t o es así, q u e h a b i e n d o
dirijido u n a L o g i a e s c o c e s a u n a circular c o n t e n i e n d o la
n o m e n c l a t u r a d e u n gran n ú m e r o d e g r a d o s m a s ó n i c o s
q u e ella autorizaba, la Gran L o g i a d e E s c o c i a d e c l a r ó
" q u e s e m e j a n t e n ú m e r o d e g r a d o s s o l o p o d i a i n s p i r a r el m á s
p r o f u n d o d e s p r e c i o h a c i a la Masonería Escocesa y q u e n o
l o r e c o n o c e p o r q u e quiere c o n s e r v a r s i e m p r e su R i t o
c o n t o d a su primitiva sencillez."
E s t a a s e r c i ó n se ve r o b u s t e c i d a p o r un e s c r i t o r t a n c o m p e -
t e n t e c o m o el erudito h e r m a n o L e b l a n c d e M a r c o n a y , q u e e n
El estado de la Masonería en Santo Domingo, d i c e , refirién-
d o s e al particular: " R e s p e c t o a u n S u p r e m o Consejo d e l o s
P o d e r o s o s y S o b e r a n o s Grandes I n s p e c t o r e s Generales
p a r a las islas francesas d e la A m é r i c a , de B a r l o v e n t o y
Sotavento, grado 33.° del Rito E s c o c é s Antiguo y Acepta-
d o , t e n i e n d o su a s i e n t o e n el c a b o F r a n c é s , isla d e S a n t o
D o m i n g o , y de que se habia c r e a d o Gran C o m e n d a d o r , ad
vitam, el c o n d e d e Grasse-Tilly, d e s p u é s de su p a r t i d a de
S a n t o D o m i n g o , c u a n d o trajo á F r a n c i a , e n 1 8 0 4 , el R i t o
E s c o c é s de Perfección q u e h a b i a salido en 1 7 6 1 p o r c o n -
d u c t o d e E s t e b a n Morin, e s t a p r e t e n d i d a a u t o r i d a d n o h a
e x i s t i d o n u n c a e n S a n t o D o m i n g o , n i n u n c a h a sido c o n o -
c i d o allí t a m p o c o . " L o que h a y d e p o s i t i v o , y e s t á b i e n
d e m o s t r a d o , es que el h e r m a n o de Grasse-Tilly, d e s p u é s
d e h a b e r salido de S a n t o D o m i n g o , fué r e c i b i d o Gran I n s -
p e c t o r General, e n 1 8 0 2 , e n el S u p r e m o Consejo d e Char-
l e s t o n y q u e j a m á s volvió á pisar el suelo d e e s t a isla ( # ) . —
Véase Escocés, Heredom.
P E R F E C T A ( L o g i a ) — S e dice de aquella que cuenta
siete miembros de los cuales cinco, cuando menos, poseen
•el g r a d o d e M a e s t r o ú o t r o superior ( # ) . — V . L o g i a j u s t a y
perfecta.
P E R F E C T A A R Q U I T E C T U R A (Maestro en la)—Tí-
t u l o d e u n g r a d o suelto q u e v i e n e á ser u n a e s p e c i e d e R . tj<
y t a m b i é n del g r a d o 14.° del titulado Rito E s c o c é s P r i m i -
tivo e n 3 3 g r a d o s , i n t r o d u c i d o e n N a m u r e n 1 7 7 0 por la
Gran L o g i a Metropolitana de E d i m b u r g o , tan frecuente-
m e n t e s o ñ a d a é i n v o c a d a p o r t o d o s los c h a r l a t a n e s de a q u e -
l l a é p o c a . E s t e es u n o de los g r a d o s j e s u í t i c o s que d o m i n a n
e n e s t e r é g i m e n b a s t a r d o , c a u t e l o s a m e n t e o c u l t o bajo el
m a n t o t e m p l a r i o '(*).
P E R F E C T A C I E N C I A — L a q u e t e n i a p o r o b j e t o el e s -
t u d i o d e la p i e d r a filosofal. L a ciencia perfecta d e l filosofo,
s e g ú n dice u n r e p u t a d o autor, es b a s t a n t e a n á l o g a á la
d e l M a s o n ; es n e c e s a r i o q u e el filósofo c o n o z c a el v e r d a d e -
ro g e r m e n d e la n a t u r a l e z a antes de c o n o c e r su obra, así
c o m o el m a s o n d e b e c o n o c e r b i e n á f o n d o el c o r a z ó n d e l
h o m b r e a n t e s d e admitirlo p o r h e r m a n o ( # ) .
P E R F E C T A I N T E L I G E N C I A — T í t u l o de u n a L o g i a
d e B é l g i c a , q u e se fundó e n L i e j a p o r el año 1 7 7 0 , d e la q u e
e r a v e n e r a b l e el p r í n c i p e o b i s p o de a q u e l l a ciudad. T o d o s
l o s m i e m b r o s d e l cabildo c a t e d r a l p e r t e c e c i a n á la m i s m a :
y l o s c a r g o s eran d e s e m p e ñ a d o s p o r d i g n a t a r i o s d e a q u e l l a
i g l e s i a (*).
P E R F E C T A U N I O N — T í t u l o d e u n a a n t i g u a L o g i a de
R e n n e s (Francia) c o m p u e s t a , e n su i n m e n s a mayoría, d e
h o m b r e s distinguidos y d e m é r i t o q u e d e s e a n d o dar á la
F r a n c m a s o n e r í a u n c a r á c t e r m a s e l e v a d o y científico, c r e a -
r o n el h e r m o s o s i s t e m a ó R i t o d e l o s E l e g i d o s d e la V e r d a d ,
del cual d e s c a r t a r o n c u i d a d o s a m e n t e los g r a d o s t e m p l a r i o s
y t o d o c u a n t o t e n i a r e l a c i o n c o n l a a l q u i m i a y la cabala, y d e
•cuya L o g i a era V e n e r a b l e M a e s t r o el h e r m a n o M a n g o u r i t
q u e m a s t a r d e f u n d ó el R i t o d e A d o p c i ó n ó d e S e ñ o r a s (#).
A T í t u l o d e la p r i m e r a L o g i a q u e s e f u n d ó e n M o n s (Bél-
g i c a ) en 1 7 2 1 p o r la G r a n L o g i a de I n g l a t e r r a . P o s t e r i o r -
m e n t e fué e r i g i d a e n Gran L o g i a P r o v i n c i a l I n g l e s a p a r a
t o d o s l o s P a í s e s B a j o s autriacos ( # # ) . A T í t u l o de la
primera L o g i a que se fundó en Lausanne, en 1739, por
varios i n g l e s e s r e s i d e n t e s e n a q u e l l a c i u d a d , bajo l o s auspi-
c i o s de l a Gran L o g i a d e Inglaterra, y d e la que l u e g o
e m a n a r o n g r a n n ú m e r o de t a l l e r e s que se e s t a b l e c i e r o n
e n B e r n a y en m u c h a s otras p o b l a c i o n e s d e a q u e l l a ' c o m a r -
ca. P e r s e g u i d o s p o r el c l e r o y p o r las a u t o r i d a d e s tu-
v i e r o n q u e s u s p e n d e r sus trabajos d u r a n t e l a r g o t i e m p o ;
DE LA MASONERÍA PER
p e r o , h a b i é n d o s e fundado e n L a u s a n n e e n 1777, u n a
L o g i a b a s t a r d a p o r u n tal Sidrac, p r o c e d e n t e d e París, que
se h i z o n o t a r y a d e s d e l o s primeros dias d e su i n s t a l a c i ó n
p o r g r a n n ú m e r o de irregularidades, la a n t i g u a L o g i a Per-
fecta Union de los Estrangeros se r e c o n s t i t u y ó y volvió á
r e c o b r a r la a c t i v i d a d p a r a c o n t e n e r s e m e j a n t e s d e s ó r d e n e s .
P ú s o s e s e g u i d a m e n t e de a c u e r d o c o n el d o c t o r L a v a t e r , á
fin d e c o n s e g u i r que en lo sucesivo la M a s o n e r í a suiza se
g o b e r n a s e por d o s autoridades, s e g ú n las dos l e n g u a s del
pjaís, esto e s , la p a r t e a l e m a n a p o r el d i r e c t o r i o q u e e n t o n -
c e s t e n i a su a s i e n t o e n Z u r i c h , y la p a r t e francesa p o r el
directorio q u e se p r o p o n í a fuese erigido e n L a u s a n n e .
Gracias á l o s trabajos de e s t a b e n e m é r i t a L o g i a , p r o n t o
q u e d ó c o n s t i t u i d o e s t e c e n t r o r e g u l a d o r , q u e firmó e n s e -
g u i d a u n p a c t o d e alianza c o n el g r a n O r i e n t e de Ginebra,
c o n s i g u i e n d o d e esta m a n e r a acabar c o n la i r r e g u l a r i d a d
y m u y e s p e c i a l m e n t e c o n la L o g i a d e Sidrac, c u y o s m i e m -
b r o s t e r m i n a r o n p o r abandonarle, y e n d o en gran m a y o r í a á
i n g r e s a r e n la Perfecta Union (=::-). A Título de u n a L o -
g i a q u e se instaló en 1 7 7 1 e n S a n P e t e r s b u r g o , por la
Gran L o g i a d e Inglaterra, á iniciativa d e la m i s m a e m p e -
ratriz Catalina, q u e c o n s i d e r a b a e n a q u e l t i e m p o las L o -
gias m a s ó n i c a s c o m o m e d i o s e s c e l e n t e s para c o n s e g u i r el
m e j o r a m i e n t o d e sus subditos (#).
P E R F E C T O — L o que t i e n e el m a y o r g r a d o de e s c e l e n -
cia ó b o n d a d e n su línea. A l t o g r a d o d e virtud en la v i d a
espiritual y r e l i g i o s a . E l título d e perfecto es distintivo d e
los Caballeros R . \ ^ , p e r o este se o m i t e , s e g ú n p r e s c r i b e
el ritual, durante la p r i m e r a p a r t e de la r e c e p c i ó n de u n
caballero. (*). A Muy perfecto ó perfectísimo, título del
P r e s i d e n t e de l o s Grandes Consejos ó S o b e r a n o s T r i b u n a l e s
d e l o s Grandes I n q u i s i d o r e s C o m e n d a d o r e s , g r a d o 6 6 . ° d e l
R i t o d e Misraim ( # ) . — V . P l a n .
P E R F E C T O A D E P T O D E L P E L I C A N O — G r a d o 6.°
del R i t o E s c o c é s ú O r d e n del T e m p l e , en 8 grados. E s t e
g r a d o m í s t i c o y c o n v e n t u a l , es el R.'. >í< del R i t o E s c o -
cés (#).
P E R F E C T O A N T I G U O M A E S T R O — G r a d o 14.° d e l
R i t o P r i m i t i v o de H e r e d o m ó de P e r f e c c i ó n , e n 25 g r a d o s
(1758) (#).
a
P E R F E C T O A R Q U I T E C T O — G r a d o 28.° de la 1 . cla-
s e c o r r e s p o n d i e n t e á la serie s i m b ó l i c a del R i t o de Mis-
raim, y g r a d o 4 6 . ° d e la s e r i e filosófica d e l d e Memfis ( # ) .
P E R F E C T O A R Q U I T E C T O A P R E N D I Z — G r a d o 25.°
a a
d e la l . s é r i e s i m b ó l i c a y clase 5 . del Rito de Misraim («).
PERFECTO ARQUITECTO COMPAÑERO—Grado
26.° d e la m i s m a serie y clase del rito anterior (#).
P E R F E C T O A R Q U I T E C T O M A E S T R O — G r a d o 27.°
d e igual serie y clase del r e p e t i d o R i t o (i:-)-
P E R F E C T O C A B A L L E R O I N G L É S — T í t u l o de un
g r a d o d e los a n t i g u o s capítulos d e Inglaterra (#).
P E R F E C T O E L E C T O — G r a d o 7.° y último del s i s t e m a
d e Zinnendorf, c r e a d o e n 1 7 7 0 . E s t e grado m í s t i c o y al-
q u í m i c o , t i e n e p o r j o y a distintiva, a d e m á s de u n a cruz d e
Malta, q u e se d e b e llevar sobre el p e c h o d e s n u d o , u n a q u e
da vueltas al r e d e d o r d e l p u ñ o y sobre la cual se b o r d a n
otras t r e s c r u c e s en m e m o r i a de las h e r i d a s abiertas á
J e s ú s p o r los t r e s clavos c o n q u e fué crucificado (*). A
Grado 10.° d e l R i t o E s c o c é s P r i m i t i v o , e n 3 3 g r a d o s
(1818) ( # ) . — V. Zinnendorf.
PERFECTO E L E G I D O — G r a d o suelto salomónico
a
y 1 2 . ° d e la 1 . clase y serie s i m b ó l i c a del Rito de M i s -
r a i m (#).
P E R F E C T O E L E G I D O ( C a b a l l e r o ) — T í t u l o d e un g r u -
p o s u e l t o c o m p u e s t o de tres g r a d o s ó divisiones, c i t a d o por
el h e r m a n o R a g o n e n su Nomenclátor general, y de otro e n
4 g r a d o s , (5.° 6.° 7.° y 8.°) del Rito d e la Vieja B r u (#).
PERFECTO GRAN ELEGIDO Y ANTIGUO MAES-
T R O — T í t u l o d e l g r a d o 14.° d e l R i t o d e H e r e d o m ó d e
P e r f e c c i ó n , en 2 5 g r a d o s (#).
P E R F E C T O I N I C I A D O — S e g u n d o p u n t o del Gran
E l e c t o , g r a d o 3.° de la Orden N a p o l e ó n i c a , titulada d e l o s
Noaquitas Franceses (#*). A Grado filosófico, 5.° y últi-
m o d e l R i t o M o d e r n o F r a n c é s . E s t e g r a d o q u e es el K a -
d o s c h , es el que h a . v e n i d o á r e e m p l a z a r h o y día al g r a -
0
do 3 0 T e m p l a r i o del Rito E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o .
Con e s t e título se distinguen t a m b i é n , el g r a d o 10.° del
R i t o l l a m a d o E s c o c é s filosófico en 12 g r a d o s (1776) (#).
P E R F E C T O I N G L É S — T í t u l o d e u n g r a d o e n tres p u n -
t o s d e la n o m e n c l a t u r a d e la U n i v e r s i d a d (#).
P E R F E C T O I R L A N D É S — T í t u l o d e u n g r a d o d e la
m e n c i o n a d a n o m e n c l a t u r a . D i ó s e t a m b i é n este n o m b r e
e n 1747 á u n o de los tres g r a d o s c r e a d o s por los favoritos
d e l p r e t e n d i e n t e Carlos E s t u a r d o y e n los a n t i g u o s c o l e g i o s
d e Irlanda se c r e ó u n g r a d o c o n i d é n t i c o título (*).
 PER DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
P E R F E C T O M A E S T R O — V é a s e Maestro.
P E R F E C T O M A E S T R O I R L A N D É S — U n o de l o s g r a -
d o s i n v e n t a d o s p o r l o s partidarios del p r e t e n d i e n t e de I n -
glaterra Carlos E s t u a r d o , c o n el cual c o n s i g u i e r o n e s t i m u -
lar el c e l o de los a d e p t o s p a r a p r o b a r l o s , y p o r ú l t i m o c o m o
dice un escritor, "para distinguirles de la m u l t i t u d á la q u e
a q u e l l o s n o c o n c e d í a n la i n i c i a c i ó n sino p o r dinero c o n -
t a n t e . " Así es que para m u c h o s de los e m i g r a d o s , e s t o fué
un rico filón que les p r o p o r c i o n ó a b u n d a n t e s r e c u r s o s para
salir del m a l estado en que se e n c o n t r a b a n (#).
PERFECTO ó PERFECTISIMO PRESIDENTE—Tí -
tulo de los p r e s i d e n t e s del S o b e r a n o T r i b u n a l de los Gran-
des I n s p e c t o r e s , Inquisidores y C o m e n d a d o r e s , g r a d o 31.°
del Hito E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o (*).
P E R F E C T O S I N I C I A D O S D E E G I P T O — T í t u l o de u n
rito c u y o r é g i m e n se c o m p o n í a de s i e t e g r a d o s , cuyo a s i e n -
to radicaba en L y o n , s e g ú n c o n s i g n a el h e r m a n o Cla-
vel (*).
P E R F E C T O S I N I C I A D O S D E L A S I A — U n a d e l a s 34
ó r d e n e s m a s ó n i c a s , ó clasificadas c o m o tales. S e g u r a m e n t e e3
el m i s m o que el anterior, p u e s c o n s t a t a m b i é n de 7 g r a d o s
que fueron t o m a d o s de la Crata-Iiapoa. T r a d u c i d o en 1821
por un alema."., éste vendió el m a n u s c r i t o que era b a s t a n t e
v o l u m i n o s o al II.". Bailleul; e s t e ú l t i m o lo remitió al H.'. R a -
g o n , que lo e x t r a c t ó r e d u c i é n d o l o al t a m a ñ o de u n p e q u e -
ño o p ú s c u l o . E l H.'. Ü e s t a n g s lo a u m e n t ó p o s t e r i o r m e n t e
c o n n u e v o s d o c u m e n t o s (»).
P E R F E C T O Y J U S T O M A E S T R O — G r a d o 7.° d e l R i -
to Oriental ó de Memíis (*).
P E R F I D I A — T r a i c i ó n , deslealtad, q u e b r a n t a m i e n t o de
la le p r o m e t i d a y de los j u r a m e n t o s p r e s t a d o s , ha, perfidia
es el a c t o mas vil y o d i o s o de cuantos p u e d a c o m e t e r el
h o m b r e : es un c o m p u e s t o de la mas criminal p r e m e d i t a c i ó n
y del a b u s o de t o d a confianza. E l pérfido vive á n u e s t r o la-
do, se desliza en nuestra i n t i m i d a d , p e n e t r a en n u e s t r o d o -
m i c i l i o , se sienta á n u e s t r a m e s a , n o s finje a m o r y cariño á
t o d a s horas, llega á a p o d e r a r s e de t o d o s n u e s t r o s s e c r e t o s
y de n u e s t r o c o r a z ó n , y l u e g o , e n u n m o m e n t o d a d o , n o s h a -
ce traición, n o s v e n d e y labra n u e s t r a d e s g r a c i a . E s t e c o n -
j u n t o d e c i r c u n s t a n c i a s bajas, c r u e l e s y a b y e c t a s , e s p l i c a n
el r e p u g n a n t e horror que inspira en t o d o t i e m p o la perfi-
dia. E n e f e c t o , aun la v e n g a n z a m a s feroz, es s u s c e p t i b l e y
s u e l e ir r e v e s t i d a de c i e r t o carácter de g r a n d e z a : e s t a e x i -
ge frecuentemente un alma enérgica; castiga á veces algu-
n o s ultrajes que las l e y e s son i m p o t e n t e s p a r a i m p e d i r ó
refrenar, p e r o o b r a á la luz del dia, d a n d o l u g a r á q u e
a q u e l l o s á q u i e n e s t r a t a de herir ó de atacar p u e d a n p o -
n e r s e en guardia y t o m a r t o d a clase de p r e c a u c i o n e s p a r a
d e f e n d e r s e . P e r o ¿cómo resguardarse de a q u e l q u e n o s s a b e
e n g a ñ a r , q u e n o s s a b e s e d u c i r h a s t a el e s t r e m o d e a p o d e -
rarse de t o d a n u e s t r a confianza, do t o d o n u e s t r o afecto y
de t o d o s n u e s t r o s secretos? N u n c a t o m a r á la M a s o n e r í a
b a s t a n t e s p r e c a u c i o n e s para r e s g u a r d a r s e del pérfido q u e
l l e g u e á i n t r o d u c i r s e entre sus filas. L a M a s o n e r í a e s p a ñ o -
la, víctima del mil v e c e s i n f a m e Torrubia, es b u e n e j e m p l o
d e lo q u e p u e d e la s a t á n i c a bajeza d e un pérfido. L a perfi-
dia d e l o s tres m a l o s c o m p a ñ e r o s que asesinaron al m a e s -
tro H i r a m y la f r e c u e n c i a c o n q u e s e e n c u e n t r a c i t a d o su
a c t o y r e p e t i d o s sus n o m b r e s en m u c h o s g r a d o s , es un e j e m -
p l o y u n aviso q u e d e b e n t e n e r s i e m p r e m u y p r e s e n t e to-
dos los m a s o n e s c u a n d o se trata de adquirir u n n u e v o
m i e m b r o al q u e c o n t a n t a confianza s e a b r e n los b r a z o s
p a r a e s t r e c h a r l e c a r i ñ o s a m e n t e e n ellos y al que se e n t r e -
g a el c o r a z ó n para q u e p a r t i c i p e d e n u e s t r o i n a g o t a b l e
a m o r fraternal (#).
P E R F U M E S — ( D e l latín par y fumus, humo, vapor).
Olor a r o m á t i c o y suave q u e e m a n a d e una s u s t a n c i a , y p o r
ostensión, t o d o l o q u e e x h a l a u n olor a g r a d a b l e , hos perfu-
mes ú olores b a l s á m i c o s , s o n u n a s m o l é c u l a s odoríferas que
se d e s p r e n d e n c o n t i n u a m e n t e d e c i e r t a s s u s t a n c i a s y q u e
d i s o l v i é n d o s e y p e r m a n e c i e n d o s u s p e n d i d a s e n la at-
mósfera, dan l u g a r á e s a s s e n s a c i o n e s a g r a d a b l e s q u e s e
l l a m a n olores suaves.
"El uso de l o s p e r f u m e s data d é l a m a s r e m o t a A n t i g ü e d a d .
L o s e g i p c i o s fueron los p r i m e r o s q u e se sirvieron de los
a r o m a s para el s e r v i c i o del culto r e l i g i o s o . L o s s a c e r d o t e s
de H e l i ó p o l i s ofrecian c o t i d i a n a m e n t e á D i o s t r e s clases
de perfumes: el incienso p o r la m a ñ a n a ; la myrra al m e d i o
dia y p o r la tarde el kttpi, que era u n a c o m p o s i c i ó n b a l s á -
m i c a en la cual entraban diez y seis i n g r e d i e n t e s a r o m á t i -
c o s . A q u e l l o s s a c e r d o t e s l l e g a r o n á d e s p l e g a r en sus fiestas
y c e r e m o n i a s religiosas un lujo t a n i n u s i t a d o d e perfumes
que en a l g u n a de sus g r a n d e s s o l e m n i d a d e s , se vio figurar
á m a s de l o s 120 n i ñ o s ó canéforas q u e l l e v a b a n l o s vasos
de oro e n los que ardia el i n c i e n s o , u n n ú m e r o de d r o m e -
DE LA MASONERÍA 752
darios c a r g a d o s l o s u n o s c o n 3 0 0 libras d e e s t a r e s i n a y
otras g r a n d e s c a n t i d a d e s d e azafrán, c a n e l a , c i n a m o m o , ,
iris y m u c h o s otros a r o m a s p r e c i o s o s q u e l o s s a c e r d o t e s
p r e p a r a b a n e n los g r a n d e s t e m p l o s , e n l o s que h a b i a v a s t o s
l a b o r a t o r i o s d e s t i n a d o s para este o b j e t o . D e l c u l t o d e l o s
dioses, el u s o d e los perfumes se h i z o e s t e n s i v o al de l o s
m u e r t o s , c u y o s c u e r p o s fueron e m b a l s a m a d o s c o n estos i n -
g r e d i e n t e s . P a r a ello, d e s p u é s de b i e n vaciadas t o d a s las-
cavidades del cadáver, se r e l l e n a b a n c o n mirra y o t r o s i n -
g r e d i e n t e s a r o m á t i c o s , e s c e p c i o n h e c h a del i n c i e n s o ; d e s -
p u é s p a r a a c a b a r d e destruir t o d o g e r m e n d e corrupción-
l o s s o m e t í a n á un b a ñ o de a n a t r o n por espacio de
s e s e n t a dias. P e r o esta clase d e e m b a l s a m a m i e n t o s , s o l o
p o d í a n permitírselo las p e r s o n a s ricas, p o r q u e c o s t a b a , s e -
g ú n e o n s i g n ? u n m o d e r n o escritor, m u y c e r c a de 5 0 0 0 p e -
setas (un t a l e n t o ) . P a r a la g e n t e del p u e b l o , la sal y el ana-
t r o n v e n i a n á r e e m p l a z a r l o s perfumes. M u y l u e g o su u s o
se hizo estensivo á t o d a s las fiestas y á las c o s t u m b r e s or-
dinarias de la v i d a d o m é s t i c a , i n t r o d u c i é n d o s e c o n e s p e c i a -
lidad en el t o c a d o r de las damas. E n los festines, la sala del
b a n q u e t e se s e m b r a b a m a t e r i a l m e n n t e de flores, las m a s
odoríficas guirnaldas circuían s e r p e n t e a n d o sus m u r o s y
s o b r e l a m e s a , l o s m a s suaves a r o m a s se d e s p r e n d í a n d e las
doradas c a z o l e t a s en que ardían. T a n p r o n t o c o m o l l e g a -
b a n los convidados, u n o s e s c l a v o s e n c a r g a d o s esclusiva-
m e n t e de este s e r v i c i o , a c u d i a n hacia ellos y d e r r a m a b a n
s o b r e sus v e s t i d o s y m u y e s p e c i a l m e n t e sobre la cabeza,
v e r d a d e r o s raudales d e d e l i c a d o s perfumes y c o l o c a b a n al
r e d e d o r d e su cuello unas guirnaldas d e l o t o , m e z c l a d a s c o n
azafrán y otras p l a n t a s odoríferas, c o n d u c i é n d o l e s después-
á la m e s a p a r a q u e o c u p a r a n el lugar q u e l e s e s t a b a d e s i g -
nado.
"Los h e b r e o s t o m a r o n del E g i p t o el u s o d e l o s perfumes-
que antes les eran c o m p l e t a m e n t e d e s c o n o c i d o s , s i r v i é n d o -
se d e s d e l u e g o d e ellos p a r a las c e r e m o n i a s religiosas. E l
m i s m o J e h o v á o r d e n ó l u e g o á M o i s é s que c o n s t r u y e r a un-
altar para los perfumes, q u e d e b í a ser d e m a d e r a d e sitin
r e c u b i e r t o c o n l á m i n a s d e oro p u r o , de forma cuadrada,,
c o n u n c u e r n o á c a d a á n g u l o y p r o v i s t o de barras p a r a q u e
p u d i e r a ser t r a s p o r t a d o , d á n d o l e i n s t r u c c i o n e s a d e m á s p a r a
la e l a b o r a c i o u d e los perfumes q u e se t e n i a n que q u e m a r e n
el m i s m o , p r o h i b i e n d o que n a d i e fuera b a s t a n t e audaz p a -
r a servirse de aquella fórmula. E l S u m o S a c e r d o t e era el
ú n i c o q u e p o d i a ofrecer e s t o s perfumes; la c o n t r a v e n c i ó n
de e s t a o r d e n p o r D a t a n y A b i r o n , fué c a s t i g a d a c o n la
m i s m a m u e r t e , p u e s q u e , c o m o es b i e n sabido, la tierra s e
abrió y se l o s t r a g ó vivos s e g ú n refiere la S a g r a d a E s c r i -
tura. T a m b i é n figuraban l o s perfumes en las purificaciones
religiosas d e l a s m u j e r e s , q u e d e b í a n durar u n año según-
e s t a b a p r e s c r i t o ; seis m e s e s c o n a c e i t e de mirra y seis c o n
otras c o m p o s i c i o n e s . D e esta m a n e r a es c o m o se p r e p a r ó
E s t e r , para ser p r e s e n t a d a al r e y A s u e r o . T a m b i é n R u t h
se cubre de perfumes para h a c e r s e m a s agradable á B o o z ,
y Judit a p e l a á s e m e j a n t e s m e d i o s c u a n d o trata de s e d u c i r
á Holofernes.
"El nardo, el i n c i e n s o , la mirra, el azafrán, la c a ñ a a r o -
m á t i c a y el aloe e r a n los principales perfumes empleados
p o r l o s judíos. E l aloes de q u e h a b l a la B i b l i a n o es el q u e
h o y e m p l e a la m e d i c i n a , sino un arbusto m u y a b u n d a n t e
e n t o d o el Oriente, c u y a m a d e r a a r o m á t i c a e n e s t r e m o , for-
m a el principal i n g r e d i e n t e de l o s b a s t o n e s odoríficos que
l o s c h i n o s y los indios q u e m a n e n sus t e m p l o s . U n ú l t i m o
r a s g o , dice el autor d e quien e s t r a c t a m o s estas líneas, t e r -
m i n a r á la historia d e l o s perfumes e n t r e el p u e b l o j u d í o :
b a s t a i á recordar aquella mujer piadosa que fué á d e r r a m a r
u n vaso d e u n g ü e n t o p r e c i o s o s o b r e la c a b e z a d e J e s ú s , y
á María M a g d a l e n a p e r f u m á n d o l e l o s pies y s e c á n d o s e l o s
c o n sus p r o p i o s c a b e l l o s c o n g r a n e s c á n d a l o d e l e c ó n o m o
•Judas.
"Los a n t i g u o s r e y e s h i c i e r o n t a m b i é n u n g r a n uso de l o s
perfumes, en t a n t o que n o se q u e m a b a n en m e n o s c a n t i d a d
e n sus p a l a c i o s que e n los m i s m o s t e m p l o s d e l o s d i o s e s . L a
frecuencia c o n q u e Somero alude á l o s perfumes en sus
c a n t o s n o s p r u e b a lo m u y c o n o c i d o s q u e eran e s t o s e n s u
é p o c a . H e o d o s i o los r e c o m i e n d a para el culto divino. E n t r e
los g r i e g o s n o solo se e m p l e a b a n e x c e s i v a m e n t e p a r a e l
lujo y el r e c r e o , sino que la m e d i c i n a los u s a b a c o n t i n u a -
m e n t e p a r a la c u r a c i ó n d e casi t o d a s las e n f e r m e d a d e s . E n
v a n o S o l ó n p r o h i b i ó su v e n t a y S ó c r a t e s señaló á l o s q u e
l o s e m p l e a b a n ; n a d a p u d o triunfar d e la afición que s e n t í a n
l o s a t e n i e n s e s y sus c o m p a ñ e r a s p o r l o s perfumes.
" L o s r o m a n o s , h e r e d e r o s d e las r i q u e z a s d e l o s g r i e g o s y
de l o s asiáticos, h e r e d a r o n t a m b i é n sus afeminadas c o s t u m -
b r e s , e n t é r m i n o s q u e d u r a n t e el i m p e r i o s e l l e g ó á s e n t i r
u n v e r d a d e r o furor p o r los perfumes. Estos se derramaban
 753 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
á torrentes, en losbaños, en los espectáculos públicos, y e n
el interior d e las m o r a d a s . N e r ó n e n l o s funerales d e P o -
p e a , c o n s u m i ó m a s i n c i e n s o d e l q u e p o d i a p r o d u c i r t o d a la
Arabia e n d i e z a ñ o s . E n otra fiesta q u e dio e n cierta o c a -
s i ó n , t a n s o l o el i m p o r t e d e las r o s a s , s e e l e v ó á c u a t r o m i -
l l o n e s d e s e s t e r c i o s , e q u i v a l e n t e s á unas 5 0 0 . 0 0 0 p e s e t a s ; y
c i e r t o s perfumes d e q u e se servian c o n p r o d i g a l i d a d las m a -
t r o n a s r o m a n a s , c o s t a b a n h a s t a 8 0 0 p e s e t a s el k i l o g r a m o .
D e b í a s e t a n inusitada p r o d i g a l i d a d á l a s c r e e n c i a s d e a q u e -
llos t i e m p o s : l o s r o m a n o s c o n s i d e r a b a n los perfumes no
s o l o c o m o u n h o m e n a j e d e b i d o á los dioses, sino t a m -
b i é n c o m o u n s i g n o de la p r e s e n c i a d e l o s i n m o r t a l e s q u e
n o b a j a b a n j a m á s e n t r e l o s m o r t a l e s sin que les p r e c e d i e r a
el d e l i c i o s o olor de la mas s u a v e ambrosía.
E n n u e s t r a m o d e r n a E u r o p a , los perfumes, al i g u a l q u e e n
la A n t i g ü e d a d se e m p l e a n casi e s c l u s i v a m e n t e p a r a el c u l t o .
E l i n c i e n s o q u e m a s o b r e el altar y l o s perfumes se m e z c l a n
c o n la c e r a d e l o s cirios y el a c e i t e d e las l á m p a r a s . S u i n t r o -
d u c c i ó n e n la vida d o m é s t i c a se atribuye á l o s cruzados, l l e -
v a n d o á las d a m a s de - sus p e n s a m i e n t o s l o s s u a v e s y deli-
c a d o s a r o m a s q u e e m b a l s a m a b a n el Oriente, d a t a n d o d e
a q u e l l a é p o c a la c o s t u m b r e d e las a b l u c i o n e s c o n a g u a
d e rosas."
A l g u n o s a u t o r e s a n t i g u o s d i c e n q u e l o s perfumes contie-
n e n c u a l i d a d e s n u t r i t i v a s . P l i n i o refiere q u e e x i s t i a u n
p u e b l o e n las Indias, c u y o s h a b i t a n t e s solo s e a l i m e n t a b a n
p o r el olfato. E s b i e n s a b i d o , c o m o h e m o s d i c h o y a , el i m -
p o r t a n t í s i m o p a p e l que d e s e m p e ñ a r o n l o s perfumes en la
m e d i c i n a . P e d r o de A p o n o a c o n s e j a á l o s viejos que aspi-
r e n , si q u i e r e n p r o l o n g a r su e x i s t e n c i a , u n a m e z c l a d e aza-
frán y d e c a s t o r e a p u e s t o s en infusión c o n v i n o . S e g ú n
M o n t a i g n e , el u s o del i n c i e n s o y d e l o s perfumes e n las
iglesias y e n t o d a s las d e m á s c e r e m o n i a s del culto, t i e n e
p o r o b j e t o despejar l a c a b e z a , purificar la s a n g r e y p r e d i s -
p o n e r p a r a la c o n t e m p l a c i ó n .
E l t r a d i c i o n a l i s m o m a s ó n i c o n o p o d i a eliminar l o s per-
fumes d e sus c e r e m o n i a s , sin ser i n c o n s e c u e n t e : p o r esto l o s
rituales los p r e s c r i b e n c o m o i n d i s p e n s a b l e s e n m u c h o s gra-
dos, y especialmente en solemnes actos de consagración de
n u e v o s t e m p l o s , e n l a s fiestas solsticiales, en las a d o p c i o n e s
d e L o w t o n s , h o n r a s fúnebres, e t c . (#). A N o m b r e que se
da á los Á g a p e s ó b a n q u e t e s d e la M a s o n e r í a de A d o p -
c i ó n (*). A Altar de los perfumes. E m b l e m a d e la p u r e -
za.—V. Altar. • Caballero de los perfumes. G r a d o 8.° d e l
R i t o de Oriente (*).
P E R Í B O L O — R e c i n t o sagrado que rodeaba los templos
d e l o s antiguos; e r a el e s p a c i o c o m p r e n d i d o e n t r e el edifi-
cio y s u c e r c a d o .
P E R I G N A N ó E L D E S C O N O C I D O — T í t u l o que se
agrega á los grados de Elegido en alguno de los sistemas
j e s u í t i c o - t e m p l a r i o s , d i s t i n g u i é n d o s e e s p e c i a l m e n t e c o n es-
t e n o m b r e , e l g r a d o 6.° d e la M a s o n e r í a A d o n h i r a m i t a d e l
b a r ó n d e T s c h o u d y ; el 7.° d e l E s c o c i s m o primitivo; e l 10. d e
Misraim y el 25.° d e la N o m e n c l a t u r a d e la Univeí s i d a d (#).
P E R I J E T A S ó P E R I E J E T E S — N o m b r e que se daba á
l o s s a c e r d o t e s d e l t e m p l o d e D e l f o s , que servían d e guias é
i n t é r p r e t e s á los e x t r a n j e r o s q u e a c u d i a n á visitarlo y á l o s
q u e e s p l i c a b a n t o d o s l o s m i s t e r i o s y alegorías, c u y o c o n o -
c i m i e n t o p o d i a serles c o m u n i c a d o sin m e n o s c a b o d e la se-
v e r i d a d y s e c r e t o q u e l o s e n v o l v í a (*-).
P E R I O D O — E s p a c i o de tiempo determinado que incluye
t o d a la d u r a c i ó n d e a l g u n a c o s a . S e g ú n el s i s t e m a filosófi-
co d e F o u r i e r , l l a m a n d o p e r i o d o s sociales á las subdivisio-
n e s que s e h a n h e ^ h o d e la e x i s t e n c i a d e l g é n e r o h u m a n o ,
c a d a fase d e e s t a c o n t i e n e m u c h o s periodos. La de la
infancia social, se divide e n e d e n i s m o , salvajez, p a t r i a r c a d o ,
barbarie, civilización, g a r a n t i s m o y a s o c i a c i ó n . Histórica-
m e n t e algunos a u t o r e s h a n d i v i d i d o la e x i s t e n c i a de la
F r a n c m a s o n e r í a , e n t r e s g r a n d e s é p o c a s ó periodos: la
p r i m e r a c o m p r e n d e d e 7 1 5 ó s e a d e s d e la f u n d a c i ó n d e
los colegios de constructores en R o m a por N n m a Pompi-
lio al a ñ o 1000 d e n u e s t r a era e n que t u v o l u g a r la r e c o n s -
t i t u c i ó n d e las c o r p o r a c i o n e s m a s ó n i c a s en el c o n g r e s o d e
Y o r k ; la s e g u n d a d e s d e e s t a f e c h a al año 1 7 1 7 , é p o c a d e
l a t r a s f o r m a c i o n d e la c o n f r a t e r n i d a d m a s ó n i c a e n i n s t i t u -
c i ó n filosófica y la t e r c e r a d e s d e este s u c e s o h a s t a n u e s t r o s
dias ( # ) .
P E R I S — d i v i n i d a d e s t u t e l a r e s d e l o s p e r s a s . S e g ú n la
tradición mitológica, son unos seres inmortales de ambos
sexos, en estremo delicados y dotados de una belleza ma-
ravillosa, c u y a e x i s t e n c i a se desliza en el D j i n n i s t a n , ó pais
de las liadas, e n m e d i o d e t o d o s los p l a c e r e s y v o l u p t u o s i -
d a d e s d e la vida. A m i g o s b e n é v o l o s y p r o t e c t o r e s d e l o s
h o m b r e s , les d e f i e n d e n y p r o t e j e n c o n t r a las a s e c h a n z a s d e
l o s maléficos D c w u s ó g e n i o s del mal (#).
DE LA MASONERÍA PER
P E R I S C I N A L I S M O — C u r i o s a ceremonia de los antiguos
g r i e g o s . E r a una suerte de e x p i a c i ó n q u e consistía en h a -
c e r dar vueltas á u n perro ó á u n a zorra en d e r r e d o r d e la
p e r s o n a á q u i e n se quería purificar, y sacrificar d e s p u é s al
animal a n t e el altar d e P r o s e r p i n a (#).
P E R I S T I A — D e n o m i n a c i ó n que se d a b a e n la a n t i g u a
Grecia á la c e r e m o n i a d e purificación d e un t e m p l o (#).
P E R I S T I A R C A S — N o m b r e q u e s e d a b a á los s a c e r d o -
t e s e n c a r g a d o s d e la purificación d e l o s t e m p l o s (#).
P E R I T O — S i n ó n i m o d e e x p e r t o ó i n t e l i g e n t e e n alguna
m a t e r i a . E n E s c o c i a y e n los E s t a d o s - U n i d o s , se da el n o m -
bre d e perito ó práctico, (stwards,) á u n o s oficiales 4 e la L o -
g i a q u e u s a n c o m o distintivo u n a s varitas b l a n c a s y q u e
desempeñan funciones semejantes á los de nuestros maes-
t r o s de c e r e m o n i a s {%).
P E R J U R I O — C r i m e n que a b o m i n a c o n todas sus fuerzas
-
l a O r d . \ M a s . . E l perjuro es u n traidor, un h o m b r e sin
c o n c i e n c i a , sin h o n o r y sin d i g n i d a d . Perjurar equivale á
cubrirse d e infamia. L o s perjuros n o caben, pues, e n n u e s -
t r a a u g u s t a I n s t i t u c i ó n y tan vil p u e d e considerarse el que
r e n i e g a de c u a l q u e r r e l i g i ó n ó s i s t e m a p a r a ingresar e n
n u e s t r a s filas c o m o el q u e a b a n d o n a e s t a s y l o g r a ser a d -
m i t i d o e n t r e los adversarios d e la Ord.'.
E l b u e n m a s ó n d e b e mirar c o n r e p u g n a n c i a y lástima á
la v e z á esos i n f e l i c e s perjuros que variando c o n t i n u a m e n -
t e d e c r e e n c i a s y principios d e m u e s t r a n la falsedad de su
espíritu y la a b y e c c i ó n de su c a d u c a i n t e l i g e n c i a , — R —
P E R K U N ( P e r c u n u s ) — A n t i g u a divinidad d e los h a b i -
t a n t e s de P r u s i a , dios d e l t r u e n o , en h o n o r del cual c o n -
s e r v a b a n p e r p e t u a m e n t e e n c e n d i d o u n f u e g o sagrado q u e
a l i m e n t a b a n c o n t r o n c o s d e e n c i n a . S i el Vakielotte, que
así se l l a m a b a el s a c e r d o t e e n c a r g a d o d e conservarle, lo
dejaba apagar, era castigado c o n la m u e r t e . Cuando trona-
b a c r e í a n q u e era su gran s a c e r d o t e q u e h a b l a b a c o n el
d i o s Perhu.no, y e n e s t a c r e e n c i a , c u a n d o esto sucedía, s e
p r o s t e r n a b a n y le p r e s t a b a n a d o r a c i ó n , p i d i é n d o l e les dis-
p e n s a r a dias a p a c i b l e s y p r o v e c h o s o s para sus c a m p o s . E l
ídolo de m a d e r a que lo r e p r e s e n t a b a , t e n i a la c a b e z a d e
p l a t a , las orejas y b i g o t e s d e oro y l o s pies d e h i e r r o (#).
P E R L A S — L a p e r l a es quizá e n t r e t o d o s l o s a d o r n o s
q u e t a n t o c o d i c i a n las m u j e r e s , el que realza m e j o r l o s
atractivos de la belleza c a s t a y m o d e s t a . L a c o s t u m b r e d e
a d o r n a r s e c o n ellas, se r e m o n t a á la mas fabulosa a n t i g ü e -
dad. S e c r e e q u e t u v o o r i g e n e n a l g u n o s p u e b l o s d e l a I n -
dia y del Asia, a t r i b u y é n d o s e á los fenicios su p r o p a g a c i ó n ,
p o r h a b e r h e c h o d e ellas u n o de l o s p r i m e r o s r a m o s de su
c o m e r c i o . L o s g r i e g o s las l l a m a r o n margantes ó margari-
tis, y l o s r o m a n o s Margarita, a u n q u e al p a r e c e r n o las c o -
n o c i e r o n sino d e s p u é s de H o m e r o y d e H e r o d o t o , p u e s t o
q u e e s t o s n o las m e n c i o n a n y aun en t i e m p o d e T e o f r a s t o ,
n o c o n o c e r í a n su naturaleza, cuando este escritor las llama
p i e d r a s p r e c i o s a s . A l p a r e c e r el u s o d e las perlas se e s t e n -
dió e n Grecia d e s p u é s d e la g u e r r a d e los persas y d e las
c o n q u i s t a s d e Alejandro; los m o n u m e n t o s q u e n o s q u e d a n
d e a q u e l l a é p o c a d e m u e s t r a n que las m u j e r e s se a d o r n a b a n
p r o f u s a m e n t e c o n ellas el c u e l l o , l o s brazos y las orejas.
D e s p u é s d e la c o n q u i s t a d e la I n d i a p o r Ciro, el g u s t o p o r
e s t o s a d o r n o s se e s t e n d i ó p o r el Asia. L o s h e b r e o s c o n o -
cían su u s o , p u e s t o q u e el libro de J o b d i c e q u e la adqui-
sición d e la sabiduría es preferible á la d e las perlas, y en
el libro d e l o s P r o v e r b i o s s e h a c e f r e c u e n t e m e n c i ó n d e las
mismas.
L o s a n t i g u o s e g i p c i o s n o h i c i e r o n uso d e ellas, al p a r e c e r ,
h a s t a d e s p u é s de las c o n q u i s t a s de A l e j a n d r o e n que el lujo
p o r las m i s m a s t o m ó allí u n desarrollo i n c r e í b l e , l l e g a n d o
Cleopatra á p o s e e r l a s t a n n o t a b l e s q u e l o s r o m a n o s die-
r o n e n llamar c l e o p a t r i d a s á t o d a s las perlas d i g n a s , p o r su
t a m a ñ o y valor estraordinario, de ser c o m p a r a d a s c o n las
d e a q u e l l a reina que n o p u d i e r o n ser s o b r e p u j a d a s p o r n a -
die. J u l i o César r e g a l ó á S e r v i l i a h e r m a n a d e Catón u n a
perla que se c r e i a i m p o n d e r a b l e y p o r la q u e p a g ó 6 , 0 0 0
g r a n d e s s e x t e r c i o s q u e v i e n e n á equivaler á 1.200,000 p e -
setas; p e r o C l e o p a t r a t a n s o l o p o r el c a p r i c h o d e aquilatar
u n a b e b i d a á la q u e e r a m u y aficionado A n t o n i o , m a n d ó
d i s o l v e r en ella u n a perla q u e le h a b í a c o s t a d o 1 0 , 0 0 0 s e x -
t e r c i o s , ó sea 2 m i l l o n e s d e p e s e t a s . E n la M a s o n e r í a d e
A d o p c i ó n figuran c o m o e m b l e m a de b e l l e z a y castidad (#).
P E R M A R I N O — E p í t e t o aplicado a n t i g u a m e n t e á c i e r t o s
d i o s e s lares q u e presidian el mar.
E l año 4 6 4 d e R o m a , Marco E m i l i o L é p i d o erigió u n
s u n t u o s o t e m p l o á los lares permarinos, en conmemoración-
d e la batalla y d e la victoria c o n s e g u i d a c o n t r a la a r m a d a
d e A n t í o c o (#).
P E R N A D A — O d i o s o y r e p u g n a n t e privilegio del t i e m p o
del feudalismo, que consistía e n el d e r e c h o q u e tenia el s e -
95
 PER DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
ñor de introducir su pierna e n el l e c h o n u p c i a l , c u a n d o se
c a s a b a alguna de sus vasallas. D í c e s e q u e esto era u n a r e -
p r e s e n t a c i ó n s i m b ó l i c a d e l a n t i g u o d e r e c h o de p r e l i b a c i o n
ó s e a d e la primera l i b a c i ó n q u e s e h a c i a e n l o s sacrificios.
Con el t i e m p o s e r e d i m i ó la*pernada m e d i a n t e una c o n t r i -
b u c i ó n que p a g a b a n los c ó n y u g e s á su s e ñ o r , el dia de
las b o d a s (*).
P E R N E T Y (Antonio José)—Benedictino, escritor ascé-
t i c o , alquimista, viajero, literato francés, y u n o de los p r i n -
cipales i n n o v a d o r e s m a s ó n i c o s . N a c i ó e n R o a n n e ( F o r e z ) ,
e n 1716, y murió en V a l e n c e ( D r o m e ) , e n 1 8 0 1 . H a b i e n d o
e n t r a d o m u y j o v e n en la c o n g r e g a c i ó n d e b e n e d i c t i n o s d e
San Mauro, fué e n v i a d o p o c o d e s p u é s á la abadía d e
S a n G e m í a n - d e s - P r e s , en la q u e e n c o n t r ó u n a m a g n í f i c a
b i b l i o t e c a , r i c a e n p r e c i o s í s i m o s d o c u m e n t o s , que le sirvie-
r o n e n g r a n m a n e r a para p o d e r s e e n t r e g a r á l o s e s t u d i o s á
que era tan aficionado.
E n 1763, t o m ó p a r t e e n la e s p e d i c i o n que llevó á c a b o
B o u g a i n v i l l e e n las islas Malvinas, al que a c o m p a ñ ó e n ca-
lidad de capellán l i m o s n e r o . D e r e g r e s o de este viaje, fué
u n o de l o s v e i n t i o c h o eclesiásticos que i n t e n t a r o n la refor-
m a de su o r d e n en un s e n t i d o mas lato. D i s g u s t a d o p o r e l
fracaso q u e e s p e v i m e n t a r o n en este i n t e n t o , que fué m u y
mal a c o g i d o , c o l g ó los h á b i t o s y a u n q u e sin abjurar d e l
c a t o l i c i s m o , a c e p t ó las p r o p o s i c i o n e s del r e y F e d e r i c o I I d e
Prusia, que le n o m b r ó c o n s e r v a d o r d é l a B i b l i o t e c a d e B e r -
lín, y a c a d é m i c o , d á n d o l e a d e m á s la abadía d e B u r g e l l ( T u -
ringia). E s d i g n o d e n o t a r q u e e s t e n o m b r a m i e n t o fué d e -
bido á una m a l a i n t e l i g e n c i a del r e y de Prusia. Perneiy
t e n i a un tio, s a c e r d o t e c o m o él, historiógrafo de L y o n , lite-
rato e m i n e n t e y escritor f e c u n d o , que dio á luz n u m e r o s í -
simas obras que fueron m u y estimadas en aquella é p o c a .
E n t r e ellas h a b i a p u b l i c a d o u n a m u y n o t a b l e bajo el título
d e carias sobre las fisonomías, q u e traducida o b t u v o un é x i -
t o e x t r a o r d i n a r i o en A l e m a n i a , en d o n d e era m u y b u s c a d a
á c a u s a de la n o v e d a d del asunto. D e s e a n d o el r e y allegar-
so á t a n a p r c c i a b l e autor, le p r o p u s o si quería a c e p t a r la
b i b l i o t e c a , la clase de a c a d é m i c o y la p r e b e n d a q u e h e m o s
m e n c i o n a d o , pero p o r una m a l a i n t e l i g e n c i a estas proposi-
c i o n e s en l u g a r d e h a c e r l a s al i n t e r e s a d o , se dirigieron á su
sobrino J o s é , que a c e p t ó c o m o h e m o s visto, c r e y e n d o que
eran á él á quien e f e c t i v a m e n t e i b a n dirigidas, y pasó s e -
g u i d a m e n t e á t o m a r p o s e s i ó n de sus n u e v o s c a r g o s . P r o n t o
c o n o c i ó el rey F e d e r i c o el error que h a b i a p a d e c i d o , p e r o
disimulando c o r t e s m e n t e , n o dejó p o r esto de dispensar la
m a s c o r d i a l a c o g i d a al tránsfuga d e S a n G e r m a n - d e s - P r e s ,
á quien trató c o n la m a y o r i n d u l g e n c i a , c o l m á n d o l e d e b e -
neficios; pero t a n p r o n t o c o m o observó las t e n d e n c i a s d e
Perneiy, y m u y e s p e c i a l m e n t e así q u e l l e g ó á su n o t i c i a q u e
éste se había convertido en a d e p t o de S w e n d e n b o r g , c a m -
bió r e s u e l t a m e n t e de c o n d u c t a y l e retiró t o d a su p r o t e c -
c i ó n y confianza. A c o n s e c u e n c i a d e esto, v i ó s e o b l i g a d o el
e x - b e n e d i c t i n o á abandonar la Prusia, y en 1 7 8 3 r e g r e s ó á
P a r í s , c u d o n d e se vio e x p u e s t o á la m a l e v o l e n c i a de l o s
frailes, t e n i e n d o q u e sufrir mil vejaciones, e s p e c i a l m e n t e d e
p a r t e del a r z o b i s p o , p u e s n o p o d i a n perdonarle su i n s u b o r -
d i n a c i ó n y su e s c a p a t o r i a , y m a s q u e t o d o , el t i e m p o q u e
h a b i a p e r m a n e c i d o al l a d o y al servicio d e u n p r í n c i p e h e -
r é t i c o : tanto l e l l e g a r o n á zaherir y á h o s t i g a r , q u e n o le
q u e d ó otro recurso .al fin, que huir d e P a r í s . Salió, p u e s ,
d e la r e n c o r o s a m e t r ó p o l i , y fué á a c o g e r t e e n V a l e n c e del
Delfinado, en casa de un h e r m a n o suyo que residía allí,
d e s e m p e ñ a n d o el c a r g o d e d i r e c t o r de u n a e s p l o t a c i o n agrí-
cola. D e allí p a s ó á A v i ñ o n , e n t r e g á n d o s e p o r e n t e r o al
estudio de t o d a s las c u e s t i o n e s teosóficas y de las doctrinas
h e r m é t i c a s que tan en b o g a se hallaban e n a q u e l l a é p o c a .
El s i s t e m a m a s ó n i c o r e l i g i o s o q u e S w e d e n b o r g e x p u s o e n el
libro titulado La Jerusalem celestial ó el mundo espiritual,
y q u e d e c i a h a b e r escrito bajo el d i c t a d o d e l o s á n g e l e s , q u e
s e l e a p a r e c i e r o n c o n e s t e fin, e n varias é p o c a s , i n d u j o
t a m b i é n á su vez al a s c é t i c o r e l i g i o s o á estudiar é i n v e s t i -
gar los m i s t e r i o s de la F r a n c m a s o n e r í a , á la q u e p e r t e n e c i a ,
y c o m o S w e d e n b o r g admitió l o s principios de que las d o c -
trinas do la I n s t i t u c i ó n m a s ó n i c a e m a n a n de l o s e g i p c i o s ,
de los persas, de los j u d í o s y de l o s g r i e g o s . I m b u i d o
p o r estas i d e a s , y en unión d e l c o n d e d e Grabianca, s t a -
roste polaco, c o n quien h a b i a c o n t r a í d o e s t r e c h a amistad,
c r e a r o n hacia el año 1 7 6 6 u n a s e c t a m a s ó n i c a - t e o s ó f i c a -
h e r n i é t i c a , bajo el título d e los Iluminados de Aviñon, l o -
g r a n d o r e u n i r e n breve u n c e n t e n a r de a d e p t o s , "tan l o c o s
c o m o su apóstol," al c'ecir d e u n escritor, q u e s e r e u n í a n
m i s t e r i o s a m e n t e en u n a casa d e c a m p o d e las i n m e d i a c i o -
n e s de B e d a r r i d e s . E n aquella é p o c a creó el g r a d o de Ca-
ballero del Sol, que, subdividido l u e g o en d o s , forma actual-
m e n t e l o s g r a d o s 27.° y 28.° del R i t o E s c o c é s A n t i g u o y
[DE L A MASONERÍA 754
A c e p t a d o . S e le a t r i b u y e t a m b i é n la c r e a c i ó n d e l o s g r a d o s
t i t u l a d o s CábaUerro del Iris y Verdadero masón del camino
recto. E n 1 7 7 9 e s t e rito fué t r a s p o r t a d o á M o n t p e l l e r , en
d o n d e l e c o n s t i t u y ó bajo el t í t u l o d e Academia de los ver-
daderos masones, c o m p o n i é n d o s e de los partidarios del
s i s t e m a de Zinnendorf, de la S o c i e d a d de las D o s Á g u i l a s ,
y de la d e l A p o c a l i p s i s , que b r i l l a r o n d u r a n t e algún t i e m p o
e n el M e d i o d í a de E u r o p a , así c o m o de la de los I l u m i n a d o s
d e l Z o d í a c o , d e los H e r m a n o s n e g r o s , y de la S o c i e d a d ca-
b a l í s t i c a d é l o s Electos Coens. E l n o b l e Grabianca que t a n t o
c o n t r i b u y ó á la c r e a c i ó n d e l a M a s o n e r í a h e r m é t i c a d e
Pemety, separándose algún tanto de su antiguo compañe-
r o , creó e n 1 7 8 7 u n a n u e v a s o c i e d a d s w e d e n b o r g i a n a , c u y a
n u e v a s e c t a , e n c e r r a d a al p r i n c i p i o e n el fondo de las L o -
gias, p r o n t o se dio á luz a d q u i r i e n d o g r a n n ú m e r o d e p r o -
sélitos. E l R i t o d e Pemety sufrió otra m o d i f i c a c i ó n , aun casi
á raíz de su m i s m a c r e a c i ó n , por el h e r m a n o b e n e d i c t i n o
Chastanier, que fundó e n 1767, un n u e v o R i t o en seis g r a d o s
d e n o m i n a d o d e los Iluminados Teósofos. P o r ú l t i m o , el
m i s m o Pemety c o n t r i b u y ó i g u a l m e n t e á c r e a r e n 1 7 7 0 en
aquella m i s m a c i u d a d , u n a n u e v a M a s o n e r í a que t e n i a por
objeto e n s e ñ a r p o r m e d i o de s í m b o l o s el arte d e la t r a n s -
m u t a c i ó n d e l o s m e t a l e s , la c o m p o s i c i ó n d é l a p i e d r a filoso-
fal y el elixir d e la v i d a . A l c e n t r o administrativo d e este
R i t o s e dio e l n o m b r e d e Gran Logia Escocesa del condado
de Aviñon. E n t r e l o s a d e p t o s q u e c o n s i g u i ó reunir Pemety
p a r a la c r e a c i ó n d e e s t a n u e v a M a s o n e r í a , s e distinguió e n
g r a n m a n e r a , el h e r m a n o B o i l e a u , m é d i c o a f a m a d o de P a -
rís, q u e n o tardó e n dar p r u e b a s de la f e c u n d a i n v e c t i v a
q u e t a n t o distinguía á la escuela P e r n e t i s t a , fundando á su
vez, d e c o n f o r m i d a d c o n estas d o c t r i n a s , el Hito escocés
fdosófico que hizo a d o p t a r á s u L o g i a , El Contrato social,
c o n o c i d a en otro t i e m p o c o n el n o m b r e d e San L á z a r o .
P e r o este reformador modificó esencialmente los grados de
i n s t r u c c i ó n . D u r a n t e el p e r i o d o de la R e v o l u c i ó n , Pemety
permaneció encarcelado algún tiempo. Puesto en liber-
t a d , s i g u i ó d e d i c á n d o s e hasta el fin d e s u larga carrera á
la A l q u i m i a , y á las m a s profundas i n v e s t i g a c i o n e s e n b u s c a
de la q u i m é r i c a p i e d r a filosofal y del elixir de l a r g a vida.
"•Pemety, dice u n o d e sus biógrafos, era h o m b r e m u y
i n s t r u i d o , p e r o carecía de t o d o espíritu de crítica. D u l c e ,
b e n é v o l o , afable y c o m p l a c i e n t e , d e trato sencillo y a m e n o ,
se hacia amar de cuantos le trataban. Escribió numerosas
obras, e n t r e las q u e s e p u b l i c a r o n y f u e r o n m u y b i e n a c o -
g i d a s las s i g u i e n t e s : Manual del Benedictino (París 1 7 5 4 —
en 8.°); las fábulas griegas y egipcias desprovistas de su velo
y reducidas á los mismos principios, c o n u n a e s p l i c a c i o n de
los geroglíficos y d e l a g u e r r a d e T r o y a (París 1758; 2 v o l . ,
e n 8.°); Diccionario mito-liermético P a r í s , 1 7 5 8 ; e n 8.°);
Historia de un viaje á las islas Malvinas, hecho en
1 7 6 3 y 1 7 6 4 (Berlín, 1 7 6 9 , 2 vol., e n 8.° c o n 10 lám.)
trabajo difuso y prolijo, p e r o i n t e r e s a n t e ; Disertación sobre
la América y los americanos, (Berlin, 1 7 7 0 , e n 12.°); Exa-
men sobre las investigaciones filosóficas de la América y los
americanos y ele la defensáde estambra, (Berlin, 1 7 7 0 , e n 8.°);
Conocimiento del hombre moral por el hombre físico, (Berlin,
1 7 7 6 , 2 vol., e n 8.°); Observaciones sobre las enfermedades
del alma (1777, 2 vol. e n 8.°)" (#).
P E R P E N D I C U L A R — L í n e a que. c a e s o b r e otra h o r i z o n -
tal sin inclinarse m a s á u n lado q u e á o t r o , f o r m a n d o á n -
g u l o s r e c t o s . L a perpendicular, perpendículo ó plomada, se
t o m a en g e n e r a l c o m o e m b l e m a d e la r e c t i t u d , p o r lo q u e
figura sobre el fuste de la c o l u m n a J . \ a l g o m a s abajo d e l
capitel. C o n s t i t u y e el distintivo d e l 2.° V i g i l a n t e de las L o -
gias s i m b ó l i c a s y es p o r t a n t o la t e r c e r a d e las alhajas y
j o y a s l l a m a d a s d e l a Orden. E n a l g u n o s g r a d o s filosóficos
s i m b o l i z a la c i e n c i a q u e h e m o s r e c i b i d o d e D i o s y al q u e
d e b e v o l v e r d i r e c t a m e n t e p o r el m i s m o c a m i n o . E n l o s g r a -
d o s s i m b ó l i c o s , es e m b l e m a d e l a p l o m o y de la r e c t i t u d q u e
d e b e r e g u l a r los p e n s a m i e n t o s y la c o n d u c t a d e A a r o n ,
p e r o e n su significado m a s g e n e r a l , se t o m a s i e m p r e c o m o
e m b l e m a de la estabilidad d e la O r d e n (=;:=).
P E R R O — N o m b r e q u e a n t i g u a m e n t e d a b a n los fanáticos
p o r i g n o m i n i a , afrenta y d e s p r e c i o á los m o r o s y judíos.
F i g u r a d a m e n t e s e t o m a p o r t e n a z , firme, c o n s t a n t e , e n al-
g u n a o p i n i ó n ó e m p r e s a . A A n i m a l simbólico, u n o de l o s
m a s útiles y el ser m a s i n t e l i g e n t e de la escala irracional.
"El perro, dice el c é l e b r e naturalista Buffon, e n la n o t a b l e
m o n o g r a f í a q u e h a c e d e l m i s m o , p r e s c i n d i e n d o d e la h e r -
m o s u r a d e su forma, d e l a v i v e z a , l a l i g e r e z a y la fuerza,
p o s e e c o n e s c e l e n c i a t o d a s las cualidades i n t e r i o r e s q u e
p u e d e n g r a n g e a r l e la a t e n c i ó n d e l h o m b r e . U n a í n d o l e c o -
l é r i c a , a r d i e n t e y aun feroz y sanguinaria, h a c e al perro
silvestre t e m i b l e p a r a t o d o s l o s animales, y c e d e e n elperro
d o m é s t i c o á s e n s a c i o n e s m a s apacibles, al p l a c e r d e t o m a r
 755 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
carino, y al d e s e o d e agradar: l e v e m o s q u e v i e n e arras-
t r á n d o s e á d e p o n e r á Jos pies d e su d u e ñ o su coraje, su
fuerza y su instinto: e s p e r a a t e n t o sus ó r d e n e s para p o -
n e r e n u s o estas c u a l i d a d e s : l e c o n s u l t a , le p r e g u n t a
y le suplica; u n a sola mirada le b a s t a para e n t e n d e r los
s i g n o s de su voluntad: sin estar d o t a d o c o m o el h o m b r e , d e
la luz d e l p e n s a m i e n t o , p o s e e t o d o el calor d é l a s e n s a c i ó n ,
y le aventaja en la fidelidad y e n la c o n s t a n c i a de su afecto:
n o c o n o c e la a m b i c i ó n , el i n t e r é s , n i el d e s e o de v e n g a n z a ;
n i t i e n e mas t e m o r q u e el d e desagradar: t o d o él es c e l o ,
t o d o ardor y t o d o o b e d i e n c i a . M a s capaz d e a g r a d e c e r l o s
b e n e f i c i o s q u e d e sentir los ultrajes, n o l e e x a s p e r a n los
m a l o s t r a t a m i e n t o s , l o s sufre, l o s olvida, ó si s e a c u e r d a de
ellos, solo es para r e d o b l a r su afecto: lejos de irritarse ó de
huir, se e s p o n e v o l u n t a r i a m e n t e á n u e v a s p r u e b a s , l a m e la
m a n o que le acaba de castigar, n o e x h á l a l a m e n o r queja, y
d e s a r m a e n fin, p o r su s u m i s i ó n y p a c i e n c i a . M a s dócil q u e
el h o m b r e , m a s flexible q u e n i n g ú n ofc"-o animal, n o s o l o s e
i n s t r u y e e n m u y p o c o t i e m p o , sino q u e s e c o n f o r m a t a m -
b i é n c o n los m o v i m i e n t o s , l o s m o d a l e s y t o d o s l o s h á b i t o s
d e los que le m a n d a n : t o m a el estilo d e la casa que h a b i t a
y á i m i t a c i ó n de los d e m á s criados, es d e s d e ñ o s o e n las ca-
sas d e los g r a n d e s y a g r e s t e en el campo: s i e m p r e a c t i v o y
d i l i g e n t e p a r a servir á su d u e ñ o y oficioso p a r a c o n sus
a m i g o s , n o p o n e n i n g u n a a t e n c i ó n e n las personas indife-
r e n t e s y s e d e c l a r a c o n t r a l o s q u e s e d e d i c a n p o r oficio á
i m p o r t u n a r , c o n o c i é n d o l e s i n s t i n t i v a m e n t e p o r el traje, pol-
la v o z , por l o s g e s t o s , é i m p i d e que se a c e r q u e n . Cuando se
l e confia d e n o c h e la c u s t o d i a de la casa, se v u e l v e m a s
fiero y á v e c e s feroz: vela, r o n d a , o y e d e s d e lejos el m e n o r
r u m o r p r o d u c i d o p o r un e s t r a ñ o , y p o r p o c o q u e é s t e se
d e t e n g a ó si l l e g a á i n t e n t a r u n e s c a l a m i e n t o , s e abalanza,
s e o p o n e , y c o n esfuerzos r e i t e r a d o s , c o n ladridos, aullidos
d e c ó l e r a da á c o n o c e r el p e l i g r o , avisa y p e l e a c o n el m a -
y o r d e n u e d o : t a n furioso c o n t r a l o s l a d r o n e s c o m o c o n t r a
l o s animales carnívoros, se p r e c i p i t a sobre ellos, los m u e r -
de, l o s d e s p e d a z a y se a p o d e r a de su presa; p e r o satisfecho
c o n h a b e r v e n c i d o , d e s c a n s a sobre los despojos, sin t o c a r -
l o s n i a u n p a r a satisfacer su a p e t i t o , d a n d o e n c o n j u n t o un
e j e m p l o d e valor, de fidelidad y d e t e m p l a n z a .
" S u p o n i e n d o p o r u n i n s t a n t e q u e el perro n o h u b i e s e e x i s -
t i d o n u n c a , s e c o n o c e r á la i m p o r t a n c i a d e e s t a e s p e c i e e n
el o r d e n d e la naturaleza. ¿Cómo h u b i e r a p o d i d o el h o m b r e
conquistar, d o m a r y r e d u c i r á la s e r v i d u m b r e á los d e m á s
a n i m a l e s si n o h u b i e s e p o d i d o c o n t a r c o n el auxilio del
perro"? ¿Como p o d r í a aun h o y dia, descubrir, cazar y destrail-
las b e s t i a s feroces? P a r a p o d e r vivir c o n s e g u r i d a d y p a r a
d o m i n a r s o b r e el universo v i v i e n t e , h a sido preciso e m p e -
zar p o r formarse u n a p a r c i a l i d a d e n t r e los animales, c o n c i -
llarse c o n b l a n d u r a y caricias á l o s q u e se h a n hallado ma~
s u s c e p t i b l e s de a m o r y o b e d i e n c i a á fin de o p o n e r l o s á l o s
d e m á s : el p r i m e r arte del h o m b r e fué por c o n s i g u i e n t e la
e d u c a c i ó n del perro, y el fruto de e s t e arte, la c o n q u i s t a y
la pacífica p o s e s i ó n de la tierra... P u e d e decirse que el perro
es el ú n i c o a n i m a l c u y a fidelidad supera t o d a p r u e b a , el
ú n i c o q u e c o n o c e s i e m p r e á su d u e ñ o y á los a m i g o s d e su
casa: e l ú n i c o q u e p e r c i b e l a l l e g a d a d e u n d e s c o n o c i d o ;
q u e e n t i e n d e su n o m b r e y r e c o n o c e la v o z d o m é s t i c a ; q u e
n o fia n i d e sí m i s m o ; q u e c u a n d o h a p e r d i d o su a m o y n o
p u e d e e n c o n t r a r l e , le l l a m a c o n g e m i d o s ; q u e e n un viaje
l a r g o , a u n q u e lo h a g a p o r p r i m e r a vez, r e c u e r d a perfecta-
m e n t e el c a m i n o y halla s i e m p r e la s e n d a p o r q u e s e h a p a -
s a d o ; el ú n i c o , e n fin, c u y o s t a l e n t o s n a t u r a l e s s o n e v i d e n -
t e s y la e d u c a c i ó n s i e m p r e feliz."
N a d a m a s natural, pues, q u e e s t e n o b l e é i n t e l i g e n t e ani-
m a l , t a n útil c o m o n e c e s a r i o al h o m b r e p r i m i t i v o , f u e s e t o -
m a d o c o m o s í m b o l o de un s e c r e t a r i o ó ¡ m i n i s t r o y q u e l e
h i c i e r a n el geroglífico de Mercurio á q u i e n r e p r e s e n t a r o n
c o n u n a c a b e z a d e ^ e n ' o d á n d o l e el n o m b r e de A n u b i s . L o s
filósofos, dan á su M e r c u r i o , l o s n o m b r e s de perro d e Co-
r a s c e n o y de perra de A r m e n i a . Isis en la i n s c r i p c i ó n d e
s u c o l u m n a , d i c e " q u e ' e l l a es e s e perro b r i l l a n t e , q u e
c e n t e l l e a e n t r e l o s a s t r o s , " y al q u e s e d i s t i n g u e c o n el
n o m b r e d e canícula.
E l perro fué c o n s a g r a d o á H é c a t e , á D i a n a , á M a r t e y á
M e r c u r i o . E n t r e l o s r o m a n o s era s í m b o l o de afecto y de
fidelidad y p o r e s t a r a z ó n r e p r e s e n t a b a n bajo su figura á
sus dioses lares ó d o m é s t i c o s . E s t e animal se da p o r c o m -
p a ñ e r o i n s e p a r a b l e d e M e r c u r i o , p o r q u e é s t e era r e p u t a d o
c o m o el m a s v i g i l a n t e y a s t u t o d e t o d o s l o s d i o s e s . E n t r e
l o s p a g a n o s la c a r n e d e l o s c a c h o r r o s e r a r e p u t a d a p o r t a n
p u r a , q u e s e g ú n P l i n i o , era o f r e c i d a á l o s d i o s e s e n sacrifi-
c i o , c u b r i e n d o c o n ella la m e s a q u e se les ofrecía, c o m o u n o
d e l o s manjares que d e b í a n serles m a s g r a t o s . E n E g i p t o
fueron tenidos estos animales en gran veneración, pero esta
DE LA MASONERÍA PER
c a y ó d e i m p r o v i s o , c u a n d o el s a c r i l e g o Cambises t u v o la
o s a d í a d e m a t a r al t o r o A p i s y d e h a c e r l o arrojar en u n
m u l a d a r , al v e r q u e l o s perros fueron b a s t a n t e a t r e v i d o s ó
i r r e v e r e n t e s para c o m e r s e los sagrados é incorruptos d e s -
pojos de a q u e l l a v e n e r a n d a divinidad.
E n R o m a se m a n t e n i a u n perro en el T e m p l o de E s c u l a -
pio, y c a d a año se a h o r c a b a á u n o d e estos animales en
c a s t i g o de la p o c a vigilancia q u e h a b í a n ejercido d a n d o
lugar c o n ello á que l o s g a l o s p u d i e r a n asaltar i m p u n e -
m e n t e y p o r s o r p r e s a el Capitolio.
C u e n t a E l i a n o , q u e existia en E t i o p í a un p u e b l o e n e l
que p r e s t a b a n o b e d i e n c i a á un perro q u e t e n í a n por rey,
t o m a n d o sus ladridos por señales de la b e n e v o l e n c i a ó d é l a
c ó l e r a real, s e g ú n era el t o n o y la a c t i t u d que t o m a b a el
animal.
L o s g ü e b r o s , a d o r a d o r e s del f u e g o , t i e n e n u n a e s p e c i e
d e v e n e r a c i ó n por el perro. U n o d e los libros d e su ley, les
a d v i e r t e q u e s e a n caritativos c o n e s t o s animales, a ñ a d i e n d o
q u e es u n a a c c i ó n m u y m e r i t o r i a dar un p e d a z o d e p a n á
u n perro, d a n d o p o r razón q u e n o h a y animal m a s p o b r e
q u e e s t e . Cuando u n g ü e l r o a g o n i z a se t o m a un perro y
se p o n e la b o c a d e e s t e animal en c o n t a c t o c o n la del m o -
r i b u n d o , pai-a que r e c i b a su a l m a c o n el último a l i e n t o . T a m -
b i é n s e sirven d e ellos para c o n o c e r el e s t a d o d e las almas
d e l o s m u e r t o s . P a r a esto p o n e n al c a d á v e r e n tierra y t o -
m a n d o u n perro d e s c o n o c i d o l o c o n d u c e n cerca d e él. Cuan-
t o m a s s e acerca e s t e v o l u n t a r i a m e n t e al cadáver, mas c i e r t a
es la felicidad del a l m a del difunto, y si el perro l l e g a á su-
birse e n c i m a y á l l e v a r s e u n p e d a z o de pan que se p o n e de
a n t e m a n o en la b o c a d e l difunto, señal cierta es de su felici-
dad; p e r o si n o quiere aproximarse, es p r u e b a de su triste é
infebz a b a n d o n o . U n perro c o n la c a b e z a vuelta h a c í a la ca-
d e n a , e r a é n t r e l o s e g i p c i o s u n s í m b o l o ordinario de la o b e -
d i e n c i a . L o s filósofos cínicos t i e n e n xm perro p o r atributo.
E n t r e l o s c o m p a ñ e r o s d e l d e b e r s e da el n o m b r e perros
á l o s hijos d e l M a e s t r o Subise, y ellos m i s m o s se dan e s t e
e p í t e t o en m e m o r i a d e la activísima p a r t e que t o m a r o n
s e g ú n d i c e n en el d e s c u b r i m i e n t o y c a s t i g o de los asesinos
d e l r e s p e t a b l e M a e s t r o Hiram, c u y o c a d á v e r o c u l t o debajo
d e u n m o n t ó n d e e s c o m b r o s , fué d e s c u b i e r t o p o r un perro.
E s t e animal figura s i m b ó l i c a m e n t e en algunos g r a d o s m a -
s ó n i c o s c o m o s í m b o l o d e la fidelidad y c e l o e n el cumpli-
m i e n t o d e los d e b e r e s y m u y e s p e c i a l m e n t e e n la l e y e n d a
de l o s E l e g i d o s , . e n c u y o cuadro, s e g ú n p r e s c r i b e el ritual,
d e b e r e p r e s e n t a r s e u n o de estos a n i m a l e s en a c t i t u d de
h u s m e a r ó de seguir la pista á a l g u n o , e n c o n m e m o r a c i ó n
del perro d e l d e s c o n o c i d o á quien se d e b i ó el d e s c u b r i m i e n t o
d e la caverna, en que se o c u l t a b a n los asesinos d e l M a e s t r o
H i r a m , y p a r a indicar q u e el m e n o r i n d i c i o b a s t a á v e c e s
p a r a descubrir al c u l p a b l e ( # ) .
PERSA FILOSÓFICO ó FILOSOFAL (Rito) — A
principios del siglo x i x , c u a n d o por u n s u p r e m o esfuerzo
d e los espíritus a l o c a d o s , se t r a t a b a de m a n t e n e r y de
dar n u e v a forma y vida á la abigarrada m u l t i t u d de ritos y
sistemas caballerescos y filosóficos, q u e e m p e z a b a n á caer
m o r t a l m e n t e h e r i d o s p o r l o s p r i m e r o s destellos d e l n a c i e n -
t e p r o g r e s o q u e v e n i a á d e s t r o n a r l o s , s e i n t e n t ó el p l a n t e a -
m i e n t o d e u n a n u e v a reforma m a s ó n i c a q u e s e dio á c o n o -
cer bajo el título d e Mito Persa filosófico, m e z c l a informe
d e teorías y doctrinas i n c o h e r e n t e s , salidas del cerebro ca-
l e n t u r i e n t o de u n soñador, ó de a l g u n o de l o s hábiles char-
l a t a n e s q u e t a n t o a b u n d a b a n en aquel t i e m p o . H ó aquí lo
que s e l e e e n u n a n o t a d e u n o de los a u t o r e s de este rito,
q u e h a s i d o p u b l i c a d a p o r varios escritores:
"Bajo u n cielo t a n magnífico y en u n país t a n fértil y d e -
l i c i o s o , q u e m e r e c i ó q u e se c o l o c a r a e n él el paraíso t e r -
r e s t r e , se m e c i ó la c u n a del g é n e r o h u m a n o y h a c i a los m a -
nantiales q u e a l i m e n t a n el Eufrates y el Tigris que re-
c u e r d a n á la vez t a n t a s g r a n d e z a s y tantas ruinas, se alza
m a j e s t u o s a la fuerte y rica Erzeorum, vasto d e p ó s i t o d e l
c o m e r c i o i n d o - e u r o p e o , p o b l a d a de a c t i v o s c o m e r c i a n t e s
p r o c e d e n t e s d e t o d o s l o s países d e l Asia y d e E u r o p a .
E s t e c o n t i n u o tránsito d e estranjeros instruidos é i n d e p e n -
d i e n t e s , su v e c i n d a d c o n la Persia, los r e c u e r d o s d e las d o c -
trinas de Zoroaslro, de los B r a m a s y de Confucio m a n t e n i d o s
p o r la tradición y r e n o v a d a s c o n s t a n t e m e n t e p o r l o s es-
tranjeros las teorías m o d e r n a s , m e z c l a d a s c o n l o s princi-
pios d e la a n t i g u a filosofía, t o d o h a c o n t r i b u i d o á fijar e n -
t r e l o s sabios d e E r z e o r u m ciertas i d e a s q u e h a n dado n a -
c i m i e n t o á u n o d e los m a s b e l l o s s i s t e m a s m a s ó n i c o s . "
S e g ú n refiere u n e s c r i t o r m a s ó n i c o , l o s f u n d a d o r e s d e
este rito al q u e d e n o m i n a b a n "Hijo d e la luz primitiva,"
d e d i c á n d o l o " a l a gloria del s u b l i m e o r d e n a d o r d e los m u n -
dos, y para la p e r f e c c i ó n m o r a l de las familias, "fundaron y
c o n s e r v a n c o n el m a y o r s e c r e t o , u n a L o g i a m a d r e , " p e r o
 PER DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
c o m e t i e r o n la falta, s e g ú n opina el c i t a d o autor, d e " c o m u -
nicar p r e m a t u r a m e n t e sus m i s t e r i o s á los i n d i s c r e t o s . "
E s t a fué la última i n n o v a c i ó n q u e se t r a t ó de llevar á
c a b o alterando l o s tres g r a d o s primitivos, p e r o n o e n c o n t r ó
eco y tuvo una e x i s t e n c i a m u y efímera sin que p u d i e r a
c o n s e g u i r s e la i n t r o d u c i o n de e s t a n u e v a M a s o n e r í a en P a -
rís, p o r m a s q u e al p a r e c e r l o i n t e n t a r a n r e p e t i d a s v e c e s .
Sin e m b a r g o , el n o m b r e de e s t o s grados, q u e es m o d e r n o
á t o d a s l u c e s , r e v e l a u n origen parisiense t a n m a r c a d o , q u e
d e s t r u y e p o r c o m p l e t o el colorido p e r s a c o n que se t r a t ó
d e disfrazarlo.
E l sistema se c o m p o n í a d e t r e s Ordenes; el S i m b ó l i c o , el
Capitular y el A r e o p a g u i s t a . N o se p o d í a p a s a r de uno al
o t r o , sin p o s e e r los c o n o c i m i e n t o s históricos, filosóficos y
m a s ó n i c o s que se d a b a n en l o s siete g r a d o s de q u e se c o m -
p o n í a el rito y q u e son los s i g u i e n t e s :
1 1.° A p r e n d i z o y e n t e .
Orden S i m b ó l i c o . s ')
2.° C o m p a ñ e r o A d e p t o , e s c u d e r o
d e la b e n e f i c e n c i a .
' 3.° M a e s t r o Caballero del Sol.
• 4 . ° A r q u i t e c t o omnirita, Caballero
\ de la filosofía del Corazón.
Orden Capitular.
'j 5.° Caballero d e l E e l e c t i s m o y d e
j la V e r d a d .
r. , . . . 1 6.° M a e s t r o b u e n p a s t o r .
Orden A r e o p a g m s t a í ? 0 Venerable gra¿ electo.
E l t e r c e r g r a d o , está t o m a d o del g r a d o 29.° d e l E s c o -
cismo; el 4.° se p u e d e traducir p o r el e n t u s i a s m o ; el 6.°
v i e n e á ser el c o m p l e m e n t o de los c i n c o p r i m e r o s y el
7.° n o es g r a d o , es u n a d i g n i d a d e m i n e n t e .
E l h e r m a n o R a g o n dice á p r o p ó s i t o de e s t e rito: "Se
p u e d e sin duda t o m a r á la M a s o n e r í a en su o r i g e n c o n su
traje e u r o p e o , p e r o si p o r u n a casualidad q u e n o e s t á en la
naturaleza de las cosas, el E g i p t o ó c u a l q u i e r a otra tierra
clásica de la i n i c i a c i ó n primitiva, i n t r o d u j e s e h o y un rito
m a s ó n i c o , n o seria n i p o d r í a ser sino u n a r e p r o d u c c i ó n d e
los rituales a n t i g u o s , y c o m o l o s t i p o s b a s a d o s s o b r e la
n a t u r a l e z a s o n invariables, Hiram desaparecería para ser
sustituido p o r Osiris, ó p o r u n t i p o p e r s a ó i n d i o mas anti-
g u o todavía; y e s t a M a s o n e r í a renovada, m a s r a c i o n a l q u e la
e x i s t e n t e , á causa de los c a m b i o s q u e las fuerzas d e las cir-
c u n s t a n c i a s la h a n o b l i g a d o á tolerar p a r a p e r p e t u a r sus
principios bajo u n n u e v o v e l o , esa M a s o n e r í a renovada, re- y e f e c t o s e n c o n t r ó , sino q u e c o m e t i ó a c t o s d e v a n d á l i c a
petimos, que conservaría t o d o su p e r f u m e primitivo, y sus
formas seculares, se a d o p t a r í a s e g u r a m e n t e en t o d a s p a r t e s .
P e r o para p r o d u c i r tales g r a d o s , s e n e c e s i t a r í a u n a v a s t a
i n s t r u c c i ó n iniciadora, d e s p o j a d a d e las p r e o c u p a c i o n e s y
h á b i t o s q u e se p o s e e n , e n m a y o r ó m e n o r g r a d o sin s a -
berlo, y sobre t o d o , a b a n d o n a r el r o p a j e m o d e r n o para r e -
vestir el traje a n t i g u o . ¿Cuando v e r e m o s esta obra m a e s t r a ? "
M u c h o s esfuerzos s e h a n h e c h o e f e c t i v a m e n t e p a r a l a
c o n s e c u c i ó n de e s t e objeto p o r parte de v e n e r a b l e s esperi-
m e n t a d o s y d e h e r m a n o s ilustradísimos, p e r o h a s t a h o y n i n -
g u n o h a c o n s e g u i d o dar c i m a á s e m e j a n t e empresa. L o s
m a n u a l e s m a s c o m p l e t o s , n o h a n p o d i d o suplir la belleza
y s e n c i l l e z d e l o s a n t i g u o s é i n g e n i o s o s rituales, q u e c o m o
dice m u y b i e n el c i t a d o autor, "puestos e n m a n o s de un
v e n e r a b l e hábil, r e c i b e n s e g ú n las p e r s o n a s que d e b e n ini-
ciarse, un s e d u c t o r y variado colorido, s i e m p r e n u e v o , y
t a n i n t e r e s a n t e c o m o i n s t r u c t i v o " (•*).
P E R S E A — P l a n t a simbólica, e s p e c i e de l o t o á q u i e n l o s
e g i p c i o s h o n r a b a n c o n u n culto particular, de la m i s m a
m a n e r a que aquel. E s t e arbusto que c r e c e en l o s a l r e d e d o -
res del Gran Cairo, t i e n e las hojas s e m e j a n t e s á las del lau-
rel, p e r o m a s largas. S e conserva v e r d e siempre; su fruto,
q u e es m u y p a r e c i d o p o r su forma á u n a pera, e n c i e r r a u n
carozo q u e t i e n e el g u s t o de la castaña y la forma del c o -
razón. E s t a particularidad u n i d a á la d e sus hojas que s e
asemejan á una l e n g u a , l a h i c i e r o n c o n s a g r a r al d i o s del si-
l e n c i o , sobre c u y a c a b e z a se vé o r d i n a r i a m e n t e . E s t e c a r o - la p o b l a c i ó n . R e g o c i j á b a n s e l o s e n e m i g o s d e la S o c i e d a d ,
z o se r e p r e s e n t a e n t e r o algunas v e c e s , otras a b i e r t o , c o m o
para m o s t r a r su a l m e n d r a , p e r o s i e m p r e p a r a anunciar
s i m b ó l i c a m e n t e , q u e es n e c e s a r i o saber c o n d u c i r la l e n g u a h a b í a de salir triunfante y m a s v i g o r o s a y fuerte d e e s t a
y conservar e n el c o r a z ó n el s e c r e t o de l o s m i s t e r i o s . P o r
e s t a razón se le vé c o l o c a d o s o b r e la c a b e z a r a d i a n t e d e
H a r p ó c r a t e s ó c o l o c a d a s o b r e u n c r e c i e n t e (#).
P E R S E C U C I Ó N — " N o hay gobierno peor, dice Mon-
t e s q u i e u que aquel en q u e se ejerce la tiranía e n n o m b r e
d e las l e y e s . " — Y en otra p a r t e : — " H a y d o s c l a s e s d e t i r a -
nía: una efectiva que consiste en la v i o l e n c i a d e l g o b i e r n o ;
y otra de o p i n i ó n , que se h a c e sentir c u a n d o los q u e g o -
biernan e s t a b l e c e n cosas que r e p u g n a n al m o d o d e p e n s a r
d e una n a c i ó n . "
DE LA MASONERÍA 756
E n e f e c t o , la persecución s u p o n e , ó la arbitrariedad d e
u n g o b i e r n o v i o l e n t o , ó la i n i q u i d a d de l e y e s i m p u e s t a »
p o r u n g o b i e r n o hipócrita. T o d o s los g o b i e r n o s se h a n ser-
v i d o de u n o . ú o t r o m e d i o c o n t r a s u s e n e m i g o s ; y m u c h a s
v e c e s h a n unido la v i o l e n c i a á la astucia, s e g ú n el p r e c e p -
t o d e M a q u i á v e l o . "El p r í n c i p e d e b e ser león y zorro." L o s
gobiernos constitucionales se h a n revestido de mejor gana
de la p i e l del zorro. E n c e r r a d o s p o r el p r o g r e s o d é l a i n t e -
l i g e n c i a e n l í m i t e s c a d a vez m a s e s t r e c h o s , se v e n f o r z a d o s
á velar l a s v e n g a n z a s y l o s c a p r i c h o s de su p o d e r bajo las
apariencias de la l e g a l i d a d . P e r o las persecuciones contra
el p e n s a m i e n t o ó c o n t r a la l i b e r t a d d e l o s c i u d a d a n o s , n o
s o n m e n o s odiosas p o r estar autorizadas p o r l e y e s e s c e p -
cionales.
L a historia de las persecuciones religiosas y políticas
será la historia del desarrollo de la c i v i l i z a c i ó n , de la l u c h a
d e l p r e s e n t e c o n t r a el p o r v e n i r , p o r q u e e n t o d a s é p o c a s
las n u e v a s i d e a s y l o s h o m b r e s q u e las r e p r e s e n t a n h a n si-
d o p e r s e g u i d o s p o r los h o m b r e s é i d e a s que e s t a b a n e n
posesión delpoder establecido, hasta que conquistando aque-
llos la a u t o r i d a d , se c o n v i e r t e n á su vez en p e r s e g u i d o r e s
d e l o s n u e v o s aspirantes d e s t i n a d o s á r e e m p l a z a r l o s . T á c i t o
refiere y aprueba las c r u e l e s p e r s e c u c i o n e s de N e r ó n c o n -
tra l o s cristianos, los cuales, p o c o s s i g l o s d e s p u é s , i n v e n t a n
la Inquisición.
L o m i s m o e n el d o m i n i o d e la c o n c i e n c i a q u e en el o r -
den político, los débiles siempre han sido oprimidos por
l o s fuertes, y j a m á s se h a f u n d a d o la s o c i e d a d s o b r e la s o -
lidaridad h u m a n a y la i g u a l d a d . E n vista d e esas d i v i s i o n e s
y d e e s e fatal e g o í s m o , e s c l a m a b a M i r a b e a u : "¡Cuan d e s -
g r a c i a d a es la n a c i ó n d o n d e los que n o h a n sido ultrajados
n o a b o r r e c e n al a p r e s o r t a n t o c o m o l o s q u e s e v e n o p r i -
midos!"—R—
P E R S E C U C I O N E S — A l clero c a t ó l i c o e n H o l a n d a c o r -
r e s p o n d e al t r i s t e p r i v i l e g i o d e h a b e r i n a u g u r a d o la
persecución c o n t r a la M a s o n e r í a . D e allí partió la señal q u e
muy pronto se comunicó á otros paises. E n 1734 empezó á
p r o p a g a r las calumnias a c e r c a d e la M a s o n e r í a , i n c i t a n d o
á l a s m a s a s i g n o r a n t e s y fanatizadas c o n t r a ella. E n l o s
m e s e s de Octubre y N o v i e m b r e del siguiente año, hubo
por esta causa brutales y repugnantes escenas. E l local de
u n a L o g i a d e A m s t e r d a n fué i n v a d i d o , e n el m o m e n t o e n
q u e l o s h e r m a n o s s e hallaban e n s e s i ó n , p o r u n a t u r b a q u e
n o se c o n t e n t ó c o n h a c e r p e d a z o s c u a n t o s e n s e r e s , m u e b l e s
v i o l e n c i a c o n t r a todas las p e r s o n a s q u e allí h a b í a s o r p r e n -
dido. Hallábanse los hermanos animados de ese prudente
valor q u e s i e m p r e d i s t i n g u i ó á l o s v e r d a d e r o s m a s o n e s , y
n o s e a b a t i e r o n por estas c o n t r a r i e d a d e s , a n t e s al c o n t r a -
rio, d e t e r m i n a r o n c o n t i n u a r sus r e u n i o n e s ; m a s p a r a p r e -
v e n i r e s c e n a s d e s a g r a d a b l e s , y d e s v a n e c e r las p r e o c u p a -
c i o n e s q u e c o n t r a ellos h a b í a , p r o c u r a r o n p o n e r s e bajo la
p r o t e c c i ó n d e u n h o m b r e q u e inspirase á la v e z r e s p e t o y
confianza. A l e f e c t o e s c o g i e r o n al p r í n c i p e d e O r a n g e , q u e
era T e s o r e r o g e n e r a l d e la S o c i e d a d , y t r a t a r o n de i n s t a -
lar u n a L o g i a bajo su p r e s i d e n c i a . A n u n c i a d o p o r l o s p e -
r i ó d i c o s el dia señalado para la i n s t a l a c i ó n del n u e v o t e m -
p l o , l o s t r a s t o r n o s se r e p r o d u j e r o n , d e m o s t r a n d o así á l o s
h e r m a n o s c u a n inútil h a b í a sido su p r u d e n t e p r e c a u c i ó n .
Con e s t o s c o n t i n u o s m o t i n e s , los e n e m i g o s d e la S o c i e d a d
c o n s i g u i e r o n l o q u e se h a b í a n p r o p u e s t o , e s t o es: q u e alar-
m a d o s los E s t a d o s g e n e r a l e s p r o h i b i e s e n el ejercicio d e la
M a s o n e r í a . Así lo h i c i e r o n , m a s no reprobando la conducta
de los masones, sino para precaver escenas como las ocurri-
das. N o p u d i e n d o l o s h e r m a n o s r e u n i r s e p ú b l i c a m e n t e ,
c o n t i n u a r o n sus t r a b a j o s e n s e c r e t o , p e r o v i g i l a d o s d e c e r -
c a p o r sus e n e m i g o s , n o t a r d a r o n e n v e r d e s c u b i e r t a s y
d e l a t a d a s sus r e u n i o n e s , q u e se r e a l i z a b a n e n casas p a r t i -
culares. P o c o t i e m p o t a r d ó e n ser s o r p r e n d i d a u n a de estas
r e u n i o n e s y r e d u c i d o s á p r i s i ó n t o d o s sus m i e m b r o s , e n t r e
los cuales se encontraban muchas personas distinguidas de
considerando que esta habia recibido el último y decisivo
g o l p e . ¡Qué lejos e s t a b a n d e s o s p e c h a r que la M a s o n e r í a
prueba! E n e f e c t o , i n t e r r o g a d o s al dia s i g u i e n t e , l o s p r e s o s
se n e g a r o n á r e v e l a r los s e c r e t o s d e la S o c i e d a d ; p e r o
o f r e c i e r o n iniciar en ellos á u n m a g i s t r a d o . A c e p t a d a e s t a
p r o p o s i c i ó n fué i n i c i a d o el s e c r e t a r i o d e la m u n i c i p a l i d a d ,
el cual e s p u s o d e s p u é s á l o s d e m á s m a g i s t r a d o s sus o p i n i o -
n e s a c e r c a d e la M a s o n e r í a , d a n d o p o r r e s u l t a d o q u e n o
solo se s o b r e s e y e s e la c a u s a c o m e n z a d a , sino q u e v a r i o s
m a g i s t r a d o s p i d i e s e n la i n i c i a c i ó n , s i r v i e n d o d e s p u é s c o n
e l m a y o r c e l o á la S o c i e d a d . E n c o n s e c u e n c i a , la -Masone-
ría d e H o l a n d a n o volvió á ser i n q u i e t a d a p o r las a u t o r i -
 757 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
d a d e s civiles; p e r o sufrió t o d a v í a u n a v i v a p e r s e c u c i ó n p o r
parte del clero católico. P o r esta misma época la Masone-
r í a f r a n c e s a y a l e m a n a eran t a m b i é n o b j e t o d e a l g u n a s
persecuciones p o r p a r t e d e l p o d e r civil; p e r o n o f u e r o n e s -
tas ni t a n p e r s i s t e n t e s n i t a n c r u e l e s q u e i m p i d i e s e n n i p o r
u n m o m e n t o l o s t r a b a j o s y p r o g r e s o s d e la S o c i e d a d . M a s
o b s t á c u l o s q u e v e n c e r , y m a s p e l i g r o s q u e desafiar e n c o n -
t r ó l a Orden e n Italia. E l c l e r o d e F l o r e n c i a influyó e n e l
ánimo de Juan Gastón, último duque d e Mediéis, para que
p r o h i b i e r a el ejercicio d e la M a s o n e r í a . N o s a t i s f e c h o s c o n
esto, consiguieron de Clemente X I I q u e mandase un in-
q u i s i d o r á F l o r e n c i a p a r a p r o c e d e r c o n t r a la S o c i e d a d ; e n
su c o n s e c u e n c i a m u c h o s f r a n c m a s o n e s f u e r o n s e p u l t a d o s
en las lóbregas mazmorras del implacable y sanguinario
t r i b u n a l d e la I n q u i s i c i ó n . N o s e satisfacía e l c l e r o c o n
a h o g a r l a M a s o n e r í a e n u n s o l o p u n t o , aspiraba á destruir-
la e n todas partes, pues bien comprendía que nada impor-
t a b a d e s g a j a r u n a r a m a d e l á r b o l si é s t e c o n t i n u a b a c r e -
ciendo c o n nuevo vigor y estendiéndose por todas partes.
B i e n c o m p r e n d i a n e l clero c a t ó l i c o y l o s p a r t i d a r i o s d e l a n -
tiguo orden d e cosas que la Masonería minaba lentamente
su p o d e r , y q u e c o n l o s h á b i t o s c o n t r a i d o s e n l a s L o g i a s ,
c o n sus c o n s t a n t e s p r e d i c a c i o n e s , p r o c u r a n d o llevar l a i n -
fluencia de sus i d e a s y a á las m a s a s d e l p u e b l o , y a á l o s g o -
biernos, coadyuvaba ventajosamente á esa trasformacion
que venia verificándose e n la Sociedad del siglo x v m y que
d e b í a c o n c l u i r c o n l o s g o b i e r n o s arbitrarios y c o n las i n s -
t i t u c i o n e s f u n d a d a s e n la i g n o r a n c i a y e n l a s s u p e r s t i c i o -
n e s . A s í p u e s , e n 2 8 d e A b r i l d e 1 7 3 8 el p a p a C l e m e n t e X I I ,
l a n z ó u n a b u l a d o e x c o m u n i ó n c o n t r a l a S o c i e d a d . E l car-
denal Fírrdo, en el edicto de su publicación, condenaba á
la pena de muerte y confiscación d e bienes á cualquiera
p e r s o n a q u e s e r e u n i e s e , j u n t a s e ó a g r e g a s e c o n la i n d i c a d a
S o c i e d a d , ó s e hallase p r e s e n t e á sus a s a m b l e a s . A t o d o
p r o p i e t a r i o d e casa s e l e p r o h i b i a t e n e r r e u n i o n e s m a s ó n i -
cas, b a j o p e n a d e s e r aquella d e m o l i d a , y p o r fin s e i n s t a b a
á la delación á los que conociesen algún miembro d e la
S o c i e d a d . ¿Qué c r í m e n e s s e i m p u t a b a n á la F r a n c m a s o n e -
ría para c o n d e n a r l a á t a n c r u e l e s penas? O i g a m o s á Cle-
m e n t e XII.—"Ha llegado, dice en su bula de escomunion,
h a l l e g a d o á n o s o t r o s p o r la voz publica, que se iban intro-
d u c i e n d o e n t o d a s p a r t e s , y a u m e n t a n d o d e día e n d i a ,
a l g u n a s s o c i e d a d e s , r e u n i o n e s j u n t a s , e t c . , l l a m a d a s d e Li-
ben Muratori ó francmasones, ó c o n otras denominaciones
s e g ú n l a v a r i e d a d d e i d i o m a s , e n las cuales l o s h o m b r e s d e
cualquier religión ó secta, c o n t e n t á n d o s e c o n c i e r t a apa-
r i e n c i a d e a f e c t a d a h o n e s t i d a d , s e asocian c o n i n v i o l a b l e
p a c t o , s e g ú n l a s r e g l a s y e s t a t u t o s s a n c i o n a d o s p o r ellos
que ocultamente practican y se obligan con juramento h e -
c h o s o b r e l a s a n t a B i b l i a , y bajo la t e r r i b l e a m e n a z a d e
g r a v í s i m a s p e n a s , á g u a r d a r e n el m a y o r s e c r e t o . P e r o es
tal la n a t u r a l e z a d e e s t a m a l d a d , q u e p o r sí m i s m a s e d e s -
c u b r e , y l e v a n t a u n c l a m o r q u e d a d e ella i n d i c i o s , p o r l o
c u a l dichas r e u n i o n e s d a n t a n t o q u e s o s p e c h a r á l o s fieles,
q u e alistarse e n ellas e s á l o s ojos d e t o d a p e r s o n a p r u d e n -
t e y h o n r a d a , incurrir e n u n a n o t a d e m a l d a d y p e r v e r s i ó n ,
pues si no obraran mal no temerían la luz (1). A s í es q u e
el c l a m o r c o n t r a estas S o c i e d a d e s h a c u n d i d o d e t a l m a n e -
ra, q u e y a e n m u c h o s p a í s e s h a n s i d o p r o h i b i d a s p o r las
autoridades seculares, y justamente eliminadas c o m o con-
trarias á l a s e g u r i d a d d e l o s r e i n o s . " E n e s t o s párrafos está
c o n t e n i d a la a c u s a c i ó n ; v e m o s , p u e s , q u e el p o n t í f i c e c o n -
dena una cosa que desconoce, sin m a s pruebas que las
s u m i n i s t r a d a s p o r el rumor público; c o n d e n a d e l i t o s y crí-
m e n e s q u e deben c o m e t e r l o s f r a n c m a s o n e s , pues sino obra-
sen mal no aborrecerían ta luz. L o q u e i n c o m o d a b a al c l e r o
r o m a n o , l o q u e e r a á sus ojos u n c r i m e n , l o q u e a b o r r e c i a
y a n a t e m a t i z a b a , n o era otra c o s a q u e e l e s p í r i t u d e t o l e -
rancia religiosa d e una Sociedad que acogía en su seno
c o n i g u a l e s d e r e c h o s , c o n i g u a l a m o r fraternal á t o d o s los
.hombres de cualquier religión ó secta, s i n m a s c o n d i c i o n e s
•que la d e s e r v i r t u o s o s . S i l a M a s o n e r í a h u b i e r a sido u n a
institución insignificante por su objeto, es seguro que n o
b u b i e r a p o d i d o resistir á e s t o s a t a q u e s ; p e r o e s t a b a ani-
m a d a d e u n g r a n espíritu, y d e aquí q u e e s t a s m i s m a s per-
secuciones v i n i e s e n á r e d u n d a r al fin e n s u p r o v e c h o , a c r e -
c e n t a n d o l a s s i m p a t í a s q u e t e n i a e n las clases ilustradas,
fortificando e l c e l o d e sus m i e m b r o s y v i g o r i z a n d o s u
a c c i ó n . E n F r a n c i a la b u l a y el e d i c t o d e la c o r t e r o m a n a ,
fueron p o r m u c h o s duramente censurados c o m o actos
odiosos é inmorales, y el Parlamento d e París s e opuso á
(S) S i g l o y m e d i o d e s p u é s , el s u c e s o r d e C l e m e n t e X I I n o h a
s a b i d o e m p l e a r e n s u E n c í c l i c a o t r o a r g u m e n t o q u e é s t e , contra
n u e s t r a a u g u s t a Ord.-. — N o t a d e l a E..—
DB LA MASONERÍA PER
q u e f u e s e n r e g i s t r a d o s . E n Irlanda dio o c a s i ó n e s t e a c t o
d e l p a p a d o á la p u b l i c a c i ó n d e u n escrito a p o l o g é t i c o de
la Sociedad, que alcanzó gran éxito. E n Holanda el clero
c a t ó l i c o h i z o l a p r o p a g a n d a contra la S o c i e d a d , y a por
m e d i o d e l a c o n f e s i ó n y d e l pulpito, y a p o r la p u b l i c a c i ó n
d e f o l l e t o s y diatribas. L a s L o g i a s d e A m s t e r d a m , Nimeo-a
y l a H a y a v o l v i e r o n á verse a m e n a z a d a s , y el clero se ne-
g a b a á dar cédulas d e c o n f e s i ó n á los que declaraban h a -
b e r s e i n i c i a d o e n los m i s t e r i o s d e la Masonería, l o cual
causó cierta irritación, s i e n d o n e c e s a r i o q u e los E s t a d o s
g e n e r a l e s i n t e r v i n i e s e n para Cilmar l o s ánimos q u e comen-
z a b a n á e x a l t a r s e . L a s a u t o r i d a d e s civiles p r o h i b i e r o n á
los eclesiásticos que hiciesen preguntas á los penitentes,
relativas á la M a s o n e r í a , y s e m a n d ó dar c é d u l a s á aque-
llos á q u i e n e s s e h a b í a n n e g a d o . P e r o la persecución se ha-
cia s e n t i r m a s e n l o s p a i s e s e n q u e l a corte r o m a n a t e n i a
u n a influencia m a s d e c i s i v a y d i s p o n í a d e l brazo s e c u l a r
p a r a realizar sus m e d i d a s . E n F l o r e n c i a la Inquisición dio
t o r m e n t o al h e r m a n o Crudeli, y l e c o n d e n ó á prisión p e r -
p e t u a p o r h a b e r s e r e u n i d o en su casa u n a L o g i a . P e r o la
S o c i e d a d n o dejó p e r e c e r á e s t e d e s g r a c i a d o ; l e p r o p o r c i o -
n ó r e c u r s o s p e c u n i a r i o s , y al fin p o r m e d i a c i ó n d e las L o -
g i a s i n g l e s a s f u é p u e s t o e n l i b e r t a d . L a circunstancia de
h a b e r t o m a d o p o s e s i ó n d e l d u c a d o d e T o s c a n a el h e r m a n o
F r a n c i s c o E s t e b a n d e L o r e n a , f u é c a u s a d e q u e c e s a s e la
persecución e n sus E s t a d o s , y n o s o l o p u s o e n libertad los
m u c h o s m a s o n e s q u e se p u d r í a n e n l o s i n m u n d o s c a l a b o z o s
d e la o d i o s a I n q u i s i c i ó n , sino q u e e s t e c e l o s o h e r m a n o c o n -
tribuyó p e r s o n a l m e n t e á l a f o r m a c i ó n de m u c h a s L o g i a s
e n t o d o s l a s c i u d a d e s d e su d u c a d o . E n Malta s e p r o h i b i ó
l a M a s o n e r í a c o m o c o n s e c u e n c i a d e l a bula d e C l e m e n -
t e X I I , p e r o el r i g o r q u e l a Inquisición d e s p l e g ó c o n t r a l o s
h e r m a n o s , fué m o d e r a d o p o r el Gran M a e s t r o d e la Orden
d e M a l t a , y s o l o seis h e r m a n o s sufrieron c o n d e n a s , s i e n d o
d e s t e r r a d o s . C o m o c r e e m o s q u e n u e s t r o s l e c t o r e s verán
c o n g r a n i n t e r é s l o s h e c h o s q u e s e refieren á n u e s t r a p e -
nínsula, v a m o s á narrarlos c o n m a s d e t e n c i ó n , y al m i s m o
t i e m p o d a r e m o s u n a i d e a d e l o d i o feroz q u e la I n q u i s i c i ó n
t e n i a á la F r a n c m a s o n e r í a ; al e f e c t o c o p i a r e m o s la narra-
c i ó n q u e d e e s t o s h e c h o s h a c e n l o s h e r m a n o s Clavel y R e -
b o l d e n sus r e s p e c t i v a s é i m p a r c i a l e s historias d e la F r a n c -
m a s o n e r í a , p e r m i t i é n d o n o s ú n i c a m e n t e i n t e r c a l a r algunas
r e f l e x i o n e s ú o m i t i r e n o b s e q u i o d e la b r e v e d a d a l g u n o s
p o r m e n o r e s d e e s c a s a - i m p o r t a n c i a . " E n 1 7 4 0 f u e r o n arres-
t a d o s e n M a d r i d y c o n d u c i d o s á l a s c á r c e l e s d e la Inquisi-
cisn t o d o s l o s m a s o n e s q u e existían e n u n a L o g i a d e e s t a
capital. Otros m u c h o s m a s o n e s aislados f u e r o n r e d u c i d o s á
p r i s i ó n . O c h o f u e r o n c o n d e n a d o s á g a l e r a s , los r e s t a n t e s
sufrieren t a m b i é n severas p e n a s . Er. 1 7 4 5 vivia e n L i s b o a
J u a n Custos, n a t u r a l d e B e r n a , d e oficio lapidario, y d e
religión protestante. Se habia establecido en Francia en
su j u v e n t u d , p e r o el e d i c t o d e L u i s X I V , p r o s c r i b i e n d o t o -
das l a s c o m u n i o n e s d i s i d e n t e s , l e o b l i g ó á retirarse á
L o n d r e s d o n d e fué r e c i b i d o m a s ó n . A l g ú n t i e m p o d e s p u é s
p a s ó á L i s b o a , d o n d e fijó s u r e s i d e n c i a , d e d i c á n d o s e á tra-
bajar e n s u oficio para d i f e r e n t e s j o y e r o s . E n e s t a capital,
h i z o c o n o c i m i e n t o c o n varios m i e m b r o s d e la S o c i e d a d ,
e n t r e otros c o n l o s h e r m a n o s A l e j a n d r o S a n t i a g o M o u t o n ,
y J u a n T o m á s B r u s l é d e s u m i s m o oficio. Al p o c o t i e m p o fué
afiliado á u n a L o g i a á q u e e s t o s p e r t e n e c í a n , y m a s tard-J
n o m b r a d o s u V e n e r a b l e . L a m u j e r d e u n francés, t a m b i é n
l a p i d a r i o , l l a m a d o L a I l u d e , c o n c i b i ó el p r o y e c t o d e h a c e r
q u e f u e s e n a r r o j a d o s d e L i s b o a el m a y o r n ú m e r o p o s i b l e
de a r t e s a n o s q u e ejercían la profesión d e su m a r i d o . C o m u -
nicó e s t e p r o y e c t o á u n a a m i g a s u y a l l a m a d a R o s a , y r e -
solvieron denunciar á la Inquisición como francmasones á
Custos, B r u s l é , M o u t o n y otros lapidarios. L a i n d i s c r e c i ó n
d e la e s p o s a d e M o u t o n h a b i a s u g e r i d o á la d e L a R u d e el
primer pensamiento d e esta perversa acción, por haberle
a q u e l l a confiado q u e su m a r i d o p e r t e n e c í a á la F r a n c m a -
s o n e r í a , y q u e s e c r e t a m e n t e c o n c u r r í a n á una L o g i a . D e s -
p u é s d e la d e n u n c i a , e l h e r m a n o M o u t o n fué el p r i m e r o
q u e c a y ó en p o d e r d e l o s i n q u i s i d o r e s . U n d i a m a n t i s t a q u e
era familiar del S a n t o Oficio, l e m a n d ó á b u s c a r p o r m e d i o
d e u n a m i g o , bajo p r e t e s t o d e t e n e r q u e darle á r e t o c a r u n
b r i l l a n t e d e g r a n valor. E l p r e c i o q u e el familiar ofrecía
no c o r r e s p o n d í a á la i m p o r t a n c i a del trabajo, y rsí dijo á
M o u t o n q u e s e e n t e n d e r í a s o b r e e l p a r t i c u l a r c o n el p r o -
p i e t a r i o d e l a p i e d r a , y q u e volviese d e n t r o d e d o s días á
s a b e r la r e s p u e s t a definitiva. Cuando e s t o s u c e d i ó , el dia-
mantista invitó á Mouton á que pasase á u n a habitación
i n t e r i o r á fin d e e x a m i n a r p e d r e r í a q u e a c a b a b a d e c o m -
prar; m a s e n l u g a r d e e s t o , e n c o n t r ó e n a q u e l sitio m u c h o s
comisarios d e la I n q u i s i c i ó n q u e s e a p o d e r a r o n de él, y
p r o h i b i é n d o l e proferir u n a s o l a p a l a b r a , s i n h a c e r el m e -
 PER DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
ñ o r ruido lo c o n d u j e r o n p o r una p u e r t a e s c u s a d a que salía
á un callejón desierto, y le m e t i e r o n e n u n carruaje y a p r e -
parado, que i n m e d i a t a m e n t e se dirigió á las c á r c e l e s de la
Inquisición, q u e d a n d o el lapidario preso é i n c o m u n i c a d o
e n un c a l a b o z o , d o n d e p e r m a n e c i ó c o m o o l v i d a d o d u r a n t e
algunas s e m a n a s . L a r e p e n t i n a desaparición de M o u t o n se
e x p l i c ó d e varios m o d o s , p e r o la voz q u e c o n m a s i n s i s t e n -
cia se h i z o c o r r e r , fué la de que, h a b i e n d o r o b a d o el bri-
llante, habia h u i d o llevando c o n s i g o el p r o d u c t o de su es-
tafa. L o s f r a n c m a s o n e s de L i s b o a n o p o d í a n creer q u e uno
d e sus h e r m a n o s , m o d e l o de h o n r a d e z , fuese culpable de
acción tan vergonzosa; lo q u e se figuraron fué q u e si efec-
t i v a m e n t e el brillante habrá d e s a p a r e c i d o n o p o d í a ser sino
p o r e f e c t o de algún a c c i d e n t e d e s g r a c i a d o i n d e p e n d i e n t e
de la voluntad de M o u t o n ; y que si e v i t a b a c o n la fuga r e -
c l a m a c i o n e s q u e p o d í a n h a c e r s e c o n t r a su persona, e r a p o r
la i m p o s i b i l i d a d de reparar t a m a ñ a pérdida. E n c o n s e -
c u e n c i a r e s o l v i e r o n abrir u n a suscricion p a r a p o n e r á
c u b i e r t o l a r e s p o n s a b i l i d a d y la h o n r a d e l d e s g r a c i a d o la-
p i d a r i o . E n b r e v e t i e m p o se reunió la suma necesaria, que
fué p r e s e n t a d a al diamantista. E s t e no n e g ó el r o b o , antes
al contrario, lo afirmó, pero r e h u s ó la cantidad q u e se le
ofrecía, m a n i f e s t a n d o que el propietario del brillante era
s o b r a d a m e n t e rico p a r a q u e le afectase u n a p é r d i d a q u e
c o n s i d e r a b a c o m o una insignificante b a g a t e l a . Como se v é
la Sania Inquisición, n o h a c i a escrúpulo e n e c h a r m a n o ,
p a r a c o n s e g u i r sus fines, de l o s m e d i o s m a s i n m o r a l e s y
perversos. ¡No bastaba á aquella piadosa institución t e n d e r
o d i o s o s lazos, d i g n o s de b a n d i d o s , para a p o d e r a r s e de las
p e r s o n a s á q u i e n e s aborrecía, n o le b a s t a b a sumir en la m i s e -
ria á u n a familia, e r a p r e c i s o a l g o m a s , era p r e c i s o lanzar
u n a n o t a de infamia sobre una p e r s o n a h o n r a d a ; e m p a ñ a r
el h o n o r de t o d a u n a familia! Grandes s o s p e c h a s infundió
la desusada g e n e r o s i d a d del diamantista. H i c i é r o n s e e n
c o n s e c u e n c i a activas i n d a g a c i o n e s , y al fin l l e g ó s e á c o n o -
c¿r la v e r d a d del s u c e s o . D e s d e e n t o n c e s los m a s o n e s t o -
m a r o n t o d a clase d e m e d i d a s p a r a no c a e r e n las garras
d e los inquisidores. M u y p o c o s dias d e s p u é s , Custos e n t r ó
una n o c h e en el café, d o n d e t r o p e z ó con un p o r t u g u é s , á
q u i e n c r e í a a m i g o , y q u e era en realidad un espía d e l San-
to Oficio, e n c a r g a d o p r e c i s a m e n t e d e vigilarle. Salió a q u e l
h o m b r e c o n un p r e t e s t o cualquiera, y dio c u e n t a á l o s c o -
misarios d e la I n q u i s i c i ó n d e la p r e s e n c i a d e Custos e n el
café. V o l v i ó en s e g u i d a el espía; trabó c o n v e r s a c i ó n c o n
el h e r m a n o , p r o c u r a n d o e n t r e t e n e r l e m i e n t r a s los esbirros
del tribunal l e p r e p a r a b a n u n a e m b o s c a d a . A las diez d e
la n o c h e salieron j u n t o s á la calle. A los p o c o s paso?, Cus-
t o s so vio r o d e a d o de n u e v e esbirros, q u e m a n i a t á n d o l e y
p o n i é n d o l e u n a m o r d a z a , le c o n d u j e r o n e n un carruaje á
l o s c a l a b o z o s del tribunal. A l dia s i g u i e n t e s e h i z o correr
la n o t i c i a de q u e habia sido p r e s o c o m o cómplice en el robo
del brillante. Varios dias p e r m a n e c i ó Custos a b a n d o n a d o
e n u n calabozo insalubre e n la m a s c o m p l e t a soledad, y
c o n la p r e v e n c i ó n d e guardar a b s o l u t o silencio. A l fin c o m -
p a r e c i ó a n t e el tribunal, y fué i n t e r r o g a d o s o b r e el o r i g e n ,
c e r e m o n i a s , doctrinas y o b j e t o d e la F r a n c m a s o n e r í a . L a s
c o n t e s t a c i o n e s no dejaron satisfechos á l o s j u e c e s , q u e i n -
sistieron en sus e s c i t a c i o n e s para que m a n i f e s t a s e l o s se-
c r e t o s de la S o c i e d a d , ofreciéndole relevarle del j u r a m e n t o
q u e h a b i a prestado en la r e c e p c i ó n , y p r o m e t i é n d o l e la
libertad en p r e m i o de su d e l a c i ó n . N i n g u n a luz p u d i e r o n ,
sin e m b a r g o , o b t e n e r l o s i n q u i s i d o r e s ; por l o cual, irrita-
dos, h i c i e r o n trasladar al p r e s o á un c a l a b o z o s u b t e r r á n e o ,
h ú m e d o y mal sano, d o n d e al cabo de unos dias c a y ó peli-
g r o s a m e n t e enfermo. E n t o n c e s p o r u n i n a u d i t o refinamien-
t o de crueldad, los b á r b a r o s inquisidores r o d e a r o n á Custos
c o n t o d o s los auxilios d e la m e d i c i n a , o b t e n i e n d o e n b r e v e
u n a c o m p l e t a curación. C u a n d o estuvo :le t o d o p u n t o r e s -
t a b l e c i d o , el impío tribunal d e c i d i ó q u e Custos fuese s o m e -
t i d o al t o r m e n t o para ver de arrancarle p o r e s t e m e d i o
los s e c r e t o s de la M a s o n e r í a que se o b s t i n a b a e n callar.
Se condujo al r e o á la sala dispuesta al e f e c t o . U n a vez
d e n t r o , s e c e r r a r o n b i e n l a s p u e r t a s á fin d e q u e s u s g r i t o s
y l a m e n t o s n o p u d i e s e n ser oidos de n a d i e . R e i n a b a e n e s -
t e subterráneo una l ú g u b r e o s c u r i d a d a t e n u a d a p o r la
v a c i l a n t e y l á n g u i d a luz de a l g u n a s bujías. P o r m e d i o d e
e s t a triste claridad, d e s c u b r i ó Custos a l r e d e d o r de sí, mil
instrumentos de suplicio, c o m o cuerdas, c a d e n a s , argollas,
t o r n i q u e t e s , ruedas, hierros, tornillos, e t c . , e s p e c t á c u l o q u e
le llenó de terror. I n m e d i a t a m e n t e fué d e s p o j a d o d e t o d o s
sus vestidos, y tendido sobre un tablado; le sujetaron el
c u e l l o c o n una argolla y c a d a pió c o n u n anillo de h i e r r o ,
l i g á n d o l e el resto d e l c u e r p o c o n g r u e s a s cuerdas, cuyas
e s t r e m i d a d e s , así c o m o las d e las m a r o m a s q u e p a s a b a n p o r
l a argolla y anillos, d e s p u é s de atravesar el e s p e s o r d e l t a -
DE LA MASONERÍA' 758
b l a d o , se arrollaban p o r debajo d e él á u n c i l i n d r o . A u n a
señal de los i n q u i s i d o r e s , e s í e cilindro fué p u e s t o en m o -
v i m i e n t o , a p r e t a n d o las cuerdas y h a c i é n d o l a s p e n e t r a r p o r
las c a r n e s del p a c i e n t e , c a u s á n d o l e a g u d o s dolores. A l m i s -
m o t i e m p o , las m a r o m a s fijas á las argollas de l o s pies y
deL c u e l l o , estiraban el c u e r p o casi h a s t a d e s c o y u n t a r l o s
m i e m b r o s . E l r e o l l e g ó á p e r d e r c o m p l e t a m e n t e el c o n o -
cimiento, pero ninguna revelación pudieron obtener de él
sus v e r d u g o s . Al cabo de seis s e m a n a s , c u a n d o y a e s t a b a
r e s t a b l e c i d o se le volvió á s o m e t e r á otra tortura, n o m e -
n o s cruel, y m a s a d e l a n t e á otras que le redujeron á u n
estado t a n d e p l o r a b l e , que d e s p u é s d e la última, e n m a s
d e t r e s m e s e s , n o l e fué p o s i b l e m o v e r s e . M i e n t r a s t a n t o ,
M o n t ó n y Bruslé, q u e t a m b i é n h a b í a n caido entre las gar-
ras de los inquisidores, eran tratados c o n igual dureza. E n
solo t r e s m e s e s sufrieron n u e v e v e c e s el t o r m e n t o . P o r fin
f u e r o n c o n d e n a d o s estos á c i n c o años de galera, y Custos
á c u a t r o , figurando l o s tres en u n auto de fe p ú b l i c o . E n -
c a d e n a d o s c o m o viles criminales, fueron e m p l e a d o s en l o s
m a s duros trabajos. L a s privaciones, las fatigas, l o s m a l o s
t r a t a m i e n t o s , les acarrearon u n a g r a v e d o l e n c i a de la
q u e falleció Bruslé. L o s otros dos hallaron, p o r fin, m e d i o
de p o n e r en c o n o c i m i e n t o del d u q u e de H a r i g t o n , m i e m b r o
d é l a Gran L o g i a d e Inglaterra, la situación e n q u e s e halla-
b a n . Dio el d u q u e c o n o c i m i e n t o de t o d o al r e y J o r g e III,
que por m e d i a c i ó n de su e m b a j a d o r e n P o r t u g a l , lords
C o m p t o n , r e c l a m ó c o m o s u b d i t o s i n g l e s e s á aquellos d e s -
g r a c i a d o s . N o sin o p o s i c i ó n del perverso tribunal d e l Santo
Oficio se c o n s i g u i ó al fin su libertad. U n buque h o l a n d é s ,
l l a m a d o el Diamante, l e s dio asilo y c o n d u j o á Inglaterra,
donde los hermanos acogieron y protegieron á estas
d e s g r a c i a d a s víctimas del f a n a t i s m o clerical." A p e s a r
de tantas crueldades; á p e s a r de t a n t a s violencias y
atropellos; á d e s p e c h o del clero c a t ó l i c o , la M a s o n e r í a
se p r o p a g a b a r á p i d a m e n t e p o r t o d a la superficie del
g l o b o ; n i las e s c o m u n i o n e s de R o m a , n i las v i o l e n -
t a s p r e d i c a c i o n e s d e l o s frailes, n i l o s e d i c t o s d e p r o s -
c r i p c i ó n d e l o s g o b i e r n o s p o d i a n c o n t e n e r sus p r o g r e -
sos . P a s a d a la p r i m e r a i m p r e s i ó n que la bula d e C l e m e n -
t e X I I produjo en Italia., la M a s o n e r í a c o n t i n u ó sus traba-
j o s , y d o c e años d e s p u é s , es decir, e n 1751, h a b i a e n
Toscana, Ñapóles y Píamente numei-osasLogias, cuya exis-
t e n c i a e r a c o n o c i d a d e las a u t o r i d a d e s y d e l p ú b l i c o . E n l a
m i s m a c o r t e pontificia trabajaban, a u n q u e c o n a l g u n a r e -
terva, varios t a l l e r e s . B e n e d i c t o X I V , sucesor d e C l e m e n -
se X I I , m i r a b a c o n i n d i f e r e n c i a s e m e j a n t e estado d e cosas,
lo q u e p r o d u c í a en el c l e r o el m a s profundo d i s g u s t o . E s t a
g e n t e que n i aun r e s p e t a á sus p r o p i o s jefes c u a n d o o b r a n
d e u n a m a n e r a c o n t r a r i a á sus d e s e o s , e m p e z ó á p r o p a l a r
la n o t i c i a d e q u e B e n e d i c t o p e r t e n e c í a á la F r a n c m a s o n e -
ría. E n t o n c e s , ora fuese p a r a cortar el efecto q u e t a l e s n o -
ticias p u d i e s e n causar, ora p o r q u e r e a l m e n t e a b r i g a s e c o n -
tra esta S o c i e d a d las m i s m a s injustas p r e v e n c i o n e s que su
a n t e c e s o r , es lo cierto q u e el 17 d e M a y o de 1751 lanzó su
e s c o m u n i o n y a n a t e m a c o n t r a la Masonería, r e p r o d u c i e n d o
la b u l a d e C l e m e n t e X I I . E s t e a c t o d e l a c o r t e r o m a n a fué
causa de n u e v a s p e r s e c u c i o n e s , p r i n c i p a l m e n t e e n n u e s t r a
patria. E l clero español, u l t r a - c a t ó l i c o , se m o s t r ó , c o m o d e
c o s t u m b r e , m a s que n i n g ú n otro, e n e m i g o e n c a r n i z a d o d e
la Institución. P a r a p o d e r m e j o r p r e n d e r á los a d e p t o s , e l
fraile J o s é T o r r u b i a , c e n s o r y revisor d e l S a n t o Oficio d e
la I n q u i s i c i ó n e n Madrid, fué e n c a r g a d o d e h a c e r s e iniciar
e n 1751 c o n un s e u d ó n i m o , en u n a L o g i a m a s ó n i c a , á fin
d e p e n e t r a r t o d o s sus s e c r e t o s y c o n o c e r á fondo t o d a s sus
d o c t r i n a s . Con e s t e o b j e t o recibió del l e g a d o d e l p a p a las
dispensas n e c e s a r i a s r e l a t i v a m e n t e á los j u r a m e n t o s que se
v i e r a o b l i g a d o á p r e s t a r p a r a ser r e c i b i d o m a s ó n . D e s p u é s
d e h a b e r visitado las L o g i a s d e varias c o m a r c a s d e E s p a ñ a ,
s e p r e s e n t ó a l ' s u p r e m o tribunal d e la Inquisición y d e n u n -
ció l a F r a n c m a s o n e r í a c o m o la i n s t i t u c i ó n m a s a b o m i n a b l e
q u e existia en el m u n d o , y sus m i e m b r o s c o m o m a n c h a d o s
d e t o d o s los vicios y t o d o s los c r í m e n e s . P r e s e n t ó u n a lista
d e 97 L o g i a s e s t a b l e c i d a s e n el país, c o n t r a las cuales soli-
citó t o d o el r i g o r d e la I n q u i s i c i ó n . L a i m p o r t a n c i a de las
L o g i a s y el g r a n n ú m e r o d e sus m i e m b r o s q u e p e r t e n e c í a n
á las clases ricas é i n f l u y e n t e s , h i z o reflexionar al S a n t o
Oficio, que j u z g ó m a s p r u d e n t e p r o v o c a r u n a p r o h i b i c i ó n
d e la F r a n c m a s o n e r í a p o r pai'te del rey. E n e f e c t o , F e r -
n a n d o V I , por u n d e c r e t o d e l 2 d e Julio de 1751, p r o h i b i ó
el e j e r c i c i o d e la M a s o n e r í a e n t o d a la e x t e n s i ó n d e s u
r e i n o , bajo el p r e t e x t o d e que sus doctrinas eran p e l i g r o s a s
p a r a el E s t a d o y la r e l i g i ó n , y p r o n u n c i ó la p e n a . d e m u e r -
t e c o n t r a t o d o individuo que la profesase. E n e f e c t o , v a r i o s
m a s o n e s sufrieron e n los a ñ o s sucesivos el t o r m e n t o y la
m u e r t e p o r o r d e n d e la I n q u i s i c i ó n . S i n e m b a r g o , l a M a s o -
 759 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
nería no murió completamente e n España por efecto de
estas persecuciones, c o m o lo p r u e b a n los s i g u i e n t e s h e c h o s :
"El año 1757, se h a l l a b a e s t a b l e c i d o en M a d r i d u n francés
l l a m a d o F o u r n o n , que t e n i a u n a fábrica de h e b i l l a s . E r a
u n m a s ó n c e l o s o y su espíritu d e p r o s e l i t i s m o atrajo s o b r e
sí l a s persecuciones d e l S a n t o Oficio. P o r e s t a é p o c a e x i s t í a n
e n M a d r i d a l g u n o s m a s o n e s que se r e u n í a n e n L o g i a c o n
el m a s profundo s e c r e t o y en é p o c a s irregulares. F o u r n o n ,
i n i c i a d o h a c i a m a s de 20 años en Paris, h a b i a sido r e c o n o -
c i d o p o r l o s h e r m a n o s d e Madrid, q u i e n e s l e h a b i a n afilia-
d o á su L o g i a y e n c o m e n d a d o e l c a r g o d e orador. D e s e a n -
do a u m e n t a r el n ú m e r o d e m i e m b r o s de la L o g i a , s o n d e ó
las disposiciones de varios o b r e r o s de su fábrica, en q u i e n e s
creyó n o t a r cierta a p t i t u d para e s t e objeto. A sus i n s t a n -
cias les esplicó c l a r a m e n t e el o b j e t o d e la Masonería, y l e s
dio n o t i c i a d e las pruebas á q u e s e r i a n s o m e t i d o s y d e u n
j u r a m e n t o q u e les seria p r e c i s o prestar; p o r fin les e n s e ñ ó
el d i p l o m a m a n i f e s t á n d o l e s q u e otro igual les seria e s p e d i -
do d e s p u é s de su iniciación. H a b i a sobre el d i p l o m a gra-
b a d o s varios i n s t r u m e n t o s s i m b ó l i c o s d e la Masonería,
m u c h o s d e l o s cuales, e r a n d e s c o n o c i d o s p a r a l o s o b r e r o s .
C r e y e r o n q u e e s t a s figuras d e b í a n t e n e r r e l a c i ó n c o n la
m a g i a , y e s t a i d e a les llenó de e s p a n t o . E n c o n s e c u e n c i a ,
c o n v e n i d o s s o b r e lo que d e b e r í a n h a c e r e n tales circuns-
t a n c i a s , r e s o l v i e r o n que n o les era p o s i b l e escusarse de
h a c e r u n a d e n u n c i a al S a n t o Oficio. O b r a r o n así y el tri-
b u n a l h i z o arrestar á F o u r n o n , q u e p r o n t o fué s o m e t i d o al
p r i m e r i n t e r r o g a t o r i o . Confesó que era m a s ó n y h a b i a sido
i n i c i a d o e n u n a L o g i a de Paris, m a s i n s t a d o á que decla-
rase q u i e n e s eran l o s - m a s o n e s que h a b i a r e c o n o c i d o e n
E s p a ñ a y e n q u é l u g a r t e n í a n sus A s a m b l e a s s e n e g ó r o -
t u n d a m e n t e á satisfacer á estas p r e g u n t a s . I n t e r r o g a d o
s o b r e su r e l i g i ó n , contestó, que era c a t ó l i c o . E n t o n c e s se le
hizo p r e s e n t e q u e la Iglesia c a t ó l i c a c o n í l e n a b a la F r a n c -
m a s o n e r í a , á lo cual r e s p o n d i ó q u e jamás h a b i a oido e n las
L o g i a s , d o c t r i n a a l g u n a c o n t r a r i a á la r e l i g i ó n cristiana. S e
l e dijo q u e l o s m a s o n e s e r a n i n d i f e r e n t e s e n m a t e r i a s d e
r e l i g i ó n . F o u r n o n s e esforzó, a u n q u e i n ú t i l m e n t e , e n d e -
mostrar que de ningún m o d o . l a tolerancia masónica envol-
vía la indiferencia r.eligiota, que cada u n o era libre p a r a
adorar á D i o s s e g ú n el m o d o y forma que se l e h a b i a e n s e -
ñ a d o . S e l e o b j e t ó q u e l o s m a s o n e s e r a n idólatras p u e s t o
q u e a d o r a b a n al sol, l a l u n a y las estrellas. E l r e o m a n i f e s -
t ó q u e n o se p o n í a n estas i m á g e n e s e n las L o g i a s c o m o
o b j e t o de c u l t o , sino p a r a h a c e r m a s s e n s i b l e la g r a n d e ,
v e r d a d e r a y c o n t i n u a luz que las L o g i a s r e c i b e n d e l Gran
A r q u i t e c t o d e l U n i v e r s o y áfin d e q u e estas r e p r e s e n t a c i o -
n e s e n s e ñ a s e n c o n s t a n t e m e n t e á los h e r m a n o s á ser carita-
tivos y m i s e r i c o r d i o s o s . P o c o s a t i s f e c h o el tribunal c o n
estas c o n t e s t a c i o n e s , insistió en sus p r e g u n t a s , c o n j u r a n d o
d e n u e v o á F o u r n o n p a r a que confesase el u s o de prácti-
c a s supersticiosas y l o s errores d e la idolatría e n que
habían incurrido, mas n o pudiendo conseguir tales decla-
r a c i o n e s , dispuso q u e fuese e n c e r r a d o e n u n c a l a b o z o .
V o l v i ó F o u r n o n á sufrir u n n u e v o i n t e r r o g a t o r i o igual al
anterior; p e r o s e encerró en sus p r i m e r a s r e s p u e s t a s , aña-
d i e n d o que lo m a s q u e p o d í a c o n c e d e r era q u e h a b r í a fal-
tado por ignorancia respecto á los estatutos y prácticas de
la Francmasonería; pero que jamás habia pensado que en
t o d o c u a n t o e j e c u t a b a c o m o m a s ó n h u b i e s e la mas .mínima
c o s a c o n t r a r i a á la r e l i g i ó n , p u e s q u e en las L o g i a s h a b i a
visto y oido p r a c t i c a r y r e c o m e n d a r l a b e n e f i c e n c i a sin que
h u b i e s e v i s t o n u n c a suscitarse e n ellas n i n g u n a c u e s t i ó n
r e l i g i o s a . P o r fin d e s p u é s , de o c h o m e s e s d e c a l a b o z o y
m a l o s t r a t a m i e n t o s , fué c o n d e n a d o á u n año de e n c i e r -
r o en las c á r c e l e s de la I n q u i s i c i ó n y á ser d e s p u é s
arrojado del territorio español. F i g u r ó , a d e m á s en u n
auto de fé e n las salas d e l t r i b u n a l e n presencia, d e l o s e m -
p l e a d o s d e l S a n t o Oficio y otras p e r s o n a s á q u i e n e s el i n -
quisidor g e n e r a l p e r m i t i ó asistir. E l r e o , h i n c a d o de r o d i -
llas y r e v e s t i d o c o n el traje de c o s t u m b r e , o y ó su s e n t e n c i a ;
r e c i b i ó u n a r e p r e n s i ó n , l e y ó y firmó u n a abjuración de sus
herejías, hizo u n a p r o f e s i ó n d e fé católica, a p o s t ó l i c a y r o -
m a n a c o n la p r o m e s a d e n o acudir e n a d e l a n t e á las
a s a m b l e a s m a s ó n i c a s . E l tribunal d e c í a e n su s e n t e n c i a
q u e el r e o m e r e c í a ser c a s t i g a d o m a s s e v e r a m e n t e , p e r o
q u e n o l o era e n c o n s i d e r a c i ó n á n o h a b e r n a c i d o en E s p a -
ñ a y p o r u n efecto de la compasión y benignidad del S a n t o
Oficio. D e s p u é s d e c u m p l i d a s u c o n d e n a el h e r m a n o F o u r -
n o n fué c o n d u c i d o bajo la c u s t o d i a d e l o s d e p e n d i e n t e s
del tribunal hasta la frontera d e F r a n c i a , d o n d e fué a c o -
g i d o p o r los m a s o n e s c o n las m u e s t r a s de simpatía q u e su
d e s g r a c i a i n s p i r a b a . E s t a s . t e r r i b l e s persecuciones conti-
n u a r o n e n E s p a ñ a y P o r t u g a l d u r a n t e t o d o el s i g l o x v m ;
p e r o s i e n d o i m p o t e n t e s para destruir p o r c o m p l e t o la M a -
DE LA MASONERÍA PER
sonería, p u e s h a y L o g i a en alguna c i u d a d d e E s p a ñ a que
ha c o n t i n u a d o hasta n u e s t r o s días sin abatir c o l u m n a s ni
u n solo m o m e n t o , es decir, sin interrumpir j a m á s sus tra-
bajos, c o m o lo p r u e b a n los d o c u m e n t o s que c o n s e r v a e n
sus a r c h i v o s . E n 1776, la I n q u i s i c i ó n p o r t u g u e s a instruyó
o t r o c é l e b r e p r o c e s o c o n t r a d o s n o b l e s fram m a s o n e s d e
aquel país, el m a y o r D ' A l i n c o u r t y Oyres de Ornelles-
P a r a s a o , q u e f u e r o n t a m b i é n s o m e t i d o s diferentes v e c e s
al t o r m e n t o para o b l i g a r l e s á declarar los s e c r e t o s de la
Sociedad.
P E R S E F O N O — V é a s e Misterios.
P E R S E O — H é r o e arjivo, hijo de J ú p i t e r y d e D'anae que
r e c i b i ó al T o n a n t e en forma de lluvia de o r o , h a l l á n d o s e
e n c a r c e l a d a e n u n a t o r r e de b r o n c e por m a n d a t o de su
a b u e l o A c r i s e s , á q u i e n el o r á c u l o h a b i a v a t i c i n a d o que
moriría á m a n o s d e su n i e t o . C u e n t a la t r a d i c i ó n q u e al
t e n e r n o t i c i a d e l n a c i m i e n t o del h é r o e , A c r i s e s le m e t i ó
j u n t a m e n t e <?on su m a d r e en u n cofre, y así cerrados los
arrojó al mar; p e r o l l e v a d o s por las olas, se salvaron abor-
d a n d o e n las costas d e la isla de Serifo, una de las Cicladas,
c u y o rey P o l i d e c t e s l o s a c o g i ó b o n á a d o s o . P e r o e n a m o r a d o
m u y l u e g o d e D a n a e , trató de alejar al hijo de aquella que
d e s e a b a p o s e e r , p o r lo que le p r o p u s o la atrevida e m p r e s a
de ir á c o m b a t i r á las G o r g o n a s , e n c a r g á n d o l e le trajere
la c a b e z a d e Medusa, y le a n i m ó á casarse c o n A n d r ó m e d a ,
e m p r e s a n o m e n o s ardua por hallarse és'.a e x p u e s t a e n
Etiopía, á un monstruo que N e p t u n o habia suscitado contra
ella. E l hijo de D a n a e a c e p t ó este p e n s a m i e n t o , y auxiliado
p o r Minerva, P l u t o n y M e r c u r i o , lo realizó arrebatando el
ojo de las Greas, c o r t a n d o en s e g u i d a lá c a b e z a á M e d u s a .
M o n t a d o e n el P e g a s o q u e Minerva l e p r e s t ó , dirigióse á
la Mauritania e n d o n d e g o b e r n a b a el r e y A t l a s y c o m o éste
se n e g a r a á darle h o s p i t a l i d a d , Perseo p u s o ante su vista la
c a b e z a de Medusa, dejando r e p e n t i n a m e n t e m u e r t o y petri-
ficado á aquel inhospitalario m o n a r c a . D e s p u é s de tan su-
m a r i a e j e c u c i ó n , y s i g u i e n d o el curso de .sus fantásticas
h a z a ñ a s , se a p o d e r ó d e las m a n z a n a s del jardín de las E s -
pérides, se trasladó á E t i o p í a para l i b e r t a r á A n d r ó m e d a
c o n quien se casó, r e g r e s a n d o s e g u i d a m e n t e á Grecia. U n a
vez allí, r e s t a b l e c i ó s o b r e el t r o n o á su abuelo Acrises, q u e
h a b i a sido arrojado de él p o r P r e t e o , y e n los g r a n d e s j u e g o s
c e l e b r a d o s c o n o c a s i ó n de l o s funerales de P o l i d e c t e s , m a t ó
á Acrisio c o n u n g o l p e de tejo. E s t a m u e r t e la o c a s i o n ó u n
d o l o r t a n i n t e n s o , q u e a b a n d o n a n d o á A r g o s se fué á fundar
la ciudad de M i c e n a s que l l e g ó á ser l u e g o la capital de sus
E s t a d o s . S e g ú n la tradición, P o l i d e c t e s h a b i a m u e r t o tam-
b i é n , v í c t i m a de Perseo q u e , q u e r i e n d o libertar á su m a d r e
de l o s brazos de a q u e l r e y q u e t r a t a b a d e violarla, l e p u s o
ante la vista la famosa c a b e z a de M e d u s a , dejado petrificado
á su h u é s p e d . P o r ú l t i m o , e s t e h é r o e c a y ó á l o s g o l p e s de
M a g a p e n t o rey de A r g o s , que v e n g ó así la m u e r t e de su
p a d r e P r e t u s m u e r t o tpor Perseo.
A n t e s d e entrar en el análisis do las o p i n i o n e s p a r t i c u l a -
res de los m i t ó g r a f o s s o b r e Perseo, d e b e m o s h a c e r m e n c i ó n
de los t e x t o s de H e o d o s i o tan p r e c i o s o s p o r su a n t i g ü e d a d
y p o r ser el f u n d a m e n t o d e l m i t o primitivo.
E l t e x t o á que h a c e m o s referencia, en el q u e h a c e figurar
el m i t o d e e s t e h é r o e e n la d e s c r i p c i ó n d e l e s c u d o d e e s t e
m i s m o , dice: "Mas lejos el hijo d e D a n a e de h e r m o s a c a b e -
llera, el d o m a d o r d e caballos, sin t o c a r el escuelo, c i n c e -
l a d o e n oro p o r las m a n o s d e l ilustre V u l c a n o , c o n sus
r á p i d o s pies, d e l q u e n o se h a l l a b a m u y a p a r t a d o , p o r
u n i n c r e í b l e p r o d i g i o n o lo c o g i a p o r n i n g ú n l a d o . L l e v a b a
b o r c e g u í e s alados, y la e s p a d a de a c e r o de n e g r a e m p u ñ a -
dura s u s p e n d i d a del tahalí brillaba en su c i n t u r a : volaba
rápido c o m o el p e n s a m i e n t o , y su espalda se h a l l a b a cu-
b i e r t a por la c a b e z a de la cruel G o r g o n a . A l r e d e d o r de
e s t a c a b e z a , r e v o l t e a b a ¡oh maravilla! u n s a c o d e p l a t a d e l
que c a i a n las m a s d e s l u m b r a n t e s franjas. ¡Sobre la f r e n t e
del h é r o e se a g i t a b a el formidable casco de P l u t o n , r o d e a d o
de las espesas tinieblas de la n o c h e . E l hijo de D a n a e , al
alejarse, p a r e c í a u n h o m b r e q u e se apresura á huir d o m i -
n a d o p o r el m a s e s p a n t o s o terror. S i g u i e n d o sus huellas se
p r e c i p i t a b a n i m p a c i e n t e s d e esperarle l o s m o n s t r u o s , inal-
c a n z a b l e s y f u n e s t o s de nombrar, las G o r g o n a s . E n su i m -
p e t u o s a carrera el bruñido a c e r o de su e s c u d o , vibraba
p r o d u c i e n d o u n silbido a g u d o y p e n e t r a n t e . D o su c i n t u r o n
p e n d í a n d o s d r a g o n e s q u e e n c o r v a b a n sus cabezas, s a c a b a n
sus l e n g u a s y e n t r e c h o c a b a n sus d i e n t e s c o n furor l a n z a n d o
l a s m a s f e r o c e s miradas. S o b r e las e s p a n t o s a s cabezas de
estas G o r g o n a s r e i n a b a el m a y o r terror "
E n la teogonia, el m i s m o autor s e e x p r e s a así: "Cuando
Perseo h u b o cortado la c a b e z a de M e d u s a , se vio n a c e r d e
ella el Crisor y el caballo P e g a s o . E s t e a n i m a l m e r e c i ó e s t e
n o m b r e p o r q u e h a b i a n a c i d o junto á las playas del O c é a n o ;
 PER DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
Crisor, p o r q u e t e n i a u n a e s p a d a d e o r o e n t r e sus m a n o s .
Verseo, a b a n d o n a n d o u n a tierra fértil e n h e r m o s o s frutos,
t o m ó vuelo h a c i a la r e g i ó n d e los i n m o r t a l e s ; allí h a b i t a b a
en el p a l a c i o d e Júpiter, y llevaba á e s t e d i o s el t r u e n o y
el rayo. Crisor, u n i d o á Callire, e n g e n d r ó á Gerion, le robó
sus b u e y e s d e p i e s flexibles, e t c . "
M. Mauri h a d a d o la s i g u i e n t e i n t e r p r e t a c i ó n á e s t e pasaje.
El n o m b r e d e Paseo, uno de los h é r o e s favoritos de las
a n t i g u a s tradiciones h e l é n i c a s , aparece y a en la Iliada. E s
n e c e s a r i o ver en él una i m a g e n de las a g u a s que, e l e v á n d o s e
de la tierra por la e v a p o r a c i ó n solar, van á c o n d e n s a r s e e n
las nubes, c o m o el R i g - V e d a n o s l o e n s e ñ a e n c a d a p á g i n a ,
y una personificación de la fuerza v e g e t a t i v a que desarrollan
estas aguas. E n el s e n o de la n u b e , p o r la c o n d e n s a c i ó n d e
los vapores terrestres se fragua el rayo, que s i g u e la silueta
del flaneo d e la n u b e en que n a c i ó y h a c e brotar las aguas;
i m a g e n t o d a v é d i c a q u e n o s ofrecen Crisor y P e g a s o al
e m a n a r de la c a b e z a de M e d u s a cortada p o r Perseo q u e al
principio s i m b o l i z a b a la fuerza v e g e t a t i v a n a c i d a d e las
aguas.
S e g ú n M. Volcker, Perseo es un dios b i e n h e c h o r , u n o de
los g e n i o s que los g r i e g o s h a c i a n presidir la v e g e t a c i ó n . E s
hijo d e D a n a e , es decir d e l a g u a q u e fertiliza el Sol. D a n a e
tiene por m a d r e á A g a n i p p e , c u y o n o m b r e significa rica en
manantiales, y por p a d r e á A c r o s i o , c u y o n o m b r e significa
al contrario, pobre en manantiales. E l s u b t e r r á n e o e n el
cual A c r o s i o e n c i e r r a á su hija, y la ficción d e Z e o trasfor-
m a d o e n lluvia de oro, s o n i m á g e n e s de la sequía q u e d e -
voraba la Argulida, del r e t o r n o de las aguas y d e la a b u n -
d a n c i a (#).
P E R S É P O L I S — I n m e n s a y a n t i q u í s i m a c i u d a d d e la
P e r s i a , capital de este g r a n d e i m p e r i o e n la q u e e s t a b a
situado el sepulcro de los reyes. E r a n o t a b l e por sus g i g a n -
t e s c o s m o n u m e n t o s construidos en los t i e m p o s m a s r e m o t o s
por d i s t i n t o s s o b e r a n o s . V e n c i d o D a r i o p o r A l e j a n d r o el
Grande, hacia el año 3 3 0 antes de J. C , éste, e s c i t a d o p o r
la c o r t e s a n a Tais, la m a n d ó i n c e n d i a r e s t a n d o e m b r i a g a d o
en un festín, siendo el p r i m e r o q u e arrojó la i n c e n d i a r i a tea,
en el s o b e r b i o p a l a c i o d e D a r i c , c o n s t r u i d o e n gran p a r t e
c o n c e d r o . Mas t a r d e volvió á l e v a n t a r s e aun d e entre sus
ruinas, p e r o y a n o s e r e c o n s t r u y ó mas q u e eu p a r t e . A
c o r t a distancia d e la primitiva s e l e v a n t ó otra n u e v a ciu-
dad llamada I s t a c h a r , p e r o corrió t a m b i é n i g u a l s u e r t e . E n
la i n m e n s a llanura, e n d o n d e e s t u v o e m p l a z a d a la a n t i g u a
Persépolis, y q u e se e x t i e n d e d e l a n t e de Tschil-Minar, se
e n c u e n t r a n aun, de t r e c h o eu t r e c h o , g r a n d e s r e s t o s d e c o -
l u m n a s y d e ruinas q u e a n u n c i a n las m a s g r a n d e s c o n c e p -
c i o n e s a r q u i t e c t ó n i c a s . L a s m a s i m p o r t a n t e s se e n c u e n -
tran situadas e n la plataforma d e l m o n t e d e R a c h m e d ,
sobre el e m p l a z a m i e n t o q u e o c u p a b a el p a l a c i o d e l o s r e y e s
d e P e r s i a y s o b r e el flanco d e e s t e m i s m o m o n t e , á u n a
altura de 5 0 0 p i e s , se e n c u e n t r a n n u m e r o s o s m o n u m e n t o s
funerarios d e los a n t i g u o s r e y e s , c o n t á n d o s e e n t r e é s t o s el
d e Dario, hijo d e I s t a s p o y el d e Jerjes. D e b a j o d e las ter-
razas q u e s o s t i e n e n los p a l a c i o s d e Persépolis, s e e n c u e n t r a n
unos vastísimos s o t e r r á n e o s , q u e n o h a n p o d i d o ser e x p l o -
r a d o s t o d a v í a lo b a s t a n t e p a r a c o n o c e r fijamente su
e x t e n s i ó n y el d e s t i n o q u e t e n í a n . S e g ú n o p i n i ó n de l o s
árabes, estas e s c o v a c i o n e s se e x t i e n d e n h a s t a u n a s seis
l e g u a s mas allá del sitio q u e o c u p a n y están en c o m u n i c a -
ción c o n la m o n t a ñ a d e los s e p u l c r o s , en d o n d e se e n c u e n -
tran las cuatro sepulturas abiertas e n la r o c a , q u e m i d e n
100 pies de altura, y q u e , s e g ú n o p i n i ó n de a l g u n o s , son las
de D a r i o - N o t o , Arta- gerjes, L o n g a - M a n o , d e Oco y de
A r t a g e r j e s M e m o n . L a s ruinas d e esta c é l e b r e capital,
d e b e n c o l o c a r s e e n t r e los m o n u m e n t o s m a s n o t a b l e s q u e
o s t e n t a la A n t i g ü e d a d , y e n e s p e c i a l las d e l p a l a c i o d e
D a r i o , que s o n de finísimo m á r m o l y a s o m b r a n el ánimo
por su e x t e n s i ó n y por la riqueza de sus a d o r n o s (#).
P E R S E V A N T E 6 P R O S E V A N T E — A n t i g u o oficial i n -
ferior en c a t e g o r í a á l o s h e r a l d o s d e la caballería. P a r a
a s c e n d e r á h e r a l d o , era p r e c i s o h a b e r c u m p l i d o p o r el e s -
pacio de siete años el oficio de Persevante. Este tiempo,
que era el de su aprendizaje, lo e m p l e a b a e n viajar p o r s u
p r o p i o pais y por el e x t r a n j e r o , p a r a instruirse particular-
m e n t e de t o d o lo c o n c e r n i e n t e á las g e n e a l o g í a s y b l a s o n e s
d e las familias nobles. A l m i s m o t i e m p o llevaba u n a n o t i c i a
e x a c t a y detallada d e los sitios, d e las batallas, d e las c e r e -
m o n i a s ó fiestas públicas y particulares y u n r e g i s t r o d e
t o d o s los s u c e s o s m e m o r a b l e s q u e h a b i a n p r e s e n c i a d o (ft).
P E R S E V E R A N C I A — V a l o r y c o n s t a n c i a del que p e r s i s t e
e n la p r á c t i c a d e alguna c o s a , á pesar d e l o s o b s t á c u l o s q u e
se o p o n g a n para s u realización. Si a l g u n a a s o c i a c i ó n p u e d e
e n v a n e c e r s e á justo título de ser m o d e l o d e perseverancia,
<¡s sin disputa la M a s o n e r í a , que sin c o n t a r los años, que
DE LA MASONERÍA 760
sin arredrarse a n t e l o s o b s t á c u l o s y q u e sin d e t e n e r s e n u n -
c a , n i a u n c u a n d o s e h a y a visto m a s fiera y m o r t a l m e n t e
p e r s e g u i d a , h a c o n t i n u a d o s i e m p r e su civilizadora m a r c h a ,
sin d e s v i a r s e n i u n solo m o m e n t o d e l c a m i n o q u e el m i s m o
d e s t i n o p a r e c e h a b e r l e trazado (#).
P E R S E V E R A N C I A (Orden de los caballero» y damas
d e l a ) — A u n q u e s e i g n o r a á p u n t o fijo el l u g a r y la é p o c a
en q u e t u v o l u g a r la fundación d e e s t a o r d e n a n d r ó g i n a ,
cuyo asiento principal e n Francia, radicaba en Paris hacia
el a ñ o 1 7 7 7 , se c r e e , sin e m b a r g o , q u e fué e s t a b l e c i d a e n
V e r s a l l e s p o c o d e s p u é s d e la c r e a c i ó n del R i t o d e A d o p c i ó n .
E s t a orden, que pretendía tener un origen antiquísimo y
c u y o m i s t e r i o s o formulario se h a p e r d i d o , s e c o m p o n í a d e
c a b a l l e r o s y d a m a s c u i d a d o s a m e n t e e s c o g i d o s e n t r e los
r a n g o s m a s e l e v a d o s d e la s o c i e d a d . S e g ú n el H e r m a n o
Clavel, t u v o p o r f u n d a d o r e s á l a c o n d e s a d e P o t o s k a y al-
g u n a s o t r a s e n c u m b r a d a s d a m a s d e la corte, al c o n d e de
B r o t o w s k i y al m a r q u é s d e S e i g n e l a y , n o d a t a n d o su o r i g e n ,
e n realidad, s e g ú n afirma e s t e autor, m á s allá d e l año 1 7 6 9 .
D e c r e e r á sus i n v e n t o r e s , q u e l o ' s o s t e n í a n c o n la m a y o r
formalidad y sencillez, esta o r d e n h a b í a sido instituida e n
é p o c a m u y r e m o t a e n el reino d e P o l o n i a , en d o n d e s e h a -
bía p e r p e t u a d o e n v u e l t a e n e l m a y o r s e c r e t o h a s t a q u e fué
i n t r o d u c i d a en F r a n c i a p o r varios n o b l e s y d i s t i n g u i d o s
p o l a c o s . "La c o n d e s a d e P o t o s k a , q u e h a b i a i n v e n t a d o e s t a
fábula, a ñ a d e Clavel, solicitó d e su p a r i e n t e el r e y Estanis-.
lao d e P o l o n i a , q u e á la s a z ó n s e hallaba r e f u g i a d o en F r a n -
cia, que se prestara al s o s t e n y a p o y o d e estas p r e t e n -
s i o n e s . Consintió e n ello el m o n a r c a , y t a n t o quiso c o o p e r a r
al r e a l c e de e s t a fábula, q u e h a s t a l l e g ó á escribir, de
su p r o p i a m a n o , la historia c i r c u n s t a n c i a d a d e l a o r d e n , á
partir de su p r e t e n d i d o a n t i g u o o r i g e n , a s e g u r a n d o que l e
c o n s t a b a q u e aun existia, disfrutaba de g r a n b o g a e n P o -
l o n i a . V i é n d o l o testificado p o r t a n alto p e r s o n a j e , n a d i e s e
atrevió y a á n e g a r la a n t i g ü e d a d d e e s t a o r d e n ; y l o s r e c e -
l o s y las dudas q u e m u c h o s h a b i a n a l i m e n t a d o , se d e s v a n e -
c i e r o n al i n s t a n t e . U n o d e los a d e p t o s más c r é d u l o s y ad-
m i r a d o r e s de t a n inofensiva i n v e n c i ó n , era R u l h i e r s , a u t o r
de una notable historia de Polonia, que se vanagloriaba de
ser el q u e m e j o r s e h a l l a b a e n t e r a d o y e n p o s e s i ó n de l o s
anales d e e s t e p a i s . U n dia que se e n c o n t r ó en el R e a l - P a -
l a c i o , c o n la c o n d e s a de Caylus, una d e las ilustres d a m a s
h a b i a n c o n t r i b u i d o al e s t a b l e c i m i e n t o d e la s o c i e d a d , t u v o
q u e m a s la h u m o r a d a d e dar m u e s t r a s d e su g a s c o n a erudi-
c i ó n h a b l a n d o d e la Orden de la Perseverancia. Díjole que
acerca habia descubierto una porción de particularidades
curiosas a c e r c a d e s u h i s t o r i a t a l e s c o m o q u e e l c o n d e d e P a -
l o u s k i la h a b í a r e s t a u r a d o e n P o l o n i a á m e d i a d o s d e l siglo x v ,
y q u e p o s t e r i o r m e n t e E n r i q u e III h a b i a sido n o m b r a d o g r a n
m a e s t r e c u a n d o fué l l a m a d o al t r o n o d e P o l o n i a , e t c . "¡De
veras! r e p u s o l a c o n d e s a ; y ¿ d ó n d e , a m i g o m i ó , h a b é i s h a l l a d o
t a n p r e c i o s a s noticias? E n las a n t i g u a s crónicas p o l o n e s a s
q u e m e h a n sido facilitadas por los b e n e d i c t i n o s . — Y ¿quién
las h a forjado?—¡Cómo forjado! s o n l o s m o n j e s de e s t a o r d e n
l o s q u e e x p r e s a m e n t e m e las h a n r e m i t i d o d e s d e V a r s o v i a ,
s a b i e n d o que soy m u y curioso en t o d o lo q u e t i e n e r e l a c i ó n
c o n la historia d e este p a i s . — M u y b i e n , c o n t e s t ó r i é n d o s e
la c o n d e s a ; e s t o y cierta d e q u e l o s m o n j e s t e n d r i a n q u e h a c e r
u n a r i g o r o s a p e n i t e n c i a p o r u n a m e n t i r a t a n manifiesta.
T o d a vez q u e e s t o y s e g u r a d e q u e n o lo vulgarizareis, p o r q u e ,
al c a b o , el s e c r e t o q u e h e g u a r d a d o por t a n t o t i e m p o aca-
baría p o r a h o g a r m e , v o y á d e s c u b r i r o s l o q u e h a y d e c i e r t o
s o b r e el •particular. S a b e d , p u e s , q u e la h i s t o r i a d e la Orden
de la Perseverancia, n o es mas q u e u n a fábula, y q u e t e n é i s
d e l a n t e d e v o s á una d é l a s p e r s o n a s que m a s h a n c o n t r i b u i d o á
forjarla." E n s e g u i d a c o m u n i c ó á R u l h i e r s t o d o s l o s d e t a l l e s
q u e q u e d a n referidos m a s arriba. E l c a b a l l e r o , á p e s a r d e l o
confuso y a v e r g o n z a d o que* q u e d ó , s u p o g u a r d a r la m a y o r
r e s e r v a a c e r c a d e t o d o lo q u e le h a b i a c o m u n i c a d o la c o n -
desa; pero ésta, por el contrario, n o correspondió c o n igual
prudencia.
"Aparte de e s t e p e q u e ñ o fraude h i s t ó r i c o , la Orden de la
Perseverancia cumplió c o n u n a m i s i ó n n o b l e y loable, s o -
corriendo c o n mano pródiga á muchos necesitados, dedi-
c á n d o s e c o n especial c u i d a d o al alivio d e las p o b r e s q u e s e
hallaban d e p a r t o . "
L o s c a b a l l e r o s s e d a b a n e l título d e dignos hermanos, y
las d a m a s , el d e h e r m a n a s . A u n o s y otras se les sujetaba á
las p r u e b a s d e ritual, d e las q u e p o d i a n ser d i s p e n s a d o s si
a c r e d i t a b a n q u e h a b i a n p r e s t a d o servicios á la h u m a n i d a d .
L a s casas d e e s t a i n s t i t u c i ó n , se l l a m a b a n Templos. En
F r a n c i a n o p o d i a afiliarse n i n g ú n extranjero si n o a c r e d i t a b a
h a b e r p r e s t a d o algún servicio h u m a n i t a r i o .
E l ú n i c o d o c u m e n t o oficial q u e s e c o n o c e d e e s t a o r d e n ,
es un v o l u m e n e n 4.° d e 4 0 0 hojas, q u e e x i s t i a e n sus ar-
 761 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
chivos, d e s t i n a d o á r e g i s t r a r t o d a s las b e l l a s a c c i o n e s d e las
d a m a s y c a b a l l e r o s Cada artículo está firmado p o r los her-
m a n o s de S e i g n e l e y y L l e p e l e t i e r de R o s a m b o . E s t e v o l u -
m e n lleva p o r título: "Libro de honor de la Orden de la Per-
severancia, y e s t á e n c a b e z a d o c o n estas divisas:
Perseverantes en el camino de la virtud.—Amistad.— Vir-
tud.—Beneficencia.—Lealtad. —Valor y Silencio (a).
P E R S I A — S o l o n o s o c u p a r e m o s en e s t e artículo del Irán
ó r e i n o de P e r s i a p r o p i a m e n t e d i c h o .
E s t e se e n c u e n t r a s i t u a d o e n t r e l o s 4 2 y 6 1 g r a d o s de
l o n g i t u d oriental: 26 y 3 9 d e l a t i t u d . E s t á l i m i t a d o al N o r -
t e p o r la A r m e n i a , el Chirvan, el m a r Caspio y el T u r k e s -
t a n ; al E s t e p o r los estados d e la Persia-Oriental y el B e -
' l o u t c h i s t a n : al S u d p o r los golfos P é r s i c o y de Omán, y al
Oeste p o r la Turquía asiática. Su snperficie es de 3 3 8 , 0 0 0
millas g e o g r á f i c a s c u a d r a d a s y su p o b l a c i ó n d e 9 m i l l o n e s
d e almas; se c a l c u l a n sus r e n t a s e n 8 0 m i l l o n e s d e francos
y su e j é r c i t o p u e d e a s c e n d e r á 8 0 mil h o m b r e s .
D e cerca de u n siglo á esta p a r t e h a v u e l t o á adquirir la
Persia u n a i m p o r t a n c i a p o l í t i c a de q u e careció p o r m u c h o
t i e m p o . Su a n t i g u a p o s i c i ó n entre la Rusia y el I n d o s t a n la
habia h e c h o considerar c o m o un elemento indispensable
e n el g r a n p r o b l e m a oriental. L a s i t u a c i ó n h a c a m b i a d o
sin e m b a r g o b a s t a n t e , p u e s t o que l o s p r o g r e s o s d e R u s i a
e n el Turke'stan, e n l o s K h a n a t o s de Kiva y B o n k a r a y la
r e c i e n t e c o n q u i s t a d e M e r u d e j a n n o m a s e n t r e las p o s e -
s i o n e s rusas del A s i a c e n t r a l y las p o s e s i o n e s i d é n t i c a s d e
la Gran B r e t a ñ a el solo i n t e r m e d i o d e l débil Afghanistan;
l o s dos colosos están, pues, f r e n t e á frente. Persia ha deja-
do y a de ser en cierto m o d o u n a m u r a l l a para la I n g l a t e r r a y
la p o t e n c i a m o s c o v i t a en la v a s t a a r e n a e n que estos d o s
c o l o s o s d e b e n e n c o n t r a r s e u n dia. L a Persia, bajo un p u n -
t o de vista m a s l i m i t a d o , es l o q u e C o n s t a n t i n o p l a bajo el
p u n t o de vista d e la p o l í t i c a g e n e r a l : u n o b j e t o de c o d i c i a
y u n a m a n z a n a d e discordia.
L a invasión futura de la I n d i a p o r la R u s i a n o es d u d o -
sa p a r a n a d i e q u e h a y a e x a m i n a d o a t e n t a m e n t e la situa-
c i ó n actual d e las p o s e s i o n e s asiáticas d e la Gran B r e t a ñ a ,
y la m i s m a I n g l a t e r r a a g u a r d a que s e r á a l g ú n dia a t a c a d a
e n el c o r a z ó n de su i m p e r i o d e Oriente. P o r t a n t o la Per-
sia será p a r a el ejército invasor, si n o u n c e n t r o d e o p e -
r a c i o n e s y u n l u g a r d e p a s o , al m e n o s u n p u n t o d e a p o y o
indispensable.
L a historia de las sucesivas u s u r p a c i o n e s d e la R u s i a e n
Persia, de u n siglo á e s t a parte, d e m u e s t r a la i m p o r t a n c i a
q u e el g a b i n e t e d e S a n P e t e r s b u r g o dá á la p o s e s i ó n d e
este reino limítrofe.
E l p r i m e r o á q u i e n se o c u r r i ó la i d e a d e abrir á l a R u -
sia u n c a m i n o c o m e r c i a l y p o l i t i c o p a r a l a s Indias p o r l a
Persia, fué al tsar P e d r o I. E s t e p r í n c i p e envió, en 1 7 1 8 ,
u n a e m b a j a d a á T e h e r á n , p e r o fué i n f r u c t u o s a e s t a t e n t a -
tiva d e alianza. Cuatro años d e s p u é s , i m p a c i e n t e P e d r o p o r
e j e c u t a r s u p r o y e c t o , dirigió él m i s m o u n a e x p e d i c i ó n c o n -
t r a el i m p e r i o persa. L a t o m a de D e r b e n d y el p r i n c i p i o
d e l s i t i o de B a k o u f u e r o n l o s r e s u l t a d o s de esta p r i m e r
c a m p a ñ a . P o c o tiempo después, un tratado, negociado
f r a u d u l e n t a m e n t e e n t r e el czar y un e n v i a d o persa, dio á la
R u s i a las p r o v i n c i a s d e D a g h e s t a n , d e G h ñ a n , d e M a z a d e -
r a n y de A s t r a b a d .
P e r o e n 1 7 2 4 murió - P e d r o I, y el a d v e n i m i e n t o
d e Nadir C h a k a l t r o n o de Persia c a m b i ó el a s p e c t o de las
cosas. L a R u s i a se vio o b l i g a d a á a b a n d o n a r l o s territorios
u s u r p a d o s y bajó su p a b e l l ó n e n el m a r Caspio a n t e l o s
b u q u e s persas. E l p l a n de e n g r a n d e c i m i e n t o c o n c e b i d o p o r
P e d r o , q u e d ó , p o r c o n s i g u i e n t e e m p l a z a d o . P e r o a u n q u e los
rusos n o s é r e c o n o c i e r o n b a s t a n t e fuertes, d u r a n t e m u c h o s
años, p a r a c o n q u i s t a r las p r o v i n c i a s persas q u e codicia-
b a n , se i n d e m n i z a r o n f o m e n t a n d o el d e s o r d e n y la anar-
quía. E s t a p o l í t i c a favoreció m a r a v i l l o s a m e n t e al g a b i n e t e
d e San P e t e r s b u r g o , y l a s cosas a d e l a n t a r o n d e tal m o d o
e n los ú l t i m o s años del siglo x v m , q u e P a b l o I se c r e y ó e n
estado de p u b l i c a r u n u k a s e e n 1 8 0 0 por el que i n c o r p o r ó
la G e o r g i a al i m p e r i o r u s o . E s t a d i s p o s i c i ó n fué confirma-
d a p o r su hijo A l e j a n d r o q u e h i z o i n m e d i a t a m e n t e ocupar
l a M i n g r e l i a y sitiar á E r i v a n . L a p o s e s i ó n d e l a G e o r g i a y
d e las p r o v i n c i a s limítrofes dio l u g a r á u n a g u e r r a san-
g r i e n t a , que c o m p l i c a d a c o n m i l i n c i d e n t e s q u e y a p e r t e n e -
c e n e x c l u s i v a m e n t e al d o m i n i o de la historia, c o n t i n u ó
hasta 1814.
Al mismo tiempo que Pablo agregaba una porción inte-
r e s a n t e de la Persia al i m p e r i o r u s o , la I n g l a t e r r a haoia
u n a t e n t a t i v a de alianza y a m i s t a d c o n el s o b e r a n o m u s u l -
m á n . E n 1 8 0 0 , sir J h o n M a l c o m í fué e n v i a d o á T e h e r á n
c o n u n a m i s i ó n q u e dio o r i g e n á las r e l a c i o n e s m o d e r n a s
d e la Gran B r e t a ñ a c o n la Persia, y al a n t a g o n i s m o d e l o s
DE LA MASONERÍA PER
G a b i n e t e s d e L o n d r e s y de San P e t e r s b u r g o . L o s frutos
d e la n u e v a alianza fueron los tratados políticos y c o m e r -
ciales n e g o c i a d o s por sir M a l c o l m , por los que, la corte de
Persia se o b l i g a b a á a t a c a r á los A f g h a n e s en el caso do
q u e e s t o s t r a t a s e n de invadir las p r o v i n c i a s ingle as de la
India, c o m o á la s a z ó n p a r e c í a n intentarlo. E l rey se o b l i g ó
a d e m á s á excluir del golfo P é r s i c o á los franceses c o n
q u i e n e s la Gran B r e t a ñ a estaba e n t o n c e s en guerra.
E s t e tratado n o fué d e larga d u r a c i ó n , p u e s que n o p u -
d i e n d o la Persia resistir á la Rusia q u e la e s t r e c h a b a p o r
t o d a s p a r t e s , solicitó la a l i a n z a de N a p o l e ó n . F n 1 8 0 5 fué
c u a n d o l l e g ó á Paris la carta p o r la cual el S e h a r e c l a m a b a e l
a p o y o d e l César. E s t e por t o d a respuesta, e n c a r g ó á
Mr. J a u b e r t que fuese á s o n d e a r el t e r r e n o y á a s e g u r a r s e
p o r sí m i s m o de la p o s i c i ó n y m i r a s p o l í t i c a s del s o b e r a n o
q u e le t e n d í a los b r a z o s . A l volver Mr. J a u b e r t , vino á P a -
ris u n enviado persa, q u e a c o m p a ñ ó al e m p e r a d o r á T i l s i t t
y c o n c l u y ó c o n él u n t r a t a d o , ratificado e n F i n k e n s t e i n ,
e n M a y o de 1807. E s fácil adivinar que d e s d e esta é p o c a el
e m p e r a d o r dirigió sus miras h a s t a las I n d i a s i n g l e s a s .
V e n c e r á la I n g l a t e r r a e n A s i a , era herirla e n el c o r a z ó n , y
p a r a llevar á c a b o u n p r o y e c t o t a n g i g a n t e s c o , n e c e s i t a b a
i n d i s p e n s a b l e m e n t e la a m i s t a d de la Persia. E l g e n e r a l ,
Gardanne fué e n v i a d o á T e h e r á n c o n c i e r t o n ú m e r o d e
oficiales de t o d a s armas. E l s e h a r e c i b i ó la embajada c o n
d i s t i n c i ó n y el p l e n i p o t e n c i a r i o d e s e m p e ñ ó su misión c o n
a g r a d o de N a p o l e ó n . E n b r e v e la i n s t r u c c i ó n y o r g a n i z a -
c i ó n del ejército persa q u e d ó confiada á oficiales f r a n c e s e s .
L a p o l í t i c a francesa fué d e s d e e n t o n c e s u n t e r c e r e l e -
m e n t o i n t r o d u c i d o e n la c u e s t i ó n que e m p e z a b a á d e b a t i r -
se e n Persia. P e r o n o p u d o l u c h a r p o r m u c h o t i e m p o c o n -
tra el e l e m e n t o i n g l é s q u e t e r m i n ó p o r s o b r e p o n e r s e s o b r e
sus d o s c o n c u r r e n t e s . P o c o á p o c o r e e m p l a z a r o n i n s t r u c t o -
res i n g l e s e s á los franceses e n el ejército persa, y l o s c o m -
p a ñ e r o s del g e n e r a l G a r d a n n e fueron en un m i s m o día
e x p u l s a d o s b r u t a l m e n t e del país. L a influencia b r i t á n i c a
t o m ó t a l a s c e n d i e n t e , que d i c t ó l o s artículos del t r a t a d o d e .
G o u l i s t a n c o n c l u i d o e n 1 8 1 4 e n t r e la R u s i a y la Persia
P o r este t r a t a d o , el s e h a c e d i a al autócrata la Georgia, l a
India, la Mingrelia, D e r b e n d , B a k w , el D a g h e s t a n , el Khir-
van el Cheki, el Gouja, el K a r a b a u g h y una parte de M o g -
han y de Talich. Se obligó además, á no mantener fuerzas
n a v a l e s e n e l m a r Caspio. D e e s t e m o d o a p o y a b a la políti-
c a i n g l e s a el d e s m e m b r a m i e n t o de la Persia. ¿Pero n o e r a
c o n s i g u i e n t e que c o m p r a s e , á c o s t a d e t o d o s l o s sacrificios
p o s i b l e s , la alianza de la Rusia c o n t r a la Francia? Creía
a d e m á s p o d e r m a s t a r d e d e s h a c e r su p r o p i a obra y arran-
car al t z a r las provincias q u e l e h a c i a c o n c e d e r por el g o -
b i e r n o persa. S i n e m b a r g o , se e n g a ñ ó en este ú l t i m o p u n -
t o , p u e s q u e la Persia estaba ya i r r e v o c a b l e m e n t e s o m e t i -
da á la Rusia. E s t a i n t e r p r e t ó j u d a i c a m e n t e m u c h a s cláu-
sulas i m p o r t a n t e s del tratado, d e lo q u e se siguió u n a
g u e r r a s a n g r i e n t a q u e duró d o c e años y se t e r m i n ó p o r e l
c o n v e n i o d e T u r k m a n t c h a i ( F e b r e r o 1828). L a Persia p a g ó
los g a s t o s de la guerra. A ñ á d a s e á esto que la o b l i g a c i ó n
c o n t r a í d a en el t r a t a d o , p r o c e d e n t e de no m a n t e n e r fuerzas
n a v a l e s en el mar Caspio, se r e n o v ó p o r la Persia e n el
convenio de Turkmantchai.
¿Será a b s o l u t a m e n t e i m p o s i b l e s u p o n e r q u e e s t a s c o n -
quistas h e c h a s p o r la R u s i a á c o s t a de la Persia, solo t u -
v i e r o n por o b j e t o satisfacer u n a a m b i c i ó n vulgar y el e n -
g r a n d e c i m i e n t o material del i m p e r i o de los tsares? Si s e
p i e n s a e n l o s e n o r m e s g a s t o s y en los p e l i g r o s o s c o n t r a -
t i e m p o s d e l a f o r m i d a b l e e x p e d i c i ó n dirigida p o r P e d r o I -
si ae c o n s i d e r a la audacia c o n q u e este p r í n c i p e d e s a t e n -
dió las universales censuras que le atrajo su pérfido y b á r -
b a r o p r o c e d e r c o n r e s p e c t o á las p o b l a c i o n e s persas; si s e
p i e n s a en las ruinosas c o n c e s i o n e s c o n que la e m p e r a t r i z
Catalina c o m p r ó la s o b e r a n í a d e la G e o r g i a y d e la I m e r i -
cia, y e n los m e d i o s casi d e s e s p e r a d o s que e m p l e ó p a r a
adquirirse u n a p o s i c i ó n militar en las riberas m e r i d i o n a l e s
del mar Caspio; si se c u e n t a n l o s sacrificios e n h o m b r e s y
d i n e r o h e c h o s p o r el g a b i n e t e de San P e t e r s b u r g o p a r a
p o s e s i o n a r s e d e l Cáucaso y d e las c o m a r c a s vecinas, en fin,
si se observa q u e las p r o v i n c i a s arrancadas á la Persia, le-
j o s de a u m e n t a r la riqueza del i m p e r i o m o s c o v i t a , le s o n
m u y o n e r o s a s bajo t o d o s c o n c e p t o s , se c o n v e n c e r á cual-
quiera que t o d o s estos sacrificios, que t o d a s estas e m p r e s a s
m a t e r i a l m e n t e ruinosas, h a n t e n i d o un o b j e t o u l t e r i o r , u n a
m i r a oculta, q u e da u n v a l o r efectivo á lo q u e p a r e c e n o
t e n e r l o . A n o ser así d e b e r í a acusarse al g o b i e r n o ruso d e
d e m e n t e , p o r q u e t a n i m p o r t a n t e s c o m o s o n las p r o v i n c i a s
p e r s a s p a r a una i n v a s i ó n en la I n d i a , t a n inútiles s o n c o n -
sideradas a i s l a d a m e n t e y h a c i e n d o a b s t r a c c i ó n d e l p r o b l e -
m a q u e n o s ocupa.
96
 PER DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
D e s d e el reinado de P e d r o I, se e s t á n i n t e r n a n d o los ru-
sos h a c i a la India. U n r e g i m i e n t o a c a n t o n a d o al Oeste d e l
mar Caspio, t e n d r í a que atravesar para volver á M o s c o w
la misma distancia que para ir á A t t o c k , y se e n c u e n t r a
mas d i s t a n t e de S a n P e t e r s b u r g o que de L a b o r e , capital
del país de I 0 3 sikhs. L o s oficiales de la guardia i m p e r i a l
rusa que h i c i e r o n la última guerra de Persia, r e c o n o c i e r o n
s o r p r e n d i d o s , al terminarse las hostilidades, que estaban
tan c e r c a del í l e r a t c o m o de las riberas del D o n ; que h a -
bían a n d a d o la m i t a d del c a m i n o de San P e t e r s b u r g o á
D e l h i , y p o r c o n s i g u i e n t e tanto les costaría ir á la capital
del Indostan c o m o volver á la c i u d a d d e los tsares.
N e c e s i t a la A u t o c r a c i a , a n t e s d e d e s e n v o l v e r sus p l a n e s
d e i n v a s i ó n en la Ind'a, c o n olidar su p o s i c i ó n e n Asia, y
p r o b a b l e m e n t e t e n e r bajo su d o m i n i o la Ptrsia entera;
p e r o el g e n i o audaz y la paciencia de la Rusia c o n s e g u i r á
c i e r t a m e n t e e s t o s trabajos preparatorios; t i e n e h a r t a e s -
p e r i e n c i a en m a t e r i a d e u s u r p a c i o n e s , para que no c o m p l e -
t e en un t i e m p o dado, sus conquistas en las cercanías del
mar Caspio y del Asia central. P o r mas que h a g a n los in-
g l e s e s , diriciímente i m p e d i r á n q u e su e n e m i g o g a n e dine-
ro y s e prepare para asegurar el é x i t o de su p l a n d e agre-
sión; una e s p e r a n z a p u e d e n abrigar aun: la A u t o c r a c i a se
acaba.—R—
P E R S O N A L (Hecho)—El derecho de hacerse conce-
der la palabra en las d e l i b e r a c i o n e s parlamentarias, p a r a
lo q u e llaman un hecho personal, n o a p a r e c e e n n i n g ú n r e -
g l a m e n t o : se e n c u e n t r a sin saber c o m o , c o n s a g r a d o p o r el
u s o . E s sin disputa natural que u n h o m b r e político c u y o
h o n o r ó a c t o s so v e n i n c u l p a d o s ó se p r e s e n t a n bajo u n
l'also c o l o r i d o , i n t e n t e en el m o m e n t o justificarse á l o s ojos
d e sus conciudadanos; e n este caso no es y a s o l o una n e c e -
sidad, sino un deber de la c o n c i e n c i a , y ha^ta un v e r d a d e -
ro d e r e c h o ; y el orador que se e x p r e s a sobre una cuestión
personal c o n d i g n i d a d y sobre t o d o en pocas palabras d e -
be o b t e n e r la a p r o b a c i ó n d e los q u e le e s c u c h a n , m e r e -
c i e n d o al m i s m o t i e m p o la e s t i m a c i ó n pública.
P o r desgracia, el hecho personal, e n vez d e s e r u n t e x t o
d e l e g í t i m a defensa, h a sido m u c h a s v e c e s un p r e t e x t o para
d i g r e s i o n e s ociosas y estrañas á la c u e s t i ó n . E n n u e s t r o s
dias y bajo el r é g i m e n representativo, llamado recreativo
p o r P a b l o L u i s Courier, v e m o s á m u c h o s o r a d o r e s , aun de
p r i m e r orden, e m p l e a r e s t e m e d i o e n las diversas a s a m -
bleas; d e s e a n d o evadirse p o r la t a n g e n t e del hecho persona!-,
usan y abusan del d e r e c h o de la palabra para o c u p a r la
tribuna y satisfacer su amor p r o p i o . — I I —
P E R S O N A L I D A D — E s t a voz t i e n e d o s sentidos: signi-
fica i g u a l m e n t e a t a q u e c o n t r a las p e r s o n a s , ó p r e o c u p a -
c i ó n personal, e g o i s m o .
Las p e r s o n a l i z a c i o n e s , t a n f r e c u e n t e s e n l o s d e b a t e s
parlamentarios y en las p o l é m i c a s de los p e r i ó d i c o s n o p u e -
d e n tener c a b i d a e n M a s o n e r í a , p u e s hh.". t o d o s , l o s mas.',
n o h a n de p r e t e n d e r l a s t i m a r s e n u n c a . M a q u i a v e l o h a
o b s e r v a d o c o n justa razón, q u e en los E s t a d o s libres s o n
n e c e s a r i a s las a c u s a c i o n e s para m a n t e n e r l a libertad. J U Z -
g ú e s e , en e f e c t o , lo que p o d r í a llegar á ser un individuo
q u e n o r e t r o c e d i e s e a n t e n i n g ú n m e d i o y c u y o s vicios n o
p u d i e s e n ser a c r i m i n a d o s p o r l o s h o m b r e s d e b i e n . E l E s -
t a d o p r o n t o se vería s o j u z g a d o . E s , p u e s , preciso q u e se
c o n t e n g a á este individuo n o solo c o n la a m e n a z a de una
a c u s a c i ó n legal y seria, sino t a m b i é n p o r el t e m o r saluda-
ble del e x a m e n que c a d a u n o p u e d e h a c e r d e sus a c t o s y
d e sus t e n d e n c i a s , y de las i n c u l p a c i o n e s q u e p u e d e n diri-
g í r s e l e s , bajo la r e s p o n s a b i l i d a d d e í q u e las h a c e , a n t e el
tribunal de la o p i n i ó n . E l mal solo c o n s i s t e en el abuso:
pero su p u e d e afi.mar que e s t e daña mas al agresor q u e á
la víctima. Hay a d e m á s , ó al m e n o s d e b e h a b e r s i e m p r e u n
m e d i o s e g u r o , n o d i g o d e evitar, sino d e reprimir el abuso
y en l o d o c a s o es n e c e s a r i o guardarse de d e d u c i r d e l a b u -
so la n e g a c i ó n del d e r e c h o .
Personalidad, c o m o la p r e o c u p a c i ó n p e r s o n a l , c o m o
a m o r de sí m i s m o , c o m o e g o i s m o , es un vicio d e t e s t a b l e ,
t a n t o cu el o r d e n p o l í t i c o c o m o en el moral. D e s p r e c i a d
e n el mas alto g r a d o á e s o s s e r e s anfibios, m i t a d armiño y
mitad puerco espin, eternamente ocupados en acariciarse
á si m i s m o s y en zaherir á l o s d e m á s . S e g u i d l o s c o n cuida-
d o y los veréis c o n d u c i d o s por el sofisma del a m o r p r o p i o
h a s t a los mas culpables e s c e s o s . — R —
P E R S P I C A Z — P a l a b r a e m p l e a d a para d e s i g n a r al h o m -
b r o d e i n g e n i o y vasta p e n e t r a c i ó n . D e b e serlo t o d o o b i v .
p a r a c o m p r e n d e r los fines de la Ord.'. y s e g u i r l a s i n d i c a c i o -
n e s ¿ e su V e n . - . — R — • Título deí M u y Ilustre y m u y
g r a n d e P r e s i d e n t e d é l o s Supremos Consejos d e los Sobera-
nos Príncipes del g r a d o 8 0 . ° del R i t o d e Misraim. E n e s t e
g r a d o l o s V i g i l a n t e s s e l l a m a n Grandes Perspicaces, y los
DE LA MASONERÍA 762
h e r m a n o s s e d e s i g n a n t a m b i é n con e l título d e Perspi-
caz («)•
P E R S U A S I Ó N — A c c i ó n d e persuadir. F i r m e z a de u n a
creencia, l^a, persuasión es el principal objeto que se p r o p o -
ne s i e m p r e la e l o c u e n c i a . Un orador q u e p u e d a convencer
á sus o y e n t e s , q u e p u e d a c o n d u c i r l e s p o r el r a z o n a m i e n t o
y por m e d i o de pruebas sensibles, á que l l e g u e n á p a r t i c i -
par d e su o p i n i ó n , p o s e e s e g u r a m e n t e la mas i n a t a c a b l e d e
t o d a s las d o t e s oratorias. L o s a n t i g u o s e s t i m a b a n e s t a cua-
l i d a d e n t a n alto g r a d o , q u e h i c i e r o n d e la persuasión una
diosa p r o t e c t o r a d e l o s p o e t a s y d e los o r a d o r e s .
S i e n d o la d i a l é c t i c a y el r a z o n a m i e n t o los i n s t r u m e n t o s
m a s e s e n c i a l e s de la c o n v i c c i ó n , e s t o s d e b e r á n ser los q u e
c o n p r e f e r e n c i a d e b a manejar s i e m p r e el orador c u a n d o
p r e t e n d a persuadir, a u n q u e p a r a ello t a m b i é n p o d r á h a c e r
u s o , c o n p r o b a b i l i d a d e s d e b u e n é x i t o , d e las p a s i o n e s y
del estilo p a t é t i c o . P l a t ó n d i c e que la filosofía es la b a s e
esencial de la persuasión. E l orador, s e g ú n sus p r e c e p t o s ,
d e b e e m p e z a r por h a c e r u n estudio especial del h o m b r e ,
h a s t a que l l e g u e á t e n e r un p e r f e c t o c o n o c i m i e n t o de él,
d e su fin, de sus i n t e r e s e s , de sus p a s i o n e s , de los excesos
á q u e e s t a s l e p u e d a n conducir, de la manera d e o r d e n a r -
las y a u n de excitarlas ú t i l m e n t e : d e b e estudiar, a d e m á s ,
c o n t o d a d e t e n c i ó n las c o s t u m b r e s de su pais, las r e l a c i o -
n e s que estas ofrezcan, p u e s t a s en p a r a n g ó n c o n el t e m p e -
r a m e n t o de los p u e b l o s , l a s d e c a d a c o n d i c i ó n , las diferen-
t e s clases de e d u c a c i ó n que se difundan, las s u p e r s t i c i o n e s
y tos i n t e r e s e s q u e p r e d o m i n e n e n el siglo en q u e se v i v e ,
el m e d i o de instruirse y de e n d e r e z a r los espíritus: en u n a
palabra, el arte v e r d a d e r o de s a b e r c o n v e n c e r , se r e d u c e
e n p r i m e r l u g a r á saber c o n o c e r a q u e l l o s o b r e l o q u e m a s
convei'ga llevar la persuasión, y d e s p u é s , en t e n e r un p e r -
f e c t o c o n o c i m i e n t o d e las p a s i o n e s de los h o m b r e s y de la
m a n e r a de c o n m o v e r l o s para p o d e r l l e g a r á este o b j e t o .
F e n e l o n , en sus diálogos sobre la elocuencia, tratando de
esta m a t e r i a , d i s t i n g u e la persuasión de l a c o n v i c c i ó n , e n
e s t o s t é r m i n o s : "Para formar u n b u e n orador, d i c e , es ne-
cesario e s c o g e r un filósofo, es decir, u n h o m b r e q u e , á m a s
de saber p r o b a r la verdad, a g r e g u e á la e x a c t i t u d de sus
r a z o n a m i e n t o s , la b e l l e z a y la v e h e m e n c i a de u n discurso
fácil y variado E n e s t o consiste la diferencia e n t r e la
c o n v i c c i ó n d e la filosofía y l&persuasion d e la e l o c u e n c i a
E l metafísico os h a r á u n a d e m o s t r a c i ó n simple, e n c a m i n a -
da ú n i c a m e n t e á la e s p e c u l a c i ó n ; el o r a d o r a g r e g a r á t o d o
aquello q u e p u e d a e x c i t a r vuestros s e n t i m i e n t o s y h a c e r o s
amar la v e r d a d d e m o s t r a d a esto es lo q u e se l l a m a per-
suasión. Cicerón t e n i a r a z ó n al d e c i r q u e j a m á s d e b e s e p a -
r a r s e la filosofía d e la e l o c u e n c i a , p o r q u e el t a l e n t o d e
persuadir sin c i e n c i a y sin sabiduría, es p e r n i c i o s o ; y la
sabiduría sin el arte d e persuadir, n o es capaz de c o n q u i s -
tar l o s h o m b r e s ni de infiltrar la v i r t u d en l o s c o r a z o n e s
L a persuasión s u p e r a á la simple c o n v i c c i ó n , n o solo e n
q u e s a b e p a t e n t i z a r la v e r d a d , sino en que al p r e s e n t í r -
n o s l a bajo u n a forma a g r a d a b l e , s a b e i g u a l m e n t e c o n m o -
v e r al h o m b r e en su favor. P o r tanto, en la e l o c u e n c i a t o d o
c o n s i s t e en a g r e g a r á u n a prueba sólida los m e d i o s de i n -
teresar al auditorio y e n s a b e r valerse de sus. p a s i o n e s
para c o n d u c i r l e , ó para c o n s e g u i r s e el o b j e t o q u e se h a y a
p r o p u e s t o . Así le inspira la i n d i g n a c i ó n c o n t r a la ingrati-
t u d , el horror contra" la c r u e l d a d , la c o m p a s i ó n para la
miseria, el a m o r p o r la virtud, y así en t o d o lo d e m á s . H é
aquí e n qué c o n s i s t e ¡o q u e P l a t ó n llama obrar s o b r e e l
a l m a d e l o y e n t e y c o n m o v e r sus entrañas De aquí
q u e Cicerón d i g a q u e h a visto m u c h í s i m o s q u e h a b l a n c o n
a g r a d a b l e y e l e g a n t e frase, p e r o que casi n u n c a h a visto al
v e r d a d e r o orador, es decir, al h o m b r e q u e s e p a p e n e t r a r
e n el c o r a z ó n de los o t r o s y arrebatarles."
De e s t o s e d e d u c e , en c o n c l u s i ó n , q u e el m e j o r o r a d o r
es a q u e l q u e m e j o r p o s e e el a r t e d e la persuasión, q u e es
el que se a d a p t a m e j o r á las d o c t r i n a s y t e n d e n c i a s d e l a
Masonería, q u e ha h e c h o de ella u n a d e las armas mas p o -
t e n t e s de q u e se vale p a r a la c o n s e c u c i ó n d e sus fines (#).
P E R U M A R P E N J A D I — S e da este n o m b r e e n la I n d i a
á l a s m u j e r e s q u e l o s b r a m a n e s q u e e s t á n al servicio d e
l a s p a g o d a s , c o n s a g r a n al c u l t o , es decir, á su propio ser-
vicio ; p o r q u e al b r a m a n , r e p r e s e n t a n t e de D i o s s o b r e la
t i e r r a , le s u s t i t u y e e n t o d o s sus d e r e c h o s y privilegios.
E s inútil especificar la n a t u r a l e z a d e los servicios q u e
e x i g e n á estas m u j e r e s . L o s b r a m a n e s e m p l e a n á v e c e s
procedimientos verdaderamente ingeniosos para reclutar
su p e q u e ñ o h a r e m . S u c e d e c o n f r e c u e n c i a q u e u n a m u j e r
a c o m p a ñ a n d o á su m a r i d o á la p a g o d a , s e e n c u e n t r a s ú -
b i t a m e n t e d e t e n i d a y sujeta p o r u n o b s t á c u l o invisible
q u e n o l e p e r m i t e avanzar n i r e t r o c e d e r ; a p a r e c e n l o s s a -
c e r d o t e s y d e c l a r a n al m a r i d o q u e P e r u m a l (uno d e l o s
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
n o m b r e s de Visnú) d e t i e n e á aquella m u j e r para h a c e r l a su
e s p o s a . E n t r e g a n al m a r i d o a l g u n a c a n t i d a d p a r a que p u e -
da c o n t r a t a r o t r o m a t r i m o n i o y lo d e s p i d e n sin darle otra
e x p l i c a c i ó n . L a mujer así d e t e n i d a , se l l a m a d e s d e aquel
m o m e n t o perumarpenjadi, y reside constantemente en la
p a g o d a . C u a n d o , l l e g a d a la v e j e z , n o p u e d e servir y a p a r a
l a lubricidad d e l o s b r a m a n e s , s e l e p o n e e n las m a n o s u n
b a s t ó n y u n cepillo d e c o b r e , y se la envía á p e d i r l i m o s n a
p a r a t o d o el r e s t o d e sus dias. S e g ú n las c o s t u m b r e s de los
i n d i o s , n o h a y n a d a mas h o n r o s o p a r a la m u j e r y para el
m a r i d o , c o m o que les a c o n t e z c a uno d e estos afortunados
p e r c a n c e s (*).
P E R U N — U n o d é l o s g r a n d e s dioses d e l o s eslavos. D e s -
p u é s que Jessa, bajo las e n c a r n a c i o n e s d e B i e l b o h d e T c h e r -
n o b o h y de H a m , h u b o c r e a d o y o r g a n i z a d o el m u n d o , e n -
c a r n ó s e de n u e v o en P m m p a r a g o b e r n a r l e . E r a e s t e , p u e s ,
el r e y del cielo, de la tierra y al m i s m o t i e m p o el p r i m e r o
de los grandes dioses celestes.
S u p r i n c i p a l atributo e r a el r a y o c o n el q u e a t e r r a b a á
l o s c u l p a b l e s , p e r o s o l o c u a n d o h a b i a n h o l l a d o l a justicia,
p o r q u e a n t e t o d o e s t e d i o s e r a p a d r e d e los h o m b r e s y di-
fería d e l J ú p i t e r d e l o s a n t i g u o s , e n q u e n o t e n i a n i n g u n a
d e las flaquezas h u m a n a s . S e l e c o n s a g r a b a la e n c i n a c o n la
q u e se m a n t e n í a u n f u e g o p e r p e t u o en su h o n o r , q u e si l l e -
gaba á apagarse por negligencia de los sacerdotes encar-
g a d o s de su c o n s e r v a c i ó n , eran é s t o s c a s t i g a d o s i n m e d i a t a -
m e n t e c o n la m u e r t e .
E s t e d i o s o c u p a b a el p r i m e r l u g a r e n t r e los í d o l o s esla-
v o s , y el g r a n d u q u e V a l d i m i r o I le hizo erigir en Kiev, al
igual que á m u c h a s otras divinidades, una estatua, d a n d o
o r d e n d e adorarla. E s t a e s t a t u a estaba h e c h a c o n una m a -
dera q u e j a m á s se c a r c o m í a : la c a b e z a era de plata, las
orejas y los b i g o t e s de oro y l o s p i e s de h i e r r o . T e n i a en la
m a n o u n sílex, a d o r n a d o c o n p i e d r a s p r e c i o s a s . Ofrecíanle
e n sacrificio, m u c h a s b e s t i a s y p r i s i o n e r o s d e g u e r r a , y s e
le consagraban bosques enteros, que estaba prohibido
t o c a r c o n el h a c h a n i i n s t r u m e n t o c o r t a n t e a l g u n o . E l
a ñ o 9 8 0 , V a l d i m i r o se c o n v i r t i ó al c r i s t i a n i s m o , é h i z o ar-
rojar e n s e g u i d a al D n i é p e r t o d o s l o s í d o l o s q u e h a b i a a d o -
r a d o . Perun fué i n c l u i d o e n e s t e n ú m e r o ; p e r o , s e g ú n refie-
r e la l e y e n d a , fué n a d a n d o h a s t a u n sitio en que t o m ó tierra,
y en d o n d e fué de n u e v o l e v a n t a d o . E n m e m o r i a d e e s t e h e -
c h o , s e erigió l u e g o el c o n v e n t o de P e r u n s k y M o n a t y r .
L a m i t o l o g í a habla t a m b i é n de o t r a divinidad s i m b ó l i c a
y b i e n h e c h o r a d e e s t e n o m b r e , q u e ofrece a l g u n o s p u n t o s
d e s e m e j a n z a c o n la l e y e n d a h e b r a i c a d e N o é . E r a e s t e
u n r e y de uña de las islas F o r m o s a s , c u y o s h a b i t a n t e s ,
e n r i q u e c i d o s c o n el c o m e r c i o d e p o r c e l a n a , se h a b i a n
a b a n d o n a d o á t o d o s los v i c i o s y e s c e s o s , p o r lo q u e los
dioses llegaron á abominarles, resolviendo hacerles pere-
c e r á t o d o s . H a b i e n d o r e c i b i d o Perun, durante un sueño,
la r e v e l a c i ó n d e q u e la isla i b a á ser s u m e r g i d a debajo de
l a s a g u a s , e n el m o m e n t o e n q u e a p a r e c i e r a n u n a s m a n - -
c h a s rojas s o b r e la e s t a t u a d e sus d o s í d o l o s , y la o r d e n
d e e m b a r c a r s e c o n su familia t a n p r o n t o c o m o viera a p a -
r e c e r e s t a fatídica señal, l l e n o d e c o n m i s e r a c i ó n p o r su
p u e b l o y c o n la e s p e r a n z a de p o d e r l o convertir, conjuran-
d o el p e l i g r o p o r m e d i o del a r r e p e n t i m i e n t o , se apresuró
a q u e l b u e n r e y á c o m u n i c a r l o á sus vasallos, a m o n e s t á n d o l e s
y c o n j u r á n d o l e s para q u e se apresuraran á aplacar la c ó l e r a
c e l e s t e . U n i m p í o , d e s e o s o de p o n e r en ridículo la p r o f e c í a
del m o n a r c a , fué d e n o c h e al t e m p l o y m a r c ó c o n u n a
m a n c h a roja las dos e s t a t u a s de los í d o l o s . Perun se e m -
b a r c ó s e g u i d a m e n t e c o n su f a m i l i a , y se p u s o á salvo
a b o r d a n d o e n la China, m i e n t r a s la p o b l a c i ó n m a l d i t a en
c o n t r ó la m u e r t e e n el s e n o de las aguas (#).
P E R U N A T A — D i v i n i d a d eslava, h e r m a n a y e s p o s a , d e
P e r u n . P a r t i c i p a b a c o n su e s p o s o de t o d a s las virtudes
f e m e n i n a s y era el m o d e l o en q u e se m i r a b a n las m u j e r e s
eslavas, q u e la c o n s i d e r a b a n c o m o su p r o t e c t o r a particular.
D o t a d a d e b o n d a d s u m a , é r a l a q u e se e n c a r g a b a d e inter-
c e d e r p o r l o s m o r t a l e s a n t e el t r o n o d e su e s p o s o (#).
P E T E R S I N I T A S — L l a m á r o n s e así l o s individuos de u n a
s e c t a f o r m a d a p o r P e t e r s i n e n A l e m a n i a en el siglo X V I I I .
E s t o s s e c t a r i o s s o s t e n í a n que J. C. t e n i a d o s naturalezas
h u m a n a s , u n a d e ellas anterior á la c r e a c i ó n : d e c i a n t a m -
b i é n q u e reinaría mil años y que ni a u n los m i s m o s d e m o -
n i o s serian e x c l u i d o s del g o c e de la c e l e s t e felicidad (*).
P E T I C I Ó N — E s u n a d e m a n d a , u n a súplica, p r e s e n t a d a
á una e n t i d a d c u a l q u i e r a p o r u n c i u d a d a n o ó e x t r a n j e r o , y
q u e c o n t i e n e d e s e o s , quejas, r e c l a m a c i o n e s , a d v e r t e n c i a s ó
p r o p o s i c i o n e s relativas á i n t e r e s e s p a r t i c u l a r e s ó g e n e -
rales.
E l d e r e c h o d e Petición es el p r i m e r o y m a s r e s p e t a b l e
d e t o d o s , y sin e m b a r g o h a sido quizá el m e n o s r e s p e t a d o
DE LA MASONERÍA PET
h a s t a ahora p o r el poder, q u e p a r e c e h a b e r s e p r o p u e s t o n o
c o n c e d e r l e m a s q u e el d e s p r e c i o .
E l d e r e c h o d e Petición trae su o r i g e n d e l a s p r i m e r a s
a s a m b l e a s . E n I n g l a t e r r a el p u e b l o e n p e r s o n a e j e r c e el d e -
r e c h o d e Petición c o m o le a c o m o d a y l o e n t i e n d e ; s e a b r e
u n a d i s c u s i ó n p ú b l i c a s o b r e las c u e s t i o n e s q u e le c o n v i e n e
suscitar: el orador de la Petición, despu.es sin e m b a r g o d e
q u e las a u t o r i d a d e s h a n s i d o advertidas d e l lugar á d o n d e
se dirige, á fin d e p o d e r a s e g u r a r l a r e p r e s i ó n de los d e s -
ó r d e n e s si fuese n e c e s a r i o , r e c o r r e las calles y la p r e s e n t a
á la d e l i b e r a c i ó n de los ciudadanos r e u n i d o s ; y p u e d e n en
s e g u i d a l l e v a r s e por él al P a r l a m e n t o los v o t o s d e l p u e b l o .
Y es t a l el r e s p e t o que l o s i n g l e s e s p r o f e s a n á la ley, que
en estas e s c e n a s t u m u l t u o s a s , la v i s t a de la v a r i l l a d e la
A u t o r i d a d b a s t a p a r a aplacar la t e m p e s t a d p o p u l a r .
D i c e Mr. de Cormenin en su obra de Derecho adminis-
trativo:
"El d e r e c h o de Petición es c o n s t i t u c i o n a l y p e r t e n e c e á
t o d o s . — L a Petición formula d e s e o s políticos, literarios, r e -
l i g i o s o s , científicos, a d m i n i s t r a t i v o s y legislativos, ó b i e n
e s p r e s a q u e j a s . — P o r ella el último d e l o s p r o l e t a r i o s s u b e
á la t r i b u n a y h a b l a p ú b l i c a m e n t e a n t e la F r a n c i a e n t e r a .
— P o r ella, el francés n o e l e g i b l e , ni e l e c t o r , ni aun ciuda-
d a n o , p u e d e ejercer la iniciativa c o m o l o s d i p u t a d o s , c o m o
el m i s m o g o b i e r n o , al m e n o s t e ó r i c a m e n t e . — P o r ella el
c i u d a d a n o oprimido ó a t r o p e l l a d o en sus d e r e c h o s ó e n sus
i n t e r e s e s , p u e d e venir a n t e l o s r e p r e s e n t a n t e s d e l p a í s á
solicitar lo q u e c r e e serle d e b i d o , y a c o m o gracia, y a c o m o
j u s t i c i a , y atacar t o d o a c t o q u e l e agravia."
T a l e s s o n l o s v e r d a d e r o s principios; solo les f a l t a p a s a r
d e l e s t a d o d e t e o r í a en que l o s h a e s t a b l e c i d o M r . d e Cor-
m e n i n c o n t a n a d m i r a b l e precisión, á la p r á c t i c a cuotidia-
n a , c o s a q u e e s t o r b a n m a s ó m e n o s d i r e c t a m e n t e las dis-
posiciones gubernamentales ó los reglamentos parlamenta-
r i o s e n la g e n e r a l i d a d d e los países m o n á r q u i c o s .
E n t i e m p o d e l g o b i e r n o d e la R e s t a u r a c i ó n f r a n c e s a
Mr. D u m e y l e t , p r e s e n t ó la p r o p o s i c i ó n de u n p r o y e c t o de
artículo l l e n o d e sabiduría y d e fácil ejecución: "Cuando
u n a Petición se t o m e e n c o n s i d e r a c i ó n y s e h a d i s p u e s t o
q u e p a s e á q u i e n d e d e r e c h o c o r r e s p o n d e , las Cámaras e n -
viarán u n a i n v i t a c i ó n al ministro c o m p e t e n t e á fin d e q u e
le h a g a c o n o c e r el r e s u l t a d o , c u a n d o se t r a t e d e una d e n e -
g a c i o n de justicia, ó de u n arresto arbitrario."
Mr. de Cormenin ha i n d i c a d o algunas m e j o r a s q u e n o s
p a r e c e b u e n o señalar aquí:
"Del p r i n c i p i o que el d e r e c h o de Petición n o debe ser
i l u s o r i o , se s i g u e . — Q u e la Cámara debería c o n s a g r a r á
ellas u n a s e s i ó n por s e m a n a . — Q u e las c o m i s i o n e s d e b e n
t e n e r su t r a b a j o al d i a . — Q u e el c o m i s i o n a d o d e b e h a c e r
su r e l a c i ó n e n alta é i n t e l i g i b l e voz, y que la Cámara debe
escucharla silenciosa.—Que aquel debe exponer claramen-
te lo que se pide, los medios y conclusiones de los peticiona-
rios y aun leerlos, si se le pide.—Que los ministros deben
e x a m i n a r las Peticiones c o n la r e s p e t u o s a a t e n c i ó n que m e -
r e c e lo q u e envían las Cámaras, t o m a r e n c o n s i d e r a c i ó n l a s
p r o p o s i c i o n e s d e revisión y d e m e j o r a d e las l e y e s y r e g l a -
m e n t o s , a v e r i g u a r l o s abusos, c o m p r o b a r l a s d e n u n c i a s , y
r e p a r a r la injusticia, si la h a b i d o . — C a d a m i n i s t r o c o n s e -
guiría e s t e objeto, c r e a n d o una Comisión e s p e c i a l e n c a r g a -
da de d a r l e c u e n t a de las Peticiones enviadas p o r la C á m a -
r a á su d e p a r t a m e n t o , y que, c o n f r e c u e n c i a , p r e c i s o es d e -
cirlo, s u e l e n archivarse para n o ver j a m á s l a luz d e l d i a .
E n r e s u m e n , el d e r e c h o d é Petición n o n a c e d e t a l ó cual
C o n s t i t u c i ó n , s i n o q u e se p u e d e d e c i r q u e es u n d e r e c h o
p r e e x i s t e n t e á t o d a Carta y á t o d a L e y , y e s e n c i a l m e n t e
i n h e r e n t e al g o b i e r n o r e p r e s e n t a t i v o .
r
l e s t o q u e d e j a m o s c o n s i g n a d o r e s p e c t o al terreno polí-
t i c o , p u e d e p e r f e c t a m e n t e aplicarse en M a s o n e r í a sin m e -
n o s c a b o de. las C o n s t i t u c i o n e s y R e g l a m e n t o s . — R —
P E T R O B R U S I A N O S — D . s e í p u l o s de P e d r o de B r u y s .
m i e m b r o s de u n a s e c t a que s e esparció p o r las p r o v i n c i a s
m e r i d i o n a l e s d e F r a n c i a d u r a n t e el t r a s c u r s o d e l s i g l o x n .
E s t o s s e c t a r i o s n e g a b a n que el b a u t i s m o fuese n e c e s a r i o
a n t e s d e l l e g a r á l a e d a d de la r a z ó n : n o p e r m i t í a n q u o se
r o g a r a e n las i g l e r i a s , y m a n d a b a n q u e m a r t o d a s las c r u -
c e s , p o r q u e p r e t e n d í a n q u e los c r i s t i a n o s d e b í a n s e n t i r u n
v e r d a d e r o h o r r o r por t o d o s los i n s t r u m e n t o s cié l a p a s i ó n
d e J. C. N e g á b a n l a p r e s e n c i a d e é s t e en la E u c a r i s t í a y sos-
t e n í a n , p o r ú l t i m o , q u e los s a c r i f i c i o s , las p l e g a r i a s y l a s
l i m o s n a s d e n a d a servían á los m u e r t o s .
L o s e s c r i t o r e s católicos se h a n e m p e ñ a d o s i e m p r e e n
p r e s e n t a r á los Petrobntsianoscomo verdaderos maniqneos.
L o s protestantes, que consideran á Pedro Bruys c o m o una
e s p e c i e d e p a t r i a r e a 7 h e r c d e r o d e la verdadera d o c t r i n a , r e -
c h a z a n e s t e s u p u e s t o c o n v e r d a d e r a i n d i g n a c i ó n . N o es m e -
 PHA DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
n o s e m p e ñ a d a la c o n t i e n d a r e s p e c t o á l o s p r e t e n d i d o s
d e s ó r d e n e s y e x c e s o s que s e l e s a t r i b u y e n . S e g ú n l o s pri-
m e r o s , h a b i e n d o l l e g a d o á s e r m u y n u m e r o s o s , l o s Petro-
brusianus se dividieron en partidas y r e c o r r i e r o n las pro-
vincias por e s p a c i o de v e i n t e y c i n c o años, s a q u e a n d o las
iglesias, derribando las cruces, d e s t r u y e n d o l o s altares,
v o l v i e n d o a bautizar á los cristianos, e n c a r c e l a n d o l o s frai-
les y c o m e t i e n d o mil otras violencias e n el L a n g u e d o c , e n
la P r o v e n z a y e n el Delfinado. H o y e s t á d e m o s t r a d o p e r -
f e c t a m e n t e q u e esta paradoja h i s t ó r i c a es c o m p l é t a m e t e
gratuita é irrisoria, por c u a n t o B r u y s p e r e c i ó e n la h o g u e r a
v í c t i m a del furor clerical: sus discípulos f u e r o n p e r s e g u i -
d o s y a c o s a d o s c o m o fieras p o r t o d a s p a r t e s , y h a s t a sus
doctrinas no p u d i e r o n sobrevivir l a r g o t i e m p o á la m u e r t e
do aquel apóstol (ai).
P E Z — L o s p e c e s fueron t a m b i é n u n o d e l o s o b j e t o s d e l
c u l t o s i m b ó l i c o d e los e g i p c i o s , de los asirios y de otras
c i u d a d e s de la Lidia. S e g ú n P l u t a r c o , el p e s c a d o e r a e n t r e
e s t o s p u e b l o s la i m a g e n del odio y del a b o r r e c i m i e n t o . E n
el s i m b o l i s m o cristiano, el p e z ha sido e m p l e a d o f r e c u e n t e -
m e n t e , p o r q u e la palabra g r i e g a I X B i ' S (pez) simbolizaba
el n o m b r o d e Cristo (*).
P H A A L - K O L 6 P H A A L - C H O L — ( O m n e explicatum est
t o d o q u e d a explicado.) P a l a b r a de pase q u e se da á la sa-
lida de los Consejos de los Caballeros K a d o s c h , g r a d o
10." del E s c o c i s m o r e f o r m a d o , al i g u a l q u e e n s u equiva-
l e n t e (el 30.°) del Rito E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o . E s ' a m -
b i e n palabra g e n e r a l d e pase en los Consistorios d e l o s
P r i n c i p e s del Real S e c r e t o , g r a d o 32.° del R i t o E s c o c é s A n -
t i g u o y A c e p t a d o , p e r o en e s t e g r a d o , e s t a p a l a b r a h e b r e a
se t r a d u c e vor,separados (#).
P H A C E É ó P E K A — ( A p a r i e n s , q u e se t r a d u c e p o r yerro,
equicocaciou.) Hijo de R o m e ü a s , u n o de los c a p i t a n e s del
e j é r c i t o israeüsta en t i e m p o d e P e k a i a , c o n t r a e l cual s e
sub'evó ases.nándole en su p r o p i o palacio de Samaria en el
año 759 antes do J. C , a p o d e r á n d o s e del trono. E s t e m o n s -
truo de crueldad q u e , s e g ú n las S a g r a d a s Escrituras, "reinó
v e i n t e años sobre I s r a e l , é hizo lo m a l o á l o s ojos d e
J e h o v á , s i g u i e n d o en t o d o la c o n d u c t a p e r v e r s a é i m p í a de
sus p r e d e c e s o r e s , " invadió las tierras d e Judá, d e r r o t ó al
r e y A c h a z , y e n u n s o l o día h i z o d e g o l l a r á m a s d e c i e n t o
v e i n t e mil h o m b r e s , t o d o s v a l i e n t e s , y se llevó d o s c i e n t o s
mil cautivos e n t r e h o m b r e s , n i ñ o s y mujeres. P e r o d e r r o t a -
d o p o r T i g l a t h - P i l n e s e r , r e y de l o s asirios q u e l e t o m ó m u -
c h a s c i u d a d e s y s e llevó m u c h o s cautivos, m u r i ó á s u v e z á
m a n o s de Oseas, hijo de E l a , q u e se sublevó c o n t r a él, y se
a p o d e r ó del trono el año 7 3 9 a n t e s d e J. C. (#).
P H A E T H O N — P a l a b r a g r i e g a que significa luz y calor.
Phaeíhon, s e g ú n H o m e r o , e r a u n s o b r e n o m b r e d e l Sol, y
s e g ú n la m i t o l o g í a una p e r s o n i f i c a c i ó n m í s t i c a d e l Sol cani-
cular, c u a n d o s e c a y abrasa, c o n sus a r d i e n t e s r a y o s , l o s
frutos de la tierra e n lugar de fecundarla, p o r hallarse d e -
m a s i a d o c e r c a n o de u n a r e g i ó n de la tierra, m i e n t r a s deja
á la o p u e s t a s u m i d a e n u n frió r i g o r o s o en e x c e s o . S e g ú n
H e s i o d o , fué un personaje solar distinto d e H e l i o s . E s t e
escritor, en sus metamorfosis, c u e n t a q u e Phaethon fué hijo
d e A p o l o y de Climede. S u p a d r e c o m e t i ó la i m p r u d e n c i a
d e confiarle el c a r r o , lo que o r i g i n ó mil d e s a s t r e s y l a
m u e r t e del i n e s p e r t o c o n d u c t o r , que cayó h e r i d o p o r l o s
r a y o s de Z o o (es d e c i r la d e s a p a r i c i ó n del Sol detrás d e l a s
n u b e s a g l o m e r a d a ? y de las t o r m e n t a s f o r m a d a s p o r el
e s c e s o del calor): Phaethon al ser p r e c i p i t a d o cae e n Italia,
ó sea al O c c i d e n t e , q u e es por d o n d e se o c u l t a el Sol. E l m i -
t o d e Phaetlu.ni s e e n c u e n t r a t a m b i é n e n e l R i g - V e d a , b a j o
la forma de u n dios solar, Cushua, el secador. I n d r a le h i e r e
c o n u n o de sus rayos, le p r e c i p i t a de su r u e d a (la solar), y
h a c e caer la lluvia. E n la literatura y en la c o n v e r s a c i ó n , s e
c o m p a r a c o n e s t e mito, al h o m b r e i m p r u d e n t e y audaz, q u e
a c o m e t e una e m p r e s a superior á sus fuerzas y e s p e c i a l m e n t e
á los j ó v e n e s q u e n o v e n n i n g ú n o b s t á c u l o aun e n las t e n -
tativas mas t e m e r a r i a s , y á q u i e n e s su a t u r d i m i e n t o c o n d u c e
á una p é r d i d a s e g u r a (#).
P H A G A L - CHOI V. P h a a l - K o l .
P H A G R E — N o m b r e del pez que, s e g ú n la l e y e n d a astro-
n ó m i c a de los a n t i g u o s e g i p c i o s , se c o m i ó las p a r t e s g e n i t a -
les de Osiris, c u a n d o , d e s p u é s de m u e r t o por Tifón y dividido
en c a t o r c e t r o z o s , fué arrojado al N i l o . Su viuda Isis l o s
r e c o g i ó t o d o s y volvió á formar el c u e r p o d e su e s p o s o ,
p e r o no h a b i e n d o p o d i d o ; n c o n t r a r el q u e el Phagre h a b i a
d e v o r a d o , lo sustituyó con un simulacro de cera (#).
P H A L A M A S — P a l a b r a de r e c o n o c i m i e n t o q u e se p r o -
n u n c i a por los E l e g i d o s S o b e r a n o s , y por los S o b e r a n o s de
l o s S o b e r a n o s , g r a d o s 5 9 . ° y 6 0 . ° d e l R i t o d e Misraim (ít).
P H A L E G ó P E L E G — P a l a b r a h e b r e a q u e significa di-
visión. S e g ú n el Génesis, era hijo de N e b e r , n i e t o de Sala,
DB LA MASONERÍA 764
d e la familia d e S e u r p o r Arfadax; nació el año 1 7 8 8 d e l
m u n d o y 2 2 4 7 a n t e s de J. C. d á n d o l e este n o m b r e á c o n s e -
c u e n c i a d e la d i s p e r s i ó n d e l o s h o m b r e s , q u e s e s e p a r a r o n
y se r e p a r t i e r o n e n t r e sí las tierras d e s p u é s de la c o n f u s i ó n
d e las l e n g u a s . E n t r e varios hijos t u v o á R e n , q u e fué e l
c o n t i n u a d o r d e la familir d e S e m h a s t a J. C. Murió el a ñ o
2 0 2 6 d e l m u n d o y 2 0 0 9 a n t e s de J. C , á la e d a d de 2 3 9 a ñ o s
y n o d e 3 3 9 , c o m o se c o n s i g n a en el t e x t o d e l o s s e t e n t a .
S e g ú n la i n s t r u c c i ó n histórica del Rito d e l o s N o a q u i t a s ó
Caballeros P r u s i a n o s , e s t e patriarca, al q u J atribuyen la
f u n d a c i ó n d e e s t a orden, h a b r í a sido el c é l e b r e a r q u i t e c t o
q u e p r o y e c t ó y dirigió las obras de la torre d e B a b e l , h a s t a
el m o m e n t o e n q u e D i o s introdujo la c o n f u s i ó n d e l e n g u a s
e n t r e sus o b r e r o s . A e s t o siguió la d i s p e r s i ó n , y Phaleg
fué á fijar su r e s i d e n c i a á u n a c o m a r c a casi d e s h a b i t a d a ,
q u e s e llamó Prusia, e n d o n d e edificó a l g u n a s c a b a n a s p a r a
q u e él y los q u e le a c o m p a ñ a b a n p u d i e r a n e n c o n t r a r u n
a b r i g o contra la i n c l e m e n c i a del clima, y elevó u n t e m p l o
de forma triangular en el que se e n c e r r a b a p a r a i n v o c a r la
m i s e r i c o r d i a d e l s u b l i m e A r q u i t e c t o d e los m u n d o s .
E s t e n o m b r e c o n s t i t u y e h o y la p a l a b r a de p a s e d e l gra-
do 21.° del R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o , p r o n u n c i á n d o s e
tres v e c e s en t o n o l ú g u b r e (#). N o m b r e d e u n a d e las n u e v e
t i e n d a s q u e forman el g r a n c a m p a m e n t o de l o s P r í n c i p e s
del R e a l S e c r e t o , g r a d o 3 2 . ° d e l R i t o E s c o c é s A n t i g u o y
A c e p t a d o . E s t a tienda, q u e se d i s t i n g u e p o r la l e t r a X y p o r
el p a b e l l ó n nf g r o q u e enarbola, es la d e l o s E l e g i d o s d e l o s
N u e v e y de los Grandes M a e s t r o s A r q u i t e c t o s (*). A En
la o r d e n de l o s N o a q u i t a s franceses c r e a d a e n 1816 por
a l g u n o s partidarios d e l e m p e r a d o r N a p o l e ó n , a l e g o r i z a r o n
la vida y los trabajos d e aquel h o m b r e extraordinario, a d a p -
t á n d o l o s en un t o d o á la t r a d i c i ó n de los N o a q u i t a s pru-
sianos. F i g u r a , p o r t a n t o , c o m o el a r q u i t e c t o c o n s t r u c t o r d e
u n a atrevida y g i g a n t e s c a t o r r e , q u e bajo el n o m b r e d e
Phaleg. l l e g ó á r e m o n t a r l a c o n o c h o pisos, l l a m a d o s A d á n ,
E v a , N o é , L a m e c h , N a a m a h , Phaleg, Oubal, O r i e n t e , c u y a s
o c h o i n i c i a l e s f o r m a n la v e r d a d e r a p a l a b r a m i s t e r i o s a d e
e s t a o r d e n (Napoleón) (*).
P H Á L L U S — F i g u r a ó r e p r e s e n t a c i ó n de l o s ó r g a n o s d e
la g e n e r a c i ó n d e l h o m b r e , e s p e c i e d e m i e m b r o viril q u e s e
h a c i a o r d i n a r i a m e n t e c o n m a d e r a de h i g u e r a . D o b l e i m a g e n
d e la divinidad s u p r e m a , e m b l e m a místico de la vida, q u e
r e c o r d a b a la f e c u n d i d a d c e l e s t e . E l Phállus fué objeto de
universal a d o r a c i ó n en t o d o s l o s c u l t o s p r i m i t i v o s y d e s -
e m p e ñ a u n p a p e l i m p o r t a n t í s i m o e n la m i t o l o g í a de m u c h o s
p u e b l o s . T o d a s las a n t i g u a s c i v i l i z a c i o n e s h a n dejado h u e -
llas i n e q u í v o c a s d e la g e n e r a l v e n e r a c i ó n d e q u e fué o b j e t o
e s t e simulacro, q u e figuró e n t o d o s l o s g r a n d e s m i s t e r i o s y
en las c e r e m o n i a s religiosas d e Grecia y R o m a , y c u y o
recuerdo no se ha extinguido aun del t o d o en algunas co-
marcas, especialmente entre ciertos pueblos de la India.
D u r a n t e m u c h o s siglos) fué u n s í m b o l o a u g u s t o , e m i n e n t e -
m e n t e r e l i g i o s o y santo; y las o b s c e n i d a d e s c o n que l l e g ó á
adornarle la d e c r e p i t u d d e los p u e b l o s , n o p u e d e n i m p u t a r s e
e n m a n e r a a l g u n a á su o r i g e n y s i m b o l i s m o p r i m i t i v o s .
E n E g i p t o , en e s a v e n e r a n d a tierra de l o s m i t o s , l o s h a -
b i t a n t e s d e las m i s t e r i o s a s riberas d e l N i l o , c u y a l e n g u a
t o d a , e s t á f o r m a d a p o r u n a serie d e geroglíficos, t a n p r o -
fundos c o m o p o c o c o n o c i d o s a u n e n n u e s t r o s dias, l e h i c i e -
r o n significar u n a infinidad de cosas, t a n t o s a g r a d a s c o m o
profanas; l e r o d e a r o n d e m u l t i t u d d e atributos, l e c o n v i r -
t i e r o n e n fin, e n f u e n t e de i n a g o t a b l e s r e c u r s o s para la
i m a g i n a c i ó n de l o s h o m b r e s . E n este clásico país, es d o n d e
s e d e s c u b r e n l o s m o n u m e n t o s m a s a n t i g u o s d e l c u l t o pha-
llico.
L a i m a g e n del phállus q u e se v e i a y se e n c u e n t r a aun e n
todos los templos de aquellos tiempos, aunque m u y pare-
cida al m i e m b r o viril, n o fué al principio l a r e p r e s e n t a c i o u
del órgano g e n e r a d o r del h o m b r e , c o m o g e n e r a l m e n t e se
c r e e , sino la d e l toro A p i s . E n las fiestas de Osiris, divinidad
e m i n e n t e m e n t e a s t r o n ó m i c a y solar, e s t e simulacro era l l e -
v a d o en triunfo c o m o u n s í m b o l o r e p r e s e n t a t i v o d e l p o d e r
f e c u n d a n t e d e l astro b i e n h e c h o r , sin el cual n o existiría la
vida.
P l u t a r c o , d e s p u é s d e c o n s i g n a r q u e Osiris era r e p r e s e n -
t a d o c o n tres phállus, e x p l i c a el s e n t i d o m i s t e r i o s o de e s t a
ficción, d i c i e n d o q u e era p o r q u e este dios fué c o n s i d e r a d o
c o m o origen de toda generación y de todo principio, que
iñultiplica t o d o l o q u e e m a n a d e él, en virtud de su facultad
reproductora.
M i r a d o bajo u n o d e sus p r i n c i p a l e s a s p e c t o s , e l m i t o d e
Osiris y d e T i f ó n , c u y a l e y e n d a e n c i e r r a t a n t a s b e l l e z a s
c o m o i n t e r e s a n t e s v e r d a d e s físico-morales, se refiere e n u n
t o d o al culto phallico, q u e subsistió, a u n q u e y a c o m p l e t a -
m e n t e degenerado y pervertido, hasta últimos del siglo iv.
 765 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
D e s t r u i d o s t e m e r a r i a y v i o l e n t a m e n t e , p o r el o b i s p o Teófilo
(en 389) e n n o m b r e d e u n n u e v o dios, m u c h o s d e l o s m a s
i m p o r t a n t e s y v e n e r a n d o s m o n u m e n t o s , p r o d u c t o y reflejo
d e la a n t i g u a sabiduría e g i p c i a , las r e p r e s e n t a c i o n e s pha-
llicas d e s a p a r e c i e r o n de l a faz d e la tierra, y é n d o s e á refu-
giar e n t r e l a s s o m b r a s del m i s t e r i o e n el f o n d o d e los p o z o s
y e n el i n t e r i o r d e las silenciosas n e c r ó p o l i s .
S e g ú n se d e s p r e n d e d e l t e x t o d e las S a g r a d a s Escrituras,
e l c u l t o pluülico q u e h a b í a n t o m a d o d e l E g i p t o , al i g u a l que
s u dios g e n e r a d o r A p i s , t u v o e n t r e los h e b r e o s g r a n d í s i m a
i m p o r t a n c i a y se arraigó t a n p r o f u n d a m e n t e , q u e la m a d r e
de Asa, uno de los reyes mas piadosos de Judá, llegó á
ejercer las funciones de g r a n sacerdotisa. Su hijo, q u e quería
r e s t i t u i r el v e r d a d e r o culto d e D i o s , la destituyó, q u e m ó l o s
u t e n s i l i o s d e l c u l t o , r o m p i ó l o s simulacros o f r e c i d o s á la
a d o r a c i ó n de l o s fieles, y l e s despojó de e s t a divinidad, aun-
que "no destruyó t o d o s l o s ídolos e r i g i d o s e n l o s altos,"
Ezequiel, según vemos en otro pasaje, reprochó mas tarde
al p u e b l o infiel p o r los m i s m o s errores, e c h á n d o l e en cara
y a c u s á n d o l e d e "haberle r o b a d o l o s vasos d e o r o y d e
p l a t a d e s u p r o p i e d a d , para h a c e r c o n ellos ídulos é imáge-
nes viriles," y de "haber f o r n i c a d o c o n ellas." E l phallus
h e b r a i c o , Miphéletzeth, afirma p o r ú l t i m o un sabio historia-
dor, fué p o r e s p a c i o d e diez s i g l o s , u n rival t e m i b l e y fre-
c u e n t e m e n t e v i c t o r i o s o de J e o v a h .
E n Siria era h o n r a d o c o n u n c u l t o e s p l é n d i d o y m a j e s -
t u o s o . D e l a n t e el famoso t e m p l o d e H e r a l ó p o l i s , dice
L u c i a n o , h a b i a d o s phallus d e unas d i m e n s i o n e s verda-
d e r a m e n t e m o n u m e n t a l e s , q u e l l e v a b a n esta i n s c r i p c i ó n :
"Baco (Osiris), h a erigido estos phallus e n h o n o r d e J u n o
(Isis), s u madrastra." Cada año, u n s a c e r d o t e subia á ellus y
p e r m a n e c í a c o n s t a n t e m e n t e , e n lo m a s alto d e la cúspide,
o r a n d o d e c o n t i n u o é i n t e r c e d i e n d o p o r el p u e b l o p o r es-
p a c i o de s i e t e dias. T a m b i é n era a d o r a d o e n F e n i c i a : su
c u l t o t e n i a allí u n c a r á c t e r m a r c a d a m e n t e a s t r o n ó m i c o . E l
mito de Adonis, cuyos órganos genitales fueron destrozados
p o r u n jabalí, es la m a n i f e s t a c i ó n m a s clara y e v i d e n t e d e
e s t a i d e a . H a b i é n d o s e c u r a d o d e sus h e r i d a s el b e l l o A d o -
nis, á q u i e n las hijas de S i d o n lloraron, c o n p r e o c u p a c i ó n
c r e c i e n t e y c o n c e r e m o n i a s c a d a día m a s e x t r a ñ a s á la
A s t r o n o m í a , c o n s a g r ó e l phallus, i m a g e n d e l ó r g a n o afec-
tado.
E s t a cu] a c i ó n , q u e se c e l e b r a b a a n u a l m e n t e e n B i b l o s c o n
p ú b l i c a s d e m o s t r a c i o n e s d e la m a s viva alegría, n o era m a s
q u e u n a ficción e m b l e m á t i c a d e la r e s u r r e c c i ó n del d i o s
Sol, d e l r e t o r n o de t o d a la n a t u r a l e z a á l a virilidad, c o n t r a
la que el invierno atentaba anualmente.
E n la F r i g i a , A t i s era i g u a l m e n t e el m i t o d e u n dios solar
y phallico; y t a n t o en la Asiría, c o m o en la F e n i c i a , el pha-
llus figuraba e n t o d o s l o s m i s t e r i o s y c e r e m o n i a s religiosas,,
p o r q u e , s e g ú n P t o l o m e o , l o s ó r g a n o s d e la g e n e r a c i ó n eran
s a g r a d o s e n t r e aquellos p u e b l o s , p o r s e r c o n s i d e r a d o s c o m o
s í m b o l o s d e l Sol, d e V e n u s y d e S a t u r n o , ó s e a de l o s t r e s
p l a n e t a s q u e p r e s i d e n la f e c u n d i d a d .
E n la India, el s i m b o l i s m o m i s t e r i o s o d e l l i n g a m , n o es
o t r a c o s a s i n o u n a s e r i e phallica d e r e p r e s e n t a c i o n e s a n d r ó -
g i n a s y p a n t e í s t i c a s ; h o m b r e y m u j e r ; cielo y tierra; sol y
luna,
E n A m é r i c a , e n l a antiquísima ciudad m e j i c a n a d e T l a s -
cala, se r e v e r e n c i a b a el acto de la g e n e r a c i ó n p o r m e d i o
de los símbolos reunidos de los órganos característicos de
a m b o s s e x o s . T a z o l t e u t i era el dios d e la lujuria, y su culto
s e h a l l a b a allí p e r f e c t a m e n t e e s t a b l e c i d o , c u a n d o fué d e s -
c u b i e r t a p o r l o s e s p a ñ o l e s . L o s n a t u r a l e s d e T a i t i t e n í a n la
m i s m a r e l i g i ó n , e n c o n t r á n d o s e m u c h o s phallus e n l o s t e m -
p l o s , e n d o n d e eran o f r e c i d o s c o m o u n a e s p e c i e d e e x - v o t o s
ó amuletos.
E l phallus n o t u v o al p r i n c i p i o e n t r e los g r i e g o s t o d a la
i m p o r t a n c i a r e l i g i o s a que h a b i a adquirido h a c i a y a m u c h í -
s i m o t i e m p o en las c r e e n c i a s d e l o s asiáticos. E l m i t o d e
S a t u r n o era el ú n i c o que ofrecía las p a r t e s g e n i t a l e s c o m o
e m b l e m a r e l i g i o s o , ó m e j o r aun, físico. P e r o en la s e g u n d a
é p o c a , d e s p u é s d e la i n v a s i ó n d e l o s d i o s e s asirlos, élpfiallus
s e i n t r o d u j o c o n las c e r e m o n i a s h e l é n i c a s . U n dios e s t r a n -
j e r o , el asiático B a c c h o s ó D i o n i s o s , divinidad solar y g e -
n e r a d o r a , a s o c i ó á sus p o m p a s l o s e m b l e m a s pliallicos, y tatua d e la diosa, d e s p u é s d e l o cual, l o restituian al s a n -
c o m o a p a r e c i ó e n u n a é p o c a de d e c a d e n c i a , este s í m b o l o
n o fué saludado s o b r e la tierra h e l é n i c a , c o n los h o m e n a j e s
m a s i n t e l i g e n t e s . M e l a m p o s instituyó las p h a l l o p h o r i a s ó
p r o c e s i o n e s phallicas, en las q u e á s e m e j a n z a de las d e l
E g i p t o se l l e v a b a t r i u n f a l m e n t e el e m b l e m a -de la g e -
n e r a c i ó n . " N a d a m a s s e n c i l l o y a g r a d a b l e á la v e z , dice
P l u t a r c o , al d e s c r i b i r u n a d e estas primitivas ceremonias:
d o s h o m b r e s m a r c h a b a n á la c a b e z a del c o r t e j o ; el u n o
l l e v a b a u n p e l l e j o d e v i n o y el o t r o un s a r m i e n t o ; u n t e r c e r o
DE LA MASONERÍA PHA
c o n d u c i a u n g i b o ; u n cuarto u n cesto c o n h i g o s , y cerraba
la m a r c h a u n a figura del phallus. H o y dia, a ñ a d e , e s t a v e n -
t u r o s a s i m p l i c i d a d h a sido olvidada; y h a s t a s e la h a c e d e s -
a p a r e c e r , bajo un v a n o aparato de v a s o s de oro y d e p l a t a ,
d e vestiduras soberbias, de caballos u n c i d o s á sus carros y
d e disfraces e x t r a v a g a n t e s . A la c a b e z a a v a n z a b a n las b a -
c a n t e s c o n u n o s vasos l l e n o s de agua, d e s p u é s las canéforas
l l e v a n d o canastillas de o r o en las que y a c i a n enroscadas
algunas s e r p i e n t e s , j u n t o c o n una m u l t i t u d de o b j e t o s mís-
t i c o s , c o m o el s é s a m o , la sal, s í m b o l o d e la sabiduría, la
feruta, la y e d r a , las adormideras y u n o s ojaldres d e forma
o b s c e n a . A estas s e g u í a n l o s phaloforos, t r o p a de h o m b r e s
e n m a s c a r a d o s c o n hojas de y e d r a , d e acanto y de serpolio,
l a c a b e z a c e ñ i d a c o n u n a c o r o n a d e laurel, y c u b i e r t o s c o n
el a m i t o y la v e s t a augural s o s t e n i e n d o c o n la m a n o d e r e -
c h a un l a r g o b a s t ó n del que p e n d í a un phallus. E s t a pri-
m e r a p a r t e del cortejo se l l a m a b a phallophwia, plialogogia
ó periphalia. A l o s phalophoros s e g u í a u n coro, que al s o n
d é l o s i n s t r u m e n t o s , iba c a n t a n d o h i m n o s en h o n o r del pha-
llus, d a n d o p o r intervalos el grito s a g r a d o d e JEoi Hateo!
lo Bacco! V e n i a n á c o n t i n u a c i ó n los iíliyphalos, vestidos c o n
sayas de mujer, cubiertas las m a n o s c o n u n o s g u a n t e s , c o n
flores p i n t a d a s , c o r o n a d a la c a b e z a ó i m i t a n d o l o s b o r r a c h o s ,
v e s t i d o s c o n u n a t ú n i c a b l a n c a y el a m i t o t a r c u l i n o entre-
a b i e r t o : c a n t a b a n i g u a l m e n t e h i m n o s phallicos y lanzaban
el grito de: Eithé méithyphallé! A estos sucedía una compar-
sa s a c e r d o t a l l l e v a n d o los o b j e t o s s a g r a d o s , e n t r e los cuales
figuraba el vaso m í s t i c o . S e g u í a n la p r o c e s i ó n m u l t i t u d de
sátiros y d e b a c a n t e s : estas d e s n u d a s y c o n solo una p i e l
de t i g r e llevada e n forma de b a n d a , agitaban u n a a n t o r c h a
e n c e n d i d a , a m e n a z a n d o c o n sus tirsos á la m u l t i t u d , d a n d o
el g r i t o de: JEoi! y a g i t a n d o sus c u e r p o s lascivos, c o n m o -
v i m i e n t o s i m p e t u o s o s y o b s c e n o s , en la d a n z a l l a m a d a pha-
llica. L o s sátiros c o n d u c í a n l o s g i b o s q u e c o n los c u e r n o s
d o r a d o s y c u b i e r t o s d e guirnaldas d e flores, iban d e s t i n a d o s
al sacrificio, y e n m e d i o de ellos se veia c a m i n a r á Sileno
v a c i l a n t e s o b r e u n asno. S e g u í a n aun o t r o s j u e g o s n o m e n o s
e x c i t a n t e s , e n l o s q u e t o m a b a n p a r t e los j ó v e n e s de a m b o s
sexos completamente desnudos.
E l phallus fué a s o c i a d o t a m b i é n á l o s m i s t e r i o s d e D e -
m e t e r , c o m o un s í m b o l o d e la f e c u n d i d a d . T e r t u l i a n o , en su
libro c o n t r a los valentinianos, dice á e s t e p r o p ó s i t o : " T o d o
lo q u e e s t o s m i s t e r i o s d e E l e u s i s t i e n e n d e m a s s a n t o , lo
q u e se o c u l t a c o n m a y o r c u i d a d o , l o que n o se da á c o n o c e r
s i n o m u y tarde y l o q u e l o s m i n i s t r o s del c u l t o , l l a m a d o s
e p o p t e s , h a c e n d e s e a r m a s , es el simulacro d e l m i e m b r o
viril." E s t o r e s t i t u i d o á su v e r d a d e r o s e n t i d o , q u i e r e decir
q u e la iniciación t e n i a por o b j e t o el e x p l i c a r á los neófitos
el v e r d a d e r o s e n t i d o del s í m b o l o phallico. E n las termoforias
d e Ceres s e veia u n a cuadrilla de mujeres s e g u i d a c a d a u n a
d e u n a sirvienta llevando una canastilla que c o n t e n i a el
o j a l a r e c o n s a g r a d o á la d i o s a Ceres ó á P r o s e r p i n a , r o d e a n -
do p r o c e s i o n a l m e n t é u n ithyphalo p e n d i e n t e del e x t r e m o d e
u n a asta. Allí el s í m b o l o f e m e n i n o se a g r e g a b a al m a s c u l i n o
e n c o n t r á n d o s e la r a z ó n d e e s t o e n u n a l e y e n d a q u e s e relata-
b a á l o s iniciados. D e c í a s e que c u a n d o Ceres andaba errante
e n b u s c a d e su hija l l e g ó u n dia á E l e u s i s : e n c o n t r á n d o s e
f a t i g a d a , pidió h o s p i t a l i d a d á una m u j e r l l a m a d a B o b o , q u e
la a c o g i ó p l a c e n t e r a , y p a r a q u e la t r i s t e d i o s a se a l e g r a r a
l e ofreció el m i s t e r i o s o l i c o r l l a m a d o c y c e o n . H a r t o afligida
la i n m o r t a l , r e h u s ó b e b e r l o ; p e r o la vieja i m a g i n ó el m e d i o
d e h a c e r l a reir e n s e ñ á n d o l a i n o p i n a d a m e n t e , lo q u e o r d e n a
el p u d o r t e n e r o c u l t o . E s t e ardid o b t u v o el m e j o r é x i t o ; la
d i o s a p r o r u m p i ó e n a l e g r e risa y c o m i ó c o n b u e n a p e t i t o .
E n m e m o r i a de esta o c u r r e n c i a , quiso q u e el midlos figu-
rase e n lo s u c e s i v o e n t r e l o s o b j e t o s de su c u l t o . T a l es la
historia c o n t a d a p o r C l e m e n t e d e Alejandría y a l g u n o s o t r o s
e s c r i t o r e s d e la A n t i g ü e d a d .
E n R o m a d e s e m p e ñ ó t a m b i é n este ó r g a n o u n p a p e l i m -
p o r t a n t í s i m o . E n las fiestas d e V e n u s , las d a m a s r o m a n a s
i b a n á adorar el phallus en un santuario q u e le e s t a b a c o n -
s a g r a d o en el m o n t e Quirinal, y de allí trasladaban c o n la
m a y o r p o m p a e s t e o b s c e n o s i m u l a c r o h a s t a el t e m p l o d e
V e n u s E r i n e a , situado c e r c a d e la p u e r t a de CoIIiiia. U n a
vez allí, lo a p r o x i m a b a n y lo p o n í a n e n c o n t a c t o c o n la e s -
tuario c o n la m i s m a p o m p a y c e r e m o n i a l .
E l phallus servia t a m b i é n de a m u l e t o al que. s e atribuía la-
virtud d e destruir los h e c h i z o s y el m a l de o j o , l l a m á n d o l e
e n e s t e caso fascinium. L a s d a m a s r o m a n a s llevaban colla-
res f o r m a d o s de p e q u e ñ o s simulacros, d e coral, d e oí o y
o t r o s m e t a l e s , d e los cuales so han e n c o n t r a d o numerosísi-
m o s e j e m p l a r e s e n las e x c a v a c i o n e s d e P o m p e y a y H e r c u -
l a n u m . I g u a l m e n t e s e h a n e n c o n t r a d o en gran c a n t i d a d en.
las t u m b a s e g i p c i a s .
 P H A DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
E l culto phallico, s e g ú n la a u t o r i z a d a o p i n i o n de u n m o -
d e r n o escritor, se c o n s e r v ó e n Oriente, e n E g i p t o , e n Gre-
cia y en R o m a , lo m e n o s h a s t a el s i g l o iv, c o m o lo a t e s t i g u a n
las r e p r o b a c i o n e s de que fué o b j e t o por parte de los p a d r e s
de la Iglesia.
L a superstición de los a m u l e t o s priápicos la h e m o s v i s t o
l l e g a r hasta n u e s t r o s dias, e s p e c i a l m e n t e e n Italia, á pesar
d e los s e v e r o s a n a t e m a s lanzados c o n t r a el fascinium desde
el s i g l o i x , e n q u e v i n i e r o n r e n o v á n d o s e c o n i n s i s t e n t e fre-
c u e n c i a . Y- tan arraigada estaba e s t a s u p e r s t i c i ó n , q u e n o
s o l o se contrajo la c o s t u m b r e de c o l o c a r u n phallus e n el
e x t e r i o r d e los edificios públicos p a r a p r e s e r v a r l o s d e t o d a
s u e r t e de maleficios, c o m o se c o m p r u e b a p o r m u c h o s m o -
n u m e n t o s de la A n t i g ü e d a d e x i s t e n t e s aun h o y dia, s i n o q u e ,
c o m o es m a s de n o t a r aun, los m i s m o s cristianos, i m b u i d o s
p o r las a n t i g u a s s u p e r s t i c i o n e s , los l l e g a r o n á c o l o c a r h a s t a
e n c i m a de las m i s m a s p u e r t a s d e sus iglesias, el clero b e n -
dijo d u r a n t e l a r g u í s i m o s a ñ o s l o s p a n e s pliallicos que l e
p r e s e n t a b a n , y n o faltan c a t ó l i c o s q u e t e n g a n fé aun en la
b e n é f i c a influencia d e este e m b l e m a , q u e , c o m o d i c e u n au-
t o r , t i e n e , m e j o r que n i n g ú n o t r o , el d e r e c h o d e r e v i n d i c a r
la universalidad de su c u l t o .
L o s m i s t e r i o s de E g i p t o , c o m o es bien s a b i d o , d i e r o n
o r i g e n á t o d o s los del p a g a n i s m o . N o existia la m e n o r dife-
rencia entre unos y otros, c o m o n o fuera en los n o m b r e s de
los personajes alegóricos que se m e n c i o n a n e n ellos y en
algunas circunstancias d e las l e y e n d a s s a g r a d a s . T o d o s se
referían u n á n i m e m e n t e á los f e n ó m e n o s q u e d e s p l e g a la
n a t u r a l e z a d u r a n t e el curso del año, y u n o era el m i t o y el
p e r s o n a j e que se p o n i a e n e s c e n a e n las c e r e m o n i a s d e l a
i n i c i a c i ó n . E l c a n d i d a t o r e p r e s e n t a b a al Sol, y á i m i t a c i ó n
d e e s t e astro, nacia, se desarrollaba y m o r í a ficticiamente,
al fiero g o l p e de su e n e m i g o p o d e r o s o , figura d e l invierno,
q u e le hería en las partes g e n i t a l e s e n las que se d e m u e s t r a
la virilidad. T o d o q u e d a b a s u m i d o en la m a y o r oscuridad;
l á g r i m a s y duelo f o r m a b a n un cuadro d e s c o n s o l a d o r . P e r o
p r o n t o c a m b i a b a la e s c e n a : á las tinieblas s e s u c e d í a la
luz, y al dolor la alegría; otro s o l s e alzaba r a d i a n t e y de
n u e v o traia la vida, el vigor y la a b u n d a n c i a s o b r e la tierra.
T a n fausto y v e n t u r o s o a c o n t e c i m i e n t o , s e c e l e b r a b a e n
m e d i o de los t r a n s p o r t e s del m a y o r r e g o c i j o , c o n la exhibi-
c i ó n del phallus.
Tal es el m i t o que v e m o s r e p r o d u c i d o aun en el g r a d o d e
Maestro de la F r a n c m a s o n e r í a , r e p r e s e n t a d o p o r el A r q u i -
t e c t o Hiram. E l delta m i s t e r i o s o que el v e n e r a b l e M a e s t r o
llevaba p e n d i e n t e del c u e l l o , n o es otra cosa q u e la cigarra
de oro, y el phallus, s í m b o l o s d e la iniciación, q u e s e u s a b a
c o m o distintivo e n los a n t i g u o s m i s t e r i o s .
V e m o s aun otra alusión p a t e n t e á este s i m b o l i s m o , e n el
rollo d e papel, c o n q u e l o s R e s p e t a b l e s V i g i l a n t e s sustitu-
y e n los m a l l e t e s en las r e c e p c i o n e s d e e s t e g r a d o ; p e r o e n
d o n d e se manifiesta m a s c l a r a m e n t e la c o n s a g r a c i ó n del
phallus en l o s misterios m a s ó n i c o s , es en las c e r e m o n i a s
fúnebres. E l rollo m í s t i c o que el V e n e r a b l e d e p o s i t a e n e l
f o n d o del a t a ú d d o n d e y a c e el finado, cual el phallus c u y a
forma imita, es el e m b l e m a de la vida que se acaba de e x -
t i n g u i r s o b r e la tierra, para v o l a r á las e t é r e a s r e g i o n e s d e
la i n m o r t a l i d a d (*), A U n o d e los cuatro dioses de la
i m p u r e z a . L o s otros tres e r a n : P r i a p o , B a c o y Mercurio.
A d o r á b a n l e los g e n t i l e s c o n ritos l l e n o s d e a b o m i n a b l e s
t o r p e z a s y m o d e l a b a n su figura r e p r e s e n t a n d o los ó r g a n o s
m a s c u l i n o s de la g e n e r a c i ó n . E l culto al phallus se h a l l a b a
m u y e x t e n d i d o en la A n t i g ü e d a d siendo n o t a b l e s las fiestas
de P r i a p o y de Osiris d o n d e r e p r e s e n t a b a n g r a n p a p e l l o s
fotóforos ó e n c a r g a d o s de llevar el falo. E n la actualidad
t o d a v í a se c o n s e r v a n a l g u n o s v e s t i g i o s de las i m á g e n e s d e -
dicadas á e s t e dios, siendo p r o b a b l e q u e fuese u n a de ellas
el f a m o s o Caball Bcrnat que se e n c u e n t r a e n el n o m e n o s
célebre y antiguo Montserrat de Cataluña.—R—
P H A Ñ A S I O P H A N I A S — H i j o de S a m u e l y el ú l t i m o d e
los s o b e r a n o s sacrificadores d é l o s j u d í o s . E s t e d e s c e n d i e n -
de la a n t i g u a familia de J o a r i b , vivia o s c u r a m e n t e en la p e -
queña aldea de A p b a t a s i , e n t r e g a d o á las duras t a r e a s de la
l a b r a n z a , c u a n d o á la m u e r t e de M a t h i a s , hijo de Teófilo, el
p e n ú l t i m o de los g r a n d e s s a c r i f i c a d o r e s , s e vio s o r p r e n d i d o
p o r los relatores que fueron á b u s c a r l e p a r a que s u c e d i e r a
á aquel en el ejercicio d e a q u e l i m p o r t a n t í s i m o y e l e v a d o
c a r g o , p o r mas notoria q u e fuese su i g n o r a n c i a que l l e g a -
b a al e s t r e m o de n o t e n e r ni siquiera la m e n o r n o c i ó n n i
i d e a de f o q u e era el s a c e r d o c i o . Al c u a r t o año d e su e l e -
v a c i ó n , destruido el t e m p l o y arrasada la ciudad, c a y ó p a -
ra n o volverse á levantar jamás el ú l t i m o g r a n sacrificador
del p u e b l o de Israel (*).
P H A N E S - D i v i n i d a d f u n d a m e n t a l del orfismo. E r a el
s e r p o r e x c e l e n c i a al que se l l a m a b a t a m b i é n Metí s ( e l p e n -
DB LA MASONERÍA 766
s a m í e n t o ) d á n d o l a el s o b r e n o m b r e de Herí capaios (de he-
rico, y o r o m p o ) p o r q u e s e la r e p r e s e n t a b a c o m o e n e l orí-
g e n d e las cosas, r o m p i e n d o el h u e v o e n el q u e el m u n d o
e s t a b a e n c e r r a d o e n e s t a d o l a t e n t e . E l m i s m o m i t o se v u e l v e
á e n c o n t r a r e n las r e l i g i o n e s d e la I n d i a : B r a m a e n c e r r a d o
d e n t r o d e u n h u e v o de o r o , flota s o b r e la i n m e n s i d a d infi-
n i t a d e las aguas p r i m o r d i a l e s . E s t a divinidad n o p e n e t r ó
en la Grecia sino d e s p u é s de la i n v a s i ó n d e las c r e e n c i a s
o r i e n t a l e s . H e s i o d o n o c o n o c í a m a s que á Metis, el p e n s a -
m i e n t o ; y los órficos d i e r o n t a m b i é n este n o m b r e a Phanes
para referirlo á las a n t i g u a s c r e e n c i a s . M. R e n á n c r e e q u e
e l o r i g e n e t i m o l ó g i c o d e e s t e n o m b r e es h e b r a i c o , c u y a
o p i n i ó n se halla justificada p o r el o r i g e n de e s t e m i t o , q u e
d e b i ó p e n e t r a r e n G r e c i a p o r las e s c u e l a s d e los filósofos y
e s p e c i a l m e n t e p o r la e s c u e l a j ó n i c a d e Tales, q u e era origi-
nario d e la F e n i c i a . U n a v e z salido del h u e v o , c u y a c a s c a r a
r o m p i ó , Phanes creó el m u n d o por m e d i o de su u n i ó n c o n
la n o c h e . P o r g e n e r a c i ó n sucesiva, t o d o s los dioses v a n sa-
l i e n d o de él. L o s órficos h i c i e r o n de esta divinidad y d e s ú s
sucesores un mito simbólico de un profundo sentido, por
m e d i o d e la d e s t r u c c i ó n y r e p r o d u c c i ó n sucesiva y e t e r n a
d e l m u n d o (*).
P H A N T A S E S — D i v i n i d a d e n g a ñ a d o r a , hija d e l S u e ñ o ,
q u e r e v i s t e t o d a s las formas p a r a a p a r e c e r s e á l o s m o r t a l e s
m i e n t r a s d u e r m e n . R o d e a d a d e u n e n j a m b r e de m e n t i r a s
aladas Phantases, e s p a r c e u n sutil l i c o r s o b r e l o s p á r p a d o s
de a q u e l l o s á q u i e n e s trata de seducir. E s el e m b l e m a de
las e n g a ñ o s a s i l u s i o n e s de la i m a g i n a c i ó n (*).
P H A N U E L — Vision de Dios, de la tribu d e A s e s , p a d r e
d e l a profetisa Ana, que se h a l l a b a p r e s e n t e en el t e m p l o
c u a n d o J e s ú s fué p r e s e n t a d o p o r sus p a d r e s . Phanuel es
t a m b i é n el n o m b r e d e u n a antiquísima ciudad d e la P a l e s -
tina, d e la tribu d e R u b é n , situada e n las fronteras d e l o s
a m o r r e o s al o t r o lado d e l t o r r e n t e d e J a c o b , m u y c e l e b r a -
da e n las S a g r a d a s E s c r i t u r a s p o r h a b e r t e n i d o l u g a r e n ella
la c é l e b r e l u c h a q u e s o s t u v o J a c o b c o n u n á n g e l d u r a n t e
t o d a u n a n o c h e , y á la q u e dio e n s e g u i d a el n o m b r e de I s -
rael (*-).
P H A O N — B a r q u e r o de Mitelene que, habiendo traspor-
t a d o á V e n u s d e s d e a q u e l l a isla h a s t a el c o n t i n e n t e , n o
quiso r e c i b i r n i n g ú n salario p o r su t r a b a j o . E n r e c o m p e n -
sa d e su g e n e r o s i d a d , c u e n t a la fábula q u e la diosa l e r e -
g a l ó u n a c o p a d e oro l l e n a d e un a r o m á t i c o l i c o r q u e l e
convirtió e n el mas h e r m o s o de t o d o s l o s h o m b r e s , p r o d u -
ciendo con esta metamorfosis una verdadera revolución en
M i t e l e n e , p u e s t o d a s las mujeres se e n a m o r a r o n perdida-
m e n t e de él, d i s t i n g u i é n d o s e Safo, e n t r e ellas, p o r la v i o -
l e n t a p a s i ó n q u e le inspiró (#).
P H A R A S C H K O L ó P H A R E S C H - C H O L , — ( O m n e espli-
catum est, t o d o e s t á esplicado.) P a l a b r a m i s t e r i o s a d e r e c o -
n o c i m i e n t o q u e s e p r o n u n c i a al darse el t o q u e d e Caballero
u
K a d o s c h , g r a d o 3 0 . del R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o ,
y e n el 10.° d e l E s c o c i s m o R e f o r m a d o . E s t a m b i é n p a l a b r a
de p a s e de los S u b l i m e s P r í n c i p e s del R e a l S e c r e t o , gra-
d o 3 2 . ° del m i s m o r i t o , p e r o , e n e s t e g r a d o , é s t a se t r a d u -
c e p o r reunidos (##).
P H A R E S — D i v i s i ó n , ruptura; hijo p r i m o g é n i t o de J u á á
y de T h a m a r , su nuera, y h e r m a n o de L a b a n , q u e l e quitó-
la p r i m o g e n i t u r a y del cual se c u e n t a la d e s c e n d e n c i a de
e s t e patriarca h a s t a J. C (->).
P H A R E S ó P E R E S — E s u n a d e las palabras m i s t e r i o -
sas escritas p o r u n a m a n o invisible s o b r e u n a d e las p a r e -
des d e la Sala en q u e s e c e l e b r a b a el f a m o s o festín d e B a l -
. tasar y que, s e g ú n la e s p l i c a c i o n d e D a n i e l , q u e fué l l a m a d o
p a r a descifrarlas, quería decir: tu reino será dividido, como
e f e c t i v a m e n t e l o fué e n t r e D a r í o y Ciro (*).
P H A R I S E O S — ( D e la raiz h e b r e a Pilaras, que significa
separar}. N o m b r e d e los individuos d e u n a c é l e b r e s e c t a
e n t r e l o s j u d í o s . L l a m á r o n s e así p o r q u e h a c í a n alarde de
profesar u n a v i d a i m p r e g n a d a d e j a c t a n c i o s a s a n t i d a d y d e
observar m a s r e l i g i o s a m e n t e q n e n a d i e l o s a n t i g u o s m a n -
d a m i e n t o s d e la ley: e s t o les inducía á c o n s i d e r a r s e m a s
j u s t o s é ilustrados q u e el r e s t o d e l o s h o m b r e s d e l o s q u e
vivían c o m p l e t a m e n t e s e p a r a d o s p o r considerarlos i g n o r a n -
t e s y p e c a d o r e s . P e r o estas p r e t e n s i o n e s n o l e s l i b r a b a n d e
v e r s e p ú b l i c a m e n t e a c u s a d o s d e h i p ó c r i t a s , de d é s p o t a s y
de i n m o r a l e s .
L o s phariseos f o r m a b a n u n a d e l a s d o s grandes s e c t a s
j u d i a s q u e dirigían l a o p i n i ó n e n J e r n s a l e m á principios de
la e r a cristiana. A u n n o se s a b e á p u n t o fijo la é p o c a e n
q u e t o m ó o r i g e n , q u e t a n t o p o d e r í o l l e g ó á alcanzar e n t i e m -
p o d e l o s ú l t i m o s r e y e s d e l o s judíos; se t i e n e p o r l o m a s
p r o b a b l e q u e é s t e se r e m o n t a al r e t o m o d e l a cautividad
d e B a b i l o n i a . E n t i e m p o d e l o s M a c a b e o s , hacia e l año 160
a n t e s d e n u e s t r a era, e s t a s e c t a se h a l l a b a f u e r t e m e n t e
 767 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
constituida, y e n t i e m p o de J. C. era la m a s p o t e n t e de t o -
das las j u d í a s , c u y o p o d e r í o é influencia c o n s e r v a r o n h a s t a
la ruina de J e r u s a l e m . E l alto c o n c e p t o q u e t e n í a n de sí
m i s m o s , y el d e s p r e c i o c o n q u e m i r a b a n á l o s d e m á s , les
h a c i a ser s o b e r b i o s y orgulloso?, e g o í s t a s , a m a n t e s de su
p r o p i a gloria, solícitos de o c u p a r l o s p r i m e r o s p u e s t o s y de
exhibirse e n p ú b l i c o c o n la m a y o r o s t e n t a c i ó n , y e x t r e m a d a -
m e n t e avaros; para satisfacer t a n bajas p a s i o n e s , servíanse
h a b i l i d o s a m e n t e de la s a n t i d a d y d e la justicia de las que
s a b í a n h a c e r t a n vano alarde. J e s u c r i s t o q u e los c o n o c í a á
f o n d o , l l a m á b a l e s r e p e t i d a m e n t e hipócritas, p o r q u e su j u s -
t i c i a era p u r a m e n t e esterior y aparente, p u e s m i e n t r a s a m a -
b a n orar en las esquinas de las plazas y t o c a b a n t r o m p e t a
p a r a h a c e r l i m o s n a y s e e n t r a b a n por las casas c o n el p r e -
t e s t o de l a o r a c i ó n , y otras cosas s e m e j a n t e s á estas, su c o -
razón e s t a b a l l e n o d e i n m u n d i c i a y m a n c h a d o c o n los s e n -
t i m i e n t o s m a s viles que p u e d a n d o m i n a r al h o m b r e .
E n t r e l o s g o b e r n a n t e s , escribas y d o c t o r e s d i la ley, l o s
u n o s , los phariseos, s o s t e n í a n que las c r e e n c i a s y doctrinas
q u e el t i e m p o h a b i a c o n s a g r a d o , eran d e o r i g e n s a g r a d o ,
a u n q u e n o estuvieran escritas en la Biblia: a d m i t í a n la l e y
y l o s profetas, á cuyas e n s e ñ a n z a s h a b í a n a ñ a d i d o u n a mul-
t i t u d de p r á c t i c a s i n v e n t a d a s p o r ellos q u e b a u t i z a b a n c o n
l o s n o m b r e de t r a d i c i o n e s de l o s a n c i a n o s , y c o n las cuales,
s e g ú n l e s r e p r e n d i ó J. C , i n v a l i d a b a n el m a n d a m i e n t o de
D i o s ; y l o s otros, los s a d u c e o s , n e g a b a n la a u t o r i d a d d e la
t r a d i c i ó n , se a t e n í a n al t e x t o de los libros sagrados, y eran
a d e m á s libre p e n s a d o r e s . E s t e tradicionalismo y la m a n e r a
c o n q u e i n t e r p r e t a b a n l o s t e x t o s bíblicos, dio á los p r i m e -
r o s una gran autoridad entre un pueblo acostumbrado, co-
m o todos, á creer por tradición y á practicar por costum-
b r e . P o r esto se les a c u s a d e h a b e r c o n v e r t i d o el m o s a i s m o
e n u n a e s p e c i e d e p l a n t a p a r á s í t a , s u m i é n d o l e e n la i n a c c i ó n
p o r m e d i o d e p r á c t i c a s c o n s e r v a d o r a s las m a s e n e r v a n t e s ,
m i e n t r a s q u e l o s s a d u c e o s t e n d i a n d i r e c t a m e n t e á sustituir
p o r el libre p e n s a m i e n t o la r e l i g i o n secular de l o s judíos;
pero estos gozaron siempre de m u c h a menor importancia.
E l celo de l o s phariseos p o r las t r a d i c i o n e s de sus m a y o -
r e s , el g r a n c o n c e p t o q u e se h a b í a n f o r m a d o d e su p r o p i a
justicia, les h i z o declararse e n e m i g o s a c é r r i m o s de J. C. á
q u i e n n o p o d í a n c o n s i d e r a r c o m o el M e s í a s , e n v i a d o d e
D i o s , p o r q u e n o g u a r d a b a el día d e l s á b a d o c o m o ellos e n -
s e ñ a b a n q u e d e b i a guardarse. Así s e esplican t a m b i é n las
p o l é m i c a s q u e sostuvieron c o n él sobre d i v e r s o s p u n t o s r e -
l a c i o n a d o s c o n las observancias legales; sus m u r m u r a c i o n e s ,
unas v e c e s p o r q u e c o m i a c o n los p u b l í c a n o s y p e c a d o r e s , y
otras p o r q u e se p e r m i t i ó verificar a l g u n o s m i l a g r o s en día
del s á b a d o , p o r q u e sus discípulos c o r t a b a n e s p i g a s en el
m i s m o dia, p o r q u e c o m í a n p a n sin lavarse a n t e s Jas m a n o s ,
y otros m i l p u n t o s de c o n t r o v e r s i a , l l e g a r o n á h a c e r
m u y agrias las c o n t e s t a c i o n e s y e n g e n d r a r o n u n v e r d a d e r o
odio entre las sectas de l o s phariseos y los discípulos y se-
c u a c e s de J. C. á q u i e n p e r d i e r o n al fin.
J o s e f o dice q u e su influencia era t a n o m n í m o d a , q u e se
h a b í a n a p o d e r a d o de t o d o s los d e s t i n o s p ú b l i c o s , p o b l a b a n
l o s tribunales de justicia, d o m i n a b a n e n el S a n h e d r i n y ad-
quirieron, por ú l t i m o , t a l p r e p o n d e r a n c i a , q u e los m i s m o s
s a c e r d o t e s q u e f o r m a b a n la p o t e n t e aristocracia de la na-
c i ó n , se v e i a n o b l i g a d o s á h a l a g a r l e s y t o m a r su p a r t i d o
para conservar su influencia y n o e s p o n e r s e á ser b l a n c o
d e sus iras. A ñ a d e e s t e autor, q u e e r a n m u y i n c l i n a d o s á
la o p o s i c i ó n , á las r e v u e l t a s y á las m u j e r e s . "Por m a s q u e
s u r e y se lo e x i g i ó r e p e t i d a m e n t e en n o m b r e d e l e m p e r a -
dor r o m a n o , n u n c a quisieron prestarle j u r a m e n t o de fideli-
dad y sumisión." H o y dia la s e c t a de l o s phariseos, potente,
hipócrita é inmoral c o m o s i e m p r e , se o c u l t a bajo u n n o m -
b r e s o b r a d a m e n t e c o n o c i d o d e l o s m a s o n e s (#).
P H A R M U T I — Cuarto m e s de la t r e t a m i a e g i p c i a d e
i n v i e r n o (*).
P H A R N A C E — D i o s del P o n t o y de la Iberia que corres-
p o n d e al L u n u s ó dios L u n a d e la M e s o p o t a m i a (*).
P H A R U R U N — N o m b r e d e u n l u g a r m u y p r ó x i m o á la
e n t r a d a del t e m p l o d e S a l o m o n , e n el cual t e n i a su h a b i t a -
c i ó n el e u n u c o N a t h a n - M e l e c h , que e n t i e m p o d e Josías,
s e g ú n c o n s i g n a la V u l g a t a , g u a r d a b a l o s caballos y d e m á s
e f e c t o s d e d i c a d o s al c u l t o d e l Sol («).
P H E L E L I A ó P E L A T I A S — E l que ruega ú ora á Dios;
d e estirpe r e a l y p a d r e d e J e r o b a m , c u y o hijo Avais tra-
bajó e n la r e s t a u r a c i ó n d e l t e m p l o , d e s p u é s d e la v u e l t a de
l a c a u t i v i d a d (#).
P H E L E T E O S ó P H E L E T H I T A S — Mensajeros ó cor-
reos: l l a m á b a n s e así l o s que c o m p o n í a n u n a de las d o s l e -
g i o n e s q u e f o r m a b a n la g u a r d i a real d e D a v i d , d e la q u e
era capitán B e n a i a , hijo d e J o i a d a . E s t o s c u e r p o s e s t a b a n
formados por extranjeros, pero siempre se portaron c o n la
DE LA MASONERÍA PHI
m a y o r l e a l t a d y eran m u y adictos á D a v i d , c o m o lo d e m o s -
t r a r o n c u a n d o A b s a l o n se conjuró c o n t r a su p a d r e y c u a n -
d o S a l o m ó n fué p r o c l a m a d o (#).
P H E N E L O P E ( C o m p a ñ e r a d e ) — T í t u l o de u n a s o c i e d a d
a n d r ó g i n a e s t a b l e c i d a en F r a n c i a á m e d i a d o s del siglo p a -
s a d o ( * ) . — V . P a l l a d i u m de l a s m u j e r e s .
P H E N I C I A — C o n e s t a palabra, que significa p u r p ú r e o
fué c o n o c i d a u n a d e las p r o v i n c i a s de la Siria, situada á lo
l a r g o del M e d i t e r r á n e o , en la falda o c c i d e n t a l del L í b a n o ,
e n t r e l o s 3 3 y 3 5 ° de latitud. E n e s t a l e g e n d a r i a c o m a r c a
t e n í a n asiento l a s c é l e b r e s ciudades d e l i r o , Sidon, T r í p o l i
y otras m u c h a s q u e d e s e m p e ñ a r o n impo'.'tante p a p e l e n la
h i s t o r i a de la A n t i g ü e d a d . F u é p o b l a d a p o r l o s d e s c e n d i e n -
t e s d e S i d o n , u n o d e l o s hijos d e Cham. S e g ú n el r e l a t o bí-
b l i c o , J o s u é la conquistó d e s p u é s de la batalla de M e r o m ,
p e r o n o p u d o d o m i n a r l a por c o m p l e t o , p o r l o q u e á la
m u e r t e de aquel caudillo los sidonios r e c o b r a r o n su i n d e -
p e n d e n c i a , c o n s e r v á n d o l a aun durante l o s r e i n a d o s de D a -
vid y S a l o m ó n , é p o c a e n la que el r e i n o d e Israel alcanzó
su m a y o r a p o g e o y e x t e n s i ó n . E n a q u e l t i e m p o se hallaba
t a m b i é n en su m a y o r e s p l e n d o r el reino de T i r o , que m a n -
t u v o e s t r e c h a alianza c o n aquellos, a y u d á n d o l e s p o r m e d i o
d e su rey H i r a m en la c o n s t r u c c i ó n del T e m p l o y palacios
r e a l e s de J e r u s a l e m , p r o v e y é n d o l e s d e t o d a clase d e m a t e -
riales y de obreros que t e n í a n fama d e hábiles é i n t e l i g e n -
t e s artistas p a r a t o d a clase de trabajos d e c a n t e r í a y car-
pintería. L o s m a r i n e r o s de S i d o n a y u d a r o n t a m b i é n p o d e -
r o s a m e n t e á la c o n s t r u c c i ó n d e l a flota de S a l o m ó n ,
f a c i l i t á n d o l e m a d e r a s y calafates y d á n d o l e m a r i n e r o s y
e x p e r t o s p i l o t o s . Se i g n o r a la é p o c a e n q u e la Phenicia
pasó al dominio d e la Siria y de la Caldea. A l e j a n d r o M a g -
n o p u s o sitio' á T i r o , a p o d e r á n d o s e p o r asalto de ella d e s -
p u é s d e u n sitio d e s i e t e m e s e s , h a c i é n d o s e d u e ñ o de t o d a
la Phenicia, d e s p u é s de la m e m o r a b l e batalla d e ios I s s o s ,
e n q u e D a r i o C o d o m a n o fué d e r r o t a d o . D e s d e aquel e n -
t o n c e s formó p a r t e d e l i m p e r i o g r i e g o ; m a s a d e l a n t e pasó
al d o m i n i o de la Siria c o n el n o m b r e d e Syro-Plienicia,
l u e g o c a y ó en p o d e r de l o s r o m a n o s y p o r ú l t i m o fué c o n -
q u i s t a d a p o r los t u r c o s e n cuyo p o d e r c o n t i n u a aun h o y
e n dia.
L o s E v a n g e l i o s m e n c i o n a n á la Phenicia c o n el n o m b r e
de las partes de T y r o y S i d o n , e n d o n d e c u e n t a n que J. C.
h i z o u n m i l a g r o , librando del p o d e r d e l d e m o n i o á una jo-
v e n siro-phenicia (*).
P H E N I X — A v e fabulosa e m b l e m á t i c a de la v i d a e s t e r n a .
N a d i e la ha visto; si b i e n h a c e n de ella d e s c r i p c i ó n T e r t u -
l i a n o e n su lib. Deresurrectcarnis, y C l e m e n t e , lib. o, c a -
pítulo v. F u é c o n s i d e r a d a el ave Fénix p o r los antiguos
c o m o u n a divinidad de la que se d e c í a q u e , c o n s u m i d a p o r
las l l a m a s , r e n a c i a de sus p r o p i a s cenizas, lo q u e solo p u e -
d e t o m a r s e c o m o u n a ficción p o é t i c a . — R —
E l Fénix figura e n t r e los principales atributos de la M a -
sonería y m u y e s p e c i a l m e n t e en la Cruz filosófica d e l o s
caballeros R . \ •!<. V. lám. 2 9 , — V . F é n i x .
P H E R E D — ( S e p a r a d o s ) U n a d e las palabras d e pase d e
l o s Caballeros de la Palestina, grado 8.° del E s c o c i s m o R e -
f o r m a d o (*).
P H E T R U S I M — U n o de los siete hijos de Misraim, á quien
l o s a d e p t o s d e l rito d e e s t e n o m b r e c u e n t a n c o m o u n o d e
los p r i m e r o s g r a n d e s c o n s e r v a d o r e s de la O r d e n en l o s
valles q u e civilizó y á l o s q u e dio el n o m b r e P a t h i r i s , q u e
l u e g o fueron l l a m a d o s de la Tebaida: su p o s t e r i d a d fué fe-
c u n d a e n pei'fectos i n i c i a d o s , que e s p a r c i e r o n la d e s l u m -
b r a n t e luz de la v e r d a d en t o d o s los p a í s e s á d o n d e diri-
g i e r o n sus p a s o s ( # ) .
P H I - B E T A - K A P P A — S o c i e d a d a m e r i c a n a q u e al p a r e -
cer, s e g ú n o p i n a Clavel, fué u n a d e r i v a c i ó n de la O r d e n d e
los I l u m i n a d o s de B a v i e r a (#).
P H I L E I D E S ó D E S H O J A D O R E S (Orden d e l o s C a -
balleros y damas)—Masonería Andi-ógina.—V. Fulden-
ses.
P H I L I S T E O S — D i v e r s o s , los que habitan en aldeas;
n o m b r e d e una raza n u m e r o s a y v a l i e n t e q u e d e s c e n d í a d e
Misraim, hijo de Chanaam, que h a b i t a r o n p r i m e r a m e n t e la
isla d e Caphtor e n e l M e d i t e r r á n e o , d e d o n d e salieron p a r a
h a b i t a r el país de Canaam, arrojando de sus costas á l o s
i h e v e o s , d e c u y o territorio se a p o d e r a r o n . N o c o n s t a la é p o -
ca precisa de este suceso pero e n t i e m p o d e Abráh'am los
phiiisteos e s t a b a n y a f u e r t e m e n t e e s t a b l e c i d o s en- Gezar,
c u y o rey A b i m e l e o i i estuvo en r e l a c i o n e s c o n aquel patriar-
ca, las c u a l e s c o n t i n u a r o n d e s p u é s e n t r e Isaac y un hijo d e
a q u e l (Génesis x, 14; x x i , 32; x x v i , 1; D e u t e r o n o m i o n , 23).
N o es fácil c o m p e n d i a r e n b r e v e s líneas la historia d e
este p u e b l o q u e va í n t i m a m e n t e ligada á la d é l o s i s r a e -
litas e n sus d i v e r s o s p e r i o d o s y e n sus m ú l t i p l e s v i c i s i t u d e s .
 PIC DICCIONARIO E^CIcr.oP£Dтco
C o m p r e n d i d o s l o s phüisteos e n la m a l d i c i ó n á q u e e s t a b a n
sujetos t o d o s l o s m o r a d o r e s d e la tierra p r o m e t i d a , vérnos­
les desde el t i e m p o de Josué luchar c o n valor y . t e n a c i d a d
por c o n s e r v a r su i n d e p e n d e n c i a d e n t r o d e s u t e r r i t o r i o ,
que aunque repartido e n t r e alguna d e las tribus d e Israel,
n o fué, sin e m b a r g o , d o m i n a d o p o r ellas. E s e amor á la i n ­
d e p e n d e n c i a l e s hizo c o n c e b i r un o d i o profundo á l o s h e ­
b r e o s , á los q u e m i r a r o n s i e m p r e c o m o rivales y e n e m i g o s ,
y d e aquí estas i n c e s a n t e s luchas s o s t e n i d a s e n t r e e s t o s d o s
p u e b l o s c o n vario é x i t o d u r a n t e el g o b i e r n o d e l o s j u e c e s .
S o n n o t a b l e s e n esta é p o c a los s u c e s o s ocurridos e n t i e m p o
•de S a m g a r y de S a m t a m y e s p e c i a l m e n t e d e Heli, c u a n d o
los phüisteos e s t a b a n e n t o d o su p o d e r í o , d i v i d i d o s u r e i n o
en c i n c o satrapías y o s t e n t a n d o u n a fuerza q u e fué funesta
á l o s israelitas, á los q u e n o solo v e n c i e r o n , sino q u e
arrebataron el A r c a d e l a Alianza. S a m u e l v e n g ó esta der­
r o t a y p u s o á raya l a osadía d e l o s e n e m i g o s , p e r o n u n c a
s u b y u g a d o s , l e s v e m o s s o s t e n e r f r e c u e n t e s g u e r r a s c o n Saúl,
hasta el desastre d e G e l b o e , e n q u e p e r e c i ó éste y sus
hijos. D a v i d fué m a s afortunado, p u e s l l e g ó á s o m e t e r l o s
y h a c e r l o s tributarios de su reino y así c o n t i n u a r o n bajo e l
reinado d e S a l o m ó n h a s t a l o s últimos r e y e s d e J u d á en que
volvieron á r e c o b r a r p o r c o m p l e t o su i n d e p e n d e n c i a y c o n
ella r e n a c i ó el o d i o n u n c a e s t i n g u i d o c o n t r a sus d o m i n a d o ­
res. L a s profecías d e Isaías, A m o s , S o p h o n í a s , J e r e m í a s ,
E z e q u i e l , e t c . , c o n t r a los phüisteos, son una prueba de l o s
m a l e s q u e e n esta é p o c a c a u s a r o n á l o s israelitas y e n p a g o
de ellas, l o s profetas les a m e n a z a r o n c o n g r a n d e s c a l a m i ­
d a d e s , q u e t u v i e r o n su e n t e r o c u m p l i m i e n t o . D o m i n a d o s
p o r l o s r e y e s d e E g i p t o y de Asiria sufrieron l o s phüisteos,
el d e s t i n o de t o d o s l o s d e m á s p u e b l o s q u e h a b i t a r o n e n el
pais d e Canaan y d e s a p a r e c i e r o n d e l a h i s t o r i a c o m o n a ­
ción, c o n s e r v á n d o s e s o l o s u n o m b r e e n el territorio q u e
ocuparon (*).—D. B —
P H I L O C H O R E I T A S (Orden de l o s ) — M a s o n e r í a an­
drógina.—V. Filochoreitas.
P H I N E E S ó P H I N E A S — q u e quiere d e c i r , oráculo
cspresiim de confianza, boca de bronce. D o s s o n l o s p e r s o ­
najes q u e llevan e s t e n o m b r e , s e g ú n l a S a g r a d a Escritura.
El p r i m e r o , hijo d e l s a c e r d o t e E l e a z a r y n i e t o d e A a r o n ,
en c u y o e l o g i o se d i c e e n el salmo c v n , 3 0 : "Se l e v a n t ó
Phinees é h i z o j u i c i o y s e d e t u v o e n l a p l a y a . "Cuando e n
e f e c t o , l o s israelitas s e h a l l a b a n a c a m p a d o s e n l o s l l a n o s d e
M o h a b , allende el Jordán, y s e d u c i d o s p o r l o s m a d i a n i t a s
incurrieron e n l a idolatría, p o r c u y o p e c a d o l a i r a d e D i o s
vino s o b r e el p u e b l o : u n o d e l o s hijos d e Israel t u v o l a osa­
día de t o m a r una d e aquellas m u j e r e s y á p r e s e n c i a d e M o i ­
ses y de toda la congregación, la introdujo e n s u tienda.
V i o l o Phinees, hijo d e E l e a z a r , y lleno de c e l o p o r l a g l o r i a
de J e h o v á , t o m ó u n a lanza y p e n e t r a n d o e n l a t i e n d a , tras­
pasó c o n ella á l o s p r e v a r i c a d o r e s c o s i é n d o l e s e n el s u e l o ,
p o r c u y o acto D i o s hizo cesar l a m o r t a n d a d d e l o s israeli­
tas. E n t o n c e s e l S e ñ o r e s t a b l e c i ó s u p a c t o d e p a z c o n é l ,
c o n f i r m a n d o el s a c e r d o c i o e n él y sus d e s c e n d i e n t e s p o r q u e
tuvo celo p o r su D i o s é h i z o e x p i a c i ó n p o r l o s hijos d e Israel.
Así fué, e n e f e c t o , y el s u m o s a c e r d o c i o s e c o n s e r v ó p o r
e s p a c i o d e 3 3 5 años e n l a familia de Phinees, e n t i e m p o d e
S a l o m ó n , q u e d e s t e r r ó á Ab i a t a r y dio e l s a c e r d o c i o á S a ­
d o c , d e la d e s c e n d e n c i a de aquel, e n l a cual p e r m a n e c i ó
hasta la ruina d e l T e m p l o y d e l s a c e r d o c i o l e v í t i c o p o r e s ­
pacio d e 1 0 8 4 años. E n t r e t a n t o , y r e s p e c t o á Phinees, p o ­
cos s o n l o s h e c h o s d e su vida d e q u e h a c e r e f e r e n c i a l a h i s ­
toria bíblica. D e s p u é s d e t e r m i n a d a la c o n q u i s t a d e Canaan
y h a b i é n d o s e r e t i r a d o á sus p o s i c i o n e s las tribus ultrajordá­
nicas, Phinees fué e n v i a d o c o n o t r o s diez p r í n c i p e s p a r a
inquirir d e ellas a c e r c a d e un altar d e g r a n d e apariencia
que h a b í a n l e v a n t a d o junto al J o r d á n , c u y a c o m i s i ó n d e s ­
e m p e ñ ó c o n el c e l o r e l i g i o s o d e q u e h a b í a d a d o p r u e b a s
á l a m u e r t e d e su p a d r e e n 1420 antes d e J. C ; y l e s u c e d i ó
en el s u m o pontificado, q u e d e s e m p e ñ a b a a u n , c u a n d o l o s
s u c e s o s d e l a tribu de B e n j a m í n , que fué casi d e s t r u i d a p o r
el insulto h e c h o á un l e v i t a el a ñ o 1 4 0 6 a n t e s de J. C.
E l s e g u n d o p e r s o n a j e d e e s t e n o m b r e f u é hijo d e l s u m o
s a c e r d o t e Heli, q u e c o n s u h e r m a n o Ophni, dio g r a n d e s
escándalos, a b u s a n d o de su ministerio y d e l a p u n i b l e d e b i ­
lidad d e su p a d r e . Murió e n l a batalla d e I b e n ­ e z e r e n q u e
los israelitas fueron d e r r o t a d o s y el A r c a t o m a d a p o r l o s
p h ü i s t e o s . S u mujer, q u e e s t a b a e n cinta al s a b e r l a n o t i ­
cia d e l desastre o c u r r i d o , dio á luz u n niño, al que p u s o p o r
n o m b r e I c h a b o t , p o r q u e h a b i a sido traspasada l a gloria d e
Israel (Samuel 1, 3 ; x i , 3 4 : iv, 4 , 1 1 , 1 7 , 19: x i v , 3 : A. C.
1140) ( í f ) . — D . B . —
P H M E N T O N — Tercer mes de la tretamia de E g i p ­
t o (*).
P H O A L ( O p u s ) — U n a de las tres p a l a b r a s d e p a s e d é l o s
DE LA MASONERÍA 768
Caballeros d e la P a l e s t i n a , g r a d o 8.° d e l E s o o c i s m o R e f o r ­
mado e n 10 grados ( # # ) .
P H O R L A C H — E q u i v a l e á Ángel de ¡atierra y es, s e g ú n
traen a l g u n o s rituales, una d e l a s palubras d e p a s e d e l o s
ritos de Memfis y E s c o c é s en sus g r a d o s 2 9 . ° ( $ # ) .
P H U N O N — Q u e q u i e r e d e c i r Margarita. Nombre de una
de l a s e s t a c i o n e s d e l o s israelitas e n e l m o n t e Seir, e n t r e
S a l m o n a y O b o t h , cerca ü e l límite m e r i d i o n a l d e M o a b . Al ­
g u n o s autores c r e e n que e s t e fué el sitio e n d o n d e tuvo l u ­
gar el suceso d e las serpientes ardientes que D i o s envió
p a r a c a s t i g a r al p u e b l o q u e m u r m u r a b a , cuyas m o r d e d u r a s
c a u s a b a n l a m u e r t e . P a r a librarles de t a n terrible e n e m i g o
ordenó Dios á Moisés q u e construyera u n a serpiente d e
b r o n c e y que l a fijase s o b r e s u e s t a n d a r t e p a r a que p u d i e s e
ser vista f á c i l m e n t e p o r el p u e b l o . T o d o s l o s q u e s e s e n t í a n
m o r d i d o s , al m i r a r aquella serpiente, q u e d a b a n c u r a d o s i n ­
m e d i a t a m e n t e . E n el s i m b o l i s m o cristiano esta s e r p i e n t e n o
es mas q u e una i m a g e n d e J. C. l e v a n t a d o e n l a cruz p a r a
que g o c e n d e vida e t e r n a c u a n t o s l e m i r e n c o n v e r d a d e ­
ra fé (*).
P H U T ó P U T — Q u e significa l a abeja e n a r c o . T e r c e r
hijo d e Cham, d e l cual p r o c e d í a n , seguD l a S a g r a d a E s c r i t u ­
ra, l o s p r i m e r o s m o r a d o r e s de l a Libia y d e Maurithania e n
el África. E l R i t o d e Misraim l e c u e n t a e n t r e e l n ú m e r o d e
los p r i m e r o s G r . \ C o n s e r v a d o r e s d e l a Orden, e n l o s valle»
d e la L i b i a , u n a d e l a s c o m a r c a s m a s p r ó x i m a s á l a tierra
d e Misraim ( # ) .
P I — N o m b r e d e l a d é c i m a s e x t a l e t r a d e l alfabeto g r i ­ e
g o , q u e c o r r e s p o n d e á la P d e l e s p a ñ o l . C o m o s i g n o n u m e ­
ral v a l e 8 0 c u a n d o l l e v a u n a s e n t o c o l o c a d o e n l a p a r t e
superior d e l a d e r e c h a ; c u a n d o l e lleva á l a i z q u i e r d a y e n
la p a r t e inferior v a l e 8 0 . 0 0 0 ( # ) .
P I A M O N T E — V é a s e Italia.
P I A N E P S I A S — F i e s t a s que se celebraban e n la antigua
A t e n a s e n h o n o r d e Ap o l o y e n c o n m e m o r a c i ó n d e l a feliz
v u e l t a de P e r s e o (*).
P I AR I S T AS — O pobres de la madre de Dios para las es­
cuelas pías, l l a m a d o s t a m b i é n Padres de las escuelas pías
(scholarum piarum). D i ó s e e s t e n o m b r e á l o s m i e m b r o s d e
u n a o r d e n r e l i g i o s a q u e , a d e m á s d e l o s t r e s v o t o s d e pobre­
za, castidad y obediencia, p r e s t a n otro p o r e l cual s e c o n ­
sagran á la educación gratuita de la juventud. Esta orden
fué f u n d a d a e n 1 6 0 7 p o r J . Casalanza, g e n t i l h o m b r e e s ­
pañol, m u e r t o e n R o m a e n 1 6 4 8 . E l p a p a G r e g o r i o X V l a
confirmó e n 1 6 2 1 y l a erigió e n c o n g r e g a c i ó n d e cléri­
gos regulares. E l papa I n o c e n c i o X I I e n recompensa á los
servicios que h a b í a n p r e s t a d o á l a S a n t a S e d e y á l a I g l e ­
sia, l e s c o n c e d i ó l o s privilegios m a s i m p o r t a n t e s d e l a s ó r ­
denes mendicantes.
L o s Piaristas s e p r o p o n e n , cual l o s j e s u í t a s , e m p l e a r l a
e d u c a c i ó n d e l p u e b l o e n favor d e l a d o m i n a c i ó n d e l a I g l e ­
sia d e R o m a . L l e v a n t a m b i é n el m i s m o h á b i t o ó traje d e
l o s j e s u í t a s , salvo q u e el m a n t ó n e s m a s corto q u e el q u e
g a s t a n aquellos, y q u e e l hábito s e a b r o c h a s o b r e el p e c h o
c o n tres b o t o n e s d e c u e r o . E s t a o r d e n s e p r o p a g ó rápida­
mente en especial por los Estados austríacos y la Hungría.
Su c o n s t i t u c i ó n e s s e m e j a n t e e n t o d o á l a d e l o s j e s u í t a s ,
p e r o n o se l e s r e p r o c h a n u n c a l a s g r a n d e s i n i q u i d a d e s
de q u e a q u e l l o s s o n a u t o r e s . E l é x i t o q u e h a n o b t e n i d o s e
debe, según asegura u n escritor nada sospechoso, á l o s
desinteresados servicios que han prestado á la instrucción
p ú b l i c a (&).
P I C A N T E — ( F u e g o . ) D a s e e s t e n o m b r e al v i n a g r e e n l a s
tenidas de banquete de la Masonería escandinava (#).
P I C A P E D R E R O — C a n t e r o ó artífice q u e labra l a p i e d r a .
L o s picapedreros formaron e n la Edad Media una de las
cofradías ó c o r p o r a c i o n e s m a s i n t e l i g e n t e s é instruidas,
a d q u i r i e n d o j u s t a c e l e b r i d a d y g r a n d e influencia, p o r l o s
n o t a b l e s trabajos á q u e d i e r o n c i m a c o n a s o m b r o s a activi­
dad.
E n a q u e l l a é p o c a e m i n e n t e m e n t e individualista, e n l a q u e
p o r d o quier que s e v o l v i e r a l a vista n o s e d e s c u b r í a n m a s
q u e c o r p o r a c i o n e s d e b i d a m e n t e instituidas; a n t e e l e j e m p l o
del e s t a d o e c l e s i á s t i c o p r i m e r o , y d e l a caballería p o s t e ­
r i o r m e n t e , q u e f u e r o n l o s p r i m e r o s e n i n t r o d u c i r el s i s t e m a
d e las a s o c i a c i o n e s libres, n a t u r a l e r a q u e l a m a s a d e Jos
ciudadanos, participando de iguales sentimientos, tratara
i g u a l m e n t e d e s e g u i r l a c o r r i e n t e c r e a n d o esas a s o c i a c i o ­
n e s g r e m i a l e s que tanta i m p o r t a n c i a l l e g a r o n á alcanzar.
E l arte de construir fué el q u e m a s se d i s t i n g u i ó s i e m p r e
por l o grande d e sus concepciones, p o r l o audaz d e sus
e m p r e s a s y p o r l a n o t a b l e p e r f e c c i ó n q u e a c u s a n sus o b r a s .
L o s p r o g r e s o s d e l a arquitectura, l a a g l o m e r a c i ó n d e
obreros distinguidos é inteligentes y los largos trabajos
q u e e x i g í a l a e r e c c i ó n d e l o s g r a n d i o s o s m o n u m e n t o s gó­
 759 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
- t i c o s d e la E d a d M e d i a , h u b i e r o n de unir n e c e s a r i a m e n -
t e á t o d o s a q u e l l o s i n d i v i d u o s q u e , p r o f e s a n d o el m i s m o
arte, t e n í a n n e c e s i d a d i m p r e s c i n d i b l e d e a g r u p a r s e s e p a r a - n e r a b l e M a e s t r o d i s p o n e q u e e n t r e de l l e n o en actividad,
d a m e n t e para recibir las i n s t r u c c i o n e s q u e e x i g í a la u n i d a d
d e l p l a n y para c o m b i n a r l o s r e c u r s o s artísticos á fin d e
q u e l o s trabajos s-guieran u n a m a r c h a r e g u l a r y a r m ó n i c a .
E s t a a p r o x i m a c i ó n , este e n l a c e , esjta f e d e r a c i ó n d e inteli-
g e n c i a s y r e c u r s o s c o n v e r g e n t e s t o d o s hacia u n m i s m o o b -
j e t o , h i z o n a c e r en A l e m a n i a la fraternidad d e l o s picape-
dreros.
S e g ú n una de las m a s a n t i g u a s t r a d i c i o n e s , la p r i m e r a
d e estas c o r p o r a c i o n e s f u é l a q u e s e i n s t i t u y ó el año 8 7 6
e n t r e l o s picapedreros de la c a t e d r a l de M a g d e b u r g o . P e r o
e n e s t o h a b r á a l g ú n error ó m a l a i n t e r p r e t a c i ó n , p u e s se
h a l l a p l e n a m e n t e p r o b a d o q u e las o b r a s d e e s t e n o t a b l e
m o n u m e n t o no se e m p r e n d i e r o n h a s t a el año 1 2 1 1 . M u c h o s
a u t o r e s , y e n t r e ellos Klos, A l b e r t o P a i l ó n , M a c k e y , H g h a n ,
Murray, L i j o u , G o u l d , K r a u s e , S c h a u b e r g , e s t á n c o n t e s t e s
en atribuir el o r i g e n de la actual F r a n c m a s o n e r í a á e s t a
Confraternidad ó á la de l o s m a s o n e s , que, en o p i n i ó n d e
m u c h o s a u t o r e s a l e m a n e s , nació e n la m i s m a é p o c a q u e la
de l o s picapedreros, p o r m a s que el p r i m e r d o c u m e n t o q u e
h a c e m e n c i ó n de ellos data del año 1 3 9 0 ( # ) . — V . A l b a ñ i l e -
ría. A l b a ñ i l e s . C a n t e r o s . M a s o n e s .
P I C A R D E N S E S — S e c t a r i o s cuyas opiniones inmorales
r e a s u m í a n c u a n t o r e p u g n a n t e h a p r o d u c i d o la h e t e r o d o x i a
cristiana. Sus i m p u r a s i d e a s s e inspiraban en las v e r g o n z o -
sas f u e n t e s d e l adamitismo y de los n i c o l a i t a s , s i e n d o sus
c e r e m o n i a s u n c o m e r c i o de i n d i g n a s d e s h o n e s t i d a d e s . E m -
p e z a r o n á ser n o t a d o s e n el t e r c e r lustro d e l s i g l o x v . — R —
P I C O — D i v i n i d a d fatídica que fué c o n s i d e r a d a t a m b i é n
c o m o p r i m e r r e y de Italia. S e le s u p o n i a hijo d e S a t u r n o
y p a d r e d e F a u n o . S e l e r e p r e s e n t a b a bajo la figura d e una
c o l u m n a ó pilar d e m a d e r a , r e m a t a d a p o r la i m a g e n d e
u n a a v e l l a m a d a pico verde q u e l e e s t a b a c o n s a g r a d a y e n
la c u a l s u p o n e n l o s p o e t a s q u e fué t r a n s f o r m a d o p o r q u e
h a b i a d e s p r e c i a d o el a m o r de Circe. Su atributo era la va-
rilla a u g u r a l ( # ) .
P I C U M N O — D i o s l a t i n o , hijo d e J ú p i t e r y h e r m a n o d e
P i l u m n o c a n quien p r e s i d i a á la t u t e l a de los niños y al ca-
s a m i e n t o . Se le p r e p a r a b a u n l e c h o e n el a p o s e n t o d e l o s
r e c i e n n a c i d o s . E n s e ñ ó á los h o m b r e s á a b o n a r las tierras,
p o r lo cual se le l l a m a E s t e r q u i l i n o . Cuidaba d e l desarrollo
de l o s a d o l e s c e n t e s y v e l a b a p o r la s u e r t e de aquellos c u y a s
b u e n a s a c c i o n e s m e r e c í a n su a p r o b a c i ó n y a p l a u s o . E s t e
dios y su h e r m a n o h a n sido identificados c o n Castor y P o -
lux por algunos mitólogos.—V. P i l u m n o . — R —
P I E D R A — S u s t a n c i a q u e f o r m a la c o r t e z a d e l g l o b o . L a
m i n e r a l o g í a la define d i c i e n d o que es u n a s u s t a n c i a m i n e -
ral, sólida é i n c o m b u s t i b l e , p o c o m a l e a b l e é i n s o l u b l e en el
agua: s e c o m p o n e de ó x i d o s ó sales m e t á l i c a s , y su c a r á c -
t e r distintivo es la p r e s e n c i a del o x í g e n o . S i e n d o la A r q u i -
t e c t u r a u n a d e las p r i n c i p a l e s b a s e s d e l o s s í m b o l o s m a s ó -
n i c o s , era l ó g i c o q u e la piedra tuviera en ellos n o e s c a s a
r e p r e s e n t a c i ó n . E n g e n e r a l r e p r e s e n t a t o d a s l a s obras m o -
rales y todos los materiales de la inteligencia empleados
e n el fin m a s ó n i c o , e n el cual t i e n e varias d e n o m i n a c i o n e s s
E n el lenguaje simbólico usado en las tenidas de b a n q u e t e
d e la M a s o n e r í a escandinava, s e d a el n o m b r e de piedra al.
pan (##).
P I E D R A A N G U L A R — E s la b a s e f u n d a m e n t a l d e l o s
edificios, y p o r l o m i s m o e n M a s o n e r í a s e c o n s i d e r a c o m o
t a l los p r i n c i p i o s s o b r e l o s c u a l e s d e s c a n s a la O r d e n .
U s a s e t a m b i é n esta e x p r e s i ó n e n s e n t i d o figurado. Así p u e -
d e d e c i r s e q u e en l a L o g i a el V e n e r a b l e es la piedra an-
gular del t e m p l o c o n s i d e r a d o c o m o r e u n i ó n d e o b r e r o s ó
-
tall. .—R—
P I E D R A B L A N C A — E l p a n , e n el l e n g u a j e s i m b ó l i c o
u s a d o e n las t e n i d a s d e b a n q u e t e ó p e r f u m e s de la M a s o -
nería d e A d o p c i ó n , al q u e s e da t a m b i é n el n o m b r e de
Maná (#).
P I E D R A B R U T A ó P I E D R A T O S C A — E m b l e m a de
la piedra i n f o r m e é irregular q u e d e s b a s t a n l o s A p r e n d i c e s .
E s el s í m b o l o d e l a e d a d primitiva, y , p o r c o n s i g u i e n t e , del | n e a horizontal s u b i e n d o , d e s c i é n d e s e bajando á e n c o n t r a r
h o m b r e sin i n s t r u c c i ó n y e n su e s t a d o n a t u r a l ( # # ) . L a
piedra bruta es la i m a g e n del alma del profano a n t e s d e
ser i n s t r u i d o e n l o s m i s t e r i o s m a s ó n i c o s : figura e n t e r c e r
l u g a r e n t r e l o s o b j e t o s e m b l e m á t i c o s q u e se d e b e n r e p r e -
s e n t a r s i e m p r e e n el c u a d r o del p r i m e r g r a d o . E n l o s t e m -
p l o s s i m b ó l i c o s s e c o l o c a á la i z q u i e r d a d e la c o l u m n a J.'.
cabe á la b o c a de la misma, junto con un tosco mallete.
¿Cuál es el c o m e t i d o d e l A p r e n d i z m a s ó n ? T r a b a j a r y
e s t u d i a r p a r a adquirir el c o n o c i m i e n t o d e l s i m b o l i s m o d e
su g r a d o y su a p l i c a c i ó n é i n t e r p r e t a c i ó n filosófica: á e s t e
t r a b a j o se le da el n o m b r e d e desbaste de la piedra bruta. ' p r i n c i p i o ó s e a la p r i m e r a sílaba d e la palabra sagrada d e l
DE LA MASONERÍA PIE
P o r esto t a n p r o n t o c o m o el iniciado h a r e c i b i d o la pri-
m e r a l u z y el Orador h a c o m p l e t a d o su i n s t r u c c i ó n , el V e -
e m p e z a n d o p o r verificar su primer trabajo. El Hermano
E x p e r t o ó u n M a e s t r o d e C e r e m o n i a s le a c o m p a ñ a n e n -
t o n c e s j u n t o á la piedra bruta y e n t r e g á n d o l e el m a l l e t e le
e n s e ñ a n á dar l o s t r e s g o l p e s misteriosos, c o n l o s q u e d e -
b e r á llamar en lo sucesivo en las puertas de l o s t e m p l o s ,
e x p l i c á n d o l e al m i s m o t i e m p o su significado, q u e es: B u s c a
y e n c o n t r a r á s . — L l a m a y t e abrirán. — P i d e y t e darán («).
• E n el l e n g u a j e e m p l e a d o en las t e n i d a s d e m e s a de la
M a s o n e r í a s i m b ó l i c a ó azul, s e da el n o m b r e de piedra bru-
ta ó tosca al pan ( * # ) .
P I E D R A CUBICA, PIRAMIDAL ó P U N T I A G U D A —
A q u e l l a sobre la q u e se ejercitan los M a e s t r o s m a s o n e s .
E n t r e los e m b l e m a s que d e b e n r e p r e s e n t a r s e s i e m p r e en
el cuadro del p r i m e r g r a d o , figura en t e r c e r lugar. E n l o s
t e m p l o s s i m b ó l i c o s s e halla á la d e r e c h a d e la c o l u m n a B . - .
en el R i t o M o d e r n o F r a n c é s , y j u n t o á la J . \ en el E s c o c é s
A n t i g u o y A c e p t a d o . E n l a b ó v e d a s e c r e t a d e los E l e g i d o s
d e l o s N u e v e , r e p r e s e n t a la p i e d r a d e á g a t a d e f o r m a cua-
d r a n g l a r en la cual S a l o m ó n m a n d ó esculpir las palabras
s e c r e t a s del A r t e R e a l . Simboliza al m a s ó n ó al h o m b r e ci-
vilizado, y es t a m b i é n el e m b l e m a de los c o n o c i m i e n t o s h u -
m a n o s . S e dice, s i m b ó l i c a m e n t e , que el C o m p a ñ e r o p r e p a r a
y afila Jas h e r r a m i e n t a s d e l M a e s t r o s o b r e l a piedra cúbica,
y e n e f e c t o , es e x a c t a e s t a alegoría, p o r q u e la piedra cúbica
encierra t o d o s l o s c o n o c i m i e n t o s q u e p r e c e d e n á u n a p e r -
f e c t a i n s t r u c c i ó n , y p u e d e n trazarse c o n ella t o d a s las figu-
ras d e la G e o m e t r í a . E s t a piedra, u n o de l o s e m b l e m a s mas
i n t e r e s a n t e s é instructivos de la M a s o n e r í a , c o n s t i t u y e u n a
d e l a s b a s e s mas e s e n c i a l e s d e la m i s m a . E u la l á m i n a 17
d a m o s u n dibujo e x a c t o de ella, p r e s e n t a n d o desarro-
lladas sus c u a t r o caras y la t a p a superior, dispuestas de
m a n e r a q u e s e a fácil su e s t u d i o ; y á c o n t i n u a c i ó n inserta-
m o s una e x p l i c a c i ó n t a n c o m p l e t a c o m o detallada de este
importantísimo emblema, que hemos redactado teniendo á
la vista p a r a verificarlo, al i g u a l que para trazar el dibujo
d e la lámina, l o s c o n c i e n z u d o s trabajos de. a l g u n o s eruditos
h e r m a n o s y m u y en especial l o s d e escritores t a n distingui-
d o s c o m o l o s H e r m a n o s M a r c o n i s , Chereau y F e s s l e r .
U n a d e las caras l a t e r a l e s de ¡a piedra, cúbica q u e p r e -
s e n t a m o s (el l a d o d e la izquierda de n u e s t r a lámina), se
h a l l a dividido, c o m o se ve, e n 100 casillas: 26 de éstas c o n -
t i e n e n l o s g e r o g l í f i c o s , t e n i e n d o debajo otras 26 con l a s l e -
tras itálicas que les r e p r e s e n t a n y les s o n c o r r e s p o n d i e n t e s :
á c o n t i n u a c i ó n 4 casillas o c u p a d a s p o r l o s geroglíficos c o m -
puestos, van seguidas de igual número, conteniendo los
c o r r e s p o n d i e n t e s c a r a c t e r e s itálicos: la p u n t u a c i ó n g e r o -
glífica o c u p a las 1 2 casillas q u e s i g u e n , á las q u e c o r r e s -
p o n d e n i g u a l n ú m e r o , c o n l o s c a r a c t e r e s v u l g a r e s que les
s o n equivalentes, y las 3 2 r e s t a n t e s se hallan ocupadas p o r
o t r a s t a n t a s cifras c o m p r e n s i v a s , del 1 al 70.
A a m b o s l a d o s del triángulo que forma el c h a ñ a n supe-
rior, se hallan r e p r e s e n t a d o s dos n i v e l e s p a r a e n s e ñ a r n o s
q u e la i n s t r u c c i ó n i g u a l a á l o s h o m b r e s , y q u e el t a l e n t o
e l e v a á l o s h o m b r e s d e m a s h u m i l d e c o n d i c i ó n h a s t a el n i -
vel de l o s m a s g r a n d e s de la tierra.
L a s e g u n d a cara lateral, q u e es la q u e p u e d e l l a m a r s e
d e f a c h a d a ó principal, h a sido r e p u t a d a , c o n s o b r a d a j u s -
t i c i a , c o m o u n a obra m a e s t r a , p o r q u e e n c i e r r a en su c o m -
p o s i c i ó n u n a división d e 8 1 casillas q u e forman el c u a d r a -
• d o de 9. en las q u e se e n c i e r r a n t o d a s las palabras m i s t e -
riosas d e s d e el p r i m e r g r a d o h a s t a el 1 5 . ° d e l R é g i m e n
E s c o c é s que p r o f e s a el Gran Oriente d e F r a n c i a .
P a r a p o d e r l a s e n c o n t r a r tal c o m o se hallan c o n t e n i d a s
se e m p i e z a p o r la T , q u e s e halla e n e l v é r t i c e inferior d e l
á n g u l o d e la izquierda; s i g ú e l e la U , q u e e s t á e n la s e g u n d a
casilla vertical de e n c i m a , y j u n t a s f o r m a n la p r i m e r a síla-
b a d e la p a l a b r a de pase d e l p r i m e r g r a d o d e A p r e n d i z
(del R i t o M o d e r n o F r a n c é s ) : s i g u e l u e g o la B c o r r e s p o n -
d i e n t e á la s e g u n d a casilla d e la p r i m e r a línea inferior, lue-
g o la A de p r i m e r a casilla, c o r r e s p o n d i e n t e á l a t e r c e r a lí-
la L c o n la q u e se f o r m a la s e g u n d a sílaba del p r e c i t a d o
n o m b r e ; s i g u i e n d o bajando d i a g o n a l m e n t e p a r a r e m o s á
la C, c o r r e s p o n d i e n t e á la t e r c e r a casilla de la línea infe-
rior, d e s d e la que v o l v e r e m o s á subir para ir á e n c o n t r a r á
la A de la p r i m e r a casilla, c o r r e s p o n d i e n t e á la f-uartalínea
h o r i z o n t a l y t e n d r e m o s la t e r c e r a sílaba; d e s c e n d i e n d o dia-
g o n a l m e n t e d e s c u b r i r e m o s f á c i l m e n t e la I y la N que c o m -
p l e t a n la palabra. L a J, que o c u p a el c u a r t o cuadro d e la
línea inferior j u n t o c o n la A d e la p r i m e r a casilla, corres-
p o n d i e n t e á la q u i n t a l í n e a h o r i z o n t a l , n o s d e s c u b r e el
97
 PIE DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
s e g u n d o g r a d o , y fácil será al C o m p a ñ e r o , s i g u i e n d o l a
m a r c h a indicada, encontrar el c o m p l e t o de d i c h a palabra,
y así s u c e s i v a m e n t e para los d e m á s g r a d o s h a s t a llegar á
la última casilla del v é r t i c e del S n g u i o s u p e r i o r d e la d e -
r e c h a T H en o p o s i c i ó n c o n la T, por la q u e se ha e m p e -
zado.
L a s 16 casillas t r i a n g u l a r e s del c h a ñ a n superior f o r m a n
e n c o n j u n t o un gran triángulo ó Delta, e m b l e m a de la D i -
vinidad, s e g ú n los e g i p c i o s , r e p r e s e n t a d o en n u e s t r a s L o g i a s
p o r el triángulo l u m i n o s o , que figura al Oriente debajo d e l
d o s e l que cobija el t r o n o del V e n e r a b l e M a e s t r o , l l e v a n d o
escrito en c a r a c t e r e s h e b r a i c o s el n o m b r e inefable d e l
Gr.'. A.'. D.'. U . \ E n estas 16 casillas se halla c o l o c a d a la
palabra sagrada de los E l e g i d o s (Escocés, g r a d o 5.° del
-
í l i t . \ M o d . . F r a n c é s ) el Tetra grammaton, ó s e a la palabra
i n n o m i n a b l e del Gran Jehovah, que se hallaba esculpida
en el precioso Delta que S a l o m ó n c o n s a g r ó á lá sabiduría.
L o s q u e r u b i n e s q u e figuran en a m b o s l a d o s d e este trián-
g u l o , i n d i c a n el c a r á c t e r de divinidad de que van r e v e s -
tidas t o d a s las c e r e m o n i a s d e este g r a d o , q u e anuncian la
d o c t r i n a de los m a s o n e s , adoradores d e un s o l o y fínico
D i o s al que no p i e r d e n n u n c a de vista en t o d a s sus ac-
ciones.
C o n o c i d o s estos d o s lados de la piedra, e n t r a r e m o s á dar
la e x p l i c a c i ó n de otros detalles r e l a t i v o s á las ciencias que
forman parte esencial de la i n s t r u c c i ó n de m u c h o s g r a d o s .
L o s a n t i g u o s iniciados en l o s m i s t e r i o s del s a c e r d o t e
n o s l e g a r o n la c i e n c i a de los cálculos que n o s ha sido trans-
mitida: é s t a n o s c o n d u c e n a t u r a l m e n t e á la G e o m e t r í a , q u e
e m p i e z a por el c o n o c i m i e n t o de los n ú m e r o s , c u y a c l a v e , de la divinidad, ú n i c o p r i n c i p i o de la c o n s e r v a c i ó n y d e la
d e b e m o s á los e g i p c i o s . E s t a es la q u e se halla dibujada
s o b r e el lado ó cara d e la d e r e c h a d e la piedra.
E s t a clave se c o m p o n e de un c u a d r a d o p e r f e c t o dividi-
d o en cuatro partes i g u a l e s p o r d o s líneas, la una p e r p e n -
dicular y la otra horizontal, y por dos d i a g o n a l e s de á n g u l o
á á n g u l o que s u b d i v i d e n el c u a d r a d o en 8 partes t r i a n g u -
lares. E n e s t e c u a d r a d o s e e n c u e n t r a n las diez cifras d e s d e
el 1 al 0.
El u n o es u n a línea p e r p e n d i c u l a r .
E l dos está t o m a d o d e un c u a d r a d o c u a l q u i e r a d e los
cuatro.
E l tres se t o m a del l a d o superior h o r i z o n t a l del c u a d r a d o
mayor; tírase una diagonal q u e . v a y a á parar al v é r t i c e del
á n g u l o inferior de la d e r e c h a , y j u n t o c o n el lado inferior
horizontal.
E l cuatro e s t á f o r m a d o del lado vertical de la d e r e c h a ,
de una d i a g o n a l que d e s d e el e x t r e m o superior d e l m i s m o
v a y a á parar al p u n t o m e d i o d e l lado o p u e s t o y d e una h o -
rizontal que d e s d e este p u n t o v a y a á e n c o n t r a r la vertical
del p r i m e r o , lo que f o r m a e f e c t i v a m e n t e u n 4 p e r f e c t o .
E l c i n c o se forma p o r u n a l í n e a que, p a r t i e n d o del p u n t o
m e d i o del lado h o r i z o n t a l superior del c u a d r a d o m a y o r
v a y a á unirse c o n el p u n t o m e d i o del l a d o vertical d e la
izquierda; de e s t e p u n t o pasa á e n c e n t r a r h o r i z o n t a l m e n t e
el lado vertical de la d e r e c h a e n su p u n t o m e d i o , baja ver-
t i c a l m e n t c h a s t a el e x t r e m o inferior d e l m i s m o y s i g u e e l
l a d o horizontal inferior en t o d a su e x t e n s i ó n .
E l seis se h a c e trazando u n a d i a g o n a l que, p a r t i e n d o d e l
p u n t o m e d i o del lado h o r i z o n t a l superior d e l - c u a d r a d o m a -
yor vaya á unirse con el vértice del á n g u l o inferior de la
izquierda, y s i g u i e n d o á é s t e h o r i z o n t a l m e n t e en t o d a su
e x t e n s i ó n h a s t a el v é r t i c e de l a d e r e c h a se u n e d i a g o n a l - • c o n t e n i d o el o r d e n invariable de t o d o s los principios c o n o -
m e n t e c o n el c e n t r o p o r m e d i o de u n a diagonal.
E l s i e t e se c o n s t r u y e t o m a n d o el lado horizontal su-
perior, y b a j a n d o u n a d i a g o n a l que v a y a á parar d e s d e
el v é r t i c e del ángulo s u p e r i o r d e la d e r e c h a al inferior
opuesto.
E l o c h o e s t á formado de los l a d o s paralelos h o r i z o n t a -
les y de las d o s d i a g o n a l e s c o r r e s p o n d i e n t e s á sus e x -
tremos.
Para el n u e v e se s i g u e el m i s m o p r o c e d i m i e n t o q u e p a r a
el seis, i n v i r t i e n d o la o p e r a c i ó n .
P o r último, el cero es el c u a d r a d o .
Como se ve, las antiguas cifras eran t o d a s a n g u l a r e s . A
m e d i d a que los p u e b l o s se fueron e d u c a n d o y a d q u i r i e n d o
e l s e n t i m i e n t o del b u e n g u s t o , fueron d a n d o á sus carac-
t e r e s unas formas m a s r e d o n d e a d a s y a g r a d a b l e s h a s t a q u e
a d q u i r i e r o n la e l e g a n c i a y d e l i c a d e z a q u e h o y t i e n e n n u e s - v e r d e ; el azul y el fojo q u e p r o d u c e n el violeta.
tros n ú m e r o s llamados árabes m u y i m p r o p i a m e n t e .
E l c o n o c i m i e n t o de la g e o m e t r í a c o n d u j o á n u e s t r o s a n -
t e p a s a d o s al estudio del m u n d o h a b i t a d o , y p r o n t o s u p i e -
r o n profundizar este dédalo de la i n m e n s i d a d r a s g a n d o la
b ó v e d a azulada q u e ocultaba á sus ojos t a n t o m i s t e r i o .
E n t o n c e s el h o m b r e se d e d i c ó al estudio de la s u b l i m e
c i e n c i a de las m a t e m á t i c a s , que ú n i c a m e n t e c o n o c í a n y I l l a m a d a tierra, m e z c l a d a c o n a g u a y sal.
DE LA MASONERÍA 770
profesaban los iniciados en los misterios de segundo orden.
E s t a c i e n c i a les c o n d u j o p a u l a t i n a m e n t e al d e s c u b r i m i e n t o
de las l e y e s y f e n ó m e n o s de la naturaleza, m e d i a n t e la o b -
s e r v a c i ó n d e l Sol, d e la L u n a y d e l o s astros, y t a m b i é n
del o r d e n p e r i ó d i c o c o n q u e se s u c e d e n las e s t a c i o n e s .
E l p r i m e r l a d o de la d e r e c h a de la p i e d r a c o n t i e n e u n a
r e p r e s e n t a c i ó n d e e s t e antiquísimo s i s t e m a .
L o s cuatro círculos c o n c é n t r i c o s que se v e n dibujados
sobre el g r a n c u a d r a d o de e s t a cara, r e p r e s e n t a n las c u a t r o
r e g i o n e s q u e e x i s t í a n , s e g ú n p r e s u m í a n , a l r e d e d o r d e la
tierra; por m e d i o d e la o b s e r v a c i ó n del curso del Sol, se
d e s c u b r i e r o n l o s c u a t r o p u n t o s cardinales: O r i e n t e , Occi-
d e n t e , M e d i o d í a y N o r t e . L o s cuatro c u a d r a d o s sirven d e
ángulos de división p a r a las e s t a c i o n e s , d a n d o el cuarto d e l
año solar de u n o s 9 1 días a p r o x i m a d a m e n t e , lo q u e d a b a
unos 3 6 4 dias p a r a el año e n t e r o , al que s e a g r e g a b a u n o
ó d o s dias mas al final de u n p e r i o d o d e t e r m i n a d o .
L o s m a g o s o b s e r v a r o n , c o n la m a y o r a t e n c i ó n la n a t u -
raleza p o r e n t e r o , y esto les i n d u j o á querer c o n o c e r la
esencia de su c o m p o s i c i ó n . L a inmensidad del fluido a é r e o ,
s e m b r a d o d e estas luces c e n t e l l e a n t e s q u e ellos t o m a r o n
p o r otros t a n t o s soles á los que c o n el transcurso d e l t i e m -
p o s e dio el n o m b r e d e estrellas; el p o d e r d e l aire s o b r e
t o d a s las sustancias, y la a c o r d e u n i d a d de las l e y e s o r g á -
nicas les llevó á la a d m i r a c i ó n de las maravillas d e la n a t u -
raleza y e x c i t ó su curiosidad p a r a a u m e n t a r sus i n v e s t i g a -
c i o n e s , p a r a a u m e n t a r sus d e s c u b r i m i e n t o s h a s t a ver si
p o d i a n l l e g a r á c o n o c e r el principio vivificador ó s e a e l
a l m a del U n i v e r s o . E s t e trabajo les llevó al r e c o n o c i m i e n t o
o r g a n i z a c i ó n universal. A s í es q u e a d o r a r o n al Ser S u p r e -
m o e n t o d a s las p r o d u c c i o n e s d e l a tierra, c o m o obra d e
su m i s t e r i o s o y o m n í m o d o p o d e r , o c u l t a r o n al p u e b l o las
verdades que habían descubierto, y dieron un sentido di-
f e r e n t e á los e m b l e m a s q u e e x p o n i a n á las miradas del
vulgo ignorante.
D e s c o m p u s i e r o n el aire y la m a t e r i a , y c r e y e r o n q u e sus
principios c o n s t i t u y e n t e s eran la Sal, el Azufre y el Mercu-
rio. D e estas t r e s m a t e r i a s formaron u n t r i á n g u l o q u e l l e g ó
á ser, c o n m u c h a m a s r a z ó n aun, u n p r i n c i p i o d e culto, p o r -
c o n s i d e r a r l o c o m o un c o n j u n t o del g r a n m o t o r d e los s e r e s .
a n i m a d o s , p o r lo q u e le d i e r o n el" n o m b r e de D i o s . L o s
h e b r e o s le llamaron Jehova ó verdadera alma de la Natura-
leza. Colocaron este t r i á n g u l o e n el c e n t r o de varios c í r c u -
l o s y d e c u a d r a d o s i n s ó l i t o s p a r a i n d i c a r e l p r i n c i p i o vivi-
ficador e x t e n d i e n d o sus r a m i f i c a c i o n e s s o b r e t o d o lo c r e a -
do.. L a ú l t i m a parte de la p i e d r a n o s da el t r i á n g u l o ó el
gran todo.
L o s i n s t r u m e n t o s q u e d e c o r a n e s t e chaflán s o n l o s pri-
m e r o s q u e s e e m p l e a r o n y que se e m p l e a n aun en el e s t u -
dio de las m a t e m á t i c a s .
D u r a n t e el largo transcurso d e l o s siglos, los sabios fue-
r o n e n s a n c h a n d o el d o m i n i o d e la ciencia, y á m e d i d a q u e
p e r f e c c i o n a r o n sus c o n o c i m i e n t o s fueron h a c i e n d o n u e v o s
d e s c u b r i m i e n t o s á cual mas i n t e r e s a n t e , e n c o n t r á n d o s e l o s
m a s principales e n la cuarta cara de la piedra cubica.
E s t a cara n o s r e p r e s e n t a u n g r a n círculo dividido e n
t r e s c i e n t o s g r a d o s , q u e el Sol r e c o r r e p e r i ó d i c a m e n t e e n el
transcurso d e las veinticuatro h o r a s .
D e n t r o de este círculo se d i s t i n g u e n t r e s triángulos que
f o r m a n v e i n t i s i e t e casillas, d e n t r o d e las c u a l e s s e h a l l a
cidos. P a r a c o n c e b i r y c o m p r e n d e r este l a d o es n e c e s a r i o
e m p e z a r p o r el t r i á n g u l o d e l c e n t r o l l a m a d o él gran todo,
q u e n o s r e p r e s e n t a la divinidad ó el a l m a de la N a t u r a l e z a .
D e s d e e s t e p u n t o c e n t r a l p o d r e m o s admirar t o d a s las m a -
ravillas q u e n o s r o d e a n , y v e r e m o s al h o m b r e c o l o c a d o s o -
bre este vasto U n i v e r s o c o m o admira c o n m o v i d o y a s o m -
b r a d o el e s p a c i o infinito d é l a b ó v e d a c e l e s t e , l o q u e e x c i t ó
su curiosidad e m p e ñ á n d o l e en el estudio y ia o b s e r v a c i ó n
para c o n o c e r la N a t u r a l e z a en su c o n j u n t o y el m o v i m i e n t o
de l o s astros q u e t a n t o a s o m b r o l e p r o d u c í a n . D e s c o m p u s o
la luz y descubrió en ella tres c o l o r e s p r i n c i p a l e s : el rojo,
el amarillo y el azul. L o s colores i n t e r m e d i o s n o s o n m a s
q u e m e d i a s t i n t a s . f o r m a d a s p o r la m e z c l a d e d o s d e a q u é -
llos r e u n i d o s : por el e j e m p l o , el rojo y el amarillo q u é d a n
el color d e naranja; el amarillo y el azul que c o m p o n e n e l
. E l b l a n c o n o es color, p o r q u e es la luz, así c o m o el n e g r o
n o es m a s q u e la n e g a c i ó n de ésta.
Hizo l u e g o o t r o s d e s c u b r i m i e n t o s que l e d i e r o n el c o n o -
c i m i e n t o de los tres reinos : el animal, el v e g e t a l y el m i -
neral.
Creyó n o t a r que el g l o b o se c o m p o n í a de u n a m a t e r i a
 DICCIONARIO MASÓNICO.

lapa..

P I E D R A C Ú B I C A .

9,. 8 1 , .
^^^^7 2 9 , .
í* í* ÍZ

J U Vi J L. 3 3 • V c B M M. N s L 0 Th.
a i c d e y y
i* y G B A E B E C E u
< B C E n n r F
1 2> L I E L L E D H M
k 1 m 71 0 r s t
í i C E B N C. H R E E
>. > V < A A JL I L
» A H Th, L A N A I R
u V JC a; w <?
A K I B I C. E N Th.
> < A n » > P «5
\ A / A I I B 0 M. A K A
- U L N. N. B 0 M B U
t- > I z I á Á 7 X
= / • Zn 4 o in /• 7a T. B c J s 0 Z. A I
7
•S3I "SS & #
Lado izquierdo. Cara de frente. Lado derecho. Cara, posterior.
lit.ithsArtes.S.Ramtm idCaBíima.

L á m i n a i7*
 77i DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
Sus i n v e s t i g a c i o n e s f u e r o n e x t e n d i é n d o s e nías aun y
descubrió la eternidad d e la N a t u r a l e z a e n su c o n t i n u a r e -
n o v a c i ó n , el p o d e r t o d o p o d e r o s o de la Divinidad, de la
que el S o l fué el s í m b o l o d u r a n t e m u c h o s s i g l o s , p o r la i n -
fluencia vivificante y f e c u n d i z a d o r a q u e e j e r c e s o b r e t o d a
la v e g e t a c i ó n . P o r esto l o s p r i m e r o s p u e b l o s le r i n d i e r o n
h o m e n a j e c o n s i d e r á n d o l o c o m o u n dios e t e r n o y b i e n -
hechor.
E n s a n c h a n d o el círculo d e sus c o n o c i m i e n t o s , el h o m b r e
quiso m e d i r u n a superficie. A p e r c i b i é n d o s e d e la n e c e s i d a d
de t o m a r mi punto de p a r t i d a q u e d i r i g i é n d o l e á otro le
dio la línea; l l e g ó á e n c o n t r a r l o s á n g u l o s , o b t e n i e n d o p o r
e s t e j n ' o c e d i m i e n t o l cubo y l a superficie
e e x a c t a de l o s
diferentes cuerpos.
T u v o l u e g o la t e m e r i d a d de querer m e d i r el t i e m p o , y
l l e g ó á c o n s e g u i r l o . A d m i r a n d o la p e r f e c c i ó n d e a l g u n o s
c u e r p o s , y la d e f o r m i d a d d e o t r o s , c o n c i b i ó la proporción.
Observó q u e la m a t e r i a t e n i a m u c h o s g r a d o s de flojedad y
d e dureza, y e s t o le dio i d e a d e la solidez d e la u n a y d e la
d e b i l i d a d de la otra p a r a las c o n s t r u c c i o n e s .
L a n e c e s i d a d d e a l i m e n t a r s e l e o b l i g ó á buscar en la
t i e r r a la r e p r o d u c c i ó n d e a l g u n o s frutos q u e l e e r a n gra-
t o s ; e n t o n c e s se d e d i c ó al cultivo, y d e éste nació la Agri-
cultura. T u v o n e c e s i d a d t a m b i é n d e p o n e r s e al a b r i g o d e
l a i n t e m p e r i e d e l t i e m p o , y d e sustraerse á la v o r a c i d a d d e
l o s animales f e r o c e s , y esto le h i z o p e n s a r en construirse
a l g u n o s abrigos e n las c u e v a s d e los m o n t e s , y a l g u n a s c a -
b a n a s e n l o s p r a d o s , y de aquí t o m ó o r i g e n la Arquitectu-
ra, q u e la v a n i d a d p e r f e c c i o n ó r á p i d a m e n t e .
L a c o n t e m p l a c i ó n de los c u e r p o s c e l e s t e s e x c i t ó su c u -
riosidad, y ésta l e c o n d u j o al e s t u d i o d e la Astronomía.
E s t a c i e n c i a , p u e s t a en p r á c t i c a p o r l o s M a g o s , q u e p r e d e -
c í a n l a a p a r i c i ó n de l o s c o m e t a s , y las é p o c a s e n q u e t e n -
drían l u g a r l o s e c l i p s e s , a y u d ó p o d e r o s a m e n t e á e s t a b l e c e r
l o s m i s t e r i o s de la religión, y dio origen á la Metafísica. El
viento, el granizo, el rayo, el t r u e n o , el frío y el calor, e x -
c i t a r o n e n el h o m b r e e l d e s e o d e querer c o n o c e r la s u s t a n -
c i a d e l aire, y e s t o le c o n d u j o n a t u r a l m e n t e al descubri-
m i e n t o d e la Física experimental, d e m o s t r á n d o l e é s t a la
e x i s t e n c i a del f u e g o e n t o d a s las m a t e r i a s q u e c o m p o n e n
el globo.
P e n e t r a d o d e estas v e r d a d e s , se d e d i c ó al estudio d e la
m a t e r i a e n general. S e a p o d e r ó de los v e g e t a l e s y d e l o s
m i n e r a l e s , y t r a t ó d e descubrir sus p r o p i e d a d e s , h a s t a q u e ,
h a b i e n d o e n c o n t r a d o el m e d i o d e . d e s c o m p o n e r l a s , o b t u v o
l a Química, d e la q u e s e sirvió para e s t a b l e c e r k Medicina,
e n l o q u e fué n e c e s a r i o admitir la adición d e las dosis b e -
néficas y la sustracción de t o d a s aquellas que p u d i e r a n ser
contrarias. L a superstición i n t r o d u j o la relación de los nú-
meros combinados c o n las m e z c l a s , lo que al p a r e c e r d e b i a
producir grandes bienes. L o s Magos practicaron la ciencia
d e E s c u l a p i o , a p l i c á n d o l a á la c u r a c i ó n d e las e n f e r m e d a -
d e s , adquiriendo c o n esto tal p r e p o n d e r a n c i a , q u e , e x a g e -
r a n d o la g r a n v e n e r a c i ó n q u e ya inspiraban, l e s l l e g a r o n á
tomar frecuentemente por semidioses, á los que rindieron
t o d a clase de h o m e n a j e s .
E n l o s cuatro á n g u l o s se hallan i n d i c a d a s las artes, c u y o
p r i n c i p i o e s t á b a s a d o en la naturaleza.
L a voz y el sonido, n a c i d o s c o n el h o m b r e , así c o m o e n
l o s a n i m a l e s , y el c a n t o de los pájaros, c r e a r o n la a r m o n í a ,
á la q u e s e dio el n o m b r e d e Música, s i e n d o é s t a la p r i m e -
r a de las artes que se cultivaron : esta fué b a s e d e la ar-
m o n í a d e l l e n g u a j e , y de la e l o c u e n c i a q u e inspiró á los
p o e t a s q u e la e m p l e a r o n p a r a cantar l a gloria d e l o s h é -
r o e s y d e los dioses.
E l h o m b r e , e x a m i n a n d o las piedras q u e la n a t u r a l e z a
h a b i a f o r m a d o , e n c o n t r ó que éstas ofrecían algunas s e m e -
j a n z a s c o n los s e r e s a n i m a d o s , é h i z o de ellas sus d i o s e s
p e n a t e s ; c o n el t r a n s c u r s o d e l t i e m p o i m i t ó estos o b j e t o s ,
v a l i é n d o s e de la tierra y de la m a d e r a , y tratando de per-
f e c c i o n a r t o d o l o q u e la n a t u r a l e z a y la casualidad h a b i a n
d e j a d o i m p e r f e c t o , s e g ú n su m o d o de ver, fué a p a r e c i e n d o
p a u l a t i n a m e n t e la escultura : esto les condujo n a t u r a l m e n -
t e á trazar a l g u n o s r a s g o s ó dibujar a l g u n o s detalles s o b r e
l a p i e d r a ó s o b r e la m a d e r a , p a r a d e t e r m i n a r y p e r f e c c i o -
n a r las formas, y p o r c o n s i g u i e n t e n a c i ó el dibujo; siguien-
d o el desarrollo p r o g r e s i v o del b u e n g u s t o , p r o n t o conci-
b i e r o n la i d e a de a d o r n a r estos trabajos c o n l o s c o l o r e s
q u e les eran p r o p i o s , v a l i é n d o s e d e tierras diferentes, m e z -
cladas c o n el c a r b ó n , y p r o n t o la Pintura v i n o á herir la
v i s t a del h o m b r e , s e d u c i é n d o l e p o r la i l u s i ó n que producía.
A u n q u e h a b i a sido el ú l t i m o e n ser c o n o c i d o , l l e g ó , sin em-
b a r g o , este arte á alcanzar, al ip;ual q u e los o t r o s , u n alto
g r a d o d e p e r f e c c i ó n q u e se e v i d e n c i ó e n é p o c a s p o s t e r i o r e s .
L o s siete p l a n e t a s q u e d e c o r a n el chaflán s u p e r i o r n o s
DE LA MASONERÍA PIE
r e v e l a n la r e m o t a a n t i g ü e d a d de los p e r s o n a j e s que g o b e r -
n a r o n ¡ a t i e r r a , l o s q u e fueron d e s p u é s c o l o c a d o s e n el c i e -
l o p o r aquellos que los h a b i a n admirado.
E l sol r e p r e s e n t a á A p o l o , dios de la luz, d e las ciencias-
y de las artes; en lo moral i n d i c a los p r i m e r o s r e s p l a n d o -
res de la luz c e l e s t e .
L a luna r e p r e s e n t a la diosa D i a n a , h e r m a n a d e A p o l o -
ésta era la luz n o c t u r n a y t e n e b r o s a de la i n t e l i g e n c i a , ó
sea la luz d e s e g u n d o o r d e n .
Marte, dios de la g u e r r a y de l o s c o m b a t e s , presidia l a s
batallas.
Mercurio es el i n t é r p r e t e de la luz divina, y su c a d u c e o
el de la e l o c u e n c i a y de la verdad.
Júpiter, el s e ñ o r d e los dioses, e m b l e m a d e la i n t e l i g e n -
cia y del p o d e r divino, p a r e c e i n d i c a r n o s que fué u n o d e
l o s g o b e r n a n t e s m a s g r a n d e s y p o d e r o s o s de la tierra.
V e n u s , la diosa d e la b e l l e z a , m a d r e d e l amor, que c o n -
d u c e á la f e c u n d i d a d .
S a t u r n o , dios del t i e m p o , q u e d i a r i a m e n t e n a c e y s e d e s -
t r u y e , r e n o v á n d o s e y r e p r o d u c i é n d o s e sin cesar. L o s a n t i -
g u o s n o s lo r e p r e s e n t a n d e v o r a n d o sus hijos (los dias, q u e
c o r r e n tras nosotros).
L o s atributos que a d o r n a n el capitel ó chaflán n o s a n u n -
c i a n l o s sacrificios y las o b l a c i o n e s q u e se p r a c t i c a b a n e n
l o s c u l t o s d e la A n t i g ü e d a d , de los c u a l e s aun c o n s e r v a m o s ,
algunas c o s t u m b r e s .
E n l a b a s e d e l g r a n triángulo se h a l l a n t r a z a d o s dos se-
micírculos, en los que se hallan i n d i c a d o s l o s dos p r i n c i -
p i o s , Divinidad y Naturaleza, que son sinónimos para t o d o
v e r d a d e r o m a s ó n . H a l l á n d o s e s o m e t i d o t o d o , en la Natura-
leza, á u n a o r g a n i z a c i ó n y m a r c h a p e r i ó d i c a , t o d o n o s
a n u n c i a t a m b i é n que d e b e existir u n g r a n m o t o r , q u e atrae
n u e s t r a v e n e r a c i ó n , o b l i g á n d o n o s á p e n s a r q u e n o puede-
existir n a d a q u e le s e a superior. L a estrella flamígera es s u
s í m b o l o m a s característico, q u e se halla de m a n i f i e s t o en
los tres primeros grados, y que se vé trazada en esta
p i e d r a en la t a p a superior, ó sea e n la cúspide, q u e r e p r e -
senta el cielo, m o r a d a t t e r n a de la divina P r o v i d e n c i a , ala
q u e r i n d e n culto l o s m a s o n e s , bajo el título d e s u b l i m e A r - ,
q u i t e c t o de l o s m u n d o s (ti).
P I E D R A D E L O S A U S P I C I O S — Piedra consagrada,
q u e s e p o n i a e n t r e l o s c i m i e n t o s de los t e m p l o s que se eri-
g í a n en R o m a , al igual que aun s e practica a c t u a l m e n t e e n
l o s q u e e l e v a la F r a n c m a s o n e r í a (#).
P I E D R A D I V I N A — L l a m ó s e así u n a e s t a t u a de D i a n a
q u e Orestes é i n g e n i a r o b a r o n d e l t e m p l o d e Tauris (*).
P I E D R A F I L O S O F A L — V e á s e Filosofal y Alquimia en
el Apéndice.
P I E D R A S — F i g u r a n en la m i t o l o g í a d e los a n t i g u o s l a s
q u e arrojaron D e u c a l i o n y Pirra al salvarse d e l Diluvio,,
c o n v i r t i é n d o l a s l o s dioses e n h o m b r e s y m u j e r e s , q u e p o -
b l a r o n n u e v a m e n t e la tierra. Saturno d e v o r ó u n a piedra-
c r e y e n d o t r a g a r s e á sus p r o p i o s h i j o s . — V é a s e A b a d i r . A
E l dios T é r m i n o t a m b i é n era a d o r a d o e n f o r m a de u n a
piedra cuadrada. A El n o m b r e latino Petrus v i e n e d e
piedra, y l e fué d a d o al q u e d e s p u é s s e l l a m ó P r í n c i p e dé-
l o s apóstoles d e l Cristo. A Piedra b e r r o q u e ñ a : granito..
• D e chispa : p e d e r n a l . A P r e c i o s a . — V é a s e J o y a s .
A F i l o s o f a l : la m a t e r i a d e q u e l o s alquimistas pretendían;
sacar el o r o puro.—R.^—
P I E D R A S S A G R A D A S — L a s p r i m e r a s piedras sagra-
das es v e r o s í m i l q u e n o fueran m a s que e n o r m e s a e r e o l i t o s ;
caídos d u r a n t e las p r i m e r a s e d a d e s del m u n d o . S e c r e i a q u e
l o s d i o s e s las e n v i a b a n s o b r e la tierra e n forma de g l o b o s ,
p a r a h a c e r de ellas su m o r a d a c u a n d o bajaban á residir
e n t r e l o s h o m b r e s , y d e aquí q u e f u e s e n c o n s i d e r a d a s
c o m o a n i m a d a s , pnr lo q u e se las llamaba t a m b i é n piedras-
vivientes. E s t o s e n t a d o , se c o m p r e n d e r á p e r f e c t a m e n t e el
n o m b r e d e B é t u l o q u e les d i e r o n l o s g r i e g o s , p o r q u e esta
p a l a b r a n o es m a s que una l i g e r a a l t e r a c i ó n de Beth-Fl'
(casa d e D i o s , m a n s i ó n d e l F u e r t e ) , c o n q u e se d i s t i n g u í a n
e n O r i e n t e , c o m o lo d e m u e s t r a u n pasaje de la m i s m a E s -
critura (Génesis, cap. x x v m ) . M u c h í s i m o t i e m p o a n t e s d e l
n a c i m i e n t o d e J a c o b , l o s b é t u l o s eran o b j e t o de u n c u l t o -
e s p e c i a l en la Caldea. L o s c a l d e o s , a d o r a d o r e s d e l o s as-
tros y del fuego, a g r e g a b a n la a d o r a c i ó n d e l o s a e r e o l i t o s
á su sistema, c o n tanta m a y o r facilidad e n c u a n t o e r a n é s -
t o s c o n s i d e r a d o s c o m o otros t a n t o s astros, c o m o n o s l o
e n s e ñ a el h i s t o r i a d o r S a n c h o n i a t o n , anterior quizá á M o i -
sés. L o s c o n o c i m i e n t o s que se t i e n e n e n el dia acerca l a s
r e l i g i o n e s d e l A s i a o c c i d e n t a l n o s d e m u e s t r a q u e existían'
una multitud de divinidades r e p r e s e n t a d a s por a e r e o l i t o s , .
tales c o m o el E l a g a b a l , divinidad siria; a d o r a d a en E m e s e s -
bajo la forma d e una g r a n piedra, el M a n a h y el D y s a de
los árabes, la L u n a e n la Caaba, y o t r o s t a n t o s de esta cía-
 PIE DICCIONARIO E N C I C L OP É D I C O
se, á l o s que l o s primitivos h o m b r e s r i n d i e r o n u n c u l t o q u e
n o c a r e c í a en el f o n d o d e i n t e l i g e n t e significación simbóli­
ca. Como p u e d e verse en la v o z M o n t a ñ a s , la forma c ó n i c a
era el s í m b o l o del S o l , y c o m o l a i n m e n s a m a y o r í a d e l o s
a e r c o l i t o s afecta esta figura, m u c h o s s e fundan e n ello
p a r a creer q u e é s t o s e s t a b a n e s p e c i a l m e n t e c o n s a g r a d o s al
Sol, p r i n c i p i o m a s c u l i n o y activo del U n i v e r s o , m i e n t r a s
que las piedras c u a d r a d a s , ó q u e s e alejaban m a s d e la fi­
gura prismática, eran c o n s a g r a d a s á la Tierra, e l e m e n t o f e ­
m e n i n o y pasivo, c o n s i d e r a d o , bajo otro p u n t o d e vista,
c o m o la base y el f u n d a m e n t o d e l m u n d o , c u y a o p i n i ó n
podría a p o y a r s e e n g r a n n ú m e r o d e h e c h o s . S e c o m p r e n ­
d e r á d e s d o l u e g o las r e l a c i o n e s q u e e x i s t e n e n t r e l o s
aere ditos y los o b e l i s c o s , las p i r á m i d e s , las c o l u m n a s , las
torres, e t c . , q u e s e e l e v a b a n por t o d a s p a r t e s c o m o s í m b o ­
los do un f u e g o f e c u n d a n t e y creador, d e s d e las orillas del
G a n g e s , d e l Nilo y del E u f r a t e s , hasta las islas Canarias y
las A m é r i e a s . E l culto d e las piedras pasó m u y p r o n t o d e l
A s í a á la Grecia, en d o n d e fueron adoradas e x a c t a m e n t e
de la m i s m a m a n e r a q u e lo eran e n el valle del J o r d á n , r o ­
c i á n d o l a s de a c e i t e , c o m o allí lo verificaban.
S e les atribuía el p o d e r d e h a c e r g a n a r las b a t a l l a s , t a n ­
t o s o b r e la tierra c o m o en el m a r . D á b a s e m u c h a i m p o r ­
t a n c i a á las grietas y rayas d e q u e s e hallan cubiertas, q u e
se tornaban p o r u n a e s c r i t u r a divina, l o q u e p o d r í a h a b e r
influido basta c i e r t o p u n t o e n la e l e c c i ó n d e las piedras
d e s t i n a d a s á los altares, sobre las c u a l e s j a m á s p o d i a p e n e ­
trar e l buril.
L a v e n e r a c i ó n d e q u e eran o b j e t o l o s b e t u l u s p r o n t o s e
hizo extensiva á otros monolitos, d e una forma y color
a p r o x i m a d a m e n t e p a r e c i d o s , y á l o s q u e s e atribuia quizá
ti m i s m o o r i g e n . E s t o s m o n o l i t o s s e t o m a b a n p o r t e s t i g o s
y p o r depositarios d e l o s j u r a m e n t o s y d e l o s p a c t o s d e
alianza. L a Biblia, e s e cuadro curioso d e l a s c o s t u m b r e s
del A sia inferior d u r a n t e l o s p r i m e r o s s i g l o s históricos,
h a c e frecuente m e n c i ó n d e e l l o s , l l a m á n d o l o s piedras con­
memorativas ó del testigo.
En tiempo de Estrabon se encontraban gran número d e
estas piedras e n t r e el E g i p t o y la A rabia. E r a n n e g r u z ­
cas, cilindricas, y s e hallaban s o b r e u n p e d e s t a l , c u y a
aserción se halla confirmada p o r l o s viajeros m o d e r n o s
q u e las h a n e n c o n t r a d o a u n e n gran n ú m e r o . A p u l e o r e ­
fiere q u e se las e n c o n t r a b a b a s t a en la m i s m a c i m a d e l a s
m o n t a ñ a s del L í b a n o , q u e s e las u n g í a d e a c e i t e , s e las b e ­
s a b a y se p r o s t e r n a b a n a n t e ellas. E s t a s piedras conmemo­
rativas eran t a n sagradas que s e p u e d e d e c i r q u e p r e s i ­
dian la e l e c c i ó n d e l o s r e y e s , c o m o s o n e j e m p l o s d e ello
hi c o r o n a c i ó n d e A b i m e l e c h y l a d e A donijah ( J u e c e s , i x , 6;
l l e v e s , i, 9).
Kstas piedras d i e r o n t a m b i é n o r i g e n á l o s d i o s e s T é r m i ­
nos, encargados d e velar p o r l o s límites d e las propie­
dad es.
E l culto p o r las piedras sagradas se mantuvo aun des­
p u é s de la difusión dtd c r i s t i a n i s m o . E n el s i g l o vi l o s r o ­
m a n o s las m n n t e n i a n aun e n t r e sus dioses lares, y e n
t i e m p o s de s e q u í a era llevada en p r o c e s i ó n u n a d e estas
piedras v e n e r a n d a s , q u e s e h a l l a b a c o l o c a d a fuera d e
К и м а , corea d e la puerta C a p e n a .
L a F r a n c i a , cubierta d e m o n u m e n t o s druidicos, persistió
d u r a n t e m u c h o s siglos en profesar el m a y o r r e s p e t o á las
piedras sagradas. VA c o n c i l i o d e A ' ¡ e s , celebi'ado h a c i a el
año Г)Г>2, declaró culpables de s a c r i l e g i o á los obispos q u e
n o prohibieran á l o s fieles d e su d i ó c e s i s q u e e n c e n d i e r a n
a n t o r e b i s y r e v e r e n c i a r a n l o s á r b o l e s , las f u e n t e s y las pie­
dras. VA do T o u r s , c e l e b r a d o en 5 6 7 , y m u c h o s o t r o s , p r e ­
v i e n e n y o r d e n a n á l o s curas q u e arrojen d e sus i g l e s i a s á
los a d o r a d o r e s d e piedras. E n el v n s i g l o el c o n c i l i o d e
N a n t e s o r d e n ó q u e f u e s e n e n t e r r a d a s t o d a s las piedras q u e
eran o b j e t o a u n d e la p ú b l i c a v e n e r a c i ó n . Cario M a g n o
proscribe t a m b i é n estas s u p e r s t i c i o n e s e n s u s Capitulares.
M a s tarde se l u c i e r o n transportar m u c h a s á las i g l e s i a s , y
s o h i c i e r o n c o l o c a r c r u c e s en la c ú s p i d e d e a l g u n a s o t r a s .
P e r o , á posar d e ello, el f e t i c h i s m o triunfó d e t o d o s los e s ­
fuerzos­, y l o s a l d e a n o s a c u d í a n d e n o c h e , fervorosos, á
ungir de a c e i t o y c o r o n a r de flores estas piedras v e n e r a ­
das. A un boy dia, al d e c i r de un r e p u t a d o escritor, los !
c a m p e s i n o * b r e t o n e s c r e e n q u e sirven d e g u a r i d a á u n a !
multitud do g e n i o s maléficos que salen d e n o c h e á danzar !
a l r e d e d o r de ellas y al claro d e la luna; y el m e n h i r , q u e '
una vez cada año a b a n d o n a el sitio e n d o n d e está e n c l a v a ­
do, para ir á b e b e r al v e c i n o a r r o y o , d e j a n d o e n d e s c u ­
b i e r t o los t e s o r o s q u e t i e n e 'ocultos bajo su p i é i n m e n s o ,
e s un h e c h o para aquellos h a b i t a n t e s , d e q u e e n v a n o s e
i n t e n t a r í a disuadirles.
E n t r e las piedras sagradas s o n d i g n a s d e e s p e c i a l meii­ !¡
DE LA MASONERÍA 772
c i o n l o s mfenhirs y l o s d o l m e n s . L o s m e n h i r , ( d e men, p i e ­
dra, y Mr, larga) s o n unas piedras largas, l e v a n t a d a s ordi­
nariamente sobre su extremidad más ancha, y colocadas
casi s i e m p r e e n p o s i c i ó n vertical. A l g u n o s , sin e m b a r g o ,
se hallan i m p l a n t a d o s e n la tierra p o r el e x t r e m o m a s e s ­
t r e c h o , y o t r o s , p o r u n esfuerzo d e arte, s e h a l l a n i n c l i n a ­
dos, c o m o la f a m o s a t o r r e d e P i s a , sin q u e s e a p e r m i t i d o
dar u n a e x p l i c a c i ó n satisfactoria d e estas a n o m a l í a s . S u
e l e v a c i ó n s o b r e e l nivel del suelo s u e l e variar e n t r e c u a t r o
y v e i n t e m e t r o s . E s t a s p i e d r a s s u e l e n e n c o n t r a r s e ordina­
r i a m e n t e aisladas e n las i n m e d i a c i o n e s d e l o s t u m u l i ó d e
los d o l m e n s , h a l l á n d o s e r e u n i d a s á v e c e s en g r a n n ú m e r o .
E n Carnac, p o r e j e m p l o , forman i n m e n s o s pasadizos, c u y a
a n c h u r a va en a u m e n t o á m e d i d a q u e s e a p r o x i m a n al p u n ­
t o central, o c u p a d o p o r u n b l o q u e e n o r m e , tallado e n for­
m a d e sillón, r o d e a d o d e u n e s p a c i o libre l l a m a d o bal. Car­
nac era evidentemente un gran centro religioso, pero n o
se h a n p o d i d o aventurar m a s q u e conjeturas a c e r c a d e l
c u l t o y d e las c e r e m o n i a s ' q u e s e p r a c t i c a b a n e n él. A l g u ­
n o s h a n querido s u p o n e r q u e lo m a s e s c o g i d o d e l a n a c i ó n
se reunía allí e n ciertas circunstancias; q u e los pasillos ser­
vían de c a m p a m e n t o á l o s r e p r e s e n t a n t e s d e las d i f e r e n t e s
c o n f e d e r a c i o n e s , y q u o las d e l i b e r a c i o n e s t e n í a n l u g a r e n
el e s p a c i o libre, bajo la p r e s i d e n c i a d e l archidruida, s e n t a ­
d o s o b r e el sillón q u e h e m o s m e n c i o n a d o . A l g u n o s , i n t e n ­
t a n d o e x p l i c a r el p o r q u é l o s pasillos d e e s t e b o s q u e d e
piedras son sinuosos en vez de ser rectos, han pretendido
q u e Carnac e r a u n t e m p l o c o n s a g r a d o al culto d e l a s e r ­
piente.
L o s dolmens ( d e daul, m e s a , y men, piedra), ó piedras
derechas, s o n u n a s e n o r m e s m e s a s d e p i e d r a , c o l o c a d a s h o ­
r i z o n t a l m e n t e s o b r e otras piedras e m p o t r a d a s e n la tierra,
en n ú m e r o d e tres o r d i n a r i a m e n t e . E s t o s m o n u m e n t o s s o n
m a s c o n o c i d o s q u e l o s anteriores, h a b i e n d o sido t o m a d o s
á la v e z , y a c o m o t e m p l o s , y a c o m o altares, h a b i é n d o s e e n ­
c o n t r a d o s o b r e a l g u n o s , y a u n a e s p e c i e de c u b e t a s , y a d e
c a n a l o n e s t a l l a d o s en la p a r t e superior d e la p i e d r a , s u p o ­
niéndose que tenian por objeto r e c o g e r y conducir la san­
g r e d e las v í c t i m a s . P e r o el g r a n n ú m e r o d e o s a m e n t a s
que s e h a d e s c u b i e r t o debajo d e m u c h o s de l o s d o l m e n s h a
i n d u c i d o á a l g u n o s sabios á s u p o n e r q u e éstas n o eran o t r a
cosa que sepulcros. Se encuentran también algunos dol­
m e n s c u y a m e s a s e a p o y a s o b r e el m i s m o s u e l o p o r u n a d e
sus e x t r e m i d a d e s : e n e s t e c a s o r e c i b e n el n o m b r e d e s e ­
mi­dolmens. También pueden contarse entre esta clase de
m o n u m e n t o s las c á m a r a s ó pasillos c u b i e r t o s , d e u n a l o n ­
g i t u d m u c h o m a s c o n s i d e r a b l e q u e la d e l o s d o l m e n s , p e r o
cuya mesa se halla formada p o r m u c h o s trozos yuxtapues­
tos. A l lado de los dolmens y de los menhirs v i e n e n á c o ­
l o c a r s e n a t u r a l m n t e l o s t u m u l i ó m o n t í c u l o s ficticios e l e ­
vado» s o b r e las t u m b a s . E s t o s ú l t i m o s s o n c o m u n e s á t o ­
d o s l o s p u e b l o s del m u n d o . H o m e r o d e s c r i b i ó a l g u n o s d e
los q u e e x i s t í a n e n l o s l l a n o s d e T r o y a , q u e l o s v i a j ­ r o s d e
n u e s t r o s dias h a n e n c o n t r a d o aun. L a A m é r i c a , la F r a n ­
cia, las Islas B r i t á n i c a s , la A l e m a n i a , e t c . , s e hallan c u b i e r ­
tas d e ellos. M u c h o s h a n s i d o e x p l o r a d o s , y e n t o d o s ellos
se h a n e n c o n t r a d o o s a m e n t a s d e h o m b r e s y a n i m a l e s , bra­
z a l e t e s , vasos d e tierra, e t c . ( # ) .
P I E R I A — L u g a r d e la M a c e d o n i a , r e g i ó n situada e n t r e
dos ríos, d o n d e las m u s a s s e l l a m a b a n P i é r i d e s . S e s u p u s o
h a b e r n a c i d o allí las hijas d e J ú p i t e r y M n e m ó s i n a . Otros
d i c e n q u e d e b e su n o m b r e al d e las hijas d e P i e r i o , h o m ­
b r e m u y r i c o d e Tesalia, c a s a d o c o n E v i p p e , l a s c u a l e s
desafiaron á c a n t a r á las n u e v e h e r m a n a s , v e n c i é n d o l a s
por completo, lo que, avergonzando á Júpiter, motivó que
el p a d r e d e l o s dioses l a s c o n v i r t i e r a e n u r r a c a s . — R —
P I E S — L a p o s i c i ó n d e l o s pies e n l a m a r c h a d e l o s dis­
t i n t o s g r a d o s , t i e n e u n a i m p o r t a n c i a t a l , q u e ella p o r sí
s o l a b a s t a p a r a q u e el m a s ó n e x p e r i m e n t a d o p u e d a d e s c u ­
brir l o s g r a d o s d e i n s t r u c c i ó n m a s ó n i c a y l a práctica d e
un visitante q u e s e p r e s e n t e e n L o g i a . P o r m u c h o q u e l e a
un p r o f a n o , p o r m u c h o q u e llegara á p o s e e r las palabras y
la instrucción d e u n g r a d o , e s i m p o s i b l e q u e n o fuese d e s ­
c u b i e r t o si s e l e o b l i g a r a á e n t r a r r i t u a l m e n t e e n u n t e m ­
p l o m a s ó n i c o e n p l e n o s trabajos. E s t a p o s i c i ó n suele t e n e r
t a m b i é n u n s i m b o l i s m o y u n a s i g n i f i c a c i ó n especial, q u e s e
e x p l i c a en las r e c e p c i o n e s d e l o s d i s t i n t o s g r a d o s (#). A
Plantas de los pies. S o b r e g r a n n ú m e r o d e t u m b a s cris­
tianas s e v e n dibujadas ó g r a b a d a s unas h u e l l a s ó p l a n t a s
d e pies. E s t e s i m b o l i s m o h a s i d o d i v e r s a m e n t e e x p l i c a d o .
S e p r e s u m e q u e significan q u e l o s m u e r t o s están e n p o d e r
d e D i o s , p o r q u e e n t r e l o s e g i p c i o s , al hablar d e u n dios ó
de un rey poderoso, se decia que tenia á sus e n e m i g o s
bajo la p l a n t a d e sus pies. E z e q u i e l s e e x p r e s a d e l a m i s m a
m a n e r a al h a b l a r d e J e h o v á . Cuando u n e g i p c i o i b a e n p e ­
 773 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
r e g r i n a c i o n á a l g ú n sitio lejano, n o salia n u n c a d e aquel
p a í s s i n dejar g r a b a d a s o b i e a l g u n a p i e d r a la m a r c a d e
sus pies, á la q u e unia s i e m p r e s u n o m b r e y sus títulos ( # ) .
P I E T I S T A S — I n d i v i d u o s de una secta de luteranos. Co-
m e n z ó e n l o s ú l t i m o s años d e l siglo x v n . S o s t i e n e n la i n -
c o m p r e n s i b i l i d a d del V e r b o divino p a r a c u a n t o s n o t i e n e n
su a l m a h a b i t a d a p o r e l E s p í r i t u S a n t o e n p e r s o n a : prefie-
r e n l o s ejercicios privados al culto p ú b l i c o , y afectan u n a
d e v o c i ó n extraordinaria. L a s e v e r i d a d d e s u moral l e s a s e -
meja mucho á los cuáqueros y á los metodistas, porque
c u a l q u i e r a q u e s e c r e e inspirado p u e d e t o m a r la palabra
e n sus asambleas ( # ) . — R . —
P I E Z A D E A R Q U I T E C T U R A — L l á m a n s e a s i l o s dis-
c u r s o s y trabajos literarios sobre asuntos m a s ó n i c o s .
P I G A U L T L E B R U N — E s c r i t o r m o d e r n o que, aparte d e
a l g u n a s obras d e estilo j o c o s o y p i c a r e s c o inferiores e n
m a l i c i a á l o s c u e n t o s del B o c a c c i o , d e Rabelais y d e L a -
f o n t a i n e , h a dejado u n trabajo s u m a m e n t e n o t a b l e q u e h a
t r a d u c i d o e n español D . A n t o n i o R e v e n g a , c o n e l título:
JEl Citadm; alusivo sin d u d a a l g r a n n ú m e r o d e citas q u e
c o n t i e n e , s a c a d a s t o d a s d e l o s t e x t o s bíblicos, cuyas c o n -
t r a d i c c i o n e s p o n e d e relieve c o n acierto, y c u y o s yerros y
dislates c o m e n t a i n g e n i o s a m e n t e . C o m i e n z a el autor, c o n -
s i g n a n d o q u e l a fé s e halla e n p u g n a c o n l a razón. L u e g o ,
refiriéndose á l a r e l i g i ó n c a t ó l i c a la l l a m a "un c o m p u e s t o
d e t o d o s l o s m i t o s a n t i g u o s " p o r h a b e r s e apropiado m u c h a s
u s a n z a s y c r e e n c i a s d e los caldeos, egipcios, fenicios, indios,
a s i r i o s , g r i e g o s y r o m a n o s . H a c i e n d o constar q u e el G é n e -
sis dice q u e D i o s , d e s p u é s d e h a c e r la luz, hizo e l sol, d e d u c e
q u e l o s cristianos d e b e n c r e e r q u e la l u z n o d i m a n a d e l
r e y d e l o s a s t r o s . L u e g o dice q u e si D i o s hizo el h o m b r e á
-su i m a g e n y s e m e j a n z a , D i o s es corporal. A ñ a d e q u e D i o s ,
r e c i b i e n d o l o s ofrendas d e A b e l y r e c h a z a n d o las d e Cain
dio p i é á q u e é s t e sintiera envidia y c o m e t i e s e e l p r i m e r
h o m i c i d i o . Y l o c o r r o b o r a al decir l u e g o q u e D i o s t o m ó á
'Cain bajo s u p r o t e c c i ó n i n m e d i a t a y declaró q u e seria
•castigado siete v e c e s m a s q u e éste, el q u e v e n g a r a la
m u e r t e d e Abel. Cita el capítulo x v d e l Génesis e n q u e D i o s
d i c e á A b r a h a m : t e daré t o d a la tierra d e s d e el rio d e l
E g i p t o h a s t a e l E u f r a t e s . Y e n e f e c t o : l e dio u n p e q u e ñ o
t e r r e n o p e d r e g o s o c u b i e r t o d e estériles m o n t a ñ a s . "El
f a m o s o rio J o r d á n , es u n a r r o y u e l o q u e s e p a s a á p i é enjuto
e n el v e r a n o ; p r o b a b l e m e n t e lo pasó J o s u é e n esta e s t a c i ó n .
A d i ó s m i l a g r o . " Así s e e x p r e s a e l satírico escritor y así v a
d i s e c a n d o y analizando e n su libro t o d o s e s o s h e c h o s s o b r e -
naturales q u e n o s refieren p o m p o s a m e n t e los fanáticos d e
t o d a s las é p o c a s . Seria i n t e r m i n a b l e ir e n u m e r a n d o l a serie
d e a r g u m e n t o s y réplicas que o p o n e este crítico á l o s libros
canónicos. Para muestra mencionaremos algunos rasgos
q u e c a r a c t e r i z a n l a i n t e n c i ó n d e l a o b r a y e l espíritu q u e
a n i m ó al autor á publicarla:
"Libro d e l o s J u e c e s . E l S e ñ o r p r o m e t i ó d o s v e c e s l a
v i c t o r i a á l o s israelitas q u e a t a c a b a n á los benjamitas, y
s u c e d i ó , p o r e l contrario, q u e l o s israelitas p e r d i e r o n 22.000
h o m b r e s e n e l p r i m e r e n c u e n t r o y 18.000 e n el s e g u n d o
S i este D i o s n o es m a l v a d o , es i m p o t e n t e ; si n o es i m p o t e n t e
es desleal. E s c o j a n VV..."
" L o t h , durmió c o n sus h i j a s ; J a c o b c o n sus h e r m a n a s ,
J u d á o b t u v o l o s favores d e s u n u e r a Thamár... y e s t o s e r a n
g r a n d e s patriarcas, h o m b r e s e s c o g i d o s p o r D i o s . . . " "Para
h u i r d e E g i p t o e l p u e b l o judío, D i o s l e o r d e n ó q u e r o b a s e
( É x o d o ) . . . y l u e g o l e p r o h i b e el robar ( D e c á l o g o ) . . . " L i b r o
d e los R e y e s . D a v i d deja á S a l o m ó n 103.000 t a l e n t o s d e
o r o y 1.013.000 t a l e n t o s d e plata, m u c h o pedrería, vajilla
d o r a d a y u n a r e n t a anual. E s t o equivaldría á m a s d e
50 m i l millones d e l o s n u e s t r o s . ¡ Y e n la P a l e s t i n a . . . e l país
m a s estéril d e la tierra! ¿ P o r q u é , pues envia S a l o m ó n sus
flotas, á buscar o r o al pais d e O p h y r ? ¿ P o r q u é hizo p e d i r
al rey d e T i r o , H i r a m , u n personal d e obreros constructores?..
3 S a l o m ó n ! Cincuenta b u e y e s y c i e n carneros c o n s t i t u í a n s u
c o m i d a y su c e n a ; la sabiduría n a d a t i e n e q u e v e r sin d u d a
-con 1i templanza... d o c e m i l cuadras para s u caballería e n
u n pais t a n m o n t a ñ o s o d o n d e a p e n a s s e p u e d e m o n t a r en
• a s n o s ! . . " " ¿ Y e l capítulo x v i d e E z e q u i e l ? . . . ¡Cuánta o b s -
c e n i d a d ! ¿ Y Oseas, c a p s , n y i n ? . . . " "Pablo, E u s e b i o ,
.Justino, T e r t u l i a n o y el Concilio d e Rimini del año 359 d e -
c l a r a r o n q u e J e s ú s n o era D i o s . " "Mateo d i c e q u e J e r e m í a s
predijo q u e Cristo seria v e n d i d o p o r 30 m o n e d a s y e n J e r e -
mías n o s e reza d e e s t o u n a palabra..." "La r e l i g i ó n d e l o s
•católicos h a c o s t a d o , s e g ú n d a t o s estadísticos (los cita) irre-
futables, 9.718.800 víctimas á la h u m a n i d a d e n el decurso
•de d o c e s i g l o s ! "
E l libro d e Pigault Lebrun h a alcanzado m u c h a b o g a ,
•especialmente e n F r a n c i a , d o n d e l a s u p e r s t i c i ó n v a d e s -
a p a r e c i e n d o a n t e l a luz q u e d i f u n d e n l a s teorías m o d e r n a s .
DE LA MASONERÍA PIL
Las ideas q u e contiene no se hallan en oposición con la
Masonería, t a l c o m o s e p r a c t i c a e n n u e s t r o s t i e m p o s , p u e s
t a n t o l a I n s t i t u c i ó n c o m o e l libro q u e c i t a m o s s e hallan i m -
p r e g n a d o s d e l espíritu liberal y p r o g r e s i v o d e l siglo p r e -
s e n t e y quizás e n e l futuro, n u e s t r a a u g u s t a O r . \ a b a n d o -
n a n d o p o r v e t u s t a s sus v e n e r a n d a s , p e r o anticuadas formas,
t i e n d a m a s y m a s á fijarse e n la práctica d e las virtudes,
a p a r t á n d o s e del viejo formalismo c o n resabios d e añejas s u -
p e r s t i c i o n e s , que p o r existir e n la r e l i g i ó n positiva d e l o s
m o d e r n o s cristianos, h a d a d o p i é á la p u b l i c a c i ó n d e "El
Citador" y otras obras a n á l o g a s . — R —
P I G M E O — S e aplica á las p e r s o n a s d e estatura m u y p e -
queña. L a m i t o l o g í a n o s h a b l a d e u n p u e b l o fabuloso for-
m a d o p o r l o s pigmeos, q u e , según Homero, habitaba á
orillas d e l O c é a n o , á d o n d e f u e r o n las grullas á d a r l e s
guerra; d e s p u é s s e supuso q u e vivían á orillas del Nilo. Aris-
t ó t e l e s , q u e n o n e g a b a su e x i s t e n c i a , los miraba c o m o u n
p u e b l o d e l alto E g i p t o q u e vivía e n g r u t a s y m o n t a b a n ca-
b a l l o s m u y p e q u e ñ o s . T a m b i é n s e h a b l a d e Pigmeos s e p -
t e n t r i o n a l e s y d e o t r o s e n a n o s s e m e j a n t e s q u e vivían e n las
Indias O c c i d e n t a l e s m a s allá d e l G a n g e s . E s t r a b o n l o s dis-
t i n g u e en d o s c l a s e s : u n o s q u e t e n í a n cinco p a l m o s d e e s -
tatura, y otros que solo m e d i a n tres. E s t o s ú l t i m o s vivian
s o l o o c h o a ñ o s , p a r i e n d o las m u j e r e s c i n c o hijos á la v e z ,
q u e e s c o n d í a n e n agujeros s u b t e r r á n e o s p o r m i e d o á las
grullas, aves c o n q u i e n e s estaban e n c o n t i n u a guerra. A n t e o ,
r e y d e l o s Pigmeos, era sin e m b a r g o u n g i g a n t e y h a b i é n -
dole vencido Hércules, los subditos de aquel aprovecharon
la o c a s i ó n e n q u e é s t e s e h a l l a b a d o r m i d o y s e l e e c h a r o n
encima c o m o un inmenso hormiguero. Hércules dispertó
l u e g o y d e s p u é s d e aterrorizarlos c o n s u actitud, envolviólos
e n la p i e l d e l e ó n d e q u e i b a p r o v i s t o y los llevó á E u r i s -
tea (*).—R—
P I K O L L O S — N o m b r e d e l dios d e l o s m u e r t o s e n t r e l o s
pruzes, q u e aparecía cada v e z que ocurría u n a defunción.
Si n o s e l e a p l a c a b a c o n u n sacrificio, volvía á aparecer p o r
s e g u n d a , y a u n p o r tercera v e z . Cuando esto s u c e d i a el p a -
r i e n t e m a s p r ó x i m o d e b i a ofrecerle a l g u n a s g o t a s d e s u
p r o p i a s a n g r e q u e los s a c e r d o t e s s e e n c a r g a b a n d e s a c a r l e .
L e c o n s a g r a b a n u n a calavera y s e q u e m a b a s e b o e n s u
honor (#).
P I L A R E S — S e t o m a c o m o sinónimo d e c o l u m n a s ó p i -
lastras. E n s e n t i d o figurado las c i n c o p r i m e r a s luces d e u n a
-
L o g . ' . V e n . . , Vigs.'., Orad... y S e c . s e c o n s i d e r a n c o m o tales
en representación del amparo y defensade los intereses m a -
s ó n i c o s d e l T a l l . \ q u e s e l e s confia, c o m o b a s e sólida q u e s o n
del edificio m o r a l q u e , s u s t i t u y e n d o al m a t e r i a l d e l o s anti-
g u o s c o n s t r u c t o r e s , c o n s t i t u y e h o y la Masonería m o d e r n a .
L o s tres pilares ó s o s t e n e s d e la Orden s e g ú n el ritual d e
R . \ ¡>J5(, son: l a Esperanza, la Caridad y la F e . D á b a s e t a m -
b i é n e s t e n o m b r e e n la O r d e n d e M a l t a á c a d a u n o d e l o s
jefes d é l a s o c h o l e n g u a s ( * ) . — R—
P I L A T O Ó P I L A T O S — D e pilum, lanza c o r t a d e c i n c o
p i e s y m e d i o u s a d a p o r l o s r o m a n o s , c o n hierro a g u d o e n
t r i á n g u l o , d e n u e v e onzas, p o r l o q u e s e t r a d u c e p o r arma-
do de dardo, s e g ú n algunas versiones. S o b r e n o m b r e d e P o l i -
cio, el p r e s i d e n t e ó p r o c u r a d o r d e J u d e a , c u y o c a r g o des-
e m p e ñ ó p o r e s p a c i o d e diez años e n el reinado d e T i b e r i o .
Cuando J u a n B a u t i s t a principió s u ministerio p ú b l i c o , d i c e
el R e v e r e n d o A l o n s o , Pilato era y a g o b e r n a d o r d e J u d e a y
d e sus actos e n este d e s t i n o n o s refiere S a n Lúeas, aunque
sin d e t a l l e s , e l h a b e r m u e r t o á u n o s g a l i l e o s c u y a s a n g r e
m e z c l ó c o n sus sacrificios. Créese q u e e n u n a d e las festivi-
dades r e l i g i o s a s q u e atraían á J e r u s a l e n m u c h o s j u d í o s d e
t o d a s partes, a l g u n o s g a l i l e o s p r o c u r a r o n u n a i n s u r r e c c i ó n
e n el t e m p l o , la q u e fué s o f o c a d a c o n la m u e r t e de sus a u -
t o r e s . P e r o , d o n d e e l n o m b r e de, Pilato s e h i z o t r i s t e m e n t e
célebre fué e n l o s s u c e s o s de l a m u e r t e y p a s i ó n de J e s ú s .
J u z g a d o y s e n t e n c i a d o e s t e durante la n o c h e d e s u prisión
p o r l o s s a c e r d o t e s y a n c i a n o s r e u n i d o s en casa d e Caiphas, l e
condujeron al día s i g u i e n t e a n t e el tribunal d e Pilato a c u -
s á n d o l e d e mil m a n e r a s y p i d i e n d o c o n desaforados g r i t o s
su m u e r t e . El p r e s i d e n t e c o n o c i ó d e s d e l u e g o la f a l s e d a d
de las a c u s a c i o n e s , e l móvil q u e las h a b í a p r o v o c a d o y l a
i n o c e n c i a d e J e s ú s . Quiso l i b r a r l o , a u n q u e n o m o s t r ó e n
ello t o d a la e n e r g í a y r e c t i t u d q u e s u ministerio e x i g í a .
M a n d ó primero azotarle y c o r o n a r l e d e espinas y v e s t i d o
d e púrpura c o n u n a caña p o r ce^ro l o p r e s e n t ó al p u e b l o
c r e y e n d o q u e c o n ello aplacaría l o s o d i o s d e s u s e n e m i g o s ,
p e r o e s t o s no s e d i e r o n p o r satisfechos y c o n t i n u a r o n pi-
d i e n d o su m u e r t e : L u e g o les p r o p u s o soltarlo en s o l e m n i -
dad d e la Pascua, s e g ú n la c o s t u m b r e d e indultar a u n p r e s o
con este motivo, y el pueblo, escitado por los sacerdotes,
pidiólalibertad delfamoso malhechorBarrabás—¿Quéharé,
p u e s , d e J e s ú s q u e s é d i c e e l Cristo ? — S e a crucificado, l e
 PIN DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
c o n t e s t a r o n t o d o s —¿Pues q u é mal h a h e c h o ? y ellos g r i t a b a n
m a s : sea c r u c i f i c a d o . — Su mujer envió á decirle que n o hi-
ciera c o s a a l g u n a c o n t r a J e s ú s , p o r q u e p o r causa de é l h a -
bia p a d e c i d o m u c h a s cosas en s u e ñ o s , y esto y el h a b e r
oido que le a c u s a b a n de h a c e r s e y d e llamarse hijo de D i o s ,
h i z o t e m e r á Pilato, que llamando á J e s ú s , l e p r e g u n t ó si
era r e y . — "Tú lo has d i c h o , c o n t e s t ó J e s ú s , p e r o mi r e i n o
no es de este m u n d o : yo h e v e n i d o para dar t e s t i m o n i o de
la verdad: el q u e es la verdad o y e mi voz." ¿Y q u é c o s a e s
verdad? p r e g u n t ó Pilato, y sin esperar c o n t e s t a c i ó n salió al
p u e b l o y le d i j o : ¡"no hallo en él n i n g ú n c r i m e n " p e r o el
p u e b l o insistió en su p e t i c i ó n . N u e v a s t e n t a t i v a s h i z o Pilato
p a r a librar á Jesús, hasta que h a b i e n d o oido al p u e b l o que
d e c i a : "si á este sueltas no e r e s a m i g o del César, p o r q u e
cualquiera que se h a c e r e y al César c o n t r a d i c e , " t e m i e n d o
m a s íes e n t r e g ó á J e s ú s para que lo crucificasen, n o sin la-
varse a n t e s las m a n o s , c r e y e n d o así y c o n la c o n f e s i ó n d e la
i n o c e n c i a salvar su r e s p o n s a b i l i d a d y su disculpa é n la
s a n g r e d e este j u s t o .
D e s p u é s de crucificado Jesús, m a n d ó Pilato p o n e r e n c i m a
d e la cruz un rótulo c o n e s t a inscripción: "Jesús N a z a r e n o ,
r e y d e los j u d í o s , " e s c r i t a en g r i e g o , en h e b r e o y latin, y
e n t e r a d o s los pontífices, p i d i e r o n ai p r e s i d e n t e que la qui-
t a s e , á lo q u e c o n t e s t ó c o n e n t e r e z a , "lo q u e h e e s c r i t o , h e
e s c r i t o . " L u e g o c u a n d o y a J e s ú s h a b í a m u e r t o e n la cruz
se p r e s e n t ó ante Pilato el n o b l e J o s é de A r i t m a t e a p i d i e n d o
el c u e r p o de Jesús, y e n t e r a d o aquel de que h a b í a m u e r t o ,
a c c e d i ó á su p e t i c i ó n m a n d a n d o d e s p u é s sellar e l s e p u l c r o
y p o n e r g u a r d i a a l r e d e d o r á solicitud d e los s a c e r d o t e s . "
Tal es el relato b í b l i c o . Al año s i g u i e n t e el p u e b l o se a m o -
t i n ó c o n t r a é l , i n d i g n a d o p o r la osadía que h a b í a t e n i d o
e c h a n d o m a n o d e los t e s o r o s d e l T e m p l o para l a c o n s t r u c -
ción de un a c u e d u c t o . P a r a aplacar aquella s e d i c i ó n t u v o
que, h a c e r uso de las armas y no e s c a t i m ó la s a n g r e . Mas
t a r d e , víctimas l o s s a m a r i t a n o s , d e sus c r u e l d a d e s , l e v a n t a -
r o n gran c l a m o r e o c o n t r a él, q u e j á n d o s e á Vitelio, p r e f e c t o
de Siria del i n h u m a n o trato que r e c i b í a n , quien pidió su
d e s t i t u c i ó n á T i b e r i o . E s t e l o l l a m ó á liorna el a ñ o 3 7 en
d o n d e fué j u z g a d o , d e s t e r r á n d o l o á V i e n n e , en el D e l f i n a d o ,
en d o n d e murió el año 4 0 . E n algunos rituales del g r a d o
de 11.'. >J( se h a c e alusión á e s t e p e r s o n a j e . En el R o s a
Cruz francés, el m a s ó n c o r o n a d o y otros g r a d o s , J u d a s , Cai-
fas y Pilato, a u t o r e s d e la m u e r t e d e J. C. s u s t i t u y e n á l o s
t r e s m a l o s c o m p a ñ e r o s , asesinos de Hiram. P a r a las citas
bíblicas véase: L ú e a s , n i , 1; x m , 1; M a t e o , xvil; M a r c o s , x x v ;
L ú e a s , x x m ; Juan, x v n i , 28; x i x , y t a m b i é n : H e c h o s , m , 13;
ív, 27; x i n , 28; I T i m o t e o , vi, 1 3 ; F l a v . J o s e f o , Antig:. lib.
X V I I I , capítulos u y ív ( * ) . — R —
P I L E A T I ( f r a t r e s ) — L o s h e r m a n o s que t i e n e n b o n e t e s .
N o m b r e que se daba a n t i g u a m e n t e á l o s i n s e p a r a b l e s Castor
y P o l u x que o s t e n t a b a n un g o r r o en l a c a b e z a é i b a n v e s t i -
dos idénticamente.—R—
P Í L E O — S o m b r e r o ó gorra que usaban los romanos de
c o n d i c i ó n libre, y q u e p o n í a n á l o s e s c l a v o s c u a n d o les d a b a n
l i b e r t a d . L l á m a s e t a m b i é n así al c a p e l o de l o s c a r d e n a l e s .
P I L I C H U T U C H I — D i o s s u p r e m o de K a m t - c h a t k a al
q u e a t r i b u y e n la c r e a c i ó n d e t o d a s las c o s a s . S e le r e p r e -
s e n t a t e n i e n d o e n t r e sus m a n o s las n u b e s , l a lluvia, l o s r e -
l á m p a g o s y el arco iris que forma al m i s m o t i e m p o el b o r d a -
do d e su v e s t i d o . El sol y la luna s o n sus ojos y t o d o s l o s
r í o s n a c e n d e su c i n t u r a (ií).
P I L U M — D a r d o arrojadizo que u s a b a n l o s r a m a n o s , y
n o m b r e de cada una de las diez centurias de p i q u e r o s q u e
formaban parte de una legión.—11—
P I L . U M N O — D i o s l a t i n o , hijo d e J ú p i t e r . P r e s i d i a c o m o
su h e r m a n o P i c u m n o , el n a c i m i e n t o y t u t e l a de los n i ñ o s y
so le p r e p a r a b a un l e c h o junto al del r e c i é n n a c i d o . Curaba
á los parvulitos, de las e n f e r m e d a d e s q u e les a t a c a b a n . E n -
s e ñ ó á l o s h o m b r e s las o p e r a c i o n e s de la m o l i e n d a d e l tri-
g o , valiéndose de la m a z a que n u n c a a b a n d o n a b a D e las
d o s d e i d a d e s Ptlumno y P i c u m n o h a a p r o v e c h a d o el c a t o -
licismo los rasgos principales q u e le sirvieron p a r a forjar
el m i t o del ángel de la guarda que d i c e n t i e n e á su lado
c a d a mortal en el a c t o d e n a c e r y e n el d e morir, a b a n d o -
n á n d o l e solo c u a n d o v é que sigue el c a m i n o del vicio. ¡Ver-
dadera n e g a c i ó n de la l i b e r t a d y c o n c i e n c i a h u m a n a s , sos-
t e n i d a por los adversarios d e la ilustración y del p r o g r e s o
moderno!—R—
P I M I E N T A — F r u t a del p i m e n t e r o . E s u n a b a y a r e d o n d a
d e c o l o r p a r d o oscuro, ó n e g r a ó r u g o s a , a c r e ardiente y d e
g u s t o p i c a n t e que se e m p l e a c o m o un c o n d i m e n t o . E n el
l e n g u a j e usado en los b a n q u e t e s d e la M a s o n e r í a s i m b ó l i c a
r e c i b o el n o m b r e de cemento ó arena amarilla ú oscura (*).
P I N Á C U L O — La cúspide de un edificio n o t a b l e . E n sen-
t i d o figurado se d i c e de la p o s i c i ó n brillante y elevada, su-
DE LA MASONERÍA 774
p e r i o r á l a s de su línea. Alpináculo elevanlos masones única-
m e n t e á l o s h e r m a n o s d e v e r d a d e r o saber y virtudes. N o
así e n la vida" profana, d o n d e es preferida la superficie al
f o n d o y se t i e n e e n ' m a s q u e l o s ó l i d o l o b r i l l a n t e . — R —
P I N A X ó T A B L A D E C E B E S — C o m o se verá en el
Apéndice á e s t e Diccionario, la e s c u e l a s o c r á t i c a c u e n t a á
C e b e s e n el n ú m e r o de sus p r e c l a r o s s e c u a c e s . Conserva-
m o s de él la o b r a d e n o m i n a d a Pinax, q u e se c o n o c e t a m -
b i é n c o n d e s i g n a c i ó n de Tabla de Cebes: T o d o s los i d i o m a s
literarios h a n r e p r o d u c i d o este i n t e r e s a n t e d o c u m e n t o , y
d e él se h a n o c u p a d o l o s c é l e b r e s a u t o r e s . E l h a b l a c a s t e -
llana t i e n e , q u e n o s o t r o s s e p a m o s , cuatro v e r s i o n e s dife-
r e n t e s de t a n o r i g i n a l e s c r i t o , d i g n o de fama y r e n o m b r e .
E s t e i m p o r t a n t e m o n u m e n t o filosófico fué p u b l i c a d o p o r
vez p r i m e r a en e s p a ñ o l e n A m b e r e s , p o r J u a n Jarava, e n
el año 1 5 4 9 . D e s p u é s lo ha sido e n B r u s e l a s , el año 1 6 7 2 ,
á s e g u i d a d e l " T e a t r o m o r a l d e la V i d a h u m a n a , e n c i e n
e m b l e m a s . " T a m b i é n s e t i e n e n la t r a d u c c i ó n c o n o c i d a d e
S i m ó n Abril, b a s t a n t e m e d i a n a , y la así titulada: "Paráfra-
sis árabe d e la Tabla de Cebes," p o r P a b l o L o z a n o Caselsa;
M a d r i d , 1 7 9 3 . N o s o t r o s d a r e m o s otra, t a l vez m a s libre,
p e r o c r e e m o s q u e a d e c u a d a e n m a y o r g r a d o á la í n d o l e
de n u e s t r o i d i o m a .
Pinax.
C a s u a l m e n t e n o s p a s e á b a m o s p o r el t e m p l o de Satur-
n o , d o n d e se v e í a n n u m e r o s o s y diversos d o n e s . H a b í a
e n t r e e l l o s , f r e n t e al t e m p l o , u n a p i n t u r a e n t a b l a q u e
r e p r e s e n t a b a u n a historia m u y particular, q u e n o p o d í a m o s
n i s a b í a m o s e n t e n d e r , p o r q u e n o p a r e c í a n i u n a ciudad
n i u n e j é r c i t o . H a b i a u n a muralla, q u e e n c e r r a b a d e n t r o
d e sí otras d o s , la u n a m a s e x t e n s a q u e la otra. E n el
m u r o e x t e r i o r h a b i a una p u e r t a c o n m u c h a g e n t e apiña-
da, y d e n t r o del c e r c o u n a m u l t i t u d de m u j e r e s . S o b r e su
entrada estaba situado un anciano, cuya postura y actitud
indicaban mandar algo á los que entraban.
Q u e d a m o s l a r g o t i e m p o a t ó n i t o s , d u d o s o s s o b r e lo que
la t a b l a r e p r e s e n t a b a , c u a n d o s e a c e r c ó u n h o m b r e y a
viejo, y n o s dijo:
"No sin m o t i v o , s e ñ o r e s , q u e sois p e r e g r i n o s e n e s t e
m u n d o , dudáis del s e n t i d o d e e s t a pintura, p o r q u e m u -
c h o s e n t r e l o s m i s m o s naturales, n o la e n t i e n d e n n i s a b e n
lo q u e es: n o fué d o n d e e s t a c i u d a d . E n t i e m p o s p a s a d o s
un e x t r a n j e r o , cuyas obras y p a l a b r a s d a b a n m u e s t r a
de q u e era s a p i e n t í s i m o , y d e q u e s e g u í a las e n s e ñ a n z a s d e
P i t á g o r a s ó d e P a r m e n i d e s , v i n o aquí y c o n s a g r ó á Satur-
n o este t e m p l o y esta pintura."
T a n l u e g o c o m o el viejo t e r m i n ó , l e p r e g u n t é sí c o n o c í a
á a q u e l h o m b r e , y l e h a b i a v i s t o . "Sí, m e c o n t e s t ó , y l e
t u v e en m u c h o a p r e c i o , p o r q u e s i e n d o y o j o v e n d i s p u t a b a
conmigo sobre muchas y buenas cosas, como acerca
de e s t a p i n t u r a c u y o significado m e r e v e l ó . "
— P o r l o s dioses, si n o t i e n e s g r a n d e s q u e h a c e r e s , explí-
c a n o s su alegoría.
— A m i g o s m i o s , lo h a r é g u s t o s o , p e r o quiero q u e sepáis
q u e h a y e n ello g r a v e p e l i g r o .
— ¿ Q u é peligro?
— S i estáis a t e n t o s y c o m p r e n d é i s lo que os diré, seréis
d i s c r e t o s y f e l i c e s ; d e n o , quedareis d e s v e n t u r a d o s ,
sin d o c t r i n a , y s e os a m a r g a r á la vida; p o r q u e e s t a h i s t o -
ria es s e m e j a n t e al e n i g m a que p r o p o n í a la E s f i n g e á l o s
viajantes: q u i e n lo e n t e n d í a , p a s a b a sin o b s t á c u l o ; al que
n o lo l l e g a b a á c o m p r e n d e r le d e v o r a b a la E s f i n g e : aquí
a c o n t e c e i g u a l . L a i n d i s c r e c i ó n es la E s f i n g e q u e p r o p o n e
á l o s h o m b r e s p r o b l e m a s p a r e c i d o s . L e s m u e s t r a lo q u e es
b u e n o en la vida, lo q u e es m a l o , y lo q u e es n i b u e n o n i
m a l o . E l q u e n o lo e n t i e n d e , m u e r e á m a n o s d e la i m p r u -
d e n c i a ; y n o d e u n a v e z c o m o el q u e fué . c o m i d o p o r l a
E s f i n g e , s i n o q u e v a s u c u m b i e n d o e n t o d o el t r a n c e de su
vida, c o m o l o s q u e s o n c o n d e n a d o s á p e r p e t u a c á r c e l . M a s
s u c e d e t o d o lo c o n t r a r i o al q u e l o e n t i e n d e , p o r q u e e n t o n -
ces la i m p r u d e n c i a m u e r e (1), el h o m b r e q u e d a e n salvo, y
l l e g a á ser d i c h o s o y a f o r t u n a d o p o r t o d a la vida. E s t a d
p o r c o n s i g u i e n t e a t e n t o s , y c o n la i n t e l i g e n c i a p r o n t a p a r a
que m e entendáis.
— O h , D i o s e s i n m o r t a l e s ¡cuan g r a n d e s e o de e n t e n d e r l o
t o d o n o s h a s i n s p i r a d o , ' s i es así c o m o dices!
—Así es.
— D i s p o n t e á relatárnoslo, sabiendo que somos personas
(1) S e s a b e que la E s f i n g e situada en el c a m i n o de T e b a s , p r o p o -
nía un p r o b l e m a al c a m i n a n t e , y le d e v o r a b a de no acertarlo. E d i p o
llepró á r e s o l v e r l e , y la U s f m g e d e s a p a r e c i ó para s i e m p r e entre l a s
o n d a s del mar. E n el mito j en la a l e g o r í a de C e b e s , la c o i n c i d e n
cia e s completa.
 775 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA PIN

q u e e s c u c h a r á n a t e n t a s , c o n cuidado y solicitud, p e r s u a d i - muralla, y m á s m u j e r e s fuera, l l e n a s de afeites , á u s o de

d o s del riesgo y gran quebranto á que nos exponemos.
— ¿ V e i s e s e cerco? dijo t o m a n d o u n a vara e n sus m a n o s
y . s e ñ a l a n d o h a c i a la pintura.
—Sí le vemos.
— P r i m e r a m e n t e s a b e d q u e e s t e l u g a r s e l l a m a la vida, y
q u e la m u l t i t u d q u e s e j u n t a á la p u e r t a h a d e n a c e r y v e -
n i r á e s t e m u n d o . E l a n c i a n o p u e s t o arriba y q u e lleva u n
p a p e l e n la m a n o , y q u e c o n l a otra p a r e c e q u e r e r e n s e ñ a r
a l g o , se l l a m a el Buen Genio: s e ñ a l a á l o s q u e v i e n e n á la
vida l o q u e l e s c o n v i e n e h a c e r , y les m u e s t r a la s e n d a por
q u e h a n d e c a m i n a r , si q u i e r e n l o g r a r p r o s p e r i d a d y salud
e n el d e c u r s o de la e x i s t e n c i a .
•—¿Qué c a m i n o , p u e s , l e s m a n d a t o m a r , y d e qué m o d o
portarse?
— ¿ N o v e s t ú j u n t o á la p u e r t a a q u e l l a silla, p r e c i s a m e n -
t e e n el sitio p o r d o n d e h a de pasar la m u l t i t u d , y s e n t a -
d o e n ella á u n m a n c e b o d e m u y b u e n a presencia, d e figu-
r a s e d u c t o r a , c o n u n vaso en la m a n o ?
— S í que l e v e o , p e r o , ¿quién es?
— E s t e s e l l a m a el Engaño, p o r q u e n o m a s dice m e n t i -
r a s p a r a cautivar á t o d o s l o s h o m b r e s .
•—¿Y p u e s q u é diablos h a c e ?
— B r i n d a c o n u n brevaje á c u a n t o s e n t r a n e n la vida.
— ¿ Q u é brevaje es ese?
— E l brevaje d e l Error y la Ignorancia.
•—Y l u e g o ¿qué pasa?
— D e s p u é s de h a b e r p r o b a d o esa b e b i d a , e n t r a n e n la
vida.
— ¿ Y b e b e n t o d o s del error?
-—Todos b e b e n : unos, mas; otros, m e n o s .
— ¿ N o v e s t ú d e s p u é s d'é e s t o , d e p u e r t a s a d e n t r o , u n a
g r a n m u l t i t u d de d e s h o n e s t a s h e t e r i a s t a n varias d e as-
pectos?
— Sí se las v é .
— P u e s se l l a m a n así: Opiniones, Codicias, Deleites.
C u a n d o la m u l t i t u d entra, c ó r r e n l e al e n c u e n t r o , abrazan
á c a d a u n o , y se le l l e v a n c o n s i g o .
•—¿Y d ó n d e se le llevan?
— U n a s , á su salvación; otras, á su p é r d i d a p o r el En-
gaño.
— ¡ A h v a r ó n e m i n e n t e , c u a n p e l i g r o s í s i m a bebida!
— P u e s s á b e t e q u e t o d a s p r o m e t e n llevarles á m e j o r t é r -
m i n o , y p o r el c a m i n o d e u n a v i d a de b i e n a v e n t u r a n z a y
p r o s p e r i d a d . M a s c o m o ellos b e b i e r o n el Error y la Igno-
rancia e n m a n o s del Engaño, n o a t i n a n c o n la v e r d a d e r a
d i r e c c i ó n d e la vida. A n d a n d e s o r i e n t a d o s , c o r r i e n d o al
a c a s o e n p o s d e esas m u j e r e s , c o m o t ú p u e d e s v e r , v a g a n -
d o los p r i m e r o s d e u n lado á o t r o .
— T o d o lo v e o ; p e r o ¿quien es la m u j e r aquella q u e pa-
r e c e m e d i o c i e g a y así c ó m o l o c a , y que e s t á de p i é s o b r e
u n a b o l a de piedra?
— L l á m a n l a la Fortuna y es n o s o l a m e n t e c i e g a y l o c a ,
si q u e t a m b i é n sorda.
. — ¿ Y de q u é s e ocupa?
— P a s e a r p o r do le c u a d r a , p r i v a n d o á u n o s d e l o s u y o
p a r a darlo á o t r o s , p a r a á su vez quitárselo, p u e s t a l es su
i n c o n s t a n c i a . Su p o s t u r a y a c t i t u d e v i d e n c i a n su i n c l i n a -
ción y costumbres.
— ¿ C ó m o es esto?
— L o e v i d e n c i a al e s t a r d e p i e s s o b r e u n a b o l a d e p i e -
dra.
— ¿ P u e s q u é significa?
— Q u e sus d o n e s n o s o n firmes n i e s t a b l e s , p u e s s o b r e -
v i e n e n g r a n d e s d e c e p c i o n e s si fiamos e n ella.
— Y t o d o e s e g e n t í o q u e la r o d e a , ¿qué p r e t e n d e d e ella,
c ó m o se llama?
— T o d o s s o n l o s Desconsiderados, cada uno de los cuales
q u i e r e lo q u e ella tira.
. — P e r o , ¿ p o r q u é n o c o n s e r v a n t o d o s el m i s m o s e m b l a n t e ,
y por qué unos parecen regocijarse, mientras otros tienden
t r i s t e m e n t e las m a n o s ?
. — L o s a l e g r e s r e c i b i e r e n de la Fortuna, y l e l l a m a n Bue-
na: l o s o t r o s , q u e p a r e c e n llorar y t e n d e r las m a n o s , v e n
p e r d i d o lo q u e p r i m e r o les dio, y la l l a m a n Mala.
— ¿ Q u é c o s a s s o n , e n t o n c e s a q u e l l a s q u e dá, y q u e tanta
a l e g r í a c a u s a n á los que las r e c i b e n ?
— C u á n t o el v u l g o t i e n e p o r b u e n o : o p u l e n c i a , g l o r i a ,
linaje n o b i l i a r i o , familia, p o d e r , r e i n o s y c o s a s p o r el es-
tilo.
— ¿ P u e s q u é es e s o s i n o b i e n e s ?
— D e ello t r a t a r e m o s m á s adelante; ahora t r a t a m o s d e la
alegoría.
— S e a enhorabuena.
— N o v e s t ú c o m o p a s a d o el p r i m e r r e c i n t o v i e n e o t r a
prostituta?
•—Bien las v e o .
— L a primera, se l l a m a Disolución, Prodigalidad, la otra;
Avaricia, la t e r c e r a , Lisonja, la última.
— ¿ Y q u é es lo q u e h a c e n ?
— A g u a r d a r á los q u e r e c i b i e r o n de la Fortuna.
— ¿ P a r a qué?
— P a r a c o r r e r á abrazarles j o v i a l m e n t e , l i s o n g e a r l e s c o n
s u
c o m p a ñ í a y o f r e c e r l e s una v i d a v o l u p t u o s a , sin trabajos
m
fatigas. A l q u e s e d u c e n sus palabras, h a l l a b u e n o tal p a -
s
%- m i e n t r a s el p l a c e r subsiste; otra c o s a es c u a n d o , vol-
a n d o en sí, c o m p r e n d e q u e s e le e x p l o t ó a f r e n t o s a m e n t e .
D e s p u é s d e p e r d i d o s t o d o s l o s d o n e s de la F o r t u n a , se v é
o b l i g a d o á c o n v e r t i r s e e n servidor d e esas mujeres; á s o -
p o r t a r cosas duras é infamantes y h a c e r e n aras d e su
a m o r c u a n t o h a y de d e s h o n r o s o : robos, sacrilegios, p e r -
jurios, t r a i c i o n e s , tornarse b a n d o l e r o y otras c o s a s así.
Cuando t o d o se acaba, q u e d a a t o r m e n t a d o p a r a su c a s -
tigo.
— ¿ Q u é castigo?
— ¿ N o a p e r c i b e s detrás d e esas m u j e r e s , u n p o r t i l l o a n -
g o s t o y oscuro?
— A l l í le v e o . Y t a m b i é n p a r e c e q u e h a y m á s m u j e r e s
feas, sucias, cubiertas d e andrajos.
— E s cierto. L a q u e lleva las disciplinas en la m a n o , es
l l a m a d a la Pena; y la que o c u l t a su c a b e z a e n t r e las r o d i -
llas, es la Tristeza; esa otra q u e se a m a s a l o s c a b e l l o s , es la
Rabia.
— ¿ P e r o y aquel feo, s e c o y d e s n u d o que e s t á j u n t o á e l l a
y q u e t i e n e e n p o s d e sí otra h e m b r a r e p u g n a n t e y escuá-
lida? ¿quién es?
— L l á m a n l e el Duelo, c o m p a ñ e r o de su h e r m a n a la Aflic-
ción. E n t r e g á n d o s e e n sus m a n o s se p i e r d e t o d o , y el h o m -
. b r e a q u e l v i v e a t o r m e n t a d o p o r su c o m p a ñ í a . D e s p u é s se
d e s e n t i e n d e n d e él, e c h á n d o l e á c a s a d e la Malaventura,
d o n d e a c a b a su m i s e r a b l e e x i s t e n c i a , c a s o d e q u e la Pe-
nitencia n o l e t r o p i e c e .
— ¿ Y d e e n c o n t r a r s e c o n ella?
•—Entonces le libra d e estos dolores; s u g i é r e l e n u e v o s
afectos é i n c l i n a c i o n e s ; g u í a l e á la Verdadera Ciencia,
p e r o t a m b i é n á la q u e l l a m a n Falsa.
— B i e n , ¿y d e s p u é s , qué?
— S i a d m i t e las insinuaciones q u e l e c o n d u c i r á n ala Verda-
dera Ciencia, la Penitencia la purifica, salva y l l e n a d e
p r o s p e r i d a d y b i e n a v e n t u r a n z a e n el resto de sus días. D e
n o h a c e r l o así, r e c o m i e n z a á pasar de y e r r o e n y e r r o p o r
l a s s e d u c c i o n e s d e la Falsa Ciencia.
—¡Oh, dioses inmortales! ¡qué de p e l i g r o s e s c o n d e el e n -
g a ñ o ! D i m e t ú , cuál es esa Falsa Ciencia'?
— M i r a a q u e l otro r e c i n t o .
—Sí, bien se vé.
—-Fuera de la muralla ¿no ves j u n t o á l a puerta, u n a m u -
j e r , d e pié, al p a r e c e r m u y aseada y compuesta?
—Sí.
— L l á m a n l a Ciencia, la m a y o r í a , la g e n t e m á s tonta; p e r o
n o es o t r a c o s a q u e la Falsa Ciencia. Cuantos escaparon
a n t e s al p e l i g r o , a c u d e n p r i m e r o á ella, t e n i é n d o l a p o r la
Verdadera.
— ¿ Y c ó m o es q u e n o h a y o t r o c a m i n o p a r a l l e g a r á
ella?
— ¡ V a y a si le hay!
— ¿ Y esos h o m b r e s q u e d e n t r o del r e c i n t o v a n y v i e n e n ,
q u i é n e s son?
— L o s e n a m o r a d o s d e l a I'alsa Ciencia, g o z o s o s e n su
error d e c r e e r q u e t r a t a n c o n la Verdadera.
— ¿ C ó m o se llaman?
— L l á m a n s e p o e t a s , unos; o r a d o r e s , o t r o s ; e s t o s dialécti-
cos; e s o s , artistas; e s o t r o s , a r i t m é t i c o s y g e ó m e t r a s ; a q u e -
l l o s , a s t r ó l o g o s ; t a l e s , s e n s u a l i s t a s ; cuales, p e r i p a t é t i c o s ;
q u i e n e s críticos, e n fin, otros m u c h o s p o r el estilo, q u e t o -
d o s se les asemejan. -
— ¿ Y esas m u j e r e s que c o r r e t e a n acá y acullá, á q u i e n e s se
t o m a r í a p o r las d e anfes, e n t r e las c u a l e s s e c o n t a b a l a
Disolución, y las otras q u e e s t a b a n c o n ellas, q u i e n e s s e -
rán?
—Ellas en persona.
—¡Cómo! ¿también e n t r a n aquí?
— S í , a u n q u e m á s raras v e c e s , y n o c ó m o e n el r e c i n t o
d e fuera.
— ¡ I n m o r t a l Júpiterl ¿y h a s t a aquí p e n e t r a l a Opinión'?
— C i e r t a m e n t e . L e s dura la e m b r i a g u e z p r o d u c i d a p o r
el b r e v a j e q u e b e b i e r o n d e m a n o s d e l Engaño: también
e n t r a n l a Ignorancia y la Necedad, s i n a p a r t a r s e de e s o s
h o m b r e s la Opinión, ni las d e m á s Falsedades hasta haber-
 PIN DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA 776

se librado de la Falsa Ciencia; e n t o n c e s , e n t r a n d o p o r el — A c o n t e c e i g u a l c o n la Ciencia: si v a m o s á que n o s

v e r d a d e r o c a m i n o , se vigorizarán por m e d i o de esa fuerza cure, n o s dará a l g o q u e n o s p u r g u e y c o m u n i q u e s u v i g o r ;
que t o d o lo c o n s u m e y purifica, hasta que q u e d e n l i m p i o s así n o s l i b r a r e m o s d e c u a n t o s m a l e s n o s aquejaban.
de toda m a l d a d , c o m o la Opinión y la Ignorancia c o n las — ¿ Q u é males?
demás calamidades: tal será en salvación. P e r o m i e n t r a s — L a Ignorancia y el Error, que d i e r o n á b e b e r el En-
c o n t i n ú e n t r a n q u i l a m e n t e c o n la Falsa Ciencia, j a m á s s e - gaño, la Presunción, la Codicia, l a Disolución, la Cólera y
r á n libres, y s e verán p e r s e g u i d o s p o r el m a l r e s u l t a d o d e la Avaricia, c o n t o d o s l o s d e m á s vicios que adquirió e n el
sus falsas ideas. primer recinto.
— D i n o s p u e s el c a m i n o que c o n d u c e á la Ciencia — ¿ Y u n a v e z b i e n l i m p i o , d ó n d e le lleva?
Verdad. — A l l á d o n d e e s t a la Sabiduría c o n las demás Virtudes.
— ¿No v e s t ú h a c i a l o a l t o aquel p u e r t o d o n d e n o s e v e —¿Cuáles?
nadie, que cuasi semeja un desierto? — ¿ V e s d e puertas a d e n t r o u n c o r o femenil? ¡Míralas q u é
— Y a le veo. h e r m o s a s , q u é b i e n arregladas, q u é traje t a n s e n c i l l o y
— ¿ N o ves una p u e r t e c i t a , frente á un s e n d e r o p o c o fre- honesto!
c u e n t a d o , p o r el cual transitan contadísrmas p e r s o n a s , c o m o — M i r a la simplicidad de su t o c a d o , á diferencia de las
en t o d a s e n d a e s c a b r o s a y e m p i n a d a , q u e al p a r e c e r es otras m u j e r e s .
m u y peligroso? — Y a las v e o , ¿pero q u i é n e s son?
—Sí, sí. — L a s d e m á s h e r m a n a s d e la Sabiduría: la Fortaleza, la
— ¿ Y no p e r c i b e s u n m o n t e , de e s t r e c h a subida, que á Templanza, la Justicia, l a Bondad,\& Modestia, la Generosi-
u n o y á otro lado b o r d e a n profundos precipicios? dad y la Mansedumbre.
— S í se vé, — ¡Ab, p r e c i o s í s i m a s joyas! ¡qué h o r i z o n t e de e s p e r a n z a s
— E s t o c a m i n o lleva á la Verdadera Ciencia. v i e n e n á revelarnos!
— E n verdad que es, s e g ú n p a r e c e , agrio y difícil. — P u e s si es así ¿cómo n o os e n t r e g á i s á su culto y l a s
— ¿ N o t a s , t a m b i é n , h a c i a l o alto del c e r r o , u n a p e ñ a desatendéis?
g r a n d e y erguida, por c o m p l e t o i n a c c e s i b l e ? — E s t a r e m o s atentísimos.
—Véola. — E n t o n c e s seréis salvos.
— P u e s mira e n c i m a unas m a t r o n a s , a r r o g a n t e s y e s b e l - — M á s u n a v e z q u e l e r e c i b i e r o n , ¿ d ó n d e le llevan?
t a s , q u e t i e n d e n sus b r a z o s c o n g r a n desenvoltura. — A su m a d r e .
— V e r l a s , las veo; pero ¿ c ó m o se llaman? — ¿ Q u i é n es?
— Son d o s h e r m a n a s : la Continencia, la una; la Perseve- —La Felicidad.
rancia, la otra. — E x p l í c a t e m á s claro.
— ¿ P a r a que alargan tan r e s u e l t a m e n t e las manos? — D i s t i n g u e s aquel camino q u e se dirige h a c i a la e m i -
— E x h o r t a n á los r e c i e n l l e g a d o s , d á n d o l e s á n i m o p a r a n e n c i a , c u y o alcázar se d e s t a c a s o b r e t o d o s l o s r e c i n t o »
q u e n o d e s m a y e n , pues, c o n un p o c o m á s d e sufrimiento, anteriort s?
llegarán á b u e n t é r m i n o . — E n v e r d a d que l e v e o .
— Pero y, l l e g a d o s arriba, ¿ c ó m o subirán á la p e ñ a — ¿ N o h a y á la entrada u n a m u j e r de e s p l é n d i d a p r e -
abrupta? no v e o c a m i n o p o r d o n d e p o d e r r e m o n t a r l a . s e n c i a , m a j e s t u o s a e n su e n c u e n t r a d o sitial, t a n a p u e s t a
— E n t o n c e s bajarán ellas m i s m a s y l e s subirán arriba. c o m o s e n c i l l a e n s u a d o r n o , y c e ñ i d a su f r e n t e p o r u n a
D e s p u é s les infundirán alientos, y á p o c o les c o m u n i c a r á n c o r o n a de p r i m o r o s a s flores?
fuerza y vigor, p r o m e t i é n d o l e s llevarles a n t e la Verdadera — C r e o q u e sí.
Ciencia, y h a c i é n d o l e s v e r c u a n l l a n o y b e l l í s i m o es e l ca- — P u e s es la Felicidad.
m i n o , c o m o fácil de seguir, e x e n t o de males: mírale allí. —¿Y" al l l e g a r a n t e ella, q u é hace?
— E s cierto, p o r allá a p a r e c e . — L e c o r o n a y t r a n s m i t e t o d o su p o d e r y las d e m á s cua-
—¿Observas tú, a n t e aquella floresta, u n l u g a r d e a s p e c - lidades, c o m o vencedor de terribles lides.
t o e n c a n t a d o r , cual r i s u e ñ a p r a d e r a , b r i l l a n t e d e clari- — ¿Y e n q u é lides v e n c i ó ?
dad? — E n las m a y o r e s d e l m u n d o : v e n c i ó á l o s m o n s t r u o s
— A s í es. m á s fieros q u e l e c o n s u m í a n y esclavizaban. V e n c i d o s t o d o s ,
— ¿ Y n o d e s c u b r e s e n m e d i o , o t r o c e r c a d o c o n su v u e l v e él á ser libre, y ellos q u e d a r o n s i e r v o s suyos; al r e -
puerta? v é s de antes.
— B i e n d i c e s , m á s ¿ c ó m o es llamado? — ¿ A q u é m o n s t r u o s t e refieres? Quisiera c o n o c e r l e s .
— E s la m a n s i ó n d e l o s Bienaventurados, donde moran — L o s p r i m e r o s la Ignorancia y él Error: ¿no t e p a r e c e n
t o d a s las Virtudes y su c o m p a ñ e r a la Felicidad. monstruos?
— S i n duda p o r eso, es el l u g a r t a n h e r m o s o . — S í , y funestísimos.
— R e p a r a j u n t o á la p u e r t a u n a h e r m o s a mujer, de r e g u - — T a m b i é n h u m i l l ó á la Pena, á la Aflicción, á l a Codi-
lar edad, c u y o c o n t i n e n t e e v i d e n c i a juicio, vestida c o n s e n - cia, á la Riqueza, á la Corrupción: á t o d o s los o t r o s vicios,
cillez, baja la vista, y s e n t a d a firmemente n o s o b r e u n a a n t e s , sus amos; h o y , sus s u b d i t o s .
bola, sino sobre una p i e d r a cuadrada, j u n t o á otras q u e s e - — ¡ H e r o i c a ación! ¡victoria gloriosísima! P e r o q u i e r o sa-
m e j a n s u s hijas. b e r la influencia q u e le da la c o r o n a q u e l e c i ñ e r o n .
— C r e o que es c o m o dices. — E l d e h a c e r l o m o z o afortunado p o r q u e q u i e n t i e n e la
— L a del m e d i o es la Ciencia Verdadera; las otras dos fuerza q u e e s t a c o r o n a c o m u n i c a , s i é n t e s e d i c h o s o , y t o d a s
la Persuasión y la Verdad. sus e s p e r a n z a s d e f e l i c i d a d n o n a c e n m á s q u e d e sí.
— ¿ P o r q u é s e s i e n t a la Ciencia Verdadera sobre una — I l u s t r e triunfo. P e r o u n a v e z y a c o r o n a d o , ¿qué h a c e ?
piedra ciíbica? ¿dónde va?
— E s t a e m b l e m a t i z a q u e el c a m i n o q u e á ella c o n d u c e — C o n d ú c e n l e l a s Virtudes p o r la m a n o , y le l l e v a n al
es s e g u r o p a r a c u a n t o s le r e c o r r e n ; y q u e las m e r c e d e s m i s m o paraje d e d o n d e v i n o , m o s t r á n d o l e allí l o s m a l e s y
q u e les o t o r g a , son infalibles p a r a q u i e n les r e c i b e . miserias d e l o s m o r t a l e s , l o s náufragos d e la borrasca d e la
— ¿ Q u é d o n e s son esos? vida, su p é r d i d a y cautiverio e n t r e los e n e m i g o s á que se
—Seguridad y Animo. r i n d i e r o n . Cautiva á u n o s la Corrupción, á o t r o s la Vanidad,
— ¿ E n qué c o n s i s t e n ? á otros la Codicia, á o t r o s Vanagloria, y á otros, m u l t i t u d
— E n una sabiduría que n i n g ú n m a l h a d e causarles en de m a l e s diferentes á cuyas a n g u s t i a s n o p u e d e n e s c a p a r
l a vida. p a r a b u s c a r l u e g o aquí s u salvación; p a s a n i n ¿uieta l a vi-
—¡Oh, e t e r n o s D i o s e s ! ¡cuan c o p i o s a s dádivas! da, sufriendo sin atinar c o n el c a m i n o q u e c o n d u c e aquí,
— P e r o dime, ¿á q u é está fuera del muro? p o r q u e se olvidaron de lo q u e el Buen Genio les m a n d ó .
— P a r a fortificar á los que l l e g a n , d á n d o l e s un l i c o r p u - — P i e n s o q u e dices bien; p e r o u n a d u d a m e asalta.
rificante, y l u e g o l l e v a r l e s bajo l a p r o t e c c i ó n d e l a s Vir- ¿Quieres d e c i r m e p o r q u é las Virtudes le muestran aquel
ttides. sitio de d o n d e viene?
—¿Cómo? n o t e e n t i e n d o . — P o r q u e , i g n o r a n t e d e l o q u e p a s a en aquel p u e r t o ,
— L o entenderás. Cuando u n o e s t á m u y e n f e r m o , y qui- p o r ser i n c o m p r e n s i b l e p a r a él, c a y ó e n c o m p l e t a confu-
s i e r a ser curado p o r un m é d i c o , p r i m e r o h a b r í a d e quitár- sión, t a n t o por la Ignorancia c u a n t o p o r el Error, b e b i d o s
s e l e con m e d i c i n a s la causa efectiva del m a l , p a r a d e s p u é s e n a q u e l vaso d e l Engaño: así j u z g a b a b u e n o , lo m a l o ;
r e s t a b l e c e r sus fuerzas y h a c e r l e r e c u p e r a r la salud. P e r o m a l o , lo m e j o r . E s o l e h a c i a vivir viciosa y d i s o l u t a m e n t e ,
si el e n f e r m o es indómito p a r a las d i s p o s i c i o n e s del faculta- c o m o á l o s q u e r e s i d e n allí. Mas p e n e t r a d o a h o r a d e l a r e a -
tivo, éste le abandonaría j u s t a m e n t e y él sucumbiría á la l i d a d d e las c o s a s c u y o c o n o c i m i e n t o es in ü s p e n s a b l e á
enfermedad. la vida, vive p e r f e c t a m e n t e y c o n o c e la m í s e r a p o s i c i ó n
— E s t o e s t á b i e n , pero... de los otros.
 777 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
— P u e s b i e n , y a e n t e r a d o d e t o d o , ¿qué l e r e s t a h a c e r ,
y á d ó n d e irá?
— D o n d e guste: d o quiera q u e v a y a s i e m p r e estará di-
c h o s o , c o m o l o s m o r a d o r e s d e l bosque Coryceo d e l P a r n a -
so; y á d o n d e l l e g u e l e recibirán c o n t e n t o s , cuál e n -
f e r m o s al m é d i c o .
— ¿ H a b r á , p u e s , dejado d e t e m e r á l a s m u j e r e s aquellas
q u e m e c o m p a r a b a s c o n las b e s t i a s bravas?
— N o l e a t o r m e n t a r á n ni la Pena, ni l a Tristeza, n i la
Corrupción, n i l a Avaricio, n i l a Miseria, n i n i n g u n a otra
d e s g r a c i a , p u e s las d o m i n a á t o d a s d e s d e el e n c u m b r a d o
puesto en que se colocó, p o r cima de cuanto antes le mor-
tificara, cual él m o r d i d o p o r l a víbora; así l o s d e m á s ani-
m a l e s v e n e n o s o s , q u e acarrean la m u e r t e á l o s o t r o s , á e s -
t o s n o l e s ofenden, p u e s llevan e n sí la virtud preservativa.
— H a b l a s p e r f e c t a m e n t e ; p e r o d i m e a h o r a , ¿los q u e al
p a r e c e r d e s c i e n d e n p o r aquella c u e s t a , e n t r e l o s c u a l e s
u n o s e s t á n c o r o n a d o s y manifiestan alegría, y o t r o s q u e n o
l o e s t á n , d e s c a l a b r a d o s y c o n las p i e r n a s r o t a s , á q u i e n e s
a l g u n a s m u j e r e s c o n d u c e n asidos d e l a m a n o , q u i e n e s
son?
— L o s c o r o n a d o s , l o fueron p o r l a Ciencia, al libertarles;
l i s o n g e á n d o s e d e ser sus a m i g o s . L o s tristes y m a l t r e c h o s
q u e n o llevan c o r o n a s , y o t r o s q u e ee h a n d e s m a y a d o , v a n
n u e v a m e n t e a n t e l a Perseverancia, vagando de derecha á
izquierda, -ignorantes d e l e a m i n o .
-^¿Quiénes son las bembras que les acompañan?
— L a s Aflicciones; las Angustias, las Pasiones del cora-
zón, l a Infxmaía y l a Ignorancia.
— ¿ L e s a c o m p a i ñ a n , sin duda t o d o s l o s m a l e s ?
— R e a l m e n t e t o d o s . A l l l e g a r al r e c i n t o p r i m e r o d o n d e
r e s i d e n la Cortesanía y l a Disolución, n o s e culpan á sí
m i s m o s sino q u e b l a s f e m a n d e la Ciencia y sus a m a n t e s ,
l l a m á n d o l e s m e z q u i n o s , d e s v e n t u r a d o s y d i g n o s d e lástima;
p u e s q u e , libertados d e s u v i d a anterior, c r e e n q u e viven
d e s g r a c i a d o s privados d e l disfrute d e c u a n t o p o s e í a n .
—¿Y á qué llaman bienes?
— A l ultraje y l a i n c o n t i n e n c i a , p a r a decirlo e n p o c a s
palabras, p u e s sabrás q u e l o s p l a c e r e s d e l a g u l a , h a s t a el
empacho, los estiman supremo g o c e y u n a gran cosa.
— A q u e l l a s otras m u j e r e s q u e s e a c e r c a n a l e g r e s y p l a -
c e n t e r a s , ¿ c ó m o s e llaman?
— S o n l a s Opiniones: estas, d e s p u é s d e c o n d u c i r á l a
Ciencia á l o s q u e b u s c a n v i r t u d e s , t o r n a n p o r otros d a n d o
á e n t e n d e r q u e s o n dichosos a q u e l l o s á q u i e n e s c o n d u j e -
ron ya.
— E s c u c h a , .¿entran d o n d e e s t á n las Virtudes?
— N o , p u e s n o p u e d e n p e n e t r a r d o n d e e s t á l a Ciencia.
E n t r e g a n e n m a n o s d e e s t a á l o s q u e llevan, y a p e n a s e s t a
se hizo c a r g o d e ellos, l a s Opiniones se tornan á conducir
otros; a l m o d o d e l o s navios, q u e d e s p u é s d e h a b e r descar-
g a d o el flete, n a v e g a n n u e v a m e n t e para t r a e r o t r o .
— M u y bien m e parece cuanto nos enseñaste. L o que n o
n o s h a s e x p l i c a d o es l o q u e m a n d a el Buen Genio á l o s q u e
e n t r a n e n l a vida.
— Q u e t o m e n a l i e n t o s y n o s e arredren: y e n c u a n t o á
v o s o t r o s c o b r a d á n i m o , confiados e n q u e v o y á d e s v e l a r o s
c u a n t o e x i s t e , s i n o c u l t a r o s nada.
—Perfectamente.
E n t o n c e s el a n c i a n o e x t e n d i ó d e n u e v o e l brazo dicién-
donos:
— ¿ V e s a q u e l l a m u j e r , al p a r e c e r c i e g a , s e n t a d a s o b r e
u n a piedra esférica y q u e l a l l a m a n l a Fortuna, c o m o a n t e s
dije?
— S í q u e la v e m o s ,
— P u e s sabe q u e n o quiere el Genio q u e se confie e n l a
Fortuna: n i n g u n o d e sus d o n e s e s c o n s t a n t e y firme, s i n o
v a r i a b l e e n e x c e s o ; c u a n t o d e ella s e p u e d e r e c i b i r , c a r e c e
d e firmeza; q u i e n a l g o r e c i b a d e ella, n o l o t e n g a p o r p r o -
p i o , p u e s es m u y fácil s e lo quite p a r a darlo á otro, c o m o á
m e n u d o pasa.
Así les o r d e n a e l Genio n o e s t é n ufanos c o n sus dádivas,
n i s e a l e g r e n al r e c i b i r l a s , n i s e e n t r i s t e z c a n al p e r d e r l a s ;
q u e n i la a l a b e n n i l a v i t u p e r e n , p u e s n a d a h a c e c o n r a z ó n
y o b r a s i e m p r e p o r t e m e r i d a d y al azar, c o m o t e dije. P o r
e s o m a n d a el Buen Genio q u e n o s e e s t r a ñ e n d e sus a c c i o -
n e s , n i s e a s e m e j e n á l o s m a l o s d e p o s i t a r i o s , q u e s e ale-
g r a n r e c i b i e n d o d i n e r o d e m a n o s d e l o s d e m á s , y s e enfa-
d a n c u a n d o s e l o p i d e n , c r e y e n d o q u e s e l e s injuria, o l -
vidando q u e recibieron el depósito á condición q u e
e s t u v i e s e d e n t r o d e l a v o l u n t a d d e l q u e d e p o s i t a b a e l tor-
narlo á r e c o g e r . I g u a l m e n t e m a n d a el Genio á cada cual
q u e s e p r o c u r e l o s favores d e l a Fortuna, p e r o sin olvidar
su naturaleza p o r la q u e p u e d e quitar l o q u e dio y tornar-
o, acaso, después c o n creces. Mándales también que reci-
DE LA MASONERÍA PIN
b a n c u a n t o d é l a Fortuna, y una vez que lo tengan se
r e t i r e n d e ella á l u g a r s e g u r o y a p a r t a d o .
— ¿ Q u é l u g a r e s ese?
— E l q u e la Ciencia les dará si quieren c o n s e r v a r l o . L a
Verdadei a Ciencia d e las cosas p r o v e c h o s a s , d o n s e g u r o y
firme, e x e n t o d e t r a s t o r n o s . Quiere q u e á s e g u i d a s e a c o -
jan á ella; m a s l l e g a d o s á d o n d e e s t á n esas mujeres q u e s e
l l a m a n la Disolución y l a Cortesanía, h u y e n d e ellas, s i n
c r e e r c u a n t o les d i g a n h a s t a l l e g a r á la Falsa Ciencia: l e s
m a n d a q u e s e d e t e n g a n c o n ella c o r t o t i e m p o , q u e t o m e n
lo q u e n e c e s i t e n para r e s t a b l e c e r s e d e las fatigas d e la
m a r c h a , y p a s e n r á p i d a m e n t e á l a Verdadera Ciencia. E s t o
o r d e n a e l Genio: q u i e n s e e x c e d a e n ello, ó s e a i n d ó c i l á
su c u m p l i m i e n t o , sucumbirá c o m o r e p r o b o , d e m i s e r a b l e
modo.
T a l significado t i e n e , a m i g o s m i o s , la alegoría p i n t a d a
en e s a t a b l a . Si a l g o m a s os ocurre p r e g u n t a r m e , h a c e d l o ,
q u e os l o e x p l i c a r é .
— E s t á p e r f e c t a m e n t e ; m a s e n puridad, ¿qué m a n d a e l
Buen Genio?
•—Lo m a s útil á t o d o s .
— ¿ Q u é es?
— L a s letras; y d e t o d a s las c i e n c i a s , las q u e s e g ú n P l a -
t ó n s o n el freno d e l a s p a s i o n e s j u v e n i l e s , para q u e n o s e
extravien de modo alguno.
— ¿ Y e s n e c e s a r i o h a c e r l o así, p a r a p o d e r l l e g a r á la
Verdadera Ciencia?
— N o , p e r o sí c o n v e n i e n t e ; p u e s n o e s i n d i s p e n s a b l e para,
p o s e e r l a virtud.
— ¿ N o e s e n t o n c e s t a n i m p o r t a n t e para q u e l o s h o n o r e s
sean buenos?
— C i e r t o q u e n o : sin ello, p u e d e n s e r p r o b o s y h o n e s t o s .
P e r o es c o n v e n i e n t e aquí n o p a r e c e r s e á los que e n t i e n -
den otros lenguajes por medio d e intérpretes, pues que n o
les causará d e t r i m e n t o e n t e n d e r l a s ellos d i r e c t a m e n t e , p o r
conocer aquellas lenguas.
— S i n l a Ciencia, s e g ú n s e v e , u n h o m b r e p u e d e t e n e r
virtud: q u i e n e s s o n sabios p o r s u c i e n c i a , ¿no t e n d r á n l a
ventaja de que les haga mas hombres de bien que á los
demás?
— ¿ Q u é superioridad h a d e darles e s t o , si v e m o s q u e
t a m b i é n l o s sabios y e r r a n r e s p e c t o á l o b u e n o y á lo malo?
E n cuanto á los vicios ó maldades s o n como los demás,
pues vemos que á veces están llenos de vicios y ser tam-
b i é n d i s o l u t o s , b o r r a c h o s , avarientos, injustos, t r a i d o r e s é
i m p r u d e n t e s ; v o s o t r o s s a b é i s c u a n t o s s e e n c u e n t r a n así.
— ¿ C ó m o p o d r í a n e s o s h o m b r e s l l e g a r á adquirir ventaja
p a r a ser v i r t u o s o s p o r la fuerza m i s m a d e s u Ciencia?
— A l parecer, de m o d o alguno.
— P u e s e n t o n c e s , ¿ c ó m o e s t á n e n el s e g u n d o r e c i n t o ,
c o m o si tratasen r e a l m e n t e c o n l a Verdadera Ciencia?
— ¿ Y t o d o e l l o , de q u é l e s sirve? ¿ N o s e ve á v e c e s á
algunos que vienen del primer recinto donde moran la
Disolución y l o s o t r o s g é r m e n e s d e perversión? S e l e s v é
q u e l l e g a n h a s t a el t e r c e r r e c i n t o e n p e s q u i s a d e la Verda-
dera Ciencia, s i n r o z a r s e c o n l o s sabios. S i e n d o así, ¿cuán-
d o p o d e m o s creer q u e t i e n e n ventajas? Cuanto m a s s e
a c e r c a n á la Ciencia, mas dificultades para aprender.
— ¿ C ó m o p u e d e s u c e d e r eso?
— L o s d e l s e g u n d o r e c i n t o , c r e e n saber c u a n t o r e a l m e n -
t e i g n o r a n : e n t a n t o q u e v i v e n e n e s t a ilusión, s e s i e n t e n
firmes, y n o s e d e s v i v e n p o r l l e g a r á la Verdadera Ciencia.
P o r o t r a parte, ¿no v e s ir al s e g u n d o r e c i n t o las Opiniones
q u e salen d e l d e f u e r a ? E s t o s n o s o n , p o r c o n s i g u i e n t e ,
m a s p e r f e c t o s q u e l o s otros, y si la Penitencia y el Arre-
pentimiento n o l e s asisten, p e r s u a d i é n d o l e s d e que la q u e p o -
s e e n n o e s l a Verdadera sino la Falsa Ciencia, n o saldrán
d e s u e n g a ñ o , ni s e salvarán: igual os a c o n t e c e r á á v o s -
o t r o s , si n o h a c é i s l o q u e os d i g o . E s n e c e s a r i o r e c o r d a r
esto m u c h a s v e c e s , sin descuidarlo, t e n i e n d o p o r a c c e s o r i o
t o d o l o d e m á s . S i os resistierais, t e n e d p o r o c i o s o c u a n t o
oísteis.
— C u m p l i r é m o s l o así; p e r o , dínos ¿en q u é c o n s i s t e q u e
no es u n bien cuanto los hombres reciben de la Fortuna,
c o m o el c r é d i t o , l o s hijos, la gloria y otras c o s a s p o r el
estilo? ¿Y c ó m o n o s o n desgracias las c o s a s contrarias?
E s t o c o n t r a d i c e el c o m ú n p e n s a r , y s e h a c e i n c r e í b l e .
— V a m o s , d i s p o n t e á c o n t e s t a r s o b r e lo q u e t e p r e g u n -
taré.
— E s t o y dispuesto.
•—Primero d í m e : si u n o v i v e m a l a m e n t e ¿le e s u n b i e n
la vida?
— C r e o q u e n o : creóla u n m a l .
— ¿ P u e s c ó m o será u n b i e n la vida á este á quien n o l e
aprovecha?
98
 PIN DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
— I m p o s i b l e que la vida s e a b u e n a , para q u i e n e s v i v e n
m a l : lo es por el contrario para l o s o t r o s .
— E n t o n c e s ¿la v i d a es á un t i t m p o , s e g ú n t u c o n f e s i ó n ,
b u e n a y mala?
—Tal entiendo.
— N o ensartes t a l e s disparates, p u e s una c o s a n o es á u n
t i e m p o b u e n a y m a l a , p u e s e n t o n c e s fuera á un t i e m p o
b u e n a y perjudicial, ó mejor, d i g n a de s e g u i r s e y de a l e -
j a r s e de ella: esto es contrario á t o d a lógica.
— S i v e m o s vivir á a l g u i e n mal, c r e e m o s q u e h a y e n él
a l g o que le perjudica, y eso p r u e b a que la vida m i s m a es
c o s a d a ñ o s a : no o b s t a n t e es diferente vivir y t e n e r m a l a
vida ¿no estás conforme?
— F r a n c a m e n t e , n o soy de e s t a o p i n i ó n , pues el vivir n o
es una c o s a ma'a, y a que e n t o n c e s lo seria t a m b i é n p a r a los
q u e viven b i e n , p u e s v i v i e n d o , n o dejan ellos de t e n e r lo
q u e p o r sí c o n s t i t u y e u n mal.
— E s o es c i e r t o .
— P e r o si el vivir es h e c h o c o m ú n á t o d o s , á los q u e vi-
v e n m a l , resulta que la vida n o es por tú m i s m a ni b u e n a
ni mala; y s i e n d o positivo que á los p a c i e n t e s n o les daña
el cicatrizar ó abrir una herida, ¿no p o d r e m o s e s t a b l e c e r
que lo propio a c o n t e c e c o n la vida? E x a m i n a d a la cosa p o r
este lado, d i m e ¿qué preferirías, vivir m a l ó m o r i r b i e n ,
'orno h o m b r e de ánimo?
— Morir bien.
— T a m p o c o , p u e s si b i e n el morir es m a l o , á v e c e s es
preferible la m u e r t e á la vida.
— E s b i e n cierto.
— ¿ Y por qué n o h a de valer el m i s m o h e c h o para el es-
tado de salud c o m o para el de enfermedad? M u c h a s v e c e s
c o n v i e n e n o t e n e r aquella, y es b u e n o en o c a s i o n e s t e n e r
esta.
— L o cual es una e v i d e n c i a .
— H a n d e considerarse así t a m b i é n las r i q u e z a s p o r q u e
•es cierto que vemos á a l g u n o s q u e viven m u y m a l y m í s e -
ros, aunque ricos.
— E s indudable: á muchos pasa.
— L u e g o á e s t o s las riquezas n o les sirven p a r a vivir
bien.
— A l p a r e c e r n o l e s s i r v e n , y es d e b i d o á sus v i c i o s .
— E n t o n c e s , el ser el h o m b r e h o n r a d o n o l o h a c e n las
riquezas, sino la Verdadera Ciencia.
— E s evidente.
n - P u o s c o n arreglo á razón, p u e d e afirmarse q u e las ri-
q u e z a s n o son b u e n a s en sí mismas, p o r q u e n o sirven de
n a d a á los que las disfrutan para ser h o m b r e s d e virtud y
mérito.
— M e se figura claro.
— D i r e m o s , pues, que para m u c h o s , d e n a d a sirve l a ri-
queza, si n o saljen aprovecharla.
— E s o me parece.
— ¿ Q u i é n será capaz de j u z g a r b u e n o , lo q u e m u c h a s
v e c e s es inútil?
—Ninguno.
— Q u i e n s e p a usar j u s t a y d i s c r e t a m e n t e sus b i e n e s , vi-
virá feliz; quien n o , mal.
— E s la v e r d a d m a s g r a n d e .
— E n fin, apreciar por buenas, ó d e s p r e c i a r p o r malas
tales cosas, ofusca la m e n t e de las criaturas, y les destruye
si l l e g a n á creer que en ellas se encierra la felicidad. M o -
vidos por este d e s e o , p r e t e n d e n alcanzarlo t o d o , p o r q u e
están p e n e t r a d o s de c o m e t e r una g r a n iniquidad. E s t o lo
m o t i v a su i g n o r a n c i a del v e r d a d e r o b i e n , y d e s c o n o c e n q u e
el v e r d a d e r o b i e n n o p u e a e n a c e r del mal. D e aquí q u e
v e a m o s á m u c h o s a d q u i r i e n d o riquezas p o r m e d i o d e a c t o s
torpes ó malvados, c o m o t r a i c i o n e s , h u r t o s , a s e s i n a t o s , ca-
lumnias, v i o l e n c i a s y otras a c c i o n e s repulsivas.
— Es verdad.
— L u e g o si es j u s t o y e s t á en conformidad c o n la razón,
• que del crimen no se origina bien a l g u n o , y q u e las riquezas
pueden ser el p r e m i o d e h e c h o s i n f a m e s , está fuera d e
duda que p u e d a n ser un b i e n verdad.
— T o d o eso se deriva d e lo d i c h o .
— P o r el contrario, la Prudencia y la Justicia no se ad-
quieren con m a l d a d e s , c o m o c o n a c t o s b u e n o s n o se l l e g a
á la imprudencia y la injusticia; p u e s estas cosas n o c a b e n
j u n t a s en una m i s m a p e r s o n a . L o que sí c a b e encontrar
reunidas son las riquezas, la fama, el triunfo y otras c o s a s
a n á l o g a s , e n compañía de m u c h o s vicios, por lo que es d e
c r e e r q u e n o s o n bienes ni m a l e s , y q u e la Prudencia sola
es un v e r d a d e r o bien, y la Necedad un mal.
— T o d o lo que dices p a r é c e m e m u y j u s t o . — R . —
P I N C E L — U n o de los n o m b r e s de la p l u m a de escribir
. en las L o g i a s .
DE LA MASONERÍA 778
P I N D Ó — M o n t e d e la Tesalia, c o n s a g r a d o á las m u s a s .
S u i m p o r t a n c i a c e d e á la del P a r n a s o , si b i e n m e t a f ó r i c a -
m e n t e significa, c o m o éste, el c o n j u n t o m o r a l d e p o e t a s .
—R.—
P I N G R É (El p r e s b í t e r o A l e j a n d r o G u i ) — Canónigo bi-
b l i o t e c a r i o d e Santa G e n o v e v a , canciller de la U n i v e r s i d a d
de París, a s t r ó n o m o , g e ó g r a f o , m i e m b r o de varias A c a d e -
m i a s é Institutos. N a c i ó e n París: 1 4 de S e t i e m b r e d e 1 7 1 1 ,
y m u r i ó : M a y o d e 1 7 9 6 . F u é u n m a s ó n activo y c e l o s o
ejerciendo el c a r g o d e V e n e r a b l e M a e s t r o d e la L o g i a
"Estrella P o l a r " al Oriente de París. M u c h o s talleres l e
eligieron diputado ante el Gran Oriente del q u e fué oficial,
siendo a d e m á s n o m b r a d o 2.° V i g i l a n t e d e la Cámara d e
provincias.—R.—
P I N T U R A — L a pintura, que es u n a de las artes libera-
l e s , c u y o c o n o c i m i e n t o se a d q u i e r e en el 2.° g r a d o d e Com-
p a ñ e r o , e n s e ñ á n d o n o s á r e p r e s e n t a r p o r m e d i o de r a s g o s y
líneas t r a z a d o s s o b r e u n a superficie plana, t o d o s l o s o b j e t o s
visibles, c o n las p r o p o r c i o n e s y colores naturales, s e g ú n l a s
reglas del claro oscuro, oculta su origen en la oscura n o -
c h e de los t i e m p o s . P o r m u y lejana, e n e f e c t o , que se n o s
aparezca, la e n c o n t r a m o s y a llena de fuerza y radiante d e
amor e n t r e los p u e b l o s . F i j é m o n o s e n los R o d i o s , p o r
e j e m p l o , y les v e r e m o s elevar t e m p l o s á sus p i n t o r e s y v e -
nerarlos al i g u a l q u e á l o s dioses: la Grecia e l e v a s o b e r b i a s
estatuas á l o s suyos. L o s anfictiones, c r e y e n d o q u e las
obras d e Poh'gnoto n o t i e n e n p r e c i o , y q u e n o habría m e -
dio de p a g a r y de quedar en paz c o n este g r a n d e h o m b r e ,
o r d e n a r o n que fuera h o s p e d a d o y a l i m e n t a d o á e x p e n s a s d e l
p ú b l i c o en t o d a s las c i u d a d e s de la Gifpcia, h o n o r i n s i g n e
reservado e x c l u s i v a m e n t e á aquellos h o m b r e s , á aquellos
c i u d a d a n o s q u e r e a l z a b a n la gloria d e la p a t r i a c o n sus
h a z a ñ a s y g r a n d e s h e c h o s . Á t a l a , r e y de P é r g a m o , ofreció
d o s c i e n t a s s e s e n t a m i l libras p o r u n c u a d r o p i n t a d o p o r
A r í s t i d e s . Julio César p a g ó o c h e n t a mil t a l e n t o s por u n
cuadro que r e p r e s e n t a b a á Ajax. Candaulo, el magnífico,
rey de Lidia, dio el oro á a l m u d e s p o r una pintura d e B u -
larco, que r e p r e s e n t a b a la batalla de M a g u e t e s . D e m e t r i o
sacrifica sus i n t e r e s e s y quizá h a s t a su p r o p i a gloría, p o r
la c o n s e r v a c i ó n de u n cuadro d e P r o t o g e n o . E s t e p o d e r o s o
r e y s e h a l l a b a a c a m p a d o h a c i a seis m e s e s d e l a n t e d e R o -
das : c o n s o l o p r e n d e r f u e g o á las casas v e c i n a s , s e h u b i e r a
p o d i d o h a c e r i n d e f e c t i b l e m e n t e d u e ñ o de la ciudad; p e r o
s a b i e n d o q u e u n a de ellas c o n t e n i a un cuadro de aquel g r a n
pintor, a n t e s q u e e x p o n e r l o á destruirse p o r el i n c e n d i o ,
prefirió renunciar á su conquista y l e v a n t ó el sitio. ¡Cuán-
t o s h o n o r e s d e t o d o g é n e r o n o r i n d i e r o n los a n t i g u o s á la
pintura! ¡De c u á n t a c o n s i d e r a c i ó n n o la r o d e a r o n d e s p u é s ,
y q u é r e s p e t o n o i n f u n d e n h o y día sus obras e n t o d a s las
n a c i o n e s civilizadas!
L a 1 o p r e s e n t a c i o n que n o s h a c e de los o b j e t o s n a t u r a l e s ,
d e s p i e r t a en n o s o t r o s casi las m i s m a s i m p r e s i o n e s que e s -
t o s nos producirían en la realidad. ¡De cuántas ilusiones n o
es el origen! "Gracias á la pintura, dice B e s c h e r e l l e , en m e -
dio d e los calores mas fuertes d e la canícula, y sin salir d e
n u e s t r a h a b i t a c i ó n , p o d e m o s c o n t e m p l a r el invierno c o n
t o d o lo q u e t i e n e d e mas r i g o r o s o . A la v i s t a de e s t e es-
t a n q u e h e l a d o y de e s t a n i e v e e x t e n d i d a s o b r e la superfi-
cie d e la tierra, de estos árboles l á n g u i d o s y d e s n u d o s d e
sus hojas y de t o d a la naturaleza acurrucada, la i d e a del
frió se realiza, p o r decirlo así, e n n u e s t r o interior.
"Otro cuadro n o s ofrece s e g u i d a m e n t e el g r u p o de las
m a s h e r m o s a s flores y d e los frutos m a s a p e t i t o s o s y s a z o -
n a d o s , y aunque sin p o d e r aspirar el d e l i c i o s o perfume d e
las unas, n i saborear el d e l i c a d o j u g o d e l o s o t r o s , n o dejan
p o r e s t o d e r e c r e a r n u e s t r a vista y r e c o r d a r n o s las i m p r e -
siones agradabilísimas q u e a m b a s cosas n o s p r o d u c e n en l a
realidad P o r m e d i o de este arte, p o d e m o s viajar p o r
tierra y p o r mar sin estar e x p u e s t o s á n i n g u n o de los fre-
c u e n t e s p e l i g r o s de que se ve r o d e a d o el viajero. N a d a
e x i s t e d e b e l l o , d e curioso ni d e raro e n l o s p a í s e s m a s r e -
m o t o s y e s c o n d i d o s , q u e la pintura no ponga á nuestro
a l c a n c e ; t e m p l o s m a g n í f i c o s , o b e l i s c o s s o b e r b i o s , maravi-
llas del m u n d o , t o d o lo r e ú n e sin c o n f u s i ó n e n los e s t r e -
c h o s límites de un g a b i n e t e Mas m á g i c a , en fin, que la
antigua P i t o n i s a , la pintura e x h u m a los m u e r t o s de sus s e -
pulturas para p r e s e n t á r n o s l o s c o n t o d o s sus rasgos. R e c o -
n o c e m o s al padre, al h e r m a n o , al p a r i e n t e ; p o d e m o s h a -
blar c o n ellos y recibir sus m i r a d a s y h a s t a c o n t e m p l a r su
sonrisa. U n a m i g o , u n a mujer querida, s e hallan a u s e n t e s ,
lejos, m u y lejos de n o s o t r o s ; sus r e t r a t o s e n d u l z a n l o s r i g o -
res d e la s e p a r a c i ó n , d i s p i e r t a n y r e a n i m a n n u e s t r o s s e n t i -
mientos y mantienen fresco y latente nuestro amor y nues-
tra amistad."
Si c o n s i d e r a m o s la utilidad d e e s t e arte c o n r e l a c i ó n á
 779 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
l a i n s t r u c c i ó n , v e r e m o s que e x i s t e n n m y p o c o s q u e n o s
a y u d e n m a s p o d e r o s a m e n t e que éste en el e s t u d i o d e los
c o n o c i m i e n t o s que t r a t e m o s d e adquirir. ¿Qué d e s c r i p c i ó n
s o b r e las plantas¿ los a n i m a l e s , las m á q u i n a s , los edifi-
cios, e t c . , p o d r á c o m p a r a r s e c o n la r e p r e s e n t a c i ó n que de
l a s m i s m a s p u e d e h a c e r n o s la pintura? L a historia, p o r
e j e m p l o , solo p u e d e h a c e r n o s u n a r e l a c i ó n m a s ó m e n o s
a p a s i o n a d a d e las a c c i o n e s d e l o s g r a n d e s h o m b r e s : e n u n
cuadro los v e m o s obrar e n p e r s o n a , v e m o s su fisonomía, su
a c c i ó n , sus m i r a d a s y h a s t a adivinamos los s e n t i m i e n t o s
que les i m p u l s a n y a n i m a n .
¡Qué auxilio m á s p o d e r o s o n o p r e s t a á t o d a s las d e m á s
artes y h a s t a á las c i e n c i a s ! P r o v e e de p l a n o s á l o s arqui-
t e c t o s , d e figuras á l o s g e ó m e t r a s , d e cartas á los g e ó g r a f o s .
P o n e á disposición del m é d i c o la distribución de las fibras'
d e las v e n a s , de t o d a s las p a r t e s , t a n t o interiores c o m o
e x t e r i o r e s , del c u e r p o h u m a n o , y a por s e p a r a d o , y a en
c o n j u n t o , disminuidas ó a u m e n t a d a s , p a r a q u e sin d i s g u s t o
n i esfuerzo p u e d a e n t r e g a r s e á l o s difíciles y d e l i c a d o s es-
tudios de la anatomía.
P e r o n o es esta la sola m i s i ó n d e la pintura, aun t i e n e
otra m a s i m p o r t a n t e . I n d e p e n d i e n t e m e n t e de e s t a i n s t r u c -
c i ó n , h a r t o ardua f r e c u e n t e m e n t e , y q u e ella n o s i n c u l c a
sin que a p e n a s n o s a p e r c i b a m o s d e e l l o ; i n d e p e n d i e n t e -
m e n t e d e l o s variados p l a c e r e s q u e c o n t i n u a m e n t e n o s p r o -
p o r c i o n a ; aparte d e las p l a c e n t e r a s e m o c i o n e s q u e i m p r i m e
al alma; fuera de este objeto, m u y n o b l e sin duda a l g u n a ,
t i e n d e h a c i a otro mas e l e v a d o aun y m a s d i g n o d e ella y de
n o s o t r o s , al objeto m o r a l . E n t o n c e s n o s e n s e ñ a c o m o m o -
d e l o s á que i m i t a r , las mas g r a n d e s a c c i o n e s y los m a s
g r a n d e s g e n i o s ; conforta n u e s t r o espíritu; n o s a n i m a p a r a
s e g u i r c o n paso firme n u e s t r a i n c i e r t a y v a c i l a n t e m a r c h a
y r e a n i m a f r e c u e n t e m e n t e al viajero que s e h a b i a dejado
c a e r abrumado por la l a x i t u d y el d i s g u s t o en m i t a d del c a -
m i n o de la vida. E l l a nos forma y n o s h a c e aptos para las
g r a n d e s circunstancias y p a r a los m o m e n t o s s o l e m n e s ; aleja
d e n o s o t r o s las e m b o s c a d a s del m a l y n o s c o n d u c e p o r s e n -
d e r o s s e m b r a d o s de rosas y d e otras a r o m á t i c a s flores á
l a virtud, q u e es el fin m o r a l del h o m b r e (*).
C o m o el de las d e m á s artes fué el c o m i e n z o de la pin-
tura u n a serie d e e n s a y o s g r o s e r o s é i m p e r f e c t o s . L a
s o m b r a p r o y e c t a d a p o r u n cuerpo suministró al h o m b r e
l a s p r i m e r a s n o c i o n e s d e l c o n t o r n o , y p o c o á p o c o fué
a p a r e c i e n d o el dibujo al q u e m á s t a r d e s e añadió el c o -
lor, q u e en u n p r i n c i p i o fué ú n i c o p o r lo que la p i n t u r a
primitiva se llamó monocromatea.—Los e g i p c i o s se alaban
u e h a b e r sido l o s p r i m e r o s pintores; p e r o á ser esto c i e r t o ,
n o p u e d e , sin e m b a r g o , dejar d e adjudicarse á l o s g r i e g o s
l a g l o r i a de h a b e r p e r f e c c i o n a d o , c u a n d o m e n o s , y e n a l t e -
c i d o la pintura. P a r e c e q u e l a escultura la p r e c e d i ó , s e g ú n
s e d e d u c e d e las obras de H o m e r o . L o s a n t i g u o s definian
la pintura d i c i e n d o que es un arte que con líneas y colores
representa, en una superficie igual y lisa, todos los objetos
visibles. E n u n a o b r a pictórica, es lo p r i n c i p a l la c o m p o s i -
c i ó n ó a s u n t o q u e se divide e n d o s partes: i n v e n c i ó n y dis-
p o s i c i ó n . L a i n v e n c i ó n es la e l e c c i ó n d e o b j e t o s y p u e d e
s e r h i s t ó r i c a (real) ó a l e g ó r i c a (ideal). L a d i s p o s i c i ó n es la
d i s t r i b u c i ó n y o r d e n de l o s objetos que f o r m a n el c u a d r o y
c o n s t i t u y e la a r m o n í a que d e b e reinar en el m i s m o . E l di-
s e ñ o ó dibujo es la p a r t e m a s i m p o r t a n t e y difícil de la
obra, d e b i e n d o reunir e n sí la c o r r e c c i ó n , el b u e n g u s t o , la
e l e g a n c i a , el c a r á c t e r , la diversidad, la e x p r e s i ó n y la p e r s -
p e c t i v a . E l c o l o r i d o h a c e l o s o b j e t o s , m á s s e n s i b l e s á la
vista. E l c l a r o - o s c u r o , l o s t o n o s , las tintas y las m e d i a s tin-
t a s son otras t a n t a s dificultades y p r o b l e m a s que d e b e r e -
s o l v e r el artista q u e quiere h e r m a n a r el dibujo y el color.
— D e b e d o m i n a r e n la pintura l o natural, p o r s e r l o m á s
a g r a d a b l e y l o m a s j u s t o , y así d e f i n i r e m o s c o n u n a e s c u e -
l a , esa b e l l a arte: "la i m i t a c i ó n de la n a t u r a l e z a e m b e l l e c i -
da" y c o n otra "la r e a l i z a c i ó n d e un bello ideal," c o n c e p -
t o s , que, u n t a n t o confusos, t i e n d e n á c o n c i l i a r las o p u e s -
tas t e n d e n c i a s d e los realistas é idealistas de t o d a s é p o c a s .
— C o m o p r o c e d i m i e n t o s p i c t ó r i c o s l o s m á s a n t i g u o s se r e -
ducían al fresco y al temple. E l p r i m e r o s e h a c e s o b r e u n a
cajia d e m e z c l a fresca c o n c o l o r e s d e s l e í d o s en agua; el s e -
g u n d o c o n s i s t e e n la a m a l g a m a d e colores c o n a g u a y
g o m a . E l f l a m e n c o V a n - E y c k ó J u a n d e B r u g e , i n v e n t ó la
pintura al ó l e o en el siglo x v , m o l i e n d o s i m p l e m e n t e los
c o l o r e s c o n a c e i t e de n u e c e s ó l i n a z a . — H a s t a e n t o n c e s s o -
l o se h a b i a n u s a d o cuatro c o l o r e s : el b l a n c o d e M e l o s , el
pajizo d e A t e n a s , el e n c a r n a d o d e S í n o p e , y el s i m p l e n e -
g r o . — E n t i e m p o de P i m í o se a d o p t ó la pintura cáustica ó
e n cera y c o n p o c a i n t e r v e n c i ó n del p i n c e l . L a m i n i a t u r a ,
e l pastel, el esmalte y el m o s a i c o s o n otros t a n t o s p r o c e d i -
m i e n t o s q u e h a n i d o p e r d i e n d o e n la actualidad su primi-
DE LA MASONERÍA PIO
tiva i m p o r t a n c i a , q u e d a n d o d u e ñ o s d e l c a m p o el óleo y la
aguada.
F i d i a s fué u n o de los notables de A t e n a s . P o l i g n o t o , A p o -
l o d o r o , el gran Z e u x i s , Parrasio, Panfilo y T i m a n t e s llena-
r o n el m u n d o c o n sus obras; pero el verdadero maestro e n
el arte fué A p e l e s , l l a m a d o c o n j u s t i c i a el divino. D í c e s e
q u e p o s e í a el s e c r e t o d e u n barniz especial q u e p r e s t a b a
g r a n d e s ventajas á sus c o m p o s i c i o n e s . L a s m e j o r e s de q u e
h a b l a n los críticos son la Calumnia, la Yegua, la Yenus y
varios r e t r a t o s . T a m b i é n se distinguieron Arístides, P r o t ó -
g e n e s , Pausanias, N i c i a s y otros p i n t o r e s m u y n o t a b l e s .
L a pintura vegetó tristemente durante los primeros si-
g l o s del cristianismo, falta d e l i b e r t a d y a s p i r a c i o n e s . E n
el siglo i x , florecieron L u c a , T u t i l o n y B r u u n ; e n el x, H u -
g o , B e r n w a r d y Eraclio; en el xr, T h i e m o n ; en el x u , A l i m -
p i o y P e t r o l i n o ; en el XIII, Cimabué, T e s a u r o , Torrita, los
Gaddi, Cavallini, Stefani P i s a n o y otros; en el xiv, s o b r e -
s a l i e r o n V a n d e r Goes, A p o l l o n i o , Rossi, Giotto y D a l m a s i o .
E n el x v , t o d o s c e d e n el p r e d o m i n i o á L e o n a r d o de Vinci,
c u y a Cena pasa p o r u n a o b r a m a e s t r a . E n el x v i , floreció
u n a p l é y a d e de v e r d a d e r o s artistas, el s u a v e C o r r e g g i o , el
g r a n M i g u e l Á n g e l , T i c i a n o el colorista, y el sublime R a -
fael Sanzio. F u é aquella la e d a d d e oro de la pintura. Van
D i c k , J o a n e s , Julio R o m a n o , T i n t o r e t o , el V e r o n e s o y n u e s -
t r o s V e l a z q u e z y Murillo brillaron j u n t o á a q u e l l o s soles d e l
arte i t a l i a n o . E s t o s dos ú l t i m o s , caudillos d e la pintura es-
p a ñ o l a , i n i c i a r o n una n u e v a era de gloria para la E s p a ñ a
artística del siglo x v n . R u b e n s e n a l t e c i ó e n t o n c e s la es-
cuela flamenca, y e n r e d e d o r suyo se c o n q u i s t a r o n un n o m -
bre, el D o m i n i q u i n o , V a n D y c k , G o y a , Guido Reñí, L e -
sueur, L e b r u n , M e y e r , O v e r b e e c k , R i b e r a , Rosa, T e n i e r s ,
Z u r b a r a n y otros c i e n t o . E n el siglo x v m se disputaron la
p a l m a V i l a d o m a t , D a v i d , V e r n e t y otros. Y finalmente en
el p r e s e n t e siglo M a d r a z o , F o r t u n y , R o s a l e s y otros insig-
n e s e s p a ñ o l e s h a n s e n t a d o h o n r o s a m e n t e el p a b e l l ó n de la
patria.—R—
L a pintura e n t r a p r i n c i p a l m e n t e e n la d e c o r a c i ó n d e
las Log.".
E n l o s t e m p l o s s i m b ó l i c o s del primer g r a d o , que son, di-
g á m o s l o así, l o s f u n d a m e n t a l e s , p u e s t o que en ellos p u e d e n
verificarse t o d o s los trabajos, t o d o s los a c t o s y todas las
c e r e m o n i a s más s o l e m n e s de la F r a n c m a s o n e r í a , a u n q u e e l
ritual p r e s c r i b e el c o l o r distintivo ó c a r a c t e r í s t i c o q u e d e -
b e dominar, s e g ú n el rito e n q u e se trabaje, en la t a p i c e r í a
y la d e c o r a c i ó n g e n e r a l , p u e d e n adornarse y aun está r e -
c o m e n d a d o que así se h a g a , c o n pinturas y c u a d r o s a l e g ó -
ricos de las c i e n c i a s , de las artes, de la agricultura, la m a -
rina, la industria, el c o m e r c i o , la astronomía, las v i r t u d e s ,
h e c h o s gloriosos, etc., y aun d e la g u e r r a c o m o e m b l e m a d e
l o s vicios y p r e o c u p a c i o n e s q u e la M a s o n e r í a d e b e c o m b a -
tir sin d e s c a n s o (#).
P I N Z A S ó A L I C A T E S — N o m b r e q u e se dá á las d e s p a -
biladeras e n l o s b a n q u e t e s de la M a s o n e r í a de A d o p -
c i ó n (*).
P I Ó — S i g n i f i c a esta palabra, p i a d o s o , m i s e r i c o r d i o s o y .
libex*al. N i n g u n o d e l o s pontífices r o m a n o s q u e h a n o s t e n -
t a d o e s t e n o m b r e se h a d e d i c a d o á cumplir su v e r d a d e r a
significación. E n t r e e l l o s c u é n t a n s e Fio VII, p e r s e g u i d o r
t e n a z de la Masonería, contra la q u e e x p i d i ó u n e d i c t o en
1 5 de A g o s t o de 1 8 1 4 , r e f r e n d a d o p o r el Cardenal P a c c a ,
de cuyo edicto quiere ligeramente deducirse que pesa ex-
c o m u n i ó n contra la Orden y c u y o s p r i n c i p a l e s a c t o s c o n -
s i g n a m o s e n el lugar c o r r e s p o n d i e n t e . Igual referencia p o -
d e m o s h a c e r de Pió IX, el e x - m a s o n c o n o c i d o e n el m u n d o
profano p o r Juan Mastai F e r r e t t i , y es de n o t a r que este se
distinguió p o r sus c r u e l d a d e s n o b i e n se h u b o alejado de
n u e s t r a a u g u s t a O r d . \ á la q u e favoreció con su d e f e c c i ó n
c o n t r i b u y e n d o c o n sus a c t o s y ú l t i m a m e n t e c o n su e n c í c l i -
c a de 9 d e N o v i e m b r e de 1 8 4 6 , c o n t r a la Institución, á h a -
cer caer la v e n d a que cubría l o s ojos de m u c h o s ilusos ca-
p a c e s de creer aun que el clericalismo fanático y u l t r a m o n -
t a n o p u e d e conciliarse c o n el espíritu liberal y p r o g r e s i v o
d e la é p o c a m o d e r n a ( * # ) — R . —
P I O I X (Orden d e ) — O r d e n c r e a d a por el p a p a d e e s t e
n o m b r e e n 1 7 de J u n i o de 1 8 4 7 á e j e m p l o del p a p a P Í O VI,
q u e en otro t i e m p o estableció la de los Piani, c o n o b j e t o d e
c o n c e d e r n u e v a s insignias de honor, "que, s e g ú n d i c e la bula
d e institución, e l e v e n y h a g a n brillar en la s o c i e d a d civil á
a q u e l l o s á q u i e n e s se o t o r g a r á n , de m a n e r a q u e fueran
para los d e m á s , n o solo un e j e m p l o , si q u e t a m b i é n u n o b -
j e t o d e e m u l a c i ó n q u e les indujera á distinguirse p o r bri-
llantes a c c i o n e s y m e r e c e r b i e n d e la S a n t a S e d e . E s t a
Orden se divide en dos g r a d o s , el u n o c o m p r e n d e los c a -
balleros de p r i m e r a clase y el o t r o los de segunda. L o s .
caballeros d e primera clase r e c i b e n un título nobiliario
 PIR DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
transmisible; para l o s de s e g u n d a este titulo es s o l a m e n t e
personal.
L a insignia de la Orden, es una estrella de oro partida
e n o c h o r a y o s d e azur, c o n u n e s c u s o n e n e l c e n t r o d e fon-
do b l a n c o , sobre el cual se baila escrito en letras de oro,
Pius IX.
E s t e e s c u s o n s e halla circuido por un círculo de oro, e n
el cual se halla esmaltada de azul la divisa Virtuti et Mé-
rito. S o b r e el reverso se halla inscrito: Atino M D C C C X L V I I .
L o s caballeros de primera clase llevan esta c o n d e c o r a -
c i ó n s u s p e n d i d a al cuello y p e n d i e n t e d e una c i n t a d e s e d a
azul r i b e t e a d a de e n c a r n a d o . L o s c a b a l l e r o s de s e g u n d a
clase llevan la m i s m a c o n d e c o r a c i ó n , c o n la diferencia de
ser más reducidas sus d i m e n s i o n e s y de llevarla p e n d i e n t e
de un p e q u e ñ o lazo fijo s o b r e el p e c h o .
L o s c a b a l l e r s s d e b e n t e n e r a d e m á s u n h á b i t o azul c o n
los p a r a m e n t o s de color rojo y los b o r d a d o s de oro, mas ó
m e n o s g r a n d e s si g u n las c l a s e s .
L o s caballeros de p r i m e r a clase p u e d e n llevar t a m b i é n
una g r a n p l a c a de plata sobre el p e c h o , s e m e j a n t e en un
t o d o á la c o n d e c o r a c i ó n , p e r o es n e c e s a r i o p a r a ello u n a
autorización especial del papa.
E l papa Pío IX instituyó t a m b i é n en 8 de D i c i e m b r e
de 1856 otra c o n d e c o r a c i ó n d e caballería militar c o n una
p e n s i ó n de c i n c u e n t a e s c u d o s anuales para c a d a una de
ellas y c i n c u e n t a y cinco m e d a l l a s e s p e c i a l e s de m é r i t o de
las que treinta y c i n c o disfrutaban una p e n s i ó n de trein-
ta e s c u d o s y d e v e i n t i c i n c o las v e i n t e restantes. E s t a s c o n -
d e c o r a c i o n e s estaban destinadas á los s o l d a d o s pontificios
de las diversas armas que s e distinguieran p o r cualquier
acción i m p o r t a n t e y de r e c o n o c i d a utilidad a j u i c i o del g o -
b i e r n o (fe).
P I P A S — C a n d i o t a s ó t o n e l e s que sirven p a r a t r a n s p o r t a r
ó guardar el vino y otros licores. E n los b a n q u e t e s de la
Masonería simbólica se da este n o m b r e á las b o t e l l a s (#).
P I R Á M I D E S — M o n u m e n t o s a s o m b r o s o s por sus d e s m e -
suradas p r o p o r c i o n e s d e s t i n a d o s p a r a t u m b a s ó p a n t e o n e s
de los r e y e s de E g i p t o . L a fastuosidad que d e s p l e g a b a n
aquellos m o n a r c a s y su i n c o n m e n s u r a b l e o r g u l l o querían
se. p e r p e t u a s e n hasta d e s p u é s de su m u e r t e y d e ahí el eri-
girlas ellos m i s m o s para que su r e c u e r d o fuera e t e r n o y se
transmitiese a l a s g e n e r a c i o n e s futuras tan g i g a n t e s c o s m a u -
suleos.
E s t á n construidos á c u a t r o caras, sobre u n a superficie
cuadrada d i s m i n u y e n d o s e n s i b l e m e n t e su v o l u m e n h a s t a el
r e m a t e q u e t e r m i n a en punta.
Se i g n o r a el n o m b r e q u e d i e r o n los e g i p c i o s á e s t o s m o -
numentos.
L o s árabes las llaman Aram.
L a s m a y o r e s y las mas n u m e r o s a s se h a l l a n en E g i p t o ,
sobre la ribera o c c i d e n t a l del N i l o , á partir d e l Cairo c o n
dirección á Fayum.
E n esta r e g i ó n del desierto se c u e n t a n aun h o y dia se-
senta y siete m o n u m e n t o s piramidales, que servían de t u m -
b a s á los principes r e i n a n t e s , h a b i é n d o l a s t a m b i é n de m e -
n o r e s d i m e n s i o n e s p a r a el uso de los m i e m b r o s de la fami-
lia real; p e r o estas últimas t e n í a n o r d i n a r i a m e n t e la p l a n t a
c u a d r i l o n g a y eran p l a n a s e n su coronación.
La c o s t u m b r e de elevar pirámides á los r e y e s , solo exis-
tió en un principio en el a n t i g u o reino de E g i p t o , durando
h a s t a el año 2 0 0 0 antes de J e s u c r i s t o . A partir de a q u e l l a
fecha, n o se c o n o c e ninguna sepultura real que afecte e s t a
figura; hay noticia e m p e r o , d e algunas p e q u e ñ a s pirámides
de esta f e c h a que se c o n s t r u y e r o n e n T e b a s , c o n ladri-
llo?.
E n revancha, al cesar este uso e n E g i p t o , se i n t r o d u j o
en Etiopía, e n c o n t r á n d o s e en la Isla M e n r o e y e n los g r a n -
des c a m p o s funerarios de las i n m e d i a c i o n e s d e Barkal, q u e
servían no solo para los r e y e s , sino q u e su uso se g e n e r a -
lizó e n t r e los p a r t i c u l a r e s .
L o s g r u p o s mas i m p o r t a n t e s que se c o n o c e n s o n los de
Abusir, de S a k h a r a y de D a s c h o r , p e r t e n e c i e n t e s l o s t r e s
á Kgipto, y á las dinastías de los r e y e s de Memfis.
Las de D a s c h o r son las m á s a n t i g u a s y e n t r e ellas se
c u e n t a la t e r c e r a de las g r a n d e s pirámides.
L a s m a y o r e s son las de Gizeh, entre las q u e se e n c u e n -
tra la cuarta; las otras c o r r e s p o n d e n á las dinastías s i g u i e n -
tes, siendo probable q u e las de los a l r e d e d o r e s de F a y u m
d a t e n de la dozava dinastía.
T o d a s ellas fueron construidas e n t r e los años 3 5 0 0 á
2 1 0 0 antes de J. C.
E s m u y d i g n o de notar que n i H o m e r o n i la B i b l i a h a -
g a n la m e n o r m e n c i ó n de e s t o s m o n u m e n t o s .
L o s a n t i g u o s c o l o c a b a n las pirámides de E g i p t o entre
las siete maravillas del m u n d o .
DE LA MASONERÍA
S o b r e p u j a n e n altura á t o d o s l o s m o n u m e n t o s c o n o c i d o s
de la tierra.
E n E g i p t o se c u e n t a n aun 3 9 , y e n N u b i a u n c e n t e n a r .
E l g r u p o m a s i m p o r t a n t e ó s e a de G i z e h ó Dfizeh, se
c o m p o n e de 9 pirámides, e n t r e las cuales se e n c u e n t r a n
las mas c é l e b r e s , c o m o son: la de Cheops l l a m a d a la gran
pirámide, la de C e p h r e n y la d e M i c e r i n o s , m u c h o m a s p e -
queña que las a n t e r i o r e s .
E l v o l u m e n d e la pirámide m a y o r se eleva e n 2 . 5 6 2 , 5 7 6
m e t r o s cúbicos; v o l u m e n v e r d a d e r a m e n t e prodigioso.
Se i g n o r a n l o s autores, el m o d o y la é p o c a de la c o n s -
t r u c c i ó n de los tres principales m o n u m e n t o s .
Y a n o e x i s t e n las i n s c r i p c i o n e s d e q u e se h a l l a b a n r e -
vestidas; se h a n e n c o n t r a d o u n o ó d o s geroglíficos e n el
interior, p e r o c o n los e s c a s o s c o n o c i m i e n t o s q u e se t i e n e n
aun de la l e n g u a de los a n t i g u o s e g i p c i o s , c a d a cual les h a
d a d o u n a i n t e r p r e t a c i ó n á su g u s t o .
L o s árabes p e n e t r a r o n en la E d a d M e d i a en el i n t e r i o r
d e las pirámides. L o s a u t o r e s de aquel pais p r e t e n d e n q u e
se d e s c u b r i e r o n t e s o r o s y n u m e r o s o s o b j e t o s de arte e n los
s a r c ó f a g o s que e n c o n t r a r o n , p e r o sus d e s c r i p c i o n e s n o
c o n c u e r d a n c o n las q u e h a c e n l o s viajeros m o d e r n o s , lo
q u e h a c e s u p o n e r que la p a r t e q u e visitaron los árabes n o
es la m i s m a que h a n visto n u e s t r o s m o d e r n o s e x p l o r a d o -
res. E l historiador Abd-al-sarif, q u e las v i s i t ó , las d e s c r i b e
d a n d o n u m e r o s o s detalles. R e m i t i m o s á él á n u e s t r o s
l e c t o r e s para n o dar d e m a s i a d a e s t e n s i o n á e s t e artículo.
P a r a dirigirse á las g r a n d e s pirámides, q u i se v e n á la
d e r e c h a , c u a n d o se l a s c o n t e m p l a d e s d e lo alto d e la c i u -
d a d e l a del Cairo, es n e c e s a r i o pasar el N i l o y t o m a r por l a
c i u d a d de G h i z e h , h o y dia m u y descalabrada, q u e á p r i n c i -
p i o s del siglo x v i , L e ó n el africano h a b i a p u e s t o en u n es-
t a d o m u y floreciente. D e lejos y á m e d i d a q u e u n o s e v a
a c e r c a n d o , p r o d u c e n m u y p o c o efecto, h a s t a el p u n t o d e
sentirse u n o t e n t a d o á e x c l a m a r : ¡Cómo, n o es mas que e s -
to 1 P e r o d e s p u é s de haber a d e l a n t a d o u n k i l ó m e t r o á tra-
vos d e la arena, sin que la mirada s e aparte ni u n s e g u n d o ,
estas e m p i e z a n á e n g r a n d e c e r s e de r e p e n t e , adquiriendo
p r o p o r c i o n e s inmensas, y c u a n d o p o r ú l t i m o se l l e g a á su
base, se siente u n o c o n m o v i d o y c o m o aterra d o , a n o n a d a d o
y enajenado d e a d m i r a c i ó n .
S e g ú n las d i m e n s i o n e s q u e s e t i e n e n por m a s e x a c t a s , l a
pirámide d e Cheos, t i e n e e n c a d a lado d e su b a s e 2 4 0
m e t r o s ; su altura vertical es d e 150 m e t r o s y de 1 8 3 s o b r e
su talud á 5 1 ° 5 1 ' . P o r m e d i o d e la m u l t i p l i c a c i ó n d e estas
cifras será fácil á c u a l q u i e r a formar u n a i d e a de la m a s a
prodigiosa y colosal que representan.
H e r o d o t o c u e n t a que, s e g ú n la tradición, Cheops e m p l e ó
3 0 a ñ o s e n la c o n s t r u c c i ó n d e la g r a n pirámide, evaluán-
d o s e en 3 7 0 , 0 0 0 el n ú m e r o d e obreros q u e o c u p ó c o n s t a n -
t e m e n t e en aquella obra, los q u e se i b a n r e l e v a n d o c a d a t r e s
m e s e s p o r brigadas i n m e n s a s . Créese, q u e h a y m u c h a e x a g e -
r a c i ó n en e s t o s d a t o s , así c o m o en la c a n t i d a d de 5 . 0 0 0 , 0 0 0
de p e s e t a s , q u e habria c o s t a d o , su m a n u t e n c i ó n s e g ú n
u n a i n s c r i p c i ó n geroglífica, q u e , s e g ú n dice, s e hizo e x -
plicar.
L a pirámide d e Cephren t i e n e 201 m e t r o s 6 6 c e n t í m e t r o s
en su base, por 1 3 2 m e t r o s 66 c e n t í m e t r o s d e alto ; la t e r -
c e r a la de M i n c h e r í s ( e l Meidcera d e l o s m o n u m e n t o s ) , s u -
cesor de C e p h r e n , c o n s t r u i d a á corta d i s t a n c i a d e la
s e g u n d a , es m u c h o m a s p e q u e ñ a ; e s t a s o l o t i e n e 118 m e -
tros e n su b a s e p o r 6 7 d e altura.
L a s pirámides d e D a s h c h o r , las m a s a n t i g u a s y q u e fue-
r o n c o n s t r u i d a s c o n piedras, a l c a n z a n casi las m i s m a s di-
m e n s i o n e s d e las d e s g r a n d e s pirámides d e Ghizeh. L a s
cámaras sepulcrales se h a l l a n e s c a v a d a s e n roca viva, y las
pirámides fueron c o n s t r u i d a s m a c i z a m e n t e e n c i m a . P o r
e s c e p c i o n se e n c u e n t r a n a l g u n a s salas en el interior d e la
c o n s t r u c c i ó n m a c i z a , c o m o s u c e d e , p o r e j e m p l o , e n la
Cheops.
E s t o s m o n u m e n t o s se hallan e x a c t a m e n t e o r i e n t a d o s
h a c i a l o s cuatro p u n t o s cardinales. L a m a y o r p a r t e s e h a -
llan c o n s t r u i d o s c o n p i e d r a s y l o s otros Con ladrillos n e -
g r o s , p r o c e d e n t e s del N i l o . P e r o e s t a s ú l t i m a s c u a n d o esta-
ban t e r m i n a d a s r e c i b í a n u n r e v e s t i m i e n t o de p i e d r a s lisas
y p u l i m e n t a d a s , r e v e s t i m i e n t o d e q u e las d e G h i z e h f u e r o n
d e s p o j a d a s p o r l o s árabes e n el siglo x v i d e n u e s t r a era.
L a s e g u n d a pirámide c o n s e r v a aun h a c i a su c ú s p i d e una
p a r t e d e e s t e r e v e s t i m i e n t o , q u e es de g r a n i t o , m i e n t r a s
que el de la de Cheops era d e m á r m o l , s e g ú n se s u p o n e .
H e r o d o t o , q u e las visitó, c u e n t a q u e las p i e d r a s de q u e
f o r m a b a n este r e v e s t i m i e n t o n o t e n í a n m e n o s d e 1 0 m e -
tros d e l a r g o .
E n la gran pirámide n o se c u e n t a n m e n o s d e 2 0 3 hiladas
d e p i e d r a s magníficas, s o b r e p u e s t a s las unas á las otras e n
 7 8l DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
•disminución, sin q u e t e n g a n estas u n e s p e s o r unifor-
m e : e s t e varía e n t r e 66 c e n t í m e t r o s y 1'33. S e g ú n e s t e au-
t o r estas hiladas servían p a r a e s t a b l e c e r las m á q u i n a s de
m a d e r a d e s t i n a d a s á subir las p i e d r a s d e s d e u n a g r a d a á
l a otra superior. E s t a s pirámides n o p u d i e r o n ser edifica-
d a s s i n o c o n la ayuda d é unos planos inclinados i n m e n s o s ,
s o b r e l o s c u a l e s se h a c í a n rodar las piedras e m p l e a d a s e n
s u e d i f i c a c i ó n , q u e era n e c e s a r i o sacar d e unas c a n t e r a s
s i t u a d a s á m a s d e o c h e n t a m i r i á m e t r o s m a s allá d e Silsich
en el alto E g i p t o . S e g u r a m e n t e las harían bajar p o r el Nilo,
p e r o e n r a z ó n de los i m p e r f e c t o s m e d i o s d e q u e p o d i a
d i s p o n e r la m e c á n i c a de|aquel e n t o n c e s , se p u e d e f á c i l m e n t e
c o n c e b i r c u a n t o debería costar d e t o d o s m o d o s s e m e j a n t e
t r a n s p o r t e . ¡Cuántas miserias y c u á n t o s esfuerzos n o s u p o -
n e n s e m e j a n t e s t r a b a j o s ! (#)
E l y a c i t a d o H e r o d o t o v e r d a d e r a autoridad en e s t a m a -
teria, da curiosísimos detalles acerca de t a n m o n u m e n t a l e s
y r e g i a s t u m b a s , h a c i e n d o c o n s t a r q u e la m a y o r d e t o d a s ,
fabricada d e ladrillo, advertía c o n su título que e r a supe-
rior á las d e m á s , c o m o J ú p i t e r r e s p e c t o de los otros dioses.
L a pirámide m a n d a d a construir p o r Cheops (1178 á 1128
a n t e s d e J. C.) c o s t ó v e i n t e a ñ o s d e trabajo. S u b a s e es c u a -
d r a d a y c a d a una d e sus fases t i e n e o c h o c i e n t o s pies e n su
m a y o r altura. E s t a f o r m a d a de p i e d r a s p u l i m e n t a d a s , p e r -
f e c t a m e n t e u n i d a s e n t r e sí y n o m e n o r e s d e treinta p i e s .
C o n s t r u y ó s e e n forma d e g r a d e r í a y se l e v a n t a r o n las p i e -
d r a s r e s t a n t e s c o n el auxilio d e m á q u i n a s h e c h a s de p e d a -
zos cortos de madera, escalonado los materiales de m a n e -
r a q u e f u e s e p o s i b l e cubrir t o d o s l o s h u e c o s .
M i c e r i n u s , hijo de Cheops. dejó al morir u n a pirámide no
concluida, d e forma cuadrada, d e p i e d r a d e E t i o p í a , v e i n t e
pies m a s p e q u e ñ a que la d e su p a d r e . L a pirámide de
€ h e o p s se halla c e r c a d e D j y z e h , en la m a r g e n i z q u i e r d a
d e l N i l o . E l erudito C h a m p o l l i o n h a h e c h o i m p o r t a n t e s " d e M i s r a i m . — (*) —
d e s c u b r i m i e n t o s a c e r c a de las pirámides, q u e confirman las
n o t i c i a s dadas p o r H e r o d o t o . Las pirámides d e Memfis son
s e g u r a m e n t e la c o n s t r u c c i ó n m á s a n t i g u a q u e se c o n o c e , y
algunos autores suponen que tenían comunicaciones sub-
t e r r á n e a s c o n otros edificios, c e l e b r á n d o s e en ellas las an-
tiguas iniciaciones.—R—
— L a iniciación en los grandes misterios de E g i p t o tenia
lugar e n l o s s u b t e r r á n e o s d e las pirámides mas g r a n d e s y
g i g a n t e s c a s aun q u e el c u e r p o s a l i e n t e ó q u e a p a r e c e á la
v i s t a s o b r e la superficie d e la tierra. P a r a formarse i d e a d e
sus e n o r m e s d i m e n s i o n e s , b a s t a r á c o n s i g n a r que, s e g ú n la
afirmación d e m u c h o s d e l o s a u t o r e s m a s verídicos, e s t o s
s u b t e r r á n e o s , q u e e r a n l o s c i m i e n t o s d e aquellas obras,
t e n í a n u n a p r o f u n d i d a d igual á su altura sobre el suelo. E Í
valle d e Memfis, q u e era el m a s r e n o m b r a d o p o r sus ini-
c i a c i o n e s , se h a l l a b a c e r c a d e e s t o s m o n u m e n t o s i m p o n e n -
t e s . S u s avenidas se h a l l a b a n c u b i e r t a s d e n u m e r o s a s sphin-
g e s , admirables por su c o n j u n t o , r e p e s a n d o sobre m a g -
níficos p e d e s t a l e s . L a m a s g r a n d e d e estas es c u a d r a d a
e n su b a s e ; sus caras f o r m a n cuatro t r i á n g u l o s e q u i l á -
t e r o s y sus cuatro á n g u l o s s e ñ a l a n c o n t o d a p r e c i s i ó n
l o s c u a t r o p u n t o s p e r f e c t o s : el O r i e n t e , el O c c i d e n t e , el
N o r t e y el M e d i o d í a . E s t a pirámide e s t á f o r m a d a p o r hila-
das d e p i e d r a s c a l c á r e a s q u e van e n p r o g r e s i v a d i s m i n u -
c i ó n , p o r lo q u e s e p a r e c e p o r t o d o s sus l a d o s á u n a g r a n
-escalera, c u y a s p r i m e r a s g r a d a s t i e n e n p o c o m a s ó m e n o s
cuatro pies d e alto y las otras m e n o s á m e d i d a que se
a p r o x i m a n á la c ú s p i d e , q u e t e r m i n a e n p u n t a , al p a r e c e r
siendo así q u e su r e m a t e es u n a p l a t a f o r m a d e q u i n c e p i e s
c u a d r a d o s de superficie.
a
D e l lado d e l N o r t e á m i t a d de la 1 6 . hilada h a y una v e n t a n a
d e t r e s p i e s c u a d r a d o s q u e sirve d e e n t r a d a á u n e s t r e c h o
pasadizo de i g u a l e s d i m e n s i o n e s , q u e la p e n d i e n t e y los e s -
t o r b o s h a c e n casi i m p r a c t i c a b l e . E l profano i n t r o d u c i d o e n
e s t e p a s a d i z o , s e v e i a o b l i g a d o á servirse d e sus m a n o s m a s
q u e d e sus p i e s para m a r c h a r por él. E s t e p r i m e r pasadizo
c o n d u c í a á o t r o de la m i s m a a l t u r a , p e r o m a s difícil t o d a -
vía, p o r q u e e s t a b a l l e n o d e e s c a l o n e s q u e e r a p r e c i s o subir
ó bajar á c a d a m o m e n t o , y a a p o y á n d o s e e n el vientre y a
e n las e s p a l d a s , h a s t a q u e por ú l t i m o se l l e g a b a á un p o z o ,
c u y o solo a s p e c t o n o p o d i a m e n o s d e causar el m a y o r p a -
v o r a u n al h o m b r e m a s v a l e r o s o . I m a g í n e s e l o q u e d e b i a
p e n s a r el profano q u e a c a b a b a de atravesar l o s p e l i g r o s o s
pasillos, tan fatigosos c o m o sombríos, guiado únicamente
p o r u n a l á m p a r a s o b r e s u c a b e z a á guisa d e t u r b a n t e , c u y a
d é b i l y v a c i l a n t e luz c o n c u r r í a aun á h a c e r mas e s p a n t o s a s
e s t a s t e m i b l e s c a v i d a d e s ; i m a g i n e m o s , r e p e t i m o s , lo q u e
d e b e r í a p e n s a r el p r o f a n o c u a n d o l l e g a b a al b o r d e d e u n
p o z o que p a r e c í a un p r e c i p i c i o e s p a n t o s o , sin t e n e r en su
a y u d a ni u n a c u e r d a , ni m e d i o a l g u n o a p a r e n t e p a r a d e s -
c e n d e r á él ó p a r a r e m o n t a r l e y c u y a s p a r e d e s i n t e r i o r e s
DE LA MASONERÍA PIR
s e h a l l a b a n cubiertas d e u n m á s t i c o n e g r o , s e v e r o y puli-
m e n t a d o . Así el neófito se d e t e n i a l l e n o d e u n t e r r o r p á n i -
c o ; p e r o era n e c e s a r i o d e s c e n d e r ó r e n u n c i a r á la inicia-
ción. E l profano que i b a d e c i d i d o á buscar la luz, r e -
f l e x i o n a b a a c e r c a d e su p o s i c i ó n y d e s p u é s d e h a b e r l a
e x a m i n a d o , l l e g a b a á descubrir, gracias á los v a c i l a n t e s r e s -
p l a n d o r e s d e su l á m p a r a , una serie de e s c a l o n e s de hierro d e
s i e t e p u l g a d a s d e l a r g o , y e m p o t r a d o s e n el m u r o á un p i é
d e d i s t a n c i a los u n o s d e l o s o t r o s , q u e sirven p a r a d e s c e n -
der h a s t a una altura de s e s e n t a p i e s . L l e g a d o al ú l t i m o e s c a -
l ó n q u e d a b a el profano s u s p e n d i d o s o b r e el p r e c i p i c i o , s i n
q u e l e fuera d a d o l l e g a r al f o n d o : s e veia p u e s o b l i g a d o á
volver á subir, ó á pasar por una e s p e c i e d e ventana, q u e
l l e g a b a á descubrir á su l a d o . E s t a abertura servia d e e n -
trada á u n c a m i n o c ó m o d o abierto e n la r o c a , q u e d e s c e n -
día en espiral h a s t a u n a p r o f u n d i d a d de u n o s c i e n t o creinta
pies. A i e x t r e m o de este c a m i n o , que c o n d u c í a al fondo
d e l p o z o , s e e n c o n t r a b a al N o r t e u n a reja d e b r o n c e , y al
M e d i o d í a otra m u y fuerte de hierro, que se h a l l a b a c e r r a -
da, á través de la cual se v e i a u n i n m e n s o corredor, c u y o
e x t r e m o n o a l c a n z a b a la vista á descubrir, t e n i e n d o á a m -
b o s l a d o s u n a serie d e a r c a d a s a l u m b r a d a s p o r la luz d e
l á m p a r a s y antorchas. E s t a s arcadas se c o r r e s p o n d í a n c o n
l o s s u b t e r r á n e o s d e las otras p i r á m i d e s c o n las q u e e s t a -
b a n e n c o m u n i c a c i ó n y q u e n o e r a n o t r a c o s a que otros t a n -
tos t e m p l o s s u b t e r r á n e o s , en las que y a c í a n las magníficas
t u m b a s d e l Gran Misraim y d e la c é l e b r e Isis, su e s p o s a ,
q u e s e h a l l a b a n r e c u b i e r t a s d e i n s c r i p c i o n e s científicas y
geroglíficas. E n e s t e l u g a r eran t a m b i é n e n t e r r a d o s los
s a c e r d o t e s y sacerdotisas, y allí i b a n t a m b i é n sus s u c e s o r e s
á o f r e c e r sacrificios y c a n t a r h i m n o s á la gloria del divino
r e g u l a d o r de l a r o t a c i ó n u n i v e r s a l , s u p l i c á n d o l e q u e c o n -
tinuara e n v i a n d o u n rayo de su luz divina s o b r e los hijos
D u r a n t e v e i n t e años, palabras de H e r o d o t o , 1 0 0 , 0 0 0
h o m b r e s trabajaron c o n s t a n t e m e n t e e n la c o n s t r u c c i ó n de
la gran pirámide ó t u m b a d e l r e y Cheops, que como todos los
e g i p c i o s c o n c e d í a u n a g r a n i m p o r t a n c i a ala edificación d e
la q u e d e b i a ser su e t e r n a m o r a d a .
L a s o c h o g r a n d e s pirámides que r o d e a n la a n t i g u a M e m -
fis, a s i e n t o p r i n c i p a l d e los m i s t e r i o s d e Isis y d e Osiris;
c o m u n i c a b a n c o n los d o c e t e m p l o s q u e e n c e r r a b a el perí-
m e t r o d e e s t a vasta ciudad.
D e e s t e g r u p o s e d e s t a c a n tres q u e s o n los m a s g r a n d e s
y los ú l t i m o s q u e f u e r o n c o n s t r u i d o s .
E n M e r o e , la a n t i g u a s e d e de l o s s a c e r d o t e s d e E t i o p í a
s e e n c u e n t r a u n g r u p o d e 8 0 pirámides, á c u y a magnífica é
i m p o n e n t e s i m p l i c i d a d , r e ú n e n al m i s m o t i e m p o un g r a d o
d e e s b e l t e z y e l e g a n c i a m u y superior á las i n m e n s a s pira-
mides d e Gihzze.
S e e n c u e n t r a n a d e m á s en E t i o p í a , e n esa cuna de la ci-
v i l i z a c i ó n e g i p c i a , o t r o g r u p o d e 17 pirámides; en Nori,
o t r o g r u p o d e 35; e n I b e l - e l - B a r k a l , capital d e la E t i o p í a ,
o t r o de 17, y por ú l t i m o e n E l - B e l l a l , l o s r e s t o s de un g r u -
p o de 4 0 .
A b a - a l - S a t i f m e n c i o n a q u e e n la orilla oriental del N i l o
y f r e n t e á las pirámides, se encuentran grandes canteras,
q u e m o v i e r o n d e s p u é s la c u r i o s i d a d d e los viajeros, las
c u a l e s tal v e z s i r v i e s e n p a r a la c o n s t r u c c i ó n d e estos m o -
n u m e n t o s , p o r m a s q u e e n la m a y o r í a d e l o s a u t o r e s d o -
m i n a la i d e a de que los materiales para su edificación f u e -
r o n i m p o r t a d o s d e Arabia.
E l h o m b r e h a p r o d u c i d o u n sin fin d e h i p ó t e s i s , gratuitas
m u c h a s v e c e s , para la e x p l i c a c i ó n de la n a t u r a l e z a y de l o s
h e c h o s . T a m b i é n aquí t o c ó la vez á las pirámides. Y hubo
q u i e n e s s e d e s p a c h a r o n c o n s e n d a s t e o r í a s s o b r e el p a r t i -
cular. Quién p r e t e n d e n o las c o n s t r u y e r o n los e g i p c i o s , sino
q u e fueron parto d e o t r a prístina civilización, d e s a p a r e c i d a
t o t a l m e n t e e n t r e los h o r r o r e s d e u n t e m i b l e c a t a c l i s m o .
L o s h i s t o r i a d o r e s árabes y c o p t o s d i e r o n p i é para esto, a d -
m i t i e n d o l e y e n d a s míticas q u e p r e t e n d e n fueron l e g a d o
r e m o t í s i m o suministrado p o r p a p i r o s d e s c u b i e r t o s j u n t a -
m e n t e c o n m o m i a s e g i p c i a s . Murtadi, A b u m a z a r y A r m e -
lius, p r e t e n d e n h a b e r d e s c u b i e r t o tales d o c u m e n t o s . A h í va
u n a m u e s t r a : "Por e n t o n c e s Suryd, hijo del r e y e g i p c i o
S a h l u k soñó ( n ó t e s e la palabra) q u e v e i a c a e r s o b r e la tier-
ra un g r a n c u e r p o c e l e s t e e s p a r c i e n d o las t i n i e b l a s y p r o -
d u c i e n d o , al caer, ruidos h o r r i b l e s y e s p a n t o s o s ; l u e g o las
d i e z m a d a s g e n t e s de estas c o m a r c a s n o sabían c ó m o n i
d o n d e librarse d e la lluvia de p i e d r a s y a g u a c a l i e n t e y
fétida que caía al m i s m o t i e m p o . . . E s t o d e b i ó a c o n t e c e r
c u a n d o el Corazón d e Leo h u b i e r a l l e g a d o al p r i m e r m i n u -
t o de la Cabeza de Cáncer. E l r e y S u r y d o r d e n ó la c o n s -
11
t r u c c i ó n d e las pirámides. E s t o , c o m o se v e , t i e n e r e m i -
n i s c e n c i a s d e f e n ó m e n o s m e t e oríticos, y r e c u e r d a algo c o m o
 PIR DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
l o s g e y s e r e s de Islandia en lo de la lluvia d e a g u a caliente.
N o o b s t a n t e ofrece p o c a confianza que el rey Suryd t o m a -
se sobre sí tan colosal e m p r e s a c o m o la c o n s t r u c c i ó n de
las pirámides, p o r el simple p r e s a g i o d e un s u e ñ o ; y t a m -
p o c o es racional que la c a i d a d e piedras m e t e ó r i c a s , f e n ó -
m e n o que n u n c a a c o n t e c i ó , ni por su naturaleza p u e d e
a c o n t e c e r p e r i ó d i c a ó h a b i t u a l m e n t e , sirviera de m o t i v o á
una o b r a de s e m e j a n t e m a g n i t u d . A m a s , la caida simultá-
n e a de a g u a c a l i e n t e y aereolitos, n o ha sido r e g i s t r a d a
p o r la ciencia. P u e s b i e n , h o m b r e s científicos h a n i m a g i -
n a d o que una civilización anterior fué aplastada p o r la cai-
da de un astro ó por lluvias de aereolitos, ó destruida en
un cataclismo g e o l ó g i c o . L a física c e l e s t e ha d e s m e n t i d o la
primera hipótesis y la g e o l o g í a la s e g u n d a , d e s p u é s de pre-
v a l e c e r señora de las o p i n i o n e s g e o l ó g i c a s y t o m a r carta
de naturaleza e n la ciencia, bajo la garantía de Cuvier,
h a s t a que la profunda p e n e t r a c i ó n de Carlos L y e l l la r e l e -
g ó á las r e g i o n e s de la fantasía. P e r o los atrevidos fanta-
s e a d o r e s n o se a p e a r o n del error de E s p i a r d de C o l o n g e y
de otros, y h a n t e n i d o la frescura de aseverar que si la
tierra n o c h o c ó c o n la luna, al m e n o s se le debió acercar
t a n t o en u n o do sus m o v i m i e n t o s orbitales q u e le p u d o
b o m b a r d e a r con sus piedras volcánicas. Otra hipótesis m a s
g e n e r a l i z a d a , a u n q u e i g u a l m e n t e arbitraria, para sustraer
á l o s a n t i g u o s e g i p c i o s el d e r e c h o á l l a m a r s e c o n s t r u c t o -
res de las pirámides, es la de la d e s a p a r i c i ó n d e l o s a u t ó c -
t o n o s en el diluvio universal. L a c i e n c i a t a m b i é n d e s c o n o c e
el diluvio b í b l i c o . S o b r e el particular se d i c e e n el Diccio-
nario de L a r o u x . "La h i p ó t e s i s d e u n diluvio que h u b i e s e
d e s t r u i d o u n a civilización de la que las pirámides de África
y A m é r i c a son muestra, no es seria. H é aquí los a r g u m e n -
t o s o p u e s t o s á H e r o d o t o y á los g r i e g o s , por los partida-
rios de este s i s t e m a que c o n s i d e r a n las pirámides como
anteriores á los últimos c a t a c l i s m o s g e o l ó g i c o s : — F u e r o n ,
d i c e n , el trabajo de m u c h a s g e n e r a c i o n e s de un g r a n p u e -
b l o m u y civilizado, m u y sabio, que en n a d a se p a r e c í a á
la actual p o b l a c i ó n de E g i p t o ni á aquella de que H e r o -
d o t o creía p o d e r s e evaluar en seis m i l l o n e s d e h a b i t a n t e s
(cifra s e g u r a m e n t e m u y e x a g e r a d a ) . E l a n t i g u o suelo de
E g i p t o , a n t e s de su s o t e r r a m i e n t o , d e b e r í a alimentar m u -
c h o s c e n t e n a r e s de m i l l o n e s de h a b i t a n t e s y p o s e e r m á q u i -
nas de una g r a n p o t e n c i a y útiles de u n a n o t a b l e p e r f e c -
c i ó n , p a r a h a b e r p o d i d o t e r m i n a r trabajos t a n g i g a n t e s c o s
c o m o las q u i n c e ó v e i n t e pirámides, mas ó menos enterra-
das, q u e e x i s t e n aun; p o r q u e s e g ú n las r e l a c i o n e s d e l o s
s a b i o s de la e x p e d i c i ó n d e E g i p t o , la sola p i r á m i d e de C h e o p s ,
si se la quisiera construir h o y , requeriría m u c h o s c i e n -
t o s d e miles de operarios, m u c h o s m i l l o n e s de m e t r o s c ú -
b i c o s de piedra tallada y m u c h o s m i l l o n e s d e francos. E u -
r o p a entera, á pesar de sus r e c u r s o s de t o d a clase, n o
osaría h o y e m p r e n d e r un trabajo c o m o estas solas pirámi-
des. Y n o ha de olvidarse que s o n bajo flor de tierra de
una profundidad i g u a l tal vez á su altura d e s c u b i e r t a , lo
cual da á su total u n a m a g n i t u d cúbica que casi n o se p u e -
de, u n o atrever á pensar.
L o s escritores árabes están c o n t e s t e s r e s p e c t o á l o s n o m -
b r e s de l o s r e y e s á q u i e n e s s e atribuyen las p i r á m i d e s de
Giseh: Jomare!, dice, es á Suryd, hijo de Sahluk, á q u i e n se
a t r i b u y e la p r i m e r a ; á Herdjib la s e g u n d a , á K e r u r e s la
t e r c e r a ; siendo éstos h e r m a n o y sobrino r e s p e c t i v a m e n t e
del p r i m e r o . E s t o n o m b r e de Kerures ó Kuros es el ú n i c o
q u e guarda a n a l o g í a c o n el d e Cherinus que t r a e D i o d o r o
d e Sicilia...
T o d a s las a b e r t u r a s de las pirámides e s t á n situadas a l N . ,
p e r o los a u t o r e s árabes las c o l o c a n de otro m o d o : las d e la
g r a n d e , al E . , las d e la s e g u n d a al O., las de la t e r c e r a
al S.: ¿quiere esto d e c i r q u e p r e t e n d i e s e n e n g a ñ a r n o s ? S e -
g u r a m e n t e q u e n o . E s casi i m p o s i b l e averiguarlo e n t r e las
m a s a s i n m e n s a s d e e s c o m b r o s a c u m u l a d a s á su p i é . E n la
é p o c a de A l M a i m n n o se h a b i a n a m o n t o n a d o t a n t o , y se
habían p o d i d o hallar d e s c u b i e r t a s las b a s e s . P o r el contra-
rio, los h u e c o s que n o s o t r o s c o n o c e m o s e s t á n á una altura
de d o c e m e t r o s s o b r e la b a s e . P a r e c e , p u e s , que'los auto-
res que hablan de puertas y galerías q u e c o n d u c e n á cana-
l e s subterráneos, d e s i g n a n otra c o s a que las aberturas se-
m e j a n t e s á las que e x i s t e n al N . de la pirámide mayor, y
q u e no tienen m a s que un m e t r o de anchas... T o d o s e s t o s
h i s t o r i a d o r e s están c o n f o r m e s en que las p i r á m i d e s s o n an-
teriores al diluvio.
A su vez otro historiador árabe, A b u - Z e y d - c ) - B a l k h y ,
dice: — " L a inscripción g r a b a d a en las p i r á m i d e s fué tra-
ducida al árabe y e n s e ñ á b a l a fecha de su c o n s t r u c c i ó n . E n
el t i e m p o en que la Lira se hallaba e n Cáncer. Calculando
se e n c u e n t r a n d o s v e c e s treinta y seis mil años s e l a r e s an-
t e s de la Hegira." D i c h o se está q u e esta cifra es e x a g e r a d a .
DE LA MASONERÍA 782
L o s s a c e r d o t e s de T e b a s h a b i a n e n s e ñ a d o á H e r o d o t o t r e s -
c i e n t o s c u a r e n t a y un c o l o s o s que m a r c a b a n la s u c e s i ó n d e
l o s s u p r e m o s s a c e r d o t e s d e p a d r e á hijo durante o n c e m i l
años. Los z o d i a c o s d e l o s t e m p l o s d e D e n d e r a h y de E s n e h ,
m a r c a n e s t a d o s d e l cielo que, s e g ú n l o s a s t r ó n o m o s mo-
dernos, se r e m o n t a n , e l q u e m e n o s , á q u i n c e mil años, si
b i e n se ha h e c h o observar, y es e x a c t o , q u e e s t o s z o d í a c o s
son de c o n s t r u c c i ó n m a s m o d e r n a . P e r o o t r o s i n d i c i o s , sa-
c a d o s de t r a d i c i o n e s a s t r o n ó m i c a s e g i p c i a s , a c u s a n u n a
r e m o t í s i m a a n t i g ü e d a d s e g ú n R o d i e r , p e r o sin l l e g a r á la
cifra de A b u - Z e y d - e l - B a l k h y ni á los t r e i n t a mil años q u e
da M e n e t h o n . Si, c o m o lo p r e t e n d e el m a y o r n ú m e r o d e
tdos sabios, el E g i p t o e s t a b a en el c o m p l e t o estado de u n a
cultura a d e l a n t a d a o n c e mil a ñ o s antes de J. C , las pirá-
m i d e s p o d r i a n m u y b i e n c o n t a r quince mil años de edad é
incluirse c o n los dólmenes e n t r e los m a s r e m o t o s t e s t i m o -
n i o s de la civilización.
Se h a n e m i t i d o j u i c i o s t a n n u m e r o s o s c o m o c o n t r a d i c -
t o r i o s a c e r c a d e l destino de las pirámides, ya p o r los anti-
g u o s , y a p o r l o s m o d e r n o s . E l d u q u e de P e r s i g n y p u b l i c ó
una o b r a s o b r e el particular en 1 8 4 3 (Del obje-to y utilidad
permanente de las pirámides de Egipto), c r e y e n d o ver e n
ellas diques d e s t i n a d o s á c o n t e n e r la invasión de las a r e n a s
del desierto bajo la a c c i ó n de l o s vientos; pero p a r e c e
t a n p o c o p r o b a b l e e s t a a s e v e r a c i ó n , c o m o la de a q u e l l o s
q u e c o n v i e r t e n las pirámides en observatorios a s t r o n ó -
m i c o s . L a fantasía d e algunos h a v o l a d o más: l l e g ó h a s t a
convertirlas e n g r a n e r o s d e l J o s é b í b l i c o . L a o p i n i ó n m a s
seria es a q u e l l a q u e las d e s t i n a á r e g i o s m a u s o l e o s , si b i e n
es i n c u e s t i o n a b l e q u e c o n s t i t u y e n el s í m b o l o de l o s m i s t e -
rios del a n t i g u o E g i p t o , el c e n t r o d e las i n i c i a c i o n e s y c e -
r e m o n i a s . S e g ú n la c o m u n i c a c i ó n h e c h a en 1 8 6 2 á la Aca-
d e m i a de Ciencias d e París p o r M a h m u d - B e y , a s t r ó n o m o
del virey de E g i p t o , "tres mil a ñ o s antes d e J. C , Sirio
pasó por el m e r i d i a n o de Gizeh. E n t o n c e s los e g i p c i o s
t u v i e r o n tal a s o m b r o que se pusieron, al i n s t a n t e á c o n s -
truir esas i n m e n s a s pirámides para c e l e b r a r y c o n s a g r a r
p a r a s i e m p r e este feliz suceso." T a n inadmisible es e s t a
o p i n i ó n c o m o la de los observatorios y l o s diques. J o m a r d ,
D u p u i s , y c i e n mas h a n v e r t i d o i d e a s relativas al d e s t i n o
d e las pirámides; e n particular el a s t r ó n o m o e s c o c é s P i a z z i
S m i t h , que d e d i c ó n a d a m e n o s que cuatro m e s e s á estudiar
la gran pirámide, deduciendo:
1 . ° — Q u e la pirámide de Cheops fué c o n s t r u i d a c o n o b j e t o
de e s t a b l e c e r la u n i d a d universal d e m e n s u r a y p e s o ;
2 . ° — Q u e la u n i d a d lineal de e s t a pirámide está fundada
en la l o n g i t u d del s e m i - e j e d e r o t a c i ó n terrestre;
3 . ° — Q u e d i c h a g r a n pirámide da,"al m i s m o t i e m p o , la
l o n g i t u d d e la p u l g a d a , y la l o n g i t u d d e l l a d o del área;
4 . ° — Q u e se h a l l a e n ella u n a m e d i d a de l o n g i t u d p r u -
siana;
5 . ° — Q u e la u n i d a d del t i e m p o y l a d i v i s i o n de la s e m a n a
se e n c u e n t r a n r e p r e s e n t a d a s t a m b i é n ;
6 . ° — Q u e la u n i d a d d e calor de la gran pirámide es l a -
t e m p e r a t u r a m e d i a de la superficie del g l o b o .
7.°—Que las u n i d a d e s p o n d e r a l y v o l u m é t r i c a de \a pi-
rámide en c u e s t i ó n s e fundan e n la c o m b i n a c i ó n d e la uni-
dad lineal m e n c i o n a d a y de la d e n s i d a d telúrica.
8 . ° — P o r ú l t i m o que la pirámide de Cheops era obra h e -
brea, p e r t e n e c i e n t e á u n p e r í o d o de i n s p i r a c i ó n , al d e l o s
patriarcas a n t i g u o s .
Como se ve este b u e n s e ñ o r h a h e c h o d e c i r á las pirámi-
des t o d o c u a n t o q u i s o .
H e m o s d e repetirlo: las pirámides serian, j u n t o c o n l u -
g a r e s de i n i c i a c i ó n , t u m b a s c o l o s a l e s e n q u e los m o n a r c a s
e s c o n d í a n al m u n d o la p o d r e d u m b r e de su c u e r p o . S e h a n
e n c o n t r a d o sarcófagos e n p e q u e ñ a s p i r á m i d e s . En r e m o t a s
r e g i o n e s s e h a n e n c o n t r a d o t a m b i é n t u m b a s alojadas en
pirámides. L a forma d e l l a m a d e la pirámide, y la c r e e n c i a
p o p u l a r en la i n m o r t a l i d a d , así. c o m o la d e q u e el a l m a
c o n s t i t u í a cual un vapor p u r í s i m o q u e á la m u e r t e se des-
p r e n d í a del c u e r p o , dice m u c h o s o b r e el p e n s a m i e n t o que
condujo á la c o n s t r u c c i ó n de e s t o s colosales m o n u m e n t o s .
L o c i e r t o es que h a s t a h o y n o se h a n e n c o n t r a d o sarcófa-
. g o s en las g r a n d e s pirámides, y q u e se h a p r e t e n d i d o que
las p e q u e ñ a s fuesen de labor arábiga, p e r o falta arranear
la g r a n masa del t r o n c o piramidal q u e e s c o n d e n las a r e n a s
h a s t a la base, del m i s t e r i o s o v e l o que n o s t i e n e en la cuasi
i g n o r a n c i a de estos particulares. "Queda s i e m p r e p o r e x -
plicar, d i c e J o m a r d , n o s o l a m e n t e a c u m u l a c i ó n t a n p r o d i -
giosa de piedras, sino el p o r q u é de tantas galei'ías, de t o d o
e s e lujo d e c o n s t r u c c i ó n de h a b i t a c i o n e s , y de c a n a l e s , en
fin, e s o s p o z o s d e l o s c u a l e s s e i g n o r a la salida á t é r m i n o
inferior... T o d o es m i s t e r i o s o , repito, e n la construcción' y
d i s t r i b u c i ó n d e l m o n u m e n t o ; los canales o b l i c u o s , h o r i z o n -
 783 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
t a l e s , a c o d a d o s , de d i m e n s i o n e s diversas; el p o z o t a n estre-
c h o ; las v e i n t i c i n c o cajas p r a c t i c a d a s en las b a n q u e t a s d e
la galería superior; e s t a g r a n galería elevada, s e g u i d a de
un pasadizo bajísirao, estas tres galerías t a n raras que p r e -
c e d e n á la h a b i t a c i ó n central, y S U forma, sus detalles, sin
a n a l o g í a c o n n a d a de lo q u e se c o n o c e ; el e n o r m e b l o q u e
d e g r a n i t o suspendido d e l c e n t r o d e una* d e ellas; t o d o ,
h a s t a esas cavidades -extrechas y profundas que t i e n e n sus
salidas en las p a r e d e s de la sala central; en fin, la sala i n -
ferior á la d e l rey..."—R—
Asombra hoy, como siempre asombró á todos cuantos
las c o n o c i e r o n , el i n m e n s o p o d e r q u e r e q u i e r e la c o n s t r u c -
c i ó n D E m o n u m e n t o s t a n c o l o s a l e s . E n la m a y o r , q u e H e -
r e d o t o a t r i b u y e á Cheops d e 142 m e t r o s de alta y casi 233
d e l a d o e n su base, c o s t ó v e i n t e a ñ o s d e trabajo, y se cal-
cula Q U E la TERCERA p a r t e de LOS h a b i t a n t e s d e E G I P T O se
o c u p ó en extraer, tallar y m o n t a r l o s veintiséis m i l l o n e s d e
m e t r o s d e su m a s a cúbica. L o p r o b a b l e es q u e las dificul-
t a d e s de la c o n s t r u c c i ó n fuesen e n o r m e s , p u e s los m é t o d o s
serian los m a s p r i m i t i v o s , no o b s t a n t e c u a n t o a l g u n o s
e g i p t ó f i l o s d e c a n t a n la e x t r e m a cultura q u e s u p o n e n al
al E g i p t o en aquel e n t o n c e s . S e g ú n L e t r o n n e l o s e g i p c i o s
n o t e n í a n polipastros, n i e n sus p i n t u r a s se e n c u e n t r a indi-
c i o D E m á q u i n a alguna, p u e s se h a b r í a n hallado i n d i c a c i o -
n e s , c u a n d o m e n o s , en u n bajo relive de O s o r t a s e n que r e -
p r e s e n t a el t r a n s p o r t e d e u n a c o l u m n a p o r u n a serie d e
g r u p o s d e operarios que tiran de los cabos de n u m e r o s a s
c u e r d a s arrastrando u n c o l o s o p o r un p l a n o i n c l i n a d o á
fuerza d e brazos. E l m i s m o p r e t e n d e q u e P r i s s e vio en T e -
b a s l o s r e s t o s d e u n plano inclinado a n á l o g o , q u e sirvió
e n K a r n a k para elevar m a s a s c o l o s a l e s , lo cual a b o n a que
las pirámides f u e r o n construidas D E m o d o a n á l o g o .
E n u n desierto de la A m é r i c a c e n t r a l s e e n c o n t r ó u n a
g r a n pirámide D E hiladas de sillería, que c a d a sillar t e n i a
d o s m e t r o s y m e d i o d e L A R G O , t e n i e n d o t r u n c a d o el vértice,
p o r cualquier a c c i d e n t e g e o l ó g i c o , siendo la i n c l i n a c i ó n d e
las aristas, m u c h o m a y o r que e n las d e E g i p t o . E n M é j i c o
s e hallaron t a m b i é n pirámides, p o r e j e m p l o , las del r e d e -
d o r de la l o m a de T e o t i h u a l c a n , h e c h a s c o n p i e d r a volcá-
n i c a , e n l a z a d a c o n u n c e m e n t o duro: la m a y o r , q u e e s t á
s e p a r a d a de las otras p o r n n a muralla, se halla e n el m e d i o
d e l a g r u p a m i e n t o s i m é t r i c o de t o d a s las d e m r s .
. T i e n e sus lados o r i e n t a d o s s e g ú n los cuatro rumbos c o m o
l a s d e E g i p t o , s i e n d o p r ó x i m a m e n t e d e la m i t a d de altura
d é l a d e C h e o p s . E n su cara N . t i e n e indicios d e escalera,
y p r o d u c e d e s d e lejos u n e x c e l e n t e e f e c t o . S o b r e la m a y o -
ría d e las pirámides m e n o r e s e x i s t e n geroglíficos y r e s t o s
d e c e r á m i c a a d o r n a d a d e figuras y bajos relieves. Otra pi-
rámide m e j i c a n a , la d e Cholula, m e d i d a por H a m b o l t , t i e n e
54 m e t r o s d e altura p o r 440 de b a s e . L a de P a n t a l a ES
mucho más pequeña.
U n a i n s c r i p c i ó n g r a b a d a s o b r e la pirámide de Cheops,
d o n d e se p r e t e n d e que fué iniciado S a l o m ó n , dice q u e el
g a s t o h e c h o e n cebollas, ajos y r á b a n o s q u e se d a b a n p o r
c o m e s t i b l e á l o s o b r e r o s a s c e n d í a á 1,600 t a l e n t o s d e o r o ;
q u e 360 mil h o m b r e s fueron e m p l e a d o s durante v e i n t e
años, y que COSTÓ 12 m i l l o n e s de o r o el t r a s p o r t e d e las
p i e d r a s , su talla y c o l o c a c i ó n .
E l p u n t o d e vista m á s d i g n o s o b r e el q u e se p u e d e n
c o n s i d e r a r estos edificios, d i c e M. D e n o n en su Viaje á
Egipto, es el que, al levantarlos, quisieron rivalizar l o s
h o m b r e s c o n la n a t u r a l e z a en g r a n d e z a y e t e r n i d a d .
E l rito d e Misraim e n s e ñ a q u e las pirámides fueron siem-
p r e EL v e r d a d e r o h o g a r de la F r a n c m a s o n e r í a . E n su s e n o
f
a r d i a p e r p e t u a m e n t e el sacro u e g o , v e l a d o p o r r í g i d o s
s a c e r d o t e s q u e c u i d a b a n de su m a n t e n i m i e n t o . E n ellas
r e c i b i e r o n la i n i c i a c i ó n P i t á g o r a s , H o m e r o , S a l o m ó n y
m u c h o s d e los g r a n d e s FILÓSOFOS y legisladores D E la A n t i -
g ü e d a d . E n u n a de las c e r e m o n i a s de LA i n i c i a c i ó n el H i e -
r o f a n t e e n s e ñ a b a al neófito u n a pirámide rematada por
u n Sol, y le p r e s e n t a b a á descifrar la i n s c r i p c i ó n geroghfi-
c a Q U E e s t a b a G R A B A D A en A Q U E L s u b l i m e e m b l e m a de LA
p e r f e c c i ó n , que h o y se e n c u e n t r a c o n s a g r a d a e n a l g u n o s
g r a d o s del R i t o d e Misraim ( * ) . — R —
P I R A M O — J o v e n asirio, c é l e b r e por el a m o r q u e tuvo á
T i s b e . E s t o r b a n d o á a m b o s sus p a d r e s r e s p e c t i v o s , d e t e r -
m i n a r o n f u g a r s e á u n p a i s l e j a n o . T i s b e fué la p r i m e r a e n
a c u d i r al l u g a r d e s i g n a d o p a r a realizar la evasión, y h a b i e n -
do VISTO una l e o n a c o n LA b o c a e n s a n g r e n t a d a , h u y ó d e es-
P A N T O arrojando el v e l o q u e cubria su rostro. Cuando Pira-
mo l l e g ó , e n c o n t r a n d o e l v e l o e n s a n g r e n t a d o c r e y ó m u e r t a
á su a m a d a y se quitó la v i d a c o n su p r o p i o a c e r o . T i s b e al
v o l v e r D E su i m p r e m e d i t a d a h u i d a ' y e n c o n t r a r m u e r t o á s u
a m a n t e se arrojó sobre l a e s p a d a de e s t e y c a y ó m o r t a l -
m e n t e herida. L a s m o r a s d e l m o r a l bajo c u y a s o m b r a
DE LA MASONERÍA PIR
a c o n t e c i ó e s t e caso, de blancas que eran, volviéronse n e -
gras.—R—
P I R A N I S T A S — P e r s o n i f i c a c i o n e s d e los f u e g o s fatuos
e n t r e los g r i e g o s : eran u n o s seres i n t e r m e d i o s e n t r e el
h o m b r e y el b r u t o , que aparecían en forma de llamas os-
cilantes y m o v e d i z a s á orillas d e los c a m i n o s (*).
P Í R E O — E l p u e r t o m a s a n t i g u o y principal d e A t e n a s ,
situado en la d e s e m b o c a d u r a d e l Cefiso. A u n q u e distaba
c u a r e n t a estadios d e la c i u d a d , P e r i c l e s m a n d ó unirlo c o n
este por medio de una gran muralla, formada de enor-
m e s piedras s e n t a d a s en s e c o , d e c u a r e n t a c o d o s d e a l t u r a ,
y b a s t a n t e ancha en su c o r o n a c i ó n para que pudieran a n d a r
por ella dos carros d e frente. Con e s t a palabra, que, s e g ú n
l o s e t i m o l o g i s t a s se deriva d e piro, f u e g o , ó d e pira, h o g u e -
ra, s e d e s i g n a b a en la A n t i g ü e d a d el sitio en el cual custo-
d i a b a n y c o n s e r v a b a n el fuego s a g r a d o , que e s t o s a d o r a -
b a n c o m o una i m a g e n d e l dios purificador. E n B a c t o s , h a b i a
s i e t e píreos e n h o n o r d e los siete p l a n e t a s . ( # ) — R —
P I R I N E O S — D e piri f u e g o . A n t i g u o s m o n t e s v o l c á n i c o s
que s e p a r a n las Galias ó sea la F r a n c i a de la E s p a ñ a . Otros
atribuyen su n o m b r e á P i r e n e hija d e P i r i n e o , q u e fué d e -
v o r a d a e n d i c h a cordillera p o r las fieras, á c a u s a d e h a b e r
e s c u c h a d o los consejos de H é r c u l e s , c u a n d o huia de la i n -
d i g n a c i ó n de su p a d r e . — R —
P I R I T O O — R e y d e los lapitas, hijo d e J ú p i t e r y d e l D i a .
E n a m o r a d o d e H i p o d o m i a c a s ó s e c o n ella á pesar d e la
o p o s i c i ó n de los c e n t a u r o s que, invitados á las b o d a s y e m -
b r i a g a d o s c o n las bebidas, t r a t a r o n d e robar á la r e c i e n
casada, l o q u e m o t i v ó u n c o m b a t e e n t r e e l l o s y los l a p i -
tas. D e s p u é s d e h a c e r las p a c e s c o n su e n e m i g o T e s e o ,
p i d i ó l e Piritoo auxilio, p a r a r o b a r á P r o s e r p i n a , de q u i é n
se h a b i a e n a m o r a d o y bajó á los infiernos d o n d e p e r m a n e -
ció d e p l o r a n d o s u t e m e r i d a d h a s t a q u e H é r c u l e s fué á li-
bertarle.—R—
P I R L E T — A m e d i a d o s del siglo pasado, c u a n d o el c h a r -
l a t a n i s m o h a b i a l l e g a d o á su c o l m o , d e s p u é s d e h a b e r c o r -
r o m p i d o e l c a r á c t e r sencillo y s u b l i m e d e la Masonería;
c u a n d o la m u l t i t u d d e g r a d o s e m a n a d o s de la d i v e r g e n c i a
d e o p i n i o n e s y doctrinas h a b i a h e c h o olvidar casi por c o m -
p l e t o el primitivo o b j e t o d e la I n s t i t u c i ó n , h í z o s e n e c e s a r i a
u n a s i s t e m a t i z a c i ó n q u e p e r m i t i e r a hasta c i e r t o p u n t o e s -
t a b l e c e r ciertas series graduales d e iniciación, en las q u e
p u d i e r a n c o l o c a r s e p o r grupos la g r a n m u l t i t u d de g r a d o s
q u e e x i s t í a n e n a q u e l l a é p o c a . E s t o dio o r i g e n á estas a g r u -
p a c i o n e s que s e c o n o c e n h o y dia c o n el n o m b r e de r i t o s .
E s t o s ritos se d i v i d i e r o n e n c a t e g o r í a s d e g r a d o s y para el
g o b i e r n o d e cada u n a de estas fueron e s t a b l e c i é n d o s e cier-
t o s c u e r p o s e s p e c i a l e s á l o s q u e se dio, al p r i n c i p i o , el
n o m b r e de Capítulos, Colegios ó Consistorios.
E l p r i m e r o de e s t o s Cuerpos fué el Capítulo de A r r a s ,
f u n d a d o e n e s t a p o b l a c i ó n p o r el p r e t e n d i e n t e Carlos
E d u a r d o E s t u a r d o , en 1747. E n 1751 u n viajero e s c o c é s
fundó en, Marsella el s e g u n d o de estos c u e r p o s s u p e r i o r e s .
E n 1754*1 caballero de B o n n e v i l l e fundó e n París el c é l e -
b r e capítulo llamado d e C l e r m o n t . E n 1758, c o n los r e s t o s
d e e s t e Capítulo se formó el titulado Consejo de E m p e r a d o -
res de Oriente y O c c i d e n t e , y en 1762 se formó e n París
otro Capítulo d e altos g r a d o s al q u e se dio el título d e Con-
sejo de los Caballeros de Oriente. P o c a s s o n las n o t i c i a s q u e ,
á pesar d e prolijos trabajos, n o s h a sido d a b l e encontrar r e -
f e r e n t e s á los f u n d a d o r e s de este Cuerpo-. Ú n i c a m e n t e h e -
m o s h a l l a d o q u e su fundador fué u n t a l Pvrlet, q u e ejercía
la p r o f e s i ó n d e sastre e n París e n a q u e l l a é p o c a . L o m a s
n o t a b l e de este n u e v o rito, que se c o m p o n i a de un p e q u e ñ o
n ú m e r o de g r a d o s , lo que h a b l a m u c h o e n su favor, es la
o p o s i c i ó n q u e d e c l a r ó al s i s t e m a t e m p l a r i o q u e tan e n b o g a
se hallaba e n aquella é p o c a . L a s d o c t r i n a s q u e p r o f e s a b a
h a c i a n referencia, en su mayoría, á las de los a n t i g u o s e g i p -
cios y á las d e la r e s t a u r a c i ó n de los j u d í o s d e s p u é s de la
cautividad, t o d o m e z c l a d o c o n a l g u n o s d o g m a s d e l cristia-
n i s m o . L o s rituales de los g r a d o s q u e profesaba, que h a n
sido s i e m p r e m u y a l a b a d o s , fueron r e d a c t a d o s por el b a r ó n
d e T s c h o u d y , que tanra c e l e b r i d a d l l e g ó d e s p u é s á a l c a n z a r
c o m o r e f o r m a d o r m a s ó n i c o (#).
P I R O D E S — P e r s o n a j e m i t o l á g i c o hijo de Cilix, que f n é
el primer m o r t a l que sacó f u e g o d e las r o c a s (="=).
P I R Ó F O R O — D á b a s e este nombre á unos hombres que
m a r c h a b a n á la c a b e z a d e los ejércitos g r i e g o s y persas,
llevando á guisa de i n s i g n i a u n a e s p e c i e de ánforas ó v a s o s
llenos de f u e g o , c o m o s í m b o l o d e u n a ara sagrada. L l e g a -
d o s á p r e s e n c i a de los c o n t r a r i o s , l o s piróforos d a b a n la
señal d e a t a q u e y eran t a n r e s p e t a d o s que aun e n caso
d e u n a derrota se g u a r d a b a m u y b i e n d e atacarlos el
v e n c e d o r , p o r q u e tal a c c i ó n era c o n s i d e r a d a c o m o un sacri-
legio (#).—R—
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
PIR
P I R O G E N É S I C O —Dícese del s e n t i d o vital c o m ú n , q u e
p r o d u c e el calor y la e l e c t r i c i d a d o r g á n i c a y la c o m b u s t i ó n
e s p o n t á n e a , c o m o la m i s m a palabra lo indica, c o m p o n i é n -
d o s e de pirón, f u e g o , y génesis, causa p r o d u c t o r a . — R —
P I R O I S — N o m b r e de u n o de los caballos del carro del
Sol (*).
P I R O L A T R Í A — C u l t o del f u e g o . E s t a a d o r a c i ó n fue
m u y c o m ú n en la Ant'.güedad y se c o m p r e n d e , al igual q u e
el s a b e i s m o , pues la idea de la vida era e n t o n c e s un m i s -
t e r i o y s i e n d o calor y m o v i m i e n t o sin causa manifiesta,
a t r i b u y ó s e su p r o d u c c i ó n á u n a sustancia i n c o r r u p t i b l e y
purificadora que para m u c h o s p u e b l o s existia en el f u e g o y
e n f l sol, c o m o c e n t r o í g n e o i m p u l s o r d e la vida t e r -
restre.—R—
P I R O M I — D i o s s u p r e m o de la c o s m o g o n í a de los e g i p -
cios, dios c r e a d o r , s e g ú n u n o s , y el caos, s e g ú n otros, g e n e -
rador de T h o t h y Knef, y del que e m a n a n t o d o s los d e m á s
dioses. E n el s i s t e m a p l a n e t a r i o : P i e r o n e t . S e g ú n H e r o d o t o ,
la palabra Piromisignificaexcelente,virluoso, p e r o en c o p t o
significa hombre. S e h a o b s e r v a d o q u e B r a h m , saliendo de
las aguas primitivas, t o m a t a m b i é n e! título de h o m b r e . L a s
c o n s o n a n t e s del n o m b r e d e B r a h m , B R M, son p o r otra
parte las mismas que las d e Piromi, P R M. (el c a m b i o d e
B en P es m u y f r e c u e n t e ) . T a m b i é n se e n c u e n t r a escrito
Bil'uma por B r a h m ( # ) . — R —
P I R R O — H i j o de A q u i l e s y de D e i d a m i a . E s t e p r í n c i p e
se distinguió m u c h o en el sitio de T r o y a , p o r su valor y
c r u e l d a d e s . Sacrificó á P o l i x e n e s o b r e el t ú m u l o de
A q u i l e s , asesinó á P r í a m o al p i é d e u n altar y llevó á A n -
drómaca junto con Astianacte á E p i r o . Algunos dicen que
hizo p r e c i p i t a r á A s t i a n a c t e d e l o alto d e u n a t o r r e , y q u e
h a b i e n d o l l e g a d o á E p i r o se casó c o n A n d r ó m a c a . A r r e b a -
t a d a de c e l o s H e r m i o n e su mujer, c o m u n i c ó su p e s a d u m -
bre á O r e s t e s , de quien era m u y querida, y p r o m e t i ó casar-
se c o n él, si a s e s i n a b a á Pirro. Orestes c o m e t i ó en efecto
este delito, mientras se c e l e b r a b a una fiesta en el t e m -
plo.—R—
P I R R O N — N a c i ó en E l i s , en el P e l o p o n e s o . E n las
Tablas Cronológicas de T e n n e m a n , su vida discurre del
a ñ o 3 8 4 al 2 8 8 a n t e s d e J. C ; l o cual s e halla c o n f o r m e al
t e s t i m o n i o de u n filósofo d e la antigua G r e c i a q u e a t r i b u y e
á Pirron una g r a n l o n g e v i d a d .
A n t e s do filósofo, fué pintor, h a b i é n d o s e c o n s e r v a d o en
su patria cuadros suyos m u y b e l l o s , s e g ú n r e l a c i o n e s d e e n -
t o n c e s . E s t u d i ó filosofía c o n D r i s o n , y l u e g o c o n A n a x a r c o
de A b d e r a , discípulo d e D e m ó c r i t o . D e s p u é s creó sistema:
el que llevaba su n o m b r e c u a n d o se p r e p a r a b a Alejandro para
la c o n q u i s t a del Asia, é invitaba á l o s s a b i o s g r i e g o s á s e -
g u i r l e para a p o d e r a r s e t a m b i é n d e las i d e a s o r i e n t a l e s . A s í
Pirron p u d o c o n v e r s a r c o n l o s z o r o á s t r i c o s d e Oriente y
c o n los gimnosofistas d e la India. L o s a t e n i e n s e s les h i c i e -
r o n c o n c i u d a d a n o s y l o s d e Elis libraron d e t o d o i m p u e s t o
á l o s filósofos e n o b s e q u i o suyo. E n l a s o c i e d a d actual n o
m e r e c e t a n t o s h o n o r e s la filosofía.
Pirron tuvo p o r i n m e d i a t o s discípulos á T i m ó n de
F l i u n t a y F i l ó n , a t e n i e n s e , m u r i e n d o e n el año m i s m o q u e
A r i s t ó t e l e s , s e g ú n se c r e e . — R —
P I R R O N I S M O — E s c u e l a q u e d e b e su f u n d a c i ó n á
P i r r o n , e n el siglo ív a n t e s de J. C , q u e s o s t i e n e las t e o r í a s
del c é l e b r e filósofo del P e l o p o n e s o . P a s c a l h a d i c h o d e e s t a
escuela: "La n a t u r a l e z a c o n f u n d e á los pirronianos, y la ra-
z ó n confunde á los d o g m á t i c o s . "
E n e s i d e m o , natural de Ginosa, que era u n o de los m a s
i m p o r t a n t e s filósofos que siguieron las huellas pirronianas
y que e n s e ñ ó e n Alejandría m e d i o s i g l o a n t e s de n u e s t r a
e r a , c o m p u s o libros de filosofía e s c é p t i c a , de l o s c u a l e s
F o c i o ha c o n s e r v a d o a l g u n o s r e t a z o s . E n e s i d e m o e x p u s o
la d o c t r i n a p i r r o n i a n a e n u n a obra titulada: Las razones
de los pirronianos q u e t e n i a o c h o t o m o s , d e los c u a l e s el
p r i m e r o e n c e r r a b a las i d e a s m a s g e n e r a l e s , h a c i e n d o n o t a r
las diferencias que s e p a r a b a n sus i d e a s d e las de la n u e v a
Academia; en el s e g u n d o esplicaba las i d e a s d e lo v e r d a d e -
ro, del m o v i m i e n t o , de la causa, de la pasión y déla g e n e -
ración; en el t e r c e r o h a c i a n o t a r las c o n t r a d i c c i o n e s in-
h e r e n t e s á las ideas de s e n s a c i ó n y m o v i m i e n t o ; en el cuar-
t o argüía contra los s i g n o s y c e n t r a las i d e a s de naturaleza,
d e m u n d o , de o r d e n y d e Creador; e n el q u i n t o analizaba
la causa e n sí, y l l e g a b a á d e d u c i r l o s o c h o m o d o s v i c i o s o s
á q u e c o n d u c e su i n v e s t i g a c i ó n ; l o s o t r o s libros se refieren
al h o m b r e y se sintetizan en c o n c l u s i o n e s n e g a t i v a s . T i e n e
t a m b i é n una obra t i t u l a d a : Hipótesis pirroniana, otra
que l l e v a b a por epígrafe: Contra la Ciencia y u n libro
s o b r e estudios z e t é t i c o s . P o r e n t o n c e s escribió Z e u x i s de
T a r s o un libro acerca de las dobles razones, q u e es a b s o l u -
t a m e n t e d e s c o n o c i d o . D e s p u é s el pirronismo se extendió
DE LA MASONERÍA 784
r á p i d a m e n t e e n las altas c l a s e s de la s o c i e d a d r o m a n a ,
brillando c o n H e r o d o t o d e T a r s o , c o n M e n o d o t o y c o n
A n t í o c o d e L a o d i c e a . S e x t o E m p í r i c o fué t a m b i é n u n
pirroniano distinguido, c o n t e m p o r á n e o de S e v e r o , q u e r e -
unió en u n a obra t o d o el arsenal de la filosofía pirro-
niana.
L a m a y o r p a r t e de los filósofos e s c é p t i c o s eran m é d i c o s .
Varios P a d r e s de la Iglesia, M o n t a i g n e , P a s c a l y otros m o -
d e r n o s , se l i g a n m a s ó m e n o s d i r e c t a m e n t e al p e n s a m i e n t o
pirrónico.
E n la escuela pirroniana s e e n c u e n t r a n cuatro m a t i c e s
q u e s o n los s i g u i e n t e s :
a.—Tendencia zetética, (investigadora);
b.— " escéptica, (examinadora);
c.— " eféctica, (suspensa);
d.— " aporética, (dudosa).
L e s zetéticos c o n s t i t u y e n u n a significación particular-
del e s c e p t i c i s m o . E s u n a originalidad perfects m e n t e defi-
n i d a d e la c r e a c i ó n filosófica. P i r r o n d i c e t e x t u a l m e n t e :
' N o s o t r o s l l e g a m o s , n o á la duda, s i n o á la s u s p e n s i o n d e
j u i c i o . " Si t o d o s l o s e s c é p t i c o s h u b i e s e n e x p r e s á d o s e así,
habrían s i d o z e t é t i c o s . E s t o s , s e g ú n S e x t o E m p í r i c o a n t e s
c i t a d o , al l l a m a r s e buscadores, investigadores, pretendían
indicar que el espíritu h u m a n o n o h a c e mas que a g i t a r s e
s i e m p r e sin e n c o n t r a r n u n c a . P e r o esta t e n d e n c i a , d e s -
a r r o l l á n d o s e , adquirió m a s b i e n u n s e n t i d o de n e g a c i ó n
que d e duda.
L o s efécticos, a q u e l l o s q u e reservan su j u i c i o , s o n c o m o
s i d i j é r a m o s l o s que a g u a r d a n u n a r a z ó n suficiente p a r a
inclinarse e n u n s e n t i d o ú otro: c o n p r e t e x t o d e e x a m i n a r
m a s aún, los e f é c t i c o s n o l l e g a n t a m p o c o á decidirse á
aceptar n a d a . AI m e a o s los z e t é t i c o s p a r e c e n mas a c e r c a -
dos á la i n c l i n a c i ó n que r e p r e s e n t a m o d e r n a m e n t e D e s c a r -
t e s , que es u n e s c e p t i c i s m o interior, admitido provisional-
m e n t e c o m o i n s t r u m e n t o para l l e g a r á resultados ulteriores
y n o c o m o c o n s e c u e n c i a definitiva del m i s m o .
L o s aporéticos r e c o n o c e n de h e c h o la imposibilidad de
a c e p t a r u n a ppinion; si se t r a t a s e d e la i m p o s i b i l i d a d ac-
tual, m o m e n t á n e a , seria f e c u n d a e n la i n v e s t i g a c i ó n cientí-
fica; p e r o e n t e n d i d a c o m o c o s a durable s i e m p r e , n o s c o n -
d u c e al e s c e p t i c i s m o puro, á la i m p o s i b i l i d a d d e formar
j u i c i o e x a c t o y r a z o n a d o de l o s f e n ó m e n o s , de sus l e y e s , d e
la n a t u r a l e z a i n e r t e y v i v i e n t e .
L o s escépticos, d i c h o se e s t á p o r lo q u e a n t e c e d e , s o n
q u i e n e s , c r e y e n d o estudiar u n a cosa, se hallan e n el m i s m o
estado siempre, pues jamás llegan á resultado cierto algu-
n o , n i p u e d e n esperarlo siquiera. E s t e s i s t e m a , e n t e n d i d o
así, n o p u e d e ser m a s d e s c o n s o l a d o r , m a s triste é i n m o v i l i -
z a d o r . N o quiso o t o r g a r l e la ciencia sus b e s o s b e n d i t o s .
L o s p i r r o n i a n o s a d m i t e n u n c r i t e r i o d e verdad, el fenó-
meno. E l h o m b r e es pasivo; n o m a s aprecia f e n ó m e n o s ; q u e
n o a f i r m a , sino que consigna la percepción. El pironismo
caería por su b a s e al afirmar a l g o , p o r e j e m p l o , la " n e g a -
c i ó n de a l g o . "
L o s m o d o s d e s u s p e n s i o n ó l u g a r e s c o m u n e s que c o n -
s i g n a n los a n t i g u o s e s c é p t i c o s s o n e n n ú m e r o d e diez. L a
falta d e firmeza d e n u e s t r o s j u i c i o s y la i m p o s i b i l i d a d d e
a l c a n z a r el c o n o c i m i e n t o , s e deriva de:
1.° , L a s diferencias d e l o s a n i m a l e s , d e su n a c i m i e n t o ,
organización, sentidos y sensaciones en presencia del mun-
do e x t e r i o r .
2.° L a s d i f e r e n c i a s debidas al e s t a d o d e l o r g a n i s m o :
aflicción, alegría, ancianidad, s u e ñ o , e n f e r m e d a d , e t c .
3.° L a s d i f e r e n c i a s d e la e d u c a c i ó n , d e las l e y e s y d e
las creencias.
4.° L a diferencia d e l o s c a r a c t e r e s m o r a l e s y fisiológios
del ser humano.
5.° L a diferencia q u e la c a n t i d a d d e l a c o s a s e n s i b l e
causa á nuestros juicios.
6.° L a diferencia d e l o s ó r g a n o s sensitivos en el h o m b r e
mismo.
7.° L o s a p o y o s , l u g a r e s , p o s i c i o n e s y c i r c u n s t a n c i a s sin
las c u a l e s n o p o d r í a referirse el o b j e t o .
8.° L a f r e c u e n c i a m a y o r ó m e n o r de los f e n ó m e n o s
que originan asombro, indiferencia ó terror con respecto
á las c o s a s .
9.° L a r e l a c i ó n í n t i m a é i n s e p a r a b l e e n t r e t o d o s l o s
objetos y fenómenos.
10. L a confusion, s u p e r p o s i c i ó n , c o m b i n a c i ó n ó m e z c l a
d e cosas que es i m p o s i b l e juzgar a i s l a d a m e n t e , en sí
mismas.
L a d i a l é c t i c a pirroniana h a p r o d u c i d o t a m b i é n en é p o c a
p o s t e r i o r otros c i n c o l u g a r e s c o m u n e s , s u m a m e n t e i n g e n i o -
sos, d e n t r o del estéril i n g e n i o d e la e s p e c u l a c i ó n subjetiva:
 785 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO D E
a . — C o n t r a d i c c i ó n . — E l s e n t i m i e n t o de los h o m b r e s difie-
re e n t o d a s las cosas.
b . — P r o g r e s o indefinido. — T o d a p r u e b a de p r o g r e s o
e x i g e ella m i s m a o t r a p r u e b a de l e g i t i m i d a d ; n u e v a p r u e b a
q u e á s u vez r e q u i e r e otra, y así h a s t a e l infinito.
c . — L o uno por lo otro.—Quien p r u e b e l o s e n s i b l e p o r lo
i n t e l i g i b l e , d e b e r á p r o b a r é s t e s e g u i d a m e n t e ; m a s é s t e ha
d e serle p o r o t r o i n t e l i g i b l e , r e s p e c t i v a m e n t e d e b e e n t o n -
c e s serlo p o r otro, d e m o d o que e s t a m o s e n el caso an-
terior.
d . — H i p ó t e s i s . — V e r d a d a d m i t i d a sin d e m o s t r a c i ó n , p a r a
f u n d a m e n t a r otra d e m o s t r a c i ó n : es i n s o s t e n i b l e p r e t e n d e r
q u e l o q u e sirva d e b a s e á u n a p r u e b a , n o t e n g a n e c e s i d a d
de ser d e m o s t r a d o .
e . — R e l a t i v i d a d . — T o d o l o i n t e l i g i b l e , es relativo á l o s
seres i n t e l i g e n t e s ; t o d o lo sensible, á l o s seres d o t a d o s de
sensibilidad; t o d a s las c o s a s a l a s cosas; i n d e p e n d i e n t e m e n -
t e de las c u a l e s seria i m p o s i b l e c o n s i d e r a r l a s . — R —
P I S . / E U S — R e n o m b r e de J ú p i t e r Olímpico, porque c e r c a
d e Pisa, e n la Elida, era d o n d e se c e l e b r a b a n en h o n r a suya
los J u e g o s O l í m p i c o s . — R —
P I S C I S — D u o d é c i m o signo del zodiaco y sexto de los
australes, que c o r r e s p o n d e al m e s de F e b r e r o . F i g u r a e n
l o s t e m p l o s s i m b ó l i c o s e n c i m a d e la c o r r e s p o n d i e n t e c o -
l u m n a zodiacal. L o s a s t r ó n o m o s l o e x p r e s a n c o n la figura
d e dos anclas c o n t r a p u e s t a s , y l o s p i n t o r e s c o n la de dos
p e c e s a t a d o el uno c o n el otro. S e g ú n las r e g l a s a s t r o n ó -
m i c a s , entra el Sol e n este s i g n o , c e r c a el 18 de F e b r e -
ro (#).
P I S E O - E n la E l i d e se decia de t o d o lo q u e p e r t e n e c í a
á P i s a . Año Piseo se decia del año en que se c e l e b r á b a n l o s
j u e g o s o l í m p i c o s A Pama Pisca. El laurel c o n q u e s e
c o r o n a b a á los v e n c e d o r e s en los j u e g o s o l í m p i c o s (*).
P I S T O R — P a n a d e r o . Así fué a p e l l i d a d o Júpiter, p o r q u e
h a b i e n d o advertido e n sueños á los r o m a n o s sitiados e n el
Capitolio, q u e h i c i e s e n p a n e s d e lo q u e los q u e d a b a d e h a -
rina y q u e los arrojasen al c a m p o de l o s e n e m i g o s , p e r d i e -
r o n é s t o s la e s p e r a n z a de t o m a r la plaza p o r h a m b r e y d e -
t e r m i n a r o n l e v a n t a r el sitio. L o s r o m a n o s c e l e b r a r o n el
é x i t o de la e s t r a t a g e m a c o n e s p l é n d i d a s fiestas e n h o n o r
del gran T o n a n t e . — R —
P I T G O R A S — V é a s e e s t a v o z en el Apéndice.
P I T H O — D i o s a d e la p e r s u a s i ó n , á q u i e n s e c o n s i d e r a
algunas v e c e s c o m o hija de V e n u s y m a d r e de las Gracias.
E j i a l e a le edificó un t e m p l o , y en A t e n a s y otros p u n t o s se
l e c o n s a g r a r o n e s t a t u a s . Se l a r e p r e s e n t a b a c o r o n a n d o á
V e n u s , y t a m b i é n al lado de P a i s y H e l e n a c o n d u c i d o s por
V e n u s y el A m o r . A N c m b . ' e d e u n a de las Gracias. A q u e f l o r e c e n p r i n c i p a l m e n t e e n t i e m p o d e paz." E l mem-
U n a de las O c c e á n i d a s . E s p o s a de F o r o n e o y m a d r e de Ejia-
leo.—R—
P I T O M A N C I A - A d i v i n a c i ó n que se h a c i a e n D e l f o s i n -
vocando á Apolo Pitio. —V. Oráculos.—R—
P I T T A C O — U n o d e l o s siete sabios d e Grecia. N a c i ó en
M i t e l e n e 6 4 2 años a n t e s d e J. C. F l o r e c i ó en t i e m p o del
r e y Creso, fué i n v e s t i d o en A t e n a s del p o d e r s o b e r a n o q u e
a b d i c ó v o l u n t a r i a m e n t e d e s p u é s d e h a b e r e s t a b l e c i d o la
a u t o r i d a d y las l e y e s y m u r i ó en 5 7 9 antes d e J. C. S e hizo
c é l e b r e , e n t r e o t r o s rasgos, por h a b e r c o l g a d o u n a escala en
el t e m p l o de la F o r t u n a significando las dificultades d e la
a s c e n s i ó n c o m p a r a d a s con la p r o n t i t u d d e l d e s c e n s o e n el
c a m p o - d e la p r o s p e r i d a d y las riquezas.—R—• -
P I Z A R R A — S u s t a n c i a de color negruzco que se segrega
e n hojas y se usa e n l u g a r de tejas p a r a cubrir edificios. L a
m a s fina s e e m p l e a p a r a escribir y h a c e r c á l c u l o s e n ella
c o n u n p u n z ó n duro ó y e s o , p o r la facilidad q u e h a y en
borrarlos. T a m b i é n r e c i b e este n o m b r e u n a tabla g r a n d e
p i n t a d a d e n e g r o q u e se usa e n l a s e s c u e l a s p a r a las d e m o s -
t r a c i o n e s m a t e m á t i c a s . L a pizarra figura e n los t e m p l o s
s i m b ó l i c o s y m u y e s p e c i a l m e n t e e n el g r a d o d e M a e s t r o ,
c o m o e m b l e m a de la m e m o r i a . — E n el l e n g u a j e m a s ó n i c o
s e la d e s i g n a c o n el n o m b r e d e p l a n c h a d e trazar ( # ) . — R —
P L A C E R — S e n s a c i ó n a g r a d a b l e , g u s t o , g o z o , alegría,
regocijo. A U n a de las d e i d a d e s s u b a l t e r n a s del I n d o s -
t a n . T i e n e p o r n o m b r e Rambla, n a c i d a e n u n m a r d e l e c h e
y r e p r e s e n t a d a g e n e r a l m e n t e en a c t i t u d m u e l l e y g r a c i o s a
r e c l i n á n d o s e e n b l a n d o s a l m o h a d o n e s , v e s t i d a al u s o de
a q u e l país. E n la m i t o l o g í a g r i e g a V e n u s es la diosa d e los
placeres.—V. esta voz.—R—
P L A C E R (Caballeros y damas del)—Sociedad andrógi-
n a c r e a d a en París e n 1697, bajo la p r o t e c c i ó n de B a c o y
del Amor • Caballeros y damas filochoreitas ó amantes
del placer. T í t u l o de otra s o c i e d a d a n d r ó g i n a , fundada en
E s p a ñ a en 1 8 0 8 p o r v a r i o s oficiales del ejército francés (*).
—V. Filochoreitas.
P L A G A S — L a i g n o r a n c i a y la s u p e r s t i c i ó n s o n d o s pla-
LA MASONERÍA PLA
gas sociales que la M a s o n e r í a cuida d e e x t i r p a r en el p r e -
s e n t e s i g l o . — E n p u n t o á plagas materiales, todavía h a y
fanáticos q u e c r e e n que son c a s t i g o s del c i e l o . E n este s e n -
t i d o n o s da á c o n o c e r la B i b l i a las c é l e b r e s plagas de
E g i p t o , c u y a d e s c r i p c i ó n se h a c e en el Éxodo (capítulos
v n , YIII,' i x , x, x i y x u ) . P r i m e r a m e n t e se cambiaron las
aguas en s a n g r e , m u r i e n d o los p e c e s . E n s e g u i d a h u b o u n a
i n u n d a c i ó n d e ranas p a r a r e e m p l a z a r á los p e c e s , y c o m o
dice u n c é l e b r e crítico "lié aquí p o r q n é se p e r m i t e c o m e r
ranas e n Cuaresma." L u e g o h u b o una plaga de m o s q u i t o s
cuyas p i c a d u r a s eran terribles, a l a q u e siguió otra de m o s -
cas y t á b a n o s . V i n o d e s p u é s u n a p e s t e que m a t ó t o d o s l o s
animales, i n o c e n t e s de los p e c a d o s de los israelitas, y una
e p i d e m i a de úlceras y pústulas en los h o m b r e s , y tras estas
plagas, l o s p e d r i s c o s , el granizo y la l a n g o s t a q u e a s o l a r o n
los cultivos. Y l u e g o r e i n a r o n u n a s densas t i n i e b l a s , h a s t a
q u e , p o r f i n , el á n g e l e x t e r m i n a d o r d i ó c u e n t a , en una n o c h e ,
de t o d o s l o s p r i m o g é n i t o s de h o m b r e s y animales afectos á
Faraón.
M u c h o s m a l e s fueron e s t o s p a r a aquellas g e n t e s c u y a
m a y o r p a r t e se hallaban b i e n ajenos á la esclavitud d e l
p u e b l o e s c o g i d o pjorel Señor: ese p u e b l o que al verse libre,
e n a g r a d e c i m i e n t o por las plcigas que causaron su liberas
cion, adoró el b e c e r r o de oro y otros ídolos, prefiriendo l o -
b i e n e s t e r r e n a l e s á las esperanzas m a s ó m e n o s ilusorias
q u e el dios de M o i s é s les hiciera c o n c e b i r a n t e r i o r m e n t e .
H o y , d e s p u é s d e h a b e r t r a n s c u r r i d o a l g u n o s siglos y
a n a l i z á d o s e ios t e x t o s bíblicos por críticos e m i n e n t e s , q u e -
d a m u y rebajada la i m p o r t a n c i a de aquellas plagas com-
paradas c o n las p e s t e s y miserias d e la E d a d M e d i a y el
cólera m o r b o d e L e v a n t e y las e p i d e m i a s i m p o r t a d a s de
A m é r i c a , sin citar o t r o s siniestros e s p a n t o s o s , t e r r e m o t o s ,
e r u p c i o n e s v o l c á n i c a s , i n u n d a c i o n e s , h a m b r e , e t c . , e t c . , que
s o n c o n s e c u e n c i a d e a l g o m a s sólido y d e m o s t r a b l e q u e
una maldición celeste.—R—
P L A N C H A — N o m b r e s i m b ó l i c o de los d o c u m e n t o s m a -
s ó n i c o s , p e r o e s p e c i a l m e n t e de las a c t a s de l o s trabajos d e
las L o g i a s .
P L A N T A S — E n la M a s o n e r í a t i e n e n g r a n i n t e r v e n c i ó n ,
r e p r e s e n t a n d o casi s i e m p r e u n a i d e a m o r a l , c o m o p u e d e
v e r s e al t r a t a r s e d e la acacia. E n t r e las n a c i o n e s d e la A n -
t i g ü e d a d era c o m ú n simbolizar, p o r m e d i o de ciertas plan-
tas, las v i r t u d e s y las c u a l i d a d e s del espíritu. E n m u c h o s
casos se ha p e r d i d o el s i m b o l i s m o ; p e r o en otros se h a
c o n s e r v a d o y se e n t i e n d e todavía. Así la oliva s e a d o p t ó
c o m o s í m b o l o d é l a paz, p o r q u e , s e g u n d i c e L e e , "su a c e i t e
es m u y útil de varios m o d o s , en t o d a s las artes m a n u a l e s
brillo entre los g r i e g o s era s í m b o l o de a m o r y de f e l i c i d a d ,
y de aquí v e n i a que, c o n f o r m e á las l e y e s d e S o l ó n , en l o s
m a t r i m o n i o s a t e n i e n s e s , los n o v i o s t e n í a n q u e c o m e r a m -
b o s d e u n m i s m o m e m b r i l l o . L a palma era el s í m b o l o d e
la victoria, y d e aquí v i e n e q u e e n las c a t a c u m b a s d e R o -
ma, s e p u l c r o d e t a n t o s cristianos p r i m i t i v o s , se e n c u e n t r a
c o n s t a n t e m e n t e la h o j a de p a l m a c o m o e m b l e m a d e l t r i u n -
fo del cristiano sobre la m u e r t e y el p e c a d o . El romero era
s í m b o l o de r e m e m b r a n z a , y aun s e s u p o n í a q u e avivaba
la m e m o r i a , y se u s a b a en los c a s a m i e n t o s y en los f u n e -
r a l e s , por c o n v e n i r á l o s ritos de a m b a s c e r e m o n i a s el r e -
c u e r d o d e lo p a s a d o . E l perejil e s t a b a c o n s a g r a d o á la
aflicción, y p o r esto los g r i e g o s lo usaban p a r a a d o r n o de
sus s e p u l c r o s , y p a r a ooron. r á l o s v e n c e d o r e s e n los j u e -
g o s ñ e m e o s que t e n í a n u n c a r á c t e r f ú n e b r e . P e r o es i n n e -
cesario m u l t i p l i c a r e j e m p l o s d e este s i m b o l i s m o . Al a d o p t a r
la a c a c i a c o m o s í m b o l o de la i n o c e n c i a , la M a s o n e r í a n o
h a h e c h o m a s q u e e x t e n d e r el p r i n c i p i o de u n uso a n t i g u o
y u n i v e r s a l q u e c o n s a g r a b a c i e r t a s plantas por su signifi-
c a c i ó n mística, á la r e p r e s e n t a c i ó n de ciertas virtudes. T a l
v e z n o c a r e z c a d e i n t e r é s ni d e utilidad, por referirse á la
m a t e r i a de e s t e artículo, el e n u m e r a r algunas de estas
plantas sagradas, é i n v e s t i g a r cuál era su s i m b o l i s m o . E n
los m i s t e r i o s de A d o n i s , q u e t u v i e r o n origen en F e n i c i a , y
de allí p a s a r o n m a s tarde á la Grecia, se r e p r e s e n t a b a la
m u e r t e y la r e s u r r e c c i ó n de A d o n i s . U n a p a r t e d e la l e -
y e n d a q u e a c o m p a ñ a b a á estos m i s t e r i o s , referia que c u a n -
d o A d o n i s fué m u e r t o por un jabalí, V e n u s t e n d i ó el c a d á -
v e r sobre un l e c h o de lechuga. E n m e m o r i a d e e s t e h e c h o
s u p u e s t o , el p r i m e r dia d e la c e l e b r a c i ó n , al p r a c t i c a r s e
l o s ritos funerales, se s a c a b a n en p r o c e s i ó n l e c h u g a s aca-
b a d a s de p l a n t a r , en urnas de b a r r o . D e aquí provino que
la l e c h u g a l l e g a r a á serla, planta s a g r a d a de A d o n i s ó d e
los m i s t e r i o s adonisios. E l loto evo. planta sagrada d o l o s
ritos b r a b a m í n i c o s de la I n d i a , y era c o n s i d e r a d o c o m o
s í m b o l o de su t r i n i d a d e l e m e n t a l : tierra, a g u a y aire, por-
q u e , c o m o planta acuática, s a c a b a su s u s t a n c i a de t o d o s
99
 PLA DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
e s t o s e l e m e n t o s c o m b i n a d o s , t e n i e n d o la raiz p l a n t a d a e n
la tierra, el tallo l e v a n t á n d o s e en el a g u a y las hojas e x -
puestas al aire. L o s e g i p c i o s que t o m a r o n del Oriente g r a n
parte de sus ritos r e l i g i o s o s , a d o p t a r o n el l o t o , q u e era
t a m b i é n i n d í g e n a de su suelo, c o m o planta mística, y la
hicieron s í m b o l o d e su iniciación, ó del n a c i m i e n t o á la
luz celestial. Así, pues, c o m o ha observado C h a m p o l i o n ,
r e p r e s e n t a b a n m u y á m e n u d o en sus m o n u m e n t o s al dios
l ' h r e ó al Sol, n a c i e n d o d e n t r o del cáliz e s t e n d i d o d e l
l o t o . Estaplanta da una flor s e m e j a n t e á la a m a p o l a , m i e n -
tras sus hojas, que son anchas y t i e n e n forma de l e n g u a ,
flotan en la superficie de las aguas. Como los e g i p c i o s ha-
bían n o t a d o que la planta se e n s a n c h a al salir el Sol, y se
e n c o g e al p o n e r s e , la a d o p t a r o n c o m o s í m b o l o d e l S o l , y
c o m o este luminar era el o b j e t o p r i n c i p a l del culto p o p u -
lar, el l o t o l l e g ó á s t r en t o d o s sus ritos sagrados, planta
mística y consagrada. L o s egipcios escogieron también co-
m o planta s a g r a d a la erica arbórea ó brezo. E l o r i g e n d e
esta c o n s a g r a c i ó n ofrece u n a singular c o i n c i d e n c i a q u e se-
rá m u y i n t e r e s a n t e para los que se d e d i c a n á estudios
m a s ó n i c o s . S a b e m o s que habia una l e y e n d a en los m i s t e -
rios de Osiris que referia que cuando I is andaba e n p o s
do su marido asesinado, lo d e s c u b r i ó e n t e r r a d o en la l o m a
de una colina, cerca de la cual crecía u n a planta de e r i c a
ó do brezo; de aquí vino que d e s p u é s de r e c o b r a r el cuer-
p o , y de alcanzar la r e s u r r e c c i ó n del D i o s , c u a n d o esta-
blució los misterios para c o n m e m o r a r su p é r d i d a y su ha-
l l a z g o , a d o p t a r a la e r i c a como planta sagrada, e n m e m o r i a
d e haber s e ñ a l a d o el sitio en que e s t a b a n o c u l t o s l o s res-
tos destrozados de Osiris. E s singular, y acaso significativo,
q u e la palabra eriko en g r i e g o , de d o n d e p r o b a b l e m e n t e
se deriva erica, significa hacer pedazos, destrozar. E l muér-
dago era la planta sagrada del druidismo. T e n í a l e e s t e
c a r á c t e r d e u n a l e y e n d a de la m i t o l o g í a e s c a n d i n a v a q u e
se refiere en el E d d a ó libro s a g r a d o . H a b i e n d o s o ñ a d o el
dios Balder, hijo de Odin, que estaba en gran p e l i g r o d e
p e r d e r la vida, su m a d r e F r i g i a e x i g i ó un j u r a m e n t o á t o -
das las criaturas d e los r e i n o s animal, v e g e t a l y mineral,
de q u e no harían d a ñ o a l g u n o á su hijo. S o l o s e olvidó d e l
m u é r d a g o , d e s p r e c i a b l e p o r su t a m a ñ o y p o r su debilidad,
y así n o le e x i g i ó el j u r a m e n t o de i n m u n i d a d . H a b i e n d o
l l e g a d o á saber este h e c h o L o k , el g e n i o d e l m a l ó dios d e
las tinieblas, p u s o u n dardo h e c h o d e m u é r d a g o e n m a n o s
de Holder, h e r m a n o c i e g o de B a l d e r , u n dia en q u e l o s
dioses j u g a b a n c o n él arrojándole piedras y palos, admi-
r á n d o s e de no p o d e r h a c e r l e daño a l g u n o c o n las armas
c o n q u e lo a t a c a b a n . P e r o a l c a n z á n d o l e la flecha de m u é r -
d a g o , le h i z o una h e r i d a fatal, y B a l d e r murió. D e s p u é s ,
s i e m p r e fué el m u é r d a g o r e v e r e n c i a d o c o m o planta sagra-
da, d e d i c a d a á les p o d e r e s d e las tinieblas, y c a d a año era
un rito i m p o r t a n t e e n t r e los druidas ir á las selvas e n p o s
d e l m u é r d a g o , q u e u n a v e z e n c o n t r a d o , era a r r a n c a d o p o r
el jefe de la r e l i g i ó n , y d e s p u é s d e s o l e m n e s sacrificios e r a
distribuido e n t r e el p u e b l o . Clavel observa m u y i n g e n i o s a -
m e n t e en su Historia pintoresca de las religiones, que es
evidente, con respecto á esta leyenda, que como Balder
simboliza al dios Sol, y L o k las tinieblas, esta p e r e g r i n a -
c i ó n e n b u s c a del m u é r d a g o , t e n i a p o r o b j e t o significar
que debia privarse al dios de las tinieblas del p o d e r de
destruir al dios de la luz. L a distribución de los f r a g m e n t o s
d e l m u é r d a g o e n t r e sus p i a d o s o s a d o r a d o r e s era p a r a ase-
g u r a r l e s q u e en lo s u c e s i v o L o k n o p o d r í a y a llevar á c a b o
sus designios, estando privado de los m e d i o s en q u e consistía
su fuerza. E l mirto t e n i a en el s i m b o l i s m o de los m i s t e -
rios de la Grecia la m i s m a significación que el l o t o en el
E g i p t o , ó el m u é r d a g o entre l o s druidas. E l c a n d i d a t o e n
estas i n i c i a c i o n e s era c o r o n a d o d e m i r t o , p o r q u e , s e g ú n l a
t e o l o g í a popular, el m i r t o e s t a b a c o n s a g r a d o á Proserpina,
diosa de la vida futura. Cualquiera q u e e s t é versado e n la
literatura clásica, r e c o r d a r á el r a m o d e oro que r e c i b e
E n e a s de la sibila, a n t e s d e e m p r e n d e r su viaje á las r e -
g i o n e s infernales, viaje que, s e g ú n se c r e e u m v e r s a l m e n t e ,
n o es m a s que una r e p r e s e n t a c i ó n mística de la c e r e m o n i a
d o la iniciación. E n t o d o s estos a n t i g u o s misterios, al mis-
m o t i e m p o que la. planta sagrada era el s í m b o l o d e la ini-
c i a c i ó n , la i n i c i a c i ó n m i s m a s i m b o l i z a b a la r e s u r r e c c i ó n ,
la vida futura y la i n m o r t a l i d a d del alma. Bajo este p u n t o
d e vista, la Masonería o c u p a h o y el lugar de las a n t i g u a s
i n i c i a c i o n e s , y la acacia h a sustituido al l o t o , al b r e z o , á
la y e d r a , al m u é r d a g o y al m i r t o . L a l e c c i ó n de sabiduría
es la misma; solo ha c a m b i a d o el m e d i o de c o m u n i c a r l a .
PLANTIER—V. Persecuciones.
P L A T A — I n t e r v i e n e en los atributos y c e r e m o n i a s m a -
sónicas, c o m o símbolo de la magnificencia.
P L A T A F O R M A — N o m b r e que se dá á la m e s a e n el l e n -
DE LA MASONERÍA 786
guaje usado en los b a n q u e t e s de la M a s o n e r í a s i m b ó l i c a .
E n los de la M a s o n e r í a escandinava se da este n o m b r e á
l o s platos (*).
P L A T A N I S T O — L l a n u r a de Grecia, l l a m a d a así p o r el
g r a n n ú m e r o d e p l á t a n o s q u e en ella h a b í a , y c é l e b r e p o r
los ejercicios g i m n á s t i c o s d é l o s e s p a r t a n o s . E r a una v e r d a -
dera isla á la que d a b a n a c c e s o dos p u e n t e s a d o r n a d o s
r e s p e c t i v a m e n t e c o n las e s t a t u a s de H é r c u l e s , ó sea la fuer-
za alegorizada, y L i c u r g o , r e p r e s e n t a c i ó n de ía L e y , e n t i d a -
des a m b a s q u e aquel p u e b l o t e n i a e n g r a n c o n s i d e r a c i ó n y
estima.—R—
P L A T E R E S C O — G é n e r o d e a r q u i t e c t u r a y de o r n a m e n -
t a c i ó n r e c a r g a d o de follajes y calados á i m i t a c i ó n d e las
c o n s t r u c c i o n e s d e obras d e p l a t a q u e e s t u v i e r o n m u y e n
b o g a en E s p a ñ a d u r a n t e el siglo x v i . — R —
P L A T O — E n el l e n g u a j e simbólico u s a d o en las t e n i d s s
de m e s a ó d e b a n q u e t e r e c i b e varios n o m b r e s , c o m o tejas
ó bandejas, e n el s i m b o l i s m o ; artesa ó gamella en la a d o p -
ción, plataforma e n t r e l o s escandinavos, e t c . , d á n d o s e en
g e n e r a l el n o m b r e d e gran plato á la m e s a ( # # ) .
P L A T Ó N — L a A n t i g ü e d a d dio el s o b r e - n o m b r e d e el
Divino al inmortal filósofo a t e n i e n s e , f u n d a d o r d é l a escuela
académica. L a filosofía m o d e r n a , al r e l e g a r su s i s t e m a i d e a -
lista al c a m p o d e las v a n a s e s p e c u l a c i o n e s , h a c o n s e r v a d o
al p e n s a d o r s o b r e el alto p e d e s t a l de su gloría. D e s c a r t ó s e
la filosofía de sus e n s e ñ a n z a s , p e r o r e t u v o el p r e s t i g i o y- la
g r a n d e z a del filósofo.
Platón e r a hijo d e A r i s t ó n , t e n i e n d o varios h e r m a n o s ,
e n t r e ellos aquel G l a u c o n , á q u i e n m e n c i o n a en la p r i m e r a
línea de La República. D ú d a s e si n a c i ó e n A t e n a s ó en la
isla de E g n i a . N a c i ó el s e x t o dia del m e s t a e g e l i o n (21 de
M a y o ) del año 4 2 1 a n t e s de J. C , ó s e a el tercer año d e la
a
8 7 Olimpiada, p r ó x i m a m e n t e e n la é p o c a en q u e murió
P é n e l e s . Murió el año 3 4 7 a n t e s d e nuestra era dejando e s t a -
b l e c i d a la escuela académica, q u e duró c u a t r o c i e n t o s años y
q u e t o m ó e s t e n o m b r e de la c o s t u m b r e d e Platón de reunir á
sus discípulos e n u n g i m n a s i o c o n s t r u i d o e n h o n o r al h é r o e
A c a d e m u s y que s e l l a m a b a t a m b i é n J a r d í n d e A c a d e m u s .
E n el Á t i c a r e s p l a n d e c í a e n t o n c e s la cultura literaria y el
arte g r i e g o t r a z a b a en la superficie de la civilización clásica
su i m b o r r a b l e estela. P r a x i t e l e s y A r i s t ó f a n e s , E u r í p i d e s y
Sófocles, A l e i b i a d e s T u c í d i d e s y J e n o f o n t e . E n sus e n s e -
ñ a n z a s c r e c i ó A r i s t ó t e l e s , c o m o é l e n las d e S ó c r a t e s .
S ó c r a t e s , Platón, A r i s t ó t e l e s , trimurti de la e s p e c u l a c i ó n
g r i e g a ; t r e s g e n e r a c i o n e s de filósofos: una dinastía i n t e l e c -
tual e n g e n d r a d a e n el aula.
Platón vio los d e s a s t r e s de A t e n a s , la r u i n o s a y d e s g r a c i a d a
g u e r r a d e l P e l o p o n e s o , la m e n g u a del p o d e r í o , d e la fuerza
e x p a n s i v a del g e n i o a t e n i e n s e . Vio á A t e n a s t o m a d a p o r
L i s a n d r o , y los r e s t o s de la flota e s p e d i c i o n a r i a de Sicilia;
vivió bajo l o s t r e i n t a t i r a n o s ; vio c o r r o m p e r s e d u r a n t e l o s
o c h e n t a y t a n t o s a ñ o s d e su g r a n vida las c o s t u m b r e s , y
crecer a m e n a z a d o r el m o n a r q u i s m o m a c e d ó n i c o ; presintió
a n t e s de morir la ruina total de la patria g r i e g a , b r i l l a d o r a
estrella d e la civilización. D e s c e n d i a d e Codro por su p a d r e
A r i s t ó n , y d e S o l ó n p o r su m a d r e P e r i c t i o n a . L a fama y l a
gloria e n g a l a n a r o n m a s t a r d e su n a c i m i e n t o de p r o d i g i o s ,
igual q u e á M o i s é s , i g u a l q u e á Jesús, igual q u e á t o d o s l o s
g r a n d e s n o m b r e s , e n las infantiles p r e o c u p a c i o n e s de l a
i m a g i n a c i ó n popular.
P r i m e r a m e n t e se d e d i c ó á l a pintura; d e s p u é s f u é p o e t a ,
y l l e g ó á c o m p o n e r , t o d a v í a a d o l e s c e n t e , un p o e m a é p i c o .
Sus padres le p u s i e r o n de n o m b r e Aristócles, pero después
fué llamado Platón p o r la anchura de su f r e n t e y espaldas;
c r e y é n d o s e que r e c i b i e s e este su n o m b r e histórico e n la
j u v e n t u d , m a s b i e n q u e f u e s e d e s i g n a d o así p o r su m a e s t r o
Sócrates, como otros pretenden. A los veinte años conoció
á S ó c r a t e s , el cual dio á su espíritu u n a d i r e c c i ó n filosófica
exclusiva, q u e d a n d o fidelísimamente a d h e r i d o á su p r e c e p -
t o r h a s t a el martirio d e éste, diez años m a s t a r d e . E x i s t e n
a n é c d o t a s , q u e dan i d e a d e l v e n t a j o s í s i m o j u i c i o q u e S ó c r a t e s
t e n i a de su discípulo, p e r o en c a m b i o h a y otras que i n d i c a n
b a s t a n t e m a l q u e r e n c i a h a c i a él, (V. Jen.-. Memorial). Lo
cual dice el p o c o valor de tales a n é c d o t a s . A n t e s de
c o n o c e r á S ó c r a t e s y a t u v o p r e o c u p a c i o n e s filosóficas,
o y e n d o á Crátilo, q u e s e g u í a las i d e a s d e H e r á c l i t o , e n
c u y o h o n o r Platón dio e s e n o m b r e á u n o de sus d i á l o g o s .
E r a uno de los m a s a r d i e n t e s y afectuosos discípulos de
S ó c r a t e s , de q u i e n era v e r d a d e r a m e n t e e s t i m a d o . D u r a n t e
l o s diez a ñ o s que p a s ó al l a d o d e su m a e s t r o , de q u i e n n o s e
s e p a r ó h a s t a la m u e r t e , n o s e p r e o c u p ó m a s q u e del socra-
t i s m o , l l e g á n d o s e á s o s p e c h a r si el Fedro, el Protágoras y
el Lisis fueron escritos e n t o n c e s (Diog. L . III, 35 y 38;
A n ó n . v. Plat., p á g . 13 y 1 4 ) . A n t e s de esta é p o c a se p r e o -
c u p ó p o r las i d e a s d e l o s filósofos anteriores, p u e s i m a g i n a -
 787 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA PLA

c i o n t a n viva h a b í a m e n e s t e r h a r t o e s p a c i o p a r a s u s m o v i - d i c e Piitter (Hist. de la Filosofía, (primera p a r t e , Filosofía

lidades : Anaxágoras, Demócrito, y los pitagóricos le fueron
conocidos prematuramente. El conocimiento con Hermó-
g e n e s le p r o p o r c i o n ó el d e l a escuela eleática, s e g ú n h a
p r e t e n d i d o u n a tradición n o m u y verídica. E n la escuela
de S ó c r a t e s debió relacionarse c o n E u c l i d e s , discipulo d e
P a r m é n i d e s d e E l e a , y c o n S c i n m i a s , a l u m n o dei p i t a g ó r i c o
F i l o l a o , m a e s t r o t a m b i é n d e Cebes, natural d e T a r e n t o y
precursor de Copérnico.
"Platón p o s e í a e n e l m a s alto g r a d o , dice Gerardo, esas
f a c u l t a d e s brillantes q u e p r e s i d e n á l a s artes d e i m a g i n a -
ción, p e r o q u e c o n s t i t u y e n t a m b i é n y f e c u n d a n el espíritu
de invención de todos géneros; esa imaginación que bebe
e n las r e g i o n e s d e l ideal el t i p o d e sus obras; e s e s e n t i m i e n -
t o d e la armonía; e s e t a l e n t o d e c o o r d i n a c i ó n q u e distribuye
t o d a s l a s p a r t e s d e u n p l a n o c o n e l acuerdo m a s perfecto;
esa vivacidad y e s a e n e r g í a d e c o n c e p c i ó n q u e c o m u n i c a
u n a n u e v a v i d a á l o s o b j e t o s al expresarlos, y q u e a ú n l o s
e m b e l l e c e al h a c e r l o s revivir. T o d a v í a p o r u n a c o i n c i d e n c i a
t a n feliz c o m o rara, e s t a b a i g u a l m e n t e d o t a d o de esas cua-
l i d a d e s extraordinarias q u e f o r m a n l o s p e n s a d o r e s . H a b i t u a -
d o á l a s m e d i t a c i o n e s profundas, era capaz d e seguir c o n
u n a n o t a b l e p e r s e v e r a n c i a las d e d u c c i o n e s m a s e x t e n s a s ;
sabia alcanzar, c o n s u p e n e t r a n t e mirada, las distinciones
m a s delicadas, y á v e c e s m a s sutiles, e l e v á n d o s e á l a s m a s
altas a b s t r a c c i o n e s : s o b r e t o d o h a b i a r e c i b i d o e l d o n d e
u n a sensibilidad esquisita, d e u n g r a n ardor y e l e v a c i ó n d e
alma, d e u n entusiasmo reflexivo q u e se dirigia c o n s t a n t e -
m e n t e hacia l a i m a g e n d e l o b e l l o y d e l o b u e n o . "
Cuando e n el año 4 0 0 A n i t o , L i c o n y M e l i t o acusaron á
S ó c r a t e s d e c o r r o m p e r á l a j u v e n t u d c o n sus d o c t r i n a s ,
a c u s a c i ó n q u e llevó l a cicuta á l o s l a b i o s d e l filósofo, Platón
i n t e n t ó defender á s u m a e s t r o , t o m a n d o c o n e l o c u e n c i a y
v a l e r o s a m e n t e s u defensa y e n s a y a n d o u n a d i s e r t a c i ó n
a p o l o g é t i c a d e sus doctrinas, p e r o l a g r i t e r í a d e l o s j u e c e s
y o y e n t e s a h o g ó s u v o z sin dejarle acabar s u discurso. D e s -
p u é s d e la e j e c u c i ó n d e l a s e n t e n c i a , él y otros discípulos
h u y e r o n i n d i g n a d o s á M e g a r a . Allí siguió u n curso d e dia-
l é c t i c a e n l a e s c u e l a d e E u c l i d e s , ó escuela erística. D e allí
p a s ó á Cirene, d o n d e vivía T e o d o r o e l m a t e m á t i c o , á q u i e n
c o n o c í a d e s d e A t e n a s . P o r fin f u é , s e g ú n p a r e c e , á Italia y
S i c i l i a ; y h a s t a d i c e n q u e al E g i p t o , h a b i e n d o q u i e n a ñ a d e
s i n justificarlo m u c h o , q u e l l e g ó á l a A n a t o l i a , P e r s i a y l a
I n d i a . A Sicilia s e c u e n t a n c i n c o v i a j e s : tres bajo D i o n i s i o
el V i e j o , y d o s bajo D i o n i s i o e l J o v e n . E l p r i m e r viaje d e
Platón á Sicilia fué e l a ñ o 3 8 9 , a n t e s d e J. C., el s e g u n d o
antigua, t II, p á g . 132)), e n c o n t r a m o s p o c a s a c u s a c i o n e s
c o n t r a l a s cuales h a y a m o s d e justificar l a p u r e z a d e su
c o n d u c t a moral; c o m o las relaciones que t a n t o H e r á c l i t o
c o n e l o c u e n c i a ridicula, c o m o ciertos epigramas q u e á este
y o t r o s a u t o r e s se atribuyen c o n autoridad incierta. Diji-
m o s q u e se h a b i a r e p r o c h a d o á P l a t ó n sus vínculos c o n l o s
tiranos d e Sicilia, y q u e s e l e confundió c o n este m o t i v o
c o n l o s p a r á s i t o s d e l o s tiranos. E s preciso t a m b i é n c o n s i -
d e r a r c o m o u n a i m p u t a c i ó n injusta e l h a b e r s e a p r o p i a d o
e n sus escritos l o s p e n s a m i e n t o s y a u n las obras d e o t r o ,
p o r q u e quien es t a n rico c o m o Platón e n r e c u r s o s propios,
n o n e c e s i t a recurrir á s e m e j a n t e s m e d i o s . Si a d e m á s s e h a
h e c h o cargo á Platón d e h a b e r s e l i s o n g e a d o e n r e e m p l a -
zar á S ó c r a t e s cerca d e los n u m e r o s o s discípulos q u e habia
dejado sin m a e s t r o , ¿ c ó m o c o n c e b i r e n t o n c e s el d o l o r d e
su m u e r t e y atribuirle s u p r o p i a filosofía? C r e e m o s q u e es
t o r c i d o atribuirle t a m b i é n cierta m a l q u e r e n c i a h a c i a s u s
c o n d i s c í p u l o s s o c r á t i c o s , p o r m a s q u e p o r otra p a r t e n o s
v e a m o s e n el caso d e decir q u e n o p a r e c e h a b e r t e n i d o
u n a amistad m a s e s t r e c h a c o n n i n g u n o d e l o s q u e d e s p u é s
adquirieron c e l e b r i d a d c o m o filósofos, y q u e a u n j u z g a b a
c o n dureza las doctrinas filosóficas d e A n t í s t e n e s , Árístipo
y Euclides. Sin duda que los pensamientos incompletos de
e s t o s filósofos d e b í a n p a r e c e r i n d i g n o s d e l a e s c u e l a s o c r á -
tica, á a q u e l c u y a doctrina t e n i a u n a l c a n c e t a n e l e v a d o y
t a n v a s t o , y c o m o s u s o p i n i o n e s l e s d e s a g r a d a b a n igual-
m e n t e , e n c o n t r a m o s m u y c o n f o r m e á la m a r c h a d e l a s c o -
sas h u m a n a s , i g u a l m e n t e q u e Platón n o h u b i e s e sabido evi-
tar u n a r e p u l s i ó n a n á l o g a . S e p u d o t o m a r p i é d e aquí para
atribuirle u n orgullo insultante, p o r q u e Platón n o t u v i e s e
u n a alta i d e a d e l o s filósofos s u s c o n t e m p o r á n e o s ; p o r q u e
en sus obras se transparenta u n desden m u y pronunciado
hacia las masas populares, y la importancia que atribuye á
l a filosofía c o m p a r a t i v a m e n t e á l a o p i n i ó n v u l g a r , p u d o t o -
marse confacilidadporuna excesiva estimación propia. Aña-
d a m o s q u e l a m a j e s t a d d e l a e s c u e l a d e q u e Platón fué el
jefe, c o m p a r a d a á la sencillez y aun á l a p o b r e z a socrática,,
p a r e c e h a b e r l e d a d o su c a r á c t e r d e i m p o r t a n c i a p r e s u n -
tuosa, a t r a y é n d o l e t a m b i é n las sátiras d e l o s escritores c ó -
m i c o s . (Athen., X I , p á g . 5 0 9 ) . "
L o s escritos d e Platón c o m p r e n d e n l o s diálogos meta-
físicos y dialécticos; l o s morales y políticos, y l o s esté'
ticos.
DIÁLOGOS METAJÍSICOS Y DIALÉCTICOS

el a ñ o 3 6 4 y el t e r c e r o el 3 6 1 . E n el i n t e r v a l o del s e g u n d o Eutidemo, ó d e La Sofística;

al t e r c e r viaje s e c o l o c a l a f u n d a c i ó n d e l a A c a d e m i a . E l Teóteto, ó d e La Ciencia;
p r i m e r viaje t u v o p o r m ó v i l descubrir e l o r i g e n d e l o s f u e - Crátilo, ó d e La propiedad de los nombres;
g o s d e l E t n a , d e c u y o r e t o r n o fué c o g i d o p o r u n o s p i r a t a s Fil Sofista, ó d e l Ser;
y h e c h o e s c l a v o , p e r o A n i c e t o el Cirineo l o r e s c a t ó . E n l o s Parménides ó d e l Uno;
viajes s e g u n d o y t e r c e r o l o g r ó reconciliar á D i o n y D i o n i - Timeo, ó d e La Naturaleza.
sio e l T i r a n o . E l c o n o c i m i e n t o d e . e s t o s viajes d i m a n a d e
u n a c o r r e s p o n d e n c i a n u m e r o s a , p e r o d e incierta autentici- DIÁLOGOS MORALES Y POLÍTICOS

d a d e n t r e Platón, D i o n i s i o e l J o v e n , D i o n y a l g u n o s otros Alcibiades 1, ó d e La Naturaleza humana;

a m i g o s s u y o s . S e g ú n e s a s cartas, q u e h a n l l e g a d o p o r s e - Filebo, ó d e l Placer;
g u n d a m a n o h a s t a n o s o t r o s , y e s t á n dirigidas á l a justifica- Menon, ó d e La Virtud;
c i ó n d e Platón, é s t e corrió g r a v e s p e l i g r o s e n Sicilia p o r Protágoras, ó Los Sofistas;
s u f r a n q u e z a c o n D i o n i s i o e l Viejo, g a n a n d o en c a m b i o e l Eutifron, ó El Santo;
afecto d e D i o n , s u c u ñ a d o , q u e p a r e c e s e a p r o p i ó sus i d e a s . Gritón, ó El Beber del Ciudadano;
P a r e c e q u e D i o n l l a m ó á Platón p a r a p r e c e p t o r d e l futuro Apología de Sócrates;
tirano D i o n i s i o , el J o v e n , c u y a e d u c a c i ó n h a b i a e s t a d o m u y Fedon, ó d e La Inmortalidad del alma;
d e s c u i d a d a . Platón l e c o m u n i c ó u n a cultura superior, c o n Lisis, ó de La Amistad;
i n c l i n a c i o n e s filosóficas explícitas, p a r e c i e n d o q u e entró e n Charmides, ó d e La Sabiduría;
su p l a n "reformar p o r l a filosofía l a c o n s t i t u c i ó n civil d e Laches, ó d e l Valor;
Sicilia, d á n d o l a u n c a r á c t e r a r i s t o c r á t i c o , " p u e s e n l a s car- La Política, ó d e La Realeza;
t a s atribuidas á Platón s e e n c u e n t r a n i n d i c i o s d e sus e s t r e - La República, ó d e La Justicia;
c h a s r e l a c i o n e s c o n l o s aristócratas d e Sicilia, Italia y Gre- Las Leyes.
cia, r e l a c i o n e s consagrarlas m i s t e r i o s a m e n t e p o r l a c o m u -
n i d a d d e o c u l t o s vínculos, e n c u y o s s e c r e t o s h a b i a sido, á DIÁLOGOS ESTÉTICOS
buen seguro, iniciado por los pitagóricos. El Banquete, ó del Amor;
Sin e m b a r g o Platón manifiesta á v e c e s profundo m e n o s - Fedro, ó d e La Belleza;
p r e c i o hacia l a s a s o c i a c i o n e s y m u e s t r a p o c a e s t i m a hacia Georgias, ó d e La Retórica;
aquellos q u e s e h a l l a n u n i d o s p o r m i s t e r i o s o s lazos, lo cual Hipias 1, ó d e Lo Bello;
e s t á e n c o n t r a d i c c i ó n c o n otros h e c h o s . Pero t o d o s l o s Ton, ó d e La Poesía;
p r o y e c t o s d e Platón s e e s t r e l l a r o n e n el c a r á c t e r t o r p e é Menexeno, ó d e La Oración fúnebre.
i r r e s o l u t o d e s u discípulo, c u y o s c o n s e j o s l l e g a r o n á p e r d e r
DIÁLOGOS APÓCRIFOS
el favor ante l o s m a s e g o í s t a s é i n t e r e s a d o s de F i l i s t o ,
a n t i g u o a m i g o d e D i o n i s i o el Viejo. Así es q u e l a p o s i c i ó n Alcibiades II;
d e Platón d e b i ó h a c e r s e difícil y r e g r e s ó á A t e n a s , d o n d e Teages;
c o n s a g r ó sus últimos a ñ o s t o t a l m e n t e e n g o l f a d o e n s u l a b o r Minos;
filosófica. Hiparco;
A s u m u e r t e , e l a ñ o s e g u n d o d e la c e n t é s i m a octava olim- Los Amantes;
piada, s e hallaba e n t r e g a d o á l a m a s ruda a c t i v i d a d crea- Erixia, y
dora. " N o o b s t a n t e la p r o p e n s i ó n g r i e g a á la calumnia, Clitofonte.
 PLA DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
En c u a n t o á la g e s t a c i ó n d e estas obras, los d i á l o g o s de
Platón c o m p r e n d e n la e n s e ñ a n z a socrática en n ú m e r o d e
t r e c e , y son: Yon, Alcibiades 1, Hipias, I, Hipias II,
Liáis, Charmides, Laches, Menon, Protágoras, Eutifron,
Apología de Sócrates, Criton y Georgias.
Viene d e s p u é s la influencia de la e s c u e l a de M e g a r a y de
las doctrinas pitagóricas, y se c u e n t a n los c a t o r c e d i á l o g o s
s i g u i e n t e s : el Eutidemo, el Grátilo, el Teoteto, el Sofista, el
Político, el Parménides, el Fedro, el Menexeno, el Timeo, y
el Crilias. P o r último v i e n e , f o r m a n d o ella sola g r u p o , Las
Leyes, obra inferior y que acusa la vejez d e l filósofo en la
é p o c a en que la escribió.
L a d i a l é c t i c a de Platón, d i c e Víctor C o u s i n , e s el i n s t r u -
m e n t o de su filosofía, y esta dialéctica entra t o d a e n la d e -
finición.
"Sócrates h a b i a m u e r t o , dice P a b l o J a n e t , p e r o la filoso-
fía le sobrevivía fiel á sus ejemplos, sin cansarse de c o m -
batir las supersticiones del p o l i t e í s m o (¡cómo si las del m o -
n o t e í s m o n o f u e s e n iguales!), las paradojas sofísticas y los
p r e j u z g o s populares. Platón t o m ó sobre sí la e m p r e s a del
m a e s t r o , p e r o d á n d o l a mus a l c a n c e y e x t e n s i ó n . M e n o s
g r a n d e y original p o r el carácter, le e x c e d í a tal v e z p o r el
g e n i o . M e n o s apto que S ó c r a t e s para la reforma d e las
c o s t u m b r e s y para el proselitismo, p a r e c í a n a c i d o p a r a J a s
altas g e n e r a l i z a c i o n e s que abrazan t o d o s l o s o b j e t o s d e l
p e n s a m i e n t o y que atraviesan los siglos. N o h a b l a b a s o l o
al p u e b l o ateniense: escribió para el g é n e r o h u m a n o . Cier-
to que el primer plan d e su filosofía se indica y b o s q u e j a
e n las m o d e s t a s c o n v e r s a c i o n e s de S ó c r a t e s r e c o g i d a s p o r
J e n o f o n t e , p e r o ¡cuánta g r a n d e z a y g r a c i a recibió e s t e pla-
n o primitivo en m a n o s del autor del Fedon, de La Repú-
blica y d e l Banquete!" (Véase su Ilistoire de la Philosophie
múrale dans l' antiquité el les temps modernes; t. I, P a -
ris, MDCCCLVJII.)
L o s escritos de Platón han l l e g a d o t o d o s h a s t a n o s -
otros, p e r o su e n s e ñ a n z a era m a s b i e n oral que escrita,
p o r la eficacia i n m e d i a t a del discurso s o b r e el p ú b l i c o . Así
en el Fedro dice él mismo: " T o d o escrito d e b e reducirse en
s u m a á un m e d i o de r e c u e r d o para aquel q u e s a b e ya;
i n t e r r o g a n d o á un escrito, n o r e s p o n d e ; a t a c a d o , es i n c a -
paz de defenderse; n o sirve para enseñar. T o d o discurso
trazado p o r la m a n o es, p u e s , una obra p o c o seria, u n re-
c u e r d o i m p e r f e c t o m e z c l a d o c o n m u c h a s fruslerías, n o es
hijo fecundo y l e g í t i m o del p e n s a m i e n t o , c o m o u n discurso
sobro lo iusto y lo bello c u a n d o e s t á escrito e n el f o n d o del
alma "Por eso La República y sus d e m á s l i b r o s se a c e r -
c a n en lo posible á la forma oral p o r m e d i o d e la d i a l o g a -
c i o n , e x c e p t o sus cartas. T o d o s son c o n v e r s a c i o n e s e n q u e
S ó c r a t e s lleva la voz principal; p e r o lo m a s á m e n u d o este
i n t e r l o c u t o r no e x p r e s a m;.s que las i d e a s m i s m a s de Pla-
tón, pues que éste p a r e c e p r e t e n d e r personificarse e n su
maestro.
Platón p r e t e n d e d e m o s t r a r lo i n d e m o s t r a b l e : la e x i s t e n -
c i a d e D i o s . D i o s n o s e d e m u e s t r a : s e e s t a b l e c e si p l a c e
c o m o hipótesis fundamental del Universo. D i o s n o surge de
c o n c l u s i o n e s e x p e r i m e n t a l e s , ni de fórmulas analíticas, n i
d e c o m b i n a c i o n e s g e o m é t r i c a s , ni de la o b s e r v a c i ó n de tal
ó cual f e n ó m e n o , c u a n d o m e n o s dejtoda una serie de f e n ó m e -
n o s . Dios es una interinidad del espíritu. S u p l e á la c i e n c i a
m i e n t r a s la ciencia habia de sistematizar el m u n d o s e g ú n
l e y e s precisas y g e n e r a l e s . L a i n t e l i g e n c i a h u m a n a , d e m a n -
d a b a s o l u c i o n e s i m p e r i o s a m e n t e ; pero su labor real m a r -
c h a b a con pausa á la z a g a d e su d e s e o volador: d e ahí se
o r i g i n a r o n c o n c e p c i o n e s t e m p r a n a s del U n i v e r s o , basadas en
la a c t i v i d a d d e u n a e n e r g í a c r e a d o r a , s i m p l e ó c o m p u e s t a ,
superior á sus obras, capaz de modificarlas y destruirlas.
P o d r e m o s evitarnos la c o n d e n s a c i ó n de los mas i m p o r t a n -
t e s pasajes del filósofo, e x t r a c t a n d o el capítulo q u e Julio
S i m ó n escribe en sus Etudes sur la Teodicée de Platón et
rf' Aristote (París, 1840; p á g . 30), en el cual están y a sustan-
ciadas las o p i n i o n e s t e o d i c é i c a s de Platón sobre el parti-
cular. "La d i a l é c t i c a y el s i s t e m a de las ideas c o n d u c í a n
d i r e c t a m e n t e á Platón, á la d e m o s t r a c i ó n de la e x i s t e n c i a
de Dios, su D i o s lleva e n cierto m o d o el sello de e s t e ori-
g e n , que es á la vez la u n i d a d a b s o l u t a y la i n t e l i g e n c i a
p e r f e c t a . ¿Qué h a c e el m é t o d o d i a l é c t i c o d e e s t e m u n d o
sensible? N o se aplica mas que p a r a separar el ser de las
apariencias, lo uno de lo m ú l t i p l e . E l g é n e r o es la realidad
q u e ella persigue al través de esas vanas s o m b r a s q u e b a s -
t a n al vulgo y que se l l a m a n individuos. E n e s t a p e s q u i s a
d e l ser, el alma e n a m o r a d a p e r s i g u e sin d e s c a n s o el objeto
de su amor, hasta encontrar la u n i d a d perfecta, el g é n e -
ro, sobre el cual ya n o h a y nada, el ser a b s o l u t o , y que es
tal s o l a m e n t e por ser de paso la u n i d a d absoluta. Si e s t a
u n i d a d no existiera en la naturaleza de las cosas, el m é t o -
DE LA MASONERÍA 788
do d i a l é c t i c o , e n el cual, si p o d e m o s e x p r e s a r l o así, la r e a -
lidad d e u n ser a u m e n t a en r a z ó n d i r e c t a de su g e n e r a l i -
dad, n o s haría pasar de lo m e n o s á lo m a s , p o r u n a c i e r t a
vía; y s i g u i e n d o p o r ella misma, de lo mas á lo que a b s o l u -
t a m e n t e n o es: y el m i s m o p r o c e d i m i e n t o que n o s h a h e -
cho d e s c u b r i r el ser, n o s lanza e n la nada." Como se v é la
c o n c l u s i ó n confesada p o r b o c a d e u n f e r v i e n t e idealista, no
p u e d e ser m á s e l o c u e n t e : u n m i s m o p r i n c i p i o a p l i c a d o h a s -
ta u n c i e r t o límite, c o n d u c e á D i o s ; e x t e n d i d o mas allá,
lleva á la n a d a . E l s i s t e m a n o p u e d e ser m a s s e d u c t o r . N o
o b s t a n t e , e x i s t e n h o m b r e s i n t e l i g e n t e s q u e p i e r d e n lasti-
m o s a m e n t e el t i e m p o , s o b r e este tablero d e ajedrez d e las
a b s t r a c c i o n e s metafísicas. P e r o la ciencia, que lo c o n o c i ó ,
dejó estas i d e o l o g í a s , y r o d e a d a de crisoles, r e t o r t a s , t e l e s -
c o p i o s , m i c r o s c o p i o s , c a l o r í m e t r o s , seres v i v o s ó m u e r t o s ,
figuras, cifras y cálculos r e c o r r e u n a via t a n s e g u r a c o m o
s e r e n o y firme es su paso. D e c i d q u e e s t o es p u r o m a t e r i a -
lismo, p e r o ¡ay! c u a n t o h a n c r e a d o e n c o r t o t i e m p o e s t o s
filósofos d e la escuela empírica y ¡cuan funestos errores h a
i n o c u l a d o á la h u m a n i d a d , d u r a n t e siglos y s i g l o s la e s c u e -
la t a n s c e n d e n t a l i s t a ! P e r o d e j e m o s q u e c o n t i n u é i m p e r t é r -
rito Julio S i m ó n , c o m u n i c á n d o n o s las e l u c u b r a c i o n e s pla-
tónicas: "El t é r m i n o de la dialéctica, es p u e s , d e t o d a n e -
c e s i d a d , esta e s e n c i a absoluta, á quien l o s p i t a g ó r i c o s y
Platón llamaban el Uno y el Ser. S u p o n g a m o s que esta
e s e n c i a n o exista: ¿cómo e x i s t i r í a n las ideas? Habrá t a n t o s
seres a b s o l u t o s c o m o i d e a s , t a n t o s m u n d o s c o m o g é n e r o s .
¿ D o n d e estarán estas ideas? ¿En el m u n d o ? Platón lo nie-
g a . ¿ F u e r a d e l m u n d o ? ¿En el espacio? p e r o es q u e s u c e d e
que las i d e a s son seres i n t e l i g i b l e s q u e el e s p a c i o n o p u e d e
c o n t e n e r , y que n o e s t á n e n parte alguna, c o m o dice Aris-
t ó t e l e s . U n a e x t e n s i ó n s u p o n e e s p a c i o q u e la c o n t e n g a , y
una i n t e l i g e n c i a p r e s u p o n e la i n t e l i g e n c i a , q u e le c o n c i b a .
D i o s es n e c e s a r i o si el m é t o d o q u e n o s e n t r e g a las i d e a s es
c e c e s a r i o ; p o r q u e es D i o s q u i e n forma el t é r m i n o de e s t e
m é t o d o y n o las i d e a s . T o d a v í a es n e c e s a r i o , si las i d e a s
e x i s t e n , s e a cualquiera el m é t o d o q u e n o s las suministre;
p o r q u e l a s i d e a s , n o p u e d e n e x i s t i r sin D i o s , y fuera d e
D i o s . L a c o n c l u s i ó n d e t o d o el s i s t e m a d e Platón es esta:
un ser s i m p l e y absoluto; una i n t e l i g e n c i a p e r f e c t a q u e
c o n c i b e otra c o s a q u e ella m i s m a y c o n t e m p l a e t e r n a m e n -
t e las i d e a s , m u n d o de i n t e l i g e n c i a q u e es el m o d e l o d e l
n u e s t r o . E l D i o s del s i s t e m a d e las ideas n o p u e d e ocupar-
se e t e r n a m e n t e de sí m i s m o y de n a d a m a s , c o m o el D i o s
d e P a r m é n i d e s y el d e A r i s t ó t e l e s . ¿Seria d i g n o del ser
p e r f e c t o c o n o c e r el m u n d o y v e r p r o d u c i r s e el m a l s i n fa-
c u l t a d d e remediarlo? U n D i o s que c o n o z c a el m u n d o , s e
o c u p a y a c t ú a sobre él; la causa p r i m e r a d e A r i s t ó t e l e s , e s
u n a i n t e l i g e n c i a sin fuerza; el D i o s de Platón, es u n a fuer-
za i n t e l i g e n t e ; e s t a diferencia, que e n t r a ñ a t o d a s las d e m á s ,
e m a n a e n l o s sistemas de la d e m o s t r a c i ó n m i s m a de la
e x i s t e n c i a de D i o s E l p u n t o de p a r t i d a c o m ú n de Platón
y de A r i s t ó t e l e s , el o r i g e n y p r i n c i p i o de t o d a t e o d i c e a , es
la n e c e s i d a d de u n a causa primera. P e r o ¿qué es esta causa
primera? Aquí c o m i e n z a n los d i s e n t i m i e n t o s . . . U n a c a u s a
p r i m e r a es para Platón una fuerza i n t e l i g e n t e y l i b r e .
"De esta diferencia de s e n t i m i e n t o s s o b r e la n a t u r a l e z a
de las causas p r i m e r a s r e s u l t a n en a m b o s s i s t e m a s g r a n d e s
diferencias p s i c o l ó g i c a s y t e o l ó g i c a s . S a b e m o s p o r el testi-
m o n i o d e n u e s t r a c o n c i e n c i a q u e el alma es u n a fuerza i n -
t e l i g e n t e y libre. Platón d e d u c e que es u n a causa p r i m e r a ,
m i e n t r a s q u e A r i s t ó t e l e s saca la d e d u c c i ó n contraria; n o s -
o t r o s n o s a b e m o s d e D i o s mas que una c o s a , q u e es la
causa p r i m e r a de t o d o lo q u e e x i s t e ; resulta p a r a Platón
q u e D i o s es u n a fuerza libre, y p a r a A r i s t ó t e l e s q u e D i o s
n o es u n a fuerza y q u e si es el p r i n c i p i o d e l m o v i m i e n t o
es á título d e c a u s a final y n o d e fuerza m o t r i z . "Sigue
Julio S i m ó n e s p o n i e n d o q u e en el s i s t e m a p l a t ó n i c o los
e l e m e n t o s c o m p o n e n t e s del m u n d o n o p o d í a n estar u n i -
d o s sin el i n t e r m e d i o d e la v o l u n t a d divina, y q u e en el
d e A r i s t ó t e l e s , c o m o se h a d i c h o a n t e s , e s t a u n i ó n es
n e c e s a r i a y anterior á la a c c i ó n divina. Platón c o n s e r v a l o s
cuatro elementos d e los c u e r p o s , y c o m p o n e e s t o s e l e m e n t o s
c o n á t o m o s , y a n t e s d e l o s á t o m o s c o l o c a la sustancia, á la
que n o deja c u a l i d a d p e r c e p t i b l e ni cualidad i n c o g n o s c i b l e ,
y que no t i e n e otra p r o p i e d a d q u e la d e adaptarse á t o d o s
l o s c a m b i o s y formas.
Platón t o m ó los e s p a r c i d o s e l e m e n t o s del i d e a l i s m o g r i e -
g o , los fundió en el crisol de su i n t e l i g e n c i a p o d e r o s a , v a c i ó
su c o n t e n i d o h i r v i e n t e , le dio formas q u e e m b e l l e c í a u n a
pujante i m a g i n a c i ó n , y n o s e n t r e g ó la o b r a a c a b a d a d e sus
s i s t e m a t i z a c i o n e s . Culpa suya no fué si el barro era m a l o y
la estatua h a v e n i d o á ruinas p o r las i n c l e m e n c i a s del t i e m -
p o . L a g r a n figura que surgió del taller del artífice, p a r e c í a
abrazar el c o n j u n t o de la c r e a c i ó n g r i e g a . A r i s t ó t e l e s , sia
 789 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
m e m o r a b l e discípulo, n o s c u e n t a c o m o Platón h a t o m a d o
sus m a t e r i a l e s al h e r a c l i t e i s m o , á l o s p i t a g ó r i c o s y á su
m a e s t r o S ó c r a t e s ; o l v i d a n d o recordar l o s e l e m e n t o s q u e l e
suministraron el e l e a t a P a r m é n i d e s y A n a x á g o r a s el j ó n i c o .
"Cuando c o m p a r a m o s la r i q u e z a d e P l a t ó n c o n la i n d i g e n -
c i a de l o s filósofos que le p r e c e d i e r o n , el a m o r q u e supo
inspirarnos se e l e v a h a s t a la a d m i r a c i ó n ; t a n g r a n d e es el
t e s o r o de sus o b s e r v a c i o n e s , de su c o n o c i m i e n t o del m u n d o
y d e l o s h o m b r e s . P e r o c o m p r e n d e m o s e s t a riqueza c u a n d o
reflexionamos- q u e en la m á s bella é p o c a d e su j u v e n t u d
t u v o la dicha d e c o n o c e r á S ó c r a t e s , c u y o e x c e l e n t e m é t o d o
p a r a l a c u l t u r a d e l h o m b r e s e confirmaba p a r t i c u l a r m e n t e ,
y él iniciaría á sus discípulos m á s s o b r e s a l i e n t e s e n la i n -
v e s t i g a c i ó n interior de las profundidades d e l corazón, d e l
espíritu y d e la v i d a d e l h o m b r e . " (Ritter:—Hist. de la fil.
ant. t. II, 1. VIII, c I).
Platón u n e al f o n d o la b e l l e z a d e la forma, c u y o e n l a c e
p o c a s v e c e s se h a l o g r a d o d e s p u é s c o n t a n alta p e r f e c c i ó n .
P r o c u r a i m i t a r e n s u s e s c r i t o s la c o n v e r s a c i ó n d e S ó c r a t e s ,
p e r o los e s m a l t a c o n los e l e m e n t o s p r o p i o s de su facundia,
c o n el v e r d o r de las c r e a c i o n e s , lo florido d e sus f o n d o s , l a
m a j e s t a d de las figuras, la d e t e r m i n a c i ó n y e n é r g i c o corte
d e sus líneas. E s i n i m i t a b l e al trazar e s o s r a s g o s m i n u c i o -
sos q u e á .cada i n s t a n t e e n c a n t a n al l e c t o r c o n el b o s q u e j o
d e l c a r á c t e r d e sus i n t e r l o c u t o r e s , s a l p i c a n d o d e a c c i d e n t e s
e l curso d e l diálogo. E s t a s cualidades p e r m i t i e r o n á l a m i -
n u c i o s a crítica d e n u e s t r o t i e m p o separar d e e n t r e sus
obras los d i á l o g o s apócrifos c o n u n a c o m p l e t a c e r t e z a .
Si h u b i é r a m o s d e entrar e n la e x p o s i c i ó n s o m e r a de la
d o c t r i n a c o n t e n i d a en l o s d i á l o g o s , h a b r í a m o s d e m e n e s t e r
e s p a c i o m a y o r del que es p o s i b l e disponer en u n D i c c i o n a -
rio q u e n o se refiere sino i n c i d e n t a l m e n t e á las c u e s t i o n e s
filosóficas, p o r m á s q u e l a difusión de las m a s c u l m i n a n t e s
fases del p e n s a m i e n t o sea d e i m p e r i o s a n e c e s i d a d , q u e s e
e n c u e n t r a p o r satisfacer en g r a n p a r t e e n n u e s t r a E s p a ñ a .
P o r estas r a z o n e s o m i t i m o s la r e l a c i ó n sucinta d e c a d a
diálogo y u n a crítica r a z o n a d a d e las o p i n i o n e s platónicas.
N o p o d e m o s , sin e m b a r g o , p r e s c i n d i r d e c i e r t a s e x p l i c a -
ciones.
F r a n c i s c o Patrizzi, distinguido filósofo i t a l i a n o , q u e p r o -
fesó las i d e a s de Platón, y p u b l i c ó i m p o r t a n t e s obras s o b r e
el particular, p r e s e n t ó al p a p a G r e g o r i o X I V e n 1 5 9 1 u n a
filosofía universal c o n g r a n d e s desarrollos p l a t ó n i c o s , c o n -
t e n i e n d o e n e l p r e f a c i o el e l o g i o d e l o s l i b r o s d e Platón, y E r e c t r i a fué arruinada p o r l o s asiáticos e n 4 9 0 antes d e
c o n d e n s a d a s n u m e r o s a s o p i n i o n e s favorables, y las alaban-
zas q u e del m i s t i c i s m o p l a t ó n i c o h a c í a n B a s i l i o , E u s e b i o ,
A m b r o s i o , Agustín, D i o n i s i o , Justino, C l e m e n t e Alejandri-
n o , Cirilo y o t r o s s a n t o s d e la I g l e s i a ; así c o m o el p a r e c e r
de T e o d o r e t o , L a c t a n c i o y Orígenes. E s t e d i s t i n g u i d o p r o -
f e s o r de R o m a h i z o la c o m p a r a c i ó n e n t r e el s i s t e m a d e
Platón y el d e Aristóteles, m o s t r a n d o q u e el m i s t i c i s m o
p l a t ó n i c o se identifica m á s c o n el i d e a l i s m o c r i s t i a n o , y q u e
A r i s t ó t e l e s c o n t i e n e graves errores q u e p u e d e n motivar d e -
d u c c i o n e s h e r é t i c a s , e s t a b l e c i e n d o e s t e curioso paralelo:
1.° Platón a s e g u r a e n varios pasajes que n o h a y m á s
q u e u n Dios: m i e n t r a s q u e A r i s t ó t e l e s r e c o n o c e u n p r i m e r
m o t o r , p e r o le a g r e g a o t r o s c i n c u e n t a y seis dioses q u e dan
m o v i m i e n t o á l o s c u e r p o s c e l e s t e s : así s e h a c e u n a anarquía
<5 u n a poliarquía, es decir, u n m u n d o sin s o b e r a n o ó con
muchos.
2.° Platón d i c e q u e D i o s es u n ser m u y s e n c i l l o . Aristó-
t e l e s l e d a el n o m b r e d e animal.
3.° L l a m a D i o s , Platón, á su S u p r e m a Sabiduría, q u e l o
c o n o c e t o d o . A r i s t ó t e l e s d i c e q u e él i g n o r a las c o s a s p a r -
ticulares.
4.° S e g ú n Platón, D i o s c r e ó e l m u n d o . S e g ú n A r i s t ó t e -
l e s e l m u n d o es e t e r n o , y d e n a d a n o p u e d e h a c e r s e n a d a .
5.° S e g ú n Platón, D i o s e s t á p o r e n c i m a d e t o d o ser y
d e t o d a esencia. S e g ú n A r i s t ó t e l e s él se e n c u e n t r a l i g a d o
al p r i m e r móvil.
7.° Platón afirma q u e D i o s g o b i e r n a el mun' © y sus 1
p a r t e s ; e n t a n t o q u e A r i s t ó t e l e s s o s t i e n e q u e el m u n d o está
g o b e r n a d o p o r la naturaleza y la casualidad.
8.° Platón c r e e q u e h a y d e m o n i o s ó p u r o s espíritus.
A r i s t ó t e l e s n a d a dice de ellos.
9.° A l decir d e Platón, D i o s h a criado el a l m a h u m a n a .
E n la de A r i s t ó t e l e s el a l m a es un acto d e l c u e r p o , es decir,
q u e d i m a n a d e la m a t e r i a .
10.° Platón d i c e q u e el a l m a es inmortal. Aristóteles l a
h a c e morir c o n el c u e r p o .
1 1 . ° S e g ú n Platón, los h o m b r e s r e s u c i t a n d e s p u é s de s u
m u e r t e . A l e n t e n d e r de A r i s t ó t e l e s esto es i m p o s i b l e .
N o o b s t a n t e las o p i n i o n e s i n v o c a d a s p o r F r a n c i s c o P a -
trizzi, T e r t u l i a n o , e n su Tratado del alma, e x p r e s a "que ,
t i e n e u n p e s a r i n m e n s o al v e r q u e t o d o s l o s h e r e s i a r c a s t o - I
DÉ LA MASONERÍA PLA
m a n d e Platón armas p a r a c o m b a t i r la v e r d a d y s o s t e n e r
sus imposturas."
L a s cartas d e Platón se d i r i g e n á D i o n i s i o , á D í o n d e
Siracusa, P é r d i c a s III (?) rey de M a c e d o n i a , á H e r m í a s ,
E r a s y Coriseo, á l o s p a d r e s y a m i g o s de D i o n , á Architas
d e T a r e n t o , á A r i s t o d o r o y á L e o d a m a s : son e n n ú m e r o de
trece.
A partir d e u n o r i g e n c o m ú n , Platón y A r i s t ó t e l e s t o m a n
d i r e c c i o n e s d i a m e t r a l m e n t e opuestas: s o n c o m o los p o l o s
contrarios del eje del m o v i m i e n t o filosófico. H a s t a la i n t r o -
d u c c i ó n d e l m é t o d o e x p e r i m e n t a l , d u r a n t e d o s mil años, la
filosofía e u r o p e a ha girado sin cesar a l r e d e d o r de él. Gi-
r a n d o h a c i a la d e r e c h a c o n Platón, hacia la i z q u i e r d a c o n
A r i s t ó t e l e s , el m o v i m i e n t o filosófico se e s t a c i o n ó , en u n
círculo c e r r a d o , d e l cual la c i e n c i a n o h a b r í a salido j a m á s
á n o h a b e r s e r o t o esa argolla d e hierro p o r la m a n o v i g o -
r o s a d e l e m p i r i s m o científico. E t e r n i z a d a en u n a r o t a c i ó n
t a n v e r t i g i n o s a c o m o estéril, y a de l o simple á l o c o m p u e s -
t o , d e lo particular á l o g e n e r a l , d e lo c o n c r e t o á lo abs-
t r a c t o , ó b i e n s i g u i e n d o el c a m i n o o p u e s t o , d e s c e n d i e n d o
d e la síntesis al análisis, e n c a s t i l l á n d o s e e n las formas i d e a -
les, la filosofía s e m e j a b a u n a m a t r o n a ebria q u e a n d a b a
á p a s o s inciertos, y d e s a n d a b a á o t r o s t a n i n c i e r t o s ó m á s ;
y a c o m o p l a t o n i s m o f r e n t e al s i s t e m a p e r i p a t é t i c o , y a c o m o
r e a l i s m o frente al n o m i n a l i s m o .
Platón se veia e n la p r e c i s i ó n d e dar una b a s e positiva á
sus e l u c u b r a c i o n e s , p u e s t o que las i d e a s abstractas: t o m a d a s
c o m o ú n i c a b a s e para d e d u c c i o n e s g e n e r a l e s y d e diversi-
ficaciones infinitas, p a r e c í a n autoridad sobrado recusable:
p o r e s o a p a r e c e e n o r g u l l e c i d o c o n el a p o y o q u e l a s m a t e -
m á t i c a s p u d i e r a n suministrarle, si se s o m e t í a n al t o r m e n t o
d e la metafísica sus c o p i o s a s d á d i v a s . Así escribió en el
frontispiicio de su A c a d e m i a , que "no entrasen en ella quie-
n e s n o f u e s e n g e ó m e t r a s , " y e x p u l s a b a al q u e viniese sin
las asas de la filosofía. E l q u e n o h a y a l e í d o m á s q u e el
Timeo, c r e e r á que Platón es el c o n t i n u a d o r de P i t á g o r a s ,
al ver el p a p e l que allí j u e g a n l o s n ú m e r o s y las figuras g e o -
m é t r i c a s , " d i c e Hoffer (Nouvelle biagraphie genérale depuis
les temps plus recules jusqu'a nosjours. París. 1865; t. 40).
E x i s t e n varios t r o z o s d e p o e s í a q u e se atribuyen á Pla-
tón; e n t r e ellas "Lais c o n s a g r a n d o su espejo á V e n u s , "
"Los e r e c t r i e n s e s d e s t e r r a d o s e n E c b a t a n a " y o t r a s . L a s e -
g u n d a se refiere á l a s víctimas de la crueldad p e r s a c u a n d o
J. C , p o r h a b e r enviado cinco n a v e s e n s o c c o r r o d e l o s
g r i e g o s d e l A s i a M e n o r . D i c e asi:
" D e s p u é s de h a b e r dejado aguas b r a m a d o r a s d e la
Egea,
" R e p o s a m o s en los c a m p o s d e E c b a t a n a .
"Adiós patria, ayer c é l e b r e , E r e c t r i a ; adiós, A t e n a s ,
" V e c i n a d e la E u b e a ; a d i ó s m a r q u e r i d o . "
Otra c o m p o s i c i ó n es alusiva á l o s d e p o r t a d o s á S u s a j h a y
algunas sobre o b j e t o s q u e p u d i e r o n i m p r e s i o n a r al autor,
c o m o la q u e s e o c u p a d e la t u m b a d e u n náufrago; ó
bien festivas, ó e n c e r r a n d o u n e l e v a d o p e n s a m i e n t o moral,
cual la d e "El t e s o r o p e r d i d o y h a l l a d o , " q u e es c o m o
sigue:
"Un h o m b r e que quería a h o r c a r s e e n c o n t r ó u n t e s o r o y
tiró la cuerda; aquel
"Que h a b í a p e r d i d o el o r o , al n o h a l l a r l e , c o g i ó la c u e r -
da y se a h o r c ó . "
Platón t i e n e d e p a s o c o m p o s i c i o n e s a m o r o s a s , h e aquí
una:
A una amante que resistía
"Yo t e tiro este m a n z a n a , si m e amas,
"Recójela y d a m e t u v i r g i n i d a d .
"Si m e r e h u s a s , r e c ó j e l a t a m b i é n ,
"Para v e r c u a n fugaz es su l o z a n í a . "
V í c t o r Cousin h a l e v a n t a d o á l a l e n g u a f r a n c e s a , c o n su
ilustrada t r a d u c c i ó n de las obras de Platón, unmonumento
a n á l o g o al que le fué erigido por Saint-Hilaire al dar su
g r a n v e r s i ó n d e las obras c o m p l e t a s d e A r i s t ó t e l e s . A p a r t e
d e las n o t a s que ilustran los diálogos t o d o s , se c o n t i e n e n
t a m b i é n los d i á l o g o s apócrifos, sus cartas, sus definiciones
y h a s t a el t e s t a m e n t o que v a m o s á r e p r o d u c i r . D i c e así:
"Platón deja y l e g a lo q u e sigue: L a c o l o n i a d e H e -
faestia, q u e t i e n e al N . el c a m i n o d e l t e m p l o d e Cefisias
(una de las tribus atenienses), al S. el t e m p l o d e H é r c u l e s ,
el de los Hefaestiades; que da al E . c o n A r q u e s t r a t e s de
F r e a r r e s (burgo de la tribu d e L e ó n t i d a s ) , y al O. c o n F i l i p o
d e Chollides (otro b u r g o de la m i s m a tribu). P r o h i b o v e n -
derla ó enajenarla, p e r o s e la d o y e n p l e n a p r o p i e d a d al
hijo d e A d i m a n t o . L e d o y a d e m á s la c o l o n i a de E f é s i d e s
(otro b u r g o d e la tribu a c a m á n t i d a ) , q u e c o m p r é á C a l i m a -
 PLA DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
e o , y que linda por el N. c o n E u r i m e d o n mirrinusense (de
Min-imisa, otro b u r g o de la tribu pandiónica), p o r el S . c o n
D e m ó s t r a t e s de J i p e t o ( b u r g o de la tribu c e c r ó p i c a ) , al E .
c o n ol mismo E u r i m e d o n , al 0 . con el Censo (un rio), tres
minas, (peso q u e t e n i a 100 dracmas), en especie; u n vaso de
p l a t a que p e s a c i e n t o s e s e n t a y cinco dracmas (la d r a c m a ,
se gun L e t r o n e , equivalía en t i e m p o d e P e r i c l e s á 4 , 3 6 3 mi-
ligramos); u n a c o p a que p e s a c u a r e n t a y cinco; u n arete y
u n o s p e n d i e n t e s d e oro q u e p e s a n en j u n t o cuatro d r a c m a s
y tres ovólos ( l a dracma t e n i a seis ovólos). E u c l i d e s el lapi-
dario m e d e b e tres m i n a s . D o y l i b e r t a d á A r t e m i s ; dejo
cuatro esclavos: T i c o n , B i c t a s , A p o l a n i a d e s y D i o n i s i o , y
por último, el mobiliario, c u y o i n v e n t a r i o obra en m a n o s de
D e m e t r i o . N o d e b o n a d a á nadie. Curadores: S o s t e n o , E s -
p e u s i p e s , D e m e t r i o , H e g í a s , E u r i m e d o n , Calimaco y Tra-
sipes."
H a y s o b r e Platón una i n m e n s a b i b l i o g r a f í a , de la q u e
d a r e m o s a l g ú n e x t r a c t o . Sus obras h a n sido p u b l i c a d a s i n -
finitas v e c e s y en t o d o s los i d i o m a s .
L a e d i c i ó n de V e n e c i a en 1 5 1 3 , en casa de A l d o M a n u -
cio, dirigida p o r Musurus d e Creta.
E d i c i ó n Valderiana, de Basilea, 1 5 3 4 .
E d i c i ó n ITopper, de Basilea, 1 5 5 5 ; enriquecida por m u -
c h o s d a l o s de m a n u s c r i t o s , y m u y e s t i m a d a .
E d i c i ó n Estef'aniana, de París, 1578; r e i m p r e s a en L y o n
en 1590, on F r a n c f o r t en 1602.
E d i c i ó n de B e k k e r en 1 8 2 1 - 2 6 e n L e i p z i g , e n 1 2 volú-
m e n e s , c o n t e n i e n d o el t e x t o g r i e g o , c u i d a d o s a m e n t e revi-
s a d o sobre n u m e r o s í s i m o s m a n u s c r i t o s , y la t r a d u c c i ó n la-
t i n a de Cornario.
E d i c i ó n de Ast, 1 2 v o l ú m e n e s , L e i p z i g , 1 8 1 9 - 3 2 , c u y a
t r a d u c c i ó n latina es e x c e l e n t e .
E d i c i ó n S t a l l b a u m , en la Ribliotheca Greca de R o s t y
J a c o b s , Gotha, 1858.
E d i c i ó n B e i t e r , Orelli y W i n c k e l m a n ; Z u r i c h , 1 8 3 9 .
E d i c i ó n S c h n e i d e r y H i r s c h i g , París, 1846-56.
Edición Teubneriana, Leipzig, 1851-53; 3 volúmenes.
L a s t r a d u c c i o n e s principales e n l e n g u a s m o d e r n a s , s o n
las s i g u i e n t e s :
En alemán
V o n F . S c h l e i e r m a c h e r , 6 vol., B e r l í n , 1 8 0 4 - 1 0 .
— 1817-28.
II. Müller u n d K. S t e i n h a r t , L e i p z i g , 1 8 5 0 - 6 6 .
En inglés
T . T a y l o r . 5 vol., L o n d r e s , 1 8 0 4 .
En italiano
D a r d i B e m b o , 5 vol., Y e n e c i a , 1 8 0 1 á 1807.
En francés
A . D a c o r , 2 vol., P a r í s 1 6 9 9 - 1 7 0 1 .
L ' a b b é Grou, 2 v o l . , A m s t e r d a m , 1 7 7 0 .
V. Cousin, 13 v o l , París, 1 8 2 2 - 4 0 .
E n español h a y t r a d u c c i o n e s de varios d i á l o g o s s u e l t o s .
La República y Las Leyes, por e j e m p l o , t r a d u c i d a s , e n t r e
otros escritores, p o r el Sr. A z c á r a t e , y p r e c e d i d a s de u n
i l u s t r a d o análisis de c a d a d i á l o g o , v e r t i d o á n u e s t r o h e r -
moso idioma.
A c e r c a de Platón y su escuela, sobre p u n t o s particulares
d e sus obras y doctrinas , e x i s t e n numerosísimos' traba-
jos. —II.—
Se p r e t e n d e que Platón visito el E g i p t o en d o n d e querién-
d o s e i m p o n e r de la d o c t r i n a s a c e r d o t a l p i d i ó i n i c i a c i ó n .
E l h . \ E d u a r d o Gonin e n su o b i a t i t u l a d a El Egipto en
el siglo x i x c u e n t a la i n i c i a c i ó n d e e s t e g r a n h o m b r e , en
los m i s t e r i o s de la M a s o n e r í a e g i p c i a e n l o s s i g u i e n t e s tér-
minos:
a
" H á c i a l a 3 5 . Olimpiada, u n p e r e g r i n o de la c i e n c i a vino
á lo l a r g o del N i l o á estudiar la Teosofía y á p e d i r la r e v e -
lación de l o s p i a d o s o s m i s t e r i o s que t e n í a n s o b r e l o s n u e s -
tros, la ventaja de c a r e c e r de clave.
A d m i t i d o á las pruebas, le h i c i e r o n d e s c e n d e r al fondo
d e un n e g r o y p r o f u n d o p o z o q u e c o m u n i c a b a c o n u n o s
subterráneos. P r e s e n t ó s e ante su vista u n a reja de hierro
q u e daba a c c e s o á u n pasadizo; p e n e t r ó d e c i d i d a m e n t e en
él, y a p e n a s h a b i a t r a s p u e s t o el umbral c u a n d o se c e r r ó
a q u e l l a c o n el m a y o r e s t r é p i t o . Con u n a a n t o r c h a en la
m a n o siguió avanzando, y h a b i e n d o t r a s p u e s t o otra reja
d e h i e r r o que le franqueó de n u e v o el p a s o , p e n e t r ó e n u n
r e c i n t o , d e s d e el cual p e r c i b i ó una galería a b o v e d a d a , for-
m a d a p o r g r a n d e s arcadas iluminadas p o r l á m p a r a s . S o b r e
el frontón que daba entrada á la m i s m a se l e i a n estas pa-
labras: Todo el que marche solo y sin temor por el recinto
DE LA MASONERÍA 79o
sagrado, recibirá la luz; será purificado por el aire y por el
agua é iniciado en los misterios secretos de la diosa Isis.
U n a v o z salida de lo a l t o , i n t e r r o g ó al neófito para sa-
b e r si flaqueaba su valor. "No", r e s p o n d i ó éste, y sin desfa-
l l e c e r s i g u i ó i n t r é p i d a m e n t e su c a m i n o .
A n t e u n a p u e r t a d e h i e r r o q u e l e i n t e r c e p t a b a el p a s o ,
se le a p a r e c i e r o n t r e s h o m b r e s a r m a d o s , l l e v a n d o u n o s
c a s c o s q u e afectaban l a m á s c a r a d e u n p e r r o .
"Aun e s t á s á t i e m p o d e v o l v e r atrás, l e dijeron, y p u e d e s
v o l v e r t e por los m i s m o s p a s o s que h a s s e g u i d o para llegar
h a s t a aquí, p e r o si p e r s i s t i e n d o e n t u e m p e ñ o , l l e g a s á d e -
t e n e r t e ó á v o l v e r la c a b e z a hacia atrás, t u p e r d i c i ó n es
irremisible y h a b r á s o n a d o la última h o r a p a r a tí." E l
neófito, sin perturbarse, r e p l i c ó : "quiero s e g u i r a d e l a n t e . "
E m p r e n d i ó su c a m i n o y p r o n t o p r e s e n t ó s e a n t e él u n
h o r n o e n c e n d i d o . E r a n e c e s a r i o atravesarlo, y p a r a ello
solo p o d í a s e n t a r la planta en u n e s t r e c h o e n r e j a d o ; al e x -
t r e m o m u g í a u n i m p e t u o s o t o r r e n t e , y solo á n a d o p o d í a
g a n a r s e la o p u e s t a orilla; e s t e d o b l e p e l i g r o fué r e s u e l t a -
m e n t e f r a n q u e a d o . S u c e d i ó á estos el ú l t i m o y el m a s t e r -
rible, d e t o d o s . U n a e s c a l e r a f o r m a d a p o r a l g u n o s e s c a l o -
n e s , c o n d u c í a á u n a l u m i n o s a p u e r t a q u e s e abria m e d i a n -
t e dos brillantes argollas. A u n n o h a b i a p u e s t o la m a n o e n
ellas p a r a llamar ó tratar d e abrir, c u a n d o h é aquí q u e
cual si fuese bajo la s a c u d i d a de u n i m p e t u o s o t e r r e m o t o ,
abrióse la tierra, y h u n d i é n d o s e las g r a d a s que t e n i a bajo
sus pies, y c o g i d o á l o s p i c a p o r t e s s e e n c o n t r ó s u s p e n d i d o
sobre u n horroroso precipicio. Enormes ruedas de bronce
h a c i e n d o v o l t e a r c o n v e r t i g i n o s a rapidez unas g r a n d e s ca-
d e n a s , p r o d u c í a n el m a s h o r r o r o s o e s t r u e n d o ; b r a m a b a n
las a g u a s , s i l b a b a el h u r a c á n y r e t u m b a b a e l t r u e n o . E n
m e d i o d e aquel t u m u l t u o s o fragor de l o s d e s e n c a d e n a d o s
e l e m e n t o s , e s c á p e s e l e la l á m p a r a d e las m a n o s y q u e d ó
p e r d i d o en el s e n o d e a q u e l t e n e b r o s o c a t a c l i s m o . P e r o
n o pidió g r a c i a : n a d a d e e s t o l e i m p r e s i o n ó e n l o m a s
mínimo.
Tranquilo e s p e r ó .
P o c o á p o c o fué c e s a n d o a q u e l d e s o r d e n h a s t a q u e t o d o
volvió á q u e d a r en la m a y o r calma. U n a p u e r t a que h a b i a
p e r m a n e c i d o invisible h a s t a a q u e l m o m e n t o , d i ó l e a c c e s o
á u n a g r a n sala i l u m i n a d a p o r c e n t e n a r e s d e a n t o r c h a s . A
su a l r e d e d o r h a l l á b a n s e s e n t a d o s s e s e n t a s a c e r d o t e s cu-
b i e r t o s c o n p r e c i o s o s ropajes, tejidos ole fino lino, l l e v a n d o
al i g u a l q u e l o s dioses, u n o s collares d e u n a f o r m a y d e u n
valor p r o p o r c i o n a d o á la jerarquía d e sus g r a d o s . E l p o n -
tífice a d o r n ó al i n i c i a d o c o n el h á b i t o b l a n c o , q u e y a n o
d e b i a a b a n d o n a r j a m á s , y p r e s e n t á n d o l e u n vaso d e a g u a :
"Este es el brebaje del Loto, l e dijo, b e b e y olvida las m á x i -
mas y sentencias mundanas."
Veinticuatro horas de u n reposo bien merecido, prepa-
r a r o n al neófito para u n r e t i r o d e o c h e n t a dias. D u r a n t e
e s t e p e r í o d o y el d e s e i s m e s e s m a s , l e fueron r e v e l a d o s
l o s m i s t e r i o s m a s r e c ó n d i t o s : la e x i s t e n c i a d e u n D i o s crea-
dor, sus n o m b r e s , sus a t r i b u t o s , l o s r e s p l a n d o r e s de su p o -
der infinito, á través d e l Sol y d e los p l a n e t a s , los princi-
p i o s d e la alta m o r a l y d e la filosofía: t o d o l e fué e n s e ñ a d o
y esplicado sucesivamente por los sabios sacerdotes. D e s -
p u é s fué s o m e t i d o á un e x a m e n y s e le p r o p u s i e r o n a l g u -
n o s p r o b l e m a s que j a m á s f u e r o n t r a t a d o s y r e s u e l t o s c o n
t a n t a profundidad. E n t o n c e s fué c o n d u c i d o d e n u e v o á los
s a g r a d o s l u g a r e s en d o n d e juró n o r e v e l a r j a m á s á n i n g ú n
profano n a d a d e c u a n t o a c a b a b a d e ver y e s c u c h a r . "
Si se e s t u d i a n c o n a t e n c i ó n l o s tres g r a d o s d e la M a s o -
nería simbólica, si q u i e r e d e s c u b r i r s e en ellos t o d o el mis-
t e r i o s o p o d e r q u e e n c i e r r a n ; si h a y q u e c o n s i d e r a r l o s bajo
el p u n t o d e vista d e l f o n d o e m i n e n t e m e n t e filosófico q u e
c o n t i e n e n , y que p o r d e s g r a c i a t a n p o c o s m a s o n e s l l e g a n á
descubrir, se verá p e r f e c t a m e n t e reflejado e n ellos el g r a n -
dioso c u a d r o d e la s u b l i m e filosofía d e Platón, trasmitida
p o r m e d i o de los e m b l e m a s , d e las c e r e m o n i a s , d e sus p a -
labras y s i g n o s . L a d i v e r g e n c i a de l o s diversos sistemas
q u e l o s m o d e r n o s filósofos t r a t a n d e h a c e r p r e v a l e c e r , d e s -
virtúa h o y en g r a n p a r t e la i n i c i a c i ó n primitiva apartán-
dola ó h a c i e n d o p e r d e r de vista á los m a s o n e s los verda-
deros principios constitutivos del Universo. Tres fines
p r i n c i p a l e s d e t e r m i n a n la i n m e n s i d a d de los c o n o c i m i e n t o s
m a s ó n i c o s ; d e la r e u n i ó n de é s t o s n a c e lo que t o d o v e r d a -
d e r o m a s ó n busca: la v e r d a d . E s t o s t r e s fines s o n la m e -
tafísica, la m o r a l y la física, y l o s e l e m e n t o s de e s t o s c o n o -
c i m i e n t o s sublimes están c o n t e n i d o s en l o s t r e s p r i m e r o s
g r a d o s , q u e p o r esta r a z ó n s e l l a m a n g r a d o s s i m b ó l i -
cos, al i g u a l q u e t o d o s a q u e l l o s q u e e n c i e r r a n l o s c o n o -
c i m i e n t o s que se derivan de estos m i s m o s p r i n c i p i o s , t a n
c l a r a m e n t e e x p u e s t o s y d e s a r r o l l a d o s p o r Platón (#).
P L A T Ó N I C A (Academia) — B a j o este nombre se han
 79i DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
f o r m a d o e n distintas épocas varias asociaciones m a s ó n i c a s .
E n 1 8 4 0 se f o r m ó e n F l o r e n c i a u n a s o c i e d a d m i s t i c a d e
e s t e n o m b r e , q u e p o r m a s q u e s e s e p a r a b a d e las d o c t r i n a s
d e P l a t ó n y l a s d e d e l a M a s o n e r í a , h a b í a a d o p t a d o , sin e m -
bargo, los mismos emblemas y atributos d é l a Institución y
a d o p t a d o m u c h a s fórmulas d e l ritual d e los t r e s p r i m e r o s
grados («).
P L E B E — E n t r e los r o m a n o s se d a b a este n o m b r e á la
clase del pueblo p o r oposición á l a a r i s t o c r á t i c a ó d e los
p a t r i c i o s . L a plebe e r a o r i g i n a r i a m e n t e e n R o m a u n a p o -
b l a c i ó n l i b r e a d m i t i d a al d e r e c h o d e c i u d a d , á l a q u e n o
s e c o n c e d i a n , l o s d e r e c h o s p o l í t i c o s d e l o s p r i m i t i v o s ciu-
d a d a n o s . N o r e i n a el m e j o r a c u e r d o e n t r e l o s h i s t o r i a d o -
r e s a c e r c a d e l a é p o c a e n q u e l a plebe p a s ó á f o r m a r u n a
clase aparte ó u n orden diferente d e n t r o del E s t a d o . Se-
g ú n Tito Livio, esta distinción, q u e existia e n t i e m p o d e
R ó m u l o , se h a b r í a o r i g i n a d o d e l o s p l e b e y o s y d e l o s a v e n -
t u r e r o s , á l o s q u e h a b i a b r i n d a d o o f r e c i é n d o l e s un- asilo e n
la nueva ciudad q u e a c a b a b a d e fundar. O t r o s p r e t e n d e n
q u e l o s p r i m e r o s plebeyos f u e r o n l o s h a b i t a n t e s d e l t e r r i t o -
rio s o b r e el c u a l R o m a fué edificada. S e a d e e s t o l o q u e
f u e r e , d i c e u n e s c r i t o r , es lo c i e r t o q u e l o s plebej^os solo
e m p e z a r o n á figurar a p a r t e , e n t i e m p o d e T u l i o H o s t i l i o ,
p o r lo q u e s e h a a d m i t i d o q u e el o r i g e n d e l a plebe d a t a
•de e s t e r e y y d e l a é p o c a e n l a c u a l t r a s p o r t ó á R o m a l o s
ciudadanos de la vencida Alba. Anco Marcio trasladó
i g u a l m e n t e al A v e n t i n o l a p o b l a c i ó n d e l a s c i u d a d e s l a t i n a s
q u e h a b í a n sido s o j u z g a d a s p o r el p o d e r d e s u s a r m a s v e n -
c e d o r a s , c o n lo q u e vino á a u m e n t a r s e c o n s i d e r a b l e m e n t e
el n ú m e r o d e p l e b e y o s . E s t a clase r i v a l d e l p a t r i c i a d o , a l
•que c o m b a t i ó g l o r i o s a m e n t e , p a r a su d e s g r a c i a , l l e g ó u n
•dia á t r i u n f a r d e u n a m a n e r a h a r t o c o m p l e t a d e él.
E n t i e m p o d e A n c o M a r c i o , los l a t i n o s q u e c o m p o n í a n
l a plebe, p o r m a s q u e fuesen d e c o n d i c i ó n i n f e r i o r á l a d e
l o s s a b i n o s , n o d e j a r o n d e f o r m a r p o r su n ú m e r o u n c o n -
trapeso, q u e debia hacer inclinar la balanza del lado de
los h a b i t a n t e s del P a l a t i n a d o . E s t a población, cuyo n o m -
b r e vino á ser sinónimo de populacho, conservó d u r a n t e
l a r g o t i e m p o el c a r á c t e r m a s d i g n o y h o n r o s o , c o m o lo
d e m u e s t r a n los n o m b r e s d e m u c h a s d e las g r a n d e s é
i m p o r t a n t e s familias q u e n a c i e r o n d e su s e n o y q u e a l c a n -
zaron u n l u g a r t a n glorioso en la historia. E n los anales
d e la E d a d M e d i a se e n c u e n t r a t a m b i é n a l g o d e a n á l o g o ,
•según h a o b s e r v a d o u n h i s t o r i a d o r .
E n la a n t i g u a R o m a , l o s n o m b r e s d e latino y plebeyo'fue-
r o n s i n ó n i m o s . E l p a t r i c i a d o fué c a s i e x c l u s i v a m e n t e s a b i -
n o . Así, s e g ú n M . A m p e r e , l a l u c h a e n t r e a m b a s c a s t a s ,
fué a l p r i n c i p i o u n a g u e r r a d e r a z a , q u e s e h i z o e x t e n s i v a
d e s p u é s á la c o n q u i s t a p o r u n a p a r t e y á l a o p o s i c i ó n p o r
•otra, d e c i e r t o s d e r e c h o s y p r i v i l e g i o s . C u a n d o l o s p l e b e y o s
d e s c e n d i e r o n d e l m o n t e s a g r a d o , l o s feciales c o n s a g r a r o n
l a p a c i f i c a c i ó n , c o m o si s e h u b i e r a t r a t a d o d e p u e b l o á p u e -
blo. F u é t a m b i é n al principio u n a g u e r r a d e localidades,
d e a r r a b a l e s ó d e p a r r o q u i a s , p o r d e c i r l o así, c o m o l a s q u e
t u v i e r o n l u g a r en Italia d u r a n t e la E d a d Media. E n t r e los
p l e b e y o s se e n c o n t r a b a n m u c h a s familias d e g r a n conside-
r a c i ó n y u n a aristocracia n a c i o n a l q u e se confundió c o n la
sabina, q u e e r a la dominante. Se e n c o n t r a b a t a m b i é n t o d a
la burguesía, los dueños d e la p r o p i e d a d q u e vino á ser la
r i q u e z a . S u s i n d i v i d u o s e r a n p o s e e d o r e s , n o solo d e l a s p r o -
p i e d a d e s d e su país n a t a l , sino t a m b i é n d e las q u e les
s e ñ a l a r o n ó concedieron al hacerles t r a s l a d a r sobre las co-
l i n a s a v e n t i n a s , y p r o n t o p o r el c o m e r c i o a c r e c e n t a r o n s u s
riquezas.
Los sabinos habian aprendido ciertas artes d e los etrus-
cos, y uno d e los reyes d e su raza, N u m a P o m p i l i o , deseoso
d e crear nuevos elementos de riqueza y prosperidad, insti-
t u y ó los célebres colegios ó corporaciones d e obreros y de
a r q u i t e c t o s q u e muchos consideran como origen d e la ac-
tual Francmasonería.
L a revolución aristocrática, q u e sustituyó á la república
consular p o r la monarquía, cambió m u y poco la suerte de
l o s p l e b e y o s . P e r o dio p o r r e s u l t a d o d e s e m b a r a z a r l a e s -
c e n a d e e s t e c o n t r a p e s o q u e m a n t e n í a e n e q u i l i b r i o las
d o s ó r d e n e s y d e j a r l i b r e el c a m p o c e r r a d o e n d o n d e
i b a á entablarse esta g u e r r a d e raza, q u e forma u n a de las
p a r t e s m a s dramáticas y m a s conmovedoras de la historia
r o m a n a . E l a ñ o 4 9 3 a n t e s d e J . C. l o s p l e b e y o s r o m p i e -
r o n , p o r fin, la u n i d a d a r i s t o c r á t i c a c o n s u r e t i r a d a a l
m o n t e s a g r a d o , e n d o n d e se p e r t r e c h a r o n , b i e n a r m a d o s
y perfectamente organizados. E s p a n t a d a la oligarquía pa-
tricia de esta formidable coalición y d e l a r e s i s t e n c i a c o n q u e
amenazaban, hubieron de consentir en la creación de unos
t r i b u t o s d e la plebe, c u y o s m a g i s t r a d o s s e r i a n e l e g i d o s e s -
« l u s i v a m e n t e d e e n t r e l o s p l e b e y o s , y c u y o p o d e r al p r i n c i -
DE LA MASONERÍA PLE
pio consistió ú n i c a m e n t e en la facultad de p o d e r s u s p e n d e r
l a e j e c u c i ó n d e los senatus consultas q u e les p a r e c i e r a n
c o n t r a r i o s á l o s i n t e r e s e s d e l p u e b l o (V. V e t o ) . C o m o h e -
m o s d i c h o , e s t a t r a n s a c c i ó n e n t r e l a plebe y l o s p a t r i c i o s
fué c o n s a g r a d a p o r los feciales c o m o si e f e c t i v a m e n t e s e
hubiera t r a t a d o d e u n a paz establecida entre dos potencias
i g u a l e s . E s t a p r i m e r a v i c t o r i a p o n i a e n m u i o s d e la plebe
el i n s t r u m e n t o d e m o l e d o r d e q u e s e i b a á s e r v i r p a r a b a t i r
y a r r u m a r ala c l a s e p r i v i l e g i a d a . D e s d e a q u e l e n t o n c e s el
patriciado no tuvo y a ni u n m o m e n t o d e t r e g u a ni reposo,
l o s c o m i c i o s p o r t r i b u , e n l o s q u e los v o t o s f u e r o n r e c o g i -
d o s p o r c a b e z a s : el d e r e c h o d e e x p e d i r d e c r e t o s (plebisci-
tos) q u e m a s t a r d e se h i c i e r o n o b l i g a t o r i o s p a r a l o s p a t r i -
cios ( a ñ o 2 8 0 a n t e s d e J . C.); la s u p r e m a c í a d e su fallo e n
las acusaciones capitales; las leyes agrarias, a r m a d e los tri-
bunos, eterno motivo de espanto p a r a l a casta usurpadora:
l a p u b l i c a c i ó n d e la l e y a u t o r i z a n d o el m a t r i m o n i o e n t r e
l o s i n d i v i d u o s d e a m b o s ó r d e n e s , t a l e s f u e r o n las p r i n c i p a -
les c o n q u i s t a s d e l a plebe d u r a n t e l o s p r i m e r o s c i n c u e n t a
años q u e siguieron á la institución del t r i b u n a d o . Continuó
l a l u c h a , q u e fué l a r g a y s a n g r i e n t a ; p e r o la d e m o c r a c i a
r o m a n a , p r o s i g u i e n d o su m a r c h a , i n e x o r a b l e , a r r o l l ó c u a n -
t o s o b s t á c u l o s s e l e o p u s i e r o n y u n o á u n o fué a r r a n c a n d o
todos los privilegios á la aristocracia patricia. T r a s dos
siglos d e l u c h a y d e c o m b a t e s n o i n t e r r u m p i d o s , l o s plebe-
yos d e j a r o n c o n s u m a d a l a o b r a d e l a i g u a l d a d p o l í t i c a y
civil; h a b i a n fijado d e f i n i t i v a m e n t e la c o n s t i t u c i ó n r o m a n a
y o b t e n i d o el a c c e s o á t o d a s las g r a n e l e s m a g i s t r a t u r a s , q u e
d a b a n e n t r a d a y d e r e c h o a l v o t o e n e l S e n a d o . (300 a n t e s
d e J . C.) S u a m b i c i ó n s e h a l l a b a s a t i s f e c h a p o r q u e ellos n o
h a b i a n s o ñ a d o j a m á s en destruir la aristoc-acia, sino q u e
únicamente aspiraban á participar de sus prerogativas,
c o m o l o c o n s i g u i e r o n p o r c o m p l e t o . A l viejo p a t r i c i a d o
militar y sacerdotal sucedió u n a nueva aristocracia, pero
m a s e x t e n d i d a , p o r d e c i r l o así, m a s a s e q u i b l e p a r a t o d o s
los c i u d a d a n o s . E l p a t r i c i a d o e n su o r i g e n s e n o s a p a r e c e
c o n t o d o s l o s c a r a c t e r e s d e las c a s t a s o r i e n t a l e s . L a influen-
c i a q u e R o m a d e b i a e j e r c e r s o b r e el m u n d o , n o s p u e d e d a r
l a m e d i d a d e su i n m e n s a i m p o r t a n c i a y d e lo c o n v e n i e n t e
q u e e r a q u e el p r i n c i p i o f u n e s t o d é l a s c a r t a s n o s e a r r a i g a r a
en E u r o p a . E s necesario reconocer, pues, q u e la evolución
p l e b e y a fué u n g r a n p r o g r e s o h i s t ó r i c o , c u a l q u i e r a q u e h a y a
sido, p o r lo demás, el resultado local y particular d e e s t a
e v o l u c i ó n , e n l a q u e c a b e g l o r i o s í s i m a p a r t e á las c o r -
p o r a c i o n e s masónicas q u e t a n t a influencia ejercieron y
que tanto contribuyeron á conseguir este resultado (#).
A D e l l a t i n plebs. E r a e n t r e los r o m a n o s , e n l o s p r i m e -
ros tiempos de la república, la p a r t e del pueblo q u e no
g o z a b a d é n i n g ú n d e r e c h o civil n i p o l í t i c o . E s t a v o z s e
u s a h o y e n i g u a l s e n t i d o . E s m e n o s i n j u r i o s a q u e l a de_po-
pulaclw, a u n q u e t a m p o c o se e m p l e a e n s e n t i d o f a v o -
rable.—R—
P L E J A D E S — S i e t e h e r m a n a s , hijas d e L i c u r g o , q u e p o r
h a b e r sido amas y criado al dios B a c o fueron convertidas
en estrellas, formando la constelación d e n o m i n a d a vulgar-
m e n t e cabrillas. Otros las h a c e n hijas d e A t l a n t e y d e la
n i n f a P l e y o n e , l l a m á n d o l a s t a m b i é n Verguías p o r q u e c u a n -
do a p a r e c e n , a p u n t a la p r i m a v e r a c o n e l s i g n o T a u r o q u e
l a s lleva e n el p e c h o , a l a b r i r la p u e r t a á l a n a v e g a c i ó n e n
el m e s d e A b r i l , p o r h a b e r q u e r i d o A t l a n t e , su p a d r e , d e s -
c u b r i r l o s s e c r e t o s d e l o s d i o s e s , l e y e n d o e n el cielo. L l á -
manse: Alcione, Celeno, Electra, Maya, Asterope, M e r o p e
y Taigete.—V. Pléyades.—R.—
P L E M O C O E — V a s o cilindrico d e b a r r o , q u e se usaba e n
l o s m i s t e r i o s d e E l é u s i s . S e d a b a e s t e n o m b r e al n o v e n o
d i a d e las fiestas E l e u s i a n a s e n l a s q u e s e l l e v a b a n p o r l o s
s a c e r d o t e s d o s Plemocoe ó vasijas l l e n a s d e v i n o , p a r a d e r -
r a m a r l a s al l l e g a r al sitio d e l a c e r e m o n i a , l a u n a hacia l e -
v a n t e y l a o t r a hacia p o n i e n t e , p r o n u n c i a n d o c i e r t a s p a l a -
bras misteriosas (*).—R.—
P L E N A R I O — E s t a d o del proceso en q u e p u e d e n ser p ú -
b l i c a s las a c t u a c i o n e s . — V . P r o c e s o . — R . —
P L E N I S M O — S i s t e m a filosófico, q u e s i g u e n l o s q u e
p i e n s a n q u e el u n i v e r s o se h a l l a e n t e r a m e n t e o c u p a d o p o r
l a m a t e r i a , p o r oposición á los v a c u i s t a s q u e a d m i t e n el
v a c i o m a s allá d e l o s m u n d o s e x i s t e n t e s (ií).
P L E N O S P O D E R E S — Significa e n c i e r t o m o d o u n a
autorización general concedida á un a g e n t e diplomático,
q u e le p e r m i t e n e g o c i a r d e l m o d o m a s e x t e n s o e n t o d o lo
q u e c o n c i e r n e á los i n t e r e s e s d e s u g o b i e r n o . D e a q u í se
d e i i v a el n o m b r e Plenipotenciario, aplicado á los embaja-
dores á quienes se encarga d e arreglar u n tratado de paz,
ó d e asistir á u n Congreso.
C u a n d o l o s p l e n i p o t e n c i a r i o s se e n c u e n t r a n r e u n i d o s , su
p r i m e r a o p e r a c i ó n es d e d i c a r l e al e x a m e n r e c í p r o c o d e s u s
 PLU DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
Plenos Poderes, y no se e s t a b l e c e n las n e g o c i a c i o n e s b a s t a
d e s p u é s de h a b e r l o s reconocido en buena y debida forma.
L o s Plenos Poderes s o n o r d i n a r i a m e n t e ¡a parte o s t e n -
sible de las i n s t r u c c i o n e s dadas á un embajador. Con fre-
c u e n c i a s u e l e n e s t o s reunir i n s t r u c c i o n e s s e c r e t a s , m u c h a s
v e c e s en c o n t r a d i c c i ó n c o n las destinadas á la p u b l i c i d a d .
L a palabra Pleno Poder n o significa, c o m o quizás p o d r í a
c r e e r s e , la facultad de t e r m i n a r y concluir d e f i n i t i v a m e n t e
un tratado. E n g e n e r a l , el p l e n i p o t e n c i a r i o , á p e s a r de su
p o m p o s o título, no acepta n a d a sin c o n s u l t a r á su g o b i e r n o ,
ó bien no firma ningún arreglo sino bajo la c o n d i c i ó n de
que sea aprobado por aquel. E s t o es lo que se l l a m a a c e p -
tar ad referendum.—R—
P L E R O M A — P l e n i t u d de las i n t e l i g e n c i a s . L o s m i t ó l o -
g o s dan este n o m b r e al c o n j u n t o de t o d o s los e o n e s de los
g n ó s t i c o s , c o m b i n a d o s c o n la sustancia. T a m b i é n s e l l a -
m a así la universalidad d e los s e r e s . — R —
P L E Y A D A — R e u n i ó n de siete p o e t a s del t i e m p o d e P t o -
l o m e o T i l a d e l f o , .;ue son: L y c o f r o n , T e ó c r i t o , Aratas, Ni-
c a n d r o , H o m e r o , A p o l o n i o de R o d a s y Calimaco. S e dice
t a m b i é n de los siete salr'os d e la Grecia. E n literatura se da
este n o m b r e a l a reunión d e siete p o e t a s c o n t e m p o r á n e o s ,
unidos, y a por el lazo de la amistad, y a p o r la s e m e j a n z a
de sus trabajos. E s t a d e n o m i n a c i ó n se r e m o n t a al t i e m p o
d e l ' t o l o m e o , Filadelfo; s e dio á l o s p o e t a s d e la e s c u e l a d e
Alejandría y t o m a d a del r e c u e r d o m i t o l ó g i c o de las s i e t e
hijas do Atlas y de H e s p e r i a que, c a m b i a d a s en estrellas,
formaron la c o n s t e l a c i ó n l l a m a d a de las Pléyades (*).
P L É Y A D E S — H i j a s de Atlas y de P l e y o n e y h e r m a n a s
d e Hiades. Eran en n ú m e r o d e siete: E l e c t r a , Maia, T a i g e -
t e , A s t e r o p c , M e r o p e , A l c y n e y Celeno. E s t a s diosas á las
que se d e n o m i n a t a m b i é n Atlántidas, fueron amadas por
dioses y p o r héroes. D e s e s p e r a d a s por la m u e r t e de su
p a d r e ó p o r la d e sus h e r m a n a s las H y a d a s , se s u i c i d a r o n
siendo m e t a m o r f o s e a d a s en estrellas y trasportadas al c i e l o
en el signo zodiacal de Tauro; o r d i n a r i a m e n t e solo se dejan
ver seis de ellas, M e r o p e s e oculta, a v e r g o n z a d a s e g ú n s e
d i c e , de h a b e r s e c a s a d o c o n un mortal, Sisífo, m i e n t r a s q u e
las hermanas eran t o d a s e s p o s a s de los d i o s e s . A p a r e c e n
t o d a s en la primavera para indicar á los n a v e g a n t e s la esta-
ción del buen t i e m p o (*).
P L I N I U S ( S e c u n d u s ) — N a t u r a l de V e r o n a , raro h o m b r e
e n la inquisición, c o n o c i m i e n t o y escritos d e c o s a s natura-
les, en c u y o estudio murió, abrasado p o r u n a e r u p c i ó n d e l
V e s u b i o . Codicioso de i n v e s t i g a r la c a u s a del v o l c a n i s m o
p a g ó c o n la m u e r t e sus t e m e r i d a d e s . F l o r e c i ó en t i e m p o de
V e s p a s i a n o , c u y a a d m i n i s t r a c i ó n dirigía. (23-79) E s c r i -
bió su vida, Cecilio. P l i n i o , sobrino s u y o , y autor de las
E p í s t o l a s y P a n e g í r i c o á Trajano ( 6 2 - 1 1 5 ) . — R . —
P L O M A D A — P e s a de p l o m o usada g e n e r a l m e n t e en al-
bañilería, s u s p e n d i d a de un cordel y q u e sirve p a r a c o m -
p r o b a r si algún o b j e t o e s t á p e r p e n d i c u l a r al h o r i z o n t e . L a
plomada simboliza en M a s o n e r í a la atracción, la rectitud q u e
d e b e r e s p l a n d e c e r en t o d o s l o s a c t o s y juicios d e u n b u e n
m a s ó n y es t a m b i é n e m b l e m a de la justicia y equidad que
h a n do t e n e r i n d i s p e n s a b l e m e n t e t o d o s los fallos e m a n a d o s
de los tribunales m a s ó n i c o s P a r a recordar estos d e b e r e s es
p o r lo que los signos t o d o s d e los g r a d o s s i m b ó l i c o s s e h a c e n
s i e m p r e p o r la e s c u a d r a y la plomada, q u e es el distintivo
del 2.° V i g i l a n t e y c o m o tal, u n a de las alhajas ó j o y a s lla-
m a d a s d e la O r d e n y que s o n s i e m p r e d e p r o p i e d a d d e l
Taller ( # ) . — £ —
P L O M O — E s t e m e t a l fué u n o de los p r i m e r o s que c o -
n o c i e r o n los h o m b r e s y del que se sirvieron m u y l u e g o ,
t a n t o por s u a b u n d a n c i a , c o m o p o r l a s u m a f a c i l i d a d d e
fundirlo y aplicarlo.
E n la A n t i g ü e d a d lo c o n s a g r a r o n á S a t u r n o , y l o e m -
p i c a r o n para escribir, a s e g u r a n d o m u c h o s a u t o r e s q u e se
h a n e n c o n t r a d o n u m e r o s o s v o l ú m e n e s e s c r i t o s s o b r e hojas
de plomo, en los c e m e n t e r i o s r o m a n o s y e n las c a t a c u m b a s
de los mártires. Su uso s e g ú n la espresion de J o b , cap. x i x ,
v . 2 4 , se r e m o n t a al t i e m p o de los patriarcas (íí).
P L U M A — E n g e n e r a l se da h o y d i a e s t e n o m b r e á
cualquier i n s t r u m e n t o , c o n q u e s e e s c r i b e en f o r m a plu-
ma. E n el lenguaje s i m b ó l i c o r e c i b e el n o m b r e d e pincel,
lápiz, ó buril. D o s plumas cruzadas c o n s t i t u y e n la j o y a dis-
tintiva del H.'. S e c r e t a r i o , p o r l o que es u n a de las alhajas
l l a m a d a s de la Orden («).
P L U M E N O K — A l q u i m i s t a y R o s a t £ (artífice de oro),
q u e escribió una n o t a b l e o b r a t i t u l a d a El compás de los
sabios (>::=).
P L U R A L I D A D — E s t e es un s i n ó n i m o de m a y o r í a . L o
m i s m o r-e d i c e la Pluralidad de l o s sufragios, q u e la m a y o -
ría de los v o t o s , y la Pluralidad se e m p l e a i g u a l m e n t e de
n n u d o a b s o l u t o ó reí a t i v o . L a Pluralidad a b s o l u t a es la
DE LA MASONEITA 792
q u e s e forma d e m a s d e la m i t a d del t o t a l d e l o s sufragios.
L a Pluralidad relativa sirve p a r a d e s i g n a r el m a y o r n ú -
m e r o de v o t o s o b t e n i d o s p o r u n c o n c u r r e n t e , r e l a t i v a m e n -
t e á los d e m á s . H a y p o r t a n t o a l g u n a diferencia e n t r e m a -
yoría y pluralidad. E s t a para espresar u n s e n t i d o p r e c i s o ,
n e c e s i t a u n c o m p a r a t i v o . A l h a c e r s e u n escrutinio se u s a
de la palabra mayoría, y n o p o d r í a decirse pluralidad. La
p r i m e r a t i e n e un s e n t i d o g e n e r a l y filosófico. E s p r e s a un
sistema, u n ser m o r a l . L a s e g u n d a , por el c o n t i a r i o t i e n e
u n s e n t i d o p u r a m e n t e m a t e r i a l . Seria ridículo decir: el sis-
tema de las pluralidades, la Pluralidad ele un pueblo — R —
P L U T A R C O — C é l e b r e b i ó g r a f o y moralista g r i e g o , n a -
ció en B e o e i a , 4 8 años a n t e s de J. C , y murió de edad muy
avanzada ( # ) . — V . M i s t e r i o s .
P L U T O — D i o s de las riquezas, hijo de Ceres y d e J a s i o n ,
c o n s i d e r a d o c o m o u n o de los dioses infernales p o r s u p o -
n e r s e q u e aquellas s e estraen del s e n o de la tierra. H e s i o d o
le s u p o n e hijo de estas dos divinidades, p o r q u e , se h a b í a n
d e d i c a d o s i e m p r e á l a agricultura, q u e es la verdad.-ra
fuente de t o d a riqueza. S e g ú n la fábula, nació e n u n c a m p o
fértil de Creta, y J ú p i t e r le dejó c i e g o á fin de que c o n c e -
d i e s e sus d o n e s á l o s h o m b r e s , sin distinción de b u e n o s n i
m a l o s . S e g ú n L u c i a n o , e s t e dios era cojo. R e p r e s e n t á b a s e l e
bajo la figura de u n n i ñ o q u e tiene e n las m a n o s el c u e r n o
de la abundancia. E n T e b a s existía u n a estatua d e l a F o r -
t u n a q u e t e n í a á P¡uto e n t r e sus brazos, y e n A t e n a s otra
de la P a z q u e le t e n i a e s t r e c h a d o c o n t r a su s e n o . T a m b i é n
s e le r e p r e s e n t a á v e c e j bajo lo figura de u n anciano c i e g o ,
j o r o b a d o y c o n alas, q u e c a m i n a á p a s o l e n t o , d e s a p a r e -
c i e n d o d e r e p e n t e , d e u n v u e l o (#).
P L U T O N — E n g r i e g o Ades. L a m i t o l o g í a l e s u p o n e h e r -
m a n o d e J ú p i t e r y de N e p t u n o , t e r c e r hijo de Saturno y d e
Cronos y de Ops ó R e h a . Saturno lo h a b i a d e v o r a d o l u e g o
de h a b e r n a c i d o , si b i e n d e s p u é s le r e s t i t u y ó y volvió á la
vida. Irritado Pluton contra u n p a d r e t a n cruel, a y u d ó c o n
t o d o su p o d e r á su h e r m a n o J ú p i t e r c u a n d o i n t e n t ó d e s -
t r o n a r l e . D e s p u é s d e su derrota, c u a n d o J ú p i t e r repartió el
i m p e r i o d e l m u n d o , l e t o c ó á Pluton el d o m i n i o d e las r e -
g i o n e s infernales. S e g ú n D i o d o r o d e Sicilia, e s t a fábula e s t á
fundada, al p a r e c e r , e n q u e Pluton fué el p r i m e r o que esta-
b l e c i ó el culto de l o s m u e r t o s ó c u a n d o m e n o s la c o s t u m -
b r e de tributarles h o n o r e s f ú n e b r e s . Otros quizá c o n m a y o r
f u n d a m e n t o dicen que fué t e n i d o c o m o rey de los infiernos,
p o r q u e vivia en u n país h o n d o ó p r o f u n d o , y p o r q u e s e
o c u p a b a e n h a c e r trabajar á sus criados y vasallos e n las
m i n a s . F u é v e n e r a d o c o m o dios d e l o s funerales, d e la t r i s -
t e z a y de la m u e r t e , y p o r esto n i n g u n a otra d i v i n i d a d
quería c o m p a r t i r su i m p e r i o c o n él, e n t a n t c , que, p a r a
p r o c u r a r s e una e s p o s a t u v o que valerse de la v i o l e n c i a y d e
la fuerza.
Pluton era c o n s i d e r a d o c o m o u n a divinidad i m p l a c a b l e
é inflexible. Así es, q u e e n el culto que se l e tributaba, n o
l e e r i g i a n t e m p l o s , n i altares, ni se c a n t a b a n h i m n o s en s u
h o n o r . N o p o d i a n h a c é r s e l e sacrificios, sino e n m e d i o d e
las tinieblas, y solo p o d i a n ofrecerle víctimas n e g r a s , c u y a
s a n g r e se d e r r a m a b a en u n a h o y a , siendo diferentes de las
d e las otras divinidades t o d a s las c e r e m o n i a s g u e se p r a c t i -
c a b a n para h o n r a r l e .
E l ciprés, el n a r c i s o , el culantrillo, l e e s t a b a n particular-
m e n t e c o n s a g r a d o s , así c o m o c u a n t o s o b j e t o s e r a n c o n s i -
d e r a d o s c o m o funestos, c o n e s p e c i a l i d a d el n ú m e r o d o s , el
s e g u n d o m e s del año, el s e g u n d o dia d e c a d a m e s , e t c .
L o s h i s t o r i a d o r e s le c o n s i d e r a n c o m o g o b e r n a d o r de E s -
p a ñ a y otras r e g i o n e s o c c i d e n t a l e s , d o n d e a s e n t ó su i m p e -
rio c o n tal r i g o r q u e dio lugar á que la i m a g i n a c i ó n fácil
d e l o s g r i e g o s le t o m a s e p o r el d i o s d e l o s suplicios
e t e r n o s . Pluton r e m a b a en el E r e b o ó r e g i ó n d e l o s
m u e r t o s , e n el B á r a t r o , d e p a r t a m e n t o d e las T o r t u r a s
y en el T á r t a r o , que es el v e r d a d e r o infierno m i t o l ó g i -
c o . E l é v a s e el palacio de Pluton en m e d i o d e l o s C a m p o s
E l í s e o s y allí el s o m b r í o dios, s e n t a d o s o b r e u n t r o n o de
é b a n o , s e g ú n u n o s , de hierro s e g ú n o t r o s , c o n u n c e t r o e n
la diestra r e m a t a d o c o m o h o r q u i l l a y a e u dos, y a e n t r e s
p u n t a s y c o n una i n m e n s a llave en l a izquierda p a r a s i g n i -
ficar que el q u e e n t r a e n sus d o m i n i o s n o p u e d e salir j a m á s
de ellos, rije este dios su n e g r o i m p e r i o c o n absoluto é irre-
sistible p o d e r . E n e s t a situación, p a r e c e que l l e g ó á abur-
rirse el t e m i d o s o b e r a n o y d e s e o s o de b u s c a r s e u n a c o m -
p a ñ e r a , v i e n d o que m u j e r a l g u n a queria c o m p a r t i r v o l u n -
t a r i a m e n t e sus tristes d o m i n i o s , resolvió robar á P r o s e r p i n a ,
hija d e Ceres, y a s i l o r e a l i z ó , en o c a s i ó n d e hallarse a q n e l l a
e n Sicilia y la m a d r e ausente, a r r e b a t á n d o l a , á p e s a r d e l o s
c l a m o r e s d e la ninfa Aretusa, q u e el dios convirtió e n
fuente al m o n t a r el carro q u e le condujo de n u e v o al Aver-
n o c o n P r o s e r p i n a d e s m a y a d a en sus b r a z o s . Ceres, al t e n e r
 793 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
n o t i c i a d e l r a p t o , p i d i ó amparo á J ú p i t e r , y e s t e dispuso la
d e v o l u c i ó n d e P r o s e r p i n a en caso de q u e n o h u b i e s e t o m a -
do aun a l i m e n t o a l g u n o en el A v e r n o . Pluton t u v o que c e -
d e r m a l d e su g r a d o ; p e r o vínole e n auxilio su m i n i s t r o
A s c á l a f o , q u i e n d e n u n c i ó q u e h a b í a visto á P r o s e r p i n a c o -
m e r seis g r a n o s de una g r a n a d a en los jardines infernales y
s i e n d o esto c i e r t o , la hija de Ceres fué c o n d e n a d a á vivir
seis m e s e s cada a ñ o e n c o m p a ñ í a d e su e s p o s o y raptor. ,
R e p r e s é n t a s e á Pluton y a e n el t r o n o , y a en s u carro tirado
p o r n e g r o s caballos; c u a n d o solo, c u a n d o c o n P r o s e r p i n a al
l a d o ; s i e m p r e c e ñ u d o el s e m b l a n t e y t o r v a la mirada, crespo
e l cabello, atlética la musculatura, y c e ñ i d a á las sienes una
c o r o n a d e h i e r r o c o n r a s g o s a g u d o s y e s p e s o s . — S u culto
fué d e b i d o al t e m o r q u e infundía. A él s e c o n s a g r a b a n l o s
g r a n d e s criminales antes d e ir al suplicio; los c l i e n t e s in-
g r a t o s á sus p a t r o n o s ; y e n las calamidades públicas y tran-
c e s d e guerra, le i n v o c a b a n los c i u d a d a n o s y g e n e r a l e s . A l
p r i n c i p i o se l e sacrificaron v í c t i m a s humanas, l u e g o l a ci-
vilización consintió ú n i c a m e n t e el h o l o c a u s t o d e r e s e s e n t e -
r a m e n t e n e g r a s y en n ú m e r o par, que eran q u e m a d a s d e s -
p u é s de m u e r t a s , p o r q u e n o era lícito c o m e r de ellas. L o s
g a l o s , s e d e c i a n d e s c e n d i e n t e s d e Pluton, m i d i e n d o el t i e m -
p o p o r n o c h e s e n señal de q u e la luz n o p o d i a ser g r a t a al
s o b e r a n o d é l a s tinieblas. L a s P a r c a s c o n la rueca, el h u s o y
las tijeras, f o r m a b a n coro á su alrededor. A v e c e s e m p u ñ a -
b a c o n la m a n o d e r e c h a un c e t r o , otras u n a vara p a r a c o n -
ducir las s o m b r a s y otras l e r e p r e s e n t a n b l a n d i e n d o u n a
e s p a d a formidable. T a m b i é n se le figura m o n t a d o e n u n
carro de o r o , d e forma m u y antigua, tirado p o r cuatro ca-
ballos n e g r o s y f o g o s o s .
D u r a n t e la g u e r r a d e l o s T i t a n e s , l o s c í c l o p e s l e fabrica-
r o n u n c a s c o maravilloso, que t e n i a l a v i r t u d d e h a c e r i n -
visible al q u e se lo ponía, c o n el cual p u d o P e r s e o v e n c e r
mas t a r d e á las G o r g o n a s .
Pluton t u v o varios n o m b r e s t o m a d o s d e l a s f u n c i o n e s
que ejercía y d e l o s l u g a r e s d e su residencia, así e s , q u e fué
c o n o c i d o c o n los d e Dis, Ades, Clytopolon, Agelastus, Or-
cus, e t c . A l g u n o s l e l l a m a n t a m b i é n p a d r e d e las E u m é n i -
das, y t a m b i é n A g a t i l i o , q n e q u i e r e d e c i r Dios útil, p o r q u e
l a v i s t a d e l o s s e p u l c r o s e n s e ñ a q u e n o d e b e m o s aficionar-
n o s m u c h o á las cosas q u e h e m o s de dejar al separarnos
de este m u n d o ( # ) . — R —
P.\ M . \ — A b r e v i a t u r a de P a s t Master. •
P N E U M Á T I C O S — H e r e j e s d e la s e c t a d e M a c e d o n i o
(siglo VI) que n e g a b a n el E s p í r i t u S a n t o y p o n i a n e n d u d a
la a u t o r i d a d del Viejo y N u e v o T e s t a m e n t o . — R . —
P O — L a n o c h e e n t r e los p u e b l o s d e la Occeanía, f u e n t e
y o r i g e n d e t o d o lo c r e a d o , y m a d r e d e t o d o s l o s d i o s e s ,
l l a m a d o s p o r e s t o , F a a u - r o , es decir, hijos d e Po. E s t a di-
v i n i d a d es o p u e s t a á R e , q u e significa el regador, es decir,
e l sol esparciendo sobre la tierra l o s r a u d a l e s d e su fecun-
d a n t e luz. A l g u n o s p r e t e n d e n que la r e u n i ó n d e las dos sí-
labas R e - P o f o r m a b a n e n E g i p t o el t r e t r a g r a m m a t o n divino
ó sea el n o m b r e m a s s u b l i m e d e la divinidad, que, s e g ú n
p r e t e n d e n , t i e n e a b s o l u t a m e n t e el m i s m o s e n t i d o que el
J e o v a h d e los h e b r e o s , c o m p u e s t o de los d o s principios a c -
t i v o y pasivo (#).
P O B R E — ( D e l latín pauper, p a l a b r a q u e l o s e l i n o l o g i s -
t a s d e s c o m p o n e n g e n e r a l m e n t e e n pauca pariens. q u e p r o -
d u c e p o c o . ) E l q u e e s t á m a l p r o v i s t o ó d e s p r o v i s t o de lo
n e c e s a r i o , falto d e riqueza, d e g u s t o , d e c a r á c t e r , d e
elevación, desgraciado, digno de compasión, mendican-
t e , e t c . , etc.
T o d o s l o s p u e b l o s d e la A n t i g ü e d a d t r a t a r o n c o n la
m a y o r b e n i g n i d a d á los pobres, p r e o c u p á n d o s e d e s u suer-
t e y esforzándose p o r endulzarla e n t o d o l o p o s i b l e . E n
A t e n a s se atendia á s u s u b s i s t e n c i a , e n t r e g á n d o l e s d o s ó b o -
l o s diarios del t e s o r o p ú b l i c o . E n la m a y o r p a r t e d e los sa-
crificios se reservaba s i e m p r e p a r a ellos u n a b u e n a p o r c i ó n
d e la v í c t i m a , y n o s e p o d i a h a c e r ofrenda a l g u n a á H e c a t e
si n o i b a a c o m p a ñ a d a d e c i e r t o n ú m e r o d e p a n e s destina-
d o s e s c l u s i v a m e n t e para los pobres.
L o s l e g i s l a d o r e s n o se c o n t e n t a r o n b u s c a n d o m e d i o s para
p r e v e n i r la miseria, sino q u e t r a t a r o n al p r o p i o t i e m p o de
r e p r i m i r l a o c i o s i d a d q u e la p r o d u c e . Cuando U l i s e s se p r e -
s e n t ó á E u r í m a c o disfrazado d e m e n d i g o , éste l e ofreció
darle o c u p a c i ó n y p a g a r l e su salario, p e r o le previno t a m -
b i é n q u e si n o q u e r í a trabajar, le dejaría a b a n d o n a d o á. su
t r i s t e suerte.
L a m e n d i c i d a d y la desidia ú h o l g a z a n e r í a e s t a b a n c o n d e -
n a d a s en E g i p t o . E l r e y A m a s i s e s t a b l e c i ó en c a d a d e p a r -
t a m e n t o unos j u e c e s e s p e c i a l e s , á l o s q u e e n é p o c a s d e t e r -
m i n a d a s d e b í a n dar c u e n t a t o d o s l o s c i u d a d a n o s , d e su
profesión, del estado d e su familia y d e las o c u p a c i o n e s á
q u e se d e d i c a b a c a d a u n o de sus individuos. L o s h a r a g a n e s
DE LA MASONERÍA POB
eran d e s t e r r a d o s y c o n s i d e r a d o s c o m o e n t e s perjudiciales y
n o c i v o s al E s t a d o .
L o s g r i e g o s , a n i m a d o s de l o s m i s m o s s e n t i m i e n t o s , n o
p e r m i t í a n en m o d o a l g u n o e n sus estados las g e n t e s i n ú -
tiles: c a d a particular t e n i a o b l i g a c i o n e s y d e s t i n o s p r o p o r -
c i o n a d o s á su c a p a c i d a d y á sus fuerzas. P l a t ó n c e l e b r a b a
m u c h o q u e las l e y e s de A t e n a s p r o h i b i e r a n de la m a n e r a
s e v e r a que lo h a c í a n , la m e n d i c i d a d p e r m a n e n t e .
E n R o m a , l o s c e n s o r e s v i g i l a b a n la c o n d u c t a de los c i u -
d a d a n o s cuidando m u y e s p e c i a l m e n t e de enterarse del
m o d o c o m o e m p l e a b a n e s t o s el t i e m p o . L a o c i o s i d a d era
c a s t i g a d a c o m o u n delito cualquier i. L o s pobres que se h a -
l l a b a n e n estado d e g a n a r s e la vida, n o se c o n s i d e r a b a n
d i g n o s de participar d e la caridad d e sus c o n c i u d a d a n o s .
Constantino, c o n s u l t a n d o solo su alma s e n s i b l e , m a n d ó
edificar h o s p i t a l e s p a r a recibir en ellos i n d i s t i n t a m e n t e á
t o d o s l o s q u e h a b í a n sido c o n d e n a d o s á la esclavitud ó á
las m i n a s . L a m a y o r p a r t e , prefirieron correr d e u n a
p a r t e á otra, y por m e d i o de u n a p i n t u r a e x a g e r a d a de sus
desventuras, l l e g a r o n á convertir la m e n d i c i d a d en una
profesión lucrativa y a l t a m e n t e perjudicial p a r a el E s t a d o .
E l libertinaje y la v i o l a c i ó n fueron los frutos d e esa h o l g a -
zanería, y l l e g ó su abuso á t a n t o , q u e Jos e m p e r a d o r e s se
vieron e n la n e c e s i d a d de autorizar á los particulares, para
q u e cualquiera se a p o d e r a r a de t o d o s a q u e l l o s m e n d i g o s
q u e se h a l l a s e n e n e s t a d o d e trabajar, e n c a l i d a d d e e s c l a -
vos ó siervos p e r p e t u o s .
H o y dia t o d o s los países h a n a d o p t a d o t a m b i é n ciertas
m e d i d a s represivas e n c a m i n a d a s á estirpar la m e n d i c i d a d y
la v a g a n c i a , q u e n o s e d e b t n confundir n u n c a p o r c o n c e p -
t o a l g u n o c o n l a v e r d a d e r a n e c e s i d a d , n i aun c o n la h o n r a d a
p o b r e z a , para c u y o alivio y socorro se h a n e s t a b l e c i d o e n
casi t o d o s ellos útiles y filantrópicas i n s t i t u c i o n e s : t o d o s los
países civilizados t i e n e n bajo formas m a s ó m e n o s disimu-
ladas, u n a t a s a ó i m p u e s t o d e b e n e f i c e n c i a , su p r e s u p u e s t o
d e asistencia, e t c . L a t a s a ó i m p u e s t o d e b e n e f i c e n c i a c o n
que e n g e n e r a l e n m u c h a s p o b l a c i o n e s se r e c a r g ó el p r e c i o
de l o s e s p e c t á c u l o s p ú b l i c o s , diversiones, etc., fué e s t a b l e -
cida e n 1 6 0 1 p o r Isabel, reina d e I n g l a t e r r a . H a s t a aquella
é p o c a la l e y h a b í a s e n t a d o el principio del s o c o r r o y asis-
t e n c i a , de tal m a n e r a , que, n i n g ú n c i u d a d a n o i n g l é s so
v i e s e r e d u c i d o á t e n e r q u e morir a b a n d o n a d o y falto
de asistencia. E n Inglaterra, c o m o e n t o d o s los países d e
E u r o p a , la c a r i d a d p ú b l i c a e s t a b a á c a r g o d e l o s frailes. L a
s e c u l a r i z a c i ó n d e l o s c o n v e n t o s por la reforma, vino á s e c a r
este m a n a n t i a l de b e n e f i c e n c i a , p e r o d i c h o s e a e n su a l a b a n -
za, Inglaterra que c o m p r e n d i ó el e s t r e c h o d e b e r q u e i n t u m b e
á la s o c i e d a d , n o vaciló e n c o n s a g r a r el d e r e c h o de la a s i s -
t e n c i a y d e l trabajo q u e c o r r e s p o n d e á l o s pobres y d e s h e -
r e d a d o s d é l o s bienes d é l a fortuna. L o s h o m b r e s de E s t a d o
de esta s e s u d a n a c i ó n , sin creer c o m o los de F r a n c i a , y d e
o t r o s p a í s e s , que esto f u e r a n i n g u n a p r e t e n s i ó n e x o r b i t a n t e ó
inadmisible, r e c o n o c i e r o n d e s d e l u e g o sin la m e n o r vacila-
ción, que t o d o h o m b r e t e n i a el d e r e c h o de vivir trabajando
m i e n t r a s sea hábil y válido p a r a ello, y el d e r e c h o de vivir
sin trabajar c u a n d o q u e d e inválido; se r e c o n o c i ó que la
a s i s t e n c i a n o era u n d e b e r v a g o é i n d e t e r m i n a d o q u e p u e -
da dejarse al arbitrio d e la caridad c o l e c t i v a ó individual,
sino que la l e y d e b e c o n s i g n a r y garantir el d e r e c h o que
t i e n e el i n d i g e n t e p a r a ser a t e n d i d o , y, así lo verificaron,
r
c o n s i g n á n d o l o e n la suj a l o s b e n e m é r i t o s estadistas y
l e g i s l a d o r e s i n g l e s e s . E s t a es u n a d e las c u e s t i o n e s m a s
i m p o r t a n t e s del siglo x i x . P e r o á q u i e n mas q u e a n a d i e in-
c u m b e el estudio de la o r g a n i z a c i ó n y m o d o de funcionar
d e la ley de pobres de Inglaterra, es sin d i s p u t a á la M a s o -
nería, á la q u e t a n d i r e c t a m e n t e a f e c t a p o r la alta m i s i ó n
q u e v i e n e oliligada á d e s e m p e ñ a r en t a n vital asunto, c o m o
m a n t e n e d o r a y c e l o s a g u a r d i a n a de los d e r e c h o s de los po-
bres y n e c e s i t a d o s , sean de la clase y c o n d i c i ó n que f u e r e n .
E s t a ley h a sufrido n u m e r o s a s m o d i f i c a c i o n e s , q u e e s
m u y conveniente conocer. Para no tener que recelar de
n u e s t r o acierto en t a n d e l i c a d a c u e s t i ó n , e s t r a c t a r e m o s
á c o n t i u a c i o n los párrafos m a s i n t e r e s a n t e s de u n n o t a b l e
trabajo q u e t e n e m o s á la vista, e n el cual s e h a c e u n d e t e -
n i d o y c o n c i e n z u d o e x a m e n de esta l e y .
" D e s d e e l p r i n c i p i o y tal c o m o e x i s t e aun en el dia, la
ley de pobres, i m p o n e á las parroquias la o b l i g a c i ó n d e
asistir á t o d o s los n e c e s i t a d o s , y a sea p r o c u r á n d o l e s m e -
d i o s d e s u b s i s t e n c i a p o r el trabajo, y a s e a a t e n d i e n d o á s u
m a n u t e n c i ó n y á las m a s i m p e r i o s a s n e c e s i d a d e s do la vida.
E n r i q u e VIII y E d u a r d o I V h a b í a n d i c t a d o y a m u c h a s
h u m a n i t a r i a s l e y e s e n c a m i n a d a s á este fin, p e r o el c ó d i g o
c o m p l e t o d e la tasa de pobres, es d e b i d o , c o m o y a l l e v a m o s
d i c h o , al r e i n a d o d e Isabel, q u e lo h i z o p r o m u l g a r definiti-
v a m e n t e e n 19 de D i c i e m b r e de 1 6 0 1 .
IOO
 POB DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
S e g ú n los t é r m i n o s d e e s t e c ó d i g o , c a d a p a r r o q u i a e s t á
o b l i g a d a , á subvenir á l a a l i m e n t a c i ó n y s u b s i s t e n c i a de
l o s pobres de su d e m a r c a c i ó n , c u b r i e n d o los g a s t o s p o r
m e d i o de una tasa e s p e c i a l , l l a m a d a de l o s pobres (poorsra-
te). E l e s t a t u t o d i s t i n g u e tres clases de i n d i g e n t e s : l o s vá-
lidos, l o s inválidos y los niños. A los válidos les facilita y
asegura el trabajo, "se nombrarán cada año, d i c e el m e n -
c i o n a d o e s t a t u t o , en c a d a parroquia, p o r l o s j u e c e s d e p a z ,
n u m e r o s o s i n s p e c t o r e s d e pobres (werseers) escogidos por
l o s n o t a b l e s do los alrededores, c o n o b j e t o de q u e bajo la
autoridad de los m e n c i o n a d o s m a g i s t r a d o s , se facilite tra-
bajo á los individuos casados ó s o l t e r o s que carezcan de
m c d ¡ 0 3 d e subsistencia, ó q u e n o e j e r z a n e s t a d o a l g u n o
que los a s e g u r e m e d i o s c o n q u e vivir. P a r a e s t o , los h a b i -
t a n t e s ó p r o p i e t a r i o s de los t e r r e n o s d e c a d a d e m a r c a c i ó n
territorial, están o b l i g a d o s á h a c e r e n t r e g a de l a tasa que
se les s e ñ a l e s e m a n a l m e n t e , de lino, c á ñ a m o , lana, h i e r r o y
cualquiera otras m a t e r i a s que s e a n utilizables, y e n l a c a n -
t i d a d suficiente para q u e los pobres p u e d a n trabajarlas. L 0 3
i n d i g e n t e s válidos que se n e g a r a n á llevar á c a b o la t a r e a
q u e les fuere i m p u e s t a , serán r e d u c i d o s á prisión p o r l o s
j u e c e s d e paz r e s p e c t i v o s . " E n c u a n t o á l o s i n d i g e n t e s i n -
válidos, d i c e el mismo e s t a t u t o : " I g u a l m e n t e se i m p o n d r á
una tasa en m e t á l i c o en c a d a p a r r o q u i a á las m i s m a s per-
sonas, para e m p l e a r l a en facilitar l o s socorros n e c e s a r i o s á
los c o n t r a h e c h o s ó inutilizados, á l o s viejos, á los i m p o t e n -
tos, á los c i e g o s y á c u a n t o s i n d i g e n t e s se h a l l e n i m p o s i b i -
litados do p o d e r trabajar, y a sea en sus d o m i o i l i o s , y a en l o s
t a l l e r e s que s e a p e r m i t i d o h a c e r construir á l o s m e n c i o n a d o s
j u e c e s de p a z , p a r a e s t e o b j e t o , e n tierras d e l c o m ú n y
c o n l o s f o n d o s d e los feligreses d e l a s parroquias. Si e s t o s
i n d i g e n t e s inválidos, t i e n e n ó sus p a d r e s , a b u e l o s , ó hijos
j u n t o á si, estos t e n d r á n o b l i g a c i ó n de s o c o r r e r l o s y de
m a n t e n e r l o s hasta d o n d e a l c a n c e n sus f a c u l t a d e s , de la m a -
n e r a y p o r la c a n t i d a d q u e l e s s e r á s e ñ a l a d a p o r l o s
j u e c e s de paz dol c o n d a d o en d o n d e e s t o s t e n g a n su resi-
d e n c i a , bajo p e n a de 20 s c h e l l i n g s de m u l t a p o r c a d a
voz que so n e g a r a n á satisfacer ó que r e t a r d a r a n el p a g o
que les correspondiere en cumplimiento de tan sagrado
deber."
P o r lo que r e s p e c t a á los n i ñ o s ó hijos de i n d i g e n t e s , se
proviene: "que el p r o l u c t o de la tasa p a r r o q u i a l s e c o n s a -
g r a r á do igual m a n e r a á p a g a r l o s g a s t o s d e a p r e n d i z a j e d e
l o s niños pobres y á facilitar trabajo á a q u e l l o s n i ñ o s c u y o s
p a d r e s d e s c u i d e n de b u s c á r s e l o , ó se e n c u e n t r e n e n la i m -
posibilidad de verificarlo y de p o d e r l o s educar; y m a s
a d e l a n t o añade el estatuto: si la parroquia es d e m a s i a d o
pobre, e n t é r m i n o s q u e n o b a s t e el i m p o r t e de t a s a i m p u e s -
t a á sus h a b i t a n t e s , p a r a s u b v e n i r á las n e c e s i d a d e s de q u e
se h a h e c h o m e n c i ó n , los j u e c e s de p a z q u e d a n autorizados
p a r a h a c e r estensiva esta á las otras parroquias del
c a n t ó n , y e n caso d e ser i n s u f i c i e n t e a u n e s t e m e d i o , distri-
buirlas s o b r e t o d a s las parroquias del c o n d a d o . T o d o c o n -
t r i b u y e n t e que r e h u s e p a g a r p u d i é n d o l o h a c e r , será c o n -
d e n a d o á prisión h a s t a q u e 1 > h a y a verificado y sus b i e n e s
s e r á n confiscados. I g u a l m e n t e s e r á c o n d e n a d o á prisión
h a s t a q u e lo h a y a s a t i s f e c h o , t o d o i n s p e c t o r q u e d e m o r e
la r e n d i c i ó n de las c u e n t a s de su i n c u m b e n c i a ó que
r e h u s a r e dar c u m p l i m i e n t o á su m i s i ó n , etc., e t c . "
L a o b l i g a c i ó n i m p u e s t a á cada p a r r o q u i a , d e p r o c u -
rar trabajo á los i n d i g e n t e s v á l i d o s ó útiles d e n t r o d e su
d e m a r c a c i ó n , y d e cuidar y s o c o r r e r á l o s e n f e r m o s , l j s ni-
ñ o s a b a n d o n a d o s y en g e n e r a l t o d o s l o s que se e n c u e n t r a n
i m p o s i b i l i t a d o s de g a n a r s e el s u s t e n t o do su vida p o r m e -
dio del trabajo; la d i s t r i b u c i ó n de los s o c o r r o s de t o d a e s -
p e c i e , confiada á l o s d o s i n s p e c t o r e s q u e se e l e g í a n p o r
parroquia, bajo la i n s p e c c i ó n de los h a b i t a n t e s i m p u e s t o s ,
reunidos en a s a m b l e a , bajo el n o m b r e d e vestry; l o s m e d i o s
do s o c o r r o en m e t á l i c o y en trabajo, o b t e n i d o s p o r una i m -
posición directa s o b r e los i n m u e b l e s y l o s alquileres,
c u y o i m p o r t e , fijado y c o l e c t a d o e n c a d a p a r r o q u i a p o r l o s
i n s p e c t o r e s variaba s e g ú n las l o c a l i d a d e s : t a l e s eran los
r a s g o s principales del s i s t e m a que i n t r o d u j o el e s t a t u t o
de Isabel y que vinieron l u e g o á c o m p l e t a r m u l t i t u d d e
leyes posteriores.
L o s trastornos de 1 6 4 0 y la g u e r r a civil, que fué c o n s e -
c u e n c i a de los m i s m o s , e x i g i e r o n u n a l a t a aplicación de la
l e y de I s a b e l : :.sí uno de l o s p r i m e r o s a c t o s de Carlos II,
d e s p u é s do su restauración, fué modificar el e s t a t u t o ,
de 1 6 0 1 h a c i e n d o v o t a r e n 1 6 6 2 el a c t a qu^, e n t r e otras
m e d i d a s m o d i f i c a b a las c i r c u n s c r i p c i o n e s á las cuales d e s -
de el p r i n c i p i o b a b i a estado r e s t r i n g i d a la a p l i c a c i ó n d e la
m e n c i o n a d a l e y . E n cada a c t a se e s t a b l e c i ó q u e l a u n i d a d
del distrito seria la parroquia; p e r o c o m o la e x t e n s i ó n d e
e s t o s era m u y variada, se autorizó á l o s j u e c e s de paz p a r a
DE LA MASONERÍA 794
q u e p u d i e r a n n o m b r a r i n s p e c t o r e s p o r s e c c i o n e s d e par-
roquia.
D e s d e esta é p o c a h a s t a el año 1 7 3 4 la a d m i n i s t r a c i ó n
d e los s o c o r r o s q u e d ó confiada á l o s m a y o r d o m o s y á l o s
i n s p e c t o r e s : sin e m b a r g o , e n las g r a n d e s c i u d a d e s en d o n -
de existían m u c h a s p a r r o q u i a s p e q u e ñ a s c o m p r e n d i d a s
en sus límites, se quiso evitar l o s i n c o n v e n i e n t e s de la
división del servicio d e l a t a s a d e l o s pobres: e n c o n s e -
c u e n c i a los h a b i t a n t e s o b t u v i e r o n l a c o n c e s i ó n de c i e r t o s
p r i v i l e g i o s ó a c t a s l o c a l e s , que formaron r e u n i o n e s de p a r -
roquias, y u n c u e r p o de funcionarios c u y o s n o m b r e s varían
s e g ú n las l o c a l i d a d e s , fué e n c a r g a d o d e administrar
l o s s o c o r r o s y de p e r c i b i r l a t a s a en t o d a l a e x t e n s i ó n d e
la población.
E n 1 7 8 2 d e b i d o á la iniciativa de u n filántropo l l a m a d o
Gilbert, el p a r l a m e n t o v o t ó u n e s t a t u t o c o n o c i d o c o n el
n o m b r e d e Gilbert 's act, m e d i a n t e e l cual s e autorizó á
m u c h a s parroquias q u e s e e n c o n t r a b a n m u y p r ó x i m a s , p a r a
que p u d i e r a n reunirse v o l u n t a r i a m e n t e , á fin de p o d e r
edificar y s o s t e n e r u n a c a s a de pobres (poor Jiouse) d e s t i n a -
da á a l b e r g a r l o s i n d i g e n t e s que t u v i e s e n n e c e s i d a d d e u n
s o c o r r o y a s i s t e n c i a p e r m a n e n t e s : a n u a l m e n t e se e l e g í a n
u n o s a g e n t e s l l a m a d o s guardián para dirigir estas casas y
o c u p a r s e de l a a d m i n i s t r a c i ó n de los s o c o r r o s de las p a r -
roquias.
. P e r o l l e g ó u n día e n q u e t o d a s estas l e y e s c a y e r o n
en desuso, y especialmente la administración del ser-
vicio de pobres sin r e g l a fija y sin l a i n t e r v e n c i ó n d e l o s
m a y o r d o m o s y v i g i l a n t e s de las p a r r o q u i a s , dio l u g a r á l o s
mas punibles abusos. A d e m a s de la prodigalidad y de la
falta d e d i s c e r n i m i e n t o , e x i s t í a n g r a v e s c o n c u s i o n e s : h a b í a
i n s p e c t o r e s q u e invertían el f o n d o de la tasa en p a g a r á
a l t o s p r e c i o s , los c o m e s t i b l e s q u e ellos m i s m o s v e n d í a n ó
q u e i b a n á c o m p r a r á casa de sus a m i g o s ; n o solo h a b i a
c i e r t o s i n d i g e n t e s f a v o r e c i d o s e s c a n d a l o s a m e n t e , sino q u e
se d a b a n s o c o r r o s á p e r s o n a s que n o t e n í a n r e a l m e n t e l a
m e n o r n e c e s i d a d de ellos, m i e n t r a s que estos se n e g a b a n á
los verdaderos desgraciados. L o s socorros á domicilio
c u y a i m p o r t a n c i a s e e v a l u a b a p o r el n ú m e r o de hijos, l l e g ó
á ser u n e s t í m u l o p a r a f o m e n t a r la p e r e z a y l a m a l a c o n d u c -
d u c t a . L a i n v e s t i g a c i ó n de l a p a t e r n i d a d d a b a t a m b i e n l u g a r
á cometer numerosos abusos.
L a t a s a de pobres l l e g ó á ser u n a c a r g a t a n p e s a d a , y l a
e j e c u c i ó n d e las l e y e s s o b r e e s t e o b j e t o h a b i a e u t r a ñ a d o e n
sí t a n t o s y t a n g r a v e s i n c o n v e n i e n t e s que en a l g u n a s p a r r o -
quias se h a b i a a b a n d o n a d o el cultivo: los f e l i g r e s e s de l a s
v e c i n a s p a r r o q u i a s se habian visto e n la n e c e s i d a d d e e n -
cargarse d e sus pobres; p e r o estas m u y p r o n t o se e n c o n t r a -
r o n e n l a m i s m a s i t u a c i ó n , a m e n a z a n d o así e l p a u p e r i s m o
e s t e n d e r s e c o n c r e c i e n t e r a p i d e z á t r a v é s d e los c a m -
p o s . D e M a r z o de 1 8 3 2 á M a r z o de 1 8 3 3 la t a s a s e h a b i a
elevado á 169.769,975 pesetas para una población de
13.894,574 habitantes ó sea á mas de 12 pesetas por
cabeza.
A n t e s e m e j a n t e s a b u s o s que h a c í a n n e c e s a r i o u n c a m b i o
de sistema, lord Grey, p r i m e r ministro, i n s t i t u y ó u n a c o m i -
sión compuesta de siete miembros laicos y dos o b i s p o s
p a r a q u e estudiaran las m e j o r a s que p u d i e r a n c o n v e n i r p a r a
sor i n t r o d u c i d a s en esta l e g i s l a c i ó n . T a l es el o r i g e n d e l
a c t a de 1 4 d e - A g o s t o d e 1 8 3 4 l l a m a d a poor lato amendment
act, q u e forma, j u n t o c o n o t r o s e s t a t u t o s , e n t r e l o s c u a l e s
son dignos de mencionarse los de 9 de A g o s t o de 1844
y 2 1 de Marzo de 1 8 5 7 , la l e g i s l a c i ó n q u e a c t u a l m e n t e s e
halla en v i g o r en la m a y o r p a r t e de aquel r e i n o .
D o s reformas esenciales é importantes se introdujeron
e n el a c t a d e 1 8 3 4 : la r e c a u d a c i ó n y d i s t r i b u c i ó n d e t a s a s
y a n o e s t á n confiadas e s c l u s i v a m e n t e á l a s a u t o r i d a d e s
p a r r o q u i a l e s . Cada l o c a l i d a d f o r m a a n a a g r u p a c i ó n ó c o n -
j u n t o de parroquias, e n m a s ó m e n o s n ú m e r o , á l a q u e s e
d á el n o m b r e d e unión. Cada unión s e h a l l a s o m e t i d a
á u n c o m i t é de v i g i l a n c i a , c o m p u e s t o d e c u r a d o r e s , (guar-
dians), n o m b r a d o s p o r t o d o s los c o n t r i b u y e n t e s , y el c o m i -
t é de g u a r d i a n e s es el q u e t i e n e h o y á su c u i d a d o el fijar
el i m p o r t e de las c o n t r i b u c i o n e s y o r d e n a r y d i r i g i r
l a d i s t r i b u c i ó n d e s o c o r r o s e n las u n i o n e s . P e r o h a y a d e -
m á s una a u t o r i d a d c e n t r a l c o l o c a d a p o r e n c i m a d e t o d a s
las parroquias y de t o d a s las u n i o n e s . E s t a l a c o m p o n e n
tres c o m i s a r i o s r e s i d e n t e s e n L o n d r e s , n o m b r a d o s p o r c i n c o
años, é i n v e s t i d o s d e l o s p o d e r e s m a s amplios, p a r a c o n s t i -
tituir las u n i o n e s , vigilarlas, r e d a c t a r l o s r e g l a m e n t o s
p a r a las casas d e l a b o r y s o b r e la m a n e r a de a d m i n i s t r a r
l a tasa de los pobres e n c a d a l o c a l i d a d . E n s e g u n d o l u g a r
ya no se otorgan socorros á los i n d i g e n t e s útiles ó v á -
l i d o s m a s q u e e n las casas d e l a b o r ó t a l l e r e s (wook house)
establecidas actualmente sobre bases muy rigorosas. E l
 795 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
pobre se e n c u e n t r a e n ellas h a s t a cierto p u n t o c o m o u n
prisionero. Si n o sale c o n u n p e r m i s o especial, y a n o se l e
p e r m i t e volver á entrar sin u n a n u e v a autorización. S e l e
s o m e t e á u n r e g l a m e n t o s e v e r o y pierde s u libertad. S u c o n -
d i c i ó n l l e g a á ser f r e c u e n t e m e n t e m u c h o p e o r q u e la d e l
trabajador i n d e p e n d i e n t e . T a m b i é n s e h a dejado d e admi-
nistrar el s o c o r r o e n p r o p o r c i ó n al n ú m e r o d e hijos, c u y a
p r á c t i c a h a b i a desnaturalizado p o c o á p o c o el c a r á c t e r d e
la l e y d e pobres, c o n v i r t i é n d o s e h a s t a c i e r t o p u n t o e n
u n a p r i m a d e i m p r e v i s i ó n . S e h a a m p l i a d o la l e y s o b r e
e l s o c o r r o á d o m i c i l i o , p a r a p o n e r t é r m i n o á las i n c e s a n -
t e s r e c l a m a c i o n e s suscitadas p o r las p a r r o q u i a s , q u e se e s -
forzaban e n rechazar l o s pobres q u e l e s i n c u m b í a n . P o r úl-
t i m o la i n v e s t i g a c i ó n d e la p a t e r n i d a d h a sido s o m e t i d a
t a m b i é n á r e s t r i c c i o n e s y á r e g l a s precisas.
J h o n S t u a r d - M i l l , el e c o n o m i s t a c o n t e m p o r á n e o m a s
g r a n d e d e t o d a Inglaterra, c u y o s escritos s o n d e i m p o n d e -
rable a u t o r i d a d e n el m u n d o e n t e r o , esplica y justifica así
e n sus Principios de economía política, la l e y d e 1 8 3 4 y al
m i s m o t i e m p o e s t a b l e c e d e s d e u n p u n t o d e vista g e n e r a l ,
l o s p r í n c i p i o s s o b r e q u e descansa la l e y d e l o s pobres. "Apar-
t e d e estas c o n s i d e r a c i o n e s metafísicas sobre las b a s e s d e l a
m o r a l y d e l a u n i ó n social, dice, s e c o n v e n d r á e n d e r e c h o
q u e l o s h o m b r e s d e b e n ayudarse m u t u a m e n t e , e n t a n t o m a -
y o r g r a d o , cuanta s e a m a y o r l a n e c e s i d a d ; y c o m o n o e x i s t e
n i n g u n a q u e sobrepuje á la q u e e s p e r i m e n t a l a p e r s o n a
q u e p a d e c e h a m b r e , así el d e r e c h o d e l a asistencia q u e
resulta d e esta e x t r e m a n e c e s i d a d , es u n o d e l o s m a s g r a n -
des que existen. Se vé desde luego que existen motivos po-
d e r o s o s para e n t r e g a r l o s s o c o r r o s c o n c e d i d o s á u n a n e c e -
sidad t a n a p r e m i a n t e , c o m o c u a n a s e g u r a d o s p u e d a n estar
p o r las c o n v e n i e n c i a s sociales."
P e r o el e s c o l l o q u e se d e b e evitar, es l o p e l i g r o s o q u e v i e -
n e á s e r Guando l o s individuos c u e n t a n c o n la asistencia y
s o c o r r o regular d e los o t r o s para o b t e n e r l o s m e d i o s d e vi-
vir, y d e s g r a c i a d a m e n t e n o e x i s t e n a d a s o b r e lo q u e se
h a b i t ú a n á evitar m a s f á c i l m e n t e . E l p r o b l e m a á r e s o l v e r ,
c o n s i s t e p u e s e n dar la m a y o r s u m a d e a s i s t e n c i a útil q u e
s e a p o s i b l e , m i e n t r a s se d e n las m e n o s e s p e r a n z a s p o s i b l e s
á a q u e l l o s q u e c u e n t a n q u e l a o b t e n d r á n sin t e n e r d e r e c h o
p a r a ello. " S i es p o s i b l e e s t a b l e c e r e n s e m e j a n t e m a t e r i a
u n a d o c t r i n a ó u n a m á x i m a g e n e r a l , c r e o q u e e s t a seria l a
s i g u i e n t e : Si el s o c o r r o c o n c e d i d o es tal, q u e la c o n d i c i ó n
d e l sujeto f a v o r e c i d o , s e a t a n b u e n a c o m o l a del i n d i v i d u o
q u e se pasa sin s o c o r r o , e s t e es m a l h e c h o , p e r o si al m i s -
m o t i e m p o q u e s e a a c c e s i b l e á t o d o s , deja á c a d a u n o
p o d e r o s o s m o t i v o s p a r a n o t e n e r n e c e s i d a d d e ella, esta
es e n g e n e r a l benéfica. E s t e p r i n c i p i o , a p l i c a d o á un siste-
m a d e b e n e f i c e n c i a p ú b l i c a , e s el d e la l e y d e pobres d e
1 8 3 4 . Si la c o n d i c i ó n d e l a p e r s o n a s o c o r r i d a f u e s e t a n
b u e n a c o m o l a del trabajador q u e se b a s t a , c o n su t r a -
b a j o , la a s i s t e n c i a minaría p o r su b a s e la actividad y la
i n d e p e n d e n c i a p e r s o n a l y para m a n t e n e r l a s e n estas c o n -
d i c i o n e s seria n e c e s a r i o c o m p l e t a r l a c o n un s i s t e m a coerci-
t i v o d e s t i n a d o á forzar al trabajo c o m o á u n vil e m b u s t e r o ,
á a q u e l l o s q u e s e e n c o n t r a r í a n fuera d e l o s m o t i v o s q u e d e -
t e r m i n a n h a b i t u a l m e n t e las a c c i o n e s d e l o s h o m b r e s . P e r o
si a m a s d e garantizar l o s i n d i v i d u o s contra los e x t r e m o s d e
la n e c e s i d a d , se p u d i e s e h a c e r d e m a n e r a q u e la c o n d i c i ó n
d e las p e r s o n a s s o c o r r i d a s p o r l a c a r i d a d l e g a l n o s e a infini-
t a m e n t e p e o r q u e l a d e las p e r s o n a s q u e s e b a s t a n á sí m i s -
m a s , no p o d r í a n resultar m a s q u e c o n s e c u e n c i a s útiles d e
u n a l e y , q u e evita el q u e n a d i e p u e d a morirse d e h a m b r e . "
U n o d e l o s a r g u m e n t o s e n favor d e l a l e y d e l o s pobres,
6 d e la asistencia del E s t a d o q u e p a r e c e d e t e r m i n a n t e á
Stuard-Mill, e s : "que p u e s t o q u e el E s t a d o d e b e subvenir
n e c e s a r i a m e n t e á l a subsistencia d e l o s criminales pobres,
m i e n t r a s subsiste su p e n a , e s t o seria dar u n a p r i m a al cri-
men si se n e g a b a s e m e j a n t e b e n e f i c i o á l o s pobres hon-
rados."
E n fin, e s t e c é l e b r e e c o n o m i s t a r e c h a z a e n estos t é r m i -
n o s u n a d e las p r i n c i p a l e s o b j e c i o n e s q u e se h a n dirigido
c o n t r a la l e y d e 1 8 3 4 . "Lo q u e se h a d i c h o s o b r e la injus-
t i c i a d e u n a ley, q u e n o e s t a b l e c e d i s t i n c i o n e s e n t r e el p o -
b r e d e s g r a c i a d o y el p o b r e p o r sus vicios, dicen, se funda
e n la e r r ó n e a m a n e r a d e c o m p r e n d e r ó i n t e r p r e t a r las i n -
t e n c i o n e s d e l l e g i s l a d o r y d e la p ú b l i c a a u t o r i d a d . L o s
dispensadores de los fondos públicos no deben convertirse
e n i n q u i s i d o r e s . N o d e b e c o n c e d e r s e á los administradores
(guardians) n i á los i n s p e c t o r e s (overseers) el p o d e r d e dar
ó d e r e t e n e r el dinero d e l o s d e m á s , s e g ú n s e a la o p i n i ó n
q u e f o r m e n d e l a m o r a l i d a d d e l a p e r s o n a q u e solicita el
s o c o r r o . F u e r a n e c e s a r i o c o n o c e r m u y p o c o las c o s t u m b r e s
h u m a n a s para s u p o n e r q u e estos funcionarios, aun e n el
c a s o p o c o admisible d e q u e e s t u v i e r a n d o t a d o s d e u n claro
DE LA MASONERÍA POB
criterio y d e l d o n del a c i e r t o , s e t o m a r a n l a m o l e s t i a d e
i n v e s t i g a r c o n e s c r u p u l o s o c u i d a d o l a c o n d u c t a d e los su-
p l i c a n t e s , d e m a n e r a q u e les fuera d a d o p o d e r j u z g a r c o n
p e r f e c t o c o n o c i m i e n t o d e causa. P o r otra p a r t e , la c a r i d a d
p ú b l i c a n o t i e n e d e r e c h o para h a c e r estas d i s t i n c i o n e s . L o s
q u e a d m i n i s t r a n l o s f o n d o s del E s t a d o , n o d e b e n s e r r e -
queridos para h a c e r p o r n a d i e m a s allá del mínimum d e b i -
do á aquellos á q u i e n e s m e n o s se deba. Si t i e n e n l a facul-
t a d d e h a c e r m a s , l a i n d u l g e n c i a v i e n e á ser m u y p r o n t o
la r e g l a general; l a n e g a t i v a n o es m a s q u e el efecto d e u n
c a p r i c h o ó d e u n a e x c e p c i ó n tiránica."
E s t a r e f u t a c i ó n á t o d o s l o s a t a q u e s , q u e c o n t a n t a fre-
c u e n c i a se h a n dirigido c o n t r a la situación d e l o s i n d i g e n -
t e s , es t e r m i n a n t e , y n o h a p o d i d o s e r v i c t o r i o s a m e n t e
controvei'tida, pues p o r m a s q u e e s t a l e y h a y a m e r m a d o la
l i b e r t a d d e m u c h o s trabajadores válidos, h a n t e n i d o q u e
reconocer todos, amigos y adversarios, que ha mejorado
m u c h í s i m o l a suerte d e los ancianos, d e los i n v á l i d o s y l a
d e l o s n i ñ o s , q u e es c u a n t o p u e d e p e d i r s e á la l e y .
D e s p u é s d e la l e y d e 1 8 3 4 , l o s socorros s o n d e d o s e s p e -
cies: l o s u n o s q u e s e d a n e n las casas d e trabajo, s e l l a m a n
in-door rélief; y out door relief, á l o s q u e se e n t r e g a n á
d o m i c i l i o . L o s s o c o r r o s á d o m i c i l i o se a p l i c a n m u y e s p e -
c i a l m e n t e á l o s inválidos, á los viejos y á l o s n i ñ o s .
L a s sumas invertidas e n s o c o r r o s a s c e n d í a n e n 1 8 7 2 á
la s u m a d e 1 2 . 3 8 0 , 0 0 0 libras esterlinas, c e r c a t r e s c i e n t o s
diez m i l l o n e s d e p e s e t a s .
E s t a e n o r m e c a n t i d a d sirvió p a r a socorrer á u n o s 9 0 0 , 0 0 0
i n d i g e n t e s , h a b i t a n t e s d e las 1 4 , 7 3 4 parroquias unidas ó
aisladas d e l a I n g l a t e r r a , p r o p i a m e n t e dicha. L a E s c o c i a y
la Irlanda, t i e n e n u n a l e g i s l a c i ó n especial q u e n a d a t i e n e
d e c o m ú n c o n la tasa d e q u e n o s a c a b a m o s d e ocupar.
L a t a s a d e l o s pobres n o h a r e s u e l t o p o r e s t o el p r o -
blema del pauperismo, que sigue siendo amenazador, pero
la l e y i n g l e s a h a h e c h o lo q u e d e b i a y ojalá la imitaran las
d e m á s n a c i o n e s . L a M a s o n e r í a d e b e contribuir e n c u a n t o
e s t é e n sus f a c u l t a d e s , p a r a q u e el E s t a d o s e o c u p e seria-
m e n t e de remediar hasta donde deba, por medio de leyes
humanitarias y r a c i o n a l e s , las d e s g r a c i a s , l a miseria y los
infortunios de l a h u m a n i d a d d o l i e n t e (#).
P O B R E Z A — E n latin Paupertas y Pema e n g r i e g o : i n -
digencia, d e s n u d e z , p e n u r i a d e las c o s a s n e c e s a r i a s p a r a l a
vida.
D i v i n i d a d p o é t i c a á l a q u e se s u p o n í a m a d r e d e l a in-
dustria y d e las b e l l a s artes. N o se dejó, sin e m b a r g o , d e
r e p r e s e n t a r l a c o m o u n a furia, pálida, feroz, h a m b r i e n t a y
p r ó x i m a á la d e s e s p e r a c i ó n . L u c a n o d i c e q u e p o r m a s q u e
s e a l a m a d r e d e los g r a n d e s h o m b r e s , t o d o s h u y e n d e
ella. A n t e s q u e él, H o r a c i o h a b i a d i c h o , q u e N u m a l e era
d e u d o r d e las hazañas y d e las virtudes Curio y Camilo,
p e r o si h u b i e s e querido m e n c i o n a r á t o d o s los q u e ella
habia vuelto viciosos, bien hubiera podido nombrar á
g r a n n ú m e r o ; p o r esto e n otro paraje dice q u e efectiva-
m e n t e las l e y e s d e l a pobreza s o n e n v e r d a d m u y d u r a s ,
p u e s t o q u e n o s o b l i g a á a c e p t a r y h a c e r todas las c o s a s ,
p r i v á n d o n o s d e p o d e r ejercer y jiracticar las g r a n d e s vir-
t u d e s . P l a u t o y Claudio h a c e n á l a pobreza hija del lujo y
de l a ociosidad, m i e n t r a s q u e la riqueza es hija ordinaria-
m e n t e d e l trabajo y d e l a e c o n o m í a : p e r o a l i g u a l q u e e x i s t e
u n a r i q u e z a hija ú n i c a m e n t e d e l a suerte y d e la fortuna,
h a y t a m b i é n u n a p o b r e z a q u e es hija d e la fatalidad y d e
la desgracia. L o s p o e t a s y l o s s u p e r s t i c i o s o s h a b i t a n t e s d e
la isla d e C a d i s , divinizaron á la pobreza, erigiéndola u n
altar al l a d o d e o t r o q u e l e v a n t a r o n t a m b i é n al Arte: á la
p r i m e r a p a r a aplacarla y t e n e r l a p r o p i c i a , y al s e g u n d o
c o m o u n m e d i o el m a s p r o p i o p a r a garantirse d e ella.
S e g ú n P l a u t o , es hija d e la i n m o r t a l i d a d . A r i s t ó f a n e s la
h a c e m a d r e d e l a dicha y d e t o d o s los b i e n e s , y m u c h o s
a u t o r e s l a t i e n e n p o r autora d e las artes. N o es n e c e s a r i o
esplicar el s e n t i d o d e t o d a s estas alegorías. L a m a y o r p a r t e
d e los m i t ó l o g o s están c o n f o r m e s , sin e m b a r g o , e n c o n s i -
derar á la Pobreza c o m o m a d r e d e l A m o r . Así P l a t ó n
c u e n t a q u e e n el b a n q u e t e c e l e s t e q u e d i e r o n los d i o s e s
p a r a c e l e b r a r el n a c i m i e n t o d e V e n u s , P o r a s , d i o s d e l a
A b u n d a n c i a se e m b r i a g ó d e n é c t a r y c a y ó d o r m i d o á l a
p u e r t a del salón. L a Pobreza q u e h a b i a a c u d i d o p a r a r e c o -
jer los r e s t o s del festín, y que a n d a b a errante p o r los jar-
d i n e s d e Júpiter, a b o r d ó á P o r u s , á q u i e n a q u e l l a g u s t ó , y
la h i z o m a d r e d e Cupido, q u e V e n u s a d o p t ó e n s e g u i d a p o r
hijo.
E s t e m i t o p a r e c e q u e r e r i n d i c a r q u e el a m o r a p r o x i m a
las p o s i c i o n e s sociales m a s e x t r e m a s , ó q u e su principal
c a r á c t e r es el d e n o e n c o n t r a r s e j a m á s satisfecho.
L a i c o n o g r a f í a s u e l e r e p r e s e n t a r l a , m a l v e s t i d a , c o n aire
pálido é i n q u i e t o y e n la a c t i t u d d e u n a p e r s o n a q u e p i d e
 POE DICCIONAEIO ENCICLOPÉDICO
l i m o s n a ; algunas v e c e s se la a s e m e j a á u n a furia feroz y
h a m b r i e n t a y p r ó x i m a á la d e s e s p e r a c i ó n . L o s g r i e g o s la
r e p r e s e n t a r o n bajo la figura de u n a mujer, p o b r e m e n t e
vestida y anonadada por el p e s o de una e n o r m e piedra sus-
p e n d i d a de su m a n o d e r e c h a , t e n i e n d o la izquierda en alto,
v s o s t e n i d a p o r unas alas, para darnos á e n t e n d e r q u e la. po-
breza es un o b s t á c u l o que i m p i d e f r e c u e n t e m e n t e q u e el
genio pueda remontarse.
Kl arte m o d e r n o h a i m a g i n a d o una a l e g o r í a s e m e j a n t e ,
figurando una mujer que trata, en vano, d e e m p r e n d e r el
v u e l o , lo que no puede-verificar á causa del p e s o que p e n d e
de sus pies. U n a de las r e p r e s e n t a c i o n e s mas c o m p l e t a s es
la que produjo el p i n c e l d e H o l b e i n e n su g r a n c u a d r o ti-
tulado el Triunfo de la pobreza. E s t e g r a n artista, p r e s e n t a
la pobreza bajo el a s p e c t o d e una vieja, enjuta y d e s m e l e -
nada, con los p e c h o s c o l g a n t e s y s e n t a d a sobre u n carro
r ú s t i c o , tirado por dos b u e y e s y por dos b u r r o s , que sim-
bolizan la N e g l i g e n c i a y la P e r e z a , l o s primeros, y los se-
g u n d o s , la E s t u p i d e z y la I n d o l e n c i a . E s t a y u n t a es agui-
j o n e a d a por cuatro h e r m o s a s j ó v e n e s que personifican la
A c t i v i d a d , la D i l i g e n c i a , la M o d e r a c i ó n y el Trabajo. E s t a
última figura va s e g u i d a de n u m e r o s o s o b r e r o s llevando
sus herramientas. S e n t a d a s o b r e el t i m ó n y ¡levando las
riendas, se ve la E s p e r a n z a , y e n t r e esta y la P o b r e z a se
hallan la industria, la E x p e r i e n c i a y la Memoria. D e t r á s de
l a Pobreza se ve una mujer g o r d a y n e g l i g e n t e , la F a t a l i -
dad, que se a s o m a s o b r e una de las llandas d e l carro, para
c o n t e m p l a r c o m o pasa la M e n d i c i d a d , que se cruza d e
brazos, y la Miseria, que se m e s a l o s cabellos. A este gran
cuadro, a g r e g ó a q u e l artista esta n o t a b l e inscripción:
"El rico t i e n e m i e d o de la oscura i n d i g e n c i a , t e m e sin
cetar la r u e d a móvil de la i n c o n s t a n t e fortuna y pasa la
vida, p o r d e c i r l o asi, e n m e d i o d e c o n t i n u o s desvaneci-
m i e n t o s . El p o b r e nada tiene que t e m e r , n a d a p u e d e per-
d e r , y se m e c e a l e g r e m e n t e en m e d i o d e las venturosas
esperanzas que le h a c e n soñar en q u e p u e d e l l e g a r á enri-
q u e c e r s e un dia c o n el p r o d u c t o de su trabajo, y a p r e n d e
á honrar á Dios p o r sus virtudes." (>;:-).
L a M a s o n e r í a , c u y o p r i n c i p a l objeto es el ejercicio de la
caridad, p r o c u r a en la m e d i d a d e sus a l c a n c e s la e x t i n c i ó n
de esta d e s d i c h a social, hija d e l desequilibrio d e las l e y e s
y de la d e s i g u a l d a d d e la c o n d i c i ó n h u m a n a ; p e r o r e p r u e -
ba e n é r g i c a m e n t e l a pobreza c o n v e r t i d a en oficio lucrativo
con el n o m b r e de m e n d i c i d a d pública. E n el t e r r e n o m o -
ral, la pobreza de espíritu y de i n t e l i g e n c i a es la m a y o r
de las d e s g r a c i a s . E l b u e n m a s ó n p r o c u r a r á difundir sus
c o n o c i m i e n t o s y c o m p a r t i r p r o p o r c i o n a l m e n t e sus r e c u r -
sos c o n los pobres d e v e r d a d , r e a l i z a n d o así u n a d e l a s
a c c i o n e s mas n o b l e s , cuya p r á c t i c a aconseja y difunde
nuestra augusta Ord.'.- - R . — V é a s e B e n e f i c e n c i a .
P O D . \ — A b i e v i a t u r a de Poderoso.
P O D E R — F u e r z a , capacidad, p o d e r í o . A c t a , i n s t r u m e n -
to, ó d o c u m e n t o oficial, e x p e d i d o p o r u n a P o t e n c i a m a s ó -
n i c a ó por u n a L o g i a , en favor d e u n h e r m a n o , para que las
r e p r e s e n t e a n t e l a s d e m á s P o t e n c i a s y c u e r p o s superiores,
ó para el d e s e m p e ñ o de u n a c o m i s i ó n especial.
S u m a de autoridad ó jurisdicción y atribuciones que cor-
r e s p o n d e n á un funcionario ó c u e r p o m a s ó n i c o . E l Poder
s u p r e m o c o l o c a d o en la cúspide de la jerarquía m a s ó n i c a es
el ú n i c o que p o s e e l o s s í m b o l o s y l o s a r c a n o s d e s c o n o c i d o s
para el m a y o r n ú m e r o d e los iniciados. E s el g o b i e r n o q u e
rige, los talleres de su d e p e n d e n c i a , y el que legisla s o b r e
t o d a s las d e m a n d a s d e las L o g ' a s , Capítulos, A r e ó p a g o s y
Consejos, y los dirige en sus trabajos. D e p o s i t a r i o de la ver-
dadera doctrina, su m i s i ó n es la d e desarrollar la p a r t e
d o g m á t i c a , moral y científica de la Masonería, para la e n -
señanza de l o s talleres y la edificación d e sus o b r e r o s ,
m a n t e n e r en t o d a su i n t e g r i d a d y e s p l e n d o r nuestras l e y e s
y nuestros ritos, y en fin, trabajar c o n un fervor s i e m -
pre t e m p l a d o p o r la prudencia, p o r el e n g r a n d e c i m i e n t o
de la Orden. S e g ú n l o s t é r m i n o s de la jurisprudencia, el
Poder p u e d e ser L e g i s l a t i v o , E j e c u t i v o y Judicial, y r e s i d e
en l o s c u e r p o s y d i g n a t a r i o s distintos, s e g ú n l o s r i t o s y
c o n s t i t u c i o n e s . E n general, las L o g i a s , á s e m e j a n z a d e l o s
Cuerpos superiores, e j e r c e n d i r e c t a m e n t e el Poder Legis-
lativo en los asuntos d e su c o m p e t e n c i a , y d e l e g a n el E j e -
cutivo en k s cinco primeras L u c e s , y el Judicial e n una
Comisión de Justicia (#).
P O D E R O S A R E I N A — E n las r e c e p c i o n e s d e P r i n c e s a
0
d e la Corona, g r a d o 10 d e la Masonería d e A d o p c i ó n , e n
10 g r a d o s , se da este título á la recipiendaria, que r e p r e -
s e n t a á la líeina de Saba visitando á S a l o m ó n («).
P O D E R O S O —Calificativo que so aplica á lo q u e está
lleno de poder. R e c i b e n también el n o m b r e de poderosos los
m a g n a t e s , príncipes o p u l e n t o s y a c a u d a l a d o s de la tierra.
DE LA MASONERÍA 796
L a Masonería n o r e c o n o c e e n t r e sus o b r . \ las distincio-
nes h u m a n a s , e x c e p t u a n d o las q u e n a t u r a l m e n t e p r o d u c e n
las virtudes y el t a l e n t o , m e d i a n t e cuyas c o n d i c i o n e s p u e -
de l l e g a r s e á o b t e n e r los altos g r a d o s que llevan el t í t u l o
de Pod.', y M u y Pod:., por l a . a c t i v i d a d y celo que s e re-
quiere para o b t e n e r l o s . — R . — A Se da e s t e título á l o s
V i g i l a n t e s d e las Jerarquías ó L o g i a s d e l o s P r í n c i p e s del
T a b e r n á c u l o , g r a d o 24.° d e l Rito E s c o c é s A n t i g u o y A c e p -
t a d o (*).
P O D E R O S O ( T o d o ) — Título del M a e s t r o de las Cortes
de los Grandes C o m e n d a d o r e s de Jerusalem, g r a d o 27.° del
R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o (-,'?).
P O D E R O S O C I N C O V E C E S — T í t u l o del P r e s i d e n t e
d e las L o g i a s d e M a e s t r o I n g l é s , g r a d o 8.° d e l R i t o d e
Misraim (#).
P O D E R O S O M A E S T R O — T í t u l o del P r e s i d e n t e de las
L o g i a s , de P e q u e ñ o A r q u i t e c t o ó Aprendiz E s c o c é s , gra-
do 8.° de la M a s o n e r í a A d o n h i r a m i t a (*).
P O D E R O S O (Muy) ó P O D E R O S Í S I M O — L l e v a n e s t e
título : E l P r e s i d e n t e d e las L o g i a s d e M a e s t r o S e c r e t o ,
g r a d o 4.° del R i t o de M i s r a i m : el Jefe del Consejo de l o s
E l e g i d o s de los 9 ó P e q u e ñ o s E l e g i d o s , g r a d o 5.° ¿ e l E s -
c o c i s m o R e f o r m a d o ; uno de los dos Jefes d e l Consejo d e
los E l e g i d o s S i m b ó l i c o s ; el Jefe del A r e ó p a g o de Caballe-
ros K a d o s c h , g r a d o 10.° y último del m e n c i o n a d o E s c o c i s -
m o ; el P r e s i d e n t e del Gran Consejó de Caballeros d e
Oriente y O c c i d e n t e , g r a d o 17 d e l R i t o E s c o c é s A n t i g u o y
A c e p t a d o ; los Oficiales d e los Capítulos de S o b e r a n o ,
P r í n c i p e y Caballero R.'. ij< g r a d o 1 8 . ° ; (tres veces) el V e -
n e r a b l e de las L o g i a s de M a e s t r o P e r f e c t o , g r a d . \ 5.°;
el V e n e r a b l e d e las L o g i a s d e M a e s t r o E s c o c é s , g r a d o 10.°
de la M a s o n e r í a A d o n h i r a m i t a ; l o s V i g i l a n t e s d e las L o -
g i a s d e Caballeros de la E s p a d a , g r a d o 11.° d e la m i s m a :
el M a e s t r o d e las J e r a r q u í a s ó L o g i a s d e los P r í n c i p e s d e l
T a b e r n á c u l o , g r a d o 24.° d e l R i t o E s c o c é s A n t i g u o y
A c e p t a d o ; y los m i e m b r o s c o n s t i t u y e n t e s de la Corte de
los Caballeros de la S e r p i e n t e d e b r o n c e , g r a d o 25.° del
m i s m o (#).
PODEROSO ó PODEROSÍSIMO GRAN MAESTRO
(Tres v e c e s ) — T í t u l o d e l o s m i e m b r o s c o n s t i t u y e n t e s de
las L o g i a s R e a l e s ó Colegios d e l o s Caballeros R e a l A r c o ,
g r a d o 13.° del R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o ; de l o s
Graneles E s c o c e s e s de la B ó v e d a S a g r a d a de J a c o b o V I ,
g r a d o 14.°, y de los Jefes d e l S e n a d o y d e l A r e ó p a g o d e
l o s Caballeros K a d o s c h , g r a d o 30.° del mencionado
rito (#).
PODEROSO ó PODEROSÍSIMO SOBERANO GRAN
C O M E N D A D O R ( T r e s v e c e s ) — T í t u l o d e l Gran M a e s t r o
del S u p r e m o Consejo de l o s S o b e r a n o s Grandes I n s p e c t o -
res Generales, Grado 33.° y ú l t i m o d e l R i t o E s c o c é s Anti-
g u o y A c e p t e do (#).
P O D E R O S O T R E S V E C E S — E n el R i t o E s c o c é s A n -
t i g u o y A c e p t a d o llevan este título : l o s V e n e r a b l e s , e n l o s
trabajos q u e c e l e b r a n en el S a n t o d e los S a n t o s , l o s M a e s -
tros S e c r e t o s , g r a d o 4.°; el P r e s i d e n t e de l o s I n t e n d e n t e s
de l o s Edificios, g r a d o 8.°; el P r e s i d e n t e d e l o s Grandes
Capítulos de l o s Caballeros E l e g i d o s , g r a d o 11.°; y el P r e -
s i d e n t e de las L o g i a s de Gran P o n t í f i c e ó S u b l i m e E s c o c é s
d e la J e r u s a l e m Celeste, g r a d o 19.° ( # ) .
P O D E R O S O Y P E R F E C T O — T í t u l o de los Vigilantes
d e l o s Capítulos d e Caballero R . \ ij( (í,-).
P O D I O — E s p e c i e de e n t a r i m a d o ó sitio de h o n o r d e s t i -
n a d o á los s e n a d o r e s y m a g i s t r a d o s principales de la r e -
p ú b l i c a r o m a n a (#).
P O D O N I P T A S — I n d i v i d u o s de una secta que considera-
b a u n d e b e r e n t r e sus afiliados el l a v a t o r i o d e l o s
pies.—R.—
P O E C I L — P ó r t i c o d e A t e n a s en d o n d e filosofaban l o s
estoicos.—R.—
P O E S Í A ( L a ) — E s u n conjunto d e b e l l e z a , d e b o n d a d y
de g r a c i a . E n t r e las n u e v e m u s a s se halla r e p r e s e n t a d a
p o r E r a t o . A l g u n o s e s c r i t o r e s a s e g u r a n q u e M o i s é s fué el
p r i m e r p o e t a . L o q u e c o n s t a c i e r t a m e n t e es q u e e n u n
principio t u v o la poesía el c a r á c t e r r e l i g i o s o d e l o s n a c i e n -
tes p u e b l o s , y que H e s i o d o p u s o e n v e r s o la g e n e a l o g í a de
los d i o s e s . H o m e r o y Calimaco se s u p o n e fueron a u t o r e s
de varios h i m n o s s a g r a d o s . L a s obras atribuidas á las Sibi-
las, á Orfeo y á M u s e o p a r e c e s o n supuestas. L a poesía
épica ó h e r o i c a fué cultivada p o r H o m e r o en la Ilíada y la
Odisea. H e s i o d o escribió : Las obras y los días, La genea-
logía de los dioses y El Escudo de Hércules. T a m b i é n flo-
r e c i e r o n en este g é n e r o T e r p a n d r o , T i r t e o el a n i m o s o ,
D r a c o n , Abaris, Cerilo, Arato, A p o l o n i o de R o d a s , E u f o -
rion, N i c a n d r o , A n t i p a t e r , L i c i n i o , P a r t e n i o , Apolinar,
G r e g o r i o N a c i a n c e n o , E u d o x i a y S i n e s i o . Impoesía trágica
 797 DicciONABio ENCICLOPÉDICO
s e halla r e p r e s e n t a d a e n aquella é p o c a p o r T e s p i s , e l ele-
v a d o E s q u i l e s , el sublime Sófocles-y E u r í p i d e s el c o m p a s i -
v o . E n ó p o l i s , Cratino, Aristófanes y M e n a n d r o f u e r o n e x -
c e l e n t e s poetas c ó m i c o s , sobre t o d o l o s d o s ú l t i m o s . C o m o
poetas líricos, brillan Tales, A l c m a n o , E s t e s i c o r e s , el bello
A l c e o , Safo, llamada l a décima musa; A n a c r e o n el d e l i c a d o ,
S i m ó n i d e s , I b i c o , B a q u i l i d e s , e l s u b l i m e Píndaro y su rival
Corina. L a elegía, q u e significa e n g r i e g o ¡ay d e mí! era u n
g é n e r o de poesía s e n t i m e n t a l : l o cultivaron c o n e s m e r o
Callino, M i m n e r m o y F i l e t a s . D e l epigrama, ó g é n e r o b r e -
v e y a n i m a d o , s e c o n o c e r e s p e c t o á aquella é p o c a su c o l e c -
ción c o n el n o m b r e d e a n t o l o g í a g r i e g a .
L o s r o m a n o s fueron e x c e l e n t e s cultivadores d e l a poesía.
A n d r ó n i c o , N e v i o , E n n i o , Cecilio, P a c u b i o , A t t i o , el g r a n
P l a u t o , T e r e h c i o el d e l i c i o s o . Lucilio, el materialista L u -
c r e c i o , e l d u l c e Catulo, L a b e r i o , Siró, P o l i o n , el i n c o m p a -
r a b l e Virgilio c o n s u Eneida, el e l e g a n t e H o r a c i o , el f e -
c u n d o Ovidio, l o s puristas Tibulo y P r o p e r c i o , F e d r o , S é -
n e c a el t r á g i c o , P e r s i o , Juvenal el satírico, L u c a n o ,
P e t r o n i o , Silio I t á l i c o , E s t a c i o , Valerio F l a c o , Marcial e l
c h i s p e a n t e , Sulpicia, N e m e s i a n o y Calpurnio, P r u d e n c i o ,
Claudio A u s o n i o , P a u l i n o , P r ó s p e r o , S i d o n i o A p o l i n a r ,
A v i e n o , y f i n a l m e n t e F o r t u n a t o , c o m p o n e n la p l é y a d e d e
l o s p o e t a s q u e p o d e m o s llamar latinos. Como v e r d a d e r a s
n o t a b i l i d a d e s d e sus r e s p e c t i v a s é p o c a s , Italia n o s o f r e c e
el D a n t e y el T a s s o , C a m o e n s el reino l u s i t a n o , Milton l o s
i n g l e s e s , y Voltaire l a Francia. E n el t e a t r o l a poesía s e
eleva e n Calderón y L o p e , e s p a ñ o l e s ; en l o s franceses M o -
liere y Corneille, e n el sublime i n g l é s S h a k e s p e a r e , y e n
otros c i e n t o q u e c o n s t i t u y e n la l i t e r a t u r a d e los p u e b l o s
modernos.—R.—
P O K I N O — E l infierno d e l o s q u e n o s e h a n d i s t i n g u i d o
e n vida p o r su valor g u e r r e r o , s e g ú n l a t r a d i c i ó n d e l o s
zelandeses.—R.—
P O L A C O S (Verdaderos)—Asociación secreta y política
f u n d a d a e n Varsovia e n 1 8 4 4 p o r a l g u n o s p a t r i o t a s m a s o -
n e s , q u e a b r i g a b a n el a r d i e n t e d e s e o d e r e c o n s t i t u i r su a n -
t i g u a n a c i o n a l i d a d . E s t a a s o c i a c i ó n t u v o efímera e x i s t e n c i a
y e s c a s a i m p o r t a n c i a , j m e s t o q u e el n ú m e r o d e sus afilia-
dos n o excedió jamás de doce. Sin embargo, se cree que
e s t a b l e c i ó las bases p a r a l a c r e a c i ó n d e l a F r a n c m a s o n e r í a
n a c i o n a l , s o b r e l a s cuales e l g e n e r a l D a b r o w s k i p r o y e c t ó
establecer, poco tiempo después, u n lazo secreto d e estre-
cha y fraternal n a c i o n a l i d a d e n t r e todos" l o s polacos, q u e
a u n q u e n o p u d o llevarlo á c a b o durante s u vida, dio, sin
e m b a r g o , p o r r e s u l t a d o l a o r g a n i z a c i ó n (1848) d e u n a s o -
c i e d a d q u e bajo el n o m b r e d e F r a n c m a s o n e r í a n a c i o n a l
t o m ó d e la v e r d a d e r a M a s o n e r í a sus asambleas, s u s g r a d o s
y h a s t a sus s i g n o s d e r e c o n o c i m i e n t o (*).
P O L A R — S e dice de lo que pertenece á los polos. A
Estrella polar. E n a s t r o n : m í a e s l a i n t i m a estrella d e la
c o l a e n l a c o n s t e l a c i ó n d e l a Osa m e n o r , q u e distando c e r -
c a d e d o s g r a d o s d e l p o l o c e l e s t e q u e c o r r e s p o n d e al p o l o
b o r e a l d e la tierra i n d i c a p r ó x i m a m e n t e l a s i t u a c i ó n de
e s t e p o l o . E n M a s o n e r í a s e l a v e brillar e n la b ó v e d a d e
l o s t e m p l o s s i m b ó l i c o s . E s u n o d e l o s geroglíficos q u e fi-
g u r a b a n e n la cámara subterránea d e l o s J u e c e s F i l ó s o f o s
D e s c o n o c i d o s : este correspondía á los números 2 y 23, ó
s e a á l a s letras I y J d e su alfabeto filosófico h e r m é t i c o , y
s e e x p l i c a b a p o r u n a figura d e J a n t o , q u e i n d i c a b a al n o -
vicio q u e n a d a p o d i a faltarle bajo la d i r e c c i ó n d e l a sabi-
duría y d e l t i e m p o . S e c o n o c e n , s e g ú n R a g o n , u n rito y
u n g r a d o s u e l t o , q u e l l e v a n e s t e t í t u l o , rito d e l q u e n o h e -
mos podido procurarnos mas noticias que los nombres q u e
c o n s i g n a este autor e n s u Trullista general. T a m b i é n c o n -
s i g n a la e x i s t e n c i a d e otro g r a d o suelto, q u e s e d i s t i n g u e
c o n el título d e Caballero d e l a Estrella Polar (#).
P O L E M O N — F i l ó s o f o a t e n i e n s e , . a c a d é m i c o , discípulo y
s u c e s o r d e X e n o c r a t e s . Polemon e r a u n m a n c e b o d e c o s -
t u m b r e s p e r v e r t i d a s q u e vivía e n t r e g a d o á sus t o r p e z a s .
U n dia, v i e n d o abierta la p u e r t a d e l a e s c u e l a d e X e z a s , s e
a c e r c ó allí e n o c a s i ó n e n q u e s e e s t a b a s o s t e n i e n d o seria
p o l é m i c a a c e r c a d e la m o d e s t i a y la h o n e s t i d a d , y d e t a l
s u e r t e l e c o n m o v i e r o n é i m p r e s i o n a r o n l o s discursos q u e
oyera, que, a b a n d o n a n d o el m u n d o y las l i c e n c i o s a s cos-
t u m b r e s d e sus m o c e d a d e s , s e e n t r e g ó p o r e n t e r o al estu-
dio d e l a filosofía, h a c i e n d o tales p r o g r e s o s , que, c o m o h e -
m o s d i c h o , sucedió á su m a e s t r o X e n o c r a t e s e n la escuela
y e n s e ñ a n z a d e s u d o c t r i n a h a s t a s u m u e r t e , q u e acaeció
el a ñ o 2 7 2 antes d e J. C. (#) — R . —
- P O L I D A M A N T E —Atleta famoso q u e ahogó un león en
el m o n t e Olimpo. L e v a n t a b a c o n u n a m a n o el t o r o m a s fu-
r i o s o , y d e t e n i a u n carro e n l a carrera, t i r a d o p o r l o s m a s
v e l o c e s caballos; p e r o fiando d e m a s i a d o e n su fuerza, q u e -
d ó a p l a s t a d o bajo u n a gran r o c a q u e s e h a b i a e m p e ñ a d o e n
D E LA MASONERÍA POL.
s o s t e n e r . H u b o u n t r o y a n o d e este n o m b r e d e q u i e n y d e
A n t e n o r s e supuso q u e h a b í a n e n t r e g a d o la ciudad d e T r o -
ya á los griegos.—R—
P O L I F E M O — F a m o s o c í c l o p e , hijo de N e p t u n o y d e la
ninfa l o o . Cuenta H o m e r o que vivía e n la c o s t a O c c i d e n t a l
d e Sicilia, e n u n a n t r o , s i t u a d o e n u n b o s q u e e n d o n d e s e
a p a c e n t a b a n cabras y ovejas. Arrojado Ulises p o r la t e m -
p e s t a d á aquella co°ta, c a y ó junto c o n sus c o m p a ñ e r o s e n
p o d e r d e l t e m i b l e g i g a n t e , q u e e m p e z ó p o r devorar á u n o
de aqellos d e s g r a c i a d o s n a v e g a n t e s . Seis d e ellos h a b í a n
sufrido la m i s m a s u e r t e c u a n d o U l i s e s c o n s i g u i ó c o n
su astucia emborrachar a q u e l , m o n s t r u o q u e q u e d ó p r o -
f u n d a m e n t e d o r m i d o . A p r o v e c h a n d o la o c a s i ó n , U l i s e s l e
dejó c i e g o , atravesándole el ú n i c o ojo q u e t e n i a c o n u n a
g r u e s a estaca, y e s c a p a n d o d e aquella g u a r i d a c o g i d o s al
v i e n t r e d e las ovejas, p o r q u e Polifemo se situó e n la e n t r a -
da dispuesto á apoderarse d e sus e n e m i g o s si i n t e n t a b a n
salir. A l apercibirse é s t e q u e s e l e h a b i a e s c a p a d o s u p r e -
sa, llamó e n s u ausilio á los d e m á s c í c l o p e s ; pero no h a -
b i e n d o e n c o n t r a d o á n a d i e c o n t r a q u i e n ejercer s u furor,
t u v o q u e devorar e n silencio su pesar, y e n c a r g a r á l o s
d i o s e s su v e n g a n z a . E s n o t a b l e el relato d e sus a m o r e s c o n
Galatea, d e l a q u e e s t a b a p e r d i d a m e n t e e n a m o r a d o , y á l a
q u e , s e g ú n c u e n t a la fábula, r e g a l a b a d i a r i a m e n t e c o m o
t e s t i m o n i o d é l a v i o l e n c i a d e s u p a s i ó n , u n o s o , un e l e f a n t e
ó cualquier otra b e s t i a p a r e c i d a P e r o n a d a p u d i e r o n t a n -
tas p r u e b a s ; la bella Galatea prefirió al sencillo p a s t o r , al
tierno Acis, hijo d e F a u n o , á q u i e n c o r r e s p o n d i a a m o r o s a :
d e s p e c h a d o y c i e g o d e i r a el terrible g i g a n t e , lo d e v o r ó .
Otros h e c h o s s e c u e n t a n d e este g i g a n t e s c o p e r s o n a j e ,
que se tienen todavía p o r m u y dudosos, y que andan solo
e n m a n o s d e p i n t o r e s y d e p o e t a s . S e g ú n s e v é e n la c o l e c -
a
ción d e pinturas hallada e n H e r c u l a n o e n la l á m i n a 1 0 . ,
s e r e p r e s e n t a á Polifemo c o n t r e s ojos. S e l e p i n t a y a
r o d e a d o de sátiros, y a ofreciendo o b s e q u i o s á Galatea, y a
e n el a c t o d e ser e n g a ñ a d o p o r U l i s e s ( # ) . — R —
P O L I M N I A — U n a d e las n u e v e musas, á quien c o r r e s -
p o n d i a presidir l a r e t ó r i c a . L a r e p r e s e n t a n c o m u n m e n t e
c o r o n a d a d e perlas, v e s t i d a d e b l a n c o , y e n a c t i t u d d e p e -
rorar, d i r i g i e n d o la m a n o d e r e c h a e n a c t i t u d p e r s u a s i v a y
e m p u ñ a n d o u n c e t r o c o n la izquierda. L o s o r a d o r e s a n t i -
g u o s la v e n e r a b a n c o m o u n a g e n u i n a r e p r e s e n t a c i ó n d e la
elocuencia que d e b e resplandecer e n l o s discursos y ora-
ciones.—R—•
P O L I S T A U R O — E n las obras y t r a t a d o s d e i n d u m e n t a -
ria, s e registra e s t e n o m b r e , c o r r e s p o n d i e n t e á u n a p i e z a
del traje d e los patriarcas d e Oriente, s e m b r a d a t o d a ella
de cruces.—R—•
P O L I T E Í S M O — U n a d e las t r e s g r a n d e s formas á l a s
q u e s e refiere e n ú l t i m o t é r m i n o t o d a l a v a r i e d a d d e l o s
sistemas r e l i g i o s o s c o n o c i d o s .
E n e f e c t o , ó se a d m i t e q u e t o d o es D i o s , y esto es e l
panteísmo, ó q u e es u n solo D i o s , y esto es el monoteísmo,
ó que h a y m u c h o s dioses, lo q u e c o n s t i t u y e el politeísmo.
A u n q u e e s t e n o e s el s i s t e m a m a s r a c i o n a l , es sin e m b a r g o
el m a s popular, y e l m a s a n t i g u o . S u principio, n o es tal
p r i n c i p i o , sino u n a i n d u c c i ó n errónea q u e c o n d u c e d e l a
v a r i e d a d d e l o s f e n ó m e n o s s e c u n d a r i o s , y á la v a r i e d a d d e
las fuerzas s u p e r i o r e s d e las p o t e n c i a s i n t e l e c t u a l e s q u e l a s
p r o d u c e n ; e n u n a palabra, d e l o s dioses. E l politeísmo se
r e m o n t a á l o s p r i m e r o s días d e l g é n e r o h u m a n o : a u n q u e
no es la fé primitiva del hombre, es sin embargo, tan re-
mota su antigüedad, que se desconoce por completo su
o r i g e n . E s b i e n p a t e n t e , q u e fué l a fé primordial d e l
A s i a y d e l África. L o s que l e c o n c e p t ú a n e q u i v o c a d a m e n t e
c o m o l a fé primitiva d e la r a z ó n h u m a n a , p r e t e n d e n r e c o -
n o c e r sus v e s t i g i o s h a s t a e n l o s s a g r a d o s c ó d i g o s de l o s j u -
díos, é i n v o c a n p a r a ello: 1.° el n o m b r e d e Elohím, q u e e s
u n plural; 2.° e l c é l e b r e a n t r o p o m o r f i s m o q u e e n c i e r r a n
e s t a s palabras: hagamos al hombre: 3.° l o s n o m b r e s d e Tu-
balkain y d e Jubal, q u e asimilan á V u l c a n o y A p o l o , y q u e
c o n s i d e r a n c o m o l o s restos d e u n politeísmo vencido; 4 . ° la
i n c l i n a c i ó n casi i n v e n c i b l e q u e el p u e b l o d e D i o s n o c e s ó
d e d e m o s t r a r p o r esta d o c t r i n a . P e r o c o m o s e v é , esto n o
s o n a r g u m e n t o s , b a s t a n t e c o n v i n c e n t e s . E l m o n o t e í s m o al
c o n t r a r i o , es e l p e n s a m i e n t o m a s c o n s t a n t e y f u n d a m e n t a l
que i m p e r a e n el c ó d i g o m o s a i c o y j u d a i c o . D e s d e l u e g o la
c u e s t i ó n d e prioridad entre el monoteísmo y el politeísmo,
se r e s u e l v e p o r l a d e l a prioridad e n t r e l o s m o n u . n e n t o s
r e l i g i o s o s d e la J u d e a , y l o s d e l a India ó d e l E g i p t o . E s t a
c u e s t i ó n dista m u c h o d e hallarse c o r t a d a , n o sabria e s t a r l o
dado e l estado d e la filología oriental. E l politeísmo ha s i d o
p o r otra p a r t e d u r a n t e m u c h o t i e m p o la f é d e l a m a y o r í a
y la de las n a c i o n e s mas c é l e b r e s . D e s d e Moisés á J. C , e l
único p u e b l o q u e p r o f e s ó e l m o n o t e í s m o fué el judío, y a u n
 POL. DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
e s t e p u e b l o que e n c o n t r ó en su r e l i g i ó n el m a n a n t i a l m a s
g r a n d e de su celebridad, n o profesó s i e m p r e c o n igual fer-
vor estos principios. F r e c u e n t e m e n t e participó d e los erro-
res do aquellos que eran sus s e ñ o r e s , porque el politeísmo
i m p e r a b a por todas partes. Para c o m p l a c e r á tantas y t a n
diversas n a c i o n e s , debió revestir formas m u y varias, c o m o
e f e c t i v a m e n t e las revistió en gran n ú m e r o .
L o s anales n o s p r e s e n t a n cinco 'sistemas p r i n c i p a l e s .
E s t u d i a n d o a t e n t a m e n t e la historia del p a g a n i s m o , p u e -
d o admitirse y h a s t a justificarse la hipótesis, a c e o t a d a b o y
p o r m u c h o s escritores, s e g ú n la cual, el p r i m e r o b j e t o q u e
atrajo ¡a adoración de los p u e b l o s primitivos, fué sin dispu-
ta la naturaleza y los terribles é i m p o n e n t e s f e n ó m e n o s
q u e se operan en ella, y q u e t a n t o d e b i e r o n herir l a ima-
g i n a c i ó n de los h o m b r e s primitivos. Y esta a d o r a c i ó n , c o n -
c r e t á n d o s e , personificándose y f o r m a n d o u n a divinidad
e s p e c i a l de c a d a f e n ó m e n o c ó s m i c o , dio n a c i m i e n t o al
panteísmo, que los g r i e g o s s u p i e r o n e l e v a r á tal g r a d o de
p e r f e c c i ó n , i d e a l i z á n d o l o y e n c a r n á n d o l o e n la criatura h u -
mana.
F u e r a de este dol que p r o c e d e , é\ politeísmo se manifies-
t a por tres g r a n d e s sistemas diferentes.
L a idolatría, ó el culto do los dioses personificados p o r
i m á g e n e s : el sabeísmo, ó el culto del f u e g o y de l o s astros
y el fetiipiismo, ó s e a la a d o r a c i ó n d e t o d o s los o b j e t o s q u e
hieren la i m a g i n a c i ó n , ó á los que la superstición c o n c e d e
un poder m i s t e r i o s o y sobrenatural. E s t o s tres sistemas de
politeísmo a b a r c a n t o d a s las antiguas r e l i g i o n e s , i n c l u s a la
d e los h e b r e o s , por m a s que por u n a s u r p e c h e r í a c a t ó l i c a
s e p r e t e n d a h a c e r l a pasar i n v a r i a b l e m e n t e c o m o m o n o -
teísta.
Otros e s t a b l e c e n cinco sistemas principales, en vez de l o s
tros q u e h e m o s c i t a d o , d i s t i n g u i é n d o l e s por los d i v e r s o s
cultos á que d i e r o n origen, á los que s e g ú n la t e r m i n o l o g í a
de la c i e n c i a m o d e r n a so da el n o m b r e de: Antropolatria,
Zoolatría, Astrolalría, Pirolatría, Fetiquismo, s e g ú n la a d o -
r a c i ó n quo se dio á los diosos, ya bajo la forma h u m a n a ó
d e a l g ú n animal, y a bajo el s í m b o l o del sol y de los astros,
ó bajo la del f u e g o , ó la de cualquier otro o b j e t o q u e ofre-
ciera una forma especial.
L a antropolatria es el politeísmo g r e c o - r o m a n o del q u e
A p o l o y V e n u s son m o d e l o s a c a b a d o s de las mas b e l l a s é
i d e a l e s c o n c e p c i o n e s que p u e d a crear el g e n i o d e u n ar-
tista ó de un poeta. L a s g r a n d e s divinidades d e l O l i m p o ,
cual V e n u s y A p o l o , n o s o n mas que h o m b r e s e n g r a n d e c i -
d o s , e m b e l l e c i d o s , divinizados, ó mejor d i c h o , h e c h o s dio-
s e s por los m i s m o s h o m b r e s . Si la antropolatria dimana d e l
politeísmo g r e c o - r o m a n o , que c o n s t i t u y e su c a r á c t e r dis-
tintivo, no es por t a n t o t o d o tal antropolatria. S e c o n c e n -
tran en él d e s d e l u e g o e l e m e n t o s d e zoolatría y d e demo-
•nología. L o s primeros entran e v i d e n t e m e n t e e n el s i m b o -
lismo d e P a n , d e los faunos, l o s sátiros y l o s c e n t a u r o s .
L o s s e g u n d o s figuran m e n o s e n la m i t o l o g í a popular y en
el culto p ú b l i c o ; p e r t e n e c e n m a s b i e n á la t r a d i c i ó n y á la
e n s e ñ a n z a d e las escuelas, c o m o s o n b u e n t e s t i m o n i o d e
ello, el GENIO de S ó c r a t e s y los espíritus del p l a t o n i s m o ,
s e r e s ó a b s t r a c c i o n e s , á las cuales n o se daba ostensible-
m e n t e la forma h u m a n a . Otros e l e m e n t o s se e n c u e n t r a n
aun en las grandes personificaciones c o s m o l ó g i c a s , astro-
n ó m i c a s , que c o n s t i t u y e r o n la m a s alta e x p r e s i ó n del poli-
teísmo en g e n e r a l , que tan h á b i l m e n t e supieron caracterizar
los g r i e g o s . L o s p r i m e r o s h a b i t a n t e s do la Grecia, dice
P l a t ó n , p a r e c e que no tuvieron otros d i o s e s que aquellos
que adoran aun h o y día la m a y o r parte de los bárbaros;
c o m o son el Sol, la Tierra, l o s Astros y el Cielo. E n los
t i e m p o s de H o m e r o , el politeísmo se h a b i a c o m p l i c a d o y a
i n g e n i o s a m e n t e . Su m e c a n i s m o era g r a n d e y sencillo. T o d o
en la n a t u r a l e z a t i e n e e x i s t e n c i a y v i d a propia; la c o n c e n -
t r a c i ó n de fuerzas,ya s i m p á t i c a s , y a antipáticas, forman u n a
armonía que es el m u n d o .
E s t a s fuerzas deificadas y casi h u m a n i z a d a s , p e r d i e r o n
r á p i d a m e n t e su o r i g e n a b s t r a c t o ; su carácter físico se ani-
m ó bajo los m ú s c u l o s de m á r m o l , y bajo el estilo brillante
d e los poetas. L a s a b s t r a c c i o n e s d e s a p a r e c i e r o n bajo las
personificaciones p o é t i c a s , c o m o el h u e s o bajo la carne.
/ c u s simbolizaba en su o r i g e n al ó t h o r , ó si así se
prefiere, los espacios s u p e r i o r e s y H e r é (Juno) el aire i n -
termediario; este aire, dice Cicerón que se e s t i e n d e e n t r e
la m a r y el cielo, lo q u e hizo q u e se llamara H e r é á la her-
m a n a y esposa do Júpiter, H o m e r o p e r d i ó de vista e s t e
s í m b o l o d e s d e el m o m e n t o que p o n e en e s c e n a e n el c a n -
to X I V de su Iliada, las dos g r a n d e s divinidades, e n t r e las
quo se e n t a b l a el siguiente d i á l o g o . Z e o d i r i g i é n d o s e á la
diosa, d í c e l o a m o r o s a m e n t e :
" H e r é , e s p e r a y marcharás e n s e g u i d a ; p e r o a c o s t é m o n o s
DE LA MASONERÍA 798
a n t e s l l e n o s d e a m o r . J a m á s el d e s e o d e u n a diosa ó d e
u n a mujer ha d o m i n a d o d e tal m a n e r a m i c o r a z ó n . " A l o
q u e la v e n e r a b l e H e r é l l e n a d e r u b o r le contesta: " T r e m e n d o
K r o n i d a , ¿qué h a s dicho? D e s e a s t ú q u e n o s u n a m o s a m o -
r o s o s e s t a n d o la cima del I d a abierta á t o d a s las miradas.
¿Y si a l g u n o de los dioses i n m o r t a l e s n o s v i e s e a c o s t a d o s ,
y advirtiera á los demás? Yo al salir d e t u l e c h o n o t e n d r í a
valor p a r a v o l v e r á entrar en t u r e s i d e n c i a , p o r q u e e s t o
seria v e r g o n z o s o . P e r o si tal es t u d e s e o y t u v o l u n t a d , la
cámara n u p c i a l de t u hijo N e p h a i s t o s t i e n e d o s p u e r t a s
sólidas; allí si q u i e r e s será d o n d e v a y a m o s á dormir, y a
q u e t e p l a c e que c o m p a r t a m o s el m i s m o l e c h o . " Y Z e u s
que a c u m u l a las n u b e s , le replicó: "No t e m a s q u e n i n g ú n
d i o s n i otro m o r t a l t e vea; y o t e r o d e a r é c o n u n a n u b e d e
o r o tal, q u e n i el m i s m o H e l i o s (el Sol) p o d r á p e n e t r a r l a
p o r m a s que n a d a se e s c a p e á su luz." Y el hijo de E r ó n o s
t o m ó á la e s p o s a e n sus brazos, y se r e c l i n ó . D e la t i e r r a
divina b r o t ó u n a n u e v a y e r b a , el -lotos brillante d e r o c í o ,
el azafrán y el j a c i n t o m u e l l e y e s p e s o que les m a n t u v i e -
r o n en s u s p e n s o , f o r m a n d o a é r e o y fragante l e c h o e n el
que a d o r m e c i e r o n , m i e n t r a s que u n a brillante n u b e de oro,
d e la q u e caian d e s l u m b r a n t e s g o t a s d e r o c í o , les envolvía
p o r c o m p l e t o . Así, p u e s , Z e o es la p a r t e s u p e r i o r , y H e r é
la inferior del aire.
L a g l o r i a i n c o m p a r a b l e d e l politeísmo h e l é n i c o , es la d e
no h a b e r sufrido el y u g o de n i n g ú n pontificado. S e g ú n u n a
a n t i g u a tradición, tres l e y e s h a b i a n sido g r a b a d a s p o r la
m i s m a D e m e t e r e n la c i u d a d d e E l e u s i s .
"Honra á tus p a r i e n t e s . "
"Ofrece frutos á los d i o s e s . "
"No m a t e s los animales."
P e r o t o d a s estas c r e a c i o n e s n o v i e n e n finalmente á ser
o t r a c o s a mas q u e u n a antropolatria.
L a zoolatría p u r a no se e n c u e n t r a en n i n g u n a p a r t e . E n
el politeísmo del E g i p t o y d e la India, reina u n a e s p e c i e d e
t r a n s a c c i ó n entre l a z o o l a t r í a y la antropolatria. P a r e c e ,
sin e m b a r g o , que la primera es la q u e d o m i n ó p o r q u e es
la q u e facilitó las p r i n c i p a l e s divinidades al s i m b o l i s m o .
Considerado c o n r e s p e c t o á o t r o o r d e n d e f e n ó m e n o s , e l
politeísmo en los e g i p c i o s , es u n verdadero panteísmo. Fá-
c i l m e n t e s e p u e d e d e s c u b r i r q u e e n el f o n d o 110 es m a s q u e
el culto d e la vida universal y de la f e c u n d i d a d t r a d u c i d o
p o r sus m a n i f e s t a c i o n e s : el escarabajo, el ibis, el c o c o d r i l o ,
el h a l c ó n , el t o r o , las r e p r e s e n t a c i o n e s m a s abstractas s e
v e n figuradas e n l o s dioses superiores Isis, Osiris, S e -
rapis, en los cuales el principio f e c u n d a n t e se halla s i m b o -
lizado d e u n a m a n e r a antropomórfica. E n e s t e caso la t r a n -
s a c c i ó n de estas dos clases de divinidades se e n c u e n t r a e n
e s t a s raras c o n c e p c i o n e s q u e p a r t i c i p a n d e l h o m b r e y del
animal; H o r o , c o n c a b e z a d e h a l c ó n ; P h o t y , c o n c a b e z a d e
ibis; Anubis, el c i n o c é f a l o ; A m m o n , s e m i - h o m b r e y ' c a r n e -
ro; S e t h , f o r m a n d o u n c o m p u e s t o d e h o m b r e , d e h i p o p ó -
t a m o y de c o c o d r i l o .
L a astrolatría y la pirolatría se c o n f u n d e n á su v e z al
i g u a l q u e los dos s i s t e m a s anteriores. E l s a b e i s m o p o r el
culto del f u e g o y de los astros, n o es m a s que u n p a n t e í s -
m o limitado á u n cierto o r d e n de f e n ó m e n o s . E l culto d e l
f u e g o q u e e x i s t e aun e n el dia e n t r e l o s q u e forman la s e c -
t a d e l o s parsis, casi en el m i s m o e s t a d o que e n los t i e m -
p o s primitivos, dio o r i g e n á las r e l i g i o n e s d e razas d e l G r a n
Irán ( m e d o s , persas, bactrianos.) E s el dualismo de la luz
y de las tinieblas, que fué a d o r a d o en u n principio separa-
d a m e n t e , al q u e se a s o c i ó d e s p u é s el dualismo del b i e n y
d e l mal, d a n d o n a c i m i e n t o a m b o s ó r d e n e s de i d e a s á u n a
l a r g a serie de dioses inferiores, de g e n i o s b u e n o s y m a l o s
q u e se o c u p a n a c t i v a m e n t e del g o b i e r n o d e l m u n d o y d e l
destino de l o s h o m b r e s . A m b a s formas d o m i n a r o n e n l a s
r e l i g i o n e s d e la Persia y la Caldea, p e r o n i n g u n a de las dos
es esclusiva en los sistemas i m p e r a n t e s e n estas c o m a r c a s ;
e n las r e l i g i o n e s de Siria y d e B a b i l o n i a s e e n c u e n t r a u n a
t e r c e r a forma d e politeísmo y d e antropolatria, q u e l l e g ó
á u n i r s e á la astrolatría. E l m i s m o s a b e i s m o e n la Caldea
se r e d u c í a al culto de los astros. T o d o s los c u e r p o s c e l e s t e s
p e r c e p t i b l e s á s i m p l e vista f u e r o n c o n s i d e r a d o s c o m o o t r o s
t a n t o s dioses, y el d e s t i n o h u m a n o p a r e c i ó q u e i b a l i g a d o
á su curso, á sus e c l i p s e s y á sus conjunciones.
E l fetiquismo, p o r ú l t i m o , es u n a m e z c l a g r o s e r a de l o s
s i s t e m a s de que n o s a c a b a m o s de ocupar. T o d o lo abarca,
t a n s o l o e s c l u y e la a n t r o p o l a t r i a . E n efecto, el salvaje v e -
n e r a u n a e s p e c i e de p o d e r divino e n t o d o o b j e t o q u e h i e r e
su i m a g i n a c i ó n : en la r o c a , en la m o n t a ñ a , e n una simple
p i e d r a , e n el m a s insignificante animal; sin e m b a r g o , j a m á s
adora bajo la forma d e l h o m b r e . E s t o fuera u n a e s p e c i e d e
p a n t e í s m o que profesaría si l l e g a s e h a s t a allí; p e r o seria el
p a n t e í s m o del salvaje. S e p o d r í a decir c o n la m i s m a r a z ó n
 799 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
q u e esto seria el a t e í s m o del h o m b r e d e la naturaleza,
p o r q u e es e v i d e n t e q u e el fetichismo es a t e o ; t i e n e la n a -
t u r a l e z a , p e r o n o la divinidad. U n e j e m p l o .palpable d e -
m u e s t r a h a s t a qué p u n t o se t o c a n el f e t i c h i s m o , el p a n t e í s -
m o y e l a t e í s m o ; y e s t e e s e l e s t a d o r e l i g i o s o d e l a China,
en d o n d e el p u e b l o adora las s e r p i e n t e s y les ofrece sacri-
ficios, m i e n t r a s que ciertos m a n d a r i n e s s o n p a n t e i s t a s ó
a t e o s , y otros profesan u n a e s p e c i e de t e í s m o platóni-
c o . T e n i e n d o el fetichismo u n n ú m e r o m a y o r d e o b j e t o s
d e culto q u e t o d o otro g é n e r o de politeísmo, o f r e c e tam-.
b i e n u n a m a y o r variedad d e t o n o s . N o solo e x i s t e esta e n
la A n t i g ü e d a d , sino q u e varia t a m b i é n en l o s t i e m p o s m o -
d e r n o s , d i f e r e n c i á n d o s e de p u e b l o á p u e b l o , de familia á
familia, d e individuo á i n d i v i d u o . D e t o d o s l o s g é n e r o s de
politeísmo el que h a ejercido s i e m p r e , y el q u e ejerce aun,
la influencia m a s funesta s o b r e el espíritu y el c o r a z ó n , es
el f e t i c h i s m o . E s d e los g é n e r o s d e politeísmo q u e se avie-
n e n al i g u a l q u e la a n t r o p o l a t r í a de la Grecia c o n u n alto
g r a d o d e c i v i l i z a c i ó n l o m i s m o que las a n t i g u a s r e l i g i o n e s
d e la P e r s i a y d e l E g i p t o .
E l politeísmo s e e n s e ñ o r e ó de t o d a s las n a c i o n e s o c c i -
d e n t a l e s ; por t o d a s p a r t e s se e n c u e n t r a n v e s t i g i o s d e su
a n t i g u a influencia y acción; h a s t a n u e s t r o s c a l e n d a r i o s
c o n s e r v a n aun huellas d e t o d o s b i e n c o n o c i d a s , p o r q u e sus
m e s e s y sus dias, se hallan c o l o c a d o s , se p u e d e decir, bajo
la a d v o c a c i ó n de a l g u n o s astros y d e ciertos p l a n e t a s q u e
t o d a v í a n o h a c e dos s i g l o s p e r t e n e c í a n por c o m p l e t o al d o -
m i n i o de la astrolatría d e l a q u e n a c i ó n u e s t r a p o p u l a r as-
t r o n o m í a . H o y a f o r t u n a d a m e n t e se m a r c h a p a s o á p a s o ,
á la c o m p l e t a e s t i n c i o n de t a n funestos sistemas. Allí d o n d e
la civilización l l e g a á r o m p e r el e n c a n t o de lo s o b r e n a t u -
ral, el politeísmo d e s a p a r e c e t a n p r o n t o c o m o la i n t e l i g e n -
cia l l e g a á p o d e r c o n c e b i r la v e r d a d . E s una s o m b r a e s p a n -
t o s a y e n s a n g r e n t a d a que se va r e t i r a n d o p o c o á p o c o ante
la a n t o r c h a de la r a z ó n y del p r o g r e s o , q u e acabarán
al fin por libertar al m u n d o de las f u n e s t o s h o r r o r e s q u e
aun p o r d e s g r a c i a se c o n s u m a n s o b r e la tierra (=:,-).
P O L Í T I C A — E s la ciencia d e l g o b i e r n o . A b r a z a t o d o s
l o s l í m i t e s de la a s o c i a c i ó n civil y sus causas y efectos. S u
c o n o c i m i e n t o es difícil y vastísimo, p u d i é n d o s e d e c i r c o n
razón: que la Política es la p r i m e r a d e las c i e n c i a s .
E l f u n d a m e n t o , la e s e n c i a de la Política, es el c o n o c i -
miento del hombre. P e este conocimiento dimanan en efec-
t o l ó g i c a m e n t e , las i n s t i t u c i o n e s civiles y políticas. Desde
la m a s r e m o t a a n t i g ü e j a d h a s t a n u e s t r o s dias, en t o d a s las
é p o c a s . y e n t o d a s las s o c i e d a d e s civilizadas ó b á r b a r a s se
d i s t i n g u e la r e l a c i ó n íntima que l i g a la o r g a n i z a c i ó n de la
s o c i e d a d á la o p i n i ó n metafísica g e n e r a l m e n t e a c e p t a d a
s o b r e la n a t u r a l e z a del h o m b r e .
N o h a y q u i e n n o c o n o z c a la famosa t e o r í a de A r i s t ó t e l e s .
E s t a t e o r í a n o salió e n t e r a m e n t e de su c e r e b r o . E r a el r e -
s u m e n de la filosofía de su t i e m p o y d e las é p o c a s a n t e r i o -
res, y A r i s t ó t e l e s n o h i z o m a s que sistematizar l o s ' h e c h o s
q u e t e n i a a n t e sus 0J03 y que v i n i e r o n á s u n o t i c i a . P u e s
b i e n , de esta t e o r í a n a c e n c l a r a m e n t e t o d a s las formas p o -
líticas qué han a r r e g l a d o el m u n d o a n t i g u o y de l o s c u a l e s
se h a n e x t e n d i d o a l g u n a s c o n s e c u e n c i a s á las s o c i e d a d e s
modernas.
"El h o m b r e se c o m p o n e d e dos p a r t e s , decía Aristóteles:
e l a l m a y el cuerpo: e s t e n a t u r a l m e n t e d e s t i n a d o á o b e d e c e r ;
l a otra á m a n d a r . — D e l mismo m o d o e x i s t e n e n la s o c i e d a d
d o s e l e m e n t o s distintos: el e l e m e n t o libre y el e l e m e n t o ser-
vil: el u n o m a n d a n a t u r a l m e n t e y el otro n a t u r a l m e n t e o b e -
d e c e . P o r c o n s i g u i e n t e , hay d o s e s p e c i e s de h o m b r e s : los
a m o s y los esclavos; l o s a m o s s o n el alma, los e s c l a v o s el
c u e r p o ; y así c o m o e s t e o b e d e c e n a t u r a l m e n t e al alma, q u e
m a n d a t a m b i é n n a t u r a l m e n t e , el esclavo o b e d e c e al a m o
q u e m a n d a p o r la v o l u n t a d e s p r e s a y manifiesta de la n a -
turaleza...
D e aquí se s i g u e e s t a c o n s e c u e n c i a :
"Que la i g u a l d a d ó el c a m b i o d e p o d e r entre estos diver-
sos e l e m e n t o s seria i g u a l m e n t e funesto p a r a t o d o s . "
H é aquí t o d a la o r g a n i z a c i ó n social y p o l í t i c a de la A n -
t i g ü e d a d . E l l e g i s l a d o r n o v é m a s que al h o m b r e libre. Solo
e s t e ejerce los d e r e c h o s políticos, p o r q u e ú n i c a m e n t e él l o s
p o s e e : c o m o e s p o s o , m a n d a á su esposa; c o m o padre, á sus
hijos; c o m o a m o , á sus esclavos. Y c o m o e n t r e ellos y él
e x i s t e n e c e s a r i a m e n t e u n a d i f e r e n c i a específica, así c o m o
t i e n e n diferentes d e r e c h o s , t a m b i é n son distintas sus virtu-
d e s y sus d e b e r e s .
P e r o lo q u e i m p o r t a e s e n c i a l m e n t e n o t a r e s q u e A r i s t ó -
t e l e s c o n s i d e r a i g u a l e s á t o d o s l o s h o m b r e s Ubres, y que,
s e g ú n él, t o d o s d e b e n i g u a l m e n t e ser l l a m a d o s al ejercicio
de los derechos y deberes políticos.
D e este m o d o l o s a n t i g u o s p r o b a b a n la d e s i g u a l d a d s o -
DÉ LA MASONERÍA POL
cial p o r u n a d e s i g u a l d a d natural e n t r e l o s i n d i v i d u o s de la
raza h u m a n a . P o r c o n s i g u i e n t e los a n t i g u o s t e n í a n i d e a s
m u c h o m e n o s justas, m u c h o m e n o s elevadas s o b r e la n a t u -
raleza del h o m b r e que n o s o t r o s , pero sacaban de sus i d e a s
c o n s e c u e n c i a s m a s r i g o r o s a m e n t e l ó g i c a s que las q u e n o s -
otros sacamos.
E n e f e c t o , ¿cuáles s o n nuestras i d e a s sobre el f u n d a m e n -
t o de las cosas h u m a n a s ? N o s o t r o s a d m i t i m o s la i g u a l d a d
original d e l o s h o m b r e s . E l h o m b r e , cualquiera que sea, lo
j u z g a m o s u n ser i n t e l i g e n t e , d o t a d o de v o l u n t a d y de r a z ó n ,
y c u a l q u i e r a que sea su d e s t i n o social, lleva i m p r e s o e n su
f r e n t e u n carácter i n d e l e b l e que lo d i s t i n g u e de los ani-
m a l e s y lo s e ñ a l a c o m o igual á t o d a s las criaturas inteli-
gentes.
P a r a n o s o t r o s , t o d o s l o s h o m b r e s son, p u e s , n a t u r a l m e n t e
libres: c r e e m o s de t o d a la h u m a n i d a d lo que los a n t i g u o s
c r e í a n solo de u n a minoría m u y reducida. ¿De d ó n d e dima-
n a e n t o n c e s q u e n o a d m i t a m o s c o n r e s p e c t o á la h u m a n i -
dad entera, lo q u e en las s o c i e d a d e s antiguas era la ley d e
l o s h o m b r e s libres y de la sociedad? H a y e n esto e v i d e n t e -
m e n t e una c o n t r a d i c c i ó n radical. L o s a n t i g u o s partían de
u n principio falso, y d e d u c í a n c o n s e c u e n c i a s l ó g i c a s . — N o s -
o t r o s , p o r el contrario, p a r t i m o s de un p r i n c i p i o v e r d a d e r o ,
y d e d u c i m o s c o n s e c u e n c i a s r a d i c a l m e n t e falsas.
E s t a c o n t r a d i c c i ó n n o p u e d e durar; p o r q u e , c o m o y a h e -
m o s d i c h o , h a y u n a r e l a c i ó n í n t i m a y n e c e s a r i a e n t r e el
c o n o c i m i e n t o metafísico del h o m b r e y la o r g a n i z a c i ó n p o -
lítica de la s o c i e d a d . Y s u p u e s t o que r e c o n o c e m o s que e n
la h u m a n i d a d n o h a y dos e s p e c i e s de h o m b r e s sino u n a sola,
y s u p u e s t o q u e c e n s u r a m o s h a s t a el p e n s a m i e n t o de la es-
clavitud, n o s v e m o s c o n d u c i d o s f o r z o s a m e n t e á d e d u c i r de
n u e s t r o s principios, las c o n s e c u e n c i a s q u e los a n t i g u o s sa-
c a b a n de los s u y o s , á realizar la i g u a l d a d civil y p o l í t i c a
e n t r e t o d o s los h o m b r e s libres, que c o m p o n e n la s o c i e d a d ,
c o m o la c o n c e b í a n y p r a c t i c a b a n ellos m i s m o s c o n r e s p e c t o
á los amos, á los ciudadanos.
T a l será en a d e l a n t e el objeto de la Política. Antes solo
se o c u p a b a de una minoría; es p r e c i s o que se o c u p e h o y d e
la h u m a n i d a d . L o s e l e m e n t o s constitutivos de las s o c i e d a -
des a c t u a l e s , difieren p r o f u n d a m e n t e de l o s que se e n c o n -
t r a b a n , e n las s o c i e d a d e s a n t i g u a s . E s a m a s a e n o r m e de es-
clavos de la q u e los l e g i s l a d o r e s n o h a c í a n c u e n t a , d e b e al
p r e s e n t e n o olvidarse; es p r e c i s o organizaría, a c o g e r l a ,
darle su l u g a r en el h o g a r c o m ú n .
S e c o n o c e r á f á c i l m e n t e q u e n o p o d e m o s e n t r a r en p o r -
m e n o r e s sobre la materia, r a z ó n p o r las c u a l e s n o s l i m i t a -
r e m o s , á la s i m p l e e s p o s i c i o n d e este principio: q u e t o d o s
l o s individuos de la raza h u m a n a , n a t u r a l m e n t e i g u a l e s ,
p o s e e n n a t u r a l m e n t e d e r e c h o s i d é n t i c o s ; q u e estos d e r e -
c h o s d i m a n a n de su propia naturaleza.
S e c o n t e s t a r á acaso que n o t o d o s l o s individuos de l a r a z a
h u m a n a son i g u a l m e n t e aptos para ejercer el p o d e r . E s t o
es i n n e g a b l e y n o h a y n a d i e q u e l o c o n t r a d i g a . P e r o h a y
en la s o c i e d a d diversas f u n c i o n e s , así c o m o t a m b i é n h a y
e n t r e l o s h o m b r e s diversas aptitudes: unos s o n p r o p i o s
p a r a l o s trabajos de los c a m p o s , otros para los de i m a g i n a -
ción; p a r a u n o s los trabajos m e c á n i c o s , para o t r o s los del
g o b i e r n o . L o ú n i c o q u e r e c l a m a n l o s a p ó s t o l e s y discípulos
d e la d e m o c r a c i a , es que la diversidad d e aptitudes y la di-
f e r e n c i a d e f u n c i o n e s n o se c o n s i d e r e n c o m o señal de u n a
d e s i g u a l d a d específica; q u e las f u n c i o n e s n o s e a n u n privi-
l e g i o para algunos y una c a r g a p a r a l o s demás; q u i e r e n , en
fin, q u e t o d o s s e a n i g u a l m e n t e admisibles é i g u a l m e n t e ad-
m i t i d o s , y q u e g o c e n sobre t o d o , e n el s e n o de la s o c i e d a d ,
d e la c o n s i d e r a c i ó n que les es debida. L a e q u i d a d q u i e r e
q u e así sea, y la Política lo ordena. P o r q u e el o b j e t o de esta
es la p e r f e c c i ó n de la s o c i e d a d , ¿y c ó m o p o d r í a p e r f e c c i o -
n a r s e , c ó m o p o d r í a t e n d e r á la u n i d a d , si se c o n s e r v a s e n
e n t r e los h o m b r e s d e s i g u a l d a d e s transmisibles?
L a Política, a d e m á s , n o t i e n e solo p o r o b j e t o la o r g a n i -
z a c i ó n i n t e r i o r de la s o c i e d a d ; s e n e c e s i t a t a m b i é n q u e
a r r e g l e las r e l a c i o n e s de las diversas s o c i e d a d e s e n t r e sí; y
esto n o es lo m e n o s difícil. E n el s e n o de u n a s o c i e d a d , si
h a y diferencias e n t r e los c i u d a d a n o s , la justicia social las
t e r m i n a y t o d o s están o b l i g a d o s á s o m e t e r s e á su fallo. P o r
el contrario, de n a c i ó n á n a c i ó n , n o h a y jerarquía, s o n s o -
b e r a n í a s e n t r e q u i e n e s n o h a y j u e c e s . Así es que e n las
transacciones internacionales, cada uno está obligado á ha-
c e r s e j u s t i c i a á sí m i s m o . S e p u e d e d e c i r p o r t a n t o que l o s
s o l d a d o s son los m a g i s t r a d o s del e x t e r i o r : m a g i s t r a d o s q u e
l l e v a n l a e s p a d a de la fuerza, e n v e z d e la b a l a n z a d e la jus-
ticia.
Sin e m b a r g o , si c o n cuidado se c o n s i d e r a l a t e n d e n c i a
d e l o s espíritus, al m e n o s e n E u r o p a , es e v i d e n t e que p r o -
p e n d e m o s á la c o n s t i t u c i ó n d e u n a a u t o r i d a d e n c a r g a d a de
 POL. DICCIONARIO E J O I C L GP É D I C O
administrar justicia e n t r e l o s p u e b l o s . P o r desgracia, las
p o t e n c i a s mas fuertes h a n u s u r p a d o h a s t a ahora esa alta
función, y la e j e r c e n i n i c u a m e n t e . P e r o e s t e m i s m o abuso
es una señal d e cuan necesario sea para los p u e b l o s el n o
recurrir de c o n t i n u o á la fuerza d e las armas; ¡cuan g r a n d e
será el dia en que las relaciones i n t e r n a c i o n a l e s pierdan e s e
c a r á c t e r de barbarie que la civilización n o ha p o d i d o qui­
tarles aun!—11.—
P O L O N I A — L a nación polaca es la m a s m o d e r n a d e
E u r o p a , si se atiende al t i e m p o en que se c o n s t i t u y ó , y la
mas antigua si n o s r e m o n t a m o s á su origen.
En los tiempos del flujo y reflujo de las razas h u m a n a s ,
en una é p o c a que se p i e r d e en la n o c h e de los siglos, se v é
á un p u e b l o que n o sale de los l u g a r e s á d o n d e le c o n d u j o
la primera e m i g r a c i ó n . E s t e p u e b l o q u e cubría las i n m e n ­
sas llanuras do la S a r m a c i a , se llamaba Eslavo, q u e significa
gloria, y de el d e s c i e n d e n l o s P o l a c o s .
L o s principios d e la n a c i ó n polaca, es d e c i r , l o s t i e m p o s
e n q u e e s t a s o c i e d a d i m p e r f e c t a c e s ó , c o m o la n a c i ó n rusa,
de habitar e n sus vastos desiertos, son p o c o ó m a l c o n o ­
cidos.
Su e x i s t e n c i a c o m o n a c i ó n , data solo d e s d e el fin del n o ­
v e n o siglo.
E n su división general, en g r a n d e y p e q u e ñ a Polonia y e s t e abuso, c u a n d o , e n el dia del p e l i g r o , se vio p r i v a d a la
ducado de L i t u a n i a , c o n t e n i a treinta y tres provincias ó
palatinados, q u e poblaban cerca de o c h o m i l l o n e s de habi­
tantes; esta p o b l a c i ó n estaba r e g i d a s o b e r a n a m e n t e p o r
c e r c a de cien mil n o b l e s , un rey electivo y u n S e n a d o p e r ­
p e t u o ; los h a b i t a n t e s de las c i u d a d e s n o se c o n t a b a n e n el
o r d e n político sino para soportar las cargas, y los a l d e a n o s
q u e labraban la tierra eran p r o p i e d a d d e sus señores; s o l o
los n o b l e s g o z a b a n del d e r e c h o de c i u d a d a n o s y s e r e u n í a n
p e r i ó d i c a m e n t e en las dietinas ó dietas del p a l a t i n a d o , p a r a
e l e g i r los n u n c i o s e n c a r g a d o s de representarlos e n la d i e t a
g e n e r a l . E s t a se r e u n í a cada dos años y se c o m p o n i a d e l
S e n a d o y de los r e p r e s e n t a n t e s d e la nobleza; dividia c o n
el rey el p o d e r legislativo.
Л1 contrario de todas las g r a n d e s s o c i e d a d e s m o d e r n a s ,
la Polonia n o ha h e c h o m a s que d e c a e r d e s d e los p r i m e r o s
t i e m p o s de su historia. R o d e a d a de v e c i n o s p o d e r o s o s , pri­
vada de fronteras n a t u r a l e s y e n c e r r a n d o en su s e n o una
p o b l a c i ó n o p r i m i d a , m a s b i e n q u e g o b e r n a d a , p o r las m a s
viciosas i n s t i t u c i o n e s , p a r e c e c o n d e n a d a á q u e n o se la
c u e n t e en E u r o p a m a s q u e p o r su gloria y p o r sus d e s g r a ­
cias.
L a Polonia e n su o r i g e n fué u n a m o n a r q u í a hereditaria y
absoluta. P e r o en 1 1 3 9 , h a b i e n d o B o b l a s III dividido sus
e s t a d o s e n t r e sus cuatro hijos, estos p e q u e ñ o s s o b e r a n o s
i n d e p e n d i e n t e s u n o s de otros, q u e r i e n d o imitar á su p a d r e ,
dividieron la Polonia h a s t a el infinito, s u s t i t u y e n d o el g o ­
bierno de los s e ñ o r e s al de l o s r e y e s : d u r a n t e u n l a r g o p e ­
r í o d o , l o s s o b e r a n o s solo t o m a r o n el título d e duques, y el
t r o n o continuó s i e n d o h e r e d i t a r i o .
B i e n p r o n t o t o d o s los estados q u e se f o r m a r o n c o n l o s
r e s t o s de la p o t e n c i a polaca, s e e n g r a n d e c i e r o n á c o s t a d e
la m a d r e patria, y las i n c u r s i o n e s de los lituanios, d e l o s
h ú n g a r o s , de l o s p r u s i a n o s , las r e v o l u c i o n e s y los asesi­
n a t o s t r a s t o r n a r o n e n t o d o s s e n t i d o s á la d e s g r a c i a d a Po­
lonia.
I m p o t e n t e para d e f e n d e r s e c o n t r a los prusianos, b á r b a ­
ros a c a m p a d o s en m e d i o de su t e r r i t o r i o , apeló al s o c o r r o
d e la orden t e u t ó n i c a é instaló á los caballeros d e ella en
el palatinado de Culm.
L a i n t r o d u c c i ó n de las artes en E u r o p a esparció algunas
luces e n t r e la clase m e d i a . Ya L e s k o el N e g r o h a b i a p r o ­
p a g a d o en Polonia esas l i b e r t a d e s municipales q u e , bajo el
n o m b r e de derecho de Magdeburgo, p r o d u c í a n en las p r o ­
vincias alemanas el o r d e n y la p r o s p e r i d a d . Casimiro h i z o
mas, regularizó las b a s e s de g o b i e r n o y p r o m u l g ó u n n u e v o
c ó d i g o judicial, civil y criminal.
D e s p u é s d e él vino la dinastía d e l o s J a g e l l o n e s , q u e dio
m u c h o s ilustres s o b e r a n o s á la Polonia y q u e s e e x t i n g u i ó
en S e g i s m u n d o A u g u s t o , el m a s c é l e b r e d e t o d o s .
E n fin, en 1 5 7 3 llegó á ser d e f i n i t i v a m e n t e e l e c t i v a la
coi'ona, y se adjudicó á E n r i q u e de Valois, d e s p u é s Enri­
que III rey de F r a n c i a . D e este r e i n a d o datan los pacta
conventa, especio de carta á la cual se s o m e t í a n los r e y e s
al tomar la corona.
Juan Sobieski, el h é r o e de su siglo y uno d e l o s r e y e s
mas ilustres de la Polonia, supo realzar la gloria d e su p a ­
tria, p e r o n o pudo salvarla.
E l 12 de S e t i e m b r e de 1683, d e r r o t ó c o m p l e t a m e n t e á l o s
t u r c o s en el m o m e n t o que sitiaban á V i e n a p r ó x i m a á r e n ­
dirse, y d e t u v o así la caída del i m p e r i o d e A l e m a n i a ; p e r o
p r o n t o se olvidó este i m p o r t a n t e servicio p r e s t a d o á la E u ­
ЕЕ LA MASONERÍA 800'
r o p a por el valor p o l a c o , y la influencia rusa e m p e z ó á t o ­
mar incremento.
M u e r t o Sobieski, la Polonia s e o p u s o e n v a n o á las m i r a s
a m b i c i o s a s d e sus v e c i n o s .
Con la p r i m e r a división q u e t u v o l u g a r e n 1 7 7 2 , p e r d i ó
sus m a s h e r m o s a s prov'ncias.
T o d o s l o s publicistas están acordes s o b r e las causas g e ­
n e r a l e s de esta ilustre d e c a d e n c i a . El liberum veto, la e l e c ­
c i ó n de los r e y e s , la f r e c u e n c i a de las c o n f e d e r a c i o n e s , la
esclavitud de los aldeanos, el p r e d o m i n i o de algunas fami­
lias, las r e s t r i c c i o n e s i m p u e s t a s á los s e c t a r i o s de c i e r t o s
cultos, y por c o n s i g u i e n t e el influjo de la Rusia, p r e p a r a r o n
y c o n c l u y e r o n la ruina de la Polonia.
E x i g i e n d o el liberum veto la u n a n i m i d a d de sufragios e n
t o d a s las d e l i b e r a c i o n e s n a c i o n a l e s , un solo n u n c i o anulaba
la v o l u n t a d d e l o s d e m á s .
L a e l e c c i ó n d e l o s r e y e s p r o v o c a b a n a t u r a l m e n t e las i n ­
t r i g a s d e las p o t e n c i a s e s t r a n g e r a s . Y c o m o se verificaba
p o r u n p e q u e ñ o n ú m e r o d e individuos a p a s i o n a d o s ó c o d i ­
c i o s o s , era f r e c u e n t e la c o r r u p c i ó n .
E n c u a n t o á la esclavitud de los a l d e a n o s , a u n q u e p o r
m u c h o t i e m p o se le c o n c e d i ó u n a débil i m p o r t a n c i a políti­
ca, s e c o n o c i e r o n mas t a r d e las tristes c o n s e c u e n c i a s d e
Polonia de sus mas firmes defensores.
T a m b i é n c a r e c i a la Polonia de c l a s e ­ m e d i a .
Cierto n ú m e r o de familias n o b l e s se s o b r e p u s o á las d e ­
m á s , u n a ilustración m a s s o s t e n i d a y su e s t r e m a o p u l e n c i a
e s p a r c i e r o n s o b r e e s t a s casas u n e s p l e n d o r , fatal t a n t o p a r a
a q u e l l o s á q u i e n e s e n o r g u l l e c í a , c o m o p a r a la m u l t i t u d á
quien deslumhraba.
E n fin, c o m o si t o d a s e s a s causas de ruina n o b a s t a s e n
p a r a a g o b i a r á a q u e l d e s g r a c i a d o país, las d i s e n s i o n e s reli­
giosas f o m e n t a r o n n u e v o s g é r m e n e s de discordia, y la Rusia
solo t u v o q u e aprovecharse hábilmi n t e de estos e l e m e n t o s
de anarquía.
A fines del siglo diez y o c h o , c u a n d o e m p e z a r o n á espar­
cirse en E u r o p a las i d e a s filosóficas, los polacos c o n o c i e r o n
la n e c e s i d a d de una reforma g e n e r a l , y la aristocracia fué
la p r i m e r a en f a v o r e c e r los p r o y e c t o s de e m a n c i p a c i ó n ; d e s ­
a p a r e c i e r o n los a b u s o s m a s n o t a b l e s ; el liberum veto fué
a b o l i d o ; se autorizó á l o s p r o p i e t a r i o s p a r a q u e e m a n c i p a ­
s e n á l o s aldeanos; s e o b s e r v ó r e g u l a r i d a d e n las formas j u ­
diciales, y t o d o h a c i a p r e s e n t i r u n a r e g e n e r a c i ó n c o m p l e t a ,
c u a n d o la i n v a s i ó n e x t r a n j e r a vino á a h o g a r la v o z d e l o s
reformadores.
E l p a r t i d o d e l o s a n t i g u o s abusos, q u e vivia aun, f o r m ó
una c o n f e d e r a c i ó n e n T a r g o v i a é i m p l o r ó la p r o t e c c i ó n d e
Catalina; esta culpable c o n f e d e r a c i ó n , á la q u e Polonia ha
i m p u t a d o t o d o s sus infortunios, fué s o s t e n i d a p o r la Czarina,
m i e n t r a s que p o r otro lado tropas prusianas p e n e t r a b a n en
el territorio p o l a c o . E s t o s a c o n t e c i m i e n t o s o c a s i o n a r o n u n a
s e g u n d a p a r t i c i ó n , y la r e p ú b l i c a d e b i ó . p r e v e e r la s u e r t e
que le r e s e r v a b a n sus aliados.
I n t i m a d a la d i e t a de G r o d n o para q u e se adhiriese á e s t a
n u e v a d e s m e m b r a c i ó n , pidió s e la d e p o r t a s e á la Siberia.
E n b r e v e s e e m p e ñ ó u n a terrible l u c h a ; n o e s c u c h a n d o l o s
p o l a c o s m a s q u e su valor, l l a m a r o n á l o s siervos y al p u e ­
b l o e n t e r o á las armas; p e r o la o r d e n e c u e s t r e fué ú n i c a ­
m e n t e la q u e se p r e s e n t ó e n la arena, p o r q u e la l e y p r o ­
m u l g a d a n o p u d o h a c e r olvidar d i e z siglos de esclavitud, y
c a r e c i e n d o de p u e b l o la n a c i ó n p o l a c a , se halló sin fuerza
y sin p o d e r , y debió s u c u m b i r n a t u r a l m e n t e .
E l j e f e de esta g r a n guerra, el bravo K o s c i u s k o , v u e l t o
de la A mérica, d o n d e fué á c o m b a t i r bajo las b a n d e r a s d e
W a s i n g h t o n , vio la caida d e su patria, la m a s a n t i g u a r e p ú ­
blica del universo, d e s p u é s de h a b e r visto e n g r a n d e c e r s e y
alzarse i n m o r t a l la l i b e r t a d del N u e v o ­ M u n d o .
A l c a e r e n el c a m p o d e b a t a l l a d e M a r g o w i c e , p r o n u n ­
ció estas palabras e x h a l a n d o su ú l t i m o suspiro: finis Po­
lonice.
E n 1 7 9 5 s e verificó otro t e r c e r r e p a r t o e n t r e la R u s i a , e l
A u s t r i a y . l a P r u s i a , y l a Polonia q u e d ó b o r r a d a d e la lista
d e las n a c i o n e s .
Así se c o n s u m ó e s t a o b r a d e d e s p o j o , c o n d e s p r e c i o d e
las l e y e s m a s santas y d e t o d o s los d e r e c h o s c o n o c i d o s :
e s t e h e c h o d e b e c o n s i d e r a r s e , n o c o m o un acto político sino
c o m o una iniquidad q u e las e d a d e s futuras d e b e n juzgar.
L a s ideas d e m o c r á t i c a s repartidas e n el seno d e l o s p u e b l o s
d e E u r o p a , e x i s t e n en el c o r a z ó n de t o d o s l o s h o m b r e s i n ­
t e l i g e n t e s , y a p a r e c e r á n u n dia fuertes y m a g e s t u o s a s e n
m e d i o de las ruinas d e t o d o s los g o b i e r n o s d e s p ó t i c o s .
A l l l e g a r N a p o l e ó n á las riberas d e l Vístula h u m i l l ó t a m ­
b i é n á l o s o p r e s o r e s d e la Polonia; l e v a n t ó , e n 1807, el
g r a n d u c a d o d e Varsovia, y dio la s o b e r a n í a d e él al r e y d e
 8o I DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
Sajorna. "Sin e m b a r g o , d i c e el g e n e r a l Soltik, s i e m p r e l l e -
„vado de sus i d e a s p o r las antiguas familias soberanas, e n -
g r e í d o p o r l a esperanza d e u n a alianza c o n l o s czares,
„ Ñ a p o l e o n c o m e t i ó el error d e n o r e c o n s t i t u i r n u e s t r a
„ e x i s t e n c i a p o l í t i c a sobre u n a b a s e m a s lata; el p o d e r que
„ n o s h u b i e r a dado l e _ h a b r i a servido e n sus desgracias, y
„ q u i z á s las h u b i e s e evitado."
E n 1809, la n u e v a Gallitzia y el círculo d e T r a m ó s e , s e -
p a r a d o s d e la d o m i n a c i ó n austríaca, s e r e u n i e r o n al d u c a d o
d e Varsovia p o r e l t r a t a d o d e P r e s b u r g o , y el Código N a -
p o l e ó n , i n t r o d u c i d o p o r el r e y d e Sajonia, p r o d u c í a y a sus
frutos c u a n d o ocurrió la catástrofe d e 1818.
E l n i e t o d e P e d r o el Grande, el e m p e r a d o r Alejandro, al
p e n e t r a r e n F r a n c i a e n 1815 á la c a b e z a d e l a E u r o p a ar-
m a d a , p a r e c i ó g u s t a r d e las i d e a s liberales y devolvió á la
Polonia s u e x i s t e n c i a política; p o r único trofeo condujo á
su imperio las cenizas de Kosciusko, y los polacos pudieron
e n t o n c e s elevar u n a t u m b a al ú l t i m o d e sus g r a n d e s ciuda-
danos.
P e r o la política d e la S a n t a Alianza s e m o s ! r ó , m a s t a r d e ,
h o s t i l á e s t e espíritu d e l i b e r t a d , y l o s d e r e c h o s constitu-
c i o n a l e s d e l a Polonia q u e d a r o n a b a n d o n a d o s á la brutali-
d a d d e l g r a n d u q u e Constantino.
A p e s a r de l a s c o n t i n u a s t u r b u l e n c i a s y d e l a s d e s g r a c i a s
d e u n a d o m i n a c i ó n extranjera, l o s r e c u r s o s d e l a Polonia
crecieron rápidamente.
S a b i d o s s o n los m a s r e c i e n t e s a c o n t e c i m i e n t o s de' la h i s -
t o r i a d e este d e s g r a c i a d o p a i s . — E l 29 d e N o v i e m b r e d e
1830 s e i n s u i r e c c i o n a r o n d e n u e v o l o s p o l a c o s c o n t r a s u s
o p r e s o r e s l o s rusos. D u r a n t e diez m e s e s se les vio defender
su i n d e p e n d e n c i a n a c i o n a l c o n t r a las i n v a s i o n e s d e la bar-
b a r i e , y d i r i g i e n d o sus m i r a d a s hacia l a F r a n c i a , l l a m a r en
su s o c o r r o á l o s q u e c o n t a n t a f r e c u e n c i a c o m b a t i e r o n á s u
l a d o ; p e r o la F r a n c i a , cuyas s i m p a t í a s e s t a b a n p o r la Polo-
nia, fué c o n d e n a d a á l a i n a c c i ó n y s u g o b i e r n o p e r m a n e c i ó
s o r d o á l o s c l a m o r e s d e l o s e s p i r a n t e s p o l a c o s , asistiendo
c o n l o s b r a z o s cruzados á e s t e d r a m a l ú g u b r e d o n d e s e tra-
t a b a la c u e s t i ó n m a s i m p o r t a n t e para l a E u r o p a : la inviola-
bilidad de u n pueblo.
E l 7 d e S e t i e m b r e d e 1831, p u b l i c a r o n l o s p e r i ó d i c o s el
i n c e n d i o d e P r a g a y la capitulación d e V a r s o v i a — R . — V . e l
Apéndice.
P Ó L V O R A — M i s t u r a c o m p u e s t a d e azufre, salitre y car-
b ó n , s u m a m e n t e inflamable y c u y o s e f e c t o s s o n s o b r a d o
c o n o c i d o s . E s t e e l e m e n t o d e d e s t r u c c i ó n q u e t a n t a s des-
g r a c i a s h a o c a s i o n a d o , fué d e b i d o á l o s trabajos d e u n
fraile, u n h o m b r e d e p a z , u n siervo d e l S e ñ o r . — R —
E n el l e n g u a j e s i m b ó l i c o u s a d o e n las t e n i d a s d e b a n -
q u e t e , s e da e n g e n e r a l este n o m b r e á t o d a s las b e b i d a s
f e r m e n t a d a s , á l a s a l c o h ó l i c a s y a u n al a g u a ( # ) ,
P Ó L V O R A A M A R I L L A — L a c e r v e z a , y la cidra y otras
bebidas semejantes.
P Ó L V O R A B L A N C A — E l c h a m p a g n e y otras b e b i d a s
espumosas: t a m b i é n s e d a e s t e n o m b r e al a g u a ( * ) .
P Ó L V O R A F L O J A — E l agua (#).
P Ó L V O R A F U E R T E — E l vino t i n t o , a u n q u e t a m b i é n
s e d e n o m i n a n así, t o d o s l o s licores a l c o h ó l i c o s ( # ) .
P Ó L V O R A ' F U L M I N A N T E — E l espíritu d e v i n o , el
a g u a r d i e n t e y otras b e b i d a s fuertes ( # ) .
P Ó L V O R A N E G R A — E l café ( # ) .
P Ó L V O R A R O J A — E l vino g e n e r o s o ( « ) .
P Ó L V O R A D E L L Í B A N O — E l tabaco (#).
P O M B A L (Sebastian J o s é Carvalho N e í h o c o n d e de
O e y r a s y m a r q u e s d e ) — C é l e b r e Ministro p o r t u g u é s , u n o
d e l o s h o m b r e s m á s ilustres y Dotables d e su é p o c a ; n a c i ó
c e r c a d e Coimbra e n el Castillo d e S u r e e n 1699. S u p a d r e ,
c a p i t á n d e l e j é r c i t o , p e r t e n e c í a á l a p e q u e ñ a n o b l e z a ; su
m a d r e d e s c e n d í a d e l a ilustre f a m i l i a d e M e n d o z a . E s t u d i ó
la carrera d e d e r e c h o e n Coimbra, p e r o e n s e g u i d a entró
en el servicio. Obligado á salir d e L i s b o a por a l g u n a s t r a v e -
suras d e l a j u v e n t u d , regrt só é s u país natal, e n d o n d e p a -
só m u c h o s a ñ o s , o c u p a d o c o n s t a n t e m e n t e e n el e s t u d i o d e
las c i e n c i a s y d e la literatura. D u r a n t e este intervalo s e
casó á d i s g u s t o d e sus p a r i e n t e s c o n u n a v i u d a m u y r i c a ,
a
D . T e r e s a d e N o r o n h a A l m a d a . L a cruda o p o s i c i ó n q u e
su o r g u l l o s a familia hizo á este e n l a c e vino á e s c i t a r l o s vi-
v o s d e s e o s q u e s e n t í a d e d e b e r su e l e v a c i ó n á sus p r o p i o s
m e r e c i m i e n t o s . E n 1739 s e dirigió á l a c o r t e y o b t u v o el
n o m b r a m i e n t o d e S e c r e t a r i o d é l a e m b a j a d a de L o n d r e s . Allí
c o n c i b i ó el p r o y e c t o d e libertar á su país d é l a s c a d e n a s del
sistema comercial de Inglaterra.
E n 1745 f u é l l a m a d o á L i s b o a p o r e l n u e v o m i n i s t r o
P e d r o d e M o t t a , p e r o l a reina, q u e p r o t e g í a á Carvalho, l e
h i z o e n c a r g a r d e u n a m i s i ó n para V i e n a e n d o n d e m u y p o -
c o d e s p u é s fué a c r e d i t a d o c o m o e m b a j a d o r d e P o r t u g a l .
DE LA MASONERÍA POM
M u e r t a su primera mujer, v i c t i m a d e la v e n g a n z a d e su
familia, contrajo s e g u n d a s n u p c i a s en V i e n a c o n la joven
c o n d e s a d e D a u n . V u e l t o á llamar d e V i e n a á causa d e la a n -
tipatía q u e i n s p i r a b a a l r r y Juan V, p e r m a n e c i ó afrontando
las iras d e l o s jesuítas y de la alta n o b l e z a hasta la m u e r t e
de aquel m o n a r c a , ocurrida en 1750. S u sucesor J o s é I lla-
m ó l e s e g u i d a m e n t e p a r a o c u p a r el ministerio d e E s t a d o q u e
era d e s d e h a c í a m u c h í s i m o t i e m p o el o b j e t o d e su ambi-
ción:, su a s c e n d i e n t e sobre el r e y fué c r e c i e n d o d e una m a -
n e r a tal, q u e este n u n c a supo n e g a r s e á dar su a p r o b a c i ó n
á t o d o s l o s p l a n e s del ministro, p o r atrevidos q u e fueran.
Hallábase r e d u c i d o el reino al m á s triste e s t a d o de i m -
p o t e n c i a . L a Inglaterra, l o s jesuítas y la alta n o b l e z a c o n -
sumían las riquezas del E s t a d o , q u e s e e n c o n t r a b a sin ejér-
cito, sin flota, sin c o m e r c i o y sin agricultura. E l m i n i s t r o
a d o p t ó e l sistema politico d e l m e r c a n t i l i s m o y e n esto ca-.
m i n o n o dejó d e o b t e n e r algún é x i t o . S o l a m e n t e u n h o m -
b r e d e l t e m p l o d e Carvalho e r a capaz d e resistir l o s simul-
t á n e o s ataques dirigidos contra.él, p o r la Inquisición, á la
q u e h a b i a p r o h i b i d o l o s Autos de fé; p o r l o s jesuítas, á l o s
q u e h a b i a arrojado del P a r a g u a y ; p o r la alta n o b l e z a , á lo.
q u e h a b i a quitado sus r e g i a s p o s e s i o n e s d e las colonias, y
p o r el alto clero á cuyo p o d e r h a b i a e s t a b l e c i d o ciertos lí-
m i t e s y p u e s t o c o t o á s u s demasías. D e s p u é s d e l e s p a n t o s o
t e m b l o r d e tierra q u e d e v a s t ó á Lisboa el 1.° d e N o v i e m -
bre d e 1755, Carvalho, en m e d i o d e la desolación g e n e r a l ,
dio pruebas de t a n t o valor y sangre fria, c o m o de activo
fervor. E l r e y s e l o r e c o m p e n s ó , n o m b r á n d o l e c o n d e d e
Oeyras y l u e g o , s u p r i m e r m i n i s t r o en 1756. D e s d e aquel
día fué libre d e ejecutar l o s planes que h a b i a c o n c e b i d o , y
que eran arriesgadisimos para aquella é p o c a . L o s j e s u í t a s ,
al igual q u e u n gran n ú m e r o d e s e ñ o r e s , d e s p u é s d e h a b e r -
lo i n t e n t a d o t o d o para p e r d e r al atrevido i n n o v a d o r a n t e
la o p i n i ó n pública, fueron v e n c i d o s h á b i l m e n t e p o r el m i -
nistro c o n s u s propias armas, y después d e h a c e r p ú b l i c a
su p o l í t i c a e n e l P a r a g u a y l o s alejó p o r c o m p l e t o d e l l a d o
del r e y . P e r d i e r o n su e m p l e o d e confesores y r e c i b i e r o n la-
o r d e n d e retirarse á sus c o l e g i o s . U n a c o n s p i r a c i ó n c o n -
t r a la v i d a del m o n a r c a , q u e fué h e r i d o e n la n o c h e del 3¿
al 4 d e S e t i e m b r e d e 1758, p u s o al fin e n m a n o s d e Car-
valho á sus mortales enemigos. Después de haber t o m a d o
por sí m i s m o todas las m e d i d a s , de h a b e r dirijido t o d a s las
i n v e s t i g a c i o n e s y d e h a b e r a s e g u r a d o el g o l p e q u e m e d i t a *
b a dar á los culpables, durante la n o c h e q u e siguió á la c e -
l e b r a c i ó n d e l a s b o d a s d e s u hija á l a s c u a l e s h a b i a asistido
t o d a la alta n o b l e z a (12 d e D i c i e m b r e d e 1758) hizo a r r e s -
t a r al m a r q u é s d e T a v o r a y su familia, al j e s u i t a Malagrida-
y al dia s i g u i e n t e al d u q u e d e A v e i r o y á otros g e n t i l e s
h o m b r e s . É l ministro y u n m i e m b r o d e l tribunal dirijieron
la i n s t r u c c i ó n d e l p r o c e s o , q u e t e r m i n ó el 13 d e E n e r o d e -
1759 c o n h o r r i b l e s e j e c u c i o n e s llevadas á c a b o debajo las-
v e n t a n a s d e l castillo d e B e l e m . E l d u q u e de A v e i r o y e l '
m a r q u é s d e Avora, e n s u c a l i d a d d e jefes d e l c o m p l o t , m u -
rieron en e l patíbulo; l o s hijos fueron a h o r c a d o s y el yerno-
del d u q u e y la mujer del marqués d e c a p i t a d o s .
L o s j e s u í t a s v e h e m e n t e m e n t e s o s p e c h o s o s de h a b e r dirigi-
d o la e j e c u c i ó n d e l p r o y e c t o r e g i c i d a , trataron d e h a c e r valer
l a r e v o c a c i ó n q u e h i z o p o r escrito, el m a r q u é s d e Avora d e l a s
i n c u l p a c i o n e s q u e h a b i a l e v a n t a d o c o n t r a ellos. P e r o el m i -
n i s t r o n o dejó d e d e n u n c i a r l o s al papa, c o m o v e r d a d e r o s
i n s t i g a d o r e s d e aquella conspiración, y h a b i e n d o t a r d a d o e l ;
P o n t í f i c e r o m a n o e n o t o r g a r l e l a autorización q u e l e p e d i a
p a r a llevar l o s a c u s a d o s a n t e l o s tribunales seculares, d i s -
p u s o q u e algunos, e n t r e aquellos, f u e s e n e j e c u t a d o s e n la-
m i s m a c á r c e l . E n c u a n t o al P a d r e M a l a g r i d a q u e habia>
p r o f e t i z a d o la m u e r t e d e l r e y , fué c o n d e n a d o á s e r q u e m a -
do v i v o , y este auto de fé fué e j e c u t a d o en 1761. D e s d e e l
3 d e S e t i e m b r e d e 1756 u n d e c r e t o real h a b i a espulsado de-
P o r t u g a l á t o d o s los d e m á s jesuítas c o m o r e b e l d e s y e n e -
m i g o s d e l r e y , p e r o c o m o quiera q u e estos n o o b e d e c i e s e n
sino c o n m u r h a lentitud d i c h a o r d e n , Pomhal les lr'zo e m -
b a r c a r f o r z o s a m e n t e y c o n d u c i r l o s á l o s E s t a d o s d e la I g l e -
sia. D e aquí s e suscitó u n a de las querellas m á s vivas c o n
la S a n t a S e d e . P a r a a c a b a r d e u n a vez la c u e s t i ó n y c o n -
testar c o m o m e r e c í a n ciertos a r g u m e n t o s pontificios, el
o m n í m o d o ministro hizo t r a s p o n e r las fronteras al N u n c i o
del P a p a . D i s p u e s t o á n o d e t e n e r s e aquí, se. d i s p o n i a á
acabar d e sustraer c o m p l e t a m e n t e á P o r t u g a l d e la autori-
dad de la corte d e Roma, cuando rcaeció la muerte d e
C l e m e n t e XIII. C l e m e n t e X I V s u s u c e s o r se apresuró á s u -
primir la o r d e n de los j e s u í t a s , facilitando así en gran m a -
n e r a u n a r e c o n c i l i a c i ó n e n t r e a m b o s g o b i e r n o s . Pombal s e
d e d i c a b a c o n l a m á s previsora solicitud á t o d o l o q u e t e n -
día á favorecer el desarrollo d e c u a n t o p u d i e s e c o n t r i b u i r á
la p r o s p e r i d a d d e su país; mejoró e s p e c i a l m e n t e el s i s t e m a
IOI
 PON DICCIONARIO EI\CICLOI*£X^OO
d e instrucción pública y s e esforzó e n h a c e r p r e v a l e c e r el
tutelar principio de la t o l e r a n c i a . Creado m a r q u é s de Pom-
bal, en 1770, h a b i a a l c a n z a d o el a p o g e o de su fortuna poli-
tica, cuando el rey J o s é I murió en 1777, dejando el t r o n o
á su hija María, e n e m i g a encarnizada del m a r q u é s . E s t e
t u v o que h a c e r e n t o n c e s dimisión de t o d o s sus e m p l e o s .
L o s prisioneros de E s t a d o fueron s e g u i d a m e n t e p u e s t o s e n
libertad, al m i s m o t i e m p o que se abolían la m a y o r p a r t e
d e las i n s t i t u c i o n e s de su creación. Pombal habia trasmiti-
d o á la j o v e n reina un t e s o r o e n 78 millones de cruzados,
p e r o la venganza de sus e n e m i g o s , se lo apropió c o m o r e -
c u e r d o d e sus b u e n o s servicios. L o s s e ñ o r e s h i c i e r o n t o d o
lo que pudieron para m a n d a r l e al p a t í b u l o . L a reina dis
puso que el p r o c e s o de los regicidas fuese o b j e t o de u n a
inquisitoria y Pombal n o se salvó sino e x h i b i e n d o las prue-
bas originales de esta c o n s p i r a c i ó n que hasta aquel e n t o n -
c e s no habían sido publicadas. P o r último murió en el ais-
l a m i e n t o el 8 de M a y o de 1 7 8 2 en la aldea de Pombal. L a
h i s t o r i a de su vida ha sido s i n g u l a r m e n t e desfigurada p o r
el espíritu de p a r t i d o p e r o su n o m b r e figura h o y ventajosa-
m e n t e al lado d e los más g r a n d e s é ilustres. Se tiene p o r
p r o b a b l e que se le d e b e la fundación de la primera Gran
L o g i a que se e s t a b l e c i ó d e s p u é s en L i s b o a á fines de 1 8 0 4 ,
por más que quizá por r a z o n e s fáciles d e c o m p r e n d e r ,
o c u l t a i a su c o n d i c i ó n m a s ó n i c a , y disimulara sus trabajos,
h a c i e n d o q u e t o m a r a el Gran M a l l e t e c o m o p r i m e r Gran
Maestro su ilustre h e r m a n o S e b a s t i a n J o s e p h de S a m -
p a i o (#).
P O M O N A — D i o s a de los frutos, o r i g i n a r i a de Etruria.
S e g ú n Ovidio vivió en t i e m p o de F r o c a s , q u e t e n i a bajo
sus l e y e s la n a c i ó n que r o d e a b a el m o n t e P a l a t i n o . E n t r e
las himadrias del L a c i o n i n g u n a c u l t i v a b a c o n más habilidad
y a m o r o s o cuidado los t i e r n o s arbolillos. N o eran l o s ríos
y las verdosas florestas las que a m a b a m á s t i e r n a m e n t e si-
n o los h u e r t o s frutales, por esto fué llamada la diosa de las
frutas de d o n d e l e vino su n o m b r e . B e l l a , fresca y h e r m o s a
era el o b j e t o a m o r o s o d e l o s P a n e s , d e l o s F a u n o s , d e los
Sátiros y e s p e c i a l m e n t e d e P r i a p o y del viejo Silvano, c u -
y o s ojos á la vista de la ninfa se a n i m a b a n c o n t o d o el fue-
g o de su p a s a d a juventud. P e r o la ninfa n o t e n i a p a s i ó n
m á s que por sus j a r d i n e r o s . Una h a y a alta y e s p e s a la d e -
fendía de t o d o ataque a m o r o s o . V e r t u m o , f u é el m á s t i e r n o
y m á s c o n s t a n t e d e sus adoradores.
E s t o dios, c o m o su n o m b r e lo indica, t e n i a el p o d e r d e
transformarse ó t o m a r t o d a s las formas que queria. D e s -
pués de haberse m e t a m o r f o s e a d o de mil m a n e r a s sin h a b e r
p o d i d o ablandar el c o r a z ó n de la ninfa, tuvo p o r último la
ocurrencia de p r e s e n t a r s e a n t e ella bajo la figura de u n a
vieja, c o n l o q u e la v e n c i ó , n o sin h a b e r t e n i d o q u e e m -
p l e a r a n t e s los raudales d e la m á s c o n m o v e d o r a e l o c u e n -
cia (#).
P O M P A — A p a r a t o e x t r a o r d i n a r i o de a l g ú n a c o m p a ñ a -
m i e n t o en el que se d e s p l i e g a t o d a la m a y o r m u n i f i c e n c i a ,
y a sea de l o s s o b e r a n o s , y a de las c o m u n i d a d e s civiles ó
religiosas ó d e los individuos r i c o s y p u d i e n t e s . L a cabal-
g a t a q u e abría los j u e g o s del circo r o m a n o s e l l a m a b a
Pompa. E s t a palabra se aplica e s p e c i a l m e n t e á las g r a n d e s
s o l e m n i d a d e s y á las c e r e m o n i a s r e a l m e n t e públicas. E s t a
m a g n i f i c e n c i a se d e s p l i e g a o r d i n a r i a m e n t e en la-corona-
c i ó n y c o n s a g r a c i ó n de los reyes, ó de los papas c u a n d o
e n t r a n p o r vez primera c o m o s o b e r a n o s e n la capital e t c .
E n t r e los g r i e g o s y p r i n c i p a l m e n t e en A t e n a s , las fies-
t a s religiosas, q u e eran t a m b i é n fiestas n a c i o n a l e s , se c e -
l e b r a b a n con un e s p l e n d o r extraordinario, c o n t o d a \a,pom-
pa que esta ciudad, d o t a d a de una alta civilización, p o d i a
d e s p l e g a r . S e alaba la pompa q u e resplandecía en la m a r -
c h a d e los r e y e s de P e r s i a y e n la d e A u t e r i o el Sirio, qu3
r e u n í a en tales circunstancias c i n c u e n t a mil h o m b r e s . E n
e s t o s últimos siglos h a sido alabada la pompa de la c o r t e
d e l rey Luis X I V . E n el l e n g u a j e r e l i g i o s o r e n u n c i a r al
m u n d o y sus pompas es r e n u n c i a r al m u n d o y sus v a n i d a d e s
y á sus p l a c e r e s falsos y frivolos. I g u a l m e n t e se d i c e r e n u n -
ciar á Salan, á sus pompas y á sus obras. S e dice p o r ú l t i m o
figuradamente, c u a n d o al escribir ó al h a b l a r s e u s a n e s -
p r e s i o n e s e s c o g i d a s magníficas y r e s o n a n t e s (#).
P O M P E Y A — C é l e b r e é infortunada c i u d a d de la Cam-
p a n i a de Italia, situada á la e m b o c a d u r a del rio S a r n o ,
p o r el cual s e g ú n c u e n t a E s t r a b o n i m p o r t a b a y e x p o r t a b a
las m e r c a n c í a s de su i m p o r t a n t e c o m e r c i o . E s t a c i u d a d fué
v í c t i m a de la m i s m a catástrofe q u e H e r c u l a n o v i é n d o s e
s ú b i t a m e n t e s e p u l t a d a bajo la a r d i e n t e lava d e l V e s u b i o ,
d e cuya m o n t a ñ a dista unas tres millas. S e g ú n la tradición
e s t a c i u d a d fué fundada por H é r c u l e s , t o m a n d o el n o m b r e
d e Pompeija, p o r q u e aquel h é r o e hizo llevar á ella c o n i n u -
sitada pompa las t r e s cabezas de su e n e m i g o Gerion. E l
DE LA MASONERÍA 8oa
año 6 3 de n u e s t r a era fué casi d e s t r u i d a p o r u n e s p a n t o s o
t e m b l o r de tierra y 16 años d e s p u é s lo fué c o m p l e t a m e n t e
p o r o t r o t e r r e m o t o y por una terrible erupción del V e s u -
bio. E n el m o m e n t o en que ocurrió esta catástrofe sus h a -
b i t a n t e s se hallaban r e u n i d o s en el t e a t r o . U n a c a s u a l i d a d
h i z o d e s c u b r i r e n 1 7 4 8 sus i n t e r e s a n t í s i m a s ruinas. E l h a -
b e r t r o p e z a d o el arado de u n labrador c o n la c a b e z a d e
u n a e s t a t u a p o n i é n d o l a al d e s c u b i e r t o , dio origen á su d e s -
c u b r i m i e n t o , d e s p u é s de t a n t o s siglos de h a b e r p e r m a n e c i -
d o i g n o r a d a su verdadera situación. D e s c u b r i é r o n s e d o s
t e a t r o s , l o s t e m p l o s de Isis y de E s c u l a p i o , m u c h o s sepul-
c r o s é infinidad d e casas, t i e n d a s , b a ñ o s , etc., e n c o n t r á n -
d o s e aun, p e r f e c t a m e n t e conservadas magníficas pinturas y
otros p r e c i o s o s o b j e t o s q u e se van t r a s p o r t a n d o al rico
m u s e o de P o r t i c i (*).
P O M P E Y A (Galería de).-—Llamóse así una sala de u n
local situado e n la calle N e u v e des P e t i t s - C h a m p s de París
e n la q u e se e s t a b l e c i ó el p r i m e r S u p r e m o Consejo d e l
Grado 3 3 . ° ( # ) . — V . P o m p e y o ( C o n s e j o de).
P O M P E Y O ^ - C é l e b r e general y dictador romano, suce-
sor de Sila á l o s 3 3 años, y h o m b r e m u y afortunado e n sus
primeras empresas, d e r r o t a n d o á L é p i d o y á Sertorio. L o s
h i s t o r i a d o r e s a c u s a n á Pompeyo de h a b e r s e r e v e s t i d o d e
g l o r i a s ajenas q u e p e r t e n e c i e r o n d e d e r e c h o á L ú c u l o y á
Craso. Conquistóse e m p e r o m u c h a p o p u l a r i d a d d i c t a n d o
l e y e s j u s t a s . B a j o su m a n d o se falló la c a u s a d e l f a m o s o
usurpador V e r r e s c u y a a c u s a c i ó n sostuvo Cicerón d a n d o
m u e s t r a s d e su privilegiada e l o c u e n c i a , y e s c r i b i e n d o luer
g o las Verrinas, que p u s i e r o n de manifiesto la c o r r u p c i ó n
senatorial. T a m b i é n fué d u r a n t e su c o n s u l a d o c u a n d o Ci-
c e r ó n d e s b a r a t ó las c o n s p i r a c i o n e s d e Catílina y c o n s i g u i ó
el t í t u l o d e Padre de la Patria. E n esto, a p a r e c i ó César, e l
altivo d e s c e n d i e n t e de V e n u s , s e g ú n sus a d m i r a d o r e s . F o r -
m ó s e el p r i m e r triunvirato c o n este y Craso, y Pompeyo
c r e y ó t o d a v í a ser el p r i m e r o entre t o d o s . E l destierro de
Cicerón, i n s t i g a d o p o r Clodio, fué u n o de sus p r i m e r o s t r o -
piezos. Craso p e r e c i ó en u n a c a m p a ñ a c o n t r a los P a r t o s y
e n t o n c e s q u e d a r o n f r e n t e á f r e n t e César y Pompeyo. Cé-
sar, d e s p u é s de su f a m o s a c a m p a ñ a de las Calías, a n s i o s o
de iniciar la lucha, p a s ó el R u b i c o n , acto que preventiva-
m e n t e se h a b i a declarado s a c r i l e g o y parricida e n u n sena-
t o - c o n s u l t o g r a b a d o e n el c a m i n o d e R i m i n i á Cesena.
Pompeyo h u y ó á l a C a m p a n i a y César entró en R o m a . "Des-
p u é s d e varios e n c u e n t r o s parciales y d e a l g u n o s p r o d i g i o s
de valor, actividad y t á c t i c a , se e m p e ñ ó la batalla decisiva
en las llanuras de Farsalia c e r c a del rio E n i p e o . J a m á s ,
d i c e F l o r o , se vio al p u e b l o r o m a n o d e s p l e g a r t a n t a s fuer-
zas y g r a n d e z a . D e u n a y otra p a r t e h a b i a m á s de 3 0 0 mil
h o m b r e s sin c o n t a r l o s s o c o r r o s de l o s r e y e s y d e l o s alia-
dos. J a m á s se v i e r o n s e ñ a l e s m á s claras d e u n a r u i n a p r ó -
x i m a ; e n j a m b r e s d e m o s c a s vinieron á p o s a r s e s o b r e l a s
b a n d e r a s , e c l i p s ó s e el dia, y el m i s m o Pompeyo o y ó p o r la
n o c h e entre s u e ñ o s r e s o n a r su teatro c o n l a m e n t o s l ú g u b r e s .
J a m á s , por el contrario, el ejército de César h a b i a m o s -
t r a d o m a y o r a l e g r í a y ardimiento; p u e s él fué el p r i m e r o
q u e hizo oir el clarín y lanzó las p r i m e r a s flechas. S u c a -
ballería envolvió á la d e l o s p o m p e y a n o s j e s t a d e r r o t a
arrastró la de la infantería ligera. E s p a r c i d o s el t e r r o r y e[
d e s o r d e n en t o d a s las filas, aquello n o fué y a m á s que u n a
horrible carnicería. N a d a perjudicó t a n t o á Pompeyo como
la m u c h e d u m b r e m i s m a de sus t r o p a s . D e r r o t a d o y e n v e r -
g o n z o s a huida, el d i c t a d o r cruzó á caballo l o s valles d e l a
T e s a l i a y e s c o n d i ó s e en L e s b o s á b o r d o d e u n a m e z q u i n a
b a r c a . P e r o su vacilación en t o d a s p a r t e s le p o n i a en p e l i -
g r o y t e m e r o s o de ser d e c u b i e r t o se dirigió á S y e d r a d e
d o n d e fué e x p u l s a d o p o r desconfianza d e los n a t u r a l e s d e
a q u e l l a p a r t e de la Cilícia. T i t u b e a n d o al fin e n t r e b u s c a r
asilo e n los P a r t o s , e n África ó E g i p t o , h u b o d e p e r e c e r e n
la c o s t a de P e l u s a p o r m a n o de S e p t i m i o d e s e r t o r d e su
propio ejército y en p r e s e n c i a de su e s p o s a ó hijos. Así m u -
rió en el año 4 8 a n t e s de J. C. Pompeyo el g r a n d e , el
héroe, el ídolo d e los r o m a n o s , y así CÍ e n t o d a s las a m b i c i o -
n e s i n s e n s a t a s d e la tierra.— R —
P O M P E Y O ( C o n s e j o d e ) — N o m b r e d a d o al p r i m e r S u -
p r e m o Conseje del Grado 3 3 . ° c r e a d o e n P a r í s en 1 7 6 1
p o r el c o n d e d e Grasse-Tiby, cuyo n o m b r e t o m ó de la Sala
en d o n d e s e c e l e b r a b a n sus a s a m b l e a s c o n o c i d a p o r Gale-
ría de Pumpeya (*).
P O N T A N — D i o s d e los a n t i g u o s m a r i a n o s , h a b i t a n t e s d e
la Oceanía; vivió m u c h o s a ñ o s e n l o s e s p a c i o s i m a g i n a r i o s
que e x i s t i e r o n a n t e s d e la c r e a c i ó n . A su m u e r t e e n c a r g ó á
sus h e r m a n o s q u e h i c i e s e n de su p e c h o y h o m b r o s el c i e l o
y la tierra, d e sus ojos, el sol y la luna, y de sus cejas el
arco iris: t o d o lo cual es c i e r t a m e n t e infantil y p r o p i o d e
aquella época.—R— •
 803 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA PON

P O N T Í F I C E S — A n t i g u a m e n t e se dio e s t e n o m b r e á los V é a n s e Persecuciones y otras v o c e s c o r r e s p o n d i e n t e s e n

c o n s t r u c t o r e s de p u e n t e s , d e l latin pons y fació q u e c o n s -
t i t u y e n el v e r d a d e r o sentido de la palabra, y m á s t a r d e la
i g l e s i a r o m a n a , que se h a i d o a d o r n a n d o con lus d e s h e c h o s
d e t o d a s las i n s t i t u c i o n e s q u e la p r e c e d i e r o n , jllamó Pontí-
fice al obispo de R o m a , c o n o c i d o g e n e r a l m e n t e p o r Papa.
S e l v a g i o en sus Instituciones canónicas i n c l u y e la s i g u i e n t e
c r o n o l o g í a de l o s r o m a n o s pontífices: P e d r o , L i n o , Oleto,
C l e m e n t e I, A n a c l e t o , E v a r i s t o , Alejandro I, S i x t o I, T e l e s -
foro, H i g i n i o , P i ó I, A n i c e t o , S o t e r o I, E l e u t e r i o , V í c t o r I,
Ceferino, Calixto I, U r b a n o I, P o n c i a n o , A n t e r o , F a b i a n o ,
C o m e l i o , Novaciano antipapa, L u c i o I, E s t e b a n I, S i x t o I I ,
D i o n i s i o , F é l i x I, E u t i c h i a n o , Cayo, M a r c e l i n o , M a r c e l o I,
E u s e b i o , M e l q u i a d e s , Silvestre L, M a r c o s , Julio 1, L i b e r i o ,
F é l i x II, D á m a s o I, Ursicino Antipapa, Siricio, A n a s t a s i o I,
I n o c e n c i o I, Z ó z i m o , B o n i f a c i o I, Éulalio antipapa, Celes-
t i n o I, S i x t o III, L e ó n I, Hilario, S i m p l i c i o , F é l i x IH, G e -
lasio I, A t a n a s i o I I , S í m a c o , Laurencio antipapa, Horna-
das, J u a n I, F é l i x , B o n i f a c i o II, Dioscoro antipapa, J u a n II,
A g a p i t o I, Silverio, Vigilio, P e l a g i o I , J u a n III, B e n e d i c t o I,
P e l a g i o II, G r e g o r i o , S a b i a n o , B o n i f a c i o III, B o n i f a c i o IV,
D e u s d e d i t , B o n i f a c i o V, H o n o r i o I, S e v e r i n o , Juan IV,
T e o d o r o I, Martin I, E u g e n i o I , Vitaliano, A d e o d a t o , D o -
n a t o I, A g a t h o , L e ó n II, B e n e d i c t o H, J u a n V, Pedro y p e r o e n el año 4 5 4 de la fundación de R o m a y 3 0 0 a n t e s
Teodoro antipapas, Conon, S e r g i o I, J u r n VI, J u a n VII,
Sinsinio, C o n s t a n t i n o , G r e g o r i o II, G r e g o r i o 1H, Z a c a r í a s ,
E s t e b a n II, E s t e b a n III, Teofilacto antipapa, P a u l o I, Cons-
tantino, laico antipapa y Felipe, monje antipapa, Este-
b a n IV, A d r i a n o I, L e ó n III, E s t e b a n V, P a s c u a l I, E u g e -
n i o II, Zineino antipapa, V a l e n t í n , Gregorio I V , S -rgio II,
L e ó n IV, la papisa Juana (siglo ix) B e n e d i c t o ó B e n i -
t o III, Anastasio antipapa , N i c o l á s I, A d r i a n o H,
J u a n VIII, Martin II, Marino I, Adriano I H , E s t e b a n V I ,
F o r m o s o , Sergio antipapa, B o n i f a c i o V I , E s t e b a n VII, R o -
m a n o , T e o d o r o II, Juan IX, B e n i t o IV, L e ó n V, Cristóbal,
S e r g i o III, A n a s t a s i o in, L a n d o , J u a n X , L e ó n V I , E s t e -
b a n VIII, Juan X I , L e ó n VII, E s t e b a n I X , M a r t i n III, M a -
r i n o II, A g a p i t o II, J u a n X I I , León VIII antipapa, Be-
n i t o V , J u a n XIII, B e n i t o VI, Bonifacio Vil antipapa,
D o n a t o II, B e n i t o VII, J u a n X I V , Juan X V , G r e g o r i o V,
Juan XVI antipapa, S i l v e s t r e II, Juan X V I I , J u a n X V I I I ,
S e r g i o IV, B e n i t o V I H , Gregorio antipapa, Juan XIX, Be-
n i t o I X , Silvestre antipapa, G r e g o r i o VI, C l e m e n t e II. B e -
n i t o I X bis, D á m a s o II, L e ó n I X , V í c t o r II, E s t e b a n X ,
N i c o l á s II, Benito X antipapa, A l e j a n d r o II, Honorio II
antipapa, G r e g o r i o VII, Clemente III antipapa, V í c t o r III,
U r b a n o II, P a s c u a l II, Alberto, Teodorico y Silvestre IIIan-
tipapas, Gelasio II, Gregorio VIII antes Mauricio antipapa,
Calixto II, H o n o r i o II, I n o c e n c i o II, Anacleto II y Víc-
tor IV, antes Gregorio, antipapas, Celestino II, L u c i o II,
E u g e n i o III, Anastasio IV, A d r i a n o IV, Alejandro III, Víc-
tor V antes Octaviano, Pascual III, Calixto 111 é Inocen-
cio III antiparas, L u c i o III, U r b a n o III, G r e g o r i o VIII,
C l e m e n t e III, Celestino III, I n o c e n c i o III, H o n o r i o III,
G r e g o r i o IX, Celestino IV, I n o c e n c i o IV, A l e j a n d r o IV,
U r b a n o IV, C l e m e n t e IV, G r e g o r i o X , I n o c e n c i o V, A d r i a -
n o V, J u a n X X , N i c o l á s III, Martin IV, H o n o r i o IV, N i c o -
l á s I V , Celestino V, B o n i f a c i o VIII, B e n i t o X I , C l e m e n t e V,
J u a n X X I , J u a n X X I I , Nicolás V antipapa, Benito X(I,
C l e m e n t e V I , I n o c e n c i o V I , U r b a n o V, G r e g o r i o II, U r b a -
n o VI, Clemente VII antipapa, Bonifacio I X , Inocen-
cio VII, Benito XII antipapa, G r e g o r i o X I I , Alejandro V,
J u a n X X I I , Juan X X I I I , M a r t i n V, Clemente VIII antipa-
pa, E u g e n i o IV, Félix V, antes duque de Saboga y monje
antipapa, N i c o l á s V, Calixto III, P i ó II, P a u l o II, S i x t o IV,
I n o c e n c i o VIII, A l e j a n d r o V I , P i ó III, Julio II, L e ó n X,
A d r i a n o VI, C l e m e n t e VII, P a u l o H I . Julio III, M a r c e l o II,
P a u l o IV, P i ó IV, P i ó V, G r e g o r i o 'XIII, S i x t o V, U r b a -
n o VII, G r e g o r i o X I V , I n o c e n c i o IX, C l e m e n t e V i n , L e ó n X I ,
P a u l o V, G r e g o r i o X V , U r b a n o VIII, I n o c e n c i o X , A l e -
j a n d r o V I I , C l e m e n t e I X , C l e m e n t e X, I n o c e n c i o X I , A l e -
j a n d r o VIII, I n o c e n c i o X I I , C l e m e n t e X I , I n o c e n c i o XIII,
B e n i t o XIIT, C l e m e n t e XII, B e n i t o X I V , C l e m e n t e XIII,
C l e m e n t e X I V , P i ó VI, P i ó VII, L e ó n X I I , P i ó VIII, Gre-
g o r i o X V I , P í o I X y L e ó n X I I I . T o t a l 2 6 4 pontífices ó pa-
p a s , 3 5 a n t i p a p a s y u n a p a p i s a , d e s d e el año 4 3 h a s t a la
fecha. L o s 57 p r i m e r o s pontífices fueron c o n s i d e r a d o s c o m o
s a n t o s p o r sus m é r i t o s e s p e c i a l e s , s e g ú n se cuenta; 19 de
l o s r e s t a n t e s llevan este t i t u l o y d e s d e 1 5 7 2 n o h a r e a p a r e -
c i d o la s a n t i d a d e n t r e l o s e x - r e y e s de R o m a . E n c a m b i o , h a n
s i d o m u c h o s , e n t r e t o d o s , los que se h a n distinguido p o r sus
crímenes, persecuciones, venganzas, escándalos, anatemas
y f e r o c i d a d e s . L a M a s o n e r í a p e r d o n a á los que y a n o exis-
t e n y c o m p a d e c e al actual p o r su d e s a t e n t a d a E n c í c l i c a q u e
a c a b a d e d e s a c r e d i t a r n u e v a m e n t e la i n s t i t u c i ó n pontificia.
este Diccionario y su Apéndice.—R—•
P O N T Í F I C E S R O M A N O S — L l a m á r o n s e así e n la a n t i -
g u a R o m a u n o s s a c e r d o t e s que t e n í a n c u i d a d o de t o d o l o
c o n c e r n i e n t e al culto d e l o s d i o s e s y d é l a s c e r e m o n i a s d e
los sacrificios. V a r r o n d i c e que fueron llamados t a m b i é n á
ponte faciendo, porque los primeros sacerdotes hicieron
consti'uir el p u e n t e d e m a d e r a l l a m a d o Sublicius, por el
q u e p a s a b a n p a r a ir á celebrar sus sacrificios á a m b o s la-
dos del Tiber. P e r o si N u m a P o m p ü i o , s e g u n d o r e y de R o -
m a , :'nstituyó e s t o s s a c e r d o t e s , y si fué é s t e q u i e n les dio e s -
t e n o m b r e , n o p u e d e admitirse la e t i m o l o g í a de '\ a r r o n ,
p o r q u e en aquel t i e m p o n o existia aun n i n g ú n p u e n t e e n
R o m a , p u e s t o que el p r i m e r o de q u e se t i e n e n o t i c i a fué
m a n d a d o construir por A n c o M a r c i o , c u a r t o r e y d e a q u e -
lla ciudad. S e g ú n o p i n a n otros autores, se les dio este n o m -
bre p o r la a n t i g u a c o s t u m b r e q u e e x i s t i a de sacrificar d e -
bajo d e los p u e n t e s , p e r o s e m e j a n t e origen queda i g u a l m e n t e
destruido p o r el anterior r a z o n a m i e n t o . e s m a s p r o b a b l e ,
al m e n o s e n apariencia, que e s t e n o m b r e se derive de potis
y de faceré, d e m a n e r a que se dice Pontifex p o r Potifex q u e
significa aquel que puede sacrificar. N u m a , al p r i n c i p i o , e s t a -
b l e c i ó s o l a m e n t e c u a t r o Pontífices que d e b í a n ser patricios;
d e J. C. se c r e a r o n o c h o , de l o s que c u a t r o se e l e g í a n e n t r e
l o s patricios y los otros cuatro de la clase p l e b e y a . E s t e
n ú m e r o fué a u m e n t a d o el año 6 7 3 de R o m a , y 81 a n t e s
d e J. C. por el d i c t a d o r Sylla que creó l u e g o siete m a s ,
f o r m a n d o así u n total de quince. L o s o c h o p r i m e r o s f u e r o n
l l a m a d o s grandes Pontífices y l o s s i e t e ú l t i m o s se d i s t i n g u i e -
r o n c o n el n o m b r e d e pequeños Pontífices, a u n q u e n o for-
m a b a n , s i n e m b a r g o , mas q u e un solo c o l e g i o . D e s p u é s de la
m u e r t e d e N u m a , el. c o l e g i o de los Pontífices escogía libre-
m e n t e a q u e l l o s q u e d e b i a n llenar l*s v a c a n t e s , p e r o h a c i a el
año 6 5 4 de R o m a y 100 antes de J. C , se dispuso que el p u e -
blo los eligiera en las asambleas. Sylla a b r o g ó e s t a ley, q u e
C i c e r ó n r e s t a b l e c i ó durante .su c o n s u l a d o . P o r último el e m -
p e r a d o r A u g u s t o , d e s p u é s d e haber p e r m i t i d o d u r a n t e a l g ú n
t i e m p o q u e el c o l e g i o de Pontífices a d m i t i e s e á l o s que c o n -
s i d e r a s e m a s a p t o s , se r e s e r v ó la f a c u l t a d de crearlos, así
c o m o t o d o s los d e m á s s a c e r d o t e s de l o s r o m a n o s que e r a n
tenidos en tan gran veneración, que no rendian cuenta de
sus a c c i o n e s n i al p u e b l o ni al s e n a d o . L o s Pontífices eran
l o s j u e c e s q u e dirimían t o d a s las diferencias q u e se s u s c i -
t a b a n e n t o d o lo c o n c e r n i e n t e á las c e r e m o n i a s d e los SA-
crificios y al c u l t o d e l o s d i o s e s y h a s t a t e n í a n la f a c u l t a d
de e s t a b l e c e r n u e v a s l e y e s en caso n e c e s a r i o . E x a m i n a b a n
á l o s m a g i s t r a d o s q u e t e n i a n c u i d a d o d e las c o s a s s a g r a -
das, así c o m o á t o d o s los s a c e r d o t e s y oficiales q u e i n -
t e r v e n í a n e n l o s sacrificios. A l q u e d e e n t r e ellos e r a e l e -
gido para la p r e s i d e n c i a d e l c o l e g i o , se le d a b a el título d e
muy gran Pontífice ó soberano Pontífice, en l a t i n Pontifex
maximus. E s t e era e l e g i d o p o r el p u e b l o e n la a s a m b l e a
d e l o s t r i b u n o s , c u y a d i g n i d a d n o s e c o n f e r i a al p r i n c i p i o
m a s q u e á a q u e l l o s que p e r t e n e c í a n á u n a familia p a t r i c i a .
Con el trascurso d e l t i e m p o , c u a n d o fueron a d m i t i d o s los
p l e b e y o s á l o s c a r g o s y h o n o r e s de la r e p ú b l i c a , f r e c u e n t e -
m e n t e f u e r o n e l e v a d o s al s u p r e m o p o n t i f i c a d o , m i e m b r o s d e
familias p l e b e y a s , h a s t a J u l i o César, q u e h a b i e n d o sido crea-
d o s o b e r a n o Pontífice.tuvo porsucesor á L é p i d o , sucedien-
do á é s t e el e m p e r a d o r A u g u s t o , d e s p u é s del cual t o d o s
l o s e m p e r a d o r e s llevaron y a e n lo s u c e s i v o e s t e título. E l
e m p e r a d o r T e o d o s i o , bajo cuyo r e i n a d o e m p e z ó á florecer
el c r i s t i a n i s m o , a b o l i ó e n t e r a m e n t e el c o l e g i o d e los Pontí-
fices y t o d o s l o s ministros de la a n t i g u a s u p e r s t i c i ó n . E l e m -
p e r a d o r Graciano fué el p r i m e r o q u e d i c t ó u n e d i c t o p r o -
h i b i e n d o que se le diera el título d e soberano Pontífice y su
s u c e s o r les confiscó t o d a s las r e n t a s , así c o m o las de t o d o s
los d e m á s s a c e r d o t e s p a g a n o s . E l n o m b r e d e Pontífice y d e
Gran Pontífice se dio l u e g o á l o s o b i s p o s , p e r o c o n el
trascurso d e l t i e m p o este título pasó á ser esclusivo de l o s
papas. L o s romanos distinguían tres cosas c o n referencia á
los Pontífices, í saber: la e l e c c i ó n , creatio; la e l e c c i ó n ó c o o p -
t a c i ó n , cooptatio, y la i n a u g u r a c i ó n , inauguralio. El pueblo
p r o c e d í a ala e l e c c i ó n en la a s a m b l e a de las tribus; s e g u i d a -
m e n t e el e l e c t o , era a g r e g a d o ó a s o c i a d o al c o l e g i o d e l o s
s a c e r d o t e s , y p o r ú l t i m o era c o n s a g r a d o p o r l o s s a c e r d o t e s ,
á cuya c e r e m o n i a se d a b a la d e n o m i n a c i ó n d e inauguran.
Estinguidos completamente los colegios y confraternida-
des que fundara N u m a , n o p o r e s t o dejaron d e p r o s e g u i r
sus trabajos las c o r p o r a c i o n e s d e c o n s t r u c t o r e s que forma-
b a n l o s c u e r p o s n o c o l e g i a d o s , y q u e se r e g í a n p o r las
l e y e s , e n s e ñ a n z a s y c e r e m o n i a s q u e h a b i a n r e c i b i d o de
aquellos; p e r o su n ú m e r o é i m p o r t a n c i a iba d e c r e c i e n d o p o r
m o m e n t o s y p a r e c í a n p r ó x i m o s á e s t i n g u i r s e , cuando la
 POP DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
c o n v e r s i ó n al cristianismo de gran n ú m e r o de sus m i e m -
b r o s c o m u n i c á n d o l e s o t r a vida y a b r i e n d o a n c h o c a m p o
á su actividad, dio v i g o r o s o i m p u l s o á aquellas c o r p o r a c i o n e s
que de nuevo florecieron. L o s s a c e r d o t e s cristianos que s e
h i c i e r o n admitir c o m o m i e m b r o s d e h o n o r ó c o m o p a t r o -
nos, los e m p l e a r o n a c t i v a m e n t e en la c o n s t r u c c i ó n de i g l e -
sias y m o n a s t e r i o s . Bajo la dominación de los l o m b a r d o s , á
c o n s e c u e n c i a , sin duda, de alguna modificación, a p a r e c i e -
r o n por primera vez en Italia otras s o c i e d a d e s de c o n s t r u c -
t o r e s d á n d o s e á c o n o c e r bajo el n o m b r e d e corporaciones
francas y de cofradías, e n t r e las que tanto r e n o m b r e lle-
garon á alcanzar ¡as de C o m o .
A u n q u e al p r i n c i p i o se c o m p o n í a n e x c l u s i v a m e n t e de
italianos, estas a s o c i a c i o n e s n o tardaron en admitir e n t r e
sus filas á lns artistas d e t o d o s l o s paises e n d o n d e s e e j e c u -
taban g r a n d e s obras, d e lo q u e resultó, que f u e r o n i n g r e -
sando en ellas gran n ú m e r o d e g r i e g o s , e s p a ñ o l e s , p o r t u -
g u e s e s , franceses, b e l g a s , i n g l e s e s y a l e m a n e s . T a m b i e n f u e -
ron i n g r e s a n d o g r a n n ú m e r o de s a c e r d o t e s y a l g u n o s m i e m -
b r o s íle varias ó r d e n e s m o n á s t i c a s y militares q u e s e
inscribieron y c o o p e r a r o n á sus trabajos c o m o a r q u i t e c t o s y
h a s t a c o m o s i m p l e s obreros. A l g u n o s de e s t o s se s e p a r a r o n
mas a d e l a n t e y constituyeron s o c i e d a d e s separadas y e s p e -
ciales que n o tenían mas o b j e t o que la c o n s t r u c c i ó n d e
p u e n t e s y calzadas y p r o t e j e r las a g r e s i o n e s d e los m a l h e -
c h o r e s que infestaban los c a m i n o s . D e este n ú m e r o f u e r o n l o s
hermanos Pontífices q u e se o c u p a b a n e s c l u s i v a m e n t e de
c u a n t o t e n i a r e l a c i ó n c o n los p u e n t e s . S e l e s v e e s t a b l e c i -
d o s en Aviñon d e s d e el año 1778, en c u y a c i u d a d edificaron
el s o b e r b i o p u e n t e q u e l l e v a su n o m b r e , c o n s t r u y e n d o t a m -
b i é n en breve e s p a c i o casi t o d o s los de la P r o v e n z a . A u -
vernia, L y o n y L o r e n a . A u n q u e formaban una s o c i e d a d
religiosa, admitían sin e m b a r g o , á los s e c u l a r e s y g e n t e s de
d i f e r e n t e c o n d i c i ó n , s e g ú n se d e s p r e n d e d e un a c t a d e 1467
que cita el historiador Clavel y otros, e n la q u e s e c o n c e d í a
la calidad d e c o m e r c i a n t e á las p e r s o n a s que p e r t e n e c í a n
al Orden de los Pontífices. Conocíase e s t a o r d e n en L u c a ,
en d o n d e existia aun en 1590. El j e f e t e n i a el título de
Magister (maestro) c u y a d i g n i d a d ejercía J u a n d e M é d i c i s
en 1562. F u n d á n d o s e en las l e y e n d a s y t r a d i c i o n e s d e estas
cofradías ó c o m u n i d a d e s , la m o d e r n a írancmasonería, creó
d u r a n t e el siglo p a s a d o una p o r c i ó n de g r a d o s á los q u e
dio el título de Pontífice (#). • T í t u l o del orador de la
c o r t e del M o n t e Sinaí ó s e a d e las L o g i a s d e Caballero d e
la S e r p i e n t e d e b r o n c e , g r a d o 25.° dei R i t o E s c o c é s A n t i -
g u o y A c e p t a d o (»). A N o m b r e dado á los m i e m b r o s de
una c o n g r e g a c i ó n ó s o c i e d a d de constructores, fundada en
Francia por B e n e z e t á últimos del siglo xi, que c o n s t r u y e -
ron la m a y o r parte d e los p u e n t e s q u e h a y s o b r e el R ó d a -
n o («). A Gran Puiitífice. L l á m a s e así al p r e s i d e n t e d e l
santuario de la S a n t a R e a l Arca, g r a d o 4.° y ú l t i m o de la
M a s o n e r í a de este n o m b r e . E l Gran Pontífice asiste á los
trabajos de r e c e p c i ó n , viste h á b i t o s pontificales, ciñe á su ca-
b e z a u n a tiara, en la q u e s e h a l l a n escritas e n letras d e o r o
las palab-as Santidad del Señor y lleva sobre el p e c h o una
placa cuadrada ó racional en el que se hallan escritas, e n
letras de oro t a m b i é n , los n o m b r e s de las d o c e tribus de Is-
rael y debajo una inscripción c o n las palabras Doctrina y dioses y l'i otra para los que sufragaban los g a s t o s d e l s a -
Verdad. Su lítulo en trabajos es el de muy Excelente ó Ex-
cel/-ntísimo Gran Pontífice (#).
P O N T Í F I C E D E I S I S ( S u b l i m e ) — G r a d o 4 4 . ° , corres-
a
p o n d i e n t e á la clase 4 . de la serie filosófica del Rito Orien-
tal ó de Memfis (*).
P O N T Í F I C E D E L A C A D M E A - Grado 5 6 . ° d e la se-
a
rie filosófica y i-lase 5 . del m e n c i o n a d o rito (#).
P O N T Í F I C E D E L A O G Y G I A — G r a d o 59.° de la s e -
a
g u n d a serie y clase 5 . del r e p e t i d o rito (*).
P O N T Í F I C E D E M I T H R A — Grado 6 2 . ° c o r r e s p o n -
d i e n t e á la m i s m a clase y serie del rito a n t e r i o r (#).
P O N T Í F I C E (Gran) ó M A E S T R O A D V I T A M — G r a -
0 a
d o 1 9 . y el 5.° d e la 5 . c l a s e d e l Hito P r i m i t i v o l l a m a d o
de I l e r o d o m ó de P e r f e c c i ó n , ó d e l S o b e r a n o Consejo
ile E m p e r a d o r e s de Oriente y O c c i d e n t e e n 25 g r a d o s
(1758) (*).
P O N T Í F I C E (Gran) ó S U B L I M E E S C O C E S l l a m a d o
de L A J E R U S A L E M C E L E S T E — Grado filosófico, y
0
el 19. de la escala del Rito E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o .
Ente grado está c o n s a g r a d o a l e g ó r i c a m e n t e al pontificado
de la religión universal y tiene p o r objeto la n u e v a Jerusa-
lcni (la Masonería regenerada). "Cinco siglos a n t e s de n u e s -
tra era. dice el ritual de e s t e g r a d o , q u e r i e n d o H o r a c i o
Corles, o p o n e r s e al p a s o del ejército persa por el p u e n t e
que daba entrada á R o m a , vióse arrollado y o b l i g a d o á c e -
d e r al n ú m e r o . P e r o a n t e s q u e rendirse h i z o q u e lo e v a c u a r a n
t o d o s sus s o l d a d o s y q u e d ó s e solo para c o m b a t i r y o p o n e r -
DE LA MASONERÍA
se al p a s o del e n e m i g o , m i e n t r a s l o s s u y o s r o m p í a n el p u e n t e
por el lado o p u e s t o , lo q u e llevó á feliz t é r m i n o , c a y e n d o
e n el T i b e r y m u r i e n d o h e r o i c a m e n t e e n v u e l t o entre los es-
c o m b r o s , salvando c o n ello á R o m a .
" E n m e m o r i a d e t a n c é l e b r e s u c e s o , se formó u n
c u e r p o de h o m b r e s e s c o g i d o s q u e e r a n á la vez carpinteros
y soldados, á los q u e confió la g u a r d a y c o n s e r v a c i ó n de l o s
p u e n t e s , de d o n d e les vino el título de Pontífices (construc-
t o r e s de puentes). E l j e f e s e l l a m ó sumus Pontifex (Sobe-
r a n o Pontífice), c u y a d i g n i d a d l l e g ó á ser u n a d e las m a s
consideradas d e la república. Julio César la solicitó y l a o b -
t u v o el año 9 2 a n t e s de n u e s t r a e r a y h a s t a el t e r c e r siglo
c o n t i n u ó siendo una p r e r o g a t i v a y un título c o n el que se
a d o r n a r o n l o s e m p e r a d o r e s . G r a c i a n o , e m p e r a d o r cristiano
rehusó e s t e t í t u l o p o r q u e p e r t e n e c í a á la r e l i g i ó n de l o s
g e n t i l e s . Mas t a r d e , el o b i s p o d e R o m a , m e n o s escru-
p u l o s o , se a p o d e r ó de e s t a d i g n i d a d p a g a n a , c o n v i r t i é n d o l a
en cristiana. E n 1090 un c o n c i l i o dio el título de p a p a (pa-
dre) al o b i s p o r o m a n o , c o n s t i t u y é n d o l e e n a u t o r i d a d a b -
s o l u t a y e n jefe d e la r e l i g i ó n católica, c o n e s c l u s i o n d e l o s
d e m á s o b i s p o s (#).
P O N U — D i o s de la e s p i a c i o n e n K a m t c h a t k a , al q u e se
r e p r e s e n t a c o n u n p e q u e ñ o maniquí. E l día d e la g r a n fies-
t a d e la e s p i a c i o n , se c o l o c a e n t r e sus p i e r n a s u n a varilla
d e d o c e p i e s d e l a r g o y s u g e t á n d o l a b i e n al m a n i q u í s e
arroja en s e g u n d a el dios al f u e g o c o n l o q u e el país y- sus
h a b i t a n t e s c r e e n quedar purificados de t o d o s sus p e c a -
dos (#).
POPES—Ausiliares de los sacerdotes que ayudaban álos
saorificadores e n sus f u n c i o n e s .
L o s popes se c o r o n a b a n d e laurel y d e flores y s e m i d e s -
n u d o s c o n d u c í a n al altar los a n i m a l e s d e s t i n a d o s al sacrifi-
cio: p e r o d e b i a n p o n e r e s p e c i a l cuidado e n q u e la cuerda
c o n q u e les sujetaban fuera m u y débil á fin d e q u e n o p a -
r e c i e r a q u e l a v í c t i m a iba c o n d u c i d a p o r f u e r z a al sacri-
ficio, lo que era c o n s i d e r a d o c o m o u n o d e l o s p e o r e s a u g u -
rios. Cuando h a b i a l l e g a d o a n t e el altar,. se la d e s a t a b a
c o m p l e t a m e n t e para q u e apareciera mejor que é s t a se ofre-
cía e s p o n t á n e a m e n t e á la divinidad á q u i e n quería sa-
crificársela y s e t e n i a p o r u n s i g n o f u n e s t o si h u i a . L o s
popes ó victimarios e m p u ñ a b a n e n t o n c e s sus cuchillas, r e -
c o g í a n el a g u a y p r e p a r a b a n t o d o s los d e m á s o b j e t o s n e c e -
sarios p a r a el sacrificio, y c u a n d o r e c i b í a n la o r d e n del sa-
crificador, u n o d e ellos, l l a m a d o cultario ( h o m b r e del cuchi-
llo, eultarius),keii& y d e r r i b a b a la v í c t i m a c o n u n g o l p e d e
m a z a ó d e un h a c h a z o , d e g o l l á n d o l a e n s e g u i d a c o n el
cuchillo. Cuando h a b i a d e r r a m a d o t o d a la s a n g r e , q u e e r a
r e c o g i d a en unas vasij is, por m e d i o d e unas h e n d i d u r a s , ó
c a n a l o n e s que t e n i a el altar, los popes c o l o c a b a n la v í c t i m a
s o b r e la m e s a sagrada, l l a m a d a andabrís, que se colocaba
s i e m p r e junto al altar, y s o b r e l a cual s e p o n i a n t a m b i é n l o s
vasos y d e m á s i n s t r u m e n t o s q u e s e r v í a n para el sacrificio
y allí la d e s o l l a b a n y la partían, á m e n o s q u e d e b i e s e ser
q u e m a d a p o r e n t e r o , e n c u y o caso la c o l o c a b a n s o b r e la
pira tan l u e g o c o m o h a b i a sido d e g o l l a d a . E n l o s sacrificios
ordinarios se q u e m a b a t a n solo u n a p e q u e ñ a p a r t e de la
víctima y del resto se h a c í a n d o s partes, la u n a p a r a los
crificio. E s t o s se r e g a l a b a n c o n s u s a m i g o s , y la p a r t e d é l o s
dioses, era a b a n d o n a d a á los popes, q u e se la llevaban á s u s
casas llamadas popiux, á d o n d e acudian á comprarla l o s
que la d e s e a b a n . Como los popes v e n d í a n t a m b i é n v i n o , l o s
popix venían á ser los figones d e los r o m a n o s . A p e s a r de la
s a n t i d a d d e sus funciones sagradas, l o s popes n o disfruta-
b a n en R o m a d e la m e j o r r e p u t a c i ó n d e p r o b i d a d . E n R u -
sia hay popes y protopopes. L o s popes s o n los s a c e r d o t e s
ordinarios, los protopopes s o n s a c e r d o t e s superiores, c u y o
r a n g o s i g u e d e s p u é s del de o b i s p o (*).
P O P 1 L I O — G e n i o d e l h o g a r e n t r e los a n t i g u o s slavos: h a -
b i t a b a e n t r e las c e n i z a s , y se l e r e p r e s e n t a b a bajo la forma
de un g a t o c u b i e r t o de ellas. E n t r e l o s h a b i t a n t e s de la p e -
q u e ñ a Rusia, se llevaba un g a t o así a c o m o d a d o ' d e l a n t e d e l
g e n e r a l que partía á la g u e r r a , para d e m o s t r a r que l o s
dioses d o m é s t i c o s v e l a b a n p o r la d e f e n s a d e l o s i n t e r e s e s
de la causa n a c i o n a l (#).
P O P U L A C H O —Término injurioso d e que se v a l e n los
e n e m i g o s del p u e b l o p a r a d e n i g r a r l e . — R —
P O P U L A R — T í t u l o que se aplica á lo relativo al p u e b l o .
U n g o b i e r n o popular es a q u e l e n q u e el p o d e r e s t á e n m a -
n o s del p u e b l o ó que d e f i e n d e los i n t e r e s e s d e él; u n h o m -
bre popular es el que, por su afabilidad, p o r sus a c t o s ó p o r
sus discursos, se ha h e c h o amar del p u e b l o . — R---
P O P U L A R I D A D — A f e c t o , favur del p u e b l o . L a popula-
ridad se a d q u i e r e ó h a l a g a n d o p a r a e x p l o t a r l a s e n s u p r o -
v e c h o , las p a s i o n e s y p r e o c u p a c i o n e s p o p u l a r e s , ó d e f e n -
 »95 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
d i e n d o c o n valor y d e n u e d o los i n t e r e s e s del p u e b l o c o n t r a
u n p o d e r m a l i n t e n c i o n a d o . E s t e ú l t i m o m e d i o d e adquirir
la popularidad es el único h o n r o s o , y sin e m b a r g o es á v e -
c e s el que de los d o s c o n s i g u e mas difí i l m e n t e su o b j e t o ;
p o r q u e la rutina, la falta de n o c i o n e s políticas y las intrigas
d e sus e n e m i g o s , h a n h e c h o que m a s de u n a vez se alejase
el p u e b l o de sus v e r d a d e r o s d e f e n s o r e s , c e n s u r a n d o el ca-
lor q u e d e m o s t r a b a n s o s t e n i e n d o su causa. L a popularidad
es la mas dulce r e c o m p e n s a q u e p u e d e c o r o n a r l o s esfuer-
z o s del patriota; sin e m b a r g o nb d e b e ser el objeto d e su
c o n d u c t a ; y c o m p r e n d e r í a m a l sus d e b e r e s si a b a n d o n a s e
la obra p o r q u e se d e s c o n o c i e r a n sus i n t e n c i o n e s . — R —
P O P U L I C I D A — E s t a voz d e s i g n a p r o p i a m e n t e el asesino
d e l p u e b l o . E n estilo figurado se l l a m a ley, d e c r e t o populi-
cida una l e y ó d e c r e t o c o n t r a r i o á l o s i n t e r e s e s del p u e b l o ,
atentatorio á sus d e r e c h o s , á su l i b e r t a d y seguridad.—R—•
P O R T A ( G i a m b a t t i s t a della) — Célebre físico italiano,
de familia n o b l e y antigua, n a c i d o e n Ñ a p ó l e s h a c i a el año
1540, e n d o n d e m u r i ó el 4 d e F e b r e r o d e 1 6 1 5 . Sus d i s p o -
s i c i o n e s naturales, sus rápidos p r o g r e s o s , su i n t e l i g e n c i a
viva j ' d e s p e j a d a y sus g r a n d e s trabajos l e valieron h o n -
r o s o p u e s t o e n t r e los hijos c é l e b r e s . Cuéntase que á la e d a d
de diez a ñ o s c o m p o n í a y a magníficos discursos en l a t í n y
e n italiano, y á los q u i n c e d e b i a ser u n p r o d i g i o d e eru-
d i c i ó n , á ser v e r d a d que t e n i a y a a c a b a d o s l o s tres p r i m e -
r o s libros de su magia natural. B a j o la d i r e c c i ó n de u n o
d e sus tios y en c o m p a ñ í a d e Gian V i n c e n z o della Porta,
su h e r m a n o m e n o r , q u e p a r t i c i p a b a de su m i s m o ardor p o r
e l e s t u d i o , se aplicó e n h o r a t e m p r a n a á p e n e t r a r l o s m i s t e r i o s
d e la naturaleza; hízose i g u a l m e n t e hábil en las letras, en las
l e n g u a s a n t i g u a s y e n la filosofía, e s c o g i e n d o m a s t a r d e p o r
m a e s t r o s á Cardan, A r n a l d o d e Villanueva j a l g u n o s otros
p e n s a d o r e s , d e l o s q u e se c o m p l u g o e n imitar las atrevidas
concepciones.
P a r a e s t e n d e r sus c o n o c i m i e n t o s , n o solo viajó p o r t o d a
la Italia, si q u e t a m b i é n recorrió la E s p a ñ a y F r a n c i a , vi-
s i t a n d o las b i b l i o t e c a s , c o n f e r e n c i a n d o c o n l o s sabios, y
b u s c a n d o c o n i n t e r é s las c o n v e r s a c i o n e s de l o s a r t e s a n o s
h á b i l e s , p a r a a p r e n d e r de e l l o s t o d o c u a n t o h a c i a referen-
cia á sus profesiones. D e r e g r e s o á Ñ a p ó l e s t o m ó p a r t e e n
l a f u n d a c i ó n ' d e la A c a d e m i a de l o s Oziosi, d e s p u é s e s t a b l e -
ció otra m a s e s p e c i a l e n su p r o p i a casa, á la q u e dio el
n o m b r e de A c a d e m i a de los Segreti, n o a d m i t i e n d o e n ella
m a s q u e á¡aquellos q u e h u b i e s e n h e c h o a l g ú n d e s c u b r i m i e n -
to en la m e d i c i n a ó en la filosofía natural. L a corte de
R o m a , c r e y e n d o q u e se o c u p a b a de la m a g i a , p r o h i b i ó
t e r m i n a n t e m e n t e sus r e u n i o n e s . L o q u e le hizo s o s p e c h o s o
fué la r e p u t a c i ó n q u e h a b i a adquirido p o r algunas p r e -
d i c c i o n e s , "que al t e n e r efecto salieron tan e x a c t a s , dice
u n autor, q u e p o d r í a n servir h a s t a c i e r t o p u n t o para h a c e r
la a p o l o g i a del a t e adivinatorio." L o s Oráculos que d e d u -
.cia Porta, atrajeron d e dia e n día g r a n afluencia d e g e n t e s
q u e acudían á su casa p a r a consultarle sobre el porvenir.
L l a m a d o á R o m a p a r a justificarse, lo c o n s i g u i ó p l e n a m e n -
t e . P e r o el p a p a P a u l o V n o le p e r m i t i ó de n i n g u n a m a n e -
r a q u e volviera á abrir su A c a d e m i a . F e s t e j a d o por t o d o s
los l e t r a d o s d e s d e el m i s m o i n s t a n t e d e su l l e g a d a , Porta
p e r m a n e c i ó p o r espacio d e a l g ú n t i e m p o e n R o m a , s i e n d o
a d m i t i d o e n 1 6 1 0 en la A c a d e m i a literaria d e A i n c e i . Allí
prosiguió e n t r e g á n d o s e al irresistible g u s t o que sentía p o r
las c i e n c i a s físicas, á c u y o cultivo añadió el de las bellas
l e t r a s e n su vejez. Habia f o r m a d o un rico g a b i n e t e de c u -
r i o s i d a d e s naturales q u e era o b j e t o de a d m i r a c i ó n p a r a
c u a n t o s estranjeros le visitaban, y q u e P e i r e i s c visitó m u -
c h a s v e c e s . C o m p l e t a m e n t e ajeno al h u m o r b a t a l l a d o r d e
l o s sabios de su s i g l o , n o se d i g n ó n u n c a c o n t e s t a r ni re-
futar las críticas, f r e c u e n t e m e n t e injustas que l e t r i b u t a -
r o n sus adversarios, d e j a n d o p a r a sus a m i g o s ó p a r a sus
d i s c í p u l o s el c u i d a d o de d e f e n d e r l e . Porta murió á la e d a d
d e s e t e n t a y c i n c o años, s i e n d o i n h u m a d o e n 1* I g l e s i a d e
San L o r e n z o d e Ñ a p ó l e s .
A pesar d e las singularidades y d e las e s t r a v a g a n c i a s q u e
a b u n d a n en sus e s c r i t o s , Porta p r e s t ó un g r a n servicio á
las ciencias naturales, c o n t r i b u y e n d o p o d e r o s a m e n t e á d e s -
.arrollar el g u s t o p o r las mismas. T e n i a , p r e c i s o es r e c o n o -
c e r l o , u n a i n c l i n a c i ó n m a r c a d a p o r t o d o lo' maravilloso y
p a r t i c i p a b a de las o p i n i o n e s de su é p o c a , e n t o d o lo q u e
h a c i a referencia á la astrología, al p o d e r de los espíritus, á
las d o c t r i n a s de la simpatía y d e la antipatía, á la influen-
cia de los astros s o b r e l o s c u e r p o s vivientes, á las v i r t u d e s
m á g i c a s , á la t r a s m u t a c i ó n d e l o s m e t a l e s , etc., p e r o d e b e n
a g r a d e c é r s e l e l o s esfuerzos q u e h i z o p a r a s u g e t a r u n g r a n
n ú m e r o de estos f e n ó m e n o s á l e y e s g e n e r a l e s , el h a b e r l o s
e x p l i c a d o f r e c u é n t e m e t e p o r c a u s a s naturales, y p o r ú l t i m o
.el h a b e r s e l e v a n t a d o e n é r g i c a y d e c i d i d a m e n t e c o n t r a las
DE LA MASONERÍA POR
s u p e r s t i c i o n e s d e las h e c h i c e r í a s y l o s c u l p a b l e s m a n e j o s
de c i e r t o s alquimistas. Su Academia de los Secretos, dio
m a r g e n á la f u n d a c i ó n d e m u c h o s Capítulos d e alquimistas
q u e d i e r o n o r i g e n á la i m p o r t a n t e r a m a c o n o c i d a c o n el
n o m b r e d e M a s o n e r í a filosófica, en la q u e d e s c o l l a r o n l o s
R i t o s d e l o s Coens ó S a c e r d o t e s d e P e r n e t y , ó I l u m i n a d o s
d e A v i ñ o n , del V e l l o c i n o d e Oro, d e B e n e d i c t o Chastanier,
de l o s F i l a l e t e s ó I l u m i n a d o s T e ó s o f o s , y las A c a d e m i a s
R u s o - S u e c a de Varsovia, d e l o s A n t i g u o s ó d e l o s S e c r e -
t o s fundada por el c o r o n e l F o u x de S a l a v e r t e y m u c h a s
otras q u e fuera prolijo e n u m e r a r y que figuran e n este
Diccionario. S e le d e b e el d e s c u b r i m i e n t o de la cámara
oscura; e n c u a n t o á la del t e l e s c o p i o q u e le h a n atribuido
m u c h o s escritores, fuera injusto, s e g ú n la i n d i c a c i ó n p o c o
esplícita de u n pasaje, despojar d e este h o n o r á M e t i u s .
Mas que n o lo h a b i a h e c h o Maurolico, se a p r o x i m ó á la
v e r d a d e r a t e o r í a s o b r e la visión y d e m o s t r ó q u e p e r c i b i -
m o s los o b j e t o s , n o por rayos que e m a n a n del ojo, sino por
la l u z q u e p e n e t r a e n ellos d e fuera. Sus e s p e r i m e n t o s s o -
b r e la óptica son m u y c u r i o s o s y a p r o v e c h ó m u c h o ? c o n o -
c i m i e n t o s d e l o s q u e p o s e í a P a o l i Sarpi, c o n q u i e n e s t a b a
l i g a d o e n í n t i m a amistad. F u é el p r i m e r o que fijó la dis-
t a n c i a d e l f o c o d e u n e s p e j o c ó n c a v o al c u a r t o d e su diá-
m e t r o . L a s p r i n c i p a l e s obras de Porta son: Magia natura-
lis sivede miraculis-rerum naturalium, obra curiosísima q u e
g o z ó en t o d a E u r o p a de una b o g a extraordinaria. E s t a
e d i c i ó n tirada en Ñ a p ó l e s e n 1589 h a servido d e m o d e l o á
m u c h a s r e p r o d u c c i o n e s . E n t r e gran m u l t i t u d de las pueri-
l i d a d e s y r i d i c u l e c e s c o m p i l a d a s p o r la crítica, s e e n c u e n -
tra otra de b u e n a s o b s e r v a c i o n e s sobre diferentes p u n t o s
de historia natural, s o b r e la luz, los cristales ó p t i c o s , los
f u e g o s artificiales, la estática, la dinámica, la brújula, la fa-
b r i c a c i ó n de anteojos, etc. E s t a o b r a h a sido t r a d u c i d a e n
m u c h a s l e n g u a s incluso e n árabe. — De furtivis literarum
notis, vulgo de ziferis, lib. iv, Ñ a p ó l e s 1 5 6 3 , en 4.° E n este
t r a t a d o de las cifras ó de la. escritura s e c r e t a , indica ciento
o c h e n t a p r o c e d i m i e n t o s diferentes y p o n e por otra parte
en c a m i n o de multiplicarlos al i n f i n i t j . — P h y t o g nomónica,
lib. v m , Ñ a p ó l e s 1 5 8 3 , e n fol., ( o c h o ediciones) T r a t a de las
r e l a c i o n e s q u e e x i s t e n e n t r e l a s p l a n t a s y l o s animales, d e d u -
c i e n d o de sus r e s e m b l a n z a s las c o n j e t u r a s m a s e x t r a o r d i n a -
rios E l m é t o d o es i n g e n i o s o y s e g ú n A d a n s o n , c o n t i e n e
tantas v e r d a d e s c o m o falsedades. — De humana phisogno-
monia, libro iv, S o r r e n t o , 1586. A p r o v e c h á n d o s e d e las
o b s e r v a c i o n e s de A r i o s t o , de P o l e m o n y d e A d a m a n t i u s ,
Porta d e s p l e g ó t a n t a s a g a c i d a d en sus propias investiga-
ciones, q u e p u e d e p a s a r p o r el v e r d a d e r o fundador d e la
fisognomonía: p e r o se limitó á h a b l a r d e las diferencias de
c a d a parte d e l c u e r p o y á i n d i c a r los s i g n o s q u e d e s c u b r e n
el c a r á c t e r de los i n d i v i d u o s . E l lado original de su s i s t e m a
es la c o m p a r a c i ó n de las fisonomías h u m a n a s c o n las d e
l o s animales.
— Villce,lib. x u , F r a n c f o r t 1 5 9 2 , e n 4.° E s u n a e s p e c i e
de casa rústica m a s variada que a q u e l l a de la que tuvo la
i d e a Carlos E s t i e n n e ; h a y m u c h a e r u d i c i ó n y es su l e c t u r a
m u y a g r a d a b l e . — D e refractione ópticesparte, lib. í x , Ña-
p ó l e s , 1597. T r a e n o t i c i a s justas d e la refracción y la ana-
t o m í a d e las diversas p a r t e s del o j o . — P n e u m a l i c o r u m ,
lib. n i , Ñ a p ó l e s , 1 6 0 1 . E s t e t r a t a d o de m á q u i n a s hidráulicas
va s e g u i d o de otro d e g e o m e t r í a curvilínea de la que el au-
tor h i z o u n a e d i c i ó n aparte en R o m a e n 1 6 1 0 j u n t o c o n
u n libro e n t e r o c o n s a g r a d o á la c u a d r a t u r a del c í r c u l o . —
De ccelesti fisognomonía, lib. vi, Ñ a p ó l e s , 1 6 0 1 , en el que
s e p r o n u n c i a c o n t r a ciertas a b e r r a c i o n e s de la a s t r o l o g í a
judiciaria, p e r o c o n c e d i e n d o á los astros una influencia m u y
a c t i v a . — A r s reminiscendi, Ñ a p ó l e s , 1602. C o m p e n d i o de
m e d i o s para ausiliar y fortificar la m e m o r i a . — D e distilla-
tionibus, l i b . í x , R o m a , 1 6 0 8 . L i b r o curioso que da un e s -
t a d o e x a c t o de la q u í m i c a e n el siglo x v i . — D e aeris tras-
mitationibus, lib. ív, Ñ a p ó l e s , 1 6 0 9 . El primer tratado de
m e t e r o l o g í a e n el cual se e n c u e n t r a n i d e a s sanas. C o m o h e -
m o s d i c h o , Porta h a c i a el final de su vida se d e s e n t e n d i ó
de sus trabajos serios, d e d i c á n d o s e á escribir c o m p o s i c i o -
n e s d r a m á t i c a s q u e n o c a r e c e n de i n t e r é s ni de e s t i l o . S e
c o n o c e n d i e z y siete, de las cuales algunas se h a n h e c h o
tan raras, q u e A p o s t ó l o Z e n o d e s e a b a verlas r e u n i d a s c o m o
u n m o n u m e n t o curioso del antiguo teatro i t a l i a n o . E n e s t e
n ú m e r o figuran c a t o r c e c o m e d i a s en p r o s a {•:?).
P O R T A - A L T A R — S a c e r d o t e q u e figuraba en las anti-
g u a s i n i c i a c i o n e s de E g i p t o , s e g u i a al Porta-fuego y era r e -
p r e s e n t a c i ó n v i v a de la L u n a (*).
P O R T A - C R U Z — E l q u e lleva la cruz d e l a n t e del papa ó
de u n p r e l a d o . L l a m á r o n s e asi l o s m i e m b r o s de una o r d e n
d e caballería e s t a b l e c i d a en H u n g r í a p o r S a n E s t e b a n , h a c i a
el año 1 0 0 0 d e n u e s t r a e r a .
 POR DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
L a orden de l o s porta-cruces, fué creada, s e g ú n se dice,
p o r el primer rey d e H u n g r í a para llevar y custodiar u n a
corona y una cruz patriarcal q u e le Labia regalado el p a p a
Silvestre. L o s oficiales e n c a r g a d o s d e estas funciones s e
llamaban porta-cruz, y formaban u n a o r d e n que s e e x t i n -
guió á la m u e r t e d e aquel m o n a r c a . A l g u n o s historiadores
c o n s i d e r a n la Orden de S a n E t i e n n e q u e e x i s t e aun h o y día,
c o m o u n a c o n t i n u a c i ó n d e los porta-cruz, habiéndosela
confundido t a m b i é n alguna vez, c o n la d e S a n G e d e o n ( # ) .
P O R T A - E S P A D A — M i e m b r o d e una o r d e n r e l i g i o s a m i -
litar. L o s piyrta-espada constituían una asociación religiosa
y militai' a n á l o g a á la de l o s templarios, q u e fué c r e a d a e n
D u n a i n u n d a en 1 2 0 4 por Alberto d e B r e n e s , o b i s p o d e Riga,
para defender los m i s i o n e r o s cristianos c o n t r a l o s idóla-
tras. L o s caballeros estaban sujetos á la Orden d e Cister,
y hacían voto d e castidad y d e o b e d i e n c i a . S e d a b a n e n -
tre sí el n o m b r e d e Hermanos de Cristo, pero e n e l
l e n g u a j e v u l g a r fueron l l a m a d o s Caballeros de Livonia, á tugal, p r o p i a m e n t e d i c h o , d e l d e l o s A l g a r b e s y d e l g r u p o
causa del país q u e h a b i t a b a n , y el dehermanos d e la espada
ó d e caballeros porta-espada, p o r q u e llevaban u n a e s p a d a
de franela roja cosida sobro el h o m b r o izquierdo. L a Or-
den de Lir.onia existió basta 1 2 3 7 , é p o c a e n la cual e s t o s
caballeros fueron casi destruidos á c o n s e c u e n c i a de las
guerras q u e estallaron en la Lituania, p o r l o q u e e l p a p a
Gregorio IX la reunió á la Orden T e u t ó n i c a en la q u e
formó una división ó l e n g u a distinta. S i n e m b a r g o e n e l
siglo x v i , esta l e n g u a i n t e n t ó e m a n c i p a r s e y crearse i n -
d e p e n d i e n t e , p e r o algunos a ñ o s d e s p u é s d e e s t e s u c e s o
desapareció e n t e r a m e n t e á c o n s e c u e n c i a d e u n t r a t a d o e n
virtud del cual sus d e r e c h o s y p r i v i l e g i o s pasaron á s e r
p a t r i m o n i o del r e y de P o l o n i a (#). A T a m b i é n existió e n
P o r t u g a l una orden d e este n o m b r e c r e a d a p o r el r e y D i o -
nisio 1 para animar á la n o b l e z a contra l o s infieles ( « ) . A
T í t u l o d e u n o d e l o s oficiales d e las L o g i a s y Capítulos d e l
R i t o E s c o c é s , e n c a r g a d o d e llevar la espada, s í m b o l o d e l
p o d e r , en todas las s o l e m n i d a d e s y c e r e m o n i a s d e la Or-
den. E s t a m b i é n u n o de los Grandes Oficiales d e l o s Con-
sistorios d e P r i n c i p e s d e l Real S e c r e t o y d e l o s S u p r e m o s
Consejos de S o b e r a n o s , Grandes I n s p e c t o r e s G e n e r a -
les (-«). A — V . El S i g u i e n t e .
P O R T A - E S T A N D A R T E — T í t u l o de u n o d e los Grandes
Oficiales d e los S u p r e m o s Consejos, Consistorios y C o n s e -
jos, así c o m o d e los Capítulos y las L o g i a s , q u e c o m o i n d i -
ca su n o m b r e , es el e n c a r g a d o d e llevar e l Estandarte de
la Orden, ó b a n d e r a d é l a L o g i a , en t o d a s las s o l e m n i d a d e s
y g r a n d e s a c t o s del c e r e m o n i a l m a s ó n i c o . E l Poi'ta-estan-
darte, al igual q u e el Porta-espada, entra m u y rara v e z e n
el ejercicio do sus funciones: t i e n e e s t o l u g a r ú n i c a m e n t e ,
en algunas solemnidades, tales c o m o en las d e i n s t a l a c i ó n
de u n a L o g i a , e n la i n a u g u r a c i ó n d e u n t e m p l o , ó e n las
c e r e m o n i a s p a r a l a r e c e p c i ó n de l o s altos c u e r p o s e n p l e n o
ó del S o b e r a n o Gran C o m e n d a d o r , Gran M a e s t r o , c u a n d o
asisten á l o s trabajos d e l o s c u e r p o s inferiores ó d e las L o -
g i a s . — (V. H o n o r e s . ) Pero n o p o r e s t o p u e d e c o n s i d e r a r s e
dispensada n i n g u n a L o g i a d e p r o c e d e r á l a e l e c c i ó n de e s -
t o s oficiales m i e n t r a s t e n g a p e r s o n a l suficiente para ello.
E n caso de n o c o n t a r c o n n ú m e r o b a s t a n t e de M a e s t r o s
para c o m p l e t a r el cuadro d e Oficiales q u e prescriba el
rito, el h e r m a n o Cubridor ó Guardian, p u e d e d e s e m p e ñ a r
las funciones del Porta-estandarte. E n t o d a s las g r a n d e s
c e r e m o n i a s , en las d i p u t a c i o n e s y s i e m p r e que los c u e r p o s
m a s ó n i c o s salgan p r o c e s i o n a l m e n t e e n p ú b l i c o , lo q u e h o y
solo suele a c o n t e c e r , y aun n o m u y f r e c u e n t e m e n t e , e n l o s
E s t a d o s U n i d o s d e A m é r i c a , el Porta-estandarte rompe
s i e m p r e la m a r c h a , y el Porta-espada, precede inmediata-
m e n t e al V e n e r a b l e d e la L o g i a ó al q u e p r e s i d a la c e r e -
monia («).
P O R T A - F U E G O — S a c e r d o t e q u e e n las a n t i g u a s inicia-
cione° d e E g i p t o l l e v a b a un v a s o d e o r o e n forma d e e m -
b a r c a c i ó n , del q u e salía u n a brillante llama, para s i m b o l i -
zar al Sol difundiendo la luz p o r t o d o e l U n i v e r s o ( # ) .
P O R T A G E (Jhon)—Escritor místico y médico inglés
nacido en L o n d r e s , h a c i a el año 1625 y m u r i ó en la m i s m a
ciudad en 1 6 9 8 . Presidia una p e q u e ñ a cofradía de I l u m i n a -
dos ingleses e n la q u e s e nutrían e s p i r i t u a l m e n t e sus a d e p -
t o s , c o n l a s obras d e J a c o l o B c e h e m y c o n las doctrinas
c o n t e n i d a s en u n t r a t a d o d e Teología mística y de otro
i n t i t u l a d o Sofía, que h a b í a escrito p a r a u s o d e l o s ' h e r m a -
n o s . Portage p r e t e n d í a recibir r e v e l a c i o n e s d i r e c t a s y c o n -
tó entre sus discípulos á T h o m a s B r o m l e y y á Juana L e a d e ,
famosa inspirada q u e introdujo el c u l t o d e Sofía e n la s o -
c i e d a d , que v e n i a á ser una i m i t a c i ó n del de la V i r g e n e n t r e
l o s c a t ó l i c o s (*).
P O R T A - H A C E S ó P O R T A - F A R D O S — P e o n e s emplea-
d o s en las c a n t e r a s y en l o s m o n t e s d e l L í b a n o , al servicio
DE LA MASONERÍA 806
de los obreros del Templo de Salomón. Según la instruc-
c i ó n d e l g r a d o d e M a e s t r o , d e l E s c o c í s m o R e f o r m a d o , su-
n ú m e r o ascendía á s e t e n t a m i l (*).
P O R T A - O R I F L A M A — S e d a e s t e título á d o s Oficiales
que figuran e n las L o g i a s d e A p r e n d i z , d e l E s c o c í s m o R e -
formado d e Tschoudy (#).
P Ó R T I C O — A t r i o con columnas, construido delante de
la p u e r t a y e n l a fachada d e l o s edificios s u n t u o s o s . Claus-
tro ó p a t i o r o d e a d o d e c o l u m n a s ó pilastras. A N o m -
bre antonomástico de la escuela de Z e n o n el griego, cuyo
discípulo Cleanto d e s e m p e ñ ó la c á t e d r a l l a m a d a del pórti-
co.—B,-^- A Pórtico del Templo. Recibe comunmente
este n o m b r e l a p i e z a anterior á la sala d e P a s o s perdidos, y
c o n m a s p r o p i e d a d , la e n t r a d a d e l t e m p l o , m u y e s p e c i a l -
m e n t e la d e la Cámara d e M a e s t r o , q u e figura t r e s p u e r -
tas ( a ) . - - R —
P O R T U G A L — E l Portugal s é c o m p o n e d e l reino d e Por-
de las Azores. L i m i t a d o al N o r t e y al E s t e p o r las p r o v i n -
cias españolas d e S a n t i a g o , d e V a l l a d o l i d , d e Z a m o r a , d é
S a l a m a n c a , d e Badajoz y d e Sevilla, y al S u d y al O e s t e
por e l O c é a n o A t l á n t i c o , c o m p r e n d e la p a r t e s u b - o c c i d e n -
tal d e la p e n í n s u l a hispana.
C o l o c a d o el Portugal en el punto de unión del comercio
del m u n d o , b a ñ a d o p o r m u c h o s g r a n d e s ríos, d o t a d o d e u n
s u e l o f e c u n d o y d e p u e r t o s magníficos, e s t a b a n a t u r a l m e n -
t e d e s t i n a d o á una g r a n d e p r o s p e r i d a d industrial y c o m e r -
cial, y p o r c o n s i g u i e n t e á u n g r a n papel p o l í t i c o . F u é g r a n -
de e n efecto e n la historia del m u n d o ; p e r o s u g r a n d e z a h a
sido corta, y d e s p u é s d e h a b e r d e s p e d i d o u n vivo fulgor en-
a m b o s m u n d o s , d e c l i n ó , d e m o s t r a n d o s u e j e m p l o que, c u a n -
do u n p u e b l o d e s c u i d a p o r m u c h o t i e m p o e j e r c e r s o b r e l o s
que lo g o b i e r n a n u n a c e l o s a v i g i l a n c i a y una severa c e n s u -
ra, p i e r d e c o n s u l i b e r t a d s u p o d e r .
H a s t a l o s ú l t i m o s años d e l siglo X I , la península e n t e r a
o b e d e c i ó las m i s m a s l e y e s y sufrió l o s m i s m o s d e s t i n o s . L a
m a s íntima solidaridad unió e n u n a s u e r t e c o m ú n á la E s -
p a ñ a y al Portugal, ó m a s b i e n n o h a b i a Portugal. Hacía
eBta é p o c a (1090) Alfonso VI, r e y d e Castilla, erigió el Por-
tugal e n u n e s t a d o d i s t i n t o , p e r o n o i n d e p e n d i e n t e , e n fa-
vor d e l p r i n c i p e francés E n r i q u e d e B o r g o ñ a , q u e le h a b i a
p r e s t a d o g r a n d e s servicios e n la g u e r r a c o n t r a l o s S a r r a -
c e n o s . E l hijo de E n r i q u e , A l f o n s o , p r í n c i p e a m b i c i o s o y
hábil, n o c o n t e n t o c o n el feudo p a t e r n a l , quiso e m a n c i p a r s e
de la s o b e r a n í a d e l o s r e y e s d e Castilla, y e n c o n s e c u e n c i a
d e s p u é s d e u n a victoria c o n s e g u i d a s o b r e l o s s a r r a c e n o s , s e
c o r o n ó . P e r o l e faltaba u n título m a s s ó l i d o q u e s u v o l u n -
t a d p a r a r e s i s t i r á las r e c l a m a c i o n e s d e l o s r e y e s d e Casti-
lla, é hizo intervenir á l a n a c i ó n . U n a a s a m b l e a g e n e r a l d e
l o s diversos ó r d e n e s s a n c i o n ó l o h e c h o y arregló s o b e r a n a -
m e n t e l a s u c e s i ó n al t r o n o . E s t a l e y , - p o r l o s p r i n c i p i o s q u e
consagra, es b a s t a n t e i m p o r t a n t e p a r a q u e n o p o d a m o s
a b s t e n e r n o s de m e n c i o n a r l a aquí:
"Que el s e ñ o r r e y Alfonso, d i c e n las Cortes, viva y r e i n e
sobre n o s o t r o s . Si t i e n e hijos v a r o n e s , q u e sean n u e s t r o s
r e y e s . — S i e l hijo p r i m o g é n i t o d e l r e y m u e r e d u r a n t e l a
vida de su p a d r e , el hijo s e g u n d o será n u e s t r o r e y d e s p u é s
d e la m u e r t e d e su padre, y asi de los d e m á s hijos; si el r e y
m u e r e sin hijos varones, e l h e r m a n o d e l r e y , si l o t u v i e s e ,
será n u e s t r o r e y , p e r o s o l o d u r a n t e su vida, p o r q u e d e s p u é s
de su m u e r t e , el hijo d e e s t e último n o será n u e s t r o r e y ,
á m e n o s q u e l o s o b i s p o s y l o s e s t a d o s l o elijan; e n t o n c e s
será n u e s t r o r e y , p e r o s i n e s t a c o n d i c i ó n n o . Si e l r e y d e
Portugal n o t i e n e hijo v a r ó n , p e r o si u n a h e m b r a , será r e i -
na después d e la muerte del rey, c o n tal que se case c o n
u n s e ñ o r p o r t u g u é s , p e r o este n o t o m a r á e l n o m b r e d e r e y
h a s t a q u e t e n g a u n hijo v a r ó n d e l a r e i n a s u e s p o s a . — C u a n -
do v a y a e n c o m p a ñ í a d e la r e i n a , o c u p a r á el l a d o i z q u i e r d o ,
y n o s e p o n d r á la c o r o n a real. Q u e s e o b s e r v e s i e m p r e e s t a
ley, y que l a hija p r i m o g é n i t a d e l r e y n o t e n g a otro m a r i d o
q u e u n s e ñ o r p o r t u g u é s , á fin d e q u e l o s p r í n c i p e s e x t r a n -
j e r o s n o c o n s i g a n ser d u e ñ o s d e l r e i n o . Si l a hija d e l r e y
c a s a s e c o n u n p r í n c i p e ó señor d e u n a n a c i ó n extranjera,
n o será r e c o n o c i d a p o r reina, p o r q u e n o q u e r e m o s q u e
nuestros pueblos estén obligados á obedecer á un rey que
no haya nacido en Portugal."
E n lo d i c h o s e v é clara y f o r m a l m e n t e e x p r e s a d o el prin-
c i p i o d e la s o b e r a n í a del p u e b l o . E s t e dispone d e l a c o r o -
n a e n el p r e s e n t e : "Que e l s e ñ o r Alfonso r e i n e s o b r e n o s -
o t r o s . " T a m b i é n d i s p o n e para el p o r v e n i r : — " Q u e sus hijos
s e a n n u e s t r o s r e y e s . E l hijo d e l h e r m a n o d e l r e y n o será
n u e s t r o r e y . á m e n o s q u e l o s o b i s p o s y e s t a d o s l o elijan."
E n fin, e s t a b l e c e l o s c a s o s d e esclusion: "Si la hija d e l r e y
casase c o n un p r í n c i p e ó s e ñ o r e x t r a n j e r o , n o será r e c o n o -
cida c o m o reina, p o r q u e n o q u e r e m o s e t c . " Y n o s e c r e a
 8»7
DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
•que e s t e es e l ú n i c o e j e m p l o . N o , e n 1 5 8 0 , h a b i e n d o m u e r -
.to sin s u c e s o r e s i n m e d i a t o s el rey D o n S e b a s t i a n , l o s esta-
d o s e l i g i e r o n p o r rey á F e l i p e II, rey d e E s p a ñ a , e n perjui-
c i o d e Ta d u q u e s a d e B r a g a n z a , q u e d e s c e n d í a sin e m b a r g o
e n línea directa de la c a s a real de Portugal,
S e s e n t a a ñ o s d e s p u é s , c u a n d o e l d u q u e de B r a g a n z a se
•apoderó del t r o n o , fueron t a m b i é n l o s e s t a d o s los que p r o -
c l a m a r o n l o s d e r e c h o s d e l n u e v o rey, y d e c l a r a r o n q u e
J u a n IV era el r e y l e g í t i m o d e Portugal.
E n fin, e n 1668 se v i e r o n d e n u e v o a p a r e c e r l o s e s t a d o s
g e n e r a l e s d e la n a c i ó n , m a s n o p a r a p r o c l a m a r á u n rey
sino para deponerlo.
Si c o n cuidado s e e x a m i n a la historia p o l í t i c a d e t o d o s
l o s p u e b l o s , se e n c u e n t r a n a c o n t e c i m i e n t o s a n á l o g o s . ¿Por
•qué c o m b i n a c i ó n de s o f i s m a s , h a l l a aun c o n t r a d i c t o r e s
la soberanía del pueblo? ¿Y c ó m o no se advierte que
fuera de este p r i n c i p i o , ú n i c o v e r d a d e r o , ú n i c o equitativo,
ú n i c o que n o t e m e el e x a m e n , t a n t o bajo el p u n t o d e vista
histórico c o m o bajo el filosófico, p o r q u e n o se v é que
f u e r a de e s t e principio n o h a y n a d a p o s i b l e h u m a n a m e n t e ?
H a c i e n d o a b s t r a c c i ó n d e la p a s i ó n y del i n t e r é s , d i m a n a de
q u e se j u z g a n las cosas m u y superficialmente. Se v é u n p u e -
b l o g r a n d e m a n d a d o p o r u n d é s p o t a y se dice: la a u t o r i d a d
a b s o l u t a de u n o solo es la que c o n s t i t u y e la fuerza de los
E s t a d o s ; sin percibir q u e el d é s p o t a e x p l o t a l o s resultados
•de un l a r g o trabajo anterior y q u e casi s i e m p r e no deja
d e s p u é s de él m a s q u e ruina. Considérese p o r e j e m p l o , en
F r a n c i a el r e i n a d o d e L u i s X I V . A s c e n d i d o al t r o n o en u n
u n m o m e n t o e n q u e , c o n ayuda de las a s a m b l e a s n a c i o n a -
l e s , sus p r e d e c e s o r e s h a b í a n d e s t r u i d o la anarquía feudal,
f u é el gran r e y d e u n g r a n p u e b l o . ¿Pero q u é vino d e s p u é s
d e él? L u i s X V y l o s t r a t a d o s d e 6 3 . L o m i s m o s u c e d i ó e n
Portugal. E n c u m b r a d o e s t e p a i s p o r la l i b e r t a d , s u c u m b i ó
p o r el d e s p o t i s m o .
E n la é p o c a e n q u e las g r a n d e s n a c i o n e s s e c o n s t i t u í a n
e n E u r o p a , el i n t e r é s de Portugal h u b i e r a e x i g i d o q u e , c o m o
a n t e s , se r e u n i e s e á E s p a ñ a , y n o f o r m a s e m a s q u e u n solo
e s t a d o c o n ella. E s t a r e u n i ó n e s t a b a d e tal m a n e r a en la
n a t u r a l e z a de las cosas, que, c o m o s e ha visto, los e s t a d o s
d e 1 5 8 0 n o t e m i e r o n p a r a realizarlo q u e b r a n t a r u n a l e y
f u n d a m e n t a l del país. ¿Pues e n t o n c e s , p o r q u é la e s c i s i ó n
v i o l e n t a d e 1640? S e h a h a b l a d o d e la tiranía d e F e l i p e I I y
•de sus s u c e s o r e s . N o n e g a m o s que e s t a tiranía h a y a contri-
b u i d o p o d e r o s a m e n t e á ella, p e r o sino h u b i e r a e x i s t i d o en
Portugal un p r í n c i p e i n t e r e s a d o e n resucitar, p a r a e x p l o -
t a r l o s , los r e s e n t i m i e n t o s d.e la herida n a c i o n a l , es d u d o s o
q u e se h u b i e r a e f e c t u a d o esa d e s g r a c i a d a escisión...
H o y , s í n t o m a s ciertos r e v e l a n q u e n o e x i s t e y a entre l o s
d o s p u e b l o s e s e odio p r o f u n d o , o r g á n i c o p o r decirlo así,
q u e l o s dividió p o r t a n t o t i e m p o . E n t r e g a d o s al m i s m o
t i e m p o p o r sus p r í n c i p e s á la i n v a s i ó n francesa, sublevadas
y l u c h a n d o j u n t a s c o n t r a ella estas d o s p a r t e s d e la p e n í n -
sula, se e m a n c i p a r o n s i m u l t á n e a m e n t e . Y c u a n d o , c o n c l u i d a
l a g u e r r a , g e r m i n ó v i g o r o s a m e n t e e n E u r o p a el espíritu de
l a l i b e r t a d , ¡cuan n o t a b l e se h i z o esa s e m e j a n z a d e t e n d e n -
cias! E n 1 8 2 0 se p r o c l a m a r o n libres los d o s países. A b a t i d a
e n E s p a ñ a l a l i b e r t a d en 1 8 2 3 , d e s a p a r e c i ó a l g o d e s p u é s e n
Portugal. E n 1 8 3 1 trató este de n u e v o e m a n c i p a r s e , p e r o
n o lo c o n s i g u i ó h a s t a q u e la E s p a ñ a , y a libre d e F e r n a n d o ,
p r o c l a m ó n u e v a m e n t e que a b o r r e c í a el g o b i e r n o a b s o l u t o .
E s fácil p r e v e e r el porvenir. A n t e s d e m u c h o t i e m p o a m b o s
p u e b l o s se c o n v e n c e r á n m u t u a m e n t e de q u e sus c o m u n e s i n -
t e r e s e s e x i g e n su r e u n i ó n bajo u n m i s m o g o b i e r n o , y n o h a y
-duda que. s e r e u n i r á n . A h o r a n o será c o m o e n 1 5 8 0 u n a
a b s o r c i ó n violenta, sino u n a a s o c i a c i ó n v o l u n t a r i a y p o r
t a n t o m a s durable, y a m b o s p a í s e s adquirirán p r o n t o u n a
g r a n d e z a que p o r m u c h o t i e m p o n o c o n o c i e r o n , e s t a b l e -
c i e n d o una v e r d a d e r a f e d e r a c i ó n q u e sirva de b a s e á l o s
futuros E s t a d o s - U n i d o s de la raza latina e n E u r o p a — R . —
,A G r a n d e O r i e n t e de Portugal ó sea Gr.\ 0 r . \ Lusita-
n o U n i d o , S u p r e m o Consejo d e la M a s o n e r í a p o r t u g u e s a .
L a importancia merecida que umversalmente goza esta
P o t e n c i a m a s ó n i c a , n o s o b l i g a á h a c e r d e ella un d e t e n i d o
•estudio y n a d a m a s á p r o p ó s i t o p a r a darla á c o n o c e r q u e la
r e p r o d u c c i ó n de un libro, p o c o m e n o s q u e i g n o r a d o p o r su
casi nula circulación, que concreta, imparcialmente, con
e x a c t i t u d y c o n r i g u r o s i d a d sus citas y n o solo h a c e c o n s -
t a r sus d e r e c h o s , r e m o n t á n d o s e p a r a ello á las f u e n t e s d e
s u o r i g e n , sino que traza u n b o s q u e j o h i s t ó r i c o d é l a O r d e n
M a s ó n i c a en n u e s t r a h e r m a n a y v e c i n a n a c i ó n .
E l m e n c i o n a d o libro, titulado: "El Gran Oriente Lusita-
no.^—Su origen, su existencia, sus relaciones con las poten-
•cías masónicas, sus progresos en el presente y sus proyec-
tos para el porvenir,* fué e s c r i t o p o r el D r . A . M. da
C u n h a B e l l e m , g r a d o 3 3 . ° , m i e m b r o h o n o r a r i o d e la Gran
DE LA MASONERÍA POR
L o g i a d e l Gran O r i e n t e L u s i t a n o , V e n e r a b l e de la r e s p e t a -
ble L o g i a Esperanza, a n t i g u o orador de la misma, R e p r e -
s e n t a n t e de la Gran L o g i a de Prusia Real York, ó La
Amistad a n t e el Gran O r i e n t e L u s i t a n o ; S e c r e t a r i o y Mi-
n i s t r o d e E s t a d o del S u p r e m o Gran Consejo, e x - G r a n Ora-
dor d e la Gran L o g i a del m i s m o Oriente y Orador h o n o r a :
rio de la L o g i a Unipn Liberal. L a obra fué i m p r e s a e n L i s :
b o a en la i m p r e n t a F r a n c o - P o r t u g u e s a , calle del T e s o r o
v i e j o , n ú m e r o 6; en el año 1 8 6 9 , y e s t á d e d i c a d a " c o m o á
t e s t i m o n i o d e fraternidad y adhesión, del h e r m a n o autor,
"á t o d o s l o s m a s o n e s e s p a r c i d o s s o b r e la superficie d e la
tierra y en particular y s e ñ a l a d a m e n t e "al Gran Maestro
del Gran Oriente L u s i t a n o , el M u y Ilustre Conde de P a r a t y
y á l o s m u y queridos y h o n o r a b l e s h e r m a n o s J. R. L o b a s o
Piros, T. de Villa N o v a Ferrari, J . G. de S o u s a N e v e s , J.
E c e q u i e l Martins, J. L a l l e m a n t , Dr. J. I. d e Oliveira Valle,
J . 0 . de A l m e i d a , A n a t o l e Calméis, c o n estas espresivas p a
labras: " H o m e n a j e d e u n a a m i s t a d t a n i n t i m a c o m o inque-
brantable."
E l s u p r a d i c h o libro, d i c e d e esta manera:
D e u s m e u m q u e ius.
I
E n el Occidente europeo, enfrente del Atlántico que la
e n v u e l v e c o n su h ú m e d a onda, e x i s t e u n a p e q u e ñ a c o -
m a r c a q u e l l e n ó en otro t i e m p o c o n l o s e c o s de su r e n o m -
bre al U n i v e r s o , d e s l u m h r á n d o l e c o n sus h a z a ñ a s . E s t e
país, que dio u n n u e v o m u n d o al m u n d o a n t i g u o , q u e c o s -
t e ó c o n el surco de sus carenas la g l o r i o s a ruta del Brasil
y d e la I n d i a , á través de los p e l i g r o s del Cabo d e B u e n a
E s p e r a n z a , que el valor i n a u d i t o de B a r t o l o m é Díaz, de
P e d r o Alvarez Cabral y de Vasco de Gama, supo c o n q u i s -
t a r p a r a el m u n d o , a r r a n c a n d o el velo m i s t e r i o s o d e las
b r u m a s del m a r ; e s t e país q u e t u v o un C a m ó e n s para
c a n t a r su g l o r i a y p a r a m a n t e n e r l a i m p e r e c e d e r a m e n t e á
t r a v é s d e los siglos, s a l v á n d o l a del abismo del olvido, este
país, es Portugal.
M a s ¡ay! q u e la injusticia m a s v i t u p e r a b l e v i e n e casi
s i e m p r e á h e r i r la d i g n i d a d y el orgullo d e este n o b l e país,
c u a n d o el e x t r a n j e r o s e d e d i c a é o c u p a r s e d e l m i s m o . L a
falsedad, el error y las m a s lastimosas m e n t i r a s , es lo que
c a d a escritor se c o m p l a c e e n r e p e t i r en c o n t r a de n u e s t r o
país y de nosotros.
L a l i b e r t a d , e s t a divinidad q u e r i d a d e s d e la f u n d a c i ó n
d e la m o n a r q u í a p o r t u g u e s a á p r i n c i p i o s d e l siglo x n , la
l i b e r t a d c u y a s a c r o s a n t a luz n o h a p o d i d o estinguirse
j a m á s bajo el cielo d e Portugal, ni aun d u r a n t e los s e s e n t a
y seis años que la espada d e la u s u r p a c i ó n e s p a ñ o l a hirió
el c o r a z ó n de su i n d e p e n d e n c i a , la l i b e r t a d , se la p i n t a
s i e m p r e c o m o u n a víctima d e s c o n s o l a d a , e x h a l a n d o sus
t r i s t e s ayes en las m a z m o r r a s de la i n q u i s i c i ó n , ó bajo
l o s p o d e r e s real y t e o c r á t i c o . S i e m p r e frailes, s i e m p r e
inquisidores, s i e m p r e r e y e s tiranos, a h o g a n d o sin t r e g u a
el a l i e n t o d e l p u e b l o . Y n a d a mas falso, y por t a n t o n a d a
m a s v e r g o n z o s o a n t e el S u p r e m o T r i b u n a l de la Historia.
Y es q u e Portugal es m u y p e q u e ñ o , y l a m a y o r í a de los
escritores, sin d i g n a r s e profundizar su historia, l e v é n
s i e m p r e á través del p r i s m a d e las t r a d i c i o n e s y de la
historia del reino vecino, de esta desventurada España,
q u e h a sufrido d u r a n t e t a n largo t i e m p o las c r u e l d a d e s
m a s e s p a n t o s a s y que s o l a m e n t e h a c e un año, ha p o d i d o
d e s e m b a r a z a r s e d e la tiranía d e sus r e y e s .
jNo! ¡y mil veces, no! Portugal d u r a n t e t o d a su h i s t o r i a
d e la E d a d M e d i a , h a sabido amparar l o s d e r e c h o s d e l
p u e b l o , d e f e n d i é n d o l o s d e n o d a d a m e n t e ante sus reyes: y si
d u r a n t e l o s ú l t i m o s r e i n a d o s de la s e g u n d a dinastía, la
I n q u i s i c i ó n se e s t a b l e c i ó en e s t e país, n u n c a p u d o arraigar-
se en él c o m o e n E s p a ñ a ; y n a d a c o m o el soplo vivificador
e n v i a d o d e F r a n c i a en 1 7 8 9 , b a s t ó para h a c e r c a e r p a r a
s i e m p r e e s t a efímera tiranía y el cruel tribunal del S a n t o
Oficio.
U n día, aun á fines del p r i m e r cuarto de este s i g l o , la
l i b e r t a d p o r t u g u e s a sufrió los ataques del d e s p o t i s m o bajo
el i m p o t e n t e r e i n a d o d e D . J u a n VI y del tiránico p o d e r
d e l usurpador D . M i g u e l ; p e r o fué p a r a v o l v e r m a s d e s l u m -
b r a d o r a y m a s vigorosa, d e s p u é s d e la v i c t o r i a d e 1 8 3 3 .
Largo tiempo después, mientras España amontona-
b a a ú n sus h a c e s , p e g a b a f u e g o á sus h o g u e r a s y e n a r d e -
cía á sus .verdugos, Portugal s e g u i a disfrutando pacífica-
m e n t e de los d o n e s de la l i b e r t a d . G e m i a la E s p a ñ a víctima
aún d e l a tiranía; d e sus hijos m a s d i s t i n g u i d o s r o d a b a n
p o r el cadalso las c a b e z a s , ó p o r las b a y o n e t a s de los sol-
d a d o s de la tiranía eran a t r a v e s a d o s los g e n e r o s o s p e c h o s y
m u r i e n d o los m a s afortunados e n el d e s t erro y en el
a b a n d o n o , lejos de la a m a d a p a t r i a y del h o g a r querido,
 POR DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
m i e n t r a s que Portugal disfrutaba e n paz d e t o d o s los d o n e s
de la libertad mas absoluta.
H a c e m u c h í s i m o t i e m p o q u e la p e n a capital n o era y a
mas que una palabra escrita sobre u n a p á g i n a del c ó d i g o ,
c o m o un fúnebre epitafio d e los t i e m p o s p a s a d o s , y aun
esta m a r c a de infamia e n n o m b r e de la ley, n o tardó e n
d a s v a n e c e r s e c o m o si t e m i e r a el vituperio y la m a l d i c i ó n
de la diosa de las b l a n c a s alas del p r o g r e s o . L a p e r s e c u -
c i ó n en n o m b r e de las i d e a s religiosas e s t a b a p r o h i b i d a y
cada cual p o d i a amar y reverenciar á D i o s s e g ú n su fé y
las i n d i c a c i o n e s do su propia c o n c i e n c i a . L a v e n g a u z a p o -
lítica n o existia y t o d o s los p o r t u g u e s e s , c o m o a m i g o s y
h e r m a n o s n o se o c u p a b a n mas que de c o n q u i s t a r l o s b e n e -
ficios del p r o g r e s o y de p r o t e g e r su patria c o n t r a cual-
quier g o l p e del extranjero.
Tal os, pues, esto país al que t a n f r e c u e n t e m e n t e se acu-
sa con tanta injusticia c o m o p o c o m i r a m i e n t o , d e ser un
delicioso paraíso al u s o y p r o v e c h o de frailes y s a c e r d o t e s ,
c o m o a s i e n t o de la i g n o r a n c i a y de las p r e o c u p a c i o n e s y
c o m o t e a t r o de la superstición!
Así so e s c r i b e la historia.
ir
E n un país d o n d e la libertad t i e n e uu altar en el p e -
cho do cada c i u d a d a n o , d o n d e la libertad y la fraterni-
dad s o n la divisa del p u e b l o , n o es d e estrañar q u e las ins-
tituciones m a s ó n i c a s sean b i e n r e c i b i d a s y que se las acoja
f a v o r a b l e m e n t e , á pesar de l o s r e n c o r e s del p o d e r real y de
los i m p o t e n t e s rayos del V a t i c a n o .
E s t o os lo que sucedió en Portugal.
L a síntesis de t o d a s las r e l i g i o n e s , e s t a c r e e n c i a de t o -
das las creencias, esta a f e c c i ó n de t o d a s las a f e c c i o n e s ,
e s t e ramillete de todas las virtudes, este p a t r i o t i s m o d e
t o d a s las patrias, este d u l c e lazo de t o d o s l o s a m o r e s y d e
la a m i s t a d e n t r e t o d o s l o s h o m b r e s , e s t e c ó d i g o b i e n -
h e c h o r que h a c e q u e se olviden las injurias p a r a apretar
mas firmemente los n u d o s de las afecciones m u t u a s , e s t e
b á l s a m o q u e c a l m a las m a s s a n g r i e n t a s e n e m i s t a d e s , r e -
conciliando los m a s e n c o n a d o s e n e m i g o s y e n d u l z a n d o
todas las r e l a c i o n e s del h o m b r e c o n su h e r m a n o , esta l e y
divina que h a c e de t o d a la h u m a n i d a d u n a sola familia,
c u y o p a d r e b i e n h e c h o r es el Gran A r q u i t e c t o del Universo,
esta diosa de d u l c e sonrisa que lleva de u n a m a n o el e s -
tandarte en el que el D i o s T o d o p o d e r o s o ha e s c r i t o la
palabra filantropía y de la otra la a n t o r c h a d e s l u m b r a n t e
en la que el cielo inflamó la llama del p r o g r e s o , la M a s o -
nería en fin, n o p o d i a m e n o s de ser querida y r e v e r e n c i a -
da en el s e n o de Portugal: y c a d a cual se apresuró á tribu-
tarla sus h o m e n a j e s , á p e s a r d e los p e l i g r o s que corrían á
fines del ú l t i m o siglo y á principios del diez y n u e v e , los
p r i m e r o s a p ó s t o l e s d e e s t e e v a n g e l i o universal, e n t o d o s
los países, aún en l o s m a s a v a n z a d o s , p e r o s o m e t i d o s á los
rigores d e l p a p a d o . T a n solo p o s e e m o s algunas r e s e ñ a s
m u y oscuras a c e r c a de las é p o c a s m a s r e m o t a s d é l a M a s o -
nería en Portugal, y aún estas debidas en su m a y o r parte
á los e s t r a n j e r o s , lo q u e las h a c e aun mas s o s p e c h o s a s ;
p e r o t o d o i n d u c e á creer que la Institución m a s ó n i c a tuvo
origen en las sectas de la caballería de la E d a d Media, al
a c o m o d a r s e á las e x i g e n c i a s d e cada é p o c a , s e g ú n que se
tratara de batallar por la patria e n las r e g i o n e s m a s leja-
nas, bajo el sol abrasador del África y del Asia, ó de c o m -
batir en las tinieblas el d r a g ó n de la tiranía, c o m o se divi-
saba en el m i s m o s e n o de Portugal.
E s t o n o n o s afecta p o r otra p a r t e e n lo m a s m í n i m o ,
p o r q u e s i e n d o n u e s t r o ú n i c o d e s i g n i o relatar la h i s -
toria del Gran Oriente Lusitano, d e s d e su o r i g e n , n o
i r e m o s por c o n s i g u i e n t e á b u s c a r la proírresion d e los s u c e s o s
m a s ó n i c o s , m a s que á partir d e p r i n c i p i o s d e l s i g l o x i x .
D u r a n t e los p r i m e r o s a ñ o s de la r e g e n c i a del p r í n c i p e d o n
J u a n , á partir de 1 8 0 1 , la M a s o n e r í a hizo esfuerzos p r o d i -
giosos para r e s t a b l e c e r s e en Portugal, desconcertando
todas las p e r s e c u c i o n e s de la i n t e n d e n c i a de p o l i c í a y d e la
Inquisición, i m p o t e n t e y a d e s d e el ilustrado g o b i e r n o de
D . J o s é , ó m e j o r d i c h o aún d e su m i n i s t r o el m a r q u é s d e
P o m b a l . N o p e r d i ó , pues, el t i e m p o , y si n o l l e g ó á reunirse
bajo la o b e d i e n c i a de un Cuerpo superior regular ó Gran
L o g i a , esparció sin e m b a r g o las c r e e n c i a s m a s ó n i c a s , é
inició en los t a l l e r e s diseminados p o r una y otra c o m a r c a ,
á los c i u d a d a n o s m a s adictos y liberales p e r t e n e c i e n t e s á
t o d o s l o s r a n g o s sociales.
S e g ú n los datos m a s precisos, h a s t a fines d e 1 8 0 4 n o
t u v o e f e c t o el e s t a b l e c i m i e n t o d e la p r i m e r a Gran L o g i a
e n L i s b o a , de la q u e fué g r a n m a e s t r o D . S e b a s t i a n J o s e p h
DE LA MASONERÍA 808
de S a m p a i o , h e r m a n o del i l u s t r e m a r q u é s de P o m b a l (1).
T e n í a n a s i e n t o t a m b i é n e n la Gran L o g i a , el t e n i e n t e
general Gomes Freiré de Andrade y Rodrigo Justo Gue-
des, a y u d a n t e de c a m p o del m a r q u é s d e N i z a , s i e n d o Gran
Orador el m u y ilustre J o s é L i b e r a t F r e i r é d e Carvalho (2).
E n 1807, h a c i a la é p o c a de la invasión francesa, el g e n e -
ral J u n o t se c o m p l a c í a en p r o t e j e r á la M a s o n e r í a p o r t u -
g u e s a , p e r o p r o n t o , al a ñ o s i g u i e n t e , y a n o h i z o m a s q u e
p e r s e g u i r l a á c a u s a de las i d e a s políticas que el papel q u e
d e s e m p e ñ a b a bajo el i m p e r i o n o le p e r m i t í a que p u d i e r a
tolerarlo pacíficamente.
D u r a n t e las invasiones de Soult y d e M a s s e n n a en 1809 y
1810, y d u r a n t e el g o b i e r n o de la r e g e n c i a q u e dirigió l o s
n e g o c i o s del reino, en el intervalo de las tres i n v a s i o n e s ,
la Masonería n o debilitó j a m á s sus esfuerzos; y a u n q u e se
vio m u c h a s v e c e s p e r s e g u i d a y r e d u c i d o s á prisión ó d e s -
t e r r a d o s sus m i e m b r o s más notables, y a n o h u b o , sin e m -
b a r g o , v í c t i m a s porque el p o d e r t e o c r á t i c o era y a i m p o -
t e n t e y la M a s o n e r í a inglesa, dirigida p o r el d u q u e d e
Sussex, n o p e r d o n ó n i n g u n a clase de esfuerzos para prote-
j e r á los h e r m a n o s p e r s e g u i d o s , v i é n d o s e f r e c u e n t e m e n t e
sus esfuerzos c o r o n a d o s p o r el m e j o r é x i t o .
E n a q u e l e n t o n c e s era Gran M a e s t r o d e la M a s o n e r í a
p o r t u g u e s a F e r n a n d o R o m a n o d'Athaide T e i v e , q u e fué e l
s u c e s o r del p r i m e r Gran M a e s t r o .
III
Hacia y a m u c h o t i e m p o que la Masonería n o se veía
p e r s e g u i d a n i bajo el p r e t e s t o r e l i g i o s o , n i por la i g n o r a n -
cia del f a n a t i s m o , ni p o r n i n g u n a otra causa m a s que p o r
la política.
L a estrella del gran N a p o l e ó n se h a b í a eclipsado.
D e s p u é s de la invasión f r a n c e s a , Portugal, sufría i m p a -
c i e n t e la p r o t e c c i ó n i n g l e s a , t a n ruda, t a n p e s a d a , t a n i n -
c l e m e n t e c o m o la otra.
B e r e s f o r d g o b e r n a b a e n a b s o l u t o , bajo la m á s c a r a d e
u n a r e g e n c i a t a n e s t ú p i d a c o m o i m p o t e n t e . E l rey, el d é -
bil é irresoluto D . J u a n VI, l a n g u i d e c í a p l a c e n t e r a m e n t e
bajo las b a n d e r a s brasileñas o l v i d á n d o s e del reino que h a -
bia dejado presa d e los enenr'gos e x t r a n j e r o s y de los n a -
c i d o s de su p r o p i o s e n o , m u c h o m a s p e l i g r o s o s aun quelos"
primeros.
E l partido liberal era, pues, el q u e venia á r e p r e s e n t a r s e
e n la Masonería, q u e n o era m a s q u e u n a a s o c i a c i ó n polí-
tica q u e trabajaba en la s o m b r a p a r a c o n q u i s t a r el p r e c i o -
so don de l a libertad; era el s a n h e d r i n de los a p ó s t o l e s c o n -
s a g r a d o s d e este santo d o g m a . Mas ¡áy! era n e c e s a r i o que
la s a n g r e i l u s t r e d e los m á r t i r e s r e g a s e el flexible arbolillo
q u e n o p u e d e j a m á s p r o l o n g a r sus ramas, ni r o b u s t e c e r
sus -tallos, n i prestar s o m b r a al s u e l o c o n sus b e n é f i c a s
hojas, sin q u e c a i g a n a l r e d e d o r d e su t r o n c o las víctimas
humanas!
¡Tal es la i n m u t a b l e l e y q u e p r e s i d e t o d a s l a s c o n q u i s t a s
de la libertad!
E n 1816, el t e n i e n t e g e n e r a l G ó m e z F r e i r é d ' A n d r a d e ,
q u e se habia distinguido en la carrera d e las armas en R u -
sia, q u e h a b i a estado e n el R o s e l l o n en las filas p o r t u g u e -
sas y c o n N a p o l e ó n e n M o s c o u , este bravo militar, salido
de n o b l e estirpe y V e n e r a b l e d e l taller la Virtud, uno d e
los m a s n o t a b l e s q u e se h a b í a n e s t a b l e c i d o e n L i s b o a d e s -
de 1 8 1 2 , fué n o m b r a d o Gran M a e s t r o d e l Gran O r i e n t e
Lusitano.
E n 18 de Octubre del s i g u i e n t e año, el h e r m a n e G ó m e z
(1) D e b e m o s h a c e r n o t a r aquí de d ó n d e p r o v i e n e un error q u e
nos apresuramos a corregir. Algunos escritores estranjeros partici-
pan de o p i n i o n e s d i f e r e n t e s c o n r e s p e c t o al p r i m e r Gran M a e s t r e de
la M a s o n e r í a p o r t u g u e s a . L o s u n o s le l l a m a n E g a s M o ñ i z , otros
J o s e p h d e S a m p a i o y l o s ú l t i m o s S e b a s t i a n J o s e p h de Carvalho,
E s t o s t r e s n o m b r e s no s o n m a s q u e uu m i s m o h e r m a n o , s i e n d o el
v e r d a d e r o , el q u e n o s o t r o s d a m o s & c o n t i n u a c i ó n y e s S e b a s t i a n
J o s e p h de S a m p a i o , h e r m a n o del m a r q u é s de P o m b a l , que s e l l a -
maba S e b a s t i a n J o s e p h de C a r v a l h o .
l i é aquí el o r i g e n del error. E g a s M o n i z , no era m a s que el n o m -
b r e de g u e r r a , ó p s e u d ó n i m o m a s ó n i c o que llevaba el s u s o d i c h o
h e r m a n o ; E g a s M o ñ i z era el n o m b r e de un ilustre p o r t u g u é s q u e
v i v i ó a p r i n c i p i o s do la m o n a r q u í a ; fué p r e c e p t o r del p r i m e r r e y
D. A l f o n s o , c u y a notable lealtad q u e d ó para s i e m p r e r e g i s t r a d a en,
la h i s t o r i a de Portugal.
(2) l i é aquí t o d a v í a otro o r i g e n de error. Se p r e t e n d e q u e e n
e s t a é p o c a , i n t e n t ó un p o r t u g u é s i n t r o d u c i r en F r a n c i a , bajo for-
m a s y g r a d o s m a s ó n i c o s , la Orden de Cristo, c o n d e c o r a c . o n m i l i -
tar p o r t u g u e s a , q u e fué s i e m p r e c o d i c i a d a por l o s f r a n c e s e s á c a u s a
del lazo rojo q u e e s m u y p a r e c i d o al de la L e g i ó n de Honor; de
a q u í q u e l o s e s c r i t o r e s c r e y e r o n e s t a r e n lo c i e r t o c o n s i d e r a n d o á
la M a s o n e r í a p o r t u g u e s a c o m o o r i g i n a r i a d e la O r d e n de Cristo,,
q u e lo e s de la de l o s T e m p l a r i o s . E s t o e s u n a f a l s e d a d , y e s m u y
p o s i b l e q u e no s e a m a s q u e una h a z a ñ a de a l g ú n i m p o s t o r .
 8og DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
F r e i r é m u r i ó en el t o r m e n t o , e n t r e l o s m u r o s d e una cár-
cel militar; o n c e de sus c o m p a ñ e r o s sufrieron la m i s m a
t u e r t e e n el c a m p o de S a n t a A n a , s i e n d o q u e m a d o s sus
c a d á v e r e s y arrojadas al m a r sus cenizas!
Que el olvido v e l e l o s n o m b r e s de l o s pérfidos j u e c e s
q u e p r o n u n c i a r o n t a n inicua s e n t e n c i a , de los cuales era el
u n o u n p r i m o del g e n e r a l y el otro u n s a c e r d o t e de u n
dios de p e r d ó n y de misericordia: que el olvido m a s abso-
luto c a i g a sobre los n o m b r e s d e l o s falsos delatores, de los
q u e el principal fué u n m a s ó n iniciado en el m i s m o taller
de la víctima, e n 1 8 1 4 , y q u e n o h a b i a r e c i b i d o de t o d o s sus
h e r m a n o s sino d e m o s t r a c i o n e s de favor!
D e s d e aquella fecha, el 18 d e Octubre h a sido u n dia de
l u t o p a r a la M a s o n e r í a p o r t u g u e s a .
Bajo el c r i m e n del m a s ó n se p e r s e g u í a el c r i m e n m a s
g r a n d e aun d e l liberal; y G ó m e z F r e i r é fué la ilustre vícti-
m a i n m o l a d a p a r a q u e la libertad a m a n e c i e r a resplande-
c i e n t e y d e s l u m b r a n t e tres años después!
N a d a p e r d o n a r o n sus v e r d u g o s para h a c e r m a s h o r r o r o -
so su suplicio: n e g á r o n s e l e los h o n o r e s militares, y este
b r a v o militar q u e t a n t a s v e c e s h a b i a c o n t e m p l a d o la m u e r -
t e e n los c a m p o s de batalla, subió sobre el triángulo de la
h o r c a , p a r a ser ahorcado c o m o u n d e s p r e c i a b l e criminal!
Horror!
(El rey que la Historia apellida el Clemente, c o n c e d i ó el
p e r d ó n d e G ó m e z F r e i r é y de sus c o m p a ñ e r o s ; p e r o e s t a
g r a c i a l l e g ó d e m a s i a d o tarde... las víctimas habían sido in-
moladas! T o d o h a b i a a c a b a d o ya!)
D e s t i n o providencial! E l t r i á n g u l o , el e m b l e m a de la
M a s o n e r í a , este é r a l a cruz del n u e v o Cristo! E l t r i á n g u l o
será p a r a s i e m p r e r e s p e t a d o e n t r e t o d o s los m a s o n e s ! Y las
c e n i z a s del mártir y las de sus c o m p a ñ e r o s q u e r e c o g i ó el
mar, fueron llevadas á lejanas c o m a r c a s p a r a s e m b r a r p o r
t o d a s p a r t e s la paz y la fraternidad e n t r e los m a s o n e s del
universo!
N a d a c o m o la Providencia!...
L a m u e r t e d e su Gran M a e s t r o causó una ruda c o n m o -
c i ó n á la M a s o n e r í a p o r t u g u e s a . Sin e m b a r g o , varios h e r -
m a n o s d e c i d i d o s , desafiando l o s d e c r e t o s del r e y que se
creía m a s s e g u r o d e s p u é s del suplicio d e los l i b e r a l e s ,
m a n t u v i e r o n los trabajos r e g u l a r e s e n algunas L o g i a s . P e r o
l o s espíritus se p r e o c u p a b a n m a s de las i d e a s políticas que
d e l c u m p l i m i e n t o d e l o s d e b e r e s de la pura Masonería, y el
Sanhedrin creado en Porto por Manuel Fernandez T h c -
mar, J o s é da Silva Carvalho, J o s é F e r r e i r a V i a n n a , p o r
m a s q u e los cuatro y m u c h o s o t r o s f u e s e n m a s o n e s regula-"
res, n o era u n v e r d a d e r o c e n t r o m a s ó n i c o , sino u n a insti-
t u c i ó n política q u e e n g e n d r ó la g l o r i o s a r e v o l u c i ó n liberal
de 1 8 2 0 y la s u p o llevar á c a b o f e l i z m e n t e (el 2 4 d e
Agosto.)
E s n e c e s a r i o decirlo! L a M r s o n e r í a p o r t u g u e s a h a b i a
d e s a p a r e c i d o de la v i d a pública. A partir d e esta é p o c a y a
n o se v u e l v e á e n c o n t r a r n i n g ú n v e s t i g i o de sus trabajos
r e g u l a r e s , h a s t a el dia e n q u e el sol de la libertad a m a n e -
ció en el h o r i z o n t e de P o r t u g a l para n o p o n e r s e j a m á s ,
d e t e n i d o e n su carrera _por e s t e p o t e n t e J o s u é , — e l p r o -
greso.
L a p o l í t i c a t o m a b a algunas v e c e s las formas m a s ó n i c a s
p a r a a p r o v e c h a r s e del s e c r e t o y del m i s t e r i o q u e t e n i a n
a l b e r g u e debajo d e las b ó v e d a s de los t e m p l o s ; y la tiranía
confundía en su p e r s e c u c i ó n á los l i b e r a l e s y á l o s m a s o n e s
c u y o s n o m b r e s h a b í a n l l e g a d o á ser sinónimos para la
m a y o r p a r t e del p u e b l o , t a n f a n á t i c o c o m o i g n o r a n t e !
L o s años s i g u i e n t e s h a s t a el d e 1 8 2 8 i n c l u s i v e , f u e r o n t o -
t a l m e n t e estériles para la v e r d a d e r a M a s o n e r í a , y e s t e úl-
t i m o le fué n o t a b l e m e n t e fatal á c o n s e c u e n c i a de las divi-
s i o n e s q u e la p o l í t i c a hizo estallar e n su s e n o .
L a tiranía t o c a b a á su zenit, al m i s m o t i e m p o que se
a p r o x i m a b a su fin. L a m u e r t e del rey Juan (1826), la s e p a -
r a c i ó n del Brasil que h a b i a t e n i d o l u g a r a n t e s (1822) bajo
el c e t r o del p r i m o g é n i t o r e y D . P e d r o , el perjurio d e l
príncipe D . Miguel que llegó á hacerse proclamar rey ab-
s o l u t o , las p e r s e c u c i o n e s de que f u e r o n víctimas los libera-
les, las e m i g r a c i o n e s en masa, t o d o en fin, a h o g ó las m a s
g e n e r o s a s esperanzas de la M a s o n e r í a p o r t u g u e s a .
P e r o en el destierro, e n F r a n c i a , en Inglaterra, en B é l -
gica, e n t o d a s p a r t e s , allí d o n d e el d e s t i n o h a b i a c o n d u c i -
do á los liberales p o r t u g u e s e s , huérfanos de su patria y de
la l i b e r t a d querida, los trabajos m a s ó n i c o s volvieron á t o -
m a r vigor, aunque s i e m p r e bajo la i n s p i r a c i ó n d e la polí-
tica !
Mas ay! que las divisiones que h i r i e r o n al p a r t i d o liberal,
aun e n la é p o c a m i s m a d e su desgracia, p r i m e r a m e n t e e n
el d' stierro y d e s p u é s en l a h e r o i c a y g l o r i o s a isla T e r c e -
ra, primer baluarte de la libertad, estas tristes divisiones
DE LA MASONERÍA POR
q u e fueron causa de la guerra civil que azotó el pais d u -
r a n t e a l g u n o s a ñ o s , n o p e r d o n a r o n la fraternidad m a s ó n i -
ca, y el c i s m a m a s l a s t i m o s o se estableció para s i e m p r e .
L o s u n o s r e c o n o c i e r o n e n t o n c e s la s u p r e m a c í a d e l Gran
M a e s t r o d e l Gran Oriente Lusitano, J o s é de Silva Car-
valho, u n o d é l o s m i e m b r o s del S a n h e d r i n de P o r t o ; los
otros la d e l t e n i e n t e g e n e r a l S a l d a n h a (en aquel t i e m p o
mariscal d u q u e d e Saldanha), jefe del partido militar m a s
avanzado, que h a b i a e s t a d o en l o s d e p ó s i t o s de F r a n c i a
d u r a n t e la e m i g r a c i ó n .
E s t o s n o eran dos Grandes Maestros! E r a n mas bien d o s
jefes políticos!
IV
I l e g a el año 1834! L a l i b e r t a d acaba de ser c o n q u i s t a -
da: los d e s t e r r a d o s v u e l v e n al s e n o de la patria, el cadal-
so político c a e para n o v o l v e r s e á levantar j a m á s , h u y o
e s p a n t a d o el f a n a t i s m o , s u p r í m e n s e las ó r d e n e s religiosas,
clesocúpanse los c o n v e n t o s , y los frailes se c o n v i e r t e n en sa-
c e r d o t e s ó en laicos, s e g ú n m e j o r les c o n v i e n e . H á c e s e la
luz e n t r e las t i n i e b l a s , la e s p e r a n z a m u e s t r a su mas d u l c e
sonrisa á t o d o s aquellos que se h a b í a n c o n s a g r a d o al t r i u n -
fo de las doctrinas liberales!
D e s g r a c i a d a m e n t e la M a s o n e r í a h a b i a l l e g a d o á ser d e -
masiado p o l í t i c a y participaba de las divisiones que se d e s -
arrollaban e n t r e los liberales. Como si aun no h u b i e í a
b a s t a n t e c o n l o s dos Grandes M a e s t r o s de Lisboa, las L o -
g i a s de P o r t o e s c o g i e r o n un t e r c e r o , en el h o n o r a b l e y
patriótico Manuel de Silva P a s s o s , mas c o n o c i d o en la h i s -
toria bajo el n o m b r e de Passos Manuel.
A partir de e s t a é p o c a , hasta principios del año 1 8 5 9 , la
M a s o n e r í a p o r t u g u e s a n o fué m a s q u e u n a confusa mezcla
de e l e m e n t o s p o l í t i c o s q u e el soplo de las a m b i c i o n e s m a s
d e s e n f r e n a d a s r e u n í a u n m o m e n t o para separarlos en s e -
guida, s e g ú n el capricho ó el interés de sus jefes.
E l t u m u l t o , la barabúnda, el olvido de todas las c r e e n -
cias y de t o d o s los d e b e r e s m a s ó n i c o s , v e n í a n á ser el páli-
do íantasma de la verdadera Masonería.
E s casi i m p o s i b l e p o d e r d e s e n m a r a ñ a r la confusa y e m -
b r o l l a d a historia de la M a s o n e r í a p o r t u g u e s a , durante el
p e r i o d o e n que las l u c h a s civiles, tan f r e c u e n t e m e n t e s a n -
g r i e n t a s , se r e p e t í a n á c a d a n u e v o a ñ o , y en el que las
conspi: a c i o n e s ocultas bajo la m á s c a r a de los trabajos m a -
s ó n i c o s , eran tan p r o n t o p e r s e g u i d a s c o m o p r o t e g i d a s , s e -
gún el g r a d o de su simpatía ó de su o d i o por los g o b i e r n o s
que se s u c e d í a n . e n estas d e p l o r a b l e s é p o c a s .
E n 1836, á raiz de una c o n m o c i ó n popular, J o s é de Sil-
va Carvalho se ausentó del r e i n o , y el Gran Oriente del
que era Gran M a e s t r o , estuvo á p u n t o de m o r i r de c o n s u n -
ción.
E n 1839 se reunió un Capítulo de l l o s a Cruz c o n o b j e t o
d e salvar la M a s o n e r í a p o r t u g u e s a del a b i s m o h a c i a el cual
se e n c a m i n a b a .
E l h o n o r a b l e Manuel G o n g a l v e s de Miranda, c o n s e j e r o
d e estado y m i n i s t r o del Interior fué e l e g i d o p a r a el c a r g o
de Gran M a e s t r o (1).
E s t e c o n j u n t o irregular de L o g i a s ó, m e j o r d i c h o , d e c o -
m i t é s que n o trabajaban mas que e n i n t e r é s de la política
personal, se d e n o m i n a b a e n aquel e n t o n c e s la Masonería
del Sud, para distinguirla de la del Norte, r e p r e s e n t a d a por
l o s talleres e s t a b l e c i d o s en P o r t o bajo la o b e d i e n c i a d e
M a n u e l d e Silva P a s s o s .
{!) El Oriento dol q u e S a l d a n h a tenia el m a l i e t e , e s t a b a g o b e r -
nado d u r a n t e su a u s e n c i a del pais por m o t i v o s p o l í t i c o s , por . l o s é
L i b e r a l F r e i r é de Carvalho, el c o n d e do L u m i a r e s , y L u i s l l i b e i r o
de S a r a i v a .
Ku ISHO el b a r ó n de V i l l a N o v a de F o s c o a , v i n o á s e r t a m b i é n
Gran M a e s t r o de otro Oriente q u e r e p r e s e n t a b a las i d e a s p o l í t i c a s
mas a v a n z a d a s . D i e z a ñ o s m a s tarde J u a n Gualberto de Piuacabral
le s u c e d i ó en el grají m a e s l r a d o . P e r o poco d e s p u é s de un m e s de
su g o b i e r n o , e s t e g r u p o , lo m i s m o que el del mariscal S a l d a n h a ,
s e h a b i a casi d i s u e l t o en las m e z c l a s y los a r r e g l o s de t a n t a s
otras c o m b i n a c i o n e s y r e u n i o n e s a cual mas d e s g r a c i a d a s .
Los O r i e u t e s s e m u l t i p l i c a r o n e n t o n c e s de una m a n e r a e s p a n t o -
sa, l l e g á n d o s e á c o n t a r n u e v e dlíe; e n t e s , r e g i d o s por o t r o s Lautos
G r a n d e s M a e s t i o s ! E s t o era e! d e l i r i o de la a m b i c i ó n !
H a c i a esta é p o c a y con el m i s m o p r e t e s t o , a l g u n o s d c s i d e n l c s de
la M a s o n e r í a del Sud c o n s a g r a r o n un n u e v o O r i e n t e , al que se dio
el n o m b r e de Coii/ederaniou masónica poi'lui/aesa, obra m a e s t r a de
la i r r e g u l a r i d a d y de la fantasía política.
¡S'o s a b e m o s b i e n á punto lijo si osle Oriente era el que fué p r e -
s i d i d o por el b a r ó n de Villa S o v a de F o s c o a , de la m i s m a manera
que no n o s ha sido d e m o s t r a d o e v i d e n t e m e n t e , que fuera el o r i g e n
del Oriente q u e , bajo el m i s m o n o m b r e , e x i s t i ó no hace m u c h o s
a ñ o s eu L i s b o a . Sin e m b a r g o , e x i s t e n b a s t a n t e s p r o b a b i l i d a d e s
para q u e esto fuera así.
P o c o n o s importa por otra p a r l e el o r d e n g e n e a l ó g i c o de los
G r a n d e s M a e s t r o s del (.irán Oriente L u s i t a n o , s i e n d o ; como se ha
dicho mas arriba, S i l v a C a r v a l h o . Gon<;alve.s de Miranda y el c o n d e
de Thomar.
102
 POR DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
El 2 0 de Abril de 1841, el c o n d e de T h o m a r , Antonio
B e r n a r d o d e Costa Cabra!, el jefe m a s n o t a b l e d e la polí-
tica p o r t u g u e s a basta 1 8 5 1 , r e c i b i ó la investidura de la
alta d i g n i d a d de Gran M a e s t r o , c o m o s u c e s o r d e Manuel
( l o n c a l v e s de M i r a n d a ; p e r o d e s p u é s de su a d v e n i m i e n t o
tan solo sirvió p a r a triunfar de sus e n e m i g o s , los s o l d a d o s
mas ilustres del p r o g r e s o y d e la l i b e r t a d q u e trató c o m o
víctimas, s e g ú n su sistema de g o b i e r n o casi t i r á n i c o .
L a efímera r e a c c i ó n de la r e v o l u c i ó n popular de 1 8 4 6 ,
o b l i g ó al c o n d e de T h o m a r á huir d e l país, y e n t o n c e s e m -
puñó el m a l l e t e supremo el v i z c o n d e de Oliveira, para vol-
verlo á entregar al c o n d e , cuando r e g r e s ó á L i s b o a , duran-
te el transcurso del m i s m o a ñ o .
El peí iodo del reinado de d o ñ a María II, r e i n a en e x t r e -
m o virtuosa y fiel á la Constitución del E s t a d o , p e r o d e -
m a s i a d o o b s t i n a d a e n m a n t e n e r c o m o m i n i s t r o del i n t e -
rior al c o n d e de T h o m a r , á p e s a r de la antipatía del p u e b l o ,
fué d e s g r a c i a d a m e n t e d e i n t o l e r a n c i a política, d e p e r s e c u -
c i o n e s y f r e c u e n t e m e n t e t a m b i é n de c r u e l d a d e s .
D e e s t o se resintió la Masonería, y aquel Gran M a e s t r e
que n o se sirvió de ella mas que para h a c e r brillar sus pro-
y e c t o s políticos, y que debia á la p r o t e c c i ó n eficaz de t o d o s j de la Orden, el 13 de E n e r o de 1860 se p r o m u l g ó la n u e v a
sus h e r m a n o s su a d v e n i m i e n t o á l o s r a n g o s m á s e l e v a d o s i acta adicional, y esta l e y fué la que rigió al Gran Oriente
de la, vida pública, rro se a v e r g o n z ó de su traición al r e - j r e j u v e n e c i d o hasta el año 1867, en que, r e c o n o c i e n d o la
nunciar el Gran Mallete de la Orden en 1847 y al arras- ; Gran L o g i a la i m p e r i o s a n e c e s i d a d de reformar su c ó d i g o ,
trar c o n s i g o al Gran O r i e n t e L u s i t a n o (I). i dispuso que se reuniera la d i e t a c o n s t i t u y e n t e , la que d e s -
jj
V jj
¡ las d i s p o s i c i o n e s m a s liberales y m a s m a s ó n i c a s d e t o d a s
E s t e s u c e s o d e p l o r a b l e es el q u e señala el final de la :
primera é p o c a del Gran Oriente Lusitano. Sin embargo, i
e s t e c e n t r o masónico n o h a l d a p e r e c i d o , no h a b i a sufrido
n i n g u n a alteración, ni se h a b i a u n i d o á n i n g u n a otra p o -
t e n c i a m a s ó n i c a del pais. N a d a d e esto. E l Gran Oriente
Lusitano se habia e n t r e g a d o al s u e ñ o m a s absoluto, s e m e -
jante en un t o d o á la m u e r t e , pero g u a r d a b a debajo de su
m o r t a j a el soplo d e vida que d e b i a animarle al despertar.
E n 1849, algunos h e r m a n o s , p e r t e n e c i e n t e s en su m a y o -
ría al Gran O l i e n t e a d o r m e c i d o , s e r e u n i e r o n p a r a c r e a r
el Gran Oriente de Portugal, e l i g i e n d o por Gran M a e s t r e
al c o n d e de Oliveira, que lo h a b i a sido y a del Gran Orien-
te Lusitano, d u r a n t e la a u s e n c i a d e l c o n d e d e T h o m a r .
E s t e Gran Oriente p u b l i c ó e n t o n c e s c o n u n a s p e c t o tumul-
tuario y bajo el título de a c t a adicional á la c o n s t i t u c i ó n
d e 5 8 4 0 , la ley bajo la cual iba á vivir d e c l a r á n d o s e el su-
c e s o r del Gran Oriente Lusitano, á p e s a r del c a m b i o d e
n o m b r e (2).
A la m u e r t e del Gran Maestro de e s t e g r u p o m a s ó n i c o ,
.losé J o a q u í n Alves de Moura Coutinho, m a g i s t r a d o del
Tribunal S u p r e m o d e Justicia d e L i s b o a , a c e p t ó el m a l l e -
te. P e r o d o t a d o de n n c a r á c t e r irascible y feroz d e s e m p e -
ñ a b a sus funciones m a s b i e n c o m o un d i c t a d o r i n t o l e r a n t e
y despótico, que como padre amable y afectuoso.
E s t a tiranía m u c h o m a s i n s o p o r t a b l e en las filas de la
Masonería q u e e n t r e las d e las otras i n s t i t u c i o n e s h u m a -
n a s , estos d e r e c h o s s e ñ o r i a l e s e n t r e h o m b r e s q u e d e b e n
llamarse entre sí c o n el d u l c e título d e h e r m a n o s , n o p o -
d í a n m e n o s d e p r e c i p i t a r los d e s i g n i o s d e l o s b u e n o s y a n -
t i g u o s m a s o n e s , q u e e c h a b a n d e m e n o s al Gran Oriente
Lusitano y que n o b u s c a b a n mas que h a c e r l e r e n a c e r m a s
e s p l e n d e n t e , m a s a p e g a d o á la s a n t a causa, m a s r a d i a n t e
(1) listo Gran Oriente d e b i a s e r v a r i a s v e c e s el h a z m e reír de
l o s m i s m o s a quien h a b i a p r o t e g i d o ! E n 1S42, el c o n d e de T h o m a r
r e n i e g a de úl ante el P a r l a m e n t o ! El a n t i g u o Gran M a e s t r o , J o s é
<le S i l v a Garvalho, q u e al r e g r e s a r á sn p a i s , n o p u n i e n d o r e c o n -
quistar el Gran M a c s t r a d o se habia h e c h o j e f e de otro Oriente del
Hito E s c o c é s , v i n o t a m b i é n en 1846 & la faz de la Cámara d é l o s
P a r e s del r e i n o , á r e n e g a r de sus c r e e n c i a s m a s ó n i c a s .
E s t e g r u p o e s c o c é s e s el q u e v i v e aun on L i s b o a , c o m p l e t a m e n -
t e r e l e g a d o de l o s o t r o s c e n t r o s m a s ó n i c o s bajo el m a l l e t e del
oficial superior del cuerpo de i n g e n i e r o s J u a n María F e i j ó , y bajo
la inlluoucia p o l í t i c a del v i c e - a l i n i r a n t c , el v i z c o n d e de Soar'es
Franco.
e
( ¿) Las a m b i c i o n e s d e b í a n perturbar aun una v o z m a s la M a s o -
nería portuguesa, p r o c u r á n d o l a d e s g r a c i a d a m e n t e n u e v a s d i s i d e n -
c i a s . 1-1 conde de T h o m a r s e p r e s e n t a de n u e v o c o m o Gran M a e s -
tro, y pretende tomar p o s e s i ó n del m a l l e t e , por derecho de conquis-
ta y por ilrycrho dr ii'irimifínto.
Como esto no podía c o n f e r i r s e m a s q u e pnr e l e c c i ó n , fueron
r e c h a z a d a s s e m e j a n t e s p r e t e n s i o n e s . E s t e conllicto da l u g a r a la
c s p l o s í o n del r e s e n t i m i e n t o y una n u e v a e s c i s i ó n v i e n e á a u m e n t a r
la d i v i s i ó n de la Masonería. A l g u n o s a m i g o s del ex-Gran M a e s t r o
que habia r e n e g a d o tan v e r g o n z o s a m e n t e de s u s h e r m a n o s , s e pro-
p o n e n crear e n t o n c e s un n u e v o Gran O r i e n t e al q u e s e dio el n o m -
bre de OV<//t Logia Pr>rtugursa ó de Gran Oriente Portugués (lo
q u e no s a b e m o s de fijol; pero e s t a ridicula e m p r e s a nacida á raíz
de un g r a n e s c á n d a l o , fué de efímera duración, y la maynr parte
de l o s h e r m a n o s p e r m a n e c i e r o n fieles al (irán M a e s t r o e l e c t o , e l
v i z c o n d e de O l i v e i r a , p r e d e c e s o r de Moura C o u t i n h o .
DE LA MASONERÍA 810
I d e vida y de esperanza d e lo que e s t a b a en el m o m e n t o d e
J sumergirse en la astenia y e n el d e s f a l l e c i m i e n t o bajo el
I conde de Thomar.
i Sus esfuerzos se rieron c o r o n a d o s p o r el é x i t o m a s bri-
: l i a n t e . E l 31 de E n e r o d e 1859 fué u n dia g l o r i o s o p a r a la
| Masonería portuguesa.
i E s t a a n t i g u a p o t e n c i a m a s ó n i c a , que h a b i a t e n i d o p o r G r a n
¡ M a e s t r o al ilustre mártir G o m e s F r e i r é de A n d r a d e , que h a -
bia sido la primera y la ú n i c a en el s e n o de P o r t u g a l h a s t a
las deplorables disidencias de 1828; e s t e Gran Oriente, q u e
h a b i a s o m b r a d o las c r e e n c i a s y la a d h e s i ó n m a s ó n i c a e n t r e
l o s primeros i n i c i a d o s p o r t u g u e s e s , a c a b a b a d e r e n a c e r
¡como el Phenix!, de sus cenizas. L a luz se r e a n i m ó ; la ver-
dadera familia m a s ó n i c a se a g r u p ó , e s t r e c h a n d o el lazo
fraternal que d e b e r e i n a r e n t r e t o d o s los m a s o n e s .
L a s c o l u m n a s del Gran Oriente Lusitano se irguieron
u n a vez m a s . E l c o n d e de P a r a t y fué e l e g i d o Gran M a e s -
tre. Su a n t i g u a ley, la Constitución d e 5 8 4 0 , fué d e n u e v o
p r o c l a m a d a y los p o d e r e s m a s ó n i c o s e s t a b l e c i d o s s e g ú n
sus p r e s c r i p c i o n e s .
D e s p u é s de la instalación l e g a l de este c u e r p o superior
p u e s d é l a m a s plausible y l u m i n o s a d i s c u s i ó n , p u b l i c ó la
Constitución de 31 de E n e r o de 1868, r e u n i e n d o en ella
las l e g i s l a c i o n e s c o n o c i d a s d e E u r o p a y d e A m é r i c a (1).
El Gran Oriente Lusitano, el v e r d a d e r o r e p r e s e n t a n t e
d e las tradiciones m a s ó n i c a s p o r t u g u e s a s , q u e d a b a , p u e s ,
c o n s a g r a d o p a r a siempre! Su e x i s t e n c i a n o p o d i a ser y a
i g n o r a d a en el pais, p o r q u e su r e o r g a n i z a c i ó n h a b i a sido
p u b l i c a d a a n t e t o d o s los m a s o n e s , y n a d i e h a b i a i n t e n t a d o
p r o t e s t a r c o n t r a sus d e r e c h o s ni su l e g i t i m i d a d ! E l c a m i n o
q u e d a b a e x p e d i t o ; preciso era avanzar; y esto es lo que se
hizo.
VI
L a M a s o n e r í a p o r t u g u e s a e x p e r i m e n t a b a la m a s i m p e -
riosa n e c e s i d a d d e a b s t e n e r s e d e s d e l u e g o d e las l u c h a s
p o l í t i c a s , t a n e s t é r i l e s c o m o i n d i g n a s d e e s t a Institución, e n
la que t o d o s l o s h o m b r e s n o s o n m a s q u e h e r m a n o s , q u e
d e b e r e s p e t a r t o d a s las c r e e n c i a s religiosas así c o m o t a m -
b i é n t o d a s las c o n v i c c i o n e s políticas-
E s t e es el p a r t i d o q u e t o m ó el Gran Oriente Lusitano.
(i) M i e n t r a s el Gran Oriente Lusitano daba n u e v o y v i g o r o s o
i m p u l s o a! fuego de su e n t u s i a s m o y a f e c c i ó n , y reunía á los v e r -
d a d e r o s m a s o n e s bajo su e n s e ñ a , los o t r o s c e n t r o s m a s ó n i c o s del
pais l a n g u i d e c í a n en m e d i o del m a r a s m o m a s a b s o l u t o . D e s p u é s de
la m u e r t e do Moura C o u t i n h o , el Oriente de Portugal habia caído
e n la m a s e s p a n t o s a d i s o l u c i ó n , no a t i n a n d o a p e n a s á darse u n
Gran M a e s t r o .
La Confederación Masónica Portuguesa arrastraba c o n c o r t a di-
ferencia una existencia tan oscura como desconocida. Algunas L o -
g i a s de la M a s o n e r í a del N o r t e s e le a s o c i a n , y en 12 de J u n i o
d e 1S51 e l i g e n p o r Gran Maestro al b r a v o t e n i e n t e g e n e r a l el c o n -
de d e A n t a s , q u e d e s e m p e ñ ó el c a r g o b a s t a su m u e r t e , a c a e c i d a el
m e s d e Mayo del año s i g u i e n t e .
H a b i e n d o tratado de r e s t a b l e c e r s e , e s t a c o n f e d e r a c i ó n s e r e u n i ó
de n u e v o en 15 de J u n i o de 1852 bajo el m a l l e t e del m a r q u é s de
L o u l é (hoy día d u q u e del m i s m o titulo), y s u c e s i v a m e n t e d e s p u é s ,
bajo el del r e n o m b r a d o p e r i o d i s t a A n t o n i o R o d r i g u e s S a m p a i o , de
J o s é A n t o n i o do N a s c i m e n t o Mora.es Mantas y uña v e z m a s del y a
m e n t a d o m a r q u é s de L o u l é
El ilustre y r e s p e t a b l e orador p o l í t i c o J o s é Coelho de M a -
g a l h a e s , con tudo el ardor de su a d h e s i ó n y a c t i v i d a d sin l í m i t e s ,
y con la f a s c i n a c i ó n de su n o m b r e tan i l u s t r e c o m o q u e r i d o de l o s
p o r t u g u é s , c o n s i g u i ó c o n s u s e s f u e r z o s l e v a n t a r e s t e cuerpo m a s ó -
nico p r o c u r á n d o l e a l g u n o s dias d e g l o r i a y de e s p e r a n z a ; pero la
m u e r t e v i n o á h e r i r l e e n m e d i o de s u s d e s i g n i o s , y s u s u c e s o r e n
el Gran M a e s t r a d o , J o a q u í n T o m á s L o b o d e A v i l a , m i n i s t r o de
Hacienda, persona muy distinguida, pero muy ambicioso, no hizo
m a s q u e c r e a r n u e v a s d i s e n s i o n e s , d e l a s que n a c i e r o n el t i t u l a d o
Gran Oriente q u e e x i s t e a u n . c o m o a s o c i a c i ó n p o l í t i c a bajo el n o m -
b r e de Federación Masónica, t e n i e n d o por j e f e al ilustre oficial de
la A r m a d a J o s é E l l a s García.
L a Confederación trata de s o s t e n e r s e n u e v a m e n t e , bajo la i n -
fluencia de un literato m u y r e n o m b r a d o , p o e t a , h o m b r e de E s t a d o ,
o r a d o r y periodista: e s t e e s J o s é S i l v a de M e n d e s L e a l , que e s a u n
s u Gran M a e s t r o .
El Gran Oriente de Portugal a g o n i z a b a . El c o n d e de P e n i c h e
g e n t i l h o m b r e a p a s i o n a d o por la p o l í t i c a , acepta el m a l l e t e , pero
á p e s a r de s u s e s f u e r z o s no pudo s o s t e n e r la c a r g a de Gran
Maestro.
E n t o n c e s se i n t e n t ó realizar la u n i ó n de l o s dos cuerpos m o r i -
b u n d o s , y de e s t e matrimonio de decrepitudes n a c i ó el Gran Oriente
Portugués el dia 6 de N o v i e m b r e de 1867, cuyo Gran M a e s t r o e s s i e m -
pre el m u y ilustre M e n d e s L e a l , q u e s o l o y c o n la i n f l u e n c i a de s u
n o m b r e s o s t i e n e aun este débil edificio, c l a m a n d o c o n s t a n t e m e n t e ,
d e b e m o s c o n f e s a r l o , por la f u s i ó n de t o d a la f a m i l i a m a s ó n i c a p o r -
t u g u e s a , lo m i s m o q u e v e n i a h a c i é n d o l o y a s u p r e d e c e s o r J o s é
Coelho de M a g a l h a e s .
 8II DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
E s t r a ñ o á l o s i n t e r e s e s d é l o s c o m i t é s políticos, n o d e s e a n -
d o m a s q u e las ventajas de la a g r u p a c i ó n de t o d o s los h e r -
m a n o s m a c o n e s y el p r o g r e s o d e l arte real, n o m e z c l á n d o s e
para n a d a e n las l u c h a s , aunque y a pacíficas, que se c o n -
t r a e n e n los r a n g o s de la vida pública, e v i t a n d o cuidadosa-
m e n t e el r e m o l i n o de las p a s i o n e s d e s e n f r e n a d a s , q u e arras-
t r a b a n á los m a s o n e s d e otro t i e m p o y aun los d e otros
O r i e n t e s m a s allá de los l í m i t e s trazados p o r la verdadera
M a s o n e r í a , el Gran Oriente Lusitano fué e l p r i m e r o que
l l e g ó á e s t a b l e c e r e n Portugal l a i n s t i t u c i ó n tal c o m o es
n e c e s a r i o que sea p a r a el a d e l a n t o y desarrollo de los ver-
daderos intereses de todos los masones.
A p e s a r de t o d o s sus esfuerzos, á p e s a r de t o d a la activi-
d a d de su Gran Maestro, g e n t i l h o m b r e que vive alejado de
los n e g o c i o s p o l í t i c o s , y d e d i c a d o por c o m p l e t o á l o s traba-
j o s de la Masonería, el Gran Oriente Lusitano, h a sufrido á
v e c e s , sin e m b a r g o , la injusticia y las i n g r a t i t u d e s de l o s
h o m b r e s . L o s u n o s desconfian de la Masonería, en g e n e r a l
á c a u s a de las a m b i c i o n e s políticas que desarrollara e n o t r o
t i e m p o , o t r o s la m a l d i c e n d e s p u é s de h a b e r s e servido de
ella para sus i n t e r e s e s , y f r e c u e n t e m e n t e los m i s m o s á l o s
q u e m a y o r e s servicios h a p r e s t a d o , s o n a q u e l l o s q u e la c a -
lumnian de la m a n e r a mas afrentosa.
¡Los traidores son s i e m p r e los a m i g o s queridos del S e -
ñor!
L a h i s t o r i a d e Cristo, es un e j e m p l o de e l l o .
P e r o n á d a l e desalentó; y el Gran Oriente Lusitano con-
t i n u a a v a n z a n d o p o r el g l o r i o s o c a m i n o q u e e m p r e n d i e r a ,
p o r m a s que s e halle s e m b r a d o de e s p i n a s .
E r a n e c e s a r i o t a m b i é n , procurar el e s t a b l e c i m i e n t o de
las fraternales r e l a c i o n e s de a m i s t a d c o n t o d a s las p o t e n -
cias m a s ó n i c a s del universo, á fin de q u e t o d o s los m a s o n e s
p o r t u g u e s e s , r e c o n o c i d o s p o r t o d o el m u n d o , t u v i e s e n u n
a b r i g o , u n a familia de h e r m a n o s , e n fin, por t o d a s partes á
d o n d e l o s azares d e la s u e r t e p u d i e s e n c o n d u c i r l e s , y q u e
i g u a l r e c i p r o c i d a d e n c o n t r a r a n los m a s o n e s estranjeros, q u e
la suerte c o n d u j e r a á las c o m a r c a s p o r t u g u e s a s .
Y el Gran Oriente Lusitano h a i d o e n su e m p r e s a , bajo
este d o b l e c o n c e p t o , m u c h o m a s allá d e lo q u e p o d í a d e s e a r
en sus a m b i c i o s a s e s p e r a n z a s .
L a F r a n c i a , e s t e n o b l e p a í s que m a r c h a s i e m p r e á la
v a n g u a r d i a d e l p r o g r e s o y de la l i b e r t a d , fué la p r i m e r a e n
t e n d e r su g e n e r o s a m a n o al Gran Oriente Lusitano, en ofre-
cerle su l e a l a p o y o y e n e s t a b l e c e r c o n él la mas sincera
c o r r e s p o n d e n c i a y m u t u a a f e c c i ó n , a c e p t a n d o el t r a t a d o d e
alianza p r o p u e s t o por este Gran Oriente, d e s p u é s de l a r g o s
y c u i d a d o s o s informes r e c o g i d o s d u r a n t e a l g u n o s m e s e s ,
c o n objeto de c o n o c e r la v e r d a d c o n r e s p e c t o á este cuer-
po masónico. E n 1863, quedaron establecidas las relaciones
m a s fraternales c o n el Gran Oriente de F r a n c i a , y d e s d e
aquella fecha, s e h a n i d o e s t r e c h a n d o m a s , p o r m u e s t r a s r e -
cíprocas d e b e n e v o l e n c i a y b u e n afecto (1).
A partir de esta é p o c a , el Gran Oriente Lusitano, fué
e n g r a n d e c i e n d o el círculo de sus r e l a c i o n e s en t o d o el m u n -
do m a s ó n i c o .
D e s p u é s del tratado c e l e b r a d o c o n el Gran Oriente de
F r a n c i a , en 1 8 6 3 , se c o n t i n ú a n p o r o r d e n c r o n o l ó g i c o t o d o s
l o s t r a t a d o s q u e s i g u e n , c u y o s d o c u m e n t o s s e hallan e n los
a r c h i v o s del Gran s e c r e t a r i a d o y del Gran m a e s t r a d o :
Gran Oriente d e Irlanda, el 2 de S e t i e m b r e de 1864;
Gran O r i e n t e de Italia, el 18 d e Octubre de 1 8 6 4 ;
Gran O l i e n t e de la R e p ú b l i c a A r g e n t i n a , el 3 de N o v i e m -
b r e de 1 8 6 4 ;
Gran Oriente de la R e p ú b l i c a del U r u g u a y , el 14. de N o -
viembre de 1864;
Gran Oriente d e Sajonia, el 27 de N o v i e m b r e de 1 8 6 4 ;
Gran Oriente d e L u x e m b u r g o , el 1.° de E n e r o de 1 8 6 5 ;
(1) N a d i e h a b i a intentarlo j a m á s el e s t a b l e c i m i e n t o de r e l a c i o n e s
e n t r e l a s p o t e n c i a s m a s ó n i c a s estranjeras y l a s de Portugal. Úni-
c a m e n t e el d u q u e de L o u l é h a b í a proyectado verificarlo a ñ o s atrás
con el Gran Oriente de F r a n c i a , p e r o no l l e g ó íi c o n s e g u i r su objeto,
p o r q u e el m i s m o l l e g ó á dejar que y a c i e r a n en el o l v i d o las n e g o c i a -
c i o n e s q u e h a b i a e n t a b l a d o , á c a u s a de \ñ disolución y del d e s m e m -
b r a m i e n t o del g r u p o m a s ó n i c o que p r e s i d í a el Gran Oriente de Fran-
cia íí p e s a r de [no poder o l v i d a r las c o n s i d e r a c i o n e s nebidas á tan
g e n t i l - h o m b r e c o m o h o n o r a b l e m a s ó n , no q u i s o , sin e m b a r g o , a c e p -
tar las p r o p o s i c i o n e s del Gran Oriente LusiUino sino después q u e s e
h u b o b i e n c e r c i o r a d o que e l d u q u e de L o u l é s e h a b í a alejado de los
t r a b a j o s m a s ó n i c o s y q u e no era Gran M a e s t r o de n i n g u n o de l o s
o r i e n t e s e s t a b l e c i d o s en Portugal.
T a n pronto c o m o h u b o r e c i b i d o la relación a u t é n t i c a que n e c e s i t a -
b a , s e a p i e s u r ó a s a t i s f a c e r l o s d e s e o s del Gran Oriente Lusitano,
firmando c o n él un t r a t a d o d e fraternidad. El mariscal. M a g n a n e r a
e n t o n c e s el Gran M a e s t r o , y el difunto Meullaud. el Gran Maestro
adjunto.
N o s c o m p l a c e m o s en guardar el recuerdo m a s i n e f a b l e de e s t o s dos
h e r m a n o s , p u e s toHos l o s m a s o n e s p o r t u g u e s e s contrajeron h a c i a
e l l o s una d e u d a de i n m e n s a gratitud y r e c o n o c i m i e n t o .
DE LA MASONERÍA POR
Gran O r i e n t e de N u e v a Granada, el 3 1 de E n e r o d e 1865;
Gran Oriente d e H a m b u r g o , el 2 de F e b r e r o de 1865;
Gran O r i e n t e del Brasil, e n el v a l l e d e l o s B e n e d i c t i n o s ,
el 2 1 d e F e b r e r o de 1865;
Gran Oriente de los Países B a j o s , el 5 de Marzo de 1865;
Gran Oriente de D a r m s t a d t , el 2 0 d e Marzo de 1 8 6 5 :
Gran Consejo d e B é l g i c a , el 27 de Abril de 1866;
Gran Oriente de B é l g i c a , el 3 0 d e S e t i e m b r e de 1866;
Gran O r i e n t e d e Chile, el 15 de F e b r e r o de 1867;
Gran Consejo de Charleston, Gran L o g i a del E s t a d o de
Nevv-York, Grandes Orientes de V e n e z u e l a , del Canadá,
M a s s a c h u s s e t s , d e N u e v a E s c o c i a , d e la R e p ú b l i c a domini-
cana, de Méjico, de V i r g i n i a y de la Carolina del N o r t e ,
el 20 d e Marzo de 1867;
Gran Oriente del Cabo de B u e n a E s p e r a n z a , el 12 de S e -
tiembre de 1867 ;
Gran Oriente de Cuba, el 13 d e S o t i e m b r e de 1867;
Gran Oriente d e Luisiana, el 17 d e D i c i e m b r e de 1867:
Gran L o g i a de California, el 2 de M a y o de 1868;
Gran Oriente d e E g i p t o , el 2 7 de Julio de 1868, y h a c e
m u y p o c o s dias las d e s Grandes L o g i a s de Prusia, Beat
York ó la Amistad y la de Los tres globos de Berlin han
c a m b i a d o c o n n o s o t r o s los d i p l o m a s de los r e c í p r o c o s g a -
r a n t e s d e - a m i s t a d fraternal, aunque las tratados s o n del 15
Marzo y d e l 2 4 de Abril del año.último.
T o d a s estas p o t e n c i a s m a s ó n i c a s , lo m i s m o las d e las c o -
m a r c a s m a s apartadas, que las m a s p r ó x i m a s , se h a n digna-
do a c e p t a r n u e s t r a s p r o p o s i c i o n e s p a r a el e s t a b l e c i m i e n t o
de r e l a c i o n e s m a s amistosas c o n e l Gran Oriente Lusitano,
y h é aquí, que d e s d e el, país del oro h a s t a el país d e l p e n -
s a m i e n t o , d e s d é la fria Irlanda h a s t a el Brasil de cálido
c l i m a y d e las v e r d e s praderas, d e s d e las m o n t a ñ a s de Ita-
lia, m a d r e d e las artes, h a s t a los l l a n o s de la colonizadora
Holanda, d e s d e el E g i p t o de las i n m o r t a l e s p i r á m i d e s , q u e
h a n visto i n m ó v i l e s pasar los s i g l o s á sus p i e s , h a s t a las n a -
c i e n t e s c i u d a d e s del N u e v o M u n d o , q u e c o n t e m p l a n el s o n -
r i e n t e p o r v e n i r que se cierne sobre sus c a b e z a s , d e s d e la
g r a v e y m e d i t a b u n d a A l e m a n i a , h a s t a la F r a n c i a ligera y
fogosa, desde los grandes Estados Unidos de América, has-
t a el p e q u e ñ o r e i n o de Sajonia... y la B é l g i c a t a n industrial,
y el H a m b u r g o t a n comercial, y el Cabo de B u e n a E s p e r a n -
za, c u y o g i g a n t e A d a m a s t o r , p o r p o c o llenó d e e s p a n t o el
valor de los n a v e g a n t e s p o r t u g u e s e s . . . y l o s i m p e l i o s y las
r e p ú b l i c a s , y las monarquías: y lo.í h e b r e o s , y l o s c a t ó l i c o s ,
y los m u s u l m a n e s , y los p r o t e s t a n t e s , t o d o s a d o r a n d o u n
solo y m i s m o D i o s , el S u p r e m o A r q u i t e c t o del U n i v e r s o ,
t o d o s c o n g r e g a d o s , t o d o s u n i d o s , n o forman m a s q u e u n a
sola familia e s p a r c i d a p o r las c i n c o p a r t e s del m u n d o , g r a -
cias á la e n c a n t a d o r a y maravillosa influencia d e la M a s o -
nería. E s t o s e n l a c e s fraternales s o n a l t a m e n t e h o n r o s o s
para u n país tan p e q u e ñ o , e u y a s r e l a c i o n e s políticas, c o m e r -
ciales, literarias, y t o d a s las d e m á s s o n tan escasas c o m o
restringidas; p e r o esto es la p r u e b a mas e v i d e n t e de la ver-
d a d y del d e r e c h o q u e el Gran Oriente Lusitano, puede
invocar e n su favor (1), p o r q u e á e j e m p l o del Gran O l i e n t e
d e F r a n c i a , todas las d e m á s p o t e n c i a s m a s ó n i c a s , se han
p r o c u r a d o enterar c o n el mas e s c r u p u l o s o c u i d a d o , de las
c o n d i c i o n e s d e los h e c h o s , d e las c r e e n c i a s y del p a p e l q u e
este Gran Oriente d e s e m p e ñ a e n el m u n d o m a s ó n i c o .
E s t a s e v e r i d a d h a c o n t r i b u i d o á dar m a s r e a l c e y h a c e r
r e s p l a n d e c e r c o n m a y o r brillo, la v e r d a d e m a n a d a de n u e s -
tras a s e r c i o n e s !
L a v e r d a d se abre c a m i n o s i e m p r e á través de las d u d a s
y r e c e l o s y acaba p o r lucir á p e s a r de t o d o s l o s esfuerzos
i m p o t e n t e s d e la falsedad!
É n t r e l a s p o t e n c i a s m a s ó n i c a s d e l m u n d o , cuyos lazosfra-
t e r n a l e s n o s s o n m a s queridos, d e b e m o s citar la Gran Lo-
gia provincial del rito Irlandés, e s t a b l e c i d a e n L i s b o a , de la
que e m p u ñ a el g r a n m a l l e t e el ilustre'magistrado F e d e r i c o
Guillermo da Silva P e r e i r a y q u e trabaja c o n la mas per-
f e c t a r e g u l a r i d a d bajo la o b e d i e n c i a del Gran Oriente de
Dublin.
E s t e c u e r p o m a s ó n i c o , el ú n i c o e x i s t e n t e en Portugal bajo
un Oriente estranjero, y él solo t a m b i é n q u e salvó el Gran
Oriente Lusitano, que s i g u e , en e s t e p a í s el v e r d a d e r o s e n -
d e r o de la divina i n s t i t u c i ó n m a s ó n i c a , n o d e s d e ñ ó a c e p t a r
n u e s t r a amistad y r e c o n o c e r n u e s t r o s d e r e c h o s , m i e n t r a s
c o n s i d e r ó c o m o estraños t o d o s l o s d e m á s c e n t r o s m a s ó n i -
cos e s l a b l e c i d o s en L i s b o a .
(1) Ú l t i m a m e n t e a u n , el Gran Oriento d e T e n n e s s c s e d i r i g i ó al
Crran Oriente Lusitano con fecha de 2-í do Abril de 1809, p i d i é n d o l e
el c a m b i o de g a r a n t e s de a m i s t a d , lo que prueba q u e s u n o m b r e e s
c o n o c i d o aun en los p a í s e s m a s lejanos y q u e s u s r e l a c i o n e s son b u s -
cadas con afán por los h e r m a n o s de N a s h i l l e , de lo que T o r t u c a ! s¿
honra m u c h o .
 POR DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA 812

Sírvanse a c e p t a r n u e s t r o s h e r m a n o s irlandeses, al igual !| a p e t e c i d o . E l valor y la c o n s t a n c i a n o le faltarán ja-

<iue todas las otras p o t e n c i a s m a s ó n i c a s , q u e se hallan en j m á s (1). ;

relaciones c o n el Gran Oriente Lusitano, la e x p r e s i ó n m a s

sincera de nuestro afecto. I VIII
| E n t r e los títulos de h o n o r d e l Gran Oriente Lusitano, no
VII '! d e b e s e r o l v i d a d o el q u e á E s p a ñ a s e refiere,
i L a M a s o n e r í a s e hallaba de h e c h o s u p r i m i d a e n a q u e l
El Gran Oriente Lusitano, á pesar de t o d a su p r e e m i - i! país. E l d e s p o t i s m o h a b i a h e c h o e n m u d e c e r á los m a s o n e s
nencia, y de todas sus ventajas en el m u n d o m a s ó n i c o , sin e s p a ñ o l e s . L a m a s bárbara de las tiranías, bajo el m a n t o d e l
olvidar j a m á s el divino p r e c e p t o de " amaos los unos á los j r e i n a d o c o n s t i t u c i o n a l , la e s p a d a d e l d i c t a d o r s u s t i t u y e n d o
otros" ha i n t e n t a d o r e p e t i d a s v e c e s reunir á t o d a la fami- | el c e t r o , q u e e m p u ñ a b a u n a reina c o n m a n o s i e m p r e p r o n t a
lia p o r t u g u e s a bajo una m i s m a b a n d e r a , c r e y é n d o s e en ! á firmar los d e c r e t o s d e m u e r t e ; la i n t o l e r a n c i a y el fana-
<•] d e b e r de atraer á t o d o s los disidentes, p r o p o n i e n d o el t i s m o de su clero i g n o r a n t e , q u e queria sumir al p u e b l J en
olvido de t o d a a m b i c i ó n p e r s o n a l , e n aras del i n t e r é s c o - el o s c u r a n t i s m o m a s a b s o l u t o , t o d o c o n t r i b u í a á p r i v a r á
mún de la O r d e n ; p e r o , d e s g r a c i a d a m e n t e , sus esfuerzos, .1 los m a s o n e s e s p a ñ o l e s d e la l i b e r t a d d e p o d e r s e reunir para
aunque bien e n c a m i n a d o s , han fracasado y a d o s v e c e s á :' trabajar r e g u l a r m e n t e .
causa d e las s u s c e p t i b i l i d a d e s que se han c o n s i d e r a d o h e - E s t e n o b l e y g e n e r o s o pais n o p o d í a en su desgracia n i
ridas; pero á pesar de ello, no desconfía ni p i e r d e la espe- • siquiera e s t r e c h a r l o s lazos fraternales e n t r e s u s hijos. L e s
ranza de c o n s e g u i r un día su o b j e t o (1). ¡ estaba p r o h i b i d o h a s t a el dulce p l a c e r d e dar el n o m b r e de
El h o n o r de la Masonería y el c u m p l i m i e n t o de la s a n t a ;! h e r m a n o s á aquellos que vivian de la m i s m a esperanza, que
ley de la fraternidad lo ordenan tan i m p e r i o s a m e n t e , q u e ; h a b i a n n a c i d o bajo un m i s m o cielo, q u e se h a l l a b a n espar-
!

aun cuando esto no fuera el ardor de su cariño p o r los her- :

( cidos p o r una misma comarca, que habitaban los mismos
manos, el Gran Oriente Lusitano haría e s t e sacrificio p a r a i valles y m o n t a ñ a s , ó en las orillas del mar q u e les e n s e ñ a b a
conseguirlo. |; m u r m u r a n t e los i n e f a b l e s s e c r e t o s de la libertad, á los q u e
L a esperanza a b r e c o n su rosada m a n o los h o r i z o n t e s i en fin, m o r í a n r e u n i d o s c o n el p e c h o a t r a v e s a d o p o r las
del porvenir, y la s a n t i d a d de la e m p r e s a n o s g a r a n t i z a el balas d e los s o l d a d o s d e l a tiranía, c o n v e r t i d o s e n v e r d u g o s
buen é x i t o . i de sus tiranos m a s bien que en d e f e n s o r e s de su patria!
¡Valor, pues! N o d e b e m o s desfallecer en p r e s e n c i a de los A p e r c i b i é r o n s e de ello l o s m a s o n e s p o r t u g u e s e s de la
primeros reveses. E l S u p r e m o A r q u i t e c t o del U n i v e r s o j o b e d i e n c i a del Gran Oriente Lusitano, y procuraron con-
permitirá que v e a m o s un dia c o r o n a d o s n u e s t r o s esfuerzos , fortar á a q u e l l o s h e r m a n o s q u e sufrían. A l g u n o s m a s o n e s
por el mas brillante é x i t o . 1 arrojados, a f r o n t a n d o t o d a suerte de p e l i g r o s , llegaroD á
La misión de conquistar la fraternidad e n t r e t o d o s los crear una L o g i a en Cádiz y otra en Sevilla, bajo la o b e -
m a s o n e s p o r t u g u e s e s , es bella y santa, y el Gran Oriente ¡ d i e n c i a de este c u e r p o m a s ó n i c o ; p o s t e r i o r m e n t e se e r i g i ó
Lusitano es digno de ella! Si los a p ó s t o l e s han sido fre- ¡ otra en M a d r i d , y t o d o s e s t o s hijos t a n a d i c t o s á la M a s o -
c u e n t e m e n t e mártires, sufrirá t a m b i é n r e s i g n a d o el supli- j: nería s u p i e r o n conquistarse u n d e r e c h o á la a d m i r a c i ó n d e
cio , p u e s t o que D i o s se dignará b e n d e c i r b o n d a d o s o su sus h e r m a n o s p o r t u g u e s e s á c a u s a de las dificultades y p e -
a p o s t o l a d o , h a c i e n d o que o b t e n g a n al fiu el r e s u l t a d o t a n j ligros q u e t u v i e r o n q u e arrostrar y q u e s u p i e r o n v e n c e r
! p a r a el e s t a b l e c i m i e n t o d e t a l l e r e s r e g u l a r e s .
I Para dar u n a i d e a d e sus p r i m e r o s trabajos b a s t a r á decir
! q u e t e n í a n lugar é s t o s á la luz d e las estrellas, en u n cuar-
(I) No poseernos d a t o s b á s t a n l e a u t é n t i c o s de la primera tenta- | t e l . a b a n d o n a d o en l a s afueras d e la c i u d a d , y q u e p a r a
tiva de fusión que intentó en IS59 el h e r m a n o E n r i q u e Dacia de r e u n i r s e e n él l o s h e r m a n o s sin d e s p e r t a r las s o s p e c h a s d e
S o u z a I l o m e u , q u e s o l o c o n o c e m o s por la t r a d i c i ó n , uo h a b i e n d o e n - la p o l i c í a , s e v e í a n o b l i g a d o s á dirigirse á a q u e l sitio u n o
contrado n i n g u n o referente á e s t e particular en los a r c h i v o s del Gran
Oriente. á u n o a i s l a d a m e n t e y p o r c o n d u c t o s diferentes y o b s e r v a r
l'ero en lo q u e c o n c i e r n e á la s e g u n d a empresa d e e s t e cuerpo las m i s m a s p r e c a u c i o n e s p a r a la salida, v i é n d o s e o b l i g a d o s
m a s ó n i c o , referente al m i s m o o b j e t o , s o m o s mas afortunados y p o d e - f r e c u e n t e m e n t e á t e n e r q u e e m p l e a r e n ello m u c h a s
m o s p o n e r a n u e s t r o s lectores en e s t a d o de c o n o c e r el p a p e l que han
d e s e m p e ñ a d o todos los (.'runos m a s ó n i c o s p o r t u g u e s e s , h a b i e u d o r e - horas.
c o n o c i d o la e x i s t e n c i a del Gran Oriente Lusitano, como puede verse P e r o n e c e s a r i o e r a h a c e r l o así, á m e n o s d e t e n e r q u e
á continuación.
Después de una c o n v e n c i ó n p u r a m e n t e particular, e s t i p u l a d a e n t r e
h a b é r s e l a s r u d a m e n t e c o n el A r g o s servil é i n c l e m e n t e de
los tr lembros mas influyentes de l o s tres cuerpos m a s ó u i c o s . e l Gran I la policía.
Maestro del Gran Oriente Lusitano, al a c e p t a r s u s p r o p o s i c i o n e s d i - L a l i b e r t a d que nació d e s d e S e t i e m b r e ú l t i m o en el suelo
i"i«rió una i n v i t a c i ó n oficial al Gran Oriente de- Portugal y al Gran
oriente de ta Confederación Masónica Portuguesa que p e r m a n e c í a n
de la patria del Cid, le p r o m e t e la e s p e r a n z a d e p o d e r s e
s e p a r a d o s a u n . no t e n i e n d o e s t e último Gran M a e s t r o , porque e s t o d e d i c a r y a e n lo s u c e s i v o á los trabajos m a s ó n i c o s , sin t e -
p i s a b a antes de la primera e l e c c i ó n de M é n d e z L e a l , y el otro se m o r e s ni p e l i g r o s . A q u e l l a d e p l o r a b l e é p o c a p e r t e n e c e y a
encontraba t a m b i é n sin Oran Maestro y al borde del a b i s m o , p o r q u e
• •1 conde de l ' o n i c h e habia r e n u n c i a d o al gran m a e s t r a d o sin q u e se
al p a s a d o !
h u b i e s e procedido :'t n i n g u n a nueva e l e c c i ó n . S e p u e d e p r e s u m i r f u n d a d a m e n t e q u e de u n dia á o t r o ,
101 conde de l'araty se c o n d o l í a de las l a m e n t a b l e s d i s i d e n c i a s q g e v e n g a n n u e v o s talleres á l e v a n t a r sus c o l u m n a s , y q u e p u e -
dividían la familia masónica p o r t u g u e s a , y e s c i t a b a á todos l o s b u e -
n o s m a s o n e s á que le ayudaran en su e m p r e s a de l l e g a r á c o n s e g u i r
dan reunirse f o r m a n d o u n O r i e n t e r e g u l a r . E s t o será u n a
la tan deseadn unión. n u e v a g l o r i a para el Gran Oriente Lusitano, y si p o r t a l
Los dos'-uerpos m a s ó n i c o s c o n t e s t a r o n de una manera s u m a m e n t e c o n c e p t o v i e n e á p e r d e r las L o g i a s d e su o b e d i e n c i a , no se
amable y lisonjera ¡'1 la invitación del Gran Oriente Lusitano, asegu-
rándole que las p r o p o s i c i o n e s de su d i g n o , do su perfecto y p o d e r o s o
e n o r g u l l e c e r á m e n o s de p o d e r c o n s i d e r a r c o m o hijo, c o m o
(íran Maestro habían sirio a c o g i d a s con el mayor a h i n c o y e n t u s i a s m o , ahijado, al Gran Oriente de E s p a ñ a , y de e s t r e c h a r m a s y
cloginudo la i n i r i a t i c a que habia tomado en esta g l o r i o s a empresa. mas de c a d a dia los lazos d e fraternal c o r r e s p o n d e n c i a q u e
A m b a s planchas iban timbradas con los s o l l o s de e s t o s dos c u e r -
pos m a s ó n i c o s y firmadas, la del Oriente de Portugal, por el h e r m a -
le u n e n c o n sus h e r m a n o s e s p a ñ o l e s .
no Tilomas Oom, 33, gran c o n s e r v a d o r en r e e m p l a z o del Gran M a e s - ¡ l i é aquí ya, g r a n d e s c o n q u i s t a s para la M a s o n e r í a !
tro, y la de la Confederación Masónica Portuguesa, por c i n c o h e r m a -
n o s , formando la c o m i s i ó n e j e c u t i v a que ejercía el g o b i e r n o , á fa'ta
del Grao Maestro, y c u y o h e r m a n o V i g i l a n t e , que ejercía las f u n c i o -
nes de e s t e c a r g o era .losé Joaquín d' Abreu V i a n n a , c o r o n e l del IX
cuerpo de i n g e n i e r o s , q u e o c u p a b a aun un a l t o p u e s t o en el Gran-
oriente I'ortugucs, y el d i s t i n g u i d o e s c r i t o r y n o t a b l e bibliófilo E n 1 8 6 3 , e s t a l l a r o n l o s m a s g r a v e s d e s ó r d e n e s e n el s e n o
F r a n c i s c o de S ' l v a , Gran Orador que p e r t e n . e e aun al misino Gran d e la M a s o n e r í a brasileña, y p r o d u j e r o n al a ñ o s i g u i e n t e
O.'iente.
u n a e s c i s i ó n g r a v e , p e r o i m p u e s t a p o r la i m p e r i o s a fuerza
N o t e n e m o s la b u e n a suer.te d e c o n o c e r l o s v e r d a d e r o s n o m b r e s
de otros tres h e r m a n o s , m a s q u e por el s e u d ó n i m o q u e a c o s t u m b r a - d e las circunstancias, p o r q u e e r a n t a n serias las a c u s a c i o n e s
ban usar. ¡ Hé aquí u n a s frases v e r d a d e r a m e n t e b e l l a s ! S i n e m b a r g o q u e p e s a b a n s o b r e u n a p a r t e d é l o s h e r m a n o s del Gran Orien-
fracasaron a los primeros e n s a y o s p r a c t i c a d o s para c o n s e g u i r la unión t e d e l Brasil, q u e s e r a -cuestión d e d i g n i d a d , para la g r a n
a pesar de toda la a d h e s i ó n y lealtad del Gran Oriente Lusitano.
I.a relación m i n u c i o s a y a u t é n t i c a de t o d o s l o s d e t a l l e s de e s t a m a y o r í a , t e n e r s e q u e separar d e él.
tentativa frustrada y del papel d i g u o y c o n c i l i a d o r de e s t e c u e r p o m a - E n t o n c e s fué c u a n d o l o s v a l i e n t e s y d i g n o s h e r m a n o s q u e
s ó n i c o con r e s p e c t o a los otros d o s , s e halla c u i d a d o s a m e n t e archi
vada en la Gran Secretaria.
I v e l a b a n p o r la p u r e z a de la M a s o n e r í a , a b a n d o n a r o n s u
En esta época fué, como ya h e m o s d i c h o , cuando s e reunieron e s t o s I a n t i g u o t e m p l o d e l Valle de Lamadlo, y fueron á buscar u n
ríos c u e r p o s m a s ó n i c o s . I a b r i g o e n el de l o s benedictinos.
U n a nueva t e n t a t i v a se trató de l l e v a r n u e v a m e n t e á cabo durante
el transcurso del año último p a s a d o , por parte del G r a n Oriente Lu-
sitano, pero s e s u s p e n d i ó esperando la ocasión de poderla intentar
con p r o b a b i l i d a d e s de c o n s e g u i r un b u e n é x i t o . A pesar de todo e l l o , (1) E l ilustre escritor Méndez Leal, Gran Maestro del Oriente Por-
el Gran Oriente Lusitano no pierde por esto la e s p e r a n z a . tugués, participa de las m i s m a s ideas, c o m o y a h e m o s dicho m a s arri-
E s t a gran idea maduraré un dia y e n t o n c e s el p o r v e n i r n o s hará b a . El g e r m e n s e h a l l a , p u e s , d e p o s i t a d o . . . d e b e m o s e s p e r a r á q u e
justicia. fructifique y m a d u r e para r e c o g e r el fruto. ¡ E s p e r e m o s !
 813
1
E l Gran Oriente de l rancia y el Gran Oriente Lusitano,
h a b i e n d o t o m a d o c o n o c i m i e n t o del asunto y d e las q u e r e -
llas, y d e s p u é s d e h a b e r estudiado m a d u r a m e n t e la cuestión,
r e c o n o c i e r o n q u e la j u s t i c i a residía, e n el valle d e l o s b e n e -
d i c t i n o s , y e n 1 8 6 5 e s t a b l e c i e r o n c o n él las m a s cordiales
relaciones' de amistad q u e nunca, jamás, se h a n interrum-
pido.
N a c i d o s del m i s m o t r o n c o q u e l o s p o r t u g u e s e s , h a b l a n d o
el m i s m o idioma, p o s e y e n d o p á g i n a s brillantes e n la histo-
ria d e e s t o s d o s p u e b l o s , q u e l e s s o n c o m u n e s , n u e s t r o s
h e r m a n o s b r a s i l e ñ o s h a n q u e r i d o t e s t i m o n i a m o s s u grati-
tud, n o m b r a n d o Gran M a e s t r o h o n o r a r i o d e l Gran Oriente
d e l Brasil al Conde d e P a r a t y , así c o m o al Mariscal M a g u a n ,
q u e p r e s i d i a e n t o n c e s el Gran O r i e n t e d e F r a n c i a .
E l Gran Oriente Lusitano n o s e limitó, sin e m b a r g o , á
e s t a s m u e s t r a s d e b e n e v o l e n c i a y d e a m i s t a d hacia sus her-
m a n o s d e A m é r i c a , sino q u e p r o c u r ó a l l e g a r l e s r e l a c i o n e s
fraternales e n el m u n d o m a s ó n i c o , lo q u e aun está verificando
e n t r e l a s n u m e r o s a s p o t e n c i a s m a s ó n i c a s d e l Universo d e
¡as q u e t i e n e l a d i c h a d e p o s e e r la confianza; y sus esfuer-
z o s h a s t a h o y h a n sido c o r o n a d o s y a p o r e l m e j o r é x i t o .
N u n c a p o d r e m o s dejar e n olvido e s t e título d e h o n o r d e l
Gran Oriente lAisitano, p o r m a s q u e d e t o d a s m a n e r a s s e
h a l l e m a s q u e s u f i c i e n t e m e n t e r e c o m p e n s a d o , c o n la a d h e -
sión, el r e c o n o c i m i e n t o y la a m i s t a d d e sus h e r m a n o s bra-
sileños.
X tidos han llamado también nuestra atención, y hemos
L a s L o g i a s d e p e n d i e n t e s d e l Gran Oriente L u s i t a n o n o
s o n m u y n u m e r o s a s . L a s c r e e n c i a s m a s ó n i c a s n o s e hallan
s u f i c i e n t e m e n t e arraigadas e n el c o r a z ó n del p u e b l o p o r t u -
g u é s , h a s t a e l e x t r e m o d e q u e s e a p r e s u r e n á alistarse bajo e l
e s t a n d a r t e d e l a Orden; sin e m b a r g o , c u e n t a d i e z y o c h o e n
L i s b o a , P o r t o , Coimbra y las A z o r e s ; y tres e n E s p a ñ a e n
Sevilla, Cádiz y M a d r i d (1), y e n l u c h a de n o b l e e m u l a c i ó n
c a d a u n o s e c o m p l a c e e n dar e j e m p l o d e r e g u l a r i d a d e n sus
trabajos. N o s a b r í a m o s dar p r e f e r e n c i a á é s t e m e j o r q u e al
otro. Sin embargo, séanos permitido hacer mención de la
L o g i a Cosmopolita, c o m p u e s t a e n su m a y o r í a d e h e r m a n o s
e x t r a n j e r o s y m u y e s p e c i a l m e n t e d e f r a n c e s e s . N o es la c o n -
tinencia irreprochable , la severidad mas absoluta, lo que
i m p e r a e n trabajos d e esta L o g i a , p o r q u e e s t o s p r o p ó s i t o s
n o p o d r í a n a t e n t a r m a s q u e á l a s u s c e p t i b i l i d a d d e las d e -
m á s L o g i a s q u e rivalizan c o n ella e n lealtad, e n p e r f e c c i ó n ,
e n asiduidad y e n a p e g o al ejercicio d e t o d a s las virtudes
m a s ó n i c a s ; d e l o q u e s e t r a t a aquí, es del h e c h o m i s m o d e
su e x i s t e n c i a e n e l s e n o d e l Gran Oriente Lusitano, porque
e s t o e s e l t e s t i m o n i o m a s e v i d e n t e d e la v e r d a d q u e informa
n u e s t r a s a s e r c i o n e s relativas á s u r e g u l a r i d a d y á sus d e -
rechos.
E s t e taller h a b i a p e r t e n e c i d o e n otro t i e m p o á otro d e
los c u e r p o s m a s ó n i c o s d e P o r t u g a l , p e r o c o n v e n c i d o d e q u e
l a v e r d a d e r a M a s o n e r í a n o s e e n c o n t r a b a sino bajo l a o b e -
d i e n c i a d e l Gran Oriente Lusitano, vino á alistarse bajo s u
1:andera: es q u e n o t o m a n p a r t e n i n g u n a e n la p o l í t i c a d e l
pais; viviendo e n é l corno e x t r a n j e r o s , n o se m e z c l a n e n ella
para n a d a : sus o c u p a c i o n e s y sus i n t e r e s e s p a r t i c u l a r e s
m a r c h a n s i e m p r e l o m i s m o , c u a l q u i e r a q u e s e a el g o b i e r n o
q u e dirija l o s d e s t i n o s d e l r e i n o . Así, p u e s , t a n s o l o b u s c a n
la M a s o n e r í a m a s pura, la m a s v e r d a d e r a , l a m a s d e s i n t e -
r e s a d a , l a m a s libre d e l o s c o m p r o m i s o s d e l o s partidos
políticos, y h a n e n c o n t r a d o t o d o e s t o e n e l Gran Oriente
Lusitano, m u c h o m e j o r q u e e n l o s otros. E s t o s d i g n o s her-
m a n o s , p o r m a s q u e h u b i e s e n e s t r e c h a d o l o s lazos d e l a m a s
fraternal a m i s t a d c o n el c u e r p o m a s ó n i c o al cual h a n p e r -
tenecido, y aunque en su alejamiento n o los hayan roto
t a m p o c o v i o l e n t a m e n t e , h a n v e n i d o á b u s c a r e n el s e n o d e l
Gran Oriente Lusitano e l c u m p l i m i e n t o d e sus m a s ardien-
tes deseos, que se traducen en las relaciones con todas las
potencias masónicas del Universo y en los verdaderos lazos
c o n sus patrias r e s p e c t i v a s (2).
(1) Al i g u a l q u e e n casi t o d o s l o s g r u p o s m a s ó n i c o s d e P o r t u g a l
y m u c h o s o t r o s del e x t r a n j e r o , s e p r o f e s a n j u n t o s l o s R i t o s F r a n c é s
T E s c o c é s , s i e n d o el Gran M a e s t r o el j e f e d e la Gran Logia y del
S u p r e m o Consejo; esta mezcla de ritos no atenta, sin embargo, en
lo m a s m í n i m o a la p u r e z a del d o g m a , p o r q u e cada t a l l e r trabaja
s e g ú n el d e l o s d o s q u e mejor l e p l a c e s i n i n m i s c u i r s e ni m e z c l a r s e
c o n el otro, y c a d a u n o s e p r a c t i c a a i s l a d a m e n t e c o n l a m a s p e r f e c t a
regularidad.
(2) R e p r o d u c i m o s . a q u i c o n v e r d a d e r o p l a c e r l a s m i s m a s p a l a b r a s
del d:g"o m a s o u F r a n c i s c o L l a l l e m a n t , V e n e r a b l e d e esta L o g i a ,
pronuno;aüaís e n la t e n i d a de s u i n s t a l a c i ó n bajo l o s a u s p i c i o s del
Oran Oriente Lusitano: de sus palabras i n g e n u a s y elocuentes, se
d e s p r e n d e r á su p e n s a m i e n t o m u c h o m e j o r de l o q u e n o s o t r o s p u -
diéramos hacerlo.
« L a L o g i a Cosmopolita, q u e fué f u n d a d a b a j o la o b e d i e n c i a d e la
POR
E l Gran Oriente Lusitano sé e n o r g u l l e c e , y d e s p u é s d o
l o s m u c h o s años q u e h a c e q u e l a L o g i a " C o s m o p o l i t a " tra-
baja bajo su o b e d i e n c i a , t a n solo tiene q u e felicitarse por l a
p e r f e c t a u n i ó n y sincera amistad q u e reina e n t r e este taller
y t o d o s l o s d e m á s del círculo. Y es p o r q u e la M a s o n e r í a n o
t i e n e patria, p o r lo q u e l o s m a s o n e s , n o formando m a s q u e
u n a sola familia, solo t i e n e n u n a sola familia, la h u m a n i d a d
y p o r pais u n a sola patria, el m u n d o e n t e r o .
XI
Vamos á concluir reasumiendo.
D e s d e el siglo q u e c u e n t a d e e x i s t e n c i a el Gran Oriente
Lusitano e n P o r t u g a l , las t r a d i c i o n e s m a s ó n i c a s a n t e r i o r e s
á e s t a é p o c a eran s u m a m e n t e oscuras y m u y d u d o s a s : h e -
m o s h e c h o l a historia d e e s t e c u e r p o m a s ó n i c o , d e c o n -
f o r m i d a d c o n l o s d a t o s y n o t i c i a s m a s verídicos ( 3 ) ; h e m o s
p r o c u r a d o m a n t e n e r n o s e n la m a s p e r f e c t a i m p a r c i a l i d a d
con respecto á los hechos y á los hombres cuya mayor
parte v i v e n a u n .
H e m o s s e g u i d o e l Gran Oriente Lusitano á través d e
sus v i c i s i t u d e s á q u e l e c o n d u j e r a n las luchas p o l í t i c a s ,
arrancando v e r d e s r e t o ñ o s d e l t r o n c o c o m ú n ; d e l a m i s m a
m a n e r a q u e el h a c h a d e l m a l corta las floridas ramas d e l
árbol a l t a n e r o h a c i é n d o l a s c a e r h e r i d a s d e m u e r t e .
L o s g r u p o s m a s ó n i c o s c o n v e r t i d o s e n c o m i t é s d e l o s par-
c o n s i d e r a d o sus l a m e n t a b l e s c o n s e c u e n c i a s l l o r a n d o s o b r e
l o s e s c o m b r o s d e la M a s o n e r í a p o r t u g u e s a , c o m o Mario sobro
l a s ruinas d e Cartago.
H e m o s p r o c u r a d o d e s p u é s deslindar l o s a c o n t e c i m i e n t o s
e n é p o c a s d e p l o r a b l e s e n q u e la g u e r r a civil castigaba, el
pais, d a n d o l u g a r al aniquilamiento del Gran Oriente Lusi-
tano, s i n olvidar t a m p o c o l o s h e c h o s a c a e c i d o s d e s p u é s d e
esta é p o c a h a s t a e l r e n a c i m i e n t o de este c u e r p o m a s ó n i c o ,
r e j u v e n e c i d o p o r e l m á g i c o p o d e r d e l entusiasmo y a d h e -
sión d e sus hijos m a s d i s t i n g u i d o s .
L a h i s t o r i a d e s u e x i s t e n c i a actual, l a r e l a c i ó n d e sus
l a z o s fraternales c o n l o s otros c u e r p o s m a s ó n i c o s r e g u l a r e s
del universo, sus p r o g r e s o s , su alejamiento d e la política,
sus esfuerzos p a r a unir t o d o s l o s m a s o n e s p o r t u g u e s e s , sus
r e v e s e s , sus e s p e r a n z a s e n el p o r v e n i r , s u p r o t e c c i ó n á las
L o g i a s e s p a ñ o l a s c u y o valor d e c a í a bajo l a p r e s i ó n d e u n a
tiránica monarquía, todas sus hazañas, e n fin, c o n sus días
t a n t o d e gloria c o m o d e amargura, t o d o h a sido r e l a t a d o
c o n i n g e n u i d a d y sin r o d e o s .
Si l a v e r d a d , q u e h e m o s t e n i d o e l valor d e divulgar e n e l
m u n d o m a s ó n i c o , s e d e s p r e n d e d e s l u m b r a n t e d e e s t e infor-
m e ; si h e m o s c o n s e g u i d o anonadar al Goliat d e l a v e r g o n -
z o s a m e n t i r a , al igual que el d é b i l D a v i d v e n c i ó al g i g a n t e
terrible, h i r i é n d o l e c o n s u p i e d r a b e n d i t a q u e e r a el s í m -
b o l o d e l o justo y v e r d a d e r o ; si h e m o s c u m p l i d o d i g n a -
m e n t e n u e s t r a t a r e a e n e s t a obra, n o s v e r e m o s r e c o m p e n -
s a d o s c o n c r e c e s d e l trabajo q u e n o s h e m o s i m p u e s t o p a r a
llevarla á c a b o .
Y, si la historia del Gran Oriente Lusitano, le h a c e h o -
nor, si l o s r a s g o s d e su constancia, d e s u valor e n la d c s -
Confederaeion Masónica Portuguesa, d i c e el r e s p e t a b l e h e r m a n o , e n
su d i s c u r s o , v i e n e á c o l o c a r s e h o y bajo l a b a u d e r a del Gran Oriente
Lusitano. Al dejar el Oriente al q u e hasta hoy ha p e r t e n e c i d o la
Cosmopolita, y e n el q u e s u s m i e m b r o s han c o n t r a í d o l a s a f e c c i o n e s
m a s s i n c e r a s d e fraternidad, e s t e t a l l e r n o ha d e s e r t a d o d e un p a r -
tido, s i n o q u e m u y al c o n t r a r i o , lia o b e d e c i d o a s u p r o g r a m a y A s u s
a s p i r a c i o n e s ; y si acude confiada á r e u n i r s e a un O r i e n t e r e c o n o c i d o
por m u c h a s p o t e n c i a s m a s ó n i c a s e x t r a n j e r a s , e s c o n el fin de q u e s u s
m i e m b r o s se e n c u e n t r e n por lo m i s m o m a s o b l i g a d o s á trabajar m a s
e f i c a z m e n t e en su obra s a g r a d a en p r o v e c h o de la h u m a n i d a d al
encontrarse constantemente en relaciones con los masones de sus
p a t r i a s r e s p e c t i v a s . N o , ia L o g i a Cosmopolita n o ha a b a n d o n a d o
c i e r t a m e n t e s u p a r t i d o . S e l e ha e n s e ñ a d o u n a s e n d a ó un c a m i n o
c o m p l e t a m e n t e trazado y s e ha c r e í d o e n el d e b e r d e entrar e n é l ,
p o r q u e e s t o l e p e r m i t e entrar e n r e l a c i o n e s c o n t o d o s l o s m a s o n e s
del inundo e n t e r o : s i e n d o la M a s o n e r í a e s e n c i a l m e n t e p r o g r e s i v a , la
L o g i a Cosmopolita creo con e s t o c o n f o r m a r s e a uno de l o s p r i n c i -
pios d e la Orden m a s ó n i c a , y por e s t o viene. A u n i r s e ú s u s h e r m a -
n o s d e l Gran Oriente Lusitano, euy*as ramificaciones, q u e tan b i e n
ha s a b i d o e s t a b l e c e r , n o tardarán e n s e r a p r e c i a d a s p o r l o s m a s o -
n e s de d i f e r e n t e s g r u p o s de P o r t u g a l . Ojalá v e n g a u u d i a c u que.
t o d o s l o s m a s o n e s p o r t u g u e s e s no formen m a s q u e u n a s o l a f a m i l i a ,
y trabajando bajo la m i s m a o b e d i e n c i a , p u e d a n l l e g a r á c o n s t r u i r
m a s f á c i l m e n t e el g r a n edificio d e la h u m a n i d a d q u e d e b e h a c e r á
la M a s o n e r í a una ó indivisible....»
(3) E x p e r i m e n t a m o s u n a v e r d a d e r a s a t i s f a c c i ó n al c o n s i g n a r la
ayuda que nos han prestado en nuestras investigaciones los archi-
v o s d e l Gran Oriente Lusitano, l o s d e su d i g n o Gran M a e s t r o , l a s
Memorias em defenza da Maconaria, por -un mar.on portugués fiel,
ao reí e u patria, obra i n t e r e s a n t í s i m a p u b l i c a d a e n Lisboa en '1*81-82,..
en l a i m p r e n t a do la Gran L o g i a I r l a n d e s a , y el p e r i ó d i c o m a s ó n i c o
la Eccprexsao da verdade, d e l q u e ha s i d o redactor nuestro muy
q u e r i d o a m i g o J e s u i n o E z e q u i e l Martins.
 POS DïCCICNAEIO ENCICLOPÉDICO E E LA MASONERÍA 814

gracia, de su a p e g o p o r la santa ley de nuestra divina ' D e n a d a se duda e n el curso de l o s b u e n o s dias, c r e y e n d o

I n s t i t u c i ó n , de su p e r s e v e r a n c i a e n seguir p o r el s e n d e r o j q u e el porvenir responderá siempre.—(La Chausée.)
de la virtud y de la verdad, m e r e c e n el p r e m i o d e u n a ala- j L a d i c h a n o s s e d u c e ; la d e s g r a c i a n o s a n o n a d a : p e r o
banza: (pie la b u e n a a c o g i d a d e t o d a s las p o t e n c i a s m a s ó - i n a d i e p u e d e rasgar la n o c h e del porvenir.—(La Harpe)
nicas s e a el aplauso que r e s u e n e e n su p r o p i a c o n c i e n c i a , E n silencio l o s d o s , i n m ó v i l e s a m b o s , s o n d a n c o n m i r a d a
y. p o r e n c i m a de t o d o , que la p r o t e c c i ó n del S u b l i m e A r - ¡ t e m b l o r o s a el porvenir dudoso.—(Delille)
q u i t e c t o d e l Universo s e lo r e c o m p e n s e . — Fin. \ E s d e e s t o s i n s t a n t e s e n q u e el a l m a
Advertencia. — Nota importante. — L a última p á g i n a d e ¡ D e un siniestro porvenir p a r e c e ser a d v e r t i d a . — ( A . Che-
n u e s t r a obra se bailaba ya en p r e n s a , c u a n d o n o s d a n u n a j nier.)
n o t i c i a de la mas alta t r a s c e n d e n c i a p a r a la M a s o n e r í a i L i g u e m o s al p a s a d o c o n dulces r e c u e r d o s ; el trabajo al
P o r t u g u e s a , p o r lo que nos a p r e s u r a m o s á dar c o n o c i m i e n - i p r e s e n t e y la e s p e r a n z a al porvenir.—(François de Neuf-
t o de olla á n u e s t r o s l e c t o r e s . ¡ chateau.)
El h o n o r a b l e h e r m a n o J o s é de Silva M é n d e z L e a l , Gran I Mi alma susi^endida á los b o r d e s del porvenir,
M a e s t r o del g r u p o m a s ó n i c o q u e se titula el Gran, Oriente D i s t i n g u e m e j o r el s o n que p a r t e de o t r o m u n d o . — ( L a -
Portugués, a c a b a de dirigirse al Gran M a e s t r o del Gran martine.)
Oriente Lusitano, el m u y ilustre h e r m a n o c o n d e de P a r a t y , D i c h o s o aquel que cree en el porvenir.
p r o p o n i é n d o l e la u n i ó n de t o d a la M a s o n e r í a del pais. D i c h o s o el q u e guarda la e s p e r a n z a m i e n t r a s conserva
P e r m i t a D i o s que t a n v e n t u r o s a t e n t a t i v a n o fracase de el r e c u e r d o . — ( N . de la Madelene.)
nuevo; va en ello el b i e n e s t a r y la g l o r i a de t o d o s los m a - Cuantas v e c e s m i alma e l e v á n d o s e h a s t a el c i e l o e n alas
sones portugueses. de la llama, y p e n e t r a n d o en l o s c a m p o s del porvenir se ha
L l e g a , por t a n t o , al fin, e s t e dia de paz y de fraternidad ! a d e l a n t a d o á la m u e r t e . — ( L a m a r t i n e . )
tan a r d i e n t e m e n t e d e s e a d o ! Si la fusión l l e g a á realizarse, Quien quiera j u z g a r c o n a c i e r t o el porvenir d e b e consul-
so verán pronto c o l m a d o s los v o t o s m a s ardientes del Gran • tar los t i e m p o s p a s a d o s .
Oriente Lusitano. Si por el contrario ello se m a l o g r a una i s o p e n s é i s en el porvenir, dejadlo p a r a D i o s q u e l o h a c e
vez m a s , no será s e g u r a m e n t e por falta nuestra. p o r vosotros.
¡Que el S u p r e m o A r q u i t e c t o del U n i v e r s o so d i g n e guiar L o pasado nos asegura élporvenir.
á t o d o s los m a s o n e s de P o r t u g a l e n esta s a n t a e m - : E l porvenir 110 e s t á en vuestras m a n o s , una e s p e s a n u b e
presa! lo cubre á vuestros ojos y os priva que podáis c o n o c e r l a . —
— H a s t a aquí el folleto. E l n o b l e d e s e o tan v e h e m e n t e - (Boss.)
m e n t e esprosado por su autor, por fortuna se realizó. L a E l p a s a d o es u n a b i s m o q u e e n g u l l e t o d a s las cosas, y el
tan d e s e a d a unión se llevó á cabo, y d e s d e aquel m o m e n - porvenir es otro abismo impenetrable.—(Nicolo.)
to, d e s d o la fausta fecha de tan m e m o r a b l e acto d a n d o al L a i n s a c i a b l e curiosidad para c o n o c e r el porvenir ha h e -
olvido antiguas rivalidades, v e n c i d a s t o d a s las dificultades cho inventar una porción de adivinaciones quiméricas.—
y borradas las diferencias que s e p a r a b a n á l o s m a s o n e s (Bayle.)
p o r t u g u e s e s , la unión en e s t r e c h o abrazo l o s confundió á ! K o c u e n t e s j a m á s , hijo m í o , s o b r e el p r e s e n t e , p e r o sos-
l o d o s , formaron j u n t o s una sola familia y u n P o d e r único I t e n t e e n el s e n d e r o á s p e r o y d u r o d e la virtud, t e n i e n d o e n
[
es a c a t a d o y o b e d e c i d o c o n la s a n c i ó n , el r e c o n o c i m i e n t o v i s t a el porvenir.—(Fenelon)
y ol aplauso de t o d a s las P o t e n c i a s m a s ó n i c a s . E l p r e s e n t e es p a r a los ricos, él porvenir p a r a l o s virtuo-
Gracias á la e x c e s i v a g a l a n t e r í a d e l ilustre h e r m a n o sos.—(La Bruyère.)
A. M. do Cimba B e l l e m , p e r m i t i é n d o n o s la i n s e r c i ó n de T o d o s a d m i r a m o s el p a s a d o , n o s d o l e m o s d e l p r e s e n t e y
su opúsculo en las c o l u m n a s d e e s t e Diccionario, hemos t e m b l a m o s p o r el porvenir.
p o d i d o dar á c o n o c e r á n u e s t r o s l e c t o r e s la historia de la ¡ Yo p e r d o n o al p a s a d o e n o b s e q u i o d e l porvenir, porque
Masonería p o r t u g u e s a y los o r í g e n e s de su Grande Oriente e s t á i l u m i n a d o por la e s p e r a n z a . — (Mad. de Sev.)
h a s t a el año 1869; m a s c o m o q u e d a r í a i n c o m p l e t o el tra- ! H a c i é n d o n o s mirar al porvenir, la a m b i c i ó n n o s i m p i d e
bajo, pues r e s t a en blanco un p e r i o d o de q u i n c e años, d e ; disfrutar del p r e s e n t e .
nuestro d e b e r os seguir la narración del h e r m a n o Cunha j E l o c é a n o del porvenir n o t i e n e orillas.
B e l l e m c o n t i n u á n d o l a h a s t a n u e s t r o s dias. YA. porvenir e s t á e n el s e n o d e D i o s . — ( N a p e l e o n I.)
Para n o dar d e m a s i a d a e s t e n s i o n á esta v o z , r e s e r v a m o s j L a i m a g i n a c i ó n es a m i g a d e l porvenir.—(Rivarol.)
para el Apéndice la a m p l i a c i ó n y c o m p l e m e n t o que a c a b a - ; L a vida n o es m a s q u e u n a aspiración hacia el porvenir.
m o s de ofrecer. — I t — | (P. Larouse)
P O R T U M N A L E S — F i e s t a s nocturnas que se celebraban j TÍA.porvenir t i e n e p o c o s confidentes.—(Niuet.)
c a d a c i n c o años e n el i s t m o del P o l o p o n e s o y e n B o m a ' E l p a s a d o r e v i s t o , n a t u r a l m e n t e , formas e m b e l l e c i d a s e n
a n u a l m e n t e d u r a n t e el m e s d e S e t i e m b r e j u n t o al p u e n t e el c e r e b r o d e los j ó v e n e s s e ñ o r e s p r e s u n t u o s o s del porvenir.
E m i l i o , en h o n o r de Portumno dios de los p u e r t o s , identifi- —(Jorge Sand)
cado con Polomon (#).—R— — D í c e s e d e l a p o s i c i ó n social, ó e s t a d o d e f o r t u n a ó d e
P O R V E N I R — E l t i e m p o futuro: lo que e s t á p o r l l e - p o s i c i ó n al q u e u n o e s t á d e s t i n a d o . S e d i c e t a m b i é n de los
gar. ' i n d i v i d u o s y d e los p u e b l o s . •
r
El porvenir p u e d e verse en lo p a s a d o . — ( B e l r o u . ) E l porvenir de los niños es la obra de las m a d r e s . — ( A « -
E l p a s a d o m e a t o r m e n t a ; el porvenir m e espanta.—(Cor- poleon I.)
nei/le.) ¡ C u a n e s t r e c h o y c o r t o es el p a s a d o d e u n h o m b r e al l a -
E l porvenir lo i n q u i e t a y el p r e s e n t e le h i e r e . — ( R a - , do del vasto p r e s e n t e d e los p u e b l o s y de su i n m e n s o por-
riñe.) venir !—( Chateaubriand)
Medita el p r e s e n t e y s o n d a el porvenir.—(Delille.) V a l e m a s t e n e r porvenir, que p r e s e n t e . — ( C o u s i n )
Hacia el oscuro porvenir, t o m a el a l m a su v u e l o . . . — ( D u - — U s a s e t a m b i é n p a r a d e s i g n a r l o s d e s t i n o s futuros de la
ris.) \ h u m a n i d a d y el p r o g r e s o .
Hav m u c h o s dias v e n t u r o s o s o c u l t o s e n el porvenir.— ; Porvenir! Porvenir! Coged palmas, preparad cánticos
(Anckol.) i para c e l e b r a r su venida; los t i e r n o s n i ñ o s le s o n r í e n y a e n
P o r m e d i o de los r e v e s e s , se l e e en el porvenir.— j su c u n a , p o r q u e lo h a n v i s l u m b r a d o e n l o s s u e ñ o s p r o f é -
lElienne.) ¡ seos.—(Lamennais.)
Cuando se v a el p r e s e n t o , es c u a n d o c o n t e m p l a m o s e l ^ o r - ,] ¿Oyes h e r m a n o , l o s a n t i g u o s m á r t i r e s q u e n o s l l a m a n d e s -
reñir.—(C. Delnvignc.) de lo a l t o ? M e n s a j e r o s c o r o n a d o s d e e s p l e n d o r e s , v a n d e
L a razón del p r e s e n t e la l e o en el porvenir.—(Lámar- I esfera e n esfera e n t o n a n d o l o s c á n t i c o s d e l porvenir.—(La-
(i ne.) \ mennais.)
E l c o n o c i m i e n t o del porvenir solo p e r t e n e c e ¡i Dios. R o b e r t o P e e l n o admiró a n a d i e , c u a n d o d e s d e lo alto de
E m p e c e m o s s i e m p r e b i e n y d e j é m o s l o finir. — (<S'c«- la tribuna i n g l e s a p r o c l a m ó que él porvenir p e r t e n e c e r í a al
dery.) p u e b l o q u e sabría p r o d u c i r m a s t i e r r a y m a s hulla. — E l
...A quien encargar vuestra vida de los c u i d a d o s de un porvenir se halla s i m b o l i z a d o e n las L o g i a s p o r u n o de los
porvenir que n o se ha h e c h o p a r a vosotros?—(Lafon- t r e s lados del triángulo l u m i n o s o q u e brilla al Oriente d e -
(aine.) bajo d e l dosel. L a M a s o n e r í a e n s e ñ a á t e n e r fé en el porve-
Guárdase mi corazón de ir al porvenir, á buscar lo que un nir, p o r e s t o no d e s f a l l e c e n n u n c a sus obreros (»:;-).
dia n o s p u e d o d e s u n i r . — ( B o c i n e ) P O S I B L E — L o que p u e d e ser ó s u c e d e r . L o posible es
E l p a s a d o n o es para n o s o t r o s m á s que uu triste re- lo q u e t i e n e p o d e r ó m a s s i m p l e m e n t e a u n lo que p u e d e
cuerdo. existir. E n el o r d e n d e l l e g a r á ser, es d e c i r d e l a e x i s t e n -
El p r e s e n t o es e s p a n t o s o si n o tiene porvenir.—(Vol- \ cia f e n o m e n a l , finita y pasajera s e p u e d e d i s t i n g u i r l o posi-
taire) .; ble y lo real. D e l e s t u d i o de la historia m e t a f í s i c a d e la rea-
 815 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
lizacion d e los s e r e s , se d e s p r e n d e q u e lo posible t i e n e m a -
y o r e x t e n s i ó n q u e l o real, p o r q u e l o posible n o e s c l u y e n a d a ,
y a d m i t e t o d a s las c o n t r a d i c c i o n e s . S e g ú n A r i o s t o , lo
posible es m a s v a s t o y m a s f e c u n d o que l o real. ¿Pero c ó m o
r a z o n a r s o b r e la estension de loposible, q u e n o es m a s que
u n a cosa c o n p o d e r , p e r o sin forma d e t e r m i n a d a , ó sea u n a
pura abstracción a b s o l u t a m e n t e i d é n t i c a á la n a d a ? S i l o
posible n o e x i s t e v i r t u a l m e n t e , e n e f e c t o , e n la l e y que d e -
b e p r o d u c i r l o , c o m o n o t i e n e p o r otra p a r t e e x i s t e n c i a real,
n o e x i s t e d e n i n g u n a m a n e r a . "Afirmar q u e lo posible es
ilimitado ó, dicho c o n m a s e x a c t i t u d , que n o s e halla limi-
t a d o , dice u n filósofo m o d e r n o , es emitir u n a n e c e d a d ; por-
que n o e x i s t i e n d o , n o sabría e v i d e n t e m e n t e ser tal, y fuera
absurdo p r e t e n d e r definirlo d e s p u é s de h a b e r l o n e g a d o . "
"Pero l o real, s i g u e d i c i e n d o , c o n s i s t e p r e c i s a m e n t e e n l a
esclusion d e c i e r t o s e l e m e n t o s d e lo posible. Si la r e a l i d a d
i m p l i c a la l i m i t a c i ó n ó la d e t e r m i n a c i ó n , ¿qué p e n s a r e m o s d e
u n a realidad infinita ó d e u n ser v e r d a d e r a m e n t e e x i s t e n t e ,
y por t a n t o ilimitado? E s n e c e s a r i o decir c o n A r i o s t o y c o n
P l a t ó n : Solo l o posible es infinito é ilimitado: él solo está
p o r e n c i m a de t o d a afirmación y de t o d a n e g a c i ó n : t o d o
lo real es una c a n t i d a d finita que t i e n e c u a l i d a d e s d e t e r m i -
nadas. N o p e r t e n e c i e n d o , p u e s , el c a r á c t e r d e l o infinito
m a s q u e á l o posible, q u e n o e x i s t e , ocurre p r e g u n t a r s e si
d e b e aplicarse á D i o s : y si s e l e atribuye, forzoso será c o n -
cluir d i c i e n d o l ó g i c a m e n t e c o n L e i b n i t z , q u e D i o s n o es
m a s que la serie de los posibles, lo que acaba p o r n e g a r l e .
N o h a y m e d i o de escapar de e s t a c o n c l u s i ó n , sino c o n ayu-
da de t é r m i n o s m i s t i c o s , es decir, vacíos de s e n t i d o c o m o el
« a s allá de P r o c u l o , lo d e s c o n o c i d o de l o s g n ó s t i c o s y el
abstracto d e l ideal, la fin d e la razón, d e a l g u n o s m o -
dernos."
E n c u a n t o á la i m p o s i b i l i d a d física, solo la l l a m a m o s así
por i g n o r a n c i a de las l e y e s d e la naturaleza, q u e n o s h a c e n
considerar c o m o c o n t i n g e n t e lo q u e es u n a n e c e s i d a d l ó g i -
ca. Si n o s p a r e c e c o m o a b s o l u t a m e n t e p o s i b l e que u n cuer-
p o p u e d a sustraerse p o r u n i n s t a n t e , á las fuerzas d e la
g r a v e d a d , s e r á p o r q u e i g n o r a r e m o s la v e r d a d e r a n a t u r a l e z a
de e s t a fuerza ó el c a r á c t e r d e sus e f e c t o s (#).
P O S I T I V I S M O — S i s t e m a filosófico q u e r e c h a z a t o d a
c o n c e p c i ó n metafísica, t o d o e s t u d i o d e lo sobrenatural,
f u n d a n d o t o d a la c i e n c i a en la c o n s i d e r a c i ó n de l o s h e c h o s
m a t e r i a l e s y p a l p a b l e s . U n o de los trabajos m a s c o m p l e t o s
q u e se h a n p u b l i c a d o sobre t a n i n t e r e s a n t e m a t e r i a , es sin
disputa, s e g ú n lo p r o c l a m a n e n alta v o z los p r i m e r o s filó-
sofos d e n u e s t r a é p o c a , el q u e p u b l i c ó la Revista de ambos
mundos, d e b i d o á l a p l u m a del profundo e s c r i t o r M. D u p o c t -
W i t t e . D a m o s á c o n o c e r á c o n t i n u a c i ó n u n e x t r a c t o de
a l g u n o de sus párrafos mas e s e n c i a l e s , para q u e aquellos de
n u e s t r o s h e r m a n o s que no t i e n e n o c a s i ó n de estar al cor-
r i e n t e de la t r a n s f o r m a c i ó n científica que se vá o p e r a n d o
en el c a m p o de la filosofía, p u e d a n formarse u n a ligera idea
d e la i n m e n s a i m p o r t a n c i a y d e l g r a n p a p e l que el positivis-
mo e s t á l l a m a d o á d e s e m p e ñ a r e n n o lejano dia.
S e g ú n e s t e erudito escritor, ¿{positivismo p u e d e definirse
d i c i e n d o que es la c i e n c i a q u e afirma s e r b a s t a n t e p o r sí
sola, para el h o m b r e , c u a n d o é s t e h a c e p r o f e s i ó n de n o
c o n o c e r m a s que l a materia, sus p r o p i e d a d e s y sus l e y e s .
Como primer efecto de esta afirmación, v e m o s d e s a p a r e c e r
la r e l i g i ó n y la filosofía. E l filósofo p o s i t i v o trata estas
miras, c o m o hijas d e u n a e s p e c u l a c i ó n e x c e s i v a , d e u n m é t o d o
vicioso, y p o r e s t o r e l e g a á a m b a s á las p r i m e r a s e d a d e s
del m u n d o , c o m o u n a aparición i n f o r m e , c o m o un ejercicio
p u e r i l y venial de la n a c i e n t e s o c i e d a d . E l positivismo es,
pues, ante t o d o , u n a n a t e m a de la r e l i g i ó n y de la filosofía,
repudiadas y e l i m i n a d a s á p e r p e t u i d a d , c o m o estrañas y
n o c i v a s al espíritu h u m a n o . L a ciencia las califica de
t e o l o g í a y de metafísica, lo q u e es fuente d e i n s i n u a c i o n e s
malévolas.
M. D u p o n t - W h i t e r e c u e r d a i r ó n i c a m e n t e el e n t u s i a s t a
e l o g i o que h a c e n l o s positivistas de la e s e n c i a e x p e r i m e n t a l
y t o m a de M. L i t t r é la s i g u i e n t e e x p o s i c i ó n del c o n j u n t o d e
los conocimientos positivos:
" E s t e c o n j u n t o c o n s t i t u y e seis ciencias, o r d e n a d a s así:
M a t e m á t i c a s , astronomía, física, química, b i o l o g í a ó ciencia
d e los c u e r p o s v i v i e n t e s y s o c i o l o g í a ó c i e n c i a d e las s o c i e -
d a d e s . E s t e o r d e n n o es arbitrario, p u e s t o que satisface á
t o d a s las c o n d i c i o n e s q u e l o d e t e r m i n a n y r e p r e s e n t a u n
orden natural. L a naturaleza, en e f e c t o , n o s o f r e c e t r e s
ó r d e n e s d e f e n ó m e n o s , q u e t i e n e n su jerarquía d e t e r m i n a d a .
L o s f e n ó m e n o s físicos, l o s químicos, q u e n o p u e d e n existir
sin a q u e l l o s , y los f e n ó m e n o s vitales q u e t a m p o c o p o d r í a n
h a c e r l o sin l o s d o s p r i m e r u s . E f e c t i v a m e n t e , las m a t e m á t i c a s
s o n las ú n i c a s q u e se p u e d e n a p r e n d e r c o n i n d e p e n d e n c i a
d e las otras ciencias. L a a s t r o n o m í a y la física n o p u e d e n
DE LA MASONERÍA POS
pasar s i n el auxilio d e estas. L a q u í m i c a t i e n e n e c e s i d a d d e
la física, c o m o un c u e r p o d e su b a s e . E n la biología, l.odala
p a r t e v e g e t a t i v a e x i g e los c o n o c i m i e n t o s mas profundos d e
la química. E n fin, los p r i m e r o s principios de la s o c i o l o g í a
t i e n e n su p u n t o de p a r t i d a e n las aptitudes i n h e r e n t e s á
l o s seres vivientes. L a s u b o r d i n a c i ó n didáctica es irrefra-
g a b l e , y r e p r e s e n t a u n orden histórico; si las ciencias se h a n
c o n s t i t u i d o , ha sido s i g u i e n d o e s t a jerarquía. L a s m a t e -
m á t i c a s han p r e c e d i d o á todas las d e m á s : s i g u i e r o n d e s p u é s
la a s t r o n o m í a y la física; m a s t a r d e c u a n d o se c e s ó d e apli-
car á los f e n ó m e n o s d e c o m b i n a c i ó n m o l e c u l a r , t e o r í a s
ilusorias ó teorías físicas, la alquimia d e s a p a r e c i ó r e e m p l a -
zada p o r la q u í m i c a ; d e s p u é s , c u a n d o dejó de aplicarse á
l o s f e n ó m e n o s de la vida, i n t e r p r e t a c i o n e s físicas ó químicas,
l a b i o l o g í a n a c i ó á su v e z ; ú l t i m a m e n t e vino la fundación
r e c i e n t e d e la s o c i o l o g í a , d e b i d a á M. C o m t e . Y si la filo-
sofía p o s i t i v a p r o p o r c i o n a en t o d a s las o c a s i o n e s u n g u i a y
u n a luz, es p o r q u e satisface á las c o n d i c i o n e s de l o s t r e s
ó r d e n e s , natural, d i d á c t i c o é h i s t ó r i c o ; p o r q u e e m a n a de
las ciencias, p o r q u e se e s c a p a á los vicios y á las ilusiones
d e la subjetividad y p o r q u e t o m a d é l a s c ú n c i a s c o l o c a d a s
en e s t e orden j e r á r q u i c o sus g e n e r a l i d a d e s ; es p o r q u e n o
forma u n a ciencia particular, s i n o q u e c o n s t i t u y e u n a
filosofía."
L a filosofía positiva se e n c u e n t r a e n sus p r i m e r o s m o -
m e n t o s , el desarrollo v e n d r á l u e g o ; p o r de p r o n t o y a se h a
p r e s e n t a d o la s o c i o l o g í a c o m o una de sus primeras c o n s e -
c u e n c i a s . E s t a ciencia, p u e s t o que c o n t i e n e en sí la e v o l u -
c i ó n ¿le la h u m a n i d a d , e n c i e r r a i m p l í c i t a m e n t e la historia
de la m o r a l , de la e s t é t i c a y de la p s i c o l o g í a , a u n q u e
s o l a m e n t e d e u n a m a n e r a i m p l í c i t a . F a l t a extraerlas, p u e s ,
d e e s t e b l o q u e , en el que se e n c u e n t r a n confundidas; consi-
derarlas en su c o n j u n t o y en su c o n e x i ó n c o m o u n a s o l a
c i e n c i a l l a m a d a t e o r í a del sujeto ; establecerlas en. s é p t i m a
c i e n c i a á c o n t i n u a c i ó n de las seis c i e n c i a s y a clasificadas
por o r d e n j e r á r q u i c o , y proveerlas, s e g ú n el m é t o d o e m -
p l e a d o p o r M. C o m t e , de un c o n t i n g e n t e de ideas g e n e r a l e s
p a r a e x t e n d e r é ilustrar el d o m i n i o d e la filosofía positiva.
"Tal e s , p r o s i g u e M. W h i t e , e s t a famosa clasificación d e
c i e n c i a s q u e se h a h e c h o p a r a m o s t r a r la b a s e , la filiación,
la t e r m i n a c i ó n y su a l c a n c e s o b e r a n o sobre el o r d e n m o r a l
y político. T a l es el c a m p o de los c o n o c i m i e n t o s h u m a n o s
e x p l o r a d o de h o y m a s e n t o d o s s e n t i d o s c o m o aun n o l o ha
sido, y profundizado, c o m o lo será a l g ú n dia, do una m a n e r a
ilimitada y firme. N o veis allí, dice el filósofo p o s i t i v o ,
n i n g u n a n o c i ó n s o b r e la e s e n c i a , el o r i g e n y el fin d e las
cosas, es decir, n a d a d e absoluto: las cosas n o s s o n i n a c c e s i -
b l e s p e r o y o n o m e i n q u i e t o p o r ello, o b s e r v o y c o m p a r o :
h e c h o esto, e l i m i n o t o d o lo particular, m e d e t e n g o en lo
general y n o d e s c u i d o lo absoluto. Sin e m b a r g o , dentro
d e e s t o s l í m i t e s en que m e c o n t e n g o , n o dejo de e n -
contrar t o d o lo q u e i n t e r e s a al individuo y á la s o c i e d a d ;
m a s allá d e estos, n a d a q u e d a p o r descubrir, n a d a h a y d e
i m p o r t a n t e . Miradlo b i e n en e f e c t o : la c i e n c i a c o m p r e n d e
la v i d a de las s o c i e d a d e s , las l e y e s de e s t a vida y sus p r o -
g r e s o s e n t r e o t r o s . E s t u d i a n d o , p u e s , el p a s a d o p o l í t i c o
de las s o c i e d a d e s , a p r e n d e r é i s su p o r v e n i r , y n o solo el
p o r v e n i r c o m o p r o b a b i l i d a d , sino c o m o d e r e c h o y c o m o
d e b e r : d e b e r del h o m b r e , y a s e a en vez de sí m i s m o , y a
e n el d e sus s e m e j a n t e s , y a en v e z del p o d e r público; d e -
b e r de e s t e p o d e r e n v e z d e l o s individuos á q u i e n e s d e b a
r e s p e t a r , p r o t e g e r ó consultar. E n t o d o e s t o n o h a y n a d a
q u e n o s e a relativo, p e r o a u n q u e a p a r e n t e m e n t e p a r e z c a n
insignificantes sus r e l a c i o n e s , e s t a s , p o r su c o n s t a n c i a y
por su inviolabilidad, son otras t a n t a s l e y e s . ¿Qué iréis á
b u s c a r m a s allá? y ¿qué e n c o n t r a r e i s con miras de espíritu
y c o n c o n c e p c i o n e s á priori, p u r a m e n t e ilusorias y sin
a l c a n c e , p o r q u e e s t á n faltas de b a s e ? N o t a d b i e n q u e
e s t a c i e n c i a d e la historia, es el ú l t i m o e s l a b ó n de u n a
ciencia c o n t i n u a , t e r m i n a d a en n u e s t r o s días, p o r lo que
e s t e c o n j u n t o adquiere un c a r á c t e r de g r a n d e z a i n c o m p a -
rable. Cuando T u r g o t descubrió la filosofía do la h i s t o r i a
y la l e y del p r o g r e s o , n o se apercibió que la c i e n c i a lo al-
c a n z a b a t o d o c o n esta conquista; p e r o si esto n o t u v o l u -
gar, es p o r q u e n o t e n i a d e r e c h o e n cierto m o d o , para
apercibirse d e e l l o : la química a c a b a b a d e n a c e r , y la fisio-
logía,, que es la c i e n c i a de las p r o p i e d a d e s o r g á n i c a s , la
b i o l o g í a , q u e lo es d e las vitales, n o e x i s t í a n aun d e l t o d o .
H o y día la c a d e n a se halla i n t e r r u m p i d a e n t r e las m a t e m á -
ticas, q u e es la m a s sencilla d e las c i e n c i a s , y la filo-
sofía de la historia ó sociología, que es la m a s c o m p l i c a d a de
t o d a s ellas
S a b i d o es h a s t a que p u n t o i n t e r e s a e s t a c o n t i n u a c i ó n , este
c o r o n a m i e n t o d é l o s c o n o c i m i e n t o s h u m a n o s p o r la filosofía
de la historia. P o r e s t e l a d o es p o r d o n d e la c i e n c i a t o c a á
 POS DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
l a moral y al d e r e c h o p ú b l i c o , á la c o n d u c t a de los indivi-
duos y de las s o c i e d a d e s , al principio y á la c o n s t i t u c i ó n
del E s t a d o . Sin e m b a r g o , es n e c e s a r i o h a c e r aquí una o b -
servación. Y o c o n c e d o á la filosofía positiva un l e n g u a j e
que pudiera tener, pero q u e n o t i e n e aun, ó que n o a c e n -
t úa al m e n o s c o n b a s t a n t e fuerza é insistencia. E s t e a s p e c t o
de su d o c t r i n a , por el que viene á ser una regla m o r a l y
política, es para mí el mas triunfante; p o i q u e por él, es p o r
lo q u e s e halla m a s p r ó x i m a á suprimir t o d o l o q u e es reli-
g i ó n y filosofía. Ú n i c a m e n t e que no veo beneficiar esta
ventaja ó al m e n o s que se t e n g a una c o n c i e n c i a b a s t a n t e
elevada de ese g r a n rasgo que la d i s t i n g u e y r e c o m i e n d a ,
c o l o c á n d o l a por e n c i m a del p u r o m a t e r i a l i s m o .
L a filosofía positiva a g r e g a á esta clasificación de las
(•¡curias una teoría de las e d a d e s del espíritu h u m a n o , que
nos e n s e ñ a c ó m o se e n c a d e n a n h a c i a el r e i n o d e la c i e n c i a
á través de m u c h o s estravíos. E l h o m b r e t i e n e , ante la
naturaleza, varias m a n e r a s diferentes y sucesivas p a r a e x -
p l i c a r l o : t i e n e d e s d e l u e g o la t e o l o g í a , que consiste en :
c o l o c a r á los dioses en t o d o ; t i e n e la metafísica, que c o n s i s t e ,
en s u p o n e r fuerzas ocultas y abstractas en t o d o , y por úl- •
timo tiene el m e d i o científico ó p o s i t i v o q u e a t e s t i g u a bajo ¡
el nombro d e l e y e s , el curso p e r m a n e n t e y r e g u l a r d e ;
las cosas."
Aquí se e n c u e n t r a n los filósofos positivos c o n T u r g o t
que se e x p r e s a así: "Antes de c o n o c e r la trabazón de los
"efectos físicos entre sí, no h a b í a n a d a mas natural que el
"suponer que estos eran p r o d u c i d o s por seres i n t e l i g e n t e s ,
"invisibles y s e m e j a n t e s á n o s o t r o s , p o r q u e ¿á quien se ha- j
"hilan asemejado? T o d o lo que s u c e d í a sin que los h o m -
"bres tuviesen p a r t e en ello, tuvo su dios, á quien el t e m o r j
"y la esperanza indujeron m u y p r o n t o á rendirle culto, y
"este culto fué croado s e g ú n las miras que p o d í a n tener i
"los d o m i n a d o r e s , p o r q u e los dioses n o eran mas que j |
" h o m b r e s m a s ó m e n o s p o d e r o s o s , m a s ó m e n o s peri'ec- ¡ ',
"tos, s e g ú n fuesen obra de un siglo m a s ó m e n o s ilustrado, ;
"mas ó m e n o s o b s e r v a d o r de las p e r f e c c i o n e s de la h u m a - j ¡
"nidad. Cuando lo absurdo de estas fábulas fué r e c o n o c i d o
"por los filósofos, sin q u e hubieran adquirido, sin e m b a r g o ,
" n i n g u n a luz sobre la historia natural, i n t e n t a r o n e x p l i c a r
"las causas de estos f e n ó m e n o s , valiéndose de e x p r e s i o n e s abs- i
"tractos, c o m o e s e n c i a s y facultades: e x p r e s i o n e s que por
"otra parte n o e x p l i c a b a n nada, y d e las q u e s e hablaba i
"como si fuesen seres, ó nuevas divinidades s u c e s o r a s de
"las antiguas. S i g u i e n d o estas analogías tuvieron que mul-
t i p l i c a r s e las facultades p a r a dar c u e n t a de c a d a efecto.
"Solo m u c h o t i e m p o d e s p u é s , y gracias á las c o n s t a n t e s
" o b s e r v a c i o n e s de la a c c i ó n m e c á n i c a que e j e r c e n los
"cuerpos unos s o b r e otros, p u d i e r o n deducirse otras h i p ó -
"tesis que ios m a t e m á t i c o s desarrollaron, y q u e la e s p e -
"riencia vino l u e g o á c o m p r o b a r . "
El florecimiento d e l espíritu h u m a n o fué dividido en
otro t i e m p o e n diferentes é p o c a s , e n t r e las q u e se c u e n t a n
la edad etrusca; el s i g l o de Feríeles; el siglo d e L e ó n X y
el de L u i s X I V . T u r g o t y los positivistas han c a m b i a d o es- i
to e n una mira mas profunda del espíritu h u m a n o , consi-
d e r á n d o l o e s p e c i a l m e n t e e n el d e s a r r o l l o d e sus facultades,
en sus frutos m e j o r que en sus flores.
E s b i e n sabido, á mi entender, el c ó m o ha p o d i d o n a c e r
la filosofía positiva, el c ó m o una escuela ha a c a b a d o p o r
definirlo y a b s o r b e r l o t o d o p o r m e d i o de la ciencia, p a r a
e n c a d e n a r y limitar á ella t o d o s los esfuerzos y t o d a la as-
piración del h o m b r e . Observando el c a m i n o que ha s e g u i d o
la i n t e l i g e n c i a h u m a n a , p a s a n d o de la i m a g i n a c i ó n á la o b -
servación, d e s p r e c i a n d o las hipótesis para llegar á la e s p e -
ranza, e n c o n t r a n d o una vez l l e g a d a á e s t e p u n t o u n a
verdad l l e n a de beneficios, (la d e las c i e n c i a s naturales y
e x a c t a s ) , que la p e n e t r a d e admiración y de g r a t i t u d a n t e
s e m e j a n t e e s p e c t á c u l o , o b s e r v a n d o esto r e p i t o , c i e r t o s es-
píritus han p o d i d o c r e e r q u e la c i e n c i a c o n s u s m é t o d o s , ¡¡
c o n sus adquisiciones, y aun c o n sus límites, era la última ¡I
palabra del e n t e n d i m i e n t o h u m a n o ; que este d e b i a d é t e - | j
n e r s e ante ella, y alionar t o d o lo que ella ignorase. Si la 1
c i e n c i a es la c o s a mas p r o g r e s i v a entre todas y entre dos
seres destinados al p r o g r e s o , esta d e b e bastarles. C o m o
e s t a irradia con sus brillantes r e s p l a n d o r e s s i e m p r e cre-
c i e n t e s , t o d a la c o n d i c i ó n de e s t o s sores, c o m o ella les
crea forzosamente el bienestar y el d e r e c h o , c o m o t i e n e
reglas de c o n d u c t a para el individuo y para la s o c i e d a d ,
b i e n p u e d e decirse en verdad, que ella lo abarca t o d o ,
q u e n a d a deja escapar de los i n t e r e s e s h u m a n o s , y que
s o l o se d e t i e n e allí donde acalla el h o m b r e . E s t e abusa de
s u s f a c u l t a d e s , se pervierte y se estravia á su antojo
c u a n d o no h a c e d e ellas un uso p u r a m e n t e científico. •
¿Amáis las n o v e l a s ? S e a : p e r o s a b e d q u e c o n estos i
DE LA MASONERÍA 816
p a s a t i e m p o s , solo h a c é i s ó dejais u n c u e n t o . N e w t o n se
c o m p l a c i ó e n c o m e n t a r el Apocalipsis; p e r o N e w t o n sabia
p e r f e c t a m e n t e q u e al h a c e r esto n o describía la m e c á n i c a
c e l e s t e . E l h o m b r e t i e n e ciertas f a c u l t a d e s para disfrutar,
p e r o no p a r a c r e e r en ellas.
S i e m p r e e n el b i e n e n t e n d i d o que s o n l o s filósofos p o -
sitivos, l o s q u e h a b l a n d e la s u e r t e , p r e g u n t a n é s t o s entro
otras, si e x i s t e otra c o s a d e s p u é s de su d o c t r i n a . ¡Ay d e
mí! Sí, h a y u n a política; h a y aun una r e l i g i ó n , lo que es
un insigne estravio, una t r a i c i ó n í n t i m a d e su m é t o d o .
Mr. L i t t r é r e c h a z a esta r e l i g i ó n , y n o e x p o n e esta p o -
lítica. H a g a m o s c o m o él, d e j e m o s e s t o s tristes d o g m a s ,
b u s q u e m o s m a s b i e n lo que h a p o d i d o sugerir y p o n e r en
p i é esta i n a u d i t a e m p r e s a de una ciencia única, de una
ciencia m a e s t r a , n o solo para explicar la naturaleza, s i n o
p a r a conducir los individuos y las s o c i e d a d e s , p a r a c o n t e -
nerlas, para repartirlas c u e r p o s y almas. B u s q u e m o s allí
d o n d e p u e d a n e n c o n t r a r s e , es decir, en el divorcio d e las
i n t e l i g e n c i a s , c o n las a u t o r i d a d e s q u e r e i n a r o n e n o t r o
t i e m p o sobre las m i s m a s , en la d e s p r o p o r c i ó n d e esas anti-
guas p o t e n c i a s c o n los n u e v o s p r i n c i p i o s d e fé y de o b e -
d i e n c i a q u e h a n p r e v a l e c i d o e n el m u n d o .
Y o iba á decir á este p r o p ó s i t o , q u e la faz d e l m u n d o
I h a c a m b i a d o ; p e r o e s t a espresiuii c a r e c e d e fuerza y de
p r o p i e d a d . E s el f o n d o m i s m o de las cosas el q u e se h a
transfigurado, es el a l m a h u m a n a que se h a e n r i q u e c i d o
e n i d e a s , y quizá t a m b i é n en n u e v a s facultades. Os dispen-
so del g r a n n ú m e r o de i n v e n c i o n e s s o b r e la c o n d i c i ó n
física de los h o m b r e s , que d u r a n t e el transcurso m i s m o de
la E d a d M e d i a d e s l u m h r a r o n con sus beneficios y sus lu-
e e s , y que T u r g o t h a r e c o n o c i d o y e n u m e r a d o t a n b i e n .
E s t o es m u y d i g n o de c o n s i d e r a c i ó n , p e r o n a d a t i e n e que
v e r aquí. L o q u e quiero h a c e r resaltar y p o n e r b i e n de
manifiesto, es el p r o g r e s o de las c i e n c i a s m o r a l e s , p o r q u e
la ciencia e x i s t e , y h a s t a s e desarrolla en el o r d e n moral.
L a h i s t o r i a m a s verídica, m a s difundida y m a s a c e p t a d a ,
es b u e n t e s t i m o n i o d e e l l o . T a l h a sido la fortuna de
ciertas i d e a s , e n m a n e r a a l g u n a g e o m é t r i c a s n i químicas,
c a p a c e s d e r e n o v a r las c o n d i c i o n e s d e la fé y las b a s e s
de la s o c i e d a d , c r e a n d o c i e n c i a s c o m o la filosofía d e la his-
toria, y la historia g e n e r a l y crítica, que s o n u n d e s i d e -
r á t u m del q u e s o l a m e n t e e x i s t e el n o m b r e . . .
E s s a b i d o que t o d o el p a g a n i s m o está e n H o m e r o ; t o d o
el racionalismo en L u c r e c i o , t o d a la p i e d a d de la E d a d
M e d i a en la D i v i n a Comedia. Mas tarde en p a r e c i d a s cir-
cunstancias, el inundo crea l a . c i e n c i a y o p e r a r e v o l u c i o n e s .
A cada edad, su fisonomía. D u r a n t e la virilidad, el h o m b r e
t i e n e fé en la esperiencia, y no en la palabra; esta es sin
e m b a r g o , en m u c h o m a s p o d e r o s a : aun no se la h a v i s t o
transportar m o n t a ñ a s : pero ¿ c ó m o destruye? ¿ c ó m o se afa-
n a por nivelar?..."
Mr. W i t t e entra l u e g o en el e x a m e n d e l o s p r o g r e s o s d t l
espíritu h u m a n o , y d e s p u é s de p r e s e n t a r el cuadro vivien-
t e d e las a s p i r a c i o n e s p o l í t i c o - s o c i a l e s q u e le a n i m a n , t e r -
mina d a n d o á c o n o c e r la solución p r o p u e s t a p o r la filosofía
positiva para la r e s o l u c i ó n de e s t o s p r o b l e m a s .
R e c o m e n d a m o s á n u e s t r o s h e r m a n o s el estudio d e una
materia t a n i n t e r e s a n t e pava el porvenir de la S o c i e d a d ,
p u d i e n d o consultar para ello los n o t a b l e s trabajos q u e se
h a n p u b l i c a d o , y m u y e s p e c i a l m e n t e l o s d e b i d o s á la p o -
t e n t e pluma de L i t t r é , Stuart Mili, A u g u s t o C o m p t e , A n -
drés N u y t z , etc., y terminal e m o s d i c i e n d o c o a este ú l t i m o ,
que la r a z ó n de ser del positivismo, es el culto, de la c i e n
cia y del p r o g r e s o s o b r e el que d e b e n r e f l e x i o n a r profun-
d a m e n t e todos los m o d e r n o s p e n s a d o r e s (¡í).
P O S T U L A N C I A (Casa de)—El Rito ú Orden del T e m -
p l o M o d e r n o c o m p u e s t o d e o c h o g r a d o s , se dividía e n d o s
g r u p o s al q u e se d a b a el n o m b r e de casas. E n la primera
l l a m a d a de i n i c i a c i ó n , s e conferian y p r a c t i c a b a n l o s c u a t r o
primeros; los o t r o s c u a t r o c o r r e s p o n d í a n á la s e g u n d a , á ht
q u e s e daba el n o m b r e de easa de postulancia (#).
P O S T U L A N T E — S i b i e n esta p a l a b r a s e aplica vulgar-
m e n t e al i n d i v i d u o que suscribe alguna p e t i c i ó n , en l e n -
guaje m a s ó n i c o se l l a m a postulante á la p e r s o n a c u y a ad-
misión en la O r d . \ h a sido d e c r e t a d a por la L o g . \ p r e v i o s
los r e q u i s i t o s que c o n s i g n a n los E s t a t u t o s y R e g l a m e n t o s
v i g e n t e s . A T a m b i é n l l a m a n algunos postulante, el her.'.
hospitalario en el acto de circular el t r o n . . de benef.'. al
t i e m p o d e cerrarse las t e n . . — R — -
P O S T U L A N T E — ( P r e t e n d i e n t e . El que b u s c a ó r e c l a m a
u n a cosa c o n insistencia.) Se decía c o n e s p e c i a l i d a d del
q u e p r e t e n d í a t o m a r un hábito de r e l i g i o s o ó un oficio d e n -
tro de la c o m u n i d a d . E l profano c u y a a d m i s i ó n á las c e r e -
m o n i a s d e la iniciación, lia sido d e c r e t a d a p o r u n a L o g i a .
T a n l u e g o c o m o u n taller h a a d m i t i d o ó t o m a d o en c o n s i -
 8i7 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
deracion l a p r o p u e t t a de u n c a n d i d a t o , r e c i b e éste el n o m -
b r e d e postulante, d e n o m i n a c i ó n q u e c o n s e r v a hasta e l
m o m e n t o en q u e , admitido á las pruebas, p a s a á s e r reci-
piendario (*#).—V. Candidato
P O S T U L A N T E D E L A O R D E N — G r a d o 6.° d e l a
Orden del T e m p l o M o d e r n o e n 8 g r a d o s ( # ) .
P O S T U R A D E L A O R D E N — F i g u r a , situación ó m o d o
e n q u e se p o n e n l o s h e r m a n o s para darse á r e c o n o c e r , ó
para cumplir las p r e s c r i p c i o n e s del ritual. L a llamada d e
la orden, es al igual q u e el s i g n o , la d e aprendiz, única é
universal para t o d o s l o s r i t o s y m a s o n e s del m u n d o . A p a r -
t e de esta, cada g r a d o t i e n e l a q u e l e es c a r a c t e r í s t i c a , y
a u n q u e t o d a s difieren entre sí, r e c i b e n sin e m b a r g o , e s t e
nombre (#).
P O T E N C I A — T o m a n d o esta palabra c o m o sinónimo d e
poder, suele usarse para designar el E s t a d o ó N a c i ó n . — E n
Mas.", se llama c o m u n m e n t e potencia t o d o G r . \ Or."., Cap.',
i n d e p e n d i e n t e ó S u p r e m o Consejo r e c o n o c i d o y c o n a u t o -
ridad. E n la v o z E s t a d í s t i c a y otras c o r r e s p o n d i e n t e s d e
e s t e Diccionario y su Apéndice hallará el l e c t o r n o t a y por-
m e n o r e s de t o d a s las potencias mas.', conocidas e n el m u n d o
y d a t o s r e s p e c t o á las L o g . ' . d e l a o b e d i e n c i a d e c a d a u n a
d e ellas junto c o n otras n o t i c i a s d e n o m e n o r i m p o r t a n -
cia.—R—
P O T E N C I A M E T R O P O L I T A N A — N o m b r e q u e s e dio
á l a Gr.'. L o g . ' . R e a l d e E d i m b u r g o , c u a n d o se c o n s t i t u y ó
bajo el título d e Gran Capítulo del Orden R e a l M a s ó n i c o
d e K i l w i n n i n g e n 1 7 3 6 (#).
POTENCIA S U P R E M A D E L A ORDEN—Título que
se d a al S o b e r a n o Tribunal f o r m a d o p o r l o s S o b e r a n o s
Graneles Maestros absolutos d é l a Orden, c o n s t i t u y e n d o el
g r a d o 9 0 . ° d e l a O r d e n d e Misraim.
P O T E N T E — L o q u e t i e n e p o d e r virtud ó eficacia para
alguna c o s a . T r a t a m i e n t o q u e s e d a junto c o n el d e Muy
Ilustre y Grande á l o s S o b e r a n o s P r í n c i p e s C o n s t i t u y e n t e s
del grado 85.° d e Misraim ( # ) — R . —
P O T E S T A D — S i n ó n i m o de dominio, de poder y de au-
t o r i z a c i ó n para a c t o s q u e r e q u i e r e n c o n d i c i o n e s d e autori-
dad.— Patria potestad: es la q u e t i e n e n l o s padres s o b r e s u s
hijos, y se r e g u l a p o r las l e y e s civiles. D u r a n t e esta sujeción
á las ó r d e n e s del jefe d e la familia t r a n s c u r r e el p e r í o d o d e
l a m e n o r e d a d , que para ciertos efectos t e r m i n a e n E s p a ñ a
á l o s 1 9 a ñ o s cumplidos, c u a n d o el j o v e n i n g r e s a e n el
ejército bajo el m a n d o militar, y para l o s m a s c o m u n e s á
los 2 3 años los varones y á los 2 0 las h e m b r a s , si b i e n g e -
n e r a l m e n t e s e c o n s i d e r a l l e g a d a l a e m a n c i p a c i ó n t o t a l del
individuo á l o s 25 años sin d i s t i n c i ó n d e s e x o s . — P o t e s t a d
masónica.—Véase Poderes—R.—•
P O T E S T A D S U P R E M A (Cámaras de la)—De los no-
v e n t a grados del R i t o d e Misraim, o c h e n t a y n u e v e se h a -
llan g o b e r n a d o s p o r tres g r a n d e s cámaras, llamadas d e la
Potestad suprema. L a p r i m e r a g o b i e r n a la serie s i m b ó l i c a q u e
c o m p r e n d e los 3 3 p r i m e r o s g r a d o s , y l a f o r m a n l o s grandes
ministros recibidos del grado 87.° L a s e g u n d a serie, llama-
d a filosófica, abraza l o s 3 3 g r a d o s siguientes: su a d m i n i s -
tración está reservada á l o s grandes minis'ros recibidos del
g r a d o 8 8 . ° , s e g u n d a cámara d e la Potestad Suprema. La
s e r i e tercera, l l a m a d a mística, c o m p r e n d e d e s d e el gra-
d o 6 7 . ° al 7 7 . ° , a m b o s i n c l u s i v e , y está r e g i d a p o r los gran-
des ministros del grado 89.°, t e r c e r a c á m a r a de la Potestad
Suprema (#).
P O T I E R ( M i g u e l ) — C é l e b r e alquimista francés, m a s c o -
m u n m e n t e c o n o c i d o bajo el n o m b r e latino d e Poterius,
q u e vivió e n el siglo x v i i . E s t e personaje se t i t u l a b a á sí
m i s m o el primer filósofo h e r m é t i c o d e su época, y p r e t e n -
día p o s e e r l o s s e c r e t o s m a s maravillosos d e l a naturaleza,
así c o m o t a m b i é n el d e l a p i e d r a filosofal. L a s o c i e d a d d e
l o s Posa Cruz disfrutaba e n aquella é p o c a d e la m a y o r r e -
p u t a c i ó n ; t o d o el m u n d o estaba persuadido q u e ellos p o -
seían t o d o s l o s s e c r e t o s d e l a alquimia. Potier, para dar á
entender al p ú b l i c o q u e habia t o m a d o d e esta c é l e b r e s o -
c i e d a d los s e c r e t o s q u e p r e t e n d í a e x p l o t a r , escribió u n li-
b r o intitulado d e l a Filosofía pura, y l o dedicó á los Rosa
Cruz, e x a l t a n d o su c i e n c i a y su p o d e r . N o h a b i é n d o l e d a d o
r e s u l t a d o e s t e ardid, Potier recorrió t o d a s las c o m a r c a s d e
E u r o p a , o f r e c i e n d o al m u n d o e n s e ñ a r el s e c r e t o d e l a p i e -
dra filosofal, m e d i a n t e u n a retribución, c o n t r a d i c c i ó n t a n
e x t r a ñ a c o m o f r e c u e n t e e n t o d o s los fabricantes d e oro d e
aquellos t i e m p o s . D e r e g r e s o á F r a n c i a Potier murió p o b r e
y d e s p r e c i a d o . E s t e alquimista dejó u n g r a n n ú m e r o d e
obras curiosísimas s o b r e alquimia , filosofía h e r m é t i c a y
s o b r e l o s Rosa Cruz (#).
P O T O Y A N — E s p í r i t u s m a l i g n o s d e la Australia que se
complacen en atormentar tanto como pueden á los morta-
les, estando e n c o n t i n u a l u c h a c o n l o s b e n é f i c o s K o y a n s
DE LA MASONERÍA PRA
que los p r o t e g e n y defienden c o n i n c a n s a b l e ardor. S e g ú n
las creencias d e aquellos habitantes, su l l e g a d a se a n u n c i a
p o r u n a especie d e silbido bajo y p r o l o n g a d o (*).
P O T R I M P O — D i o s d e los antiguos prusianos, q u e presi-
dia á t o d o c u a n t o vive ó encierra algún g e r m e n d e vida.
L e adoraban e s p e c i a l m e n t e c o m o D i o s de la tierra y d e
t o d o lo q u e ella h a c e brotar (*).
P O Y N E T ( J u a n ) — O b i s p o d e W i n c h e s t e r y Gran Maes-
tro de la Confraternidad d e l o s F r a n c m a s o n e s de Inglater-
ra en 1 5 5 1 (=::<).
P O Z O — E x c a v a c i ó n vertical h e c h a e n l a tierra c o m u n -
m e n t e para hallar un manantial de agua. E n las t r a d i c i o -
n e s bíblicas figura e\ pozo c o n m u c h a frecuencia, y j u n t o á
él se realizaron varios a c t o s i m p o r t a n t e s q u e r e s e ñ a n los
legisladores y profetas del p u e b l o h e b r e o . — L o s a n t i g u o s
p a g a n o s s i m b o l i z a b a n e n e\pozo la i d e a d o la profundidad
d e los c o n o c i m i e n t o s científicos y á ella a ñ a d i e r o n l o s filó-
sofos l a fábula del hallazgo d e la V e r d a d , hija d e Júpiter y
m a d r e d e la Virtud y la Justicia, q u e fué sacada de lo m a s
h o n d o ^ e un po2oporla F i l o s o f í a . — V é a s e V e r d a d — R . —
j
P R Á C T I C O — E s p e r i m e n t a d o , versado, diestro e n algu-
n a cosa. S e aplica á las facultades q u e e n s e ñ a n el m o d o d e
h a c e r alguna c o s a . E n las L o g i a s d e los E s t a d o s U n i d o s y
en las d e Inglaterra, se d a el n o m b r e d e prácticos ó peritos
al oficial q u e d e s e m p e ñ a las funciones d e E x p e r t o : suele
t o m a r asiento e n u n a silla d e tijera m a s abajo d e las gra-
das del Oriente, d e l a n t e del H o s p i t a l a r i o . E l primer prácti-
co ó perito, lleva c o m o distintivo d e su c a r g o u n a r e g l a y
u n a e s p a d a cruzadas y está a r m a d o c o n u n a espada. E l s e -
g u n d o práctico ó terrible lleva un dalle y u n reloj d e are-
n a y está armado d e u n a e s p a d a ( # ) . — R — A Grado
t e r c e r o d e las antiguas s o c i e d a d e s h e r m é t i c a s ó alquímicas
d e R . •& (*).
P R A D 1 U M N A — H é r o e d e la m i t o l o g í a india, hijo d e
K r i c h a y de Ruknimi. E s c o n s i d e r a d o c o m o u n a e n c a r n a -
c i e n d e K a m a - D e v a , dios del amor, r e d u c i d o á cenizas p o r
una m i r a d a del dios Siva. D e s d e su n a c i m i e n t o fué e d u c a -
d o p o r el g i g a n t e S a m b a r a . A l g u n o s d i c e n q u e fué arrojado
al m a r y devorado p o r un p e z que, c o g i d o p o c o después fué
a p a r a r á las c o c i n a s del g i g a n t e , y u n a vez a b i e r t o , s e
descubrió á la t i e r n a criatura q u e fué enviada á la inten-
d e n t a Mayarati. E s t a ñ o era o t i a q u e Rati, esposa d e K a -
m a - D e v a , q u e h a b i a d e s c e n d i d o s o b r e la tierra para cuidar
á su esposo que habia v u e l t o á la vida. P o c o á p o c o el jo-
v e n e d u c a n d o c o n c i b i ó p o r su m a d r e otro amor m u y dis-
t i n t o d e l filial. U n a a t r a c c i ó n s i m p á t i c a l e s a p r o x i m a b a e l
uno al otro y Pradiumna e n c o n t r ó p o r fin su e s p o s a e n
Mayarati. E n s e g u i d a atacó y v e n c i ó al g i g a n t e S a m b a r a ,
d e s p u é s d e l o cual, m o n t a n d o c o n su a m a d a s o b r e u n carro
c e l e s t e , fué á consolar c o n su p r e s e n c i a á sus afligidos p a -
r i e n t e s q u e lloraban i n c e s a n t e m e n t e su p é r d i d a . Pradiumna
fué c o m p a ñ e r o d e armas d e s u p a d r e , d i s t i n g u i é n d o s e e n
m u c h í s i m a s ocasiones. E n t r e otras h a z a ñ a s llevó á c a b o la
c o n q u i s t a d e l o s E s t a d o s de V a d j z a n a b h a y t a m b i é n l a d e
su hija P r a b h a v a t i , c o n la q u e s e casó s e c r e t a m e n t e , aca-
b a n d o p o r dar m u e r t e al p r í n c i p e i m p r u d e n t e q u e h a -
bia dejado p e n e t r a r á sus e n e m i g o s e n su imperio. S e g ú n
p a r e c e Pradiumna, e s c a p ó á l a d e s t r u c c i ó n d e los Garanas
en l a q u e fué e n v u e l t o su padre Crichna ( « ) .
P R A D J A P A T L — U n a d e las g r a n d e s divinidades s i m b ó -
licas d e la India y g e r m e n e n q u e existió al p r i n c i p i o el
m u n d o , q u e fué el fruto q u e h a b i a p r o d u c i d o la u n i ó n d e
B r a h m a c o n su hija M a y a . D é l a u n i ó n d e Pradjapati, con-
d e n s a c i ó n d e t o d o s los e l e m e n t o s m a t e r i a l e s y g r o s e r o s , c o n
M a h a b u t a , principio espiritual, s a l i e r o n m a s t a r d e l o s g e -
n i o s y la raza h u m a n a (#).
P R A D J N A — D i v i n i d a d e n l a cual esta personificada la
m a t e r i a , s e g ú n l a m i t o l o g í a del I n d o s t a n (#).
P R A D O — N o m b r e d e u n o d e los tres S u p r e m o s Conse-
jos del g r a d o 33.° q u e existian e n París- p o r los años d e
1 8 1 2 á 1 8 2 0 F u n d a d o p o r el Conde d e Grase Tilly, é s t e
s e pasó m a s t a r d e al titulado Supremo Consejo de América
en París y a n a t e m a t i z ó al d e l Prado, cuyo nombre habia
t o m a d o del l o c a l e n d o n d e celebraba sus sesiones. E l Con-
sejo d e l Prado á su vez suspendió al c o n d e d e sus f u n c i o -
n e s d e Gran M a e s t r o , l o juzgó y lo e x p u l s ó j u n t o c o n a l g u -
n o s d e sus partidarios, d a n d o c o n ello lugar á u n a serie d e
v e r g o n z o s o s e s p e c t á c u l o s q u e duraron p o r e s p a c i o d e n u e -
v e años, hasta q u e en 7 d e M a y o d e 1 8 2 1 v i n i e r o n á u n
a r r e g l o fusionándose e n u n solo cuerpo (*).
P R A G M Á T I C A — L o q u e está f u n d a d o ó q u e funda sus
teorías sobre el estudio d e l o s h e c h o s e n sí (#).
P R A G M Á T I C A S A N C I Ó N — E s t a espresion t o m a d a del
c ó d i g o r o m a n o , significa "Ordenanza s o b r e los n e g o c i o s . "
E m p l e á b a s e e n g e n e r a l para d e s i g n a r las o r d e n a n z a s
103
 PRA DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
de los r e y e s de F r a n c i a y las d e c i s i o n e s de la d i e t a g e r m á -
nica.
E s d i g n a de estudio bajo el punto de vista d e la historia
e c l e s i á s t i c a la pragmática sanción de Carlos V I I de F r a n -
cia, por h a b e r sido u n o de ios principales i n c i d e n t e s del
gran cisma que d e s g a r r ó la i g l e s i a de O c c i d e n t e d u r a n t e
t o d o el curso del siglo x i v .
La s o c i e d a d religiosa era presa de la m i s m a anarquía
q u e la civil. Si p o r una p a r t e se hallaban mal definidos los
d e r e c h o s de los s o b e r a n o s y de los pueblos, p o r otra n o lo
e s t a b a mejor el di; los p a p a s y de la Iglesia. A la m o n a r -
quía absoluta de Gregorio VII, que l l e g a r o n á disputarse
b a s t a tres papas r e c o n o c i d o s por a l g u n a s n a c i o n e s cristia-
nas, el Concilio de Pisa, c e l e b r a d o en 1 4 0 9 , ¿lióle en subs-
t i t u c i ó n una r e p ú b l i c a g o b e r n a d a p o r los concilios g e n e r a -
les. Cinco años después, una n n e v a a s a m b l e a g e n e r a l reuni-
da en Constanza, confirmó el d e c r e t o que e s t a b l e c í a la su-
p r e m a c í a de los concilios sobro la a u t o r i d a d pontificia. P e -
ro t o d a s estas d e c i s i o n e s resultaron ilusorias, p o r q u e los
papas, á q u i e n e s i n c u m b í a su c u m p l i m i e n t o , n o veían e n
ellas m a s que un a t e n t a d o á su p o d e r . S o l o en fuerza de
las circunstancias y de muy m a l a g a n a , se r e s i g n ó M a n i n V
á c o n v o c a r en 1428 el concilio de S i e n n e que trasfirió d e s -
pués á líale: su s u c e s o r E u g e n i o I V , i n t e n t ó disolverlo, p e r o
de conformidad con la doctrina p r o f e s a d a e n Constanza,
los padres r e u n i d o s en IJals d e c l a r a r o n al c o n c i l i o superior
al papa, y ante la actitud de este, que se n e g ó á concurrir á
él, i n t e n t a r o n llevar á c a b o p o r sí solos la r e f o r m a d e l a
Iglesia. As! es que, de a c u e r d o c o n el r e y Carlos V I I d e
F r a n c i a , y del e m p e r a d o r S i g i s m u n d o de A l e m a n i a q u e l e s
p r o t e g i e r a n , d e c r e t a r o n l a abolición d e las d e c r e t a l e s , fal-
sas y v e r d a d e r a s , d e los a n a t e m a s , los m a n d a t o s , las r e -
servas y do los d e r e c h o s de sello de investidura, etc., etc.,
que constituían una serie de i m p u e s t o s e n o r m e s que gravita-
b a n s o b r e la cristiandad en b e n e f i c i o del p a p a d o . E n vista
de e s t o , el p a p a E u g e n i o I V e x c o m u l g ó á los p a d r e s del
concilio, p e r o estos le c o n t e s t a r o n d e p o n i é n d o l o y n o m -
b r á n d o l e un s u c e s o r .
Una p e q u e ñ a minoría, q u e p e r m a n e c i ó fiel al p a p a , se
trasladó con él á F l o r e n c i a , en d o n d e s e e s t a b l e c i e r o n dán-
d o s e al caso d e e n c o n t r a r s e dos p a p a s y d o s c o n c i l i o s que,
a n a t e m a t i z á n d o s e r e c í p r o c a m e n t e , a c a b a r o n de perturbar
las c o n c i e n c i a s y p r e p a r a r o n el a d v e n i m i e n t o d e la R e f o r -
m a . L o s p r í n c i p e s cristianos se dividieron t o m a n d o partido,
y a por u n o , y a p o r otro, cada cual s e g ú n la c o n v e n i e n c i a
d e sus i n t e r e s e s . Carlos VII h a b í a t o m a d o con el m a y o r
e m p e ñ o , m a s que n i n g ú n otro p r í n c i p e , la t e f o r m a d é l a
Iglesia, e n t r e otras r a z o n e s p o r q u e veia en ello el afianza-
m i e n t o de su p r o p i o p o d e r . Se apresuró, p u e s á c o n v o c a r al
c l e r o francés en asamblea g e n e r a l en B o u r g e s p a r a p r e s e n -
tar á su ratificación los d e c r e t o s del concilio de B a l e .
Fie.' á sus tradiciones , el clero hizo u n a c o n c i e n z u d a
e l e c c i ó n y do las d e c i s i o n e s t o m a d a s p o r el c o n c i l i o , y de
sus p r o p i a s r e s o l u c i o n e s confirmadas p o r la autoridad real,
salió la o r d e n a n z a c o n o c i d a c o n el n o m b r e de pragmática
•sanción.
L o s principales artículos de e s t a l e y de E s t a d o s o n l o s
siguientes:
Artículo 1.° La a u t o r i d a d del c o n c i l i o g e n e r a l es su-
p e r i o r á l a del papa.
Art. 2.° L a Santa S e d e está o b l i g a d a á reunir anual-
m e n t e el concilio g e n e r a l ,
Art. 3.° Se d e v u e l v e á las iglesias y abadías la libertad
de. las e l e c c i o n e s tal c o m o e x i s t i ó hasta el siglo x m .
Art. 4.° Se confirma la r e g a b a ; y el i m p o r t e d e l o s b e -
neficios v a c a n t e s en las p r o v i n c i a s del r e i n o p e r t e n e c e n á
los royos d e F r a n c i a , d e c o n f o r m i d a d c o n la o r d e n a n z a d e
Carlos V.
Art. o.° Q u e d a n suprimidas las a n n a t a s , reservas, m a n -
d a t o s y expectativas que se a r r o g a b a n los papas.
Art. 6." E l d e r e c h o de r e c u r s o d e a p e l a c i ó n al p a p a ,
queda limitado tan solo á a l g u n o s casos, raros y e x c e p c i o -
nales.
Art. 7.° N o se publicarán ni serán ejecutivas las bulas
pontificias, sino d e s p u é s d e h a b e r o b t e n i d o la a p r o b a c i ó n
del rey.
La pragmática era una obra s a b i a y m a d u r a m e n t e m e -
ditada, por lo que fué bien a c o g i d a p o r la U n i v e r s i d a d , p o r
el P a r l a m e n t o y p o r la opinión p ú b l i c a , y á p e s a r d é l a o p o -
sición de E u g e n i o IV y do sus s u c e s o r e s , se c u m p l i m e n t ó
e n Francia hasta d o n d e p o d i a alcanzar el p o d e r real.
D e este m o d o la doctrina q u e hacia de la I g l e s i a u n a
e s p e c i e de d e m o c r a c i a espiritual, llegó á ser la o p i n i ó n
dominante.
P e r o esta saina l e y s o l o e s t u v o en v i g o r d u r a n t e o e h e n -
DE LA MASONERÍA 818
i¡. t a años. A p r i n c i p i o s del r e i n a d o d e F r a n c i s c o I, (1516) fué
;; a b o l i d a en virtud del t r a t a d o d e B o l o ñ a n e g o c i a d o y últi-
:! m a d o c o n el p a p a L e ó n X p o r el canciller D u p r a t , q u e al
¡i decir d e u n historiador, fué u n o de l o s h o m b r e s m a s p e r -
ii n i c i o s o s que h a n g o b e r n a d o la F r a n c i a (#).
|| P R A K R I T I — L a naturaleza material, u n a y activa, s e g ú n
la filosofía i n d i a . — R —
P R A - M O G L A — L M s c í p u l o de S a m a n a k o d o m , q u e quiso
un dia a p a g a r las llamas del infierno p o r l á s t i m a de l o s p a -
ij deeimiento'3 de l o s c o n d e n a d o s . — R —
¡I P R A M Z E I M A S — E l mas grande de los dioses de la mi-
I t o l o g í a lituaniana. E s el que d i r i g e los d e s t i n o s d e t o d o s los
i otros d i o s e s , de los h o m b r e e y del m u n d o e n t e r o . El pala-
cio en q u e habita s e llama P r a m i z u y o c u p a t o d a l a e x -
t e n s i ó n de los cielos. D e s p u é s de h a b e r h e c h o p e r e c e r t o -
dos los g i g a n t e s que d e s t r u y e r o n la e s p e c i e h u m a n a , e n v i ó
el arco-iris para g a r a n t í a d é l a ú n i c a pareja h u m a n a que h a -
bía s o b r e v i v i d o á la gran catástrofe. E s t o s dos s e r e s r e p o -
b l a r o n de n u e v o la tierra y fueron t r o n c o d e l a s n u e v e t r i -
b u s lituanianas. E s t a l e y e n d a , c o m o p o d r á n v e r n u e s t r o s
| l e c t o r e s , o f r e c e u n a estraña m e z c l a del diluvio d e l a B i b l i a
y d e la m i t o l o g í a g r i e g a ( # ) .
P R A U A - N A R O T E — E s p e c i e de Mesías e s p e r a d o p o r l o s
h a b i t a n t e s de S i a m . — R —
P R A U A - Y A N A — E j e r c i c i o m í s t i c o de los indios q u e
c o n s i s t e en aspirar el aire p o r una d e las v e n t a n a s d e l a
nariz y e x p e l e r l o v i g o r o s a m e n t e p o r la otra. E s t a es u n a
de las c e r e m o n i a s religiosas m a s estrañas y absurdas q u e
están aun en u s o e n t r e los b r a h m a s i n d i o s d e l a clase d e l o s
samjasis. Con ella p r e t e n d e n destruir el hombre del pecado.
E s t e hombre r e s i d e e n el n e r v i o q u e o c u p a el l a d o i z q u i e r d o
de la c a b e z a . Al ejercitar e s t a p r á c t i c a p o r el Praua- Yana,
se p r o n u n c i a n estas p a l a b r a s : " N e r v i o , vos sois u n a diosa;
el hombre del pecado se h a a p o d e r a d o d e V o s , v o y á lavaros
para libraros de él; salid p u e s . " L a n z a d o e s t e p o r u n a v i o -
l e n t a e x p i r a c i ó n salida p o r la v e n t a n a i z q u i e r d a de la n a -
riz, se le lava en a g u a tibia y se le o f r e c e el poudjala ó sa-
crificio. D e s p u é s d e esto, t r á t a s e de v o l v e r l e á s u r e s p e c t i v o
sitio: p a r a e l l o , aspirando f u e r t e m e n t e p o r l a v e n t a n a d e -
r e c h a d e l a nariz, s e d i c e : H e o s y a ¡oh g r a n diosa! l i b r e d e l
p e c a d o : vos q u e sois l a m a d r e del m u n d o , h a b é i s r e c i b i d o y a
e l h o n o r del sacrificio, i d , p u e s , á o c u p a r el sitio que a n t e s
h a b i t a b a i s . " E l conjunto de estos ejercicios lleva el n o m b r e
d e achia yoga. E s t e sacrificio ó yogam, s u e l e h a c e r s e ordi-
n a r i a m e n t e en el t e m p l o de S i v a , ó e n u n c e m e n t e r i o , ó
j u n t o al árbol s a g r a d o l l a m a d o billy. E l samjasi t i e n e cui-
d a d o d e s d e l u e g o de preparar ó de buscar e n l a t i e r r a u n si-
t i o a p r o p i a d o p a r a p o n e r la c a b e z a y t e n e r s e d e r e c h o s o b r e
e l l a c o n l o s pies en alto y en e s t a p o s t u r a h a c e seis v e c e s
l a praua-yana, q u e e s el p r i m e r a c t o d é l a a c h t a - y o g a . E s t e
sacrificio borra t o d o s l o s p e c a d o s c u a l e s q u i e r a p u e d a n ser
e s t o s . A su p r á c t i c a c o n s t a n t e es ó lo que d e b e I n d r a e l h a -
b e r l l e g a d o á ser s e ñ o r del m u n d o , Indra el s o b e r a n o de
Suarga, D o u r g a la m a d r e de t o d a s las criaturas y V i c h n u e l
c o n s e r v a d o r de t o d a s las cosas. E n fin, de t o d o s los yogams
ó sacrificios d e los b r a h m a s c o n t e m p l a t i v o s , el a c h t a - y o g a
es el m a s i m p o r t a n t e y eficaz (#).
P R A X E A S — H e r e s i a r c a del s i g l o n . E r a originario de
Asia, d e d o n d e pasó á R o m a bajo el p o n t i f i c a d o d e E l e u t e -
rio ó de V í c t o r . Al p r i n c i p i o d e su v i d a p ú b l i c a , a d o p t ó c o n
g r a n fervor las d o c t r i n a s de M o n t a n , de las que abjuró lue-
g o , s o m e t i é n d o s e al p a p a V í c t o r ó E l e u t e r i o , o b l i g a n d o á
u n o d e e s t o s d o s pontífices ó levantar las e s c o m u n i o n e s q u e
h a b i a n l a n z a d o c o n t r a él; p e r o m u y en b r e v e se e m a n c i p ó ,
p a r a venir á ser el fundador d e u n a n u e v a s e c t a que reunió
g r a n n ú m e r o d e a d e p t o s . T e r t u l i a n o , q u e l l e g ó á declararse
p o r l o s m o n t a ñ i s t a s , escribió c o n s u m a v e h e m e n c i a c o n t r a
Praxeas, q u e p o r t r e s v e c e s abjuró sus e r r o r e s e n t r a n d o e n
el s e n o d e la I g l e s i a , abjurando o t r a s t a n t a s , y m u r i e n d o
p o r ú l t i m o e n l a herejía ( # ) . — V . P r a x i a n o s .
P R A X I A N O S — D i s c í p u l o s de Praxeas, que a p a r e c i e r o n
en el siglo II en los m o m e n t o s que se estaba e l a b o r a n d o y pro-
p a g a n d o en las i g l e s i a s el d o g m a de la S a n t í s i m a Trinidad.
L o s Praxianos lo c o m b a t i e r o n e n é r g i c a m e n t e e n n o m b r e
d e la u n i d a d d e D i o s y p o r c o n s i d e r a r l o c o m o u n a d o c t r i n a
funesta q u e c o n d u c í a al t e í s m o . E l Hijo y el Espiritu S a n t o
n o eran p a r a e l l o s d o s p e r s o n a s distintas. S o l o r e c o n o c í a n
p o r t a n t o l a e x i s t e n c i a d e u n a p e r s o n a d i v i n a , el P a d r e : y
e s t e , s e g ú n sus d o c t r i n a s , e r a el q u e h a b i a d e s c e n d i d o al s e n o
d e la V i r g e n María, el que h a b i a sido crucificado, etc., e t c .
E s t a doctrina- r í g i d a m e n t e m o n o t e í s t a , fué t a m b i é n la d e
N o e t y de Sabellius; por t a n t o bajo el p u n t o de vista d o c -
t r i n a l , estas tres s e c t a s v e n í a n á ser i d é n t i c a s a u n q u e t u -
vieran un o r i g e n diferente. E l d o g m a d e la T r i n i d a d se t o -
m ó en m u c h o s p u e b l o s del cristianismo c o m o u n a t e n t a d o
 8ig DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
c o n t r a l a u n i d a d divina por lo que los h i s t o r i a d o r e s d i e r o n
el n o m b r e de m o n á r q u i c o s (partidarios de un solo D i o s )
á los m i e m b r o s de estas tres s e c t a s , y el de patripasianos (ó
partidarios d e la c r e e n c i a de la p a s i ó n d e D i o s Padre) (#).
P R A X 1 D I C E — ( Que hace justicia). N o m b r e de una divi-
n i d a d p o c o c o n o c i d a q u e presidia la M o d e r a c i ó n , la T e m -
planza, la D i s c r e c i ó n , el b u e n é x i t o de los discursos y em-
presas y q u e p a r e c e ser la m i s m a que Minerva. T e n i a á su
c u i d a d o m a r c a r á los h o m b r e s la m e d i d a de los j u s t o s lí-
:
m i t e s dentro los cuales debían mantt nerse, y a fuese en sus
palabras, ya e n sus a c c i o n e s . A l g u n o s a u t o r e s la h a c e n ma-
dre de H o m o n o e y de A r e t e , es decir de la Concordia y
d é l a Virtud. S e g ú n t o d a s las a p a r i e n c i a s quiso simbolizarse
c o n ello e s t a m o d e r a c i ó n q u e r e t i e n e y p r e s e r v a al h o m b r e
c o n t r a los escesos y e x t r a v i e s y que h a c e observar e x a c t a -
m e n t e e s t e i m p o r t a n t e p r e c e p t o d e la sabiduría. "Nada e n
d e m a s í a , " m e d i o s e g u r o p a i a no perder n u n c a el c a r á c t e r
d e virtuoso. E s q u i n o d i c e que c u a n d o M e n e l a o r e g r e s ó d e
T r o y a , h i z o elevar á esta diosa c e r c a de Gitím en la L a c o -
nia, un magnífico t e m p l o para ella y sus dos hijas, la Con-
c o r d i a y lu Virtud , al q u e se distinguía c o n el n o m b r e d e
Praxiáive P o s t e r i o r m e n t e se le e l i g i e r o n otros t e m p l o s en
m u c h o s o t r o s sitios, o f r e c i e n d o t o d o s ellos la particularidad
d e c a r e c e r d e b ó v e d a ó t e c h u m b r e , para d e m o s t r a r q u e su
o r i g e n v e n i a del c i e l o , m a n a n t i a l único de sabiduría. Otra
p a r t i c u l a r i d a d es d i g n a d e s e r notada t a m b i é n , y es que l o s
a n t i g u o s n u n c a r e p r e s e n t a r o n á esta diosa de c u e r p o e n t e -
r o , sino que lo h a c i a n c o n s o l o u n a c a b e z a , para d e m o s t r a r
quizá q u e e s t a y el b u e n s e n t i d o , son los q u e d e t e r m i n a n
l o s l í m i t e s de c a d a cosa. E n los los sacrificios t a m p o c o le
ofrecían m a s q u e una c a b e z a («). A E s t e s i m u l a c r o s e
p o n i a e n los s i t i o s q u e l e estaban c o n s a g r a d o s . T a m b i é n re-
c i b i e r o n e s t e n o m b r e A l a l c o m e c h a , P e l x i u c a y A u l i s , hijas
d e O g i g e s , d e i d a d e s v e n g a d o r a s p o r q u i e n e s se j u r a b a y á
l a s . q u e fué e l e v a d o u n t e m p l o . — R —
P R E A D A M I S M O — D o c t r i n a r e l i g i o s a s e g ú n l a cual
A d a m n o fué el p r i m e r h o m b r e de la c r e a c i ó n . — V . P r e a d a -
mitas—R.—•
P R E A D A M I T A S — N o m b r e d a d o á l o s h o m b r e s q u e vi-
v i e r o n antes de A d a m . S e g ú n las doctrinas q u e p r o f e s a b a n
l o s prtadamitas, habria h a b i d o d o s c r e a c i o n e s : la p r i m e r a ,
ó s e a la g e n e r a l , h a b r i a d a d o o r i g e n al m u n d o físico, exis-
t i e n d o , p o r t a n t o , el h o m b r e p o r t o d a s p a r t e s . L a s e g u n d a
c o n s i s t e s i m p l e m e n t e e n la e l e c c i ó n p a r t i c u l a r h e c h a p o r
D i o s d e un p u e b l o , d e l j u d í o , del que A d a m fué el p r i m e r
p a d r e . E l diluvio s e g ú n Isac L a P r e y e r e , q u e fué el p r i m e r
a u t o r q u e e x p u s o este s i s t e m a , n o inundó m a s que á la
J u d e a , d e d o n d e s e s i g u e , q u e t o d a s l a s razas h u m a n a s n o
d e s c i e n d e n de N o é y p o r t a n t o l o s g e n t i l e s anteriores á la s e -
g u n d a c r e a c i ó n , n o p u d i e r o n ser d e s t r u i d o s p o r D i o s á cau-
sa d e sus p e c a d o s . N o t e n i e n d o l e y e s positivas d i c t a d a s p o r
D i o s , no p u d i e r o n p e c a r .
S e g ú n o p i n a e s t e e s c r i t o r , l o s c a l d e o s , los e g i p c i o s y l o s
chinos s o n muy anteriores á Adam.
A u n q u e e s t a h i p ó t e s i s n o l l e g ó á brillar c o n t o d a su
fuerza á c a u s a d e l a p o b r e z a d e i n g e n i o d e s u a u t o r , el li-
b r o de los preadamitas p r o m o v i ó sin e m b a r g o en t o d a la
E u r o p a las mas v i o l e n t a s p o l é m i c a s . E l P a r l a m e n t o d e P a -
rís c o n d e n ó la o b r a á ser arrojada al f u e g o en 1 6 5 5 , y su
a u t o r fué r e d u c i d o á prisión a l añO' s i g u i e n t e . Ptyrere se
r e t r a c t ó y fué relajado (*).
P R E B O S T E — A n t i g u a m e n t e era el s e ñ o r que t e n i a ju-
risdicción s o b r e sus vasallos p a r a ejercer p o r sí m i s m o la
j u s t i c i a sin n i n g u n a otra i n t e r v e n c i ó n , c o m o l u e g o la ejer-
c i e r o n los bailíos y s e n e s c a l e s . T a m b i é n se e m p l e a b a p a r a
d e s i g n a r el jefe d e ciertas c o r p o r a c i o n e s ó g r e m i o s , á l o s
q u e h o y dia se llama p r e s i d e n t e s . E n algunos capítulos e c l e -
s i á s t i c o s es u n a d i g n i d a d s e m e j a n t e y aun p r e f e r e n t e á la
d e l deán. E n las ó r d e n e s de caballería se da el título de Pre-
boste á u n o d e los g r a n d e s oficiales q u e t i e n e á su c a r g o
l a d i r e c c i ó n d e l c e r e m o n i a l y llevar la b a n d a y la cruz d e
la Orden en las g r a n d e s s o l e m n i d a d e s (*).
P R E B O S T E (Gran)—Título de un magistrado, instituido
p o r Carlos V I de F r a n c i a á p r i n c i p i o s del siglo x i v , al que
t a m b i é n s e d a b a el título d e Juez de espada ó Gran Pre-
boste de París. P r e s i d i a el Chatelet. C o n o c í a e n p r i m e r a
i n s t a n c i a de t o d a s las causas civiles de las p e r s o n a s a g r e g a -
d a s á la c o r t e , así c o m o d e t o d a s las criminales y políticas
q u e se c o m e t í a n en los p u n t o s e n q u e el r e y se hallase.
D e s p u é s de r e c o g e r los v o t o s h a c i a p r o n u n c i a r l o s f a l l o s p o r
sus l u g a r t e n i e n t e s . N i n g ú n c o n t r a t o ni s e n t e n c i a era válida
si no i b a autorizada c o n la firma del g r a n Preboste. Reunía
e n su p a l a c i o y p r e s i d i a las a s a m b l e a s d e la n o b l e z a , y t e -
n í a el d e r e c h o de c o n d u c i r l a á la g u e r r a (#).
PREBOSTE ó CAPITÁN PREBOSTE—Antiguamente
DE LA MASONERÍA PRE
d e s i g n á b a s e así al capitán que se e l e g í a d u r a n t e una c a m -
p a ñ a para que cuidara con su compañía de la policia del
c a m p a m e n t o y de la puntual observancia y c u m p l i m i e n t o
d e t o d a s las ó r d e n e s y d i s p o s i c i o n e s e m a n a d a s del g e n e r a l
ó del jefe del ejército. P e r s e g u í a á los m a l h e c h o r e s y cri-
m i n a l e s y t e n i a autoridad b a s t a n t e p a r a formarles causa y
s e n t e n c i a r l o s y hasta para conducirlos al suplicio (*).
P R E B O S T E Y JUEZ ó MAESTRO IRLANDÉS —Tí-
tulo d e l grado 7."" c o r r e s p o n d i e n t e á la primera clase del
R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o . L a i n s t r u c c i ó n de este
g r a d o e s t á fundada e n u n a fábula. I m p u l s a d o por u n s e n t i -
m i e n t o de b e n e v o l e n c i a y de g r a t i t u d h a c i a su Secretario
íntimo, S a l o m ó n , le c o n c e d i ó la g r a c i a de h a c e r l e iniciar al
g r a d o d e Maestro Irlandés. Maravillado de las s u b l i m e s
r e v e l a c i o n e s que le a c a b a b a n de hacer, el iniciado p r o -
n u n c i ó la palabra Chivi (yo m e inclino) ; S a l o m ó n le c o n -
t e s t ó d i c i é n d o l e Ki (levantaos), y le dio una balanza c o m o
atributo d e s u n u e v a d i g n i d a d , y u n a llave d e l d e p a r t a -
m e n t o e n d o n d e e s t a b a n d e p o s i t a d o s el cuerpo y el cora-
z ó n del Maestro Hiram Abi.
L a s funciones de los iniciados en esta Orden eran las d e
vigilar los obreros del T e m p l o y r e c o m p e n s a r l o s ó casti-
g a r l o s s e g ú n su c o n d u c t a y tus obras.
A l g u n o s escritores h a n ereido descubrir en este g r a d o
una alusión á los r e s t e s m o r t a l e s de J o s e p h , que Moisés se
l l e v ó , s e g ú n dicen, d e E g i p t o ; p e r o t a l opinión n o d e s c a n s a
s o b r e n i n g ú n h e c h o a u t é n t i c o , y de ser cierta no p o r esto
dejaría este g r a d o de ser tan inútil c o m o es y ha sido s i e m p r e .
E l ritual e s c o c é s d i c e que el c a n d i d a t o a p r e n d e á c o n o c e r
en este grado "que el s e n t i m i e n t o que r e s u l t a del c o n o c i -
m i e n t o de D i o s y d e l h o m b r e e n su u n i ó n í n t i m a y correla-
tiva, es u n s e n t i m i e n t o de j u s t i c i a , cuyo o b j e t o es el de d e -
t e r m i n a r sus r e c í p r o c a s o b l i g a c i o n e s y lo q u e d e b e el
h o m b r e á esta n a t u r a l e z a espiritual que ha venido á ser la
h e r e n c i a de la raza e n t e r a . "
L o s trabajos d e e s t e g r a d o t i e n e n l u g a r d e las o c h o d e
la m a ñ a n a hasta las dos y las siete de la tarde, ( l a s horas
d e trabajo s o n n u e v e : d o s y siete) á fin d e dar á c o m p r e n -
d e r al c a n d i d a t o q u e la j u s t i c i a d e b e estar s i e m p r e en cur-
s o , y que el d e b e r d e l h o m b r e es de hacerla á su prójimo
tan frecuentemente y cuantas veces sea requerido
para ello.
L a p r u d e n c i a y l a d i s c r e c i ó n s o n las d o s c i r c u n s t a n c i a s
m a s e s e n c i a l e s para p o d e r o s t e n t a r el título de Preboste.
E s t a s virtudes se hallan simbolizadas p o r u n a llave q u e
lleva p e n d i e n t e d e una a n c h a c i n t a p u e s t a a l r e d e d o r del
c u e l l o c o m o distintivo d e e s t e g r a d o .
L o s autores de la l e y e n d a histórica d i c e n que S a l o m ó n
habia e m p l e a d o los c i n c o ó r d e n e s de arquitectura en las
obras del T e m p l o q u e erigió á J e h o v á ; la h i s t o r i a d e la Ar-
q u i t e c t u r a se e n c a r g a de p o n e r l e s e n duro a p r i e t o , d e m o s -
t r a n d o q u e aun n o se h a b i a n i d e a d o é s t o s .
"Este grado, dice Ragon, participa de algo del compañe-
r a z g o y del E s c o c é s . E n él se s u p o n e que, p a g a d o de la
h e r o i c a a c c i ó n q u e a c a b a de realizar el p o d e r o s o I r l a n d é s ,
n o es b a s t a n t e el q u e s e le h a y a d a d o la r e c o m p e n s a o b t e -
n i d a por su ilustración; es preciso darle u n a p r u e b a de alta
e s t i m a y d e g r a n confianza. P o r e s t o se h o n r a su c e l o , e n -
s e ñ á n d o l e el sitio en d o n d e y a c e n l a s c e n i z a s d e Hiram
(Carlos 1), y e n t r e g á n d o l e u n a llave d e la cajita q u e las
contiene."
P a r a t e r m i n a r r e c o r d a r e m o s ú n i c a m e n t e que este g r a d o
fué c r e a d o p o r los partidarios de los E s t u a r d o s d u r a n t e la
caida de esta dinastía, c o m o d e j a m o s y a c o n s i g n a d o en la
voz M a e s t r o ( * ) .
P R E C E P T O — D í c e s e de l o s d o g m a s , m á x i m a s y c r e e n -
cias que c o n t r i b u y e n á formar un cuerpo de doctrina y
t a m b i é n d e la i n s t r u c c i ó n ó r e g i a q u e s e da ó e s t a b l e c e
para su p r á c t i c a ó c o n o c i m i e n t o . — R — A L l á m a n s e así
e n M a s o n e r í a l o s l i b i o s q u e c o n t i e n e n las antiguas c o n s t i t u -
c i o n e s de 1723 y 1738.
E n t r e l o s preceptos ó instrucciones mas rudimentarios
que debe tener presente todo masón, creemos conveniente
e x t r a c t a r los siguientes, para que puedan servir do n o r m a
á a q u e l l o s d e n u e s t r o s h e r m a n o s q u e r e s i d a n en Orientes
e n d o n d e n o e x i s t a n i n g u n a L o g i a , y q u e se h a l l e n i m p o s i -
bilitados, por t a n t o , de asistir á trabajos.
" T o d o m i e m b r o de una L o g i a , ó visitador, á su l l e g a d a á
la m i s m a se dirigirá á la sala de p a s o s p e r d i d o s , en d o n d e
o r d i n a r i a m e n t e suele h a b e r un h e r m a n o d i s p u e s t o p a r a r e -
cibir á los visitadores, y q u e suele cuidar t a m b i é n que t o -
dos los c o n c u r r e n t e s firmen el libro d e p r e s e n c i a . U n a vez
allí, se d e c o r a c o n el traje de su g r a d o , esto es, c o n el
m a n d i l y d e m á s insignias q u e le c o r r e s p o n d a n , a c e r c á n -
d o s e d e s p u é s á la p u e r t a d e l t e m p l o , á la que llama m a s ó -
 PRE DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
n i c a m c n t e . A d v e r t i d o p o r una señal h e c h a d e s d e el i n t e -
rior para designar que ha sido oído, espera para entrar, á
q u e el E x p e r t o , R e t e j a d o r ó E x a m i n a d o r salga á c e r c i o -
rarse d e su calidad d e m a s ó n regular y le d é e n t r a d a . S i al
llamar á la p u e r t a de un t e m p l o se e n c u e n t r a n los h e r m a -
n o s o c u p a d o s en verificar a l g u n a votación, espera para e n -
trar á que esta se haya t e r m i n a d o , ó caso de entrar se abs-
t i e n e de t o m a r parte en la v o t a c i ó n , por m a s q u e s e a
m i e m b r o activo del taller. Una vez franqueadas las p u e r -
tas d e l t e m p l o , entrará en él p o r la m a r c h a , ó sea p o r l o s
p a s o s misteriosos del g r a d o en que se trabaja, se d e t e n d r á
e n t r e columnas, y d e s p u é s de h a c e r el c o r r e s p o n d i e n t e sa-
ludo al Oriente, al O c c i d e n t e y. al Mediodía, p e r m a n e c e r á
de pié y al o r d e n en la p o s t u r a c o n s a g r a d a , e s p e r a n d o que
el V e n e r a b l e M a e s t r o le i n t e r r o g u e y le m a n d e t o m a r
asiento. Si es A p r e n d i z irá á c o l o c a r s e e n la c o l u m n a del
N o r t e ; si C o m p a ñ e r o , en la del Sur; y si fuere M a e s t r o p o -
drá h a c e r l o i n d i s t i n t a m e n t e en el primer r a n g o de a m b a s
c o l u m n a s . N o está p e r m i t i d o pasar de u n a c o l u m n a á la
otra, ni salir del t e m p l o , sin h a b e r o b t e n i d o a n t e s la v e n i a
del V e n e r a b l e Maestro ó d e su r e s p e c t i v o V i g i l a n t e ; y n u n -
c a traspasará el pórtico para retirarse, sin h a b e r c u b i e r t o
antes el cepillo de beneficencia.
E l m a s ó n , á mas de. presentarse s i e m p r e en trabajos c o n -
veniente y d e c e n t e m e n t e vestido, d e b e p e r m a n e c e r en ellos
conhi'mayor circunspección y c o m p o s t u r a . N o d e b e hablar en
voz alta ni baja, ni m u c h o m e n o s conversar en l e n g u a e x -
tranjera c o n n i n g u n o d e los h e r m a n o s que t e n g a á su alre-
d e d o r : t o d a su atención d e b e c o n c e n t r a r s e e n los traba-
jos. Cuando deseara h a c e r uso d e la palabra, se levantará,
y v o l v i é n d o s e h a c i a el V i g i l a n t e de su c o l u m n a dará u n a
p e q u e ñ a palmada, y p o n i é n d o s e de pié y al o r d e n esperará
que le sea c o n c e d i d a la v e n i a para p o d e r hablar. Cuando
h a g a uso de la palabra p r o c u r a r á e x p r e s a s e e n t é r m i n o s
claros, precisos y t e r m i n a n t e s : o r d i n a r i a m e n t e n o s u e l e n
c o n c e d e r muchas L o g i a s m a s q u e dos v e c e s la palabra á
u n m i s m o h e r m a n o para tratar u n m i s m o asunto Si d u -
r a n t e su p e r o r a c i ó n , y a el V e n e r a b l e M a e s t r o , y a fuese el
Vigilante de su c o l u m n a hicieran a l g u n a o b s e r v a c i ó n , sus-
p e n d e r á su r e l a t o , y esperará á q u e le c o n c e d a n d e n u e v o
la d e b i d a autorización para p o d e r continuar. Si e m p l e a e x -
p r e s i o n e s i n c o n e x a s ó irónicas, ó si c o m e t e a l g u n a otra
falta contra los p r e c e p t o s m a s ó n i c o s , ó c o n t r a la disciplina,
el V e n e r a b l e Maestro le h a c e p r e s e n t a r el cepillo de b e -
neficencia, en el que d e b e r á d e p o n e r u n a ofrenda sin mur-
murar. P o r último, e n la Constitución, e n los E s t a t u t o s
g e n e r a l e s y en los rituales, e n c o n t r a r á cualquier m a s ó n
t o d o s aquellos preceptos do carácter o b l i g a t o r i o que n u n c a
d e b e olvidar" (#).
P R E C E P T O R — S i n ó n i m o de m a e s t r o ó e n c a r g a d o de
la e n s e ñ a n z a en la j u v e n t u d . — R . — A N o m b r e de los
C o m e n d a d o r e s del S a n t o E s p í r i t u r e s i d e n t e s e n M o n t p e -
11er. L l a m á b a n s e t a m b i é n así l o s g r a n d e s dignatarios d e
l o s ' T e m p l a r i o s y g r a n d e s oficiales de la Orden de Malta (íf).
P R E C I S I Ó N — O b l i g a c i ó n , p u n t u a l i d a d , e x a c t i t u d , sim-
bolizada en la Masonería p o r la r e g l a d e v e i n t i c u a t r o pul-
g a d a s , que figura en los t e m p l o s e n t r e los útiles s i m b ó l i c o s
q u e s e ven en el m i s m o (#).
P R E C L A M I T O R E S — O f i c i a l e s que recorrían las calles
d e R o m a m a r c h a n d o d e l a n t e del Flamel Dial, para i m p e -
dir que se trabajara en los días feriados, p o r q u e de h a b e r
alguien que lo hiciera no se p o d i a celebrar el servicio di-
vino (*).
P R E D E L I N E A C I O N — O r d e n natural q u e r e g u l a y d e -
t e r m i n a los sucesos s e g ú n el sistema de L e i b n i t z . E s t e ilus-
tre filósofo, que fué el p r i m e r o en emplearla, s e sirve d e
e s t a voz para d e s i g n a r la d o c t r i n a q u e o p o n e á la predes-
tinación p r o p i a m e n t e llamada. L e i b n i t z r e p r e s e n t a al m u n -
d o c o m o un c o n j u n t o de monadas ( á t o m o s , u n i d a d e s per-
fectas q u e s o n el m i s m o D i o s s e g ú n P i t á g o r a s ) , c a d a una
de las cuales t i e n e una n a t u r a l e z a en n a d a p a r e c i d a á la
d e n i n g u n a otra, p o r q u e si h u b i e s e d o s q u e fueran i n d i s t i n -
guibles, serian n e c e s a r i a m e n t e i d é n t i c a s . T e n i e n d o c a d a
una d e ellas su naturaleza, t i e n e t a m b i é n , p o r lo m i s m o , su
d e s t i n o prefijado, porque el d e s t i n o de un ser resulta n e -
c e s a r i a m e n t e de su c o n s t i t u c i ó n y de su m a n e r a d e existir.
Así, pues, si el m u n d o e n t e r o n o es mas q u e una vasta
r e p ú b l i c a de m o n a d a s , y si cada una de éstas se halla e n -
c a d e n a d a de antemano á cierto desarrollo p r e d e t e r m i -
n a d o , es evidente que n o e x i s t e en el m u n d o n a d a i m -
p r e v i s t o ni accidental. U n a i n t e l i g e n c i a b a s t a n t e vasta
para p o d e r l o abarcar t o d o c o n u n a sola mirada, p o d r í a
p r e v e r a n t e m a n o lo que ha de venir, p o r q u e el m u n d o
de. las m o n a d a s es el mundo de la a r m o n í a p r e e s t a b l e c i d a
y ningún- nuevo f e n ó m e n o p u e d e producirse, p u e s t o q u e
DE LA MASONERÍA 820
n i n g u n a m o n a d a o b r a s o b r e otra y n o h a y entre t o d a s
m a s que una c o r r e s p o n d e n c i a invariable. P o r c o n s i g u i e n t e ,
el desarrollo del U n i v e r s o e n t e r o p u e d e ser c o m p a r a d o ,
s e g ú n e s t e autor, á lo q u e s u c e d e c u a n d o u n o r e p a s a c o n
la p l u m a u n dibujo y a trazado sobre el p a p e l , d e l q u e n o s
l i m i t a m o s ú n i c a m e n t e á s e g u i r las líneas p a r a h a c e r l a s m a s
a p a r e n t e s . T a l es el m u n d o . U n c a l c o i n m e n s o del que l o s
m o r t a l e s 110 h a c e m o s m a s q u e p a s a r las líneas c o n tinta.
V e m o s , p u e s , h a s t a qué p u n t o se p a r e c e r i g u r o s a m e n t e la
predelineacion á la p r e d e s t i n a c i ó n . S o l a m e n t e q u e L e i b -
nitz h a c e resaltar la fatalidad, si n o s p o d e m o s atrever á
dar este n o m b r e á su teoría, no de un arbitrario d e c r e t o
de la v o l u n t a d divina, sino de la l e y d e l o r d e n y de la ar-
m o n í a de las cosas. E s t o es h a s t a cierto p u n t o , a g r e g a u n
sabio c o m e n t a d o r , u n a n e c e s i d a d m o r a l . A u n r e s t a u n a
apariencia de l i b e r t a d relativa, a ñ a d e , en la, predelineacion-
p o r q u e sólo se hallan fijados los rasgos m a s e s e n c i a l e s , d e ,
b i é n d o s e e n r i q u e c e r el calco primitivo c o n n u m e r o s o s y
variados a d o r n o s q u e irán d e s a r r o l l á n d o l e h a s t a c o m p l e -
tarlo. L a p r e d e s t i n a c i ó n lo fija y d e t e r m i n a t o d o d e a n t e -
m a n o , hasta e n sus m e n o r e s detalles: e n la predelineacion
el p e n s a m i e n t o g u a r d a su actividad, y si ella n o p r o d u c e el
m u n d o l o r e p r o d u c e al m e n o s c o n m a s ó m e n o s fidelidad.
T o d o e x i s t e en p o t e n c i a , p e r o n a d a e x i s t e aun en a c c i ó n ;
t o d o lo h a c r e a d o el H a c e d o r en p o t e n c i a , n a d a h a h e c h o
en a c c i ó n . L a m i s m a criatura es la q u e d e b e h a c e r pasar
t o d a s las cosas al estado de a c t o s . Así la criatura no t i e n e
u n papel p u r a m e n t e p a s i v o , p e r o r e c a p a c i t á n d o l o t o d o el
p e n s a m i e n t o divino, c o n s e r v a , sin e m b a r g o , c i e r t a e n e r g í a
propia. N o es el pintor que h a b o s q u e j a d o el b o c e t o , es sí
el escultor que d e s b a s t a y fija sus r a s g o s en la piedra y el
b r o n c e . El s i s t e m a de L e i b n i t z ha sido f r e c u e n t e m e n t e t a -
c h a d o no o b s t a n t e y no sin f u n d a m e n t o , s e g ú n los l i b r e -
p e n s a d o r e s , de c o n c e d e r una p a r t e tan g r a n d e á la d i v i n i -
dad, que la libertad y la r e a l i d a d d e las criaturas q u e d a n
c o n ello s e r i a m e n t e c o m p r o m e t i d a s (#).
P R E D E S T 1 N A C I A N O S — S u d o c t r i n a es u n a h e r e j í a
cristiana q u e s e m a n i f e s t ó e n la s e g u n d a m i t a d d e l s i g l o v.
S e r e d u c e á e s t a b l e c e r la p r e d e s t i n a c i ó n a b s o l u t a d e la
salvación eterna del hombre. — R . —
P R E D E S T I N A C I Ó N — S e g ú n l o s t é r m i n o s d e la t e o l o -
gía católica, e x p r e s a ésta los d e s i g n i o s ó d e c r e t o s f o r m a d o s
por D i o s para que, m e d i a n t e su gracia, p u e d a n c o n s e g u i r
ciertos h o m b r e s la s a l v a c i ó n eterna. L o s p a d r e s de la I g l e -
sia la h a n a p l i c a d o i n d i s t i n t a m e n t e á la g r a c i a de los
e l e g i d o s , c o m o á la c o n d e n a c i ó n de los r e p r o b o s . N o se c o -
n o c e n i n g u n a c u e s t i ó n en t e o l o g í a sobre la que se h a y a
discutido t a n t o ni c o n tanta v e h e m e n c i a c o m o se h a h e c h o
c o n este d o g m a . E n el Concilio d e T r e n t o esta teoría
suscitó las m a s a c a l o r a d a s discusiones e n t r e f r a n c i s c a n o s
y d o m i n i c o s : la a s a m b l e a , n o a t r e v i é n d o s e á formular n i n -
g ú n fallo, o p t ó p o r la a b s t e n c i ó n , l i m i t á n d o s e ú n i c a m e n t e
á c o n d e n a r las doctrinas d e l o s p r o t e s t a n t e s .
L a predestinación, d i c e Q. Cokuerel, es u n t é r m i n o d e
t e o l o g í a m a s b i e n e s c o l á s t i c o q u e cristiano q u e r e a s u m e l a
i d e a principal y todas las c o n s e c u e n c i a s d e la t e o r í a filosó-
fica de la p r e s c i e n c i a y de la fatalidad. I m p o t e n t e la r a z ó n
h u m a n a para vislumbrar la a u t o n o m í a formal q u e e x i s t e
e n t r e la p r e s c i e n c i a divina y la l i b e r t a d d e la criatura, n o
d e b e s o r p r e n d e r n o s q u e s e h a y a d e b a t i d o mas p o r e s t a
c u e s t i ó n sola que por t o d a s las d e m á s juntas. Calvino, q u e
se h a l l a b a i m b u i d o , c o m o la m a y o r p a r t e de los r e f o r m a d o -
res, por las i d e a s de San Agustín, i n t e n t ó resolver e s t e
p r o b l e m a e n su c é l e b r e Tratado de la Institución Cristia-
na, e n el que hizo esfuerzos inauditos p a r a d e m o s t r a r q u e
el d e c r e t o d e la predestinación es a b s o l u t o é i n m u t a b l e ;
q u e D i o s s a l v a s o l a m e n t e á aquellos á q u i e n e s h a r e s u e l t o
salvar p a r a t o d a u n a eternidad, y, p o r c o n s i g u i e n t e , q u e
los e l e g i d o s p u e d e n confiar en s u s e g u r a salvación. E s -
t o s d o g m a s , t r a s t o r n a d o r e s d e la r a z ó n y d e la m o r a l , e n
v a n o f u e r o n confirmados y h a s t a fulminados por el Conci-
lio d e D o r d r e c h t . D e d o s siglos á e s t a p a r t e l a predestina-
ción h a visto disminuir p r o g r e s i v a m e n t e el n ú m e r o de s u s
discípulos. Sin e m b a r g o , e n I n g l a t e r r a y e n los E s t a d o s -
U n i d o s m u c h a s s e c t a s h a n p e r m a n e c i d o fieles á las i d e a s
de Calvino. E s t a p e r s i s t e n c i a produjo una g r a v e d i s i d e n c i a
e n la g r a n S o c i e d a d m e t o d i s t a ; una de sus ramas c r e e e n
la predestinación a b s o l u t a , m i e n t r a s q u e la r a m a p r i n c i p a l
abrazó r e s u e l t a m e n t e el arminianismo. E s t e d o g m a , q u e s e
confunde casi c o m p l e t a m e n t e c o n el fatalismo de los anti-
g u o s , p a r e c e d e s t i n a d o á turbar en t o d o t i e m p o la paz d e
las c o m u n i o n e s cristianas.
E x p o n g a m o s b r e v e m e n t e las principales c o n s i d e r a c i o n e s
q u e s u g i e r e e s t a teoría á u n o de n u e s t r o s m o d e r n o s filó-
sofos.
 821 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
" E x i s t e n , d i c e , tres m e d i o s para definir las r e l a c i o n e s
del h o m b r e c o n D i o s e n la obra d e la santificación y
del p r o g r e s o moral y religioso: ó b i e n se c o n c e d e al h o m -
b r e u n a libertad entera y absoluta, c o l o c a n d o su d e s t i n o
entre sus propias m a n o s , h a c i é n d o l e r e s p o n s a b l e de sus
o b r a s y c o n s i d e r á n d o l e p e r f e c t a m e n t e i n d e p e n d i e n t e en
t o d a s sus a c c i o n e s mientras q u e D i o s p e r m a n e c e s i e n d o
e s p e c t a d o r i m p a s i b l e d e las luchas m o r a l e s del individuo,
y las presencia s o l a m e n t e c o m o un juez, ó b i e n se admite
q u e en la obra de la salvación D i o s y el h o m b r e trabajan
d e c o n s u n o , y a sea que D i o s p r e v e n g a la v o l u n t a d del
h o m b r e , y a q u e n o a y u d e m a s q u e á aquellos que quieran
serlo, y q u e espere, para c o n c e d e r u n socorro, q u e el p e c a -
d o r se h a y a v u e l t o h a c i a él y h a y a i m p l o r a d o su g-acia, ó
b i e n c o n s i d e r e m o s , por ú l t i m o , suprimida la l i b e r t a d del
h o m b r e y e n t o n c e s el individuo se p u e d e decir que q u e d a
r e d u c i d o á la nada p o r q u e D i o s es t o d o y q u i e n lo h a c e
t o d o . T a l es la predestinación en s e m e j a n t e caso.
S e g ú n e s t e sistema, si h a c e m o s el b i e n es p o r q u e a s i l o h a
deoidido D i o s e n sus e t e r n o s d e c r e t o s ; si h a c e m o s el mal
es p o r q u e t a m b i é n así D i o s lo h a querido.
E s t a e s p a n t o s a d o c t r i n a n o fué d e s c o n o c i d a d e Ja Anti-
g ü e d a d . E l Fatum, el destino, n o era otra cosa, e n defini-
tiva, mas q u e la predestinación. L a t e o l o g í a cristiana fué la
irnica que se apercibió del i n m e n s o i n c o n v e n i e n t e d e la
c o n c e p c i ó n p a g a n a . L a ú n i c a r a z ó n d e ser del destino, era
e l capricho y la o m n i p o t e n c i a de la divinidad, y p u e s t o
q u e e s t e p o d e r arbitrario y absoluto era causa de la des-
g r a c i a entre los h o m b r e s justos y piadosos, debia t a m b i é n
trastornar t o d o s los instintos de j u s t i c i a que se e n c u e n t r a n
e n el fondo de las c o n c i e n c i a s .
P a r t i e n d o la t e o l o g í a cristiana d e la i d e a d e un D i o s jus-
t o , creyó p o d e r evitar e s t e escollo p o r m e d i o del p e c a d o
original. A d á n habia p e c a d o y en su caída arrastró á t o d a
s u p o s t e r i d a d que se halla c o n c e n t r a d a virtualmente en él.
D i o s estaba, pues, por la falta d e A d á n , s e p a r a d o y frente
a f r e n t e de la h u m a n i d a d ; n o l e d e b i a n a d a ó p o r m e j o r
decir, t a n solo l e d e b i a el c a s t i g o . Así, p u e s ; si tuvo á b i e n
salvar á a l g u n o s m i e m b r o s d e esta raza c o n d e n a d a , fué p o r
u n efecto de su gratuita misericordia.
B i e n . e s v e r d a d que D i o s n o se halla e x e n t o de ser a c u -
s a d o de c a p r i c h o s o y arbitrario; p e r o al m e n o s ejerce su
p o d e r d e n t r o d e los l í m i t e s d e la justicia. A ñ a d a m o s , de
todos modos, que este sistema descansa por completo so-
b r e la d o c t r i n a d e la transmisibilidad del p e c a d o , doctrina
d e la cual n o es m e n o s difícil separar la justicia de la b o n -
d a d divina. P o r lo demás, el c a p r i c h o y la arbitrariedad n o
s e o p o n e n m e n o s que la m i s m a injusticia á la i d e a d e u n
ser p e r f e c t o . L a predestinación no puede, pues, defenderse
'bajo el p u n t o d e vista d e la razón, y sus p a r t i d a r i o s d e b e -
rían limitarse á fundarla s o b r e la a u t o r i d a d de los t e x -
t o s " (#).—V. P r e d e t e r m i n a c i ó n .
P R E D E S T I N A C I Ó N — L a doctrina d e la predestinación
s e halla c o n s i g n a d a e s p e c i a l m e n t e en el K o r a n , y constitu-
y e la b a s e del fatalismo d e los p u e b l o s m u s u l m a n e s , q u e
e x p l i c a n l o s a c o n t e c i m i e n t o s c o n el f a m o s o "ya e s t a b a
e s c r i t o . " — E n filosofía la predestinación es l a c r e e n c i a
e n el d e s t i n o del individuo, y a previsto al n a c e r ó s e a la
n e g a c i ó n del libre albedrío. L o s que tal i d e a s o s t i e n e n
a s e g u r a n q u e á ser el h o m b r e r e s p o n s a b l e de sus a c c i o n e s
q u e d a r í a l i m i t a d o el p o d e r d e u n D i o s S u p r e m o , p o r la
v o l u n t a d h u m a n a , dueña, en e s t e c o n c e p t o y s o b e r a n a d e
la n a t u r a l e z a . — E s t a s doctrinas q u e á la predestinación se
refieren tuvieron gran b o g a e n la E d a d M e d i a y d e ellas sa-
c a r o n p r o v e c h o los alquimistas, a s t r ó l o g o s y n i g r o m a n t e s
p a r a c o n s e g u i r el d o m i n i o m o r a l de aquella s o c i e d a d i g n o -
r a n t e y e m b r u t e c i d a bajo el f e u d a l i s m o . — R —
P R E D E T E R M I N A C I Ó N — S e g ú n la t e o l o g í a es la a c c i ó n
•de D i o s q u e d e t e r m i n a la v o l u n t a d h u m a n a d e u n a m a n e r a
infalible, p e r o sin violencia.
E f t a palabra es una de las q u e p e r t e n e c e n á la l e n g u a
m e t a f í s i c a , que afortunadamente h a caido y a en desuso. N o
e r a b a s t a n t e para los e s c o l á s t i c o s t e n e r u n a p r e d e l i n e a c i o n ,
u n a preformación, u n a p r e d e s t i n a c i ó n , e t c . , sino q u e distin-
g u í a n a d e m á s u n a predeterminación, p a l a b r a s q u e s e halla-
b a n m u y d i s t a n t e s de ser sinónimas p a r a ellos. L a predeter-
minación e n particular, designa dos h e c h o s diferentes: signi-
f i c a ^ b i e n q u e D i o s h a d e t e r m i n a d o d e a n t e m a n o las c o n d i -
ciones ó los s u c e s o s d e tal ó cual e x i s t e n c i a h a s t a e n sus m a s
p e q u e ñ o s detalles, ó b i e n , q u e d e t e r m i n a n u e s t r a v o l u n t a d
antes q u e ella p u e d a h a c e r l o p o r sí, es decir, a n t e s q u e
h a y a m o s t o m a d o n i n g u n a d e t e r m i n a c i ó n . P o r ejemplo, (en
e s t e s e g u n d o sentido) D i o s habría predeterminado á Eva
p a ' a que diera oidos á la s e r p i e n t e , y á A d a m para e s c u c h a r
á E v a . ílahiapredeterminado (en el p r i m e r caso) q u e el p a -
DE LA MASONERÍA PRE
raíso y el b i e n e s t a r serian p e r d i d o s para aquella pareja si
pecaban... Con razón, p u e s , los partidarios del libre arbi-
trio h a n dirigido los mas violentos ataques contra la d o c -
trina de la predeterminación considerada bajo estas dos
formas.
E n e f e c t o , el p r o b l e m a que p r o m u e v e esta doctrina es
insoluble. ¿Cómo p u e d e D i o s c o n d e n a r a los h o m b r e s que n o
se d e t e r m i n e n p o r el b i e n , c u a n d o él m i s m o , con su o m n i -
p o t e n t e é irresistible influencia les ha predeterminado para el
mal? ha.predeterminación divina n o es mas que uno de los
n o m b r e s del fatalismo y del d e t e r m i n i s m o t e o l ó g i c o . Si la
voluntad n o es a b s o l u t a m e n t e libre p a r a de t er m i n a r s e e s -
p o n t á n e a m e n t e , n o d e b e hablarse para n a d a d e r e s p o n s a -
bilidad. Y si el mal p r e e x i s t e y p r e d e t e r m i n a n u e s t r a v o l u n -
tad, ¿cómo m a n t e n e r y explicar, e n t o n c e s , la libertad h u -
mana? " D i c i e n d o , r e s p o n d e n con Calvino los pr o d e t e r m i -
nistas, que D i o s p u e d e lo que quiere, que es siempre j u s t o
é irreprensible, aun c u a n d o es i n c o m p r e n s i b l e , y q u e p o r
c o n s i g u i e n t e , p u e d e , sin injusticia, si así le p l a c e , ordenar-
n o s q u e h a g a m o s el b i e n , a u n c u a n d o p o r n u e s t r a natura-
leza nos haya p r e d e t e r m i n a d o para el mal. " P e r o e s t o n o es
la c o n t e s t a c i ó n , esto es s i m p l e m e n t e una p r o v o c a c i ó n al
b u e n sentido y á la c o n c i e n c i a h u m a n a . 0 y o m e d e t e r m i -
n o , y e n t o n c e s soy r e s p o n s a b l e , ó alguien m e predetermina,
y e n t o n c e s es á e s t e y n o á mí á quien h a y que acusar.
D e c i r que h a y otra j u s t i c i a y otra razón para D i o s q u e
para n o s o t r o s , es s e n c i l l a m e n t e escapar á la presa de la
discusión y refugiarse en las n u b e s . Así la doctrina de la
predeterminación bajo esta forma simple ó a b s o l u t a , h a
sido a b a n d o n a d a y p r e s e n t a d a con t o d a clase d e a t e n u a c i o -
n e s , q u e dejan subsistir p o r "otra p a r t e el i n e x p l i c a b l e
m i s t e r i o d e la insoluble c o n t r a d i c c i ó n d e estos dos t é r m i n o s
incomprensibles: la o m n i p o t e n c i a de D i o s y la l i b e r t a d
del H o m b r e , — V . P r e s c i e n c i a .
P R E D I C A C I Ó N — A c c i ó n de anunciar la palabra de
D i o s e n p ú b l i c o y h e c h a por u n h o m b r e r e v e s t i d o de una
m i s i ó n l e g í t i m a . S e llama p r o p i a m e n t e predicación, los dis-
cursos q u e se d i r i g e n á los infieles para anunciarles el
E v a n g e l i o y sermones los q u e se d e d i c a n á los fieles p a r a
alimentar su p i e d a d y escitarles á la virtud.
E n los p r i m e r o s t i e m p o s d e la Iglesia, los obispos e r a n
los ú n i c o s que a n u n c i a b a n la palabra de D i o s . A e j e m p l o
d e J. C. y d e S a n P e d r o , e s t a f u n c i ó n era c o n s i d e r a d a c o m o
u n a d e las m a s i m p o r t a n t e s de su m i n i s t e r i o . H o y dia en la
I g l e s i a r o m a n a es n e c e s a r i o , c u a n d o m e n o s , ser d i á c o n o
para t e n e r el derecho de predicar. L a s funciones r e s p e -
tables de un p r e d i c a d o r , e x i g e n , n o solo u n talento y n a t u -
ralidad de palabra especiales, sino t a m b i é n u n e s t e n s o
c o n o c i m i e n t o d e l a m o r a l cristiana n a c i d o d e u n asiduo
e s t u d i o de la Escritura Santa y d e los P a d r e s d e la Iglesia;
u n c o n o c i m i e n t o c o m p l e t o de las c o s t u m b r e s de la s o c i e -
dad, de las p a s i o n e s y de los vicios del c o r a z ó n h u m a n o , d e
los m e d i o s que s o s t i e n e n la virtud y la p i e d a d , y de los
peligros y t e n t a c i o n e s á q u e s u c u m b e n (#).
P R E D I C C I Ó N — ( D e l latin prcedictio, d e prm, antes, y
dicere, decir). A d i v i n a c i ó n y d e c l a r a c i ó n n e t a de los s u c e s o s
q u e h a n d e t e n e r lugar y q u e se hallan fuera d e la n a t u r a -
l e z a ó de la p e n e t r a c i ó n del espíritu h u m a n o . E n esto es en
lo que difiere d e la p r e v i s i ó n , q u e t i e n e su razón en los
c o n o c i m i e n t o s de aquel q u e ve p o r adelantado un suceso
q u e d e b e llegar; del p r e s e n t i m i e n t o , que t i e n e s u o r i g e n e n
las s e n s a c i o n e s d e aquel q u e las e x p e r i m e n t a ; d e la profecía,
q u e s e c r e y ó inspirada p o r D i o s m i s m o ; d e los p r o n ó s t i c o s ,
q u e se fundan sobre ciertas o b s e r v a c i o n e s t e n i e n d o la c o s -
t u m b r e de h a c e r p r e s a g i a r tal ó cual resultado. L o s c a l e n -
darios a n t i g u o s que inspiraban los N o s t r a d a m u s , los Lcaus-
b e r g , e t c . , t e n í a n la especialidad d e adelantar predicciones
d e t o d a clase p e r o e s p e c i a l m e n t e d e l a m e t e o r o l o g í a . E s t a s
predicciones n o e s t a b a n fundadas s o b r e n i n g u n a i n v e s t i g a -
ción, ni s o b r e n i n g ú n estudio; se escribían al capricho y al
azar, p o r lo que raramente se v e í a n realizadas; sin e m b a r -
g o m u c h a s p e r s o n a s c r e í a n y a u n c r e e n en ellas. P o r o t r a
p a r t e , s e halla m u y e s t e n d i d a p o r t o d o el m u n d o la i d e a
de q u e la a s t r o n o m í a t i e n e el recurso d e p o d e r p r e d e c i r e l
b u e n y m a l t i e m p o , la lluvia, la nieve, el g r a n i z o , el v i e n t o ,
la t e m p e s t a d y hasta los t r u e n o s . E s t a i d e a n o p e r m a n e c i ó
estacionaria en los c a m p o s y p e q u e ñ a s aldeas, sino q u e
l l e g ó á p e n e t r a r d e tal m a n e r a e n t r e t o d a s las clases d e l a
S o c i e d a d , que e n 1 8 4 5 A r a g ó se c r e y ó o b l i g a d o á h a c e r
la s i g u i e n t e d e c l a r a c i ó n e n el Anuario de la oficina de las
longitudes. "Nunca, cualesquiera s e a n l o s p r o g r e s o s d e l a s
ciencias, los sabios de b u e n a fe y a m a n t e s de su r e p u t a c i ó n
se aventurarán á p r e d e c i r el porvenir." P e r o á p e s a r d e
e s t o , c e n t e n a r e s de personas que h a b í a n r e c o r r i d o t o d o s
los e s c a l o n e s de los estudios universitarios n o dejaron, s i n
 PRE DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
e m b a r g o de asediar aquel año á los a s t r ó n o m o s c o m o lo
h a c í a n a n t e r i o r m e n t e , para saber a n t i c i p a d a m e n t e p o r ellos,
si el invierno seria r u d o , si seria c a l o r o s o el estío y h ú m e -
do el o t o ñ o , si la sequía cesaría, si reinarían g r a n d e s v i e n t o s
si estídlarinn Tuertes t e m p e s t a d e s , etc. (a).
P R E E S T A B L E C I D A — ( A r m o n í a ) L e i b n i t z fué el prime-
ro que se sirvió di) esta espresion para d e s i g n a r el d o g m a
de un orden de cosas no establecido por Dio?, y en virtud
del cual, cada una e s t á en correlación d i r e c t a y n e c e s a r i a
c o n otra, sii-ndo cada sustancia simple cual un espejo que
lo rtlh.-ja t o d o . Obtiene así la e x p l i c a c i ó n de todas las m o -
dificaciones que afectan las cosas para concurrir á un m i s -
m o efecto y m u y e s p e c i a l m e n t e t a m b i é n la u n i ó n del c u e r -
p o con el alma (•/?).
P R E E X I S T E N C I A ( D o c t r i n a de la)—Ciertos filósofos
han s o s t e n i d o q u e el alma h u m a n a existia m u c h o antes de
la c r e a c i ó n del c u e r p o d e l h o m b r e . Ei-ta hipótesis era muy
a d m i t i d a en Oriente. M u c h o s filósofos g r i e g o s y e s p e c i a l -
m e n t e los que admitían Ja riK-tempsícosis, c o m o los p i t a g ó -
r i c o s E m p e d o c l e s y P l a t ó n , (á m e n o s que en e s t e último la
preexistencia no sea nías que una a l e g o r í a mística) partici-
paron de esta opinión muy a c r e d i t a d a entre los j u d í o s , y
que fué t r a d u c i d a por Virgilio, en b e l l o s v e r s o s . E n t r e l o s
cristianos, ú la doctrina de la preexistencia del alma, se
unió una o p i n i ó n s e g ú n la cual, h a b i e n d o c r e a d o las almas
c o n anterioridad al m u n d o , estas se unieron al c u e r p o del
h o m b r e en el m o m e n t o de su c r e a c i ó n ó de su n a c i m i e n t o .
Así el alma vivió antes de su l l e g a d a s o b r e la tierra, y s e r á
b i e n ó mal tratada s e g ú n h a y a sido su c o n d u c t a anterior.
E s t a hipótesis ha sido renovada y s o s t e n i d a en los t i e m p o s
m o d e r n o s por Mr. l l e y n a u d en su libro titulado Cielo y
Tierra.
E n la E d a d Media, se d i o el n o m b r e As preexistentes álos
que participaban de estas ideas, así c o m o se distinguió con
el de tradúcelonislas á los que p r e t e n d í a n que el a l m a del
h o m b r e luturo e x i s t e y a é n t r e l o s i n d i v i d u o s que la p r o -
crean.
L o s t e ó l o g o s o r t o d o x o s e n s e ñ a n q u e D i o s c r e ó el m u n d o
do la nada, y no e n m a n e r a a l g u n a preexistente (=&).
P R E F E C T O — T í t u l o q u e entre los r o m a n o s se d a b a al
m a g i s t r a d o que g o b e r n a b a una p r o v i n c i a y que h o y se
aplica al jefe de a d m i n i s t r a c i ó n civil de c a d a d e p a r t a m e n -
t o de F r a n c i a . — I t . —
P R E F E C T O D E L I N T E R I O R — T í t u l o del g r a d o 3 2 . °
del Hito E s c o c é s P r i m i t i v o ( # # )
P R E F E C T O S D E L T E M P L O — ( E n hebreo Menats-
clúm). E s p e c i e de vigilantes d e la clase de M a e s t r o s que
c o n s t i t u í a n un c u e r p o especial oreado p o r S a l o m ó n , para
que mantuvieran el o r d e n e n t r e los o b r e r o s d e l T e m p l o y
activaran las obras. S e g ú n el ritual del g r a d o d e M a e s t r o ,
su n ú m e r o ascendía á 3,600 (#).
P R E F E R I C U L O — D á b a s e e s t e n o m b r é á u n o d e l o s va-
s o s que su u s a b a n a n t i g u a m e n t e e n l o s sacrificios: t e n í a n
un pico y una asa c o m o nuestros jarros d e s t i n a d o s á c o n -
t e n e r l e c h e , vino, e t c . D e l prefericuht se l l e n a b a de vino el
simpulo, o t r o vaso d e s t i n a d o á las l i b a c i o n e s (#).
P R E G U N T A — I n t e r r o g a c i ó n ó d e m a n d a q u e se h a c e
p a r a quu uno diga lo que s e p a r e s p e c t o á a l g u n a cosa.
L o s rituales prescriben q u e se dirijan tres p r e g u n t a s
esenciales á t o d o r e c i p i e n d a r i o que d e s e e i n g r e s a r e n la
F r a n c m a s o n e r í a . E s t a s tres p r e g u n t a s , á las que d e b e n c o n -
t e s t a r por escrito, versan sobre los d e b e r e s del h o m b r e res-
p e c t o de Dios, do sí m i s m o y d e sus s e m e j a n t e s . D u r a n t e la
r e c e p c i ó n d i r í g e n s e t a m b i é n en g e n e r a l en t o d o s los g r a -
dos una serie de preguntas encaminadas á examinar á los
recipiendarios, para p o d e r venir e n c o n o c i m i e n t o d e si
p o s e e los s e n t i m i e n t o s , la i n s t r u c c i ó n y t o d a s las d e m á s
circunstancias que so r e q u i e r e n e n l o s c a t e c i s m o s y en
los r e g l a m e n t o s para su a d m i s i ó n .
E s t a s p r e g u n t a s casi s i e m p r e c o n s t i t u y e n t r e s ó r d e n e s
distintas.
u
l. E l metafísico. D i o s , alma, c r e e n c i a s , etc.
2." El Científico. C o n o c i m i e n t o de lo p r o p i o , la e s t i m a -
ción, el h o n o r , la c o n s e r v a c i ó n , ' l a mentira, la v e r d a d , el
amor, etc., e t c .
3." E l de c o n d u c t a . D e b e r e s para c o n n u e s t r o s s e m e j a n -
t e s , ilustración, t a l e n t o , amistad, fraternidad, h u m a n i d a d ,
filantropía, etc.
T o d o s los g r a d o s t i e n e n a d e m á s una serie de p r e g u n -
tas cspecia'es q u e c o n s t i t u y e n lo que s e l l a m a , pre-
guntas de orden, que sirven para el e x a m e n de r e c o n o -
c i m i e n t o de c a d a uno de e s t o s g r a d o s ( * ) . V é a s e R i -
tuales.
P R E L A D O — L l á m a s e así en la Iglesia c a t ó l i c a á los
f u n c i o n a r i o s que ejercen j u r i s d i c c i ó n en su p r o p i o n o m -
DE LA MASONERÍA 822
bre. E n los p r i m e r o s t i e m p o s , ú n i c a m e n t e se h a l l a b a n en
e s t e c a s o , l o s o b i s p o s , los a r z o b i s p o s , los patriarcas y
los p a p a s . Con el t r a n s c u r s o del t i e m p o , los c a r d e n a l e s ,
los l e g a d o s , los a b a d e s y los jefes de las ó r d e n e s , o b t u v i e -
ron cierta jurisdicción debida ya al uso, y a á ciertos privi-
l e g i o s que fueron p e r p e t u á n d o s e , l l e g á n d o s e t a m b i é n á dar
e s t e título á los altos dignatarios de los capítulos. E n
A l e m a n i a e x i s t i e r o n h a s t a la é p o c a de la s e c u l a r i z a c i ó n g r a n
n ú m e r o de prelados q u e d e p e n d í a n única y d i r e c t a m e n t e
del i m p e r i o , a u n q u e se h a l l a b a n sustraídos, h a s t a c i e r t o
p u n t o , de la a u t o r i d a d del s o b e r a n o . H a l l á b a n s e i n v e s t i d o s
de d e r e c h o s p o l í t i c o s y calificados, p o r la m a y o r í a , &e prín-
cipes, t e n i e n d o d e r e c h o á s e n t a r s e y á v o t a r e n la d i e t a
del i m p e r i o . E n I n g l a t e r r a , en D i n a m a r c a y en S u e c i a
esta d i g n i d a d se c o n s e r v ó aun d e s p u é s de la reforma. E n
la A l e m a n i a protestante, el título de prelado siguió d á n d o -
se á los c a n ó n i g o s capitulares al igual que en los p a í s e s en
d o n d e e x i s t e n c o n s t i t u c i o n e s de los e s t a d o s , e n d o n d e el
orden de los prelados se halla en c i e r t a m a n e r a r e p r e s e n t a -
do por las u n i v e r s i d a d e s (Í:=).—Tí—
P R E L I B A C I O N ( D e r e c h o ) — B a j o este n o m b r e se d e s i g -
n ó u n o d e los usos m a s inicuos que p r o d u j o la tiranía y
q u e p a r a afrenta d e la h u m a n i d a d fué e s t a b l e c i d o en
E s c o c i a p o r el rey E v e n o s , de d o n d e pasó p r o n t a m e n t e
á Inglaterra, g e n e r a l i z á n d o s e d e s p u é s en m u c h a s c o m a r c a s
d e E u r o p a y muy e s p e c i a l m e n t e e n F r a n c i a . Consistía e s t e
en el d e r e c h o que t e n í a n l o s s e ñ o r e s f e u d a l e s d e g o z a r d e
las primicias del h i m e n e o , c u a n d o se c a s a b a a l g u n a de l a s
hijas de sus vasallos. A u n q u e e s t e d e r e c h o al p a r e c e r n o c o n -
sistía al principio m a s que e n un c e n s o e n m e t á l i c o q u e d e b i a
satisfacer á su s e ñ o r t o d o arrendatario, el dia que se c e l e -
braban las b o d a s d e sus hijas, la c o r r u p c i ó n d e las c o s t u m -
b r e s l l e g ó á sustituir el dinero p o r la c a r n e . E n las c a r t a s
y títulos de aquella é p o c a , r e d a c t a d a s t o d a s en latín, e s t e
infame uso se d e s i g n a s i e m p r e p o r U p a l a b r a prelibationis.
E n F r a n c i a se le dio el n o m b r e d e derecho señorial y vul-
g a r m e n t e derecho de pernada. L a mujer d e M a l c o l m III, r e y
d e E s c o c i a , c o n s i g u i ó de su m a r i d o q u e tal t r i b u t o p u d i e s e
ser otra vez r e s c a t a d o e n m e t á l i c o . E s t o , c o m o s e v é , era
volver al p r i m i t i v o p u n t o d e partida, de esta o d i o s a c o s -
t u m b r e á la q u e se dio e n t o n c e s el título d e derecho de
marqueta. Cuando el d e u d o r n o p o d í a p a g a r e n d i n e r o
p o d i a librarse en g a n a d o . L a s j ó v e n e s d e baja condición e s -
t a b a n t a s a d a s en tres s u e l d o s y t r e s d i n e r o s , ó una t e r n e -
ra; las hijas de h o m b r e s libres,, en seis s u e l d o s , seis d i n e r o s
ó u n a v a c a ; 1 s de un b a r ó n e n d o c e s u e l d o s ó d o s v a c a s ,
en beneficio del s e ñ o r d o m i n a n t e y las de u n c o n d e e n
d o c e vacas á beneficio de la reina. E s t e o d i o s o fruto d e la
tiranía y d e l a lujuria, si b i e n sufrió y a d e s d e el p r i n c i p i o
p r o f u n d a s m o d i f i c a c i o n e s e n l a Gran B r e t a ñ a , subsistió sin
e m b a r g o d u r a n t e l a r g o t i e m p o en F r a n c i a y e n o t r o s
p a í s e s , en d o n d e se v i e r o n m u c h o s a b a d e s y a u n o b i s p o s
e x i g i r y disfrutar c o m o l o s b a r o n e s d e tan v e r g o n z o s o p r i -
v i l e g i o : y n o es esto solo; tan arraigados se h a l l a b a n l a p e r -
version y el o r g u l l o , q u e para n o r e n u n c i a r al p r i v i l e g i o ,
h a s t a las r e l i g i o s a s d e l o s m o n a s t e r i o s q u e ejercían j u -
r i s d i c c i ó n señorial, p o r r a z ó n de las tierras de que eran
p r o p i e t a r i a s , h i c i e r o n ejercer el d e r e c h o de p e r n a d a p o r
sus Apoderados ó t e r r a t e n i e n t e s feudales. L a B e o t i a refiere
q u e en su t i e m p o , vio entablar una querella á la oficialidad
de B o u r g e s c o n t r a un cura d i o c e s a n o , que r e c l a m a b a á s u
favor el d e r e c h o d e prélibacion, en virtud, s e g ú n p r e t e n d í a ,
del uso a d m i t i d o e n t o d o t i e m p o . E s t a d e m a n d a n t e r e c h a -
z a d a y d e n e g a d a c o n i n d i g n a c i ó n y el tribunal t u v o el b u e n
a c i e r t o de c o n d e n a r á aquel cura l i b e r t i n o al p a g o de u n a
f u e r t e multa. P e r o á m e d i d a q u e las l u c e s de la i l u s t r a c i ó n
y del p r o g r e s o f u e r o n e s t e n d i é n d o s e , e s t e d e r e c h o fué ca-
y e n d o p o c o á p o c o en d e s u s o , sin q u e l o s q u e se h a l l a b a n
e n p o s e s i ó n d e él, p o r r a z ó n d e sus t í t u l o s , h a y a n o s a d o
p e d i r p o r ello l a m e n o r i n d e m n i z a c i ó n (#).
P R E M A — - C u y o n o m b r e v i e n e de premere a c c e d e r . E r a
u n a d i o s a á la q u e l o s r o m a n o s i n v o c a b a n e n la n o c h e d e
sus b o d a s , p u e s t e n i a á s u , c u i d a d o a n i m a r al n o v e l es-
p o s o , j u n t o á su m u j e r d u r a n t e los primeros dias del m a t r i -
m o n i o . E l p a g a n i s m o c o n t a b a c o n m u c h a s otras divinida-
d e s d e esta naturaleza, c o n s a g r a d a s p o r la c e g u e r a y el
libertinaje d e l o s p u e b l o s , á las que se señaló un e m p l e o
harto d e s h o n e s t o . D e e s t e n ú m e r o eran S u b i y u s , P a t e r ,
P e r t n n d a , M a t e r y o t r o s (*).
P R E N S A — N a d a mas á propósito en este lugar que los
s i g u i e n t e s párrafos de un escritor n o t a b l e , a d m i r a d o r d e
e s t e poder que d e b e al i n m o r t a l G u t e n b e r g su n a c i -
miento:
" I m a g í n e s e p o r un i n s t a n t e q u e d e s a p a r e c e t o d o l a z o ,
t o d o p e n s a m i e n t o anterior, q u e se r o m p e n las c o m u n i c a -
 823 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
c i o n e s c o n el pasado, que s e borran l o s trabajos i n t e l e c t u a -
les q u e u n e n á l o s s i g l o s e n t r e sí, y q u e las g e n e r a c i o n e s
c o n t e m p o r á n e a s se d e s p r e n d e n d e r e p e n t e y v i o l e n t a m e n -
t e de esa larga cadena que hacia que la humanidad se
c o n s i d e r a s e idéntica, y que n o solo se e n c u e n t r a n d e s p o j a -
das de las r i q u e z a s del p a s a d o , sino sin m e d i o s de a c e r c a r -
s e m u t u a m e n t e : ¡Qué espantoso d e s o r d e n ! ¡qué h o r r i b l e
vacío! ¡qué universal e m b r u t e c i m i e n t o !
"Considérenlo p o r u n instante l o s q u e m a l d i c e n la Pren-
sa... E s c i e r t o que estos no se asustan c o n u n a a m e n a z a
c u y a r e a l i z a c i ó n es i m p o s i b l e : a d m i t e n l o s libros, las obras
d e ciencias y artes, los estudios de historia y las efusiones
de la poesía, y solo se d i r i g e n c o n t r a la Prensa política, y
para ella r e s e r v a n t o d a su i n d i g n a c i ó n .
"Y sin e m b a r g o , ¿quién n o v é que si la Prensa en g e n e r a l
es u n a c o n d i c i ó n n e c e s a r i a para los p r o g r e s o s d e l o s h o m -
bres, la Prensa p o l í t i c a d e b e ser i g u a l m e n t e n e c e s a r i a
p a r a ?1 p r o g r e s o d e t o d a s l a s i n s t i t u c i o n e s políticas d e u n a
sociedad? T r á t a s e , e n efecto, de organizar un g o b i e r n o
d o n d e el v o t o n a c i o n a l se t e n g a en c u e n t a , d o n d e h a y a
e l e c c i o n e s , cámara, discusiones: t ó m e s e , s i s e quiere, la f o r -
m a de los E s t a d o s - U n i d o s ; si suprimís la Prensa, vuestra
obra n o t i e n e n o m b r e , v u e s t r a o r g a n i z a c i ó n c a r e c e d e g a -
rantías: v u e s t r a vida n o t i e n e m o v i m i e n t o . V u e s t r o s o r a d o -
res discuten, p e r o sin el s o c o r r o d e la Prensa, su voz s e
e x t i n g u e e n la s o l e d a d . V u e s t r o s m i n i s t r o s p r o p o n e n e s c e -
l e n t e s m e d i d a s , m a s p a r e c e n i g n o r a d a s . Vuestras e l e c c i o n e s
jjresentan el m o d e l o de la libertad, y e s t á n ilustradas p o r
c o n c i e n c i a s honradas; p e r o el ejercicio de estas útiles vir-
t u d e s p e r m a n e c e circunscrito e n una r e d u c i d a l o c a l i d a d , y
s e p i e r d e p a r a la p a t r i a . Analizad, en fin, d e s c o m p o n e d ,
t o d o s los r e s o r t e s d e l m e c a n i s m o s o c i a l y p o l í t i c o q u e s e
l l a m a g o b i e r n o libre: p o r t o d a s sus p a r t e s t o c a á la publi-
cidad: ¿y q u é es e s t a sino la Prensal
"Es, p u e s , esencial u n a P r e n s a libre en t o d a o r g a n i z a c i ó n
social en que t e n g a valor el v o t o p ú b l i c o . E s t a es u n a ver-
dad, con la cual t o d o s e s t á n a c o r d e s . S i e y e s d e c í a h a c e cin-
c u e n t a años, que la libertad de la Prensa era un sexto sen-
tido concedido á los pueblos modernos. Que nos quiten si
quieren las demás libertades, e x c l a m a b a u n orador i n g l é s ,
con tal de que nos dejen la libertad de la Prensa, estoy con-
forme; pues que con ella reconquistaremos en breve las otras.
—La Prensa es el cuarto poder del estado, se h a d i c h o e n
F r a n c i a , y C a n n i n g era m a s l a t o a u n c u a n d o p r o n u n c i a b a
e n L i v e r p o o l estas n o t a b l e s palabras. "Mientras está pre-
sente él Parlamento gobernamos con él; esto dura seis meses;
durante los otros seis pasa el gobierno á la Prensa."
"Nadie se a t r e v e á n e g a r e s t e influjo de la Prensa libre;
p e r o sus e n e m i g o s lo e x a g e r a n h a s t a cierto p u n t o p a r a di-
simular el terror q u e les causa y s e c a r e n su m i s m o o r i g e n
l a e x p r e s i ó n i n d e p e n d i e n t e d e la Prensa.
"De aquí d i m a n a n t o d a s esas trabas fiscales que c o n s t i -
t u y e n u n a e s p e c i e d e privilegio de la e r e c c i ó n d e u n p e -
r i ó d i c o ; de aquí ese c ó d i g o d e l e y e s que e s p o n e d i a r i a m e n t e
á l o s escritores á m u l t a s ruinosas y á l o s duros r i g o r e s d e
la prisión. D e aquí esas brutales d i s p o s i c i o n e s que p r o h i b e n
la discusión d e t a l ó cual doctrina, y q u e e n c i e r r a n la i n -
t e l i g e n c i a e n las e s t r e c h a s barreras d e u n a sola f o r m a d e
gobierno.
"Es, p u e s , falso q u e e x i s t a la libertad d e la Prensa. ¿Es
p o r v e n t u r a u n a l i b e r t a d la q u e s e c o m p r a m e d i a n t e u n a
fianza y el i m p u e s t o diario d e l t i m b r e y d e l c o r r e o ? ¿Es
u n a libertad la que os e x p o n e á ver c o n v e r t i d a u n a frase
en un atentado, y q u e os a r r a n c a d e v u e s t r a j u r i s d i c c i ó n
natural para arrastraros a n t e u n tribunal instituido p a r a
c o n d e n a r ? ¿Podréis o c u p a r o s d e los c u e r p o s j u d i c i a l e s ,
c u a n d o e s t o s t i e n e n lo facultad d e citaros a n t e sí, á falta
del j u r a d o , y de c a s t i g a r o s p o r p r e t e n d i d a s infidelidades ó
p o r ultrajes i m a g i n a r i o s ? ¿Será l i b r e acaso la c e n s u r a d e
las c á m a r a s cuando á p e t i c i ó n de u n solo m i n i s t r o , y sin
otro informe, p u e d e u n a de ellas h a c e r o s c o m p a r e c e r e n
la barra p a r a v e n g a r su propia injuria e n u n a s u n t o e n q u e
á la v e z es j u e z y parte?
" L a Prensa n o se salva h o y e n l o s p a i s e s m o n á r q u i c o s ,
sino á fuerza d e artificios en el l e n g u a j e , de r e t i c e n c i a s , e n
el p e n s a m i e n t o , d e i n s i n u a c i o n e s anfibológicas. E s p r e c i s o
que el escritor l u c h e , n o s o l o c o n las dificultades de u n a
c u e s t i ó n , sino t a m b i é n contra sí m i s m o . E s p r e c i s o q u e vi-
g i l e las palabras; y d e t e n g a el v u e l o d e sus i n s p i r a c i o n e s ,
q u e t e n g a p r e s e n t e sin c e s a r su propio- i n t e r é s y l o s p e l i -
gros q u e le a m e n a z a n , a n t e s d e p e n s a r en el p ú b l i c o , e n la
verdad, en la d i g n i d a d d e l p a í s y en las infamias del p o -
der. Cualquiera que sea la g r a v e d a d del a s u n t o , está obli-
g a d o ante t o d o á c o n s u l t a r las l e y e s ; c u a l q u i e r a q u e sea la
t r a i c i ó n c o m e t i d a , d e b e h a b l a r de ella c o n t e m p l a z a ; cual-
DE LA MASONERÍA PRE
quiera q u e s e a la i n d i g n a c i ó n de su p a t r i o t i s m o , es p r e c i s o
q u e la m o d e r e , q u e la disimule, q u e s e c o n t e n t e c o n a l g u -
n a s frases que n o c o r r e s p o n d e n á los m o v i m i e n t o s d e la
o p i n i ó n . E n fin, la obra m a e s t r a de las l e y e s o b l i g a al e s -
critor á c e n s u r a r s e á sí m i s m o .
"Tal es la libertad actual d e q u e g o z a m o s ; y sin e m b a r g o ,
el p o d e r t i e m b l a ante esta arma e m b o t a d a . L a Prensa,
a u n q u e c o n t i n u a m e n t e a m e n a z a d a por una l e g i s l a c i ó n
violenta, le turba, le i n q u i e t a , y á v e c e s le c o n t i e n e . Hay
e m p e r o p e r s o n a s c i e g a s que c l a m a n c o m o él c o n t r a la
Prensa. A f e c t a n t e m e r los p e l i g r o s d e l p e r i o d i s m o , h a b l a n
d e su i n t o l e r e n c i a , de su tiranía.
"¿Y q u é es e n efecto el p e r i o d i s m o ? E s la i n t e r v e n c i ó n
activa y p e r m a n e n t e del país en sus propios asuntos.
"Las e l e c c i o n e s p e r i ó d i c a s modifican el p a r l a m e n t o ,
c a m b i a n los funcionarios, crean nuevas m a y o r í a s en las ad-
m i n i s t r a c i o n e s del c o m ú n , del distrito, d e l d e p a r t a m e n t o :
e s t a es u n a i n t e r v e n c i ó n efectiva, q u e n o c o n s t i t u y e u n a
i d e a sino u n h e c h o .
"Mas p a r a q u e e s t a i n t e r v e n c i ó n sea p r o v e c h o s a al b i e n
estar g e n e r a l , p a r a que l l e v e en sí el carácter de utilidad
p ú b l i c a , p a r a q u e se e f e c t u é , en u n a palabra, n o s o l o c o n
miras l o c a l e s , sino c o n el s e n t i m i e n t o de t o d o el i n t e r é s
social, p r e c i s o es que e s t a i n t e r v e n c i ó n s e p r e p a r e p o r la
discusión; q u e s e c o n o z c a el estado d e la o p i n i ó n , la situa-
c i ó n d e los n e g o c i o s , la d i r e c c i ó n del g o b i e r n o ; q u e se
a p l i q u e l a censura d e l o s p e r i ó d i c o s á t o d o s l o s a c o n t e c i -
m i e n t o s i m p o r t a n t e s , á t o d o s los actos, h a s t a las m i s m a s
leyes.
"El d e b e r de dar á c o n o c e r en t o d o s los p u n t o s del ter-
ritorio la situación del pais; de ilustrar á l o s c i u d a d a n o s l o
m i s m o s o b r e su s e g u r i d a d q u e s o b r e sus d e r e c h o s ; de estar
c o n t i n u a m e n t e e u e s p e c t a t i v a r e s p e c t o á las r e l a c i o n e s c o n
el estranjero; d e p r o t e s t a r c o n t r a l o s a c t o s v e r g o n z o -
sos ó culpables; d e llamar á la o p i n i ó n p a r a que ella m i s m a
manifieste su p a r e c e r c u a n d o el p o d e r ' la i n t e r r o g a ; el d e -
b e r que abraza á la vez el p o d e r y la g r a n d e z a del p u e b l o
en el esterior, su p r o s p e r i d a d en el interior, el p r o g r e s o de
las i n t e l i g e n c i a s , la m e j o r a m o r a l de t o d a s las c l a s e s , y la
matei'ial de las q u e tan i n d i g n a m e n t e son maltratadas;
t o d o esto p e r t e n e c e á l a Prensa. J a m á s d e b e a p a g a r s e su
actividad, n i d o b l e g a r s e su c o n c i e n c i a , ni dormirse su vigi-
lancia. T o d a s las f u n c i o n e s p u e d e n disfrutar del r e p o s o , ¡as
s u y a s n o . N e c e s i t a velar p o r l o s que d u e r m e n ; en m e d i o d e
la i n d i f e r e n c i a y de la apatía g e n e r a l , d e b e c o n s e r v a r el
calor d e sus c o n v i c c i o n e s , la e n e r g í a de su alma, d e s p r e c i a r
la calumnia, desafiar los- disgustos, h a c e r frente á las h o s -
t i l i d a d e s del p o d e r , luchar c o n t r a el odio d e l o s u n o s , c o n -
t r a la i n d i f e r e n c i a de los otros, h a s t a c o n t r a las injusticias
de sus p r o p i o s a m i g o s . N e c e s i t a h a b l a r d i a r i a m e n t e , s e g u i r
las c u e s t i o n e s que mas l l a m e n la a t e n c i ó n , atacar á los
h o m b r e s sin t e m e r las e n e m i s t a d e s , discutir las cosas p o r
m a s altas q u e sean; d u r a n t e las sesiones, o c u p a r s e de t o d o s
los p r o y e c t o s de l e y u n o á u n o , e x a m i n a r l o s p a r a h a c e r
c o n o c e r su i m p o r t a n c i a , p r e p a r a r el trabajo del P a r l a -
m e n t o dejándole p o c o n u e v o q u e decir; seguir a s i d u a m e n t e
las s e s i o n e s , analizar l o s discursos, c o m b a t i r ó a p o y a r los
a r g u m e n t o s , d e s e m p e ñ a r sin d e s c a n s o su m i s i ó n , cansar
sus fuerzas, devorar su vida, apresurar, v i o l e n t a r su m i s m a
i n t e l i g e n c i a p a r a d e s e m p e ñ a r un trabajo r e n a c i e n t e s i e m -
p r e , s i e m p r e n u e v o ; h é aquí la m o l e s t a tarea á q u e e s t á
c o n d e n a d o el periodista: y p a r a d e s e m p e ñ a r l a es p r e c i s o
que n o p i e n s e en sí m i s m o , ni aun en el a p o y o de su r e -
n o m b r e , que es la g r a n d e a m b i c i ó n d e l o s pi o d u c t o r e s i n t e -
l e c t u a l e s . Quizás h a b r á escrito cien v o l ú m e n e s , y n o existirá
una sola línea que lleve su n o m b r e ; p e n s a m i e n t o s , palabras,
i m p r o v i s a c i ó n rápida ó trabajo e s t u d i a d o , t o d o c u a n t o
h a y a confiado á esta efímera p u b l i c a c i ó n d e s a p a r e c e r á en
m e d i o d e l t o r r e n t e e n c u y o f o n d o s e a g i t a el abismo d e l
olvido.
"¡Ah! n o se d e b e olvidar ni m a l d e c i r , sino m a s b i e n c o m -
p a d e c e r á l o s h o m b r e s á q u i e n e s su v o c a c i ó n ó los azares
de su fortuna ó de su d e s t i n o , h a n c o n d e n a d o á u n a m i -
sión tan pesada.
"Y en m e d i o d e c u a n t o turba, i n q u i e t a ó a g o t a su vida,
e n l o m a s fuerte d e e s e p e r p e t u o c o m b a t e q u e n o c a r e c e
de p e l i g r o , y q u e casi s i e m p r e p e r m a n e c e sin gloria, no
d e b e olvidar n u n c a el p e r i o d i s t a las g r a v e s o b l i g a c i o n e s
q u e le i m p o n e n su p o s i c i ó n y su c o n c i e n c i a .
"El s e n t i m i e n t o p e r s o n a l n o d e b e n u n c a estraviar sus
palabras; su p e n s a m i e n t o d e b e s i e m p r e t e n e r p r e s e n t e los
i n t e r e s e s p ú b l i c o s de que u n p e r i ó d i c o es el órgano ó el
d e f e n s o r ; sus p a s i o n e s i n d i v i d u a l e s , sus preferencias de
amistad, estas p e n d i e n t e s t a n n a t u r a l e s q u e n o s c o n d u c e n
á p a t e n t i z a r los o b j e t o s d e n u e s t r a afección, d e b e n estar
 PRE = DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
s u b o r d i n a d a s á la causa pública; la justicia, la equidad, l a
utilidad social d e b e n ser l o s p r i m e r o s objetos d e sus afec-
c i o n e s , los únicos móviles d e sus juicios.
"El publicista n o d e b e limitar su papel á s e r s i m p l e m e n -
t e la espresion d e las ideas recibidas; la Prensa, q u e e n l a
p e r s p e c t i v a d e la Hnea e n q u e e s t á c o l o c a d a , d i s t i n g u e
r e l a c i o n e s e n t e r a m e n t e nuevas entre l o s m i e m b r o s de la
m i s m a familia n a c i o n a l , h o r i z o n t e s vastos y a r m o n i o s o s
e n t r e los c i u d a d a n o s del m i s m o c o n t i n e n t e , os la oriflama
i n m e n s a q u e o n d e a sobre la h u m a n i d a d e n t e r a para r e c o r -
dar á t o d o ser h u m a n o la afinidad q u e l o s a c e r c a , l a soli-
daridad que los liga; esta Prensa n o d e b e ser solo e l e c o
d e la espresion g e n e r a l , es p r e c i s o q u e e n s e ñ e , q u e p a s e
del h e c h o c o n o c i d o y actual, á o t r o c o n t e n i d o e n el p o r v e -
nir, de lo material á lo ideal, d e las r e l a c i o n e s a c t u a l e s á
las futuras, q u e manifieste esa c o n t i n u a r e v o l u c i ó n , p o r la
cual la h u m a n i d a d s e t r a n s f o r m a y c a m b i a s u d e s t i n o ; q u e
t o d o lo distinga, y q u e e n su a p r e c i a c i ó n d e l o s a c o n t e c i -
m i e n t o s no piei'da j a m á s d e vista el dia s i g u i e n t e q u e las
h o r a s a t r a e n , y q u e c u a l q u i e r paso e q u i v o c a d o p o d r í a
r e t a r d a r aun. L a Prensa n o es solo u n ó r g a n o , u n a r e p r e -
s e n t a c i ó n ; es p r e c i s o q u e s e a u n m o t o r , u n a antorcha. A
v e c e s , e n lugar d e s e g u i r c i e g a m e n t e á a q u e l l o s , ' d e cuyas
o p i n i o n e s participa, es preciso q u e t e n g a valor para adver-
tirles que v a n d e s c a m i n a d o s , para c o n t e n e r l o s c u a n d o s e
e s c o d e n , para o p o n é r s e l e s f r e n t e á frente y c u e r p o á c u e r -
p o , cuando s e trate d e i n t e r e s e s p r e c i s o s q u e d e s c o n o c e n ,
ó de p a s i o n e s á las cuales sacrifican la s e g u r i d a d nacional,
la fuerza d e la patria, la p a l a n c a d e l p o d e r e n u n p o r v e n i r
inevitable.
"Todos estos d e b e r e s e x i g e n u n a gran firmeza d e alma,
y p a r a d e s e m p e ñ a r l o s s i n estraviarse n i faltar á ellos n u n -
ca, es i n d i s p e n s a b l e u n a s u p e r i o r i d a d d e espíritu, u n a in-
t r e p i d e z d e carácter, u n a p u r e z a de c o r a z ó n q u e solo la
p e r f e c c i ó n p u e d e a l c a n z a r . . P e r o n u e s t r a g l o r i a e n el m u n -
d o , c o n s i s t e n o en realizar c o m p l e t a m e n t e el ideal, sino en
a p r o x i m a r n o s á él lo m a s q u e p o d a m o s . "
D e s p u é s de h a b e r e s p u e s t o , a u n q u e r á p i d a m e n t e l o s d e -
beres de la Prensa, y a se c o m p r e n d e r á cuales d e b i e r a n ser
sin derechos.
N o hay E s t a d o libre sin la l i b e r t a d de la Prensa; puede
haber é p o c a s r e v o l u c i o n a r í a s , m o m e n t o s d e dictadura;
p e r o la r e v o l u c i ó n y la dictadura s o n á v e c e s e s c e p c i o n e s
necesarias, aunque funestas y devoradoras c u a n d o se p r o l o n -
g a n . L a l i b e r t a d d e la Prensa n a d a t i e n e q u e h a c e r e n e s -
tas circunstancias; su p a p e l consiste e n ayudar á e s e p r o -
g r e s o pacífico y regular, e n q u e el - m o v i m i e n t o s e p r o d u c e
p o r la i n t e l i g e n c i a , e n q u e la s o c i a b i l i d a d s e p e r f e c c i o n a
c o n la a n t o r c h a d e las artes y ciencias, y c o n l o s esfuerzos
de t o d o s l o s t a l e n t o s . — R — V . P e r i o d i s m o , E s t a d í s t i c a .
P R E O C U P A C I Ó N — O f u s c a c i ó n d e l p e n s a m i e n t o causa-
da p o r pasión, p o r error d e l o s s e n t i d o s , p o r el m o d o d e
c o n c e b i r , p o r la e d u c a c i ó n y p o r e l e j e m p l o d e a q u e l l o s
c o n q u i e n e s t r a t a m o s . L a M a s o n e r í a q u e c o n s i d e r a las pre-
ocupaciones c o m o hijas del error y d e l a i g n o r a n c i a , trabaja
s i n cesar para q u e estas v a y a n d e s a p a r e c i e n d o d e n u e s t r a s
c o s t u m b r e s , y e x i g e q u e sus afiliados, n o solo s e h a l l e n
e x e n t o s d e ellas, sino q u e t a m b i é n les i m p o n e el d e b e r d e
c o m b a t i r l a s . L a s tinieblas en que y a c e e l c a n d i d a t o duran-
t e la recej>eion, y la c a d e n a que se r o m p e al recibir l a luz,
son un s í m b o l o e l o c u e n t e del e s t a d o d e c e g u e r a y s u j e c i ó n
á q u e s e halla s o m e t i d o el h o m b r e q u e n o sabe d e s p r e n d e r s e
d e l o s errores y h a c e r s e superior á las preocupaciones que
tanto dificultan la m a r c h a del p r o g r e s o e n a l g u n o s p u e b l o s
en d o n d e aun imperan, e j e r c i e n d o u n a influencia t a n fu-
nesta como impropia ya de nuestra época (#).
P R E P A R A C I Ó N — D i s p o s i c i ó n , arreglo ó acción d e p r e -
parar a l g u n a cosa para q u e sirva. E n las r e c e p c i o n e s d e
a l g u n o s g r a d o s s e e x i g e u n a S a l a ó Cámara á l a q u e s e da
el n o m b r e d e Sala ó Cámara d e Preparación (#).—V. Cá-
mara.
P R E P A R A D O R — C a r g o q u e existe e n las L o g i a s , desti-
n a d o á recibir á l o s profanos y p o n e r l o s e n l a s c o n d i c i o n e s
o p o r t u n a s para la iniciación, d e s p u é s d e lo cual los e n t r e -
g a al h e r m a n o E x p e r t o . L a s f u n c i o n e s d e l Preparador van
a n e x a s e n a l g u n o s g r a d o s á l a s d e a l g u n o s dignatarios,
c o m o s u c e d e , p o r e j e m p l o , en el p r i m e r g r a d o d e l Rito de
Adopción, que son de incumbencia de la hermana d e la
E l o c u e n c i a (orador) y en las r e c e p c i o n e s d e Caballero d e l
Sol, Príncipe A d e p t o , g r a d o 28.° del R i t o E s c o c é s A n t i g u o
y Aceptado, que son desempeñadas p o r el h e r m a n o de l a
A'erdad ó s e a p o r el único V i g i l a n t e del Consejo ( « ) .
P R E P O N I T A S — C i s m á t i c o s q u e a p a r e c i e r o n en 1 7 0 e n
el s e n o d e l cristianismo, y c o n s t i t u í a n u n a f r a c c i ó n d e l o s
marcionitas.—U—
DE LA MASONERÍA 824
P R E R O G A T I V A — P r i v i l e g i o , d e r e c h o , favor e x c l u s i v o ,
i n h e r e n t e al r a n g o ó á a l g u n a d i g n i d a d E s , . p o r decirlo así,
u n a t r i b u t o d i s t i n t i v o de u n a superioridad real ó u m v e r -
s a l m e n t e r e c o n o c i d a . L a i n t e l i g e n c i a , es para el h o m b r e ,
una prerogativa q u e l e distingue y l e c o l o c a p o r e n c i m a
de l o s animales. E n el o r g a n i s m o m a s ó n i c o , la j e r a r q u í a
de l o s g r a d o s c o n c e d e ciertas prerogativas, cuya p r á c t i c a
aunque h a caido b a s t a n t e e n d e s u s o , n a d i e n i e g a n i d e s c o -
n o c e . E n e l n ú m e r o d e estas d e b e m e n c i o n a r s e , p o r e j e m -
p l o , la q u e t i e n e e l S o b e r a n o Gr.'. C o m e n d a d o r y Gr.'.
M a e s t r o , para entrar e n cualquier L o g i a , Capítulo, Consis-
t o r i o ó Consejo d e s u o b e d i e n c i a sin h a c e r s e anunciar y
dirigirse á Oriente, t o m a r el m a l l e t e , dirigir l o s trabajos y
retirarse c u a n d o l o t e n g a p o r c o n v e n i e n t e sin p r e v i o
anuncio.
I g u a l e s prerogativas s e confieren á l o s g r a d o s 3 1 . ° , 3 2 . ° ,
y 3 3 . ° , c o n r e s p e c t o á l o s talleres inferiores al g r a d o 3 0 , ° :
p e r o si s e e n c o n t r a r a e n trabajos, e l S o b e r a n o Gran C o -
m e n d a d o r , t i e n e n q u e a n u n c i a r s e y p e d i r la c o r r e s p o n d i e n -
t e v e n i a , t a n t o p a r a entrar c o m o p a r a salir d e l T e m p l o .
T a m b i é n , e n t r e otras prerogativas,-tieaea. la de poder
e n t r a r e n l o s T a l l e r e s inferiores al g r a d o 3 0 . ° c o n el s o m -
brero p u e s t o , saludando ú n i c a m e n t e al Oriente c o n u n a
ligera inclinación de c a b e z a , y permanecer cubiertos
d u r a n t e l o s trabajos. L a d e e m p u ñ a r el m a l l e t e , q u e d e b e -
r á serles ofrecido y e n t r e g a d o c u a n d o el Ven.', p o s e a u n
g r a d o inferior al d e l visitador: l a d e p o d e r h a c e r u s o d e la
palabra cuantas vece3 l e s p l a z c a sin t e n e r n e c e s i d a d d e
pedirla, salvo cuando el V e n e r a b l e q u e p r e s i d e s e a superior
en grado; la d e n o estar s u g e t o s á n i n g ú n e x a m e n n i p r e -
g u n t a d e instrucción; l a d e p o d e r p e r m a n e c e r s e n t a d o s
durante la r e c e p c i ó n d e V i s i t a d o r e s d e g r a d o i n f e r i o r
al 3 0 . ° , á n o ser c u a n d o s e p r e s e n t a n c o m o d i p u t a d o s d e
algún Taller; la d e n o estar o b l i g a d o s á l e v a n t a r s e e n l a
c e l e b r a c i ó n d e b a n q u e t e s , m a s q u e p a r a l o s ti es p r i m e r o s
brindis, y otras, autorizadas p o r el u s o e n l o s distintos
países y c o n t e n i d a s en los rituales d e l o s r e s p e c t i v o s g r a -
d o s , p o r l o s q u e s e rijan l o s T a l l e r e s d e las distintas P o t e n -
cias Masónicas d e l m u n d o ( # ) .
P R E S A G I O — E s p e c i e de adivinación por señales ó c o n -
j e t u r a s p o r las q u e s e p r e v i e n e y a n u n c i a n presagios y com-
prende un conjunto de hechos y de fenómenos exteriores,
en l o s cuales l o s a n t i g u o s l e i a n los s u c e s o s futuros. L a c r e e n -
cia supersticiosa e n los presagios s e e n c o n t r a b a y a m a s ó
m e n o s e x t e n d i d a e n O r i e n t e y O c c i d e n t e , e n los t i e m p o s v é -
dicos, e s t a n d o p l e n a m e n t e d e m o s t r a d a l a influencia q u e
ejercían y a e n a q u e l l a é p o c a l o s presagios, que eran
favorables ó adversos s e g ú n s e p r e s e n t a r a n á l a d e r e c h a ó
la izquierda. E n c u é n t r a n s e n u m e r o s o s e j e m p l o s d e ello e n
l o s V e d a s y e n H o m e r o , q u e reflejando l a a n t i g u a civili-
z a c i ó n india, n o h a c e n m a s q u e dar u n a n u e v a f o r m a á l a s
creencias d e l o s t i e m p o s a n t e r i o r e s . Así, e l avis dextera,
águila ó h a l c ó n , e r a e n v i a d o á la d e r e c h a c o m o u n s i g n o
f a v o r a b l e , m i e n t r a s q u e e l avis sinistra, i n d i c a b a u n pre-
s a g i o funesto. J ú p i t e r l a n z a s u s rayos á l a d e r e c h a e n s e ñ a l
d e b u e n a u g u r i o . E s t o n o t i e n e n i n g u n a r e l a c i ó n c o n I03
p u n t o s cardinales, p e r o e n el b e l l o pasaje d e l a Iliada, e n e l
que Héctor combate los temores de Polidamas, que ha
visto volar u n a águila h a c i a l a izquierda, l l e v a n d o e n t r e
sus garras u n a s e r p i e n t e q u e h a dejado caer, s e v e q u e el
a u g u r i n t e r p r e t a l o s presagios debiéndose volver hacia el
N o r t e . "Tú m e e x h o r t a s , dice H é c t o r , á o b e d e c e r á l o s pájaros
de las alas e x t e n d i d a s , p e r o p o c o m e i m p o r t a q u e v u e l e n
hacia la d e r e c h a , hacia la A u r o r a , ó hacia el S o l , ó b i e n á
la izquierda hacia el u m b r í o P o n i e n t e . . . el m e j o r d e l o s
presagios es c o m b a t i r p o r l a patria." A s í el observa-
dor, t e n i e n d o e l Oriente á la d e r e c h a y el O c c i d e n t e á l a
izquierda, s e volvia hacia el N o r t e , p o r q u e este l a d o d e l
cielo era c o n s i d e r a d o c o m o a q u e l e n el cual t e n í a n su m o -
rada l o s dioses. L o m i s m o s u c e d í a e n t r e l o s indios, e n d o n d e
los dioses h a b i t a b a n al N o r t e , sobre el m o n t e M e r o n . E l
s a c e r d o t e c e l e b r a n t e d e b i a cumplir l o s ritos d e l sacri-
ficio v o l v i é n d o s e hacia el N o r t e , c o m o t a m b i é n hacia
el Oriente. D e aquí las significaciones d e faustos é in-
faustos e n t r e l o s r o m a n o s , favorable y desfavorable,
atribuida, á su v e z , á sinister y lavus, que p r o v e n í a n úni-
c a m e n t e d e l a m a n e r a d e o r i e n t a r s e el augur y la s e g u n d a ,
r e l a c i o n á n d o s e c o n las ideas desfavorables que se han asocia-
do e n t o d o t i e m p o á l a izquierda. P a r a los indios, e l N o r t e
era la r e g i ó n s a g r a d a , p e r o cada p l a g a s a g r a d a tenia p a r a
ellos sus r e g e n t e s particulares, y el b r a h m á n oficiante s e
v o l v i a frente á f r e n t e , y a hacia una, y a hacia otra para
augurar l o s ¡presagios p o r e x p i a c i o n e s , l o q u e h a c i a variar
las r e l a c i o n e s e n t r e l a d e r e c h a y la izquierda. E n t r e l o s
p u e b l o s n e o - l a t i n o s , l o s g e r m a n o s d e la E d a d M e d i a , al
 825 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
igual q u e e n t r e l o s g r i e g o s , la izquierda era e x c l u s i v a m e n -
t e el l a d o d e l m a l a u g u r i o , el siniestro. T á c i t o atribuye á
l o s a n t i g u o s g e r m a n o s la c o s t u m b r e de i n t e r r o g a r la suerte
p o r m e d i o del v u e l o y del g r i t o d e las aves. L o s g r i e g o s , y
m a s e s p e c i a l m e n t e aun los r o m a n o s , fueron los p u e b l o s
e n t r e l o s c u a l e s adquirieron m a y o r a u t o r i d a d los presagios:
l o s veian en t o d a s p a r t e s , n o solo e n el vuelo y e n el c a n t o
d e los pájaros, sino t a m b i é n en los rayos, e n los t r u e n o s , e n
las palabras fortuitas, en los e n c u e n t r o s i n e s p e r a d o s de h o m -
b r e s y animales, e n ciertas a c c i o n e s , e n c i e r t o s n o m b r e s ,
e n ciertos m o v i m i e n t o s del c u e r p o , e n fia, e n m i l a c c i d e n -
t e s de los q u e p r e t e n d í a n d e d u c i r la c i e n c i a del p o r v e n i r .
Así, de la observación de los presagios d e p e n d í a la celebra-
c i ó n de las a s a m b l e a s del p u e b l o d e A t e n a s y d e R o m a , y
f r e c u e n t e m e n t e t a m b i é n la d e c i s i ó n d e los asuntos m a s
graves.
U n o de l o s presagios m a s g e n e r a l i z a d o s eran las palabras
fortuitas. A n t e s de a c o m e t e r u n a e m p r e s a , se salia d e c a s a
p a r a r e c o g e r las palabras de la primera p e r s o n a q u e s e e n -
c o n t r a b a , ó b i e n s e e n v i a b a un e s c l a v o á e s c u c h a r l o q u e
se d e c i a en la calle, y sobre las q u e se p e r c i b í a n t o m a d a s
al v u e l o , q u e eran t o r t u r a d a s para aplicarlas á su p r o y e c t o ,
s e t o m a b a n las r e s o l u c i o n e s mas i m p o r t a n t e s .
L a s palabras altivas se c o n s i d e r a b a n ordinaria n e n t e
c o m o un m a l p r e s a g i o . Ciertos n o m b r e s eran b u e n o s , otros
d e m a l presagio. P o r esto e x i g í a n que l o s n i ñ o s q u e s e e m -
p l e a b a n en las c e r e m o n i a s religiosas, y los p r i m e r o s s o l d a -
d o s q u e se e n g a n c h a b a n tuvieran n o m b r e s de bu.rn a g ü e r o .
A l g u n a vez b a s t a b a q u e un n o m b r e h i c i e s e alusión á otro
p a r a ser t e n i d o p o r un b u e n presagio.
U n h o m b r e c o n t r a h e c h o , u n e n a n o , u n e u n u c o , un n e -
g r o , u n jabalí, u n p e r r o , u n g a t o , e t c . , e r a n u n mi.l presa-
gio p a r a aquellos que s e t o p a b a n c o n ellos i n m e d i a t a m e n t e
q u e salían d e s u c a s a , p o r lo q u e s o l i a n v o l v e r y e n t r a r
p r e c i p i t a d a m e n t e en ella s i e m p r e q u e esto t e n i a lugar. E l
e n c u e n t r o c o n u n l e ó n , c o n l a s h o r m i g a s , las abejas, y
o t r o s animales en el b o s q u e y e n los c a m p o s , era u n s i g r o
f a v o r a b l e , así c o m o era adverso si ve veia l o b o s , s e r p i e n -
tes, etc.
Cuando al salir d e casa se t r o p e z a b a c o n el m a r c h a - p i é , ó
c u a n d o s e r o m p í a n las c i n t a s ó ataduras d e l calzado, c u a n -
d o l e v a n t á n d o s e d e l a s i e n t o s e s e n t í a n r e t e n i d o s p o r el
vestido ó cuando p o r último se experimentaba alguna cai-
da, eran t e n i d o s e s t o s a c c i d e n t e s por u n o d e l o s p e o r e s
presagios.
L o m i s m o s u c e d i a si m a r c h a n d o e n c o m p a ñ í a de otro
s e d a b a un t r o p e z ó n c o n t r a una piedra, ó si un niño ó un
perro p a s a b a n entre a m b o s p a s e a n t e s ; e n e s t e caso un b o -
f e t ó n dado al niño ó un p u n t a p i é al perro, era u n m e d i o i n -
falible para destruir el maleficio que e s t o a n u n c i a b a .
L o s silbidos de las orejas, las p a l p i t a c i o n e s del c o r a z ó n ,
el e s t r e m e c i m i e n t o ó t e m b l o r d e a l g u n a s p a r t e s d e l cuer-
p o , d e l o s ojos y d e las cejas, eran t a m b i é n m o t i v o d e l o s
m a s tristes presagios. S i n e m b a r g o el t e m b l o r del ojo d e -
r e c h o era s i g n o v e n t u r o s o , y l o m i s m o l o s e s t o r n u d o s an-
t e s del m e d i o dia.
A todos estos signos hay que agregar los que se dedu-
c í a n de la o b s e r v a c i ó n del sol, de la luna, de l o s astros,
del v u e l o y del c a n t o d e ciertos pájaros, c o m o se v é fre-
c u e n t e m e n t e en Virgilio y e n Ovidio, y la o b s e r v a c i ó n d e
l a l u z , d e la q u e los a n t i g u o s s a c a b a n presagios para los
c a m b i o s atmosféricos y para l o s s u c e s o s d e diversas e m
p r e s a s . P e r o de t o d o s los f e n ó m e n o s a é r e o s n i n g u n o lla-
m a b a t a n t o la a t e n c i ó n c o m o l o s c o m e t a s , l o s eclipses, los
p e d r i s c o s , las lluvias extraordinarias. Creían q u e los t r u e -
n o s q u e r e t u m b a b a n d u r a n t e el dia, e r a u l o s d e Júpiter, y
q u e los q u e se o i a n d e n o c h e p r o c e d í a n d e P l u t o n ; p e r o
c u a n d o d u r a n t e u n t i e m p o s e r e n o se p e r c i b í a el e s t r u e n d o
d e l t r u e n o , era éste u n o de I03 s i g n o s m a s funestos.
L o s presagios de l o s pájaros e r a n d e d o s clases: l o s
p r i m e r o s se d e d u c í a n d e su vuelo, lo q u e se l l a m a b a auspi-
cium, ó sea o b s e r v a c i ó n de los p á j a r o s , y consistía en o b -
servar si v o l a b a n altos ó bajos. L o s pájaros i n d i c a d o s p a r a
p r e s a g i a r , eran: el águila, el buitre, la osífraga, la c i g ü e ñ a ,
l a g r u l l a y o t r o s s e m e j a n t e s p o r l o a l t o d e su v u e l o . L a se-
g u n d a se d e d u c í a del c a n t o y se l l a m a b a auguriwn, y estos
e r a n la corneja, el c u e r v o , el b u h o y o t r o s . A d e m á s d e e s -
t o s , los r o m a n o s t e n í a n l o s p o l l o s s a g r a d o s , q u e se a l i m e n -
t a b a n e x p r e s a m e n t e y á l o s que se c o n s u l t a b a e n las g r a n -
des ocasiones.
F u e r a o c i o s o e n u m e r a r las m ú l t i p l e s m a n e r a s , á c u a l
m a s p u e r i l y ridicula, por las cuales se c o n j u r a b a n l o s pre-
sagios funestos; u n a de las m a s u s u a l e s , c u a n d o se quería
destruir ó p r e v e n i r el m a l e f e c t o d e una c o n v e r s a c i ó n ó
cualquiera otra impresión desagradable, consistía en escu-
DE LA MASONERÍA PRE
pir c o n fuerza y v i v e z a , c r e y e n d o q u e d a b a d e s t r u i d o así
cualquier v e n e n o q u e pudieran h a b e r aspirado.
N o faltan e n n u e s t r o s dias g r a n n ú m e r o de p e r s o n a s q u e
c r e e n aun e n los presagios: el m a r t e s para e m p r e n d e r u n
viaje ó a c o m e t e r a l g u n a e m p r e s a , el n ú m e r o 13 entre los c o n -
v i d a d o s á algún b a n q u e t e , una p r e n d a puesta al r e v é s , e t c . ,
son o t r o s t a n t o s m a l o s a g ü e r o s para muchos; así c o m o la
cuerda d e u n a h o r c a d o ó u n c a b o d e ella, son para otros
presagio de b u e n a suerte, e s p e c i a l m e n t e en el j u e g o , y tan-
t o s o t r o s q u e p o d r í a m o s e n u m e r a r , y q u e n o dejan de
ejercer u n a influencia b a s t a n t e p o d e r o s a e n m u - h o s casos
p a r a n o c o m b a t i r l a hasta c o n s e g u i r su c o m p l e t a e x t i n -
ción (*).
P R E S B I T E R I A N Í S I M O — S e c t a ó d o c t r i n a d e los presbi-
t e r i a n o s (#).
P R E S B I T E R I A N O — M i e m b r o de una secta de p r o t e s -
t a n t e s q u e r e c h a z a la autoridad de los o b i s p o s y que o t o r g a
el g o b i e r n o d e la Iglesia á los s a c e r d o t e s y á los ancianos.
"El presbiterianismo es la forma m a s pura y originaria del
Calvinismo. U n o d e l o s r e p r o c h e s que Calvino dirigia á L u -
t e r o era la de h a b e r e n t r e g a d o la Iglesia á los p r i n c i p e s y
á los m a g i s t r a d o s , p o r lo que dio á su i g l e s i a u n a o r g a n i -
z a c i ó n i n d e p e n d i e n t e de t o d o p o d e r laico. S e g ú n él, el m i -
n i s t r o del E v a n g e l i o d e b e ser e l e g i d o c o n c o n o c i m i e n t o y
a p r o b a c i ó n del p u e b l o . L a autoridad moral, reside en u n
c o n s i s t o r i o formado p o r los ministros, los pastores y l o s
a n c i a n o s . N a d a d e curas p á r r o c o s , n a d a de o b i s p o s n i j e -
rarquías. T a l fué la c o n c e p c i ó n d e L u t e r o y tal es aun la
o r g a n i z a c i ó n del presbiterianismo.11
E s t a doctrina se i n t r o d u j o e n Inglaterra, p e r o en d o n d e
se afirmó mas e s p e c i a l m e n t e fué e n E s c o c i a , Allí e n c o n t r ó
un gran n ú m e r o de a d e p t o s y p r o n t o vino á ser la antítesis
viviente de la iglesia a n g l i c a n a . E n r i q u e VIII al r o m p e r
c o n R o m a n o se atrevió á tocar el d o g m a . L a iglesia a n -
g l i c a n a tal c o m o él la i n a u g u r ó n o fué m a s que la i g l e s i a
católica, e x c e p c i ó n h e c h a del papa, á q u i e n el rey se e n c a r -
g ó d e r e e m p l a z a r . S i n e m b a r g o , c o m o era i m p o s i b l e d e t e -
n e r s e en la p e n d i e n t e , y m u y e s p e c i a l m e n t e e n el m o m e n -
to en q u e t o d o s l o s p u e b l o s d e l N o r t e se p r e c i p i t a b a n
e n el p r o t e s t a n t i s m o , n o p u d o durar m u c h o t i e m p o e s t e
e s t a d o . L o p r i m e r o que cayó fué la s u p r e m a c í a r e l i g i o s a
q u e el p o d e r civil h a b i a i n t e n t a d o abrogarse. N o h u b o , p u e s ,
y a p a p a de n i n g u n a especie; después se r e c h a z ó el d o g m a
de la transubstanciacion, a u n q u e se c o n s e r v ó aun u n a c o -
m u n i ó n simbólica: c o n la p r á c t i c a diaria fué a b o l i é n d o s e la
confesión, y el culto d e las i m á g e n e s d e s a p a r e c i ó . Ú n i c a -
m e n t e q u e d ó la jerarquía, el fausto d e los o b i s p o s y el lujo
de las c e r e m o n i a s . L o s presbiterianos veian al c o n t r a r i o e n
la jerarquía e s p e c i a l m e n t e , el s i g n o manifiesto de la b e s -
tia, es decir, de la r e l i g i ó n católica y r o m a n a , s e g ú n su l e n -
guaje. P e r o las c o s t u m b r e s , m a s b i e n que l o s d o g m a s , y
las c e r e m o n i a s fueron las que separaron á presbiterianos y
a n g l i c a n o s (#).
P R E S C I E N C I A — C i e n c i a innata, infusa, anterior al e s t u -
dio: s e g ú n la T e o l o g í a , es e l c o n o c i m i e n t o q u e t i e n e D i o s
d e las c o s a s futuras. N i n g u n a c u e s t i ó n ha l e v a n t a d o en el
c a m p o de la filosofía t e m p e s t a d e s m a s violentas; y se c o m -
p r e n d e fácilmente, p o r q u e la presciencia divina suscita l o s
m a s graves y delicados p r o b l e m a s . U n solo párrafo de u n o
de los m a s n o t a b l e s escritos q u e i i e m o s leido sobre la m a -
teria, bastará p a r a dar á n u e s t r o s h e r m a n o s p o c o v e r s a d o s
en e s t a clase d e p o l é m i c a s , u n a i d e a de ello. " S e g ú n l o s
t e ó l o g o s , d i c e , D i o s es p e r f e c t o ; la i d e a de la p e r f e c c i ó n
s u p o n e la d e la i n t e l i g e n c i a , l u e g o D i o s es u n a i n t e l i g e n -
cia para la q u e no p u e d e haber n i n g ú n p r o b l e m a d e s c o n o -
c i d o , p o r q u e sin esto n o podría r e g i r l a h u m a n i d a d . E n
virtud de la idea de p e r f e c c i ó n , la presciencia n o p u e d e ser
i n c i e r t a ; t a m p o c o sabría s.-r i n d i r e c t a , p o r q u e si D i o s n o
c o n o c i e s e el p o r v e n i r m a s q u s i n d i r e c t a m e n t e , p a r e c e r í a
c o m o q u e lo h a b r í a p o d i d o i g n o r a r s i q u i e r a f u e s e p o r u n m o -
m e n t o . D i o s t i e n e , n o solo un c o n o c i m i e n t o e x a c t o del p o r -
venir y d e las a c c i o n e s futuras de t o d o s los h o m b r e s , sino q u e
influye s o b r e l o s a c t o s d e las criaturas h u m a n a s , de tal m a -
nera, q u e les dirige c o m o t i e n e por c o n v e n i e n t e , s e g ú n s u s
e t e r n o s d e s i g n i o s . Sin esto, n o solo n o se p o d r í a atribuir á
D i o s la o m n i p o t e n c i a , sino t a m p o c o la i n m u t a b i l i d a d .
á
¿Cómo se e j e r c e e s t a presciencia q u e es la m i s m a c o n s e -
c u e n c i a de su o m n i p o t e n c i a y de su omniscencia? l i é
aquí u n problema que p o r n u e s t r a p a r t e n o t e n e m o s n i n -
g ú n e m p e ñ o e n abordar. Pero si e s t á p r o h i b i d o el subir á
los cielos p a r a escudriñar los d e s i g n i o s d e la divinidad,
n o s e s t á p e r m i t i d o al m e n o s el q u e d a r s o b r e la tierra y
e x a m i n a r las c u e s t i o n e s p u r a m e n t e h u m a n a s que suscita la
presciencia divina. E l m a s i m p o r t a n t e es el de la libertad
I q u e se halla s i n g u l a r m e n t e c o m p r o m e t i d a p o r la prescien-
104
 PRE DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
cia de D i o s , duplicada p o r su o m n í m o d o p o d e r . E n e f e c t o ,
si D i o s p o s e e el c o n o c i m i e n t o a b s o l u t o del porvenir, y de
las a c c i o n e s futuras d e los h o m b r e s ; si dirige al m i s m o
t i e m p o á su antojo nuestras a c c i o n e s s e g ú n sus e t e r n o s d e -
signios, si es d u e ñ o de nuestra voluntad, si el h o m b r e n o
es, en fin, e n t r e sus m a n o s m a s que un d ó c i l i n s t r u m e n t o ,
e n t o n c e s no e x i s t e la libertad humana. P e r o por otra p a r t e ,
si el h o m b r e es libre para sustraerse á la v o l u n t a d divina,
el p o d e r de D i o s es limitado; y c o m o la idea de D i o s impli-
ca la de perfección, en este caso D i o s n o e x i s t e . C o l o c a d o s
en p r e s e n c i a de un dilema tan e m b a r a z o s o , u n o de c u y o s
t é r m i n o s implica la supresión de la libertad h u m a n a , e n
t a n t o que el otro s u p o n e la n o e x i s t e n c i a de D i o s , los cris-
tianos han e n c o n t r a d o un gran n ú m e r o d e sistemas para
escapar de a m b a s alternativas, de los que d a r e m o s única-
m e n t e á c o n o c e r los p r i n c i p a l e s . N u e s t r a l i b e r t a d dicen, es
un h e c h o que ni es c o m p r o b a b l e ni demostrable; Imprescien-
cia divina se halla d e m o s t r a d a p o r a r g u m e n t o s sólidos,
y por t a n t o es cierta: y c o m o e n t r e dos verdades ciertas
n o p u e d e h a b e r mas que c o n t r a d i c c i o n e s a p a r e n t e s , t r á t a s e
pues ú n i c a m e n t e de conciliarias; y si n o p o d e m o s l l e g a r á
conciliar dos t é r m i n o s contradictorios, d e b e m o s l i m i t a r n o s
e n c o n c l u s i ó n , á admitir q u e nuestra i n t e l i g e n c i a se halla
limitada, y que no n o s es dado el p o d e r p e r c i b i r los esla-
b o n e s i n t e r m e d i a r i o s de la c a d e n a de la cual n o s o t r o s t e n e -
mos los dos estreñios. L a l ó g i c a de este r a z o n a m i e n t o , á lo
único q u e t i e n d e en r e a l i d a d , es á suprimir t o d a l ó g i c a . Si
l l e g a m o s á admitir que sí y n o son d o j t é r m i n o s que n o se
c o n t r a d i c e n , n e c e s a r i o será r e n u n c i a r á t o d o r a z o n a m i e n t o .
E l h o m b r e que c o m p a r a , p e s a las razones y c o n c l u y e q u e
n o h a y m a s razón de ser, p o r q u e los a x i o m a s que n i son
discutibles se evaporan c o m o el h u m o . M u c h o s discípu l o s
de San A g u s t í n h a n e m i t i d o el s i g u i e n t e razonamiento" la
l i b e r t a d h u m a n a se r e d u c e á la voluntad que D i o s m a n e j a
y dirige á su antojo. S i e n d o la libertad la v o l u n t a d , h a y
c o n c i l i a c i ó n y el p r o b l e m a q u e d a resuelto. C o m p r e n d e r así
la libertad, es s i m p l e m e n t e suprimirla. E s inútil, p u e s d e -
mostrar todas las sutilezas de esta audaz p e t i c i ó n de p r i n -
cipio. Otra de las doctrinas es la de la c o n t e m p l a c i ó n , ó
de la suavidad y de la d e l e c t a c i ó n . L o que esta ofrece d e
mas n o t a b l e es el titulo: h é aquí el r a z o n a m i e n t o q u e h a -
c e n sus partidarios. "La l i b e r t a d h u m a n a e x i s t e , p e r o la
idea de la libertad n o s u p o n e de n i n g u n a m a n e r a la i d e a
de la sin razón n i de la locura; es así que la c o n d u c t a que
D i o s p u e d e aconsejar al h o m b r e , es c o n f o r m e á la sabi-
duría, la idea de la libertad n o es p o r t a n t o de n i n g ú n m o -
do irreconciliable c o n la presciencia, p o r q u e el h o m b r e n o
p o d r í a sentirse t e n t a d o á d e s o b e d e c e r á D i o s sino e s t a n d o
l o c o ó falto d e razón, y en este caso n o p o d r í a h a c e r uso
d e la libertad. E s t e sofisma t u v o la fortuna de pasar d é l a
filosofía á la política, y se e m p l e a h o y c o n i g u a l é x i t o p o r l o s
t e ó l o g o s y p o r l o s partidarios d e l a b s o l u t i s m o (#)
P R E S E N C I A — S i e n d o obligatoria para t o d o s l o s m a s o -
n e s la asistencia á las tenidas, d e b e n e s t o s h a c e r c o n s t a r
s i e m p r e su presencia, inscribiendo su n o m b r e e n el regis-
t r o especial p r e p a r a d o á e s t e e f e c t o , al q u e suele darse el
título de Registro de presencia ó Libro de presentes (#).—R—
P R E S E N T A C I Ó N — A c c i ó n d e presentar. P r o p o s i c i ó n
de un sujeto al q u e se c o n s i d e r a apto y d i g n o para ser a d -
m i t i d o á la iniciación.
T o d o profano q u e reúna las c o n d i c i o n e s exigidas p o r la
C o n s t i t u c i ó n y p o r los R e g l a m e n t o s g e n e r a l e s de la P o t e n -
cia l e g a l m e n t e e s t a b l e c i d a en c a d a p a í s , p o d r á ser p r o p u e s -
t o y p r e s e n t a d o p a r a la iniciación, c o n sujeción á las r e -
glas que t e n g a n estas e s t a b l e c i d a s para estos c a s o s ( # ) .
P R E S E N T A D O R — D í c e s e del h e r m a n o q u e p r o p o n e al-
g ú n profano p a r a la iniciación. E n el R i t o M o d e r n o F r a n c é s
t o d o s l o s h e r m a n o s que e s t é n en a c t i v i d a d de trabajos t i e -
n e n el d e r e c h o d e p r o p o n e r ó p r e s e n t a r profanos. E n e l R i -
t o E s c o c é s , el h e r m a n o presentador deberá poseer cuando
m e n o s el g r a d o d e Maestro. E l n o m b r e d e l o s h e r m a n o s
presentadores n o se da á c o n o c e r n u n c a h a s t a d e s p u é s que
h a y a tenido lugar la iniciación. E n g e n e r a l , p r e v i e n e n los
E s t a t u t o s g e n e r a l e s d e cada P o t e n c i a , q u e l o s h e r m a n o s
presentadores s o n los r e s p o n s a b l e s del p a g o d e l o s d e r e -
c h o s de iniciación que d e b a n satisfacer los p r o p u e s t o s . E s
práctica t a m b i é n g e n e r a l m e n t e establecida, q u e n o se e n -
c a r g u e n u n c a á ser p o s i b l e , al presentador, la m i s i ó n d e ir á
a c o m p a ñ a r al profano el dia señalado para la r e c e p c i ó n ;
s i n o que d e b e procurarse s i e m p r e c u i d e d e ello a l g ú n h e r -
m a n o que sea d e s c o n o c i d o del profano p r o p u e s t o (*).
P R E S E N T E — S e d i c e de u n o d e l o s tres t i e m p o s cardi-
n a l e s del v e r b o , c o n el que se significa q u e a l g u n a c o s a
e x i s t e ó está p a s a n d o a c t u a l m e n t e , ó en el que está u n o
c u a n d o se refiere á ella. E n la g r a n m e d i d a del t i e m p o , el
DE LA MASONERÍA 826
p r e s e n t e o c u p a el p u n t o m e d i o e n t r e lo pasado y l o futuro,
c o n s t i t u y e n d o , d i g á m o s l o asi, la base de ese gran t r i á n g u l o ,
s í m b o l o d e la e t e r n i d a d q u e l o s m a s o n e s t a n t o v e n e -
ran. (=¡:=) — R —
—V. P a s a d o y Porvenir.
P R E S E N T I M I E N T O — E m o c i ó n interna, espontánea ó
involuntaria, q u e n o s h a c e descubrir ó p r e v e r ciertos
a c o n t e c i m i e n t o s futuros ó q u e e s t á n fuera d e l a l c a n c e d e
n u e s t r o s sentidos.
H a y ciertos presentimientos c o m u n e s q u e t o d o el m u n d o
abona. L a s personas que p a d e c e n determinadas dolen-
cias c o m u n e s e x p e r i m e n t a n ciertos dolores b a s t a n t e vi-
vos que s o n a n u n c i o s fijos d e l o s c a m b i o s atmosféri-
cos. L o s a n i m a l e s p r e s i e n t e n , aun m e j o r q u e el h o m b r e ,
estas v a r i a c i o n e s . L o s antiguos, que c a r e c í a n de b a r ó m e t r o ,
t r a t a b a n de p r e v e e r las v a r i a c i o n e s atmosféricas, e s p e c i a l -
m e n t e en las e x p e d i c i o n e s militares, p o r l a o b s e r v a c i ó n d e
los a n i m a l e s e n l o s que h a b í a n r e c o n o c i d o una g r a n sensi-
bilidad p a r a adivinar la p r o x i m i d a d d e l o s f e n ó m e n o s
metereológieos.
"No n o s r e m o n t a r e m o s , d i c e Virey, á la orenocrítica, ó
al arte de la adivinación p o r m e d i o de los sueños, i n v e n t a d a
p o r los Caldeos, los E g i p c i o s y l o s Á r a b e s ; n o d a r e m o s
n i n g u n a fe á las p r e d i c c i o n e s de n u e s t r o s s o n á m b u l o s m a g -
n é t i c o s en sus s u p u e s t o s éxtasis; n o c r e e m o s en las c e r e m o -
nias m á g i c a s de los salvajes, ni de las p o b l a c i o n e s i g n o r a n t e s ,
que i n q u i e r e n d e este m o d o l o s s e c r e t o s de u n i n c i e r t o
porvenir, p e r o e x i s t e n conjeturas, ó si s e q u i e r e m e j o r , u n a
i n e x p l i c a b l e simpatía de las almas, para entrar e n c o n s o n a n -
cia c o n otros seres s e n s i b l e s y para p r e s e n t i r ciertos s u c e s o s
e n t o d o aquello q u e e x c i t a p o d e r o s a m e n t e n u e s t r a a t e n c i ó n
ó n u e s t r a s simpatías. ¿Quién p r e s i e n t e mas p r o n t o e n el s e n o
de las familias, las e n f e r m e d a d e s , las m u e r t e s y t o d o s l o s
a c c i d e n t e s de la vida, sino es la i n q u i e t a t e r n u r a d e una
m a d r e y la afanosa solicitud d e u n a j o v e n e s p o s a ? Su alma,
s i e m p r e t e m e r o s a é i n c l i n a d a á inquirir, sin cesar, lo que
p u e d e dañar á l o s seres en q u i e n e s cifra t o d o su a m o r o s o
a f e c t o , se a n t i c i p a s i e m p r e , p o r decirlo así, á los g o l p e s d e
la fortuna. Y c o m o a n t e s d e la h e r i d a q u e t r a t a m o s d e
p r o d u c i r , n u e s t r a sensibilidad se c o m p a d e c e y jiarece c o m o
q u e s i e n t e el d o l o r y la i m p r e s i ó n en la m i s m a p a r t e q u e l o
h a de e x p e r i m e n t a r otro, p o r lo m i s m o , p o r una s i m p a t í a
involuntaria, las almas s e c o r r e s p o n d e n p o r m e d i o d e e s t e
c o m e r c i o a m o r o s o , p o r distantes q u e se e n c u e n t r e n . ¿Quién
n e g a r á q u e e n e s t a p e r p e t u a a d h e s i ó n de las almas s e
f o r m e n v e r d a d e r o s presentimientos q u e a l g u n a vez p u e d e n
verse r e a l i z a d o s ? "(#)
P R E S I D E N C I A , P R E S I D E N T E — S e llama Presidente
á la p e r s o n a e n c a r g a d a d e p r e s i d i r los trabajos d e u n a
a s a m b l e a j u d i c i a l , científica, a d m i n i s t r a t i v a ó p o l í t i c a .
L a Presidencia es la f u n c i ó n d e l Presidente ó el d e r e c h o
de p r e s i d i r .
S e da t a m b i é n el n o m b r e de Presidente á l o s jefes d e
a l g u n a s r e p ú b l i c a s . P e r o e s t a voz s o l o s e e m p l e a e n A m é -
rica.
E n I n g l a t e r r a el Presidente d e la c á m a r a d e l o s c o m u -
n e s , se l l a m a Speaker (orador). E n F r a n c i a , se l l a m a Pre-
sidente, E l d e la c á m a r a de los p a r e s ejerce las f u n c i o n e s
de canciller y lleva su n o m b r e .
N o h a y cosa m a s rara n i mas difícil de e n c o n t r a r q u e
u n b u e n Presidente. P a r a presidir b i e n á u n a a s a m b l e a d e -
l i b e r a n t e , se n e c e s i t a n cualidades m u y diversas y c o n t r a -
rias h a s t a c i e r t o p u n t o ; u n a m e m o r i a p r o d i g i o s a y u n a fa-
c u l t a d de r e f l e x i ó n p o c o c o m ú n ; o p i n i o n e s firmes y u n a
i m p a r c i a l i d a d absoluta; u n g r a n ardor y m u c h a fiema;
m u c h a d i g n i d a d y n i n g u n a o s t e n t a c i ó n ; espíritu r e c t o , fa-
c i l i d a d e n espresarse, c l a r i d a d y o r d e n e n las i d e a s , l u c i d e z
e n el m o d o de t r a t a r las c u e s t i o n e s , y e n fin, c u a l i d a d e s
físicas; b u e n m e t a l d e voz, b u e n a figura y m a n e r a s distin-
guidas.—R.—
P R E S I D E N C I A — L a dignidad ó cargo del presidente.
S e d i c e t a m b i é n del a c t o d e p r e s i d i r ( # ) .
P R E S I D E N T E — E l c a b e z a y s u p e r i o r de l o s c u e r p o s y
talleres m a s ó n i c o s q u e p r e s i d e ó d i r i g e sus trabajos (#).
V. V e n e r a b l e .
P R E S T O N ( G u i l l e r m o ) — Célebre t i p ó g r a f o y l i t e r a t o
e s c o c é s . N a c i ó e n E d i m b u r g o en 1 7 4 2 y m u r i ó e n 1 8 1 8 .
Siendo m u y j o v e n todavía, pasó á Londres e n donde ejerció
el oficio d e cajista y d e s p u é s fué c o r r e c t o r de la n o t a b l e
i m p r e n t a d e G. S t r a h a m . H o n r a d o , a c t i v o y e s t u d i o s o , d e
t a l m a n e r a supo captarse la confianza de su principal, q u e
é s t e l e e n t r e g ó p o r c o m p l e t o la dirección d e l e s t a b l e c i m i e n -
t o . A la m u e r t e d e Straham, su hijo l e a s o c i ó á l a c a s a
c o n s e r v á n d o l e la g e r e n c i a y d á n d o l e p a r t i c i p a c i ó n en s u s
negocios; y estos prosperaron de una manera tan constante,
DICCIONARIO MASÓNICO
 827 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
q u e Preston l l e g ó á ser p o s e e d o r de u n a g r a n fortuna.
M a s ó n e n t u s i a s t a y d i s t i n g u i d o , fué V e n e r a b l e M a e s t r o de
la c é l e b r e L o g i a La Antigüedad de Londres. Se ocupó
m u y e s p e c i a l m e n t e de l a s i n v e s t i g a c i o n e s s o b r e la F r a n c -
m a s o n e r í a , y escribió varias obras n o t a b l e s , q u e o b t u v i e r o n
el m a s j u s t o y brillante é x i t o , c o m o s o n : las r e n o m b r a d a s
Ilustraciones sobre la Francmasonería ( L o n d r e s 1 7 7 2 en 12.°)
d e la que se han h e c h o n u m e r o s a s e d i c i o n e s ; el Calendario
del Francmasón y la Crónica de Londres, periódico d e l que
era e d i t o r y p r i n c i p a l r e d a c t o r , y e n el q u e publicó m u c h o s
é i m p o r t a n t e s artículos. Preston atribuye el o r i g e n de la
F r a n c m a s o n e r í a de I n g l a t e r r a a l a s Compañías de Construc-
t o r e s , traídas d e R o m a p o r A l b a n o y d e s p u é s p o r San
A g u s t í n . A su m u e r t e l e g ó á su L o g i a la c a n t i d a d de 3 2 , 5 0 0
p e s e t a s en títulos del c o n s o l i d a d o , d i s p o n i e n d o que 12,000
sirvieran para d o t a r u n a e s c u e l a d e b e n e f i c e n c i a para niñas
i n d i g e n t e s , cuyas sumas fueron e n t r e g a d a s e n 1819 al Comité
of Charity d e L o n d r e s , u n o d é l o s e s t a b l e c i m i e n t o s m a s ó n i -
c o s m a s i m p o r t a n t e s del m u n d o (#).
P R I A P O — D i v i n i d a d fabulosa q u e presidia l e s jardines
y los ó r g a n o s de la g e n e r a c i ó n del h o m b r e . F u é hijo de una
ninfa llamada N a i a d e ó Chire, s e g ú n unos, y de A d o n i s ó
M e r c u r i o , s e g ú n o t r o s ; p e r o la o p i n i ó n m a s a d m i t i d a le d a
p o r p a d r e s á B a c o y V e n u s . Cuanta lafábul'a, q u e e n a m o r a d a
e s t a diosa de B a c o , p r e s e n t ó s e a n t e él c u a n d o r e g r e s ó de
su e x p e d i c i ó n á las Indias y c i ñ ó l e las sienes c o n u n a c o r o n a
d e rosas t e ñ i d a s en s a n g r e , i n v i t á n d o l e á q u e la siguiera.
V e n u s q u e d ó en cinta, y p r ó x i m a á su a l u m b r a m i e n t o , se
retiró á L a m p s a c o . Juno, que la d e t e s t a b a , c o n s i g u i ó por
m e d i o de sus e n c a n t o s , q u e el hijo q u e V e n u s l l e v a b a e n su
s e n o fuese d e f o r m e . Parió' la i n m o r t a l , p e r o a v e r g o n z a d a
de h a b e r dado á luz á s e m e j a n t e m o n s t r u o , lo di-jó a b a n -
d o n a d o sobre u n a m o n t a ñ a . U n o s pastores lo salvaron y le
d i e r o n el n o m b r e d e Priapo. A d e m a s d e s u deformidad,
n a c i ó este c o n una i n c l i n a c i ó n t a n viciosa, q u e se h i z o el
dios del libertinaje. E s t e n i ñ o fué a m a d o de t o d a s las m u -
j e r e s d e L a m p a s c o á las q u e c o r r o m p i ó ; i n d i g n a d o s l o s
h o m b r e s , el S e n a d o lo desterró p o r esto, p e r o p r o n t o se
vio e n la n e c e s i d a d d e volverle á llamar p a r a c a l m a r un
c o n t a g i o que d e s o l a b a la ciudad, ó h i c i e r o n de él u n dios
e n hono_- d e l cual s e i n s t i t u y e r o n u n a fiestas llamadas
p r i á p i c a s , s u m a m e n t e ridiculas y o b s c e n a s . A l g u n o s han
p r e t e n d i d o que Priapo n o era u n h o m b r e , sino u n a i m a g e n
d e los ó r g a n o s d e la g e n e r a c i ó n , q u e Isis hizo fabricar
c u a n d o , h a b i e n d o e n c o n t r a d o t o d o s los t r o z o s del cuerpo
de su e s p o s o , m e n o s el m i e m b r o viril, quiso que e s t e fuese
sustituido artificialmente y v e n e r a d o e n i m a g e n , y que S e s o s -
tris fué dejando l u e g o e n t o d o s l o s p u e b l o s c o m o u n s i g n o ,
s e g ú n d i c e n , d e sus victorias y de la d e b i l i d a d de l o s
vencidos.
A u n q u e e s t a divinidad fué c o n o c i d a y a d e m u y a n t i g u o *
e n E g i p t o , e n la Caldea y e n la Palestina, en d o n d e se le
r e n d í a culto bajo el n o m b r e de Beel-phegor, n o se intro-
dujo sino m u y t a r d e e n l a Grecia. H e o d o s i o n o le c o n o c i ó
aun; p e r o los p o e t a s q u e l e s u c e d i e r o n , c o m o Orfeo y T e ó -
crito, y a h a c e n m e n c i ó n de él, a u n q u e al p a r e c e r n o t e n i a
n a d a d e o b s c e n o y solo era c o n s i d e r a d o al principio c o m o
dios d e l o s j a r d i n e s y d e los p a s t o r e s . Ofrecíanle e n la pri-
m a v e r a u n a c o r o n a de flores de varios c o l o r e s y e n el v e -
rano otra de e s p i g a s . C o n s a g r á b a n l e el asno, p o r q u e h a -
b i e n d o sido c o n v i d a d o u n dia á u n b a n q u e t e q u e d a b a la
g r a n d i o s a á t o d o s l o s i n m o r t a l e s d e l Olimpo, d e s p u é s d e
h a b e r b e b i d o c o n e s c e s o , salióse á r o n d a r 'por los e n c a n t a -
d o s j a r d i n e s d e la divina m o r a d a . E n u n o d e sus p a s e o s se
e n c o n t r ó c o n la ninfa Sotis, s e g ú n u n o s , ó c o n la c a s t a V e s t a
s e g ú n otros, que se hallaba d e s c u i d a d a m e n t e d o r m i d a . Ar-
d i e n d o e n lúbrico d e s e o , c o n c i b i ó el atrevido d e s i g n i o de
a p r o v e c h a r s e de t a n f a v o r a b l e d e s c u i d o para violarla, p e r o
e n el m i s m o m o m e n t o q u e iba á p o n e r l o e n p r á c t i c a , el
burro de! dios S i l e n o que se hallaba p a s t a n d o p o r a q u e l l o s
sitios, c o n fuerte y s o n o r o r e b u z n o , vino á d e s p e r t a r á la
p u d o r o s a ninfa q u e h u y ó p r e c i p i t a d a m e n t e e s c a p a n d o así
de una deshonra segura. También hay quien ha confundido
á Priapo c o n A d o n i s . S e g ú n estos, h a b i e n d o c o n s a g r a d o
A d o n i s u n phallus d e o r o á Osiris e n m e m o r i a de la h e r i d a
que h a b i a r e c i b i d o , l l e g ó s e á olvidar el primitivo s e n t i d o
de esta i m a g e n , dando l u g a r c o n ello á q u e los s a c e r d o t e s ,
t e r g i v e r s a n d o su s e n t i d o , introdujeran m i l o b s c e n i d a d e s é
impurezas e n el c u l t o . H e r o d o t o c u e n t a que las c e r e m o n i a s
d e esta divinidad : f u e r o n i n t r o d u c i d a s p o r Melampo
de F e n i c i a que h a b i e n d o r e g a l a d o u n phallus d e oro
á B a c o , recibió d e este dios las i n s t r u c c i o n e s p a r a l o s sacri-
ficios que debia ofrecer. P e r o m u c h o s h a n h e c h o del pha-
llus, un dios particular al que d i s t i n g u e n c o n el n o m b r e de
Hiphallus, es decir, el falo de Adonis, al q u e s e d e n o m i n a b a
DE LA MASONERÍA PRI
Hyceus. A d o n i s era el dios de los j a r d i n e s al igual q u e
Priapo, p o r m a n e r a q u e e x i s t e m o t i v o b a s t a n t e para c r e e r
q u e a m b o s n o fuesen m á s que u n a s o l a divinidad. R e p r e -
séntase á Priapo c o n m e d i o c u e r p o de h o m b r e , con orejas
de cabra, c o r o n a d o de p á m p a n o s ó de laurel, r e t r a t á n d o s e
en su rostro c o n la m a y o r viveza sus lascivos ardores: t i e n e
b a r b a y p e l o n e g r o y e n la m a n o u n palo para espan-
tar los pájaros, u n a clava para atemorizar los ladrones y
u n a hoz para segar: algún os le h a c e n e m p u ñ a r p o r c e t r o un
m i e m b r o viril. L o q u e se t i e n e p o r m á s p r o b a b l e , es que
Priapo era u n dios imaginario, del q u e no se e n c u e n t r a
r a s g o ni fundamento positivo en la historia, e m b l e m a puro
d e la f e c u n d i d a d d e la naturaleza, al q u e la c o r r u p c i ó n d e
los p u e b l o s hizo presidir l u e g o las acciones m á s d e s h o n e s -
tas (#).
P R I C E ( E n r i q u e ) — F u n d a d o r de la primera G r . \ L o g i a
d e San J u a n para t o d o el N o r t e d e A m é r i c a . E s t a Gran
L o g i a fué instalada en B o s t o n el 3 0 de Julio de 1733 en
virtud de una p a t e n t e de c o n s t i t u c i ó n e x p e d i d a á favor d e
e s t e ilustre h e r m a n o , p o r L o r d v i z c o n d e de M o n t a g ú , Gran
Maestro de Inglaterra, quien al n o m b r a r al h e r m a n o Price
p r i m e r Gran Maestro provincial de la m i s m a , le dio t a m -
b i é n a m p l i o s y p l e n o s p o d e r e s p a r a q u e p u d i e r a e l e g i r los
oficiales n e c e s a r i o s para su r é g i m e n y para e s t a b l e c e r ta-
lleres m a s ó n i c o s e n toda la e x t e n s i ó n de las colonias a m e -
ricanas. D e s p u é s de h a b e r fundado n u m e r o s o s t a l l e r e s le
s u c e d i ó en 1 7 3 7 R o b e r t o T o m - L i n s o n , s e g u n d o Gran M a e s -
tro de la Gran L o g i a de B o s t o n (si-).
P R I M Y P R A T S (Juan)—Capitán g e n e r a l de los ejér-
c i t o s n a c i o n a l e s . R e u s , la primera c i u d a d e n i m p o r t a n c i a
de la provincia de T a r r a g o n a y c u n a d e los tres ilustres
h e r m a n o s , gloria de este siglo y h o n o r de E s p a ñ a , Mariano
F o r t u n y , el i n m o r t a l pintor, P e d r o Mata, el sabio c a t e d r á -
a
t i c o , y J o a q u í n M . Bartrina, el p o e t a i n c o m p a r a b l e , t u v o
la d i c h a de q u e e n su r e c i n t o se abrieran p o r p r i m e r a vez
á la vida los ojos del i n v i c t o caudillo que c o n su espada y
s u valor c o n s i g u i ó c o n q u i s t a r s e una r e p u t a c i ó n universal é
i m p e r e c e d e r a , h a c i e n d o r e s p e t a r al p r o p i o t i e m p o el b u e n
n o m b r e de E s p a ñ a y m a n t e n i e n d o i n c ó l u m e su honra.
A p e s a r de sus c o n t i n u a s v e l e i d a d e s y de la n i n g u n a fi-
j e z a en sus o p i n i o n e s p o l í t i c a s , su d e s g r a c i a d a m u e r t e fué
u n a t e n t a d o contra la l i b e r t a d e s p a ñ o l a de d e p l o r a b l e s
c o n s e c u e n c i a s c o m o el t i e m p o s e h a e n c a r g a d o d e d e m o s -
trar d e s g r a c i a d a m e n t e p a r a n u e s t r o país.
N o p r o s i g a m o s ; la a c c i d e n t a d a v i d a del i n d o m a b l e g u e -
rrero y m e j o r h e r m a n o ; sus altos h e c h o s d i g n o s d e inmor-
t a l r e n q m b r e , su m a r c a d í s i m a influencia política, q u e p u s o
e n m a n o s y p o r diversas v e c e s l o s destinos de n u e s t r a p a -
tria o b l í g a n o s á trazar c o n a l g u n a e x t e n s i ó n su biografía
que d e s t i n a m o s para el Apéndice; í n t e r i n y en e s t e l u g a r
n o q u e r e m o s desperdiciar la ocasión d e dar á c o n o c e r l a
s e m b l a n z a que de tan popular caudillo e s p a ñ o l escribió en
Madrid en 13 de Abril de 1870 p o r e n c a r g o del editor d e
esta p u b l i c a c i ó n el Her.". Alejandro Chao, el e m i n e n t e p u -
blicista y gloria d e la tribuna e s p a ñ o l a el II.". H e r . . E m i l i o-
Castelar, c o n severa ó imparcial justicia á p e s a r de la i n -
f r a n q u e a b l e barrera que le s e p a r a b a del g e n e r a l c o n r e s -
p e c t o á opiniones políticas, exacerbadas en los últimos
días de este por su t e n a z e m p e ñ o e n sentar en el t r o n o de
E s p a ñ a á D . A m a d e o de S a b o y a , y la vigorosa y natural
o p o s i c i ó n del r e p ú b l i c o c o m o orador á q u e s e infringiera
t a n a u d a z m e n t e el v o t o de la s o b e r a n í a nacional.
Así dice el e x p r e s a d o bosquejo:
E l dia 27 d e D i c i e m b r e d e 1 8 7 0 s o b r e v i n o un t e r r i b l e
a c c i d e n t e . Había p a s a d o la sesión d e las Cortes C o n s t i t u -
y e n t e s en c o m p l e t a calma, d i s c u t i e n d o la lista civil del m o -
narca. L o s b a n c o s estaban d e s i e r t o s , los d e b a t e s d e c a í d o s ,
la Cámara indiferente, c o m o s i e m p r e que falta la o p o s i c i ó n
e n una A s a m b l e a . E l g e n e r a l Prim dijo algunas palabras,
t u v o Consejo de ministros, dio d o s ó tres v u e l t a s p o r el
s a l ó n d e conferencias, y se fué á su palacio, c o m o s i e m p r e ,
e n c o c h e , a c o m p a ñ a d o de dos a y u d a n t e s .
P a r a ir d e s d e el p a l a c i o d e las Cortes al p a l a c i o d e la
P r e s i d e n c i a , hay que atravesar una calle d e n o m i n a d a d e l
T u r c o , á la cual dan las tapias de solitarios jardines y las
fachadas de dos ó tres edificios p ú b l i c o s , faltos de h a b i t a -
d o r e s p o r la n o c h e .
E r a n las siete y m e d i a de la t a r d e . Caia u n a n i e v e finísi-
m a y e s p e s a que c e g a b a la vista, y á través d e la cual s e
vislumbraba el reflejo m o r t e c i n o de la luna. H a b i a e n t o d o
c u a n t o r o d e a b a la e s c e n a q u e s e i b a á consumar, a l g o d e
funerario. E l c o c h e del g e n e r a l Prim e s t a b a á p u n t o d e
d e s e m b o c a r en la calle del T u r c o , c u a n d o d o s berlinas que
allí h a b i a atravesadas le d e t i e n e n . E l c o c h e r o p i d e que le
a b r a n p a s o , y al p u n t o s e a b r e n las p o r t e z u e l a s d e las b e r
 PRI - DICCIONARIO E-NCICLOI-J-DTCO
linas, bajan varios h o m b r e s envueltos e n largas capas y
c u b i e r t o s hasta las cejas, s a c a n graneles trabucos, a p u n t a n
á la t e s t e r a del c o c h e , y disparan c o n furia, c o n saña.
D e t e n g á m o n o s u n m o m e n t o á c o n d e n a r el crimen c o n
t o d a la á s p e r a a c e r b i d a d d e n u e s t r a c o n c i e n c i a i n d i g n a d a .
El a t e n t a d o c o m e t i d o e n la persona de P r i m , será r e p r o -
b a d o por t o d o s los h o m b r e s de b i e n á estas h o r a s e n t o d a s
las r e g i o n e s de la tierra. E l asesinato n o p u e d e c o n d u c i r á
nada bueno.
L o s p u e b l o s n o se salvan por el crimen. Cuando R o m a
p e r d i ó la v i r t u d de Cincinato, n o p u d o ser r e d i m i d a p o r el
puñal de B r u t o . D i o s n o c o n c e d e la l i b e r t a d á los malva-
d o s , sino á los cpie m e r e c e n t a n i n e s t i m a b l e d o n p o r sus
virtudes. L a república d e b e ser i n m a c u l a d a y d e b e que-
brantar la c a b e z a de t o d o s los c r í m e n e s . R e c h a c e m o s , con-
d e n e m o s c o n t o d o n u e s t r o c o r a z ó n el a s e s i n a t o .
E n el i n s t a n t e m i s m o de concluir estas líneas, l l é g a m e
la triste n o t i c i a de q u e el g e n e r a l Prim h a espirado. E l g o -
b i e r n o , t e m i e n d o alarmar los á n i m o s , dijo en la Gaceta que
la herida era leve. Tal p r e c a u c i ó n fué innecesaria. L a gra-
v e d a d de su e s t a d o , sino t r a s c e n d i ó al público, t r a s c e n d i ó
á los principales círculos p o l í t i c o s . Mas n a d i e e s p e r a b a u n
d e s e n l a c e tan rápido y tan funesto. D e s t r o z a d o el h o m b r o ,
i n t e r e s a d a una p a r t e i m p o r t a n t í s i m a del p e c h o , c o m p r o -
m e t i d o quizá el p u l m ó n , la ciencia d e s e s p e r ó de salvarlo
d e s d e los p r i m e r o s i n s t a n t e s . U n a a m p u t a c i ó n era indis-
p e n s a b l e ; mas u n a a m p u t a c i ó n era peligrosa, c u a n d o p o r
su estado nervioso podia s o b r e v e n i r el t é t a n o . A d e m á s , el
h e r i d o t e n i a s i e m p r e el h í g a d o enfermo, y t o d o s los m a l e s
d e su n a t u r a l e z a t o m a b a n la afección h e p á t i c a . E s t a s g r a v e s
c o m p l i c a c i o n e s impedían que la m e d i c i n a y la cirugía p u -
d i e s e n , n i p r o c e d e r c o n libertad, ni esperar d e sus r e c u r s o s
n i n g ú n satisfactorio resultado. L a e s p a n t o s a h e r i d a n o t e n i a
cura. D e s d e el p r i m e r instante, en sus ojos vidriosos, en su
c o l o r cadavérico, en su respiración fatigosísima, en los sa-
c u d i m i e n t o s de su cuerpo que s e m e j a b a n los e s t e r t o r e s de
u n a larga agonía, en el e x t r a v i o de su p e n s a m i e n t o , v e í a s e
que la m u e r t e a l e t e a b a s o b r e la c a b e z a del infeliz e n f e r m o .
E l valor que l e era i n g é n i t o , n o se desmintió u n m o m e n -
t o . P o r su p r o p i o p i é l l e g ó h a s t a la p u e r t a d e la a l c o b a ,
que d e b í a ser su a l c o b a morí uoria. Ailí refirió á sus a m i g o s
y á su d e s o l a d a familia t o d o s los a c c i d e n t e s del crimen.
E l p r i m e r o en v e r el p e l i g r o fué su a y u d a n t e N a n d i n , q u e
g r i t ó : " a g á c h e s e V., general." E n v e z de a g a c h a r s e Prim,
por esos consejos instintivos que da el a m o r á la p r o p i a
c o n s e r v a c i ó n , se p u s o d e p i é , e s p e r a n d o q u e , d e ser h e r i d o ,
fuera h e r i d o en las piernas, y n o en la c a b e z a ó en el cora-
zón. L o s trabucos cruzaron sus f u e g o s e n tales t é r m i n o s ,
que maravilla n o se hirieran los a s e s i n o s e n t r e sí. E l q u e le
apuntó, el que le encerró las seis balas en el h o m b r o , era
un j o v e n de impasible r o s t r o , de s e r e n o s ojos, d e b r a z o s e -
g u r o , y d e una frialdad en h o r a tan s u p r e m a y obra tan
a b o m i n a b l e , que solo p u e d e e x p l i c a r s e , ó p o r refinada per-
versidad, ó po • e s t e fanatismo p o l í t i c o q u e e n sus errores y
en su desvarío olvida t o d a l e y m o r a l , eleva la c r u e l d a d á
virtud; fanatismo que es un verdadero r e s t o de las e d a d e s
bárbaras, las cuales t o d o lo creían p e r m i t i d o c o n f i a el e n e -
migo.
Sufrió el g e n e r a l c o n ejemplarísima p a c i e n c i a la primera
cura. Ni un g r i t o , ni un g e m i d o , ni una palabra a c e r b a se
e s c a p ó de sus labios e n la n o c h e del 27, n o c h e d e la ca-
tástrofe. El 28 se p r e s e n t a r o n ya m o v i m i e n t o s convulsivos.
L a s e x t r e m i d a d e s se r e t o r c í a n c o m o si g r a n d e s c o r r i e n t e s
eléctricas en todas d i r e c c i o n e s las atravesaran.
E s t o s e s t r e m e c i m i e n t o s eran h o r r i b l e s , p o r q u e t o d o h e -
rido n e c e s i t a quietud, suma quietud; y á c a d a u n o d e aque-
llos m o v i m i e n t o s debía s e n t i r l a a g u d e z a de d o l o r e s q u e n o
es dado sufrir a l a débil n a t u r a l e z a del h o m b r e . El 3 0 de Di-
c i e m b r e , á las cuatro de la t a r d e , c o m e n z ó la c o n g e s t i ó n < e-
rebral y el c o n s i g u i e n t e delirio. E n su c a b e z a se e n t r e c h o -
caban las m a s e x t r a ñ a s ideas. Sus tres l e n g u a s favoritas, el
francés, el c a s t e l l a n o y el catalán, servían para e x p r e s a r l o s
di lirios inspirados p o r la fiebre. L a i d e a del rey, la s o m b r a
del rey. que tocad a en aquellos m o m e n t o s la tierra patria,
se veía flotar sobre t o d o el caos de FU espíritu en ruinas, d e
su espíritu, c a y e n d o , c o m o á p e d a z o s , en el a b i s m o de la
eternidad. A las n u e v e y media h a b í a espirado.
L a vida no es para los h u m a n o s ejercicio tan a g r a d a b l e
q u e p o d a m o s c o m p a d e c e r á los m u e r t o s . D e s p u é s de t o d o ,
cuando vemos tantos desórdenes morales, tantos errores
arraigados en las i n t e l i g e n c i a s , t a n t a s injusticias triunfan-
tes, el p r i m e r impulso del a l m a es p r o c l a m a r que solo rei-
nará la dicha en nuestro ser, c u a n d o s o b r e los p á r p a d o s
p e s e c o n su p e s o de p l o m o el s u e ñ o d e la m u e r t e . N o s o n
d e c o m p a d e c e r ; son de envidiar los m u e r t o s . P e r o e s o s p o -
DB LA MASONERÍA = 828
bres n i ñ o s h u é r f a n o s q u e ayer c r e c í a n m e c i d o s p o r t a n t a s
e s p e r a n z a s é ilusiones; e s a b u e n a s e ñ o r a , la a m a n t e , la vir-
t u o s í s i m a , la a u s t e r a e s p o s a , p a r a l a cual t o d a la vida s e
c o m p e n d i a b a e n la v i d a q u e se e x t i n g u i ó ; c o n d e n a d a á p a -
d e c e r y á n o morir, p o r q u e sus hijos la n e c e s i t a n ; esos s é -
res d e s d i c h a d í s i m o s , v e r d a d e r a m e n t e p a r t e n el alma. L o s
bárbaros n o h a n asesinado á Prim, n ó , q u e y a t e n i a casi
c u m p l i d o su d e s t i n o sobre la tierra; los bárbaros h a n asesi-
n a d o á la v i u d a infeliz, á l o s n i ñ o s , á i n o c e n t e s á n g e l e s q u e
n o h a b í a n m a n c h a d o la tierra c o n n i n g ú n error, ni c o n n i n -
g ú n crimen. Cuando sobre u n c e n d a l d e n i e v e , bajo las r a -
m a s d e s n u d a s , l e ñ o s a s , de los árboles, q u e p a r e c e n , s e g ú n
l o m u e r t o , h a b e r p e r d i d o su savia, c o n d u c í a m o s el c a d á -
v e r del g e n e r a l Prim á su última m o r a d a , e n t r e el t a ñ i d o
m e l a n c ó l i c o de las c a m p a n a s , el e c o d e las m a r c h a s fúne-
b r e s y el resonar d e los c a ñ o n e s ; y o , sobre aquellos r u m o -
res solo oia u n e c o q u e m e partiera y m e h e l a r a el alma,
solo oia el sollozo de l o s huérfanos y de la v i u d a , de l o s
v e r d a d e r a m e n t e sacrificados e n e s t a v e r t i g i n o s a t r a g e d i a .
¿ S e r é b a s t a n t e imparcial para d e l i n e a r el c a r á c t e r del
g e n e r a l Prim, p a r a r e c o n o c e r sus c u a l i d a d e s e m i n e n t e s ,
para decir sus g r a n d e s c u l p a s : en fin, para e x p r e s a r u n s e -
r e n o j u i c i o , s e m e j a n t e al juicio q u e en su dia e x p r e s a r á la
historia? N o lo sé. D e u n l a d o el c o m b a t e p o l í t i c o que h e -
m o s s o s t e n i d o acaso m e l l e v e á ser cruel c o n el h o m b r e p ú -
b l i c o . D e otro lado la a m i s t a d particular q u e m e profeso
s i e m p r e y l a triste m u e r t e q u e h a c o r o n a d o s u t e m p e s t u o s a
v i d a , a c a s o m e l l e v e n á ser d e m a s i a d o b e n é v o l o c o n el
h o m b r e moral. Y sus c u a l i d a d e s m o r a l e s n o p u e d e n s e p a -
r a r s e d e sus c u a l i d a d e s p o l í t i c a s , p o r q u e u n a s y otras for-
m a n la»trama d e su e x i s t e n c i a . P e r o e n la l a r g a h i s t o r i a que
t r a z o de l a vida e u r o p e a , h a c e t a n t o s a ñ o s , faltaría a l g o
esencial, si ahora, en este m o m e n t o , faltase u n j u i c i o s o b r e
el carácter y l a v i d a del g e n e r a l Prim. V o y á i n t e n t a r l o , y
t r a t a r é d e t e n e r t o d a la fria i m p a r c i a l i d a d d e la h i s t o r i a .
E l h o m b r e es naturaleza y espíritu, o r g a n i s m o y a l m a ,
h a b i t a n t e del universo y h a b i t a n t e de ese m u n d o de lo i n -
finito, d e e s e m u n d o m á s g r a n d e q u e e l e s p a c i o , m á s dura-
dero q u e el t i e m p o , m a s vivido q u e el Cosmos, de e s e m u n -
d o l l a m a d o m u n d o moral. I m p o s i b l e estudiar u n c a r á c t e r ,
si antes n o e s t u d i a m o s el t e m p e r a m e n t o á que vive sujeto
ese c a r á c t e r . L a n a t u r a l e z a física, si no p o n e en el h o m b r e
t o d a s las c u a l i d a d e s del á n i m o , p o n e los r u d i m e n t o s d e e s a s
c u a l i d a d e s , las t i ñ e c o n su color, las m o d i f i c a , s i e n d o p a r a
las i d e a s c o m o el aire p a r a l o s s o n i d o s , y p a r a l a s virtudes
h u m a n a s c o m o las formas p a r a las e s e n c i a s .
E l t e m p e r a m e n t o d e l g e n e r a l Prim era u n t e m p e r a m e n -
t o n e r v i o s o , bilioso s e ñ a l a d í s i m o . Al p r o n t o , en las c i r c u n s -
t a n c i a s ordinarias, la i m p a s i b i l i d a d de su r o s t r o , la indife-
rencia de su m i r a d a , a c u s a b a n c o m o u n t e m p e r a m e n t o
l i n f á t i c o . Pero c u a n d o se a g i t a b a u n p o c o , c u a n d o u n a p a -
s i ó n ó u n p e n s a m i e n t o l e p o s e i a n c o n g r a n fuerza, n o t á b a s e
en el r e l a m p a g u e a r d e sus ojos, en las c o n t r a c c i o n e s de su
rostro, e n t o d a su a g i t a c i ó n m u s c u l a r , q u e el fluido e l e c t r o -
t ó n i c o s a c u d í a su c u e r p o como" la t e m p e s t a d el ramaje d e
u n árbol.
Así m e e x p l i c o fisiológicamente aquella transfiguración
á que l l e g a b a en las batidlas; aquel h e r o í s m o que le i m p u l -
saba y le p o s e í a e n l o s m o m e n t o s d e c i s i v o s ; a q u e l l a f a s c i n a -
c i ó n m á g i c a que ejercía s o b r e el s o l d a d o . E s el fluido líer-
vioso, la fuerza del h é r o e , l a i n s p i r a c i ó n del p o e t a , el m a g -
n e t i s m o de t o d a gran a p t i t u d , y r o d e a la v i d a - d e una
aureola l u m i n o s í s i m a , c o m o la m á g i c a a u r e o l a d e los p i n -
t o r e s trazaron t r a d i c i o n a l m e n t e e n t o r n o d e la c a b e z a d e
los santos.
A l t e m p e r a m e n t o n e r v i o s o unia el g e n e r a l Prim el t e m -
p e r a m e n t o b i l i o s o . L a e x c e s i v a h i é l d e su h í g a d o se refle-
j a b a en la palidez de su rostro. V e í a s e e n c i e r t a a m a r g u r a
d e su sonrisa que t o d a su saliva iba m e z c l a d a c o n hiél, q u e
la hiél r e b o s a b a en l o s labios. P o d r á ser la bilis un gran
auxiliar del j u g o g á s t r i c o , disolverá los a l i m e n t o s c o n rapi-
dez, llevará las sagras p o r su p o d e r o s a infiltración á l o s
m ú s c u l o s y á l o s n e r v i o s ; p e r o la p a r t e d e e s e l í q u i d o ,
a m a r g o , amarillento, v e r d e , y á v e c e s n e g r o , que s o b r a y
que se e s p a r c e por el o r g a n i s m o , lo i n c o m o d a , lo peí tus ba,
lo inclina c o m o t o d o s los e x c e s o s , al d e s o r d e n , y l e v a n t a
c o n sus e v a p o r a c i o n e s n u b e s d e d o l o r en el c o r a z ó n y n u -
b e s de sombrías i d e a s e n la f r e n t e . Así en el g e n e r a l Prim
se v e í a s i e m p r e algo de triste, a l g o de siniestro, que h e l a b a
c o m o una s o m b r a y q u e p r o v e n i a d e e s t e c o n t i n u o m a l e s t a r
de su c a s t i g a d a n a t u r a l e z a .
Su estatura era regular, su actitud m o d e s t a , sus m o d a l e s
finos, su c o n j u n t o b i e n p r o p o r c i o n a d o . T e n i a n e r v u d o s l o s
b r a z o s , a n c h o s los h o m b r o s , fuerte el p e c h o , a r m o n i o s a s y
b i e n o r d e n a d a s las f a c c i o n e s , la f r e n t e sin p r o m i n e n c i a s , e l
 82g DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
c e r e b r o sin g r a n d e curva esférica, la m i r a d a triste, la b a r b a
ni rala ni p o b l a d a , l o s labios finísimos y d e s c o l o r i d o s , la
t e z a m a r i l l e n t a y la sonrisa fria.
E n t o d o su ser h a b i a a l g o d e m i s t e r i o s o , a l g o d e s e c r e t o ,
a l g o q u e él m i s m o n o sabia e x p l i c a r s e ; u n a c o n t r a d i c t o r i a
v o c a c i ó n e n t r e la l i b e r t a d p a r a l o s d e m á s y el i m p e r i o para
sí, u n a c o n t r a d i c c i ó n e x t e r n a , q u e h a sido c o m o la clave d e
su d e s t i n o .
¿ P u e d e el h o m b r e modificar su n a t u r a l e z a y la n a t u r a l e z a
que le r o d e a ? A l g u n o s sorbos de s a n g r e r e b o s a n d o e n las
venas; a l g u n o s vasos d e h i é l e x c e s i v a e n el h í g a d o ; algunas
fibras m a s ó m e n o s fuertes; a l g u n o s m ú s c u l o s mas ó m e n o s
carnosos, n o p u e d e n decidir del d e s t i n o de l o s h o m b r e s ; y
c u a n d o e s o s h o m b r e s se e l e v a n á ciertas alturas, personifi-
c a n d o u n a i d e a , d i r i g i e n d o u n p e r í o d o histórico, n o p u e d e n
d e c i d i r de la suerte d e las n a c i o n e s , d e l a s u e r t e d e l m u n d o .
E l carro v u e l c a si c h o c a en una p i e d r a ; p e r o n o v u e l c a el
p l a n e t a . L o s asteroides q u e r u e d a n e n t o r n o d e n u e s t r o
g l o b o , y que s e e n c i e n d e n c u a n d o sus m o l é c u l a s t o c a n el
o x í g e n o de n u e s t r a atmósfera, ó e n l o s e s p a c i o s se disipan,
ó c a e n , frios a e r e o l i t o s , a p a g a d o s s o b r e n u e s t r a t i e r r a , sin
c o n m o v e r l a ni p e r t u r b a r l a , s e m e j a n t e s á la i m a g e n que
p a s a s o b r e un espejo. ¿ L a s l e y e s m o r a l e s s e r á n m e n o s s e -
guras, el espíritu universal m e n o s f u e r t e , y p o d r á n p e r t u r -
barlo las g o t a s de un líquido, la e s p e c i e de é t e r q u e se l l a -
m a fluido nervioso?
S o b r e l o s t e m p e r a m e n t o s , s o b r e sus c o n d i c i o n e s y c a r a c -
t e r e s , se e l e v a n la voluntad, la razón, la c o n c i e n c i a m o r a l ,
e l alma. Si la m e d i c i n a t i e n e - m e d i o s de c o m b a t i r u n t e m -
p e r a m e n t o , d e neutralizarlo, d e llevar el h i e r r o á la s a n g r e
p o b r e , d e e x t r a e r la bilis; t i e n e m a y o r e s m e d i o s todavía la
e d u c a c i ó n , q u e forma m o r a l m e n b e la v o l u n t a d y la c o n -
ciencia, q u e p u l e y b r u ñ e el espíritu, el cual será s i e m p r e ,
c o m o el vapor en la l o c o m o t o r a , el m o v i m i e n t o directivo
d e nuestro organismo.
V e a m o s el m e d i o en q u e el g e n e r a l Prim se h a e d u c a -
d o . E r a natural de R e u s , ciudad fabril i m p o r t a n t í s i m a , la
-segunda de Cataluña, c i u d a d alzada en u n a d e las m á s fe-
r a c e s c a m p i ñ a s q u e h a y e n el m u n d o . E s e l c l i m a d e R e u s
u n feliz t é r m i n o m e d i o e n t r e l a s tristes asperezas d e l N o r t e
y l o s calores del Mediodía. N o lejos d e sus c a m p o s se ele-
v a n las m o n t a ñ a s : y n o lejos de sus casas se t i e n d e p e r e z o -
s a m e n t e el l u m i n o s o m a r d e l arte, d e l h e r o í s m o , el m a r
q u e c o n v i d a á las aventuras, el m a r de E s e i p i o n , el m a r
•de Anníbal, el m a r de Sertorio, el Mar M e d i t e r r á n e o .
A q u e l l a s despejadas costas o s t e n t a n m u c h a s quintas. L o s
olivares oscurísimos c o n t r a s t a n c o n l o s claros naranjales,
c o r t a d o s en t o d a s d i r e c c i o n e s p o r la lustrosa y b r o n c e a d a
h o j a de i n n u m e r a b l e s avellanos. L a h i s t o r i a ha contribuido
-á la h e r m o s u r a d e t a n d i c h o s a s r e g i o n e s . A q u í u n silo d e
l o s a n t i g u o s i b e r o s , allá la p i e d r a c i c l ó p e a d e l o s celtas; al
p i é de u n m a n a n t i a l clarísimo, el a c u e d u c t o r o m a n o ; á la
•orilla del mar, s o b r e el r e p e c h o de la c o s t a s e m b r a d a d e
olivos y d e p i n o s de Italia, el s e p u l c r o del h é r o e ; y e n la
vía m i s m a d e la a n t i g u a T a r r a g o n a , el g r a n d e arco bruñi-
d o p o r el sol bajo cuyas piedras h a n p a s a d o en triunfo l o s
conquistadores.
L l a m a n los catalanes á t o d a s estas tierras, y e s p e c i a l m e n -
t e á R e u s , la A n d a l u c í a d e Cataluña. C o n v e n g a m o s c o n
ellos, e n q u e u n a tierra así, t a n dichosa, es i d ó n e a p a r a
desarrollar la fantasía; pero n o esa fantasía plástica, artís-
t i c a , q u e se g o z a en dar cuerpo h e r m o s o á sus ideas; y
l u e g o e n adorarlas estática, c o m o la fantasía q u e c o r r e p o r
la p l u m a de R i o j a , por el p i n c e l de M u r i l l o , l o s g r a n d e s
artistas sevillanos, sino la fantasía de la a c c i ó n , la fantasía
d e la vida, la fantasía de la aventura, la fantasía d e l c o m e r -
c i a n t e q u e se e n t r e g a e n débil l e ñ o al m a r b u s c a n d o la ri-
q u e z a , ó la fantasía del atrevido a l m o g á v a r que d e s p i e r t a
su hierro, lo afila en los patrios riscos, y l u e g o corre á p r o -
barlo e n Sicilia, á esgrimirlo en A t e n a s , á clavarlo c o m o
u n trofeo e n las m o n t a ñ a s del A s i a . E l m o n t e , el mar, la
f á b r i c a j u n t o al arado, la agricultura j u n t o á la industria,
el c o m e r c i o y la guerra, n o e x p l i c a r á n esa m ú l t i p l e auda-
c i a d e l carácter y- de la vida de Prim?
Si el m e d i o natural e n q u e s e desarrolló su v i d a era así,
e l m e d i o social era t a m b i é n de c a m b i o s bruscos, de r e v o -
l u c i o n e s súbitas, de a c c i ó n y r e a c c i ó n c o n t i n u a s . L a s o c i e -
d a d p a s a b a del s i s t e m a a b s o l u t o al s i s t e m a c o n s t i t u c i o n a l .
E l p a r t i d o realista t e n i a t o d o el fanatismo q u e inspiran á
s u s s e c t a r i o s las i d e a s m o r i b u n d a s , las i n s t i t u c i o n e s q u e se
c r e e n sagradas y q u e e n c u e n t r a n p o r t o d a s p a r t e s e n e m i -
g o s , á q u i e n e s la historia l l a m a h é r o e s , mártires, y su t i e m -
p o i o c o s , c r i m i n a l e s . E l p a r t i d o liberal, p e r s e g u i d o , a c o s a -
d o c o m o u n a fiera, se o r g a n i z a e n tribus m i s t e r i o s í s i m a s ,
e n l o g i a s secretas, para el c o m b a t e p e r m a n e n t e , p a r a la
DÉ LA MASONERÍA PRI
c o n j u r a c i ó n t e n e b r o s a , p a r a minar e n las c a t a c u m b a s las
b a s e s graníticas del p a l a c i o de sus tiranos. Si el joven q u e
se c r i a b a en una familia liberal, leía un libro, era libro p r o -
h i b i d o , a r r a n c a d o c o n t e m e r i d a d a l a s inquisitoriales i n v e s -
t i g a c i o n e s d e la censura. Si e s c u c h a b a alguna historia d e
l o s t i e m p o s de la l i b e r t a d , era historia secreta, d i c h a e n
v o z baja, lejos de l o s d o m é s t i c o s , q u e p o d i a n ser espías.
L a m i s m a j u v e n t u d , r e f o r m a d o r a p o r naturaleza, p r o g r e s i -
va de instinto, siempre en la o p o s i c i ó n , p o r q u e su d e s t i n o
es r e n o v a r el espejismo espiritual d e t o d o s los i d e a l e s
h u m a n o s ; la m i s m a j u v e n t u d t e n i a q u e ser a u d a z , p e r o r e -
servada en su audacia. E l a m o r á su i d e a e r a un volcan q u e
h e r v i a oculto en su c o r a z ó n y que c o n c e n t r a b a allí lavas
s o b r e lavas, p a s i o n e s s o b r e p a s i o n e s . L a n a t u r a l e z a social
inclinaba e n t o n c e s t a m b i é n el a l m a á lo e x t r a o r d i n a r i o , á
lo a v e n t u r e r o , al c o m b a t e , y en el c o m b a t e al p r o d i g i o . N o
h a p e r d i d o el g e n e r a l Prim j a m á s el sello de estos p r i m e -
r o s d i a s : conspirar, conspirar p e r p e t u a m e n t e h a sido la
a c c i ó n capitalísima d e su vida, el e m p l e o casi e x c l u s i v o d e
su actividad. H a s t a e n el p o d e r p a r e c í a u n conjurado. H a s -
t a p a r a traer un rey á E s p a ñ a , obra conservadora, a c e p t a á
t o d a la E u r o p a g u b e r n a m e n t a l , q u e se halla dirigida t o d a v í a
p o r r e y e s ; h a s t a p a r a traer un r e y á E s p a ñ a , p r o c e d í a c o m o
e n los t i e m p o s en q u e c o n s p i r a b a c o n t r a l o s reyes.
P o r aquellos t i e m p o s , la e d u c a c i ó n t e n i a que ser n e c e s a -
r i a m e n t e descuidada. L a s i n s t i t u c i o n e s civiles de e n s e ñ a n -
z a h a b í a n d e s a p a r e c i d o bajo el p e s o d e la r e a c c i ó n . L a s i n s -
t i t u c i o n e s religiosas n o p o d í a n s e r f r e c u e n t a d a s p o r familias
liberales, p u e s t o que allí se e n s e ñ a b a el odio á la libertad
y el e x t e r m i n i o d e sus sectarios h a s t a la cuarta g e n e r a -
c i ó n . P a r a d e m o s t r a r c u a n d e s c u i d a d a h a b i a sido la e d u -
c a c i ó n d e l g e n e r a l Prim, n o h a y m a s q u e c o g e r cualquiera
de sus autógrafos, y en ellos se e n c o n t r a r á n , á cada línea,
faltas garrafales de ortografía.
Así las p r o p e n s i o n e s d e su n a t u r a l e z a n o f u e r o n jamás
d o m i n a d a s p o r una l e y rígida ni dirigidas por una i d e a cla-
ra. A s í sus i n c l i n a c i o n e s al b i e n ó al mal fueron i m p e t u o s a s
c o m o u n t o r r e n t e , y n o s o s e g a d a s c o m o el curso natural de
una v i d a q u e c o n o c e l o s o b s t á c u l o s y l o s escollos. Así l a
p a s i ó n de la lucha, la p a s i ó n del p o d e r , las g r a n d e s p a s i o -
n e s g u e r r e r a s le p o s e y e r o n y le d o m i n a r o n , l a n z á n d o l e e n
una e s p e c i e d e m á g i c o e n c a n t o , q u e p i n t a b a á sus ojos la
vida c o m o u n a l e y e n d a a v e n t u r e r a caballeresca, e n la cual
e n t r a m u c h o la maravilla, el m i l a g r o , p o c o la reflexión, el
r a c i o c i n i o , la c o n c i e n c i a .
¡Ahí la razón equilibra las facultades, a r m o n i z a las pasio -
n e s , n o p e r m i t e que n i n g u n a viva á e x p e n s a s d e la otra,
a c o n s e j a que el objeto, d e la e x i s t e n c i a sea b u e n o y b u e n o s
los m e d i o s , n o c o n s i e n t e que se esclavice el alma á un solo
fin, y dá u n a n o r m a , u n a ley p e r m a n e n t e á la cual se ajus-
ta l a m a e s t r a d e l ser h u m a n o , la Sibila d e sus i d e a s y d e
sus a c c i o n e s , la c o n c i e n c i a . D í g a s e l o q u e se quiera, la
p a s i ó n exclusiva es una e n f e r m e d a d del alma. Y la pasión
de l a . l u c h a , la p a s i ó n del p o d e r , la p a s i ó n del fausto, n o
eran allá en el alma del g e n e r a l Prim m á s q u e g r a d o s , e s -
calas de u n i n s t i n t o avasallador y e x c l u s i v o : la a m b i c i ó n
de su p r o p i o e n g r a n d e c i m i e n t o , p a s i ó n m e z c l a d a , p a s i ó n
confundida, es v e r d a d , c o n un a n h e l o infinito por la liber-
t a d , a n h e l o al cual h a b í a n l e v a n t a d o su á n i m o l o s v i e n t o s
y las t e m p e s t a d e s del s i g l o .
Así d e s c o l l a b a n sobre todas sus cualidades las m á s n e c e -
sarias á satisfacer e s t a pasión: el valor, sí, el valor i n d ó m i -
to, h e r o i c o , que parecia un v é r t i g o y q u e estaba e s p o l e a d o
p o r súbitas i n s p i r a c i o n e s . E n la m a y o r p a r t e de su vida,
Prim a p a r e c í a i m p a s i b l e , indiferente, s e r e n o , , r e s e r v a d o ,
c o n c e n t r a d í s i m o , e n calma-
P e r o tras a q u e l l a c a l m a h a b i a una t e m p e s t a d . Y así q u e
los o b s t á c u l o s se a m o n t o n a b a n , así que los p e l i g r o s l e cir-
c u í a n , así que se e n c o n t r a b a r o d e a d o de dificultades insu-
p e r a b l e s , de e n e m i g o s que i b a n á destruirlo, tal v e z á a n i -
quilarlo, flameaban sus ojos, crispábanse sus p u ñ o s , g u t u -
rales a c e n t o s salían de su p e c h o , a c e n t o s que s e m e j a b a n
l o s e c o s de r o n c a t r o m p a guerrera, palabras a n i m o s a s d e
sus labios; y c o m o si p i d i e r a alas á la d e s e s p e r a c i ó n , a t r a -
v e s a b a e m u l a n d o el arrojo de D . S a n c h o el F u e r t e e n las
N a v a s , los desfiladeros de Castillejos, y e n t r a b a b e l i c o s a -
m e n t e á caballo, e n t r e n u b e s de balas, en las t i e n d a s alza-
d a s p o r l o s m a r r o q u í e s e n el c a m p a m e n t o d e T e t u a n .
B i e n es v e r d a d q u e á este v a l o r c o n t r i b u í a m u c h o su
c r e e n c i a en el fatalismo.
P a r a él t o d o e s t a b a previsto, o r d e n a d o , d e c i d i d o de an-
t e m a n o por u n a fuerza c i e g a , i n c o n t r a s t a b l e , á la cual n o
era d a d o o p o n e r n i n g u n a resistencia, n i n g u n a protesta. E n
su c o n c e p t o , los f e n ó m e n o s s o c i a l e s y l o s f e n ó m e n o s m o r a -
les q u e n o s o t r o s los c r e y e n t e s e n la r e s p o n s a b i l i d a d h u m a -
 PRI DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
n a , i n t e n t a m o s de varias m a n e r a s , c o n fuerzas diversísimas,
modificar, torcer, ajustar á u n ideal, enrojecer e n la c o n -
ciencia, s o n t a n m e c á n i c o s y t a n i n n e c e s a r i o s c o m o la r o -
t a c i ó n de los m u n d o s , c o m o la caida de los g r a v e s .
Cualquiera diría que se h a b i a e d u c a d o e n la a n t i g ü e d a d ,
ó qué p e r t e n e c í a á la raza de los Ornares y de l o s A l m a n -
zores, de aquellos hijos del Oriente, que h a b í a n a p r e n d i d o
e n la s o l e d a d d e l desierto á s o m e t e r s e á una v o l u n t a d so-
b r e n a t u r a l y conformarse á sus m a n d a t o s .
E s v e r d a d que una c r e e n c i a en este p o d e r , e n e s t a fuer-
za, quita p a r t e de su ministerio á la razón y t o d o su
m i n i s t e r i o á la c o n c i e n c i a . E s v e r d a d que l l e g a á h a c e r de
la ley moral una l e y física y á borrar y ó confundir e n la
m e n t e las n o c i o n e s de lo j u s t o y de lo injusto.
E s verdad que no p u e d e c o m p a r a r s e c o n n i n g u n a d o c -
trina liberal ese fatalismo m e c á n i c o q u e rebaja los h e c h o s
de n u e s t r a vida m o r a l á s i m p l e s h e c h o s físicos. P e r o t a m -
bién es verdad q u e inspira aquel valor que t u v i e r o n los
h é r o e s a n t i g u o s , aquellas hazañas fabulosas c o n que I03
árabes s o m e t i e r o n á s u d o m i n i o la m a y o r p a r t e del
mundo.
D e aquí su adoración á la violencia, á la fuerza, e n las
cuales veia I'rim ;\hxo de providencial: y á la v i c t o r i a , á la
fortuna, en las cuales a l g o t a m b i é n veia de divino.
D e aquí s u m e n o s p r e c i o p o r los m e d i o s m o r a l e s , su indi-
ferencia olímpica por las i d e a s . D e aquí el triste c o n c e p t o
que le m e r e c í a n las l e y e s escritas, p e r t u r b a d a s s i e m p r e y
s i e m p r e p e r v e r t i d a s e n su juicio por otras l e y e s fatales.
D e aquí el p o c o caso q u e h a c i a d e la p r e v i s i ó n política,
i m a g i n a n d o que t o d o e s t a b a y a p r e v i s t o en el m u n d o p o r
u n a m i r a d a misteriosa, en la cual se c o n d e n s a b a n c o m o
n u b e s los h e c h o s a n t e s de c a e r s o b r e la tierra. D e aquí el
fatalismo árabe en t o d a su e x i s t e n c i a .
Y n o tenia de los árabes s o l a m e n t e el fatalismo, t e n i a
t a m b i é n el a m o r á la fortuna, al p o d e r , al i m p e r i o , y en la
fortuna, on el p o d e r , en el i m p e r i o , lo que m á s le agrada-
b a era la p o m p a , era el fausto.
P o c o s h o m b r e s h a b r á c o n o c i d o el m u n d o t a n f a s t u o s o s ,
p o c o s que h a y a n t e n i d o m a s aire de p r í n c i p e . Cuando fué
á Oriente deslumhró á los o r i e n t a l e s . A l pasar p o r Marse-
lla le visitaron J e r ó n i m o N a p o l e ó n y E m i l i o Girardin.
E s t e solía decirme : "el príncipe d e s c e n d i e n t e d e r e y e s
p a r e c í a u n p l e b e y o , y el p l e b e y o p a r e c í a u n príncipe." E n
e f e c t o , sus m o d a l e s eran distinguidísimos, su c o n v e r s a c i ó n
s i e m p r e urbana y culta, su t r a t o e x c e l e n t e , s u c a r á c t e r s o -
cial c o m e d i d o , d e perfecta finura.
Y esto n o o b s t a n t e para que, flexible, capaz de a c o m o -
darse á todas las s i t u a c i o n e s , d e departir e n su l e n g u a j e
propio con todos los hombres, cuando veia á u n amigo de
la infancia, por h u m i l d e que fuera su o r i g e n , p o r r u d o s u
trato, le h a b l a r a c o n t o d o s los m o d i s m o s , t o d a s las i n t e r -
j e c c i o n e s y t o d a s las m a n e r a s d e la p l a y a , d e la m o n t a ñ a ,
del campo.
Así él tan fino, él tan culto, él p o r t e m p e r a m e n t o y n a -
turaleza tan aristocrático, si sus i d e a s ó B U S i n t e r e s e s l o
e x i g i a n , c o n v o c a b a á las g e n t e s , reunía u n a p a r t i d a , la e n -
tusiasmaba, h a b i é n d o l e c o n la e l o c u e n c i a n a t u r a l d e sus
p a s i o n e s ; la c o n d u c í a al c o m b a t e , la a n i m a b a en las p r u e -
b a s m a s difíciles, en los m o m e n t o s m a s p e l i g r o s o s , y p o r
fin, la arrastraba á la victoria.
E r a aquel h o m b r e a c a b a d o tipo del h é r o e de la E d a d
M e d i a : a v e n t u r e r o , a m b i c i o s o , fatalista, valiente, a m i g o
del c o m b a t e p o r el c o m b a t e en su j u v e n t u d , a m i g o d e l p o -
der por sus g o c e s y sus f a u s t o s en la e d a d madura, p o c o
e s c r u p u l o s o en los m e d i o s , y m e z c l a n d o al fin d e su en-
g r a n d e c i m i e n t o p e r s o n a l varias i d e a s g e n e r o s a s , varios fi-
n e s s o c i a l e s , c o m o l o s h é r o e s de la E d a d M e d i a u n í a n á sus
a v e n t u r a s s a n g r i e n t a s , y á sus crueles batallas, i n v o c a c i o -
n e s á u n a r e l i g i ó n d e paz, de caridad y de amor.
E l g e n e r a l Prim era, y e s t a c u a l i d a d n a d i e p u e d e n e g a r -
la, m u y a m i g o de sus a m i g o s . L o s t e n i a de todas clases, d e
t o d a s c o n d i c i o n e s , de t o d o s c a r a c t e r e s , y l o s a m a b a á t o -
dos. Servíales m u c h o , y m u c h o t a m b i é n se servia de ellos.
E n t r e t o d o s , d e s c o l l a b a u n a clase particular, especialísi-
m a , que b i e n p u d i é r a m o s l l a m a r sus condotieros, hombres
d e a v e n t u r a s ; e r r a n t e s p o r los p a r t i d o s á v o l u n t a d de su
j e f e ; dispuestos á m o n t a r á c a b a l l o en c u a n t o éste lo m a n -
dara ; a m i g o s de las b a t a l l a s ; c o n j u r a d o s p e r p e t u o s , reser-
v a d o s hasta la h i p o c r e s í a y a u d a c e s h a s t a el h e r o í s m o , s e -
g ú n las e x i g e n c i a s de los t i e m p o s ; c o n u n a vida l l e n a d e
p e r i p e c i a s y una política llena de c o n t r a d i c c i o n e s ; c o n der-
r o t a s y triunfos, y l e v a n t a m i e n t o s , y r e t i r a d a s , y d e s t i e r r o s
sin n ú m e r o e n su historia militar; i g n o r a n t e s , si se quiere,
d e t o d a disciplina, p e r o c o n o c e d o r e s d e t o d a m a n i o b r a r e -
volucionaria; cautos y temerarios, liberales y cortesanos,
DE LA MASONERÍA.
a m i g o s d e su e n g r a n d e c i m i e n t o y del sacrificio; m e n o s p r e -
c i a d o r e s d e l o s c o m p r o m i s o s y d e l a s t r a d i c i o n e s políticas,
sirviendo d e i n s t r u m e n t o s á una p e r s o n a l i d a d avasalladora;
t a n d i g n o s de estudio y t a n e x t r a ñ o s c o m o l o s condotieros
q u e llevaban detrás d e sus t r o t o n e s los fastuosos y valien-
t e s s e ñ o r e s d e I t a l i a e n la E d a d Media.
S e a m o s justos, p r o c l a m é m o s l o m u y alto : c o n t o d o s
e s t o s d e f e c t o s , c o n t o d a s estas diversas c u a l i d a d e s , el g e -
n e r a l Prim h a c o n t r i b u i d o á la l i b e r t a d d e E s p a ñ a . B i e n
es v e r d a d q u e u n h o m b r e c o m o él, t a n e n é r g i c o d e v o l u n -
tad, n o m o s t r a b a i g u a l e n e r g í a en la i n t e l i g e n c i a . L a s
"ideas le eran de t o d o p u n t o i n d i f e r e n t e s , y a c e p t a b a su
c o n c i e n c i a , b l a n d a c o m o la cera, cuantas q u e r í a n i m p o n e r -
le aquellos q u e le r o d e a b a n .
D e esta i n d i f e r e n c i a para las ideas d i m a n a n sus c a m b i o s
p o l í t i c o s , l o s varios m a t i c e s t o m a d o s p o r su alma, q u e y a
se i n c l i n a b a á las doctrinas mas c o n s e r v a d o r a s , y a á l a s
doctrinas mas d e m o c r á t i c a s , y a vacilaba entre l a m o n a r -
quía y la r e p ú b l i c a . E n el l a r g o p e r í o d o de la e m i g r a c i ó n ,
j a m á s p u d i m o s arrancarle u n a p r e n d a c o n t r a la dinastía d e
los B o r b o n e s .
E n el l a r g o p e r í o d o de la interinidad, n o se decidió p o r
la m o n a r q u í a r e s u e l t a m e n t e , sino c u a n d o las o p o s i c i o n e s ,
fulminando sus r a y o s c o n t r a aquella a n g u s t i o s a incerti-
d u m b r e , le o b l i g a r o n á buscar e n el s e n o de la m o n a r q u í a
el p u e r t o de su q u e b r a n t a d a a u t o r i d a d .
E s t a i n d i f e r e n c i a por las i d e a s solia compartirla Prim
c o n t o d o s los h o m b r e s d e armas, c o n t o d o s l o s h o m b r e s d e
acción, i g u a l m e n t e i n c a p a c e s p a r a alzarse á c o m p r e n d e r la
fuerza m i s t e r i o s a de las i d e a s e m b a r g a d a s por la c o r r i e n t e ,
s i e m p r e turbia, d e l o s h e c h o s , á la cual p o c a s v e c e s o p o -
n e n r e s i s t e n c i a , e n t r e g á n d o s e d e s m a y a d o s á sus o n d a s ,
c o m o náufragos que h a n p e r d i d o su fuerza.
Quizá á e s t a falta de fe, á e s t a a u s e n c i a de t o d o d o g m a -
t i s m o , se d e b a l a l i b e r t a d i n t e l e c t u a l q u e bajo su m a n d o
h e m o s g o z a d o ; l i b e r t a d que c o n las l e y e s m a s a m p l i a s n o
h a n p e r m i t i d o aquí m u c h o s h o m b r e s civiles, p a g a d o s d e
sus ideas, c r e í d o s d e q u e la a u t o r i d a d por e l l o s r e p r e s e n t a -
da era a l g o de divino s o b r e la faz de l a tierra.
P a r a c o n v e n c e r s e de c ó m o el g e n e r a l Prim i b a allí d o n -
de le llevaban los a c o n t e c i m i e n t o s , n o h a y m a s q u e ver l a s
s o l u c i o n e s á las c u a l e s s e i n c l i n ó u n t i e m p o y las s o l u c i o -
n e s que h u b i e r a a c e p t a d o si ciertas i d e a s p r e v a l e c e n . N o
h a b l e m o s de s u c e s o s antiguos; h a b l e m o s d e h e c h o s c o n -
t e m p o r á n e o s , d e la última r e v o l u c i ó n . Si en v e z d e ir á
P o r t u g a l en su p r i m e r a i n s u r r e c c i ó n militar v a á P a l a c i o ,
d e s e g u r o c o n s e r v a la dinastía de l o s B o r b o n e s e n la p e r -
s o n a de D o n A l f o n s o . Si en vez d e sucumbir el l e v a n t a -
m i e n t o d e l 2 2 d e Junio, triunfa, c o m o l o s d e m ó c r a t a s h u -
b i e r a n s i d o los v e n c e d o r e s y el b a n d o c o n s e r v a d o r e n
t o d o s sus m a t i c e s el v e n c i d o , l l e g a Prim á la r e p ú b l i c a .
E n la r e v o l u c i ó n de S e t i e m b r e , el d e s t r o n a m i e n t o d e la
dinastía, al cual n u n c a s e c o n f o r m a r a f r a n c a m e n t e , l e fué
i m p u e s t o p o r la v o l u n t a d nacional.
L a R e g e n c i a le cuadró m a s que t o d a otra solución, p o r -
que la R e g e n c i a p a r t i c i p a b a de la v a c i l a c i ó n de su alma,
n o s i e n d o n i m o n a r q u í a ni r e p ú b l i c a . Cuando y a las p r e d i -
c a c i o n e s de sus e n e m i g o s y la g u e r r a i m p l a c a b l e d e l o s
r e p u b l i c a n o s l e arrastraron á la monarquía, no. s o n d e c i -
b l e s las dudas q u e t u v o y l o s b r u s c o s c a m b i o s p o r q u e
pasó.
E l año d e 1 8 7 0 será c é l e b r e , p o r q u e á c a d a t r i m e s t r e
t e n i a Prim u n c a n d i d a t o diferente al t r o n o d e E s p a ñ a .
P o r E n e r o t e n i a el m e n o r r e y p o s i b l e , u n n i ñ o , u n c o l e g i a l
m o d e s t í s i m o , el d u q u e de G e n o v a . P o r Abril y a t e n i a u n
r e y vaciado en b r o n c e d e la g u e r r e r a y fuerte raza de P r u -
sia, u n p r í n c i p e H o h e n z o l l e r n . P o r A g o s t o su c a n d i d a t o
era e l v e n c e d o r d e S a d o w a , y p o r N o v i e m b r e era su c a n -
didato el v e n c i d o d e Custozza.
T o d o esto ¿nó i n d i c a s u indiferencia p o r las varias s o l u -
c i o n e s políticas?
Así c r e í a r e s o l v e r t o d o s Los p r o b l e m a s , c o l o c a n d o á los.
h o m b r e s p ú b l i c o s m e c á n i c a m e n t e e n la g o b e r n a c i ó n del
E s t a d o , para q u e d e f e n d i e r a n ó g u a r d a r a n la altísima p o -
s i c i ó n c e n t r a l e n que se h a l l a b a él c o l o c a d o . D e s p u é s d e
h a b e r distribuido y a g r u p a d o los jefes de los partidos c o m o
j e f e s de diversos c u e r p o s de ejército, P r i m , p a r a q u i e n la
vida fué s i e m p r e u n c o m b a t e , la p o l í t i c a u n a t á c t i c a , l a
A s a m b l e a un c a m p a m e n t o , el p o d e r una fortaleza y la i d e a
u n a b a n d e r a que p o d i a cambiar i m p u n e m e n t e de c o l o r e s ,
a g u a r d a b a el ataque y e s t a b a s i e m p r e á la defensiva, c o m o
e l jefe de u n a plaza sitiada.
R e u n a m o s , c o m p e n d i e m o s t o d a s estas i d e a s s o b r e el c a -
r á c t e r d e l g e n e r a l Prim. E l t e m p e r a m e n t o era fuerte, y tras
u n a a p a r i e n c i a d e c a l m a , m u c h a s v e c e s v o l u n t a r i a , era
 831 DicciooiaaaoioENOiONARio
i m p r e s i o n a b l e ; c o n s t i t u c i ó n c o r p o r a l cpae l e l l e v a b a i m p e -
t u o s a m e n t e al c o m b a t e , á la violencia, y m u c h a s v e c e s al
h e r o í s m o . L a c o m p l e x i ó n , esa e s p e c i e de t e r m ó m e t r o e n
q u e la influencia de los diversos líquidos m o v i d o s p o r la
fuerza vital se m i d e , la c o m p l e x i ó n era biliosa, e s e n c i a l m e n t e
biliosa. L a bilis inspirábale cólera c o n f r e c u e n c i a . Bajo e s t a
a m a r g a inspiración, le g o l p e a b a n c o n fuerza las s i e n e s ; pa-
l i d e z m o r t a l cubría s u rostro, q u e s e t o r n a b a c a d a v é r i c o ;
l o s l a b i o s vibraban c o m o si u n a t e m p e s t a d i n t e r i o r los agi-
t a s e , contraíanse sus pupilas iluminadas p o r u n f u e g o sinies-
t r o , j u n t á b a n s e sus cejas c o m o d o s n e g r o s v a p o r e s que se
c o n d e n s a n en una sola n u b e , la voz salia ronca, gutural,
e s t r i d e n t e , de su p e c h o e n c e n d i d o c o m o una fragua, crecía
su estatura, sus plantas se a s e n t a b a n c o n m á s firmeza sobre
l a t i e r r a ; y e n tal estado de s o b r e e x c i t a c i ó n , llevaba sus
p a s i o n e s á l o s q u e le circuían, y les inspiraba la fuerza para
el c o m b a t e y el rabioso m i m e n de la victoria.
E l alma de Primeva, apasionada; sí, a p a s i o n a d a del p o d e r ,
a p a s i o n a d a de la fortuna, apasionada t a m b i é n del r e n o m b r e
y de la gloria. E s t a s p a s i o n e s eran p e r m a n e n t e s y m o t i v a -
b a n l o s a c t o s de su vida. L a i d e a p a s a b a e n él b r e v e c o m o
u n a c h i s p a , r á p i d a c o m o un r e l á m p a g o , y su h u e l l a e n la
c o n c i e n c i a se disipaba fugaz c o m o la h u e l l a l u m i n o s a d e l
a s t e r o i d e e n la atmósfera. Gustábale m u c h o l a s u m i s i ó n d e
l o s d e m á s , m i e n t r a s que su carácter n o se s o m e t í a sino á la
n e c e s i d a d ó la fuerza; irritábase f á c i l m e n t e , a b o r r e c í a á
c u a n t o s le c o n t r a r i a b a n sin manifestarles c o n claridad su
odio, y a m a b a al que u n a vez h a b i a c e d i d o á su i m p e r i o ,
siquiera h u b i e r a sido el m a y o r d e s ú s e n e m i g o s . E r a activo,
d a d o á l o s ejercicios d e la v o l u n t a d n u n c a r e p o s a d a y t r a n -
quila, asiduo e n el trabajo.
S e p e r d i a p o r la p o m p a del p o d e r , p o r e l fausto d e la
g r a n d e z a , p o r las v a n a s h o n r a s m u n d a n a l e s , p e r los azares
d e la vida pública, y las c o n s i d e r a c i o n e s q u e la a c o m p a ñ a n
y r o d e a n . S e h a c i a g e n e r o s o , p r o t e c t o r sincero, p e r d o n á n -
dolo t o d o á sus p r o t e g i d o s , c o n tal d e q u e á su a l r e d e d o r
f o r m a r a n c o m o u n ejército y le r e c o n o c i e r a n p o r jefe.
P e r o t e n i a la desgracia que la n a t u r a l e z a h a p u e s t o , c o m o
una compensación necesaria junto á todos los caracteres
i m p e r i o s o s , a m b i c i o s í s i m o s , d o m i n a n t e s ; d e s p e r t a b a viva y
apasionada oposición.
P o r eso l e g u s t a b a e x t r e m a d a m e n t e el i m p e r i o militar.
Allí el resonar d e u n a c o r n e t a , el r e d o b l e de u n t a m b o r ,
la voz a g u d a d e m a n d o m u e v e á l o s h o m b r e s c o m o el va-
p o r á las m á q u i n a s . Allí n o h a b i a e s a o p o s i c i ó n d e l o s par-
l a m e n t o s á la cual c o n dificultad s e resignaba. Así es q u e
t o d o su i d e a l de g o b i e r n o era reducir l o s p a r t i d o s á r e g i -
m i e n t o s ; y t o d a su fuerza, t o d o su resorte, t o d o s los m e d i o s
d e r e g i r á . u n p u e b l o v i s l u m b r a d o p o r su c o n c i e n c i a , se
r e s u m í a n b r e v e m e n t e e n e s t a frase que a l g u n a vez se le
e s c a p a b a e n p l e n o p a r l a m e n t o : "yo m a n d o el ejército." T a l
e r a el h o m b r e q u e h a t r a í d o á E s p a ñ a la dinastía de Italia
y q u e h a m u e r t o asesinado al p i é d e su o b r a . — R —
P R I M A G A V O T T E y P R I M A M A R Í A — N o m b r e dis-
t i n t i v o de los d o s h e r m a n o s q u e e j e r c e n las f u n c i o n e s de
c o c i n e r o s e n los b a n q u e t e s de. la F r a n c a r b o n e r í a , e n l o s
c u a l e s v a n éstos v e s t i d o s d e mujer (#).
P R I M A V E R A — U n a d e las cuatro e s t a c i o n e s e n q u e s e
d i v i d e el a ñ o . E m p i e z a e n el e q u i n o c i o d e M a r z o , el dia 21
<le e s t e m e s y dura h a s t a el solsticio d e Junio (21 d e l m i s -
m o ) . E l año m a s ó n i c o , q u e e m p i e z a p r e c i s a m e n t e e n el
e q u i n o c i o d e primavera, c u e n t a oficialmente sus días, á
p a r t i r d e l 2 1 d e M a r z o , ó s e a d e l p r i m e r m e s (#).
P R I M A V E R A (Sociedad de la)—Esta sociedad secreta
p o l í t i c a q u e s e formó e n P a r i s h a c i a el año 1 8 4 0 , a d o p t ó
urna o r g a n i z a c i ó n e s p e c i a l , b a s a d a e n el a ñ o . Así la m a s
p e q u e ñ a d e sus s u b d i v i s i o n e s s e c o m p o n í a d e seis h o m b r e s
y u n jefe, á cuyo g r u p o se d a b a el n o m b r e d e semana y á
s u jefe el d e Domingo. Cuatro s e m a n a s c o m p o n í a n u n m e s -
ó sean veinte y nueve hombres y un jefe que se denomi,
a b a Julio. T r e s m e s e s f o r m a b a n u n a e s t a c i ó n m a n d a d a p o r
u n jefe l l a m a d o Primavera, y cua tro e s t a c i o n e s f o r m a b a n
u n año, á c u y o c o m a n d a n t e so d a b a el título d e a g e n t e
revolucionario. Se contaron tres años que fueron manda-
d o s p o r Barbes, Blanqui y Martin Bernard (#). • Títu-
lo de una sociedad, puramente recreativa que no p u e d e
c o n s i d e r a r s e c o m o s e c r e t a , p e r o q u e sin e m b a r g o n o se
c o m p o n í a m a s q u e d e h e r m a n o s , a d m i t i d o s e n t r e las altas
d i g n i d a d e s de la Orden M a s ó n i c a en F r a n c i a . F u é f u n d a d a
e n Paris e n 1 8 0 4 p o r el H . \ Mercadier y o t r o s oficiales d e l
Gran Oriente. P a r a formar p a r t e d e ella e r a n e c e s a r i o p e r -
t e n e c e r ó formar p a r t e d e a l g u n o d e l o s c u e r p o s ó Cáma-
ras superiores. A i m i t a c i ó n d e esta, f o r m á r o n s e n u m e r o s a s
s o c i e d a d e s de e s t e g é n e r o e n Italia, y la Gran L o g i a de
I n g l a t e r r a celebró t a m b i é n sus fiestas c a m p e s t r e s s e m e -
DE LA ¡MASONERÍA PRI
j a n t e s en t o d o á las q u e c e l e b r a b a n los afiliados de la
S o c i e d a d d e la Primavera, ó de. las e s t a c i o n e s (#).
P R I M A V E R A S A G R A D A — E r a un voto p o r el cual l o s
a n t i g u o s p u e b l o s itálicos c o n s a g r a b a n á los dioses en las
calamidades públicas, t o d o lo q u e debía n a c e r ó a n i m a r s e
d e s d e el 1.° d e Marzo al 1.° de Mayo. F e s t o y E s t r a b o n
c u e n t a n que h a s t a l o s niños e s t a b a n c o m p r e n d i d o s en e s t e
v o t o , s o l a m e n t e q u e n o se l e s i n m o l a b a s o b r e los altares:
se les e d u c a b a h a s t a la e d a d de l a a d o l e s c e n c i a , y d e s p u é s
los m a n d a b a n á algún pais lejano p a r a formar c o l o n i a s .
L o s p i c e n t i n o s , los samnitas y l o s lucanianos, se dice que
d e b i e r o n su o r i g e n á las primaveras s a g r a d a s de los sa-
binos.
L a primavera es una divinidad alegórica, c o m o las o t r a s
e s t a c i o n e s . L o s p o e t a s la personificaron, y a bajo la f o r m a
de u n a ninfa, y a bajo la d e un j o v e n lozano y r i s u e ñ o . L o s
m o d e r n o s h a n p u e s t o e n m a n o s de la ninfa q u e r e p r e s e n t a
la primavera, u n a rica guirnalda, c o m o símbolo dei r e n a c i -
m i e n t o de las plantas, c o l o c a n d o junto á ella un p e q u e ñ o
a m o r q u e prepara sus dardos y anuncia el d e s i g n i o de ser-
virse de ellos. P o d r í a darse á la primavera una t ú n i c a b l a n -
c a ó v e r d e c o n franjas color d e r o s a y c o l o c a r l a e n t r e l o s
j u e g o s y l o s p l a c e r e s q u e r e v o l o t e a n á su alrededor. S o b r e
u n a urna funeraria s e la h a e n c o n t r a d o r e p r e s e n t a d a
bajo la figura d e u n s u e ñ o e n s e ñ a n d o c o n u n a m a n o u n a
abeja, p o r q u e e s t a es la e s t a c i ó n en la cual los enjambres
e m p i e z a n á verse en la campiña, y c o n la o t r a un pavo real,
para indicar la variedad de los colores"
E n t r e los a n t i g u o s la diosa F l o r a ora la p e r s o n i f i c a c i ó n
d e l a primavera, r e p r e s e n t á n d o l a m e c i d a p o r el céfiro y
s e m b r a n d o la tierra d e vistosas flores ( » ) .
PRIMER: Primero.
P R I M E R D I S C R E T O — T í t u l o de la p r i m e r a p a r t e en
q u e se divide u n o de los g r a d o s del R i t o de Misraim, q u e
es el 4 9 . ° de la escala g e n e r a l del m i s m o (*).
P R I M I C I A S — L o s p r i m e r o s frutos d é l a t i e r r a y d é l o s ani-
m a l e s . L a s primicias debían ser ofrecidas al S e ñ o r , s e g ú n la
l e y d e Moisés; este m a n d a m i e n t o se h a l l a f r e c u e n t e m e n t e
r e p e t i d o e n los libros m o s a i c o s y e n l o s de los p r o f e t a s .
Cada israelita debia llevar al m e n o s una parte de estos fru-
t o s al t a b e r n á c u l o y d e s p u é s al t e m p l o y adorar al S e ñ o r
d á n d o l e gracias p o r sus beneficios, t e s t i m o n i a n d o con ello
que D i o s h a b i a c u m p l i d o las p r o m e s a s que h a b i a h e c h o á
su p u e b l o : c o m í a n s e en s e g u i d a e s t a ofrenda e n c o m p a ñ í a
d e los levitas, d a n d o p a r t i c i p a c i ó n á l o s e x t r a n j e r o s y á l o s
pobres.
L o s p a g a n o s ofrecían o r d i n a r i a m e n t e las primicias á sus
d i o s e s : los e g i p c i o s á Isis, á la que c o n s i d e r a b a n c o m o d i o -
sa de la fecundidad; l o s g r i e g o s y los r o m a n o s á Ceres, ó á
D i a n a , que, á s e m e j a n z a de Isis, era la L u n a (#).
P R I M I T I V O ( R i t o ) — E s t a p a l a b r a es m a s significativa
q u e primero, p u e s t o q u e lleva e n sí la i d e a del o r i g e n d e
a l g u n a cosa; es el nec plus ultra d e la A n t i g ü e d a d . S e lla-
m a título primitivo al p r i m e r acto constitutivo de algún e s -
t a b l e c i m i e n t o ó de a l g u n o s d e r e c h o s . E n 1780 la M a s o n e -
ría de l o s F i l a l e t a s sufrió m o d i f i c a c i o n e s m u y n o t a b l e s en
N a r b o n a , dando o r i g e n c o n ellas á la c r e a c i ó n del Rito Pri-
mitivo c u y o c e n t r o s e e s t a b l e c i ó e n el s e n o d e u n a L o g i a
d e aquella ciudad, t i t u l a d a d e Los Filadelfos. Según
refiere T o r y e n su Historia de la fundación del Gran
Oriente de Francia, la f u n d a c i ó n t u v o l u g a r el 19 de Abril
d e l c i t a d o año de 1 7 8 0 , p o r los Superiores generales mayo-
res y menores de la Orden de los Free and aceepted Mas-
sons (tales s o n los t é r m i n o s c o n s t i t u c i o n a l e s de la p a t e n t e
d e e s t e rito.) A u n q u e e s t e rito fué a c o g i d o p o r la L o g i a
Los P'üadelfos de Narbona, la a g r u p a c i ó n d e l o s h e r m a -
n o s c o n s t i t u y e n t e s , t o m ó , sin e m b a r g o , el n o m b r e d e Pri-
mera Logia de San Juan reunida al Mito Primitivo en el pa-
ís de Francia. S e i g n o r a n l o s n o m b r e s de los autores d e
s e m e j a n t e reforma, que s e g ú n afirma Clavel, pusieron e m -
p e ñ o e n ocultarse, p r e t e n d i e n d a que provenia de I n g l a t e r r a
y q u e habia sido introducido e n N a r b o n a por los s u p u e s t o s
Superiores generales mayores y menores de e s t e r é g i m e n .
S e g ú n c o n s i g n a R a g o n , la a g r e g a c i ó n de e s t a p r i m e r a L o -
g i a á la d e l o s Filadelfos t u v o l u g a r en 27 d e D i c i e m b r e
d e 1 7 7 9 , el m i s m o e n que e s t á fechada su solicitud d e
a g r e g a c i ó n ó d e a c e p t a c i ó n . L a L o g i a de l o s Filadelfos,
s e g ú n añade el citado autor, h i z o imprimir e n 1 7 9 0 , á c o n -
t i n u a c i ó n del cuadro d e sus m i e m b r o s , u n curioso f r a g m e n t o
intitulado: Noción general sobre el carácter y objeto del Mito
Primitivo, (folleto e n 8.° d e 5 1 p á g i n a s ) e n el q u e se e n c u -
e n t r a n detalles y a c l a r a c i o n e s p r e c i s a s s o b r e el s i s t e m a d e
este nuevo régimen.
E n 1806 la L o g i a de los Filadelfos solicitó del Gran
Oriente de F r a n c i a el r e c o n o c i m i e n t o y a g r e g a c i ó n d e
 PRI DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
e s t e rito á aquella autoridad. Informada f a v o r a b l e m e n t e
la d e m a n d a por el D i r e c t o r i o d e R i t o s , a c c e d i ó á ello a q u e l
alto cuerpo d á n d o l e de este m o d o una e x i s t e n c i a l e g a l .
D e Francia se e x t e n d i ó á B é l g i c a y á algún otro país, p e r o
n u n c a hizo n o t a b l e s p r o g r e s o s y t i e m p o h a c e que cesó, al
fjarecer, de practicarse p o r c o m p l e t o . P a r a m a y o r e s d e t a -
lles y para la n o m e n c l a t u r a de los diez g r a d o s d e instruc-
c i ó n que constituían este r é g i m e n p u e d e consultarse la voz
F i l a d e l f o s de N a r b o n a («).
P R I M I T I V O E S C O C É S (Rito) — A l g u n o s autores h a n
d a d o el n o m b r e de ltito Primitivo Escocés al c o m p u e s t o
en París en 1758 en el Capítulo ó Consejo d e l o s E m p e r a -
d o r e s de Oriente y O c c i d e n t e . E s t e n o es o t r o q u e el R i t o
c o n o c i d o con el n o m b r e de H e r e d o m ó de P e r f e c -
ción ( # ) . — V . E m p e r a d o r e s de Oriente y O c c i d e n t e . A á unos s o l d a d o s p e s a d a m e n t e armados, q u e m a r c h a b a n d e -
E n 1770 se c o n s t i t u y ó en N a m u r una L o g i a titulada La
Buena Amistad, s e g ú n el Hito Primitivo Escocés de Edim-
burgo, l t a g o n d i c e q u e , instalada en 9 de F e b r e r o d e e s t e
año p o r el Gran Oriente de F r a n c i a (que n o l o profesa), y
á pesar de que n o existe n i n g ú n rito de este n o m b r e e n
E d i m b u r g o , esta L o g i a s o s t i e n e que nunca h i cesado de r
corresponderse directamente con el Cuerpo Constituyente y b r a m i e n t o , c o m o se ve, d e p e n d í a o r d i n a r i a m e n t e de l a
jefe de la O-den. Su autor principal, fué un a b o g a d o de
N i v e l l e s , llamado Marchot. E s t e rito que es n e c e s a r i o p o n e r
m u c h o cuidado en no confundir c o n el filosófico q u e se
e s t a b l e c i ó en N a r b o n a , se c o m p o n e de 3 3 g r a d o s , c u y a
n o m e n c l a t u r a d a m o s en la voz E s c o c é s ( « ) . — V. E s c o c é s .
• U n o d e los tres g r a n d e s p e r í o d o s ó é p o c a s e n q u e s e
divide la era m a s ó n i c a s e g ú n el ritual de los Caballé os
caritativos de la Ciudad Santa deJerusalem, que comprende
los t i e m p o s anteriores á D a v i d («).
P R I M O — E l hijo ó la hija del h e r m a n o ó h e r m a n a d e l
p a d r e y de la m a d r e . T í t u l o con que se d e s i g n a n entre sí
los h e r m a n o s y h e r m a n a s afiliados á las distintas r a m a s d e
l a F r a n c a r b o n e r í a ó M a s o n e r í a d é l o s m o n t e s , c o m o s o n los
c a r b o n e r o s , silvanos, l e ñ a d o r e s , serradores, etc. L o s m o -
narcas franceses d i e r o n d u r a n t e m u c h o s años este título á
l o s g r a n d e s dignatarios de la c o r o n a . A l g u n o s autores m a -
s ó n i c o s han p r e t e n d i d o que el r e y F r a n c i s c o I de F r a n c i a
h a b i a sido iniciado en la F r a n c a r b o n e r í n , v i e n d o una
confirmación de ello, á su e n t e n d e r , e n los brindis y h o n o -
res que aun se d e d i c a n al s o b e r a n o , al abrirse los trabajos
e n las ventas, tal c o m o p u e d e l e e r s e e n e l Mentor del
Aprendiz Carpintero de Charpentier, (pág. 57.) S a n t a Cruz,
en su obra titulada Essais sur Paris d i c e q u e hacia el año
1540, F r a n c i s c o I calificó de primos e n sus cartas, á los
p a r e s y g r a n d e s d i g n a t a r i o s , siendo así q u e l o s r e y e s sus
p r e d e c e s o r e s les h a b í a n t r a t a d o s i e m p r e en sus c o r r e s p o n -
d e n c i a s epistolares de muy queridos y fieles amigos. Este
título, sin e m b a r g o , l l e g ó á ser i n a m o v i b l e y E n r i q u e IV lo
(lió á loí cardenales, á los q u e se trataba a n t e s de queridos
a m i g o s (#).
P R I M O D E L A E N C I N A — T í t u l o del p r i m e r Guarda
ó V i g i l a n t e d e l a s Ventas, Canteras, Obradores y Tiendas
de la F r a n c a r b o n e r í a , y de los C o m p a ñ e r o s del D e b e r (#).
P R I M O D E L O L M O — T í t u l o del s e g u n d o Guarda ó
V i g i l a n t e , al igual que el anterior (#).
P R I M O G E N I T U R A — A l hijo p r i m o g é n i t o p e r t e n e c e n
las funciones que en la m a y o r parte de las m o n a r q u í a s se
t r a n s m i t e n h e r e d i t a r i a m e n t e . T a l e s s o n las de m i e m b r o de
la cámara de los lores en Inglaterra; tales eran en F r a n c i a
a n t e s de 1 8 3 0 las funciones d e par d e Francia; tales t a m -
bién, bajo el a n t i g u o r é g i m e n , un g r a n n ú m e r o de c a r g o s
ú oficios.
E n las m o n a r q u í a s h e r e d i t a r i a s (las electivas son m u y
p o c a s ) , el d e r e c h o á la c o r o n a se transmite p o r o r d e n de
primogenitura. E n ciertas m o n a r q u í a s las mujeres e s t á n
admitidas á e s t a sucesión; pero en otras, e s t á n escluidas.
A d m i t i d a la h e r e n c i a d e la c o r o n a , y á p e s a r d e t o d o s s u s vi-
cios, es p r e c i s o admitir el d e r e c h o d e primogenitura, única
garantía, s e g ú n los m o n á r q u i c o s , c o n t r a las c a l a m i d a d e s de
la división del p o d e r . — R —
P R I M O R D I A L — E s t a p a l a b r a , d e o r i g e n l a t i n o , signifi-
c a origen, principio, p r i m e r o . S e d i c e de lo q u e se r e m o n -
ta ó se refiere al o r i g e n d e una cosa. R e f i r i é n d o s e á u n
título, se e n t i e n d e en M a s o n e r í a q u e es el más a n t i g u o , el
original. Bajo este c o n c e p t o se d i o este título á un Capítu-
lo de R o s a Cruz, instituido e n Arras, e n 1747, por el p r e -
t e n d i e n t e Carlos E d u a r d o Stuart, quien quiso r e c o m p e n -
sar c o n ello los beneficios q u e h a b i a r e c i b i d o d e l o s
m a s o n e s de aquella p o b l a c i ó n d u r a n t e su p e r m a n e n c i a e n
la m i s m a ( * ) . — C a p í t u l o primordial de R o s a Cruz.
P R I N C E S A — L a mujer de un príncipe, ó b i e n la hija de
a l g ú n s o b e r a n o ó de algún m i e m b r o d e e s t a s familias.
P R I N C E S A D E L A C O R O N A ó S O B E R A N A MA-
DE LA MASONERÍA 832
S Ó N A — T í t u l o del g r a d o 10.° y ú l t i m o d e la Masonería d e
A d o p c i ó n en 10 g r a d o s (*).
P R I N C I P E — S e g ú n su e t i m o l o g í a (princeps) significa el
p r i m e r o , el que e s t á á la c a b e z a ó al frente, el jefe de u n a
cosa. Se da el n o m b r e de príncipe á t o d o s los s o b e r a n o s .
E s t a calificación d e s i g n a el p r i m e r r a n g o : s i n e m b a r g o ,
este título v a anejo á d i g n i d a d e s d e diferentes g r a d o s .
F r e c u e n t e m e n t e n o es más que u n título honorífico, c o m o
se e n c u e n t r a en algunas familias,' t a n t o de la a n t i g u a c o m o
de la m o d e r n a n o b l e z a . E n t r e las g r a n d e s familias, l o s
p r í n c i p e s eran l o s hijos p e q u e ñ o s de las casas d u c a l e s . E n
la n o b l e z a imperial de F r a n c i a el título d e príncipe era s u -
p e r i o r al de d u q u e .
E n las l e g i o n e s r o m a n a s se d a b a el n o m b r e d e príncipe
trás de los ballesteros : e m p e z a b a n p o r l a n z a r sus dardos,
y se arrojaban e n s e g u i d a , e s p a d a e n m a n o , c o n t r a sus e n e - '
migos.
E l Príncipe del S e n a d o , en R o m a , era aquel á q u i e n el
c e n s o r n o m b r a b a p r i m e r o al dar lectura á la lista d e l o s
s e n a d o r e s . E s t e título era s u m a m e n t e r e s p e t a d o : su n o m -
e l e c c i ó n del censor, q u e n o confería n u n c a e s t e h o n o r m a s
que á a l g ú n a n t i g u o s e n a d o r de u n a sabiduría y p r o b i d a d
r e c o n o c i d a s , y q u e h u b i e s e ejercido c o n distinción los c a r -
g o s m a s e l e v a d o s de la república.
E n los p r i m e r o s siglos Sel i m p e r i o r o m a n o , durante l o s
i p r i m e r o s dias d e l r e i n a d o de A u g u s t o , el título de príncipe
I de la j u v e n t u d e r a el p r i m e r atributo d e l o s j ó v e n e s c é s a -
I res, á q u i e n e s su n a c i m i e n t o l l a m a b a al t r o n o .
¡ E n t r e los a n t i g u o s h e b r e o s la palabra príncipe significa-
ba f r e c u e n t e m e n t e el principal ó el p r i m e r o . ' H a b i a los
príncipes de las familias, de las tribus, de las casas de I s -
r a e l : l o s príncipes de los levitas, d e l p u e b l o , de l o s s a c e r -
d o t e s , y los d e la s i n a g o g a .
F r e c u e n t e m e n t e t a m b i é n p o r príncipes se e n t i e n d e l o s
principales oficiales de u n ejército de u n r e i n o . San P e d r o
es el príncipe de los a p ó s t o l e s ; los c a r d e n a l e s s o n los prín-
cipes de la I g l e s i a ; S a t á n es l l a m a d o f r e c u e n t e m e n t e el
príncipe d e las tinieblas. E n las artes y e n las c i e n c i a s e s
distintivo de e x c e l e n c i a y d e s u p e r i o r i d a d . Así, P l a t ó n
p u e d e l l a m a r s e el príncipe d e los filósofos, Cicerón el de
los oradores, Virgilio el de los p o e t a s , así c o m o R a f a e l
p u e d e serlo d e los pintores, M o z a r t d e los m ú s i c o s , e t c . , (*)
E l titulo de príncipe e n M a s o n e r í a q u e d ó , al p a r e c e r , ofi-
c i a l m e n t e e s t a b l e c i d o , d i g á m o s l o así, e n 1 7 5 8 , c u a n d o s e
creó e n P a r í s el p r i m e r capítulo d e altos g r a d o s , c o n o c i d o
c o n el n o m b r e d e S o b e r a n o Consejo de E m p e r a d o r e s d e
Oriente y O c c i d e n t e : n o c o n t e n t o s aquellos modestos
obreros con llamarse Sustí.utos Generales del Arte Real,
Grandes Vigilantes y oficiales de la Soberana Gran Logia
de San Juan de Jerusalem, agregaron aun á tan pomposos
calificativos l o s n o m e n o s s o n o r o s y r e t u m b a n t e s d e Prínci-
pes y S o b e r a n o s m a s o n e s , é i n s t i t u y e r o n tres g r a d o s c o n
este título. N o h u b o d e s d e e n t o n c e s n i n g ú n i n n o v a d o r q u e
quisiera pasar por m e n o s ; así es q u e e n . t o d a s las refor-
m a s , e n t o d o s los sistemas y n u e v o s ritos, n o deja d e c o n -
sagrarse a l g ú n g r a d o c o n e s t e título, n i d e conferir e s t a
dignidad á a l g u n o s c a r g o s , y aun á los m i e m b r o s t o d o s que
p e r t e n e z c a n á ciertas cámaras. Así, por ejemplo, l o s Caba-
lleros de Oriente ó de la E s p a d a , g r a d o 15.° del Rito E s -
c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o , se c o n s i d e r a n t o d o s i n v e s t i d o s
y m e r e c e d o r e s d e e s t a jerarquía, p o r q u e s o n , s e g ú n el R i -
tual, l o s r e p r e s e n t a n t e s d e Z o r o b a b e l ; y é s t e , c o m o es s a -
b i d o , era u n o de los m a s ilustres Príncipes de J u d á , d e s -
c e n d i e n t e de David. P o r r a z ó n d e estas r e p r e s e n t a c i o n e s
históricas, s e e n c u e n t r a n , p u e s , g r a n n ú m e r o de c a r g o s y
d e g r a d o s q u e llevan este título, c o n l o s q u e p o d r í a for-
marse una extensa nomenclatura, y de los que daremos á
c o n t i n u a c i ó n ú n i c a m e n t e l a de l o s m á s c o m e n t e s y c o m u -
nes, que aun h o y v e m o s f r e c u e n t e m e n t e citados ( # ) . A
Muy esclarecido príncipe. T í t u l o de los V i g i l a n t e s de l o s
Grandes Consejos de Príncipes de Jerusalem, g r a d o 1B.°
del R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o (*). A Gran
¡ Príncipe. Título d e l o s d i g n a t a r i o s d e l S u p r e m o Consejo
i d e los S o b e r a n o s P r í n c i p e s del g r a d o 8 1 . ° del R i t o de Mis-
r a i m (#). A Muy Equitativo Príncipe. T í t u l o del P r e s i -
d e n t e de los Grandes Consejos de P r í n c i p e s d e Jerusa-
l e m (*). A Soberano Príncipe. T í t u l o de los m i e m b r o s
que c o n s t i t u y e n el S u p r e m o Consejo d e l o s g r a d o s 7 8 . ° ,
80-°, 81.°, 82.°, 84.° y 86.° del Rito de Misraim; del Sobe-
rano Tribunal del g r a d o 79.°; del S o b e r a n o Gran Tribunal
del g r a d o 8 3 . ° y del S o b e r a n o Consejo G e n e r a l del gra-
d o 85.° del m e n c i o n a d o rito (*). A Valeroso, Príncipe.
1 T i t u l o d e los m i e m b r o s c o n s t i t u y e n t e s d e l Gran Consejo
 833 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
d e l o s P r i n c i p e s d e J e r u s a l e m (#). A Muy Vigilante
Príncipe Inspector. Título del V i g i l a n t e d e las Cavernas
d e l 4.° g r a d o de la Clavi-masónica del R i t o d e Misraim, d e -
n o m i n a d o F u n d i d o r , y q u e c o n s t i t u y e el g r a d o 5 7 . ° d e la
escala g e n e r a l de este rito (#).
PRÍNCIPE ADEPTO ó CABALLERO DEL SOL—
G r a d o 28.° del R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o . E s t e in-
t e r e s a n t e g r a d o , que o c u p a el 11.° l u g a r e n t r e los de la
serie filosófica d e e s t e r i t o , .fué c o m p u e s t o p o r P e r n e t y , y
es u n o de l o s que encierran u n fondo filosófico n o t a b l e y
l l e n o d e v e r d a d e s y p e n s a m i e n t o s p r o f u n d o s , si b i e n q u e
-
c u b i e r t o s bajo el v e l o d e l b e i m e t i s m o . L a M a s o n e r í a h o n r a
las c i e n c i a s y las artes, cuya r e p r e s e n t a c i ó n s i m b ó l i c a tie-
n e c o n s t a n t e m e n t e el i n i c i a d o ante sus ojos al p e n e t r a r en
sus t e m i d o s . E l g r a d o d e Príncipe Adepto, r e s u e l v e el pro-
b l e m a m a s ó n i c o bajo el p u n t o de vista físico, i n t e l e c t u a l y
m o r a l . L l á m a s e t a m b i é n Caballero del Sol, p o r q u e e s t e
gran astro es, en e f e c t o , la i m a g e n sensible de la divini-
dad; el e m b l e m a del calor d e l a l m a y d e la luz de la inteli-
g e n c i a , c u a l i d a d e s e s e n c i a l e s a m b a s , y c o n las c u a l e s la
M a s o n e r í a d e b e p r o d u c i r e n el o r d e n moral, los m i s m o s
b e n e f i c i o s que- p r o d u c e el s o l e n el o r d e n físico. L a d e n o -
m i n a c i ó n d e Príncipe Adepto h a p r e d o m i n a d o d u r a n t e m u -
chísimo t i e m p o en los altos g r a d o s , y aun h o y se e n c u e n t r a
e n p r i m e r t é r m i n o en m u c h a s n o m e n c l a t u r a s . S e l l a m a b a
Adepto á t o d o a q u e l que se o c u p a b a e n las c i e n c i a s her-
m é t i c a s , es d e c i r , eri el a i t e de t r a n s f o r m a r los m e t a l e s e n
oro, y en las i n v e s t i g a c i o n e s de los s e c r e t o s de la natura-
l e z a para descubrir la p a n a c e a universal, ó sea el elixir d e
l a r g a vida. L o s m a s o n e s ilustrados, o p i n a n q u e tal d e s c u -
b r i m i e n t o sólo p o d r í a ser un d o n del c i e l o . E s un h e c h o
b i e n d e m o s t r a d o h o y , q u e el o b j e t o ú n i c o y exclusivo q u e
s e p r o p u s o s i e m p r e la a n t i g u a iniciación, n o fué o t r o , se
p u e d e d e c i r , q u e el de l l e g a r al c o n o c i m i e n t o de t o d o
c u a n t o e n c i e r r a la n a t u r a l e z a q u e p u d i e s e s e r útil á la h u -
m a n i d a d é i n t e r e s a n t e para la civilización. Así, p u e s , n o
p u e d e n e g a r s e en a b s o l u t o la o p i n i ó n d e l o s q u e s o s t i e n e n
q u e e s t e g r a d o s e p r o p o n e u n d o b l e o b j e t o : el culto del
S o l y el de la V e r d a d . V e r d a d e r a e s c u e l a d e c i e n c i a s n a -
t u r a l e s , t r a t a d e l e e r é i n t e r p r e t a r el g r a n libro d e la n a -
t u r a l e z a , o c u p á n d o s e d e l e s t u d i o d e sus l e y e s y d e la p e n e -
t r a c i ó n d e sus s e c r e t o s p o r la d e s c o m p o s i c i ó n y análisis de
l o s c u e r p o s . N o es e x t r a ñ o , p u e s , q u e e s t e i n t e r e s a n t e estu-
dio, t a n l l e n o de n o v e d a d c o m o atractivo, l l e n a r a de admi-
r a c i ó n al neófito p o r el autor de t a n t a s m a r a v i l l a s , y
q u e su a l m a r e b o s a r a de r e c o n o c i m i e n t o h a c i a el dispensa-
dor de t a n t o s b e n e f i c i o s . E s t e g r a d o t i e n d e , en r e s u -
m e n , al c o n o c i m i e n t o d e la c a u s a primera d e t o d o l o q u e
e x i s t e . S ó l o t i e n e d o s oficiales principales : A d a m (el Gran
Maestro Presidente) representando á Jehová, y la Verdad
(único V i g i l a n t e é I n t r o d u c t o r , y q u e e n caso d e i n i c i a c i ó n
d e s e m p e ñ a t a m b i é n las f u n c i o n e s de P r e p a r a d o r y de Ora-
dor) r e p r e s e n t a n d o la N a t u r a l e z a ó e l h o m b r e , c u y a m i -
s i ó n es b u s c a r esta V e r d a d . E l Oriente es u n c i e l o
a b i e r t o , s i m b o l i z a n d o la i n t e l i g e n c i a . E l taller se h a l l a ilu-
m i n a d o p o r u n s o l o g l o b o r e s p l a n d e c i e n t e , s í m b o l o del
S o l , c o l o c a d o al Oriente, detrás d e l Gran Maestro y algo
m a s arriba d e su c a b e z a . E s t e Sol o c u p a el c e n t r o d e u n
t r i á n g u l o inscrito e n un círculo, en c a d a u n o d e c u y o s á n -
g u l o s se ve brillar u n a S . \ q u e s e t r a d u c e p o r Stella, Sedet,
Soli; ó b i e n , s e g ú n los rituales f r a n c e s e s , p o r Ciencia, Sabi-
duría, Santidad. L a i n t e r p r e t a c i ó n forzada de estas letras
i n d i c a e v i d e n t e m e n t e u n error d e los c o p i s t a s , q u e t o m a -
r o n s e g u r a m e n t e p o r tres S . \ l o s t r e s iods h e b r a i c o s : p o r -
q u e aquí sólo se trata de r e p r e s e n t a r á la divinidad bajo el
s í m b o l o del astro vivificador q u e n o s ilumina, y n a d a le
c o n v i e n e m e j o r que el t e t r a g a m a cabalístico d e la p a l a b r a
Jehová, tan f r e c u e n t e m e n t e e m p l e a d a en la M a s o n e r í a . E n
a l g u n a s L o g i a s , e n v e z d e u n Sol p i n t a d o s o b r e el t r a n s -
p a r e n t e , se suele c o l o c a r , sobre el altar, u n a gran luz detrás
d e u n g l o b o d e cristal l l e n o d e a g u a (en a t e n c i ó n á q u e n o
h a y mas q u e u n S o l p a r a i l u m i n a r el m u n d o material y
u n a s o l a luz divina p a r a ilustrar á l o s h o m b r e s ) .
E l t e m p l o es el d e la C i e n c i a ; y la p a r t e e x t e r i o r el d e
l a I g n o r a n c i a . E s c e p e i o n h e c h a de los d o s ú n i c o s d i g n a t a -
rios m e n c i o n a d o s , t o d o s l o s d e m á s m i e m b r o s del Consejo
s e l l a m a n Querubines. E s t e se c o m p o n e ú n i c a m e n t e d e
s i e t e : sin e m b a r g o , si h u b i e s e e x c e d e n t e s , este n ú m e -
r o p u e d e e l e v a r s e h a s t a d o c e , p t r o e n e s t e caso los
" c i n c o e x c e d e n t e s se l l a m a n Sílfides ( h a b i t a n t e s de los
aires).
E l n ú m e r o fijo de l o s s i e t e q u e r u b i n e s , s e halla d e t e r -
m i n a d o p o r el d e los á n g e l e s p r o p u e s t o s para regir, l o s
s i e t e p l a n e t a s c o n o c i d o s de l o s a n t i g u o s , y c u y o s n o m b r e s
son:
DE LA MASONERÍA PRI
Michael Pauper Dei que g o b i e r n a á Saturno
Gab'rid Vir Dei „ Júpiter
Ouriel Ignis Dei „ Marte
Z'rahhiel Oriens Dei „ el Sol
Nhamaliel Inclentia Dei „ Venus
Baphael Medicina Dei „ Mercurio
Tsaphiei Mirans Deus „ la Luna
T a l es el s i s t e m a s e g u i d o en e s t e g r a d o ; p e r o los c a b a -
listas n o se h a l l a n t o d o s de acuerdo s o b r e el n o m b r e ni so-
bre la distribución de las i n t e l i g e n c i a s c e l e s t e s .
E n gran n ú m e r o de L o g i a s se conferian m u c h o s g r a d o s
que r e s p o n d e n al 28.° E s c o c é s , p e r o que este rito n o r e c o -
n o c e . U n o de l o s m a s a p r e c i a d o s y difundidos es el d e
Sublime Elegido de la Verdad, del que existió u n Consejo
M e t r o p o l i t a n o , j u n t o al Capítulo de los S o b e r a n o s R o s a
d e la Perfecta Union al Oriente d e R e n n e s E s t e grado se
dividía en dos, d e l o s cuales el p r i m e r o , titulado Príncipe
Adepto ó Querubín, n o era m a s q u e ia i n t r o d u c c i ó n d e l
o t r o , q u e se d e n o m i n a b a Elegido de la Verdad.
• E l n ú m e r o de m i e m b r o s del Consejo n o p u e d e escfider
de siete, e s c l u y e n d o , p o r t a n t o , á los Silfos, q u e n o son c o -
n o c i d o s en esta Orden. E s t a y a l g u n a p e q u e ñ a diferencia
en las c o n d e c o r a c i o n e s y la j o y a distintiva, s e p u e d e d e c i r
q u e son las únicas variantes q u e e x i s t e n e n t r e a m b o s gra-
dos, p o r q u e la d e c o r a c i ó n de la L o g i a , el n ú m e r o y t í t u l o s
de l o s oficiales, los s i g n o s , palabras, t o q u e s , i n s t r u c c i ó n y
t o d o lo d e m á s , en u n a p a l a b r a , es e x a c t a m e n t e igual al
g r a d o 28.° d e d i c h o Rito E s c o c é s (#).
P R I N C I P E A D E P T O ( S o b e r a n o ) — G r . \ 18.° d e l E s c o -
cés Primitivo.
PRINCIPE ADEPTO D E LA MASONERÍA (Sobe-
r a n o ) — G r a d o 25.° y ú l t i m o del R i t o d e H e r e d o m (#).
PRINCIPE ADEPTO D E L GRAN CONSISTORIO—
Grado 23.°, i i e r t e n e c i e n t e al 2.° C o l e g i o del A n t i g u o R i t o
de H e r e d o m ó de P e r f e c c i ó n en 25 g r a d o s , c r e a d o en Paris
en 17--.8.
P R I N C I P E A D E P T O ó Q U E R U B Í N — Grado 1.° del
S u b l i m e E l e g i d o d e la V e r d a d .
P R I N C I P E B R A H M Á N — G r a d o 58.°, correspondiente á
a
la 5 . c l a s e , d e la serie filosófica del R i t o Oriental ó d e
Memfis (#).
P R I N C I P E C O M E N D A D O R — Véase Príncipe del
Real Secreto.
P R I N C I P E D E H E R E D O M — U n a de las m u c h a s v a -
riantes del título de R o s a Cruz de K i l w i n n i n g (*).
P R I N C I P E D E J E R U S A L E M — B a j o e s t e título se r e -
g i s t r a n varios g r a d o s , d e los c u a l e s d a r e m o s á c o n o c e r l o s
que h e m o s p o d i d o c o l e c c i o n a r . E n el Rito d e n o m i n a d o d e
l o s F i l a d e l f o s de N a r b o n a , a l g u n o s n o m e n c l á t o r e s lo a n u n -
cian c o m o f o r m a n d o el g r a d o Ü.° d e su escala. E s t o n o es
a
r i g o r o s a m e n t e e x a c t o : c o r r e s p o n d e sí á la 6 . clase en que
este rito clasifica los d o g m a s y doctrinas d e su i n s t r u c c i ó n ,
p e r o esta se s u b d i v i d e á su vez en tres partes, de las q u e la
t e r c e r a es la que lleva el título d e Príncipe de Jerusalem.
E l ritual atribuye su o r i g e n al R i t o P r i m i t i v o , q u e s u p o n e
fue i m p o r t a d o en N a r b o n a en 1779 por los Superiores des-
conocidos d e la Gran L o g i a d e E d i m b u r g o . T a l a s e r c i ó n es
hija de la fantasía de su inventor: la historia n o h a c e m e n -
c i ó n de t a l autoridad, p o r q u e n u n c a ha e x i s t i d o ; lo que sí
deja c l a r a m e n t e c o n s i g n a d o , es q u e el Pito Primilivo,a\ que
c o r r e s p o n d e este g r a d o , fué i d e a d o p o r el h e r m a n o M a r -
c h o t , a b o g a d o de N i v e l l e s , q u e l o dio á c o n o c e r y le i n t r o -
dujo en N a r b o n a m u c h o s años d e s p u é s (1818) de la p r e t e n -
dida f e c h a de su i n t r o d u c c i ó n en Francia. (#). • Grado
8.° del rito c o n o c i d o c o n el n o m b r e d e E s c o c i s m o Refor-
m a d o , y del Martinismo en 10 g r a d o s , c u y a c r e a c i ó n se
atribuye al b a r ó n d e T s c h o u d y (177(5). E s el p r i m e r o de los
que c o n s t i t u y e n el s e g u n d o t e m p l o l l a m a d o de Z o r o b a b e l ,
c u y a a c c i ó n se desarrolla en el Oriente de Babilonia. E s t e
g r a d o c o r r e s p o n d o al Caballero d e Oriente y al Príncipe de
Jerusalem del R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o , que se
p r a c t i c a h o y dia, e n t r e los q u e h a y algunas variantes q u e
afectan s o l o á la i n s t r u c c i ó n , á la p a r t e histórica y á las p a -
labras; p e r o l o s s i g n o s , o r d e n , t o q u e , m a r c h a , batería, h o r a s
d e trabajo, c o n d e c o r a c i o n e s y j o y a distintiva, son los m i s -
a
m o s (#). • Grado 16.°, c o r r e s p o n d i e n t e á l a ' ¿ . clase, d e
la serie simbólica del R i t o de Memfis (#). A Grado 16.°,
a
c o r r e s p o n d i e n t e á la 5 . clase en q u e se dividía la e s c a l a
j e r á r q u i c a del a n t i g u o Rito P r i m i t i v o de H e r e d o m ó d e P e r -
f e c c i ó n , c r e a d o en Paris en 1 7 5 8 y p r o f e s a d o por el
Consejo de E m p e r a d o r e s d e Oriente y O c c i d e n t e . E s t e g r a -
do, s e g ú n los a n t i g u o s rituales, s o l o p o d i a conferirse al
cumplir el candidato los 4 8 m e s e s d e su iniciación (#). A
Grado 18.° del Rito E s c o c é s P r i m i t i v o e n 3 3 grados (Namur
105
 PRI DICCIONARIO' ENCICLOPÉDICO
1818) (*). A Grado 45.°, c o r r e s p o n d i e n t e á l a 8 . " c l a s e de
la serie filosófica del R i t o de Misraim. E s t e g r a d o es en un
t o d o s e m e j a n t e al 16.° del Puto E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a -
a
do (*). A Grado 53.°, de la 6 . clase de la c o l e c c i ó n del
Capítulo M e t r o p o l i t a n o de F r a n c i a , s e g ú n la n o m e n c l a t u r a
de T o r y (#). A Grado 114.° d é l a n o m e n c l a t u r a de la
Universidad, c i t a d o p o r R a g o n . T o r y en su n o m e n c l a t u r a
cita aun un grado d e e s t e n o m b r e , del que, era p o s e e d o r el
h e r m a n o L e p a g e , a ñ a d i e n d o que es m u y p a r e c i d o á los an-
teriores (#).
PRINCIPE DE JERUSALEM, GRAN CONSEJO JE-
F E D E T O D A S L A S L O G I A S — G r a d o 16.° d e l R i t o
E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o . E s t e g r a d o , es el m i s m o
que el S o b e r a n o Consejo de E m p e r a d o r e s d e Oriente y
Occidente clasificó en el R i t o P r i m i t i v o c o n el n ú m e r o 16,
a
en la clase 5 . L o s i n n o v a d o r e s de C h a r l e s t o n , al dar á luz
el Rito E s c o c é s , que c o n el título de A n t i g u o y A c e p t a d o
tan profesado es e n el dia, n o h i c i e r o n m a s que trasplantar-
lo í n t e g r o , c o n s e r v á n d o l e su a n t i g u o p u e s t o y jerarquía.
Cual el Caballero de Oriente y d e O c c i d e n t e , del que es
c o n t i n u a c i ó n , e s t e g r a d o e m i n e n t e m e n t e b í b l i c o , se refiere
á la vuelta de l o s j u d í o s d e la cautividad y á la construcción
del s e g u n d o T e m p l o de J e r u s a l e m , fundándose e s p e c i a l -
m e n t e en la embajada que enviaron al rey D a r i o de B a b i -
lonia los Elegidos perfectos del p u e b l o de J e r u s a l e m , de la
que fué principal e n c a r g a d o el p r í n c i p e Z o r o b a b e l , tal c o m o
se m e n c i o n a en el 2.° libro d e los R e y e s , que c o n t i e n e t o -
d o s los detalles, q u e n o h a c e m a s que r e p r o d u c i r el ritual.
E n esta s e g u n d a p a r t e figura q u e el c a n d i d a t o c o n t i n u a la
o b r a e m p e z a d a p o r l o s Caballeros de Oriente, y r e c i b e al fin
la r e c o m p e n s a por l o s trabajos y p e n a l i d a d e s que h a sufrido
p o r a m o r al p u e b l o j u d í o . C r e a d o , al p a r e c e r , en h o n o r d e
l o s Caballeros Cruzados, r e i n a e n el conjunto de las d o c t r i -
n a s y h a s t a en la m i s m a l e y e n d a , u n a difusión t a n g r a n d e ,
s e n o t a n tantos a n a c r o n i s m o s , que el o b j e t o d e sus a u t o r e s
n o h a p o d i d o ser descubierto aun;por lo que, m u c h o s escri-
t o r e s y t o d o s los m a s o n e s ilustrados están c o n t e s t e s en con-
siderarlo c o m o u n o de t a n t o s g r a d o s c o m p l e t a m e n t e inúti-
les. N o es, por t a n t o , posible definir c l a r a m e n t e su o b -
j e t o y misión. "En el g r a d o 16.°, d i c e u n ritual e s c o c é s , el
c a n d i d a t o asiste á la d e c r e p i t u d y c a d u c i d a d de los anti-
g u o s jefes que se habían a t e n i d o e x c l u s i v a m e n t e á las for-
m a s y á las c e r e m o n i a s . A n t e las n u m e r o s a s s e c t a s , n a c i d a s
d e las diferentes e s c u e l a s establecidas e n J e r u s a l e m p o r fi-
lósofos de t o d o s l o s países, los r e y e s y los s a c e r d o t e s , s e
van en la n e c e s i d a d d e t e n e r q u e c e d e r á l o s t i e m p o s ; p e r o
en m e d i o d e la confusión general, el f r a n c m a s ó n p e r m a n e -
c e i n q u e b r antable, p o r q u e s u e s p e r a n z a y su fe n o sabrían
e n g a ñ a r l e . T o d o c a e y se c o n v i e r t e en ruinas a l r e d e d o r
del humilde retiro q u e h a sabido e s c o g e r p a r a estar á la
e s p e r a de l o s a c o n t e c i m i e n t o s . P e r o d e s d e el fondo de e s t e
r e t i r o , reina sobre esta m u l t i t u d que se a g i t a y c a m i n a er-
rante y á la v e n t u r a . " Otro autor t r a t a de definir e s t e g r a -
do, y dice: "El o b j e t o del Príncipe ele Jerusalem es bus-
car en las maravillas d e l U n i v e r s o el c o n o c i m i e n t o del
S u b l i m e A r q u i t e c t o d e l o s m u n d o s y d e sus p e r f e c c i o n e s ;
ser dócil s i e m p r e á la voz d e la n a t u r a l e z a , que es la d e
la r a z ó n y de la c o n c i e n c i a , y p r a c t i c a r la virtud y
huir del vicio p a r a p o d e r estar s i e m p r e satisfecho d e sí
m i s m o . " Confesamos q u e n o s a b e m o s descubrir en t o d o
e s t o , n a d a q u e p u e d a satisfacer n u e s t r a justa curio-
sidad , y q u e n o e n c o n t r e m o s m e j o r definido y m a s clara-
m e n t e c o n s i g n a d o e n l o s tres p r i m e r o s g r a d o s d e n u e s t r o
s e n c i l l o s i m b o l i s m o . L o s Príncipes de Jerusalem se atribuían
g r a n d e s privilegios s o b r e los g r a d o s i n f e r i o r e s , c u y a vigi-
l a n c i a y administración ejercía el Consejo. P a r a l o s trabajos
h a y d o s cámaras: la p r i m e r a r e p r e s e n t a la c o r t e de Z o r o -
babel, r e y d e J e r u s a l e m , siendo su t a p i c e r í a d e c o l o r d e
aurora: la s e g u n d a r e p r e s e n t a la c o r t e d e D a r i o , s u c e s o r d e
Ciro, r e y d e B a b i l o n i a , y se t a p i z a d e rojo. E l t r a y e c t o que
t i e n e q u e r e c o r r e r el r e c i p i e n d a r i o p a r a ir d e u n a á otra
cámara, r e p r e s e n t a el c a m i n o q u e c o n d u c í a d e B a b i l o n i a á
J e r u s a l e m . E l P r e s i d e n t e es d e s i g n a d o c o n el título d e muy
equitativo Príncipe; l o s V i g i l a n t e s c o n el de muy ilustrados
Príncipes, y t o d o s los d e m á s m i e m b r o s c o n el de Valerosos
Príncipes. Sus trabajos d u r a n d e s d e la salida d e l sol h a s t a
m e d i o dia.
L o s Príncipes de Jerusalem desempeñan un importante
papel en el Gran C a m p a m e n t o del g r a d o 32.° S u t i e n d a es
la primera de las q u e f o r m a n el p e r í m e t r o d e l Gran E n e á -
g o n o , d i s t i n g u i é n d o s e por la l e t r a S y p o r el p e n d ó n y g a -
l l a r d e t e de color b l a n c o salpicado d e r o j o , q u e lleva el n ú -
m e r o 1. E s t a tienda es la que el ritual d e s i g n a c o n el n o m -
bre de Malachias, y e n ella se alojan a d e m á s l o s caballeros
d e Oriente y O c c i d e n t e y los R . \ >$(. P o r ú l t i m o , l o s Prín-
DE LA MASONERÍA 834
cipes de Jerusalem c e l e b r a n d o s fiestas anuales, que s o n de
o b l i g a c i ó n : la p r i m e r a el 23 de Marzo y la s e g u n d a el 2 0
de D i c i e m b r e (#).
P R I N C I P E D E L A COLINA S A G R A D A — G r a d o 46.°,
a
c o r r e s p o n d i e n t e á la 5 . clase de la serie filosófica d e l rito
a n t e r i o r (*).
P R I N C I P E D E L A C O R T I N A S A G R A D A — Gra-
d o 69.°, c o r r e s p o n d i e n t e á la serie m í s t i c a d e l r e p e t i d o
rito (#).
• P R I N C I P E D E L A M A S O N E R Í A ( S u b l i m e ) — Gra-
a
do 88.°, c o r r e s p o n d i e n t e á la clase 7 . de la serie m í s t i c a
del R i t o de Memfis (=::-).
PRINCIPE D E LA MASONERÍA, GRAN CABA-
LLERO, SUBLIME COMENDADOR D E L REAL SE-
C R E T O (Ilustrísimo y S o b e r a n o ) — G r a d o 25.° y ú l t i m o ,
d e l 7.° c o l e g i o d e l R i t o de H e r e d o m ó d e P e r f e c c i ó n (#).
PRINCIPE DE LA MASONERÍA, V E N E R A B L E ,
GRAN MAESTRO DE TODAS LAS LOGIAS O
M A E S T R O A D V I T A M — G r a d o 20.° del R i t o E s c o c é s
A n t i g u o y A c e p t a d o (*).—V. V e n e r a b l e , Gran M a e s t r o .
PRINCIPE DE LA MERCED Ó ESCOCES TRINITA-
R I O — G r a d o 26.° y el 9.° de la serie filosófica del Rito
E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o , y 27.° y ú l t i m o d e la s e g u n d a
clase, c o r r e s p o n d i e n t e á la serie s i m b ó l i c a del Rito de Memfis.
E s t e g r a d o de m o d e r n a c r e a c i ó n , alude á la i n s t i t u c i ó n r e -
ligiosa de l o s Trinitarios ó Padres de la Merced, c u y a r e g l a
les sujetaba á t e n e r que p e d i r l i m o s n a c o n t i n u a m e n t e p a r a
el r e s c a t e de l o s cristianos cautivos e n A r g e l , T ú n e z , e t c .
E s t a g r a d o , q u e l l e v a t a m b i é n el n o m b r e d e M a e s t r o Esco-
c é s , y que n o t i e n e r e l a c i ó n m a s que c o n la alquimia culti-
v a d a p o r l o s e g i p c i o s , es p r e c i s a m e n t e el Levita, cuya de-
n o m i n a c i ó n l e cuadraría p e r f e c t a m e n t e .
L a circunstancia d e q u e t o d o , e n e s t e g r a d o , se h a g a p o r
t r e s , es lo q u e h a h e c h o p r e s u m i r si t e n d r í a a l g u n a r e l a -
c i ó n c o n la s o c i e d a d r e l i g i o s a y filantrópica d e los h e r m a -
n o s de la M e r c e d , q u e h e m o s c i t a d o . L a i n c o h e r e n c i a d e
su d o c t r i n a y las extrañas c e r e m o n i a s de la i n i c i a c i ó n s o n
t a l e s , que se h a c e difícil p r e c i s a r su objeto y h a s t a p o -
der dar u n a e x p l i c a c i ó n r a c i o n a l de las mismas. E l h e r m a -
n o Clavel, dice, q u e c o n c u r r e n t a l e s circunstancias e n di-
c h a c e r e m o n i a , que d e n i n g u n a m a n e r a p o d r í a creerlo á
n o t e n e r el ritual á la vista, y l u e g o añade: " D e s p u é s d e
"haber h e c h o dar n u e v e p a s o s al c a n d i d a t o , s e r p e n t e a n d o
"á u n l a d o y á o t r o , se fijan d o s alas á sus espaldas, q u e él
"hace mover ayudado por un mecanismo. Véndanle los
"ojos, y e n e s t a d i s p o s i c i ó n se l e h a c e n subir n u e v e e s c a l o -
n e s , q u e t e r m i n a n e n u n a e s p e c i e de plataforma, y s e le
"manda q u e d e s d e ella, se r e m o n t e á l o s aires y s e l a n c e
"de u n v u e l o h a s t a el t e r c e r c i e l o . E l c a n d i d a t o o b e d e c e ,
"y al q u e r e r s e p r e c i p i t a r p o n i e n d o e n m o v i m i e n t o las alas,
"cae sobre u n c o b e r t o r , c u y a s p u n t a s t i e n e n c o g i d a s a l g u -
"nos h e r m a n o s v i g o r o s o s . S e l e a n u n c i a e n t o n c e s q u e "está
"en el e s p a c i o del c i e l o , d o n d e giran las estrellas e r r a n t e s . "
" D e esa m i s m a m a n e r a , se le h a c e p a s a r al s e g u n d o cielo:
"Allí u n h e r m a n o l e a p r o x i m a una v e l a e n c e n d i d a , d i c i é n -
"dole q u e el calor q u e s i e n t e es p r o d u c i d o p o r el q u e des-
p r e n d e n las estrellas fijas y s e l e h a c e o l e r u n a c o r -
"ta c a n t i d a d de e s p u m a de j a b ó n p a r a simular el é t e r d e l
" s e g u n d o cielo. D e s d e aquel m o m e n t o , su c u e r p o h a ad-
q u i r i d o l a p r o p i e d a d d e resistir á la a c c i ó n d e l f u e g o . P o r
"último, se l e l e v a n t a e n alto y se l e b a l a n c e a e n el aire,
"para h a c e r l e c r e e r q u e h a l l e g a d o al t e r c e r c i e l o . E l r e s t o
"de la r e c e p c i ó n es t o d o por el estilo. E n c u a n t o á l a i n s -
t r u c c i ó n q u e l u e g o se l e c o m u n i c a , c o n s i s t e e n pre-
v e n i r l e q u e d e b e trabajar en la p r o s e c u c i ó n de la g r a n
"obra." P o r m u y extrañas y ridiculas q u e p a r e z c a n seme-
j a n t e s c s r e m o n i a s , es m u y s e n s i b l e q u e u n e s c r i t o r t a n
serio y erudito c o m o el h e r m a n o Clavel, q u e t a n p r o f u n d o
conocimiento tenia del simbolismo, se mostrará tan severo
c o n e s t e g r a d o , h a s t a el e x t r e m o d e n o d i g n a r s e siquiera dar-
n o s la i n t e r p r e t a c i ó n simbólica, q u e atribuye el m i s m o ri-
tual á t a l e s c e r e m o n i a s , a u n q u e n o fuera m a s q u e p a r a
atenuar, h a s t a d o n d e es r i g o r o s a m e n t e justo, la p a r t e ridi-
cula y j o c o s a q u e r e v i s t e n estas, p r e s e n t a d a s e n J a forma
que lo h a c e , para t o d o aquel q u e no e s t é v e r s a d o en l a s
t r a s f o r m a c i o n e s q u e la i n t e r p r e t a c i ó n l e s h a c e sufrir. E s
d e t o d o s b i e n c o n o c i d o el f o n d o e m i n e n t e m e n t e científico
y filosófico q u e e n c i e r r a n casi s i e m p r e t o d o s l o s m i t o s y
t o d a s las r e p r e s e n t a c i o n e s q u e se n o s o f r e c e n e n el v a s t o
c a m p o d e l s i m b o l i s m o , p o r raros y e x t r a v a g a n t e s que á p r i -
m e r a vista p u e d a n p a r e c e m o s , para- q u e n a d i e ni aun el
m a s i g n o r a n t e se atreva á j u z g a r l o s por su s o l a a p a r i e n c i a .
B i e n p u d i é r a m o s citar aquí n u m e r o s í s i m o s e j e m p l o s d e
ello, p e r o c o m o n u e s t r o o b j e t o se l i m i t a . ú n i c a m e n t e á
h a c e r aquí la o b s e r v a c i ó n q u e d e j a m o s a p u n t a d a , a g r e g a -
 835 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
r e m o s t a n solo, p a r a t e r m i n a r e s t a l i g e r a r e s e ñ a , que en la
a l u s i ó n á la o r d e n r e l i g i o s a de l o s los Trinitarios ó h e r m a -
n o s de la M e r c e d , d e b e v e r s e una l e c c i ó n del c e l o caritati-
v o q u e se d e b e s i e m p r e d e s p l e g a r p a r a socorrer á n u e s t r o s
h e r m a n o s e n sus desgracias, y q u e se c o l o c a n las alas al
candida-to, para enseñarle ó r e m o n t a r s e h a s t a el tercer cielo,
es decir, h a s t a esta r e g i ó n superior y grandiosa, á la q u e
s e elevan los h o m b r e s de g e n i o y d e corazón; t o d o s aque-
llos que á la n o b l e z a de sus b e l l o s s e n t i m i e n t o s , u n e n las
l u c e s de u n a r a z ó n cultivada e n estas altas esferas, e n las
q u e c o l o c a d o s p o r e n c i m a d e las p r e o c u p a c i o n e s , d e las
falsas d o c t r i n a s y d e las p e q u e n e c e s q u e e s c l a v i z a n al vul-
g o i g n o r a n t e , se p u e d e decir q u e h a b i t a n e n las tres r e g i o -
n e s c e l e s t e s d o se a s i e n t a n la Caridad, la E s p e r a n z a y la
F é , r e p r e s e n t a c i o n e s s u b l i m e s y elevadísimas de la R a z ó n ,
d é l a I n t e l i g e n c i a y d e l P e n s a m i e n t o . P o r esto la palabra
Veritas, brilla en el c e n t r o del m i s t e r i o s o y r a d i a n t e círcu-
lo y la e s t a t u a de la Verdad a d o r n a el t e m p l o . P o d e m o s
reasumir, p u e s , d i c i e n d o q u e l o s s í m b o l o s d e e s t e g r a d o ,
p o r raros y e x t r a v a g a n t e s que p a r e z c a n y p o r i n c o h e r e n -
t e s que s e a n sus doctrinas, d e s c a n s a n e v i d e n t e m e n t e s o b r e
t r e s b a s e s e s e n c i a l e s : la R e l i g i ó n , la Ciencia y la Filosofía.
Y e s t o que n o p o d í a d e s c o n o c e r e n m a n e r a a l g u n a el r e s -
p e t a b i l í s i m o h i s t o r i a d o r á q u e h e m o s aludido, es lo q u e h a
m o t i v a d o n u e s t r a e s t r a ñ e z a , p o r m a s que se t r a s p a r e n t e
d e u n a m a n e r a h a r t o manifiesta, la i n t e n c i ó n q u e l e g u i a r a
al h a c e r el e x a m e n d e los t r e i n t a y t r e s g r a d o s del Rito
E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o . E s t a n o p u d o ser otra, s e g ú n
p a r e c e d e s p r e n d e r s e d e la l e c t u r a de su c o n j u n t o , q u e la
d e dar u n a severa l e c c i ó n á los que a t e n t o s ú n i c a m e n t e al
l u c r o ó al i n t e r é s m a t e r i a l q u e r e p o r t a n de t a n i l ó g i c a a g l o -
m e r a c i ó n d e g r a d o s , m a s b i e n que á l a sencillez y p u r e z a d e
l a s doctrinas m a s ó n i c a s , n o c e s a n u n m o m e n t o de p r e c o -
n i z a r l a su p e r i o r i d a d y e x c e l e n c i a d e u n r i t o , q u e en g e n e r a l
n o c o m p r e n d e n , ni t i e n e y a r a z ó n d e ser, á m e n o s d e m o d i -
ficarlo r a d i c a l m e n t e , p o n i é n d o l o á la altura d e la é p o c a .
E l t r i c o l o r es el distintivo de e s t e g r a d o . L a t a p i c e r í a q u e
c u b r e las p a r e d e s es v e r d e , y se h a l l a s o p o r t a d a por n u e v e
c o l u m n a s b l a n c a s y rojas, a l t e r n a t i v a m e n t e . A d o s a d a á la
c a ñ a d e c a d a columna, h a y u n b r a z o ó c a n d e l a b r o soste-
n i e n d o n u e v e l u c e s , lo que dá u n total d e 81 estrellas.
E l d o s e l bajo el cual s e cobija el t r o n o es de t e r c i o p e l o ,
c o m p u e s t o d e t r e s c o l o r e s , v e r d e , b l a n c o y rojo, y la m e s a
ó altar q u e s e h a l l a d e l a n t e de é l , e s t á c u b i e r t a c o n u n
t a p e t e de terciopelo de los mismos colores. E l m u y ex-
c e l e n t e M a e s t r o q u e p r e s i d e l o s trabajos, e n l u g a r d e m a -
l l e t e , s e sirve de u n a flecha, y da l o s g o l p e s m i s t e r i o s o s
d e m a n d o , g o l p e a n d o c o n ella sobre el altar. L a s p l u m a s
d e e s t a f l e c h a , e s t á n p i n t a d a s d e rojo p o r u n lado y de
v e r d e p o r otro; la varilla es de m a d e r a b l a n c a y la p u n t a
d e ora. S o b r e el altar figura u n a e s t a t u a d e la Verdad
c u b i e r t a c o n u n v e l o tricolor (los t r e s c o l o r e s del grado).
E s t a e s t a t u a , e s el p a l l a d i o d e l a O r d e n . L a L o g i a s e lla-
m a el Tercer cielo. A d e m a s d e l muy excelente Maestro Pre-
sidente, de l o s d o s V i g i l a n t e s y de l o s Oficiales ordina-
rios, h a y u n Sacrificador y u n Guardian del palladio. El
Príncipe de la Merced, t i e n e 8 1 años, que, s e g ú n el ritual,
era la e d a d q u e t e n í a el m a e s t r o H i r a m - A b i , c u a n d o fué
a s e s i n a d o ; y h a visto la g r a n luz p o r la triple alianza
d e J. C. d e la q u e l l e v a n l a señal. E s t a t r i p l e alianza e s l a
q u e hizo el E t e r n o c o n A b r a h a m , p o r la circuncisión; c o n
su p u e b l o , en e l d e s i e r t o , p o r i n t e r m e d i a c i ó n de M o i s é s y
c o n l o s h o m b r e s , p o r la m u e r t e y p a s i ó n d e N . \ S.*. J.'. C . \ ,
su hijo.
E l M u y E x c e l e n t e M a e s t r o viste u n a l a r g a t ú n i c a c o n l o s
t r e s c o l o r e s verde, blanco y rojo y c i ñ e una c o r o n a f o r m a d a
p o r p u n t a s d e flecha d e o r o .
E l c o r d e r o s a g r a d o q u e figura en este g r a d o , s e l l a m a :
Stelcenna, s i g n o c e l e s t e d e s c e n d i d o e n t r e q u e r u b i n e s q u e
l e cubren c o n sus alas, e n el s a n t o d e l o s s a n t o s , y q u e n o
es otra c o s a q u e u n a a l e g o r í a d e l sol n a c i e n t e . A d e m á s
d e é s t e , h a y aun h a s t a t r e c e s í m b o l o s m a s e n la L o g i a , t a -
l e s c o m o u n a p i r a e n c e n d i d a , u n b r a z o a r m a d o c o n una
e s p e c i é de sable, u n á n g e l e n t r e unas n u b e s , u n a cruz, u n a
, anza, una c o r o n a . d e espinas, u n a arca de la Afianza, e t c é -
tera, e t c . (*)
P R I N C I P E D E L A M U E R T E ( K a d o s c h ) — T í t u l o de un
g r a d o s u e l t o , q u e a l g u n o s h a n clasificado e q u i v o c a d a m e n t e
c o m o 27.° d e l R i t o d e M i s r a i m (#).
P R I N C I P E D E L A S T R E S T E R R I B L E S O.-. O.-. O —
T í t u l o de un g r a d o s u e l t o q u e s e d e n o m i n a Columna mis-
teriosa de la Masonería (#).
P R I N C I P E D E L A V E R D A D — G r a d o 65.° c o r r e s p o n -
a
d i e n t e á la 6. clase d e la serie filosófica d e l R i t o de M e m -
&(*). . I
DE LA MASONERÍA PR
PRINCIPE D E L LÍBANO, CABALLERO REAL HA-
C H A — E l Consejo d e E m p e r a d o r e s de Oriente y O c c i d e n t e
clasificó este g r a d o e n su rito primitivo de P e r f e c c i ó n e n t r e
a
los de 6. clase, c o r r e s p o n d i e n t e al n ú m . 22 de la e s c a l a
del m i s m o . I n t a c t o lo dejaron los reformadores cuando die-
r o n á luz el R i t o E s c o c é s l l a m a d o A n t i g u o y A c e p t a d o ; u n a
sola alteración p u d o n o t a r s e y subsiste en la m o d e r n a n o -
m e n c l a t u r a , y es, que así c o m o en la primitiva se d e s i g n a -
b a este g r a d o tal c o m o lo dejamos e s t a m p a d o arriba, en
las m o d e r n a s , p r o d u c t o de la reforma, se titula Caballero
Peal Hacha Principe del Líbano. T o d a v í a se h a c e m e n c i ó n
e n este g r a d o de la reedificación del s e g u n d o T e m p l o d e
Jerusalen. L o s h e r m a n o s se o c u p a n e n c o r t a r c e d r o s d e l
m o n t e L í b a n o para e m p l e a r en las obras del s a g r a d o edi-
ficio ( # ) . — V . R e a l H a c h a .
PRINCIPE DEL NUMERO SETENARIO Ó MONAR-
C A D E L A S A N T Í S I M A T R I N I D A D — T i t u l o que se apro-
pió Gabrino c u a n d o fundó el Orden del Apocalipsis, d e l
que d e s p u é s se hizo u n rito m a s ó n i c o , i n t r o d u c i é n d o l e e n
varías L o g i a s (*).
P R I N C I P E D E L O S L E V I T A S ( E l ) — T í t u l o de un gra-
d o d e p o s i t a d o e n los archivos d e la L o g i a Los Amiqos de
San Luis al Oriente d e C a l a i s , s e g ú n T o r y (#).
PRINCIPE D E LOS MAGOS D E L SANTUARIO D E
a
M E M F I S — G r a d o 92.° c o r r e s p o n d i e n t e á la 7. clase de la
serie m í s t i c a del R i t o d e ' M e m f i s (*).
P R I N C I P E D E L O S T E M P L A R I O S — T í t u l o de un
g r a d o de la c o l e c c i ó n del H e r m a n o F u s t i e r (*).
P R I N C I P E D E L R E A L M I S T E R I O ( S o b e r a n o ) —Gra-
a
do 33.°, c o r r e s p o n d i e n t e á la 3 . clase de la serie simbólica
del R i t o de Memfis (*).
P R I N C I P E D E L R E A L S E C R E T O (Consejo y Consis-
t o r i o d e l ) — D e s p u é s de la t r á g i c a m u e r t e de Carlos I, los
realistas d e I n g l a t e r r a i n t r o d u j e r o n en el g r a d o de M a e s t r o
ciertas alegorías, q u e d e s v i á n d o l e del primitivo s e n t i d o
s i m b ó l i c o q u e e n c e r r a b a , t e n d í a n á p e r p e t u a r el r e c u e r d o
de la catástrofe q u e puso fin á la e x i s t e n c i a de aquel m o -
n a r c a , y c o n s e g u i r p o r la v e n g a n z a el r e s t a b l e c i m i e n t o
de Carlos V I L P a r a l o g r a r l o , era n e c e s a r i o p o d e r c o n t a r
c o n partidarios fieles y p r o b a d o s , y el m e d i o que p u s i e r o n
e n p r á c t i c a p a r a a l l e g a r l o s , fué atraerse á los h e r m a n o s
r e c i e n i n i c i a d o s , d a n d o entrada e n sus c o n c i l i á b u l o s úni-
c a m e n t e á a q u e l l o s q u e les p a r e c i a n á p r o p ó s i t o , d e s p u é s
de h a b e r l o s p r o b a d o s u f i c i e n t e m e n t e , y á los que d a b a n el
título d e Maestros Elegidos. •
T a l fué el p u n t o d e p a r t i d a de l o s altos g r a d o s q u e h u -
b i e r a n p o d i d o formar el a d o r n o d e l E s c o c i s m o , p e r o q u e
f u e r o n r e c h a z a d o s p o r la Gran L o g i a d e L o n d r e s al p r e -
s e n t á r s e l e s p a r a su r e c o n o c i m i e n t o y a d o p c i ó n . A n d r é s
M i g u e l R a m s a y , p e r t e n e c i e n t e á u n a familia m u y a d i c t a
á J a c o b o II fué c o n d u c i d o á París á la e d a d d e d o s a ñ o s . Al
l l e g a r á la e d a d r e q u e r i d a , fué i n i c i a d o e n la M a s o n e r í a .
A n i m a d o del d e s e o de h a c e r s e u n n o m b r e y d i s p o n i e n d o d e
n u m e r o s o s m e d i o s y r e c u r s o s , p r o n t o se v i ó e l e v a d o á la
d i g n i d a d de g r a n Orador d e la L o g i a Central, de la q u e h a b í a
s i d o e l e g i d o Gran Maestro l o r d . H a r n o w s t e r , c o n quien se
h a l l a b a e n í n t i m a s r e l a c i o n e s . E n t o n c e s fué c u a n d o R a m -
say i d e ó la i n t r o d u c c i ó n de l o s altos g r a d o s , y se d e d i c ó á
la r e d a c c i ó n de l o s rituales c o r r e s p o n d i e n t e s . E s t e atrevi-
d o i n n o v a d o r erigió su s i s t e m a s o b r e el d e los caballeros
del T e m p l e , s u p o n i e n d o q u e al crear R o b e r t e B r u c e la
Orden de San Andrés ó del Cardo, p a r a r e c o m p e n s a r el c e l o
y el valor en l o s T e m p l a r i o s , h a b i a q u e r i d o t a m b i é n p r o -
v e e r l o s de l o s m e d i o s n e c e s a r i o s para q u e p u d i e r a n r e h a -
bilitarse y o b t e n e r la v e n g a n z a p o r la que t a n t o suspiraban.
D o m i n a d o por e s t a idea, R a m s a y e s t a b l e c i ó la M a s o n e r í a
d e l o s altos g r a d o s en la q u e r e e m p l a z ó la e s c u a d r a y el
b l a n d ó n p o r el puñal y la t e a .
R e c h a z a d o su s i s t e m a por la Gran L o g i a de L o n d r e s , i n -
t e n t ó su p l a n t e a m i e n t o e n F r a n c i a en d o n d e obtuvo m e j o r
é x i t o , á c o n s e c u e n c i a , s e g ú n d i c e T o r y e n su .Acia Latomo-
rum, "de l o s p o m p o s o s títulos y e m i n e n t e s frivolidades q u e
l o s n u e v o s g r a d o s conferian." Sin e m b a r g o , este s i s t e m a n o
se dio á luz p o r c o m p l e t o , ni t o m ó g r a n v u e l o , h a s t a d e s -
p u é s d e la m u e r t e de su autor. E n efecto, h a s t a 1744 n o
a p a r e c i e r o n "las constituciones ilegales, los falsos títulos^
las cartas sin fecha, expedidas por supuestos Maestros de
Logias ó fabricados por las mismas, de las que algunas se
atribuyeron un origen mentido^ habiendo otras que llegaron
á conferirse h a s t a 1500 y 1600 a ñ o s d e a n t i g ü e d a d . Las
g e n t e s del séquito del p r e t e n d i e n t e , a ñ a d e el c i t a d o a u t o r ,
c o n t r i b u y e r o n á a u m e n t a r e s t e d e s o r d e n , e s p i d i e n d o de su
propia a u t o r i d a d al p r i m e r a d v e n e d i z o , el p o d e r de fundar
L o g i a , y c r e a n d o L o g i a s M a d r e s y Capítulos, sin qu e s t u -
vieran a u t o r i z a d o s para ello por n i n g ú n p o d e r legal.
 PRI DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
D e e s t a m a n e r a se e s t a b l e c i ó en 1 7 5 4 el p r i m e r Capítulo
<le Altos G r a d o s en París, p o r el caballero de B o n n e v i l l e ,
que c e l e b r a b a sus r e u n i o n e s en e l l o c a l de la Nueva Francia.
Los miembros de esta Sociedad, que eran todos perso-
n a s de d i s t i n c i ó n , p r o n t o s e cansaron d e las d i s e n s i o n e s
q u e d e s h o n r a b a n las L o g i a s de París, por lo que resolvie-
ron aislarse para formar u n a reunión particular, que t o m ó j
el n o m b r e de Capítulo de Clermont. j "y t o m a d a p o r T i t o V e s p a s i a n o , que arrojó de ella á p a r t e
D e conformidad c o n el sistema de Kamsay, e s t a b l e c i e r o n |
ú n i c a m e n t e l o s g r a d o s q u e fueron: el Pequeño Elegido; el
Elegido de los quince; e! CabalU ro de la Aurora; el Gran
Inquisidor y el Gran Elegido. T r e s años d e s p u é s se fundó
en aquella capital el S o b e r a n o Capítulo de los E m p e r a d o -
res de O l i e n t e y O c c i d e n t e . E n 1758 el m a r q u é s de Bernis
aportó de B e r l í n una nueva serie de v e i n t e y cinco g r a d o s
en q u e s e bailaban c o m p r e n d i d o s l o s q u e a c a l l a m o s de ci-
tar, c u y a n o v e d a d fué Inuy b i e n a c o g i d a , p r o p a g á n d o s e rá-
p i d a m e n t e p o r toda la Alemania, la Holanda, Suiza y P o l o -
nia. E n la m i s m a é p o c a se fundó en B u r d e o s , por el mismo
Consejo de E m p e r a d o r e s de Oriente y O c c i d e n t e , un Con-
sejo titulado d e los Príncipes del Ileal Secreto, y tres años
d e s p u é s a m b o s C o n s e j o s e l e v a r o n sus g r a d o s al n ú m e r o d e
v e i n t e y c i n c o , d a n d o á este c o n j u n t o el título de R i t o de
P e r f e c c i ó n , de cuya p r o p a g a c i ó n allende los m a r e s , fué en-
c a r g a d o el j u d í o E s t e b a n Morin. T a l es, en r e s u m e n , la
historia del g e n u i n o origen del Consejo de Príncipes del
lical Secreto, q u e p u e d e considerarse c o m o c e n t r o y o r i g e n
d e t o d o s l o s g r a d o s s u p e r - m a s ó n i e o s , y f u e n t e de d ó m a -
naron toda-, las a b e r r a c i o n e s que fueron s u c e d i é n d o s e ,
h a s t a llevar la confusión m a s espantosa al seno de la ver-
dadera Masonería, arrastrando las provincias en p o s d e l
t o r b e l l i n o de las locuras é i n n o v a c i o n e s m a s peligrosas. S u -
c e d i ó lo que n o p o d í a m e n o s , p r o n t o m u c h a s de estas l l e -
g a r o n á s o b r e p u j a r en iniciativa á la m i s m a capital, c o m o
d e ello n o s ofrecen p a t e n t e s e j e m p l o s las ciudades de
Arras, B u r d e o s , Dijon, Marsella, T o l o s a , etc. I m p o r t a d a en
A m é r i c a p o r Morin la M a s o n e r í a de P e r f e c c i ó n , en 2 5 gra-
d o s , s a b i d o es de la m a n e r a c ó m o se transformó en aquel
fecundo s u e l o , en t é r m i n o s que en 1805 pudo ser reenviada
d e n u e v o á París, t a n c r e c i d a y c a m b i a d a , q u e los m i s m o s
que le dieran el ser no se a p e r c i b i e r o n por de p r o n t o de
su transformación. E s t o p e r m i t i ó al c o n d e de Grasse Tilly
que fué su rcimportador, p o d e r l a p r e s e n t a r c o m o u n a pro-
d u c c i ó n original de la A m é r i c a que, gracias á los c u i d a d o s
del S u p r e m o Consejo de Charleston, había l l e g a d o á elevar
el edificio m a s ó n i c o h a s t a c o l o c a r l o s o b r e t r e i n t a y t r e s
g r a d a s , que era p r e c i s o subir, p a r a t e n e r la d i c h a d e
franquear los umbrales de la c i e n c i a y de la verdad. A c e p -
t a d o el nuevo rito p o r el Gran Oriente, en 1 8 0 5 , se creó
el primer Gran Consistorio de los Principes del Real Se-
creto (íí). A Principe del Real Secreto, D i p u t a d o Gran
Inspector General. T i t u l o d e l G r a d o 8.° d e l a Orden d e
Cristo de P o r t u g a l (#).
PRINCIPE D E L R E A L S E C R E T O GUARDIAN FI-
DELÍSIMO D E L T E S O R O S A G R A D O (Sublime y V a -
liente) — Grado 32.° del Rito E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o
y 25 y último de l á antigua j e r a r q u í a del Rito d e P e r f e c -
c i ó n , profesado p o r el C o n s e j o d e E m p e r a d o r e s d e O r i e n t e
y O c c i d e n t e . E s t e g r a d o ha s i d o , y es aun, p o r p a r t e d e al-
g u n o s a u t o r e s , objeto de las m a s c o n t r a d i c t o r i a s o p i n i o -
n e s . Así, m i e n t r a s unos a p e n a s le c o n c e d e n que p u e d a t e -
nor algún i n t e r é s , c o n s i d e r a d o bajo el p u n t o de vista filo-
sófico de la historia y c o n c e p t ú a n que su r e c e p c i ó n "no
ofrece mas que un círculo fatigoso y pesado, de i m á g e n e s
p u r a m e n t e decorativas é imaginarias, de n o m b r e s bárba-
ros y de formas sin objeto", o t r o s le c o n c e d e n m e n o s
i m p o r t a n c i a ó interés q u e al g r a d o 31.°, al q u e califican
a c t u a l m e n t e c o m o una nulidad, y n o faltan p o r otra p a r t e ,
a u t o r e s d e vasta e r u d i c i ó n p o r c i e r t o , q u e s o s t e n g a n , q u e
e s t e g r a d o d e b e s e r c o n s i d e r a d o c o m o "el non plus ultraáe
la Masonería t e m p l a r í a , n o solo en el R i t o de P e r f e c c i ó n ,
<pie n o admite n i n g u n o que le p u e d a ser s u p e r i o r , sino
t a m b i é n en el m i s m o Rito E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o ,
q u e s e g u r a m e n t e n o d e b e c o n s i d e r a r á su g r a d o 3 3 . ° m a s
q u e c o m o una s a n c i ó n administrativa."
E n t r e los m u c h o s d i s c u r s o s h i s t ó r i c o s q u e h e m o s
c o n s u l t a d o , referentes al m i s m o , el q u e ha l l a m a d o mas
p r e f e r e n t e m e n t e nuestra a t e n c i ó n , es el c o n t e n i d o en u n
c a t e c i s m o del Gran Oriente de F r a n c i a , y q u e el C o m e n -
d a d o r dirige al r e c i p i e n d a r i o a n t e s d e q u e e s t e p r e s t e e l
s e g u n d o j u r a m e n t o : he aquí su t r a d u c c i ó n . "El año 3 0 9 5
"del m u n d o , los m a g o s , n u e s t r o s a n t e p a s a d o s , salieron d e
" E g i p t o y fueron á e s t a b l e c e r s e en J e r u s a l e m , una d e las
" c i u d a d e s m a s c é l e b r e s de su t i e m p o . L l e v a n d o c o n s i g o
"los anales de la Orden, e s t a b l e c i e r o n t a m b i é n en ella el
,->E LA MASONERÍA
"depósito d e sus escritos l u m i n o s o s , m a n a n t i a l d e los c o -
n o c i m i e n t o s filosóficos del a n t i g u o m u n d o , del que e l l o s
"eran fieles g u a r d i a n e s .
"Allí vivieron pacíficamente, c o n s a g r á n d o s e á las i n v e s -
" t i g a c i o n e s d e l o s m i s t e r i o s d e la n a t u r a l e z a y al b i e n e s t a r
"de la h u m a n i d a d , p o r la p r á c t i c a c o n s t a n t e d e t o d a s l a s
"virtudes, h a s t a el año 4 0 7 4 e n q u e J e r u s a l e m fué asaltada
"de sus h a b i t a n t e s , entre c u y o n ú m e r o se e n c o n t r a b a n l o s
" m a g o s m a s c o n o c i d o s en a q u e l e n t o n c e s , bajo la d e n o m i -
"nacion de Kadosch, Paulkal, Paraxsal (así e s t á escrito),
"que s i g n i f i c a : hombres santos, virtuosos y sabios. R e t i r á -
"ronse en la E s c i t i a y en la T e b a i d a , en d o n d e c o n t i n u a -
"ron p r o p a g a n d o su doctrina, c o n t á n d o s e e n t r e sus inicia-
"dos á S a n J u a n el l i m o s n e r o , h o m b r e c u y o s c o n o c i m i e n t o s
"igualaron á s u m é r i t o y q u e d e s p u é s fué e l e g i d o Gran
"Maestro, d a n d o su n o m b r e á u n a r a m a d e la Orden, q u e
"adoptó una n u e v a r e f o r m a , r e u n i e n d o los principios filo-
"sóficos á los del cristianismo.
"En la é p o c a de las cruzadas, los apóstoles d e la v e r d a -
d e r a luz, c o m o t a n t o s otros c a b a l l e r o s , a n i m a d o s del ar-
d i e n t e deseo de reconquistar los Santos Lugares y de
"volver á entrar en su v e r d a d e r a patria, se r e u n i e r o n á l o s
"cruzados. Bajo las ó r d e n e s de G o d o f r e d o de B u l l ó n , Jeru-
"salem fué t o m a d a por asalto, y n u e s t r o s a n t e p a s a d o s vié-
"ronse de n u e v o e n p o s e s i o n ó l e su T e m p l o , q u e e r a el ú n i c o
"objeto d e sus v o t o s .
" B a l d u i n o I I , Gran Maestro d e la O r d e n , i n s t i t u y ó
"en el año 5 1 2 2 , los Grandes Caballeros de S a n A n d r é s ó
"Príncipes del Real Secreto, e n c o m e n d a n d o á su g u a r d a el
" d e p ó s i t o d e l p r e c i o s o t e s o r o s a g r a d o d e la O r d e n ; e s t o s
"fueron e s c o g i d o s d e e n t r e l o s c a b a l l e r o s K a d o - c h y p r o -
c l a m a d o s P r í n c i p e s d e la M a s o n e r í a , jurando s o l e m n e -
" m e n t e sacrificarlo t o d o , p o r la s e g u r i d a d y la c o n s e r v a -
"cion del p r e c i o s o depósito q u e les h a b í a sido confiado.
" T o m a d a de n u e v o J e r u s a l e m p o r l o s b á r b a r o s , l o s m a -
c o n e s f u e r o n arrojados d e e l l a , p e r d i é n d o s e d e s g r a c i a d a -
" m e n t e la m a y o r p a r t e de l o s p r e c i o s o s e s c r i t o s q u e l e s
"habían sido confiados. E s c o g i e r o n de e n t r e ellos una di-
p u t a c i ó n c o m p u e s t a de 81 Príncipes, p a r a ir á U p s a l y
"depositar e n la Cueva d e las T r e s Coronas, los p r e c i o s o s
"restos de l o s archivos d e la Orden.
"En 5295, después de haber demostrado los Príncipes
"Masones en las diferentes cruzadas que se s u c e d i e r o n ,
"todo l o q u e se p u e d e esperar d e l valor, d e la virtud y d e
"la r e s i g n a c i ó n , s e e s t a b l e c i e r o n en la P a l e s t i n a , de d o n d e
"fueron e x p u l s a d o s , así c o m o el r e s t o de l o s cruzados q u e
"se habif n r e f u g i a d o e n ella, c e r c a d e s i e t e a ñ o s d e s p u é s ;
"en e s t a é p o c a fué c u a n d o r e t i r a r o n el t e s o r o q u e t e n i a n
"oculto en la caverna, y e n d o á d e p o s i t a r l e y á e s t a b l e c e r s e
"en E s c o c i a .
"Obligados á s e p a r a r s e , a l g ú n t i e m p o d e s p u é s , n o m b r a -
"ron 8 1 d e e n t r e e l l o s , á los q u e e n c o m e n d a r o n la g u a r d a
"del t e s o r o s a g r a d o ; al s e p a r a r s e r e n o v a r o n sus j u r a m e n -
"tos de sacrificarlo t o d o p o r la c o n s e r v a c i ó n de e s t e d e -
p ó s i t o , y d e reunirse á la p r i m e r a cruzada p a r a r e c o n -
"quistar el T e m p l o y v o l v e r s e á a p o d e r a r d e l a n t i g u o d e -
pósito.
"Nosotros somos los descendientes de estos antiguos
"Príncipes y n o p o d r é i s esperar ser a d m i t i d o e n t r e n o s -
o t r o s , s i n o p r e s t a n d o los m i s m o s j u r a m e n t o s . "
A p a r t e de e s t a n o t i c i a sobre el o r i g e n de este g r a d o ,
t o d o s los rituales q u e h e m o s p o d i d o c o n s u l t a r , e s t á n c o n -
t e s t e s e n c o n s i d e r a r al R e y F e d e r i c o II d e P r u s i a , c o m o
su r e o r g a n i z a d o r , p o r m a s q u e s e m e j a n t e a s e r c i ó n h a y a
sido c o n s t a n t e m e n t e d e s m e n t i d a p o r l o s m a s o n e s prusia-
n o s , que s o s t i e n e n q u e e s t e m o n a r c a sintió s i e m p r e u n a
v e r d a d e r a a v e r s i ó n p o r los altos g r a d o s . E l r e s u m e n d e l o s
c o n o c i m i e n t o s q u e abarca, s e h a l l a c o n t e n i d o e n l o s esta-
t u t o s p a r t i c u l a r e s p o r l o s que se r i g e e s t e g r a d o y e n e l
discurso h i s t ó r i c o q u e l e sirve de instrucción; c r e e m o s q u e
bastará u n l i g e r o e x t r a c t o del q u e r e p r o d u c e n l o s m e j o r e s
a u t o r e s , p a r a q u e n u e s t r o s h e r m a n o s p u e d a n formar u n
j u i c i o de los m i s m o s .
P l a b i é n d o s e a p o d e r a d o los sarracenos d e la T i e r r a S a n -
t a , sin q u e fueran b a s t a n t e s c u a n t o s esfuerzos h i c i e r o n los
cruzados p a r a arrojarlos de ella, r e s o l v i e r o n e s t o s c o n Go-
d o f r e d o d e B o u i l l o n , velar los m i s t e r i o s de l a r e l i g i ó n cris-
t i a n a bajo figuras e m b l e m á t i c a s , p o r las c u a l e s p u d i e r a n
m a n t e n e r la d e v o c i ó n d e l o s s o l d a d o s y p r e s e r v a r s e d e sus
e n e m i g o s ; e j e m p l o que les d a b a la Biblia, cuyo estilo es
t a n e m b l e m á t i c o en t a n t o s pasajes. L a í n t i m a s e m e j a n z a
que e x i s t i a e n t r e la I g l e s i a cristiana y el T e m p l o de S a l o -
m ó n , hizo q u e a q u e l l o s h e r m a n o s y c e l o s o s m a s o n e s lo
e s c o g i e r a n c o m o el s í m b o l o m a s a d e c u a d o p a r a satisfacer
 837 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
sus p i a d o s o s d e s e o s . P o s t e r i o r m e n t e e s t o s sabios fueron
c o n o c i d o s c o n el n o m b r e d e Maestros Arquitectos, porque
a c o g í a n s i e m p r e p r e s u r o s o s cualquiera o c a s i ó n q u e s e les
p r e s e n t a r a p a r a ofrecer á l o s p r í n c i p e s sus brazos y sus
a h o r r o s p a r a la c o n s t r u c c i ó n de c u a l q u i e r a n u e v a i g l e s i a ,
d e c u y o s m o n u m e n t o s ellos eran l o s ú n i c o s q u e l e v a n t a b a n
l o s p l a n o s y dirigían los trabajos; d e lo q u e resulta, q u e l o s
m i s t e r i o s de la Orden n o se refirieran m a s q u e ala r e l i g i ó n .
E s t o s h e r m a n o s p u s i e r o n el m a y o r c u i d a d o e n BO i n s -
truir e n el s e c r e t o de sus e m b l e m a s , m a s q u e á a q u e l l o s
cuya d i s c r e c i ó n tuvieran b i e n p r o b a d a , e s t a b l e c i e n d o , p a r a
verificarlo, diferentes g r a d o s . Al p r i n c i p i o , ú n i c a m e n t e les
c o m u n i c a b a n a l g u n o s s e c r e t o s s i m b ó l i c o s , sobre los que n o
les d a b a n n i n g u n a e x p l i c a c i ó n , p u e s t o q u e n o les d e b í a n
servir mas q u e c o m o m e d i o s d e r e c o n o c i m i e n t o . Con e s t e
o b j e t o r e s o l v i e r o n e s t a b l e c e r c i e r t o s signos, palabras y t o -
q u e s e s p e c i a l e s p a r a c a d a g r a d o , p o r m e d i o de los cuales
p u d i e r a n d a r s e á r e c o n o c e r y ser s o c o r r i d o s é n t r e l o s sarra-
cenos.
L o s diversos g r a d o s que p o r de p r o n t o se e s t a b l e c i e r o n
f u e r o n e n n ú m e r o d e siete, á e j e m p l o D . \ G.". A.". D.'. U.'.;
q u e creó el m u n d o en seis dias d e s c a n s a n d o el 7.°; lo q u e
s e d e s i g n a p o r l o s 7 p u n t o s d e la p e r f e c c i ó n d e l g r a d o d e
M a e s t r o , así c o m o e n l o s 6 años q u e e m p l e ó N ó é e n la
c o n s t r u c c i ó n del A r c a , d e s a p a r e c i e n d o el 7.° d e s p u é s d e
h a b e r d e p o s i t a d o el t e s o r o , p a r a ir á m o r a r e n la m a n s i ó n
de los bienaventurados.
I g u a l m e n t e s e e n c u e n t r a a n a l o g í a c o n los años que e m -
p l e ó S a l o m ó n e n la c o n s t r u c c i ó n d e l T e m p l o , h a c i e n d o el
7.° s u d e d i c a c i ó n , c o n t o d a la s o l e m n i d a d d i g n a del S e ñ o r .
E s t e es el edificio s a g r a d o e s c o g i d o p o r n o s o t r o s p a r a la-
brar las b a s e s figuradas d e la M a s o n e r í a .
E n el primer g r a d o , d i c e u n ritual, s o n d e n o t a r c i n c o
símbolos:
1.° E l p r i m e r dia de la c r e a c i ó n , que era e n t o n c e s el
caos, s e h a l l a s i m b o l i z a d o p o r el profano c u a n d o a c a b a d e
salir d e la c á m a r a n e g r a , n i d e s n u d o n i v e s t i d o , p r i v a d o de
l a luz que el M a e s t r o l e v a á dar y q u e , e n fin, d e s p u é s d e
h a b e r sufrido las p r u e b a s d e su r e c e p c i ó n y d e prestar el
j u r a m e n t o , n o d e s c u b r e , al r e s p l a n d o r d e la luz que s e l e
c o n c e d e , m a s que á los n u e v o s h e r m a n o s q u e a c a b a de ad-
quirir. E n t o n c e s t o d a s sus facultades se h a l l a n s u s p e n d i d a s ;
l o q u e r e p r e s e n t a la c r e a c i ó n de e s t e vasto c u e r p o lumi-
n o s o dividido e n t o d a s las d e m á s p a r t e s d e la c r e a c i ó n ,
a n t e s de h a b e r sido e x t r a í d o de las t i n i e b l a s y fijado p o r el
Todo-Poderoso.
2.° E l c a n d i d a t o s e a p r o x i m a al t r o n o del M a e s t r o , y
allí r e n u n c i a á t o d o s sus v i c i o s ; p r o m e t e v e n c e r sus p a s i o -
n e s , unirse á la virtud, y por la r e g u l a r i d a d d e su v i d a d e -
m o s t r a r lo q u e profesa. E s t o se l e r e p r e s e n t a por l o s p a s o s
q u e t i e n e q u e dar para a p r o x i m a r s e al altar, c u y o s í m b o l o
es la s e p a r a c i ó n del firmamento, d e l a tierra y del a g u a
q u e t u v o lugar el s e g u n d o d i a d e la c r e a c i ó n .
3.° E l M a e s t r o dá la p r i m e r a luz m a s ó n i c a al c a n d i d a -
t o , l e e x p l i c a los p r i m e r o s s i m b o l o s , le dá l o s s i g n o s , pala-
b r a s y t o q u e s q u e c a r a c t e r i z a n al m a s ó n , p o r m e d i o de lo
cual es r e c o n o c i d o de sus h e r m a n o s en t o d a o c a s i ó n y dis-
t i n g u i d o de l o s q u e n o l o s o n . E x i s t e n , p u e s , t r e s s í m b o l o s
q u e d i s t i n g u e n el p r i m e r g r a d o d e t o d o s l o s d e m á s . E l s e -
g u n d o grado tiene dos símbolos que le son explicados, y
q u e junto c o n l o s t r e s p r i m e r o s forman el n ú m e r o c i n c o
q u e distingue los compañeros.
4.° E l cuarto dia, el S e ñ o r d e l U n i v e r s o separó las a g u a s
d e la tierra y creó los frutos q u e e s t a a l i m e n t a , lo q u e s e
halla figurado p o r la r e c e p c i ó n del 2.° g r a d o , s e p a r á n d o l o
del A p r e n d i z . E n él d e b e a p r e n d e r á h a c e r uso d e la e s -
cuadra, del nivel y d e la p l o m a d a , p o r las cuales l l e g a á
s e r útil trabajando e n e x t e n d e r l o s c o n o c i m i e n t o s d e la
sociedad.
5.° E l quinto d i a , el Creador e m b e l l e c e su o b r a , p o -
b l a n d o la t i e r r a d e a n i m a l e s , las a g u a s d e p e c e s y el aire
d e p á j a r o s , lo q u e r e p r e s e n t a el C o m p a ñ e r o o c u p a d o e n
cortar las p i e d r a s y t n darles la b e l l e z a y la brillantez d e
las estrellas.
E l t e r c e r g r a d o ofrece d o s n u e v o s s í m b o l o s , a g r e g a d o s
á los c i n c o p r i m e r o s , l o q u e f o r m a el n ú m e r o siete, q u e es
el d e M a e s t r o .
6.° E l g r a d o de M a e s t r o les h a h e c h o p a s a r d e la es-
c u a d r a al c o m p á s , "para e n s e ñ a r o s que d e b é i s pasar d e u n a
virtud á la o t r a , h a s t a q u e l l e g u é i s á p o s e e r l a s t o d a s . L a
m u e r t e de H i r a m - A b i os e n s e ñ a lo q u e d e b é i s hacer, lo
q u e h a b é i s sido, lo q u e sois y lo q u e seréis;" lo q u e es c o m -
p a r a d o al s e x t o dia q u e D i o s e m p l e ó p a r a formar al h o m -
b r e , del p o l v o , d a r l e vida y un a l m a , y prescribirle las
l e y e s p o r las que se d e b i a g o b e r n a r .
DE LA MASONERÍA P R I
7.° N o s o t r o s c o n d u c i m o s l o s m a s o n e s d e e s t o s t r e s
g r a d o s y les h a c e m o s descansar á la s o m b r a de la r a m a d e
a c a c i a , así" c o m o lo hizo el M a e s t r o de l o s M a e s t r o s , q u e
pasó el s é p t i m o dia en d e s c a n s o , c o n s a g r á n d o l e á u n uso
divino hasta la d i s o l u c i ó n del g l o b o .
E n el 1.° y 2.°. g r a d o se os e n s e ñ a á trabajar, á i m i t a c i ó n
de los m a s o n e s q u e edificaron el T e m p l o de S a l o m ó n , p a r a
p e r f e c c i o n a r y elevar en v u e s t r o c o r a z ó n un edificio a p r o -
p i a d o p a r a rendir h o m e n a j e al Creador d e l u n i v e r s o , del
q u e sois u n t e m p l o v i v i e n t e , que d e b e t e n e r á la virtud p o r
ú n i c o y p r i n c i p a l a d o r n o . Se os e n s e ñ a á p u l i m e n t a r la pie-
d r a , es d e c i r , á c o r r e g i r vuestras c o s t u m b r e s , á regular
vuestras a c c i o n e s sirviéndoos del c o m p á s y d e 'a escuadra,
para c o n d u c i r o s al b i e n e s t a r q u e t o d o m o r t a l está o b l i g a d o
á buscar.
L a s d o s c o l u m n a s J . \ y B . \ , son l o s símbolos de la virtud
y de la p r u d e n c i a , y os a n u n c i a n "que el h o m b r e h a sido
c r e a d o p a r a la s o c i e d a d , e n la que d e b e d e s p l e g a r sus vir-
t u d e s y mostrarse c o m o el a d o r n o de la h u m a n i d a d .
E l t e r c e r pilar que s o s t i e n e el T e m p l o , d e s i g n a que cada
h e r m a n o v i e n e á ser u n s o s t e n e s p e c i a l para el arte
real.
E n el grado de M a e s t r o , n o s ofrece el a s e s i n a t o d e Pliram
c o m e t i d o por u n o s falsos h e r m a n o s , la suerte de Adaur, q u e
el m i s m o se acarreó p o r su p e r v e r s i d a d y p o r su d e s o b e d i e n -
cia á l o s m a n d a t o s del Creador. E l s í m b o l o d e l m i s t e r i o de la
m u e r t e de H i r a m , n o s r e c u e r d a el del Mesías; l o s tres g o l p e s
d a d o s á H i r a m e n c a d a u n a de las tres p u e r t a s del T e m p l o ,
r e p r e s e n t a n l o s t r e s p u n t o s d e la c o n d e n a c i ó n c o n t r a J . C.
por el g r a n s a c e r d o t e C a i f a s , H e r o d e s y P i l a t o s . A e s t e úl-
t i m o d e b i ó el r e c i b i r l a m u e r t e mas v i o l e n t a y afrentosa. L o s
t r e s g o l p e s d e m a l l e t e s o n t a m b i é n el s í m b o l o d e los tres
m a r t i r i o s , d e los t r e s g o l p e s s o b r e las orejas, de la flagela-
c i ó n y d e la c o r o n a d e espinas. L o s h e r m a n o s r e u n i d o s e n
t o r n o d e la t u m b a d e H i r a m , r e p r e s e n t a n las l a m e n t a c i o n e s
d e l o s discípulos y la m u e r t e d e J. C. s o b r e la cruz.
L a p a l a b r a d e Maestro que se dice fué p e r d i d a , es la
m i s m a que J. C. p r o n u n c i ó , s o b r e la c r u z , y que sus discí-
pulos e n t e n d i e r o n p o r Mi, Eli; lamma sabactani; que sig-
nifica / Dios mió, Dios mió, tened piedad de mí! perdonad á
mis enemigos, e n l u g a r de makbenah, que es árabe y q u e
significa,el hijo de la viuda ha muerto,\a, c u a l , s i n e m b a r g o ,
ha prevalecido.
L o s falsos h e r m a n o s r e p r e s e n t a n á Judas I s c a r i o t e , q u e
v e n d i ó á J. C. L a r a m a d e a c a c i a figura la cruz q u e fué
h e c h a d e e s t a m a d e r a . E l collar del Gran E l e g i d o P e r f e c -
to n o s o r e c e el r e c u e r d o de la p é r d i d a d e la s a n g r e
d e J. C. L a cautividad d e l o s c a b a l l e r o s d e O r i e n t e , n o s
m u e s t r a la p e r s e c u c i ó n d e los cristianos bajo la d o m i n a c i ó n
d e l o s e m p e r a d o r e s r o m a n o s , y su l i b e r t a d , d e b i d a á Cons-
t a n t i n o . N o s r e c u e r d a t a m b i é n los sufrimientos q u e e x p e -
r i m e n t ó J a c o b o de M o l a y durante los siete años q u e p e r -
m a n e c i ó p r e s o y a h e r r o j a d o , d e s p u é s de los cuales este
d i g n o Gran M a e s t r o fué q u e m a d o v i v o j u n t o c o n sus cuatro
c o m p a ñ e r o s el dia 1 1 de M a y o de 1 3 1 4 , en la isla de Paris,
a t r a y é n d o s e la p i e d a d y las l á g r i m a s de t o d o s a q u e l l o s q u e
le v i e r o n m o r i r , dando pruebas de una firmeza y c o n s t a n c i a
heroicas.
E n el g r a d o e n que d e r r a m a s t e i s lágrimas sobre la t u m -
b a d e H i r a m - A b i , y en a l g u n o s o t r o s g r a los ¿ n o h a b é i s
s e n t i d o e s c i t a d o v u e s t r o c o r a z ó n á la v e n g a n z a ? ¿ N o es
e s t e el c r i m e n c o m e t i d o e n H i r a m - A b i , un a s e s i n a t o c o -
m e t i d o en el dia m a s n e f a s t o ? ¿ N o e n c i e n d e esto en v u e s -
tro c o r a z ó n la m i s m a aversión? Seria injusta la c o m p a r a c i ó n
entre los infames acusadores de los t e m p l a r i o s y l o s d e s -
a t e n t a d o s que fueran c ó m p l i c e s del asesinato de H i r a m - A b i .
L a s diferentes c o m a r c a s , y el t i e m p o que h a b é i s e m p l e a d o
en la i n v e s t i g a c i ó n d e los s u c e s o s históricos os c o n d u c i r á n
sin d u d a á h a c e r d e ellos una v e r d a d e r a a p l i c a c i ó n ; y , p o r
l o s g r a d o s de Maestro E l e g i d o y d e K a d o s c h os preparareis
p a r a cumplir vuestros c o m p r o m i s o s . P a r t e d e n u e s t r o s e n e -
m i g o s (los caballeros de Malta) h a n p e r d i d o el fruto de su
perfidia. L o s b i e n e s q u e n o s h a b i a n u s u r p a d o a c a b a n d e
serles a r r e b a t a d o s ; d e s g r a c i a d o s á su vez, q u e d a n c o n ello
b a s t a n t e c a s t i g a d o s , p a r a o b t e n e r por v u e s t r a p a r t e el m a s
g e n e r o s o p e r d ó n : n o los r e c h a c é i s y c o n t e m p l a d c o n p l a c e r
c o m o s e r e ú n e n c o n n o s o t r o s para la n o b l e e m p r e s a q u e
nos ocupa.
Y a v e i s , p u e s , h e r m a n o m í o , c ó m o y d e qué m a n e r a h a
l l e g a d o h a s t a n o s o t r o s la M a s o n e r í a (templaría). P a r a vol-
v e r á entrar e n p o s e s i ó n d e n u e s t r o s l e g í t i m o s d e r e c h o s ,
n o s h e m o s n n i d o á u n a s o c i e d a d de h o m b r e s , c u y o m é r i t o ,
valor y b u e n a c o n d u c t a , n o s c o l o c a n e n el r a n g o que n u e s -
tros a b u e l o s adquirían t a n solo p o r el n a c i m i e n t o , así es
que a c t u a l m e n t e os halláis al m i s m o nivel que ellos, E s t o s
 PRI DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
s u c e s o s provinieron, t a n t o de la e n v i d i a c o m o de la p e r s e -
cución. E v i t a d e s t o s m a l e s c u m p l i e n d o c o n e s c r u p u l o s o
c u i d a d o vuestras o b l i g a c i o n e s y o c u l t a n d o al vulgo lo que
s o i s . A g u a r d a d el v e n t u r o s o m o m e n t o e n q u e os uniréis al
m i s m o s o b e r a n o en la e t e r n a m a n s i ó n de los b i e n a v e n t u -
rados.
I m i t e m o s el ejemplo de n u e s t r o Gran M a e s t r o J a c o b o de
Molay, que puso t o d a su esperanza en D i o s , y que en sus
ú l t i m o s m o m e n t o s esclamó: spes mea in Deo est.
E s t e discurso t i e n e algunas variantes para su t e r m i n a c i ó n ,
a d o p t á n d o s e una ú o t r a , s e g ú n el objeto que u n o se p r o p o n -
g a . Cuando se h a c e de este g r a d o un escalón para l l e g a r á
ía p o s e s i ó n de los c o n o c i m i e n t o s m á s altos de la Alquimia,
s e deja entrever al neófito que e x i s t e n v e r d a d e s c u y o c o -
n o c i m i e n t o d e p e n d e de el, y q u e éstas son d e la m a y o r im-
portancia, p o r q u e le c o l o c a r á n en c o n d i c i o n e s d e p o d e r c o n -
currir c o n eficacia al alivio de los i n f o r t u n a d o s , etc., e t c .
Si al c o n t r a r i o n o se t i e n e mas o b j e t o que el m a n t e n i -
m i e n t o del orden y de la armonía e n t r e los h o m b r e s , la p r o -
p a g a c i ó n d e las virtudes,la práctica de la beneficencia, e t c . ,
s e h a c e observar al c a n d i d a t o q u e l a p e l i g r o s a e m p r e s a d e
la que se le ha hablado n o es la esperanza de v o l v e r á e n -
trar en una tierra lajana, sobre la cual no se podría sentar
la p l a n t a , sin e s p o n e r á n u e s t r o s h e r m a n o s á la m u e r t e ó
á la esclavitud: q u e la c o n q u i s t a d e que se le h a h e c h o m e n -
c i o n a s el e m b l e m a de la victoria que d e b e alcanzar sobre sí
m i s m o para l l e g a r á su p e r f e c c i o n a m i e n t o moral. S e le hará
n o t a r que los viajes que ha realizado, n o t e n i a n m a s obje-
t o q u e prepararle para los esfuerzos q u e d e b e h a c e r para
v e n c e r sus p a s i o n e s y llegar al santuario de la virtud, y que
e s t a e x p e d i c i ó n n o es m a s que la i m a g e n d e sus t e n t i v a s y
d e sus p r o y e c t o s e n l a carrera d e l a p e r f e c c i ó n .
L a L o g i a se s u p o n e situada en un sitio e l e v a d o .
E l color de su t a p i c e r í a es n e g r o , s e m b r a d o de lágrimas,
d e e s q u e l e t o s , de calaveras y d e h u e s o s cruzados e n aspa,
t o d o b o r d a d o de plata.
E l t r o n o del P r e s i d e n t e se eleva sobre siete g r a d a s .
U n dosel cobija el sitial de a m b o s V i g i l a n t e s y su b u f e t e
se halla cubierto c o n u n t a p e t e de c o l o r carmesí b o r d a d o
en n e g r o , sobre cuya d e l a n t e r a se v e n dibujadas las le-
tras N.'. KV. M . \ K . \
U n a balaustrada d i v i d e la sala en d o s c o m p a r t i m i e n t o s ó
r e g i o n e s : Este y Oeste, e n e s t a ú l t i m a se h a l l a e l c u a d r o d e l
c a m p a m e n t o de los P r í n c i p e s .
L a L o g i a se l l a m a Consistorio. E l M a e s t r o t o m a el título
d e Soberano de los soberanos, Gran Príncipe, Ilustre Co-
mendador en jefe y r e p r e s e n t a á F e d e r i c o II, r e y d e Prusia.
L o s dos V i g i l a n t e s se d e n o m i n a n 1,° y 2.° Tenientes Co-
mendadores, y el Orador Ministro de Estado.
A d e m á s d e estos oficiales h a y t a m b i é n un Gran Canciller,
u n Gran Secretario, u n Gran T e s o r e r o y u n Gran Capitán
d e Guardias.
F e d e r i c o II, rey de P r u s i a , Gran M a e s t r o y C o m e n d a d o r
e n jefe, S o b e r a n o d e l o s S o b e r a n o s , d i r i g e e l e j é r c i t o m a -
s ó n i c o q u e se c o m p o n e de los Caballeros P r í n c i p e s d e l
Águila Blanca y Negra (prusianos, ingleses y franceses),
P r í n c i p e s A d e p t o s d e l L í b a n o , P r í n c i p e s R o s a Cruz ó de
S a n A n d r é s , Caballeros de Oriente, P r í n c i p e s de J e r u s a l e m ,
G r a n d e s E l e g i d o s , P e r f e c t o s y S u b l i m e s M a s o n e s , Caballe-
r o s del R e a l S e c r e t o , c a b a l l e r o s E l e g i d o s , e t c . , e t c .
E l Gran C a m p a m e n t o e n que se aloja este ejército v i e n e
á formar un g r a n e n e á g o n o e n el cual s e halla i n s c r i t o u n
e p t á g o n o que c o n t i e n e un p e n t á g o n o y é s t e á su v e z u n
t r i á n g u l o equilátero en cuyo c e n t r o h a y un círculo, figuras
e m b l e m á t i c a s de los n ú m e r o s 1, 3 , 5, 7 y 9.
E l t r i á n g u l o e q u i l á t e r o q u e se v e en m e d i o del cuadro
r e p r e s e n t a el c e n t r o del ejército, é i n d i c a el sitio q u e d e b e n
o c u p a r l o s Caballeros de Malta, admitidos a l a p a r t i c i p a c i ó n
d e n u e s t r o s m i s t e r i o s y r e u n i d o s á los Caballeros K a d o s c h ,
para c o m p a r t i r c o n ellos la v i g i l a n c i a del t e s o r o bajo las
ó r d e n e s de l o s Valientes Príncipes del Peal Secreto. El
cuerpo f o r m a d o p o r esta r e u n i ó n está m a n d a d o p o r c i n c o
V a l i e n t e s P r í n c i p e s q u e r e c i b e n d i r e c t a m e n t e las ó r d e n e s
del S o b e r a n o d e los S o b e r a n o s , cuidando d e trasmitirlas y
hacerlas ejecutar. E s t o s c i n c o Príncipes e n a r b o í a n sus b a n -
d e r a s en los ángulos del p e n t á g o n o , d e s i g n á n d o s e e n e l
c u a d r o c o n las letras T. E . N . G. U.
a
L a 1 . b a n d e r a ó i n s i g n i a T . que es la de l o s Grandes
P o n t í f i c e s , es de púrpura: lleva b o r d a d a el A r c a de la
A l i a n z a , a c o s t a d a de dos b l a n d o n e s e n c e n d i d o s , y s o b r e p u -
j a d a p o r dos palmas arqueadas. E n c i m a d e l A r c a se v e n es-
c r i t a s las p a l a b r a s Laus Deo.
a
L a 2 . , E , que es la de los Caballeros del S o l , es azul,
t r a e b o r d a d o en su f o n d o un l e ó n de o r o , t e n i e n d o e n sus
fauces una llave del m i s m o m e t a l y l l e v a n d o u n collar d e |
DE LA MASONERÍA 838
oro t a m b i é n s o b r e el cual s e halla g r a b a d o el n ú m e r o 5 1 5 -
E n la p a r t e superior s e ve escrita la divisa ¡Ad majorem
Dei Gloriam!
a
L a 3 . , N , es la del R e a l A r c o : es d e p l a t a y lleva u n c o -
r a z ó n inflamado, s o s t e n i d o p o r dos alas e n sable ( n e g r o ) y
c o r o n a d o d e laurel verde.
a
L a 4 . , G. es la d e l o s Grandes M a e s t r o s d e la L l a v e d o -
rada. E s su color de v e r d e mar y e n el f o n d o lleva u n a
águila d e d o s c a b e z a s , c o r o n a d a , y t e n i e n d o u n a espada
c o n la g a r r a d e r e c h a y un c o r a z ó n e n s a n g r e n t a d o c o n la
izquierda.
a
L a 5 . , U , la de l o s Grandes P a t r i a r c a s , es d e oro y l l e v a
u n b u e y e n sable.
E l e n e á g o n o q u e forma el p e r í m e t r o e x t e r i o r del cuadro
d e s i g n a el e m p l a z a m i e n t o que o c u p a b a n en la armada l o s
P r í n c i p e s d e J e r u s a l e m , los Caballeros d e Oriente y Occi-
dente-, l o s Caballeros R o s a Cruz y t o d o s l o s d e m á s m a s o n e s
de g r a d o superior á éste, y c u y o s jefes r e c i b í a n las ó r d e n e s
de l o s cinco p r í n c i p e s del P e n t á g o n o .
L o s g a l l a r d e t e s v a n m a r c a d o s c o n cifras y las t i e n d a s se
d e s i g n a n p o r letras dispuestas d e d e r e c h a á i z q u i e r d a e n
el o r d e n s i g u i e n t e . I. N . O. N. X . I. L. A. S.
E s t a s n u e v e t i e n d a s s o n las d é l a milicia de la Masonería,
repartida c o m o sigue:
S . — L a t i e n d a S. l l a m a d a de M a l a c h í a s , b a n d e r a y g a -
l l a r d e t e n.° 1, b l a n c o y salpicado de rojo, es la d e los Ca-
b a l l e r o s R . \ rji; d e los Caballeros de Oriente y O c c i d e n t e y
d e los P r í n c i p e s d e J e r u s a l e m .
A . — L l a m a d a de Z o r o b a b e l , p a b e l l ó n y g a l l a r d e t e n ú -
m e r o 2, v e r d e claro, es la de l o s Caballeros d e Oriente ó
d e la E s p a d a .
L . — L l a m a d a d e N e h e m í a s , p a b e l l ó n y g a l l a r d e t e n.° 3 ,
rojo, es la de los Grandes E l e g i d o s , S u b l i m e s M a s o n e s .
I . — L a t i e n d a s e ñ a l a d a c o n la p r i m e r a I l l a m a d a I s a b e n ,
p a b e l l ó n y g a l l a r d e t e n.° 4 , n e g r o y rojo, es la d e l o s S u -
b l i m e s E l e g i d o s y d e los E l e g i d o s de l o s 15.
X . — L l a m a d a P h a l e g , p a b e l l ó n y g a l l a r d e t e n.° 6 n e g r o ,
es la d e los E l e g i d o s d e l o s 9 y Gran M a e s t r o A r q u i t e c t o .
N . — L a t i e n d a s e ñ a l a d a c o n la p r i m e r a N . l l a m a d a J o i a -
da; p a b e l l ó n y g a l l a r d e t e n.° 6; rojo y n e g r o es la de P r o -
boste y Juez.
O . — L l a m a d a A b d a , p a b e l l ó n y g a l l a r d e t e n.° 7, es l a d e
l o s I n t e n d e n t e s de los edificios y d e l S e c r e t a r i o í n t i m o .
N . — L a t i e n d a s e ñ a l a d a c o n la s e g u n d a N . l l a m a d a J o -
sué, p a b e l l ó n y g a l l a r d e t e n.° 8 v e r d e , es la de l o s M a e s -
tros Secretos y Maestros Perfectos.
I . — L a t i e n d a s e ñ a l a d a c o n la s e g u n d a I. l l a m a d a E s -
dras, p a b e l l ó n y g a l l a r d e t e n.° 9 azul, es la d é l o s M a e s t r o s ,
Compañeros y Aprendices.
L a s c a t o r c e letras p o r las c u a l e s s e h a n d e s i g n a d o e s t o s
g a l l a r d e t e s ó p a b e l l o n e s d e l p e n t á g o n o y del e n e á g o n o
significan: Thara en nebala ghébuluria staJcar adith leos já-
lale sahib nabal obed naki israél. Así l o dice el ritual del q u e
que h e m o s hecho este extracto, por mas que todos los tru-
llistas d i g a n q u e su v e r d a d e r a significación es Salix, e t c é -
t e r a (w).
P R I N C I P E D E L T A B E R N Á C U L O — G r a d o 24.° del
R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o . E n él s e c o n m e m o r a e l
error c o m e t i d o por S a l o m ó n c u a n d o ofreció sacrificios á
los í d o l o s , p e r d i e n d o por esto la c o m u n i c a c i ó n q u e t e n i a
c o n el S e ñ o r p o r el Urim (luz) y Tliummin (Santidad), n o m -
bres o c u l t o s , q u e el g r a n s a c e r d o t e l l e v a b a s o b r e el p e c h o .
E s t e g r a d o n o es m a s q u e el c o m p l e m e n t o d e l q u e l e p r e -
c e d e (Jefe del Tabernáculo), lo que es u n a p r u e b a b a s t a n t e
p a t e n t e de los esfuerzos q u e t u v i e r o n q u e h a c e r sus a u t o -
res p a r a llenar s u c u a d r o . E l Jefe, y el Príncipe del Taber-
náculo, se r e l a c i o n a n , al d e c i r de a l g u n o s , c o n el pontifica-
do m o r a l , q u e p a r e c e h a b e r sido la i d e a d o m i n a n t e de las
i n s t i t u c i o n e s d e la a l t a M a s o n e r í a . E n el Jefe d e l Taber-
náculos c o n m e m ó r a l a libertad del pueblo oprimido; mien-
tras q u e en el Príncipe, sus formas n o son al p a r e c e r m a s
q u e u n v e l o p a r a cubrir la ruptura de l o s lazos d e la s u p e r s -
t i c i ó n . L o s fieles a d o r a d o r e s se h a l l a n e s t r e c h a m e n t e u n i -
dos d e n t r o de u n círculo, invitándoles á disfrutar de t o d o s
l o s beneficios de la naturaleza, y á b u s c a r c o n afán el ali-
m e n t o espiritual d e s t i n a d o al alma. E n la r e c e p c i ó n se p r e -
g u n t a al aspirante c u a n t o t i e m p o h a trabajado e n la o b r a
d e l T e m p l o d e S a l o m ó n , y él c o n t e s t a : d o s mil c i e n t o
o c h e n t a y c i n c o dias e n o b e d e c e r , otros t a n t o s e n imitar é
i g u a l n ú m e r o e n p e r f e c c i o n a r s e ; d a n d o c o n ello u n a p r u e -
ba e v i d e n t e d e l o s firmes d e s e o s que le h a n a n i m a d o siem-
p r e para p r o g r e s a r y seguir c a m i n a n d o por el s e n d e r o d e
la virtud, y alejando t o d a s o s p e c h a de q u e p u e d a h a b e r
t o m a d o la m a s m í n i m a p a r t e e n el a t e n t a d o c o m e t i d o e n
la p e r s o n a del r e s p e t a b l e M a e s t r o H i r a m - A b i ; por esto s e
 839 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
c r e e que lo que se trató de r e p r e s e n t a r en e s t e g r a d o fué
la e n s e ñ a a z a de la astronomía. El Príncipe del Tabernáculo
n o seria, p u e s , otra eosa q u e u n profesor d e e s t a c i e n c i a .
L o s rituales que s i g u e n la i n t e r p r e t a c i ó n bíblica s u p o n e n
q u e el c a n d i d a t o r e p r e s e n t a á Eleazar, s u c e s o r de A a r o n
e n los d e b e r e s del Tabernáculo. L o s q u e s i g u e n la r e l a c i ó n
astronómica, d i c e n q u e r e p r e s e n t a al hijo de Hiram, ima-
g e n d e la l i b e r t a d d e c u l t o s . T a l s u p o s i c i ó n n o deja d e e x -
t r a ñ a r e n gran m a n e r a , p u e s n a d i e t i e n e c o n o c i m i e n t o d e
q u e el Maestro tuviera tal r e t o ñ o . L a L o g i a t o m a el título
d e Jerarquía. A d e m á s d e l Poderoso Presidente, h a y tres
p o d e r o s o s Vigilantes, q u e se c o l o c a n : el p r i m e r o al Sur, el
s e g u n d o al Oeste y el t e r c e r o al N o r t e (=::=).
PRINCIPE DEL TABERNÁCULO ó CABALLERO
D E L Á G U I L A R O J A — G r a d o 36.° c o r r e s p o n d i e n t e á la
2." clase de la serie simbólica del Rito d e Memfís («).
P R I N C I P E D E L Z O D I A C O — G r a d o 39.° c o r r e s p o n -
a
d i e n t e á la 4 . clase de la serie filosófica del R i t o de M e m -
o s (#).
PRINCIPE D E MEMFIS. JEFE DEL GOBIERNO
D E L A O R D E N ( S o b e r a n o ) — G r a d o 91.° c o r r e s p o n d i e n t e
a
á la clase 7 . de la serie m í s t i c a d e Memfis (#).
P R I N C I P E D E O C C I D E N T E — G r a d o 19.°, c o r r e s p o n -
d i e n t e á la s e g u n d a clase d e la serie s i m b ó l i c a d e l R i t o d e
Memfis (#). A (Gran). G r a d o de la c o l e c c i ó n del H e r m a -
no Lepage. A (Muy grande). Grado 3.° d e l o s A d e p t o s
H e r m é t i c o s y g r a d o 1 7 7 . ° d e la n o m e n c l a t u r a d e la U n i -
v e r s i d a d (#).
P R I N C I P E D E P O S I T A R I O (Gran)—Título de un gra-
do d e la c o l e c c i ó n del H e r m a n o P y r o n , c i t a d o p o r T o r y ,
e n su n o m e n c l a t u r a g e n e r a l (#).
P R I N C I P E H A R A M y G R A N H A R A M — L l á m a n s e así
l o s m i e m b r o s c o n s t i t u y e n t e s de los Grados 7 3 . ° y 7 4 . ° del
R i t o de Misraim. L o s Príncipes JSaram c o n s t i t u y e n u n S u -
p r e m o Consejo G e n e r a l f o r m a d o p o r 7 3 m i e m b r o s . P a r a
las r e c e p c i o n e s , d e b e n hallarse p r e s e n t e s , c u a n d o m e n o s ,
1 3 Príncipes.—Los S o b e r a n o s P r í n c i p e s Gran Haram, for-
m a n el S u p r e m o Conseio d e l g r a d o 74.°; n ú m e r o igual al
d e m i e m b r o s activos c o n q u e d e b e c o n t a r p a r a s u consti-
t u c i ó n (#).
P R I N C I P E H A S 1 D y G R A N H A S I D — T í t u l o de los
miembros constituyentes de los grados 75.° y 76.° del Rito
de Misraim. L o s Príncipes Hasid ó Hasidim (virtuosos),
c o n s t i t u y e n el S o b e r a n o Tribunal d e l g r a d o 7 5 . ° y l o s So-
ba-anos Grandes Príncipes Hasid, el S u p r e m o Consejo d e l
g r a d o 7 6 . ° (*-).
P R I N C I P E I L U M I N A D O , ó R E G E N T E — G r a d o 3.° d e
l o s p e q u e ñ o s m i s t e r i o s , y el 7.° d e la S o c i e d a d d e l o s Ilu-
minados de Baviera (*).—V. I l u m i n a d o s .
P R I N C I P E I S R A E L I T A (Muy S a b i o ) — G r a d o 7 0 . ° ,
a
c o r r e s p o n d i e n t e á la 1 1 . clase de la serie m í s t i c a d e l R i t o
d e Misraim. P a r a o b t e n e r e s t e g r a d o , e x i g e el ritual q u e el
c a n d i d a t o h a y a c u m p l i d o l o s 25 a ñ o s de su e d a d . E l n ú m e -
r o d e m i e m b r o s d e la L o g i a , n o p u e d e e x c e d e r de diez.
A u n q u e el título d e Muy Sabio Príncipe Israelita sea el
característico de e s t e g r a d o , e s t e s o l o s e dá al P r e s i d e n t e
d e la L o g i a : los d e m á s m i e m b r o s , e x c e p t o l o s V i g i l a n t e s
q u e se l l a m a n Príncipes Presidentes, solo p u e d e n darse e n -
t r e sí el título de-Príncipe (#).
P R I N C I P E K A D O S C H — T í t u l o de un grado d e la co-
lección del Hermano Pyrron (#).
P R I N C I P E P R E S I D E N T E — T í t u l o de los Vigilantes de
l o s Consejos d e Muy Sabios Príncipes Israelitas,
d o 7 0 . ° d e l R i t o de M i s r a i m (*).
P R I N C I P E R O S A C R U Z ( S o b e r a n o ) — V . R o s a Cruz.
P R I N C I P E S O B E R A N O — T í t u l o c o n q u e s u e l e n dis-
tinguirse t o d o s l o s altos g r a d o s del R i t o d e Misraim (#).
P R I N C I P E T A L M U D I N O ( S o b e r a n o ) — G r a d o 7 1 . ° cor-
a
r e s p o n d i e n t e á la 1 2 . clase d e la serie m í s t i c a d e l Rito d e
Misraim (#).
P R I N C I P E Z A K D M O ( S o b e r a n o ) — G r a d o 7 2 . ° de la
serie cabalística del R i t o d e Misraim (#).
P R I N C I P E S M A S O N E S — D e n o m i n á r o n s e así p o r pri-
m e r a vez los m i e m b r o s d e l g r a d o 25.° y ú l t i m o d e l R i t o
primitivo d e P e r f e c c i ó n , que en n ú m e r o d e t e r m i n a d o , for-
m a r o n en 1 7 8 0 , e n el s e n o del Consejo de E m p e r a d o r e s de
Oriente y O c c i d e n t e , u n S u p r e m o Consejo y q u e a d e m á s d e
e n g a l a n a r s e c o n e s t e título, t o m a r o n t a m b i é n e l d e
des Inspectores generales (#).
P R I N C I P I O — D e l l a t i n (principium, c a u s a primera). B a s e ,
f u n d a m e n t o , origen, c a u s a p r i m i t i v a ó p r i m e r a d e a l g u n a
cosa. L o s m a n i q u e o s a d m i t í a n d o s p r i n c i p i o s eternos; el
d e l b i e n y el del mal, d e l o s q u e v e n í a n á h a c e r d o s divini-
d a d e s contrarias e n e t e r n a l u c h a e n t r e sí. S e g ú n P e l a g i o .
n u e s t r a voluntad es el principio de nuestras buenas accio-
DE LA MASONERÍA PRI
nes; y en n o s o t r o s m i s m o s encarna el principio de nuestra
b u e n a v o l u n t a d . Principio se dice de todas las causas n a -
turales y p a r t i c u l a r m e n t e de aquellas por las cuales l o s
c u e r p o s o b r a n y se m u e v e n ; así d e c i m o s ; el principio del
calor, el principio del m o v i m i e n t o . E n filosofía s e d i c e d e la
v e r d a d primera y m a s e v i d e n t e c u y o c o n o c i m i e n t o p u e -
d e ad quirir el h o m b r e p o r m e d i o d e la r a z ó n . Principiosig-
nifica m á x i m a , r e g l a d e c o n d u c t a , asi t e n e m o s princi-
pio de r e l i g i ó n , de moral, d e p o l í t i c a , d e c o n c i e n c i a , de h o -
n o r . M u c h o s e h a a b u s a d o de e s t a palabra, la m a y o r p a r t e
d e los h o m b r e s p r e t e n d e n crear principios de conformidad
c o n sus miras y c o n v e n i e n c i a s y de aquí su g r a n diversi-
dad (*).
E n el l e n g u a j e filosófico, un principio, considerado abso-
l u t a m e n t e , es u n a x i o m a .
L o s principios en p o l í t i c a , p u e d e n ser d e d o s c l a s e s :
L o s h a y c o n s a g r a d o s p o r la opinión, y cuando e s t á n
s a n c i o n a d o s por ella, p u e d e n ser aplicables. P e r o s u c e d e
casi s i e m p r e que cuando han sido aplicados, la o p i n i ó n los
a b a n d o n a p a r a adoptar otros. Así es q u e p o d e m o s decir
que n o s o n absolutos, sino relativos á c i e r t o s t i e m p o s y lu-
gares.
H a y otros principios q u e la o p i n i ó n n o h a s a n c i o n a d o
aun, y q u e quizás n u n c a s a n c i o n e . E s t o s s o n d e o r d e n in-
ferior, y c e e n c i a s d e las minorías, ó solo d e l o s i n d i v i d u o s :
si se censura al p a r t i d o liberal q u e t i e n e p o c o s ó n i n g u n o s
pi-incipios, t a m b i é n se a c u s a á la p a n d i l l a d o c t r i n a r i a d e
t e n e r principios, c o n t r a los c u a l e s p r o t e s t a la razón c o -
m ú n . V e r d a d es q u e e s t a p r o t e s t a n o es definitiva e n t o d o s
l o s casóse P o r p o c o que s e h a y a e s t u d i a d o l a c i e n c i a del g o -
b i e r n o , casi s i e m p r e se forma u n a doctrina, q u e e n t o d a s
sus p a r t e s n o e s t á e x a c t a m e n t e c o n f o r m e á la q u e profesa
el m a y o r n ú m e r o ; lo que h a y de individual e n la c o n c i e n -
cia, es c o n f r e c u e n c i a m u y r e s p e t a b l e , y l o p r o b a r e m o s di-
c i e n d o q u e á t o d o s p e r t e n e c e el d e r e c h o de h i p ó t e s i s . P e r o
s o s t e n e m o s que n o se p u e d e i n t e n t a r la aplicación de u n
principio a n t e s q u e h a y a sido p r o c l a m a d o p o r la c o n c i e n -
cia popular.
E l h o m b r e q u e n o t i e n e principios, que o b e d e c e á t o d a s
las i m p r e s i o n e s , q u e sufre la autoridad de t o d o s l o s h e c h o s ,
c a r e c e d e j u i c i o , y a d e m á s n o p o s e e lo q u e s e l l a m a espí-
r i t u d e c o n d u c t a . E s b u e n o desconfiar d e e s t a clase d e
p e r s o n a s , p u e s h a c e n t r a i c i ó n á t o d a s las causas.
P o r otra parte, es m a n i f e s t a r i g n o r a n c i a y l i g e r e z a ,
h a c e r alarde d e c o n v i c c i o n e s i n v e n c i b l e s , y a c e p t a r u n
e s t r e m a d o rigorismo e n sus principios, el h o m b r e s i n c e r o
c o r r i g e c o n f r e c u e n c i a sus o p i n i o n e s ; p e r o el p r e s u m i d o
p r o c l a m a q u e t o d o lo s a b e , que p o s e e la s o l u c i ó n d e t o d o s
l o s e n i g m a s , y él m i s m o se a d m i r a de su i n g e n i o ; ¿y q u é
resulta? que d e s p u é s de h a b e r l o e x a m i n a d o , h a c e v e r que
n a d a s a b e , n i c r e e e n otra c o s a que en su insignificante
persona.—R—
P R I N C I P I O S — L o sobrenatural p e r d i ó su r a n g o sobra
la h u m a n i d a d , y se l e h a s u b o r d i n a d o c o m o su p r o p i a crea-
c i ó n , c o m o el parto de su vieja i g n o r a n c i a .
M i t o s , antromorfismos, dioses, s e m i - d i o s e s , h é r o e s , t o d o
el i m a g i n a b l e arsenal d e las fantasías h u m a n a s h a caido b a -
jo el e s c a l p e l o d e la crítica y d e la i n v e s t i g a c i ó n . N i t o d a s
aquellas i d e a s n a c i d a s e n la i n f a n c i a d e l e n t e n d i m i e n t o , n i
l a n a t u r a l e z a real, n i el h o m b r e m i s m o , p u e d e n m o n o p o l i -
z a r y a e l s e c r e t o d e su g é n e s i s , n i estudiar i n t a c t a la m i s t e -
r i o s a l e y q u e les o r i g i n ó .
gra- Desalquilamos todos los olimpos de nuestros mayores, y
e n el l u g a r d e l o s s e r e s d e q u e l e s p o b l a r a n , h e m o s a l o -
j a d o á la Ciencia, s e v e r a é inflexible, nutrida, n o d e princi-
p i o s i n f a n t i l e s n i d e i l e g í t i m a s a b s t r a c c i o n e s , s i n o d e ver-
dades, de realidades, de hechos demostrados y demostra-
bles siempre.
P a r t i e n d o el viejo saber d e u n a u n i d a d primordial, de u n a
c i e r t a fuerza de c r e a c i ó n , i n e r t e h a s t a u n i n s t a n t e d a d o ,
l l e g a b a á c o n c l u s i o n e s i n a r m o n i z a b l e s c o n la unidad misma,
y m a s a u n c o n la e v i d e n c i a que e s t a b l e c í a n los h e c h o s .
L a m a r c h a h i s t ó r i c a de la síntesis al anáfisis de los e l e -
m e n t o s c o s m o l ó g i c o s , n o c o n d u c í a á resultado cierto a l g u -
n o , sino á c o n j u n t o s de d o g m a s p a r t i c u l a r e s , d i f e r e n t e s
p a r a sistema, p r o p i o d e c a d a país, d e c a d a t i e m p o , y h a s t a
d e cada sistematizador. B u e n e j e m p l o es el i n m e n s o c u a d r o
Gran- d e r e l i g i o n e s c o n o c i d a s , c u y a clasificación s o l a c o n s t i t u y e
ardua t a r e a .
P e r o B a c o n señaló u n dia al m u n d o el c a m i n o o p u e s t o ,
y e n t r á n d o s e r e s u e l t a m e n t e p o r él, l o s r e s u l t a d o s causan
verdadero asombro.
N u e s t r o s c o n o c i m i e n t o s f o r m a n h o y u n s i s t e m a cuyas
p a r t e s s e s o s t i e n e n y confirman m u t u a m e n t e . D o n d e e x i s t e
a l g u n a laguna, el auxilio d e l a s otras ramas d e l saber, p r e -
 PRI
v i e n e qué es lo d e s c o n o c i d o q u e delje llenar el e s p a c i o
hueco.
Cada d e s c u b r i m i e n t o g e o l ó g i c o , lingüístico, e t n o l ó g i c o ,
a s t r o n ó m i c o , ópti- o, q u í m i c o , etc., p r e s t a s s s t e n á los
t e o r e m a s y á los h e c h o s f u n d a m e n t a l e s e s t a b l e c i d o s .
101 d e s c u b r i m i e n t o del planeta N e p t u n o , h e c h o p o r el
cálculo a n t e s que le alcanzase t e l e s c o p i o a l g u n o , basta para
e v i d e n c i a r la firmeza de nuestro doble s i s t e m a actual de
i n v e s t i g a c i ó n , á la par m a t e m á t i c o y empírico.
E x i s t e en la Ciencia la u n i d a d que e n v a n o se buscó a n -
t i g u a m e n t e . Mientras los c r e a d o r e s religiosos p e n s a r o n d o -
m i n a r el m u n d o t o d o c o n sus sistemas, á p e s a r del prestigio
div.'no y de la s u m i s i ó n h u m a n a , c o n los rayos d e l cielo y
las armas del g u e r r e r o en la m a n o , t o d o s sus esfuerzos fra-
casaron; y no se l l e g ó jamás á principios u m v e r s a l m e n t e
r e c o n o c i d o s , sino que, por el c o n t r a r i o , los principios en-
cerrados dentro de cada c r e d o particular, f u e r o n d e s e n v o l -
v i é n d o s e , e v o l u c i o n a n d o , diversificándose y o r i g i n á n d o l a
división p r o g r e s i v a de cada religión en infinidad de s e c t a s
p a r t i c u l a r e s , todas m a l d i c i e n t e s entre sí, y todas d e p o s i t a -
rías de la voluntad divina.
La Ciencia conquistó esa a p e t e c i d a unidad, sin los r a y o s
del c i e l o ni de la tierra.
S o b r i a , t í m i d a , m o d e s t a , h u m i l d e , p e r o avasalladora
s i e m p r e por su superioridad, por la fuerza del c o n v e n c i -
m i e n t o , e s t a b l e c i ó principios, para c u y a a d o p c i ó n n o h u b o
m e n e s t e r ni de p r o p a g a n d i s t a s ni de profetas.
L a s r e l i g i o n e s b u s c a b a n á los h o m b r e s para llevarles u n a
"buena nueva." La C i e n c i a , que no b u s c a á n a d i e , vé que
t o d o s corren á su e n c u e n t r o .
D e s d e B e n g a l a á la A u s t r a l i a , á P a n a m á y al M e d i t e r r á -
n e o e u r o p e o ; ' d e s d e las orillas del rio T o r n e a á los h i e l o s
del O c é a n o A n t a r t i c o , la Ciencia es u n a , sin i n s t i t u c i o n e s
p o s i t i v a s e n c a m i n a d a s al s o s t e n i m i e n t o de e s t a u n i d a d .
E x i s t e n , pues, en dicha unidad científica p r e c i s a m e n t e ,
principios reales, la aspiración p e r s e g u i d a s i e m p r e por los
h o m b r e s , y de que hasta h o y careció e n t o d a s sus d i r e c c i o -
n e s el espíritu h u m a n o .
E s t a u n i d a d n a c e de la a d o p c i ó n g e n e r a l de ciertos a x i o -
m a s fundamentales, cuya e v i d e n c i a es de s e n t i d o c o m ú n , y
que t i e n e n su l e g i t i m i d a d en la e x p e r i e n c i a .
l . ° T o d o se p r o d u c e por a l g o , sustancial ó dinámico:
(principio de causalidad).
2.° N a d a simboliza la nada: (principio de feminali-
dad).
3.° N a d a p r o c e d e ni se r e d u c e á la nada: (principio de
realidad).
4.° L o n e c e s a r i o es distinto de la n a d a : (principio de
necesidad).
5.° T o d o h e c h o a c o n t e c e en un cierto t i e m p o , y n a d a
a c o n t e c e e n t i e m p o nulo: (principio de duración).
6.° T o d o c u e r p o o c u p a e s p a c i o : (principio de exten-
sión).
7.° T o d o se halla e n m o v i m i e n t o : (principio cinematis-
ta ó de movilidad).
8.° T o d o es c o r p ó r e o : {principio de sustancialidad).
9.° T o d o se transforma: (principio de evolución).
10.* T o d o s e perfecciona: (principio de selección).
11.° U n t o d o se d e s c o m p o n e en p a r t e s : (principio de
análisis ó de diferenciación).
12.° L a s p a r t e s se s u m a n en el t o d o : (principio de sín-
tesis ó de integración).
13.° N a d a p u e d e equilibrarse p o r la nada: (principio de
estabilidad).
14.° T o d o el U n i v e r s o i n t e r m a t e r i a l e s t á o c u p a d o p o r
éther: (principio de transmisión del movimiento).—R.—
P R I N C I P I O S D E L A M A S O N E R Í A — S e hallan c o n -
s i g n a d o s en las Const.'. y Estatut.'. g e n e r a l e s de la Ord.'.
Ajena á las luchas políticas y r e l i g i o s a s , la v e r d a d e r a M a -
s o n e r í a profesa el mas a c e n d r a d o amor á la Libertad, cuya
e x t e n s i ó n define al aconsejar á sus a d e p t o s q u e no h a g a n á
otro lo que no d e s e e n para sí m i s m o s , y c u y a cau<a h a d e -
f e n d i d o s i e m p r e á p e s a r d e las p e r s e c u c i o n e s d e q u e ha sido
y es t o d a v í a objeto p o r p a r t e de los tiranos y autócratas de
la t i e r r a . E l h o m b r e para ser m a s ó n d e b e ser libre e n sus
a c t o s , c o n c i e n c i a y o p i n i o n e s , porque t o d o p r e j u i c i o le c o n -
ducirin á la esclavitud, á la parcialidad y al a n i q u i l a m i e n t o .
— L a Masonería sostiene el principio de la Igualdad, en las
l e y e s y en t o d o lo que es s u s c e p t i b l e do m e j o r a m i e n t o d e n -
t r o d e las variededes que, sin distinción d e razas, o f r e c e la
e s p e c i e humana. P o r esto d i c e á s u s a d e p t o s que e n t r e ellos
n o d e b e n c o n o c e r s e las d i s t i n c i o n e s d e cuna, r i q u e z a ó
r o b u s t e z , hijas casi siempre de la casualidad y de los capri-
c h o s de la fortuna, tan r e s p e t a d o s e n el m u n d o profano. L o ¡ g i a s d e B e r l í n , q u e se disputaban la s u p r e m a c í a , e n 2 0 d e
que d e b e distinguir al h o m b r e y elevarlo sobre el v u l g o es
840
su t a l e n t o , su actividad, sus v i r t u d e s . — L a Fraternidad, es
t a m b i é n u n o d e l o s mas b e l l o s principios á cuya c o n s e -
c u c i ó n aspira n u e s t r a Ord.". y c o n s t i t u y e la i d e a filantrópica
desarrollada e n la triple e s c i t a c i o n á la paz, á la c a r i d a d y
al a m o r universal q u e h a c e sin d e s c a n s o la M a s o n e r í a á l o s
h o m b r e s t o d o s , q u e p u e b l a n el orbe, gracias á la infatiga-
b l e p r o p a g a n d a q u e los b u e n o s mas.", e j e r c e n e n t o d o s los
países c o n o c i d o s . E n estos principios se halla la base f u n d a -
m e n t a l de la filosofía, d e l d e r e c h o y d e la m o r a l m a s ó n i c a s
c u y o triunfo d e s e a n c o n n o s o t r o s los h o m b r e s libres, j u s t o s
y amantes del progreso.—R—•
T o d a s las p o t e n c i a s d e l g l o b o c o n s a g r a n el título p r i m e -
ro del c ó d i g o f u n d a m e n t a l que les sirve de base c o n s t i t u t i v a ,
á la definición y p r o c l a m a c i ó n de l o s g r a n d e s y universa-
les principios q u e forman el c r e d o m a s ó n i c o é informan
n u e s t r a Orden. P a r a q u e u n a p o t e n c i a p u e d a ser r e c o n o c i -
da y entrar á formar p a r t e de la gran familia, o c u p a n d o el
alto p u e s t o q u e le c o r r e s p o n d e e n el gran c o n c i e r t o de l o s
p o d e r e s , se requiere, que a d e m á s de r e c o n o c e r y a c e p t a r
p r e v i a m e n t e e s t o s principios, dé p r u e b a s de p o s e e r t o d a
a q u e l l a fuerza, i n t e l i g e n c i a y autoridad que sean n e c e s a r i o s ,
para m a n t e n e r l o s y desarrollarlos c o n t o d o su e s p l e n d o r y
p r e s t i g i o e n t r e los i n s t i t u t o s y c u e r p o s m a s ó n i c o s d e su
jurisdicción. N o t i e n e , por t a n t o , n i n g u n a de ellas autoridad
b a s t a n t e p a r a d e s c o n o c e r l o s ni alterarlos en lo mas m í n i m o ;
así es, q u e t a n t o en sus l e y e s c o m o e n sus a c t o s t o d o s , d e -
b e r á n obrar de m a n e r a q u e sin separarse n u n c a d e su espí-
ritu y r e c t a i n t e r p r e t a c i ó n , p u e d a e n c o n t r a r s e en estos prin-
cipios la b a s e m a s firme é i n d i s c u t i b l e p a r a el r e c o n o c i -
m i e n t o de su autoridad y a u t o n o m í a .
L a F r a n c m a s o n e r í a que n o p u e d e , ni p o d r á n u n c a p e r -
m a n e c e r e s t a c i o n a r i a , h a r e c o n o c i d o e n diferentes é p o c a s
la n e c e s i d a d de modificar, n o la e s e n c i a , p e r o sí la direc-
c i ó n que el trascurso d e l o s siglos y l o s c o n s t a n t e s p r o g r e -
sos de la h u m a n i d a d e x i g e n q u e se i m p r i m a á los trabajos
d e la Orden; de aquí la r e u n i ó n d e l o s g r a n d e s C o n v e n t o s ,
e n c a r g a d o s de m a n t e n e r la a r m o n í a que d e b e e x i s t i r eons-"
t a n t e m e n t e e n t r e n u e s t r o s principios, q u e a s i e n t a n e n el
glorioso r e c u e r d o del p a s a d o , y la e t e r n a m a r c h a del p r o -
g r e s o , q u e va a b r i e n d o h o y el c a m i n o d e l p o r v e n i r .
E l ú l t i m o Convento universal c e l e b r a d o , es el q u e se
reunió en L a u s a n n e , e n 1 8 7 5 . L o s S u p r e m o s Consejos allí
r e u n í los p a r a revisar las g r a n d e s c o n s t i t u c i o n e s d e l Rito'
E s c o c é s , las e n c a b e z a r o n c o n una s e l e m n e d e c l a r a c i ó n de
principios, q u e i n s e r t a m o s e n la v o z F r a n c m a s o n e r í a ( V é a s e
a
p á g . 319, c o l u m n a 2 . y s i g u i e n t e s de este libro) (#).
P R I N C I P I O S D E T O D A S L A S C O S A S — L o s antiguos
e n t e n d í a n p o r esto, una m a t e r i a p r i m e r a ó sea principio m a -
t e r i a l del q u e p r o v e n í a n ó r e s u l t a b a n t o d a s las c o s a s n a t u -
rales. Cuál s e a e s t a mataría e s t á t o d a v í a p o r averiguar, á
pesar d e las o p i n i o n e s a v e n t u r a d a s s o b r e el particular p o r
algunos químicos.
T a l e s de M í l e t o , q u e floreció u n o s 6 0 0 años a n t e s d e J . C ,
y u n a d e l o s s i e t e sabios d e Grecia, dijo q u e el a g u a era el
principio de t o d a s las cosas. H e r á c l i t o de E f e s o , c o n o c i d o de
t o d o s p o r su c o n t i n u a c o m p u n c i ó n p o r las m i s e r i a s d e la
vida h u m a n a , dijo q u e el fuego. L o s m a g o s creían que eran
el agua y el fuego. E l filósofo E u r í p i d e s , c é l e b r e discípulo
de A n a x é g o r a s á q u i e n l o s a t e n i e n s e s llamaron Scenico,
dijo q u e el principio de t o d o eran el aire y la tierra, la cual
f e c u n d a d a p o r l a 3 lluvias, produjo el g é n e r o h u m a n o y las
e s p e c i e s d e a n i m a l e s que la h a b i t a n : q u e c u a n d o l o s n a c i d o s
de la tierra, c o n el t i e m p o se disuelven, v u e l v e n á ser t i e r r a ,
y que los q u e n a c e n d e l aire v u e l v e n á su esfera sin p a d e c e r
d e s t r u c c i ó n y t a n solo m u d a d a la forma, q u e d a n l o que a n -
t e s eran. P e r o P i t á g o r a s d e S a m o s , fundador d e la s e c t a
p i t a g ó r i c a , t a n c e l e b r a d o e n l a A n t i g ü e d a d y que t u v o
tanto séquito, Empedocles, Epicarmo , pitagóricos tam-
b i é n , es d e c i r , q u e c r e e n e n la t r a s m i g r a c i ó n de las
almas, y o t r o s filósofos, e s t a b l e c i e r o n cuatro principios, á
saber: aire, f u e g o , a g u a y tierra. A t e n e o , d e Sicilia, f u n d a d o r
de la s e c t a filosófica l l a m a d a pneumática, q u e floreció en
t i e m p o d e N e r ó n , fué d e o p i n i ó n q u e n o s o n los c u a t r o e l e -
m e n t o s c i t a d o s el p r i n c i p i o de las c o s a s , sino el calor,
el frió, el s e c o y el h ú m e d o , á las Cuales añadió o t r o llama-
d o pneuma, aire ó espíritu (>::-). •
P R I N Z E N (El b a r ó n d e ) — I l u s t r e m a s ó n a l e m á n y Gran
M a e s t r o d e la Gran L o g i a R e a l d e los Tres Globos de B e r -
lín, en 1760. P o c o s son los datos biográficos que h e m o s p e -
d i d o reunir referentes á e s t e personaje, s a b e m o s ú n i c a m e n -
t e p o r F i n d e l que era t a n estimable, h o m b r e p r i v a d o ,
c o m o m a s ó n . P a r t i d a r i o a c é r r i m o de la M a s o n e r í a a l e m a n a ,
d e s p u é s de c o n s e g u i r la r e u n i ó n en u n a sola de las tres L o -
M a y o de 1 7 6 0 c o n v o c ó u n a a s a m b l e a g e n e r a l c o m p u e s t a
 841 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
e x c l u s i v a m e n t e d e Ofieialesde t o d a s las L o g i a s , p r o p o n i é n -
d o l e s la c r e a c i ó n d e un tribunal s u p r e m o y p e r m a n e n t e ,
r e g i d o p o r u n Gran M a e s t r o y d o s Grandes I n s p e c t o r e s ,
p a r a j u z g a r las diferencias y dificultades q u e pudieran sur-
gir e n t r e l a s distintas L o g i a s , que desearan foimar parte d e
l a c o n f e d e r a c i ó n , i d e a c o n la q u e t o d a s e s t a b a n c o n f o r m e s ,
p e r o q u e n o dejaba d e ofrecer serias dificultades á causa d e
l o s distintos i n t e r e s e s q u e era necesario conciliar para i g u a -
larlas y colocarlas e n e l r a n g o q u e les c o r r e s p o n d i e r a , sin
m e n o s c a b o d e sus a n t i g u o s d e r e c h o s y p r e r o g a t i v a s , d e l a s
que t o d a s s e m o s t r a b a n celosas e n e s t r e m o . E l p r o y e c t o
d e l b a r ó n d e Primen t u v o la s u e r t e d e m e r e c e r la u n á n i m e
aprobación de los congregados que pasaron seguidamente
á n o m b r a r l o s individuos q u e deberían formar el s u p r e m o
c o n s e j o , s i e n d o el h e r m a n o Primen elegido unánimemente,
Gran M a e s t r o d e l m i s m o . I n c a n s a b l e e n sus p r o p ó s i t o s , este
b e n e m é r i t o h e r m a n o , e m p r e n d i ó c o n e l m a s l o a b l e celo u n a
a c t v í s i m a p r o p a g a n d a en favor d e su i d e a d e unificación.
P o i r aquel t i e m p o h a b í a l l e g a d o á B e r l í n p r o c e d e n t e d e
París, u n m i n i s t r o l u t e r a n o l l a m a d o R o s a , " c o n u n g r a n car-
gamento de bandas, mandiles y demás ornamentos" pro-
p i o s d e l o s n u e v o s g r a d o s q u e a c a b a b a d e crear el Consejo
d e E m p e r a d o r e s d e Oriente y O c c i d e n t e , á cuya p r o p a g a n -
da s e d e d i c ó c o n t a n t a a c t i v i d a d y eficacia, q u e p r o n t o , a g o -
t a d a su p r o v i s i ó n e n t r e l o s m a s o n e s d e e s t a c i u d a d , s e vio
o b l i g a d o á h a c e r n u e v o ó i m p o r t a n t e p e d i d o . Primen, co-
n o c i e n d o el g r a n p a r t i d o q u e p o d r í a s a c a r d e e s t a i n n o v a -
ción y d e l p r o p a g a n d i s t a Rosa, envió á é s t e á p r o p a g a r l a
M a s o n e r í a e s c o c e s a p o r t o d a la A l e m a n i a , d á n d o l e instruc-
c i o n e s para q u e d e t e r m i n a s e á todas l a s L o g i a s q u e l a a c e p -
t a r a n , á reunirse bajo la j u r i s d i c c i ó n d e la gran L o g i a d e
Berlín, q u e presidia. E l mas lisonjero resultado c o r o n ó sus
e s f u e r z o s y d u r a n t e t r e s años e n c u a n t a s ciudades s e p r e s e n t ó
R o s a , obtuvo s i e m p r e el m e j o r resultado. A l e n t a d o con esto,
s i g u i e n d o las i n s t r u c c i o n e s d e l b a r ó n , llevó sus escursiones
por Holanda y Dinamarca y en ambos países obtuvo tam-
b i é n e l m e j o r é x i t o . P e r o en S u e c i a s e e c l i p s ó la e s t r e l l a de
a m b o s : las L o g i a s d e este p a í s , te n e g a r o n á a c e p t a r e l
nuevo' rito y á r e c o n o c e r l a s u p r e m a c í a d e l a Gran L o g i a
d e l o s Tres Globos, d e Berlín. A p e s a r , p e r o , d e e s t a y d e
otras dificultades q u e s e suscitaron, la r e v o l u c i ó n m a s ó n i c a
q u e t a n a c e r t a d a m e n t e dirigía Primen, l l e g ó á verificarse
p o r c o m p l e t o e n t o d a l a A l e m a n i a . S i n e m b a r g o , e s t a crea-
c i ó n , t u v o u n a corta existencia. H á c i a l o s a ñ o s 1 7 6 3 y 1 7 6 4 ,
m u c h a s d e las n u e v a s L o g i a s y t o d a s las q u e d e p e n d í a n d e
la M a d r e L o g i a Real-York de la Amistad, d e Berlín, s e
r e u n i e r o n p a r a e o n t r a r e s t a r l o s trabajos y la s u p r e m a e i a d e
su rival, y d e c l a r a r o n s o l e m n e m e n t e que querían c o n t i n u a r
p r o f e s a n d o la p r i m i t i v a Masonería, s e g ú n el regí nen i n -
g l é s (*).
P R I O R — T í t u l o q u e s e da al superior ó j e f e d e u n a c o -
m u n i d a d r e l i g i o s a . E n el rito d e Zinnendorf, del r é g i m e n
t e m p l a r i o c o n o c i d o c o n el n o m b r e d e la E s t r i c t a O b s e r v a n -
cia, s e daba este título á l o s c o m e n d a d o r e s d i r e c t o r e s d e l
mismo (*).—R—
P R I O R ( G r a n ) — T í t u l o d e l superior d e la orden d e San
Juan. Dióse t a m b i é n e s t a d e n o m i n a c i ó n á l o s q u e s u c e d í a n
e n d i g n i d a d al Señor (el Viejo d e la Montaña), Gran Maestro
de l a s e c t a m u s u l m a n a d e los A s e s i n o s (*).
P R I O R A T O — V é a s e Italia e n e l A p é n d i c e .
P R I S C I L I A N I S T A S - D i ó s e este nombre á los miembros
d e una s o c i e d a d s e c r e t a fundada e n E s p a ñ a con l o s r e s t o s
d e l ' m a n i q u e i s m o , q u e subsistió h a s t a el a ñ o 7 1 1 , é p o c a d e
la i n v a s i ó n d e l o s s a r r a c e n o s .
F u r o n l o s s e c u a c e s d e Prisciliano, q u e á m e d i a d o s del si-
g l o ív, f o r m a r o n u n a s e c t a c u y o s d o g m a s e r a n u n m i s t e r i o ,
que únicamente se comunicaban por la iniciación. L o s n e ó -
fitos p r e s t a b a n u n j u r a m e n t o s e g ú n la f ó r m u l a s i g u i e n t e :
"jura, perjura, p e r o n o r e v e l e s l o s s e c r e t o s . " S i n e m b a r g o ,
s e s a b e q u e sus d o c t r i n a s t e n d i a n al g n o s t i c i s m o y al m a -
n i q u e i s m o ; y los cristianos o r t o d o x o s les atribuían i d é n t i c a s
infamias e n sus c e r e m o n i a s , q u e l o s p a g a n o s á l o s n a z a r e -
nos (#).—R—V. Maniqueismo, Maniqueos.
P R I S C I L I A N O — O b i s p o d e Avila y fundador d e u n a s e c -
t a d e g n ó s t i c o s q u e a p a r e c i ó á m e d i a d o s del s i g l o i x . S u
d o c t r i n a , como el m a n i q u e i s m o , c o n s i s t í a e n creer e n la
e x i s t e n c i a d e l o s d o s principios, s u p o n e r q u e el p r i n c i p i o
d e l m a l , es e l q u e h a c r e a d o el m u n d o esterior, c o n d e n a r
el m a t r i m o n i o y n e g a r la r e s u r r e c c i ó n . Por s u e l o c u e n c i a y
p o r la a u s t e r i d a d d e sus c o s t u m b r e s , l l e g ó á reunir n u m e -
rosos a d e p t o s , e n t r e l o s q u e l l e g a r o n á figurar a l g u n o s obis-
p o s . E n el año 3 6 0 fué e s c o m u l g a d o p o r el S í n o d o d e Zara-
g o z a , p e r o , g r a c i a s á s u influencia y á la eficacia d e l o s m e -
dios q u e puso e n j u e g o , n o s o l o c o n s i g u i ó l a i n v a l i d a c i ó n d e
este fallo, sino q u e su p r i n c i p a l e n e m i g o el obispo Stasio,
DE LA MASONERÍA PRI
de Osanuba, s e vio o b l i g a d o á huir. P e r o el fugitivo e n c o n -
tró u n p o d e r o s o p r o t e c t o r e n la p e r s o n a del e m p e r a d o r
M á x i m o y t a l a s c e n d i e n t e l l e g ó á adquirir sobre este m o -
n a r c a , q u e p u d o c o n s e g u i r q u e l o s piiscilianistes fuesen
d u r a m e n t e p e r s e g u i d o s y e n c e r r a d o s e n e s t r e c h a prisión, y
q u e Prisciliano fuese c o n d e n a d o á m u e r t e y e j e c u t a d o jun-
t a m e n t e c o n m u c h o s d e s u s principales partidarios, en el
año 3 8 4 . E s t e , fué s e g ú n p a r e c e , el primer ejemplo q u e so
dio d e c a s t i g a r la herejía c o n la p e n a d e m u e r t e , cuyo a c t o
fué v i v a m e n t e c o n d e n a d o p o r San Martin, o b i s p o d e T o u r s .
E s t a s crueldades y las p e r s e c u c i o n e s d e q u e fueron objeto,
á partir d e aquel m o m e n t o , e n a r d e c i e r o n y escitaron m a s
aun e l c e l o d e l o s priscilianistas q u e s i g u i e r o n p r o g r e s a n d o
d u r a n t e l a r g o t i e m p o , h a s t a q u e al fin se estinguieron p o c o
d e s p u é s d e la e n t r a d a d e l o s s a r r a c e n o s en E s p ñ a ( # ) .
P R I S I O N E R O D E G U E R R A — E l individuo ó indivi-
duos p e r t e n e c i e n t e s á ejércitos ó armadas q u e d e p o n e n las
armas a n t e el e n e m i g o ó que s e e n c u e n t r a n e n estado d e
110 p o d e r combatir por h a b e r sido c a p t u r a d o s p o r fuerzas
superiores, son prisioneros de guerra.
S o n t a m b i é n prisioneros de guei ra, l o s equipajes d é l o s
b u q u e s m e r c a n t e s apresados p o r l o s de g u e r r a ó por c o r -
sarios d e otra n a c i ó n c o n q u i e n esté e n h o s t i l i d a d el pais
á que aquellos pertenecen.
L o s pub'icistas a n t i g u o s e s t a b l e c í a n c o m o principio q u e
el v e n c e d o r t e n i a el d e r e c h o d e m a t a r al v e n c i d o . D e e s t e
p r e t e n d i d o d e r e c h o hacian derivar el d e d i s p o n e r absolu-
t a m e n t e d e l individuo á q u i e n p o r tolerancia s e c o n s e r v a b a
la vida. F e l i z m e n t e c a d u c a r o n s e m e j a n t e s trorías p o r las
que l o s a n t i g u o s r e d u c í a n á la esclavitud á l o s prisioneros
de guerra. H e m o s visto á las tribus del N o r t e del A f í i c a
insistir e n su aplicación; p e r o la victoria d e la F r a n c i a s o -
b r e A r g e l h a h e c h o d e s a p a r e c e r , sin duda p a r a s i e m p r e , á
l o s ú l t i m o s r e p r e s e n t a n t e s de la d o c t r i n a a n t i g u a r e s p e c t o
á l o s prisioneros.
H o y , l o s p r i n c i p i o s r e c o n o c i d o s s o n estos: l o s prisioneros
p e r t e n e c e n n o al q u e los h a c e , s i n o á l a n a c i ó n conti a la
cual t o m a r o n las armas. E l h a c e r p r i s i o n e r o s n o t i e n e p o r
o b j e t o dañar á l o s individuos, sino disminuir las fuerzas d e l
E s t a d o cor. quien s e está en guerra.
D e aquí resulta, q u e l o s p r i s i o n e r o s d e b e n s e r t r a t a d o s
con h u m a n i d a d y p e r m a n c r d u e ñ o s d e sus p e r s o n a s , t a n t o
al m e n o s c u a n t o p u e d a conciliarse c o n la s e g u r i d a d del
vencedor.
L a l i b e r t a d d e l o s prisioneros se verifica o r d i n a r i a m e n t e ,
ya poi' m e d i o d e e a n g e s , y a e n c o n s e c u e n c i a d e t r a t a d o s
q u e p o n e n fin á la guerra, p o r q u e es u s o c o n s t a n t e q u e
acordada la paz e n t r e d o s n a c i o n e s se d e v u e l v a n m u t u a -
m e n t e sus prisioneros, cualquiera q u e s e a el n ú m e r o q u e
c a d a u n a d e ellas p o s e a .
N o s q u e d a un punto q u e t ' a t a r del cual n o s es s e n s i b l e
t e n e r que o c u p a r n o s . S u c e d e á v e c e s d e g o l l a r s e á los pri-
sioneros, y t o d o s los publicistas están ai ordos e n q u e e s t o
espantos 1 a c t o p u e d e s e r j u s t o e n ciertas c i r c u n s t a n c i a s .
D i c e n , q u e el d e r e c h o d e represalias autoriza para m a t a r á
los s o l d a d o s e n e m i g o s q u e j a b a n d e p u e s t o las armas, c u a n -
do su g o b i e r n o h a tratado d e igual m o d o á l o s otros. A ñ a -
den, q u e la l e y d e la n e c e s i d a d y d é l a p r o p i a c o n s e r v a c i ó n
da t a m b i é n el d e r e c h o d e m u e r t e c o n t r a l o s p r i s i o n e r o s .
L a Masonería t i e n d e á la supresión do las guerras y c o n
- esto n o s p a r e c e q u e e s t á dicho t o d o . — R —
P R I T H I V I ó P R I T H W I — D i o s a d e la m i t o l o g í a i n d i a ,
r e v e r e n c i a d a c o m o personificación d e la tierra. D í c e s e t a m -
b i é n q u e es u n a e s p e c i e d e L a c k m i , ó s e a la d i o s a d e la
p r o s p e r i d a d y d e la fortuna. S e g ú n a l g u n o s , e s t e n ó m b r e s e
deriva d e l a n t i g u o r e y Prillm, anterior á l a s dinastías l u -
nares. Al p a r e c e r , e s t e príncipe p r o t e g i ó l a agricultura, d e s -
m o n t ó los b o s q u e s y roturó l o s c a m p o s . Cuéntase d e él q u e
c o m o e n c a r n a c i ó n del dios Visnú, tuvo n e c e s a r i a m e n t e p o r
e s p o s a á L a k c h m i bajo el n o m b r e d e Prithivi; pero como
é s t a s e n e g a r a á s o c o r r e r á l o s h o m b r e s , s e batió c o n ella
y la hirió. E s t a t o m ó e n t o n c e s la figura d e u n a vaca, se
dirigió al m o n t e M e r a y s e quejó á l o s dioses; p e r o e s t o s l a
r e c h a z a r o n sin querer a c c e d e r á su p e t i c i ó n . N o tuvo m a s
r e c u r s o p u e s , q u e s o m e t e r s e al i m p e r i o d e P r i t h u y de. s u s
d e s c e n d i e n t e s , q u e l a d o m i n a n c o n t o d a clase d e i n s t r u -
mentos (#).
P R I V A D A . ( V i d a ) — H a y u n a x i o m a q u e sin d u d a d e b i ó
n a c e r e n el s e n o d e algún p u e b l o c o r r o m p i d o , y e s e l d e
que, "no es dado o c u p a r s e d e la vida privada d e u n indivi-
d u o . " C o n r e s p e c t o á los s i m p l e s c i u d a d a n o s , aquellos cuyo
influjo n o es d e t e m e r , se c o n c i b e h a s t a c i e r t o p u n t o que la
ley proteja u n a o s c u r i d a d voluntaria. P e r o el q u e quiere
| m e z c l a r s e e n l o s a s u n t o s p ú b l i c o s , el q u e aspira á ejercer
1 la vida p ú b l i c a , n o p u e d e e x i g i r igual t o l e r a n c i a . L a vida
106
 PRO = DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
privada p a t e n t i z a el valor p ú b l i c o d e u n h o m b r e , y es p r e -
ciso que p u e d a e x a m i n a r s e y averiguarse p e r p e t u a m e n t e .
E s t o r e d u n d a en favor d e t o d o s , t a n t o del individuo c o m o
de la s o c i e d a d : p o r q u e la m e j o r garantía c o n t r a l a c a l u m -
nia es el dei-eclio de e x a m i n a r y de a c u s a r . — R —
P R I V I L E G I O — E s t a voz, s e g ú n su etimología, d e s i g n a
una ley relativa á un particular, una l e y de e s c e p c i o n . T a l
es, en e f e c t o , el carácter del privilegio; consiste en un der
r e c h o particular, e s c e p c i o n a l y esclusivo c o n f e r i d o á u n
individuo ó á una c o r p o r a c i ó n .
E n la s o c i e d a d feudal, cada localidad, c a d a clase, á v e c e s
c a d a familia tenia sus privilegios. L a s l u c h a s privadas e n -
g e n d r a r o n tratados, y estos, privilegios. L a s r e l a c i o n e s que
existían entre t o d o s los h a b i t a n t e s de un pais, e s t a b a n ar-
regladas mas bien por el d e r e c h o d e g e n t e s que por un
d e r e c h o c o m ú n civil ó p o l í t i c o . L a s c i u d a d e s t e n í a n diver-
sos privilegios i m p o r t a n t e s , c o m o por e j e m p l o , el de n o re-
cibir las tropas del rey. E l clero t e n i a los suyos, y e n t r e
o t r o s el b e n e f i c i o de clerecía. L o s n o b l e s t e n í a n t a m b i é n
m u c h o s , y e n t r e ellos el de q u e se les cortase la c a b e z a
c u a n d o eran c o n d e n a d o s á m u e r t e , p u e s á los p l e b e y o s se
les a h o r c a b a .
L a mayor p a r t e de las s o c i e d a d e s e u r o p e a s e s t á n funda-
das aun sobre el privilegio. E n F r a n c i a se h i z o la r e v o l u -
ción para e s t a b l e c e r la unidad del d e r e c h o y la igualdad;
sin e m b a r g o , e x i s t e n aun algunos privilegios públicos y
m u c h o s disfrazados. Seria en e x t r e m o larga la e n u m e r a c i ó n
de estos últimos.
T o d o privilegio r e p u g n a á la r a z ó n y á la justicia, cual-
quiera q u e sea la forma ó el n o m b r e c o n q u e s e oculte,
porque c o n s a g r a el p r e d o m i n i o d e u n i n t e r é s individual,
b e b e n destruirse, por t a n t o , t o d o s l o s privilegios. Entre
los masones ya es sabido que no se c o n o c e n loa privilegios
y distinciones d e l m u n d o p r o f a n o .
YAprivilegio es, pues, u n a gracia especial, distinción, i n m u -
nidad, g e n e r a l m e n t e a t e n t a t o r i a á la j u s t i c i a y e q u i d a d h u -
m a n a . — S i t o d o s d e s c e n d e m o s d e u n p a d r e c o m ú n , si el
p r i m e r p r o p i e t a r i o fué el primo ocupante, si la fuerza, la
belleza y el caudal solo s o n c o n d i c i o n e s transitorias del i n -
dividuo, hijas d e u n c o n v e n c i o n a l i s m o m a s ó m e n o s brutal,
e s t é t i c o y razonable ¿qué p o d r e m o s r e c o n o c e r en el privi-
legio que n o s e a semillero de odios, rivalidades y l u c h a s i n -
testinas?—R—V. Honores, Prerogativas.
P R O B A B I L Í S I M O — E s la forma ordinaria del e s c e p t i -
cismo, c u a n d o s i e n t a u n p r i n c i p i o g e n e r a l d e l q u e n o e x i s t e
n ' n g u n m e d i o c i e r t o , q u e p u e d a c o n d u c i r n o s al c o n o c i -
m i e n t o de la verdad; es, p o r decirlo así, la m á x i m a d e l o s
que en materias m o r a l e s c r e e n que p u e d e l í c i t a m e n t e s e -
guirse un d i c t a m e n p r o b a b l e que favorece á la l i b e r t a d , en
c o m p e t e n c i a c o n otro m a s p r o b a b l e , que favorece á la
ley. L o s j e s u i t s s h a n dado á e s t a p a l a b r a u n a a c e p c i ó n es-
pecial, e n c u a n t o á lo q u e á l a m o r a l s e refiere. L a p r o -
p a g a n d a d e l probabilismo que tanto se presta para en-
contrar una c o n t e s t a c i ó n a c o m o d a t i c i a p a r a t o d a s las i n -
cortidumbres d e l a ciencia, s e inspira e n la famosa m á x i -
m a s e g ú n la cual, el fin justifica los medios, p o r q u e , s e g ú n
su doctrina, el e m p l e o de t o d o s l o s m e d i o s , p o r d e t e s t a -
b l e s y r e p r o b a d o s q u e s e a n , s e justifica p o r la o p i n i ó n p r o -
bable de que p u e d a resultar de ellos algún b i e n (*).
P R O B I D A D — R e c t i t u d de ánimo, que n o s i n d u c e á la
observancia constante que n o s i m p o n e n l o s d e b e r e s d e la
justicia y de la moral: es el vivo s e n t i m i e n t o del bien y del
mal, en el c o m e r c i o d e la vida, q u e n o s inspira la r e p u g n a n -
cia m a s p r o n u n c i a d a h a c i a t o d o l o q u e e s injusto ó d e s l e a l .
L a 2»'obidad se asemeja m u c h o á la i n t e g r i d a d y á la h o n -
radez, li&probidad, dice R o u b a n d , da s e g u r i d a d al c o m e r c i o ;
la i n t e g r i d a d lo depura y la h o n r a d e z lo h a c e dulce y salu-
dable. L a probidad e x c l u y e t o d a injusticia, la i n t e g r i d a d le
libra de la c o r r u p c i ó n , y la h o n r a d e z i m p i d e el m a l y aun
las m a l a s m a n e r a s d e h a c e r el b i e n . J u v e n a l c o m p a r a l a
probidad al s e n o del mar: e s t e u n e t o d a s las riberas, así
c o m o la otra t o d a s las virtudes q u e d e b e n formar al h o m b r e
d e b i e n . L a probidad n o i m p l i c a t o d a s las virtudes del sacri-
ficio en el mismo;grado q u e lo h a c e el d e s i n t e r é s , p e r o r e p r u e -
ba toda mira e g o í s t a q u e p u e d a a t e n t a r á l o s d e r e c h o s ó á
los intereses d e otros. L a probidad, por último, se considera
c o m o el alma del c o m e r c i o , p o r cor la garantía mas s e g u r a
de las transacciones; p o r esto S o l ó n la c o n s i d e r a b a c o m o el
mas seguro de todos los j u r a m e n t o s . S e g ú n L a m a r t i n e , l&pro-
hidad es la verdad d e los d e m ó c r a t a s , p o r q u e el p u e b l o ,
a n t e s q u e t o d o , mira las m a n o s d e a q u e l l o s q u e l e g o b i e r -
n a n . Inútil es decir, la i m p o r t a n c i a q u e l e c o n c e d e l a Maso-
nería, s a b i e n d o que la p r i m e r a de las c o n d i c i o n e s que e x i g e
para la p r e s e n t a c i ó n de n u e v o s candidatos, es la de q u e
estos disfruten justo r e n o m b r e de h o m b r e s probos y h o n r a -
DE LA MASONEEÍA 842
dos, y q u e el m á s l i g e r o o l v i d o d e l o s d e b e r e s q u e estas vir-
t u d e s i m p o n e n , se c a s t i g a s e v e r a m e n t e c o n la esclusion d e
la Orden (*).
P R O B I D A D A L E M A N A (Orden d e l a ) — O r d e n de ca-
ballería c r e a d a e n Sajonia e n 1690, p o r F e d e r i c o I, hijo d e
E r n e s t o el P i a d o s o , d u q u e de S a x e - C o b u r - G o t t a , para r e -
c o m p e n s a r los servicios p r e s t a d o s al E s t a d o y á su persona.
A u n q u e p r o n t o cayó e n olvido, los d u q u e s de Sajonia la
r e n o v a r o n en 1 8 3 3 , y h o y subsiste c o n el título d e orden del
d u c a d o ó d e la casa ducal de Ernestina de Sajonia (#).
P R O B O S T E — V é a s e Preboste.
^ P R O B Y ( L o r d J u a n G a r y s f o r d ) — G r a n M a e s t r o d e la
Gran L o g i a d e Inglaterra, e l e c t o e n 1 7 5 2 («).
PROCESO—Véase. El Apéndice.
_ P R O C L A M A C I Ó N — P u b l i c a c i ó n e n voz alta de la c o n s -
t i t u c i ó n de un p o d e r ó de la firmeza de una l e y . — V . A c l a -
mación.
E l i n g r e s o d e n u e v o s m i e m b r o s e n la Orden, los a u m e n -
t o s d e g r a d o s , la e l e c c i ó n para los c a r g o s , las d i s t i n c i o n e s ,
así c o m o los d e c r e t o s , s e n t e n c i a s y d e m á s a c t o s ó a c u e r d o s
q u e t e n g a n c a r á c t e r p ú b l i c o y s o l e m n e en la Masonería, n o
son válidos s i n o d e s p u é s de h a b e r sido p r o c l a m a d o s en
p l e n o s trabajos y en la forma p r e s c r i t a por los rituales r e -
reglamentarios (#).—R—
P R O C L I A N O S ó P R O C L I A N I T A S — N o m b r e de unos
sectarios discípulos de P r o o l o , q u e aparecieron e n el si-
g l o XII. H a b í a n a d o p t a d o las d o c t r i n a s d e H e r m ó g e n e s , y
s o s t e n í a n q u e J. C. n o h a b í a t o m a d o aun c a r n e h u m a n a ( # ) .
P R O D I C O — J e f e d e la s e c t a d e l o s A d a m i t a s , q u e vivió
por l o s años d e 1 3 0 . F u n d á n d o s e e n q u e A d a m , vivió e n
cueros d u r a n t e el t i e m p o de su i n o c e n c i a , s o s t e n í a q u e el
a o m b r e debía andar así, e s p e c i a l m e n t e c u a n d o h a c i a ora-
ción; de aquí p r o v i n o el n o m b r e d e e s t a s e c t a (#).
P R O D I G A L I D A D — V i c i o que n a c e de la falta de refle-
x i ó n , y del d e s e o ardiente d e c o m p l a c e r s e á sí m i s m o . R e -
p r e s é n t a n l a c i e g a ó c o n los ojos v e n d a d o s , t e n i e n d o e n las
m a n o s u n cuerno de la abundancia, l l e n o d e o r o , d e p l a t a ,
de perlas, d i a m a n t e s y d e otras p r e c i o s i d a d e s , q u e v a d e -
jando c a e r s o b r e la tierra ó q u e r e p a r t e á m a n o s llenas.
V e n s e las arpías á su a l r e d e d o r a p o d e r á n d o s e d e la m e j o r
p a r t e d e estas riquezas, p o r q u e las efusiones de la prodiga-
lidad, d i c e P r e z e l , n o sirven f r e c u e n t e m e n t e m a s que p a r a
c o r r o m p e r las c o s t u m b r e s y a l i m e n t a r los vicios, que la
Masonería persigue con tanto empeño como constan-
cia (#).
P R O D I G I O — ( D e l l a t í n pro, d e l a n t e y dicere hablar, d e -
terminar). F e n ó m e n o e x t r a ñ o y s o r p r e n d e n t e q u e traspasa
l o s limites r e g u l a r e s de la naturaleza. E l prodigio suele
confundirse á v e c e s c o n élmilagro y c o n la maravilla, siendo
así que difieren e s e n c i a l m e n t e . E l milagro es, al contrario >
d e l prodigio, un suceso e x t r a ñ o q u e se verifica d e u n a m a n e -
ra contraria á las l e y e s d e la naturaleza, m i e n t r a s que la
maravilla, es u n a obra admirable q u e s o b r e p u j a á t o d a s las
d e m á s . Así el prodigio, s e c o l o c a p o r e n c i m a d e las i d e a s
c o m u n e s , y el milagro d e n u e s t r a s inteligencias; p e r o la ma-
ravilla, s e p o n e fuera del a l c a n c e d e n u e s t r a i n t e l i g e n c i a .
P o n g a m o s u n e j e m p l o de esto: "Si sin causa a l g u n a c o n o c i -
da, p e r d i e s e de r e p e n t e el sol t o d a su luz, esto seria u n pro-
digio. Si un m u e r t o s a c u d i e n d o su sudario volviera a l a vida,
esto seria u n milagro. Si un h o m b r e i n g e n i o s o fabricara
unas alas y se lanzara á volar p o r l o s e s p a c i o s , esto sería
u n a maravilla. L a c r e e n c i a en l o s prodigios de l a q u e ta.n-
t o s e j e m p l o s n o s ofrece l a m i t o l o g í a d e t o d o s l o s países, di-
m a n a d é l a i g n o r a n c i a p o p u l a r , u n i d a al atractivo q u e s i e m -
p r e h a d i s p e r t a d o t o d o lo maravilloso, c u y a a c c i ó n t a n t o
influjo ejerce s o b r e l o s espíritus d é b i l e s y c r é d u l o s . E n t o -
dos los p u e b l o s primitivos, se l e s c o n s i d e r ó c o m o a n u n c i o s
de la divinidad; y aun e n n u e s t r o s m i s m o s dias, la apari-
c i ó n d e u n f e n ó m e n o físico, ó m e t e o r o l ó g i c o p o c o f r e c u e n -
t e , del que n o p u e d a n darse fácil c u e n t a los c a m p e s i n o s y
otras p e r s o n a s p o c o ilustradas, s e r e p u t a c o m o u n v e r d a d e -
r o prodigio y es lo b a s t a n t e p a r a d e s p e r t a r e n ellas las m a -
y o r e s a p r e n s i o n e s (#).
P R O D I G I O — S u c e s o e x t r a ñ o , s o r p r e n d e n t e , maravilloso.
A n t i g u a m e n t e y t o d a v í a h o y e n a l g u n o s p u e b l o s supersti-
ciosos se creia en l o s m i l a g r o s , q u e se c o n s i d e r a b a n v e r d a -
d e r o s prodigios realizados p o r u n p o d e r sobrenatural. L o s
a d e l a n t e s de la c i e n c i a se h a n e n c a r g a d o de disipar las ti-
nieblas del error y h o y las p e r s o n a s sensatas y a n o se m u e s -
tran crédulas y ciegas ante u n fenómeno inesperado, sino
q u e p r o c u r a n analizarlo y estudiarlo para h a l l a r l a r a z ó n
d e su a p a r i c i ó n y l a c a u s a q u e la p r o d u c e . L o s prodigios
q u e la Biblia a t r i b u y e á M o i s é s , s o n c o p i a d e l o s q u e l o s
a n t i g u o s p o e t a s a s i g n a n á B a c o . E n e f e c t o , se h a c e n a c e r
á B a c o en el E g i p t o ; se lo e x p o n e á las a g u a s del N i l o ;
 843 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
e s arrebatado s o b r e una m o n t a n a de la Arabia; una diosa
l e o r d e n a que d e s t r u y a u n a . n a c i ó n bárbara; p a s a el maJ
R o j o á p i é enjuto; u n rio s u s p e n d e su curso e n favor s u y o ;
salen r a y o s l u m i n o s o s de su cabeza; h a c e brotar u n a fuen-
t e h i r i e n d o la tierra c o n su tirso, etc., etc., y d e s p u é s sali-
m o s c o n que t o d o esto l e p a s ó á M o i s é s , s e g ú n la t r a d i c i ó n
bíblica. Y así c o n t o d o l o e x t r a o r d i n a r i o , l o prodigioso.
L o s 6 días de la c r e a c i ó n son los 6 t i e m p o s d e la fenicios,
d e l o s c a l d e o s , de l o s indios; l o s 6 Gambahars de l o s p e r -
sas y d e Z o r o a s t r o . A d á n es u n r e m e d o d e l A d i m o d e l
E z o u r v e i d a m . E l e d é n es el j a r d í n de las H e s p é r i d e s . E\
diluvio y N o é : c o p i a del d e D e u c a l i o n y P y r r a . L o s sacrifi-
c i o s d e I s a a c y de J e p h t é , c o p i a d e Iclomene y A g a m m e -
n o n . J o s é y la mujer de Putifar, p l a g i o de F e d r o é H i p ó l i -
t a , B e l l o r o p h o n y S t e n o b i a . H é r c u l e s sobrepuja á Sansón, y
D a l i l a n o es m á s q u e la s o m b r a d e O m p h a l e . E l carro de
Elias n o l l e g ó al d e A p o l o . L a e n c a r n a c i ó n de Cristo fué
una. X a c a , B r a m a S a m m o n o c o d o m se encarnaron; V i s m í se
encarnó quinientas veces... F ó e , dios c h i n o , n a c i ó d e u n a
v i r g e n f e c u n d a d a p o r u n rayo d e sol, Cristo n a c i ó d e otra
v i r g e n f e c u n d a d a por el E s p í r i t u S a n t o . L o s á n g e l e s y d e -
m o n i o s s o n t o m a d o s de Persia, Grecia y Judea. L a Trini-
d a d e s i d e a d e P l a t ó n , E l T á r t a r o y el E l í s e o d i e r o n p i é al
infierno y c i e l o d e l o s c r i s t i a n o s . — M u c h o s prodigios, pues,
n o s o n otra c o s a que obras d e i m a g i n a c i ó n , artificios m e -
cánicos é i n g e n i o s i d a d e s . H o y s o l o ejercitan la magia los ea-
c a m o t e a d o r e s y aun estos, a s e g u r a n d o q u e quien mas mira
menos vé, n o dejan de c o n v e n i r e n que no hay juego sin
trampa.—R.—•
P R O D I G O — S e e n t i e n d e del q u e es e x t r e m a d o e n g e -
n e r o s i d a d y m e j o r aun d e l despilfarrador d e s u h a c i e n d a .
-
L a M a s . , c o n d e n a la p r o d i g a l i d a d c o m o u n d e f e c t o r a y a n o
e n v i c i o , y las l e y e s civiles d e t o d o s l o s países l i m i t a n al
pródigo sus d e r e c h o s d e c i u d a d a n o r e s p e c t o á la p r o p i e -
dad, p r i v á n d o l e de la libre a d m i n i s t r a c i ó n de sus b i e n e s
para q u e n o c o n t i n u é disipándolos. P o r esto el b u e n m a s ó n
p r o c u r a r á s i e m p r e ser e c o n ó m i c o sin avaricia y liberal s i n
pi-odigalidad~R.—
P R O D I G O C O N V E R T I D O ( E l ) — T í t u l o d e la s e g u n d a
d e las c i n c o clases e n q u e se dividen l o s m i e m b r o s d e la
Masonería montaraz.
E l o r i g e n de este g r a d o , s e g ú n l o s rituales, p a r e c e datar
d e l año 7 0 0 . .
L a L o g i a s e l l a m a Cantera; d e b e r e p r e s e n t a r u n b o s q u e ,
u n a pradera, ó u n paisaje c u a l q u i e r a . A l Oriente h a y u n
t r o n o e l e v a d o s o b r e siete gradas. A la p a r t e posterior, y de
m a n e r a que s e v e a p o r e n c i m a d e la c a b e z a d e l M a e s t r o , s e
halla suspendido un triángulo de oro, con tres diamantes
e n c a d a á n g u l o . D e l a n t e d e l t r o n o se halla u n a m e s a s o b r e
l a q u e se c o l o c a n , tres bujías e n c e n d i d a s f o r m a n d o t r i á n g u l o ,
d o s p i s t o l i n e s , u n t r i á n g u l o y u n a c o r o n a de laurel. A l u m -
b r a n el r e c i n t o d o c e arañas d e cristal c o n s i e t e bujías e n -
c e n d i d a s c a d a una.
E l M a e s t r o p r e s i d e n t e , s e l l a m a Gran Alejandro la Con-
fianza. L o s d o s m i e m b r o s m a s a n t i g u o s d e la Cantera, d e s -
e m p e ñ a n las f u n c i o n e s de Orador y S e c r e t a r i o , d á n d o s e al
p r i m e r o el n o m b r e de H.\ Jacobo, y d e H:. Pedro al se-
g u n d o . E l i n t r o d u c t o r s e l l a m a H.\ José, y José s e l l a m a
t a m b i é n el r e c i p i e n d a r i o .
S o b r e las t r e s p u e r t a s q u e t i e n e la Cantera s e h a l l a n e s -
critas e s t a s t r e s l e y e n d a s :
El Pasado me lia engañado.
El Presente me atormenta.
El Porvenir me espanta.
L a j o y a distintiva de este g r a d o consiste e n u n triángulo
d e o r o , c o n las letras S.'. J.'. P . \ g r a b a d a s en c a d a u n o d e
sus á n g u l o s . E s t a s iniciales significan; l a sabiduría d e Salo-
món, l a p a c i e n c i a d e Job, y el a r r e p e n t i m i e n t o del Mijo
Pródigo (#).
P R O F A N A C I Ó N — I r r e v e r e n c i a c o m e t i d a c o n t r a las c o -
sas d e r e l i g i ó n . — V . S u p e r s t i c i o n e s .
P R O F A N O — A j e n o á uria i n s t i t u c i ó n , s e c t a ó c o m u n i -
dad d e i n d i v i d u o s . E n Mas.', es profano t o d o aquel q u e n o
h a s i d o i n i c i a d o e n l o s m i s t e r i o s d e la Ord.'. L o s obr.'. d e -
p e r á n , p u e s , guardar m u c h a r e s e r v a en su t r a t o c o n l o s
prof:. p r o c u r a n d o e m p e r o atraerles d e s v a n e c i e n d o sus p r e -
j u i c i o s y errores a c e r c a d e l a I n s t i t u c i ó n y c u m p l i e n d o asi
uno de los deberes morales de t o d o afiliado.—R—V. P r o -
paganda.
P R O F E T A — C o n este n o m b r e se c o n o c e g e n e r a l m e n t e
á M a h o m a ; p e r o d e j a n d o a p a r t e al í d o l o p r e d i l e c t o d e l o s
m u s u l m a n e s y r e m o n t á n d o n o s á los t i e m p o s b í b l i c o s halla-
r e m o s q u e fueron m u c h o s p o r a q u e l l o s t i e m p o s l o s profetas
e n t r e v e r d a d e r o s y falsos, s i e n d o los p r i m e r o s a q u e l l o s á
DR LA MASONERÍA PRO
quienes la casualidad favorecía c o n la c o i n c i d e n c i a de rea-
lizarse l o s h e c h o s q u e auguraran, y e s t o s fueron el m e n o r
n ú m e r o y lo h i c i e r o n a l g u n o s sibilíticamente, i m i t a n d o l o s
f a m o s o s o r á c u l o s de los q u e fué 'después u n a s e g u n d a edi-
c i ó n c o r r e g i d a y a u m e n t a d a el r o m a n o c u a n d o dijo á sus
legionarios: ibisrcddibis non morieris in bello, q u e t i e n e d o -
b l e sentido s e g ú n se c o l o q u e una c o m a a n t e s ó después del
signo negativo.
L o s profetas eran e s c o g i d o s del Señor; p e r o esto n o qui-
t a q u e J a d o n fuera d e v o r a d o p o r u n l e ó n , J o n á s p a s a r a
tres dias en el v i e n t r e de una ballena, fuese l l e v a d o Haba-
d l e p o r los cabellos á Babilonia, r e c i b i e s e Miqueas una
t e r r i b l e b o f e t a d a y fuese arrojado á u n f o s o , arrancárasc
los d i e n t e s á A m o s , p e r s i g u i é r a s e á B a r u c h , apedreárase á
E z e q u i e l y fuesen aserrados por la cintura Isaías y J e r e -
mías. N i n g u n o d e l o s profetas h a c e m e n c i ó n d e M o i s é s , lo
q u e n o deja de ser n o t a b l e .
L o s prof'etas mayores s o n los s i g u i e n t e s : Isaías, J e r e m í a s ,
B a r u c h , E z e q u i e l y D a n i e l . D e ellos h a b l a r e m o s c o n d e t e n -
c i ó n e n las v o c e s r e s p e c t i v a s . L o s profetas menores son:
Oseas, J o e l , A m o s , Abdías, J o n á s , Micheas, Kalium, H a b a -
cuc, S o p h o n í a s , A g g e o , Zacharías y Mala.chías.
N o falta q u i e n c o n s i d e r a c o m o p r o f e c í a el A p o c a l i p s i s d e
Juan. B a s t a l e e r e s t e libro para c o n v e n c e r s e d e que, c o m o
otros m u c h o s , es el trabajo de u n a i m a g i n a c i ó n c a l e n t u -
r i e n t a y d e s o r d e n a d a . — E n la E d a d M e d i a , l o s a s t r ó l o g o s
s u s t i t u y e r o n á l o s profetas y a u g u r e s d e la A n t i g ü e d a d , n o -
t á n d o s e q u e sus vaticinios se r e d u c í a n á u n c o r t o a l c a n c e .
L u e g o los a s t r ó n o m o s ó adivinos del t i e m p o o c u p a r o n e s t a
plaza l i m i t a n d o sus funciones á h a c e r c a l e n d a r i o s y p r o -
n o s t i c a r d e n t r o u n p l a z o de p o c o s m e s e s , s o b r e la a t m ó s f e -
ra y sus efectos en la agricultura, hasta que p o s t e r i o r m e n -
t e , á pesar de las t e n t a t i v a s h e c h a s para arraigar ciertas
t e o r í a s f e n o m e n a l e s d e p e n e t r a c i ó n m i s t e r i o s a y d o b l e vista,
el c e l e b r a d o d o n de los profetas h a caído en m a n o s de ea-
c a m o t e a d o r e s é histriones , p e n d i e n t e d e la a p r o b a c i ó n
ó silba d e l p ú b l i c o , s e g ú n la habilidad d e l o s q u e l o e m -
plean.—R—
P R O G R E S O — S í alguna ley p r e s i d e el m u n d o , es elpro-
greso. P r o g r e s a c u a n t a n o s i m p r e s i o n a y c u a n t o s e n t i m o s ;
p r o g r e s a el h o m b r e , p r o g r e s a n sus razas, p r o g r e s a m o s n o s -
o t r o s m i s m o s . N e b u l o s a s , estrellas, p l a n e t a s , satélites y c o -
m e t a s en el o r d e n sidéreo; la m a s a t e r r á q u e a , los o r g a n i s -
m o s q u e e n ella desarrolla y l o s a n o r g a n i s m o s q u e l e
c o n s t i t u y e n ; i d e a s , i n s t i t u c i o n e s , creencias, m o r a l y l e n -
guaje: t o d o p r o g r e s a .
E l progreso es c o s a que se s i e n t e , q u e se palpa; q u e i n -
funde p r o f u n d a e m o c i ó n al á n i m o . T i e n e a l g o d e las figu-
ras de M i g u e l Á n g e l , a l g o d e l c o l o r i d o d e T i c i a n o , a l g o d e
las Madonas de Rafael; a l g o de la V e n u s de Miío y d e l
Apolo de Belveder.
S i a l g o h a y prístino en el m u n d o , d e b e ser el progreso.
Su cuna e s t á e n la p r i m e r a actividad c ó s m i c a . P a r e c e cir-
cular e t e r n a m e n t e p o r los vasos d e l U n i v e r s o . P a l p i t a en
el e s p a c i o firmamental; y l a t e en la e n t r a ñ a terrestre. Vio
el curso de los t r a s f o r m i s m o s n e b litoides y g e o l ó g i c o s . Presi-
d e la p u g n a universal d e l o s s e r e s q u e e x i s t e n . R e c o r r e
c o n l a e n e r g í a , el ciclo d e las t r a n s m u t a c i o n e s d e l m o v i -
m i e n t o . Circula sin d e s c a n s o en el t o r r e n t e t r a n s f o r m a t o -
rio del m u n d o . H a g u i a d o las m o v i l i d a d e s de las razas y d e
l o s p u e b l o s , d e los h o m b r e s y d e las i d e a s . H a e s t a b l e c i d o
i n c e s a n t e s r e l a c i o n e s dirigidas á la difusión g e n e r a l de la
actividad creadora y pensante.
E l progreso e s , e n el o r d e n a b s t r a c t o , l o q u e la e n e r g í a
e n e l o r d e n c o n c r e t o : c o m o ella, se e n c u e n t r a e n i n c e s a n -
t e circulación. L a d e t e n c i ó n ctel progreso es una frase sin
s e n t i d o : es u n a r e b e l i ó n d e l p e n s a m i e n t o d e l h o m b r e c o n -
t r a la realidad, c o n t r a l a naturaleza.
Cada progreso aislado es un t é r m i n o de u n a serie indefi-
n i d a . U n progreso particular, e s t u d i a d o en sí, es u n a abs-
t r a c c i ó n d e l e n t e n d i m i e n t o , p u e s c a d a progreso encierra
dentro los términos anteriores á que ¡e liga por una ley
indestructible.
T o d o progreso, dimana, p u e s de otro progreso.
~EAprogreso e s t a b l e c e a c e n t u a c i o n e s i n c e s a n t e s e n los c a -
r a c t e r e s de las cosas; a u m e n t a d e c o n t i n u o las r e l a c i o n e s
r e c í p r o c a s , los t é r m i n o s i n d e f i n i d a m e n t e c r e c i e n t e s de su
serie. S u s t i t u y e u n h e c h o , p o r otro m a s d e s e n v u e l t o ; un
p r i n c i p i o , p o r su derivado; u n a c r e e n c i a , p o r o t r a mejor.
N o r e n i e g a del p a s a d o , c o m o el h o m b r e n o m a l d i c e de s u
i g n o r a n c i a y d e b i l i d a d de n i ñ o al s e n t i r s e h o m b r e m a d u r o .
N o p u e d e m a l d e c i r del p a s a d o , q u i e n h a d e b a s a r e n él el
p e r f e c c i o n a m i e n t o ; sí solo de l o s d e f e c t o s y vicios m i s m o s ,
d é l a s a n g u s t i a s y d e s g r a c i a s h u m a n a s . L o s h o m b r e s , en el
curso d e su a c t i v i d a d v a n p e r c i b i e n d o l o s d e f e c t o s m a s sa-
 PRO DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
l i e n t e s del edificio de su civilización: tratan de e n m e n -
darlos.
T a n t o en la vida personal c o m o e n la colectiva, el Pro-
greso es e s e n c i a l m e n t e c o n s o l a d o r . Cuando v e m o s d e c a e r
nuestra e x i s t e n c i a , l a e n c o n t r a m o s r e v e r d e c i d a en n u e s t r o s
hijos, e n n u e s t r a s obras, en n u e s t r o saber. E l a m o r n o s dio
la vida, y n o s ligó- á ella p o r y para el progreso.
Perfectamente conocía Augusto Compte esta condición
de nuestra n a t u r a l e z a moral, c u a n d o escribía su m e m o r a -
ble lema: El amor por principio, él orden por base, el pro-
greso por fin.
E l progreso marcha c o m o debe marchar. N o anda á
nuestro paso ni tropieza cuando n o s o t r o s t r o p e z a m o s , n i
c a e con nuestras caídas; ni se apresura si c o r r e m o s , ni se
d e t i e n e si n o s o t r o s p a r a m o s . Al p e r e c e r n o s o t r o s , él s i g u e
existiendo.
Definir el progreso es m a s difícil que c o n c e b i r l e y expli-
carle. T a n t a s definiciones r e c i b i ó , que l l e g a á h a c e r s e e s -
c a b r o s o el e s c o g e r . N o o b s t a n t e t r o p e z a m o s con p o c a s que
nos satisfagan. Aun estas, s o n parciales, particulares, b a j o
u n p u n t o de vista d a d o ; lo cual se esplica c o n facilidad,
c o n s i d e r a n d o que hasta r e c i e n t e m e n t e el progreso n o fué
e n t e n d i d o en el c o n c e p t o u n i v e r s a l que le c o r r e s p o n d e . S e
hablaba Aa progreso intelectual, económico, moral, institucio-
nal, humano y social: n o s e h a b í a s o s p e c h a d o fuese m a n i -
festación i n c e s a n t e d e la v i d a o r g á n i c a y c o s m o l ó g i c a .
E s indispensable entresacar de este p i é l a g o algunas d e -
f i n i c i o n e s ; c u a n d o m e n o s la Enciclopedia metódica' se
e x p r e s a así: "Esta palabra de progreso, q u e significa mar-
cha adelante d e s i g n a de u n a m a n e r a e s p e c i a l e n el l e n g u a -
je filosófico la m a r c h a del g é n e r o h u m a n o h a c i a su p e r f e c -
ción, h a c i a su felicidad." "El progreso es el m o v i m i e n t o
a s c e n d e n t e de la vida, en los seres," d i c e Guyard. P a r a P r o u -
d h o n "el progresóos la r e a l i z a c i ó n de la justicia." P e l l e t a n ,
q u e se p r e o c u p a c o n s t a n t e m e n t e p o r el progreso e n su
Profesión de fe del siglo XIX, que es el artista del pro-
greso y su místico idealizador, p e r o cuyas i m á g e n e s c o r r e c -
tas, g a l a n a m e n t e vestidas, n o se r e m o n t a n de la p o e s í a ala
ciencia, á pesar de sus decididos esfuerzos, p i e n s a "que el
progreso consiste en d e s p r e n d e r , sin c e s a r ; d e la m a t e r i a
h u m a n a ó h u m a n i z a d a p o r el t r a b a j o , u n a m a y o r c a n -
t i d a d de p e n s a m i e n t o s . " T a m b i é n e n t i e n d e , q u e cada pro-
greso material y moral se dirige á escapar d e una servidum-
bre y conquistar u n a libertad. L a concisión y e l o c u e n c i a
mas b e l l a s r e s p l a n d e c e n e n la definición de V í c t o r Plugo:
"La vida g e n e r a l del g é n e r o h u m a n o , se l l a m a progreso."
S e g ú n L i t t r é , progreso es "todo lo q u e a v a n z a e n el
t i e m p o , t o d o lo que se desarrolla, t o d o m o v i m i e n t o hacia
adelante, t o d a e s p e c i e de a u m e n t o en s e n t i d o favorable,
t >do m o v i m i e n t o p r o g r e s i v o de la civilización."
L a m c n n a i s p r e t e n d e que e\ progreso se r e d u c e á elimi-
minar el error á m e d i d a q u e , c r e c i e n d o las l u c e s , s s ade-
lanta en el c o n o c i m i e n t o de l o s e f e c t o s y en la c o n c e p c i ó n
de las causas.
Progreso v i e n e del latin progressus, m a r c h a , d e progre-
di, m a r c h a r adelante; c o m p u e s t o de pro, a d e l a n t e , y gradior,
marchar.
L a filosofía suministró p r e v i a m e n t e la i d e a del progreso
indefinido, c o n s i d e r a n d o los s e r e s c o m o f o r m a n d o u n a
serie infinita, y d e s c a r t á n d o s e de t o d o s l o s viejos prejuicios
de finalidad y de voluntad inicial. L o s e l e m e n t o s para
crear una t e o r í a del progreso se a c u m u l a r o n con r a p i d e z
p a s m o s a en nuestro s i g l o . L a s teorías d e la transformación
de las e s p e c i e s , d e la c o n c u r r e n c i a vital y d e la s e l e c c i ó n
natural, c o n d u j e r o n á las g r a n d e s c o n c e p c i o n e s de H a e c -
kel; y, por fin, c r e a d o y a el transformismo y sirviendo de
b a s e á la r e c o n s t r u c c i ó n del cuadro de n u e s t r o s c o n o c i -
m i e n t o s , apareció u l t i m a d a l a t e o r í a del progreso, fundida
en l o s m o l d e s d e l t a l e n t o de S p e n c e r .
E s p i n o s a h a b i a sido la e m p r e s a . S e h a b i a t e n i d o q u e
arrinconar t o d o el arsenal i n m e n s o a c u m u l a d o en l o s t i e m -
pos históricos, para sustituir á la o b r a d e l o s c r e a c i o n i s t a s ,
la de aquellos q u e e n c u e n t r a n en la N a t u r a l e z a m i s m a el
fondo de sus c o n o c i m i e n t o s , y en sus l e y e s i n m a n e n t e s y
generales, los principios que r e g l a n el c o n c i e r t o universal,
sin recurrir al p o d e r de u n J ú p i t e r ó d e u n J e h o v á . D e
m o d o que, c o m o el m u n d o e x i s t e p e r f e c t i b l e , n o p u e d e
existir p e r f e c t o . L a perfección fuera la i n m o v i l i d a d , ' y c o m o
dijo p r o f u n d a m e n t e un p e n s a d o r m o d e r n o : "El r e p o s o n o
es d e este m u n d o . " U n m u n d o p e r f e c t o , en e t e r n a i n m o v i -
lidad, cristalizado, es c o s a que r e p u g n a á la r a z ó n . L a i d e a
d e un Ser S u p r e m o , f u e n t e de p e r f e c c i ó n y por lo t a n t o d e
inmovilidad, está en c o n t r a d i c c i ó n c o n el c a r á c t e r de
C r e a d o r que se le atribuye. L a i d e a de\progreso, conduce
d e r e c h a m e n t e , p u e s , á la n e g a c i ó n s u p r e m a .
DE LA MASONERÍA 844
"A la t e o r í a de la caída d e l h o m b r e , l e e m o s en la Enci-
clopedia metódica, i n v e n t a d a por l o s filósofos a n t i g u o s p a r a
e x p l i c a r la c o e x i s t e n c i a d e D i o s y del mal e n el m u n d o , y
a d o p t a d a c o m o b a s e f u n d a m e n t a l p o r el d o g m a h e b r a i c o ,
y p o r el d o g m a católico, la filosofía m o d e r n a o p o n e el prin-
cipio c o m p l e t a m e n t e contrario de la perfectibilidad indefi-
nida de la e s p e c i e h u m a n a . S e g ú n los p a r t i d a r i o s de l a
caida, el h o m b r e h a b i a s i d o c r e a d o libre, b u e n o , j u s t o , p e r -
fecto; p e r o p o r h a b e r abusado de su libertad, él habia in-
t r o d u c i d o e n el m u n d o la injusticia, la p e r v e r s i ó n , el d o -
lor, e n fin, el m a l e n t o d a s sus formas. E s t e principio
e n t r a ñ a t e r r i b l e s c o n s e c u e n c i a s . Si e f e c t i v a m e n t e u n s e r
p e r f e c t o ha p o d i d o decaer, ¿cuánto mas n o p u e d e d e g e n e -
rar aun el ser d e g r a d a d o d e su p e r f e c c i ó n primitiva? E l
m a l n o p u e d e sino ir c r e c i e n d o , la injusticia a u m e n t á n d o s e ,
y el g é n e r o h u m a n o c a e r , p o r ú l t i m o , e n u n a d e p r a v a c i ó n
general."
E n el Diccionario de L a r o u s s e , T. XIII, p á g . 225, se l e e
t a m b i é n lo siguiente: "Sin duda la ciencia n o h a l l e g a d o
t o d a v í a á r e m o n t a r s e h a s t a el o r i g e n d e las c o s a s , p a r a s o r -
p r e n d e r l o s p r i m e r o s e f e c t o s d e la l e y de perfectibilidad;
p e r o sus i n v e s t i g a c i o n e s alzaron y a la p u n t a de m u c h o s
m i s t e r i o s . L a f o r m a c i ó n y desarrollo gradual d e las formas
o r g á n i c a s m a s sencillas h a c i a las m a s elevadas, es u n h e c h o
e s t a b l e c i d o por las i n v e s t i g a c i o n e s d e la p a l e o n t o l o g í a . L a s
formas inferiores a p a r e c e n s i e m p r e Lis p r i m e r a s , y d e ellas
p a r t e n y se desarrollan, p e r f e c c i o n á n d o s e p o r una g r a d a -
c i ó n s i e m p r e a s c e n d e n t e , las razas y l o s individuos..... y el
h o m b r e n o e s c a p a á la l e y c o m ú n . ¿Qué era e n el origen?
¿Que ha v e n i d o á ser? T o d a la c u e s t i ó n e s t á aquí, y p o r
p o c o que se e x p r e s e el d o g m a científico y p e r f e c t a m e n t e
e s t a b l e c i d o de la perfectibilidad indefinida, saldrá a d e l a n -
t e , n o p o r el a b s u r d o , sino p o r el triple p u n t o de vista
fisiológico, i n t e l e c t u a l y moral, al m e n o s en lo q u e t o c a á
la e s p e c i e humana: lo d e m á s , i m p o r t a p o c o . — L a g e o l o g í a
evalúa la e d a d d e l g é n e r o h u m a n o en o c h e n t a ó c i e n m i l
años, es decir, la e d a d m i s m a d e la primera c a p a de acar-
r e o (aluvión) q u e h a p o d i d o permitir la e x i s t e n c i a d e l
h o m b r e . L a s e s p e c u l a c i o n e s de la g e o l o g í a , que p a s a b a n
por demasiado atrevidas, han recibido una luminosa con-
firmación p o r el d e s c u b r i m i e n t o d e fósiles h u m a n o s e n
Suecia, Prusia, B é l g i c a y F r a n c i a . Y n o h a y d u d a q u e e n
e s t o s p r i m e r o s p e r i o d o s el h o m b r e s e a c e r c a b a m a s á l o s
t i p o s e l e v a d o s de otras e s p e c i e s animales que á su p e r f e c -
c i o n a d a i m a g e n d e los t i e m p o s p r e s e n t e s . L o s c r á n e o s
h u m a n o s desenterrados-, p r e s e n t a n formas g r o s e r a s , y s e
d i s t i n g u e n a p e n a s del d e l o s a n i m a l e s . L a frente es e s t r e -
cha y aplastada. L a e x p r e s i ó n g e n e r a l r e c u e r d a al b r u t o , y
la fisonomía de los m o n o s s u p e r i o r e s . T a l p u e d e ser l a
m u e s t r a d e esas razas a u t ó c t o n a s destruidas p o r las e m i -
g r a c i o n e s i n d o - e s c í t i c a s , y d e quienes j a m á s t e n d r e m o s la
historia. S i n r e m o n t a r n o s t a n alto, t o d o s s a b e n q u e la c o n -
formación craneana d e la raza e u r o p e a se h a d e s a r r o -
llado y p e r f e c c i o n a d o en el i n t e r v a l o d e l o s t i e m p o s h i s t ó -
ricos. E s t e perfeccionamiento se observa á veces de una
g e n e r a c i ó n á otra. Bajo la influencia d e la e d u c a c i ó n y p o r
el e j e r c i c i o d e las facultades m e n t a l e s , el c r á n e o a u m e n t a
d e v o l u m e n , la f r e n t e s e l e v a n t a , l a fisonomía se i l u m i n a , y
la p u p i l a refleja-los d e s t e l l o s d e la i n t e l i g e n c i a y d e la m o -
ralidad. L a raza e t i ó p i c a o f r e c e l o s m a s c h o c a n t e s e j e m -
p l o s . A u n q u e e s t u d i a d a n o mas d e s d e algunos siglos, y e n
p é s i m a s c o n d i c i o n e s , al c o n t a c t o de la vida social, h a c a m -
b i a d o ya. L a s g e n e r a c i o n e s m a n u m i t i d a s h a c e m e d i o s i g l o ,
l l e v a n el sello d e la libertad. L a c o n f o r m a c i ó n g e n e r a l s u -
frió las m i s m a s m o d i f i c a c i o n e s . L o s b r a z o s t i e n d e n á a c o r -
tarse; las m a n d í b u l a s y la b o c a s o n m e n o s p r o e m i n e n t e s ;
la frente m e n o s d e p r i m i d a . E n fin, é l n e g r o se aleja c a d a
vez m a s del m o n o , p a r a a c e r c a r s e á l o s t i p o s superiores d e
la raza caucásica... E n el d o m i n i o d e la i n t e l i g e n c i a la
l e y de perfectibilidad se manifiesta t a n v i s i b l e m e n t e q u e
n a d i e osará d e s c o n o c e r l a . L o s h e c h o s h a b l a n . E l h o m b r e
s e l a n z a d e s d e las tinieblas d e l a n o c h e , p a r a alzarse gra-
d u a l m e n t e á la luz. L a i n t e l i g e n c i a , d e s p i e r t a . E l espíritu
de o b s e r v a c i ó n se revela. L a c i e n c i a h a c e sus p r i m e r a s
c o n q u i s t a s : las artes, a u n q u e g r o s e r a s en sus c o m i e n z o s , se
i n v e n t a n , y refinan d e s p u é s ; y c a d a g e n e r a c i ó n q u e p a s a ,
l e g a á la s i g u i e n t e el p a t r i m o n i o c o m ú n , e n r i q u e c i d o y
a g r a n d a d o . L a A n t i g ü e d a d h a tenido b e l l o s g e n i o s , y n o s -
otros d e b e m o s u n e t e r n o r e s p e t o á n u e s t r o s p r i m e r o s
m a e s t r o s , p e r o n o h a t e n i d o u n N e w t o n , n i un L e i b n i t z , n i
un K e p l e r , n i u n Copérnico, ni u n Galileo. N o c o m p a r é i s á
l o s a s t r ó n o m o s de la Caldea c o n los s a b i o s d e l O b s e r v a t o -
rio d e Paris, n i las antiguas galeras de Cartago c o n n u e s -
tros m o d e r n o s b u q u e s de h é l i c e . " N o p u e d e b o s q u e j a r s e
m a s fielmente el cuadro del progreso h u m a n o .
 845 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
E x i s t e u n f e n ó m e n o h i s t ó r i c o q u e p a r e c e á p r i m e r a vista
c o n t r a d e c i r l a i d e a progresiva en el o r d e n social, p e r o n o es
más que aparentemente. Pueblos incultos, lanzados por una
p o t e n c i a e x t r í n s e c a ó intrínseca, p o r u n a p r e s i ó n e x t e r i o r ó
p o r u n i m p u l s o p o d e r o s o d e s a r r o l l a d o e n el s e n o d e su
masa, h a n alcanzado fases e l e v a d a s d e cultura, para d e c a e r
d e s p u é s e n el a b a t i m i e n t o y cuasi e n la b a r b a r i e . E l e m -
p o r i o d e las g r a n d e s d o m i n a c i o n e s ha c a m b i a d o d e h a b i t a -
c i ó n , y c a m b i a c a d a día;-esto es i n c u e s t i o n a b l e ; p e r o h a . d e
observarse q u e las fuerzas i n t e l e c t u a l e s , m o r a l e s y sociales,
o r i g i n a d a s u n a v e z , n o s e h a n p e r d i d o t o t a l m e n t e : s e poten-
cializaron en el s e n o d e o t r o s p u e b l o s , y s i r v i é n d o l e s d e
r e s o r t e d e s p u é s , fueron l a n z a d o s p o r ellos al t o r r e n t e cir-
culatorio de la civilización universal.
D e l i m p e r i o de los b a b i l o n i o s , d e l d e A l e j a n d r o , del
Califato, de la d o m i n a c i ó n tártara, de las c o n q u i s t a s de
Sesostris ó d e César, de n u e s t r a s d e m e n c i a s austríacas y de
las d e m e n c i a s d e L u i s X I V , h a n q u e d a d o s i e m p r e , a c u m u -
l a d o s , e l e m e n t o s i m p o r t a n t e s , al caudal histórico y social d e
1 1 h u m a n i d a d , a u n d e s p u é s d e o s c u r e c e r s e p a r a s i e m p r e el
a s t r o d e v e n t u r a de l o s g r a n d e s c a p i t a n e s ó d e l o s p u e b l o s
c o n q u i s t a d o r e s . D e l o s e s c o m b r o s de l o s p u e b l o s caídos, de
e n t r e las graneles masas sociales r e m o v i d a s , de las varias
g e n t e s sacadas de la oscuridad al escenario de la historia,
r e u n i ó s e u n c o n t i n g e n t e de e l e m e n t o s etnográficos, p s i c o -
l ó g i c o s , m o r a l e s , sociales y e c o n ó m i c o s , i n m e n s o , q u e c o m -
p l i c a n d o las funciones del o r g a n i s m o a n c e t r a l , le h a n c o n -
d u c i d o á u n p e r i o d o elevadísimo d e e v o l u c i ó n , p e r i o d o
científico y reflexivo. B a s t e c o n s i d e r a r q u e d e l o s o c h e n t a
á c i e n m i l a ñ o s q u e la c i e n c i a r e c o n o c e d e a n t i g ü e d a d á
n u e s t r a e s p e c i e , solo l l e v a m o s u n o s cuatro mil de v e r d a d e r a
vida civilizada; y q u e d e n t r o d e e s t o s m i s m o s c u a t r o m i l
a ñ o s , el i n c r e m e n t o d e la cultura fué p r o p o r c i o n a l s i e m p r e
á la intensidad del m o v i m i e n t o h i s t ó r i c o . P o d r á n h a b e r s e
p e r d i d o civilizaciones individuales de n a c i o n e s dadas, p e r o
el nivel s o c i a l d e la h u m a n i d a d r e a l z ó s e s i e m p r e al t r a v é s
d e estas t r i s t e s c o n t i e n d a s , p o r q u e aquellas m a s a s h u m a -
n a s f u e r o n r e m o v i d a s , c u a l la tierra p o r el a r a d o d e l labra-
d o r y a q u e l l o s c a d á v e r e s d e p u e b l o s q u e e n ella s e s e p u l -
t a r o n , fueron a b o n o del t e r r e n o en que m a s t a r d e g e r m i n a r o n
n u e v a s y p u j a n t e s civilizaciones. P o r este c a m i n o s e m b r a d o
de sirt",s, salpicado d e s a n g r e y l á g r i m a s , a p r e n d i m o s á
elaborar e n el p o r v e n i r una m a ñ a n a de paz y justicia para
n u e s t r o s hijos, a l b o r a d a d e l dia del b i e n s o b r e la tierra,
q u e l a l e y e n d a n o s r e g a l ó e n u n a f a n t á s t i c a edad de oro
c o n s t a n t e m e n t e d e s c o n o c i d a d e l h o m b r e , e n el p a s a d o , y
h a c i a la c u a l c a m i n a m o s a n h e l o s o s .
- E l Mundo marcJia, tituló P e l l e t a n u n libro s u y o e n q u e
h a c e fosforescer su f a n t a s í a , libro e n q u e r e s u e n a c o m o u n
Hossana al Progreso. T i e n e razón; p o r q u e ¿ q u é es el p r o -
g r e s o sino elmundo en marcha, p e r o m a r c h a n d o hacia el bien?
I g u a l espíritu e n c i e r r a n estas palabras e l o c u e n t e s , q u e
c o n p l a c e r r e p r o d u c i m o s : "Esta i d e a d e q u e la h u m a n i d a d
v a siendo c a d a dia m e j o r y m á s feliz, es p a r t i c u l a r m e n t e
cara á nuestra época. E s creencia que tiene pocos incré-
dulos. S e h a b l a á v e c e s d e c r e e n c i a s u n i v e r s a l e s d e l g é n e r o
h u m a n o ; si e x i s t e n t a l e s , e s t a es una. Es,'al m e n o s , u n a d e
las m á s g e n e r a l e s , sin e m b a r g o d e ser de las m á s r e c i e n t e s .
Como si dijéramos, se le h a visto brotar y c r e c e r . P o r el
contrario, h a s t a el siglo x v n la h u m a n i d a d - c r e y ó en u n a fe/
de decadencia. Salida rjerfecta de las m a n o s de D i o s , h a b i a
d e s c e n d i d o de. e s t a p e r f e c c i ó n p r i m e r a y arrastrado el
U n i v e r s o en su caida. A m e d i d a q u e s e r e m o n t a b a al p a s a -
d o , a p a r e c í a m á s c e r c a n a á su e x c e l e n c i a o r i g i n a r i a , y era
p o r b o c a d e sus hijos m á s a n t i g u o s d e q u i e n e s h a b í a n d e
r e c o j e r s e palabras d e sabiduría. Su p r i m e r a e d a d fué la d e
oro, á la que s u c e d i ó la d e p l a t a ; d e s p u é s la del b r o n c e y
la d e l hierro. L o s r o m a n o s se referían s i e m p r e á sus a n t e -
p a s a d o s : "Mayoribus placuit;" "gustó á n u e s t r o s m a y o r e s , "
"nuestros a n t e c e s o r e s lo j u z g a r o n b u e n o , " e r a para ellos
la r a z ó n s u p r e m a . " N u e s t r o s p a d r e s sabían m á s que n o s -
o t r o s " d i c e n a ú n , s a c u d i e n d o la c a b e z a , a l g u n o s a n c i a n o s
atrasados. E s t e p e n s a m i e n t o se l e e bajo m i l formas e n l a s
obras latinas y g r i e g a s , y en u n a p o r c i ó n d e otras, inspira-
das p o r la t r a d i c i ó n clásica ó p o r la t r a d i c i ó n religiosa:
a m b a s aquí se dan la m a n o . . . Otras r e l i g i o n e s m á s m í s t i c a s
aún q u e el cristianismo, h a n h e c h o d e la a p a r i c i ó n del
h o m b r e s o b r e la tierra, y mejor, de su u n i ó n c o n la g r o s e r a
m a t e r i a de u n c u e r p o t e r r e s t r e , la c o n s e c u e n c i a d e l . p e c a d o
y el p r i n c i p i o d e la d e c a d e n c i a . Y a n o es en el p a r a í s o
t e r r e n a l , s i n o en el c i e l o m i s m o , e n un m u n d o i n c o r r u p t i b l e
y superior á t o d a s las c o s a s d e aquí abajo, d o n d e p a s a la
e d a d d e oro. L a I n d i a , P e r s i a , J u d e a , Grecia, l a escuela
g n ó s t i c a , las d i f e r e n t e s e s c u e l a s d e Alejandría, t o d o s l o s
antiguos estuvieron mas ó m e n o s penetrados de esta doc-
D E LA MASONERÍA PRO
t r i n a : la d o c t r i n a p l a t ó n i c a d e la r e m i n i s c e n c i a , y la d o c -
trina o r i e n t a l d e la e m a n a c i ó n , n o son m a s qiie formas...
A p l i c a d o á la moral, el d o g m a d e la perfectibilidad, p r o -
d u c e r e s u l t a d o s n o m e n o s maravillosos.. D e j e m o s que l o s
d e t r a c t o r e s d e n u e s t r o siglo griten: d e c a d e n c i a . T o d a la
m o r a l antigua, tan p o n d e r a d a en los libros clásicos, n o vale
u n a sola m á x i m a d e la m o r a l cristiana ó d e la m o r a l filosó-
fica. ¿ Q u é eran en s u m a las i n s t i t u c i o n e s romanas? L a
b a r b a r i e y la v i o l e n c i a codificadas. L a s v i r t u d e s de R o m a :
valor, d i s i m u l o , p r u d e n c i a , disciplina, d e v o c i ó n absoluta á
la c o m u n i d a d , s o n v i r t u d e s c o m u n e s á l o s b a n d i d o s y pira-
tas. E l p a t r i o t i s m o m i s m o , r e v i s t e u n a s p e c t o feroz al q u e
se u n e una c o d i c i a insaciable, el oclio al e x t r a n j e r o , la au-
s e n c i a del d u l c e y h u m a n i t a r i o s e n t i m i e n t o de piedad.
P a s e a r por el m u n d o la t e a y la espada, e x t e r m i n a r p u e b l o s
e n t e r o s , e n t r e g a r los prisioneros de guerra á la tortura ó á
la esclavitud, e n c a d e n a r m u j e r e s , niños y ancianos á los
carros triunfales, ¡ e s t a era la gloria! ¡esta la v i r t u d !
H a c i a el c o m i e n z o del siglo x v n , la i d e a d e un p r o g r e s o
g e n e r a l e n t r ó e n l o s espíritus, y p o r fin P a s c a l escribió este
n o t a b l e pasaje d e su p r ó l o g o e n el Traite du vide: "...no
s o l a m e n t e cada h o m b r e a d e l a n t a r á c a d a dia en las c i e n c i a s ,
sino q u e t o d o s l o s h o m b r o s j u n t o s harán un progreso con-
t i n u o , s e g ú n el m u n d o e n v e j e c e , p o r q u e lo m i s m o a c o n t e c e
en la s u c e s i ó n de los h o m b r e s q u e en las diferentes e d a d e s
de u n p a r t i c u l a r ; de m o d o que t o d a la c o n t i n u a c i ó n de l o s
h o m b r e s , d u r a n t e el curso de t a n t o s siglos, d e b e ser c o n s i -
d e r a d o c o m o u n m i s m o h o m b r e que subsiste s i e m p r e y q u e
aprende continuamente..."
"Hé aquí el h o m b r e universal, s e m e j a n t e á u n particular
q u e n a c e , c r e c e , va s i e n d o cada día m a y o r , m a s fuerte,
m a s i n s t r u i d o , m a s s a b i o : n u e s t r o s p a d r e s son los niños,
y n o s o t r o s los ancianos." (Píerre L a r o u s s e : Grand Diction-
naire universel du xvx siecle; T. XIII).
E n el siglo XVÍII se c o m e n z ó á i n t e r r o g a r á la c i e n c i a
sobre la n a t u r a l e z a d e l progreso. N o se o b t u v i e r o n , p o r lo
p r o n t o , c o n t e s t a c i o n e s c a t e g ó r i c a s , satisfactorias, positivas.
S e afirmó el progreso i n t e l e c t u a l , el m o r a l , el social, p e r o
n a d i e atrevióse á destronar el arte clásico. Ciencias n u e v a s ,
surgidas c o m o por e n s a l m o al c o n t a c t o de la vara m á g i c a
de la e x p e r i m e n t a c i ó n , alzaron de p r o n t o las m i r a d a s del
h o m b r e p o r c i m a de sí m i s m o , a b i s m á n d o l e en la c o n t e m -
p l a c i ó n reflexiva d e l o s f e n ó m e n o s naturales.
S e b u s c ó al fin la l e y que seguía la h u m a n i d a d en su d e s -
arrollo. M o d e r n a m e n t e s e a d e l a n t a r o n estas p r e t e n s i o n e s
h a s t a llevarlas á q u e r e r p e n e t r a r e n el c o n o c i m i e n t o d e l o s
futuros d e s t i n o s del h o m b r e y d e l C o s m o s . A s í se h a cal-
culado p o r H e l m h o l t z q u e d e n t r o d e un millón d e años el
sol a c a b a r á su e n f r i a m i e n t o , y n u e s t r o m u n d o p e r e c e r á
aterido d e f r i ó ; p e r o "bajo el p u n t o d e vista m á s e l e v a d o ,
los c a m b i o s t e r r e s t r e s n o son m á s que detalles del e s t a b l e -
c i m i e n t o del equilibrio c ó s m i c o . "
E s t a aseveración es la m i s m a i d e a de Balfour S t w a r t
(La Conservation de Venergie; P a r í s , 1875):—Si tal es, dice,
el p o r v e n i r d e l a e n e r g í a á alta t e m p e r a t u r a del U n i v e r s o ,
p e n s e m o s e n l o q u e v e n d r á á s e r la e n e r g í a visible d e é s t e .
H e m o s h a b l a d o y a d e u n m e d i o q u e l l e n a el e s p a c i o y c u y o
p a p e l p a r e c e ser el de d e t e n e r y finalmente extinguir t o d o
m o v i m i e n t o diferencial, a b s o l u t o , c o m o t i e n d e á r e d u c i r y
finalmente á i g u a l a r t o d a d i f e r e n c i a de t e m p e r a t u r a . E l
U n i v e r s o t e r m i n a r á , p u e s , p o r venir á ser una m a s a c a l e n -
t a d a , a b s o l u t a m e n t e inútil bajo el p u n t o de vista d e la
p r o d u c c i ó n d e l trabajo ( d i n á m i c o ) , p u e s t o q u e esta p r o -
d u c c i ó n d e p e n d e d e u n a diferencia d e t e m p e r a t u r a . H a y ,
pues,, bajo u n p u n t o d e vista e s t r i c t a m e n t e m e c á n i c o , c o n -
servación d e la e n e r g í a , y sin e m b a r g o , bajo el p u n t o d e
vista de la utilidad y del i n t e r é s de l o s seres v i v i e n t e s , la
e n e r g í a del U n i v e r s o se halla en vía de d e s t r u c c i ó n . — N o s -
otros, si bien n o n e g a m o s las c o n s e c u e n c i a s sacadas p o r el
sabio i n g l é s , d u d a m o s que s o b r e v e n g a j a m a s el equilibrio
t é r m i c o d e u n s i s t e m a q u e por i n s t a n t e s se e n c u e n t r a soli-
c i t a d o p o r n u e v a s causas d e diversidad y d e c o m p l i c a c i ó n .
E s p r e c i s o observar q u e la c i e n c i a n o ha. s e ñ a l a d o l í m i t e
a l g u n o á sus d e s c u b r i m i e n t o s , y que p o r otra p a r t e l a s
e c u a c i ó n ? s diferenciales del m o v i m i e n t o g e n e r a l del U n i -
verso, están por escribir, c u a n t o m a s por integrar. D e t o d o s
m o d o s p o d r í a m o s consolarnos, a t e n d i d a la f e c h a en q u e
n u e s t r a c a s a se haría i n h a b i t a b l e .
Q u e d e m o s en que el p r o g r e s o del t i e m p o n o s llevará la
v i d a y n o a l a m u e r t e , p o r q u e si t e n e m o s i d e a del equilibrio,
del r e p o s o , d e la i n m o v i l i d a d , es s o l a m e n t e relativa,'y a b s -
t r a c t a , suministrada p o r u n a o p e r a c i ó n r e f l e x i v a d e l e n t e n -
d i m i e n t o s o b r e el c i n e m a t i s m o g e n e r a l q u e n o s r o d e a , p u e s
c o m o dijo p r o f u n d a m e n t e B u f f o n : "El r e p o s o del U n i v e r s o
n a c e del s e n o m i s m o d e l m o v i m i e n t o , "
 PRO DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
E l c é l e b r e V i c o , el c r e a d o r d e la filosofía d e la historia,
en su obra La Nueva Ciencia, q u e E u r o p a é Italia m i s m a
tuvieron d e s c o n o c i d a d u r a n t e un siglo, es el p r i m e r o que
se p r e o c u p ó de los d e s t i n o s h u m a n o s s e p a r á n d o s e del s e n -
dero trillado por la rutina. "Alemania y F r a n c i a , e s c r i b e
Baudrillart, d i e r o n a m p a r o á este d e s t e r r a d o del siglo x v n ,
p a r t i é n d o s e los d e s p o j o s de su g e n i o . " P a r a Vico,-la historia
s e e n c i e r r a e n la r o t a c i ó n , m e j o r d i c h o , e n la oscilación, en
la p e n d u l a c i o n de la h u m a n i d a d d e n t r o d e u n círculo c e r -
rado: de la barbarie á la civilización; de la civilización á la
barbarie; sistema que esplana en el V libro d e s t i n a d o á
e s t a b l e c e r "la evidencia de la vuelta de las m i s m a s r e v o l u -
c i o n e s , c u a n d o las s o c i e d a d e s destruidas se l e v a n t e n d e s ú s
ruinas." Mas positivo es el trabajo de Condorcet, p e r o p e c a
p o r otro e x t r e m o , p u e s r e d u c e la historia del espíritu h u -
m a n o á la de l o s d e s c u b r i m i e n t o s y las i n v e n c i o n e s . T a m -
p o c o H e r d e r , á p e s a r de s u gran profundidad, c o m p a r a b l e
á la e l e v a d a s i s t e m a t i z a c i ó n d e V i c o , es m a s feliz: a d m i t e
para los p u e b l o s u n a e s p e c i e de fatalismo geográfico; y si
b i e n es cierta la influencia del m e d i o que s u s t e n t a las s o -
c i e d a d e s , p u e d e n estas d e s e n v o l v e r s e , c o n t o d a e n e r g í a y
en todas d i r e c c i o n e s , sin que el m e d i o físico d e p r i m a la l e y
g e n e r a l de su e v o l u c i ó n . T a m b i é n T u r g o t , c o m o F o n t e n e -
11c y F o u r i e r , c o m o L e s s i n g y Schiller, c o m o P r i e s t l e y y
K a n t p e r c i b e n u n a e v o l u c i ó n i n c e s a n t e y p r o g r e s i v a del
h o m b r e en la tierra. G o e t h e , p o e t a , prosista, filósofo y
naturalista c o n s u m a d o , emitió la i d e a i n g e n i o s í s i m a de q u e
la h u m a n i d a d en su a s c e n s i ó n t e n i a p o r i m a g e n g e o m é t r i c a
la figura de u n a espiral que da vueltas s i e m p r e en su p r o -
p i o derredor, p e r o q u e se alarga i n d e f i n i d a m e n t e . C o n d o r -
c e t llega h a s t a esperar la p o s i b i l i d a d de alcanzar el h o m b r e
u n a vida indefinida: es que n o era naturalista.
S o b r o la i d e a que h e m o s de h a c e r n o s del progreso mis-
m o , V a c h e r o t se e x p r e s a así : "La caida de los i m p e r i o s ,
la d i s o l u c i ó n de l a s . s o c i e d a d e s , la d e c a d e n c i a y ruina de
las civilizaciones, la invasión d e la barbarie, las r e v o l u c i o -
n e s que r o m p e n b r u s c a m e n t e la t r a d i c i ó n , las r e s t a u r a c i o -
n e s que la resucitan, la a n t o r c h a d e l a s letras, c i e n c i a s y
artes, que se a p a g a en O r i e n t e para v o l v e r á lucir en Oc-
c i d e n t e ; las i n c e r t i d u m b r e s , d e s v i a c i o n e s , v a r i a c i o n e s ,
bruscos a v a n c e s h a c i a el porvenir, s e g u i d o s d e e x t r a ñ o s
r e t r o c e s o s hacia el p a s a d o ; t o d o s estos i n c i d e n t e s y m u -
chos otros, contradicen victoriosamente la teoría de un
progreso c o n t i n u o , uniforme,inflexible, g e o m é t r i c o ; c o n s i s -
t e n t e en u n a serie n o i n t e r r u m p i d a d e c o n q u i s t a s d e la ci-
vilización s o b r e la barbarie, de la ciencia s o b r e la i g n o r a n -
cia, do la l i b e r t a d sobre el d e s p o t i s m o , de la riqueza sobre
la m i s e r i a ; en una palabra, del b i e n sobre el mal. E l v e r -
dadero s í m b o l o del progreso e n la h u m a n i d a d , es el del
desarrollo o r g á n i c o de u n ser vivo, n o c o n u n a vida efíme-
r a y q u e p a s a s u c e s i v a m e n t e p o r t o d a s las fases d e l a n a t u -
raleza mortal, sino de una naturaleza eterna é inagotable,
que s o b r e v i v e á las formas, q u e r e e m p l a z a p e r p e t u a m e n t e
l o s ó r g a n o s envejecidos por otros ó r g a n o s n u e v o s , e l e v á n -
d o s e de formas en formas, de o r g a n i z a c i o n e s e n o r g a n i z a -
c i o n e s , a c e r c á n d o s e c a d a vez m a s á un t i p o a b s o l u t o , p e r o
sin p o d e r alcanzarle." G e o m é t r i c a m e n t e se p u e d e r e p r e -
s e n t a r el p e n s a m i e n t o q u e V a c h e r o t formula, p o r m e d i o
d e una r a m a d e curva h i p e r b ó l i c a y su a s í n t o t a : es la
c i r c u l a c i ó n o r g á n i c a d e la h u m a n i d a d al través d e formas
m o r a l e s y s o c i a l e s c r e c i e n t e m e n t e c o m p l i c a d a s ; la curva
infinita, q u e á c a d a i n s t a n t e se a c e r c a mas á su a s í n t o t a ,
sin l l e g a r n u n c a á confundirse c o n ella, es la h u m a n i d a d
misma, p r o g r e s i v a m e n t e s e l e c c i o n a d a tras e v o l u c i o n e s i n -
cesantes.
E l progreso social s e f o r m a d e la s u m a d e l o s a d e l a n t o s
p a r t i c u l a r e s á c a d a individualidad : es l a i n t e g r a l d e l o s
desarrollos p e r s o n a l e s , a c u m u l a d o s p o r la h e r e n c i a e n l o s
individuos, y a c r e c e n t a d o s e n é s t o s p o r v a r i a c i ó n específi-
c a y p o r la s e l e c c i ó n natural en el c o m b a t e por la vida. E l
c o n j u n t o do los esfuerzos o r g á n i c o s r e a l i z a d o s p a r a alcan-
zar formas s u p e r i o r e s d e e x i s t e n c i a , r e p r e s e n t a l a civiliza-
c i ó n a c t u a l d e u n a é p o c a dada. P o r e s o , p o r ser i n m e n s í s i -
m o el c ú m u l o d e l o s i m p u l s o s s u p e r p u e s t o s p o r h e r e n c i a
en el individuo, s o b r e los d e b i d o s á ni a c c i ó n personal,
p u d o decir p e r f e c t a m e n t e A u g u s t o C o m t e , a d e l a n t á n d o s e
á su t i e m p o , "que los m u e r t o s g o b i e r n a n á los vivos."
E l s i s t e m a de p r o d u c c i ó n capitalista, a u n q u e t a n d e f e c -
t u o s o q u e c o n s t i t u y e una v e r d a d e r a a n t r o p o f a g i a e c o n ó m i -
ca, d o n d e la s a n g r e v e r t i d a es invisible d i r e c t a m e n t e , h a
d a d o un i m p u l s o c o n s i d e r a b l e al progreso h u m a n o , c o n v i r -
t i e n d o el g l o b o en u n a factoría u n i v e r s a l , e s t a b l e c i e n d o u n
c a m b i o i n c e s a n t e de i d e a s y p r o d u c t o s , r o m p i e n d o las va-
llas do los prejuicios nacionalistas, d e s e n v o l v i e n d o l o s i n t e -
r e s e s , abaratando los o b j e t o s , a u m e n t a n d o h a s t a lo prolijo
DE LA MASONERÍA 846
los artículos de c o n s u m o y d e lujo, e s t a b l e c i e n d o la g r a n
vida industrial, y a b a r c a n d o el p l a n e t a p o r u n a c o m p a c t a
r e d de c o m u n i c a c i o n e s rápidas, i n s t a n t á n e a s , que h a c e n de
la h u m a n i d a d a l g o m a s que u n a palabra. "No es y a la fuer-
za, sino la i n t e l i g e n c i a , y m e j o r a ú n la j u s t i c i a y la h u m a -
n i d a d , q u i e n e s g o b i e r n a n el m u n d o . L a guerra n o es y a la
última r a z ó n d e los r e y e s y p u e b l o s . P o r el desarrollo d e
la i n d u s t r i a , d e l c o m e r c i o y d e las ciencias, l a s a n t i g u a s
r i v a l i d a d e s , las a n i m o s i d a d e s t r a d i c i o n a l e s , t i e n d e n á d e s -
aparecer e n c a d a p u e b l o , para c e d e r el l u g a r á r e l a c i o n e s
m a s útiles y d u l c e s . L a E u r o p a n o forma m a s q u e u n a vas-
t a f e d e r a c i ó n ; la esclavitud h a d e s a p a r e c i d o de t o d o s los
paises civilizados, y la i g u a l d a d civil, e s t a b l e c i d a d e s d e
h a c e m e d i o siglo e n algunos p u e b l o s , e s t á p r ó x i m a á esta-
b l e c e r s e e n l o s o t r o s , " dice F r a n c k , e n lo cual n o s i e m p r e
dice verdad.
L o s m a s p r o f u n d o s p e n s a d o r e s h a n l l e v a d o su crítica
h a s t a la entraña social misma, y h a n visto c u a n s u s c e p t i -
b l e de progreso es aun n u e s t r a s o c i e d a d , y c o n qué fuerza
le d e m a n d a n la n e c e s i d a d y la justicia.
E s este p r e c i s a m e n t e el p u n t o que en el p o r v e n i r t i e n e
p o r objetivo el progreso c o n t e m p o r á n e o , y el m a s e s p i n o s o
p r o b l e m a d e la e d a d p r e s e n t e . "La c u e s t i ó n s o c i a l n o s e
p l a n t e a e x c l u s i v a m e n t e a n t e el h o m b r e , s i n o a n t e t o d a e s -
p e c i e viviente, y para t o d a s ellas es sólo s u s c e p t i b l e de s o -
l u c i o n e s aproximativas... P e r o ¿qué es esto sino el progre-
so? L a e v o l u c i ó n d e u n a i d e a ó d e u n ser h a c i a su
p e r f e c c i ó n , la adaptación á su fin (Clemence R o y e r : Jour-
nal des Economistes, p . 3 0 5 ; T. X X V I I . 1872.)
E l s i s t e m a e c o n ó m i c o - s o c i a l e n t e r o h a q u e d a d o sin via-
bilidad p o s i b l e , p o r la terrible dialéctica d e P r o u d h o n , p o r
el r i g o r i s m o analítico de Carlos Marx, p o r la i n t u i c i ó n , p o r
el a d m i r a b l e t a l e n t o d e T e h e r n y s c h e w s k y . E l progreso nos
a s e g u r a p o r aquí u n e s p l é n d i d o p a n o r a m a d e p r o m e s a s ,
u n a esperanza firmísima, e n v u e l t a en gasas, q u e t o r n a s o l a
c o n sus d e s t e l l o s el astro d e l p o r v e n i r . -
L a t e o r í a científica d e l progreso h a s i d o e s t a b l e c i d a d e -
finitivamente p o r el e m i n e n t e H e r b e r t S p e n c e r . D i c e el
p r o f u n d o filósofo i n g l é s en sus Essays (scientific, political
and spectdative) : "Desde los mas antiguos cambios cósmi-
c o s de que h a y i n d i c i o , h a s t a l o s ú l t i m o s r e s u l t a d o s de la
civilización, la t r a n s f o r m a c i ó n d é l o h o m o g é n e o e n h e t e r o -
1
g é n e o es la e s e n c i a m i s m a del progreso. '
S i g a m o s al a u t o r e n el desarrollo b r i l l a n t e d e e s t a t e o -
ría. Si la h i p ó t e s i s n e b u l a r es e x a c t a , el s i s t e m a s o l a r la
p r u e b a y a . Si l a m a t e r i a q u e f o r m a b a a y e r e l sol y l o s p l a -
n e t a s se e n c o n t r a b a e n estado difuso ( h i p ó t e s i s d e L a p l a -
ce), los á t o m o s se h a n c o n c e n t r a d o g r a d u a l m e n t e . L a pri?
m i t i v a h o m o g e n e i d a d ( d e n s i d a d , , t e m p e r a t u r a , e t c . ) del
m e d i o varió y a al p r i m e r p a s o h a c i a la c o n s o l i d a c i ó n , p o r
l a diferencia d e l o s v o l ú m e n e s o c u p a d o s e n u n caso y o t r o ,
r e s u l t a n d o u n a d i f e r e n c i a de t e m p e r a t u r a s e n t r e el i n t e -
r i o r y el e x t e r i o r d e l a masa, o r i g i n á n d o s e m o v i m i e n t o s
rotatorios, de velocidades umversalmente proporcionales á
l o s radios de curvatura d e las t r a y e c t o r i a s de c a d a p u n t o .
E s t a s diferenciaciones c r e c i e r o n en n ú m e r o é i n t e n s i d a d ,
y se desarrolló así el g r u p o o r g a n i z a d o de n u e s t r o s i s t e m a
solar. L a s diferencias e s t r u c t u r a l e s y d e m o d o d e a c c i ó n
saltan á la vista. A s í , e n el sol se e n c u e n t r a el v o l u m e n y
u n a t e m p e r a t u r a e n o r m e , y la v e l o c i d a d casi n u l a ; el v o l u -
men, temperatura y velocidad de los planetas contrastan
g r a n d e m e n t e c o n las d e l sol, así c o m o sus r e v o l u c i o n e s
sencillas c o n l a s d o b l e s d e l o s s a t é l i t e s ; s e p á r a n s e t a m b i é n
e n o r m e m e n t e e n t r e sí l o s p l a n e t a s y los satélites p o r las
distancias r e s p e c t i v a s á sus c e n t r o s d e r e v o l u c i ó n , p o r l a
d u r a c i ó n d e sus r o t a c i o n e s a l r e d e d o r d e l eje p r o p i o , p o r
las i n c l i n a c i o n e s d e l o s planos d e sus órbitas, p o r l a s dife-
r e n c i a s d e sus m a s a s específicas, y h a s t a p o r su c o n s t i t u -
ción E n s u m a : la anterior h o m o g e n e i d a d d e la n e b u l o s a
d e q u e d e r i v a n u e s t r o s i s t e m a solar h a v e n i d o á diversifi-
carse en la forma en q u e l e c o n o c e m o s .
P a s e m o s á la t e o r í a g e o g é n i c a , g e n e r a l m e n t e s e g u i d a ,
que p o r cierto dista m u c h o d e satisfacer. S e p r e t e n d e q u e
la tierra estuvo p r i m e r o e n e s t a d o d e f u s i ó n ( s i s t e m a plu-
tónico). L a circulación d e l o s fluidos y la irradiación, la e n -
friaron p a u l a t i n a m e n t e e n t i e m p o e n o r m e . S e formó u n a .
p r i m e r a y t e n u e c o s t r a p o r solidificación. L o s v a p o r e s
a c u o s o s de la a t m ó s f e r a se c o n d e n s a r o n d e s p u é s , m i e n t r a s
la c o s t r a s e c o n s o l i d a b a ; l o cual o r i g i n ó u n a n u e v a dife-
r e n c i a c i ó n , m a s n o t a b l e q u e las a n t e r i o r e s , p u e s sus r e s u l -
t a d o s o b r a r o n i n m e d i a t a m e n t e , á s u vez, c o m o n u e v a y m a s
p o d e r o s a causa m e t a m ó r f i c a , el neptunismo. L a condensa-
c i ó n tuvo l u g a r d e s d e l u e g o en l o s p u n t o s m a s frios (polos)
y o r i g i n ó asi c o m a r c a s climatológicas.. M u l t i t u d d e causas
evolutivas i n t e r v i n i e r o n i n m e d i a t a m e n t e , a l t e r a n d o la e s -
 847 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
tratificacion, o c a s i o n a n d o el h u n d i m i e n t o d e v a l l e s , la e l e -
v a c i ó n d e cordilleras y las divisiones hidrográficas; fuen-
t e s , á s u v e z , d e n u e v a s diversificaciones, y d e l a forma-
c i ó n d e t e r r e n o s d e transporte (aluviones). D e p a s o , l o s
f e n ó m e n o s í g n e o s a c u m u l a b a n i n c e s a n t e s e l e m e n t o s d e di-
versidad, g é n e s i s , á s u vez, d e n u e v a s diferenciaciones,
p o r q u e , c o m o s e t i e n e e s t a b l e c i d o e n el sistema, n i n g u n a
causa origina un solo efecto. L a variedad d e t e r r e n o s y
climas m o t i v ó e n t o n c e s diferenciaciones cada v e z m a y o r e s
entre los organismos elaborados, estableciéndose regiones
g e o g r á f i c a s provistas d e s u flora y d e s u fauna particula-
r e s . E s t a s , á s u v e z , t i e n d e n á particularizarse y localizar-
se, c o m o p e g a d a s á l a g l e b a . S i n entrar e n m a s detalles,
e x p o n e m o s t a m b i é n s u m a r i a m e n t e q u e l a s primeras orga-
nizaciones, el eozon canadiensis, p o r ejemplo, empiezan
r e p r e s e n t a n d o e n su c o m p o s i c i ó n l a m a y o r sencillez e s -
tructural y o r g á n i c a , y que, s e g ú n el p r o c e s o g e o l ó g i c o ,
r e c o r r e su ciclo, estas organizaciones s e elevan e n compli-
cación, y se enriquecen, aumentando y especializándose
las f u n c i o n e s y l o s ó r g a n o s e n c a r g a d o s d e cumplirlas. E s
c u e s t i ó n obvia d e p a l e o n t o l o g í a c o m p a r a d a . B a s t e al l e c -
t o r echar u n a m i r a d a al cuadro g e n e a l ó g i c o d e l o s tipos
o r g á n i c o s , referido á l a s s i e t e g r a n d e s f o r m a c i o n e s g e o l ó -
g i c a s , y q u e H a e c k e l t r a e e n s u Historia de la creación de
los seres organizados, según las leyes naturales; así c o m o
p u e d e n consultarse l a s conclusiones decisivas d e O w e n y
Carpenter.
P a s a n d o al h o m b r e , s e r e p r o d u c e f i e l m e n t e el m i s m o
h e c h o : el conjunto h u m a n o y el o r g a n i s m o d e l h o m b r e h a n
g a n a d o y g a n a n cada día e n h e t e r o g e n e i d a d , p o r diferen-
c i a c i o n e s c o n t i n u a s y p r o g r e s i v a s . P e r o n o insistiremos
s o b r e h e c h o s q u e y a h e m o s s a n c i o n a d o d e p a s a d a al r e c o r -
dar q u e el h o m b r e civilizado s e distancia c a d a v e z m á s d e
los primatos, y e n g e n e r a l , d e l o s mamíferos superiores,
m a s q u e l a s razas q u e s e e n c u e n t r a n e n p l e n a inferioridad,
el p a p ú y el h o t e n t o t e , p o r e j e m p l o .
D e l individuo, h e m o s d e r e m o n t a r n o s al a g r e g a d o d e
individuos. E n l a infancia social, la h o m o g e n e i d a d d e l c o n -
j u n t o o r g á n i c o d e l o s a s o c i a d o s n o p u e d e s e r m a s visible:
la i g u a l d a d m á s c o m p l e t a d e capacidades y funciones, d o -
m i n a e n l a tribu bárbara, salvo l a s diferencias sexuales. E l
individuo s a b e d e t o d o l o n e c e s a r i o para la e x i s t e n c i a
a r c a i c a . Construye s u c h o z a , s u s arreos d e c a z a y p e s c a , s u
piragua, a h u e c a n d o el t r o n c o d e u n árbol; l u c h a , ora, c a n t a
y cura sus h e r i d a s c o n las p l a n t a s c u y o u s o es c o n o c i d o d e
d e t o d o s sus c o m p a ñ e r o s t a n t o c o m o d e él. P r o n t o a p a r e -
c e la autoridad d e l m a s fuerte, " c o m o e n u n a b a n d a d e e s -
tudiantes, c o m o e n u n a r e u n i ó n d e salvajes, c o m o e n u n
g a n a d o d e b e s t i a s " d i c e S p e n c e r . E l primer s o b e r a n o s e
sirve á sí p r o p i o : h a c e i g u a l q u e l o s d e m á s . S e g ú n l a c o l e c -
t i v i d a d p r o g r e s a , s u autoridad p r o g r e s a t a m b i é n , h a s t a
p e r p e t u a r s e h e r e d i t a r i a m e n t e e n una familia; c o m o las
funciones gubernativas secundarias, s e particularizan des-
p u é s e n u n a clase, e n la clase gobernante.
D e p a s o s e originó u n a f u n c i ó n s o c i a l correlativa: la re-
ligión. L o s p r i m i t i v o s s a c e r d o t e s eran l o s m i s m o s a n c i a n o s ,
los patriarcas. E l n o m b r e m i s m o d e s a c e r d o t e t i e n e e n
s á n s c r i t o esta e t i m o l o g í a . E l Bíg- Veda n o s d e s c u b r e las
f o r m a s p r i m o r d i a l e s d e l c u l t o d e l o s arias. L a m a s a social
s e diferenció, p u e s , así, e n las clases gobernante, sacerdotal y primordiales d e l o s i n t r o d u c i d o s a d v e n t i c i a m e n t e . L a dis-
subdita. Gobierno, Iglesia y Pueblo, r e p r e s e n t a y a tres gran-
d e s coeficientes s o c i o l ó g i c o s . L a e x i s t e n c i a del Gobierno y la
c o n q u i s t a , o r i g i n a n á s u v e z otra diferenciación: l a Nobleza,
á la cual s i g u e n m a s t a r d e l a Burguesía y la Burocracia.
E l ejército, formado a n t e s p o r la m a s a , s e c o n v i e r t e e n
clase. A l paso q u e estas diferenciaciones n e g a t i v a s p a r a el
fin social, l a n e c e s i d a d d e l c a m b i o d e servicios h a e s p e c i a -
lizado l a s aptitudes; las p r o f e s i o n e s , oficios, artes y c i e n -
cias t o m a n o r i g e n y desarrollo. N o es s o l a m e n t e en el
p r o c e s o d e l o r g a n i s m o social d o n d e e n c o n t r a m o s e j e m p l o s
clarísimos d e la l e y , e s t a m b i é n e n l a e v o l u c i ó n d e l o s p r o -
d u c t o s a b s t r a c t o s ó c o n c r e t o s , reales ó i d e a l e s d e l p e n s a -
m i e n t o y d e la a c t i v i d a d h u m a n o s , p o r ejemplo en el l e n -
-guaje. O i g a m o s á S p e n c e r :
" L a forma m a s h u m i l d e d e l l e n g u a j e e s l a exclamación,
por cuyo intermedio se trasmite una idea completa en es-
t a d o v a g o , p o r u n s o l o s o n i d o : así p a s a e n l o s animales
inferiores. E l l e n g u a j e h u m a n o h a consistido a l g u n a v e z
únicamente en exclamaciones; h a sido estrictamente h o -
m o g é n e o c o n r e s p e c t o á l a s p a r t e s d e l discurso. C a r e c e m o s
d e pruebas d e ello, p e r o p o d e m o s r e m o n t a r n o s á p e r i o d o s
e n q u e t i e n e p o r solos e l e m e n t o s nombres y verbos: e s u n
h e c h o d e m o s t r a d o . L u e g o estas p a r t e s p r i m i t i v a s d e l dis-
curso, h a n originado otras múltiples; l o s v e r b o s s e diferen-
c i a r o n e n activos y pasivos, los n o m b r e s e n abstractos y con-
DE LA MASONERÍA PRO
cretos. D e s p u é s a p a r e c i e r o n las distinciones d e modo, tiempo,
persona, número y caso; se formaron verbos auxiliares, adje-
tivos,pronombres,preposiciones y artículos; se v i o distinguirse
e s t o s diversos ó r d e n e s , g é n e r o , especies y variedades d e l dis-
curso c o n q u e las razas civilizadas e x p r e s a n t o d o s l o s t o n o s
d e p e n s a m i e n t o ; h e c h o s t o d o s en que s e marca un paso de lo
h o m o g é n e o á l o h e t e r o g é n e o . " D e s p u é s e x p o n e el autor
q u e s i g u i e n d o el hilo d e l o s a d e l a n t o s filológicos, s e ve q u e
cualquier raiz d e cada u n a d e las familias en q u e se clasi-
fican-las l e n g u a s , t e n i a antes a c e p c i o n e s múltiples, y vino
á e x p e r i m e n t a r modificaciones q u e l a e s p e c i a l i z a r o n ú ori-
g i n a r o n nuevas palabras, q u e á s u v e z trajeron otros n o m -
b r e s , símbolos d e nuevas ideas q u e s e a c r e c e n t a n s i n des-
c a n s o . A l propio t i e m p o el n ú m e r o d e lenguas s e multipli-
ca, y a p r o c e d a n t o d a s d e u n o r i g e n c o m o c r e e M a x Müller,
y a d e d o s ó varios, c o m o p i e n s a n otros filólogos. Sabido es
q u e el l e n g u a j e d e l o s arias primitivos h a originado t o d o e l
i n m e n s o t e s o r o d e las l e n g u a s eram'o-indicas é i n d o - e u r o p e a s .
S p e n c e r e s t u d i a desjraes l a escritura y las artes gráficas,
h a l l a n d o r e p r o d u c i d o el m i s m o f e n ó m e n o , q u e l u e g o s e
ratifica e n la pintura, e n la escultura, e n la arquitectura y
e n la o r n a m e n t a c i ó n , y e n t o d a m a n i f e s t a c i ó n d e la vida
civilizada.
Si b i e n h e m o s d e pasar c o m o s o b r e ascuas t a n rápido
análisis, n o p o d e m o s m e n o s d e apuntar p o r nuestra p a r t e
a l g u n o s desarrollos particulares relativos á la especializa-
cion histérico-literaria.
L a d i f e r e n c i a c i ó n v e m o s q u e s e xn'esenta e n t o d a s l o s
ó r d e n e s d e l a actividad h u m a n a . P r e c i s a m e n t e e n el arte,
q u e es d o n d e el siglo último creyó i n d e s t r o n a b l e a l a Anti-
g ü e d a d clásica, a p a r e c e t a m b i é n c o n c a r a c t e r e s p e r c e p t i -
b l e s á l a s i m p l e vista, salientes, d e relieve, a n i m a d o s , e n fin.
B á s t a n o s bosquejar la l e y d e l desarrollo h i s t ó r i c o e n las
g r a n d e s c r e a c i o n e s épicas, p o r ejemplo, y el m o d o d e este
desarrollo.
N u e s t r o arte literario c o n t e m p o r á n e o h a r o t o l o s viejos
m o l d e s l a n z á n d o s e hacia r u m b o s d e s c o n o c i d o s , hacia s u p e -
riores fases estéticas, p e r o quiso asegurar antes s u p a s o ,
e s t a b l e c i e n d o bajo u n a b a s e positiva y firme l o s m a t e r i a l e s
a c u m u l a d o s p o r l a vieja c r e a c i ó n artística. E n t o n c e s s e d i -
r i g i e r o n nuestras miradas p o r e n c i m a de l o s h o r i z o n t e s
g r i e g o y r o m a n o , y r e m o n t á n d o n o s h a s t a t i e m p o s ante-
históricos, c o n el valioso auxiliar d e l a lingüística y d e la
filología c o m p a r a d a , c o m e n z ó la r e c o n s t r u c c i ó n , e n l o p o -
sible, d e literaturas m u e r t a s m u c h o s siglos h á , y c u y o s
e s c o m b r o s habia c o n s e r v a d o l a t r a d i c i ó n oral, l a e n s e ñ a n z a
p e r p e t u a d e p a d r e s á hijos. A e s t e p e r i o d o . d e i n c u b a c i ó n
d e l o s e l e m e n t o s n e c e s a r i o s para f u n d a m e n t a r s ó l i d a m e n t e
el arte futuro, s e d e b e n l o s trabajos f e c u n d o s q u e h a n des-
enterrado el r e c u e r d o d e t i e m p o s olvidados p o r la historia,
c o n s e r v a d o s m a r a v i l l o s a m e n t e , p o r e j e m p l o , e n los pasmas
servios, e n l a s bilinas rusas y e n l o s g r a n d e s p o e m a s r e c o n -
quistados c o m o el Iíalevala&e l o s fineses.
R e m o n t a d o s así á p e r i o d o s h e r o i c o s y místicos, n o apa-
r e c e n , p o r d e p r o n t o , sino h e c h o s e m b r o l l a d o s e n l a l a r g a
t r a n s m i s i ó n secular; y n o m b r e s influidos p o r el a n t r o p o m o r -
fismo, l l e v a d o s d e la historia al m i t o é p i c o , y d e éste al
p a n t e ó n religioso, ó vice-versa. L a s dificultades c r e c i a n p o r
m o m e n t o s , y l a capital e s t a b a e n separar l o s e l e m e n t o s
cusión s e i b a c o m p l i c a n d o , m i e n t r a s se filtraban, p o r d e -
cirlo así, entre l a s m a n o s d e l o s observadores, estas figuras
alegóricas ó l e g e n d a r i a s , m ó v i l e s , i n c i e r t a s , i m p a l p a b l e s y
v a p o r o s a s , bajo el d e n s o crespón d e l a s nieblas p r e - h i s t ó -
ricas.
P e r o , p o r fortuna, t a n t o c o m o l o s obs t áculos , h a b i a c r e -
c i d o l a pjotencia analítica d e l o s observadores, sus faculta-
d e s intuitivas y h a s t a el n ú m e r o d e entusiastas directores
del cadáver literario d e l a A n t i g ü e d a d , ahora galvanizado
p o r n u e s t r o g e n i o . S e h a b í a n recorrido todas las l e n g u a s
literarias, c o n d e n s a d o l o s d a t o s d e sus revelaciones indivi-
duales, y p o r fin e n t r ó s e á l a compulsa, á la confrontación,
al e x a m e n comparativo d e t a n diversos datos para i n v e s t i g a r
los p r i n c i p i o s á q u e o b e d e c í a s u g é n e s i s c o m ú n .
D e s d e l o s p r i m e r o s albores d e u n a vida r e l a t i v a m e n t e
civilizada, a p a r e c e instintivo e n el h o m b r e el d e s e o d e p e r -
p e t u a r el r e c u e r d o d e sus a c t o s p e r s o n a l e s y d e sus a c c i o -
n e s gloriosas. L a n e c e s i d a d d e esta t r a n s m i s i ó n o r i g i n ó u n a
f o r m a p r o p i a para la c o n s e r v a c i ó n d e l a s tradiciones: esta
forma f u é el verso. P o r e s o a n t i g u a m e n t e t o d a t r a d i c i ó n y
c r e e n c i a , hasta las mismas leyes, a p a r e c e n e n f o r m a rítmi-
ca. E n las g r a n d e s festividades, e n las c e r e m o n i a s d e l culto,
m a r c h a n d o a l c o m b a t e , c o n t r a y e n d o vínculos, c e l e b r a n d o
b a n q u e t e s , e n t o d a manif e s t ac ión c e r e m o n i a l , la forma
p o é t i c a e r a la corriente e n el l e n g u a j e ; y l o s h o m b r e s d o -
 PRO DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA 848

t a d o s do g r a n d e s facultades i m a g i n a t i v a s , a p a r e c i a n ante la p o r conjeturas, sino n a t u r a l m e n t e , p o r h a b e r v e n i d o l a

g e n e r a l i d a d c o m o c i r c u n d a d o s d e u n a aureola m í t i c a y c i e n c i a á s e r l e c o m o u n i n s t i n t o universal. C o n o c i e n d o la
cuasi divina. E s t a s t r a d i c i o n e s se refieren i g u a l m e n t e á l o s N a t u r a l e z a , la g o b e r n a r á . Y a n o s e r á s u e n e m i g a , sino su
arias o c c i d e n t a l e s , e m i g r a d o s de la S o g d i a n a , q u e á l o s i n d o - esclava. X el sutrimiento sei'á p o c o á p o c o d e s t e r r a d o d e
e r a m o s p r o c e d e n t e s d e la B a c t r i a n a . L a Miada y la Odisea l a tierra."
c o n c u e r d a n p e r f e c t a m e n t e c o n el Shah-Named persa, c o n ¡ Y t o d o lo d e b e m o s á l o s p e r s e v e r a n t e s c a m p e o n e s d e l a
el Mamayana y el Mahabarata índicos, c o n los Eddas y los humanidad, á esos á quienes siempre contradecimos; por-
Niebelungos. que n o p a r t i c i p a n d o de nuestras p r e o c u p a c i o n e s , y p r o n t o s
L a literatura, p u e s , s e i n a u g u r ó c o n la p o e s í a . M a s la á p r e v e n i r n o s n u e s t r o s errores, les a c i b a r a m o s una e x i s t e n -
p o e s i a e n c e r r a b a , en sí, n ú c l e o s do otros desarrollos de su cia gloriosa, y á m e n u d o d e s c o n o c i d a , c o n s a g r a d a á n u e s -
m i s m o seno: la prosa y el g é n e r o m i x t o , de p r o s a y v e r s o , tro bien, s e m e j a n d o c o m o que p r e t e n d e m o s cobrarles e n
los cuales m a s tarde t o m a r o n c u e r p o ó i n c r e m e n t o , consti- lágrimas, t n la vida, u n tributo s o b r e su g e n i o . E s o s s o n
t u y e n d o tipos literal ios p r o p i o s , c o n fisonomía individual, los hombres del progreso, que a m a s a n - e l barro c o m o B e r -
¡i su vez bifurcados e n ramas particulares. E s t a s diferencia- n a r d o de P a l i s s y , que t e j e n el lino c o m o J a c q u a r d , q u e h a -
c i o n e s c o n s t i t u y e n h o y las m ú l t i p l e s formas literarias, q u e , cen locomotoras como Stephenson, que aplican el vapor á
á a 11 voz, t i e n d e n á diversificarse y e s p e c i a l i z a r s e . las n a v e s c o m o F u l t o n , que c r e a n el t e l é g r a f o c o m o M o r -
P r i m i t i v a m e n t e la p o e s í a , se cantaba. L o s poemas mis- se, que e n c a m i n a n p o r una s e n d a c i e r t a á la filosofía c o m o
m o s se l l a m a b a n cantos. A u n h o y las p a r t e s de u n p o e m a B a c o n . E s t o s h o m b r e s d e la osadía, t i e n e n p o r s e r v i d o r al
se d e n o m i n a n t a m b i é n cantos. L a poesía y la m ú s i c a esta- i m p o s i b l e . Si a l a r g a n la diestra, t r o p i e z a n c o n A m é r i c a ; si
ban tan e s t r e c h a m e n t e unidas en sus o r í g e n e s , que n i n g u - la giran, d e s c u b r e n n u e v o s Océanos; si la l e v a n t a n , p a l p a n
na e x i s t i a p o r sí propia. T o d a c o m p o s i c i ó n so a c o m p a ñ a b a nebulosas; si la s a c u d e n , d e s m o r o n a n el i m p e r i o de los In-
c o n i n s t r u m e n t o s m ú s i c o s , casi s i e m p r e de c u e r d a s . L o s cas ó el de los M o t e z u m a s ; y si el d e s d e n cruza c o m o m e -
a c t u a l e s c a n t o r e s de la Ukrania, verbi-gi acia, c o n s e r v a n t e o r o p o r su p e n s a m i e n t o , arruinan la fe en la c o n c i e n c i a
esta forma tradicional. Orfeo e m p u ñ a una lira. L a lira es el de sus c o n t e m p o r á n e o s .
s í m b o l o d e la poesía. L o s c a m p e s i n o s del O c c i d e n t e , los N o d e s c o n f i e m o s , n o , de las virtudes del progreso. Entre
r u d o s m o n t a ñ e s e s d e n u e s t r a s cordilleras, s o b r e t o d o , n o ¡ las m a s d e n s a s nieblas m o r a l e s , alumbra d e r e p e n t e c o n
c o n o c e n otra poesía q u e la c a n t a d a . L o s aires n a c i o n a l e s i d e s t e l l o s de su luz. N o n o s c r e a m o s n u n c a s o l o s , p o r q u e él
s o n c o m p o s i c i o n e s , á la par m u s i c a l e s y p o é t i c a s . E n la n o s a c o m p a ñ a s i e m p r e . Si el r i e s g o n o s asalta, si la d u d a
m o d e r n a p o e s í a r e c i t a d a , el r i t m o y el m e t r o s o n v e s t i g i o s ' n o s mortifica, si el q u e b r a n t o n o s a c o n g o j a , si l a d e s e s p e -
d e la a c c i ó n m t l ó d i c a . E n la E d a d M e d i a , los t r o v a d o r e s r a c i o n . n o s e n v e n e n a , h a y a l g o q u e e s n u e s t r o M e n t o r sa-
n o s o n m a s que los a n t i g u o s bardos, que h a n dirigido, ba- p i e n t í s i m o , n u e s t r a s o m b r a benéfica, n u e s t r o á n g e l b l a n c o ,
cía objetos do la é p o c a , sus p r o d u c c i o n e s y su n u m e n . el g e n i o alado del progreso,- que g u a r d a el s e c r e t o d e n u e s -
L a a n t i g u a p o e s í a h e r o i c a , se ha diversificado y partido, t r o s g r a n d e s d e s t i n o s e n c e r r a d o s en su misteriosa m a n o ; l a
o r i g i n a n d o artes i n d e p e n d i e n t e s , que en o c a s i o n e s se au- fuerza d s las i d e a s , el espíritu de las cosas, el i m p u l s o d e
xilian entre sí, p e r o que t i e n e n sus principios partícula res, y los t i e m p o s ; y q u e se a c e r c a al oido para d e c i r n o s c o n m á -
u n a e x i s t e n c i a \>ersoria}:retórica,poética y música. D e m o d o g i c o a c e n t o , lo que el h o m b r e de la c o n q u i s t a r o m a n a al
q u e en la primitiva a u s e n c i a de escritura, lo que dio l u g a r á \ r e m e r o esclavo: "¡Tiemblas! César va c o n t i g o . " — l i . —
fijarse artificialmente los r e c u e r d o s p o r la ritma, el m e t r o P R O L E T A R I A D O — C l a s e de los proletarios.—Estado,
y la m e l o d í a , la p o e s í a e n c e r r a b a e n sí los g é r m e n e s d e las c o n d i c i ó n de proletario.
c o m p o s i c i o n e s q u e h o y c o n o c e m o s , desarrollados cual or- E n la a n t i g u a R o m a , d i o s e el n o m b r e d e pt-oletarios ó
g a n i s m o s , c o n los adjetivos d e poéticas, literarias y musi- engendradores de niños, á l o s c i u d a d a n o s q u e f o r m á b a n l a
cales. s e x t a y ú l t i m a d e las clases en q u e s e dividía la p o b l a c i ó n ,
E n la l a b o r h u m a n a , h a s t a en l a s m a s artificiosas c r e a - y que p o r su e x t r e m a p o b r e z a se h a l l a b a n e x e n t o s d e t o d o
c i o n e s del espíritu, se l l e g a á r e s u l t a d o s i d é n t i c o s . Cuanto I tributo, n o c o n s i d e r á n d o s e ú t i l e s á la r e p ú b l i c a , m a s q u e
m a s n o s distanciamos d e la naturaleza material, esta pare- p o r l o s hijos que e n g e n d r a b a n . N o deja d e p a r e c e r e s t r a ñ o
c e a s e d i a r n o s m a s de cerca, c o n la i m p o s i c i ó n de sus le- q u e los r o m a n o s , q u e t a n justa i d e a t e n í a n de la i m p o r t a n -
yes. c i a de la p o b l a c i ó n , c o m o lo d e m u e s t r a n sus l e y e s c o n t r a el
D e s p u é s de la p r o d u c c i ó n literaria, n a d a e x i s t e de ar- c e l i b a t o , se sirvieran del a p o d o de engendradores de niños,
tificioso t a n t o c o m o la m a q u i n a l . E n l a c o n f e c c i ó n de las p a r a e s t i g m a t i z a r l a ú l t i m a clase de los c i u d a d a n o s , ó s c a l a .
m á q u i n a s , s e m e j a el h o m b r e h a b e r e x p r i m i d o su t a l e n t o . m a s d e s p r e c i a b l e para ellos. A falta d e o t r a p r u e b a , s e g ú n
P u e s b i e n , e n la c r e a c i ó n m a q u i n a l es d o n d e se h a c e n o b s e r v a un escritor, e s t o bastaría p o r sí s o l o p a r a d e m o s -
t a n visibles las d i f e r e n c i a c i o n e s p r o g r e s i v a s , q u e sus resul- trar q u e la r e p ú b l i c a r o m a n a era p u r a m e n t e aristocrática,
t a d o s s o n , á un t i e m p o , el a c r e c e n t a m i e n t o a s o m b r o s o d e h a b i e n d o c o n s e r v a d o del d e s p o t i s m o m o n á r q u i c o t o d a s l a s
las clases de industrias, y l a l e y e c o n ó m i c a d e la división i n s t i t u c i o n e s q u e p u d i e r a n f a v o r e c e r á las clases privile-
del trabajo. giadas.
V o l v i e n d o á las s i s t e m a t i z a c i o n e s d e H o r b e r t S p e n c e r , E l o r i g e n d e l proletariado, se remonta á Servio Tulio.
é s t o formula la s i g u i e n t e c o n c l u s i ó n : " T o d o s los progresos E s t e p r í n c i p e dividió la p o b l a c i ó n e n seis c a t e g o r í a s , cla-
se p a r e c e n en e s t e p u n t o ú n i c o , d e ser t o d o s modos de sificando los c i u d a d a n o s c o n r e l a c i ó n á la f o r t u n a q u e p o -
cambio, y p o r eso la solución e s t á en a l g u n o de los carac- s e í a n . E s t a clase, q u e p u e d e c o n s i d e i a r s e c o m o l a i n t e r m e -
t e r e s del c a m b i o en g e n e r a l . P o d e m o s e s t a b l e c e r ú prior-i diaria é n t r e l a c o n d i c i ó n d e los esclavos y la de los h o m b r e s
q u e la e x p l i c a c i ó n de la universal transformación de lo h o - libres, era la m a s n u m e r o s a de t o d a s , y c o m p r e n d í a á t o d o s
m o g é n e o en h e t e r o g é n e o está en a l g u n a l e y del c a m b i o . a q u e l l o s c i u d a d a n o s c u y a fortuna ó h a b e r n o a l c a n z a r a l a
D i c h o e s t o , l l e g a m o s á enunciar d i c h a l e y en los s i g u i e n t e s c a n t i d a d de 1 1 , 0 0 0 ases. I m p o s i b i l i t a d o s de p o d e r c o n t r i -
t é r m i n o s : Toda fuerza activa produce mas de un cambio; buir á las c a r g a s d e l E s t a d o , e s t e l e s e x i m i a , c o m o y a h e m o s
toda causa origina mas de un efecto. d i c h o , d e t o d o tributo; n i siquiera les c o n c e d í a el h o n o r d e
N o desconfiemos do nosotros mismos. Llegar á tan p o d e r e m p u ñ a r las a r m a s , p o r q u e el servicio militar s e h a -
g r a n d e s r e s u l t a d o s , c o n o c e r tan m i n u c i o s a m e n t e los a r c a - c i a en a q u e l l o s t i e m p o s á e x p e n s a s de los m i s m o s c i u d a d a -
n o s m a s profundos, p e n e t r a r los m a s m i s t e r i o s o s é i n e x - nos: la república, l a g r a n c o n s u m i d o r a d e h o m b r e s , ú n i c a -
c r u t a b l e s s e c r e t o s , ha sido e m p r e s a capaz de d e s c o r a z o n a r m e n t e l e s pedia una cosa: prolem (prole), de d o n d e les v i n o
al mas d e c i d i d o , si la s e d de s a b e r h u m a n o no e x c e d i e r a el n o m b r e de proletarii; y si a l g u n a v e z a p e l a b a á ellos, e r a
t o d o límite. "En el g r a n h i m n o c a n t a d o p o r la N a t u r a l e z a tan solo en caso de e s t r e m a n e c e s i d a d . P e r o m u y p o r de-
se o y e r o n bien p r o n t o las n o t a s f u n d a m e n t a l e s , p e r o fue- bajo aun de estos y en u n a c o n d i c i ó n m u c h o mas infeliz y
r o n p r e c i s o s l a r g o s siglos de a t e n c i ó n y do p a c i e n c i a antes h u m i l l a n t e , se a g i t a b a la i n n u m e r a b l e y e n v i l e c i d a m u l t i t u d
que, a c o s t u m b r a d o el o i d o dol hábil m ú s i c o , log'iase apre- de los esclavos, que p r i v a d o s d e l disfrute d e t o d o d e r e c h o ci-
ciar la p o d e r o s a a r m o n í a que lo rodeaba;" p i e n s a Balfour vil, n o se c o n t a b a n ni e n t r e los libres, ni e n t r e los n a t u r a l e s ,
Stewar. i| s i n o que á p e s a r de su título dehombre ( h o m o ) , e r a n clasifica-
Y n o e s d a d o c o n j e t u r a r h a s t a d ó n d e podrá c o n d u c i r n o s 1
d o s c o m o cosas, e n t r e las p r o p i e d a d e s de sus d u e ñ o s . M a s t a r -
el progreso moral é i n t e l e c t u a l q u e á c a d a i n s t a n t e s e a c c - j de, c u a n d o la e s t e n s i o n d e las c o n q u i s t a s p u s o á R o m a en l a
lera a n t e nuestra vista, y q u e n o s e n v u e l v e , y n o s arrastra I p r e c i s i ó n de c o n t e n e r el m u n d o bajo su autoridad, vióse l a
c o n velocidad vertiginosa en el t o r b e l l i n o de su l u m i n o s o :
r e p ú b l i c a e n l a d u r a alternativa d e t e n e r q u e l l a m a r á las
vapor; p e r o es i n d u d a b l e que se n o s r e s e r v a n s o r p r e s a s i armas, n o y a á los proletarios, sino h a s t a á los m i s m o s
q u e ni i m a g i n a r n o s p o d e m o s . L o q u e está fuera de d u d a j esclavos y estranjeros, t e n i é n d o s e que resignar p o r ú l t i m o ,
p a r a quien s e p a r a c i o c i n a r sin c a e r e n l a e s c l a v i t u d de su I la o r g u l l o s a aristocracia, á c o m b a t i r al l a d o d e a q u e -
fantasía, es lo que Mr. B u r d e a u e x p r e s a en ¡estas líneas: llas turbas q u e t a n t o d e s p r e c i o l e s i n s p i r a b a n . E s t o fué la
E l hombre sabrá, p u e s , a l g ú n día p r e v e r el porvenir; n o I p r i m e r a señal q u e a n u n c i ó el r o m p i m i e n t o de las f é r r e a s
 849 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
c a d e n a s en que y a c í a n sujetos aquellos seres d e s g r a c i a d o s .
L a d e s m o r a l i z a c i ó n que introdujo el i m p e r i o e n t r e t o d a s
l a s clases d e la s o c i e d a d , vino d e s p u é s á borrar p a r t e de las
d i s t i n c i o n e s d e clase; y a u n q u e sin rebajar la aristocracia,
disminuyó, sin e m b a r g o , la distancia q u e separaba á esta de
la d e m o c r a c i a : l o s d e s p ó t i c o s lazos d e la a n t i g u a civiliza-
c i ó n romana, f u e r o n c e d i e n d o p o c o á p o c o , h a s t a q u e s e
r o m p i e r o n e n t e r a m e n t e a n t e el c r e c i e n t e y p o d e r o s o e s -
fuerzo del p u e b l o y de l o s países c o n q u i s t a d o s ; ó i n v a d i e n d o
el d e r e c h o de g e n t e s , el c ó d i g o civil, e n g e n d r ó el d e r e c h o
h o n o r a r i o del pretor. P o s t e r i o r m e n t e , c u a n d o la p o t e n t e y
r e g e n e r a d o r a palabra del cristianismo santificó el titulo de
hombre, q u e la filosofía p a g a n a h a b i a e m p e z a d o y a á h o n -
rar, los hierros de la e s c l a v i t u d c a y e r o n por fin; y a no h u b o
m a s esclavos (serví), sino c o l o n o s (inquilini), unidos á la
g l e b a , y c o m o f o r m a n d o p a r t e i n t e g r a n t e d é l a s tierras, con
las cuales se les vendía: p e r o disfrutaron y a de d e r e c h o s
m a s latos, y m e j o r definidos, p a s a n d o por decirlo así, del es-
t a d o de m u e b l e s , al d e i n m u e b l e s . L a e s c l a v i t u d se convir-
tió e n s e r v i d u m b r e , c u y a c o n d i c i ó n era, al fin, a l g o m e n o s
dura; p e r o l o s principios c o n t i n u a r o n s i e n d o los m i s m o s .
E l trabajador, siguió c o n s i d e r a d o c o m o u n a e s p e c i e d e
b e s t i a de carga, sujeta i n c e s a n t e m e n t e al trabajo, y c u y o
p r o d u c t o , así c o m o su sucesión, p e r t e n e c í a n al p r o p i e t a r i o .
Sin e m b a r g o , por estraño q u e e s t o p a r e z c a , e n e s t a i n m o v i l i -
z a c i o n de su persona, en esa asimilación c o n el terrón de tier-
ra q u e r e m o v í a c o n su arado, e n c o n t r ó el proletariado una
garantía y una salvaguardia tutelar, que l e p u s o á c u b i e r t o
d e las v i o l e n t a s c o n v u l s i o n e s q u e desgarraron al i m p e r i o
r o m a n o , e n su agonía.
H a c i a la E d a d M e d i a , el e s t a b l e c i m i e n t o del f e u d a l i s m o
v i n o á dar una c o n s t i t u c i ó n mas firme y r e g u l a r á la servi-
d u m b r e . Al a b r i g o del campanario y del a l m e n a d o castillo,
g e r m i n ó y fué d e s a r r o l l á n d o s e u n h e c h o social t r a s c e n d e n -
talísimo, d e l que a p e n a s se a p e r c i b i é r o n l o s a n t i g u o s : tal fué
la a p a r i c i ó n d e la industria. P a u l a t i n a m e n t e f u e r o n i n t r o -
d u c i é n d o s e algunas reformas; y c o n la a y u d a d e e s t a m a d r e
d e la r i q u e z a y c o n el e s q u i l m a d o p e c u l i o q u e el siervo p u d o
r e t e n e r , é s t e , p u e s t o e n sus m a n o s , d á n d o l e un p o d e r des-
c o n o c i d o , fué c o n v i r t i é n d o s e en p o d e r o s o i n s t r u m e n t o de
e m a n c i p a c i ó n ; y paso tras p a s o , p u d o ir d e s p r e n d i é n d o s e y
l i b e r t á n d o s e de los o n e r o s o s d e r e c h o s q u e p e s a b a n sobre él.
L o s c o m u n e s f u e r o n r e u n i é n d o s e y e m a n c i p á n d o s e ; creá-
r o n s e las cofradías ó c o r p o r a c i o n e s g r e m i a l e s y las m a e s -
trías, y sus m o d e s t o s p e n d o n e s s o s t e n i d o s p o r el p o d e r real,
c o n v i r t i é r o n s e en otros t a n t o s e s t a n d a r t e s , que paulatina-
m e n t e fueron c o n d u c i e n d o las últimas clases del p u e b l o , de
la s e r v i d u m b r e , á la e m a n c i p a c i ó n y á la libertad. P e r o ,
¡cuántos trabajos, c u á n t o s esfuerzos y c u á n t o s sacrificios n o
t u v o que i m p o n e r s e el proletariado para l l e g a r á o b t e n e r la
e n t e r a p o s e s i ó n de su p o b r e c u e r p o , 'y el libre, e m p l e o d e
sus b r a z o s y d e l p r o d u c t o d e s u trabajo!
L u t e r o , V o l t a i r e y la r e v o l u c i ó n francesa a c a b a r o n , p o r
ú l t i m o , c o n el r é g i m e n feudal y c o n l o s odiosos privilegios
d e raza: la libertad, el d e r e c h o y la i g u a l d a d p o l í t i c a y civil
p a r a t o d o s l o s c i u d a d a n o s q u e d a r o n definitivamente p r o -
clamados.
E l o b r e r o , d u e ñ o absoluto d e su p e r s o n a y de su trabajo,
p u d o al fin ser j u e z y arbitro de sus i n t e r e s e s .
D e aquí data v e r d a d e r a m e n t e el m o d e r n o proletariado.
S u c e s o r e s del a n t i g u o siervo, c o m o aquél lo h a b i a sido d e l
e s c l a v o , los proletarios forman t a m b i é n e n n u e s t r o s días la
clase m a s p o b r e y m a s n u m e r o s a de la m o d e r n a S o c i e d a d .
P e r o á pesar de la i n m e n s a diferencia que m e d i a e n t r e la
c o n d i c i ó n de u n o s y otros, á p e s a r de t o d a su l i b e r t a d , á p e -
s a r d e la i g u a l d a d y del d e r e c h o de p o d e r salir d e su esfera
para remontarse hasta los mas encumbrados puestos, que
t a n alto le c o l o c a n al l a d o d e sus p r e d e c e s o r e s , n o t i e n e
sin e m b a r g o , c o m o aquellos, la s e g u r i d a d d e q u e n o h a d e
faltarle 11 p a n c u o t i d i a n o q u e n e c e s i t a n p a r a su sus-
t e n t o . N o solo n o p o s e e c o m o a q u é l el m í s e r o terrón d e
tierra del q u e p u e d a o b t e n e r l o c o n el p r o d u c t o de su tra-
bajo; sino, que p o r b u e n a q u e sea su voluntad, p o r m u c h a
q u e sea su m o r a l i d a d y aplicación, p o r privilegiada q u e sea
s u i n t e l i g e n c i a , su r o b u s t e z y su a p t i t u d p a r a el trabajo, n o
e n c u e n t r a en ello g a r a n t í a suficiente que le p e r m i t a a s e g u -
rar su s u b s i s t e n c i a y la d e su familia.
L a i n d e p e n d e n c i a q u e le ha c o n c e d i d o la c o n q u i s t a de la
libertad, ha disuelto t o d o s l o s lazos p e r s o n a l e s que existían
e n t r e el rico p r o p i e t a r i o y el a n t i g u o trabajador.
E n la o r g a n i z a c i ó n de la a n t i g u a s o c i e d a d y d e la E d a d
M e d i a , el esclavo y el siervo se h a l l a b a n individual y d i r e c -
t a m e n t e ligados, si b i e n q u e á título de cosa, m e j o r q u e á
t í t u l o d e h o m b r e , á la e x i s t e n c i a m i s m a d e e s t a s o c i e d a d .
Existia un lazo particular entre cada esclavo, entre cada
DE LA MASONERÍA PRO
siervo y entre cada m i e m b r o de las clases privilegiadas; lazo
p e r m a n e n t e , garantizado por las leyes, á la vez que por las
c o s t u m b r e s y p o r el r e c í p r o c o interés. E l señor a l i m e n t a b a
al e s c l a v o , le cuidaba y sostenía, p o r q u e é s t e era u n a cosa
q u e t e n i a su valor, q u e le p r o d u c í a , que formaba parte d e
su p a t r i m o n i o , y la m u e r t e , las e n f e r m e d a d e s y la debilidad
de e s t o s individuos, e r a n para el p r o p i e t a r i o otros t a n t o s
m o t i v o s de m e r m a p a r a su capital y para sus rentas. A u n
existían otras r a z o n e s para q u e obraran así aquellos seño-
res; eran estas la n e c e s i d a d d e r o d e a i s e d e un n ú c l e o d e h o m -
bres de guerra, suficiente para s o s t e n e r su p o d e r y para
defender su p r o p i e d a d y sus tierras, c o n s t a n t e m e n t e a m e -
nazadas p o r las i n c e s a n t e s incursiones á que m u t u a m e n t e
se e n t r e g a b a n los p o d e r o s o s de aquella época, que no aca-
t a b a mas l e y - q u e la d é l a fuerza: de aquí la n e c e s i d a d de
m a n t e n e r la m a s e s t r e c h a unión entre t o d a s las clases, d e s -
de el orgulloso m a g n a t e h a s t a el mas humilde de sus
siervos.
H o y el prole'.ario n o p o s e e mas q u e sus brazos, q u e al-
quila c o m o i n s t r u m e n t o s al p r o p i e t a r i o , al industrial ó al
c o n t r a t i s t a q u e n e c e s i t e utilizarlos, m e d i a n t e un salario
previamente estipulado.
E s t a i n d e p e n d e n c i a , esta l i b e r t a d , e s t a sustitución del
salario, e n .vez de la antigua s e r v i d u m b r e , son c i e r t a m e n t e
u n a c o n q u i s t a importantísima, t a n t o bajo del p u n t o de vista
del proletariado, c o m o bajo el d e l a d i g n i d a d del c i u d a d a n o ;
p e r o aun q u e d a por resolver, entre otros, el p a v o r o s o p r o -
b l e m a del salario. E s t e es s e g u r a m e n t e u n o de los p r o b l e -
m a s sociales d e m a y o r t r a s c e n d e n c i a para el bienestar de
la h u m a n i d a d y para el p o r v e n i r del proletariado; y á su
estudio d e d i c a la M a s o n e r í a las m á s profundas m e d i t a -
ciones.
A u n q u e n o h a y a e n c o n t r a d o aun la s o l u c i ó n á que aspira,
r e c o n o c e , sin e m b a r g o , que el h o m b r e n o p u e d e ser d i c h o s o ,
si n o t i e n e la s e g u r i d a d d e e n c o n t r a r e n su trabajo el pan
q u e n e c e s i t a para él y su familia. P o r e s t o , sin p r e t e n d e r
trastornar el equilibrio social, n i - i g u a l a r las fortunas, ni
despojar á los unos e n p r o v e c h o d e l o s o t r o s , c r e e que el
trabajo d e b e p r o d u c i r á t o d o aquel q u e á él se c o n s a g r e en
c o n c i e n c i a , u n a r e m u n e r a c i ó n suficiente para a t e n d e r á sus
n e c e s i d a d e s . Cree i g u a l m e n t e , que la s o c i e d a d d e b e velar
c o n la m a y o r solicitud para a t e n d e r á las n e c e s i d a d e s de
las viudas y de l o s huérfanos, de los enfermos é imposibili-
t a d o s y de los a n c i a n o s (#).
P R O L E T A R I O — Y a h e m o s d i c h o que e n la a n t i g ü e -
d a d era Proletario el h o m b r e libre que n o p o s e y e n d o
n i n g u n a p r o p i e d a d , n o era a d m i t i d o al servicio mili-
tar n i p o d í a pagar n i n g ú n i m p u e s t o . E n R o m a , la m a y o r
IJarte de los proletarios, eran i n d i g e n t e s desidiosos ali-
m e n t a d o s p o r ios g r a n d e s ó por el E s t a d o . S e les p o d r í a
c o m p a r a r e x a c t a m e n t e c o n los L a z z a r o n i de Ñ a p ó l e s .
E n t r e n o s o t r o s la palabra proletario se emplea de un
m o d o h i p e r b ó l i c o . S e usa para d e s i g n a r al o b r e r o q u e solo
t i e n e p a r a vivir el p r o d u c t o de su trabajo, y de e s t e m o d o
se h a a s e m e j a d o su c o n d i c i ó n á l a d e l proletario romano.
E s t a voz s e e m p l e a c o n m u c h a frecuencia. D e j e m o s , p u e s ,
á un lado su e t i m o l o g í a y su s e n t i d o h i p e r b ó l i c o para ocu-
p a r n o s solo del s e n t i d o positivo.
Proletario es el n o p r o p i e t a r i o . S e p u e d e no iroseer n i n -
g ú n c a p i t a l y gozar, sin e m b a r g o , de u n bienestar c o n s i d e -
rable. E n e s t e c a s o se hallan los obreros hábiles é instrui-
dos, así c o m o otras m u c h a s p e r s o n a s q u e n o están clasificadas
e n t r e los obreros p r o p i a m e n t e d i c h o s .
L o s i n c o n v e n i e n t e s d e l p r o l e t a r i a d o son e v i d e n t e s , la
m e n o r e n f e r m e d a d b a s t a para sumir al proletario en la i n -
d i g e n c i a . L a n e c e s i d a d d e trabajar c o n t i n u a m e n t e p a r a
subsistir, trae c o n s i g o m u c h a s v e c e s la d e t e n e r q u e a c e p -
t a r e l trabajo bajo cualquiera c o n d i c i ó n ; d e e s t e m o d o la
d i g n i d a d p e r s o n a l y la l i b e r t a d d e s a p a r e c e n c o n f r e c u e n c i a
p o r la n e c e s i d a d . E l p r o l e t a r i a d o , a d e m á s , f a v o r e c e y h a s t a
p r o v ó c a l a i m p r e v i s i ó n y disipación.
E l p r o l e t a r i a d o e s , p u e s , una e n f e r m e d a d social q u e t o c a
i n m e d i a t a m e n t e e n el p a u p e r i s m o , ó, mas bien, son d o s g r a -
d o s de la m i s m a e n f e r m e d a d . T o d o s los estudios, t o d o s los
esfuerzos del h o m b r e de E s t a d o d e b e n t e n d e r á a u m e n t a r
el n ú m e r o de los p r o p i e t a r i o s y h a c e r de m o d o que t o d o
c i u d a d a n o l l e g u e á ser, y, si es p o s i b l e , n a z c a p r o p i e t a r i o .
L a política l o e x i g e t a n t o c o m o la h u m a n i d a d , y la s o c i e d a d
n o está e n su estado normal m i e n t r a s u n a p o r c i ó n d e sus
m i e m b r o s sufran m o r a l y físicamente, y s e a i m p o s i b l e ami-
n o r a r sus p a d e c i m i e n t o s y p r o p o r c i o n a r l e s r e m e d i o s .
L o s a n t i g u o s que, n o c o n o c í a n , h a b l a n d o p r o p i a m e n t e ,
l a riqueza e n b i e n e s m u e b l e s , q u e n o s a b í a n q u e los capi-
tales son s u s c e p t i b l e s d e u n c r e c i m i e n t o y de u n a a c u m u -
lación i n d e t e r m i n a d a , n o t e n í a n o t r o r e m e d i o contra el
107
 PRO DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
p r o l e t a r i a d o q u e las l e y e s agrarias. E n t r e n o s o t r o s las tier-
ras no r e p r e s e n t a n m a s q u e u n a parte del capital, y el au-
m e n t o de la riqueza d e l o s b i e n e s m u e b l e s p u e d e ofrecer
un m e d i o mejor para c o m b a t i r el proletariado, y r e d u c i r
el n ú m e r o d e los proletarios, q u e todas las l e y e s agrarias
en l a s c u a l e s , p o r otra p a r t e , nadie h a p e n s a d o n u n c a se-
riamente.
L o s q u e para o b v i a r l o s i n c o n v e n i e n t e s del p r o l e t a r i a d o
han p r o p u e s t o c o n c e d e r al p o d e r político la p r o p i e d a d y la
administración de todos los capitales, han i m a g i n a d o u n a
n a c i ó n c o m p u e s t a e n t e r a m e n t e d e proletario^; se parecen
á los q u e para destruir el adulterio quisieran destruir el
m a t r i m o n i o , y á los q u e p a r a h a c e r cesar una e n f e r m e d a d
hiciesen cesar la vida.
L a s cajas de ahorros s e h a n e m p l e a d o ú t i l m e n t e e n au-
m e n t a r el n ú m e r o d e los p r o p i e t a r i o s , pero n o h a n dado n i
p u e d e n dar m a s q u e m e d i a n o s resultados; n o h a n i m p e d i d o
q u e se a u m e n t e el n ú m e r o do proletarios p o r la a c u m u l a -
c i ó n , casi s i e m p r e i l e g í t i m a , d e g r a n d e s capitales e n a l g u -
nas m a n o s .
E n u n a a s a m b l e a de obreros en L y o n dijo Mr. Garnier-
P a g e s "que no s e t r a t a b a d e acortar el traje d e l o s p r o p i e -
tarios, s i n o d e alargar el d e l o s proletarios." Se ha reputa-
do c o n frecuencia artificio oratorio ó p r o m e s a i n s e n s a t a
este justo r a z o n a m i e n t o .
E n e f e c t o , para mejorar la suerte d e l o s proletarios, es
p r e c i s o q u e el p o d e r político favorezca l o s p r o g r e s o s de la
riqueza g e n e r a l , y h a g a d e m o d o q u e e s t o s p r o g r e s o s , e n
vez d e a p r o v e c h a r e x c l u s i v a m e n t e á a l g u n o s i n d i v i d u o s , s e
repartan e q u i t a t i v a m e n t e e n t r e todos; es preciso que, esci-
t a n d o c o n t o d o su influjo la p r o d u c c i ó n , g a r a n t i c e á los
trabajadores contra la opresión; q u e destruya el m o n o p o -
lio d e los capitales disponibles dejando q u e s e funden y e s -
tiendan los e s t a b l e c i m i e n t o s d e c r é d i t o ; es p r e c i s o q u e
e x a m i n e s e v e r a m e n t e si h a y fraude e n las t r a n s a c c i o n e s
c o m e r c i a l e s y q u e lo c a s t i g u e c o n rigor, q u e p e r s i g a la e s -
tafa, cualquiera que sea s u forma, p o r m e d i o d e p e n a s i n -
flexibles é i n f a m a n t e s y q u e r e a l c e el h o n o r d e la pro-
bidad.
Quizás s e crea u n a paradoja q u e d i g a m o s q u e para a u -
m e n t a r el n ú m e r o d e l o s p r o p i e t a r i o s s e n e c e s i t a realizar
el h o n o r de la p r o b i d a d y c a s t i g a r el fraudo y la estafa. Sin
e m b a r g o , nada os m a s c i e r t o q u e esto. D o n d e n o e x i s t e
p r o b i d a d c o m e r c i a l n o h a y confianza ni crédito p ú b l i c o ;
d o n d e n o e x i s t e crédito los capitales p e r m a n e c e n e n m a n o s
de los q u e l o s p o s e e n . E n t r e estos, solo u n p e q u e ñ o n ú m e r o
e s t á en estado de servirse d e ellos, y e s t e p e q u e ñ o n ú m e r o
es d u e ñ o d e la suerte d e l o s q u e viven d e su trabajo; las
cualidades p e r s o n a l e s , la a c t i v i d a d c o m e r c i a l ó industrial
pierden de s u valor c u a n d o s o n raros l o s capitales y subi-
do su premio; l a p r o d u c c i ó n e s lenta, y t o d o s l o s p r o v e c h o s
l>asan f o r z o s a m e n t e á m a n o s d e l o s p o s e e d o r e s d e c a p i t a -
les; lu a s o c i a c i ó n d e l o s p r o d u c t o r e s es e n e x t r e m o di-
fícil.
L a r i q u e z a de nuestros países p u e d e f á c i l m e n t e tripli-
carse. S e g u r a m e n t e q u e si sus p r o g r e s o s f u e s e n d i r i g i d o s
p o r u n g o b i e r n o h o n r a d o , i n t e l i g e n t e , activo y e c o n ó m i c o ,
se vería q u e no es i m p o s i b l e "alargar el v e s t i d o d e \oa pro-
letarios sin cortar el d e l o s p r o p i e t a r i o s . " C r e e m o s , e m p e -
ro, q u e n o es d a d o esperar e n e s t o s t i e m p o s l a desapari- '
cion d e l fraude y d e la e s t a f a . — K —
P R O M E N I S T Y ó H E R M A N O S R A D I A N T E S (Asocia-
c i ó n d e l o s ) — D i ó s e este n o m b r e á u n a d e las ramas d e l a
Francmasonería nacional de Polonia. E r a ésta u n a s o c i e -
dad filantrópica e s t a b l e c i d a p o r el D r . Z a n , e n t r e l o s estu-
d i a n t e s d e la Universidad d e Wilna, que t e n d í a á e s t a b l e -
cer la m a s estrecha u n i ó n y solidaridad e n t r e l o s a l u m n o s
p e r t e n e c i e n t e s á todas las clases y c o n d i c i o n e s , m a n c o m u -
n a n d o las luces y t a l e n t o , así c o m o la fortuna y b i e n e s t a r
d e unos y otros en beneficio de todos. A l a r m a d o el g o -
b i e r n o al ver el i n c r e m e n t o q u e t o m a b a , la prohibió s e v e -
r a m e n t e , y tuvo que disolverse. P e r o esta disolución fué
solo aparente, p o r q u e l o s h e r m a n o s Promcnisly no tarda-
ron en c o n s t i t u i r s e e n a s o c i a c i ó n s e c r e t a t o m a n d o el
n o m b r e d e l'ilarclas ó Amigos de la Virtud, y e n t r a d o e n |
r e l a c i o n e s c o n las demás a s o c i a c i o n e s de su m i s m a índole,
so p r o p u s i e r o n , c o m o u n o d e los principales objetos, la
c o n s e r v a c i ó n del espíritu d e n a c i o n a l i d a d y la pureza d e
la lengua. D e s c u b i e r t o s á p o c o , fueron c r u d a m e n t e per-
s e g u i d o s p o r el g o b i e r n o : el profesor Z a n e n c e r r a d o e n
la lort.aleza de Orasburgo y m u c h o s d e l o s e s t u d i a n t e s
obligados, en c a s t i g o , á tener q u e servir c o m o solda-
dos rasos en las filas del ejército ruso. A pesar d e ello n o ¡
p u d o c o n s e g u i r s e su total e x t i n c i ó n . Continuaron, m u y al ¡
contrario, los m i e m b r o s q u e pudieran e s c a p a r á l a p e r s e - i
D E LA MASONERÍA 850
c u c i o n , trabajando c o n m á s fé y ardor q u e antes, influyen •
do p o d e r o s a m e n t e e n el á n i m o d e l o s ciudadanos, h a s t a e l
e x t r e m o d e i n d u c i r l e s á prestar su c o o p e r a c i ó n al m o v i -
m i e n t o ó c o n j u r a c i ó n militar q u e estalló en 15 d e D i c i e m -
bre d e 1 8 2 5 , e n c u y a é p o c a s e Habían confundido y a c o n
la s o c i e d a d cíe l o s B o y a r d o s ( # ) .
P R O M E S A — S e g u r i d a d q u e s e da v e r b a l m e n t e ó por e s -
crito del c u m p l i m i e n t o d e u n c o m p r o m i s o . L a promesa sus-
t i t u y e h o y e n algunas L o g i a s al antiguo j u r a m e n t o d e l o s
iniciados—R.— • U n a d e las t r e s palabras q u e se p r o -
n u n c i a n al h a c e r las s e ñ a l e s d e r e c o n o c i m i e n t o d e S u b l i m e
E s c o c é s de Heredom, grado 30.° del Rito de Misraim (#).
P R O M E T E A S — F i e s t a s que se celebraban en Atenas en
h o n o r d e P r o m e t e o . E s t a s eran d e las l l a m a d a s l a m -
p a d o f o r i a s , y s e i g n o r a la é p o c a d e l a ñ o e n q u e t e n i a n
lugar. E n ellas se c e l e b r a b a n g r a n d e s carreras d e j ó v e n e s
de a m b o s s e x o s , q u e corrían á p i é y á caballo l l e v a n d o u n a
a n t o r c h a e n c e n d i d a e n la m a n o , siendo p r e c i s o , p a r a t r i u n -
far, q u e l l e g a r a n á l a m e t a s i n q u e se l e s apagara. L a dis-
t a n c i a q u e t e n i a n q u e r e c o r r e r era d e 6 estadios ó sean
unos 1,100 m e t r o s p r ó x i m a m e n t e ; las carreras á caballo d9-
bian h a c e r s e al g a l o p e y las d e á pió c o n l a m a y o r r a p i d e z
posible. T a n l u e g o c o m o á u n o d e l o s c o r r e d o r e s s e l e apa-
g a b a la a n t o r c h a , t e n i a q u e e n t r e g a r l a á o t r o y separarse
de la suerte. L a tradición atribuye el e s t a b l e c i m i e n t o d e
estas fiestas al m i s m o P r o m e t e o , sin duda á causa d e l n o m -
bre q u e l e d a b a n , q u e significa p o r t a - a n t o r c h a . L o q u e
s e v e b i e n manifiesto e n estas fiestas, e s u n a alusión al r o b o
del f u e g o s a g r a d o , d e l q u e n o s h a b l a la f á b u l a , c o n el q u e
animó el c u e r p o d e l h o m b r e q u e h a b i a formado d e la tierra
c o n a y u d a d e Minerva (#). — V . P r o m e t e o .
P R O M E T E O — (Previsor.) Divinidad d e la Grecia, c é l e -
b r e t i t á n , hijo d e J a p e t y Climene, s e g ú n H e s i o d o , ó d e
J a p e t y T e m i s , s e g ú n E s q u i l o . S u audacia l e atrajo el o d i o
y l a s iras d e Júpiter, q u e l e c o n d e n ó al m a s c r u e n t o d e l o s
s u p l i c i o s ; e n p r i m e r lugar, p o r h a b e r d u d a d o d e su divini-
dad , p r e t e n d i e n d o e n g a ñ a r l e e n el r e p a r t o d e la c a r n e d e
unas víctimas; e n s e g u n d o , p o r h a b e r c r e a d o l o s h o m b r e s y
finalmente, p o r h a b e r l e s a n i m a d o c o n el f u e g o c e l e s t e . E n
castigo d e semejantes atentados y p o r orden del Señor de
l o s dioses, Hephastos (Vulcano) a y u d a d o p o r H e r m e s ó p oí-
dos personajes simbólicos cuyos nombres griegos significan
la Fiierza y l a Violencia, l e sujetó al Cáucaso, d e tal m a -
nera, q u e l e i m p e d í a n t o d o m o v i m i e n t o , e n v i á n d o l e u n bui-
tre para que incesantemente le devorase las entrañas. D e
e s t e suplicio cruel, fué l i b e r t a d o p o r H é r c u l e s , q u e m a t ó e l
carnívoro animal c o n el c o n s e n t i m i e n t o d e J ú p i t e r .
Tal es, s u m a r i a m e n t e e x p u e s t a , la fábula d e Prometeo q u e
t a n t o s p u n t o s de s e m e j a n z a ofrece c o n las d e D e u c a l i o n , d e
P i r r a , d e E p i m e t e o , d e H é r c u l e s , d e l o , d e Hephaetos, d e
P a n d o r a , d e T e m i s y d e Minerva. L a s i m p o r t a n t í s i m a s c u e s -
t i o n e s teogóriieas y c o s m o g ó n i c a s q u e e n v u e l v e , h a c e q u e
n i n g u n a d e l a s antiguas fábulas h a y a sido objeto d e c o -
m e n t a r i o s m a s e l o c u e n t e s ni m a s c o n t r a d i c t o r i o s á l a
vez.
Hesiodo, á quien se debe la base fundamental de esta
l e y e n d a , e n u n o d e l o s párrafos d e s u teogonia s e e x p r e -
sa así:
"Japet casó c o n C l i m e n e , esa j o v e n o c c e á n i d a d e l o s
h e r m o s o s pies: a m b o s s u b i e r o n sobre el m i s m o l e c h o , y
Climene dio á luz al m a g n á n i m o A t l a s , al orgulloso M e n i -
tio, al diestro y audaz Prometeo y a l - i m p r u d e n t e E p i m e t e o
q u e t a n t o s m a l e s causó y a á l o s i n d u s t r i o s o s m o r t a l e s d e s d e
el p r i n c i p i o , p o r ser el p r i m e r o q u e a c e p t ó p o r e s p o s a u n a
v i r g e n formada p o r o r d e n d e los dioses. F u r i o s o J ú p i t e r , el
de las p e n e t r a n t e s miradas, c o n t r a el i n s o l e n t e M e n e c i o , l e
s u m e r g i ó e n el E r e b r o , d e s p u é s d e h a b e r l e h e r i d o c o n s u
estrepitoso trueno, en castigo de su maldad y audacia des-
m e d i d a s . V e n c i d o p o r l a dura n e c e s i d a d , A t l a s , el d e I03 lí-
m i t e s d e la tierra, d e p i é - a n t e las H e s p é r i d e s , las d e l a v o z
sonora, s o s t i e n e el vasto cielo c o n su c a b e z a y c o n sus m a -
n o s infatigables. T a l fué el d e s t i n o q u e l e i m p u s o el p o t e n -
t e Júpiter. E n c u a n t o al a s t u t o Prometeo, sujetóle c o n l a -
zos indisolubles en torno de u n a columna; después envió
c o n t r a él u n águila c o n l a s alas e s t e n d i d a s , para q u e l e
r o y e r a su h í g a d o i n m o r t a l , que r e n a c í a durante la n o c h e
e n p r o p o r c i ó n á l o q u e el pájaro d e largas alas d e v o r a b a
d u r a n t e el dia. P e r o H é r c u l e s , el valeroso r e t o ñ o d e A l e -
m e n a , la d e l o s pies g r a c i o s o s , la m a t ó r e p e l i e n d o y arro-
j a n d o t a n cruel a z o t e lejos d e l hijo d e J a p e t , l i b r á n d o l e así
de s u s t o r m e n t o s . Júpiter, el p o t e n t e m o n a r c a d e l alto
Olimpo, h a b i a c o n s e n t i d o e n ello, á fin d e q u e la gloria d e
H é r c u l e s , n a c i d o e n T o b a s , se esparciera m a s q u e n u n c a
s o b r e l a fértil tierra. Con e s t a i d e a h o n r ó á s u ilustre hijo y
d e p u s o l a a n t i g u a c ó l e r a q u e s e n t í a contra Prometeo, por
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
h a b e r s e atrevido á luchar e n audacia c o n él, el p o t e n t e hijo
d e S a t u r n o . E n efecto, c u a n d o los dioses y los h o m b r e s dis-
p u t a r o n e n M e c o n e , Prometeo, queriendo burlar la sabidu-
ría de Júpiter, e x p u s o á l o s ojos de t o d o s u n t o r o e n o r m e
que h a b i a dividido de i n t e n t o en dos p a r t e s . D e u n lado
e n c e r r ó en la piel, las carnes los i n t e s t i n o s y los t r o z o s m a s
g o r d o s e n v o l v i é n d o l o s e n el v i e n t r e d e la v í c t i m a , y del o t r o
dispuso c o n pérfida d e s t r e z a los h u e s o s d e s c a r n a d o s tpie
r e c u b r i ó de grasa. E n t o n c e s el p a d r e d e l^s dioses y de los
h o m b r e s , le dijo: "Hijo de Japet, ¡ohel mas ilustre de los r e -
yes! a m i g o , c o n qué d e s i g u a l d a d h a s dividido las partes!"
"Cuando Júpiter, d o t a d o de u n a sabiduría i m p e r e c e d e r a ,
l e h u b o dirigido este r e p r o c h e , el astuto Prometeo l e res-
p o n d i ó s o n r i e n d o e n s u i n t e r i o r ( p o r q u e n o h a b i a olvidado
s u i n g e n i o s a e s t r a t a j e m a ) . " G l o r i o s o Júpiter, ¡ o h el m a s
g r a n d e d e l o s dioses inmortales! e s c o g e e n t r e estas dos par-
p a r t e s aquella que prefiera t u c o r a z ó n . " A n t e e s t e e n g a ñ a -
dor a r g u m e n t o , Júpiter, d o t a d o de u n a sabiduría i m p e r e -
c e d e r a , n o d e s c o n o c i ó el a r t i f i c i o s o adivinó; y e n su m e n t e
c o n c i b i ó , c o n t r a l o s h u m a n o s , ios mas siniestros p r o y e c t o s ,
q u e d e b í a n realizarse. F i n g i e n d o q u e s e dejaba e n g a ñ a r , e s -
c o g i ó la p e o r p a r t e . Con sus d o s m a n o s s e p a r ó la grasa
r e s p l a n d e c i e n t e de b l a n c u r a y se p u s o furioso, a p o d e r á n -
d o s e la c ó l e r a de t o d o su ser, c u a n d o e n g a ñ a d o p o r arte
pérfido, percibió los b l a n c o s h u e s o s del animal. D e s d e aquel
día, la tierra v i o á las tribus de los h o m b r e s q u e m a r e n h o -
n o r de los dioses, las b l a n c a s o s a m e n t a s de las víctimas s o -
b r e los altares p e r f u m a d o s . Júpiter, q u e a m o n t o n a las n u -
b e s , inflamado p o r la m a s v i o l e n t a c ó l e r a , e x c l a m ó : " Hijo
d e J a p e t , ¡ o h t ú á q u i e n n a d i e i g u a l a en d e s t r e z a , a m i g o ,
b i e n se v e q u e ñ o h a s olvidado tus h á b i l e s artificios!" Así,
en su furor habló Júpiter, d o t a d o de u n a sabiduría i m p e r e -
c e d e r a . D e s d e aquel m o m e n t o , a c o r d á n d o s e sin cesar de l a
i n t r i g a d e Prometeo, y a n o c o n c e d i ó m a s el fuego i n e x t i n -
guible á l o s h o m b r e s i n f o r t u n a d o s q u e viven s o b r e la tier-
ra. P e r o el n o b l e hijo de J a p e t , hábil p a r a e n g a ñ a r l e , r o b ó
u n o de sus d e s l u m b r a n t e s r a y o s y lo ocu'.tó e n el t r o n c o d e
u n a férula. J ú p i t e r , que t r u e n a en l o s c i e l o s , h e r i d o h a s t a
el fondo d e su a l m a , c o n c i b i ó n u e v a c ó l e r a y les suscitó
s ú b i t a m e n t e u n g r a n infortunio."
H e s i o d o v u e l v e á o c u p a r s e d e e s t e asunto e n el p o e m a
d e las Obras y de los Dias. E n él atribuye i g u a l m e n t e á
Z e u s tal p e n s a m i e n t o p o r h a b e r sido e n g a ñ a d o por el i n g e -
n i o s o Prometeo, q u e le h a b r í a i n d u c i d o á privar á los h o m -
b r e s del m e d i o d e ser v e n t u r o s o s y á j>repararles a v i d a u n
l l e n a de d o l o r y de tristeza. L e s h a b i a o c u l t a d o i g u a l m e n t e
el f u e g o , d i c e el p o e t a , p e r o el hijo d e J a p e t , c o n m e j o r e s
disposiciones para c o n el h o m b r e , consiguió r o b á r s e l o , e n -
c e r r á n d o l o e n el t u b o d e u n a férula p a r a el u s o d e l o s m o r -
tales, e n g a ñ a n d o así p o r s e g u n d a vez la p r u d e n c i a d e l S e -
ñ o r del t r u e n o . Júpiter, q u e a m o n t o n a las n u b e s , e n su i n -
d i g n a c i ó n le dirigió estas palabras:
"¡Oh hijo d e J a p e t á q u i e n n a d i e p u e d e i g u a l a r e n d e s t r e -
za, t ú t e alegras, al p a r e c e r , d e h a b e r m e r o b a d o el f u e g o c e -
l e s t e y d e h a b e r m e e n g a ñ a d o ; p e r o u n castigo s e v e r o t e e s -
p e r a á tí y á l o s h o m b r e s en el porvenir: en d e s q u i t e del f u e g o
q u e m e h a s q u i t a d o , y o l e s e n v i a r é u n m a l del que t o d o s
se complacerán!"
"Así, dice el p a d r e d é l o s dioses y d e l o s h o m b r e s , y s o n -
r i é n d o s e , o r d e n a al h á b i l V u l c a n o q u e a m a s e lá g r e d a c o n
el agua, q u e l e c o m u n i q u e l a fuerza y la v o z h u m a n a , y q u e
f o r m e u n a v i r g e n e n c a n t a d o r a q u e i g u a l e e n b e l l e z a á las
diosas inmortales... "Esta v i r g e n d e s t i n a d a á p e r d e r á la h u -
m a n i d a d , fué P a n d o r a . E s t e r e l a t o l i g a la l e y e n d a d e Pro-
meteo c o n la d e D e u c a l i o n y d e P y r r h a , q u e l e dio p o r hijo
á Hellen.
S e a l o que fuere d e e s t a s t r a d i c i o n e s , la r e l a c i ó n d e Pro-
meteo c o n la a p a r i c i ó n d e la raza h u m a n a , v i e n e á c o n s t i -
tuir el f o n d o de la l e y e n d a . Otro de l o s p u n t o s f u n d a m e n t a -
les, es la c ó l e r a de Z e u s c o n t r a la c r e a c i ó n , y ésta e s t a l l a ,
m e j o r justificada, e n el m i t o de D e u c a l i o n ,
"Los t i t a n e s , ó sean las fuerzas d e la naturaleza, d i c e
Mary, f u e r o n los que c r e a r o n al h o m b r e y l o s d e m á s s e r e s
q u e a p a r e c i e r o n al m i s m o t i e m p o . U n o d e ellos, Prometeo,
personificación d e l a p r o v i d e n c i a d i v i n a , fué el q u e f o r m ó
el p r i m e r ser h u m a n o . "
A t e n e o h a sido c o n s i d e r a d o t a m b i é n c o m o p e r s o n i f i c a c i ó n
d e la P r o v i d e n c i a d i v i n a . P o r esto se l e asoció á la obra de
Prometeo. S e g ú n la c r e e n c i a popular, é s t e h a b i a c r e a d o y
f o r m a d o el c u e r p o d e l h o m b r e cual u n fundidor f u n d e y
modela una estatua de bronce, y A t e n e o habíale dotado
del alma.
D i c e Mr. Mauri que la i d e a que c o n c i b i ó á la divinidad
c o m o c r e a d o r a y o r d e n a d o r a del m u n d o , fué m u y p o s t e r i o r
- a l a de este m i t o y o t r o s s e m e j a n t e s . "Prometeo fué .para l o s
DE LA MASONERÍA PRO
p u e b l o s d e a q u e l l a é p o c a , n o solo un g i g a n t e , c u y a falta va
unida á la a p a r i c i ó n d e P a n d o r a , sino que se le r e p r e s e n t o
c o m o el p a d r e del g é n e r o h u m a n o , sustituyendo ó t o m a n -
do el l u g a r de Hephoetos, el Gran Organizador del uni-
verso.
"Esta asimilación es real en c u a n t o al f o n d o , aunque no
se produjo jamás e n c u a n t o á la forma. E s cierto que Pro-
meteo es p r e s e n t a d o c o m o el p a d r e d e todas las artes t é c n i -
cas q u e es lo que c a r a c t e r i z a p r e c i s a m e n t e á Hepheetos por
quien se l e sustituye e n un gran n ú m e r o de f á b u l a s , p e r o
j a m á s esta a s i m i l a c i o n h a d a d o lugar á q u e se confundieran
las dos l e y e n d a s , y aun m e n o s e s t a b l e c e r e n t r e a m b a s un
g r a d o de a n t e r i o r i d a d que p e r m i t a h a c e r de Prometeo el
h e r e d e r o d e Hephaetos: a m b o s s o n personificaciones d e la
c r e a c i ó n , p e r o este ú l t i m o es e s p e c i a l m e n t e la del f u e g o fí-
sico, m i e n t r a s que el otro lo es de la fuerza vital. Prometeo
h e r e d ó t a n p o c o de la alta c o n c e p c i ó n de Hepliajtos, que
P l a t ó n , d e s c o n o c i e n d o a b s o l u t a m e n t e la significación del
m i t o y de su lucha con la divinidad, refiere una l e y e n d a en
la cual Prometeo y E p i m e t e o fueron e n c a r g a d o s por los
dioses para q u e a d o r n a r a n á los h o m b r e s de las f a c u l t a d e s
necesarias."
L a gran figura de Prometeo p e r m a n e c i ó h a s t a c i e r t o p u n -
to siendo ajena al culto. E l altar q u e se le h a b i a c o n s a g r a d o
e n las i n m e d i a c i o n e s de Colona, en d o n d e se le honraba,
c o n carreras de a n t o r c h a s , f u é olvidado. E n L u c i a n o , el m i s -
m o Prometeo declara q u e los h o m b r e s n o le d e d i c a r o n n u n c a
n i n g ú n t e m p l o ; sin e m b a r g o , su l e y e n d a continuó s i e n d o
u n o d e los p u n t o s f u n d a m e n t a l e s d e la t r a d i c i ó n c ó s m i c a
del m u n d o g r i e g o y r o m a n o y c o m o u n o de l o s capítulos
d e lo que se p u e d e llamar el Génesis pagano-
Como se v e , el m i t o de Prometeo, m e z c l a confusa de tra-
d i c i o n e s contradictorias y p e r t e n e c i e n t e s á diversas é p o c a s ,
s e r e m o n t a á los t i e m p o s f a b u l o s o s de la Grecia. E s q u i l o
n o s l e p r e s e n t a c o m o p a d r e de la civilización y b i e n h e c h o r
de la h u m a n i d a d . Guiado p o r el a m o r q u e t e n i a al h o m b r e ,
subió al cielo para robar el f u e g o d e l g e n i o , y se lo e n t r e g ó ,
e n s e ñ á n d o l e á h a c e r u s o de él, para q u e p u d i e r a descubrir
m u c h a s artes; l e e n s e ñ ó t a m b i é n á construir sus h a b i t a c i o -
n e s , á observar los astros, á distinguir las e s t a c i o n e s , á un-
c i r l o s a n i m a l e s al y u g o , á g u i a r l o s caballos y á e s p l o t a r l a s
m i n a s ; i n v e n t ó t a m b i é n la e s c r i t u r a , la c i e n c i a d e l o s n ú -
m e r o s , la m e d i c i n a , la n á u t i c a y la adivinación. Otras l e y e n -
das p o s t e r i o r e s n o s lo p r e s e n t a n abriendo el cráneo de J ú -
piter c o n su martillo, para h a c e r salir de él á Minerva,
e m b l e m a de la c i v i l i z a c i ó n , ó c r e a n d o los h o m b r e s c o n el
c o n c u r s o d e e s t a diosa. E n a l g u n o s m o n u m e n t a s a n t i g u o s
s e v e t a m b i é n á e s t a d i o s a . d a n d o v i d a á las e s t a t u a s de
tierra m o d e l a d a s p o r e s t e t i t á n , y p o n i e n d o s o b r e sus c a -
bezas u n a mariposa, s í m b o l o del alma.
E l m i t o de Prometeo echó t a n vastas y profundas r a í c e s ,
q u e l o s h a b i t a n t e s del Cáucaso p r e t e n d i e r o n , durante l a r g o
t i e m p o , q u e se veían e n sus m o n t a ñ a s l o s h u e s o s d e un gi-
g a n t e , h e r i d o p o r l a cólera d i v i n a ; y s e d i c e q u e h a c i a n
cruda g u e r r a á l e s b u i t r e s p a r a v e n g a r á Prometeo d e l atroz
suplicio que l e hizo e x p e r i m e n t a r una d e estas aves.
N i n g ú n m i t o , c o m o h e m o s m a n i f e s t a d o ya, h a dado lugar
á t a n t a s y t a n profundas i n t e r p r e t a c i o n e s c o m o éste.
S e g ú n D i o d o r o de Sicilia, Prometeo es u n r e y ó un g o b e r -
n a d o r e g i p c i o q u e , e n l u c h a c o n t r a las i n u n d a c i o n e s del
N i l o , l l a m a d o Á g u i l a e n aquel t i e m p o á c a u s a d e la v i o l e n -
cia d e sus a g u a s , fué librado d e l terrible a z o t e p o r H é r c u -
l e s . T e o f r a s t o le c o n s i d e r a c o m o un sabio que l e g ó la filo-
sofía á los h o m b r e s . Otros i n t é r p r e t e s v e n e n los cuatro hijos
de J a p e t los cuatro g r a n d e s t i p o s m o r a l e s de la h u m a n i d a d :
e n Atlas, la fuerza p a c i e n t e , p e r o desprovista de iniciativa;
e n M e n e c i o , el h o m b r e c u y a d o b l e n a t u r a l e z a se halla r e -
p r e s e n t a d a p o r Prometeo y E p i m e t e o ; el p r i m e r o es la i n t e -
l i g e n c i a , en su principio m a s p u r o y e l e v a d o , e n l u c h a c o n
la m a t e r i a y l o s o b s t á c u l o s e x t e r i o r e s ; el s e g u n d o , que se
enlaza e n m a t r i m o n i o c o n P a n d o r a , es i m a g e n i g u a l m e n t e
d e la i n t e l i g e n c i a , p e r o en un g r a d o m a s inferior, y t u r b a -
da p o r la p a s i ó n , p o r las d e b i l i d a d e s del a l m a y p o r las m i -
serias d e la vida.
L a s aventuras d e Prometeo, s e g ú n o t r o s , s o n u n e m b l e m a
de las luchas , d e las p r u e b a s y de los p r o g r e s o s d e la h u -
m a n i d a d ; e n c a d e n a d o sobre u n a r o c a , es el s í m b o l o d e l es-
píritu c o n s u m i é n d o s e é n t r e l o s i n d e s t r u c t i b l e s l a z o s que d e -
t i e n e n su v u e l o ; el b u i t r e q u e r o e las entrañas d e l t i t á n es
el trabajo d e l p e n s a m i e n t o , q u e d e v o r a i n c e s a n t e m e n t e el
c e r e b r o d e l p o e t a , d e l a r t i s t a , d e l filósofo y d e l s a b i o , á
q u i e n e s h a c e c o m p r a r m u y caros sus g o c e s y sus triunfos.
L a v i c t o r i a de J ú p i t e r s o b r e Prometeo es l a r e v e l a c i ó n r e -
l i g i o s a s o b r e lus i n c l i n a c i o n e s m a t e r i a l e s d e l h o m b r e , y
t a m b i é n la de las l e y e s d e l a n a t u r a l e z a , del orden eterno-
 PRO DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
d e l U n i v e r s o , de la p o t e n c i a infinita, s o b r e la fuerza libre é
insumisa del g e n i o h u m a n o . A u n q u e este m i t o sea e m i n e n t e -
m e n t e p a g a n o , se h a p r e t e n d i d o descubrir en él analogías
:
c o n la revuelta de S a t a n , e l p e c a d o d e A d á n y la r e d e n c i ó n
de Cristo. L a c t a n c i o y T e r t u l i a n o e n c u e n t r a n q u e Prometeo
y j . C. se asemejan, f u n d á n d o s e en el a m o r que a m b o s tuvie-
ron al g é n e r o h u m a n o , y otros c o m e n t a d o r e s le h a n p r e -
s e n t a d o c o m o precursor é i m a g e n del m i s m o J. C.
E n t r e las i n t e r p r e t a c i o n e s científicas hay una q u e h a c e
de A t l a s , s o s t e n i e n d o el cielo, y áe Prometeo, encadenado
s o b r e el Cáucaso, dos a t e n t o s observadores del e s p e c t á c u l o
que ofrecen los f e n ó m e n o s c e l e s t e s . Otra mas r e c i e n t e aun,
p r e t e n d e que los alquimistas e n c o n t r a r o n en la fábula d e
esta divinidad, el s e c r e t o de su ciencia, y por ú l t i m o , algu-
n o s de los mas m o d e r n o s disertadores, c r e e n v e r en las
obras de E s q u i l o , que tan al vivo r e p r e s e n t a n la vida y las
hazañas d e e s t e m i t o , u n a ficción a l e g ó r i c a que tendía á
ocultar bajo el t r a s p a r e n t e velo de una fábula i n t e r e s a n t e ,
las m á s g r a n d e s l e c c i o n e s de m o r a l y de política. Júpiter,
e n este c a s o , seria el tipo del tirano q u e t e m e las l u c e s y
p e r s i g u e á aquellos q u e las e s p a r c e n e n la p e r s o n a de Pro-
meteo . E s q u i l m o habría p e n s a d o en la opresión de l o s
Pisistratos, y hubiera t e n i d o por objeto al h a c e r o d i o s o á
J ú p i t e r , y al dar á su víctima un alma v a l e r o s a , libre
é inflexible , conservar en el a l m a de los a t e n i e n s e s el
o d i o á la tiranía y la firme v o l u n t a d de i m p e d i r su re-
t o r n o (#).
P R O M U L G A C I Ó N — P u b l i c a c i ó n s o l e m n e de una ley
ó disposición escrita. P r e c i s o es distinguir el sentido d e
tres v o c e s que c o n f r e c u e n c i a s u e l e n confundirse en el l e n -
guaje usal y á v e c e s en el de las leyes: S a n c i ó n , Promul-
gación y P u b l i c a c i ó n .
L a s a n c i ó n , s e g ú n el d e r e c h o c o n t i t u c i o n a l e s t a b l e c i d o ,
es el c o n s e n t i m i e n t o q u e da el rey al v o t o de las cáciaras,
el cual es indispensable aun c u a n d o el m i s m o r e y h u b i e s e
p r e s e n t a d o el p r o y e c t o v o t a d o . Si el rey rehusa su s a n c i ó n ,
n o hay ley, pues que 3u d e r e c h o de v e t o es absoluto. Sin
e m b a r g o , n o en t o d o s los países s u c e d e lo m i s m o ni t o d a s
las c o n s t i t u c i o n e s a d m i t e n ese d e r e c h o .
L a Promulgación patentiza á los c i u d a d a n o s la e x i s t e n -
cia de la l e y revestida de t o d a s las formas c o n s t i t u c i o n a l e s .
P r o m u l g a d a la ley es ejecutoria.
L a p u b l i c a c i ó n consiste e n el h e c h o de dar á los ciuda-
danos c o n o c i m i e n t o de la l e y y d e su Promulgación.
Cuando las l e y e s e m a n a n de un p o d e r a b s o l u t o , t o d o se
c o m p r e n d e en este solo p o d e r ; el rey da u n a o r d e n , y esta
es una ley d e s d e el m o m e n t o en que se h a dado á c o n o c e r
al p ú b l i c o . — R —
• P R O N A O S — E n t r e los a n t i g u o s , se d a b a este n o m b r e á
la p a r l e del t e m p l o que p r e c e d í a al naos, ó sea al S a n -
tuario (=»).
P R O P A G A D O R —Véase P r o p a g a n d a .
P R O P A G A N D A — L a de las i d e a s m a s ó n i c a s se halla su-
m a m e n t e e x t e n d i d a y arraigada en el m u n d o c o n o c i d o ,
siendo cada obr.". un activo propagador de ellas y cada
L o g i a un c e n t r o de propaganda constante y decidida.—R—
V. E s t a d í s t i c a .
P R O P I E D A D — E s el d e r e c h o esclusivo de g o z a r y de
d i s p o n e r de las cosas.
L a e s p e c i e h u m a n a ejerce c o l e c t i v a m e n t e , y por c a d a
u n o de los individuos que la c o m p o n e n , u n v e r d a d e r o d e -
r e c h o de propiedad sobre t o d o s los seres que p u e d e s o m e -
ter á su poder. Que la filosofía se esfuerce p o r e s t e n d e r ó
limitar este d e r e c h o ; que se i n v o q u e , p a r a justificarlo, al
Génesis ó á la n e c e s i d a d , n o p o r eso es m e n o s i m p o s i b l e
suprimirlo sin privar á la e s p e c i e h u m a n a de sus m e d i o s de
existencia.
L a s n a c i o n e s ejercen un d e r e c h o áe propiedad s o b r e su
territorio r e s p e c t i v o y sobre l o s b i e n e s que encierra: e s t e
d e r e c h o , que es esclusivo, está justificado p o r la p o s e s i ó n ,
pero se modifica p o r c i e r t o s a c c i d e n t e s , c o m o las guerras,
los tratados, etc.
E l d e r e c h o de propiedad, tal c o m o l o s i n d i v i d u o s lo ejer-
c e n en la s o c i e d a d civil, está s a n c i o n a d o por otra autori-
dad superior al simple h e c h o de la posesión, está c o n s a g r a -
do por las leyes. Se c o m p o n e de d o s e l e m e n t o s b i e n dis-
tintos, á saber: d e r e c h o de gozar, y d e r e c h o de i m p e d i r á
los d e m á s que g o c e n . El d e r e c h o de g o z a r de las cosas se
deriva de la naturaleza ó, si se quiere, del d e r e c h o primor-
dial de la e>pecic h u m a n a , y no ha suscitado n i n g u n a o b -
j e c c i o n . N o s u c e d e lo mismo c o n el d e r e c h o de i m p e d i r el
g o c e de ellas, que posee, de un m o d o mas ó m e n o s c o m -
p l e t o , t o d o propietario en la sociedad civil: este d e r e c h o ha
sido a t a c a d o en todos t i e m p o s c o n gran e n e r g í a y defendi-
do c o n o b s t i n a c i ó n . Este es el solo d e r e c h o que c o n s t i t u y e !
DE LA MASONERÍA 852
la propiedad máhiáasX, y el ú n i c o de q u e v a m o s á o c u -
parnos.
N o p r o c u r a r e m o s buscar su origen, pues e v i d e n t e m e n t e
n a c i ó de u n h e c h o primitivo, la o c u p a c i ó n , la a p r o p i a c i ó n .
"Este p e r r o es m i ó , este es mi sitio para g o z a r del sol. Hé.
aquí el principio y la i m a g e n d e la usurpación de t o d a la
tierra."
A l g u n o s publicistas, cuya o p i n i ó n h a s o s t e n i d o Mr. Mi-
c h e l ( t e B o u r g e s ) , defienden q u e el d e r e c h o de propiedad
t e n i a un c a r á c t e r casi sagrado, que era anterior á la s o c i e -
dad y superior á las l e y e s sociales.
Si h a y un d e r e c h o social y artificial, es s e g u r a m e n t e el
d e r e c h o esclusivo que p o s e e el propietario.
S a b e m o s q u e la justicia c o n s t i t u y e un d e r e c h o superior,
á los d e m á s , y que d o m i n a e n t o d a la s o c i e d a d : s a b e m o s
q u e es j u s t o que el que siembra y cultiva u n t e r r e n o r e c o -
ja los frutos. ¿Pero se sigue d s aquí q u e p u e d a conservarlo
d e s p u é s de r e c o g e r la c o s e c h a y para s i e m p r e , transmitirlo
e n t r e vivos y p o r t e s t a m e n t o , en virtud de las l e y e s de la
justicia? C r e e m o s que esto es i m p o s i b l e d e f e n d e r l o .
E l d e r e c h o de propiedad es una c r e a c i ó n de la ley civil:
e s t a e s la que. h a g a r a n t i z a d o á c a d a d e t e n t o r d é l a s r i q u e z a s
contra los abusos de la fuerza, c o n t r a la v i o l e n c i a y el d e s -
pojo: la ley civil es la que da fuerza á los c o n t r a t o s , la q u e
h a c e respetar h a s t a las d i s p o s i c i o n e s t e s t a m e n t a r i a s . B a j o
su p r o t e e c i o n se ha e n g r a n d e c i d o la propiedad, y ha adqui-
rido nuevas garantías á cada nuevo p r o g r e s o social. L a l e y
civil h a c r e a d o el d e r e c h o d e propiedad, por consiguiente
este d e r e c h o está s o m e t i d o á la l e y civil q u e p u e d e modifi-
carlo y p o d r í a destruirlo si no se escudase c o n la s u p u e s t a
justicia de su o r i g e n . C o m o p r i n c i p i o , solo r e c o n o c e m o s á
la s o c i e d a d c o m o v e r d a d e r o p r o p i e t a r i o de t o d o s l o s b i e -
nes d e que d i s p o n e n los c i u d a d a n o s s o m e t i d o s á sus leyes:
luprnpkdad p r i v a d a n o ea m a s q u e la d i s t r i b u c i ó n d é l a s
riquezas de un m o d o mas ó m e n o s c o n v e n i e n t e , mas ó m e -
n o s conforme á la e q u i d a d y á la utilidad pública.
P o r si p a r e c i e s e estraña e s t a p r o p o s i c i ó n , r e c o r d a r e m o s
que: "La propiedad es el d e r e c h o de gozar, de d i s p o n e r d e
las cosas del m o d o m a s a b s o l u t o , con tal que no se haga un
uso prohibido por las leyes, ó por los reglamentos." L o s par-
ticulares p u e d e n d i s p o n e r l i b r e m e n t e de los b i e n e s que les
p e r t e n e c e n , bajo las modificaciones establecidas por las le-
yes." S u p u e s t o que las l e y e s p u e d e n modificar el d e r e c h o
de los particulares"y que la autoridad del p o d e r l e g i s l a t i v o
n o tiene límites, es visible que s e g ú n la m i s m a letra d e l c ó -
d i g o civil, s o l o p e r t e n e c e l a p l e n i t u d d e Impropiedad al
p o d e r legislativo, á la a u t o r i d a d s o b e r a n a . E l e s t a b l e c i -
m i e n t o , la p e r c e p c i ó n de las c o n t r i b u c i o n e s , y los m u c h o s
r e g l a m e n t o s de i n t e r é s p ú b l i c o que modifican el d e r e c h o
de propiedad, son o t r a s t a n t a s a p l i c a c i o n e s de este prin-
cipio.
E n las r e p ú b l i c a s a n t i g u a s n o t e n i a límites el p o d e r d e l
l e g i s l a d o r s o b r e las propiedades privadas, y n a d i e n e g ó s u
l e g i t i m i d a d . L a s reformas d e S o l ó n y de L i c u r g o m u d a r o n
en A t e n a s y Esparta, n o solo las l e y e s relativas á la trans-
m i s i ó n de los b i e n e s , sino hasta la distribución de la rique-
za. L a s leyes d e L i c i u i o S t o l o observadas e n R o m a p o r
m u c h o t i e m p o p r o d u j e r o n el m i s m o efecto, d i e r o n u n a c o n s -
t i t u c i ó n política á la propiedad. L a s diversas c o s t u m b r e s
q u e reinaron en la a n t i g u a F r a n c i a s o b r e esta m a t e r i a , las
que reinan aun en los E s t a d o s de la E u r o p a , t u v i e r o n t a m -
b i é n u n o b j e t o político. E n fin, la r e v o l u c i ó n francesa
i n t r o d u j o la legislación relativa á Impropiedad y \e i m p r i m i ó
un c a r á c t e r n u e v o .
T o d a la historia n o s manifiesta que la c o n s t i t u c i ó n d e la
propiedad es un h e c h o p o l í t i c o y q u e h a variado s i e m p r e
que las r e v o l u c i o n e s h a n modificado f o r m a l m e n t e el e s t a d o
de las personas.
E l ejercicio d e l d e r e c h o de propiedad h a dado o r i g e n á
n u m e r o s o s abusos, n o solo e n las r e l a c i o n e s individuales,
sino t a m b i é n e n el o r d e n p o l í t i c o . Individuos y clases e n t e -
ras de e s t o s se h a n a p r o p i a d o b i e n e s i n m e n s o s por la vio-
lencia, p o r el fraude, por la u s u - p a c i o n del p o d e r s o b e r a n o ,
e n perjuicio de los d e m á s ciudadanos. E l m u n d o h a visto
muchas veces usurpaciones de esta especie que han oca-
s i o n a d o c o n f r e c u e n c i a la ruina de las n a c i o n e s : a l g u n a s
v e c e s aplicó el l e g i s l a d o r r e m e d i o s e n é r g i c o s para salvar á
la s o c i e d a d : así h i c i e r o n S o l ó n , L i c u r g o y L i c i n i o S t o l o , y
así quisieron h a c e r t a m b i é n l o s d o s Gracos.
E n t i e m p o s mas r e m o t o s , previniendo M o i s é s los e s c e s o s
q u e p r o d u c i r í a el ejercicio del d e r e c h o de propiedad, lo li-
m i t ó por una d e las l e g i s l a c i o n e s m a s n o t a b l e s q u e h a n
existido.
N u n c a h a n d e s a p a r e c i d o los a b u s o s del d e r e c h o de pro-
piedad, a u n q u e c a d a n u e v o p r o g r e s o de la s o c i e d a d los h a
 853 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
d e b i l i t a d o . H a n sido r e p r i m i d o s m u c h a s - v e c e s , p e r o los r e -
m e d i o s e m p l e a d o s c o n t r a ellos n o h a n o b t e n i d o la s a n c i ó n
d e las l e y e s .
D e s d e t i e m p o i n m e m o r i a l h a n p r o v o c a d o estos a b u s o s
u n a p o r c i ó n de ataques contra la propiedad privada. P l a -
t ó n y otros p e n s a d o r e s d i e r o n á estos a t a q u e s u n a forma
filosófica.
L a propiedad privada fué c o n d e n a d a filosóficamente por
P l a t ó n y p o r la m a y o r p a r t e d e sus discípulos: fué t a m b i é n
s e p r o b a d a en n o m b r e d e la r e l i g i ó n por los esenios, los
g n ó s t i c o s , l o s adamitas, los c a r p o c r a c i o s , l o s a n a b a p t i s -
t a s y otras s e c t a s . E s p r o b a b l e t a m b i é n q u e el cristianismo,
e n su origen, t u v i e s e la f o r m a d e u n a p r o t e s t a c o n t r a la
propiedad privada, y la r e n u n c i a á t o d a propiedad perso-
nal es t o d a v í a u n artículo f u n d a m e n t a l de los estatutos d e
la m a y o r p a r t e d e las ó r d e n e s religiosas. L a propiedad fué
a t a c a d a p o l í t i c a m e n t e en las antiguas repúblicas, c a d a vez
que los plebeyos se insurreccionaron contra los patricios.
E n é p o c a m a s r e c i e n t e p o d e m o s m e n c i o n a r e n t r e las i n n u -
merables insurrecciones que por mucho tiempo ensangren-
t a r o n la E u r o p a , el a l z a m i e n t o d e los aldeanos de Turingia
y d e Suavia, e n el siglo x v i , y la t e n t a t i v a d e B a b e u f á fines
d e la r e v o l u c i ó n francesa.
D e b e n o t a r s e que t o d a s estas p r o t e s t a s se p r o f e r í a n e n
t i e m p o s y s o c i e d a d e s d o n d e r e i n a b a la fuerza brutal y
e g o i s t a , d o n d e era d e s p r e c i a d a la justicia y d o n d e n o e x i s -
t í a la verdad: n a c i e r o n , y a por la e x a l t a c i ó n d e los filóso-
fos, y a p o r el e x c e s o de los sufrimientos de l o s p u e b l o s .
P a r a destruir la propiedad privada ó al m e n o s p a r a r e -
d u c i r l a á su m a s simple espresion, seria p r e c i s o q u e el d e -
r e c h o d e propiedad que p e r t e n e c e e s e n c i a l m e n t e á la s o -
c i e d a d se e j e r c i e s e p o r el g o b i e r n o . A esta c o n c l u s i ó n v a n
á parar f a t a l m e n t e t o d a s las s e c t a s que s o ñ a r o n el c o m u -
n i s m o . S e g ú n sus doctrinas el g o b i e r n o d e b e r í a ejercer, n o
solo las funciones políticas, sino q u e seria t a m b i é n a d m i -
n i s t r a d o r d e los b i e n e s d e la sociedad; distribuiría l o s t r a -
bajos y l o s salarios; estaría o b l i g a d o á m e d i r las fuerzas y
l a s n e c e s i d a d e s d e c a d a c i u d a d a n o , á cuidar d e la e d u c a -
c i ó n d e l o s n i ñ o s , y, s e g ú n algunas sectas¿ h a s t a á a r r e g l a r
c o n s t a n t e m e n t e las r e l a c i o n e s d e l o s d o s s e x o s y e x a m i n a r
sus r e s u l t a d o s . E n e s t o s estraños sistemas solo h a y l i b e r t a d
é i n d e p e n d e n c i a p a r a l o s d e t e n t a r e s del p o d e r político; n i
e s útil n i a p e t e c i b l e q u e p i e n s e n ó quieran l o s subditos,
p u e s t a m p o c o t i e n e n e n q u é e m p l e a r su i n t e l i g e n c i a y su
voluntad; s e m e j a n t e o r g a n i z a c i ó n social, e n caso d e p o d e r
existir, daría por resultado reducir á casi t o d o s los ciuda-
d a n o s al e s t a d o de m á q u i n a s ; esclavizarlos, n o c o m o el
p r o l e t a r i o q u e p u e d e l l e g a r á ser p r o p i e t a r i o , n i c o m o el
siervo q u e p o d í a p o s e e r y á v e c e s adquirir, n i c o m o e l es-
clavo d e la A n t i g ü e d a d q u e t e n i a su p e c u l i o , sino c o m o el
esclavo s o m e t i d o al m a s duro d e los a m o s , al q u e c o n mas
r i g o r e j e r c i e s e su d e r e c h o . Seria i m p o s i b l e s e g u r a m e n t e
e n c o n t r a r u n i n s t r u m e n t o m a s e n é r g i c o é infalible d e envi-
l e c i m i e n t o y de d e g r a d a c i ó n q u e la c o m u n i d a d ; n i n g u n a
o r g a n i z a c i ó n s o c i a l seria m a s p r o p i a q u e esta, p o r d e s a r r o -
llar el e g o í s m o y p r o p a g a r l o s vicios y l o s c r í m e n e s .
L a a b o l i c i ó n d e la propiedad privada tendi-ia t a m b i é n
c o n s e c u e n c i a s e c o n ó m i c a s q u e n o es inútil indicar. D u d a -
m o s q u e fuese p o s i b l e , e n u n a o r g a n i z a c i ó n c o m u n i s t a , h a -
llar u n e s t í m u l o m a s activo q u e la n e c e s i d a d de vivir, q u e
e l d e s e o d e e n r i q u e c e r s e , d e crear y c o n s e r v a r u n a familia;
d u d a m o s q u e el trabajador q u e r e c i b i e s e s i e m p r e el impulso
d e l p o d e r ó d e sus i n n u m e r a b l e s a g e n t e s , t u v i e s e m a s g u s -
t o e n p r o d u c i r que a q u e l que, p o s e d o r de l o s i n s t r u m e n t o s
d e trabajo, p u d i e s e t r o c a r l o s c o n o t r o s ó modificarlos y
a p l i c a r á s u p l a c e r sus f a c u l t a d e s á t a l ó cual industria. E s ,
p u e s , p r o b a b l e q u e d i s m i n u y e s e la p r o d u c c i ó n , aun sin c o n -
t a r c o n la facilidad que e n c o n t r a r í a el e g o í s m o p a r a vivir
c o n el trabajo de o t r o . E n t o n c e s la s o c i e d a d se e n c o n t r a -
ría e n la s i t u a c i ó n e n q u e á v e c e s se v e l a t r i p u l a c i ó n d e u n
b u q u e n á u f r a g o : c a e r í a t o d a ella en la m i s e r i a y seria presa
d e l hamfere.
S e d i c e , q u e el d e s e o y la a c t i v i d a d d e t o d o s l o s indivi-
duos y d e cada u n o evitaría s e m e j a n t e catástrofe, si l o s
h o m b r e s e s t u v i e s e n e d u c a d o s e n las d o c t r i n a s d e l c o m u n i s -
m o . P e r o a d m i t i e n d o aun la n e c e s i d a d de esta h i p ó t e s i s ,
¿ c ó m o t e n d r í a l u g a r esta transición? E n el curso d e las g e -
n e r a c i o n e s n o e x i s t e s o l u c i ó n de continuidad: n i n g u n a
fuerza h u m a n a p u e d e paralizarlo: e n el m o m e n t o e n q u e u n
s i s t e m a s o l o p u e d e vivir bajo la c o n d i c i ó n de m u d a r t o t a l
y b r u s c a m e n t e t o d a s las p a s i o n e s , t o d a s las i d e a s vivas,
q u e d a desterrado e n t r e el n ú m e r o de las u t o p i a s y d e l o s
sueños.
L a s c o m u n i d a d e s h a n p o d i d o existir e n t r e a d u l t o s e s c o -
g i d o s , e x a l t a d o s , s o s t e n i d o s , disciplinados p o r el espíritu
DE LA MASONERÍA PRO
r e l i g i o s o , d e d i c a d o s al c e l i b a t o . A u n en estas c o n d i c i o n e s
e n t e r a m e n t e e s c e p c i o n a l e s , p o c a s c o m u n i d a d e s religiosas
h a n vivido c o n los p r o d u c t o s d e su trabajo, sin estar s o s t e -
nidas por las l i m o s n a s y donativos d e l o s p r o p i e t a r i o s . L o s
r e s u l t a d o s o b t e n i d o s por algunas de ellas y p r i n c i p a l m e n t e
p o r las c o m u n i d a d e s p r o t e s t a n t e s , que h a n admitido el m a -
t r i m o n i o , se citan j u s t a m e n t e c o m o el resultado de los es-
fuerzos m a s extraordinarios q u e el h o m b r e p u e d e h a c e r .
P e r o una s o c i e d a d e n t e r a n o p o d r í a e x i s t i r p o r el esfuerzo
p e r m a n e n t e de t o d o s y de c a d a uno de sus m i e m b r o s , ni
c o n s e r v a r s e c o n el celibato.
L a historia solo p r e s e n t a un g r a n e j e m p l o de la a p l i c a -
ción del r é g i m e n d e la c o m u n i d a d , y es el e s t a b l e c i m i e n t o
de los jesuítas e n el P a r a g u a y ; e s c e p c i o n c u r i o s a y d i g n a
bajo t o d o s c o n c e p t o s de consieleracion. L o s j e s u í t a s h a b l a -
b a n á colonias i g n o r a n t e s y miserables y les traían á la vez
u n a r e l i g i ó n i m p e r i o s a y la industria c o n u n a civilización
superior. E s t a s dos circunstancias h i c i e r o n p o s i b l e p o r u n
m o m e n t o la realización del c o m u n i s m o , á p r e c i o sin e m -
b a r g o de n u m e r o s o s sacrificios para la m o r a l y d i g n i d a d
h u m a n a . ¿Quién p o d r í a p e n s a r en aplicar á nuestras s o c i e -
d a d e s civilizadas el r é g i m e n q u e l o s j e s u í t a s i m p u s i e r o n á
l o s h a b i t a n t e s d e l Paraguaj'? Y a d e m á s , ¿en q u é se h a c o n -
vertido el i m p e r i o de los jesuitas? ¿qué h a l l e g a d o á ser el
P a r a g u a y d e s p u é s de ellos?
T o d o s los sectarios que han a t a c a d o la propiedad priva-
d a n o h a n t r a t a d o de su total abolición: se h a n d e t e n i d o á
v e c e s en diversos g r a d o s que s e p a r a n el r é g i m e n actual d e
la c o m u n i d a d absoluta. U n a s e c t a famosa, por e j e m p l o ,
p e d i a h a c e a l g u n o s años, al m i s m o t i e m p o q u e la a b o l i c i ó n
d e las familias, la de la h e r e n c i a .
S e g ú n n u e s t r a o p i n i ó n , l o s abusos á que da l u g a r h o y el
d e r e c h o de propiedad, dimanan m a s b i e n de la falsa d i r e c -
c i ó n i m p r e s a á la s o c i e d a d por el p o d e r p o l í t i c o y de las
m a l a s c o s t u m b r e s que e s t e p o d e r crea, q u e p o r d e f e c t o d e
las l e y e s . Si la propiedad h a s i d o a t a c a d a , es p o r q u e la e s -
tafa, bajo t o d a s sus formas, h a l l e g a d o á ser un m e d i o r e -
gular y ordinario de adquirirla, p o r q u e el fraude es mas
lucrativo q u e el trabajo, y p o r q u e , lejos de p e r s e g u i r s e y
c a s t i g a r s e , s e l e h a l l e n a d o de h o n o r , y casi s e p u e d e d e c i r
que se h a r e c o m p e n s a d o . Si se ha a t a c a d o á \& propiedades
p o r q u e el p o d e r que confiere, ha servido c o n f r e c u e n c i a al
egoísmo de instrumento de opresión, y porque el uso d e
e s t a fuerza n o e s t á a r r e g l a d o n i p o r la r e l i g i ó n , ni por el
p o d e r político, n i p o r las c o s t u m b r e s .
A p e s a r de la d e p l o r a b l e s i t u a c i ó n e c o n ó m i c a de la s o -
c i e d a d actual, n o t e m o s c o n orgullo las ventajas q u e p o s e e
en e s t e c o n c e p t o s o b r e las s o c i e d a d e s a n t i g u a s : n o p e r d a -
m o s n u n c a d e vista la i n m e n s i d a d d e sus recursos, y l o s
m e d i o s que los p r o g r e s o s d e l espíritu h u m a n o h a n p u e s t o á
su d i s p o s i c i ó n .
E n la A n t i g ü e d a d la p r o d u c c i ó n era l e n t a , y difícil l a
a c u m u l a c i ó n d e c a p i t a l e s . Cuando las tierras, q u e eran casi
l o s únicos i n s t r u m e n t o s de trabajo, e s t a b a n c o n c e n t r a d a s
en algunas m a n o s p o r e f e c t o del fraude ó d e la v i o l e n c i a ,
t e n i a q u e recurrirse á u n g o l p e d e e s t a d o , c o m o la aboli-
c i ó n d e las d e u d a s , u n a n u e v a diviuion d e tierras ú o t r o
m e d i o d e este g é n e r o . H o y la i n d u s t r i a h a h e c h o t a l e s p r o -
g r e s o s , g r a c i a s á la e m a n c i p a c i ó n d e l trabajo, á l o s d e s c u -
b r i m i e n t o s de la ciencia y á las garantías dadas á la liber-
t a d privada, q u e e l m u c h o c o n s u m o n o es u n o b s t á c u l o
p a r a la a c u m u l a c i ó n d e c a p i t a l e s . E n t r e n o s o t r o s el c r e c i -
m i e n t o de la r i q u e z a n o t i e n e límites c o n o c i d o s , y la t e r r i -
torial h a adquirido u n a m o v i l i d a d d e q u e h a s t a ahora n o
h u b o e j e m p l o . P a r a reformar l o s a b u s o s del r é g i m e n a c -
t u a l d e la propiedad, b a s t a regularizar el m o v i m i e n t o d e
las r i q u e z a s que o f r e c e i n c e s a n t e m e n t e la p r o d u c c i ó n , sin
q u e sea n e c e s a r i o , c o m o e n la A n t i g ü e d a d , atacar á l o s
p r o p i e t a r i o s y t r a s t o r n a r l a s fortunas p a r a salvar el E s t a -
d o . N o d e b e , p u e s , b u s c a r s e u n r e m e d i o c o n t r a los a b u s o s
á q u e da l u g a r e l d e r e c h o d e propiedad, en teorías r e t r ó -
g r a d a s é i n a p l i c a b l e s . C r e e m o s q u e este d e r e c h o , g a r a n t í a
n e c e s a r i a y natural d e la l i b e r t a d y de la i n d e p e n d e n c i a d e
los c i u d a d a n o s , d e b e c o n s e r v a r s e c u i d a d o s a m e n t e p o r q u e
es al m i s m o t i e m p o el m e j o r i n s t r u m e n t o d e p r o d u c c i ó n .
S i s e q u i e r e n alterar las l e y e s q u e l o definen, d e b e ser m a s
b i e n c o n el o b j e t o de fortificarlo, que c o n el de debilitarlo
ó destruirlo. S e le p u e d e r o b u s t e c e r ú t i l m e n t e , dulcifican-
d o su dureza e n las c o s t u m b r e s , c o m b a t i e n d o p o r m e d i o
d e l e y e s , p o r la e n s e ñ a n z a y c o n p r o c e d i m i e n t o s j u d i c i a l e s ,
l o s m e d i o s fraudulentos que c o n f r e c u e n c i a sirven h o y p a r a
usurpar e l t í t u l o d e p r o p i e t a r i o ; h a c i e n d o l a g u e r r a á l a
maja fó que infesta las r e l a c i o n e s m e r c a n t i l e s é industria-
les; p r o t e g i e n d o al p e q u e ñ o p r o p i e t a r i o ó proletario c o n -
tra la o p r e s i ó n q u e ' e j e r c e n á v e c e s los p o s e e d o r e s de capí-
 PRO DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
t a l e s considerables; en fin, p r o p o r c i o n a n d o á los t r a b a j a d o -
res lus i n s t r u m e n t o s de trabajo.
E s t a s o l u c i ó n n o es n u e v a , y la c r e e m o s suficiente, aun
en e s t e t i e m p o d e paradojas en q u e vivimos. H a c e siglos,
se i n v o c a la j u s t i c i a y la i g u a l d a d sin que su c u l t o h a y a e n -
vejecido. Sus l e y e s n o se h a n aplicado h a s t a el dia s o b r e la
tierra, p e r o llegará u n t i e m p o en q u e s e t r a t e d e aplicarlas:
en esto consiste t o d o el p r o g r e s o s o c i a l . — I I —
P R O P I L E O S — U n o de los magníficos m o n u m e n t o s cons-
t r u i d o p o r los a t e n i e n s e s e n la é p o c a d e F e r i ó l e s . — R —
P R O P O N E N D A — T a m b i é n se l l a m a propuesta y es la
p r e s e n t a c i ó n ó p e t i c i ó n de un h e r . \ para a l g ú n c a r g o ó
gr.'. por sus m e r e c i m i e n t o s . — R —
P R O P O S I C I Ó N — E x p o s i c i ó n de un plan ó i d e a que sue-
le h a c e r s e v e r b a l m e n t e ó por e s c r i t o . E n el p r i m e r caso la
h a c e el obr.'. en ten.', p i d i e n d o la p a l a b r a e n t i e m p o o p o r -
t u n o . E n el s e g u n d o , e c h á n d o l a e n el t r o n c . d e proposi-
ciones que se circula p o r uno de l o s her.'. T o d a proposi-
ción escrita d e b e ir firmada y el V e n . ' , se reserva el d e -
r e c h o de e x a m i n a r l a p r e v e n t i v a m e n t e , d e b i e n d o dar c u e n t a
á la L o g . ' . de los m o t i v o s que p u e d a n a c o n s e j a r la c o n v e -
n i e n c i a de su p u b l i c i d a d ó s e c r e t o . — R — A L l á m a s e así,
la p r o p u e s t a que se h a c e de u n profano p a r a ser a d m i t i d o
en la Urden. Es u n o d e los a c t o s en que l o s h e r m a n o s d e -
ben p r o c e d e r c o n m a y o r p r u d e n c i a , las L o g i a s c o n m a y o r
escrupulosidad, los i n f o r m a n t e s c o n m a y o r r i g o r y el V e -
n e r a b l e c o n m a y o r sabiduría, para q u e la I n s t i t u c i ó n n o se
prostituya c o n el i n g r e s o d e m i e m b r o s i n d i g n o s . Como el
a c t o de la proposición es u n o de los mas i m p o r t a n t e s y
t r a s c e n d e n t a l e s , c o n v i e n e dar á c o n t i n u a c i ó n la d o c t r i n a
l e g a l y las p r á c t i c a s y j u r i s p r u d e n c i a q u e r i g e n en casi t o -
das las L o g i a s del m u n d o s o b r e t o d o en las m e j o r o r g a -
n i z a d a s y celosas. P e r o n o t a n s o l a m e n t e c o n v i e n e r e p r o -
d u c i r lo c o n c e r n i e n t e á la proposición de p r o f a n o s sino
t a m b i é n lo que se refiere á proposiciones en g e n e r a l , que
por ser materias a m b a s d e g r a n m o n t a , s e r i g e n p o r l a s
acertadas disposiciones s i g u i e n t e s , sacadas unas de los Es-
tatutos Generales p u b l i c a d o s e n 1 8 2 0 y las otras d e las He-
(jlas de Orden, a c e p t a d a s p o r t o d o s l o s c u e r p o s m a s ó n i c o s
regulares.
ARTÍCULOS DE LOS ESTATUTOS
3 5 9 L a proposición, de u n profano s o l a m e n t e p u e d e
h a c e r s e por un her.'. de la L o g . ' . p o r m e d i o d e l s a c o de
p r o p o s i c i o n e s , escrita y firmada p o r el m i s m o . Sin e m b a r -
g o , n o se le prohibe al p r o p o n e n t e t o m a r sus p r e c a u c i o n e s
p a r a que el profano n o lo acuse de h a b e r l o p r o p u e s t o c o n -
tra su v o l u n t a d . E n la p e t i c i ó n d e b e c o n s t a r su n o m b r e ,
a p e l l i d o , edad, c o n d i c i ó n civil, patria y d o m i c i l i o .
3 6 0 E l V e n e r a b l e l e e e n a l t a v o z l a proposición sin
n o m b r a r al p r o p o n e n t e , p a r a que n o h a y a m o t i v o d e defe-
r e n c i a por él, ni t e n g a q u e a v e r g o n z a r s e en c a s o d e ser
r e c h a z a d o su proposición. -
P r e g u n t a l u e g o á la L o g . . si
t i e n e dificultad en la proposición, y si se a p r u e b a s e n o m -
bra una c o m i s i ó n para t o m a r i n f o r m e s .
3 6 1 . Si el profano p r o p u e s t o p e r t e n e c i e r e á o t r o O. , e n -
q u e t e n g a su d o m i c i l i o ordinario y e n q u e h a y a o t r a L o g i a
regular, el p r o p o n e n t e d e b e r á e x p r e s a r e n la p l a n c h a d e
proposición las r a z o n e s por las cuales e l p r o f a n o t e n g a allí
cerrada la luz. A u n c u a n d o sean plausibles las m o t i v o s , el
Venerable no nombrará jamás comisionados para tomar in-
formes sin h a b e r a n t e s p r e g u n t a d o s o b r e la m a t e r i a á la
L o g . ' . de q u e se trata, y r e c i b i d o una c o n t e s t a c i ó n satisfac-
toria.
3 6 2 . . N o m b r a d a la c o m i s i ó n , el V e n e r a b l e i n d i c a e n s e -
c r e t o t r e s h h . ' . al S e c r e t a r i o , á q u i e n e s e x p i d e i n s t r u c -
c i o n e s , sin que uno s e p a del o t r o .
3 6 3 . L o s informes versarán s o b r e la c o n s t a n t e p r o b i d a d
del profano en el curso de su v i d a , s o b r e la e x a c t i t u d e n el
d e s e m p e ñ o d e l o s d e b e r e s de su e s t a d o , s o b r e l a p r u d e n c i a
y firmeza de sus p r i n c i p i o s , s o b r e su c a r á c t e r y s o b r e las
facultades i n t e l e c t u a l e s en p e n e t r a r , d e s e n v o l v e r y c o n o c e r
las ciencias.
364. L o s t r e s c o m i s i o n a d o s dan á l a L o g . ' . , c a d a u n o en
particular y p o r e s c r i t o , el i n f o r m e ó n o t i c i a s por m e d i o d e l
s a c o d e p r o p o s i c i o n e s , y d e n t r o d e q u i n c e días, s e e n t i e n d e ,
si se e n c u e n t r a en el m i s m o O . , de la L o g . . Si el.profano
-
-
se halla fuera del O . . , el V e n e r a b l e les s e ñ a l a r á el t i e m p o
- p o deliberativo p u e d e n o estar dispuesto á c o n s i d e r a r ni á
n e c e s a r i o . Si los tres i n f o r m e s s o n c o n t r a r i o s , el V e n e r a b l e
l o s q u e m a , d e s p u é s de h a b e r l e s d a d o l e c t u r a en alta v o z y
sin n o m b r a r al informante. Si se hallan en c o n t r a d i c c i ó n ,
n o m b r a otros c o m i s i o n a d o s ; si e s t o s c o n c u e r d a n y s o n fa-
-
v o r a b l e s , p r o p o n e á la L o g . . el p r i m e r escrutinio s e c r e t o ,
y no h a b i e n d o o p o s i c i ó n se p r o c e d e á él.
3 6 5 . Si es favorable el é x i t o del p r i m e r e s c r u t i n i o , t e n -
DE LA MASONERÍA 854
drá l u g a r el s e g u n d o , y si este s e g u n d o resulta t a m b i é n fa-
vorable, se" p a s a r á al t e r c e r o . L o s t r e s escrutinios se c o r r e -
r á n en t r e s t e n i d a s diferentes, y s o l a m e n t e p o d r á n h a c e r s e
dos en u n a t e n i d a por m o t i v o s m u y u r g e n t e s y f o r m a l m e n -
t e r e c o n o c i d o s c o m o tales p o r la L o g . ' .
366. E l p r o p o n e n t e n o p u e d e j a m á s n o m b r a r s e e n t r e
l o s tres c o m i s i o n a d o s : a d e m á s , t o d o s los hh.'. t i e n e n obliga-
c i ó n de t o m a r , c a d a u n o p o r sí, i n f o r m e s s e c r e t o s s o b r e las
cualidades del p r o p u e s t o y d e h a c e r á la Log.'., ó aparte al
V e n e r a b l e , t o d o s aquellas a d v e r t e n c i a s q u e c r e a n c o n d u -
c e n t e s á un asunto d e t a n t a i m p o r t a n c i a . -
367. D e l dia de la proposición al de la admisión, d e b e
transcurrir u n i n t e r v a l o al m e n o s de t r e s m e s e s . P e r o si
p o r m o t i v o s u r g e n t e s , c o m o se h a d i c h o en el artículo 3 6 5 .
-
se h a n h e c h o d o s e s c r u t i n i o s e n u n a tenida, la L o g . . p u e d e
acortar el t é r m i n o c o m o m e j o r le p a r e z c a y s e g ú n s e a n las-
circunstancias. Si la i n i c i a c i ó n n o t i e n e l u g a r d e n t r o d e
n u e v e m e s e s d e s p u é s d e la proposición, d e b e r á n r e p e t i r s e la.
proposición y el e s c r u t i n i o .
-
3 6 8 . N i n g u n a L o g . . a d m i t i r á la, proposición p a r a la a d -
m i s i ó n de u n profano, que s e p a h a sido p r o p u e s t o ó a d m i t i -
d o en otra, sin informarse a n t e s de las r a z o n e s q u e h a y a
h a b i d o para n o h a b e r s e recibido.
369. R e s u l t a n d o e n el escrutinio u n a b o l a n e g r a , e l
-
H . . que la e c h ó deberá, en la p r ó x i m a t e n i d a , e x p o n e r el
m o t i v o q u e para ello h a y a t e n i d o , a u n q u e sin o b l i g a c i ó n
d e declarar su n o m b r e , lo q u e d e b e r á c o m u n i c a r s e á
-
la L o g . . para que delibere. Si n o se h a c e dicha d e c l a r a c i ó n
la b o l a n e g r a s e c o n s i d e r a r á p o r n o e c h a d a .
370. E n caso d e dos bolas n e g r a s , el profano se volverá
-
á p r o p o n e r d e n t r o de tres m e s e s , á m e n o s q u e la L o g . . s e -
ñale un término mas breve.
3 7 1 . Si salen tres ó m a s b o l a s n e g r a s , p e r o e n n ú m e r o
que n o i g u a l e á la t e r c e r a p a r t e d e IOJ v o t a n t e s , el e s c r u t i -
nio volverá á t e n e r l u g a r d e n t r o de n u e v e m e s e s . .
3 7 2 . Cuando r e s u l t e u n a t e r c e r a p a r t e ó m á s d e v o t o s
contrarios ó q u e e l m i s m o p r o f a n o , vuelto á p r o p o n e r
dentro de los nueve meses, haya tenido por segunda vez
t r e s ó m a s b o l a s n e g r a s , será definitivamente r e c h a z a d o ,
d á n d o s e de ello parte al G.'. O . , á fin de que lo c o m u n i q u e
-
-
á t o d a s las L . . d e su d e p e n d e n c i a p a r a su g o b i e r n o .
3 7 3 . E n el caso visto en los artículos 3 7 0 y 3 7 1 , el V e -
-
n e r a b l e c o m u n i c a r á r e s e r v a d a m e n t e á las L o g . . d e l m i s m o
O. , el n o m b r e del profano, c o n el fin de que n o se p r o p o n -
-
g a e n o t r a sin transcurrir el t é r m i n o d e la p r i m e r a s u s p e n -
sión.
374. R e s u l t a n d o l i m p i o s l o s t r e s escrutinios, e l V e n e r a - .
b l e señala el dia e n q u e el p r o p o n e n t e d e b e r á c o n d u c i r al
p r o f a n o al l u g a r de la i n i c i a c i ó n .
REGLAS DE ORDEN
9. L a s p r o p o s i c i o n e s s o n la b a s e d e l o s s u b s e c u e n t e s
trabajos d e u n c u e r p o m a s ó n i c o .
E l j u i c i o ó la v o l u n t a d d e ciertas p e r s o n a s , c o n s i d e r a d a s
e n c u e r p o c o n s t i t u i d o , es aquella que se d e m u e s t r a p o r el
c o n s e n t i m i e n t o d e l m a y o r n ú m e r o d e ellas; y el ú n i c o m o d o
d e h a c e r e s t a d e m o s t r a c i ó n s o b r e u n particular c u a l q u i e r a ,
es q u e uno de l o s m i e m b r o s le p r e s e n t e á l o s o t r o s u n a
proposición, concebida en tales términos, que exprese la
v o l u n t a d ó el juicio del c u e r p o si la m a y o r í a n e c e s a r i a d e
sus m i e m b r o s c o n s i e n t e e n ello. P r e s e n t a d a e s t a proposición
p o r un h e r m a n o , el c u e r p o p o d r á admitirla, r e c h a z a r l a ó
modificarla s e g ú n orea c o n v e n i e n t e . L a s diferentes a c t u a -
c i o n e s , que t i e n e n l u g a r d e s p u é s d e p r e s e n t a r s e vnaproposi-
cion -y l o s c a m b i o s que esta p u e d e sufrir h a s t a la r e s o l u -
c i ó n definitiva q u e d e ella h a g a el c u e r p o , h a c e n i n d i s p e n -
sables ciertas r e g l a s d e o r d e n e n t o d a s las c á m a r a s d e l i b e -
rativas. Si las a c t u a c i o n e s d e u n a L o g i a ó Gran L o g i a
estuvieran circunscritas á q u e sus m i e m b r o s h i c i e r a n p r o -
p o s i c i o n e s para q u e el cuerpo las a d m i t i e r a ó r e c h a z a r a
s i m p l e m e n t e , n o existiría la n e c e s i d a d de r e g l a s algunas;
p e r o c o m o las f u n c i o n e s de. e s t o s c u e r p o s , al i g u a l de l a s
d e t o d a a s a m b l e a deliberativa, n o e s t á n limitadas á dar u n
v o t o afirmativo ó n e g a t i v o de las proposiciones q u e se l e
h a g a n , sino que, a n t e s el contrario, p u e d e n t o m a r la a c c i ó n
que c r e a n c o n v e n i e n t e s o b r e una c u e s t i ó n p r e s e n t a d a , v e -
r e m o s cuan n e c e s a r i a s s o n estas r e g l a s . E n efecto, u n c u e r -
t o m a r a c c i ó n a l g u n a s o b r e u n a proposición, y está facultado
p a r a p o s p o n e r su estudio ó a d o p t a r l a d e s p u é s de h a c e r al-
g u n a s modificaciones; y t a m b i é n p u e d e aprobar el objeto-
de u n a proposición, a u n q u e c o n s i d e r a n d o q u e h a sido p r e -
s e n t a d a e n u n a forma imperfecta, cruda ó i n c o n v e n i e n t e ,
d e s e e q u e se e x a m i n e y difiera c o n m a y o r d e t e n i m i e n t o
a n t e s d e r e s o l v e r c o s a alguna s o b r e ella. E l o b j e t o , p u e s , d e
 855 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
fciertas p r á c t i c a s y fórmulas que se l i a n i n v e n t a d o y q u e
"técnicamente s e l l a m a n Leyes Parlamentarias, es facili-
tar á las Cámaras deliberativas el m o d o de resolver y d e -
cidir t o d a s aquellas c u e s t i o n e s q u e le s e a n p r e s e n t a d a s .
10. L a s a c t u a c i o n e s d e u n c u e r p o m a s ó n i c o s o b r e u n a
proposición h e c h a , s o n s i e m p r e l a s m i s m a s , cualquiera q u e
sea la f o r m a e n que se p r e s e n t e n estas ó el n o m b r e que se
les dé.
E l j u i c i o , la o p i n i ó n ó la v o l u n t a d de u n c u e r p o m a s ó n i -
co se espresa p o r votos, resoluciones y órdenes. E l voto d e
estas a s a m b l e a s se aplica al resultado de t o d a c u e s t i ó n q u e
decida; los h e c h o s y principios, sus o p i n i o n e s y fines se es-
p r e s a n mas p r o p i a m e n t e bajo la forma de u n a resolución,
m i e n t r a s q u e sus m a n d a t o s p u e d e n ser especificados p o r
u n a orden. E s t o s s o n los diferentes n o m b r e s que se da
á u n a proposición s e g ú n su carácter; pero e s t a diversidad
d e f o r m a n o altera e n n a d a l a s fórmulas d e l o s p r o c e d i -
m i e n t o s del c u e r p o , que s o n s i e m p r e las m i s m a s .
11. N i n g ú n c u e r p o m a s ó n i c o p o d r á admitir n i c o n s i d e -
rar proposición alguna m i e n t r a s n o e s t é a p o y a d a , d e b i e n d o
•éstas p r e s e n t a r s e p o r escrito, s i e m p r e que la m a y o r í a de
m i e m b r o s lo exijan.
L a c o n v e n i e n c i a de esta r e g l a es i n c u e s t i o n a b l e , p u e s su
o b j e t o es evitar que se o c u p e el t i e m p o del c u e r p o en c o n -
siderar u n a m o c i ó n que n o e s t á sostenida m a s que por el p r o -
p o n e n t e . P e r o c o m o h a y m o c i o n e s q u e n o p u e d e n estar su-
j e t a s á e s t a restricción, n o s v e m o s o b l i g a d o s á señalar las
e s c e p c i o n e s d e e s t a r e g l a c o n e l o b j e t o d e evitar m a l a s i n -
t e r p r e t a c i o n e s . L a s m o c i o n e s e n que se p i d a q u e el c u e r p o
p r o c e d a á ejecutar la "orden del dia," y aquellas e n que se
p r o p o n g a efectuar ó e n q u e se exija el c u m p l i m i e n t o de
u n a o r d e n ó r e s o l u c i ó n d e la L o g i a ó Gran L o g i a , n o n e -
c e s i t a n a p o y a r s e p a r a q u e el c u e r p o lo c r e a o p o r t u n o c o n
r e s p e c t o á ellas.
12. N i n g ú n c u e r p o m a s ó n i c o p o d r á c o n s i d e r a r proposi-
ción a l g u n a m i e n t r a s el oficial que p r e s i d a n o la p r e s e n t e .
V e m o s , p u e s , q u e n i n g ú n c u e r p o m a s ó n i c o p o s e e propo-
sición a l g u n a m i e n t r a s n o e s t é a p o y a d a por u n o d e sus
m i e m b r o s y le sea p r e s e n t a d a p o r el oficial q u e p r e s i d e .
E s t a r e g l a de que todas las proposiciones d e b e n ser p r e -
sentadas p o r el oficial q u e p r e s i d e , n o a d m i t e e x c e p c i ó n
alguna, p u e s h a s t a aquellas m o c i o n e s q u e n o n e c e s i t a n a p o -
y a r s e t i e n e n q u e ser p r e s e n t a d a s p o r e l V e n e r a b l e p a r a
q u e se hallen en p o d e r d e la L o g i a . E f e c t u a d a s estas for-
m a l i d a d e s , el c u e r p o es el d u e ñ o de las proposiciones he-
chas, y los p r o p o n e n t e s n o p o d r á n retirarlas sin su c o n s e n -
t i m i e n t o especia!, o b t e n i d o e l cual, n o se t o m a r á a c c i ó n
a l g u n a sobre ella, y la proposición retirada q u e d a r á c o m o
si n o h u b i e r a sido p r e s e n t a d a ; p e r o si el cuerpo d e s e a c o n -
servarla c o n el o b j e t o de h a c e r l e e n m i e n d a s ó de p o s p o n e r
su c o n s i d e r a c i ó n ó de a d o p t a r l a e n la forma en que s e e n -
c u e n t r e , es i n c u e s t i o n a b l e que p u e d e h a c e r l o , h a s t a c o n t r a í a
v o l u n t a d d e l m i e m b r o q u e la p r e s e n t ó . P e r o aun c u a n d o
a d m i t a m o s e l principio d e q u e n i n g ú n c u e r p o m a s ó n i c o
p u e d e deliberar sobre una proposición m i e n t r a s é s t a n o se
e n c u e n t r e a p o y a d a y p r e s e n t a d a , n o p o d r e m o s dejar de
c o n o c e r q u e el p r o p o n e n t e t i e n e el d e r e c h o d e retirarla ó
m o d i f i c a r l a a n t e s q u e s e e f e c t ú e n estas formalidades, en
vista de las o b s e r v a c i o n e s que le h a g a n los m i e m b r o s del
c u e r p o ó el oficial q u e p r e s i d e .
13. Cuando se d e l i b e r e s o b r e u n a c u e s t i ó n c u a l q u i e r a
n o p u e d e n admitirse m a s m o c i o n e s q u e aquellas q u e s e r e -
l a c i o n e n mas d i r e c t a m e n t e c o n el particular q u e se dis-
cute.
Según lo que prescribe esta regla, vemos que t o d a otra
m o c i ó n , que n o s e a p r o p o n i e n d o la c o n s i d e r a c i ó n d e l asun-
t o á u n t i e m p o definido ó indefinido, e n m e n d a n d o la pro-
posición primitiva ó refiriéndola al e x a m e n de u n a c o m i -
sión, e s t á fuera d e o r d e n . E s casi i n n e c e s a r i o q u e d i g a m o s
aquí que n i n g u n a de estas m o c i o n e s se p u e d e n v o l v e r á h a -
cer s o b r e u n a proposición cuando una vez hubiere sido de-
cidida p o r el cuerpo.
14. L o s m i e m b r o s de u n cuerpo m a s ó n i c o p u e d e n h a -
cer las e n m i e n d a s q u e c r e a n c o n v e n i e n t e s á las proposi-
ciones p r e s e n t a d a s , y aun e n m e n d a r las e n m i e n d a s q u e s e
hubieren propuesto.
E s t e es u n o de los d e r e c h o s i n c u e s t i o n a b l e s que t i e n e n '
t o d o s los m i e m b r o s de u n c u e r p o deliberativo; p e r o d e b e -
m o s t e n e r p r e s e n t e q u e para evitar la c o n f u s i ó n q u e n e c e -
s a r i a m e n t e resultaría e n c a s o d e p e r m i t i r s e q u e l a e n m i e n -
da h e c h a á la enmienda de u n a proposición fuera t a m b i é n
enmendada, se ha creído c o n v e n i e n t e prescribir q u e n o s e
p u e d a p r o p o n e r mas de u n a e n m i e n d a á otra, p u e s se h a c e
i n d i s p e n s a b l e m a r c a r l e u n límite á estas e n m i e n d a s c o n el
o b j e t o d e i m p e d i r q u e s e e s t i e n d a n h a s t a l o infinito. M a s
DE LA MASONERÍA PRO
h a y casos e n q u e u n c u e r p o deliberativo, sin r e c h a z a r p o r
e n t e r o la proposición primitiva, rehuse adoptarla en la for-
m a en que se e n c u e n t r e , no e s t a n d o t a m p o c o dispuesto á
admitirla e n aquella, q u e se den las dos e n m i e n d a s q u e -se
l e h u b i e r e n h e c h o . L o ú n i c o q u e le t o c a h a c e r al c u e r p o
en estas circunstancias es rechazar la e n m i e n d a de la e n -
m i e n d a y p r o p o n e r otra; y c o n el objeto de efectuar esto,
u n o de sus m i e m b r o s e s p o n d r á q u e si se r e c h a z a la e n m i e n -
da e n la forma e n que se e n c u e n t r a , él p r o p o n d r á otra e n
la forma que d e s e e la a d o p t e el c u e r p o .
15. L a s e n m i e n d a s q u e se le h a g a n á una proposición
no e s t á n limitadas á mejorar estas e n su m i s m o espíritu, si
n o q u e p u e d e n alterar su n a t u r a l e z a y aun p r e s c r i b i r e n t e -
r a m e n t e lo contrario d e l o q u e ella dictaba.
E s t r i c t a m e n t e h a b l a n d o , el t é r m i n o e n m i e n d a solo es
aplicable á aquellos c a m b i o s de una proposición c o n los
c u a l e s se trata de mejorarla, e s t o es, de h a c e r l a m a s ade-
c u a d a á los fines para que se presenta, ó de h a c e r l a espre-
sar c o n m a y o r claridad el s e n t i d o ú o b j e t o q u e se p r o p o n e .
B a j o e s t e p u n t o d e vista, p a r e c í a p r o p i o que solo l o s q u e es-
tuvieran e n su favor le h i c i e r a n e n m i e n d a s á u n a proposi-
ción; p e r o c o m o estas l l e g a n á ser una p r o p i e d a d esclu-
siva d e l c u e r p o , e n c u a n t o e s t é n a p o y a d a s p o r cualquier
m i e m b r o y se e n c u e n t r e n p r e s e n t a d a s e n d e b i d a f o r m a p o r
el oficial q u e p r e s i d e , t e n d r e m o s que c o n v e n i r e n que,
c o n s t i t u y e n d o la b a s e f u n d a m e n t a l de las futuras a c t u a c i o -
n e s d e la L o g i a ó Gran L o g i a , p o d r á n e s t o s cuerpos darle
la forma y dirigirla h a c i a el fin q u e c r e a n mas c o n v e n i e n t e .
E s , p u e s , i n c u e s t i o n a b l e q u e u n a proposición p u e d e ser e n -
m e n d a d a h a s t a el p u n t o de c a m b ' a r su naturaleza, diri-
g i é n d o l a e n s e n t i d o d i a m e t r a l m e n t e o p u e s t o al q u e t e n i a
al p r e s e n t a r s e , d e m a n e r a q u e l o s p r o p o n e n t e s de ella se
v e a n o b l i g a d o s á votar e n s u c o n t r a d e s p u é s d e adojítarse
e n la e n m i e n d a .
16. L a m a y o r í a d e l o s m i e m b r o s de un c u e r p o m a s ó n i -
co p u e d e n h a c e r q u e se divida una proposición, siempre
q u e s e a divisible.
Cuando una, proposición cualquiera c o n s t a d e d o s ó m a s
partes, t a n i n d e p e n d i e n t e s u n a s d e otras que sea p o s i b l e di-
vidirla e n varias p r o p o s i c i o n e s , p o d r á u n o de los m i e m b r o s
del c u e r p o pedir la división de ella p a r a que la a s a m b l e a
v o t e y d e c i d a s e p a r a d a m e n t e s o b r e c a d a u n a d e sus partes;
y e s t a división t e n d r á q u e h a c e r s e si la m a y o r í a d e l o s
m i e m b r o s p r e s e n t e s c o n s i e n t e n e n ello. E s t a a c c i ó n se t o m a
e n a q u e l l o s casos e n que se c r e a q u e el cuerpo p u e d e apro-
bar algunas de las p a r t e s de u n a proposición, que sin divi-
dirse seria r e c h a z a d a p o r n o estar e n c o n j u n t o a c o r d e c o n
l o s d e s e o s ó l a s o p i n i o n e s d e sus m i e m b r o s ; pero n o d e b e -
m o s olvidar que aquellas no son divisibles sino c u a n d o e s -
t á n c o m p u e s t a s p o r p a r t e s t a n separadas y distintas u n a s
d e o t r a s que al retirarse cualquiera d e ellas q u e d e n las d e -
m á s i n t a c t a s , p u e s n i los párrafos e s p l i c a t i v o s n i la e s c e p -
c i o n d e cualquier p u n t o p r e s c r i t o c o n s t i t u y e n p a r t e i n d e -
p e n d i e n t e de una proposición.
17. L a s p r o p o s i c i o n e s p a r a cuya c o n s i d e r a c i ó n sea n e -
cesario s u s p e n d e r una d e las r e g l a s d e o r d e n que r i g e n á
las G r a n d e s L o g i a s , s e r á n a d m i t i d a s , sin que p o r el u n á n i -
m e c o n s e n t i m i e n t o de l o s m i e m b r o s p r e s e n t e s se o r d e n e
tal suspensión.
Cuando u n a r e g l a especial h a c e i m p r a c t i c a b l e la efectua-
c i ó n d e u n trabajo ó la c o n s i d e r a c i ó n de un asunto, se a c o s -
t u m b r a s u s p e n d e r l a t e m p o r a l m e n t e c o n el o b j e t o de e j e c u -
tar aquello que e s t á prohibido; p e r o esta s u s p e n s i ó n d e una
d e las reglas de o r d e n solo se puede, efectuar d e s p u é s d e
h a c e r una m o c i ó n en d e b i d a forma y de h a b e r s e o b t e n i d o el
c o n s e n t i m i e n t o u n á n i m e d e l o s m i e m b r o s d e l c u e r p o . Al t r a -
tar d e s e g u i r s e e s t e curso p a r a p o d e r deliberar sobre u n asun-
to, la m o c i ó n en q u e se p r e t e n d a s u s p e n d e r u n a r e g l a de
o r d e n t o m a p r e c e d e n c i a y d e b e r á ser d e c i d i d a antes de la
proposición primitiva. E s casi innecesai'io decir que esto
s o l o es a p l i c a b l e á las G r a n d e s L o g i a s , p u e s l o s c u e r p o s
s u b o r d i n a d o s d e la M a s o n e r í a n o p u e d e n s u s p e n d e r n i n g u -
n a d e las r e g l a s d e orden p o r q u e e s t é n r e g i d o s , ni a u n c o n
el u n á n i m e c o n s e n t i m i e n t o de sus m i e m b r o s .
18. T o d a proposición d e c i d i d a , afirmativa ó n e g a t i v a -
m e n t e p o r u n c u e r p o m a s ó n i c o , p o d r á ser r e c o n s i d e r a d a
s i e m p r e q u e lo pida u n o d e l o s m i e m b r o s que h u b i e r e n v o -
t a d o c o n la m a y o r í a .
L o s m u c h o s i n c o n v e n i e n t e s q u e r e s u l t a b a n al adherirse
e s t r i c t a m e n t e á la p r á c t i c a p a r l a m e n t a r i a d e n o v o l v e r á
p r e s e n t a r los asuntos que y a u n a a s a m b l e a h u b i e r e d e c i d i -
do, ha h e c h o n e c e s a r i o que los c u e r p o s d e l i b e r a t i v o s per-
m i t a n la r e c o n s i d e r a c i ó n de sus d e c i s i o n e s . P e r o e s t a re-
gla, que es t a n aplicable á los c u e r p o s m a s ó n i c o s c o m o á
los civiles, e s t á s u j e t a á algunas r e s t r i c c i o n e s q u e d e b e m o s
 PRO DiCCiooiaaaoToENCiONAKio
enumerar. L a primera de estas es cpie la r e c o n s i d e r a c i ó n
d e un a-.unto no p u e d e ser p r o p u e s t a m a s que por aquellos
m i e m b r o s q u e h u b i e r e n v o t a d o c o n la mayoría. L a s e g u n d a
es que las p r o p o s i c i o n e s de r e c o n s i d e r a c i ó n n o se p u e d e n
h a c e r sino e n la m i s m a ó en la p r ó x i m a sesión en que se
h u b i e r e d e c i d i d o u n particular c u a l q u i e r a ; y s o l a m e n t e
c u a n d o h a y a t a n t o s m i e m b r o s p r e s e n t e s , por lo m e n o s ,
c o m o h a b í a al considerarse el asunto en c u e s t i ó n .
P R O P O S I C I O N E S ( T r o n c o de) — Bolsa ó saco, que
sirve para r e c o g e r todas las p r o p u e s t a s y d e m á s d o c u m e n -
tos escritos que t e n g a n q u e dirigirse á la L o g i a .
L a circulación de este saco ó bolsa es obligatoria en t o -
das las tenidas. P r e v i o s los anuncios o p o r t u n o s , el V e n e r a -
Id» Maestro d i s p o n e su c i r c u l a c i ó n y el Maestro de Cere-
m o n i a s ó E x p e r t o , e n c a r g a d o d e e l l o , la p r e s e n t a á t o d o s
los obreros p r e s e n t e s á los t r a b a j o s , e m p e z a n d o por el
Ven.', y s i g u i e n d o p o r o r d e n j e r á r q u i c o , h a s t a que t o d o s
h a y a n h e c h o el a d e m a n de d e p o s i t a r algo en él. T o d a s las
p r o p u e s t a s de iniciación, y demás p e t i c i o n e s p e r s o n a l e s , no
serán válidas si n o so p r e s e n t a n por m e d i o del saco ó bolsa
de proposiciones, que se vacía, á p r e s e n c i a de t o d o s , s o b r e
el t r o n o del V e n e r a b l e Maestro, que dá c u e n t a en voz alta
al Taller y h a c e constar en la p l a n c h a de los trabajos, el
n ú m e r o do b o l e t i n e s que h a y a c o n t e n i d o , siendo p o t e s t a -
tivo del m i s m o el d i s p o n e r q u e se les d é l e c t u r a ó el
dejarlos bajo m a l l e t c , ó s e a en s u s p e n s o , si p e r t e n e c e n
á otra c á m a r a ó si p o r cualquier otra c i r c u n s t a n c i a así l o
c r e y e r e o p o r t u n o (="-).
P R O S C R I P C I Ó N — C o n d e n a sin las formas j u d i c i a l e s y
cuyo uso p e r t e n e c e sobre t o d o á la A n t i g ü e d a d . Sin e m -
b a r g o , todos los g o b i e r n o s d e s p ó t i c o s la h a n r e n o v a d o bajo
distintos n o m b r e s .
E l p r o g r e s o del d e r e c h o y de la r a z ó n c o l e c t i v a h a h e -
cho casi d e s a p a r e c e r d e l m u n d o m o d e r n o la proscripción,
y la l e y c o m ú n ha r e e m p l a z a d o á la arbitrariedad indivi-
dual.—11—
P R O S É L I T O — D í c e s e eh g e n e r a l de aquel que abjura
d e su r e l i g i ó n p a r a abrazar o t r a , ó en un s e n t i d o m a s l a t o
aun, de aquel q u e c a m b i a d e p a r t i d o . E n la a n t i g ü e d a d
j u d a i c a , esta palabra t e n i a un s e n t i d o p e r f e c t a m e n t e d e -
t e r m i n a d o . L o s j u d í o s d a b a n el n o m b r e de prosélitos á los
e x t r a n j e r o s e s t a b l e c i d o s en la J u d e a , que profesaban e n
t o d o ó en parte la r e l i g i ó n de Moisés; y d e c i m o s en t o d o , ó
en p a r t e , p o r q u e de aquí vino el que fueran divididos en
d o s c l a s e s , l l a m a d o s de la. puerta y de Injusticia. Forma-
ban la primera, t o d o s aquellos que h a b í a n abjurado del pa-
g a n i s m o para a d o p t a r la c r e e n c i a de u n s o l o D i o s , y que
viviendo d e c o n f o r m i d a d c o n las siete l e y e s d e l o s hijos d e
N o é , r e h u s a b a n , sin e m b a r g o , s o m e t e r s e á la c i r c u n c i -
s i ó n y á las l e y e s de M o i s é s . A e s t o s n o se les p e r m i t í a p e -
netrar m a s q u e h a s t a el vestíbulo del T e m p l o , d e b i e n d o
p e r m a n e c e r j u n t o á la puerta, p o r la que ú n i c a m e n t e se les
p e r m i t í a la entrada. L o s prosélitos de justicia eran los e x -
tranjeros que h a b i e n d o abrazado el j u d a i s m o , sin restric-
c i ó n n i n g u n a , se c o m p r o m e t í a n por j u r a m e n t o á observar
t o d a la ley d e M o i s é s , c o m o los m i s m o s j u d í o s de n a c i -
m i e n t o . A e s t o s , c u a n d o t e n i a lugar su c o n v e r s i ó n , se les
c i r c u n c i d a b a , y se les purificaba d e s p u é s , s u m e r g i é n d o l e s
d e n t r o de u n a p i s c i n a , c u y a c e r e m o n i a t e n i a lugar á p r e -
sencia de t r e s j u e c e s , y a l a q u e s e d a b a el n o m b r e d e
ablución délos prosélitos, d e s p u é s de la cual s e l e s c o n s i d e r a b a
c o m o admitidos á u n a vida nueva: el e s c l a v o , v e n i a d e d e -
r e c h o á ser libre. L o s j u d í o s a d m i t í a n g u s t o s o s á los prosé- *
Utos e x t r a n j e r o s , á los que autorizaban para vivir e n la
J u d e a , p e r o los prosélitos de la p u e r t a , solo p o d í a n vivir en
las aldeas y arrabales. Bajo el r e i n a d o de S a l o m ó n , s e c o n -
t a b a n 1 8 3 , 3 0 0 prosélitos o c u p a d o s en las obras d e c o n s -
t r u c c i ó n del T e m p l o (*).
— L a M a s o n e r í a t i e n e prosélitos en t o d a s p a r t e s . D o n d e
quiera que h a y a quien respire u n h á l i t o d e l i b e r t a d ó a n -
sie sus beneficios, allí e n c u e n t r a sus prosélitos y l o g r a fun-
dar L o g . ' . el c e l o s o p r o p a g a n d i s t a d e la Ord.". S u n ú m e r o j
a u m e n t a d i a r i a m e n t e y á ello c o n t r i b u y e n , p o r cierto, de ¡
una p a r t e l o s a d e l a n t o s d e la civilización m o d e r n a , y de i
otra los d e s a t e n t a d o s y c i e g o s ataques d e c i e r t o s fanáticos
y m i n i s t r o s de r e l i g i o n e s positivas, que i g n o r a n p o r c o m -
p l e t o , ó a p a r e n t a n d e s c o n o c e r y falsear, para sus fines par-
ticulares, el v e r d a d e r o objeto de la F r a n c m a s o n e r í a , q u e es
el triunfo de la v e r d a d y de la l u z . — R — V . E s t a d í s t i c a .
• U n o de los g r a d o s d e la s e c t a de los Assanitas ó Asesi-
nos, de que era Gran M a e s t r o el Señor ó s e a el Viejo de la
Montaña. Prosélito de Jerusalem. Grado 68.° del Capítulo
M e t r o p o l i t a n o de F r a n c i a ( « ) .
P R O S E R P I N A — D i v i n i d a d siria, l l a m a d a P r o s e r p l o n a
p o r l o s g r i e g o s , hija de Z e o y d e D e m e t e r ó d e Stix. H o -
DE LA MASONERÍA 856
m e r o la r e p r e s e n t a c o m o e s p o s a de H a d e s ó P l u t o n . E r a t a n
h e r m o s a , q u e s u m i s m o p a d r e se e n a m o r ó d e ella y la s e -
dujo bajo la forma de u n d r a g ó n . Su tio P l u t o n se e n a m o r ó
t a m b i é n t a n p e r d i d a m e n t e d e e l l a , q u e resolvió h a c e r l a s u
esposa. C o n o c i e n d o q u e su m a d r e n o c o n s e n t i r í a n u n -
c a q u e Proserpina bajase al i m p e r i o d e los m u e r t o s ,
acudió á Z e o para pedirle p a r e c e r , y éste le aconsejó que
la robara. H a l l á b a s e im dia la j o v e n inmortal a l g o s e p a r a d a
de sus c o m p a ñ e r a s , c o g i e n d o flores en una pradera, en las
faldas del m o n t e E t n a de S i c i l i a , cuando fué s ú b i t a m e n t e
s o r p r e n d i d a p o r el p o t e n t e dios de los avernos, quien á
pesar de sus g r i t o s la subió en su carro, tirado por cuatro
n e g r o s y v e l o c e s caballos , y la condujo á l o s infiernos sin
h a c e r el m e n o r caso de las r e c o n v e n c i o n e s d e M i n e r v a .
N o t i c i o s a su m a d r e D e m e t e r del r a p t o d e su hija, e n v a n o
recorrió d e s o l a d a t o d a la tierra b u s c á n d o l a dia y n o c h e á
la luz d e las a n t o r c h a s . H e l i o s , por fin, le descubrió el p a -
radero y le dijo que P l u t o n la h a b i a llevado á los infiernos
y se habia casado c o n ella. A l t e n e r n o t i c i a de ello, llena
de cólera y de d e s e s p e r a c i ó n , maldijo á la tierra, d e j á n d o l a
estéril, y t o m a n d o su carro, subió al Olimpo y e x p u s o sus
quejas á Júpiter, p i d i é n d o l e que la v e n g a r a y que o b l i g a r a
á P l u t o n á devolverle su hija. Condolido el rey de l o s
dioses de la triste suerte de la tierra, p r o c u r ó aplacarla,,
d i c i e n d o que a c c e d e r í a á sus d e s e o s , y q u e haría l e fuera
d e v u e l t a su h i j a , s i e m p r e y c u a n d o é s t a probara q u e n o
h a b i a t o m a d o a l i m e n t o a l g u n o e n la m o r a d a de su e s p o s o .
P e r o d e s g r a c i a d a m e n t e , aquella, p a s e á n d o s e u n dia p o r l o s
Campos E l í s e o s , habia c o m i d o a l g u n o s granos de g r a n a d a ,
á c o n s e c u e n c i a de lo cual t o d o lo mas que D e m e t e r p u d o
c o n s e g u i r de J ú p i t e r , fué q u e pasara seis m e s e s del año
s o b r e la tierra en su c o m p a ñ í a y los otros seis en los i n -
fiernos al lado de su e s p o s o .
S e g ú n la o p i n i ó n de los antiguos, Proserpina presidia l a
m u e r t e . N i n g ú n h u m a n o p o d i a morir sin que ella por sí, ó
p o r m e d i o de su m i n i s t r o Á t r o p o s h u b i e r e c o r t a d o el h i l o
de la vida. D e aquí vino la c o s t u m b r e de cortar a l g u n o s
c a b e l l o s de la c a b e z a d e l o s m o r i b u n d o s y e c h a r l o s á
la p u e r t a d e la c a s a c o m o u n a ofrenda á Proserpina.
E s t e m i t o es u n a a l e g o r í a e v i d e n t e de la v e g e t a c i ó n t e r -
r e s t r e que se p r o d u c e y a p a r e c e e n la primavera, y desapa-
r e c e en el o t o ñ o . E n los p o e m a s órficos y e n l o s m í t i c o s de
las e d a d e s p o s t e r i o r e s , la v e m o s r e p r e s e n t a d a c o m o la diosa
o m n í m o d a de la naturaleza, que t o d o lo p r o d u c e y m a t a á
la vez. P o r esto la c o n f u n d e n y la personifican c o n o t r a s
divinidades m í t i c a s , tales c o m o R e a , A r t e m i s a , R e c a -
t e , etc. E n la a n t i g u a i n i c i a c i ó n , y e s p e c i a l m e n t e en las de
Oriente, es en d o n d e m a s claro s e e v i d e n c i a esta s u p o s i -
ción. Cuenta la l e y e n d a , q u e h a b i e n d o visto V e n u s al n i ñ o
A d o n i s , l e e n c o n t r ó t a n bello, q u e n o p u d o resistir á l a
t e n t a c i ó n d e r o b a r l e . A p o d e r ó s e , p u e s , d e él, y m e t i é n d o l e
e n u n cofre, le sustrajo á las miradas de t o d o s sin e n s e -
ñarle m a s que á Proserpina. No menos enamorada esta
diosa de la h e r m o s u r a de A d o n i s , quiso á su vez h a c e r l o
s u y o , lo que l l e g ó á c o n s e g u i r , n o obstante la o p o s i c i ó n de
V e n u s , p o r q u e h a b i e n d o e l e g i d o p o r arbitro de su disputa
al p o d e r o s o J ú p i t e r , este, p a r a c o n c i l i a r i a s , d e c i d i ó q u e
el p r e c i o s o n i ñ o p e r t e n e c i e r a seis m e s e s á V e n u s y l o s
otros seis r e s t a n t e s á Proserpina. E s t a d e c i s i ó n s e llevó á
c a b o c o n g r a n c o n t e n t o d e a m b a s rivales, p e r o A d o -
n i s , q u e s e h a b i a v u e l t o u n c a z a d o r m u y a r r o j a d o , fué
m u e r t o e n el m o n t e L í b a n o p o r u n jabalí que l e hirió c o n
l o s colmillos e n l o s ó r g a n o s d e la g e n e r a c i ó n . A sus g r i t o s
y l a m e n t o s acudió d e s o l a d a V e n u s , p e r o y a n o e n c o n t r ó
m a s q u e u n cuerpo y e r t o y d e s a n i m a d o , al q u e cubrió d e
l á g r i m a s . C o m p a d e c i d o del dolor de la diosa, Cocu'to, d i s -
cípulo d e Chiron, devolvió la vida á A d o n i s . M a c r o b i o n o s
da la e x p l i c a c i ó n de e s t a alegoría. "Los físicos, dice, -han
dado el n o m b r e de V e n u s al h e m i s f e r i o superior, del cual
o c u p a m o s una p a r t e , y el d e Proserpina al inferior. H é
aquí la razón p o r q u e V e n u s , e n t r e l o s asirios y fenicios,
llora, c u a n d o el sol r e c o r r i e n d o e n su anual g i r o , l o s d o c e
s i g n o s del Z o d i a c o , p a s a p o r n u e s t r o s a n t í p o d a s : p u e s
siendo e s t o s d o c e s i g n o s seis inferiores y o t r o s seis s u p e -
riores, y por c o n s e c u e n c i a los dias m a s cortos, la diosa
llora la m u e r t e t e m p o r a l y la p r i m a v e r a del sol, r o b a d o y
d e t e n i d o p o r Proserpina, á la q u e c o n s i d e r a m o s c o m o di-
v i n i d a d d e las r e g i o n e s australes ó de n u e s t r o s antipodas."
E l culto de esta diosa era g e n e r a l y se hallaba m u y e s t e n -
d i d o p o r t o d a la Grecia, R o m a y o t r o s p u e b l o s ; ordinaria-
m e n t e era a d o r a d a c o n D e m e t e r , bajo el n o m b r e de Core,
ó Virgen, m u y e n e s p e c i a l e n Sicilia, en d o n d e t u v o l u g a r
s u r o b o y e n t o d a la g r a n Grecia. R e p r e s é n t a n l a , y a c o m o
e s p o s a d e P l u t o n , s e n t a d a s o b r e el t r o n o , e n a c t i t u d n o b l e
y g r a v e al l a d o d e su e s p o s o , c o n e l q u e c o m p a r t e el i m -
 857 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
perio de los muertos y de los monstruos subterráneos, y a
c o m o u n a joven y d e l i c a d a D e m e t e r , v e s t i d a d e u n a m a n e -
r a c o n v e n i e n t e y apropiada para u n a joven d o n c e l l a (*).
P R O S P E R I D A D — E s t a d o f l o r e c i e n t e , feliz y h a l a g ü e ñ o .
N o deja d e serlo el d e la Ord.'. e n m u c h o s p a í s e s , á pesar
d e las p e r s e c u c i o n e s d e q u e es o b j e t o , p u e s confia e n el
p o r v e n i r , q u e p e r t e n e c e p o r e n t e r o á la causa d e la liber-
tad y del progreso de los pueblos.—R.—
P R O T A G O R A S — F i l ó s o f o i n s i g n e , discípulo d e D e m ó -
orito, hijo d e M e n a n d r o . F u é e s t e el h o m b r e m a s r i c o d e
T r a c i a , q u e h o s p e d ó y r e g a l ó m u c h o á X e r x e s e n s u casa,
p o r c u y a l i b e r a l i d a d , l o s s a b i o s q u e a c o m p a ñ a b a n al r e y ,
se b r i n d a r o n á instruir á Protagoras, á q u i e n se atribuye
la a p e r t u r a d e l a p r i m e r a e s c u e l a pública. ( 4 8 8 - 4 1 8 antes
de Jesucristo.—R—
P R O T E C C I Ó N — V . el Apéndice.
P R O T E O — H i j o d e N e p t u n o y d e la ninfa F é n i c e , naci-
d o e n l a M a c e d o n i a y p a d r e d e u n a n u m e r o s a prole; t u v o
l a d e s d i c h a d e q u e d o s d e sus hijos f u e r a n u n o s m o n s t r u o s
d e c r u e l d a d : T e l é g o n o y T i n o l o , á q u i e n e s h u b o d e apare-
c e r s e , t r a n s f o r m a d o e n e s p e c t r o p a r a c o r r e g i r sus m a l d a -
des, l o q u e l o g r ó solo t e m p o r a l m e n t e . R e t i r ó s e á E g i p t o
a u x i l i á n d o l e s ü divino p r o g e n i t o r , q u e abrió u n c a n a l p o r
bajo d e l a s a g u a s y d e s p u é s dé h a b e r r e i n a d o s a g a z m e n t e
e n Memfis a l g u n o s años, a b a n d o n ó la tierra para dedicarse
á a p a c e n t a r l o s r e b a ñ o s d e focas ó b e c e r r o s m a r i n o s , e n el
i m p e r i o d e N e p t u n o s u p a d r e . A n t e s y d e s p u é s d e trasla-
darse al s e n o d e l a s aguas t u v o Proteo l a f a c u l t a d d e adi-
vinar l o s s e c r e t o s d e l porvenir, l o q u e l e valió el asedio y
p e r s e c u c i ó n d e u n sin n ú m e r o d e c u r i o s o s , á l o s q u e bur-
l a b a c o n t r a n s f o r m a c i o n e s súbitas e n l e ó n , águila, sierpe,
m o n s t r u o , c u y a s figuras t o m a b a p a r a a h u y e n t a r l e s . A l g u n a
V J Z , e m p e r o , s e c o n s i g u i ó aprisionarle, y así c u e n t a n q u e
o b t u v o M e n e l a o , náufrago e n las costas d e l E g i p t o , el m e -
d i o d e r e g r e s a r á su patria, v a l i é n d o s e d e la artimaña d e
o c u l t a r s e bajo u n a p i e l d e f o c a e n t r e l o s r e b a ñ o s d e l dios
y p o r consejo d e la ninfa E i d o t e a , hija d e é s t e .
T a m b i é n A r i s t e o , hijo d e A p o l o y do la ninfa Cirene, al-
c a n z ó d e Proteo l a m a n e r a d e r e p o b l a r s u s c o l m e n a s q u e
las abejas h a b í a n a b a n d o n a d o . L o s m i t ó l o g o s r e p r e s e n t a n
á e s t e dios d e m i l m a n e r a s distintas y r e c o n o c e n e n él el
e m b l e m a d e la variabilidad y d e l a i n c o n s t a n c i a q u e t a n
funestos resultados produce entre los hombres.—R.—
S e g ú n a l g u n o s , Proteo e s e l S e t h o s d e M a n e t o n y el T i -
fón d e l o s m i t ó l o g o s ; s e g ú n otros, e r a u n m e r o g o b e r n a d o r
d e l bajo E g i p t o . E s t a ú l t i m a o p i n i o n se halla c o r r o b o r a d a
p o r la e t i m o l o g í a d e s u n o m b r e g r i e g o , q u e significa p r e s i -
d e n t e , y p o r la autoridad d e H e r o d o t o , q u e dice q u e e r a u n
c i u d a d a n o d e Memfis q u e s u c e d i ó al r e y F e r o n , al q u e l o s
e g i p c i o s l l a m a r o n Cetes, t e n i é n d o l e p o r un g r a n m a g o y
a s t r ó l o g o , l o q u e dio l u g a r á q u e d e s p u é s d e H o m e r o , l o s
g r i e g o s l e a t r i b u y e s e n e l d o n d e p o d e r s e transformar e n
cualquier objeto v i v i e n t e ó i n s e n s i b l e , ficción q u e t o m a r o n
de las varias figuras y g e r o g l í f i c o s c o n q u e l o s r e y e s e g i p -
cios a d o r n a b a n s u c a b e z a . E s t e r e y , c é l e b r e p o r s u p r o -
funda sabiduría, r e i n a b a e n F a r o s e n t i e m p o d e l a g u e r r a
d e T r o y a , y fué el q u e recibió e n s u corte á H e l e n a y P a -
ris, q u e h a b í a n s i d o arrojados p o r u n a t e m p e s t a d á las
costas de E g i p t o . Enterado del rapto d e que habia sido
o b j e t o H e l e n a , la sustrajo, j u n t o c o n sus t e s o r o s , d e l p o d e r
de A l e j a n d r o , e n t r e g á n d o l a d e s p u é s á M e n e l a o . Cuando
e s t e h i s t o r i a d o r visitó á M e m f i s , refiere q u e h a b i a e n
aquella ciudad u n templo y un b o s q u e religioso muy b e -
llos, c o n s a g r a d o s á Proteo (*).
P R O T E S T A — D e c l a r a c i ó n pública por la que se mani-
fiesta n o a c e p t a r u n h e c h o ó u n p r i n c i p i o . U n a protesta es
ordinariamente u n acto pasivo, é indica, e n el q u e protes-
ta, la falta d e u n a fuerza suficiente p a r a resistir a c t i v a m e n -
t e . A v e c e s t a m b i é n l a protesta p r e c e d e al u s o d e la fuerza:
el q u e v e a t a c a d o s u d e r e c h o , p r o t e s t a c o n t r a l a v i o l a c i ó n
d e q u e es v í c t i m a , a n t e s d e o b t e n e r r e p a r a c i ó n . Así, e n
Julio d e 1 8 3 0 , e n F r a n c i a , l o s p e r i o d i s t a s d e la o p o s i c i ó n ,
a n t e s d e e m p l e a r l a fuerza de las armas, r e d a c t a r o n y p u -
b l i c a r o n l a f a m o s a protesta q u e d e t e r m i n ó l a i n s u r r e c c i ó n
d e l p u e b l o . D e c u a l q u i e r a m o d o q u e s e c o n s i d e r e y cual-
quiera q u e s e a s u e f e c t o , las protestas s e ñ a l a n l o s vicios d e
las i n s t i t u c i o n e s . L o s c i u d a d a n o s n o p r o t e s t a n c o n t r a el
poder sino cuando n o tienen otro medio legal d e obtener
justicia. B a j o u n g o b i e r n o r e g u l a r l a protesta carecería de
o b j e t o . S o l o la o p r e s i o n y l a injusticia p r o v o c a n las protes-
tas y las r e s i s t e n c i a s . — R — V . E n c í c l i c a e n e l A p é n d i c e .
P R O U D H O N — P e d r o J o s é Proudhon, hijo d e p a d r e s
p o b r e s , n a c i ó e n B e s a n g o n el 1 5 d e E n e r o d e 1 8 0 9 . E l t a -
l e n t o es así, prefiere manifestarse e n las chozas á l o s pala-
cios. S u e l e n t e n e r dinero l o s q u e n o t i e n e n otra cosa. Prou-
DE LA MASONERÍA PRO
dhon era el m a y o r d e cinco h e r m a n o s . E n t e m p r a n a e d a d
g u a r d a b a v a c a s . P e r o su m a d r e logró p o n e r l e á estudiar á
los diez y seis años, n o o b s t a n t e q u e la p o b r e z a e n q u e vi-
vían e r a tal, que faltó á m e n u d o c o n q u e c o m p r a r l e libros.
U n dia q u e v e n i a c o n un p r e m i o á su casa, tuvo que a c o s -
tarse sin cenar. F r e c u e n t a b a , c o n asiduidad g r a n d e , la b i -
b l i o t e c a p ú b l i c a d e l a c i u d a d , r e c o r r i e n d o cada dia u n n ú -
m e r o c o n s i d e r a b l e d e libros.
P e r o l e fué i m p o s i b l e t e r m i n a r su e d u c a c i ó n , p u e s t o q u e
á l o s 19 años tuvo q u e entrar e n u n a i m p r e n t a d e B e s a n -
ç o n d o n d e trabajó c o m o cajista, hasta q u e fué h e c h o cor-
rector. E n t o n c e s p u d o l e e r la B i b l i a y l o s P a d r e s :le l a I g l e -
sia, a p r e n d i e n d o , él solo, el h e b r e o , e n e s t a s o p e r a c i o n e s .
L a casa e n que trabajaba p u b l i c a b a gran n ú m e r o de ~
estas obras, d e m o d o q n e p u d o i m p r e g n a r s e p r o f u n d a m e n t e
e n e s t o s e s t u d i o s , d e d o n d e h a n c r e í d o a l g u n o s q u e cursó
e n seminarios, l o cual es falso.
S u p r i m e r o b r a fué u n trabajo lingüístico. Les Eléments
primitifs des Langues, découvertes par la comparution des
racines de l'hébreu avec celles du grec,du latin et du français,
p o r e l sabio B e r g i e r , se p u b l i c a b a n e n t o n c e s . Prottdhon
añadió á la obra, s u Essai de grammaire générale, l o cual
tenir, l u g a r e n 1 8 3 7 , d a n d o p r u e b a s d e gran p e n e t r a c i ó n .
"Pero n o p o d i a triunfar d e l a n a t u r a l e z a d e las cosas y d e l
círculo e s t r e c h o e n q u e s e e n c o n t r a b a e n c e r r a d o , q u e e r a
Condillac, Court, d e G é b e l i n y B e r g i e r . N o salía d e l latín, d e l
g r i e g o y d e l h e b r e o , ni d e l m é t o d o r a c i o n a l aplicado á las
l e n g u a s . E n t r e v e í a u n cierto p a r e n t e s c o d e las l e n g u a s
p e r o n o c o n o c í a e n t o n c e s m a s q u e las ramas g r i e g a y lati-
n a y el t r o n c o s e m í t i c o , y se afanaba e n v a n o e n quererlos
relacionar: i g n o r a b a c o m p l e t a m e n t e e l p u n t o do partida
v e r d a d e r o y t o d o e l curso superior d e derivación i n d o - g e r -
m á n i c o . " (P. J. Proudhon: Sa vie et sa correspondance 1833-
18í8, par C. A. S a i n t e - B e u v e . — C i n q u i è m e é d i t i o n . — P a -
ris, 1875.) A u n q u e p a r e z c a íncreible, c u a n d o m a s t a r d e
v i n o á s e r c é l e b r e , s e j)retendió sacar p a r t i d o , c o n t r a él, d e
la i m p e r f e c c i ó n d e este primer e n s a y o . L a envidia y el e n -
c o n o n o p e r d o n a n la fatalidad de sus difíciles c o m i e n z o s
a l t a l e n t o . U n m i s e r a b l e le biografió m a s tarde, p r e t e n -
d i e n d o q u e el p u n t o d e vista b í b l i c o , bajo el cual s e c o l o c a -
b a Proudhon e n e s t e p r i m e r Ensayo, era para lisongear á
la Academia d e B e s a n ç o n , c o n la cual tuvo el c é l e b r e e c o -
n o m i s t a agrias disjmtas m a s tarde, y bajo la p e r s p e c t i v a d e
sus favores. E s t a calumnia e s u n a miserable i n d i g n i d a d .
Proudhon dio, m a s t a r d e , otra f o r m a á este trabajo diri-
g i é n d o l e al Instituto d e F r a n c i a , c o n m o t i v o d e l c o n c u r s o
al p r e m i o V o l n e y e n 1839, y si b i e n n o o b t u v o e l p r e m i o
n i n g n n a d e l a s m e m o r i a s p r e s e n t a d a s , s e citó la suya c o m o
r e c o m e n d a b l e , n o d á n d o s e l e e l p r e m i o p o r n o hallarse
b a s t a n t e desarrollada.
P o r e n t o n c e s s e i b a á p r o v e e r otra p e n s i o n d e 1,500 p e -
s e t a s , p a r a la cual abrió c o n c u r s o la A c a d e m i a d e B e s a n -
çon: l e h a b í a n disfrutado antes, d u r a n t e tres años Fallût, y
Mauvais, u n filólogo y u n a s t r ó n o m o r e s p e c t i v a m e n t e . S u
l e c c i ó n fué m u y r e ñ i d a , s e g ú n é l c u e n t a e n u n a carta e n la
cual d i c e q u e s e l e h a c i a s o s p e c h o s o d e r e p u b l i c a n i s m o , y
se t e m i a q u e t u v i e s e cierta i n d e p e n d e n c i a religiosa, y s e
e x p r e s a aRÍ c o n A c k e r m a n n , u n o d e sus íntimos a m i g o s :
"Lo q u e s e quiere d e l pensionado es n o solo q u e s e haga
u n sabio, sino q u e a d q u i e r a una gran posición social. B i e n
lejos están estas i d e a s d e l a s d e u n 11
igualitario.
P o r e n t o n c e s A c k e r m a n n f o r m a b a parte c o n él d e u n a
s o c i e d a d s e c r e t a q u e s e l l a m a b a d e Los Filadelfos, cuyo
c r e a d o r h a b í a sido e l v a l i e n t e g e n e r a l Oudet, m u e r t o e n l a
batalla d e W a g r a m .
D e b i e r o n q u e d a r restos d e e s t a a s o c i a c i ó n m a s ó n i c a e n
el F r a n c o - C o n d a d o , p u e s t o q u e e l Tall.'. f u n c i o n a b a e n
t i e m p o s d e esta e l e c c i ó n , y q u e Proudhon d i c e al refe-
rido a m i g o las palabras s i g u i e n t e s e n otra carta: "Obtuve
e n e l p r i m e r escrutinio diez y n u e v e v o t o s c o n t r a c a t o r c e .
C u e n t o b a s t a n t e c o n l a a m i s t a d y cariño d e l o s h e r m a n o s
filadelfos para a t r e v e r m e á esperar que mirarán m í n o m b r a -
m i e n t o c o m o u n triunfo d e Filadelfia. H a c e d v o t o s p a r a
q u e m i fragilidad h u m a n a q u e d e fiel á sus j u r a m e n t o s y á
sus c o n v i c c i o n e s y n o s e deje ofuscar p o r u n v a n o é x i t o d e l
a m o r p r o p i o . Os escribo bajo la i m p r e s i ó n d e e s t a b u e n a
nueva, y sin embargo preocupado siempre por nuestros
asuntos."
B a j o l a i m p r e s i ó n d e s u p r i m e r triunfo, a p a r e c e e l a p ó s -
t o l del p u e b l o , el atleta d e l p e n s a m i e n t o reivindicador. A s í
dice á su querido a m i g o A c k e r m a n n : "Tus cartas m e c a -
l i e n t a n l a s a n g r e p a r a l a v e r d a d y la fé r e p u b l i c a n a . D e
c u a n t o s c o n o z c o , t ú eres e l solo á q u i e n v e o apasionarse
por la j u s t i c i a y la virtud, é inflamarse d e amor p o r la h u -
m a n i d a d . DiceB q u e a u n h a y espíritu, l u c e s , e n esta capital
108
 PRO DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
(París); p e r o yo m e v e o entre un r e b a ñ o de m a n s o s c o r d e -
ros. H e r e c i b i d o los obsecpiios de m a s de d o s c i e n t a s p e r s o -
nas: ¿por q u é creerás que m e h a n felicitado p r i n c i p a l m e n -
te? de la casi c e r t i d u m b r e que t e n g o , si quiero, d e h a c e r
fortuna, de llegar á los h o n o r e s y p u e s t o s brillantes; d e
igualar, si n o e x c e d e r á l o s Jouffroy y Pouillet, etc., etc.
N a d i e m e dice: Proudhon, tú t e d e b e s á la causa de los p o -
b r e s , al franquee m i e n t o de los p e q u e ñ o s , á la i n s t r u c c i ó n
del p u e b l o ; tú serás tal vez objeto de a b o m i n a c i ó n para
l o s ricos y poderosos... ¿Tú, hijo del p u e b l o films fabri,
c o m o se decía a n t e s á Jesús, abdicarás d e t u c o n c i e n c i a ,
apostatarás de tu fé p a r a sor feliz a l a m a n e r a d e esos d e ahí
arriba? T u s h e r m a n o s t i e n e n la vista p u e s t a e n tí, para sa-
b e r si d e b e n esperar la caida y la t r a i c i ó n de quien jurara
defenderlos, aunque n a d a t i e n e n p a r a r e c o m p e n s a r t e sino
sus bendiciones... L a v o l u n t a d y la fé h a n sido p r o c l a m a -
das en t o d o t i e m p o las g r a n d e s p o t e n c i a s de la n a t u r a l e z a
y la h u m a n i d a d : t e n g a m o s fé en la justicia d e n u e s t r a cau-
sa, en la verdad de n u e s t r o s principios, en la e t e r n i d a d d e
n u e s t r o s d o g m a s ; ¿nos faltará voluntad? D e m o s u n dia el
e s p e c t á c u l o de h o m b r e s n u e v o s c o n v e n c i d o s é i n e x p u g n a -
bles en su creencia, al m i s m o t i e m p o que r e s u e l t o s y cons-
t a n t e s en la empresa. P r o b e m o s que s o m o s sinceros y q u e
n u e s t r a fé es ardiente. N u e s t r o e j e m p l o c a m b i a r á la faz d e l
del m u n d o . L a fé es c o n t a g i o s a ; p e r o n o se a g u a r d a h o y
m a s que u n s í m b o l o , un h o m b r e que la p r e d i q u e y la
crea..."
Y Proutlhon fué el s í m b o l o y el apóstol.
D u r a n t e casi treinta años manojo d e n o d a d a m e n t e la pi-
queta, contra el viejo edificio de la e x p l o t a c i ó n u n i v e r s a l .
T a l o s e s c o m b r o s a m o n t o n ó en su c a m i n o , que n a d i e y a in-
t e n t ó r e c o n s t r u i r c o n ellos. Y m e n o s t o d a v í a d e s d e el i n s -
t a n t e on que Carlos M a r x les pulverizara e s g r i m i e n d o h e r -
c ú l e a m e n t e la m a z a de su crítica capitalista; y d e s d e el
m o m e n t o en que el g r a n T c h e r n y s e h e v s k y , vino á a v e n t a r
el p o l v o c o n el r i g o r o s o soplo de s u o m n i p o t e n c i a analítica.
V o l v i e n d o al p e n s i o n a d o , diremos que á p o c o publicó un
Discurso sobre la celebración del domingo, al cual se r e p r o -
c h ó p o r la A c a d e m i a d e B e s a n ç o n lo atrevido de a l g u n a s
i d e a s s o b r e o r g a n i z a c i ó n social " d o n d e la r e c t i t u d de las
i n t e n c i o n e s y el celo del b i e n p ú b l i c o no justificaban, se-
g ú n la c o r p o r a c i ó n , la temeridad de las s o l u c i o n e s . " E n
e f e c t o , se halla e n e s t e trabajo el g e r m e n d e sus desarro-
llos p o s t e r i o r e s r e s p e c t o á la actual p r o p i e d a d , d e la cual
h a b l a "como el ú l t i m o de l o s falsos dioses."
Proudhon m e d i t a b a ya trabajos d e m a y o r a l c a n c e . Refi-
r i é n d o s e á que Jouffroy h a b i a d i c h o "que la filosfía era
u n a c o s a bien h u e c a , " p r e t e n d i a q u e mal n o i b a á serle fá-
cil e n t e n d e r sus i n v e s t i g a c i o n e s sobre los p r o b l e m a s d e la
moral, de la s o c i e d a d , de la metafísica, p o r m e d i o de m é -
t o d o s d e r e s o l u c i ó n infalible, a n á l o g o s á l o s m é t o d o s g e o -
m é t r i c o s . "¿Cómo creería él esto v e r d a d , n o o b s t a n t e senci-
lla, de que las l e y e s aritméticas y algebraicas p r e s i d e n el
m o v i m i e n t o de las s o c i e d a d e s , c o m o las c o m b i n a c i o n e s
q u í m i c a s de l o s á t o m o s ; q u e n a d a , t a n t o e n el m u n d o m o -
ral c o m o en el m e c á n i c o , se h a c e sin peso y medida"? ¿Cómo
c o n c e b i r í a que las propiedades de los números s o n el víncu-
lo que u n e la filosofía p r á c t i c a y la filosofía orgánica?* T a l
e r a su p r e t e n s i ó n , q u e h a b r í a , "una ciencia d e la s o c i e d a d ,
r i g o r o s a , absoluta, b a s a d a e n la n a t u r a l e z a del h o m b r e y
do sus f a c u l t a d e s , y sobre sus relaciones; c i e n c i a que n o se
11
n e c e r í t a b a inventar, s i n o descubrir. Creía c i e n c i a m a t e m á -
tica la e c o n o m í a p o l í t i c a , p u d i e n d o hallarse p o r u n a c i e r t a
r e g l a social la p a r t e c o r r e s p o n d i e n t e á c a d a cual s e g ú n la
justicia; l i s o n g e á n d o s e c o n alcanzar la d e m o s t r a c i ó n . E s t a
s e n d a ha sido s e g u i d a p o s t e r i o r m e n t e , y de ella el p r o g r e -
s o p r o m e t e al m u n d o , c i e r t a m e n t e , g r a n d e s s o r p r e s a s .
C o m b i n a d a c o n el m é t o d o h i s t ó r i c o , e s t o es la fisonomía
del libro do M a r x .
A l a n u n c i a r á su a m i g o B e g m a n n e n 1840 sus n u e v o s
t r a b a j o s , dice: "El objeto de mi libro es el d e s a r r o l l o d e
las p r o p o s i c i o n e s q u e en mi Discurso sobre la celebración
del domingo m e h i c i e r o n p e r d e r el p r e m i o d e la A c a d e m i a
do B e s a n ç o n . P e r o e s t a vez no e n t o n a r é u n Gloria Patri:
será un v e r d a d e r o t o q u e d e s o m a t e n . . . H é aquí cual s e r á el
título do mí n u e v a obra, s o b r e la q u e t e p i d o el s e c r e t o :
¿Qué es la propiedad? Es el robo ó Tratado de la Igualdad
política, civil é industrial. S e la d e d i c a r é á la A c a d e m i a de
B e s a n ç o n . E l título es e s p a n t o s o ; p e r o n o h a b r á m e d i o d e
h i n c a r m e el d i e n t e . S o y u n d e m o s t r a d o r en ella; e x p o n g o
h e c h o s : no so castiga h o y por decir, sin m o l e s t a r á n a d i e ,
v e r d a d e s , a u n q u e e s c u e z a n . . . T o m a la p r o p o s i c i ó n que m e
sirve de frontispicio, á la letra, y a g u a r d a á v e r probar p o r
la raro» matemática lo que es mas c o n c l u i e n t e p a r a los
h o m b r e s que las p r u e b a s metafísicas y morales." E l amigo-
DE LA MASONERÍA 858
ai cual esta carta se dirigía temíó_ p o r Proudhon y le c o n -
t e s t ó h a c i é n d o l e o b s e r v a c i o n e s , á las c u a l e s r e s p o n d i ó el
a n i m o s o c o m b a t i e n t e estas palabras... "Pero ¿qué d i g o yo?
¡No sufriría aun c o n el martirio! ¿ P u e d e h a b e r l e m a y o r q u e
t i de la o p r e s i ó n de los s o b e r b i o s y d e l o s t o n t o s ? "
L a c r e a c i ó n de esta obra d e b i ó serle á Proudhon labo-
riosa en e x t r e m o , p u e s t o q u e i n t r o d u c í a j u n t a m e n t e c o n
la d o c t r i n a y m é t o d o n u e v o , la í n d o l e d e la materia y d e l
m é t o d o m i s m o de suyo e s c a b r o s o s que h a b í a n de c o m b i -
narse c o n la a d a p t a c i ó n d e las i d e a s al a l c a n c e d e l l e c t o r
vulgar.
Proudhon s e n t í a n o ser e n t o n c e s u n h o m b r e c o n o c i d o y
significado, c a l c u l a n d o el e f e c t o que su obra p r o d u c i r í a
p u b l i c a d a por un h o m b r e c o m o A r a g o ; c r e y é n d o s e que c o n
ella v a inaugurar u n n u e v o p e r i o d o al m u n d o . P e r o e n el
o r d e n e c o n ó m i c o s o b r e t o d o , m a s q u e e n el p o l í t i c o y e n
el r e l i g i o s o , las t r a n s m u t a c i o n e s s o n r e s u l t a n t e de m ú l t i p l e s
esfuerzos y p a r t i c u l a r e s . N o h a y t r a n s f o r m a c i ó n e c o n ó -
m i c a q u e s e a el p r o d u c t o d e u n solo esfuerzo individual.
L a e c o n o m í a política es la fisiología del o r g a n i s m o c o l e c t i -
v o , y sus funciones s o n , p o r lo t a n t o , cosas de un o r d e n
superior á la m e r a jerarquía individual. P o d r á ser u n factor
c u a n t i o s o la v o l u n t a d d e l i n d i v i d u o , peí o n o p u e d e s e r el
p r i m e r o . E n el c u a d r o d e las s o c i e d a d e s , l o s c o l o r e s s e t o -
m a n de infinitas p a l e t a s , y n o es u n o solo el artista que
pincela, n i u n o el m o d e l o , n i u n o el p e n s a m i e n t o ; ni e x i s t e
un plan general preconcebido de composición, ni reglas
g e o m é t r i c a s dictadas p o r la p e r s p e c t i v a , ni siquiera s a b e -
m o s l o que quiere el p i n c e l producir. L a s s o c i e d a d e s s o n
p r o d u c t o s naturales á l o s q u e el h o m b r e , lejos de asignar-
les l e y e s , e s t á para recibirlas. P o d r á q u e r e r q u e sus l í n e a s
s e a c o m o d e n al plano de n u e s t r a s n o c i o n e s jurídicas, p e r o n o
c a b e asegurar que estas t e n g a n u n a e f i c a c i a , una virtud p r o -
pia. L a s m u d a n z a s de estas n o c i o n e s m i s m a s e n la historia,
reducen nuestras jurisprudencias á meros contingentes. D e
esta naturaleza no están exentos los actuales fundamentos
sociales: así, la p r o p i e d a d p r e s e n t e , y el o r d e n social e n s u
forma de p r o d u c c i ó n capitalista, f u e r o n s a c u d i d o s c o n t a n -
t o vigor c o m o v i c t o r i o s a m e n t e por la ruda m a n o de Prou-
dhon, e n el m o d o d e e x i s t e n c i a en q u e les c o n o c e m o s .
T o d a su refutación d e l o s tratadistas del d e r e c h o d e p r o -
p i e d a d , Toullier, Carlos C o m t e , D ú t e u s , e t c . , es i n d u d a b l e -
m e n t e d e c i s i v a p a r a c u a n t o s c r e a n q u e el título d e p o s e s i ó n
es c o n v e n c i o n a l e n t r e l o s h o m b r e s , deriva d e l a l e y p o s i t i -
v a y n o radica e n la n a t u r a l e z a h u m a n a , p u e s t e n i e n d o es-
t a i n d é n t i c o s fueros' en c a d a h o m b r e , t o d o s r e s u l t a n c o n
i g u a l e s títulos p o s e s o r i o s .
¿Qtié es la Propiedad? apareció en Junio de 1840, rehu-
s a n d o el e d i t o r h a c e r el m e n o r a n u n c i o d e la obra, de la
cual Proudhon v e n d i ó p o r sí l o s e j e m p l a r e s n e c e s a r i o s p a r a
cubrir g a s t o s , e n el c o r t o t i e m p o d e q u i n c e dias.
C o m o era d e esperar, la orgullosa A c a d e m i a d e B e s a n -
c o n , q u e se v e í a p u e s t a en t e l a de juicio p o r el atrevimien-
t o d e su p e n s i o n a d o , en u n p r ó l o g o i r ó n i c o , t o m ó la cosa á
p e c h o s y le hizo c o m p a r e c e r . P e r o la h a b i l i d a d d e Prou-
dhon le hizo salir airoso del asunto, d e s p u é s d e u n a defensa
escrita q u e p r e s e n t ó , "la cual p r e t e n d e n q u e h a h e c h o m a s
escándalo que m i libro," decía él e n una de sus cartas.
A p o c o s e t r a t ó p o r el n u e v o m i n i s t e r i o q u e se f o r m ó
e n t o n c e s , d e t e n e r l e j u n t o c o n L a m e n n a i s y otros; n o o b s -
t a n t e , la a u t o r i d a d d e l e c o n o m i s t a Blanqui, q u e c o m p r e n -
día las r e l e v a n t e s c u a l i d a d e s d e l n u e v o p e n s a d o r y lo serio
y f o r m i d a b l e d e sus r a z o n a m i e n t o s , v i n o e n su a y u d a , e m i -
t i e n d o u n a o p i n i ó n b e n e v o l e n t e y equitativa; y y a c o n s i d e -
r a d o p o r B l a n q u i c o m o i n v e s t i g a d o r y sabio, m e j o r q u e
c o m o p o l e m i s t a y p o l í t i c o , q u e d ó c o n esta r e l a c i ó n á c u -
b i e r t o d e las iras g u b e r n a m e n t a l e s . L a Helacion d i o l u g a r
á una carta de Proudhon á B l a n q u i que vio la luz e n 1 8 4 1 :
e s t a carta c o n s t i t u y e su s e g u n d a Memoria r e s p e c t o á la
propiedad.
E n la carta q u e a c o m p a ñ a b a á B l a n q u i c o n su Lettre
i m p r e s a , d e c i a lo siguiente: "Para q u e la jurisprudencia y
la p o l í t i c a v e n g a n á ser c i e n c i a h a c e falta u n a materia de
experiencia y u n campo de observación. P e r o lo p r i m e r o , es
el h o m b r e y la s o c i e d a d ; lo s e g u n d o , la historia, lasjreligion es,
las l e y e s , las c o s t u m b r e s , las c r e e n c i a s , la e c o n o m í a políti-
ca, etc. ¿Qué h i c i e r o n h a s t a h o y los legistas? N o han sabido
partir n u n c a m a s q u e de lo que llaman u n a ley, es decir,
u n a tradición, y aplicarla p o r via d e d e d u c c i ó n silogística
h a s t a los ú l t i m o s d e t a l l e s . S u c e d e á m e n u d o q u e u n a l e y ,
l l e v a d a h a s t a sus c o n s e c u e n c i a s , es contradicha p o r otra ó
d e s m e n t i d a p o r el s e n t i d o c o m ú n , ó por la n a t u r a l e z a m i s -
m a : ¿qué h a c e n e n t o n c e s l o s legistas? ¿Critican u n a y otra?
N a d a de eso, buscan en el s a c o d e sus t r a d i c i o n e s a l g u n a
vieja s o l u c i ó n d e c o m e n t a d o r , y s a l e n d e l mal p a s o , si-
 859 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
g u i e n d o cada cual la o p i n i ó n que es m a s d e su a g r a d o . "
E s t a s e g u n d a M e m o r i a t i e n e pasajes de varáadara f u e r z a
dialéctica, c o m o el s i g u i e n t e en que t r a t a de c o n t e s t a r á
ciertos c a r g o s d e furierista q u e s e le h a b í a n h e c h o g r a c i o -
samente:
"Sin e m b a r g o , n o m e defiendo de h a b e r l o sido, p u e s t o
y a q u e lo d i c e n , es p r e c i s o q u e sea c i e r t o . P e r o l o que mis
e x - c o r r e l i g i o n a r i o s i g n o r a n , y q u e os s o r p r e n d e r á á vos,
M r . B l a n q u i , s e g u r a m e n t e , es que t a m b i é n h e sido m u c h a s
otras cosas: fui s u c e s i v a m e n t e p r o t e s t a n t e , papista, a m a n o ,
semi-arriano, m a n i q u e o , g n ó s t i c o , h a s t a a d a m i t a y p r e a d a -
m i t a , ¡qué s e yo! p e l a g i a n o , sociniano, anti-trinitario, n e o -
cristiano, e n c u a n t o á la r e l i g i ó n ; idealista, p a n t e i s t a , pla-
t ó n i c o , c a r t e s i a n o , e c l é c t i c o , que es u n a e s p e c i e d e justo
m e d i o , m o n á r q u i c o , aristócrata, c o n s t i t u c i o n a l y c o m u n i s t a ,
e n c u a n t o á la filosofía y la política; figuraos si es s o r p r e n -
d e n t e q u e al t r a v é s de t o d o esto m e h a y a e n c o n t r a d o u n
i n s t a n t e furierista " y l u e g o dice: " D e m i s o p i n i o n e s p a -
sadas n o h e c o n s e r v a d o a b s o l u t a m e n t e n a d a : h e adquirido
a l g u n o s c o n o c i m i e n t o s : y o no creo ya: sé ó ignoro. E n u n a
palabra, á fuerza d e b u s c a r la r a z ó n de las cosas, h e c o n o -
cido que era racionalista."
E n 1 8 4 2 a p a r e c i ó s u t e r c e r M e m o r i a titulada: Adverten-
cia á los Propietarios ó Carta á Mr. Considerant. Habiendo
sido a t a c a d o v i r u l e n t a m e n t e é i n c o n v e n i e n t e m e n t e , v u e l v e
á la l i z a c o n e s t e l e m a : En la guerra, como en la guerra.
" E n t o d a e s t a crítica de los otros, dice su b i ó g r a f o S a i n t e -
B e u v e , t i e n e la v e n t a j a d e a p a r e c e r s i e m p r e v i c t o r i o s o : en
la r e i v i n d i c a c i ó n p o s i t i v a de s u doctrina de la i g u a l d a d , y
e n lo q u e allí e x p o n e , deja apuntar lo m a s singular y e x o r -
b i t a n t e d e su p e n s a m i e n t o . — S i n l i m i t a r s e á e s t a d i s c u s i ó n
e s t r e c h a , p a r e c e i m p o s i b l e omitir e n q u é Proudhon se dife-
r e n c i a de los d e m á s partidarios de la i g u a l d a d , y d e c u a n t o s
t i e n d e n á e s t a b l e c e r l a d e un m o d o m e n o s r i g o r o s o y e x t r e -
m o . P o s i t i v a m e n t e a d m i t e , q u e e n la a s o c i a c i ó n p e r f e c t a
q u e él c o n c i b e n o h a y d i f e r e n c i a d e a p r e c i a c i ó n y d e m e -
dida en los salarios; bajo e s t e p u n t o d e vista, u n g e n e r a l n o
m e r e c e r á m a s q u e u n s o l d a d o , y n o será t r a t a d o d e otra
manera; q u e las c a p a c i d a d e s e s p e c i a l e s y diversas s e c o m -
p e n s a r á n , y q u e la ^desigualdad d e t a l e n t o s será p o c o á
p o c o destruida. E s t o le l l e v a á d e s c u b r i r t o d o su p e n s a -
m i e n t o : que e n la s o c i e d a d futura, y m e j o r o r g a n i z a d a en
su s e n t i d o , p o r u n a serie aun de i g u a l d a d de c o n d i c i o n e s ,
t o d o t e n d e r á en definitiva á la n i v e l a c i ó n d é l a s i n t e l i g e n c i a s . "
E s t o m i s m o i n d i c a Proudhon e n p e r s o n a , e n u n a p i e z a de
su c o r r e s p o n d e n c i a , refiriéndose á su n u e v a obra, La Crea-
tion de V Ordre dans VHumanité, en l o s t é r m i n o s s i g u i e n -
t e s : " Yo creo de b u e n g r a d o n o ser j a m á s u n K a n t n i u n
L e i b n i t z : m u c h o m e falta p a r a e s t o , n o t a n t o p o r p a r t e d e
la n a t u r a l e z a , c o m o p o r p a r t e d e la fortuna. P e r o v e o que
d e s p u é s de t r e s a ñ o s , el e s t u d i o m e h a e n s e ñ a d o á conside-
rar sin e s p a n t o e s t o s g r a n d e s g e n i o s , q u e j u s t a m e n t e el
v u l g o , a d m i r a , y que yo encuentro mucho mas cerca de
n o s o t r o s de lo que p a r e c e . S i g u i e n d o s i e m p r e la p s i c o l o g í a ,
h e l l e g a d o á creer, sin e n o r g u l l e c e r m e , c o m o h o m b r e p o r
l o d e m á s b i e n o r g a n i z a d o , adquirir p o r m e d i o d e l trabajo
y de una buena instrumentación ó buen método igual po-
t e n c i a i n t e l e c t u a l q u e e s t o s h o m b r e s : d i g o mas: la d e b i l i d a d
d e espíritu, la i m b e c i l i d a d , la i g n o r a n c i a , la e s t r e c h e z de
c o n c e p c i o n e s son perturbaciones, anomalías, que él progreso
social debe hacer desaparecer, y dia v e n d r á e n el cual l a
m a y o r í a de l o s h u m a n o s , sin ser e n t r e sí idénticos, serán
equivalentes c o m o c a p a c i d a d e s , c o m o s e r á n i g u a l a d o s por
el salario."
L a Carta á Considerant, q u e c o n t e n i a furiosos a t a q u e s al
p e r i ó d i c o b u r g u é s l l a m a d o El Nacional, fué o r i g e n de u n
p r o c e s o , n o p o r el lado d e e s t e p e r i ó d i c o , c o m o e r a d e
t e m e r , s i n o p o r p a r t e de las a u t o r i d a d e s d e B e s a n g o n , q u e
confiscaron c u a n t o s e j e m p l a r e s h a l l a r o n . L a c a u s a c o n t e n i a
las s i g u i e n t e s a c u s a c i o n e s : A t a q u e á la p r o p i e d a d ; e x c i t a c i ó n
s u b v e r s i v a ; i d e m c o n t r a varias clases de c i u d a d a n o s ; o f e n -
sas á la r e l i g i ó n . E s d e observar que n o e x i s t e h o m b r e ilus-
t r e , cuasi, q u e n o h a y a sido a l g u n a vez e n su v i d a p r o c e s a d o
p o r a l g u n o d e e s t o s a t e n t a d o s á la o r t o d o x i a s o c i a l ; n o es
e x t r a ñ o : el m u n d o n o p e r d o n a al g e n i o su p r o p i a inferiori-
dad. Nuestra sociedad defectuosísima, tuvo siempre por
h o s t i l al t a l e n t o , que le r e v e l a sus l l a g a s y su c o r r u p c i ó n
instituida. N o o b s t a n t e la h o s t i l i d a d furiosa de la o m n i p o -
t e n t e b u r g u e s í a , la d e f e n s a de Proudhon fué t a n h á b i l , c o l o -
c a n d o el p u n t o d e b a t i d o e n las m a s altas esferas d e la
e l u c u b r a c i ó n filosófica, es decir, fuera d e l a l c a n c e d e la
c o r t a p e n e t r a c i ó n de l o s j u e c e s y del p ú b l i c o , que el odio
q u e d ó d e s a r m a d o a n t e la c i e n c i a del sabio. E l p r e s i d e n t e
m i s m o del j u r a d o , dijo: " E s t e h o m b r e se halla en u n a esfera
d e ideas i n a c c e s i b l e s al v u l g a r ; n o s o t r o s n o p o d e m o s c o n -
DE LA MASONERÍA PRO
denarle al acaso: ¿ q u i é n n o s r e s p o n d e r i a d e su culpabilidad?"
E l r e s u l t a d o fué el q u e p r e v e í a Proudhon: imposibilitados
d e c o m p r e n d e r l e , e s t a b a n imposibilitados de juzgarle: es
decir, fué a b s u e l t o .
D e s p u é s de m u c h a s p e r i p e c i a s n a c i d a s d e su vida a c c i -
d e n t a d a y d e la p r e c i s i ó n de g a n a r el pan c u o t i d i a n o , p u e s
n o oculta h a b e r c o n o c i d o los h o r r o r e s de la miseria, ni h a -
cer sus viajes á pió d e Paris á B e s a n e , o n , p o r e j e m p l o ,
estando y a c o l o c a d o c o n a l g u n a ventaja en u n a casa de
c o m e r c i o de L y o n , p u d o acabar en 1 8 4 3 su colosal i n t e n t o
q u e lleva por epígrafe: De la Creation de T Ordre dans VHu-
manité. Colocado en casa de sus a m i g o s Gauthier h e r m a n o s ,
q u e h a b í a n e s t a b l e c i d o una e m p r e s a de r e m o l c a d o r e s p a r a
el t r a n s p o r t e de a c e i t e s p o r el canal del E h o n e al B h i n ,
escribía á su a m i g o A c k e r m a n n : "Paso el dia c o n m a r i n e -
ros, carreteros, n e g o c i a n t e s , comisionistas, f o g o n e r o s , y a
e n m i d e s p a c h o , y a á b o r d o de n u e s t r o r e m o l c a d o r el Dra-
gón, u n o de los m a s p o d e r o s o s vapores q u e surcan el Saona.
Allí m u l t i p l i c o mis o b s e r v a c i o n e s , y a c a b o ab experto mi
curso d e e c o n o m í a política, c o m e n z a d a c o n A d a m S m i t h y
Say. N o p e r d e r é el t i e m p o . D e s p u é s de h a b e r sido c o m o
industrial i m p r e s o r m u e r t o por la c o n c u r r e n c i a , c o n t r i b u y o
á mi vez á aplastar á otros; y n u n c a i m a g i n a r á s el e f e c t o
t e r r i b l e de u n a sabia teoría, e m p l e a d a de un m o d o d e s t r u c -
tor. Como soy el principal y vínico consejero de mis p a t r o -
n e s , p u e d o aplicar c ó m o d a m e n t e m i s ideas de o r g a n i z a c i ó n
y m e a p r o v e c h o de ello p a r a h a c e r e x p e r i e n c i a s m a l i n t e n -
cionadas."
V u e l t o á Paris p o r e n c a r g o de la c a s a Gauthier, "que
h a b i a sustituido para él á la A c a d e m i a d e Besanc;on" volvió
á e n g o l f a r s e e n sus estudios, l o s c u a l e s p r o d u j e r o n en 1846
su o b r a capital, es decir, las Contradictions économiques.
P e r o en l o s viltimos m e s e s de 1 8 4 7 h u b o de a b a n d o n a r su
c a r g o e n casa de los h e r m a n o s Gauthier, para e n t r e g a r s e
c o m p l e t a m e n t e á sus i n c l i n a c i o n e s científicas.
A partir de 1846 se vé agruparse en t o r n o d e Proudhon
u n c i e r t o n ú m e r o de p e r s o n a s que va ser el n ú c l e o de su
e s c u e l a e c o n ó m i c a . L e forman Cretin, Chaudey, D a m i r o n ,
D e l h a s s e , D u c h é n e , Ch. E á m o n d , H e r z e n , L a n g l o i s , Massol,
M a t h e y , R o l l a n d , etc., etc. M u c h o s , casi t o d o s , le fueron
fidelísimos a m i g o s h a s t a el ú l t i m o i n s t a n t e .
P o r e n t o n c e s c o m i e n z a n sus r e l a c i o n e s c o n los e c o n o -
mistas m a s distinguidos, p a r t i c u l a r m e n t e c o n Garniel'. S u
c o n o c i m i e n t o t i e n e algo de chistoso. E n 1 8 4 4 Proudhon
l l e g ó á Paris, y sin q u e s e p a m o s el m o t i v o pasó á visitar á
Garnier, que h a b i t a b a e n t o n c e s c e r c a d e M o n t m a r t r e . E s t e ,
que se h a l l a b a a g u a r d a n d o á u n fumista ( d e s h o l l i n a d o r ) ,
s e v e entrar u n h o m b r e recio de espaldas, y c o n un s o m -
b r e r o de a n c h a s alas.
— B u e n o s días, dice Garnier: os a g u a r d a b a i m p a c i e n t e ! . . .
¿sois el fumista á quien h e h e c h o llamar?
— N o , s o y Proudhon, replica éste.
— ( A p a r t e ) ¡Cáspita! ¡Buena la h e m o s h e c h o !
Y l u e g o s i g u e Garnier, alto.
— S e d b i e n v e n i d o ; m e hallo g o z o s í s i m o de v u e s t r o c o n o -
cimiento y os p i d o p e r d ó n ; p e r o c o m o filósofo, b i e n sa-
b é i s q u e cualquiera se p u e d e e q u i v o c a r .
— C i e r t o , cierto.
Y h e c h o el c o n o c i m i e n t o , d e m o s t r a d a m u t u a y viva s i m -
patía, q u e d a r o n r e l a c i o n a d o s p o r u n a v e r d a d e r a amistad.
P o r e n t o n c e s t a m b i é n se h a l l a b a en Paris el a l e m á n Karl
Grün, que influyó n o t a b l e m e n t e e n las i d e a s de Proudhon, en
s e n t i d o h e g e l i a n o . E l t r a t o de éste dio u n a d i r e c c i ó n m a s
s e g u r a á su p e n s a m i e n t o , p u e s t o que h a b i e n d o p a s a d o á
c o n o c e r l o s sistemas filosóficos y socialistas franceses, p u d o
frecuentar su trato a l g u n o s m e s e s y e m p a p a r s e del c o n j u n t o
de las i d e a s p r u d h o n i a n a s . D e v u e l t a á A l e m a n i a p u b l i c ó
una serie de cartas familiares en la cual, después de relatar
su visita á los p r i n c i p a l e s sectarios utopistas, y de r e t r a t a r
á los jefes de las e s c u e l a s c o m u n i s t a y furierista, Grün n o s
c o n d u c e á m a s sólidos análisis en la d o c t r i n a de Proudhon.
N o s es i m p o s i b l e d e t e n e r n o s en la critica, ni tan siquiera
e n la i n d i c a c i ó n sumaria de las obras del o m í n e n t e p e n s a -
dor; p e r o n o p o d e m o s m e n o s de e n c a r e c e r la significación
d e su Sistema de las Contradicciones económicas, libro c a n -
d e n t e s o b r e las m a s espinosas c u e s t i o n e s d e la e c o n o m í a
social, c u y o c a r á c t e r y a l c a n c e es c o n o c i d í s i m o d e t o d o s .
Proudhon abraza en sus Contradicciones la t o t a l i d a d de
las c a t e g o r í a s e c o n ó m i c a s ; h a c i e n d o resaltar lo. injusto d e
cada u n a y el fondo de i n m o r a l i d a d q u e e n c i e r r a n , y p o r
lo t a n t o la c a r e n c i a de l e g i t i m i d a d d e t o d a s las i n s t i t u c i o n e s
sociales.
O p o n e e n t r e sí las t e o r í a s d e los r e f o r m a d o r e s utopistas
y de los e c o n o m i s t a s i n g l e s e s , y d e m u e s t r a que n o es pol-
la m u t u a restricción de las fuerzas e c o n ó m i c a s sino por una
 PRO DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
o p o s i c i ó n natural y recíproca, c o m o se deriva el equilibrio.
E s curioso referir el e f e c t o que el g e n i o de Proudhon
causa á cuantos le tratan, en este p r i m e r p e r i o d o de su
vida, a n t e s de ser d i p u t a d o y h o m b r e p ú b l i c o , es decir, e n
el t i e m p o en que pasa d e s a p e r c i b i d o al m a y o r n ú m e r o .
P r e c i s a m e n t e es el p e r i o d o e n que m e n o s c o n o c i d a de la
g e n e r a l i d a d es su historia, en razón á la gran n o t o r i e d a d
q u e para t o d o s t i e n e la vida que se le a b r e c o n la r e v o l u -
c i ó n de F e b r e r o . O i g a m o s á Carlos Grün s o b r e e s t o s par-
ticulares: "¿Qué mas p o d i a y o a p e t e c e r ? D e s p u é s de una
m a s a de estudios fatigosos, d e s p u é s de u n a i n c e s a n t e crí-
t i c a de todas las teorías socialistas p o s i b l e (el autor creía
a g o t a d a la creación socialista en la é p o c a d e su p r i m e r a
infancia) en m e d i o de ese París d o n d e a p a r e c e n mil siste-
mas acribillados de heridas sin n ú m e r o , c h o c á n d o s e e n t r e
sí, c o n la p r e t e n s i ó n de l o g r a r vida; d o n d e los p e n s a m i e n -
tos m u e r t o s yerran de acá á acullá c o m o fantasmas, e n c o n t r é
un h o m b r e que, valiente, l i b r e m e n t e , sin reserva alguna, se
declaraba de a c u e r d o c o n m i g o . E n la crítica d e l socialismo
y del filosofismo francés, nos e n t e n d i m o s s o b r e t o d o s los
puntos; y o sentí mi a l m a fortificada. Proudhon es el solo
francés libre de los prejuicios que yo n o h e c o n o c i d o n u n -
ca. E l se p r e o c u p a bastante de la ciencia a l e m a n a , para
dejar de aplicar el oido á tierra cada v e z que el espíritu s e
agita al otro lado d e l R h i n . P o s e e c o n o c i m i e n t o s enfilosofía
b a s t a n t e p r o f u n d o s , p a r a e n c o n t r a r u n s e n t i d o d e profun-
didad detrás d e n u e s t r a s frases superfluas... H a s a b i d o
apropiarse v e r d a d e r a m e n t e la sustancia d e n u e s t r a c i e n c i a
y es c o n n u e s t r a s i d e a s c o n lo que h a c a r g a d o sus c a ñ o n e s
;ontra la p r o p i e d a d . H a c o m p r e n d i d o á Kan t, y h a c o n o c i d o
el h u e v o que H e g o l , del m i s m o m o d o q u e Colon, s u p o p o -
ner de punta: la negación de la negación. E l g r a n d e y su-
blime trabajo de H e g e l , c o n s i s t e n t e en h a b e r sabido r e s o l -
ver en s e n t i d o absoluto la libertad y la necesidad, y h a b e r
planteado, cuando m e n o s , el p r o b l e m a d e la h u m a n i d a d ,
e s t a b l e c i e n d o que mi naturaleza debe ser mi obra; e s t a ver-
dad i n m e n s a en la cual t a n t o s c e r e b r o s franceses h a n h a -
llado su W a t e r l o o , h a sido p e r f e c t a m e n t e c o m p r e n d i d a p o r
Proudhon." E n otra carta del m i s m o Grün se inclica t a m -
bién la afirmación r e p e t i d a en las obras de A l e j a n d r o
l l e r z e n , q u e Proudhon es el vínico p e n s a d o r de su t i e m p o
que en F r a n c i a n o t e m e las c o n s e c u e n c i a s m a s e x t r e m a s
<le su l ó g i c a , el solo que, e s t a b l e c i e n d o su p r i n c i p i o , l e
sigue fielmente h a s t a sus c o n c l u s i o n e s últimas, h a s t a l o s
desarrollos m a s finales, sin c o n t r a d e c i r s e n i faltar jamás al
principio m i s m o . "¿Estoy c o n d e n a d o , d i c e Grün, á e n c o n -
trar insuficiente y superficial el espíritu francés c a d a v e z
q u e l e t o c o ; y á t e n e r q u e v o l v e r m e a c e r c a r á él e n c a d a
instante q u e le vuelvo la espalda p a r a alejarme? ¡El d i a b l o
e x p l i c a r á el p r o b l e m a , si p u e d e ! Cuanto l o s franceses s o n
a m a b l e s en su m a n e r a de vivir, de e x p r e s a r s e , de sentir,
son m i o p e s cuando se t r a t a de p e n e t r a r la e s e n c i a d e las
cosas... Sin e m b a r g o , h a y e s c e p c i o n e s gloriosas que e j e r c e n
una influencia n o t a b l e , q u e crean una nueva Francia, m i e n -
tras q u e las frases d e la vieja F r a n c i a se v a n p u d r i e n d o y
d e s a p a r e c e n c o m o las s e c a s hojas d e l o s á r b o l e s . Y o h e
p a s a d o h o y una h o r a deliciosa c o n Proudhon, cambiándo-
nos cien m i l i d e a s . Y o le h a b l a b a de la filosofía a l e m a n a , y
d e su disolución o p e r a d a p o r F e u e r b a c h . L a t o m ó p r o f u n -
da afección. Y o b u s c a b a e x p o n e r l e , t a n p r o n t o c o m o lo
permitía la rapidez de la c o n v e r s a c i ó n , p o r qué serie de
ideas F e u e r b a c h h a b í a l l e g a d o á destruir la religión; c ó m o
se habia a p o d e r a d o del d o g m a y le h a b í a h e c h o d e s c e n d e r
del otro m u n d o á los v e n t r í c u l o s del c o r a z ó n ; c ó m o h a b í a
d e s p u é s h e c h o o t r o t a n t o c o n la filosofía, r e d u c i e n d o las
a b s t r a c c i o n e s d e la r a z ó n absoluta, á n o ser otra c o s a q u e
c o n c e p c i o n e s d e l espíritu del h o m b r e ; e n una palabra, c ó m o
la c i e n c i a do lo a b s o l u t o h a b i a v e n i d o e n sus m a n o s á c o n -
vertirse en una a n t r o p o l o g í a . Proudhon me escuchaba con
una a t e n c i ó n q u e m e habría m o l e s t a d o á n o estar y o p r o -
tejido p o r las s o m b r a s del c r e p ú s c u l o . Cuando al t e r m i n a r ,
dije yo: Luego la antropología no es mas que la mitafísica
en acción; Proudhon se levantó y m e dijo: Y yo voy á de-
mostrar que la economía política no es otra cosa que la me-
tafísica en acción. E n t o n c e s n o s dimos la satisfacción de
hacer pasar á t o d o el m u n d o por el filo de n u e s t r a crítica:
furieristas y comunistas, radicales y e c o n o m i s t a s , Cousin y
S c h e l l i n g . Yo e x p e r i m e n t a b a una alegría d e s c o n o c i d a
d e s d e que estaba en París. Proudhon es un f r a n c é s n u e v o ,
un p e n s a d o r , un l ó g i c o , u n h o m b r e que a p r e c i a en t o d o su
valor la ciencia alemana, sin divinizarla, c o m o l o h a c e n
a l g u n o s parisienses l o c o s , y sin robarle nada, corno lo h a
h e c h o la filosofía d e la F r a n c i a de Julio."
L a p o s i c i ó n de Proudhon, antes de la r e v o l u c i ó n d e F e -
brero, está c l a r a m e n t e definida. N i n g ú n vínculo le ata á
DE LA MASONERÍA 86o
aquellos r e v o l u c i o n a r i o s de la esterilidad y d e lo d e s c o n o -
cido. S e p o d r í a asegurar q u e era el ú n i c o francés que t e -
nia el c o n c e p t o definido de u n a r e v o l u c i ó n y el v i g o r para
realizarla e n el o r d e n d e las ideas. "El j u z g a b a e n t o n c e s ,
c o n s e v e r i d a d á l o s r e v o l u c i o n a r i o s estériles, á l o s a g i t a d o -
r e s sin i d e a , á l o s d e s t r u c t o r e s sin p o r v e n i r y sin m a ñ a n a ,
t o d o s e s t o s v e c i n o s s u y o s , <¿e q u e se le p o d í a creer el alia-
d o , y d e q u e vino á ser el a d v e r s a r i o m a s i r r e c o n c i l i a b l e , "
dice u n e s c r i t o r . Su situación es i d é n t i c a á la q u e H e r z e n
se señala á sí m i s m o e n su c é l e b r e i n v e c t i v a Después de la
Tempestad. P e r o ProudJion v e i a t o d o e s t o a n t e s d e las d o s
g r a n d e s m a t a n z a s de F e b r e r o y d e J u n i o , p o r e n c i m a d e l
h u m o que e n l o n t a n a n z a se alzaba y a s o b r e la c a b e z a d e
d e París. N i L u i s B l a n c h , n i L e d r u - R o l l i n , ñi n i n g u n o d e
l o s h o m b r e s de aquel t i e m p o se h a b i a n d a d o c u e n t a t a n
clara de la p o s i c i ó n de l o s r e v o l u c i o n a r i o s e n la e s c e n a d e
la d e g r a d a c i ó n orleanista. N o p o d e m o s resistir á la t e n t a -
c i ó n d e r e p r o d u c i r u n a i m p o r t a n t e carta suya, de m u c h o
t i e m p o atrás, de 1840. Quien h a b i a de escribir d e s p u é s la
crítica c o n s t i t u c i o n a l l l a m a d a las Contradicciones políticas,
obra q u e su m u e r t e dejó s i n acabar, p o d i a t e n e r i d e a s
c o n c r e t a s de u n a s i t u a c i ó n t a n deplorable, d e l confuso
cuadro d e las estériles a g i t a c i o n e s francesas:
"Nos e n c o n t r a m o s e n u n a artesa política, dice Proudhon
e n esa carta, d o n d e t o d o el m u n d o s e e s p a n t a y q u e El
Nacional e x p l o t a m a r a v i l l o s a m e n t e . Gracias á sus d i l i g e n -
cias y d e c l a m a c i o n e s , h e m o s v u e l t o , h a c e d o s m e s e s , á c a n -
t a r la Marséllesa; la p o b l a c i ó n e s t á desconfiada, l a C á m a r a
sin vigor, los p a r t i d o s p o l í t i c o s m a s c i e g o s y m e n g u a d o s
q u e n u n c a . L o s p e r i ó d i c o s y a n o d i s c u t e n , se injurian, s e
c u b r e n d e l o d o , se e n v i l e c e n . P o r lo d e m á s c a r e c e n d e i n -
t e l i g e n c i a t a n t o c o m o d e d i g n i d a d y b u e n a fe. Hace un
año se podia creer que marchábamos á una reforma; hoy
marchamos á una revolución. L a c o n d u c t a d e l p a r t i d o r e -
p u b l i c a n o (jacobino), d e s d e h a c e dos ó tres m e s e s ha sido t a n
estúpida c o m o siempre; y si u n a r e v o l u c i ó n f o r m i d a b l e n o
v i e n e á aplastarlo de u n a vez, la salud de F r a n c i a y de la
libertad m e p a r e c e comprometida. Y o n o v e o p o r t o d a s p a r -
t e s m a s q u e p e l i g r o s e x t r e m o s . E l g o b i e r n o está d e s n u d o d e
g e n e r o s i d a d , de n o b l e s s e n t i m i e n t o s , de la m e n o r i n t e l i -
g e n c i a ; l o s d e m ó c r a t a s n o t i e n e n sino frenesí d e m a g ó g i c o
y palabras g o r d a s , t o d o a c o m p a ñ a d o de s e d de p o d e r , d e
d i n e r o y d e g o c e s . . . Y o v e o c l a r a m e n t e se a c e r c a u n a cri-
sis social, c u y a salida será p a r a E u r o p a u n a m e j o r a u n i v e r -
sal; p e r o no e s t á p r o b a d o q u e la F r a n c i a n o p e r e z c a c o m o
p o t e n c i a d e p r i m e r orden..." E n otra c a r t a d e 1 8 4 4 señala
el p r e d o m i n i o c r e c i e n t e d e l l a d o e c o n ó m i c o d e l o s confl i c -
t o s d e e n t o n c e s , y l a i n v a s i ó n d e las i d e a s socialistas, e n
e s t o s t é r m i n o s : " C o m i e n z a á o r g a n i z a r s e lo q u e h o y se
l l a m a e n F r a n c i a el partido socialista. Y a s e h a n u n i d o al-
g u n o s escritores: L e r o u x , B l a n c h , varios o t r o s q u e n o h a s
oido hablar y t u a m i g o . E l p u e b l o se e n c a r g a d e h a c e r n o s
l u g a r y p r o p a g a n d a : es el p a p e l q u e s e atribuye. N o s p i d e
q u e l e d e m o s ejemplo de m i s i ó n y q u e le i n s t r u y a m o s . J o r g e
S a n d h a e n t r a d o p o r c o m p l e t o e n n u e s t r a s ideas: los n o v e -
listas y folletmistas s i g u e n la m o d a y la e x p l o t a n ; y c u a n d o
se d e s v e l e la c o n t r a d i c c i ó n e n t r e la C o m u n i d a d y la D e m o -
cracia, h a b r á n i d o á j u n t a r s e las u t o p i a s de S a i n t - S i m o n y
d e F o u r i e r ; y el socialismo, e l e v a d o á la c a t e g o r í a de c i e n -
cia, q u e n o es sino la e c o n o m í a p o l í t i c a , se a p o d e r a r á d e
la s o c i e d a d y la lanzará h a c i a d e s t i n o s u l t e r i o r e s c o n u n a
fuerza irresistible... E l socialismo n o t i e n e c o n c i e n c i a d e sí
m i s m o , y se l l a m a el c o m u n i s m o . . . L a m i t a d del siglo p a s a -
rá, n o tengo" la m e n o r duda, sin q u e l a s o c i e d a d e u r o p e a
se r e s i e n t a de n u e s t r a p o d e r o s a influencia."
N o q u e r e m o s q u e r e s u c i t e n l o s p r o f e t a s bíblicos: d e o t r o
m o d o r e i v i n d i c á b a m o s e s t e título p a r a ProudJion. L a R e -
v o l u c i ó n l l e g ó , y s e lanzó al p e r i o d i s m o . Sus artículos e n
El Representante del Pueblo, l l a m a r o n s o b r e él v i v a m e n t e
n o y a la a t e n c i ó n d e l o s d o c t o s , la del p ú b l i c o e n g e n e r a l .
S u p o p u l a r i d a d subió c o m o la e s p u m a . E n las e l e c c i o n e s
supletorias de 4 de Junio, el d e p a r t a m e n t o d e l S e n a l e en-
vió d i p u t a d o e n la Cámara p o r m a s de setenta y siete mil
votos. A f e c t a n d o p r o f u n d o d e s d e n p o r las m a t e r i a s políti-
cas, p r o n t o c o n s t i t u y ó t e n d e n c i a propia. E l 31 de Julio d e s -
arrolló su f a m o s a p r o p o s i c i ó n s o b r e el i m p u e s t o sobre la
r e n t a , e n la cual p e d i a que el E s t a d o se i n c a u t a s e d e l t e r -
cio d e arriendos^ alquileres, é i n t e r e s e s de capital, á f i n d e
l l e g a r p o r m e d i o d e l crédito g r a t u i t o á c i m e n t a r i n d e s t r u c -
t i b l e m e n t e la R e p ú b l i c a , L a p r o p o s i c i ó n fué d i s c u t i d a e n
m e d i o de u n a borrasca, d e u n a v e r d a d e r a borrasca d e i n t e r -
r u p c i o n e s y d e n u e s t o s p o r p a r t e de a q u e l l a i m b é c i l m a y o -
ría de p a n z u d o s mercachifles q u e se s e n t a b a al festín bur-
g u é s s o b r e la s a n g r e h u m e a n t e d e las J o r n a d a s de J u n i o .
L o s a m i g o s de Le National y la turba multa d e la r e a c c i ó n
 86l DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
m a n i f e s t á n d o s e p o r m e d i o de s e i s c i e n t o s o c h e n t a y u n
v o t o s , r e c h a z a r o n la p r o p o s i c i ó n en u n a o r d e n d e l dia e n
la cual se a l e g a b a ser la p r o p o s i c i ó n "un a t e n t a d o odioso á
l o s p r i n c i p i o s de la m o r a l p ú b l i c a , ( c o m o si dijéramos d e
la moral instituida), una v i o l a c i ó n d e la p r o p i e d a d , un lla-
m a m i e n t o á las malas p a s i o n e s . " S e abstuvo de a p o y a r la
e n m i e n d a p r o p u e s t a p o r F é l i x P y a t en favor del derecho al
ti abajo, "pues no quería s o s t e n e r u n a teoría en la cual las
c o n s e c u e n c i a s d e s t r u í a n las premisas." P o r ú l t i m o el 4 de
N o v i e m b r e v o t ó c o n t r a el c o n j u n t o c o n s t i t u c i o n a l q u e esta-
b l e c í a la República una é indivisible, d i c i e n d o "que era u n a
cosa c o m p l e t a m e n t e inútil e n u n a R e p ú b l i c a , y n o c i v a á la
libertad."
C o n v e n c i d o de l o inútil d e p r e d i c a r en el d e s i e r t o i n -
telectual de los testarudos y empedernidos representan-
t e s de la b u r g u e s í a , v o l v i ó su a c t i v i d a d al t e r r e n o de la
prensa. Ti es p e r i ó d i c o s q u e s u c e s i v a m e n t e p u b l i c ó , El Pue-
blo, La Voz del Pueblo y n u e v a m e n t e El Pueblo, e n l o s
cuales e v i d e n c i ó s i e m p r e la fuerza de su p e n e t r a c i ó n y la
firmeza d e sus juicios, a t a c a r o n s u c e s i v a m e n t e á L u i s B l a n c ,
Cabet, Víctor Considerant, general Cavaignac, L e d r u -
Rollin, Alfonso L a m a r t i n e y P i e r r e L e r o u x , etc., e t c . , cuya
v i o l e n c i a l e o c a s i o n ó serios d i s g u s t o s y m u l t a s , c u b i e r t a s al
instante por suscricion popular.
Proudhon, visto el fracaso d e sus c o n a t o s de reforma
e c o n ó m i c a , p o r m e d i o d e l c o n c u r s o d e l p o d e r , recurrió á la
iniciativa privada. A fin de E n e r o de 1 8 4 9 creó u n a s o c i e -
d a d d e n o m i n a d a Banco Popular c o n el capital social de
c i n c o m i l l o n e s d e francos; d e s t i n á n d o l a á u n serio e n s a y o
p a r a l l e g a r á la a b o l i c i ó n d e l i n t e r é s , á la c i r c u l a c i ó n gra-
tuita d e los valores, y, e n su c o n s e c u e n c i a , á l a s u p r e s i ó n
d e l c a p i t a l i s m o c o m o f u n d a m e n t o d e l sistema d e n u e s t r a
organización económica. L a sociedad comanditaria pronto
q u e d ó instituida, el n ú m e r o d e a d h e s i o n e s fué e n e x t r e m o
c o n s i d e r a b l e . D e r e p e n t e es p r o c e s a d o Proudhon por deli-
to de imprenta, q u e le hizo a b a n d o n a r l o t o d o y e m i g r a r á
Suiza. A s e g u i d a la a u t o r i d a d cerró las oficinas d e l Banco
Popxdar, s i n c o n t i n u a r s e la i n s t r u c c i ó n f o r m a d a . L a bur-
g u e s í a n o t e n i a el p u d o r de sus infamias. E l tiro h a b i a d a d o
en el blanco, y no habia p o r q u e preocuparse del escándalo
d e la d e t o n a c i ó n .
D e s d e G i n e b r a volvió y se c o n s t i t u y ó p r e s o e n S a n -
t a P e l a g i a h a s t a q u e el t i e m p o d e l n u e v o i m p e r i o , d e s p u é s
d e t r e s años d e c a u t i v e r i o , durante los cuales s e casó c o n
la hija d e un c o m e r c i a n t e , fué p u e s t o e n l i b e r t a d . E n e s t o s
t r e s años p u b l i c ó , e n t r e otras, las o b r a s s i g u i e n t e s : Confes-
sions d'un revolutionnaire; Les actes de la revolution; La
Gratuité du crédil; La Revolution sociale clemontreé par le
coup d'Etat du 2 decembre (1852). E s t a obra de actualidad
l o g r ó seis ediciones en dos meses. P o r fin dio á luz su n o t a -
b l e p r o d u c c i ó n filosófica De la Justice dans la Revolution et
dans l'Eglise, que fué d e c o m i s a d a á l o s o c h o s dias de v e r
la l u z . E s t a o b r a s e h a h e c h o t a n v u l g a r q u e es o c i o s o
m e n c i o n a r l a , Proudhon fué c o n d e n a d o p o r ella á tres años
de prisión y cuatro mil francos de multa, por lo cual se
retiró á B é l g i c a , d o m i c i l i á n d o s e e n B r u s e l a s , e n t r e g a d o
p l e n a m e n t e á l a actividad literaria.
A n t e s , en 1 8 5 1 , h a b i a p u b l i c a d o a l g u n o s m e s e s a n t e s d e l
g o l p e d e e s t a d o su Idee genérale de la Revolution du XIX
siicle, d o n d e c o l o c a bajo el p u n t o d e vista n u e v o la t e o r í a
d e E o u s s e a u s o b r e el Pacto, cuyas c o n s e c u e n c i a s desarrolla
en o p o s i c i ó n á t o d a s las formas g u b e r n a m e n t a l e s u s a d a s e n
su país, y se alza e n é r g i c o c o n t r a el j a c o b i n i s m o . E s t e p e n -
s a m i e n t o sirvió m a s t a r d e d e m a t e r i a á su libro t i t u l a d o El
Principio Federativo.
Con m o t i v o d e la g u e r r a de Italia, dio á luz su n u e v o es-
t u d i o t i t u l a d o La Guerre et la Paix, e n la cual e x p o n e q u e
t o d a s las guerras h a n sido u n c o n f l i c t o e c o n ó m i c o . D e s p u é s
d e p u b l i c a r o t r o s m u c h í s i m o s trabajos, que le c o l o c a n en el
n ú m e r o d e l o s m a s i m p o r t a n t e s obreros d e la i n t e l i g e n c i a
e n n u e s t r o s i g l o , murió e n París el 19 de E n e r o de 1865.
D e j ó u n a sola hija de su m a t r i m o n i o , á la cual se d e b e la
p u b l i c a c i ó n de la i n m e n s a c o r r e s p o n d e n c i a de su p a d r e . — R —
P R O V E R B I O S — M á x i m a s ó s e n t e n c i a s q u e en p o c a s pa-
labras c o n t i e n e n u n a s e n t e n c i a m o r a l — Libro de los prover-
bios. U n o de l o s c i n c o , l l a m a d o s sapienciales, atribuido á
S a l o m ó n . L l á m a s e e n h e b r e o mislé ó mischlé, esto es: p a r á -
b o l a s ó s e m e j a n z a s p o r ser el s u m a r i o d e t r e s mil d e ellas.
D i v í d e s e e n d o s partes. L a primera c o n s t a de n u e v e capí-
t u l o s e n e l o g i o d e la sabiduría y á g u i s a d e ' i n t r o d u c c i ó n y
e x p e r i e n c i a c o n t r a l o s vicios. L a s e g u n d a , ó Parábolas de
Salomón, c o n s t a d e 2 2 capítulos. E s n o t a b l e el capítulo XI,
d o n d e s e d i c e n v e r d a d e s q u e envidiaría P e r o Grullo, a q u e l
q u e dijo "si l l o v i e r e h a b r á l o d o s , " e t c . L é a n s e l o s v e r s í c u -
los ;>, 7, 9, 15, etc. T a m b i é n d i c e e n t r e otras cosas: "Mejor
DE LA MASONERÍA PRU
es u n b o c a d o de p a n , s e c o , c o n g o z o , q u e u n a casa llena de
v í c t i m a s , c o n p e n d e n c i a s , " "como anillo d e o r o e n el h o c i -
c o de u n a c e r d a es la mujer h e r m o s a y fatua;" "el l á t i g o
para el caballo, el c a b e s t r o para el asno y la vara para la
espalda de l o s n e c i o s . " (Es de n o t a r q u e a n t e s n o se h a b i a
instituido la s o c i e d a d p r o t e c t o r a de los animales). "Hay t r e s
c o s a s insaciables y u n a q u e n u n c a dice b a s t a : el s e p u l c r o ,
la b o c a de la matriz, la t i e r r a y el f u e g o " "Hay tres cosas
difíciles é i g n o r o la cuarta: la pista de u n águila e n el aire,
la d e la c u l e b r a e n la p e ñ a , la d e l a n a v e e n e l m a r y la via
de u n h o m b r e en una mujer." ¡ N o s e p u e d e dar m á s sabi-
duría n i m a y o r decencia! "Quien c o n m u c h a fuerza se sue-
n a , s a c a sangre." I n d u d a b l e m e n t e la c i e n c i a d e S a l o m ó n
sería m u y p r o d i g i o s a en aquellos t i e m p o s de o s c u r i d a d y
supina i g n o r a n c i a ; pero es l á s t i m a que se h a y a c o n s e r v a d o
de este m o d o , m i e n t r a s se p e r d i e r o n en las bibliotecas d e
la A n t i g ü e d a d libros d e v e r d a d e r a i m p o r t a n c i a . E l de l o s
proverbios, b i e n ilustrado todavía, p u e d e a p r o v e c h a r s e para
unas aleluyas. E s t o d o lo que p u e d e dar de sí u n trabajo
t a n p u e r i l c o m o ensalzado por los ilusos y f a n á t i c o s ultra-
montanos.—R—
P R O V I D E N C I A — D e l latín pro video, p r o v e e r , cuidar,
procurar. • — T e n í a n l o s a n t i g u o s u n a i d e a , a u n q u e i m p e r -
fecta, de la Providencia que conocen nuestros contemporá-
n e o s m a s ó m e n o s s u p e r s t i c i o s o s , y atribuían á esta d e i d a d
el c u i d a d o y v i g i l a n c i a d e t o d a s las n e c e s i d a d e s . S u figura
era la de u n a a n c i a n a v e n e r a b l e a p o y á n d o s e en u n b á c u l o ,
c o n el c a b e l l o r i z a d o , e n u n a m a n o el c u e r n o de la a b u n -
d a n c i a , e n la otra u n a varita q u e i n d i c a b a el g l o b o t e r r e s -
t r e e n el q u e t e n í a fija la vista, y á sus pies u n canastillo
lleno de frutas. T e n i a u n magnífico t e m p l o e n D é l o s , d o n d e
era v e n e r a d a . L o s r o m a n o s la r e v e r e n c i a b a n e n c o m p a ñ í a
d e las d e i d a d e s A n t e v o r t a y P o s t v o r t a , m i n i s t r o s d é l a Pro-
videncia q u e p r e s i d i a n l o s a c o n t e c i m i e n t o s . A Providen-
-
cia, a c u e r d o ó r e s o l u c i ó n de u n Tall. . ó L o g . ' . — R —
P R O Y E C T O D E L E Y — L a iniciativa ó p r o p o s i c i ó n d e
las l e y e s p e r t e n e c e á los tres p o d e r e s . Cada u n o d e ellos
t i e n e el d e r e c h o de p r e s e n t a r p r o y e c t o s q u e el p o d e r l e g i s -
lativo transforma en s e g u i d a e n l e y e s , si lo j u z g a c o n v e -
n i e n t e . Sin e m b a r g o , l a p a l a b r a Proyecto de ley se aplica
ú n i c a m e n t e á las p r o p o s i c i o n e s que se h a c e n por los m i n i s -
t r o s e n n o m b r e del p o d e r ejecutivo. L o s p r o y e c t o s p r e s e n -
tados p o r los miembros de las cámaras se llaman proposi-
ciones. E n e s t a diferencia en las v o c e s e m p l e a d a s para
espresar u n a m i s m a c o s a , e x i s t e una d e s i g u a l d a d q u e s e e s -
p l i c a p o r la inferioridad de n u e s t r o s u s o s p o l í t i c o s . T o d a -
v í a se t i e n e el h á b i t o d e mirar al p o d e r real c o m o superior
á los otros dos.
L a p r e s e n t a c i ó n de l o s Proyectos de ley e s t á s o m e t i d a á
reglas m u y simples; c a d a ministro l l e v a á la c á m a r a los
c o n c e r n i e n t e s á su d e p a r t a m e n t o .
U n Proyecto de ley p u e d e p r e s e n t a r s e i n d i f e r e n t e m e n t e
á u n a ú o t r a cámara, á m e n o s q u e s e a u n a ley s o b r e c o n -
t r i b u c i o n e s , p u e s e n este caso d e b e s o m e t e r s e p r i m e r o á l a
de diputados.—R—
P R U D E N C I A — V i r t u d q u e e n s e ñ a á discernir lo b u e n o
de lo m a l o para seguirlo e n el p r i m e r caso ó huir do ello
en el s e g u n d o . S ó c r a t e s h a dicho "que a u n q u e la Pruden-
cia n o r e a s u m a e n sí t o d a s las v i r t u d e s , sin ella, sin e m b a r -
g o , n o e x i s t e n i n g u n a v i r t u d c o m p l e t a . " S e la h a definido
t a m b i é n d i c i e n d o : que es "la e x p e r i e n c i a del p a s a d o apli-
c a d a al porvenir."
E l o r g u l l o y la vanidad, d i c e D e n n e B a r ó n , s o n l o s e s c o -
lios m á s t e m i b l e s d e la Prudencia. E l l a es la fuerza d e l d é -
bil y el t e s o r o d e l sabio. L o s a n t i g u o s la s i m b o l i z a r o n en
el c é l e b r e P r o m e t e o , n o v i e n d o e n ella m á s q u e una espe-
c i e d e virtud m u n d a n a , q u e e s c o l t a d a p o r la desconfianza
y el t e m o r , iba d e s e m b a r a z a n d o y habilitando los difíciles
s e n d e r o s que debían c o n d u c i r l e s al l o g r o de sus i n t e r e s e s
particulares. P e r o el e v a n g e l i o cristiano hizo d e e s t a v i r t u d
u n d o n divino aplicado á la salvación de las almas, que n o s
i n d i c a q u e d e b e m o s t e n e r "la prudencia de una serpiente,
unida á la sencillez de la paloma." Los mitos hicieron de
ella u n a divinidad alegórica y c o m o á J a n o le d i e r o n d o s
rostros, u n o m i r a n d o al p a s a d o y otro al porvenir; signifi-
c a n d o q u e es l a r e u n i ó n d e la m e m o r i a al e n t e n d i m i e n t o y
de la e x p e r i e n c i a á la p r e v i s i ó n . E n t r e l o s m o d e r n o s se
pinta c o n u n a sola cara y u n espejo e n la m a n o al cual s e
mira, y que lina s e r p i e n t e c i r c u y e s i m b o l i z a n d o la adivina-
ción, ó profecía. L a diosa M e t i s , e s p o s a de Júpiter, en la
que fué refundida Minerva, era una personificación m i t o l ó -
g i c a de la Prudencia y la Sabiduría, v i r t u d e s difíciles de
alcanzar y q u e t a n t o e n a l t e c e n al h o m b r e q u e s a b e practi-
carlas c o n s t a n t e m e n t e . L o s e g i p c i o s le d i e r o n p o r e m b l e m a
una s e r p i e n t e d e tres c a b e z a s , u n a de perro que h u s m e a ,
 PRU DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
una de l e ó n c o n las fauces a b i e r t a s y u n a de l o b o , que m e -
dita u n a retirada en caso d e n e c e s i d a d . L a estatua de la
Prudencia es una de las q u e d e c o r a n los t e m p l o s de la M a -
sonería de A d o p c i ó n . ( * ) — K —
P R U E B A S — L o s a c t o s d e la i n i c i a c i ó n de los profanos
p o r m e d i o de las cuales se trata de c o n o c e r las c o n d i c i o n e s
d e resistencia, valor físico y cualidades m o r a l e s ó i n t e l e c -
tuales d é l o s m i s m o s . P o r esta r a z ó n , las pruebas se divi-
den e n físicas y . m o r a l e s . L a s p r i m e r a s , se d i r i g e n á p r o b a r
la resistencia material d e l que se i n i c i a , y las s e g u n d a s , á
escudriñar sus s e n t i m i e n t o s y c r e e n c i a s y á e x a m i n a r sus
conocimientos y talento.
E l uso de las pruebas data de los p r i m e r o s dias de la ci-
vilización. L o s b r a m a n e s , e s o s p r i m e r o s filósofos de la In-
dia, esos s i n c e r o s a m i g o s d e l h o m b r e , admiradores d é l a
naturaleza y a d o r a d o r e s de la divinidad, e s o s h e r e d e r o s de
la sabiduría d e sus p r e d e c e s o r e s , á los que i g u a l a r o n en
c o n c e p c i o n e s profundas, s o b r e p u j á n d o l e s en ciencia y pie- •
dad, q u e r i e n d o en su previsión constituir u n a religión úni-
ca, universal é inmutable, se r e u n i e r o n , se c o m u n i c a r o n sus
p r o y e c t o s y a d o p t a r o n s o l e m n e m e n t e el culto q u e , s e g ú n
la t r a d i c i ó n , venia y a do los p r i m e r o s h u m a n o s , c u a n d o e s -
t o s se c o n s e r v a b a n aun en su estado de p e r f e c t a ^rareza, y
a g r e g a r o n á los d o g m a s de esta r e l i g i ó n , que n o admitía
m a s que u n s o l o D i o s T o d o p o d e r o s o é infinito, el d e la
i n m o r t a l i d a d del a l m a y d e las p e n a s ó r e c o m p e n s a s á q u e
ol h o m b r e se h u b i e s e h e c h o acreedor, d e s p u é s de la m u e r -
t e , s e g ú n el b i e n ó el m a l que h u b i e s e n h e c h o d u r a n t e la
vida. P a r a p e r p e t u a r esta r e l i g i ó n , que h a b í a n r e n o v a d o ,
y q u e t a n a g r a d a b l e era al p u e b l o , los b r a m a n e s se r o d e a -
r o n de discípulos virtuosos y fieles. E n c a r g a d o s de la h o n -
r o s a tarea d e educar á la j u v e n t u d y d e formar los s o b e r a -
n o s de la n a c i ó n , aquellos b i e n h e c h o r e s de la h u m a n i d a d ,
inspiraban tal r e s p e t o y e s t i m a c i ó n , que se vieron o b l i g a d o s ,
jiara d e s p r e n d e r s e del escesivo n ú m e r o d e l o s q u e les
a s e d i a b a n , p r e t e n d i e n d o r e c i b i r la i n s t r u c c i ó n sagrada, á
e s t a b l e c e r pruebas severísimas que alejaran las m a s a s de
aspirantes, sin que d i s m i n u y e r a n por esto e n el alma de los
h o m b r e s v i r t u o s o s que d e s e a b a n ser i n i c i a d o s , n i el fervor
p o r el culto, ni la r e s p e t u o s a c o n s i d e r a c i ó n q u e l e s inspi-
r a b a n sus m i n i s t r o s .
D u l c e s , pacíficos y d e s i n t e r e s a d o s , a l i m e n t á n d o s e única-
m e n t e de raices y d e f r u t o s , r e s p e t a n d o á l o s a n i m a l e s , á
los que n o m a l t r a t a b a n ni m a t a b a n j a m á s , estos m i n i s t r o s
vivían d e d i c a d o s p o r e n t e r o al servicio d e sus s e m e j a n t e s ,
á los q u e a y u d a b a n y s o c o r r í a n en t o d a s sus n e c e s i d a d e s
c o n la b o n d a d y p e r s e v e r a n c i a mas d e s i n t e r e s a d a s . E n t u -
siastas admiradores de las maravillas d e la n a t u r a l e z a , o b -
s e r v a d o r e s i n t e l i g e n t e s y c o n s t a n t e s del curso d e los astros,
c u y o s c o n o c i m i e n t o s a p l i c a b a n á la a g r i c u l t u r a , e s t o s sa-
b i o s e s t u d i a b a n i n c e s a n t e m e n t e p a r a instruirse, á fin d e
p o d e r ilustrar y enseñar á su v e z á sus s e m e j a n t e s . V a l i e n -
tes, intrépidos é insensibles á los tormentos, despreciaban
la m u e r t e , y casi t o d o s la e n c o n t r a r o n g l o r i o s a e n m e d i o
d e las r e v o l u c i o n e s q u e t r a s t o r n a r o n aquellas c o m a r c a s , y
q u e s u s t i t u y e r o n su culto p u r o y sencillo p o r u n a r e l i g i ó n
absurda y estravagante... P e r o , p o r u n d e s t i n o v e n t u r o s o ,
la r e l i g i ó n y l o s m i s t e r i o s d e l o s b r a m a n e s v i n i e r o n á a g r e -
g a r s e m a s t a r d e á la r e l i g i ó n y á los m i s t e r i o s d e E g i p t o ,
jiara alcanzar en ellos m a y o r r e a l c e y esplendor.
L o s p u e b l o s q u e dirigian los b r a m a n e s eran sencillos c o -
m o la naturaleza, y por t a n t o , s u culto d e b i a estar al a l c a n -
c e de las i n t e l i g e n c i a s . H o m b r e s de g e n i o ó i n t e l i g e n c i a su-
perior, e s t o s s a c e r d o t e s se c o n f o r m a r o n p r u d e n t e m e n t e ,
a d a p t á n d o s e á e s t a debilidad. Así es q u e n o d i e r o n á c o n o -
cer d e la r e l i g i ó n , mas que aquello que pudiera ser fácil-
m e n t e c o m p r e n d i d o p o r el p u e b l o , r e s e r v á n d o s e para sí, y
n o c o m u n i c a n d o m a s q u e á sus discípulos m a s e s c o g i d o s y
preparados i>ara este efecto, l o s c o n o c i m i e n t o s d e u n o r d e n
mas elevado, que h a b í a n l l e g a d o á adquirir p o r la e x p e r i e n -
cia y la m e d i t a c i ó n .
L o s h o m b r e s q u e d o m i n a b a n los s a c e r d o t e s d e E g i p t o
no eran m e n o s i g n o r a n t e s q u e los que f o r m a b a n los p u e -
b l o s de la India, p e r o sí eran m a s n u m e r o s o s , m a s e m p r e n -
dedores y mucho mas indómitos. Era necesario, por tanto,
obrar con m u c h o t a c t o p a r a p o d e r dirigir y sujetar de u n a
m a n e r a invariable á a q u e l l a gran m u l t i t u d i n c o n s t a n t e ó
i n c a p a z de raciocinar ni d e c e d e r á la p e r s u a s i ó n .
E s t a diferencia tan manifiesta entre el carácter de a m b o s
p u e b l o s , estableció n e c e s a r i a m e n t e otra n o m e n o s e v i d e n t e
e n t r e el s i s t e m a s e g u i d o p o r los s a b i o s d e s t i n a d o s á c o n d u -
cirlos.
L o s b r a m a n e s no debían ser, ni eran e s e n c i a l m e n t e , m a s
que s i m p l e s religiosos. L o s s a c e r d o t e s d e E g i p t o d e b í a n
tratar de ser, y fueron m u y particularmente, filósofos. I g u a - ¡
DE LA MASONERÍA 862
les en c o n o c i m i e n t o s admirables, e n m o r a l , en s e n t i m i e n t o s
de a m o r p o r la divinidad y p o r el g é n e r o h u m a n o , l o s b r a -
m a n e s y l o s sacerdotes d e E g i p t o n o m a r c h a r o n , sin e m -
b a r g o , s i g u i e n d o u n a m i s m a línea. L o s p r i m e r o s f u e r o n
m o d e s t o s y o s c u r o s , sin que p o r esto fueran m e n o s g r a n -
des; l o s s e g u n d o s , s o b e r b i o s é ilustres, n o s o n m e n o s a p r e -
ciables. S i m p l e s particulares, los b r a m a n e s , n o eran m a s
que s a b i o s sin a m b i c i ó n : consejeros de los r e y e s , g r a n d e s
d e l e s t a d o , depositarios d e las cosas s a g r a d a s , p o s e e d o r e s
de las m a s altos c o n o c i m i e n t o s y f o r m a n d o u n c u e r p o p o -
d e r o s o y t e m i b l e , los s a c e r d o t e s d e E g i p t o querían d e s l u m -
hrar al m u n d o e n t e r o é inspirar á la p o s t e r i d a d m a s r e m o -
ta el r e s p e t o y l a admiración... Y l o c o n s i g u i e r o n , a u n q u e
sin l l e g a r á eclipsar p o r sus brillantes virtudes, la m o d e s t i a
d e las q u e a d o r n a b a n á l o s s a b i o s de la India.
L a s pruebas que e s t a b l e c i e r o n l o s b r a m a n e s p a r a l l e g a r
á la i n i c i a c i ó n eran difíciles, p e r o o s c u r a s , silenciosas y
desprovi. tas de esplendor.
L a s que s e t e n í a n q u e v e n c e r para ser iniciado en l o s
m i s t e r i o s de Isis y de Osiris eran c o m p l i c a d a s , t e r r i b l e -
m e n t e grandiosas y de c é l e b r e ó u n i v e r s a l r e n o m b r e . . .
L a i n a l t e r a b l e superioridad de l o s i n i c i a d o s , su i n m e n s o
saber, el p r e s t i g i o y sólido favor q u e g o z a b a n , t a n t o e n t r e
el p u e b l o c o m o e n t r e los s o b e r a n o s , e s c i t a b a n la e m u l a c i ó n
de todos los hombres emprendedores, cualesquiera fuese
su r a n g o ó fortuna, y les i n d u c í a n á a c o m e t e r u n a e m p r e s a
d e c u y o é x i t o d e p e n d i a el c o l m o d e t o d o s sus d e s e o s . Así
es q u e e r a n m u c h o s l o s q u e o s a b a n abordar las pruebas;
p e r o si t e n í a n fuerza b a s t a n t e p a r a v e n c e r las p r i m e r a s ,
las que les s u c e d í a n paralizaban e n g e n e r a l su arrojo y di-
sipaban la ilusión q u e f r e c u e n t e m e n t e h a b i a h e c h o n a c e r
una l o c a esperanza. Si o t r o s m a s p e r s e v e r a n t e s é i n t r é p i d o s
l l e g a b a n á salir v e n c e d o r e s d e las pruebas físicas, n o r e s i s -
tían, e m p e r o , á las morales; y mas d i g n o s de c o m p a s i ó n q u e
los primeros, quedaban segregados ya para siempre del
m u n d o , e n el que n o volvían á a p a r e c e r : p e r d i d o s para sus
familias y para sus a m i g o s , p e r m a n e c í a n p o r t o d o el resto
de sus clias s e v e r a m e n t e confinados e n l o s s u b t e r r á n e o s d e l
t e m p l o , e n d o n d e se l e s e n c a r g a b a d e l ejercicio d e las fun-
c i o n e s subalternas.
A q u e l l o s aspirantes p r i v i l e g i a d o s , q u e p o r u ñ a fuerza casi
s o b r e n a t u r a l l l e g a b a n á salir v i c t o r i o s o s d e las rudas y e s -
p a n t o s a s sacudidas q u e e x p e r i m e n t a b a el c u e r p o y el a l m a
d u r a n t e el transcurso d e las dificilísimas y casi i n s u p e r a -
b l e s pruebas á q u e s e les sujetaba, u n i d o s p o r u n l a z o c o -
m ú n , p a s a b a n á ser i g u a l e s de l o s s a c e r d o t e s y disfrutaban
c o n ellos de las n o b l e s é i n e s t i m a b l e s v e n t a j a s q u e s o l o
p u e d e n c o n c e d e r la virtud, la c i e n c i a y la fortuna. E n c a d e -
n a d o s p o r u n j u r a m e n t o terrible, s o s t e n í a n c o n la m a y o r
c o n s t a n c i a y firmeza u n a i n s t i t u c i ó n e n la que s e cifraba
t o d o su b i e n e s t a r y su gloria. P e r o p a r a l l e g a r á m e r s c e r -
l o s , ¡cuántos p e l i g r o s y o b s t á c u l o s n o t e n i a n q u e v e n c e r y
sobrepujar! D e ello n o s da u n a i d e a T o m a s M o o r e e n el
Epicúreo (cap. 6.° y 7.°) e n c u y a obra se l e e lo siguiente:
"Las pruebas físicas t a m b i é n d e s e m p e ñ a r o n u n g r a n p a -
p e l en la i n i c i a c i ó n d e los m i s t e r i o s egipcios; p e r o t o d o
c o n c u r r i ó á p r o b a r que ellas se usaron s o l a m e n t e p a r a l o s
h o m b r e s que aspiraban'á elevarse h a s t a l o s g r a d o s s u p e r i o -
res, p u e s h u b i e r a n sido i m p o s i b l e s p a r a la m u l t i t u d d e
h o m b r e s y mujeres que f r e c u e n t a b a n los t e m p l o s . E s t a s
pruebas f u e r o n al p a r e c e r l a r g a s y p e n o s a s ; t o d o s l o s a u t o -
res q u e h a n r e g i s t r a d o e s o s a r c a n o s , r e p r e s e n t a n á l o s r e c i -
p i e n d a r i o s c o m o e x p u e s t o s f r e c u e n t e m e n t e á morir e n las
l a r g a s galerías subterráneas, e n l o s turbios l a g o s y e n los
e s p a c i o s a b r a s a d o s , q u e l e s e r a n e c e s a r i o atravesar a n t e s
d e l l e g a r al santuario de d o n d e r a d i a b a n ala v e z , l a l u z para
la m i r a d a y la r e v e l a c i ó n para el espíritu. L o s m i s t e r i o s o s
senderos del espléndido laberinto que formaban los doce
p a l a c i o s , r e p r o d u c i d o s e n las entrañas d é l a tierra ¿estarían
acaso c o n s a g r a d o s á las iniciaciones? ¿Habrán servido a l g u -
n a s de las p i r á m i d e s á e s t a p r e p a r a c i ó n q u e m a r c a t a n
p r o f u n d a m e n t e el p a s o d e l neófito, de la vida ordinaria á
u n a vida nueva? Las n u m e r o s a s bases sobre las c u a l e s
a s i e n t a n estas m o l e s i m p o n e n t e s , e l e v a n d o su c ú s p i d e ha-
cia el cielo, y tan e s c r u p u l o s a m e n t e o r i e n t a d a s , q u e indi-
c a n con t o d a e x a c t i t u d la d i r e c c i ó n de los cuatro p u n t o s
cardinales, ¿habrán v e l a d o a c a s o c o n su sombra l a s m i s t e -
riosas c e r e m o n i a s e n las c u a l e s s e revelaba al i n i c i a d o e l
g r a n s e c r e t o d e la u n i d a d d e D i o s , m i e n t r a s que la t u r b a
i g n o r a n t e p r e s t a b a a d o r a c i ó n en la superficie y rendía cul-
t o á sus e m b l e m a s v i v i e n t e s y á sus estatuas d e m á r m o l , d e
b r o n c e ó de o r o , d á n d o s e de e s t e m o d o t a n t o s dioses c o m o
i m á g e n e s t e n i a el Gran A r q u i t e c t o del U n i v e r s o ? E l s e c r e -
t o h a p e r m a n e c i d o o c u l t o en esas p r o f u n d i d a d e s . L a g r a n
p i r á m i d e de Gizoh, data d e c i n c u e n t a y un siglos a n t e s d e
 863 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
J e s u c r i s t o ; las d e M e r o e q u e excitan aun nuestra admira-
c i ó n e n esa Etiopía, e n d o n d e l i e m o s visto r e n a c e r á l o s
gimnosofistas de l a India, s o n m a s a n t i g u a s todavía, y t a l
v e z d u r a n t e e l l a r g o p e r i o d o en q u e fueron h o n r a d o s l o s
m i s t e r i o s , algunas d e esas p i r á m i d e s h a n p r e s t a d o sus s o m -
brías cavidades á l a s c e r e m o n i a s d e la iniciación. L a exis-
t e n c i a d e u n pozo a n c h o y p r o f u n d o , r e c o n o c i d o e n u n a d e
las tres p i r á m i d e s q u e h a n p e r m a n e c i d o d e p i é en Sakka-
rah, h a p o d i d o dar a l g ú n valor á la o p i n i ó n q u e h a c e d e
ella el teatro d e l a s pruebas físicas d e l a F r a n c m a s o n e r í a
d e aquella é p o c a . E n e s t a h i p ó t e s i s , n a d a t a n dramático y
c o n m o v e d o r c o m o la d e s c r i p c i ó n q u e inserta T o m á s M o o r e .
"Subí á la p i r á m i d e y m e dirigí e n b u s c a d e l r e s o r t e s e c r e -
t o , c u a n d o á c i e r t a d i s t a n c i a oí u n jDavoroso y l ú g u b r e
r u i d o , al cual r e s p o n d i e r o n t o d o s l o s e c o s d e l c e m e n t e r i o :
p r o c e d í a d e l g r a n t e m p l o situado sobre la m a r g e n d e l l a g o
y n o e r a m a s q u e l a r e p e r c u s i ó n d e sus e n o r m e s p u e r t a s (á
las que l l a m a b a n puertas del olvido) g i r a n d o e s a n o c h e s o -
b r e sus g o z n e s , para recibir e n su r e c i n t o u n c a d á v e r q u e
a c a b a b a n d e c o n d u c i r . D u d é u n i n s t a n t e e n si a b a n d o n a -
ría ó n o mi empresa: esta i n d e c i s i ó n fué m o m e n t á n e a . T o -
qué e l r e s o r t e d e l a puerta; p o c o s s e g u n d o s d e s p u é s , m e
h a l l a b a e n el pasadizo d e la p i r á m i d e , y m i l á m p a r a , p e r m i -
t i é n d o m e seguir sus vueltas c o n m e n o s l e n t i t u d , h i z o q u e
p r o n t o m e e n c o n t r a r a e n la galería y a n t e el u m b r a l d e la
capilla. A r d i a e n ella u n a l á m p a r a sobre u n a u r n a d e cris-
tal; la fria i m a g e n d e l m u e r t o , c o n u n a cruz s o b r e e l p e c h o ,
t e n i a t r a n q u i l a l a mirada, c o m o si v o l u n t a r i a m e n t e s e h a -
llase r e s i g n a d a á la s o l e d a d d e la m u e r t e , la m a s c o m p l e t a
d e t o d a s . H a b í a p e r d i d o t o d a s l a s huellas d e l o b j e t o d e m i s
p e s q u i s a s , y m e p r e p a r a b a l e n t a m e n t e á r e g r e s a r , cuando
l e v a n t a n d o la lámpara para dejar la capilla, r e c o n o c í q u e
la ga'ería e n vez d e t e r m i n a r e n este p u n t o , d o b l a b a b r u s -
c a m e n t e hacia la izquierda y p r o m e t í a conducir m a s lejos
en aquellos l ó b r e g o s recintos; s i n otra reflexión, a v a n c é
r e s u e l t a m e n t e . D u r a n t e a l g u n o s i n s t a n t e s , m e hallé e s t r e -
c h a d o e n t r e vueltas s e m e j a n t e s á las q u e h a b i a e n c o n t r a d o
á c o n t i n u a c i ó n d e la e s c a l e r a d e d e s c e n s o ; e n s e g u i d a el
p a s a d i z o s e e n s a n c h ó f o r m a n d o u n a larga y e s t r e c h a g a l e -
ría, v i é n d o s e á a m b o s lados d e l a m i s m a , u n a fila d e c a d á -
veres, d e p i é , cuyos ojos vidriosos d e s p e d í a n á m i p a s o u n
brillo sobrenatural. L l e g a d o al e x t r e m o d e la galería, r e c o -
n o c í q u e el s e n d e r o n o s e e x t e n d í a m a s allá E l ú n i c o obje-
t o q u e p u d e descubrir á l a luz d e la l á m p a r a , q u e á c a d a
i n s t a n t e se debilitaba m a s y m a s , fué la b o c a de u n p o z o
inmenso, abriéndose ante mí y mostrándome un abismo
h o r r i b l e m e n t e o s c u r o y sin f o n d o . R e c o r d é e n t o n c e s h a b e r
o i d o h a b l a r d e t a l e s p o z o s c o m o sirviendo d e p a s o á l o s
s a c e r d o t e s . A p o y á n d o m e p o r c o n s e c u e n c i a en s u b o r d e , l o
c o n s i d e r é c o n i n q u i e t u d , t r a t a n d o d e descubrir e n é l a l g ú n
m e d i o p a r a p o d e r d e s c e n d e r á e s e abismo; las p a r e d e s eran
d e r e c h a s y lisas c o m o e l vidrio y e s t a b a n c u b i e r t a s e n
d e r r e d o r d e e s a p e z tíegra q u e l a m a r M u e r t a arroja á s u s
orillas. D e s p u é s d e u n e x a m e n m a s a t e n t o , descubrí, sin
e m b a r g o , e m p o t r a d o e n e l m u r o á a l g u n o s pies d e profun-
didad, u n a e s p e c i e d e e s c a l ó n d e h i e r r o q u e e s c a s a m e n t e
s o b r e s a l í a unas s i e t e p u l g a d a s , y algo m a s abajo, otro s e -
m e j a n t e , q u e , a u n q u e a p e n a s visible, era sin e m b a r g o l o su-
ficiente p a r a d e t e r m i n a r á u n p i é curioso á aventurarse á
realizar u n d e s c e n s o t e m e r a r i o . A f i r m a n d o e n m i c a b e z a
la l á m p a r a q u e e r a h u e c a e n l a parte inferior, d e m a n e r a
q u e podia adaptarse á ella c o m o un c a s c o y c o n s i g u i e n d o
p o r este m e d i o el libre ejercicio d e m i s m a n o s , a p o y é c o n
p r e c a u c i ó n u n o d e m i s pies s o b r e l a primera g r a d a d e
h i e r r o y fui d e s c e n d i e n d o al p o z o . H a s t a l l e g a r á u n a p r o -
fundidad c o n s i d e r a b l e , fui e n c o n t r a n d o g r a d a s s e m e j a n t e s
á distancias r e g u l a r e s , y h a b i a c o n t a d o y a m a s d e c i e n t o ,
c u a n d o la e s c a l e r a q u e d ó r e p e n t i n a m e n t e i n t e r r u m p i d a ,
p r i v á n d o m e d e t o d o m e d i o d e p o d e r d e s c e n d e r m a s aba-
j o . E n v a n o e x t e n d í un p i é b u s c a n d o a l g ú n n u e v o d e s c a n s o :
solo e n c o n t r é las p a r e d e s lisas y resbaladizas. F i n a l m e n t e ,
bajando la c a b e z a p a r a llevar m a s abajo la luz d e mi l á m -
p a r a , l l e g u é á vislumbrar u n a a b e r t u r a ó v e n t a n a q u e caia
j u s t a m e n t e debajo d e la g r a d a q u e pisaba; y c o n c l u y e n d o
d e e s t o que n e c e s a r i a m e n t e el c a m i n o d e b í a seguir en e s a
d i r e c c i ó n , m e introduje, n o s i n trabajo p o r aquella a b e r t u -
ra. M e e n c o n t r é e n t o n c e s e n u n a e s t r e c h a y difícil e s c a l e r a
cuyas g r a d a s , labradas e n la r o c a viva, d e s c e n d i a n en espi-
ral s i g u i e n d o l a m i s m a dirección eme el p o z o . A s o m b r a d o
por este descenso que parecía n o terminar jamás, alcancé
al fin la ú l t i m a g r a d a , y allí u n p a r d e macizas p u e r t a s , u n a
al N o r t e d e b r o n c e y otra al M e d i o d í a d e h i e r r o , i n t e r p u -
s i é r o n s e á m i paso c o m o para c e r r a r m e d e f i n i t i v a m e n t e el
c a m i n o . G i g a n t e s c a s c o m o eran estas p u e r t a s , r e c o n o c í c o n
g r a n s o r p r e s a q u e l a s m a n o s d e u n n i ñ o las h u b i e r a n podi-
DE LA MASONERÍA PRU
do abrir c o n débil esfuerzo, t a n f á c i l m e n t e c e d i e r o n sus
b a t i e n t e s á m i primera tentativa. A p e n a s h u b e traspasado
sus umbrales, c u a n d o c e r r á n d o s e v i o l e n t a m e n t e , produje-
r o n u n ruido capaz d e d e s p e r t a r h a s t a la m u e r t e . P a r e c i a
q u e c a d a e c o al través d e aquel i n m e n s o m u n d o subterrá-
n e o , d e s d e las c a t a c u m b a s d e Alejandría h a s t a el valle T e -
v a i n o de l o s reyes, h u b i e s e t o m a d o y r e p e r c u t i d o e s e
e s t r é p i t o d e t r u e n o . A s o m b r a d o c o m o e s t a b a p o r aquel
ruido sobrenatural, l l a m ó s i n e m b a r g o m i a t e n c i ó n el súbi-
to brillo d e u n a luz suave, t e m p l a d a y para mí t a n b i e n v e -
nida, cual las estrellas d e l S u d para el marino q u e l l e g a á
su patria d e s p u é s de h a b e r errado d u r a n t e l a r g o t i e m p o
por los mares del Norte. Observando de dónde provenia
e s t a luz, p u d e v e r al través d e u n a arcada, u n i n m e n s o cor-
redor, c u y o e x t r e m o n o alcanzaba l a vista á descubrir,
a l u m b r a d o p o r unas l á m p a r a s y a n t o r c h a s y g u a r n e c i d o
p o r un lado d e arbustos a r o m á t i c o s y p o r el o t r o d e u n
g r a n pórtico c o n arcadas elevadas, d e d o n d e partía la luz
que i n u n d a b a el e s p a c i o . A l ruido p r o d u c i d o p o r l o s e c o s
sucedió u n coro m u s i c a l q u e p a r e c i a p r o c e d e r de varias sa-
las e s p a c i o s a s situadas e n el interior d e aquellas brillantes
arcadas. E n t r e esas v o c e s p u d e distinguir algunas d e m u -
jer, cuyos t i m b r e s claros y a r g e n t i n o s , d o m i n a n d o á t o d o s
los d e m á s , f o r m a b a n el principal e n c a n t o d e aquellas ar-
m o n í a s . Corrí h a c i a la arcada, p e r o l a e n c o n t r ó c e r r a d a p o r
u n a reja c u y a s barras, a u n q u e invisibles á a l g u n a d i s t a n -
cia, r e s i s t i e r o n á c u a n t o s esfuerzos i n t e n t é p a r a forzarlas.
M i e n t r a s t e n i a l u g a r e s t a inútil t e n t a t i v a , apercibí á la i z -
q u i e r d a una abertura sombría y c a v e r n o s a q u e p a r e c i a
c o n d u c i r e n u n a d i r e c c i ó n paralela á la d e la fila d e las a r -
cadas iluminadas. Toda mi sangre s e heló en presencia de
e s t e pasadizo q u e n o p u d e mirar s i n e s t r e m e c e r m e . N o era
t a n t a l a oscuridad; c o m o u n a suerte d e claridad lívida y
horrorosa, a c o m p a ñ a d a d e u n a e s p e c i e d e sudor p a r e c i d o
al d e l a s cavernas d e l a m u e r t e , al t r a v é s d e lo cual, si m i
v i s t a n o m e e n g a ñ a b a , v e i a p a s a r f a n t a s m a s p á l i d o s y si-
n i e s t r o s . M i r a n d o c o n z o z o b r a á m i a l r e d e d o r á fin d e des-
cubrir u n a salida m e n o s t e m i b l e , v i sobre las b a t i e n t e s d e
la p u e r t a p o r l a cual h a b i a p a s a d o , c o r r e r u n a l l a m a azu-
l a d a y t r é m u l a , q u e d e s p u é s d e h a b e r errado a l g u n o s s e -
g u n d o s sobre el oscuro dintel, se reunió s u c e s i v a m e n t e en
c a r a c t e r e s d e f u e g o f o r m a n d o estas palabras: ¡Oh vosotros
que pretendéis penetrar en este sitio terrible; ved que es la
vida ó la muerte; mas no retrocedáis un solo instante! ¡ Oh
vosotros que aspiráis á ser purificados aquí por los horrores
del fuego, de la tierra y del aire. Si arrostráis los peligros,
las penas y la muerte, os elevareis de nuevo hasta la luz; os
elevareis con el divino secreto oculto ahora á la mirada por
los velos del santuario. Pero si... A q u i l a s letras s e confundie-
r o n f o r m a n d o u n a superficie l u m i n o s a , m a s t e m i b l e m e n t e
i n t e l i g i b l e que las palabras m a s espresivas.— ¿Me hallo a c a -
so, e x c l a m é , e n c a m i n o d e e s t a m i s t e r i o s a p r o m e a s y e s t a r á
e n m i p o d e r e l s e c r e t o d e l a v i d a eterna?—Sí, p a r e c i ó r e s -
p o n d e r e n l o s aires u n a v o z c e l e s t e q u e e s c u c h a b a d o m i n a n -
do l o s c á n t i c o s d e l c o r o c o n l a suavidad d e sus a c e n t o s . M e
s u m e r g í e n el a b i s m o . E n l u g a r d e e s a s e m i - c l a r i d a d v a g a
y p e c u l i a r d e l o s f a n t a s m a s q u e h a b í a n h e r i d o m i s ojos al
p r i n c i p i o , m e h a l l é r o d e a d o d e u n a oscuridad profunda,
mucho m e n o s horrible, pero tanto mas contrariarle en ese
m o m e n t o , cuanto m i lámpara, que durante algún tiempo
d e n a d a m e h a b i a s e r v i d o , se hallaba p r ó x i m a á e x t i n g u i r s e .
R e s u e l t o , s i n e m b a r g o , á servirme d e s u s ú l t i m o s d e s t e l l o s ,
atravesé c o n p a s o rápido a q u e l l a t e n e b r o s a r e g i ó n q u e p a -
recía mas espaciosa que cuanto habia recorrido. D e pronto
el brillo i n e s p e r a d o d e u n a h o g u e r a v i n o á a n u n c i a r m e
q u e u n a p r i m e r a y g r a v e p r u e b a i b a á empezar, al a p r o x i -
m a r m e á e l l a , t o r b e l l i n o s d e llamas s e alzaron d e t o d a s
p a r t e s , d e s p l e g a n d o u n a a c t i v i d a d capaz d e h o r r o r i z a r á
espíritus m u c h o m a s familiarizados q u e el m i ó , c o n el p e l i -
gro. Delante de mi paso y precisamente en m i camino, h a -
M a u n bosquecillo d e l o s á r b o l e s m a s c o m b u s t i b l e s d e l
E g i p t o , cual el t a m a r i n d o , el p i n o , l a balsámica d e Arabia.
Alrededor de estos árboles veíanse enroscadas numerosas
s e r p i e n t e s d e f u e g o q u e , l a n z á n d o s e c o n rapidez d e r a m a
en rama, desparramaban en todos sentidos el incendio,
c o n v i r t i e n d o t o d o s aquellos árboles e n u n i n m e n s o b r a s e -
ro. E l i n c e n d i o fué t a n súbito c o m o el d e l a s l l a n u r a s d e
e s p a d a ñ a s en E t i o p í a , c u y a claridad se e x t i e n d e d u r a n t e la
n o c h e h a s t a l a lejana distancia d e l a s c a t a r a t a s d e l N i l o .
N o m e q u e d a b a m a s salida sino á t r a v é s d e a q u e l l a selva
inflamada; así l o c o m p r e n d í y n o h a b i a d e p e r d e r u n solo
i n s t a n t e ; el i n c e n d i o se e x t e n d í a c o n rapidez p o r todas
p a r t e s , y a el e s t r e c h o s e n d e r o s e h a l l a b a r o d e a d o d e lla-
m a s , c u a n d o arrojando m i l á m p a r a y a inútil, y c u b r i e n d o
m i c a b e z a c o n un p a ñ o d e m i r o p a , m e aventuré al través
 PRU DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
de aquella h o g u e r a , t e m b l a n d o c o n t o d o s m i s m i e m b r o s ,
i n m e d i a t a m e n t e , y c o m o si mi p r e s e n c i a h u b i e s e p r e s t a d o
n u e v a a c t i v i d a d al i n c e n d i o , la conflagración se hizo g e -
neral. L o s árboles f o r m a b a n una i n m e n s a cúpula de f u e g o
por e n c i m a de mi c a b e z a ; las s e r p i e n t e s s u s p e n d i d a s d e las
ramas i n f l a m a d a s , m e arrojaban u n a lluvia d e chispas.
J a m á s la actividad y la p r e s e n c i a de espíritu podi&n ser
mas n e c e s a r i a s ; un m i n u t o mas y h u b i e r a p e r e c i d o . L a e s -
t r e c h a abertura por la cual había tan r á p i d a m e n t e entra-
d o , cerróse detrás d e mi, y al mirar h a c i a atrás á fin de
c o n s i d e r a r la prueba por q u e a c a b a b a de pasar, vi q u e t o -
d o s los árboles n o f o r m a b a n y a mas que u n a m a s a de fue-
g o . H a b i e n d o por fin salvado de e s t e p e l i g r o , arranqué de
uno de los tres pinos una r a m a inflamada, y c o n este ú n i c o
guía, casi sin p o d e r respirar, avancé c o n prontitud. A p e n a s
h a b í a d a d o a l g u n o s p a s o s c u a n d o el c a m i n o c a m b i ó brus-
c a m e n t e de d i r e c c i ó n y se inclinó f o r m a n d o u n d e c l i v e h a r t o
r á p i d o . P o r lo q u e p u d e j u z g a r al vacilante resplandor de
la t e a c o n que a l u m b r a b a m i s p a s o s , t o r n ó s e m a s e s t r e c h o ,
y m u y p r o n t o sentí un aire fresco y h ú m e d o c o m o el d e la
p r o x i m i d a d do las aguas; hirió mi oido el m u g i d o de un tor-
r e n t e m e z c l a d o c o n gritos do s o c o r r o , c o m o de p e r s o n a en
p e l i g r o de m u e r t e . A c a d a i n s t a n t e el ruido d e la c a i d a d e
las aguas so a u m e n t a b a ; m e apercibí, por fin, q u e h a b í a
entrado en u n a i n m e n s a c a v e r n a , d e c u y o c e n t r o se p r e c i -
p i t a b a n aquellas aguas tan i m p e t u o s a s c o m o las de u n tor-
r e n t e . S o b r e su superficie flotaban raras figuras, s e m e j a n -
t e s á e s p e c t r o s , que arrojaban a g u d o s g r i t o s inspirados
p o r el terror de. los p r e c i p i c i o s h a c i a los c u a l e s corrían á
abismarse. Mi c a m i n o no p o d í a continuar mas que al tra-
v é s del t o r r e n t e ; aquello no p o d i a ser mas h o r r i p i l a n t e ,
p e r o mi ánimo e r a m i único r e c u r s o . I g n o r a b a lo q u e m e
a g u a r d a b a en la orilla o p u e s t a , p u e s t o d o se h a l l a b a en-
v u e l t o en una o s c u r i d a d i m p e n e t r a b l e , y la pálida luz q u e
y o llevaba en la m a n o , n o p o d i a l l e g a r h a s t a allá. E c h a n d o
á u n lado t o d a i d e a que n o fuera la de seguir a d e l a n t e ,
d e s d e la roca e n q u e m e h a l l a b a , m e arrojé al a g u a e s p e -
rando resistir c o n la m a n o d e r e c h a la c o r r i e n t e , m i e n t r a s
que c o n la izquierda trataría de sujetar sobre la c a b e z a el
r e s t o de la t e a e n c e n d i d a t o d o el t i e m p o q u e ella p u d i e r a
durar, s i r v i é n d o m e de guia, p a r a dirigirme á la otra orilla.
Mis angustias d e b í a n de ser largas y p e n o s a s . A r r e b a t a d o
m a s de u n a vez p o r la i m p e t u o s i d a d de las a g u a s , m e dejé
c o n d u c i r c o m o d e s t i n a d o á seguir las a p a r i c i o n e s que n o
c e s a b a n de pasar á m i lado c o m o c o r r i e n d o á sepultarse
en algún o c u l t o a b i s m o . F i n a l m e n t e , s i n t i e n d o m i s fuerzas
casi e n t e r a m e n t e a g o t a d a s , y en el m o m e n t o en q u e los
ú l t i m o s r e s t o s de la t e a e n c e n d i d a se e s c a p a b a n de m i s
m a n o s , vislumbré dentro d e l a g u a u n a d o b l e balaustrada
b o r d a n d o una gradería que Be e l e v a b a p e r p e n d i c u l a r m e n t e
p o r e n c i m a de las olas, y c u y a c ú s p i d e p a r e c í a p e r d e r s e
e n t r e n u b e s espesísimas. A p e n a s h a b í a p o d i d o e n t r e v e r
e s t o , p o r q u e mi luz espirante n o m e h a b í a p e r m i t i d o dis-
cernir n a d a m a s ; p e r o fué, sin e m b a r g o , lo b a s t a n t e p a r a
r e a n i m a r mi espíritu y m i s fuerzas. T e n i e n d o e n t o n c e s libres
a m b a s m a n o s , h i c e esfuerzos t a n d e s e s p e r a d o s , que al c a b o
de a l g u n o s m i n u t o s sentí que m i c a b e z a t o c a b a e n la ba-
laustrada, y u n i n s t a n t e d e s p u é s p u d e s e n t a r m i p l a n t a s o -
bre las gradas. A u n q u e n o sabia á d o n d e m e c o n d u c í a esta
e s c a l e r a , subi p o r ella ; p e r o no h a b i a l l e g a d o aun m u y ar-
riba, c u a n d o n o t é c o n u n t e m o r i n d e c i b l e q u e cada u n o d e
sus p e l d a ñ o s , á m e d i d a que mi pió lo abandonaba, se h u n d í a
bajo d e mi, d e j á n d o m e e n l o s aires sin m a s alternativa q u e
c o n t i n u a r s u b i e n d o p o r esas gradas m o m e n t á n e a s sin si-
quiera s a b e r si ellas p o d r í a n s o p o r t a r m e . D u r a n t e a l g u n o s
s e g u n d o s c o n t i n u é s u b i e n d o sin t e n e r bajo m i s p i e s m a s
que e s a h o r r i b l e c o r r i e n t e á d o n d e sentía c a e r l o s frag-
m e n t o s de la escalera, á m e d i d a que c a d a g r a d a se d e s p l o -
m a b a tras mi p a s o ; era u n m o m e n t o d e vxi&i. prueba. A q u e -
lla balaustrada s o b r e la cual m e a p o y a b a al subir, t e m b l ó
bajo m i m a n o , m i e n t r a s q u e la grada á la cual m e iba á
v
confiar, c e d i ó bajo mi pié. E n ese i n s t a n t e hirió m i vista
un resplandor m o m e n t á n e o cual el de u n r e l á m p a g o y vi
s u s p e n d i d o á mi a l c a n c e un gran anillo de b r o n c e . A s í m e
d e él por i n s t i n t o ; i n m e d i a t a m e n t e la e s c a l e r a y la b a l a u s -
trada se d e s p l o m a r o n c o n e s t r é p i t o d e j á n d o m e s u s p e n d i d o
p o r la m a n o e n el v a c í o del espacio ; y cual si p o r a l g ú n
m á g i c o p o d e r aquel e n o r m e a n i l l o , h u b i e s e e s t a d o d e
a c u e r d o c o n t o d o s los vientos, a p e n a s le h u b e asido, c u a n -
d o p a r e c i ó p o n e r en m o v i m i e n t o t o d o s los h u r a c a n e s y
t e m p e s t a d e s q u e jamás h a y a n l l e n a d o las riberas de n á u -
fragos y cadáveres!... E n m e d i o de esta l u c h a de los e l e -
m e n t o s , c a d a uno de sus furiosos soplidos a m e n a z a b a n c o n
h a c e r m e trizas, al igual que una v e l a h e c h a p e d a z o s por el
furor de la t o r m e n t a . F u i en seguida a r r e b a t a d o p o r mil
DE LA MASONERÍA 864
t o r b e l l i n o s y e n m e d i o de este caos aterrador, s e n t í m e
dando vueltas e n el aire c o m o una p i e d r a e n u n a h o n d a ;
hasta el e x t r e m o , que c o n c l u y ó por turbarse m i cabeza; se
d e s o r d e n a r o n mis i d e a s y m e creí c o l o c a d o sobre esa r u e d a
del m u n d o infernal cuyas r o t a c i o n e s , s e g ú n d i c e n , solo
p u e d e n u m e r a r la e t e r n i d a d ! N i n g u n a fuerza h u m a n a h u -
b i e s e p o d i d o resistir t a n l a r g o t i e m p o a u n a t a n d u r a j j n t e -
ba. M e hallaba á p u n t o d e a b a n d o n a r el anillo, c u a n d o r e -
p e n t i n a m e n t e c a l m ó s e la t e m p e s t a d ; dejé g r a d u a l m e n t e de
ser s a c u d i d o por los a i r e s , y sentí que el anillo d e s c e n d í a
pausadamente conmigo hasta pisar una vez mas sobre u n
t e r r e n o sólido, s i n t i é n d o m e d i c h o s o c o m o el marino que pisa
la tierra, d e s p u é s d e un naufragio. I n m e d i a t a m e n t e i n u n d ó el
aire una luz suave y d e l i c i o s a ; u n a a r m o n í a s e m e j a n t e á la
q u e se e s c u c h a en sueños, dejóse oir á lo lejos y mis ojos
r e c o b r a n d o g r a d u a l m e n t e la facultad de ver, c o n t e m p l a r o n
u n e s p e c t á c u l o h a r t o brillante quizá p a r a l o s s u e ñ o s d e l a
i m a g i n a c i ó n ; y , sin e m b a r g o , era p a l p i t a n t e y real!... M e
disponía á correr... p e r o u n s a c e r d o t e d e t ú v o m e , y m e dijo:
"La victoria sobre el cuerpo ha sido conseguida: sigúeme."
L a s líneas que a c a b a m o s d e transcribir, b a s t a n para q u e
p o d a m o s f o r m a r n o s u n a i d e a , a u n q u e a p r o x i m a d a , de l a
t e r r i b l e g r a n d e z a y s u b l i m i d a d de unas pruebas d e las que,
a p e n a s se a t r e v e n u e s t r a i m a g i n a c i ó n á c o n c e b i r que n i n -
g ú n m o r t a l p u d i e r a salir v i c t o r i o s o ; p e r o si largas y p e n o -
sas e r a n las q u e c o n c i e r n e n e x c l u s i v a m e n t e al o r d e n físico,
aun m a s rudas y difíciles eran las q u e s e g u í a n á estas, e n -
c a m i n a d a s al e x a m e n y e x p e r i m e n t a c i ó n d e las c u a l i d a d e s
m o r a l e s y virtudes d e l neófito. O i g a m o s al autor de l o s via-
jes de P i t á g o r a s , c u a n d o d e s p u é s de h a b e r l l e g a d o al p u n t o
e n q u e d e j a m o s s u s p e n d i d o el a n t e r i o r r e l a t o , n o s p r e -
s e n t a el ilustre filósofo c o n t a n d o á sus discípulos las p e n a l i -
dades que t u v o que sufrir y los obstáculos q u e v e n c e r , p a r a
l l e g a r al c o d i c i a d o fin de sus afanes. "Pasados a l g u n o s días
de u n r e p o s o i n d i s p e n s a b l e para reparar mis fuerzas y dis-
p o n e r m e á sufrir n u e v a s crisis, m e o b l i g a r o n de n u e v o aun
á r e c o r r e r t o d o s l o s g r a d o s del e s p a n t o y d e l dolor. H a -
b i é n d o m e e x p e r i m e n t a d o y a en el a i r e , en el a g u a y e n el
f u e g o , m e h i c i e r o n pasar h a m b r e y sed, frío y calor; en fin,
todas aquellas miserias humanas, á que tan frecuentemente
n o s sujeta el f o r m i d a b l e b r a z o de la dura é i m p e r i o s a n e -
cesidad. S u j e t á r o n m e á crueles suplicios y t o r m e n t o s , r e -
s e r v a d o s m u c h o s de ellos p o r el d e s p o t i s m o y la supersti-
ción, p a r a a n o n a d a r á l o s i n t r é p i d o s m o r t a l e s q u e se m u e s -
tran a m i g o s d e la i n d e p e n d e n c i a y de la verdad. Z o n c h i s
n o m e a b a n d o n a b a ; á t r a v é s d e t o d a s las c a l a m i d a d e s q u e
m e a b r u m a b a n su voz c o n s o l a d o r a l l e g a b a á m i s oidos: "Sé
h o m b r e , hijo mió, m e decia, y n o cejes en t u p r o p ó s i t o ; y a
t e a c e r c a s al fin d e t u viaje, p e r o allí t a m b i é n t e e s p e r a n
las m a y o r e s t e m p e s t a d e s y p e l i g r o s , aunque de otra es-
pecie.
T u v e que sufrir y afrontar l o s c o n t r a s t e s m a s s i n g u -
lares. E x p u s i é r o n m e á l o s d e s l u m b r a d o r e s p r e s t i g i o s de la
m a s d e s m e d i d a a m b i c i ó n . U n día c o m p a r e c í á los p i e s d e l
t r o n o d e u n tirano. "Sé, m e dijo, mi m i n i s t r o favorito: y a
ves á e s t e p o p u l a c h o que se atreve á murmurar de m i g o -
b i e r n o ; yo t e e n t r e g o el c e t r o y c o n él t o d a m i a u t o r i d a d
y o m n í m o d o p o d e r , usa de t o d o ello sin reserva. E l vil re-
baño de la e s p e c i e h u m a n a h a n a c i d o para o b e d e c e r y es-
tar á las plantas d e u n o s p o c o s seres p r e d i l e c t o s , á la m a -
n e r a q u e l o s p e c e s p e q u e ñ o s , que s o l o viven p a r a servir d e
p a s t o á l o s g r a n d e s c e t á c e o s . D e h o y en a d e l a n t e n e c e s i t o
u n h o m b r e que s e p a i m p o n e r m i v o l u n t a d s o b e r a n a ; t u c a -
b e z a m e r e s p o n d e r á e n lo s u c e s i v o de la c i e g a o b e d i e n c i a
d e m i s vasallos." Y el d é s p o t a m e h a b l a b a así, r o d e a d o de
una m u l t i t u d de. v e r d u g o s a r m a d o s d e diversos i n s t r u m e n -
t o s de suplicio. U n g e s t o de i n d i g n a c i ó n y d e s o b e r a n o d e s -
p r e c i o fué m i única respuesta. E n t o n c e s los e j e c u t o r e s se
a p o d e r a r o n d e m i p e r s o n a y m e desgarraron d e s a p i a d a d a -
m e n t e las carnes á los furiosos g o l p e s de sus s a n g r i e n t o s
látigos.
Trascurrido el t i e m p o n e c e s a r i o p a r a r e c o b r a r mis fuerzas .
casi e x t i n g u i d a s c o n e s t a p r u e b a , m e s u j e t a r o n á otra n u e v a
c o m p l e t a m e n t e opuesta. M e vi e n m e d i o de la plaza de u n a
c i u d a d p o p u l o s a , la m u l t i t u d s e a g i t a b a y discutía c o n fe-
bril ardor. ¡No mas r e y e s ! g r i t a b a un p u ñ a d o de h o m b r e s
b o r r a c h o s y c o n las m a n o s t e ñ i d a s en s a n g r e . ¡No m a s re-
y e s ! J u r e m o s s o b r e el c a d á v e r m u t i l a d o d e l q u e aquí y a c e ,
n o sufrir n i n g ú n otro. P e r o e s t o no basta: los s u b t e r r á n e o s
d e l p a l a c i o y de la c i u d a d están l l e n o s de c o r t e s a n o s y sa-
c e r d o t e s ; d e g o l l é m o s l o s , á t o d o s . J o v e n , e x c l a m a r o n diri-
g i é n d o s e á mí, sé el jefe de esta e s p e d i c i o n y t o m a el c u -
chillo e n r o j e c i d o y a e n las entrañas de l o s príncipes d e la
dinastía r e i n a n t e . T ú n o s responderá^ de l o s c a l a b o z o s del
Norte. Si se e s c a p a una sola v í c t i m a , serás i n m o l a d o e n lu-
 865 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
g a r s u y o . Guia al p u e b l o y sacrifica e n e s t e día á l a s a n t a
l i b e r t a d h e c a t o m b e s h u m a n a s . Hiere i n d i s t i n t a m e n t e á las
m u j e r e s y á l o s n i ñ o s , á l o s a n c i a n o s y á l o s enfermos:
q u e r e m o s r e n o v a r esta b a s t a r d a especie; la p i e d a d sería u n
crimen."
D i c i e n d o estas palabras m e arrastraron á las p u e r t a s d e
las prisiones. A r r a n c a r e n de ellas á un anciano m a l defen-
d i d o p o r s u hija, d e m a s i a d o débil para l u c h a r c o n t r a a q u e -
llos impíos g e n i o s del T á r t a r o . E n t o n c e s , p r e s e n t á n d o m e
u n a e n o r m e m a z a d e b r o n c e , "es la d e H é r c u l e s , m e dijeron;
derriba c o n ella y d e u n solo g o l p e la c a b e z a d e l padre y
de la hija." I n d i g n a d o r e c h a c é la m a z a y cubrí á e n t r a m b a s
v í c t i m a s c o n m i c u e r p o . A l notar e s t a a c c i ó n a q u e l l o s bár-
baros desgarraron mis vestidos y m e llevaron desnudo á
u n g r a n b r a s e r o e n c e n d i d o , e n t r e cuyas ascuas m e o b l i g a -
r o n á p o n e r la p l a n t a d e los pies. N i el aparato, ni el d o -
lor de los tormentos, pudieron vencer m i repugnancia, ni
i n d u c i r m e á t o m a r p a r t e e n a q u e l l o s c r í m e n e s . L a prueba
t e r m i n ó allí. P a s ó á m a n o s d e l o s m é d i c o s , y para
curarme m e concedieron una tregua de muchas déca-
d a s . . . U n a n o c h e durante m i s u e ñ o fui t r a s p o r t a d o
á l a esterilla d e l o t o s y a d o r m i d e r a s d o n d e p r i m e r a -
m e n t e m e q u e d é d o r m i d o . A l d e s p e r t a r m e , m e levantó,
a n d u v e a l g u n o s pasos y descubrí u n cuadro e n c a n t a d o r :
u n paisaje fresco y r i s u e ñ o s e p r e s e n t a b a a n t e m i vista.
E l E l í s e o d e l o s p o e t a s n o ofrece t a n t a s delicias. Quise
disfrutarlo m a s d e c e r c a y s e g u í l a sinuosa c o r r i e n t e d e un
cristalino arroyuelo. I b a p i s a n d o el h e r m o s o alfombrado
d e l a s flores q u e c u b r e n la ribera; las aguas s e e s t r e c h a b a n
á alguna d i s t a n c i a y se d e s l i z a b a n b l a n d a m e n t e á t r a v é s d e
un b o s q u e d e a c a c i a s q u e e n t r e l a z a b a n c a p r i c h o s a m e n t e
«us ramas.¡Oh d u l c e sorpresa, d e s p u e s d e l o s h o r r o r o s o b j e -
t o s q u e h a b í a n t r a s t o r n a d o m i s sentidos! U n a mujer m e n o s
ii o e n a q u e las hijas del N i l o , vestida c o n e s t u d i a d o d e s -
c u i d o , s e n t a d a v o l u p t u o s a m e n t e s o b r e la e s p e s a y m e n u d a
y e r b a , r e f r e s c a b a sus diminutos pies, e n las a g u a s del arro-
y o , y e s t u d i a b a al m i s m o t i e m p o , al p a r e c e r c o n profunda
a t e n c i ó n unas hojas d e papirus llenas d e c a r a c t e r e s y g e r o -
glíficos. E s t a mujer, q u e m e h u b i e r a p a r e c i d o u n a m u s a á
n o h a b e r visto bajo su s e n o el c i n t u r o n d e las gi acias, s e
h a l l a b a t a n e m b e b i d a e n el e s t u d i o , q u e creí q u e n o m e h a -
bía visto. Durante largo tiempo m e extasió contemplán-
d o l a s i l e n c i o s a m e n t e . E l d u l c e s o p l o d e los céfiros a r r e b a -
t ó é h ' z o volar a l g u n a s d e aquellas l i g e r a s hojas, fieles
c o n f i d e n t e s d e l o s p e n s a m i e n t o s q u e c o n t e n í a n . M e apre-
suré á r e c o g e r l a s para e n t r e g á r s e l a s , al m i s m o t i e m p o q u e
ella s e l e v a n t a b a c o n el propio i n t e n t o : esto h i z o q u e n o s
e n c o n t r á r a m o s á p o c o s p a s o s d e l arroyo.
L a fisonomía~de a q u e l l a j o v e n , dulce, tranquila y a u n
'.•nponente, n o dejaba d e c o n t r a s t a r s o b r e m a n e r a c o n el
v o l u p t u o s o d e s c u i d o y d e s o r d e n d e su v e s t i d o .
— S i e s t u v i é r a m o s á orillas d e l M e a n d r o , la dije e n t r e -
g á n d o l o las fugitivas hojas, os saludaría c o n el n o m b r e d e
D i a n a ó Minerva; p e r o h a l l á n d o n o s e n el s a g r a d o t e r r i t o -
rio d e T e b a s , d u d o si seréis u n a i m a g e n d e I s i s . — S o y d e -
p e n d i e n t e d e l servicio e x t e r i o r d e s u c u l t o , m e c o n t e s t ó c o n
a r g e n t i n o y a r m o n i o s o a c e n t o , y en la s a g r a d a p o m p a d e
J ú p i t e r ó d e Osiris y su divina c o m p a ñ e r a , s o y l a e n c a r g a -
da d e llevar el d o b l e simulacro d e a m b o s s e x o s , q u e e x -
p o n g o r o d e a d o d e flores á la v e n e r a c i ó n d e l o s a m i g o s d e
la f e c u n d a n t e n a t u r a l e z a , l a p r i m e r a d e las d e i d a d e s d e
E g i p t o ; y para quedar c o n v e n c i d o d e lo que t e d i g o , basta-
r á q u e o b s e r v e s la cigarra d e o r o , c o n s a g r a d a á l l o r o q u e
v e s brillar s o b r e m i c a b e z a c o m o s í m b o l o d e la i n i c i a c i ó n ,
y q u e t e fijes e n el espejo q u e llevo fijo e n m i e s p a l d a d e s -
t i n a d o , c o m o s a b e s , á reflejar la i m a g e n d e l o b j e t o q u e m é
e s t á confiado, e n fin p o r d e c i r l o d e u n a v e z , s o y u n a d e las
v í r g e n e s c o n s a g r a d a s e n el t e m p l o d e la Gran D i o s p o l i s . —
E l s o n i d o d e aquella v o z , c o r r e s p o n d í a p e r f e c t a m e n t e al
p r e s t i g i o d e las b e l l a s formas d e su c u e r p o y á l o s r a s g o s
d e su c a n d o r o s a fisonomía, a n i m a d a al p a r e c e r p o r el p u -
dor. T a n i m p r e v i s t o e n c u e n t r o c a u s a b a e n mí u n e m b a r a -
zo y u n a t u r b a c i ó n q u e n o e s difícil p o r c i e r t o d e c o m -
p r e n Jer.
— J o v e n e x t r a n j e r o , m e d i j o P o l i d a m n i a (que así se l l a m a -
r a la j o v e n ) , p o r el d e s o r d e n q u e aun T e í n a e n t u f i s o n o m í a
a l t e r a d a p o r ' e l ayuno; p o r l a a d m i r a c i ó n q u e se r e t r a t a e n
tus ojos c a u s a d a s i n d u d a p o r el b r u s c o t r á n s i t o d e l t e m o r
y el p a d e c i m i e n t o , á l o s e n c a n t o s d e e s t o s sitios y á l o s
j)laceres .que al p a r e c e r t e p r o m e t e n , p u e d o c o l e g i r fácil-
m e n t e que eres del pequeño número de aspirantes á los
ú l t i m o s g r a d o s d e la g r a n d e i n i c i a c i ó n . P u e s bien; s a b e q u e
casi t o c a s y a al t é r m i n o t a n d e s e a d o d e tus i n t e r m i n a b l e s
p r u e b a s y q u e h a l l e g a d o al fin p a r a tí el m o m e n t o d e r e -
c o g e r el a p e t e c i d o fruto o b j e t o d e t u s afanes. ¡ C u a n d u l c e
D E LA MASONERÍA PRU
n o será para tí, d e s p u é s d e la abstinencia r i g o r o s a y d e l a
cruel flagelación c o n q u e t e h a n mortificado é s t o s a u s t e r o s
y desapiadados sacerdotes, encontrarte a l i a d o de una jo-
v e n c o m p l a c i e n t e y recibir d e su b o c a la palabra r e v e l a d o -
ra de t a n t o s e n i g m a s y d e sus m a n o s el p r e m i o y g a l a r d ó n
de t a n t o s sufrimientos! Y o t e descubriré g e z o s a , las v e r d a -
des q u e encierran ocultas bajo el v e l o d e l o s geroglíficos,
el h u e v o alado salido de la b o c a d e l dios One/', la s e r p i e n t e ,
atributo e n é r g i c o del s u p r e m o o r g a n i z a d o r d e t o d a s las c o -
sas y e n fin, el águila, s í m b o l o d e l sol, j e f e de l o s a s t r o s
Aquí m e h a n dejado, para r e v e l a r t e el o b j e t o y t é r m i n o d e
t u valor y perseverancia; para confiarte el s e n t i d o o c u l t o
de esas p o m p a s r e l i g i o s a s d e H e l i ó p o l i s y d e T e b a s , á l a s
cuales asisten t a n t o s profanos, sin c o m p r e n d e r n a d a d e s u
v e r d a d e r o significado. Y o p u e d o e x p l i c a r t e l o q u e significa
la i m a g e n d e l sol r o d e a d a d e l o s d o c e g r a n d e s dioses, y l l e -
vada d o c e días p o r los g r a n d e s x>ontífices c o n la c a b e z a r a -
surada y d e s c u b i e r t a , d o t a d o s al m i s m o t i e m p o , bajo esto
g l o r i o s o x>eso, d e u n furor d i v i n o y p r o f é t i c o , e m a n a c i ó n
de la gran d e i d a d f u n d a d o r a d e T e b a s . T o d o esto se hace,
para expresar el placer, p a d r e d e t o d o c u a n t o e x i s t e , y á
quien p e r t e n e c e n los d o c e m e s e s d e l a ñ o , piorque la a u s e n -
cia d e l d e l e i t e g e n e r a d o r , seria la d e s t r u c c i ó n d e l Universo
que vive p o r él y para él. E l p l a c e r es el h u e v o d e l m u n d o ,
esto e s , el autor y c r e a d o r d e t o d a s las cosas, su c o n s e r v a -
dor y reparador. F i n a l m e n t e , el s e c r e t o d e n u e s t r o s inefa-
b l e s m i s t e r i o s , el t é r m i n o feliz d e nuestras p r u e b a s , el úni-
co o b j e t o d e n u e s t r a s e x p i a c i o n e s , la palabra d e l g r a n
e n i g m a , es el j>lacer, el p r i m e r o y m a s p e r f e c t o de t o d o s
los a g e n t e s d e la naturaleza, la m a s b e l l a d e l a s r e c o m p e n -
sas c o n c e d i d a s á los trabajos y á l o s e s t u d i o s d e l sabio: l a
felicidad s u p r e m a d e l h o m b r e d i g n o d e ser d i c h o s o , e s
ser iniciado e n el d e l e i t e . —
— N a d a d e esto, la r e s p o n d í , m e h a e n s e ñ a d o el h á b i l
m a e s t r o q u e m e h a guiado h a s t a aquí.—¿Y ¡jara l l e g a r á e s t e
p u n t o , es p o r l o q u e m e h a n h e c h o x>asar x>or t a n p e l i g r o -
s o s s e n d e r o s ? ¿ 0 es que quizá n o h e c o n c l u i d o t o d a v í a ? —
— Sin d u d a , m e dijo P o l i d a m n i a v o l v i e n d o á t o m a r el
hilo d e s u discurso, n o creo q u e t e x>rox>ongas, desxraes d e
tantas fatisras, a g r e g a r t e al c o l e g i o d e l o s s a c e r d o t e s m u t i -
l a d o s d e Isis, c o n t e n t á n d o t e c o n l l o r a r la d e s g r a c i a d a a v e n -
t u r a d e su s a g r a d o e s p o s ó , sin querer imitar á Osiris h a s t a
la m a s triste de sus m e t a m o r f o s i s . T a m p o c o será p r o b a b l e -
m e n t e t u i n t e n c i ó n aspirar á o b t e n e r el g r a d o s u p r e -
m o d e h i e r o f a n t e d e n u e s t r o s misterios.: p a g a d e m a s i a d o
caro e s t e i n s i g n e h o n o r , c o n la p r i v a c i ó n q u e se i m p o n e d e
las mujeres... Para tí h a s o n a d o la h o r a d e gozar, e n fin, d e
la r e a l i d a d d e t a n t o s s í m b o l o s y a p r e n d e r l o s d u l c e s s e c r e -
t o s d e t o d o s esos i n s o n d a b l e s m i s t e r i o s . H a s l l e g a d o á l a
e d a d e n la q u e e n E g i p t o es lícito disfrutar d e los xnaceres
d e l h i m e n e o . P i t á g o r a s , y a t i e n e s v e i n t e y c i n c o años, y...
— ¿ C ó m o sabes m i n o m b r e ? l e p r e g u n t e i n t e r r u m p i é n d o l a
a d m i r a d o . — N o t e fatigues e n tratar d e a d i v i n a r l o ; e s t o y
p e r f e c t a m e n t e e n t e r a d a d e t o d o c u a n t o t e atañe; y si m e
fuera p e r m i t i d o p o d e r t e hablar c o n antichpacion s o b r e
el juicio del s u p r e m o tribunal d e n u e s t r o s p r i m e r o s x>ontí-
fices, t e diria q u e d e n t r o d e p o c o serás p r o c l a m a d o tal v e z
c o m o u n o d e l o s m a s v a l i e n t e s i n i c i a d o s . — ¡De los mas va-
lientes iniciados! M a y o r e s s o n m i s d e s e o s , q u e n o mí e s p e -
ranza d e c o n s e g u i r l o . — E s c u c h a , p u e s ; p e r o . . . a c é r c a t e n o
sea q u e a l g ú n profano p u d i e r a o í r n o s .
Al p r o n u n c i a r P o l i d a m n i a estas p a l a b r a s m e dirigió u n a
d e esas l á n g u i d a s y e s p r e s i v a s miradas c a p a c e s d e q u e b r a n -
tar la c o n s t a n c i a del sabio m a s impasible. Al m i s m o t i e m p o
m e t o m ó xjor la m a n o o b l i g á n d o m e d u l c e m e n t e á q u e m e
sentara á su lado.
Mis q u e r i d o s d i s c í p u l o s : j a m a s h a cxi>eriinentado m i al-
m a m a s fuerte c o n m o c i ó n . F i g u r a o s allá e n vuestra i m a g i -
n a c i ó n , la m a s h e r m o s a d e las hijas d e M i l e t o ó d e Crotona,
r e u n i e n d o á la v o l u p t u o s i d a d d e las hijas d e Sybaris, el aire
c a n d i d o d e i n o c e n c i a y de sabiduría q u e c a r a c t e r i z a á l a s
l a c e d e m o n i a s . Unida esto las n o c i o n e s d e u n a c i e n c i a l a m a s
elevada y atrevida, emitidas por una boca enamorada
y m o d e l a d a p o r las gracias: r e c o r d a d el sitio v o l u p t u o s o e n
que piasaba e s t a e s c e n a y j u z g a d d e las a g o n í a s q u e e x p e r i -
m e n t a r í a m i a l m a y d e la o f u s c a c i ó n q u e e m b a r g a r í a m i s
s e n t i d o s . E n c o n t r á b a m e e n la e d a d e n q u e las p a s i o n e s
p r e d o m i n a n y s e desarrollan en t o d a su f u e r z a : b á s t a l a
misma naturaleza, cómplice de la joven y bella sacerdotisa
p a r e c í a a b s o l v e r m e d e a n t e m a n o y a b o g a b a e n mi favor
c o n t r a la r a z ó n s i l e n c i o s a y tímida.
Mi b u e n g e n i o n o m e a b a n d o n ó : m e advirtió p o r lo bajo
q u e m e h a l l a b a e n l a ú l t i m a y m a s difícil d e t o d a s las prue-
bas. E s t a i d e a fué c o m o u n a i m p e n e t r a b l e coraza que m e
preservó d e l o s i n n u m e r a b l e s y d e s a p i a d a d o s tiros dirigidos
109
 P R U DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
c o n t r a mí. M e s e n t é , p u e s , al lado d e P o l i d a m n i a , q u e ha-
b i e n d o adivinado m i r e s o l u c i ó n , procuró escederse prodi-
g á n d o m e t o d o s los h a l a g o s d e la s e d u c c i ó n .
— A p r e n d e , p u e s , m e dijo bajando la v o z , el verdadero
s e c r e t o d e l a g r a n d e iniciación d e T e b a s : h a s sufrido d e -
m a s i a d o para q u e no l o sepas y a ; n o q u i e r o , p u e s , q u e
e s p e r e s m a s . — Y o creía q u e solo el hierofante tenia el dere-
c h o d e confiármelo.—Sí, p e r o m e ha- conferido el c a r g o de
trasmitírtele y y o m e apresuro á satisfacer tu justa impa-
ciencia: p o r otra p a r t e , este s e c r e t o t a n c o d i c i a d o n o es
obra d e u n o solo.—¡Cómo!—Consiste... Y a lo h e dejado tras-
lucir; p e r o no m e has c o m p r e n d i d o . Consiste en el cumpli-
m i e n t o del gran misterio de la n a t u r a l e z a g e n e r a d o r a ó
r e p r o d u c t o r a de todas las c o s a s : e s p o s a ó a m a n t e del S o l ,
la m u l t i p l i c a c i ó n d e l o s seres es el objeto ú n i c o , la l e y pri-
mordial do t o d o su sistema. N a c e m o s c o n e s a t e n d e n c i a
irresistible, c o n esa n e c e s i d a d , á la q u e t o d o c e d e , do r e -
producirnos. L a primavera y la j u v e n t u d , la fuerza y la b e -
lleza, t o d o l o q u e es b u e n o , e x i s t e para cumplir e s t e d u l c e
tin. El salvaje y el ciudadano, el h o m b r e y el bruto, las plan-
las y I03 metales, t o d o s los seres, e n fin, están d o t a d o s d e
esta virtud fecundante, q u e es el alma d e l m u n d o , y el pri-
m e r vínculo social. E l h o m b r e c u a n d o g o z a , n o s e t r u e c a
p o r la divinidad. T o d a s las instituciones políticas y religio-
sas, versan sobre esto principio r e p r o d u c t i v o , y las m e j o r e s
son p r e c i s a m e n t e las q u e m a s l e favorecen; e n u n a palabra,
la vida q u e se n o s c o n c e d e , es á c o n d i c i ó n d e multiplicar la
e x i s t e n c i a q u e h e m o s recibido. L a inmortalidad d e la natu-
raleza t i e n e su base e n la observancia d e este principio; y
si d e t o d o s l o s países del universo, es el E g i p t o el m a s fe-
c u n d o , el m a s p o b l a d o , el mas b e l l o , es p o r q u e n o h a y c o -
m a r c a alguna sobre la tierra d o n d e la naturaleza esté m e -
j o r servida. E n n i n g u n a parte es t a n vivo y e n é r g i c o el
s e n t i m i e n t o de r e p r o d u c c i ó n . D e los b o r d e s del N i l o , s e h a
p r o p a g a d o p o r sobre, la faz d e la tierra, el culto c o n q u e
d e b e n honrarse las d o s primeras d e i d a d e s del h o m b r e ; el
Sol y el J'hallus.
— ¿ I í i al hierofante á quien estoy e s c u c h a n d o ? N o s e e x -
plicaría e n verdad d e otro m o d o : y y o c r e o q u e s o l o él t i e n e
d e r e c h o para expresarse así.-—
D e s p u é s d e un m o m e n t o d e silencio, r e p u s o P o l i d a m -
n i a . — L o s i n i c i a d o s d e amitos s e x o s h a n d e s a b e r s e s o b r e p o -
n e r á t o d a s las puerilidades y p r e o c u p a c i o n e s y e x p r e s a r s e
c o n t o d a franqueza. S a b e , p u e s , q u e el v e r d a d e r o objeto y
o r i g e n d e los grandes misterios d e Isis y Osiris, es sacrificar
el a c t o m a s i m p o r t a n t e d e la vida y conservar á la especie
h u m a n a , la p r e e m i n e n c i a de su instinto p e r f e c c i o n a d o sobre
el d e l o s d e m á s animales. Con este fin el c o l e g i o d e l o s sa-
c e r d o t e s da asilo y e d u c a c i ó n á d o c e d o n c e l l a s , q u e dejan
n m e d i a t a r n e n t e d e serlo, ¿para c o n s a g r a r s e al primer d e b e r
de la naturaleza. T ú n o s v e r á s , p o r q u e y o s o y d e este n ú -
m e r o , ocupar n u e s t r o sitio e n la m a r c h a d e la sagrada c o -
mitiva, vestidas ú n i c a m e n t e c o n el velo d e l p u d o r : s o m o s
los geroglíficos a n i m a d o s d e l a n a t u r a l e z a y r e p r e s e n t a m o s
l o s d o c e m e s e s del año a l r e d e d o r d e l s o l , m o d e l o c e l e s t e
de los esposo3 d e la tierra, P i t á g o r a s , r e c i b e , al fin el p r e -
m i o m e r e c i d o p o r tus largos trabajos y s é admitido vivo
c o m o Orfeo en las delicias del E l i s e o . ¡ Ojalá t e aprove-
ches mejor que é l , y n o rehuses los tácitos avisos d e la n a -
turaleza, q u e j a m á s habla en vano! ¡Cuan g r a t o y d u l c e m e
es h a b e r sido e l e g i d a para inciarte en el último d e n u e s t r o s
misterios y ofrecerte e n n o m b r e de la diosa Isis, la c o r o n a
de rosas v í r g e n e s d e b i d a á tu perseverancia! —
Y o n o podía r e s p o n d e r ; sin e m b a r g o , h a c i e n d o un esfuer-
z o p r o n u n c i ó b a l b u c i e n t e el n o m b r e d e P o l i d a m n i a .
— M i querido Pitagóras, ¿por q u é t e m e s explicarte? ¿Por
qué callarme l o s m o v i m i e n t o s d e tu puro corazón? Y a u n
c u a n d o n o lo fuese, el aire q u e s e respira e n estos l u g a r e s
acabaría d e h a c e r t e d i g n o d e l o s g o c e s d e l a casta Isis.
— ¡ P o l i d a m n i a ! repetí otra v e z c o n m a s entereza.—¡Y bien!
repuso esta c o n sorpresa. ¿Las formidables i n i c i a c i o n e s d e l a
gran D i o s p o l i s pararían s o l a m e n t e e n e s t o ? ¿ T a n t o estré-
pito y aparato para un resultado tan natural?—Sin duda: la
sabiduría m a s profunda d e b e t e n e r p o r base la m a s i m p e -
riosa de nuestras n e c e s i d a d e s . — A p e n a s p u e d o distinguir los
diversos s e n t i m i e n t o s q u e absorben y agitan mi alma. N o
estaba preparada á recibir i m p r e s i o n e s tan d i s c o r d a n t e s . . .
— A primera vista, ó e n apariencia, p a r e c e que s e o p o n e n ;
p e r o n o , s e unen e s t r e c h a m e n t e nuestras manos...
Y la j o v e n sacerdotisa, b a l d á n d o m e así, a p o y a b a el p r e -
c e p t o c o n el ejemplo. Y o estaba fuera d e mí. S i n darme
t i e m p o para s o b r e p o n e r m e ni para reflexionar c o n t i n u ó
diciendo:
— H a c e p o c o t i e m p o q u e L i c u r g o , e n estos sitios, n o t i t u b e ó
en observar c i e r t o s usos, para convertirles l u e g o en l e y e s
DE LA MASONERÍA 866
que i m p u s o á su país. ? P r e t e n d e r í a s t ú ser m a s sabio q u e el
fundador d e las c o s t u m b r e s d e E s p a r t a ? ¿Querrías dar
a l g u n a verosimilitud á l a fábula d e "Tántalo, p e r e c i e n d o d e
n e c e s i d a d e n el s e n o d é l a a b u n d a n c i a y j a d e a n d o d e s e d
al l a d o d e u n a c o p a q u e r e b o s a el néctar?... T ú h a s leido
los h i m n o s d e Orfeo; p e r o cree m a s b i e n e n l a n a t u r a l e z a y
los d e r e c h o s q u e t e d a la iniciación, y n o seas m a s s e v e r o
para tí, q u e tu m a e s t r o Zonchis...
Al d e c i r estas palabras, a c o m p a ñ a d a s d e u n a c a n d e n t e y
lúbrica mirada, hizo u n m o v i m i e n t o , t a n b r u s c o , q u e s u
ropaje cayó á sus pies dejándola d e s n u d a casi p o r c o m p l e -
t o , p u e s t o q u e ú n i c a m e n t e q u e d ó s o b r e s u cuerpo una d e
esas b a n d a s q u e h a c e n v e n i r d e T a r e n t o , á fuerza d e creci-
dos g a s t o s los cortesanas g r i e g a s , para usarlas e n ciertos
casos e n l u g a r d e v e l o , q u e p o r cierto e s d e m a s i a d o estre-
cho para ocultar l o q u e V e n u s a n a d i j o n e m a p e r m i t e c o n -
t e m p l a r á l o s felices hijos de Chipre. ¡Ab, Polidamnia! e x -
c l a m é al c o n t e m p l a r l a d e esta s u e r t e y a b a n d o n á n d o l a c o n
precipitación. E l n o m b r e de Zonchis m e recuerda mi deber.
¡Imprudente! Q u e r i é n d o m e perder, m e h a s salvado. Y o t e
d o y p o r ello las gracias.
L a j o v e n sacerdotisa s e retiró confusa y a p r e s u r a d a m e n -
t e d e j á n d o m e solo. N o l o e s t u v e l a r g o t i e m p o . A l p u n t o
compareció Zonchis á mi presencia, y abrazándome m e
dijo:—"Hijo m i ó , h a s l l e g a d o , p o r último, al p u e r t o salva-
dor. E l xíltimo escollo era el mas p e l i g r o s o d e t o d o s y h a s
t e n i d o b a s t a n t e i m p e r i o sobre t u alma y t u s s e n t i d o s para
evitarle. V e n : vas á v e r t o d o s l o s g r a n d e s t e s o r o s d e l a g r a n
iniciación d e T e b a s . P a s a d e s d e el Vestíbulo al Santuario.
M e r e c e s p o s e e r l o s sublimes c o n o c i m i e n t o s d e q u e t e has
m o s t r a d o tan ansioso. S i g ú e m e ; e n adelante, caerá a n t e t u
vista el velo d e l misterio. P u e d e s felicitarte p o r ello. E r e s
el único extranjero, sin e x c e p t u a r Orfeo, á q u i e n v a m o s á
comunicar todos nuestros mas secretos pensamientos. Pero
a n t e s es preciso q u e v e n g a s á o b l i g a r t e p o r un j u r a m e n t o
s o l e m n e , p r o m e t i e n d o n o revelar á n i n g ú n mortal n a d a d e
c u a n t o hayas visto. P a s e m o s á v e r el hierofante para darle
c u e n t a d e l feliz é x i t o d e tas pruebas. E l d i a v á d e c l i n a n d o ;
es la h o r a d e l o s misterios: l a verdad v a á e n v o l v e r s e e n
el o s c u r o m a n t o d e la n o c h e .
E s t a b a cerrada la h a b i t a c i ó n d e l hierofante y Z o n c h i s
m e p r e v i n o q u e esperase el m o m e n t o p r o p i c i o para ser
i n t r o d u c i d o , y aun m e aconsejó q u e pasase la n o c h e j u n t o
al umbral d e l a puerta. A l separarse d e mí, m e dejó e n t r e
las m a n o s u n libro q u e c o n t e n i a el c e r e m o n i a l q u e d e b í a
observar, y u n a rama d e á l a m o , cuya hoja d e d o s c o l o r e s ,
uno claro y el otro oscuro, es u n geroglífico d e l a v e r d a d y
de la m e n t i r a ,
H a s t a el dia s i g u i e n t e p o r la t a r d e n o s e a b r i e r o n a q u e -
llas rmertas, para m í t a n codiciadas. P r e s e n t á r o n s e a n t e
m í u n o s h e r a l d o s m a n d á n d o m e entrar, d e s p u é s d e h a b e r
alejado el p u e b l o p o r m e d i o d e l a p r o c l a m a c i ó n d e l a
santa fórmula, q u e decia: "Retírate, v u l g o profano: el h i e -
rofante v a á revelar sus s e c r e t o s á u n i n i c i a d o . Ciérrense
las puertas al p u e b l o i g n o r a n t e . "
A t r a v e s a m o s s i l e n c i o s a m e n t e u n pasillo q u e t e r m i n a b a
en d o s c a m i n o s opuestos, u n o d e Jos cuales c o n d u c e al
Tártaro, y el otro al E l i s e o . U n o d é l o s h e r a l d o s m e c o n d u j o
á l a m o r a d a d e l o s culpable s que l o s e g i p c i o s d e s i g n a n
bajo diferentes n o m b r e s e q u i v a l e n t e s al golfo de Hecate y
Campo de Proserpina d e l o s g r i e g o s . Allí vi t o d o lo q u e
habia leido e n Orfeo, e n H o m e r o y e n otros i n i c i a d o s a n t e s
que yo.
Vi t a m b i é n á los r e y e s autores d e las guerras ofensivas,
y dilapidadores d e l a fortuna pública, d e l a q u e n o eran m a s
q u e m e r o s depositarios; á l o s q u e d e s d e ñ a r o n t o m a r p o r
m o d e l o á l o s b u e n o s p a d r e s d e familia; á l o s q u e f u e r o n
p e r e z o s o s ó débiles, i g n o r a n t e s ó l i b e r t i n o s .
Vi, así m i s m o , á t o d o s l o s j e f e s d e l a s facciones p o p u -
lares, m e z c l a d o s i n d i s t i n t a m e n t e ; á e s o s d e m ó c r a t a s p é r -
fidos q u e p r o c l a m a b a n l a i n d e p e n d e n c i a e n u n a s n a c i o n e s
sin ilustración y d e malas c o s t u m b r e s ; á esos oradores a m -
biciosos q u e d e s d e lo alto d e la tribuna r e c l a m a b a n l o s
santos d e r e c h o s d e la i g u a l d a d , ú n i c a m e n t e para humillar
á sus rivales y c o l o c a r s e e n lugar suyo. Allí estaban l o s s e -
n a d o r e s q u e habían traficado c o n su crédito y e s p e c u l a d o
c o n las l e y e s q u e h a c i a n .
O c u p a b a n t a m b i é n u n lugar en aquella infernal morada,
los v a n i d o s o s g o b e r n a n t e s , q u e h a b í a n insultado l a miseria
de sus g o b e r n a d o s c o n u n lujo ruinoso y pueril; l o s m a l o s
ciudadanos c u y a escandalosa o p u l e n c i a r o m p í a el equilibrio
d e l a s fortuna!, q u e forma la salvaguardia d e las r e p ú b l i -
cas b i e n ordenadas; l o s pontífices q u e , o c u l t o s detrás d e l
altar, s e burlaban d e l dios q u e a c a b a b a n d e i n c e n s a r y d e l
p u e b l o crédulo q u e l e s p a g a b a para s e r e n g a ñ a d o s ; l o s b i s -
 867 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
t o r i a d o r e s viles y v e n d i d o s al oro, que c o r r o m p í a n las
f u e n t e s d o n d e d e b e b e b e r la p o s t e r i d a d ; los artistas d e
g e n i o , p e r o sin b o n o r , que, p r o s t i t u y e n d o su t a l e n t o , se e n -
t r e g a n á m e r c e d d e l vicio, c o n t a l que e s t e p u e d a p a g a r l e s ;
l o s aduladores que, v i o l a n d o el casto s e n o de las m u s a s ,
v e n d e n sus favores á las p e r s o n a s o p u l e n t a s , sin virtud y
sin e n t r a ñ a s .
Vi, t a m b i é n , m a d r e s de familia c a s t i g a d a s p o r los d e s -
ó r d e n e s d e sus bijos; e s p o s a s infieles ó hipócritas; hijas
desnaturalizadas que d e s c o n o c i e r o n ó r e c h a z a r o n á los
a u t o r e s d e sus dias, p o r q u e los vieron c a e r en la i n d i g e n -
cia; m a d r a s t r a s d e s l e n g u a d a s q u e r e v e l a b a n las d e b i l i d a d e s
d o m é s t i c a s de sus hijos a d o p t i v o s , c e r r á n d o l e s así el c a m i -
n o de la virtud.
E n a q u e l l o s sitios s u p e la r a z ó n del p o r qué e r a n a d m i t i d o s
los g r a n d e s c u l p a b l e s , e n l o s g r a n d e s m i s t e r i o s d e la inicia-
c i ó n t e b a n a . L o s s a b i o s d i s p e n s a d o r e s de e s t a s e s p i a c i o n e s
p o l í t i c a s , s e r e s e r v a b a n la ocasión y el d e r e c h o de dar severas
l e c c i o n e s á los p o d e r o s o s d e la tierra, que solo p u e d e n ser
c a s t i g a d o s c o n el p r e s t i g i o d e la religión. S i l o s Oriris y l o s
P i s i s t r a t o s v i s i t a s e n m a s á m e n u d o el tártaro de D i o s p o l i s y
l e y e s e n sus j u i c i o s p u e s t o s de a n t e m a n o e n e j e c u c i ó n , al
m e n o s s o b r e sus i m á g e n e s , es s e g u r o que el v e n g a d o r r e -
m o r d i m i e n t o , e s e c e r b e r o A n u b i s d e m i l c a b e z a s , hallaría
el c a m i n o d e s u a l t a n e r a c o n c i e n c i a y o b t e n d r í a á l o m e n o s
u n a t r e g u a , h a s t a que los p u e b l o s p u d i e r a n p o n e r s e en es-
t a d o d e g o b e r n a r s e por sí, ó d e castigar á l o s q u e l o s g o -
biernan.
D e s p u é s d e h a b e r s a l v a d o m u c h o s t o r r e n t e s c o n la a y u d a
de u n a l i g e r a b a r c a y u n Carón hábil, la luz pura d e l E l í s e o
v i n o c o m o u n b á l s a m o saludable á refrescar m i s ojos c a n -
s a d o s d e l e s p e c t á c u l o d e los t o r m e n t o s r e s e r v a d o s á l o s
c r í m e n e s . E n v a n o b u s q u é allí l a i m a g e n d e H o m e r o . " H o -
m e r o , m e r e s p o n d i e r o n , n o h a espiado a u n l a s faltas d e s u
s u b l i m e p e r o falaz musa. L a s e n s i b l e . S a f o , t a m p o c o h a s i d o
a d m i t i d a e n esta m o r a d a d e paz. H e l e n a , j a m á s será reci-
bida."
Conversé c o n los m a n e s de M o s c o , el l e g i s l a d o r de l o s
P e r i z i o s , y c o n el divino P r o m e t e o q u e lo fué de l o s h a b i -
t a n t e s d e l Cáucaso.
L a d i s t r i b u c i ó n d e l o s sitios que c o r r e s p o n d e o c u p a r á
c a d a cual e n a q u e l l a feliz estancia, casi t a n p o b l a d a c o m o
la r e g i ó n d e l T á r t a r o , e s t á confiada á H e r m e s T r i m e g i s t o .
E s t a d i s t i n c i ó n t a n h o n r o s a p a r a la e s p e c i e h u m a n a , b a s t a -
r á p a r a r e s p o n d e r á sus d e t r a c t o r e s . Casi t o d o el E l í s e o
está lleno de esas almas puras y modestas que n o dieron á
c o n o c e r su n o m b r e m i e n t r a s v i v i e r o n s o b r e la tierra. L a p u -
reza y b o n d a d de las c o s t u m b r e s privadas, se p r e m i a n allí
m a s q u e las a c c i o n e s b r i l l a n t e s q u e t a n t o l l a m a n la a t e n c i ó n
e n el m u n d o d e l o s h u m a n o s . E n sitios e s c o g i d o s y r e s e r v a -
d o s , e n c u e n t r a n h o n r o s o asilo, t o d o s aquellos que p r a c t i c a n
l a virtud p o r sí m i s m a , y q u e n o s o n d e u d o r e s á l o s d i o s e s
d e su sabiduría.
¡Cuan s u p e r i o r á la e r e c c i ó n d e las m i s m a s p i r á m i d e s , n o
es esa d o b l e pintura d e las r e c o m p e n s a s y d e las p e n a s d e -
c r e t a d a s p a r a los b u e n o s y l o s malosl E s t a s ficciones políti-
cas, h a n p r o d u c i d o y a m u c h o bien.. ¿Cuándo l l e g a r á el dia
e n q u e l o s h o m b r e s p a r a ser b u e n o s n o n e c e s i t e n d e l T á r -
t a r o n i del Elíseo?
Cuando á fuerza de ilustrarlos, l l e g u e n al c o l m o d e la
perfección; m e respondió Zonchis.
A c o n t i n u a c i ó n d e e s t o s c u a d r o s , m e a d m i t i e r o n e n el san-
t u a r i o , cerrado p o r un v e l o q u e se levantó á m i p r e s e n c i a .
S u r e s p l a n d o r m e o f u s c ó la vista y n o m e p e r m i t i ó distinguir
l o s m i s t e r i o s o s o b j e t o s q u e se o f r e c i e r o n á m i a d m i r a c i ó n .
A l lado de u n g l o b o de f u e g o , q u e r e p r e s e n t a b a á Osiris ó el
Sol, r e c o n o c í el h u e v o s i m b ó l i c o del m u n d o : en t o d a su
l o n g i t u d , es m i t a d blanco y m i t a d n e g r o , i m a g e n del dia y
de la n o c h e : el g r a n D e m i u r g o s , c u y a b a r b a s e m b r a d a d e
estrellas, le deja salir d e su b o c a inflamada. E s t a deidad,
o r g a n i z a d o r a d e l U n i v e r s o , reviste la f o r m a h u m a n a , o c u l t a
bajo u n m a n t o azul: c o n su p o d e r o s a diestra e m p u ñ a u n
cetro de oro, y del h u e v o q u e s o s t i e n e e n t r e sus l a b i o s abra-
s a d o r e s , vi salir al d i o s Ptha, al cual c o n s a g r a el E g i p t o , la
oveja, así c o m o el c a r n e r o al D e m i u r g o s , sin saber p o r q u é .
D i s t i n g u í p e r f e c t a m e n t e el d o b l e s í m b o l o del cielo y de
la tierra: estas d o s g r a n d e s d e i d a d e s se diferencian en el
s e x o , y s o n el p r i n c i p i o activo y pasivo d e las g e n e r a c i o n e s ,
ó r g a n o s d e la f e c u n d i d a d de Isis y d e Osiris. E s t o s d o s e m -
b l e m a s naturales d e la fuerza e s p a n s i v a y s i m u l t á n e a de
t o d o s l o s seres, son l l e v a d o s e n una c e s t a m í s t i c a p o r d o c e
canéforas de g r a v e y m a j e s t u o s o c o n t i n e n t e , c o n la c a b e z a
ceñida con una corona de phallus entrelazados, á imitación
de las mujeres de S a c i o , q u e sin d u d a c o p i a r o n e s t e uso del
antiguo E g i p t o .
DE LA MASONERÍA PRU
E s t a s d o c e canéforas de a m b o s s e x o s , son los r e p r e s e n -
t a n t e s de las d o c e g r a n d e s deidades a s t r o n ó m i c a s del Z o -
díaco, y sirven p a r a marcar las divisiones de esta z o n a d e
la esfera d e l m u n d o .
D u r a n t e m i p e r m a n e n c i a e n aquel t e m p l o ' H e n o de m a -
ravillas, observó s u c e s i v a m e n t e l o s mas i n c r e í b l e s e f e c t o s
de la luz y las tinieblas h a s t a la l l e g a d a del hierofante. A
su p r e s e n c i a s e i l u m i n ó el i n t e r i o r del s a n t u a r i o , c o n una
luz tan viva y deslumbradora, que m e ofuscó. E l pontífice
levantó c o n u n a varita de oro, el v e l o que o c u l t a b a a u n a
estatua de sublimes p r o p o r c i o n e s , y p a r a limpiarla pasó re-
p e t i d a s v e c e s sobre ella las vestiduras de q u e e s t a b a s o b r e -
c a r g a d a y que se l l e v ó , d e j á n d o m e allí estasiado. E s t a alta
y m a j e s t u o s a figura de la que irradiaba t o d a la luz que
i n u n d ó el t e m p l o , ofrece la i m a g e n de la n a t u r a l e z a l l e n a n -
d o el e s p a c i o . D e s d e e n t o n c e s , n o vi otra c o s a n i p u d o ver
m a s que á ella. Su r e s p l a n d o r n o p e r m i t i ó q u e p u d i e r a fijar-
m e en otros objetos, T o d o y a c i a e n s e p u l c r a l s i l e n c i o .
E l simulacro, q u e es un p e d r u s e o de granito durísimo, n o
p u e d e servir p o r su m é r i t o , d e m o d e l o á l o s artistas.
L o s estatuarios g r i e g o s s a b e n y a dar á s u J ú p i t e r Olímpi-
co y á su J u n o , un c a r á c t e r m a s a u g u s t o y m a j e s t u o s o , y
formas m a s c o r r e c t a s y e l e g a n t e s . L a efigie t e b a n a de la
n a t u r a l e z a personificada e s t á l l e n a d e s u b l i m e s geroglífi-
cos, q u e la c u b r e n d e s d e la c a b e z a á l o s p i e s . E s , p o r d e -
cirlo así, u n libro a b i e r t o , d o n d e los p r i n c i p i o s e t e r n o s d e l
universo y sus g r a n d e s r e s u l t a d o s , e s t á n distribuidos en t o -
das las p a r t e s d e e s t a gran r e p r e s e n t a c i ó n andrógina, según
s u analogía: en ella s e h a l l a n d e p o s i t a d a s la c i e n c i a y las
o b s e r v a c i o n e s de mas de c i e n siglos. E l g r a n s i s t e m a c o s -
m o l ó g i c o , que h a c e del universo u n dios i n t e l e c t u a l y físico
á la vez, padre d e los dioses, d e los h o m b r e s v de t o d a s las
cosas, s e h a c e p a l p a b l e y a c c e s i b l e al m i s m o t i e m p o , á los
ojos d e l c u e r p o y á l o s del alma, en aquella figura, principal
o b j e t o de las i n i c i a c i o n e s "
Aquí p u e d e decirse que d a b a t é r m i n o , el p e r i o d o de las
g r a n d e s pruebas. D e s p u é s , e n m e d i o d e los a c o r d e s d e u n a
c e l e s t e armonía, seis v í r g e n e s ó canéforas d e Isis, c e ñ í a n
la frente del c a n d i d a t o c o n una corona d e m i r t o , m i e n t r a s
q u e otras le d e s p o j a b a n d e l traje de aspirante, le v e s t í a n
la s a n t a t ú n i c a d e l iniciado, y .entrelazándole l o s c a b e l l o s
c o n u n o s b a n d e l e t e s de p ú r p u r a , d e r r a m a b a n sobre sus
m a n o s el a g u a lustral que debia purificarlas; h e c h o lo cual,
le c o n d u c í a n de n u e v o a n t e el trono del h i e r o f a n t e .
V e s t i d o d e púrpura, l l e v a n d o c o l g a d a la m i s t e r i o s a llave
d e o r o y marfil q u e p e n d í a de su h o m b r o d e r e c h o , el g r a n
s a c e r d o t e d a b a á los iniciados u n a l e c c i ó n s i m b ó l i c a d e l
silencio y del s e c r e t o q u e d e b i a n g u a r d a r e n t o d o lo r e f e -
r e n t e á los s a g r a d o s m i s t e r i o s .
E n t o n c e s t e n i a l u g a r la s o l e m n e c e r e m o n i a d e la e x h i b i -
b i c i o n del Phallus, e s p e c t á c u l o sublime, a u g u s t o , i m p o n e n -
tempero q u e es n e c e s a r i o para c o m p r e n d e r t o d a su g r a n d e -
za, v e r l e e n E g i p t o , t r a n s p o r t a r s e c o n la i m a g i n a c i ó n á
aquella T e b a s d e l a s c i e n p u e r t a s ; p e n e t r a r e n el g r a n d i o s o
t e m p l o de D i o s p o l i s ó del Sol, ó m a s b i e n de la N a t u r a l e z a ,
y c o l o c a r s e e n m e d i o de a q u e l l a i n m e n s a m u l t i t u d , p r o f u n -
d a m e n t e religiosa, i n t e l i g e n t e , instruida, llena d e orgullo por
l a a n t i g ü e d a d d e sus m i s t e r i o s y r e u n i d a e n aquel santuario
a u g u s t o , cubierto de i m á g e n e s s i m b ó l i c a s de t o d o s l o s c o -
n o c i m i e n t o s h u m a n o s . E s n e c e s a r i o r e p r e s e n t a r s e á aquella
m u l t i t u d entusiasmada c o n los p i a d o s o s h i m n o s y las v a p o -
rosas n u b e s d e i n c i e n s o , e n p r e s e n c i a d e u n g r u p o de vír-
g e n e s t a n puras c o m o el aliento de la primavera, v e s t i d a s y
a d o r n a d a s ú n i c a m e n t e c o n su i n o c e n c i a y sin a v e r g o n z a r s e
á la vista d e u n objeto d e l cual n o t e n í a n u n a i d e a que n o
fuera natural: es n e c e s a r i o c o n t e m p l a r á a q u e l l a s j ó v e n e s
v í r g e n e s , c i ñ e n d o con sus castas m a n o s g u i r n a l d a s y b a n d a s al
Phallus, á esa doble imagen de la divinidad suprema, c o m o la
d e n o m i n a A p u l e o , d e s p u é s de h a b e r l e l l e v a d o p i a d o s a m e n t e
s o b r e sus c a b e z a s y e n v o l v i é n d o l e e n t r e flores y p e r f u m e s
d u r a n t e t o d o el t i e m p o q u e el s o b e r a n o pontífice lo t e n i a
l e v a n t a d o y e x p u e s t o á la p ú b l i c a v e n e r a c i ó n ; es n e c e s a r i o ,
por ú l t i m o , h a c e r s e u n a pintura de t o d o s aquellos n u m e r o -
sos y brillantes a c c e s o r i o s , m a n e j a d o s c o n arte é i n t e l i g e n -
cia, p a r a c o n c u r r i r al e f e c t o de tan g r a n d i o s o c o n j u n t o ,
para formarse, r e p e t i m o s , u n a i d e a a l g o a p r o x i m a d a del
cuadro q u e se ofrecía á la vista del r e c i p i e n d a r i o c o m o
p r e m i o de los g r a n d e s trabajos que h a b i a t e n i d o q u e s o p o r -
tar. "Jamás, d i c e P i t á g o r a s , m e p e n e t r é c o m o e n e s t e m o -
m e n t o de la sabiduría e g i p c i a , t a n p r e c o n i z a d a c o m o p o c o
seguida, e n los d e m á s p u e b l o s . Consagrar u n r e c o n o c i m i e n -
t o p ú b l i c o y s o l e m n e al primer b e n e f i c i o d e la naturaleza,
á esa f a c u l t a d d e a m b o s s e x o s , q u e sirve d e o r i g e n a l a s fa-
milias y d e principio c o n s e r v a d o r á las s o c i e d a d e s políticas;
santificar la u n i ó n m a s e s t r e c h a , m a s n e c e s a r i a y mas mi„
 PRU DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
p o r t a n t e de t o d o s los contratos; e n v e r t i r e n a c t o r e l i g i o s o
ol d e b e r de los esposos; tributar un culto al ó r g a n o g e n e r a -
dor y h a s t a deificarle, á fin de purificar sus g o c e s , p e r f e c -
cionar sus frutos ó i m p e d i r la d e g e n e r a c i ó n d e la e s p e c i e
h u m a n a , c i e r t a m e n t e q u e instituto tan r e s p e t a b l e c o m o su-
b l i m e , m e r e c e r i a p r o p a g a r s e por todo el m u n d o y conser-
varse en la i n o c e n c i a de su primitivo o r i g e n . "
Con esta c e r e m o n i a se inauguraba el g r a n d i o s o p e r i o d o
l l a m a d o de la m a n i f e s t a c i ó n , q u e duraba s i e t e dias. R e v e s -
t i d o c o n un m a n t o o l í m p i c o , que cubría d o c e t ú n i c a s d e
u n a tela ligerísima c o n las q u e se adornaba a l r e c i p e n d a r i o ;
c e ñ i d a la frente c o n u n a c o r o n a d e p a l m a s , c o n una h a c h a
e n la m a n o y p r e s i d i e n d o la m a s s a g r a d a y s o l e m n e d e t o -
das las p o m p a s , en la q u e t o m a b a n p a r t e t o d o s los s a c e r d o -
t e s ('¡'iniciados, e x h i b i e n d o l o s o b j e t o s s i m b ó l i c o s del c u l t o
y t o d o s los g r a n d e s s i m u l a c r o s de las divinidades, y s e g u i d o
d e un g e n t í o i n m e n s o , dirigíase el cortejo á orillas d e un
gran lago, en el que t o d o s l o s asistentes s u m e r g í a n siete
v e c e s la c a b e z a . D e s p u é s de desnudarle c o m p l e t a m e n t e de
sus vestiduras, dos m i n i s t r o s s u b a l t e r n o s , u n t a b a n y friccio-
n a b a n el c u e r p o del r e c i p i e n d a r i o c o n una m a s a c o m p u e s t a
d e s a l v a d o y m a n t e c a perfumada; m a n d á b a n l e agitar el v a s o
m í s t i c o , y p a r a t e r m i n a r su purificación l e h a c i a n dar a l g u -
n o s p a s o s á través de la l l a m a sagrada, p r o d u c i d a p o r u ñ a
m e z c l a do azufre, resina y ramas s e c a s de laurel. D e s p u é s ,
á i m i t a c i ó n de l o s s a c e r d o t e s do I s i s , mortificábase el p e -
c h o c o n fuertes y r e p e t i d o s g o l p e s e n c o n m e m o r a c i ó n del
d o l o r de aquella d e s c o n s o l a d a m a d r e q u e a n d a b a b u s c a n d o
á su hijo l l o r o .
Tras seis dias d e fiestas y c e r e m o n i a s n o i n t e r r u m p i d a s ,
l l e g a b a p o r ú l t i m o el a s p i r a n t e , á pisar el u m b r a l d e l
T e m p l o d e la V e r d a d ; allí se le e n t r e g a b a un v a s o y u n p o -
c o de arcilla e m p a p a d a e n a g u a del N i l o , y se l e h a c i a for-
m a r u n a i m a g e n del h o m b r e , h e c h a la cual, " c o n t e m p l a t u
obra, lo decía el pontífice; a c a b a s de h a c e r u n m u n d o : el
universo n o os mas que u n p o c o d e barro: la divinidad ó la
n a t u r a l e z a consisto en la reunión de las p a r t e s del gran todo,
q u e podrían r e d u c i r s e á dos: tierra y agua. Conserva esta
l e c c i ó n y sírvate d e r e g l a p a r a t o d o s los cultos, q u e se di-
f e r e n c i a n solo en insignificantes p o r m e n o r e s y q u e n o son
m a s que u n o m i s m o bajo diversos n o m b r e s . D e j a al p u e b l o
sus dioses, y tú, c o n t e m p l a ú n i c a m e n t e á la naturaleza."
F i n a l m e n t e , el s é p t i m o dia e r a p r e s e n t a d o a n t e el h i e r o -
fante. S e n t a d o este s o b r e un t r o n o d e marfil c o n un c o d o
a p o y a d o sobre una esfinge y el otro s o b r e u n H a r p ó c r a t e s ,
a m b a s figuras esculpidas en é b a n o , t e n i e n d o c o n u n a m a n o
u n a varilla do oro y c o n la otra la llave de las p u e r t a s del
t e m p l o , c u y o p u ñ o figuraba u n l e ó n , d e s c u b r í a n s e al fin al
recipiendario t o d o s los g r a n d e s s e c r e t o s de la i n i c i a c i ó n .
A u n q u e débil r e m i n i s c e n c i a de las a n t i g u a s i n i c i a c i o n e s ,
la F r a n c m a s o n e r í a s i g n e p e r p e t u a n d o el s u b l i m e f o n d o d e
sabiduría que aquellas e n c e r r a b a n , y sus rituales c o n s e r v a n
l a huella de t o d a s las terribles p r u e b a s á q u e se s o m e t í a á
los candidatos.
A la sabiduría y d i s c r e c i ó n de l o s V e n e r a b l e s M a e s t r o s ,
s e halla h o y dia confiada la e x t e n s i ó n y calidad d e íns prue-
bas físicas y m o r a l e s á q u e d e b e sujetarse al c a n d i d a t o . T o -
das ellas d e b e n e m p e r o t e r m i n a r por las del agua, del f u e g o y
el cáliz d e la amargura, a c o m p a ñ a d a s de e x p l i c a c i o n e s cor-
t a s y l u m i n o s a s , que d e m u e s t r e n al r e c i p i e n d a r i o q u e n o
h a c e m o s n a d a que n o e n c i e r r e u n a alta e n s e ñ a n z a y q u e n o
s e a d e c o n f o r m i d a d c o n las c o s t u m b r e s y c e r e m o n i a s d e
t o d o s l o s p u e b l o s q u e f o r m a n el g r a n c o n c i e r t o d e la civili-
z a c i ó n (i'fi'fj.
P R U S I Á — E s t a n a c i ó n h a ejercido p o d e r o s a influencia
e n la Orden. Cuando é s t a se e x t e n d i ó r á p i d a m e n t e en A l e -
m a n i a , fué i n i c i a d o el p r í n c i p e h e r e d e r o de Prusia Fede-
rico, s e g u n d o d e este n o m b r e y d e n o m i n a d o el Grande. S e
inició e n 1 7 3 8 y d o s años d e s p u é s p r o p u s o la i n i c i a c i ó n d e
su h e r m a n o E n r i q u e Guillermo, de C a l l o s , m a r q u é s d e B r a -
d e m b u r g o , de F e d e r i c o Guillermo, d u q u e d e H o l s t e i n - B e c k
y de o t r o s personajes.
P o r sus esfuerzos se f u n d ó en B e r l i n la c é l e b r e L o g i a d e
Los Tres Globos, q u e se d e n o m i n ó Gran L o g i a , c o n 14 bajo
su jurisdicción en otras tantas c i u d a d e s alemanas. T o d o ello
e n é p o c a s de r i g o r c o n t r a la Orden por las a u t o r i d a d e s
prusianas, l í o c o n t e n t o c o n contribuir á su p r o p a g a c i ó n y
e s p l e n d o r , el gran R e y la r e o r g a n i z ó , d á n d o l a las c é l e b r e s
Constituciones y E s t a t u t o s .
•—No a t e n d i e n d o m a s q u e á la h i s t o r i a de los s i g l o s x v i
y x v » , n o p a r e c e debia existir en e s t a p a r t e d e la A l e -
m a n i a septentrional un e s t a d o p o d e r o s o q u e s e l l a m a s e
Prusia. P o b l a c i o n e s d e razas d i f e r e n t e s , unas eslavas,
otras a l e m a n a s ; un t e r r e n o e x t r e m a d a m e n t e diverso, r o -
d e a d o p o r todas partos de n a c i o n e s e x t r a ñ a s ; al Este^ la I
DÉ LA MASONERÍA 868
P o l o n i a , al S u d la casa d e Sajonia, q u e e r a c a s i igual á la
d e Austria, al N o r t e la S u e c i a y l a D i n a m a r c a , q u e i n t e r -
v e n í a n sin cesar en los d e s t i n o s d e la A l e m a n i a ; ¿ c ó m o s u -
p e r a r t a n t o s o b s t á c u l o s ? ¿ c ó m o e s t a b l e c e r u n i m p e r i o en
m e d i o de t a n t o s y t a n p o d e r o s o s ? F e d e r i c o Guillermo,
apellidado el gran elector ( d e s d e 1 6 4 0 á 1688), h i z o , sin e m -
b a r g o , lo que p a r e c í a i m p o s i b l e : él fué el q u e e m a n c i p ó á
la Prusia, el q u e la sacó de la m u l t i t u d i n e r t e de d u c a d o s
y p r i n c i p a d o s , y la e l e v ó á la j e r a r q u í a d e r e i n o . S u hijo
F e d e r i c o c o m p r ó al e m p e r a d o r L e o p o l d o el título d e r e y ,
y e n 1 7 1 3 las x>otencias d e la E u r o p a lo r e c o n o c i e r o n
c o m o tal. D e s d e este m o m e n t o l o s d e s t i n o s d e l a m o n a r -
quía prusiana c a m b i a r o n r á p i d a m e n t e . S u p r e p o n d e r a n c i a
e n el N o r t e o c u p ó el l u g a r d e la que ejercieran la S u e e i a y
la D i n a m a r c a ; a n o n a d ó el influjo de la S a j o n i a ; debilitó el
p o d e r del Austria; anunció á la P o l o n i a los p e l i g r o s que la
a m e n a z a b a n ; se adelantó p a s o á p a s o e n la baja Sajonia,
en la Westfalia y h a s t a en las riberas del R h i n , multipli-
cando sus fronteras c o m o o t r o s t a n t o s m e d i o s d e engran-
decimiento, persuadida por una especie de instinto que
c u a n d o t r a t a s e n de unirse las diversas p a r t e s d e la A l e m a -
n i a s e p t e n t r i o n a l seria la Prusia la d e s t i n a d a á servirles d e
c e n t r o . A u n q u e d e s p u é s d e 1 7 6 5 la m o n a r q u í a d e F e d e r i c o
h a b i a s e p a r a d o su c a u s a d e la d e l i m p e r i o g e r m á n i c o , n o
p o d i a c o n t e m p l a r , sin g e m i r , la h u m i l l a c i ó n i m p u e s t a á la
A l e m a n i a m e r i d i o n a l p o r la paz d e L u n e v i l l e (9 de F e b r e r o
d e 1801), q u e a s e g u r a b a las conquistas de la r e v o l u c i ó n
francesa s o b r e las riberas del R h i n . N o p o d i a r e s o l v e r s e ni
á una alianza p o s i t i v a c o n la F r a n c i a , n i á una g u e r r a
abierta c o n ella; su altivez a r i s t o c r á t i c a le i m p e d í a t r a t a r
d e i g u a l á i g u a l c o n el j e f e d e u n a r e p ú b l i c a : p o r t a n t o ,
se h a l l a b a á la v e z e n t r e g a d a á la i n d e c i s i ó n y á la
cólera.
Hasta mediados de 1803 Napoleón habia concebido y
d e s e a d o la triple alianza de la Prusia, d e la F r a n c i a y d e
la R u s i a ; p e r o el g a b i n e t e de B e r l i n le o p o n í a s i e m p r e
a p l a z a m i e n t o s que equivalían á v e r d a d e r a s n e g a t i v a s . B e r -
lin n o se hallaba e n t o n c e s e n la é p o c a d e F e d e r i c o , y a l
g e n i o s e v e r o y positivo d e é s t e h a b i a s u c e d i d o el a r d o r c a -
b a l l e r e s c o y el e n t u s i a s m o p a t r i ó t i c o . L a n o b l e z a , l a c o r t e
y e l ejército d e s e a b a n q u e n e g a r a el m o m e n t o d e precipi-
t a r s e s o b r e las l e g i o n e s francesas. E s t a n u e v a c r u z a d a t e -
n i a s u A r m i d a e n l a r e i n a L u i s a y s u R e y n a l d o e n e l prín-
cipe Luis F e r n a n d o . P e r o todo ese entusiasmo y orgullo
se estrelló c o n t r a el a s c e n d i e n t e d e N a p o l e ó n .
P o r el t r a t a d o de Tilsitt (7 y 9 d e Julio d e 1807), se q u e -
dó la Pnisia sin la m i t a d de su m o n a r q u í a ; al E s t e del E l v a
p e r d i ó el círculo d e C o t t b o , e l círculo d e l a Prusia orien-
tal y d e l distrito d e la N e t z a , la Prusia m e r i d i o n a l , la n u e -
v a Prusia o r i e n t a l ; al O e s t e del E l v a , el círculo d e la vieja
Marca y del Priegnitz, el ducado de Macdeburgo, los
principados de Halberstadt, de Hildesheim, de Eichsfeld,
d e Erfurth, d e M i n d e n , d e R a v e n s b e r g , d e P a d e r b o m , d e
Munster, de L i n g e n y d e T e c k l e m b u r g o , el c o n d a d o de la
M a r c a , las abadías d e E s s e n , el d e E l t e n y d e W e r d e n , l o s
p r i n c i p a d o s de Ost-Frisse y d e B a y r e u t h . E n t o d o : cuatro
m i l l o n e s d o s c i e n t a s t r e i n t a y seis mil almas.
N a p o l e ó n s e e n g a ñ ó e n Tilsitt. P u e s t o q u e q u e r í a d e s -
truir de u n solo g o l p e la m o n a r q u í a prusiana, n o d e b i ó
destrozarla p o r m e d i o d e m u t i l a c i o n e s q u e d e b í a n suscitar
i m p l a c a b l e s r e s e n t i m i e n t o s . T a n injusto era q u i t a r l e á l a
Prusia el M a c d e b u r g o , c o m o P e r o n a al i m p e r i o francés. A l
desmembrar de este modo un estado necesario á la Euro-
pa, o b r a b a c o n t r a la n a t u r a l e z a de las c o s a s , y d e s p e r d i -
c i a b a la o c a s i ó n d e unir, de ligar la Prusia á la F r a n c i a
p o r un r e c o n o c i m i e n t o que n o se h u b i e r a d e b i l i t a d o n u n -
ca. N o fué u n o d e los m e n o r e s y e r r o s c o m e t i d o s por el
e m p e r a d o r el d e h a b e r c o n s e r v a d o , e n t r e la P o l o n i a y l a
c o n f e d e r a c i ó n del R h i n , u n e n e m i g o que, a u n q u e h u m i l l a -
d o , era t o d a v í a b a s t a n t e p o d e r o s o ; e n 1 8 1 2 e x p e r i m e n t ó
las c o n s e c u e n c i a s d e e s t a falta.
L a c a m p a ñ a d e M o s c o w p r e s e n t ó al g o b i e r n o p r u s i a n o
un cambio inesperado, de que supo aprovecharse hábil-
m e n t e . D e aliado d e la F r a n c i a s e convirtió e n su e n e m i -
g o , y e n e m i g o t a n t o m a s terrible c u a n t o que el o r g u l l o n a -
n i o n a l t e n i a q u e v e n g a r u n a injuria. E l -entusiasmo p o p u l a r
l l e g ó al ú l t i m o g r a d o d e e x a l t a c i ó n p o r la p r o c l a m a
d e K a l i s c h ; y la n u e v a o r g a n i z a c i ó n militar, t a n a d m i r a b l e -
m e n t e c o n c e b i d a p o r el g e n e r a l S c h a r n h o r s t , y e j e c u t a d a
durante l o s c i n c o años d e p a z que s i g u i e r o n al t r a t a d o d e
Tilsitt, p u s o á la Prusia e n e s t a d o d e reunir i n s t a n t á n e a -
m e n t e m á s d e t r e s c i e n t o s mil h o m b r e s e j e r c i t a d o s e n e l
m a n e j o d e l a s armas.
Con s e m e j a n t e s e l e m e n t o s de fuerza, entró la Prusia en
la liza, y unió sus ejércitos, ó p o r m e j o r d e c i r t o d a su p o -
 86o DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
l i l a c i o n , á l o s rusos. L a o b r a de N a p o l e ó n p e r e c í a : e n
v a n o r e s t a b l e c i ó e n L u t z e n y en B a u t z e n el h o n o r d e sus
armas, p u e s s u c u m b i ó p o r los esfuerzos de u n m i l l ó n d e
a l e m a n e s que r e c h a z a r o n á los m o d e r n o s g a l o s c o n m á s
e n e r g í a q u e los g e r m a n o s d e A r m i n i o c o m b a t i e r o n á l o s
romanos.
C o n o c i d o s s o n l o s resultados d e l a líltima c a m p a ñ a d e l
e m p e r a d o r : la j o r n a d a d e W a t e r l o o fué t a n d e s a s t r o s a
p a r a la F r a n c i a c o m o p r o v e c h o s a p a r a la Prusia. La in-
d e m n i z a c i ó n c o n c e d i d a á é s t a p o r los t r a t a d o s de Y i c n a se
h i z o á c o s t a d e l a A l e m a n i a y de l a F r a n c i a . E n r e c o m -
p e n s a d e los servicios q u e p r e s t a r a á l a causa d e los r e y e s
aliados, se l e r e s t i t u y e r o n l a m a y o r p a r t e d e las p o s e s i o n e s
q u e p e r d i e r a por l o s t r a t a d o s d e Tilsitt : r e c i b i ó t a m b i é n
m a s de u n t e r c i o del r e i n o de Sajonia, la p r o v i n c i a de
W e s t f a l i a , Cleves, Juliers y B e r g , y s o b r e l a ribera izquier-
da del Khin l o s círculos d e l Rhin c o n Sarreluis y Sarre-
b r u c k : es decir, u n a p o b l a c i ó n de 4 . 3 7 0 , 0 0 0 almas, y u n
t e r r e n o d e 1,271 l e g u a s c u a d r a d a s .
Suum cuique : tal es la divisa d e las armas d e la Priisia.
A l g u n o s l e a ñ a d e n la palabra rapuit. D e s d e la c o n q u i s t a
d e la Silesia, la división de la P o l o n i a , la c o n f i s c a c i ó n de
u n a p a r t e de la Sajonia y la p o s e s i ó n de las p r o v i n c i a s del
R h i n , es m a s justa la divisa c o n esa a g r e g a c i ó n .
M u y p r o n t o la Prusia, c o n u n a p o b l a c i ó n de t r e c e m i l l o -
n e s d e almas, r e p a r t i d a s o b r e u n a superficie de 5,028 l e -
g u a s c u a d r a d a s , c o n la e s c a s a r e n t a d e 1 9 0 m i l l o n e s d e
francos, y c o n u n territorio e n g e n e r a l p o c o f e c u n d o , fué
u n a de las c i n c o p r i m e r a s p o t e n c i a s de E u r o p a . L a Prusia
Oriental, la Prusia Occidental, el B r a n d e b u r g o , la Silesia,
la P o m e r a n i a , el d u c a d o de P o s e n , la p r o v i n c i a de W e s t f a -
lia, l o s e s t a d o s d e Juliers, Cleves y B e r g , el g r a n d u c a d o
d e l B a j o - R h i n y el d u c a d o d e Sajonia c o m p u s i e r o n la m o -
n a r q u í a prusiana, y formaron u n l a b o r i o s o c o n j u n t o c r e a -
do p o r la g u e r r a y p o r el t i e m p o , y s i e m p r e á m e r c e d de
l o s c a m b i o s i m p r e v i s t o s del t i e m p o y de l a guerra.
E n 1 8 0 1 , el p r i m e r cónsul de la r e p ú b l i c a francesa ofre-
c i ó el H a n n o v e r á la Prusia p o r p r e c i o d e u n a a m i s t a d sin-
c e r a . L a Prusia d e s e a b a e s t a p r e s a , p e r o sin atreverse á
t o m a r l a . E n 1 8 0 5 , el p r í n c i p e de H a r d e m b e r g c o n f e s a b a
q u e la monarcpiía de B r a n d e d u r g o a g u a r d a b a u n a o c a s i ó n
favorable p a r a adquirir el H a n n o v e r , p e r o de m o d o cpie
e s t a a d q u i s i c i ó n n o i m p r i m i e s e u n a m a n c h a e n el h o n o r y
l a b u e n a fe d e l r e y . F e d e r i c o Guillermo, p o r su p a r t e , e s -
c r i b í a q u e p r o f e s a b a u n afecto p a t e r n a l al H a n n o v e r .
A c e p t a n d o la Prusia los ofrecimientos de Bonapárte, se
atraía la e n e m i s t a d de la I n g l a t e r r a y la a m i s t a d de la
F r a n c i a ; p o d i a d e s c o n t e n t a r á la Rusia, p e r o i n t i m i d a b a al
Austria.
L a p o s i c i ó n d e la m o n a r q u í a p r u s i a n a e r a e n e x t r e m o
d e l i c a d a , p u e s la R u s i a quería e x t e n d e r sus límites h a s t a
el O d e r y l a F r a n c i a h a s t a el R h i n : t e n i a , p o r t a n t o , q u e
e s c o g e r e n t r e la alianza de S a n P e t e r s b u r g o y la de París,
para c o m b a t i r á V i e n a .
S e observa, en g e n e r a l , en la e x i s t e n c i a d e la Prusia,
u n a n o t a b l e c o n d i c i ó n , y es la de s e r u n e s t a d o n u e v o q u e -
r i e n d o a p o y a r s e e n c o s t u m b r e s antiguas. Así es q u e
e n 1 8 0 8 u n a o r d e n a n z a o r g a n i z ó el r é g i m e n m u n i c i p a l
(Staedteordnung), estableciendo c o m o principio que ios
i n t e r e s e s m u n i c i p a l e s serian a d m i n i s t r a d o s p o r una a s a m -
b l e a de d i p u t a d o s que r e p r e s e n t a r í a al c o m ú n ; v e i n t i t r é s
años d e s p u é s , otra o r d e n a n z a revisó la p r i m e r a (17 de
M a r z o d e 1831), y dio m u c h o m a s i m p e r i o á l o s usos p a r -
ticulares q u e d i s t i n g u e n á c a d a ciudad y á c a d a p r o v i n c i a .
L a m o n a r q u í a prusiana s e c o m p o n i a d e p a r t e s distintas
r e u n i d a s p o r las c o n q u i s t a s ; el B r a n d e b u r g o , la cuna y
a s i e n t o de la m o n a r q u í a , p e r o n o su c e n t r o ; B e r l i n , u n a
m e t r ó p o l i aislada, q u e r e c i b í a c o n orgullo l o s h o m e n a j e s
d e s u b d i t o s lejanos. L a capital en la e x t r e m i d a d d e la m o -
n a r q u í a y d e la A l e m a n i a ; e n e s t a p o s i c i ó n , solo p o d i a c o n -
servarse la u n i d a d d e l e s t a d o e n m a n o s d e u n r e y m i -
litar.
(Para l o s d a t o s c o n t e m p o r á n e o s v é a s e la voz A l e m a n i a . )
~La o r g a n i z a c i ó n militar de la Prusia p u e d e citarse c o m o
u n m o d e l o d i g n o d e ser i m i t a d o . E n P r u s i a t o d o s los j ó v e -
n e s s o n s o l d a d o s á l o s v e i n t e a ñ o s d e e d a d ; solicitar e x -
c e p t u a r s e s e r i a b u s c a r su d e s h o n o r . E s t a universalidad e n
el servicio de las armas m a n t i e n e e n t o d o s los individuos
el espíritu militar, y l o s a c o s t u m b r a á las privaciones, á los
esfuerzos y á la i g u a l d a d de la o b e d i e n c i a .
U n o de los m a l e s d e la P r u s i a es la p o b r e z a de sus r e n -
tas; p e r o t a m b i é n la e c o n o m í a d e la a d m i n i s t r a c i ó n es t a n
s e v e r a c o m o la disciplina d e l e j é r c i t o .
L a p o l í t i c a de la Prusia t e n d i ó á sustituir e n A l e m a n i a
al espíritu liberal el espíritu p r u s i a n o ; á las i d e a s de 8 9 las
DE LA MASONERÍA PSY
i d e a s d e las g r a n d e s m o n a r q u í a s administrativas del si-
g l o x v n i y el espíritu de los F e d e r i c o s , de las Catalinas, d e
l o s J o s é If; espíritu q u e d e s e a la fuerza y la g r a n d e z a del
e s t a d o , m a s b i e n q u e la l i b e r t a d de los ciudadanos. T a l es
t o d a v í a el espíritu prusiano, p r u d e n t e , ilustrado, hábil, l u -
c h a n d o , s i n confesarlo, c o n t r a las ideas liberales y e n favor
d e l p o d e r a b s o l u t o , q u e h a c o n s e g u i d o e s t e p o d e r la u n i -
d a d d e la A l e m a n i a .
A p a r t e d e lo q u e c o n s i g n a r e m o s en el Apéndice, cum-
-
p l e decir q u e s e h a l l a e n Prusia m u y e x t e n d i d a la Mas. .,
t a n t o por la p r o t e c c i ó n que de a n t i g u o le d i s p e n s a r o n
a l g u n o s d e sus m o n a r c a s , c o m o p o r el p r o f u n d o estu-
dio q u e de la I n s t i t u c i ó n h a n h e c h o las n o t a b i l i d a d e s de
a q u e l p a í s , e n t r e las q u e s e c u e n t a n el historiador B i e l e -
feld, el literato F e s s l e r , el c o n d e de Korn, el filósofo Krausso
y otros m u c h o s . E n 1 7 4 0 F e d e r i c o el G r a n d e d e Prusia
fundó la p r i m e r a L o g i a de B e r l i n y en 1 7 4 4 la p r i m e r a
Gr.'. L o g . ' . — 1 1 . — V . H i s t o r i a .
P R U S I A N O — T í t u l o d e varios g r a d o s c a b a l l e r e s c o s de
P r u s i a . — V . Caballero y N o a q u i t a .
P R Y A R T — A b a t e francés, autor de un l i b e l o c a l u m n i o s o
c o n t r a la M a s o n e r í a , t i t u l a d o : Luis X VI destronado antes
de ser rey, que se p u b l i c ó en 1 8 0 0 .
P R Y B O H I — G e n i o s d o m é s t i c o s de los a n t i g u o s eslavos.
E r a n l o s m a n e s ó s o m b r a s de los a n t e p a s a d o s q u e i b a n á
visitar y socorrer á sus d e s c e n d i e n t e s s o b r e la tierra. E s t o s
espíritusbenéfícos velaban especialmente para que i m p e -
rase el m a y o r o r d e n e n t o d a la casa (*).
P R Z Y S M I E N A — D i o s a en la j u s t i c i a de la m i t o l o g í a e s -
lava. L e c o n s a g r a b a n la g o l o n d r i n a , p o r q u e e s t e pájaro le
d e n u n c i a b a los c r i m i n a l e s c o n sus chillidos. Bajo sus órde-
n e s estalla P r a w d a , diosa d e l a V e r d a d , q u e t e n i a el f u e g o
p o r e m b l e m a , y P r a w i r a , d i o s a d e l D e r e c h o , á la q u e c o n -
s a g r a b a n el agua. E s t a s d o s diosas, t e n i é n d o s e c o g i d a s las
m a n o s , p r e c e d í a n s i e m p r e á Preysmiena (#).
P S C H E N T — E s p e c i e de m i t r a ó c o r o n a q u e l l e v a b a n
l a s p r i n c i p a l e s divinidades d e E g i p t o . E l Pschent era la
g r a n c o r o n a real del a n t i g u o E g i p t o . H a b i a t a m b i é n la c o -
r o n a b l a n c a , e m b l e m a d e la m a j e s t a d r e a l e n el alto E g i p -
t o , y la c o r o n a roja c o n la que c e ñ í a n sus s i e n e s Jos r e y e s
d e l bajo ; en a m b a s r e g i o n e s era s í m b o l o d e la s o b e -
ranía. Consistía en una e s p e c i e de d i a d e m a ó tiara a d o r -
nada c o n unos apéndices colgantes á ambos lados del
f r e n t e y de atrás.. A Osiris se le r e p r e s e n t a c u b i e r t o i ndi s -
tintamente c o n ambas coronas: lleva también frecuente-
m e n t e el ateto en c a l i d a d d e j u e z infernal. E s t e a d o r n o es
una especie de mitra cónica decorada con dos plumas d e
avestruz ó de l a r g o s c u e r n o s á l o s cuales se a g r e g a el
urceus y o t r o s a d o r n o s e m b l e m á t i c o s . E l Pschent es t a m -
b i é n u n atributo d e la d i o s a Mujt, e s p o s a del d i o s A m -
mon («).
PSICOMANCIA—Adivinación y magia que componían
el arte de evocar los m u e r t o s . — R —
P S I L A — S o b r e n o m b r e de B a c o , q u e significa i m b e r b e y
en d i a l e c t o d ó r i c o , alado.—R—
P S Y C H E — P a l a b r a g r i e g a q u e significa a l m a ó m a r i p o -
sa. E l m i t o del Amor y de I'syclie, es c é l e b r e e n la m i t o l o -
g í a g r i e g a c o m o u n a a l e g o r í a r e p r e s e n t a t i v a d e la r e l a c i ó n
q u e e x i s t e e n t r e el a l m a h u m a n a y el a m o r d i v i n o . S e g ú n
el mito m a s a n t i g u o , Psyche era hija del dios del Sol y de
E t e l e q u í a s , es decir, de la e s t a b i l i d a d y de la fuerza de as-
p i r a c i ó n . L o s p o e t a s d e una é p o c a p o s t e r i o r , modificaron
el mito y la h i c i e r o n hija de u n r e y . A p u l e o , a g o t a n d o t o -
das las galas d e su estilo y de su i m a g i n a c i ó n , n o s h a c e el
s i g u i e n t e relato h i s t ó r i c o de esta divinidad. Psyche, cuyas
dos h e r m a n a s m a y o r e s eran m e d i a n a m e n t e h e r m o s a s , fué
de u n a b e l l e z a tan extraordinaria, que se la l l e g ó á c o n -
fundir c o n la m i s m a V e n u s , a d o r á n d o l a c o m o una divini-
dad, sin osar amarla. V e n u s , q u e l l e g ó á c o n c e b i r l o s m a y o -
res c e l o s , o r d e n ó al A m o r que la h i c i e r a e n a m o r a r d e l o s
h o m b r e s m a s d e s p r e c i a b l e s . P e r o é s t e n o p u d o cumplir
c o n el m a n d a t o d e su m a d r e , p o r q u e él m i s m o se e n a m o r ó
p e r d i d a m e n t e de la e n c a n t a d o r a Psyche. D e s e o s o d e casar
á.su hija, el p a d r e d e aquella beldad, fué á c o n s u l t a r al
oráculo d e A p o l o , c o n t e s t á n d o l e é s t e q u e era p r e c i s o q u e
la condujera vestida de luto sobre la cumbre de una
m o n t a ñ a y q u e la a b a n d o n a r a e n ella, e n a t e n c i ó n á q u e
e s t a b a d e s t i n a d a á ser la p r o m e t i d a d e u n m o n s t r u o d e
la raza de los v í p e r o s , cruel y h o r r o r o s o , q u e se servia del
f u e g o y d e l h i e r r o p a r a asolar el m u n d o : m o n s t r u o , q u e
era el t e r r o r de J ú p i t e r y el e s p a n t o d e Stix. A u n q u e sollo-
z a n d o , o b e d e c i ó a q u e l i n f o r t u n a d o p a d r e l a o r d e n de',
oráculo, y al s o n d e f ú n e b r e s flautas, la d e s g r a c i a d a Psyche
fué c o n d u c i d a , v e l a d a c o m o u n dia d e h y m e n , s o b r e
l a r o c a fatal. D e r e p e n t e , Zéfiro e m p e z ó á revoltear dul-
 PTH Dicciooiaaao'ioENCiONARio
c o m e n t o junto á e l l a , y acabó i)or robarla c o n d u c i é n -
dola á su magnífico palacio aéreo p e r t e n e c i e n t e al D i o s d e l
amor, que la hizo suya a u n q u e sin manifestarse ni dejarse
ver do la j o v e n . Esto i b a cada n o c h e á verla sin que n a d i e
so apercibiera de ello, y p o r la m a ñ a n a , antes q n e la auro-
ra rasgara el velo do las s o m b r a s , el misterioso e s p o s o des-
aparecía dejando á Psyche c o n el c o r a z ó n i n u n d a d o , p e r o
no satisfecho, do v o l u p t u o s i d a d y d e amor. E l alma es cu-
riosa; tal es su e s e n c i a . Psyche p r e g u n t á b a s e , p u e s , cual
era la naturaleza do su esposo, tan rico, t a n t i e r n o y a m a n -
te y tan p o d e r o s o , pero tan m i s t e r i o s o é invisible. E s t e n o
p o d í a ser un m o n s t r u o h o r r o r o s o , viejo y velludo, p o r q u e
su piel es m a s tersa y m a s fina q u e l a m i s m a s e d a , se d e c í a
ella misma. Sin e m b a r g o el p r e t e n d i d o m o n s t r u o p e r m i t i ó
á Psyche que p u d i e r a ver á sus h e r m a n a s . Záfiro, c o n sus
m á g i c a s alas, las transportó al a é r e o y f a n t á s t i c o p a l a c i o .
A la vista do aquellas d e s l u m b r a n t e s riquezas y de la i n d e -
cible d i c h a do su h e r m a n a p e q u e ñ a , la p o n z o ñ a d e los c e -
los se a p o d e r ó de sus corazones: r e s o l v i e r o n perderla, y
con e3to designio lo insinuaron el d e s e o de c o n o c e r y ase-
gurarse, p o r cualquier m e d i o que fuese, do la naturaleza
d e su e s p o s o . ¡Desgraciada! L a curiosidad natural do l a
p o b r e Psyche no lo dejaba y a v e r el m o m e n t o de p o n e r e n
planta su d e s i g n i o . Sin m a s tardar, á la n o c h e s i g u i e n t e ,
c u a n d o sintió q u e su esposo se había dormido á su lado,
l e v a n t á n d o s e d u l c e m e n t e , e n c i e n d e u n a l á m p a r a y la sus-
p e n d o s o b r e el l e c h o . ¿Pero qué es lo que ve? U n a d o l e s -
c e n t e c o n alas de rosa, d e cuerpo, b l a n c o c o m o el lis, d e
frente n i v e a y pura, seini velada p o r los b u c l e s d e o r o
de su cabellera, y cuyo a g r a d a b l e aliento e x h a l a u n perfu-
m e c e l e s t e y d e s c o n o c i d o , de ambrosía sin duda! F u e r a de
sí Psyche, d o m i n a d a p o r la e m o c i ó n y los d e s e o s del a m o r ,
d o la v e r g ü e n z a y del t e m o r , s i e n t e c o m o la l á m p a r a t i e m -
bla en sus m a n o s . U n a ardiente g o t a do a c e i t e cae sobre l a
e s p a l d a d e r e c h a do su e s p o s o . E s t e s e dispierta, dirígela
algún ligero r e p r o c h o y e m p r e n d e el vuelo; era Cupido
el m a s bollo do los inmortales y desapareció c o n él el pa-
lacio.
Psyche se e n c o n t r ó d e r e p e n t e , sola y a b a n d o n a d a e n
una vasta llanura, e n m e d i o de la m a s espantosa s o l e d a d ,
y llevando e n su seno el fruto de su e x t r a ñ o h i m e n e o . E n
vano e n m e d i o d e su d e s e s p e r a c i ó n se p r e c i p i t a r e p e t i d a s
v e c e s e n el s e n o d e las e s p u m o s a s h o n d a s de un torrente;
las turbulentas aguas se a p a c i g u a n y l a d e p o s i t a n dulce-
m e n t e sobre m u l l i d o m u s g o q u e alfombra u n a e s m a l t a d a
pradera. Q u e r i e n d o sus i n d i g n a s h e r m a n a s saber el resul-
tado de su perfidia, se p u s i e r o n e n camino hacia el palacio;
subieron s o b r e l a r o c a d e s d e d o n d e Záfiro las h a b i a y a
t r a s p o r t a d o á aquella d e l i c i o s a morada; llamante y g o z o s a s
se lanzan á los espacios. P e r o Záfiro se g u a r d ó m u y bien de
prestar sus alas á estas infames, p o r lo q u e c a y e r o n d e s p e -
ñadas e n unos h o r r o r o s o s p r e c i p i c i o s , e n l o s q u e apenas
p u d o e n c o n t r a r s e a l g u n o d e s u s m i e m b r o s triturados p o r
las r o c a s .
Sin e m b a r g o , la v e n g a n z a d e V e n u s n o se hallaba satis-
fecha. U n dia que Psyche v a g a b a d e s o l a d a p o r la campiña,
delirando por este e s p o s o tan bello y t a n t i e r n o , p o r esta
a l e g r í a del c i c l o y d e l a tierra e n c u y a d e s g r a c i a h a b i a
incurrido, y quizá t a m b i é n e n su indiferencia ó lo q u e es
m a s aun, 011 el d e s p r e c i o , Cutumá, u n a de las siervas de
V e n u s , h a b i é n d o l a e n c o n t r a d o , l a asió p o r los cabellos y
arrastrándola i n h u m a n a m e n t e fué á arrojarla á l o s p i e s de
s u señora. E n v a n o sumisa Psyche, l o s abrazó y l o s cubrió
de lágrimas y besos; la i m p l a c a b l e d i o s a la r e c h a z ó y orde-
nó á otras d o s de sus s i r v i e n t a s ' la T r i s t e z a y la S o l e d a d ,
que fustigaran sin c o m p a s i ó n á e s t a a b a n d o n a d a de l o s
dioses y de l o s h o m b r e s . D e s p u é s la s o b r e c a r g ó de traba-
j o s e n o j o s o s , m a s d i g n o s de las D a n a i d e s q u e n o d e u n a
p o b r e j o v e n i m p r u d e n t e . T a l fué el h a c e r l a ir á u n a infec-
ta fuente, g u a r d a d a p o r furiosos d r a g o n e s para que sacara
agua d e su f o n d o n e g r o c o m o el d e l Stix; de h a c e r l a cor-
rer á través de a g u d a s p e ñ a s y c o r t a n t e s piedras e n b u s c a
do un fleco de l a n a . d o oro que t e n i a s o b r e l a e s p a l d a u n
cordero sagrado; de e s c o g e r e n el espacio de m u y cortos
m i n u t o s de u n i n m e n s o m o n t ó n d e g r a n o , el trigo, el c e n -
t e n o y la c e b a d a que c o n t e n i a , y e n fin, do d e s c e n d e r á los
infiernos para pedir á P r o s e r p i n a u n a caja de belleza, d e
cuya e m p r e s a tuvo la fortuna de salir airosa Psyche; p e r o á
su r e t o r n o , c e d i e n d o por s e g u n d a voz á la curiosidad, e n -
treabrió el cofrecito y el v a p o r que se desprendió de él, la
h i z o caer sin sentido e n tierra. A f o r t u n a d a m e n t e Cupido v e -
l a b a p o r ella y le b a s t ó tocarla c o n u n a d e s u s flechas para
devolverla á la vida. D e s p u é s de tantas p r u e b a s , y a b i e n
c e r c i o r a d o del a m o r de su bella esposa, Cupido obtuvo de
J ú p i t e r que o b l i g a r á á V e n u s á c o n s e n t i r e n su c a s a m i e n t o
DE LA MASONERÍA 870
c o n Psyche. E l dios del rayo llama á Mercurio y l e o r d e n a
que trasporte esta p r i n c e s a al Olimpo. E l h i m e n e o de l o s
dos e s p o s o s s e c e l e b r ó c o n l a m á s inefable alegría. J a m á s
en el Olimpo se habia formado alianza m a s pura ni m a s
cumplida. Psyche t o m a n d o de m a n o s de Plebe la copa d e l
n é c t a r que d e b i a hacerla inmortal, la vació t o d a e n t e r a d e
una sola vez, disfrutando l u e g o de u n a b e l l e z a y j u v e n -
tud e t e r n a s . P o c o t i e m p o después, dio á luz y p u s o a l m u n -
d o la V o l u p t u o s i d a d , fruto sin d u d a de sus a m o r e s terrestres
que l l e v a b a e n su s e n o e n t i e m p o de'sus p e r s e c u c i o n e s .
S o b r e los m o n u m e n t o s a n t i g u o s , Psyche, ó el A l m a se ha-
lla r e p r e s e n t a d a c o n alas de mariposa q u e r e m o n t a n s o b r e
sus espaldas. H e m o s d i c h o q u e Psyche e n g r i e g o significa
Alma, y p o r a n a l o g í a mariposa: este e m b l e m a c o n v i e n e , p u e s ,
a d m i r a b l e m e n t e á esta j o v e n deidad. A l g u n a vez se halla
v e l a d a c o m o las r e c i e n casadas y oculta u n a m a r i p o s a e n s u
seno, alusión á su h i m e n e o c o n Cupido,y al alma de su e s -
p o s o , q u e p a r e c e que ella quiere r e t e n e r c o n t i n u a m e n t e .
E s t e m i t o e s u n o d e los m a s p u r o s y m a s místicos de l a
A n t i g ü e d a d . L a s h e r m a n a s m a y o r e s de Psyche ó del A l m a ,
estas j ó v e n e s carnales é infames, ¿no s o n acaso las pasiones
viles y e n g a ñ a d o r a s c o m p a ñ e r a s d e l A l m a c o m o a q u e -
llas h e r m a n a s envidiosas? L a e s e n c i a d e l alma, e s d e ser
curiosa p o r lo bello, p o r las cosas de lo alto: es Psyche
c o n m o v i d a s o s t e n i e n d o l a l á m p a r a para p o d e r c o n t e m -
plar á su e s p o s o i n m o r t a l . P e r o esta alma envuelta a u n
c o n su fango terrestre, n o es b a s t a n t e d i g n a de t a l hi-,
m e n e o : el c e l e s t e esposo la a m a , l a m e n t a su i n d i s c r e c i ó n y
la r e c h a z a , p e r o p a r a probarla y vivir c o n ella u n i d o p o r
b o d a s m í s t i c a s e n u n a e t e r n i d a d de delicias. H a y que ver
en e s t e m i t o platónico, e n el h i m e n e o d e Psyche y de Cupi-
d o , l a alianza del alma y d e l a m o r d i v i n o q u e se d e s p r e n d e
d e los v a p o r e s de l a tierra, de l a q u e la cajita stigiana de
P r o s e r p i n a es el e m b l e m a e n esta fábula, y que a m b o s v a n
en fin á e m b r i a g a r s e e n el p a l a c i o d e l É t e r d e a m o r y d e
i n m o r t a l i d a d (»;;-).
P S Y L L I O S — N o m b r e dado á los m i e m b r o s de u n a s e c t a
africana á l o s q u e se a t r i b u y e l a v i r t u d d e curar las m o r -
deduras de~las s e r p i e n t e s . L o s psyUios e ran c é l e b r e s e n l a
A n t i g ü e d a d p o r la g r a n r e p u t a c i ó n que a d q u i r i e r o n c o m o
e n c a n t a d o r e s de serpientes, c o m o curanderos y c o m o h e -
c h i c e r o s . E s t o s f o r m a b a n u n a a s o c i a c i ó n misteriosa, y s e
r e c l u t a b a n p o r i n i c i a c i ó n e n t r e los individuos de u n a raza
especial, que l o s escritores n o t u v i e r o n el cuidado d e defi-
nir si e r a india ó etiópica. E s t o s sectarios s e h a n p e r p e t u a -
do h a s t a n u e s t r o s dias en E g i p t o , c o n s i d e r á n d o l o s a l g u n o s
historiadores c o m o individuos de l a m i s m a raza de l o s g i p -
tios, g i t a n o s y b o h e m i o s q u e se h a l l a n , esparcí dos p o r t o d a
la E u r o p a , e j e r c i e n d o las m i s m a s prácticas.
Plinio l o s p r e s e n t a c o m o u n a s e c t a africana, f u n d a d a p o r
u n r e y fabuloso l l a m a d o P s y l l u s , c u y a t u m b a , s e g ú n dice,
existia aun e n sus t i e m p o s e n la L y b i a . E s t o s s e c t a r i o s eran,
s e g ú n su o p i n i o n , l o s restos de u n p u e b l o que fué destruido
e n t i e m p o s m u y r e m o t o s p o r l o s N a s o m o r s , sus v e c i n o s ,
q u e se a p o d e r a r o n d e sus h o g a r e s , p e r o p u d i e r o n e s c a p a r
a l g u n o s , q u e p e r p e t u a r o n su raza, c o n s e r v a n d o el privile-
g i o de p o d e r curar las peligrosas m o r d e d u r a s de t o d a clase
d e s e r p i e n t e s c o n s o l o l a a c c i ó n de su s i m p l e saliva, y h a s t a
c o n la i m p o s i c i ó n d e sus m a n o s s o b r e el d o l i e n t e . E s t a
s e c t a t o m ó gran i n c r e m e n t o en la Crenaioa, e n d o n d e el
dios K n u p h i s , ó s e a el Gran A r q u i t e c t o d e l U n i v e r s o , s e g ú n
E s t r a b o n y E u s e b i o , era a d o r a d o bajo l a figura d e u n a
s e r p i e n t e . E l p a p e l d e esta s e r p i e n t e es i m p o r t a n t í s i m o
a u n q u e m u y oscuro, en las l e y e n d a s d e la A n t i g ü e d a d . H o y
dia e x i s t e n a u n m u c h o s psyllios en Egipto, que gozan de
t o d a su a n t i g u a r e p u t a c i ó n c o m o saludadores, c u r a n d e r o s
y h e c h i c e r o s , á los q u e se acude f r e c u e n t e m e n t e á c o n s u l -
t a r l e s e n las e n f e r m e d a d e s y para s a b e r d e ellos l a b u e n a
v e n t u r a . A u n c o n s e r v a n ciertas prácticas y ejercicios que
r e c u e r d a n p o r su semejanza las de los convulsionarios de
T á n g e r y los aisanas d e A r g e l i a ; v i é n d o s e á h o m b r e s y m u -
jeres r e t o r c e r s e e n m e d i o d e las m a s espantosas convulsio-
nes. U n o s y otros, c o n l a c abez a p e r f e c t a m e n t e rasurada,
n o llevan p o r t o d o v e s t i d o m á s q u e las s e r p i e n t e s q u e s e
e n r o s c a n á sus c u e r p o s e p i l é p t i c o s .
Cuéntase d e ellos que c u a n d o les n a c e u n hijo lo arrojan
e n s e g u i d a á las serpientes, y si estas l e s m u e r d e n l o s j u z g a n
c o n c e b i d o s e n adulterio (#).
P T H A — U n o de l o s g r a n d e s dioses de E g i p t o r e v e r e n -
ciado m u y e s p e c i a l m e n t e e n Memfis, c o m o el dios S u p r e m o
y Creador d e l U n i v e r s o . Su n o m b r e significa él que rompe ó
él que abre, y e n e f e c t o , s e decía que él habia r o t o ó abier-
to el h u e v o primordial, bajo el cual l o s s a c e r d o t e s simboli-
z a b a n la c r e a c i ó n . D á b a n l e t a m b i é n l o s s o b r e n o m b r e s d e
T o t o n e n , q u e significa el que dá la forma, Señor de to
 87i DlCCIONABtO ENClCrjOFÉDICO
Justicia y B É Í / ele los mundos. S u figura habitual es la
d e u n h o m b r e c o n la cabeza rapada y e n v u e l t a c o n unas
v e n d a s c o m o l a s m o m i a s egipcias. S e l e r e p r e s e n t a ordina­
r i a m e n t e t e n i e n d o e n la m a n o , c o m o A m m o n , u n cetro c o n
c a b e z a d e cinocéfalo y t a m b i é n s o s t e n i e n d o el h u e v o s i m b ó ­
l i c o . E n l a s e g u n d a forma d e e s t a divinidad, t a n c u i d a d o s a
m e n t e descrita p o r l í e r o d o t o , c o n f u n d i é n d o s e el creador c o n
la creación, el dios s e halla r e p r e s e n t a d o bajo la forma de
un m o n s t r u o s o embrión, d e u n e n a n o deforme, a n á l o g o á l o s
p a t e q u e s de l o s fenicios, r e m a t a d o p o r el escarabajo sagra­
do, s í m b o l o d e la g e n e r a c i ó n . E s curioso y d i g n o d e notar el
c a r á c t e r e s e n c i a l m e n t e p a n t e i s t a q u e o f r e c e n estos e m b l e ­
m a s . Ptlia, el g r a n r e g e n e r a d o r , se h a l l a b a t a m b i é n e n su
i m p e r i o e n el seno d e l a m u e r t e . ¿No es la m u e r t e u n ele­
m e n t o d e vida? Como divinidad infernal lleva los n o m b r e s
d e Filia, Salcar, Osiris: e n t o n c e s s e l e r e p r e s e n t a c o n u n a
c a b e z a d e h a l c ó n c o r o n a d a c o n el disco solar ( # ) .
P T H O L E M A I D A — M i e m b r o d e u n a s e c t a de g n ó s t i c o s
•que n o a d m i t í a n c o m o a u t é n t i c a y divina m á s q u e u n a
p a r t e d e la l e y d e M o i s é s , y cuyo n o m b r e t o m a r o n d e su
m a e s t r o y fundador.
E s t o s sectarios, q u e t e n í a n p o r jefe á P t h o l o m e o , p e r o
q u e d e s c e n d í a n , s e g ú n s e afirma, d e l o s v a l e n t i n i a n o s , r e ­
c o n o c í a n u n s e r s o b e r a n a m e n t e p e r f e c t o para t o d o l o e x i s ­
tente, pero n o admitían la opinión de estos ni acerca
d e l o r i g e n d e l m u n d o , ni referente á la l e y j u d a i c a . L o s
primeros, p a r a e x p l i c a r el o r i g e n d e l m a l , y e n c o n t r a r ,
en el sistema q u e a d m i t e c o m o p r i n c i p i o d e t o d a s las c o ­
sas u n ser s o b e r a n a m e n t e p e r f e c t o , u n a r a z ó n suficiente
de l a e x i s t e n c i a d e l m u n d o y d e l m a l q u e s e v e i a en él, h a ­
cian e m a n a r d e a q u e l S e r s u p r e m o , otras i n t e l i g e n c i a s m e ­
n o s perfectas cuyas p r o d u c c i o n e s , e n s u c e s i ó n d e crecien­
t e , l l e g a r o n á trasformarse p o r ú l t i m o e n unos seres m a l ­
h e c h o r e s q u e h a b i a n f o r m a d o el m u n d o , e x c i t a d o las g u e r ­
ras y p r o d u c i d o t o d o s los m a l e s q u e afligen á l a H u m a n i d a d .
J. C. a s e g u r a b a q u e t o d o h a b i a sido h e c h o p o r él; p o r t a n t o
la o p i n i ó n q u e atribuía l a c r e a c i ó n d e l m u n d o á principios
o p u e s t o s á J. C. d e b i a ser c o n s i d e r a d a c o m o falsa p o r l a
Iglesia. L a c o n t r a d i c c i ó n q u e e n c o n t r a r o n l o s ptholemaídas
e n t r e el N u e v o y el An t i g u o T e s t a m e n t o y q u e servia d e b a s e
á sus principios, debia d e s a p a r e c e r , al decir d e l o s p a d r e s d e
la I g l e s i a , d e s d e el m o m e n t o q u e s e echara u n a m i r a d a
a t e n t a s o b r e l a l e y d e M o i s é s y s o b r e l o s c a m b i o s q u e J. 0 .
h a b i a i n t r o d u c i d o e n ella. P t h o l o m e o r e a s u m i ó l o s princi­
p i o s d e l a l e y c o n t e n i d a en el A n t i g u o y N u e v o T e s t a m e n t o ,
s o s t e n i e n d o q u e la j u d a i c a y l a e v a n g é l i c a t e n í a n p o r prin­
cipio u n D i o s b i e n h e c h o r y n o d o s d i o s e s o p u e s t o s , y q u e
el m u n d o n o era obra d e l S e r s u p r e m o ; p o r q u e d e s e r así,
r e a l m e n t e n o existiría el mal.
L o s ptolemaidas p r e t e n d í a n , p u e s , q u e el Creador e r a u n
D i o s b i e n h e c h o r c o l o c a d o e n el c e n t r o d e l u n i v e r s o q u e
h a b i a creado, d e s d e el cual d e r r a m a b a t o d o el b i e n p o s i b l e ;
p e r o que e n este m i s m o m u n d o , hsvbia u n principio injusto
y e n g a ñ a d o r q u e s e h a b i a u n i d o á l a m a t e r i a , y e s t e e r a el
q u e producía el mal. P a r a contrarestarle fué p o r l o q u e el
D i o s c r e a d o r envió á su Hijo s o b r e la tierra ( # ) . •
P T O L O M E O — N o m b r e d e l o s primitivos r e y e s d e E g i p ­
t o . L a g o , hijo d e u n s o l d a d o y m u y f a v o r e c i d o d e A l e j a n ­
dro, fué el p r i m e r o d e este n o m b r e . T u v o d o s hijos, r e y e s :
Ptolomeo Philadelfo y Cerauno. R e i n ó 4 0 años. D e este
n o m b r e deriva al p a r e c e r el d e Ptolemaida q u e llevan cinco
c i u d a d e s distintas: una en E g i p t o , otra e n E t i o p í a , la t e r ­
cera e n F e n i c i a , la cuarta en las riberas d e l N i l o y la quinta
e n otra r e g i ó n d e l Á f r i c a . — R — V . T o l o m e o .
P U B L I C A ( V i d a ) — P o r o p o s i c i ó n á l a v o z vida privada,
se llama vida pública esa parte de la existencia que los
funcionarios p ú b l i c o s , d e cualquier o r d e n q u e s e a n , c o n s a ­
g r a n á l o s a s u n t o s d e su país. Si b i e n h a y q u i e n dice d e b e
r e s p e t a r s e la vida privada, n a d i e s e h a a t r e v i d o á s o s t e n e r
lo m i s m o d e la vida pública. S i n e m b a r g o , d e h e c h o las
p e r s o n a s d e l o s funcionarios g o z a n d e u n a p r o t e c c i ó n al
m e n o s i g u a l á la d e q u e d e b e n g o z a r l o s d e m á s ciudadanos.
E s sin d u d a n e c e s a r i o q u e u n a g e n t e d e l p o d e r n o q u e d e
e n t r e g a d o i n d e f e n s o al r e s e n t i m i e n t o , justo ó injusto, d e
cualquiera. ¿Pero d e b e r á , p o r v e n t u r a , estar s e g u r o d e l a
i m p u n i d a d , e n l a m a y o r p a r t e d e los casos, p o r el solo h e ­
cho d e ser funcionario? N a d a m a s j u s t o s e g u r a m e n t e q u e
j u z g a r á t o d o s p o r igual. T a m p o c o d e b e s e r ilusoria l a
a c u s a c i ó n contra l o s a c t o s c u l p a b l e s d e u n funcionario
p r e v a r i c a d o r . Y sin e m b a r g o , esto es l o q u e s u c e d e c o n ­
t i n u a m e n t e . V i v i m o s e n p a í s e s en q u e el h o m b r e m a s
v i r t u o s o y r e c o m e n d a b l e está á m e r c e d d e u n g u a r d a
d e c a m p o ¿y p o r q u é e s t e n o h a d e ser r e s p o n s a b l e d e sus
a c t o s ? Maquiavelo s o s t i e n e q u e p a r a m a n t e n e r la l i b e r t a d
en u n a r e p ú b l i c a s o n n e c e s a r i a s las a c u s a c i o n e s . P e r o n a ­
D B IjA M A S O N B B Í A PUD
die h a p e n s a d o e n consagrar y regularizar el d e r e c h o d e
a c u s a c i ó n : y e n perjuicio d e la libertad, la vida pública
e s t á t a n t o m a s s e g u r a d e l e x a m e n q u e la vida p r i v a d a . E n
u n país e n p o r solo la o r d e n d e u n m a g i s t r a d o s u b a l t e r n o
p u e d e ultrajarse el p u d o r d e u n a joven, está p r o h i b i d o d e ­
cir q u e t a l ó cual individuo s e h a e n r i q u e c i d o p o r el fraude,
q u e aquel o t r o l o h a c o n s e g u i d o p o r el c o h e c h o , este p o r
e x a c c i o n e s injustas y descaradas, etc., etc.—R—
P U B L I C A N O — E n el s i g l o x n s e dio este n o m b r e á u n o s
h e r é t i c o s q u e r e c h a z a b a n el A n t i g u o T e s t a m e n t o , el matri­
m o n i o , el j u r a m e n t o , e t c . E n R o m a se l l a m a b a n así l o s re­
caudadores de i m p u e s t o s . E s t o s i n d i v i d u o s , que p e r t e n e c í a n
al o r d e n d e l o s caballeros, p o r l o q u e vestían l a t ú n i c a e s ­
carlata y llevaban el anillo de o r o , formaban g r a n d e s c o m ­
pañías q u e arrendaban y t o m a b a n á su c a r g o l a r e c a u d a ­
c i ó n d e t o d o s los i m p u e s t o s p o r u n p e r i o d o d e c i n c o años.
E r a n a d e m á s p r o v e e d o r e s d e l E s t a d o , e n c a r g a d o s d e faci­
litar las provisiones, armas, vestuarios, e t c . L a avidez d e
esta b u r g u e s í a financiera l l e g ó á ser proverbial: estos asen­
. tistas d e l a r e p ú b l i c a s e e s p a r c í a n c o m o l o b o s h a m b r i e n t o s
p o r t o d a s las provincias r o m a n a s , a c u m u l a n d o g r a n d e s ri­
quezas á costa d e m i l e x a c c i o n e s y arbitrariedades.
C o m o l o s j u d í o s sufrían m u y á d i s g u s t o el y u g o d e l o s
r o m a n o s y p a g a b a n m a l d e su g r a d o l o s i m p u e s t o s q u e s e
les i m p o n í a n , s e n t í a n un v e r d a d e r o horror p o r l o s publica­
nos, á l o s q u e d e s p r e c i a b a n c o n s i d e r á n d o l o s c o m o h o m ­
b r e s sin h o n o r y c o l o c á n d o l e s e n el r a n g o d e l o s p a g a n o s .
Sin e m b a r g o , m u c h o s d e ellos eran j u d í o s , entre l o s cuales
se c o n t a b a á Zequías, l l a m a d o el jefe d e l o s publícanos, y el
m i s m o S a n M a t e o t u v o q u e r e n u n c i a r á esta p r o f e s i ó n p a r a
s e g u i r á J. C. E l t r a t o c o n tales g e n t e s n o favorecía m u c h o
á J. C , dando c o n ello lugar á q u e los j u d í o s le apellidaran
el amigo ele los publícanos y de los pescadores, reprochán­
d o l e d u r a m e n t e q u e c o m i e r a y b e b i e r a c o n ellos. S e g ú n
a l g u n o s escritores, e s t a b a p r o h i b i d a á los publícanos la e n ­
trada e n el T e m p l o , al igual q u e e n las s i n a g o g a s , siendo r e ­
c h a z a d a s sus ofrendas c o m o l a s d e las prostitutas, y n e g á n ­
d o s e t a m b i é n á l o s fieles rogar p o r ellos. E s t o se halla, e m p e r o ,
f o r m a l m e n t e d e s m e n t i d o p o r S a n L u c a s ( c a p . x v n i , v. 10), que
n o s m u e s t r a al publicano o r a n d o h u m i l d e m e n t e e n el t e m ­
p l o , al l a d o d e u n fariseo q u e l o h a c i a c o n la m a y o r al­
tivez.
E n F r a n c i a y e n I n g l a t e r r a se dio t a m b i é n el n o m b r e d e
publícanos á l o s a l b i g e n s e s . L a s e c t a d e l o s publícanos n a ­
cida e n la Gascuña, se esparció, á p e s a r d e los Concilios q u e
la c o n d e n a b a n , p o r I n g l a t e r r a , A l e m a n i a , E s p a ñ a y F r a n ­
cia, e n d o n d e fueron d e s p u é s c r u e l m e n t e p e r s e g u i d o s p o r
h e r é t i c o s , sin q u e s e s e p a h o y á p u n t o fijo e n q u é consistía
su h e r e j í a ( » ) .
P U B L I C I S T A — S e l l a m a j u r i s c o n s u l t o al q u e e s c r i b e
sobre, el d e r e c h o e n g e n e r a l y Publicista al que escribe s o b r e
el d e r e c h o p ú b l i c o . S i n e m b a r g o , h a s t a ahora f e l i z m e n t e s e
h a p r o d i g a d o p o c o esta calificación. P a r a q u e su a p l i c a c i ó n
s e a justa, e s p r e c i s o q u e l o s escritores q u e la o b t e n g a n so
h a l l e n autorizados p o r su t a l e n t o ó al m e n o s por su r e n o m ­
bre. E n t o d o s los países en que reina con m a s ó m e n o s la­
t i t u d la l i b e r t a d d e l a prensa, se e n c u e n t r a n m u c h o s q u e
escriben e n p e r i ó d i c o s , p e r o p o c o s j»it№'e¿s£ffl.s.—R—
P U B L I O F I L Ó N — E l p r i m e r p l e b e y o á quien se confirió
la d i g n i d a d d e p r e t o r e n R o m a , u n o s 3 8 7 a ñ o s a n t e s d e
J. C , y p o s t e r i o r m e n t e fué p r o m o v i d o al c o n s u l a d o cuatro
v e c e s . Obtuvo los h o n o r e s d e l triunfo p o r h a b e r d e r r o t a d o
á l o s samnitas ( # ) .
P U D I C I A — E s t a virtud, q u e c o n s i s t e e n la h o n e s t i d a d d e
a c c i o n e s , palabras y p e n s a m i e n t o s , tuvo e n R o m a d o s t e m ­
plos d o n d e se la adoraba bajo la forma d e u n a m a t r o n a
s e n t a d a , e n traje talar y c o n estola y asiendo c o n l a m a n o
d e r e c h a u n asta d e dardo sin h i e r r o , s í m b o l o d e l a v i g i l a n ­
cia. L a s mujeres d e c o n d u c t a s o s p e c h o s a y las honradas
que contraían s e g u n d a s nupcias e s t a b a n privadas de tras­
poner los umbrales del templo de Impudicia.—R—
P U D O R — P r o c e d e esta palabra d e la raíz sánscrita pael,
q u e significa "marchar."
E s el s e n t i m i e n t o d e l i c a d í s i m o q u e h a c e q u e la mujer s e
r u b o r i c e y v a c i l e ante la m i r a d a curiosa, libre ó i n s i n u a n t e
del h o m b r e ; a n t e su p r e s e n c i a , a n t e sus p a l a b r a s , d e s e o ó
solicitud. E s r e s u l t a d o del p r o g r e s o d e la civilización, a c ­
t u a n d o s o b r e u n g e r m e n p u e s t o p o r el i n s t i n t o e n n u e s t r o
espíritu.
E l jiíMíforabre el p e r i o d o d e la v i d a superior. A sí lo c o n ­
c e p t u a b a A u g i e r c u a n d o escribía: "Con el pudor es c o m o
la j u v e n t u d c o m i e n z a ; n o s i e n d o e n el f o n d o m a s q u e el
s e n t i m i e n t o d e q u e u n h o m b r e p u e d a m i r a r n o s c o n los ojos
del a m a n t e . "
P r o u d h o n s e e x p r e s a e n l o s s i g u i e n t e s términos: "A l s e r
 PUD DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
i n t e l i g e n t e y libre le r e p u g n a c u a n t o r e c u e r d a la animali-
dad, y le h a c e ir á la par de los b r u t o s . P o r esto d e s d e q u e
su c o n c i e n c i a se despierta, el h o m b r e cubre su desnudez,
c u e c e sus a l i m e n t o s , evita, solo ó e n c o m p a ñ í a , t o d o c u a n -
to le p a r e c e deshonesto. E x i s t e sobre e s t o e n el Pentateuco
m a s d e u n a o r d e n a n z a d e sencillez primitiva, y q u e seria
b u e n o r e c o r d a r á ciertas n a c i o n e s civilizadas. Cuando m a s
la s o c i e d a d avanza en la justicia, mas se d i s t i n g u e en el
arte de c o m e r y de vestir; mas busca el aseo y la urbani-
dad; m a s reserva guardan los individuos en su l e n g u a j e y
en sus g e s t o s . T o d o c u a n t o se refiere al a m o r e n t r a en e s t a
categoría Para n o hablar sino de las r e l a c i o n e s s e x u a -
les, es ley de la n a t u r a l e z a e n t o d o s l o s a n i m a l e s , que la
h e m b r a i n s t i g a d a p o r el i n s t i n t o d e p r o g e n i t u r a , b u s c a al
m a c h o . L a mujer n o e s c a p a á esta ley." L a l u c h a contra
e s t e instinto animal, p o r la p r e p o n d e r a n c i a p s í q u i c a , e s l a
e n t r a ñ a do\ pudor.
S e g ú n los t é r m i n o s seriales de la n e c e s i d a d van apare-
c i e n d o en el proceso vital, se efectúan especializaciones de
n u e s t r a s facultades, d e s d e las fases mas e l e m e n t a l e s d e l
a n i m a l i s m o á fines del s e g u n d o t e r c i o d e ía vida fetal, h a s -
t a el p e r i o d o nubil, en el cual, los instintos afectivos se
manifiestan c o n i n d ó m i t a r u d e z a t a n t o e n el h o m b r e c o m o
en la mujer. Con esta g r a n aurora de la vida superior, el
instinto sexual alumbra el dia d e una n u e v a e x i s t e n c i a , y
d o m i n a t i r á n i c a m e n t e n u e s t r a v o l u n t a d y nuestra e n e r g í a .
L a i m p r e s i o n a b i l i d a d afectiva p r o d u c e en la j o v e n nubil una
r e a c c i ó n o r g á n i c a i n c o n s c i e n t e , a n t e el ser capaz de satis-
facer estas nuevas y d e s c o n o c i d a s n e c e s i d a d e s : e s t a r e a c -
ción se l l a m a pudor, y se exterioriza por la v e r g ü e n z a .
E n la Biblia, en el m i t o del P e c a d o original, c u a n d o el
p r i m e r par h u m a n o h a d e s o b e d e c i d o á su Criador, se h a c e
resaltar el h e c h o d e q u e A d á n y E v a s e a v e r g o n z a r o n al
v e r s e e n aquella desnudez de que n o se a p e r c i b i e r a n h a s t a
d e s p u é s de la c é l e b r e travesura que hizo reinar el m a l s o -
b r e la Tierra. Se h i c i e r o n e n t o n c e s vestidos para cubrir
sus Carnes: Et aperti sunt oculi amborum; cumque cognovis-
sent se esse nudos, consuerunt folia ficus et fecerunt sibi pe-
rizomaia Vocavitque Dominus Adam, qui ait: Timui eo
quod nudus essem, et abscondime. (Génesis, 111.)
H a s t a la pubertad la d i f e r e n c i a s e x u a l es insignificante,
p o r lo cual E o u r i e r i d e ó que p o d í a n e s t i m a r s e los indivi-
d u o s q u e la h a n a l c a n z a d o c o m o c o n s t i t u y e n d o u n sexo
neutro.
S e g ú n Cabanis, d e t o d o s los seres v i v i e n t e s , el h o m b r e
es p r e c i s a m e n t e aquel c u y a p u b e r t a d p u e d e acelerarse m a s ,
m e d i a n t e e x c i t a c i o n e s viciosas. E l pudw, que con tanta
fuerza se manifiesta en esta edad, es en la n i ñ e z p o r c o m -
p l e t o d e s c o n o c i d o , h a s t a que la m a d u r a c i ó n y c a í d a del
p r i m e r óvulo en las j ó v e n e s , ó la p r i m e r a p r o d u c c i ó n de
e s p e r m a t o z o i d e s en el h o m b r e , e v i d e n c i a n l a a p t i t u d p a r a
g r a n d e s fines.
P o r l o d e m á s e l pudor e m a n a d e u n c ú m u l o d e i n s t i n t o s
individuales que se s u m a n e n u n i m p u l s o ú n i c o , c o m ú n al
h o m b r e y á la mujer, p e r o c u y a m a n i f e s t a c i ó n reviste, al
e v i d e n c i a r s e significaciones d a d a s , especializaciones debi-
das al m e d i o é t n i c o y social, al substralum que le s o p o r t a y
al m e d i o en que se d e s e n v u e l v e . E n tesis g e n e r a l h a escri-
t o un p o e t a d e A l e m a n i a frases que revelan e s t e m i s m o
s e n t i d o : — ¡ E s c o s a t a n uniforme, y p o r lo t a n t o tan c o m -
p l i c a d a el c o r a z ó n h u m a n o ! U n a sola y m i s m a facultad, un
solo y m i s m o d e s e o , p u e d e obrar bajo mil formas, en mil
d i r e c c i o n e s diversas, p r o d u c i r m i l f e n ó m e n o s contrarios,
m e z c l a r s e d i f e r e n t e m e n t e á mil caracteres, y e s t o s carac-
teres, estos h e c h o s d e s e m e j a n t e s p u e d e n venir de u n a i n -
clinación única, sin que el sujeto d u d e un i n s t a n t e d e este
p a r e n t e s c o . (Schiller: El criminal infame.)
L a a c u m u l a c i ó n s a n g u í n e a en la faz, deriva d e la a c e l e -
r a c i ó n de la o r i g i n a d a por la a c c i ó n n e r v i o s a inicial. A s í ,
a u n q u e e n c o n c e p t o m a s lato, dice C. B e r n a r d :
"Las i m p r e s i o n e s a g r a d a b l e s c o r r e s p o n d e n t a m b i é n á e s -
t a d o s d e t e r m i n a d o s del c o r a z ó n . Cuando es s o r p r e n d i d o
p o r dulce e m o c i ó n , las palabras q u e h a n debidojliacerla na-
cer a t r a v e s a r o n el espíritu c o m o u n r e l á m p a g o , sin p o d e r
detenerlas; el c o r a z ó n h a sido alcanzado i n m e d i a t a m e n t e ,
a n t e s de l o d o r a z o n a m i e n t o y de t o d a reflexión. E l s e n t i -
m i e n t o c o m i e n z a á manifestarse d e s p u é s d e u n a l i g e r a
p a u s a del corazón, i m p e r c e p t i b l e p a r a t o d o el m u n d o m e -
n o s para el fisiólogo; el c o r a z ó n , a g u i j o n e a d o p o r la i m -
p r e s i ó n nerviosa, r e a c c i o n a p o r m e d i o d e p a l p i t a c i o n e s q u e
le h a c e n latir mas f u e r t e m e n t e en el p e c h o , al m i s m o t i e m -
p o que envía mas s a n g r e al c e r e b r o , de d o n d e p r o v i e n e el
r u b o r del rostro, y una e x p r e s i ó n p a r t i c u l a r de la fisono-
mía c o r r e s p o n d i e n t e al s e n t i m i e n t o d e b i e n e s t a r e x p e r i -
m e n t a d o . Así, decir que el amor hace latir el corazón, n o
DE LA MASONERÍA 872
es solo u n a f o r m a p o é t i c a , sino t a m b i é n u n a realidad
fisiológica." (Physiologie du cœur.)
Oigamos á la ilustre autora de E l Coloquio del Conoci-
miento de sí mismo; en el cual h a b l a n tres p a s t o r e s filóso-
fos e n v i d a solitaria, n o m b r a d o s A n t o n i o , V e l o n i o y R o d o -
nio; título XIII, "Afecto de Vergüenza, que hace este daño
en su proporción:—Este a f e c t o es b u e n o , y a u n q u e n o es
virtud, es g r a n señal d e virtud. T a m b i é n deriva d e l c e r e -
b r o de la m i s m a m a n e r a á mas y m e n o s , y a l g u n a vez m a t a
ó v u e l v e t o n t o , c o m o se h a visto en n u e s t r o s t i e m p o s en
muchos, saliendo á actos públicos, c o m o en lecciones de
o p o s i c i ó n y en p r e s e n c i a d e r e y e s , y otros actos s e m e j a n t e s ,
c o m o se v é c a d a dia. P l i n i o c u e n t a que D i o d o r o , profesor
de la dialéctica, e n unas s u s t e n t a c i o n e s , n o s a b i e n d o r e s -
p o n d e r ala c u e s t i ó n y a r g u m e n t o que l e p u s o S t i l b o n , d e
v e r g ü e n z a se cayó allí m u e r t o . Y o vi á u n m i s a c a n t a n o v o l -
verse atónito y t o n t o , y así estuvo m u c h o t i e m p o . E n l o s
n i ñ o s y m o z o s derriba una s a n g r e sutil p o r el c u e r o , q u e
v i e n e á la cara á p r o v e e r de cobertura; y así m u c h o s niños,-
de v e r g ü e n z a , c o n la m a n o se t a p a n l o s ojos y se p o n e n c o -
l o r a d o s , lo cual es señal de g r a n virtud. P r e g u n t a d a P i t i a s ,
hija de A r i s t ó t e l e s , cual era el m e j o r c o l o r de la cara, dijo:
— E l q u e h a c e la v e r g ü e n z a . — - L o s elefantes t i e n e n v e r g ü e n -
za, y de ellos p o d r í a n a l g u n o s h o m b r e s aprender h o n e s t i -
dad y v e r g ü e n z a , p o r q u e n u n c a se j u n t a n c o n su h e m b r a
sino e n e s c o n d i d o , y s i e n t e n el afrenta y c a s t i g o d e p a l a -
bras injuriosas" ( D o ñ a Oliva S a b u c o de N a n t e s B a r r e r a ) .
L a A n t i g ü e d a d clásica h a b i a h e c h o del pudor u n a d i v i -
nidad. T e n i a a l t a r e s en A t e n a s , y e n a q u e l l a m i s m a E s p a r t a
d o n d e las l e y e s de L i c u r g o v i o l á b a n l o s m á s s a g r a d o s f u e r o s
del d e c o r o , i n m o l á n d o l e s c o n la m i s m a p e r s o n a l i d a d h u m a n a
e n t e r a a n t e el ara d e la P a t r i a d e l E s t a d o . E n R o m a la dis-
t i n c i ó n de clases s o c i a l e s h a b i a r o t o el n e x o m á s p o d e r o s o
e n t r e las m u j e r e s , p u e s el t e m p l o en que la p a t r i c i a h a c i a
sus p r e c e s al pudor, era o t r o diverso d e l destinado á l a s
p l e b e y a s ; el jerarquismo partía e n d o s , la u n i d a d q u e el
s e n t i m i e n t o h u m a n o p o t a b a en la naturaleza.
"Las p r i m e r a s v o l u p t u o s i d a d e s s o n s i e m p r e misteriosas;
A pudor las s a z o n a y o c u l t a ; " es o b s e r v a c i ó n d e R o u s s e a u .
M o n t e s q u i e u se e x p r e s a de este m o d o : "El pudor es u n o de
l o s m a y o r e s e n c a n t o s d e la b e l l e z a ; " y e n otro pasaje d i c e :
"La v i o l a c i ó n del pudor, s u p o n e e n la mujer, r e n u n c i a á
t o d a s las virtudes. " E s t e p e n s a m i e n t o está m a n i f e s t a d o
t a m b i é n en p a r t e p o r M m e . d e P a s s y c u a n d o manifiesta
a
q u e A pudor e n c i e r r a t o d a s las virtudes f e m e n i n a s . " P o n -
sard t i e n e esta idea;" ...¿Qué i m p o r t a que el c u e r p o viva, si
el pudor m u r i ó ? " S e g ú n V a u v e n , "el pudor es el s e n t i m i e n t o
de la d e f o r m i d a d del v i c i o , y d e l d e s p r e c i o q u e l e s i g u e . "
S e n á n c o u r t h a c e notar que " el pudor r e s i d e e n n o s o t r o s
n o p a r a r e p r i m i r el p l a c e r , sino p a r a fortalecerle." Sanial-
D u b a y e n s e ñ a "que el pudor, la confianza y el h o n o r , s e
p i e r d e n f á c i l m e n t e y n o se r e c o b r a n jamás."
E l p i t a g ó r i c o F i n t y s n o q u i e r e que la m u j e r u s e c o l o r e s
p r e s t a d o s , diferentes de l o s que la n a t u r a l e z a le dá; b a s t á n -
d o l e el a g u a p a r a su t o c a d o y el pudor p a r a a d o r n o . M o d e r -
n a m e n t e , la perfumería creció lo q u e l o s r e i n o s d e l pudor
van m e n g u a n d o . . .
S ó f o c l e s se e x p r e s a así: "Lo que n o es b u e n o de decir,
n o es b u e n o d e h a c e r . "
E n castellano t e n e m o s e n t r e o t r o s refranes el s i g u i e n t e :
"Vale más v e r g ü e n z a en la cara, q u e m a n c h a e n el
corazón."
Calderón e n t i e n d e que n\pudor es la p r i n c i p a l b e l l e z a d e
la mujer.
E x p r e s a M m e . L a m b e r t , q u e "al formar J ú p i t e r las p a s i o -
n e s , les dio á c a d a u n a su r e s i d e n c i a ; el pudor q u e d ó olvi-
d a d o , y c u a n d o éste se p r e s e n t ó , n o s a b i e n d o d o n d e c o l o -
c a r l e , l e p e r m i t i ó m e z c l a r s e c o n t o d o s l o s otros. D e s d e
e n t o n c e s es su i n s e p a r a b l e , es el a m i g o d e la V e r d a d , y e s t á
l i g a d o i n s e p a r a b l e m e n t e al A m o r , al cual a c o m p a ñ a s i e m -
pre, y á m e n u d o l e anuncia y d e s c u b r e . "
E l c o n t r i n c a n t e d e M m e . L a m b e r t , el a u t o r d e Las con-
tradicciones económicas, c u e n t a c o m o pudor "la n e g a c i ó n
del a m o r p o r el amor."
E n R a c i n e e n c o n t r a m o s este verso :
¡ Quelle aimable pudeur sur leur visage est peinte!
y e n otra p a r t e d i c e "que el pudor es el d o n m á s r a r o d e
los cielos."
B a y l e dijo, c o n u n g r a n s e n t i d o m o r a l lo que m u c h o s
e s t i m a r á n u n s a c r i l e g i o c o n t r a la virtud oficial: "Es m á s
contrario al pudor irse al l e c h o c o n u n h o m b r e á q u i e n
n o s e vio m á s que d o s v e c e s d e s p u é s de d e c i r s e tres p a l a -
bras en la iglesia, q u e c e d e r á p e s a r s u y o al h o m b r e á q u i e n
se adora."
 873 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
S e h a c o m p a r a d o u n viejo sin d i g n i d a d á u n a mujer sin
pudor, el cual al sentir de L a b o u i s s e " e m b e l l e c e la h e r m o -
s u r a , c o m o el r o c í o la n a t u r a l e z a . "
N o c a r e c e d e d e l i c a d e z a la s i g u i e n t e ironía de A . d e
H o u d e t o t : " A d m i r a d el pudor d e las m u j e r e s ; se v i s t e n d e
m o d o q u e q u i t e n al cuerpo t o d a figura h u m a n a . "
V i r e y p r e g u n t a si n o es una e s p e c i e d e c o q u e t e r í a el
s e n t i m i e n t o que inspira el pudor, "para realzar, p o r la-difi-
c u l t a d del p r e c i o , l o s atractivos y delicias d e l placer, h a -
c i é n d o l a s d e s e a r así c o n m á s vivo ardor."
P a r a L a m a r t i n e , y]en s e n t i d o figurado, hay pudor e n t o d o s
l o s s e n t i m i e n t o s p r o f u n d o s d e l alma. S e personifica á v e c e s
el pudor. B a l z a c e m p l e a e s t a f r a s e : "El pudoi- es esa divini-
d a d , q u e e n u n m o m e n t o d e a b a n d o n o c o n e l A m o r , cría
la Coquetería." E n otro l u g a r , y e n m u y diversa a c e p c i ó n ,
d i c e q u e "hay e n las almas n o b l e s un pudor que l e s i m p i d e
e x p r e s a r sus s u f r i m i e n t o s . " A. d e V i g n y h a b l a de un pudor
viril, que n o es otra c o s a que el h o n o r del h o m b r e . Saisset
c o n s i d e r a que e x i s t e n h o m b r e s q u e " r e d u c e n t o d a s sus
a c c i o n e s a b i e r t a m e n t e al i n t e r é s p r o p i o , sacrificando sin
pudor t o d o lo d e m á s . "
F i g u r a d a m e n t e e m p l e a t a m b i é n Teófilo Gauthier e s t a
p a l a b r a c u a n d o h a c e v e r q u e "la i n s p i r a c i ó n t i e n e sa pudor:
n o d e s c i e n d e si l a espía una m i r a d a d e m a s i a d o curiosa."
E n Alfredo d e M u s s e t se e n c u e n t r a n l o s v e r s o s s i g u i e n -
tes :
" Le moindre désir quil'effleure de Vaile
Met un voile de pourpre á la sainte Pudeur."
L a p u d i c i a , el pudor-y la p u r e z a , s o n c u a l i d a d e s t a n v e -
c i n a s q u e p u e d e n c o n c e p t u a r s e c o m o modos d e u n m i s m o
s e n t i m i e n t o g e n e r a l . D e aquí q u e V i r e y a r g u y a d e e s t e
modo: .
"El r u b o r q u e e x c i t a e l pudor atestigua y a el conoci-
m i e n t o ó la s o s p e c h a de u n a falta p o r la que p u e d e t e m e r -
se el vituperio; p e r o la p u d i c i a , incapaz d e p e c a r , se h a l l a
e n c i m a de t o d o m e n o s p r e c i o , c o m o u n á n g e l s o b r e la
tierra."
L a p u r e z a se r e p r e s e n t a é n t r e l o s e g i p c i o s p o r el a g u a y u n e á la d e s n u d e z e n n u e s t r a s s o c i e d a d e s cristianas. L a
p o r el f u e g o , que t o d o l o purifican.
~EA pudor se s i m b o l i z a bajo forma d e mujer, e n v u e l t a p o r d e las j ó v e n e s e n l o s g i m n a s i o s , el l i g e r o v e s t i d o de l a s
u n v e l o , q u e d e s d e la c a b e z a l e l l e g a á l o s p i e s , y s e n t a d a
e n a c t i t u d t í m i d a y r e s e r v a d a . Sus e m b l e m a s s o n u n a r a m a
d e flor d e lis y u n a t o r t u g a q u e significa el r e t i r o e n q u e
l a mujer h o n e s t a d e b e vivir e n su casa.
L l a m á b a s e l a Aidos e n t r e l o s g r i e g o s . Icario , p a d r e d e
P e n é l o p e , erigió u n altar zX pudor en el l u g a r en d o n d e ins-
t a n d o á su hija para q u e n o le a b a n d o n a r a p o r s e g u i r á su
e s p o s o U l i s e s , ella se cubrió el rostro y llena d e v e r g ü e n z a
c o n f e s ó q u e prefería s e g u i r á su c o n s o r t e .
Stuart-Mill h a c e n o t a r q u e las "ideas q u e n o s f o r m a m o s
d e la naturaleza de las mujeres, sobre simples generaliza-
c i o n e s e m p í r i c a s , h e c h a s sin espíritu filosófico y sin análi-
sis, c o n s o l o s a l g u n o s c a s o s que se n o s p r e s e n t e n á l a v i s t a ,
s o n t a n p o c o serias, q u e la i d e a c o r r i e n t e e n u n a r e g i o n
difiere d e la d e otro; variando s e g ú n q u e las c i r c u n s t a n c i a s
p r o p i a s del p a i s h a y a n dado á las m u j e r e s q u e e n él v i v e n ,
o c a s i o n e s para d e s a r r o l l a r s e ó n o , e n c i e r t o s e n t i d o . L o s
o r i e n t a l e s c r e e n q u e las m u j e r e s s o n p o r n a t u r a l e z a e s e n -
c i a l m e n t e v o l u p t u o s a s , y u n i n g l é s , p o r el c o n t r a r i o , e n - d e s c o n o c e á sí m i s m o , s e m e j a n t e al e s p a n t o d e u n niño q u e
t i e n d e q u e s o n n a t u r a l m e n t e frias. L o s p r o v e r b i o s s o b r e la
i n c o n s t a n c i a d e las m u j e r e s s o n p r i n c i p a l m e n t e d e o r i g e n
francés S e o b s e r v a c o m u n m e n t e q u e las m u j e r e s s o n e n
Inglaterra m u c h o mas constantes que los hombres. H a c e
m u c h o mas t i e m p o q u e la i n c o n s t a n c i a es c o n s i d e r a d a c o m o
c a u s a d e d e s h o n o r para u n a i n g l e s a que p a r a u n a fran-
cesa " al aire libre y la c a n d e l a e n c e r r a d a e n u n a l i n t e r n a . L a
N o d u d a n d o que s e a p r o g r e s i v a la m o r a l h u m a n a , ha d e
r e c o n o c e r s e q u e el desarrollo d e las c o s t u m b r e s es m a s
l e n t o q u e el i n t e l e c t u a l . L o q u e sin e m b a r g o p u e d e a s e g u -
rarse, c o n infinitos t e s t i m o n i o s , es q u e l a d e c e n c i a y el r e -
c a t o s o n c a d a dia m a y o r e s , así c o m o l a r e s e r v a e n las a c -
c i o n e s privadas y p ú b l i c a s ; l o cual n o h a sido hijo d e n i n -
g u n a r e g l a m e n t a c i ó n particular, s i n o q u e n a c e c o n la as-
c e n s i o n p r o g r e s i v a d e la c u l t u r a y de las c o s t u m b r e s . E l
traje a u m e n t a e n c o m p l i c a c i ó n y e n n ú m e r o d e las p i e z a s
q u e le c o n s t i t u y e n ; p e r o dejando á u n l a d o l o s c a p r i c h o s
d e la fantasía, del lujo y d e la m o d a , s u s t i t u y e r o n á su s e n -
c i l l e z p r i m i t i v a d i f e r e n c i a c i o n e s q u e n o solo sirvan p a r a
cubrir nuestras c a r n e s a n t e l o s d e m á s , s i n o que t e n g a m o s
r o p a s e x p r o f e s o para salir de m a ñ a n a ó d e viaje, p a r a c o n -
currir á a c t o s o s t e n t o s o s , p a r a b a ñ o , e t c . , y s o b r e t o d o , n o
q u e d e m o s en c o m p l e t a d e s n u d e z d u r a n t e él s u e ñ o , n i e n el
b a ñ o , n i en otros a c t o s e n l o s c u a l e s e s t a era c o s a corrien-
te en tiempos históricos.
DÉ LA MASONERÍA PUD
N o o b s t a n t e q u e la d e s n u d e z era e s p e c t á c u l o h a b i t u a l
e n l a A n t i g ü e d a d , n o p u e d e olvidarse el s i g u i e n t e p a s a j e
d e P l u t a r c o : "Las j ó v e n e s milesias fueron a c o m e t i d a s d e
r e p e n t e d e u n a e s p e c i e d e e x t r a ñ o frenesí, d e l cual j a m á s
se supo la causa. Se h i c i e r o n conjeturas sobre si influencias
m a l i g n a s y p e s t i l e n t e s , c o r r o m p i e r o n el aire, y turbaron
s ú b i t a m e n t e su r a z ó n , p r o d u c i e n d o esta d e m e n c i a . U n d e -
•seo violento de morir e x t r a n g u i a d a s , se a p o d e r ó de ellas;
y varias t e r m i n a r o n e f e c t i v a m e n t e en s e c r e t o su v i d a d e
esta m a n e r a . N i las l á g r i m a s d e sus p a d r e s , ni las e x h o r t a -
c i o n e s d e sus a m i g o s p o d í a n separarlas d e e s t a r e s o l u c i ó n
funesta; c o n s e g u í a n burlar la v i g i l a n c i a y c u i d a d o d e sus
g u a r d i a n e s . — S e atribuía á l a c ó l e r a c e l e s t e e s t e b á r b a -
r o furor, q u e p a r e c i a estar fuera d e t o d o s l o s r e m e d i o s h u -
m a n o s , c u a n d o , p o r i n d i c a c i ó n d e u n h o m b r e juicioso s e
h i z o u n a l e y m a n d a n d o que t o d a s aquellas que se h u b i e s e n
dado m u e r t e fuesen c o n d u c i d a s d e s n u d a s á la pira al tra-
v é s de la plaza pública. E s t a l e y h i z o i n m e d i a t a m e n t e cesar
e s t e d e s e o v i o l e n t o d e m u e r t e , de que las j ó v e n e s se h a -
l l a b a n a p o d e r a d a s . ¿Qué p r u e b a m a s sensible de u n n a t u r a l
h o n r a d o y virtuoso q u e e s t e t e m o r de la infamia, este cui-
d a d o p o r el pudor, aun m a s allá d e la t u m b a , e n q u i e n e s n o
h a b í a n t e m i d o lo q u e m a s i m p o n e al h o m b r e , el d o l o r y l a
muerte?"
E l g u s t o de la b e l l e z a p l á s t i c a t i e n e h o y m e n o s culto q u e
e n la A n t i g ü e d a d . E l espiritualismo, las c r e e n c i a s idealis-
tas, el m i s t i c i s m o cristiano h a n desviado g r a n d e m e n t e el
desarrollo e s t é t i c o . E s t e se halla en razón inversa del m i s -
t i c i s m o . E l arte cristiano quiere s a c a r n o s de l a tierra p a r a
r e m o n t a r al cielo n u e s t r o s p e n s a m i e n t o s . D e l a c a s t i d a d
misma, d e l suicidio c o l e c t i v o , h a h e c h o la p r i m e r a d e l a s
v i r t u d e s , eme i m p u s o c o m o c o n d i c i ó n i n e x c u s a b l e á sus
s a c e r d o t e s y a que n o les o b l i g a r a al sacrificio d e O r í g e n e s .
E l e n c a n t o d e l a s formas, es m a t e r i a p e c a m i n o s a . L a fuer-
za p r i n c i p a l del análisis d e F e u e r b a c h c o n s i s t e e n h a b e r
p u e s t o de manifiesto q u e la c a s t i d a d es p o r e x c e l e n c i a la
virtud católica. " F o r t u n a para l a escultura que la Grecia
n o c o n o c i e s e esta i d e a de v e r g ü e n z a y de miseria q u e se
desnudez absoluta de los atletas en los juegos públicos, la
c o r t e s a n a s , aun el d e las mujeres h o n r a d a s , e s o s r o p a j e s
a b i e r t o s y flotantes, c u y o s p l i e g u e s t a n g r a c i o s o s c o m o fle-
x i b l e s se c e ñ í a n al c u e r p o d e m o d o que r e v e l a b a n u n a b e -
l l e z a de la forma á cada m o v i m i e n t o d e la vida; t o d o esto
m u l t i p l i c a b a p a r a l o s artistas las o c a s i o n e s d e observar l a
naturaleza, al m i s m o t i e m p o q u e su i m a g i n a c i ó n se infla-
m a b a p o r la vista de lo b e l l o bajo sus v a r i a d o s a s p e c t o s .
N u n c a , aun cuando la naturaleza ofrezca en n u e s t r o s di as
y en n u e s t r o s climas m o d e l o s c o m p a r a b l e s p o r la p u r e z a
d e formas á l o s q u e t e n í a n l o s g r i e g o s d e l t i e m p o d e P e r í -
cles, j a m á s los tristes estudios h e c h o s p o r n u e s t r o s artistas
e n el taller, s o b r e figuras d e s g a r b a d a s y o b l i g a d a s , r e e m -
p l a z a r á n á l o s q u e h a c i a n libre y a l e g r e m e n t e l o s artistas
g r i e g o s á cualquier h o r a del dia, sobre b e l l e z a s q u e la ca-
sualidad ó la familiaridad p r e s e n t a b a n á sus ojos en c o n t i -
n u o s e n c u e n t r o s . " ( L . de R o u c h a n d , Phidias.)
M a n z o n i se e x p r e s a con g r a n t i n o e n e s t a b e l l í s i m a i m a -
U
g e n : — E \ pudor n o n a c e del triste c o n o c i m i e n t o d e l mal; se
t i e m b l a e n la o s c u r i d a d sin s a b e r p o r q u é . "
E n n a d a c o m o lo q u e se refiere al r e c a t o f e m e n i n o , á la
p l e n a d i g n i d a d d e l a mujer, es v e r d a d e r o y p r o f u n d o e s t e
o t r o símil d e R o b e r t o B o y l e : — " E n t r e la virtud q u e brilla e n
la v i d a pública y la v i r t u d a b r i g a d a por la e x i s t e n c i a d o -
m é s t i c a , h a y igual diferencia que entre u n a luz que se l l e v a
una, brilla mas; la otra, corre m e n o s r i e s g o d e a p a g a r s e . —
N a d a m a s cierto. S e h a n cautivado m a s m u j e r e s , se h a n
r e n d i d o m a s h o n r a s e n t r e el t u m u l t o y la algazara, casi á
l a v i s t a d e t o d o el m u n d o , e n t r e el fausto d e l o s s a l o n e s ,
q u e e n el retiro d e la e x i s t e n c i a d o m é s t i c a , al a m p a r o d e l
r e g a z o familiar. N o i m p o r t a que el g e n t í o p r o t e j a e n el
m o m e n t o á la mujer: las c a d e n a s del d e s e o le q u e d a r o n
t e n d i d a s y a al estímulo de su gloria, de su v a n i d a d , d e su
d o m i n a c i ó n . A g u á r d e s e u n p o c o que la o c a s i ó n l l e g u e , q u e
el deseo mismo incite el advenimiento y la veréis caer en
brazos ajenos, esclava d e l o s a p e t i t o s y e n c a d e n a d a á las
pasiones."
P e r o d i s t i n g a m o s d e s d e l u e g o las formas de l a i n m o l a -
c i ó n del pudor. E n e s t e o r d e n d e h e c h o s , es en el q u e m e -
n o s distantes e s t á n l o s e x t r e m o s m o r a l e s . E l pudm' que se
v e n d e bajo cualquier forma, así revista la apariencia m a -
trimonial, es un a c t o d e p r a v a d o q u e el m u n d o llama prosti-
tución. L a p r o s t i t u c i ó n n o reside t a n t o e n el n ú m e r o d(j
IIQ
 PUE DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
v e c e s q u e el pudor abdica, c o m o en l o s m ó v i l e s d e e s t a a b -
d i c a c i ó n . E l ser fisiológico que efectúa una función, obra
d e n t r o del c i c l o de las a c c i o n e s naturales. J a m á s el c u m -
p l i m i e n t o n o r m a l de l e y e s físicas, p u e d e estimarse p o r des-
v i a c i ó n m o r a l . L o que sí se aparta del r e c t o c a m i n o es que
la l e y natural que se c u m p l e sea lo s e c u n d a r i o , y q u e
cualquier m ó v i l bastardo usurpe el l u g a r de los m a s eleva-
d o s i n s t i n t o s q u e e n n o s o t r o s d e p o s i t ó la naturaleza. L l á -
m e s e c o m p r a , m a t r i m o n i o , ó c o m o se quiera, d o n d e el
e g o í s m o e s t r e c h o y m e z q u i n o p r e d o m i n a , bajo u n a e x t e -
riorizacion e c o n ó m i c a , jerárquica, la c o n s u m a c i ó n amorosa,
n o es tal a m o r sino m e r o vicio. E n s e n t i d o o p u e s t o , t o d o
c o m e r c i o e n t r e a m a n t e s , á q u i e n e s n o guiaron en su c o m u -
n i c a c i ó n estímulos d i f e r e n t e s de las irresistibles atraccio-
n e s q u e d i r i g e n la fuerza del v a r ó n h a c i a la b e l l e z a de la
mujer, es p a c t o e n t r e v o l u n t a d e s s u b o r d i n a d a s á u n g e n e -
r o s o i m p u l s o moral, p o r m a s que t a l c o m e r c i o n o h a y a t e -
n i d o s a n c i ó n i m p u e s t a p o r n u e s t r o s c ó d i g o s arbitrarios, y
n o p u e d e considerarse r e p r e n s i b l e á n o ser p o r q u i e n e s
m i r a n las c o s a s e n c i m a d e l h o r i z o n t e de los prejuicios ju-
rídicos y de las p r e o c u p a c i o n e s h u m a n a s . S o m o s t a n injus-
t o s sobre el particular q u e n o e x i s t e o r d e n a l g u n o de i d e a s
en que el d e s p o t i s m o de las c r e e n c i a s p ú b l i c a s o c a s i o n e
d a ñ o s semejantes. L a m o r a l i n f o r m a d a en los m o l d e s del
dualismo filosófico y r e l i g i o s o , que tuvo s i e m p r e e n c o m b a -
t e las i d e a s del bien y del mal, (no p u e d e escusarse de c o -
h i b i r bajo e s t a bárbara c a m i s a de fuerza, las a c c i o n e s m a s
inviolables del h o m b r e , s u p e d i t á n d o l a s á viejos l u g a r e s c o -
m u n e s que el p r o g r e s o d e las i d e a s y de las c o s t u m b r e s
acabará p o r destruir.
E l r e s p e t o que la m u j e r se d e b e á sí m i s m a , la c u s t o d i a
d e la honra, q u e es el pudor, estriba p r e c i s a m e n t e e n estas
circunstancias capitales: darse p o r a m o r y m a n t e n e r este
a m o r sin f r a c c i o n a m i e n t o a l g u n o e n t r e d o s ó m a s o b j e t o s
a m a d o s . L a u n i d a d del objeto a m a d o y la a b n e g a c i ó n , el
d e s i n t e r é s e n el p r o c e s o a m o r o s o , son l o s c a r a c t e r e s fun-
d a m e n t a l e s de u n a p a s i ó n legítima. E n ella, la i n m o l a c i ó n
del pudor m a n t i e n e la h o n r a .
P r o u d h o n ha t r a t a d o m a g i s t r a l m e n t e e s t o s p a r t i c u l a r e s
en su Pomocracia, p r e s c i n d i e n d o do su r i g o r i s m o orto-
d o x o , q u e n o e n c u e n t r a p a s i ó n l e g í t i m a fuera d e l m a t r i -
m o n i o ; bajo c u y a p r e o c u p a c i ó n l l e g a á c o n c l u s i o n e s t a n
autoritarias c o m o el m a s furioso u l t r a m o n t a n o . ¡Hasta ha-
b l a d e d e r e c h o d e v i d a y m u e r t e sobre la c ó n y u g e ! T c h e r -
n y s c h e w s k y h a sido m a s juicioso:—¿Quién se a t r e v e á p o -
s e e r criaturas h u m a n a s ? — D i c e P r o u d h o n : "Las obras d e l
h o m b r e , h a s t a las del m a g i s t r a d o s e n t a d o para p r o n u n c i a r
el d e r e c h o , s o n r e m u n e r a b l e s ; t o d a s las riquezas dadas p o r
la naturaleza p u e d e n cambiarse; l o s b i e n e s que la m u j e r
p r o m e t e al h o m b r e y de q u e ella es el d e p ó s i t o , son l o s
ú n i c o s fuera d e p r e c i o . — ¿ C o n q u é se p a g a la caridad, la
c l e m e n c i a , el p e r d ó n , la misericordia? P a g a r l e s , es d e s -
truirles. E l ministro que trafica c o n las c o n c e s i o n e s d e l E s -
t a d o , es u n c o n c u s i o n a r i o ; el j u e z q u e m e d i a n t e d i n e r o
d e t i e n e la v i n d i c t a d e la L e y , es u n p r e v a r i c a d o r . ¿Y q u é
es v e n d e r el pudor? E l pudor q u e se v e n d e , b i e n sabéis
11
c o m o se llama: es la prostitución.
E x a m i n a n d o la pluridad de a m o r e s , dice:
"Una mujer que p r e t e n d a q u e r e r á varios a m a n t e s , n o
t i e n e en realidad d e v o c i ó n á n i n g u n o ; un h o m b r e q u e d i g a
amar á m u c h a s queridas, n o es en r e a l i d a d de ninguna. Y
p o r esta p o l i g a m i a , n o solo el afecto es destruido, s i n o q u e
61 h o m b r e y la m u j e r se e n c u e n t r a n e m p e q u e ñ e c i d o s en su
d i g n i d a d . E l h o m b r e es p e r s o n a l , voluntario, i m p e r i o s o , e x -
clusivo; h a c e d e la m-ujer su confidente, su confesor, el d e -
positario de su fortuna y n e c e s i d a d e s , el oráculo de s u
c o n c i e n c i a . P a r t i r el a m o r de su mujer, seria sacrificar su
h o n o r y su a m o r m i s m o . P o r su p a r t e la mujer n o t i e n e va-
lor s i n o p o r la castidad; su g l o r i a e s t á en la fidelidad á su
m a r i d o ; p e r d i e n d o una, ¿no h a b i a de p e r d e r la otra?"
L o q u e m á s realza el c a r á c t e r de la mujer, c o m o en el
h o m b r e , c o n s i s t e p r e c i s a m e n t e en la apertura d e n u e v o s
h o r i z o n t e s de e x i s t e n c i a i n t e l e c t u a l , moral, artística y so-
cial. P r e c i s a m e n t e el e x a m e n d e las m u j e r e s q u e c a r e c e n
de su adorno m á s principal, e v i d e n c i a q u e t i e n d e n c a d a
v e z m á s á volver al estado natural.
"Parent D u c h á t e l e t e n su libro s o b r e la Prostitución, ha
h e c h o notar que las m e r e t r i c e s s o n g l o t o n a s , d a d a s á la
e m b r i a g u e z , insaciables, p e r e z o s a s , i n m u n d a s , p e n d e n c i e -
ras y de una charlatanería c o n t i n u a é i n s o p o r t a b l e . P o r es-
t o s r a s g o s se r e c o n o c e q u é la m u j e r h a v u e l t o á c a e r en e l
e s t a d o de la naturaleza ó d e simple h e m b r a . ¿De d ó n d e
v i e n e esta d e c a d e n c i a ? D e frecuentarse e x c e s i v a m e n t e c o n
l o s h o m b r e s , lo cual le h a c e p e r d e r , c o n la reserva, la t i m i -
dez, la diligencia, la cualidad esencial de su s e x o , lo que
DE LA MASONERÍA 874
h a c e el a l m a y la vida de la m u j e r h o n e s t a , el pudor. Pa-
r e n t D u c h á t e l e t h a b r í a p o d i d o añadir q u e el rostro d e e s -
tas m u j e r e s se altera e n el m i s m o s e n t i d o q u e sus c o s t u m -
bres: se deforman t o m a n d o la mirada, la voz, el a d e m a n d e
l o s h o m b r e s , y no c o n s e r v a n d o de su s e x o , t a n t o e n lo físico
c o m o en lo moral, sino l o p u r a m e n t e material, lo estricta-
mente necesario."
" L l e v a n d o el e x a m e n al ú l t i m o detalle, h e d e m o s t r a d o
m e d i a n t e ilustres e j e m p l o s , que la mujer que se aleja de su
s e x o , n o s o l a m e n t e p i e r d e las g r a c i a s q u e la n a t u r a l e z a l e
dio, sin adquirir las nuestras, sino que v u e l v e á caer al e s -
t a d o de h e m b r a , habladora, i m p ú d i c a , p e r e z o s a , sucia, p é r -
fida, m e d i a n e r a d e d e s ó r d e n e s , e n v e n e n a d o r a pública, u n a
L o c u s t a , u n a p e s t e p a r a su familia y p a r a la s o c i e d a d . "
(Proudhon: Pornocratie, Notes et Pensées.)
P r e t e n d e r subordinar los m á s e s p o n t á n e o s impulsos d e l
c o r a z ó n h u m a n o , que é s t e a d m i t a las p r a g m á t i c a s d e l i m -
perio ajeno, sea en el p a d r e , en la m a d r e , e n el p a r i e n t e ó
en el a m i g o , es p r e t e n d e r una a b d i c a c i ó n i m p o s i b l e . F i g u -
rarse que la o m n i p o t e n c i a autoritaria, e s c u p i d a p o r el p r o -
g r e s o del s e n o de las i n s t i t u c i o n e s públicas, p u e d a m a n t e -
n e r s e en la f a m i l i a , es c o m o q u e r e r q u e , e x i s t i e n d o la
a t r a c c i ó n terrestre, n o h u b i e s e g r a v i t a c i ó n universal. T o -
dos l o s h e c h o s s o n g e n e r a l e s , y c a d a f e n ó m e n o individual
n o es m á s q u e un p e r i o d o , u n a fase de u n a c a e c i m i e n t o
más e x t e n s o . L a a c c i ó n autoritaria ha r e t a r d a d o p o r t a n
l a r g o t i e m p o el d e s e n v o l v i m i e n t o social, c o m o la subordi-
n a c i ó n f e m e n i n a el desarrollo de la mujer. Si h u b o u n
t i e m p o e n q u e l o s a c t o s individuales p u d i e r o n ser r e g l a -
m e n t a d o s por el E s t a d o h a s t a e n sus d e t a l l e s , y este t i e m p o
pasó, n o h a y q u e dudarlo, la s u j e c i ó n de la mujer en el
s e n o d e la familia, en d e t r i m e n t o de s u impresionabilidad,
de su a s c e n s i ó n afectiva, de su p r o p i a disponibilidad, n o
h a d e h a c e r s e esperar. L a autoridad d e la familia, M o l o c h ,
a n t e c u y a ara se sacrifican o r d i n a r i a m e n t e los i n s t i n t o s m a s
e s p o n t á n e o s del c o r a z ó n d e l a mujer, y c u y o s frutos s o n
c o n t i n u a s p e r t u r b a c i o n e s m o r a l e s y sacrificios de su pudor,
será eliminada á b u e n s e g u r o de las r e l a c i o n e s h u m a n a s ,
p a r a b i e n d e la civilización. E s t e h e c h o es i n m i n e n t e
p o r q u e es l ó g i c o y n e c e s a r i o ; y n o p a r e c e d u d o s o p a r a
n a d i e q u e n o i g n o r e , c o m o n i n g u n o es b u e n j u e z d e sí
m i s m o , y que. no e x i s t e t a m p o c o q u i e n sea b u e n j u e z de su
tiempo.
H a p a s a d o la é p o c a en que se p o d i a restringir la a c c i ó n
individual, fuera de sus intrusiones en el d e r e c h o a j e n o , y
si y a n o es c u e r d o q u e r e r realzar á "ese tirano sin i g u a l ,
del E s t a d o , que d i c e R e n á n t i e n e d e r e c h o s c o n t r a t o d o s y
n a d i e l o s t i e n e c o n t r a él," n o se olvide l o que i m p o r t a r e -
cordar m u c h o ; que t a m b i é n e n el s e n o de la familia, e n l a s
r e l a c i o n e s s e x u a l e s , p a r a c u s t o d i a y g a r a n t í a firmísima d e l
pudor d e la mujer, n o h a y a b i e r t o m á s c a m i n o q u e el ca-
m i n o de la libertad; y que, c o m o p e n s a b a el c o n v e n c i o n a l
Barreré:—"Nosotros ya n o tenemos el temperamento m o -
ral b a s t a n t e fuerte para s o p o r t a r n i éforos, n i un Areópago,
n i censores. 11
(De la Pensce du gouvernement, G e n é v e , L'an v
d e la R e p . ) — R —
P U E B L O — S e e n t e n d i a en la A n t i g ü e d a d p o r Pueblo.,
l o s p l e b e y o s ; e n la E d a d M e d i a l o s siervos, l o s villanos, l o s
c a m p e s i n o s ; h o y p o r Pueblo s e e n t i e n d e á t o d o s .
E l Pueblo n o forma ya, c o m o a n t e s , u n a c l a s e m a s ó m e n o s
p r o t e g i d a , m a s ó m e n o s esplotada, m a s ó m e n o s libre ó
esclava: Pueblo es la m i s m a s o c i e d a d , la nación, el E s t a d o .
D e aquí se s i g u e q u e el s e n t i d o de la p a l a b r a Pueblo h a
sufrido profundas m o d i f i c a c i o n e s en el e s p a c i o d e m u c h o s
s i g l o s ; que s i e n d o al p r i n c i p i o r e s t r i n g i d o , especial y p a r -
ticular, ha l l e g a d o á ser s u c e s i v a m e n t e m a s c o m p r e n s i v o ,
m a s l a t o , y v e r d a d e r a m e n t e universal.
E x i s t e una a d m i r a b l e c o n c o r d a n c i a e n t r e las v o c e s y las
i d e a s , e n t r e la g r a m á t i c a y las i n s t i t u c i o n e s . T o d o c a m b i o
que se i n t r o d u c e en el l e n g u a j e , c o r r e s p o n d e c i e r t a m e n t e
á otro mas ó m e n o s g e n e r a l i n t r o d u c i d o e n los u s o s ó e n
las i n s t i t u c i o n e s . L a d e s a p a r i c i ó n d e u n i d i o m a manifiesta
que h a dejado de existir u n a forma social, una sola voz r e -
v e l a á v e c e s la caida ó el triunfo d e a l g ú n n u e v o e l e m e n t o .
L a palabra Pueblo es u n a de las m a y o r e s p r u e b a s q u e
ofrece la historia d e e s t a v e r d a d .
D e c i r p o r qué sucesivas m u t a c i o n e s se h a o b r a d o este
c a m b i o , seria usurpar su d o m i n i o á la historia: n o es n u e s -
tro o b j e t o . N o s l i m i t a r e m o s , p u e s , ú n i c a m e n t e á h a c e r
c o n s t a r aquí, que n o siendo el Pueblo h o y lo que era a n t e s ,
e x i s t e p o r e s t e solo h e c h o u n a diferencia e s e n c i a l , funda-
m e n t a l , entre los e l e m e n t o s o r g á n i c o s d e l p a s a d o y l o s del
presente.
A d m i t i d a e s t a a s e r c i ó n , p u e s n o c r e e m o s q u e n a d i e la
n i e g u e , v a m o s á parar á e s t a c o n c l u s i ó n i g u a l m e n t e i n n e -
 875 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
g a b l e ; q u e h a b i é n d o s e transformado l o s e l e m e n t o s o r g á n i -
c o s del c u e r p o social, h a n c a d u c a d o virtualmente las anti-
g u a s formas de g o b i e r n o .
N o s esplicaremos.
E l pasado fué el t i e m p o de la lucha. L u c h a en el i n t e -
rior, entre los p l e b e y o s y l o s p a t r i c i o s , e n t r e los h o m b r e s
libres y los e s c l a v o s : lucha en el e x t e r i o r e n t r e los p u e b l o s
fuertes y l o s débiles. T o d a la c i e n c i a política del p a s a d o
d e s c a n s ó , p u e s , e n este d o b l e h e c h o : en el interior, la codi-
ficación d e la anarquía, la r e g u l a r i z a d o n d e la a g r e s i ó n y
de la resistencia, el e s t a b l e c i m i e n t o p r o g r e s i v o de contra-
p e s o s d e s t i n a d o s á evitar la i n v a s i ó n y la r e c í p r o c a absor-
c i ó n de las diversas clases de la s o c i e d a d , s i e m p r e a c a m -
p a d a s frente a f r e n t e c o m o e n e m i g a s . E n el e x t e r i o r n o h a b i a
m a s q u e u n objeto: la o r g a n i z a c i ó n de los m e d i o s militares.
E s t a s e g u n d a p a r t e de la c u e s t i ó n se h a l l a e n el dia casi
e n el m i s m o e s t a d o que antes; p o r q u e las diversas n a c i o n a -
lidades e s t á n a u n , y p r o b a b l e m e n t e estarán t o d a v í a p o r
m u c h o t i e m p o , constituidas en e s t a d o de lucha. P o r el c o n -
trario, c o n r e s p e c t o al interior, h o y n o se trata y a de c o n -
servar l o s privilegios de t a l ó cual p o r c i ó n de la s o c i e d a d ,
d e dar á é s t a ó a q u é l l a garantías n e c e s a r i a s , d e asegurarse
u n a p r o t e c c i ó n especial, sino q u e s e o c u p a d e organizar
t o d a la s o c i e d a d , de darle l e y e s g e n e r a l e s , u n i v e r s a l e s ; d e
p o n e r e n armonía y actividad y dirigir á u n m i s m o o b j e t o ,
t o d o el c o n j u n t o d e las fuerzas sociales.
— E s t o es i m p o s i b l e , d i c e n a l g u n o s ; seria trastornar las
b a s e s d e l o r d e n s o c i a l . — L a s o c i e d a d es t o d a v í a m e n o r y
n e c e s i t a t u t o r e s , dicen los s o f i s t a s . — E l h o m b r e , a ñ a d e u n
d o c t o r c a t ó l i c o , t i e n e u n a inteligencia y u n a voluntad: por
l a i n t e l i g e n c i a es b u e n o , p o r la v o l u n t a d , p e r v e r s o . E s p r e -
ciso , pues q u e , d o m i n e la p r i m e r a y q u e se reprima la se-
gunda; es p r e c i s o que el h o m b r e e s t é g o b e r n a d o .
— E s i m p o s i b l e , dicen, que t o d o s l o s ciudadanos de u n p a í s
t e n g a n i g u a l e s d e r e c h o s y c o n c u r r a n á la f o r m a c i ó n d e l
g o b i e r n o , y á la d i s t r i b u e i o n d e la justicia. ¿Y p o r q u é es
i m p o s i b l e ? — P o r q u e n u n c a se h a v i s t o . — ¡ C o n v i n c e n t e razón
p o r cierto! P e r o d e s d e el p r i n c i p i o del m u n d o h a s t a a h o r a
h a n a p a r e c i d o cosas nuevas, d e las cuales p u d o t a m b i é n de-
cirse a n t e s d e q u e se p r e s e n t a r a n , q u e n u n c a se h a b í a n
visto. ¿Y q u é i n d i c a esto m a s que la a c c i ó n del p r i n c i p i o de
la s o b e r a n í a d e l Pueblo? ¿Hay algo m a s m a r a v i l l o s o ni mas
i n a u d i t o que la i n t r o d u c c i ó n d e la i g u a l d a d moral? ¿Y h a b r á
q u i e n lo n i e g u e hoy? E s a b s u r d o decir q u e u n a c o s a es i m -
p o s i b l e p o r la s o l a r a z ó n d e q u e n u n c a h a e x i s t i d o , p u e s
v e r d a d e r a m e n t e lo c o n t r a r i o es l o r a c i o n a l y cierto. E n
efecto, es e v i d e n t e que u n a c o s a es t a n t o mas i m p o s i b l e que
subsista, c u a n t o m a s t i e m p o l l e v e de existir. L a d u r a c i ó n
n o es u n a c o n d i c i ó n d e porvenir, p o r q u e en este caso el
q u e m a s t i e m p o viviese estaría m a s distante d e la m u e r t e .
L a s o c i e d a d es m e n o r , y n e c e s i t a t u t o r e s . E s t á bien;
¿pero q u i é n e s c o g e r á e s t o s tutores? ¿Un c o n s e j o de familia?
¿y q u i é n n o m b r a r á e s t e consejo? ¿ D ó n d e e s t á el m a g i s t r a d o
a u t o r i z a d o p a r a h a c e r l o , y si e x i s t e e s t e m a g i s t r a d o , á q u i e n
d e b e la i n v e s t i d u r a de su función? I m p o s i b e es r e s p o n d e r á
estas p r e g u n t a s q u e se m u l t i p l i c a n h a s t a lo infinito y que
e n c i e r r a n el sofisma en u n círculo d e a r g u m e n t o s d e q u e
n o p u e d e salir.—Así, p o r e j e m p l o , si c o n s i d e r a m o s la o r g a -
n i z a c i ó n p o l í t i c a actual, p o d r á d e c i r s e q u e el t u t o r d e l a
s o c i e d a d , es el p o d e r ejecutivo; el consejo d e familia, l a cá-
m a r a de d i p u t a d o s ; y los m a g i s t r a d o s e n c a r g a d o s de n o m -
brar e s t e consejo, l o s e l e c t o r e s . — A q u í v e m o s la g e n e r a c i ó n
de l o s p o d e r e s , p e r o , ¿dónde está su f u e n t e legítima? c r e e -
m o s q u e la c á m a r a de d i p u t a d o s n o m b r a , es decir, d e s i g n a
l o s a g e n t e s d e l p o d e r e j e c u t i v o ; q u e los e l e c t o r e s n o m b r a n
l o s d i p u t a d o s , ¿pero d e q u i é n r e c i b e n su m a n d a t o y su p o d e r
e s t o s e l e c t o r e s ? ¿de la l e y ? ¿y quién h a h e c h o la ley? L o s
d i p u t a d o s , d e c o n c i e r t o c o n el p o d e r e j e c u t i v o . D e m o d o
que el p o d e r e j e c u t i v o , d i p u t a d o s y e l e c t o r e s son t o d o s á la
vez c a u s a y e f e c t o ; y los e l e c t o r e s dan á los d i p u t a d o s la
a u t o r i z a c i ó n de h a c e r esa l e y en virtud de la cual son ellos
e l e c t o r e s y n o m b r a n los d i p u t a d o s q u e n o m b r a n el p o d e r
e j e c u t i v o . H ó aquí u n a b i s m o d e c o n t r a d i c c i o n e s é i m p o s i -
b i l i d a d e s m a t e r i a l e s . ¿Y de q u é d i m a n a t o d o esto? de q u e
se quiere por t o d o s los m e d i o s p o s i b l e s n o confesar u n h e c h o
i n n e g a b l e : la s o b e r a n í a del Pueblo.
H e m o s l l e g a d o á la o b j e c i ó n d e Mr. de Maistre contra
la p a r t i c i p a c i ó n del Pueblo en la f o r m a c i ó n del g o b i e r n o .
¿Cómo n o h a visto el autor del libro del Papa q u e su r a z o -
n a m i e n t o d e s t r u y e su c o n c l u s i ó n ? A d m i t a m o s c o m o c i e r t o
lo que d i c e e n c u a n t o á q u e solo la i n t e l i g e n c i a del h o m b r e
es u n b u e n i n s t r u m e n t o y q u e la v o l u n t a d h u m a n a es p e r -
versa. ¿Y q u é es lo q u e q u e r e m o s nosotros? Que el Pueblo
ejerza l o s d e r e c h o s p o l í t i c o s ; q u e d e s i g n e á l o s q u e d e b a n
g o b e r n a r l e . ¿Y este ejercicio es u n acto de i n t e l i g e n c i a ó de
DE LA MASONERÍA PUE
voluntad? E s e v i d e n t e q u e m a s b i e n p e r t e n e c e á la i n t e l i -
g e n c i a . E l Pueblo e m p l e a é s t a e n b u s c a r á l o s m a s b e n e -
m é r i t o s , los n o m b r a y d e s p u é s a b d i c a en sus m a n o s , aunque
p o r cierto t i e m p o , el ejercicio de su voluntad, L u e g o aun
a d m i t i e n d o que la v o l u n t a d h u m a n a sea n e c e s a r i a y fatal-
m e n t e perversa, es nulo el a r g u m e n t o de Mr. de Maistre
contra la soberanía del Pueblo, p o r q u e , lo r e p e t i m o s , e n el
ejercicio d e l o s d e r e c h o s p o l í t i c o s t i e n e m a s parte la i n t e -
l i g e n c i a que l a voluntad.
H e m o s l l e g a d o á la aserción del publicista c a t ó l i c o q u e
p a r e c e resultar de sus premisas, ó sea, que es p r e c i s o q u e
t e n g a el Pueblo quien lo g o b i e r n e . E l g o b i e r n o es n e c e s a -
rio, y sobre t o d o i m p o r t a d i c e n algunos, que esté organi-
z a d o de un m o d o e n é r g i c o . P e r o n o e s t á aquí la c u e s t i ó n .
E s t a consiste ú n i c a m e n t e e n saber c ó m o y p o r q u i é n s e
d e b e r á constituir e s e g o b i e r n o . Y h é aquí que h e m o s v u e l t o
al m i s m o p u n t o d e d o n d e p a r t i m o s .
L a l ó g i c a de Mr. de Maistre, que no es tan atrevida c o m o
su p e n s a m i e n t o , va á parar n e c e s a r i a m e n t e á la c o n s t i t u c i ó n
de u n a g r a n a u t o r i d a d e x t e r i o r , t a n i n d e p e n d i e n t e do l o s
r e y e s c o m o de los p u e b l o s , e n c a r g a d a de arreglarlo t o d o .
¿Pero d e q u é f u e n t e d i m a n a el p o d e r d e su Soberano, p u e s
s e g u r a m e n t e el p o d e r del p a p a n o n a c e r á de sí m i s m o ?
¿ D i m a n a de D i o s ? P e r o si el p o d e r d e l p a p a es d e o r i g e n
d i v i n o , su instalación c i e r t a m e n t e es h u m a n a , y las p r u e b a s
m a s i n c o n t e s t a b l e s a t e s t i g u a n que s e estableció h u m a n a -
m e n t e , que nació del c o n s e n t i m i e n t o general, que ha durado
p o r él, y que si p a r e c e declinar h o y , es p o r q u e se h a sepa-
r a d o de la t r a d i c i ó n y p o r q u e l e va faltando el c o n s e n t i -
miento general.
E s t e es el i n t e r m e d i a r i o p r e c i s o , sino la p r i m e r a fuente,
de c u a n t o se e s t a b l e c e en el m u n d o . Sin él n a d a es verdad,
n a d a p o s i b l e h u m a n a m e n t e ; fuera d e él n o h a y s o l u c i ó n n i
p a r a la i n t e l i g e n c i a ni para el poder, c u a l q u i e r a que sea.
P e r o si el c o n s e n t i m i e n t o g e n e r a l es la f u e n t e de t o d a s las
cosas ¿ c ó m o p o d r á manifestarse r e g u l a r m e n t e sin la a d o p -
c i ó n d e u n m e d i o r e c o n o c i d o q u e e x p r e s e la voz d e l Pueblo,
es decir la o p i n i ó n p ú b l i c a y la s a n c i ó n del d e r e c h o e s t a -
blecido por todos?—R.—
P U E R C O E S P I N ( O r d e n d e l ) — L l a m a d a t a m b i é n de la
Gola ó d e Orleans. T í t u l o de una o r d e n d e caballería i n s -
tituida en 1 3 9 4 p o r L u i s , d u q u e de Orleans , hijo de C a r -
l o s V, c o n m o t i v o del n a c i m i e n t o de Carlos d e Orleans, su
hijo y sucesor. E s t a o r d e n e s t a b a c o m p u e s t a d e v e i n t e y
cinco caballeros, i n c l u s o el p r í n c i p e , q u e era el g r a n m a e s -
t r o . E l h á b i t o consistía en u n m a n t o de t e r c i o p e l o v i o l e t a ,
c o n c a p a c e t e y m a n t e l e t e de armiño, y p o r collar u n a c a d e -
n a de oro de la cual p e n d í a sobre el p e c h o u n puerco espin
c o n estas palabras e s c u l p i d a s : Gominus et emimos ( d e lejos
y de cerca). Se c r e e que el d u q u e a d o p t ó por divisa de e s t a
o r d e n la figura d e e s t e a n i m a l , p a r a d e m o s t r a r al d u q u e
Juan, q u e él n o carecía, n i d e valor ni d e armas para d e f e n -
derse. Al a d v e n i m i e n t o d e L u i s X I I al t r o n o fué e s t i n g u i -
da e s t a o r d e n (#).
P U E R T A — E s la a b e r t u r a que se h a c e en la p a r e d d e s d e
el suelo, h a s t a la altura suficiente para que s e p u e d a entrar
y salir por ella. E l origen de las puertas es r e m o t í s i m o . E n
t i e m p o d e los patriarcas, las puertas d e las ciudades, era el
sitio en d o n d e se reunía el p u e b l o p a r a tratar d e t o d o s l o s
a s u n t o s p ú b l i c o s y p a r t i c u l a r e s . A b r a h a m c o m p r ó el sepul-
cro de Sara á p r e s e n c i a d e cuantos se hallaban c o n g r e g a -
dos á las puertas de la c i u d a d de H e b r o n , y c u a n d o H e m o r
y su hijo S i g u e n , que h a b i a r o b a d o á D e n a , p r o p u s i e r o n
alianza c o n los israelitas, trataron d e esto c o n el p u e b l o á
las puertas d e la m i s m a ciudad. L o s p o d e r o s o s , s i g u i e n d o
e s t a c o s t u m b r e , r e u n i a n t a m b i é n á sus a m i g o s y á l o s e x -
tranjeros á las puertas d e sus p a l a c i o s , q u e c o n el t i e m p o
l l e g a r o n á d e n o m i n a r s e puertas; los m a g i s t r a d o s d a b a n t a m -
bién en ellas sus a u d i e n c i a s y. los m a e s t r o s sus l e c c i o n e s . D e
aquí que s e g ú n la opinión d e m u c h o s autores, las cien puer-
tas de la famosa T e b a s , n o eran sino o t r o s t a n t o s palacios
l l a m a d o s así, y d e aquí t a m b i é n el n o m b r e d e puerta ó Puer-
ta O t o m a n a q u e l l e v a el i m p e r i o t u r c o , c u y o o r i g e n se a t r i -
b u y e á M o s t a d h e n , ú l t i m o califa d e los abassidas q u e reina-
b a en el siglo x n i . E s t e p r í n c i p e hizo p o n e r e n el u m b r a l
de la puerta principal d e su palacio de B a g d a d u n t r o -
zo de la famosa p i e d r a n e g r a del t e m p l o d e la M e c a . T a m -
b i é n hizo p o n e r u n a gran c o r t i n a d e t e r c i o p e l o n e g r o q u e
l l e g a b a h a s t a el suelo c u b r i e n d o su a b e r t u r a p o r c o m p l e t o .
T o d o s los c o r t e s a n o s al pasar p o r d e l a n t e d e e s t a puerta,
se p r o s t e r n a b a n b e s a n d o c o n el m a s r e l i g i o s o r e s p e t o la p i e -
dra y f r o t á n d o s e los ojos c o n la cortina. D e aquí v i n o el que
se llegara á llamar el l i e n z o , la m a n t a d e l Califa y la puer-
ta por e x c e l e n c i a á la m a n s i ó n del p r í n c i p e , y que h o y se da
t a m b i é n á algunas otras c o r t e s .
 PUH =• DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
E n t r e l o s a n t i g u o s las entradas de l o s t e m p l o s s e c e r r a -
b a n p o r m e d i o de g r a n d e s puertas d e n n a ó de d o s h o j a s ,
q u e solían ser, y a d e m a d e r a , y a de b r o n c e c o m o las de Jú-
p i t e r Olímpico, ó y a d e m a d e r a r e c u b i e r t a s c o n l á m i n a s y
a d o r n o s de b r o n c e , c o m o las del P a n t e ó n , etc., y aun c o n
l á m i n a s de oro y o t r o s adornos de marfil m u y b i e n traba-
j a d o s , c o m o d e ello s e citan b a s t a n t e s e j e m p l o s . S e g ú n
l a s d e s c r i p c i o n e s d e P l u t a r c o , e n t r e los g r i e g o s las puertas,
t a n t o d e los t e m p l o s c o m o las de l o s edificios particulares,
se abrían t o d a s h a c i a la c a l l e , p o r cuya razón se t e n i a la
c o s t u m b r e de dar a l g u n o s g o l p e s d e s d e a d e n t r o antes de
abrirlas para prevenir á los t r a n s e ú n t e s q u e estuvieran p a -
r a d o s ó que pasaran j u n t o á ellas, á fin d e q u e se apartaran.
E n t r e l o s r o m a n o s , una de las d i s t i n c i o n e s m a s señaladas
q u e se p o d í a o t o r g a r á l o s c i u d a d a n o s , e r a la d e c o n c e d e r l e
e l p r i v i l e g i o de p o d e r abrirlas puertas d é l a casa h a c i a fuera.
L o s a n t i g u o s r o m a n o s c o l o c a r o n las e s t a t u a s d e sus d i o -
ses á las p u e r t a s de las c i u d a d e s , l o que en cierta m a n e r a
v e n i a á santificarlas. Sus d e s c e n d i e n t e s las s u s t i t u y e -
r o n p o r las d e l o s e m p e r a d o r e s ; y de aquí v i e n e el uso q u e
s e conserva t o d a v í a d e p o n e r las armas de los p r í n c i p e s
r e i n a n t e s sobre las puertas de las c i u d a d e s d e l E s t a d o .
E n R o m a l o s g r a n d e s t e n í a n s i e m p r e cerradas las puer-
tas d e sus casas, y los e s c l a v o s l l a m a d o s j a n i t o r e s ó p o r t e -
r o s e s t a b a n p a r t i c u l a r m e n t e e n c a r g a d o s d e abrirlas c u a n -
d o l l a m a b a a l g u n o ; las de los t r i b u n o s n o se c e r r a b a n
n u n c a , á fin de que t o d o el m u n d o pudiera h a b l a r á t o d a s
horas con estos magistrados populares.
P i n t á b a n s e de diferentes colores; g r a b á b a n s e en ellas
a l g u n a s i n s c r i p c i o n e s , y s e fijaban e n las m i s m a s á g u i s a
d e trofeos los d e s p o j o s d e los e n e m i g o s q u e h a b í a n s i d o
v e n c i d o s ó los de los a n i m a l e s q u e h a b í a n m u e r t o en la
caza. E n l o s d i a s de fiesta, y g r a n d e s aniversarios, adorná-
b a n l a s c o n guirnaldas d e t o d a e s p e c i e de flores, c o n folla-
jes y c o n árboles q u e p l a n t a b a n d e l a n t e de ellas c o n m u -
c h a s c e r e m o n i a s . P a r a el luto s e servían d e r a m o s d e ciprés
y otras p l a n t a s fúnebres. C o g u e t , h a b l a n d o del m o d o c o m o
se abrían y se c e r r a b a n las puertas, s e g ú n la d e s c r i p c i ó n
q u e h a c e H o m e r o , dice, q u e es difícil a h o r a p o d e r c o n -
c e b i r y e x p l i c a r s e aquel m e c a n i s m o . N o o b s t a n t e se v é
c l a r a m e n t e q u e las cerraduras y llaves d e q u e se servían l o s
g r i e g o s n o se a s e m e j a b a n en n a d a á las nuestras. S e conje-
tura que e n la p a f t e anterior d e la puerta habría u n a e s p e -
cie d e cerrojo ó barra que s e p o d i a aflojar ó l e v a n t a r p o r
m e d i o d e una c o r r e a ó n e r v i o que h a b i a a s e g u r a d o á ella,
y q u e las llaves q u e servían p a r a e s t e m e c a n i s m o t e n í a n la
figura de u n c o r c h e t e ó g a r a b a t o , es decir, u n a e s p e c i e d e
l i s t ó n ó hilo de c o b r e b a s t a n t e l a r g o y fuerte e n forma d e
h o z d e s e g a r c o n u n m a n g o d e marfil ó d e m a d e r a . E n la
puerta h a b i a un agujero q u e c o r r e s p o n d í a s o b r e el cerrojo
y p o r él s e i n t r o d u c i a la llave, se c o g í a p o r m e d i o d e ella la
c o r r e a d e l cerrojo d a n d o u n a p e q u e ñ a v u e l t a se l e v a n t a b a
la barra y s e abría la puerta.
L o s antiguos romanos p o n e n á Forculo para guardar
la puerta, á Cardoo para l o s g o z n e s y á L i m e n t i n o p a r a el
u m b r a l , o c u p a n d o tres dioses, c o m o dice u n sabio, en lo
q u e p u e d e h a c e r m u y b i e n u n p o r t e r o viejo ó un c e r r o j o .
L a llave era p a r t i c u l a r m e n t e e n t r e los g r i e g o s un atri-
b u t o de I s i s y d e Osiris, p o r c o n s i d e r a r á estas divinidades
c o m o las q u e abrían y c e r r a b a n las f u e n t e s del N i l o . Cuan-
d o los r o m a n o s querían edificar u n p u e b l o s e ñ a l a b a n l o s
l í m i t e s p o r m e d i o de u n arado y en el sitio e n q u e d e b í a h a -
b e r la entrada ó la puerta el q u e trazaba el surco levanta-
b a el arado para que n o q u e d a s e h e n d i d u r a .
E n el s i m b o l i s m o m í s t i c o se h a c o n c e d i d o g r a n i m p o r -
t a n c i a y significación á l a s p u e r t a s , h a c i é n d o l a s figurar
c o m o e m b l e m a de la g r a c i a y d e la i n t e l i g e n c i a , p o r l o q u e
t a m b i é n se e n c u e n t r a n r e p r e s e n t a d a s e n el t r a z a d o d e al-
g u n o s g r a d o s , y m u y e s p e c i a l m e n t e e n los s i m b ó l i c o s . E n
el del p r i m e r g r a d o , las t r e s p u e r t a s c o n sus c o r r e s p o n d i e n -
t e s v e n t a n a s , que se v e n al Oriente, al O c c i d e n t e y al M e -
diodía, figuran l o s t r e s p u n t o s del firmamento d o n d e se
m u e s t r a el Sol y p o r l o s cuales s e i n t r o d u c e la l u z p a r a ilu-
m i n a r el t e m p l o . E n el l e n g u a j e s i m b ó l i c o de la M a s o n e r í a
d e A d o p c i ó n las puertas r e c i b e n e l n o m b r e de barreras (*).
• CabaUero de la Puerta. T í t u l o del g r a d o "4° del R i t o d e
Oriente («).
P U E R T A D E L A M U E R T E — D á b a s e este t i t u l o , al
g r a d o 3.° de los sublimes m i s t e r i o s de E g i p t o . S e g ú n la re-
l a c i ó n d e este grado, p a r e c e q u e n o p u e d e dudarse d e l orí-
g e n a n t i q u í s i m o de la F r a n c m a s o n e r í a y d e su c o n f o r m i d a d
y a n a l o g í a c o n la iniciación e g i p c i a q u e t a n d e r e l i e v e s e
manifiesta y a e n l o s d o s p r i m e r o s g r a d o s (*).
P U E R T A D E L O S D I O S E S (El a s t r ó n o m o a n t e l a ) —
Grado 0.° de la Grata Eapoa (#).
DE LA MASONERÍA 876
P U H O R I T A — S a c e r d o t e s domésticos entre los indios.
L o s Puhoritas, dice el a b a t e D u b o i s , s o n l o s que en a q u e -
l l o s p a í s e s t i e n e n á su cuidado el arreglo de t o d o s l o s
a c t o s religiosos q u e d e b e n santificarse e n la v i d a d o m é s -
tica; c u i d a n de c o n s a g r a r los t e m p l o s y d e purificar las
p e r s o n a s que h a y a n incurrido e n i m p u r e z a . S o n l o s ú n i -
c o s q u e c o n o c e n el u s o d e los manirás, piedras e x t r a í d a s d e
l o s Vedas, que t i e n e n la virtud d e destruir la influencia d e
l o s astros maléficos. F o r m a n el h o r ó s c o p o d e l o s r e c i e n
n a c i d o s y les p o n e n el n o m b r e que d e b e n llevar; b e n d i c e n
los n u e v o s edificios, los p o z o s y los e s t a n q u e s ; infiltran l a
divinidad á las estatuas y efigies p o r la influencia d e l o s
mantras, etc. P e r o la m a s i m p o r t a n t e de sus p r e r o g a t i v a s ,
es la d e la c e l e b r a c i ó n d e l o s m a t r i m o n i o s y l o s f u -
n e r a l e s . L a s c e r e m o n i a s d e l o s m ú l t i p l e s servicios que d e s -
e m p e ñ a n s o n t a n n u m e r o s a s y c o m p l i c a d a s , que el c o m ú n
d e l o s b r a h m a n e s n o serian c a p a c e s d e d e s e m p e ñ a r l a s . E s
n e c e s a r i o h a b e r h e c h o de ellas u n e s t u d i o e s e n c i a l m e n t e
particular: p o r otra p a r t e v a n a c o m p a ñ a d a s d e fórmulas
q u e solo ellos c o n o c e n , y q u e s e h a l l a n escritas e n rituales,
q u e p o n e n gran c u i d a d o en m a n t e n e r o c u l t o s á t o d a mira-
da. E l p a d r e h a c e a p r e n d e r d e m e m o r i a estas fórmulas al
hijo y así se t r a s m i t e n d e g e n e r a c i ó n e n g e n e r a c i ó n e n t r e
l o s individuos de u n a m i s m a familia. N o es n i n g ú n m o t i v o
p i a d o s o lo q u e i n d u c e á e s t o s s a c e r d o t e s á m o s t r a r s e t a n
fieros m a n t e n e d o r e s del s e c r e t o de su c i e n c i a y á ser t a n
c e l o s o s y desconfiados s o b r e este particular, sino q u e
es d e b i d o al t e m o r d e u n a c o n c u r r e n c i a q u e m e r m a r í a sus
beneficios. D e aqui resulta q u e e s t a clase de s a c e r d o t e s n o
es m u y n u m e r o s a , y q u e á v e c e s sea n e c e s a r i o h a c e r l o s a c u -
dir de m u y lejos c u a n d o s e t i e n e n e c e s i d a d de su m i n i s t e -
t e r i o . S e g ú n sea la r e c o m p e n s a así, a c u d e n en p e r s o n a p r e -
surosos ó m a n d a n á u n o de sus hijos ó p a r i e n t e s auxilia-
res. S u c e d e a l g u n a s v e c e s q u e a l g u n o s s i m p l e s b r a h m a n e s
se arriesgan á suplantarles, e s p e c i a l m e n t e e n t r e l o s sudras
q u e n o miran m u y d e l i c a d o e n e s t o . E l i n t r u s o , que n o c o -
n o c e las fórmulas, p r o n u n c i a al azar ciertas palabras sáns-
critas ó b a r r o c a s i n i n t e l i g i b l e s . E s t o es m a s q u e suficien-
t e dicen, p a r a u n s i m p l e sudra. P e r o si l o s v e r d a d e r o s Pu-
horitas, á quienes su i n t e r é s p e r s o n a l t i e n e c o n s t a n t e m e n t e
en vela, l l e g a n á d e s c u b r i r a l g u n a d e e s t a s u s u r p a c i o n e s d e
sus p o d e r e s , p r o n t o entablan las m a s vivas r e c l a m a c i o n e s
c o n t r a sus s a c r i l e g o s c o m p e t i d o r e s . Otro d e los p r i v i l e g i o s '
c o n s i s t e e n la p u b l i c a c i ó n d e l o s Santchanga ó almanaques
indios, d e l o s q u e t i e n e n el m o n o p o l i o e x c l u s i v o . L o s que
e n t r e ellos n o s e e n c u e n t r a n e n e s t a d o d e c o m p o n e r l a s ,
y estos s o n e n su m a y o r n ú m e r o , c o m p r a n a n u a l m e n t e c o -
pias á a q u e l l o s de sus cofrades m a s sabios. D e ellos s a c a n
las p r e d i c c i o n e s q u e v e n d e n á t o d o el q u e l l e g a , s o b r e l o s
s u c e s o s v e n t u r o s o s ó a c i a g o s de la e x i s t e n c i a . D i a r i a m e n t e
e s t o s s a c e r d o t e s , h a c i a la m a d r u g a d a , se p a s e a n p o r las p o -
b l a c i o n e s y se d e t i e n e n j u n t o á las p a g o d a s p a r a p r o n o s t i -
car á la m u l t i t u d q u e l o s e s c u c h a , la influencia d e l astro
q u e d e b e presidir d u r a n t e e l dia, a g r e g a n d o s i e m p r e á sus
profecías l a r e l a c i ó n d e a l g u n a maravillosa historia, s a c a d a
d e la m i t o l o g í a i n d i a . E l p u e b l o , q u e es m u y aficionado á e s -
t o s c u e n t o s , l e s e s c u c h a p l a c e n t e r o , y r a r a m e n t e se retira sin
dejar e n m a n o s del a g o r e r o a l g u n a m u e s t r a d e su r e c o n o -
c i m i e n t o , y a s e a e n arroz, y a e n m o n e d a s l l a m a d a s caches.
T a l es, j u n t o c o n el p r o d u c t o d e las g r a n d e s c e r e m o n i a s á
q u e t i e n e n p o r su r a n g o el d e r e c h o d e asistir, el ú n i c o h a -
b e r d e q u e disfrutan.
L a influencia de e s t o s s a c e r d o t e s , es i n m e n s a aun h o y
dia. Sus v e s t i d o s e s t á n f o r m a d o s de u n a t e l a d e u n c o l o r
amarillo m u y s u b i d o , q u e ellos m i s m o s se t i ñ e n e m b e b i é n -
d o l o s e n una d e c o c c i ó n , h e c h a c o n la c o r t e z a de la n u e z de
c o c o , fijando el c o l o r c o n el j u g o d e la cidra. L l e v a n u n
a b a n i c o en forma de h o j a d e l a t a n e r o p l e g a d o n a t u r a l m e n -
t e . S u b o n e t e , h e c h o c o n u n a t e l a d e d o s c o l o r e s distintos,
es c o n s i d e r a d o c o m o u n a m a r c a d i s t i n t i v a de su e m p l e o , y
sirve para h a c e r l o s d i s t i n g u i r e n t r e la m u l t i t u d que se in-
c l i n a c o n el m a y o r r e s p e t o á s u p a s o .
N a d a al p a r e c e r es m a s a n t i g u o q u e e s t o s Puhoritas, de
l o s q u e h a b l a n la m a y o r p a r t e de los a n t i g u o s e s c r i t o r e s ,
d i c i e n d o q u e e n otro t i e m p o s e l e s t r i b u t a b a n l o s m a y o r e s
h o n o r e s . J u n t o c o n los gurús c u i d a n t a m b i é n de la c o n s e r -
v a c i ó n de l o s a n t i g u o s usos, c o n t r a c u y a v i o l a c i ó n se m a n i -
fiestan a i r a d o s y p r o t e s t a n e n é r g i c a m e n t e . A ellos se d e b e
la c o n s e r v a c i ó n de los libros s a g r a d o s , q u e , g r a c i a s á sus
c u i d a d o s , h a n p o d i d o e s c a p a r , h a s t a h o y d e las g r a n d e s
r e v o l u c i o n e s q u e h a n t r a s t o r n a d o la India. T o d o s s o n ca-
s a d o s y h a s t a es un d e b e r e n t r e ellos el m a t r i m o n i o .
T o d a s l a s familias r i c a s t i e n e n aun h o y dia u n o d e e s t o s
s a c e r d o t e s que es el jefe espiritual de los m i e m b r o s de la
familia. E s d i g n a d e m e n c i o n a r u n a c o s t u m b r e : c u a n d o e l
 877 DICCIONABIO ENCICLOPÉDICO
a m o de la casa t i e n e qne h a c e r a l g ú n a y u n o r i g u r o s o ó p e -
n i t e n c i a , el Puhorita la h a c e y se la i m p o n e por él m e d i a n -
t e u n a s u m a estipulada d e a n t e m a n o ( # ) .
P U L A R I O — O f i c i a l subalterno, e n c a r g a d o é n t r e l o s r o m a -
n o s , de la custodia d e las a v e s sagradas. Cada l e g i ó n t e n i a
el suyo. — R —
P U L Í A S — I n d i v i d o s d e la ú l t i m a y m a s d e s p r e c i a d a cas-
t a d e l Malabar. S o n t a n infelices] y e n v i l e c i d o s q u e los b r a -
m a n e s les n i e g a n el d e r e c h o de mirarles á la cara; les está
p r o h i b i d o entrar e n las casas y h a b l a r c o n las p e r s o n a s de
r a n g o superior. T a m p o c o p u e d e n usar armas ni apelar á
ellas e n el m a y o r a p u r o . — R —
P U N C H A O — ( S e ñ o r del ¿lia.) E l Ser S u p r e m o e n t r e los
p e r u a n o s , y s e g u r a m e n t e el m i s m o P a c h a c a m a c ( * ) . — V . es-
ta voz.
P U N T O S C A R D I N A L E S — S o n l ; s q u e d e t e r m i n a n la
o r i e n t a c i ó n e n el h o r i z o n t e sensible d é l a tierra c o n r e l a c i ó n
á la p o s i c i ó n d e l sol. Sus n o m b r e s son N o r t e , S u d , E s t e ú
O r i e n t e y O e s t e ú O c c i d e n t e , r e p r e s e n t a d o s t o d o s ellos e n l o s
c u a t r o l a d o s d e la L o g i a . E l Oriente ó l u g a r d e l V e n e r a b l e
e n la p a r t e o p u e s t a á la e n t r a d a enfrente d e é s t a ; el Occi-
d e n t e ó l u g a r d e l P r i m e r V i g i l a n t e e n el l a d o d e la p u e r t a
d e entrada; el S e p t e n t r i ó n ó l u g a r d e l a s t i n i e b l a s e n t r e el
V e n e r a b l e y el P r i m e r V i g i l a n t e á l a d e r e c h a d e l p r i m e r o
é i z q u i e r d a d e l s e g u n d o ; y el M e r i d i o n ó Sur e n t r e el V e -
n e r a b l e y el P r i m e r V i g i l a n t e al frente d e l N o r t e ó S e p -
t e n t r i ó n . A Puntos de perfección. Sirven para el exa-
m e n y s o n el p r i n c i p a l m e d i o d e r e c o n o c i m i e n t o d e l o s
maestros.
P U Ñ A L — E s t a a r m a ofensiva, c o n la que solo se h i e r e de
p u n t a , es e m b l e m a d e l c a s t i g o á q u e s e h a c e n a c r e e d o r e s
l o s p e r j u r o s , y del r e m o r d i m i e n t o q u e d e b e d e s p e d a z a r s u
c o r a z ó n . Su i n t e r v e n c i ó n e n t r e los o b j e t o s simbólicos y dis-
t i n t i v o s d e a l g u n o s g r a d o s , j e s u í t i c o - t e m p l a r i o s , h a d a d o lu-
g a r á las m a s t o r c i d a s i n t e r p r e t a c i o n e s , á l a funesta p r e -
o c u p a c i ó n q n e i n d u c e á atribuirles u n a m i s i ó n siniestra y
s a n g u i n a r i a . D e ello h a n s a c a d o s i e m p r e g r a n p a r t i d o los
adversarios de la M a s o n e r í a , c o n s i g u i e n d o alucinar á n o p o -
c o s t i m o r a t o s y p r o c u r a n d o q u e s e a m i r a d a la O r d e n c o n
c i e r t o r e c e l o p o r p a r t e d e m u c h a s p e r s o n a s ilustradas. P o r
m a s q u e n o e x i s t e n a d a que p u e d a justificar s e m e j a n t e s r e -
c e l o s , n a d a t a m p o c o fuera m a s c o n v e n i e n t e que la s u p r e -
s i ó n d e e s t o s g r a d o s , y a q u e están h o y e n c o m p l e t o d e s u s o ,
y puesto que á nada conducen que sea de verdadero interés
para el m a s ó n . Así o p i n a n m u c h o s a u t o r e s y h e r m a n o s ilus-
t r a d o s , p o r lo q u e es de esperar que v e n g a n á d e s a p a r e c e r
d e n t r o u n plazo m a s ó m e n o s p r ó x i m o . E s t a a r m a , c o m o
h e m o s d i c h o , figura e n las c e r e m o n i a s y e n t r e l o s e m b l e -
m a s distintivos de a l g u n o s g r a d o s c o n u n significado pura-
m e n t e s i m b ó l i c o . Así, por e j e m p l o , en el g r a d o d e M a e s t r o
E l e c t o d e l s i s t e m a m a s ó n i c o s u e c o , s e d a n al r e c i p i e n d a r i o
u n o s l i g e r o s g o l p e s c o n u n puñal p a r a significarle q u e e n
n i n g u n a p a r t e d e l m u n d o se e n c o n t r a r í a s e g u r o , s i l l e g a r a á
ser traidor ó perjuro, p o r q u e n o p o d r í a e s c a p a r á l o s re-
m o r d i m i e n t o s d e su m i s m a c o n c i e n c i a , q u e i n c e s a n t e m e n t e
l e p e r s i g u i r i a n ; y en la r e c e p c i ó n de las C o m p a ñ e r a s d e la
M a s o n e r í a de A d o p c i ó n de Cagliostro, la r e c i p i e n d a r i a era
i n t r o d u c i d a c o n u n puñal e n la m a n o , del que l u e g o se ser-
via p a r a herir la c a b e z a d e l a s e r p i e n t e , c o n el o b j e t o d e
darle á c o m p r e n d e r la fiereza c o n q u e t o d a m u j e r h o n r a d a
d e b e h a l l a r s e s i e m p r e dispuesta á r e c h a z a r y á herir las e n -
g a ñ o s a s s e d u c c i o n e s del vicio y d e l d e s h o n o r . U n p e q u e ñ o
puñal c o n la hoja n e g r a y l a e m p u ñ a d u r a d e p l a t a , es la
j o y a distintiva d e los E l e g i d o s . S e l e e n c u e n t r a r e p r e s e n t a -
d o t a m b i é n en l a s L o g i a s y s o b r e el m a n d i l de los E l e g i d o s
d e l o s N u e v e y de l o s Quince, y figura c o n distintos signifi-
c a d o s e n l o s g r a d o s d e los j e f e s d e l T a b e r n á c u l o , d e los
Grandes E s c o c e s e s de S a n A n d r é s de E s c o c í a , de l o s Caba-
lleros K a d o s c h y d e los S o b e r a n o s Grandes I n s p e c t o r e s Ge-
n e r a l e s d e l Rito E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o (*). • Nom-
b r e s i m b ó l i c o q u e se da á l o s c u c h i l l o s e n las t e n i d a s de
b a n q u e t e de los E l e g i d o s , g r a d o 4.° del R i t o M o d e r n o
F r a n c é s , de los Caballeros K a d o s c h , g r a d o 3 0 ° , y en los de
la M a s o n e r í a e s c a n d i n a v a (#).
P U P I L A — E n la recepción del tercer grado de la Maso-
n e r í a de A d o p c i ó n d e Cagliostro, la pupila ó p a l o m a , era
u n a t i e r n a d o n c e l l a q u e servia d e médium y á la q u e el V e -
n e r a b l e c o m u n i c a b a el p o d e r , q u e residia en el h o m b r e has-
t a la c a í d a d e A d a m , q u e consistía en m a n d a r á l o s espíri-
tus puros. E s t a c a n d o r o s a p a l o m a , v e s t i d a c o n una l a r g a tú-
n i c a b l a n c a y c o n una b a n d a e n c a r n a d a cruzada sobre el p e -
c h o , se s o m e t í a al V e n e r a b l e y m i e n t r a s los m i e m b r o s d é l a
L o g i a r o g a b a n al S e ñ o r p a r a que p e r m i t i e r a q u e su M a e s -
tro p u d i e s e h a c e r u s o d e l p o d e r q u e l e h a b i a sido o t o r g a
d o , ella l e dirigía p o r su p a r t e f e r v i e n t e súplica, para que
DE LA MASONERÍA PUR
le c o n c e d i e r a l a g r a c i a de p o d e r obrar e n t o d o d e confor-
m i d a d c o n las ó r d e n e s y h a s t a c o n los m e n o r e s d e s e o s d e l
V e n e r a b l e , á fin de ser d i g n a m e d i a d o r a e n t r e él y los e s -
píritus. Concluida la plegaria, el Gran C o p t o , s o p l á n d o l e en
los ojos y h a c i é n d o l e a l g u n o s p a s e s la m a n d a b a dormir,
d e s p u é s de lo cual la e n c e r r a b a en el T a b e r n á c u l o . U n a v e z
e n él, el V e n e r a b l e r e p i t i e n d o sus o r a c i o n e s y plegarías e v o -
c a b a l o s siete espíritus m a n d á n d o l e s a p a c e c e r a n t e la vista
de la pupila. Cuando esta a n u n c i a b a la presencia de los
á n g e l e s , o r d e n á b a l e el V e n e r a b l e que p r e g u n t a r a á u n o de
ellos, al q u e d e s i g n a b a por su n o m b r e , si el c a n d i d a t o r e -
u n í a ó n o , las c u a l i d a d e s r e q u e r i d a s p a r a ser a s c e n d i d o al
s u b l i m e g r a d o de M a e s t r o , s i e n d o a d m i t i d o ó r e c h a z a d o
s e g ú n fuera su c o n t e s t a c i ó n (*-).
P U R A V E R D A D (Caballeros de la)—Pequeña sociedad
s e c r e t a citada p o r Clavel, q u e tuvo origen é n t r e l o s a l u m n o s
del c o l e g i o [ d e jesuítas de T u l l e y que R a g o n i n c l u y e e n su
n o m e n c l a t u r a c o m o u n o d e los 52 ritos m a s ó n i c o s que r e g i s -
tra d i c h o a u t o r , y t a m b i é n c o m o título d e u n g r a d o s u e l t o
de la Masonería jesuítica (#).
P U R A N A S ( L o s ) — L o s Puranas c o r r e s p o n d e n ala l i t e -
ratura sagrada de la India. S o n u n a d e las mas i m p o r t a n t e s
f u e n t e s d e l i n d i a n i s m o c l á s i c o , a u n q u e sin l l e g a r á la a u t o -
r i d a d de l o s Vedas, n i alcanzar su r e m o t o o r i g e n . J u n t a -
m e n t e c o n los Upanischads, derivan del antiquísimo siste-
m a t e o l ó g i c o m o r a l y social e s t a t u i d o en el c é l e b r e Código
de Manú, sistema e n el cual t i e n e n s u g é n e s i s esas g r a n -
des c r e a c i o n e s é p i c a s definidas p o r las palabras Pamayana
y Maliabarata.
L a d e s i g n a c i ó n de Purana, q u e q u i e r e decir en sánscri-
t o , viejo, antiguo, m u e s t r a c l a r a m e n t e e l o b j e t o d e estos
m o n u m e n t o s literarios, d e s t i n a d o s á p e r p e t u a r el r e c u e r d o
de t r a d i c i o n e s , c r e e n c i a s y m i t o s de u n a g r a n p a r t e de la
humanidad.
L o s Puranas s o n c o l e c c i o n e s vastísimas t o c a n t e s á la
m i t o l o g í a índica, y e n especial t i e n e n p o r objeto la vida
d e K r i s h n a , que es u n a d e las e n c a r n a c i o n e s d e V i s h n ú , p e r o
e n ellcs hallaron cabida disquisiciones filosóficas y d o g m á -
ticas, t r a d i c i o n e s r e m o t a s , g e n e a l o g í a , historia y arte.
L o s Puranus n o son u n a r e p r e s e n t a c i ó n a c a b a d a d e l
c o n j u n t o de la cultura literario-religiosa de los indios; per-
t e n e c e n á u n p e r i o d o p o s t e r i o r al m í t i c o - h e r ó i c o de q u e
se o c u p a el libro d e Valmiki, p e r o c a r e c e n d e a n á l o g o s e n
t o d a otra literatura, por h a b e r b r o t a d o e x c l u s i v a m e n t e e n
el a s c e n s o de u n a civilización cuasi e x e n t a d e t r a n s f o r m i s -
m o e x t e r n o . Su f o n d o es b i e n a n t i g u o , p e r o t a m b i é n se e n -
c u e n t r a n , e s p a r c i d o s p o r él, e s c o m b r o s d e la cultura í n d i c a
p e r t e n e c i e n t e á l o s v a r i o s p e r i o d o s d e su l a r g a e v o l u c i ó n .
E n su forma a c t u a l los Puranas i n d i c a n la e x p r e s i ó n del
b r a h m a n i s m o d e s p u é s de su l u c h a l e g e n d a r i a c o n el b u d -
d h i s m o ; r e f r e s c a n las c o s m o g o n í a s p o e t i z a d a s e n la e d a d
m i t o - h e r ó i c a , q u e desarrollan y sistematizan; sin olvidar
c o n e x i o n e s h i s t ó r i c a s y c r o n o l ó g i c a s . R e f i r i é n d o n o s á la
o b r a de Mr. N é v e . (Les Pouranas, elude sur les derniersmo-
numents de la literature sanscrite; P a r i s , 1855) d i r e m o s q u e
"se r e c o n o c e en ellos la influencia m a s m o d e r n a que en las
dos g r a n d e s e p o p e y a s , p o r la s u p e r i o r i d a d d e l p a p e l q u e
asignan á ciertas divinidades, por la v a r i e d a d de los ritos y
c e r e m o n i a s d e s t i n a d a s á honrarlas y p o r l a i n v e n c i ó n d e
n u e v a s l e y e n d a s que h a c e n r e s a l t a r la p o t e n c i a d e estas
m i s m a s divinidades y la eficacia d e la d e v o c i ó n particular
que inspiraron. Siva y V i s h n ú s o n casi s i e m p r e l o s solos o b -
j e t o s q u e e n los Puranas r e c l a m a n h o m e n a j e s á los indios;
y a l e j á n d o s e d e l culto d o m é s t i c o r e c o m e n d a d o en los Ve-
das, m u e s t r a n u n fervor i n t o l e r a n t e y u n espíritu de s e c t a
que n o se e n c u e n t r a n j a m á s e n el Éamayana. y que ú n i -
c a m e n t e se m u e s t r a n e n p e q u e ñ o g r a d o e n el Maliabarata.
E s p o s i b l e q u e l o s Puranas, t a l e s c o m o les c o n o c e m o s , n o
sean m a s que la r e p r o d u c c i ó n m u y i m p e r f e c t a de c o m p o -
siciones m a s antiguas. L a s e m e j a n z a de las l e y e n d a s q u e
f o r m a n u n g r a n n ú m e r o d e e n t r e ellos, á v e c e s la i d e n t i d a d
de las palabras, p u e s h a y l a r g o s pasajes a n á l o g o s , m u e s -
tran que en s e m e j a n t e s casos h a n l l e g a d o h a s t a n o s o t r o s
copias diversas d e otra obra p a r e c i d a , ó b i e n i n s e r c i o n e s
de t e x t o s o r i g i n a l e s m a s a n t i g u o s . A v e c e s , ciertas l e y e n -
das n o están mas que m e n c i o n a d a s , sin h a b e r su r e l a c i ó n ,
c i r c u n s t a n c i a q u e a c r e d i t a que en aquel se hallarían rela-
tadas."
S e c o n o c e t a m b i é n u n d o c u m e n t o literario r e m o t o d e la
l i t e r a t u r a índica. E s el D i c c i o n a r i o sánscrito de A m a r a
Snigha, d e n o m i n a d o Amara Kocha (que q u i e r e decir Teso-
ro de Amara). E s t a obra h a sido p u b l i c a d a e n su t e x t o
sánscrito, a c o m p a ñ a d a de u n a t r a d u c c i ó n francesa (Pa-
ris, 1839), p o r Mr. L o i s e l e u r D e s l o n g s c h a m p s , y del autor
A m a r a d a r e m o s n o s o t r o s la biografía en el Apéndice. El
 PUR DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA 878

diccionario de A m a r a , que fué r e d a c t a d o m e d i o siglo a n t e s s e g u r i d a d , n i m u c h o m e n o s , lo que fueron los Puranas en

de nuestra era, e s t a b l e c e los objetos sobre que versan l o s su primitiva confección.
Puranas, pero esta e x p o s i c i ó n se a c o m o d a p o c o á los li- L o s Puranas se l l a m a n o r d i n a r i a m e n t e Mahapuranas,
bros que b o y c o n o c e m o s p o r Puranas. S e g ú n los m a s re- siendo los principales e n t r e los c i t a d o s el Bhagavata-Pura-
m o t o s autores, c a d a Paraná trata de l o s cinco a s u n t o s si- na, el Vishnú-Purana, el Matsya-Purana, elAñeya- Purana,
guientes: el Markandeya-Purana, el Padma-Purana y el Brahma-
a.—Creación, proceso y renovación del mundo; Purana.
b.—Génesis de los dioses y de los h é r o e s ; L o s diez y o c h o Puranas, e s t i m a d o s e n c o n j u n t o , e n c i e r -
c . — L a c r o n o l o g í a s e g ú n este sistema mítico; r a n 4 0 0 , 0 0 0 estancias, que s u m a n m á s d e un millón seiscien-
d.—Historia de los s e m i - d i o s e s y de los h é r o e s ; tos mil versos. E u r o p a dista d e p o s e e r su t r a d u c c i ó n c o m -
e.—Cosmogonía, s e g u i d o de la historia m í t í e o - l e g e n - p l e t a , ni han sido i m p r e s o s t o d o s ni tan siquiera p o s e e m o s
daria. e n O c c i d e n t e la t o t a l i d a d d e sus m a n u s c r i t o s ; p u e s varios
H e m o s de decir que el c u e r p o de la d o c t r i n a p u r á n i c a de los adquiridos, se hallan i n c o m p l e t o s y l l e n o s d e faltas.
es la relación de las t r a n s f o r m a c i o n e s de un Ser s u p r e m o L o s P¡era)!£ió'han c o n t i n u a d o e n h o n o r en la I n d i a e n t e r a ,
é infinito, personalizado acá ó acullá, en V i s h n ú ó Siva por y su d o c t r i n a h a prevalecido sobre la de l o s m i s m o s Vedas;
ejemplo, p e r o causa primordial y eterna, no diferente de d e b i e n d o b u s c a r s e e n aquellos el depósito de las c r e e n c i a s
la naturaleza viviente misma. "Bajo ciertos p u n t o s de vista, corrientes e n la India.
l a teoría índica sobre el particular se refiere á la.í opinio- L o s Puranas forman c o l e c c i o n e s d o n d e los h e c h o s refe-
nes que p r e v a l e c í a n en la escuela n e o - p l a t ó n i c a ; se sabe ridos se e n c a d e n a n e n t r e sí en u n conjunto p o é t i c o , n o b i e n
que existían activas relaciones c o m e r c i a l e s e n t r e la I n d i a y o r d e n a d o s i e m p r e , salpicado de c o n t r a d i c c i o n e s visibles.
el E g i p t o por ia via del mar Rojo; las ideas se introducirían S e refieren á l o s m á s i m p o r t a n t e s p e r i o d o s de la historia
t a m b i é n ; así San Epifánio y E n s e b i o m e n c i o n a n á E s c i t i a - india, p r i n c i p a l m e n t e la anterior á los t i e m p o s b ú d h i c o s ,
0 0 , que en el siglo s e g u n d o trajo de l a India libros sobre r e m o n t á n d o s e á v e c e s h a s t a los primitivos del Rig-Veda.
las ciencias ocultas, y o p i n i o n e s que c o n d u c í a n al m a n i - P r e c i s a m e n t e p o r la e x i s t e n c i a de los Vedas, m i l a g r o s a m e n -
queismo;" dice el referido Mr. N é v e . t e l l e g a d o s h a s t a n o s o t r o s , y c u y a a u t e n t i c i d a d es i n c u e s -
L o s Puranas son la l e c t u r a popular filosófica y r e l i g i o s a t i o n a b l e , las r e l a c i o n e s y l e y e n d a s divinas y h u m a n a s c o n -
en la India; p u e s la l e c t u r a de l o s Vedas s e halla p r o h i b i d a t e n i d a s e n l o s Puranas, tienen su inmediata y positiva
al q u e n o p e r t e n e c e á la casta privilegiada. E l c r e y e n t e c o n f r o n t a c i ó n , y sirven p a r a coordinarlas y r e s t a b l e c e r la
d e l I n d o s t a n s e e n c u e n t r a , bajo e s t e p u n t o de v i s t a , p r á c t i - v e r d a d e r a s u c e s i ó n c r o n o l ó g i c a de l o s h e c h o s reales.
c a m e n t e e n igual c o n d i c i ó n q u e el p u e b l o de n u e s t r o s paí- Como los Puranas s o n la l e c t u r a p o p u l a r favorita, y la
s e s c a t ó l i c o s con la B i b l i a y la l i t u r g i a latinas. habitual de las m u j e r e s , p a r a h a c e r l o s a c c e s i b l e s á t o d a s
L o s Puranas son d i a l o g a d o s : un sujeto p r e g u n t a á un las diversas g e n t e s que p r o f e s a n esta r e l i g i ó n , é i g n o r a n t e s
d o c t o que procura instruir al neófito. Ordinariamente el del sánscrito clásico, h a n sido traducidas á t o d o s l o s d i a l e c -
orador es L o m a h a r s h a n a ó R o m a h a r s h a n a , q u e s u p o n e t o s m o d e r n o s del pais.
desarrollar las ideas que lo transmitió su m a e s t r o V y a s e , L a tradición atribuye, c o m o h e m o s d i c h o , á V y a s a l a
término g e n é r i c o que e x p r e s a compilador ú ordenador; p e r o c o m p o s i c i ó n de l o s Puranas, d e l m i s m o m o d o q u e el Ma-
h a de saberse, r e p e t i m o s , que no son los Puranas la ex- habarala y la r e c o l e c c i ó n de los Vedas, p e r o este n o m b r e
presión total del p e n s a m i e n t o filosófico y t e o l ó g i c o del d e Vyasa es d e s i g n a c i ó n g e n e r a l d e l o s c o l e c c i o n i s t a s
b r a h m a n i s m o , pues p r e s e n t a n t e n d e n c i a s de escuelas á ve- b r a h m í n i c o s , los cuales a g r e g a n á lo anterior los p r o d u c t o s
ces a n t a g ó n i c a s , r e v e l a n d o en ello la influencia individual de su p r o p i a fantasía, las e x p o n t a n e i d a d e s de su i n g e n i o .
en la c r e a c i ó n religiosa índica, sobre el fondo c o m ú n de L a diversidad i n t r í n s e c a de l o s Puranas, por mas que es-
las t r a d i c i o n e s , y en r e l a c i ó n c o n las d i v e r s i d a d e s l o c a l e s y t é n f u n d a m e n t a d o s c o n materiales i d é n t i c o s en g r a n p a r t e ,
de raza. seria c a u s a b a s t a n t e p a r a atribuir á u n o ó varios a u t o r e s
R e c o n s t i t u y e n d o la c o s m o g o n í a vódica, y r e v e r d e c i e n d o diversos, la p a t e r n i d a d de c a d a u n o de ellos.
las e n s e ñ a n z a s de las i n m o r t a l e s l e y e n d a s r a m a y á n i c a s y S e g ú n Burnouf, si u n Purana c o n t i e n e u n a p r i m e r a p a r -
las del Mahabharata, t r a z a n los Puranas un cuadro c o m - t e c o s m o g ó n i c a , á la cual s i g u e n t r a d i c i o n e s m a s ó m e n o s
p l e t o de estas ficciones míticas y de sus r e c u e r d o s histó- históricas, es n a t u r a l m e n t e , p u e s el p o e t a p a s a de p r i n c i -
ricos. S e r e c o n o c e el sello d e u n a posterior c o m p o s i c i ó n , e n p i o s a b s t r a c t o s , m e r c e d á c u y o influjo el m u n d o se d e s a r r o -
la superioridad del papel a s i g n a d o á ciertas divinidades, e n la lló, al c u a d r o d e l b r a h m a n i s m o , c u y o s sujetos son p e r s o n i -
c o m p l i c a c i ó n m a y o r de la t r a m a m i t o l ó g i c a y é p i c a , e n la ficaciones d e a q u e l l o s , m a r c h a n d o l ó g i c a m e n t e d e s p u é s , á
riqueza c e r e m o n i a l , en la d i v e r s i d a d de l o s ritos d e s t i n a d o s historiar los h e c h o s atribuidos á estas e n t i d a d e s c e l e s t e s , y
á e n a l t e c e r á las divinidades c o n n u e v o s p r e s t i g i o s ; e n la l o s d e las figuras é p i c a s q u e v e m o s a p a r e c e r d e s p u é s , p a r a
fase superior, m a r c a d í s i m a , de la g e s t a c i ó n s u p e r s t i c i o s a y dar, p o r fin, p a s o á las familias r e a l e s y s a c e r d o t a l e s . " E s ,
d e v o t a . "Siva y V i s n h ú s o n casi los s o l o s o b j e t o s p a r a q u i e - p u e s , V i s h n ú el sujeto c u y a historia s i g u e al t r a v é s d e estas
n e s r e c l a m a n los Puranas lo? h o m e n a j e s d e l o s i n d i o s , transfiguraciones, la cual da unidad á c a d a Purana, y aun
q u i e n e s , alejándose del c u l t o d o m é s t i c o , r e c o m e n d a d o e n tal v e z á la c o l e c c i ó n entera. L a s d o c t r i n a s r e l i g i o s a s e x -
los Vedas, e v i d e n c i a n u n f e r v o r i n t o l e r a n t e y u n espíritu d e p r e s a d a s , á v e c e s m u y p e s a d a m e n t e , p e r t e n e c e n e n su m a -
s e c t a que n o se e n c u e n t r a n u n c a e n el Rama-yana." y o r p a r t e á la s e c t a vishnuvita, ó, p o r m e j o r decir, al p e r i o -
L o s Puranas s o n en n ú m e r o d e diez y o c h o , y sus n o m - do de la historia de la India, e n el cual el dios V i s h n ú h a
b r e s son los s i g u i e n t e s : a d q u e r i d o la primacía en las c r e e n c i a s piíblicas. E l i n t e r é s
A.—Brahma Purana; m i s m o y la c o m p l a c e n c i a , c o n la cual los p o e t a s se aplica-
B.—Padma Purana; r o n á describir sus e n c a r n a c i o n e s , s o n p r u e b a de la i m p o r -
0.— Visnhú Purana; tancia de su culto e n la é p o c a e n q u e se c o m p u s i e r o n l o s
D . — Vagú Purana; Puranas. E l Vishnú Purana y el Bhagavata Purana en-
E.—Sri Bhayavata; c i e r r a n n o s o l a m e n t e la r e l a c i ó n de estos avataras (bajadas
F.—Narada Purana; sucesivas del Dios), sino n u m e r o s o s v e r s o s e n q u e el autor
G . — M a r k a n d a ó Markandyia Purana; e x a l t a c o n t o d a la efusión d e su alma las v i r t u d e s s u b l i m e s
II.—Añi Purana; y los atributos m e t a f í s i e o s de V i s h n ú . E s , p u e s , a l r e d e d o r
I.—Bhavishya Purana; d e este n o m b r e , d o n d e se agrupan las i d e a s r e l i g i o s a s de
. 1 . — B r a h m a Vaivarta Purana; l o s p o e t a s y sus t e o r í a s místicas, el c e n t r o d e sus c r e e n c i a s ,
K.—Luiya Purana; el o b j e t o d e su culto y d e su amor." (Dictionnaire general
L . — Varu/ia Purana; des lettres, des beaux-arts, et des sciences morales etpoliti-
a
M.—Skanda Purana; ques; p a r T h . B a c h e l e t e t Ch. D e z o b r y ; t. II, 5 . édit., P a -
N . — Vumana Purana; rís, 1879).
O.- -Matsya Purana; A n t e s d e e n t r a r e n la significación histórica y literaria
P.—Garuda Purana; d e los Puranas, h e m o s d e recordar las p r i n c i p a l e s fases
Q.—Brahamanda Purana. q u e c o m p r e n d e la h i s t o r i a d e los arias de la India; r e q u i s i -
L o s Puranas n o s o n u n a f u e n t e autorizada s i e m p r e para t o indispensable p a r a c o m p r e n d e r b i e n el e n c a d e n a m i e n t o
h a c e r o p i n i ó n r e s p e c t o á la r e l i g i ó n y l e y a n d a s d e la India; d e los t r a s c e n d e n t a l e s s u c e s o s enlazados c o n la e v o l u c i ó n
c o n s e r v a m o s , sin duda, en ellos, c o m p i l a c i o n e s y a r r e g l o s brahmínica. E l p r i m e r p e r i o d o ario s e refiere á la é p o c a
i n c o m p l e t o s de otras p r o d u c c i o n e s más a n t i g u a s , adiciona- de la estancia d e n u e s t r o s p r e d e c e s o r e s e n las orillas del
das é influidas por el m e t a m o r f i s m o histórico y la i m a g i n a - Oxus y del L a x e r t e s , que es el A r a x e s de H e r o d o t o , y el
c i ó n índica. N o faltan d e t a l l e s apócrifos, d e s t i n a d o s á h a c e r Tañáis de los m a c e d o n i o s : tal es el p e r i o d o de l o s arias
p r e v a l e c e r ciertos c u l t o s p a r t i c u l a r e s , ó algunas formas primitivos; e n el cual tuvo lugar la división d e e s t o s e n
dadas del d o g m a , de m o d o que n o se p u e d e saber h o y c o n arias d e la B a c t r i a n a y arias de la L o g d i a n a , p o s t e r i o r -
 8 9
7
DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
m e n t e á l a distinción d e l t r o n c o prístino e n arias y semi-
tas. E n este p e r i o d o quedó e s t a b l e c i d a e n las c r e e n c i a s la
d e la i n m o r t a l i d a d d e l alma. E l s e g u n d o es el de l o s arias
d e l o s h i m n o s v é d i c o s . L o s arias d e l M a d h y a d e s a f o r m a n
el t e r c e r p e r í o d o , c o m p r e n d i e n d o l a l u c h a e n t r e kurus y
p a n t c h a l a s y e l e s t a b l e c i m i e n t o d e l a s castas: es el t i e m p o
d e l desarrollo d e l a s u p r e m a c í a d e B r a h m a y e n el q u e
se r e c o p i l a r o n l o s V e d a s . E l cuarto ciclo q u e d a d e m a r -
c a d o e n t r e l o s años 1 4 0 0 á 1 0 0 0 a n t e s d e J. C. y es e l l a p s o
d e t i e m p o d e l o s arias b r a h m í n i c o s , q u e c o m p r e n d e l a lle-
g a d a d e a q u e l l o s h a s t a e l G a n g e s inferior, y l a f u n d a c i ó n
del reino de Magadha, E s la época en que aparecen los
Opanichads, e n q u e s e e s c r i b e el Código d e M a n ú , en q u e
s e e s t a b l e c e el p a n t e í s m o definitivamente, y t o m a c u e r p o
la c r e n c i a e n l a m e t e m p s í c o s i s . E n t o n c e s se escribió el últi-
m o Veda, y s e c o n q u i s t ó p o r l o s arias la I n d i a m e r i d i o n a l .
P o r fin, l l e g a el q u i n t o p e r í o d o , el d e l o s arias puránicbs,
que s o n d u e ñ o s d e la t o t a l i d a d d e la P e n í n s u l a i n d o s t á n i -
ca. E n este t i e m p o , la Trimuí ti ó T r i n i d a d í n d i c a pasa al
d o g m a religioso; aparecen los mas importantes sistemas
filosóficos de la I n d i a y V a l m i k i h a c e k Ramayana. Este pe-
ríodo l l e g a al a ñ o 6 0 0 a n t e s d é J. C , en cuyo a ñ o c o m i e n -
za el s e x t o , el d e l o s ú l t i m o s Puranas, d u r a n t e e l cual apa-
rece la reacción anti-brahmínica de Buddha, y se efectúa
la e x p u l s i ó n d e l b u d h i s m o d e la India, así c o m o t i e n e l u g a r
la aparición d e l Mahabarata. E l s é p t i m o y último periodo
comprende desde 1400 de nuestra era hasta el presente;
espacio e n e l cual l a s castas s e modifican, s e m u l t i p l i c a n
las s e c t a s y las f u n d a c i o n e s m o n á s t i c a s , y s i g u e s u curso
natural l a diferenciación d o g m á t i c a y litúrgica. C o m o s e
v e , d e s d e el año 1 0 0 0 antes d e J. C. al 1 4 0 0 d e s p u é s d e s u
n a c i m i e n t o está e n c e r r a d a la d u r a c i ó n d e l p r o c e s o purá-
n i c o , sin q u e n o s sea dado h o y e s t a b l e c e r c o n c r e t a m e n t e
la f e c h a a p r o x i m a t i v a d e la e l a b o r a c i ó n particular d e c a d a
l i b r o , h a s t a que el s i s t e m a e n t e r o d e la literatura í n d i c a
e s t é e s t a b l e c i d o e n su conjunto y detalles. E s t a e m p r e s a es
l e n t a y difícil, p e r o es i n d u d a b l e q u e h a d e quedar t e r m i -
n a d a e n plazo m á s ó m e n o s p r ó x i m o . E l p u n t o capital q u e
se p u e d e dejar e s t a b l e c i d o , es que la c o n c e n t r a c i ó n d e la
a c c i ó n religiosa e n t o r n o d e Krishna, q u e -.s la significación
del p u r a n i s m o , n o p u d o t e n e r lugar h a s t a d e s p u é s d e la l u -
c h a secular d e l b r a h m a n i s m o y d e l b u d d h i s m o , d e s p u é s d e
la e x p u l s i ó n d e é s t e d e la Península d e l o s Siete-rios; y t o -
davía fué preciso a l g ú n t i e m p o m á s , d e s p u é s d e este h e c h o ,
p a r a l a c o n s o l i d a c i ó n d e l culto d e V i s h n ú . " L a confusión
d e l a s doctrinas filosóficas e n el Bhagavata-Ptirana, de-
m u e s t r a q u e las e s c u e l a s h a b í a n d e s d e l a r g o t i e m p o r e p a -
s a d o e l h'mite d e s u m a y o r d e s e n v o l v i m i e n t o , p u e s t o q u e
n i n g u n a d e ellas d o m i n a e x c l u s i v a m e n t e e n l o s Puranas.
Si s e a ñ a d e n l a s o b s e r v a c i o n e s q u e p o d r í a n s u m i n i s t r a r l a
l e n g u a y el estilo d e l autor, s e p o d r í a c o n s i d e r a r l a o b r a
bastante reciente y como correspondiendo á tiempos m o -
d e r n o s . P e r o esto n a d a quita á su valor, y a c o m o pieza his-
tórica, b i e n c o m o m o n u m e n t o d e l a literatura sánscrita,
P o r q u e s e ocurre q u e e n la I n d i a n o h a h a b i d o e n r e a l i d a d
E d a d M e d i a n i Moderna, p u e s se e n c u e n t r a a u n e n la A n -
t i g ü e d a d ; y l a s obras efectuadas s o l a m e n t e h a c e a l g u n o s
siglos d e b e n r e p u t a r s e c o m o antiguas, tanto como las epo-
p e y a s y obras anteriores á l a era cristiana. S i e m p r e m u y
superior e n civilización la I n d i a á l o s bárbaros q u e sucesi-
v a m e n t e la i n v a d i e r o n , continuó sin i n t e r r u p c i ó n d e s e n v o l -
v i e n d o sus i d e a s , sus c r e e n c i a s y sus i n s t i t u c i o n e s , sin casi
t o m a r n a d a fuera, s a c á n d o l o t o d o d e s u p r o p i o f o n d o , h a s t a
e l b u d h i s m o , q u e e s t u v o á p u n t o d e p r o d u c i r e n ella u n a
t o t a l revolución. E s t a p e r p e t u i d a d d e l a raza y d e l g e n i o
d e l o s arias, d á á la historia d e e s t e p u e b l o u n a u n i d a d q u e
n o s e e n c u e n t r a e n p a r t e alguna;' l a s obras literarias h e -
c h a s l a s ú l t i m a s , y h a s t a l a s q u e s e h a c e n h o y dia, t i e n e n
u n c a r á c t e r a n t i g u o e n el m á s alto g r a d o . T a l e s s o n l o s
Puranas, y d e ahí viene q u e el valor d e estas g r a n d e s c o -
l e c c i o n e s n o s e d i s m i n u y e p o r su p r o p i a a n t i g ü e d a d . Al
contrario; es m u c h o m á s instructivo para n o s o t r o s p o s e e r
o b r a s r e c i e n t e s d e t a n gran valor i n t r í n s e c o , c u a n d o t e n e -
m o s para r e p r e s e n t a r n o s e d a d e s anteriores, l o s dramas,
las obras b ú d d h i c a s , l a s e p o p e y a s ; y p a r a l o s t i e m p o s pri-
m i t i v o s , e l Veda c o n sus desarrollos p o é t i c o s y escolásticos.
D e s u e r t e q u e es p o s i b l e s e g u i r p a s o á p a s o , p o r decirlo
así, el p r o c e s o gradual d e l a s i d e a s y d e l a civilización d e
la I n d i a d e s d e u n t i e m p o q u e r e m o n t a al m e n o s á d o c e ó
q u i n c e siglos antes d e J. C , h a s t a n u e s t r o s dias. L o s Pura-
nas forman u n o d e l o s ú l t i m o s anillos de esta c a d e n a c o n -
t i n u a y s o n al m i s m o t i e m p o el p u n t o d e partida y la m á s
b e l l a e x p r e s i ó n d e l o s c u l t o s m o d e r n o s alcanzados p o r l a
India. S e v e así la n o c i ó n d e A ñ i , casi física e n e l Veda,
idealizarse y s e r abstraída, transformarse p r o n t o e n m a n o s
DE LA MASONERÍA PUR
de l o s b r a h m a n e s y v e n i r á ser la i d e a del Creador d e l
m u n d o y p r o d u c t o r d e la vida; este es al m o m e n t o B r a h -
m a , el Ser p e r f e c t o , n e u t r o , i n c o g n o s c i b l e d e n u e s t r o
p e n s a m i e n t o . A h o r a , para e x p l i c a r el o r i g e n y la for-
m a c i ó n d e l o s s e r e s , la n o c i ó n abstracta d e B r a h m a se
complica, y engendra la doctrina completamente índica d e
las e n c a r n a c i o n e s , q u e e s t á y a e n c o m p l e t o vigor e n t i e m p o
de B u d d h a , y q u e t o m a m á s c u e r p o e n l o s espíritus d u -
r a n t e la l u c h a e n t r e l a r e f o r m a í n d i c a y el b r a h m a n i s m o ;
así es q u e c u a n d o la victoria q u e d ó d e l l a d o d é l a s antiguas
i n s t i t u c i o n e s , y el b u d d h i s m o f u é l a n z a d o d e la India, la fé
popular t o m ó p o r c e n t r o y o b j e t o principal d e l culto u n a
ú otra d e l a s figuras h u m a n a s d e l a s a n t i g u a s divinidades
v é d i c a s . Así p r e v a l e c i e r o n l o s cultos d e Vishnú, d e Siva y
de Krishna; e n l o s cuales la credulidad de u n p u e b l o caido
bajo ajena s e r v i d u m b r e n o vio y a , p o r d e c i r l o así, m a s q u e
ídolos. P e r o si los h o m b r e s i g n o r a n t e s fueron c o n d u c i d o s
d e este m o d o á la idolatría, l a casta superior p e r m a n e c í a
m u y por c i m a d e estas c r e e n c i a s g r o s e r a s y c o m p r e n d e
h o y todavía el valor metafísico d e l o s a n t i g u o s símbolos. A
e s t e estado d e l espíritu c o r r e s p o n d e n l o s Puranas. ' 1
(E. Bur-
nonf).
Filosóficamente es imposible extraer de los Puranas
u n a i n c l i n a c i ó n d e t e r m i n a d a y referirles á la e s c u e l a s a n -
k h y a y a ó á la v e d a n t a .
L o s Puranas sirven d e c o m e n t a r i o á los Vedas, a l Ra-
mayana y al Mahabarata, de los cuales citan largos trozos.
E l estilo arcaico d e estas citas resalta d e l t e x t o y m u e s t r a
la p o s t e r i o r i d a d d e é s t e .
E l Brahma-Purana se compone de 40,000 versos, el
Padma-Purana de 22,000; el m á s p o p u l a r d e los otros diez
y seis Puranas es e l Bhaga-vata-Purana, que cuenta en
c i n c o libros l a e n c a r n a c i ó n d e V i s h n ú e n Krishna. N o s o t r o s
d e d i c a r e m o s á cada Purana u u artículo especial e n lo r e s -
t a n t e d e l Diccionario ó e n su Apéndice.—It—
P U R G A T O R I O — L u g a r d e dolor e n d o n d e , s e g ú n e n s e -
ñ a n l o s c a t ó l i c o s , l o s justos q u e m u e r e n e n e s t a d o d e gra-
cia, p e r o sin que h a y a n satisfecho sin e m b a r g o p l e n a m e n t e e n
este m u n d o á la justicia divina p o r sus p e c a d o s , sufren la
p e n a m e r e c i d a p o r l o s m i s m o s , h a s t a que, e n t e r a m e n t e p u -
rificados , s o n a d m i t i d o s e n el Paraíso. L o s p r o t e s t a n t e s
n i e g a n su e x i s t e n c i a . L o s m u s u l m a n e s t i e n e n u n lugar i n -
t e r m e d i o e n t r e e l p a r a í s o y e l infierno al q u e d a n e l n o m -
b r e d e Ara f (He). A Mes purgatorio. E n la c r o n o l o g í a a s -
t r o n ó m i c a s e d e s i g n a c o n e s t e n o m b r e al m e s d e F e b r e r o ,
á c a u s a d e l a a d i c i ó n q u e s e h a c e e n él, cada cuatro años, d e
u n dia intercalar, q u e l e c o n v i e r t e e n b i s i e s t o , y d e l a o m i -
sión d e e s t e dia d u r a n t e c u a t r o siglos c o n s e c u t i v o s para
ajusfar l a distribución d e l t e m p l o c o n l a d e l v e r d a d e r o a ñ o
solar; d e m o d o q u e e s t e m e s sirve p a r a p u r g a r el c a l e n d a r i o
d é l o s errores q u e s e c o m e t e r í a n s i n l o s c a l c u l a d o s a u m e n -
t o s y d i s m i n u c i o n e s d e q u e es o b j e t o e l F e b r e r o : d e aquí
e l calificativo d e m e s purgatoria, c o n q u e s e l e distin-
gue O).
P U R I — L a c i u d a d santa d e l I n d o s t a n , situada á 4 0 0 kiló-
m e t r o s d e Calcuta, s o b r e l a c o s t a d e la provincia d e Orissa.
"¿Qué h o m b r e e x i s t e e n e l universo que n o c o n o z c a á Puri?
A Puri, c u y o altísimo t e m p l o r a s g a las n u b e s y sirve d e
g u i a á l o s n a v e g a n t e s ! ¡ A Puri, el gran p u n t o d e r e u n i ó n
d e t o d o s l o s p u e b l o s , l a a n t i g u a y augusta r e s i d e n c i a de las
p o t e n t e s divinidades! ¡Venid á Puri, venid, y c o n t e m p l a r e i s
las i n n u m e r a b l e s maravillas q u e c o n t i e n e ! ¡Venid á la ciu-
d a d d e l o s d i o s e s y d e l o s m i l a g r o s ! " Así v a n p r e g o n a n d o l a
s a n t i d a d y g r a n d e z a d e Puri l o s s a c e r d o t e s p e r e g r i n o s q u e
r e c o r r e n i n c e s a n t e m e n t e t o d a l a India, a u n e n t r e las tribus
m a s p o b r e s y lejanas. S i n e m b a r g o , s e g ú n l e e m o s en la En-
ciclopedia universal, Puri n o es m a s q u e u n conjunto d e
m i s e r a b l e s c h o z a s , d e shalas ó sea a l b e r g u e s , destinados á
l o s p e r e g r i n o s ; d e m o n a s t e r i o s , vastos edificios d e anchas
verandas c o n l a s m u r a l l a s a d o r n a d a s d e figuras. S u s c a l l e s
s o n estrechas, d e s i g u a l e s , t o r t u o s a s , s e m b r a d a s d e p o z o s y
d e m o n t o n e s d e e s c o m b r o s . U n a ú n i c a avenida d e 1 4 0 pies
d e a n c h o , c o n d u c e a l atrio d e l t e m p l o y sirve p a r a e l p a s o
del í d o l o el dia d e la fiesta.
L o s l u g a r e s s a g r a d o s d e Puri y d e sus a l r e d e d o r e s s o n
los c i n c o e s t a n q u e s , i n m e n s o s r e c e p t á c u l o s r o d e a d o s d e
g r a d a s d e p i e d r a , d e l o s que u n o , el m a s c é l e b r e , lleva el
n o m b r e d e G a n g e - B l a n c o ; el t e m p l o d e L o k n a t h c o n la fa-
m o s a i m a g e n d e S i b ; el g r a n c e m e n t e r i o d e Puri, situado
e n l a s a r e n a s , l l a m a d o Puerta delcielo; o t r o al q u e se dis-
t i n g u e c o n el n o m b r e d e Puerta del infierno, e n d o n d e , s e -
g ú n d i c e n , a b o r d ó e l í d o l o , y p o r ú l t i m o , u n p e q u e ñ o rio
que d e s e m b o c a e n e l O c é a n o . P e r o e l principal objeto d é l a
pública v e n e r a c i ó n , e s e l t e m p l o d e l í d o l o , severo m o n u -
m e n t o r o d e a d o d e u n m u r o d e 2 0 pies d e altura, que l e e n -
 PUR DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
cierra dentro de u n atrio d e 6 2 0 pies d e l o n g i t u d p o r 6 0 0 d e
anchura. E n c a d a u n a d e l a s cuatro fachadas se a b r e u n a
g r a n p u e r t a q u e da a c c e s o á l a multitud. L a m a s c o n -
currida es la l l a m a d a d e l o s l e o n e s , cuyo n o m b r e es d e b i d o
á unos colosales a n i m a l e s d e esta especie q u e la flanquean.
E s t a p u e r t a es la q u e d a p a s o al dios y á ella v a á parar l a
g r a n avenida. F r e n t e á frente d e esta puerta, á a l g u n a dis-
tancia y e n m e d i o d e la avenida, s e eleva u n a e l e g a n t e c o -
l u m n a d e basalto n e g r o , d e 4 0 pies d e altura q u e s o s t i e n e
u n a estatua d e l dios Honuman (el dios m o n o ) . L i g e r a , gra-
ciosa, acanalada, esta c o l u m n a f o r m a s i n g u l a r c o n t r a s t e c o n
t o d o lo q u e Ja r o d e a . E s u n a obra d e arte g r i e g o c o l o c a d a
e n t r e aquellos m o n u m e n t o s i n d i o s .
Una v e z traspasado e l vestíbulo, e l p e r e g r i n o d e s c u b r e ,
n o u n o , ni d o s , sino c i n c u e n t a t e m p l o s d e d i c a d o s á las
principales divinidades d e la India, p o r q u e s o n estas d e m a -
siado n u m e r o s a s para q u e se eleve u n t e m p l o á c a d a u n a
de ellas.
E l m a s notable de todos es el Boro-Dewal, ó gran t e m -
p l o , i m p o n e n t e torre d e 2 0 0 pies d e altura p o r 4 2 d e lado.
Allí sobro una vasta plataforma d e m á r m o l , llamado t r o n o
do las alhajas, r e s i d e n d e e d a d e n edad, tres d i v i n i d a d e s :
J o g g o n a t h , s u h e r m a n o y su h e r m a n a . E s t e t e m p l o s e h a -
lla c o m p l e t a d o p o r t r e s edificios piramidales. E n u n o d e
olios, los s a c e r d o t e s llevan c a d a d i a l a s viandas y a l i m e n t o s
que n e c e s i t a n l o s p e r e g r i n o s y d e n t r o del J o g o m o h o n ( d e -
licias d e l m u n d o ) l a s j ó v e n e s b a y a d e r a s d i s t r a e n c o n sus
danzas á l o s s a c e r d o t e s y á l o s dioses. T o d o el edificio,
t a n t o interior c o m o e x t e r i o r m e n t e , s e h a l l a cubierto d e
figuras diversas, elefantes, d r a g o n e s y m o n s t r u o s d e t o d a
especie.
É l ídolo tiene c e r c a d e tres mil s a c e r d o t e s y sacerdotisas
destinados exclusivamente á su servicio. Anualmente se ce-
l e b r a n d o c e fiestas e n Puri. S e h a c a l c u l a d o q u e el n ú m e r o
d e p e r e g r i n o s q u e c o n c u r r e á ellas varía e n t r e o c h e n t a y
d o s c i e n t o s mil y a u n m a s . Gracias á l a e n é r g i c a i n t e r v e n -
ción d e l o s i n g l e s e s , q u e h a n h e c h o r e s p o n s a b l e s á l o s sa-
c e r d o t e s , y a n o s e da el bárbaro e s p e c t á c u l o d e v e r á la
m u l t i t u d fanática arrojarse bajo las e n o r m e s r u e d a s d e l
carro del ídolo, c o m o sucedía antes, c o n objeto d e ganar-
la i n m o r t a l i d a d y disfrutar d e las c e l e s t e s delicias q u e l e s
prometían (#).
P U R I F I C A C I Ó N — ( P u r i f i c a t i o , de purificare, purificar).
A p l i c a d a á la h u m a n i d a d , e s t a palabra t i e n e u n a d o b l e
a c e p c i ó n : e m p l e a d a c o n r e s p e c t o al c u e r p o significa la a c -
c i ó n d e lavarlo e n t o d o ó e n p a r t e p a r a limpiarlo d e t o d a
m a n c h a ó s u c i e d a d e x t e r i o r . E l u s o d e las purificaciones
e x t e r i o r e s t e n i a u n gran a l c a n c e é i m p o r t a n c i a h i g i é n i c a s :
era u n a p r e c a u c i ó n n e c e s a r i a p a r a p r e v e n i r m u c h a s d e las
i n f e c c i o n e s c o n t a g i o s a s q u e c o n t a n t a facilidad s e d e s a r r o -
l l a b a n e n l o s c á l i d o s c l i m a s d e Oriente. C o n r e s p e c t o al
alma, es la a c c i ó n d e lavarse d e t o d a m a n c h a ó i m p u r e z a .
L a l i m p i e z a ó purificación d e l c u e r p o , vino á ser rápida-
m e n t e c o n el p r o g r e s o d e las c o s t u m b r e s , a u n e n t r e l o s
p u e b l o s primitivos, u n s í m b o l o d e la p u r e z a d e l alma. A s í
es q u e e n Grecia, e n la S a m o t r a c i a , e n el A s i a M e n o r , e n
Siria, e n la Persia, en la India, e n t o d a s p a r t e s e n fin, l a
i d e a d e la purificación h a dejado i m p r e s a s s u s h u e l l a s e n
t o d o s l o s cultos: p o r esto v e m o s q u e d e s d e su o r i g e n s e e s -
t a b l e c i ó e n t o d o s ellos el u s o d e lavarse a n t e s d e p r o c e d e r
á llenar c u a l q u i e r a d e l o s d e b e r e s r e l i g i o s o s , n o p o r q u e s e
c r e y e r a o b t e n e r c o n l a l i m p i e z a e x t e r i o r d e l c u e r p o l a pu-
rificación d e l alma, sino p o r q u e l a v á n d o s e el c u e r p o , s e
d a b a t e s t i m o n i o d e i d e s e o d e o b t e n e r t a m b i é n la p u r e z a
interior. E l o r i g e n d e e s t a s p r á c t i c a s t u v o l u g a r á orillas
del G a n g e s , e n d o n d e e l a s c e t i s m o y el m o n a q u i s i n o , n a -
c i e r o n d e la formal i n t e n c i ó n d e l i m p i a r e l c u e r p o d e t o d a s
las i m p u r e z a s d e la m a t e r i a . E s t a alta c o n c e p c i ó n fué e x -
traña, sin e m b a r g o , á las r e l i g i o n e s d e l O c c i d e n t e , e n d o n d e
las purificaciones no tuvieron frecuentemente mas que un
v a l o r p u r a m e n t e h i g i é n i c o . E n el É x o d o , J a c o b o r d e n a á
s u s g e n t e s q u e s e . l a v e n y c a m b i e n d e v e s t i d o a n t e s d e ir á
ofrecer u n sacrificio á B e t h e l ; y e n el m i s m o libro, v e m o s á
D i o s m i s m o o r d e n a r á l o s israelitas q u e se purifiquen d u -
r a n t e d o s días, q u e l a v e n sus h á b i t o s y q u e s e h a l l e n dis-
p u e s t o s para e l t e r c e r o . E n t r e l o s p a g a n o s , la E n e i d a n o s
m u e s t r a á E n e a s t e n i e n d o escrúpulos d e t o c a r á l o s d i o s e s
p e n a t e s s i n h a b e r s e lavado a n t e s c u a n d o v e n i a d e c o m -
batir.
L o s israelitas p r a c t i c a b a n d i f e r e n t e s clases d e purifi-
c a c i o n e s . L a s principales t e n i a n p o r o b j e t o p u r g a r l a s
i m p u r e z a s l l a m a d a s legales, c o m o la lepra ó cualquiera otra
e n f e r m e d a d , el c o n t a c t o c o n u n m o r i b u n d o ó c o n u n m u e r -
t o , c o n u n a m u j e r r e c i e n parida ó durante e l p e r í o d o
m e n s t r u a l , c o n u n reptil, e t c . P r a c t i c á b a n s e i g u a l m e n t e
DE LA MASONERÍA 88o
c u a n d o se t e n i a u n s u e ñ o i m p u r o , ó a l g ú n flujo d e s a n g r e .
L a m a y o r p a r t e de estas i m p u r e z a s se lavaban p o r m e -
dio d e b a ñ o s y d e ofrendas. Ü n s a c e r d o t e i n m o l a b a u n c a -
b r i t o , u n l a i c o , u n j i v o ó u n c a r n e r o . L o s p o b r e s sustituian
estos a n i m a l e s p o r d o s p i c h o n e s ó p o r u n p o c o d e flor d e
harina. T o d o aquel que d e b i a s e r purificado c o m p a r e o i a c o n
su v í c t i m a a n t e e l sacrificador, c o n f e s á b a l e su p e c a d o , y
d e s p u é s , p o n i e n d o la m a n o s o b r e l a frente d e l animal, e r a
éste d e g o l l a d o y ofrecido al S e ñ o r . E l Pontífice m o j a b a sus
d e d o s e n la s a n g r e de l a víctima, frotaba c o n ellos el altar
d e l o s h o l o c a u s t o s y d e s p u é s d e r r a m a b a e l resto a l r e d e d o r
de este m i s m o altar, d e c l a r a n d o a b s u e l t o s e g u i d a m e n t e al
c u l p a b l e . Cuando u n a m u j e r daba á luz u n n i ñ o debia p e r -
m a n e c e r sin salir d e su casa p o r espacio d e c u a r e n t a dias
ó d e o c h e n t a si e r a u n a niña, d e s p u é s d e l o s cuales s e pre-
s e n t a b a al T e m p l o c o n u n c o r d e r o y u n a tórtola, Si-era u n a
p o b r e p r e s e n t a b a ú n i c a m e n t e u n par d e estas últimas. E l
s a c e r d o t e i n m o l a b a u n a d e las d o s aves r e c o g i e n d o l a
s a n g r e e n un vaso d e b a r r o y m o j a n d o e l otro e n la s a n -
g r e d e éste, m e z c l a d a c o n m a d e r a d e c e d r o , e s c a r l a t a - ó
h i s o p o , h a c i a s i e t e a s p e r s i o n e s y declarando pura á l a m u -
j e r , soltaba l a otra a v e . L a m i s m a o p e r a c i ó n s e practi-
c a b a c o n l a s d o s aves q u e e l l e p r o s o l l e v a b a al T e m p l o
c u a n d o o b t e n í a s u curación. L a s purificaciones debian t e -
n e r l u g a r , s i e m p r e q u e fuera p o s i b l e , e n el m i s m o T e m p l o .
T o d o s a q u e l l o s q u e p o r residir m u y lejos d e J e r u s a l e m s e
v e i a n i m p o s i b i l i t a d o s d e p o d e r ir allá, s e purificaban c o n
las cenizas d e l a vaca q u e s e i n m o l a b a para este e f e c t o e n
el T e m p l o , las q u e se distribuían á t o d o s l o s israelitas p o r
d i s t a n t e s q u e s e hallaran d e l a ciudad santa.
E n t r e l o s profanos, l a s purificaciones s e d i s t i n g u e n e n
g e n e r a l e s y p a r t i c u l a r e s y ambas e n ordinarias y extraor-
dinarias.
Las generales ordinarias, tenian lugar cuando en u n a
asamblea se celebraba algún acto religioso, y especialmen-
t e antes d e l o s sacrificios; u n s a c e r d o t e ó c u a l q u i e r otra
p e r s o n a , d e s p u é s d e h a b e r m o j a d o u n a r a m a d e laurel ó
u n m a n o j o d e v e r b e n a e n e l a g u a lustra!, h a c i a c o n ellas
a s p e r s i o n e s s o b r e el p u e b l o , a l r e d e d o r d e l cual d a b a t r e s
vueltas. L a s purificaciones generales extraordinarias tenian
lugar e n t i e m p o s d e p e s t e , d e h a m b r e ó d e cualquier otra
c a l a m i d a d pública. E s t a s eran f r e c u e n t e m e n t e bárbaras,
m u y especialmente entre los griegos. Escogíase el habitan-
te mas feo y deforme de la ciudad, y en medio del mas lú-
g u b r e aparato se l e c o n d u c í a al lugar d e l sacrificio: una v e z
allí, d e s p u é s d e algunas p r á c t i c a s supersticiosas, se l e i n m o -
laba, s e q u e m a b a su cadáver, y s e arrojaban al m a r l a s c e -
nizas. L a s purificaciones particulares ordinarias eran s u -
m a m e n t e v u l g a r e s y c o m u n e s ; c u a n d o este a c t o s e c u m p l í a
e n particular, consistía e n lavarse l a s m a n o s c o n a g u a c o -
m ú n ó c o n a g u a lustral á la e n t r a d a d e l o s t e m p l o s y a n t e s
de la c e l e b r a c i ó n d e l o s sacrificios, L o s h a b i a q u e , n o c o n -
t e n t o s c o n lavarse las m a n o s , c r e í a n adquirir u n m a y o r g r a -
d o d e p u r e z a e x t e n d i e n d o la a s p e r s i ó n h a s t a l a c a b e z a , l o s
pies, alguna v e z sobre t o d o el c u e r p o y h a s t a sobre l o s
vestidos. A esto e s t a b a n e s p e c i a l m e n t e o b l i g a d o s l o s sacer-
d o t e s , q u e p a r a p o d e r llenar l a s f u n c i o n e s d e s u m i n i s t e r i o
e s t a b a n o b l i g a d o s á observar l a s p r á c t i c a s m a s austeras
durante m u c h o s dias, d e b i e n d o evitar t o d a clase d e i m p u r e -
za y a b s t e n e r s e d e t o d o s l o s p l a c e r e s , a u n d e a q u e l l o s q u e
l e s e s t a b a n p e r m i t i d o s . P a r a l o s g r a n d e s dioses, l a a s p e r -
s i ó n d e b i a r e p e t i r s e t r e s v e c e s : p a r a l a s divinidades infer-
n a l e s , b a s t a b a u n a sola. Las purificaciones particulares ex-
traordinarias t e n i a n l u g a r p a r a aquellos q u e h u b i e s e n c o -
m e t i d o a l g u n o d e l o s g r a n d e s c r í m e n e s ó delitos; p a r a e l
homicidio el adulterio, el incesto, etc. E l culpable n o podía
purificarse p o r sí m i s m o , y se veia o b l i g a d o á recurrir á
unos s a c e r d o t e s llamados pharmaques, q u e p r a c t i c a b a n so -
bre é l unas aspersiones d e s a n g r e , l e frotaban c o n c e b o l l a s
y l e p a s a b a n a l r e d e d o r d e l cuello u n collar d e h i g o s . A q u e l
n o p o d i a volver al t e m p l o n i asistir á n i n g ú n sacrificio
h a s t a q u e el pharmaqiie l e h u b i e s e d e c l a r a d o purifica-
do. E n t r e ciertos p u e b l o s estas purificaciones t e n i a n l u g a r
acercándose á un extranjero, respirando su aliento y c o -
m i e n d o c o n él. L a m a t e r i a m a s g e n e r a l m e n t e usada e n l a s
purificaciones ordinarias era el a g u a c o m ú n , a u n q u e c o n -
c e d í a n u n a g r a n p r e f e r e n c i a á l a d e l m a r , p e r o e n caso d e
c a r e c e r de ella, se a c u d í a á l a d e rio ó d e fuente, t e n i e n d o
la p r e c a u c i ó n d e echar e n ella u n a c a n t i d a d d e s a l ó d e azu-
fre. E s t a agua se c o n s a g r a b a , a p a g a n d o e n ella u n t i z ó n
e n c e n d i d o del altar d o n d e ardia c o n s t a n t e m e n t e e l f u e g o
s a g r a d o . T a m b i é n s e hacían purificaciones c o n l a ceniza,
c o n la sangre d e las v í c t i m a s , c o n saliva, miel, c e b a d a , fue-
g o , a n t o r c h a s y plantas odoríferas.
L a s purificaciones p o r m e d i o d e la l i b a c i ó n , q u e s e ha-
 8§i = == tíiticiONARio ENCICLOPÉDICO
c í a n e n t r e los r o m a n o s a n t e s y d e s p u é s de las c o m i d a s tu-
v i e r o n un o r i g e n h i g i é n i c o . E n la Grecia, en la S a m o t r a c i e ,
en el Asia M e n o r , en Siria, en la Persia, en la India, p o r t o d a s
pai'tes en fin, la i d e a de la purificación ha dejado i m p r e s a s
sus huellas e n los diferentes cultos. S u o r i g e n t u v o lugar e n
las orillas d e l G a n g e s , en d o n d e el a s c e t i s m o y el m o n a -
q u i s m o , n a c i e r o n de la formal i n t e n c i ó n de limpiar el cuer-
p o de las impurezas d e la materia. E s t e alto ideal fué sin
e m b a r g o e x t r a ñ o á las r e l i g i o n e s g r o s e r a s d e l O c c i d e n t e ,
e n d o n d e las purificaciones n o tuvieron f r e c u e n t e m e n t e
m a s q u e u n valor p u r a m e n t e h i g i é n i c o . E l a g u a d e m a r era
la m a s a d e c u a d a para e s t a s c e r e m o n i a s ; e n c a s o d e c a r e c e r
d e e s t a s e a c u d í a á la d e rio ó d e fuente, t e n i e n d o la precau-
c i ó n d e e c h a r e n ella u n a c a n t i d a d d e sal ó d e azufre. E s t a
a g u a s e c o n s a g r a b a a p a g a n d o en el a u n t i z ó n e n c e n d i d o d e l
altar d o n d e ardia c o n s t a n t e m e n t e el fuego s a g r a d o . T a m b i é n
s e hacian purificaciones c o n la s a n g r e d é l a s víctimas, la c e -
niza, la saliva, c o n m i e l y c e b a d a , c o n f u e g o , c o n a n t o r c h a s
encendidas, con plantas aromáticas, etc., etc.
E l cristianismo n o h a c o n s e r v a d o n a d a d e las purifica-
ciones judías; sin e m b a r g o , el b a u t i s m o , el a g u a bendita,
l o s l a v a t o r i o s d e los d e d o s y d e l cáliz, q u e h a c e el s a c e r d o -
t e d u r a n t e la misa, el primero c o n vino s o l o y el s e g u n d o
c o n v i n o y 8 g u a , e t c . , n o son. m a s que otras tantas purifica-
ciones d e un g é n e r o particular.
E n t o d o s l o s misterios a n t i g u o s , al i g u a l que h o y dia e n
la iniciación m a s ó n i c a , el c e r e m o n i a l de r e c e p c i ó n , q u e figu-
r a b a las r e v o l u c i o n e s d e los c u e r p o s c e l e s t e s y su f e c u n d a
influencia s o b r e la tierra, aludía asimismo á las diferentes
purificaciones d s las almas, d u r a n t e su e s t a n c i a á t r a v é s de
i o s p l a n e t a s , e n d o n d e se r e v t s t i a n d e c u e r p o s m a s puros
c a d a v e z á m e d i d a ' q u e iban a p r o x i m á n d o s e á su o r i g e n ó
luz i n c r e a d a . L o s s a c e r d o t e s q u e asistían á esta i n i c i a c i ó n ,
atribuían á las purificaciones la virtud d e dispensar al alma
d e l iniciado de las diversas e m i g r a c i o n e s planetarias q u e
d e b i a e x p e r i m e n t a r , p a s a n d o aquella, d e s d e el m i s m o m o -
m e n t o e n que moría, a la m a n s i ó n d é l a b i e n a v e n t u r a n z a .
L a i n i c i a c i ó n c o m p r e n d í a t r e s partes: la purificación del
c u e r p o , que consistía e n i m p o n e r s e t o d a clase d e austeri-
d a d e s , y la del a l m a , q u e c o n s t a b a d e d o s partes: la i n v o c a -
c i ó n y la i n s t r u c c i ó n . L a u n a o b l i g a b a á asistir á los sacri-
1
ficios , y la o t r a á las c o n f e r e n c i a s .
L a F r a n c m a s o n e r í a , fiel g u a r d i a n a y m a n t e n e d o r a de t o -
das las p r á c t i c a s que t i e n d a n á p e r f e c c i o n a r y e n g r a n d e c e r
al h o m b r e , quiere que sus i n i c i a d o s r e c i b a n durante las
p r u e b a s d e su r e c e p c i ó n , n o solo la purificación del cuerpo
y del alma, p o r m e d i o d e l ' a g u a y d e l aire, sino t a m b i é n
la de su i n t e l i g e n c i a , p o r el f u e g o , c o m o p u e d e v e r s e en
l o s rituales (#).
P U R I F I C A D O R ( E s c o c é s ) . — T í t u l o de u n g r a d o d e la
n o m e n c l a t u r a d e la U n i v e r s i d a d (#).
P U R I F I C A T O R I O ( C a b a l l e r o del) — Grado 6.° d e l R i t o
d e Oriente ( # ) .
P U R I T A N O S — M i e m b r o s de una secta de presbiterianos
rígidos, que pretendían ceñirse m á s estrictamente que los
d e m á s al t e x t o d e las S a g r a d a s E s c r i t u r a s .
L o s puritanos i n g l e s e s y e s c o c e s e s f u e r o n d e s i g n a d o s d u -
r a n t e e l r e i n a d o d e E d u a r d o VI, c o n la d e n o m i n a c i ó n d e no
conformistas, distinguiéndose de los presbiterianos, en que
m i l i t a b a n e n t r e ellos los a d e p t o s m á s entusiastas d e la s e c t a .
-
D e s t e r r a i o n t o d a jerarquía eclesiástica, t o d a liturgia, y l a
m a y o r p a r t e d e las p r á c t i c a s e x t e r i o r e s . P e r s e g u i d o s bajo
el r e i n a d o d e María d e T u d o r y d e Isabel, s e p a r á r o n s e d e
la I g l e s i a a n g l i c a n a y se h i c i e r o n m u y n o t a b l e s p o r el e s -
p í r i t u d e m o c r á t i c o , q u e e s el principio f u n d a m e n t a l d e su
doctrina. L o s puritanos d e s e m p e ñ a r o n un g r a n p a p e l en la
c a i d a d e los S t u a r d o s . Hacia el a ñ o 1620 e m i g r a r o n e n n ú -
mero considerable á A m é r i c a , y poblaron muy especial-
m e n t e el M a s s a c h u s e t s .
B a j o el r e m a d o d e J a c o b o I, m o s t r á r o n s e a n i m a d o s del
c e l o más a r d i e n t e p o r sus p r o p i o s d o g m a s y de la m a y o r
e x a s p e r a c i ó n c o n t r a sus opresores. L o s s e n t i m i e n t o s r e p u -
b l i c a n o s de q u e h i c i e r o n alarde, les a c a r r e a r o n un l a r g o
martirio. ¿Y c ó m o n o h a b í a n d e volverse h o s t i l e s , si á ello les
o b l i g a b a la t o r t u r a de q u e les h a c í a víctimas el a b s o l u t i s m o
m á s cruel? E s t e s e n t i m i e n t o de o p o s i c i ó n h a b i a estallado
y a d u r a n t e l o s ú l t i m o s días del r e i n a d o de I s a b e l : h a b í a s e
v i s t o , e s t a i m p e r i o s a reina, o b l i g a d a á t e n e r s e que d e t e n e r
ante u n o b s t á c u l o i n v e n c i b l e para ella, y cejar al igual
q u e la l e o n a que c e d e el t e r r e n o r u g i e n d o y r e t r o c e d e l e n -
t a m e n t e ante los c a z a d o r e s que la p e r s i g u e n . E s t e m i s m o
espíritu fué d e s a r r o l l á n d o s e d u r a n t e los r e i n a d o s s i g u i e n t e s
t o m a n d o n u e v o i n c r e m e n t o a n t e cuantas t e n t a t i v a s se hi-
c i e r o n para a h o g a r s e m e j a n t e s m a n i f e s t a c i o n e s y e n g r o s á n -
d o s e c o n los d e s c o n t e n t o s a c u m u l a d o s d u r a n t e u n siglo,
DE LA MASONERÍA , píjÉ
q u e a c a b a r o n al fin p o r derribar el t r o n o . E s t a fué la pri-
m e r a victoria que o b t u v i e r o n los Puritanos c o n Cromvell á
su c a b e z a (*). • Con el n o m b r e de anti puritanos existe
u n a f r a c c i ó n puritana m e n o s exclusiva, p u e s a d m i t e a l g u n o
de los ritos r e c h a z a d o s p o r a q u e l l a . — R . —
P U R P U R A — L i c o r ó materia c o l o r a n t e roja, q u e se o b -
t i e n e d e c i e r t o s m o l u s c o s . A u n q u e n o s e halla bien averi-
g u a d o t o d a v í a á quién se d e b i ó el d e s c u b r i m i e n t o de este
c o l o r t a n c e l e b r a d o en la A n t i g ü e d a d , y que aun h o y d e s -
e m p e ñ a u n p a p e l t a n i m p o r t a n t e , la o p i n i ó n m á s admitida,
l o atribuye á la c i r c u n s t a n c i a de h a b e r o b s e r v a d o un pastor,
q u e d e s p u é s d e h a b e r c o m i d o su perro u n o d e e s t o s m o l u s -
c o s , q u e d ó c o n el h o c i c o t e ñ i d o de un h e r m o s o c o l o r en-
c a r n a d o . L a i n v e n c i ó n del t e ñ i d o d é l a s telas c o n e s t e color,
s e atribuye g e n e r a l m e n t e á los fenicios. L o s tirios, c o m o es
bien s a b i d o , fueron d u r a n t e m u c h o s s i g l o s d u e ñ o s exclusi-
vos d e l s e c r e t o y d e l privilegio del arte de teñir c o n la
púrpura. E l uso d e e s t e c o l o r , d a t a d e los t i e m p o s m á s r e -
m o t o s . S e g ú n unos, el p r i m e r o q u e lo e m p l e ó para sus ves-
tiduras fué F é n i x , d é c i m o rey d e T i r o ; o t r o s d i c e n que fué
M i n o s , r e y d e C r e t a , y n o falta q u i e n atribuya e s t a g l o r í a al
m i s m o H é r c u l e s T i r i o . E n t r e los h e b r e o s v e m o s y a la
púrpura r e v i s t i e n d o un c a r á c t e r a u g u s t o , s a g r a d o , casi
d i v i n o , c o n s a g r a d a c o m o e s t a b a e x c l u s i v a m e n t e al a d o r n o
d e l t a b e r n á c u l o y. á las v e s t i d u r a s del g r a n s a c e r d o t e . L a
a n t i g ü e d a d p a g a n a n o s la p r e s e n t a t a m b i é n , c o m o el princi-
pal distintivo y a d o r n o d e la majestad real, pues a u n q u e los
g r a n d e s dignatarios y p o t e n t a d o s del E s t a d o e s t a b a n a u t o -
rizados p a r a usar vestidos t e ñ i d o s de púrpura, s u color
debia ser m a s claro y m e n o s brillante que el- del S o b e r a n o
y del S u m o s a c e r d o t e . L o h e r m o s o y raro de este c o l o r , y
e l p r e c i o f a b u l o s o q u e t e n i a , lo h i c i e r o n m u y á p r o p ó s i t o
p a r a l o s faustuosos r e y e s d e l Asia, para los e m p e r a d o r e s y
los p r i m e r o s m a g i s t r a d o s r o m a n o s ; y era t a n t a la i m p o r t a n -
cia q u e e s t o s ú l t i m o s l e c o n c e d í a n , q u e las m a s e n c u m b r a -
das clamas de la gran ciudad, n o osaban usarla al principio
para sus t r a j e s , tal era el r e s p e t o que inspiraba este color,
que h a b i a o r i g i n a d o la frase vestís purpúrea, q u e se e m -
p l e a b a p a r a d e s i g n a r á los s e n a d o r e s ó á l o s cónsules.
P a r a p o d e r s e formar una i d e a de lo rara q u e d e b i a ser e s t a
t e l a y del precio e x o r b i t a n t e de su t i n t e , bastará decir, que
en t o d o el i m p e r i o r o m a n o , existían t a n solo n u e v e tintore-
rías d e púrpura, p u e s t a s t o d a s bajo la v i g i l a n c i a d e u n a d e
las principales a u t o r i d a d e s d e l i m p e r i o , y que cuando A l e -
j a n d r o se a p o d e r ó de Suza, enconti ó en ella 5,000 quintales
d e e s t a rica materia, q u e á r a z ó n d e 6 0 0 p e s e t a s el kilo,
a s c e n d i a e n a q u e l e n t o n c e s su i m p o r t e á la e n o r m e s u m a
d e 150 m i l l o n e s .
E n e l l e n g u a j e figurado, c o m o v e m o s en la S a g r a d a E s -
critura y e n g r a n n ú m e r o d e a u t o r e s profanos, la púrpura
s e e m p l e a c o m o e m b l e m a del p o d e r y d e la s u p e r i o r i d a d .
E s t a p a l a b r a se hizo t a n significativa, q u e la frase purpu-
rati, b a s t a b a p a r a d e s i g n a r á l o s r e y e s , á los s u m o s sacer-.
dotes y á los p o c o s escogidos que gozaban el privilegio d e
p o d e r usar e s t e c o l o r . L o s p a g a n o s revestían t a m b i é n sus
í d o l o s c o n la púrpura p a r a realzar su m a j e s t a d y a c r e c e n -
t a r s u p r e s t i g i o . P o c o á p o c o f u é e x t e n d i é n d o s e su u s o ,
hasta que por ú l t i m o , perdiendo gran parte del augusto
c a r á c t e r q u e h a b i a r e v e s t i d o , p a s ó la tan c o d i c i a d a tela á
ser p a t r i m o n i o d e l o s ricos y s í m b o l o d e la o p u l e n c i a .
El papado ha conservado este color como uno de los
p r i n c i p a l e s distintivos d e sus g r a n d e s d i g n a t a r i o s , así e s
q u e c u a n d o a l g u n o d e ellos es e l e v a d o al c a r d e n a l a t o , s e
d i c e q u e h a r e c i b i d o la púrpura cardenalicia.
T a m b i é n s e e m p l e a e s t e c o l o r c o m o p r i n c i p a l distintivo
e n m u c h o s g r a d o s d e la M a s o n e r í a E s c o c e s a , así c o m o en
t o d o s los d e m á s ritos a c t u a l m e n t e en uso (*).
P U R P U R E O (Hermano del cordón)—Llamado también
Hermano favorito de San Andrés ó del Cordón Violeta;
g r a d o 9.° del s i s t e m a M a s ó n i c o S u e c o (#)
P U R R A H E S — A s o c i a c i ó n e s t a b l e c i d a e n t r e los n e g r o s
Jusus de la S e n e g a m b i a , que h a b i t a n los b o s q u e s de Sierra
L e o n a , y q u e á i m i t a c i ó n de los a n t i g u o s t r i b u n a l e s d e
W e s t f a l i a , se p r o p o n e n m a n t e n e r el o r d e n y la justicia.
T i e n e n fama de l a d r o n e s osados; p e r o b a s t a o u e u n o d e sus
individuos sirva de salvaguardia á u n a caravana, p a r a q u e
t o d o s la r e s p e t e n . L a s formas de i n i c i a c i ó n d e esta s o c i e d a d
fueron m u y parecidas á las de B e l l y - P a r a o (*).
P U R U C H A — E l p r i m e r h o m b r e , s e g ú n a l g u n a s tradicio-
n e s d e la India. A u n q u e nació hermafrodita, p r o n t o se v i o
libre de su d o b l e s e x o , y c o n v e r t i d o e n h o m b r e t o m ó el
n o m b r e de P u r u e b a - V i r a d j ( h o m b r e v i r g e n ) ( « ) . — R —
P U R V A — N o m b r e de u n o de los d o s sistemas de metafí-
sica o r t o d o x a d e l I n d o s t a n ; es m u y oscuro y t i e n e p o r o b -
I jeto la i n t e r p r e t a c i ó n de l o s V e d a s , — R . —
ni
 PUT DICCIOINARIO ENCICLOPEDICO
P U S A — E l dios de la p o r c e l a n a en la China. A n t e s d e
ser dios Pusa fué o b r e r o : p e r o se hallaba a n i m a d o y a del
fuego sagrado y nadie le i g u a l a b a e n el d e l i c a d o arte de
m o d e l a r la p o r c e l a n a . U n dia el e m p e r a d o r l e pidió una
pieza de m u y difícil ejecución. Pusa se d e d i c a al trabajo y
fracasa: vuelve á e m p e z a r l a una y otra vez de n u e v o , h a s t a
que d e s e s p e r a d o por n o p o d e r h a c e r pasar á s u o b r a e l i d e a l
que h a b i a c o n c e b i d o , se p r e c i p i t ó en el h o r n o c a n d e n t e ,
en d o n d e q u e d ó transformado en la obra m a e s t r a que t a n t o
d e s e a b a el e m p e r a d o r del c e l e s t e i m p e r i o . A n t e s e m e j a n t e
m i l a g r o , los c h i n o s c o n c e d i e r o n los h o n o r e s d e la divinidad
á este hábil artista, c o l o c á n d o l e e n t r e el n ú m e r o de sus
dioses (*).
P U S E I S M O — E n 1 8 3 3 apareció en Inglaterra u n a t e n -
dencia más entre las multíplices m a n i f e s t a d a s por el cris-
tianismo para r e t r o g r a d a r á sus primitivos o r í g e n e s y anular
asi la natural acción d e la d i f e r e n c i a c i ó n d o g m á t i c a y litúr-
gica tan fatal á todas las r e l i g i o n e s .
E n t r e el profesorado de la Universidad de Oxford, d e s -
collaba por e n t o n c e s E d u a r d o P u s e y , que dio t u n o m b r e á
la s e c t a , l í o d e a d o P u s e y de diferentes c a t e d r á t i c o s y p a s -
tores a n g l i c a n o s , y p r i n c i p a l m e n t e de N e w m a n d e s p u é s
cardenal c a t ó l i c o , Wilberforce, P a l m e r , Ward, P e r c e v a l ,
T h o r u d i k e , K o b l e y B o w d e n , c o m e n z a r o n en d i c h o año á
p u b l i c a r u n a p o r c i ó n de t r a t a d i t o s t e o l ó g i c o s t i t u l a d o s
Tracts for the times, conteniendo los principios de este
sistema; e n c a m i n a d o á la reforma del alto c l e r o , á la s e p a -
r a c i ó n d e l o t e m p o r a l y lo espiritual, de la I g l e s i a y del
E s t a d o , y p r i n c i p a l m e n t e á h a c e r r e t r o c e d e r la Iglesia an-
glicana, 110 á la é p o c a de sus c o m i e n z o s bajo E n r i q u e VIII,
sino á los o r í g e n e s del cristianismo, á los t i e m p o s de los
S a n t o s P a d r e s , á la tradición a p o s t ó l i c a . "En el f o n d o , e l
puscismo era u n a r e a c c i ó n del s e n t i m i e n t o r e l i g i o s o c o n t r a
el d o g m a t i s m o d e la Iglesia oficial." L o s p u s e i s t a s volvían
el favor á g r a n p a r t e d e los d o g m a s y disciplina r o m a n o s .
L o s v e r d a d e r o s fundadores de e s t a d i r e c c i ó n cismática,
fueron N e w m a n y P u s e y : no r e c h a z a b a n el total de l o s
t r e i n t a y n u e v e artículos d e la I g l e s i a anglicana, p e r o a c e p -
t a b a n la d o c t r i n a católica d e la justificación y r e c h a z a -
ban la t r a n s u s t a n c i a c i o n p o r m á s q u e c r e y e s e n q u e el
c u e r p o y s a n g r e d e J e s ú s e s t é n e n la E u c a r i s t í a .
L a i d e a p u s e i s t a sobre l o s S a c r a m e n t o s es c o m p l e t a -
m e n t e c a t ó l i c a , p u e s les a t r i b u y e n v i r t u d divina q u e a c t ú a
i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e la v o l u n t a d del que les r e c i b e . A d -
m i t í a n el purgatorio c o n ligeras modificaciones, y q u e r i e n d o
el r e s t a b l e c i m i e n t o de m u c h a s p r á c t i c a s caídas en desuso;
c o n d e n a b a n la l e c t u r a de la Biblia por l o s l a i c o s ; querían
r e s t a b l e c e r la misa, las p e n i t e n c i a s y las fiestas de l o s san-
tos; reservaban á l o s o b i s p o s la o r d e n a c i ó n eclesiástica. E l
puseismo l l e v a b a d e r e c h a m e n t e á la r e c o n c i l i a c i ó n c o n
R o m a , y el p u e b l o i n g l é s , e n c a r n i z a d o e n e m i g o d e l o s
papistas, dio el grito de alarma. P o r fin, N e w m a n , c o n v e r -
tido d e s p u é s al c a t o l i c i s m o c o n M a n n i n g , W i l b e r f o r c e y
W a r d , p u b l i c ó e n 1 8 4 1 sus Observaciones acerca de ciertos
pasajes de los treinta y nueve artículos, e n c u y a obra p i d e
a b i e r t a m e n t e la r e c o n c i l i a c i ó n c o n R o m a . E n t o n c e s el cla-
m o r e o p r o d u c i d o dio lugar á q u e el o b i s p o de Oxford
p r o h i b i e s e la p u b l i c a c i ó n d e l o s trataditos t e o l ó g i c o s de
P u s e y y sus a m i g o s . P e r o ni P u s e y , n i N e w m a n , ni sus s e -
c u a c e s h a b í a n d e s m a y á d o s e p o r eso, sino q u e a d m i t i e r o n
sin vacilación h a s t a el celibato de los c l é r i g o s , y las ó r d e n e s
religiosas. E n t o n c e s los o b i s p o s a n g l i c a n o s c o n d e n a r o n r o -
t u n d a m e n t e el puseismo en 1 8 4 3 .
L a c o n d e n a e p i s c o p a l definió al m o m e n t o la s i t u a c i ó n ,
p u e s g r a n n ú m e r o d e l o s a p ó s t o l e s d e la n u e v a s e c t a adju-
r a r o n el a n g l i c a n i s m o ; y a l g u n o , c o m o p o r e j e m p l o M a n n i n g ,
l l e g ó á ser arzobispo de W e s t m i r i s t e r y el mas a r d i e n t e ultra-
m o n t a n o . E s t o s h e c h o s p u s i e r o n en claro q u e d e lo que se h a -
bia t r a t a d o era de v o l v e r á c o l o c a r I n g l a t e r r a en m a n o s del
pontífice r o m a n o . P u s e y n o se atrevió a b i e r t a m e n t e á se-
guirles, y a u n q u e fué c i t a d o a n t e el Consejo universitario
de Oxford y s u s p e n d i d o p o r d o s años del d e r e c h o de p r e -
dicar y dar c á t e d r a , trató d e justificarse e n una carta diri-
f
ida al o b i s p o de L o n d r e s en la cual d e c l a r a b a p e r m a n e c e r
el á la r e l i g i ó n oficial. F u é n o m b r a d o d e s p u é s profesor de
h e b r e o en la U n i v e r s i d a d do Oxford, y p e r s e v e r ó p o r e n -
t o n c e s en sus opiniones, m a s c o n tan c r e c i e n t e reserva, q u e
en Julio de 1868 la p r e n s a a n u n c i ó su c o n v e r s i ó n definitiva
al c a t o l i c i s m o . Murió p o c o t i e m p o há.
Sin e m b a r g o , la t e n d e n c i a s e ñ a l a d a p o r la d i c c i ó n de
puseismo dista de h a b e r d e s a p a r e c i d o e n I n g l a t e r r a , y el
ritualismo i m p u l s a al clero i n g l é s á v o l v e r á p r á c t i c a s , c e -
r e m o n i a s é i d e a s arrinconadas por la Reforma, n o o b s t a n t e
las r e c l a m a c i o n e s de los obispos. E s l ó g i c o q u e el m o d o
c e r e m o n i a l se d e s e n v u e l v a en el s e n o del cisma a n g l i e a n o ,
DE LA MASONERÍA 882
s i g u i e n d o la l e y d e su e v o l u c i ó n ; y p o r l o t a n t o estas incli-
n a c i o n e s derivadas d e la n a t u r a l e z a p e c u l i a r d e las institu-
c i o n e s religiosas, se d e s e n v o l v e r á n e n su dia c o n m a s ó
m e n o s fuerza, d e n t r o de su m e d i o y s u b o r d i n a d a m e n t e á
los e l e m e n t o s de q u e d i s p o n g a n . E s el curso d e t o d o p r o -
c e s o o r g á n i c o ; y cada religión^ y c a d a cisma, s o n t a m b i é n
o r g a n i s m o s que, o b e d e c i e n d o á l o s principios de la c o n c u r -
rencia, se c o m b a t e n , y s e g ú n la l e y de la v i d a , h a n de su-
c u m b i r sin r e m e d i o d e l a n t e d e formas superiores d e l p e n -
samiento.—R.—
P U S E I S T A S — E s u n a de las p o c a s d i f e r e n c i a c i o n e s que
en n u e s t r o siglo c o n t ó el cristianismo; q u e se r e d u c e n prin-
c i p a l m e n t e al s e n t i m e n t a l i s m o socialista d e la escuela fran-
cesa; al misticismo d e la b a r o n e s a de Krudner, el ángel
blanco de la S a n t a Alianza; al c i s m a de P u s e y , y á los
católicos viejos de A l e m a n i a . P u s e y y sus s e c u a c e s r e c h a z a n
el p r o t e s t a n t i s m o c o m o p u r a m e n t e n e g a t i v o , y d e p l o r a n el
cisma d e Inglaterra, a p e t e c i e n d o la r e c o n s t r u c c i ó n del
ruinoso edificio d e l cristianismo en g e n e r a l . — R . —
P U S T — D i o s de la alegría y de la b o r r a c h e r a e n t r e l o s
eslavos, e n h o n o r del cual se c e l e b r a b a u n a g r a n festividad
á ú l t i m o s de invierno, que duraba m u c h o s dias y q u e el
p u e b l o c e l e b r a aun h o y en P o l o n i a , en la m i s m a forma
que e n los t i e m p o s m a s r e m o t o s . L o s a d o r a d o r e s l l e v a n
d e casa e n c a s a u n a i m a g e n d e e s t e dios, q u e es u n p e r -
ro d e m a d e r a m o n t a d o s o b r e u n a e s p e c i e d e carretilla
c o n d o s r u e d a s , é i n v i t a n á .todas las j ó v e n e s d o n c e l l a s y
casadas p a r a que a c u d a n á c o m e r p a r t e del d i v i n o animal,
al que d i c e n que v a n á asar, lo q u e n o es más que u n p r e -
t e x t o p a r a que v a y a n á bailar, á divertirse t o d a la n o c h e ,
y á t o m a r p a r t e en el g r a n festín que p r e p a r a n los h o m b r e s
c o n las frutas y v i a n d a s q u e p a r a ello les r e g a l a n las m u -
j e r e s («).
P U S T E R — N o m b r e de u n í d o l o d e d o s p i e s y u n a p u l -
g a d a d e altura, y d e u n a circunferencia a l g o m a y o r . T a l e r a
el dios eslavo, q u e n o v e n i a á ser otra c o s a que u n a e s -
p e c i e de m a r m i t a , s i s e e s c e p t u a que t e n i a u n a c a b e z a y d o s
b r a z o s . L a divinidad m a r m i t a , c o m o se la h a d e n o m i n a d o ,
que se e n c o n t r ó e n el castillo d e R o t t e n h o u r g e n la Turin-
gia, y que fué t r a s p o r t a d a e n 1546 al fuerte de S o n d e r s h a u s ,
era d e u n m e t a l d e s c o n o c i d o . E n u n a d e sus m a n o s q u e
t e n i a s o b r e l a c a b e z a , h a b i a u n agujero ; la b o c a y l o s ojos
eran t a m b i é n o t r o s t a n t o s agujeros. L o s s a c e r d o t e s l l e n a b a n
el í d o l o de a g u a y d e m a t e r i a s c o m b u s t i b l e s y cerrando cui-
d a d o s a m e n t e los agujeros c o n u n o s fuertes t a p o n e s , p o n í a n
el divino aparato e n c i m a de u n b u e n f u e g o . A l t e n e r el
v a p o r que se f o r m a b a p o r la e b u l l i c i ó n , la fuerza n e c e s a r i a
p a r a ello, p r o n t o s a l t a b a n l o s t a p o n e s , e s c a p á b a s e el v a p o r
c o n v i o l e n c i a , y al inflamarse l a s m a t e r i a s c o m b u s t i b l e s , d e
l o s ojos y d e l a b o c a d e l í d o l o s e d e s p r e n d í a n r u g i e n t e s
l l a m a s q u e l l e n a b a n d e c o n s t e r n a c i ó n al p u e b l o , q u e se
apresuraba á h a c e r l e n u m e r o s a s ofrendas para aplacar su
P U T I P H A R ó P O T I P H A R — (Perteneciente al S o y E u n u -
co de P h a r a o n y c a p i t a n de la guardia real, al c u a l fué v e n -
d i d o J o s e p h p o r l o s i s m a e l i t a s que le h a b í a n c o m p r a d o de
sus h e r m a n o s . L a s bellas c u a l i d a d e s d e J o s e p h y s u fidelidad
en t o d o l o q u e se le e n c o m e n d a b a , m o v i e r o n á Poiiphar á
p o n e r e n sus m a n o s la a d m i n i s t r a c i ó n d e s u casa é i n t e r e s e s ,
h a s t a el p u n t o de n o cuidar de c o s a alguna, viendo c o m o
t o d o s sus n e g o c i o s m a r c h a b a n b i e n y c o n t o d a p r o s p e r i d a d .
P e r o la mujer d e Potipliar se e n a m o r ó p e r d i d a m e n t e del
j o v e n h e b r e o , q u e p o r d e f e n d e r su c a s t i d a d y ser fiel t a m b i é n
e n esto á su a m o , dejó e n m a n o s de aquélla, su t ú n i c a , y
fuéle e s t o c a u s a d e s e r acusado p o r ella y e n c e r r a d o e n la
cárcel, (Génesis, x x x v n , 26; x x x r x . ) — V . J o s e p h . A . C. 1 7 3 0 .
E l R i t o d e Misraim c u e n t a á PutipJiar e n t r e el n ú m e -
ro d e l o s Grandes Conservadores de la Orden. "En el
año del m u n d o 2277, s^gun v e m o s en el libro, sobre la orden
de Misraim, PutipJiar fué G.\ C . \ de la O r d e n e n el valle de
H e l i o polis t a n famoso e n la historia. E s t e v e n e r a b l e p a -
triarca hizo elevar t e m p l o s á la g l o r i a d e J e h o v a h , á i m i -
t a c i ó n d e lo q u e h a c i a n sus d i g n o s c o m p a ñ e r o s Grandes
Conservadores d e o t r o s valles n o m e n o s c é l e b r e s . T u v o g r a n
m i m e r ò de discípulos, q u e se d i s t i n g u i e r o n c o m o p r o f u n d o s
iniciados en la c i e n c i a m a s ó n i c a , y que s e c u n d a r o n p o d e -
r o s a m e n t e á e s t e d i g n o d e c a n o de la Orden, que les h a b i a
instruido. Así es q u e la i n s t i t u c i ó n floreció, al decir del'his-
toriador, bajo la d i r e c c i ó n d e t a n Gran M a e s t r o , y las inicia-
ciones de H e l i ó p o l i s l l e g a r o n á igualar á las d e la m i s m a
T h e b a s y d e Memfis.
. E l sabio Puliphar, a n i m a d o s i e m p r e p o r el b i e n y g r a n -
j deza d e la Orden, e d u c ó á su h i j a A n s s e n e t h e n l o s principios
i de nuestra A d o p c i ó n . E s t a j o v e n l o b a t o n a , t a n r e c o m e n d a -
! ble p o r sus virtudes y t a l e n t o s , a p r o v e c h á n d o s e d e las l e e -
 883 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
cionec d e su p a d r e , e s c o g i ó d o c e j ó v e n e s , hijas d e o t r o s
t a n t o s patriarcas de los mas distinguidos. Alejadas del b u -
llicio profano y c o n g r e g a d a s e n u n l u g a r q u e se les h a b i a
d e s i g n a d o e x p r e s a m e n t e , se d e d i c a b a n al p e r f e c c i o n a m i e n t o
d e t o d a s las virtudes y al e s t u d i o de las c i e n c i a s m á s e l e -
v a d a s y ocultas, en t é r m i n o s , q u e l l e g a r o n á ser m a s o n a s y
g r a n d e s maestras distinguidas. E s t a s b e n e m é r i t a s h e r m a n a s ,
que sólo a b a n d o n a b a n su retiro e n las g r a n d e s s o l e m n i d a -
des, c u a n d o se p r e s e n t a b a n e n p ú b l i c o , v e s t í a n m a g n í f i c o s
h á b i t o s s a c e r d o t a l e s , r e s p l a n d e c i e n t e s d e oro y azul, y
siempre admiradas p o r la m u l t i t u d que se i n c l i n a b a r e s p e -
t u o s a m e n t e á su p a s o , se dirigían al t e m p l o de Misraim, e n
d o n d e , m i e n t r a s los d e c a n o s de la Orden a l i m e n t a b a n el
f u e g o s a g r a d o , ellas e n t o n a b a n armoniosos h i m n o s en t o m o
del altar de la V e r d a d , p a r a i m p e t r a r la g r a c i a divina en
favor d e los m o r t a l e s ( # ) . — R —
P U Z Z A — D i v i n i d a d c h i n a que t e n i a m u c h o s p u n t o s d e
s e m e j a n z a c o n la Isis y l a Cibeles de l o s e g i p c i o s , y que, s e -
g ú n el p a d r e K i r c h e r , era r e p r e s e n t a c i ó n d e l p o d e r y d e la
f e c u n d i d a d d e la naturaleza. S e la r e p r e s e n t a c o n diez y
seis brazos, t e n i e n d o e n sus m a n o s : e s p a d a s , c u c h i l l o s , libros,
frutos, etc., y s e n t a d a s o b r e u n a flor d e l o t o ó de h e l i o -
t r o p o (#).
P Y A T ( F é l i x ) — L i t e r a t o y h o m b r e p ú b l i c o francés, n a -
tural de V i e r z o n ( d e p a r t a m e n t o d e l Cher), n a c i d o el 4 d e
O c t u b r e de 1 8 1 0 . E s t u d i ó d e r e c h o en Paris, y g u i a d o p o r
su a r d i e n t e y a v a n z a d o espíritu, e n u n b a n q u e t e dado e n
1 8 2 9 , dirigió u n entusiasta brindis á la C o n v e n c i ó n n a c i o -
nal, p i d i e n d o se c a m b i a s e la e s t a t u a d e Carlos X p o r la de
L a F a y e t t e . S u familia era realista, y al v e r s e a b o g a d o en
1 8 3 1 , prefirió disgustarla n e g á n d o s e á a c e p t a r la p o s i c i ó n
y los favores q u e p o d i a alcanzarle, á t r u e q u e de p e r m a n e -
cer fiel á sus i d e a l e s revolucionarios; p o r lo cual h u b o de
lanzarse á las i n g r a t a s t a r e a s del p e r i o d i s m o . E n ellas se
c u r t i e r o n su espíritu y carácter. Sus artículos e r a n t a n bri-
l l a n t e s p o r la b e l l e z a d e l a forma, c o m o s e r i o s y g r a v e s p o r
la doctrina.
P e r o p r o n t o a p a r e c i ó tras e l p u b l i c i s t a el a u t o r dramá-
t i c o , h a c i é n d o s e u n a i m p o r t a n t e r e p u t a c i ó n literaria: Ma-
tilde, Diógenes, el Trap>ero de Paris, e t c . , dramas e n t o d o s
los c u a l e s l u c e u n p e n s a m i e n t o p o l í t i c o ó social.
E n t r e sus obras literarias, e s c o g e m o s El Trapero de Paris,
para b o s q u e j a r a l g u n a p r o d u c c i ó n suya, la cual t a n g r a n d e
é x i t o tuvo e n el teatro d e la P o r t e de S a i n t - M a r t i n de
Paris.
Consiste e n el desarrollo d e l p e n s a m i e n t o m o r a l c o n d e n -
s a d o e n la p o b r e z a h o n r a d a y p e r s e g u i d a p o r el v i c i o
triunfante y aplaudido: el conflicto m o r a l d e c a d a dia, en
el s e n o de una o r g a n i z a c i ó n q u e derivn de la e x p l o t a c i ó n
d e s p i a d a d a y de la v i o l e n c i a tiránica, i m p u n e y alevosa-
m e n t e ejercidas. L a o b r a r e p r e s e n t a d a p o r F e d e r i c o L e -
m a i t r e , causó i m p r e s i ó n h a s t a á la r e i n a V i c t o r i a , q u i e n la
vio r e p e t i d a s v e c e s c o n l á g r i m a s e n loa ojos, p u e s á v e c e s
l l e g a n c a s u a l m e n t e al t r o n o la s e n s i b i l i d a d y la ternura.
L l e n a d e e m o c i ó n p r e g u n t ó la r e i n a d e I n g l a t e r r a á L e -
maitre:
— ¿ H a y e n v e r d a d , g e n t e s t a n p o b r e s aquí?
— M u c h o s , señora, c o n t e s t ó L e m a i t r e ; s o n l o s i r l a n d e s e s
de París.
E n la p r i m e r a e s c e n a s e v e el m u e l l e del S e n a e n u n a
fría n o c h e d e i n v i e r n o , j u n t o al p u e n t e d e Austerlitz, a n t e
l o s edificios d e la m a r g e n o p u e s t a dispersos e n t r e e). v e l o
d e la b r u m a .
U n h o m b r e m a l p a r a d o , c o n su l i n t e r n a de t r a p e r o y
s e m b l a n t e de d e s e s p e r a c i ó n se halla s e n t a d o sobre un b a n -
c o , y p o r el s o l i l o q u i o que se dirige, v i e n e á deducirse q u e
arruinado t o t a l m e n t e h a t e n i d o q u e recurrir á t a n baja
p r o f e s i ó n , e n la cual l e v a t a n p é s i m a m e n t e , q u e n o p u -
l i e n d o s o b r e p o n e r s e á l a miseria, h a d e c i d i d o arrojarse al
S e n a . A p o c o a p a r e c e o t r o t r a p e r o , el cual, hijo del medio,
no encuentra estrañeza alguna en tan ruda é ingrata exis-
t e n c i a ; h a b i t u a d o al frió, al h a m b r e y los harapos, vive
c o n ellos c o m o el p r o c e r c o n su o p u l e n c i a . A c o n s e j a á
su c o m p a ñ e r o de oficio n o suicidarse, p u e s "se p o n d r á t u
n o m b r e en l o s p e r i ó d i c o s , c o n t o d a clase de m a l o s c o m e n -
tarios." I n s t a l e á a h o g a r las p e n a s c o n vino, p e r o n o recur-
rir, á aquel e x t r e m o . P e r o el d e s e s p e r a d o halla preferible
a n e g a r s e en agua q u e en a l c o h o l . E n t a n t o h a reflexiona-
do, en vez de flotar en el S e n a , c o n v e r s a y r a c i o c i n a . P r e -
císale, sí, d e s c a r g a r sobre a l g o la n e g r a c ó l e r a d e su de-
s e s p e r a c i ó n . . . N i , é l m i s m o atina q u é hará. P y a í l e i n t e r p o n e
la riqueza, y él la asalta p o r m e d i o d e l asesinato: m e j o r di-
c h o , DO h a s i d o él, h a s i d o el medio social. U n a d o l e s c e n t e
p a s a c o n u n a caja bajo el b r a z o . . . el g a n c h o d e hierro d e l
r a p e r o se l e v a n t a y vibra s i n i e s t r a m e n t e s o b r e l a c a b e z a
DE LA MASONERÍA PYA
del infeliz. M a ñ a n a e n c o n t r a r á n u n cadáver. El t r a p e r o
suelta el i n s t r u m e n t o de m u e r t e , c o g e la caja y d e s a p a r e o e
e n t r e la niebla, en m e d i o de la e s t u p e f a c c i ó n de BU c o m p a -
ñ e r o , á q u i e n e l a s o m b r o y e l terror h a n petrificado.
H a n p a s a d o años. L a e s c e n a es la m a n s a r d a d e un altí-
s i m o edificio d e Paris, en u n o d e e s o s agujeros, á los cua-
les la o p u l e n c i a tiene r e l e g a d a m e d i a h u m a n i d a d . U n a
bella j o v e n d e 18 años, en c u y a faz han i m p r e s o la suya el
dolor y las p r i v a c i o n e s , trabaja á la t e n u e luz de una can-
dela en la c o n f e c c i ó n de un primoroso v e s t i d o . E n la otra
h a b i t a c i ó n , de las d o s únicas que h a y , e s t á en el l e c h ó ,
d u r m i e n d o vestido, el a n t i g u o t e s t i g o del c r i m e n del a c t o
anterior. L a j o v e n es huérfana, sola y a b a n d o n a d a e n el
m u n d o , sin c o n s u e l o , d i s t r a c c i ó n n i placer; sola c o n su tra-
bajo de ayer, de hoy, d e m a ñ a n a , de siempre, para u n e s -
caso é i n c i e r t o b o c a d o de pan. H a t e r m i n a d o un e l e g a n t e
traje, q u e l l e v a r á u n a m u j e r , a c a s o m e n o s bella, á lucir e n
la b a c a n a l del g r a n m u n d o . . . m i e n t r a s ella h a b r á de p e r -
m a n e c e r e n c a d e n a d a al sufrimiento, s i n u n a h o r a d e e x -
p a n s i ó n , ¡y á 18 años! María e n s a y a el traje p a r a ver los
pliegues... p a r a v e r si l e s i e n t a bien... N o p u e d e estarle
m e j o r , n i p i n t a d o . María t i e n e g a n a d e llorar. D e r e p e n t e
s u e n a n v o c e s , g r i t o s , música; es el Carnaval y las m á s c a r a s
que p a s a n . P e r o e l ruido es en la escalera, y se a c e r c a ,
y se a c e r c a m a s , y y a l l e g a á la p u e r t a d e la p o b r e b o h a r -
dilla, d o n d e se p r e c i p i t a u n a t r o p a a l e g r e de costureras
v e s t i d a s de húsares que v i e n e n p o r María. P r e c i s a m e n t e la
e n c u e n t r a n ataviada... "¡A la Opera, á la Opera!" E s i m p o -
sible resistir. A l m i s m o t i e m p o el t r a p e r o se levanta, c o g e
s u l i n t e r n a y s u g a n c h o y v a á b u s c a r su p a n e n l o s s o -
b r a n t e s d e l festín de los ricos.
E s t a m o s en la Maison d'or. D o s h a b i t a c i o n e s e s p l é n d i -
das, c o n b r o n c e s , espejos y t a p i c e s , c o n t i e n e n u n gran
g e n t í o disipador y alegre. Mientras u n o s c o m e n , rieu y b e -
b e n , o t r o s charlan y fantasean bajo el influjo d e l vino y l o s
estímulos de la galantería. U n j o v e n , arrellenado sobre un
diván, m i r a y reflexiona. J a m á s María h a b i a visto un s a l ó n
s e m e j a n t e , n i p r e s e n c i a d o algazara i g u a l . T e m e r o s a n a t u -
r a l m e n t e , h a b i a al p r o n t o pasado d e s a p e r c i b i d a , p e r o p r o n -
t o se l e observó y asedió. María n o c o n o c i a el vicio, p e r o
sintió i n s t i n t i v a m e n t e que e n a q u e l l i c o r del r e g a l o habia
cierta c o s a r e p u g n a n t e y m a l a . R e q u e r i d a , r o d e a d a , m o l e s -
t a d í s i m a e n fin, n o sabia q u é r e s o l u c i ó n t o m a r ; f e l i z m e n t e
el j o v e n que e s t a b a s e n t a d o acudió á d e f e n d e r l a de las bru-
talidades de aquel t r o p e l libertino; el j o v e n , q u e c o m p r e n -
dió su c a n d o r y su hastío, la sacó d e allí y la condujo á su
casa. M i e n t r a s ella h a estado fuera, h a n dejado á hurtadi-
llas u n n i ñ o á la puerta. María v i e n e c o n el v e s t i d o ajado y
sucio q u e t e n d r á que p a g a r . L a d e s e s p e r a c i ó n la asalta.
Quiere suicidarse y escribe su d e s p e d i d a al viejo t r a p e r o ,
su casi p a d r e . E n t o n c e s se o y e el llanto del n i ñ o : María
quiere vivir para aquel ser. E l viejo vuelve c o n su s a c o ,
p e r o esta v e z t r a e u n a cartera c o n diez mil francos.
P i e n s a y a e n el p r e m i o q u e l e darán al devolverla... E n
e s t o ve la carta d e María, la lee... y v e el n i ñ o . N o h a y
d u d a , l a j o v e n n o p o d i a resistir á s u v e r g ü e n z a . L a r e v e l a -
c i ó n p a r e c e clara: el p o b r e t r a p e r o se v e h e r i d o en las m a s
t e n u e s fibras d e su c o r a z ó n , en su a m o r hacia la p o b r e
criatura á quien sirvió c o m o d e p a d r e . T e r o las e x p l i c a c i o -
n e s tranquilizan al viejo, aún, á p e s a r de la n e c e s i d a d de
l e c h e para el n i ñ o , l o s diez mil francos . q u e d a n sin t o c a r .
¿Qué hacer? María d e c i d e p r e s e n t a r s e á p e d i r g r a c i a á Ja
hija d e l b a r ó n , para q u e n o la h a g a p a g a r el traje. E s reci-
b i d a María en u n s a l ó n suntuoso, d o n d e p a d r e é hija, q u e
e s t á n tristes, se v e n i n t e r r u m p i d o s por las i m p e r t i n e n c i a s
d e la costurera. A mas d e l vestido, aun p i d e e s t a "dinero
p a r a el n i ñ o . " ¿"Qué niño?" "Aquel q u e m e han p u e s t o á
la puerta." "¿Cuándo?" "El 1 2 d e F e b r e r o . " E l barón,
h o m b r e d u c h o , r e c o n v i e n e á l a j o v e n por h a b l a r d e t a l e »
c o s a s á su hija. María so m a r c h a , d e j a n d o la c o n s t e r n a c i ó n
e n casa d e l barón, p u e s el 12 d e F e b r e r o e s t e dio diez m i l
francos á la c o m a d r o n a s e ñ o r a P o t a r , p a r a q u e suprimiese
el n i ñ o que a c a b a b a d e dar á luz su hija. L a s e ñ o r a P o t a r ,
por c o m p a s i ó n , h a b i a a b a n d o n a d o la criatura á la p u e r t a
d e unos p o b r e s , á la p u e r t a del trapero. P o r o e n esta
o p e r a c i ó n h a b i a p e r d i d o la c a r t e r a c o n los diez m i l fran-
cos que el t r a p e r o e n c o n t r ó .
E l b a r ó n r e c o n v i e n e a g r i a m e n t e á la señora P o t a r por
t o d o ello, y le da o t r o s diez mil francos para suprimir defi-
n i t i v a m e n t e al infante. E s t a v e z n o p a d e c e la sensibilidad
de la c o m a d r o n a . E l niño d e s a p a r e c e t a n m i s t e r i o s a m e n t e
c o m o h a b i a v e n i d o , y l a p r i m e r a n o t i c i a q u e d e él t i e n e n e l
trapero y María e s la p r e s e n c i a d e la p o l i c í a que a c u s a á
é s t a d e i n f a n t i c i d i o e n e s t o s t é r m i n o s : " S e ha e n c o n t r a d o
& v u e s t r o hijo a h o g a d o en el p o z o . " U n g r i t o salvaje q u e
 PYA DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
c o n d e n s a las mas ruda t e m p e s t a d del alma, se e s c a p a del
p e c h o de María. P e r o ésta es a m a d a t i e r n a m e n t e p o r el
j o v e n que la a c o m p a ñ ó d e s d e la Maison tí'ur. p r e c i s a m e n t e
el p r o m e t i d o de la b i j a del barón, y t o m a s o b r e sí el asun-
t o de María.
E l t r a p e r o en t a n t o v i o un anuncio de los diez m i l fran-
c o s p e r d i d o s la n o c h e del 1 2 de F e b r e r o e n el barrio de
S a n L á z a r o , los cuales r e c o g e r á l a señora P o t a r , partera.
E l t r a p e r o se dirige allí, y antes de soltar el dinero q u i e r e
cerciorarse de la verdad, y d e s c u b r e asi, á fuerza d e a s t u -
cia, t o d a la historia. Ahora el t r a p e r o se c o n v i e r t e en a c u -
sador. P e r o ¿ s a b é i s y a q u i é n es el barón? P u e s e s el
asesino del p u e n t e de Austerb'tz. V i é n d o s e perdido e n t o -
dos t e r r e n o s , el b a r ó n c o m p r o m e t e á María á t o m a r s o -
bre sí la r e s p o n s a b i l i d a d , o f r e c i é n d o l e salvarla d e s p u é s
de la s e n t e n c i a . . . p u e s el j o v e n , c o n v e n c i d o de su i n o -
cencia, le p e r m a n e c e fiel; y María se sacrifica p o r salvarle.
L a e s t u p e f a c c i ó n del t r a p e r o se c o n v i e r t e en rabia furio-
sa y en llanto de d e s e s p e r a c i ó n ; t o d o en vano: María
Didier, acusada de infanticidio, es c o n d e n a d a á la d e p o r -
t a c i ó n . Aquí d e b e r í a acabar la obra, pero Pyat, para n o
dejar al público bajo esta i m p r e s i ó n dolorosa, la t e r m i -
na por una conciliación. E s que los p o e t a s y los autores
d r a m á t i c o s prefieren recrear al público, á e x p o n e r l a ver-
dad pura y r.eta, a u n q u e salpique s a n g r e .
Kste d r a m a es s o b r a d a m e n t e c o n o c i d o e n E s p a ñ a , p u e s
]n a r r e g l ó á n u e s t r a e s c e n a en o n c e c u a d r o s y c o n el
l i t i i l o de lü Trapero de Madrid, el c o n o c i d o a u t o r y a c t o r
d r a m á t i c o 1 ) . Juan L o m b í a .
D e s d e el día d e su e s t r e n o en la c o r t e , r e p r e s e n t a d o p o r
el mismo traductor y la c o m p a ñ í a que dirigía , el día 1 0 d e
N o v i e m b r e de 1 8 4 7 en el t e a t r o d e la Cruz, s e h a v e n i d o
r e p r e s e n t a n d o c o n é x i t o y c o n c r e c i e n t e favor en t o d o s l o s
t e a t r o s de la P e n í n s u l a , s i e n d o uno de a q u e l l o s dramas
que t o d a s las e m p r e s a s g u a r d a n c o m o de repertorio, p u e s
su título en los carteles y en cada t e m p o r a d a es de resulta-
dos positivos y s e g u r o s .
Al igual que L e m a i t r e en F r a n c i a , el d e c a n o de n u e s -
tros actores, el e m i n e n t e artista d r a m á t i c o D . J o s é V a l e r o ,
h a c e aun h o y en el o c a s o de su carrera, una verdadera
c r e a c i ó n i n t e r p r e t a n d o el difícil papel del p r o t a g o n i s t a .
T a n t a ha sido la popularidad del Trapero en E s p a ñ a q u e
el eximio n o v e l i s t a español D . A n t o n i o Altadill, c o n el
m i s m o título y b a s a d a en su a r g u m e n t o escribió u n a n o v e -
l a que l o g r ó o b t e n e r u n a g r a n a c e p t a c i ó n y d e la q u e h a n
t e n i d o que hact rse m u c h a s e d i c i o n e s .
P o r m o t i v o de una querella literaria entre J. Chénier y
Janin, en la q u e intervino r u d a m e n t e en d e f e n s a d e l pri-
m e r o , fué s e n t e n c i a d o á m e d i o a ñ o d e prisión. C u a n d o l a
r e v o l u c i ó n de F e b r e r o , el D e p a r t a m e n t o j d e l Cher le e n v i ó
á la C o n s t i t u y e n t e , d e la cual fué s e c r e t a r i o , v o t a n d o s i e m -
pre c o n la M o n t a ñ a , y p r o n u n c i a n d o i m p o r t a n t e s discur-
sos. L o s d e p a r t a m e n t o s del S e n a y d e l Cher le n o m b r a r o n
para r e p r e s e n t a r l e s en la A s a m b l e a legislativa. E n J u n i o
d e 1 8 4 9 firmó c o n L o d r u - R o l l i n el l l a m a m i e n t o i n s u r r e c -
cional, a c o m p a ñ á n d o l e al Conservatorio d e A r t e s y Oficios,
p o r lo cual sufrió n u e v a s p e r s e c u c i o n e s , l o g r a n d o e m i g r a r
á S u i z a y B é l g i c a . E n la e m i g r a c i ó n p u b l i c ó Loisirs ¿Pan
proscript ( 1 8 5 1 ) ; Lettres d-un proscript ( 1 8 5 1 ) . Con motivo
de h a b e r p u b l i c a d o en I n g l a t e r r a e n 1 8 5 8 una a p o l o g í a d e l
a t e n t a d o de Orsini c o n t r a N a p o l e ó n III, fué llevado á
los tribunales p o r s u g e s t i o n e s del g o b i e r n o francés, p e r o el
j u r a d o n o c o m p l a c i ó al César.
V u e l t o á F r a n c i a en 1 8 6 9 , vino á ser uno de l o s r e d a c t o -
res del Happel. P o c o d e s p u é s del a s e s i n a t o de V í c t o r N o i r
p o r el m i s e r a b l e príncipe P e d r o B o n a p a r t e , Pyat, q u e an-
daba e s c o n d i d o á c a u s a de las c u a t r o c o n d e n a s p o r d e l i t o
de i m p r e n t a que p e s a b a n s o b r e él, e n v i ó una e l o c u e n t e
carta á los asistentes al b a n q u e t e q u e se c e l e b r a b a en S a i n t
M a n d é el 2 1 de E n e r o de 1 8 7 0 , en c o n m e m o r a c i ó n del r e g i -
cidio de Luis XV'f; así c o m o un b r i n d i s e x p r e s i v o . H é aquí
la carta y el brindis.
A LOS CIUDADANOS DEL 2 1 DE ENERO
"Ciudadanos:
N o p u e d o asistir esta tarde á v u e s t r o b a n q u e t e r e p u -
blicano.
Yo habría querido d e c i r o s c o m o o] r e g i c i d i o es un d e r e -
c h o , c o m o es de h e c h o el f u n d a m e n t o de t o d a r e p ú b l i c a
g r a n d e y fuerte...; que t o d a dinastía es un árbol s e c u l a r q u e
resisto á t o d o s los e m b a t e s si no se t i e n e la p r u d e n c i a d e
c o n s e r v a r un d i e s t r o leñador... A t e n a s e l i g i ó u n a e s t a t u a á
H a r m o d i o . y liorna á S c é v o l a ¡Francia! ¿dónde t i e n e la e s -
t a t u a de l í o b e s p i e r r e ?
E n fin, y o h u b i e r a preferido c o n c l u i r d i c i é n d o o s q u e el
DE LA MASONERÍA 884
m e j o r m e d i o de c o n m e m o r a r á l o s tiranos m u e r t e s es d e r -
r i b a r á l o s vivos, q u e n o e s l ó g i c o festejar a u n rey e n t e r -
r a d o , ante un e m p e r a d o r en p i é , y q u e n o es p r e c i s a m e n t e
L u i s X V I el que n o s m o l e s t a a h o r a ; p e r o e n vez de h a c e r -
los u n discurso, m e v o y á c o n t e n t a r c o n enviar m i brin-
dis á u n a bala.
S a l u d y fraternidad. FÉLIX PYAT.„
V e a n a h o r a n u e s t r o s l e c t o r e s el b r i n d i s :
Á UNA BALA
"¡Alteza!
H a c e o c h o dias, d o s c i e n t o s m i l h o m b r e s r e n d í a n s o l e m -
ne homenaje á tu víctima.
V o y á darte un consejo n o m e n o s s o l e m n e , h o y dia 21 de
Enero.
T u c r i m e n m e r e c e c a s t i g o : ¿le t e n d r á ?
¡No! una bala del i m p e r i o . d e s a f í a los t r i b u n a l e s y vive
s i e m p r e a b s u e l t a p o r el j u r a d o .
P u e s , b i e n , ¡escucha!
T ú p u e d e s m e r e c e r g r a c i a ; ¡ qué d i g o y o ! t u r e h a b i l i t a -
ción.
T ú p u e d e s cambiar tu e t e r n o o p r o b i o e n i n m o r t a l
honor.
T ú p u e d e s ser m a s h i s t ó r i c a y m a s é p i c a que la e s p a d a
d e J u d i t h , q u e la flecha d e Tell, q u e el h a c h a d e C r o m w e l l ,
que le couperet d e l í o b e s p i e r r e , y aun q u e la b a l a d e
Juárez.
¡Reflexiona!
N o t i e n e s m a s q u e h a c e r c o m o h o m b r e , lo q u e h a s h e c h o
como príncipe.
Si t u m i s i ó n e s m a t a r , m a t a al m e n o s u n a vez, u n a s o l a
vez, p o r a m o r á la h u m a n i d a d .
¡Aun es t i e m p o !
¡Oh, bala!
T a n t o p u e d e s ser la vida c o m o la m u e r t e
T o d o d e p e n d e de tí, solo de tí.
Cada cual t e i n v o c a , t o d o el m u n d o t e a g u a r d a , n o e s -
p e r a sino en tí. ¡Todos, todos!...
— ¡ P o r q u e si F r a n c i a m a r c h a , m a r c h a el m u n d o ; si ella
declina, el m u n d o c a e .
— ¡ B a l a del b u e n s o c o r r o , r e v é l a t e n o s ! ¡Bala de la h u -
m a n i d a d , l í b r a n o s , líbranos á t o d o s !
¿Cómo?
¡Si no lo adivinas, p r í n c i p e , no e r e s d i g n o de aprender!
¡ P e r m a n e c e infame!
Si l o s a b e s , n o digas n a d a á n a d i e .
Si c o n s i e n t e s ¡fuera lágrimas! las l á g r i m a s m o j a n la p ó l -
vora.
¡Apunta b i e n !
Como antes hiciste, no t e tiemble la m a n o .
„ ¡ N o y e r r e s el g o l p e ! y si a c i e r t a s , s e a c o n r e p o s o , c o n
tranquilidad.
¡ D o s c i e n t o s m i l h o m b r e s h a n m a l d e c i d o t u crimen! d o s -
cientos mil bendecirán tu gloria.
r
¡ \ la justicia s e r á hecha!"
S e m e j a n t e brindis p r o d u j o u n a v e r d a d e r a e x p l o s i ó n de
e n t u s i a s m o . E l g o b i e r n o t e m b l ó , y c o n d u j o al autor a n t e
la A u d i e n c i a d e B l o i s el 19 d e Julio, p o r l o cual aquel e m i -
g r ó de n u e v o á I n g l a t e r r a .
D e s d e 1849 h a s t a el 4 d e S e t i e m b r e , Pyat h a b i a sido
h e r i d o p o r t o d o s l o s tribunales y j u r i s d i c c i o n e s i m p e r i a l e s ,
d e s d e la p o l i c í a c o r r e c c i o n a l h a s t a la m a s alta c o r p o r a -
ción jurídica del i m p e r i o ; m u l t a d o en c a n t i d a d e s q u e suma-
b a n m u c h o m a s d e d o s c i e n t o s mil f r a n c o s , y c o n d e n a -
d o á t r e i n t a y cuatro años de piresidio y d e p o r t a c i ó n .
Caido el i m p e r i o , Pyat r e a p a r e c i ó e n P a r í s , d o n d e fundó
El Combate, que n o c e s ó d e a t a c a r al Gobierno de la De-
fensa Nacional, p r e c o n i z a n d o l a i d e a d e sustituirle p o r u n
poder federal, p o r una Comunidad revolucionaria. E l 28
de Octubre d e 1 8 7 0 , p o r la m a ñ a n a , p u b l i c ó e n El Com-
bate, estas p a l a b r a s , orladas de n e g r o : "El m a r i s c a l B a z a i -
n e h a e n v i a d o un a y u d a n t e d e c a m p o al r e y de Prusia,
para tratar d e la c a p i t u l a c i ó n d e Metz;" lo cual c a u s ó la
m a s viva s e n s a c i ó n . L a g u a r d i a n a c i o n a l , q u e n o p o d í a
c r e e r l o , p o r h a b e r sido d e s m e n t i d a p o r el Diario Oficial
s e m e j a n t e n o t i c i a , i n v a d i ó las oficinas del Combate y se llevó
p r e s o al s e c r e t a r i o de l a r e d a c c i ó n , c o n d u c i é n d o l e al Ho-
tel de Ville, d o n d e R o c h e f o r t le m a n d ó p o n e r en l i b e r t a d .
Pyat declaró q u e sabia la nueva p o r F l o u r e n s , el cual la
c o n o c í a p o r R o c h e f o r t . E s t e lo n e g ó , y Pyat q u e d ó m a l
p a r a d o , h a s t a que c o n o c i d a á p o c o la v e r d a d d e l h e c h o , el
p ú b l i c o devolvió á Pyat su e s t i m a c i ó n e n t u s i a s t a , acla-
m á n d o l e p a r a m i e m b r o de l a Commune q u e y a se p r e t e n -
dió o r g a n i z a r e n l a i m p o r t a n t e r e v u e l t a del 3 1 d e O c t u b r e ,
 885 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
e n q u e el Hotel de Ville fué invadido, h a s t a q u e los móviles
rurales y la guardia nacional c o n s e r v a d o r a i m p i d i e r o n el
desarrollo y triunfo del m o v i m i e n t o . Pyat fué p r e s o ; en-
cerrado d u r a n t e u n m e s en la Conserjería. V u e l t o á p o n e r
en l i b e r t a d el 1 4 de N o v i e m b r e , c o n t i n u ó su c a m p a ñ a c o n -
tra los a c t o s del Gobierno de la D e f e n s a N a c i o n a l , sin dejar
de intervenir e n los s u c e s o s del 2 2 de E n e r o de 1 8 7 1 , pol-
lo cual el g e n e r a l V i n o y , que h a b i a r e e m p l a z a d o á T r o c h u
en el g o b i e r n o militar de París, suprimió El Combate.
El 4 de F e b r e r o , Pyat hizo a p a r e c e r otro p e r i ó d i c o , El
Vengador; y cuatro días m a s t a r d e el D e p a r t a m e n t o del
S e n a le elegía n u e v a m e n t e diputado para la A s a m b l e a N a -
cional por c e r c a d e 146,000 v o t o s . E n la A s a m b l e a de
T o u r s v o t ó contra el t r a t a d o de p a z con Prusia, d i m i t i e n d o
su c a r g o i n m e d i a t a m e n t e y n e g a n d o l e g a l i d a d á una Cá-
m a r a , " que al mutilar á la F r a n c i a se m u t i l a b a á sí
propia."
V u e l t o á París, c o n t i n u ó r e d a c t a n d o El Vengador, h a s t a
q u e el 12 d e Marzo el g o b i e r n o le s u p r i m i ó .
Y l l e g a n los mas difíciles e p i s o d i o s d e su'vida.
París h a b i a h e c h o y p a g a d o d e su d i n e r o , c a ñ o n e s p a r a
d e f e n d e r s e , c u a n d o l o s traidores del i m p e r i o e n t r e g a b a n
u n a F r a n c i a h u m i l l a d a y d e s h e c h a á las victoriosas armas
del r e y de Prusia. E l g o b i e r n o r e a c c i o n a r i o que c o n s t i t u -
y e r o n l o s rurales de T o u r s n o quería t u v i e s e n c a ñ o n e s ;
aquel p u e b l o de París n o los a b a n d o n a b a a n t e el e n e m i g o ,
c o m o los g e n e r a l e s del i m p e r i o , ni se l o s r e g a l a b a t a m p o c o
c o m o el. defensor de S e d a n . A q u e l l o s c a ñ o n e s en m a n o s
r e p u b l i c a n a s , imposibilitaban l o s siniestros p r o y e c t o s de
restauración monárquica. Era preciso cogerles, aunque
fuese d e cualquier m o d o .
Se e s c o g i ó la ocasión: París, sin e m b a r g o , v i o que le r o -
b a b a n sus c a ñ o n e s de M o i i t m a r l r e . Y París se p u s o á lu-
char c o m o l o s h é r o e s d e Ilion.
E r a el 18 de M a r z o , dia tan m e m o r a b l e p a r a el m u n d o
c o m o el 14 de Julio. E l formidable l e v a n t a m i e n t o hizo apa-
r e c e r en próvidos frutos la semilla g e r m i u a d o r a y d e s e n -
v u e l t a d e la p r o p a g a n d a federalista. París se d e s e n t e n d í a
p a r a s i e m p r e d-ilos viejos errores.
U n Comité d e Salud pública vino á sustituir e n 1871 á
n o m b r e del munícipalismo, al C o m i t é de Salud p ú b l i c a de
1 7 9 3 , e n n o m b r e d e la R e p ú b l i c a una é indivisible. E l so-
cialismo br.tido por la metralla b u r g u e s a en aquellas mis-
m a s calles e n J u n i o de 1848, aparecía a m e n a z a d o r y o m -
n i p o t e n t e v e i n t i t r é s años d e s p u é s , sin cuidado por a q u e l l a
g r a n sangría L o s trabajadores, e m a n c i p a d o s en su p e n s a
m i e n t o , m a r c h a b a n á e m a n c i p a r s e p r á c t i c a m e n t e en el
s e n o d e la c o l e c t i v i d a d s o c i a l . Con la Bastilla, h a b i a caielo
el principio m o n á r q u i c o : c o n la columna ele V e n d ó m e , iba
á t e n e r su p r i m e r a derrota el sistema de p r o d u c c i ó n ca-
pitalista.
E l 26 de Marzo, el 10.° distrito de París, n o m b r ó á Fé-
lix Pyat m i e m b r o de la Comunidad de París, por c e r c a d e
d o c e mil votos. L a Gommune, u n a v e z coiistii uida, n o m b r ó
á Pyat m i e m b r o de la primera Comisión ejecutiva. E l 20 de
A b r i l fué r e e l e g i d o . E l l . ° d e M a y o v o t ó el e s t a b l e c i m i e n t o
d e l Comité de Salud Pública, d e l cual tué n o m b r a d o m i e m -
b r o , h a s t a q u e d e s p u é s le sustituyó D e s l e s c l u z e . Pyat tomó
u n a p a r t e m u y activa e n la p r e t e n s i ó n d e destruir la c o -
l u m n a d e V e n d ó m e y la c a s a d e Thiers, p r e s e n c i a n d o e n
e f e c t o la d e m o l i c i ó n de a q u e l m o n u m e n t o v e r g o n z o s o de
s a n g r i e n t o s errores h u m a n o s . Pyat realizó c o n e s t o , y bas-
tará á asegurar su gloria, el a c t o m a s m a s ó n i c o q u e p u e d e
i m a g i n a r u n a m a n t e d e la h u m a n i d a d y del p r o g r e s o .
E l 2 2 d e M a y o , e n el m o m e n t o e n que los f e r o c e s versa-
lleses p e n e t r a b a n á s a n g r e y f u e g o en París, Pyat publica-
b a el ú l t i m o n ú m e r o d e El Vengador, e x c i t a n d o á los
f e d e r a d o s á la r e s i s t e n c i a á t o d o t r a n c e . P o r fin, p u d o e s -
c o n d e r s e dui a n t e la semana sangrienta, y permanecer
o c u l t o d u r a n t e un año, h a c i e n d o de h o r t e l a n o , hasta que al
fin l o g r ó salir d e F r a n c i a y dirigirse á L o n d r e s . El 2 7 d e
Marzo de 1 8 7 3 el consejo de g u e r r a le c o n d e n a b a á m u e r t e
por contumacia.
S o b r e sus j u e c e s dictará s e n t e n c i a t o d a v í a m a s severa la
Historia.—R.—
P Y R O M A N C I A — A r t e d e la adivinación p o r m e d i o del
f u e g o . L o s a n t i g u o s la p r a c t i c a b a n d e diferentes maneras.
U n o d e l o s m e d i o s m a s ordinarios consistía en arrojar e n -
tre las llamas del f u e g o q u e ardia p e r p e t u a m e n t e en el al-
t a r d e los sacrificios, u n o s t r o c i t o s ó c i e r t a cantidad d e
p o l v o s d e resina, y si se inflamaban i n m e d i a t a m e n t e era
señal d e b u e n a u g u r i o . T a m b i é n solían e n c e n d e r c o n m u -
c h a f r e c u e n c i a u n a j a n t o r c h a s e m b r e a d a s c o n las q u e h a -
cían m u c h a s o b s e r v a c i o n e s . Cuando la llama era larga, y
rubia, r e c t a y r e m a t a n d o e n p u n t a , e r a señal q u e s e saldría
DE LA MASONERÍA PYR
b i e n d e cualquier e m p r e s a que se tuviera e n t r e m a n o s ;
p e r o si la llama se subdividia viniendo á formar tres p u n -
tas, era e n t o n c e s señal c i e r t a de que el éxito sobrepujaría
á t o d a s las esperanzas. Si la llama oscilaba i n c l i n á n d o s e
s e n s i b l e m e n t e y a á la d e r e c h a ó y a á la izquierda, era sig-
n o de m u e r t e para el e n f e r m o , ó de enfermedad para el
que estuviera sano; c u a n d o c h i s p o r r o t e a b a , a m e n a z a b a
d e s g r a c i a cierta y el c o l m o d e los m a l e s m a s e s p a n t o s o s i s e
l l e g a b a á estinguir. P a r a la adivinación p o r m e d i o del fue-
g o de los sacrificios, se e c h a b a una v í c t i m a en la h o g u e -
ra, observando c o n la m a y o r a t e n c i ó n la forma que afec-
taban las llamas al envolverla m i e n t r a s la d e v o r a b a n . E l
color, el resplandor, la d i r e c c i ó n , la vivacidad ó lenti-
t u d d e l d e s t r u c t o r e l e m e n t o , t o d o era o b j e t o y m o t i v o
p a r a formar p r o n ó s t i c o s . Si las llamas n o envolvían b i e n y
p o r c o m p l e t o á la victima, si era violento el c h i s p o r r o t e o y
el h u m o n e g r o y e s p e s o , ó si p o r algún i n c i d e n t e v e n i a á
apagarse el fuego antes de que la. v í c t i m a quedara c o m p l e -
tanr n t e c o n s u m i d a , teníase esto por s e ñ a l e v i d e n t e de q u e
la cólera de los d i o s e s n o se a p l a c a b a y de que r e c h a z a b a n
el sacrificio. F r e c u e n t e m e n t e los s a c e r d o t e s , c u a n d o no p o -
dían o b t e n e r n i n g u n a r e v e l a c i ó n p o r el s i s t e m a o r d i n a r i o ,
arrancaban la v e g i g a de la víctima y l l e n á n d o l a de a g u a ó
de lana, la arrojaban al f u e g o , o b s e r v a n d o la d i r e c c i ó n e n
q u e r e v e n t a b a , la figura q u e a f e c t a b a y otras mil c i r c u n s -
tancias que eran para ellos o t r o s t a n t o s s i g n o s r e v e l a d o r e s .
T o m a b a n i g u a l m e n t e p e q u e ñ o s t r o c i t o s ó g r a n o s de la
b r e a ó resina d é l a s antorchas y arrojábanlos al fuego: si e s t o s
se inflamaban r á p i d a m e n t e p r o d u c i e n d o una sola llama,
era ello señal de buen a g ü e r o , y m u y e s p e c i a l m e n t e si la
c o n s u l t a se h a c i a e n t i e m p o s de guerra. S e g u r a m e n t e á
e s t a superstición se d e b e la c o s t u m b . e que aun t i e n e n h o y
dia m u c h a s p e r s o n a s d e observar las formas y f u e g o s ca-
p r i c h o s o s q u e p r o d u c e n las llamas d e las f o g a t a s ú h o g u e -
ras que el p u e b l o s u e l e e n c e n d e r en la víspera d e San
J u a n (=::=).
P Y R O N (Juan Bautista Pedro Julián)—"Antiguo agen-
t e g e n e r a l é i n t e n d e n t e d e las tierras y b o s q u e s de la casa
de Artois, ha prestado juramento como Diputado Inspec-
t o r g e n e r a l d e l g r a d o 3 3 . ° para las islas francesas de B a r -
l o v e n t o y S o t a v e n t o . " E s t o se l e e , s e g ú n c o n s i g n a el
H e r m e s , e n la p á g i n a 76 d e l registro del c o n d e de Gras-
se Tilly, Gran M a e s t r o del R i t o . E s t a filiación s e ñ a l a -
da c o n el n ú m . 3 8 , e s t á firmada Pyron y Grasse Tilly y
lleva la f e c h a d e l v i g é s i m o q u i n t o dia d e l o c t a v o m e s del
año 5 8 0 4 , ó sea u n o s d o s m e s e s a n t e s d e lá c r e a c i ó n e n
Paris del S u p r e m o Consejo del R i t o l l a m a d o E s c o c é s A n -
t i g u o y A c e p t a d o , q u e t u v o l u g a r e n 2 2 d e D i c i e m b r e de
aquel año. E s t e m a s ó n , d e triste m e m o r i a para la u n i d a d
m a s ó n i c a de F r a n c i a , y que tan i m p o r t a n t e p a p e l d e s e m p e -
ñ ó e n las intrigas y e s c i t a c i o n e s cpie se p r o d u j e r o n c u a n d o
se trataba de i m p l a n t a r en Paris y e n F r a n c i a el e s c o c i s m o
e n 3 3 grados, o c u p a un lugar tan p r e f e r e n t e en la historia
d e la O r d e n d e a q u e l pais, q u e b i e n m e r e c e d e m o s á c o n o -
cer aquí a l g u n o s de los h e c h o s mas i m p o r t a n t e s que e n -
c o n t r a m o s en sus anales s o b r e la p r e t e n d i d a a n t i g ü e d a d y
supremacía del tan ponderado Rito E s c o c é s A n t i g u o y
Aceptado.
S e g ú n el historiador Clavel, a p e n a s q u e d ó c o n s u m a d a .a
r e u n i ó n del E s c o c i s m o al c e n t r o d e l a M a s o n e r í a francesa,
c u a n d o n u e v a s d i s e n s i o n e s v i n i e r o n á estallar c o n m a s v e -
h e m e n c i a q u e n u n c a en el s e n o d e l Gran Oriente. E l h e r -
m a n o Pyron se convirtió e n la t e a d e d i s c o r d i a q u e d e b i a
llevar la p e r t u r b a c i ó n y el d e s o r d e n p o r do quier, c i m e n -
t a n d o el funesto c i s m a q u e aun t r a e dividida á la M a s o n e -
ría francesa. E s t e h o m b r e , o r g u l l o s o y v a n o , q u e se h a b í a
h a b i t u a d o á dominar en las informes a s a m b l e a s e s c o c e s a s
á que c o n c u r r í a a n t e s d e la c e l e b r a c i ó n del c o n c o r d a t o , n o
p o d í a avenirse ni r e s i g n a r s e c o n el m o d e s t o p a p e l á que el
n u e v o estado d e cosas le h a b i a r e d u c i d o . V e i a c o n s u m a
r e p u g n a n c i a q u e el S u p r e m o Consejo d e l q u e e r a Gran S e -
cretario, n o disfrutaba de t o d a aquella p r e p o n d e r a n c i a que
él se habia forjado le h a b í a de ser fácil i m p o n e r , á fin d e
h a c e r resaltar su p e r s o n a l i d a d t a n a m i g a d e la o s t e n t a c i ó n
y del oropel, y p o r c o n s i g u i e n t e , trató á t o d o t r a n c e d e
realizar sus p r o p ó s i t o s . P a r a ello e m p e z ó p o r formular
ciertas p r e t e n s i o n e s q u e n o m e r e c i e r o n n i siquiera l o s h o -
n o r e s de la atención; v i e n d o q u e n o c o n s e g u í a p o r e s t e
medio ningún resultado, trató de imponerse atrevidamente
a b r o g á n d o s e u n a autoridad y o m n i p o t e n c i a que fueron
enérgicamente rechazadas y combatidas. L a arrogancia y
t e n a c i d a d c o n q u e trató d e resistir é i m p o n e r s e , dieron lu-
g a r á las m a s v i o l e n t a s e s c e n a s , h a s t a q u e , v i e n d o que n o
p o d í a alcanzar n a d a e n b u e n a l i d , trató de realizar sus
p l a n e s , p o r m e d i o d e la c a b a l a y d e l a intriga, a u m e n t a n d o
 PYR DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
así con sus m a n e j o s la irritación g e n e r a l que y a había sus-
citado.
D e s e o s o el Gran Oriente de deslindar p e r f e c t a m e n t e los
c a m p o s para desautorizar p o r e s t e m e d i o á los r e v o l t o s o s ,
en 22 de Marzo de 1805 celebró una gran sesión en la q u e
el h e r m a n o Challan dio l e c t u r a á un n o t a b l e informe re-
d a c t a d o p o r la c o m i l ó n e n c a r g a d a de e x a m i n a r el e x p e -
diente que h a c i a referencia á la r e u n i ó n de los dos ritos.
D e s p u é s d e h a b e r h e c h o r e s a l t a r l a c o n v e n i e n c i a y utilidad
de e s t a reunión, el orador se e x t e n d i ó en c o n s i d e r a c i o n e s
y detalles e n c a m i n a d o s á demostrar y p o n e r en e v i d e n c i a ,
"la astucia, la mala fé y los insidiosos m e d i o s de q u e se
servia el h e r m a n o Pyron, c o n el o c u l t o y d e l i b e r a d o p r o -
p ó s i t o de alcanzar para el Rito E s c o c é s , l l a m a d o A n t i g u o
y A c e p t a d o , una a u t o r i d a d y supremacía inadmisible, q u e
t a n t o d e h e c h o c o m o d e d e r e c h o , solo p e r t e n e c í a en a b -
soluto al Gran Oriente. "El h e r m a n o Pyron que se hallaba
allí p r e s e n t e , u s ó de la palabra c o n gran ardor, t r a t a n d o d e
d e f e n d e r s e y disculparse de las duras acriminaciones que
se le a c a b a b a n de dirigir, q u e j á n d o s e y dirigiendo c a r g o s
á su v e z al Gran O r i e n t e , p o r q u e en el Estado impreso (que
era su órgano oficial) que so a c a b a b a de publicar, n o se
h a b í a n o b s e r v a d o c o n r e s p e c t o á ciertas d e n o m i n a c i o n e s ,
t o d a s las cláusulas del C o n c o r d a t o . A f e c t ó gran i n d i g n a -
ción, p o r q u e un h e r m a n o h u b i e s e dicho que c r e i a p o c o
a t e n t o é irregular, "que al entrar el c o n d e de Grasse en el
t e m p l o en p l e n o s trabajos, l o hubiera h e c h o llevando el
s o m b r e r o p u e s t o , m a n i f e s t a n d o el p e r f e c t o d e r e c h o q u e le
asístia p a r a h a c e r l o así, por ser u n o d e l o s privilegios y
prorogativas anejos á su d i g n i d a d c o m o p r e s i d e n t e del R i t o
E s c o c é s ; p e r o t o c a n t e á los c a r g o s , t o d a s sus c o n t e s t a c i o n e s
en r e s u m e n se r e d u j e r o n á n e g a r l o s . E n t o n c e s se l e v a n t ó
para c o n t e s t a r l e el h e r m a n o Joly, Orador de la Gran Cá-
m a r a d e A d m i n i s t r a c i ó n y n o solo m a n t u v o cuantas a c u s a -
c i o n e s le h a b í a n s i d o dirigidas, sino que citó n u e v o s y nu-
m e r o s o s h e c h o s , á cual mas g r a v e , q u e le c o n d e n a b a n , mu-
c h o s de los c u a l e s se hallaban c o n s i g n a d o s e n las actas d e
las s e s i o n e s del Gran Oriente y del Gran Capítulo General.
A e s t o s a t a q u e s se s u c e d i e r o n otros n o m e n o s e n é r g i c o s
q u e le fueron dirigidos por m u c h o s m i e m b r o s de las diver-
sas cámaras. E n t r e otros el h e r m a n o A n g e b a h u l t , p r e s i d e n -
t e de la Cámara simbólica, p r o m e t i ó confundir ai a c u s a d o ,
presentando los documentos auténticos q u e obraban en s u
poder. P e r o el p r e s i d e n t e , d e s e o s o de p o n e r t é r m i n o á una
sesión t a n borrascosa, que duraba h a c i a y a m a s d e tres h o -
ras y en la que y a n o i m p e r a b a m a s q u e la a c r i m o n i a y la
violencia, c o n gran escándalo y d e s d o r o para la Masonería,
p u s o fin á los d e b a t e s , i m p o n i e n d o s i l e n c i o y c e r r á n d o l o s
trabajos.
L a p r e c i p i t a c i ó n c o n que h a b i a n s i d o d i s c u t i d o s l o s ar-
t í c u l o s d e l C o n c o r d a t o , en virtud del cual s e r e u n i e r o n l o s
dos ritos, dio lugar á quo pasara d e s a p e r c i b i d a para los
comisarios del Gran O r i e n t e , u n a cláusula, e n la q u e s e
c o n c e d í a al S u p r e m o Consejo, la f a c u l t a d d e p o d e r desti-
tuir á los funcionarios del Gran Oriente, "en virtud de q u e -
j a s ó d e n u n c i a s formuladas c o n t r a él, e n las formas m a s ó -
n i c a s . " E l h e r m a n o Pyron trató de a p r o v e c h a r s e á t o d o
t r a n c e de esta cláusula, para alejar del Gran Oriente á t o -
d o s a q u e l l o s m i e m b r o s q u e se o p o n i a n á la s u p r e m a c í a d e l
R i t o E s c o c é s . E n su c o n s e c u e n c i a , c o n s u p u e s t o s p r e t e x t o s
d e n u n c i ó á gran n ú m e r o de ellos, á la vez, y el Gran Capí-
t u l o , en vista del d i c t a m e n emitido p o r el m i s m o Pyron,
c o m o Orador g e n e r a l , d e c r e t ó la esclusion solicitada. E s t o ,
c o m o n o p o d i a m e n o s de s u c e d e r , produjo las quejas m a s
v i o l e n t a s , c o n t a n t o m a y o r m o t i v o , c u a n t o n o se habia p o -
d i d o p r e s e n t a r p r u e b a a l g u n a en a p o y o de las a c u s a c i o n e s .
E l Gran Oriente s e apresuró á llamar á sí el e x p e d i e n t e y
p o r una m a y o r i a de 107 v o t o s c o n t r a 9, anuló el d e c r e t o
del Gran Capítulo General, c o n m i n a n d o al h e r m a n o Pyron
p a r a q u e p r o b a s e l o s h e c h o s q u e h a b í a d e n u n c i a d o , á fin
de reunir t o d a s las cámaras y a d o p t a r la decisión que fuera
mas p r o c e d e n t e . E l dia 5 de Abril t u v o lugar la r e u n i ó n
m a g n a ante la que e s t a b a c i t a d o el h e r m a n o Pyron, pero
é s t e no c o m p a r e c i ó . A b i e r t o s l o s trabajos, se dio l e c t u r a á
u n balaustre del Gran Capítulo, en el que e s t e Cuerpo da-
b a cuenta de h a b e r r e v o c a d o el d e c r e t o de e s c l u s i o n q u e
habia expedido contra los hermanos acusados gratuitamen-
t e p o r el h e r m a n o Pyron, "por haberse convencido de su
error." E n c o r r o b o r a c i ó n de e s t a d e c l a r a c i ó n , a c t o s e g u i d o
el c o n d e de Grasse que se hallaba allí p r e s e n t e , hizo u s o
de la palabra dando a m p l i a s explicaciones, p r o t e s t a n d o e n
n o m b r a propio y en el del S u p r e m o Consejo de que era jefe,
q u e este n o h a b i a abrigado j a m á s la m e n o r i n t e n c i ó n d e
s o b r e p o n e r s e al Gran Oriente, y d e c l a r a n d o que si h a b i a
a d m i t i d o las d e n u u o i a s calumniosas q u e d i e r o n l u g a r á a q u e l
DE LA MASONERÍA 886
a c t o , e r a p o r q u é á ello s e h a b i a visto c o m p e l i d o c o n t r a t o -
das sus m e j o r e s i n t e n c i o n e s y b u e n a voluntad, i n s i s t i e n d o
p o r ú l t i m o en que se e c h a s e el velo del olvido sobre t o d o
lo p a s a d o y q u e se c o n s i d e r a s e t o d o ello c o m o si n o h u b i e -
ra s u c e d i d o .
S e m e j a n t e s d e c l a r a c i o n e s no p u d i e r o n impedir, sin e m -
b a r g o , q u e se p r o m o v i e r a la m á s a c a l o r a d a discusión. L e -
v a n t ó s e el h e r m a n o Joly, y d e s p u é s de demostrar c o n v e -
h e m e n t e s f r a s e s l a falsedad d e las a c u s a c i o n e s s o s t e n i i a s
p o r el h e r m a n o Pyron, c o m o Orador d e l Gran Capítulo,
a c u s ó l e c o m o c a l u m n i a d o r y c o n c l u y ó p i d i e n d o que s e m e -
jantes denuncias fuesen declaradas como atentatorias á los
d e r e c h o s y autoridad d e l Gran Oriente y q u e e n su c o n s e -
cuencia fuese bori ado su n o m b r e del c a t á l o g o de los fun-
cionarios y m i e m b r o s d e l Cuerpo, d e c l a r á n d o l e e x p u l s a d o
de la Orden. P r o n t o la d i s c u s i ó n se h i z o g e n e r a l y violenta.
"Las i n t e r p e l a c i o n e s se cruzaron; á los asertos m á s positi-
v o s , se o p u s i e r o n las n e g a c i o n e s m á s formales, y al calor
del d e b a t e s u c e d i ó la m á s viva irritación y el t u m u l t o m á s
i n d e s c r i p t i b l e . E l c o n d e d e Grasse y a l g u n o s otros h e r m a -
n o s trataron d e retirarse d e la a s a m b l e a , p e r o el h e r m a n o
R o e t t i e r s de M o n t e l e a u , que presidia aquellos trabajos, se
o p u s o r e s u e l t a m e n t e á ello, m a n d a n d o cerrar las p u e r t a s
para i m p e d i r que n a d i e p u d i e r a salir. S e m e j a n t e alterna-
tiva, que t o d o s s u p i e r o n c o m p r e n d e r e n s e g u i d a , abrió los
ojos á l o s p a r t i d o s , y p o c o á p o c o fué r e s t a b l e c i é n d o s e la
c a l m a y se s e r e n a r o n los espíritus." U n o d e l o s p r e s e n t e s ,
el h e r m a n o D o i s y , p r o p u s o e n t o n c e s q u e s e s u s p e n d i e s e
aquella discusión, p e r o la m a y o r í a o p t ó p o r la contraria,
v o l v i é n d o s e á p o n e r en vigor los trabajos. N u m e r o s o s ora-
d o r e s h i c i e r o n u s o d e la palabra e n pro y e n c o n t r a d e l
h e r m a n o Pyron, p o r el h e c h o d e "haber p r e t e n d i d o indu-
cir á error al Gran Capítulo General." L o s que a b o g a b a n
p o r él, decían q u e "una d e n u n c i a n o es una calumnia," y
p r e t e n d i e r o n que el asunto se devolviera al S u p r e m o Con-
sejo p a r a que é s t e lo fallara. L o s q u e . l e c o m b a t í a n , se n e -
garon enérgicamente á ello, sosteniendo que no podia
existir n i n g u n a Cámara en el Gran Oriente, c u y a autoridad
fuera superior á la de todas las Cámaras r e u n i d a s . R e p l i c a -
r o n l o s d e l S u p r e m o Consejo c o n la m a y o r a r r o g a n c i a tra-
t a n d o d e revindicar e s t a s u p r e m a c í a en su favor. E n t o n c e s
volvió la d i s c u s i ó n á acalorarse d e n u e v o , y e n t r e la confu-
s i ó n y el t u m u l t o , s e p i d i ó la c o n c l u s i ó n del h e r m a n o Ora-
dor. A f e c t a d o el h e r m a n o R o e t t i e r s al ver las d i s p o s i c i o n e s
de la a s a m b l e a , trató d e diferir el fallo. A p e r c i b i é n d o s e d e
su e m o c i ó n , r o g á r o n l e m u c h o s h e r m a n o s q u e p u s i e r a el
m a l l e t e en otras m a n o s y que se retirara. I n d e c i s o y n o r e -
s o l v i é n d o s e á a b a n d o n a r la p r e s i d e n c i a , volvió á t o m a r
n u e v o i n c r e m e n t o el t u m u l t o y las v o c e s , y en m e d i o d e la
confusión m u c h o s m i e m b r o s del R i t o E s c o c é s , c o n el c o n d e
d e Grasse á su c a b e z a s e retiraron d e la asamblea. R e s t a -
b l e c i d a algún t a n t o la c a l m a d e s p u é s d e su salida, c o n t i n u ó
la d i s c u s i ó n , d e c i d i é n d o s e p o r ú l t i m o "que el Gran O r i e n t e
era el ú n i c o j u e z c o m p e t e n t e p a r a c o n o c e r y fallar e n
aquel asunto; que el h e r m a n o Pyron era culpable de ca-
lumnia; q u e los m i e m b r o s d e n u n c i a d o s n u n c a h a b i a n d e -
j a d o de m e r e c e r la confianza del Gran Oriente y q u e e s t e
h e r m a n o fuese e x p u l s a d o d e la Orden."
E s d i g n o de n o t a r q u e a u n q u e e n t r e l o s v o t a n t e s h a b i a
g r a n n ú m e r o de h e r m a n o s d e l Rito E s c o c é s , t o d a s estas
d i s p o s i c i o n e s se a d o p t a r o n , sin e m b a r g o , p o r u n a n i m i d a d .
E l h e r m a n o Pyron apeló d e este fallo. M u c h o s fueron l o s
oradores que salieron e n t o n c e s e n su defensa, figurando e n
p r i m e r t é r m i n o e n t r e e s t o s la m a y o r p a r t e d e l o s m i s m o s á
q u i e n e s h a b i a ofendido c o n su c a l u m n i o s a a c u s a c i ó n , pi-
d i e n d o q u e e n a t e n c i ó n á su a r r e p e n t i m i e n t o , se usara d e
i n d u l g e n c i a y se r e l e g a r a al o l v i d o c u a n t o h a b i a p a s a d o .
Como para dar m a y o r fuerza á estas c o n s i d e r a c i o n e s pura-
m e n t e m a s ó n i c a s , el h e r m a n o Challan a ñ a d i ó que aun
c u a n d o la i n d u l g e n c i a fuese s i e m p r e u n d e b e r p a r a t o d o s
los h e r m a n o s , era e n aquellas circunstancias de u n a verda-
d e r a n e c e s i d a d , y p o r lo t a n t o l a e x i g í a en n o m b r e d e l
g o b i e r n o , q u e d e s e a b a q u e r e i n a s e l a m a y o r c o n c o r d i a en-
tre t o d o s los m a s o n e s . E s t a d e c l a r a c i ó n debida á los m a n e -
j o s é i n t r i g a s d e Pyron, lejos d e p r o d u c i r el e f e c t o q u e esté
s e propusiera, dio al contrario l o s resultados más contra-
p r o d u c e n t e s , p o r q u e vino á herir la s u s c e p t i b i l i d a d d e la
g r a n m a y o r i a de l o s h e r m a n o s , aun de m u c h o s d e a q u e l l o s
q u é habian a b o g a d o por la a b s o l u c i ó n , v i e n d o en ello Una
baja intriga que p r e t e n d i a arrancarles, cual si fueran chi-
quillos, p o r el t e m o r ó por u n a ridicula amenaza, l o que
s o l o p o d i a ser efecto de la c o n d e s c e n d e n c i a y d e la m á s li-
b r e e s p o n t a n e i d a d . P i d i e r o n , p o r jtanto, r e s u e l t a m e n t e al
Gran Oriente, q u e c o n f i r m a s e su primitivo fallo en t o d a s
sus p a r t e s y q u é lo llevase á- efeoto sin p r e o c u p a r s e en- l o
 887 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
m á s m í n i m o d e l o que p u d i e s e resultar. D e s p u é s de m a d u r a
discusión, se a c o r d ó , p o r ú l t i m o , d e m o r a r l a r e s o l u c i ó n defi-
nitiva para el 2 9 d e Abril. L l e g a d o e s t e dia, en el m o m e n t o
e n q u e s e abrian los trabajos, s e a n u n c i ó q u e el h e r m a n o
Pyron s e hallaba en la sala de p a s o s p e r d i d o s y q u e solici-
t a b a s e le c o n c e d i e r a l a entrada. A c c e d i ó s e á ello, y h a -
b i e n d o sido i n t r o d u c i d o , h i z o u s o d e la palabra c o n el m a -
y o r c o m e d i m i e n t o . T r a t ó , h a s t a d o n d e estuvo á su a l c a n c e ,
d e justificar sus a c t o s , p r o c u r a n d o c o n m i l razones y argu-
m e n t o s , h a c e r r e c a e r la responsabilidad de las calumnias
de q u e s e habia h e c h o e c o , s o b r e a l g u n o s m i e m b r o s de la
L o g i a titulada Reunión ele los extranjeros, quienes, según
él, d e b i a n ser c o n s i d e r a d o s c o m o los v e r d a d e r o s autores
d e sus c a l u m n i o s a s d e n u n c i a s , y t e r m i n ó p r o t e s t a n d o d e l
r e s p e t o y c o n s i d e r a c i ó n que r e n d i a al Gran Oriente, a n u n -
c i a n d o que, fuere cual fuese el fallo que e s t e p r o n u n c i a r a ,
l o acataria sumiso y sin replicar, d i c h o lo cual se retiró. L a
a s a m b l e a d e l Gran Oriente, d e s p u é s de una c o r t a delibera-
c i ó n , a c o r d ó sin e m b a r g o , d e s e s t i m a r , el r e c u r s o d e a p e l a -
c i ó n i n t e r p u e s t o p o r el h e r m a n o Pyron y confirmó p o r u n a
gran m a y o r í a la s e n t e n c i a d e e x c l u s i ó n q u e .habia p r o n u n -
c i a d o a n t e r i o r m e n t e c o n t r a él.
N i eran s i n c e r a s las p r o t e s t a s de a d h e s i ó n c o n q u e h a b i a
t r a t a d o d e p r e d i s p o n e r á la a s a m b l e a e n su favor, ni p o r
esto se dio por v e n c i d o el h e r m a n o Pyron. M u y al c o n t r a -
rio, g r a c i a s á sus m a n e j o s , consiguió, a l g ú n t i e m p o d e s p u é s ,
ser e l e g i d o p r e s i d e n t e del Capítulo de S a n N a p o l e o n ; y el
15 de F e b r e r o d e 1808 t u v o la osadía d e p r e s e n t a r s e de
n u e v o e n p e r s o n a a n t e el Gran Oriente p r e t e n d i e n d o s e r
a d m i t i d o , y que se l e revisara y p u s i e r a el visto b u e n o en
s u n o m b r a m i e n t o . A a m b a s p r e t e n s i o n e s se n e g ó la asam-
blea, f u n d á n d o s e en el d e c r e t o de e x p u l s i ó n que le h a b i a
c o l o c a d o fuera d e la O r d e n . N o cesó p o r e s t o este t e n a z
p e r t u r b a d o r , d e insistir en sus p r e t e n s i o n e s , y t a n t o intrigó
y t a n b u e n a m a ñ a s u p o darse, q u e al fin, g r a c i a s á la d e c i -
dida p r o t e c c i ó n y á la g r a n influencia del p r í n c i p e d e Cam-
b a c e r e s , c u y o favor se h a b i a c a p t a d o , c o n s i g u i ó que el Gran
O r i e n t e , e n a s a m b l e a d e 8 d e M a r z o d e 1 8 1 1 , votara su r e -
habilitación después de haberle indultado.
P e r o la a g i t a c i ó n y l o s t r a s t o r n o s p r o d u c i d o s p o r l o s d e -
b a t e s á q u e dio l u g a r la c o n d u c t a de este h e r m a n o , d e t e r m i -
a r o n u u n a funesta división: el C o n c o r d a t o de 1 8 0 4 q u e d ó
r o t o , si n o de d e r e c h o , de h e c h o al m e n o s , p u e s t o q u e
por ambas p a r t e s se obró y a c o n c o m p l e t a i n d e p e n d e n c i a
y c o m o si n u n c a h u b i e r a existido el m e n o r p a c t o e n t r e
ellas.
E n t o n c e s , d a n d o n u e v o vuelo á su i m a g i n a c i ó n , e s t e
atrevido n o v a d o r c o n c i b i ó l o s m a s g r a n d e s p r o y e c t o s p a r a
el p o r v e n i r de su rito, "que d e s g r a c i a d a m e n t e , dice el her-
m a n o R a g o n , t e n i a s i e m p r e p o r b a s e la fábula d e B e r l í n ,
l o q u e dio l u g a r á q u e s e dijera quetrabajabapara élrey ele
Prusia."
D e ello n o s d a n u n a clara i d e a las s i g u i e n t e s l í n e a s del
Hermes:
" D e s c o n t e n t o sin d u d a el h e r m a n o Pyron de h a b e r sido
e x p u l s a d o de la O r d e n p o r el Gran Oriente d e F r a n c i a ,
soñó, é h i z o entrar e n las altas c o n c e p c i o n e s de su d i g n i -
d a d d e Secretario del Santo Imperio, q u e la l e g i t i m i d a d y
y r e g u l a r i d a d del p o d e r d e la F r a n c m a s o n e r í a q u e h a b i a
p a s a d o d e la familia d e l o s Estuardos á m a n o s d e l Gran
Federico, d e b í a ser s o s t e n i d a en F r a n c i a p o r el "magnáni-
mo Napoleón, Soberano de los Soberanos." A l e f e c t o , éí m i s -
i n o , e n t r e g ó al e m p e r a d o r u n a s u p u e s t a n o t a h i s t ó r i c a e n
la que á c o n t i n u a c i ó n de esta a f i l i a c i ó n ' a g r e g a b a : "La
"policía g e n e r a l d o g m á t i c a d e la A l t a Masonería, p e r t e n e -
c e al p r e s i d e n t e del S u p r e m o Consejo del g r a d o 3 3 . ° , q u e
" d e b e ser m u y p o d e r o s o S o b e r a n o Gran C o m e n d a d o r y q u e ,
"en t a l c a l i d a d r e p r e s e n t a al r e y Federico. Los Inspecto-
r e s m i e m b r o s d e l m i s m o Consejo, t i e n e n el d e r e c h o d e
"anular, reformar ó modificar t o d o lo q u e l e s p a r e z c a
"contrario al d o g m a . L o s g r a d o s d e Electo y ele Kaclosch,
"solo d e b e n darse p o r c o m u n i c a c i ó n , p o r q u e la venganza
"masónica está satisfecha, d e s d e el a d v e n i m i e n t o de N a p o -
l e ó n al trono d e l i m p e r i o francés y p o r q u e la r e v o l u c i ó n
"nada deja que d e s e a r á los d e s c e n d i e n t e s de los m a -
cones."
Y mas adelante agrega : " Esta proposición no tuvo
c o n s e c u e n c i a s ; p e r o dá é, c o n o c e r la opinión del h e r m a n o
Pyron sobre el o b j e t o del Escocismo, opinión a d m i t i d a d e s -
g r a c i a d a m e n t e p o r m u c h o s m a s o n e s y aun por algunos, de
l o s d i g n a t a r i o s m a s e m i n e n t e s d e l m i s m o Gran Oriente;
o p i n i ó n q u e , á s e r cierta, d e b e r í a r e c h a z a r las palabras
d e l o s altos g r a d o s , q u e h a c e n a l u s i ó n á a c o n t e c i m i e n t o s
y p r o y e c t o s c o m p l e t a m e n t e extra-ños á la e s e n c i a del espí-
ritu masónico. Pieferímos creer que no simboliza sino
Í>E L A MASONERÍA PYR
u n h e c h o natural, y p o r c o n s i g u i e n t e , el grito de los anti-
guos iniciados."
P a r a n o p r o l o n g a r m a s este artículo, n o n o s d e t e n d r e -
m o s á e x t r a c t a r m u c h o s de l o s i n t e r e s a n t e s d a t o s q u e c o n -
t i e n e e l c i t a d o Hermes, c u r i o s a é i m p o r t a n t e r e v i s t a q u e s e
p u b l i c a b a en P a r í s e n a q u e l l a é p o c a y que p o n e n de m a n i -
fiesto c u a n t a intriga y c u a n t o m o v i m i e n t o e m p l e ó e s t e m a -
s ó n p a r a fundar y p r o p a g a r su r i t o , c o n p r e t c n s i o n e s d e
E s c o c é s . Y á pesar de Ta t r e m e n d a l e c c i ó n que le dio
e n 1 8 1 2 el S o b e r a n o Capítulo de A u g e r , El padre ele fami-
lia, c u a n d o l o c o g i ó e n fragranté delito d e i m p o s t u r a y d o
a m b i c i ó n (después de haberlos declarado irregulares de su
p r o p i a autoridad, ofrecióles el r e c o n o c i m i e n t o y la c o n s t i -
t u c i ó n de u n s o b e r a n o t r i b u n a l del g r a d o 3 2 . ° p o r l a m ó -
dica c a n t i d a d de 3,300 francos) d e m o s t r a n d o h a s t a la evi-
dencia que la e x i s t e n c i a regular de su S u p r e m o Consejo
era u n a fábula absurda, n o p o r eso dejó d e seguir, c o a
la audaz p e r s e v e r a n c i a del m e r c a d e r de antídotos, ofrecien-
d o su d r o g a á t o d o s l o s talleres d e F r a n c i a .
P a r a t e r m i n a r , trasladamos á c o n t i n u a c i ó n las dos últi-
m a s circulares que p a s ó á t o d o s l o s T a l l e r e s d e F r a n c i a ,
y q u e c o n s t i t u y e n h o y dia u n v e r d a d e r o d o c u m e n t o h i s t ó -
rico.
" E x t r a c t o del L i b r o d e Oro del S u p r e m o Consejo p a r a la
"Francia, de l o s P o d e r o s o s y S o b e r a n o s Grandes I n s p e c t o -
"tores Generales del g r a d o 33.° y último del Rito E s c o c é s
"Antiguo y A c e p t a d o . "
O R D O AB CHAO
"Sesión del 7.° dia d e l 6.° m e s de c i n c o mil o c h o c i e n t o s
"diez y o c h o , 7 de A g o s t o d e 1 8 1 8 .
;
"El S o b e r a n o Consejo para la F r a n c a , de los P o d e r o s o s
"y S o b e r a n o s Grandes I n s p e c t o r e s Generales del g r a d o 3 3 . °
"y ú l t i m o d e l R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o , instituido
"en P a r í s p a r a la F r a n c i a e n 5 8 0 4 e n virtud de las g r a n -
d e s constituciones.
"A las m u y ilustres L o g i a s , Capítulos, C o l e g i o s , T r i b u -
"nales, Consejos p a r t i c u l a r e s y Grandes Consistorios.
S.\ S.\ S.\
"El S u p r e m o Consejo p a r a F r a n c i a , t o m a n d o en c o n s i -
d e r a c i ó n el b i e n de la Masonería y n o q u e r i e n d o q u e se
" p r o l o n g u e por m a s t i e m p o una paralización q u e p o d r í a
"serle perjudicial, t i e n e el alto favor de informaros q u e
"ha v u e l t o á continuar sus trabajos; en c o n s e c u e n c i a
" c u e n t a c o n vuestro c o n c u r s o , c o n v u e s t r o celo y c o n
"vuestra fidelidad. I n v i t a m o s , p u e s , á las L o g i a s , Capítulos
"y Consistorios, á que c o n t i n ú e n en su c o r r e s p o n d e n c i a
" c o m o e n el p a s a d o , d i r i g i é n d o l a al Ilustrísimo S e c r e t a r i o
" G e n e r a l del Santo I m p e r i o p a r a la F r a n c i a , el h e r m a n o
"Pyron, calle d e B a s s e - d u - R e m p a r t , n ú m e r o 4 0 . E s t a c o r -
r e s p o n d e n c i a será m a n t e n i d a p o r n u e s t r a p a r t e c o n t o d a
"la e x a c t i t u d y a c t i v i d a d q u e e m p l e a r e m o s s i e m p r e p a r a
"estrechar d e c a d a v e z m a s la s a g r a d a c a d e n a de n u e s t r a
"unión.
" T e n e m o s el alto favor de saludaros c o n los s e n t i m i e n -
"tos de la mas í n t i m a fraternidad M. M. M . \ 111.111.111.\,
"M. M. M . \ , R. R. R . \ , H . H . H . ' . y Cab.'. E s c o c e s e s : Si-
"guen las firmas."
Firmado: P Y R O N D E C H A B O Ü L O N .
L a s e g u n d a d i c e así:
M . M. M . \ R. R. R.-. H . H . H . \ y Cab.-.
s.-. S.\ S.\
" T e n g o el alto favor d e a n u n c i a r o s q u e el S u p r e m o
"Consejo para l a F r a n c i a , i n s t i t u i d o e n el O.', d e P a r í s ,
"en 5 8 0 4 , m e h a r e c o m e n d a d o que os dirigiera e n su n o m -
"bre la adjunta. R u é g o o s M . M . M . \ 111. 111. III.'. H . II. H . \
-
"y Cab. . m e acuséis r e c i b o d e la m i s m a , d i r i g i é n d o m e al
" S u p r e m o Consejo la c o n t e s t a c i ó n q u e o s m e r e z c a .
" L o s o c h o p r i m e r o s g r a d o s del r i t o c o m p u e s t o d e 3 3 . °
"que f u e r o n s e p a r a d o s por c o n s i d e r a c i o n e s p a r t i c u l a r e s ,
"se h a n reunido bajo e s t e p o d e r del q u e n u n c a se separa-
r á n y s e r á n conferidos en a d e l a n t e p o r las L o g i a s y Capí-
C u l o s y a c o n s t i t u i d o s y los que v a n á constituirse p o r t o -
d a la Luperficie de la F r a n c i a , d a n d o al Rito t o d a la c o n -
s i s t e n c i a y la actividad que le p e r t e n e c e y de que
"goza sobre t o d a la superficie del Globo.
"El I l u s t r e S e c r e t a r i o del S a n t o I m p e r i o p a r a l a F r a n c i a ,
" P o d e r o s o y S o b e r a n o Gran I n s p e c t o r G e n e r a l . " — F i r m a d o :
Pyron d e C h a b o ü l o n , a n t i g u o a g e n t e General de n e g o -
cios, y a n t i g u o i n t e n d e n t e d e l o s b o s q u e s y tierras d e
Monseñor, hijo d e F r a n c i a , c o n d e d'Artois, h e r m a n o d e l
R e y , calle B a s s e - d u - R e m p a r t n.° 4 4 , "
 PYT DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
F e l i z ó d e s g r a c i a d a m e n t e , el h e r m a n o Tyron m u r i ó en
París á fines del m e s de S e t i e m b r e de 1818, en el m o m e n -
to en que, n o h a b i e n d o o b t e n i d o el é x i t o q u e se p r o m e t í a
4 e estas circulares, á las que apenas c o n t e s t a r o n algunas
L o g i a s , se o c u p a b a en preparar otra i n n o v a c i ó n para
e s t a b l e c e r u n n u e v o Consistorio del H i t o A n t i g u o y A c e p -
t a d o , q u e hubiera sido la n o v e n a p o t e n c i a e n París, sin
c o m p r e n d e r el Hito Persa; lo que d e b e p a r e c e r r a z o n a b l e
p a r a u n a Orden cuya esencia es la u n i d a d (*).
P Y T H I A — L o s g r i e g o s d i e r o n este n o m b r e , m u y e n es-
p e c i a l á la sacerdotisa del t e m p l o d e A p o l o P y t b i o d e
D e l f o s , que estaba e n c a r g a d a de trasmitir los oráculos de
e s t e dios. L u c r e c i o la definió d i c i e n d o : "que p r o f e t i z a b a
por el t r í p o d e y por el laurel d e F e b o ; " y e f e c t i v a m e n t e el
t r í p o d e y el laurel d e s e m p e ñ a n un p a p e l m u y i m p o r t a n t e
en los a c t o s proféticos d e la Pythia. E s t a planta e s t a b a
c o n s a g r a d a á A p o l o , y n o solo se c o r o n a b a c o n ella la s a -
c e r d o t i s a , sino q u e t a m b i é n la e m p l e a b a n para a d o r n a r el
t r í p o d e . E s t e , que tantas v e c e s ha servido de figura s i m b ó -
lica á l o s p o e t a s , se hallaba c o l o c a d o en el t e m p l o á la
b o c a ó e n t r a d a de un profundo antro y e n c i m a de una
abertura, de la cual e m a n a b a n unas e x a l h a c i o n e s , sobre
c u y a naturaleza n o ha p o d i d o dar aun s u fallo la crítica
m o d e r n a . Ya fuesen artificiales, y a naturales, es lo c i e r t o , al
p a r e c e r , q u e p r o d u c í a n u n a e s p e c i e d e delirio; p o r l o q u e
l o s s a c e r d o t e s se d e c i d i e r o n á e x p l o t a r l o . A l p r i n c i p i o n o
h u b o e n el t e m p l o de D e l f o s ni Pythia ni trípode. S e g ú n
c u e n t a D í o d o r o d e Sicilia, c u a n d o se quería c o n s u l t a r al
oráculo, era c o s t u m b r e acercarse á la abertura ó r e n d i j a
p o r la q u e s e e x h a l a b a n los vapores, y aspirarlos d u r a n t e
m a s ó m e n o s t i e m p o , b a s t a que p r o d u c í a n el e n t u s i a s m o , ó
i n s p i r á b a n l a s profecías, que los m i s m o s c o n s u l t o r e s se da-
b a n á sí m i s m o s c o m u n i c á n d o s e l a s m u t u a m e n t e . E l desor-
d e n que i n t r o d u c í a este c a m b i o de i n s p i r a c i o n e s , el delirio
que a g i t a b a l o s espíritus d e l o s q u e r e s p i r a b a n aquellas
e m a n a c i o n e s y la f r e c u e n c i a c o n q u e a l g u n o s s e arroja-
b a n al antro, sin q u e n i n g u n o v o l v i e r a á a p a r e c e r , t o d o
indujo á abandonar t a n p e l i g r o s a m a n e r a de verificar las
consultas, p o r e s t o se c o l o c ó el t r í p o d e s o b r e el agujero ó
abertura, de m a n e r a q u e vino e s t a á quedar cerrada y se
e s t a b l e c i ó u n a sacerdotisa especial, la Pythia, que, senta-
d a s o b r e é l , r e c i b í a las p r e g u n t a s y d e s d e a q u e l mis-
m o sitio trasmitía y i ' n m n n c i a b a los oráculos, s o l a m e n t e
u n a v e z cada a ñ o . P a r a el ejercicio de sus f u n c i o n e s , la sa-
c e r d o t i s a se p r e p a r a b a por m e d i o de p r á c t i c a s que la exal-
t a b a n e x t r a o r d i n a r i a m e n t e y p r e d i s p o n í a n p a r a la a c c i ó n
profética, a y u n a n d o tres días, c o r o n á n d o s e y m a s c a n d o h o -
jas de laurel y b e b i e n d o y b a ñ á n d o s e , e n una a g u a
m u y fría p r o c e d e n t e d e la f u e n t e Castalia. D e s p u é s , c u a n -
d o el m i s m o A p o l o a n u n c i a b a su l l e g a d a e n t r e l o s m o r t a -
l e s , c o n m o v i e n d o el t e m p l o h a s t a lo mas h o n d o de 3us ci-
m i e n t o s , l o s s a c e r d o t e s c o n d u c í a n á la Pythia d e n t r o del
s a n t u a r i o y la s e n t a b a n e n el t r í p o d e . T a n p r o n t o c o m o
los vapores d é l a s emanaciones subterráneas empezaban á
agitarla, veíase erizársele l o s cabellos, su m i r a d a se vol-
v í a feroz, cubríase su b o c a de e s p u m a y u n v i o l e n t o t e m -
blor se a p o d e r a b a s ú b i t a m e n t e de t o d o su c u e r p o . E n t o n -
c e s p r o r u m p i a e n e s p a n t o s o s gritos y alaridos que l l e n a -
b a n á los asistentes d e un santo t e m o r . N o pudienclo resis-
tir al d i o s q u e la a g i t a b a , se rendía p o r ú l t i m o á él v p o r
i n t e r v a l o s s e e s c a p a b a n d e sus l a b i o s a l g u n a s palabras c o n -
fusas y mal articuladas que los sacerdotes se apresuraban á
r e c o g e r y anotar c o n el m a y o r c u i d a d o .
L a Pythia, d i c e P l u t a r c o , n o c o n o c i a n i los perfumes, ni
las e s e n c i a s , n i n a d a de t o d o - c u a n t o el refinamiento del lu-
j o h a h e c h o i n v e n t a r á las m u j e r e s . E l laurel y las liba-
c i o n e s d e h a r i n a d e c e b a d a e r a n t o d o su a d e r e z o . P a r a el
d e s e m p e ñ o d e este p a p e l , debían e s c o g e r s e j ó v e n e s v í r g e -
n e s , por creerlas m a s a p r o p i a d a s para guardar el s e c r e t o
del oráculo, y e n t r e g a r l o fielmente á los s a c e r d o t e s . A l
principio se t o m a b a n l a s m a y o r e s p r e c a u c i o n e s p a r a la
e l e c c i ó n de e^tas j ó v e n e s , q u e d e b í a n ser hijas de l e g í t i m o
m a t r i m o n i o , p e r o d e familia c u a n t o m a s p o b r e m e j o r y d e
u n a i g n o r a n c i a c r a s a e n t o d o , á ser p o s i b l e . B a s t a b a p a r a
su i n t e n t o , que s u p i e r a h a b l a r p a r a repetir las palabras del
dios. E s t o d e s c u b r e c l a r a m e n t e la i n t e n c i ó n de los sacer-
d o t e s de Delfos; y es, p o r q u e era n e c e s a r i o que la Pythia,
á pesar d e l carácter sagrado y casi divino d e que, s e g ú n l a
t r a d i c i ó n , se hallaba revestida, n o fuera e n t r e sus m a n o s
m n s q u e u n dócil i n s t r u m e n t o . S i e n d o la Pythia l a p r o f e t i -
sa del p o é t i c o A p o l o , al p r i n c i p i o , d a b a sus c o n t e s t a c i o n e s
en versos e x á m e t r o s ; mas tarde en j á m b i c o s y p o r ú l t i m o ,
en t i e m p o de Plutarco, en prosa: por esto en los primitivos
t i e m p o s t u v i e r o n que a g r e g a r s e a l g u n o s p o e t a s al servicio
del t e m p l o p a r a p o n e r e n verso las c o n t e s t a c i o n e s d e l o r á c u - i
DE LA MASONERÍA 888
lo. E s pues, d e creer, dice u n a u t o r , que t o d o era una
pura c o m e d i a y q u e las p r e d i c c i o n e s , n o solo se a r r e g l a -
b a n por l o s s a c e r d o t e s , sino q u e c o n m a s f r e c u e n c i a
a u n , estas se p r e p a r a b a n de a n t e m a n o e n elConsejo d e
Delfos.
V e r d a d q u e las l e y e s de D e l f o s p r o h i b í a n s e v e r a m e n t e
q u e se ejerciera l a m e n o r p r e s i ó n m o r a l s o b r e la Pythia,
y que si se l l e g a b a á p r o b a r que a l g ú n p e r s o n a j e i m p o r t a n t e
de aquella p o b l a c i ó n h u b i e s e ejercido alguna autoridad
p a r a i m p o n e r una c o n t e s t a c i ó n á la s a c e r d o t i s a de A p o l o ,
esta p o d i a ser d e p u e s t a y aquel d u r a m e n t e c a s t i g a d o ; p e r o
s e m e j a n t e ley, a u n q u e se aplicó a l g u n a vez, jamás sirvió de
freno á l o s p o d e r o s o s , y y a p o r q u e el Consejo pythico,
c o m o p r e t e n d e n a l g u n o s , t o m a r a el c u i d a d o d e d i c t a r las
c o n t e s t a c i o n e s que t a n t a i m p o r t a n c i a ejercieron á veces, e n
los d e s t i n o s de la Grecia, ya p o r q u e los i n t e r e s a d o s e m -
plearan directamente medios violentos ó de persuasión
p a r a r e n d i r á los s a c e r d o t e s , á los q u e e n s u m a c o r r e s p o n -
día s i e m p r e la inter-pretacion y arreglo de los o r á c u l o s , tal
c o m o ellos lo e n t e n d í a n . E s t o s , e n e f e c t o , eran los q u e
o r d e n a b a n las c o n t e s t a c i o n e s de la s a c e r d o t i s a m a l arti-
culadas é i n i n t e l i g i b l e s s i e m p r e para los profanos, d á n -
doles e n forma de v e r s o s , u n a hilacion q u e n o t e n í a n al salir
d e su b o c a . E s m á s , c o m o 1 is p r e g u n t a s les eran e n t r e g a d a s
p o r e s c r i t o , p o d í a n h a s t a cierto p u n t o r e d a c t a r l a s á su
antojo al igual que las r e p u e s t a s . S e g ú n M. Mauri, los sa-
c e r d o t e s t e n í a n sobre' la Pythia una influencia a n á l o g a á
la q u e e j e r c e n c i e r t o s m a g n e t i z a d o r e s s o b r e los s o n á m b u l o s
y p o r t a n t o , p o d í a n dictarle m u y b i e n la c o n t e s t a c i ó n q u e
d e b i a dar, sin q u e ella tuviera c o n c i e n c i a del p a p e l absolu-
t a m e n t e pasivo que d e s e m p e ñ a b a . P a r a c o n s e g u i r este o b -
jeto, ponían sumo cuidado en escoger para instrumento á
u n a j o v e n q u e , a d e m á s d e las circunstancias q u e h e m o s
m e n c i o n a d o m a s arriba, r e u n i e r a la de hallarse a f e c t a d a
d e a l g u n a e n f e r m e d a d n e r v i o s a , y sujeta a esas crisis
h i s t é r i c a s q u e el p u e b l o atribuía á la i n s p i r a c i ó n d e l dios.
A g r e g u e m o s q u e estas s a c e r d o t i s a s n o v e n i a n á s e r e n m a n o s
de los s a c e r d o t e s m a s que otras t a n t a s v í c t i m a s sacrifi-
cadas. D e s d e el m o m e n t o q u e h a b í a n s i d o c o n s a g r a d a s , y a
n o p o d í a n v o l v e r á salir del t e m p l o de A p o l o ; y allí, c a d a
v e z q u e a c a b a b a n de p r o n u n c i a r a l g ú n oráculo, eran retira-
das d e l t r í p o d e para ser c o n d u c i d a s á su c e l d a , e n d o n d e
p e r m a n e c í a n e n c e r r a d a s d u r a n t e m u c h o s dias p a r a r e s t a -
b l e c e r s e de su e s t e n u a c i o n . F r e c u e n t e m e n t e , d i c e L u c a n o ,
u n a m u e r t e r e p e n t i n a era el p r e m i o ó el c a s t i g o de su e n -
t u s i a s m o . L o s e f e c t o s m ó r b i d o s q u e s e p r o d u c í a n , dan l u g a r
á s u p o n e r que e f e c t i v a m e n t e se e x h a l a r í a n d e aquel agujero,
q u e se vislumbraba bajo l o s pies del t r í p o d e , a l g u n o s m i a s -
m a s mefíticos.
D u r a n t e m u c h o t i e m p o se c o n s e r v ó la p r i m i t i v a c o s t u m -
b r e d e e s c o g e r á las s a c e r d o t i s a s de e n t r e las j ó v e n e s , p e r o
h a b i e n d o sido r o b a d a una de estas p o r u n tesaliano, s e g ú n
s e d i c e , á c a u s a d e su belleza, s e dictó una l e y d i s p o n i e n d o
que e n lo s u c e s i v o , n o se e l e g i r í a para e s t e c a r g o n i n g u n a
m u j e r c u y a e d a d fuera m e n o r de c i n c u e n t a años. A p e s a r
d e s u edad, las viejas sacerdotisas fueron vestidas, sin e m -
b a r g o , c o m o las j ó v e n e s .
E l n ú m e r o de las Pythias fué i g u a l m e n t e modificado. A l
principio é s t a era ú n i c a ; pero á m e d i d a q u e el o r á c u l o d e
D e l f o s fué e x t e n d i e n d o s u fama y su a u t o r i d a d h a s t a el
p u n t o d e q u e sus fallos produjeran un e f e c t o a n á l o g o al d e
las bulas de los p a p a s durante la E d a d M e d i a , el n ú m e r o
d e las consultas fué c r e c i e n d o de tal m a n e r a , q u e se hizo
n e c e s a r i o a g r e g a r otra p a r a q u e se s e n t a r a e n el t r í p o d e ,
cuando la p r i m e r a se l e v a n t a b a , y n o b a s t a n d o aun e s t o ,
tuvo que p o n e r s e una t e r c e r a q u e viniera á sustituir á las
otras d o s .
Cuando s e a c u d í a al oráculo, era n e c e s a r i o h a c e r r i c o s
p r e s e n t e s al dios p a r a o b t e n e r a l g u n a r e s p u e s t a , p u e s de lo
contrario, o r d i n a r i a m e n t e n o se d i g n a b a c o n t e s t a r . Así es
q u e el t e m p l o d e D e l f o s l l e g ó á s e r i n m e n s a m e n t e r i c o , p o r -
q u e c o n o c i e n d o los r e y e s la i n m e n s a influencia que ejercía
aquel o r á c u l o sobre el p u e b l o , n o escasearon sus t e s o r o s
para o b t e n e r del divino A p o l o las r e s p u e s t a s q u e d e s e a b a n
p a r a la c o n s e c u c i ó n d e s u 3 fines.
P e r o l l e g ó un m o m e n t o en que el vapor divino que agi-
t a b a é inspiraba á la Pythia, c e s ó de m a n i f e s t a r su a n t i g u a
virtud y h a s t a e n q u e la m i s m a s a c e r d o t i s a se a p r o v e c h ó d e
su p o s i c i ó n para burlarse del p ú b l i c o . P r o n t o una Pythia
fué de n u e v o suficiente, y n o t a r d ó en l l e g a r el dia, en q u e
aun esta se halló desocupada, v i é n d o s e a b a n d o n a d o y d e s i e r -
to a q u e l c é l e b r e t e m p l o q u e t a n t a influencia ejerciera n n
dia e n los d e s t i n o s ' d e l o s p u e b l o s (*).
P Y T H O N — N o m b r e de un d r a g ó n ó s e r p i e n t e m o n s t r u o s a
que nació de la tierra d e s p u é s del diluvio de D e u c a l i o u .
 88g DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
E s t e m o n s t r u o , q u e t e ñ í a cien c a b e z a s y c i e n b o c a s q u e
v o m i t a b a n llamas, era e l guardián d e T e m i s c u a n d o pro-
n u n c i a b a sus oráculos. H a b i é n d o s e o p u e s t o á q u e A p o l o ,
q u e b a b i a a c u d i d o á consultar á l a d i o s a , s e a p r o x i m a r a á
ella, é s t e l a m a t ó c o n sus flechas. L a o p i n i ó n m á s a d m i t i d a
es q u e el m i s m o m o n s t r u o era e l q u e p r o n u n c i a b a o r á c u l o s
s o b r e e l m o n t e P a r n a s o . S a b i e n d o q u e el hijo q u e i b a á
n a c e r d e Saturno l e h a h i a d e usurpar s u p o d e r , t r a t ó s e d e
h a c e r l a m o r i r p e r s i g u i é n d o l a e n vano h a s t a l a isla d e Orti-
gia., l l a m a d a d e s p u é s D é l o s , e n d o n d e J ú p i t e r la o c u l t ó .
E n t o n c e s v o l v i ó s o b r e e l P a r n a s o , e n d o n d e A p o l o , cuatro
dias d e s p u é s d e su n a c i m i e n t o , l a m a t ó c o n sus flechas, en
c u y a h a z a ñ a l a m i s m a D i a n a t o m ó p a r t e . A m b o s s e dirigie-
r o n s e g u i d a m e n t e á E g a l e a , e n Creta, para h a c e r s e purifi-
car p o r e s t a m u e r t e . A p o l o c o g i ó la piel d e l t e m i b l e animal
y forró c o n ella el t r í p o d e d e l a P y t h i a d e D e l f o s , y e n
c o n m e m o r a c i ó n d e esta victoria instituyó l o s j u e g o s pitios
ó píticos, s o b r e n o m b r e q u e l o s p o e t a s c o n s e r v a r o n .
S e g ú n a l g u n o s , Pytlwn e n g e n d r ó á G o r g o n a , Gercoin,
Cerbero, la h i d r a d e L e r n a , el sphinx, e l b u i t r e q u e marti-
D E LA MASONERÍA PYT
rizó á P r o m e t e o d e v o r á n d o l e las entrañas y t o d o s l o s d e m á s
m o n s t r u o s d e q u e n o s h a b l a la m i t o l o g í a ( # ) .
Pytlwn es el n o m b r e d e u n a falsa divinidad, c o n o c i d a
t a m b i é n c o n el n o m b r e de A p o l o , c u y o s oráculos consulta-
b a n l o s g e n t i l e s . C o m o l a p a l a b r a Pytlwn tiene su orí-
g e n d e u n a raíz q u e significa interrogar ó preguntar, se
d a b a el n o m b r e d e pyihones ó pythonisas á los adivinos,
m a g o s , n i g r o m á n t i c o s y á t o d o s l o s q u e ejercían el arte d e
la adivinación, o r a c o n s u l t a n d o á l o s m u e r t o s , á l o s espí-
ritus ó d e otra m a ñ e r a , por cuya r a z ó n s e decía q u e t e n í a n
espíritu pytlwnico ó d e Pytlwn. S o n c é l e b r e s e n la Escritura
la pytlionisa d e E u d o r , á la q u e c o n s u l t ó Saúl, y l a m u c h a -
c h a d e P h i l i p o s , cuyo espíritu p y t h ó n i c o lanzó S a n P a b l o do
su c u e r p o . E s t a práctica d e las adivinaciones p o r m e d i o d e
consultas á l o s m u e r t o s , e s t a b a m u y g e n e r a l i z a d a e n l o s
p u e b l o s g e n t i l e s , c u y a i g n o r a n c i a les h a c i a ser sirpersticio-
sos e n extremo:—- L e v í t i c o , xrx, 3 1 ; x x , 27; D e u t e r o n o -
mio, x v í n , 10-12; I S a m u e l , x x v m , 7 - 2 1 ; II R e y e s , x x i , 6 ;
X X I I I , 2 4 ; I Crónicas, x, 1 3 ; I s a í a s , V I I I , 1 9 , 20; XTX, 3 ;
x x i x , 4; H e c h o s , x v i , 1 6 . — R — V . S e r p i e n t e y T i f ó n .
 <^í^í^^S^^. L e t r a d e e i m a n o n a d e l alfabeto e s p a -
^S^y^f^vK^ ñol y d é c i m a quinta d e las c o n s o n a n t e s
íflíwpa^wBl paladiales ó g u t u r a l e s . E n c a s t e l l a n o ,
{BR^^ SvyBI ío mismo que en el latin, n o se usa
e s a e ;ra s n o
imvtì&rf<lv»l ' ^* i ' s e g u i d a d e l a vocal u,
pl|íO^^V$i^ q u e n o s u e n a e n la p r o n u n c i a c i ó n . E n
Ì^X^£SaK^vì las i n s c r i p c i o n e s latinas se e m p l e a b a
IJsPJJgàasSBillSy c o m o inicial d e l o s n o m b r e s p r o p i o s ,
c o m o Quintas, Quintilius, Quintilia-
nus, etc.; y e n quadrator, c u a d r a d o , quesíor, c u e s t o r , e t c .
Como l e t r a n u m e r a l , e n l a E d a d M e d i a v a l i a 5 0 0 y c o n
u n a r a y i t a e n c i m a 5 0 0 , 0 0 0 , al i g u a l q u e e n t r e l o s r o m a n o s ,
a u n q u e s e g ú n T á c i t o , e l a n t i g u o alfabeto r o m a n o c a r e c í a
d e e s t a letra. A l g u n o s p r e t e n d e n q u e l a Q t e n i a el m i s m o
valor q u e la P, y e n e s t e caso solo valdría 4 0 0 .
S e g ú n Court d e G o b e l i n , esta l e t r a n o h a sufrido altera-
c i ó n y c o n s e r v a a u n l a m i s m a figura q u e t e n i a e n e l alfa-
b e t o primitivo.
P o c a i n t e r v e n c i ó n t i » n e l a Q e n el s i m b o l i s m o d e l o s
g r a d o s , p u e s t o q u e t a n solo l a h e m o s v i s t o figurar, e n t r e
o t r a s i n i c i a l e s geroglíficas, b o r d a d a s o b r e l a b a n d a y e l
m a n d i l d e l o s Caballeros de la Ranulca, g r a d o 6 9 . ° d e l R i t o
d e Misraim. E n el alfabeto filosófico h e r m é t i c o d e l o s J u e -
ces F i l ó s o f o s D e s c o n o c i d o s , e s t a l e t r a e s t á r e p r e s e n t a d a p o r
e l m i m e r ò 2 0 ; c o r r e s p o n d e al g e r o g l i f i c o d e l c u a d r a d o , y e s
inicial d e la palabra quadriformis ( # ) . E n l o s alfabetos m a -
s ó n i c o s l a forma d e l a Q varia s e g ú n l o s sistemas. — V . l a s
a
figuras de l a l á m i n a 2 .
Q.".—Abreviatura d e l a p a l a b r a querido.
-
Q . . H . \ — A b r e v i a t u r a d e querido hermano ó hermana.
Q U A D R A T U S ( D e u s ) —• E l dios cuadrado ó T é r m i n o .
R e c i b í a e s t e n o m b r e e n t r e l o s latinos, p o r hallarse r e p r e -
s e n t a d o e n l a figura d e u n a p i e d r a cuadrada á m a n e r a d e
m o j ó n q u e m a r e a b a el l í m i t e d e u n t e r r i t o r i o . T a m b i é n s e
l l a m ó así á M e r c u r i o c o m o á dios d e l e n g a ñ o y d e la mali-
cia, y á J a n o , p a r t i e n d o d e l significado d e las varias caras
de l a i m a g e n . — R —
Q U A D T — H e r m a n o teniente general d e los ejércitos del
R e y d e F r a n c i a , e n favor d e l cual a p a r e c e e s t e n d i d o el
falso b r e v e d e Doctor y Príncipe de Rosa Cruz, q u e el her-
m a n o Gerbier e x h i b i ó c o n fecha de 2 3 d e J u n i o d e 1 8 2 1 , p a r a
s u p o n e r q u e e l Gran Capítulo d e R o s a Cruz d e F r a n c i a h a -
bía, existido y a c t u a d o .
Q U A K E R O S — P a l a b r a i n g l e s a , q u e significa t e m b l a -
d o r e s . N o m b r e q u e s e da á l o s individuos d e u n a s e c t a r e -
ligiosa q u e s e fundó á m e d i a d o s d e l siglo x v n p o r u n z a p a -
t e r o l l a m a d o J o r g e F o x . L l a m á r o n s e así á c o n s e c u e n c i a d e
q u e sus p r i m e r o s sectarios p r e t e n d í a n hallarse i n s p i r a d o s
y no hablaban mas q u e temblando d e los arrobamientos
q u e l e s c a u s a b a l a c o n t e m p l a c i ó n d e l brillo y g r a n d e z a d e
la luz divina, y p o r q u e d u r a n t e s u s p i a d o s o s ejercicios h a -
c i a n m i l c o n t o r s i o n e s , p a r a aparentar q u e t e m b l a b a n e n
p r e s e n c i a d e D i o s . E n 1 6 4 6 , F o x , q u e c o n t a b a e n aquella
é p o c a e s c a s a m e n t e u n o s v e i n t e y t r e s a ñ o s d e edad, e m p e -
zó á darse á c o n o c e r , d i c i e n d o q u e h a b i a sido d e s t i n a d o
p o r e l c i e l o p a r a p r e d i c a r u n a n u e v a r e l i g i ó n . S u s teorías y
las d e l o s p r i m e r o s quálceros s o n s e n c i l l a s e n e x t r e m o : e n -
c u é n t r a s e e n ellas, á l a v e z q u e el r a d i c a l i s m o m a s a b s o l u -
t o e n materia d e f é y d e d o g m a s , el m i s t i c i s m o m a s c o m -
p l e t o e n l o r e f e r e n t e á l a inspiración divina. L a b a s e y
principal punto d e partida d e s u doctrina estriba e n cier-
t a l u z divina y s o b r e n a t u r a l q u e , s e g ú n ellos, y a c e e n e l
corazón del hombre, teniendo la convicción de que esta luz,
n o e s otra c o s a q u e el m i s m o J. C , n o s u s e r ó n a t u r a -
l e z a d i v i n a , sino la palabra d e D i o s , el c u e r p o i n t e l e c t u a l
d e J. C. bajado d e l c i e l o , y q u e a l i m e n t a al h o m b r e p a r a
la vida eterna. E n l o r e f e r e n t e á la S a g r a d a Escritura, e s -
tablecen una distinción entre la palabra exterior y la pala-
b r a interior; e n t r e J. C. y el E s p í r i t u Santo, f u e n t e d e t o d a
v e r d a d . J. C , s e g ú n ellos, e s el vínico q u e t i e n e el d e r e c h o
de e s c o g e r p o r el Espíritu Santo, á sus servidores, p a r a q u e
d e s e m p e ñ e n l a s f u n c i o n e s d e p r o c u r a d o r , d á n d o l e para e l l o
la c a p a c i d a d n e c e s a r i a . Como e n l o s p r i m e r o s dias d e l a
I g l e s i a c r i s t i a n a , este espíritu s e esparce i n d i s t i n t a m e n t e
e n t r e l o s servidores t o d o s d e l S e ñ o r , l o m i s m o e n t r e l o s
h o m b r e s q u e entre l a s mujeres; e n t r e l o s viejos al i g u a l q u e
e n t r e l o s niños; e n t r e l o s i g n o r a n t e s y l o s p o b r e s l o m i s m o
q u e e n t r e l o s sabios y l o s ricos. P o r esto e n t r e l o s quálce-
ros, s e p u e d e decir q u e n o e x i s t e el s a c e r d o c i o p r o p i a m e n t e
d i c h o , y c o m o l o s e s c o g i d o s p o r J. C. y p o r e l E s p í r i t u
S a n t o , r e c i b e n g r a t u i t a m e n t e el d o n d e la inspiración y d e
l a palabra, p a r a p o d e r e j e r c e r l a s f u n c i o n e s d e p r e d i c a d o r ,
 QUA DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
p o r este m o t i v o se n i e g a n á p a g a r á la i g l e s i a y al elero.
Creen por otra p a r t e que el culto de D i o s d e b e ser pura y
e x c l u s i v a m e n t e i n t e l e c t u a l , c o n i n d e p e n d e n c i a de t o d a
clase de c e r e m o n i a s e x t e r i o r e s ; asi es, que su culto es su-
m a m e n t e sencillo. E n sus r e u n i o n e s n o se v e n ni altares n i
p u l p i t o s , ni i m á g e n e s . T a m p o c o s e o y e n a d a de c á n t i c o s ,
n a d a de perfumes, ni de música; ni les c o n g r e g a el t a ñ i d o
d e n i n g u n a c a m p a n a . Cuando se r e ú n e n , espera c a d a cual
silenciosamente, basta que alguno se siente inspirado y
l l a m a d o en su e x t e r i o r para predicar ó para orar, de m o d o
que, al igual de lo rene con tanta f r e c u e n c i a t e n i a l u g a r e n
la Iglesia primitiva, s o n m u c h o s los que h a b l a n uno d e s -
p u é s del otro. T a m b i é n o c u r r e a l g u n a vez q u e n i n g u n o d e
l o s c o n c u r r e n t e s se sienta p e n e t r a d o del Espíritu Santo;
e n t o n c e s nadie p r o n u n c i a una sola palabra, y los c o n c u r -
r e n t e s se separan d e s p u é s de h a b e r e s p e r a d o i n ú t i l m e n t e
durante h o r a s e n t e r a s . Consideran el b a u t i s m o c o m o u n a
obra, y la c o m u n i ó n , c o m o u n a purificación y c o m o u n a
obra i n t e l e c t u a l . R e c o n o c i e n d o la l i b e r t a d mas absoluta en
m a t e r i a de r e l i g i ó n , p r e t e n d e n que, h a b i é n d o s e r e s e r v a d o
D i o s la d o m i n a c i ó n de las c o n c i e n c i a s , t o d a i n g e r e n c i a ó
i n t e r v e n c i ó n h u m a n a , en lo que á esta a t a ñ a , es contraria
á la verdad. Su m o r a l es m u y rígida p u e s l e s p r o h i b e s e v e -
r a m e n t e la p r e s t a c i ó n de n i n g u n a clase de j u r a m e n t o , la
del servicio militar, ni d e n i n g ú n i m p u e s t o de guerra, así
c o m o la p a r t i c i p a c i ó n d e los p l a c e r e s q u e d i s p i e r t a n la
sensualidad; y por c o n s i g u i e n t e , n o son lícitas para ellos, ni
las d i v e r s i o n e s p ú b l i c a s , ni las t e a t r a l e s , n i la caza, la p e s -
ca, los festines, la d a n z a , el lujo, n i h a s t a la m i s m a p r á c t i c a
d e las b e l l a s artes. P a r a c o n f o r m a r s e c o n la p r á c t i c a e v a n -
g é l i c a , t u t e a n á t o d o el m u n d o sin d i s t i n c i ó n de r a n g o ;
d e s p r e c i a n t o d a s las p r e s c r i p c i o n e s de la urbanidad, n o
saludan, ni j a m á s s e d e s c u b r e n por n a d i e . Sus vestidos, d e
c o n f o r m i d a d c o n sus p r i n c i p i o s , se r e d u c e n á lo esencial-
m e n t e n e c e s a r i o y c ó m o d o . C o n s i d e r a n d o el m a t r i m o n i o
c o m o de institución divina, no a d m i t e n la i n t e r v e n c i ó n d e
n i n g ú n s a c e r d o t e para su c e l e b r a c i ó n . Cuando quieren ca-
sarse, se limitan á anunciarlo á las respectivas a s a m b l e a s de
h o m b r e s y m u j e r e s , que t o m a n informes para averiguar si
existe algún i m p e d i m e n t o que se o p o n g a el m a t r i m o n i o , y
fijan los d e r e c h o s de los futuros c ó n y u g e s . Si n o e x i s t e
n i n g ú n i n c o n v e n i e n t e , la unión tiene l u g a r c o n la m a y o r
s o l e m n i d a d , a n t e u n a r e u n i ó n pública, l e v a n t á n d o s e u n
acta t e s t i m o n i a l que firman t o d o s los p r e s e n t e s y la entre-
g a n d e s p u é s á l o s c o n t r a y e n t e s . Para la i n h u m a c i ó n de sus
c a d á v e r e s , los quákeros se a b s t i e n e n i g u a l m e n t e d e t o d a
c e r e m o n i a ; n o c o n o c e n el uso de las tumbas, ni visten luto
p o r sus p a r i e n t e s . Conforme á sus igualatarios principios,
la c o n s t i t u c i ó n de sus c o m u n a s es e s e n c i a l m e n t e d e m o c r á -
tica. L o s m i e m b r o s de u n a 6 m u c h a s c o m u n a s , s e g ú n sea su
n ú m e r o , se r e ú n e n m e n s u a l m e n t e p a r a deliberar a c e r c a la
c o n d u c t a de sus i n d i v i d u o s , s o b r e el s o c o r r o que se d e b e
prestar á los p o b r e s , s o b r e las n e c e s i d a d e s q u e r e c l a m a n
las escuelas y l o s e s t a b l e c i m i e n t o s benéficos, s o b r e l o s cas-
t i g o s que c o n v e n g a i m p o n e r á los que f a l t e n á la ley del
S e ñ o r , s o b r e la a d m i s i ó n d e n u e v o s p r o s é l i t o s , e t c . E s t a
r e u n i ó n m e n s u a l c o n o c e en la instancia de t o d a s las causas
y querellas que se s u s c i t e n e n t r e los intlividuos d e la c o m u -
n i d a d , y e l i g e los funcionarios e n c a r g a d o s d e r e g i r y ad-
ministrar la s o c i e d a d , l o s que n o p e r c i b e n n i n g u n a retri-
b u c i ó n , ni disfrutan por ello de n i n g ú n p r i v i l e g i o , así c o m o
los d i p u t a d o s p a r a las a s a m b l e a s trimestrales. E s t a s se
c o m p o n e n de d i p u t a d o s de distrito y c o n s t i t u y e n un s í n o d o
superior, q u e t i e n e á su c a r g o la v i g i l a n c i a g e n e r a l de las
a s a m b l e a s m e n s u a l e s y p r e s e n t a r su informe á las anua-
les; estas últimas c o n s t i t u y e n la j u r i s d i c c i ó n s u p r e m a p a r a
t o d a s las c o m u n a s y ejercen, en materia de c o n s t i t u c i ó n , de
disciplina y de moral, el p o d e r legislativo, fallando sin ape-
l a c i ó n en última instancia en todas las causas y asuntos q u e
se s o m e t e n á su s u p r e m a autoridad. A u n q u e las mujeres
c e l e b r a n aparte sus a s a m b l e a s , al igual q u e los h o m b r e s ,
n o t i e n e n c a p a c i d a d , sin e m b a r g o , para deliberar, d e -
cretar, ni fallar e n materias administrativas c o n c e r n i e n t e s
á los asuntos c o m u n a l e s . L a s cajas del c o m ú n , e n c a r g a d a s
de subvenir á los g a s t o s que origina el s o s t e n i m i e n t o de las
casas de r e u n i ó n , de b e n e f i c e n c i a , oto , se forman p o r m e -
d i o d e donativos y c o t i z a c i o n e s voluntarias, p e r o e n g e n e -
ral m u y crecidas, cuyas cajas so hallan c o l o c a d a s todas
bajo la vigilancia de la a s a m b l e a , q u e dispono i g u a l m e n t e
de un fondo c o m ú n , para a t e n d e r A los g a s t o s de la p r o p a -
g a n d a , repartición de libros r e l i g i o s o s , viajes h e c h o s á l o s
p a í s e s e x t r a n j e r o s p o r los servidores de D i o s y o t r o s g a s -
tos de í n d o l e general. E s d i g n o d e n o t a r que esta constitu-
c i ó n y disciplina eclesiásticas fueron i n t r o d u c i d a s p o r
el m i s m o J o r g e F o x . L a acusación que se ha dirigido á los
DE LA MASONERÍA 892
| quákeros p r e t e n d i e n d o que son e n e m i g o s de la civilización
; y d é l a ciencia, es t a n g r a t u i t a c o m o errónea. E n revancha,
j t o d o s han sabido h a c e r justicia á la p e r s e v e r a n c i a de sus
filantrópicos esfuerzos para llegar á la abolición de la trata
d e n e g r o s en t o d o s los países del m u n d o , y al m e j o r a m i e n -
t o y m o r a l i d a d de las c o s t u m b r e s , así c o m o á la a b n e g a c i ó n
y valentía c o n que s i e m p r e han sabido arrostrar los contra-
t i e m p o s y p e r s e c u c i o n e s de que h a n sido v í c t i m a s . "Es
p a s m o s o , dice un escritor c o n t e m p o r á n e o , al p r i n c i p i o ,
c u a n d o e m p e z a r o n á practicar y desarrollar sus doctrinas,
inflamados d s u n febril p r o s e l i t i s m o , ver á e s t o s h o m b r e s
ir de c i u d a d en c i u d a d , c o n f e s a n d o i n t r é p i d a m e n t e su fé,
v i s i t a n d o la I n g l a t e r r a , la E s c o c i a , la H o l a n d a , la A m é r i c a
¡ del N o r t e , etc.; p r e s e n t a r s e en los m e r c a d o s para d e n u n -
,1 ciar los p e s o s f a l s o s , las m e r c a n c í a s adulteradas y de m a l a
i! c a l i d a d , l o s fraudes y las e s t a f a s ; entrar e n las t a b e r n a s
|j para p r e d i c a r c o n t r a la b o r r a c h e r a , las p e n d e n c i a s y las
.1 blasfemias, e x h o r t a n d o á los t a b e r n e r o s p a r a q u e no sirvie-
I ran á sus c o n s u m i d o r e s mas cantidad de b e b i d a que la n e c e -
saria para n o h a c e r l e s daño; acudir á las aduanas y p r e s e n -
tarse a n t e l o s r e c a u d a d o r e s de i m p u e s t o s , p a r a prevenirles
que D i o s p r o h i b e q u e se o p r i m a , a l pobre; p r e s e n t a r s e
en las e s c u e l a s , e n l o s talleres y en las casas particulares,
para r e c o m e n d a r y p r e v e n i r á los i n s t i t u t o r e s y a l o s j e f e s
d e familia que ellos d e b e n dar el ejemplo á l o s n i ñ o s , de
t o d a s las virtudes, e x h o r t á n d o l e s p a r a q u e l o s e d u c a r a n s o -
b r i a m e n t e y les infundieran el t e m o r del Señor; y r e c o r r e r
las ferias e l e v a n d o su voz c o n t r a t o d a e s p e c i e d e m ú s i c a ,
c o n t r a l o s b a i l e s y los bailarines. P e r o lo q u e les i n d i g n a b a
mas que t o d o , era el espíritu m u n d a n o y t e n e b r o s o de l o s
curas. Cuando Jorje oia el t a ñ i d o d e las c a m p a n a s d a n d o
sus voces al v i e n t o para c o n v o c a r á los fieles, se sentía h e -
rido en el corazón ; p o r q u e la c a m p a n a le h a c i a el m i s m o
efecto de una voz que llamaba á los c h a l a n e s , á fin de q u e
el s a c e r d o t e p u d i e r a e x p o n e r l e s su m e r c a n c í a . Y los quá-
keros n o se h a c í a n r e h a c i o s , p o r c i e r t o , á entrar en las
iglesias y apostrofar a c e r b a m e n t e á los p a s t o r e s en m e d i o
de su s e r m ó n . Si se les l l a m a b a para c o m p a r e c e r á p r e s t a r
alguna d e c l a r a c i ó n ante los tribunales, n e g á b a n s e á qui-
tarse el s o m b r e r o , así c o m o á p r e s t a r el m e n o r j u r a m e n t o ,
y t u t e a b a n á los j u e c e s y á los d e m á s a s i s t e n t e s e n n o m b r e
de la igualdad h u m a n a . P o r e s t o las c á r c e l e s eran g e n e r a l -
m e n t e los a l b e r g u e s m a s c o m u n e s d e e s t o s entusiastas s e c -
tarios. A r r e s t a d o s p o r i r r e v e r e n t e s h a c i a l o s t r i b u n a l e s ,
ó c o m o p e r t u r b a d o r e s del o r d e n p ú b l i c o , ó del s e r v i c i o di-
v i n o , a p e n a s salían de un c a l a b o z o c u a n d o á p o c o se v e í a n
e n c e r r a d o s de n u e v o en otro. Inútil s e v e r i d a d , vana vio-
l e n c i a . M i e n t r a s los c a r c e l e r o s les f u s t i g a b a n , ellos e n -
t o n a b a n s a l m o s ; c o n d u c i d o s á la c á r c e l ó a n t e l o s j u e c e s ,
a n u n c i a b a n p o r el c a m i n o la palabra de D i o s á los s o l d a -
d o s q u e los e s c o l t a b a n ; en el t r i b u n a l , j u z g a b a n á sus m i s -
m o s j u e c e s ; en la c á r c e l , c o n v e r t í a n á sus p r o p i o s guar-
dianes.
L o s quákeros, e n r e s u m e n , han s o b r e p u j a d o c o n sus t e o -
rías y sus d o c t r i n a s t o d a s las mejoras humanitarias i n t r o -
d u c i d a s e n n u e s t r o s dias en las i n s t i t u c i o n e s de a m b o s
m u n d o s . U n o do los caracteres p r o p i o s d e las g r a n d e s
i d e a s , d i c e u n profundo p e n s a d o r , es la de n o p o d e r s e
circunscribir á limitado e s p a c i o . U n a ley fatal las c o n d e n a ,
para b i e n de la h u m a n i d a d , á r o m p e r la e s t r e c h a esfera en
q u e n a c e n para irradiar p r o n t o s o b r e t o d o el U n i v e r s o .
Cual levadura preciosa, d e b e n i m p r e g n a r la m a s a s o c i a l
q u e las r o d e a . D e s d e que las t e o r í a s s o c i a l e s y h u m a n i t a -
rias d e los quákeros se e s p a r c i e r o n p o r A m é r i c a , el E s t a d o
de la P e n s y l v a n i a c e s ó m u y p r o n t o de ser u n E s t a d o quá-
kero. L o s a m i g o s s e e s p a r c i e r o n p o r l a U n i o n , así c o m o l o s
calvinistas y los c a t ó l i c o s se i n t r o d u j e r o n e n la P e n s y l v a -
nia, y h a s t a se vio á algunos quákeros t o m a r p a r t e e n la
g u e r r a d e la i n d e p e n d e n c i a , á l o s q u e s e d i o el n o m b r e d e
quákeros Ubres (free quakers). Sin e m b a r g o , salvo raras
! e s c e p c i o n e s , t a n t o los quákeros l i b r e s , c o m o los puros, h a n
' sido l o s p r i m e r o s a p ó s t o l e s d e los c o n g r e s o s d e la paz y d e
m u c h a s a s o c i a c i o n e s q u e se p r o p o n e n c o n s e g u i r la c o m -
¡ p l e t a a b o l i c i ó n d e las g u e r r a s y d e t o d o a c t o d e la fuerza
armada (#).
Q U A N T E - C O N F — D i o s d e la China al que se atribuye
u n a talla g i g a n t e s c a y q u e se r e p r e s e n t a s i e m p r e s e g u i -
do de su e s c u d e r o D i n - T c h e u . S e g ú n se cree, fué u n civili-
zador d e u n país del q u e fué el primer s o b e r a n o (#).
Q U A Y A R P — D i o s de la California y el mas j o v e n de'
l o s tres hijos d e Niparaia, el dios creador, y d e la b e l l a
A n a i k o n d í . N a c i d o en la c i m a de las m a s altas m o n t a ñ a s ,
bajó un dia á los valles s e g u i d o d e un n u m e r o s o c o r t e j o ,
e n s e ñ ó á los salvajes h a b i t a n t e s de la California l a agricul-
tura y la arquitectura, y les dio l e y e s p a r a que p u d i e r a n
 R. W . J E R E M Y L . CROSS

ROBERT FREKE GOULD NICOLÁS CHAALES-DES ÉTANGS

L á m i n a 72
DICCIONARIO MASÓNICO
 893 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
vivir e n c o m u n . E n r e c o m p e n s a de t a l e s b e n e f i c i o s , fué
c r u e l m e n t e martirizado y asesinado, y para c o r o n a r su obra,
c o n la mas a m a r g a de las ironías, sus v e r d u g o s le u n c i e r o n
l a frente c o n una d i a d e m a de espinas. Quayarp despareció.
S u c u e r p o d o t a d o de u n b e l l e z a maravillosa n o se baila
sujeto á la c o r r u p c i ó n . P e r o si n o h a m u e r t o , su vida es
t a n l á n g u i d a , q u e la palabra v i e n e á espirar e n su labios, y
d e la h e r i d a d e u n o d e sus c o s t a d o s m a n a c o n s t a n t e m e n t e
la s a n g r e . U n m o c h u e l o l e h a b l a al o i d o y le c u e n t a c u a n t o
p a s a en el m u n d o . Quayarp, es p r o b a b l e m e n t e un m i t o d e l
sol, e n l a é p o c a e n eme p a r e c e q u e a b a n d o n a la tierra, y el
p a p e l civilizador atribuido p o r t o d o s l o s países al sol,
p u e d e ayudar á apreciar el v e r d a d e r o c a r á c t e r de M a n c o -
Capac (*).—V. P a t c h a c a m a c .
Q U E D A S A B U R D O N — F i e s t a c e l e b r a d a por los i n d i o s
en h o n o r de la diosa Parvati, el día del p l e n i l u n i o de N o -
viembre .—R—
Q U E D I L — F i e s t a india que se c e l e b r a e n la p r i m a v e r a
y e s t á d e s t i n a d a á la diosa d e la viruela cuyo n o m b r e es
Mariatala.—R—
Q U E F A L C O N O M A N C I A — F u é en otro t i e m p o u n a de
las suertes de a d i v i n a c i ó n q u e e m p l e a b a n los a g o r e r o s , y
consistía e n c o c e r u n a c a b e z a de asno y consultarla l u e g o
a c e r c a del porvenir. H o y n o vacilaríamos e n c o l o c a r s e m e -
j a n t e t e s t a sobre l o s h o m b r o s de c u a n t o s p o n í a n fé en tales
augurios, d e l o s q u e r e s t a n t o d a v í a a l g u n o s v e s t i g i o s culti-
v a d o s p o r j u d í o s , g i t a n o s y otros e x p l o t a d o r e s d e la c r e d u -
lidad é ignorancia del v u l g o . — R —
Q U E J A — E s la r e p r e s e n t a c i ó n q u e h a c e u n h . v c e n s u r á n -
d o l a conducta de otro , e n L o g i a ; puede presentarla contra
cualquier m i e m b r o - d e l taller m e n o s c o n t r a el V e n e r a b l e .
Q U E M A D E R O — E n l o s p r i m e r o s t i e m p o s de R o m a , y
h a s t a é p o c a a d e l a n t a d a , los cadáveres eran e n t e r r a d o s ,
(humabant), s e g ú n p u e d e verse en Plinio y C i c e r ó n . P o c o
á p o c o vino de Grecia y de Oriente la c o s t u m b r e d e que-
m a r l o s , p u e s t o que se m e n c i o n a ya e n las Doce Tablas. E l
uso n o se g e n e r a l i z ó , sin e m b a r g o , h a s t a e n los ú l t i m o s
t i e m p o s de la R e p ú b l i c a . P l i n i o a r g u y e que la c r e m a c i ó n
p r o c e d i ó d e q u e á los s o l d a d o s m u e r t o s en lejanas tierras
e n la g u e r r a les d e s e n t e r r a b a n c o n f r e c u e n c i a los e n e m i -
g o s . N o o b s t a n t e se q u e m á b í n cadáveres en R o m a c o n a n -
t e r i o r i d a d á la salida de las l e g i o n e s p a r a G r e c i a y L e v a n -
te. E s t a costumbre oriental se había generalizado comple-
t a m e n t e e n t i e m p o de los e m p e r a d o r e s , s e g ú n l o s Anales
d e T á c i t o , p e r o el Cristianismo volvió p o c o á p o c o las c o -
sas á la s i t u a c i ó n antigua. E n la I n d i a los gimnosofistas se
l a n z a b a n vivos á las llamas, c o m o Calano l o h i z o a n t e A l e -
j a n d r o . L a c o s t u m b r e g r e c o - o r i e n t a l (cremandi vel comba-
rendí) n o se aplicaba, lo cual es b i e n n o t a b l e , á l o s n i ñ o s
q u e m o r i a n a n t e s d e la d e n t i c i ó n ; s e p u l t á n d o l o s e n u n p a -
raje e s p e c i a l d e n o m i n a d o suggrundarium.
L a sepultura y la c r e m a c i ó n e s t a b a p r o h i b i d a d e n t r o de
la p o b l a c i ó n , t a n t o por s u p e r s t i c i ó n c u a n t o p o r h i g i e n e y
p o l i c í a y p a r a evitar los i n c e n d i o s y la p r o d u c c i ó n d e g a s e s
pestilentes.
E l sitio d o n d e se q u e m a b a el c a d á v e r se d o n o m i n a b a que-
madero. P e r o si las c e n i z a s eran enterradas allí m i s m o , t e -
nia la d e n o m i n a c i ó n de bustum. L a pira (rogus vellpira) t e -
n i a forma de altar de caras iguales, y se l l a m a b a p o r eso
ara sepulchri. S e h a c i a c o n m a d e r a m e z c l a d a de m o d o que
hubiese parte muy resinosa para producir una rápida igni-
ción de la m a s a y el r e s t o de astillas b i e n s e c a s d e e n c i n a
p a r a p r o d u c i r un calor fuerte y s o s t e n i d o .
. S e g ú n las Doce Tablas, la m a d e r a d e la pira n o h a b í a de
h a b e r - s i d o a n t e s l a b r a d a n i trabajada (rojumasciane-polito)
p e r o e s t o s e olvidaba c o n f r e c u e n c i a , y s e i m p r e g n a b a d e
p e z y d e grasa. L a altura de la pira e r a p r o p o r c i o n a l al
g r a d o jerárquico del difunto. E l quemadero h a b i a d e e s t a r
situado á m a s de s e s e n t a pies d e t o d a c o n s t r u c c i ó n ; y e s t o
s e m a n d ó p o r q u e en el a c t o de la c r e m a c i ó n d e l o s r e s t o s
d e Clodio, se i n c e n d i a r o n dos edificios c o n t i g u o s , el pala-
cio del S e n a d o y la basílica Porcia, que ardieron c o m p l e -
t a m e n t e . E l quemadero h a b i a de estar r o d : a d o de c i p r e s e s ,
árbol fúnebre q u e c o r t a d o n o r e t o ñ a y a l e g ó r i c o d e s e m e -
jantes c e r e m o n i a s , q u e de p a s o absorbia l o s g a s e s m e f í t i c o s
p r o d u c i d o s en la i n c i n e r a c i ó n .
E n c e n d i d a la pira, c o m e n z a b a n á e c h a r s e e n ella perfu-
m e s variados (odores) c o m o mirra, casia, i n c i e n s o , etc., que
es lo que Cicerón d e n o m i n a sumptuosa respersio, y que las
D o c e T a b l a s p r o h i b e n r o t u n d a m e n t e . E l cadáver era colo-
c a d o en la pira s o b r e las m i s m a s andas en que se le c o n d u -
jo A v e c e s se enterraba lo q u e restó d e la i n c i n e r a c i ó n á
l o s tres dias de la q u e m a , s e g ú n t e s t i m o n i o d e la Eneida.
E l quemadero n o se c o n s i d e r a b a c o m o lugar s a g r a d o . — R —
V . el A p é n d i c e .
DE LA MASONERÍA QUÉ
Q U E M A R L A V I R U T A — E n el l e n g u a j e simbólico
u s a d o e n l o s b a n q u e t e s del c o m p a ñ e r a z g o , significa b e -
b e r (#;.
Q U E N A D A R I — D i v i n i d a d india, hijo de I x o r a y de P a r -
vadi. H a b i e n d o visto e s t a diosa u n a pareja de elefantes
d e u n o y o t r o s e x o , e n t r e g a d o s al acto d e la p r o p a g a c i ó n
d e su e s p e c i e , t u v o el c a p r i c h o d e imitarlos; y tanto insistió
en ello, q u e el c o m p l a c i e n t e Ixora, n o q u e r i e n d o contrariar
á su bella e s p o s a , c o n s i n t i ó , al fin, e n c o n v e r t i r s e y c o n v e r -
tirla e n e l e f a n t e y e n i m i t a r ala colosal pareja, e n t r e g á n d o s e
bajo aquella forma á l o s p l a c e r e s del a m o r . F r u t o de a q u e -
lla u n i ó n fué Quenadari, q u e n a c i ó c o n c a b e z a de elefan-
t e , c o n cuatro brazos, un v i e n t r e colosal y las p i e r n a s
r o d e a d a s de anillos y campanillas de oro. Su g l o t o n e r í a es
e x t r e m a : vive en un m a r d e almíbar r o d e a d o de mujeres
herniosísimas que se o c u p a n i n c e s a n t e m e n t e , ya en llenarle
la b o c a d e m i e l y azúcar, ya en distraerle c o n danzas y
alegres c o n c i e r t o s . E s adorado m u y p a r t i c u l a r m e n t e , pol-
los a r t e s a n o s que le ofrecen las primicias de sus trabajos.
A los que le sirven d u r a n t e u n gran n ú m e r o de años, les r e -
c o m p e n s a , al fin, c o l m á n d o l e s d e d o n e s y d e t o d a clase d e
b i e n e s (#).
Q U E N A V A D I — D i v i n i d a d . i n d i a a d o r a d a p o r los artesa-
nos. R e p r e s é n t a s e c o n c a b e z a de elefante y l a r g a c a b a l l e r a
á la q u e v á e n r o s c a d a u n a s e r p i e n t e . — R — V . Q u e n a d a r i .
• Q U E R A M I N O S — S e c t a r i o s musulmanes que atribuyen
á D i o s la figura h u m a n a , i n t e r p r e t a n d o l i t e r a l m e n t e l o s
pasajes d e l Coran, r e f e r e n t e s á l o s pies, m a n o s , e t c . , M u -
c h o s cristianos y c a t ó l i c o s n o s o n en realidad, sin darse
c u e n t a d e e l l o , otra c o s a q u e v e r d a d e r o s queraminos.
—R—
Q U E R E L L A — E s toda cuestión ó disputa que sobre-
v e n g a e n t r e h e r m a n o s . L o s Caballeros R o s a Cruces las
t i e n e n p r o h i b i d a s bajo graves p e n a s por el artículo X I V de
l o s r e g l a m e n t o s capitulares g e n e r a l e s .
Q U E R E L L A N T E — E l q u e s o s t i e n e querellas.
Q U E R E R (Magia d e l ) — A c e r c a de esta afición l e e m o s
e n u n t r a t a d o de la M a s o n e r í a oculta. "Nadie i g n o r a que el
h o m b r e p o s e e una espiritualidad m a g n é t i c a , q u e a y u d a d a
v i v a m e n t e por la voluntad, es la p a l a n c a mas p o d e r o s a que
se ha p u e s t o á su disposición; se p u e d e , p u e s , llamar magia
del querer á esa influencia vital y p r o p u í s i v á que obra tan
p o d e r o s a m e n t e s o b r e el a l m a y la i m a g i n a c i ó n d e l m a g n e -
t i z a d o , y q u e p o n e e n m o v i m i e n t o h a s t a l o s objetos inani-
m a d o s , s e g ú n í a e x p r e s i ó n de Virgilio: Mens ajitad w ¡lem.
(El espíritu a g i t a la materia.) (#)
Q U E R I N T I O S — H e r e j e s q u e s o s t e n í a n que Cristo era
p u r o h o m b r e ; p e r o c o n s a g r a d o p o r u n a v i r t u d cele ;'.d.
F u é u n o de los mil y t a n t o s e j e m p l o s d e confusión filosú-
fico-teológica á q u e h a l l e v a d o el e s t u d i o de ¡a r e v o l u c i ó n
social i n i c i a d a p o r J e s ú s y s o s t e n i d a p o r los e s e n i o s . — ¡« —
Q U E R Q U E T U L A N A S — ( D e l l a t í n quercus, la encina). L a
m i t o l o g í a r e g i s t r a este n o m b r e a s i g n á n d o l o á las ninfas do
l o s b o s q u e s driadas y h a m a d r i a d a s e n c a r g a d a s d e p r o t e g e r
las encinas y dilatar su e x i s t e n c i a . — 1 1 . —
Q U E R S Ó N E S O — E l que n o s o c u p a es el Qucrsoncso-
Táurico, p o r ser la p a r t e oriental de la isla do E u b o a ó N e -
g r o p o n t o , la m a y o r de Grecia. Allí t u v o su asiento la c'udad
de T a u r i d e , e n cuyo t e m p l o , d e d i c a d o á D i a n a , eran sacri-
ficados sin c o m p a s i ó n á la t e r r i b l e diosa, n o m b r a d a allí
H e c a t e , c u a n t o s náufragos arrojaba el mar á la playa. D i c h a
isla h a sido t e a t r o de las m a y o r e s . e s c e n a s de barbarie
que r e g i s t r a n l o s anales del p u e b l o g r i e g o . — R —
Q U E R U B Í N — D e l h e b r e o Cherubim, plural de C/ierub.
E s p a l a b r a c u y a e t i m o l o g í a y significación h a n s i d o m u y
discutidas p o r los c o m e n t a d o r e s . U n o s la derivan del cal-
d e o Charab, tallista ó grabador; o t r o s la t r a d u c e n poderoso,
a p o y á n d o s e en E z e q u i e l , x x v m , 1 4 , q u e e m p l e a este n o m -
b r e refiriéndose al rey de T y r o . T a m b i é n so. le da el signi-
ficado de niños y nube, r a z ó n p o r la cual n o falta quien,
c o n c i l l a n d o esos e x t r e m o s , r e p r e s e n t a al querubín >n la
figura de u n poderoso niño s e n t a d o s o b r o una nube. J'ln la
t e o l o g í a b í b l i c a o c u p a n un l u g a r superior á los á n g e l e s
d i s t i n g u i é n d o s e de e s t o s "espíritus administradores envia-
dos p a r a servir y favorecer á los h e r e d e r o s de salud"
(Hebr., i, 14) en q u e s u o c u p a c i ó n es c o n t e m p l a r á D i o s y
realzar la gloria y m a j e s t a d de su t r o n o . -Lo» querubines
figuran e n la l e y e n d a d e l Paraiso c o n u n a a r d i e n t e e s p a d a
y c u s t o d i a n d o el árbol de la vida, d e s p u é s do la e x p u l s i ó n
do A d á n y E v a (Génesis, ni; 24). S e g u n las i n s t r u c c i o n e s
de Moisés, d e b i e r o n figurar t a m b i é n en el A r c a y en el
T a b e r n á c u l o , d o s de e l l o s , d e o r o , l a b r a d o s A martillo,
e x t e n d i d a s las alas, c u b r i e n d o el p r o p i c i a t o r i o , c o m o guar-
dianes del p a c t o d e Israel ( É x o d o , x x v , 18, 2 0 ; x x x v n , 7, 9;
N ú m e r o s , v n , 8 9 ; I S a m u e l , iv, 4 ; II, vi, 2 ; Hebr., i x , 5.)
 QUI DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
D a v i d alude á ellos e n sus c á n t i c o s (Samuel, x x n , 1 1 ;
S a l m . x v m , 1 0 ; L X X X , 1 ; x c i x , 1). S a l o m ó n h i z o construir
dos, c o l o s a l e s , alados, d e m a d e r a d e olivo, c u b i e r t o s d e oro;
f u e r o n c o l o c a d o s e n e l interior d e l oráculo (I R e y e s , 2 3 ,
28, 2 9 , 3 2 , 3 5 ; v n , 2 9 , 3 6 ; v i n , 6, 7 ; II Cron., ra, 7, 1 0 , 1 4 ) .
T a m b i é n s e h a b l a d e querubines e n forma d e l e ó n , águila
y otros a n i m a l e s , s e g ú n l a s visiones d e E z e q u i e l y J u a n
(1, 5, 1 1 , x , A p o c a l i p s i s , i v , 6, 9). L a s r e p r e s e n t a c i o n e s
m o n s t r u o s a s , p a r a significar e x t e n s i ó n de p o d e r í o ó fuerza,
s e h a l l a n c o n f r e c u e n c i a e n la M i t o l o g í a . E l c a n Cerbero,
Osiris, H e c a t e , el M i n o t a u r o y otras figuras alegóricas pue-
d e n servir de ejemplo en este c a s o . E n el Z e n d a v e s t a , l o s
persas describen d o s primeros h o m b r e s , el d e l m u n d o an-
t i g u o y el del n u e v o , f o r m á n d o l o s d e p a r t e s d e t o r o y
caballo para asignarles m a y o r v e l o c i d a d y r e s i s t e n c i a . L a
esfinge c o m p u e s t a d e m u j e r , a v e y l e ó n , fué e n su t i e m p o
u n a i m a g e n i m p o r t a n t e d e l o s a r c a n o s d e l a vida, c u y o
aspecto fascina, cuyo estudio enloquece, cuya solución
c o n d u c e al n o ser. E n l a a c t u a l i d a d , e l querubín h a p e r -
d i d o su s i g n i f i c a c i ó n primitiva, y si b i e n s e le pinta n i ñ o
aun y sobre u n a n u b e , que i n d i c a la p o c a solidez e n q u e
so halla b a s a d a su e x i s t e n c i a , el principal atractivo d e este
volátil, es u n a rubia y rizada cabellera q u e i m p r e s i o n a
a g r a d a b l e m e n t e las i m a g i n a c i o n e s femeniles. L a d e s c r i p -
ción c o m p l e t a d e los querubines n o se ha encontrado e n
n i n g u n a parte: s e admite c o m o m u y verosímil, q u e l o s q u e
m e n c i o n a la B i b l i a s e t o m a r a n d e l o s dioses e g i p c i o s q u e
l o s h e b r e o s h a b i a n t e n i d o c o n s t a n t e m e n t e a n t e sus ojos d u -
r a n t e su l a r g a p e r m a n e n c i a e n E g i p t o . Y q u e t a n t o e s t o s ,
c o m o l o s d e l p a g a n i s m o , tenían u n m i s m o o r i g e n , a p e n a s
p u e d e d e s c o n o c e r s e h o y dia, c o m o l o d e m u e s t r a n e n t r e
otros los n o t a b l e s t r a b a j o s d e H e r d e r y Creuzer, q u e t a n
de relieve h a n s a b i d o p o n e r l a s visibles analogías q u e e x i s -
t e n entre l o s querubines judíos g u a r d i a n e s d e l P a r a i s o , y
los d r a g o n e s g r i e g o s v i g i l a n d o l o s j a r d i n e s d é l a s m a n z a n a s
de oro (#).—R.—
L l á m a n s e así l o s m i e m b r o s c o n s t i t u y e n t e s d e l Consejo
d e l o s Caballeros d e l Sol, ó P r í n c i p e s A d e p t o s , g r a d o 2 8 . °
del R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o . S e g ú n el ritual, s u
n ú m e r o n o p u e d e e x c e d e r d e siete, n ú m e r o d e t e r m i n a d o
p o r el de los á n g e l e s e n c a r g a d o s d e g o b e r n a r l o s s i e t e p l a -
n e t a s c o n o c i d o s d e l o s a n t i g u o s , y c u y o s n o m b r e s son:
MICHAEL, (pauper Dei,) que gobierna á Saturno.
G A B R I E L , (vir D e i , ) " " " Júpiter.
U R I E L , (ignis D e i , ) " " " Marte.
Z'RAPIIIHEL, (oriens Dei,) " " " El Sol.
N H A M M A L I E L , (identia Dei,) " " " Venus.
R A P H A E L , m e d e c i n a (Dei,) " " " Mercurio.
T S A P I U E L , (mirans D e i , ) " " " La Luna.
E n la o r d e n a n d r ó g i n a d e l a F e l i c i d a d , d e s i g n á b a s e
c o n este n o m b r e distintivo á u n o d e l o s cuatro oficiales
q u e m a n d a b a n las escuadras (Logias) d e l a m i s m a (*).
Q U E R U B Í N Ó C A B A L L E R O A D E P T O — Grado 3.°
d e la Orden d e P o r t u g a l e n 1 0 g r a d o s ( * ) .
Q U E R U B Í N Ó P R Í N C I P E A D E P T O — V é a s e Príncipe
Adepto.
Q U E S O N O — í d o l o d e c i e r t o s p u e b l o s d e l África q u e le
o f r e c e n l i b a c i o n e s d e u n a m e z c l a d e vino d e palma y san-
gre de cabra.—R.—
Q U E T Z A L C O A T L — D i o s d e l a i r e , d e la g u e r r a , d e l
c o m e r c i o , d e la adivinación, l e g i s l a d o r y profeta del valle
de Cbolula (Méjico). S u l l e g a d a al país d e A r a u c o t u v o l u -
gar al p a r e c e r d u r a n t e la é p o c a d e la d o m i n a c i ó n d e l o s
tolteques, de estos pelasgos del N u e v o M u n d o , c o m o les
d e n o m i n a M. H u m b o l t . S e g ú n l a t r a d i c i ó n f a b u l o s a d e
este mito, entre muchos de los innumerables beneficios
que p r e s t ó á la h u m a n i d a d , s e l e d e b e n l a r e t i r a d a d e
las a g u a s d e l d i l u v i o , q u e t o d a v í a cubrían a q u e l l a s c o -
marcas; la civilización d e s u s h a b i t a n t e s q u e s e h a l l a -
b a n sumidos a u n e n la b a r b a r i e , e l e s t a b l e c i m i e n t o d e
las primeras c o n g r e g a c i o n e s religiosas y l a s e p a r a c i ó n d e
los p o d e r e s t e m p o r a l y espiritual. C o m o c o n s e c u e n c i a d e
esto último, confió el g o b i e r n o civil y p o l í t i c o á s u c o m p a -
ñ e r o Henak, r e s e r v á n d o s e para sí l a s u p r e m a c í a espiritual
y l a dirección d e l culto q u e centralizó e n l a c i u d a d da C h o -
lula que había fundado. L a a p a r i c i ó n de e s t e civilizador, es
u n o de los h e c h o s m a s c u r i o s o s que n o s suministran las tra-
d i c i o n e s populares. Quetzaltcoalt al igual q u e M e m q u e t h e -
b a ó B o t c h i c a , era b a r b u d o , y p o r c o n s i g u i e n t e d e u n a r a z a
distinta y e x t r a ñ a d e l a A m é r i c a , cuyos naturales e r a n b a r -
bi-lampiños: era además de color b l a n c o , y l o s hombres de
su a c o m p a ñ a m i e n t o i b a n vestidos c o n u n o s a n c h o s h á b i t o s
n e g r o s , cuyo u s o s e c o n s e r v ó e n t r e e l p u e b l o (que s e disfra-
z a b a c o n ellos d u r a n t e las fiestas) hasta el s i g l o x v i . E l m i s -
D E L A MASONERÍA 894
m o Quelzalcoalt, s e cubría c o n u n o s d e estos m a n t o s
s e m b r a d o d e c r u c e s rojas. G o z a b a d e g r a n c r é d i t o y d í c e s e
q u e predijo l a i n v a s i ó n d e l o s e s p a ñ o l e s y l a ruina d e l i m p e -
rio m e j i c a n o . E n su h o n o r s e i n m o l a b a n víctimas h u m a n a s y
los sacerdotes se herían c o n espadas e n las ceremonias r e -
ligiosas, á la m a n e r a d e l o s c o r i b a n t e s g r i e g o s e n l o s m i s -
t e r i o s d e Cibeles. E l t e m p l o e n q u e era a d o r a d o e s t a b a
r e v e s t i d o d e c r á n e o s h u m a n o s . L l a m ó s e T e o e a l l i e s t e edi-
ficio (casa d e l D i o s ) , y afectaba la forma d e u n a pirámi-
de truncada, cuya b a s e e r a d e 1,356 pies p o r 1 5 2 d e altura,
m i d i e n d o la plataforma superior q u e la r e m a t a b a , una
superficie d e cuatro m i l d o s c i e n t o s m e t r o s cuadrados. E n
ella, q u e e r a e n d o n d e t e n í a n l u g a r l o s sacrificios, se ele-
v a b a u n g r a n t e m p l o d e forma circular, q u e m a s t a r d e
fué c o n v e r t i d o e n I g l e s i a . S e s e n t a mil p r i s i o n e r o s fueron
i n m o l a d o s e n l a c e r e m o n i a inaugural. E l g r a n sacrifica-
dor T o p i t z i n , s e r e s e r v a b a e l h o r r i b l e privilegio d e h e r i r
p o r s u m a n o á l a s víctimas a r r a n c á n d o l e s d e l p e c h o l o s
c o r a z o n e s a u n p a l p i t a n t e s y r e p a r t i e n d o e n t r e l o s fieles
los m i e m b r o s destrozados. A l e m p r e n d e r u n a a c c i ó n d e
g u e r r a e r a n i n m o l a d o s d i e z n i ñ o s á e s t e dios, á c u y o t e m -
p l o acudian á g a n a r i n d u l g e n c i a s millares d e indios d e v e -
cinas y lejanas tierras, dejando t o d o s cuantiosas l i m o s n a s
destinadas á e n g r o s a r el p e c u l i o d e l o s s a c e r d o t e s , c o m o
h o y s u c e d e e n otras r e l i g i o n e s positivas. Cuarenta dias a n -
tes d e c e l e b r a r s e l a gran festividad d e Quetzalcoatl, se e s -
c o g i a al j o v e n m a s h e r m o s o y b i e n f o r m a d o q u e s e p o d i a
encontrar, s e g ú n u n o s , ó u n a e s c l a v a q u e a d o r n a d a c o n
lujosas r o p a s y j o y a s r e p r e s e n t a b a al í d o l o , disfrutando
honores, música, festines y placeres d e t o d o género has-
t a n u e v e dias a n t e s d e cerrar e l plazo, q u e e r a n l o s q u e ,
s e g ú n se le anunciaba hipócritamente, debían restarle d e
v i d a . P a r a q u e l a infeliz mujer n o s e e n t r e g a r a á l a d e s e s -
peración, hacíanle tomar una bebida que la embrutecía y
aletargaba, arrojándola e n el m o m e n t o o p o r t u n o para q u e
sirviera el c u e r p o d e p a s t o á la t u r b a d e v o t a y el c o r a z ó n
d e ofrenda á l a L u n a , a c t o feroz q u e s a z o n a b a n l o s s a c e r -
d o t e s l a n z a n d o furiosos g r i t o s é i m p r e c a c i o n e s (#).—R.-—
Q U 1 L I A S T A — I n d i v i d u o de u n a secta religiosa cuya
d o c t r i n a establecía q u e d e s p u é s d e l juicio final, l o s p r e d e s -
t i n a d o s vivirían m i l a ñ o s s o b r e l a t i e r r a y g o z a r í a n e n ella
t o d a clase d e d e l i c i a s . — R . —
Q U I M B R A R A — U n o d e l o s bailes religiosos d e los n e -
gros del Congo, d o n d e está m u y desarrollado el fetichis-
m o . L a d a n z a e n t r e ellos e s u n a c e r e m o n i a i n d i s p e n s a b l e ,
c o m o e l c a n t o d e s p u é s d e p r o b a r e l arroz y el v i n o d e p a l -
m e r a bajo e l árbol t u t e l a r d e l a tribu á q u e p e r t e n e c e n .
— R —
Q U I M E R A — L a quimera d e l o s g r i e g o s fué v e n c i d a p o r
Belerofonte. Este príncipe, cuya leyenda recuerda en parte
la d e l h e b r e o J o s e p h , s e h a b i a atraído las m i r a d a s d e S t e -
n o b e a , e s p o s a d e l rey Prcetus, p e r o c a s t o y fiel, resistió á s u s
s e d u c c i o n e s y ésta, c o m o l a e s p o s a d e P a t h i f a r , l e acusó a n t e
su m a r i d o d e h a b e r o s a d o fijar s o b r e ella sus i m p ú d i c a s m i -
radas. Irritado Prcetus, p e r o t e m e r o s o al m i s m o t i e m p o d e e n
atraer sobre su cabeza la cólera d e los dioses vengadores
de l a h o s p i t a l i d a d , envió e l j o v e n p r í n c i p e al r e y S o b a t e s ,
su c u ñ a d o , c o n u n a carta c e r r a d a q u e l e d a b a c u e n t a d e l a
p r e t e n d i d a ofensa q u e c r e i a h a b e r r e c i b i d o , p i d i e n d o l e
v e n g a r a d e ella. S o b a t e s envió á B e l e r o f o n t e á c o m b a t i r l a
quimera e s p e r a n d o q u e sucumbiría e n la lucha; p e r o gra-
cias al caballo P e g a s o , salió i l e s o y v i c t o r i o s o d e l t e m i b l e
combate.
S e g ú n H o m e r o , l a quimera n o e r a d e raza m o r t a l sino
divina: t e n i a l a c a b e z a d e l e ó n , l a c o l a d e d r a g ó n y el cuer-
p o d e cabra, y p o r sus fauces a b i e r t a s d e s p e d í a i n c e s a n t e -
m e n t e un turbión de enrojecidas llamas. Hesiodo cuenta
q u e h a b i a n a c i d o d e Tifón y E c l u s i a , s o b r e e l G r a c o . L o s
comentadores h a n dado numerosas aplicaciones á esta
fábula. L o s u n o s p r e t e n d e n c o n P l u t a r c o q u e e r a u n a
m o n t a ñ a d e L i c i a , q u e reflejaba l o s r a y o s d e l s o l s o l n e
la l l a n u r a , c o n t a l brillo q u e l a s y e r b a s y l o s c a m p o s
vecinos se habian secado. Belorofonte habria volado l i
m o n t a ñ a , d e s t r u y e n d o así e s t a r e v e r b e r a c i ó n desastrosa,
lo q u e h a b i a d a d o lugar á decir q u e h a b i a d e s t r u i d o l a
quimera. S e g ú n otros d e s i g n a r í a l a s riberas y l o s t o r r e n -
t e s q u e e n el invierno corren c o n la rapidez d e las c a -
bras, desoían las campiñas como el león, y cuyos tor-
t u o s o s r e p l i e g u e s se, a s e m e j a n á la c o l a d e l d r a g ó n .
S e g ú n E s t r a b o n , P l i n i o y S e r v i o , la p a r t e d e l a L i c i a e n
donde reinaba Sobates y que se estiende á lo largo del rio
X a n t o h a s t a e l mar, e s t a b a llena d e m o n t a ñ a s y d e p r a d e -
ras. E l Cragos solo, t e n i a o c h o picos, d e l o s c u a l e s u n o
l l a m a d o Quimera, e r a u n v o l c a n q u e n o s e e x t i n g u í a j a m á s
E s t a s m o n t a ñ a s s e hallaban p o b l a d a s d e l e o n e s , c a b r a
 895 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
salvajes y s e r p i e n t e s q u e devastaban los valles y las p r a -
deras i n m e d i a t a s d e X a n t o . P a r a ejercitar el valor d e B e -
l e r o f o n t e e n aquel t i e m p o , en q u e el h e r o í s m o c o n s i s t í a e n
p u r g a r la tierra d e las b e s t i a s f e r o c e s y d e los b a n d i d o s que
la infestaban, S o b a t e s le b a b i a o r d e n a d o que limpiara el
pais, h a c i e n d o así a b o r d a b l e s l a s faldas d e las m o n t a ñ a s y
las p r a d e r a s v e c i n a s .
S e a lo que quiera d e estas y otras e x p l i c a c i o n e s s o b r e la
quimera, esta l e y e n d a es s e g u r a m e n t e u n a de las mas a n t i -
g u a s d e la raza ariana.
P l u t a r c o , al h a b l a r de la L i c i a , cita á A m i s a d a r o s , r e y
d e la L y d i a , del q u e d i c e H o m e r o q u e a l i m e n t a b a la
quimera, el m o n s t r u o q u e d e v o r a b a l o s h o m b r e s ofre-
c i é n d o l e v í c t i m a s h u m a n a s . E l n o m b r e de Amisadaros se
r e m o n t a á la m a s alta a n t i g ü e d a d : B e l e r o f o n t e c o m b a t e á
la quimera p a r a el b i e n e s t a r d e l p u e b l o l i c i o , a b o l i e n d o
c o n ello el d i e z m o d e s a n g r e h u m a n a . S e g ú n la t r a d i c i ó n d e
q u e n o s da c u e n t a P l u t a r c o , A m i s a d a r o s era u n p i r a t a q u e
i n f e s t a b a el m a r , que h a b i a confiado el m a n d o d e su flotilla
al cruel Chimarrus, es decir, á la quimera p r o t e c t o r a de l o s
r e y e s piratas q u e l e i n m o l a b a n v í c t i m a s h u m a n a s . L a qui-
mera d o m i n a l o s t r e s m u n d o s ; de aquí sus t r e s c a b e z a s , c u y a
e x p r e s i ó n geroglífica se e n c u e n t r a e n H e s i o d o . L a c a b e z a
d e c a b r a era la de e n m e d i o , la d e l e ó n la d e l f r e n t e y la
d e atrás la de d r a g ó n . E l d r a g ó n r e i n a b a e n el H a d e s c o m o
e l Ahir N u d h n y a h ; el l e ó n d o m i n a b a e n l o s cielos, c o m o el
B a k c h a q u e t i e n e la figura d e sinha (león), en el h i m n o d e l
Veda, e n fin, la cabra del m e d i o , es e v i d e n t e m e n t e la diosa
d e l v o l c a n , la H e c a t e t e r r e s t r e , que r e c i b e u n a c a b r a ó una
y e g u a , ó t a m b i é n u n a p e r r a c o m o v í c t i m a , en s u s t i t u c i ó n d e
la c a b e z a de m u j e r (de la G o r g o d e la M e d u s a ) . E n P l u t a r c o
el pirata Chimarrus, m o n t a un n a v i o q u e t i e n e l a c a b e z a d e
u n l e ó n á la p r o a y u n a c o l a de d r a g ó n á la p o p a , m i e n t r a s
q u e él p e r m a n e c e de p i é e n m e d i o r e c l a m a n d o la v í c t i m a
humana.
P a r á s h u - R a m a (el B e l e r o f o n t e indio) a b a n d o n ó l a I n d i a
Central d e s p u é s del d e g ü e l l o de l o s k c h a t r y o s así c o m o
B e l e r o f o n t e s e retiró á l o s c a m p o s a l e o s . A m b o s , aborreci-
d o s d e l o s dioses y d e l o s h o m b r e s , á causa de sus c r í m e n e s ,
s e d i r i g e n al O c é a n o , su a b u e l o , p a r a h a c e r s e purificar. L a
mar atormentada p o r los dragones del abismo y por elfuego
s u b t e r r á n e o , t e m b l a b a s i e m p r e , y el O c é a n o se s u b l e v a b a
e n sus o n d a s . P a r a aplacar el furor del d r a g ó n y calmar las
a g i t a c i o n e s d e l a costa, P a r á s h u - R a m a , se d i r i g e al p a i s
d e K a m p i l a p r o t e g i d o p o r el p a r a s o l d e aquel. C u a n d o
h a r e d u c i d o l o s pontífices d r a g o n e s , el m a r se retira, la
t i e r r a c e s a d e t e m b l a r y el m o n s t r u o se aplaca. E n el s e n -
tido moral, e s t e P a r á s h u - R a m a es quizá i g u a l q u e B e l e -
rofonte. Se le encuentra como tal e n su melancólica
s o l e d a d , en la r e g i ó n v o l c á n i c a de los m o n t e s de D e k a n
c o m o B e l e r o f o n t e e n i d é n t i c a r e g i ó n d e l o s c a m p o s aleos.
E s t a quimera q u e P a r á s h u - R a m a e x t i r p a de los m o n t e s
d e V i n d h i j a es, s e g ú n M. d'Eichtal, u n a p o d e r o s a r a z a de
g u e r r e r o s q u e t i e n e n su a l e g o r í a e n u n g i g a n t e d e mil b r a -
zos. E s p o s i b l e q u e el c o m b a t e d e B e l e r o f o n t e c o n t r a la
quimera t e n g a r e l a c i ó n t a m b i é n c o n u n h e c h o h i s t ó r i c o de
la m a s alta a n t i g ü e d a d , y si p o s e y é s e m o s l o s v e r d a d e r o s d o -
c u m e n t o s , e n v e z d e l o s c a n t o s d é l a t r a d i c i ó n é p i c a q u e qui-
z á l o h a n desfigurado, t a l vez r e c o g e r í a m o s el hilo d e g r a n -
d e s catástrofes q u e h a n d e j a d o sentir su a c c i ó n s o b r e l o s
d e s t i n o s d e las razas primitivas, q u e p o b l a r o n el África, l l e -
v a n d o al E g i p t o l o s r e y e s d e la N u b i a c o n s t r u c t o r e s d e l a s
p i r á m i d e s , q u e h i c i e r o n aparecer los Caros s o b r e las c o s t a s
d e l M e d i t e r r á n e o e n L y b i a y e n J o p p e , y que f o r m a r o n l o s
p r i m e r o s e s t a b l e c i m i e n t o s s o b r e las c o s t a s de diversos p u n -
t o s de u n a Grecia a n t i - p e l á s g i c a y d e u n a Italia anti-latina,
a c a b a n d o p o r constituir la p o t e n c i a m a r í t i m a d e l o s Caros
e n las c o s t a s de Sicilia, d e la L y c i a y de la F r i g i a (#).
Q U Í M I C A — L o s a n t i g u o s definían la Química diciendo
q u e es "un arte q u e e n s e ñ a á s e p a r a r c o n el f u e g o las dife-
r e n t e s s u s t a n c i a s que se e n c u e n t r a n e n l o s m i x t o s ó, lo q u e
es l o m i s m o , e n l o s v e g e t a l e s , l o s m i n e r a l e s y los a n i m a l e s ,
e s t o e s : h a c e r análisis d e los c u e r p o s n a t u r a l e s , r e d u c i r l o s
á sus p r i m e r o s p r i n c i p i o s y d e s c u b r i r sus v i r t u d e s ocultas."
D e ahí d e d u j e r o n q u e p o d í a servir á la m e d i c i n a para e n -
c o n t r a r r e m e d i o s y á la física para el c o n o c i m i e n t o d e la
N a t u r a l e z a . N o fué m u y p r a c t i c a d a e n l o s p r i m e r o s s i g l o s ,
y p o r e s t a r a z ó n s e l e h a d a d o el n o m b r e de c i e n c i a m o -
d e r n a . — P a r a c e l s o , á p r i n c i p i o del siglo xvi, e n s e ñ a n d o "la
m e d i c i n a e n B a l e , adquirió c o m o q u í m i c o g r a n r e p u t a c i ó n ,
r e a l i z a n d o p o r t e n t o s a s c u r a c i o n e s . S e alababa d e c o n s e r v a r
la e x i s t e n c i a h u m a n a p o r m u c h o s s i g l o s y él m i s m o se des-
m i n t i ó m u r i e n d o á la e d a d d e 4 8 a ñ o s ( 1 4 9 3 - 1 5 4 1 ) . — L a
v e r d a d e r a Química p e r t e n e c e á n u e s t r o s t i e m p o s , y h o y la
historia s e h a e n c a r g a d o de deslindar l o s c a m p o s d a n d o el
DE LA MASONERÍA QUI
n o m b r e de alquimistas á los sabios d e a n t a ñ o que, d e d i c á n -
d o s e á la t r a n s m u t a c i ó n q u i m é r i c a de los m e t a l e s , e n b u s c a
de la piedra filosofal, e c h a r o n los cimientos de e s t a c i e n c i a
á c u y o s p r o g r e s o s d e b e t a n t o s beneficios la h u m a n i d a d . L o
q u e e n t i e m p o s r e m o t o s fué u n e f e c t o de la simple curio-
sidad y m i s t e r i o , h a resultado u n a n e c e s i d a d y u n e s t u d i o
útil e n el p r e s e n t e siglo. N o n e g a r e m o s q u e la b a s e de las
o p e r a c i o n e s t e c n o l ó g i c a s á ella r e f e r e n t e s p r o c e d e del prin-
cipio d e las s o c i e d a d e s ; q u e G e b e r fundó la e s c u e l a árabe,
c u y o a p o g e o dio v i d a al s i g l o v i n , q u e sus discípulos R h a -
zós, A v i c e n a , M e s n é y A v e r r o e s t i e n e n d e r e c h o á una g r a n
c o n s i d e r a c i ó n ; p e r o esto dista m u c h o d e constituir u n
cuerpo de doctrina. H a s t a el siglo x m E u r o p a d e s c o n o c i ó
t a n n o t a b l e s trabajos, y e n las crónicas d e l o s cristianos d e
O c c i d e n t e solo se c o n c e d e la i m p o r t a n c i a de escritor e n la
m a t e r i a , al m o n j e i n g l é s R o g e r B a c o n , iniciador de p o s t e -
riores d e s c u b r i m i e n t o s é i n v e n t o r de la pólvora, s e g ú n se
c u e n t a . A los citados n o m b r e s j m e d e añadirse l o s d e A l b e r t o
el G r a n d e , A m o l d o d e Vilanova, R a i m u n d o L u l i o , J u a n de
M e u n g , R i p l e o y Basilio V a l e n t í n , p r e d e c e s o r e s del m e n -
c i o n a d o P a r a c e l s o , y t o d o s ellos m a s alquimistas q u e ver-
d a d e r o s q u í m i c o s en la g e n u i n a a c e p c i ó n d e la palabra. L a
alquimia se e x t i n g u i ó p o r fin en 1 7 8 3 , en la p e r s o n a del
d o c t o r i n g l é s P r i c e , q u i e n p o r m e d i o d e unos p o l v o s rojos
y b l a n c o s c a m b i a b a el m e r c u r i o e n oro ó p l a t a y s.e suicidó
al n o t a r q u e sus falsificaciones i b a n á ser d e s c u b i e r t a s .
V a n - H e l m o n t , Cassio, L i b a d i o , Glauber, A g r í c o l a y B e r -
n a r d o Palissy, s e n t a r o n las primeras afirmaciones sólidas d e
la n u e v a ciencia, e n r i q u e c i é n d o l a c o n sus e x p e r i m e n t o s . L o s
e n s a y o s de J u a n R e y e n 1 6 3 0 , d e L e m e r i (Rúan 1 6 4 5 - 1 7 1 5 ) ,
H o m b e r g y S t a h l , autor d e l s i s t e m a flogístico (Anspach
1 6 6 0 - 1 7 3 4 ) y a r e v i s t i e r o n u n c a r á c t e r m a s c o m p l e t o . E l si-
g l o x v í n p u e d e e n v a n e c e r s e de P r i e s t l e y (Yorkshire 1733)
d e s c u b r i d o r del o x í g e n o , y d e L a v o i s i e r (1770) d e s t r u c t o r
d e la flogística, p a d r e de la n o m e n c l a t u r a q u í m i c a m a s g e -
neralizada en su é p o c a y jefe de la e s c u e l a francesa, en cu-
y a s filas s o b r e s a l i e r o n Guitón, Morveall, Geoffroy, P r o u s t ,
B e r t h o l l e t y F o u r c r o y , f r e n t e á la escuela i n g l e s a de D ai-
t ó n , D a v y y F a r a d a y c o n su s i s t e m a a t ó m i c o , las aplica-
c i o n e s d e V o l t a , y las monografías d e l p o t a s i o y el sodio;
é m u l o s de l a e s c u e l a a l e m a n a d e W e n z e l y R i c h t e r ( 1 7 7 7 -
1793) y de la escuela s u e c a q u e i n m o r t a l i z ó el g r a n B e r z e -
l i u s . — C o n o c e d o r a la g e n e r a c i ó n p r e s e n t e , de l o s a d e l a n t o s
a c t u a l e s , b á s t e l e s a b e r que h a n p a r t i d o d e l i m p u l s o d a d o
p o r aquellas e m i n e n c i a s científicas, c u y a s p r i n c i p a l e s obras,
r e c o m e n d a b l e s p a r a el c o n o c i m i e n t o de la m a r c h a s e g u i d a
d e s d e el p a s a d o siglo h a s t a m i t a d del n u e s t r o , son las si-
g u i e n t e s : Química aplicada á las artes, p o r D u m a s ; Tratado
de química elemental, p o r T h e n a r d ; Tratado de Química, p o r
D e s p r e t z ; Química, p o r B e r z e l i u s ; Química aplicada á la
Medicina, trabajos de Orfila y L a s s a i g n e ; Lecciones sobre
filosofía de la química, p o r D u m a s , o b r a h i s t ó r i c a y e x p o -
sitivo-teórica; Ensayo de estática química de los seres orga-
nizados, p o r D u m a s y B o u s s i n g a u l t ; y l o s c é l e b r e s Anales
de la Química y Física d e l a l e m á n P o g g e n d o r f (1789-1815)
á l o s q u e s u c e d i e r o n los Anales químico-físicos p o r Gay-
L u s s a c , A r a g ó , Chevreul, D u m a s , P e l o u z e B o u s s i n g a u l t y
Regnault.
D e b e m o s c o n v e n i r , p u e s , e n q u e es m u c h o m á s q u e la
piedra filosofal d e los alquimistas lo q u e se h a d e s c u b i e r -
t o e n n u e s t r o s t i e m p o s , g r a c i a s á la ciencia Química. A n t e
ella s o n m e r o s p a s a t i e m p o s los fabulosos e n c a n t o s d e las
Mil y u n a N o c h e s d e la fantasía oriental; sus d e s c u b r i m i e n -
t o s p a r e c e n m i l a g r o s d e l arte; sus j u e g o s a s o m b r a n . N o h á
m e n e s t e r caballos p a r a h a c e r rodar l o s c a r r o s , n i velas y
r e m o s para m o v e r las naves; y así c o m o del c a r b ó n s a c a el
d i a m a n t e , y el záfiro de la arcilla; fabrica la luz c o n u n
i m á n , d e s c o m p o n e l o s r a y o s solares, y s o r p r e n d e al m u n d o
c a d a dia c o n n u e v o s p r o d i g i o s .
A l c o n o c e r sus maravillas se e s p l i c a n f á c i l m e n t e las artes
diabólicas de los a n t i g u o s m a g o s , c o m o si se arrancaran á
un t e n e b r o s o espíritu del mal los m a s r e c ó n d i t o s s e c r e t o s .
Y si fijando m e j o r la a t e n c i ó n se observa la s e n c i l l e z q u e
e n c i e r r a n los m a y o r e s e x p e r i m e n t o s y la g e n e r o s i d a d d e
sus i n v e n t o r e s , l l e g a p r o n t o á percibirse e s e s a b o r d e m o -
destia que es el distintivo de la v e r d a d e r a c i e n c i a , c u y a
m a n o p r o t e c t o r a vela p o r los m a s caros i n t e r e s e s d e l o s
p u e b l o s : la l i b e r t a d y el p r o g r e s o . — R —
QUINARIO—Véase Números.
Q U I N C E — F i g u r a este n o m b r e e n la l e y e n d a m a s ó n i c a ,
c o n m e m o r a n d o los quince E l e g i d o s p o r S a l o m ó n p a r a b u s -
car el c u e r p o de H i r a m , s e g ú n el g r a d o 8.° E s c o c é s . — V é a -
se L e y e n d a .
Q U I N C E (Ilustre E l e g i d o de l o s ) — T í t u l o del g r a d o 7.°
d e la M a s o n e r í a A d o n h i r a m i t a d e l b a r ó n d e T s c h o u d y e n 13
 QUI DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
g r a d o s , al que t a m b i é n se da el título de Gran Maestro
E l e g i d o . — G r a d o 8.° del R i t o P r i m i t i v o E s c o c é s en 33 gra-
dos; 10.° c o r r e s p o n d i e n t e á la primera clase de la se-
rio simbólica del Rito de Memfis; 11.° d e la primera serie
del Hito de Misraim y g r a d o 10.° del P i t o E s c o c é s A n t i -
g u o y A c e p t a d o que se practica b o y dia.
E s t e es sin disputa uno de los g r a d o s m a s inútiles y h a s -
ta perjudiciales de la escala de! E s c o c i s m o . T a l es c u a n d o
m e n o s la o p i n i ó n de la i n m e n s a m a y o r í a de los autores y de
m u c h o s m a s o n e s ilustres. A u n q u e en cortas líneas, p r o c u r a -
r e m o s poner á n u e s t r o s h e r m a n o s l e c t o r e s en e s t a d o d e
j u z g a r por sí mismos.
S e g ú n c o n s i g n a el b a r ó n de T s c h o u d y , en su Escocés ¿le
Escocia, en 1743 fué creado en L y o n u n g r a d o que bajo el
título de Pequeño Electo, "solo respiraba v e n g a n z a , " t e -
n i e n d o por o b j e t o , al p a r e c e r , la v e n g a n z a de la m u e r t e de
J a i m e M a b i o t ó M a b i o t e , c o n f e s o r , f a n á t i c o é i m p í o , de Gui-
l l e r m o el Conquistador. Sus m a n e j o s j e s u í t i c o s , á cuya ins-
piración so atribuye, c o n m u c h o s visos de verosimilitud, es-
t e g r a d o , n o pararon aquí, sino que a p r o v e c h a n d o la m a g -
nífica disposición en que se e n c o n t r a b a el terreno m a s ó n i c o
en aquella época, h i c i e r o n irradiar de él cierto n ú m e r o de
grados t e n e b r o s o s y absurdos á l o s q u e trataron de e n c u -
brir c o n el socorrido m a n t o de la caballería y d e los e n s u e -
ñ o s templarios. U n o de los m a s n o t a b l e s e n t r e estos, fué sin
disputa el de E l e g i d o de los Quince que n o s o c u p a .
P r e v e n i d o el S o b e r a n o Consejo d e la S u b l i m e M a d r e
L o g i a del Gran Globo francés, al que h a b í a n sido d e n u n -
ciados, c o m o "peligrosos y de una m o r a l reprensible," en 9
do Marzo do 1 7 8 0 , publicó un d e c r e t o d a n d o la voz d e aler-
t a á los m a s o n e s y l o s proscribió severa y t e r m i n a n t e m e n t e .
E s t o , sin e m b a r g o , n o fué b a s t a n t e p a r a i m p e d i r que, bajo
n o m b r e s distintos y c o n p e q u e ñ a s variantes, s i g u i e r a n sus
c r e a d o r e s y p r o p a g a d o r e s i n t r o d u c i é n d o l o s en los diferen-
t e s ritos que se profesaban e n t r e los m a s o n e s d e a q u e l
t i e m p o ; así es, que p r o n t o los v e m o s aparecer e n el r é g i m e n
reformado ó rectificado de D r e s d e , c o m o , i n s p i r a d o r e s y
d i r e c t o r e s del sistema t e m p l a r i o de R a m s a y , c o n s t i t u i d o s
en autoridad bajo el título de D i r e c t o r i o s E s c o c e s e s , y ejer-
c i e n d o u n a g r a n influencia en las dilatadas c o m a r c a s h a s t a
las que e x t e n d í a n estos su j u r i s d i c c i ó n . Obligados á r e -
c o n o c e r , sin e m b a r g o , ¡la supremacía y l e g í t i m a autoridad
del Gran Oriente, estos D i r e c t o r i o s se u n i e r o n á él e n 13
de Abril de 1770. P e r o q u e d a b a el R i t o de l o s E s c o c e s e s
F i e l e s , c r e a d o en 1748 por el p r e t e n d i e n t e E s t u a r d o , c u y o
Consistorio, de conformidad c o n el r é g i m e n j e s u í t i c o - t e m -
plario i m p e r a n t e , dividíase en tres Capítulos, d e l o s cuales
el s e g u n d o c o m p r e n d í a cuatro de estos estraños g r a d o s ,
d e s i g n a d o s c o n el título de E l e c t o s . E s t e rito solicitó en 1 8 0 4
el r e c o n o c i m i e n t o del Gran Oriente de F r a n c i a , p e r o e s t e
r e h u s ó admitirlo por no reconocer en él un objeto mordió
científico bastante exacto. E n 1 8 1 2 la L o g i a Napoleomag-
na de T o l o s a , acudió de n u e v o e n d e m a n d a d e r e c o n o c i -
m i e n t o , p e r o aquel alto c u e r p o , de c o n f o r m i d a d c o n el
d i c t a m e n e m i t i d o en 8 d e F e b r e r o d e l m i s m o a ñ o p o r
el D i r e c t o r i o de R i t o s , se n e g ó p o r s e g u n d a vez á a c c e d e r
á ello f u n d á n d o s e en los m i s m o s q u e h a b í a n a c o n s e j a d o
la anterior.
I n ú t i l e s r e s u l t a r o n al fin,cuantas p r e v e n c i o n e s s e h a b í a n
m a n t e n i d o c o n saludable p e r s e v e r a n c i a p o r l o s e n c a r g a d o s
de velar por la pureza del r é g i m e n m a s ó n i c o . L o s E l e c t o s ,
f o r m a n d o u n g r u p o p e r f e c t a m e n t e definido, f u e r o n clasifi-
c a d o s c o m o g r a d o s d e esa clase y c o l o c a d o s en la e s c a l a
del R i t o de í l e r e d o m ó de P e r f e c c i ó n c r e a d o en P a r i s
en 1 7 5 4 p o r el S o b e r a n o Consejo d e E m p e r a d o r e s de Orien-
t e y de O c c i d e n t e , c o n l o s n ú m e r o s 9 , 1 0 y 11 y d e s p u é s d e
su cscursion á A m é r i c a , e n d o n d e se trasformó e n R i t o E s -
c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o , volvieron de allí, o c u p a n d o la
m i s m a clase y c o n el m i s m o n ú m e r o q u e todavía h o y c o n -
servan. T a l e s s o n , s o m e r a m e n t e bosqueja dos, l o s r a s g o s m a s
c u l m i n a n t e s q u e e n c o n t r a m o s e n la historia r e f e r e n t e s á
este grado. V e a m o s ahora lo que n o s e n s e ñ a n los rituales.
E l a r g u m e n t o c o m o en t a n t o s o t r o s g r a d o s b í b l i c o s del
E s c o c i s m o , se funda en la l e y e n d a d e l s u p u e s t o a s e s i n a t o
d e H i r a m , a r q u i t e s t o del T e m p l o d e J e r u s a l e m .
A d v e r t i d o S a l o m ó n , p o r u n o de sus i n t e n d e n t e s que aca-
b a b a de regresar de un viaje p o r el país de Geth, de que
l o s asesinos de Hiram se h a b í a n r e f u g i a d o e n aquella c o -
m a r c a , e s c o g i ó quince individuos, e n t r e l o s c u a l e s figuraban
l o s n u e v e que habían verificado u n a primera e s c u r s i o n c o u
el m i s m o o b j e t o , y los envió al r e y M a a c h a , para q u e lu-
dieran la e x t r a d i c i ó n y e n t r e g a d e l o s d o s criminales lla-
m a d o s Sterkin y Oterfus, d e s i g n a d o s c o n d i s t i n t o n o m b r e
en otros grados.
D e s e o s o M a a c h a de c o m p l a c e r á su a m i g o , facilitó e s -
DE LA MASONERÍA 896
p e r t o s guias á los e l e g i d o s p a r a q u e les ayudaran en sus
p e s q u i s a s en b u s c a de los culpables. Tras m u c h a s j o r n a d a s
inútiles y fatigas sin c u e n t o , l l e g a r o n p o r fin á d e s c u -
brirles en las canteras d e B e n - D i c a t (uno d e l o s i n t e n d e n -
t e s de S a l o m ó n y su y e r n o , s e g ú n el c a t e c i s m o de este gra-
do), en d o n d e se h a b í a n ocultado. P r e s o s y c a r g a d o s de
c a d e n a s , a q u e l l o s d o s criminales, fueron c o n d u c i d o s i n m e -
d i a t a m e n t e á Jerusalem por l o s quince E l e g i d o s , y p r e s e n -
t a d o s á S a l o m ó n , que ordenó que f u e s e n encerrados e n los
c a l a b o z o s de u n a t o r r e l l a m a d a Hesar, para que al dia si-
g u i e n t e sufrieran la m a s cruel de las m u e r t e s . E f e c t i v a m e n -
t e , a p e n a s v i n o el n u e v o sol á herir la tierra c o n sus ar-
dientes rayos, c u a n d o fueron sacados los d o s reos y c o n d u -
cidos al l u g a r d d suplicio. Allí sujetándoles f u e r t e m e n t e á
un p o s t e p o r los pies y el cuello y a t á n d o l e s las m a n o s á la
espalda, se les abrió el c u e r p o d e s d e el p e c h o h a s t a las
partes g e n i t a l e s , d e j á n d o l e s e x p u e s t o s de esta m a n e r a á l o s
abrasadores rayos del sol. L a s m o s c a s y mil otros i n s e c t o s
a c u d i e r o n en t r o p e l á b e b e r la s a n g r e de aquellas víctimas,
y sus t o r m e n t o s eran tan atroces, y t a n c o n m o v e d o r e s sus
gritos y l a m e n t o s , que e n t e r n e c i d o s sus m i s m o s v e r d u g o s
y m o v i d o s á c o m p a s i ó n , d e s p u é s de o c h o horas de v e r s u -
frir t a n cruel martirio, les c o r t a r o n l a c a b e z a p a r a q u e c e -
saran sus p a d e c i m i e n t o s , arrojando sus c u e r p o s e n u n
c a m p o ó e x t r a m u r o s de J e r u s a l e m , para que sirvieran de
p a s t o á las bestias f e r o c e s . S a l o m ó n o r d e n ó d e s p u é s , q u e las
c a b e z a s d e e s t o s criminales fuesen e x p u e s t a s s o b r e altas
p i c a s , c o m o la de A b i r a m , e n u n sitio fuera d e la ciudad,
situándolas e n el m i s m o o r d e n en que se h a b í a n c o l o c a d o
e n el t e m p l o para asesinar á H i r a m , á fin d e dar un e j e m -
p l o á t o d o s l o s s u b d i t o s , y particularmente á los obreros
masones. "Así, e s c l a m a uno de l o s a u t o r e s de la h i s t o r i a filo-
sófica de la F r a n c m a s o n e r í a , h e aquí u n o de los p r i m e r o s
p r i n c i p i o s del orden social. "Nadie p u e d e t o m a r s e la justi-
cia p o r las m a n o s , " p i s o t e a d o p o r u n a i n s t i t u c i ó n e s t a b l e -
cida s o b r e las b a s e s de la i g u a l d a d y del p r o g r e s o . ¡Hé aquí
la d e l a c i ó n , el asesinato, el odio, y la v e n g a n z a , la crueldad
y la barbarie, h o n r a d a s p o r h o m b r e s a m a n t e s d e la dulzu-
ra, d e la justicia, d e l h o n o r y d e l a v i r t u d ! "
E n la refundición de l o s g r a d o s h e c h a en 1786, e n l u g a r
de borrar d e l a n t i g u o ritual t o d o s estos g r a d o s , sin c o n s e r -
var d e ellos ni siquiera el r e c u e r d o , s e r e a s u m i e r o n e n u n o
s - l o , bajo el título d e Elegido Secreto, c o n el q u e figura e n
el R i t o F r a n c é s . E s v e r d a d q u e l o s r e f o r m a d o r e s t r a t a r o n
de modificar el r e l a t o histórico q u e h e m o s e s t r a c t a d o y d e
moralizar l a a c c i ó n del h é r o e ; "pero q u i t á n d o l e su c a r á c t e r
o d i o s o , l o ú n i c o q u e c o n s i g u i e r o n e n ú l t i m o r e s u l t a d o , fué
hacerlo ridículo."
E n este g r a d o , el n ú m e r o de l o s Elegidos, e n vez de quin-
ce, q u e d a r e d u c i d o á siete, sin d u d a p a r a r e n d i r h o m e n a j e
á e s t a cifra m i s t e r i o s a . Jocáber c a m b i a su n o m b r e p o r Joa-
ben,y&\ p r e s e n t a r s e en la c a v e r n a e n c u e n t r a m u e r t o al
asesino de H i r a m . N o e x i s t e m o t i v o , pues, p a r a e x c l a m a r
Nelcam, es decir Venganza, p o r q u e e l asesino se h a h e c h o
justicia á sí m i s m o c l a v á n d o s e el puñal en el c o r a z ó n . M e -
n o s m o t i v o h a y para cortar l a c a b e z a al cadáver. E s t o h a c e
decir al H . \ Vasal, u n o de los oficiales m a s ilustrados y
distinguidos d e l Gran Oriente de F r a n c i a , h a b l a n d o d e l
g r a d o d e E l e g i d o , e n su Curso completo de la Masonería: "El
E l e g i d o n o d e b e figurar m a s e n t r e los g r a d o s de la M a s o -
nería, sino c o m o u n d a t o histórico, y el Gran Oriente d e b e
p r o h i b i r á l o s Capítulos q u e confieran u n g r a d o q u e he-
riría y haría aborrecible la iniciación."
"El Gran Oriente, d i c e á p r o p ó s i t o de' esto el citado au-
t o r de la Historia Filosófica, h a dejado que los Capítulos
s i g u i e r a n s u ritual sin h a c e r l e s n i n g u n a r e c o m e n d a c i ó n .
P e r o a f o r t u n a d a m e n t e m u c h o s , y h o y s e p u e d e decir la i n -
m e n s a m a y o r í a , h a n e n c o n t r a d o en su i n t e l i g e n c i a y en su
r e c t i t u d el m e d i o d e a b a n d o n a r e s t e g r a d o q u e y a solo
s e c o m u n i c a p o r m e r a fórmula, á l o s r e c i p i e n d a r i o s R o -
sa hB; y esto e s t á d e s o b r a todavía; fuera necesario r e l e -
g a r l o c o m p l e t a m e n t e al olvido." S e g ú n la i n s t r u c c i ó n de u n
ritual e s c o c é s q u e t e n e m o s á la vista, en este g r a d o s e e n -
s e ñ a al c a n d i d a t o , q u e si el h o m b r e a p r e c i a c o m o es d e b i -
do los s e n t i m i e n t o s de la justicia, d e b e c o m p r e n d e r q u e
esta n o p u e d e ser ejercida, e n particular por c a d a i n d i v i -
d u o de la s o c i e d a d . L a diversidad de c a r a c t e r e s , que e n el
h o m b r e c o n s t i t u y e la diferencia de i n t e l i g e n c i a s y d e t a -
l e n t o , le h a r á r e c o n o c e r q u e si la j u s t i c i a s e h a l l a s e sujeta
al fallo arbitrario de c a d a u n o de sus s e m e j a n t e s , el m u n d o
seria p r e s a de un a b o m i n a b l e s i s t e m a d e l u c h a s y de v e n -
g a n z a s y q u e , p o r c o n s i g u i e n t e , es m e j o r confiar la a d m i -
n i s t r a c i ó n de esta m i s m a justicia á u n p e q u e ñ o n ú m e r o d e
p e r s o n a s d i g n a s d e l m a y o r r e s p e t o y confianza, t a n t o p o r
su s a b e r c o m o p o r su virtud y h o n r a d e z .
 8 79
DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
S e g ú n e l autor d e l ritual, e s t e g r a d o , debe su origen á
una corta leyenda del Antiguo Testamento; pero armoniza
perfectamente con la marcha progresiva de nuestras inicia-
ciones. J ú z g u e n l o n u e s t r o s h e r m a n o s .
D e s p u é s q u e h u b i e r o n c u m p l i d o esta misión, q u e r i e n -
d o S a l o m ó n dar una p r u e b a d e su r e c o n o c i m i e n t o á l e s
quince obreros q u e t a n b i e n h a b í a n s a b i d o s e c u n d a r l e , l e s
c o m u n i c ó q u e quería que en lo sucesivo s i g u i e r a n l l e v a n d o
el título d e Elegidos. D i ó l e s p o r divisa ó señal distintiva,
u n a b a n d a n e g r a q u e c r u z a r a su p e c h o d e s d e el h o m b r o
i z q u i e r d o á la c a d e r a d e r e c h a , de c u y o e x t r e m o p e n d í a u n
puñal c o n p o m o de oro. L a s palabras de reconocimiento y
sus s i g n o s se f u n d a r o n e n la a c c i ó n q u e a c a b a b a n de r e a -
lizar. Mas a d e l a n t e , les confió la i n s p e c c i ó n g e n e r a l de l o s
trabajos, d e c u y o c a r g o s u p i e r o n h a c e r s e d i g n o s p o r el ar-
dor y s e v e r i d a d de que dieron p r u e b a s en t o d a s o c a s i o n e s .
Cuando l l e g a b a el c a s o d e p r o c e d e r e n j u i c i o c o n t r a a l g u -
n o s m a s o n e s , el r e y l o s c o n v o c a b a e x t r a o r d i n a r i a m e n t e en
u n l u g a r s e c r e t o . L o s fallos d e l Consejo de l o s quince eran
inapelables.
A c t u a l m e n t e la a s a m b l e a de l o s E l e g i d o s de l o s quince
s e d e n o m i n a Capítulo. P a r a las r e c e p c i o n e s n o p u e d e h a -
b e r m a s q u e quince m i e m b r o s . E l p r e s i d e n t e t o m a el t í t u -
l o d e M u y Iltre.". Maest.'.; el p r i m e r V i g . \ el de Inspector,
y e l 2.°, e l d e I n t r o d u c t o r . E l t i e m p o d e trabajo es d e s d e
las c i n c o d e la m a ñ a n a h a s t a las seis de la t a r d e (#).
Q U I N C E ( I l u m i n a d o d e l n ú m e r o ) — T í t u l o de u n g r a d o
d e la U n i v e r s i d a d (#).
Q U I N C E ( M a e s t r o e l e c t o de l o s ) — G r a d o 9.° d e l R i t o
d e H e r e d o m ó P e r f e c c i ó n (1758) (#).
Q U I N Q U A T R I A — S o l e m n e s fiestas q u e c e l e b r a b a n l o s
r o m a n o s en h o n o r d e la diosa M i n e r v a á l o s 19 de M a r z o
p o r e s p a c i o d e c i n c o dias, s e g ú n u n o s , y s e g ú n o t r o s s o l o
u n dia festivo llamado Quincuatro, p o r s e r el 5.° d e s p u é s d e
l o s idus ó 1 4 de M a r z o , s i g u i e n d o l a c o n t a b i l i d a d d e l o s
pueblos vecinos de Roma.—R—
Q U I N T A E S E N C I A — S e g ú n l o s cabalistas q u e l l e v a r o n
sus teorías á c i e r t o s R i t o s d e la Masonería, p o r quinta esen-
cia d e b e e n t e n d e r s e e l espíritu ó s u s t a n c i a d e p u r a d a d e u n
c u e r p o . R e s u l t a d o de la e l a b o r a c i ó n de l o s c u a t r o e l e m e n -
t o s , e s t e espíritu n o está, c o m o ellos, sujeto á p e r t u r b a c i ó n
a l g u n a , p o r encerrar la i d e a quinta esencia la d e i n c o r r u p -
t i b i l i d a d . T o m a d a en un s e n t i d o g e n e r a l , d i c h a p a l a b r a sig-
nifica Éter, quinto e l e m e n t o , el A k a s h d e l o s j u d í o s , H o r u s ,
Jesús, el hijo del Sol, la estrella r e s p l a n d e c i e n t e , e t c . , etc.
Q U I N T O A Ñ O ( C a b a l l e r o n o v i c i o ) - S e g u n d a división
d e l Caballero d e l a L u z ó M a g o e n 5 p u n t o s , g r a d o 10.° d e
l o s Clérigos d e la L a t a Observancia (#).
Q U I O C O — í d o l o principal d e l o s salvajes de la V i r g i n i a ,
s i que dan t a m b i é n a l g u n a v e z el n o m b r e de Óleos. E s t e
í d o l o n o es m a s q u e u n c o n j u n t o de t r o z o s d e m a d e r a q u e
s e c u b r e n c o n u n o s v e s t i d o s l o s dias d e fiesta, y q u e l o s sa-
c e r d o t e s t i e n e n b u e n c u i d a d o d e situar e n u n lugar oscuro
d e l quiocosan (templo) e n e l cual n o s e p e r m i t e p e n e t r a r al
p u e b l o . A l l í , p o r m e d i o d e varias c u e r d a s , i m p r i m e n c i e r t o s
m o v i m i e n t o s á esta informe estatua, q u e sirve p a r a e n g a -
ñ a r l a c r e d u l i d a d d e a q u e l l o s salvajes. P e r o , c o s a e x t r a ñ a ,
e s t e í d o l o , á sus ojos, n o es l a r e p r e s e n t a c i ó n d e la divini-
d a d . S i e n d o e s t a ú l t i m a , j u s t a y b u e n a , se c o n s i d e r a inútil
d i r i g i r l e n i n g u n a clase d e p l e g a r i a s . L o s h o m e n a j e s d e l
p u e b l o se reservan p a r a u n espíritu maléfico q u e r e s i d e e n
e l aire, e n el t r u e n o y e n la t e m p e s t a d ; y á e s t e espíritu es
al que los habitantes de Virginia h a n adorado siempre,
bajo la a d v o c a c i ó n de Quioco, o f r e c i é n d o l e las primicias de
Bus c o s e c h a s , d e sus r e b a ñ o s , de la c a z a y d e la p e s c a : t a m -
b i é n se les h a a c u s a d o d e ofrecerles j ó v e n e s d« d o c e á
q u i n c e a ñ o s , q u e t e n í a n la p r e c a u c i ó n d e pintar de b l a n c o
a n t e s d e darles m u e r t e á g a r r o t a z o s , e n m e d i o d e los gri-
t o s y l á g r i m a s de sus m a d r e s c o n d e n a d a s á p r e s e n c i a r t a n
b á r b a r a c e r e m o n i a . E n h o n o r d e e s t a divinidad, a q u e l l o s
salvajes e l e v a r o n g r a n d e s p i r á m i d e s de p i e d r a á ías cuales
r i n d e n culto t a m b i é n . H o y a f o r t u n a d a m e n t e se p u e d e d e -
c i r q u e s e m e j a n t e s c o s t u m b r e s , y h a s t a las m i s m a s c r e e n -
cias, se h a l l a n casi e x t i n g u i d a s , s i e n d o el cristianismo admi-
t i d o y t o l e r a d o h a s t a e n t r e l o s salvajes m a s i g n o r a n t e s y
atrasados de aquellas comarcas (#).
i Q U I R O G N O M O N I A — F u é u n a d e las ramas de la M a -
s o n e r í a l l a m a d a o c u l t a , cultivada p o r l o s h e r m é t i c o s . A r t e
d e c o n o c e r el c a r á c t e r de las p e r s o n a s p o r l a i n s p e c c i ó n de
sus m a n o s . L a quirognomonia, s e g ú n l e e m o s e n la E n c i c l o -
p e d i a Universal, n o es u n a c i e n c i a m o d e r n a , sino u n n o m -
b r e n u e v o dado á u n e s t u d i o q u e se r e m o n t a á las é p o c a s
m a s lejanas. L o s a n t i g u o s t e n í a n d e ella p e r f e c t o c o n o c i -
m i e n t o . A n a x á g o r a s fué u n o d e l o s p r i m e r o s q u e o b s e r v a -
r o n la forma de l a s m a n o s d e sus c o n t e m p o r á n e o s , y q u e
DE LA MASONERÍA QUI
e n c o n t r ó e n ellas s i g n o s i n d i c a d o r e s d e las t e n d e n c i a s d e
su carácter. D e m ó c r i t o , A r t e m i d o r o , Calcindo y otros sa-
b i o s d e la A n t i g ü e d a d , dejaron c o n s i g n a d a s t a m b i é n las
o b s e r v a c i o n e s que d e d u j e r o n del e s t u d i o y o b s e r v a c i ó n q u e
h i c i e r o n de las m a n o s . Mas tarde el cardenal d'Ailly, Sa-
v o n a r o l a y el P . V i q u e t f u e r o n a u m e n t a n d o el caudal d e
o b s e r v a c i o n e s d e sus p r e d e c e s o r e s , y el Espejo de Astrolo-
gia del siglo x n , que h a c e quirognomonia sin apercibirse de
ello, e n s e ñ a s e n c i l l a m e n t e y sin malicia, q u e el g r o s o r d e
la m a n o s e d e b e a l g u n a vez á u n a g r a n a b u n d a n c i a de car-
n e , y que las personas que t i e n e n tales m a n o s s o n b e b e d o -
res p o r ¡naturaleza. "El q u e t i e n e las m a n o s g o r d a s d i e c ,
es lerdo de espíritu; el q u e las t i e n e largas es m u y sagaz c u
sus n e g o c i o s y a m o r o s o c o n las damas; p e r o el q u e t i e n e
l o s d e d o s e n c o r v a d o s y m a l dispuestos y n o b i e n u n i d o s ,
es e m b u s t e r o , bravucón, y n o c o n c u e r d a n sus h e c h o s c o n
sus palabras." D e e s t a m a n e r a p a s a revista y c o m e n t a t o -
das las m a n o s , e n t é r m i n o s , que l o s m o d e r n o s fisiologistas
de la m a n o no h a n t e n i d o que h a c e r mas q u e s e g u i r el ca-
m i n o q u e s e l e s h a i n d i c a d o . Sin e m b a r g o , el q u e reveló la
quirognomonia e r i g i é n d o l a en s i s t e m a en el p r e s e n t e siglo,
fué el c a p i t á n Estanislao d'Arpentigni. "Yo n o r e c l a m o ,
d i c e , m a s q u e el h o n o r d e h a b e r sido el p r i m e r o en h a b e r
vislumbrado las fecundas playas de esta n u e v a ciencia."
" A c a b a m o s de v e r , d i c e l a E n c i c l o p e d i a d e la que e x t r a c t a -
m o s estas l í n e a s , q u e si h a y tal h o n o r , este n o le c o r r e s p o n -
de: aunque n o n e g a r e m o s q u e d e s p u é s de la p u b l i c a c i ó n d e
l a Ciencia de la mano, se h a d a d o u n a n o t a b l e a m p l i a c i ó n
al s i s t e m a erigido p o r el c a p i t á n y que se h a n l e v a n t a d o
o t r o s sistemas, sin q u e h a y a n a ñ a d i d o n a d a á l o s d e s c u b r i -
mientos de los primeros exploradores."
"La quirognomonia difiere d e la q u i r o m a n c i a , en que e s t a
d e d u c e o r á c u l o s p o r m e d i o d e la i n t e r p r e t a c i ó n d e las lí-
n e a s q u e cruzan l a p a l m a de la m a n o , m i e n t r a s que la pri-
m e r a se c o n t e n t a , c o m o la frenología, c o n el e s t u d i o de la
c o n f o r m a c i ó n d e u n ó r g a n o , para s a c a r u n i n d i c i o de la
o r g a n i z a c i ó n m o r a l del h o m b r e , a d m i t i e n d o la e x i s t e n c i a
d e u n a c o r r e l a c i ó n í n t i m a e n t r e el c e r e b r o que p i e n s a y
d i r i g e , y la m a n o q u e o b e d e c e y ejecuta. Quizá las diferen-
cias características que se s u p o n e e x i s t e n e n t r e las m a n o s ,
s e a n d e b i d a s á la diferencia d e c o s t u m b r e s y e s p e c i a l m e n -
t e de l o s trabajos, m a s b i e n que á l a de l o s caracteres. A d -
m i t i m o s d e s d e l u e g o t o d o s , q u e la m a n o de un p o e t a n o
s e a i g u a l ó s e m e j a n t e á la d e u n albañil, y q u e la do u n a
rubia y d e l i c a d a parisién, p r e s e n t e a l g u n a d i f e r e n c i a c o n
la d e u n a rústica vaquera; p e r o n o a c e p t a m o s f á c i l m e n t e ,
que ápriori, se p u e d a distinguir por la sola i n s p e c c i ó n d e la
m a n o , á un bolsista de un artista d r a m á t i c o , ó m e j o r á u n
accionista de la ó p e r a d e un simple c o m p a r s a . " L a c i e n c i a
d e la quirognomonia, b a s á n d o s e e n estas diferencias, t i e n e
sus principios; sus r e g l a s y sus p r o b l e m a s , las reglas p r i n c i -
p a l e s son las s i g u i e n t e s : L a s m a n o s se dividen e n t r e sí e n
a
s i e t e categorías distintas: 1 . m a n o elemental ó de g r a n p a l -
a a
m a ; 2 . , necesaria ó e n espátula; 3 . artística ó cónica;
a a a
4 . , útil, ó cuadrada; 5 . , fdosófica, ó n u d o s a ; 6 . , física, ó
a
p u n t i a g u d a , y 7 . , mixta. O b s e r v a n d o estas clasificaciones
s e g ú n la forma, larga, corta, estrecha y ancha d e la m a n o ,
se d e s c u b r e n ciertos signos q u e s o n i n d e p e n d i e n t e s : la
p a l m a d é l a u n a ó de la otra, e s t r e c h a y delgada, es i n d i c i o
d e u n t e m p e r a m e n t o d é b i l ó i n f e c u n d o ; si p o r el contrario,
es de u n a dureza e x c e s i v a y una g r o s o r m u y g r a n d e , indica
i n s t i n t o s b r u t a l e s y d e u n a m a r c a d a i n d i v i d u a l i d a d , ó la
sombra d e una b e s t i a l i d a d sin ideal. L a s m a n o s g r a n d e s ,
e s p e c i a l m e n t e c u a n d o son duras, s o n i n d i c i o d e fuerza físi-
ca; las m a n o s d e p a l m a m e d i a n a , a t e s t i g u a n lo fino y lo e x -
quisito, m e j o r q u e lo g r a n d e .
E l carácter de la m a n o blanda es la p e r e z a ; la m a n o
dura a m a l a a c c i ó n corporal, el m o v i m i e n t o , la l o c o m o -
c i ó n , los ejercicios c o r p o r a l e s , la esgrima, la equitación,
el trabajo; y si e s t a m a n o á m a s d e su d u r e z a t i e n e los d e -
dos e s p a t u l a d o s , se v u e l v e mas activa aun. L a p e r s o n a do
m a n o b l a n d a y espatulada, es p e r e z o s a de cuerpo y t e m e
la fatiga, p e r o es a m a n t e d e i r u i d o , d e l e s p e c t á c u l o , del m o -
v i m i e n t o . T o d a m a n o floja, indica propensión natural á lo
maravilloso.
L a m a n o elemental, c o n l o s d e d o s rígidos ó p o c o á g i l e s ,
c o n el p u l g a r t r u n c a d o , a l g u n a vez r e m a n g a d o , de p a l m a a n -
c h a y dura, es la d e los l a b r a d o r e s , de las g e n t e s d e d i c a d a s
á l o s trabajos bastos, d e sentidos g r o s e r o s , p e r e z o s o s y d e
imaginación lenta.
L a m a n o necesaria t i e n e gran p u l g a r , o f r e c i e n d o la ter-
c e r a falange de cada dedo la forma de u n a espátula; es la
d e aquellas g e n t e s intrépidas é industriosas; d e los h a c e n -
distas, d e l o s a b o g a d o s , de las g e n t e s de n ú m e r o s y de
n e g o c i o s . "Las g e n t e s d e m a n o espatulada, dice M. d'Ar-
113
 QUI DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
p e n t i g n i , p o s e e n el i n s t i n t o y en el más alto g r a d o el s e n -
t i m i e n t o de la vida positiva, r e i n a n d o por su i n t e l i g e n -
cia natural sobre el m u n d o de las cosas y de los i n t e r e s e s
materiales; d e d i c a d o s al trabajo manual, á la a c c i ó n , y
d o t a d o s por c o n s i g u i e n t e de s e n t i m i e n t o s más activos q u e
d e l i c a d o s , les es m a s fácil la c o n s t a n c i a en el amor q u e á los
c o r a z o n e s i n c l i n a d o s á la p o e s í a . L a s m a n o s g r a n d e s e n
espátula se e n c u e n t r a n en m u c h o m a y o r n ú m e r o en E s c o -
cia que e n Inglaterra; en I n g l a t e r r a q u e en F r a n c i a ; en
F r a n c i a q u e en España; en suma, las m a n o s espatuladas
s o n aptas para las ciencias que se c o n c r e t a n al m o d o d e
ser físico."
L a m a n o artística, s e g ú n el autor de la Ciencia de la ma-
no, p r e s e n t a tres t e n d e n c i a s m u y diferentes: c o n la agilidad,
un p e q u e ñ o pulgar y una palma desarrollada sin e x c e s o s ,
tiene p o r o b j e t o lo bello por la forma: a n c h a , g r u e s a y cor-
ta, c o n un g r u e s o pulgar, se p r o p o n e la riqueza, la g r a n -
deza y la fortuna: g r a n d e y m u y dura, t i e n d e á l o s placeres
s e x u a l e s . L a s tres o b e d e c e n á la inspiración y sou relativa-
m e n t e inaptas para las artes m e c á n i c a s . L a primera p r o c e d e
p o r el entusiasmo; la s e g u n d a por la astucia; la última pol-
las s u g e s t i o n e s de la voluptuosidad.
L a m a n o útil, de dimensión m e d i a n a , m a s b i e n g r a n d e
que p e q u e ñ a , t e n i e n d o l o s dedos n u d o s o s , la falange e x t e -
rior cuadrada, es decir, c u y o s do= lados se p r o l o n g a n para-
l e l a m e n t e ; la p a l m a mediana, c ó n c a v a , b a s t a n t e fuerte y el
p u l g a r g r a n d e , es la de las g e n t e s aptas para organizar,
clasificar, regularizar, simetrizar; e s t a es la m a n o de los b u -
rócratas, de los profesores y de t o d o s aquellos que, t a n t o
p o r sus g u s t o s c o m o por sus c o s t u m b r e s , s o n calmosos y
tranquilos; éstas son las m a n o s m á s c o m u n e s .
L a m a n o filosófica t i e n e la p a l m a bastante g r a n d e y elás-
tica, c o n los d e d o s n u d o s o s , la falange e x t e r i o r casi cua-
drada, casi c ó n i c a y f o r m a n d o , á causa del s e g u n d o n u d o ,
una e s p e c i e d e e s p á t u l a ovoidea; el p u l g a r g r a n d e , i n d i c a n -
d o t a n t a l ó g i c a c o m o decisión, es decir, f o r m a d o de d o s
falanges de igual l o n g i t u d c o n corta diferencia. P o r l o s n u -
dos, d i c e el autor de la Ciencia de la mano, las m a n o s filo-
sóficas t i e n e n el c á l c u l o , las d e d u c c i o n e s m a s ó m e n o s ri-
g o r o s a s y el m é t o d o ; por la falange casi c ó n i c a t i e n e n la
i n t u i c i ó n do u n a p o e s í a relativa, y yor el c o n j u n t o , c o m -
p r e n d i e n d o el pulgar, el i n s t i n t o de la metafísica."
L a m a n o física es de t o d a s la m á s bella y rara. Relativa-
m e n t e á la p e r s o n a es p e q u e ñ a y fina. Grande c o n la p a l m a
m e d i a n a , los d e d o s sin n u d o s y l i g e r a m e n t e ondulados, la
falange exterior larga y afilada, el pulgar e l e g a n t e y p e -
q u e ñ o , p o s e e la fuerza y la c o m b i n a c i ó n , p e r o carece de
sencillez: esta es la m a n o de las g e n t e s d o t a d a s de una
gran i n t e l i g e n c i a y de u n g e n i o agradable; la m a n o de las
personas amables y de b u e n a compañía; la m a n o de t o d o s
aquellos que en las diversas clases de la s o c i e d a d se elevan
Tior e n c i m a de los o t r o s , p o r sus cualidades, sus virtudes y
la superioridad d e sus p e n s a m i e n t o s .
E n fin, las m a n o s mixtas, cuyas líneas indecisas p a r e c e n
p e r t e n e c e r á d o s t i p o s diferentes, son aquellas de i d e a s in-
termediarias, aficionadas á profesiones que n o son n i libe-
rales ni m a n u a l e s , tales c o m o la p r á c t i c a del arte indus-
trial, la literatura comercial, la m e c á n i c a artística. P r o p o -
n i é n d o s e m u c h a s cosas, las m a n o s mixtas n o sobresalen, sin
e m b a r g o , en n i n g u n a .
T a l e s son los principios f u n d a m e n t a l e s d e la quirognomo-
nia que p r e p a r a , c o m o so v é , el t e r r e n o sobre el q u e s e
ejerce la q u i r o m a n c i a . D e s p u é s de h a b e r descrito l o s di-
v e r s o s t i p o s de las m a n o s , s a c a t a m b i é n d e d u c c i o n e s c o m -
p l e m e n t a r i a s d e l o s d e d o s . E l p u l g a r es de t o d o s ellos, el
q u e facilita m a y o r e s e n s e ñ a n z a s . N e w t o n , si es p e r m i t i d o
citarle aquí, ha dicho: "A falta d e otras p r u e b a s , el p u l g a r
bastaría p a r a c o n v e n c e r m e d e la e x i s t e n c i a d e D i o s . " E l
p u l g a r o p o u i b l e es, e n e f e c t o , el atributo distintivo del
h o m b r e ; por él s e distingue d e l m o n o , al que la m a n o dis-
t i n g u e del r e s t o de l o s a n i m a l e s ; p e r o n o es fácil pasar de
aquí, á las c o n c l u s i o n e s de los q u i r o m á n t i c o s . S o b r e Jaraíz
del pulgar, d i c e n e s t o s , r a d i c a el s i g n o de la v o l u n t a d ra-
zonable. E n la p r i m e r a falange se halla el signo de la l ó g i -
c a y del r a c i o c i n i o ; en la s e g u n d a el d e la i n v e n c i ó n y de
la iniciativa. E n r e s u m e n , un p u l g a r p e q u e ñ o , anuncia u n
ánimo irresoluto ; u n p u l g a r g r a n d e , el p a t r i m o n i o de las
p e r s o n a s c u y a c a b e z a g o b i e r n a ; el p u l g a r e s la fuerza, la
voluntad, la lógica, la p o t e n c i a . Voltaire t e n i a unos p u l g a r e s j
e n o r m e s . L o s d e m á s d e d o s m u y c o r t o s y m u y g r u e s o s , in- •
dioan crueldad. L o s d e d o s l a r g o s y finos s o n los de los di- i
p l o m á t i c o s , de los t r a m p o s o s , de los artistas.
1
L a quirognomonia divide aun los h o m b r e s en d o s c a t e -
g o r í a s ; 'os que t i e n e n los d e d o s lisos y los que l o s t i e n e n ,
n u d o s o s . E n t r e los p r i m e r o s se e n c u e n t r a n la i m p r e s i o n a - I
DE LA MASONERÍA 898
bilidad, la e s p o n t a n e i d a d , la i n s t r u c c i ó n , la i n s p i r a c i ó n
m o m e n t á n e a , q u e r e e m p l a z a el cálculo, el capricho, la fa-
i c u i t a d de juzgar á p r i m e r a v i s t a , y por c o n s i g u i e n t e el
g u s t o p o r las artes. E n t r e los s e g u n d o s , ó sea e n t r e los
h o m b r e s que t i e n e n los dedos n u d o s o s , al contrario atesti-
g u a n la reflexión, el o r d e n , la a p t i t u d p o r l o s n ú m e r o s y
p o r l a s c i e n c i a s e x a c t a s , c o m o la m e c á n i c a , la agricultura,
la a r q u i t e c t u r a , l o s p u e n t e s y c a m i n o s , la n a v e g a c i ó n y
t o d o Jo q u e r e q u i e r e , e n u n a palabra, la a p l i c a c i ó n d e la
i n t e l i g e n c i a . L a p r i m e r a f a l a n g e , l a f a l a n g e d e la u ñ a d e
l o s d e d o s , t i e n e t r e s v a r i e d a d e s e n su f o r m a : p u n t i a g u d a
c o n l o s d e d o s lisos; c u a d r a d a c o n los d e d o s lisos t a m b i é n , y
e s p a t u l a d a c o n los d e d o s , y a lisos, y a n u d o s o s .
L o s d e d o s p u n t i a g u d o s , d i c e el autor de los Misterios de
la mano, i n d i c a n religión, é x t a s i s , poesía, i n v e n t i v a ; l o s d e -
d o s c u a d r a d o s s o n o r d e n , o b e d i e n c i a á las c o s a s p a c t a d a s ,
o r g a n i z a c i ó n , r e g u l a r i z a c i o n , simetría, r e f l e x i ó n , p e n s a -
m i e n t o , razón; p o r ú l t i m o , l o s d e d o s e s p a t u l a d o s son r e s o -
l u c i ó n , n e c e s i d a d del m o v i m i e n t o físico, a c c i ó n , instinto de
la v i d a p o s i t i v a , i n t e r e s e s m a t e r i a l e s , a m o r sin ternura,
afán p o r lo c o n f o r t a b l e y, f r e c u e n t e m e n t e t a m b i é n , a s t u c i a
y n e c e s i d a d de h a c e r s e ver.
T e r m i n a r e m o s estas citas sobre la ciencia quirognomó-
nica, d a n d o u n a l i g e r a ojeada á la parte e s p e c i a l que c o n -
c e d e á las m a n o s de la mujer. D e c i e n m u j e r e s e n F r a n c i a ,
dice el g r a n m a e s t r o del arte, c o n c e p t u ó que cuarenta
c o r r e s p o n d e n al tipo c ó n i c o , t r e i n t a al t i p o c u a d r a d o , y
treinta al tipo en espátula. Muy p o c a s s o n las mujeres q u e
t i e n e n l o s d e d o s nudosos; p o c a s s o n t a m b i é n las que se h a -
llan d o t a d a s del espíritu d e c o m b i n a c i ó n (es b i e n sabido,
sin e m b a r g o , l o que s a b e n t a n h á b i l m e n t e m a q u i n a r p a r a
e n g a ñ a r ' á u n m a r i d o ó á un amante). L a s m u j e r e s de pal-
m a dura, d e d e d o s cónicos y pulgar p e q u e ñ o , s o n a m a n t e s
d e t o d o lo q u e brilla y se dejan g o b e r n a r f á c i l m e n t e p o r
la p e r e z a , la fantasía y l a sensualidad. L a s m a n o s d e d e d o s
afilados, lisas, p u n t i a g u d a s y c o n u n p e q u e ñ o pulgar, d e
p a l m a e s t r e c h a y e l á s t i c a , s i n flojedad, s e ñ a l a n el g u s t o
p o r l o s p l a c e r e s , e n l o s q u e el a l m a y el c o r a z ó n t o m a n
m a s p a r t e q u e l o s s e n t i d o s y el espíritu. E l tipo c u a d r a d o
es el tipo d e las m u j e r e s c o q u e t a s , h á b i l e s y a m b i c i o s a s .
¿El arte d e la quirognomonia, c o n c l u y e p r e g u n t a n d o el
a u t o r e n c i c l o p e d i s t a q u e n o s suministra e s t o s d a t o s , es u n
arte v e r d a d e r o ? A l m e n o s , c o n t e s t a , es u n arte g a l a n t e .
P a l m a dura, d e d o s afilados, m a n o cuadrada; es decir, i n d o -
lencia, lujuria, c o q u e t e r í a , ¡hé aquí la p a r t e de las señoras!
L a quirognomonia, c o n c l u y e p o r último, afirmando, es u n
arte e n g a ñ a d o r ; á falta de otras p r u e b a s , esta última b a s -
taría" (*).
Q U I R O L O G Í A — E n t r e las ciencias que c o m p r e n d e la
Masonería, l l a m a d a oculta, se e n c u e n t r a la quirología. Esta
c i e n c i a se o c u p a del l e n g u a j e p o r m e d i o de los dedos; p o r -
que u n a de las ventajas m a s preciosas d e la m a n o , es la de
ser auxiliar de la palabra, s u s t i t u y e n d o al ó r g a n o l e n g u a y
s i r v i e n d o . d e m e d i o de e x p r e s i ó n á los s o r d o - m u d o s .
L a m a n o , c o m o i n s t r u m e n t o q u e se halla en r e l a c i ó n i n -
c e s a n t e c o n el c e r e b r o , c o n ese m i s t e r i o s o t e m p l o lleno d e
maravillas, c o n esa m a n s i ó n del p e n s a m i e n t o y del e n t e n -
d i m i e n t o , se halla a m o l d a d a y en r e l a c i ó n c o n el m a y o r ó
m e n o r desarrollo c e r e b r a l y en armonía c o n su m a y o r ó
menor grado de perfección.
L o s dedos reciben los nombres siguientes: pulgar (po-
l l e x , s i g n o del p o d e r ) ; í n d i c e (indicador); d e d o d e l m e d i o
(medius); anular (que r e c i b e el anillo, á c o n s e c u e n c i a de l a
c r e e n c i a d e los a n t i g u o s , d e q u e este d e d o se h a l l a b a e n
c o r r e s p o n d e n c i a c o n el c o r a z ó n , p o r m e d i o d e u n n e r v i o
especial, p o r c u y a c i r c u n s t a n c í a l o c o n s i d e r a b a n s i n o c o m o
el m a s i m p o r t a n t e d e los c i n c o d e la m a n o , c o m o e l m a s
d i g n o al m e n o s d e l l e v a r el anilloe, g a g e d e afecto ó s e ñ a l
de a l g u n a d i g n i d a d ) , y m e ñ i q u e ( ó a u r i c u l a r , p o r s e r el
ú n i c o q u e p u e d e i n t r o d u c i r s e e n el oído).
A l a b a t e L ' E p é e c o r r e s p o n d e la gloría d e h a b e r s i d o el
p r i m e r o q u e sacó partido de e s t e i n g e n i o s o l e n g u a j e , f u n -
d a n d o la útilísima c u a n t o h u m a n i t a r i a "Institución d e s o r -
d o - m u d o s , " d a n d o á las c i e n c i a s , á las artes y á la s o c i e -
dad u n n ú m e r o de i n d i v i d u o s que, sin esta dichosa i n v e n -
ción, c o n d e n a d o s e t e r n a m e n t e á su d e s g r a c i a d a suerte, n o
h u b i e r a n sido m a s que una c a r g a p e s a d a p a r a sus s e -
mejantes.
P o r la " d i g i t a c i ó n " ( t a c t o de los d e d o s ) se suple h o y
t a m b i é n la falta de la vista. R a g o n dice q u e se p o d r í a n ci-
tar m u l t i t u d de e j e m p l o s de algunos c i e g o s q u e h a n indi-
c a d o los c o l o r e s , las m o n e d a s , los n a i p e s d e u n a baraja, y
otros q u e han l l e g a d o á m o d e l a r figuras e n y e s o , s e m e -
j a n t e s en t o d o á las que les sirvieron d e m o d e l o (#).
QUIROMANCIA—(Palabra compuesta del g r i e g o , que
 Sgg ¡ •. • = DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
significa m a n o y adivinación). A d i v i n a c i ó n q u e se h a c e p o r
el e x a m e n d e las líneas d e la m a n o . L a quiromancia viene
d e la I n d i a y e s , al d e c i r d e l o s a u t o r e s m a s c o m p e t e n t e s ,
t a n antigua c o m o el m u n d o . S e g ú n se afirma, e s t e arte fué
cultivado por los filósofos y los sabios m a s c é l e b r e s de la
A n t i g ü e d a d , y p r a c t i c a d a en R o m a , en d o n d e estaba m u y
e n bosra e n los t i e m p o s de Juvenal. P l a t ó n , A r i o s t o , Galia-
n o , A l b e r t o el Grande, P t o l o m e o , A v i c e n a , A v e r r o e s , A n -
t i o c o , T i b e r i o , Tricasio, Traisnier, B e l o t , P e r r u c h i o y a l g u -
n a s otras c e l e b r i d a d e s , se o c u p a r o n d e la a d i v i n a c i ó n p o r
el e x a m e n d e la m a n o . C u é n t a s e q u e h a b i e n d o e n c o n t r a d o
H e r m e s , s o b r e u n altar d e d i c a d o á H é r c u l e s , un libro e s -
crito en c a r a c t e r e s de o r o , l o envió á A l e j a n d r o c o m o "una
o b r a d i g n a de la a t e n c i ó n de u n g e n i o i n v e s t i g a d o r y ele-
v a d o . " E s t e libro, r e d a c t a d o en árabe, fué v e r t i d o al latin
por Impano.
E s b i e n n o t o r i a la i m p o r t a n c i a que t u v o la quiroman-
cia e n t r e l o s e g i p c i o s , l o s asirios, l o s h e b r e o s y los cal-
d e o s . E l p u e b l o judío c o n t ó á m i l l a r e s sus quirománticos.
S a l o m ó n h a b l a d e e s t e arte, s u p o n i é n d o l o m u y p e r f e c c i o
nado entre los hebreos. El emperador Augusto pasaba por
ser u n o de los quirománticos de m a y o r m é r i t o . L a quiro-
mancia, c o m o se c r e e m u y f u n d a d a m e n t e , t u v o sus d o c t o r e s
q u e a n d u v i e r o n m u y divididos e n t r e sí, c o n r e s p e c t o á este
arte. S e dividía en física y a s t r o l ó g i c a . P o r la primera
s e g ú n c r e í a n se p o d i a c o n o c e r la i n c l i n a c i ó n de los h o m -
b r e s p o r m e d i o d e la r e l a c i ó n q u e s u p o n í a n existia e n -
t r e las líneas de la m a n o y las p a r t e s i n t e r i o r e s del c u e r p o ,
c o m o el h í g a d o , el c o r a z ó n , el c e r e b r o , e t c . Con l a m a n o se
e x a m i n a b a p o r m e d i o d e sus líneas, la influencia d e l o s pla-
n e t a s ; p r e t e n d i e n d o que se p o d i a d e t e r m i n a r el c a r á c t e r
de u n a p e r s o n a y p r e d e c i r su porvenir.
Corveo, u n o de los a u t o r e s más r e p u t a d o s que se o c u p a -
r o n de e s t e arte, p r e t e n d e y p r o b ó , q u e e x i s t e n c i e n t o se-
senta y- d o s e s p e c i e s J e m a n o s . Patricio T r i c a s i o n e g ó el
h e c h o , y no reconoce más que ochenta especies; después
v i n i e r o n Isac K e m k e r q u e n o quiso admitir m á s q u e s e s e n t a
y dos; T a m e r o que l a s r e d u j o á cuarenta; I n d a g i n o á t r e i n t a
y s i e t e ; J u a n Cero á v e i n t e ; C o m p o s t o á o c h o ; P e r r u c h i o á
siete; Pamfilio á seis y J u a n B e l o t á cuatro. Como se vé, t a n
solo bajo esta b a s e , p u e d e n fundarse c i e n t o s e s e n t a y seis
sistemas de.quiromancia, porque nada impide que puedan
introducirse numerosos intermediarios.
L a quiromancia, s e g ú n la E n c i c l o p e d i a Universal, fué
m u y h o n r a d a e n E u r o p a durante la E d a d M e d i a ; y c u a n -
d o las p e r s e c u c i o n e s c o n t r a l o s a s t r ó l o g o s y l o s h e c h i c e -
ros, n o p e r m i t i e r o n q u e e s t a c i e n c i a fuese p ú b l i c a m e n t e
profesada, l o s quirománticos se refugiaron entre las razas
proscritas, v i n i e n d o á ser el e s t u d i o favorito de los b o -
h e m i o s , que l l e g a r o n á crearse u n a especialidad en el arte
de l e e r el p o r v e n i r en la p a l m a de la m a n o . M u c h o s p a g a -
r o n c o n la vida el ejercicio d e t a n p e l i g r o s a profesión, que
a c a b ó p o r d e s a p a r e c e r p o c o d e s p u é s . L a a n t i g u a quiroman-
cia, n o e r a m á s q u e u n a d e las r a m a s d e la cabala, á
c u y o e s t u d i o se d e d i c a r o n c o n t a n t o afán l o s m a s o n e s h e r -
m é t i c o s , así es q u e e s t o s , y t o d o s l o s cabalistas, c o n s i d e r a -
b a n la m a n o h u m a n a c o m o el m i c r o c o s m o del h o m b r e ,
p r e t e n d i e n d o que e s t a d e b e llevar t o d o s los s i g n o s de la
armonía q u e d e b e existir e n t r e su c o n s t i t u c i ó n física y m o -
ral y su destino. Así, p u e s , p o r las diversas líneas q u e la
m a n o l l e v a i m p r e s a s , y t o m a n d o de la q u i r o g n o m o n i a al-
g u n a s o b s e r v a c i o n e s , es c o m o s e f o r m u l ó la c i e n c i a d e la
adivinación. E x p l i c a r e m o s s o m e r a m e n t e su m e c a n i s m o .
Casi t o d o s l o s c o n o c i m i e n t o s s o b r e la m a n o estriban en las
t r e s principales líneas, que el ojo m e n o s ejercitado d e s c u b r e
s o b r e su p a l m a , y q u e p a r t i e n d o de las i n m e d i a c i o n e s del
n a c i m i e n t o del í n d i c e , atraviesan la m a n o f o r m a n d o una
e s p e c i e de M. L a p r i m e r a de estas l í n e a s , que es la que se
halla m á s i n m e d i a t a á los d e d o s , se l l a m a línea del corazón;
la s e g u n d a ó sea la del m e d i o , t o m a el n o m b r e de línea de
cabeza, y p o r ú l t i m o la t e r c e r a , q u e c o n t o r n e a la b a s e del
p u l g a r , se l l a m a línea de vida. E s t a s t r e s l í n e a s m a d r e s ,
r e p r e s e n t a n , p u e s , la trinidad d e la e x i s t e n c i a h u m a n a ; el
c o r a z ó n ó la s e n s a c i ó n ; la c a b e z a ó la i n t e l i g e n c i a ; la vida
ó la a c c i ó n . A d e m á s de estas t r e s , e x i s t e n otras líneas i m -
p o r t a n t e s , c o m o s o n : la línea saturnina ó saturniana, que
c o r t a en c i e r t o m o d o el h u e c o de la m a n o , e n dos p a r t e s ,
e m p e z a n d o en el n a c i m i e n t o d e l m é d i u m y c o n t i n u a n d o
p e r p e n d i c u l a r m e n t e h a s t a lo bajo d e la m a n o ; la línea he-
pática , q u e arranca del n a c i m i e n t o del d e d o p e q u e ñ o obli-
c u a n d o hasta l o s c o n t o r n o s d e l d e d o pulgar; la línea del sol,
q u e p a r t e d e l n a c i m i e n t o del anular y v a á e n s a m b l a r ver-
t i c a l m e n t e en el h u e c o de la m a n o . T o d a s estas l í n e a s t i e n e n
u n a significación particular, c o n s i s t i e n d o el arte de la
quiromancia, e n saber sacar i n d u c c i o n e s de estos s i g n o s ,
DB LA MASONERÍA = QUI
p a r a p r e d e c i r el p o r v e n i r , ó cuando m e n o s , p a r a s a b e r e x -
plicar los c a r a c t e r e s , el t e m p e r a m e n t o y las c o n d i c i o n e s d e
s a l u d de c a d a individuo. H é aquí sin entrar en los m i n u c i o -
sos d e t a l l e s de la quiromancia , los e l e m e n t o s p r i m o r d i a l e s
de e s t e g é n e r o de adivinación. E n quiromancia, la palma de
la m a n o se divide d e s d e l u e g o en diversos cuartos, de tal
m o d o , que se p u e d a precisar la situación de los s i g n o s y
líneas de que se t r a t e ; así las p e q u e ñ a s e m i n e n c i a s que se
e n c u e n t r a n encifna de c a d a u n o d e los d e d o s , se llaman
monts ( m o n t e s ) , d e s i g n á n d o s e el c o r r e s p o n d i e n t e al í n d i c e ,
c o n el n o m b r e de m o n t e de Júpiter; el m o n t e de S a t u r n o ,
correspionde al m é d i u m ; el de A p o l o al anular; el d e M e r -
curio al auricular; el d e Marte es la p a r t e c a r n o s a de la
m a n o que se e n c u e n t r a j u n t o al m o n t e Mercurio; el m o n t e
de la luna s i g u e al p r e c e d e n t e y d e s c i e n d e h a c i a la m u ñ e c a ;
el m o n t e de V e n u s se halla f o r m a d o p o r la raiz del p u l g a r
y circuido por la línea de vida, y p o r ú l t i m o la llanura de
M a r t e , es l o q n e s e l l a m a v u l g a r m e n t e el h u e c o de la m a n o .
M. D e s b á r o l l e s , d i c e q u e "cada u n o d e estos m o n t e s , r e c i b e
del p l a n e t a al cual e s t á c o n s a g r a d o u n a influencia favora-
b l e ó funesta, s e g ú n s e a m a s ó m e n o s p e r f e c t o su desarrollo,
ó q u e los s i g n o s que se e n c u e n t r a n , sean m á s ó m e n o s
v e n t u r o s o s . E l e x c e s i v o desarrollo de a l g u n o de estos m o n -
t e s a c u s a el e x c e s o de las p a s i o n e s , d e los v i c i o s , ó d e las
v i r t u d e s , que su p r e s e n c i a p r o n o s t i c a , así c o m o la falta de
p r o m i n e n c i a i n d i c a t o d o lo contrario. L o m i s m o s u c e d e c o n
las l í n e a s : c u a n t o m a s largas y p r o n u n c i a d a s ' s e a n estas,
m a s fácil es el p o d e r p r o n o s t i c a r s o b r e ellas c o n certeza.
H é aquí lo q u e se p u e d e l e e r al e x a m i n a r u n a m a n o abierta
y t e n d i d a , s e g ú n los jirincipios d e la quiromancia. Jil monte
de Júpiter, i n d i c a e n aquél que lo p o s e e , la viveza, u n a i n t e -
l i g e n t e a m b i c i ó n , el g u s t o p o r los h o n o r e s , la religiosidad y
el amor por la n a t u r a l e z a y p o r la familia, (por e x c e s o si se
halla m u y d e s a r r o l l a d o , p o r defecto e n caso c o n t r a r i o ) . E l
monte de Saturno, indica de i g u a l m o d o , la p r u d e n c i a , la
sabiduría, la ironía y la c h a n z a . E l d e Apolo, i n d i c a el g u s t o
p o r las letras y las artes, el a m o r h a c i a t o d o l o que brilla,
al fausto, á la m a g n i f i c e n c i a , á la riqueza, la gloria, la c e l e -
bridad y el é x i t o ; d e n o t a t a m b i é n la i n t e l i g e n c i a , el i n g e n i o
el a m o r de lo b e l l o , la t o l e r a n c i a r e l i g i o s a y la b e n e v o l e n -
cia. E l de Mercurio a c u s a g u s t o p o r la ciencia, aptitud
c o m e r c i a l , industrial, inventiva, i n t e l i g e n c i a administrativa,
r a p i d e z de c o n c e p c i ó n , d e a c c i ó n y de p e n s a m i e n t o ; amor
á la l u c h a del trabajo; espíritu p r á c t i c o , i n t e l i g e n c i a en n e -
g o c i o s , e l o c u e n c i a . E l monte de Marte, valor, r e s o l u c i ó n ,
a b n e g a c i ó n , e n t e r e z a , dignidad, c a l m a , s a n g r e fria, r e s i g n a -
ción, d o m i n a c i ó n d e sí m i s m o , resistencia, a m o r al d e r e c h o ,
á la justicia y á la v e r d a d . E l d e la Luna, m i s t i c i s m o , a m o r
á las ilusiones, i m a g i n a c i ó n , ternura, c a s t i d a d , m e l a n c o l í a ,
c o m p a s i ó n , c a r i d a d , dulzura. E l de Venus, g r a c i a , a m o r á
la b e l l e z a e x t e r i o r , n e c e s i d a d de amar, d e s e o de agradar,
a f e c c i ó n , amor de l o s s e n t i d o s , b e n e v o l e n c i a e x t r e m a , faci-
l i d a d para e n a m o r a r s e , a p t i t u d p a r a l o s ejercicios c o r p o r a -
l e s y las b e l l a s formas y m o d a l e s . " A estas i m p o r t a n t e s
n o t i c i a s s o b r e l o s m o n t e s , M. D e s b á r o l l e s a ñ a d e : "Si u n
m o n t e es m á s d u r o q u e l o s otros, t o d o s l o s d e m á s c e d e n
sus c u a l i d a d e s e n b e n e f i c i o de e s t e , del q u e en c i e r t a m a -
n e r a v i e n e n á ser l o s vasallos; así, si el m o n t e de J ú p i t e r ,
asiento de la a m b i c i ó n , es m u c h o m á s a p a r e n t e que los
o t r o s , i n d i c a r á el orgullo e x c e s i v o , la d e s m e d i d a a m b i c i ó n ,
etcétera."
P a s a n d o á las líneas m a d r e s q u e h e m o s i n d i c a d o ( l a del
c o r a z ó n , la d e la c a b e z a y la d e la vida) l a p r i m e r a c u a n d o
s e p r e s e n t a b i e n l i m p i a y definida y c o l o r a d a en t o d a s u
l o n g i t u d , significa b u e n c o r a z ó n , a f e c c i ó n fuerte y d i c h o s a .
" S e g ú n la m a y o r ó m e n o r l o n g i t u d d e la línea del c o r a z ó n ,
dice el autor de l o s Misterios de la mano, p o d r é i s j u z g a r d e
la fuerza ó d e la debilidad; si falta p o r la p a r t e alta y n o
e m p i e z a h a s t a la altura del m o n t e de Saturno, se amará más
s e n s u a l m e n t e que n o de corazón; se p o d r á aficionar p e r o
será á c a u s a ó p o r l o s p l a c e r e s sensuales. Si la línea p a r t e
d e J ú p i t e r y n o l l e g a á M e r c u r i o , es señal de a m a r d e cora-
z ó n ; la p a r t e alta de la l í n e a (del l a d o d e Júpiter) i n d i c a el
a m o r i d e a l ; la p a r t e inferior es el a m o r sensual. E s t a línea
quebrada en mil f r a g m e n t o s , i n d i c a i n c o n s t a n c i a en a m o r
y en amistad, y m e n o s p r e c i o h a c i a las m u j e r e s . U n a r o t u r a
es s i e m p r e signo de debilidad. Si la línea del c o r a z ó n f o r m a
c a d e n a , es señal de i n c o n s t a n c i a y n u m e r o s o s a m o r e s . Cuan-
do su color es de un vivo e n c a r n a d o , i n d i c i o es d e un a m o r
a r d i e n t e y v i o l e n t o ; d e s c o l o r i d a y a n c h a , es la fria i n t e m p e -
r a n c i a y s i g n o del h o m b r e e s t r a g a d o . S i se u n e e n t r e el
pulgar y el í n d i c e c o n la l í n e a d e c a b e z a y la d e vida, es
p r e s a g i o funesto, el de u n a m u e r t e v i o l e n t a ; si se e n c u e n t r a
en ambas m a n o s , y si en t o d o su r e c o r r i d o e s t a línea se en-
curva h a c i a la línea de c a b e z a , es disposición al crimen,
 QUI DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
A t r a v e s a d a por otras líneas que no sean la principal, es
p r e s a g i o de d e c e p c i o n e s y de desventuras e n las afeccio-
nes, etc."
"La línea de c a b e z a , recta, larga y colorada, d e n o t a u n
juicio sano, u n a i n t e l i g e n c i a lucida y una g r a n firme volun-
t a d , si avanza h a c i a M a r t e , p e r o si al c o n t r a r i o ésta d e s -
c i e n d e del lado del m o n t e de la L u n a , i n d i c a u n espíritu
m a s frivolo, é inclinado a l o r o m a n c e s c o , y si se inclina sensi-
b l e m e n t e á este lado, es indicio cierto de' locura. Si p o r el
contrario, la línea d e c a b e z a se e n d e r e z a y se dirige h a c i a
el lado de los m o n t e s , a m e n a z a c o n un daño cuya n a t u r a l e z a
g e n e r a l m e n t e se indica por el m o n t e hacia el cual se i n -
clina, etc."
L a línea de vida es la que j u e g a el p a p e l m a s i m p o r t a n t e
en la quiromancia. E s t a línea larga, b i e n formada y dulce-
m e n t e c o l o r e a d a , r o d e a n d o c o m p l e t a m e n t e el m o n t e d e l
pulgar, es el a n u n c i o d e una larga y v e n t u r o s a vida. P á l i d a
y ancha, indica instintos ruines, m a l a salud; corta, es una
vida de corta d u r a c i ó n ; quebrada en una m a n o y débil en
la otra, es e n f e r m e d a d g r a v e ; g r u e s a en todas sus partes, es
la cólera l l e g a n d o hasta la bestialidad; a h u e c a d a profunda-
m e n t e , b r u s c o , brutalidad; larga y afilada, m e l a n c o l í a , en-
vidia, carácter receloso; arrugada, anuncia e n f e r m e d a d e s ;
un p u n t o profundo sobre la línea vital, es s i g n o d e m u e r t e
v i o l e n t a ; círculos sobre esta línea, ocasión de a s e s i n a t o ú
h o m i c i d i o ; d o s p u n t o s r e d o n d o s , p é r d i d a de la v i s t a , e t c .
L o s a n t i g u o s cabalistas d i v i d í a n la l í n e a d e vida e n sie-
te compartimentos, representando cada uno un inter-
v a l o de diez años, y e s t a e s c a l a i n d i c a b a la d u r a c i ó n de la
vida. C o l o c a b a n la p u n t a fija de la p i e r n a de u n c o m p á s
s o b r e la raiz del í n d i c e y la p u n t a d e la otra pierna en
m e d i o del m o n t e del S o l , y f o r m a b a n así u n a circular, p a -
s a n d o la p u n t a á través de la línea y dejando un e s p a c i o
q u e r e p r e s e n t a b a los diez p r i m e r o s a ñ o s d e la vida. P a r a
formar el s e g u n d o c í r c u l o , c o l o c a b a n la p u n t a del c o m p á s
d e s t i n a d a á f o r m a r los c í r c u l o s , entre el anular y el auri-
cular y c o m p l e t a b a n el círculo p a s a n d o t a m b i é n p o r e n -
c i m a de la linea de v i d a , de este m o d o t r a z a b a n el s e g u n d o
c o m p a r t i m e n t o de las d e c e n a s q u e r e p r e s e n t a b a v e i n t e
años, etc.
L a l í n e a saturnina es la del d e s t i n o , ó d e la fatalidad;
esta p a r t e y a de la línea de v i d a , y a de la llanura de M a r t e ,
ó aun de la a r t i c u l a c i ó n de la m u ñ e c a , ó del m o n t e de la
Luna; s e g ú n s e a c o n t i n u a ó quebrada, a n c h a , profunda ó
apenas marcada, así p r o m e t e una v i d a v e n t u r o s a ó de tor-
mentos.
L a l í n e a hepática a n u n c i a u n a salud florida, una s a n g r e
rica, la a r m o n í a en los fluidos, ó d i s p o s i c i o n e s contrarias,
s e g ú n sea mas ó m e n o s p r o n u n c i a d a y c o l o r e a d a .
L a linca del Sol a n u n c i a la gloria, la c e l e b r i d a d , el a m o r
al arte, la riqueza y el favor. A e s t o s diversos s i g n o s d e b e n
añadirse todavía: el anillo d e V e n u s , que f o r m a u n s e m i c í r c u l o
entre el anular y el auricular y que indica el a m o r d e s e n -
f r e n a d o , los placeres y la relajación. L a estrella q u e e x i s t e
o r d i n a r i a m e n t e , y a sea s o b r e los m o n t e s , y a s ó b r e l a s líneas,
i n d i c a casi s i e m p r e u n s u c e s o i n d e p e n d i e n t e de n u e s t r o
libre arbitrio; el c u a d r a d o q u e a n u n c i a la p o t e n c i a y la
e n e r g í a del ó r g a n o en d o n d e se halla c o l o c a d o ; el p u n t o
s i g n o de herida, de l o c u r a , d e d e s c u b r i m i e n t o científico;
la aureola que anuncia la gloria, el éxito ó la p é r d i d a de
un ojo; el r o m b o , que es el signo d e u n s e n t i m i e n t o ver-
g o n z o s o ; el triángulo que anuncia la a p t i t u d p a r a las c i e n -
cias; la cruz q u e g e n e r a l m e n t e es un s i g n o desfavora-
b l e , e s c e p t o c u a n d o se halla s o b r e el m o n t e J ú p i t e r e n
d o n d e a n u n c i a m a t r i m o n i o d e amor; las ramificaciones s o -
b r e t o d a s las líneas, q u e a n u n c i a n la e x h u b e r a n c i a e n la
cualidad; las cadenas, signo de c o n t r a r i e d a d e s , o b s t á c u l o s
y dificultades; las líneas curvas y q u e b r a d a s , c a m b i o s c o n -
trarios y luchas; las líneas aspilleradas, es decir, m u c h a s lí-
n e a s sueltas que vienen á formar cual una sola por su r e u -
n i ó n , son s i g n o de o b s t á c u l o , d e b i d o al m i s m o e x c e s o d e
savia ó de fuerza; formando e m b a r r a d o ó emparrillado, o b s -
táculo, d e s g r a c i a s y a c c i d e n t e s . P o r ú l t i m o , las uñas faci-
l i t a n - t a m b i é n algunas indicaciones a c e r c a d e l c a r á c t e r ó
salud d e una p e r s o n a . S u r e m a t e b l a n c o y r e g u l a r i n d i c a
f r e c u e n t e m e n t e de u n a m a n e r a b a s t a n t e precisa la p o s i c i ó n
ó r a n g o social; su color, el t e m p e r a m e n t o ; su r e g u l a r i d a d y
cultura, el a s e o d e l c u e r p o y la s e r e n i d a d d e l alma. L a r g a s
d e n o t a n ociosidad. E l avaro y el b o r r a c h o las d e s c u i d a n ,
el jugador y el h i p o c o n d r i a c o las deforman y martirizan;
DE LA MASONERÍA
el v o l u p t u o s o las m i m a , el m a n í a c o las mutila y el e n v i d i o -
so e n s a n g r i e n t a su c o n t o r n o .
T o d o s e s t o s s i g n o s se e n l a z a n y r e l a c i o n a n l o s u n o s c o n
los o t r o s , d a n d o l u g a r á mil c o m b i n a c i o n e s , cuyas i n t e r p r e -
t a c i o n e s , aventuradas s i e m p r e y f r e c u e n t e m e n t e c o n t r a d i c -
torias, c o n s t i t u y e n el arte d e la quiromancia.
E s t a ciencia, que h a b í a l l e g a d o á caer en u n d e s c r é d i t o
tan profundo c o m o m e r e c i d o , y q u e n o se p r a c t i c a b a m a s
q u e p o r los j i t a n o s y c h a r l a t a n e s , volvió á r e c o b r a r c i e r t o
valor é i m p o r t a n c i a , gracias á las curiosas i n v e s t i g a c i o n e s
del c a p i t á n D ' A r p e n t i g n i , q u e e n 1856 dio á luz un n o t a b l e
libro sobre la ciencia de la mano, p r e t e n d i e n d o la c r e a c i ó n
d e u n s i s t e m a e x a c t o b a s a d o sobre la l ó g i c a y el r a c i o c i n i o .
E s t a s o b s e r v a c i o n e s c r e a r o n escuela, y p r o n t o v i ó s e á
M. D e s b a r o l l e s abrir un curso c o m p l e t o d e quiromancia.
q u e fué s u m a m e n t e c o n c u r r i d o . Gracias á e s t o s d o s r e -
v e l a d o r e s y á sus discípulos, la quiromancia h a vuelto á re-
conquistar p a r t e de su antiguo r e n o m b r e y favor.
Empero ningún hombre de sana inteligencia podrá to-
m a r e n serio s e m e j a n t e r e n a c i m i e n t o . Si l o s m a s o n e s h e r m é -
ticos del siglo p a s a d o se o c u p a r o n del estudio de esta, así
c o m o de t o d a s las d e m á s ramas q u e c o m p r e n d e el cuadro
de las l l a m a d a s c i e n c i a s ocultas, n o fué s e g u r a m e n t e p a r a
cultivarlas y e n t r e g a r s e c i e g a m e n t e á su práctica, c o m o
m u c h o s quieren suponer, sino para analizarlas, con o b j e t o
do p o d e r discernir c o n p e r f e c t o c o n o c i m i e n t o , s e p a r a n d o
l o falso d e lo v e r d a d e r o y e s t a b l e c e r la c o n v e n i e n t e distin-
c i ó n e n t r e la ciencia y el c h a r l a t a n i s m o .
H o y n i n g ú n m a s ó n p o d r á considerar t a l r e n a c i m i e n t o ,
m a s que c o m o u n r e t r o c e s o t a n i n e s p e r a d o c o m o l a m e n t a -
b l e , q u e solo p u e d e e n c o n t r a r s u alimento e n l a supersti-
ción y e n la c r e d u l i d a d de la i g n o r a n c i a q u e c o n t a n t o
e m p e ñ o c o m b a t e la F r a n c m a s o n e r í a (#).
Q U I R O N — E n t r e l a s infidelidades h e c h a s p o r S a t u r n o á
su e s p o s a R h e a , allá en sus m o c e d a d e s , c u é n t a n s e sus a m o -
res c o n Filira, bella o c c e á n i d a c u y a fragilidad l e valió la
s e d u c c i ó n del p a d r e d e J ú p i t e r . S o r p r e n d i d o s l o s a m a n t e s
p o r la ofendida esposa, apeló S a t u r n o á la e s t r a t a g e m a d e
transformarse e n caballo. F i l i r a h u y ó á l o s m o n t e s p e l a s -
g o s y a l g u n o s m e s e s d e s p u é s dio á luz u n m o n s t r u o p a r t e
c a b a l l o p a r t e h o m b r e , q u e s e l l a m ó Centauro como espe-
cie y Quiron c o m o individuo. Saturno convirtió e n u n p o r -
t e n t o d e sabiduría á su n u e v o hijo, n o p u d i e n d o m e j o r a r l o
f í s i c a m e n t e , y l e d o t ó d e g r a n d e s h a b i l i d a d e s en m e d i c i n a ,
cirujía, adivinación, a s t r o n o m í a y música. F i l i r a murió d e s -
c o n s o l a d a y los dioses la c o n v i r t i e r o n e n tilo.
L a p r i m e r a e d a d d e su e x i s t e n c i a p a s ó l a Quiron e n l o s
m o n t e s c a z a n d o c o n D i a n a y e s t u d i a n d o el curso de l o s as-
t r o s . H a b i t ó l a r g o t i e m p o u n a g r u t a e n el m o n t e P e l i o n ,
q u e vino á ser p r o n t o la U n i v e r s i d a d d é l o s a n t i g u o s h é r o e s
y s e m i - d i o s e s d é la fábula: Céfalo, N é s t o r , P e l e o , M e l e a g r o ,
T e s e o , H i p ó l i t o , Ulises, D i ó m e d e s , Castor y P o l u x , B a c o ,
Jason, M e d e a s , A y a x y P r o t e s i l a o . S u p r i m e r discípulo e n
M e d i c i n a fué E s c u l a p i o , y e n A s t r o n o m í a H é r c u l e s . N o m -
b r a d o ayo d e Aquiles e n s e ñ ó á e s t e c é l e b r e caudillo l a s
artes de la guerra, e n t r e las que se c o n t a b a la cirujía, s i e n -
do o p i n i ó n c o m ú n q u e el n o m b r e Quiron del g r i e g o Chiron
derivado d e Cheis m a n o , s e d e b i ó á la b u e n a m a n o q u e t u -
v o en sus o p e r a c i o n e s quirúrgicas. F u é autor del c a l e n d a -
rio de los A r g o n a u t a s é i n v e n t o r de orgías y ritos b á q u i c o s .
S e l e a t r i b u y e n la c u r a c i ó n d e c i e r t a s e n f e r m e d a d e s al s o n
de la lira, u n o s p r e c e p t o s en v e r s o y u n l i b r o de v e t e r i n a -
ria. Quiron cayó h e r i d o p o r u n a d e las flechas q u e l a n z ó
H é r c u l e s á l o s c e n t a u r o s al p e r s e g u i r l e s e n e l p a i s d e M a -
l e a . D i ó l e el dardo e n la rodilla y c o m o e s t a b a e m p a p a d o
e n la v e n e n o s a p o n z o ñ a de la H i d r a de L e r n a , el m a l era
i n c u r a b l e . L o s dioses, a p i a d a d o s , l e p r i v a r o n de la i n m o r -
t a l i d a d e n la tierra, c o l o c á n d o l e e n t r e l o s s i g n o s d e l Z o -
diaco, bajo el n o m b r e d e Sagitario.
E s t e dios, clasificado e n t r e las divinidades subalternas,
fué e s p o s o d e la ninfa Cariclea, hija d e A p o l o , d e q u i e n
t u v o á Ociroe, j o v e n profetisa q u e r e v e l ó el p o r v e n i r á s u
p a d r e y á E s c u l a p i o , en c a s t i g o d e lo cual fué t r a n s f o r m a d a
e n y e g u a . Ovidio l l a m a á Quiron, S e m i n u s , Biformis y S e -
mifer. L o s m i t ó l o g o s le r e p r e s e n t a n tal c o m o i n d i c a su orí-
g e n y c o n u n arco en la m a n o . — R —
Q U I T R A S — F i e s t a a t e n i e n s e que se c e l e b r a b a el t e r c e r
dia de las a n t e s t e r i a s , y durante la cual c o c í a n e n m a r m i t a s
toda esperie de legumbres, ofreciéndolas á los muertos en
los altares d e B a c o y M e r c u r i o . — R —
LöJTL, 5 1 ,
 V i g é s i m a l e t r a d e l alfabeto e s p a ñ o l
y d é c i m a s e s t a entre las c o n s o n a n t e s .
T o m a d a de los l a t i n o s , e s t a l e t r a cor-
r e s p o n d e á la Olio d e los g r i e g o s y á
la resch d é l o s h e b r e o s y fenicios. L o s
r o m a n o s la d i e r o n e l e p í t e t o d e ca-
n i n a , p o r q u e e n c o n t r a b a n cierta r e -
l a c i ó n e n t r e su s o n i d o , y el g r u ñ i d o
del p e r r o c u a n d o se p r e p a r a p a r a
a c o m e t e r . E n las i n s c r i p c i o n e s a n t i g u a s s u e l e e m p l e a r s e
p a r a inicial de ciertos n o m b r e s , c o m o Moma, Megulus,
Méx.
C o m o s i g n o n u m e r a l , e n t r e l o s r o m a n o s valia 8 0 y c o n
u n t r a z o e n c i m a , 8 0 . 0 0 0 . E n t r e los g r i e g o s , a c e n t u a d a p o r
la p a r t e superior, equivalía á 1 0 0 y p o r la p a r t e inferior á
1 0 0 . 0 0 0 . E l resch d e l o s h e b r e o s valia 2 0 0 y c o n d o s p u n -
tos encima colocados horizontalmente 200.000.
E n química se e m p l e a para e x p r e s a r el m e t a l c o n o c i d o
c o n el n o m b r e de Modio.
E n e l s i m b o l i s m o m a s ó n i c o , e m p l é a s e c o n b a s t a n t e fre-
c u e n c i a la R.'., y a sola, y a j u n t o c o n otras i n i c i a l e s , c o n
d i s t i n t o significado. E s t a l e t r a m i s t e r i o s a se v e i a esculpi-
da s o b r e una de las c o l u m n a s d e l o s t e m p l o s de los Subli-
m e s M a e s t r o s P e r f e c t o s , Adelfos y E i l a d e l f o s , p a r t e d e c u y o
s i m b o l i s m o se e n c u e n t r a h o y r e p r o d u c i d o e n el g r a d o 3 1 . °
d e l R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o ; ésta j u n t o c o n la
N . \ q u e se v e i a s o b r e la otra c o l u m n a , significaba Meli-
gion Natural. S o b r e la j o y a distintiva d e l o s Grandes
Maestros Arquitectos, grado 12.° del Rito E s c o c é s Anti-
g u o y A c e p t a d o , es inicial d e Mab-banin, palabra d e p a s e
d e l m i s m o ; es t a m b i é n una d e las cuatro l e t r a s q u e c o n s -
t i t u y e n la palabra de p a s e d e l o s Caballeros d e la S e r -
p i e n t e de B r o n c e , g r a d o 25.° y de la S a g r a d a de l o s S o b e -
r a n o s C o m e n d a d o r e s del T e m p l o d e J e r u s a l e m , g r a d o 27.°-
d e l m i s m o rito, s i e n d o inicial d e la p a l a b r a Malp, apellido
d e l f u n d a d o r d e l p r i m e r o d e e s t o s g r a d o s . E n las m e d a l l a s
distintivas d e Past-Master, de la M a s o n e r í a d e R e a l A r c o ,
é n t r e l a s l e t r a s q u e l a c i r c u y e n , s u e l e v e r s e u n a R . \ en unas,
m i e n t r a s q u e e n otras ésta se h a l l a sustituida p o r u n a
K.'. L a primera i n d i c a q u e s o n de p r o c e d e n c i a francesa, en
las c u a l e s es inicial de Mey; las d e p r o c e d e n c i a I n g l e s a ó
a m e r i c a n a , l l e v a n u n a K . \ inicial de King, (rey). E n c u é n -
t r a s e t a m b i é n en m u c h o s g r a d o s d e l R i t o de Misraim y
m u y e s p e c i a l m e n t e en el g r a d o de R o s a ijí, e n l o s que t i e n e
distintas significaciones, s e g ú n los ritos; p o r ú l t i m o , en el
alfabeto filosófico h e r m é t i c o , e s t a l e t r a s e halla r e p r e s e n -
t a d a p o r el n ú m e r o 1 1 , t i e n e por geroglífico u n a línea r e c -
t a y es inicial d e Mueda, q u e , s e g ú n la i n s t r u c c i ó n d e l o s
J u e c e s F i l ó s o f o s D e s c o n o c i d o s , e n s e ñ a que es n e c e s a r i o
velar s o b r e la carrera d e l o s años, y que es n e c e s a r i o r e s -
g u a r d a r s e d e l d e l a t o r y s o b r e t o d o t e m e r l e (#). P a r a su
r e p r e s e n t a c i ó n s e g ú n los diferentes s i s t e m a s , v é a s e la l á -
mina 11. a
R . \ — I n i c i a l de Mespetable, Meal, Mito, Megular, Mefor-
modo («#).
-
R. . A.-.— A b r e v i a t u r a de Meal Arco.
R A — N o m b r e d e l Sol, d e la m i t o l o g i a e g i p c i a . S e le r e -
p r o d u c í a r e p r e s e n t a d o o r d i n a r i a m e n t e bajo la figura d e u n
h o m b r e c o n c a b e z a de h a l c ó n , y a de p i é é inmóvil, ó e n
actitud d e m a r c h a r , ó y a s e n t a d o sobre u n t r o n o , c o m o u n
r e c u e r d o e n este ú l t i m o caso, d e l r e i n a d o que habia ejerci-
d o e n E g i p t o , e n l o s t i e m p o s primitivos. E l Sol, c u y a r e v o -
l u c i ó n m a r c a y m i d e el t i e m p o , fué t o m a d o por el t i e m p o
m i s m o . A n t e s d e a m a n e c e r d á b a n l e el n o m b r e Tum ó Atum,
y bajo e s t a forma era c o n s i d e r a d o c o m o m a n a n t i a l d e
t o d o ser. E l Sol era y a u n d i o s , aun antes de h a b e r d a d o
á c o n o c e r p o r la m a n i f e s t a c i ó n l u m i n o s a , la e s e n c i a d e sus
obras divinas. Como Atum, se l e r e p r e s e n t a b a , en f o r m a
humana, sentado, revestido con una túnica verde y una
brillante coraza d e b r o n c e . L a diosa del c i e l o se e x t i e n d e
p o r e n c i m a d e su c a b e z a , f o r m a n d o u n a b ó v e d a c o n s u
cuerpo p r o l o n g a d o . Sol n a c i e n t e , sale p o r u n g r a c i o s o e m -
b l e m a , de u n a ñ o r de L o t o , que c u a n d o a m a n e c e t o m a el
n o m b r e de Horo. E s t a divinidad baja p o r l a n o c h e á visi-
tar los r e i n o s infernales, t o m a n d o e n t o n c e s el n o m b r e de
N u n , y al m e d i o dia, c u a n d o l l e g a al c e n t r o d e l a diosa
del cielo, en el m o m e n t o e n que brilla c o n t o d o su m á x i m o
e s p l e n d o r , t o m a la f o r m a d e grifo. Jila t e n i a o t r o s n o m -
bres: c o m o divinidad l o c a l l l a m á b a s e l e Me, Mi, etc., pero
esta sílaba solía ir p r e c e d i d a o r d i n a r i a m e n t e del articulo
 RAB DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
Pi. F r e c u e n t e m e n t e t a m b i é n se le l l a m a b a Cneph y m a s
e s p e c i a l m e n t e a u n Ammi, p o r q u e Cneph-Amon es también
el Sol, ó el primer D e m i u r g o localizándose en el m i s m o Sol.
l i e m o s tenido o c a s i ó n y a d e o c u p a r n o s f r e c u e n t e m e n t e de
e s t e astro, c o n s i d e r a d o c o m o g e n e r a d o r universal, que en
c o p t o significa rociador, ó sea el cpie e s p a r c e s o b r e la tier-
ra los raudales de su f e c u n d a n t e luz (#).
R A A I A S ó R E A I A S — JaJive, c a b e z a de u n a familia de
n e t b i n e o s que volvieron de la c a u t i v i d a d c o n Z o r o b a b e l .
— E s d r a s , ir, 47; N e h e m í a s , v n , 50. A. C. 2 2 5 0 . — R —
R A A M A H — T e m o r , u n o d e ¡os hijos d e Cush, p r i m o g é -
n i t o de Cham, cuyos hijos fueron S h e b a y D e d a n , que p o -
blaron el N. E . de la Arabia, en la c o s t a del golfo p é r s i c o .
— G é n e s i s , x, 7: E z e q u i e l , xx'vil, 2 2 . A. C. 2 2 5 0 . — R - -
R A A M I A S — ( T o m l r u u m Domini, t r u e n o del Señor), u n o
de los principales j u d í o s que v o l v i e r o n de B a b i l o n i a c o n
Z o r o b a b e l (A. C. 588) y que el ritual de los P r í n c i p e s de
.fcrnsalem, g r a d o 8.° d e l E s c o c i s m o R e f o r m a d o , m e n c i o n a
c o m o u n o de los n u e v e S u b i n t e n d e n t e s del T e m p l o (II
E s d r . , v n , 7) ( « ) . — 1 1 —
R A B A B A K — Gran palabra de pase de los Grandes E s c o -
c e s e s do la b ó v e d a S a g r a d a de J a c o b o VI, g r a d o 14.° del
1 ti11 > E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o , q u e a l g u n o s r i t u a l e s
c o n s i g n a n e q u i v o c a d a m e n t e , en vez de Bea-Macheh, que es
la m a s a u t o r i z a d a ( V é a s e e s t a voz). E s t a p a l a b r a h a s i d o
s e g u r a m e n t e mal trasmitida, p u e s t o crue n o s e le c o n o c e sig-
nificado a l g u n o . D e t e n e r a l g ú n valor, o p i n a m o s q u e cpiizá
el autor-de la variante escribiría Rabbath, p o r alusión á la
ciudad do R a b b a t h A m m o n , t e a t r o de a l g u n a s hazañas de
D a v i d , á cuya s u p o s i c i ó n p u e d e dar l u g a r el c a r á c t e r e s e n -
c i a l m e n t e r e l i g i o s o de e s t e g r a d o y la v a g u e d a d h i s t ó r i c a
q u e le rodea (*).—V. R a b b a t h A m m o n .
R A B A C I M ó R A B A C I N — P a l a b r a s que n o t i e n e n nin-
g u n a significación, y q u e a l g u n o s rituales, p o r error del co-
pista sin duda, c o n s i g n a n c o m o p a l a b r a do p a s e de los
Grandes Maestros A r q u i t e c t o s , g r a d o 1 2 . ° del R i t o E s c o c é s
A n t i g u o y A c e p t a d o (="=).
R A B A N I S M O — S e c t a j u d a i c a que n o r-econoee otra
fuente de d o c t r i n a que la tradición l e g a d a de padre-3 á hi-
j o s d e s d e los primeros p a t r i a r c a s . — I I —
R A B - B A N A I N —Es decir, Edifícalium magister, palabra
do p a s e de los Grandes M a e s t r o s A r q u i t e c t o s , g r a d o 12.°
d e l Rito E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o . E n a l g u n o s rituales
se l e o Babacim ó Babacin palabras q u e n o t i e n e n significa-
ción alguna. E n o t r o s se d i c e cpie las iniciales R . ' , M . . q u e -
so ven sobre el reverso de la m e d a l l a que sirve . d e j o y a
distintiva á este g r a d o , s o n las letras p r i m e r a y ú l t i m a de
la p a l a b r a Babonim, que quiere deeir M a e s t r o Arqui-
t e c t o (*)•
R A B B A T H - A M M O N — U n a ciudad de ios ammonitas,
situada en los confines do l a tribu de G a d al E . del J o r d á n .
E n t i e m p o de D a v i d fué c e r c a d a p o r J o a b , q u i e n , h a b i e n d o
o c u p a d o la ciudadela, envió u n m e n s a j e á aquél para cure
viniese á p o n e r s e al frente d e sus tropas en el c e r c o de l a
c i u d a d , c o n el fin d e q u e él l l e v a s e la g l o r i a del t r i u n f o .
Así lo h i z o D a v i d , e n e f e c t o , y d e s p u é s de u n e m p e ñ a d o
c o m b a t e , t o m ó l a c i u d a d y m a n d ó m a t a r d e diversas m a n e -
ras á sus h a b i t a n t e s , l l e v á n d o s e en trofeo s o b r e su c a b e z a
la c o r o n a d e oro y p i e d r a s p r e c i o s a s d e s u r e y . L o s p r o f e -
tas J e r e m í a s y E z e q u i e l h a b l a n de esta ciudad a n u n c i a n d o
los m a l e s que sobre olla habían de venir; p r e d i c c i o n e s q u e
se c u m p l i e r o n c a s u a l m e n t e , en p a r t e p o r los asirios y en
parto p o r los s u c e s o r e s de Alejandro M a g n o . P t o l o m e o
P h i l a d e l p h o sustituyó el n o m b r e primitivo p o r el de P h i l a -
d e l p h i a . — ( D e u t e r o n o r n i o , m , 11; II Samuel,XII, 26-29; x v n ,
27; J e r e m í a s , XMX, 2, 3; E z e q u i e l , x x i , 20; x x v , 5; I Cróni-
cas, x x , 1.)—R—•
R A B B A T H MOAB—Véase Az.
R A B B I — D e la raíz Bab, grande, excelente, etc., de la
cual se forman t a m b i é n las palabras Babboni y Babbino,
maestro, mi maestro; título honorífico epuese daba á los j e f e s
y á los j u r i s c o n s u l t o s en t i e m p o de Jesús,-y en e s t e sentido
c o r r e s p o n d e n p e r f e c t a m e n t e al doctor y al magister d e la-
E d a d Media. Se d i c e en particular d e l o s a n t i g u o s e s c r i t o -
r e s judíos q u e p u b l i c a r o n c o m e n t a r i o s s o b r e ¡a Biblia.
D e este título, se v a n a g l o r i a b a n los fariseos, que c o -
m o les reprendía J. C. "aman los primeros asientos e n las
c e n a s y las primeras sillas en las s i n a g o g a s y las salu-
t a c i o n e s en las plazas, y ser l l a m a d o s Babbi." M a n d a el
S a l v a d o r á sus discípulos q u e n o p r e t e n d a n e s t e título,
p o r q u e , dice, "uno es vuestro Blaestro el Cristo," á q u i e n
v e m o s q u e n o solo sus discípulos, s i n o t a m b i é n a l g u n o s fa-
riseos llamaron Babbi y María M r g d a l e n a Babboni. Dícese
q u e p a r a p o d e r o b t e n e r e l titulo d e Babbino los c a n d i d a t o s
tenian q u e pasar p o r varios g r a d o s , de los cuales el p r i m e -
DE LA MASONERÍA 902
ro se l l a m a b a Bachur, Elegido; el s e g u n d o Chaber, socio ó
Compañero; y p o r ú l t i m o , d e s p u é s de estar m u y v e r s a d o s en
los c o n o c i m i e n t o s de la l e y y de las tradiciones que c o n s t i -
tuían la c i e n c i a rabínica, o b t e n í a n el título de Maestros ó
Babbi. O c u p a b a n los p r i m e r o s p u e s t o s en las s i n a g o g a s y
r e u n i o n e s a u n e n las de carácter p u r a m e n t e social, y á sus
pies los aspirantes ó e l e g i d o s r e c i b í a n l a i n s t r u c c i ó n , c o m o
se d i c e de P a b l o c o n r e l a c i ó n á s u m a e s t r o Gamaliel, e n
H e c h o s XXII, 3 . " H o y día se llaman así los d o c t o r e s de la
l e y judaica, cuya m i s i ó n es la de p r e d i c a r en la S i n a g o g a ,
dirigir las plegarías p ú b l i c a s é i n t e r p r e t a r los libros s a -
grados (#).—R— A ¿Babbi ubi habitas? P r e g u n t a de r e c o -
n o c i m i e n t o de los Caballeros del Sttd, ó Comendador magis-
tral templario, Gran dignatario electo, g r a d o 8.° del "sistema
m a s ó n i c o s u e c o . L a c o n t e s t a c i ó n era Venite, Vesum, c u y a s
dos iniciales se v e i a n esculpidas s o b r e la cruz roja d e los
t e m p l a r i o s que l e s servia de distintivo (*).
R A B D O M A N C I A — A d i v i n a c i ó n que se p r a c t i c a b a anti-
g u a m e n t e p o r m e d i o de una varita eme p o s e í a l a v i r t u d d e
d e s c u b r i r l o s m a s r e c ó n d i t o s m i s t e r i o s , y s e e c h a b a en u n a
vasija, d e d u c i é n d o s e el augurio de la p o s i c i ó n q u e d e b í a
guardar. A t r i b u y e s e su i n v e n c i ó n á las ninfas que criaron á
Apolo.—R—
R A B I N I C A — U n a de las 34- ó r d e n e s m a s ó n i c a s que e n u -
m e r a R a g o n p o r alusión al anterior s i s t e m a y á otros g r a -
dos del cabalístico (*). %
R A B I N I S M O — D í c e s e de la d o c t r i n a s a c a d a de los es-
critos de los r a b i n o s , de las t r a d i c i o n e s judías y de las c o n -
troversias que s i g u i e r o n á l a d e s t r u c c i ó n de la n a c i o n a l i d a d
de los israelitas durante la d e c a d e n c i a r o m a n a . Así el rabi-
nismo, s e g ú n se d e s p r e n d e d e l a historia d é l o s h e b r e o s , es al
m o s a i s m o a n t i g u o , lo que el c a t o l i c i s m o a c t u a l al cristianis-
m o p r i m i t i v o ; e s decir, l a l e t r a s u s t i t u y e n d o al espíritu d é l a
l e y de M o i s é s . E s t a e v o l u c i ó n es c o m ú n á t o d o s los cultos
que caducan. L o p r i m e r o que los i n t é r p r e t e s se esfuerzan en
formular, s o n las i d e a s f u n d a m e n t a l e s p a r a las c r e e n c i a s á
fin d e p o d e r l a s c o n s e r v a r i n d e f i n i d a m e n t e ; p o c o á p o c o , las
prácticas vienen á reemplazar las enseñanzas, hasta que
l l e g a un m o m e n t o e n que u n o se e n c u e n t r a de una p a r t e ,
ante una e s c o l á s t i c a obsti'usa y m i s t e r i o s a , y p o r otra, c o n
una serie de obras m a t e r i a l e s q u e t i e n e n l a p r e t e n s i ó n d e
ser simbólicas y que n o s o n m á s que u n v e r d a d e r o fetiquis-
m o . C u a n d o los i s r a e l i t a s n o t u v i e r o n q u e l u c h a r c o n las
s e c t a s i n t e r i o r e s ( s a d u c e o s y fariseos), s e e n c e r r a r o n d e n t r o
del círculo de sus i d e a s , c o m o si fuera e n u n a fortale-
za. V e r d a d es q u e el h e l e n i s m o d e los p r i m e r o s siglos de
n u e s t r a era, h a b i a abierto u n a g r a n b r e c h a e n estas d o c -
trinas e s c l u s i v i s t a s . " D e s e m b a r a z a d o s , d i c e M. B e n g r o t , e n
las Judíos de Occidente, de u n a s a l u d a b l e p e r o f a t i g o s a ri-
v a l i d a d , l o s j u d í o s s i g u i e r o n sin n i n g ú n o b s t á c u l o las i n c l i -
n a c i o n e s de su carácter, a m a n t e d e l a e x a g e r a c i ó n , c o n f u n -
d i e n d o , sin sujetarse á p l a n ni r e g l a alguna, las d o c t r i n a s
g r i e g a s , c o n las q u e h a b í a n r e c i b i d o d e M o i s é s . Sin r e c o n o -
c e r m a s a t o r i d a d que l o s estravíos de una i m a g i n a c i ó n n a -
turalmente exaltada, cayeron e n los mas groseros escesos;
c r e a r o n , e n u n a palabra, el rabinismo, s i s t e m a filosófico i n -
c o n c e b i b l e , q u e n o t i e n e de p r o p i o m a s que l a f a c u l t a d d e
reunir t o d a s las estrañas doctrinas que h a n servido p a r a
su f o r m a c i ó n y q u e l i s o n g e a b a e n g r a n m a n e r a el espíritu
y c a r á c t e r de los judíos, para n o l l e g a r á ser, á p e s a r d e
sus d e f e c t o s c h o c a n t e s , u n a filosofía v e r d a d e r a m e n t e n a c i o -
nal. E l rabinismo es a l g o q u e p o d e m o s c o m p a r a r a u n c o n
el h e l e n i s m o del t i e m p o d e l e m p e r a d o r Juliano: u n a filo-
sofía r e l i g i o s a , injertada sobre una r a n c i a l e g i s l a c i ó n y y a
e n p a r t e fuera de uso. E s u n p r o d u c t o d i r e c t o del fariseismo
c o n t e m p o r á n e o d e J. C. L o s d o c t o r e s de e s t a é p o c a , asus-
t a d o s a n t e las e n c o n t r a d a s i n t e r p r e t a c i o n e s dadas á l o s es-
critos bíblicos, d e b i d a s t o d a s á l a o s c u r i d a d p o é t i c a d e sus
t e x t o s , t r a t a r o n d e definir los p r i n c i p i o s c o n t e n i d o s e n el
A n t i g u o T e s t a m e n t o y e n el T a l m u d , á fin de que estas
p r e s c r i p c i o n e s , u n a vez b i e n p r e c i s a d a s , p u d i e r a n servir de
r e g l a i n m u t a b l e á l o s partidarios del a n t i g u o culto." S e g ú n
u n o d e l o s a u t o r e s de la E n c i c l o p e d i a Universal, los funda-
d o r e s d e l rabinismo ó j u d a i s m o e s c o l á s t i c o , fueron Hillel y
S c h a m m a i , c o m e n t a d o r e s d e la é p o c a r o m a n a , a u t o r e s d o -
t a d o s d e una v a s t a e r u d i c i ó n , c u y a a u t o r i d a d l l e g ó á i m -
p o n e r s e e n las s i n a g o g a s y e n las e s c u e l a s . Sus p r o c e d i -
m i e n t o s difieren m u y p o c o de. los que e m p l e a r o n l o s ca-
suistas e n la E d a d M e d i a . E l f o n d o s o b r e que- o p e r a r o n fué
el A n t i g u o T e s t a m e n t o , al q u e r e c o n o c e n de c o m ú n a c u e r d o
c o m o m a n a n t i a l d e t o d o s a b e r y d e t o d a enseñanza; d e l
que t r a t a r o n d e s e p a r a r los p r e c e p t o s y l a c i e n c i a q u e c o n -
t i e n e , s i r v i é n d o l e s de guia para verificar e s t a obra, la tra-
dición y las c o s t u m b r e s . E s sabido q u e t a n t o e n el s e n o d e l
c a t o l i c i s m o c o m o e n t r e l o s p r i m e r o s c r i s t i a n o s , al -lado d e
 903 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
las d o c t r i n a s e s c r i t a s se e n c u e n t r a n o t r a s p u r a m e n t e v e r -
b a l e s , q u e e x p l i c a n las p r i m e r a s , m a n i f i e s t a n s u v a l o r y su-
p l e n su s i l e n c i o . L o m i s m o s u c e d e e n t o d a s las r e l i g i o n e s ,
e s p e c i a l m e n t e e n l a s o r i e n t a l e s , e n las q u e e x i s t e l a i n i c i a -
c i ó n , q u e c o n t i e n e las t e o r í a s s e c r e t a s q u e l o s s i m p l e s
a d e p t o s n o p u e d e n c o n o c e r y q u e solo se r e v e l a n , d e s p u é s
de haberlos sujetado á ciertas pruebas, á u n corto n ú m e r o
d e p r i v i l e g i a d o s e n c a r g a d o s d e t r a s m i t i r su d e p ó s i t o á l a
posteridad. E l motivo de estas doctrinas misteriosas, que
i n d u c e á m a n t e n e r l a s e n l a s o m b r a , es, q u e las i d e a s se
g a s t a n con la publicidad, y que no t i e n e n u n a estable du-
r a c i ó n , sino á condición de ser p o c o r e m o v i d a s .
E n t r e l a s c r e e n c i a s t r a d i c i o n a l e s d e los j u d í o s , q u e n o se
h a l l a n c o n t e n i d a s e n el A n t i g u o T e s t a m e n t o , se h a l l a n e n
e s p e c i a l las r e l a t i v a s á los á n g e l e s b u e n o s y m a l o s . A l l a d o
d e é s t a s , se e n c u e n t r a n o t r a s m a s c o n t r o v e r t i d a s , p e r o q u e
e r a n o b j e t o d e u n a c o n t i n u a e n s e ñ a n z a ; t a l e s e r a n las h i p ó -
t e s i s s o b r e l a h i s t o r i a d e l g l o b o , s o b r e el cielo, las c i e n c i a s
físicas, las c u a l i d a d e s s e c r e t a s d e los m i n e r a l e s y las p l a n t a s ;
e n u n a p a l a b r a , t o d o ese c o n j u n t o d e c o n o c i m i e n t o s o c u l -
t o s c o n o c i d o s e n l a E u r o p a c r i s t i a n a c o n el n o m b r e d e
c i e n c i a s o c u l t a s y c u y a t e o r í a lleva a u n e n t r e l o s j u d í o s el
n o m b r e d e cabala...
H e m o s visto m a s a r r i b a q u e d e la e n s e ñ a n z a d e H i l l e l y
S c h a m m a i , h a b i a e m a n a d o t o d o el rabinismo. Los doctores
q u e se h a l l a b a n en p o s e s i ó n d e l s e n t i d o d e las E s c r i t u r a s y
de la tradición, fueron c r e a n d o y organizando escuelas en
t o d o s los c e n t r o s de la p o b l a c i ó n judía, á cuyo frente, pu-
s i e r o n e n c a d a u n a d e ellas, sus d o c t o s ó rabbi, q u e t e n í a n
p o r c o l a b o r a d o r e s á inteligentes d o c t o r e s q u e distribuían la
p a l a b r a d i v i n a , b a j o su d i r e c c i ó n . E l d e s o r d e n i n m e n s o q u e
envolvió los últimos dias de la d o m i n a c i ó n r o m a n a , la in-
vasión g e r m á n i c a y m a s t a r d e la á r a b e , h a b í a n d e s t r u i d o
e n l a m a y o r p a r t e d e las c o m a r c a s d e l a n t i g u o m u n d o t o d a
a u t o r i d a d p o l í t i c a efectiva. E n d e f e c t o d e l lazo n a c i o n a l ,
los rabinos fueron a p o d e r á n d o s e , p o r t o d a s p a r t e s , del g o -
b i e r n o p o l í t i c o d e sus a d e p t o s , así c o m o d e l d e sus a l m a s ,
y las c o m u n i d a d e s j u d í a s d i s p e r s a s p o r t o d o s l o s á m b i t o s
del m u n d o , vinieron á formar otras t a n t a s repúblicas teo-
c r á t i c a s d i r i g i d a s p o r l o s r a b b i n o s . E l rabbi, v i n o á s e r u n a
e s p e c i e d e i n t é r p r e t e m e d i a d o r , e n t r e D i o s y el h o m b r e ,
c o m o al o r i g e n d e las s o c i e d a d e s h u m a n a s . S a c e r d o t e , l e -
g i s l a d o r y r e y á l a vez, v e n i a n á g o b e r n a r sus c o m u n i d a d e s
c o m o s e ñ o r e s a b s o l u t o s , y n a t u r a l m e n t e t o d o s sus esfuerzos
d e b í a n t e n d e r á r o b u s t e c e r su i n f l u e n c i a . P o r e s t o , las m á -
x i m a s q u e p r o p a g a b a n e n sus e s c u e l a s e s t a b a n e n p e r f e c t a
a r m o n í a c o n e s t a s t e n d e n c i a s q u e h a c í a n d e ellos u n M e s í a s
l o c a l , i n t e r m e d i a r i o ó i r r e s p o n s a b l e , e n t r e el cielo y l a t i e -
r r a . " T e m e d al r a b i n o al i g u a l q u e á D i o s : el q u e h a g a t r a s -
g r e s i o n á l a p a l a b r a d e los sabios, i n c u r r e e n l a j j e n a r\e¡
m u e r t e , " d i c e n las l e y e n d a s h e b r a i c a s . G r a c i a s á e s t e e s t a d o
d e c o s a s l a r a z a j u d í a c o n s e r v ó sus c o s t u m b r e s h e r e d i t a r i a s
sus p r e o c u p a c i o n e s y sus v i r t u d e s p a t r i a r c a l e s ; al c o n t r a r i o ,
el rabinismo f o r m a l i s t a y l i t e r a l d e los p r i m e r o s c o m e n t a -
dores de la Biblia y del T a l m u d , e n c e r r ó la esencia j u d í a
d e n t r o u n o s límites d e los q u e n o d e b i e r a h a b e r salido.
C o n s t r e ñ i d o s e n el ' e s t r e c h o e s p a c i o d e e s t a d o c t r i n a c o m -
p l i c a d a , . oscura, p r e s u n t u o s a y sin h o r i z o n t e , los j u d í o s
n o v i s l u m b r a n d o n a d a ma3 allá, n o d e b í a n s e n t i r s e t e n t a d o s
á t r a s p a s a r l o s : n o t e n i a n q u e r e s i s t i r al p r e s t i g i o d i s o l v e n t e
d e t e o r í a s q u e les e r a n c o m p l e t a m e n t e e x t r a ñ a s .
Cuando la n a c i ó n r e u n i d a en la P a l e s t i n a disfrutaba de su
a u t o n o m í a , u n g r a n C o n s e j o m a s b i e n r e l i g i o s o q u e civil, el
S a n h e d r i n , e j e r c i a el g o b i e r n o d e las c r e e n c i a s , así c o m o d e
l a v i d a i n t e r n a d e l o s c i u d a d a n o s . L o s rabinos se a b r o g a r o n
l a s a t r i b u c i o n e s d e l S a n h e d r i n , l o q u e n o l e s fué difícil t r a -
t á n d o s e de u n p u e b l o a c o s t u m b r a d o desde los t i e m p o s m a s
i n m e m o r i a l e s al y u g o d e las i d e a s r e l i g i o s a s . " E s t o s e r a n
u s o s , d i c e M . M u n t s , al h a b l a r d e l a f a c i l i d a d d e las p o b l a -
c i o n e s j u d í a s d e d e j a r s e g o b e r n a r p o r los d o c t o r e s , q u e se
b a b i a n i n t r o d u c i d o p o c o á poco, t o m a n d o carácter religioso
ó r e g l a m e n t o s h e c h o s p o r los doctores, p a r a servir, c o m o
ellos d i c e n , d e guías en torno de la ley. E s t o s u s o s y e s t o s
r e g l a m e n t o s , q u e e n su m a y o r p a r t e se r e l a c i o n a b a n c o n el
t e x t o de la ley p o r m e d i o de la i n t e r p r e t a c i ó n , c o n c e r n í a n
t a n t o á las l e y e s s o c i a l e s , c o m o á l a s p r á c t i c a s r e l i g i o s a s .
A l g u n o s siglos d e s p u é s d e los M a c a b e o s , f u e r o n r e u n i d o s
f o r m a n d o u n c u e r p o d e o b r a q u e l l e v a p o r n o m b r e Mis-
chna, s e g u n d a l e y ó r e p e t i c i ó n . E s v e r d a d q u e los fari-
seos n o c o n s i d e r a r o n estas p r á c t i c a s m a s q u e c o m o u n
m e d i o p a r a m a n t e n e r el s e n t i m i e n t o r e l i g i o s o , y q u e r e c o -
m e n d a b a n u n a v i d a m o d e s t a y u n a m o r a l a u s t e r a , lo q u e
h a c e q u e J o s e f o los c o m p a r e á los e s t o i c o s ; p e r o c o m o c o n -
c e d í a n g r a n i m p o r t a n c i a á las c e r e m o n i a s e x t e r i o r e s , t a l e s
c o m o las a b l u c i o n e s , l o s a y u n o s , las p l e g a r i a s , e t c . , h a b i a
DE LA MASONERÍA RAB
m u c h o s h o m b r e s q u e , sin h a l l a r s e a n i m a d o s d e v e r d a d e r o s
sentimientos de piedad, afectaban e x t e r i o r m e n t e la vida de
l o s fariseos y e n c a r e c í a n la o b s e r v a n c i a d e las p r á c t i c a s
p r e s c r i t a s c o n o b j e t o d e influir s o b r e las m a s a s i g n o r a n t e s ,
l l e v a n d o á sus ojos, e n a p a r i e n c i a , la v i d a m a s s a n t a .
D e e s t a m a n e r a los r a b i n o s h a b í a n c o n q u i s t a d o su p o d e r
y salvado las creencias rodeándolas d e minuciosas ceremo-
n i a s , c o l o c a d a s c o m o u n v a l l a d o a l r e d e d o r d e la ley. S u c e -
sivamente fueron estableciendo p a r a cada individuo, p a r a
c a d a c o n d i c i ó n , p a r a c a d a d i a d e a y u n o , p a r a c a d a fiesta
religiosa, multitud de plegarias y ritos particulares. T o d o
fué t o m a d o d e l o s r e c u e r d o s n a c i o n a l e s . M a s t a r d e s i g u i e r o n
a g r e g a n d o nuevas p r á c t i c a s del m i s m o g é n e r o , p e r o m a s
m í s t i c a s , s a c a d a s d e las d o c t r i n a s cabalísticas-, q u e s e ñ a l a -
r o n l a i n v a s i ó n d e las c i e n c i a s o c u l t a s e n E u r o p a , p o r lo q u e
el h o g a r d e e s t a s t e o r í a s q u e d o m i n a r o n d u r a n t e t a n t o s si-
glos ¡a r a z ó n i n d i v i d u a l y c o l e c t i v a e n las c o n c i e n c i a s ,
f u e r o n . l o s m i s t e r i o s y las s o c i e d a d e s s e c r e t a s d e l a n t i g u o
m u n d o . N u n c a se h a n t o m a d o t a n t a s p r e c a u c i o n e s c o m o
q u e se a d o p t a r o n p a r a a i s l a r u n c u l t o , é i m p e d i r q u e u n a
n a c i ó n d i s p e r s a p u d i e r a d i s o l v e r s e , a l c o n t a c t o d e los p u e -
b l o s y d e las c r e e n c i a s e n t r e las c u a l e s la r a z a j u d í a se h a -
llaba diseminada. Los rabinos ordenaban q u e , mientras
f u e r a p o s i b l e , n o se t u v i e r a n m a s r e l a c i o n e s c o n los infieles
q u e las q u e se r e f i r i e r a n p u r a m e n t e á n e g o c i o s m e r c a n t i l e s ,
e n t r e g á n d o l e s , p o r o t r a p a r t e , á sus c o r r e l i g i o n a r i o s p a r a
q u e los e x p l o t a r a n sin e s c r ú p u l o . C u a u d o se m a t a b a u n
a n i m a l p a r a s e r c o m i d o , e s t a b a p r o h i b i d o r e p a r t i r l o sin
q u e a n t e s el r a b i n o h u b i e s e p u e s t o s u sello s o b r e c a d a u n o
de los trozos de c a r n e ; y e s t a c o s t u m b r e n o h a caido a u n
en desuso. E x i s t e n en París y en otras poblaciones, carnice-
r í a s e s p e c i a l e s p a r a l o s j u d í o s á las q u e a c u d e n á p r o v e e r s e ,
estándoles prohibido hacerlo en n i n g u n a otra, siendo u n a
d e las p r i n c i p a l e s r a z o n e s d e e s t a p r e s c r i p c i ó n , l a d e i m -
p e d i r q u e se c o m a c a r n e d e c e r d o , c u y o c o n s u m o se h a l l a
v e d a d o p o r la ley de Moisés."
E l d e s p r e c i o y l a a v e r s i ó n q u e se t e n i a á e s t a s i n s t i t u -
ciones, q u e n o quisieron doblegar se a n t e las de otras
r a z a s , e r a n , c o m o p u e d e s u p o n e r s e m u y b i e n , el m a n a n -
t i a l d e u n a a v e r s i ó n y d e s p r e c i o r e c í p r o c o s , q u e el n ú m e -
r o d e los q u e p a r t i c i p a b a n d e ellas h a c i a m a s p e l i g r o s a
p a r a los j u d í o s : así l a E d a d M e d i a los p e r s i g u i ó c o n u n
ardor y perseverancia inauditos; Constantino habia publi-
c a d o l e y e s y e d i c t o s c o n t r a ellos; C o n s t a n c i o y sus su-
c e s o r e s les t r a t a r o n m e j o r , p e r o f u e r o n el b l a n c o d e l c ó d i -
go entre; los Bizantinos á p a r t i r de J u s t i n i a n o . L a s n a c i o -
n e s g e r m á n i c a s e s t a b l e c i d a s s o b r e las r u i n a s d e l i m p e r i o
d e O c c i d e n t e , les h i c i e r o n sufrir i g u a l m e n t e t o d o g é n e r o
d e h u m i l l a c i o n e s . L o s c o n c i l i o s y los r e y e s r i v a l i z a b a n . e n
celo c o n t r a los vencidos del E v a n g e l i o . C a r l o m a g n o , p o r
p r i m e r a vez, d e s p u é s d e l a r g o t i e m p o , les c o n c e d i ó la t o -
l e r a n c i a , y l a m i s m a les fué o t o r g a d a d u r a n t e el r e i n o do
L u i s D e b o n n a r i o , q u e fué p a v a ellos l a e d a d d e o r o , a u n -
que de corta duración. L a población morisca de España,
les fué m e n o s h o s t i l q u e l a c r i s t i a n a . Se les p e r m i t i ó q u e
fundaran una Universidad en Córduba, y que establecieran
escuelas en G r a n a d a , Toledo, Barcelona, etc. E n t o n c e s
t r a d u j e r o n el T a l m u d e n á r a b e y lo r e p a r t i e r o n p o r t o d a s
p a r t e s . L a dulzura q u e e m p l e a r o n los s o b e r a n o s m u s u l m a -
n e s p a r a c o n ellos, les p e r m i t i ó q u e p u d i e r a n c u l t i v a r las
c i e n c i a s y las l e t r a s . S u s m é d i c o s , sus a s t r ó n o m o s , sus g e ó -
g r a f o s y sus filósofos se h i c i e r o n c é l e b r e s en el m u n d o e n -
t e r o . B a s t a r á citar, á A b e n - E s r a , M a i m o n i d e y Averrhoes
p a r a d a r u n a idea de la a c t i v i d a d i n t e l e c t u a l q u e desplega-
r o n en el s e n o d e l a civilización á r a b e . P e r o p o r t o d a s p a r -
t e s , p o r o t r o l a d o , n o se d e d i c a b a n m a s q u e á l a u s u r a
y al c o m e r c i o , p r o f e s i o n e s a m b a s q u e h a b í a n c a i d o e n
el m a y o r d e s p r e s t i g i o d e s p u é s q u e el l i v a n g e l i o h u b o s e m -
b r a d o s o b r e ellas l a v e r g ü e n z a y el d e s p r e c i o . E n F r a n -
cia b a j o los C a p e t o s , c u a n d o el r e y y los s e ñ o r e s f e u d a -
les t e n i a n n e c e s i d a d d e d i n e r o , c o n f i s c a b a n los b i e n e s
d e los j u d í o s , y c u a n d o el h a m b r e ó la e r i i d e m i a c a s t i -
g a b a al p u e b l o , los a s e s i n a b a n b á r b a r a m e n t e . C o m o ellos
e r a n l o s vínicos, s e p u e d e d e c i r q u e d i s p o n í a n d e l c r é d i t o y d e l
dinero, en u n a é p o c a en q u e estas dos cosas e r a n m u y r a -
r a s , se c o m p r e n d e q u e se h a y a n visto p e r i ó d i c a m e n t e o b -
j e t o de la pública animadversión. E n aquel t i e m p o t e n i a n
e n e x c l u s i v a el m o n o p o l i o d e l tráfico y d e l a b a n c a : h a -
b í a n h e c h o d e ello s u e s p e c i a l i d a d y s e v e n g a b a n así, p o r
l a u s u r a , d e l a r e p r o b a c i ó n d e q u e se les h a b i a h e c h o o b -
j e t o . E l E v a n g e l i o los h a b i a p r o s c r i t o y e l l o s l u c h a b a n
c o n t r a el E v a n g e l i o p r a c t i c a n d o l a u s u r a q u e se h a b i a
p r o h i b i d o á los c r i s t i a n o s . E s t o e r a u n a e s p e c i e do g u e r r a
sostenida en n o m b r e de principios contradictorios.
E l s í m b o l o ó c r e d o p o r q u e se g u i a n los j u d í o s es el m i s -
 RAC DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
m o q u e r e d a c t ó M a i m o n i d a s , e n el q u e s e c o n t i e n e n l o s
t r e c e artículos s i g u i e n t e s : 1.° D i o s creó el m u n d o y es S e -
ñ o r d e él; 2.° N o h a y m a s q u e u n D i o s ; 3 . ° D i o s e s i n c o r -
p ó r e o y n o p u e d e s e r c o n c e b i d o p o r l a razón; 4 . ° D i o s e s
e t e r n o ; 5.° e s n e c e s a r i o adorarle; 6.° l o s profetas s o n s u s
l e g í t i m o s i n t é r p r e t e s ; 7.° M o i s é s es el p a d r e de l o s profetas
y el primero e n t r e t o d o s e l l o s , tanto p o r l a fecha d e su n a -
c i m i e n t o , c o m o por l a g r a n d e z a d e s u obra; 8.° l o s libros
j u d í o s son r e a l m e n t e obra de Moisés; 9.° esta obra e s ú n i c a
y la verdad que c o n t i e n e i n m u t a b l e ; 10.° el c o n o c i m i e n t o d e
D i o s se e s t i e n d e á t o d o s los a c t o s j á t o d o s l o s p e n s a m i e n -
t o s d e l h o m b r e ; 11.° D i o s r e c o m p e n s a los b u e n o s y castiga
l o s malos; 12.° el Mesías v e n d r á y no i m p o r t a esperarlo t a n -
to t i e m p o c o m o sea n e c e s a r i o ; 13.° e x i s t e u n a vida mas allá
d e l a tumba: l o que quiere d e c i r q u e l o s m u e r t o s resucita-
rán. Maimonidas, á quien, s e g ú n s e l e e e n la historia d e l o s
h e b r e o s , se l e t e n i a c o m o á u n s e g u n d o , M o i s é s , a m e n a z ó
con excluir d e l a c o m u n i d a d j u d a i c a , á t o d o s aquellos q u e
n o a c e p t a r a n este s í m b o l o p o r entero; el rabinismo tuvo
desde, a q u e l día u n c a r á c t e r definitivo q u e n o h a p e r d i d o
jamás.
D e s p u é s d e l a E d a d M e d i a el rabinismo ha v e n i d o á q u e -
dar e s t a c i o n a r i o , y e n d e c a d e n c i a , l l e g a n d o casi á estin-
guír su vida i n t e l e c t u a l e n t r e l o s d o c t o r e s d e l a n a c i ó n ju-
día. E n n u e s t r o s días, e s u n a d o c t r i n a histórica á s e m e j a n z a
del s a b e i s m o d e l o s parsis del A s i a Central. E s u n m o n u -
m e n t o s e g ú n l a frase d e u n escritor, q u e n o t i e n e m a s i m -
p o r t a n c i a q u e la d e existir, y t e n e r u n a antigua tradi-
c i ó n . Así el j u d a i s m o p o d r á vivir siglos a u n , p e r o y a n o
agitará l o s espíritus, p o r q u e s e h a l l a fuera d e l d o m i n i o d e
la e s p e c u l a c i ó n (#).
R A B M A G — ( E l que preside entre los sacerdotes ámagos.)
U n o d e l o s príncipes d e N a b u c o d ò n o s o r , r e y d e B a b i l o n i a
y g e n e r a l d e s u ejército, q u e c o n o t r o s f u é e n v i a d o p o r
a q u e l para c o m b a t i r y a p o d e r a r s e d e J e r u s a l e m e n t i e m p o
d e S e d e c í a s . — J e r e m í a s , x x x i x , 3 , 1 3 . A . C. 5 8 8 . — R —
R A B O A M — - H i j o d e S a l o m o n á q u i e n , el h e r m a n o B e -
darride e n su obra Historia sóbrela Orden de Misraim, dice
i m e s u c e d i ó e n t o d o s sus g r a d o s y d i g n i d a d e s , s i e n d o p o r
t a n t o S o b e r a n o Gran Conservador, h a c i e n d o notar, sin e m -
b a r g o , q u e n o l e imitó e n su sabiduría, p o r q u e o l v i d a n d o
las l e c c i o n e s q u e h a b i a r e c i b i d o d e l o s P a t r i a r c a s d e l a
Orden, p e r m a n e c i ó s o r d o á l o s e x c e l e n t e s consejos q u e l e
d a b a n , para s e g u i r c i e g a m e n t e l o s d e sus a d u l a d o r e s c o r -
t e s a n o s , q u e solo b u s c a b a n extraviarle p a r a p e r d e r l e , por
l o que pronto fué c a s t i g a d o p o r l a v o l u n t a d s u p r e m a (#).
R A B S A C E S — J e f e d e los coperos, general d e l ejército
d e S e n a c h e r i b , r e y d e Asiría, q u e e n t i e m p o d e E z e q u í a s
(710 antes d e J. C ) , fué e n v i a d o d e s d e L a c h i s c o n u n p o -
d e r o s o ejército p a r a c e r c a r á J e r u s a l e m . A l a vista d e l a
ciudad, d e s p a c h ó Babsaces u n h e r a l d o al r e y E z e q u í a s p i -
d i é n d o l e u n a e n t r e v i s t a e n el c a m p o ; p e r o el rey prefirió
enviar t r e s ministros á l a c o n f e r e n c i a . E l g e n e r a l asirio s e
e x p r e s ó c o n arrogancia, d a n d o p o r t o m a d a l a plaza, y
d e s p u é s d e p o n d e r a r sus fuerzas p i d i ó á aquellos m e n s a j e -
r o s la r e n d i c i ó n del país, q u e n o p o d i a c o n t a r c o n el auxi-
lio d e l r e y d e E g i p t o n i c o n l a p r o t e c c i ó n d e J e h o v á s u
dios, q u e l e h a b i a e s c o g i d o p o r i n s t r u m e n t o destructor.
C o m o Babsaces se expresara e n hebreo, los enviados le
r o g a r o n lo h i c i e s e e n siriaco p a r a q u e e l p u e b l o p u d i e r a
e n t e n d e r l e d e s d e las murallas, á l o cual r e p u s o que su m i -
sión era dirigirse á aquellos s u b d i t o s , y así l o h i z o , p a r a q u e
n o l s e dejasen e n g a ñ a r p o r E z e q u í a s . Y b l a s f e m a n d o c o n t r a
el dios d e Israel e x i g i ó d e n u e v o l a r e n d i c i ó n d e l a plaza.
E z e q u í a s c o n s u l t ó e l caso al profeta Isaías, y é s t e l e
tranquilizó a s e g u r á n d o l e q u e D i o s c a s t i g a r í a al blasfemo
g e n e r a l y q u e el r e y asirio m o r i r í a e n b r e v e . Babsaces e n
u n e s c r i t o r e n o v ó sus a m e n a z a s y fué á reunirse á S e n n a -
c h e r i b e n L i b n a . E n t r e t a n t o Isaís p r e d e c í a q u e l o s asirios
n o entrarían e n J e r u s a l e m , n i arrojarían c o n t r a ella saeta,
ni l e v a n t a r í a n baluarte a l g u n o . Y así d i c e l a l e y e n d a , q u e
s u c e d i ó , p u e s e n una n o c h e 1 8 5 , 0 0 0 d e l o s s i t i a d o r e s m u r i e -
r o n d e i m p r o v i s o , h u y e n d o el r e s t o y r e t i r á n d o s e S e n n a -
c h e r i b á N í n i v e , d o n d e fué asesinado a l a n o s i g u i e n t e e n e l
t e m p l o d e N i s r o c h , por sus propios hijos. (II R e y e s , x v u i ,
1 7 - 3 7 ; x i x , 4 , 8 - 1 3 ; Isaías, x x x v i ; x x x v n ) . — R —
R A B S A R I S — ( P r í n c i p e de los eunucos.) Otro d e l o s g e -
nerales asyrios q u e c o n R a b s a c e s fueron e n v i a d o s c o n t r a
J e r u s a l e m . — I I R e y e s , x v m . 1 7 . A . C. 7 1 0 . H u b o o t r o d e
este m i s m o n o m b r e , g e n e r a l d e l ejército d e N a b u c o d ò n o -
sor, c u a n d o l a t o m a d e J e r u s a l e m e n el r e i n a d o d e S e d e -
c í a s . — J e r e m í a s , x x x i x , 9 y 1 3 . A . C , 588. O p i n a n a l g u n o s
q u e , t a n t o este n o m b r e c o m o el d e Babsaces, eran p r o p i o s
d e la dignidad ó empleo q u e los personajes aludidos des-
e m p e ñ a b a n e n l a córte d e l o s r e y e s d e A s i r i a . — R —
DE LA MASONERÍA 904
R A C A — P a l a b r a q u e e n siríaco significa vano y. e n l a t i n
fatuo y débil de juicio. S e califica d e e x p r e s i ó n injuriosa
e q u i v a l e n t e á indigno y vacio de sentido, y s u u s o mereció
g r a n r e p r o b a c i ó n . ( M a t e o , v., 2 2 ) . — R —
R A C I M O ( C a b a l l e r o del) — S o c i e d a d g a s t r o n ó m i c a , q u e
e x i s t i a e n Aries e n 1697, y q u e e m p l e a b a ciertas c e r e m o -
nias s e m e j a n t e s á l a s d e l a M a s o n e r í a ( # ) . • Con el
n o m b r e d e l Bacimo y e l c u b i l e t e , s e d e s i g n a e n la h i s t o r i a
de l a F r a n c m a s o n e r í a , u n a d e las cuatro ú n i c a s L o g i a s
existentes e n Londres, que e n el m e s d e Febrero d e 1717
se c o n s t i t u y e r o n e n G r a n L o g i a , f o r m a n d o el p r i m e r c u e r p o
ó l a xjrimera p o t e n c i a r e g u l a r d e l n u e v o o r d e n d e l a cual
t r a e n su o r i g e n s e p u e d e decir, t o d a s l a s que h o y e x i s t e n
s o b r e l a superficie d e l a tierra. E s t e n o m b r e e r a el título
d e u n restaurant, ó t a b e r n a d e a q u e l l o s t i e m p o s , e n el cual
se reunían l o s h e r m a n o s q u e c o n s t i t u í a n l a L o g i a p a r a
c e l e b r a r s u s trabajos. C o m o e n aquella é p o c a n o s e h a -
bia a d o p t a d o aun al u s o d e l o s títulos distintivos, de aquí
q u e las L o g i a s fueran d e s i g n a d a s c o n el del 1 s ;ablecimiento
ó casa e n d o n d e s e c o n g r e g a b a n (*).
R A C I O N A L — V e s t i d u r a simbólica y s a g r a d a d e l sumo
s a c e r d o t e d e l a l e y a n t i g u a ; e s p e c i e d e p l a c a cuadrada, d e
p a ñ o tejido d e oro , p ú r p u r a y finísimo l i n o , q u e é s t e lleva-
b a sobre el p e c h o . E n m e d i o t e n i a cuatro ó r d e n e s de p i e d r a s
p r e c i o s a s , c a d a u n o d e á t r e s y en ellas g r a b a d o el n o m b r e
de las d o c e tribus d e Israel ( # ) . — V . P e c t o r a l .
R A C I O N A L (Filosofía).—Profesábanla los masones her-
m é t i c o s . H é aquí a l g u n o s def l o s principios q u e a d m i t í a n d e
c o n f o r m i d a d c o n l a s teorías d e C a r d a n .
E n t o d o l o q u e e x i s t e d e h e c h o , e x i s t e t a m b i é n u n a pri-
m e r a materia. E s t a m a t e r i a subsiste, aun c u a n d o q u e d a d e s -
truida l a f o r m a actual d e l c u e r p o , p o r q u e n a d a p e r e c e . E s
e v i d e n t e q u e h a y en l a n a t u r a l e z a a l g o oculto bajo l a f o r m a .
E s t o e s el substratum, que n o está engendrado,,ni p e r e c e
por c o r r u p c i ó n . E s l o q u e s e l l a m a materia primitiva, ma-
teria increada, infinita, eterna, indestructible.
L a materia primitiva existe siempre, s e a bajo l a f o r m a
q u e fuere. N"0 h a y v a c í o e n la n a t u r a l e z a .
L a m a t e r i a e s t á e n t o d a s partes; n o p u e d e existir sin u n a
forma c u a l q u i e r a ; d e aquí s e s i g u e q u e l a m a t e r i a está en
todas partes.
N o h a y e s p a c i o sin c u e r p o . E l e s p a c i o e s e t e r n o , p e r e n n e
é inmutable.
L a s c o s a s naturales c o n t i e n e n c i n c o p r i n c i p i o s : l a mate-
ria, la forma, e l alma, e l espacio y el movimiento.
H a y ú n i c a m e n t e d o s cualidades p r i m e r a s : el calor y l a
humedad.
E l t i e m p o n o es u n p r i n c i p i o , p e r o s e a p r o x i m a á él; p o r -
q u e s i n él, n a d a p u e d e h a c e r s e . T a m p o c o l o e s e l r e p o s o ;
e s t e n o e s m á s que l a p r e v i s i ó n d e u n p r i n c i p i o , como l a
muerte, e l frió, l a sequedad.
H a y t r e s cosas e t e r n a s en la n a t u r a l e z a : la inteligencia,
la materia primitiva y el espacio ó lugar: l a c a n t i d a d d e l a
m a t e r i a es s i e m p r e l a m i s m a e n e l U n i v e r s o .
N u e s t r a a l m a e s r e f l e j a d o r a c o m o u n e s p e j o , (anima enim
nostra tanquam especulum). U n siglo y m e d i o d e s p u é s ,
L e i b n i t z dijo q u e c a d a a l m a ó c a d a i n d i v i d u o , e s un espejo
viviente, d o t a d o d e a c c i ó n i n t e r n a , r e p r e s e n t a t i v o del U n i -
v e r s o e n t o d a s s u s partes y t a n p e r f e c t a m e n t e a r r e g l a d o
c o m o el m i s m o U n i v e r s o .
Cardan, s e p u s o e s t á t i c o á l o s c i n c u e n t a y tres a ñ o s ; e s
el e j e m p l o m á s c é l e b r e q u e ofrece l a historia d e s p u é s de
J u a n a d e A r c o , o f r e c i e n d o m u c h o s puntos d e s e m e j a n z a
c o n S ó c r a t e s . C o m o aquél, e a i a e n é x t a s i s á su antojo y vis-
l u m b r a b a c o n los ojos d e l espíritu l o s o b j e t o s m á s estraños
y lejanos; afirmaba c o m o el sabio d e l a Grecia, q u e n á d a l e
h a b i a s u c e d i d o n i b u e n o n i malo, n i i n d i f e r e n t e , d e que no
h u b i e s e estado p r e v e n i d o antes. D u r a n t e sus éxtasis, q u e
eran d e c o r t a d u r a c i ó n , n o s e n t i a los d o l o r e s v i o l e n t o s d e
la g o t a , ni o í a e l ruido que s e p r o d u c í a á s u a l r e d e d o r , y
c o n f o r m e l o h a b i a p r e d i c h o m u c h o antes, murió á l o s 7 5
a ñ o s . Sócrates, q u e t u v o a n t e sus m i s m o s j u e c e s el p r e -
s e n t i m i e n t o d e s u s e n t e n c i a y m u e r t e , aseguró á s u
a m i g o Criton, q u e m o r i r í a d e n t r o d e tres días, c o m o así
s u c e d i ó . Cardan n o creía, c o m o Sócrates, q u e l e f a v o -
r e c i e r a n i n g ú n g e n i o particular; atribuía esta f a c u l t a d e x -
traordinaria á la m i s m a fuerza de s u i m a g i n a c i ó n , á l a suti-
l e z a d e s u vista y m á s q u e t o d o á la naturaleza s u p e r i o r d e
su alma.
E n 1431 se condenaba á Juana de A r c o , por considerar
sus apariciones y r e v e l a c i o n e s c o m o obras del m i s m o d e m o -
n i o . Cien a ñ o s m á s t a r d e p o r i d é n t i c a s c a u s a s , s e canoni-
z a b a á S a n t a T e r e s a de Jesús ( * ) .
R A C I O N A L ( R i t o ) . — E s t e e s el rito m á s sólido d e t o d o s ,
p o r q u e d e b e su c o n s a g r a c i ó n al t i e m p o y al b u e n sentido.
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
d e t o d o s los m a s o n e s que d e s p r o v i s t o s d e t o d a rancia i d e o -
l o g í a y a m b i c i ó n y e x t r a ñ o s á t o d a m i r a i n t e r e s a d a , han
sabido definir el v e r d a d e r o s e n t i d o y señalar l o s límites d e
n u e s t r a s doctrinas. E s t e rito s e c o m p o n e s o l a m e n t e d e l o s
cinco g r a d o s s i g u i e n t e s : Aprendiz, Compañero, Maestro,
Sosa (¡B y Kadosch (#).
R A C I O N A L I S T A ( M a s o n e r í a ) . — S e dice d e la que p r o -
fesa el Rito R a c i o n a l q u e a c a b a m o s de m e n c i o n a r . F u é
c r e a d a en 1 8 6 1 («).
R A C H A I D I B — C é l e b r e alquimista árabe l l a m a d o el filó-
sofo del rey de Persia, que vivió h a c i a el año 1 2 0 0 . E n t r e
otras obras, fué autor d e u n f a m o s o tratado s o b r e el Arte
filosofal. E n él prescribe á sus a d e p t o s q u e c o n v i e r t a n l o s
m e t a l e s en oro, c o n t i n t u r a d e azafrán. E s t e autor n o m e -
recería s e r c i t a d o a p e n a s , á n o h a b e r escrito una o b r a ale-
g ó r i c a que se h i z o y es c é l e b r e . A d m i r a d a e n e x t r e m o
d u r a n t e la E d a d M e d i a , e s t a a l e g o r í a escitó extraordinaria-
m e n t e la s a g a c i d a d de sus a d e p t o s . E l libro, q u e es c o n o c i d o
c o m u n m e n t e c o n el título d e La Alegoría de Merlin, por
m a s q u e el c é l e b r e e n c a n t a d o r n o h u b i e s e t e n i d o n a d a de
c o m ú n c o n l o s alquimistas, c o n t i e n e en n o t a b l e p r o s a e n i g -
m á t i c a , l o s dos principales p r o c e d i m i e n t o s del análisis quí-
m i c o ; la via s e c a y l a h ú m e d a ; el f u e g o y el agua. S u estilo,
q u e es d e sí m u y n o t a b l e , se a s e m e j a al g r i e g o siriaco d e l
N u e v o T e s t a m e n t o . E s t e trabajo, a u n q u e d e s t i t u i d o d e ver-
dadero valor, es c o n s i d e r a d o , sin e m b a r g o , c o m o u n o d e
l o s d o c u m e n t o s a u t é n t i c o s m a s raros y m a s n o t a b l e s del
o r i g e n d e la c i e n c i a q u e t a n t o o c u p ó á l o s m a s o n e s h e r m é -
t i c o s y á c u y o estudio se d e d i c a b a n c o n t a n t o afán (#).
R A C H E L — F r a s e figurada q u e e n el l e n g u a j e p o é t i c o
;
sirve p a r a d e s g n a r el p u e b l o j u d í o .
E n las e l o c u e n t e s Lamentaciones, el p r o f e t a J e r e m í a s
llora p o r las d e s g r a c i a s del p u e b l o j u d í o , cuyos v a r o n e s , los
m a s j ó v e n e s y v a l i e n t e s , h a n sido c o n d u c i d o s cautivos á
B a b i l o n i a . "Una voz s e h a e s t e n d i d o por las alturas; v o z d e
l a m e n t a c i ó n , d e l u t o y de lágrimas; es la voz de Súchel llo-
rando por sus hijos, y que no quiere ser consolada porque
ellos tampoco lo son."
S a n M a t e o , ( n , 18) d e s p u é s d e h a b e r referido l a d e g o -
l l a c i ó n de l o s i n o c e n t e s , r e p r o d u c e el d o l o r o s o g r i t o d e
Sachél.
E l estilo de l a E s c r i t u r a es f r e c u e n t e m e n t e m e t a f ó r i c o ,
y m u c h a s palabras o c u l t a n á m e n u d o u n s e n t i d o m í s t i c o ,
p o r lo que n o d e b e n ser t o m a d a s en s e n t i d o p r o p i o . Así es,
q u e h a y d o s J e r u s a l e m s ; la J e r u s a l e m t e r r e s t r e , la c i u d a d
e m b e l l e c i d a por D a v i d y S a l o m ó n , la que t o m ó y d e s t r u y ó
T i t o ; y p o r a n a l o g í a , la J e r u s a l e m c e l e s t e , q u e n o es ciudad,
s i n o la falange de l o s e l e g i d o s q u e disfrutan d e la e t e r n a
b e a t i t u d e n el cielo y e n el s e n o de D i o s .
Sachél, e s t e n o m b r e privilegiado d e la B i b l i a , s e h a l l a
t a m b i é n e n este caso. E n el l e n g u a j e figurado, esta n o es
la hija de L a b a n , n i la e s p o s a p r e d i l e c t a de J a c o b , la v e n -
t u r o s a m a d r e de J o s é y d e B e n j a m í n , es el p u e b l o j u d í o
e n t e r o , ó m e j o r d i c h o , es la m u j e r judía, la m a d r e israelita:
es J e r u s a l e m l l o r a n d o sobre sus propias ruinas p o r sus
hijos cautivos, q u e h a n s u s p e n d i d o sus liras d e las m i m b r e -
ras d e l rio d e B a b i l o n i a . H é aquí l o q u e las E s c r i t u r a s e n -
t i e n d e n p o r e s t a Sachél que llora y que no quiere ser conso-
lada. Sacliel, p a l a b r a h e b r e a q u e significa carnero ó cordero,
ó c o n m a s p r o p i e d a d Sahél, (una oveja), es el n o m b r e d e la
s e g u n d a hija d e L a b a n , s o b r i n a d e R e b e c a , m u j e r d e I s a a c
y u n a d e las mujeres d e J a c o b . S e g ú n la Biblia, h a b i e n d o
salido éste d e B e t h e l p a r a ir á visitar á su tío L a b a n , al lle-
gar á la tierra d e P a d a n a r a n , e n d o n d e aquel residía, d e t ú -
v o s e j u n t o á u n p o z o e n d o n d e a b r e v a b a n sus r e b a ñ o s
a l g u n o s p a s t o r e s , á l o s q u e p r e g u n t ó si c o n o c í a n á su tio;
C o n t e s t á r o n l e afirmativamente, a ñ a d i e n d o que p r o n t o p o -
dría c o n o c e r á u n a d e sus primas, que se dirigía á a q u e l
m i s m o l u g a r a c o m p a ñ a n d o las ovejas de su p a d r e p a r a
abrevarlas. A p e n a s h u b i e r o n p r o n u n c i a d o estas p a l a b r a s ,
c u a n d o s e p r e s e n t ó Sacliel, á la q u e d e s p u é s d e h a b e r l a
s a l u d a d o s e g ú n la c o s t u m b r e o r i e n t a l , l e d e c l a r ó su p r o -
c e d e n c i a y el p a r e n t e s c o q u e l e s unia. S e g u i d a m e n t e q u e
h u b o abrevado el r e b a ñ o , e n c u y a t a r e a le a y u d ó el solícito
J a c o b , q u e d e s d e el p r i m e r m o m e n t o q u e d ó p r e n d a d o de
su j o v e n y h e r m o s a prima, Sachel se apresuró á r e g r e s a r á
su c a s a p a r a d a r c u e n t a á su p a d r e de la l l e g a d a del j o v e n
v i a j e r o . Corrió éste al e n c u e n t r o de su sobrino, y l l e v á n d o -
s e l o c o n s i g o l e dio h o s p e d a j e p o r e s p a c i o de u n m e s , p a -
sado el cual, l e p r o p u s o q u e l e m a n i f e s t a r a el salario q u e
quería g a n a r p a r a servirle, p u e s a u n q u e era su p a r i e n t e , n o
q u e r i a que l o h i c i e r a sin r e t r i b u c i ó n . J a c o b , q u e c ó m o h e m o s
d i c h o ya, se h a b í a p r e n d a d o d e Sacliel, "porque era d e l i n d o
s e m b l a n t e y hei-moso p a r e c e r " , p r o p u s o á s u tio, q u e l e ser-
viría siete a ñ o s p o r su hija m e n o r . A c e p t ó L a b a n la oferta,
DE LA MASONERÍA RÁC
p e r o trascurrido el plazo, que para é s t e equivalió á p o c o s
días, L a b a n evadió el c u m p l i m i e n t o del c o m p r o m i s o valién-
d o s e d e u n subterfugio, y e n vez de Sachel, introdujo e n su
c á m a r a á la c a s t a L e a , que era m a y o r q u e aquella y "no
t a n h e r m o s a , p o r q u e t e n i a los ojos t i e r n o s . " Quejóse amar-
g a m e n t e J a c o b del e n g a ñ o de su t i o , p e r o é s t e l e o b j e t ó ,
q u e n o era c o s t u m b r e casar á las hijas m a s j ó v e n e s a n t e s
que las m a y o r e s , y ofreció á su y e r n o e n t r e g a r l e dentro de
o c h o dias su s e g u n d a hija si se c o m p r o m e t í a á servirle
otros siete años p o r ella. E l trato q u e d ó c e r r a d o : y á fines
d e la s e m a n a , J a c o b era m a r i d o d e las dos h e r m a n a s . L e a
t u v o cuatro hijos, R u b é n , S i m e ó n , L e v i y Judá, p e r o Sachel
era estéril. Celosa de la f e c u n d i d a d d e su h e r m a n a , d i c e la
Biblia, q u e se quejó a m a r g a m e n t e d e ello á su m a r i d o .
"Hazme m a d r e ó m o r i r é , " l e dijo: p e r o e n c o l e r i z a d o J a c o b ,
la r e p r e n d i ó d i c i é n d o l e : "¿Me t o m a s p o r v e n t u r a p o r u n
D i o s ? ¿Acaso t e privo y o d e l fruto de t u v i e n t r e ? " E n t o n c e s
Sachel dio á su m a r i d o su sierva Bilha, invitándole á q u e
c o h a b i t a r a c o n ella p a r a que pariera sobre sus rodillas, "á
fin d e t e n e r d e este m o d o hijos de ella." A c c e d i ó g u s t o s o á
ello el p i a d o s o patriarca, t o m ó l a p o r m u j e r y durmió c o n
ella. Bilha c o n c i b i ó y le dio u n hijo, al que Sachel, porque
D i o s la habia j u z g a d o y oido d á n d o l e a q u e l hijo, puso p o r
n o m b r e D a n . Concibió otra v e z la sierva y dio á luz u n s e -
g u n d o h i j o , al q u e por h a b e r v e n c i d o á su h e r m a n a c o n
i u c h a s de D i o s , quiso t a m b i é n Sachel q u e se llamara N e p h -
talí. P o r su p a r t e , v i e n d o L e a q u e ella n o s e g u í a s i e n d o f e -
c u n d a y n o q u e r i e n d o ser m e n o s q u e s u h e r m a n a , t o m ó á s u
sierva Z i l p a y dióla á J a c o b p o r mujer, que la h i z o m a d r e d e
G a d y A s e r . U n día que el joven R u b é n y e n d o ala s i e g a e n -
contró m a n d r a g o r a s , trájolas á L e a su m a d r e . D e s e o s a d e
comerlas Sachel, p i d i ó á su h e r m a n a q u e le diera de las
m a n d r a g o r a s de su hijo. "No t i e n e s b a s t a n t e , l e r e s p o n d i ó
L e a , c o n h a b e r m e t o m a d o el m a r i d o , sino q u e t a m b i é n t e
h a s d e llevar las m a n d r a g o r a s d e m i hijo?" "Pues b i e n , dí-
j o l e Sacliel, dormirá c o n t i g o esta n o c h e p o r las m a n d r a g o -
ras." A l r e g r e s a r J a c o b del c a m p o , p r e s e n t ó s e L e a a n t e é l
y l e dijo: "A. m í h a s d e entrar, p o r q u e á la v e r d a d t e h e
alquilado p o r las m a n d r a g o r a s de m i hijo." Y durmió c o n
ella aquella n o c h e . L e a c o n c i b i ó y parió el q u i n t o hijo, al
q u e se p u s o p o r n o m b r e Isachar y á o t r o que parió d e s p u é s
se le l l a m ó Z a b u l ó n . H a b i e n d o c o n c e b i d o p o r s é p t i m a vez,
dio á luz u n a hija, á la que se p u s o p o r n o m b r e D i n a . P o r
fin a p i a d ó s e D i o s d e Sachel: o y ó l a y abrió su matriz; c o n c i -
bió y parió u n hijo, al q u e p o r h a b e r l a quitado D i o s l a
afrenta d e la esterilidad, fué l l a m a d o J o s é , s i e n d o éste e l
u n d é c i m o y último hijo q u e J a c o b t u v o e n P a n a d a r a m e n
casa d e su s u e g r o . D e s p u é s d e h a b e r p e r m a n e c i d o aun p o r
espacio d e a l g ú n t i e m p o e n c o m p a ñ í a d e L a b a n , d u r a n t e el
cual s e h i z o p o d e r o s o , J a c o b resolvió p o r ú l t i m o v o l v e r s e
p a r a su tierra l l e v á n d o s e sus m u j e r e s , sus hijos, sus c o n c u -
binas, sus sirvientes, r e b a ñ o s y c a m e l l o s y t o d o c u a n t o c o n s -
t i t u í a su h a c i e n d a . T e m e r o s o , aun d e que L a b a n i n t e n t a r a
d e t e n e r l e , ó quitarle sus hijos y p a r t e de su h a c i e n d a , e m -
p r e n d i ó s i g i l o s a m e n t e su m a r c h a sin decirle nada, a p r o v e -
c h a n d o la o c a s i ó n de hallarse a q u e l a u s e n t e o c u p a d o e n
trasquilar sus ovejas. G r a n d e fué el enojo de L a b a n c u a n d o
t u v o c o n o c i m i e n t o d e la h u i d a de su y e r n o , p e r o é s t e creció
d e p u n t o al ver q u e l e faltaban sus ídolos, (que Sachel le
h a b i a h u r t a d o a n t e s d e su salida). C o n v o c a n d o i n m e d i a t a -
m e n t e á t o d o s los s u y o s , salió L a b a n e n p e r s e c u c i ó n d e l o s
fugitivos, á l o s q u e dio a l c a n c e en l o s m o n t e s d e Galaad
d e s p u é s d e siete dias d e m a r c h a . E n t r e las duras r e c o n v e n -
c i o n e s de u n o y otro, L a b a n se quejó a m a r g a m e n t e del r o b o
de sus Teraphim (los ídolos). S o r p r e n d i d o en g r a n m a n e r a
J a c o b de s e m e j a n t e a c u s a c i ó n , (pues i g n o r a b a el h u r t o d e
Sachel,) facultó á su s u e g r o para q u e registrara t o d a s sus
t i e n d a s y equipajes, d i c i e n d o q u e m o r i r í a el l a d r ó n ; p e r o
p o r mas que b u s c ó y r e b u s c ó L a b a n , r e c o n o c i e n d o las t i e n -
d a s d e L e a y sus criadas, n a d a p u d o e n c o n t r a r . D i r i g i ó s e
e n t o n c e s á la d e Sachel, q u e p r e v e n i d a á t i e m p o , h a b i a c o -
l o c a d o los í d o l o s d e b a j o de la albarda d e u n c a m e l l o , s e n -
t á n d o s e ella e n c i m a . E n t r ó su p a d r e r e g i s t r a n d o t o d a la
t i e n d a y al -llegar a n t e ella, é s t a l e d i j o : "No s e e n o j e m i
s e ñ o r p o r q u e no p u e d o l e v a n t a r m e a n t e tí, p o r q u e e s t o y
c o n la c o s t u m b r e d e las mujeres." Así por m a s que b u s c ó ,
n o p u d o L a b a n e n c o n t r a r sus í d o l o s . D e s p u é s de esto y d e
h a b e r h e c h o alianza ó i n m o l a d o víctimas e n a q u e l l u g a r ,
J a c o b siguió su camino...
N a d a t a n edificante c o m o e s t e e p i s o d i o b í b l i c o , q u e c o n
d e t a l l e s t a n m i n u c i o s o s , n o s p r e s e n t a al g r a n patriarca, al
e s c o g i d o p r e d i l e c t o del m i s m o J e h o v a h , "para h a c e r l e p a -
dre d e m u c h a s n a c i o n e s , " c a s á n d o s e c o n d o s h e r m a n a s al
m i s m o t i e m p o y c o h a b i t a n d o c o n las esclavas d e sus muje-
res, i n c i t a d o p o r ellas m i s m a s ; t o d o ello r o d e a d o de e s c e n a s
114
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
RAD
t a n espresivas corno la d e las mandragoras, el r o b o d e los
í d o l o s , la desconfianza en su h e r m a n o E s a u , el i n c e s t o
de R u b é n , etc. E n cuanto á Bachel, s e g ú n la Biblia, D i o s
t u v o aun p i e d a d de ella y al cabo de diez y seis años, le dio
un s e g u n d o hijo, c u y o n a c i m i e n t o le costó la vida. Aquella,
p o r alusión á los dolores de su trabajoso p a r t o , p ú s o l e p o r
n o m b r e B e n o n i , pero J a c o b le llamó B e n j a m í n , que quiere
decir, hijo de mi d e r e c h a . Bachel fué e n t e r r a d a en aquel
m i s m o sitio, c a m i n o de E p h r a t a (Bethlem) á m e d i a l e g u a
de la p o b l a c i ó n , l e v a n t á n d o s e un título (una piedra) encima
d e su sepultura. E l n o m b r e d e Bachel figura t a m b i é n e n la
Mas.', de A d o p c i ó n . ( # ) . — R —
R A C H U M — ( M i s e r i c o r s , misericordioso). U n o de l o s
v e i n t e y c i n c o g r a n d e s n o m b r e s de D i o s , c o n t e n i d o s en el
ritual de los Grandes A r q u i t e c t o s de H e r e d o m , grado 6 . °
del E s c o c i s m o R e f o r m a d o , cuyas iniciales c o r r e s p o n d e n á
las letras del alfabeto h e b r a i c o (-*).
R A D A — B a h í a , e n s e n a d a d o n d e las e m b a r c a c i o n e s pue-
d e n estar ancladas al a b r i g o de los t e m p o r a l e s . E n el l e n -
guaje simbólico de la Orden andrógina de la F e l i c i d a d ,
c u y a t e r m i n o l o g í a e s t a b a t o m a d a de la n á u t i c a , s e d a b a
e s t e n o m b r e al Oriente, e n d o n d e se h a l l a b a f o n d e a d a al-
g u n a escuadra, ó sea al sitio ó p o b l a c i ó n en d o n d e se ha-
llaba e s t a b l e c i d a a l g u n a L o g i a de F e l i c i t a r i o s . E l H e r m a -
n o W i l l a u m e e n su m a n u a l ó tejador, d á , p o r u n descuido
sin duda, este título á la M a s o n e r í a de A d o p c i ó n , que nun-
c a lo ha l l e v a d o (#).
R A D A M A N T O — R e y de L i c i a , hijo de J ú p i t e r y E u r o p a ,
h e r m a n o de M i n o s y c o m p a ñ e r o d e E a c o . E l rigor d e su
j u s t i c i a lo valió ser n o m b r a d o u n o de los j u e c e s del reino
d e P l u t o n . F u n d ó u n a c o l o n i a en las costas del Asia diri-
g i é n d o l a c o n g r a n tino y p e r s p i c a c i a , L o s m i t ó l o g o s l e
atribuyen el c a r g o d e fiscal e n los tribunales d e l infierno,
d e s t i n a d o á h a c e r confesar l o s c r í m e n e s d e l o s r e p r o b o s ,
intimar las s e n t e n c i a s y velar sobre los q u e c u i d a n de eje-
cutarlas.—R.—
R A D E G A S T ó R A D G A S T — D i o s eslavo, una de las di-
v i n i d a d e s planetarias, r e p r e s e n t a c i ó n del Sol en el a p o g e o
de t o d a su m a s eficaz y benéfica a c c i ó n , a d o r a d o m u y es-
p e c i a l m e n t e p o r l o s obotritos, en la capital de los v a r e g o s ,
h a b i t a d a ú n i c a m e n t e p o r s a c e r d o t e s , y á la que a c u d í a n á
millares los p e r e g r i n o s de t o d a s p a r t e s . Cuenta la fábula
que la estatua de Baclegast era t o d a ella de oro m a c i z o y
su l e c h o d e p r e c i o s a púrpura. R e p r e s e n t á b a n l e c o n u n a
lanza en la m a n o izquierda, un gallo c o n las alas d e s p l e g a -
das sobre la c a b e z a y un e s c u d o sobre su p e c h o a d o r n a d o
c o n u n a c a b e z a de toro. E s t e dios formaba parte de la tri-
n i d a d de la que eran m i e m b r o s P r o n o s y Siwa. Su culto
era el m i s m o que se t r i b u t a b a á S w a n t e r i t , c o n el cual se le
confundía f r e c u e n t e m e n t e . Baclegast t e n i a u n caballo a g o -
rero, al cual se c o n s u l t a b a s i e m p r e a n t e s d e e m p r e n d e r
u n a g u e r r a y d e entrar e n c a m p a ñ a . I n m o l á b a n s e e n su h o -
n o r m u c h o s p r i s i o n e r o s cristianos. Cuando se c e l e b r a b a n
e s t o s sacrificios, el s a c e r d o t e b e b i a en a b u n d a n c i a la san-
g r e c a l i e n t e de las víctimas, h a s t a que e n t r a b a en u n a es-
p e c i e de delirio durante el cual proferia frases que eran
t o m a d a s c o m o o r á c u l o s . E s t o s sacrificios t e r m i n a b a n s i e m -
pre' c o n un a l e g r e b a n q u e t e (#).
R A D I A C I Ó N — L o m i s m o q u e Irradiación, Separación,
Expulsión, á q u e s o n c o n d e n a d o s los m a s o n e s q u e se h a -
g a n i n d i g n o s de e s t e n o m b r e : equivale á la m u e r t e civil y
es la p e n a m a s severa q u e p u e d e i m p o n e r s e e n la M a s o n e -
ría O ) .
R A D I A N T E S ( H e r m a n o s ) — S o c i e d a d s e c r e t a y filantró-
pica i n s t i t u i d a por el profesor Z a n e n t r e los e s t u d i a n t e s d e
la universidad de W i l n a , y q u e d e s p u é s se r e u n i ó á la Ma-
sonería n a c i o n a l de P o l o n i a , q u e c o n t a n t o h e r o í s m o p e l e ó
p o r la i n d e p e n d e n c i a de aquel infortunado pais (="-).
R A D I C A L I S M O — L a m o r a l d é l a h u m a n i d a d es p r o g r e -
siva c o m o sus ideas. E n cada u n o de los g r a n d e s c a m b i o s
que ha verificado, tuvo p o r o b j e t o c r e a r e n la vida g e n e r a l
una i g u a l d a d c u y o ú l t i m o t é r m i n o en el p o r v e n i r n o d e s c u -
b r e n n u e s t r a s miradas, y fué p r o v o c a d o p o r la r e v e l a c i ó n
dé un d e r e c h o n u e v o q u e se p r e s e n t a b a c o m o l e y de eter-
n a equidad. L a s razas, las n a c i o n e s , las castas, las sectas,
l o s partidos á quienes se c o m u n i c a b a esta r e v e l a c i ó n , mira-
b a n d e s p u é s c o m o usurpaciones t o d o s los privilegios c o n s -
t i t u i d o s en c o n t r a v e n c i ó n á esta ley. Y en e f e c t o , quizás n o
fuese i m p o s i b l e seguir las huellas de ese instinto primitivo
d e igualdad, al través de los p e r í o d o s históricos y de los
m o n u m e n t o s del i n g e n i o , y e n c o n t r a r h a s t a el o r í g e n ó cu-
n a d e la raza h u m a n a . P e r o i m p o r t a p o c o si se c o m u n i c a
p o r m e d i o d e u n a tradición m i s t e r i o s a ó si es una r e v e -
l a c i ó n providencial p r o p i a de c a d a u n a d e las e d a d e s d e
la h u m a n i d a d , y que se t r a n s m i t e á la» castas o p r i m i d a s
DE LA MASONERÍA 906
á m e d i d a q u e se a c e r c a el dia d e su r e g e n e r a c i ó n ' P a r a
l e g i t i m a r t o d a s las r e c l a m a c i o n e s , b a s t a que l o s i n n o v a d o -
res h a y a n c r e i d o e n la e x i s t e n c i a d e u n d e r e c h o i n h e r e n t e
á la raza h u m a n a . E s t e seria su título de l e g i t i m i d a d y á la
vez la causa de su fuerza, que, tarde ó t e m p r a n o , le daria
la d o m i n a c i ó n universal.
E l Iiadicalismo es, p u e s , esa doctrina de i n n o v a c i ó n c u y a
b a s e es la razón y la conciencia, sin t e n e r e n c u e n t a el d e -
r e c h o de p o s e s i ó n que l o s privilegios e s t a b l e c i d o s t o m a r o n
del p a s a d o .
P e r o t o d o c u a n t o e x i s t e h a t e n i d o su r a z ó n para ello.
E n e s t e s e n t i d o la p o s e s i ó n es u n d e r e c h o ; p e r o solo dura
hasta el dia e n q u e la c o n c i e n c i a universal le c o n d e n a .
N o es admisible q u e el d e r e c h o n u e v o s e a r m e de la
fuerza y asesine v i o l e n t a m e n t e al antiguo d e r e c h o , taíi
p r o n t o c o m o d e s e e y p u e d a h a c e r l o . A m e d i d a que la civili-
z a c i ó n se p e r f e c c i o n a y dulcifica, se h a c e c a d a v e z m a s a n -
tipático el uso de la fuerza c o n el objeto final á que aspira
la s o c i e d a d : la fraternidad p o r la i g u a l d a d .
Si esto es una v e r d a d c o n r e s p e c t o á los d e r e c h o s i n c o n -
t e s t a b l e s y d e m o s t r a d o s tales p o r la c o n s a g r a c i ó n históri-
ca, c o n m a y o r r a z ó n l o será para aquellos q u e la c o n c i e n -
cia n o h a a d m i t i d o aun. E n este c a s o se halla t o d o d e r e c h o
n u e v o , y n o solo le e s t á p r o h i b i d o recurrir á la fuerza p o r -
q u e este es u n m e d i o a n t i - h u m a n o , sino p o r q u e su uso h a c e
dudar de su l e g i t i m i d a d ; p o r q u e cualquier d o c t r i n a falsa
p o d r í a sin d e r e c h o e s t a b l e c e r s e de ese m o d o ; p o r q u e t o d a
p a s i ó n p o d r í a a p o d e r a r s e d e u n a d o c t r i n a que t u v i e s e p r e -
t e n s i o n e s contrarias á las l e y e s g e n e r a l e s y n e c e s a r i a s d e l
h o m b r e ; p o r q u e h a s t a la m i s m a l e y m o r a l n e c e s i t a d e l
tiempo; de ese elemento supremo de toda vegetación, para
c o m p l e t a r s e y apropiarse á la h u m a n i d a d .
L a e m a n c i p a c i ó n s u p o n e u n a s u j e c i ó n anterior, y la e s -
clavitud c r e a la i n c a p a c i d a d . E s t a es la q u e la h a c e inicua,
p e r o el resultado del c r i m e n n o deja de subsistir p o r eso.
E s , p u e s , p r e c i s o que el t i e m p o lo borre, que se e f e c t u é la
r e h a b i l i t a c i ó n m o r a l é i n t e l e c t u a l del esclavo al m i s m o
t i e m p o que se c o n s u m e su e m a n c i p a c i ó n ; es n e c e s a r i o q u e
a p r e n d a á usar de la p r o p i e d a d y que á la par trabaje p a r a
adquirirla.
A d e m á s si el d e r e c h o s e precipitara c o n v i o l e n c i a s o b r e
el p o d e r social, c o m e t e r í a i n d u d a b l e m e n t e u n a i n i q u i d a d
i g u a l ala q u e q u e r í a combatir; n o p o d r í a sufrir las m o d i f i -
c a c i o n e s q u e los o t r o s a g e n t e s e x i s t e n t e s d e b e n i m p o n e r l e .
N o l o s destruiría, sino que comprimiéndolos', p r e p a r a r í a
inevitablemente una reacción que produciría nuevas vio-
lencias.
E n fin, el abuso de la fuerza dejaría á la h u m a n i d a d i m -
posibilitada de distinguir la. l e g i t i m i d a d d e la u s u r p a c i ó n .
L a causa d e q u e h a s t a ahora h a y a p e r m a n e c i d o la m o r a l
p o l í t i c a e n t a n s o r p r e n d e n t e o s c u r i d a d , es p o r q u e s i e m p r e
se h a sustituido e l d e r e c h o d e la fuerza al d e la c o n c i e n c i a
g e n e r a l . E n e f e c t o , ¿no es singular q u e la m o r a l privada sea
t a n clara y t a n a u t é n t i c a p a r a t o d o s que n i aun los m i s m o s
m a l v a d o s que la h a n v i o l a d o se a t r e v e n á r e c h a z a r l a , y que
la m o r a l p o l í t i c a s e a una voz sin significado y u n m e r o i n s -
t r u m e n t o de d e c l a m a c i ó n ?
E s p o r q u e h a s t a ahora el m a s fuerte h a erigido s i e m p r e
su v o l u n t a d e n ley, fuese ó n o l e g í t i m o su triunfo; y la c o n -
fusión de t o d a s estas l e y e s j u s t a s ó injustas y que r e i n a n
bajo un m i s m o título, h a c r e a d o u n v e r d a d e r o caos, d e m o -
d o q u e d e s p u é s d e h a b e r t a r t a m u d e a d o algunas m á x i m a s
d e r e l i g i ó n desacreditada, s e v e n r e d u c i d o s l o s h o m b r e s á
confesar q u e su d e r e c h o p a r a conservar ó adquirir d e p e n d e
d e la fuerza que t e n g a n ó que p u e d a n t e n e r .
E s t a m o r a l n o s c o n d u c i r á en b r e v e á u n a confusión, á
u n a barbarie d e q u e la i m a g i n a c i ó n se espanta. Las p r e -
o c u p a c i o n e s q u e r o d e a b a n y p r o t e g í a n á las castas h a n d e s -
aparecido; las r e l i g i o n e s r e v e l a d a s q u e i m p o n í a n o b s t á c u -
los á las p a s i o n e s y que se i n t e r p o n í a n e n t r e ellas y su o b -
j e t o , s e h a n arruinado; debería, p u e s , a g u a r d a r s e t a m b i é n
que en breve los elementos sociales se precipitasen unos
s o b r e o t r o s , y d e s t r u y e s e n t o d a jerarquía, t o d a a u t o r i d a d ,
toda ley.
Y e s t o s u c e d e r í a i n f a l i b l e m e n t e si l o s p o d e r e s e s t a b l e c i -
dos c o n s i g u i e s e n , c o m o desean, a h o g a r la discusión p ú b l i c a
y d e t e n e r el desarrollo d e la verdad r e p r e s e n t a t i v a .
P e r o serán vanos sus esfuerzos. M a r c h a m o s i n v e n c i b l e -
m e n t e á u n a situación que encerrará el r e m e d i o á este i n -
m e n s o p e l i g r o , y e n b r e v e por m i l n e c e s i d a d e s y a e v i d e n -
t e s , l o s p a r t i d o s se v e r á n o b l i g a d o s á r e n u n c i a r á t o d a s l a s
a s t u c i a s d e m o r a l bajo las c u a l e s t r a t a n a u n d e o c u l t a r s u s
secretas intenciones, c o m o en los tiempos en que los p o d e -
res n o sabian, n i querían dar c u e n t a d e sí m i s m o s . E n t o n -
c e s será p r e c i s o buscar u n a b a s e c o m ú n d e j u i c i o , una m o -
 907 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
ral t a n firme c o m o la m o r a l pi'ivada, t a n simple y t a n a c c e -
sible á t o d o s los espíritus y c o r a z o n e s c o m o ella.
L a l i b e r t a d real de la discusión p r o v o c a r á á los n u e v o s
d e r e c h o s á las c o n q u i s t a s de la i n t e l i g e n c i a ; y el principio
r e p r e s e n t a t i v o , aplicado c o n s i n c e r i d a d , h a r á pasar p r o g r e -
s i v a m e n t e á las l e y e s c u a n d o h a y a e n t r a d o en la c o n c i e n c i a
pública.
F u e r a de estos dos c a m i n o s , cualquier p o d e r , aun aquel
q u e estuviese f u n d a d o s o b r e la b a s e firme d e la m a y o r í a , s e
vería p r e c i s a d o á a h o g a r v i o l e n t a m e n t e t o d o n u e v o princi-
p i o q u e a p a r e z c a e n el hox'izonte p o l í t i c o , y t o d o s los par-
t i d o s t e n d r á n f o r z o s a m e n t e q u e ensayar á c a d a i n s t a n t e ,
p o r m e d i o de c o n s p i r a c i o n e s y revueltas, si h a b i a l l e g a d o
el dia de su l e g í t i m o triunfo, p u e s t o q u e solo p o r la v i c t o -
ria p o d i a asegurai'se d e su p r o p i a l e g i t i m i d a d , p r u e b a o d i o -
sa y s i e m p r e n e g a d a p o r los v e n c i d o s .
T a l es la n e c e s i d a d de recurrir á ese juez s u p r e m o , la
c o n c i e n c i a universal, q u e aun en el dia seria i m p o s i b l e d e -
finir el Radicalismo de nuestro tiempo, de decir en qué
consiste, cual es la d o c t r i n a de esa m o r a l l l a m a d a á reinar
en el m a s i n m e d i a t o porvenir. T o d a s las t e o r í a s q u e se r e -
p r o d u c e n p r e t e n d e n á la vez ser la t r a d i c i ó n l e g í t i m a del
p a s a d o y la aspiración d e la s o c i e d a d h a c i a u n a l e g i t i m i -
m i d a d futura.
Y t o d o s t i e n e n m a s ó m e n o s razón. P e r o ¿ q u i é n d e t e r m i -
nará la p r o p o r c i ó n del error y d e la v e r d a d q u e e x i s t e e n
ella? L a i n t e l i g e n c i a universal, la m i s m a s o c i e d a d o b l i g a d a
á apropiarse c u a n t o l e p a r e z c a b u e n o d e l a s doctrinas q u e
s e le p r e s e n t a n .
¿ P e r o c ó m o p o d r á h a c e r la fuerza q u e tal ó cual doctri-
n a le sea útil si se le i m p o n e p o r la violencia? ¿Cómo c o n -
s e g u i r á la fuerza crear e n t r e e l h e c h o n u e v o y el e x i s t e n t e
esa a r m o n í a sin la cual t o d a m u d a n z a e n g e n d r a u n sufri-
miento y provoca una reacción?—R—
R A D I E N - A T C I E — E l dios s u p r e m o , el B r h a m y el P i r o -
m i de los j a p o n e s e s . A l igual q u e estas dos altas divinidades
v i v e e n u n e s t a d o d e r e p o s o absoluto y d e l e g a su p o d e r á su
hijo Radien-Kiedde, á q u i e n e n t r e otras cosas, i n c u m b e el
g o b i e r n o de la tierra. P e r o aun e s t e m i s m o , se halla d e m a -
siado alto para que los m o r t a l e s p u e d a n p e r m i t i r s e i n v o c a r -
le c o n frecuencia. S i n e m b a r g o , c o m o quiere el p u e b l o q u e
l o s dioses se h a l l e n m a s c e r c a n o s á él, p o r este, l o s L a p o n e s
adoran casi e x c l u s i v a m e n t e á l o s noaidas ú h o m b r e s c e -
l e s t e s que h a b i t a n el V e r a l d (el espacio, ó el m i s m o u n i v e r -
so). L o s j u s t o s , d e s p u é s de su m u e r t e , p a s a n á m o r a r junto á
Radien, m i e n t r a s que l o s p e r v e r s o s p e r t e n e c e n á Saivos ó
s e a á l o s g e n i o s infernales (#).
R A D I X D E C H E V I L L O N — U n o d e l o s cuatro h e r m a n o s
que á principios de este siglo c o n t r i b u y ó á fundar e n París
la titulada Orden del Temple, que p r e t e n d í a ser la continua-
d o r a d e la e x t i n g u i d a d e l o s t e m p l a r i o s . N o h a b i e n d o q u e -
rido a c e p t a r el h e r m a n o L e d r u el c a r g o d e G r a n M a e s t r o ,
se d e s i g n ó p a r a r e e m p l a z a r l e al H.° Radix, que n o quiso
aceptar sino el título d e regente, y c o n e s t a c u a l i d a d fué
inscrito e n el diploma de L a m e r n i u s q u e servia de c r e d e n -
cial á e s t a n u e v a O r d e n , á c o n t i n u a c i ó n d e l Gran M a e s t r e
Cosse-Brisach, e n t r e c u y o s p a p e l e s se e n c o n t r ó d e s p u é s d e
su m u e r t e este famoso diploma, l o s e s t a t u t o s m a n u s c r i t o s y
el libro de actas de la Orden (#).
R A D J A D R I C H T I — S e g ú n una superstición m u y exten-
dida e n l a s Indias ós u n a d e las tres c l a s e s d e m i r a d a s , q u e
acarrean el mal de ojo. E s t a palabra, que e n p r o p i e d a d , sig-
nifica mirada de rey, se aplica i g u a l m e n t e á las m i r a d a s de
l o s g r a n d e s dignatarios y de t o d a s las p e r s o n a s que e j e r c e n
c a r g o s p ú b l i c o s d e a l g u n a i m p o r t a n c i a . Así, c u a n d o u n r e y
c o n t e m p l a á u n o de sus s u b d i t o s , y m a s si admira sus
g r a n d e s d o t e s ó virtudes, este n o tarda en enfermar y aun
en correr g r a n p e l i g r o de m u e r t e , si n o a c u d e p r e s u r o s o á
h a c e r s e practicar las c e r e m o n i a s d e b i d a s para conjurar el
p e l i g r o y sustraerse á la fatal influencia d e aquella mala
mirada.
E n e f e c t o , d i c e n los I n d i o s , l o s r e y e s p u e d e n c o n c e b i r
p e n s a m i e n t o s m a s e l e v a d o s q u e el resto de las otras p e r -
s o n a s y de sus vasallos; y sus m i r a d a s s e v u e l v e n m u c h o mas
p e l i g r o s a s , si v a n a c o m p a ñ a d a s d e la a d m i r a c i ó n , d e l a s o m -
b r o ó del d e s e o . P o r esto, los que f r e c u e n t a n la corte de los
s o b e r a n o s y d e los príncipes, n o s e d e s c u i d a n jamás t a n
p r o n t o se hallan d e r e g r e s o e n sus casas, de p r a c t i c a r la
c e r e m o n i a del conjuro. U n viajero c o n t e m p o r á n e o d i g n o
d e t o d o c r é d i t o , refiere, s e g ú n l e c o n t ó u n b r a h m á n , q u e
u n r e y c u y a a m i s t a d h a b í a l l e g a d o á captarse, l e r o g ó u n
dia que le p r e s e n t a r a su hijo. C o m o e s t e n i ñ o se hallaba
d o t a d o de vivo i n g e n i o y d e s u m a g e n t i l e z a , el r e y s e p r e n -
dó de sus f e l i c e s d i s p o s i c i o n e s ; d e s p u é s d e h a b e r s e e n t r e -
t e n i d o j u g a n d o u n r a t o c o n él, al v o l v e r s e hacia su casa, él
DE LA MASONERÍA RAG
m i s m o advirtió al padre, que se apresurara á conjurar l a
ojeada que le h a b i a dado. 151 b r a h m á n no se descuidó, t a n
p r o n t o l l e g a r o n , de apelar á las c e r e m o n i a s prescritas,
p e r o n o p o r esto dejó su hijo d e estar enfermo por e s p a c i o
d e t r e s m e s e s . N o es fácil explicar cuál sea el o r i g e n de e s -
t a e x t r a ñ a superstición, n o ya de las malas miradas, que se
e n c u e n t r a en casi t o d o s los p u e b l o s , sino del mal de ojo
real, de e s t a a g r a v a n t e que se e n c u e n t r a en las miradas d e
l o s s o b e r a n o s (*).
R A D J A P U T A — Q u e en sanscrito q u i e r e decir hijo de rey;
n o m b r e de una raza aristocrática que se halla m u y e x t e n -
dida p o r t o d a s las Indias Orientales, cuyo origen se h a c e
r e m o n t a r á la s e g u n d a casta, ó sea á la de los g u e r r e r o s de
los a n t i g u o s indios, q u e s e g u r a m e n t e p r o v i e n e d e la c o -
m a r c a situada s o b r e la ribera s e p t e n t r i o n a l del G a n g e s ,
p e r o que d e s p u é s del t o r r e n t e invasor de la conquista, se
establecieron al sur de este rio, sujetando á su p o d e r en el
c e n t r o y e n el s u d o e s t e d e l I n d o s t a n á g r a n n ú m e r o de tri-
bus. L o s radjaputa q u e v i v e n e n e s t a d o de feudatarios s o -
m e t i d o s á m u c h o s príncipes y jefes, son sectarios m u y ti-
b i o s de B r a h m a . L o s citarones y los bahst t a n r e s p e t a d o s
y de carácter el más caballeresco, r e e m p l a z a n e n t r e ellos á
los brahmanes, á los que en general tienen en m u y p o c a
c o n s i d e r a c i ó n . E s t o s s o n al m i s m o tiempio los c o n s e j e r o s y
l o s c o m p a ñ e r o s ordinarios de los p r í n c i p e s y e j e r c e n u n a
gran influencia c o m o i n t é r p r e t e s de los p r e s a g i o s , c o m o
bardos, c o m o analistas y c o m o g e n e a l o g i s t a s . L o s jefes rad-
japuta c o n s t i t u y e n u n c u e r p o d e altiva n o b l e z a , que se s e -
p a r a y los p o n e m u y por e n c i m a del resto d e la p o b l a c i ó n ,
d i s t i n g u i é n d o s e por su t a l a n t e y p o r su traje. L o s u n o s vi-
v e n en la h o l g a n z a d e s d e la p é r d i d a de su i n d e p e n d e n c i a ,
m á s r e s t r i n g i d a d e cada dia p o r los maháratas y por los i n -
g l e s e s : l o s o t r o s p e r s i s t e n en su a n t i g u a afición de vivir e n
c o n t i n u a guerra intestina y e n t r e g a d o s al b a n d o l e r i s m o , for-
m a n d o n u m e r o s a s tribus, t e m i b l e s p o r sus ataques (*).
R A D N O R D ( L o r d ) — Miembro del Parlamento inglés,
q u e e n 1 7 9 9 , i m b u i d o p o r los e s c r i t o s d e L e f r a n c h , de R o -
b i s o n y de Barruel, p r o p u s o á la Cámara u n bill que t e n d í a á
la e x t i n c i ó n de las s o c i e d a d e s s e c r e t a s , p e r o m u y e s p e c i a l -
m e n t e de la F r a n c m a s o n e r í a . E s t o produjo viva s e n s a c i ó n
e n t r e los m i e m b r o s del P a r l a m e n t o b r i t á n i c o : la m a y o r
p a r t e de las n o t a b i l i d a d e s parlamentarias intervinieron e n
el d e b a t e s a l i e n d o á la defensa de la institución, distin-
g u i é n d o s e e n t r e t o d o s p o r su e l o c u e n c i a y e n e r g í a l o r d
Grenville. E l bill fué v o t a d o , p e r o h a c i e n d o h o n r o s a e x c e p -
c i ó n e n favor de la Masonería, c u y o p r e s t i g i o salió m á s r o -
b u s t e c i d o que n u n c a d e resultas d e a q u e l l a discusión (#).
R A F A Z I — I n d i v i d u o de una de las seis clases que forman
las s e t e n t a y dos s e c t a s m u s u l m a n a s . L o s turcos dan este
n o m b r e á l o s persas q u e s i g u e n una i n t e r p r e t a c i ó n del
Coran distinta de la suya y p r e t e n d e n q u e n o h a y p e r d ó n
para l o s rafazis, "cuyos crímenes s o n á l o s ojo > d e D i o s
s e t e n t a v e c e s más a b o m i n a b l e s que los de los otros h o m -
b r e s " (*).
R A G A S — S i s t e m a s de l o s t o n o s m ú s i c o s que l o s indios
h a n personificado suponiéndoles genios ó semi-dioses, dan-
d o o r i g e n c o n ello á las m á s i n g e n i o s a s a l e g o r í a s . S u p o n e n
que la m ú s i c a se halla p r e s i d i d a p o r t r e i n t a de estas ninfas
q u e s o n p e r s o n i f i c a c i ó n de otros t a n t o s sistemas m u s i c a l e s ,
d e l o s c u a l e s cuatro t i e n e n v e r d a d e r a i m p o r t a n c i a . T o d o ,
e n e f e c t o , es r i t m o , armonía, c a d e n c i a y m e l o d í a . R e p r e s é n -
tanlas f r e c u e n t e m e n t e e s p a r c i e n d o l í m p i d a s aguas que for-
m a n u n r e v e r b e r a n t e mar, cuyas t r é m u l a s y m u r m u r a n t e s
olas r e p r e s e n t a n el O c é a n o de los sonidos. T i e n e n e n la ma-
n o una balanza, s í m b o l o de la p o n d e r a c i ó n musical, y se h a -
llan s i m u l t á n e a m e n t e e n r e l a c i ó n c o n las a g u a s , c o n l o s as-
t r o s y c o n los v i e n t o s . A su a l r e d e d o r r e v o l t e a n multitud
de pájaros vestidos de b r i l l a n t e y variado plumaje, d a n d o
á l o s aires sus parleros c a n t o s . E l n ú m e r o de ragas r e p r e -
sentativas de l o s s o n i d o s es i n c a l c u l a b l e y p u e d e ser aun
multiplicado al infinito. S e i s de estas ú l t i m a s fueron divini-
zadas (*).
R A G A U — H e n d i d u r a , vacio; hijo d e P e l e g en la g e n e a -
l o g í a d e J. C , s e g ú n L u c a s , ra, 3 5 . E n el apócrifo d e J u -
dith, h á l l a s e e s t e m i s m o n o m b r e a p l i c a d o á u n a c o m a r c a
entre el E u p h r a t e s y el Tigris, p r ó x i m a á Nínive e n la cual
N a b u c o d ò n o s o r d e r r o t ó á A r p h a x a d , r e y de l o s M e d o s .
—R—
R A G N A R O T H — E n la m i t o l o g í a e s c a n d i n a v a s e d e s i g n a
c o n este n o m b r e , q u e significa, crepúsculo de los dioses, la
fin del m u n d o , el m o m e n t o s o l e m n e e n que la tierra des-
a p a r e c e r á e n v u e l t a en u n i n m e n s o i n c e n d i o , e n el que los
m i s m o s dioses p e r e c e r á n e n v u e l t o s en e n c a r n i z a d a l u c h a c o n
sus e n e m i g o s . S e g u u el r e l a t o q u e h a c e el Edda, prime-
r a m e n t e v e n d r á el gran i n v i e r n o F í n b u l w e t e r , durante
 RAG DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
el cual la n i e v e caer á sobre los cuatro á n g u l o s del
m u n d o . E l granizo será d u r o ; v i o l e n t a y p e l i g r o s a la t e m -
p e s t a d y p a l i d e c e r á el sol, ocultando sus resplandores. Así
se s u c e d e r á n c o n s e c u t i v a m e n t e tres inviernos s e m e j a n t e s ,
sin que n i n g ú n estío v e n g a á a t e m p e r a r su rigor: otros tres
s e g u i r á n aun á estos, d u r a n t e los cuales, el m u n d o se e n -
t r e g a r á á la mas terrible de las g u e r r a s ; l o s h e r m a n o s se
m a t a r á n los u n o s á los o t r o s ; los parientes y h a s t a l o s hi-
jos olvidarán c o m p l e t a m e n t e los vínculos de la s a n g r e y
las desgracias se s u c e d e r á n hasta la c o m p l e t a d e s t r u c c i ó n
d e l m u n d o . E n t o n c e s t e n d r á n lugar los s u c e s o s m a s p r o d i -
g i o s o s . E l l o b o K a d e , d e v o r a r á al sol; el l o b o l í a t e , se e n g u -
llirá la luna, á l a q u e h a c e t a n t o s siglos v i e n e p e r s i g u i e n d o ,
y las estrellas se evaporarán e n el cielo. L a tierra y l a s m o n -
tañas, e x p e r i m e n t a r á n terribles sacudidas; s e v e r á n los árbo-
les a r r a n c a d o s de la t i e r r a y s e h u n d i r á n las vacilantes
m o n t a ñ a s . E l l o b o F e n r i s r o m p e r á sus c a d e n a s ; l a m a r
s e l a n z a r á s o b r e la tierra y la gran s e r p i e n t e I o r m u n g a r -
d o n a p a r e c e r á s o b r e las c o s t a s . E l navio Naglefare hecho
c o n las cuñas de t o d o s l o s m u e r t o s , se p o n d r á á flote, di-
r i g i d o por el g i g a n t e R y m e r , su p i l o t o . E n esto F e n r i s
avanza abriendo sus estupendas fauces, de las que c o n la
u n a toca la tierra y c o n la otra l l e g a al cielo, y aun las
abriría m a s si e n c o n t r a r a e s p a c i o , d e s p i d i e n d o de sus ojos
y narices, e n c e n d i d a s y r u g i e n t e s llamas. A su lado la g r a n
s e r p i e n t e v o m i t a el v e n e n o á t o r r e n t e s . L o s hijos de
M u p s e l , los g e n i o s del f u e g o , t e n i e n d o al frente á Surtus,
a r m a d o c o n su brillante espada, l l e g a n v e l o c e s á caballo.
T o d o e s t e ejército, p a s a s o b r e el p u e n t e Bifrost que se estre-
m e c e bajo su p e s o , y va á a c a m p a r e n la llanura d e Yigrid,
que t i e n e cien l e g u a s cuadradas d e superficie, F e n r i s , la ser-
p i e n t e , L o k e y t o d o s l o s m o n s t r u o s d e l infierno, a c u d e n á
reunírseles. Itymer t i e n e el m a n d o de t o d o s los g i g a n t e s ,
q u e esperan i m p a c i e n t e s la señal de ataque para librar es-
t a batalla decisiva. L o s hijos de M u p s e l son los p r i m e r o s
q u e avanzan en o r d e n de batalla. H e i m d a l , el dios e n c a r -
g a d o de vigilar la entrada d e l p u e n t e de Bifrost, se h a
a p e r c i b i d o del p e l i g r o , h a h e c h o r e s o n a r su cuerno Giallar
y t o d o s los A s e s se han l e v a n t a d o . Odin m o n t a á caballo y
se dirige á la f u e n t e de M i m e r para p e d i r l e consejo a c e r c a
d e lo que d e b e h a c e r . E l g r a n fresno Igdrasil se c o n m u e v e
h a s t a sus raíces; l o s dioses se a r m a n . Odin, c u b i e r t o c o n u n
c a s c o d e oro y u n a b r i l l a n t e c o r a z a e m p u ñ a su b u e n a lanza
G u g n e r y se dirige d e r e c h a m e n t e c o n t r a el l o b o F e n r i s .
M a r c h a n á su l a d o T h o r y Prei, p e r o n o p u e d e n s o c o r r e r -
le p o r hallarse o c u p a d o s e n c o m b a t i r á sus t e r r i b l e s a d -
versarios. F e n r i s devora á Odin y así p e r e c e el p a d r e d e
l o s dioses: p e r o su hijo V i d a r v e n g a i n m e d i a t a m e n t e su
m u e r t e . A p o y a n d o su p i é sobre la quijada inferior d e l
m o n s t r u o , y c o g i é n d o l e la otra c o n sus m a n o s se las d e s -
g a r r a h a s t a q u e m u e r e . L o k e y H e i m d a l , v i e n e n á las m a n o s
y so m a t a n m u t u a m e n t e . E l p e r r o Garmar que h a b í a esta-
do sujeto al i m p e r i o d e H e l a , a t a c a r á T i r o , y t r a s u n a
terrible y encarnizada l u c h a a m b o s p e r e c e n . T h o r d e r r i b a
l a g r a n s e r p i e n t e y le aplasta la c a b e z a c o n su e n o r m e
m a z a , p e r o al m i s m o t i e m p o r u e d a t a m b i é n m u e r t o p o r
el s u e l o , a h o g a d o p o r l o s t o r r e n t e s d e v e n e n o q u e el
m o n s t r u o h a v o m i t a d o s o b r e él. F r e y m a n t i e n e á r a y a á
Surtur: d e u n a p a r t e y otra se d i r i g e n fieros y m o r t a l e s
g o l p e s h a s t a que p o r fin c a e el p r i m e r o . E s t o t e n i a q u e s u -
c e d e r así, p o r hallarse privado d e su maravillosa espada
que h a b i a dado á su e s c u d e r o Skyrner. Cuando t o d o h u b o
c o n c l u i d o , Surtur d e s p a r r a m a sus f u e g o s s o b r e la tierra y
p r o n t o el m u n d o e n t e r o n o tarda e n c o n s u m i r s e . P e r o
saldrá do las a g u a s del mar otra n u e v a tierra, c u b i e r t a
d e c a m p o s de verdura, en d o n d e el trigo n a c e r á e s p o n -
t á n e a m e n t e , sin n e c e s i d a d de sembrarlo. V i d a r y V a l e ,
la e t e r n i d a d y el alma, sobrevivirán e n él, p o r q u e n i la
i n u n d a c i ó n ni el i n c e n d i o h a b r á n p o d i d o dañarles. H a b i t a -
r á n e n las praderas d e Ida, en d o n d e existia a n t e s la m o r a -
d a d e los dioses. Allí se d i r i g e n l o s hijos d e T h o r , M o d e y
M a g n í , allí c o m p a r e c e n t a m b i é n B a l d e r y H o d e r q u e h a b i t a -
b a n e n la r e s i d e n c i a d e los m u e r t o s y allí r e c u e r d a n reuni-
d o s sus adversidades p a s a d a s . M i e n t r a s que el f u e g o lo d e -
voraba t o d o , dos individuos de la e s p e c i e h u m a n a se ocul-
t a r o n bajo una colina. E s t o s h o m b r e y mujer, se l l a m a b a n
Lif y Lifthraver. A l i m e n t á n d o s e del rocío de la m a ñ a n a
p r o d u c e n u n a p o s t e r i d a d t a n n u m e r o s a , que p r o n t o se v e
la tierra c u b i e r t a de n u e v o s h a b i t a n t e s . S u n n a (el sol) a n t e s
d e ser d e v o r a d o , produjo u n a hija t a n b e l l a y b r i l l a n t e
c o m o él m i s m o que m a r c h a r á p o r el c a m i n o d e s c r i t o e n
o t r o t i e m p o p o r su madre. H a b r á e n el m u n d o , e n fin, m u -
c h a s r e s i d e n c i a s a g r a d a b l e s y m u c h a s otras t e m i b l e s . L a
m e j o r de t o d a s será Gimle (el cielo), e n l a q u e se p o d r á n
t e n e r t o d a clase d e b e b i d a s en la sala l l a m a d a B u p n e r si-
DE LA MASONERÍA 908
t u a d a en el país de Okolm. S o b r e las m o n t a ñ a s de Ida s e
e n c u e n t r a u n p a l a c i o d e brillante oro en el que h a b i t a n
l o s h o m b r e s b u e n o s y j u s t o s . E n el N o s t r a u d al c o n t r a r i o ,
d i c e la V o l m p a , h a y u n a r e s i d e n c i a alejada d e l sol, c u y a s
p u e r t a s m i r a n al N o r t e , c o n s t r u i d a c o n e s q u e l e t o s de s e r -
p i e n t e s y de cuyas v e n t a n a s s e d e s p r e n d e n i n n u m e r a b l e s
g o t a s 'simulando u n a duvia de sutil v e n e n o , q u e se r e ú n e
f o r m a n d o ríos en los que s o b r e - n a d a n los perjuros, l o s a s e -
sinos y t o d o s aquellos que t r a t a n de s e d u c i r las mujeres
de sus s e m e j a n t e s . E n otro lugar aun es p e o r su situación,
p o r q u e un l o b o , un m o n s t r u o devorador, a t o r m e n t a l o s
c u e r p o s de l o s que son enviados allí. Tal es el r e l a t o q u e
h a c e el E d d a sobre la fin del m u n d o .
S e ve, p u e s , que s e g ú n las l e y e n d a s d é l o s p u e b l o s e s c a n -
dinavos, la n a t u r a l e z a estaba en u n e s t a d o de l u c h a y t r a -
bajo c o n t i n u o s , s i e n d o d i g n o d e n o t a r , dice u n c o m e n t a d o r ,
q u e estas t r a d i c i o n e s n o s o n otra cosa q u e la d o c t r i n a
d e Z e n o n y d e l o s e s t o i c o s . L a filosqfía de P ó r t i c o e s t a b l e -
cía u n a divinidad e t e r n a esparcida e n tocias las p a r t e s d e l
m u n d o , q u e era el alma y el m o t o r universal de la m a t e -
ria. D e esta d i v i n i d a d h a b í a n e m a n a d o c o n el m u n d o , unas
i n t e l i g e n c i a s destinadas á g o b e r n a r l e bajo sus ó r d e n e s y que
d e b i a n sufrir las m i s m a s r e v o l u c i o n e s que él, el dia fijado
para la r e n o v a c i ó n de este universo. E l f u e g o oculto e n las
v e n a s de la tierra, d e b i a a b s o r b e r c o n t i n u a m e n t e la h u m e -
dad y acabar p o r ú l t i m o por abrasarla e n t e r a m e n t e . "Un
t i e m p o v e n d r á , d i c e S é n e c a en su Consolatio ad Martiam,
en q u e el m u n d o , p r ó x i m o á r e n o v a r s e será inflamado; e n
q u e las fuerzas o p u e s t a s s e destruirán e n l u c h a u n a s c o n
otras; en q u e las estrellas i r á n á c h o c a r c o n las estrellas y
e n q u e el universo p r e c i p i t a d o e n el m i s m o f u e g o q u e d a r á
abrasado. E s t e c a t a c l i s m o d e b í a ir p r e c e d i d o d e u n a i n u n -
d a c i ó n y e n ello t a m b i é n e s t á d e a c u e r d o el E d d a c o n Z e -
n o n . S é n e c a trata aun e s t e n s a m e n t e d e e s t e diluvio futuro
e n sus Cuestiones naturales." E s t e d e b i a contribuir, s e g ú n
dice, á purificar la tierra p r e p a r a d a p a r a n u e v o s h a b i t a n t e s
m a s virtuosos y m a s i n o c e n t e s que n o s o t r o s . " L a p r u e b a m a s
c o n t u n d e n t e de la i d e n t i d a d d é l o s dos p o e m a s , es q u e esta
d e s t r u c c i ó n del m u n d o debía entrañar t a m b i é n la de los
dioses, es decir de las divinidades creadas é inferiores. E s t o s
n o eran p r o p i a m e n t e destruidos sino que se r e u n i a n resol-
v i e n t e s e n el a l m a d e l m u n d o , f u n d i é n d o s e en e s t a inteli-
g e n c i a de f u e g o , e n este p r i n c i p i o e t e r n o y universal d e l
que habían emanado. L o que hace, enfin que elparalelo sea
m a s c o m p l e t o y t a n g i b l e es q u e t a n t o e n la e s c u e l a d e P ó r -
t i c o , c o m o e n las l e y e n d a s i r l a n d e s a s , l a e s c e n a e s p a n t o s a d e
la fin del m u n d o , i b a s e g u i d a de una n u e v a c r e a c i ó n d e la q u e
h a b l a S é n e c a . P a r e c e ser m u y verosímil, q u e t o d o s l o s q u e
a d o p t a r o n e s t e sistema, lo h a n o b t e n i d o d e u n a m i s m a
m a n o y p a r t i c u l a r m e n t e de l o s persas, p u e s es sabido q u e
Odin y los A s e s , s o n originarios d e las c o m a r c a s del Asia.
Z e n o n á su vez era n a t u r a l de Chipre, d e s c e n d i e n t e de fe-
n i c i o s y s e g u r a m e n t e t o m ó d e l o s m a g o s y d e las i d e a s de
Z o r o a s t r o l o s p r i n c i p a l e s p u n t o s d e su doctrina (#).
R A G O N (José María)—Literato francés, uno de los m a -
s o n e s m á s distinguidos de s u é p o c a y d e l o s e s c r i t o r e s m á s
n o t a b l e s d e l a Orden. N a c i ó e n B r a y - s u r - S e i n e ( S e i n e e t
M a m e ) el 25 d e F e b r e r o d e 1 7 8 1 y m u r i ó en París e n 1 8 6 2
á l o s 8 1 años d e e d a d y á l o s 6 0 d e s u i n i c i a c i ó n y a d v e n i -
m i e n t o á la vida m a s ó n i c a . S i e n d o m u y j o v e n todavía, fué
n o m b r a d o cajero de la r e c a u d a c i ó n g e n e r a l de i m p u e s t o s
d e la ciudad de B r u g e s (Lys), e n d o n d e fué iniciado en 1 8 0 3 .
H a b i e n d o sido n o m b r a d o e n 1 8 1 4 jefe d e l d e s p a c h o d e l
m i n i s t e r i o del Interior, pasó á Paris, e n d o n d e fijó su resi-
dencia, t o m a n d o u n a p a r t e m u y activa e n t o d a s las m a n i -
f e s t a c i o n e s d e la a c c i d e n t a d a vida m a s ó n i c a de aquellos
t i e m p o s , f u n d a n d o algún t i e m p o d e s p u é s l o s tres talleres
de los Trinosophos, q u e l l e g a r o n á ser u n a d e las L o g i a s
m á s n o t a b l e s d e aquella capital y d e la q u e fué V e n e r a b l e
p r e s i d e n t e d u r a n t e m u c h o s a ñ o s . Viajó p o r a l g u n o s p a i s e s
y m u y especialmente por América, buscando en todas par-
t e s el t r a t o d e l o s h e r m a n o s m á s instruidos, p r o c u r a n d o
a c r e c e n t a r el caudal d e sus g r a n d e s c o n o c i m i e n t o s m a s ó -
n i c o s y e n r i q u e c e r c o n valiosas adquisiciones la p r e c i o s a
c o l e c c i ó n de rituales (de l o s que l l e g ó á reunir m á s de 400)
y otros i n t e r e s a n t e s d o c u m e n t o s que t a n a b u n d a n t e m a t e -
rial le facilitaron p a r a escribir l o s n u m e r o s o s artículos y n o -
t a b l e s obras que dio á la e s t a m p a s i e m p r e c o n el m a y o r
é x i t o y que t a n j u s t a fama le h a n m e r e c i d o . T o m ó u n a p a r t e
m u y a c t i v a en t o d o s l o s trabajos de reforma q u e llevó á
c a b o el Gran Oriente, d e l q u e fué s i e m p r e a c é r r i m o p a r t i -
dario, y m u y e s p e c i a l m e n t e e n l o s q u e s e l l e v a r o n á c a b o
para l a i n t r o d u c c i ó n y p r o p a g a c i ó n e n F r a n c i a d e l R i t o d e
Misraim. E s t a , q u e fué sin disputa la é p o c a m á s activa y
floreciente d e su l a r g a carrera m a s ó n i c a , n o s h a sido tras-
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
mitida por él m i s m o . L o s datos que c o n t i e n e y el i n t e r é s
histórico que r e v i s t e n , n o s m u e v e n á reproducirlos en p a r t e
aquí.jCon ello facilitamos u n o de los d o c u m e n t o s críticos m á s
i m p o r t a n t e s p a r a la h i s t o r i a d e l m e n c i o n a d o R i t o de M i s -
raini.
..."Habiendo sabido los h e r m a n o s B e d a r r i d e que u n H . \
l l a m a d o R a g o n , jefe de d e s p a c h o , a c c e d i e n d o á las i n s t a n -
cias de sus ¡jrincipales e m p l e a d o s y de otros p e r t e n e c i e n -
t e s á distintas d e p e n d e n c i a s , t r a t a b a d e formar u n a L o g i a y
q u e a n t e s d e solicitar la regularizacion d e l G r . \ O r . \ p r e -
sidia u n a r e u n i ó n d e m á s d e t r e i n t a sujetos i n t e l i g e n t e s y
c e l o s o s á l o s que, á partir d e l 15 d e Octubre de 1 8 1 5 , Labia
i n i c i a d o e n el silencio y sin c o n t r a d i c c i ó n , bajo el titulo d e
Verdaderos amigos, e n los misterios de u n a M a s o n e r í a ra-
cional, filosófica, y n o salomónica c o m o la de e n t o n c e s , fue-
r o n éstos á visitarle.
"Esta visita de L e r m a n o s , á l o s q u e ilustraban 9 0 s o l e s ,
era p a r a m í u n L o n o r deslumbrador. ¡Qué dicha! ¡Qué d e
l u c e s n o m e p r o m e t í a d e su c o n v e r s a c i ó n ! ¡Qué c o s e c h a d e
saber n o i b a á r e c o g e r !
"Me a v e n t u r é á hablarles de los a n t i g u o s m i s t e r i o s , de
l o s ritos que e n m a s ó e n m e n o s se derivan de ellos, de l o s
g r a d o s , e t c . E l l o s e s c u c h a b a n , h a b l a b a n p o c o y á t o d o da-
ban su aprobación. Y o m e s e n t í a casi orgulloso de mis opi-
niones. * m e n t e m a y o r i n t e r é s d e l q u e p o d í a ofrecer la t e n i d a d e la
" A l a b á r o n m e la s u b l i m i d a d de su rito, a u n q u e sin querer
entrar e n n i n g ú n detalle. L e s objeté q u e h a b i e n d o l e í d o su
n o m e n c l a t u r a y s i é n d o m e c o n o c i d o s los p r i m e r o s 68 gra-
dos, les r o g a b a que m e e x p l i c a r a n el objeto y el espíritu d e
los 2 2 r e s t a n t e s . R e s p o n d i é r o n m e b a l b u c e a n d o algunas fra-
s e s que y o atribuí á u n espíritu d e reserva y á la dificultad,
q u e e x p e r i m e n t a b a n p a r a e x p r e s a r s e e n francés, q u e c h a -
p u r r e a b a n e n t o n c e s c o n b a s t a n t e trabajo. E n fin, n o s d e s -
p e d i m o s satisfechos.
"Conforme les h a b i a p r o m e t i d o , a l g u n o s días d e s p u é s les
devolví la visita. D i s p e n s á r o n m e la m á s cordial a c o g i d a y
su palabra m e pareció m á s libre. R e f i r i é r o n m e varios h e -
c h o s de viajes e n los q u e la M a s o n e r í a h a b i a i n t e r v e n i d o , y
d e s p u é s , v o l v i e n d o á e m p r e n d e r la a p o l o g í a d e su rito, m e
o b l i g a r o n c o n fraternal i n s i s t e n c i a á entrar e n su orden.
"Consentí e n ello g u s t o s o , p e r o á c o n d i c i ó n , d e q u e d a r
a u t o r i z a d o t a n p r o n t o c o m o h u b i e s e p o d i d o a p r e c i a r su
m é r i t o , de p r e s e n t a r l o al Gr.'. Or.'., c e n t r o tínico d é l a Ma-
s o n e r í a e n F r a n c i a , e n d o n d e ellos lo administrarían al
abrigo d e aquella p o t e n c i a legítima.
"Su r e s p u e s t a fué afirmativa: T a l e s , dijeron, nuestra
i n t e n c i ó n y la d e n u e s t r o s H H . \ , y n o d u d a m o s d e la m a -
y o r í a del escrutinio cuando p o n g a m o s , á v u e s t r a m i s m a p r e -
sencia, esta p r o p o s i c i ó n bajo m a l l e t e .
" E n t o n c e s firmé u n a o b l i g a c i ó n , r e d a c t a d a p o r mí, y o b -
t u v e c o n r e c o n o c i m i e n t o , u n b r e v e del g r a d o 70.°, d e b i d a -
m e n t e firmado y sellado, en el q u e rínicamente faltaba
l l e n a r m i n o m b r e , e d a d y cualidades. P r o m e t i é r o n m e la e x -
p l i c a c i ó n d e e s t e g r a d o c u a n d o m e gratificaran p r ó x i m a -
m e n t e c o n u n n u e v o a s c e n s o (1).
"Sin e m b a r g o , d e b o c o n f e s a r l o , n o p u d e c o n t e n e r u n a
l i g e r a m u e c a cuando leí el t í t u l o de m i n u e v a dignidad:
Muy Sabio Israelita-Príncipe.
"El d o m i n g o 4 de A g o s t o v o l v i e r o n á visitarme e s t o s h e r -
m a n o s á fin de c o n c e r t a r el m e d i o d e i n t r o d u c i r mis discí-
p u l o s e n el s e n o de s u Masonería. L e s p r o m e t í consultarlo
c o n ellos y les d e m o s t r é q u e era n e c e s a r i o q u e y o c o n o -
ciera sus r e g l a m e n t o s .
" O c ú p e m e sin t a r d a n z a d e e s t a p r o p o s i c i ó n y cuatro dias
d e s p u é s , el 8 de A g o s t o d e 1816, les dirigí la s i g u i e n t e
cai'tá:
"Muy II.". y E s c l . ' . H H . \ : '
"La conferencia q u e c e l e b r a m o s el d o m i n g o h a sido i n -
t e r r u m p i d a , m a s b i e n q u e c o n t i n u a d a , d e s p u é s de la l l e g a d a
de n u e s t r o s h e r m a n o s . P e r o d e darle m a y o r c u r s o , la p a r t e
que y o h u b i e r a p o d i d o aportar h a b r í a sido insuficiente J
p o r q u e n o t e n i a c o n o c i m i e n t o , c o m o h o y le t e n g o , de v u e s - 1
(1) E s t e d o c u m e n t o poco d i g n o de ser n o t a d o , se h a l l a b a j u n t o
con o t r o s m a n u s c r i t o s m a s ó n i c o s y d o c u m e n t o s i n t e r e s a n t e s , c u y a
p é r d i d a l a m e n t o a u n , encerrado en u n a cajita q u e c a y ó en el mar
durante mi viaje á los E s t a d o s - U n i d o s , para ciryo punto h a b i a s a l i d o
del H a v r e en 20 de F e b r e r o de 1S20. E n marzo, e n t r e la J a m a i c a y
S a n t o D o m i n g o , sufrimos una c a l m a chicha que durante 2a dias nol
p e r m i t i ó a v a n z a r a y u d a d o s por la corriente n n o s 12 k i l ó m e t r o s . A s
entrar en el golfo de M é j i c o , e l capitán reunió á t o d o s a q u e l l o s p a -
sajeros que t u v i e r a n entre s u s e q u i p a j e s a l g ú n objeto de v a l o r , r e -
c o m e n d á n d o n o s m u y eficazmente q u e l o s s a c á r a m o s de n u e s t r o s b a ú -
les para e n c e r r a r l o s en l o s e s c o n d r i j o s e s p e c i a l e s que para ello tenia
el buque y que é l ponia á n u e s t r a d i s p o s i c i ó n , h a c i e n d o a s í taparte
de l o s t e m i b l e s piratas de Cristóbal, del q u e r e c e l a b a et ataque d u -
rante la noche. De e s t o resultb una e s p e c i e de lohu-bo/iu, durante el
cual mi cajita d e s a p a r e c i ó .
DE LA MASONERÍA RAG
t r o s r e g l a m e n t o s , l o que era i n d i s p e n s a b l e para tratar d e
h e c h o s ulteriores y p o d e r l o s basar s ó l i d a m e n t e .
"Por otra p a r t e , mi i n t e n t o n o era otro q u e el d e
-
discutir c o n v o s o t r o s , m i s M . \ QQ.". H H . . , a c e r c a el o r i g e n
y fines diversos de las s o c i e d a d e s m a s ó n i c a s antiguas y m o -
d e r n a s y de aquellas c o r p o r a c i o n e s que de la Masonería,
s o l o t i e n e n u n n o m b r e q u e les es necesario para ser t o l e -
radas y p a r a p o d e r existir r o d e a d a s de cierta c o n s i d e r a c i ó n
e n m e d i o d e la s o c i e d a d civil. B a j o estos diferentes c o n c e p -
tos c o n s e g u í mi objeto, p o r q u e mis a p r e c i a c i o n e s sobre las
asociaciones secretas, estaban de perfecta conformidad con
las vuestras, y c o n r e s p e c t o á e s t o , n u e s t r a p r o f e s i ó n de fó
era la m i s m a .
"Después, conforme convinimos, convoqué á todos los
m i e m b r o s de mi n a c i e n t e L o g i a , para u n a r e u n i ó n que
t u v o lugar ayer por la tarde,
"Esta mañana, diez de los IIH.'. p o s e e d o r e s de altos gra-
d o s y que d e b e n formar p a r t e de m i L o g i a d e s p u é s q u e
é s t a h a y a s i d o regularizada, h a n v e n i d o á e n c o n t r a r m e r e s -
p o n d i e n d o á m i invitación: les h e d a d o c o n o c i m i e n t o , c o m o
lo h i c e á la L o g i a , d e la c o n v e r s a c i ó n que t u v e el g u s t o d e
t e n e r c o n vosotros y de las p r o p o s i c i o n e s q u e e s t a b a e n -
- -
c a r g a d o d e h a c e r á los H H . . del Tall. . y d e s p u é s de la l e c -
t u r a de l o s r e g l a m e n t o s , la c o n v e r s a c i ó n h a t e n i d o natural-
L o g i a , c o m p u e s t a t a n s o l a m e n t e de Maestros, para q u i e n e s
es p o c o familiar e s t a materia. R e f i r i é n d o s e á q u e c u a n t o
y o h a g a r e s p e c t o al particular, lo darán p o r b i e n h e c h o y
m e r e c e r á su conformidad, h e aquí la opinión de e s t o s H H . \
"La L o g i a d e l o s Verdaderos Amigos, c o m p u e s t a de 3 5
-
M a e s t r o s , á l o s cuales d e b e n a g r e g a r s e 11 H H . . p o s e y e n d o
a l g u n o s el g r a d o 18.°, otros el 3 0 . ° , el 3 1 . ° y u n o el 3 3 . ° , s e
e n c u e n t r a c o n que, d e d e r e c h o , v i e n e á formar p a r t e de la
a
1 0 . clase, g r a d o 66.° de n u e s t r o R i t o : d e a t e n e r n o s á esto,
no tendríamos ninguna compensación por los grados de
- - 1
Sob.". P r í n c i p e del R e a l S e c r e t o y de Gr. . I n s p . . G e n . ,
g r a d o 3 3 . ° que á la v e r d a d y e s p e c i a l m e n t e el ú l t i m o , n o
s o n m a s que administrativos y honoríficos.
"Siendo p o s e e d o r e s d e los c a t e c i s m o s c o m p l e t o s d e e s t o s
grados, podemos,pues,ocuparnos d é l o s conocimientos que
c o m p o n e n l o s sistemas simbólico y filosófico, y elevar sin
vuestro c o n c u r s o á n u e s t r o s a d e p t o s á e s t o s m i s m o s altos
grados.
"Pero es c o s t u m b r e e s t a b l e c i d a , c u a n d o se t r a t a de la
- -
c r e a c i ó n de u n a L o g . ' . , C a p . ' . , Col. ., Sin.'., Cons.'., T r i b . . ,
-
Consist. . y h a s t a d e l e s t a b l e c i m i e n t o d e u n n u e v o R i t o ,
admitir c o n m á s facilidad y h a s t a p o r u n a p r e r o g a t i v a p a r -
ticular á aquellos HH-'. que p o r sus l u c e s y p r i n c i p i o s p u e -
dan m e r e c e r e s t a h o n r o s a d i s t i n c i ó n .
-
" E n c o n s e c u e n c i a , estos H H . . d e s e a n v e r e s t a b l e c i d o e n
a
su s e n o la 4 . clase, g r a d o 77.°
a
"El T e j a d o r de la 3 . serie, sería c o m u n i c a d o á 9 H H . . -
que c o n e l I í . ' . W i h e n , g r a d o 8 7 . ° , c o m p o n d r í a n l o s 1 0 m i e m -
bros prescritos.
-
"Estos HH.'. f o r m a r á n u n Gr. . C o n s . . G e n . , e n i n s t a n - - -
- - -
cia, y dirigirán á la p o t e n c i a S u p . . ó al S o b . . Gr. . Con-
servador, u n a solicitud en d e m a n d a de u n a p a t e n t e consti-
t u c i o n a l : p a g a r á n el b r e v e , así c o m o las c o t i z a c i o n e s anua-
les, y se c o n f o r m a r á n c o n los artículos 2 0 4 al 210 de la
a
6 . s e c c i ó n del r e g l a m e n t o g e n e r a l .
"Hallándose v a c a n t e e s t a serie, c r e e n q u e es f a c t i b l e
p u e s , la c r e a c i ó n e n su L o g i a d e e s t e Gr. . C o n s . . en virtud - -
d e las facultades que os c o n c e d e n las disposiciones del ar-
t í c u l o 2 1 0 de la m e n c i o n a d a s e c c i ó n : y e n esta h i p ó t e s i s ,
los HH.'. n o c o n s e n t i r á n e n satisfacer otras c a n t i d a d e s q u e
las e x p r e s a d a s m a s arriba y las debidas á las obras de mi-
sericordia, y se n e g a r á n á t o d a r e t r i b u c i ó n que p u d i e r a
exigirles el j e f e de u n a serie inferior ó p r e c e d e n t e , bajo
p r e t e x t o de u n a afiliación al R i t o .
-
"Los s e n t i m i e n t o s d e e s t o s H H . . s e hallan de conformi-
d a d c o n el espíritu de vuestros r e g l a m e n t o s g e n e r a l e s , así
c o m o con el d e s i n t e r é s , que á mi p a r e c e r , á v o s o t r o s os ani-
m a , que es el vínculo m a s favorable para t o d a n u e v a s o c i e -
dad que d e s e e e s t a b l e c e r s e y p r o p a g a r s e .
-
" E s t o s H H . . reservan sus m e t a l e s , p a r a la a d q u i s i c i ó n
d e l o s c a t e c i s m o s y sellos n e c e s a r i o s á la Gran Cancillería
- -
de su Sup.'. Gr. . Cons.". G e n . , y para l a d e las j o y a s d e
sus r e s p e c t i v o s g r a d o s .
a
"Si esta 3 . serie n o se halla y a f o r m a d a p o r v o s o t r o s en
-
la L o g . . d e l Arco Iris, ó en cualquiera otra, ó q u e n o p u e d a
ser e s t a b l e c i d a en vuestro tallsr, y a p o r q u e á ello se o p o n -
g a n los r e g l a m e n t o s g e n e r a l e s , y a p o r q u e t e n é i s sin d u d a
en vuestra m e n t e la i d e a d e fundar e n e s t a capital una
Gran Madre Logia general q u e c o n s t i t u y a y g o b i e r n e t o -
- - - -
d o s l o s S S . . GG. . CC. . G G e n . . q u e p u e d a n ser c r e a d o s e n
 R A G DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
los d e p a r t a m e n t o s y ciudades d e Francia; en este caso, m u -
flios l i l i . ' , preterirán pedir á este S.'. Gr.'. C.'. Gen.', u n a
vez i n s t a l a d o , la i n i c i a c i ó n á l o s grados q u e d e s e e n adqui-
rir ó la afiliación á l o s c o r r e s p o n d i e n t e s d e v u e s t r o R i t o ,
s e g ú n l o s q u e p o s e a n e n el suyo.
" A p r e s u r á n d o m e m i s QQ.'. y RR.'. H H . \ á p o n e r e n
vuestro c o n o c i m i e n t o la r e s o l u c i ó n d e m i s H í l . ' . t e n g o el
honor, etc. "Firmado: Bagon, Ven.'."
"Las e x i g e n c i a s d e dinero d e l o s HH.'. B e d a r r i d e , enti-
biaron algún t a n t o la c o r r e s p o n d e n c i a ; p e r o e n la c o n v e r -
s a c i ó n que tuve c o n ellos el d o m i n g o 18 d e A g o s t o , m e
dieron la s e g u r i d a d d e q u e t o d o se arreglaría d e confor-
m i d a d c o n l o s d e s e o s e x p r e s a d o s e n m i carta d e 8 d e aquel
m i s m o mes; l e s di p o r ello las gracias y q u e d a m o s q u e da-
ríamos curso á e s t e p r o y e c t o d e s p u é s de m i d e m a n d a d e
r e g u l a r i z a r o n al Gr.'. Or.'. q u e tendría l u g a r e n el Octubre
próximo.
"El s á b a d o 7 d e S e t i e m b r e , h a b i e n d o sabido q u e m e i b a
á ausentar el día s i g u i e n t e , p a r a ir á p a s a r u n a s e m a n a al
lado d e m i familia, e n B r a y - s u r - S e i n e , (Seine et Mame),
m e llevaron g a l a n t e m e n t e u n a p a t e n t e , datada c o n e s t a
fecha, q u e m e elevaba en su R i t o á la dignidad d e Gr.: Mi-
nistro Constituyente, Sob.: Gr.: Príncipe del grado 88."
l i é aquí el t e n o r d e este d o c u m e n t o :
GLORIA AL TODO - PODEROSO
EMET, NEEMOUNA
R E S P E T O Á LA ORDEN — POTENCIA SUPREMA
D e l Oriente del S u p r e m o Gran Consejo General, p a r a la
Francia, D E LOS SOBERANOS GRANDES MAESTROS ABSOLUTOS
de la Orden Masónica d e M I S R A I M y sus 4 s e r i e s , 90.° y úl-
t i m o g r a d o , c o n r e s i d e n c i a e n el valle d e París, bajo u n
p u n t o fijo de la Estrella polar, c o r r e s p o n d i e n t e á l o s 4 8
grados, 5 0 m i n u t o s , 1 4 s e g u n d o s , l a t i t u d s e p t e n t r i o n a l , el
7.° día del 7.° m e s An°.'. L V . 5 8 1 6 .
A TODOS LOS MASONES REGULARES
SALUD , sobre todos los puntos del Triángulo
T e n e m o s e l favor d e p o n e r en vuestro c o n o c i m i e n t o q u e
el S U P R E M O G R A N C O N S E J O G E N E R A L d e l g r a d o 9 0 . ° y últi-
m o del Rito d e Misraim, P O T E N C I A S U P R E M A p o r la F R A N -
C I A , d e c i d i ó e n su a s a m b l e a g e n e r a l e x t r a o r d i n a r i a d e l
0.° dia d e l 7.° mes anno lucís 1 8 1 6 , revestiros c o n l o s P O -
D E R E S r e q u e r i d o s para e s t a b l e c e r y o r g a n i z a r e n los valles
d e l d e p a r t a m e n t o d e S e i n e - e t Marne, U N S O B E R A N O C O N -
S E J O D E L O R A D O 7 0 . ° c o n f o r m á n d o o s á t o d o lo q u e o r d e n a n
y requieren l o s E s t a t u t o s g e n e r a l e s d e la Orden Mas.', d e
Misraim.
E n c o n s e c u e n c i a , la P O T E N C I A S U P R E M A OS d e l e g a por las
p r e s e n t e s los P O D E R E S para obrar á este e f e c t o , e n t e n d i é n -
d o s e q u e disfrutáis los D E R E C H O S y P R E R O G A T I V A S a n e x o s á
vuestra e m i n e n t e d i g n i d a d d e G R A N M I N I S T R O C O N S T I T U -
YENTE, REPRESENTANTE LEGÍTIMO D E LA ORDEN, SOBERANO
GRAN PR.'. D E L 88.° G R A D O , c o n obligación de darle á co-
n o c e r el resultado d e vuestras o p e r a c i o n e s .
E l S u p . \ Gr.'. C o n s e r v a d o r . Firmado: M. B e d a r r i d e 9 0 . °
Firmado: Baulain d'Alost, 9 0 . ° — J . B e d a r r i d e , 9 0 . ° — D e
Collet, 9 0 . ° - P h i z o n , 8 7 . ° — P i g m e r e , 8 7 . ° - H i n k e l b e i n , 8 7 . °
Sellado y timbrado p o r n o s Gr.'. Guarda Sellos d e la S U -
PREMA POTENCIA. Firmado: B E D A R R I D E , 9 0 . °
P o r m a n d a t o e x p r e s o d e la P O T E N C I A S U P R E M A . — E l Gr.'.
Canciller. Firmado: M É A L L E T , 9 0 . °
A l M . \ II.-, y M.-. E . ' . I-I.-. R a g o n , G . \ M . \ C . \ R . \ L e g . \
de la Orden Sob.'. G.'. Pr.'. del g r a d o 8 8 . ° (jefe de depar-
tamento), valle d e París. Ne varieteur
Firmado: R a g o n , g r a d o 8 8 . °
DE LA MASONERÍA 910
"Di las gracias a g r a d e c i d o á l o s HH.'. B e d a r r i d e p o r e s t e
favor, q u e m e p o n i a e n e s t a d o de p o d e r estudiar e s t e R i t o :
n o l o admití sin e m b a r g o , sino á c o n d i c i ó n d e q u e p r e s e n -
tarían s u M a s o n e r í a al Gr.'. Or."., c o n f o r m e m e l o h a b í a n
p r o m e t i d o y a a n t e r i o r m e n t e , p a r a q u e e s t a se p r a c t i c a s e
bajo s u d i r e c c i ó n . D e n u e v o m e r e n o v a r o n s u p r o m e s a ,
a s e g u r á n d o m e q u e tales eran sus d e s e o s (Mentían).
"A m i r e g r e s o p a s é á visitar á e s t o s H H . ' . y m e p a r e c i ó
q u e s e h a l l a b a n e n las m i s m a s d i s p o s i c i o n e s ; l e s p r o m e t í
un buen número de hermanos, tan luego como su Rito
fuera a d m i t i d o p o r el Gr.'. Or.'. y m e invitaron para q u e
asistiere el viernes 18 d e Octubre, á la t e n i d a q u e celebra-
ría la L o g i a Arco Iris, e n la q u e d e b i a ser v o t a d a l a p r o -
p u e s t a para c o l o c a r el Rito bajo l o s auspicios d e l Gr.'. Or.'.
"El 15 d e Octubre, después d e u n a ñ o d e ejercicios m a -
s ó n i c o s y d e estudios -filosóficos, l o s Verdaderos Amigos
m e r e c i e r o n ser r e c o m p e n s a d o s . Así, p u e s , l e s n o m b r é T R I -
N O S O P O S ( q u e saben ó estudian: 3 ciencias, 3 Hitos, 3 gra-
dos; el delta ó la naturaleza en stts reinos, ó Dios en sus
manifestaciones) y bajo e s t e h e r m o s o título distintivo, di-
rigí m i d e m a n d a d e c o n s t i t u c i ó n bajo d o s R i t o s . E s t a d e -
m a n d a firmada p o r 7 Off.'. d e l Gr.-. Or.-. m e r e c i ó l a m e j o r
acogida.
-
"El 18 d e l m i s m o m e s , asistí a c o m p a ñ a d o d e 3 H H . . a l a
t e n i d a de l a L o g . ' . Arco Iris. M a r c o s B e d a r r i d e la presi-
dia. A n u n c i ó s e c a m e n t e , s i n dar á c o m p r e n d e r ni la i m -
p o r t a n c i a , ni la u t i l i d a d q u e la orden del dia, era la v o t a -
c i ó n e n p r o ó contra la proposición de presentar el Hito de
Misraim al Gr:. Or:.; las bolas negras dijo, servirán para
rechazarla. M u y d e s c o n t e n t o de este anuncio, e s p e r é el r e -
sultado del e s c r u t i n i o : la urna c o n t e n i a 3 6 bolas, d e l a s
cuales ú n i c a m e n t e h a b í a 4 b l a n c a s ; l a s d e m i s tres a m i g o s
y la m i a . L e v á n t e m e e n s e g u i d a , y s i n p e d i r l a palabra,
p e r o m e t i é n d o m e al bolsillo m i i n s i g n i a d e K a d o s c h , d e -
claré á l o s a s i s t e n t e s q u e m e retiraba, p o r c r e e r q u e n o m e
encontraba entre masones, puesto que rechazaban la regu-
l a r i d a d q u e se l e s ofrecia, y v o l v i é n d o m e al Oriente" s e ñ o -
res B e d a r r i d e , dije: hasta este m o m e n t o h e sido c o m p l e t a -
m e n t e c h a s q u e a d o p o r vosotros; p e r o e s t a t e n i d a acaba
afortunadamente d e d e s c u b r i r m e vuestra doblez, el tráfico
inmoral que, p r e t e n d é i s h a c e r d e u n rito q u e n i a u n vos-
o t r o s m i s m o s c o n o c é i s ; vuestra i g n o r a n c i a e n Masonería,
v u e s t r a facilidad e n faltar á vuestros c o m p r o m i s o s y perju-
rar, c o m o s o n d e ello t e s t i m o n i o vuestras bolas n e g r a s , l o
que m e h a c e dudar de q u e p o d á i s s e r m a s o n e s . J a m a s h a -
béis podido probar vuestra misión n i enseñar vuestros p o -
deres. N o , n o ; v o s o t r o s n o sois m a s o n e s . D e s d e este m o -
m e n t o q u e d a r o t o t o d o lazo e n t r e n o s o t r o s ; n o m e volvereis
á ver j a m á s . " Y s e g u i d o d e m i s tres a m i g o s g a n é a p r e s u r a d a -
m e n t e l a escalera. J o s é B e d a r r i d e vino e n n u e s t r o s e g u i -
m e n t o ; gritando: Deteneos HH: volved á subir; se hará un
nuevo escrutinio; quizá nos hemos equivocado. Pero nos-
otros s e g u i m o s n u e s t r o c a m i n o sin v o l v e r l e c o n t e s t a c i ó n .
" H a b i é n d o m e informado d e l n o m b r e d e l H.'. q u e figura-
b a e n el b u f e t e d e l orador, r e v e s t i d o c o n la b a n d a aurora
del Gr.-. Or.-. se m e dijo q u e e r a el H . \ Meallet, h o m b r e
débil aunque d e m u c h a capacidad.
"Al dia s i g u i e n t e fui á encontrarle y l e dirigí l o s m a s vi-
vos r e p r o c h e s , p o r descarriarse él y su insignia, m e z c l á n d o -
se c o n g e n t e s s i n m o r a l i d a d q u e debia c o n o c e r m u y bien.
M e a b o n ó s u e q u i v o c a c i ó n , a s e g u r á n d o m e q u e la e m o c i ó n
g e n e r a l q u e s e e x p e r i m e n t ó e l d i a anterior e n la t e n i d a ,
c u y o s trabajos q u e d a r o n r o t o s c o n m i salida, l e s e p a r a b a n ,
e n t e r a m e n t e d e ellos, r o g á n d o m e q u e l e a g r e g a r a á m i L o -
-
gia, y añadiendo que muchos otros buenos HH. . vendrían
m u y p r o n t o á solicitar el m i s m o favor. L e t e n d í l a m a n o y
l e n o m b r é Orador adjunto d e m i L o g i a . E n t o n c e s m e c o n -
fesó q u e u n p r é s t a m o d e 3 0 0 francos q u e l e h a b i a n h e c h o
e s t o s M a s o n e s d e c o n t r a b a n d o , q u e p o s e í a n u n a larga n o -
m e n c l a t u r a d e g r a d o s sin rituales, era l o q u e l e h a b i a r e t e -
n i d o e n t r e ellos, p e r o q u e s e creia d e s l i g a d o y e n p a z d e l a
deuda, p o r q u e p o r e s t a s u m a h a b i a r e d a c t a d o sus estatutos,
que eran m u y liberales, p e r o e n los que durante u n a enfer-
m e d a d q u e l e r e t u v o e n el l e c h o , ellos i n t r o d u j e r o n u n ri-
diculo absolutismo e n favor s u y o .
"Al dia s i g u i e n t e , d o m i n g o 2 0 d e Octubre, v i n i e r o n á e n -
-
c o n t r a r m e e n m i casa l o s HH.-. Joly, Or.'. T i t u l . . d e l o s
Trinosophos, Meallet, Or \ A d j . \ y H e u k e l b e i n , 1 " M . \ d e
Cer.\ Estos dos últimos m e presentaron á los H H . \ Déeo-
l l e t , c o n s e r v a d o r d e m e d a l l a s d e l a Casa d e M o n e d a , y al
H.'. P i g n i e r e , jefe d e escuadrón d e artillería, q u e r o m p i e n -
do c o n l o s B e d a r r i d e s , solicitaban u n cargo e n t r e l o s Tri-
nosophos. N o m b r é secretario al H.'. D e c o l l e t , y 1 " E x p e r t o
al H.'. P i g n i e r e ; a l t a m e n t e satisfechos estos HH.'. d i é r o n m e
las gracias y m e e x p l i c a r o n t a m b i é n el e n i g m a d e l a u n a -
 911 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
n i m i d a d de las b o l a s n e g r a s q u e t a n t o sorprendió á t o d o el
mundo.
"Durante m i ausencia, l o s I í H . \ B e d a r r i d e b a b i a n d i c h o
á sus afiliados que á m i v u e l t a se v o t a r í a la p r o p o s i c i ó n
p a r a p r e s e n t a r al G r . \ Or.". la M a s o n e r í a de Misraim.
"Este v o t o decían estos, es n e c e s a r i o p a r a p o d e r e s t a b l e -
c e r d e f i n i t i v a m e n t e esta s u b l i m e M a s o n e r í a e n F r a n c i a .
"Pero c o m o el Gr.". Or.'. absorbería el R i t o en d e t r i m e n t o
"de los h e r m a n o s de altp g r a d o que d e s e m p e ñ a n i m p o r t a n -
"tes f u n c i o n e s , y á fin de conservarles la d i r e c c i ó n , es n e -
c e s a r i o q u e la urna n o p r e s e n t e m a s que bolas n e g r a s , á
"fin d e probar, q u e l l e n a d a y a la f o r m a l i d a d d e c o n v e n i e n -
"cia, la r e p r o b a c i ó n u n á n i m e demostrará que es inútil
"volver á tratar de t a l a s u n t o . " A ñ a d i e r o n que mi p r o t e s t a ,
m i s apostrofes al P r e s i d e n t e y m i brusca s a l i d a , h a b i a n
a b i e r t o l o s ojos á l o s H H . \ q u e s e a p r e s u r a r o n á a b a n d o -
n a r el l o c a l d e s p u é s d e h a b e r l o y o e f e c t u a d o . E s t e s u b -
terfugio n o e x t r a ñ ó á n a d i e .
"El H.'. J o l y v e n i a a c o m p a ñ a d o de los HH.'. Gaborria y
García. E s t o s tres HH.". eran p o r t a d o r e s de su p a t e n t e del
g r a d o 90.°, a c r e d i t a n d o el p o d e r q u e tenían p a r a e s t a b l e c e r
fuera d e Italia el R i t o d e Misraim, p r o p o n i é n d o n o s la for-
m a c i ó n d e u n a STJP.". P O T E N C I A , para c o l o c a r e s t e R i t o
bajo la p r o t e c c i ó n del Gr.". Or.". y m e o f r e c i e r o n la d i g n i d a d
d e Sup.'. 67r.\ Canciller. T o d o s a c c e d i m o s á u n p r o y e c t o
q u e r e s p o n d í a á nuestras miras. F u i e n c a r g a d o de c o n s u l t a r
á l o s HH.". H A C Q U E T , p r e s i d e n t e d e la Cámara de R i t o s ,
y G A S T E B O I S , Af.". del Gr.". Or."., y de c o n v o c a r e n t r e
t a n t o á l o s m i e m b r o s del Nuevo Supr:. Gr.'. Consistorio del
90." grado, s e p a r á n d o n o s s u m a m e n t e satisfechos de la re-
unión.
"Al dia s i g u i e n t e fuíá e n c o n t r a r e n su casa al H." H a c q u e t ,
y al Gr.". Or.". d e F r a n c i a al H . \ Gastebois. A m b o s a c o g i e r o n
b i e n m i p r o p u e s t a y m e a s e g u r a r o n q u e r e c i b i r í a n c o n el
m a y o r p l a c e r la d e m a n d a .
"El 3 de N o v i e m b r e , s o m e t í al Consistorio el p r o y e c t o de
la d e l i b e r a c i ó n d e e s t e dia p a r a unir á la d e m a n d a la c a r t a
á c u y a m i n u t a di l e c t u r a : a m b o s d o c u m e n t o s f u e r o n a p r o -
b a d o s , o r d e n á n d o s e fueran p u e s t o s e n limpio para firmar-
los el d o m i n g o 10. E s t e dia se firmaron en e f e c t o , a u n q u e
l o s d a t é c o n fecha d e l 8 , q u e d a n d o e n llevarlos al dia si-
g u i e n t e al Gr.". Or.'.
H é aquí l o s p r i n c i p a l e s artículos d e la d e l i b e r a c i ó n :
"Art. 3.° E l Sup.". Gr.". Consistorio General, n o r e c o -
n o c i e n d o e n el r e i n o otra autoridad m a s ó n i c a y l e g a l m a s
que la d e l Gr.". Or."., c o m o c e n t r o ú n i c o de t o d o s los r i t o s
e n F r a n c i a , trabaja bajo sus auspicios y d e c i d e que se l e dé
conocimiento por medio de una columna grabada, de la
e x i s t e n c i a del Sup.". Gr.". Consistorio g e n e r a l y d e l o b j e t o
d e su r e u n i ó n .
"Art. 4.° T o d o s l o s g r a d o s e s t a b l e c i d o s e n F r a n c i a ,
c o m p r e n d i d o s en las d o s p r i m e r a s series simbólica y ftlosó-
fica, h a s t a el 6 6 . ° inclusive, trabajarán á partir del dia d e la
r e u n i ó n d e l R i t o d e M i s r a i m al Gr.". Or."., e n n o m b r e y bajo
l o s auspicios del m i s m o , y á p e t i c i ó n d e l Sup.'. Gr.'. Consis-
torio General, revalidará las p a t e n t e s c o n s t i t u t i v a s d e q u e
p u e d a n hallarse provistas las L o g i a s , Capítulos y Consejos
de estos diversos grados.
"Art. 5.° E n la c o l u m n a g r a b a d a que se dirigirá al Gr.".
Or.". s e l e e x p r e s a r á el d e s e o d e avistarse á la m a y o r b r e -
v e d a d p o s i b l e , c o n los HH.". q u e d e l e g u e , p a r a c o n c e r t a r ,
e n u n i ó n de l o s m i e m b r o s del Sup.". Gr.". Consistorio G e n e -
ral, las bases s e g ú n las cuales d e b e r á verificarse para la
d e b i d a c e n t r a l i z a c i ó n d e l o s R i t o s , y la r e u n i ó n d e l d e Mis-
r a i m á d i c h o Gr.". Or."., á fin d e q u e , t a n p r o n t o c o m o que-
d e n rectificadas dichas b a s e s , p u e d a e s c o g e r de entre sus
m i e m b r o s el n ú m e r o de HH.". n e c e s a r i o p a r a elevar á 17 el
de los q u e d e b e n c o m p o n e r el Sup.". Gr.". Consejo General
d e l g r a d o 9 0 . ° y ú l t i m o del R i t o d e Misraim, e t c .
"La c o l u m n a g r a b a d a d e r e m i s i ó n , d e c i a así:
"Valle d e P a r í s al 11.° d.". d e l 9.° m."., 5 8 1 6 .
"El Sup.". Gr.". Consistorio G e n e r a l del g r a d o 90.° y último
d e l R i t o d e M i s r a i m p a r a la F r a n c i a .
"Al Gran O r i e n t e d e F r a n c i a
"S.". S.". s.-.
"MM.". Q Q . \ y RR.". HH.".:
" E l R i t o d e Misraim se halla e s t a b l e c i d o en F r a n c i a .
H a c e m u c h o t i e m p o q u e c o n v e n i a á su i n t e r é s y á su dig-
n i d a d su r e u n i ó n al Gr.". Or."., ú n i c o r e g u l a d o r d e la M a s o -
nería en el r e i n o . S i n entrar á e x a m i n a r los m o t i v o s q u e
h a n p o d i d o r e t a r d a r el p r o y e c t o d e la m e n c i o n a d a r e u n i ó n ,
encontrándonos en posesión legal de este Rito, hemos con-
DE LA MASONERÍA RAG
v e n i d o e n p o n e r u n t é r m i n o á una d e m o r a que, á m a s d e ser
n o c i v a p a r a la F r a n c m a s o n e r í a , podría h a c e r n o s s o s p e c h o -
sos de g r a v e s abusos cuyas c o n s e c u e n c i a s serian funestas
para la O r d e n ; por c o n s i g u i e n t e n o s apresuramos MM.".
Q.Q.". y RR.". HH.'., á remitiros el e x t r a c t o de n u e s t r o Gran
L i b r o de A r q u i t e c t u r a , q u e c o n t i e n e el resultado de n u e s t r a
d e l i b e r a c i ó n d e 8 del c o r r i e n t e m e s . E s t a d e l i b e r a c i ó n os
dará á c o n o c e r s u f i c i e n t e m e n t e la p u r e z a de nuestras i n t e n -
c i o n e s . E s t a m o s firmemente p e r s u a d i d o s de que la r e u n i ó n
que p r o p o n e m o s r e d u n d a r á en beneficio del Arte Seal, p u e s -
t o que centralizará l o s ritos y el p o d e r , c o n s e r v a r á í n t e g r a
la u n i d a d m a s ó n i c a de la F r a n c i a , y p o r t a n t o , n o p o d r á m e -
n o s de contribuir al realce del Gr.". Or.'., que t i e n e p o r o b -
j e t o reunir en u n solo c e n t r o los lazos que l i g a n á t o d o s
l o s francmasones franceses.
"Dignaos,MM.".RR.".HH."., p o n e r n u e s t r a a m i s t o s a y fra-
t e r n a l p r o p o s i c i ó n a n t e l o s ojos d e l Sob.'. Gr.". Const.". de
R i t o s , etc.
"Firman: Joly, literato, Sup.'. Gr.'. P r e s i d e n t e , g r a d o 90.°;
R i c h a r d , jefe de Institución miembro de la Sociedad acadé-
mica de Ciencias, g r a d o 90.°; R a g o n , jefe de oficina, Sob.'.
Gr.". C a n c . , g r a d o 90.°; .Meallet, Secretario de la Sociedad
real académica de Ciencias, S o b e r a n o Gran I n s p e c t o r r e g u -
larizador en calidad de Gr.". Expert.". g r a d o 90.°; G a b b o r -
ria, Sup.". Guard.". Sellos, grado 90.°; P i g n i e r e , jefe de escua-
drón de caballería, g r a d o 90.°; D e c o l l e t , g r a d o 90.°, e t c . "
"El m i é r c o l e s 20 de N o v i e m b r e de 1816 se c e l e b r ó u n a
r e u n i ó n e n el l o c a l del Gr.". Or."., c u y o s comisarios e r a n l o s
RR.". HH.'. Benou; Bertonasco; Gastebois (presidente); Ge-
neux y Nacquet; s i e n d o los p r o p o n e n t e s los HH.". Gabboria,
García, Joly, Meallet y Bagon.
"El H . \ Joly, jefe d e l R i t o , e x h i b i ó l o s p o d e r e s que l e h a b í a
o t o r g a d o e n Ñ a p ó l e s e n 1 8 1 3 , el Sup.". Cons.". del g r a d o 9 0 . °
y ú l t i m o del R i t o de Misraim, c o n a u t o r i z a c i ó n p a r a crear,
e s t a b l e c e r y constituir d i c h o R i t o de Misraim, e n sus cuatro
series y e n t o d o s l o s g r a d o s q u e lo c o m p o n e n . L o s H H . ' .
Gabboria y García e x h i b i e r o n i g u a l m e n t e sus p a t e n t e s del
g r a d o 90.° y ú l t i m o . E l H . \ G a s t e b o i s d e c l a r ó q u e e s t o s tres
g r a n d e s M a e s t r o s d e l R i t o de Misraim, l e p a r e c í a n suficien-
t e m e n t e aptos p a r a p r e s e n t a r l o l e g a l m e n t e , salvo e x a m e n ,
á la admisión del Gr.'. Or.". L o s otros cuatro comisarios
f u e r o n d e la m i s m a o p i n i ó n del p r e s i d e n t e .
"Los HH.". J o l y y Gabboria d i e r o n e x p l i c a c i o n e s s o b r e
el n u e v o R i t o , que n o e m p i e z a h a s t a al g r a d o 67.°
"El H.'. Bagon desarrolló las i n t e r p r e t a c i o n e s que l e
h a b i a n sido p e d i d a s sobre las d o s primeras seríes que c o m -
p r e n d e n l o s 66 p r i m e r o s g r a d o s , c o n o c i d o s y a antes de la
e x i s t e n c i a d e este R i t o .
"La t e n i d a fué larga, a m i s t o s a y d e las m a s fraternales:
el H.'. J o l y e n t r e g ó al H.". Gastebois l o s e s t a t u t o s y r e g l a -
m e n t o s del Sup.". Cons.". d e Ñ a p ó l e s , á l o s que dio en fran-
cés u n a rápida lectura.
" Esta c o m u n i c a c i ó n causó el m a y o r p l a c e r á los m i e m b r o s
del Gr.". Or.". P e r o cual n o seria la sorpresa, c u a n d o el H . \
B e n o u , q u e r i e n d o repasar un párrafo, e x c l a m ó : Pues yo no
comprendo nada; estos estatutos están escritos en italiano.
Os felicito sinceramente TI:. Gastebois por la gran faci-
lidad con que traducís este idioma.
"El H.". G a s t e b o i s l e v a n t ó la s e s i ó n d i c i e n d o : pertene-
ciendo el U:. Bagon á nuestro régimen, á él le escribiré
si tenemos necesidad de celebrar una segunda reunión.
H:. Joly, tened á bien entregarme á la mayor brevedad
el historial de vuestro Bito, añadiendo á él las explicacio-
nes y los documentos necesarios, para que yo pueda apre-
ciarlo, y ponerme en condiciones de poder informar al
Gran Directorio de Bitos. E l H.". J o l y p r o m e t i ó o c u p a r s e
de este trabajo.
" A l g u n o s m e s e s d e s p u é s el H.". G a s t e b o i s m e escribió
d i c i e n d o que el H . \ Joly n o l e h a b i a r e m i t i d o n a d a aun.
"Escribí una carta a p r e m i a n t e á este ú l t i m o , quien p o c o
t i e m p o d e s p u é s envió los datos d e s e a d o s al H.". Gastebois.
" T o d o el Gr.". Or.". se a l e g r a b a de esta reunión, c o n la
cual se c o n t a b a p o r anticipado. E l H . \ L a n g l a c e , el e l o -
c u e n t e o r a d o r d e l Gr.". Or.'. l o anunció así f o r m a l m e n t e , y
felicitó por ello á la Institución, e n la fiesta solsticial d e
estío (1817).
" D e s g r a c i a d a m e n t e l o s HH.". Bedarride, a b a n d o n a d o s á
sí m i s m o s , d e s h o n r a b a n este Rito y la F r a n c m a s o n e r í a p o r
el v e r g o n z o s o tráfico q u e h a c í a n c o n sus g r a d o s (1).
(1) ... 1819, 30 Abril. La L o g i a m i s r a i m i t a , l o s Sectarios deZoroas-
iro, de P a r í s , deelara que, se aisla de la Potencia Suprema mientras
que las actas de este cuerpo lleven las firmas de los HH •. Bedarride
El 11 de J u n i o s i g u i e n t e , e s t a L o g i a fué d e m o l i d a . La m i s m a p o -
t e n c i a d e m o l i ó en 23 de J u l i o la L o g i a Arco Iris, de P a r í s , p o r q u e
 RAG DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
"Instruido el H . \ Gastebois de las d i v e r g e n c i a s que exis-
tían entre el r é g i m e n d e los B e d a r r i d e s y el del H . \ Joly,
que á su p a r e c e r era el v e r d a d e r o , y hallándose e n t e r a d o
a d e m á s de t o d a s las t o r p e z a s y a c c i o n e s a n t i - m a s ó n i c a s d e
d i c h o s h e r m a n o s , d e s p r e c i ó p r o f u n d a m e n t e l o s autores,
pensando q u e p o d i a n l l e g a r á ser los rivales mas indignos.
T o d a s estas c o n s i d e r a c i o n e s le h i c i e r o n renunciar á la
adopción proyectada, dando por pretexto un anacronismo
que so h a b i a e s c a p a d o al II.". J o l y al r e d a c t a r su historial,
p r e t e x t o fútilísimo, p e r o ú n i c o que p o d i a h a c e r valer, por-
que los otros m o t i v o s n o p o d i a n aducirse. D i c h a a g r e g a -
c i ó n , pues, fué r e c h a z a d a definitivamente el 20 de D i c i e m -
bre de 1 8 1 7 en la fiesta d e la Orden.
" E n t o n c e s los H H . \ que c o m p o n í a n la P o t e n c i a Supre-
m a presidida p o r el H . \ J o l y , se r e u n i e r o n para declarar
-
quo querían p r o v e e r al G r . \ Or. . c o n e s t e B i t o p a r a evitar !
q u e n a d i e abusara de él; p e r o que o p o n i é n d o s e á ello cier-
tas c o n s i d e r a c i o n e s á las que son c o m p l e t a m e n t e ajenos,
r e n u n c i a b a n p a r a s i e m p r e á la M a s o n e r í a de Misraim
que el S u p r e m o Consejo del g r a d o 90.° y último que se h a -
bia e s t a b l e c i d o c o n e s t e o b j e t o , q u e d a b a d e s d e a q u e l m o -
m e n t o disuelto para siempre..."
F i n a l m e n t e el H . \ R a g o n da c u e n t a de la ú l t i m a partici-
p a c i ó n que tuvo en el Hito d e Misraim y de a l g u n o s otros
trabajos q u e l l a m a r o n m u c h o la a t e n c i ó n , e n los t é r m i n o s ¡ n e o servia d e o b s e r v a t o r i o , dejando v e r p o r u n c o n d u c t o
siguientes:
"El 15 de Octubre d e 1816 dirigí ( c o m o y a l l e v o d i c h o
-
m a s arriba) al G r . \ Or. . la d e m a n d a de C o n s t i t u c i ó n d e la
n a c i e n t e L o g . ' . Los Trinosophos, cuyo cuadro oficial, lleva-
b a la firma d e siete Oficiales d e l G i v . Or.'. que h a b i á n asis-
tido á los ejercicios filosóficos de los a d e p t o s de la L o g i a
i m p e t r a n t e , de l o s Verdaderos Amigos.
- -
"La i n s t a l a c i ó n verificada p o r los comisarios del Gr. . Or. .
t u v o l u g a r c o n la m a y o r s o l e m n i d a d , el sábado 11 de E n e -
ro de 1817, ante u n a i n m e n s a concurrencia.
" P a r e c i é n d o m e quo la a d o p c i ó n del Rito de M i s r a i m p o r
- -
el Gr. . Or. . se hallaba asegurada, tal era el n ú m e r o de
- -
W c n . . y de MMas. . q u e la d e s e a b a n , i m a g i n é , c o n o b j e t o
de aturdir y d e s c o n c e r t a r á l o s HH.'.'Bedarrride, dar en tres
t e n i d a s , en mi L o g i a , u n a r e p r e s e n t a c i ó n d e l o s 3 g r a d o s
simbólicos de una M a s o n e r í a l l a m a d a egipcia, bajo el n o m -
bre de Misraim, en las c u a l e s ellos n o s e r i a n a d m i t i d o s .
é s t a no la h a b i a r e c i b i d o con los h o n o r e s m a s ó n i c o s que c r e í a le
e r a n d e b i d o s . Indultada en 4 de A g o s t o v o l v i ó á s e r i n s c r i t a e n l e
c u a d r o , 1818. 22 Junio; circular del S u p r e m o Consejo de l o s P a í s e s
B a j o s , p r o h i b i e n d o el R i t o de M i s r a i m , c u y o s E s t a t u t o s h a b í a n s i d o
p r o m u l g a d o s allí el 5 de Abril.
1821, la L o g i a Buena Fe. de M o n t a u b a n , que a c a b a b a de adoptar
el E s c o c i s m o , tuvo la d e s g r a c i a d a i d e a de a g r e g a r e l rnisraimismo á
l o s r e g í m e n e s q u e y a p r o f e s a b a . Objeto de p e r s e c u c i ó n e n a q u e l
t i e m p o por parte del g o b i e r n o , al que h a b i a s i d o d e n u n c i a d o , no
tardó la'autoridad c i v i l en a p o d e r a r s e de t o d o s s u s p a p e l e s y r e g i s -
tros, d i s p o n i e n d o el cierre del local.
10 Octubre del m i s m o a ñ o . Circular del Gr.-. Or.-., r e c o r d a n d o A
l a s L o g i a s de s u o b e d i e n c i a , q u e el R i t o de M i s r a i m no h a b i a sido r e -
c o n o c i d o por él, y p r o h i b i é n d o l a s toda c l a s e de r e l a c i o n e s y de cor-
r e s p o n d e n c i a c o n las L o g i a s de esta M a s o n e r í a .
1822,1.° de Octubre. U n a L o g i a m i s r a i m i t a de T a r a r a , e s i n v a d i d a
p o r la p o l i c í a , q u e s e a p o d e r ó de t o d o s s u s p a p e l e s y r e g i s t r o s
A n t e s de d e t e n e r n o s , p o r q u e n u e s t r a i n t e n c i ó n no e s la de h a c e r
el historial de e s t e r é g i m e n , h a r e m o s notar q n e l o s H I I . - . B e d a r r i d e
t u v i e r o n a l g u n o s a r d i e n t e s p a r t i d a r i o s fuera de P a r í s , e n d o n d e s u s
e x a c c i o n e s e r a n i g n o r a d a s ; c i t a r e m o s un e j e m p l o : El H . \ R i c h a r d ,
orador del Gr.-. Or.-. dijo en la fiesta de la Orden c e l e b r a d a el 24 de
J u n i o de 1S22... e s p r e c i s o p u e s que r e c o r d é i s que e s t e R i t o (ei de
Misraim) p r e s e n t a d o d e s d e s u o r i g e n al Gr.-. Or.- por I1II.-. q u e
p r o v e y e n d o el a b u s o q u e se i b a A h a c e r de él, c r e y e r o n q u e su a d o p -
c i ó n podría s e r v e n t a j o s a para la autoridad m a s ó n i c a , e t c .
E n una r é p l i c a m a s v e h e m e n t e que m a s ó n i c a , el II.-. V e r n h e s do
M o n t p e l l e r , g r a d o 87.' del r é g i m e n do los HIT.'. B e d a r r i d e , autor del
Perfecto Masón, ( M o n t p e l l e r , 1821, 1 v o l . e n S.°) se e x p r e s a así:
<<Podemos desafiaros, II.-. R i c h a r d , a q u e p r o d u z c á i s ó q u e c i t é i s ,
ni un s o l o paso dado por la P o t e n c i a S u p r e m a j u n t o al Gr.-. Or.-.
c o n o b j e t o de operar s e m e j a n t e f u s i ó n : á m e n o s que e s t e p a s o no
s e a obra de a l g u n o s perjuros y t r á n s f u g a s de v u e s t r a e s p e c i e , q u e s i n
n i n g u n a i n s t r u c c i ó n , y sin n i n g ú n p o d e r para ello se h u b i e r a n a r r o -
gado esta misión.
»¡Cómo c i e g a la cólera al p o b r e H . \ V e r n h e s y le c o n v i e r t e e n e s -
critor de mal t o n o ! ¿Se e n c u e n t r a ni una s o l a p a l a b r a s i q u i e r a d e s u
Supremo Consejo, en lo dicho por el 11.-. Richard?»
-
El I I . . V e r n h e s a g r e g a : «¡Y c o n qué d e r e c h o , si lo t e n é i s a b i e n ,
ha a g i t a d o el Gr.'. Or.-. la c u e s t i ó n de a d o p c i ó n de un R i t o que no
le lia s i d o ofrecido?»
^ ¡ I g n o r a n t e ! ;y por qué a n t e s de e s c r i b i r no os i n f o r m a s t e i s del
Gr.'. Or.'. sí e f e c t i v a m e n t e le h a b i a sido p r e s e n t a d o e s t e R i t o y con
qué objeto?» C o n t i n u a n d o en s u delirio el II.-. V e r n h e s , e x c l a m a
a u u : « P r e t e n d é i s que el Gr.'. Or.-. no nos ha querido admitir: A p e s a r
del s u b r a y a d o de e s t a s d o s ú l t i m a s p a l a b r a s que darían á e n t e n d e r
q u e s o n v e r í d i c a s , e s ol h e c h o que el II.-. R i c h a r d no las p r o n u n c i ó ;
poro si h u b i e s e querido e x p r e s a r e s t e p e n s a m i e n t o lo h u b i e r a h e c h o
en m e j o r e s t é r m i n o s , porque él s e r e s p e t a b a t a n t o , c o m o r e s p e t a b a
a s u s o y e n t e s y A sus lectores. P e r o para s o s t e n e r A los B e d a r r i d e s ,
la injuria y la m e n t i r a p a r e c e que s o n n e c e s a r i a s .
E n 1836, 1S Enero, dioso lectura en el Gr.-. Or.-. A una carta de la
prefectura de policía r e l a t i v a al R i t o de Misraim, A la quo c o n t e s t ó
el Gr.-. Or.'. d i c i e n d o que no c o n o c í a dicha M a s o n e r í a .
DE LA MASONERÍA 912
"La primera r e p r e s e n t a c i ó n a n u n c i a d a f a u s t u o s a m e n t e ,
tuvo l u g a r el viernes 15 d e M a y o . Consistía en la i n i c i a -
c i ó n de H o r o , hijo de OsirÍ3 y de Isis, cuyas e s t a t u a s figura-
b a n en el local. L a d e c o r a c i ó n y adornos de la L o g i a e r a n
suntuosos y fantásticos. L a s p a r e d e s del t e m p l o r e p r o d u -
cían g r a n p a r t e de l o s o b j e t o s y de los a n i m a l e s s i m b ó l i -
cos que a n t i g u a m e n t e s e v e n e r a b a n e n l o s t e m p l o s d e
E g i p t o . Y o c o m p u s e e l ritual, que h e n c h í d e i n v o c a c i o n e s
órficas, de citas a n t i g u a s , d e m á x i m a s indias, d e aforismos
e g i p c i o s , e t c . E l c o n j u n t o p r r e c i ó erudito, e s p l é n d i d o , r e -
creativo e n e x t r e m o , y s o r p r e n d e n t e á v e c e s , á causa de l a
extraña novedad que causaba á los masones de aque-
lla é p o c a . Así esta r e c e p c i ó n hizo maravillas, fué e n e x t r e -
m o aplaudida y declarada s u b l i m e (Risum teneatis).
"La s e g u n d a r e p r e s e n t a c i ó n a n u n c i a d a por t o d a s p a r t e s
c o m o la primera, t u v o l u g a r el viernes 1 2 d e Junio. L a s
d e c o r a c i o n e s de la L o g i a se modificaron. S o b r e las p a r e -
des del t e m p l o sé veia el Kilo, las p i r á m i d e s , la estrella p o -
y lar, e t c . E l e s p e c t á c u l o consistía e n la a d m i s i ó n de Horo
á l o s cinco viajes: era p o r t a d o r s u c e s i v a m e n t e de l o s instru-
m e n t o s propios para medirlos movimientos del Nilo y para
la división de las tierras a b a n d o n a d a s por las aguas; los q u e
e r a n p r o p i o s para la A r q u i t e c t u r a y la A s t r o n o m í a , p a r a
construir y orientar las p i r á m i d e s , e n las que u n subterrá-
! a s c e n d e n t e la estrella polar, que h o y d i a n o s e p e r c i b e sino
s u b i e n d o á la azotea, etc., etc.
"Esta r e p r e s e n t a c i ó n hizo furor i g u a l m e n t e ; h i z o p a l i d e -
cer el s i m b o l i s m o ordinario, y su r e n o m b r e fué t a n r e t u m -
b a n t e c o m o g r a n d e la a d m i r a c i ó n que p r o d u j o .
"La Sala de n u e s t r a s t e n i d a s , calle de G r e n e l l e - S a i n t - I í o -
n o r é , a u n q u e e r a m u y g r a n d e , n o p o d i a cobijar á l o s visi-
t a d o r e s . Así es, que d e s p u é s de la i n t r o d u c c i ó n de las di-
p u t a c i o n e s y d e los H H . \ i n v i t a d o s , se h a c i a p r e c i s o dejar
abiertas las puertas d e l T e m p l o , p a r a que u n a b u e n a p a r t e
de l o s c o n c u r r e n t e s o b l i g a d o s á quedar e n el vestíbulo y
aun fuera de él, p u d i e s e ver ú oir c o s a alguna. S e r e c o n o -
ció, p u e s , la i m p o s i b i l i d a d de p o d e r c e l e b r a r e n a q u e l l o c a l
la t e r c e r a t e n i d a E g i p c i a , q u e e x i g i a u n c o n c u r s o de a c t o -
res y d e e s p e c t a d o r e s e n n ú m e r o de b a s t a n t e s m i l e s .
' E n t o n c e s el H . \ H o u y , a n t i g u o n o t a r i o y m i e m b r o d e
l a L o g i a , ofreció g r a t u i t a m e n t e p a r a e s t a o c a s i ó n , la i n -
m e n s a sala d e l Tívoli, c a p a z p a r a c o n t e n e r c ó m o d a m e n t e
6.000 p e r s o n a s , j u n t o c o n su magnífico p a r q u e . T a n i n e s -
p e r a d o ofrecimiento fué a c e p t a d o c o n el m a y o r e n t u s i a s m o
y a c l a m a d o c o n r e c o n o c i m i e n t o aun p o r los visitadores y
m u y e s p e c i a l m e n t e p o r los que t e n í a n q u e p e r m a n e c e r fue-
r a y de p i é sin p o d e r v e r apenas n a d a .
"Se c o n v i n o , de c o n f o r m i d a d c o n el p a r e c e r d e l H e r m a -
n o H o u y e n q u e se a p r o v e c h a r í a h a c i a fines d e Julio, u n o d e
l o s dias s i g u i e n t e s á a l g u n a de las fiestas q u e se d a b a n en
a q u e l l o s j a r d i n e s , á fin de p o d e r disfrutar d é l a s d e c o r a c i o -
n e s de la g r a n sala y d e las avenidas r i c a m e n t e a d o r n a d a s
d e f e s t o n e s y v i s t o s a s guirnaldas.
"El e s p e c t á c u l o anunciado d e a n t e m a n o , d e b í a r e p r e s e n -
tar e l triunfo ó la m a n i f e s t a c i ó n del iniciado. Horo d e b í a
p r e s e n t a r s e al p ú b l i c o c o r o n a d o de flores d e l o t o , m a r -
c h a n d o al frente d e la l a r g a y h e r m o s a p r o c e s i ó n de Isis,
t a l c o m o se e n c u e n t r a t a n s a b i a m e n t e r e p r e s e n t a d a e n el
-
h e r m o s o g r a b a d o de M o r e a u . Mil quinientos H H . . h u b i e -
ran t o m a d o p a r t e bajo la d i r e c c i ó n de m a s o n e s c o n c a b e -
za de anubis, d e chacal, de ibis, e t c . L a s m u j e r e s y las h i -
j a s d é l o s s a c e r d o t e s e g i p c i o s , h u b i e r a n sido r e p r e s e n t a d a s
p o r 2 0 0 m u j e r e s ó hijas de m a s o n e s , d e c o r a d a s c o m o e n
las Logias de Adopción.
"La s e ñ o r a c o n d e s a de R a m p o n (par de Francia) habia
t e n i d o á b i e n a c e p t a r el c a r g o de Gran Maestra; h a b í a m e
p r o m e t i d o q u e haría concurrir p o r su p a r t e 1 5 0 familias
que v e n d r í a n y a equipadas.
"El i d e a l de e s t a fiesta, era magnífico: d e s g r a c i a d a m e n t e
q u e d ó en p r o y e c t o .
"El 15 de F e b r e r o de 1 8 1 7 h a b i a y o f o r m u l a d o la d e -
m a n d a do u n Capítulo, que h a b i e n d o sido d e l agrado d e l
- -
Gr. . Or. . fijó la f e c h a del 7 de Julio p a r a su i n s t a l a c i ó n .
"El dia 5 d e l c i t a d o m e s d e Julio, recibí u n a e s q u e l a d e
- -
m i a m i g o Sarin, S e c r e t a r i o d e l Gr. . O. , d á n d o m e c u e n t a
d e q u e a c a b a b a de r e c i b i r u n a o r d e n m a n d á n d o l e c o m u n i -
car á los i n s t a l a d o r e s d e l Capítulo de l o s Trinosophos, que
e s t a c e r e m o n i a q u e d a b a aplazada, y que n o t e n i a u n m o -
m e n t o q u e p e r d e r si quería conjurar este c h u b a s c o .
"Esta n o t i c i a m e aterró. Y o h a b í a i n v i t a d o á g r a n n ú -
m e r o de a m i g o s d e provincias, e n t r e los q u e h a b i a a l g u n o s
que residían á 30 y á 40 leguas de distancia, y n o t e n i a
t i e m p o p a r a h a c e r l e s l l e g a r u n a c o n t r a orden.
" D e s e s p e r a d o , corrí á e n c o n t r a r al H . \ G a s t e b o i s e n su
 913 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
Alcaldía, q u i e n p a r e c i ó pasmarse de mi visita. "Mr. Gaste-
bois, le dije, si no me hallase tan dominado por la cólera que
me sofoca, no sé lo que haría, ni lo que os diría." S o n r i ó s e y
t e n d i é n d o m e la m a n o , m e dijo; "calmaos que lo que tanto
os irrita, se arreglará.
"Vos dais en vuestra L o g i a , siguió d i c i e n d o , r e p r e s e n t a -
c i o n e s egipcias, c o n el n o m b r e de Misraim. E s t a s causan
"tal r e v o l u c i ó n e n t r e l o s m a s o n e s , q u e los m i s m o s m i e m -
-
"bros del G r . \ Or. . n o s a b e n eximirse de asistir. E s t a s e x -
"ceden, dicen ellos,á c u a n t o p u d i e r a i m a g i n a r l a L o g i a m a s
"sabia é i n g e n i o s a d e n u e s t r o r é g i m e n . Yo c o n o z c o vues-
"tro o b j e t o y sé b i e n q u e vos solo queréis l i m i t a r o s á tres
" r e p r e s e n t a c i o n e s . P r e c i s a m e n t e la ú l t i m a es la que quiero
"impediros d e realizar, p o r q u e l o s aplausos os e n v a l e n t o -
"nan y os l l e v a n c a d a v e z á e s c e d e r o s á v o s m i s m o . A q u é
" y n d r i a á parar e n t r e los m a s o n e s el v e r d a d e r o espíritu
"de la I n s t i t u c i ó n si y o n o os c o n t u v i e r a á t i e m p o ? " H í c e l e
n o t a r q u e e s t e párrafo científico, tan i m p o n e n t e , n o lo h a -
b í a i m a g i n a d o m a s q u e p a r a h a c e r q u e en lo sucesivo fue-
r a n del t o d o difíciles, si n o i m p o s i b l e s s e m e j a n t e s r e p r e s e n -
t a c i o n e s que p e r d e r í a n sin duda c o n la c o m p a r a c i ó n . P e r o
m i s o b j e c e i o n e s fueren i n ú t i l e s .
"El H . \ G a s t e b o i s escribió algunas líneas p o r las cua-
l e s y o m e c o m p r o m e t í a expresamente, t a n t o p o r mí c o m o
fundador de l o s Trinosophos, c o m o p o r los V e n e r a b l e s m i s
s u c e s o r e s , á n o practicar n i n g ú n g r a d o d e la M a s o n e r í a do
Misraim, á l a que declararé que r e n u n c i a b a .
" F i r m é , y la i n s t a l a c i ó n del Capítulo de los Trinosophos
t u v o l u g a r c o n l a m a y o r s o l e m n i d a d el dia fijado."
E l H e r m a n o R a g o n , p a r a quien la F r a n c m a s o n e r í a era
u n a e s p e c i e de p a n a c e a social, que d e b í a c o n d u c i r á la h u -
m a n i d a d al b i e n e s t a r y p r o p o r c i o n a r l e l o s m e j o r e s desti-
n o s , escribió n u m e r o s a s obras e n t r e las cuales d e s c u e l l a n
p o r su e r u d i c i ó n y p o r la riqueza d e datos de t o d o g é n e r o
que c o n t i e n e n , las s i g u i e n t e s : Curso fdosófico éinterpretativo
de las iniciaciones antiguas y modernas, (Paris 1 8 4 1 , 1, v o l .
e n 8.°). L a s e g u n d a e d i c i ó n de N a n c y (1843 en 8.°) h a sido
atribuida e q u i v o c a d a m e n t e p o r algunos p r o f a n o s al h i s t o -
riador de e s t e m i s m o n o m b r e ; La misa y sus misterios com-
parados con los misterios antiguos, ( N a n c y , 1 8 4 3 en 8.°),
o b r a curiosa y m u y estimada; X a Masonería oculta, (1853 e n
8.°); Ortodoxia masónica, (París 1 8 5 3 e n 8.°); Noticia históri-
ca, sobre el calendario, seguida de un computo masónico, e t c . ,
( N a n c y 1 8 4 2 e n 12.°); Historia del desarrollo y de la marcha
de la gran iniciación desde la antigüedad mas remota. Una
colección de 15 rituiles, Paris 1860 61); Manual completo
de la Masonería de Adopción, (Paris 1860 6 1 e n 8.°), y El
retejador general (Paris 1860 61), y a d e m á s una serie d e
discursos y n o t a b l e s artículos, q u e h a n l l e g a d o á ser s u -
m a m e n t e raros. E s t e b e n e m é r i t o II.". fué u n o d e l o s p r i m e -
ros q u e i n a u g u r a r o n la M a s o n e r í a filosóficay racional, que
es la del p o r v e n i r , y t a m b i é n d e los q u e c o m b a t i e r o n c o n
m a s t e s ó n l a d o c t r i n a d e l o s altos g r a d o s y m u y en e s p e c i a l
la del e s c o c i s m o , l o q u e l e v a h ó la a n i m a d a v e r s i o n d e los
partidarios d e e s t e r é g i m e m s u n o m b r e , empero, crecerá con
las e d a d e s y d i a v e n d r á e n q u e , t r i u n f a n t e , brillará c o n t o d o
su esplendor (»).
R A G U E L — Q u e significa, amigo de Dios; s u e g r o d e
M o i s é s , l l a m a d o t a m b i é n J e t h r o . N o m b r e de u n p r i m o d e
T o b í a s q u e vivió e n E c b a c t a n a , p a í s d e M e d i a e n d o n d e
p o s e i a g r a n d e s riquezas. R e c i b i ó e n su casa al j o v e n T o b í a s ,
d á n d o l e e n m a t r i m o n i o á s u hija S a r a , c u y o s s i e t e m a r i d o s ,
s e g ú n l a Escritura, f u e r o n m u e r t o s t o d o s p o r el d e m o -
n i o (#).
R A G U I N I S — N i n f a s d e la m ú s i c a , e n c a r g a d a s d e dirigir,
junto c o n los Gandarvas y Kinaras, el b a i l e d e las esferas,
l o s astros, l o s m e s e s y las e s t a c i o n e s q u e s e m u e v e n alre-
d e d o r d e l Sol. T e n í a n p o r s o b e r a n o al g e n i o M a h a z o u r a -
g r a m a , s e g ú n la t r a d i c i ó n b r a h m a i s t a . — R —
R A G U T I S — D i o s d e la m i t o l o g í a lituaniana. E r a el p a -
t r ó n d e l o s g u a r d i a n e s de c o l m e n a s y de l o s fabricantes de
h i d r o m i e l . L a s c e r e m o n i a s d e su culto se c e l e b r a b a n c o n
g r a n d e s f e s t i n e s y orgías. S e l e l l a m a b a t a m b i é n B u b l o s y
B a b i l i o s . T e n í a t e m p l o s , e s t a t u a s y s a c e r d o t e s . L o s anti-
g u o s cronistas e s t a b l e c e n u n a diferencia e n t r e Bagutis y d e b i a n servir p a r a las ofrendas y las libaciones. E l dia d e
B a b i l i o s . E l p r i m e r o era el d i o s de las b e b i d a s acidas y el
s e g u n d o el de las d u l c e s . P o r ectas ú l t i m a s se e n t e n d í a la
hidromiel; l a s otras eran t o d a s aquellas que se volvían aci-
das por la f e r m e n t a c i ó n (#).
R A H A B — A n c h o , estenso. N o m b r e de u n a r a m e r a de
J e r i c h ó q u e a c o g i ó y e s c o n d i ó e n su c a s a á los espías e n -
v i a d o s p o r J o s u é d e s d e S e t t i n para q u e r e c o n o c i e s e n la
c i u d a d , l i b r á n d o l e s así d e las p e s q u i s a s d e l o s q u e les b u s -
c a b a n . A n t e s de d e s p e d i r l o s les r o g ó que al t o m a r la plaza
r e s p e t a r a n su casa y p e r s o n a , lo q u e s e c u m p l i ó , s i e n d o es-
DE LA MASONERÍA
ta la vínica e s c e p c i o n h e c h a al llevar á cabo la ruina de J e -
richó.
Mahab casó c o n S a l m ó n , d e s c e n d i e n t e de P h a r e s , hijo d e
Judá, y fué m a d r e de B o o z , q u i e n t o m ó por esposa á R u t h ,
s i e n d o u n a de las m u j e r e s n o m b r a d a s en la g e n e a l o g í a d e
J. C , s e g ú n P a b l o , (Josué, n; v i , 22, 2 3 , 25;_ M a t e o , i, 5; H e -
b r e o s , xi, 31; S a n t i a g o , ii, 35; A . C. 1 4 5 2 ) . — R —
R A H A B — I n s ó l e n t e , lugar público. Nombre simbólico
del E g i p t o , s e g ú n la Escritura, para d e n o t a r la s o b e r b i a y
orgullo doí pais d e l o s F a r a o n e s , (Salmos L X X X V I I , 4).—R—•
R A H U — H é r o e de u n a c u r i o s a l e y e n d a d e l B r a m h a n i s -
n o . S e g ú n el Mahabb.ar.ata, Mahu, c u y o n o m b r e significa,
que festonea el- Sol y la Luna, c o n o c i d o t a m b i é n c o n el
n o m b r e d e Graha (cogido), fué p u e s t o al m u n d o p o r u n a d e
las c i n c u e n t a hijas de D a x a , q u e nació del p u l g a r d e r e c h o
de B r h a m a . E n la famosa g u e r r a t a n c e l e b r a d a e n l o s fas-
t o s r e l i g i o s o s d e la India e n t r e los suras (Dioses) y l o s asu-
ras (enemigos de los dioses), g u e r r a d e la q u e los g r i e g o s
c o n s e r v a r o n el fabuloso r e c u e r d o en su l u c h a d e los dioses
y l o s g i g a n t e s , Mahu d e s e m p e ñ a u n p a p e l i m p o r t a n t í s i m o ,
figurando c o m o jefe d e los asuras. L a p o s e s i ó n d e la amri-
ta ó s e a d e l brevaje d e la i n m o r t a l i d a d que t a n n e c e s a r i o
e r a á los dioses, fué, c o m o es bien sabido, lo q u e m o t i v ó t a n
d e s c o m u n a l c o m o e s p a n t o s a p e l e a . D e s e o s o s d e alcanzar el
t a n c o d i c i a d o c o m o p r e c i o s o licor, que solo p o d í a o b t e n e r -
se d e la e s p u m a d e l m a r , l o s dioses c i ñ e r o n el m o n t e M a n -
dara c o n el c u e r p o de la s e r p i e n t e Vasiki, cual si fuera
c o n u n a cuerda, d e u n o de c u y o s e x t r e m o s tiraban l o s su-
ras y del otro los asuras y s i g u i e n d o el consejo d e B r h a m a ,
d i e r o n c o m i e n z o á la c o l o s a l o p e r a c i ó n de batir el m a r c o n
aquella e n o r m e maza, á l a q u e se e n t r e g a r o n c o n el m a y o r
ardimiento l o s de u n o y o t r o b a n d o . A p e n a s e m p e z ó á d e s -
p r e n d e r s e la amrita, suras y asuras se p r e c i p i t a r o n á r e c o -
jerla y v i e n i e r o n a l a s m a n o s , e m p e ñ á n d o s e la mas esp'antosa
y e n c a r n i z a d a l u c h a q u e la m e n t e de un m o r t a l p u e d a c o n -
cebir. A l fin l o s . asuras c a y e r o n debajo, v e n c i d o s p o r l o s
dioses, q u e se h a r t a r o n del p r e c i o s o licor. Mahu al ver q u e
l a derrota de los s u y o s era s e g u r a , se trasformó traidora-
m e n t e en sura y a m p a r a d o c o n su disfraz, t o m ó p a r t e en
el c e l e s t e festín. P e r o por mas q u e se r e c a t ó , n o p u d o evi-
tar que el Sol y la L u n a se apercibieran de su e s t r a t a g e m a ,
y d e n u n c i a d o p o r e s t o s , en el m i s m o m o m e n t o en que el au-
daz i n t r u s o se disponía á libar la privilegiada amrita, V i s n ú
c o g i ó su disco y le t r o n c h ó la c a b e z a . O y ó s e u n grito h o r -
r í s o n o , e s p a n t o s o , y cual si fuera u n a e n o r m e m o n t a ñ a s e -
p a r a d a d e su alveolo, viósela volar p o r la i n m e n s i d a d del
espacio e n p e r s e c u c i ó n d e l Sol y de la L u n a , á los que juró
odio e t e r n o , y á l o s que aun h o y t r a t a de devorar.
E s t o s c o r t o s detalles b a s t a n para d e m o s t r a r n o s q u e e l
m i t o de Mahu, c o m o la gran m a y o r í a , p o r n o decir la t o -
t a l i d a d d e l o s m i t o s indios, n o es mas que la personifica-
c i ó n d e u n f e n ó m e n o natural. En- efecto, t o d a la r e l i g i ó n
pi'imitiva d e los a n t i g u o s aryanos p u e d e referirse h o y cla-
r a m e n t e á u n a serie d e o b s e r v a c i o n e s , y a a s t r o n ó m i c a s , y a
m e t e r e o l ó g i c a s . E l m i s m o n o m b r e del h é r o e p u d i e r a quizá
arrojar a l g u n a luz a c e r c a de esta personificación. E l n o m -
b r e . d e Graha s e a d e c ú a p e r f e c t a m e n t e á sus funciones y se
i n t e r p r e t a sin n i n g u n a uificultad. E n c u a n t o al deMahu-,no
deja d e p a r e c e r e x t r a ñ o q u e u n m o n s t r u o q u e t a n t o e m p e -
ñ o t i e n e en c o g e r al S o l y la L u n a p a r a v e n g a r s e d e ellos y
devorarlos, sea d e s i g n a d o p o r u n a p a l a b r a q u e e x p r e s a e l
a b a n d o n o ; p e r o c r e e n a l g u n o s , siendo esto lo m a s verosí-
mil, q u e e s t e n o m b r e n o es m a s q u e un t é r m i n o t é c n i c o as-
t r o n ó m i c o q u e sirve p a r a d e s i g n a r l o s eclipses (#).
R A I M I — N o m b r e que los antiguos peruanos daban á
la g r a n fiesta del Sol. E l Maimi s e c e l e b r a b a i n m e d i a t a -
m e n t e d e s p u é s d e l solsticio de estío: t o d o s los g r a n d e s d e l
r e i n o y los oficiales se r e u n í a n e n la capital. Para preparar-
se p a r a esta fiesta se a y u n a b a p o r espacio de tres dias c o n -
s e c u t i v o s , d u r a n t e los cuales los h o m b r e s d e b í a n a b s t e n e r -
s e d e t o d o trato c o n las mujeres, y en la ciudad no se p o -
día e n c e n d e r el m e n o r f u e g o . L o s s a c e r d o t e s purificaban
l o s c o r d e r o s y ovejas destinadas al sacrificio,y las v í r g e n e s
c o n s a g r a d a s al Sol, p r e p a r a b a n los panes y los licores q u e
la s o l e m n i d a d , el m o n a r c a salia d e su p a l a c i o al d e s p u n t a r
el a l b a y s e dirigía d e s c a l z o ala p l a z a p ú b l i c a s e g u i d o d é l o s
p r í n c i p e s d e la casa; una vez allí, volvían t o d o s el r o s t r o
h a c i a el Oriente e s p e r a n d o la salida d e l Sol. T a n l u e g o c o -
m a este despuntaba, todos los c o n c u r r e n t e s t e s t i m o n i a b a n
su r e s p e t o y la alegría q u e e x p e r i m e n t a b a n por la- r e a p a -
rición de sus benéficos rayos. C a n t á b a n s e sus alabanzas
e n t o n a n d o h i m n o s , m i e n t r a s el r e y le ofrecía libaciones.
L o s g r a n d e s d e l r e i n o , c e l e b r a b a n e n t o d a s las plazas
de Cuzco c e r e m o n i a s a n á l o g a s , d e s p u é s d e lo cual, c o n c e n -
 RAJ DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
t r á n d o s e las tropas, se dirigían al gran t e m p l o e n el q u e
ú n i c a m e n t e el rey y los I n c a s t e n í a n el d e r e c h o de p e n e -
trar. L a ceremonia a c a b a b a c o n el sacrificio de u n g r a n
n ú m e r o de ovejas. A n t e s de terminar, se t o m a b a u n c o r d e -
ro n e g r o para consultar el porvenir, t e n d í a s e l e e n t i e r r a
c o n la c a b e z a v u e l t a h a c i a el Oriente, y el sacrificador le
abría el c o s t a d o izquierdo sacándole el corazón y l o s pul-
m o n e s . S e g ú n la m a n e r a c o m o p a l p i t a b a n estas p a r t e s al
^er arraneadas, así se hac.'an los pronósticos para el año v e -
nidero; los asistentes asaban después la carne de las vícti-
m a s y se regalaban c o n ella en alegre b a n q u e t e (#).
R Á I M O N D ( c o n d e de S a n Gilíes y de T o l o s a ) — U n o de
los h é r o e s de las cruzadas , c u y o r e c u e r d o c o n m e m o r a n
las t r a d i c i o n e s de la M a s o n e r í a caballeresca del sistema
templario. A n t e s de pasar á la P a l e s t i n a c o n G o d o f r e d o de
B o u i l l o n , Baimond, bajo e l r e i n a d o de Alfonso el Grande, r e y
de E s p a ñ a , h a b i a t e n i d o la gloria de p e l e a r c o n t r a los m o -
ros al lado d e l Cid, que le habia c o n c e d i d o la m a n o de su
hija Elvira- L a s vastas p o s e s i o n e s que c o n s t i t u í a n su p a -
t r i m o n i o , situadas e n las riberas del R ó d a n o y de la D o r d o -
ña, lo ilustre de su cuna y los n u m e r o s o s c o m b a t e s que h a -
bia sostenido contra los s a r r a c e n o s , le v a l i e r o n y a d e s d e
el p r i m e r m o m e n t o ser c o l o c a d o entre los jefes m a s ilus-
tres de la cruzada.
L a e d a d n o h a b i a e n t i b i a d o e n lo m a s m í n i m o el ardor
y las p a s i o n e s de la juventud d e aquel intrépido g u e r r e r o .
A r d i e n t e , altanero é i m p e t u o s o , n o e r a m u y b i e n visto de
sus c o m p a ñ e r o s de armas, p e r o t o d o s r e n d í a n h o m e n a j e á
sus t a l e n t o s y á su valor. A c o m p a ñ a d o de su mujer y de su
hija, refiere una crónica, que Baimond se puso al frente d e
un ejército de cinco mil cruzados, atravesó los A l p e s y la
L o m b a r d i a , y dirigió su m a r c h a á través de las m o n t a ñ a s
y de las p o b l a c i o n e s semi-salvajes de la D a l m a c i a . D e t e n i -
do en A n t i o q u e t a por una e n f e r m a d a d que lo puso al bor-
de del sepulcro, iban y a á estenderlo sobre el t ú m u l o m o r -
t u o r i o , cuando un caballero s a j ó n , cual h e r i d o p o r
u n a súbita r e v e l a c i ó n , vino á a n u n c i a r á los cruzados que se
hallaban arrodillados en t o r n o del l e c h o del ilustre m o r i -
b u n d o , que las plegarias de San Gilíes b a b i a n o b t e n i d o
para él una tregua con la muerte. E s t a s palabras, d i c e Gui-
l l e r m o de Tiro, h i c i e r o n r e n a c e r la e s p e r a n z a e n t r e los
a s i s t e n t e s , y p o c a s s e m a n a s d e s p u é s de esta e s p e c i e d e n o -
tificación milagrosa, el c o n d e de T o l o s a se h a c i a c o n d u c i r
en una litera al frente de su p e q u e ñ o ejército.
D u r a n t e e l r e i n a d o de Godofredo de Bouillon, Baimond
t o m ó p a r t e e n t o d o s los c o m b a t e s que libró el ejército cris-
tiano contra los infieles. E n el sitio de J e r u s a l e m s e distin-
guió por sus p r o e z a s h o m é r i c a s . P e r o la i n q u i e t a ambi-
c i ó n del c o n d e e m p a ñ ó mas de una vez la gloria que h a b i a
c o n q u i s t a d o en los c o m b a t e s . H e r o i c o en la batalla d e A s -
calon, e n la que los h i s t o r i a d o r e s árabes l e h a c e n d e s e m -
p e ñ a r un p a p e l superior al d e l m i s m o G o d o f r e d o , los c e l o s
que t e n i a c o n t r a el d u q u e . d e Bouillon, i m p i d i e r o n que los
cristianos pudieran a p r o v e c h a r s e de su victoria. D e s p u é s de
la derrota de l o s m u s u l m a n e s , el c o n d e de T o l o s a e n v i ó
u n o de sus caballeros á A s c a l o n p a r a intimar á la guarni-
ción q u e se rindiera, c o n la d e c i d i d a i n t e n c i ó n de e n a r b o -
lar su estandarte sobre los muros de la ciudad y d e r e t e n e r
p a r a sí a q u e l l a conquista, por mas que Godofredo r e c l a m a -
ra la p o s e s i ó n c o m o formando parte del reino de J e r u s a l e m .
C e g a d o p o r la cólera Baimond se m a r c h ó del c a m p o c o n t o -
das sus tropas, d e s p u é s de h a b e r h e c h o a c o n s e j a r á l o s si-
tiados que no se rindieran al d u q u e de L o r e n a que iba á
quedar solo a n t e sus m u r o s .
L a disputa suscitada e n t r e el c o n d e de T o l o s a y G o d o -
fredo en el c a m p a m e n t o de A s c a l o n , volvió á reproducirse
p o c o s dias d e s p u é s d e l a n t e de los m u r o s de Arsuf, situada á
orillas del mar á d o c e millas al N o r t e de R a m l a . E l c o n d e
de San-Gilles q u e m a r c h a b a á la v a n g u a r d i a c o n sus t r o p a s ,
puso sitio á la plaza, p e r o n o h a b i é n d o l a p o d i d o t o m a r al
p r i m e r asalto, l e v a n t ó el sitio, d e s p u é s de h a b e r advertido
á la g u a r n i c i ó n q u e n a d a t e n i a que t e m e r del r e d u c i d o ejér-
cito del d u q u e de B o u i l l o n . E s t e , a l g u n o s dias d e s p u é s , h i z o
intimar á la p l a z a p a r a que se le rindiera, p e r o e n c o n t r ó á
los sarracenos r e s u e l t o s á d e f e n d e r s e e n é r g i c a m e n t e , m u y
c o n t r a lo que esperaba; y h a b i é n d o s e e n t e r a d o , q u e s e m e -
j a n t e actitud p o r p a r t e de los sitiados era d e b i d a á l o s c o n -
sejos de Baimond, no p u d i e n d o y a c o n t e n e r su c ó l e r a , r e -
solvió v e n g a r s e c o n las armas de t a m a ñ a felonía. M a r c h ó ,
p u e s , contra el c o n d e de T o l o s a , que d e s a p e r c i b i d o , se apres-
tó para salirle al e n c u e n t r o d e s e o s o de e m p e ñ a r la lucha, p e -
ro T a n c r e d o y otros ilustres v a r o n e s se i n t e r p u s i e r o n e n t r e
l o s d o s rivales,y se esforzaron e n a p a c i g u a r l e s o b l i g á n d o l e s
á d e p o n e r las armas.
D e s p u é s de vivos d e b a t e s , v e n c i d o Baimond, á sus r u e g o s
DE LA MASONERÍA 914
y p o r la g e n e r o s i d a d de G o d o f r e d o , abrazó e s t r e c h a m e n t e
á éste á p r e s e n c i a de a m b o s ejércitos, y d e s d e aquel día,
s e g ú n a s e g u r a el cronista A l b e r t o de A i x , n o volvió á inter-
r u m p i r s e ia b u e n a armonía e n t r e a m b o s jefes.
L a batalla de A s c a l o n fué la ú l t i m a d e esta cruzada. D e s -
l i g a d o s de sus v o t o s , d e s p u é s d e cuatro años de trabajos y
p e l i g r o s de t o d o g é n e r o , los principales s e ñ o r e s d e e n t r e
los cruzados n o s o ñ a r o n m a s que e n a b a n d o n a r á J e r u s a -
l e m , q u e p r o n t o no i b a á contar p o r t o d a defensa mas q u e
c o n t r e s c i e n t o s caballeros, la sabiduría de Godofredo y la
h e r o i c a espada de T a n c r e d o , que h a b i a r e s u e l t o acabar sus
dias e n la P a l e s t i n a .
D e s p u é s de darse el m a s c o n m o v e d o r adiós, los unos se
e m b a r c a r o n en el M e d i t e r r á n e o y otros atravesaron la Si-
ria y el Asia Menor. Su r e g r e s o al O c c i d e n t e fué c o n s i d e r a -
d o c o m o una e s p e c i e de m i l a g r o . N a d i e se cansaba de es-
c u c h a r la r e l a c i ó n de sus trabajos y de sus b r i l l a n t e s h a -
zañas.
E l c o n d e de Tolosa, que h a b i a jurado 110 volver á Occi-
d e n t e , se retiró á Constantinopla, en d o n d e fué a c o g i d o
c o n la m a y o r distinción p o r el e m p e r a d o r que le dio el prin-
cipado de L a o d i c e a . D u r a n t e la r e s i d e n c i a de Baimond en
la capital del i m p e r i o g r i e g o , la n o t i c i a de la t o m a de J e r u -
s a l e m sobresaltó el e n t u s i a s m o de los cristianos, en tales t é r -
m i n o s , que e n b r e v e n u m e r o s a s partidas de a v e n t u r e r o s sali-
d o s de t o d o el O c c i d e n t e se p u s i e r o n e n m a r c h a p a r a
Oriente. A su l l e g a d a á Constantinopla se e n t r e g a r o n á t o -
da clase de d e s ó r d e n e s ; m a s de u n a v e z el e m p e r a d o r s e
v i o a m e n a z a d o h a s t a dentro el m i s m o recinto d.e su p a l a -
cio, y o b l i g a d o , s e g ú n cuenta la c r ó n i c a , á soltar sus
l e o n e s y l e o p a r d o s para d e f e n d e r s e de la i n s o l e n c i a de l o s
p e r e g r i n o s . E n v a n o se esforzaron los j e f e s de los cruza-
d o s para c o n t e n e r á sus s o l d a d o s indisciplinados. E l e m p e -
rador llegó al e s t r e m o de t e n e r que tratar c o n e l l o s
en t o n o s u p l i c a n t e , y solo á fuerza de dádivas p u d o c o n -
s e g u i r al fin q u e sus terribles h u é s p e d e s se d e t e r m i n a r a n á
pasitr el c a n a l de San J o r g e .
E s t a i n m e n s a m u l t i t u d de p e r e g r i n o s se elevaba, al decir
del cronista Vital, á m u c h o s c e n t e n a r e s d e miles, entre los
cuales se c o n t a b a u n g r a n n ú m e r o de c l é r i g o s y m o n j e s ,
mujeres y niños.
E l e m p e r a d o r Alejo e n c a r g ó al c o n d e de T o l o s a la c o n -
d u c c i ó n de e s t e n u e v o ejército á través del Asia M e n o r . Con
él iban a l g u n o s c a b a l l e r o s pro vénzales y cinco mil s o l d a d o s
g r i e g o s . E s t e h u b i e r a querido h a c e r seguir á las tropas c o -
l o c a d a s bajo sus ó r d e n e s , el m i s m o c a m i n o q u e h a b i a t o m a -
do Godofredo d e B o u i l l o n , pero l o s p r o v e n z a l e s le forzaron
la m a n o , y fué'preciso s e g u i r l e s por el c a m i n o de Korassan.
D e s p u é s de h a b e r atravesado u n o s paises casi d e s i e r t o s
y d e sufrir t o d a clase d e p r i v a c i o n e s , los cruzados se en-
c o n t r a r o n f r e n t e á u n ejército t u r c o , f o r m a d o de m u s u l m a -
n e s que h a b í a n a c u d i d o de t o d a s las provincias del Asia
M e n o r , de la Syria y de la M e s o p o t a m i a . F u é n e c e s a r i o li-
b r a r l e s batalla: l o s cristianos se b a t i e r o n c o n m u c h o d e -
n u e d o , p e r o c o m o quiera q u e l o s diferentes c u e r p o s de su
ejército n o o b e d e c i e r a n á una d i r e c c i ó n única, u n o tras o t r o
fueron s u c e s i v a m e n t e d e s t r o z a d o s por los turcos. Baimond,
q u e l u c h ó h e r o i c a m e n t e hasta el ú l t i m o m o m e n t o , v i ó s e de
r e p e n t e a b a n d o n a d o p o r sus g u e r r e r o s . Solo y en l o a l t o
d e una r o c a , en la que se h a b i a r e f u g i a d o , s e m b r a b a la
m u e r t e y el terror en d e r r e d o r suyo, p e r o s e g u r a m e n t e h u -
biera caido á los g o l p e s de los i n n u m e r a b l e s infieles que le
r o d e a b a n á n o haber sido por el g e n e r o s o auxilio del bravo
c o n d e de B l o i s . E s t a j o r n a d a fué d e s a s t r o s a p a r a l o s cris-
tianos; p e r o icuál n o fué su d e s e s p e r a c i ó n c u a n d o t u v i e r o n
n o t i c i a de que el c o n d e de T o l o s a h a b i a a b a n d o n a d o el c a m p o
y t o m a d o junto c o n sus s o l d a d o s el c a m i n o de S i n o p e !
P o c o s años d e s p u é s d e t a n e x t r a ñ a d e s e r c i ó n , murió Bai-
mond, a n t e l o s m u r o s de la c i u d a d de T r í p o h . c u y o a s e d i o
h a b i a e m p r e n d i d o . Guillermo de Tiro, d e s p u é s d e relatar
los ú l t i m o s m o m e n t o s de la v i d a d e l h é r o e , se c o m p l a c e e n
rendir un brillante h o m e n a j e á las virtudes "de este prín-
c i p e h e r o i c o , d e v o r a d o por el celo de la casa de D i o s , " de
e s t e "Caballero de Cristo" que para libertar el santo sepul-
cro, h a b i a a b a n d o n a d o su patria, sus E s t a d o s y su familia y
c o n s e n t i d o e n morir p o b r e y a b a n d o n a d o e n e x t r a ñ a
tierra (*).
R A I S E D — P a l a b r a g e n é r i c a usada p o r los i n g l e s e s y
a m e r i c a n o s p a r a d e s i g n a r la c e r e m o n i a de r e c e p c i ó n al
t e r c e r g r a d o de Maestro ( # ) . — V . M a d e . P a s s e d .
R A J A C H U M E D A — U n o d e l o s sacrificios m a s s o l e m -
n e s que se practicaban en la I n d i a y q u e h o y dia está e n
d e s u s o á causa de los i n m e n s o s g a s t o s que originaba. S e
d i s t i n g u i a del g r a n elciam ordinario, e n que la víctima, e n
l u g a r d e ser u n a oveja, era un elefante. N a d i e p o d r í a for-
 9iS DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
m a r s e a p e n a s u n a i d e a de la extraordinaria p r o d i g a l i d a d
q u e d e s p l e g a b a n e n estas s o l e m n e s circunstancias los re-
y e s , los r i c o s y p o d e r o s o s , m a s p o r o s t e n t a c i ó n y p a r a sa-
tisfacer su d e s m e d i d o orgullo que p o r p i e d a d . L a historia
fabulosa de los iudios h a b l a c o n m u c h a f r e c u e n c i a de es-
tas suntuosas c e r e m o n i a s y de l o s b e n e f i c i o s que r e p o r t a -
b a n á aquellos q u e l o s m a n d a b a n c e l e b r a r , d e l o s q u e
u n o d e l o s m e n o r e s , era o b t e n e r u n a v i c t o r i a c o m p l e t a
s o b r e sus e n e m i g o s . A estas s o l e m n i d a d e s a c u d í a n l o s
brahmanes de t o d a la India. T e r m i n a d a la s o l e m n i d a d el
p r í n c i p e e n cuyo n o m b r e s e h a b í a c e l e b r a d o , p e r m a n e c í a
d u r a n t e cuarenta y o c h o horas s e n t a d o s o b r e un t r o n o
m u y e l e v a d o , y durante t o d o este t i e m p o los b r a h m a n e s
p o d í a n dirigirle c u a n t a s p e t i c i o n e s tuvieran p o r c o n v e -
n i e n t e . E l p r í n c i p e e s t a b a o b l i g a d o á a c c e d e r á t o d a s sus
p r e t e n s i o n e s p o r e x a g e r a d a s que fueran, aun c u a n d o l e pi-
d i e r a n su r e i n o , su m u j e r y c u a n t o tuviera d e mas caro e n
el m u n d o . Si h u b i e s e desairado con u n a n e g a t i v a a l g u n a
d e l a s p e t i c i o n e s , e l sacrificio n o h u b i e r a p r o d u c i d o n i n g ú n
e f e c t o . . C u e n t a u n a crónica, que h a b i e n d o ofrecido u n o d e
l o s a n t i g u o s r e y e s u n o de estos sacrificios antes de e m -
prender una campaña que habia proyectado, contra uno
d e l o s p r i n c i p e s v e c i n o s , dio u n b e s a n t e d e perlas á c a d a
u n o de los b r a h m a n e s p r e s e n t e s , cuyo n ú m e r o se elevaba
á treinta mil. E n c u a n t o á las c e r e m o n i a s del sacrificio,
e s t a s eran l a s m i s m a s q u e l a s d e l elciano ordinario (#).
R A K C H A S A S — G e n i o s del m a l d e la m i t o l o g í a india á
l o s q u e se r e p r e s e n t a d e varias m a n e r a s , a t r i b u y é n d o l e s
m u l t i t u d de p a p e l e s . Y a c o m o seres extraordinarios dota-
d o s d e u n p o d e r sobrenatural c o m o Ravana; y a c o m o s u b -
ditos del d i o s Kuvera, e n c a r g a d o s de la g u a r d a de sus t e -
soros, y a c o m o u n a e s p e c i e de vampiros, ávidos de c a r n e
h u m a n a , asaltando l o s c e m e n t e r i o s y d e s e n t e r r a n d o l o s
m u e r t o s y aun c e b á n d o s e e n l o s vivos p a r a devorarlos, y a
en fin de m u c h a s otras m a n e r a s . E s t o s g e n i o s t i e n e n la fa-
c u l t a d de adoptar la forma que m e j o r les p a r e c e , y c o n v e r -
t i r s e e n c a b a l l o s , t i g r e s , l e o n e s , búfalos, y m o n s t r u o s de
c i e n c a b e z a s é i n n u m e r a b l e s brazos. L o s sacrificios s u e l e n
v e r s e t u r b a d o s f r e c u e n t e m e n t e c o n su p r e s e n c i a , y para
aplacarles, l o s fieles l e s . arrojan su. r a c i ó n de arroz, que se
apresuran á r e c o j e r bajo la forma de pájaros. E n a l g u n a s
v o c e s d e e s t e libro h e m o s e x p u e s t o y a algunas o b s e r v a c i o -
c i o n e s a c e r c a del o r i g e n de l o s b u e n o s y m a l o s g e n i o s , q u e
h e m o s e x p l i c a d o p o r las a l t e r n a t i v a s d e l b i e n y del m a l
q u e s e s u c e d e n y q u e s e c o m b a t e n e n el m u n d o , c o m o las
tinieblas y la.luz. E l e x a m e n a t e n t o d e l Z e n d - A v e s t a , del
E d d a y de l o s libros sagrados de otras n a c i o n e s , n o s confir-
m a p l e n a m e n t e e n e s t a opinión. U n a v e z s e n t a d o el princi-
p i o , t o d o s u c e s o futuro, v u e l v e á entrar, p o r su m i s m a n a -
t u r a l e z a e n las atribuciones de u n o ó de m u c h o s g e n i o s .
P o r esto v e m o s q u e l o s c a t a c l i s m o s primitivos, y la m a s a
i n m e n s a d e las d e v a s t a d o r a s a g u a s , f u e r o n p e r s o n i f i c a d o s
e n Grecia p o r l o s T i t a n e s . P r e s e n t e m o s u n ejemplo: E l ti-
t á n B r i á r e o , llamado E g e o p o r otro n o m b r e , t i e n e p o r p a -
dre á N e p t u n o y p o r m a d r e á Alitra (el m a r que c o r r e de
u n l a d o á otro.) D e s e n c a d e n á n d o s e c o n furor lleva su d e -
v a s t a c i ó n s o b r e la tierra, q u e r e c o r r e c o n sus m i l p i e r -
nas s e r p e n t i f o r m e s , i n g e n i o s a i m a g e n de las dudas desbor-
d a d a s , y vuelve p o r ú l t i m o á entrar e n el m a r de d o n d e
saliera p o r o r d e n d e N e p t u n o . E l s e n t i d o m í s t i c o s e n o s
p r e s e n t a r á m a s e v i d e n t e aun. B r i a r e o es l o m i s m o q u e
O g y g e s , p e r s o n a j e ficticio, a u n q u e c é l e b r e en la historia
d e l o s diluvios, cuyo n o m b r e t i e n e p o r e l e m e n t o c a r a c t e -
rístico la sílaba og, q u e t a n t o e n l a Grecia c o m o e n l a an-
t i g u a l e n g u a d e l o s celtas y d e l o s h a b i t a n t e s del A s i a
M e n o r , significa á la vez, O c é a n o , t e m o r y terror. L o s gi-
g a n t e s hijos del T á r t a r o , p r e s i d e n p o r otro l a d o l a s e r u p -
c i o n e s d e l s u e l o s u b t e r r á n e o q u e d u r a n t e t a n t o t i e m p o hizo
e s t r e m e c e r de e s p a n t o al g l o b o T o m e m o s á l o s dos m a s
famosos: T i t á n y E n c e l a d e s . E l n o m b r e d e l p r i m e r o quiere
d e c i r h u m o ; el d e l s e g u n d o e s t r u e n d o anterior. A m b o s v o -
m i t a n llamas á t o r r e n t e s y l a n z a n á l o s c i e l o s f r a g m e n t o s
d e r o c a calcinada. L o s dos s o n s e p u l t a d o s e n el s e n o d é l o s
m o n t e s i g n í v o m o s por J ú p i t e r q u e d e b e su victoria á Mi-
n e r v a , la sabiduría n a c i d a de su divino c e r e b r o . L o s c a t a -
clismos p r e c e d i e r o n á l a s e r u p c i o n e s , l o s t i t a n e s p r e c e d i e -
r o n t a m b i é n á los g i g a n t e s . E s t o s c o m b a t e n c o n t r a Júpiter;
l o s otros p r e t e n d i e r o n d e s t r o n a r l e . P e r o la m i t o l o g í a grie-
g a t o m ó o r i g e n e n l o s m i t o s d e Oriente y m u y e n particular
d é l a India. D e b e r í a m o s e n c o n t r a r , p u e s , t i t a n e s y g i g a n t e s al
p i é del m o n t e d e Meru, c o m o en las faldas del Olimpo Y
e f e c t i v a m e n t e , allí se e n c u e n t r a n . L o s asuras a t a c a n á los
dioses, l o s b a t e n y l e s o b l i g a n á retirarse al país d e l o s sá-
c e o s , c o m o t u v i e r o n que h a c e r l o al E g i p t o (país que pasa-
b a p o r h a b e r s e librado del diluvio) las divinidades g r i e g a s .
DE LA MASONERÍA RAM
I g u a l m e n t e quisieron escalar el cielo de Indra, p e r o Ma-
hamaia-Bliavani, los rechaza, los derriba y los d e s t r o z a .
L a c o p i a g r i e g a a p a r e c e r á mas e v i d e n t e aun, c u a n d o se
t e n g a en c u e n t a que I n d r a es el m i s m o Júpiter, y B h a v a n i ,
la sabiduría y la e n e r g í a divina, salió armada de p u n t a en
b l a n c o c o m o la M i n e r v a g r i e g a , de la frente de un i n m o r -
tal, t o m a n d o el n o m b r e del g i g a n t e D u r g a , á quien v e n c i ó ,
c o m o M i n e r v a t o m ó por igual m o t i v o el de Pallas.' P e r o
en la m i t o l o g í a india el papel que c o r r e s p o n d e á s u s titanos
y g i g a n t e s es m a s difícil d e d e t e r m i n a r q u e en la Grecia.
E n c o n t r a m o s r e p r e s e n t a d o s á t o d o s l o s m a l o s g e n i o s cual
los de los g r i e g o s , c o n piernas en forma de serpientes, ca-
b e z a s y m a n o s i n n u m e r a b l e s y a g r u p a d o s bajo los n o m b r e s
c o l e c t i v o s d e asuras; es decir, privados d e Sura ó A m r i t a
(de dios y del l i c o r de la inmortalidad), y d e D a i t i a s , ó hi-
j o s de la n o c h e , c o m p r e n d i e n d o m u c h a s divinidades e n t r e las
que las m a s n o t a b l e s son las de las Balcchasas y Davanas.
¿ L o s p r i m e r o s serían acaso los T i t a n e s ? A l p a r e c e r serian
y s o n a n t e r i o r e s á los s e g u n d o s , p o r q u e figuran d e s d e u n
p r i n c i p i o c o m o auxiliares de Siva, c u y o culto p r e c e d i ó , al
p a r e c e r , al de V i s h n ú y d e B r h a m a , cual el r e i n a d o de Cronos
p r e c e d i ó al de Júpiter. P e r o s e l e s v e o p u e s t o s á B h a v o n i , la
diosa h u m e d a d ; abandonan luego á Siva por Brhama y
a c a b a n p o r c o m b a t i r á este ú l t i m o . F u e r a , por t a n t o , m u y
difícil separar l o s atributos d e las diferentes clases de D a i -
tias. C o n t i n u a m e n t e s e n o s p r e s e n t a n l o s g e n i o s m a l é f i c o s
de la India, c o m o las fuerzas b r u t a l e s del m u n d o e n su i n -
fancia. P e r o al m i s m o t i e m p o se identifican c o n las razas
h u m a n a s y bárbaras- d e l o s á n g e l e s primitivos, y bajo e s t e
p u n t o d e v i s t a o f r e c e n ciertas semejanzas c o n i o s Dfinns d e
la P e r s i a , c o n estos hijos de las tinieblas, q u e h a b i t a n las
s i e t e P t a l a s , ó m u n d o subterráneo c o l o c a d o en el espacio
debajo de la tierra é i l u m i n a d o p o r o c h o c a r b u n c l o s q u e
brillan s o b r e la c a b e z a d e o c h o colosales s e r p i e n t e s (íí).
R A K T A V 1 D J A — N o m b r e de un c é l e b r e g i g a n t e que h a -
bia o b t e n i d o de B r a h m a el privilegio d e q u e , en caso d e
ser h e r i d o , d e c a d a g o t a d e su s a n g r e salieran miles d e sol-
dados. H e r i d o p o r la diosa T c h a n d i , i n m e d i a t a m e n t e surgió
u n n u m e r o s í s i m o ejército para defenderle. T c h a n d i i n v o c a
e n t o n c e s á la n e g r a Kali que acudió á r e c o g e r la s a n g r e
del g i g a n t e , y la diosa, d e s p u é s d e h a b e r e x t e r m i n a d o t o -
dos los defensores de Baldavidja, le h i z o caer á él v í c t i m a
de sus m o r t a l e s g o l p e s (#).
R A L P ( J o a n n e s ) — N o m b r e d e l superior d e una asocia-
c i ó n c a b a l l e r e s c a y religiosa d e n o m i n a d a d e los Caballeros
de la Serpiente de Bronce. R e c i b i a n á i o s viajeros y á l o s
p e r e g r i n o s enfermos que se dirigían á l o s S a n t o s L u g a res, á
l o s q u e cuidaban g r a t u i t a m e n t e , p r o s e g i é n d o l e s c o n t r a l o s
a t a q u e s d e l o s b a n d i d o s y d e l o s s a r r a c e n o s , y los e s c o l t a -
b a n h a s t a la P a l e s t i n a . S e g ú n el ritual d e los Caballeros de
i g u a l título, grado 25.° del Rito E s c o c e s A n t i g u o y A c e p -
t a d o , e s t e n o es otra c o s a m a s q u e una c o n t i n u a c i ó n de la
d e a q u e l l o s b e n e m é r i t o s y caritativos c a b a l l e r o s y por c o n -
s i g u i e n t e el n o m b r e de Joannes Bálp, se halla c o n s a g r a d o
c o m o fundador de este g r a d o y sirve de p a l a b r a velada
al m i s m o . Otros rituales e s c r i b e n Johsn Baph (sol i n d a g a -
dor) p e r o el primero es e l m a s a d m i t i d o (*).
R A M — E l e v a d o , altura. Uno d e los hijos de H e s r o n y
n i e t o de P h a r e s , hijo de Judá, (I Crónicas, n , 9 , 1 0 ) . E n Ma-
t e o , i, 3 , 4 , se le l l a m a A r a m , j>adre d e A m i n a d a b . V é a s e
t a m b i é n J o b , x x x n , 2,. y Génesis, xr, 26; x n , 2 1 ; A . C ,
1620.—R—
R A M A — C é l e b r e h é r o e d é l o e p o p e y a india. P r i m e r a e n -
c a r n a c i ó n d e V i s h n ú , c u y o n a c i m i e m e se fija en el siglo x v
antes de J. C. F u é hijo d e Dasarata, r e y d e U d a y de K a n -
talia. Tuvo tres h e r m a n o s . S u cuna, c o m o la de t o d o s l o s
h o m b r e s maravillosos y l e g e n d a r i o s , s e vio r o d e a d a de p r o -
digios. Como H é r c u l e s , siendo m u y n i ñ o todavía, fué a c o -
m e t i d o , h a l l á n d o s e e n la cuna, p o r u n a serpiente que se ar-
rolló e n t o r n o suyo, y de la que le libró Garuda, e s p e c i e de
á g u i l a c o n c a b e z a h u m a n a , - q u e sirve d e m o n t u r a á V i s h n ú .
E s t a s e r p i e n t e h a b i a n a c i d o d e la frente de Ravana, e n o r -
m e g i g a n t e de diez cabezas, al que m a s tarde d e b í a dar
m u e r t e el m i s m o Mama, en una célebre y t r e m e n d a g u e r r a
q u e c o n s t i t u y e el a r g u m e n t o del R a m a y a n a . A d e m á s d e l
pájaro de Vishnú, otra ave n o m e n o s c é l e b r e , el c u e r v o
R a k a - B u z u d h a , e n c a r n a c i ó n de B r h a m a , le p r o t e g i ó e n su
juventud. E s t e pájaro maravilloso, que asistió á las t r e s pri-
m e r a s e d a d e s del m u n d o , que c a n t ó la g u e r r a e n t r e l o s b a -
havanis y l o s daitias, y que fué el m a s g r a n d e de t o d o s los
profetas, l e cuidó y sirvió c o m p l a c i e n t e durante los cinco
primeros años de su vida, s a t i s f a c i e n d o sus m e n o r e s d e s e o s
y p r e s t á n d o s e á t o d o s sus infantiles c a p r i c h o s . U n día el
divino pájaro, j u g a n d o c o n el j o v e n p r í n c i p e , sumido e n
éxtasis, y n o p u d i e n d o resistir sus m i r a d a s , t e n d i ó su vuelo
 RAM DlCClOÑAÍUu EsCiCLOrÉindO
p o r el espacio; p e r o el brazo d e llama s e alargó y l e siguió : Smurianaka, q u e h a b i a c o n c e b i d o u n a v i o l e n t a p a s i ó n p o r
basta el cielo, y e n t o n c e s , a d o r a n d o el m i l a g r o s o p o d e r d e
su c o m p a ñ e r o , el c u e r v o s e p r e c i p i t ó e n su b o c a , y p o r e s ­
p a c i o de un n ú m e r o infinito d e años residió en sus entrañas
q u e c o n t e n í a n l o s Surgas, l o s astros, la tierra, y e n una p a ­
labra, el g e r m e n d e los m u n d o s , el universo e n t e r o . A l fin
volvió á salir, p e r o esta visión era p u r a m e n t e ilusoria, y por
t a n t o d e s a p a r e c i ó t a n p r o n t o c o m o llama s e p u s o l a m a n o
s o b r e la frente: y es q u e éste n o era o t r o m a s q u e el mis­
m o Visbnú, que q u e r i e n d o c o m b a t i r á l o s rakshasas y m a l o s
espíritus, se e n c a r n ó t o m a n d o la forma h u m a n a , p o r q u e en
otro tiempo líavana había obtenido astutamente de los dio­
ses el p r i v i l e g i o d e n o p o d e r m o r i r á m a n o s de n i n g ú n m o r ­
tal. L l e g a d o que h u b o á la edad d e la p u b e r t a d , el hijo d e
D a s a r a t a siguió al s a b i o y c é l e b r e p e n i t e n t e Visvamitra,
q u e n e c e s i t a b a d e su ayuda para triunfar d e l pérfido Rava­ : d e l r a p t o r y p e n e t r a e n Ceilan; corre la s a n g r e e n v e i n t e
na, q u e r e i n a b a e n S a u k a (Ceylan), y d e l o s daitas q u e l e '• batallas; g a n a á s u favor á B h a r a n i , q u e h a s t a aquel e n t o n ­
i m p e d í a n l a c o n s u m a c i ó n d e u n sacrificio. E s t e sabio per­
f e c c i o n ó su e d u c a c i ó n , l e r e g a l ó sus armas e n c a n t a d a s y l e
a y u d ó á matar á l o s d e m o n i o s y g e n i o s maléficos. T o d o e l
ejército d e l o s rakshasas q u e d ó destruido, derrotado M a ­
rica, su g e n e r a ] , y m u e r t a T a r a k a ( d e m o n i o h e m b r a ) á m a ­
n o s del j o v e n . Visvamitra, p u d o , al fin, corjsumar el sacrifi­
c i o t a n t a s v e c e s i n t e r r u m p i d o . D e s p u é s d e t a n brillante h a ­
zaña, sabio este visitó, c o n su g l o r i o s o discípulo, la c o r t e
del r e y d e Mithila, l l a m a d o D j a n a k a , e x c e l e n t e p r í n c i p e
d o t a d o d e gran p i e d a d y d e vasta erudición. E s t e e r a p a d r e
a d o p t i v o do la bella Sita, eme p o r e s t a r a z ó n l l e v a b a el
n o m b r e d e Djauaki. V i o l a llama y q u e d ó p r e n d a d o d e s u s
gracias d e tal m a n e r a , q u e trató d e s d e el p r i m e r m o m e n t o
d e h a c e r l a su esposa; p e r o p a r a o b t e n e r l a , e r a n e c e s a r i o
q u e el p r e t e n d i e n t e s e s o m e t i e r a á u n a p r u e b a m u y s u p e ­
rior é i m p o s i b l e para las débiles fuerzas d e u n infeliz m o r ­
tal. Djanaka habia jurado n o e n t r e g a r s u adorada hija,
sino al h é r o e que fuera b a s t a n t e r o b u s t o p a r a t e n d e r u n a r c o
m á g i c o que lo h a b í a n r e g a l a d o l o s d i o s e s . U n gran n ú m e r o
do radjhas s e h a b í a n p r e s e n t a d o , y l l e n o s d e n o b l e ardi­
m i e n t o a c o m e t i e r o n la empresa; p e r o t o d o s fracasaron.
llama se p r e s e n t a el último; e m p u ñ a c o n s u p o t e n t e m a n o
ol e n o r m e arco y l o t i e n d e c o n tal vigor, q u e el a r m a c a e
r o t a á sus pies. R e c i b e el j o v e n v e n c e d o r el p r e m i o d e su
maravilloso triunfo, y a c o m p a ñ a d o d e l a i n c o m p a r a b l e S i t a
r e g r e s a á la corte d e su p a d r e . E n t u s i a s m a d o por su prín­
c i p e , el p u e b l o d e A n d a l e a c l a m ó , pidiendo á s u p a d r e D a ­
sarhata q u e l e s e n t a r a á su lado s o b r e el t r o n o , d á n d o l e
d e s d e l u e g o p a r t i c i p a c i ó n e n el ejercicio d e la a u t o r i d a d
real. P e r o las pruebas n o h a b i a n t e r m i n a d o a u n p a r a
llama. D i o s e n c a r n a d o y r e d e n t o r , era n e c e s a r i o q u e d e s ­
p u é s d e h a b e r c u m p l i d o su m i s i ó n , muriera al igual q u e t o ­
d o s l o s d e m á s r e d e n t o r e s divinos. T a l es l a l e y funda­
m e n t a l y física e n t r e l o s i n d o s . E n el m o m e n t o e n q u e s u
p a d r e s e disponía á a c c e d e r g u s t o s o á l o s d e s e o s d e su
p u e b l o , d e s p o j á n d o s e d e p a r t e d e su autoridad p a r a i n ­
vestir c o n ella á s u hijo, u n a d e sus esposas, á q u i e n el
m o n a r c a h i c i e r a i n c o n s i d e r a d a m e n t e e n otro t i e m p o u n s o ­
lemne juramento, vino á exigirle, que en cumplimiento del
m i s m o desterrara al h é r o e d e sus E s t a d o s p o r c a t o r c e
años. D e c r e t a d a l a e s p u l s i o n , 1?пнм a c o m p a ñ a d o d e su queri­
da Sita y d e su h e r m a n o S a c k h m a n a , se retiró á u n b o s q u e d e
D a u d a k a , e n d o n d e se e n t r e g ó á u n a vida ascética, á l a p a r
q u e h e r ó i c a , p u e s t o q u e m i e n t r a s p o r u n lado s e d e d i c a h a c o n
1.I m a y o r fervor al riguroso c u m p l i m i e n t o d e t o d o s l o s ejer­
c i c i o s espirituales y d e los ritos p r e s c r i t o s , p o r o t r o c o m ­
batia valientemente y sin tregua á los gigantes y á todos
l o s e n e m i g o s d e l o s dioses, d e l o s q u e s i e m p r e salió v i c t o ­
t o r i o s o . D e s c o n s o l a d o y transido d e dolor, p o r el v i o l e n t o
destierro q u e s e h a b i a visto o b l i g a d o á i m p o n e r á s u hijo
p r e d i l e c t o , p r o n t o murió el padre; p e r o Mama c u m p l e la
s e n t e n c i a y p e r m a n e c e e n s u retiro, hasta q u e e x p i r a d o el
plazo do l o s c a t o r c e años, d e n u e v o r e g r e s a á l a corte d e
N u d a . Querido y a c l a m a d o p o r el p u e b l o , o f r e c í ó s e l e la c o ­
rona, p e r o é s t e la r e h u s a y c e d i é n d o l a á su h e r m a n o B h a ­
rata, m a r c h a d e n u e v o á c o n t i n u a r la l u c h a d e e s t e r m i n i o
que venia sosteniendo hacia y a tanto tiempo c o n los genios
d e l mal. Como s i e m p r e , el é x i t o nías brillante vino á c o r o ­
n a r sus trabajos: sus armas victoriosas, s e m b r a n d o l a m u e r ­
t e y espanto p o r d o q u i e r l e v a n t a n la c a b e z a sus e n e m i g o s ,
h a c e n m o r d e r el p o l v o á l o s u n o s y r e c h a z a n l o s o t r o s ,
arrojándolos en el D e k h a n . P e r o aun l e faltaba pasar p o r
la m a s dura de las pruebas: aun n o h a b i a s o n a d o la fatídica
h o r a e n q u e iba á e m p r e n d e r s e l a m a s g r a n d e y t e r r i b l e d e
las luchas. P r o n t o la v e r e m o s inaugurar. R e i n a b a e n aquel
t i e m p o e n S a n k a ( h o y dia Ceilan), el p o d e r o s o R a k s h a s a
R a v a n a , d e s c e n d i e n t e d e B r h a m a p o r Pulastia, q u e h a b i a
d e s p o j a d o á su h e r m a n o Ruvísa d e la c o r o n a . S u h e r m a n a
DÉ LA MA SONERÍA 9l6
Mama, e n v a n o e s p e r ó s e r c o r r e s p o n d i d a . D e s p e c h a d a al
ver d e s d e ñ a d o s u a m o r , envidiosa d e la d i c h a q u e disfruta­
b a Sita, su afortunada rival y arrastrada p o r l o s celos, t a n ­
to i n s t i g ó á su h e r m a n o , q u e , a c c e d i e n d o éste á sus d e s e o s ,
e m p r e n d i ó l a a r r i e s g a d a e m p r e s a d e r o b a r á Mama s u q u e ­
rida esposa, y s ú p o s e c o n d u c i r c o n tal arte, q u e p r o n t o
r e g r e s ó á S a u k a c o n su p r e c i o s o t r o f e o . F u r i o s o Mama d e
t a n i n a u d i t o a t e n t a d o , n o p e n s ó m á s q u e e n la v e n g a n z a .
P r e s u r o s o l l a m ó e n s u a u x i l i o á sus a m i g o s l o s jabalíes q u e
t e n í a n p o r r e y á Sugriva, e s p e c i e d e A g a m e n ó n d e la epo­
p e y a india, d e l a q u e An u r a t es el D i ó m e d e s , y n o s o l o s e
le aliaron estos, sino t a m b i é n l o s o s o s c o n su valiente r e y
D j a m b u r a n a al frente. P u e s t o á l a c a b e z a d e t a n formida­
ble ejército, Mama m a r c h a p r o n t a m e n t e e n p e r s e c u c i ó n
c e s habia p e l e a d o contra él; d e r r o t a á Ravana, q u e m u e r e
en un t r e m e n d o c o m b a t e y r e c o b r a p o r último á s u cara
Sita. T e r m i n a d a f e l i z m e n t e t a n g i g a n t e s c a lucha, d e d í c a s e
e n t o n c e s á civilizar y suavizar las c o s t u m b r e s d e los p u e ­
blos; eleva u n s o b e r b i o t e m p l o á Siva, funda u n r e i n o fren­
t e á Sanka; inicia á l o s h o m b r e s en el c o n o c i m i e n t o d e l a s
c i e n c i a s ; l e s e n s e ñ a las artes, r e g u l a el c u l t o , s i e m b r a b e n e ­
ficios, h a c e maravillas p o r do quier, y p o r último, dejando
el i m p e r i o d e l o s m o r t a l e s á s u hijo Kucha, a b a n d o n a l a
tierra, y sube al V i a k u n t a (el paraíso), su divina morada,
d e s d e d o n d e s i g u e aun v e l a n d o p o r la f e l i c i d a d ' d e l o s
h o m b r e s , á quienes p r o t e j e , j u n t o c o n Sita s u a m a n t e e s ­
posa, á l a que e n t r e g ó el p o d e r d e l f u e g o . R e p r e s é n t a s e l e
bajo la figura d e u n j o v e n d e s n u d o , d e c o l o r v e r d e y d o t a ­
do d e fuerza y d e belleza. Con él c o n c l u y e l a T r e t a i v u g a , ó
s e a l a e d a d d e o r o d e l o s i n d o s (*).— Y. R a m a y a n a .
:
R A M A — ( E l e v a c i ó n , altura.) Nombre de una ciudad en
la t r i b u d e B e n j a m í n entre B e t h e l y Gabaa á u n o s diez m i l
pasos p r ó x i m a m e n t e d e J e r u s a l e m . E l r e y d e Israel, B a s a ,
trató d e fortificarla e n l a g u e r r a q u e s o s t u v o c o n As a , r e y
d e Judá; p e r o h a b i e n d o éste h e c h o alianza c o n B e n a d a d ,
r e y d e Siria, desistió B a s a d e s u p r o p ó s i t o , y e n t o n c e s el
d e Judá, a p o d e r á n d o s e d e l o s m a t e r i a l e s edificó e n G a b a a
d e B e n j a m i n y Mispa, (Josué, x v n i , 25; J u e c e s , í v , 5; x i x , 1 3 ;
I S a m u e l , x n , 6; I R e y e s , x y , 17, 2 1 , 2 2 ; II Crónicas, x v i , 1,
6, 6; E s d r a s , vil, 3 0 ; N e h e m í a s , xr, 33; Isaías, x , 29; J e r e ­
mías, XXXT, 15; LX, 1; Oseas, v, 8; M a t e o , n , 18.)
A l g u n o s p r e t e n d e n q u e la p a l a b r a Mama e n l a profecía
de J e r e m í a s , cuyo c u m p l i m i e n t o refiere M a t e o , s e e n t i e n d e
en el significado g e n e r a l d e altura.
Otra c i u d a d d e este m i s m o n o m b r e existía e n el t e r r i t o ­
rio d e l a tribu d e N e p t a l í , c u y a p o s i c i ó n n o h a n p o d i d o fi­
jar l o s escritores b í b l i c o s . L a s p o b l a c i o n e s R a m a t h , R u m a ­
t h a , R a m a t h a i m ­ S o p h i m y R a m a t h ­ L e h i , q u e s e citan e n
los libros d e J o s u é , S a m u e l y J u e c e s d e b e n s u significado á
la v o z Mama y d e s i g n a n t a m b i é n l u g a r e s e l e v a d o s ó m o n ­
tañosos.
•—También so d á el n o m b r e d e Mama al conjunto d e a s ­
c e n d i e n t e s y d e s c e n d i e n t e s que t r a e n s u o r i g e n d e u n m i s ­
m o t r o n c o . E n este s e n t i d o figura e n l a s g e n e a l o g í a s m á s
i m p o r t a n t e s así d e l a B i b l i a , c o m o d e la Historia y d e l a
Heráldica.
C o m o p a r t e de u n v e g e t a l j u e g a t a m b i é n u n i m p o r t a n ­
t e p a p e l e n l o s r e l a t o s m a s ó n i c o s , bíblicos y m i t o l ó g i c o s .
N o h a y q u e olvidar la significación d e l a rama d e a c a c i a e n
la tradición sobre la m u e r t e d e H i r a m , ni l a d e la d e olivo
e n la l e y e n d a d e l D i l u v i o Universal, n i las a p l i c a c i o n e s d e l
l o t o , el raurel y otras p l a n t a s q u e l o s a n t i g u o s v e n e r a b a n
designándoles un origen sagrado y los mas maravillosos
efectos.—R—V. Plantas.
RAMACH—Véase Ramah.
R A M A D A N ó R A M A R A N — ( D e l árabe ramida, ser ca­
lentado.) M e s d e l o s g r a n d e s c a l o r e s y el 9.° d e año m u ­
sulmán. L l a m ó s e así, p o r q u e p r i m i t i v a m e n t e trascurría e n
la é p o c a e n q u e el sol d e s p l i e g a e n m a y o r g r a d o la i n t e n ­
sidad d e s u calor. C o m o el año m u s u l m á n es lunar y p o r
c o n s i g u i e n t e 1 1 días m a s c o r t o q u e el n u e s t r o , resulta q u e
el Iíamadan, al c a b o d e 3 3 años, h a r e c o r r i d o t o d a s las e s ­
taciones del año. Durante este mes, los musulmanes no de­
b e n t o m a r n i n g u n a clase d e a l i m e n t o ni d e b e b i d a d e s p u é s
de la salida d e l sol, n i a n t e s d e p o n e r s e , l o q u e s e anuncia
en las g r a n d e s c i u d a d e s p o r u n cañonazo y e n las p e q u e ­
ñas aldeas p o r el c a n t o del m a r a b u t l l a m a n d o l o s fieles á
la plegaria. E l Mamadan es l a c u a r e s m a d e l o s á r a b e s y
dura 3 0 dias. L a s e v e r i d a d c o n q u e es observada traspasa
у с о н m u c h o t o d o l o q u e p u e d e inspirar el f e r v o r d e l a
c a t ó l i c a ' m a s devota. A m a s de a b s t e n e r s e d e t o d a clase d e
c o m i d a y d e b e b i d a d u r a n t e el dia, c o m o y a s e h a d i c h o , se.
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
privan t a m b i é n de fumar, l l e v a n d o esta p r e s c r i p c i ó n h a s t a
el e x t r e m o d e que c u a n d o e n u n a c i u d a d p a s a n p o r el lado
d e u n infiel que t e n g a el cigarro e n la b o c a , se tapan ellos la
suya, a p r e t a n d o f u e r t e m e n t e la m a n o para i m p e d i r q u e el
m e n o r á t o m o d e h u m o p u e d a p e n e t r a r e n ella. D e s p u é s d e
l a p u e s t a d e l s o l , c u a n d o el c a ñ o n a z o ó el m a r a b u t les
advierten que h a l l e g a d o la hora en que p u e d e n a l i m e n -
tarse, e n t o n c e s se p r e c i p i t a n sobre las viandas, se h a r t a n
y llenan los cafés m o r o s en d o n d e p e r m a n e c e n t o d a la n o -
che. L a c u a r e s m a t e r m i n a c o n u n a fiesta l l a m a d a biram.
H a y d o s s o l e m n i d a d e s de este n o m b r e ; la u n a l l a m a d a
g r a n biram, q u e cae el p r i m e r dia d e la luna de Radaman
y el otro el p e q u e ñ o , q u e s e c e l e b r a s e s e n t a y d o s dias
d e s p u é s . L a p r i m e r a dura tres dias, y la s e g u n d a cuatro.
L o s festejos p ú b l i c o s t i e n e n l u g a r e n la primera, l o q u e l e
h a h e c h o dar e l n o m b r e d e g r a n d e ; la s e g u n d a es m a s
s o l e m n e bajo el p u n t o d e v i s t a r e l i g i o s o . D u r a n t e l o s t r e s
dias q u e s i g u e n á la t e r m i n a c i ó n d e l Rainadan se abs-
t i e n e n de t o d a clase de trabajo, se h a c e n m u t u o s p r e s e n t e s
y e n t o d a s p a r t e s reina el m a y o r r e g o c i j o y alegría. Si el dia
e n que d e b e e m p e z a r el biram, se halla el cielo e n c a p o t a -
d o , la fiesta se difiere p a r a el s i g u i e n t e ; p e r o en este se
e m p i e z a de t o d a s m a n e r a s aun c u a n d o la l u n a se halle
o c u l t a p o r las n u b e s . L a i n a u g u r a c i ó n d e la fiesta, se anun-
c'a p o r el e s t a m p i d o d e l c a ñ ó n y al s o n d e t a m b o r e s y
t r o m p e t a s . L a s m e z q u i t a s r e b o s a n d e g e n t e que a c u d e n á
allí a p r e s u r a d a m e n t e , l o q u e s e justifica p o r l o s p r e -
s e n t e s q u e se h a c e n e n ellas. E l é v a u s e p l e g a r i a s , duran-
t e las cuales, á d e s p e c h o d e t o d o s los t r a t a d o s de alianza,
el sultán p i d e f e r v o r o s a m e n t e cada año á Allab, la p r o p a -
g a c i ó n d e l islamismo p o r t o d a s partes y el e x t e r m i n i o de
l o s p u e b l o s y p r i n c i p e s cristianos (*).
R A M A Y A N A — L a e p o p e y a , l u m i n o s a e x p r e s i ó n del ge-
n i o h u m a n o , t i e n e e n el I n d o s t a n brilladoras c r e a c i o n e s .
L a I n d i a n o es p r e c i s a m e n t e , c o m o se suele oir, la cuna d e
n u e s t r a e s t i r p e ; p e r o e n ella m o r a n d e s d e t i e m p o s r e m o -
t o s , p u e b l o s bifurcados d e l t r o n c o m i s m o q u e l o s arias d e
E u r o p a . E s t o s n u e s t r o s h e r m a n o s de la India, n u e s t r o s
p r e d e c e s o r e s e n civilización, h a n vivido alejados d e n o s -
o t r o s , e x i s t i e n d o e n sí m i s m o s , d e s c o n o c i d o s y a de l o s e u -
r o p e o s , y t e n i d o s al i-eincorporarse á la h u m a n i d a d por r e -
m o t o s p a r i e n t e s n u e s t r o s . P o r fin vesultó n u e s t r a consan-.
g u i n i d a d . Su c i v i l i z a c i ó n , e v o l u c i o n a n d o sus principios
p r o p i o s , l l e g ó á c o n s e c u e n c i a s diversísimas que los e u r o -
p e o s , d e s a r r o l l a n d o , c o n el cristianismo que se s u p e r p u s o
d e s p u é s , las i d e a s s e m í t i c a s . Esta- disparidad d e r e s u l t a d o s
a c u m u l a d a al transformismo é t n i c o , p u d o e s c o n d e r p o r el
p r o n t o la i d e n t i d a d d e l o s o r í g e n e s . P e r o la filología a l u m -
b r ó la oscuridad. L a a n t o r c h a d e su luz disipó las t i n i e b l a s
en cuyo seno no nos conocíamos.
E l m u n d o occidental habia sacado del fondo del Asia
sus i d e a s , sus c o s t u m b r e s , sus c r e e n c i a s , sus m i t o s , sus dio-
ses y sus e r r o r e s ; allí, d e la m i s m a f u e n t e de d o n d e
m a n a r a t o d a la c r e a c i ó n índica. L o s dioses g r i e g o s , celtas,
r o m a n o s , g e r m á n i c o s y eslavos, e r a n v e c i n o s del Asia, q u e
se h a b í a n m u d a d o h a c i a acá. E l P a n t e ó n g r e c o - r o m a n o se
d e s c u b r i ó que e r a p l a n t a asiática a c l i m a t a d a e n E u r o p a .
L a lliada h a b í a sido p r e c e d i d a en el Asia. H o m e r o , r e t r a -
s a b a su n a c i m i e n t o t r e s s i g l o s al n a c i m i e n t o de Y a l m i k i .
Civilización t a n r e m o t a , dejó t e s t i m o n i o s vivos d e s u
a c t i v i d a d a d literaria e n la e x p l o s i ó n s u b l i m e del genio m e -
ridional.
E n t r e la i n m e n s a r i q u e z a p o é t i c a d e la India, se d e s t a -
c a n dos j o y a s p r e c i o s a s , u n a el Ramayana; otra el Ilaha-
bMrata. L a India quiso a s o m b r a r al m u n d o , y produjo es-
tos poemas.
E l Ramayana es u n libro de dioses, h é r o e s , r e y e s , s a n t o s
y m o n s t r u o s a g i g a n t a d o s p o r m a n o d e l artista h a s t a los
confines é p i c o s . L a s c r e e n c i a s públicas e n una religión g e -
neratriz que t o d a v í a alienta, h a c e n del Ramayana algo
c o m o u n l i b r o s a g r a d o . H a b l a á u n a fé viva, y h a b l a p o r
b o c a d e ella. L a I n d i a , q u e m a n t i e n e a r d i e n t e e l f u e g o d e
l o s i m p u l s o s v é d i c o s , q u e c o n s e r v a i n t e g r a e n su c o n c i e n -
cia la c o m u n i ó n d e las i d e a s q u e o r i g i n a r o n el p o e m a , es
t e r r e n o fértil q u e a b o n a n sus e n s e ñ a n z a s ; y de ahí la afini-
d a d r e c í p r o c a e n t r e el p u e b l o y la obra, e n t r e el p o e t a y
sus a d m i r a d o r e s . V a l m i k i e s c r i b e l o q u e l o s indios c r e e n ,
c o m o H o m e r o escribia para los c r e y e n t e s griegos. P e r o e s -
t o s p e r d i e r o n la fé en lo q u e H o m e r o adoraba, mientras en
la península g a n g é t i c a s i g u e n las a d o r a c i o n e s rendidas a l a s
d e i d a d e s d e V a l m i k i . P a r a c o m p r e n d e r la c o n g r u e n c i a de
e s t e libro e n t r e m i t o s c u y a p u j a n z a n a c i o n a l es h a r t o s u -
p e r i o r á l a d e l o s m i t o s b í b l i c o s en O c c i d e n t e , es p r e c i s o
c o m p a r a r estas c o n d i c i o n e s c o n aquellas e n q u e se e n c u e n -
tra h o y cualquiera o t r a e p o p e y a surgida e s p o n t á n e a m e n t e
DE LA MASONERÍA RAM
d e l a i n v e n t i v a p o p u l a r en t i e m p o s r e m o t o s , ó p r o d u c i d a
p o r la fantasía individual. L o s Hddas, p o r e j e m p l o , c a n t a n
e n el l e n g u a j e de la maravilla á pueblos que e n s o r d e c i e r o n
d e s d e h a c e s i g l o s p a r a el m i t o p a g a n o : l o s liddas s o n , p u e s ,
h o y un p o e m a n a c i o n a l p a r a l o s p u e b l o s escandinavos, c o m o
los Niebelungos para A l e m a n i a , c o m o el Sha-Namedpara la
Persia, c o m o el Bernardo p a r a n o s o t r o s : n o s e r á n jamás mi
Veda, n i un Coran, ni un Zend-Avesta, ni un THpitaka. En
c a m b i o el Ramayana t o c a á los límites de la literatura reve-
lada. S u autor es u n s a n t o , un patriarca, un rishi. E l p u e b l o
en su e l a b o r a c i ó n religiosa quiso r e m o n t a r al p o e t a mis-
m o h a c i a los cielos, y se acerca cuasi á confundirle c o n sus
p e r s o n a j e s celestes. P o r e s o el Ramayana t i e n d e á ser, di-
g á m o s l o así, a l g o c o m o u n Pavana, c o m o u n Sutra, c o m o
u n Upanisah, s e g ú n v e r e m o s después.
E l Ramayana es l a v i d a de R a m a , h é r o e do n a t u r a l e z a
extraordinaria, que es la m i t a d encarnada del divino
Vishnú.
E l Ramayana fué c o m p u e s t o quince siglos antes del na-
c i m i e n t o de Jesús, pues su autor V a l m i k i vivió en aquel
e n t o n c e s . E l p o e t a i n t e r v i e n e él m i s m o en la trama de esto
l a r g o p o e m a . E s c o n t e m p o r á n e o de su p r o t a g o n i s t a , y h a
alcanzado á ver diversas fases de su e x i s t e n c i a , n o o b s t a n t e
su l o n g e v i d a d é p i c a .
Ramayana es u n a voz sánscrita c o m p u e s t a , q u e significa
JSscursiones ó Correrías de Rama.
E l h é r o e d e V a l m i k i es R a m a T o h a n d r a , hijo d e D a s a -
ratha, al q u e se atribu3'e la c o n d u c c i ó n d e l o s k s h a t t r y a s á
la c o n q u i s t a d e la I n d i a m e r i d i o n a l y de la isla de Ceilan,
al finalizar e l cuarto p e r i o d o d e l a h i s t o r i a índica.
E s t e K a m a os el llamado Tehandra, que reinó eu A y o -
d h y a ó U d a , situada sobro el rio Sarayú, afluente d e l
Ganges.
L o s arias que invadieran y d o m e ñ a r a n el Jndostan, n o s
h a b í a n dejado, en t o d a s sus t r a d i c i o n e s y literatura, el re-
cuerdo de hostilidad continua con los pueblos autóctonos
y de la e n e m i s t a d d e s p i a d a d a q u e las a c c i o n e s físicas o p u -
s i e r o n á su p a s o p o r las g a r g a n t a s d e l H i n d u - K u s c h , en su
d e s c e n s o al M e d i o d í a d e l H i m a l a y a , S e g ú n t o d o s l o s testi-
m o n i o s , c o n s t a n t e m e n t e de a c u e r d o , l o s arias habían t e n i -
do que luchar contra una r a z a d e seres maléficos l l a m a d o s
rakshasas.
L o s rakshasas de la m i t o l o g í a i n d i a h a b í a n a d e l a n t a d o
á los T i t a n e s d e la de Grecia, en a c h a q u e s de g u e r r a y e n e -
m i s t a d c o n los m i s m o s dioses.
Genios a t o r m e n t a d o r e s , que n o eran otra cosa que ol
ontomorfismo de las p o t e n c i a s naturales y d e l o s f e n ó m e -
n o s m e t e o r o l ó g i c o s , r e p r e s e n t a c i o n e s d e los a n i m a l e s dañi-
n o s y d e l o s e n c o n a d o s a b o r í g e n e s ; así c o m o t a m b i é n del
terror infundido p o r las s o m b r a s , y p a v o r o s a s c o n c e p c i o n e s
fantásticas de la i m a g i n a c i ó n popular; espíritus al servicio
de K u v e r a , v a g a r o s o s p o r l o s c e m e n t e r i o s , cerniendo la
carne cruda, i n t e r r u m p i e n d o l o s sacrificios, p r o c u r a n d o l a
ruina de los v o t o s de los a n a c o r e t a s ó i n t e r r u m p i e n d o sus
p e n i t e n c i a s , ayudados p o r la c o n t i n u a y arbitraria movili-
d a d d e sus formas; s o n las a c c i o n e s c o n t r a q u i e n e s p u g n a
el divino R a m a , el de los ojos de l o t o .
R a m a v i e n e á la tierra c o n u n a m i s i ó n celeste; p a r a u n a
satisfacción divina. C o m o Jesús, e s c o n c e b i d o p o r m i l a g r o :
l o s dioses, al t o m a r v e s t i d u r a m o r t a l , q u i e r e n s e g u i r s i e n -
d o d i o s e s y d i f e r e n c i á n d o s e d e l o s m o r t a l e s , e n el n a c e r , y
h a s t a e n e l morir.
T a m b i é n R a m a t i e n e que pisar la c a b e z a d e la s e r p i e n t e
del Mal, d e l e n e m i g o del h o m b r e . P e r o el Mal v i e n e en la
m i t o l o g í a india c o n m á s riqueza p o é t i c a , c o n m a y o r e s -
p l e n d i d e z de r e c u r s o s fantásticos que en los m i t o s h e b r e o s .
F o r m a un p u e b l o e n t e r o , c o n t o d o el jerarquismo c o r r e s -
p o n d i e n t e . R a m a , ó V i s h n ú h u m a n a d o , v e n c e aqui al Mal,
c o m o Jesucristo al Infierno. R a m a lanza flechas p r e s t i g i o -
sas; Jesús vierte c o n m a n s e d u m b r e s u s a n g r e . E l uno m u e s -
t r a el h e r o í s m o d e su valor; el o t r o la e x c e l s i t u d d e s u m a r -
t i r i o . R a m a , c o m o el N a z a r e n o , se retira á orar al d e s i e r t o
y h u y e de las p o m p a s h u m a n a s . "Mi reino n o C3 d e e s t e
m u n d o , " d i c e el hijo d e María: R a m a n o c o n o c e o t r a i d e a
superior á la del d e b e r . E l d e b e r t r a s c i e n d e á c a d a letra
del p o e m a de Valmiki: es su quinta esencia, s u espíritu, e l
p e n s a m i e n t o capital de su h é r o e , c o m o la caridad es la i d e a
primordial del m i s t i c i s m o de Jesús.
L a c o m p o s i c i ó n d e l p o e m a es n e c e s a r i a m e n t e p o s t e r i o r
al cuarto p e r i o d o de la historia d e l o s arias m e r i d i o n a l e s .
Su f o r m a c i ó n c o r r e s p o n d e sin duda al fin d e l quinto p e r i o -
d o indo-aria, e s d e c i r á l a s p o s t r i m e r í a s d e l l a p s o d e t i e m -
p o d e los arias puránicos... (no al q u e vio formarse los li-
bros que h o y c o n o c e m o s c o n el n o m b r e de Puranas). El
Ramayana fué r e f u n d i d o v a r i a s v e c e s . " D e j a n d o á un lado
 RAM DICCIONARIO E N C I C L OP É D I C O
la c u e s t i ó n de las reformas diferentes que haya p o d i d o s u ­
frir la tradición que es la b a s e del Jiamayana, se q u i e r e
d e t e r m i n a r en qué t i e m p o t o m ó la forma p o é t i c a bajo la
cual n o s a p a r e c e h o y dia en la e p o p e y a india; en u n a pala­
bra, si se p r e t e n d e fijar la fecha de la r e d a c c i ó n definitiva
de esto p o e m a , h a y que lanzarse hacia una r e m o t a a n t i g ü e ­
dad, h a c i a una é p o c a anterior al n a c i m i e n t o d e l b u d h i s m o ,
que n o se m u e s t r a t o d a v í a en el Eamayana; y por otra
p a r t e , anterior t a m b i é n á la c o s t u m b r e que t i e n e n d e s d e
l a r g o t i e m p o las viudas indias de q u e m a r s e c o n el c u e r p o de
sus maridos; uso de que n o se h a c e m e n c i ó n en el antiguo
p o e m a . P e r o esta c o s t u m b r e c r u e l e s t a b a y a en v i g o r y pro­
b a b l e m e n t e d e s d e m u c h o antes en la é p o c a d e A l e j a n d r o ,
y c o m o el e s t a b l e c i m i e n t o del b u d h i s m o r e m o n t a p o r l o
m e n o s al siglo vi a n t e s de J. C , lié aquí q u e la fecha del
Eamayana r e t r o c e d e h a s t a m a s allá de esta é p o c a . U n solo
verso en t o d o el p o e m a h a c e alusión al b u d h i s m o : e s t e
verso h a sido r e c h a z a d o por S c h l e g e l . Si el b u d h i s m o h u ­
biese e x i s t i d o en en la é p o c a en que el liamayana fué c o m ­
p u e s t o , n o se trataría de él en un solo pasaje del p o e m a , á
b u e n seguro." (La Science en Orient; par Mr. A m p é r e ; p á ­
g i n a 457.)
L o s dos discípulos de Valmiki, que s e g ú n la Introducción
le p i d e n de rodillas confíe el p o e m a á s u f i e l m e m o r i a , p a r a
l u e g o recitarle p o r todas partes c o m o los rapsodas g r i e g o s
ó los m e n e s t r a l e s d e la E d a d M e d i a , n o d e b e r í a n a p r e n d e r
c i e r t a m e n t e m a s que los t r o z o s m a s i m p o r t a n t e s , p u e s t o
q u e el liamayana s o l o , c o n t i e n e d o b l e e x t e n s i ó n que 1 а Ж а ­
da y la Odisea j u n t a s , s i e n d o así que los versos de las оЬгаз
g r i e g a s son de doce sílabas, m i e n t r a s que los del p o e m a
sánscrito s o n de diez y seis. E n Grecia, p o r e j e m p l o , l o s
rapsodas se reunían en g r a n n ú m e r o para r e c i t a r u n m i s m o
p o e m a ; del cual c a d a u n o sabia solo una cierta p a r t e ó va­
rios f r a g m e n t o s ó e p i s o d i o s , c o n f r e c u e n c i a i n c o h e r e n t e s y
dcsoi'denados; so llegó hasta á p u b l i c a r e d i c t o s o b l i g a n d o á
los rapsodas á dar sus c a n c i o n e s e n el o r d e n d e su primi­
tiva disposición.
L o s h e c h o s r e l a t a d o s en el Eamayana, ó cuando menos
su c o m i e n z o y d e s e n l a c e , a c a e c e n p r e c i s a m e n t e e n el valle
principal de la India, y e n c o n s e c u e n c i a , s e g ú n las i d e a s
e x p u e s t a s en tesis g e n e r a l p o r B u c k l e , en u n l u g a r en que
p o r n e c e s i d a d h a b í a n de desenvolverse civilizaciones s u p e ­
riores. A sí que en efecto en la c u e n c a del G a n g e s , el culti­
vo del suelo, de las artes y de las, letras a l c a n z a b a d e s d e
t i e m p o antiquísimo alto g r a d o de p e r f e c c i ó n . B a s t e obser­
var la e n u m e r a c i ó n de los g r e m i o s e x i s t e n t e s en A y o d h y a ,
y q u e s i g u e n al r e y B h a r a t a c u a n d o se d i r i g e al e n c u e n t r o
de su h e r m a n o el d e s t e r r a d o y divino l l a m a . D i c h a e n u m e ­
ración comprende profesiones que indican un grado de
cultura que n a d a t i e n e q u e envidiar al d e las m a s i m p o r t a n ­
tos m e t r ó p o l i s m o d e r n a s . E n s e m e j a n t e s i t u a c i ó n social t u ­
v i e r o n efecto l o s h e c h o s cuya t r a d i c i ó n f o r m a el a r m a z ó n
sobre el cual la fantasía p o p u l a r m o n t ó estas h e r m o s a s l e ­
y e n d a s refinadas d e s p u é s por el t a l e n t o d e Valmiki.
"Las castas, dice Burnouf, e s t a b a n organizadas allí d e s ­
de h a c e m u c h o t i e m p o ; la l e y y los p o d e r e s rjúblicos vela­
b a n por su conservación. S e p u e d e ver e n el c a n t o I de
esta e p o p e y a , c o m o realizaría R a m a ahí u n a e s p e c i e de r e ­
volución, que la fuerza de las cosas h a b i a traido, confirman­
d o para s i e m p r e en m a n o s de los kshatryas, es decir, de
l o s señores, la autoridad t e m p o r a l d e que su a n t i g u o p r e ­
decesor, Parasu­Rania, h a b i a p u e s t o u n a b u e n a p a r t e en
m a n o s de los b r a h m a n e s ó s a c e r d o t e s : estos p e r m a n e c i e r o n
j e r á r q u i c a m e n t e los p r i m e r o s en el o r d e n espiritual,'pero
se m o s t r a r o n d e s d e e n t o n c e s c o n s t a n t e m e n t e s o m e t i d o s al
p o d e r activo de la realeza. E s t a fué u n a de las causas que
h i c i e r o n c é l e b r e en la poesía y en la historia de la I n d i a el
n o m b r e de R a m a , l l a m a d o Вата­ Tchandra Si se juzga por
el p o e m a confirmado por t o d o s los d a t o s anteriores y p o s t e ­
riores, la p o t e n c i a de los arias t e n i a e n t o n c e s por l í m i t e al S.
l o s m o n t e s V i n d y a. L l e g a d o s al valle del I n d o , hallaron e n él
h o m b r e s d e c o l o r amarillo ó n e g r o , p e r t e n e c i e n t e s al t i p o
c h i n o ó á la r a m a d r a v í d i c a , y les h a b í a n s o m e t i d o ó r e c h a ­
zado á las m o n t a ñ a s en q u e se les e n c u e n t r a h o y dia. E l
p e r i o d o d e l o s h i m n o s d e l Veda n o s p r e s e n t a á los arias
e s t a b l e c i d o s en los valles del I n d o , y t o c a n d o ya al Y a m u ­
n a (.lunina) afluente del G a n g e s ; el pais de H a s t i n a p u r a
(Delhi) es el c e n t r o de los s u c e s o s c o n t a d o r en el M a h a ­
bharata; el Eamayana n o s l l e v a aun m a s h a c i a el Oriente
c e r c a de seis g r a d o s , al m e d i o m i s m o del gran valle del
G a n g e s . E l S. de la cuasi isla, o c u p a d a p o r h o m b r e s de otra
raza, á los cuales en el p o e m a se da el n o m b r e d e monos,
á c a u s a d e su color y fealdad, es recorrido p o r v e z p r i m e r a
p o r R a m a , el cual h a c e alianza c o n ellos, l l e g a n d o al p r o ­
m o n t o r i o e x t r e m o m e r i d i o n a l , al lugar l l a m a d o h o y dia
DE LA MASONERÍA gi8
Eamnad (Eamanadi, rio de R a m a ) , atravesando el canal y
p r o c e d i e n d o á la c o n q u i s t a d e Ceilan. E s t a isla lleva el
n o m b r e d e Tamraparna, q u e h a p r o d u c i d o este otro d e
Taprobana, c o n el cual se la d e s i g n a p o r n u e s t r o s a u t o r e s
clásicos."
E l Eamayana e s t á clasificado e n t r e las obras que los li­
t e r a t o s i n d i o s l l a m a n Jcavyas, (poemas épicos c o m p u e s t o s
s e g ú n las reglas del arte, p o r o p o s i c i ó n á los itihasas y á
los puranas), e n t e n d i é n d o s e bajo esta designación aquellas
c o m p o s i c i o n e s de u n a c o m p l e t a u n i d a d q u e t a n n u m e r o s a s
eran e n la India, y de las cuales n o s q u e d a n a l g u n a s . Com­
p a r a n d o el Eamayana c o n los p o e m a s atribuidos al inspi­
r a d o K a l i d a s a , h a c e n o t a r B u r n o u f q u e la p o s t e r i o r i d a d n o ­
t a b l e d e e s t e , s e e n c u e n t r a e v i d e n c i a d a p o r el refinamiento
y p e r f e c c i ó n s u p e r i o r d e l l e n g u a j e d e a q u e l s o b r e el d e
V a l m i k i . "La l e n g u a de V a l m i l d , al c o n t r a r i o , a u n q u e m u y
p r e c i s a y e l e g a n t e es s e n c i l l a y d e s p r o v i s t a dé sutileza y
p u r i s m o . L a s formas g r a m a t i c a l e s de las palabras y los gi­
ros de las frases son en el Eamayana de una é p o c a e v i d e n ­
t e m e n t e m a s antigua. L o s p o e t a s indios de t i e m p o s p o s t e ­
riores h a n profesado p o r el estilo, el arte y la influencia
m o r a l de la obra de V a l m i k i u n a a d m i r a c i ó n casi sin lími­
tes E l Eamayana es la obra d e u n p u r o b r a h m á n , que
la tradición n o s p r e s e n t a c o m o un s a n t o p e n i t e n t e , que vive
en el desierto y t i e n e r e l a c i o n e s d i r e c t a s c o n el m i s m o
B r a h m a , el cual s e l e a p a r e c e y le h a c e c o n o c e r á R a m a .
R e s u l t a d e ello q u e su p o e m a p u e d e d e s e n v o l v e r c o n p l e n a
l i b e r t a d d e espíritu, n o s o l a m e n t e las doctrinas religiosas y
su fondo metafisico, s i n o que t a m b i é n las l e y e s , los d e b e r e s
de los h o m b r e s y castas, h a s t a de los r e y e s ; y darles á c a d a
uno l e c c i o n e s llenas de autoridad p a r a c o n d u c i r s e e n la
vida. L a t r a d i c i ó n n o e n c a d e n a al autor, pues n o v i e n d o e n
varios p e r s o n a j e s de la A n t i g ü e d a d india m a s que figuras
simbólicas p r o p i a s para r e p r e s e n t a r ideas y s u c e s o s desar­
r o l l a d o s á su t i e m p o , él l o s a p r o x i m a sin escrúpulo. A sí
e s t á fuera d e d u d a q u e los d o s R a m a s vivieron e n é p o c a s
m u y d i s t a n t e s , p u e s t o q u e el d e V a l m i k i r e i n a b a s o b r e el
S a r a y ú y el G a n g e s , y el otro e n t i e m p o s e n los c u a l e s l o s
arias r e b a s a b a n a p e n a s el Saraswati h a c i a el O r i e n t e ; y
q u e por fin, t o d o el p e r i o d o de s u c e s o s n a r r a d o s e n el M a ­
h a b h a r a t a , les separa. N o o b s t a n t e el p o e t a h a c e c o n v e r s a r
j u n t o s á l o s d o s R a m a s . E s t a maravilla p o é t i c a , que l o s
indios e m p l e a n mas a u n q u e l o s g r i e g o s , a u t o r i z a b a á V a l m i ­
ki á e x c e d e r todavía esfe l í m i t e , p u e s t o que h a c e a p a r e c e r
é intervenir e n su p o e m a p e r s o n a j e s p e r t e n e c i e n t e s al mis­
m o Veda, que han escrito l o s h i m n o s v é d i c o s , c u y a a u t e n ­
t i c i d a d n o es dudosa, y q u e s o n a n t e r i o r e s al a n t i g u o Para­
EU Rama... E s t o p r u e b a d o s cosas: q u e V a l m i k i n o vivia e n
t i e m p o de R a m a , sino m u c h o d e s p u é s , d e s u e r t e q u e n o
p u d o l e e r su p o e m a e n p r e s e n c i a d e e s t e , c o m o p r e t e n d e n
l o s b r a h m a n e s ; y s e g u n d o q u e de la é p o c a d e l o s p o e t a s v é ­
dicos antedichos, habian pasado desde tiempo bastante
l a r g o para que sus figuras h u b i e s e n v e n i d o á ser en c i e r t o
m o d o i d e a l e s , y s e m e j a n t e s á las de los dioses q u e e s c a p a n
al t i e m p o . . . "
"El Eamayana t i e n e en la literatura de la I n d i a u n l u g a r
c o n s i d e r a b l e . Se le estima al igual casi de los libros santos,
á c a u s a d e las d o c t r i n a s y d e los e j e m p l o s que p r o p o n e ;
s i e n d o o b j e t o d e estudios especiales p a r a q u i e n e s a p r e n d e n
la l e n g u a , la p r o s o d i a , el arte d e la c o m p o s i c i ó n literaria.
P a r a n o s o t r o s t a m b i é n es u n o de l o s m o n u m e n t o s m a s i m ­
p o r t a n t e s de la l e n g u a sánscrita. P a r a l o s h i s t o r i a d o r e s
ofrece un d o b l e i n t e r é s : p o r las t r a d i c i o n e s antiguas q u e
e n c i e r r a , arroja viva luz sobre los t i e m p o s que han s e g u i d o
al p e r i o d o d e l Veda, y cuyos d e s e n v o l v i m i e n t o s religiosos y
filosóficos e s t á n c o n t e n i d o s p a r t i c u l a r m e n t e en l o s libros
l l a m a d o s Brahmanas; p o r su fondo principal n o s h a c e n
asistir, al través d e mil c o n c e p c i o n e s maravillosas que es
p r e c i s o apartar, á la, m a r c h a de los arias h a c i a el Oeste y el
S u d d e l I n d o s t a n , es decir, á u n o d e l o s m a s i m p o r t a n t e s
m o v i m i e n t o s q u e n u e s t r a raza e j e c u t ó s o b r e l a tierra; v i é n ­
d o s e obrar aquí n o s o l a m e n t e al aria civilizador y c o l o n i ­
z a d o r , s i n o á las razas p r i m i t i v a m e n t e establecidas e n e s t e
suelo; unas, a l i á n d o s e c o n los arias y ayudándoles; otras, lu­
c h a n d o c o n t r a su p r o g r e s o . D e s p u é s de e s t a g r a n e x p e d i ­
del hijo d e D a s a r a t h a , el Ganges es r e c o r r i d o t o d o , y s o ­
m e t i d o en t o d a l o n g i t u d ; la P e n í n s u l a es e x p l o r a d a , y el
m a r abierto e n u n g r a n desarrollo d e sus costas. Ceilan,
tributaria ahora de los r e y e s del C o n t i n e n t e , v e n d r á á s e r
un p u n t o t a n i m p o r t a n t e para el c o m e r c i o c o m o p a r a la
p r o p a g a c i ó n al través de l o s m a r e s de las civilizadoras d o c ­
trinas salidas d e l Veda."
"Es p r e c i s o l e e r e n el Eamayana la r e l a c i ó n d e esta
g u e r r a p r o d i g i o s a (la de L a n k á ) d e la q u e t a n t o s e p i s o ­
d i o s se v u e l v e n á encontrar, n o s o l o e n la Iliada, s i n o t a m ­
 Qig DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
Lien e n las t r a d i c i o n e s . é p i c a s de casi t o d o s los p u e b l o s d e
raza' aria. S e h a querido ver aquí, y c o n r a z ó n sin duda, e l
r e c u e r d o d e u n a guerra m u y a n t i g u a e n t r e l o s arias y l o s
dravidas que o c u p a b a n antes q u e los p r i m e r o s , el t e r r i t o -
rio de la I n d i a , l o s cuales e n las Institutos d e M a n ú son
d e s p r e c i a t i v a m e n t e r e l e g a d o s á u n a quinta clase. E s t a raza,
q u e era p r o b a b l e m e n t e n e g r a y semi-salvaje, h a b i a sido
s i m b o l i z a d a p o r las t r a d i c i o n e s l e g e n d a r i a s e n los m a l o s
espíritus l l a m a d o s rakshasas. S e g ú n otra hipótesis e x i s t í a n
en la I n d i a en t i e m p o p r e h i s t ó r i c o t r e s p u e b l o s ; uno el i n -
dígena, r e p r e s e n t a d o e n la e p o p e y a p o r los osos y los m o -
n o s , el cual h a b r í a i n v o c a d o el socorro d e l o s arias, s i m b o -
l i z a d o s p o r R a m a , c o n t r a las invasiones d e g e n t e s l l a m a d a s
l o s ralcshasas. L o s arias, r e p r e s e n t a d o s p o r R a m a , h a b í a n
t e r m i n a d o por s u b j u g a r á los dravidas, d e s p u é s de e x p u l -
sar á. l o s r a k s h a s a s , c o n t r a q u i e n e s aquellos l e s l l a m a r a n
i m p r u d e n t e m e n t e . T a l es, s e g ú n los ú l t i m o s r e s u l t a d o s de
la filología y d e la m i t o l o g í a c o m p a r a d a s el s e n t i d o que
p a r e c e autorizado dar á l o s m i t o s de la e p o p e y a i n d i a
L a l e y e n d a de R a m a vino á ser m a s t a r d e la de Krishna, que
n o es otra c o s a que R a m a m o d i f i c a d o , por la influencia d e
espíritu cristiano sobre la r e l i g i ó n d e la I n d i a , al d e c i r de
algunos."
E l Bamayana m u e s t r a u n p o e t a . N i e n t r e los i n d o s , n i
por la crítica e u r o p e a se dudó j a m á s de la e x i s t e n c i a de
V a l m i k i . E n t o d o e l l a r g o curso d e e s t a g r a n obra, se s o s -
t i e n e i g u a l v i g o r p o é t i c o . L a e n o r m e e x t e n s i ó n del p o e m a
c o l o c a á su solo autor m u y p o r c i m a d e los varios artis-
t a s que n e c e s a r i a m e n t e i n t e r v i n i e r o n e n la c o n f e c c i ó n d e l
h e t e r o g é n e o arsenal del Maliabharata; el cual c a r e c e de
aquella u n i d a d e s e n c i a l saliente á cada paso e n el Bamaya-
na. L a u n i d a d d e la trama s e halla f a v o r a b l e m e n t e s o s t e n i -
da p o r u n g r a d u r l desarrollo, p o r u n a p r o g r e s i ó n ininter-
r u m p i d a en el curso de los sucesos; p o r la c o m p a c i d a d sis-
t e m á t i c a d e l c o n j u n t o , a r m o n i z a d a c o n la soltura de l a
e j e c u c i ó n y e s p o n t a n e i d a d en los d e t a l l e s , soltura y e s p o n -
t a n e i d a d c o n s t a n t e m e n t e manifiestas. A ñ á d a s e una dispo-
sición s i m é t r i c a de las p a r t e s , la fidelidad relativa de la
n a r r a c i ó n h a c i a las t r a d i c i o n e s , y el i n t e r é s m a n t e n i d o t a n
h á b i l m e n t e q u e n o d e c a e j a m á s ; y se t e n d r á formada i d e a
d e e s t a grandiosa p r o d u c c i ó n de las facultades p o é t i c a s de
l o s arias d e l I n d o s t a n ; i d e a q u e serviría p e r a afirmar
las p i n t u r a s t a n b i e n acabadas, l o s c u a d r o s palpitantes d e
v e r d a d , los c a r a c t e r e s b o s q u e j a d o s c o n l i g e r e z a y gracia,
c o n donosura y expresión.
" E n c u a n t o al Bamayana e n particular, d e c í a S c h l e g e l
al traducir esta e p o p e y a , o c u p a c o n el Maliabharata el
p r i m e r p u e s t o e n t r e los p o e m a s m i t o l ó g i c o s que l o s i n d i o s
l l a m a n puranas, es decir, tradiciones antiguas. L a s ficcio-
n e s q u e c o m p r e n d e se hallan e x t e n d i d a s , n o s o l a m e n t e en
la India p r o p i a m e n t e llamada, sino que t a m b i é n en la casi
isla d e l o t r o lado del G a n g e s , e n las islas d e l A r c h i p i é l a g o
í n d i c o y e n varias r e g i o n e s del A s i a central; y tal vez n u n -
c a n i n g ú n h é r o e deificado l l e n ó c o n su gloria u n a e s c e n a
t a n g r a n d e c o m o Rama... L a u n i d a d d é l a a c c i ó n , u n t i n t e
á la par h e r o i c o y patriarcal, l a a b u n d a n c i a y v a r i e d a d d e
las ficciones maravillosas, las d e s c r i p c i o n e s p i n t o r e s c a s de
rios, m o n t a ñ a s y b o s q u e s , en una palabra, d e t o d a la n a t u -
r a l e z a v i v i e n t e d e la India, las s i t u a c i o n e s fuertes y p a t é t i -
cas, una e x t r e m a e l e v a c i ó n y una g r a n d e l i c a d e z a de sen-
t i m i e n t o s e n el h é r o e y e n los p r i n c i p a l e s p e r s o n a j e s es-
p a r c e n u n e n c a n t o s i n i g u a l s o b r e e s t e p o e m a , á l o s ojos
d e l l e c t o r que s e p a trasladarse m e n t a l m e n t e á una esfera
moral, i n t e l e c t u a l y física t a n diferente de la nuestra."
S o b r e e s t o m i s m o l e e m o s e n Burnouf: "Varios c a r a c t e -
, res d i s t i n g u e n e m i n e n t e m e n t e el Bamayana. Primeramen-
t e la d e s c r i p c i ó n de l o s l u g a r e s y de l o s g r a n d e s f e n ó m e -
n o s d e l a n a t u r a l e z a o f r e c e n aquí u n a amplitud y u n brillo
i n c o m p a r a b l e s : n o e x i s t e n a d a s e m e j a n t e e n t o d a la p o e s í a
griega; t a l e s , p o r e j e m p l o , l a b a j a d a del G a n g e s e n el t o m o I.
D e s p u é s las e s c e n a s c o n m o v e d o r a s , los t i e r n o s s e n t i m i e n -
t o s d e l c o r a z ó n h u m a n o , e s t á n p r e s e n t a d o s c o n una n a t u -
ralidad y u n a e x p r e s i ó n p e n e t r a n t e q u e los m o d e r n o s ja-
m á s e x c e d i e r o n y tal vez n o igualaron: la e s c e n a e n t r e
R a m a y S i t a al partir p a r a el destierro n o s p a r e c e dejar
atrás e n s e n t i m i e n t o y e l e v a c i ó n m o r a l l o s dioses de H é c t o r
y A n d r ó m a c a en la Iliada .... E l autor p a r e c e h a b e r d a d o
u n valor s i m b ó l i c o á los p e r s o n a j e s y s u c e s o s d e su p o e m a .
Sin contar, por e j e m p l o , las r e l a c i o n e s de h e c h o s p u r a m e n -
t e m i t o l ó g i c o s , la aparición d e seres divinos y la p r o d u c -
c i ó n de f e n ó m e n o s s o b r e n a t u r a l e s de que el p o e m a está
c o m o s a l p i c a d o , el h é r o e principal, R a m a , es u ñ a encarna-
ción d e Vishnú, la cual o c u p a un l u g a r c o n s i d e r a b l e entre
las de e s t e D i o s que la India r e c o n o c e . Sita es u n a palabra
q u e significa el surco del labrador. E n la m i t o l o g í a , l o s r a k -
DE LA MASONERÍA RAM
shasas s o n las fuerzas h o s t i l e s de la naturaleza, que se p r e -
s e n t a n bajo mil formas, y l u c h a n p o r t o d a s t o d a s p a r t e s
c o n t r a la raza p i a d o s a y a g r í c o l a de l o s arias. Seria p o s i b l e ,
n o o b s t a n t e la t r a d i c i ó n , identificar á R a m a , hijo de D a s a -
ratha, c o n B a l a - R a m a , el que guia el arado, y n o ver e n t o -
do el p o e m a s i n o una r e l a c i ó n d e s u c e s o s simbólicos e n l o s
cuales estaría r e p r e s e n t a d a la p r o p a g a c i ó n del cultivo aria
h a c i a el S. d e l I n d o s t a n . Tal es la t e n d e n c i a actual de
la e s c u e l a o r i e n t a l i s t a a l e m a n a . N o s o t r o s n o n e g a m o s que
esta i n t e r p r e t a c i ó n p u e d e t e n e r algunas apariencias de
verdad; p e r o c r e e m o s que el p o e m a Valmiki t i e n e m a y o r
alcance; y, que si el cultivo d e la tierra e n t r a p o r a l g o en su
valor s i m b ó l i c o , e n c i e r r a t a m b i é n el r e c u e r d o d e u n o d e
los graneles s u c e s o s de la historia d e Oriente, la e x t e n s i ó n
de la p o t e n c i a aria h a s t a Ceilan, el franquear el mar, el
llevar la r e l i g i ó n v é d i c a á p u e b l o s q u e f u e r o n en p a r t e
transformados por ella; de suerte que R a m a , el del arco
divino, no es solo un agricultor, sino u n o de l a s g r a n d e s
p r o p a g a d o r e s d e la civilización..."
" E n cuanto el p a p e l superior atribuido á R a m a , c o m o en-
c a r n a c i ó n de V i s h n ú , dice Burnouf, n o c r e e m o s que sea n e -
cesario v e r e n ello u n a influencia p o s t e r i o r y c o n s i d e r a r
c o m o i n t e r p o l a c i o n e s t o d o s los v e r s o s ó f r a g m e n t o s d e ver-
sos que le d e s i g n a n d e e s t e m o d o : p o r q u e d e s d e los t i e m -
p o s d e l Veda, t i e n d e V i s h n ú á v e n i r á s e r l a p e r s o n a divina
q u e se manifiesta á las i n t e l i g e n c i a s superiores, primitiva-
m e n t e e m a n a d a s de A ñ i . Si c o n s i d e r a m o s la distancia que
s e p a r a á los Himnos d e l Bamayana, tal p u d o ser el p a p e l
d e V i s h n ú e n la d o c t i i n a r e l i g i o s a del t i e m p o d e V a l m i k i
antes que la a d o r a c i ó n exclusiva d e este dios h u b i e s e ori-
g i n a d o la s e c t a de los vishnuvitas."
"El c a r á c t e r m o r a l de l o s personajes, a ñ a d e B u r n o u f e s t á
c l a r a m e n t e m a n i f e s t a d o . R e f e r i d o s c o m o s i m p l e s seros h u -
m a n o s , t a n t o R a m a c o m o Sita, L a k s h m a n a y B h a r a t a t i e -
n e n su n a t u r a l e z a p r o p i a y la e x p r e s a m e n t e a d e c u a d a á s u
p a p e l . L a v i r t u d inspirada y s u b l i m e , e s t a fuerza del alma
q u e h a c e al h o m b r e j u s t o , v e r í d i c o , fiel, c o n s t a n t e , de
c o s t u m b r e s puras y atento al b i e n de t o d o s ; este sen-
t i m i e n t o reflexivo d e l d e b e r q u e h a c e al a l m a v a l e r o -
sa y serena, g r a n d e y dulce á la vez; h é aquí, j u n t o c o n
la b e l l e z a física q u e es su reflejo, lo que p o n e á R a m a
por c i m a d e t o d o s l o s h o m b r e s y al i g u a l d e los d i o s e s . S i t a
n o le es inferior: p i e d a d h a c i a los dioses, a d m i r a c i ó n sumi-
sa p o r su e s p o s o , a d h e s i ó n sin límites, esa c o m p l e t a a b n e -
g a c i ó n q u e v u e l v e d e n o d a d a y dura p a r a c o n s i g o m i s m a á
u n a j o v e n a c o s t u m b r a d a al lujo d e la Corte; u n a m o r apa-
s i o n a d o y u n a pureza inviolable, h é aquí la d u l c e y h e r m o -
sa Sita. L a k s h m a n a y Bharata t i e n e n t a m b i é n el c a r á c t e r
de su papel: e l uno fuerte, p e r o s o m e t i d o á su h e r m a n o
m a y o r c o m o m a s p e q u e ñ o q u e es él; a d o r a n d o en R a m a y
e n su cuñada, s i r v i é n d o l e s en el destierro y en las batallas;
e l otro á su vez, s a b e su d e b e r y el límite d e sus d e r e c h o s
y c e d e c o n g u s t o u n p o d e r de que se e n c a r g ó sin a p e t e -
c e r l e y d e l cual n o m a s se tiene por d e p o s i t a r i o . A tan
g r a n d e s y c o n m o v e d o r e s c a r a c t e r e s o p o n e el p o e t a á R a v a -
n a e n la a c c i ó n el e n e m i g o del h é r o e , y en el cual e s t á n
unidos los vicios o p u e s t o s á las virtudes de éste; las rivali-
d e s y t r a i c i o n e s d e Vib.hishana y d e los otros rakshasas; y
e n u n m u n d o i n t e r m e d i a r i o , la agilidad, la fuerza y la as-
tucia, ora b e n e f i c i o s a s , ora v i o l e n t a s de Sugriva, de H a n u -
m a t y d e los m o n o s sus vasallos."
E l p o e t a a c u m u l a s o b r e sus personajes t a l e s c u a l i d a d e s
y d e f e c t o s r e s p e c t i v a m e n t e , q u e falsea la naturalidad.
E n el m u n d o n o e x i s t e n t i p o s m o r a l e s encarnados; p u e s
c a d a h o m b r e es c o n j u n t o d e cualidades ni t o d a s b u e -
n a s , ni t o d a s m a l a s . T i p o s c o m o el de R a m a y c o m o
el de Bharata, no e x i s t e n , y es difícil que h a y a n existido. E l
p o e t a p u e d e soñarlos, la i m a g i n a c i ó n c o n c e b i r l o s , el d e s e o
a p e t e c e r l o s , la r a z ó n reverenciarlos; p e r o n o t r a n s c e n d i e -
r o n n u n c a d e s d e la fantasía á la realidad. E n ningún t i e m -
p o las g e n e r a c i o n e s c o n o c i e r o n al h o m b r e arquetipo. E s t e
sería u n ser l l e g a d o á la p e r f e c c i ó n , y la imperfección per-
fectible es n u e s t r o carácter, c o m o o r g a n i s m o s q u e e v o l u -
c i o n a m o s . V e r d a d que Valmiki n o deja de dar cierto barniz
h u m a n o á su Vishnú h e c h o h o m b r e mortal, p e r o e s t o m i s -
m o falsea el t i p o c o r r i e n t e en la obra sin privar al p r o t a -
g o n i s t a de su a s p e c t o c e l e s t e . Así por ejemplo en la tierna
rapsorlia que c u e n t a la cruel d e s p e d i d a del divino d e s t e r -
rado y sus afligidos p a d r e s , R a m a m a n d a en puridad al c o -
chero que mienta, al encargarle que c u a n d o vuelva á A y o -
d h y a diga n o haber oido el m a n d a t o del rey D a s a r a t h a para
d e t e n e r el carro, en razón á q u e " p r o l o n g a r el dolor, es
hacerle m a s cruel." ¿Cabe m a y o r c o n t r a d i c c i ó n consigo
m i s m o , en el p r í n c i p e que m a r c h a á la s o l e d a d d é l a s selvas
por cumplir u n a palabra s o r p r e n d i d a c a p c i o s a m e n t e á su
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
p a d r e , y de la cual este m i s m o se dá por d e s a t a d o , siendo
así, que en ello vá la v i d a de ese p a d r e querido y de u n a
m a d r e idolatrada? Y t o d o en m e d i o del llanto de un p u e b l o
a p a s i o n a d o y d é l a d e s o l a c i ó n general. R a m a , que p o r
n o h a c e r mas cruel el dolor de sus padres d e s e s p e r a d o s ,
m i d e u t i l i t a r i a m e n t e las ventajas m o r a l e s de alejarse t a n
r á p i d a m e n t e "que los c i u d a d a n o s que le a c o m p a ñ a n n o
p u e d e n seguirle," es el m i s m o que marcha de A y o d h y a al
destierro en que t a n t o s p e l i g r o s e s p e r a n á su vida, p r e c i o s a
para sus c o n c i u d a d a n o s , que se p r o m e t e n de su valor y
cualidades las mas sólidas ventajas y u n porvenir nacional,
a n t e p u e s t o s ahora al estéril c u m p l i m i e n t o d e una palabra
arrancada á la confianza de u n anciano e n u n rapto a m o -
r o s o , en un i n s t a n t e de efusión y de ternura. ¿ P u e d e h a b e r
m a y o r contrasentido?
M á x i m o D u n c k e r critica con cierta severidad el Bama-
yana e n los s i g u i e n t e s pasajes de su g r a n Historia de la
Antigüedad. "A semejauza del Maliciblmrata, de la lliada
y d e t o d a s las e p o p e y a s antiguas, el Bamayana es u n c o n -
j u n t o de rapsodias, que f o r m a b a n en su p r i n c i p i o e p i s o -
dios ó f r a g m e n t o s d e la acción épica. E l Bamayana fué
o b j e t o da un trabajo diascevástico q u e lo d i s t i n g u e del
Mahabharata; se revela en los diferentes n o m b r e s que á
d i c h o s p o e m a s dan los indios... E l Bamayana es, p o r el
contrario, u n v e r d a d e r o p o e m a , q u e si b i e n n o c a r e c e de
grandes d e f e c t o s , p r e s e n t a los caracteres de la unidad en
el p r o t a g o n i s t a y e n las hazañas que le distinguen. N o fal-
t a n d i g r e s i o n e s y episodios d e m a s i a d o largos; p e r o el argu-
m e n t o del Bamayana n o se p i e r d e de vista. E l Bamayana
t i e n e , en suma, los caracteres de u n a de las e p o p e y a s mas
n o t a b l e s que d e b e m o s al g e n i o d e los p u e b l o s . V e r d a d es
q u e dicho p o e m a c a r e c e g e n e r a l m e n t e de g u s t o , y r e s p e t a
ó c o m p r e n d e tan m a l la verdad que casi s i e m p r e falta en
él la verosimilitud; p e r o n o s e p u e d e n e g a r que aun así y
t o d o , el Bamayana es p r u e b a del g e n i o indio, m e n o s d a d o
á la realidad, cuya sencillez y e n c a n t o r o c o m p r e n d i ó ja-
m á s que á los e n s u e ñ o s y e x t r a v a g a n c i a s d e la i m a g i n a c i ó n .
E l autor del Bamayana es, s e g ú n las t r a d i c i o n e s brahmíni-
cas, Valmiki, personaje l e g e n d a r i o c o m o Veda Vyasa, pre-
t e n d i d o autor de Mahabharata, D i c e el p o e m a que el autor
fué c o n t e m p o r á n e o del h é r o e , c u y a s hazañas quiso c e l e b r a r
h a b i e n d o confiado á Kusa y Lava, hijos de R a m a , el e n c a r -
g o de difundir la gloria de su p a d r e c a n t a n d o sus p r o e z a s
p o r t o d o s los confines de la India; t r a d i c i o n e s creíbles solo
para los b r a h m a n e s . . . L a s rapsodias r a m a y á n i c a s n o l l e v a n
el sello de la e d a d heroica, ni d e s c r i b e n c o n v e r d a d sus
c o s t u m b r e s y h á b i t o s , p u e s s o n i m a g e n d e diversa civiliza-
c i ó n . D i c h o s c a n t o s s o n reflejo de la é p o c a en que los arias
habian perdido e n los o c i o s de la paz y c o m o c o n s e c u e n c i a
del clima g a n g é t i c o , los instintos viriles q u e trajeran sus
p a d r e s del S a p t a - S i n d h u . L o s t r o z o s m a s antiguos del Ba-
mayana son obra del b r a h m a n i s m o , constituido casi c o m -
p l e t a m e n t e . E n los citados f r a g m e n t o s h a y m a s fervor reli-
g i o s o que espíritu militar, y las p e r s o n a s son m a s divinas
que h u m a n a s . E l p r o t a g o n i s t a é p i c o n o es u n h é r o e que
l u c h a c o n otros h é r o e s , sino u n t a u m a t u r g o y v e n c e d o r s o -
b r e n a t u r a l m e n t e . P o r otra parte se v é e n el p o e m a q u e en
los t i e m p o s de su c o m p o s i c i ó n los arias h a b i a n recorrido
t o t a l m e n t e la. P e n í n s u l a del D a k s h i n a p a t r a y l l e g a d o á la
isla de L a n k á . " S e g ú n el m i s m o D u n c k e r , "á j u z g a r p o r el
carácter de la lengua," el Bamayana es casi c o n t e m p o r á -
n e o de la r e d a c c i ó n definitiva de las l e y e s de Manú, es de-
cir, del siglo v m a n t e s de Jesús". N o es p r o b a b l e q u e el
Bamayana s e a la n a r r a c i ó n a l e g ó r i c a d e cualquier s u c e s o
nacional, c o m o la g u e r r a d e T r o y a . Si tal h i p ó t e s i s tuviese
f u n d a m e n t o , seria m u y e x t r a ñ o el disfraz de las t r a d i c i o n e s
p o p u l a r e s . E l ejército de R a m a , e n su e x p e d i c i ó n á L a n k á ,
c o m p ó n e s e de m o n o s y osos dirigidos p o r R a m a y los sanos
c o n s e j o s d e un buitre, y c o m b a t e c o n t e m i b l e s g e n i o s , q u e
d e f i e n d e n furiosamente su isla a t a c a d a para castigo d e u n
raptor y e m a n c i p a c i ó n d e la h e r m o s a cautiva. Si e n el fon-
do de tan extrañas i n v e n c i o n e s hay s e ñ a l e s d e h e c h o h i s t ó -
rico, es preciso r e c o n o c e r q u e se disimula b a s t a n t e y n o se
p u e d e ver..."
"En t o d o e s t o n o h a y n a d a q u e c o n s é r v e l a s g r a n d e s i n s -
piraciones d e los r e c u e r d o s patrióticos. N i c a b e s u p o n e r
que la conquista d e L a n k a tal c o m o la c u e n t a el p o e m a ,
fuera la irrupción d e tribus i n d o s t á n i c o - m e r i d i o n a l e s , q u e
a n e g a r a la gran isla vecina L a g e o g r a f í a del Bamayana
es fantástica y de p u r a invención; en e s t o consiste su d e -
f e c t o , y en ello p r e c i s a m e n t e estriba el éxito que l o g r ó e n
la India. Si h u b i e s e sido el Bamayana m a s v e r í d i c o , su
triunfo fuera m e n o s c o m p l e t o . — L a é p o c a de los h e c h o s
r e l a t a d o s en la obra es treinta g e n e r a c i o n e s a n t e s de la
Gran guerra, esto es, c o n m u c h a anterioridad á la l u c h a
DE LA MASONERÍA 920
de los pándavas y kurus. Así la e p o p e y a s u p o n e e f e c t u a d o s
los h e c h o s c u a n d o las tribus arias, lejos de p o d e r e f e c t u a r
e s c u r s i o n e s fuera d e la p e n í n s u l a meridional, ni siquiera
er an d u e ñ o s c o m p l e t a m e n t e de la c u e n c a del G a n g e s ; p o r
otra p a r t e si la fábula del Bamayana tuviese p o r funda-
m e n t o u n s u c e s o h i s t ó r i c o d e t e r m i n a d o , e s t e seria p o r n e -
c e s i d a d el e s t a b l e c i m i e n t o aria e n Ceilan. Mas p r e c i s a m e n -
te esto es de t o d o p u n t o inadmisible, p o r q u e las tradiciones
i n d í g e n a s singalesas (notables p o r s u c a r á c t e r histórico y
e x a c t a cronología) d e m u e s t r a n que n i n g u n a colonia aria
pasó á la isla antes del siglo vi de la era cristiana, é p o c a
q u e dista cerca de d o s c i e n t o s años, al m e n o s , del m o m e n -
t o d e l a fijación del t e x t o del Bamayana. Hasta entonces
la antigua p o b l a c i ó n i n d í g e n a (llamada d e gigantes p o r la
l e y e n d a singalesa) p e r m a n e c i ó i n t a c t a y sin m e z c l a r s e c o n
n i n g ú n e l e m e n t o extranjero. F i n a l m e n t e , para s u p o n e r q u e
el p o e m a trata de c o n m e m o r a r u n a invasión dravídica e n
la isla, seria preciso borrar del Bamayana el n o m b r e d e
Bama, aria de n a c i m i e n t o y carácter, para p o d e r dar al
r e c i t a d o cierta fisonomía histórica. T o d a v í a fuera difícil
c o m p r e n d e r en razón d e q u é estraño f e n ó m e n o las t r i b u s
arias d e la c u e n c a del G a n g e s , entre las cuales n a c i ó R a m a ,
convirtieron una l e y e n d a dravida en a r g u m e n t o de u n a de
sus dos g r a n d e s e p o p e y a s . "Es i n d u d a b l e que, p o r lo que
s e ve, m e r e c e el Bamayana p o c a c o n s i d e r a c i ó n al a u t o r
t o c a n t e á significación histórica. Mal disputaría n u e s t r a infe-
rioridad las r a z o n e s d e D u n c k e r , p e r o n o es a r g u m e n t o
m u y sólido c o n t r a la verdad d e l a c o n q u i s t a d e Ceilan p o r
los arias, sea d e esto lo q u e fuere, la n o p o s e s i ó n c o m p l e -
t a m e n t e de la c u e n c a del G a n g e s . N u m e r o s o s p u e b l o s s e
dilataron e x c é n t r i c a m e n t e a n t e s d e c o n s o l i d a r su d o m i n i o
e n el territorio nacional: verbi gracia, los e s p a ñ o l e s h a c i a
Italia. L a patria del pueblo conquistador l l e g a á d o n d e d e -
cía A g e s i l a o , "al a l c a n c e d e las lanzas l a c e d e m o n i a s . " Si
Ceilan se e n c o n t r ó e n l o s t i e m p o s de Rama, m a s a c c e s i b l e
al p o d e r aria q u e otros territorios limítrofes d e este, l a
p r e s a estaba allí, y n o habia por q u é dudar: era p r e c i s o
conquistarla, "hacer patria." L a s i t u a c i ó n insular d e l a isla
n o constituía t a m p o c o un o b s t á c u l o superior al p u e b l o q u e
h a b i a a l c a n z a d o el g r a d o de cultura acusado e n el p o e m a .
L o q u e r e a l m e n t e forma a r g u m e n t o serio, es el s i l e n c i o d e
las t r a d i c i o n e s singalesas. N o obstante, los estudios o r i e n -
t a l e s s o n todavía t e r r e n o fértil en p r o m e s a s , y, p o r d e s g r a -
cia, c o m e n z a d o n o m á s á c o n t a r p o r l a reja d e la crítica y
d e la erudición m o d e r n a s ; p e r o si b i e n n o n e g a m o s la i n -
discutible a u t o r i d a d del e m i n e n t e historiador, c a b e dudar
q u e las l e y e n d a s y tradiciones singalesas e s t é n a g o t a d a s
p a r a la i n v e s t i g a c i ó n , aparte los r e c u r s o s propios d e la li-
teratura india; asi q u e m u y b i e n pudieran e n c o n t r a r s e n u e -
vos d o c u m e n t o s q u e c o n t r a d i g a n la afirmación final q u e
D u n c k e r p a r e c e e s t a b l e c e r c o n c a r á c t e r definitivo e n estas
palabras: "No es, p u e s , u n h e c h o h i s t ó r i c o la conquista de
la isla d e L a n k á p o r R a m a , r e y d e A y o d h y a . E s t e h e c h o ,
que n ó es p o s i b l e omitir en r a z ó n a l a i m p o r t a n c i a d e l Ba-
mayana e n la historia literaria de la India, es u n a s i m p l e
ficción que p a r t e d e las tradiciones c a m b i a d í s i m a s del h e -
c h o g e n e r a l d e las escursiones arias a l a p e n í n s u l a m e r i d i o -
nal, y a u n á los confines d e l D a k s h i n a p a t h a , p e r t e n e c i e n t e
á la e d a d heroica."
E l Bamayana se c o m p o n e d e seis t o m o s , distribuidos e n
capítulos ó rapsodias, c o m p r e n d i e n d o cada uno u n c i e r t o
n ú m e r o variable de slolcas ó dísticos, c o n u n t o t a l de 2 4 , 0 0 0
p a r a t o d o el p o e m a , q u e s u m a 4 8 , 0 0 0 v e r s o s . P e r o n o s e
crea que solo e x i s t e el" Bamayana de Valmiki, la I n d i a c o -
n o c e n u m e r o s o s p o e m a s d e este título, p u e s t o q u e diversos
p o e t a s o s a r o n e m p u ñ a r la p é ñ o l a y sustituir sus p r o p i a s
inspiraciones á la creación de Valmiki, d a n d o á sus o b r a s
t i n t e m a s m o d e r n o . E n t r e estos p l a g i o s se cita c o n prefe-
r e n c i a el d e Tulsi-dás, q u e vivió e n el siglo x v i , y á q u i e n
los indios han l l e v a d o á la l e y e n d a s u p o n i e n d o c o n f o r m e á
sus c r e e n c i a s , que n o es otro que el m i s m o Valmiki reen-
c a r n a d o , u n a m e t e m p s í c o s i s suya. E l p o e m a t i e n e e n Tulsi-
d á s igual d i s t r i b u c i ó n q u e e n Valmiki, p e r o las d e n o m i n a -
ciones d e c i e r t o s t o m o s ó c a n t o s varían, s e g ú n v a m o s
á ver.
L l á m a n s e d e e s t e m o d o l o s c a n t o s e n el p o e m a d e V a l -
miki:
Tomo I.—Adikanda.
T o m o n . — A y o d h y a l c a n d a (el t o m o d e A y o d h y a . )
T o m o n i . — A r a n y á k a n d a (el t o m o de las selvas.)
T o m o I V . — l ü s h k i n d h y a k a n d a (el t o m o d e la c a v e r n a
Kishkindhya.)
T o m o V . — S u n d a r a k a n d a el t o m o encantador.)
VI.—InddhaJcanda (el t o m o d e las batallas.)
P u e s b i e n , Tulsi-das llama al t o m o p r i m e r o Bálalcánda
 921 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
(el t o m o d e l a infancia), e n vez d e Adikanda,y al tomo délas
batallas, LanlcaJianda (eltomo d e L a n k á ) ; sin q u e e s t o m o d i -
fique la d i s t r i b u c i ó n n i la i n v e n t i v a p o é t i c a . L a s diferencias
r a d i c a n e n t r e los Sundarakandas d e a m b a s obras.
E l Sundaralcanda d e T u l s i - d á s se baila t r a d u c i d o p o r
Mr. Garcin d e T a s s y en su i m p o r t a n t e Histoire de la litt. hin-
doui et hindoustani (t. II.) L a c o m p a r a c i ó n entre a m b a s
p r o d u c c i o n e s r e q u i e r e u n d e t e n i m i e n t o e n q u e n o n o s es
p o s i b l e entrar, y b a d e b a s t a r n o s esta m e n c i ó n .
"La m a y o r p a r t e de l o s e p i s o d i o s d e l a e p o p e y a india,
a u n q u e l i g a d o s al h i l o d e l a n a r r a c i ó n p u e d e n c o n s i d e r a r s e
c o m o f o r m a n d o otras t a n t a s l e y e n d a s a p a r t e s u s c e p t i b l e s
de separarse; lo cual s e halla s u f i c i e n t e m e n t e p r o b a d o p o r
el Ramayana. E s t o fué p r e c i s a m e n t e lo q u e hizo t a n p o -
p u l a r la e p o p e y a india, q u e e s t a b a e n b o c a d e t o d o s . E s de
c r e e r q u e las c r e a c i o n e s d e V a l m i k i y de V y a s a , c o m o las
d e H o m e r o , fueron d e s t i n a d a s e n su o r i g e n á ser r e c i t a d a s
e n p ú b l i c o p o r f r a g m e n t o s s e p a r a d o s , p u e s t o q u e en n u e s -
t r o s dias a u n se s i g u e e s t e u s o i g u a l q u e antes. T o d a v í a h o y
s e c a n t a n á l a e n t r a d a d e l o s t e m p l o s de la I n d i a , ante c o r -
r o s d e l p u e b l o . " ( H e e r e n : Política de los pueblos de la An-
tigüedad, t. III.)
A l l l e g a r al año n u e v o l o s c a m p o s v e c i n o s á B e n a r e s
p r e s e n c i a n u n e s p e c t á c u l o e s t r a ñ o , la r e p r e s e n t a c i ó n d u -
r a n t e diez dias c o n s e c u t i v o s d e l Ramayana, que T u l s i - d á s
p u s o en f o r m a m a s p o p u l a r h a c i a el a ñ o 1 5 7 4 . L o s b r a h -
m a n e s e n t o n a n los s a g r a d o s c a n t o s d e l p o e m a , m i e n t r a s q u e
cuadrillas d e a c t o r e s g e s t i c u l a n y r e p r e s e n t a n l o s m o v i -
m i e n t o s y a c t i t u d e s d e los personajes; los c a n t o s de los sa-
c e r d o t e s s o n a h o g a d o s p o r los g r i t o s de l o s infinitos e s p e c -
t a d o r e s . L o m e j o r del c a s o es q u e l a e s c e n a e s natural
s i e m p r e , p u e s t o q u e s e g ú n el a s u n t o lo r e q u i e r e , los b r a h -
m i n e s , a c t o r e s , c o m i t i v a y p ú b l i c o se t r a s l a d a n d e l valle á
l a llanura, de l a c a t a r a t a á l a m o n t a ñ a , d e c o r a c i o n e s r e a -
les pintadas por la Naturaleza, que dan nuevos encantos á
l o s p e c u l i a r e s del a s u n t o , el c u a l se desarrolla sin i n t e r r u p -
c i ó n , p u e s t o que p o r l a n o c h e c o n t i n u a t a m b i é n bajo la
diáfana b ó v e d a d e l c i e l o y á l a luz d e las a n t o r c h a s , E l r a -
j a h n o deja n u n c a d e p r e s e n c i a r la fiesta h a s t a su t e r m i n a -
c i ó n , a c o m p a ñ a d o d e sus e l e f a n t e s d e g u e r r a . "Nada h a y "
m a s e x t r a ñ o p a r a u n e u r o p e o , l e e m o s , que el e s p e c t á c u l o
de esta multitud " de actores gesticulando, bailando, en-
t r e g á n d o s e á t o d a e s p e c i e de p a n t o m i m a s . C u a n d o h a s o -
b r e v e n i d o l a n o c h e , y e s t o s r a r o s ejercicios se c o n t i n ú a n á
l a luz d e t e a s e n c e n d i d a s , el e f e c t o q u e p r o d u c e n es i n d e s -
criptible. N a d a e n n u e s t r a c i v i l i z a c i ó n o c c i d e n t a l b a s t a r í a
á dar i d e a d e t a n e x t r a ñ a fiesta. U n e u r o p e o q u e l e t r a n s -
portasen de repente á los campos de Benares por la no-
c h e , d u r a n t e u n a de las ú l t i m a s e s c e n a s d e l a p a n t o m i m a
r e l i g i o s a d e R a m a , se creería á b u e n s e g u r o j u g u e t e d e e s -
p a n t o s o s u e ñ o ó a r r e b a t a d o d e l a tierra á otro p l a n e t a e n -
t r e seres q u e j a m á s h u b i e s e n t e n i d o n a d a d e c o m ú n c o n l a
raza humana."
L a s p r i n c i p a l e s e d i c i o n e s d e l Ramayana s o n las si-
guientes:
Valmeehi ( T h e Ramayana of), i n t h e o r i g i n a l s u n g s k i t a
p r o s e t r a n s l a t i o n , a n d e x p l a n a t o r y n o t e s , b y W i l l i a m Ca-
rey and Joshna Marebman.—Serampore, 1806,1810; 3 vols.
Ramayana, i d est c a r m e n e p i c u m de Ramas r e b u e g e s -
tis poetas antiquissimi V a l m i c i s o p u s . — A . Guill. d e S c h -
legel.—Bonnks, 1829, 38.
Ramayana, p o ë m e sanscrit, t r a d u i t e n f r a n ç a i s p a r H .
E a n c h e . — P a r i s , 1 8 5 5 , 58. 9 vol.
Idem, en 2 vol.—Paris, 1864.
Ramayana, p o e m a i n d i a n o di V a l m i c i , t e s t o sánscrito
secundo i codici manoscritti della scuola Gaudana.—Pa-
rigi, 1 8 4 3 - 1 8 5 8 , 10 vol.
Siendo tal la importancia de este poema, daremos un
e x t r a c t o d e t a l l a d o d e l a que es u n a d e l a s d o s g r a n d e s
e p o p e y a s a m a m a n t a d a s á los p e c h o s d e l a c i v i l i z a c i ó n
indo-aria.
I n a u g u r a el Ramayana u n a Introducción, q u e sin d u d a se
a g r e g ó p o s t e r i o r m e n t e , y que e s u n a c o n d e n s a c i ó n del
poema.
So halla esta Introducción formando cuatro capítulos
q u e p r e c e d e n al t o m o I ó Adikanda. D e dichos capítulos
t r a d u c i r e m o s la p a r t e q u e sigue:
«¡ADORACIÓN Á RAMA!
"Ante t o d o a d o r a r e m o s á N a r a y a n a h e c h o h o m b r e , y el
m a s s a n t o d e l o s h o m b r e s ! ¡ A d o r e m o s á Sarasvati, elocuente
diosa! E n s e g u i d a , ¡que abra su m a r c h a e s t e bello c a n t o d e
victoria!
"Triunfo á R a m a , el D e s a r á t h i d a ; R a m a el d e ojos d e
DÉ LA MASONERÍA R Á M
b l a n c o loto; R a m a , q u e sin cesar da alegría á su m a d r e
K a a u s a l y a , aquel, c u y o b r a z o e n t e r ó al m o n s t r u o d e las
d i e z c a b e z a s ; y q u e brilla c o m o u n tilaka s o b r e l a f r e n t e do
l a familia de R a g h ú !
"¡Rindamos h o m e n a j e t a m b i é n al p r í n c i p e de los a n a c o r e -
tas, al a s c e t a m u y a m a d o de Sri, al p o e t a Valmiki, en q u i e n
r e s i d e t o d o saber!"
DISCURSO DE NARADA
I
"Un día, el m a s g r a n d e de los h o m b r e s versados en la
c i e n c i a d e la palabra, ese a s c e t a que t e n í a p o r felicidad la
p e n i t e n c i a y la santa l e c t u r a de l o s Vedas, el m a s v i r t u o s o
d e l o s a n a c o r e t a s , V a l m i k i en fin, dirigía á N a r a d a e s t a
oración:
"¿Cuál será el h o m b r e v i r t u o s o , afamado p o r sus b u e n a s
c u a l i d a d e s , q u e t e n g a l a v e r d a d s i e m p r e en el labio, c o n o -
c e d o r d e la justicia, i n q u e b r a n t a b l e en la d e v o c i ó n , de c o s -
t u m b r e s las m a s puras, lleno de e l o c u e n c i a y d e v a l o r ,
s i e m p r e afectuoso para t o d o s y c u y a felicidad resida e n h a -
c e r l a d e t o d o el m u n d o ?
"¿Quién será ese g r a n h o m b r e q u e h a y a p o d i d o hollar su
cólera? ¿Quién es el h o m b r e firme cuya b o c a e s t á p u r a d e
m u r m u r a c i ó n ? ¿Quién es e s t e c u y o e n c e n d i d o furor h a c e
t e m b l a r h a s t a los m i s m o s dioses?
"¿Quién el varón g e n e r o s o , capaz h a s t a de salvar l o s
t r e s m u n d o s ? ¿Quién el que halla su felicidad e n h a c e r di-
c h o s o á su pueblo? ¿Quién el h o m b r e que forme i n c a l c u l a -
b l e t e s o r o d e c u m p l i d a s virtudes?
"¿Quién es, p u e s , aquel a n t e el cual s o l a m e n t e se i n c l i n a
p o r c o m p l e t o la h e r m o s a L a k c h m i ? ¿Quién es, e n fin el
h o m b r e que s e m e j a al v i e n t o , al f u e g o , al sol, á la luna, á
I n d r a y h a s t a al m i s m o V i s h n ú ?
"Hé aquí, N a r a d a , l o que a p e t e z c o de t o d a s veras s a b e r
d e t u b o c a , si t ú c o n o c e s , sabio d i v i n o , u n h o m b r e que s e
a s e m e j e á esta i m a g e n .
"Oída l a o r a c i ó n d e Valmiki, N a r a d a que v é d i s t i n t a m e n -
t e l a triple faz del t i e m p o , dirigió la p a l a b r a al Rishi y l e
r e s p o n d i ó : "¡Escucha!
"Es m u y difícil q u e u n solo ser, e n e s t e m u n d o , r e ú n a
c u a l i d a d e s s e m e j a n t e s á las que refieres y que n o se a l c a n -
z a n f á c i l m e n t e . ¡Sí! s o n de m u y difícil a d q u i s i c i ó n , y n o h a -
llo n a d i e e n t r e l o s m i s m o s d i o s e s que se e n c u e n t r e c o m p l e -
t a m e n t e d o t a d o de s e m e j a n t e s virtudes. P e r o ¡escucha!
m o r a e n t r e l o s h o m b r e s c o m o la luna é n t r e l o s astros, q u i e n
p o s e e t o d a s estas raras c u a l i d a d e s .
" U n r e t o ñ o de gran pujanza, salido de la raza de I k s h w a -
k u , u n a o p u l e n t a m i n a d e virtudes, un p r í n c i p e q u e se lla-
m a Rama, está e f e c t i v a m e n t e d o t a d o d e estas, y aun de s u -
p e r i o r e s eualidades.
"Es t e m p l a d o , m a g n á n i m o , firme, e s p l é n d i d o , d u e ñ o d e
sí, s a b i o , n a d a e n l a a b u n d a n c i a , e s n o m b r e e l o c u e n t e , m u y
querido d e . S r i , e x t é r m i n a d o r de sus e n e m i g o s .
" T i e n e fuertes espaldas, t o d o lo alcanza, r o b u s t a s m a n -
díbulas; t i e n e recias las rodillas, y el cuello m a r c a d o c o n
tres líneas c o m o la c o n c h a marina; es hábil arquero, v i g o -
r o s o y de u n a fuerza i n v e n c i b l e para d o m i n a r á sus e n e m i -
g o s ; t i e n e r a s g a d o s ojos, p e c h o c o n v e x o , el p a s o firme c o -
m o l a v e r d a d ; es m a j e s t u o s o , lindo d e cara, p r o p o r c i o n a d o
d e m i e m b r o s y e s t o s b i e n d i s p u e s t o s , d e b u e n color, s e m -
b r a d o s d e s i g n o s felices; es p o r l a fortuna querido, fiel al
deber, o b s e r v a d o r d e la fé j u r a d a , j u i c i o s o d o m i n a la cien-
cia; está d o t a d o d e h e r o í s m o y p u r e z a p e r f e c t o s , v e n c e d o r
de s u c ó l e r a y d e sus s e n t i m i e n t o s . E s el defensor del m u n -
do e n t e r o y el p r o t e c t o r de la justicia.
"Sabe l o s Vedas, y aun el Vedanga; está versado e n t o -
d o s los libros santos; c o n o c e la v e r d a d y s e n t i d o de t o d o s
l o s Sastras; i r r e p r o c h a b l e en sus c o s t u m b r e s se le p o n d e r a
p o r t o d a la tierra.
"Su alma, d u l c e y plácida, es c e l e b r a d a p o r doquier;
a m a d o de t o d o el m u n d o , v é afluir hacia él sin cesar t o d a s
las g e n t e s b u e n a s , c o m o se v é á l o s rios afluir al O c é a n o .
" S i e m p r e v e r a z , s i e m p r e igual, s i e m p r e afable, su vista
n o inspira sino satisfacción: en una palabra: R a m a , el hijo
q u e r i d í s i m o de K a a n s a l y a , p o s e e t o d a s las e x c e l e n c i a s .
" S e m e j a n t e al m a r en profundidad; al H i m a y a l a en lo es-
table, á V i s l m ú e n h e r o í s m o , á la luna en la t e n u i d a d d e su
a s p e c t o , al f u e g o d e m u e r t e e n su cólera, á l a t i e r r a e n fe-
cundía, al d i o s d e la r i q u e z a en munificencia, n o t u v o n u n c a
i g u a l en a m o r a l a v e r d a d m i s m a .
"Constituye el r e g o c i j o de t o d a s las criaturas p o r estas
n o b l e s c u a l i d a d e s , y p o r eso se l l a m a Rama, n o m b r e c é l e -
b r e q u e q u i e r e d e c i r amable y encantador."
D e s p u é s v i e n e u n a l a r g a c o n d e n s a c i ó n d e l p o e m a , la cual
n6
 RAM DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
dispensarán nuestros l e c t o r e s , e n c u y o o b s e q u i o la o m i t i -
m o s para n o e x t r e m a r e s t e de p o r sí largo r e s u m e n .
T e r m i n a d o el discurso de Narada, Valmiki le dirigió es-
tas palabras:
"Sabio divino, es difícil reunir á un solo b o m b r e las vir-
t u d e s q u e a c a b a s d e enumerar; y sin e m b a r g o , e s t a rara
c o l e c c i ó n , t ú m e b a s h e c h o ver e n este i n s t a n t e reunida t o -
da en R a m a . E s t e r e c i t a d o asegurará infaliblemente u n a
larga vida, dará r e n o m b r e y a u m e n t a r á la fuerza.
"Será d e s l i g a d o de sus culpas, el h o m b r e que l e a e s t a
vida de R a m a , será librado, y a r e c i t e , l e a ó m e d i t e esta nar-
ración, t a n pura de escuchar.
"Cualquiera q u e d i g a c o m p l e t a m e n t e el Bamayana esta-
rá e x e n t o de infortunio, él y su casa, y su hijo, y el hijo de
su hijo.
"¡El h o m b r e q u e l l e n o de fé, lea e s t a e p o p e y a e n m e d i o
do los sabios, o b t e n d r á en e s t e m u n d o u n a p r o t e c c i ó n uni-
versal; y e n el otro, su a l m a se fundirá en la E s e n c i a inteli-
gente!
"Se v e r á si h a n l e i d o este p o e m a ¡al b r a h m á n , elevarse á
t o d a la superioridad de la palabra; al h o m b r e de la casta
militar, subir h a s t a el t r o n o de la tierra; al vaisya, al h o m -
bre del c o m e r c i o , llegar á la o p u l e n c i a p o r la p r o s p e r i d a d
de sus n e g o c i o s ; y al sudra m i s m o , elevarse sin d u d a alguna
á la grandeza!"
Cada capítulo de la Introducción, l o p r o p i o que el p o e -
ma, lleva el título al pié; p e r o el que a c a b a m o s de transcri-
bir, vá en esta forma:
Aquí es el tomo primero del santo Bamayana, este poema
••apila! del gran sabio Valmiki, y c u y a t o t a l i d a d c o m p r e n -
de 2 4 mil estancias. T e r m i n a el primer c a p í t u l o , t i t u l a d o :
Discurso de Narada.
E n el capítulo II, Valmiki, que h a b i a q u e d a d o en profun-
da m e d i t a c i ó n por las palabras del emisario c e l e s t e , se di-
rige á orillas del T a m a s a , a c o m p a ñ a d o d e su discípulo B h a -
r a d w a d y a , y m o s t r á n d o l e una p e q u e ñ a l a g u n a d e c r i s t a l i n a s
;:guas, le dice: "Corre á la ermita, t o m a u n traje de c o r t e -
zas, vuelve al i n s t a n t e y t r a e m e l e a l m o m e n t o , d e m o d o q u e
no h a y a p é r d i d a a l g u n a d e t i e m p o favorable." B h a r a d w a d -
¡a trae, p u e s , u n valkala á este santo hombre, el cual s e l e
pone y se b a ñ a o r a n d o . D e s p u é s d e "satisfacer á los dioses
y á los m a n e s de sus antepasados;" m i e n t r a s e x a m i n a l o s
bosques c i r c u n v e c i n o s , v é errar u n a pareja d e garzas rea-
les de d e s l u m b r a d o r a h e r m o s u r a , la flecha de u n c a z a d o r
cruel derriba al m a c h o , b a ñ á n d o l e e n su s a n g r e , y su h e m -
bra, desolada, r e v o l o t e a en d e r r e d o r d e su c o m p a ñ e r o c o n -
vulsivo y aspirante, á las plantas cuasi del a n a c o r e t a Val-
miki, el divino Valmiki. I m p r e s i o n a d o t r i s t e m e n t e , dirige al
c a z a d o r esta invectiva: "¡Oh, cazador! ¡jamás en la e t e r n a
r e v o l u c i ó n de los años, a l c a n c e s l a gloria p u e s t o q u e no te-
miste herir á esta g a r z a real, e n el i n s t a n t e e n q u e se e m -
briagaba de amor!" D i c h a s estas palabras, se i n t e r r o g a
a c e r c a de la frase cadenciosa por sí misma que a e a b a da
pronunciar, y d i c e á su discípulo: "Quiero q u e e s t e p e r í o d o
q u e m a r c a s o b r e cuatro h e m í s t i c o s de sílabas iguales, sea
el tipo d e la e s t a n c i a c o n s a g r a d a á cantar el dolor; p o r q u e
llorando es c o m o lo p r o n u n c i é . " D e s p u é s d e l a s e n t i m i e n t o
del m u ñ í su c o m p a ñ e r o , se r e c o n o c e que el n u e v o m e t r o n o
ha sido suministrado p o r la casualidad, sino q u e B r a h m a
mismo le h a inspirado á Valmiki por i n t e r m e d i o d é l a diosa
dejla e l o c u e n c i a , Sarasvati,".según los |fragmentos s i g u i e n t e s :
"Al m o m e n t o , el Creador del m u n d o , B r a h m a , el S e ñ o r ,
el Ser que e x i s t e p o r sí m i s m o B h a g a v a t , ó el Bienaventu-
rado de un modo absoluto, vino e n p e r s o n a á visitar á e s t e
iiishi, el m a s v i r t u o s o d e l o s s a n t o s . "
É r e n t e "al a n t i g u o a b u e l o d e l o s m u n d o s , " s e n t a d o a n t e
él, Valmiki p e r m a n e c i ó absorto en la m e d i t a c i ó n p o r q u e el
Dios atraia su espíritu e n t e r o .
E n s e g u i d a , v u e l t o á los hábitos d e su alma, se a b a n d o n ó
á la t r i s t e z a y repitió m u c h a s v e c e s esta m i s m a sloka c o m o
una p e r s o n a á q u i e n la d e s g r a c i a de la plumífera viuda ar-
ranca aun l á g r i m a s .
"¡Qué h i z o m u r m u r a b a , q u e e s t e cazador de alma feroz y
p e n s a m i e n t o s bajos, hiriese de p r o n t o sin r a z ó n al ave g e n -
til d e delicioso canto!"
L u e g o B r a h m a dijo s o n r i e n d o á este virtuoso anacoreta:
"Gran sabio, esta sucesión de palabras que acabas de p r o -
n u n c i a r será como quieres tú, u n sloka. E s la Diosa de la
elocuencia, Sarasvati m i s m a q u i e n t e la inspiró e s p o n t á n e a -
mente."
"¡Oh tú! el m á s d i s t i n g u i d o e n t r e l o s s a n t o s , c a n t a al
m u n d o e n t e r o la vida de Rama... sus a v e n t u r a s c o m o N a r a -
da t e las dijo...
" P o r mi divino favor t ú serás instruido en c u a n t o p a s ó ,
y fué d i c h o , y aun p e n s a d o .
DE LA MASONERÍA 922
"¡... Y yo aseguro á t u Bamayana q u e circulará p o r l o s
m u n d o s t a n largo t i e m p o c o m o las m o n t a ñ a s y los rios s u b -
sistan sobre la faz terrestre!"
Y V a l m i k i o b e d e c i ó al d i o s inmortal, é h i z o la Bamaya-
na q u e n o s o c u p a , y e n c u y o e x a m e n v a m o s á entrar.
E l Bamayana p r i n c i p i a p o r la d e s c r i p c i ó n d e la r i c a ,
h e r m o s a y alegre ciudad d e A y o d h y a , "célebre en t o d o el
universo, y fundada ayer p o r M a n ú , el jefe del g é n e r o h u -
m a n o , " a s e n t a d a en tierras de Kansala, á orillas d e l Sara-
y u , d e t r e s y a n d y a n a s d e a n c h a y d o c e d e larga, c o n edi-
ficios b e l l o s y g r a n d e s avenidas: defendida f o r m i d a b l e m e n t e .
Allí reina el m a g n á n i m o D a s a r a t h a , c o m o I n d r a g o b i e r n a
su Amaravati, la ciudad d e los I n m o r t a l e s . "
" A m p a r a d a bajo las banderas flotantes s o b r e las arcadas
de las p u e r t a s , d o t a d a d e t o d a s las ventajas q u e l e p r o c u -
r a b a n u n a variada m u l t i t u d d e oficios y artes, l l e n a d e car-
ros, caballos y elefantes, g u a r n e c i d a por t o d a e s p e c i e de
armas, de mazas, de m á q u i n a s de guerra, de sataghnis; era
ruidosa, y c o m o confundía la c i r c u l a c i ó n c o n t i n u a de m e r -
c a d e r e s , m e n s a j e r o s , c a m i n a n t e s q u e se oprimían p o r l a s
calles, cerradas iior sólidas puertas, y e n sus m e r c a d o s , b i e n
repartidos á intervalos j u i c i o s a m e n t e calculados. V e i a sin
cesar mil tropas de h o m b r e s y mujeres ir y venir por su
recinto: y d e c o r a d a c o n brillantes f u e n t e s , j a r d i n e s p ú b l i -
c o s , salas p a r a l a s a s a m b l e a s y g r a n d e s edificios p e r f e c t a -
m e n t e distribuidos, s e m e j a b a aun, p o r sus n u m e r o s o s a l t a -
res para t o d o s l o s dioses, que era c o m o la c o c h e r a d o n d e
p a r a b a n aquí abajo sus carros a n i m a d o s . "
E l p o e t a n o s h a b l a l u e g o d e sus sabios y n o b l e s , "todos
s e m e j a n t e s á l o s d i o s e s , " d e sus palacios o p u l e n t o s , d e l a s
calles niveladas, sus m ú s i c a s , l o s forasteros q u e la v i s i t a -
b a n , lo esquisito de sus comidas, lo suntuosos de sus sacrifi-
cios y c e r e m o n i a s , y t a m b i é n del valor de sus g u e r r e r o s ,
"héroes a n á l o g o s á los g u a r d i a n e s c e l e s t e s d e l o s m u n d o s ,
v e l a n d o p o r ella c o m o l o s N a g a s v e l a n s o b r e B h a g a v a t i ,
la ciudad de las serpientes con rostro humano. Añadid á
estos dones el jefe de los I k s h w á k i d a s , el r e y D a s a r a t h a , que
p a r e c e al m i s m o Indra... y á l o s c a t o r c e dioses, m u y sabio
e n l o s Vedas, y e n su apéndice, l o s seis Angas; que tiene
vista d e l i n c e , y es d e i g u a l m o d o q u e r i d o d e l o s d e la c i u -
dad q u e d e l o s c a m p e s i n o s , e t c . " S i g u e el l a r g o r e t r a t o d e l
rey, la e n u m e r a c i ó n de la dicha disfrutada e n su ciudad,
"en la cual n o h a b i a ni u n m a l v a d o , n i u n a t e o ; s i n q u e fue-
se p o s i b l e e n c o n t r a r allí u n c o r a z ó n q u e n o a r d i e s e en
a m o r á su rey, p o r q u e "sudras, vaisyas, kshatryas y b r a h -
m a n e s , el p r i m e r o d e t o d a s las ó r d e n e s , e s t a b a n confundi-
dos c o n r e s p e c t o al r e y e n u n m i s m o s e n t i m i e n t o d e amor...
D o s santos rishis, Vasistha y V a m a d e v a eran sus rituidys
y d u e ñ o s d e sus p l e g a r i a s . Sus m i n i s t r o s eran o t r o s o c h o
kausalienes; l o s cuales, m a s e s c r u p u l o s o s e n la l e y e n d a q u e
s u e l e n ser l o s ministros e n la historia, "sabían distinguir
é n t r e l a s c o s t u m b r e s y la ley, e x a m i n a b a n t o d o c o n p e r f e c -
t a igualdad, y a para m a n e j a r el t e s o r o , y a para c o n t e n e r
al e j é r c i t o sin disciplina. Si h u b i e s e n t e n i d o u n hijo q u e
h u b i e s e incurrido e n u n a falta, l e h u b i e r a n s o m e t i d o á las
p e n a s señaladas por la ley: si h u b i e s e n hallado i n o c e n t e á
su e n e m i g o , le h a b r í a n d e s p e d i d o c o n b o n d a d , c o m o m a n -
da la justicia"... " R e n o m b r a d o s p o r sus bellas c u a l i d a d e s ,
p o s e í a n t o d a s las ventajas i n d i c a d a s p o r l a forma t a n feliz
de sus o c h o n o m b r e s , q u e son l o s s i g u i e n t e s :
Dhrishth, significa atrevimiento y fuerza;
Djayanta, " el vencedor;
Vidjaya, " la victoria;
Siddhartha, " aquel cuyos negocios están en
prosperidad;
Arthasadaka, " el que hace bien todo;
Asoka, " hombre sin penas;
Dharmapala, " el que proteje la justicia;
Sumantra, " el que da buenos consejos."
"Gracias á t a l e s c o n s e j e r o s el r e y D a s a r a t h a g o b e r n a b a
j u s t a m e n t e la tierra, y c a u t i v a b a su a f e c c i ó n p o r la equidad
de sus leyes."
P e r o al g r a n r e y l e d e v o r a b a e l p e s a r d e n o t e n e r s u c e -
s i ó n , y quÍ30 c e l e b r a r u n a s w a - m e d h a , el mas santo d e l o s
sacrificios, p a r a c o n s e g u i r u n hijo. L l a m a á s u m i n i s t r o S u -
m a n t r a p a r a q u e h a g a v e n i r á los s a c e r d o t e s y á V a s i s h t h a
su jefe, p e r o aquel l e d i c e q u e h a sabido u n a profecía h e -
c h a por el b i e n a v e n t u r a d o S a n a t k u m a r a , por la cual h a d e
n a c e r un v a s t a g o l l a m a d o Rishyasringa, d e u n d e s c e n d i e n -
t e de K a s y a p a , d e V i b h a n d a k a , Rishyasringa, hijo de e s t e
a n a c o r e t a , n o q u e b r a n t a r á sus v o t o s , y será c é l e b r e p o r s u s
m a c e r a c i o n e s c o n t r a el deleite. "Un r e y l l e n o de majestad,
d e r e n o m b r o y d e p o d e r , L a u m a p a d a , a c a b a d e sentarse e n
el t r o n o d e l o s A n g a s . " P o r faltas d e l m o n a r c a , l a m á s h o r -
 923 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
r i b l e de las sequías, q u e h a d e durar años, invade sus E s -
t a d o s , y, e n castigo, arruina los c a m p o s . E l r e y pide,afligi-
do, q u e los b r a h m i n e s d e n r e m e d i o ; éstos l e d i c e n : — E m p l e a d
t o d o s l o s m e d i o s para t r a e r aquí al hijo d e V i b h a n d a k a , y
c u a n d o R i s h y a s r i n g a , el hijo d e e s t e santo e r m i t a ñ o e s t é
en vuestro palacio, casadle c o n v u e s t r a hija Santa, s e g ú n
t o d o s n u e s t r o s ritos, q u e p r e c i s a observar c o n escrupulosa
a t e n c i ó n . L o difícil e r a traer al j o v e n al p a l a c i o real, a n t e
las f a s c i n a c i o n e s d e la belleza. P r o p o n e r l e s á l o s ministros
traer á la c o r l e , era r e c i b i r esta respuesta:" ¡Dios n o s li-
b r e d e l a c ó l e r a d e l rishi, s u p a d r e . P e r o l u e g o d e r e p e t i d a
la p e t i c i ó n , b u s c a r í a n e x p e d i e n t e s p a r a evitar el p e c a d o . "
D a s a r a t h a s e i n t e r e s a y quiere s a b e r l o d e m á s , y S u m a n t r a
c o n t i n u a refiriendo q u e l o s ministros d e L a u m a p a d a , dije-
r o n á é s t e : "Rishyaringa es u n salvaje q u e n o h a g u s t a d o
jamás s i n o el s a b o r d e las mortificaciones: e s t á i g n o r a n t e
del p l a c e r q u e d a n las m u j e r e s , y d e l o s o b j e t o s sensuales."
D e s p u é s d i c e n q u e para excitar su dormida v o l u p t u o s i d a d ,
s e e n v i a r á n al retiro d e s u e r m i t a m u j e r e s vestidas d e a n a -
c o r e t a s , "versadas e n t o d a s l a s astucias d e l a c o q u e t e r í a ,
h á b i ' e s e n las m a ñ a s d e la s e d u c c i ó n , d u c h a s e n las artes
d e la voluptuosidad, q u e s e deslizarán á e s c o n d i d a s h a c i a e l
j o v e n e r m i t a ñ o , e l cual j a m á s m a n c h ó s u s v o t o s , y l e e m -
b r i a g a r á n c u a n t o s e a n e c e s a r i o p o r t o d o s l o s artificios p o -
sibles." A l r e y l e p a r e c e b i e n la e s t r a t a g e m a , y m a n d a p r e -
parar sobre g r a n d e s naves, árboles c o n racimos y flores
o l o r o s a s y r a m a s i n c l i n a d a s bajo e l p e s o d e sus frutos. H a c e
e m b a r c a r perfumes, b e b i d a s a r o m a t i z a d a s , frutos e s q u i s i t o s
y u n a ' p o r c i o n d e m u j e r e s e n c a n t a d o r a s ; d i r i g i é n d o s e esta
isla flotante hacia las aguas e n c u y a orilla h a b i t a el a n a c o -
reta. L l e g a n l a s e s p e d i c i o n a r i a s , s e e m b o s c a n c e r c a d e l a
ermita, "deseosas d e dejarse v e r d e l hijo, p e r o t e m i e n d o s e r
vistas d e l p a d r e , " y s e e m b o s c a n e n t r e las lianas. E s t e s e
marcha; R i s h y a s r i n g a solo, n o t i e n e n q u e dudar: a p a r e c e n ,
c a n t a n , s e d i v i e r t e n c o n admirable h a b i l i d a d e n t o d a s u e r -
t e d e distracciones, saltan, j u e g a n l a p a l m a , s e desafian á
n a d o ; aquellas, fingiendo e m b r i a g u e z , s e d e j a n c a e r de un
modo voluptuoso, l e v a n t á n d o s e de manera de excitar él deseo;
o t r a s j u e g a n c o n c o q u e t e r í a l o s ojos y l a s cejas y c o n sus
m a n o s " s e m e j a n t e s á las hojas d e l l o t o , " s e envían esos
s i g n o s estudiados q u e i n f u n d e n alegres esperanzas al c o -
razón del hombre.
E l j o v e n a n a c o r e t a d e p o n e s u primitivo t e m o r al estímu-
lo d e aquel d e s c o n o c i d o e s p e c t á c u l o , p u e s "jamás h a b í a
visto h o m b r e s ni m u j e r e s , ni n i n g ú n h a b i t a n t e d e l a ciudad,
n i d e l r e i n o , " y sale d e s u vivienda p r e c i p i t a d a m e n t e . D e s -
p e r t a d a su curiosidad, s e las acerca, p e r o l a s m u j e r e s v e n -
c e n su e m o c i ó n c a n t a n d o v e r s o s c o m p u e s t o s d e s í l a b a s m e -
l o d i o s a s , y les dice q u i é n es, y las i n t e r r o g a p a r a q u é h a n
v e n i d o , invitándolas e n t r a r e n s u e r m i t a d o n d e l a s h a c e u n
r e c i b i m i e n t o d i s t i n g u i d o . E l l a s l e o f r e c e n t a m b i é n d e sus
manjares, "criados e n sus e r m i t a s , " d e sus d u l c e s , d e o t r o s
deliciosos c o m e s t i b l e s , d e sus vinos e m b a l s a m a d o s d e esqui-
sito g u s t o . "Al m i s m o t i e m p o sonrientes y c o m p l e t a m e n t e
e s t r e m e c i d a s d e e m b r i a g u e z , abrazan el c a n d i d o n i ñ o , l e
t o c a n a c á y allá c o n sus e l e v a d o s s e n o s y l e susurran al oí-
do palabras perfumadas p o r el suave olor d e l o s vinos..."
' D e s p u é s d e g u s t a r estas frutas d e s c o n o c i d a s y e s o s v i n o s
que j a m á s b e b i e r a , s e sintió p o s e í d o d e delirante alegría.
P a l p a d o p o r aquellas m u j e r e s , tocado por sus jóvenes miem-
bros, inflamado p o r el d e s e o , a p e t e c i ó la voluptuosidad...
P e r o aquellas m u j e r e s s e alejaron e n t o n c e s , d e s p u é s d e s e -
ñalarle f a l s a m e n t e el lugar de sus ermitas, a b a n d o n á n d o l e á
estímulos q u e l e i m p i d e n - conciliar e l s u e ñ o . S u p a d r e
v u e l v e y l e i n t e r r o g a s o b r e s u alteración: "He visto, dice
R i s h y a s r i n g a , e r m i t a ñ a s d e ojos e n c a n t a d o r e s , d e s e n o l e -
v a n t a d o q u e m e t o c a b a n p o r t o d a s p a r t e s y m'e oprimían
en sus brazos e s t r e c h a m e n t e . . . " " L o s d e m o n i o s , r e p l i c a el
p a d r e , t o m a n d o e s t a forma s e d u c t o r a para ruina d e la p e -
n i t e n c i a . " A l d i a s i g u i e n t e , e l hijo d e V i b h a n d a k a v u e l v e á
q u e d a r s o l o , y v a e n b u s c a d e las ermitañas. E s t a s c o r r e n á
su e n c u e n t r o y l e c o n d u c e n á su ermita, á la isla d e las
c o r t e s a n a s ; a p e n a s l l e g a d o allí, e l r e y d e l c i e l o envia u n a
b e n é f i c a lluvia al r e i n o d e L a u m a p a d a ; y m i e n t r a s el p a d r e
. d e s o l a d o b u s c a al j o v e n , s a b e c o n p l a c e r q u e h a sido lleva-
d o al t á l a m o d e u n a princesa. E l j o v e n r e c i b e del r e y una
a f e c t u o s a acogida; h a s t a h á c e l e é s t e l o s h o n o r e s d e l a m e -
sa, s e g u i d o d e t o d o s u g i n e c e o , s i r v i é n d o l e é l m i s m o p a r a
alejar t o d o r e s e n t i m i e n t o . E n t o n c e s l e dio p o r e s p o s a á s u
hija S a n t a , "la j o v e n d e ojos cual el l o t o , aquela c u y a al-
m a c o r r e s p o n d e á este n o m b r e , " q u e quiere d e c i r e n s á n s -
c r i t o tranquila y plácida.
Continúa el servidor d e l r e y D a s a r a t h a r e c o r d a n d o q u e
u n r e y d e alto r e n o m b r e , d e la raza d e Y k s h w á k u , t e n i a
DE LA MASONERÍA RAM
una hija de extraordinaria belleza l l a m a d a S a n t a , d e la
cual cedió la p a t e r n i d a d á su gran a m i g o el r e y d e l o s a n -
g a s , el cual carecía d e s u c e s i ó n , para q u e l o s hijos d e l a
j o v e n f u e s e n r e p u t a d o s n i e t o s suyos, y evitase así la d c c a
d e n c i a espiritual, el signo d e i m p e r f e c c i ó n s e g ú n las c r o e n
cías d o m i n a n t e s : el p a d r e d e e s t a j o v e n es el m i s m o re,y
Dasaratha, y Santa la que ha dado su mano albrahmalcha-
ri Rishyasringa. A su v e z el r e y D a s a r a t h a , desprovisto d e
s u c e s i ó n , h a d e p e d i r á Rishyasringa c e l e b r e u n p i a d o s o
sacrificio p a r a o b t e n e r sucesión, c o s a q u e g u s t o s o p r o m o t e
el hijo d e l a n a c o r e t a . E s t o es t o d o l o q u e h a p r o f e t i z a d o
el feliz Sanatkumara, t e r m i n a S u m a n t r a .
Con la a p r o b a c i ó n de Vasishtha, y e n t r e fiestas y alegría,
el r e y s e dirige al pais de Rishyasringa, á la d i c h o s a ciudad
de L a u m a p a d a , al cual p i d e q u e sus hijos l e a c o m p a ñ e n á
su ciudad para c e l e b r a r e l a n h e l a d o sacrificio. E l r e y d o
los aDgas dice e n t o n c e s á R i s h y a s r i n g a q u e su e s p o s a es
hija de aquel r e y su a m i g o , q u e d e s e a l e a c o m p a ñ e á su
c o r t e , para p e d i r sucesión. A m b o s p a r t e n p a r a casa d e s u
v e r d a d e r o p a d r e a c o m p a ñ a n d o á é s t e á la o p u l e n t a A y o d -
h y a , e m b e l l e c i d a p a r a recibirles.
L l e g a d a la p r i m a v e r a s e p r e p a r a l a c e r e m o n i a . " R e ú n e -
me, dice el monarca, á su ministro Sumantra, todos mis
c l é r i g o s s i n e x c e p c i ó n , l o s h o m b r e s instruidos e n la c i e n -
cia t e o l ó g i c a , l o s jefes d e familia v e r s a d o s e n las c o s a s v é -
dicas, l o s q u e s a b e n l o s Sutras y sus c o m e n t a r i o s , a q u e l l o s
q u e h a n alcanzado la orilla ulterior e n la s a n t a l e c t u r a d o
l o s Vedas y d e l Vedanga." R e u n i é r o n s e t o d o s y el r e y les
h a b l ó así: "Aunque m u y d e s e a d o s , n o m e h a n n a c i d o h i j o s ,
m i i m a g e n s o b r e la tierra. P o r e s o m e h a surgido la i d e a
d e c e l e b r a r un a s w a - m e d h a , s e c u n d a d o p o r el favor d e
R i s h y a s r i n g a y l a e n e r g í a d e vuestras s a n t i d a d e s , e n e s t a
i n m o l a c i ó n d e u n caballo... " P o n e d , dice el r e y , d e s p u é s d e
dar al s u p r e m o . s a c e r d o t e y á Rishyasringa l a s g r a c i a s p o r
sus d e s e o s , p o n e d e n l i b e r t a d al caballo en l a orilla d o allá
d e l S a r a y ú , asistido p o r m i d i r e c t o r espiritual; q u e l o s
preliminares y l a s c e r e m o n i a s propiciatorias se cumplan
c o n f o r m e á las r e g l a s d e l o s Vedas. U n r e y de la tier-
ra no p u e d e c o n d u c i r á b u e n fin e s t a s a n t a obra, si n o es
fuerte, si n o t i e n e fe, si n o p o s e e m u c h a s riquezas. E n e f e c -
t o , l o s d e m o n i o s , errantes e n t o r n o d e l o s sacrificios, ace-
c h a n e l m e n o r d e f e c t o p a r a destruir su eficacia; y c u a n d o
tal o b l a c i ó n halla o b s t á c u l o ¡quien la ofrece, m u e r e ! H á g a -
se, p u e s , t o d o d e m a n e r a q u e m i sacrificio l l e g u e s i n o b s -
t á c u l o á su fin." L o s d o s v e c e s n a c i d o s , (los brahmanes,) el
s u m o pontífice, l o s m i n i s t r o s , t o d o s sus s e r v i d o r e s p r e p a r a n
la g r a n c e r e m o n i a aria, ó i n v i t a n á l o s sabios v e c i n o s , á l o s
r e y e s y p r í n c i p e s d e l M e d i o d í a , d e l Oriente, d e l S e p t e n t r i ó n
y d e P o n i e n t e , c o n sus familias y m a g n a t e s , l o s cuales c o n
la i n v i t a c i ó n real h a b í a n r e c i b i d o u n p r e s e n t e , s e g ú n e r a
c o s t u m b r e . Y s a b i e n d o el r e y que t o d o e s t a b a d i s p u e s t o ,
dijo: " E s t e dia es feliz; las c o n s t e l a c i o n e s son favorables,"
y m a n d ó al i n s t a n t e q u e el sacrificio c o m e n z a s e .
E l caballo volvía e n t o n c e s d e s u l a r g o c a m i n o . L o s sa-
crificadores m a n d a d o s p o r R i s h y s n r i n g a m i d i e r o n y dispu-
s i e r o n e l sitio a d e c u a d o para el a s w a - m e d h a , al b o r d e s e p -
t e n t r i o n a l d e l Sarayú. D e s p u e s l o s c l é r i g o s , e x p e r i m e n t a d o s
e n l a c i e n c i a d e las E s c r i t u r a s , c o m e n z a r o n l a p r i m e r a d e
las c e r e m o n i a s , la d e e n c e n d e r el f u e g o s e g ú n l o s ritos e n -
s e ñ a d o s e n l o s Vedas, s e g ú n las r e g l a s dadas p o r el sutra
d e l X a l p a . Observáronse las r e g l a s de las e x p i a c i o n e s , y s e
h i c i e r o n t o d a s las l i b a c i o n e s r e q u e r i d a s , s i n error n i falta.
L o s b r a h m a s , que h a b i t a b a n diversas r e g i o n e s , h a b i a n acu-
d i d o á e s t e p i a d o s o sacrificio p o r c e n t e n a r e s d e m i l e s y p o r
d e c e n a s d e m i l l o n e s . Allí n o vino u n b r a h m á n q u e n o fuese
s a b i o , y s e g u i d o d e c i e n discípulos; n i vino sacrificador q u e
n o t u v i e s e su f u e g o s a g r a d o c o n s t a n t e m e n t e e n c e n d i d o ,
q u e n o fuese r e l i g i o s o o b s e r v a d o r d e s u v o t o ó q u e h u b i e s e
caído d e su casta. E n t a n g r a n sacrificio, estos millares d e
b r a h m a n e s c o m i e r o n manjares sabrosos y variados e n m u -
chos vasos de plata, y hasta enteramente de oro. Mezcla-
d o s allí, se v e í a c o m e r al débil q u e n o t i e n e p r o t e c t o r , j u n -
to c o n aquel á q u i e n a l g u i e n s o s t i e n e ; c o m e r al a s c e t a y á
su discípulo, al s r a m a n a . Allí n o s e v e í a salir s i n satisfacer-
se á l a s m u j e r e s s i n e s p o s o s , á l o s niños viejos é i n d i g e n t e s .
P o r todas p a r t e s s e e s c u c h a b a n estas palabras: "¡Serviros!
¡Comed todos!" á l o s q u e venían á unirse al c a n t o d e l o s
h i m n o s , y e l susurro d e las b o c a s q u e m u r m u r a b a n e l
Veda... L o s r e y e s , v e n i d o s á l a fiesta, v e s t i d o s c o n magnifi-
c e n c i a y h u m i l d e m e n t e e n c o r v a d o s , servían e l l o s m i s m o s á
los b r a h m a n e s e n las f u n c i o n e s d e l sacrificio c o m o res-
p e t u o s o s criados..." D e s p u é s ' s e p r o n u n c i a r o n o r a c i o n e s
con noble emulación entre los oradores; himnos místicos
"en l o s q u e t r a s c e n d í a u n a c i e n c i a i n m o r t a l , " s e dirigían á
Sakra y á t o d o s l o s dioses superiores, L u e g o , c o n todos l o s
 RAM DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
h o n o r e s d e b i d o s , se p r o n u n c i a b a n plegarias; y los s a c e r d o -
t e s oficiantes vertían en el f u e g o l a s libaciones d e m a n t e c a
clarificada "que la liturgia santa asignaba á l o s h a b i t a n t e s
del Cielo." A l z á b a n s e d e s p u é s seis c o l u m n a s d e plantas
c o n s a g r a d a s p o r la l i t u r g i a y otras d o s p o r l o s b r a h m a s ,
así c o m o otra d e oro n o prescrita, y . s o l o d e s t i n a d a á au-
m e n t a r el e s p l e n d o r d e l a c e r e m o n i a p o r s u g r o s o r y e l e -
v a c i ó n . "Estas c o l u m n a s sólidas y b i e n trabajadas, eran d e
o c h o caras, dispuestas según l o s ritos, y d e forma t o d a s
g r a c i o s a m e n t e adelgazadas, y recubiertas d e p r e c i o s í s i m a s
t e l a s encerrando el santuario, r e s p l a n d e c i e n t e " c o m o u n
l u g a r plantado d e kalpas, l o s maravillosos árboles del cielo."
D e s p u é s de c o n s u l t a d a s las n u b e s , se enlosó c o n ladrillos
de o r o el g a r u d a e l e g i d o para la i n m o l a c i ó n d e l c a b a l l o , y
se rociaron de a g u a sagrada l o s animales p r e s e n t a d o s e n
ofrenda, "y aquellos q u e n a d a n e n las aguas y l o s que ca-
m i n a n s o b r e l a tierra, y l o s q u e a g i t a n el aire c o n sus alas,
y l o s h u é s p e d e s d e l a atmósfera, y l o s h u é s p e d e s d e las sel-
vas, y t o d o s l o s p r i m e r o s entre las varias clases d e seres, y
t o d a s las e s p e c i e s d e reptiles q u e se arrastran en el fondo
d e las cataratas, y hasta todas las e s p e c i e s d e p l a n t a s m e -
d i c i n a l e s . — T r e s c i e n t a s cabezas d e g a n a d o c o n s a g r a b a n
c a d a dia aquí los b r a h m a n e s . — P e r o la perla de l o s c o r c e -
les n o fué d e d i c a d a e n h o n o r d e t o d o s l o s dioses m a s q u e
e n las c e r e m o n i a s d e l a avabhritha. — E n t o n c e s K a a u s a l y a
describió u n p r a d a k s h i n a al r e d e d o r del caballo c o n s a g r a -
d o , l e v e n e r ó c o n la p i e d a d debida, y l e p r o d i g ó o r n a m e n -
t o s , p e r f u m e s y guirnaldas d e flores. L u e g o , a c o m p a ñ a d o
del a d h w a r y o n , la casta e s p o s a t o c ó á l a víctima, y p a s ó
t o d a u n a n o c h e c o n ella, p a r a o b t e n e r e s e hijo o b j e t o d e
sus d e s e o s . — M i e n t r a s la reina oraba al lado d e l caballo,
R i s h y a s r i n g a y sus c o m p a ñ e r o s l o s b r a h m a s , e c h a r o n s o -
b r e ella santas b e n d i c i o n e s . — H a b i e n d o a h o g a d o e n s e g u i -
d a la v i c t i m a el rituidya, y s a c á d o l e el t u é t a n o d e l o s h u e -
sos, s e g ú n las reglas santas, l e e x t e n d i ó p o r el f u e g o , invi-
t a n d o á c a d a u n o d e l o s I n m o r t a l e s al sacrificio, c o n l a
fórmula a c o s t u m b r a d a e n las plegarias. E n t o n c e s el r e y ,
e m p e ñ a d o en su i n m e n s o d e s e o d e l o g r a r prole, v i n o e n
u n i ó n d e s u fiel e s p o s a á respirar e l h u m o d e e s t a m é d u l a ,
q u e se c o n s u m í a e n el altar. L u e g o l o s sacrificadores e n -
c a r g a d o s d e h a c e r p e d a z o s l o s m i e m b r o s d e l caballo, ofre-
c i e r o n s o b r e el f u e g o la p a r t e asignada e n el ritual á c a d a
u n o d e l o s m o r a d o r e s d e l Cielo."
D i s t r i b u y ó l u e g o D e s a r a t h a el Oriente al hotri; el M e -
d i o d í a al b r a h m a q u e presidía la c e r e m o n i a ; el O c c i d e n t e
fué d a d o al a d h w a r y n , y e l S e p t e n t r i ó n fué la p a r t e d e l
udgatri. " D e s p u é s d e h a b e r distribuido t o d o el g l o b o e n t r e
l o s cuatro jefes d e servicio, el r e y dio otros r e g a l o s á l o s
s a c e r d o t e s asistentes: u n c i e n t o d e lakshas d e o r o b r u t o ,
d i e z k o t i s d e o r o l a b r a d o y c u a t r o v e c e s m a s plata.... a ú n
cubrió d e n u e v a s l a r g u e z a s á sus r i t w i d y e s D y a v a l i , Vasis-
tha, Yamadera y Rishyasrínga, hasta cuanto podían apete-
c e r . A g r a d e c i d o s , q u i e r e n q u e el r e y pida, y D e s a r a t h a
apetece lo mismo que l e c o n c e d e n estos sagrados varones"
c u y a b o c a es c o m o el ó r g a n o d e l o s Vedas, q u e o b t e n d r á
e n b r e v e e s o s cuatro hijos g e n e r o s o s y d e g r a n esfuerzo,
c o n t a n t a ansia a p e t e c i d o s .
D e s p u é s R i s h y a s r í n g a quiso repetir el sacrificio e n o b s e -
q u i o al r e y , p i d i e n d o q u e l o s dioses l e o t o r g a s e n aquella
c u á d r u p l e p a t e r n i d a d . L o s dioses, b e n e v o l e n t e s , a c c e d e n á
su r u e g o , y c a p i t a n e a d o e l c e l e s t e e s c u a d r ó n p o r e l m i s m o
Indra, "llegan a n t e e l a r q u i t e c t o d e l o s m u n d o s , " y l e d i c e n
que u n rakshasa, l l a m a d o R a v a n a , d e s t r u y e cuantas m e r c e -
d e s e m a n a d a s d e B r a h m a , ellos e o n c e d e n f q u e l e s o p r i m e ,
asi c o m o á l o s a n a c o r e t a s c u y a felicidad e s l a m a c e r a c i o n .
D o n d e R a v a n a está, e l s o l n o calienta, el v i e n t o t e m e s o -
plar, el f u e g o n o s e a t r e v e á alzar s u llama. B r a h m a r a p l i -
ca; "que p o r m a n o d e u n h o m b r e es c o m o quiere i n m o l a r
al m a l v a d o . " E n t o n c e s a p a r e c e V i s h n ú "revestido d e u n
e s p l e n d o r infinito," y o y e que B r a h m a l e dice: "¡Matador
d e Madhu! ¡á tí e l c o n s o l a d o r , t e s u p l i c a m o s q u e s e a s n u e s -
t r o asilo! U n r e y d e i n q u e b r a n t a b l e p i e d a d , D e s a r a t h a , s e
halla e n t r e g a d o á l a m a s dura p e n i t e n c i a p o r c o n s e g u i r
hijos. Consiente e n n a c e r c o m o hijo suyo: d i v í d e t e e n cua-
t r o porciones, ¡oh, t ú , q u e huellas á t u s e n e m i g o s c o n t u s
plantas! dígnate encarnar e n el s e n o d e sus tres e s p o s a s ,
b e l l a s c o m o la diosa d e la h e r m o s u r a . R a v a n a , l a d e s o l a -
c i ó n d e l o s m u n d o s , e s q u i e n n o s inspira t a l e s p a n t o , y
n i n g ú n morador celeste puede matarle. Envuélvete en u n
c u e r p o h u m a n o y hazle fenecer. P o r q u e siendo i n v u l n e r a b l e
á t o d o s l o s seres e x c e p t o . a l h o m b r e , e m b r i a g a d o d e su
fuerza, e s t e vil rakshasa a t o r m e n t a á l o s dioses, l o s rishis,
l o s gandharvas... E n su delirio, se divierte e n a t o r m e n t a r
sin d e s c a n s o l o s siete, m u n d o s . " V i s h n ú , e n t o n c e s elije p o r
Jt'adre al r e y P a s a r a t h a .
DE LA MASONERÍA 924
E s t e asistía e n t o n c e s al s e g u n d o sacrificio q u e c e l e b r a b a
R i s h y a s r í n g a . D e r e p e n t e , emerje d e la l l a m a s a g r a d a u n a
g r a n figura, d e a d m i r a b l e e x p l e n d o r . "Morena e s s u t e z ;
n e g r a s las p i e l e s q u e l e r e c u b r e n ; v e r d e l a barba; sus c a -
b e l l o s , a t a d o s h a c i a l a coronilla, c o m o a c o s t u m b r a n l o s
a s c e t a s . S e h a b í a d i c h o q u e su v o z era el r e d o b l e d e l t a m -
b o r , ó el e s t r u e n d o d e u n a n u b e t e m p e s t u o s a . A l t o c o m o l a
cima d e u n a m o n t a ñ a , t e n i a ojos y p e c h o d e l e ó n . " S u s
brazos o p r i m í a n e s t r e c h a m e n t e u n vaso d e o r o , l l e n o d e
u n l i c o r celestial. E l e s p e c t r o d i c e á Rishyasrínga:—-Brahma
s a b e q u e s o y e m a n a c i ó n d e l Criador, p a r a venir á e s t o s
parajes. T o m a e s t e v a s o , e n q u e h e dispuesto u n a p o c i ó n
divina, dásele al r e y , y q u e h a g a saborear á sus fieles e s p o -
sas e s t e filtro g e n e r a d o r . —
D a s a r a t h a entra e n s u g i n e c e o y dice á Kaausalya:
"¡Reina! t o m a e s t a b e b i d a generatriz, c u y a eficacia h a d e
h a c e r s u b i e n dentro d e tí." E l r e y , q u e h a b í a dividido e l
b r e b a j e e n cuatro p o r c i o n e s dio d o s á Kaausalya, otra á
K e k e s i , y la última á Sumitra. "En e l o r d e n e n q u e e s t a s
m u j e r e s h a b í a n b e b i d o e s t a a m b r o s í a s i n igual, d a d a p o r
el m i s m o r e y e n e l c o l m o d e la alegría, l a s p r i n c e s a s c o n -
c i b i e r o n frutos h e r m o s o s , r e s p l a n d e c i e n t e s al i g u a l d e l s o l
y d e l f u e g o sagrado". Cuando el r e y vio d e s p u é s el e s t a d o
d e sus e s p o s a s , " c o n t e m p l ó p o r fin el cielo c o n l o s ojos d e
u n espíritu e n éxtasis, q u e h a l l e g a d o á l a unificación m í s -
tica en Dios."
Terminado t a n admirablemente, el asua-meáha y des-
p u é s d e recibir l o s d i o s e s l a s p a r t e s q u e a p e t e c í a n , d e l a s
víctimas, "partieron c a d a u n o e n e l o r d e n fijado p o r s u
d i g n i d a d , " y l o s r e y e s a s i s t e n t e s d i e r o n l a v u e l t a para sus
r e i n o s , d e s p u é s d e oir á D a s a r a t h a al e n c a r g a r l e s la d e f e n -
sa d e s u s E s t a d o s , "que u n r e y c a í d o d e l t r o n o , e s m i r a d o
j u s t a m e n t e c o m o u n cadáver."
T o r n ó el r e y á s u capital c o n el r e s t o d e l a c o m i t i v a , y
b a s t a n t e t i e m p o d e s p u é s R i s h y a s r í n g a s e volvió hacia s u
e r m i t a e n u n i ó n d e s u m u j e r S a n t a , á l a cual d e s p e d í a n l a s
e s p o s a s d e D a s a r a t h a diciendo:... " E n t o d a s l a s s i t u a c i o n e s
de l a vida, ¡oh m u j e r amada! d e b e s honrar á t u e s p o s o y
a g r a d a r l e e n l a v i d a íntima, c o n u n l e n g u a j e l l e n o d e amor;
p o r q u e u n e s p o s o e s u n D i o s p a r a l a s mujeres..." Y f u e r o n
hacia l a ciudad d e s u r e y y s u e g r o L a u m a p a d a .
E l p a d r e d e R i s h y a s r í n g a satisfecho d e l r a p t o d e s u hijo
por los mensajes del r e y Laumapada, deseoso de ver á su
hijo, m a r c h ó á l a c o r t e , l a cual salió á su e n c u e n t r o , a g r a -
d e c i d a á sus b e n d i c i o n e s . L e p r e s e n t a n á V i h h a n d a k a s u
n u e r a S a n t a , m a g n í f i c a m e n t e ataviada, l a b e s a y o p r i m e s o -
b r e s u c o r a z ó n , y purifica l u e g o á R i s h y a s r í n g a d e l a m a n -
cha, " c o n s e c u e n c i a l e g a l d e su m a t r i m o n i o c o n u n a m u j e r
de c a s t a inferior á l a suya," v o l v i é n d o s e ala s o l e d a d s e g u i -
do del joven.
D u r a n t e l a e s t a n c i a d e R i s h y a s r í n g a e n l a e r m i t a , "se
h i z o v i s i b l e s o b r e l a tierra l o q u e t a n t o s d e s v e l o s c o s t a r a
al r e y D a s a r a t h a . . . d i c h o s o d e h a b e r c o n s e g u i d o el fruto
i n m a c u l a d o d e s u o b r a santa." D e s u s t r e s m u j e r e s l e n a -
c i e r o n c u a t r o hijos, "de u n a b e l l e z a celestial y d e e s p l e n -
dor infinito: Rama, L a k s h a m a n a , S a t r u g h n a y Baratha."
Kaausalya parió á llama, e l m a y o r e n e d a d , e l p r i m e r o p o r
sus v i r t u d e s , b e l l e z a , fuerza i n c o m p a r a b l e y valor i g u a l á
Vishnú.-—A l o s destellos d e este hijo, Kaausalya brillaba
t a n t o c o m o el r e y d e l c i e l o , c o n l a s m a n o s armadas p o r e l
r a y o , h a c e brillar á s u m a d r e A d i t i . — R a m a , e l d e l o s o j o s
de l o t o , h a b í a sido p r o d u c i d o c o n u n a m i t a d d e l a e n e r g í a
d e l g r a n V i s h n ú , p a r a salud d e l o s h o m b r e y m u e r t e d e
R a v a n a . " S u m i t r a dio á l u z á L a k s h m a n a y S a t r u g h n a ,
Kékeyi á Bharata. "Estos príncipes, dotados todos de un
alma ardiente, hábiles e n el manejo de los mayores arcos,
e n t r e g a d o s al ejercicio d e t o d a s las v i r t u d e s l l e n a b a n así
l o s v o t o s d e l r e y s u p a d r e , q u e g u s t a b a e n m e d i o d e ellos
d e u n a alegría s u p r e m a , c o m o B r a h m a r o d e a d o p o r l o s
dioses."
Rama s e c r i a b a d e s c o l l a n d o e n t r e sus h e r m a n o s , y l i g a -
do principalmente con L a k s h m a n a en el m a s entrañable
amor. Juntos c o m í a n , j u n t o s i b a n d e caza; n o t e n í a n p l a c e r
u n o sin otro. " S i e n d o l a alegría d e s u padre, Rama atraía
las m i r a d a s e n t r e s u s h e r m a n o s c o m o u n a b a n d e r a , a m a d o
d e t o d o s l o s v a s a l l o s p o r sus cualidades naturales." P o r
eso s e llamó Rama, e s decir, el h o m b r e q u e g u s t a , amable,
q u e s e h a c e querer. Cuando l l e g ó s u d e b i d o t i e m p o , s e l e s
confirió á t o d o s el c o r d ó n s a g r a d o , i n i c i á n d o l e s e n l a carta
militar, c o n f o r m e á l o prescrito p o r l o s Vedas.
B r a h m a c o n v o c a c i e r t o dia u n concilio c e l e s t e , y d i c e á
s u corte d e dioses q u é es p r e c i s o p r e p a r a r al d i o s V i s h n ú
c o m p a ñ e r o s p a r a sus c o m b a t e s , e n g e n d r a n d o , " h é r o e s d i s -
t i n g u i d o s p o r su i n t e l i g e n c i a , q u e s e p a n dirigir l a m a r c h a
de Jas cosas, c o n o c e d o r e s d e l a s astucias de l a guerra, há»
 925 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
hiles e n el m a n e j o de todas las armas, versados en la m a -
gia, t r a n s m u t a b l e s en sus formas, d o t a d o s de cuerpo divino,
i n d e s t r u c t i b l e s , v e l o c e s cual el v i e n t o , s e m e j a n t e s e n fuerza
á V i s h n ú , a n á l o g o s á l o s I n m o r t a l e s q u e se a l i m e n t a n d e
a m b r o s í a . — E n g e n d r a d c o n las principales Apsaras, c o n las
e s p o s a s de los Gandbarvas, c o n las bijas de los l a k s h a s , de
l o s N a g a s , y de l o s V i d y a d k a r a s , c o n las mujeres de l o s
E n m a r a s y las h e m b r a s d e v e r d a d e r o s m o n o s ; e n g e n d r a d
v o s o t r o s m i s m o s hijos que s e a n t a m b i é n m o n o s , y de fuer-
za i g u a l á Vishnú.—"¡Sí! replicaron l o s d i o s e s , y se p u s i e r o n
á p: ocrear hijos d e un vigor i g u a l al de ellos m i s m o s . " Sa-
l i e r o n así m o n o s h e r o i c o s , c a p a c e s de transformarse á v o -
luntad, i m p e t u o s o s cual r a c h a huracanada, de voz e s t r u e n -
dosa, d e fuerza i n m e d i b l e , c o n el c u e r p o v i g o r o s o c o m o
el d e l l e ó n , alto c o m o el e l e f a n t e y h a s t a c o m o las m o n t a -
ñ a s . L o s osos, l o s o r a n g u t a n e s y l o s s e m n o p i t e c o s n a c i e r o n
c a d a cual p o r su l a d o , p o s e y e n d o p r o d i g i o s a fuerza m u s -
cular, c o m b a t i e n d o c o n graneles árboles á g u i s a d e m a z a s ,
aportillando las crestas d e las m o n t a ñ a s , y u s a n d o d e las
u ñ a s y d e l o s d i e n t e s c o m o armas n o m e n o s terribles. H a -
b r í a n p o d i d o sacudir u n a m o n t a ñ a , turbar el r e p o s o e n los
m a s e s c o n d i d o s valles m a r i n o s , quebrar la tierra entre sus
brazos, volar p o r los aires, hollar el s u e l o c e l e s t e , d e s p l o -
m a r las n u b e s , d e t e n e r elefantes furiosos en v e l o z carrera.
S e distribuyeron p o r l o s b o s q u e s y las m o n t a ñ a s . L o s m o -
nos eligieron por generales á Nala, Nila y Hanumat, y so-
b r e ellos p u s i e r o n á d o s h e r m a n o s uterinos, Sugriva, hijo
del sol, y B a l i hijo del r e y d e l o s I n m o r t a l e s , d e Indra.
P o r aquel t i e m p o , u n v a r ó n de g r a n s a n t i d a d l l a m a d o
Visvamitra vino á A y o d h y a , n e c e s i t a d o de c o m u n i c a r á su
s o b e r a n o q u e l o s rakshasas, ebrios d e su fuerza, valor y re-
cursos m á g i c o s , i n t e r r u m p í a n sin cesar sus o r a c i o n e s y p e -
n i t e n c i a , sin p e r m i t i r l e t e r m i n a r sus sacrificios, y q u e i m -
p e t r a b a el auxilio y favor real. D e s a r a t h a salió c o n su sé-
quito á r e c i b i r l e "como I n d r a salió a n t e el Criador, c u a n d o
B r a h m a vino al p a l a c i o d e l r e y de l o s cielos," o f r e c i é n d o l e ,
s e g ú n c o s t u m b r e , el a g u a para lavarse l o s p i e s , la c e s t a del
a r g h y a y la tierra y e s c u c h a n d o c o n e m o c i ó n sus cuitas.
" D í g n a t e dejar q u e m e defienda tu hijo Eama, fuerte c o m o
l a vei d a d , ese héroe á q u i e n le fué o t o r g a d o u n v i g o r sin
m e d i d a y cuyo b r a z o es c a p a z de r e c h a z a r á m i s d o s e n e -
m i g o s , " d i c e el e r m i t a ñ o , «y a ñ a d e : "La de cima n o c h e m e
v e r á c e l e b r a r este g r a n sacrificio e n el cual l o s rakshasas
c a e r á n i n m o l a d o s p o r u n a h a z a ñ a m a r a v i l l o s a de t u hijo."
E s t a s palabras c a u s a r o n i n m e n s o dolor al rey, q u e en m u -
c h o t i e m p o n o a c e r t ó á decir palabra, p e r o q u e l u e g o , t r a n -
s i d o de p e n a , h i z o n o t a r al v e n e r a b l e Visvamitra q u e su
hijo que solo t e n i a q u i n c e años era b i s o ñ o e n l a s armas,
p e r o q u e él t e n i a u n ejército i n v e n c i b l e que combatiría c o n
l o s g e n i o s c a r n í v o r o s . "Yo t e n g o , dice, p o r g u e r r e r o s h é -
r o e s s e m e j a n t e s á Y a m a , el d i o s s o m b r í o d e la m u e r t e ¡que
ellos v e n g a n c o n m i g o á r e c h a z a r d e t u altar e s o s r a k s h a -
sas!... P e r o n o quiero enviar lejos d e m í e s e hijo que p r e -
fiero á la e x i s t e n c i a . " L u e g o i n t e r r o g a el r e y á V i s v a m i t r a
c ó m o p o d r í a n él, su ejército ó R a m a c a s t i g a r d i g n a m e n t e
á e s o s d e m o n i o s , y l e p r e g u n t a q u i é n e s son, si es u n o el
cruel y m e m b r u d o hijo de Visravaz y h e r m a n o de K u v e r a ,
el dios d e las riquezas, R a v a n a el m o n s t r u o c o n t r a q u i e n
n a d i e p u e d e n a d a . Visvamitra, r e b o s a n d o d e s a n t a i n d i g n a -
ción, r e c o n v i e n e d u r a m e n t e al rey, le r e c u e r d a la violación
d e sus p r o m e s a s y le quiere dejar a b a n d o n a d o á su v e r g ü e n -
z a g o z a n d o d e l p l a c e r d e la p o s e s i ó n de sus hijos. A n t e la
c ó l e r a d e l s a n t o e r m i t a ñ o , "la tierra m i s m a t e m b l ó e s p a n -
t a d a y el m i e d o invadió á t o d o s l o s dioses." E n t o n c e s V a -
sishtha, r e c u e r d a al m o n a r c a sus ofertas y el p e c a d o e n q u e
incurre n o h a c i e n d o c u a n t o h a b i a jurado. "¡Yo haré!" y le
p i d e q u e d e j e m a r c h a r c o n Visvamitra á R a m a , p u e s el hijo
d e K u s i k a , q u e es el m a s s a b i o de c u a n t o s s e i n s t r u y e r o n e n
l o s Vedas, y u n t e s o r o d e ciencia s a g r a d a y profana, c o n o -
ce m e j o r q u e l o s dioses t o d a s las armas divinas. E s t e g r a n
solitario las dará t o d a s á R a m a p a r a q u e triunfe d e l o s
rakshasas. D a s a r a t h a l l a m a á R a m a , le b e s a y l e e n t r e g a al
e r m i t a ñ o c o n su i n s e p a r a b l e h e r m a n o L a k s h m a n a . "En el
m o m e n t o de p a r t i r el r e t o ñ o q u e r i d o de R a g h ú , u n a lluvia
d e flores c a y ó d e l o s cielos, y se o y ó m u r m u r a r d e s d e l o
alto c á n t i c o s s u a v e s , el s o n i d o de los c a r a c o l e s y el r e d o -
ble d e los t i m b a l e s c e l e s t e s . "El a n a c o r e t a m a r c h a b a s e g u i -
d o de a m b o s h é r o e s , p r o v i s t o s de u n a r c o , u n a a l j a b a y u n a
espada; al l l e g a r al rio S a r a y ú , Visvamitra m a n d a á R a m a
b a ñ a r s e y le infunde las d o s c i e n c i a s maravillosas: la poten-
cia y la sobrepotencia, que l e h a c e n i n a c c e s i b l e al c a n s a n -
cio, á l a vejez y á la a l t e r a c i ó n de sus m i e m b r o s , y y a no
h a b r á n a d i e i g u a l á él e n fortuna, d e s t r e z a , saber, valor,
p e r s p i c a c i a y r e n o m b r e ; jamás l e a l c a n z a r á n la s e d ni el
haihbreí " P o r q u e estas d o s c i e n c i a s , d i c e el a n c i a n o , q u e
DE LA MASONERÍA RAM
t r a e n c o n s i g o el saber y la vida, son hijas del p a d r e supre-
m o d e las criaturas;y tú, ¡oh Kakutsthida! eres u n vaso d i g -
no de que y o vierta en él estos c o n o c i m i e n t o s maravillosos."
E l viaje h a s t a la e r m i t a s i g u e l l e n o de a c c i d e n t e s é p i c o s .
Visitan el rio s a g r a d o "cuyas aguas resbalan e n tres c a u c e s "
el G a n g e s , v e c i n o del Sarayú; y en sus m á r g e n e s a p e r c i b e n
la vivienda d e los ermitaños del A n a n g a , el lugar en q u e
K a m a , el A m o r , en c a s t i g o d e su t e m e r i d a d , q u e r i e n d o inva-
dir á Siva, p e r d i ó sus m i e m b r o s , por l o c u a l s e llamó A n a n -
ga, que significa Sin-cuerpo, aquel paraje. Al llegar á la
confluencia del S a r a y ú y el G a n g e s p r e g u n t a R a m a á Vis-
vamitra "¿qué ruido t a n g r a n d e es el q u e se o y e ? " el e r m i -
t a ñ o replica:—"Rama, sobre la c i m a del m o n t e K e l a s a h a y
u n l a g o q u e creó la i n t e l i g e n c i a d e B r a h m a , p o r l o cual e s t e
l a g o s e llamó Manasa, la Inteligencia; de ahí sale el Sara-
y ú , q u e al e n c e n t r a » s e c o n él G a n g e s causa t a l ruido:
adora d e v o t o al santo confluente." D e s p u é s hallan e n su
c a m i n o u n a selva espantosa, i m p e n e t r a b l e , llena de anima-
les y m o n s t r u o s feroces; es la s e l v a e n que Indra el d i o s
d e l o s mil ojos, q u e personifica el c i e l o , m a t ó e n u n arreba-
to á su a m i g o N a m u t c h i y d o n d e la Y a k c h i Tadaka, capaz
de revestir t o d a s las formas, d o t a d a c o n la fuerza de m i l
elefantes, e s p o s a de Sunda, r e y d e los Asuras c a m p a p o r
sus r e s p e t o s d e s p u é s d e asolar la q u e era a n t e u n a e s p l é n -
dida r e g i ó n ; ella es la m a d r e d e M a r i t c h a " d e m o n i o i g u a l
e n valor al m o n a r c a celestial." R a m a quiere saber c ó m o
esa m u j e r p u d o recibir tales bríos y e s c u c h a q u e el g r a n
Y a k s h a S u k e t u , q u e n o t e n i a hijos, l o g r ó á fuerza do p e n i -
t e n c i a s favor d e arriba, d á n d o l e á T a d a k a , la perla de las
doncellas; m a s n o o b t e n i e n d o el hijo q u e a p e t e c í a s i n o s o -
l a m e n t e u n a hija, el S u p r e m o la c o n c e d i ó , para consolar al
p a d r e , s e m e j a n t e fuerza. E s t a h i j a . f u é d a d a p o r e s p o s a á
S u n d a , hijo d e l m a l g e n i o D h u n d h u ; de c u y o e n l a c e n a c i ó
M a r i t c h a , caido p o r una m a l d i c i ó n en la inferioridad d e
rakshasa. E n e f e c t o , e n v i u d ó T a d a k a , y auxiliada p o r s u h i -
j o , a p e t e c e r í a sin d u d a á A g a s t y a , h o m b r e d e santas virtu-
des, p o r lo cual e s t e la propinó u n a m a l d i c i ó n t a n eficaz
que q u e d ó privada de t o d a s sus gracias y bajo formas r e p u g -
n a n t e s vino á ser u n m o n s t r u o d e e n c o n o , v e n g a n z a y an-
tropofagia.
Y Visvamitra invita á R a m a á librar al m u n d o de s e m e -
j a n t e f u r i a , y el j o v e n t i e n d e su arco y lanza su dardo, atro-
n a n d o el espacio, y e s p a n t a las fieras del b o s q u e y h a c e sa-
lir á T a d a k a d e su escondrijo, y m u e s t r a á su h e r m a n o
á Sakshmana, alcanzada p o r otra flecha e n el c o r a z ó n , y r e -
v o l v i é n d o s e en las c o n v u l s i o n e s de la a g o n í a y t i n t a en el
rio d e su s a n g r e . L o s d i o s e s alaban y b e n d i c e n al j o v e n ; el
a n c i a n o b e s a al h é r o e .
A l siguiente dia, Visvamitra e n t r e g a á R a m a las armas
misteriosas: el dardo que se l l a m a Castigo, la Isa l l a m a d a
t a m b i é n Cabeza-de-Brahma, e l d a r d o inflamado d e S i v a ó
Saltara, las d o s m a z a s L o h i t a m n k h i y K a a u m o d a k i , los d o s
r a y o s la Humedad y la Sequía y u n a infinidad m a s , "una
i n c o m p a r a b l e c o l e c c i ó n d e armas." Mientras el e r m i t a ñ o
ora, las armas m i s m a s s e e n v u e l v e n c a d a u n a e n u n c u e r p o
humano y r o d e a n á R a m a en ademan suplicante diciéndole
"que están á sus órdenes." P o r fin, el santísimo v a r ó n e n -
s e ñ a al p r í n c i p e "las fórmulas m í s t i c a s d e las virtudes letí-
feras:" "Hé aquí, dice la Verídica, la Gloria-verdadera, la
A u d a z y h a s t a la I m p e t u o s a ; la O b e d i e n t e - r e s p e t u o s a , R o s -
t r o - q u e - s e - v u e l v e , T o r o , D i e z - o j o s , Antropofagia...." "Re-
p e n t i n a m e n t e estas diversas facultades r e v e s t i d a s de cuer-
p o s divinos y c o n o r n a m e n t o s c e l e s t e s , se manifiestan á
R a m a como seres vivos... que han venido á servirle. L u e g o
después c o n t i n u a la m a r c h a .
Otro b o s q u e a p a r e c e . E r a la selva d e l E n a n o m a g n á n i -
m o . Allí V i s h n ú s e e n t r e g a b a b a j o t a l f o r m a á la p e n i t e n -
cia. E r a el t i e m p o e n que Balí r o b ó á I n d r a el c e t r o d e
l o s tres m u n d o s . Así q u e d ó d u e ñ o del Orbe. I n d i a y los i n -
m o r t a l e s e s t a b a n aterrados. Corrieron t o d o s h a c i a la ermi-
t a d o n d e V i s h n ú s e e n t r e g a b a á sus m a c e r a c i o n e s . D í c e n l e
que todavía se d i s p o n e B a l í p a r a h a c e r u n sacrificio, n o
o b s t a n t e su p o d e r í o , que q u i e r e a g r a n d a r . Conjurado p o r
l o s dioses V i s h n ú "encarna en u n E n a n o su alma divina" y
s e p r e s e n t a h u m i l d e a n t e el d e s d e ñ o s o o m n i p o t e n t e . P i d e
u n a l i m o s n a de tres p a s o s á su munificencia. B a l i e n g r e í d o ,
c o n c e d e t r e s p a s o s d e e n a n o al m e n d i g o . P e r o e n t o n c e s ,
el maravilloso E n a n o desarrolla su forma p r o d i g i o s a y c o n
l o s t r e s p a s o s m i d e los t r e s m u n d o s : c o n el p r i m e r o , fran-
q u e a la tierra; c o n el s e g u n d o , el inmortal e s p a c i o a t m o s f é -
rico; c o n el t e r c e r o , t o d o el e s p a c i o sideral. Así V i s h n ú re-
dujo al d e m o n i o B a l i á no t e n e r otra h a b i t a c i ó n que e l
abismos d e l o s Infiernos."
P o r fin l l e g a n á la ermita d e Visvamitra, d o n d e los d e -
m á s c e n o b i t a s les r e c i b e n c o n gran agasajo. Boma se e »
 RAM DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
e u e n t r a por fin d o n d e s e n e c e s i t a a h u y e n t a r á l o s d e m o n i o s
n o c t u r n o s que s o n o b s t á c u l o p a r a el sacrificio d e l a n a c o -
reta. E s t e y sus c o m p a ñ e r o s d i c e n al hijo de Dasaratba:
" D e s d e h o y es p r e c i s o que t e e n t r e g u e s d u r a n t e seis dias
á una vigilia continua, p o r q u e una vez e n t r a d o e n las c e r e -
m o n i a s preliminares del sacrificio, está p r o h i b i d o al solita-
rio r o m p e r el silencio." L a k c h m a n a aguardó c o n él seis
n o c h e s c o n s e c u t i v a s , arco e n m a n o , d e s p i e r t o , i n m ó v i l
" c o m o u n t r o n c o d e árbol." E l s e x t o dia, durante las c e r e -
m o n i a s , estalla de r e p e n t e e n l o s aires u n ruido i n m e n s o ,
p r e c i p i t á n d o s e Maritcha, Subahu y l o s s e r v i d o r e s d e a m b o s
rakshasas hacia la ermita, d e s p l e g a n d o t o d a la p o t e n c i a d e
su magia. Sama enseña á M a r i t c h a y Subahu, el v a g a b u n d o
n o c t u r n o , s e g u i d o d e su c o h o r t e de voz atronadora. " V a n
á d e s a p a r e c e r a n t e mí, dice, c o m o d o s n u b e s al s o p l o d e l
viento." F l e c h a á Maritcha, que c a e "como u n a m o n t a ñ a , "
c o n e s p a n t o s o s e s t r e m e c i m i e n t o s , p e r o s i n morir. Con l a
F l e c h a - d e - f u e g o , t o m a d a de s u carcaj, m a t a á S u b a h u ; y
c o n otra, l l a m a d a F l e c h a - d e - v i e n t o , d e s t r u y e t o d o el ejér-
cito de l o s d e m o n i o s .
D e s p u é s d e testificarle, Visvamitra y l o s d e m á s c e n o b i -
t a s , su gratitud, l e i n v i t a n á concurrir c o n L a k s h m a n a al
sacrificio q u e p r e t e n d e c e l e b r a r D y a n a k a , r e y d e Mithila,
d o n d e se halla el gran arco de I n d r a q u e los dioses dejaron
á este r e y e n d e p ó s i t o , cuando s e acabó la g u e r r a e n t r e
ellos y l o s d e m o n i o s . S e p o n e n en c a m i n o , y d e s p u é s de m a -
ravillas l e g e n d a r i a s , l l e g a n á l o s d o m i n i o s d e D y a n a k a . Si-
g u i e n d o l o s p a s o s d e Visvamitra se e n c u e n t r a n c o n l o s p r e -
parativos h e c h o s para el s?orificio; el r e y les r e c i b e , y e n -
t o n c e s sabe p o r Visvamitra quienes e r a n l o s d o s admirables
m o z o s q u e l e s a c o m p a ñ a b a n . "Es u n a felicidad para mí, u n
favor c e l e s t e , dice el m o n a r c a , q u e v e n g a s a c o m p a ñ a d o d e l
n o b l e K a k u t s h i d a para asistir á m i sacrificio..." A l s i g u i e n -
te dia, Visvamitra manifiesta al r e y cuan g r a n d e s e o t i e n e n
aquellos g u e r r e r o s d e v e r "el arco divino t a n r e l i g i o s a -
m e n t e g u a r d a d o , " y l e p i d e les e n s e ñ e aquella maravilla.
D y a n a k a replica: " U n príncipe l l a m a d o D e v a r a t a , el s e x t o
de mi raza d e s p u é s de Nimi, r e c i b i ó este arco e n d e p ó s i t o .
— E n otros t i e m p o s , c u a n d o la carnicería que b a ñ ó d e s a n -
g r e el sacrificio del viejo D a k s h a , fué c o n este m i s m o arco
i n v e n c i b l e , c o n el cual Sankara m u t i l ó á t o d o s l o s dioses
l a n z á n d o l e s este r e p r o c h e : — S a b e d l o b i e n ¡dioses! Con este
arco h e h e c h o caer e n tierra t o d o s vuestros m i e m b r o s , p o r
h a b e r m e r e h u s a d o l a parte q u e m e t o c a b a e n el sacrificio.
— E n t o n c e s , t e m b l a n d o d e e s p a n t o , los dioses s e i n c l i n a r o n
r e s p e t u o s o s hacia el invicto Rudra, p r o c u r a n d o r e c o n q u i s -
tar su afecto; p o r e s o Siva l e s devolvió, l l e n o s d e i n m e n s a
fuerza, aquellos m i s m o s m i e m b r o s derribados p o r su arco.
P u e s b i e n , y o t e n g o u n a hija, n o n a c i d a d e mujer, b e l l a
c o m o las diosas, y adornada d e t o d a s l a s virtudes; nació
del surco d e u n arado, y se l l a m a Sita: l a r e s e r v o c o m o
d i g n a r e c o m p e n s a á l a fuerza. M u c h o s r e y e s m e la p i d i e r o n
y l e s dije q u e su m a n o era p r e m i o al brio; p o r fracasar e n
la prueba, sitiaron m i ciudad, p e r o l e s v e n c í c o n el auxilio
divino. A h o r a quiero e n s e ñ a r al valiente Mama y á s u her-
m a n o L a k s h m a n a este arco celestial, circundado d e la au-
r e o l a d e su luz r e s p l a n d e c i e n t e , y si s u c e d e q u e R a m a p u e -
de levantarle, y o p r o m e t o darle la m a n o d e Sita, para q u e
la c o r t e d e l r e y D a s a r a t h a s e e n n o b l e z c a c o n u n a n u e r a n o
c o n c e b i d a e n el s e n o d e mujer. P o r o r d e n d e l r e y á sus m i -
nistros, se h a c e traer p o r estos el arco gigante arrastrado
sobre o c h o ejes p o r o c h o c i e n t o s h o m b r e s a t l é t i c o s . " H é
aquí, dice D y a n a k a , el arco q u e ni l o s r e y e s p u d i e r o n alzar,
y que ni l o s coros d e l o s I n m o r t a l e s , ni d e su jefe Indra, n i
l o s Y a k s h a s , ni l o s N a g a s , ni l o s R a k s h a s a s , nadie, por fin,
de los seres sobrehumanos h a p o d i d o encorvar, e x c e p t o
Siva, el dios d e l o s d i o s e s . " — " H é r o e q u e t o d o l o a l c a n -
zas, d i c e V i s v a m i t r a á R a m a , e m p u ñ a este arco celestial y
1
tira c o n él t u flecha indómita. '—"Voy á levantarle con una
m a n o , y c u a n d o le h a y a e n c o r v a d o , e m p l e a r é t o d a m i fuer-
za e n estirar este arco divino. Y h a c e cual dice, atirantan-
do c o n m a n o robusta, "pero la fuerza d e esta h e r o i c a t e n -
sión fué t a n g r a n d e , q u e s e quiebra el a r c o p o r m e d i o , p r o -
d u c i e n d o u n e s t r u e n d o i n m e n s o , cual m o n t a ñ a q u e s e d e s -
ploma..." Al ruido e n s o r d e c e d o r , t o d o s r o d a r o n e x c e p t o
Visvamitra, el r e y y l o s d o s hijos d e D a s a r a t h a . " C u a n d o
p u d o y a respirar el p u e b l o aterrorizado, el D y a n a k a envió
emisarios á la c i u d a d d e A y o d h y a para anunciar á s u r e y
el s u c e s o ó invitarle á venir á Mithila c o n s u familia y s é -
q u i t o , c o n objeto de efectuar el e n l a c e . A m b o s m o n a r c a s
conversan, por fin, d e p a r t i e n d o s o b r e sus g e n e a l o g í a s ;
c u e n t a Dasaratha á M a n ú m i s m o , á K a x u t s t h a , á Y k s h w a -
ku, á S a g a r a y á R a g h u , e n t r e sus a n t e p a s a d o s , y p i d e al
s o b e r a n o de Mithila las m a n o s d e sus d o s hijos p a r a sus d o s
sucesores Rama y Lakshmana, Después interviene Vasish-
DE LA MASONERÍA 926
t h a e n esta p l á t i c a real, d i c i e n d o : q u e Sita para R a m a , y
U r m i l a c o n L a k s h m a n a "son i g u a l e s en a b o l e n g o , " p e r o
q u e "Ivusadhwadya, m o n a r c a h e r o i c o , h e r m a n o d e D y a n a -
ka, t i e n e d o s d o n c e l l a s c u y a belleza n o e x i s t e c o m p a r a b l e
en la tierra, y r o g a m o s al rey d e Mithila las pida p a r a d o s
p r í n c i p e s d e s c e n d i e n t e s d e R a g h u , el j u s t o B h a r a t a y el
p r u d e n t e Satrughna..." Ajustados l o s d o s n u e y o s e n l a c e s ,
el r e y D a s a r a t h a , d e s p u é s de sacrificios magníficos, hizo á
l o s b r a h m i n e s el d o n d e vacas a c o s t u m b r a d o , q u e consistió
e n c i e n mil p o r cada u n o d e sus hijos: "así q u e este a u g u s -
to d e s c e n d i e n t e d e R a g h u dio c u a t r o c i e n t a s mil vacas, l u s -
trosas y d e a b u n d a n t e l e c h e , a c o m p a ñ a d a s d e sus t e r n e r i -
11o*."
"En el i n s t a n t e p r o p i c i o á l o s m a t r i m o n i o s , r o d e a d o D a -
saratha d e sus cuatro hijos, b e n d e c i d o s p o r las o r a c i o n e s
que i n a u g u r a n u n h i m e n e o , a d o r n a d o s c o n l o s m a s r i c o s
aderezos, y v e s t i d o s d e e s p l é n d i d o s trajes, c o m p a r e c i e r o n
ante el r e y d e V i d e h a , el cual l e s c o n d u c e á d o n d e e s t a b a
p r e p a r a d a la c e r e m o n i a . E m p i e z a d i c i e n d o á R a m a , d e s -
p u é s d e p e d i r l e s e acercase al altar: "¡Que e s t a m i hija S i t a
sea t u e s p o s a legítima! T o m a su m a n o e n t u m a n o digna
r a m a del noble R a g h u . — ¡ V e n . L a k s h m a n a , a c é r c a t e , hijo
mió! y recibe en tu mano esta mano que te presento de
Urmila, augusto hijo de R a g h u . " — H a b i e n d o h a b l a d o t a m -
b i é n así D y a n a k a , la justicia e n p e r s o n a , á Bharata, el hijo
de Kékavi, le i n v i t a t a m b i é n á t o m a r l a m a n o d e M a n d a v i .
— P o r último, D y a n a k a dirige á S a t r u g h n a , que estaba jun-
to á su padre, las s i g u i e n t e s p a l a b r a s : — "A tí t e p r e s e n t o
ahora l a m a n o d e Srutakirti, c o g e esa m a n o e n la tuya.—•
Ya t e n é i s esposas i g u a l e s á v o s o t r o s e n n a c i m i e n t o , h é r o e s
o b e d i e n t e s al d e b e r ; llenad b i e n las n o b l e s o b l i g a c i o n e s
p r o p i a s d e la familia, y q u e la p r o s p e r i d a d s e a c o n v o s -
otros." E n t o n c e s S a t a n a n d a b e n d i c e el e n l a c e , y u n a lluvia
de flores c a e d e s d e l o s cielos sobre la c a b e z a d e t o d o s . "
Durante este matrimonio de los príncipes de Raghú, c a n -
t a b a n l o s divinos Gandharvas, b a i l a b a n l o s coros d e A p s a -
ras; f u é . c o s a admirable." L o s n o v i o s r e c i b i e r o n d e sus p a -
dres d o t e s e s p l é n d i d o s ; vinieron c o n D a s a r a t h a y s u n u m e -
r o s o s é q u i t o á la floreciente y dichosa A y o d h y a . E n el
c a m i n o e n c u e n t r a n al t e r r i b l e a n a c o r e t a R a m a - D y a m a d a -
ñi, s e m e j a n t e al dios Y a m a , el n e g r o d e s t r u c t o r d e t o d o , y
d e s p u é s d e escucharle R a m a el TJesarathida p o r r e s p e t o á
su p a d r e q u e s e e n c u e n t r a d e l a n t e , acaba p o r cerrarle "el
a c c e s o á l o s m u n d o s santos, á l o s m u n d o s i n c o m p a r a b l e s "
y l e obliga á volverse á s u ermita. P e r o esta n u e v a p r o e z a
le h a c e d u e ñ o d e l arco maravilloso, m a t e r i a d e sus d i s p u -
t a s . P o r fin, l o s viajeros l l e g a n á A y o d h y a , d o n d e las cuatro
jóvenes esposas "cubiertas d e alegría, h a l l a n la felicidad e n
el b i e n y a m o r d e sus m a r i d o s , c o m e n z a n d o á g u s t a r h o -
n e s t a m e n t e del d e l e i t e c o n y u g a l . "
AYODHYAKANDA, Ó E L TOMO D E AYODHYA
T O M O II D E L RAMAYANA
R a m a e r a u n astro q u e a l u m b r a b a á A y o d h y a .
L a e n u m e r a c i ó n de sus cualidades, d e s u s c o s t u m b r e s , d e
su liberalidad, d e su saber y valor es m o t i v o d e t o d o el
capítulo 1.° e n el cual, al p e d i r l o s vasallos al "varias v o c e s
c e n t e n a r i o " D a s a r a t h a c o n s a g r e á su hijo c o m o s u c e s o r ,
d i c e n e n t r e otras m u c h a s c o s a s : " L l e g a d o d e viaje, m o n t a -
d o e n u n elefante ó e n u n carro, si n o s e n c u e n t r a e n s u
c a m i n o s e para, se informa sobre nuestra salud, p r e g u n t á n -
d o n o s si el f u e g o s a g r a d o , si n u e s t r a s e s p o s a s , n u e s t r o s
criados, n u e s t r o s discípulos, todo en fin, v a b i e n e n nuestras
casas. D e n t r o y fuera d e la ciudad, las m u j e r e s , l o s viejos,
los j ó v e n e s , t o d o s e n su casa i n v o c a n á l o s dioses p a r a q u e
t e d i g n e s c o n s a g r a r á t u hijo m a y o r y p a r t i r c o n él l a c o r o -
na." E n l o s h e c h o s q u e s e derivan d e este, y e n el m e n c i o -
n a d o d e la b o d a , está el n u d o d e l p o e m a , r e d u c i d o e n úl-
t i m o análisis al destierro d e la corte y alejamiento d e l t r o n o
p a r a R a m a c o m b i n a d o s c o n el rapto d e Sita.
D a s a r a t h a a c c e d e g u s t o s o á l o q u e forma s u d e s e o s e -
creto. E s t a m o s e n el santo m e s d e T c h e t r a , e n el q u e flore-
c e n l o s b o s q u e s . Quisiera conferir e n esta l u n a m i s m a la
u n c i ó n real á R a m a , " d i c e el a n c i a n o , y h a c e v e n i r á R a m a .
E s t e l l e g a y se p o s t r a á sus pies, p e r o s u p a d r e l e l e v a n t a y
b e s a . " E n s e g u i d a , el afortunado m o n a r c a l e i n d i c a c o n u n
g e s t o su sitial i n c o m p a r a b l e , d e s l u m b r a d o r , el m a s e l e v a d o
e n t r e t o d o s , a d o r n a d o d e oro y p e d r e r í a s . — E n t o n c e s , c u a n -
do estuvo s e n t a d o R a m a e n t a n n o b l e sitial, s e l e vio r e s -
p l a n d e c e r c o m o el M e r u q u e el sol n a c i e n t e i l u m i n a c o n
sus limpios r e s p l a n d o r e s . — A l u m b r a d a p o r esta aureola fla-
m í g e r a , la a s a m b l e a despidió u n a viva luz; c o m o l u c e á l o s
rayos d e la luna u n cielo de O t o ñ o , s e m b r a d o d e c o n s t e l a -
c i o n e s , e m b e l l e c i d o d e s e r e n o s p l a n e t a s . " L u e g o dirigió
 9á7 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
D a s a r a t h a e l o c u e n t e s palabras ó i n s t r u c t i v o s c o n s e j o s al
h i j o q u e r i d o , l l a m a d o al t r o n o , é h i z o s a b e r á la t i e r n a
K a a u s a l y a t a n g r a t a nueva. Cuando el r e y y sus ministros
q u e d a r o n s o l o s , dispuso a q u e l la c o n s a g r a c i ó n de R a m a
p a r a el s i g u i e n t e dia. L o s preparativos c o m i e n z a n . R a m a
e n u n i ó n de su encantadora Sita, h a c e el ayuno requerido
p o r las p r á c t i c a s religiosas y las l i b a c i o n e s a c o s t u m b r a d a s ,
y se a c u e s t a e n u n l e c h o d e v e r b e n a s t e n d i d o e n la capilla
m i s m a del p a l a c i o , d e d i c a d a á V i s h n ú . E l p ú b l i c o se h a c e
s a b e d o r de ello, y la ciudad se alboroza: l u c e c o n t o d o su
brillo e l f e r v o r d i n á s t i c o . L o s c i u d a d a n o s decoran" á A y o d h y a ;vasallos. U n t r o n o d e s l u m b r a d o r , de oro m a c i z o , sobre el cual
e m p i e z a n las fiestas c o n s i g u i e n t e s , y la p o b l a c i ó n c a m p e s i n a
a c u d e á dar a n i m a c i ó n al c u a d r o .
E n t r e t a n t o , K é k e y i s a b e p o r u n a sirvienta j o r o b a d a q u e
h a y e n la c i u d a d u n a g r a n confusión y algazara, y , cuál es
la causa. Oye de sus labios palabras de estímulo p a r a h a c e r
q u e su e s p o s o p o s p o n g a á R a m a e n la s u c e s i ó n al m a n d o ,
v e r t i e n d o el v e n e n o de l o s m á s pérfidos r e c e l o s en el a l m a
d é l a reina r e s p e c t o á la s u e r t e reservada á su hijo B h a r a t a
si R a m a l l e g a b a á a s c e n d e r al solio real. "Discurre, la d i c e ,
l o s m e d i o s d e a s e g u r a r el t r o n o á t u hijo y d e e n v i a r al o t r o
al d e s t i e r r o h o y m i s m o . " L e r e c u e r d a q u e K a a u s a l y a v e r á
á su hijo u n g i d o y c o n s a g r a d o h e r e d e r o del t r o n o p a t e r n o ,
y á su n u e r a saborear los g o c e s d e l t r o n o y d e la fortuna,
m i e n t r a s K é k e y i q u e d a oscurecida y rebajada... "Y es c o s a
q u e n o p u e d e dejar d e s u c e d e r , q u e u n a v e z c o r o n a d o
R a m a d e s e m b a r a z a r á su c a m i n o d e l e s t o r b o d e t u hijo
B h a r a t a , e n v i á n d o l e al destierro, ó lo q u e es m a s s e g u r o , á
l a m u e r t e . . . E m b r i a g a d a de t u belleza, d e s d e ñ a s t e s i e m p r e ,
e n t u orgullo á la m a d r e d e R a m a , m u j e r c o m o t ú d e l mis-
ino e s p o s o ¡ c ó m o va á d e s c a r g a r a h o r a sobre tí el p e s o d e
su ira!" L a reina b e b e c o n delicia la p ó c i m a q u e esta sir-
v i e n t a j o r o b a d a la v a d a n d o á g u s t a r e n el cáliz letal d e
sus lisonjeras palabras, y sólo e n c u e n t r a i m p o s i b i l i d a d m a -
t e r i a l e n la r e a l i z a c i ó n d e t a n r i s u e ñ a p e r s p e c t i v a . P e r o la
j o r o b a d a M a n t h a r a la r e c u e r d a que h a b i e n d o sido h e r i d o
D a s a r a t h a e n u n a guerra, por u n a flecha e n e m i g a , la c o n -
c e d i ó d o s g r a c i a s á su e l e c c i ó n , por h a b e r cicatrizado
p r o n t o la h e r i d a m e r c e d á l o s c u i d a d o s d e la r e i n a ; y q u e
é s t a h a b í a d i c h o á su a u g u s t o e s p o s o : — Guarda estas d o s
g r a c i a s p a r a el t i e m p o e n q u e y o n e c e s i t e p e d i r t e su c u m -
j ) l i m i e n t o . — " R e c l a m a a h o r a del r e y estas d o s gracias: u n a
la c o n s a g r a c i ó n d e B h a r a t a , y la otra el destierro de R a m a
á los m o n t e s d u r a n t e c a t o r c e años... E l rey n o t e n d r á
fuerza para e x c i t a r ni p a r a despreciar t u cólera. ¿ D e s a t e n -
dería u n a v o z - t u y a , c u a n d o es capaz d e dar la vida p o r t u
a m o r ? E l r e y n o es m á s q u e t u s e r v i d o r ; así es q u e déjate
t u s t e m o r e s , e n c a r c é l a l e e n t r e tus seducciones y h a z l e q u e
r e n u n c i e á su i d e a de c o n s a g r a r á R a m a . — E x c i t a d a por tu
d o n c e l l a , K é k e y i vio b u e n o lo q u e era malo; y su alma, tur-
b a d a p o r u n a m a l d i c i ó n , n o c o m p r e n d i ó q u e esta a c c i ó n
era m a l a . " P o r q u e h a b i e n d o injuriado e n su país á un
b r a h m á n , e s t e la h a b í a m a l d e c i d o , y p o r e s o p a r e c í a a h o r a davía l l e v a R a m a su m a g n a n i m i d a d á dar á la o r g u l l o s a
e n c a d e n a d a á l a s f a s c i n a c i o n e s de Manthara. Así es q u e
a s i e n t e g u s t o s a cuando e s t a le d i c e : "Es o c i o s o e c h a r
p u e n t e s á u n río cuyo c a u c e está seco: ¡ l e v á n t a t e , ilustre
dama, y l l e v a la p e r t u r b a c i ó n al c o r a z ó n del m o n a r c a ! P o r
s u c o n s e j o se quita su collar de perlas, se despoja de sus
a d o r n o s , y r e p l e t a su a l m a d e o d i o , e n t r a e n la c á m a r a d e
l a c ó l e r a d o n d e s e e n c i e r r a á solas c o n el o r g u l l o q u e la
i n s p i r a b a la fuerza d e su p r o s p e r i d a d . — D o m i n a d a p o r la
p o t e n c i a de las palabras d e la p e r v e r s a j o r o b a d a , K é k e y i se
tira al suelo..."
D e s p u é s d e señalar D a s a r a t h a el dia e n q u e d e b e t e n e r
l u g a r la c o n s a g r a c i ó n d e R a m a entra e n su g i n e c e o para
a n u n c i a r á K é k e y i tan g r a t a n u e v a . "Al verla e c h a d a s o b r e
el duro s u e l o , q u e d ó p a r t i d o d e dolor." S e a c e r c ó á ella,
a c a r i c i á n d o l a t i e r n a m e n t e , c o m o s u g r a n elefante acaricia
c o n la t r o m p a á su dolorida c o m p a ñ e r a , h e r i d a p o r la fle-
cha e n v e n e n a d a del cazador. " D i r í g e l a mil p r e g u n t a s
infructuosas, hasta, que o y e d e sus labios la i n e s p e r a d a peti-
c i ó n fundada e n su a n t i g u a p r o m e s a , d e s p u é s d e arrancarle
p r e v i a m e n t e el j u r a m e n t o e x p r e s o d e c o m p l a c e r l a . "¡Ay!
g r i t a el rey; ¡oh desgracia! y c a e d e s v a n e c i d o al suelo c o m o
h e r i d o en m i t a d del c o r a z ó n p o r la flecha de estas crueles
p a l a b r a s . " L a r g o t i e m p o d e s p u é s , c u a n d o h u b o v u e l t o en
sí, c o m e n z ó á dirigir mil r e p r o c h e s á aquella d e s g r a c i a d a ,
sin l o g r a r desviar su p e n s a m i e n t o ni c o n s ú p l i c a s n i c o n
r a z o n e s , ni c o n sus l á g r i m a s a r d i e n t e s , ni c o n su m i s m a
d e s e s p e r a c i ó n . Tras m i l frases e n v e n e n a d a s d e aquella I p o r la s u m i s i ó n d e su h e r m a n o , p r o c u r a c a l m a r l e y l e dice
m u j e r e n l o q u e c i d a p o r la a m b i c i ó n y la v a n i d a d , l e decía:
"¿Tú de quien l o s sabios p o n d e r a n c o n t i n u u m e n t e la v e r a -
c i d a d de las palabras y la fidelidad á la fó j u r a d a , por qué
h a b i é n d o m e c o n c e d i d o dos gracias vacilas en cumplirlas?"
I r r i t a d o p o r t a l e s palabras, D a s a r a t a l e r e s p o n d e e n t o n c e s
DE LA MASONERÍA = RAM
l l e n o d e e m o c i ó n y g i m i e n d o : "¡Mujer i n n o b l e , e n e m i g a
m í a ! g u s t a p u e s d e e s t e b i e n , K é k e y i , d e ver m u e r t o á t u
e s p o s o , y d e s t e r r a d o á un b o s q u e á R a m a , e s e fiero e l e f a n t e
de los hombres!"
..."El m o n a r c a , atado c o n K é k e y i , c o m o en otro t i e m p o
B a l i c o n V i s h n ú , en las r e d e s d e sus artificios, n o p u d o
r o m p e r sus mallas." H a c e l l a m a r , i n m e d i a t a m e n t e , á
Rama.
E n . t a n t o r e i n a b a en t o d a s p a r t e s el r e g o c i j o , por el an-
h e l a d o suceso que creían ver r e a l i z a d o aquel dia los fieles
se h a b í a t e n d i d o una piel, "rico despojo del r e y d e los c u a -
drúpedos; a g u a del G a n g e s y de t o d o s l o s ríos s a g r a d o s y
d e l mar azul; "un c e t r o s u n t u o s o , r e s p l a n d e s c i e n t e d e j o -
yas; u n e s p a n t a - m o s c a s y u n magnífico abanico; u n quita-
sol i n m e n s o , s í m b o l o de la realeza. Se habia r e u n i d o u n
t o r o b l a n c o , u n caballo de b l a n c a piel, u n e l e f a n t e e s c o g i -
d o , s o b e r b i o y en la e m b r i a g u e z del celo; o c h o j ó v e n e s h e r -
m o s a s r e s p l a n d e c i e n t e s d e l o s m a s p r e c i a d o s atavíos, p o e -
tas que c a n t a b a n alabanzas, v e s t i d o s c o n o p u l e n c i a y t o d a
clase d e i n s t r u m e n t o s m ú s i c o s . " E n t r e las o l e a d a s d e la
m u c h e d u m b r e apiñada, atraviesa el m e n s a j e r o de D a s a r a -
t h a y l l e g a al palacio de R a m a , "que parecía á lo lejos u n a
m a s a p l a t e a d a p o r las n u b e s , y c o n el tejado radiante c o m o
el oro..." E l enviado le dice que el rey y K é k e y i q u i e r e n
v e r l e . R a m a h a c e n o t a r á S i t a la b o n d a d d e su m a d r a s t r a ,
"que sin duda d e s e a n d o h a c e r a l g o a g r a d a b l e , e m p l e a t o d o
s u arte e n e s t e m o m e n t o p a r a p o n e r c o n sus m a n o s la dia-
d e m a e n m i f r e n t e . " R a m a l l e g a á la c á m a r a real. "Vio e n -
t o n c e s á su p a d r e s e n t a d o c o n K é k e y i , y m o s t r a n d o el d o -
lor p i n t a d o en t o d o s l o s r a s g o s de su rostro, s e c o de vejez."
D a s a r a t h a n o p u e d e articular m a s que esta exclamación:—•
¡Rama!, y s e d e s b o r d a e n u n t o r r e n t e d e l á g r i m a s .
L a c a b e z a d e R a m a arde; su i m a g i n a c i ó n se d e s a t a e n
m i l conjeturas, m i e n t r a s q u e u n v o l c a n d e h i r v i e n t e lava r u -
j e en su alma y d e v o r a su c o r a z ó n . P o r fin, algo r e p u e s t o ,
i n t e r r o g a á K é k e y i sobre en q u é p u d o él h a b e r faltado.
V a l m i k i p o n e e n b o c a del h é r o e estas bellas i d e a s : — U n
p a d r e es el s u b l i m e autor de n u e s t r o c u e r p o ; h a c e c u a n t o
jraéde agradar á su hijo, l e p r o c u r a el s u s t e n t o , le e n s e ñ a
b u e n a s m á x i m a s : un p a d r e es el m e j o r d e l o s seres, es u n
D i o s p r e s e n t e á n u e s t r o s ojos. Quién a p e t e z c a gloría, p o d e r ,
riquezas, larga vida, la v i d a m i s m a , d e b e h o n r a r á su p a -
dre: u n p a d r e es u n a g r a n divinidad que se manifies-
ta á la vista. " E n t o n c e s la i n e x o r a b l e reina c o m u n i c a al
j o v e n su siniestro d e s i g n i o y l e o r d e n a cumplirle." ¡Sea!
r e s p o n d e R a m a ; vestido icón u n traje d e c o r t e z a s y c o n l o s
c a b e l l o s a t a d o s h a c i a l a coronilla, h a b i t a r é c a t o r c e a ñ o s
e n el norte, solo p o r evitar que m i p a d r e s e d e s m i e n t a . N o
m a s quiero saber p o r qué n o es él quien m e da esta o r -
den... " D a s a r a t h a n o p u e d e articular palabra, c a e e n u n a
e s p e c i e d e estupor, y se a h o g a e n g e m i d o s de dolor." T o -
r e i n a s a l u d a b l e s consejos para su querido h e r m a n o B h a r a -
t a , ajeno por c o m p l e t o á e s t a t r a m a , y se dirige c o n su her-
m a n o L a k s h m a n a al d e p a r t a m e n t o de su m a d r e , d e s p u é s
de adorar á su p a d r e q u e h a b í a c a í d o d e s v a n e c i d o .
K a a u s a l y a r e c i b e g o z o s a al hijo a d o r a d o . P r o n t o sabe la
d e s g r a c i a . "Consumida p o r el dolor, la casta K a a u s a l y a
c a e , c o m o u n b a n a n e r o c o r t a d o p o r e l p i é . " V u e l t a e n sí,
y e n t r e c o r t a d a su voz p o r l o s sollozos, manifiesta su luto y
d e s e s p e r a c i ó n ante su h i j o , d e l cual va á verse separada, y
s u p e d i t a d a á u n a rival orgullosa, inferior e n prosapia, y al-
z a d a á d o m i n a d o r a de t o d o s . " D e s t r o z a d a p e n a , añadió
Kaausalya á su h i j o : — R a m a , n o d e b e s o b e d e c e r á la p a l a -
b r a d e u n p a d r e c e g a d o p o r el a m o r . L a k s h m a n a , v i e n d o
l a aflicción d e l a m a d r e " d e m a s i a d o s e n s i b l e " d e R a m a , s e
e x p r e s a l a r g a m e n t e e n igual s e n t i d o , c o n justas y 2">odero-
sas razones:" ¿Qué espíritu discreto, v e r s a d o e n lo t o c a n t e
á l o s d e b e r e s de u n m o n a r c a querría h o y cumplir la p r o -
m e s a de ese a n c i a n o , v u e l t o á la infancia, y lo que es p e o r ,
s u b y u g a d o á u n a m u j e r ? — S i e n d o así q u e e s t e suceso n o h a
l l e g a d o t o d a v í a á c o n o c i m i e n t o d e n a d i e , ayudado de m í ,
e c h a m a n o al i m p e r i o d e l cual llevas e n tí el d e r e c h o i n h e -
r e n t e á tí m i s m o . " K a a u s a l y a p i d e á su hijo le lleve c o n s i g o
á las selvas, d e persistir en su r e s o l u c i ó n . R a m a n o quiere
"ceder su r e n o m b r e e n p r e m i o de u n r e i n o , " faltando al
d e b e r h a c i a la e m p e ñ a d a palabra de quien l e d i o el ser.
Y d i r i g i é n d o s e á L a k s h m a n a , q u e s e m o s t r a b a enfurecido
q u e quiere dejar al i n s t a n t e l a ciudad, é irse á l o s b o s q u e s .
"Cuando m e h a y a p u e s t o p o r vestido u n a p i e l de antílope,
c u a n d o l l e v e l o s c a b e l l o s a t a d o s e n dyata, c u a n d o y o h a y a
p a r t i d o para vivir en l o s m o n t e s , la paz r e n a c e r á en el al-
m a de K é k e y i . " P e r o L a k s h m a n a lejos d e c a l m a r l e , i n c i t a
 RAM
á R a m a contra un padre t a n débil, guiado p o r su puro
a m o r fraternal, a c a b a n d o p o r decir al j o v e n R a g b ú d a : —
¡Oponte, Rama, o p o n t e á nuestro padre c o n t o d a s tus fuer-
xas: tal es m i m o d o d e sentir. P o r fin l o g r a R a m a tranqui-
lizar á su h e r m a n o ; pero este, i m p u l s a d o p o r su i n q u e b r a n -
t a b l e cariño, d e c i d e m a r c h a r s e c o n R a m a á l a s o l e d a d d e
l o s selvas. L a m a d r e n o c e d e , ella moriría e n ausencia d e l
hijo a m a d o , "del árbol de sombra deliciosa, c o n las ramas
llenas d e frutos." L a l e o n a n o deja que l e arrebaten sus ca-
chorros. "Tú n o p u e d e s o b e d e c e r la palabra d e e s e m o n a r -
ca, esclavo d e una mujer que vive c o m o u n impuro, c o m o
un m a l v a d o bajo la tiranía d e l Amor... H a y u n c a n t o c é l e -
b r e e n t o d a s partes, q u e Manú m i s m o e n t o n ó antes; M a n ú .
el p r i m e r o q u e fué r e y entre l o s h o m b r e s : e s c ú c h a l e y haz
lo q u e y o t e d i g o : — L a palabra, a u n de u n v e n e r a b l e , n o
d e b e ser o b e d e c i d a , si vive bajo el aguijón del A m o r . — U n
m a e s t r o espiritual v a l e m á s q u e diez b r a h m a n e s á causa
del r e s p e t o de qne la santidad de sus funciones rodea su
persona; u n p a d r e t a m b i é n supera á diez m a e s t r o s espiri-
' tuales; pero u n a sola m a d r e t i e n e superioridad sobre diez
padres, y hasta sobre t o d o el g l o b o entero, á causa d e la
veneración q u e lleva e n sí, y q u e l e es i n s e p a r a b l e p o r su
propia naturaleza. ¿Qué v e n e r a b l e fué j a m á s igual á u n a
m a d r e ? — P u é d e s e a b a n d o n a r á l o s guravas caídos, p e r o n o
es lícito j a m á s a b a n d o n a r á u n a madre: las p e n a s q u e esta
tuvo l l e v a n d o su fruto en las entrañas y m a n t e n i e n d o al
hijo c o n sus p e c h o s , h a c e n á una m a d r e m u c h o m a s v e n e -
r a b l e . — K a a u s a l y a e x i g e q u e R a m a l e o b e d e z c a antes q u e á
su padre, y s e c o n s a g r e h e r e d e r o , añadiendo:—Si rehusas
h a c e r l o , y o iré p o r t i e m p o l a r g o , a b a n d o n a n d o la vida, al
n e g r o p a l a c i o d e Yama, gracias á tu d e s o b e d i e n c i a . P o r úl-
t i m o , á fuerza d e sabias r a z o n e s y d e tiernas súplicas c o n -
s i g u e R a m a q u e su madre l e a u t o r i c e p a r a retirarse á la
soledad, p u e s t o q u e los d e b e r e s c o n y u g a l e s d e Kaausalya
la i m p i d e n seguir al hijo d e su c o r a z ó n , s e g ú n este la d e -
muestra. L a d e s o l a d a m a d r e c o m i e n z a , al c a b o , las tristes
c e r e m o n i a s religiosas "que a s e g u r a n al viajero u n b u e n
c a m i n o , " é i n v o c a las p o t e n c i a s c e l e s t e s e n esta plegaria:
"¡Que. l o s S a d h y a s , l o s Maruts y l o s Maharshis e x t i e n d a n l a
felicidad sobre tí! ¡Que el D i o s c r e a d o r y el D i o s conserva-
dor t e cubran c o n su b e n e v o l e n c i a ! ¡Que el sol, B h a g a ,
A r y a m a n y Varuna, el Dios de las aguas v e l e n p o r t u salud!
¡Que el rey de los Inmortales, I n d r a y l o s Vasus l e c u b r a n
c o n su p r o t e c c i ó n ! ¡Que Mitra, l o s A c l i y a s c o n él, y l o s R u -
dras t e a g r a c i e n c o n u n a b u e n a suerte!... ¡Que S k a n d a , el
g e n e r a l d e l ejército c e l e s t e y el g r a n Siva, y l o s s i e t e R i s -
his, la Osa m a y o r , y Marad, y l a luna, y Sakra, y Vrihas-
pati y l o s otros p l a n e t a s , y l o s s i g n o s de la eclíptica, y l o s
d i o s e s q u e p r e s i d e n estas c o n s t e l a c i o n e s , y t o d o s l o s astros
del cielo, t e protejan c o m p l e t a m e n t e , hijo mío!..."
T e r m i n a d a la c e r e m o n i a , m a d r e ó hijo se d e s p i d e n y R a -
m a v á á d e s p e d i r s e d e s u esposa. Sita, q u e e s p e r a b a á su
e s p o s o para a s c e n d e r c o n él á u n t r o n o , o y e atónita la i n -
creible injusticia. Sita n o duda: m a r c h a r en p o s d e su R a m a
m a n d a n el d e b e r y el c o r a z ó n : "Yo v o y c o n t i g o : es m i últi-
m a r e s o l u c i ó n . " ¡ P a r a u n a mujer de b i e n , solo s u e s p o s o es el
p r i n c i p a l sendero!... Viviré feliz e n l o s b o s q u e s d i c h o s a d e
hallar u n asilo á t u s pies, t a n c o n t e n t a d e v e r pasar m i s
días c o n t i g o c o m o en el p a l a c i o d e l bienaventurado Indra...
V e s t i d a c o n u n a valkala de c o r t e z a s y d e f e n d i d a p o r tí, q u e
eres m i d u e ñ o , quiero visitar l o s rios, las m o n t a ñ a s , l o s hú-
medos lagos y l o s b o s q u e s . . . E l paraíso sin tí, fuera p a r a mí
m o r a d a o d i o s a y el Infierno c o n t i g o n o p u e d e s e r m e sino
u n Cielo preferido." N o l o g r a disuadirla R a m a , ni a u n c o n
la e n u m e r a c i ó n d e c u a n t o s i n c e s a n t e s r i e s g o s g u a r d a n l a s
selvas bravas d e l o s t r ó p i c o s . Sita quiere ir; lo quiere a b s o -
l u t p m e n t e . L a v o z d e la fidelidad hacia el c o m p r o m i s o p a -
t e r n o q u e n o h i z o b a l b u c e a r la d e s o l a c i ó n d e u n a m a d r e
adorada, vacila ahora a n t e l a s l ú g u b r e s p e r s p e c t i v a s q u e
t i e n d e n su s o m b r í o celaje e n derredor del a m a n t e . " L a
p r i n c e s a d e Mithila, p e n e t r a n d o e n t o n c e s e n el i n t e r i o r d e
R a m a , l e habló d e n u e v o , fijando sobre s u m a r i d o sus g r a n -
des ojos y h a c i e n d o salir d e sus labios, e s t r e m e c i d o s p o r l a
c ó l e r a este l e n g u a j e tan s e m e j a n t e á la invectiva, en aquel
a r r o g a n t e delirio á q u e el a m o r l e h a b i a arrastrado: "¡Loco
de m i padre e n creer c u m p l i d o s sus v o t o s p o r t e n e r u n yer-
n o c o m o R a m a t a n satisfecho d e s u valor, p e r o q u e n o es
e n el fondo sino u n alma sin energía!" Sita jura morir si su
e s p o s o la deja, y p o r fin, r o m p i e n d o las n u b e s de su alma
en lluvia d e copiosas l á g r i m a s c a e s u p l i c a n t e á los pies de
R a m a , el cual, e m o c i o n a d o , a c c e d e á su d e s e o .
"¡Ven pues, s í g n e m e c o m o deseas, querida mía! N o quie-
ro sino lo q u e s e a agradable á t u corazón, ¡oh mujer d i g n a
de t o d o r e s p e t o ! D á nuestros v e s t i d o s y a d o r n o s á l o s m a s
i r t u o s o s b r a h m i n e s c o m o p r e s e n t e , y á t o d o s aquellos q u e
928
e n c o n t r a r o n refugio en nuestra asistencia. D e s p u é s d e d e -
cir adiós á las p e r s o n a s á quienes coi'responden estos h o m e -
najes v e n t e c o n m i g o , ¡encantadora hija d e l r e y Dyanaka!"
T r a t a otra v e z m a s d e c o n v e n c e r á L a k s h m a n a , p e r o i m -
posibilitado d e d o b l e g a r la firmeza de su r e s o l u c i ó n , c o n -
siente p o r fin R a m a e n q u e su h e r m a n o p a r t i c i p e c o n él d e
p e l i g r o s y p r i v a c i o n e s . R a m a y Sita distribuyen i n m e d i a t a -
m e n t e sus preseas y o b j e t o s m a s p r e c i o s o s y "esos brillan-
tes v e s t i d o s q u e p o d r í a n llamarse celestes."
S u y a d y n a " q u e h a b í a atravesado d e u n a orilla á otra t o -
11
do el mar de los Vedas y la brahmani; l o s d e m á s b r a h m a -
n e s , l o s criados, oficiales, a y u d a n t e s , A g a s t y a , Kaausika,
Grargya, S a n c h l y a el h a l c o n e r o y el c o c h e r o , t o d o s r e c i b e n
e s p l é n d i d o s r e g a l o s , así c o m o l o s b a r d o s d e palacio, l o s
h i s t r i o n e s , l o s ayudas d e c á m a r a y h a s t a el clero m i s m o d e
la capilla d e Kaausalya. Distribuidos t o d o s sus b i e n e s , s e
dirige R a m a e n u n i ó n d e Sita y d e L a k s h m a n a al p a l a c i o d e
su p a d r e , atravesando e n t r e u n pueblo a m o r o s o q u e r e a l z a
sus virtudes y r e s i g n a c i ó n : "El destierro d e R a m a h a c e s u -
frir h o y á este g r a n p u e b l o , t a n t o c u a n t o l a p é r d i d a d e l
a g u a causa m a l á l o s animales acuáticos." E n t r e t a n t o el
rey i n c r e p a b a a g r i a m e n t e á la m a l v a d a K é k e y i , r e c o n v i -
n i é n d o s e á sí m i s m o y a p e t e c i e n d o morir. Cuando sabe q u e
R a m a h a l l e g a d o , D a s a r a t h a quiere despedir d i g n a m e n t e á
su hijo querido y m a n d a q u e s e p r e s e n t e t o d o su g i n e c e o .
"Todas estas damas iguales e n n ú m e r o á la m i t a d d e s e t e -
c i e n t o s , t o d a s encantadoras y r i c a m e n t e vestidas, v i n i e r o n
pues á ver á su esposo que estaba entonces, en compañía
de K é k e y i . " E n t r a R a m a y su p a d r e s e a d e l a n t a p a r a
abrazarle, p e r o v u e l v e á c a e r d e s v a n e c i d o ; si b i e n R a m a
p u e d e c o g e r l e e n sus b r a z o s antes d e t o c a r al suelo. Cuan-
do el r e y h a r e c o b r a d o sus facultades, R a m a p i d e á su p a d r e
licencia para retirarse á la s o l e d a d c o n s u e s p o s a y h s r m a -
n o , q u e se h a n p r o p u e s t o acompañarle; p e r o s u p a d r e l e
invita e n t o n c e s á ocupar el trono: R a m a h a h a b l a d o ya:
quiere q u e se c u m p l a el c o m p r o m i s o d e s u padre: n a d a m a s
p u e d e decir. "Jamás n i l o s festines, n i l o s p l a c e r e s , n i a u n
la e t e r n a p o s e s i ó n d e este p o d e r , e n c e n d e r á n a l g u n a v e z
cualquier d e s e o e n mí, si p a r a o b t e n e r l o s ¡fuese p r e c i s o
dejar falsa u n a p a l a b r a tuya! T e n i e n d o p o r a l i m e n t o las
r a i c e s y l o s frutos d e l o s árboles, p o r e s p e c t á c u l o las bellas
v i s t a s d e las m o n t a ñ a s , d e l o s rios y l a g o s pasaré u n a v i d a
feliz y e x e n t a d e cuidados e n m i t a d d e l o s b o s q u e s : así
p u e s , aleja d e tí, p a d r e m i ó , e s e dolor q u e causa e n t u áni-
m o m u e s t r a separación." E l r e y d i s p o n e al m o m e n t o el c o r -
tejo q u e d e b e m a r c h a r á d e s p e d i r , á l o s viajeros. E s t o s s e
v i s t e n traje d e a n a c o r e t a s , h e c h o s c o n c o r t e z a s d e á r b o l e s ,
trajes q u e la audaz d i l i g e n c i a d e K é k e y i m i s m a l e s falicita.
E l carro e n q u e d e b e n m a r c h a r está y a d i s p u e s t o . L o s p a -
dres l e s d e s p i d e n c o n s t e r n a d í s i m o s . S u b e n al carro e n el
cual s e hallan las d o s aljabas y diferentes clases d e armas:
S u m a n t r a es s u c o n d u c t o r . E l p u e b l o d e s o l a d o , p r o r r u m p e
e n l á g r i m a s y sollozos. E l t r i s t e cortejo c o m i e n z a s u
marcha
R a m a vio e n t o n c e s q u e s u m a d r e , c o n l o s b r a z o s alzados
marchaba delirante s e m e j a n d o u n a danza, e s c l a m a n d o e n
l a m e n t a b l e s g e m i d o s : — " ¡ P á r a t e , p á r a t e ! d i c e el rey; ^.Ade-
lanta r e p l i c a el j o v e n R a g h u i d a . L a p o s i c i ó n d e S u m a n t r a
era e n t o n c e s la d e u n h o m b r e q u e s e halla e n t r e el cielo y
la tierra, que no sabe si ha de subir ó bajar.—Cuando vuel-
vas á casa l e dirás al r e y "que n o habías oido:" Icochero!
p r o l o n g a r el dolor, es h a c e r l e m a s cruel." S u m a n t r a c o m -
p r e n d e y l a n z a l o s caballos á e s c a p e .
E l r e y devoró c o n l a vista el c a m i n o p o r d o n d e desapa-
r e c í a el carro d e s u hijo; y, e n el c o l m o d e l d o l o r y d e l a
desesperación, vuelve á'desvanecerse. Kaausalya y Kékeyi
c o r r e n á él, q u e a p e n a s vuelto e n sí fulmina esta c o n d e -
nación:
"¡Kékeyi, n o m e t o q u e s , ¡pecadora] n o quiero v e r t e j a -
más; y a n o eres m i esposa!—Si B h a r a t a l l e g a s e á la c e l e -
bridad, c u a n d o d e s e m e j a n t e m a n e r a haya h e c h o pasar el
r e i n o á sus m a n o s !que m i s o m b r a n o g u s t e j a m á s d e l o s
d o n e s fúnebres q u e él v e n g a á ofrecer a n t e m i féretro!"
V u e l t o s al p a l a c i o , D a s a r a t h a s e h a c e c o n d u c i r al depar-
t a m e n t o d e Kaausalya, la madre de su hijo, llama, y c o -
m i e n z a á p r e v e e r s u c e r c a n o fin, lejos d e l hijo q u e n o vol-
verá á ver y a nunca. L a reina s e a c u e s t a al lado d e su m a -
rido, e n t r e c o r t a d a s u voz p o r l o s sollozos y j u n t o s l l o r a n
t a n gran infortunio. E l r e y , p r e s o d e su dolor, s e m e j a b a la
"oscuridad q u é e n v u e l v e l o s cielos c u a n d o s o b r e v i e n e u n
eclipse." A l s e x t o dia d e t a n a c o n g o j a d a s i t u a c i ó n , el r e y
r e c o r d ó u n a g r a n falta q u e había c o m e t i d o en su j u v e n t u d .
E n l o n c e s h a c e á K a a u s a l y a la s i g u i e n t e relación, q u e es
u n o d e l o s episodios mas bellos y c o n m o v e d o r e s q u e e n c i e r -
ra este g r a n p o e m a : "Si t e h a s d e s p e r t a d o , Kaausalya, e s -
 929
c u c h a m i discurso c o n a t e n c i ó n . Cuando u n h o m b r e , n o -
b l e señora, ejecute u n a a c c i ó n b u e n a ó mala, n o p u e d e
evitar el fruto que c o n el t i e m p o ella l e d é A y e r , en m i
adolescencia, joven imprudente y o , orgulloso en m i habi-
lidad e n tirar al b l a n c o y alabado p o r m i d e s t r e z a e n atra-
vesar c o n m i flecha al animal d e l cual veia la oreja sola-
m e n t e , m e ocurrió c o m e t e r u n a falta Conforme s e g u i a s u
curso esta risueña estación, c a r g ú e m e d o s aljabas á la e s -
palda, y, c o n el arco e n la m a n ó , m e fui á l a s orillas d e l
Sarayú. L l e g u é d e este m o d o s o b r e l a s d e s i e r t a s m á r g e -
n e s , atraído p o r el d e s e o d e tirar s o b r e u n a pieza, sin verla,
p o r el ruido s o l a m e n t e , gracias á l o h a b i t u a d o q u e e s t a b a
al ejercicio d e l a r c o . Allí m e m a n t u v e e s c o n d i d o e n las
tinieblas con el arco atirantado en la mano cerca del
a b r e v a d e r o solitario, h a c i a el cual s u s e d atraia p o r la n o -
c h e á l o s c u a d r ú p e d o s h a b i t a n t e s d e las selvas. A l l í , diri-
g i e n d o u n a flecha al sitio d o n d e o y e s e ruido, m e s e p r o p o r -
cionaría m a t a r b i e n u n búfalo salvaje, b i e n u n elefante,
b i e n otro a n i m a l cualquiera. E n t o n c e s , c o m o n a d a q u e
p u d i e s e distinguir e n t r e l o s objetos sensibles, oí el s o n i d o
de u n cántaro q u e s e l l e n a d é agua, ruido c o m p l e t a m e n t e
a n á l o g o al b r a m i d o q u e h a c e oir el elefante. A l i n s t a n t e
m o n t o e n e l arco u n a flecha b i e n c u b i e r t a d e p l u m a s y l a
e n v í o r á p i d a m e n t e , c e g a d o m i espíritu p o r el d e s t i n o , s o -
b r e e l sitio d e d o n d e h a b i a Calido el ruido. E n el i n s t a n t e
q u e m i dardo t o c ó el objeto oí u n a v o z h u m a n a g r i t a n d o
c o n t o n o d e s g a r r a d o r : "¡Ay! ¡me h a n m u e r t o ! " ¿Cómo es
p o s i b l e q u e se h a y a disparado u n a s a e t a s o b r e u n e r m i t a ñ o
c o m o y o ? ¿Quién fué l a m a n o cruel q u e dirigió s u dardo
c o n t r a m í ? Y o h a b i a v e n i d o á c o g e r a g u a d u r a n t e la n o -
c h e e n e l solitario rio: ¡quién es el h o m b r e c u y a m a n o m e
hirió d e u n flechazo! ¿ Q u é ofensa h i c e y o a n a d i e ? ¡ E s t a
H e c h a v a á p e n e t r a r , al t r a v é s d e l c o r a z ó n e s p i r a n t e d e s u
hijo, e n e l p e c h o m i s m o d e l a n a c o r e t a d e c r é p i t o , c i e g o é
infortunado q u e vive d e a l i m e n t o s salvajes e n m e d i o d e e s t e
b o s q u e ! ¿ Q u é h o m b r e virtuoso y sabio estimaría esta a c -
c i ó n infructuosa q u e s e d a l a m a n o c o n e l m a l , y q u e s e -
m e j a á l a m u e r t e d e u n g u r ú á m a n o s d e u n discípulo?
P e r o este d e s g r a c i a d o fin d e m i vida, l e lloro c o n m e n o s
a m a r g u r a q u e la suerte d e m i s p a d r e s , a m b o s viejos y c i e -
g o s . E s t e p a r d e ancianos c a r g a d o s d e a ñ o s y d e l a r g a
f e c h a a l i m e n t a d o s p o r m í , ¿ c ó m o vivirá d e p u e s d e m i m u e r -
t e , sin s o s t e n y m i s e r a b l e ? ¿ Q u i é n es e l c o r a z ó n m a l v a d o
c u y a flecha n o s hirió d e u n g o l p e á l o s t r e s , á ellos y á -mí,
d e s g r a c i a d o s q u e vivimos i n o c e n t e m e n t e aquí d e frutas,
r a i c e s y y e r b a s ? " D i j o a s í , y y o á t a n sensibles p a l a b r a s ,
d e j é e s c a p a r el arco, m e p r e c i p i t é h a c i a é l y vi e n tierra,
h e r i d o e n e l c o r a z ó n , á u n infortunado j o v e n , c o n l a p i e l d e
a n t í l o p e y el d y a t á d e l o s a n a c o r e t a s y m e dijo estas p a -
labras, reina, c o m o si h u b i e s e q u e r i d o d e v o r a r m e c o n el
f u e g o r a d i a n t e d e s u s a n t i d a d : ¿ Q u é ofensa t e h i c e , K s h a -
t r y a , y o , u n solitario h a b i t a n t e d e l o s b o s q u e s , p a r a m e r e -
cer q u e m e h i r i e s e s c o n t u flecha, c u a n d o i b a p o r a g u a
p a r a m i ' p a d r e ? E s t o s a n c i a n o s autores d e mis d i a s , s i n
a p o y o e n m e d i o d e l m o n t e d e s i e r t o , a g u a r d a n ahora ¡po-
b r e s c i e g o s ! e n l a e s p e r a n z a d e m i vuelta ¡Yé p r o n t a -
m e n t e , hijo d e R a g h ú , á b u s c a r á m i p a d r e , y c u é n t a l e este
fatal s u c e s o , p o r m i e d o d e su m a l d i c i ó n n o te c o n s u m a ,
c o m o el f u e g o devora la l e ñ a seca! P e r o antes, arránca-
m e p r o n t o la flecha, p o r q u e s u c o n t a c t o q u e m a c o m o e l
r a y o , y m e quita l a r e s p i r a c i ó n . ¡Arráncame e l dardo! ¡ Q u é
l a m u e r t e n o m e coja c o n e s t a flecha e n el p e c h o ! Y o n o
s o y b r a h m á n ; así q u e c a l m e el terror q u e t e inspira el h o -
micidio de un brahmán. U n brahmán, es, en efecto, quien
m e e n g e n d r ó , p e r o e n e l s e n o d e u n a sudra " A p e n a s qui-
t a d a l a saeta d e l a h e r i d a , e l h i j o d e l a n a c o r e t a , a g o t a d o d e
sufrimientos, y c o n a n h e l o s a r e s p i r a c i ó n e n t r e c o r t a d a p o r
d o l o r o s o s sollozos, s e agitó u n i n s t a n t e , t o r c i ó h o r r i b l e m e n -
1
t e l a vista y l a n z ó e l último suspiro D e s p u é s d e quitar-
l e l a a r d i e n t e flecha, t o m é s u c á n t a r o y m e dirigí h a c i a l a
e r m i t a d e su p a d r e . Allí vi á l o s d o s viejos i n f o r t u n a d o s ,
c i e g o s , sin n a d i e q u e l e s sirviese, cual d o s pájaros c o n las
alas cortadas P e r o e n s e g u i d a q u e o y e r o n el ruido d e
m i s p a s o s , e l a n a c o r e t a m e dirigió la palabra: "¿Por q u é t a r -
d a s t e t a n t o , hijo mío? ¡ T r á e m e e l a g u a p r o n t o ! Yadjuya-
d a t t a (es decir, dado por el sacrificio), a m i g o m í o , t ú h a s
t a r d a d o t a n t o e n cojer agua, q u e t u b u e n a m a d r e y y o t a m -
b i é n e s t á b a m o s afligidos p o r t u l a r g a a u s e n c i a . S i t u m a -
dre ó y o h e m o s h e c h o a l g o q u e t e d i s g u s t e , p e r d o n a , y
n o t a r d e s n u n c a así á cualquier p a r t e q u e v a y a s . T ú eres
m i s ojos q u e n o p u e d e n v e r , m i p i é q u e n o p u e d e andar;
s o b r e tí d e s c a n s a t o d a m i v i d a ¿Por q u é n o m e c o n t e s -
t a s ? " H a b i é n d o s e m e a p r o x i m a d o el a n c i a n o á estas p a l a -
b r a s , l e dije c o n l a s m a n o s j u n t a s , a g i t a d o p o r el t e m o r ,
c o n l a g a r g a n t a a h o g a d a p o r l o s suspiros, t e m b l a n d o y c o n
RAM
la voz b a l b u c i e n t e d e temor; p o r m a s que m i firmeza trata-
b a d e b u s c a r fuerzas para sostenerme: " S o y u n k s h a t r y a ,
llamado D a s a r a t h a , y n o t u hijo; h e v e n i d o á tu casa p o r -
que h e c o m e t i d o u n a c t o e s p a n t o s o q u e c a u s a horror á t o -
dos l o s h o m b r e s justos. ( D a s a r a t h a narra el s u c e s o ) Es
p o r i g n o r a n c i a c o m o h e m u e r t o á t u hijo querido Cai-
g a n s o b r e m í las c o n s e c u e n c i a s d e m i falta; m e r e z c o q u e
d e s e n c a d e n e s c o n t r a mí t u cólera." E l a n c i a n o p e r m a n e c i ó
un i n s t a n t e c o m o petrificado, y a p e n a s r e p u e s t o , dijo: "¡Si
h é c h o t e culpable de u n a mala acción, n o lo hubieses con-
fesado e s p o n t á n e a m e n t e , á t u m i s m o p u e b l o habria alcan-
zado el c a s t i g o y y o l e habria c o n s u m i d o bajo el f u e g o d e
u n a m a l d i c i ó n ! ¡ Kshatrya! si c o n o c i e n d o d e a n t e m a n o su
cualidad, h u b i e s e s p e r p e t r a d o u n h o m i c i d i o s o b r e u n soli-
tario, t a l c r i m e n h a b r i a al p u n t o p r e c i p i t a d o á B r a h m a d e
su t r o n o , d o n d e t a n firmemente s e halla s e n t a d o . E n t u
m i s m a familia s e cerraría el Paraíso á s i e t e d e tus s u c e s o -
res y á siete d e t u s a n t e p a s a d o s si h u b i e s e s m a t a d o á u n
cenobita sabiendo lo que hacías L a raza e n t e r a d e l o s
R a g h ú i d a s n o existiria y a ¡Vamos, cruel! ¡ c o n d ú c e m e
p r o n t o al p u e s t o e n que t u flecha m a t ó á m i hijo, d o n d e
t a s r o t o el b á c u l o d e l c i e g o , q u e m e g u i a b a Quiero tocar
a h o r a p o r última v e z c o n m i e s p o s a e l c u e r p o d e m i hijo,
tinto e n s a n g r e c o n e l d y a t a d e s a t a d o y la c a b e l l e r a s u e l t a
e s e c u e r p o , c u y a a l m a pasó al i m p e r i o d e D h a r m a r a d y a , el
1
rey de la justicia.' A l fin d e l a c o n m o v e d o r a e s c e n a j u n t o
al rígido cadáver, cuadro v e r d a d e r a m e n t e p a t é t i c o , d i c e
Valmiki: " D e s p u é s d e la c e r e m o n i a d e l a g u a e n s u h o n o r
d e s u hijo, éste, r e v e s t i d o d e u n c u e r p o celestial y m o n t a -
do e n u n magnífico carro a é r e o , s e l e s apareció y l e s dijo:
"En p r e m i o al servicio q u e h e l l e n a d o junto á vuestras
santas p e r s o n a s , h e l o g r a d o u n a c o n d i c i ó n pura, sin mezcla
e n e l m á s alto grado; p r o n t o vuestras r e v e r e n c i a s a l c a n z a -
rán también esta anhelada mansión. N o tenéis p o r qué
llorarme; este r e y n o es culpable; h a b i a d e s u c e d e r así q u e
u n flechazo suyo m e diera m u e r t e . Cuando h u b o d i c h o e s -
t a s palabras, transfigurado e n u n c u e r p o divino, l u m i n o s o ,
r e m o n t a d o á l o s aires p o r u n carro c e l e s t e d e s u p r e m a b e -
lleza, e l hijo d e l rishi subió al cielo Elsanto penitenteme
e c h ó e s t e discurso: "¿Cómo es posible, h o m b r e vil y p r e -
s u n t u o s o , q u e h a y a s n a c i d o d e la raza d e l o s I k s w á k i d a s ,
e s o s r e y e s s a n t o s y m a g n á n i m o s , c u y a g l o r i a es c e l e b r a d a
e n t o d a s partes? Sin embargo, c o m o t ú no has matado
á m i hijo c o n i n t e n c i ó n , n o t e m a l d i g o ¡pero e s c ú c h a m e
bien! ¡ D e i g u a l m o d o q u e n o p u d i e n d o soportar el, d o l o r
a b a n d o n a r é f o r z o s a m e n t e l a e x i s t e n c i a , así t ú dejarás l a
vida, al fin d e t u carrera, l l a m a n d o v a n a m e n t e á tu hijo!"
Cargado así c o n su m a l d i c i ó n , volví á m i ciudad; y, p o c o
d e s p u é s , el rishi espiró, c o n s u m i d o p o r l a v i o l e n c i a de su
afección p a t e r n a l ¡ R e i n a ! m i s ojos y a n o v e n ; m i m e -
m o r i a s e e x t i n g u e , e s t o s s o n m e n s a j e r o s d e la m u e r t e
Si Rama viniese á t o c a r m e , solamente sintiendo su voz
p i e n s o q u e r e c u p e r a r í a t o d a l a vida; c o m o u n a g o n i z a n t e
que hubiera podido beber ambrosía.... ¡Felices, aquellos
que, transcurrido el t i e m p o d e su d e s t i e r r o , v e r á n c o n sus
ojos á R a m a r e g r e s a r á A y o d h y á , c o m o Indra s u b e á l o s
cielos! "Mientras q u e l o s r e c u e r d o s d e R a m a o c u p a b a n
así la m e n t e d e l m o n a r c a , t e n d i d o sobre l o s t a p i c e s d e l l e -
c h o , el astro d e su vida s e i n c l i n ó p o c o apoco hacia el oca-
s o , c o m o al fin d e la n o c h e s e v e bajar l a l u n a hacia el Oc •
cidente y e l c u i t a d o e x h a l ó s u d u l c e v i d a á la h o r a e n
q u e l a n o c h e l l e g a al m e d i o d e su carrera."
L o s c i u d a d a n o s q u e p u d i e r o n seguir al p r í n c i p e , quisie-
r o n a c o m p a ñ a r l e ; y c o m o si h u b i e s e n s i d o hijos s u y o s , R a m a
les dirigió estas palabras: " H a c e d a h o r a q u e r e c a i g a s o b r e
Bhárata este amor que m e t e n é i s , habitantes de Ayodhyá.
A u n q u e n i ñ o a u n , h a p r o g r e s a d o e n c i e n c i a ; es a m a b l e
s i e m p r e p a r a sus a m i g o s , y l l e n o d e valor, h a s t a d e audacia,
n o o b s t a n t e l o cual n u n c a salen d e su b o c a m a s q u e a m a -
b l e s palabras." R a m a , d e s p u é s d e dirigir palabras d e c o n -
s u e l o á s u fiel h e r m a n o , d e c i d e h a c e r alto á orillas d e l T a m a -
s á , y pasar allí l a n o c h e . M i e n t r a s sus a c o m p a ñ a n t e s
d u e r m e n al p i ó d e l o s árboles, R a m a h a c e p r e p a r a r el carro
y p a r t e c o n s u h e r m a n o y S i t a para evitar á l o s h a b i t a n t e s
d e A y o d h y á , l a s m o l e s t i a s del viaje h a s t a el m o n t e . L l e g a d o s
al G a n g e s , R a m a d e s p i d e á S.umantra y atraviesa e n u n a
b a r c a c o n sus d o s c o m p a ñ e r o s el s a g r a d o r i o , d e s d e c u y a
m a r g e n dirige sus plegarias. "Vete d e l a n t e , hijo d e Sumitra,
d i c e á su h e r m a n o , y q u e Sita v a y a d e s p u é s ; y o i r é detrás,
t a m b i é n , ' p a r a protejeros á S i t a y á tí. ¡Hoy es c u a n d o m i
amada b o n o c e r á j o s inconvenientes de una habitación en
l o s b o s q u e s ; es preciso q u e s o p o r t e l o s c o n c i e r t o s salvajes
de l o s j a b a l í e s , t i g r e s y leones!" L o s t r e s a s c e t a s p e n e t r a r o n
e n e l i n m e n s o b o s q u e , m i r á n d o l o t o d o , h a s t a llegar al país
q u e a p e t e c i a n , q u e e s d o n d e el Y a m u n á e n c u e n t r a las san-
117
 RAM DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
tas aguas d e l Bhagirathi, paraje e n el cual el ermitaño B h a -
r a d w a y a tenia su vivienda. E s t e y sus m o n j e s les r e c i b e n c o n
agasajo é invitan á a u m e n t a r la comunidad; p e r o l l a m a r e -
p l i c a q u e la cercanía d e su país traería á sus p a d r e s á visi-
tarle. "Por e s t e m o t i v o n o quiero habitar aquí, p e r o d í g n a t e
i n d i c a r m e otra ermita aislada en el desierto, d o n d e y o p u e d a
vivir á mi gusto, sin q u e m e i n t e r r u m p a n , a c o m p a ñ a d o s o l o
d e L a k s h m a n a y d e l a casta hija del Videha." E l c e n o b i t a
les señaló el m o n t e Tchitrakuta, "habitado p o r g r a n d e s sa-
bios y s e m e j a n t e al G a n d h a m a n d a n a . " D e s p u é s de observar
los e n c a n t a d o r e s paisajes d e la v e c i n d a d d e l rio Mandakini,
y una vez en el sitio a p e t e c i d o , c o n s t r u y e r o n a m b o s h e r m a -
n o s u n a e r m i t a constituida p o r d o s chozas separadas, c o m -
p u e s t a s do ramas d e árboles quebradas p o r l o s elefantes,
entrelazadas e s t r e c h a m e n t e c o n lianas q u e l l e n a b a n l o s
intersticios, y c u b r i e r o n el t e c h o c o n l a s hojas caídas de l o s
árboles. P o r i n d i c a c i ó n d e R,ama, L a k s h m a n a m a t a u n a g a -
c e l a y efectúan u n b a n q u e t e s a g r a d o e n h o n o r d e l o s d i o s e s .
Cuando l o s bardos oficiales vinieron á despertar al r e y y
su h a r é n , al s é p t i m o dia d e l destierro de R a m a , D a s a r a t h a
fué hallado m u e r t o al lado d e su dormida esposa. Al grito
d e s g a r r a d o r de las mujeres del h a r é n , K a a u s a l y a y S u m i t r a ,
dormidas á su lado, d e s p e r t a r o n s o b r e c o g i d a s d e r e p e n t i n o
terror, y r.us g r i t o s y l o s d e las d a m a s viudas esparcieron a l
i n s t a n t e el d o l o r d e la n u e v a d e s g r a c i a q u e afligía al p u e b l o .
L o s ministros y los b r a h m i n e s a c u d e n . Vasishtha o r d e n a
p o n e r e n u n a droni l l e n a de a c e i t e de s é s a m o el c u e r p o d e l
r e y difunto, y d e a c u e r d o c o n l o s d e m á s m i n i s t r o s s e e n v i a n
m e n s a j e r o s á B h á r a t a y S a t r u g h n a q u e residían d e s d e h a c i a
m u c h o t i e m p o en la Corte d e su abuelo m a t e r n o . Asoka,
S i d d h a r t h a y D y a y a n t a , n o m b r a d o s al e f e c t o , r e c i b e n o r d e n
de ir allí y disimular l a e m o c i ó n , h a b l a n d o á B h á r a t a c o m o
si fuesen p o r e n c a r g o d e su padre, á fin de q u e m a r c h a r a n
hacia A y o d h y á al i n s t a n t e , p a r a u n asunto d e e x t r e m a i m -
portancia , sin decirles nada sobre l o s r e c i e n t e s y t r i s t e s
s u c e s o s . D e s p u é s d e s i e t e dias d e c a m i n o , l o s enviados e v a -
cúan su c o m e t i d o y d a n la v u e l t a p a r a A y o d h y á e n u n i ó n
d e l o s d o s j ó v e n e s . L a tristeza q u e r e i n a b a p o r t o d a s p a r t e s
y un cierto p r e s e n t i m i e n t o i n f u n d e n á estos cierto t e m o r á
su l l e g a d a á la ciudad. " H a b i e n d o e n t r a d o B h á r a t a e n e s e
p a l a c i o , admirable á la vista, y s e m e j a n t e á M a h e n d r a , n o
vio á su padre." E n t o n c e s s e dirige á las h a b i t a c i o n e s d e su
m a d r e : K é k e y i , l o c a , d e alegría, l e abraza y b e s a , mortifi-
c á n d o l e á p r e g u n t a s en l u g a r d e calmar sus ansias p o r el
d e s a c o s t u m b r a d o a s p e c t o d e l p a l a c i o . "¿Por q u é n o s e vé
la ciudad l l e n a d e c i u d a d a n o s c o n t e n t o s c o m o de c o s t u m -
b r e , e n v e z de abatidos, d e s o c u p a d o s y tristes, m a l t r a z a d o s
y m u r m u r a n d o e s e r u m o r q u e s u e l e a c o m p a ñ a r al r e c i t a d o
d e l o s Vedas? ¿Por qué e n l a calle real n o m e h a d i c h o h o y
el p u e b l o u n a sola palabra? ¿Por q u é n o h e e n c o n t r a d o á
m i p a d r e en palacio? ¿Es q u e acaso el r e y habrá i d o á la
h a b i t a c i ó n d e m i b u e n a m a d r e Kaausalya?" A esta s palabras
d e Bhárata, K é k e y i r e s p o n d i ó sin ruborizarse c o n e s t e l e n -
guaje horrible, en el cual cierta dulzura infusa t e m p l a b a la
o d i o s a amargura: "Consumido d e p e s a r e s c o n m o t i v o d e su
hijo, el g r a n m o n a r c a t u p a d r e s e f u é al c i e l o que h a b i a
m e r e c i d o p o r sus b u e n a s obras." A p e n a s él h u b o oido
estas palabras, compiuestas d e sílabas h o r r i b l e s , c a y ó r e p e n -
t i n a m e n t e e n tierra, c o m o u n árbol c o r t a d o p o r el p i é . —
¡Levántate p r o n t o , Bhárata, l e d i c e su m a d r e , y n o t e d e s -
consueles, porque los hombres de tu condición, que h a n
m e d i a d o sobre las causas y l o s e f e c t o s del pesar no se aban-
donan así á l o s l a m e n t o s "Madre, ¿ d e qué enfermedad
h a m u e r t o el r e y antes d e que y o llegase? ¡Felices t ú , R a m a
y L a k s h m a n a , q u e h a b é i s p o d i d o rodear á m i p a d r e y dis-
pensarlo vuestros cuidados!" " M a g n á n i m o hijo d e l r e y
D a s a r a t h a , r e p u s o K é k e y i , e s c u c h a la v e r d a d e n t e r a voy
á c o n t a r t e al m i s m o t i e m p o l o q u e dijo t u padre: "¡Ay m i
hijo Rama!, exclamó,!¡ay m i hijo Lakshmana!" y c u a n d o h u -
b o r e p e t i d o varias v e c e s estas l a m e n t a c i o n e s , a b a n d o n ó la
vida. T u p a d r e s e fué al c i e l o d e s p u é s d e p r o n u n c i a r e s t a s
palabras q u e fueron las últimas: " ¡ F e l i c e s l o s h o m b r e s que
p u e d a n v e r á m i hijo R a m a , d e v u e l t a aquí d e las selvas
c o n Sita y L a k s h m a n a , u n a v e z t r a n s c u r i d o el plazo c o n v e -
nido!" P o r fin B h á r a t a s a b e t o d o , y r e c h a z a i n d i g n a d o á
una m a d r e inicua.
L o s ministros, s a c e r d o t e s y dignatarios l e manifiestan
q u e les fué i m p o s i b l e efectuar l o s funerales en ausencia s u -
ya; B h á r a t a pide ser c o n d u c i d o a n t e l o s r e s t o s i n a n i m a d o s
del r e y , y despedazado p o r el dolor, d i s p o n e las e x e q u i a s .
A l s i g u i e n t e día, al venir á d e s p e r t a r l e los e n c a r g a d o s d e
e s t e oficio, les i n t e r r u m p e d i c i e n d o : "¡Yo n o soy" el rey!"
y l u e g o a ñ a d e , dirigiéndose á s u h e r m a n o : "¡Ves, S a t r u g -
hna, qué abrumadora deshonra ha hecho caer K é k e y i
sobre mi cabeza i n o c e n t e , por una acción vitupe-
DE LA MASONERÍA 930
i¡ rabie e n t o d o el m u n d o ! L a c o r o n a i m p e r i a l q u e e l naci-
j! m i e n t o h a b i a c o l o c a d o d e d e r e c h o sobre l a frente d e m i
]i p a d r e , fluctúa inciertamente, ahora que está separada de
il él; c o m o u n navio sin t i m ó n , j u g u e t e d e l viento y d e l a s
¡i olas."
;| D e s p u é s d e e f e c t u a d o s l o s funerales, l o s ministros, sacer-
; d o t e s y p r o c e r e s s e p r e s e n t a n al p r í n c i p e y le dicen: " E s t e
I monarca, q u e era n u e s t r o s e ñ o r y n u e s t r o g u r ú , s e fué al
; c i e l o , á s e g u i d a d e h a b e r d e s t e r r a d o á s u a m a d o hijo R a -
m a , y al m i s m o L a k s h m a n a . ¡Hijo d e l r e y , s u b e s o b r e el-
t r o n o á q u e e'l d e r e c h o t e llama; r e i n a sobre n o s o t r o s a n -
t e s d e q u e , falto d e a m o , e s t e r e i n o c a i g a e n u n triste i n -
fortunio!" B h á r a t a r e s p o n d e : " D e s d e Manú, el t r o n o e n m i
familia p e r t e n e c e l e g í t i m a m e n t e al p r i m o g é n i t o : n o c o n -
v i e n e á vuestras e x c e l e n c i a s h a b l a r m e e n e s t e l e n g u a j e ,
cual g e n t e s cuya razón está t u r b a d a Que se reúna h o y
m i s m o p r o n t a m e n t e un g r a n ejército, c o n el cual iré á b u s -
car á m i h e r m a n o y á traerle d e l o s m o n t e s " Entonces
t o d o s l o s m i n i s t r o s d e l r e y e s c l a m a r o n al p u n t o : "¡Sri, p o r
otro n o m b r e P a d m á , d í g n a t e p r o t e j e r al n o b l e s u c e s o r d e
R a g h ú , q u e n o s h a dejado oír estas palabras, y v a á devol-
v e r la c o r o n a á su h e r m a n o mayor!" E s t a n o t i c i a r e a n i m a
el a b a t i d o espíritu p ú b l i c o .
E n su virtud c o m i e n z a n l o s p r e p a r a t i v o s p a r a el viaje.
A n t e B h á r a t a m a r c h a b a n t o d o s l o s ministros m o n t a d o s e n
carros s e m e j a n t e s al sol; diez m i l e l e f a n t e s e q u i p a d o s s e g ú n
las r e g l a s d e l arte, s e g u í a n á B h á r a t a en su marcha. S e s e n -
ta m i l c a r r o s d e g u e r r a , m o n t a d o s p o r a r q u e r o s b i e n m u -
n i c i o n a d o s , y c i e n m i l caballos c o n sus j i n e t e s s e g u í a n l a
m a r c h a d e B h á r a t a , el hijo del rey, el d e s c e n d i e n t e ilustre
del a n t i g u o R a g h ú . " B h á r a t a atraviesa e l G a n g e s , é i n t e r -
r o g a al r e y d e l o s Disuadas, q u e l e h a o b s e q u i a d o , cuál es
el c a m i n o p a r a el retiro d e R a m a . E l r e y Guha l e r e s p o n -
de: "A partir d e aquí, n o b l e hijo d e K a k u t s t h a , v e t e d e r e -
cho al g r a n b o s q u e d e l confluente, l l e n o d e variada m u l t i -
t u d d e pájaros, c u b i e r t o d e hojas tiernas y v e r d e s q u e c a e n
bajo l o s p i e s d e l o s m o r a d o r e s d e l aire; b o s q u e s e m b r a d o
de l a g o s , tirthas, estanques l l e n o s d e aguas d e límpidas o n -
das, y q u e brillan c o m o las flores d e l l o t o . P a r a allí, ¡prín-
cipe augusto! e n seguida, q u e t u c a m i n o s e dirija hacia l a
e r m i t a d e B h a r a d w á d y a , situada al Oriente d e e s t e b o s q u e
á distancia d e u n krora."
D e j a n d o su ejército atrás y s e g u i d o s o l o d e sus ministros,
l l e g ó B h á r a t a á la e r m i t a d e B h a r a d w á d y a , p r e c e d i d o d e l
s u p r e m o s a c e r d o t e . L o s ermitaños d i s p e n s a n á l o s h u é s p e -
des, á s u s é q u i t o y al ejército u n a a c o g i d a e s p l é n d i d a y l e s
o b s e q u i a n c o n u n festín i n c o m p a r a b l e , e n c u y o f a n t á s t i c o
r e l a t o , la i m a g i n a c i ó n a r d i e n t e d e V a l m i k i d e s c u b r e , e s -
p l é n d i d a , t o d a l a e x u b e r a n c i a oriental.
A l s i g u i e n t e dia, B h á r a t a i n t e r r o g a al c e n o b i t a r e s p e c t o
al l u g a r d o n d e m o r a n sus h e r m a n o s . "A tres y o d y a n a s , a u -
m e n t a d a s e n u n a m i t a d , s e eleva e n m e d i o d e l b o s q u e soli-
tario, a m i g o Bhárata, el m o n t e T c h i t r a k u t a l l e n o d e grutas
deliciosas y d e c a s c a d a s m u r m u r a d o r a s . " S u flanco m e r i -
dional e s t á b a ñ a d o p o r las aguas d e l Maldakini, c u y a s ori-
llas e s t á n llenas d e á r b o l e s e n floración, y p o b l a d a s d e di-
versas aves. E n t r e rio y m o n t e , al abrigo d e a m b o s v e r á s
u n a c h o z a c o n el t e c h o d e hojarasca. S e g ú n h e oido c o n t a r ,
es allí d o n d e él h a b i t a c o n s u mujer e n u n a risueña e r m i t a
c o n s t r u i d a p o r sus p r o p i a s m a n o s y las d e L a k s h m a n a . "
C o n t i n u a d a la m a r c h a , y l l e g a d o s cerca d e l lugar, B h á r a t a
hizo d e t e n e r s u ejército y avanzó sólo hacia la ermita, ú n i -
c a m e n t e s e g u i d o d e su h e r m a n o S a t r u g h n a y d e S u m a n t r a
y Dhrishthi.
P o r e n t o n c e s L a k s h m a n a traia á sus c o m p a ñ e r o s diez
g a c e l a s q u e h a b i a . cazado y R a m a disponía q u e Sita l a s
p r e p a r a s e y l e s diese d e c o m e r . P e r c i b e n r u i d o l e j a n o , y
L a k s h m a n a s u b e á u n árbol p a r a averiguar l a «ausa: "¡Es
u n e j é r c i t o e n m a r c h a ! d i c e á su h e r m a n o , ¡da t r e g u a al
placer, n o b l e hijo de Baghú, e n c i e r r a á Sita e n u n a c u e v a ,
m o n t a d o s arcos sólidos y c ú b r e t e c o n l a coraza".... L a k s h -
m a n a p i e n s a q u e a q u e l ejército es el d e B h á r a t a , q u e v i e n e
á i n m o l a r á s u h e r m a n o m a y o r , p a r a reinar t r a n q u i l o . R a -
m a l e calma; justifica á B h á r a t a y c o n v i e n e n e n q u e l l e g a
s o l a m e n t e para verles.
P o r fin é s t e p e r c i b e l a e r m i t a , y d e n t r o á s u h e r m a n o ;
i n u n d a d o d e d o l o r s e p r e c i p i t a hacia él d e s e s p e r a d o , t r é -
m u l o , b a l b u c i e n t e , a h o g a d o p o r e l llanto, d i c i é n d o l e : "¡Aquel
á q u i e n a n t e s r o d e a b a n t a n t o s carros, e l e f a n t e s y caballos,
a q u e l á quien era casi i m p o s i b l e ver; y q u e , p o r c o n s e g u i r -
lo, la m u l t i t u d árida s e e m p u j a b a e n t r e sí; e s t e h é r o e , h e r -
m a n o m a y o r m í o , hele aquí s e n t a d o , r o d e a d o n o m a s d e
b e s t i a s bravas! ¡Aquel, q u e p a r a v e s t i r t e n i a a n t e s trajes
q u e s e c o n t a b a n p o r millares, n o t i e n e h o y aquí m a s q u e u n a
piel d e g a m u z a , para dormir s o b r e el duro suelo! ¡ P o r m í
 93i DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
causa es p o r q u i e n este m i h e r m a n o , h a b i t u a d o á t o d o s l o s
p l a c e r e s d e la existencia, h a sido p r e c i p i t a d o e n s e m e j a n t e
infortunio! ¡Cuan bárbaro soy! ¡Vergüenza e t e r n a á mi vida,
vituperio d e l Universo!" y cayó l o s á p i é s de)Iiama[gimiendo
y l l o r a n d o , m i e n t r a s que S a t r u g h n a s e arrodilla t a m b i é n y
u n e sus lágrimas y sollozos á l o s d e sus h e r m a n o s . R a m a
abraza, b e s a y l e v a n t a á sus h e r m a n o s y l e s h a c e s e n t a r i n -
t e r r o g a n d o v i v a m e n t e p o r sus padres, su c o n d u c t a y l o s
n e g o c i o s públicos. "¡Noble p r í n c i p e , r e p u s o B h á r a t a , el
g r a n m o n a r c a h a dejado su imperio y s e fué al cielo a h o -
g a d o p o r el s e n t i m i e n t o d e l a p e n o s a obra d e l destierro de
s u hijo. S i g u i é n d o l e s i e m p r e e n sus p e s a r e s , alterado p o r
t u ausencia, n o p u d i e n d o arrancarte d e su p e n s a m i e n t o , y
c o n s u m i d o p o r el pesar d e t u destierro, es p o r e s t a causa
por l o que este p a d r e bajó á la t u m b a ! , , " c o n c é d e m e u n a
g r a c i a á m í q u e s o y t u servidor ¡hazte c o n s a g r a r e n e l t r o -
n o d e t u s p a d r e s , c o m o I n d r a e n e l t r o n o celeste! T o d o s l o s
vasallos q u e v e s , y mis n o b l e s m a d r e s , las viudas d e l ú l t i m o
rey, h a n v e n i d o á b u s c a r t u presencia: c o n c é d e n o s este favor.
P e r m i t e q u e el d e r e c h o t e eleve h o y dia sobre su t r o n o
q u e t e t o c a p o r herencia, y q u e está confirmado p o r el
amor: llena ¡tú q u e n o s h o n r a s ! llena así l o s v o t o s d e t u s
a m i g o s . " Y B h á r a t a t o c ó c o n l a c a b e z a l o s pies d e R a -
m a , e n señal d e majestad. P e r o R a m a t i e n e ofrecido l o q u e
faltar fuera p e c a d o . N a d a le desvia d e su resolución. Inútil
es insistir: B h á r a t a h a d e reinar. D e s p u é s efectúa c e r e -
m o n i a s fúnebres á l o s m a n e s de su padre, y dice al p r e s e n -
tar l a s ofrendas: "IGran rey; c o m e c o n p l a c e r e s t o s a l i m e n -
t o s q u e c o m e m o s n o s o t r o s t a m b i é n , p u e s q u e , sin duda, el
a l i m e n t o d e l h o m b r e es t a m b i é n e l d e l o s m a n e s y l o s
dioses!" A las palabras c o n m o v e d o r a s e n c e r r a d a s e n el e l o -
c u e n t e discurso d e R a m a , B h á r a t a r e s p o n d i ó : i"¡]Sea c o m o
quieres!" y l a n z a n d o g r i t o s d e s g a r r a d o r e s , b e s a n d o l o s pies
d e R a m a , cayó s i n s e n t i d o á sus plantas. " T o d o s l o s p r e s e n -
t e s , l a s r e i n a s , ministros, s e r v i d u m b r e , b r a h m a n e s , g u e r -
reros y d e m á s q u e h a b í a n a c u d i d o , t o d o s lloraban, p r o f u n -
d a m e n t e e m o c i o n a d o s . L a s lianas m i s m a s lloraban t o d o u n
c h u b a s c o d e flores; ¡cuánto m á s d e b e r í a n llorar d e a m o r ,
los h o m b r e s c u y a alma es sensible á las penas d e la h u m a -
nidad!" R a m a o p r i m e f u e r t e m e n t e á B h á r a t a y l e d i c e v e r -
t i e n d o c o p i o s o l l a n t o : "¡Amigo m í o , b a s t a n t e ! ¡Vamos, c o n -
t e n t u s lágrimas! v e s c o m o e l d o l o r n o s a t o r m e n t a : vuélvete
á Ayodhyá! N o p u e d o v e r t e e n t a l e s t a d o , á tí q u e eres
hijo d e l m a s g r a n d e d e l o s r e y e s ; m i alma s u c u m b e p o r d e -
cirlo así, aplastada p o r el dolor. ¡Héroe! t e juro, y c o n m i g o
S i t a y L a k s h m r n a , n o c o n t e s t a r t e p a l a b r a si n o v u e l v e s á
t o m a r el c a m i n o d e A y o d h y á . " B h á r a t a p r o m e t e aceptar
en depósito la c o r o n a imperial d e I k s h w a k u . E n t o n c e s s e
quitó sus z a p a t o s , y l o s dio e n s e ñ a l d e i n v e s t i d u r a al m a g -
nánimo sucesor de Raghú.
D a d a la v u e l t a á A y o d h y á , el hijo d e K é k e y i s e dirigió al
p a l a c i o d e s u p a d r e , "viudo e n t o n c e s d e e s t e I n r a d e l o s
m o r t a l e s , c o m o u n a caverna v i u d a d e l l e ó n q u e l a habita."
D e s p u é s d e dejar allí á todas sus m a d r e s , h a b l ó así á l o s
guravas e n g e n e r a l : " V o y á vivir e n N a n d i g r a m a ; os p i d o
p a r e c e r : es por n o q u e r e r s o p o r t a r el d o l o r d e vivir alejado
de Rama; el r e y m i padre no existe y m i hermano m a y o r
e r m i t a ñ o e n l o s b o s q u e s ; y o v o y á g o b e r n a r l a tierra, a g u a r -
do q u e R a m a p u e d a reinar. "Y h a c i e n d o l o q u e decía, l l e -
g ó á N a n d i g r a m a , l l e v a n d o c o n s i g o l o s d o s z a p a t o s . "Allí
c o m p a r e c e n l o s ancianos y l e s manifiesta q u e su h e r m a n o
l e dio el i m p e r i o e n d e p ó s i t o , y aquellos d o s z a p a t o s t a n
b o n i t o s , c o n l o s c u a l e s él a c e r t a r á á g o b e r n a r l e s a b i a m e n -
te" "Cuando p u e d a y o devolver estos s a n t o s z a p a t o s al
hijo d e R a g h ú , r e g r e s a r é á A y o d h y á . ¡Una v e z dada la u n -
c i ó n real á e s t e n o b l e hijo d e K a k u t s h t h a , y e l e v a d o el
m u n d o á la c ú s p i d e de l a gloria c o n s u c o r o n a m i e n t o , cua-
t r o reinos c o m o este n o p a g a r í a n m i d i c h a y m i gloria!"
D e s d e e n t o n c e s s e l e vio habitar e n N a n d i g r a m a c o n s u
ejército, y llevar el traje d e a n a c o r e t a , l o s c a b e l l o s e n d y a -
t a y e l valkala h e c h o d e cortezas. E n seguida h i z o c o n s a g r a r
l o s d o s n o b l e s zapatos, h i z o t r a e r j u n t o á ellos el e s p a n t a -
m o s c a s y el abanico, insignias de la realeza. "Y c u a n d o h u -
b o d a d o la u n c i ó n real al c a l z a d o d e s u h e r m a n o e n N a n -
d i g r a m a , c o n v e r t i d a e n capital, fué e n n o m b r e d e l o s z a p a -
t o s c o m o dio e n a d e l a n t e t o d a s sus ó r d e n e s . "
A R A N Y A K A N D A , Ó E L TOMO D E L O S B O S Q U E S
TOMO III DEL RAMAYANA
M i e n t r a s R a m a h a b i t a b a e n e l b o s q u e d e las mortifica-
c i o n e s d e s p u é s d e la p a r t i d a d e su h e r m a n o Bhárata, n o t ó
q u e u n a viva e m o c i ó n a g i t a b a á l o s santos h u é s p e d e s d e la
selva. E s t o s jirocuraban a c e r c a r sus ermitas á l a suya, e n
la m a y o r i n q u i e t u d , P o r fin e l jefe d e la familia de losana-
DE LA MASONERÍA RAM
coretas l e suplicó l e s librase d e l o s rakshasás q u e infestaban
el m o n t e , e s o s a n t r o p ó f a g o s multiformes y que a u n bajo
la apariencia d e b e s t i a s feroces se h a r t a n d e s a n g r e
"Ahora q u e estos p e n i t e n t e s h a n visto sus s o l e d a d e s invadi-
das p o r e s t o s genios f e r o c e s , deliberan e x c i t a d o s p o r u n
i m p a c i e n t e d e s e o d e e m i g r a r c o n t i g o á otro paraje. A s í
es q u e d e j a m o s el país hasta q u e e s t e cruel a z o t e h a y a d e -
jado d e a t o r m e n t a r á l o s ascetas. A n t e s q u e el d e m o n i o
Iíhara h a y a v e n i d o á h a c e r t e m a l ¡ a b a n d o n a e s t a m o r a d a
c o n n o s o t r o s ! N o es b u e n o para tí q u e d a r t e solo c o n tu
esposa, c e r c a d e e s o s rakshasás, artífices d e c r u e l d a d e s "
E l jefe d e estas familias santas s e despidió d e l n o b l e hijo
d e R a g h ú d e s e r t a n d o de la e r m i t a c o n su r e b a ñ o d e ana-
coretas.
E n t r e t a n t o B h á r a t a h a b i a a p r o x i m a d o su capital al r e -
tiro d e R a m a . E s t e sintió l a v e c i n d a d de la corte, q u e á
c a d a p a s o refrescaba las h e r i d a s d e su c o r a z ó n . D e c i d i ó irse
m á s lejos. S e d i s p o n e e l viaje. S i t a d a l a s aljabas á l o s d o s
h e r m a n o s , y l a m a r c h a c o m i e n z a . S e g ú n c a m i n a n , Sita dice
d u l c e m e n t e á s u m a r i d o : "Rama, l o s b u e n o s n o h a c e n m a l
á n a d i e , p e r o h a y siete vicios q u e s o n v e n e n o destructor.
Cuatro s e asegura q u e n a c e n d e l a m o r , y tres d e ellos s o n
hijos d e la cólera. E l p r i m e r o es l a mentira, d e q u e h u y e
el h o m b r e virtuoso; l u e g o v i e n e el c o m e r c i o adúltero c o n
la esposa d e otro; d e s p u é s l a v i o l e n c i a sin causa d e e n e m i s -
tad. E s p o s i b l e comprimirlos t o d o s , á aquellos q u e h a n
d o m i n a d o sus p a s i o n e s : las tuyas o b e d e c e n á t u v o l u n t a d ,
bien l o sé, R a m a , y h e r m o s u r a d e alma, inspira t u s r e s o l u -
c i o n e s . N o h e h a l l a d o , n i hallaré u n a m e n t i r a e n t u b o c a :
¡cuánto m e n o s harías m a l á n i n g u n o ! ¡cuánto m e n o s s e d u -
cirías á u n a mujer! P e r o n o m e g u s t a , v a l i e n t e R a m a , e s t e
viaje á la selva D a n d a k a . E s c u c h a , q u e t e diré la causa.
V é o t e e n el b o s q u e c o n t u h e r m a n o , c o n el arco y l a s fle-
c h a s e n la m a n o . A la vista d e la caza ¿cómo n o querrás
tirarla? E l arco d e l k s a t r y a es, e f e c t i v a m e n t e , c o m o l a leña,
a l i m e n t o d e l f u e g o . L l e v á n d o l e e n l a m a n o , e s t i m u l a tu
ardor L a s armas, a u n p a r a aquellos q u e v i v e n en la s o -
ledad, inspiran d e s e o s d e m u e r t e y s a n g r e E s preciso a b -
s o l u t a m e n t e e v i t a r la i m p a c i e n c i a , ahora q u e has e m p u ñ a -
d o e l a r c o . N o s e d e s e n c a d e n a la m u e r t e a u n c o n t r a l o s
mismos rakshasás, sin motivo de hostilidad E l ejercicio
d e las armas enjendra, n a t u r a l m e n t e , u n bajo p e n s a m i e n t o
de injusticia. ¿Pero q u é eres t ú d e s d e q u e c e d i s t e el t r o n o ?
u n h u m i l d e a n a c o r e t a . E l d e b e r e n j e n d r a l o útil y la felici-
dad: p o r él se g a n a el cielo: este m u n d o t i e n e p o r e s e n c i a
el d e b e r . E l P a r a í s o es l a r e c o m p e n s a d e l o s h o m b r e s q u e
h a n d e s p e d a z a d o s u c u e r p o á p e n i t e n c i a s ; p o r q u e l a felici-
dad n o se c o m p a r a c o n l a felicidad " R a m a la r e s p o n d e
que el arma s e h a l l a e n la m a n o del kshatrya para impedir
q u e l a o p r e s i ó n h a g a g e m i i \ a l d e s g r a c i a d o . " P u e s b i e n , ¡esos
anacoretas son infortunados en el bosque de Dandaka, y
h a n v e n i d o á p e d i r m e socorros! E n el b o s q u e e n q u e m o -
r a n s e v e n o p r i m i d o s p o r l o s odiosos rakshasás " Siguien-
do s u ruta, al e n c o n t r a r s e j u n t o á u n l a g o d e t r a n s p a r e n t e s
aguas s e o y e r o n coros d e v o c e s celestiales, unido á u n c o n -
cierto d e - i n s t r u m e n t o s m ú s i c o s , s i n percibirse p e r s o n a al-
g u n a . U n solitario l e s h a c e s a b e r q u e aquel l a g o h a b i a sido
c r e a d o p o r el p o d e r espiritual d e l a s p e n i t e n c i a s d e u n c e -
n o b i t a l l a m a d o M a n d a k a r n i , y q u e s e l l a m a b a d e las Cinco
A p s a r a s . E s t e solitario m a n t e n i d o n o m a s c o n aire, sostuvo
diez m i l años d e h o r r i b l e p e n i t e n c i a . E s p a n t a d o s d e t a l
e n e r g í a todos, l o s dioses, é Indra á su c a b e z a , e x c l a m a r o n :
"¡Este a m b i c i o n a n u e s t r o sitio!" C i n c o - A p s a r a s d e l m á s alto
r a n g o , a d o r n a d a s c o n u n t o c a d o celestial, f u e r o n enviadas
p o r t o d o s l o s dioses para p o n e r o b s t á c u l o s á s e m e j a n t e p e -
nitencia. Consiguieron v e n c e r s u ascetismo, y e n p r e m i o
le f u e r o n o t o r g a d a s p o r e s p o s a s y l a ermita c o n v e r t i d a e n
palacio encantado.
D i e z a ñ o s p a s ó R a m a r e c o r r i e n d o c o n sus c o m p a ñ e r o s
l a s e r m i t a s d e n u m e r o s o s a n a c o r e t a s , a c e p t a n d o durante
t i e m p o variable su franca y g e n e r o s a h o s p i t a l i d a d .
P o r fin l l e g a n u n dia á la santa vivienda d e l v e n e r a b l e
A g a s t y a , á c u y o b i e n a v e n t u r a d o a s p e c t o dice R a m a á su
h e r m a n o : "Es Añi, es Lunus, es el D e b e r e t e r n o , s a l i e n d o
d e l Santuario y avanzando ante nosotros, llegados á su
t e m p l o . ¡Oh! ¡qué luz, e n esa a u r e o l a d e b i e n a v e n t u r a n z a ! "
A g a s t y a sabe q u i é n e s s o n los p e r e g r i n o s , y R a m a l e p i d e
q u e l e señale u n sitio i n m e d i a t o d o n d e p o d e r h a b i t a r : "A
d o s y o d y a n a s d e aquí, e s t á u n rincón d e l a t i e r r a l l a m a d o
P a n t c h a v a t i , r e p l i c a e l m o n j e ; l u g a r a f o r t u n a d o d e limpias
a g u a s , rico e n dulces frutos y s u c u l e n t a s raíces. V é allí,
c o n s t r u y e u n a ermita y vive e n ella c o n t u h e r m a n o el su-
mitrida, observando la palabra q u e t u p a d r e t e dio, mi
a m i g o el r e y Dasaratha." L o s t r e s j ó v e n e s s e d e s p i d e n c o n
a g r a d e c i m i e n t o y s e d i r i g e n al l u g a r a p e t e c i d o .
 RAM DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
P e r o e n t r e tanto el g r a n buitre, famoso bajo el n o m b r e
de D y a t a y u se a c e r c ó al piadoso R a g h u i d a en m a r c h a h a -
cia P a n t c h a v a t í , y c o n voz graciosa, dulce y afectuosa le di-
j o : " Hijo mío, sabe que soy a m i g o del r e y Dasaratha, al
que debes la luz." R a m a le dirijo sus h o m e n a j e s é i n t e r r o g a
s o b r a su p a r e n t e l a . A estas palabras, la m a s e m i n e n t e d e
las a v e s le dice: "El p r i m e r o fue Kardama, d e s p u é s Vikri-
ta, lueno Sesha y Suvrata y el v i g o r o s o S t h a n u , el de la
n u m e r o s a prole, y Maritchi y Atri y K r a t u el de la g r a n
fuerza, y el robusto P r a t e h e t a s y D a k s h a y el Sol inferior
(el P l u t o n indio), y el m i s m o A r i s h t a n e i m p r e c e d i ó al au-
g u s t o K a s y a p a , que vino d e s p u é s de t o d o s . L a ilustre
P r a d y a p a t i Daksha, t u v o s e s e n t a ilustres hijas, c o m o la tra-
dición n o s ha c o n t a d o . Ocho de estas v í r g e n e s fueron las
esposas de K a s y a p a . K a s y a p a las dijo que las baria m a d r e s
de hijos que serian d u e ñ o s de los tres m u n d o s . A d i t i y D i -
ti, D a n u y K a l a k a solas p e n e t r a r o n su p e n s a m i e n t o . Aditi
puso en el m u n d o á t r e i n t a y tres dioses afortunados: l o s
doce A d i t y a s , l o s o c h o Vasus, l o s o n c e R u d r a s y l o s d o s A s -
vins (Castor y P o l u x ) ; p e r o Diti crió los famosos D a i t y a s
s e ñ o r e s de la Tierra y del O c é a n o ; D a n u tuvo u n hijo lla-
m a d o Asvagriva, a quien n a d a fué superior; X a l a k , por su
parte, fué madre de N a r e k a y de Kalakandya, T a m r a t a m -
bién d i o vida á cinco d o n c e l l a s célebres, e n t r e ellas Syeni...
S y e n i tuvo una hija l l a m a d a V i n a t á , y varios v a r o n e s , la
cual d i o á luz d o s sucesores, Garuda y Aruna, el cochero del
sol. Yo he n a c i d o del primero, asi c o m o m i h e r m a n o m a -
y o r Sampati: sabe, invencible d o m i n a d o r d e tus e n e m i g o s ,
q u e soy D y a t a y u , el p e q u e ñ o de S y e n i y que si quieres s e r é
t u fiel c o m p a ñ e r o y d e f e n d e r é á Sita en estos m o n t e s , c u a n -
do L a k s h m a n a y t ú estéis ausentes." " S e a , dijo el R a g -
h u i d a , a c e p t a n d o su oferta, y abrazó g o z o s o á e s t e r e y d e
l o s volátiles. Custodiada Sita por el buitre, m a r c h a r o n t o -
d o s h a c i a Pantchavati, infestado do seres feroces; p e r o el
principe, orgulloso de su sangre, ardia por destruir l o s e n e -
m i g o s c o m o el fuego abrasa la l a n g o s t a .
Quedan ya e s t a b l e c i d o s al p i é del P a n t c h a v a t i , c e r c a
del rio Godávari, en las v e r t i e n t e s de la g r a n m o n t a ñ a
d o n d e circulan t o d a clase de c u a d r ú p e d o s , d o n d e brillan por
t o d a s partes diversos m e t a l e s : c o b r e , hierro, p l a t a y o r o .
Allí, pues, c o n s t r u y e n la m o r a d a a g r e s t e , dividida en c u a t r o
h a b i t a c i o n e s , d o n d e los tres h a n de vivir en u n i ó n del ami-
g o alado.
Cierto dia, d e s p u é s de h a c e r R a m a sus a b l u c i o n e s c o n
su esposa y h e r m a n o en el rio Godávari, y y a de v u e l t a á
la choza, el buitre se p r e s e n t ó y les dijo "que t e n i e n d o d e -
s e o de volver á los suyos, iba á su m a n i d a , y que regresaría
pronto:" d e s e á r o n l o p r o n t o 'regreso. E s t a n d o s e n t a d o s los
t r e s en la barraca, cierta rakshasi llamada Surpanaka, her-
m a n a de R á v a n a , el D e m o n i o d e las diez c a b e z a s vino á
estos lugares e s p o n t á n e a m e n t e y vio á R a m a , el de l o s g r a n -
des brazos, el de l o s l o m o s de l e ó n , el d e l o s ojos s e m e j a n -
t e s á los p é t a l e s del l o t o . A la vista de e s t e p r í n c i p e her-
m o s o c o m o u n inmortal, l a rakshasi q u e d ó e n c e n d i d a d e
amor; ella, á quien la n a t u r a l e z a h a b í a d a d o u n a s p e c t o
feo, u n c a r á c t e r m a l v a d o , H a d a i n n o b l e , s i e m p r e g u i a d a por
el i n s t i n t o del mal, y que no t e n i a de m u j e r m a s que e l n o m -
bre. L a rakshasi se dijo: Yo trataré de c o n d u c i r m e d e
m o d o que á mi vista a b a n d o n e á su esposa, y n o a m e mas
cpie á mí p o r la esquisita p e r f e c c i ó n de m i belleza. Sri en
la o p i n i ó n de los h a b i t a n t e s del cielo es v e r d a d e r a m e n t e
una diosa, llena s i e m p r e de j u v e n t u d y de hermosura; p e r o
n o s o t r a s l a s rakshasis p e n s a m o s que n o es mas que un ser
d e fantasía, y este es t a m b i é n mi s e n t i m i e n t o . S e a lo q u e
fuere yo voy á v o l v e r á e s t e R a m a l o c o de a m o r , c o m o
S a r m i s h t h a ayer, e n l o q u e c i ó d e a m o r á N a h u s h a . E n s e -
g u i d a t o m ó u n a f o r m a á su gusto; y, c o m e n z a n d o p o r d e -
plorar su naturaleza femenina, le habló así: "¿Quién eres
t ú , que bajo apariencia de p e n i t e n t e v i e n e s c o n flechas y
a r c o a c o m p a ñ a d o de u n a e s p o s a á este b o s q u e i m p e n e t r a -
ble, r e s i d e n c i a de los r a k s h a s a s ? N o m u y lejos de aquí
h a b i t a n e s t o s d e m o n i o s , g u e r r e r o s v a l e r o s o s , de fuerza p o -
t e n t e , v i g o r p o d e r o s o y a c c i o n e s feroces: d e v o r a n c u a n t o s
s a n t o s hallan en el D y a n a s t h a n a . P o r esto t e p r e g u n t o ¿á
q u é has v e n i d o aquí, tú que p a r e c e s á los mas g r a n d e s i n -
m o r t a l e s ? T a l v e z p o r q u e l o s rishis de la m a r g e n del G o -
dávari ha i m p l o r a d o el s o c o r r o de t u brazo v i g o r o s o . " R a -
m a la c o n t e s t a r e s p e c t o á él y l o s suyos, y á su vez la i n -
i n t e r r o g a sobre la estraña p r e s e n c i a de u n a m u j e r sola en
a q u e l l o s sitios, sin t e m o r a l g u n o . E l l a , t u r b a d a p o r l a e m -
b r i a g u e z del amor, repuso: "Me llamo S u r p a n a k h a , soy u n a
rakshasi y t o m o á mi p l a c e r t o d a s las formas; y si m e p a -
s e o sola en m e d i o de los b o s q u e s , R a m a , es p o r q u e d o y e s -
panto á t o d a s las criaturas; los tirthas santos y l o s altares
son destruidos p o r roí. R á v a n a m i s m o , el rey de los r a k s -
DE LA MASONERÍA 932
hasas es mi h e r m a n o ; Vibhisshana, el justo, que ha repudia-
do las c o s t u m b r e s de l o s rakshasas, K u m b h a k a r n a , el del
sueño p r o l o n g a d o y la fuerza inmensa, l i b a r a y D u s h a n a ,
f a m o s o s p o r su valor y pujanza, s o n mis h e r m a n o s t a m b i é n . "
D e s p u é s le insta á dejarla m a t a r á su esposa y á L a k s h m a -
na, y e n t r e g a r s e al a m o r que la R a k s h a s i s i e n t e p o r el h é r o e .
"Hecho esto, serás libre de p a s e a r t e c o n m i g o p o r t o d a la
r e g i ó n de D a n d a k a , m i b i e n a m a d o , c o n t e m p l a n d o a q u i l a s
c ú s p i d e s de las m o n t a ñ a s , allí las selvas e n c a n t a d o r a s . " A l
m o m e n t o R a m a h i z o una seña á sus c o m p a ñ e r o s , y dirigió
la palabra i r ó n i c a m e n t e á la Rakshasi, d i c i é n d o l a "que es-
t a b a unido á Sita por el h i m e n e o ; y que una m u j e r c o m o
Surpanakha n o p o d í a avenirse c o n u n a rival. D e s p u é s l e m o s -
tró á su h e r m a n o , "lindo, de b u e n carácter, l l e n o de h e -
r o í s m o , de b u e n ver, y que n o e s t a b a casado." E n t o n c e s la
R a k s h a s i se e n c a r a c o n L a k s h m a n a y le pide su amor. L a k s h -
m a n a la c o n t e s t a m o f á n d o s e , y ella, que lo lía n o t a d o , i n -
siste e n sus p r e t e n s i o n e s h a c i a Rama; h a s t a que, e n l o q u e c i -
da d e amor, se p r e c i p i t a sobre Sita. A i a voz d e R a m a ,
apenas éste vio á la Rakshasi lanzada c o m o u n l a z o , d e t u -
vo á la furia e n su c a m i n o y dijo á su h e r m a n o que la e c h a -
s e . A estas palabras L a k s h m a n a asió c o n cólera á la i n f a m e
h a d a á la m i s m a vista de R a m a , y tirando de la e s p a d a la
cortó la nariz y las orejas. Mutilada, h u y ó v o l a n d o sin c o n -
s e g u i r nada, en su primitivo a s p e c t o , v e r t i e n d o tres r e g u e -
ros d e s a n g r e , y estallando en ruidos mil, c o m o la n u b e en
la estación de las lluvias. Con el r o s t r o d e v a s t a d o , e s p a n t o -
sa, alzando al aire los brazos y v o c i f e r a n d o , e n t r ó en la gran
selva c o n u n ruido e s p a n t o s o y cayó en tierra, en m e d i o de
los rakshasas que r o d e a b a n á su h e r m a n o Khara, " c o m o el
r a y o c a e d e s d e lo alto d e los cielos." Khara averigua t o d o
l o s u c e d i d o , y a r d i e n d o en ira, envia c a t o r c e rakshasas n o c -
tivagas, s e m e j a n t e s á la m u e r t e "con o r d e n d e n o v o l v e r
a n t e s de m a t a r á a m b o s r a g h ú i d a s y traerse á Sita; "por-
que m i h e r m a n a quiere b e b e r s e su s a n g r e . "
Al l l e g a r á la ermita, la e s p a n t o s a R a k s h a s i e n s e ñ ó á los
d e m o n i o s los dos j ó v e n e s y Sita. A p e n a s estos les v i e r o n ,
R a m a e n c a r g ó á su h e r m a n o - l a c u s t o d i a de Sita, y e m p u -
ñó el arco: los d e m o n i o s se p r e c i p i t a n sobre él c o n t o d a s
sus armas, a r d i e n d o d e furor, p e r o R a m a m o n t a c a t o r c e
flechas en su arco y a p u n t a n d o á los rakshasas, las d e s p i d e
c o n t r a ellos c o n un ruido i g u a l al t r u e n o . L a s flechas h i e n -
d e n al aire, i l u m i n á n d o l e c o n u n brillo i g u a l al de los g r a n -
des m e t e o r o s , y atraviesan de p a r t e á p a r t e á l o s c a t o r c e
d e m o n i o s p o r m e d i o del c o r a z ó n , i n u n d a d o s d e s a n g r e y
e s c a p á n d o l e s el a l m a p o r sus heridas. "Los dardos de p l u -
m a s doradas, l u c i e n t e s , r e c a m a d o s de oro, v o l v i e r o n por sí
m i s m o s á la aljaba, d e s p u é s de castigar á l o s d e m o n i o s . "
S u r p a n a k h a , al ver á sus defensores m u e r t o s , h u y e h á c i a s u
h e r m a n o t e m b l a n d o y e x h a l a n d o g r a n d e s quejidos.
Surpanakha triste, llorosa, abatida, relata á Khara el d e -
sastre, y le i n c i t a á la v e n g a n z a . E s t e r e p l i c a c o n v e h e m e n -
t e l e n g u a j e en m e d i o d e sus rakshasas q u e R a m a "no es m a s
que u n simple mortal, u n s e r sin fuerza, que n o t i e n e valor
á mis ojos; y que p r o n t o , h o y m i s m o , derribado p o r m i
brazo v o m i t a r á la vida por sus m a l d a d e s ¡tú vas á b e b e r
h o y la s a n g r e c a l i e n t e d e R a m a , g o l p e a d o p o r esta m a z a
y t e n d i d o sin vida sobre la superficie de la tierra! U n a vez
m u e r t o s R a m a y su h e r m a n o , t ú p o d r á s l u e g o h a c e r t e u n
festín c o n Sita; y tus c o c i n e r o s t e p r e p a r a r á n sus carnes
t i e r n a s , finas, deliciosas." L a Piakshasi o y e c o n alegría es-
tas p a l a b r a s de Khara, l e glorifica y le c o m p e l e p a r a ir al
i n s t a n t e á e x t e r m i n a r á su e n e m i g o : "¡Tengo s e d , dice, d e
b e b e r la s a n g r e d e R a m a e n el c a m p o m i s m o d e batalla!"
K h a r a m a n d a á su g e n e r a l D u s h a n a , q u e e s t a b a á su l a d o ,
q u e se a p r e s t a s e al m o m e n t o u n e j é r c i t o de c a t o r c e m i l
r a k s h a s a s "héroes s o b e r b i o s , d e u n a i m p e t u o s i d a d formida-
b l e , q u e n o r e t r o c e d e n jamás en los c o m b a t e s ; artífices d e
c r u e l d a d e s , s e m e j a n t e s e n color á las n u b e s s o m b r í a s , ar-
m a d o s de todas p i e z a s , y que t i e n e n p o r d e l e i t e a t o r m e n t a r
al m u n d o g u e r r e r o s á los que es i m p o s i b l e resistir, de
g r a n d e s bríos, y que respiran la fiereza del t i g r e . " H a c e
aprestar sus c o r c e l e s , sus armas, su g r a n carro de guerra,
y s u b e á él ardiendo d e ira. Khara da la voz d e m a r c h a
d e s d e lo alto de su carro y la t u r b a se lanza fuera del D y a -
n a s t h a n a , " c o n u n ruido s e m e j a n t e al d e l g r a n O c é a n o . "
D e r e p e n t e c a e s o b r e su ejército una lluvia siniestra,
m e z c l a d a de p i e d r a s y s a n g r e . "Sombría n u b e envolvió c o n
su n e g r o m a n t o el astro del d i a ; q u e p o r el c o l o r d e su
disco s e m e j a b a e n t o n c e s u n t i z ó n a r d i e n t e . E l cielo brilló
c o n u n color s a n g r i e n t o , c o m o á la hora en q u e se a n u n c i a
el c r e p ú s c u l o , y las aves q u e se c i e r n e n e n el aire, c o m e n -
zaron á lanzar g r i t o s a g u d o s , v o l v i e n d o el r o s t r o al l a d o
p o r d o n d e v e n i a Khara." E s t e dijo, riéndose d e tales p r e -
s a g i o s : "¡ N o h a g o caso, rakshasas, de estos p r o n ó s t i c o s
 933
h o r r i b l e s q u e a p a r e c e n a n t e m í ; t e n g o u n augurio m a s
cierto e n e s t e valor fundado e n m i fuerza!" " D e s e o s o s d e
ver e s t e gran c o m b a t e , a c u d i e r o n e n t o n c e s l o s Rishis y l o s
S i d d h a c , y l o s D i o s e s , y l o s p r i m e r o s Gandharvas, y l o s c e -
l e s t i a l e s coros de l o s Aprarac. "Al l l e g a r la t u r b a c e r c a d e l
retiro d e R a m a , éste dijo á su h e r m a n o , al sentir estos si-
n i e s t r o s augurios, q u e llevase á ocultar á S i t a e n u n antro
e s c o n d i d o é i n a c c e s i b l e d e la m o n t a ñ a ; y vistió su coraza,
t o m ó s u arco y las flechas d e l carcaj." A l a s p e c t o d e l terri-
b l e hijo d e R a g h ú , t o d o s l o s R a k s h a s á s c a y e r o n e n u n a
profunda e s t u p e f a c c i ó n y s e q u e d a r o n i n m ó v i l e s c o m o u n a
m o n t a ñ a . A l verlo Khara, e n v i a á D u s h a n a á descubrir l a
causa, y éste vuelve y l e dice: "Es q u e R a m a c o n el arco
e n la m a n o , está ante el frente d e b a t a l l a : t o d o el ejército
d e l o s R a k s h a s á s a c a b a d e d e t e n e r su p a s o a n t e el a s p e c t o
del h é r o e , c u y a vista sola, inspira e s p a n t o á sus e n e m i g o s . "
A estas palabras, Khara, c o n i m p e t u o s o d e n u e d o , s e lanzó
c o n s u carro h a c i a e l v a l i e n t e r e t o ñ o d e R a g h ú ; y s u ejér-
cito, i m p u l s a d a jior el aguijón d e l furor, se lanzó tras él e n
f a l a n g e p r o f u n d o , c o n e l ruido d e l a s n u b e s , d e las q u e l a
borrasca repercute las grandes masas.
K h a r a vio al fin al h é r o e y dobló su cólera. "¡Adelante,
adelante!" g r i t a á. s u c o c h e r o , y é s t e s a c u d e á l o s caballos
h a s t a alcanzar al Dasaráthida, q u e a g u a r d a b a á p i é fir-
me... Llenos d e cólera, entonces, estos demonios noctiva-
g o s h i c i e r o n caer s o b r e e l i n v e n c i b l e u n a lluvia d e p r o -
yectiles... E l r e c i b i ó t o d a s las flechas c o n u n aire impa-
sible, c o m o el O c é a n o r e c i b e l o s t r i b u t o s d e l o s r í o s . —
B a ñ a d o e n s a n g r e el h é r o e p o r t o d a s partes, brillaba, como
el sol c u a n d o m u e s t r a e n la atmósfera s u disco c e ñ i d o p o r
los celages arrebolados del crepúsculo. Afligiéronse los
D i o s e s , l o s P a n d h a r v a s , los Siddhas y l o s T h á r a n a s , v i e n d o
sólo á R a m a c o n t r a e s t o s n u m e r o s o s millares d e á n g e l e s
m a l o s , e s p a r c i d o s a l r e d e d o r d e él. P e r o el h é r o e v i g o r o -
sísimo, estira la c u e r d a d e s u arco y lanza, tiro tras tiro, fle-
chas aceradas, c o m o Ludra lanza sus truenos. E n el com-
b a t e , e n v i a b a e n m a s a á l o s D e m o n i o s sus saetas a d o r n a -
das d e o r o , i n d o m a b l e s , irresistibles, y s e m e j a n t e s al m i s -
m o l a z o d e la m u e r t e . E s t o s dardos v o l a b a n c o n s u s alas
de g a r z a al t r a v é s d e . l a s f a l a n g e s e n e m i g a s , quitando l a
vida á l o s D e m o n i o s t a n p r e s t o c o m o las m a l d i c i o n e s d e
los m a s s a n t o s p e n i t e n t e s . E s t a s flechas p a s a b a n al t r a v é s
d e l o s c u e r p o s d e l o s Rakshasás, á las r e g i o n e s d e l a a t -
mósfera; y allí, t e ñ i d a s d e s a n g r e , l u c í a n c o n u n brillo a n á -
l o g o al cíe u n brasero e n c e n d i d o . Cada flecha m a t a b a . D a r -
d o s p u e s t o s e n cruz, s e g a b a n cabezas, "y éstas caian p o r
millares al suelo, d o n d e sus b o c a s a g i t a b a n c o n v u l s i v a m e n t e
los p l e g a d o s labios." L o s h e r i d o s l a n z a b a n gritos e s p a n t o -
s o s . Q u i e n e s , q u e r i e n d o r e a l z a r s e , volvían á c a e r , y las
h u e s t e s d e Khara f u e r o n t o d a s m u e r t a s ó h e r i d a s p o r m a n o
de R a m a . L o s p o c o s R a k s h a s á s q u e p u d i e r o n salvarse, r o -
d e a n á K h a r a y é s t e m a n d a á D ú s h a n a q u e l o s vuelva al
c o m b a t e . P e r o R a m a d e s h i z o á flechazos este r e s t o d e l o s
R a k s h a s á s . "Marchando o o m o si j u g a r a e n el m i s m o círcu-
lo d e l o s m a l o s Genios, c o r t a b a g a l l a r d a m e n t e b r a z o s y c a -
b e z a s . . . " F u é e n t o n c e s maravilloso e l c o m b a t e , i n m e n s o el
h o r r o r , t u m u l t u o s o , erizando e l p e l o ' d e e s p a n t o , p a r e c i d o
á u n t o r b e l l i n o i m p e t u o s o e n el cual p e r e c i e r o n t o d o s l o s
R a k s h a s á s . . . E n s e g u i d a D ú s h a n a , el d e l e s p a n t o s o vi-
g o r , " c o n u n a m a z a horrible, a s e m e j a d a á l a c i m a d e u n a
m o n t a ñ a y á u n a g r a n s e r p i e n t e , " a c o m e t i ó á R a m a ; "pero
e s t e l e c o r t a c o n sus flechas a m b o s b r a z o s c o n d e c o r a d o s . "
L a e s p a n t o s a m a z a , e s c a p a n d o d e la m a n o cortada, c a y ó
s o b r e el c a m p o d e batalla e n u n i ó n d e l b r a z o a m p u t a d o ,
como una bandera de Mahendra cae de la cima de su tem-
plo; y el m i s m o D ú s h a n a fué derribado, m u r i e n d o s o b r e e l
suelo con ambos brazos cortados, como un elefante del
H i m a l a y a q u e h a p e r d i d o sus colmillos. E l c a m p o d e b a -
talla q u e d a b a vacío de c o m b a t i e n t e s p o r q u e las flechas d e
R a m a l e s h a b i a n destruido á t o d o s ; y l o m i s m o q u e e n el
N i r a y a ( e l T á r t a r o i n d i o ) la c a r n e y la sangre h a b i a n i m -
p r e g n a d o l a arcilla. E l r a k s h a s á Trisiras, el D e m o n i o d e
las T r e s C a b e z a s , quiere v o l v e r p o r e l h o n o r d e su r e y .
" E n t o n c e s c o m e n z ó u n c o m b a t e t u m u l t u o s o entre él y R a -
m a , e n e l cual la s a n g r e e r a v e r t i d a c o m o agua." R a m a
r e c i b e t r e s s a e t a z o s e n la f r e n t e . E n t o n c e s m a t a l o s c a b a -
llos y al c o c h e r o d e Trisiras, desbarata s u carro y echa p o r
el s u e l o s u b a n d e r a . P o r fin, R a m a l e derriba y corta sus
tres c a b e z a s . S e m e j a n t e e s p e c t á c u l o h a c e vacilar el brio
i n d ó m i t o d e l r e y d e l o s R a k s h a s á s , p e r o al ú l t i m o t o m a su
g r a n a r c o y l a n z a s o b r e R a m a flechas q u e r e l u c e n c o m o
s e r p i e n t e s flamígeras... " L a b ó v e d a d e l cielo e s t a b a infla-
m a d a p o r l a s flechas a g u d a s cruzadas e n t r e R a m a y K h a r a
c o m o s u c e d e c u a n d o s e h a l l a c u b i e r t a p o r esas n u b e s que el
rayo alumbra c o n su r e l á m p a g o . " "Diez flechas h a b i a n h e -
RAM
rido el s e n o d e Khara, y siete d e éste al R a g h ú i d a . E s t e ,
b l a n d i e n d o s u g r a n arco, cortó c o n d o s flechas l o s brazos
de Khara; l e m a t ó su c o c h e r o y los caballos d e s u carro,
c o n otras e n m e d i a l u n a ; y l e o b l i g ó á bajar c o n la m a -
za d e armas e n la m a n o . " Khara, ardiendo en cólera, t i -
ró á R a m a su m a z a a d o r n a d a d e aros d e oro, e n o r m e ,
ardiente, h o r r i b l e m e n t e e s p a n t o s a , r o d e a d a d e llamas c o -
m o u n g r a n m e t e o r o í g n e o . L o s arbólalos, y a u n l o s ár-
boles á c u y a a p r o x i m a c i ó n pasó el arma, q u e d a r o n ceni-
zas. E n e f e c t o , el m o n s t r u o h a b i a c o n q u i s t a d o esta m a z a
divina p o r l a virtud d e u n a i n m e n s a p e n i t e n c i a , y l e h a -
bia sido d a d a p o r Kuvera. A l m o m e n t o , el r e t o ñ o afor-
t u n a d o d e R a g h ú , q u e qneria destruir e s t a m a z a , sacó d e
su carcaj el dardo d e f u e g o , p a r e c i d o á u n a s e r p i e n t e , y le
disparó... E l dardo d e A ñ i , d e t u v o l a g r a n m a z a e n s u
vuelo p o r l o s a i r e s ; y l e hizo dar infinitas vueltas. L a
m a z a rakshasi cayó d e s p l o m a d a e n tierra, consumida, c o n
sus aros y a d o r n o s , c o m o u n g l o b o d e f u e g o e n c e n d i d o . . .
"Al v e r h e c h a cenizas la m a z a , d o n p r e c i o s o d e Kúvera, e l
D e m o n i o c e s ó e n sus i l u s i o n e s y R a m a l e apostrofó e n u n a
larga p e r o r a c i ó n , t e r m i n a d a así... "¡Voy á arrancar e s t a
m o n t a ñ a , l l e n a d e c u a d r ú p e d o s y s e r p i e n t e s , c o n esas m a -
sas d e rocas y á r b o l e s ; y d e s p u é s l o lanzaré t o d o s o b r e tí
c o n i m p e t u o s a caida, p a r a t u m u e r t e ! " A estas palabras el
D e m o n i o agarra u n á r b o l . e n o r m e , corre y le arroja á R a -
m a , g r i t a n d o : " ¡Eres m u e r t o !" P e r o R a m a h a c e astillas el
árbol, así c o m o cuantos h a b i a p o r allí, y atraviesa el R a k s -
h a s á c o n u n millar d e dardos. E l D e m o n i o , b a ñ a d o e n
s a n g r e p o r t o d a s p a r t e s , dirige u n a n u e v a a g r e s i ó n á R a -
m a , pero éste l e d e s p i d e el g r a n dardo d e cinco g a n c h o s
"semejante al f u e g o e n c e n d i d o ; y t a l c o m o flamígera ser-
p i e n t e , a r m a e x t e r m i n a d o r a d e e n e m i g o s q u e el D i o s d e
los m i l ojos, M a g h a v a t , e l q u e t i e n e e l rayo, h a b i a d a d o p a -
ra su defensa al sabio hijo d e l r e y D a s a r a t h a . . . " D e s p e d i d o
del arco el gran dardo , h e n d i ó el aire c o n u n ruido i g u a l
al d e l ^huracán y vino á dar á Khara e n e l p e c h o . . . E l
R a g h ú i d a abatió á Khara bajo s u flecha, c o m o F é u a a y e r
derribó al D e m o n i o N a m u t c h i . E n t o n c e s u n r e d o b l e d e
t a m b o r e s c e l e s t e s , m e z c l a d o al c a n t o d e v o c e s m e l o d i o s a s ,
se sintió e n el e s p a c i o , j u n t o c o n a c l a m a c i o n e s d e "¡¡Bien,
b i e n ! ! " U n a lluvia d e flores c a e s o b r e l a f r e n t e d e R a m a
sobre el m i s m o c a m p o d e batalla... E n s e g u i d a l o s gran-
d e s Rishis, y l o s R i s h i s de l o s r e y e s , y l o s Rishis de l o s
D i o s e s , y l o s Rishis d e l o s B r a h m a n e s bajaron j u n t o s á l a
tierra, c o m o llamas d e f u e g o , y s a l u d a r o n l l e n o s d e alegría
al R a g h ú i d a victorioso... " L e dirigen e l o c u e n t e s y c a l u r o -
sas f e l i c i t a c i o n e s , a n t e el m i s m o B r a h m a , " t e s t i g o d e e s t e
b e l l o c o m b a t e , " y él adora c o n a g r a d e c i m i e n t o á t o d o s l o s
bienaventurados."
A l v e r S u r p a n a t c h a t a l carnicería corrió aterrorizada á
L a n k á , q u e o b e d e c í a á su h e r m a n o R á v a n a , y l e d i c e : " U n
s e ñ o r d e la tierra q u e n o c u i d a h á t i e m p o sus n e g o c i o s , p e -
r e c e p r o n t o é l , c o n sus n e g o c i o s y su r e i n o . " ¡Khara h a
muerto; Dúshana ha muerto! ¡y tú no lo sabes! Roma so-
l o , á p i ó , c o n brazo d e h o m b r e , h a s e g a d o c a t o r c e m i l l a r e s
d e R a k s h a s á s inflamados . d e a r d o r ! ¡ L a s e g u r i d a d h a
v u e l t o á l o s santos; l a a l e g r í a e s t á r e s t a b l e c i d a e n l o s c o n -
t o r n o s d e la selva D a n d a k a ; y e s t e h é r o e i n f a t i g a b l e en sus
trabajos h a violado h a s t a t u p r o v i n c i a d e D y a n a s t h á n a s . "
R á v a n a i n t e r r o g a á s u h e r m a n a s o b r e R a m a : E n t o n c e s sabe
q u e Sita., la e s p o s a l e g í t i m a d e e s t e , es u n a dama ilustre,
d e r a s g a d o s ojos, talle e n c a n t a d o r , t a n d e l i c a d o , q u e u n
anillo p u e d e ceñir su c i n t u r a ; n o h a b i é n d o s e visto j a m á s
una mujer t a n h e r m o s a sobre la faz terrestre. " E l h o m b r e
q u e s e a e s p o s o d e S i t a , ó q u e ella a b r a c e c o n a m o r , vivirá
t a n feliz e n t r e l o s m o r t a l e s , c o m o el m i s m o I n d r a e n t r e l o s
D i o s e s . . . A p e n a s hayas fijado t u m i r a d a sobre el rostro
d e e s t a h e r m o s a , s e m e j a n t e al disco d e l a luna l l e n a , senti-
rás t u c o r a z ó n h e r i d o p o r t o d a s las flechas d e l amor... Si
m i discurso t e sonrie, n o vaciles e n ejecutarlo , r e y d e l o s
R a k s h a s á s , p o r q u e n o o b t e n d r á s j a m á s u n p l a c e r igual al
que él t e p r o m e t e . " R á v a n a estudió la e m p r e s a y se d e c i -
d i ó , m a n d a n d o aprestar s u carro d e o r o m a c i z o , a u n q u e
tirado por asnos con rostro de vampiro, y enjaezados de
oro. A l p u n t o dirigió su m a r c h a hacia el O c é a n o , s o b e r a n o
s e ñ o r d e l o s ríos y arroyos, y p a s ó á l a orilla o p u e s t a , d o n -
de e n c o n t r ó un. paraje e n c a n t a d o r , e n el q u e s e alzaba u n a
ermita en medio d e los b o s q u e s , habitada p o r el Rakshasá
M a r i t c h a , q u e vivía e n a b s o l u t o a y u n o , c o n l o s c a b e l l o s
a n u d a d o s en dyatá y u n a p i e l d e g a c e l a p o r ú n i c o ves-
tido.
R á v a n a s e a c e r c ó á M a r i t c h a y l e p r o p u s o ayudarle e n
su e m p r e s a d e v e n g a n z a c o n t r a R a m a . "Lleva un vestido
de c o r t e z a s y s e l l a m a p e n i t e n t e , ¡ p e r o t i e n e u n a e s p o s a
c o n s i g o y su b r a z o está a r m a d o c o n u n a r c o ! E s a esposa
 RA:.I
es e n c a n t a d o r a c o m o Sri. ¡ H o y m i s m o , h o y ! iré al D y a - j'
nasthána, d e d o n d e m e traeré p o r fuerza esa j o y a d e l
m u n d o : ¡asocíate á m i e x p e d i c i ó n ! C o n t i g o p o r c o m p a ñ e r o ,
no t e m o á t o d o s l o s Dioses en batalla, ni a u n m a n d a d o s
por Indra. T r a n s f o r m a d o en g a c e l a d e o r o alunarada d e
plata, d i r í g e t e á la ermita d e R a m a y a p a r é c e t e á Sita, S i n
duda a p e n a s t e v e a dirá á su e s p o s o y á L a k s h m a n a : "¡Co-
g e d m e vivo esc precioso animal! " E n t o n c e s la ermita que-
d a r á v a c í a , y y o m e a p o d e r a r é á m i s a n c h a s d e Sita, d e s -
provista d e a p o y o e n t o n c e s , c o m o el e c l i p s e quita á L u n u s
su luz. Con el p i é ligero d e la g a c e l a , t u señoría p u e d e
huir c ó m o d a m e n t e , p u e s t i e n e s el atrevimiento y brio n e -
cesarios para el caso... "El Rakshasá l e r e s p o n d i ó : "¡Haga
el cielo q u e e n su cólera, R a m a n o eche á t o d o s l o s R a k s -
hasás fuera d e l mundo! ¡Haga el cielo q u e esta hija d e l r e y
D y a n a k a no haya n a c i d o para causar el fin d e t u vida!
¡Haga el cielo q u e n o c a i g a s o b r e tí un gran infortunio p o r
causa d e Sita!... ¡Cómo quieres quitar su p r i n c e s a d e V i d e -
h a á R a m a , c u a n d o s e halla defendida p o r el valor y e l vi-
g o r de éste? ¡Insensato! ¡Es c o m o si quisieras quitar su luz
al sol! Si quieres conservar tu r e i n o , tu dicha, t u s volup-
t u o s i d a d e s y tu vida, g u á r d a t e j a m á s d e atacar al a u g u s t o
Rama... V e t e á l a ciudad, d e p o n tu cólera, date á razón, d e -
libera c o n tus consejeros s e g ú n q u e l o s n e g o c i o s s e a n gra-
ves ó ligeros..." E l m o n s t r u o d e c a c é f a l o r e p e l e o r g u l l o -
s á m e n t e las p r u d e n t e s razones d e M a r i t c h a , c o m o el enfer-
m o q u e quiere morir se rehusa el m e d i c a m e n t o . R e c h a z a
orgullosamente. t a n atinadas indicaciones, y l e dice:... " S i
no lo h a c e s d e buen grado, y o t e forzaré á ello á tu pesar;
¡cualquiera q u e s e j í o n e e n o p o s i c i ó n c o n l o s r e y e s , s á b e l o
l.iien, n o c r e c e n u n c a en prosperidad, p e r o si gracias á tí
c o n s i g o mi d e s e o , t e daré e n p r e m i o y c o n g u s t o , la m i t a d
d e m i reino. T ú obrarás d e m o d o q u e y o o b t e n d r é á Sita;
o b r a r e m o s de c o n c i e r t o , p e r o separados... T ú , r e v e s t i d o d e
formas prestadas p o r la m a g i a , aleja á l o s d o s h é r o e s d e l a
ermita, c o m p r o m é t e l e s p o r las espesuras del m o n t e , y h u y e
r á p i d a m e n t e d e s p u é s . U n a v e z p a s a d o á la orilla u l t e r i o r
del mar, ilimitado é i n m e n s o , ¿qué p o d r á n h a c e r t e los e s -
fuerzos d e R a m a , u n i d o s á l o s d e su h e r m a n o ? D i l o q u e
r e s u e l v e s , p u e s t e v a l a vida."
A s e m e j a n t e l e n g u a j e , Maritcha le r e s p o n d e : "¿Qué artí-
fice de m a l d a d e s t e e n s e ñ ó e s t a vía d e p e r d i c i ó n p o r d o n d e
vas á arrastrar en la ruina á la ciudad, al r e i n o y l o s minis-
tros?... ¡ Q u é ! ¿ N o e n t r e g a s á t u s consejeros á la m u e r t e
que m e r e c i d a t i e n e n , s e g ú n l o s Sastras m a n d a n , p o r n o d e -
tenerte sobre l a pendiente del precipicio á cuyo borde
e s t á s , para caer en él?... ¡ M á t a m e ! esto fuera un m a l p a r a
mí solo, p e r o u n bien para tí, si m i s u e r t e p u e d e quebrar
d e l t o d o este funesto designio..." p e r o al fin, M a r i t c h a o b e -
d e c e á Rávana.
"El d e m o n i o Maritcha, q u e á s u pesar h a b i a d a d o el
fatal c o n s e n t i m i e n t o , p e r s u a d i d o d e q u e hallaría l a m u e r t e
en el gran p e l i g r o e n q u e h a b i a caido, t r é m u l o , c o n s t e r n a -
do d e e s p a n t o , al v e r d e t e r m i n a d o , á R á v a n a , dijo al rey:
"¡En marcha!" d e s p u é s d e suspirar m u c h a s v e c e s . E s t e l e
abrazó y l e hizo subir á su carro tirado p o r a s n o s c o n ros-
tro d e vampiro."
"Desfilaron a n t e sus ojos c i u d a d e s e n c a n t a d a s , l a g o s ,
m o n t a ñ a s , rios y reinos diversos. L l e g a r o n á la selva D a n -
daka, y p r o n t o el rey d e l o s R a k s h a s á s a p e r c i b i ó la e r m i t a
del p i a d o s o R a g h ú i d a . Se apean y M a r i t c h a a p a r e c e con-
v e r t i d o en brillante g a c e l a de oro, c o n l u n a r e s a r g e n t i n o s ,
c o n cuatro c u e r n o s de oro c e ñ i d o s d e perlas. E n tal estado
p a s a b a y r e p a s a b a p o r la p u e r t a d e l a ermita. Sita e s t a b a
al lado de su m a r i d o . A la vista de la g a c e l a , q u e d ó pren-
dada d e a d m i r a c i ó n , y la mostró á su m a r i d o , diciéndole:
— " L a vista d e este h e r m o s o animal a d o r n a d o d e o r o , h a c e
n a c e r en mí e n e s t e b o s q u e u n o d e e s o s d e s e o s v e h e m e n t e s
que h a y q u e satisfacer. R a m a a n u n c i a á L a k s h m a n a q u e vá
á m a t a r l a para dar la p i e l á Sita, P e r o L a k s h m a n a t e m e
que la tal g a c e l a sea p r e s t i g i o d e l o s R a k s h a s á s , d e l d e m o -
nio Maritcha.
"Esta g a c e l a , d i c e R a m a , s e m e j a al o r o labrado: s e diría
que s o n d e coral sus pies: estrellas de plata t i e n e p i n t a d a s
en su piel; d o s m e d i a s lunas a r g e n t a n sus l o m o s . . . P e r o si
e s t a g a c e l a or la m i s m a q u e , c o m o d i c e L a k s h m a n a , h a
m u e r t o á l o s cazadores q u e antes v i n i e r o n á este b o s q u e , si
es u n módico q u e m e r o d e a bajo f o r m a d e g a c e l a , si h a ase-
s i n a d o p u n c i p e s reales y r e y e s v i g o r o s a s , e n v e n g a n z a d e b e
m o r i r á mi brazo." D e s p u é s d e r e c o m e n d a r á su h e r m a n o
q u e n o ae m o v i e s e del lado d e Sita, m a r c h ó p o r la g a c e l a .
M a r i t e h s corría c o n la rapidez d e l v i e n t o , y a ú n d e l p e n -
*amieni,o, p e r o Rama s e g u i a d e c e r c a su carrera h a c i a e l
i i t e r i o i d e l m o n t e . Impulsada p o r el m i e d o , la g a c e l a ó
Maritcl.a, se e s c o n d í a ó a p a r e c í a s u c e s i v a m e n t e . S u m e r g i -
934
do M a r i t c h a en u n profundo terror, i b a así, pues, p o r t o d o
el m o n t e . "En u n m o m e n t o e n q u e se dejó v e r d e m a s i a d o ,
R a m a t e n d i ó el arco c o n rabia; visto lo cual p o r Marit-
cha, se e s c o n d i ó r á p i d a m e n t e , dejándose v e r á b r e v e s i n -
t e r v a l o s y alejando e x c e s i v a m e n t e á R a m a y h a c i é n d o l e r e -
correr t o d o el i n m e n s o b o s q u e . P o r fin l l e g a á u n a g r a n
espesura, y a p e r c i b e á la g a c e l a r o d e a d a d e otras i n m ó v i -
les. T i e n d e r á p i d a m e n t e su arco, y tira u n dardo fabricado
por el mismo B r a h m a , y atraviesa el corazón d e Maritcha.
"Una v e z r o t o el p r e s t i g i o p o r la saeta, a p a r e c i ó t a l cual
era: u n R a k s h a s á d e largos d i e n t e s , adornado d e oro."
P e r o a n t e s d e morir quiso t o d a v í a servir á s u a m o , y c o n
voz s e m e j a n t e á la de R a m a , e x c l a m ó á g r a n d e s gritos:
"¡Ay...! ¡Lakshmana!... ¡Sálvame...!" A b a n d o n a n d o su forma
prestada, t o m ó la natural, a p a r e c i e n d o M a r i t c h a c o m o u n
R a k s h a s á d e c u e r p o j i g a n t e s c o , t e n d i d o s o b r e l a tierra.
A l a vista d e este e s p a n t o s o m o n s t r u o , l a i m a g i n a c i ó n d e l
R a g h ú i d a se dirigió h a c i a Sita, y sus c a b e l l o s se erizaron
d e e s p a n t o . Volvióse al m o m e n t o .
A p e n a s Sita o y ó la q u e creia la voz d e R a m a , dijo q u e
fuese á ayudarle, p u e s l e llamaba e n e l m a y o r d e l o s p e l i -
g r o s . "A estas palabras, á las cuales la n a t u r a l e z a d e la
m u j e r h a b i a m e z c l a d o s u e x a g e r a c i ó n , replicó L a k s h m a n a
que "un Rakshasá n o p o d i a h a c e r daño á m i h e r m a n o ni e n
el d e d o m e ñ i q u e . " A l v e r q u e o b e d e c i e n d o al m a n d a t o d e
Rama, Lakshmana n o se movia, comenzó á increparle. E l la
replica c o n sabias y p r u d e n t e s razones. E n t o n c e s Sita l e r e -
p r o c h a s u c o n d u c t a c o n l a s m a s duras palabras y l e dice:
"¡Tú esperas q u e m e t e n d r á s por a m a n t e , cuando h a b l a s
así!" y s e deshizo e n l l a n t o , al t i e m p o m i s m o e n q u e g o l p e a -
b a el seno. L a k s h m a n a vituperó i n d i g n a d o t a l l e n g u a j e y
t a n injustas s o s p e c h a s . L u e g o añadió: "¡Bien! voy, y q u e las
D i v i n i d a d e s t e p r o t e j a n . L o s p r e s a g i o s q u e s e manifiestan,
m e inspiran e s p a n t o . " E n t o n c e s S i t a l e dice: "Si m e viese
privada d e m i R a m a , m e a h o g a r í a e n e l Godávari, ó m e
ahorcaría, ó m e arrojaría á u n p r e c i p i c i o , ¡ó m e lanzaria á
u n a h o g u e r a ! ¡Pero y o n o t o c a r é j a m á s , n i a ú n c o n e l p i é ,
á otro h o m b r e que á R a m a ! " P o r fin, m u y á disgusto, L a k s h -
m a n a m a r c h ó á b u s c a r á su h e r m a n o .
R á v a n a s e a p a r e c e á p o c o bajo l a figura d e un m e n d i g o
a n a c o r e t a . A l verla, creció s u ardor, n o o b s t a n t e e n c o n -
trarse S i t a abismada e n s u p e n a . "Conforme veia c a d a
m i e m b r o d e la h e r m o s a v i d e h a n a , l e e r a i m p o s i b l e apartar
la vista, a b s o r b i d o e n l a c o n t e m p l a c i ó n d e s u e n c a n t o fas-
cinador p a r a el c o r a z ó n y la mirada. Traspasado de amor,
el n o c t u r n o D e m o n i o s e a d e l a n t ó r e c i t a n d o p l e g a r i a s d e
l o s V e d a s y l a dirigió u n l a r g o discurso l l e n o d e g a l a n -
terías. " N o h e visto, n o , m u j e r a l g u n a s o b r e l a tierra,
ni n i n g u n a diosa que t e i g u a l e en belleza," E n t a n t o
q u e R á v a n a h a b l a b a así, ella s e alejaba a c á y acullá,
s o b r e c o g i d a d e m i e d o y d e s o s p e c h a s . P e r o al fin s e dijo:
"¡Es u n brahmán!" y l e r e v e r e n c i ó , t r a t á n d o l e c o m o h u é s -
p e d , y l e dijo: " L a c e n a e s t á pronta." D e s p u é s , defiriendo á
sus palabras, l e c o n t ó su g e n e a l o g í a é historia. A c a b a n d o
así: M i e s p o s o g u s t a d e l a c o n v e r s a c i ó n y c o m p a ñ í a d é l o s
ascetas." P e r o Rávana, i n t e r p r e t a n d o esta cortesía favora-
b l e m e n t e á sus d e s i g n i o s , r e l a t a t a m b i é n q u i é n e s , y c u á l e s
s o n sus h e c h o s . "Sé, p u e s , d e c i a el D e m o n i o , s é l a primera
de m i s esposas; estarás á la c a b e z a d e t o d a s m i s n u m e r o s a s
m u j e r e s . M i capital es L a n k á , la m á s h e r m o s a d e las islas
del m a r , e s t á s i t u a d a frente á u n a m o n t a ñ a , y r o d e a d a p o r
el O c é a n o . Allí t ú p o d r á s p a s e a r t e c o n m i g o e n las m á s ri-
sueñas florestas, y n o tendrás d e s e o , n o b l e dama, d e v o l v e r
j a m á s á e s t e b o s q u e . " Sita r e s p o n d e c o n cólera: "¡Yo s e r é
s i e m p r e fiel á mi e s p o s o , este R a m a p a r e c i d o á M a h e n d r a ,
q u e es t a n i m p o s i b l e derribar c o m o u n a m o n t a ñ a , y d e agi-
t a r c o m o el vasto Océano!... ¡Tu d e s e o , dificilísimo d e sa-
tisfacer, es la d e l c h a c a l q u e quisiera u n i r s e á la h e m b r a
d e l tigre: es t a n i m p o s i b l e q u e t ú m e t o q u e s c o m o i m p o s i -
b l e es tocar los rayos del sol... L a diferencia q u e h a y e n -
t r e R a m a y t ú , es l a del débil arroyuelo y el O c é a n o ;
e n t r e el chacal y el león. M i e n t r a s él esté e n p i é , c o n e l
a r c o y las flechas e n la m a n o , si m e llevas, n o p o d r á s di-
gerir tu presa ¡como u n a m o s c a n o p u e d e t r a g a r u n rayo!"
Sita t e m b l a b a al decir estas palabras, c o m o u n s o b e r b i o
b a n a n e r o t r o n c h a d o p o r un e l e f a n t e .
R á v a n a , c o n t r a y e n d o el e n t r e c e j o , c o n t e s t ó á t a n incisi-
vas palabras e x p l i c a n d o á S i t a su p o d e r , su historia y s u
g e n e a l o g í a . D e s p u é s l e describió su e n c a n t a d o r a capital,
sus palacios, fausto y riquezas, h a s t a q u e enojada S i t a d e
su porfía, le dijo: ¡Si h u b i e s e s r o b a d o á Satchí, l a e s p o s a d e
Indra pudieras a u n esperar q u e conservarías t u vida; p e r o
n o , r o b á n d o m e á mí, la esposa d e Rama!
E n t o n c e s el d e m o n i o r e c u p e r ó s u f o r m a natural, c o n su
gran cuello y su g i g a n t e s c o c u e r p o , s e m e j a n t e al d e la
 935 DICCIONARIO ENCICLOI'ÉDICO
M u e r t e . T e n i a c u e r p o enorme, g r a n d e s brazos, ancho p e c h o ,
d i e n t e s de l e ó n , l o m o s d e t o r o , ojos e n c e n d i d o s , c a b e l l o s
inflamados. E r a t o d o n e g r o , y sus m i e m b r o s cubier-
t o s de vello: vestía de color s a n g r i e n t o . " ¡ M u j e r , — e x c l a m ó :
— s i n o m e quieres p o r m a r i d o bajo mi forma natural, e m -
p l e a r é la v i o l e n c i a para s o m e t e r t e á mi v o l u n t a d . Cernién-
d o m e en l o s aires, p o d i a d e j a r l a t i e r r a p o r l a fuerza de mis
brazos; p o d r í a s o r b e r m e el O c é a n o c o m o una copa: m a t a -
ría y o á la M u e r t e , si c o m b a t i e r a c o n m i g o . Y o p u e d o o s c u -
r e c e r el sol c o n mis flechas, y h e n d e r la faz terrestre!...
¿Cómo p u e d e s amar á R a m a , u n estúpido q u e l l e v a por
t o d o v e s t i d o u n valkala? Si q u i e r e s un e s p o s o c é l e b r e en los
t r e s m u n d o s , d e b e s a m a r m e á mí: ¡yo s e r é para tí un a p o y o
del que p o d r á s glorificarte! D i r á s que s o y un raJcshasá,
p e r o este p e n s a m i e n t o n o t e intimide; p u e s s o y y o q u i e n
seré el esclavo de t u v o l u n t a d . " Y al decir así, i m p e l i d o por
s u p a s i ó n , osa c o g e r á Sita en sus b r a z o s . "¡Malvado! d i c e
l l o r a n d o y enfurecida la h e r m o s a , ¡morirás i n m o l a d o p o r el
vigor del m a g n á n i m o R a m a ! ¡Insensato! ¡pronto exhalarás
c o n t o d o s los t u y o s el ú l t i m o suspiro!" A estas palabras, el
furor del cruel d e m o n i o e n c e n d i ó c o n un claro fulgor sus
diez rostros, p a r e c i d o s á n u b e s sombrías. Al i n s t a n t e , c o n
su m a n o izquierda t o m ó á la l i n d a Sita p o r los c a b e l l o s , y
c o n la d e r e c h a abrazó las p i e r n a s de la princesa. A l verse
en brazos d e l forzudo d e m o n i o , gritó: "¡A mí, q u e r i d o es-
poso!... ¿Por q u é n o m e defiendes?... ¡A mí, Lakshmana!!!"
A p e n a s tuvo á Sita en sus brazos, se lanzó á l o s cielos c o n
ella, á p e s a r de su resistencia, c o m o c o n rápido v u e l o , Ga-
ñ i d a se l l e v a b a por l o s aires la e s p o s a d e l r e y de las ser-
p i e n t e s . E n el i n s t a n t e apareció de n u e v o el carro de R á -
vana, c e l e s t e , i n m e n s o , obra m á g i c a ; y c o n brutales p a l a -
bras R á v a n a la puso allí. E l d e m o n i o r o b ó la e s p o s a d e
o t r o , c o m o u n sudra r o b a l a a u d i c i o u d e l o s Vedas. Era
e n t o n c e s la é p o c a del año e n q u e l a n o c h e y el día d i v i d e n
el círculo diurno en dos p a r t e s iguales: y e n el p e r i o d o del
m e s en que la luna llena de luz la m i t a d de su d i s c o , y la
h o r a del dia en la cual el sol l l e g a á la m i t a d de su carrera.
V i é n d o s e arrebatada, la p r i n c e s a p r o r u m p i ó en mil l a m e n -
t o s , d e s p i d i é n d o s e d e t o d o s sus r e c u e r d o s c o n el m a s pla-
ñidero acento.
P o r a q u e l e n t o n c e s , el buitre D y a t a y u d o r m í a s o b r e la
m e s e t a d e u n a m o n t a ñ a , y oyó l o s ayes d e Sita. A r d i e n d o
e n cólera, s e l a n z ó á l o s aires, y salió al e n c u e n t r o d e l
carro de R á v a n a , e c h a n d o el ¡alto! á éste, y diciéndole:
."¿Cómo u n r e y p u e d e r o b a r la e s p o s a a g e n a , c u a n d o á los
r e y e s sobre t o d o c o m p e t e el p r o t e g e r á las esposas de l o s
demás? H a c e s e s e n t a mil a ñ o s q u e naci, R á v a n a , y que g o -
b i e r n o c o n justicia el reino d e mi p a d r e y d e m i a b u e l o .
Viejo s o y y t ú j o v e n , c o n carro, arco y coraza, ¡pero h o y ,
raptor, ñ o e s c a p a r á s sano y salvo! ¡El p o d e r t e falta p a r a
l l e v a r t e p o r fuerza á esa p r i n c e s a d e l V i d e h a , c o m o p o r
c a u s a s unidas á la sana r a z ó n , n o p u e d e el sudra sustraer
l a p a l a b r a d e l o s Vedas\" . A n t e t a l e s palabras l o s v e i n t e
o j o s del.rakshasá b r i l l a r e n a m e n a z a d o r e s c o m o el f u e g o .
U n ruido e s p a n t o s o i n a u g u r ó el c o m b a t e . D y a t a y u g o l -
p e a n d o á R á v a n a c o n sus a l a s y su p i c o , e s g r i m í a las garras
c o m o n u e v a s armas. E s t a l u c h a fué t e r r i b l e y maravillosa.
L o s dardos de R á v a n a maltrataban al buitre, y éste, enfu-
r e c i d o , d e s p l e g ó su i n m e n s a armadura, s e m e j a n t e á u n a
m o n t a ñ a y se lanzó sobre la espalda de su e n e m i g o d e s t r o -
z á n d o l e c o n sus fuertes garras, y q u e b r a n d o e n t r e ellas el
a r c o y la flecha d e s u rival. D e s t r o z ó los a s n o s c o n r o s t r o d e
v a m p i r o e n g a n c h a d o s al carro, é h i z o p e d a z o s e s t e m i s m o ,
y lanzó á los aires el c a d á v e r del c o c h e r o . E n t o n c e s R á v a -
n a t o m ó en sus brazos á la v i d e h a n a y bajó á tierra. L a lu-
c h a vuelve á c o m e n z a r : el r o b u s t o volátil h i e n d e y desgarra
al d e m o n i o t o d a la espalda y cuello, le arranca los c a b e l l o s
y le p i c o t e a l o s ojos. A l fin R á v a n a deja á Sita, l e v a n t a la
e s p a d a y c o r t a las alas y las patas del r e y de l o s b u i t r e s .
D y a t a y u c a e r á p i d a m e n t e en tierra c o n u n s o p l o d e vida.
R á v a n a t o m ó d é n u e v o su p r e s a y se p e r d i ó c o n ella e n el
espacio.
R á v a n a se dirigió hacia el mar, le atravesó y bajó en
L a n k á c o n S i t a en sus brazos. E n t r a d o en su palacio llamó
á o c h o rakshasis de m a s e s p a n t o s o a s p e c t o , y las e n c a r g ó
la c u s t o d i a y v i g i l a n c i a m á s e s c r u p u l o s a d e la cautiva,
p r o h i b i e n d o q u e la dejasen hablar c o n n a d i e , y p o n i e n d o á
s u disposición p i e l e s , v e s t i d o s , oro, pedrería y c u a n t o a p e -
teciese.
P r o n t o volvió al l a d o de Sita, a h o g a d a d e dolor. M u y á
su pesar R á v a n a la h i z o v e r t o d o s sus p a l a c i o s , jardines y
r i q u e z a s . D e s p u é s d e m o s t r a r l a t o d a su p r o s p e r i d a d y do-
m i n a c i ó n , h a b l ó asi: "Aleja la e s p e r a n z a de v o l v e r á ver á
R a m a . N o h a y en los tres m u n d o s un h o m b r e , u n solo h o m -
bre, q u e t e n g a p o d e r p a r a l l e v á r t e m e . D u e ñ o d e este gran
DÉ LA MASONERÍA RAM
r e i n o , y c o n la f r e n t e b a ñ a d a p o r el a g u a de la c o n s a g r a -
ción, e n t r é g a t e c o n m i g o al d e l e i t e . T u h a b i t a c i ó n e n los
b o s q u e s , t e lava y a de las faltas que c o m e t i e r a s antes: sa-
b o r e a h o y aquí el fruto d e tus b u e n a s obras... T u r o s t r o sin
mácula, ele t a n b u e n ver, n o brilla, a t o r m e n t a d o p o r el p e -
sar, mujer s e d u c t o r a de muslos r e d o n d o s c o m o el b a n a n e -
ro." Estas palabras q u e m a r o n á Sita c o m o un fuego, y su
r o s t r o s e contrajo. E l l o n o t ó y r e p u s o : "Aleja d e ti, vi-
d e h a n a , ese p u d o r q u e t e inspira el cuidado de lo que tú t e
figuras u n de.ber. ¡Muestra y a esa alegría que p r o n t o v e n -
drá á arrebatar tu corazón!... N o h a g a s estériles estas pala-
bras que t e dirijo, c o n s u m i d o d e amor; c i e r t a m e n t e , ¡no
h a y mujer a l g u n a á la cual R á v a n a suplicara así, p r o s t e r n a -
da su frente!" Y al d e c i r e s t o , p e n s ó e n t r e si: ¡Ahora y a es
mía!" P e r o n o acertó: l a h e r ó i c a esposa del R a g h ú i d a c o n -
t e s t ó c o n a m e n a z a s é i n v e c t i v a s á su p o d e r o s o tirano: "me h a s
h e c h o v i o l e n c i a , y esta horrible falta será tu m u e r t e , ¡artí-
fice de m a l d a d e s y el mas vil de los raksashás! ¡Sí! ¡caiga la
m u e r t e s o b r e tí y s o b r e t o d o s t u s m a l o s G e n i o s ! ¡ T o r t u r a
si quieres, h a s t a d e v o r a este c u e r p o m a t e r i a l , privado d e
c o n o c i m i e n t o ! e s t o y á t u discreción: ¡descarga sobre mí t u
cólera! ¡No defiendo ni mi c u e r p o , ni siquiera m i vida,
Rávana! ¡pero y o no p u e d o a b d i c a r de mi honor!" D i c h a s
c o n d e s e s p e r a c i ó n estas m o r d a c e s palabras, no dijo y a la
sabia m i t h i l i e n a una s o l a palabra más á Rávana." E s t e , e n -
rojecido de furor, gritó :¡ "Rakshasis, v e n i d p r o n t a m e n t e
aquí!... Que esas furias carnívoras q u e b e b e n sangre, abati-
rán p r o n t o el orgullo de esta mujer! ¡Llevadla á un b o s -
quecillo de asokas! ¡Siempre allí bajo vuestra vigilancia!"
A p e n a s R á v a n a entró c o n su cautiva en L a n k á , B r a h m a
h a b l ó así á Satakratu: "Para b i e n de los t r e s m u n d o s y m a l
d e l o s rakshasás, c o n d ú c e l a á l a ciudad. P e r o S i t a p u e d e
morir d e c o n g o j a y d e s e s p e r a c i ó n . V e , p u e s , p r o n t a m e n t e ,
hijo de Vasú, c o n s u é l a l a y dala esta p o c i ó n . ¡ S a n t o m a t a -
dor d e l g e n i o maléfico P a k a , c i e r r a l o s p á r p a d o s d e e s a s
rakshasis!" D o r m i d a s todas, I n d r a se a c e r c ó á la p r i n c e s a , y
la h a b l ó en estos términos: "Yo soy el r e y d e los dioses:
¡mírame! ¡Tu e s p o s o v e n d r á á L a n k á c o n un ejército, y m a -
tará á Rávana! T o m a e s t e v a s o de m a n t e c a clarificada,
a p r o v e c h a el t i e m p o e n q u e h e h e c h o dormir á esas raksha-
sis, y t o m a este a l i m e n t o s u p r e m o , d e l i c i o s o , divino!" "Esta
l e c h e i n m o r t a l y s u p r e m a que t ú m e traes, y o la b e b o c o m o
m e invitas, p o r el c r e c i m i e n t o d e los raghúidas," r e p u s o
Sita. r _ '
D e s p u é s de m a t a r á Maritcha, R a m a volvió á su casa ro-
d e a d o d e t r i s t e s p r e s e n t i m i e n t o s y d e f u n e s t o s augurios:
e n e s t o e n c u e n t r a á L a k s h m a n a sólo, que venia á s o c o r r e r -
le. E n t o n c e s n o duda que la m a n o del d e m o n i o h a alejado
á L a k s h m a n a de la choza. L l e g a n á esta, y la hallan vacía.
R a m a , d e s p u é s de buscar á su a m a d a i n f r u c t u o s a m e n t e ,
p r o r u m p e e n quejas y d e n u e s t o s c o n t r a su h e r m a n o . R e c o -
rren el m o n t e t o d o , el rio, las l a g u n a s , las m o n t a ñ a s , t o d o ,
en fin,pero S i t a n o p a r e c e . Tras inútiles y p e r s e v e r a n t e s
p e s q u i s a s , e n c u e n t r a n s e ñ a l e s del c o m b a t e e n t r e el b u i t r e
y el raptor. R a m a e s t a b a d e s e s p e r a d o : su c ó l e r a d a b a es-
p a n t o á los m i s m o s dioses: L a k s h m a n a procuraba tranqui-
lizarle c o n sólidas y j u i c i o s a s razones: "Si p o r su vivo e s -
p l e n d o r t u g r a n d e z a i n c e n d i a los mundo3 en su cólera,
¿dónde i r á n á b u s c a r c o n s u e l o las afligidas criaturas? L a -
yati, el hijo de N a h u s h a , m e r e c í a p o r sus g r a n d e s obras di-
vidir el c i e l o c o n Indra; p e r o su vanidad, l e p r e c i p i t ó n u e -
v a m e n t e s o b r e l a tierra!"
R e b u s c a n d o y m i r á n d o l o t o d o , p e r c i b e n e n el suelo, c o n
las alas y las p a t a s cortadas, el g i g a n t e s c o b u i t r e D y a t a y u ,
s e m e j a n t e á la cima d e una m o n t a ñ a . R a m a c r e e q u e es un
m o n s t r u o que h a b r á d e v o r a d o á su Sita. L e flecha rápida-
m e n t e ; atravesado c o n el d a r d o , v o m i t a s u p r o p i a s a n g r e y
e x c l a m a : "¡Rama, Rama! ¡esa mujer q u e buscas c o m o p l a n -
t a s a l u d a b l e p o r la selva, la h a r o b a d o Rávana, j u n t a m e n t e
c o n mi vida, p o r acudir á defenderla." E l buitre m u e r e , y
R a m a y L a k s h m a n a h a c e n sus e x e q u i a s , s a b i e n d o q u e d e -
b e n dirigirse h a c i a L a n k á en p o s de las huellas d e Sita.
Con sus arcos, flechas y espadas e m p r e n d e n • la m a r c h a
tristes y a b a t i d o s . A lo m e j o r v e n una e n o r m e masa, de
c o l o r de n u b e s sombrías, d e f o r m e , sin cuello ni c a b e z a ,
c o n una b o c a e n o r m e e n m i t a d dei vientre, r o d e a d a d e lar-
g o s d i e n t e s . D e c o l o s a l altura, no tenia m á s q u e un ojo an-
c h o , i n m e n s o , c o l o c a d o e n m i t a d del p e c h o ; d e u n a fuerza
i n a p r e c i a b l e , destruíalo t o d o ; d e v o r a b a o s o s f e r o c e s y los
m a y o r e s elefantes; l l e v a n d o y t r a y e n d o sus d o s horribles
b r a z o s d e un y o d y a n a d e largos, e m p u ñ a b a e n sus m a n o s
diversos c u a d r ú p e d o s ó aves. P r o n t o f u e r o n a m b o s j ó v e n e s
c o g i d o s p o r sus largos b r a z o s . A b r a z a d o s f u e r t e m e n t e p o r
el m o n s t r u o , al que a t o r m e n t a b a el h a m b r e , éste les diri-
gía h a c i a su b o c a ; s i e n d o c o n g r a n trabajo c o m o p u d i e r o n
 RAM DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
d e t e n e r s e á sus b o r d e s . E n t o n c e s el D á n a v a t e m i b l e les i n -
t e r r o g ó á que venían; a p r o v e c h a n d o este i n s t a n t e , L a k s h -
mana y R a m a , á la voz de aquél, c o r t a n con sus espadas
los dos brazos de Kabhandha en el p u e s t o en que el A s u r a
les t e n i a c o g i d o s . K a b h a n d h a , q u e d a i n u n d a d o d e s a n g r e y
les refiere que es un D á n a v a l l a m a d o D a n ú , y que es hijo
de L a k s h m i , diosa de la hermosura; y que por la c ó l e r a de
Indra se e n c o n t r a b a r e v e s t i d o de formas h o r r i b l e s . "Indra
m e dijo que iria al cielo c u a n d o R a m a y L a k s h m a n a m e
h u b i e s e n c o r t a d o los brazos en u n c o m b a t o . V o s o t r o s sois,
pues, y quiero unirme en a m i s t a d c o n v o s o t r o s . Y o n o c o -
n o z c o á la mithiliena, p e r o os diré q u i é n la c o n o c e r á , t a n
l u e g o c o m o , queinado mi c u e r p o sobre la pira, h a y a v u e l t o
yo á mi antigua forma." Alzase la pira, c o l o c a n el c a d á v e r
a m b o s R a g h ú i d a s y p r e n d e n f u e g o á la leña: la llama se
alza, el c a d á v e r se c o n s u m e l e n t a m e n t e y, de p r o n t o , el
h e r m o s o D a n ú surge de la llama, g o z o s o , m i r a n d o cual u n
dios, l l e v a n d o sobre sus ropajes sin m a n c h a alguna, una
g u i r n a l d a d e flores r e c o g i d a s d e u n o do l o s c i n c o á r b o l e s
del Cielo, del árbol Santana. "Sabe, Rama, que a l g ú n dia
te será devuelta Sita. V e t e á la m o n t a ñ a R i s h y a m u k a , d o n -
de vivo Sugriva, virtuoso m o n o derribado del t r o n o p o r su
h e r m a n o Rali, hijo del sol; v e s y h a z t e su a m i g o . E n esa
m i s m a m o n t a ñ a hay u n a gran c a v e r n a , y allí está S u g r i v a
c o 7 i sus fieles consejeros;" y se r e m o n t ó al cielo, d e s p u é s
d e h a b l a r así el q u e fue K a b h a n d h a .
K 1 S 1 I K I N D 1 I Y A K A N D A,
() E L TOMO D E L A CAVERNA KISHKINDHYÁ
TOMO IV DEL RAMÁYANA
Sugriva c o m e n z ó á i n q u i e t a r s e al a s p e c t o d e a m b o s h é -
roes, que parecían d e i n m e n s o vigor, y llevaban arcos for-
midables: mil p e n s a m i e n t o s asaltaron su espíritu, y miró
011 torno suyo á t o d o s los lados del e s p a c i o . L o s m o n o s , i n -
quietos t a m b i é n , c o m e n z a r o n á saltar de m o n t e en m o n t e ,
y Sugriva dijo á H a n ú m a t que su h e r m a n o Báli le enviaba
dos espías, bajo la apariencia de e r m i t a ñ o s . E n su huida,
no pararon ¡os o r a n g u t a n e s h a s t a la c r e s t a s e p t e n t r i o n a l
del Malaya, e s p a n t a n d o á las fieras y t r o n c h a n d o l o s árbo- .
les. E n t o n c e s H a n ú m a t manifestó á su rey q u e n o v e í a allí
á su cruel h e r m a n o mayor, ese artesano de crímenes, el fe-
roz Báli que le inspira una c o n t i n u a i n q u i e t u d . . que no~
veia la causa de su terror. "¡Un rey que ha p e r d i d o el sen-
t i d o , no es capaz de cubrir á los d e m á s c o n su p r o t e c c i ó n ! "
P r u d e n t e s palabras de H a n ú m a t , este Hijo d e l V i e n t o ,
tranquilizaron á Sugriva; p o r e n c a r g o d e éste, a q u é l se di-
rigió h a c i a el paraje d o n d e e s t a b a n los d o s R a g h ú i d a s . D e
un salto, l l e g ó allí; c a m b i a n d o sus formas simias p o r las d e
un r e l i g i o s o m e n d i c a n t e . I n t e r r o g ó l e s c o n las f o r m a s re-
queridas p o r la etiqueta... "¡Vosotros! q u e p o s e e i s la riqueza,
la h e r m o s u r a y e s p l e n d o r , vosotros los m á s m a g n í f i c o s de
los h o m b r e s , que semejáis m a j e s t u o s o s elefantes, y que c o n
v u e s t r o c o n t i n e n t e varonil m e r e c o r d á i s á estos n o b l e s ani-
m a l e s e n c e l a d o s , ¿cómo h a b é i s v e n i d o á estas c o m a r c a s ,
c u a n d o m e r e c é i s un i m p e r i o y p a r e c é i s ser Inmortales?...
U n rey del p u e b l o m o n o , alma varonil y justiciera, q u e se
llama Sugriva, va errante p o r l o s b o s q u e s , h u y e n d o d e las
v i o l e n c i a s de su h e r m a n o . Yo soy su m e n s a j e r o , m e llamo
H a n ú m a t , y p e r t e n e z c o á los simios m a s e m i n e n t e s . Sugri-
va a p e t e c e v u e s t r a alianza." L a k s h m a n a r e s p o n d e c o n v e -
n i e n t e m e n t e , c u e n t a las cuitas del R a g h ú i d a y los r e c i e n t e s
e n c u e n t r o s , m a n i f e s t a n d o q u e v i e n e n á p o n e r s e bajo la
p r o t e c c i ó n d e S u g r i v a . "En e s t e dia, dijo L a k s h m a n a , q u e
se d i g n e Sugriva c e l e b r a r u n a alianza." "Vamos p u e s , r e p u -
so H a n ú m a t , d o n d e n o s e s p e r a el m o n o Sugriva, el cuál,
en guerra c o n su h e r m a n o , derribado del t r o n o c o m o tú,
se c o m p a d e c e r á de los d o l o r e s de R a m a , y n o dejará
de asociarse á vosotros para buscar á la V i d e h a n a . " H a n ú -
m a t r e c u p e r a sus formas h a b i t u a l e s , les invita á cabalgar
sobre su l o m o , y se r e m o n t a á l o s aires c o n d u c i e n d o á am-
b o s h e r m a n o s d o n d e a g u a r d a b a Sugriva.
H a n ú m a t , p o r t a d o r d e los R a g h ú i d a s , h a c e su p r e s e n t a -
ción. Sugriva t o m a r e p e n t i n a m e n t e la forma h u m a n a , y di-
r i g e al R a m a un discurso q u e c o n c l u y e así: "...Si quieres,
sin desdeñar mi naturaleza d e m o n o , unirte e n a m i s t a d
c o n m i g o , si deseas mi alianza, t i é n d o t e los brazos, apriéta-
m e la m a n o , y u n á m o n o s e n s ó l i d a a d h e s i ó n . " D e s p u é s de
abrazarse, H a n ú m a t h i z o f u e g o s e g ú n e l . r i t o , frotando d o s
t r o z o s d e m a d e r a s e c a , a d o r n ó d e flores l a l u m b r e , y d e p o -
sitó entre los nuevos aliados el brasero inflamado. A l m o -
m o m e n t o los dos príncipes que a c a b a b a n de unirse en
amistad, c e l e b r a r o n un radaksbúna al r e d e d o r del f u e g o ,
y Sugriva c o m e n z ó esta d e l i b e r a c i ó n : "Mi ministro el sa- ¡|
DE LA MASONERÍA 936
I bio H a n ú m a t , m e h a dicho lo que t e t r a e al b o s q u e d e -
! sierto. U n R a k s h a s á q u e e s p i a b a la o c a s i ó n t e r o b ó t u e s -
; posa. P r o n t o serás l i b r e d e e s t e pesar: y o t e la devolveré,
c o m o V i s h n ú volvió l o s v o l ú m e n e s del Veda p e r d i d o bajo
las a g u a s del cataclismo... E l l a es, sin duda, la q u e u n cruel
R a k s h a s á arrebataba, y que g r i t a b a l a s t i m o s a m e n t e "¡Ra-
ma!... ¡Lakshmana!... ¡Rama!... ¡IRamaa!..." l u c h a n d o e n el
s e n o d e l m o n s t r u o , c o m o la e s p o s a del rey de las s e r p i e n t e s
e n las garras d e Gavuda. E l l a m e vio c o n cuatro m o n o s s o -
I bre u n a m e s e t a , y m e e c h ó su v e s t i d o d e e n c i m a y sus bri-
'. liantes j o y a s . R e c o g i l e s y t e l o s traeré, p a r a q u e l o s r e c o -
n o z c a s . " M a r c h ó á una caverna inaccesible de la montaña,
j trajo la t ú n i c a y las j o y a s , y dijo á Rama: "Mira." A p e n a s el
R a g h ú i d a h u b o r e c o n o c i d o en ellos el vestido y las j o y a s
de Sita, sus ojos se l l e n a r o n de lágrimas, c o m o el r e y de
las a g u a s se h a l l a c u b i e r t o por las brumas de la m a ñ a n a .
P e r o v e n c i d o p o r la fuerza d e las lágrimas, en que le h a c i a
, d e s h a c e r s e el a m o r á su esposa, dio u n grito e x c l a m a n d o :
"¡Ay! ¡Ay, mi q u e r i d a D y a n á k i d a ! " y a b a n d o n a d o d e t o d a
su firmeza, c a y ó al s u e l o . L a k s h m a n a n o sufría m e n o s q u e
su h e r m a n o , c u y a d e s e s p e r a c i ó n h i z o estallar la t e m p e s t a d
de su furor, que p a r e c í a la cólera de Siva, i m p a c i e n t e d e
triunfar del g i g a n t e Tripura. A su vista, el Hijo del V i e n t o
y los d e m á s n o b l e s m o n o s se d i g e r o n e n t r e sí: "¡Hállase
i r r i t a d o á p u n t o de aniquilar el U n i v e r s o ! "
V i v a m e n t e i m p r e s i o n a d o s p r o c u r a r o n c o n t o d o s sus e s -
fuerzos c a l m a r al ü a s a r á t h i d a , i n f u n d i é n d o l e a l i e n t o s ; y ,
a u n q u e d e s c o n o c i d o por el p r o n t o , o f r e c i é n d o l e averiguar
la h a b i t a c i ó n , valor y raza de aquel vil raptor. R a m a abra-
zó al m o n a r c a simio, y c o n t e s t ó : "Cuanto d i g n o y o p o r t u -
no d e b e h a c e r un tierno y b u e n a m i g o , lo h a c e s tú. S e m e -
j a n t e s a m i g o s s o n t e s o r o raro, s o b r e t o d o , e n e s t o s t i e m -
pos."
S e n t a d o s s o b r e r a m a s d e árboles Sugriva y R a m a , H a n ú -
m a t y L a k s h m a n a , el primero- relató q u e su h e r m a n o B á l i ,
d e s p u é s de quitarle su esposa, le t e n i a errante p o r las m o n -
tañas y l l e n o de terror. R a m a r e s p o n d e : "...yo daré h o y
m i s m o m u e r t e al que t e robó t u esposa." Sugriva le h a c e
ver que á n o m a t a r á su h e r m a n o de u n solo flechazo, cor-
r e n t o d o s r i e s g o d e sufrir d e s g r a c i a d a m u e r t e , p u e s en el
m u n d o e n t e r o , e n t r e t o d o s l o s seres, n o s e e n c u e n t r a o t r o
que l e i g u a l e e n fuerzas. L a k s h m a n a e x p o n e que n i los
dioses reunidos p u e d e n s o s t e n e r b a t a l l a c o n t r a su h e r m a -
n o . "Cuéntame f r a n c a m e n t e t u h i s t o r i a antes de que y o
h a y a t o c a d o m i arco y mis flechas, p u e s e n t o n c e s , B á l i es
m u e r t o sin r e m e d i o . " Sugriva c o m e n z ó así:
"Báli es mi h e r m a n o m a y o r , q u e fué c o n s a g r a d o , c o n
el c o n s e n t i m i e n t o d e l o s p u e b l o s , s e ñ o r d e l o s m o n o s . U n a
n o c h e u n d e m o n i o se p u s o á m e d i a n o c h e á rugir á l a
p u e r t a d e la. c a v e r n a K i s h k i n d h y á , desafiando á B á l i á u n
c o m b a t e . Mi h e r m a n o , e n c o l e r i z a d o , se lanzó á matarle, y
y o tras él corriendo; el D e m o n i o h u y ó : el A s u r a fugitivo
vio una c a v e r n a m e d i o o c u l t a e n t r e el follaje, y se m e t i ó
d e n t r o , s e g u i d o de Báli, que ine m a n d ó , esperarle fuera
h a s t a que él s a l i e s e de dar m u e r t e al rival. U n año e n t e r o
p a s ó d e s d e su entrada, y y o le e s p e r é t o d o el t i e m p o q u e
duró e s t a r e v o l u c i ó n del sol; p e r o n o v i é n d o l e salir, creí
que h a b r í a p e r e c i d o v í c t i m a d e a l g u n a traición. V o l v í m e ,
y le h i c e honras fúnebres. Quise o c u l t a r el s u c e s o , p e r o
l l e g ó á o í d o s de m i s ministros, y m e t u v e que consagrar e n
este t r o n o v a c a n t e . P e r o m i e n t r a s yo g o b e r n a b a j u s t a m e n -
t e el i m p e r i o , B á l i volvió d e s p u é s de dar m u e r t e á su e n e -
m i g o . A l v e r m e c o n s a g r a d o se irritó de r e p e n t i n a c ó l e r a é
hirió d e m u e r t e á m i s m i n i s t r o s . Y o l e dirigí mis h o m e n a -
j e s , p e r o é l los r e c h a z ó t o d o s , y m e r e d u j o al solo v e s t i d o
q u e me habia dado la naturaleza, e c h á n d o m e d e la Corte
sin m i r a m i e n t o a l g u n o . P r i v a d o de m i e s p o s a y d e s p o j a d o
d e mis h o n o r e s , p a r e z c o h o y u n pájaro á quien h a n cortado
las alas."
"Yo enviaré, argüyó R a m a , y o enviaré estas flechas
a g u d a s , á clavarse en el cruel Báli. ¡Voy á d e s c a r g a r s o b r e
é s t e e n el día de h o y , c u a n t a c ó l e r a p u s o R á v a n a e n m i
c o r a z ó n ! " T o m ó e n t o n c e s su arco, y d e u n flechazo, t r o n -
chó s i e t e p a l m e r a s ; el p r o y e c t i l m a r a v i l l o s o , h e n d i ó p r o -
f u n d a m e n t e la m o n t a ñ a h a s t a sepultarse en los Infiernos:
al i n s t a n t e la flecha a s c e n d i ó bajo la forma d e u n cisne, y
e n t r ó p o r sí m i s m a e n el c a r c a x de su a m o .
"Ven, volvió á decir R a m a , v e n c o n m i g o S u g r i v a , á la
caverna K i s h k i n d h y á en la cual reina Báli; l l e g a d o allí,
desafía al c o m b a t e á e s t e e n e m i g o , q u e h a a b a n d o n a d o las
f o r m a s d e l h e r m a n o . " " S í g o t e , " replicó S u g r i v a , y s e e n -
c a m i n a r o n á la gruta. L l e g a d o s ya, a q u é l e n c a r g ó al m o n o
h i c i e s e salir fuera á Báli.
Oidos p o r e s t e l o s e s p a n t o s o s r u g i d o s d e su h e r m a n o , se
inflamó de r e p e n t i n a cólera y salió, furioso del antro. E n -
 937
t o n c e s c o m e n z ó e n t r e a m b o s rivales u n c o m b a t e d e tumul-
to e n s o r d e c e d o r ; t a l c o m o e n l o s c a m p o s d e l c i e l o , terrible
y g r a n batalla entre A n g á r a k a y B u d d b a (Marte y Mercu-
rio). S e g o l p e a b a n c o n l a s p a l m a s d e l a s m a n o s , s e apor-
r e a b a n c o n l o s puños, duros c o m o d i a m a n t e , y c o n árboles
y p e d a z o s d e m o n t a ñ a . E n este i n s t a n t e , R a m a t o m ó el
arco y m i r ó á a m b o s c o m b a t i e n t e s : p e r o vio q u e eran t a n
. e x a c t a m e n t e i g u a l e s d e c u e r p o , e n valentía y fuerza, que
c o n o c i ó q u e n o p o d i a distinguirlos, jior l o cual n o quiso
tirar s u flecha en mitad del combate. E n t r e t a n t o , q u e b r a n -
t a d o bajo la m a n o d e Báli, v i e n d o Sugriva l o q u e creia u n a
t r a i c i ó n d e su aliado, e c h ó á correr hacia el m o n t e , a g o t a -
das s u s fuerzas y c u b i e r t o d e sangre, m i e n t r a s q u e Báli s e
retiraba d i c i e n d o : "¡Te m e h a s e s c a p a d o ! " E l n o b l e R a -
g h ú i d a , s e g u i d o d e s u h e r m a n o y d e l o s ministros volvieron
á b u s c a r á Sugriva. Al v e r é s t e á R a m a l e dijo a v e r g o n z a d o
q u e p o r q u é l e h a b i a h e c h o p r o v o c a r á Báli, y l e h a b í a d e -
j a d o sufrir u n a derrota. R a m a l e tranquilizó, e s c l a r e c i é n -
d o l e el asunto, por l o cual él s e ciñe u n a liana, para q u e
R a m a p u e d a distinguirle d e B á l i , á quién l e i n c i t a á desa-
fiar de n u e v o .
A p e n a s h u b o e n t r a d o en el serrallo d e sus m u j e r e s , o y ó
e l n u e v o r e t o . Halló i m p a c i e n t e á s u rival, s e g u r o d e l a p o -
y o d e R a m a , y b i e n d i s p u e s t o para el c o m b a t e . "¡Malvado,
insensato!... q u e es l o q u e t e h a c e correr otra v e z á la
m u e r t e . . . ¡Este p u ñ o q u e l e v a n t o cerrado p a r a t u m u e r t e ,
t e v a á quitar la vida!" y p e g ó á s u contrario e n el p e c h o .
S u g r i v a l e v a n t a un g r a n árbol c o n el cual b a t e e l p e c h o d e
B á l i , c o m o el r a y o c a e s o b r e u n a alta m o n t a ñ a . L a caida
de esta masa a t u r d e á Báli p o r u n i n s t a n t e , p e r o l o s d o s
héroes se entregan á u n combate encarnizado, tal como
d o s p l a n e t a s siniestros, e n m i t a d d e l firmamento. S i n e m -
b a r g o , v i e n d o R a m a q u e Báli a b a t e el vigor d e S u g r i v a , es
p r e s a d e furiosa c ó l e r a y e n v i a u n d a r d o al c o r a z ó n d e Bali.
E s t e c a e g r i t a n d o : "¡Ay, s o y m u e r t o ! " E n t o n c e s , c o m o u n
e l e f a n t e sumido e n u n p a n t a d o c e n a g o s o , dijo á R a m a , á
q u i e n vio p r ó x i m o á él: "¿Qué gloria e s p e r a s d e e s t a m u e r -
t e q u e m e h a s c a u s a d o p o r la espalda?..."
L a n u e v a d e q u e u n a flecha d e R a m a h a b i a h e r i d o á
B á l i , l l e g ó á o i d o s d e s u e s p o s a T a r a . E s t a salió d e l a gru-
t a e n la m a y o r d e s o l a c i ó n , y e n c o n t r ó u n m o r i b u n d o . E n -
t o n c e s , d e s p u é s d e e n c o m e n d a r á R a m a s u hijo A n -
g a d a y d e transmitirle la guirnalda d e o r o , p r e s e n t e d e I n -
dra, s e p r e p a r ó B á l i para entrar santamente en la condición
fie las almas.
Cumplidos l o s d e b e r e s fúnebres para c o n Báli, y v u e l t o
S u g r i v a al t r o n o , R a m a l e dijo: "¡Oh rey! h a z c o n s a g r a r á
e s t e A n g a d a q u e e s t á aquí a n t e t u s ojos, c o m o r e y d e la j u -
v e n t u d . D u r a n t e e s t o s cuatro m e s e s d e la e s t a c i ó n d e las
lluvias, y o h a b i t a r é c o n este j o v e n e n la c u e v a d e l m o n t e
R i s h y a n ú i k h a , y c u a n d o l l e g u e el e n c a n t a d o r m e s d e Kart-
tiki, a c u é r d a t e d e l o q u e q u e d a c o n v e n i d o entre n o s o t r o s .
V e t e a h o r a á esa floreciente ciudad, c o n s á g r a t e , y h a z l a
alegría d e t u s a m i g o s . "
Entrado y a el Otoño, é impaciente Rama y Lakshmana
n o v i e n d o a p a r e c e r n i á S u g r i v a ni su e j é r c i t o , e l Sumítri-
da c o n e n c a r g o d e n o dejarse arrastrar p o r s u carácter,
se dirigió á l a ciudad d e Sugriva. P e r c i b i ó l a p r o n t o , l l e n a
d e m o n o s d e gran vigor, altos cual m o n t a ñ a s , y e s p e r a n d o
la señal d e s u a m o . E n t o n c e s L a k s h m a n a s e enfureció m á s ,
c o m o e l f u e g o e n e l cual s e e c h a m a n t e c a clarificada. Vio
la c i u d a d q u e solo B á l i s e b a s t a b a á defender, o c u p a d a
a h o r a p o r t o d a s p a r t e s p o r m o n o s a r m a d o s d e árboles, y
c o l o c a d o s e n o r d e n d e batalla frente al jardin p ú b l i c o .
L a k s h m a n a p e n e t r ó e n l a e s p a n t o s a c a v e r n a sin q u e l o s
irritados m o n o s , h e l a d o s d e e s p a n t o , p e n s a r a n e n d e t e n e r -
l e . Vio á a m b o s l a d o s f o r m a d o s p o r b l a n c a s filas- d e pala-
c i o s , d e c o n s t r u c c i ó n variada, altos c o m o la c ú s p i d e d e l
K é l a s a , t e m p l o d e h e r m o s a arquitectura; l a g o s , rios, cas-
c a d a s y h a s t a u n a m o n t a ñ a . S u g r i v a m a n d a á sus m i n i s t r o s
salir á recibirle. E s i n t r o d u c i d o e n el o p u l e n t o y b l a n c o
p a l a c i o , l l e n o d e m u j e r e s , servidores, m ú s i c o s y g u e r r e r o s .
Cuando L a k s h m a n a h u b o c o m p a r a d o l a alegría d e Sugriva
y l a t r i s t e z a d e s u h e r m a n o , este paralelo a c r e c e n t ó e n é l
la p o t e n c i a d e s u c ó l e r a . Vio d o s e s p o s a s , R u m a á l a d e r e -
c h a y Tara á l a i z q u i e r d a d e l m a g n á n i m o Sugriva. T o d a v í a
vio á sus c o s t a d o s d o s m u j e r e s e n c a n t a d o r a s a g i t a r el e s -
panta-moscas blanco y el blanco abanico sobre la frente
d e l rey. A l a vista d e e s t a v o l u p t u o s a i n d o l e n c i a , f r e n t e á
l a i n m e n s a p e n a d e s u h e r m a n o , sintió a c r e c e n t a d o s ú fu-
ror. N o b i e n S u g r i v a s e apercibió d e l e s t a d o d e á n i m o d e
L a k s h m a n a , s e l e v a n t ó r e p e n t i n a m e n t e y p u s o sus m a n o s
en las sienes, invitándole á sentarse. Lakshmana rehusa y
l e r e c u e r d a sus c o m p r o m i s o s , r e c i t á n d o l e e s t a sloka: "El
b r a h m á n q u e h a b e b i d o l i c o r e s espirituosos, el ladrón, el
RAWt
q u e i n f l i n g e sus v o t o s y el m i s m o asesino d e u n b r a h -
m a n , p u e d e n borrar su falta: e n c u a n t o al i n g r a t o , y o n o
c o n o z c o , ¡oh rey! e x p i a c i ó n q u e lave su p e c a d o . ¡Rama n o
t e r e c o n o c e ! ¡Hé aquí q u e h a s v e n i d o á s e r c o m o u n a ser-
p i e n t e q u e n o p i e n s a m á s q u e e n digerir su presa! ¡Hoy
m i s m o , e n c a s t i g o d e t u olvido, vas á morir bajo sus flechas
aceradas. ¡No m e c a b e duda! G e n t e s insensatas; i n g r a t a s
c o m o t ú , esclavas d e mujeres, n o p u e d e n m e r e c e r a p o y o
d e l o s m a g n á n i m o s . ¡Yo t e i n m o l a r é aquí c o n m i s flechas;
c o m o l o fué t u h e r m a n o , p o r h a b e r d e s e r t a d o del c a m i n o
d e la verdad, i n g r a t o , e m b u s t e r o , alma i n s c o n t a n t e y m ó -
vil p o r el vicio d e t u raza!"
L a reina T a r a disculpó al rey p o r su p o c a diligencia, dis-
p o n i e n d o Sugriva la pronta r e u n i o n d e t o d o s sus e j é r c i t o s .
"Que, s e g ú n m i o r d e n , dijo, c e n t e n a s d e millares; y h a s t a
k o t i s d e m o n o s , a c u d a n p o r t o d o s l o s p u n t o s del espacio y
s e p o n g a n á d i s p o s i c i ó n d e Rama." L o s m e n s a j e r o s á q u i e -
n e s H a n ú m a t t r a n s m i t i ó la o r d e n d e l r e y , volvieron a n t e
éste d i c i e n d o : " H e m o s r e c o r r i d o t o d o s l o s l u g a r e s , m o n t a -
ñas, m a r e s y bosques: t o d o s l o s m o n o s q u e v i v e n e n la t i e r r a
h a n o b e d e c i d o tus ó r d e n e s , y ahora m i s m o e s t á n e n m a r -
c h a . " Sugriva y L a k s h m a n a , s e g u i d o s d e l i n m e n s o e j é r c i t o
simio, s e dirigen á la g r u t a d e R a m a . Cuando éste vio l a
g r a n , h u e s t e , q u e p a r e c i a u n l a g o de l o t o s , cuyas flores e n -
treabrían sus c á l i c e s , R a m a q u e d ó satisfecho d e Sugriva.
E s t e envió al p u n t o n u m e r o s o s emisarios d e s t i n a d o s á r e -
correr t o d o el pais d e Oriente, S e p t e n t r i ó n , O c c i d e n t e y
M e d i o d í a , á fin d e d e s c u b r i r e n l o s m o n t e s , llanuras, valles,
rios, p u e b l o s y c i u d a d e s , e l p a r a d e r o d e Sita, C o n o c i e n d o
R a m a q u e Sugriva e s p e r a b a el é x i t o d e l a e x p e d i c i ó n d e l
t a l e n t o d e H a n ú m a t , l e e n t r e g ó s u anillo, p a r a q u e p o r é l
p u d i e s e r e c o n o c e r l e Sita, "la cual p e n s a r á q u e v i e n e s e n -
v i a d o p o r mí, y t u vista n o le causará inquietud," r e p u s o
R a m a . H a n ú m a t y sus c o m p a ñ e r o s , d e s p u é s d e postrarse á
los pies d e R a m a y d e S u g r i v a , se remontaron á los aires.
R o d e a d o d e c u a d r u m a n o s i n c o m p a r a b l e s , el m o n o V i n a t a
v o l ó c o n sus b a t a l l o n e s hacia L e v a n t e ; m i e n t r a s q u e e l r e y
S u s h é n a s e p u s o en c a m i n o , c o n sus simios l l e n o s d e v i g o r
hacia l a r e g i o n tan difícil de recorrer q u e p r e s i d e V a r u n a ,
d e p a s o q u e e l h é r o e Satábali, s e g u i d o d e n u m e r o s o s ejér-
citos, se dirigió al i m p r a c t i c a b l e p a i s d e l N o r t e q u e o c u p a
c o m p l e t a m e n t e e l Himalaya, r e y d e l a s m o n t a ñ a s . "Trae-
r e m o s á Sita, g r i t a b a n l o s m o n o s , h a y a e n t r a d o e n l a b o c a
de la m u e r t e , h a y a sido lanzada á l o s a b i s m o s d e l O c é a n o ,
ó arrastrada al fondo d e l Infierno."
T o d o s l o s emisarios, tras inútiles p e s q u i s a s l a r g o t i e m p o
continuadas, fracasaron e n la e m p r e s a . P e r o H a n ú m a t fué
m á s p e r s e v e r a n t e , arrostrando e l h a m b r e y l a s e d c o n s u s
c o m p a ñ e r o s simios. P o r fin d e s c u b r e n u n a c a v e r n a d e l a
c u a l salian grúas, c i s n e s , pollas d e agua, p a t o s ; m a r t i n - p e s -
c a d o r e s y p e l í c a n o s , y . e n b u s c a d e agua, s e aventuraron e n
ella. L a c a v e r n a e r a i n m e n s a , n e g r a , espantosa: u n m e s d u -
r a b a l a visita d e l antro y l o s e x p l o r a d o r e s m o r í a n d e s e d y
h a m b r e , c u a n d o p e r c i b e n d e r e p e n t e u n a claridad s e m e j a n t e
á l o s rayos d e l sol. L l e g a d o s á este lugar e n c a n t a d o r , e n c o n -
traron arboledas de oro, resplandecientes como el fuego;
e s t a n q u e s , e n c u y a s aguas corrian t o r t u g a s t a m b i é n d e o r o
y á u r e o s p e c e s ; s e v e i a n carros d e esta sustancia, p a l a c i o s
d e cristal c o n v e n t a n a s d e o r o y cristales d e perlas; m i n a s
de o r o , plata, p e d r e r í a , y lapiz-lázuli; c a m a s de oro y m a r -
fil; l i c o r e s y p e r f u m e s d e t o d a e s p e c i e , t e l a s y p e l e t e r í a d e
g r a n valor. S o b r e u n t r o n o d e oro h a b i a u n a mujer a n a c o -
reta, v e s t i d a c o n u n traje d e c o r t e z a s d e árbol y u n a p i e l
de gamuza negra.
H a n ú m a t d i r i g e c i e n p r e g u n t a s á la solitaria, e n la e s t u -
p e f a c c i ó n d e s u a s o m b r o , y ella c o n t e s t a q u e aquel m á g i c o
p a l a c i o es p e r t e n e c i e n t e á H e m á , q u e l e r e c i b i ó d e B r a h m a .
D e s p u é s d e saber l a m i s i ó n q u e l o s m o n o s h a b í a n r e c i b i d o
d e s u r e y , l e s d e s p i d e y h a c e salir con la vista tapada d e
a q u e l l a caverna, cuya salida era imposible con los ojos abier-
tos. "Aquí, díjoles al d e s p e d i r l e s , es el afortunado m o n t e
V í n d h y a , l l e n o d e grutas y cascadas; allí e s t á el P r a s r á v a n a
al l a d o d e l mar. ¡La felicidad os c o n d u z c a , n o b l e s m o n o s ,
que y o m e v u e l v o á m i palacio!"
A l d e s t a p a r s e l o s ojos s e hallaron l o s m o n o s f r e n t e a l
i m p o n e n t e mar, i m p e r i o d e Varuna, y r e c o r d a n d o q u e h a b i a ;
transcurrido e l plazo q u e Sugriva l e s señalara p a r a e n c o n -
trar á Sita y s u raptor. E n e s t a s i t u a c i ó n a n g u s t i o s a , s e l e s
presenta el r e y d e l o s buitres, Sampati, h e r m a n o m a y o r d e
D y a t á y u q u e h a b i a salido d e otra c a v i d a d d e l a m o n t a ñ a .
A la vista d e l o s m o n o s , caídos d e n e c e s i d a d , p e n s ó e n q u e
su m u e r t e i b a á ofrecerle u n festín e s p l é n d i d o . A n g a d a al
verle r e c o r d ó á H a n ú m a t l a m u e r t e d e l d e s g r a c i a d o D y a -
t á y u , y s e l o c o n t ó á, é s t e . S a m p a t i o y e t o d o , y s e entera
de l a i n t e r v e n c i ó n de su t r i s t e y a l a d o h e r m a n o e n el asunto
 R A M DICCIONARIO E N C I C L OP É D I C O
q u e interesa á los m o n o s y su rey. Quiere q u e se l e refiera
t o d o lo s u c e d i d o , y se ofrece c o m o auxiliar de los m o n o s .
A n g a d a le satisface, y e n t o n c e s manifiesta q u e es h e r m a n o
q u e r i d o del defensor de Sita, del a m i g o del rey D a s a r a t h a .
S a m p a t i d i c e que h a visto á l i á v a n a arrebatando una mujer
j o v e n por los aires, la cual clamaba: "¡Rama!... ¡Lakshmana!"
" E s c u c h a d , repuso, y o os diré en qué l u g a r e s está la habi­
t a c i ó n d e ese Ilakshasá. El hijo de Visravas, el h e r m a n o
del célebre Envera, liávana, en fin, h a b i t a en la ciudad de
L a n k á , construida por Visvakarna. A llí es d o n d e m o r a ,
e n c e r r a d a en el h a r e m de Rávana, y vigilada escrupulosa­
m e n t e por las h e m b r a s Rakshasís la infortunada V i d e h a n a
de los vestidos de seda, en esa c é l e b r e isla que el m a r de­
fiende por todas partes, s i t u a d a al S. á c i e n y o d y a n a s de la
c o s t a . A quí d e s d e d o n d e m e e n c u e n t r o , v e o á R á v a n a y
su cautiva; p o r q u e la p o t e n c i a de nuestra v i s i ó n es g r a n d e ,
c e l e s t e , y por decirlo as!, superior á la de Garuda m i s m o .
D i s c u r r i d m e d i o s para atravesar la m a r salada, p u e s vista
l a mithiliena, t e n d r é i s cumplida y a vuestra m i s i ó n . " D e s ­
p u é s que el h e r o i c o buitre h u b o h e c h o las h o n r a s fúnebres
á su h e r m a n o , m u e r t o p o r Rávana, refirió á los m o n o s que
el c e n o b i t a Nisákara, que vive hace, o c h o mil años e n el
m o n t e Y i n d h y a e n t r e g a d o á la m á s atroz penitencia, l e h a ­
bía p r o m e t i d o devolverle sus alas, q u e m a d a s p o r el sol al
querer cubrir c o n ellas á su difunto h e r m a n o D y a t á y u ; y que
l e h a b i a dicho que c o n el t i e m p o un hijo del rey D a s a r a t h a ,
será privado de su esposa por el D e m o n i o Rávana, la cual
se privará de t o d o alimento y será m a n t e n i d a p o r I n d r a
m i s m o с о н celestial a m b r o s í a ; e n t o n c e s l o s m e n s a j e r o s d e
R a m a vendrán por aquí b u s c a n d o á Sita, "y y o t e confio el
c u i d a d o de i n d i c a r l e s el pais d o n d e d e b e n e n c o n t r a r á la
hija del r e y D y a n a k a , n o d e b i e n d o t ú abandonar estos lu­
gares bajo n i n g ú n p r e t e s t o . A l g ú n día t e devolveré tus alas:
a g u a r d a e s e m o m e n t o . " S a m p a t i c o n c l u y ó m a n i f e s t a n d o su
d e s e o d e v e r á R a m a y L a k s h m a n a , y r e a n i m a n d o el aba­
t i d o espíritu de la h u e s t e do A n g a d a y H a n ú m a t . R e p e n t i ­
n a m e n t e le c r e c e n robustas alas, y se r e m o n t a al e s p a c i o
c o n su hijo Suparswa.
SUNDARAKANDA Ó E L TOMO ENCA NTA DOR
TOMO V. DEL RAMÁYANA
A n t e el mar sin límite visible, l o s m.onos se d e s a n i m a r o n ,
y A n g a d a h u b o de r e a n i m a r su valor c o n un discurso. D e s ­
p u é s de u n a l a r g a d e l i b e r a c i ó n , en la cual los m á s v i g o r o s o s
c u a d r u m a n o s fueron m a n i f e s t a n d o s u c e s i v a m e n t e su p o d e r
n a t a t o r i o , el afortunado I l a n ú m a t se ofreció á atravesar el
m a r que les s e p a r a b a de L a n k á , á la voz de A n g a d a , que
d i j o : " Yo creo que estas cualidades e s t á n reunidas c o n
otras m u c h a s , en el h e r m o s o H a n ú m a t , el m á s e x c e l e n t e de
los m o n o s ; i g u a l al V i e n t o en fuerza, .es r á p i d o c o m o la i m ­
p e t u o s i d a d de su p a d r e . E s p r e c i s o confiar e s t e n e g o c i o e n
m a n o s de H a n ú m a t . " D y á m b a v a t d i r i g i ó e n t o n c e s estas pa­
labras al Hijo del V i e n t o : "Tu paso y v e l o c i d a d n o c e d e n
al vigor i n m e n s o de G a r u d a , el h e r m a n o d e A r í s h t a n e m i n ,
el c o c h e r o del Sol, l l a m a d o A r u n a : tu vigor, t u i n t e l i g e n c i a ,
tu valor y t u ánimo, o c u p a n el m á s alto r a n g o e n t r e t o d o s
l o s s e r e s . ¿ P o r . q u é n o lo recuerdas? U n a A psara, l a m e s
h e r m o s a Ninfa que se l l a m a b a P u n d y i k a s t h a l á se c o n v i r t i ó
e n m o n a por u n a m a l d i c i ó n , pero c o n facultad de c a m b i a r
d e formas á v o l u n t a d . N a c i ó , p u e s , hija del m a g n á n i m o
Kundyara, el g e f e de los m o n o s ; s e llamó A n d y a n á y fué
esposa dei m o n o Késarin. T e r m i n a d a la m a l d i c i ó n , pasó
p o r nuevo r e n a c i m i e n t o , y fué u n a h a b i t a n t e del c i e l o .
P e r o un dia, en su c o n d i c i ó n simia, p o d i a revestir t o d a s
l a s formas á su placer, se hizo un c u e r p o h u m a n o y apareció
á los ojos c o m o un ser d e la clase de los I n m o r t a l e s r e v e ­
l a d o en una e n c a r n a c i ó n . A d o r n a d a d e j o y a s y a d m i r a b l e s
guirnaldas, v e s t i d a del hilo m á s rico, se p a s e a b a sobre la
c ú s p i d e de u n a m o n t a ñ a . S e m e j a n d o u n a n u b e e n la e s t a ­
c i ó n de las lluvias, el V i e n t o l e v a n t ó p o c o á p o c o á esta
h e r m o s a su magnífica t ú n i c a de color de ópalo. Vio e n t o n ­
ces sus d o s m u s l o s , t a n r e d o n d o s y l i n d a m e n t e r e u n i d o s ,
sus d o s senos r e d o n d i t o s , r a d i o s o s , de forma pulida, d e
a s p e c t o arrebatador. A la vista de su a n c h a espalda, d e su
cintura e n c a n t a d o r a , á la vista de t o d o s sus m i e m b r o s d e
una perfecta belleza , el V i e n t o e n l o q u e c i ó de a m o r ; y c o n
el alma inflamada r e p e n t i n a m e n t e p o r el d e s e o , oprimió
e n t r e sus l a r g o s brazos e s t a mujer ideal q u e fué tu m a d r e .
E l l a lo p r e g u n t ó o n c e n d i d a en cólera: "¿Quién era él q u e
queria forzar á una fiel esposa á quebrar su castidad?" E l
Márut i e p l i c 5 n o q u e r e r ofenderla: " E s t o y u n i d a á tí en
p e n s a m i e n t o , d i j o , y o , que te a p r i e t o e n t r e mis brazos. D e
tí, ilustre clama, d e b e n a c e r un hijo l l e n o de v i g o r é i n t e l i ­
g e n c i a . " E s t e eres tú, que fuiste e n t o n c e s c o n c e b i d o e n la
DE LA MASONERÍA 938
esposa d e Késarin. U n dia, j o v e n a ú n , & la vista del Sol q u e
se l e v a n t a b a sobre la g r a n m o n t a ñ a , tú, d e s e o s o d e c o g e r l e
p o r j u g u e t e , volaste h a c i a el Cielo, e l e v á n d o t e t r e s c i e n t a s
y o d y a n a s ; y , á pesar de q u e t u s a n g r e hervia bajo l o s rayos
del sol abrasador, no t e d e s a n i m a s t e , h a s t a que h a b i e n d o
r e m o n t a d o á la r e g i ó n del ether, el p r u d e n t e Indra, infla­
m a d o d e ­ f u r o r , lanzó su r a y o c o n t r a tí. P r e c i p i t a d o d e s d e
las playas c e l e s t e s sobre la c i m a dei H i m a l a y a , t e r o m p i s t e
en la caida la quijada izquierda y de ahí te vino t u n o m b r é .
E n fin, á tí h a y que confiarte la d i r e c c i ó n de e s t a empresa,"
"¡Diríjete á Lanká!" dijeron t o d o s los m o n o s al g r a n H a n ú ­
mat; ''haz admirar al m u n d o t u vigor, p o r q u e e r e s m á s
g r a n d e q u e el m u n d o m i s m o ; ¡pasa, t ú que eres i n m e n s o , á
la otra orilla del i n m e n s o O c é a n o ! E l Hijo del V i e n t o se
p r o p o r c i o n ó r e p e n t i n a m e n t e u n a forma alargada, p r o p i a
para n a v e g a r por los aires, y admiró e n t o n c e s al ejército
e n t e r o de los simios.
D e i g u a l m o d o que un g r a n l e ó n en m e d i o de los b o s q u e s
alcanza t o d o su d e s a r r o l l o , el hijo del v i e n t o , dilató d e
igual m a n e r a sus p r o p o r c i o n e s n a t u r a l e s . S e alzó a n t e los
m o n o s , y les dijo : "Késarin, m i p a d r e , m e c o n t ó c o n f o r m e
á la v e r d a d , este maravilloso n a c i m i e n t o q u e recibí d e l
V i e n t o en el s e n o d e m i m a d r e , á la cual aquel dijo: "Mi
u n i ó n c o m p l e t a m e n t e m í s t i c a c o n t i g o , mujer de rostro e n ­
c a n t a d o r , n o t e p u e d e m a n c h a r c o n falta alguna: n a c e r á de
tí un hijo que s e r á de i n m e n s a fuerza y m o n a r c a de l o s
m o n o s . " A l lado del M a l a y a h é aquí la risueña m o n t a ñ a d e
Prasrávana; s u b a m o s á su cúspide, y d e s d e ella m e lanzaré
al mar, s e ñ o r d e arroyos y rios. T e n d i ó , p u e s , su v u e l o ,
cruzó el m a r y d e s c e n d i ó bajo su forma natural e n el m o n ­
t e Suvela de la isla de L a n k á . Para mejor evitar la suspica­
cia de los Rakshasás, se o c u l t ó e n u n b o s q u e h a s t a s o b r e v e ­
nir la n o c h e , y e n t o n c e s bajo forma de g a t o , "se p u s o á
c o n t e m p l a r la c i u d a d e n t e r a ; fundada sobre la c i m a de u n
m o n t e , el cual p a r e c í a t e n e r en aquella á s u e s p o s a a c o s t a d a
e n su s e n o . "
C o m e n z a d a s las p e s q u i s a s d e H a n ú m a t , e n las c a l l e s ,
casas, palacios y j a r d i n e s , sin e n c o n t r a r á S i t a en p a r t e al­
guna, l l e g ó al fin al p a l a c i o d e l rey d e los Rakshasás. L e
r e c o r r e , le admira a t ó n i t o : v é sus riquezas, su e s p l e n d o r , su
opulencia. Y e t a m b i é n el h a r e m d e R á v a n a . "Mujeres e x ­
p l é n d i d a s , c o n g r a n variedad de trajes, c o n r a m o s y c i n t a s
de c i e n c o l o r e s , e s t a b a n s e n t a d a s por millares sobre t a p i c e s .
Caido este r e b a ñ o f e m e n i n o bajo el i m p e r i o del s u e ñ o
c u a n d o h u b o l l e g a d o la m e d i a n o c h e , r e n u n c i a b a al p l a c e r
d e l o s ojos, d u r m i é n d o s e e n mil a c t i t u d e s . E n e s t e instan­
t e , en el s u e ñ o de las aves, e n el silencio de las galas y p e ­
drería, la sala p a r e c í a c o m o u n b o s q u e de l o t o s h a b i t a d o
p o r cisnes. Vio á estas m u j e r e s con los ojos c e r r a d o s y l o s
d i e n t e s r e c u b i e r t o s ; y se i m a g i n a b a que las estrellas q u e se
v e n c a e r d e t i e m p o e n t i e m p o , d e s p e d i d a s del c i e l o , ¡se h a ­
bían v e n i d o a h o r a t o d a s á j u n t a r allí! L a s m á s y a c i a n q u e ­
b r a n t a d a s d e c a n s a n c i o y e m b r i a g u e z , la m e n t e d o m i n a d a
p o r el s u e ñ o , la c a b e z a trastornada, las ropas y l o s a d o r n o s
tirados aquí y allí, y el tilaká (circulito p i n t a d o en la frente)
b o r r a d o . E l n ú p u r a (aros c o l o c a d o s e n la p a r t e inferior d e
la pierna) fuera del p i é . A l g u n a s de estas n o b l e s d a m a s
t e n i a n hilos de perlas á los l a d o s . Una3 d o r m í a n vestidas;
habían otras q u i t á d o s e las ropas; y h a b i a q u i é n t e n i a deslu­
cidas y arrugadas las cintas y el cinturon. A l l a d o de unas
que llevan l o s c o l l a r e s i n t a c t o s , h a y otras c o n guirnaldas
r o t a s , c o m o h u e l l a l a s lianas florecidas u n r e y d e los elefan­
t e s en u n g r a n m o n t e . E s t a s h a c í a n brillar sus n u m e r o s a s
sartas de p e r l a s , c o l o c a d a s g r a c i o s a m e n t e s o b r e el s e n o ,
c o m o b l a n c o s c i s n e s , s e m e j a n d o r a d i a c i o n e s d e la luna.
L o s collares y b r a z a l e t e s de algunas se b a l a n c e a b a n l e n t a ­
m e n t e c o n una débil oscilación, al d u l c e soplo d e l v i e n t o .
A q u í u n a d o r m i d a c o n su espejo e n la m a n o , e n el cual
brilla su r o s t r o e n c a n t a d o r . A l l á d u e r m e u n a f a v o r i t a d e
ojos n e g r o s , c o n u n a lira c o g i d a : otra, linda persona, t i e n e
e n t r e sus brazos u n timbal, c o m o u n a a m a n t e r e c i b e á su
a m a d o , d e s p u é s d e larga ausencia. Otras h e m b r a s de t a l l e
m e n u d o , se a b a n d o n a n al s u e ñ o , que aleja la e m b r i a g u e z ,
e n diferentes actitudes, m e c i d a s p o r sus e n s u e ñ o s . . . H é aquí
h e r m o s a s que más lejos, v e n c i d a s p o r la p o t e n c i a del s u e ñ o
y c o n sus m a n o s en los s e n o s , y a c e n c o g i e n d o las u n a s las
c i n t u r a s de las o t r a s . . . E s t a , d u e r m e soiíre el e s t ó m a g o de
la o t r a ; la cual á su v e z y a c e sobre el s e n o de la primera;
q u i e n e s a p o y a n su perfil s o b r e los m u s l o s , c o s t a d o s ó espal­
da de las d e m á s . A llá, s o ñ o l i e n t a s mujeres, s o m e t i d a s al
p o d e r del a m o r y de la e m b r i a g u e z , c o n sus c u e r p o s e n t r e ­
l a z a d o s en m u t u o abrazo, t i e n e n sus brazos u n i d o s d e m o d o
que f o r m e n una sola cadena. E s t a s h e r m o s a s d e e s b e l t o
t a l l e , se e m b r i a g a n de v o l u p t u o s i d a d al t o c a r las u n a s l o s
m i e m b r o s d e las otras; p a r e c i e n d o , p o r el tejido de sus
 939 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
brazos e n t r e l a z a d o s , u n a trenzada g u i r n a l d a d e m u j e r e s ,
a c a r i c i a d a p o r el céfiro, ramillete d e entretejidas lianas e n
flor, e n c u y o d e r r e d o r r e v o l o t e a n j u g u e t o n a s abejas. E s t e
b o s q u e d e mujeres, d e q u i e n e s R á v a n a e r a el afortunado
p o s e e d o r , p a r e c í a c o m o u n a selva q u e lleva e n su frente
u n a m o n t a ñ a d e flores, e n el cual las guirnaldas s e cruzan
e n t r e sí. E s t a s d a m a s e r a n las lujas d e l o s l i o m b r e s d e los
Nagas, d e l o s Asuras, D a i t y a s , Gandharvas y Rakshasás; así
se c o m p o n í a l a Corte d e R á v a n a . "Si la esposa d e l R a g h ú i d a ,
p e n s ó H a n ú m a t , se p a r e c e á estas mujeres d e l m o n a r c a de
l o s R a k s h a s á s , s e h a l l a r i c a m e n t e dotada; p e r o es indudable
q u e les.aventaja á todas e n c u a l i d a d e s , c u a n d o p o r a m o r d e
ella el m a g n á n i m o s o b e r a n o d e L a n k á h a l l e g a d o á c o m e t e r
u n a c t o t a n culpable."
H a n ú m a t vio á R á v a n a d o r m i d o e n t r e sus favoritas, y
c o m e n z ó á b u s c a r e n t r e ellas á Sita; c o m p r e n d i e n d o q u e n o
e s t a b a e n t r e ellas, recorrió diversos s a l o n e s , recorrió t o d o s
l o s d e p a r t a m e n t o s d e l palacio, i n f r u c t u o s a m e n t e . Comenzó
á d e s a n i m a r s e y d e s e s p e r a r d e l resultado d e su m i s i ó n . R e -
d u c i d o á la m í n i m a talla d e cuatro pulgadas, anduvo y rean-
duvo t o d o el palacio, s u b i e n d o , bajando-, e n t r a n d o , saliendo,
a b r i e n d o y c e r r a n d o p u e r t a s y v e n t a n a s sin c o n s e g u i r el
m e n o r indicio d e Sita. "Es i m p o s i b l e , p e n s ó , q u e y o m e
q u e d e aquí, e n e s t e palacio d e l cruel Rávana." H a n ú m a t se
d e s h a c í a e n conjeturas.
Contemplaba entristecido los risueños panoramas que
iba d e s c u b r i e n d o , c u a n d o apercibió u n b o s q u e c i l l o d e
árboles varios d e c o p a florecida, y r e c o r d ó n o h a b e r e x a -
m i n a d o a q u e l paraje. D i r i g i ó s e hacia a l l á , y p e n e t r ó e n el
b o s q u e c i l l o . L a s espesuras d e á r b o l e s , c o n m o v i d a s y sacu-
didas p o r la v e l o c i d a d d e l rápido m o n o , v e r t í a n admirable
lluvia d e flores. P a r e c í a a q u e l paraje e x c e d e r á t o d o l o d e -
m á s q u e a c a b a b a d e admirar en b e l l e z a y e n h e c h i z o s . P e r o
vio e n él d e f o r m e s R a k s h a s á s , e n g e n d r o s m o n s t r u o s o s , a b -
surdos, i n c o n c e b i b l e s . V a l m i k i deja volar su i m a g i n a c i ó n al
describir estas furias. T o d a s están, armadas, algunas t i e n e n
u n a fuerza q u e h o r r o r i z a . S u s h á b i t o s sanguinarios y su i n -
saciable voracidad hacen estremecer. Aunque estaban
c o m i e n d o s i e m p r e , n o s e satisfacían jamás, dice el p o e t a .
H a n ú m a t s e r e g o c i j ó v i e n d o q u e e s t a b a allí Sita. D e s o l a d a ,
a d e l g a z a d a p o r l a abstinencia, b a ñ a d o s u rostro d e lágri-
m a s , débil, delicadísima, c o n el a l m a a g o t a d a p o r l o s pesa-
r e s y e l c u e r p o p o r l o s s u f r i m i e n t o s , lanzaba e s p a n t a d a
n u m e r o s o s y profundos suspiros, c o m o la e s p o s a d e l r e y d e
las s e r p i e n t e s . . . E l Hijo del V i e n t o la r e c o n o c i ó c o n p e n a .
" D e s p u é s d e admirarla a t ó n i t o , c o m p r e n d i ó H a n ú m a t q u e
estar s e p a r a d o d e la n o b l e , d e la tierna Sita, y conservar la
vida u n solo i n s t a n t e , era c o s a h a r t o p e s a d a d e soportar ¡ y
sin e m b a r g o , R a m a s o s t e n í a el fardo!" Viola allí, i n q u e b r a n -
t a b l e e n su fidelidad d e esposa.
E n t a n t o , l o s b a r d o s oficiales h a b í a n d e s p e r t a d o á Ráva-
n a ; y é s t e , s e g u i d o d e u n a c e n t e n a d e mujeres solamente,
l l e n o d e o r g u l l o , d e e m b r i a g u e z y d e lujuria, p a r e c i e n d o
"por la m i r a d a o b l i c u a d e sus g r a n d e s ojos r o j o s , el A m o r
a v a n z a n d o , irritado, s i n arco e n la m a n o ; " a r d i e n d o e n
d e s e o s d e v e r á la princesa, salió d e su p a l a c i o y v i n o al
b o s q u e c i l l o . H a n ú m a t s e c o l o c ó . e n u n árbol, e s c o n d i d o en-
t r e e l follaje.
A l a s p e c t o d e R á v a n a , Sita t e m b l ó , c o m o u n b a n a n e r o
a z o t a d o p o r el v i e n t o ; t e m b l a n d o c o n m o v i m i e n t o s convul-
sivos, á i m p u l s o s d e l p u d o r a m e n a z a d o .
Sita a p a r e c i ó á l o s ojos d e l d e m o n i o c o m o u n a gloria q u e
se d e s m i e n t e , c o m o u n a fé q u e s e m e n o s p r e c i a , c o m o u n a
esperanza v e l a d a , c o m o u n a p o s t e r i d a d d e s t r u i d a , c o m o
u n a diosa caida d e l c i e l o , c o m o u n a l e y h o l l a d a á l o s pies.
D í j o l a : "A m i vista, t e e s c o n d e s e n t u t e m o r , h e r m o s a d e
p i e r n a s r e d o n d a s cual la t r o m p a d e u n e l e f a n t e , y querrías
h a c e r t e invisible. D e s v a n e c e t u terror... T o m a r las m u -
j e r e s p o r fuerza, .fué, e n t o d a s formas y t i e m p o s , n u e s t r o
oficio, i T e a m o , m u j e r d e l o s r a s g a d o s ojos! ¡Ámame, h e -
c h i z o d e l o s tres m u n d o s ! . . . T u s c a b e l l o s t r e n z a d o s c o m o
l a s v i u d a s , e s t a t ú n i c a s u c i a , esa p r i v a c i ó n d e l b a ñ o , e s t e
a y u n o , n o s o n c o s a s q u e t e s i e n t e n bien... P a s a r á la j u v e n -
t u d q u e realzas c o n t u h e r m o s u r a : este r á p i d o rio d e l t i e m -
p o , es c o m o el agua, que p a s a d a , n o vuelve... L a s j o y a s
q u e h e a r r e b a t a d o al m u n d o v i o l e n t a m e n t e , t o d a s s o n tuyas,
t í m i d a d a m a , y este r e i n o , y y o m i s m o . . . E n t r é g a t e al
placer, p o n t u confianza e n mí; m a n d a , q u e feliz s o y e n
o b e d e c e r t e . . . " A b a t i d a y t r i s t e , Sita r e s p o n d i ó c o n lentitud:
"Eso es c o s a v e r g o n z o s a p a r a u n a h o n r a d a esposa, e n -
t r a d a e n u n a familia p u r a , y n a c i d a d e familia ilustre;"
y v o l v i é n d o l e la espalda á R á v a n a , repuso: "¡Soy la mujer
d e otro, n o p u e d o s e r u n a e s p o s a c o n v e n i e n t e p a r a tí, va-
m o s ! m i r a al d e b e r , s i g u e e l s e n d e r o d e l bien!... ¡ M í r a m e
c o m o u n a estatua, y v e t e p o r p l a c e r á l o s b r a z o s d e t u s e s -
DE LA MASONERÍA RAM
posas!... I n d r a d e l o s Rakshasás, t ú eres u n a gran s e r p i e n t e ,
p e r o R a m a es u n g r a n Garuda: p r o n t o t e m a t a r á él, c o m o
el hijo d e V i n a t á i n m o l ó l a serpiente..." F u r i o s o R á v a n a ,
v o m i t ó las m á s s o b e r b i a s i m p r e c a c i o n e s , a m e n a z a n d o á
S i t a c o n e l suplicio, p o r e l l e n g u a j e q u e c o n t r a s u r e y t e n i a
en p r e s e n c i a d e g r a n d e s y e m i n e n t e s p e r s o n a s . "Pero la
p r i n c e s a r e s p o n d i ó c o n d e s d e n y nuevas amenazas, a n u n -
ciándole su seguro desastre. E l m o n a r c a s e humilla, c o n c e -
de d o s m e s e s d e t i e m p o aún, p a s a d o s l o s cuales Sita d e b e
subir á su l e c h o . "¡Si rehusas s e r m i esposa, e n t o n c e s m i s
c o c i n e r o s t e c o r t a r á n en p e d a z o s , p a r a m i desayuno!" p e r o
Sita, s i e m p r e e n é r g i c a é i n d o m a b l e , c o n t e s t ó c o n nuevos
d e n u e s t o s é i m p r e c a c i o n e s . R á v a n a llama á l a s Rakshasís
y las e n c a r g a el ministerio del t o r m e n t o d e Sita.
A p e n a s R á v a n a se m a r c h ó , aquéllas c o m e n z a r o n su tarea.
Consejos, estímulos, amenazas, i n v e c t i v a s , d e s d e n e s , t o d o
fué p u e s t o e n j u e g o contra su firmeza. E s t a quería a h o g a r l a ,
y a l e g a r su s u i c i d i o ; l a otra, engullirla; esotra, p r o b a r " e l
h í g a d o , el p e c h o , las entrañas, el c o r a z ó n y la cabeza" d e
la infeliz. " P a r t á m o s l a e n t r e n o s o t r a s , y n o h a b r á disputas,"
dijo l a Rakshasí l l a m a d a Cabeza d e Cabra. P e r o t a n l u e g o
c o m o Sita r o m p i ó e n u n t o r r e n t e d e s h e c h o d e lágrimas, l a s
Rakshasís c a y e r o n e n sepulcral s i l e n c i o .
U n a R a k s h a s í l l a m a d a Tridyatá, t e n d i d a s o b r e e l s u e l o ,
q u e o y ó d e n u e v o á las Rakshasís q u e r i e n d o c o m e r s e á Sita,
les dijo: "No hagáis tal, p u e s h o y m i s m o tuve u n sueño
horrible, que h a c e erizar e l cabello de e s p a n t o ; ofreciendo
u n p r e s a g i o m o r t a l para l o s R a k s h a s á y d e vida para el e s -
p o s o d e e s t a mujer." Ellas q u i e r e n saber el s u e ñ o , y la vieja
Rakshasí s e lo e x p l i c a d i c i e n d o : "He visto e n una litera c e -
l e s t e tirada p o r m i l elefantes, surcando l o s aires sobre u n a
m o n t a ñ a r o d e a d a por el m a r , á R a m a y Sita, unidos c o m o
la luz al sol y a c o m p a ñ a d o s d e s u h e r m a n o L a k s h m a n a sobre
el carro P u s h p a k a ¡He visto e n este m i s m o dia á R á -
vana, arrojado d e l carro P u s h p a k a , c o n la c a b e z a calva,
vestido d e e n c a r n a d o , estallando d e risa y r o b a d o p o r u n a
mujer! H e visto sus m i e m b r o s u n g i d o s c o n u n a p ó c i m a roja,
y adornado c o n guirnaldas carmesí, c a m i n a r e n un carro
tirado p o r asnos v e r d e s hacia la p l a y a meridional: le vi e n -
t r a r e n u n l a g o f a n g o s o . D e s p u é s vi q u e u n a negra, v e s t i d a
de e n c a r n a d o y c o n l o s ojos c o m o l o s p é t a l o s d e l l o t o , ata-
b a u n a cuerda al cuello d e l m o n a r c a y l e arrastraba hacia
los reinos d e Y a m a V i l a c i u d a d d e L a n k á caida t o d a
e n el m a r , c o n sus carros, sus elefantes, sus corceles, sus
arcadas rotas y s u s p u e r t a s quebradas... Oí gritar: ¡Huid!...
p o r q u e el R a g h ú i d a ardiendo en c ó l e r a v a á dar m u e r t e . a q u í
á t o d o s l o s Rakshasás. Os a s e g u r o q u e esto es u n m a l p r e -
sagio para n o s o t r a s , p e r o afortunado p a r a e s t a d u l c e d a m a .
Con u n d o b l e objeto p i e n s o q u e el cielo h i z o caer á Sita
en el infortunio V e o acercarse el i n s t a n t e en q u e ella
renazca para l a felicidad, R á v a n a p e r e c e r y R a m a triunfar."
E n este i n s t a n t e , u n ave suspendida d e u n a rama, u n a c o r -
n e j a afortunada daba á la cautiva l o s "buenos dias" y p a -
r e c í a anunciar á Sita la c e r c a n a v e n i d a d e su e s p o s o .
H a n ú m a t , t e s t i g o s e c r e t o d e t o d a s estas e s c e n a s d e s d e su
llegada, comprendió haberse enterado perfectamente del
e s t a d o d e las cosas y dijo l e n t a m e n t e á Sita estas palabras
d e c o n s u e l o : " ¡ R e i n a q u e vio n a c e r el V i d e h a , tu e s p o s o
Rama y Lakshmana te dicen por m i boca que te desean la
felicidad!" A l b o r o z a d a , t r é m u l a , l e v a n t ó ella la vista, y vio
un m o n o d e a m a b l e a s p e c t o s e n t a d o e n m e d i o d e las ramas:
se creyó presa de u n sueño. Hanúmat le explica todo y l e
e n t r e g a el anillo q u e R a m a l e dio y s o b r e el cual él m i s m o
grabó estas palabras: "¡De o r o , d e o r o , d e oro!" Sita, l l o -
rando y p a l p i t a n t e d e alegría, r e c i b i ó el anillo y l e llevó á
la cabeza. "¡Reina! añadió l u e g o H a n ú m a t , t u R a g h ú i d a n o
sabe a u n q u e t ú estás aquí: á m i vuelta, sus flechas c o n s u -
mirán p r o n t o esta ciudad, d e j á n d o l a viuda de sus R a k s h a -
sás." " S e n t a d o s sobre e l e v a d o t r o n o , ó e n la m á s e s p a n t o s a
desgracia, e l destino sólo arrastra al h o m b r e , atado á su
c u e r d a . I n d u d a b l e m e n t e es [imposible á l o s seres a n i m a -
d o s s o b r e p o n e r s e al D e s t i n o : Vibhishana, alma j u s t a y
h e r m a n o d e Rávana, l e h a a c o n s e j a d o v o l v e r m e l a l i b e r t a d ,
y lejos d e consentir le c o l m ó d e injurias. T i e n e e s e h e r m a -
n o u n a hija l l a m a d a N a n d á , l a cual m e h a instruido d e t o d o ,
enviada p o r su madre;" dijo Sita.
E l c u a d r u m a n o i n v i t a á la p r i n c e s a á v e r á su R a m a , s u -
b i d a s o b r e s u espalda, agarrada á sus. crines, a t r a v e s a n d o el
O c é a n o p o r l o s aires " c o m o la D i o s a P a r v a t i m o n t a d a sobre
el t o r o . " "¿Cómo c o n un c u e r p o t a n p e q u e ñ o p o d r í a s h a -
cerlo, n o b l e m o n o ? " "Vé l a f o r m a q u e v o y á t o m a r ahora,"
a r g u y e H a n ú m a t e x t e n d i é n d o s e al t e n o r d e u n a n u b e soni"
bría: "¡Tengo fuerza hasta p a r a llevar sobre mí á la m i s m a
L a n k á c o n sus caballos, sus elefantes, sus arcadas, sus p a -
lacios, sus j a r d i n e s y sus m o n t a ñ a s ! " "No e s posible que
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
vaya c o n t i g o , p u e s t u i m p e t u o s a v e l o c i d a d m e haría caer en
el mar infestado de c o c o d r i l o s y de timis (pez fabuloso) para
ser un r e g a l o e x q u i s i t o de los m o n s t r u o s acuáticos. A d e -
m á s n o está b i e n á la e s p o s a de R a m a , en^quien el d e b e r
o c u p a el p r i m e r lugar, subir sobre la espalda d e otro ser
p e r t e n e c i e n t e al s e x o masculino; n o c o n v i e n e al culto d e
mi esposo q u e yo t o q u e los m i e m b r o s de cualquier varón,
diferente de Rama." "Esto es j u s t o , replicó H a n ú m a t , y dig-
n o d e tus v o t o s T u esposo h a r á c u a n t o d e s e a s . Confíame
u n a señal q u e p u e d a r e c o n o c e r R a m a , y h a g a r e n a c e r la
alegría en su corazón." Sita desata sus cabellos y da á H a -
n ú m a t la joya que les sujetaba. E s t e se d e s p i d e , p e r o al
m a r c h a r p i e n s a q u e es o p o r t u n o dejar á R á v a n a r e c u e r d o
d e su visita, y arrasa el b o s q u e real, l l e n o d e g a c e l a s y e l e -
fantes, r o m p e los e s t a n q u e s , t r o n c h a l o s árboles, pulveriza
las m o n t a ñ a s artificiales, h u n d e las grutas y se d i r i g e á
c o m b a t i r solo c o n t o d o s los R a k s h a s á s .
E s t e e s t r u e n d o h a b i a l a n z a d o y a el e s p a n t o e n L a n k á .
I n t e r r o g a n e n v a n o á Sita, y participan á R á v a n a la n o v e -
dad. M a n d a que c o j a n al t e m e r a r i o , y un p o d e r o s o ejército
de o c h e n t a mil R a k s h a s á s cae sobre H a n ú m a t . E s t e se dirige
á u n t c h a i t y a c o n s a g r a d o , el árbol de los mil pies (fucus in-
dica) y lo s u b e c o n p r e s t e z a : e n t o n c e s d e s p l e g a su p o d e r ,
g o l p e a n d o sus b r a z o s y p r o d u c e u n ruido s e m e j a n t e al
t r u e n o , a h u y e n t a n d o á los g u a r d i a n e s del tchaitya, y p r o c l a -
m a los n o m b r e s de R a m a , L a k s h m a n a y Sugriva. D e s p u é s
da un grito t a n e s p a n t o s o , q u e L a n k á e n t e r a s e c o n m o v i ó .
L o s Rakshasás le asaltan, p e r o H a n ú m a t h a c e vibrar su cola
y los rechaza; insisten y él se arma c o n u n a c o l u m n a de oro
a r r a n c a d a al palacio d e Rávana, e s g r i m i ó l a c i e n t o s d e v e c e s
y e x t e r m i n ó el e j é r c i t o e n t e r o d e l o s e n e m i g o s . L o s q u e
h a n sobrevivido al desastre, llevan al rey la infausta nueva,
y l o s hijos de l o s ministros m a r c h a n á reparar el ultraje;
c o n sus m a n o s y sus uñas, el v a l i e n t e m o n o da c u e n t a d e
e l l o s , y se sienta á d e s c a n s a r sobre una arcada. V i e n e n
c i n c o g e n e r a l e s afamados, y t a m b i é n s u c u m b e n á sus m a n o s ,
j u n t o c o n los q u e les a c o m p a ñ a b a n . A k s h a , el p r í n c i p e h e -
r e d e r o a c u d e c o n su carcaj á la espalda, m o n t a d o en su
carro. E l c o m b a t e c o m i e n z a , y en él p e r e c e el j o v e n p r í n -
cipe. E l valeroso m o n o fué á s e n t a r s e de n u e v o sobre la
arcada c o m o la M u e r t e t o m a sus v a c a c i o n e s d e s p u é s del fin
de t o d o s l o s seres.
L a catástrofe abrumó de p e s a r á Rávana, el cual l l a m a al
héroe incomparable, á l n d r a d y i d , y le enviaá combatir con-
tra Hanúmat.
A la v i s t a del h é r o e Indradyid, el m o n o a g i g a n t ó s u cuer-
p o , y a m b o s e n e m i g o s v i n i e r o n á las m a n o s c o m o d o s r e y e s
d e D i o s e s y de D e m o n i o s , e n t r e l o s cuales se h a e n c e n d i d o
la guerra. E l Rakshasá n o c o n o c í a el lado d é b i l de H a n ú -
m a t , ni e s t e el de aquel. I n d r a d y i d pensó c ó m o se a p o d e r a -
ría d e aquel animal i n m o r t a l . T o m ó la flecha de B r a h m a y
la lanzó. E l m o n o q u e d ó en el a c t o i n c a p a z de m o v i m i e n t o
a l g u n o y cayó e n tierra. M a l t r a t a d o p o r l o s R a k s h a s á s ,
i n u n d a d o p o r u n a n u b e d e p r o y e c t i l e s , H a n ú m a t n o sabia
c o m o d e s p r e n d e r s e d e l l a z o c o n el cual l a p o d e r o s a s a e t a
l e t e n i a c o m o a g a r r o t a d o . Cuando el m o n o h u b o r e c o n o -
c i d o la p o t e n c i a del dardo encantado, r e c i t ó una fórmula
q u e l e habia e n s e ñ a d o el p a d r e d e las criaturas. N i aun así
l o g r ó libertarse. A l verle caído, l o s D e m o n i o s le l l e n a r o n
d e ataduras. S e g ú n él a p e t e c í a fué llevado á p r e s e n c i a de
R á v a n a , y s e a n u n c i ó e n c a l i d a d d e m e n s a j e r o del m o n a r c a
de los monos.
R á v a n a m a n d a q u e se i n t e r r o g u e al m a l v a d o , y P r a h a s t a
l e p r e g u n t a : "¿si es e m i s a r i o d e K u v e r a , ó d e Y a m a ó de
Varuna?" H a n ú m a t se v u e l v e h a c i a R á v a n a y le d i c e c o n
firmeza, que es m e n s a j e r o del m a y o r d e los R a h ú i d a s , l e
i n c r e p a d u r a m e n t e p o r su c o n d u c t a r e s p e c t o á Sita, y le
a n u n c i a q u e R a m a v e n d r á á arrancar l a vida al r a p t o r d e la
Mithíliena. A n t e tal demasía, R á v a n a m a n d a al m o n o al
suplicio.
S a b e d o r de e s t o Vibhisshana, h a c e n o t a r al r e y "que l o s
sabios d i c e n se h a d e r e s p e t a r s i e m p r e la vida d e l o s e m -
bajadores. E s p e r m i t i d o mutilarles l o s m i e m b r o s , azotar- i
les, cortarles el c a b e l l o , arrebatarles sus insignias; el h e r a l d o j
que usa palabras ofensivas, m e r e c e e s t o s c a s t i g o s , p e r o n o se l
v e que la m u e r t e del e n v i a d o se c u e n t e e n t r e el n ú m e r o d e
ellos."
A n t e el discurso de su h e r m a n o , R á v a n a o b s e r v ó "que l o s !
m o n o s tenian su c o l a en g r a n estima, y h a s t a d i c e n que es
u n a d o r n o ; ¡pues b i e n , que se p o n g a f u e g o á la cola de e s e
t u n a n t e y se vuelva con ella q u e m a d a . " A estas palabras l o s
R a k s h a s á s r o d e a n el rabo d e l m o n o c o n telas viejas d e al-
g o d ó n ; al paso que él a u m e n t a b a por instantes su t a m a ñ o .
H a n ú m a t p e n s ó que de e s t e c a s t i g o p o d í a sacar m a t e r i a
para n u e v a s h a z a ñ a s . A l i n s t a n t e , d e s p u é s d e impregnarle
DE LA MASONERÍA 940
|j de a c e i t e la cola, p r é n d e n l a f u e g o , y arrastran al m o n o l o s
R a k s h a s á s fuera del p a l a c i o , p a s e á n d o l e c o n la cola infla-
m a d a p o r t o d a la ciudad al s o n d e c a r a c o l e s y t a m b o r i l e s .
; S i t a s a b e lo q u e s u c e d e p o r su causa, y reza p a r a q u e el
f u e g o r e s p e t e la c o l a del m o n o . U n a l l a m a sin h u m o a l g u n o
a p a r e c e a n t e S i t a : es u n a l l a m a q u e h a b l a , y la d i c e : "Yo
s e r é b u e n o p a r a H a n ú m a t . " E n t a n t o el Hijo d e l V i e n t o n o t ó
que el i n c e n d i o n o le q u e m a b a . "Una c o r r i e n t e de frescura
p a r e c e circular p o r m i cola, dice, y es c o s a maravillosa."
Si el f u e g o n o m e q u e m a ¡ es sin d u d a u n favor q u e d e b o á
la b o n d a d d e Sita, al e s p l e n d o r de R a m a , á la a m i s t a d q u e
u n e al f u e g o y á m i p a d r e el V i e n t o ! " M a r c h a n d o el m o n o
hacia la p u e r t a principal, se a c e r c ó á e s t a m a g n í f i c a e n t r a -
da, tan alta c o m o el H i m a l a y a , y a u m e n t a n d o i n m e n s a m e n -
t e su v o l u m e n , vino á ser t a n g r a n d e c o m o u n a m o n t a ñ a ;
l u e g o de r e p e n t e se h i z o de u n a p e q u e n e z e x t r e m a , dejan-
d o c a e r sus ataduras y r e c u p e r a n d o al m o m e n t o s u g r a n
t a m a ñ o . E m p u ñ a e n t o n c e s una e n o r m e m a z a que h a b i a s o -
b r e la a r c a d a y h a c e c o n ella u n a g r a n carnicería de R a k s -
hasás.
H a n ú m a t reflexionó e n t o n c e s c ó m o p o d r í a causar n u e v o s
disgustos á sus e n e m i g o s . "Sólo r e s t a destruir la c i u d a d , "
s e l e ocurrió; y el g r a n m o n o , c o n su c o l a t o d a r o d e a d a d e
llamas, s e p u s o á p a s e a r L a n k á p o r l o s t e c h o s d e sus p a l a -
cios. E l V i e n t o , q u e a m a b a á su hijo, s o p l ó al m i s m o t i e m -
p o en el i n c e n d i o e x t e n d i d o s o b r e t o d o s l o s p a l a c i o s . E l
Hijo d e l V i e n t o s e m b r a b a a c á y allá brillantes guirnaldas d e
llamas; y el fuego, c a d a vez m á s i n t e n s o , d e v o r a b a á L a n k á
c o n sus m o r a d o r e s .
S u b e p o r fin al m o n t e Aristha, y salta al e s p a c i o , c o n
r u m b o h a c i a el m i s m o paraje d e d o n d e h a b i a v e n i d o . L a
h e r m o s a m o n t a ñ a , h o l l a d a p o r el g r a n m o n o , h i z o b r o t a r
aquí un t o r r e n t e , allí u n a r r o y o de s a n g r e ; p o r ahí d i f e r e n -
t e s m e t a l e s , y bajo el p e s o d e l r o b u s t o c u a d r u m a n o , s e e n -
c o g i ó en el s e n o de la tierra c o n sus árboles y sus altas
cimas.
A l grito e s t r u e n d o s o d e H a n ú m a t e n l o s aires, la alegría
i n u n d ó el a l m a de l o s i m p a c i e n t e s m o n o s : su jefe A n g a d a
p r o n u n c i ó e n t o n c e s estas .palabras: " E s que H a n ú m a t h a
r e a l i z a d o c o n é x i t o su m i s i ó n , n o h a y duda." E l Hijo d e l
V i e n t o l l e g a , y dice: "¡He visto á la r e i n a ! " e s p a r c i e n d o el
c o n t e n t o e n t r e la h u e s t e de A n g a d a .
H a n ú m a t hizo' e n t o n c e s un m i n u c i o s o relato de t o d a su
visita á L a n k á y de los d i s g u s t o s y d e s a s t r e s c a u s a d o s á
R á v a n a y los suyos; de su entrevista c o n Sita, d e la firmeza
de ésta h a c i a su a d o r a d o R a g h ú i d a y de l o s a c c i d e n t e s de
la travesía.
Cuándo H a n ú m a t h u b o r e l a t a d o t o d a su e x p e d i c i ó n y s u s
p r o e z a s , A n g a d a p r o p u s o ir al i n s t a n t e á destruir esa L a n -
k á i n e x p u g n a b l e , c o n sus caballos, sus carros, sus e l e f a n t e s
y t o d o su p u e b l o de R a k s h a s á s , p u e s t o q u e u n a v e z v e n c i d o s
e s t o s , c o g i d a Sita y m u e r t o R á v a n a , c o n el alma satisfecha
y c u m p l i d a la m i s i ó n , v o l v e r í a n la hija del r e y D y a n a k a al
lado de R a m a y Lakshmana. Dyámbavat recordó á A n g a d a
y á l o s d e m á s m o n o s , que n i R a m a n i Sugriva l e s e n v i a r o n
á conquistar, sino á explorar, y que debia irse á llevar á
R a m a y L a k s h m a n a las n o t i c i a s adquiridas. Así lo h i c i e r o n .
L l e g a d o s los e x p e d i c i o n a r i o s al m o n t e P r a s r á v a n a , s e
p r o s t e r n a r o n ante R a m a , L a k s h m a n a y Sugriva, y c o n t a r o n
t o d o lo s u c e d i d o , y el t é r m i n o fijado p o r R á v a n a á Sita "para
c e d e r ó m o r i r . " S u p o e n t o n c e s R a m a q u e su a m a d a S i t a
llevaba los c a b e l l o s c o n una sola trenza, c o m o las m u j e r e s
cuyo e s p o s o está m u e r t o ó ausente, y que l l e n a de h o r r o r
h a c i a R á v a n a e s t a b a r e s u e l t a á morir. R a m a r e c i b i ó , o p r i -
m i é n d o l a c o n t r a su c o r a z ó n , la p e r l a q u e S i t a l l e v a b a e n su
cabellera y p r o r u m p i ó en l l a n t o , al igual q u e L a k s h m a n a .
Cuando H a n ú m a t hubo a c a b a d o su larga y p i n t o r e s c a r e l a -
ción, R a m a h i z o l o s m á s c u m p l i d o s e l o g i o s del Hijo d e l
V i e n t o , e n frases de vivo color. D e c a í d o p o r la e m o c i ó n el
h é r o e , Sugriva r e a n i m a su espíritu, y e n t o n c e s H a n ú m a t
e x p l i c a la s i t u a c i ó n y las c o n d i c i o n e s militares de L a n k á ,
sus r e c u r s o s y m e d i o s d e resistencia.
U n a vez b i e n e n t e r a d o R a m a , dio las i n s t r u c c i o n e s o p o r -
t u n a s p a r a el caso y dispuso la m a n e r a c o m o h a b i a de or-
g a n i z a r s e l a e x p e d i c i ó n : Hecho e s t o , el ejército c o m e n z ó su
m o v i m i e n t o d e a v a n c e h a c i a las playas m e r i d i o n a l e s .
I "¡Ciertamente, es p r e c i s o q u e Rávana, c o n t o d a s sus n o c t i -
v a g o s , c a i g a e n n u e s t r a s manos!" e x c l a m a b a n l o s m o n o s .
L l e g a d o s al V i n d h y a , l o s m o n o s e s c a l a r o n sus flancos,
r e b a s a n d o la m o n t a ñ a á las orillas d e l m u g i e n t e mar. L l e -
g a d o así al p i é d e l M a h e n d r a , p a s e ó R a m a s u vista p o r el
i m p e r i o d e V a r u n a , lleno de p e c e s y t o r t u g a s . U n a v e z e n
la p l a y a , R a m a h a b l ó e n estos t é r m i n o s á S u g r i v a : " H e m o s
l l e g a d o al r e c e p t á c u l o de las o n d a s saladas, p e n s e m o s ahora
e n la travesía, c u y a dificultad y a i^nia p r e v i s t a . H a g a m o s
 94i DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
alto, y d e l i b e r e m o s s o b r e l o s m e d i o s d e p a s a r á la otra ori-
lla el e j é r c i t o c u a d r u m a n o . " L o s m o n o s e x t i e n d e n su n u -
m e r o s o c a m p a m e n t o f r e n t e á las e s p l é n d i d a s costas d e l
m a r oriental, d e s e o s o s de pisar á L a n k á , A p r o x i m á n d o s e á
e s t e vasto O c é a n o , las divisiones c u a d r u m a n a s c o n t e m p l a -
b a n g o z o s a s la i n m e n s a superficie h ú m e d a de distantes
m á r g e n e s ; ese a n c h o m a r h a b i t a d o p o r r e b a ñ o s de animales
acuáticos y encrespado por los vientos. Habiendo hecho
alto allí al d e c l i n e d e l dia, los g e n e r a l e s c u a d r u m a n o s p a s e a -
b a n su v i s t a p o r el d o m i n i o d e Varuna, esa i m p o n e n t e lla-
n u r a i n f e s t a d a d e c o c o d r i l o s ; e s e dilatado espejo d e agua
d o n d e la luna, al l e v a n t a r s e , d i b u j a b a p o r t o d a s p a r t e s sus
reflejadas i m á g e n e s ; ese m a r c o n i n m e n s o s r e m o l i n o s de
v e l o c i d a d furiosa, d o n d e giraban espirales c o n órbitas e n -
cerradas las unas d e n t r o de las otras; e s t a profunda habita-
c i ó n d é l o s N a g a s , llena de s e r p i e n t e s c o n i g n e o c u e r p o ; esa
m o r a d a d e l o s Asuras, a b i s m o i m p r a c t i c a b l e d e rutas i m p o -
s i b l e s , e n el cual h o r m i g u e a n e n o r m e s a n i m a l e s é i n n u m e -
rables monstruos.
N o p o d i a n dejar de c o n t e m p l a r e s t a h ú m e d a r e g i ó n ,
d o n d e e s t á n s u m e r g i d o s los Infiernos, r e g i ó n e s p a n t o s a h a -
b i t a d a por los e n e m i g o s de los dioses; ese m a r s e m e j a n t e al
c i e l o c o m o el cielo se a s e m e j a á la mar; p o r q u e , j u n t á n d o s e
l a s o n d a s al c i e l o y el cielo á las o n d a s , n o era p o s i b l e dis-
c e r n i r e n t r e a m b o s intervalo a l g u n o , s i e n d o t a n s e m e j a n t e s
sus formas, c e n t e l l a n t e s d e i g u a l e s p l e n d o r , esta p o r sus
p e d r e r í a s y a q u e l l a p o r sus estrellas. L a u n a e n g a l a n a d a c o n
sus olas i n q u i e t a s , y la otra c o n sus m ó v i l e s n u b e s no h a b í a
n a d a q u e les d i s t i n g u i e s e el cielo d e la mar, n i el m a r d e l
cielo; y golpeándose mutuamente, producían espantoso
r u i d o . L a s o n d a s d e l s o b e r a n o d e los rios, e r a n batidas
p o r el v i e n t o c o m o u n g r a n t a m b o r ; y e n t r e el ruido m i s m o
d e las a g u a s , s e s e p a r a b a n p o r d e c i r l o así, l o s r á p i d o s sus-
p i r o s d e las pedrerías y d e las perlas, c h o c a n d o c o n las
perlas y las pedrerías...
A l ver la reina m a d r e N i k a s h a el d e s t r o z o d e R a k s h a s á s ,
y el i n c e n d i o de L a n k á e f e c t u a d o s p o r el Hijo d e l V i e n t o ,
dirigió la p a l a b r a e n estos t é r m i n o s á su hijo V i b h i s h a -
na: " H a n ú m a t vino b u s c a n d o á la cautiva y la h a v i s t o .
E s t o es g r a n d e e s c o l l o p a r a el m o n a r c a d e l o s Rakshasás:
b i e n s a b e s t ú lo q u e s e g u r a m e n t e h a de r e s u l t a r d e aquí.
L o q u e t u h e r m a n o h i z o , d e m o n i o sin p e c a d o , y a c o m -
p r e n d e s q u e es e n j u s t i c i a vituperable: m e causó u n d o l o r
tal, cual si h u b i e s e c o m i d o u n a l i m e n t o e n v e n e n a d o . . .
R a m a , q u e s a b e el c a m i n o d e t o d a s las flechas, va á eje-
c u t a r u n a h a z a ñ a d i g n a d e él. ¡Sí! c o g i e n d o el arco e n su
c ó l e r a es capaz d e s e c a r el m a r c o n sus flechas... L a
muerte de Maritcha y la rota de Khara m e h a n traído este
p e n s a m i e n t o : "El m o n a r c a d e l o s R a k s h a s á s , n o es i g u a l
á Rama"... Y o n o t e n g o fuerza, hijo m i ó , p a r a g o b e r -
nar á e s e i n s e n s a t o , á ese c o r a z ó n q u e h a s a c u d i d o t o d o
f r e n o . H a z l e e n t e n d e r estas palabras: "¡Devuelve libre á
Sita!" p o r q u e e n ellas v a nuestra salud.
V i s t o por el r e y el e s p a n t o s o d e s t r o z o c a u s a d o p o r Ha-
n ú m a t á su c i u d a d , r e u n i ó sus ministros e n c o n s e j o , y les
dirigió e s t e discurso... "El c o n s e j o , h a n d i c h o n o b l e s
s a b i o s , q u e es la raiz de l a victoria: así d e l i b e r a d . H a y
tres clases d e h o m b r e s : los s u p e r i o r e s , los m e d i a n o s y l o s
inferiores, y v o y á e x p o n e r o s sus d e f e c t o s y cualidades.
E l m o r t a l q u e da el consejo p o r b a s e d e la a c c i ó n , y c o n -
s u l t a n d o p r i m e r o , ora c o n ministros a p e g a d o s al b i e n y ca-
p a c e s e n la d i s c u s i ó n de un n e g o c i o , ora c o n a m i g o s , q u e
n o t e n g a n otros i n t e r e s e s q u e l o s s u y o s , ora c o n p a r i e n t e s
d i c h o s o s e n su b i e n , o p o n e u n v i g o r o s o esfuerzo al D e s t i n o ,
y s e l e l l a m a h o m b r e superior. Cuando él e x a m i n a solo
u n a cosa, c u a n d o se h a c e á sí m i s m o u n a o p i n i ó n s o b r e l o
justo, y se a v e n t u r a solo e n los n e g o c i o s , se d i c e que es un
h o m b r e m e d i a n o . Si ejecuta sin c o n s i d e r a r las ventajas y
l o s i n c o n v e n i e n t e s , diciendo: "¡Yo haría!" y e n t r e g á n d o s e al
azar, é s t e e s e v i d e n t e m e n t e u n h o m b r e inferior. E s p r e -
ciso saber q u e p a s a c o n los c o n s e j o s l o q u e c o n l o s h o m -
bres: s e les divide c o m o á e s t o s e n s u p e r i o r e s , m e d i a n o s é
inferiores. L a d e l i b e r a c i ó n e n la cual l o s m i n i s t r o s l l e g a n
p o r c o n v e n i e n t e á la u n i d a d d e o p i n i o n e s s i g u i e n d o la r u t a
e n s e ñ a d a p o r l o s Sastras, se d e n o m i n a u n a d e l i b e r a c i ó n
superior. E l c o n s e j o a q u e l en q u e en el e x a m e n d e l o s s e n -
t i m i e n t o s , la d e c i s i ó n q u e d a aun s u s p e n s a e n t r e las o p i n i o -
n e s individuales d e l o s ministros, se l l a m a un c o n s e j o m e -
diano. Una deliberación donde los consejeros no cesan
d e hablar, c r i t i c a n d o l o s u n o s las o p i n i o n e s d e l o s o t r o s , y
dejando s i e m p r e d e s e a r l a u n a n i m i d a d , s e le llama, c o n jus-
ticia, u n a d e l i b e r a c i ó n inferior ó del más bajo grado...
R o d e a d o d e millares d e m o n o s h e r o i c o s , h a y t o d a s las
apariencias de que el R a g h ú i d a pasará el m a r sin dificul-
DE LA MASONERÍA RAM
tad. A c u d i e n d o c o n g r a n p r e s t e z a , a c o m p a ñ a d o d e su es-
colta y seguido de su ejército, el Raghúida va á trastornar
L a n k á : ¡es b i e n e v i d e n t e , y n o c a b e duda! ¡Hoy que e s t e
n e g o c i o h a p u e s t o su o b s t á c u l o a n t e mí, quiero, R a k s h a s á s ,
que se d e l i b e r e sobre l o s m e d i o s de salvar m i ciudad y m i s
ejércitos!"
T o d o s l o s d e m o n i o s r e s p o n d i e r o n e n t o n c e s al m o n a r c a
"que la d e s g r a c i a a c a e c i d a , era c o s a h e c h a p o r un ser vul-
gar; q u e n o m e r e c í a t o m a r s e á p e c h o s , ¡y q u e ellos m a t a -
rían al Raghúida!" T o d o s l o s c a m p e o n e s más afamados se
d i s p u t a b a n la gloria d e b a s t a r s e s o l o s p a r a dar fin de los
m o n o s , de Sugriva, de L a k c h m a n a , y s o b r e t o d o de R a m a ,
y del "miserable H a n ú m a t q u e h a b i a sorprendido á Lanká!"
Salían y a los d e m o n i o s c o n sus armas, c u a n d o Vibhisha-
n a l e s h i z o á t o d o s entrar, y u n i e n d o s u s m a n o s , dirigió
ai m o n a r c a e s t e lenguaje.... "¿Quién p u e d e figurarse
el p o d e r de H a n ú m a t q u e a t r a v i e s a el e s p a n t o s o O c é a n o ,
s o b e r a n o d e l o s rios? N o s e p u e d e n evaluar, d e m o n i o s
n o c t i v a g o s , n i los ejércitos, ni las fuerzas de esos cuadru-
m a n o s , p o r otro lado, y n o h a y e n e m i g o d e s p r e c i a b l e . . .
U n h o r r e n d o p e l i g r o n o s a m e n a z a á causa d e e s t a hija
de r e y e s : ¡qué S i t a sea, p u e s , d e v u e l t a á su marido! la sa-
l u d de t u familia lo e x i g e ; n o h a y duda, si es que t e i n t e r e -
sa tu raza, si t e i n t e r e s a e l i m p e r i o d e l o s R a k s h a s á s , si
t e i n t e r e s a ese t r o n o al q u e es t a n difícil llegar... ¡Ar-
r a n c a á la m u e r t e e s t a c i u d a d opulenta, c o n tus Rakshasás,
t u e s p l é n d i d o h a r e m , tus s e r v i d o r e s y t u palacio:...
¡Guárdate b i e n d e q u e l o s d a r d o s i n c o m p a r a b l e s l a n z a d o s
p o r L a k s h m a n a , no v e n g a n á clavarse e n n u e s t r o s á r b o l e s ,
en nuestras m o n t a ñ a s , en n u e s t r o s c o r c e l e s , e n n u e s t r o s
elefantes, en las anchas b r e c h a s de las c o t a s de m a l l a y d e
las corazas!" A las palabras d e su h e r m a n o , el rey c o m e n z ó
n u e v a m e n t e la d e l i b e r a c i ó n , e x p o n i e n d o que u n r e y d e b e ,
s e g ú n las m á x i m a s , t o m a r á t o d o s los h o m b r e s de raza p o r
c o n s e j e r o s , y separar de e n t r e estos á los perversos...
" E n efecto, la c o n d u c t a de l o s r e y e s n o p u e d e a p e n a s es-
capar á l o s ojos d e l o s h o m b r e s , c o m o la carrera d e l sol,
de la luna, d e los p l a n e t a s y de las c o n s t e l a c i o n e s en m e d i o
del cielo... Y o t e n g o aquí la p r i n c e s a á m i discreción,
y n o m e r e s i e n t o d e e m b r i a g u e z : esto os p r u e b a que s o y
dueño d e m i mismo... P e r o u n hombre que lleva las
insignias d e los a n a c o r e t a s , ¿puede, c o n el arco, las flechas
y la e s p a d a e n la m a n o , p e r s e g u i r á l o s t í m i d o s h a b i t a n t e s
de l o s b o s q u e s ? ¡Ciertamente! q u e n o p u e d e ser así para
esos h o m b r e s de a l m a p l á c i d a q u e m o r a n e n las e r m i t a s ,
sin c o m e r m á s que frutas, y q u e h a c e n p r o f e s i ó n de l á s t i m a
h a c i a t o d o s los seres!" A estas bellas palabras p o c o c o m u -
n e s e n b o c a d e u n d e m o n i o , al m e n o s d e n t r o de l o s r a s g o s
de la fisionomía m o r a l c o n q u e n o s s u e l e r e p r e s e n t a r e n
Occidente á tan lúgubre personaje, contestó el Rakshasá
P r a b a s t a e n c a r e c i e n d o "¡que el rigor es el solo e x p e d i e n t e
oportuno!" y Mahaudara y Virupáksha f u e r o n de igual s e n -
tir. V i b h í s h a n a insiste a d u c i e n d o nuevas r a z o n e s , t r a t a n d o
d e c o n v e n c e r al auditorio.
P e r o d e r e p e n t e , el r e y se e n c i e n d e d e furor, c o l o r a n d o
su r o s t r o , c o m o el sol c e r c a n o á su o c a s o . L o s ministros
c o n o c e d o r e s d e su c a r á c t e r , t e m i e r o n al ver este furor v i o -
l e n t o .del i r a s c i b l e m o n a r c a . A l m o m e n t o f r o t á n d o s e l a s
m a n o s , dirige á su h e r m a n o estas palabras, dictadas p o r un
a m a r g o d e s p e c h o : "Tus palabras e n v u e l v e n un p e n s a m i e n t o
funestó para mí, sin que h a y a s observado los d e b i d o s m i -
r a m i e n t o s . . . ¡Esta fué siempre, á la h o r a d e l c o m b a t e , la.
e t e r n a n a t u r a l e z a d e las g e n t e s m i e d o s a s , estrechas de c o -
r a z ó n , bajas d e alma; tales, e n fin, c o m o t ú m i s m o . . .
Así, q u e la r e s o l u c i ó n de g u e r r a s e t o m e al i n s t a n t e p o r vo-
sotros, tan aptos para ella, e x c e p t o el vil Vibhísshana."
Tales improperios fueron contestados razonablemente
p o r su h e r m a n o , c o n c a l m a y m e s u r a .
P e r o e n m e d i o de e s t e discurso, R á v a n a se l e v a n t a de su
sitial e s p a d a e n m a n o , diríjese á su h e r m a n o y le derriba
d e s u p u e s t o d e u n p u n t a p i é . D e s p u é s d e i n s t a n t á n e a refle-
x i ó n , V i b h í s h a n a manifiesta al r e y sú i n t e n c i ó n de a b a n -
donarle, p u e s r e c o n o c e q u e el espíritu de su h e r m a n o e s
falso, cruel, infractor d e la j u s t i c i a , m a n c h a d o p o r el f a n g o
d e la infamia y s u m e r g i d o e n el lodazal del vicio.
R á v a n a c o n t e s t a c i e g o y a de d e s p e c h o : "Si o t r o m e h u -
b i e s e h a b l a d o así, habría dejado de vivir en el a c t o . ¡Alójate
d e mí, v e r g ü e n z a de m i r a z a ! " S u h e r m a n o , á q u i e n la j u s t a
r a z ó n inspiraba s i e m p r e en sus discursos, alzó r e p e n t i n a -
m e n t e su v u e l o , s e g u i d o de cuatro ministros, y d e s d e el s e n o
de los aires lanzó estas palabras al m o n a r c a d e los R a k s h a -
sás: "¡Demonio d e las D i e z C a b e z a s , l o s i n s e n s a t o s á quie-
n e s la m u e r t e t i e n e y a asidos, r e c h a z a n n e c e s a r i a m e n t e las
palabras q u e u n sabio a m i g o d i r i g e p a r a salvarles! ¡Mar-
chas por el m i s m o c a m i n o q u e M a r i t c h a y Khara, hacia e l
 RAM DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
n e g r o palacio de Yama! ¡Adiós, m e voy! ¡Sé feliz sin mí!"
y s e m a r c h ó , s e g u i d o d e sus c u a t r o ministros, á dar c o n o -
c i m i e n t o do ello á su m a d r e , R e m o n t ó s e l u e g o n u e v a m e n t e
á los aires, d i r i g i é n d o s e al m o n t e Kélasa, h a b i t a d o p o r el
hijo de Visravas, c o n sus n u m e r o s o s G u h y a k a s y Z a k s h a s
de gran brío. Siva, el s o b e r a n o de los m u n d o s , e s t a b a e n -
t o n c e s en el p a l a c i o de aquel m o n a r c a divino. R o d e a d o
de tropas n u m e r o s a s de servidores i n m o r t a l e s , el S u p r e m o
s e ñ o r de l o s D i o s e s , que lleva un t o r o en su bandera, h a b i a
v e n i d o con U m á su c o m p a ñ e r a , á visitar al d i o s que presi-
de las riquezas B a j ó s e el D i o s de su t o r o , a r m a d o de
un t r i d e n t e , r o d e a d o de una c o r t e igual á la del m i s m o
Kuvera, y entró presuroso en el palacio de la m o n t a ñ a
E l a u g u s t o Hará, el e s p o s o de U m á al ver venir á V i b -
hishana, dijo al s e ñ o r d e las riquezas: " V i b h í s h a n a está-
aquí p i d i é n d o t e refugio Que este h é r o e r o b u s t o y de
gran bizarría, v a y a h o y al i n s t a n t e m i s m o á ser p r e s e n t a d o
p o r ti á R a m a . Cuando Y i b h i s h a n a h a y a v u e l t o á su país,
R a m a c o n s a g r a r á á este D e m o n i o sobre él trono de los
Rakshasás." V i b h í s h a n a l l e g ó p o s t r á n d o s e á l o s pies de a m -
b o s I n m o r t a l e s . Siva y Kuvera le dijeron: "¡Levántate! R a k s -
hasá, ¡levántate! ¡Caiga la felicidad s o b r e tí! y n o t e e n t r e -
g u e s al dolor. Obten, i n v e n c i b l e g u e r r e r o , la c o r o n a en e l
i n s t a n t e que caiga de las sienes de Rávana. Diríjete á los
lugares donde está Rama, Sugriva y Lakshmana, pues pron-
to el p r i m e r o te consagrará sobre el solio de L a n k á , d e s -
pués de matar en c o m b a t e á R á v a n a y recuperar á Sita
P o r h a b e r a b a n d o n a d o al t i r a n o d é l a s D i e z Cabezas, g o z a r á s
gloria y p l a c e r e s eternos, D e m o n i o i m p e c a d o , c o m o l o s g o -
z a m o s n o s o t r o s m i s m o s . " D e s p u é s de adorar á Siva y Ku-
vera, el virtuoso V i b h í s h a n a partió c o n r á p i d o v u e l o , s e su-
m e r g i ó en el s e n o de l o s aires, y fué á b u s c a r á R a m a . E l
rey d e los m o n o s le vio v e n i r , y al verle c o n armas y c o r a z a
s e g u i d o de los otros cuatro D e m o n i o s c r e y ó l e e n e m i g o .
T o d o s los jefes de las tribus cuadrumanas arrancaron á r b o -
les y p e ñ a s c o s , y p i d i e r o n á Sugriva la o r d e n d e c o m b a t i r
c o n t r a los Rakshasás. V i b h í s h a n a h a b i a l l e g a d o á la m a r g e n
s e p t e n t r i o n a l del mar y se m a n t e n í a en l o s aires, y d i r i g i e n d o
la voz c o n fuerza al m o n a r c a y á l o s m o n o s les dijo v e n i a á
refugiarse, junto c o n sus ministros bajo la p r o t e c c i ó n d e
R a m a . "Anunciad p r o n t a m e n t e al m a g n á n i m o R a m a , p r o -
t e c t o r de t o d a s las criaturas, que h e venido á i m p e t r a r su
p r o t e c c i ó n . " Sugriva fué á buscar á l o s d o s Ykshivákidas y
les dijo, d e s p u é s d e anunciarle la l l e g a d a del Rakshasá:
"Viene c o n un p e n s a m i e n t o infernal y m a l v a d o , el de espiar
la hora en q u e estés descuidado para h e r i r t e ¡desconfia de
este o c u l t o e n e m i g o ! P o n g á m o s l e á m u e r t e e n c r u e l s u -
plicio c o n sus cuatro amigos, y a que se h a e c h a d o en n u e s -
tras m a n o s "
T a n l u e g o c o m o R a m a oyó esto, dijo á Sugriva q u e c o n -
v o c a s e á t o d o s los c o n s e j e r o s , así c o m o á H a n ú m a t y l o s
d e m á s jefes d e l o s p u e b l o s c u a d r u m a n o s . "Reunido c o n ellos,
v e r é lo que c o n v i e n e h a c e r . S o b r e lo que d i c e s , t i e n e s razón,
Sugriva, los r e y e s e s t á n r o d e a d o s de p e l i g r o s . " C o n g r é g a n s e
t o d o s y A n g a d a , Sarabha, D y á m b a v a t y M a i n d a s e ñ a l a n
p e l i g r o s c i e r t o s c o n la v e n i d a del R a k s h a s á . P e r o H a n ú m a t
s e e x p r e s a d e m u y diverso m o d o , y al oír sus palabras R a m a
e x p o n e su d e s e o de recibir á Vibhíshana: "Quisiera, d i c e ,
que m i s palabras fuesen b i e n e n t e n d i d a s p o r vuestras m e r -
c e d e s . ¡Dios n o g u s t a q u e y o r e c h a c e á n a d i e que v e n g a á
m í en s o n de amistad! Si es pérfido, ¡el vituperio d e las
g e n t e s d e b i e n es su c a s t i g o ! Quisiera alejaseis vuestras
s o s p e c h a s r e s p e c t o de él." C o n v é n c e s e Sugriva, así c o m o la
a s a m b l e a , y R a m a a ñ a d e q u e sea b u e n o ó m a l o , aquel Rak-
shasá n o p u e d e perjudicarle. "Se c u e n t a q u e , e n o t r o s
t i e m p o s , una p a l o m a , c u y o c o m p a ñ e r o m a t a r a u n buitre,
acogió con distinción á su enemigo que habia venido á p e -
dirla socorro; o f r e c i é n d o l e su m i s m a c a r n e c o m o festín
K a n d u , u n o de los m a s santos rishis, h e r m a n o del ermi-
t a ñ o K a n n a c a n t a b a a y e r ¡que h e m o s d e salvar la vida al
e n e m i g o en sus infortunios y p e l i g r o s si r e c l a m a n u e s t r o
socorro! T e n g o p r o m e t i d o g a r a n t i r la s e g u r i d a d á
t o d o s los seres, al p r o n u n c i a r m i s v o t o s en la i n i c i a c i ó n d e
Kshatrya y de salvar en el c o m b a t e á a q u e l l o s que d i g a n
que se rinden é i m p l o r e n mi p i e d a d . "
Sugriva fué e n t o n c e s á invitar al R a k s h a s á á q u e bajase
á tierra, le oprimió entre sus braaos, le h i z o mil c u m p l i d o s
y le m o s t r ó al h é r o e , n a c i d o d e R a g h ú . I m i t á n d o l e sus
c u a t r o c o m p a ñ e r o s , el v i r t u o s o D e m o n i o c a m b i ó su f o r m a
e n otra m a s agradable, y se arrodilló a n t e R a m a , p e r o éste
le l e v a n t ó y abrazó, l l a m á n d o l e su a m i g o . " S o y h e r m a n o
de R á v a n a , y m e ultrajó. H e v e n i d o á r e f u g i a r m e e n tí.
A l i a d o c o n t i g o , c o n d u c i r é tus e j é r c i t o s á la m u e r t e d e l o s
R a k s h a s á s y á la c o n q u i s t a de L a n k á . " E l D e m o n i o , n a c i d o
de la raza d e u n s a n t o , del rishi P u l a s t y a , n o a ñ a d i ó u n a
DE LA MASONERÍA 942
sola palabra m a s , y c o n t e m p l ó s i l e n c i o s a m e n t e al m a g n á n i -
m o Rama.
"Amigo m i ó , dijo R a m a á su h e r m a n o , trae agua del mar,
p a r a c o n s a g r a r á V i b h í s h a n a rey de L a n k á , e n este m i s m o
instante." D e s p u é s de la c o n s a g r a c i ó n , H a n ú m a t y S u g r i v a
dijeron á V i b h i s h a n a q u e les indicase el m e d i o de atravesar
c o n el ejército el mar, el i m p e r i o d e Varuna. V i b h i s h a n a
c o n t e s t ó : "Un m o n a r c a n a c i d o de Sagara, ¿no p o d r á recla-
m a r el auxilio del mar, c u a n d o la m a n o de S a g a r a h a s o c a -
v a d o e s t a g r a n c u e n c a i n m e n s a , y p o r decirlo así, sin m e -
dida? ¡Es u n d e b e r para el mar otorgar al nieto del a n t i g u o
r e y los b u e n o s oficios de p a r e n t e s c o , s e g ú n m i opinión! P u e s
e n efecto, h a b r é i s o i d o d e c i r que S a g a r a fué u n o de los
a n t e c e s o r e s de Rama: así, m o s t r a n d o n o b l e s s e n t i m i e n t o s , á
la vista d e su fuerza i n m e n s a le dará, repito^ e s t o s b u e n o s
oficios." R a m a y los d e m á s a p r u e b a n el c o n s e j o , y al m i s m o
t i e m p o d i c e n que ni l o s I n m o r t a l e s m i s m o s p o d r í a n t o m a r
á L a n k á si a n t e s n o h a b i a n t e n d i d o un p u e n t e s o b r e e s t e
mar e s p a n t o s o .
R a m a se e n t r e g ó d u r a n t e tres días á la mas r i g o r o s a p e -
n i t e n c i a , sin q u e el Mar a p a r e c i e s e a n t e él. Dijo- e n t o n c e s
e n c o l e r i z a d o á L a k s h m a n a : "¡Ves la i n s o l e n c i a d e e s t e i n -
n o b l e Mar! ¡Honróle, y n o o b s t a n t e n o quiere o t o r g á r m e l a
vista de su persona! L a a t e n c i ó n , la cortesía, la dulzura,
la p a c i e n c i a , la amabilidad, son cualidades cuyos frutos n o
t i e n e n jamás s a b o r p a r a las g e n t e s s i n virtudes. E l m u n -
do n o s a b e h o n r a r mas que al h o m b r e cruel, audaz, q u e se
e l o g i a á sí m i s m o , y que, c a r e c i e n d o de razones, n o h a b l a
n u n c a mas qire c o n el palo l e v a n t a d o . N o se p u e d e c o n -
quistar la gloria c o n caricias, ni n o s g a n a n éstas los favo-
res del r e n o m b r e ; p o r t o d a s p a r t e s , p a r a lograr victoria e n
este m u n d o es p r e c i s o , L a k s h m a n a , escalar la cima de u n
o b s t á c u l o . E n efecto, p o r m o s t r a r y o p a c i e n c i a , e s t e mar
e n que h a b i t a V a r u n a m e c r e e un h o m b r e sin p o d e r : ¡mal
para la p a c i e n c i a , c o n tales g e n t e s ! T r á e m e mi arco y m i s
flechas, q u e voy á trastornar, e n m i cólera, este m a r r e p l e -
to ahora por sus g r a n d e s m o l e s de agua... ¿Ves a h o r a en
ese t e m p e s t u o s o e s t a b l o d e t i b u r o n e s , d e t e n i d a s las a g u a s
á a m b o s l a d o s p o r los c a d á v e r e s d e los m o n s t r u o s n a d a d o -
res d e s p e d a z a d o p o r m i s flechas? ¡Ves flotantes e n el mal-
l o s g r a n d e s anillos d e las s e r p i e n t e s y los r e p t i l e s q u e v o y
h a c i e n d o p e d a z o s ! ¡Este m a r l l e n o d e -peces y de m a r r a -
jos, de n á c a r y de p e r l a s , v a n á secarle mis flechas e n m i
a r r e b a t a d a cólera!..." S u s largas y flamígeras saetas, c u y o
e x p l e n d o r r e c o r d a b a el del f u e g o , v o l a r o n r á p i d a m e n t e al
s e n o de las a g u a s , h a c i e n d o t e m b l a r t o d o s l o s p e c e s del
O c é a n o . E n t o n c e s c o m e n z ó e n el m a r u n a i m p e t u o s a f u g a
de c o c o d r i l o s , de ragunis, y otros seres que b u s c a n d o
refugio c o n t r a las flechas l e v a n t a b a n u n r u i d o i n m e n s o .
E n el m i s m o i n s t a n t e s e alzaron por m i l l a r e s las ondas d e l
s o b e r a n o de l o s rios, s e m e j a n t e s al m o n t e V i n d h y a l e v a n -
t a n d o h a s t a las n u b e s l o s t i b u r o n e s y l o s c o c o d r i l o s . E r i -
zado p o r m u l t i t u d de m o n s t r u o s a s olas y mullido s o b r e u n
l e c h o d e c o n c h a s , el g r a n r e c i p i e n t e d e las aguas s e agita-
b a c o n oleaje e n v u e l t o p o r el h u m o . E l terror a z o t a b a á
los m o n s t r u o s a c u á t i c o s c o n la b o c a a r d i e n t e y los ojos in-
y e c t a d o s . L o s D á n a v a s de i n m e n s o c u e r p o , h e r i d o s e n e l
fondo del P á t a l a , h a b i t a n t e s del Infierno, v i n i e r o n á i m p l o -
rar al O c é a n o , y este d e s p u é s d e e x p e r i m e n t a r la p o t e n c i a
del h é r o e á pesar s u y o , s e p e r s o n ó á v e r el hijo del s o b e r a -
n o de la tierra.
A b r i e n d o , p u e s , sus vastas o n d a s , a p a r e c i ó r o d e a d o de
sus m o n s t r u o s d e b o c a s inflamadas. S e m e j a n t e al suave
lápiz-lázuli, vestido d e púrpura, c o n guirnaldas de flores
e n c a r n a d a s y á u r e o s adornos, s e g u i d o d e sus m i n i s t r o s , se
a c e r c ó p r e s u r o s o á R a m a y l e dijo m o d e s t a y d u l c e m e n t e :
"¡Rama! L a tierra, el v i e n t o , el aire, el a g u a y la luz, q u e
es la quinta, se a t i e n e n á su naturaleza, y s i g u e n la via
e t e r n a q u e les fué asignada. I m p e r e c i b l e , h e r e c i b i d o p o r
carácter la profundidad: ser v a d e a b l e sería un-trastorno d e
mi naturaleza; t e r e p i t o lo q u e m e fué d i c h o en el o r i g e n
de las cosas. U n o de t u s a b u e l o s , d e g r a n esplendor, lla-
mado Sagara m e engendró en otros tiempos y en estos lu-
g a r e s y p o r eso m e l l a m a n S a g a r a . N o quiero que s e e c h e
un p u e n t e s o b r e mí, p e r o arroja m o l e s sobre m i y y o t e
d a r é un c a m i n o fácil p o r d o n d e p a s e n tus m o n o s . E l orí-
g e n d e e s t a sólida v i a e n m e d i o del mar será d e s d e e n t o n -
oes u n a maravilla e n el m u n d o ; y á tí es á q u i e n c o r r e s -
p o n d e , R a m a , dejar para siempre este m o n u m e n t o t u y o .
Si n o fuera así, o t r o s , u s a n d o c o m o t ú de la fuerza, c o n el
p a l o alzado sobre mí, m e obligarían á c o n c e d e r l e s u n v a d o
y h a s t a un c a m i n o á p i é s e c o . V i s t o en el m u n d o de l o s
h o m b r e s e s t e h e c h o p r o d i g i o s o , causaría s e g u r a m e n t e m i
ruina... N i p o r a m o r , ni p o r codicia, ni p o r t e m o r , m e c o n -
v i e n e c o n c e d e r t e un v a d o al t r a v é s d e m i s a g u a s , llenas de
 943 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
m o n s t r u o s m a r i n o s . Cuanto t e h e d i c h o , p r o c e d e d e l a
c o n d i c i ó n q u e el D e s t i n o m e dio; lo q u e v o y á d e c i r t e , cor-
r e s p o n d e al o r d e n h u m a n o . E s c u c h a el m o d o d e atravesar
m i s d o m i n i o s : R a m a , h é aquí u n m o n o l l a m a d o N a l a : es
el hijo de Visvakarma, que le suministró sus dones... Que
e s t e p r i v i l e g i a d o m o n o , capaz de l o s m a y o r e s trabajos, se
p r o p o n g a la c o n s t r u c c i ó n del m a c i z o , q u e c o n s i e n t o e n so-
portar vista la i m p o r t a n c i a del n e g o c i o q u e t e trae: yo im-
p e d i r é á los m o n s t r u o s m a r i n o s i m p o r t u n a r t e e n estos tra-
bajos y M a r u t m i s m o r e t e n d r á su soplo. H a r é m i s o n d a s
i n m ó v i l e s á t u voz y la de Nala." Mala a s i e n t e á ello y solo
espera "¡qué l o s m o n o s c o n s i e n t a n e n ello, p a r a elevar e n
el i n s t a n t e u n a calzada sobre el mar!"
D e s p u é s que el O c é a n o h u b o oido estas palabras, pidió
l i c e n c i a á R a m a y r e g r e s ó á su d o m i n i o . R a m a d i c e q u e se
d e n ó r d e n e s p a r a c o m e n z a r el trabajo. Sugriva d i c e á sus
ejércitos: " T r a e d m e p r o n t a m e n t e y sin vacilar, m o n t a ñ a s ,
árboles, lianas y h a s t a los m i s m o s arbolillos." Y el trabajo
c o m e n z ó : q u i e n e s a p o r t a b a n m u l t i t u d d e árboles t a n n u -
m e r o s o s c o m o variados; q u i e n e s c i m a s d e m o n t a ñ a s y p e -
ñ a s c o s ; los m o n o s p o r c e n t e n a r e s de m i l e s c o n s t r u í a n u n a
calzada e n las aguas del mar... M o n o s a s e m e j a d o s á e l e -
f a n t e s c o n s t r u í a n esta calzada c o n m o n t e s t a n g r a n d e s c o -
m o una ciudad y con árboles todavía llenos de flores.
N a l a c o n s t r u y ó e n el s e n o del O c é a n o u n a gran e s c o l l e r a
q u e se e x t e n d í a s o b r e v e i n t e y o d y a n a s de l o n g i t u d y s o b r e
diez d e anchura... E s t o s trabajadores d e i n m e n s a fuerza
t a p a b a n c o n árboles a t a d o s c o n lianas l o s h u e c o s de la es-
collera. Otros c a r g a b a n sobre sus e s p a l d a s c i m a s d e m o n -
t e , f o r m a n d o las hiladas d e l c a m i n o s o b r e las a g u a s d e l
mar. H a b i a allí p o r t o d a s p a r t e s en este i n m e n s o r e c e p -
t á c u l o , u n ruido confuso de rocas t r a n s p o r t a d a s y d e cús-
p i d e s rotas. E l m a r t u r b a d o , p a r e c í a e m b r i a g a r s e y c o m o
e n l o q u e c e r p o r estos millares de trabajadores... E l m i s m o
Sugriva, t r e p a n d o de m o n t a ñ a e n m o n t a ñ a , h a c i a d e s c e n -
d e r sus p i c a c h o s p o r cientos y p o r m i l e s . E l h e r m o s o A n -
g a d a r o m p i ó c o n su m a n o el v é r t i c e del m o n t e D a r d u r a , y
l e h i z o r o d a r h a c i a las a g u a s saladas, c o m o u n a n u b e d e
d o n d e s u r g e n r e l á m p a g o s . Quebradas p o r los m o n o s p a r a
la c o n s t r u c c i ó n de su calzada, las m o n t a ñ a s esparcían u n
g r a n ruido e n los a i r e s , e n la tierra y e n el cielo. A s u s t a -
d o s del e s t r u e n d o é i m p o t e n t e s p a r a correr ó volar, t o d o s
l o s c u a d r ú p e d o s y volátiles del b o s q u e q u e d a b a n enterra-
d o s e n t r e las c i m a s d e las m o n t a ñ a s . L o s m á s altos
R i s h i s , l o s S i d d h a s , l o s Gandharvas y l o s D i o s e s , a r d i e n d o
p o r ver e s t a maravilla, c o r r i e r o n allí e n t o n c e s , c u b r i e n d o
c o n su m u l t i t u d la llanura e t h é r e a , y c o l m a n d o d e e l o g i o s
y d e a d m i r a c i ó n á R a m a . Gracias al d o n o t o r g a d o por la
Mar, gracias á l a b u e n a d i r e c c i ó n de l o s trabajos, esta an-
c h a calzada l l e g ó e n p o c o t i e m p o á s u t é r m i n o . C o m e n -
z a d a á la orilla s e p t e n t r i o n a l , la e s c o l l e r a se p r o l o n g a b a
h a s t a la c o s t a de L a n k á ; y, de u n a b e l l e z a a d m i r a b l e , se le
v e i a dividir el m a r en dos m i t a d e s . A n c h a , b i e n ejecutada,
p r o p i c i a , h e c h a p a r a t o d o s los seres, brilló en a d e l a n t e s o -
b r e la f r e n t e del O c é a n o , c o m o l a r a y a q u e d i v i d e l o s ca-
b e l l o s e n m i t a d de la f r e n t e . Construida la e s c o l l e r a , el
p a s o de l o s m a g n á n i m o s m o n o s p o r m i l l a r e s de K o t i s exi-
g i ó un m e s e n t e r o . A l fin, h a b i e n d o t o m a d o alientos y
d e s c a n s o t o d o s , e s t o s f a m o s o s c u a d r u m a n o s a t r a v e s a r o n el
O c é a n o s o b r e la vía nacida' bajo sus m a n o s . V i b h í s h a n a ,
c o n u n a m a z a e n la m a n o y en unión d e sus cuatro a m i g o s ,
e s t a b a .sobre la orilla o p u e s t a del m a r , para r e c h a z a r al
enemigo.—R—
YUDDHAKANDA Ó E L TOMO DE LAS BATALLAS
T O M O VI DEL RAMÁYANA.
E l D a s á r a t h i d a a b r i ó s e p a s o al t r a v é s del i n f r a n q u e a b l e
O c é a n o , s e g u i d o d e t o d o su ejército. A p e n a s lo h u b o efec-
t u a d o , el i n f o r t u n a d o R á v a n a llamó á d o s d e sus ministros,
Suka y Sarana; comunícales tan inconcebible suceso y no
l e s o c u l t a el t e m o r q u e c o n t u r b a su á n i m o . N u n c a s e h a -
b i a v i s t o n i oido d e c i r , q u e s e p u d i e r a cruzar l o s m a r e s s o -
b r e u n p u e n t e c o m o el q u e h a b i a e c h a d o R a m a e n p l e n o
O c é a n o ; e r a p u e s el d e s t i n o q u e e x t e n d í a sus brazos hacia
él p a r a p e r d e r l e . E n c a r g a p o r t a n t o á sus m i n i s t r o s , q u e
o c u l t á n d o s e bajo la forma simiana, se i n t r o d u z c a n e n el
e j é r c i t o invasor, c u e n t e n sus fuerzas, s o r p r e n d a n sus d e -
s i g n i o s , a v e r i g ü e n q u i e n s e a el g e n e r a l que las c o n d u c e ,
c o m o p u d o e c h a r s e aquel p u e n t e sobre el m a r , y p o r últi-
m o , q u e t r a t e n d e p e n e t r a r las i n t e n c i o n e s d e R a m a y d e
L a k s h m a n a y d e c o n o c e r c o n t o d a e x a c t i t u d las fuerzas d e
l o s r a g h u i d a s y de l o s simios, para p o d e r organizar los m e -
dios de r e s i t e n c i a .
"Así se hará" r e s p o n d e n los d e m o n i o s S u k a y Sarana;
DE LA MASONERÍA RAM
y c o n r á p i d o v u e l o s e dirigen h a c i a el c a m p a m e n t o d e l o s
enemigos. R e v e s t i d o s p o r arte m á g i c a de u n a forma simia,
p e n e t r a n e n t r e las i n n u m e r a b l e s filas de los m o n o s , c u y o
solo a s p e c t o h a c i a erizar l o s cabellos. P e r o , p o r g r a n d e que
fuera su d i l i g e n c i a , n o l e s fué p o s i b l e d e t e r m i n a r el n ú m e r o
d e aquel ejército, i n v e n c i b l e y sin c u e n t o , cuyas masas se e s -
t e n d i a n p o r t o d a s p a r t e s , c o m o u n i n m e n s o bosque, ó c o m o
u n mar sin límites, al que i n c e s a n t e m e n t e i b a n afluyendo
nuevos combatientes.
A p e s a r d e su disfraz, V i b h í s h a n a , el v e n c e d o r d é l a s ciu-
dades e n e m i g a s , r e c o n o c i ó á los dos m a g n á n i m o s y l o s d e -
n u n c i ó á Rama: "Sabe, l e dijo, q u e e s t o s d o s falsos simios
s o n dos espías q u e v i e n e n d e LankaL" L l e n o s d e . t u r b a c i o n
al c o n t e m p l a r el a s p e c t o de R a m a , l e v a n t a n d o h a c i a él sus
m a n o s suplicantes, los dos espías l e c o n t a r o n que si h a b í a n
p e n e t r a d o en su c a m p a m e n t o , era en c u m p l i m i e n t o de las
ó r d e n e s d e R á v a n a q u e les h a b i a e n c a r g a d o observar su
ejército.
A l oir estas p a l a b r a s , R a m a el D a s a v á t h i d a , q u e cifraba
su m a y o r p l a c e r e n la s a l v a c i ó n de t o d o s los s e r e s , p r o n u n -
ció e s t a s palabras: "Si h a b é i s visto b i e n t o d o n u e s t r o ejér-
cito, si n o s h a b é i s o b s e r v a d o lo b á s t a n t e y si h a b é i s c u m -
p l i d o v u e s t r o c o m e t i d o tal c o m o se os h a b i a e n c a r g a d o ,
p o d é i s volveros c u a n d o os plazca: Sois d u e ñ o s de llevar
vuestras observaciones á Lanká."
"Voy á daros u n s a l v o - c o n d u c t o ; si h a y a l g u n a c o s a q u e
t o d a v í a n o hayáis visto bien, os autorizo p a r a i^ue p o d á i s
verla s e g u n d a v e z . "
"Vibhíshana os la e n s e ñ a r á p o r c o m p l e t o d e n u e v o : caí-
dos en nuestras manos nada tenéis que t e m e r por vuestra
vida."
"Que hayáis r e n d i d o l a s armas ó q u e se os h a y a h e c h o
prisioneros, y o n o d e b o e n v i a r o s al s u p l i c i o . V i b h í s h a n a ,
p o n e n l i b e r t a d á estos dos n o c t i v a g o s disfrazados; y c u a n -
d o h a y a n visto, sin o c u l t a r l e s nada, el e j é r c i t o c o n t o d a s
sus fuerzas, c a p a c e s d e infundir u n terrible e s p a n t o e n los
b a t a l l o n e s d e l o s e n e m i g o s , q u e s e vuelvan c o m o quieran
con sus o b s e r v a c i o n e s á la c i u d a d d e Lanká!"
"Habéis m e r e c i d o la m u e r t e , e x p l o r a d o r e s n o c t u r n o s ; mi
c l e m e n c i a os d e v u e l v e l a l i b e r t a d ! "
"Pero u n a vez de r e g r e s o , e n vuestra ciudad, n o olvidéis
d e r e p e t i r al m o n a r c a de los rakshasás, al h e r m a n o casti-
g a d o por D i o s q u e dá las riquezas, estas palabras tal c o m o
os las digo!"
"Haznos v e r h a s t a d o n d e a l c a n c e t u - p o d e r , c o n el s o c o -
rro de t u ejército y de tus p a r i e n t e s , este v i g o r q u e d e s p l e -
g a s t e el dia q u e m e r o b a s t e á Sita!"
"Cuando brille el dia de m a ñ a n a , verás h u n d i r s e bajo
m i s flechas, la ciudad de L a n k á , j u n t o c o n sus murallas,
c o n sus p ó r t i c o s y c o n su ejército de raksasás!"
"A s e m e j a n z a d e Vasava, del s e ñ o r del r a y o , c u a n d o lo
l a n z a airado c o n t r a l o s D a n a v a s , así y o d e s e n c a d e n a r é m i
t e m i b l e cólera c o n t r a tí, ¡oh Rávana! y c o n t r a t u ejér-
cito!"
"Y d e s g r a c i a d o de tí, p o r q u e a h o g a r é e s t a g u e r r a e n tu
sangre!"
A n t e tal o r d e n , p a r t e n l o s d o s Y a t a v a s , l l e g a n á la c i u d a d
de L a n k á y dan c u e n t a al r e y d e los rakshasás de c u a n t o
h a n visto y l e s h a p a s a d o . P o n d e r a n la m a g n a n i m i d a d de
R a m a y la i n c o n t r a s t a b l e p u j a n z a d e su i n n u m e r a b l e ejér-
cito e n el q u e c a m p a n los D i o s e s y l o s Asuras c o n el m i s m o
I n d r a á su c a b e z a , y conjuran á. R á v a n a para q u e deje ]a
g u e r r a y se resuelva p o r la paz, d e v o l v i e n d o su M i t h i l i e n a a l
hijo d e l r e y D a s a r a t h a .
P o c a m e l l a h a c e n á R á v a n a las j u s t a s p a l a b r a s de Sara-
na: "¡No, dice! a u n q u e el m u n d o e n t e r o , los D a v a l a s , l o s
Gandharvas y l o s D i o s e s se conjuraran y cayeran sobre m í ,
n o e n t r e g a r í a á Sita." A l a b a n d o él m i s m o sus fuerzas y su
p o d e r , trata ele persuadir á sus a t e m o r i z a d o s ministros q u e
n i n g ú n atleta por v i g o r o s o q u e fuera, p o d r í a , n o y a v e n c e r -
l e , sino siquiera t e n e r s e en p i é u n solo instante a n t e
s u p r e s e n c i a . Así d i c i e n d o , l l e n o de a r d i e n t e c ó l e r a
l e v a n t ó s e de) real a s i e n t o y cual otro sol l a n z ó s e h a c i a el
azulado firmamento s e g u i d o de sus d o s espías. D e s d e allí
b a j a n d o los ojos h a c i a la tierra, c o n t e m p l ó a q u e l ejército
inmenso de cuadrumanos que en número incalculable cu-
brían la c o m a r c a . E n t o n c e s m a n d ó á Sarana q u e l e e n t e -
rara d e q u i e n e s eran los h é r o e s , los jefes p r i n c i p a l e s y los
m a s v i g o r o s o s q u e m a r c h a b a n á la c a b e z a de l o s e j é r c i t o s
y que se d i s t i n g u í a n p o r su g r a n fuerza y valor. "¿Quiénes
son los hijos d e l o s D i o s e s ? " "¿Cuáles l o s j e f e s d e l o s jefes?
di p r o n t o , " e x c l a m a i m p a c i e n t e R á v a n a .
Sarana s e apresura á d á r s e l o s á c o n o c e r á m e d i d a que se
los va señalando:
"Aquel, le .dice, que veis r o d e a d o d e mil c e n t e n a r e s de
 RAM DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
c a p i t a n e s y que r u g e c o n la frente v u e l t a h a c i a L a n k á ; es-
t e h é r o e , cuya p o t e n t e voz h a c e r e t e m b l a r t o d a la ciudad
c o n sus murallas, sus pórticos, sus b o s q u e s y sus m o n t a ñ a s ;
e s t e g e n e r a l , que se halla al frente de los ejércitos del m a g -
n á n i m o Sugriva, el Indra de t o d o s los m o n o s , se llama
Nala. E s hijo d e Yisvakarma, y el q u e h a c o n s t r u i d o este
puente."
"La m i s m a mar, ha c e l e b r a d o la g r a n d e z a de a l m a de este
general."
"Aquel v i g o r o s o g u e r r e r o q u e c o n l o s b r a z o s e n alto,
surca la tierra c o n sus p i e s y q u e c o n el rostro vuelto, hacia
L a n k á , en su d e s b o r d a d o furor, dá á los diez p u n t o s del
e s p a c i o l o s m u g i d o s d e su cólera; este h é r o e q u e r o d e a d o
p o r un millar de p a d m a s (1) y u n c e n t e n a r d e cien millares
e n c i m a t e desafia al c o m b a t e , es A n g a d a , q u e fué consa-
g r a d o c o m o r e y d e la j u v e n t u d p o r Sugriva el m o n a r c a de
los m o n o s . "
"Aquellos c u a d r u m a n o s , de color de sándalo que t e n i é n -
d o s e d e r e c h o s sobre sus pies, m a r c h a n a p o y a d o s el uno
e n el o t r o , m a n d a n d o t o d o s u n e j é r c i t o , s o n e n n ú m e r o
de mil kotis (2), y o c h o c i e n t o s mil s i m i o s irritados, formi-
dables y de un empuje irresistible. E l jefe á cuyo a l r e d e d o r
e v o l u c i o n a n estos h é r o e s d i s t i n g u i d o s , se l l a m a S a n t a n o u y
con solo sus divisiones p u e d e p u l v e r i z a r t u c i u d a d d e
Lanká."
" Ves aquel m o n o b l a n c o cual la p l a t a y ante c u y a sola
p r e s e n c i a , l a a l e g r í a s e e s p a r c e e n t r e l o s ejércitos simianos?
este es K o u m u d a , que m o r a en las e n c a n t a d o r a s riberas del
Gomati y tiene el c e t r o en aquellos l u g a r e s en d o n d e se
e l e v a p o b l a d a d e variados pájaros, la m o n t a ñ a l l a m a d a
S a n k o t c h a n a . E s t e m o r t a l afortunado y d i s t i n g u i d o p o r s u
i n t e l i g e n c i a , es f a m o s o en los t r e s ' m u n d o s . "
"Aquel de i n m e n s o vigor, q u e c o n c e n t r a á su a l r e d e d o r
c i e n y un mil g u e r r e r o s , es N i l a , c a p i t á n d e los c a p i t a n e s y
c o n s e j e r o de Sugriva."
"Aquel otro d e largas m e l e n a s , s e m e j a n t e s á las del l e ó n ,
q u e de natural irascible, e n su hirvienté c ó l e r a aspira al
c o m b a t e , se llama V é g a v a t y su fuerza es i g u a l á la de S u -
griva."
" R o d e a d o p o r u n millar de c i e n mil k o t i s , se alaba de
r e d u c i r á p o l v o la c i u d a d d e L a n k á á l o s g o l p e s d e su ejér-
cito."
"Aquel g e n e r a l de color l e o n a d o , á q u i e n p o r sus l a r g a s
crines se p o d r í a t o m a r p o r u n v e r d a d e r o l e ó n , y q u e l a n -
z a n d o f r e c u e n t e s r u g i d o s observa á L a n k á , es P a r v a t a . "
"Siguenle treinta c e n t e n a r e s d e m i l e s d e simios v i g o r o -
sos que aspiran á destruir á L a n k á c o n solo su e m p u j e . "
" Garabha se l l a m a aquel g e n e r a l simio q u e t i e m b l a d e
impaciencia, sin separarse n i p e r d e r d e v i s t a su ejército.
T o d o s los simios c o m p a ñ e r o s d e este p o d e r o s o c a p i t á n , q u e
tanta serenidad despliega en los grandes peligros, cuyo nú-
m e r o a s c i e n d e á cien millares y c u a r e n t a c e n t e n a r e s , se
e n v a n e c e n de destruir t u c i u d a d p o r sí s o l o s . "
"Aquel q u e , o s c u r e c i e n d o el cielo c o m o u n a g r a n n u b e ,
v e s descollar allí e n m e d i o d e los j e f e s d e l o s c u a d r u m a n o s
c o m o I n d r a e n t r e l o s dioses; allí e n d o n d e c u a l e l ruido d e
los t a m b o r e s , s e o y e á los r e y e s simios l l a m a r á g r a n d e s
v o c e s al c o m b a t e ; e s t e g e n e r a l , vivo, irascible, s e m e j a n t e á
u n a m o n t a ñ a , ó irresistible s i e m p r e e n las batallas, h a b i t a
la P a r i p a t r a , m o n t a ñ a s u b l i m e , y se l l a m a P a n a s a . "
"Un c e n t e n a r d e c i e n mil c a p i t a n e s , m a n d a n d o c a d a cual
su t r o p a distinta, o b e d e c e á ese c u a d r u m a n o capitán de los
capitanes.
"He aquí otro á q u i e n s i g u e u n e j é r c i t o f o r m i d a b l e y e x -
c e l e n t e d e simios, a c a m p a d o c o n él s o b r e l a orilla del m a r ,
formando cual u n s e g u n d o m a r . "
"Este g e n e r a l l l a m a d o V i n a t a , h a b i t a el m o n t e D a r d u r a y
a p a g a su s e d e n el rio Parnasa: c i e n m i l l o n e s d e g u e r r e r o s
acampan en torno suyo."
"Aquel de allá, q u e s e m e j a n t e á u n a s o m b r í a n u b e , c o n
l o s ojos i n f l a m a d o s , la faz d o r a d a c o m o el so), y sos-
t e n i e n d o e n alto u n a i n m e n s a roca, t e p r o v o c a al c o m b a t e ,
es K r a t h a n a . Su ejército c o m p r e n d e s e s e n t a c e n t e n a r e s de
mil h u é s p e d e s de los b o s q u e s . "
"Hé aqui á Gavaya, c u y a cólera se dirige h a c i a tí, l l e n o
de e s p l e n d o r y que a l i m e n t a un c u e r p o de t i n t e s e m e j a n t e
al del o r o . "
"Diez k o t i s le o b e d e c e n . A su c a b e z a p u e d e v e n c e r t e e n
un c a m p o de batalla, á tí, q u e d o m i n a s las c i u d a d e s e n e -
migas!"
"Los g u e r r e r o s q u e t e h e e n u m e r a d o ¡oh p o d e r o s o m o -
narca! son los h é r o e s m a s g r a n d e s e n t r e l o s simios: t o d o s
(!) El padina es igual á d i s z millares de m i l l o n e s .
(?) U n koti e s i e u a l á diez m i l l o n e s .
DE LA MASOSEBÍA 944
se hallan d o t a d o s de e m i n e n t e valor, l l e n o s de fuerza: exal-
t a d o s y en el c o l m o de su a r r o g a n c i a , t o d o s son i n v e n c i b l e s
y aliados d e los m i s m o s dioses."
D e s p u é s que h u b o e x a m i n a d o este ejército de almas n o -
bles; d e h a b e r c o n t e m p l a d o su vigor y h e r o i s m o y c o n t a d o
¡ su n ú m e r o , el m o n a r c a p a l i d e c i ó y sintió debilitarse su r e -
| solución.
I P e r o Savana n o h a b í a concluido aun: faltábale enseñarle
t o d a v í a otros h a b i t a n t e s de l o s b o s q u e s que e n n a d a t e n í a n
j su v i d a , si el i n t e r é s d e R a m a e x i g í a q u e afrontaran h a s t a
¡ u n a derrota.
• Allí e s t a b a D a d h i v a k t r a , el c u ñ a d o del m a g n á n i m o S u -
i griva, el g u e r r e r o c u y o s p e l o s brillan cual los rayos d e l
| sol ; el h é r o e c u y o n o m b r e es t a n c é l e b r e e n l a tierra, s e -
j g u i d o de c e n t e n a r e s de c a p i t a n e s y m u c h o s m i l e s d e si-
j m i o s de g r a n fuerza: allí se veía al rey D h u m r a k s h a , de as-
pecto horrendo, que se mantiene entre esos héroes negros,
cual g r a n d e s n u b e s y s e m e j a n t e s al t e n e b r o s o colirio, i n n u -
m e r a b l e s , i n d e s c r i p t i b l e s , é i n v e n c i b l e s e n las batallas:
seguíale su h e r m a n o s e g u n d o D h o u m r a g e n e r a l e n jefe d e
t o d o s l o s osos, v a l i e n t e , hábil e n la g u e r r a y que cual su
h e r m a n o m a y o r , p u e d e t o m a r t o d a s las formas que quiera,
E s t o s d o s h e r m a n o s , g u e r r e r o s v i g o r o s o s , d o t a d o s de u n a
bravura e s p a n t o s a y c u y a s fuerzas i g u a l a n á las d e l o s
R a k s h a s á s y d e los P i s a t c h a s , h a n derribado y v e n c i d o y a
más de u n a vez á los h é r o e s , y e n t r e l o s c u a d r u m a n o s n o
h a y n i n g ú n ser q u e les s e a superior. P a d m a d e p i é , infla-
m a d o p o r la c ó l e r a , y d o t a d o de fuerza p r o d i g i o s a , d e s c o -
llaba t a m b i é n e n t r e el n u m e r o s í s i m o ejército de s i m i a n o s ,
q u e t e n i e n d o p o r armas altas p a l m e r a s y e n o r m e s r o c a s
n o a p a r t a n n i u n m o m e n t o la v i s t a d e su g e n e r a l . I n d r a -
dynu, furioso, horrible e n g r a d o s u p r e m o , h a c e a c a m p a r
su e j é r c i t o c o m p u e s t o d e diez m i l l o n e s de c o m b a t i e n t e s
q u e t i e m b l a n d e i m p a c i e n c i a , S a u n á d a n a , el a b u e l o d e l o s
m o n o s , el gran c a p i t a n c u y a talla g i g a n t e s c a d e s c u e l l a por
e n c i m a d e t o d o s , aquel q u e c u a n d o d e s p l i e g a su valor se
i g u a l a c o n el m i s m o Indra, v e s e n o lejos d e K r a t h a n a , r e y
del Himalaya, vigoroso y aguerrido cuadrumano, orgulloso
d e sus triunfos y del n ú m e r o i n c a l c u l a b l e de simios, r á p i d o s
c o m o el v i e n t o , que forman su ejército; so p r e c i a de b a s t a r
p o r sí s o l o , p a r a destruir á L a n k á . P r a m a t h i , e s e g e n e r a l
i n t r a t a b l e en la guerra, a c o s t u m b r a d o á r e c o r r e r c o n su
i n n u m e r a b l e ejército las riberas del G a n g e s , s e m b r a n d o el
t e r r o r e n t r e l o s r e y e s d e l o s elefantes, y Gavaksha, g e n e r a l
de l o s K a l a m u k h a s , c u y o n ú m e r o se c u e n t a p o r m i l l o n e s de
millones, e s p e r a n i m p a c i e n t e s la señal. Kesari, el m á s dis-
t i n g u i d o e n t r e l o s distinguidos, jefe d e i n n u m e r a b l e ejército
d e m o n o s l e o n a d o s , p a r d o s , b l a n c o s , d e t e z c o b r i z a , ar-
m a d o s de g r a n d e s u ñ a s y a g u d o s colmillos; c u a d r u m a n o s
e s p a n t o s o s c o m o t i g r e s y t a n difíciles d e d o m a r c o m o las
s e r p i e n t e s , s e m e j a n t e s e n l a g u e r r a al e l e f a n t e furioso, c o n
c u e r p o s a n á l o g o s á las m o n t a ñ a s , y p a r e c i d o s á g r a n d e s
n u b e s ; a d o r a d o r e s e t e r n o s d e l astro del día; el a f o r t u n a d o
y v i g o r o s o S u s h e n a , r o d e a d o d e u n n i k h a r b a (1) d e simios
t a n v e l o c e s c o m o el v i e n t o ; Catabali, c u a d r u m a n o d e g r a n
fuerza, que c a m b i a d e f o r m a á v o l u n t a d , y que r o d e a d o d e
i n c a l c u l a b l e s millares d e c o m b a t i e n t e s , a n s i a n el m o m e n t o
d e la pelea; p o r ú l t i m o Gaya, Gasvaksha, Gavaya, N a i a y
Nila, U l k a m u k h a , el i n v e n c i b l e S a r a b h a , c a d a u n o d e ellos
r o d e a d o de c i e n m i l l o n e s de c o m b a t i e n t e s , y o t r o s h a b i -
t a n t e s a u n del m o n t e V i n d h y a , l o s s i m i o s m a s h e r o i c o s , d e
p i e s rápidos, i m p o s i b l e s d e e n u m e r a r á causa de su i n m e n s a
m u l t i t u d , t o d o s fueron descritos p o r Sarana..
"¡Sí, rey s u b l i m e ! d e c i a al t e r m i n a r , t o d o s ellos t i e n e n
inmenso poder; todos, cuerpos semejantes á grandes m o n -
tañas; t o d o s s o n c a p a c e s d e r e v o l v e r y d e dislocar l a s m o n -
tañas d e la tierra."
A p e n a s Sarana, el m a g n á n i m o R a k s h a s á , h u b o t e r m i n a -
do d e hablar, Suka, a p r o v e c h ó la o c a s i ó n p a r a dirigir su
palabra á R á v a n a .
F i j a n d o su m i r a d a e n el c a m p a m e n t o , le e n s e ñ a n u e v o s
s e r e s silvestres, c u a d r u m a n o s vigorosos, q u e c a m b i a n d e
f o r m a á voluntad; i n s o s t e n i b l e s , en su choque, i g u a l e s á l o s
Davanas y á los Daityas, y parecidos á los D e m o n i o s y á
los Dioses.
"Son, d i c e , cinco, y siete y n u e v e b i l l o n e s de Kotis, c o n
diez c e n t e n a r e s de arbudas (2) y c i e n b i l l o n e s aun p o r e n -
cima."
"Estos s i m i o s cuyo o r i g e n es d e b i d o á los G a n d h a r v a s ,
á los D a v a n a s y á l o s D i o s e s , son l o s c o m p a ñ e r o s de S u g r i -
va, á q u i e n e s l e s fué e n t r e g a d a c o m o c i u d a d y c a p i t a l p e r -
p e t u a , la caverna d e K i s h k i n d h y a . "
(1) Un billón.
(2) U n arbuda hace cien m i l l o n e s .
 945 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
"Allí e s t á n t a m b i é n M a i n d a y D i w i d a , j ó v e n e s p r í n c i p e s d e
formas c e l e s t e s á q u i e n e s n a d i e i g u a l a e n el c o m b a t e , á l o s
q u e R a m a c o n c e d i ó p e r m i s o para [que c o m i e r a n a m b r o s í a
y q u e p r o c l a m a n p o r t a n t o , q u e c o n s o l a su fuerza p u e d e n
r e d u c i r á e s c o m b r o s l a ciudad d e L a n k á . A su lado s e v e n
D a u r m u k h a y S o u m u k h a , hijos d e l a M u e r t e é iguales á su
p a d r e , q u e r o d e a d o s d e cien m i l l o n e s d e g u e r r e r o s , so ala-
b a n de ser b a s t a n t e fuertes para pulverizar la ciudad. Allí
está el hijo p r i m o g é n i t o d e Kesari, H a n ú m a t , ó m e j o r di-
c h o , e l Hijo d e l V i e n t o , q u e e n s u c ó l e r a p u e d e agitar el
m a r c o n sólo su a l i e n t o y triunfar c o m o y a h a triunfado
de L a n k á : éste es e l m a s e x c e l e n t e d e l o s simios."
"Contempla, p r o s i g u e e l Rakshasá, a q u e l h é r o e q u e s e
halla allí, j u n t o á él; é s t e h o m b r e d e t i n t e azulado y d e
ojos c o m o los p ó t a l o s d e l l o t o , este g u e r r e r o , el m á s g r a n d e
d e l o s I k s h w á k i d a s , cuyo valor c e l e b r a t o d o e l m u n d o ;
aquel á q u i e n el d e b e r n o a b a n d o n a j a m á s ; el m á s instrui-
d o e n t r e l o s h o m b r e s instruidos e n l o s Vedas, y q u e sabe
m a n e j a r l a c e l e s t e flecha d e B r a h m a ; e s t e p r í n c i p e e n
q u i e n r e s i d e j u n t o c o n la m i s m a d e s t r u c c i ó n el c o n j u n t o
de todas las armas: q u e p o d r í a h e n d e r el cielo y desgarrar
la t i e r r a c o n sus flechas; cuya c ó l e r a es s e m e j a n t e á la d e
la M u e r t e , y su valor el d e Indra, éste es R a m a , el D a s a r á -
thida á q u i e n t ú r o b a s t e la e s p o s a y q u e v i e n e aqui para li-
b r a r t e batalla!"
"A s u l a d o s e halla L a k s m a n a , s u h e r m a n o , s u brazo d e -
r e c h o , e l e x t e r m i n a d o r d e los e n e m i g o s q u e quiere a n o n a d a r
á t o d o s l o s R a k s h a s á s e n u n solo c o m b a t e , y h a s t a V i b h í s -
hana, tu m i s m o h e r m a n o , h a i d o á c o l o c a r s e á la i z q u i e r d a
de este afortunado r e y d e l o s r e y e s , q u e l o h a c o n s a g r a d o
c o m o monarca de Lanka."
Gran enojo p r o d u j e r o n e n R á v a n a las palabras d e l o s
h e r o i c o s S u k a y Sarana, y á p o c o l e s i n m o l a á su furor;
p e r o refrenándose; gracias á sus g r a n d e s y a n t i g u o s servi-
c i o s , d e s p u é s d e dirigirles los m á s duros r e p r o c h e s , s e c o n -
t e n t ó c o n arrojarlos d e su p r e s e u c i a .
S e g u i d a m e n t e , d i r i g i é n d o s e á M a h u d a r a q u e se h a l l a b a
j u n t o á é l , l e m a n d ó q u e h i c i e r a c o m p a r e c e r ante su p r e -
s e n c i a á l o s m a s hábiles e n t r e l o s n o c t i v a g o s .
C o m p a r e c i e r o n é s t o s , y el o r g u l l o s o m o n a r c a d e los R a k s -
h a s á s , m á n d a l e s q u e s e disfracen, q u e s e i n t r o d u z c a n e n e l
c a m p o e n e m i g o , c u e n t e n sus fuerzas, p e n e t r e n las i n t e n c i o -
n e s d e R a m a y e l c a m i n o q u e p i e n s a seguir, y q u e v u e l v a n
d i l i g e n t e s á darle c u e n t a del r e s u l t a d o d e sus observa-
ciones.
P a r t e n p r e s u r o s o s Sardula y l o s d e m á s espías sus c o m -
p a ñ e r o s y h á b i l m e n t e disfrazados p e n e t r a n e n el c a m p a -
m e n t o d e l o s m o n o s y l l e g a n h a s t a l a s i n m e d i a c i o n e s .del
m o n t e Suvela en donde se encuentran R a m a y Lakshmana
e n c o m p a ñ í a d e Sugriva y de. Vibhíshana; p e r o é s t e r e c o -
n o c e á l o s espías y l e s d e n u n c i a al p u n t o . D e t e n i d o s y á
m e r c e d d e l nuevo rey d e l o s R a k s h a s á s , fieramente casti-
g a d o s p o r l o s ^valientes m o n o s fuera, d e sí, r e g r e s a r o n d e
nuevo á Lanká.
U n a v e z e n p r e s e n c i a d e R á v a n a , q u e p o r la p a l i d e z d e
sus rostros y a adivinó q u e a l g o d e e x t r a o r d i n a r i o l e s h a -
bía ocurrido, d i é r o n l e c u e n t a d e sus desgracias, t e n i e n d o
q u e a g r a d e c e r á la c l e m e n c i a d e R a m a el h a b e r salido c o n
v i d a d e l t r a n c e . D e n u e v o e n u m e r a n e s t o s espias l a s t e r r o -
ríficas fuerzas q u e a m e n a z a n á L a n k á y l a g r a n d e z a y p u -
janza de l o s h é r o e s q u e l a s m a n d a n y q u e t a n a n s i o s o s s e
muestran de ver llegar el terrible m o m e n t o del com-
bate.
Esta relación y la noticia de la aproximación de Rama,
d e s p e r t a r o n a l g u n a i n q u i e t u d e n el ánimo d e Rávana, ei
c u a l c o n v o c ó presuroso á sus m i n i s t r o s , d i ó l e s c u e n t a d e l
p e l i g r o q u e les a m e n a z a b a , y d e s p u é s d e h a b e r c o m b i n a d o
h á b i l m e n t e su plan, p e n e t r ó e n sus h a b i t a c i o n e s .
S e g u i d a m e n t e h i z o llamar al R a k s h a s á Vidyudydjiva, m á -
g i c o d e g r a n talla é i n m e n s o vigor, y p e n e t r ó e n lafloresta
en d o n d e s e h a l l a b a la Mithiliena. A p e n a s e l p o d e r o s o m á -
g i c o se p r e s e n t ó , el m o n a r c a le dijo: "Quiero p o r a r t e d e t u
magia, fascinar el a l m a d e Sita, ésta hija d e l r e y D y a -
naka."
" C o n s t r u y e m e al i n s t a n t e u n a c a b e z a e n c a n t a d a c o n u n
g r a n arco y s u Hecha: y una ves tu obra acabada, vuelve
e n seguida."
"Sí," dijo el n o c t i v a g o Vidyudydjiva; m a r c h a y e n s e -
g u i d a r e a p a r e c e ante R á v a n a c o n este maravilloso trabajo
perfectamente acabado.
Satisfecho el r e y , gratificó al mágico encantador, y con
paso x^resuroso p e n e t r ó e n el h e r m o s o b o s q u e c i l l o d e a s o -
k a s , e n d o n d e s e e n c o n t r a b a la triste D y a n á k i d a , s u m i d a
e n u n a aflicción q u e n o m e r e c í a , s u s p i r a n d o p o r s u e s p o s o
y vigilada d e lejos p o r Jas e s p a n t o s a s Rakshsís. D e s l i z á n -
DE LA MASONERÍA RÁIVÍ
d o s e g o z o s o h a c i a Sita, el m o n a r c a c a s t i g a d o p o r D i o s , di-
r i g e e s t a s palabras á l a a d o l e s c e n t e , q u e tristemente senta-
da, vuelve s u r o s t r o al otro lado, t e n i e u d o fijos e n el s u e l o
l o s ojos.
"Yo m e h e p o r t a d o s i e m p r e c o n t i g o c o m o u n c o m p l a -
c i e n t e esclavo de las m u j e r e s , p e r o tú m e h a s tratado c a d a
vez c o m o u n ser al que s e p a g a n c o n el d e s p r e c i o la dul-
zura d e sus p a l a b r a s .
"Yo refreno la c ó l e r a q u e s e s u b l e v a c o n t r a tí, Sita,
cual m o d e r a el hábil c o c h e r o la carrera d e sus caballos al
emprender un camino escabroso.
"El m a t a d o r de l i b a r a , e s e R a g h ú i d a , t u e s p o s o , n o b l e
dama, h a c i a quien s e dirige i n c e s a n t e m e n t e tu alma c u a n d o
c o n t e s t a á m i s agasajos, h a m u e r t o e n u n c o m b a t e !
"Así, d e todas m a n e r a s , y o h e c o r t a d o tu s o s t e n y a b a -
t i d o t u orgullo: gracias á t u desgracia, ¡oh Sita, t ú seras mi
esposa!
"¡Renuncia á t u locura, querida niña! ¿Qué p u e d e s h a c e r
d e u n m u e r t o ? ¡ S é m i esposa! ¡Sé la s o b e r a n a de t o d a s esas
esposas queme rodeaiú
"¡Desgraciada! ¡mujer sin alegría, i n s e n s a t a c o n e l o r g u -
llo d e u n p a n d e c t a , e s c u c h a cual fué l a m u e r t e de t u e s p o -
so, t a n e s p a n t o s a c o m o l a ilel m i s m o Vritra!
"¡Es v e r d a d q u e tu R a g h ú i d a , r o d e a d o d e u n n u m e r o s o
ejército m a n d a d o p o r Sugriva, el r e y d e l o s simios, fran-
q u e ó el O c é a n o para m a t a r m e !
" A b o r d a n d o l a c o s t a m e r i d i o n a l á l a h o r a e n q u e el s o l
se inclina al o c a s o , a c a m p ó e n ella c o n su gran ejército.
"Mis espías disfrazándose y á favor d e la oscuridad d e la
n o c h e , s e h a n i n t r o d u c i d o e n el c a m p a m e n t o e n c o n t r a n d o
á las tropas cansadas d e l viaje, d u r m i e n d o e n a g r a d a b l e
sueño.
"En s e g u i d a u n o d e m i s g r a n d e s ejércitos m a n d a d o p o r
P r a h a s t a , h a s o r p r e n d i d o esta m i s m a n o c h e el c a m p a m e n -
to en q u e reposaban Rama y Lakshmana.
" A c o m e t i d o s á porfía p o r m i s R a k s h a s á s , l l u e v e n e n t o n -
ces d e t o d a s p a r t e s sobre l o s simios las k a m p a n a s , l o s
agudos garfios, las bhallas, las m o r t a l e s tchakras, las h a -
chas, u n a g r a n i z a d a d e flechas, u n a t e m p e s t a d d e pattisas,
d e palos d e hierro m a c i z o , d e ianzas, m a z a s d e armas, dar-
dos, grandes discos y espantosas p a l a n c a s d e hierro.
" P r o n t o el t e r r i b l e P r a h a s t a , e m p u ñ a n d o c o n m a n o fir-
m e u n a g r a n espada, cortó á r e p e t i d o s g o l p e s la c a b e z a d e
R a m a q u e s e h a l l a b a sumido en el s u e ñ o .
"Herido e n la espalda e n el m o m e n t o e n q u e L a k s h m a -
na, s e l e v a n t a b a s o b r e s a l t a d o , p o n i e n d o freno á su valor,
h u y ó éste c o n sus simios h a c i a la p l a y a oriental.
" E l v i g o r o s o V i b h í s h a n a , Sugriva, e l m o n a r c a d e l o s c u a -
drumanos, H a n ú m a t , I n d r a d y a n u , los p r í n c i p e s M a u d a y
D u i v i d a , el altético P a n s a , D a d h i m u k h a , A n g a d a , el e s -
p l e n d e n t e K o u m u d a : t o d o s l o s principales jefes, l o s h é r o e s
m á s grandes y renombrados,han sidomuertos ó deshechos
p o r m i s R a k s h a s á s , y sus g u e r r e r o s a p l a s t a d o s , p o r l o s p i e s
d e l o s caballos y d e l o s elefantes y p o r las r u e d a s d e l o s
carros: l o s q u e h a n p o d i d o escapar, h u y e n t e m b l o r o s o s y
m a l t r a t a d o s ; l o s u n o s s e arrojan al m a r , l o s o t r o s s e l a n z a n
á l o s cielos: y a s e r e f u g i e n e n la c o p a d e l o s árboles, y a
debajo d e sus hojas, y a se d e r r a m e n p o r la r i b e r a d e l m a r ,
t r e p e n á l a s m o n t a ñ a s , ó s e a c o j a n e n las c a v e r n a s , p o r
t o d a s p a r t e s l a m u l t i t u d d e l o s s i m i o s , e s a c u c h i l l a d a pol-
la d e l o s R a k s h a s á s .
"¡Así e s , dice á Sita, c o m o m i ejército i n m o l ó á tu e s p o -
so c o n t o d o s l o s suyos!
"Su cabeza m e fué llevada aquí, c u b i e r t a d e p o l v o y c o u
l o s ojos i n y e c t a d o s d e s a n g r e . "
D i c i e n d o estas palabras el m o n a r c a d e l o s Rakshasás,
h a c e s e ñ a á u n o d e ellos. "Haz entrar; l e dice, á V i d y n d y -
dyhva, e l R a k s h a s á d e las feroces acciones, que m e trajo él
m i s m o d e s d e el c a m p o d e batalla l a c a b e z a del R a g h ú i d a . "
P r e s u r o s o corrió el siervo á cumplir lo q u e se l e o r d e -
naba, a p a r e c i e n d o á p o c o el impuro m e r o d e a d o r n o c t u r n o ,
c o n l a c a b e z a y el arco, p r o s t e r n á n d o s e a n t e el terrible
m o n a r c a h a s t a tocar con l a frente e n e l suelo.
"¡Pon sin d i l a c i ó n , d i c e al e s p a n t o s o D e m o n i o , la c a b e z a
de este D a s a r á t h i d a ante l o s ojos d e Sita! ¡Vea e s t a d e s g r a -
ciada el ú l t i m o estado d e su esposo!
A estas palabras el g e n i o i m p u r o , h a c i e n d o r o d a r á l o s
p i e s d e Sita u n a c a b e z a t a n cara á sus ojos, d e s a p a r e c i ó al
m o m e n t o ; y Rávana, arrojando el m i s m o a n t e ella u n g r a n
arco r e s p l a n d e c i e n t e : "¡Hé aquí le d i c e , l o q u e e n l o s tres
m u n d o s s e l l a m a el a r c o d e R a m a ! E s t a a r m a m e la trajo e l
m i s m o P r a h a s t a d e s p u é s que l e h u b o m u e r t o e n la n o c h e
del c o m b a t e .
"¿Qué p u e d e s ya esperar e u a d e l a n t e ? ¡Sé, pues, mi e s p o -
sa, n o b l e dama!"
119
 RAM DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
A la vista de aquel arco g i g a n t e s c o , y d e aquella e n c a n -
tadora cabeza, cuyas f a c c i o n e s t a n s e m e j a n t e s eran á las
d e su e s p o s o , t r a s p o r t a d a Sita p o r el m a s a c e r b o dolor,
m a l d i c i e n d o á K é k e y i , prorumpió e n l a s t i m e r o s g e m i d o s .
T r a n s i d a p o r l a d e s e s p e r a c i ó n , la casta V e d e h a n a , c a y ó
d e s v a n e c i d a e n el s u e l o , c o m o u n b a n a n e r o t r o n c h a d o e n
el m o n t e .
A l r e c o b r a r sus s e n t i d o s , c o g i e n d o c o n sus m a n o s a q u e -
lla pálida cabeza, y b e s á n d o l a c o n a m o r o s o t r a s p o r t e , p r o -
n u n c i a r o n sus labios la m a s sentida y d o l i e n t e queja.
"Yo m u e r o c o n t i g o ¡oh h é r o e , el d e l o s l a r g o s brazos!
Esto es lo que exige, la fé q u e y o h e d e d i c a d o á m i esposo!
¡Tu estado es el último d e l h o m b r e , y m i v i u d e z m e arran-
c a i g u a l m e n t e l a vida!
"Dícese aquí bajo, q u e e l p r i m e r o y m a s s a n t o asilo d e
la mujer, e s t á al lado d e s u e s p o s o , ¡vergüenza p a r a m í , q u e
p u e d o v e r t e e n e s t e e s t a d o s u p r e m o de la muerte!
"¡Por q u é m i e n t r a s q u e y o v i v o aun, p u d i s t e t ú ser der-
ribado p o r la flecha d e la m u e r t e , para q u e y o , de p e n a en
p e n a , m e a n e g u e e n u n o c é a n o d e dolor!...
D e s p u é s d e m i l g e m i d o s quejumbrosos, e n q u e n o s e
acierta á e x p l i c a r cómo, h a p o d i d o morir tan j o v e n , fal-
tando así á su palabra aquellos q u e t a n larga vida l e h a -
bían p r o m e t i d o , ni c o m o h a p o d i d o s e r herido sin aperci-
birse antes d e l p e l i g r o q u e corría, p a r e c e c o m o q u e v a
c a l m á n d o s e su espíritu, r e c o n o c i e n d o q u e p o r g r a n d e q u e
sea la ciencia del h o m b r e , este p e r e c e e n el m i s m o m o -
m e n t o e n q u e l l e g a el d e s t i n o adverso, y e n que suena l a
h o r a d e la m u e r t e .
"Porque la m u e r t e i m p e r e c e d e r a y s o b e r a n a , s i e g a p o r
igual á t o d o s l o s seres."
P e r o p r o n t o , d e r r a m a n d o u n efluvio d e a m a n t e s lágrimas,
inspírale su a r d i e n t e pasión, n u e v o raudal d e plañideras
quejas.
"Soberano d e l a tierra, e x c l a m a l a e n a m o r a d a esposa,
¡oh R a g h ú i d a , el d e las bellas formas, d i g n o d e l d e l e i t e c o n
que ahora e s t r e c h a el s e n o d e l a tierra c o m o el d e u n a
mujer e n c a n t a d o r a y adorada!
"¡¡Helo aquí ¡estendido s o b r e el s u e l o , e s e r e y de l o s
arcos, el t u y o , aquel q u e m e c o m p l a c i a e n adornar conti-
n u a m e n t e c o n guirnaldas d e flores!
"¡Sin duda t e h a s i d o al c i e l o , h é r o e i n m a c u l a d o , p a r a
reunirte c o n D a s a r a t h a t u p a d r e y m i s u e g r o , y c o n t u s vie-
jos antepasados!
"¡Allí c o n t e m p l a s á estos s a n t o s r e y e s d e t u raza i n m a -
culada, q u e c e l e b r a n d o l a s c e r e m o n i a s d e l o s m a s g r a n -
d e s sacrificios, m e r e c i e r o n formar u n a c o n s t e l a c i ó n e n el
cielo!
"¿Por q u é ¡oh Rama! n o vuelves t u s ojos hacia mí? ¿Por-
qué n o m e diriges u n a s o l a palabra á mí, t u querida niña,
t u esposa, la q u e s i e m p r e a c o m p a ñ ó t u s pasos?
"Te a c u e r d a s d e estas palabras: " T e a m a r é " q u e p r o -
n u n c i a r a tu b o c a , Kakusthida, en el m o m e n t o q u e t o m a s t e
m i m a n o ante el altar: l l é v a m e , l l é v a m e , pues; c o n t i g o !
"¿Por q u é m e dejas sola aquí; ¡oh! el m a s e x c e l e n t e d e
l o s seres, á quien fué c o n c e d i d a la i n t e l i g e n c i a , y m e aban-
d o n a s e n m i infortunio p a r a i r t e á u n m u n d o superior?
"Quizá e n e s t e m o m e n t o l o s Rakshasás t r a e n d e a c á p a -
r a allá t u c u e r p o , c u y o s m i e m b r o s u n t a d o s d e aloes y d e
s á n d a l o , y o a b r a c é e n otro t i e m p o !
"¡Quizá t e r e h u s a r á n l o s h o n o r e s fúnebres d e l f u e g o sa-
g r a d o , á tí q u e e r e s t a n d i g n o d e ellos; á tí q u e c e l e b r a b a s
t a n t a s a g n i s h t o m a s y t a n t o s otros sacrificios a c o m p a ñ á n -
d o l e s d e magníficas l a r g u e z a s !
¡Adelante, Rávana! ¡Hazme s u c u m b i r p r o n t a m e n t e s o b r e
el c u e r p o d e Rama! ¡Une la e s p o s a al e s p o s o , y p r o p o r c i ó -
n a m e esta dicha, l a m a s g r a n d e que yo pueda disfrutar en
este momento!
"¡Coloca mi cabeza, s o b r e esta fría c a b e z a , u n e m i c u e r -
p o á su c u e r p o , y s i g a y o e n su c a m i n o á mi m a g n á n i m o
esposo!
"¡Yo n o quiero vivir ni u n solo i n s t a n t e sin él!... ¿por q u é
c a m i n o jiodré y o m a r c h a r sin el h o m b r e q u e r e u n i a e n sí
la p a c i e n c i a , la r e p r e s i ó n d e l o s s e n t i d o s , la munificencia,
la verdad, la justicia, el r e c o n o c i m i e n t o y la m a n s e d u m b r e
hacia t o d o s los seres?..."
Así g e m i a transida p o r el dolor la hija d e l r e y D y a n a k a
c o n t e m p l a n d o c o n ojos estraviados l o q u e ella creia ser la
e a b e z a y el arco d e su e s p o s o .
E n este i n s t a n t e , t u r b a d a su alma p o r lo q u e a c a b a b a d e
oír, el g e n e r a l d e sus ejércitos y el p o r t e r o d e p a l a c i o vi-
nieron á anunciar al noctivago s o b e r a n o , q u e P r a h a s t a al
¡Vente d e t o d o s sus c o n s e j e r o s , d e s e a b a e n t e r a r l e d e
un a s u n t o a l g o d e s a g r a d a b l e q u e a c a e c i a e n a q u e l l o s m o -
hientos.
D E LA MASONERÍA 946
E n el mismo m o m e n t o en que el Ravánida abandonó
aquel sitio la fingida cabeza'se e v a p o r ó , y el g i g a n t e s c o arco
d e s a p a r e c i ó c o n ella.
E s c o l t a d o p o r sus ministros el m o n a r c a entró e n l a s a -
la d e l consejo, y d e s p u é s d e deliberar y d e h a b e r a d o p t a d o
su p l a n d e batalla: " P r o n t o , d i j o , d i r i g i é n d o s e á l o s g e n e r a -
les d e s u ejército, r e u n i d p r o n t o m i s h u e s t e s al sonido d e
l o s t a m b o r e s y d e l a s sonoras trompetas..-"
H a b i e n d o sabido q u e Sita estaba como e n l o q u e c i d a por
el dolor, u n a Rakshasi l l a m a d a Sarama, s e a c e r c ó á l a V e -
d e h a n a para consolarla, g u i a d a p o r la a f e c c i ó n q u e l e h a -
b i a inspirado ésta, c o n sus a m i s t o s a s p a l a b r a s .
L l e n a d e t e r n u r a al c o n t e m p l a r e l t r i s t e estado d e a q u e -
lla j o v e n , t a n d e s c o n s o l a d a c o m o b o n d a d o s a , dirigióla e s -
tas vivificadoras palabras:
" D y a n á k i d a d e g r a n d e s ojos, deja y a d e s u m e r g i r t u al-
m a e n estos estravios. Oculta p o r a m i s t a d á tí e n u n soli-
tario á n g u l o d e e s t a floresta, h e e s c u c h a d o c u a n t o t e h a
dicho y cuanto le has contestado.
"Al v e r t e a n e g a d a e n e s e m a r d e dolores, vida, p a r i e n -
t e s , riquezas, t o d o l o h e olvidado!
"¡Sí! p o r tí, Mithiliena d e l o s g r a n d e s ojos, desafio l a
muerte. Yo conozco p o r q u é el monarca de los Rakshasás,
h a salido c o n m o v i d o d e e s t e sitio, y t e l o v o y á contar p o r
entero. E s imposible que hayan sorprendido durmiendo á
R a m a , q u e t i e n e la c i e n c i a e n s u alma.
"Los h é r o e s c u a d r u m a n o s q u e e s g r i m e n g r a n d e s á r b o -
les p o r armas, y q u e R a m a defiende c o m o el r e y d e l o s
i n m o r t a l e s d e f i e n d e á l o s dioses, n o p u e d e n ser. m u e r t o s .
"Tu a u g u s t o e s p o s o es querido d e la F o r t u n a : sus bra-
z o s s o n l a r g o s y r e d o n d o s , a n c h o su p e c h o , y b i e n c o l o c a -
das sus caderas; e s c é l e b r e sobre la tierra, hábil a r q u e r o ,
v a l i e n t e , ó i n v e n c i b l e defensor d e sí y d e l o s d e m á s . E s t e
R a g h ú i d a , c u y a fuerza y valor s o b r e p u j a n á cuanto p u e d a
i m a g i n a r s e , p u e d e solo c o n L a k s h m a n a su h e r m a n o , ester-
minar t o d o s los ejércitosjenemigos p o r n u m e r o s o s que sean!
"Rama n o ha s i d o m u e r t o , pues; ¡oh Sita! p o r e s t e d e m o -
nio, privado d e i n t e l i g e n c i a y d e virtud, a z o t e d e las cria-
turas!
"Has sido v í c t i m a d e u n a ilusoria f a s c i n a c i ó n , obra d e
u n terrible e n c a n t a d o r . D e s t i e r r a t o d o pesar, Sita. ¡La fe-
licidad v a á r e n a c e r p a r a tí!
"Escucha una nueva agradable:
"Rama, s e g u i d o p o r el ejército d e l o s simios, h a fran-
q u e a d o el O c é a n o .
"El v e n t u r o s o Kakutsthida, l l e g a d o s o b r e l a p l a y a m e r i -
dional, h a a c a m p a d o en ella c o n L a k s h m a n a .
"Sí, á l o s ojos m i s m o s d e l o s R a k s h a s á s , h a n a c a m p a d o
s o b r e l o s confines d e l m a r .
"Mañana, s e g ú n h a n referido l o s emisarios q u e f u e r o n
e n m e d i o d e s u e j é r c i t o , el e n e m i g o d e b e c a e r sobre n u e s -
t r a c i u d a d , y e l m o n a r c a d e l o s R a k s h a s á s , á q u i e n h a n si-
d o c o m u n i c a d a s estas n o t i c i a s , delibera e n e s t e m o m e n t o ,
e n c a n t a d o r a mujer, c o n t o d o s sus c o n s e j e r o s R a k s h a s á s . "
M i e n t r a s la b o n d a d o s a R a k s h a s i h a b l a b a e n e s t o s t é r m i -
n o s á Sita, o y ó é s t a u n r u i d o e s p a n t o s o c o m o d e e j é r c i t o s
que v e n í a n á l a s m a n o s .
" E s c u c h a , añadió c o n d u l c e v o z S a r a m a , e s c u c h a l o s
h o r r í s o n o s t i m b a l e s q u e h a c e n correr á l o s v a l i e n t e s á l a s
armas, y q u e p a r t e n e l c o r a z ó n d e l o s c o b a r d e s , c o m o e s -
p a r c e n p o r l o s aires u n s o n p r o f u n d o c o m o e l i r a g o r d e
tempestuosas nubes!
"¿Vés e s t a luz d e diferentes c o l o r e s q u e p r o y e c t a n á l a
redonda los escudos, las cotas d e malla y las relucientes
javelinas? diríase q u e es e l f u e g o q u e e n l a e s t a c i ó n a r d o -
r o s a d e v o r a las c a m p i ñ a s e n e s p o n t á n e o i n c e n d i o ! •
"¡Escucha el s o n d é l a s campanillas! ¿Oyes el r u i d o d é l o s
carros, el r e l i n c h o d e l o s caballos y l a s m ú s i c a s guerreras?
" E s t e confuso t o r b e l l i n o , p r o v i e n e d e l o s R a k s h a s á s , q u e
l l e v a n d o e n alto las flechas y l a s armas, s i g u e n al m o n a r c a
d e los Yatavas!
"Que L a k s h m i , q u e d i s í p a l a s p e n a s , s e d i g n e p r o t e g e r t e ;
E s t e e s p a n t o d e i o s R a k s h a s á s , h e r m o s a d e ojos h e c h i c e -
ros c o m o los p é t a l o s d e l l o t o , es R a m a q u e l o inspira, así
c o m o el D i o s a r m a d o c o n el r a y o s i e m b r a el t e r r o r e n t r e
los D a i t y a s .
" P r o n t o e x t i n g u i d a s u c ó l e r a c o n la s a n g r e d e R á v a n a ,
v e n d r á t u e s p o s o , el d e i n c o n c e b i b l e bravura, á t o m a r t e e n -
t r e sus b r a z o s c o m o el p r e m i o d e s u conquista!
" A y u d a d o p o r L a k s h m a n a , t u esposo v a á d e s p l e g a r su
valor e n t r e los R a k s h a s á s , , c o m o e n otro t i e m p o l n d r a , s e -
c u n d a d o p o r Visnú, ejercitó el s u y o e n t r e l o s d i o s e s .
" I n m o l a d o tu raptor, p r o n t o t e v e r é e n e l c o l m o d e t u s
d e s e o s , s e n t a d a sobre el muslo d e R a m a , q u e e n t r a r á v e n -
cedor en estos lugares.
 947 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
" R e u n i d a á él y oprimida d u l c e m e n t e s o b r e su s e n o , y o
t e v e r é , h e r m o s a mia, derramar esas lágrimas q u e n a c e n
de la m á s d i c h o s a alegría.
"Por él, d e s a b r o c h a r á s e n sus b r a z o s el casto c e ñ i d o r
q u e v e l a tus p r e c i o s o s e n c a n t o s ; y R a m a , t u e s p o s o R a m a ,
q u e inspira t a n t o espanto á los e n e m i g o s , deshará c o n su
m i s m a m a n o esta t r e n z a d e viuda que has llevado durante
t a n t o s m e s e s . U n a vez h a y a s c o n t e m p l a d o su s e m b l a n t e , al
igual que s e l e v a n t a la l u n a l l e n a en medio del cielo, t u c o -
razón, r e i n a mia, se d e s p r e n d e r á d e e s t e d o l o r q u e n a c e
de las p e n a s , c o m o u n a s e r p i e n t e s e d e s p o j a de s u vieja
piel.
" P r o n t o t e verás r e u n i d a c o n t u R a g h ú i d a . I n m o l a d o
R á v a n a en el c o m b a t e , p r o n t o t u e s p o s o , t a n d i g n o d e ser
d i c h o s o , ¡oh Mithiliena! libará e n tus b r a z o s el d e l e i t e e m -
b r i a g a d o r . R e u n i d a c o n tu R a m a , d e n u e v o vas á brillar
c o n t u rostro e n c a n t a d o r , asi c o m o brilla la tierra c o n s u -
m i d a p o r l a sequía, c u a n d o la b i e n h e c h o r a lluvia v i e n e á
r e j u v e n e c e r su ardor...
" V u é l v e t e ¡oh Sita! h á c i a a q u e l q u e se a s e m e j a a l S o l , c o n -
fortador d e las criaturas, q u e l l e g a d o á g u i s a de n o b l e cor-
cel, j u n t o al h e r m o s o m o n t e de Oriente, d e s c u b r e de p r o n -
t o t o d o el e s p l e n d o r de su disco l u m i n o s o . "
Y c o m o el cielo al derramar la lluvia, d e v u e l v e la ale-
gría á la sedienta tierra, así la benéfica V a t u d h a n i r e g o c i j ó
con sus consoladoras palabras á aquella alma e x t r a v i a d a
por el dolor.
N o c o n t e n t a c o n e s t o , aquella tierna amiga, que t e n i a el
p o d e r d e atravesar el e s p a c i o c o n m á s rapidez que el m i s -
m o Marut, s e ofreció á ir d e u n vuelo y sin ser vista d e n a -
die, j u n t o á R á v a n a , p a r a e n t e r a r s e de sus d e s i g n i o s , vol-
v i e n d o s e g u i d a m e n t e para darle c u e n t a de ellos. S u p l i c ó l e
Sita así lo hiciera, d i s p e n s á n d o l e c o n ello el favor m á s
g r a n d e q u e pudiera c o n c e d e r l e .
P a r t i ó al i n s t a n t e la b o n d a d o s a Sarama, é i n t r o d u c i é n d o -
se en el c o n s e j o d o n d e se hallaba R á v a n a d e l i b e r a n d o c o n
t o d o s sus ministros, e n t e r ó s e de c u a n t o allí se acordó y
p r e s u r o s a volvió al lado d e Sita.
Refirióle que l a m a d r e del m o n a r c a d e l o s R a k s h a s á s
h a b i a suplicado e n t r e g a r l a á su e s p o s o t r a t á n d o l e c o n
t o d o s l o s h o n o r e s de la h o s p i t a l i d a d d e b i d o s al r e y de
Kosala.
P e r o e n v a n o le h i z o p r e s e n t e su injusticia, en v a n o le
r e c o r d a r o n el p o d e r y las hazañas de a q u e l q u e es s e m e -
j a n t e á D i o s bajo la forma h u m a n a ; i n ú t i l e s c u a n t a s adver-
t e n c i a s añadió el más sabio y el viejo de sus ministros: el
c r u e l r a p t o r h a b i a r e s u e l t o n o soltar su p r e s a .
N i R a m a , ni n a d i e p o d i a r o m p e r , p u e s , sus hierros sin
arrostrar el m á s fiero c o m b a t e . "Pero n o t e a p e n e s n i t e
p r e o c u p e s p o r ello, h e r m o s a Sita, decíale Sarama. E l R a -
g h ú i d a sabrá r e c o n q u i s t a r t e y c u a n d o l e h a b r á i n m o l a d o
c o n sus flechas, t u e s p o s o t e r e c o n d u c i r á á su ciudad, ¡oh
v e n t u r o s a Mithiliena d e l o s ojos n e g r o s ! "
E n e s t e m i s m o m o m e n t o , se o y ó e n el c a m p a m e n t o
u n g r a n fra¿-or y un r u i d o t a l d e t a m b o r e s y t r o m p e t a s
que hizo retumbar los montes.
A l e s c u c h a r l o l o s servidores del m o n a r c a , que se halla-
b a n e n c e r r a d o s e n L a n k á , s i n t i e r o n oprimirse su á n i m o ,
d e c a y ó su v i g o r y se c r e y e r o n t o d o s p e r d i d o s p o r las faltas
del orgulloso potentado.
E s t e t u m u l t u o s o fragor t a n horrible que h a c i a r e t e m b l a r
el m u n d o e n t e r o , vino p r o n t o á i m p r e s i o n a r al i n d o m a b l e
Rávana.
E l t e m o r s e deslizó p o c o á p o c o e n su c o r a z ó n ; t é t r i c o y
p e n s a t i v o d e s p u é s de p e r m a n e c e r a l g ú n t i e m p o a b s o r t o e n
sus d e s c a b e l l a d o s p r o p ó s i t o s , v o l v i e n d o sus ojos h a c i a sus
ministros, y d e s p u é s de o b s e r v a r l o s a t e n t a m e n t e , R á v a n a ,
d é s p o t a martirizado!' del U n i v e r s o e n t e r o , d i r i g i é n d o l e s la
palabra, s e e x p r e s ó e n e s t o s t é r m i n o s :
"He e s c u c h a d o a t e n t a m e n t e t o d o c u a n t o vuestras e x -
c e l e n c i a s h a b é i s m a n i f e s t a d o sobre el valor d e R a m a , la
m u c h e d u m b r e d e sus ejércitos y el m o d o c o m o h a atrave-
sado el O c é a n o .
" A u n q u e e c h a n d o u n d i q u e h a y a a t r a v e s a d o el O c é a n o ,
p r o n t o dejarán d e existir, á pesar de su h i r v i e n t e ardor, él,
sus m i n i s t r o s y su ejército.
" T o d o s l o s R a k s h a s á s h a n salido y a e m p u ñ a n d o las cor-
t a n t e s a r m a s p a r a e x t e r m i n a r el e j é r c i t o d e l o s m o n o s ; jun-
to con Rama y Lakshmana.
"No es q u e l o d i g a p a r a exaltaros; c u a n d o la h o r a d e l
c o m b a t e h a s o n a d o , ¿no c o n o z c o a c a s o el valor q u e t o -
d a s vuestras m e r c e d e s s a b e n d e s p l e g a r e n la g u e r r a ? "
A estas palabras de R á v a n a m i r á r o n s e u n o s á o t r o s t o d o s
l o s n o c t i v a g o s c o n o c i e n d o p o r e x p e r i e n c i a cual era el va-
lor d e su S o b e r a n o ,
DE LA MASONERÍA RAM
P e r o u n R a k s h a s á d e g r a n c i e n c i a (el a n c i a n o M a l y a v a t ,
su abuelo m a t e r n o ) c o n t e s t ó l e estas palabras:
"Todo r e y que e d u c a d o en las ciencias, funda su c o n -
d u c t a c o n l o s o t r o s r e y e s , e n l o s t r a t a d o s , ejerce lar-
g o t i e m p o su d o m i n i o y o b l i g a á sus e n e m i g o s á r e c o n o c e r
su p o d e r .
" P o r q u e p a c t a n d o c o n ellos la paz ó la guerra, s e g ú n lo
a c o n s e j e n las-circunstancias, a c r e c i e n t a i n c e s a n t e m e n t e sus
ejércitos y disfruta de u n vasto i m p e r i o .
"En verdad, s i e m p r e d e b e d e s e a r s e la paz, y a sea c o n u n
rival de fuerzas i g u a l e s y aun h a s t a c o n u n adversario que
las t e n g a inferiores. P o r fuerte y p o t e n t e q u e s e a u n m o -
n a r c a sabio, n o d e s p r e c i a j a m á s á su e n e m i g o .
"Por tanto ¡oh Rávana! es. m i o p i n i ó n q u e h a g a s las p a -
c e s c o n R a m a . E s n e c e s a r i o devolverle á e s t a S i t a p o r l a
cual v i e n e á atacarnos.
"No entres en l u c h a c o n aquel c u y a victoria desean los
Gandharvas, los D i o s e s y t o d o s los s a n t o s . Consiente en c e -
lebrar la paz c o n él!
" P o r q u e el a u g u s t o B r a h m a , al origen de las cosas, creó
d o s partidos: el d e l o s Suras y el de los Asuras, ó el justo y
el injusto: e s c u c h a esta historia!
"La justicia devora los ejércitos de los m a l o s d e m o n i o s ,
es decir el p a r t i d o d e l o s R a k s h a s á s .
"Al p r i n c i p i o la justicia v e n c i ó á la injusticia y la e d a d
de Krita, ó el siglo de oro trascurrió sobre la tierra: d e s p u é s
la injusticia se sobrepuso á la j u s t i c i a y la e d a d d e T r e t a , ó
el siglo de plata, la segunda edad, reinó sobre el universo.
"Durante su m a r c h a á través dol m u n d o , la n o b l e j u s t i c i a
fué ultrajada poi-jtí; h i c i s t e alianza c o n la injusticia y p o r
esto n o s h a l l a m o s s u m e r g i d o s en las tinieblas.
"Acrecida p o r su vigilancia, la justicia h a b u s c a d o u n
asilo junto á R a m a ; fortificada p j r t u n e g l i g e n c i a la injus-
ticia d e v o r a h o y n u e s t r a ciudad.
" D e cualquiera d e tus ó r d e n e s que s e o b e d e z c a n , ¡oh e s -
clavo de tus p a s i o n e s y opresor de los dioses! es s e g u r o q u e
estos sacan de ella un n u e v o p o d e r .
"Tú habias l l e g a d o á sembrar u n i n m e n s o terror e n t r e
l o s s a n t o s a n a c o r e t a s , s e m e j a n t e s al fuego; p e r o h o y e s t o s
b r a h m a n e s i n v e n c i b l e s , s e m e j a n t e s á las ascuas e n c e n d i d a s
p o r el a m o r divino, estos a n a c o r e t a s , que, d e p u r a d a s sus al-
m a s p o r la p e n i t e n c i a , m a r c h a n c o n p a s o firme p o r el s e n -
dero de la virtud, sin que se les ofrezca e n n i n g u n a parte
el m e n o r obstáculo, p u e d e n , gracias á R a m a , c e l e b r a r e n
paz y quietud sus sacrificios.
"El m u n d o se halla i m p r e g n a d o del h u m o que se eleva
d é l a s ofrendas c o n s a g r a d a s al f u e g o s a g r a d o , que los ri-
shis m a n t i e n e n p e r p e t u a m e n t e e n c e n d i d o sobre los altares
y la fuerza de l o s R a k s h a s á s se halla c o m p l e t a m e n t e aba-
tida.
" T i e n e n l u g a r los p r o d i g i o s m á s e s p a n t o s o s q u e a u g u r a n
la ruina de t o d o s l o s Y a t a v a s . N u m e r o s a s n u b e s , c a n d e n t e s ,
terroríficas, atronadoras, e s p a r c e n el p á n i c o y d e r r a m a n
s o b r e L a n k á u n a lluvia de s a n g r e hirviente: las estatuas
se m u e v e n p o r sí m i s m a s , r i e n y d e r r a m a n lágrimas ala vez.
" M u g e n cual t o r o furioso n u e s t r o s p o z o s y n u e s t r o s la-
g o s y r u e d a n p o r sí solos los carros d e g u e r r a cual si e s -
tuvieran i m p a c i e n t e s de c o m b a t i r .
" L o s caballos d e r r a m a n gruesas l á g r i m a s , y d e s t r o z a d o s
y a b a t i d o s n u e s t r o s e s t a n d a r t e s n o brillan h o y c o m o e n
otras o c a s i o n e s .
"La fortuna h a a b a n d o n a d o á tu ejército, s e g ú n y o p i e n -
s o , ¡oh p o d e r o s o r e y d e los Rakshasás! T a l c o m o á m í m e
p a r e c e , R a m a n o es otro q u e V i s n ú m i s m o o c u l t o bajo u n a
figura h u m a n a .
"El m i l a g r o s o d i q u e c o n que h a facilitado el paso á su
ejército, no p u e d e ser obra de n i n g ú n m o r t a l .
"Celebra, p u e s , las p a c e s c o n R a m a , r e y de l o s h o m b r e s .
"El m a s e s p a n t o s o p e l i g r o , ¡oh m o n a r c a sapientísimo! p e n -
de sobre n u e s t r a s c a b e z a s p o r causa d e Sita. ¡Sí! d e m o n i o
n o c t i v a g o , á causa d e esta mujer á q u i e n h a s r e n d i d o t u
c o r a z ó n , en q u i e n h a s c o n c e n t r a d o todas tus a f e c c i o n e s , l o s
m á s terribles m a l e s van á caer s o b r e n u e s t r a s c a b e z a s .
" P o r esto c o n t e m p l o t a n t o s p r o d i g i o s , s o b e r a n o de l o s
Yatavas: las cornejas, los c h a c a l e s y l o s buitres lanzan á los
aires los m á s siniestros g r i t o s , p e n e t r a n á b a n d a d a s e n
L a n k á y forman grandes remolinos, en medio de los cuales
a p a r e c e de p i é u n a m u j e r n e g r a , que ríe e n s e ñ a n d o sus
b l a n c o s dientes; durante los s u e ñ o s se ve correr p o r d e n t r o
de las casas u n a f a n t a s m a desgreñada: l a s v a c a s p a r e n p o -
llinos y los i g n e u m o n e s dan el ser á las ratas. S e h a n visto
g a t a s j u n t a r s e c o n los tigres, marranas c o n p e r r o s , Kinna-
ras (1) c o n R a k s h a s á s y h a s t a c o n h o m b r e s . L o s p a p a g a y o s
(1) G e n i o s del b i e n de Indra
 RAM DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
b l a n c o s , pájaros á l o s que la m u e r t e e x c i t a á hablar, a n u n -
cian con p r o d i g i o s la ruina d é l o s Iiakshasás.
"La m u e r t e bajo la figura de un h o m b r e sin cabeza, de
piel n e g r a y curtida, largos, afilados y salientes sus
clientes, y calva su cabeza, anota y e s c r u t a á c a d a m o m e n -
t o las h a b i t a c i o n e s .
"El m á s ardiente sol n o s a t o r m e n t a c o n sus abrasadores
r a y o s y sopla el viento del lado opuesto á tí, lo que es p r e -
s a g i o de una derrota.
•'Por ú l t i m o , las aves de rapiña, p r e v é n g o z o s a s el m á s
atroz c o m b a t e , en el que estos carnívoros p o d r á n h a r t a r s e
con la carne de los elefantes y cielos caballos."
D e s p u é s de este discurso, el sabio Malyavat, este R a k s h a -
sá, fuerte y el más g r a n d e e n t r e t o d o s los valerosos, levantó
su mirada h a c i a el m o n a r c a y p e r m a n e c i ó en s i l e n c i o .
El insensato d é s p o t a , caido en p o d e r d e la M u e r t e , n o
p u d i e n d o sufrir las sensatas palabras que Malyavat pro-
n u n c i a r a para su b i e n , iracundo, d e s c o m p u e s t o el s e m b l a n -
t e y desencajados sus ojos p o r la cólera, le c o n t e s t ó diciendo:
"Ni las palabras injuriosas que se han escapado de tu
b o c a en tu desvario, aunque dichas con buena i n t e n c i ó n , ni
l o s e l o g i o s que has tributado al p a r t i d o de mi e n e m i g o , n o
han pasado, oh abuelo m i ó , más allá de m i s oidos.
"¿Kn qué t e fundas para creer en el p o d e r de R a m a , de
e s e miserable, de ese h o m b r e aislado, abandonado por su
p a d r e , d e s t e r r a d o en los b o s q u e s y r e d u c i d o á mendigar la
p r o t e c c i ó n de los m o n o s ?
"¿Por qué m e juzgas tan débil, s a b i e n d o que n o m e falta
e n e r g í a y valor, á mí, al sobei ano de los Iiakshasás, que
inspiro el m i e d o aun á los m i s m o s dioses?
"Según presumo, ¡oh héroe! m e h a s inferido estas c h o -
cantes palabras, ó por r e n c o r ó p o r q u e f a v o r e c e s el parti-
d o de mi e n e m i g o , ó p o r q u e él m i s m o t e h a o b l i g a d o á
pronunciarlas.
"¿Qué h o m b r e instruido sino, y versado en la verdad de
-los Sastras, o s a r i a p r o n u n c i a r á presencia de su señor unas
palabras tan ultrajantes, si n o se hallara e x c i t a d o por su
enemigo?
"Si he r o b a d o á Sita p o r la fuerza, ¿ p o r q u é la h e de d e -
volver, (nal si tuviera m i e d o de este R a g h ú i d a ?
"A pesar de t o d o s los kotis de simios, de que se r o d e a ,
tú verás c o m o i n m o l o dentro de p o c o s días á este R a g h ú i -
da, j u n t o con S u g r i v a y h a s t a c o n el m i s m o L a k s h m a n a .
"¿Cómo, R á v a n a a n t e el cual n o p u e d e n p o n é r s e l e en-
frente los Gandharvas, los D e m o n i o s y h a s t a los D i o s e s ,
p o d r í a t e n e r m i e d o de m e d i r s e c o n u n hombre?
"¡Aunque m e partieran de m e d i o á m e d i o , j a m á s m e d o -
b l e g a r é asi a n t e nadie! ¡Vicio ó virtud, tal es m i n a t u r a l e z a
invencible!
"Que R a m a v e n g a aquí con sus simios ¿qué h a y de par-
ticular en ello, qué t e maravilla, q u é p u e d e inspirarte
temor?
"¡Porque si R a m a v i e n e aquí c o n un e j é r c i t o d e m o n o s
y o te p r o m e t o que n o volverá c o n v i d a ! "
V i e n d o en estas palabras la c ó l e r a m a l c o n t e n i d a d e l
m o n a r c a , Malyavat pidió p e r m i s o y se retiró confuso á su
palacio.
D e s p u é s que se h u b o m a r c h a d o , R á v a n a siguió d e l i b e -
r a n d o c o n sus ministros, y puso á la ciudad e n estado d e
ofrecer v i g o r o s a resistencia.
Confió la puerta Oriental al D e m o n i o P r a h a s t a y p u s o
el cuartel del M e d i o d í a bajo la c u s t o d i a de M a h a p a r s w a y
de Mahaudara.
D e la p u e r t a O c c i d e n t a l , e n c a r g ó á su hijo Indrayit, el
gran m á g i c o , r o d e a d o de n u m e r o s o s Yatavas, y á los d o s
c o m p a ñ e r o s S u k a y Sarana, de la p u e r t a del N o r t e , en d o n -
de 61 m i s m o dijo á sus m i n i s t r o s q u e se encontraría.
Virupaksha a c o m p a ñ a d o de n u m e r o s o s Yatavas, fué d e -
s i g n a d o para p o n e r s e al frente de u n a división sicuada e n
el c e n t r o ele la ciudad.
Dispuestas así las c o s a s e n L a n k á , el s o b e r a n o de los
Rakshasás, fascinado p o r el p o d e r d e la M u e r t e , se c r e y ó
d u e ñ o del é x i t o . . .
L l e g a d o s al fin s o b r e el territorio de l o s e n e m i g o s , l o s
dos r e y e s de l o s h o m b r e s y de los c u a d r u m a n o s , el hijo del
V i e n t o , D y a m b a r a t , el rey de los osos, y el Rakshasá V i b -
hishana, A n g a d a , L a k s h m a n a , M a i n d a y el g e n e r a l D i v i v i -
da, Kumunda, Sarabha, R i s h a b h a y G a u d a m a d a n a , el i n -
t e l i g e n t e D a d h i m u k h a , S u s e n a y Tara, G a y a , Gavaya,
Garaksha, Nala y Nila, r e u n i é r o n s e e n c o n s e j o p a r a
deliberar.
El h e r m a n o m e n o r de R á v a n a , el virtuoso V i b h í s h a n a ,
d e alta i n t e l i g e n c i a , principo hábil en l o s consejos, e x p r e -
s ó s e en t é r m i n o s tan útiles á R a m a c o m o f u n e s t o s p a r a
Rávana.
DE LA MASONERÍA 948
"Mis cuatro compañeros, dijo, de un v i g o r sin tasa, Anala,
Hará, S a m p a t y y P r a g h a s a , a y u d a d o s p o r su arte m á g i c a ,
h a n i d o á la ciudad de L a n k á , v o l v i e n d o á mi lado en un
abrir y cerrar d e ojos.
"Transformados e n pájaros, h a n p e n e t r a d o en la ciudad
e n e m i g a , e n t e r á n d o s e b i e n de t o d a s sus defensas y se han
informado p e r f e c t a m e n t e de los planes a d o p t a d o s p o r ese
D e m o n i o d e alma cruel.
D e s p u é s que Vibhíshana h u b o dado c u e n t a á R a m a d e
t o d o s los p l a n e s y disposiciones adoptadas p a r a la defensa
de L a n k á , a g r e g ó estas palabras:
"Cuando Rávana, mi h e r m a n o , de alma cruel, se m a r c h ó
á c o m b a t i r al D i o s q u e d i s p e n s a las riquezas, s e s e n t a c e n -
t e n a r e s de miles d e Yatavas salieron c o n él ¡oh Rama! i g u a -
l á n d o l e t o d o s en m a g n a n i m i d a d , e n valor, en fuerza y en
heroísmo.
"No te p r e o c u p e s p o r e s t o , p o r q u e n o es el t e m o r q u e
p r e t e n d o inspirarte, sino la cólera. T u v i g o r es capaz de
e x t e r m i n a r á los m i s m o s D i o s e s . Así, r o d e a d o de un cuer-
po n u m e r o s o de h é r o e s c u a d r u m a n o s t u m a j e s t a d , s e m -
ln-ando el pavor e n t r e el ejército de los Rakshasás, i n m o l a -
rá á Rávana."
A las palabras del h e r m a n o m e n o r de R á v a n a , el R a g h ú i -
da c o n t e s t ó en los s i g u i e n t e s t é r m i n o s :
" R o d e a d o d e m u c h o s millares de h é r o e s simios, c a i g a
Nila sobre P r a h a s t a el Rakshasá.
"Que A n g a d a , a p o y a d o p o r u n ejército formidable,
corra á la p u e r t a meridional c o n t r a M a h a p a r s w a y M a u -
dhara.
"¡Qué el hijo d e l V i e n t o , el m a g n á n i m o sin rival, derribe
la p u e r t a de P o n i e n t e y p e n e t r e e n la ciudad e s c o l t a d o
por gran muchedumbre!
"En c u a n t o á mí, r e s e r v á n d o m e la m u e r t e d e R á v a n a ,
de e s t e p o d e r o s o Indra de los R a k s h a s á s , m e e n c a r g o , s e -
c u n d a d o por el Sumitrida,de, forzar la p u e r t a s e p t e n t r i o n a l
y de c o n d u c i r mi ejército á través de la ciudad h a s t a el
m i s m o sitio e n q u e se e n c u e n t r e R á v a n a .
" P o r ú l t i m o , q u e Sugriva, el rey de l o s simios y D j a m b a -
rat, y el m o n a r c a de l o s osos, y el h e r m a n o s e g u n d o del
m i s m o Indra de los Rakshasás, se e n c u e n t r e n p r o n t o s á c a e r
s o b r e el ejército c o n c e n t r a d o e n m e d i o de la ciudad.
"Prohibo á t o d o s los m o n o s que t o m e n forma h u m a n a
d u r a n t e el c o m b a t e , á fin de q u e c o n s e r v e n el m e d i o p a r a
r e c o n o c e r s e e n m e d i o d e la m e z c l a de sus divisiones r e s -
pectivas.
" E s t e es m o n o , dirán los n u e s t r o s al distinguirlos p o r e s t a
marca..."
D e s p u é s de h a b e r d i c h o estas palabras á V i b h í s h a n a , el
sabio R a m a c o n c i b i ó la i d e a de subir sobre la c i m a del
Suvela.
A c o m p a ñ a d o d e L a k s h m a n a y dirigiendo su voz a f e c t u o -
sa á Sugriva y al n o c t i v a g o Vibhíshana. "Subamos, les dijo
el n o b l e R a g h ú i d a , s u b a m o s s o b r e el Suvela, ese rey d e l o s
m o n t e s , y p a s e m o s esta n o c h e en su cima. D e s d e este sitio
p o d r e m o s c o n t e m p l a r las obras i n e x p u g n a b l e s construidas
p o r e s t e D e m o n i o , y h a s t a quizá t e n g a m o s o c a s i ó n d e p o -
d e r ver á este m i s m o Rakshasá, Cuando m e n o s , p o d r e m o s
c o n t e m p l a r á L a n k á , r e s i d e n c i a de este i m p u r o , á q u i e n el
d e s e o d e morir h i z o robar á mi ilustre esposa; d e e s t e ti-
rano que j a m á s c o n o c i ó ni el deber, n i la v i r t u d , n i la fa-
milia, y cpie d o m i n a d o p o r u n p e n s a m i e n t o infernal, llevó á
e f e c t o acto t a n culpable..."
Mientras que t r é m u l o de cólera se e x p r e s a b a así, l l e g ó
el h é r o e s o b r e la a d m i r a b l e c i m a del Suvela,
P o c o d e s p u é s f u e r o n l l e g a n d o t o d o s sus aliados, y p r o n -
t o la falda d e la m o n t a ñ a vióse cubierta d e c u a d r u m a n o s
que fueron en s e g u i m i e n t o d e sus jefes, para c o n t e m p l a r
á L a n k á , la ciudad d e formas e n c a n t a d o r a s , y g r a n d e s
p u e r t a s , i r g u i é n d o s e en la c i m a d e u n m o n t e y c o m o sus-
p e n d i d a e n m e d i o de los aires. E s t a c i u d a d a t e s t a d a de
R a k s h a s á s , . a d o r n a d a h a s t a en sus m i s m a s murallas, d e f e n -
dida p o r i n n u m e r a b l e s máquinas d e guerra, c u b i e r t a d e es-
tandartes y de guirnaldas d e flores, d e Yatavas e s p a n t o s o s
y de diferentes formas, d o t a d o s de i n m e n s o v a l o r , se p r e -
s e n t a b a á la vista c o m o u n a m a s a de b l a n q u e c i n a s n u b e s ,
a s e m e j á n d o s e á las cimas de Kelara.
A la vista de los Rakshasás, que se a g i t a b a n i m p a c i e n t e s
d e s e o s o s d e c o m b a t i r , l o s simios levantaron g r a n clamor.
P ú s o s e el sol y la luna vino á alumbrar el firmamento
cual u n a brillante l á m p a r a s u s p e n d i d a en el O c é a n o d e l o s
cielos.
Al a m a n e c e r d e l día siguiente, l o s h é r o e s y l o s j e f e s d e
los simios que h a b í a n pasado la n o c h e sobre el Suvela,
pudieron contemplar á Lanká, defendida por Rávana, em-
b e l l e c i d a por sus g r a n d e s y h e r m o s a s p u e r t a s , e n t r e las
 949 DiccioiiAEio ENCICLOPÉDICO
cuales r e s p l a n d e c í a n u n a d e plata y otra d e oro m a c i z o ,
c o n sus t e m p l o s y palacios, r o d e a d o s de mil columnas, e n -
t r e las cuales s e d e s t a c a m a j e s t u o s a d e g r a n d e z a y e s p l e n -
dor la s u n t u o s a m o r a d a d e a q u e l o d i o s o Rávana, el p o -
d e r o s o I n d r a de l o s R a k s h a s á s , v i g i l a d o c o n s t a n t e m e n t e
n o c h e y día p o r u n c e n t e n a r c o m p l e t o d e e s t o s d e m o -
nios.
D u r a n t e e s t e intervalo, L a k s h m a n a q u e h a h i a ohservado
c i e r t o s p r o d i g i o s que iban m a n i f e s t á n d o s e , volvióse hacia su
h e r m a n o , el infatigable R a m a , y h a b l ó l e en e s t o s términos:
" S u m e r j á m o n o s e n l a o n d a q u e h e m o s atravesado, e n -
t r e m o s e n estas florestas l l e n a s d e frutos y c u a n d o h a y a -
m o s distribuido este ejército en sus diferentes c u e r p o s ,
m a r c h e m o s r e s u e l t a m e n t e c o n t r a el e n e m i g o .
"Veo n a c e r u n p e l i g r o e s p a n t o s o q u e p r o d u c i r á la i n -
m e n s a ruina d e l m u n d o y el e x t e r m i n i o d e l o s h é r o e s m a s
valientes d e e n t r e los o s o s , l o s simios y l o s R a k s h a s á s .
" S o p l a n l o s vientos c o n furor; t i e m b l a la tierra; v a c i l a n
las cimas d e l o s m o n t e s y r u g e n las m i s m a s m o n t a ñ a s .
"Horribles y .semejantes á l o s g i g a n t e s , t r u e n a n las n u -
b e s c o n e s p a n t o s o e s t r u e n d o , y c e r r a n d o el c a m i n o al sol,
inspiran el m a s i n t e n s o terror. .
"¡De t é t r i c o a s p e c t o , s e d e s p r e n d e n d e ellos, estraña
m e z c l a ! ¡gotas d e s a n g r e y agua!
"Hé aquí u n círculo d e f u e g o q u e c a e r e s p l a n d e c i e n t e
del sol...
"Tristes y c o n v o z plañidera, l o s c u a d r ú p e d o s y los v o -
látiles, l a n z a n h o r r i p i l a n t e s quejidos.
"La l u n a m a l i g n a que calienta aun de n o c h e , se. h a l l a
r o d e a d a de r a y o s n e g r o s y rojos c o m o al finar el m u n d o .
"¿Ves c o m o s e arrastran e n bajo v u e l o , l o s buitres y los
h a l c o n e s ? C o n sus g r a n d e s g r i t o s , a n u n c i a n augurios funes-
tos para los u n o s , m i e n t r a s q u e s o n t a m b i é n propicios para
l o s otros.
"Mira. ¿No ves adherido al disco d e l sol u n aro siniestro,
f ú n e b r e y d e c o l o r de s a n g r e q u e p a r e c e q u e lo e s t r a n g u l a
p o r decirlo así?
"Las lanzas, las espadas y las flechas disparadas p o r la
m a n o d e l o s simios y d e l o s R a k s h a s á s , v a n á cubrir la
tierra anegándola en un cenagal de carne y sangre.
" R o d e a d o s p o r t o d a s p a r t e s de m o n o s , m a r c h e m o s e n -
s e g u i d a , r á p i d a m e n t e h a c i a esa i n e x p u g n a b l e L a n k á , que
d e f i e n d e el m i s m o Rávana..."
H a b i e n d o h a b l a d o así, R a m a d e s c e n d i ó c o n apresurado
p a s o d e la m o n t a ñ a .
Cuando el R a g h ú i d a , el d e b e r e n p e r s o n a , h u b o l l e g a d o al
p i é , halló su e j é r c i t o , p o t e n t e é i n v e n c i b l e p a r a sus e n e -
migos.
S e g u i d a m e n t e S u g r i v a , r e y d e l o s m o n o s lo o r d e n ó e n
batalla, y R a m a lo e x c i t ó al c o m b a t e .
E s c o l t a d o p o r t a n n u m e r o s o ejército y c o n u n t i e m p o el
m a s p r o p i c i o , el R a g t m i d a d e l o s l a r g o s b r a z o s m a r c h ó
a d e l a n t e hacia L a n k á .
Vibhíshana, y Sugriva, D y a m b a v a t , H a n ú m a t , Nala, el
r e y d e l o s o s o s , A n g a d a , N i l a y L a k s h m a n a , s i g u i e r o n sus
huellas.
A su v e z y c u b r i e n d o la dilatada superficie de la tierra,
la i n m e n s a h u e s t e de l o s o s o s y de l o s s i m i o s , h a b i t a n t e s
d e l o s b o s q u e s , s i g u i ó la d i r e c c i ó n d e R a m a , q u e c a m i n a b a
el p r i m e r o d e l a n t e d e l a s t r o p a s .
Llegados antes de poco debajo de los muros de Lanká,
v i v a q u e a r o n c a d a cual en el sitio d e s i g n a d o .
A c o m p a ñ a d o d e su h e r m a n o , R a m a e m p u ñ a n d o su a r c o ,
avanzó p a r a guardar la p u e r t a s e p t e n t r i o n a l de L a n k á , t a n
alta c o m o la c i m a del M e r u .
A l v e r a c a m p a d o a n t e l o s m u r o s d e la c i u d a d al D a s a r á t -
h i d a , a l e g r á r o n s e los Gandarvas y D i o s e s , m i e n t r a s q u e el
m i e d o se a p o d e r a b a d e l o s D e m o n i o s n o c t i v a g o s .
N a d i e q u e n o fuera R a m a , era capaz de guardar esta
p u e r t a , d e f e n d i d a p o r R á v a n a , c o m o el m a r se a p o y a sobre
V a r u m á , y q u e p o t e n t e s R a k s h a s á s p r o v i s t o s de armas for-
m i d a b l e s p r o t e g í a n p o r t o d o s l a d o s , t a l c o m o los m i s m o s
D a v a n a s d e f i e n d e n el Patala.
P o r t o d o s l a d o s L a n k á se m o s t r a b a g u a r d a d a p o r n u m e -
r o s o s R a k s h a s á s , m u l t i f o r m e s , t a l c o m o B h o g a r a t i se halla
guardada por las serpientes Nagas.
Nila, el g e n e r a l del ejército de l o s m o n o s , a m e n a z a b a la
p u e r t a de Oriente. L o s h e r m a n o s M a i n d a y D w i v i d a , la
g u a r d a b a n c o n él, así c o m o d o s s e r p i e n t e s g u a r d a n e l m o n -
t e Civeta.
E l real A n g a d a b l o q u e a b a la p u e r t a m e r i d i o n a l , junto
c o n R i s h a b h a , Garaksha, G a y a y P a n a s a .
R o d e a d o d e P r a m a t h i , de P r a g h a s a y d e o t r o s valientes
g u e r r e r o s , H a n ú m a t , el v i g o r o s o J o c o , v e l a b a sobre la puer-
t a de O c c i d e n t e .
DE LA MASONERÍA RAM
Sugriva, r o d e a d o d e los m a s b r a v o s e n t r e l o s simios, rá-
p i d o s c o m o el v i e n t o ó c o m o Garuda, se m a n t i e n e forman-
d o el c u e r p o d e r e s e r v a situado e n m e d i o de los otros.
T r e i n t a y seis k o t i s d e m o n o s h a b í a n t o m a d o p o s i c i o n e s á
su alrededor.
A la voz de R a m a , éste de acuerdo con el fiel Vibhísha-
na, h a b í a a p o s t a d o u n k o t i de c o m b a t i e n t e s e n cada una d e
las p u e r t a s .
D e t r á s d e l m a y o r de l o s Raghúidas,. S u s h e n a y D y a m b a -
rat, a c o m p a ñ a d o s de u n n u m e r o s o ejército, se situaron á
corta distancia formando u n s e g u n d o c u e r p o de reserva.
E x c i t a d o s , i m p a c i e n t e s de inaugurar la l u c h a , estos h é -
r o e s c u a d r u m a n o s d e d i e n t e s cual l o s t i g r e s t e n í a n e m p u -
ñ a d a s cimas de m o n t a ñ a s y árboles e n o r m e s .
T o d o s se hallaban en el desarrollo d e su fuerza y p o -
seian el valor d e l o s dioses; l o s u n o s i g u a l a b a n e n v i g o r
á diez elefantes, l o s d e aquí e r a n superiores á los de allá
d e c u p l á n d o s e e n fuerza.
Otros p o s e i a n u n v i g o r igual al d e mil elefantes; l o s h a y
q u e t i e n e n la fuerza d e las olas, o t r o s q u e i g u a l a n á la del
v i e n t o , otros c u y o v i g o r n o r e c o n o c e límites.
L o s ejércitos simios f o r m a b a n un conjunto admirable,
p r o d i g i o s o , f s e m e j a n t e á u n t o r b e l l i n o d e l a n g o s t a s . E l cielo
estaba p o r d e c i r l o así, t o d o lleno: la tierra casi s e v e i a c u -
b i e r t a de simios v o l a n d o p o r c o m p a ñ í a s ó a c a m p a d o s bajo
la ciudad.
T o d o s e s t o s cuadrumanos o c u l t a b a n á la vista l a c i u d a d
d e Lanká: u n millar d e miríadas, avanzó, para inaugurar
el'ataque de esta gran ciudad.
L a c r e c i e n t e o l a del ejército, d e s p e d í a u n fragor s e m e -
j a n t e al q u e p r o d u c e n las m u g i e n t e s aguas c u a n d o se es-
t r e l l a n i m p e t u o s a s c o n t r a la a c a n t i l a d a costa...
D e s d e el m o m e n t o e n q u e se rieron a m e n a z a d o s p o r
"tantos c u a d r u m a n o s , t a n v a l i e n t e s c o m o el m i s m o Indra,
l o s R a k s h a s á s c a y e r o n e n el m a s p r o f u n d o e s t u p o r .
R a m a , p u e s , c e r c ó la c i u d a d c o n miríadas d e c i e n t o s de
m i l l o n e s de c e n t e n a r e s d e k o t i s y de canleous (1) de reyes
cuadrumanos.
A l p o n e r s e e n m o v i m i e n t o esta p r o d i g i o s a m a s a d e g u e r -
r e r o s , i n c o n c e b i b l e p o r lo g r a n d e , g i m i ó la tierra bajo sus
p l a n t a s y se eclipsó el sol p o r la n u b e d e p o l v o q u e l e v a n -
tara.
L a ciudad r e t e m b l ó c o n sus murallas, y sus p ó r t i c o s y las
c a v e r n a s de las m o n t a ñ a s devolvieron l o s e c o s d e los gritos
l a n z a d o s p o r los jefes de l o s c u a d r u m a n o s .
L o s D a v a n a s u n i d o s á los D i o s e s y c o n el m i s m o Indra
á la c a b e z a , n o h u b i e r a n p o d i d o v e n c e r jamás e s t e ejército
d e f e n d i d o p o r Sugriva, L a k s h m a n a y Rania...
Allí c e l e b r ó c o n s e j o R a m a , y t e n i e n d o en c u e n t a l o s d e -
b e r e s á q u e v i e n e n o b l i g a d o s los r e y e s , llamó j u n t o á sí á
A n g a d a , hijo de Balí y c o n el a s e n t i m i e n t o de V i b h í s h a n a
díjole estas palabras:
"Vé, a m i g o m í o , junto al m o n a r c a , el de las D i e z Cabe-
zas; atraviesa sin el m e n o r t e m o r ni i n q u i e t u d la ciudad de,
L a n k á y r e p i t e á R á v a n a estas palabras q u e v o y á p r o n u n -
ciar.
" A b u s a n d o de l o s d o n e s que t e c o n c e d i ó B r a h m a , el or-
gullo nació, en t u c o r a z ó n , v a n i d o s o n o c t i v a g o , l l e g a n d o e n
t u l o c u r a h a s t a el e x t r e m o d e ultrajar á l o s r e y e s , á los
1
Y a y s h a s , l o s N a g a s , los Agisaras, los Gandharvas , i o s Rishis
y h a s t a á l o s m i s m o s dioses.
"Yo t e t r a i g o aquí el c a s t i g o d e tus felonías, y o d e q u i e n
s u s c i t a s t e la c ó l e r a por el r a p t o d e m i esposa.
"Con p l a n t a firme, s e g u i r é en el c o m b a t e el c a m i n o de.
t o d o s l o s r e y e s s a n t o s , d e l o s Mahashis y de l o s D i o s e s .
"Muéstranos, p u e s , aquí, ¡oh r e y de los n o c t i v a g o s ! este
v i g o r q u e e m p l e a s t e p a r a r o b a r m e á Sita, d e s p u é s q u e m e
h u b i s t e h e c h o salir d e mi ermita p o r arte de t u m a g i a !
"Si n o m e d e v u e l v e s m i M i t h i l i e n a y n o v i e n e s á im-
plorar m i c l e m e n c i a , c o n m i s a c e r a d a s flechas n o he de d e -
j a r c o n v i d a ni u n solo rakshasá.
" R e n u n c i a á la s o b e r a n í a d e L a n k á , a b d i c a el i m p e r i o
deja el t r o n o y si quieres salvar t u vida, ¡insensato! haz sa,
lir á m i V e d e h a n a .
" E s t e V i b h í s h a n a , q u e h a v e n i d o á e n c o n t r a r m e , e s t e sa-
b i o D e m o n i o , el m a s virtuoso d é l o s rakshahsás, y c o m o el
d e b e r e n c a r n a d o , va á g o b e r n a r de h o y m a s , bajo m i p r o -
t e c c i ó n , el vasto i m p e r i o de L a n k á .
" T o m a u n a n o b l e r e s o l u c i ó n , á r m a t e d e h e r o í s m o , ¡oh
D e m o n i o ! y víctima d e mis flechas, t u m i s m a m u e r t e t e la-
vará d e tus m a n c h a s .
" P o r q u e a u n q u e p u d i e s e s c o n v e r t i r t e e n pájaro y rápido
(1) El Kankous e s un n ú m e r o i n d e t e r m i n a d o .
 RAM DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
c o m o el alma p e n e t r a r e n l o s tres m u n d o s , si m í m i r a d a t e
e n c u e n t r a por el c a m i n o n o t e volverás vivo!
"Escucha u n b u e n c o n s e j o : ¡manda preparar t u s funera-
les!.... inspira si t e p l a c e u n a l o c a audacia á L a n k á , p e r o
trabajo t e h a d e costar el salvar t u vida "
A estas palabras de R a m a , el hijo d e Tara s e lanzó al e s -
pacio y p a r t i ó .
U n m o m e n t o después el g r a c i o s o m e n s a j e r o abatió su
v u e l o p o s á n d o s e sobre el palacio del m o n a r c a , e n c o n t r a n -
do á R á v a n a , tranquilo y apacible, s e n t a d o e n s u t r o n o y
r o d e a d o de sus consejeros.
El j o v e n p r í n c i p e A n g a d a , frente á f r e n t e d e l m o n a r c a ,
d e s p u é s d e darse á c o n o c e r , transfirió, sin omitir n i una las
palabras del R a g h ú i d a .
"Ante ti t i e n e s , l e dijo, á u n e m b a j a d o r d e R a m a , r e y d e
Kosala, el infatigable e n sus trabajos; mi n o m b r e si alguna
vez h a l l e g a d o á t u s oidos, es A n g a d a , hijo d e Báli.
"Rama, el r e t o ñ o d e R a g ú , t e dice p o r m i boca: "Sal,
h a z u s o d e t u s armas e n singular c o m b a t e ¡bárbaro, s é
h o m b r o al fin!
"Yo t e inmolaré junto c o n tus ministros, tus h e r m a n o s ,
tus p a r i e n t e s y tus hijos: y c u a n d o t e h a y a m u e r t o , l o s tres
m u n d o s se verán e x e n t o s d e t o d o temor!
"Yo t e e x t e r m i n a r é c o n m i s flechas brillantes c o m o el
f u e g o , á ti, q u e e r e s el e n e m i g o d e l o s m i s m o s R a k s h a s á s , d e
los N a g a s , d e l o s Gaadharvas, d e l o s Y a k s h a s , d e l o s D a v a -
nas y d e l o s D i o s e s !
"Si, i n c l i n á n d o t e a n t e mí, n o m e honras y n o m e d e v u e l -
v e s á m i V e d e h a n a , y o t e arrancaré la vida ¡oh Rávana! y
d a r é t u r e i n o á Vibhíshana!"
Al oir t a n m o r d a c e s palabras, Rávana, este D e m o n i o , q u e
s u m e r g e e n llanto al m u n d o , s e sintió presa d e u n a cólera
tan violenta, q u e iracundo d e furor, dio r e p e t i d a o r d e n á
sus m i n i s t r o s para q u e s e apoderaran é h i c i e r a n u n e j e m -
plar c a s t i g o del atrevido embajador.
A p e n a s R á v a n a , cuyo e s p l e n d o r i g u a l a el d e l f u e g o , h a -
bía d i c t a d o estas ó r d e n e s , c u a n d o cuatro n o c t i v a g o s c a y e n -
do d e r e p e n t e s o b r e A n g a d a , se a p o d e r a r o n d e él. É s t e ,
queriendo dar una p r u e b a p a t e n t e d e su fuerza ante el ejér-
r
c i t o d e los l a t u d h a n a s , dejóse s u j e t a r v o l u n t a r i a m e n t e . P e -
ro s ú b i t o , c o g i e n d o á l o s c u a t r o n o c t i v a g o s y e s t r e c h á n d o -
los e n t r e sus brazos, s e r e m o n t ó c o n ellos d e u n vuelo s o b r e
la cúpula d e l p a l a c i o , d e s d e d o n d e l o s arrojó c o n v i o l e n c i a
c o n t r a l a tierra d o n d e c a y e r o n e x á n i m e s .
E l afortunado A n g a d a g o l p e ó e n t o n c e s c o n su p i é l a
c i m a d e l palacio, y aquella s o b e r b i a cúpula cayó c o n e s -
t r é p i t o a n t e l o s m i s m o s ojos d e l m o n s t r u o d e las D i e z Ca-
bezas.
A r r o j a n d o u n grito d e triunfo, el alegre embajador s e
lanzó á los cielos y r e g r e s ó al lado d e l m a g n á n i m o R a m a ,
d e j á n d o l e maravillado c o n el r e l a t o d e t a l hazaña.
T a l ultraje e n c e n d i ó de i r a el p e c h o d e R á v a n a q u e pre-
s i n t i e n d o s u fin, l a n z a b a profundos y d e s e s p e r a n t e s s u s -
piros...
T e m b l o r o s o s a c u d i e r o n l o s R a k s h a s á s al p a l a c i o d e R á -
vana para anunciarle q u e R a m a c o n sus h u e s t e s t e n i a la ciu-
d a d c o m p l e t a m e n t e cercada.
Subió á lo alto d e su palacio el m o n a r c a , y d e s d e allí
c o n t e m p l ó l o s b o s q u e s , las p r a d e r a s y l a s m o n t a ñ a s , cu-
biertas d e i n n u m e r a b l e s c u a d r u m a n o s , h e r o i c o s é i m p a c i e n -
t e s d e c o m b a t i r . Sumido en profundas reflexiones, p e r m a -
n e c i ó allí largo rato; p e r o al v e r q u e sus n u m e r o s o s e n e -
m i g o s e m p e z a b a n o r d e n a d a m e n t e el a t a q u e , r e c o b r ó d e
n u e v o su firmeza.
R u d o fué el a t a q u e , p e r o n o m e n o s e n é r g i c a l a resis-
tencia.
Con el a l m a d e v o r a d a p o r la cólera, el s o b e r a n o d e l o s
Rakshasás dio ó r d é n á todos, sus ejércitos p a r a q u e s e p u -
s i e s e n p r o n t a m e n t e e n m o v i m i e n t o , s a l i e n d o á l a carrera.
G o z o s o s d e c u m p l i m e n t a r sus ó r d e n e s , l o s h é r o e s s e lan-
zaron á las p u e r t a s e n m a s a s c o m p a c t a s , cual las c o r r i e n t e s
del m a r . D e s d e aquel m o m e n t o t r a b ó s e e l m a s e n c a r n i z a d o
c o m b a t e e n t r e l o s d e u n o y o t r o b a n d o , cual s i l o s D a n a v a s
viniesen á las m a n o s c o n los D i o s e s .
P r o c l a m a n d o e n alta voz sus p r o p i o s m é r i t o s y cualida-
des, l o s terribles d e m o n i o s h i e r e n á l o s simios c o n clavas
inflamadas, c o n lanzas, c o n p i c a s d e hierro ó c o n h a c h a s ; y
de t o d o s lados c o n t e s t a n l o s m o n o s á l o s g o l p e s d é l o s R a k -
shasás c o n los d i e n t e s y las uñas, c o n e n o r m e s t r o n c o s d e
árbol y c o n cimas d e m o n t a ñ a .
E s t a tumultuosa batalla ofrecía á l o s s e n t i d o s a l g o d e
prodigioso.
D e s e o s o s l o s Rakshasás d e o b t e n e r u n a p r o n t a victoria;
e s p a n t o s o s c o m o las nubes q u e p r o d u c e n e l r a y o , h i c i e r o n
una salida a t r o n a n d o la b ó v e d a c e l e s t e c o n su i n m e n s o cla-
D E LA MASONERÍA 950
m o r e o , d e s g a r r a n d o el suelo c o n l o s pies d e sus , caballos,
e m p e n a c h a d o s de oro, c o n l a s ruedas d e sus carros se-
m e j a n t e s al sol y e m p a v e s a d o s c o n flamígeros estandartes,
y c o n las carreras d e elefantes magníficos.
A p e n a s el ejército d e l o s c u a d r u m a n o s s e h u b o a p e r c i -
b i d o d e l a salida d e este g r a n ejército, cuando n o m e n o s
d e s e o s o d e o b t e n e r el triunfo, cayó al i n s t a n t e r á p i d o c o m o
la centella, sobre aquellos b a t a l l o n e s , e n t a b l á n d o s e d e s d e
aquel m o m e n t o u n a serie d e c o m b a t e s singulares e n t r e l o s
S i m i o s y l o s Rakshasás.
Indradyit, el v i g o r o s o Rakshasá, q u e i g u a l a e n bravura
á s u p a d r e R á v a n a , c o m b a t e c o n A n g a d a hijo d e B á l i .
Sampati, s i e m p r e difícil d e v e n c e r , v i e n e á las m a n o s c o n
Pradyangha.
E l v i g o r o s o H a n ú m a t , l a e m p r e n d i ó c o n el m i s m o D y a m -
butnali.
L l e n o d e ardiente cólera e l Rakshasá V i b h í s h a n a , h e r -
m a n o s e g u n d o d e Rávana, hizo frente á M i t r a g h n a , d o t a d o
de u n empuje irresistible; y Nala, e l d e p o t e n t e vigor, cru-
zó el acero c o n el n o m e n o s t e m i b l e Tápana.
E l e s p l e n d e n t e Nila, s e b a t i ó c o n S u k a r n a ; y S u g r i v a e l
rey de los monos c o n Praghasa.
E l s a b i o L a k s h m a n a fué al e n c u e n t r o d e Virupakscha;
poro R a m a t u v o cuatro e n e m i g o s á q u i e n e s combatir: e l
i n v e n c i b l e A g n i k e t u , el d e m o n i o R a s m i k e t u , S u p t a g h n a y
Yadjnaketu.
Aquí d o s ilustres R a k s h a s á s s e m e d i a n c o n d o s n o b l e s si-
m i o s . Vadjramusthi, c o n Mainda; A s a n i p r a b h a , c o n D w i v i -
da. Allá u n h é r o e brillante c o m o el sol, P r a t a p a n a , l u c h a b a
c o n Gaya.
E l c o m b a t e h a b i a reunido á S u o h e n a y Vidijunmaki e l
de gran vigor, q u e s e d i s p u t a b a n la v i c t o r i a c o m o e n o t r o
t i e m p o Indra y Ñ a m u t c h i .
D y a m b a v a t , esgrimía sus armas c o n M a k a r a s k a ; D h u m r a
t e n i a enfrente á K u m b l a , y el J o c o P a n a s a , las h a b i a e m -
p r e n d i d o c o n el R a k s h a s á N a r a n t a k a .
Garaksha, c o m b a t í a c o n D e v a n t a k a y Carabha c o n T r i -
siras. E l simio K o u m u d a , ávido d e p e l e a r , habia e n t a b l a d o
duelo s o b r e el c a m p o d e b a t a l l a c o n Y a t u Kampana; y R i -
shabha, c u a d r u m a n o m u y v a l i e n t e , c o n Sarana, V i n a t a y
R a m b h a , h a c i a n f r e n t e al d e m o n i o A t i k a y a .
M u c h o s o t r o s g u e r r e r o s c u a d r u m a n o s se h a b í a n e m p a r e -
j a d o c o n m u c h o s o t r o s l ' a t a v a s para e n t r e g a r s e á c o m b a t e
singular...
Allí ardía, pues, una espantosa, i n m e n s a y t u m u l t u o s a b a -
talla de héroes, en la q u e monos y Rakshasás, peleaban an-
siosos d e o b t e n e r c a d a cual para si la victoria.
D e los cuerpos de los combatientes, manaban torrentes
d e sangre, arrastrando u n a m u l t i t u d d e . c a d á v e r e s c u y a s
flotantes cabelleras s e asemejaban á las y e r b a s fluviales.
A n g a d a d e s m o n t a d e su p r e c i o s o carro d e o r o á I n d r a d -
yit; l e m a t a sus caballos y sus c o c h e r o s y lanza el g r i t o d e
victoria.
Sampati, furioso al sentirse h e r i d o p o r las flechas d e
P r a d y a n g h a , l e asestó t a n terrible g o l p e c o n el t r o n c o d e
un c o r p u l e n t o árbol, q u e l e dejó t e n d i d o s o b r e e l c a m p o d e
batalla.
A t i k a y a traspasó c o n sus flechas á R a m b h a y á V i n a t a .
N a l a cayó s o b r e T á p a n a y l e saltó l o s ojos d e u n v i o l e n t o
golpe.
D y a m b u m a l i traspasó c o n su lanza á H a n ú m a t , p e r o el
hijo d e l v i e n t o s e lanzó sobre el carro d e l p o t e n t e d e m o n i o
y le pulverizó la c a b e z a c o n u n a r o c a .
M i t r a g h n a c o n sus a g u d a s flechas h a b í a e r i z a d o el cuer-
p o d e V i b h í s h a n a p e r o éste e n s u c ó l e r a abatió al R a k s h a s á
c o n u n solo g o l p e d e s u t r e m e n d a m a z a .
P r a g h a s a , q u e devoraba, p o r decirlo así, l o s b a t a l l o n e s ,
cayó bajo l a alstonia d e q u e s e h a b i a a r m a d o Sugriva,
quien lanzó u n grito d e victoria.
Con solo u n a d e sus flechas, L a k s h m a n a , dio c u e n t a d e
Virupaksa, d e e s t e R a k s h a s á d e e s p a n t o s o a s p e c t o , que anu-
b l a b a el espacio c o n sus flechas.
L o s tiros d e l i n v e n c i b l e A g n i k e t u , l o s d e R a s n u k e t u d e
Suptaghna y del Rakshasá Yadynaketu habían herido á
Rama,
P e r o c o n cuatro flechas, éste e n su cólera, t r o n c h ó la c a -
b e z a de sus cuatro e n e m i g o s , c u y o s c u e r p o s r o d a r o n iner-
m e s p o r el s u e l o .
Sukarna, cual e l sol c u a n d o atraviesa e s p e s a n u b e c o n
sus r a y o s , h a b i a y a traspasado c o n sus agu los d a r d o s á
Nila, s e m e j a n t e á u n a m o n t a ñ a d e Colirion. P o r s e g u n d a
v e z el n o c t i v a g o d e l i g e r a m a n o , volvió á herir al c u a d r u -
m a n o disparándole u n c e n t e n a r d e a c e r a d a s saetas, al mis-
m o t i e m p o q u e s e burlaba d e él; p e r o e l v i g o r o s o N i l a , cual
o t r o V i s n ú en la guerra, c o g i e n d o la r u e d a d e u n carro, Je
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
separó d e u n r e v é s la c a b e z a d e l t r o n c o , h a c i e n d o r o d a r
p o r el suelo t r o n c o y cabeza.
D w i v i d a , el r e y simio, c o n el c u e r p o a c r i b i f a d o p o r l o s
dardos d e A s a n i p r a b h a , m o n t a d o e n cólera l e abatió d e u n
solo g o l p e , junto c o n su carro y sus caballos.
D e p i é sobre su carro, Vidijounmali traspasó c o n sus d o -
rados dardos al r e y S u s c h e n a , p r o r u m p i e n d o e n gritos d e
victoria; pero éste, a p r o v e c h a n d o u n m o m e n t o p r o p i c i o , l e
c o g i ó y de r e p e n t e l e aplastó el carro c o n u n e n o r m e p e -
ñasco.
Gracias á s u natural l i g e r e z a , el n o c t i v a g o V i d i j o u n m a l i
saltó r á p i d a m e n t e d e l carro e s q u i v a n d o así el g o l p e , m a n -
t e n i é n d o s e d e p i é y e m p u ñ a n d o una maza.
- Inflamado p o r la cólera, S u s c h e n a asió u n a e n o r m e r o c a
y s e p r e c i p i t ó s o b r e s u adversario aplastándole...
Así l o s h é r o e s c u a d r u m a n o s i b a n i n m o l a n d o e n estos
c o m b a t e s singulares á l o s h é r o e s n o c t i v a g o s , d e la m i s m a
manera que los potentes Dioses cuando hacen morder el
polvo álosDaitias.
E s t e h o r r o r o s o c a m p o d e batalla, i n f e s t a d o p o r n u m e r o -
sas b a n d a d a s d e chacales, s e hallaba s e m b r a d o p o r todas
p a r t e s d e espadas, m a z a s , lanzas, p a l a n c a s y t o d a clase d e
armas. L a s corazas d e o r o v e í a n s e esparcidas e n t o d a s di-
r e c c i o n e s , así c o m o g r a n m u l t i t u d d e tiros, d e t i m o n e s d e
carros y d e r u e d a s r o t a s y dispersas sobre el s u e l o ensan-
g r e n t a d o . Los" c u e r p o s d e l o s caballos y d e l o s elefantes
c o n s u s lujosos atalajes, cubrían l a superficie s o b r e l a q u e
y a c í a n p a l p i t a n t e s aun, l o s c u e r p o s m u t i l a d o s d e l o s R a k s h a -
sás, de los o s o s y d e l o s c u a d r u m a n o s .
I n u n d a d o s p o r olas d e s a n g r e , t u r b a d o s p o r el m i e d o ,
e x t r a v i a d o s p o r e l delirio y c o m p r e n d i e n d o s u debilidad, l o s
Rakshasás cayeron en el mayor abatimiento.
Sin e m b a r g o , p o r d e s t r o z a d o s q u e se vieran, e m b r i a g a -
d o s p o r e l h e d o r d e l a s a n g r e , ó inflamados p o r l a c ó l e r a
m a s ardiente, l o s n o c t i v a g o s s e m a n t e n í a n a u n allí l l e n o s
de r e s o l u c i ó n , p r o v o c a n d o á g r a n d e s v o c e s á sus e n e m i g o s
á singular c o m b a t e .
M i e n t r a s c o m b a t í a n así, R a k s h a s á s y simios, e l sol t o c a n -
d o á su o c a s o , fué r e e m p l a z a d o p o r l a n o c h e oceura, d e s -
tructora de existencias.
E n t o n c e s , e n m e d i o d e las m a s densas t i n i e b l a s , s e sus-
citó d e n u e v o h o r r e n d o c o m b a t e e n t r e a q u e l l o s g u e r r e r o s
animados del mas ciego rencor, precipitándolos uno con-
tra el o t r o , i m p u l s a d o s p o r el d e s e o d e o b t e n e r c a d a cual la
victoria.
"¿Eres t ú u n Rakshasá?" p r e g u n t a b a n l o s simios. "¿Eres
ti u n m o n o ? " vociferaban l o s Rakshasás, y á estas v o c e s se
e m b e s t í a n c i e g o s d e ira, h i r i é n d o s e frenéticos e n m e d i o d e
aquella e s p a n t o s a oscuridad, "¡hiere!... aplasta!... d e s t r o -
za!..." d e c i a n u n o s , "¡Mata!...derriba!... arrastra!..." g r i t a b a n
l o s otros, f o r m a n d o c o n sus v o c e s u n t u m u l t o , confuso, h o -
rrendo, indescriptible!
R a m a y L a k s h m a n a , lijándose e n l o s n o c t i v a g o s , d e m a s
valía, l e s h e r í a n c o n sus flamígeras flechas.
I m p o s i b l e p a r e c í a q u e n a d i e p u d i e r a escaparse á n o c h e
t a n horrible, c o m p a r a b l e s o l o c o n Iialaratri, la noche final
d e t o d o s l o s seres...
E n un m o m e n t o dado, todos los Rakshasás, corrieron
t r a s p o r t a d o s á u n a , para c a e r sobre R a m a , disparando s o -
b r e é l u n diluvio d e saetas y a c e r a d o s dardos.
A l oir el ruido p r o d u c i d o p o r aquellos g u e r r e r o s al p r e -
cipitarse r u g i e n t e s d e cólera, sobre el h é r o e , h u b i é r a s e di-
c h o q u e eran las e m b r a v e c i d a s olas d e m u c h o s m a r e s , q u e
e m p u j a d a s p o r el d e s e n c a d e n a d o h u r a c á n , corrían i m p e -
t u o s a s á estrellarse c o n t r a i n m ó v i l r o c a .
P e r o el m a y o r d e l o s R a g h ú i d a s , e n un abrir y c e r r a r d e
ojos, c o n sus flechas dejó sin vida á seis Rakshasás.
E l i n v e n c i b l e Yadjuasatrou, M a h a p a r s w a y M a h u m a d a -
ra, V a d j r a d a n s h t r a e l d e g i g a n t e s c o c u e r p o , y l o s dos com-
pañeros S u c a y Sarana, t o d o s p r o v i s t o s d e armas y dardos
diversos, a r r e m e t i e r o n á la v e z al v a l i e n t e h é r o e ; p e r o t o -
d o s c a y e r o n h e r i d o s p o r l o s a c e r a d o s dardos d e R a m a .
S e g u i d a m e n t e , el D a s a r á t h i d a , i n u n d ó e l espacio c o n sus
flechas incrustadas d e o r o .
Cuantos Yatavas s e l e v a n t a r o n a n t e él, t o d o s c a y e r o n
atravesados p o r l a s c a n d e n t e s saetas, q u e c o n su i n c e s a n -
t e c e n t e l l e o l l e g a r e n á disipar p o r c o m p l e t o las profundas
tinieblas d e aquella h o r r e n d a n o c h e . . .
A l p o d e r s e p e r c i b i r e n t o d a su e s p a n t o s a g r a n d i o s i d a d ,
l a e s c e n a q u e ofrecía e l e n s a n g r e n t a d o c a m p o d e batalla,
c i e g o d e c ó l e r a el R a v á n i d a l u d r a d y i t e m b i s t i ó furioso,
s e g a n d o el c a m p o d e A n g a d a c o n u n a lluvia d e flechas.
A n g a d a , e s e forzudo r e y d e la j u v e n t u d , furioso al c o n -
t e m p l a r e s t a a c o m e t i d a , arrancó c o n sus p o t e n t e s brazos
una enorme roca y lanzando penetrantes gritos, aunque
D E LA MASONERÍA RAM
s u m e r g i d o bajo u n diluvio de flechas, arrojóla y destrozó
el carro d e su e n e m i g o .
I n d r a d y - t , á q u i e n e l t e r r i b l e p r í n c i p e simio h a b í a
m u e r t o s u s caballos y su c o n d u c t o r , esquivó el g o l p e , aban-
d o n a n d o r á p i d a m e n t e su carro, y p o d e r o s o m á g i c o c o m o
era, s e h i z o invisible...
A l a vista d e t a l h a z a ñ a , t o d o s l o s D i o s e s , y los Mabar-
shis y l o s d o s héroes Dasaráthidas, R a m a y Lakshmana lo
celebraron á porfía y t r a s p o r t a d o s d e alegría á la vista del
Rakshasá v e n c i d o , p r o r u m p i e r o n c o n S u g r i v a y Vibhísha-
n a e n a c l a m a c i o n e s d e alabanza...
H u m i l l a d o Indrádyit p o r el hijo d e Báli, q u e s e ñ a l a b a su
brazo, c o n t a l e s p r o d i g i o s e n la guerra, e x p e r i m e n t ó la
m a s e s p a n t o s a cólera.
H a b i é n d o s e h e c h o invisible, este h é r o e ruin, h á b i l e n el
m a n e j o d e las armas y terrible e n las batallas, corrió ha-
cia el sitio destinado á c o n s u m i r las víctimas, para ofrecer
u n sacrificio al f u e g o , d e c o n f o r m i d a d c o n l o s ritos.
Mientras celebraba las ceremonias en honor del elemen-
t o purificador, l o s Yatavas se apresuraron á llevar alli d o n -
de s e e n c o n t r a b a el Ravánida r a m i l l e t e s d e flores, h á b i t o s
y turbantes de color de sangre.
A l r e d e d o r d e l f u e g o , f u e r o n s e m b r a n d o e l suelo d e ar-
m a s y vestidos d e t o d a s clases.
E l guerrero ávido d e c o m b a t e s , d e g o l l ó u n g i b o n e g r o y
arrojó al f u e g o , s e g ú n el ritual, l a s a n g r e q u e m a n a b a d e l
cuello d e la víctima.
D e r e p e n t e , alzóse u n a g r a n llama, pura d e t o d o h u m o ,
m a n i f e s t á n d o s e e n ella l o s p r e s a g i o s d e la victoria. E l f u e g o
se inflama p o r sí m i s m o , é i n c l i n a n d o hacia e l M e d i o d í a l a
p u n t a d e su llama d e color d e o r o puro, a c e p t a g r a c i o s a -
m e n t e la o b l a c i ó n d e m a n t e c a clarificada.
D e e n m e d i o d e l f u e g o s a g r a d o , vióse surgir u n magnífi-
c o carro d e o r o , tirado p o r cuatro b r i o s o s caballos, enjae-
z a d o s c o n riquísimos p e n a c h o s d e o r o .
R e s p l a n d e c i e n t e c o m o el f u e g o inflamado, a p e n a s el
afortunado D e m o n i o h u b o aplacado el f u e g o , los Asuras, l o s
Davanasy hasta los Rakshasás, apenas hubo hecho pronun-
ciar p o r l o s B r a h m a n e s las b e n d i c i o n e s y l o s v o t o s p a r a
u n p r ó s p e r o y feliz é x i t o , el invisible m á g i c o m o n t ó s o b r e
este carro r e s p l a n d e c i e n t e c o m o el o r o p u r o . Tirado p o r
cuatro caballos sin freno, partió invisible y c u b i e r t o d e las
m a s ricas vestiduras, l l e v a n d o a b u n d a n t e p r o v i s i ó n d e dar-
dos, s a e t a s y armas p o t e n t e s y mortíferas d e t o d o g é n e r o .
U n a s e r p i e n t e d e o r o m a c i z o c u b i e r t a d e lápiz lázuli, pa-
r e c i d a p o r s u e s p l e n d o r al s o l n a c i e n t e , s e desarrollaba
sobre el carro: este era el e s t a n d a r t e q u e e n a r b o l a b a I n -
drádyit.
E n t o n c e s s e dirigió á sí m i s m o estas palabras: "qué v i c t o -
ria m a s d e l i c i o s a p a r a R á v a n a m i p a d r e , c u a n d o h o y m e
p r e s e n t e v e n c e d o r ante él, d e s p u é s d e h a b e r d a d o m u e r t e
á estos d o s i n s e n s a t o s , á q u i e n e s su l o c a a u d a c i a arrastra
al c o m b a t e .
"Hoy dejaré l i m p i a l a tierra d e estos c u a d r u m a n o s , y
v i u d a d e Sugriva, d e L a k s h m a n a y d e l m i s m o R a m a , aba-
tidos p o r m i brazo!"
D i c h o esto d e s a p a r e c i ó .
D e s d e s u i n v i s i b l e carro s u s p e n d i d o e n l o s aires, hirió
e n t o n c e s c o n sus a g u d o s dardos á R a m a y á L a k s h m a n a .
E n v u e l t o s l o s d o s h e r m a n o s p o r u n a t e m p e s t a d d e fle-
chas, e m p u ñ a n sus arcos y d i s p a r a n e n l o s aires los tiros
mas espantosos.
P e r o p o r m a s q u e a q u e l l o s h é r o e s c u b r i e r a n el espacio
c o n u n a n u b e d e d a r d o s , n i n g u n o d e sus tiros vino á t o c a r
al Rakshasá, s e m e j a n t e á u n g r a n Asura.
Gracias al p o d e r m á g i c o d e l Ravánida, c u b r i ó s e el e s p a -
cio c o n las m a s n e g r a s , t i n i e b l a s .
S u m i d o s e n e s t a oscuridad, el Ravánida hizo c a e r u n a
lluvia maravillosa d e piedras, d e dardos, d e saetas. A r d i e n -
t e d e c ó l e r a hirió á l o s d o s R a g h ú i d a s e n t o d o s sus m i e m -
b r o s , c o n aquellas flechas fruto d e u n p r e s e n t e divino, y
b r i l l a n t e s c o m o el sol.
H e r i d o s p o r t o d o s l a d o s , p o r l o s dardos d e hierro, c o m o
dos m o n t a ñ a s p o r las g o t a s d e la lluvia y p r ó x i m o s á s u -
c u m b i r aquellos d o s h é r o e s j u n t o c o n su ejército, d o m i n a -
do al fin p o r la cólera, L a k s h a m a n a , dijo á s u h e r m a n o q u e
iba á disparar l a flecha d e B r a h m a p a r a la m u e r t e d e t o d o s
los R a k s h a s á s .
"¡Guárdate bien, l e r e s p o n d i ó R a m a , d e h a c e r t a l cosa, y
de m a t a r p o r u n solo Rakshasá á t o d o s l o s l o s seres q u e vi-
v e n sobre la tierra, c o n f u n d i e n d o c o n los que nos hacen la
guerra, á aquellos q u e n o c o m b a t e n , á l o s q u e d u e r m e n , á
l o s q u e e s t á n ocultos, á l o s q u e h u y e n y v i e n e n á n o s o t r o s
c o n las m a n o s suplicantes!
"Quiero t e n t a r e l ú l t i m o esfuerzo p a r a v e r d e dar m u e r -
 RAM DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
te ú n i c a m e n t e á este d e m o n i o . E n c a r g u e m o s d e m a t a r l e á
e s t o s v e l o c e s j e f e s d e los simios, que p u e d e n t r a s p o r t a r s e
á d o n d e les p l a c e .
"Tan p r o n t o c o m o d e s c u b r a n á este invisible Rakshasá
e n t r e las tinieblas en que lo envuelve su m a g i a , e s t o s le
m a t a r á n sin compasión..."
E l hijo del m o n a r c a de los Rakshasás q u e en su forma
visible n o h u b i e r a p o d i d o v e n c e r á estos dos kchatryas, h a -
lló recurso en la m a g i a para e n c a d e n a r l o s p o r m e d i o de un
arma encantada....
E n e s t e m o m e n t o R a m a vio á diez de l o s p r i n c i p a l e s si-
m i o s ; los dos hijos de S o u s c h e n a , el p r í n c i p e Nila, A n g a d a
el d e los l a r g o s brazos, S a r a b h a el d e los pies l i g e r o s , D w i -
vida y H a n ú m a t , el h é r o e Pr&stha d e i n m e n s o v i g o r , Risha-
b h a y R i s h a b h a s k a n d a , á los q u e dio ó r d e n e s c o n r e s p e c t o
al invisible e n e m i g o .
L l e n o s de ardor e s t o s c u a d r u m a n o s , lánzanse á los aires
en b u s c a d e l Ravánida, d e s c u b r i é n d o l e al fin r o d e a d o d e
t i n i e b l a s , cual el sol c u a n d o se halla cubierto p o r las nu-
b e s , p e r o h e r i d o s p o r los dardos del sabio m a g o , t o d o s ca-
y e r o n dando c o n su c u e r p o en la tierra.
V e n c e d o r en el conflicto,volvió el R a v á n i d a á cargar c o n
m a y o r í m p e t u sobre R a m a y L a k s h m a n a , h a s t a que l l e g ó al
fin á e n c a d e n a r de tal m a n e r a sus c u e r p o s c o n sus armas e n -
cantadas, que les dejó privados de t o d o m o v i m i e n t o , eriza-
d o s d e flechas y ensangrentados...
E l p r i m e r o que cayó fué l l a m a , s e g u i d o d e su h e r m a n o .
"Cuando R a m a vio caer c o m o él á su n o b l e h e r m a n o , e n
m e d i o de u n a lluvia de flechas, perdió t o d a e s p e r a n z a de
salvar su vida..."
D i r i g i e n d o sus m i r a d a s del cielo h a c i a la tierra, los si-
m i o s h u é s p e d e s de los b o s q u e s v i e r o n t e n d i d o s á l o s d o s
D a s a r á t h i d a s á q u i e n e s l a s flechas t e n i a n a g a r r o t a d o s .
Sugriva y V i b h í s h a n a , Nila, D w i v i d a y Mainda, A n g a d a
y S u s h e n a corrieron presurosos junto c o n H a n ú m a t h a c i a
el lugar d o n d e y a c í a n sin m o v i m i e n t o los dos R a g h ú i d a s
r e s p i r a n d o apenas, rígidos, b a ñ a d o s en s a n g r e , cubiertos
d e d a r d o s y a c o s t a d o s s o b r e d o s l e c h o s d e a g u d a s flechas.
T o d o s aquellos h é r o e s c o n l o s ojos arrasados de lágri-
m a s , r o d e a r o n á los d o s g u e r r e r o s , s e m e j a n t e s á dos e s t a n -
dartes de oro d e r r i b a d o s , y n a d a n d o e n u n rio d e s a n g r e
q u e m a n a b a d e sus e x á n i m e s c u e r p o s .
T r a n s i d o s d e dolor, p o r m a s q u e escudriñaran c o n sus
miradas t o d o s l o s á m b i t o s d e l a z u l a d o firmamento, n o ilu-
dieron descubrir á Indradyid, q u e se ocultaba bajo el v e l o
d e la magia; p e r o al fin Vibhíshana, e s c u d r i ñ a n d o c o n su
p e n e t r a n t e m i r a d a i l u m i n a d a por la m i s m a c i e n c i a , l l e g ó á-
v e r al hijo de su h e r m a n o , q u e e b r i o d e alegría p o r l a v i c -
toria que acaba de o b t e n e r , p r o r r u m p í a en a c l a m a c i o n e s
q u e l l e g a r o n á oidos de t o d o s los Rakshasás.
"Mis flechas h a n derribado, decia, á R a m a y L a k s m a n a ,
á estos d o s h e r m a n o s q u e fueron los m a t a d o r e s en u n a
g r a n batalla, d e m i s tíos D o u s h a n a y K h a r a .
"Aun c u a n d o t o d o s l o s Asuras y aun l o s m i s m o s D i o s e s
v i n i e s e n en su s o c o r o c o n las tropas d e los Rishis, n o p o -
drían libertarles del e n c a n t a d o lazo c o n que les t i e n e suje-
t o s m i flecha.
"El h o m b r e que t a n t o s p e s a r e s causaba á mi p a d r e , el
q u e h á b i a c o n v e r t i d o á L a n k á en un rio revuelto, ese a z o t e
que a r r a n c a b a la vida á t o d o s los Rakshasás, h a caído bajo
mis golpes."
A l d e c i r estas palabras, se p u s o á fatigar c o n sus e s p a n -
tosas flechas, p r e s e n t e d e Añi, á t o d o s l o s jefes d e l o s c u a -
d r u m a n o s , y e n c a d e n á n d o l e s c o n la m a g i a d e sus dardos,
h i z o caer á estos h é r o e s d e s v a n e c i d o s s o b r e la faz de la
tierra.
Cuando h u b o s e m b r a d o las heridas y el terror c o n los
t o r r e n t e s d e sus tiros, e x h a l a n d o frenética carcajada, e x -
clamó:
"Mirad, ¡OhRakshasás! ¡Mirada e s t o s d o s h e r m a n o s c o m -
p a ñ e r o s d e fortuna, á l o s q u e h e a g a r r o t a d o á l a m i s m a faz
d e su ejército c o n el t e m i b l e lazo d e una flecha."
A estas palabras, maravillados de e s t a hazaña, t o d o s los
n o c t i v a g o s a c o s t u m b r a d o s á c o m b a t i r c o n las a r m a s del
e n g a ñ o , se sintieron p o s e i d o s de la m a y o r admiración, gri-
t a n d o todos á u n a y á g r a n d e s v o c e s c o m o las n u b e s t o -
nantes.
"¡Rama ha muerto! ¡ H o n r e m o s á porfía á nuestro valien-
te Ravánida."
S e g u i d a m e n t e el i n d o m a b l e L i d r a d y i t entró c o n p a s o
presuroso cu la ciudad d e L a n k á , d e v o l v i e n d o la alegría á
i o d o s los Nairrilas...
Cuando el rey de los simios vio el c u e r p o d e R a m a y d e
Lakslimaua cubierto do heridas, un l'rio terror se a p o d e r ó
del corazón de Sugriva.
DE LA MASONERÍA 952
El g r a n h é r o e , l l e n o de t e m o r y d e p e n a , sintió q u e las
l á g r i m a s afluían á sus ojos, p e r o V i b h í s h a n a corrió á c o n -
solarla, diciéndole:
"Lejos de tí e s t e t e m o r , ¡oh Sugriva! P o n u n d i q u e á es
tas lágrimas. Tal es ¡oh h é r o e ! la suerte d e los c o m b a t e s :
la victoria n o es etei na, p e r o si la fortuna n o s e s t á reserva-
da p a r a el porvenir, los dos h e r m a n o s D a s a r á t h i d a s se r e -
p o n d r á n de este d e s v a n e c i m i e n t o . N o d e b e m o s t e m e r que
p u e d a n morir aquellos q u e se c o n s a g r a n al d e b e r y á la
verdad: d e s e c h a , p u e s , t o d o temor; el e s t a d o d e R a m a es
d e b i d o s o l a m e n t e al dolor... R e a n i m a su respiración, y d a -
m e tus ó r d e n e s á fin de q u e y o p u e d a reunir t o d o s los ejér-
citos: p o r q u e t o d o s e s t o s c u a d r u m a n o s e n q u i e n e s el t e r r o r
h a h e c h o n a c e r la desconfianza, se h a b l a n y a al o i d o , y s o -
lo c u a n d o m e v e a n correr e n t r e ellos, d e p o n d r á n t o d o re-
celo, c o m o una s e r p i e n t e arroja su vieja piel."
D i c i e n d o esto, el fiel a m i g o de R a m a se introdujo entre
las filas del ejército, a n i m a n d o á t o d o s y d á n d o l e s las m a -
y o r e s s e g u r i d a d e s de q u e R a m a se hallaba disfrutando de
b u e n a salud junto c o n L a k s m a n a ,
E n t r e t a n t o , Indradyit, el g r a n m á g i c o a c o m p a ñ a d o d e
su e j é r c i t o , e n t r a b a e n la c i u d a d d e L a n k á , t a l c o m o el sol
entra en las nubes.
U n a v e z allí, p r e s e n t ó s e á su p a d r e é i n c l i n á n d o s e a n t e
él, le dio la agradable n u e v a d e q u e R a m a y L a k s h m a n a
habían dejado de existir. A l oír esta noticia, fuera de sí
de g o z o , R á v a n a se lanzó en brazos d e su hijo en m e d i o d e
t o d o s los Rakshasás, b e s ó l e e n la frente y e s c u c h ó en m e d i o
de los t r a s p o r t e s d e la m a y o r alegría, el i n t e r e s a n t e r e l a t o
d e la batalla.
Cuando el p o t e n t e m á g i c o h u b o salido d e su p r e s e n c i a ,
el m o n a r c a d i s p u s o que u n a vieja R a k s h a s í p u s i e r a e n c o -
n o c i m i e n t o d e la V i d e h a n a l a m u e r t e d e s u e s p o s o y d e s u
h e r m a n o , y p a r a que n o abrigara d e ello la m e n o r duda,
m a n d ó que m o n t a d a s o b r e el carro P u s h p a k a , se l e h i c i e r a
ver á los d o s h é r o e s m u e r t o s , y t e n d i d o s sobre el c a m p o d e
batalla.
Cumpliendo estas ó r d e n e s , las Rakshasis, d e s p u é s de dar
á Sita t a n fatal n u e v a , la h i c i e r o n subir s o b r e el aquel car-
ro, j u n t o c o n T r i d y a k a , y la c o n d u j e r o n á u n sitio d e s d e el
cual vio á t o d o s l o s R a k s h a s á s radiantes d e alegría y e s -
plendor, y á los m o n o s mustios y transidos de dolor r o -
d e a n d o á R a m a y á su n o b l e h e r m a n o .
A l a vista d e l o s d o s D a s a r á t h i d a s , e s t e n d i d o s s o b r e la
tierra, c o n la c o r a z a destrozada y el arco e s c a p a d o de sus
m a n o s , y p o r d e c i r l o así, c o n el c u e r p o erizado d e flechas,
a n e g a d a en l l a n t o , t r é m u l a y c o n s u m i d a p o r el dolor, p r o r -
r u m p i ó en los m a s los l a s t i m e r o s g e m i d o s .
"¡Ay de m í , e s p o s o m i ó ! e x c l a m a b a r e t o r c i é n d o s e las
m a n o s é h i r i e n d o la t i e r r a c o n sus pies.
"¡Mintieron t o d o s l o s sabios i n t é r p r e t e s c u a n d o m e p r o -
n o s t i c a r o n q u e seria m a d r e , y q u e jamás Horaria m i v i u -
dez! ¡Mintieron; p o r q u e R a m a h a m u e r t o h o y !
" L o s s a b i o s q u e m e l l a m a b a n afortunada porque tú se-
rás, m e decían, la e s p o s a de u n h é r o e y d e u n rey, ¡no d e -
cían la verdad; p o r q u e R a m a h a m u e r t e h o y !
"Cuando estos d o c t o s sacrificadores que t i e n e n sin cesar
l o s Sastras e n t r e sus m a n o s , m e p r o n o s t i c a b a n t o d o s que
y o seria u n a reina c o r o n a d a , n o decian la verdad; p o r q u e
Rama ha muerto boy!
"Todos esos sabios Brahmanes, que m e han asegurado
e n sus p l e g a r i a s q u e se d e s l i z a b a n á m i oido, q u e y o seria
m u y d i c h o s a y q u e era afortunada, a s e g u r a b a n p u e s u n a
mentira; p u e s t o q u e R a m a h a m u e r t o h o y !
"Estos augurios d e d u c i d o s de las m a r c a s i n n a t a s en las
m u j e r e s , estos p r e s a g i o s t e n i d o s p o r infalibles, son falsos
para mí; p o r q u e R a m a h a m u e r t o h o y !
"Mis c a b e l l o s s o n lisos, finos y n e g r o s ; m i s cejas n o se
h a l l a n unidas; m i s m u s l o s r e d o n d o s , n o s o n vellosos; n i n g ú n
vacío e x i s t e e n t r e m i s d i e n t e s :
"Estas d o s m a n o s y e s t o s d o s p i e s , son i g u a l e s e n t r e sí;
mis talones redondos, mis dedos bien proporcionados, y
m i s h e r m o s a s uñas s i g u e n s u airosa curvatura:
¿No s o n i g u a l e s m i s p e c h o s , y d e c o m p l e t a t u r g e s c e n c i a ,
separados p o r u n intervalo? ¿Es p r o t u b e r a n t e su p e z ó n ?
¿No se p i e r d e m i o m b l i g o e n t r e l o s m ú s c u l o s d e m i seno?
¿Mis flancos y m i s espaldas n o s o n en u n t o d o simétricos?
¿No s o n d e a g r a d a b l e color, y s e d o s o s m i s cabellos? ¿mi
voz suave, n o h a b l a s i e m p r e c o n la m a y o r dulzura?
"Mi sonrisa es candida, s i e m p r e soy atenta, j a m á s m e e n -
fado: se d i c e q u e mi d e s t i n o tiene por b a s e l o s d o c e s i g -
n o s afortunados.
"Mis p i e s y mis m a n o s son, c o m o se v é , e n t e r o s , i g n a l e s
y correctos: mi p a s o es firme l i g e r o y g r a c i o s o .
"Los adivinos que observan los s i g n o s naturales de las
 953 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
j ó v e n e s , n o m e h a n d i c h o q u e era sobria en sonrisas? Y
estos brahmanes tan hábiles para leer los destinos, habrían
f a b r i c a d o u n a m e n t i r a cuando dijeron: "¡Será c o n s a g r a d a
a l g ú n día sobre el m á s alto d e los t r o n o s c o n su esposo!"
¡por q u é e s t o s d o s h e r m a n o s que h a b í a n a b a n d o n a d o el
D y a n a s t h a n a y atravesado el s e r e n o m a r , al t e n e r n o t i c i a s
d e m í , h e l o s aquí m u e r t o s s o b r e el c a m p o de batalla!
"Será a c a s o que estos dos n o b l e s R a g h ú i d a s n o c o n o c í a n
la flecha d e V a r o n n a , la d e A ñ i , la d e Indra, la d e l V i e n t o ,
y aun la m i s m a l l a m a d a Cabeza de Uraliana?
"¡Si p o r cierto! E s p u e s , u n e n e m i g o invisible, el que bajo
el v e l o d e la m a g i a , h a d e b i d o herir durante el c o m b a t e á
estos dos h é r o e s , s e m e j a n t e s á V a s a v a , y h a c e r de mí u n a
a b a n d o n a d a , al m a t a r á m i s d o s p r o t e c t o r e s , R a m a y L a k s -
mana.
"Pero n o h a y n i n g u n a e x i s t e n c i a q u e s e a m á s fuerte q u e
la m u e r t e , y el d e s t i n o es c i e r t a m e n t e i n v e n c i b l e , p u e s t o
q u e R a m a y a c e c o n su h e r m a n o , a m b o s c a í d o s bajo los g o l -
p e s de u n o c u l t o e n e m i g o . "
L a Rakshasí Tridyata, i n t e r r u m p i ó á la infortunada Sita;
d i c i é n d o l a estas palabras:
"No t e e n t r e g u e s á la d e s e s p e r a c i ó n , p o r q u e t u e s p o s o
vive.
" V o y á darte r a z o n e s ciertas y c o n v i n c e n t e s de que e s t o
es así.
" E n e f e c t o , c u a n d o el rey h a m u e r t o n o verás á l o s jefes
d e los g u e r r e r o s , t a n h i r v i e n t e s de cólera, ni t a n ardientes
p o r ejercitar su valor.
I». " E s t e m i s m o carro, l l a m a d o P u s h p a k a , n o t e h u b i e r a c o n -
d u c i d o aquí, n o l o d u d e s ¡oh V i d e h a n a ! si R a m a h u b i e s e
muerto!
" U n ejército que p i e r d e su g e n e r a l , se halla sin v i g o r , sin
e n e r g í a , se d e s b a n d a ; es, e n m e d i o d e la batalla, l o q u e u n
n a v i o c u a n d o h a p e r d i d o el t i m ó n .
"Al c o n t r a r i o , e s t e ejército l l e n o d e ardor, sin que n o t e s
en él l a m e n o r turbación, c o n sus l e g i o n e s en b u e n o r d e n ,
g u a r d a aquí al K a k u t h s h i d a t e n d i d o s o b r e el c a m p o d e b a -
talla.
" S e g ú n estas p r u e b a s b i e n e v i d e n t e s y q u e m e i n u n d a n
d e r e g o c i j o , p u e d e s estar b i e n p e r s u a d i d a q u e l o s dos Ka-
kouthshidas no han muerto, y te digo verdad.
"Jamás h e p r o n u n c i a d o n i p r o n u n c i a r é ¡oh Mithiliena!
u n a falsedad: p o r otra p a r t e , m e h a s r o b a d o el c o r a z ó n p o r
tus i n f o r t u n i o s , p o r t u b o n d a d o s o natural y p o r tus vir-
tudes.
" L o s Asuras y l o s D i o s e s , c o n el m i s m o I n d r a á la c a b e z a ,
n o p o d r í a n d o m a r á estos dos h é r o e s . H é aquí u n ú l t i m o sig-
n o q u e o b s e r v o y s o b r e el q u e t e llamo la a t e n c i ó n .
"Estos d o s h é r o e s h a n p e r d i d o el s e n t i d o , y sin e m b a r g o ,
la b e l l e z a n o les h a a b a n d o n a d o aun.
" E s t o n o es lo q u e s e v é o r d i n a r i a m e n t e ; p o r q u e la paz
d e l o s h o m b r e s q u e h a n r e n d i d o el ú l t i m o suspiro y c u y a
a l m a h a h u i d o d e su c u e r p o , inspira á l o s ojos u n a i n s u p e -
r a b l e aversión.
"Sacude, p u e s , hija d e l r e y D y a n a k a , s a c u d e e s t a p e n a y
e s t e dolor e n q u e se h a s u m i d o t u corazón á la v i s t a d e l triste
a s p e c t o de R a m a y d e L a k s h m a n a : p o r q u e e s t o s dos h é r o e s
r e s p i r a n aun."
S e g u i d a m e n t e h a b i e n d o h e c h o r e g r e s a r el P u s h p a k a , rá-
p i d a c o m o el p e n s a m i e n t o , la Rakshasí h i z o e n t r a r d e n u e v o
á la d e s o l a d a p r i n c e s a en la c i u d a d de L a n k á .
D e s p u é s , d e s c e n d i e n d o c o n T r i d y a t a del m a g n í f i c o carro,
fué d e n u e v o c o n d u c i d a á la floresta de asokas.
Allí, e n aquel d e l i c i o s o b o s q u e c i l l o , la e s p o s a del m o n a r c a
d e l o s h o m b r e s n o p u d o g o z a r d e alegría al r e c u e r d o d e l o s
d o s p r í n c i p e s q u e a c a b a b a d e c o n t e m p l a r t e n d i d o s s o b r e el
c a m p o d e batalla, p o r q u e e s t a vista le h a b i a h e r i d o el c o -
r a z ó n , c o m o á u n a j o v e n g a c e l a t r a s p a s ó u n a flecha e m p o n -
zoñada.
L o s m a s ilustres jefes, los h é r o e s y g u e r r e r o s m a s esfor-
z a d o s d e l o s ejércitos simios, y a c í a n p o r el suelo a l r e d e d o r
d e l o s d o s m a g n á n i m o s hijos del r e y D a s a r a t h a , q u e c u b i e r t o s
d e h e r i d a s , b a ñ a d o s e n s a n g r e a l e n t a b a n a p e n a s , sujetos al
m á g i c o influjo d e la flecha e n c a n t a d a q u e l o s r e d u j e r a á tan
triste estado.
D e s p u é s d e h a b e r t r a s c u r r i d o b a s t a n t e t i e m p o , el m a y o r
d e l o s R a g h ú i d a s , g r a c i a s á su durabilidad ó á la m a y o r
p a r t i c i p a c i ó n d e l alma d e V i s h n ú , que a l b e r g a b a su natura-
l e z a h u m a n a , r e c o b r ó al fin los s e n t i d o s .
A l d e s c u b r i r el i n a n i m a d o c u e r p o d e su h e r m a n o L a k s h -
m a n a , q u e s e h a l l a b a t e n d i d o junto á él, sintióse p o s e í d o d e
la mayor desesperación.
E n m e d i o d e su dolor, las m a s a c e r b a s quejas se e s c a p a n
d e sus labios.
"Qué haré y o ahora, decía, de Sita, d e L a n k á y h a s t a d e
DE LA MASONERÍA RAM
la vida, si L a k s h m a n a el de los s i g n o s v e n t u r o s o s , y a c e t e n -
dido entre los muertos.
"Podré encontrar u n a n u e v a esposa, un hijo y n u e v o s pu-
lientes, p e r o n o un n u e v o h e r m a n o c o n s a n g u í n e o . I n d r a
d e n - a m a t o d o s l o s b i e n e s , s e g ú n l a s palabras de los Vedas;
p e r o n o p u e d e d a r m e u n n u e v o hermano."
"¿Qué diré y o á Sumitra, p o r la q u e primero la tierra se
partiría, e l sol s e e x t i n g u i r í a , p e r d e r í a el f u e g o su calor, l a s
aguas su fluidez y el v i e n t o su m o v i m i e n t o , antes que en
mí se e x t i n g u i e r a el a m o r que la p r o f e s o ; q u é le diré yo á.
esa reina, q u e cifra t o d o s sus d e s e o s e n v o l v e r á ver á su
hijo, cuando s e p a q u e h a dejado d e existir, se l a m e n t e y
p r o r u m p a en tristes quejidos c o m o el águila de los mares?
¿Cómo p o d r é y o consolarla? ¿Cómo t e n d r é fuerzas p a r a s o -
portar los r e p r o c h e s q u e se escaparán d e sus labios? ¿Qué
diré t a m b i é n al ilustre Bharatra, y o q u e marché, á los b o s -
q u e s c o n L a k s h m a n a por c o m p a ñ e r o , cuando r e g r e s e á la
Ayodhya sin él? P o r q u e L a k s h m a n a que m e h a b i a s e g u i d o
c o n raro afecto, si y o h u b i e s e caido en los infiernos d e P a -
tala, se le h a b r í a visto arrojarse e n ellos en mi segui-
miento!
"Posible e s , b u s c á n d o l o b i e n , p o d e r e n c o n t r a r otra
mujer i g u a l á Sita; pero u n h e r m a n o , u n c o n s e j e r o , u n c o m -
p a ñ e r o d e armas, c o m o era L a k s h m a n a , ¿ c ó m o encontrarlo?
¿Como p o d r é conservar ni u n soplo de mi e x i s t e n c i a s e p a -
rado,'dei Sumitrida?"
S u m i d o en la mas v i o l e n t a de las p e n a s , a n e g a d o por el
d o l o r m a s a c e r b o , siguió l a m e n t á n d o s e l a r g o t i e m p o aquel
h é r o e m a g n á n i m o é i n c o n s o l a b l e , q u e aun en m e d i o de la
g r a n d e z a d e su q u e b r a n t o n o s e o l v i d a b a d e l o s i n t e r e s e s
d e sus ejércitos, c o n f o r t a n d o á sus j e f e s , t r i b u t á n d o l e s m e -
r e c i d a s alabanzas y d i c t a n d o sabias d i s p o s i c i o n e s para con-
jurar l o s p e l i g r o s q u e p o d í a n sobrevenir.
E n este m o m e n t o h a b i é n d o s e e n t e r a d o Sugriva, el m o -
n a r c a r e s p l a n d e c i e n t e , que los ejércitos e s t a b a n p r ó x i m o s á
d e s b a n d a r s e , p o r c r e e r s e p r i v a d o s d e s u m a g n á n i m o jefe, y
q u e m u c h o s d e los c o m b a t i e n t e s e m p e z a b a n á huir, l l e n o s
d e m i e d o é i n u n d a n d o l a tierra c o n sus lágrimas, r e c o b r a n -
do aquel imperio y augusta autoridad que tanto le engran-
decían, dio ó r d e n e s e n é r g i c a s y t e r m i n a n t e s p a r a acudir
p r o n t a m e n t e al reparo d e l desastre q u e les a m e n a z a b a .
"Corre p r o n t o , dijo á D h o u n i r a , e l m o n a r c a d e l o s osos;
ve y d e t i e n e á mis g e n t e s q u e despavoridas h u y e n en t o d a s
d i r e c c i o n e s ; q u e se d e t e n g a n , q u e d e s e c h e n t o d o t e m o r ,
q u e e l f a n t a s m a q u e t a n t o p á n i c o les h a p r o d u c i d o , n o e r a
otro que Vibhíshana, que se dirigía a r m a d o c o n su p o t e n t e
m a z a hacia e s t e sitio."
Corre el rey de los osos al a l c a n c e d e los f u g i t i v o s y d e -
t e n i é n d o l e s en su carrera les d i r i g e su a u t o r i z a d a voz, a n t e
la que p r o n t o se r e h a c e n y r e c o b r a n su p e r d i d o valor a q u e -
llos g u e r r e r o s .
E n t r e t a n t o V i b h í s h a n a , que a c a b a b a d e l l e g a r al sitio
d o n d e s e h a l l a b a n los d o s R a g h ú i d a s , al c o n t e m p l a r aquellos
dos c u e r p o s i n e r m e s y c u b i e r t o s de flechas, aquel v i r t u o s o
R á v a n i d a , turbado p o r u n vivo dolor, corrió p r e s u r o s o á
lavar c o n sus p r o p i a s m a n o s l l e n a s d e cristalina agua, el
cuerpo de los d o s g u e r r e r o s , y o p r i m i d a el a l m a p o r la mas
p r o f u n d a p e n a , p r o r r u m p i ó en l a s t i m e r a s e x c l a m a c i o n e s .
E n su d o l o r c r e y ó p e r d i d a para s i e m p r e la e s p e r a n z a q u e
h a b i a c o n c e b i d o d e o c u p a r el t r o n o d e L a n k á .
A l oir S u g r i v a estas l a m e n t a c i o n e s , corre á abrazarle; y
d i r i g i é n d o l e las m a s afectuosas palabras d e c o n s u e l o , h a c e
r e n a c e r de n u e v o la e s p e r a n z a e n su c o r a z ó n .
E n t o n c e s inflamando d e n u e v o el v a l o r del R a k s h a á s ,
"marcha, dijo d i r i g i é n d o s e á S o u s h e n a , t o m a u n a e s c o l t a
de g u e r r e r o s y d e tropas c u a d r u m a n a s y c o n d u c e p r o n t a -
m e n t e á K i s h k i n d h y a á e s t o s d o s h é r o e s d e s v a n e c i d o s y sin
conocimiento."
" Y cuando y o h a y a m u e r t o á R á v a n a y á su hijo y á t o d o s
sus p a r i e n t e s , v o l v e r é á c o n d u c i r á l a Mithiliena, así c o m o
Indra devolvió e n otro t i e m p o á la p e r d i d a L a k s h m i .
M a r c h a d t o d o s l l e n o s de c o n f i a n z a ; dejadme tan solo á
I l a n ú m a t ; c o n é l p o r c o m p a ñ e r o , y o h a r é m o r d e r el p o l v o
al m o n a r c a d e los R a k s h a s á s .
"Con la m u e r t e de R á v a n a , r e g o c i j a r é al n o b l e R a g ú i -
d a , p o r q u e m i b r a z o s o l o , es suficiente p a r a p r e n d e r l e f u e g o
á la c i u d a d d e L a n k á , reducirla á cenizas j u n t o c o n t o d o s
los Rakshasás, m u c h o mas y e n d o a c o m p a ñ a d o d e u n h é r o e
t a n g r a n d e c o m o el simio H a n ú m a t .
"Hoy en m i furor d e s c a r g a r é m i i m p l a c a b l e c ó l e r a s o b r e
la c a b e z a d e R á v a n a , d e su e j é r c i t o , d e sus hijos y p a r i e n -
tes, h a c i e n d o de t o d o s ellos u n a o f r e n d a á la M u e r t e .
"Hoy será t e s t i g o el m u n d o e n t e r o d e m i fuerza y valor,
de la amistad y a f e c c i ó n q u e t e n g o p o r R a m a ; h o y se c o n o -
cerá el p e s o de mi p a l a b r a e m p e ñ a d a . . .
120
 RAM DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
"Una hora s o l a m e n t e , y m e veréis dar c i m a á e s t a espedi- ¡
cion, por u n c o m b a t e , d e v o l v i e n d o á Sita r e c o n q u i s t a d a al
m a g n á n i m o Kaghúida.
"Por ú l t i m o , y o daré á Vibhíshana, este r e i n o q u e la | d e l o s suyos pasaran á enterarse d e l o q u e p u d i e r a ocurrir.
m u e r t e d e su e n e m i g o v a á dejarle libre; e s t e t r o n o q u e l e
tiene p r o m e t i d o el hijo de l ' a g h ú . "
Al t e r m i n a r e s t a s palabras, el Indra d e l o s s i m i o s , S u s - I d e p i é y c o n las armas e n la m a n o , e n m e d i o d e su ejército,
h e n a c o n t ó q u e cuando e n la g u e r r a e n la q u e f u e r o n der- ¡ á l o s n o b l e s p r í n c i p e s q u e c r e i a n m u e r t o s p o r t o d a u n a
r o t a d o s los D i o s e s p o r los P a v a n a s , y a c i a n e s t o s t e n d i d o s
p o r l a s heridas q u e les habían inferido sus e n e m i g o s ,
Vrihaspati, l o s curó d e v o l v i é n d o l e s l a vida y salud, p o r
m e d i o de ciertos específicos c e l e s t e s m e z c l a d o s c o n c a n t o s
mágicos.
E s t a p a n a c e a c e l e s t i a l , esta y e r b a p r e c i o s a , c r e c e en l o s
m o n t e s D r o n a y T c h a n d r a , c u y a falda s e s u m e r g e en u n
l á c t e o m a r , el m i s m o q u e b a t i e r o n e n t r e m e n d a l u c h a l o s
I n m o r t a l e s , p a r a e x t r a e r l a ambrosía; "que vaya, p u e s , en su
b u s c a , el Hijo d e l V i e n t o , hacia aquellas playas."
P e r o e n este m i s m o i n s t a n t e , el V i e n t o se acercó al h é r o e
y deslizó á su oído las m á s vivificadoras p a l a b r a s
"Tú eres Naraya, le dijo; t ú eres el v e n t u r o s o e n c a r n a d o
e n este m u n d o para salvarle d e los R a k s h a s á s : a c u é r d a t e
s o l a m e n t e d e l hijo de Vinata, d e este divino Gañida de
i n m e n s o vigor, q u e d e v o r a las s e r p i e n t e s .
"Pronto volará á n u e s t r o lado p a r a libraros á a m b o s d e
este e s p a n t o s o lazo q u e os e n c a d e n a , f o r m a d o p o r s e r p i e n -
t e s bajo la forma d e flechas."
R a m a o y ó esta» palabras, y p e n s ó e n el c e l e s t e Garuda.
el terror d e las s e r p i e n t e s .
E n e l m i s m o m o m e n t o , s e d e s e n c a d e n ó el v i e n t o ' m a s
furioso; densas n u b e s c u b r i e r o n el firmamento y e l rayo
r a s g ó el espacio. E l a g u a del m a r , sale d e sus diques; las
m o n t a ñ a s s e desgarran; l o s árboles s o n arrancados d e cuajo,
t o d o se agita y t i e m b l a al solo aleteo del ave invencible.
A p e n a s transcurrido u n s e g u n d o , l o s ejércitos d e s c u b r i e -
r o n á este Garuda, el d e la fuerza p r o d i g i o s a , brillam o
cual u n fuego q u e r e s p l a n d e c í a e n lo alto d e l o s cielos. A n t e
su vista, aterrorizados t o d o s l o s r e p t i l e s h u í a n á e s c o n d e r s e
por t o d o s l a d o s , y las s e r p i e n t e s q u e en forma d e flechas
erizaban el c u e r p o d e aquellos d o s h o m b r e s n o b l e s y r o -
b u s t o s , d e s a p a r e c i e r o n o c u l t á n d o s e r á p i d a m e n t e en las
rendijas de la tierra.
T a n p r o n t o c o m o Garuda vio á los d o s p r í n c i p e s K a -
kuthshidas, saludóles g o z o s o l i m p i a n d o c o n sus m a n o s
sus rostros r e s p l a n d e c i e n t e s c o m o l a luna. A p e n a s e l ave
divina les h u b o t o c a d o , t o d a s sus h e r i d a s s e c e r r a r o n y
d e s a p a r e c i e r o n l a s cicatrices.
Suparna, brillante c o m o el o r o , l e s becó á a m b o s , dupli-
c a n d o e n ellos, c o n sola la i m p r e s i ó n d e este b e s o , l a fuer-
za, el v i g o r , la energía, e l valor y h a s t a la previsión y sabi-
duría d e q u e s e hallaran d o t a d o s hasta a q u e l m o m e n t o .
L e v a n t á r o n s e g o z o s o s l o s d o s h e r m a n o s a b r a z a n d o á Garu-
da, y tributóle R a m a e n sentidas palabras, el m a s s i n c e r o
h o m e n a j e d e s u admiración y r e c o n o c i m i e n t o .
"Yo s o y t u a m i g o , aíjole el r e y de las aves, e s t r e c h a n d o
al h é r o e e n t r e sus brazos, s o y u n a s e g u n d a a l m a d e tu ser,
q u e reside fuera de tí; s o y el m i s m o hijo d e If asyapa, n a c i d o
d e V i n a t a su esposa.
"Yo s o y Garuda, á q u i e n la a m i s t a d h a c e acudir e n vues-
tro S O C O I T O , para libertaros d e l lazo forjado p o r el m á g i c o
p o d e r d e l feroz -Indradytz, del cual ni los D a v a n a s , ni l o s
Gandarvas, ni los D i o s e s , ni el m i s m o Indra, os h u b i e r a n
p o d i d o libertar, p o r q u e los dardos q u e traspasaban vuestros
m i e m b r o s , n o eran m á s q u e s e r p i e n t e s infernales, enlazadas
l a u n a á la otra, q u e el Rakshasá h a b i a c o n v e r t i d o e n flechas
por virtud d e s u magia."
"Sabe q u e el v e n t u r o s o d e s t i n o os h a salvado d e l a
muerte en este combate."
"No p r e t e n d a s i n d a g a r la c a u s a del cariño cpae t e t e n g o ;
la sabrás c u a n d o el m o n a r c a decacófalo h a y a c a i d o bajo la
fuerza d e t u b r a z o . "
Asi dijo, y d e s p u é s d e darle m u c h a s i n s t r u c c i o n e s y sa-
bios consejos, para c o n d u c i r s e e n aquella guerra c o n t r a l o s
Genios del mal, Garuda, el d e la fuerza i m p e t u o s a , d e s p l e g ó
sus alas, describiendo u n g r a n círculo a l r e d e d o r del ejército
del n o b l e R a m a , y rápido c o m o el p e n s a m i e n t o , s e sumer-
g i ó en las alturas d e l e s p a c i o .
A la vista d e e s t e maravilloso e s p e c t á c u l o y d e l o s
R a g h ú i d a s devueltos á la salud, l o s simios p r o r u m p i e r o n
en vivas y a c l a m a c i o n e s d e triunfo, q u e l l e v a r o n el terror
al alma d e l o s Rakshasás.
S u e n a n los instrumentos g u e r r e r o s , a t r o n a n d o el e s p a c i o
con. sus b é l i c o s sones. V u e l a n á e m p u ñ a r l a s armas l o s h e -
roicos m o n o s , y todos c o r r e n al ataque cual d e s b o r d a d o
t o r r e n t e a v a n z a n d o hasta l a s m i s m a s p u e r t a s d e la c i u d a d .
DE LA MASONERÍA 954
A l oir t a n inusitado f r a g o r , Rávana y l o s R a k s h a s á s ,
q u e d a r o n absortos sin s i n saber á qué atribuirlo.
D e s e o s o d e salir d e dudas, dispuso el m o n a r c a q u e v a r i o s
S u b i e n d o p r e c i p i t a d a m e n t e á l o alto d e los m u r o s , l o s emi-
sarios, s e s i n t i e r o n c o m o h e r i d o s p o r el r a y o al c o n t e m p l a r
eternidad.
Consternados y l l e n o s d e confusion, p r e s e n t á r o n s e a n t e
el Indra d e l o s Rakshasás.
A l oir t a l n u e v a , e l p o d e r o s o m o n a r c a d e l o s n o v c t í v a g o s ,
c o n el r o s t r o c o n s t e r n a d o y d o m i n a d a el alma p o r los m a s
tristes p r e s e n t i m i e n t o s , s e dijo : "Si los d o s h é r o e s , se d e c i a
á sí m i s m o , que I n d r a d y i t h a b í a e n c a d e n a d o c o n sus flechas,
p r e s e n t e d e l m i s m o A ñ i , se e n c u e n t r a n libres ahora d e
este dardo fascinador, d e b o d e d u c i r c o m o c o n s e c u e n c i a d e
e l l o , q u e t o d o mi ejército s e halla e n p e l i g r o 1 ¡ F u e r o n i m -
potentes, pues, tan terribles armas!"
R e v o l v i é n d o s e airado d e cólera y silbando c o m o u n a ser-
p i e n t e . " S a l i n m e d i a t a m e n t e , dijo, d i r i g i é n d o s e al R a k s h a s á
D h u m r a k s h a r o d e a d o d e u n n u m e r o s o ejército d e g u e r r e -
ros l o s m á s formidables, y m a r c h a á c o m b a t i r á R a m a y al
p u e b l o d e los b o s q u e s . "
O b e d e c i e n d o p r o n t a m e n t e las ó r d e n e s d e l i r a c u n d o m o -
narca, reúnese u n espantoso ejército de Demonios, q u e
a c u d e n d e t o d o s l o s p u n t o s cardinales d e l cielo al l l a m a -
m i e n t o d e l i n t e n d e n t e g e n e r a l d e las t r o p a s , a r m a d o s d e
t o d a s armas, y l a n z a n d o l o s m á s e s p a n t o s o s alaridos.
L o s j e f e s d e l o s R a k s h a s á s , s e l a n z a n r e v e s t i d o s d e bri-
l l a n t e s corazas y m o n t a d o s e n t e m i b l e s carros d e guerra,
e m p a v e s a d o s d e brillantes e s t a n d a r t e s sujetos c o n o r o , ó
montados sobre briosos caballos de una ligereza incompa-
rable, ó s o b r e elefantes ebrios d e furiosa cólera.
D h u m r a k s h a , s u b e sobre u n carro divino, tirado p o r
asnos enjaezados d e o r o , c o n c a b e z a d e l e ó n y d e l o b o .
R o d e a d o d e R a k s h a s á s , el D e m o n i o d e s l u m b r a d o r , salió
risueño p o r la p u e r t a d e O r i e n t e , frente á l a q u e se h a l l a b a
apostado Hanúmat.
Mientras e l R f k s h a s á d e valor i n m e n s o , i b a a v a n z a n d o ,
p r o d u j ó r o n s e varios p r o d i g i o s á cual m á s e s p a n t o s o s : v i ó s e
u n terrorífico buitre abatir s u vuelo y p o s a r s e sobre a q u e l
d e s l u m b r a n t e carro, y m u l t i t u d d e n e g r a s bestias, fueron á
cobijarse bajo el d o r a d o e s t a n d a r t e .
D e r e p e n t e , v i ó s e caer j u n t o al h é r o e u n t r o n c o h u m a n o
blanco y de gran corpulencia, t o d o enrojecido de sangre,
p r o d u c i e n d o el m a s e s p a n t o s o r u i d o al c h o c a r c o n t r a l a
tierra. V i ó s e caer t a m b i é n u n a lluvia d e sangre; u n v i o l e n t o
t e r r e m o t o sacudió l a t i e r r a y u n v i e n t o contrario o i m p e -
tuoso sopló levantando fragosa tempesatd. Espesas tinie-
blas s e s u c e d i e r o n á la luz d e l dia, é i n n u m e r a b l e s b a n d a s
d e a v e s carnívoras y s e d i e n t a s d e s a n g r e , a t r o n a r o n el e s -
p a c i o c o n sus e s t r i d e n t e s chillidos, r e v o l o t e a n d o a l r e d e d o r
d e l t e r r i b l e d e m o n i o . A l v e r D h u m r a k s h a esta s u c e s i ó n d e
e s p a n t o s o s p r o d i g i o s , q u e s e m b r a b a n e l terror e n t r e las
t r o p a s d e l o s y a t a v a s , sintió q u e el t e m o r s e infiltraba e n
su c o r a z ó n .
A p e n a s traspuso l a s murallas aquel ejército, c u a n d o a c o -
m e t i é n d o s e c o n furia s e entabló r a b i o s a batalla, en la q u e
la s a n g r e corrió á ríos: la carnicería fué espantosa. P o r a m -
b o s lados se l u c h a b a c o n la m i s m a d e s e s p e r a c i ó n y c o n e l
mas furioso valor; p e r o m a l p a r a d o s l o s y a t a v a s p o r l o s
c u a d r u m a n o s , y d o m i n a d o s p o r el m i e d o , e m p r e n d i e r o n a l
fin p r e c i p i t a d a fuga, cual g a c e l a s p e r s e g u i d a s p o r l o b o s
hambrientos.
A la vista d e s u ejército fugitivo y e n p l e n a d e r r o t a ,
Dumraksha, arrebatado p o r la cólera, s e lanzó e n medio
de s u s e n e m i g o s s e m b r a n d o l a m u e r t e y e l e s p a n t o á s u
alrededor. P e r o a p e n a s s e a p e r c i b i ó d e ello e l Marusthida,
e m p u ñ a n d o u n a e n o r m e r o c a , corre v e l o z al e n c u e n t r o d e l
r a b i o s o R a k s h a s á . d i s p a r á n d o l a c o n t r a él, a p l a s t a n d o e n s u
caida al carro c o n c o r c e l e s y e s t a n d a r t e . A l ver venir s o b r e
sí á su contrario, p u d o e l h é r o e n o c t i v a g o esquivar el g o l p e
s a l t a n d o p r e s t a m e n t e d e l carro y arrojando c o n í m p e t u
d e s e s p e r a d o s u t e r r i b l e m a z a t o d a erizada de p u n t a s , fué
esta á estrellarre c o n t r a e l p e c h o d e H a n ú m a t , p e r o sin h a -
cer el m e n o r caso d e t a n terrible g o l p e , el h e r o i c o • m o n o
que p o s e í a la fuerza d e l o s Marut, c o g i e n d o la cima d e u n a
m o n t a ñ a y d e s c a r g á n d o l a sobre la c a b e z a d e l R a k s h a s á d e -
j ó l e sin vida, aplastado c o n t r a el suelo.
A l p r e s e n c i a r e s t e desastre, l o s n o c t i v a g o s q u e p u d i e r o n
e s c a p a r s e , e n t r a r o n despavoridos e n L a n k á .
A p e n a s tuvo n o t i c i a d e la m u e r t e d e l h é r o e q u e h a b i a
enviado al c o m b a t e , Rávana, c i e g o d e cólera, dispuso q u e
ü ñ n u m e r o s o ejército m a s n u m e r o s o y e s c o g i d o q u e el p r i -
 955 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
m e r o , saliera i n m e d i a t a m e n t e al m a n d o d e A k a m p a k a , el
mas e s e e l e n t e d e l o s h o m b r e s , el h é r o e afortunado á q u i e n ,
s e g ú n p r e g o n a b a el Ravánida, ni l o s asuras j u n t o c o n l o s
dioses, a u n l l e v a n d o al mismo I n d r a á su c a b e z a p o d r í a n
vencer.
"El v e n c e r á á l o s dos Kakuthshidas, d e c i a el p r e s u n t u o s o
m o n a r c a , y disipará d e u n soplo t o d o el ejército d e estos
espantosos monos."
M o n t a d o sobre u n carro a d o r n a d o d e oro puro, el afor-
t u n a d o A k a m p a k a salió r o d e a d o d e un ejército d e formida-
bles R a k s h a s á s .
L a n z ó s e r á p i d a m e n t e á la carrera, p e r o d e súbito, d e t u -
v i é r o n s e los caballos u n g i d o s á s u carro, c a y e n d o t e m b l o r o -
sos sobre sus rodillas s i n q u e s e viera n i n g u n a causa apa-
r e n t e para ello.
S a l t a n d o p r e s t a m e n t e al s u e l o , el h é r o e sintió agitarse
en c o n v u l s i v o t e m b l o r s u ojo y s u b r a z o izquierdo, c a m b i ó
el color d e su r o s t r o y s u v o z t o r n ó s e b a l b u c i e n t e .
O s c u r e c i ó s e el cielo; sopló furioso el aquilón, d e s e n c a d e -
n ó s e d e s h e c h a t e m p e s t a d y l o s pájaros l a n z a r o n siniestros
g r i t o s q u e h e l a b a n e l alma d e e s p a n t o .
P e r o el fornido h é r o e , s o b r e p o n i é n d o s e á t o d o , cual fu-
rioso l e ó n , y c o n u n valor s e m e j a n t e al d e l t i g r e , salió
p r e s u r o s o d e la c i u d a d s i n h a c e r el m e n o r caso d e s e m e -
jantes prodigios.
A d v e r t i d o p o r e l r u m o r q u e s e m e j a n t e al e m b r a v e c i d o
O c é a n o l e v a n t a b a el ejército e n su carrera, el gran ejército
s i m i o s e aprestó g o z o s o á la lucha, s a l i e n d o c o n n o m e n o s
Í m p e t u al e n c u e n t r o d e sus e n e m i g o s .
D e nuevo' e m p e ñ ó s e l a m a s e n c a r n i z a d a y s a n g r i e n t a de
las luchas, e n l a q u e de u n a y otra p a r t e se sacrificaban
las vidas p o r la causa de R a m a y la d e R á v a n a .
Cuatro h é r o e s simios K n m u d a , N a l a , Mainda y D w i v i d a
libraron u n c o m b a t e sin igual, causando el m a s h o r r o r o s o
e s t r a g o e n l a s filas d e l o s carniceros R a k s h a s á s .
A l p r e s e n c i a r A k a m p a k a tales d e s a s t r e s , ebrio d e furor,
e m p u ñ a n d o s u arco, hizo q u e el c o n d u c t o r d e su carro l e
c o n d u j e s e r á p i d o c o m o el p e n s a m i e n t o , s e m b r a n d o d e p a s o
la m u e r t e á su a l r e d e d o r por e n t r e l a s filas e n e m i g a s , hacia
e l sitio e n q u e t a n t o s e s t r a g o s e s t a b a n c a u s a n d o l o s cuatro
héroes.
"A m i v e z , d e c i a á s u c o n d u c t o r , m i e n t r a s l e e n a r d e c í a
p a r a q u e p r e c i p i t a r a la m a r c h a d e l o s f o g o s o s c o r c e l e s , á
m i v e z quiero i n m o l a r s o b r e e l c a m p o d e batalla, á e s o s
h é r o e s , q u e s e l l e v a n solos la gloria d e e s t a jornada, cau-
s a n d o e n n u e s t r a s filas l a m a s e s p a n t o s a carnicería."
D i c i e n d o así s e lanzó i m p e t u o s o p o r e n t r e las a p r e t a d a s
h u e s t e s d e los simios, i n t r o d u c i e n d o e n ellas el d e s o r d e n y
la muerte.
A p e r c i b i r s e d e ello H a n ú m a t y correr al e n c u e n t r o d e
su e n e m i g o s e g u i d o d e t o d o s l o s s u y o s , fué obra d e u n m o -
mento.
A r m a d o c o n el t r o n c o d e u n e n o r m e á r b o l , d e s p r e -
c i a n d o el diluvio d e flechas y d e dardos e n q u e l e envolvió
su e n e m i g o , y d a n d o u n e s p a n t o s o grito, s e precipitó c o m o
el rayo s o b r e el t e r r i b l e n o c t i v a g o , q u e d i s p a r a n d o sus
g r a n d e s flechas, l e pulverizó d e s d e lejos la t r e m e n d a m a z a
c o n q u e s e h a b i a a r m a d o , h a c i é n d o s e l a saltar d e las m a n o s
r e d u c i d o á p e q u e ñ a s astillas. L l e n o d e e s t u p e f a c c i ó n al v e r s e -
d e s a r m a d o de a q u e l l a m a n e r a , dio u n grito q u e h i z o r e t e m -
blar l a tierra, y arrancando u n á l a m o i n m e n s o , s e m e j a n t e
al dios d e l a m u e r t e , corrió d e n u e v o c o n m a y o r í m p e t u ,
b l a n d i e n d o aquella arma colosal, y b a r r i e n d o la tierra d e
e u a n t o e n c o n t r a b a á s u p a s o ; h o m b r e s , caballos, h é r o e s ,
carros, elefantes, t o d o sucumbia, t o d o era b a r r i d o , t o d o l o
p u l v e r i z a b a e n el i n m e n s o radio q u e s e abria a n t e sí. V e l o z
c o m o e l p e n s a m i e n t o , disparó el t e r r i b l e n o c t i v a g o c a t o r c e
flechas agudas, h a b i t u a d a s á traspasar las a r t i c u l a c i o n e s
y q u e fueron á clavarse e n el s e n o d e l m o n o .
A l g o l p e fiero d e estas flechas, s e m e j a n t e s á flamígeras
llamas, vióse el h é r o e H a n ú m a t t o d o b a ñ a d o e n a r d i e n t e
s a n g r e , p e r o b l a n d i e n d o su e n o r m e á l a m o d e s c a r g ó c o n
fuerzay repidez tan espantosa sobre la cabeza del nocti-
v a g o , q u e e s t e c a y ó m u e r t o cual h e r i d o p o r e l rayo.
Arrojando las armas y p o s e í d o s d e l m a y o r estupor, l o s
mas vigorosos Rakshasás, c o n el rostro descompuesto por
e l terror, c o r r e n d e s p a v o r i d o s á refugiarse e n la ciudad,
a c o s a d o s fieramente p o r l o s simios, q u e s e c e b a b a n e n ellos
c o n i n c a n s a b l e furor.
Azorados, vencidos, quebrantados, erizados los cabellos,
d e s e n c a j a d a s las facciones p o r e l m i e d o , suspirando y e n l o -
q u e c i d o s d e e s p a n t o , v o l v i e n d o á cada p a s o sus d e s p a v o r i -
das m i r a d a s hacia atrás, e n t r a r o n a q u e l l o s d e m o n i o s e n la
ciudad, d e s p e d a z á n d o s e l o s u n o s á l o s o t r o s .
R e u n i d o s t o d o s l o s m o n o s a c l a m a r o n f r e n é t i c o s d e ale-
DE LA MASONERÍA RAM
gría y d e satisfacción á H a n ú m a t , al i n v e n c i b l e cuanto m o -
d e s t o h é r o e , que a v e r g o n z a d o d e t a n m e r e c i d a s d e m o s t r a -
ciones, s e sustrajo á ellas retirándose del c a m p a m e n t o , di-
r i g i é n d o s e hacia el sitio e n d o n d e se e n c o n t r a b a n R a m a y
Lakshmana.
L a hazaña q u e a c a b a b a d e realizar el g r a n simio, el hijo
del Marut, l e r o d e ó d e u n e s p l e n d o r i n c o m p a r a b l e d e h e -
roísmo, tal c o m o el Indra v i c t o r i o s o d e l o s g i g a n t e s asuras
c u a n d o hizo m o r d e r el p o l v o á l o s ejércitos d e sus e n e m i -
g o s los danavas. P o r esto t o d o s l o s c u a d r u m a n o s c o n S u g r i -
va á su cabeza, y V i b h í s h a n a el d e la g r a n sabiduría • y
L a k s h m a n a el d e la fuerza d e s m e s u r a d a , y el m i s m o R a m a
y t o d o s l o s coros de l o s inmortales, se apresuraron á h o n -
rar al valiente Maruthida.
Con el alma entristecida á la n o t i c i a d e q u e el terrible
A k a m p a k a habia p e r e c i d o , e l d e m o n i o Rávana, q u e d ó s u -
m i d o e n un m a r d e p e n s a m i e n t o s .
D e s p u é s de deliberar u n m o m e n t o c o n l o s yataras, salió
a c o m p a ñ a d o de t o d o s sus c o n s e j e r o s para i n s p e c c i o n a r su
ejército.
D e f e n d i d a p o r l e g i o n e s d e Rakshasás, formando n u m e -
r o s o s ejércitos, vio su brillante capital cubierta d e g r a n n ú -
m e r o de e s t a n d a r t e s y banderas.
I r r i t a d o al v e r el e s t r e c h o cerco e n q u e la t e n í a n sus
e n e m i g o s , el p o t e n t e m o n a r c a d i r i g i é n d o s e , á P r a h a s t a , "sal
p r o n t a m e n t e , l e dijo; c o m b a t e c o n v i g o r y aniquila á l o s
ejércitos e n e m i g o s q u e t a n e s t r e c h a d o s n o s tienen! T o m a
el m a n d o d e este ejército q u e t e e n t r e g o , s a l d e aquí e n p o s
de la v i c t o r i a y triunfa d e l o s h a b i t a n t e s d e los b o s q u e s . T a n
solo c o n vertesalir, v a l i e n t e g u e r r e r o , c o n solo oir l o s gri-
t o s arrojados p o r t u s R a k s h a s á s , el i n c o n s t a n t e ejército d e
los m o n o s se p o n d r á e n v e r g o n z o s a derrota.
A g r a d e c i d o á estas palabras, el g e n e r a l í s i m o de l o s
R a k s h a s á s , dirigióse al i n t e n d e n t e superior, y l e dijo:
" R e ú n e m e el m a y o r y m a s e s c o g i d o d é l o s ejércitos, porque
h o y v o y á s e g a r r á p i d a m e n t e t o d o este i n m e n s o ejército
de m o n o s .
A p e n a s h a b i a transcurrido u n i n s t a n t e , cuando y a s e veía
c u b i e r t a la ciudad d e yataras, t a n c o r p u l e n t o s c o m o e l e -
fantes, e m p u ñ a n d o t o d a e s p e c i e de armas mortíferas,
M i e n t r a s q u e p r o s t e r n a d o s ante l o s b r a h m a n e s sacrifica-
b a n al f u e g o , u n airecillo p e r f u m a d o vino á esparcir el aro-
m a d e sus o b l a c i o n e s .
L l e v a n d o , sobre sus cabezas l a s m a s variadas guirnaldas
aquellos alegres Rakshasás c o n s a g r a d o s c o n l o s c a n t o s m á -
gicos, c o n el a r c o e n l a m a n o , l a coraza e n el p e c h o y
p r o n t o s al c o m b a t e , o r d e n á r o n s e r á p i d a m e n t e , t e n i e n d o
sus ojos fijos e n el m o n a r c a d e las diez cabezas, c o l o c á n d o -
se a l r e d e d o r d e Prahasta. M o n t a d o éste sobre u n carro
c e l e s t e , v i c t o r i o s o , provisto d e t o d a s armas, y b r i l l a n t e c o -
m o el f u e g o , se p u e d e decir q u e l a fortuna h a b i a derra-
m a d o sus flamígeros r e s p l a n d o r e s , salió presuroso d e L a n k á
s e g u i d o d e su p o d e r o s o ejército, p o r l a p u e r t a de L e v a n t e .
E l cielo q u e se hallaba s e r e n o y despejado, o s c u r e c i ó s e
s ú b i t a m e n t e y d e improviso,' tras u n h o r r o r o s o t r u e n o vióse
caer u n a lluvia s a n g r i e n t a sobre, el m i s m o carro d e l g e -
neral.
U n b u i t r e vino á p o s a r s e s o b r e el asta m i s m a d e su e s -
t a n d a r t e y g r a n d e s m a n a d a s d e c h a c a l e s v i n i e r o n á rodear-
lo, l a n z a n d o chillidos y v o m i t a n d o e n r o j e c i d a s llamas.
U n m e t e o r o í g n e o c a y ó d e l cielo; sopló áspero el v i e n t o ,
los p l a n e t a s s e e c l i p s a r o n m u t u a m e n t e y la s o m b r a del
g u e r r e r o s e b o r r ó p o r sí misma; el l á t i g o d e l c o n d u c t o r se
e s c a p ó r e p e t i d a s veces d e su m a n o c a y e n d o en tierra, y e n
el m o m e n t o q u e t r a s p a s a b a las p u e r t a s d e la ciudad, su
rara y l u m i n o s a h e r m o s u r a perdió t o d o s u esplendor, y los
caballos r e l i n c h a r o n t r i s t e m e n t e d e r r a m a n d o a b u n d a n t e s
lágrimas.
P e r o la vista d e tantos p r o d i g i o s solo p u d o alcanzar u n a
p r e s u n t u o s a y audaz sonrisa al t r e m e b u n d o g e n e r a l d e los
noctivagos.
V e l o z acudió á s u e n c u e n t r o el ejército d e l o s m o n o s .
P r o n t o e l m a s v i o l e n t o fragor a n u n c i a b a q u e á simios y
R a k s h a s á s a n i m a b a el m i s m o valor, el m i s m o d e s e o d e
darse recíprocamente la muerte.
L a aparición de aquel c o l o s o , de talla d e s m e s u r a d a y d e
u n valor e s p a n t o s o y sin rival, h a b i a sido s a l u d a d a p o r las
i n m e n s a s m a s a s d e l o s simios c o n a c l a m a c i o n e s d e la m a s
viva a l e g r í a .
A n s i o s o s t o d o s d e m e d i r s e c o n aquel terrible rival, y c o n
los h e r o i c o s R a k s h a s á s q u e formaban s u formidable ejérci-
t o , lanzáronse, c o n el c o r a z ó n l l e n o d e coraje y g o z o , á la
p e l e a . T o d o s aspirando á seguir el c a m i n o d e l o s h é r o e s ,
se e s c e d i a n á sí m i s m o s e n la m a t a n z a .
Cuatro d e los m a s esclarecidos h é r o e s d e l o s Rakshasás,
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
Dhurandhara, K h u m b h a h a n u , M a ñ a n a d a y Samnnnada,
c a y e r o n de p r o n t o s o b r e el ejército de los simios, p e r o ,
Dwivida, ajilaste al p r i m e r o bajo la cima de u n a m o n t a ñ a ;
D y a m b a v a t , armado de una e n o r m e roca, cayó c o m o u n
alud sobre el s e g u n d o , dejándole m u e r t o en el a c t o ; y
D o u r m u k h a y Tara, blandiendo cada uno un t r o n c o de
árbol colosal, aplastaron la c a b e z a de los otros dos Raksha-
sás, á p r e s e n c i a del m i s m o P r a h a s t a . F r e n é t i c o éste al
c o n t e m p l a r la derrota de sus c u a t r o valientes c o m p a ñ e r o s ,
p r e c i p i t ó s e furioso e n t r e las h u e s t e s simias c o n su p o t e n t e
a r c o e n la diestra, h a c i e n d o en ellas la m a s e s p a n t o s a car-
nicería. Nila, eme vio aquel e s t r a g o , corrió h a c i a él, y
arrancando de paso un árbol, arrojóle.con aterrador í m p e -
tu c o n t r a aquel g u e r r e r o s o b e r a n a m e n t e i n v e n c i b l e . P a r a
desquitarse de t a n t r e m e n d o g o l p e , rápido c o m o el p e n s a -
m i e n t o , arrojó éste s o b r e su contrario u n t o r r e n t e de a g u d a s
flechas. A r r e m e t e de n u e v o el n o b l e c u a d r u m a n o y d e otro
de sus irresistibles g o l p e s pulveriza el carro de su e n e m i g o ,
q u e se salva d e la m u e r t e s a l t a n d o c o n tal p r e s t e z a q u e
p u d o esquivarlo á t i e m p o . Irritados, i m p e t u o s o s , cubiertos de
s a n g r e , valientes c o m o el l e ó n , fieros c o m o el t i g r e , en-
c u é n t r a m e a m b o s g u e r r e r o s de pié, frente á frente, desple-
g a n d o t o d a su agilidad é i g u a l m e n t e d e s e o s o s de alcanzar
el mas alto r e n o m b r e : al verlos h u b i é r a s e d i c h o que eran
Vitra c o m b a t i e n d o c o n el dios del r a y o . Prahasta, c o n c e n -
t r a n d o todas sus fuerzas y h a c i e n d o u n esfuerzo s u p r e m o ,
d e s c a r g a c o n su p o t e n t e m a z a u n g o l p e e s p a n t o s o s ó b r e l a
frente de su rival, h a c i e n d o brotar de ella un rio d e san-
g r e . Irritado h a s t a el frenesí el g i g a n t e s c o Nila, arranca
rabioso u n a e n o r m e r o c a y la arroja c o n t r a el guerrero.
L a n z a d a p o r aquel l e ó n de los c u a d r u m a n o s , h i z o saltar e n
mil p e d a z o s la c a b e z a d e Prahasta, cuyo c u e r p o v i n o e s t r e -
p i t o s a m e n t e al s u e l o .
A p e n a s p r e s e n c i ó t a n i n c o n c e b i b l e h e c h o , t o d o el ejér-
cito de los Rakshasás, p ú s o s e en p r e c i p i t a d a fuga, dirijién-
dosc á ' L a n k á , c o m o un rio d e s b o r d a d o c u a n d o r o m p e sus
diques.
Con el alma a g i t a d a p o r la m u e r t e de P r a h a s t a , R á v a -
na, el p o t e n t e Indra de i o s R a k s h a s á s , se apresuró á c o m u -
nicar nuevas ó r d e n e s á los Yataras.
"No d e b e m o s d e s p r e c i a r á e s t o s e n e m i g o s q u e h a n d e s -
truido al g e n e r a l d e m i s t r o p a s c o n sus carros y sus e l e -
fantes, les d e c i a ; á aquel que h a b i a aterrorizado l o s ejér-
citos del g r a n Indra.
"Pero y o daré á R a m a y á L a k s h m a n a el p r e m i o de su
e n e m i s t a d : y o m i s m o saldré p a r a el e x t e r m i n i o de los e n e -
m i g o s ; y o m i s m o m a r c h a r é c o n p a s o rápido al frente d e l
e j é r c i t o y s o s t e n d r é la batalla.
"Y tal c o m o c u n d e el i n c e n d i o en l o s c a m p o s s e c o s , así
c o n s u m i r é y o c o n m i s flechas i n n u m e r a b l e s el ejército d e
los m o n o s y á L a k s h m a n a y al odioso R a m a , y los p r e c i p i -
taré e n los a b i s m o s de la m u e r t e d e s p u é s d e i n u n d a r c o n
su s a n g r e la tierra."
Asi dijo: y Rávana, e s e m o n a r c a de g r a n e s p l e n d o r ,
a z o t e cruelísimo del m u n d o , p ú s o s e en m a r c h a s e g u i d a -
m e n t e , r o d e a d o d e t o d o su ejército.
E n vano fué q u e la r e i n a M a n d a n d a r i , su bella y n o b l e
e s p o s a a c o m p a ñ a d a d e g r a n cortejo d e príncipes y p r i n c e -
sas, g r a n d e s y dignatarios, de Yataras y B r a h m i n e s , de da-
m a s y g u e r r e r o s , fuera á implorarle y á conjurarle, p a r a
que desistiera d e su l o c o e m p e ñ o , y p a r a que devolviera á
R a m a su cara esposa t a n i n j u s t a m e n t e r o b a d a p o r él, liber-
t a n d o así á su r e i n o de los m a l e s que le amenazaban.
N a d a p u d o c o n m o v e r al i m p l a c a b l e m o n a r c a , e m p e ñ a d o
en abrasar el c u e r p o de R a m a c o n sus d a r d o s d e o r o , h u -
m e d e c i d o s en a c e i t e de s é s a m o l u m i n o s o , al i g u a l q u e s e
abrasa á u n e l e f a n t e c o n t i z o n e s e n c e n d i d o s . S o r d o á t o d o ,
despidió c o n p l a c e n t e r a sonrisa á su esposa, abrazándola
con a p a r e n t e t e r n u r a y e n c a r g á n d o l e q u e se e n t r e g a r a á la
distracción y al r e c r e o .
A p e n a s se h u b o r e t i r a d o la reina c o n t o d o su a c o m p a -
ñ a m i e n t o , el e n e m i g o d e l m o n a r c a d e los I n m o r t a l e s , m o n t ó
sobre un c a i r o d e s l u m b r a d o r , s e m e j a n t e á la llama, c o n s -
truido c o n l o s m a t e r i a l e s m a s p r e c i o s o s , arrastrado p o r
los c o r c e l e s m a s n o b l e s , l o s r e y e s de su e s p e c i e .
A l son d é l o s i n s t r u m e n t o s b é l i c o s , de los aplausos, d e l o s
g r i t o s de guerra y r e c h i n a m i e n t o de d i e n t e s ; e n m e d i o d e
los h i m n o s mas dulces y armoniosos c a n t a d o s e n l o o r y ala-
b a n z a suya, se adelantó el rey mas g r a n d e de l o s Yataras.
Tal c o m o Siva, s o b e r a n o de los I n m o r t a l e s , r o d e a d o de
l o s B u t h a s , asi se m o s t r a b a á las miradas de l o s s u y o s el
p o t e n t a d o de los Rakshasás, r o d e a d o de l o s g u e r r e r o s m a s
ilustres; h é r o e s que se a l i m e n t a b a n de c a r n e cruda, c o n los
ojos inflamados c o m o el f u e g o , y s e m e j a n t e s á las n u b e s ó á
las m o n t a ñ a s .
DE LA MASONERÍA 956
Saliendo r á p i d a m e n t e d e la c i u d a d , el m o n a r c a d e l a
gran f u e r z a , vio de r e p e n t e el e s p a n t o s o ejército de l o s
m o n o s , l l e v a n d o c o r p u l e n t o s á r b o l e s y verdaderas m o n t a ñ a s
á guisa d e armas, l l e n o de ardor y r u g i e n t e c o m o las olas
de un m a r i n m e n s o y e m b r a v e c i d o , que ansiosos se apresta-
ban á la p e l e a .
Cuando R a m a descubrió d e s d e la cima de u n a colina s o b r e
la cual se hallaba situado, e s t e ejército d e Rakshasás, diri-
g i e n d o i r a c u n d o la palabra á V i b h i s h a n a , el m a s v a l i e n t e d e
cuantos m a n e j a n la javelina:
"¿Bajo las ó r d e n e s d e quién, l e p r e g u n t a , m a r c h a e s t e
i n t r é p i d o ejército, provisto d e flechas, estandartes y b a n -
deras de t o d a e s p e c i e y t a n b i e n p e r t r e c h a d o de t o d a clase
de armas s e m e j a n t e s al rayo?"
N o m e n o s v a l i e n t e que M e h e n d r a , V i b h i s h a n a dio á c o -
n o c e r l o s jefes i n v e n c i b l e s d e estos R a k s h a s á s y los h é r o e s
m a s g r a n d e s d e este ejército al p r í n c i p e q u e le i n t e r r o -
gaba.
" E s t e m a g n á n i m o q u e b a l a n c e a n d o su c a b e z a de e l e f a n t e
c o n l o s ojos c o m o el sol n a c i e n t e avanza m o n t a d o , s a b e d
señor, que es Pravirabahu.
"Aquel otro sobre c u y o e s t a n d a r t e se r e p r e s e n t a el rey
d e los animales, el m i s m o que b l a n d e un arco s e m e j a n t e al
de Indra y de c u y a b o c a s o b r e s a l e n , c o m o de la de u n e l e -
fante, d o s horribles y e n c o r v a d o s colmillos, es Indrofit, el
hijo d e l m o n a r c a d e í o s R a k s h a s á s .
"Aquel p a r e c i d o á u n a i m a g e n del g r a n Indra, c o l o c a d o
d e v o t a m e n t e sobre u n carro sagrado, y q u e h a c e vibrar c o n
terrible s o n la cuerda de u n a r c o , es el g i g a n t e s c o Ati-
kaxa, arquero e x c e l e n t e , y h é r o e afamado á q u i e n n a d i e
i g u a l a e n saber conducir u n carro.
"Aquel o t r o , q u e r u g e h o r r i b l e m e n t e , e s e h é r o e d e a l m a
cruel, se l l a m a M a n d a u d a r a .
"Aquel o t r o q u e m o n t a u n c a b a l l o c o n u n a silla e n r i q u e -
cida de oro y s e m e j a n t e á la n u b e e s p e s a del c r e p ú s c u l o ;
ese g u e r r e r o que lleva l e v a n t a d a una flecha irradiante d e
luz, es P i s a t c h a , d o t a d o de u n a v e l o c i d a d igual á la d e l
rayo.
"¿Ves aquel otro d e una i m p e t u o s i d a d d e v o r a d o r a c o m o
el f u e g o , y q u e a r m a d o d e u n a c i m i t a r r a , p r o v i s t o d e u n a
coraza j c u b i e r t o c o n u n a tiara, es c o n d u c i d o s o b r e el m a s
magnifico d e l o s elefantes, t a n g r a n d e c o m o u n a m o n t a ñ a ?
es el hijo de Khara y se l l a m a Makaraksha.
"Aquel q u e ves m o n t a d o en u n carro l l e n o de espadas,
d e flechas y d e a r c o s , á l a s o m b r a de u n e s t a n d a r t e brilla-
dor d e luz cual la del f u e g o ; e s e g u e r r e r o q u e p a r e c e t a n
terrible, es N a r a n t a k a : u n a c i m a de m o n t a ñ a es su arma de
combate.
"Aquel q u e v e s allí r o d e a d o d e seres d e f o r m a t a n h o r -
renda, c o n c a b e z a s d e g r a n d e s e l e f a n t e s , d e c a m e l l o s , d e
t i g r e s y de l e o n e s , c o n ojos q u e se m u e v e n e n sus órbitas
de u n a m a n e r a t a n aterradora, es S u d a n s h t r a , hijo de Y i d -
jitari.
"El d e m a s allá, q u e lleva e n h i e s t a u n a l a n z a d e oro, r e s -
p l a n d e c i e n t e c o m o la luna, y s e m b r a d a de cien d i a m a n t e s ,
a q u e l ¡oh r e y de l o s h o m b r e s ! es el g u e r r e r o D a r a n t a k a .
"El o t r o , q u e s e a d e l a n t a m o n t a d o s o b r e u n e l e f a n t e c o -
losal y q u e se p a r e c e á u n a m o n t a ñ a ; ese d e m o n i o que
e m p u ñ a una a g u d a lanza, a d o r n a d a de ricos d i a m a n t e s , de
ruidosas campanillas y r e f u l g e n t e c o m o el r a y o , es el i m -
p e t u o s o Triciras, él de las tres cabezas.
"Pero, h ó aquí á K u m b h a q u e p o r sus formas se t o m a r í a
p o r una n u b e , q u e n o s p r e s e n t a a n t e los ojos á V a s o n k i , el
rey de las serpientes: h á b i l a r q u e r o , b l a n d e su a r m a favo-
rita.
"El d e m a s allá q u e se a d e l a n t a s o s t e n i e n d o u n a m a z a ,
i n f l a m a d a , y a d o r n a d a de d i a m a n t e s i n c r u s t a d o s e n oro,
a n t e c u y o solo a s p e c t o la m i r a d a aterroriza, es N i k u m b h a
el d e las p r o e z a s p r o d i g i o s a s : este h é r o e es el e s t a n d a r t e
vivo del ejército d e los R a k s h a s á s .
"Allí, bajo m a j e s t u o s o quitasol b l a n c o , anillado d e oro, y
r e s p l a n d e c i e n t e c o m o la luna, se a d e l a n t a el m a g n á n i m o
s o b e r a n o d e los R a k s h a s á s . ¿No s e diría q u e es el m i s m o
Siva r o d e a d o d e sus B u t h a s ?
"¡Sí! este h é r o e d e f o r m a s espantosas, s e m e j a n t e al m o n t e
V i n d h y a , ó i g u a l á M a h e n d r a , que t ú v e s m a r c h a r allí g o z o -
so, c i ñ e n d o la tiara, c o n el c u e r p o r a d i a n t e y el rostro d e s -
lumbrador, es el m o n a r c a de l o s R a k s h a s á s ; el m i s m o q u e
r e ú n e el orgullo del Visvaritida y d e l gran Indra."
D e s p u é s d e alabar la m a j e s t u o s a a p a r i e n c i a d e su des-
l u m b r a d o r adversario, el v i g o r o s o R a m a , e m p u ñ a n d o su arco
y s a c a n d o d e l c a r c a x las m e j o r e s flechas, se a p r e s t a al c o m -
b a t e asistido p o r L a k s h m a n a .
A p e n a s h u b o salido al c a m p o , el m o n a r c a d e los R a k s -
hasás, m a n d ó á l o s suyos q u e p e r m a n e c i e r a n t r a n q u i l o s y
 957 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
sin n i n g ú n t e m o r á las p u e r t a s de l a c i u d a d y e n el r e c i n t o
de sus palacios, y l e v a n t a n d o s u r e s p l a n d e c i e n t e a r c o , s e
s u m e r g i ó e n las olas d e l ejército, c o m o u n e n o r m e c e t á c e o
h i e n d e las ondas d e l m a r .
A l a s p e c t o d e Rávana, a c u d e c o n r á p i d o vuelo el m o n a r c a
d e l o s simios, y s e dirige á s u e n c u e n t r o d e s e o s o d e m e d i r s e
.con él e n singular c o m b a t e . A r r a n c a n d o c o n sus v i g o r o s o s
b r a z o s l a cima d e u n a m o n t a ñ a , c o r r e h a c i a el r e y d e l o s
R a k s h a s á s y l e v a n t a n d o e n alto esta m a s a , l á n z a l a i m p e t u o -
samente contra Rávana,
A l v e r éste aquella m o l e q u e v o l a b a hacia él, apresuróse
el h é r o e d e e a c é f a l o á triturarla e n m i l p e d a z o s c o n sus fle-
chas s e m e j a n t e s al c e t r o d e la M u e r t e . T o m a n d o e n t o n c e s
u n a flecha terrible s e m e j a n t e á una' g r a n s e r p i e n t e , y t e n -
d i e n d o el arco la asestó al s o b e r a n o d e las t r o p a s simias
c o m o e l t r u e n o d e l g r a n Indra.
L a n z a d o p o r l a m a n o d e R á v a n a , aquel a g u d o dardo,
hirió á S u g r i v a a t r a v e s á n d o l e c o n la m i s m a i m p e t u o s i d a d
c o n q u e K a r t i - K e y a t r a s p a s ó el m o n t e K a a u n t c h a c o n u n
g o l p e d e su l a n z a .
E l m o n a r c a h e r i d o lanzó u n grito y c a y ó e n tierra, c o n
e l a l m a e x t r a v i a d a p o r la e m o c i ó n del dolor.
\, M i e n t r a s l o s S a t o u d h a n a s , t r a n s p o r t a d o s d e alegría, p r o r -
r u m p í a n e n a c l a m a c i o n e s a t r o n a d o r a s , Garakssha, Garaya,
Sudanshtra, N a l a , D y o t i r m u k h a , B u g a d a y Mainda, armán-
d o s e d e p e ñ a s c o s d e u n a m a g n i t u d d e s m e s u r a d a , corrian á
porfía al e n c u e n t r o d e l m i s m o I n d r a d e l o s R a k s h a s á s .
E l t e r r i b l e m o n a r c a r e c h a z ó s e m e j a n t e a t a q u e c o n el
diluvio d e sus p o t e n t e s d a r d o s , hiriendo y d e j a n d o t e n d i d o s
á l o s p r i n c i p e s simianos.
D e s e m b a r a z a d o d e l o s jefes, s e puso á esparramar l a
m u e r t e e n t r e las m a s a s d e l e j é r c i t o d e l o s m o n o s , q u e heri-
d o s y acorralados p o r el i m p e t u o s o t o r r e n t e d e e n r o j e c i d a s
flechas d e l feroz g u e r r e r o , c o r r i e r o n t o d o s á refugiarse y
á p o n e r s e bajo e l a b r i g o d e R a m a . E s t e m a g n á n i m o ar-
quero, c o g e al i n s t a n t e s u arco y s e d i s p o n e á acudir á la
defensa de los suyos.
P e r o L a k s h m a n a se l e a p r o x i m a y l e d i r i g e e s t a s pala-
b r a s : "Yo s o y , l e d i c e , y o m e b a s t o p a r a dar m u e r t e á este
c r u e l d e m o n i o : y o l e m a t a r é c o n m i s p r o p i a s m a n o s ; ¡con-
cédemelo!"
"Marcha, l e c o n t e s t ó R a m a , p e r o a t i e n d e b i e n á m i s p a -
labras.
"Rávana p o s e e e n v e r d a d u n a fuerza i n m e n s a ; el valor
q u e d e s p l e g a e n la g u e r r a es p r o d i g i o s o ; l o s t r e s m u n d o s
r e u n i d o s n o alcanzarían d e t e n e r l e f á c i l m e n t e e n s u cólera;
esto n o p u e d e p o n e r s e e n duda,
" P r o c u r a descubrir s u s flancos y cuida d e p o n e r b i e n á
cubierto l o s tuyos; c ú b r e t e c o n m u c h a a t e n c i ó n c o n t u
arco y con tus miradas."
T r é m u l o d e p l a c e r e s c u c h ó el S u m i t r i d a estas palabras
d e R a m a , é i n c l i n á n d o s e a n t e él, p a r t i ó s e g u i d a m e n t e al
combate.
E n t r e t a n t o Rávana seguía ocasionando los mayores des-
t r o z o s e n t r e l o s simios, p e r o e n e s t o H a n ú m a t , a p r o x i m á n -
d o s e á s u carro, l e v a n t a n d o su b r a z o d e r e c h o y c o n v o z
que h i z o e s t r e m e c e r al h é r o e , dirigióle estas i n t e n c i o n a d a s
palabras: "¡Cómo es. esto! t e i n s p i r a n t e m o r l o s s i m i o s , á tí
q u e p u d i s t e q u e b r a n t a r l o s N a g a s y l o s S a k s h a s , l o s Gran-
dharvas, l o s D a n a v a s y l o s D i o s e s , g r a c i a s a l f a v o r q u e t e c o n -
c e d i ó B r a h m a , p o n i é n d o t e al a b r i g o ele la m u e r t e !
"Que l o s D i o s e s , c o n l o s S a k s h a s , l o s U r a g a s y l o s P a u -
n a g a s t é v e a n , p u e s , q u e b r a n t a d o p o r l o s simios d e h o r -
r e n d o valor!
"Este m i brazo derecho q u e t e n g o levantado, t e arran-
cara el alma q u e e n tí h a b i t a h a c e t a n t o t i e m p o ! "
A e s t a s p a l a b r a s R á v a n a , c o n l o s ojos i n y e c t a d o s d e c ó -
lera le contestó:
"¡Adelante! a t á c a m e s i n t e m o r ! c ú b r e t e d e sólida gloria!
que y o n o atentaré á tu vida hasta que haya experimenta-
do t u vigor!
" A c u é r d a t e q u e y o s o y q u i e n h á p o c o t e robó á tu hijo
Aksha!"
D i c h o esto, e l v i g o r o s o m o n a r c a d e l o s R a k s h a s á s ases-
t ó u n g o l p e s o b r e el p e c h o d e s u c o n t r a r i o . A t a n rudo
c h o q u e vaciló u n i n s t a n t e el Hijo d e l V i e n t o , q u e c i e g o de.
cólera dio á s u vez s o b r e e l p e c h o d e l e n e m i g o d e l o s I n -
mortales.
E l g o l p e del i m p e t u o s o c u a d r u m a n o fué t a n v i o l e n t o ,
q u e el m o n a r c a d e l a s diez c a b e z a s , fué s a c u d i d o c o m o
una m o n t a ñ a p o r u n t e r r e m o t o .
A l a s p e c t o d e l R a k s h a s á , q u e b r a n t a d o p o r aquel v i g o r o -
s o m a n o t a z o , l o s D e m o n i o s y l o s D i o s e s , l o s Siddhas, l o s
T c h a r a n a s y l o s s a n t o s m a s g r a n d e s l a n z a r o n á porfía u n
grito d e alegría,
DE LA MASONERÍA RAM
Cuando h u b o r e c o b r a d o el aliento: "Bien, dijo R á v a n a ,
¡eres u n e n e m i g o ' v i g o r o s o y d i g n o d e mí!"
Con l o s ojos enrojecidos p o r el furor, el terrible d e m o -
n i o l e v a n t a su e s p a n t o s o p u ñ o y l o d e s c a r g a r á p i d a m e n t e
sobre el p e c h o d e l simio que, d e s v a n e c i d o y vacilante, cayó'
sin s e n t i d o . A p e n a s vio r o d a r á su e n e m i g o , R á v a n a c a y ó
r á p i d a m e n t e s o b r e Nila, disparándole u n t o r r e n t e d e fle-
chas s e m e j a n t e s á l a M u e r t e . Nila c o g i ó la cima de u n a
m o n t a ñ a y la arrojó al m o n a r c a d e l o s Rakshasás.
Cuando el r e s p l a n d e c i e n t e H a n ú m a t h u b o r e c o b r a d o los
sentidos y visto que R á v a n a s e hallaba e n t r e g a d o á u n
n u e v o c o m b a t e , n o p e n s ó siquiera e n prevalerse d e esta
c i r c u n s t a n c i a p a r a quitar l a v i d a á Rávana, fijando e n él
sus miradas díjole l l e n o d e cólera:
"¡Oh guerrero! t ú q u e t a n versado eres e n la c i e n c i a d e
las batallas, este c o m b a t e es i n c o n v e n i e n t e á l o s ojos d e
t o d o h o m b r e q u e n o i g n o r e l o s d e b e r e s d e l Kshatrya; n o
debias a b a n d o n a r m e para irte á c o m b a t i r c o n otro."
P e r o é l sin h a c e r c a s o de estas palabras, c o n siete de sus
flechas desvió y cortó e n otros t a n t o s f r a g m e n t o s la e n o r m e
m o l e q u e l e v e n i a e n c i m a , arrojada p o r Nila. A l a vista d e
aquellos restos q u e r o d a r o n esparcidos por el suelo, el va-
l i e n t e Nila, el e x t e r m i n a d o r d e l o s e n e m i g o s , c h i s p e a n t e
d e cólera, h i z o llover sobre el R a k s h a s á un diluvio d e p e -
ñ a s c o s , d e árboles y d e c u a n t o e n c o n t r a b a á su p a s o , q u e
aquel, c o n su p r o d i g i o s a destreza, iba p u l v e r i z a n d o al v u e -
lo c o n el t o r r e n t e d e sus flamígeros tiros; h a s t a q u e p o r
último,, c i e g o d e i r a R á v a n a , t o m ó u n a d e las flechas y
u n i é n d o l a s al dardo d e A ñ i , disparóla, y e n d o cual el r a y o á
clavarse e n m e d i o d e l p e c h o d e Nila, q u e , c o n s u m i d o p o r
el tiro e n c a n t a d o , cayó d a n d o c o n la faz s o b r e l a tierra.
P e r o gracias á s u natural v i g o r y á l a b o n d a d d e l Fuego,
su p a d r e , c a y ó sobre sus rodillas y n o p e r d i ó p o r ello la
vida.
E n t o n c e s , ávido d e c o m b a t e s el g r a n Rakshasá, s e diri-
gió c o n t r a el Sumitrida.
"Ven, l e dijo L a k s h m a n a , c o m b a t e c o n m i g o ¡valiente
Indra d e l o s R a k s h a s á s ! q u e n o es p r o p i o ni d i g n o d e tí
medirte c o n simples monos!
"Por fin t e t e n g o a f o r t u n a d a m e n t e a n t e m i s ojos, R a g -
h ú i d a i n s e n s a t o , e x c l a m ó el n o c t i v a g o , m a r c h a n d o á t u
p e r d i c i ó n ! P r o n t o , s u m e r g i d o p o r m i s flechas, d e s c e n d e r á s
al m u n d o d e l o s muertos!"
" S e g u r a m e n t e , c o n t e s t ó tranquilo el S u m i t r i d a , q u e n o
es p r o p i o d e h é r o e s e n t r e t e n e r s e e n vanas amenazas s o -
b r e el c a m p o d e batalla! ¿A q u é alabarte aquí c o m o u n ser
c o b a r d e y vulgar?
"Yo. c o n o z c o t u fuerza, t u e n e r g í a y t u valor, ¡monarca d e
l o s Rakshasás! Heme aquí d e p i é a n t e tí, c o n m i arco y mi fle-
cha e ñ las m a n o s : acude,lpues. ¿A q u é t a n inútil j a c t a n c i a ? "
Irritado al oir estas palabras el d é s p o t a R a k s h a s á d i s -
paró siete flechas q u e L a k s h m a n a c o r t ó al vuelo c o n sus
a g u z a d o s dardos.
A l v e r c ó m o caian t r o n c h a d o s sus p r o y e c t i l e s , el s o b e r a -
n o d e L a n k á r e d o b l ó la e n e r g í a y v e l o c i d a d d e sus t i r o s ,
h a c i e n d o llover s o b r e el h e r m a n o d e R a m a u n a granizada
d e p e n e t r a n t e s saetas, q u e L a k s h m a n a p a r t í a al vuelo c o n
sus afilados y c o r t a n t e s dardos e n forma d e m e d i a luna.
Viendo el enemigo de los Inmortales que por más i m p e -
t u o s o q u e s e a el t o r r e n t e d e sus t i r o s n i n g u n o c o n s i g u e
herir á su adversario, maravillado d e t a n t a h a b i l i d a d , au-
m e n t a sus esfuerzos.
A su v e z el S u m i t r i d a t o m ó l a ofensiva, e n v i a n d o al s o -
b e r a n o d e l a s Yatavas, estos m o r t a l e s d a r d o s , s e m e j a n t e s á
la l l a m a y d e u n a r a p i d e z c o m p a r a b l e s o l o c o n el r a y o del
g r a n Indra.
A t e n t o al p e l i g r o , R á v a n a n e u t r a l i z a l o s formidables
p r o y e c t i l e s , d e t e n i é n d o l o s y p a r t i é n d o l o s e n su c a m i n o , y
r á p i d o h i e r e á su adversario e n m e d i o d e l a frente c o n u n a
flecha don celeste d e B r a h m a , p a r e c i d a p o r su vivo r e s p l a n -
d o r al f u e g o d e l a m u e r t e .
1 D e s g a r r a d o p o r e l arma d e Rávana, L a k s h m a n a vaciló
e v a n t a n d o e n a l t o su arco d e s a r m a d o , p e r o a p e n a s r e -
p u e s t o d e este d e s v a n e c i m i e n t o , rápido c o m o u n a c e n t e -
lla, envió u n dardo á r o m p e r el arco e n las mismas m a n o s
d e l e n e m i g o d e l o s Tridasos, y c o n o t r o s t r e s d a r d o s d e
a g u d a p u n t a , atravesó al m i s m o q u e h a b i a cortado el a r c o .
H e r i d o el r e y p o r a q u e l triple g o l p e , desfalleció, p e r o
p r o n t o volvió á r e c o b r a r el u s o d e l o s s e n t i d o s .
D e s t r o z a d o p o r las flechas, r o t o s u a r c o , i n u n d a d o d e
sudor y c h o r r e a n d o la s a n g r e p o r t o d o s sus m i e m b r o s , el
e n e m i g o d e l o s D i o s e s , e m p u ñ a n d o u n a l a n z a d e hierro
presente infalible d e l Ser q u e e x i s t e p o r sí m i s m o , l a n z ó l a
contra e l Sumitrida. H e r i d o p o r aquella p i c a flamígera,
terror d e l o s g e n e r a l e s s i m i o s , y a r d i e n t e cual pura llama,
 RAM DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
p o r mas que el D a s a r á t h i d a n a c i d o de R a g h ú , t o c ó c o n sus
flechas de fuego esta arma inflamada, n o p u d o i m p e d i r que
penetrase en su p e c h o . Cuando el s o b e r a n o d e L a n k á vio
á L a k s h m a n a c a e r sin c o n o c i m i e n t o en el s u e l o , d e s c e n -
d i e n d o p r e c i p i t a d a m e n t e de su carro, corrió h a c i a el heri-
do. P e r o en vano aquel que habia abatido el orgullo de
los D a n a v a s , e s t r e c h ó entre sus b r a z o s al h é r o e que era
una p o r c i ó n del mismo Yisnú, e n c a r n a d o en un cuerpo h u -
m a n o , p o r q u e no fué capaz de soportar su p e s o . "[Cómo!
se d e c i a á sí m i s m o Rayana, y o q u e p u e d o l e v a n t a r el Hi-
m a l a y a , el Merú, el M a n d a r a ó el Kelasa, esta m o n t a ñ a
sublime, n o t e n g o fuerzas b a s t a n t e s para s o s t e n e r á este
h e r m a n o p e q u e ñ o de l l a m a ! "
E n este m o m e n t o el afortunado Marútida, v i e n d o que su
e n e m i g o trataba de apoderarse de L a k s m a n a , le asestó s o -
bre el a n c h o p e c h o un p u ñ e t a z o s e m e j a n t e á u n t r u e n o .
Al rudo c h o q u e de aquella firme m a n o , el m o n a r c a n o c t i -
v a g o de gran v i g o r , c a y ó vacilante de rodillas y se des-
v a n e c i ó . Al v e r á este R á v a n a , d e un t a n terrible valor e n
los c o m b a t e s , t e n d i d o en el suelo y privado de c o n o c i m i e n
t o , los Rishis, los D a n a v a s y los dioses p r o r u m p i e r o n á por-
fía en a c l a m a c i o n e s de alegría. E l vigoroso I í a n ú m a t t o m ó
s e g u i d a m e n t e á L a k s h m a n a e n sus brazos, t r a n s p o r t á n d o l o
d u l c e m e n t e j u n t o á R a m a . D u r a n t e el t r a y e c t o , la e n o r m e
pica, d e s p r e n d i é n d o s e del c u e r p o del h e r i d o , s e volvió p o r
sí m i s m a al carro del m o n a r c a de las diez cabezas. V u e l t o
en sí aquel d e m o n i o , lleno de vigor, h i z o provisión d e a c e -
radas flechas y se armó de un g r a n arco. A su vez, L a k s h -
m a n a , el i n m o l a d o r de sus e n e m i g o s , r e c o b r a n d o el a l i e n t o
c o n solo p e n s a r q u e era una p o r c i ó n i n c o m p r e n s i b l e de
V i s h n ú , adquirió n u e v o y mas g r a n d e v i g o r .
V i e n d o á su h e r m a n o reanimado y fuera de t o d o p e l i g r o ,
el valiente R a m a Se aprestó para c a e r sobre Rávana. Subi-
do e n h o m b r o s de I í a n ú m a t , c o m o Indra sobre el elefante
Airaratax, el m o n a r c a de l o s h o m b r e s , vio á R á v a n a de p i é
sobre su carro en m e d i o del c a m p o d e batalla. A l d e s c u -
brirlo el R a g h ú i d a , l e v a n t a n d o en alto su arma, arremetió
c o n t r a él c o m o en otra ocasión lo h i z o V i s h n ú contra V i r o t -
chana, y haciendo vibrar el nervio de su arco, c o n u n ruido
s e m e j a n t e al del t r u e n o , gritóle c o n r e t u m b a n t e y profunda
voz: "¡Detente, d e t e n t e ! D e s p u é s del ultraje q u e m e h a s
inferido, ¿á d ó n d e p u e d e s dirigirte? ¡oh t i g r e de los Rak-
shasás! ¡qué p u e d a s s u s t r a e r t e á mi v e n g a n z a ! A u n q u e b u s -
cases u n asilo j u n t o á Indra, j u n t o á Y a m a ó h a c i a el Sol;
a u n q u e t e refugiaras junto al Ser i n c r e a d o , c e r c a de A ñ i
ó h a c i a S i v a ; a u n q u e t e dirigieses á los diez p u n t o s
del e s p a c i o , no p o d r í a s h o y escapar á mi cólera! A q u e l
á quien h á p o c o h e r i s t e c o n t u lanza, pero q u e i n m e -
d i a t a m e n t e ha vuelto en sí de su d e s v a n e c i m i e n t o , este
L a k s h m a n a transformado e n la m i s m a m u e r t e p a r a l o s ba-
t a l l o n e s R a k s h a s á s , le verás p r o n t o aniquilar t u ejército,
c o m o el f u e g o c o n s u m e el s e c o b o s q u e . " P o s e í d o d e u n a ar-
diente cólera, al oir estas palabras, y r e c o r d a n d o su antigua
p e l e a c o n H a n ú m a t , el m o n a r c a d e las diez c a b e z a s , lanzó
de nuevo sus flechas a g u d a s cual f u e g o d e s t r u c t o r c o n t r a el
g r a n d e y m a g n á n i m o simio hijo d e l v i e n t o , s o b r e q u i e n ca-
b a l g a b a Rama; p e r o v i e n d o éste las heridas inferidas á e s t e
tigre de los simios, d e j á n d o s e llevar p o r la cólera, a p r o x i m ó -
se á su c o n t r a r i o y c o n sus a g u z a d o s dardos, h i e r e y d e s -
t r o z a el carro de Rávana, c o n sus ruedas, c o n sus caballos,
c o n su c o n d u c t o r , c o n el g r a n estandarte y c o n el b l a n c o
quitasol de m a n g o de oro. D e s p u é s envia c o n t r a el a n c h o
p e c h o del d e m o n i o , una flecha s e m e j a n t e al rayo y al true-
n o , de la m i s m a m a n e r a q u e I n d r a con el b r a z o a r m a d o del
r a y o , a n o n a d ó en sus c o m b a t e s , al m i s m o I n d r a de l o s D a -
navas. H e r i d o p o r la flecha de R a m a , aquel orgulloso rey, á
q u i e n n o h a b í a n p o d i d o c o n m o v e r ni los dardos del rayo n i
las lanzas del t r u e n o , vaciló á tal g o l p e , y c o n m o v i d o , e x -
traviado p o r el dolor y c o n s t e r n a d o , dejó c a e r el arco de
sus m a n o s . Al v e r l e vacilaras!, el m a g n á n i m o R a m a c o g i ó u n
dardo flamígero en f o r m a de m e d i a luna, y disparándolo
rápido c o m o el p e n s a m i e n t o , cortó la radiante p i o c h a d e
c o l o r s o l a c e o que a d o r n a b a la c a b e z a del s o b e r a n o d e l o s
Yatavas. E n t o n c e s dirigió estas palabras á aquel m o n a r c a
s e m e j a n t e á una s e r p i e n t e d e s a r m a d a d e su v e n e n o , e x t i n -
guido su e s p l e n d o r , destruida su gloria, derribada su dia-
d e m a y tal en fin, c o m o el sol c u a n d o p i e r d e su luz. " A c a -
bas de ejecutar una d e las mas g r a n d e s y difíciles h a z a ñ a s :
tu brazo ha m u e r t o á los m a s valientes d e mis g u e r r e r o s :
pienso p u e s que d e b e s estar fatigado; p o r esto mis flechas
n o te enviarán h o y p o r el c a m i n o d e la m u e r t e ! " A estas
palabrt s Rávana cuyo orgullo h a b i a sido derribado, abati-
da su j a c t a n c i a , r o t o su a r c o , m u e r t o su c o n d u c t o r y sus
caballos, y mutilada su gran t i a r a , se apresuró á r e g r e s a r
á su ciudad, eclipsada t o d a su g l o r i a y c o n s u m i d o p o r el
DE LA MASONERÍA 958
pesar. Cuando este terrible e n e m i g o d é l o s D a n a v a s y d e
los dioses, se h u b o alejado, el v a l i e n t e R a g h ú i d a , dio t é r -
m i n o á e s t a e n c a r n i z a d a batalla e x t r a y e n d o los dardos d e
las h e r i d a s de L a k s h m a n a y de t o d o s los simios:
V i e n d o al fin d e s t r o z a d o á este e n e m i g o del r e y d e l o s
dioses, los Suras y los Asuras, las tropas de los B h u t a s , l o s
Rishis, l o s g r a n d e s N a g a s , los c o r o s de los I n m o r t a l e s , y los.
cielos y l o s mares, t o d o s á porfía, p r o r u m p i e r o n en g r i t o s
y e x c l a m a c i o n e s d e victoria.
A l entrar en la ciudad, el derrotado m o n a r c a , a g i t a d o
p o r el terror que le p r o d u c í a el r e c u e r d o d e aquellas fle-
chas del R a g h ú i d a s e m e j a n t e s al c e t r o de B r a h m a , fué á
s e n t a r s e e n el dorado y c e l e s t e t r o n o , r o d e a d o d e sus c o n -
sejeros y e x h a l ó amargas quejas contra su d e s t i n o , la-
m e n t á n d o s e de su i m p r e v i s i ó n , p o r q u e h a b i e n d o p u e s t o s u
vida á cubierto de los m i s m o s d i o s e s , h a b i a d e s d e ñ a d o
asegurarse de los ataques d e l o s h o m b r e s , r e c o r d a n d o las
palabras de B r a h m a que le h a b i a d i c h o "que á nadie t e -
nia q u e t e m e r m a s q u e á l o s h o m b r e s . " E n t o n c e sdispuso
que se organizara un p o t e n t e ejército, p a r a q u e opusiera
la m a y o r r e s i s t e n c i a á las a c o m e t i d a s d e l o s sitiadores y
que se dispertara al g i g a n t e I í u m b h a k a r n a , capaz p o r sí
solo de e x t e r m i n a r t o d o s l o s ejércitos e n e m i g o s .
P e r o este g i g a n t e d o r m í a e s t ú p i d a m e n t e d u r a n t e seis
m e s e s c o n s e c u t i v o s y al despertar era t a n t e r r i b l e su h a m -
bre y su g l o t o n e r í a q u e p e l i g r a b a n cuantos se h a l l a b a n á su
a l r e d e d o r , si n o e n c o n t r a b a p a s t o suficiente p a r a saciar su
voracidad.
L o s príncipes Narritas fueron á dispertarle e n cumpli-
m i e n t o de las ó r d e n e s del m o n a r c a y l o primero de q u e
cuidaron fué p o n e r junto á él u n e n j a m b r e colosal de
alimentos, u n a m o n t a ñ a alta c o m o el M e r ú , f o r m a d a d e g a -
celas, búfalos, jabalíes y otras viandas a p e t e c i b l e s , c a p a c e s
d e saciar c o m p l e t a m e n t e u n a p e t i t o p o r g r a n d e q u e fuera.
N o olvidaron t a m p o c o las b e b i d a s á q u e era t a n aficionado
a q u e l m o n s t r u o , d i s p o n i e n d o e n b u e n o r d e n g r a n d e s tinajas
llenas de s a n g r e y n u m e r o s o s t o n e l e s d e l i c o r e s espirituo-
s o s . H e c h o e s t o , u n g i e r o n su c u e r p o c o n u n s á n d a l o p r e -
cioso y de c e l e s t e perfume, y le c u b r i e r o n r e s p e t u o s a m e n -
t e c o n las m a s ricas vestiduras , a d o r n á n d o l e c o n v i s t o -
sas y aromáticas guirnaldas. P e r o por mas q u e h i c i e r o n ,
por mas que apelaron á los medios mas ruidosos y violen-
t o s n o c o n s i g u i e r o n h a c e r l e salir dé su profundo sue-
ño. Diez mil noctivagos vigorosos batiendo grandes tambo-
res de oro puro, y mil g i g a n t e s c o s R a k s h a s á s c o r r i e n d o
f r e n é t i c a m e n t e p o r e n c i m a d e su c u e r p o g o l p e á n d o l e c o n
g r a n d e s m a z a s y martillos, n o o b t u v i e r o n t a m p o c o el m e -
nor r e s u l t a d o . T a m p o c o f u e r o n m a s afortunados h a c i é n d o l e
p i s o t e a r p o r m i l elefantes á la vez; nada, n a d a era capaz
de c o n m o v e r a q u e l l a m o l e . P o r ú l t i m o l o s n o c t i v a g o s a p e -
laron á u n n u e v o m e d i o . H i c i e r o n venir á las m u j e r e s m a s
e n c a n t a d o r a s , á las hijas de l o s R a k s h a s á s , á las e s p o s a s d e
l o s Gandharvas y h a s t a á las hijas de l o s h o m b r e s y de las
Kerinaras, t o d a s d e s l u m b r a n t e s d e p e d r e r í a s , d e g r a c i a y
de h e r m o s u r a , y ellas, c o n sus a r o m a s , c o n sus m e l ó d i c o s
c a n t o s , c o n sus e m b r i a g a d o r e s p e r f u m e s y c o n sus s e d u c -
t o r a s caricias, inundaron al g i g a n t e en un m a r d e d e l i c i o -
sas s e n s a c i o n e s , c o n lo cual é s t e a c a b ó por fin de d e s p e r t a r
agradablemente sorprendido, pero hambriento y extrañan-
d o m u c h o el a t r e v i m i e n t o de interrumpir su s u e ñ o . S a c i a d o
que h u b o su voraz a p e t i t o , se e n t e r ó d é l o s s u c e s o s q u e a c a -
b a b a n de t e n e r lugar y d é l a crítica s i t u a c i ó n e n que se e n -
c o n t r a b a la c i u d a d de L a n k á , y m o n t a n d o e n cólera, juró
que i n m e d i a t a m e n t e saldría á e x t e r m i n a r á t o d o s l o s m o -
n o s j u n t o c o n los d o s R a g h ú i d a s y h a s t a á l o s m i s m o s dioses
si se le p o n í a n d e l a n t e . A p e n a s h a b i a p r o n u n c i a d o estas p a -
labras, l e v a n t ó s e d e l a m e s a d e l b a n q u e t e , d i r i g i é n d o s e
a p r e s u r a d a m e n t e h a c i a las p u e r t a s de l a ciudad. A la vista
d e aquel g i g a n t e de estatura prodigiosa, c e ñ i d a la c a b e z a
c o n la tiara y que s e m e j a n t e al p i c o de u n a m o n t a ñ a o s c u -
r e c í a por d e c i r l o así al m i s m o sol, el ejército d e l o s m o n o s
h u y ó e n todas d i r e c c i o n e s h e l a d o de e s p a n t o .
E l v i g o r o s o y e s p l é n d i d o R a m a , e m p u ñ a n d o su e n o r m e
arco y d i r i g i é n d o s e á V i b h i s h a n a , l e p r e g u n t ó q u i é n era
aquel c o l o s o , e n c u y a c a b e z a se v e i a brillar la e s p l e n d e n t e
t i a r a , y a n t e cuyo solo a s p e c t o h u i a n d e s p a v o r i d o s los si-
m i o s . "Es el hijo d e Visravas, el n o c t i v a g o K u m b h a k a r n a ,
el que p u d o v e n c e r en la guerra á Y a m a y al r e y d e los i n -
m o r t a l e s . "El p r e s u n t o m o n a r c a d e l o s R a k s h a s á s , refirió
e n t o n c e s al príncipe, que i n c a p a c e s de quitarle la vida, tal
era s u valor y su fuerza extraordinaria, h a s t a l o s m i s m o s
dioses se ha'bian visto mil v e c e s h e r i d o s por el feroz K u m -
bhakarna, q u e caia sobre ellos a r m a d o de u n a t e r r i b l e l a n -
za. A p r e m i a d o p o r la mas rabiosa v o r a c i d a d , e n el m i s m o
i n s t a n t e d e su n a c i m i e n t o , se c o m i ó y a diez apsaras del s é -
 959 DICCIONARIO E N C I C L OP É D I C O
quito del p o t e n t e Indra. P o r é l , fueron d e v o r a d o s seres
q u e r i d o s en n ú m e r o de m u c h o s millares. P o s e í d o s del m a y o r
e s p a n t o , las criaturas víctimas de su i n s a c i a b l e voracidad,
fueron á b u s c a r u n asilo a g r u p á n d o s e a l r e d e d o r d e l r e y de
l o s i n m o r t a l e s . E n o j a d o el D i o s s u b l i m e , lanzó u n o de sus
terribles rayos. Herido p o r el trueno, el d e s c o m u n a l c o l o s o
e x h a l ó u n p r o l o n g a d o grito d e furor y arrancando u n o d e
sus colmillos al m o n s t r u o A rivata, d e s c a r g ó c o n él un t r e ­
m e n d o g o l p e sobre el p e c h o del m i s m o Indra. H e r i d o por
el g i g a n t e , el I n m o r t a l vaciló y el m i e d o y el dolor se a p o ­
d e r a r o n d e los D i o s e s y d e los R i s h i s b r a h m a n e s m a s s a n ­
t o s . A c o m p a ñ a d o d e . t o d a s las criaturas, I n d r a se dirigió á
la m o r a d a del Ser i n c r e a d o , y dio á c o n o c e r al v e n e r a b l e
a b u e l o de los seres la perversidad de K u m b h a k a r n a . "El,
l e dijo, d e v o r a las criaturas, ultraja á l o s D i o s e s , derriba
las ermitas, y r o b a l a s m u j e r e s d e sus s e m e j a n t e s . S i c o n ­
t i n u a d e v o r a n d o sin cesar á t o d o s los s e r e s a n i m a d o s
c o m o lo h a c e , p r o n t o q u e d a r á la tierra inhabitada." Sakra,
e l a u g u s t o p a d r e de t o d o s l o s m u n d o s m a n d ó c o m p a r e c e r
al g i g a n t e : al v e r l e q u e d ó a d m i r a d o . " S e g u r a m e n t e , l e di­
j o , fuiste e n g e n d r a d o p o r el hijo de P u l a s t i a para la d e s ­
t r u c c i ó n del m u n d o ; p e r o p u e s t o que solo e m p l e a s t u
fuerza y t u p o d e r en su d a ñ o , d e h o y e n a d e l a n t e dormirás
c o m o u n m u e r t o . " V e n c i d o p o r la m a l d i c i ó n d e B r a h m a ,
el R a k s h a s á c a y ó d o r m i d o . Cuando R á v a n a vio caer aletar­
g a d o d e a q u e l l a m a n e r a á su h e r m a n o , a g i t a d o por la m á s
viva e m o c i ó n , dirigió á su p a d r e e s t a súplica. "No p o r q u e
n o h a y a d a d o t o d o s sus frutos d u r a n t e la e s t a c i ó n , se d e b e
derribar al suelo á u n árbol de oro. S o b e r a n o de las cria­
turas, n o p e r m i t a s que tu hijo m e n o r d u e r m a de esta ma­
nera! L a s augustas palabras que acabas de pronunciar
n o p u e d e n ser dichas en v a n o ; d o r m i r á p u e s , esto es i n d u ­
dable; p e r o fíjale u n t i e m p o a l t e r n a t i v o de s u e ñ o y de vi­
gilia!" "Pues b i e n , r e s p o n d i ó el Ser i n c r e a d o , dormirá
seis m e s e s y p e r m a n e c e r á d e s p i e r t o u n dia." A si dijo
V i b h i s h a n a , d e s p u é s d e l o cual el h é r o e R a g h ú i d a dio las
i n s t r u c c i o n e s c o n v e n i e n t e s á sus g e n e r a l e s p a r a que se
aprestaran al c o m b a t e .
R o d e a d o de millares d e Y a t a r a s y a c l a m a d o p o r la m u l ­
t i t u d , el terrorífico g i g a n t e se dirigió al palacio de Rávana,
q u i e n lo r e c i b i ó e n sus brazos. Refirióle e n t o n c e s c u a n t o ha­
b í a p a s a d o : el r a p t o d e Sita; la derrota de sus ejércitos; sus
h u m i l l a c i o n e s y sus i n f o r t u n i o s , p i d i e n d o á su h e r m a n o
q u e l e sacara, c o n su fuerza y p o d e r i n c o n t r a s t a b l e s , d e
t r a n c e t a n a p u r a d o . "Sal, p u e s , d e c í a l e a l t e r m i n a r su sú­
plica, a r m a d o cual la M u e r t e , c.on t u lanza e n la m a n o ;
a p l a s t a y d e v o r a e s t e ejército d e m o n o s , c o n l o s d o s hijos
d e r e y q u e l o s m a n d a n . A n t e t u a s p e c t o , h u i r á n t o d o s des­
p a v o r i d o s , y los m i s m o s L a k s h m a n a y R a m a sentirán sus
c o r a z o n e s h e l a d o s p o r el terror! P r o c ú r a m e el mas g r a n d e
d e l o s b i e n e s : p r é s t a m e este servicio q u e l a b r a r á t u gloria,
m i alegría y e l b i e n e s t a r d e tus parientes!"
S o n r i ó s e K u m b h a k a r n a al oir la súplica d e l m o n a r c a , y
d e s p u é s d e h a b e r l e i n c r e p a d o d u r a m e n t e p o r t o d o s sus
e x t r a v í o s , t r a t ó d e h a c e r l e v e r l o t e m e r a r i o d e su e m p r e s a
y lo i n ú t i l de la resistencia, p o r q u e , l e dijo: "Es V i s h n ú
q u e se h a e n c a r n a d o e n u n a forma h u m a n a y q u e bajo el
nombre de R a m a viene con los Dioses, para matarnos, m o ­
n a r c a d e l o s R a k s h a s á s ! Mi o p i n i ó n es que l e d e v u e l v a s
s u e s p o s a : n o s o s t e n g a s la g u e r r a с о и R a m a ; p í d e l e h o y
m i s m o la p a z . R e v e r e n c i a , Indra p o t e n t e de los reyes, re­
v e r e n c i a al S e ñ o r E t e r n o y d i g n o d e ser h o n r a d o , á e s e
R a m a a n t e el cual s e i n c l i n a n l o s t r e s m u n d o s y sálvate
p o r tí m i s m o ! El R a g h ú i d a es p a r a tí u n a m i g o c o n v e ­
n i e n t e : ¿ q u é p u e d e h a b e r para tí que sea superior á e s t a
paz? ¡No resistas l o s d e s e o s d e los D i o s e s y haz q u e tus b r a ­
z o s n o t e n g a n y a o c u p a c i ó n aquí!"
E n o j a d o e l R a k s h a s á , á quien n o c o n v e n c í a n t a n sabias
r a z o n e s , d e s p i d i ó l e , d i c i e n d o q u e se volviera á su l e c h o ; y
q u e é l se e n c a r g a r í a d e m a t a r á t o d o s sus e n e m i g o s i n c l u ­
s o al m i s m o V i s h n ú y á c u a n t o s s i g u i e r a n sus p a s o s .
E n t o n c e s p a r a aplacarle, díjole el c o l o s o que, a u n q u e el
d e b e r le h a b í a i m p u l s a d o á darle un consejo saludable,
p r o n t o l e vería c a e r s o b r e el c a m p o e n e m i g o é inmolar á
su furor á c u a n t o s s e p r e s e n t a r a n d e l a n t e . "Yo i n m o l a r é á
t u e n e m i g o , al v e n c e d o r i n v e n c i b l e , le d e c i a . Si I n d r a , si
Y a m a , si el V i e n t o y el F u e g o , si K u v e r a y el m i s m o V a r u ­
n a s e p r e s e n t a n a n t e mí, á t o d o s l o s c o m b a t i r é !
"Regocíjate, e n t r é g a t e á las m a s d u l c e s ilusiones; liba el
e s p i r i t u o s o licor, olvida t o d a o c u p a c i ó n y aleja de tí t o d o
r e c e l o : h o y q u e su e s p o s o q u e d a r á s u m e r g i d o en el i m p e ­
rio d e la M u e r t e , S i t a q u e d a r á esclava en t u p o d e r , í!
P r o n u n c i a d o q u e h u b o estas palabras, el s a b i o M a n d a u ­
rana, h a c i e n d o ver cuan e x p u e s t o e r a fiar a u n c o m b a t e indi­
v i d u a l la s u e r t e d e la batalla t r a t á n d o s e de u n e n e m i g o tan
DE LA MASONERÍA RAM
p o d e r o s o c o m o R a m a , p r o p u s o un plan, m e d i a n t e el cual,
saldrían á combatirle los c i n c o Rakshasás m a s g r a n d e s , mas
fuertes y m a s p o d e r o s o s del i m p e r i o .
A p e n a s o y ó tal p r o p o s i c i ó n el g i g a n t e , e m p u ñ a rápida­
m e n t e su a g u d a y e x t e r m i n a d o r a lanza, arma espantosa, fla­
m í g e r a , férrea, p a r e c i d a al rayo del p o t e n t e Indra. Cuando
se h u b o ' a r m a d o c o n e s t a lanza a d o r n a d a de oro, teñida en la
sangre d e los e n e m i g o s , y c o n la que t a n t a s v e c e s habia
m a l t r e c h o el orgullo de los D a v a n a s y de los D i o s e s , y ar­
r a n c a d o la vida á los V a k s h a s y Gandharvas, K u m b h a k a r n a
e x c l a m ó con voz de t r u e n o : "¡Iré solo! Q u é d e s e aqui tu
ejército! H o y , m o n a r c a de l o s R a k s h a s á s , alejaré d e tí este
e s p a n t o s o p e l i g r o , c o n la m u e r t e de R a m a : e n t r é g a t e á las
dulzuras del p l a c e r y n o t e o c u p e s para n a d a de la guerra!
¡Salgo p u e s , para el c o m b a t e ; corro á d o m a r el e n e m i g o y á
r e m e d i a r c o n m i s hazañas vuestra desastrosa política." Dijo
y d e s p u é s de recibir mil caricias y p r e s e n t e s p r e c i o s o s del
m o n a r c a , s e g u i d o de millares de millares de inafrontables
g u e r r e r o s , i n u n d a d o p o r lluvia d e flores,y e n s o r d e c i d o p o r
las a c l a m a c i o n e s d e la m u l t i t u d , el a u g u s t o y e s p a n t o s o
K u m b a k a r n a , salió de la c i u d a d , g r a n d e , t e r r i b l e , a n c h o
de cien a r c o s , alto de seiscientas brazas y c o n los ojos
c o m o las r u e d a s d e u n carro.
A l v e r l e a p a r e c e r en el c a m p o d e b a t a l l a el m a s frió es­
p a n t o inundó t o d o s los c o r a z o n e s ; p e r o v u e l t o s en sí de su
estupor, ante las r e c o n v e n c i o n e s de A n g a d a , el hijo de B a ­
lí, arrojáronse fieros c o m o s i e m p r e al e n c u e n t r o d e l e n e ­
m i g o . P r o n t o se g e n e r a l i z ó la l u c h a ; los c o m b a t i e n t e s
caían á millares, la s a n g r e corría á t o r r e n t e s , el terrible de­
m o n i o r e d o b l a n d o sus g o l p e s c o n ardor c r e c i e n t e , sembran­
do la m u e r t e y el e s p a n t o p o r doquier, l l e g ó á i n t r o d u c i r
t a l confusión entre l o s simios, q u e fuei'on n e c e s a r i a s t o d a
la e n e r g í a y la autoridad d e A n g a d a , para evitar que aquel
f o r m i d a b l e ejército se d e s b a n d a r a por c o m p l e t o .
A l v e r el h o r r e n d o e s t r a g o causado p o r a q u e l d e m o n i o
e n las h u e s t e s simias, r e u n i d o s l o s g r a n d e s jefes d e los cua­
d r u m a n o s , c a y e r o n r e p e t i d a s v e c e s s o b r e el g i g a n t e , pero
éste les r e c h a z ó y c o n t u v o á t o d o s cuantas v e c e s le ataca­
ron, h i r i e n d o g r a v e m e n t e á varios d e ellos, a u n q u e sin p o ­
der i m p e d i r q u e le d e s m o n t a r a n de su v i c t o r i o s o carro,
d e s p u é s de destrozárselo y matarle caballos y c o c h e r o .
P e r o r o t o s y d e s h e c h o s al fin, h e r i d o s y fuera d e c o m b a t e
l o s h é r o e s m a s e s c l a r e c i d o s , l o s g e n e r a l e s m a s afamados y
v i g o r o s o s , t o d o s d a n d o e s p a n t o s o s alaridos y d o m i n a d o s
p o r el terror, corrieron á p o n e r s e bajo el a m p a r o de R a m a ,
q u e al verlos en aquel e s t a d o , se lanza y t o m a su arco, la
perla dt los arcos. Cuando t u v o e n sus m a n o s el a r m a t e r ­
rible, tal c o m o una s e r p i e n t e , r e p l e g ó el ejército y se di­
rigió al c o m b a t e c o n u n carcaj de i n v e n c i b l e s dardos p e n ­
d i e n t e de su espalda. R o d e a d o de sus b a t a l l o n e s , y s e g u i d o
d e L a k s m a n a , a d e l a n t ó s e R a m a y p r o n t o descubrió á K u m ­
b h a k a r n a . E s t e m a g n á n i m o de i n m e n s o brío, de pié, c u ­
b i e r t o c o n la tiara, r o d e a d o de sus R a k s h a s á s , c o n t o d o s
los m i e m b r o s b a ñ a d o s e n s a n g r e , irritado y tal c o m o un
g r a n e l e f a n t e s a l v a j e , p e r s e g u i a á los s i m i o s , A l verlo
R a m a blandió su a r c o , y dirigiéndose al g i g a n t e que corría
i m p e t u o s o á su e n c u e n t r o díjole: ¡"A cércate, l l e g a á mí,
S e ñ o r d e los R a k s h a s á s ! H e m e aquí á p i é firme y c o n m i
a r c o e n la m a n o . S a b e q u e y o s o y la m u e r t e q u e h a l l e g a ­
do para tí; ¡desgraciado! se a p r o x i m a t u último m o m e n t o . "
T i e n d e R a m a su p o t e n t e arco y envia sus flechas inven­
cibles al t r e m e n d o e n e m i g o traspasándole el p e c h o . T e n ­
d i e n d o la gran flecha d e l V i e n t o , c o r t ó l e d e u n g o l p e el
b r a z o c o n q u e b l a n d i a su e n o r m e y mortífero martillo. E l
m u t i l a d o c o l o s o , lanzó un grito i n d e s c r i p t i b l e ; cortado p o r
el dardo d e l R a g h ú i d a , aquel brazo q u e aun e m p u ñ a b a la
mortífera a r m a , c a y ó e n m e d i o del ejército de los simios,
arrasando n u m e r o s o s b a t a l l o n e s en sus convulsiones. Kum­
b h a k a r n a , arranca u n a g r a n e n c i n a c o n la otra m a n o y se
arroja s o b r e el m i s m o I n d r a d e los h o m b r e s . P e r o r á p i d o
aquél, a s o c i a n d o á la flecha d e I n d r a u n dardo s e m e j a n t e al
r e l á m p a g o y al t r u e n o , t r ó n c h a l e el brazo en el m i s m o m o ­
m e n t o en que el g i g a n t e lo levantó en alto. A u n q u e d e s ­
p r o v i s t o de sus brazos, siguió el g i g a n t e su carrera l a n z a n ­
d o alaridos, p e r o R a m a c o g i ó dos flechas e n forma d e
m e d i a luna, y le cortó los p i e s . A l m o m e n t o e s c o g i ó un
dardo b i e n e m b a r b i l l a d o , de u n a r a p i d e z i g u a l á la del
v i e n t o , e s p l e n d o r o s o cual l o s r a y o s del sol, y d e u n a p o t e n ­
cia igual á la d e la destructora M u e r t e ó al m i s m j ¿ ¿ ' l r o j e
B r a h m a : e s t a era la flecha de Indra, e x t e r m i n a d o r a d e
e n e m i g o s , D a r d o v i g o r o s o , terrorífioQ, irresistible que s e m ­
b r a b a la d e s t r u c c i ó n , 'l'kndelo e n e l a r c o , el h é r o e d e la
gran fuerza, tira d e la c u e r d a y l a n z a para la m u e r t e d e
K u m b h a k a r n a este dardo s o b e r a n o , c e l e s t e , p r e s e n t e de
Magharat, y p o r decirlo así r e s p l a n d e c i e n t e de esplendor!
 RAM — - - - - — — • • — - DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
L a a g u d a Mecha, disparada por e s t e r o b u s t o g u e r r e r o , tras-
p a s a el c o r a z ó n del g i g a n t e , y d e s a p a r e c e d e b a j o de la
tierra. E s c o g e otro d a r d o c e l e s t e , de una d u r a c i ó n eterna,
que los D i o s e s y el m i s m o Indra v e n e r a b a n c o m o el s e g u n -
d o c e t r o de la M u e r t e , t i é n d e l o e n el arco, y lanzada p o r
la m a n o del R a g h ú i d a , esta Hecha, s e m e j a n t e al f u e g o , ilu-
m i n a n d o c o n su vivo r e s p l a n d o r los diez p u n t o s cardina-
l e s , (1) vuela c o m o el rayo d e Sakra y t r ó n c h a l a c a b e z a al
r e y de los Yatavas, c o m o Indra c o r t ó l a de Vrita. L a caida
del g i g a n t e sobre la tierra h i z o t e m b l a r t o d a s las murallas
y los pórticos de L a n k á y hasta el m i s m o m a r se sintió a g i -
tado. Cuando el h e r m a n o p r i m o g é n i t o de B h a r a t a h u b o
i n m o l a d o á ese K u m b h a k a r n a , e n e m i g o s u p r e m o , al gi- 1
g a n t e n u n c a v e n c i d o , e n t o n c e s disfrutó de la alegría de su
triunfo, al igual que el r e y de los i n m o r t a l e s , c u a n d o a n o -
nadó á Vrita, el p o t e n t e d e m o n i o . E n t o n c e s , l l e n o s d e
alegría a c u d i e r o n e n m a s a t o d o s los simios á honrar y v i t o -
rear á e s t e v e n t u r o s o y a m a d o R a g h ú i d a q u e diera m u e r t e
al e n e m i g o n o c t i v a g o . L o s Maharshis, los Guhyakas, los
dioses y los Asuras, los B h u t o s , los P a n a g a s , y el misino Ga-
ñ i d a ; los Yakshas, los Gandharvas, los D a i t y a s , l o s D a n a -
vas, y los D i o s e s - r i s h i s , t o d o s c e l e b r a r o n t a m b i é n c o n i n -
m e n s o p l a c e r esta maravillosa hazaña.
A l recibir la noticia de la m u e r t e de a q u e l R a v á n i d a e n
quien cifrara tantas e s p e r a n z a s , d e v o r a d o R á v a n a p o r la
m a s a c e r b a pona, c a y ó d e s v a n e c i d o en el s u e l o . " ¡ A h ! e x -
c l a m ó c o n d o l i e n t e a c e n t o , so a c a b ó m i r e m a d o ! ¿ P a r a
q u é n e c e s i t o y a á Sita? P r i v a d o d e K u m b a k a r n a , n i n g ú n
atractivo p u e d e o f r e c e r m e y a la vida! Triunfantes los D i o -
sos ¡cómo van á burlarse de mí, que tantas v e c e s l e s h e
ofendido! ¿ C o m o p o d r é v e n c e r y a á Indra, n o e x i s t i e n d o
K u m b h a k a r n a ? ¿Cómo p o d r é d o m a r al dios Y a m a y á V a -
í'inia el del i n m e n s o vigor? ¡Hé aquí, c u m p l i d a , p u e s , l a p r e -
dicción del m a g n á n i m o V i b h i s h a n a y que, c e g a d o p o r m i
i g n o r a n c i a , n o quise escuchar! L a m a s e s p a n t o s a ruina se
cierne s o b r e m i cabeza, a p l a s t á n d o m e c o n su p e s o , ¡es el
fruto d o l o r o s o que recojo de mi falta, p o r q u e y o r e c h a c é
lejos d e mí al v i r t u o s o y a f o r t u n a d o Vibhishana!" E n e s t o s
términos se l a m e n t a b a el s o b e r a n o de los n o c t i v a g o s , l l o -
r a n d o esta p é r d i d a y c o n s i d e r a n d o tal m u e r t e c o m o la pre-
cursora de la suya.
Cuando Trisiras v i o al r e y a b a n d o n a r s e así al d o l o r , t o -
m a n d o la palabra, lleno d e l m a s n o b l e y valeroso a r d i m i e n -
t o , procuró r e a n i m a r su a b a t i d o espíritu, a s e g u r á n d o l e q u e
él solo se b a s t a b a para v e n g a r t o d a s las d e r r o t a s que h a -
b í a n sufrido los R a k s h a s á s y para arrancar la vida á t o d o s
sus e n e m i g o s . Inflamados de b é l i c o ardor, D a r a n t a k a , N a -
rantaka y el r e s p l a n d e c i e n t e A t i k a y a , q u i s i e r o n p a r t i c i p a r
de la g l o r i a d e e s t a j o r n a d a a c u d i e n d o á l a p e l e a j u n t o
c o n su h e r m a n o .
A b r a z ó l e s R á v a n a y d e s p u é s de c o l m a r l e s de b e n d i c i o -
n e s los d e s p i d i ó , d i s p o n i e n d o que sus dos valerosos h e r m a -
n o s M a h u d a r a y M a h a p a r s w a les a c o m p a ñ a r a n , p a r a velar
p o r la v i d a de l o s c u a t r o j ó v e n e s K u n i a r a s . S e d i e n t o s d e
c o m b a t e s salieron l o s seis t i g r e s Nairritas, p r o v i s t o s de ar-
m a s las m a s p o t e n t e s y b i e n t e m p l a d a s , s e g u i d o s de i n n u -
m e r a b l e s Yataras, t o d o s de g r a n valor, y m o n t a d o s e n s o -
b e r b i o s elefantes. C e ñ i d a la c a b e z a c o n p r e c i o s a tiara y
r a d i a n t e de b e l l e z a c o m o el sol, los m a g n í f i c o s j ó v e n e s r e s -
p l a u d e c i a n c o m o los s i e t e Rishis e n los cielos. A l c o n t e m -
plar los simios aquel brillante e j é r c i t o , que venia á c o l m a r
sus m a s ardientes d e s e o s , p r e s t o s para la lucha, e m p u ñ a r o n
sus armas y a c o m e t i e r o n i m p e t u o s a m e n t e , r o m p i e n d o las
filas de los Yataras, d a n d o c o m i e n z o á f u n e s t a y e n c a r n i -
zada lucha. P r o n t o q u e d ó el s u e l o s e m b r a d o de a r m a s y
c a d á v e r e s , é i n u n d a d a de s a n g r e la tierra. P e r o , arrollando
c u a n t o se o p o n í a á su i m p e t u o s o p a s o , los simios se h i c i e -
r o n d u e ñ o s del c a m p o . E n t o n c e s m o n t a n d o N a r a n t a k a u n
caballo l i g e r o c o m o el v i e n t o y e m p u ñ a n d o una t r e m e n d a
lanza, a c u d e r u g i e n t e al r e p a r o d e l o s suyos; p e n e t r a e n
las filas contrarías, y r e v o l v i é n d o s e e n ellas c o m o u n t o r -
bellino, m a t a , hiere, d e s t r o z a , arrolla c u a n t o e n c u e n t r a á
su p a s o , s e m b r a n d o la confusión p o r t o d o s l a d o s sin q u e
nadie p u e d a d e t e n e r l e e n su carrera. D e p r o n t o el r e s p l a n -
deciente monarca de los simios, apercibiéndose de aquel
d e s t r o z o , l l a m a á A n g a d a , á ese r e y d e la j u v e n t u d , p a r e c i -
do á Indra por su valor, y le m a n d a que p a r t a al e n c u e n -
tro del terrible Ravánida, P u e s t o f r e n t e al h é r o e , b l a n d e
¿ste su noi¿»tC Y flamígero arpón, l a n z á n d o l o c o n t r a pl p e -
c h o del valiente' hijo d é Bali. D u r o c o m o el d i a m a n t e , al
c h o c a r e n él rompióse el dardo c a y e n d o al s u e l o . R á p i d o
c o m o el p e n s a m i e n t o , el aimio, cerrando SU pifflo s e m e j a n t e
á la c ú s p i d e de una m o n t a ñ a , a r r e m e t e y d e s c a r g a tal gol-
¡1) Lo* odio rumbos 'le la r o a Je los vientos, l zenit y l nadir.
c e
D E LA MASONERÍA = = 960
p e s o b r e el p e c h o d e su a d v e r s a r i o , q u e d e s t r o z a d o y v o -
m i t a n d o u n rio de s a n g r e c a y ó éste, m u e r t o c o m o u n a nion-
. t a ñ a herida p o r u n r a y o . T a l hazaña, q u e l e dejó maravi-
!; liado á él m i s m o , fué c e l e b r a d a p o r t o d o s l o s h a b i t a n t e s
; del cielo y por los mismos grandes Dioses.
•' Avergonzados de semejante derrota, Davantaka, prínci-
|! p e d e los Nairritas, Triciras y M a h u d a r a , armáronse rápi-
¡! d a m e n t e y c o r r i e n d o al e n c u e n t r o de A n g a d a , c a y e r o n á
I u n a s o b r e él. A s a l t a d o p o r estos tres j e f e s de los Nairritas
l| a c o s t u m b r a d o s á a b a t i r el o r g u l l o de los Tridasas, n o p o r
jj esto s e t u r b a el a u g u s t o hijo d e Bali; n o solo l o s m a n t i e n e
[j á r a y a s i n o q u e l o s p o n e e n v e r d a d e r o a p r i e t o ; p e r o a c o -
I metido por todas partes y teniendo que atender á la de-
¡i fensa de los terribles g o l p e s y de los m o r t a l e s tiros d e t a n
'! p o d e r o s o s e n e m i g o s , h e r i d o y m a l p a r a d o , h a c í a s e crítica
' su situación; c o m p r e n d i é n d o l o así H a n ú m a t y N i l a , c o r r i e -
' r o n á él, p o n i é n d o s e c a d a cual e n f r e n t e d e u n o d e aquellos
1 f e r o c e s e n e m i g o s . Con u n g o l p e d e su t r e m e n d o p u ñ o ,
aplastó H a n ú m a t la c a b e z a de D e v a n t a k a , que r o d ó sin v i d a
j¡ p o r el s u e l o . Nila, el Hijo del F u e g o , l e v a n t a n d o e n alto l a
j! c ú s p i d e d e u n a m o n t a ñ a , a p l a s t ó c o n ella á M a h u d a r a c o n
!! su e l e f a n t e , d e j á n d o l e s s i n vida. H a n ú m a t , a p o d e r á n d o s e
'¡ de la m i s m a cimitarra del h o r r o r o s o Triciras y a s i é n d o l e
1
p o r l a tiara, c o r t ó l e u n a á una t o d a s sus cabezas , r o d a n d o
su e x á n i m e t r o n c o p o r el s u e l o . V i e n d o á Mandilara y
Trisias m u e r t o s , al i g u a l que á l o s dos r a d i a n t e s p r í n c i p e s
; D a r a n t a k a y N a r a n t a k a , M a h a p a r s w a , el d e l a g r a n fuerza,
el d e r a d i a n t e e s p l e n d o r , e n l o q u e c i d o p o r l a c ó l e r a y el
s e n t i m i e n t o , a r m ó s e p r e s t o de u n a m a z a brilladora, l u m i -
n o s a , e s p l e n d e n t e , t o d a de h i e r r o , t i n t a en la s a n g r e de l o s
e n e m i g o s , y a r m a d a d e rojas guirnaldas; arma de un g r a n -
d o r t a n h o r r i b l e c o m o l a t r o m p a d e A i r a v a t a , y q u e era el
I t e r r o r d e t o d o s l o s seres. A r m a d o de e s t a m a z a el h é r o e
: M a h a p a r s w a , c r u e l m e n t e a g u i j o n e a d o p o r su t r e m e n d a c ó -
lera, cayó s o b r e los s i m i o s c o m o cae el fuego universal so-
b r e las criaturas á l a fin de u n y u a g a . P e r o el simio R i s -
h a b h a , el hijo d e V a r u n a , c o r r e á él y se le o p o n e á p i ó
i firme. Irritado á l a v i s t a del i n g e n t e c u a d r u m a n o d e t e n i d o
ante él, el p r í n c i p e de los R a k s h a s á s le h i e r e s ú b i t a m e n t e
c o n su m a z a e n el p e c h o . S a c u d i d o p o r g o l p e t a n r u d o , el
n o b l e s i m i o , c o n el p e c h o d e s t r o z a d o , arrojó g r a n d e s b o -
canadas de sangre, quedando desvanecido. Pero repuesto
d e su d e s m a y o , fijando sus ojos s o b r e el D e m o n i o y t r é -
m u l o de ira, r á p i d o c o m o el p e n s a m i e n t o s e p r e c i p i t a s o -
b r e él y a r r a n o á n d o l e c o n su p o r t e n t o s a fuerza aquella
tremenda maza, descargóla con tal ímpetu sobre la cabeza
del R a k s h a s á , q u e p u l v e r i z á n d o s e l a , c a y ó a q u é l á l a v i s t a
d e a m b o s e j é r c i t o s c o m o si h u b i e r a sido h e r i d o p o r e l r a y o .
M u e r t o el h e r m a n o d e R á v a n a , a q u e l e j é r c i t o p a r e c i d o
al m a r , h u y ó aterrorizado arrojando las a r m a s , y c e l o s o
ú n i c a m e n t e de salvarse.
C u a n d o A t i k a y a vio e n e s t e h o r r i b l e y t u m u l t u o s o c o m -
b a t e q u e su ejército h u i a d e s h e c h o y a c u c h i l l a d o ; c u a n d o
vio m u e r t o s á sus v a l e r o s o s h e r m a n o s ; c u a n d o vio t e n d i d o s
y sin v i d a s o b r e el c a m p o de b a t a l l a á sus dos tios M a h u -
dara y M a h a p a r s w a , a p o d e r ó s e d e él l a rabia. M o n t a n d o
u n carro l u m i n o s o cual mil s o l e s r e u n i d o s , l a n z ó s e s o b r e
los c a p i t a n e s de los e j é r c i t o s c u a d r u m a n o s . A l oir el e s t r i -
d e n t e g r i t o de g u e r r a q u e lanzara, y a n t e su s o l o a s p e c t o ,
c o r r i e r o n t o d o s los simios á r e f u g i a r s e j u n t o á R a m a .
"¿Quién es, p r e g u n t ó a d m i r a d o el K a k u t s i h i d a á V i b h i s h a -
na, este e x c e l e n t e arquero de ojos salvajes q u e s e m e j a n t e á
una m o n t a ñ a v i e n e e n e s t e g r a n o a r r o t i r a d o p o r m i l c a b a -
llos?... Su arco t i e n e t r i p l e g r a n d o r y m u g e t a l c o m o s i
fuera el del m i s m o Satákrata... E n su carro sin i g u a l se v e n
c o l o o a d o s t r e i n t a y d o s carcajes, c o n a r c o s e s p a n t o s o s y
m a z a s c u y a sola p r e s e n c i a inspira terror. D i m e , ¡oh, h é r o e
el d e los g r a n d e s b r a z o s ! ¿ q u i é n es este p r í n c i p e de l o s
Rakshasás, ante cuya presencia h u y e n todos los cuadruma-
n o s s o b r e c o g i d o s d e e s p a n t o ? " A estas p r e g u n t a s , V i b h i s -
h a n a díjole "que era el hijo de Rávana, s e m e j a n t e á su p a -
dre á q u i e n n a d i e p o d i a igualarse n i e n el arte de c o m b a t i r
ni en el d e g o b e r n a r . S a b i o y v e r s a d o e n t o d o s l o s Sastras,
a n a d i ó , h a s a b i d o d o m i n a r su a l m a y c o n g r a c i a r s e c o n
B r a h m a , p o r cl r i g o r d e sus a u s t e r i d a d e s . E l m i s m o Ser
i n c r e a d o le c o n c e d i ó , c o n l a i n m o r t a l i d a d f r e n t e á l o s A s u -
ras y l o s D i o s e s , e s t a oora^a c e l e s t e y e s t e oarro, h e c h o d e
puro orq. L o s D a ñ a r a s y l o s D i o s e s f u e r o n v e n c i d o s á c e n -
t e n a r e s p o r él; salvados los- R a k s h a s á s é i n m o l a d o s l o s
Yakshasás e n l a g u e r r a . S u s flechas h a n p a r a l i z a d o e n l a s
batallas el m i s m o r a y o de Indra, D e s p l i e g a , p u e s , p r o n t a -
m e n t e ¡oh m o n a r c a de los h o m b r e s ! t u s esfuerzos c o n t r a él;
de lo c o n t r a r i o , sus flechas van á p r e c i p i t a r e n l a t u m b a á
t o d o s los ejércitos c u a d r u m a n o s / ' P o r m a s q u e a c u d i e r o n á
su e n c u e n t r o A n g a d a , K u n u i d a , Vila y S a r a b h a juntos,nin-r
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
g i m o se p u d o m a n t e n e r de p i é a n t e él. D e s d e ñ á n d o s e de
h e r i r en m e d i o de las filas e n e m i g a s á aquellos que n o
o s a b a n c o m b a t i r l e ; el diestro arquero dirigióse hacia el
p r i m o g é n i t o de los R a g h ú i d a s i n c i t á n d o l e al c o m b a t e . Ir-
r i t a d o el Sumitrida, c o n su a r c o , p r e n d a d e su victoria, e m -
p u ñ a d o e n l a d i e s t r a , t e n d i é n d o l o r á p i d a m e n t e se c o l o c a
a n t e su a d v e r s a r i o , c o n gloria d e v e n c e r á aquel p o t e n t e
e n e m i g o . E m p é ñ a s e la l u c h a ; l u c h a s o b r e h u m a n a , g r a n -
d i o s a q u e t i e n e p o r t e s t i g o s á l o s D i o s e s , los Y i d y a d h a r a ,
los Yakshas, los magnánimos Guhyakas y los Dioses-rishis.
N a d a m a s s u b l i m e , n a d a m a s c o n m o v e d o r que e s t a horri-
b l e l u c h a , e n la q u e el e s p a c i o se inflama al c e n t e l l e a n t e
r e s p l a n d o r d e l o s d o r a d o s . y d i a m a n t i n o s dardos arrojados
p o r el p o t e n t e a r c o d e a m b o s c o m b a t i e n t e s . N i el dardo d e
A ñ i , n i la s a e t a d e l Sol, n i la del F u e g o , c o n s i g u e n herir á
L a k s h m a n a , ni atravesar la d i a m a n t i n a c o r a z a d e A b i k a y a .
L a m i s m a flecha de I n d r a y la de Y a m a , fueron partidas al
vuelo p o r el dardo d e l V i e n t o que dirigió á su e n c u e n t r o
e l v a l i e n t e R a g h ú i d a . E n v a n o disparó e s t e u n v e r d a d e r o
diluvio de m o r t a l e s tiros contra el i n v u l n e r a b l e D e m o n i o ,
t o d o s se e s t r e l l a b a n contra la dorada coraza sin c o n m o -
v e r l e en lo más m í n i m o . E n t o n c e s advertido por el V i e n t o ,
q u e aquella p r e c i o s a p r e n d a era u n p r e s e n t e del m i s m o
B r a h m a c o n t r a la q u e n i n g ú n p o d e r t e n í a n los dardos m a s
fulminantes, y a t e n t o á su c o n s e j o , e s c o g i ó una flecha c u y o
g o l p e jamás fué v a n o y a s o c i ó l a á la de B r a h m a . Cuando el
Sumitrida h u b o e n c a n t a d o aquel a g u d o d a r d o , p o r su
alianza c o n aquella saeta sin igual, t o d o t e m b l ó ; la luna, el
sol, el cielo y los p l a n e t a s se c o n m o v i e r o n , y la tierra osci-
ló. E l h e r o i c o Sumitrida lanza e n t o n c e s contra este r e t o ñ o
d e l e n e m i g o d e l o s D i o s e s aquel dardo s e m e j a n t e al c e t r o
d e Y a m a . D e n a d a l e sirvió ya, ni su fuerza, ni su h a b i l i d a d ,
n i su valor; d e n a d a l o s a c e r a d o s dardos, las picas, las l a n -
zas, las p o t e n t e s m a z a s , n i c u a n t a s flechas enviara á su
e n c u e n t r o p a r a destruirlo ó d e s v i a r l o ; el fatal dardo, se-
m e j a n t e al f u e g o , s i g u i ó r e c t o su c a m i n o p u l v e r i z a n d o t o -
d a s aquellas armas d e fuerza tan p r o d i g i o s a ; y, l l e g a n d o á
s u d e s t i n o , hizo saltar v i o l e n t a m e n t e d e s o b r e sus h o m -
b r o s la c a b e z a d e A t i k a y a , a d o r n a d a c o n su brillante dia-
d e m a , c a y e n d o al s u e l o r á p i d a m e n t e c o n s u c a s c o sobre la
tierra, c o m o la c ú s p i d e d e l H i m a l a y a . Cuantos p u d i e r o n
e s c a p a r c o n v i d a d e la m a t a n z a , c o r r i e r o n á L a n k á á dar
c u e n t a á R á v a n a del i n c r e i b l e d e s a s t r e q u e a c a b a b a n d e
presenciar.
M u d o q u e d ó el m o n a r c a al oír la r e l a c i ó n de tal s u c e s o ,
cual si la vida le hubiera a b a n d o n a d o . Al v e r l e a n o n a d a d o
bajo el p e s o de su dolor, n a d i e o s a b a alzar l o s ojos, ni á
i n t e r r u m p i r l e en sus tristes p e n s a m i e n t o s . P o r ú l t i m o , In-
dradyit, v i e n d o la c o n s t e r n a c i ó n d e su p a d r e q u e p a r e c í a
s u m e r g i d o e n t r e las oleadas de e s t e O c é a n o de p e n a s , dí-
j o l e así: "¡No es t i e m p o a u n , p a d r e mió, de a b a n d o n a r s e así
al d e s f a l l e c i m i e n t o , p u e s t o que Indradyit, vive todavía! ¡Sí,
p o d e r o s o rey d e los Nairritas! cualquiera, sea el que fuere,
á q u i e n a l c a n c e u n a flecha disparada p o r mi brazo, e n e m i g o
de Indra, n o es capaz de salvar su vida. A h o r a , en este m i s m o
m o m e n t o , saldré p a r a c o n s u m i r c o n el f u e g o de mis dardos
infalibles á R a m a y á L a k s h m a n a . " A p e n a s a c a b a b a , d e
p r o n u n c i a r estas palabras, a r m ó s e p r e s t a m e n t e de sus armas
y p ú s o s e e n m a r c h a . A l verle salir r o d e a d o de u n n u m e r o s o
y brillante ejército, Rávana, el afortunado m o n a r c a d e l o s
R a k s h a s á s , dijo á su hijo: "No e x i s t e e f e c t i v a m e n t e en el
m u n d o n i n g ú n h é r o e q u e p u e d a l u c h a r c o n t i g o , hijo m í o :
t ú q u e h a s v e n c i d o al m i á m o I n d r a en la guerra, c o n m a y o r
r a z ó n h a r á s m o r d e r el p o l v o á este R a g h ú i d a , que n o es
m a s , al fin, q u e u n m í s e r o h o m b r e . "
D e s p u é s d e estas palabras y d e h a b e r r e c i b i d o la b e n d i -
c i ó n d e su p a d r e , el h é r o e m o n t ó s o b r e su carro, m a r c h a n d o
p r e s u r o s o al sitio d e s t i n a d o p a r a c o n s u m i r las v í c t i m a s .
L l e g a d o s o b r e el t e r r e n o d e los sacrificios, el D e m o n i o hizo
c o l o c a r á t o d o s l o s R a k s h a s á s e n t o r n o d e su carro. Alli e s t e
a u g u s t o p r í n c i p e , e s p l e n d e n t e cual el f u e g o , sacrificó al
p o t e n t e Añí s e g ú n l o s ritos, c o n místicas p l e g a r i a s . M i e n t r a s
h o n r a b a así al F u e g o , tres Y a t a v a s c o n t u r b a n t e s rojos en
la c a b e z a , se a p r o x i m a n a p r e s u r a d a m e n t e , d e s p a r r a m a n
a l r e d e d o r del altar t o d a clase de armas, y r e c o g e n la san-
g r e e x t r a í d a d e l cuello de una cabra n e g r a . I n d r a d y i t sa-
crificó al í g n e o e l e m e n t o t r o n c o s de m a d e r a i m p r e g n a d o s
en esta s a n g r e ; d e la pura l l a m a q u e l a n z a r o n , d e s p r e n -
d i é r o n s e t a m b i é n los s i g n o s m a s favorables que a u g u r a b a n
la victoria. S o b r e a q u e l altar y c o n el dardo de B r a h m a en
su poder, e n c a n t ó su arco, sus flechas y su m i s m o carro. A l
practicar esta c e r e m o n i a , la b ó v e d a c e l e s t e se e s t r e m e c i ó ,
y c o n ella el sol, la l u n a y los p l a n e t a s . T e r m i n a d o el sacri-
ficio, subióse al carro y l a n z á n d o s e al espacio d e s a p a r e c i ó
m u y p r e s t o , h a c i é n d o s e invisible. D e f e n d i d o p o r el dardo
DE LA MASONERÍA RAM
b r a h m í n i c o s i e m p r e victorioso en los c o m b a t e s , hízose m a s
i n v e n c i b l e aun. D e s p i d i ó á su ejército y sólo con su arco e n
la m a n o el invisible m á g i c o hizo caer sobre los e j é r c i t o s
e n e m i g o s una t e m p e s t a d de flechas: era tan p r o d i g i o s o su
n ú m e r o , q u e e c l i p s a b a n la luz del sol, lo cual vino á a u m e n -
t a r aun m á s el pavor que aterraba á los cuadrumanos, l o s
cuales caian por falanges, c o m o débiles espigas cortadas pol-
la h o z d e l s e g a d o r . T o d o s , g r a n d e s y p e q u e ñ o s , iban c a y e n d o
u n o tras otro. H e r i d o s p o r a q u e l l a fiera, Sugriva, A n g a d a ,
Nila, el v i g o r o s o H a n ú m a t , Sushena, D y a m b a r a t y V e g a -
darsi, G a n d h a m a d a n a , M a i n d a , Garaksha, Gaya, G u m u k h a ,
Kesari y Panasa, S a m p a t i , Sui-yanana, D j y o t i r m u k h a y el
simio D a d h i m u k h a , R i s h a b h a T c h a n d a n a y el c u a d r u m a n o
K u m u d a , Parakaksha, N a l a y el r e y Jara, D h u m r a , Zatabali,
D w i v i d a y otros, t o d o s d i e r o n c o n su c u e r p o e n tierra c u -
b i e r t o s d e a g u d a s flechas. Cuando h u b o p u e s t o fuera de
c o m b a t e á l o s principales jefes y á t o d o s l o s h é r o e s simios,
e n t o n c e s el terrible Rakshasá envolvió al m i s m o R a m a y á
L a k s h m a n a en u n a lluvia de flechas, tan rápidas y p e n e -
t r a n t e s c o m o el m i s m o r a y o . I n u n d a d o por este diluvio de
p r o y e c t i l e s , cual el rey de los m o n t e s por la caida de las
lluvias, R a m a , el de s o b e r a n a y maravillosa belleza, diri-
g i e n d o sus ojos á L a k s h m a n a , díjole: " L a k s h m a n a , el prin-
cipe de l o s R a k s h a s á s este v a l i e n t e g u e r r e r o e n e m i g o d e l
r e y de los D i o s e s , ha t o m a d o de n u e v o el dardo de B r a h m a ,
é i n m o l a este ejército de h é r o e s simios m o n t a d o sobre su
carro, d e s p l e g a n d o t o d a su m a g i a . . . S o p o r t a , h e r m a n o m i ó ,
este m o m e n t o j u n t a m e n t e c o n m i g o , c o n alma i n t r é p i d a y
sufre c o n p a c i e n c i a esta n u b e de flechas." E n e f e c t o la in-
m e n s a m u l t i t u d de p r o y e c t i l e s lanzados por i n d r a d y i t c u -
b r i e r o n de h e r i d a s á los dos n o b l e s h e r m a n o s , y c u a n d o
h u b o abatido á estos p o d e r o s o s R a g h ú i d a s , el p r í n c i p e de.
l o s R a k s h a s á s dio fin al c o m b a t e l a n z a n d o un g r i t o de vic-
toria, y v o l v i ó s e p r e s u r o s o á l a c i u d a d , q u e defendían l o s
brazos del m o n a r c a de las diez c a b e z a s . E n seguida p r o s t e r -
n á n d o s e ante el t r o n o e n q u e s e h a l l a b a s e n t a d o el s o b e r a -
n o , le anunció la a g r a d a b l e n u e v a , d i c i é n d o l e : "¡Ya h e
muerto á R a m a y á Lakshmana!" Apenas hubo oido estas
p a l a b r a s p r o n u n c i a d a s por el h é r o e , renació' e n su c o r a z ó n
l a alegría y l e felicitó c a l o r o s a m e n t e .
Cuando e s t o s dos h é r o e s h u b i e r o n m o r d i d o el p o l v o al
final d e l c o m b a t e , el ejército d e los simios p e r d i ó el v a l o r ,
y t o d o s c o n s t e r n a d o s , c e s a r o n de c o m b a t i r . E n vista d e
este a b a t i m i e n t o V i b h i s h a n a , el ser m e j o r d o t a d o d e c u a n -
tos han r e c i b i d o i n t e l i g e n c i a , r e u n i e n d o los h é r o e s y l o s
r e y e s s i m i o s , c o n á n i m o d e c i d i d o y varonil les dirigió la
p a l a b r a en estos términos: "¡No abriguéis el m e n o r t e m o r !
N o es este el m o m e n t o de t e m b l a r á causa de e s t o s d o s
p r í n c i p e s que, rindiendo h o m e n a j e al dardo de S w a y a m b h u ,
y a c e n aquí t e n d i d o s sin c o n o c i m i e n t o , i n u n d a d o s por e s t a
granizada de flechas que Indradyit h a d e r r a m a d o s o b r e
ellos!" A estas palabras H a n ú m a t , el p r u d e n t e M a r u t b i d a ,
dijo: "¡Corramos á reanimar á t o d o s aquellos en q u i e n e s n o
se h a y a e x t i n g u i d o todavía el último suplo de v i d a ; y e s t o s
d o s h é r o e s , V i b h i s h a n a y el Hijo del V i e n t o c o n una antor-
cha e n la m a n o , fueron á r e c o r r e r el c a m p o de batalla, Allí
e n c o n t r a r o n espirantes á Sugriva, A n g a d a , Nila y á t o d o s
l o s h é r o e s m a s g r a n d e s y esforzados del i n m e n s o y brillan-
t e ejército s i m i o . E l terrible d e m o n i o h a b í a t e n d i d o m u e r -
t o s ó herido? e n el c o r t o intervalo d e un cuarto de día, s e -
senta y cuatro kotis de rápidos cuadrumanos. Hanúmat y
V i b h i s h a n a d e s c u b r i e r o n p r o n t o al viejo D y a m b a r a t c u -
bierto p o r u n m o n t ó n d e flechas. R e n d i d o y a p o r el p e s o
de los a ñ o s , e s t e h é r o e , l l e n o d e s u f r i m i e n t o s , se a s e m e j a b a
al f u e g o c u a n d o se e x t i n g u e . "¿Estas flechas aceradas, n o b l e
a n c i a n o , díjole el R a v á n i d a d i r i g i é n d o l e su v o z a m i g a , t e
dejan aun a l g ú n r e s t o d e vida? ¿Vives a u n , r e y de los
osos? T e r e s t a t o d a v í a a l g ú n á t o m o d e fuerza?" A l p e r -
cibir el a c e n t o de V i b h i s h a n a , D y a m b a r a t , el m o n a r c a
d e los o s o s , p u d i e n d o a p e n a s articular la palabra, le c o n -
t e s t ó : " P o d e r o s o r e y d e l o s Nairritas, v é o t e con mis o í d o s ,
p o r q u e cosido p o r estas flechas y a g o t a d o por el sufrimien-
t o , n o p u e d o h a c e r l o c o n mis ojos. D i i n e ; aquel que la N i n -
fa A n d y a n a y el V i e n t o se g l o r i a n de t e n e r por hijo, H a n ú -
m a t , el mas e s c e l e n t e de los simios, ¿ha salvado su vida?'' A
e s t e l e n g u a j e del m o r i b u n d o , Vibishana que quería e x p e r i -
m e n t a r el c a r á c t e r y la sabiduría de este r e y le dijo: "¿Por-
qué m e p r e g u n t a s por H a n ú m a t , sin i n q u i e t a r t e p r i m e r o
p o r e»itos d o s h o m b r e s ilustres que son el p r i n c i p a l objeto
de n u e s t r o dolor, p o r q u e en su v i d a estriba n u e s t r a fuer-
za?" " E s c u c h a el m o t i v o q u e t e n g o para h a c e r l o así, c o n t e s -
tó el sabio anciano: es p o r q u e si este t i g r e de l o s Nairritas,
si el invencible H a n ú m a t v i v e , t o d o esVe e j é r c i t o p u e d e vol-
ver á la vida aun!" "Sí, p a d r e m í o , se apresuró á c o n t e s t a r -
le V i b h i s h a n a , éste h é r o e do una v e l o c i d a d igual ú la del
121
 RAM DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
v i e n t o , vive y s.gue c o n s e r v a n d o t o d o su e s p l e n d o r s e m e -
j a n t e al del fuego. Aquí le t i e n e s , señor, puesto que j u n t o s
h e m o s venido á buscarte." H a n ú m a t se a c e r c a e n t o n c e s al
a n c i a n o y salúdale. R e g o c i j a d o el e s p l e n d e n t e D y a m b a r a t
al oír su voz "Corre, le dijo, ¡olí príncipe de los simios! corre
y salva á l o s c u a d r u m a n o s , p u e s t o q u e n o h a y otro aquí que
t e iguale en vigor. H a l l e g a d o el m o m e n t o de mostrar tu
h e r o í s m o : d e r r á m a l a alegría entre los ejércitos de n u e s t r o s
osos y simios. D e s l i g a á Rama y á L a k s m a n a de las flechas
q u e les t i e n e n sujetos. Vuela, atraviesa el mar y dirige tu
carrera h a c i a el rey de los m o n t e s , el H i m a l a y a . Allí v e r á s ,
¡oh h é r o e del p r o d i g i o s o vigor! u n a m o n t a ñ a de o r o , llama-
da Rishabha, c o n la frente c e ñ u d a y la cresta del Iielasa:
esta m o n t a ñ a i n c o m p a r a b l e por su e s p l e n d o r , es la m a s
rica en yerbas m e d i c i n a l e s . V e g e t a n d o sobre su planicie, se
ofrecerán á tus ojos cuatro plantas inflamadas y t a n e s -
p l e n d e n t e s que i l u m i n a n l o s diez p u n t o s del e s p a c i o . U n a
de e l l a s , y e r b a p r e c i o s a , resucita de la m u e r t e , otra h a c e
saltar las flechas de las heridas, otra las cicatriza y la últi-
m a d e v u e l v e á los m i e m b r o s su c o l o r natural. H a z n o s á t o -
d o s ¡oh n o b l e hijo del v i e n t o , el p r e s e n t e d e nuestra vida!"
A e s t a s palabras del a n c i a n o simio, H a n ú m a t sintió afluir
á su ser g r a n d e s t o r r e n t e s de fuerza, así c o m o afluyen al
m a r las i m p e t u o s a s c o r r i e n t e s de los s i o s . Sin esperar m a s ,
de un salto se r e m o n t ó á la c i m a de la m o n t a ñ a q u e c o r o -
n a b a á L a n k á , brillando en ella c o m o u n a s e g u n d a m o n t a -
ñ a c o l o c a d a s o b r e la cresta d e aquella. A p l a s t a d a bajo l o s
p i e s del simio, aquella se h u n d i ó . V i e n d o vacilar el m o n t e ,
t e m b l a r las puertas de la ciudad y resquebrajarse los pa-
lacios, los Rakshasás corrieron en t o d a s d i r e c c i o n e s despa-
v o r i d o s de e s p a n t o en m e d i o d e la ciudad. D e s p u é s dé h a -
ber a d o r a d o al D i o s i n m o l a d o r de sus e n e m i g o s , el M a r u -
thída, el de terrorífico vigor, e m p r e n d i ó la g r a n m i s i ó n q u e
d e b í a devolver la salud á los R a g h ú i d a s , l a n z á n d o s e á los
e s p a c i o s c o n una velocidad i m p o n e n t e y maravillosa. Con-
t e m p l a n d o d e s d e u n a altura i n c o n m e n s u r a b l e t o d o s los s é -
res, atravesó el O c é a n o c o n sus profundas ondb.s p o b l a d a s
d e p e c e s , y p r o n t o , s i g u i e n d o el c a m i n o del sol, descubrió
el Himalaya d o t a d o r i c a m e n t e de rios y d e a i y o y o s , ador-
n a d o de cataratas y de florestas c o n cimas dé magnífico
a s p e c t o , s e m e j a n t e s á b l a n c a s n u b e s . L l e g a d o que h u b o á
la c u m b r e de este r e y de las m o n t a ñ a s , c o n t e m p l ó d e s d e
allí las m o r a d a s de l o s s a n t o s patriarcas, e n las q u e r e s o -
naban i n c e s a n t e m e n t e los. c á n t i c o s de la S a g r a d a Escritura:
v i o t a m b i é n el palacio d e Indra, la corte de Siva, l a a l e g r í a
de l o s Kinnaras, el r e s p l a n d e c i e n t e l a g o de B r a h m a y los
servidores de Y a m a . Vio i g u a l m e n t e el p a l a c i o de Kuvera,
brillante c o m o el astro d e l día, y p a r e c i d o á u n a m i n a d e
d i a m a n t e s ; la cuna d e l sol, el t r o n o d e B r a l . m a , el arco d e
Siva, y t o d a s las r e g i o n e s de la tierra. D e s c u b r i ó la s u b l i m e
y c e l e s t e m o n t a ñ a de oro, y por último la de los s i m p l e s
m e d i c i n a l e s que c o n su c o n j u n t o la i n u n d a b a n del m á s r e -
f u l g e n t e r e s p l a n d o r . Mil y o d y a n a s había r e c o r r i d o el g r a n
simio c u a n d o l l e g ó á la c u m b r e de la alta m o n t a ñ a e n d o n -
de se puso á b u s c a r c o n el m a y o r afán las cuatro inesti-
m a b l e s p a n a c e a s . P e r o a q u e l l a s plantas divinas que t e n í a n
la p r o p i e d a d d e p o d e r c a m b i a r d e forma, h a b i e n d o s a b i d o
q u e H a n ú m a t habia a c u d i d o allí p a r a a p o d e r a r s e de ellas,
s e o c u l t a r o n i n m e d i a t a m e n t e t o r n á n d o s e invisibles. E l n o -
b l e simio, v i e n d o c u a n inútiles eran sus afanes para p o d e r -
las descubrir, lanza un grito de c ó l e r a y dirige estas pala-
bras al rey de las m o n t a ñ a s : "sabio p e n s a m i e n t o es el t u y o ,
el d e demostrar tal insensibilidad p o r el n o b l e R a g h ú i d a !
V e n c i d o p o r la fuerza de m i b r a z o , vas en este m i s m o i n s -
t a n t e á rodar, ¡oh r e y de las g r a n d e s m o n t a ñ a s ; roto y frac-
c i o n a d o por la tierra!" D e r e p e n t e aquel m a g n á n i m o arró-
m e t e i m p e t u o s a m e n t e y r o m p i e n d o c o n su t r e m e n d o c h o -
que el r a d i a n t e p i c o , lo separó de la m o n t a ñ a , j u n t o c o n
sus e l e f a n t e s , su o r o , y t o d o s l o s ricos m e t a l e s y p l a n t a s .
Y t o m á n d o l o en brazos l a n z ó s e á los cielos d e s p l e g a n d o
t o d a su i m p e t u o s a velocidad, aterrorizando á los m u n d o s , y
c e l e b r a d o á porfía p o r los coros de los I n m o r t a l e s y de los
S i d h a s . E s t a m o n t a ñ a d e s p e d í a un r e s p l a n d o r tal sobre el
Hijo del V i e n t o , que solo era c o m p a r a b l e c o n el f u e g o q u e
despide Y i s h n ú al atravesar los cielos armado d e s u radian-
t e disco. A s í q u e a p e r c i b i e r o n á H a n ú m a t , p r o r u m p i e r o n
l o s m o n o s en a c l a m a c i o n e s de alegría. Contesta el Maru-
thida c o n un grito de triunfo y los h a b i t a n t e s de L a n k á
a t e r r o r i z a d o s al oir s e m e j a n t e fragor p r o r u m p e n en a y e s
d e e s p a n t o . A d m i r a d o por los m a s n o b l e s jefes de los si-
m i o s y alabado por el m i s m o V i h h i s h a n a , el h é r o e , d e s c e n -
dió c o n la m o n t a ñ a en m e d i o del c a m p a m e n t o de los cua-
d r u m a n o s . Apenas los dos hijos del m o n a r c a n a c i d o de R a -
g h ú , h u b i e r o n respirado el aroma de las c e l e s t e s p a n a c e a s
e s c a p á r o n s e s ú b i t a m e n t e las flechas de sus h e r i d a s , q u e -
DE LA MASONERÍA 962
d a n d o c o m p l e t a m e n t e curados y r e s t a b l e c i d o s . T o d o s l o s
simios que y a c í a n privados de la vida, .resucitaron y v o l v i e -
; ron á ella, ágiles y robustos, c o m o sí dispertaran de u n
' profundo y reparador s u e ñ o : a c l a m a n d o á porfía y l o c o s
de c o n t e n t o , al g l o r i o s o y m a g n á n i m o h é r o e á quien e r a n
i d e u d o r e s de su salvación y vida—•(*).
i| Cuando I n d r a d y i t h u b o v e n c i d o á los m o n o s y e n t r a d o
de n u e v o e n la ciudad, l o g r ó , g r a c i a s á sus artes m á g i c a s ,
[ p r o p o r c i o n a r s e una figura c o m o la de Sita, y volvió á e m -
; p r e n d e r ia p e l e a c o n l o s simios. E s t o s , al ver al Rakshasá,
| i e m p e z a r o n á c o m b a t i r c o n furia, p e r o se turbaron c u a n d o
i ; h u b i e r o n p e r c i b i d o á su lado la figura de Sita,
i El hijo de Rávana sacó su espada, c o g i e n d o de los c a b e -
¡| líos á e s t e f a n t a s m a de Sita. S e m e j a n t e g e s t o s u m e r g i ó al
i j jefe de l o s m o n o s , H a n ú m a t , e n un profundo a b a t i m i e n t o , á
|: p e s a r de lo cual e m b i s t i ó al hijo del r e y de l o s R a k s h a s á s ,
p e r o fué i n m e d i a t a m e n t e r e c h a z a d o .
| Indradyit, a r m a d o de mil dardos, atropello al ejército d e
| los m o n o s , y l u e g o dirigiendo la palabra al Maruthida, e l
m a s v a l i e n t e d e ellos, l e dijo:
jj " V o y á m a t a r d e l a n t e d e tí á e s t a M i t h i l i e n a q u e h a b é i s
|j v e n i d o á buscar Sugriva, R a m a y t ú . D e s p u é s de h a b e r
1} m u e r t o á Sita, m a t a r é á Sugriva, á R a m a , á L a k s h m a n a , al
|, c o b a r d e Vihhishana y á tí."
! A l decir estas palabras, I n d r a d y i t clavó su a c e r o e n
; el p e c h o de la figurada S i t a q u e vertía un raudal d e lá-
¡ grimas.
E n cuanto Indradyit la h u b o i n m o l a d o , dijo á H a n ú m a t :
"aquí t i e n e s á la bella e s p o s a de R a m a espirando en m i s
| brazos."
jj Al oir el R a g h ú i d a el r u i d o de la batalla, m a n d ó al r e y
I d e los osos D y a m b a r a t p a r a s o c o r r e r á H a n ú m a t . E s t e ,
por su parte, se dirigió á R a m a y le dijo: "Hijo d e R a g h ú ,
m i e n t r a s c o m b a t í a m o s c o n t o d a s nuestras fuerzas, el hijo
d e R á v a n a ha m a t a d o d e l a n t e de n o s o t r o s á Sita, la cual
d e r r a m a b a lágrimas a b u n d a n t e s . "
A l oir estas palabras el R a g h ú i d a , p e r d i ó el s e n t i d o . T o -
d o s sus a m i g o s , y los jefes d e los m o n o s se d i e r o n e n t o n c e s
prisa en s o c o r r e r l e c o n la m a s tierna solicitud.
L a k s h m a n a q u e d ó o c u p a d o en cuidar á R a m a m i e n t r a s
t a n t o que V i h h i s h a n a d á b a l a s ó r d e n e s o p o r t u n a s para p r e -
parar el c o m b a t e , y al acercarse á R a m a q u e s e h a l l a b a p o s -
t r a d o sin s e n t i d o , c o n t e m p l ó aquel c u a d r o d e s c o n s o l a d o r .
"¿Qué ocurre p u e s ? " dijo Vihhishana, s i n t i e n d o u n a p e n a
i n t e r i o r d e n t r o de su corazón.
L a k s h m a n a , v i e n d o á Vihhishana cabizbajo y s u m e r g i d o
en p r o f u n d a s c a v i l a c i o n e s , le dijo: " E s t e h é r o e que v e i s
b a ñ a d o e n lágrimas, a c a b a d e oir d e b o c a d e H a n ú m a t q u e
I n d r a d y i t h a m a t a d o á Sita; y al saber tal n o t i c i a , h a q u e -
d a d o sin sentido."
V i h h i s h a n a interrumpió al S u m i t r i d a , dirigiendo al e n -
f e r m o e s t a s c o n s o l a d o r a s palabras:
"¡Todo c u a n t o t e h a c o n t a d o H a n ú m a t es t a n falso c o m o
q u e el m a r h a y a q u e d a d o seco!"
"Los p a r i e n t e s del i m p í o R á v a n a le han a c o n s e j a d o e n
n o m b r e del d e b e r que a b a n d o n e á la V i d c h a n a ; p e r o él n o
ha querido e s c u c h a r e s t o s consejos. D e m o d o a l g u n o , ni á
b u e n a s n i á las m a l a s es p o s i b l e q u e Sita s e a vista p o r o t r o
Rakshasá.
"Pero h a y un tchaytia, l l a m a d o el R i k ú m b i l a , y c u a n d o
el Ravánida va á la guerra, no deja d e ir á o f r e c e r u n s a -
crificio e n aquel lugar.
"Cuando h a e f e c t u a d o allí un sacrificio al f u e g o , el v i g o -
r o s o hijo de R á v a n a es i n v e n c i b l e a u n q u e l u c h e c o n t r a u n
e j é r c i t o de d i o s e s , así s e a c o n t r a el m i s m o I n d r a .
"Tal vez d e s e a n d o o p o n e r s e al valor de los m o n o s , ha
o b t e n i d o el p o d e r m á g i c o en virtud de u n sacrificio.
"Queda, p u e s , tranquilo, y deja q u e v e n g a á dirigirnos t u
h e r m a n o L a k s h m a n a r d a l e las ó r d e n e s n e c e s a r i a s , p u e s
i si no ya n o e s t a r e m o s á t i e m p o d e o p o n e r n o s á los p r o g r e -
sos del Ravánida."
E l Sumitrida. a r m a d o d e sus flechas, l l e v a n d o su espa-
da, r e c n b i e r t o de una coraza, y cargado de oro, t o c ó l o s
pies d e R a m a , y le dijo, l l e n o d e alegría:
" D e n t r o d e p o c o , e s t o s dardos h a b r á n atravesado el p e -
c h o del Ravánida; estas flechas, salidas de mi arco, se p r e -
cipitarán sobre L a n k á , c o m o un cisne se precipita en un
estanque.
" D e n t r o de p o c o , e s t o s dardos h a b r á n d e v o r a d o el cuer-
p o d e e s e t e r r i b l e d e m o n i o , c o m o el f u e g o c o n s u m e u n
m o n t ó n de y e r b a s secas."
D e s p u é s d e andar largo rato, L a k s h m a n a divisó á lo
j¡ lejos una m a s a c o m p a c t a : era el e j é r c i t o e n e m i g o .
|| E n t o n c e s el h e r m a n o del m o n a r c a dirigió á L a k s h m a n a ,
•> el s i g u i e n t e discurso:
 963 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
"Hijo de Súmitra, e m p l e a tus esfuerzos en r o m p e r este
ejército, p u e s e n t o n c e s p o d r e m o s p r e n d e r al hijo del r e y
de los Rakshasás.
" A n o n á d a l e r á p i d a m e n t e c o n tus flechas p a r e c i d a s al
r e l á m p a g o y lanzadas á c e n t e n a r e s ; d e s p u é s p r e c i p í t a t e
p o r la b r e c h a antes de que h a y a t e r m i n a d o el sacrificio."
A l oir estas p a l a b r a s , L a k s h m a n a lanzó sus tropas
contra los enemigos, entablándose una lucha encarnizada
e n t r e los m o n o s y los R a k s h a s á s , q u e d a n d o estos derro-
tados.
V i e n d o á su ejército turbado y m a l t r e c h o p o r l o s e n e m i -
g o s , I n d r a d y i t se l e v a n t ó a n t e s de t e r m i n a r el sacrificio.
R e s e n t i d o p o r t a n funestísima i n t e r r u p c i ó n , el R a v á n i d a
se l e v a n t ó p a r a auxiliar á sus t r o p a s .
E s t e h é r o e v i g o r o s o salió d e l sitio oscuro e n d o n d e c e -
l e b r a b a el sacrificio, y t o m ó a s i e n t o en su carro celestial,
tirado p o r c o r c e l e s e s p l e n d e n t e s c o m o el o r o .
A l ver á Indradyit, l o s m o n o s r e d o b l a r o n sus esfuerzos,
H a n ú m a t s e m b r ó la m u e r t e p o r doquier.
E n t o n c e s el R a v á n i d a dio o r d e n á su c o n d u c t o r , de que
l e a c e r c a s e al g r a n m o n o . "Si n o m e apresuro, dijo, á so-
correr á los Rakshasás, s o m o s p e r d i d o s . "
E n t a b l ó s e e n t o n c e s u n a l u c h a e n t r e l o s d o s h é r o e s , lo
cual, visto p o r Vibhishf na, e x c l a m ó :
"Helo aquí, este hijo d e R á v a n a , este v e n c e d o r d e Indra;
es el m i s m o q u e arde ahora e n d e s e o s 'e . m a t a r á
Hanúmat."
A l oír estas palabras d e V i b h i s h a n a , el R a v á n i d a desafió
al Sumitrida, al m i s m o V i b h i s h a n a , y á l o s p r i n c i p a l e s
m o n o s . "¡Venid á sentir, dijo, todo, el p e s o de m i fuerza!
D e n t r o d e p o c o s m o m e n t o s os h a b r é h u n d i d o á t o d o s en
la n e g r a m a n s i ó n de Y a m a , cuando y a v u e s t r o s c u e r p o s
h a b r á n sido a t r a v e s a d o s por mis a g u d a s flechas."
T e r m i n a d a s e s t a s palabras, e m p e z ó e n t r e Indradyit y
Lakshmana un tremendo combate.
E l Ravánida, h e r i d o p o r las flechas p e n e t r a n t e s d e l S u -
mitrida, p e r d i ó u n m o m e n t o el s e n t i d o , p e r o se r e p u s o al
p u n t o , y halló L a k s h m a n a á p i é firme, d e l a n t e de él..
E n el m i s m o i n s t a n t e , é s t e recibió u n a flecha l a n z a d a p o r
su e n e m i g o .
E n t o n c e s e x c l a m ó el h e r o i c o L a k s h m a n a : "Esta m a n e r a
de disparar n o es la de l o s h é r o e s , p u e s estas flechas, veni-
das d e t u m a n o , s o n ligeras y d e n o t a n p o c a fuerza."
Y el c o m b a t e p r o s i g u i ó .
E l h o m b r e y el. d e m o n i o se b a t í a n c o m o d o s elefantes
rivales, d e s e o s o s d e darse m u e r t e el u n o al otro; m i e n t r a s
t a n t o , el h e r m a n o d e Rávana, a r m a d o d e u n a r c o e x c e l e n -
t e , se h a l l a b a en el c a m p o d e batalla, d e s e o s o de observar
esta lucha.
E n t r e t a n t o , s e g u í a la batalla s a n g r i e n t a , e n t r e l o s m o n o s
y los Rakshasás.
L a s rishis d e m a y o r c a t e g o r í a , l o s g a n d h a r v a s y l o s
t c h a r a n a s , se h a b í a n r e u n i d o en a q u e l sitio, saludando al
Sumitrida, d i c i é n d o l e : "¡Qué la d i c h a t e a c o m p a ñ e ! "
Gracias al e m p u j e d e l o s m o n o s , el carro d e I n d r a d y i t
q u e d ó r o t o , y su c o c h e r o m u e r t o ; p e r o el R a v á n i d a siguió
c o m b a t i e n d o c o n valor, y h a c i e n d o llover flechas s o b r e sus
adversarios.
I n d r a d y i t y L a k s h m a n a r e c i b i e r o n varias h e r i d a s e n el
1 ostro.
E l p r i m e r o c o g i ó u n a r m a e n c a n t a d a , y L a k s h m a n a otra
m á s t e r r i b l e aún.
E l m i s m o Kuvera, el dios d e l alma infinita, se la h a b i a
d a d o d u r a n t e su s u e ñ o , y g r a c i a s á e s t a a r m a i n v e n c i b l e
que l o s asuras n o p o d i a n resistir, h u b i e r a v e n c i d o á l o s
d i o s e s y h a s t a al m i s m o Indra.
L a n z a d a s p o r la c u e r d a del arco, las dos flechas brillan-
t e s , c h o c a r o n y c a y e r o n al suelo, r o m p i é n d o s e y p a r e c i e n -
d o , al caer, d o s i n m e n s o s p l a n e t a s .
P o r fin, el h e r m a n o del R a g h ú i d a preparó una s e g u n d a
flecha e x c e l e n t e , b i e n h e c h a , brillante, c e l e s t e , irresistible,
i n s u p e r a b l e , espléndida, a r r í e n t e c o m o el fuego; m o r t a l ,
c o m o el v e n e n o de las s e r p i e n t e s y c u y a s h e r i d a s son i n -
curables.
E s t a flecha, lanzada c o n m a n o segura, separó del c u e r p o
la c a b e z a d e Indradyit, y el Ravánida cayó m u e r t o e n m e -
dio de la alegría de l o s m o n o s y del d e s a s t r e g e n e r a l de los
Rakshasás.
R á v a n a , enfurecido p o r la m u e r t e d e su hijo Indradyit,
r e u n i ó á l o s R a k s h a s á s , y l e s dirigió estas palabras:
"Mi hijo, para fascinar á. l o s m o n o s , les hizo ver, c o n la
a y u d a d e la m a g i a , un fantasma d e la m i s m a estatura y as-
p e c t o que Sita, y d e s p u é s de darla m u e r t e , e x c l a m ó : "Aquí
t e n é i s á v u e s t r a Sital"
"Yo e n c a m b i o , q u i e r o c o n v e r t i r esta ilusión en reali- I t r a l o s caballos, hasta, dejarlos sin v i d a ,
DE LA MASONERÍA RAM
dad; y o m a t a r é á e s a V i d e h a n a , d e m a s i a d o fiel al K s h a t r y a ,
su esposo!"
A p e n a s h u b o p r o n u n c i a d o estas p a l a b r a s , d e s e n v a i n ó la
e s p a d a , y se preparó á ejecutar sus amenazas.
L a virtuosa M i t h i l i e n a , confiada á la guardia de l o s
R a k s h a s á s vio dirigirse á ella al rey enfurecido y c o m p r e n -
dió sus i n t e n c i o n e s , t a n t o por h a b e r s e n e g a d o á c o m -
p l a c e r l e e n sus lujuriosos d e s e o s , c u a n t o p o r q u e t e n i a n o -
ticia de la m u e r t e d e Indradyit.
E n aquel m o m e n t o , un ministi'o h o n r a d o , A v i n d h y a , hizo
c o m p r e n d e r al r e y c u a n v i t u p e r a b l e s eran sus p r o p ó s i t o s ,
y l e incitó á guardar sus bríos p a r a p e l e a r c o n t r a los h o m -
bres.
E l rey, o y e n d o estas severas palabras, y c o n t e m p l a n d o la
b e l l e z a de su cautiva, vaciló un m o m e n t o y y a n o se atrevió
á matarla.
U n a n u e v a batalla, m a s horrible y encarnizada q u e la
anterior, t e n i a e n t o n c e s l u g a r entre los m o n o s y los Rak-
shasás.
R o d a r o n m a s a s de cadáveres, c o r r i e r o n ríos de s a n g r o
c u y a s riberas, en vez de árboles, t e n í a n e s t a n d a r t e s p l a n t a -
d o s , e n v e z de p e c e s , l l e v a b a n flechas e n su s e n o , y elefantes
c o n carros en v e z de a n i m a l e s acuáticos.
R a m a h i z o p r o d i g i o s d e valor y aniquiló las fuerzas e n e -
m i g a s , sin que n a d i e se atreviera á h a c e r l e frente.
L o s R a k s h a s á s c r e í a n ver á diez m i l l o n e s de R a m a s , vol-
t e a n d o a l r e d e d o r d e su arco de oro, p a r e c i é n d o s e á la r u e -
da dibujada por una t e a e n c e n d i d a que c o n el brazo se h a -
ce girar e n el aire.
D u r a n t e la o c t a v a p a r t e del dia, R a m a c o m b a t i ó él solo
á u n ejército d e diez mil g u e r r e r o s m o n t a d o s en sus c a r r o s
y diez y o c h o mil c o m b a t i e n t e s d e caballería c o n d o s c i e n -
t o s mil p e o n e s q u e t e n í a n el d o n de c a m b i a r d e forma á
voluntad.
R á v a n a , d e s c o n s o l a d o , p r e s e n c i a b a l o s g e m i d o s de sus
s u b d i t o s y la d e r r o t a de su e j é r c i t o , h a s t a que, s a l i e n d o d e
su apatía, se resolvió á t o m a r p a r t e activa e n la p e l e a .
A p e s a r d e los esfuerzos d e l o s m o n o s , e s t o s r e s u l t a r o n
v e n c i d o s y R á v a n a l o s e x t e r m i n a b a á millares.
E l Rakshasá, ebrio de g o z o c o n t e m p l ó el ejército c u a -
d r u m a n o flotando e n s a n g r e y turbado h a s t a la locura pol-
la m u l t i t u d de sus dardos.
E n f u r e c i d o p o r la m u e r t e d e sus m e j o r e s a m i g o s , R á v a n a
llamó al c o n d u c t o r d e su carro y le dijo:
"Hoy, c o n la m u e r t e d e L a k s h m a n a y R a m a , t e r m i n a r á
el e x t e r m i n i o d e mis c o n s e j e r o s , y el b l o q u e o d e mi c i u d a d . "
R á v a n a , r e v e s t i d o de su c o r o n a y d e sus p e n d i e n t e s , s e
armó d e u n arco, gritó, rugió y p r o c l a m ó su n o m b r e . S u
r u g i d o hizo e s t r e m e c e r al cielo y ala tierra.
E s t o m i s m o h a c i a V i s h n ú c u a n d o m e d i a sus t r e s p a s o s
q u e debían causar l a ruina de t o d o s l o s D a i t y a s .
Viendo á Rávana, parecido á una montaña y rugiendo
c o m o u n a n u b e destructora, m o n t a d o en su carro y b l a n -
d i e n d o u n arco t r e m e n d o , R a m a c o g i ó el m e j o r d e sus ar-
c o s y dijo estas p a l a b r a s : "¡oh felicidad! ¡ e l i n s e n s a t o tirano
de l o s Nairritas e s t á d e l a n t e d e mí! ¡voy p u e s a b a t i r m e c o n
él y á t e n e r el g u s t o d e a r r a n c a r l e la vida!"
L a k s h m a n a se lanzó e n a y u d a de su h e r m a n o y se b a t i ó
c o n R á v a n a . E s t e h i z o r e t r o c e d e r á su adversario, á V i -
b h i s h a n a , á Sugriva y á l o s d e m á s m o n o s , d i r i g i é n d o s e al
e n c u e n t r o del i n v e n c i b l e R a m a , que le a g u a r d a b a r e b o s a n -
do ira.
L o s d o s g u e r r e r o s se arrojaron m u t u a m e n t e u n a n u b e d e
flechas, R á v a n a s o b r e el R a g h ú i d a y el R a g h ú i d a s o b r e R á -
vana.
D e s p u é s , r e c i t a n d o e n voz baja la m í s t i c a fórmula q u e
t i e n e la virtud de h a c e r eficaz el dardo de Siva, el c o l é r i c o
R a g h ú i d a preparó sus flechas y su a r c o , l a n z a n d o c o n t r a
R á v a n a los dardos p a r e c i d o s á la l l a m a del f u e g o . Aunque,
l a n z a d o s por m a n o t a n vigorosa, fueron á dar c o n t r a í a i m -
p e n e t r a b l e c o r a z a del r e y d e l o s Y a t a v a s , sin causarle n i n -
g u n a herida,
R a m a lanzó e n t o n c e s un s e g u n d o d a r d o c o n t r a e) t i r a n o
q u e se hallaba e n p i é sobre su h e r m o s o carro. P e r o el D e -
m o n i o desvió t o d o s los dardos y los transformó en s e r p i e n t e s
que c o r r i e r o n á h u n d i r s e s i l b a n d o - en las entrañas de lai
tierra.
E n t o n c e s fué c u a n d o L a k s h m a n a i n t e r v i n o d e n u e v o e n
la p e l e a , t o m a n d o siete flechas y dirigiéndolas, c o n m a n o
c e r t e r a e n d i r e c c i ó n al carro del m o n a r c a e n e m i g o . H e r i d o
de m u e r t e , cayó el auriga de R á v a n a , y s e p a r ó l e del t r o n c o
su c a b e z a adornada: en el m i s m o i n s t a n t e , l o s dardos l a n -
z a d o s por L a k s h m a n a c o n t a n t a suerte, r o m p í a n el a r c o
del m o n a r c a . P o r su parte, V i b h i s h a n a l a e m p r e n d i ó con»
 RAM DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA 964

El m o n a r c a 110 tuvo m a s r e m e d i o q u e saltar del carro, ;¡ V e n c i d o p o r el R a g h ú i d a , R á v a n a vino á ser presa d e un

l a n z a n d o c o n t r a V i b h i s h a n a u n a p i c a d e hierro q u e R a m a furor indescriptible. V i e n d o á su s e ñ o r t a n m a l p a r a d o , el
rompió á flechazos a n t e s de llegar á sü t é r m i n o . U n a s e - n u e v o c o c h e r o del m o n a r c a e m p e z ó á retirar el carro d e l
g u n d a pica, d e s p e d i d a t a m b i é n c o n t r a V i b h i s h a n a fué p a - c a m p o d e batalla; p e r o R á v a n a l e dirigió u n a fuerte repri-
rada por L a k s h m a n a contra quien el R a k s h a s á dirigió e n - i m e n d a t r a t á n d o l e d e c o b a r d e , y le obligó á q u e v o l v i e r a
t o n c e s sus esfuerzos, c a y e n d o el h e r m a n o d e R a m a c o n el e n m e d i o de la pelea.
p e c h o atravesado p o r la lanza del D e m o n i o . E s t i m u l a d o p o r l a s ó r d e n e s d e l g u e r r e r o , el c o n d u c t o r
R a m a , viendo caer á su querido h e r m a n o , n o p u d o c o n - ¡ lanzó sus briosos corceles^ y á l o s p o c o s instantes el g r a n
t e n e r sus lágrimas, p e r o se reanimó al instante, d e s e o s o d e I vehículo del s o b e r a n o de los n o c t i v a g o s se hallaba enfren-
v e n g a r su m u e r t e c o n la del Rakshasá. H a b i e n d o llama- i t e d e l carro d e l R a g h ú i d a .
do á Sugriva y á I l a n ú m a t , confió su h e r m a n o á sus gui- E n t o n c e s tuvo l u g a r un c o m b a t e d e s c o m u n a l e n t r e esos
l l a d o s p o r si babia salvación posible para él, y juróles q u e dos g u e r r e r o s , d e s e o s o s d e arrancarse m u t u a m e n t e la vida,
d e n t r o d e p o c o s instantes Rávana ó R a m a habrían dejado • c o m o d o s elefantes rivales e m b r i a g a d o s p o r el odio y l a
de existir. l¡ lujuria.
El c o m b a t e volvió á e m p e z a r c o n m a y o r e n c a r n i z a m i e n t o . •| S o b r e v i n i e r o n p r o d i g i o s divinos a n u n c i a n d o l a derrota
Las Hechas, los dardos, l o s insultos s e cruzaban on tropel. ¡ d e R á v a n a y el triunfo d e R a m a .
Parecía q u e l o s d:'oses h a b í a n bajado d e l o s cielos u n i e n d o ¡I U n a lluvia d e sangre c a y ó d e l cielo sobre el carro do
sus esfuerzos á l o s d e l o s c o m b a t i e n t e s . |¡ R á v a n a ; l o s huracanes circulaban a l r e d e d o r d e l tirano.
;

Cansados do pelear i n ú t i l m e n t e , l o s dos h é r o e s se retira- ! U n a m a n a d a d e cuervos, v o l t e a n d o bajo l a b ó v e d a celeste,

:

ron un m o m e n t o en busca d e r e p o s o . R a m a s e apresuró : se a c e r c a b a n i n c e s a n t e m e n t e á su carro. L a n k á p a r e c í a

á correr al lado d e su h e r m a n o querido, y l e halló r e t o r - j incendiarse t o d a e n t e r a , y s u r g i e r o n m e t e o r o s c a n d e n -
c i é n d o s e corno una serpiente y v e n c i d o })or el dolor. N i l o s I t e s q u e a c o m p a ñ a b a n á los v i e n t o s h a c i e n d o u n ruido
esfuerzos do l o s jefes simios, ni l o s d e R a m a b a s t a r o n á horrible: el m i s m o R á v a n a emjDezé á temblar, y l a tierra á
arrancar d e l p e c h o del Sumitrida la lanza d e l d e m o n i o , t a n ! e s t r e m e c e r s e .
f u e r t e m e n t e clavada. R a m a s e a b a n d o n ó e n t o n c e s á l o s E n t o n c e s fué c u a n d o el R a g h ú i d a cogió s u a r c o d e gran-
transportes d e l dolor m a s profundo e x c l a m a n d o sin cesar: ¡< d e s d i m e n s i o n e s y c o r t ó el d e s u e n e m i g o c o n u n a flecha
"¡Lakshmana! ¡hermano de m i corazón! ¿Qué d i r é á n u e s t r a d e a c e r a d a punta. E l R a k s h a s á t o m ó otro arco e n r e e m p l a -
i:
m a d r e Sumitra c u a n d o m e p r e g u n t o p o r el hijo de sus e n - zo del q u e a c a b a b a d e r o m p e r l e s u e n e m i g o y dirigió u n
trañasV ¡si has m u e r t o , y a no n e c e s i t o p e l e a r c o n t r a R á v a - ¡I t o r r e n t e d e flechas c o n t r a el D a s a r á t h i d a y el carro d e
na, la vida y a m e es insoportable!" ¡i Indra.
P o r fortuna se hallaba e n el c a m p a m e n t o d e l R a g h ú i d a |¡ R a m a c o n t e s t ó l a n z a n d o contra su e n e m i g o u n a flecha
!
un m é d i c o afamado l l a m a d o Sushena,; é s t e , d e s p u é s d e e x a - ¡ c e r t e r a q u e separó d e l t r o n c o u n a d e las c a b e z a s d e Rávana.
minar al enfermo declaró al p r i m o g é n i t o d e l o s D a s a r á t h i - i| L o s t r e s m u n d o s p u d i e r o n c o n t e m p l a r a t ó n i t o s , abatida la
das q u e la vida do su h e r m a n o n o corría gran p e l i g r o . A c o n - gran c a b e z a , P e r o sobre l a s espaldas d e R á v a n a surgió e n -
sejó al rey q u e m a n d a r a á buscar u n a y e r b a cuyas virtudes ¡ j s e g u i d a otra c a b e z a i d é n t i c a á l a a n t e r i o r q u e fué igual-
eran infalibles, q u e d a n d o l i a n ú n i a t e n c a r g a d o d e cumplir ¡i m e n t e derribada p o r el m a g n á n i m o R a g h ú i d a . A l m i s m o
esta orden. i j i n s t a n t e , y c o n a s o m b r o general, surgió otra t e r c e r a c a b e z a
Al Hogar al sitio d e s i g n a d o , el n o b l e y p o d e r o s o m o n o :¡ c o m p l e t a m e n t e i g u a l á las o t r a s . E l R a g h ú i d a lejos d e d e s -
c o m e n z ó p o r derrumbar la m o n t a ñ a . N o p u d i e n d o resistir al ' mayar, siguió e n s u tarea triunfante, y abatió un c e n t o n a r
e m p u j e d e e s t e a u g u s t o Hijo d e l v i e n t o , l a m o n t a ñ a e m p e - | d e c a b e z a s q u e c o n s t a n t e m e n t e s e i b a n r e n o v a n d o ,
zó á llorar y d e sus ojos brotaron lágrimas m e t á l i c a s . i S i e t e dias c o n s e c u t i v o s duró este gran duelo e n q u e
i l a n ú m a t , fuerte c o m o el v i e n t o su p a d r e , c o g i ó e n t r e sus : figuraban c o m o t e s t i g o s l o s Rakshasás, l o s Uragas, l o s
brazos á esta salutífera m o n t a ñ a , cuya v e g e t a c i ó n debia Pisatshas, los Yakshas, los Danavas y los Dioses.
volver á la vida al infortunado L a k s h m a n a . E l e s c u d e r o Matali dirigió e n t o n c e s á R a m a las siguien-
A su l l e g a d a á L á n k á , l o s R a k s h a s á s fueron p r e s a del i t e s p a l a b r a s :
terror, al v e r al g i g a n t e s c o m o n o l l e v a n d o e n t r e s u s b r a z o s " ¡ L a n z a d , señor, c o n t r a v u e s t r o e n e m i g o el dardo d e
semejante montaña. Brahma; así s e r á el m i s m í s i m o B r a h m a q u i e n l e h a b r á dado
I l a n ú m a t dio c u e n t a d e s u e x p e d i c i ó n á Sugriva, R a m a y la muerte!"
Vibhishana: "No h a l l a n d o la p l a n t a m e d i c i n a l e n l a m o n t a - | "No os e n t r e t e n g á i s e n cortar l o s m i e m b r o s s u p e r i o r e s
ña Gandhamádana, l e s dijo, h e traído á la m o n t a ñ a entera 1 d e R á v a n a , p u e s y a veis q u e n o p u e d e f e n e c e r p o r l a c a b e -
d e s p u é s d e h a b e r v e n c i d o los i n n u m e r a b l e s o b s t á c u l o s q u e za; la muerte solo puede sorprenderle entrando p o r las
so o p o n í a n á mi e m p r e s a , " d e m á s p a r t e s d e l cuerpo."
Sushena, el m e d i c o m a s hábil d e su t i e m p o , e s c o g i ó el E l dardo á q u e Matali s e referia, h a b i a sido forjado por
v e g e t a l saludable, lo dejó u n r a t o e n m a c e r a c i o n , y l o h i z o el e s p l e n d e n t e B r a h m a para Indra, y r e g a l a d o al r e y d e l o s
respirar c o n cuidado al guerrero m a l h e r i d o . L o m i s m o fué Dioses.
para L a k s h m a n a aspirar el a r o m a d e esta m i l a g r o s a planta F o r j a d o c o n aire, este dardo l l e v a b a e n su i n t e r i o r el
q u e e n c o n t r a r s e y a c o m p l e t a m e n t e curado d e s u s heridas, V i e n t o , el F u e g o y el Sol; e n sus n u d o s s e h a l l a b a n p r e s e n -
y libre d e l o s hierros que atravesaban sus carnes. t e s las D i v i n i d a d e s del Terror, K u v e r a , V a r u n a y l a Muer-
Mientras q u e R a m a , l o c o d e alegría al c o n t e m p l a r á su te. Su acción era rápida y mataba de u n sólo golpe á mul-
h e r m a n o libre d e t a n t o mal, p e n s a b a e n la m a n e r a d e rea- titud d e h o m b r e s , d e caballos y d e elefantes.
nudar el c o m b a t e c o n el m o n a r c a d e l o s R a k s h a s á s , éste L a n z a d o p o r el R a g h ú i d a , el dardo voló s o b r e el D e -
m o n t a d o n u e v a m e n t e e n su carro, había divisado á s u a d - m o n i o , h a c i e n d o p e d a z o s el c o r a z ó n d e l malvado Rávana.
versario y lanzaba contra él l o s dardos m a s terribles. E l arma mortal p u s o fin á la e x i s t e n c i a d e l tirano, y des-
V i e n d o l o s dioses l a d e s i g u a l d a d d e fuerzas, p u e s t o q u e p u é s d e atravesar s u c u e r p o , s e clavó e n l a tierra q u e inun-
R á v a n a i b a arrastrado p o r u n carro y R a m a pisaba la tier- dó d e s a n g r e , v o l v i e n d o e n s e g u i d a y p o r sí m i s m o á m a n o s
ra c o n sus p i e s , I n d i a se apresuró á m a n d a r al Sumitrida del v e n c e d o r .
su p r o p i o carro. E s t e l e m i r a b a c o n desconfianza, t e m i e n - El cuerpo inerte del D e m o n i o media una longitud de
do u n a sutileza do sus e n e m i g o s , p e r o el R a k s h a s á V i b h i s - dos m i l c o d o s .
h a n a , lo tranquilizó a s e g u r á n d o l e q u e n o h a b i a carro s e - U n r u m o r i n m e n s o salió d e l cielo gritando: "¡Victoria!" y
mejante e n el ejército d e su h e r m a n o R á v a n a , el v i e n t o , c a r g a d o d e c e l e s t e s perfumes, dejó sentir su
El carro de Indra i b a c o n d u c i d o por el p r o p i o Matalí, aliento cariñoso.
e s c u d e r o del D i o s . U n a lluvia d e flores cayó d e l firmamento s o b r e l a tierra,
Al primer e n c u e n t r o , R a m a no p u d o resistir el e m p u j e ' y el carro d e R a m a fué i n u n d a d o d e estas d i v i n a s ^ perfu-
d e su adversario que hacia llover sobre él u n torrente d e j| madas flores.
Hechas e n c a n t a d a s q u e s e transformaban e n s e r p i e n t e s las ¡| L a s e x e q u i a s d e R á v a n a fueron brillantes, p u e s Vibhís-
unas y en ardientes teas las otras. |j shana y R a m a quisieron dar l o s d e b i d o s h o n o r e s al difunto,
Rávana, por el contrario, p a r e c í a irresistible, h a c i e n d o ji L o s criados e m p i e z a n p o r d e p o s i t a r e n u n sitio puro el
temblar á los jefes e n e m i g o s , á l o s m i s m o s d i o s e s q u e lle- ! cuerpo d e s u señor, y p r e p a r a n u n a h o g u e r a j i g a n t e s c a ,
n o s de terror le c o n t e m p l a b a n y á l o s Rislu's q u e l e m a l d e - c a r g á n d o l a d e p l a n t a s puras y perfumadas.
cían. É l cadáver s e halla r e v e s t i d o d e u n traje d e lino.
V i e n d o R a m a los bríos d e su e n e m i g o , t o m ó u n a s p e c t o D e s p u é s d e i n m o l a r u n c o r d e r o e n sacrificio, V i b h i s h a n a ,
s o m b r í o y terrible que llenó d e espanto al d e m o n i o . T r e s siguiendo las p r e s c r i p c i o n e s d e l rito, p e g a f u e g o á la h o -
Hechas a g u d a s lanzadas p o r l a m a n o s e g u r a d e l R a g h ú i d a guera, y l a l l a m a e l e v á n d o s e m a j e s t u o s a m e n t e , c o n s u m e l o s
fueron á parar á la coraza d e l Rakshasá, atravesándola y restos d e l p o d e r o s o m o n a r c a q u e e n vida p o s e y e r a diez
l e g á n d o l o hasta el p e c h o . cabezas.
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
E l virtuoso h e r m a n o d e Rávana, q u e h a b í a a y u d a d o al
R a g h ú i d a e n su obra justiciera, fué c o l o c a d o p o r los v e n -
c e d o r e s e n el t r o n o o c u p a d o a n t e r i o r m e n t e por el f e n e c i d o
tirano.
L a k s h m a n a c o r o n ó con su propia m a n o al v a l i e n t e
V i b h i s h a n a , r e g o c i j á n d o s e t o d o s l o s h o n r a d o s habitantes
d e L a n k á q u e o d i a b a n la tiranía d e su a n t i g u o señor.
R a m a dio á H a n ú m a t él e n c a r g o d e visitar á su e s p o s a y
darle c u e n t a d e l feliz t é r m i n o d e la guerra. El Hijo del
V i e n t o e n t r ó e n L a n k á , y e n el p a l a c i o de R á v a n a halló á
la virtuosa c o m p a ñ e r a de R a m a , d e s p o j a d a de t o d a o s t e n -
tación.
D e s p u é s d e i n c l i n a r l a c a b e z a c o n r e s p e t o , el m o n o diri-
gió á Sita las s i g u i e n t e s p a l a b r a s :
" ¡Mithiliena! R a m a se halla sano y salvo e n c o m p a ñ í a d e
S u g r i v a y d e L a k s h m a n a ; el v e n c e d o r de sus e n e m i g o s h a
d a d o m u e r t e á su rival y m e e n c a r g a que t e salude."
A q u e l l a n o b l e esposa, llena de i m p a c i e n c i a , c o n t e s t ó :
"¡Jefe d e l o s m o n o s , q u i e r o v e r á mi esposo!"
E l e m i n e n t e H a n ú m a t . se apresuró á trasmitir á R a m a
e s t a respuesta. E l R a g h ú i d a r o g ó e n t o n c e s á V i b h i s h a n a
q u e l e trajera su V i d e h a n a , la h e r m o s a p r i n c e s a d e H i t -
hila. E s t a , d e s p u é s d e lavarse la c a b e z a , s e g ú n m a n d a t o d e
su e s p o s o , subió á u n a l i t e r a q u e V i b h i s h a n a h a b i a p r e p a r a d o
para ella y dirigióse al c a m p a m e n t o d e R a m a . Allí fué e n -
t o n c e s la a d m i r a c i ó n de t o d o s l o s R a k s h a s á s , q u e ardían en
d e s e o s do c o n t e m p l a r á e s t a mujer, c u y a h e r m o s u r a h a b í a
sido la causa d e t a n c r u e n t a g u e r r a .
Cuando R a m a p u d o c o n t e m p l a r á su e s p o s a a n i m a d a de
u n a b e l d a d c e l e s t e , las l á g r i m a s i n u n d a r o n sus mejillas,
p u e s la d u d a h a b i a p e n e t r a d o e n el f o n d o d e s u alma.
Sita fijó s o b r e su e s p o s o u n a l á n g u i d a m i r a d a q u e d e n o -
t a b a amor, e x t r a ñ e z a , alegría, ira y h a s t a dolor.-
Confiada e n su virtud, Sita se a c e r c a al fin y l l a m a á su
e s p o s o c o n voz c o n m o v i d a . P e r o R a m a n o c o n t e s t a ; la sos-
p e c h a le i m p i d e pronunciar u n a palabra; al n o t a r este c a m -
b i o e n su e s p o s o , la p r i n c e s a d e r r a m a u n t o r r e n t e d e lá-
g r i m a s . E l se irrita m a s t o d a v í a al ver esas l á g r i m a s q u e
realzan la b e l l e z a d e la V i d e h a n a . "¡Vete, le dice á su e s p o -
sa, y a n o e x i s t e n a d a e n t r e l o s d o s ! T e h e r e c o n q u i s t a d o ,
p o r q u e era p r e c i s o , p a r a dejar m i honur á s a l v o . E n t r e g a
t u a m o r al q u e quieras, á L a k s h m a n a ó á B h á r a t a , á Sugri-
va, r e y de los m o n o s , ó á V i b h i s h a n a , m o n a r c a de l o s
R a k s h a s á s . H a z d e t u c o r a z ó n l o q u e t e plazca, p u e s no es
posible que Rávana, viéndote tan encantadora, haya respe-
tado tu pudor."
. "¡Quieres d a r m e á l o s otros c o m o u n a b a y a d e r a , c o n t e s -
t a Sita l l o r a n d o , sin a c o r d a r t e de que d e s c i e n d o de familia
noble! ¿ P o r q u é m e d i r i g e s palabras i n s u l t a n t e s de las que
n o . s o y m e r e c e d o r a ? ¡Soy d i g n a d e tí, soy h o n r a d a , t e l o
j u r o p o r t u m i s m a virtud!"
R a m a , e n v e z d e r e s p u e s t a , solo e n c u e n t r a l á g r i m a s d e
duda.
D e s e s p e r a d a , S i t a declara que n o l e q u e d a m a s r e m e d i o
q u e precipitarse e n m e d i o de las l l a m a s y r u e g a á L a k s h m a -
n a que l e m a n d e construir una h o g u e r a .
L a k s h m a n a c o n s u l t a á su h e r m a n o , y al v e r que e s t e
c o n s i e n t e e n a c c e d e r á l o s d e s e o s d e su e s p o s a , r e ú n e la
pira y p e g a f u e g o á la l e ñ a .
L a v í c t i m a s e acerca, y s e p r e c i p i t a e n m e d i o d e las lla-
m a s , e x c l a m a n d o : "¡Ya que j a m á s , n i e n p ú b l i c o ni e n s e -
c r e t o , n i e n palabras ni e n a c c i o n e s , h e faltado á la fó jura-
da á mi esposo, p r o t é g e m e ¡ F u e g o ! testigo del principio
d e l Universo!"
E n el m i s m o i n s t a n t e , el F u e g o a p a r e c e bajo la f o r m a
h u m a n a , r e c o g e á la Mithiliena, y la e n t r e g a á su e s p o s o ,
d i c i é n d o l e las s i g u i e n t e s p a l a b r a s : "aquí t i e n e s á t u esposa;
n o h a b i a e n ella la m e n o r falta. E s t a virtuosa m u j e r n o t e
h a faltado n i d e palabra, ni de p e n s a m i e n t o , n i c o n el es-
píritu, ni c o n el c u e r p o . ¡Recíbela pura y sin m a n c h a , y o t e
r e s p o n d o , R a g h ú i d a , d e que n o h a c o m e t i d o el m e n o r
pecado!"
R a m a confiesa e n t o n c e s "que l a duda n o p e n e t r ó real-
m e n t e j a m á s d e n t r o de su p e c h o ; p e r o q u e h a b i a c o n s e n t i -
d o en q u e se verificase esta p r u e b a p a r a t r a n q u i l i d a d d e
todos."
P r o b a d a y a la i n o c e n c i a de su esposa, R a m a llamó á
P u s h p a k a , carro i n t e l i g e n t e , c o n s t r u i d o por B r a h m a ; el
carro a c u d i ó c o m o un p e r r o d ó c i l y e m p e z ó á surcar l o s
aires l l e v a n d o al rey, á s u esposa, á L a k s h m a n a , y á t o d o s
l o s r e y e s sus a u x i l i a r e s .
D u r a n t e la travesía, R a m a e n s e ñ a á Sita l o s l u g a r e s que
s e h a l l a b a n debajo y que h a b i a n sido t e a t r o d e sus a n g u s -
t i a s p a s a d a s , cuyos r e c u e r d o s n o h a c e n m á s q u e avivar su
felicidad p r e s e n t e .
DE LA MASONERÍA RAM
A l t e n e r n o t i c i a de lo ocurrido, Bhárata, q u e h a b i a p u e s t o
s o b r e el t r o n o l o s z a p a t o s d e R a m a , n o q u e r i e n d o ser m a s
q u e u n v i r e y , se a d e l a n t ó g o z o s o al e n c u e n t r o d e su h e r -
mano.
B h á r a t a y sus a c o m p a ñ a n t e s divisaron en el h o r i z o n t e á
P u s h p a k a ; un grito i n m e n s o d e "¡Viva R a m a ! " hizo estre-
mecer las nubes.
R a m a baja del c a r r o ; B h á r a t a se arrodilla, p e r o su her-
m a n o le m a n d a l e v a n t a r s e y le e s t r e c h a c o n t r a su c o r a z ó n ;
l u e g o b e s a c o n r e s p e t o la m a n o de su m a d r e S ú m i t r a , y se
inclina delante del patriarca Vacishta.
L a s mujeres de A y o d h y á le r e c i b e n c o n r e g o c i j o , dicién-
dole:
"¡Los h a b i t a n t e s de esta ciudad d e s e a b a n verte, señor;
p o r fortuna, l o s D i o s e s l e s h a n c o n c e d i d o e s t a g r a c i a !
A b a n d o n a d a p o r tí, esta ciudad p a r e c í a un cielo sin sol, un
m a r sin perlas, u n a n o c h e sin luna."
B h á r a t a agasaja á los p r i n c i p a l e s r e y e s que han ayudado
á su h e r m a n o , ú S u s h e n a , D y á m b a r a t , A n g a d a y Sugriva.
D e s p u é s , d i r i g i é n d o s e á R a m a , l e d e v u e l v e esta m o n a r -
quía que le h a sido c o n c e d i d a p o r la c i e g a ternura de su
m a d r e , a ñ a d i e n d o : "Un r e i n o c u y a c o r o n a no es l e g í t i m a ,
es u n a c a r g a d e m a s i a d o p e s a d a . "
Bhárata r u e g a , p u e s , á R a m a q u e se h a g a c o r o n a r , y le
d e s e a un reinado tan largo c o m o la e x i s t e n c i a del m u n d o .
R a m a c e d e e n t o n c e s á los r u e g o s d e su h e r m a n o . E l
patriarca V a c i s h t a h a c e sentar á. R a m a e n u n t r o n o d e p e r -
las, le r e c o n o c e c o m o rey del g l o b o e n t e r o , d e l a n t e de los
t r e s m u n d o s , en p r e s e n c i a d e los I n m o r t a l e s y en m e d i o de
las b e n d i c i o n e s d e l U n i v e r s o .
L a constelación de los Siete Rishis canta un h i m n o en
h o n o r del a u g u s t o soberano; los D i o s e s a c o m p a ñ a n el cán-
t i c o y las bailarinas c e l e s t e s t o m a n p a r t e en esta g r a n
fiesta.
R a m a l l e g ó á ser el m o n a r c a m a s q u e r i d o d e la tierra.
Cada dia e s t u d i a b a c o n sus h e r m a n o s los a s u n t o s r e l a t i v o s
á su vastísimo i m p e r i o .
M i e n t r a s aquel afortunado r e i n o fué g o b e r n a d o por R a -
m a , n o h u b o e n f e r m e d a d e s , p e n a s n i m i s e r i a s . L o s árboles
n o d e j a b a n de dar frutos; el viento y la lluvia solo hacia u
sus visitas en é p o c a s oportunas. L o s s a c e r d o t e s fueron col-
m a d o s de riquezas, y el culto de los diosos r e s p e t a d o .
E s t e p o e m a e s la o b r a primordial q u e e n o t r o t i e m p o
escribió V a l m i k i . E l h o m b r e que p u e d a estar s i e m p r e m e -
d i t a n d o sobre los h e c h o s q u e e n ella se relatan, será libro
d e t o d o p e c a d o , t e n d r á hijos si los d e s e a ; riquezas si es
a m b i c i o s o ; p u e s c o n o c e r á la g l o r i a d e R a m a . S i e s d o n c e l l a
y d e s e a casarse, t e n d r á u n e s p o s o que será la alegría de su
alma; si t i e n e p a r i e n t e s que viajen p o r países lejanos, o b -
t e n d r á p r o n t o la dicha de volver á verlos.
T o d o s los que lean este p o e m a compuesto por Valmi-
k i , o b t e n d r á n del cielo t o d a s las m e r c e d e s y c u a n t o d e -
seen.
Aquí t e r m i n a el Yuddhalcanda, e n el p o e m a primordial
d e V a l m i k i el s a n t o Eamayana, que consta de veinte y
cuatro mil slokas.
T a l es el Eamayana.
O i g a m o s á F a u c h e , su t r a d u c t o r :
"Este poema, es u n o de los m a s bellos m o n u m e n t o s que
n o s h a l e g a d o el g e n i o de la A n t i g ü e d a d . C i e r t a m e n t e que
n o c e d e á n i n g ú n otro en inventiva y variedad, e n lo m a -
ravilloso y e n la o b s e r v a c i ó n de la naturaleza, e n la rique-
z a d e l estilo, e n l a a b u n d a n c i a y e n el e x p l e n d o r m i s m o d e
las i m á g e n e s , en el n ú m e r o y e l e v a c i ó n de los p e n s a m i e n -
t o s . " A h o r a y a h e m o s visto e s t a r i q u e z a .
D e s d e l u e g o p a r e c e o c i o s o advertir q u e sus altas cuali-
d a d e s literarias, l o s u b l i m e d e s u valor o o é t i c o , d i f í c i l m e n t o
se apreciará en este r á p i d o e x t r a c t o , h b j h o de primera in-
t e n c i ó n en desfavorables c o n d i c i o n e s .
P e r o d e b í a m o s el Eamayana, c o m o la Tabla de Cebes, en
d e u d a á l a Orden. S i l a o b r a g r i e g a t i e n e el a s p e c t o d e u n
cuadro moral, si es l e c c i ó n próvida de enseñanzas para la
vida, el Eamayana h a b l a el l e n g u a j e de la Masonería, q u e
es el c u m p l i m i e n t o fiel y escrupulosísimo del D e b e r . R e a l y
v e r d a d e r a m e n t e , e l Eamayana es el D e b e r r i t m a d o , p u e s t o
e n la b o c a de un D i o s q u e e n c a r n ó entre los. h o m b r e s p a r a
librarles del mal, del d e m o n i o , á la vibración g r a n d i o s a d e
la fantasía índica.
S e a lo que quiera respecto á la pretendida iniciación de
Valmiki, corno las de H o m e r o y P l a t ó n , e n l o s m i s t e r i o s de
la prístina Masonería, h a b i e n d o s i d o p u e s t a su m i s m a p e r -
s o n a l i d a d t a n e n duda, c o m o las d e H o m e r o y Vyasa, p o r
mas. que á n u e s t r o e n t e n d e r l a e x i s t e n c i a d e V a l m i k i f u é
p o s i t i v a m e n t e cierta; q u e d a n en la categoría de lo d u d o s o ,
particulares que sí b i e n d e n o t a b l e p r o b a b i l i d a d de cuasi
 RAM DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
indiscutible corteza, dada la casta bralrmínica á q u e p e r t e -
necía el p o e t a , n o e x i s t e n d o c u m e n t o s fehacientes, c a p a c e s
de alejar el último escrúpulo. Conocida es la i n i c i a c i ó n r e -
querida al Crahmatchari, al novicio, y sus j u r a m e n t o s al
p e n e t r a r e n los misterios d e l b r a h m a n a t o , c o m o l o s e x i g i -
dos e n la casta d e los kshatryas, aludidos e x p l í c i t a m e n t e
durante el curso del p o e m a , e n el Sundarákanda, capítu-
lo XCI, sloka X I V . L o s m i s t e r i o s d e l a i n i c i a c i ó n s a c e r d o -
tal d e E g i p t o , Persia, Caldea, d e la I n d i a y d e t o d a s las
antiguas r e l i g i o n e s , encierran el g e r m e n d e las i n s t i t u c i o -
n e s , que c o m b i n a d o m a s t a r d e c o n la a c c i ó n corporativa
de los g r e m i o s d e c o n s t r u c t o r e s , fueron el f u n d a m e n t o d e
esta organización p o d e r o s a y c o s m o p o l i t a q u e , r e m o n t a d a
en sus alas d e águila, mira serena h a c i a el Oriente p o r
d o n d e alumbra el sol de la Justicia, del P r o g r e s o y d e la
Libertad.
Si Valmiki p e r t e n e c í a á la casta sacerdotal, l o cual es
i n n e g a b l e , si, c o m o c r e e m o s , r e a l m e n t e vivió, n o p u d o d e s -
c o n o c e r los misterios d e s v e l a d o s m a s t a r d e á e x t r a n j e r o s
c o m o P i t á g o r a s . P e r o fuera n o t a b l e c o n t r a s e n t i d o su i g -
n o r a n c i a d e estos m i s t e r i o s , él, místico, p e n s a d o r , p o e t a ,
risbi, brahmán. L a c o m p o s i c i ó n del p o e m a descubre, p o r
otra p a r t e , las cualidades del autor. E s t e e n c a r g a á los mis-
m o s hijos d e Rama, difundir p o r "todo el g l o b o " la fama
del padre. Sita habla d e humanidad en un tiempo de h é -
roes. T a l c o s m o p o l i t i s m o , e n e d a d e s e n las q u e el e x t r a n -
jero ora p o r fatalidad nnestro e n e m i g o , en q u e las socieda-
des radicaban e n la espoliacion sistemática; allá d o n d e la
c o n c u r r e n c i a vital no habia a t e n u a d o sus bárbaras l e y e s
c o n el influjo d e la civilización; e n t i e m p o s en que esta
misma s e r e s t r i n g í a e s e n c i a l m e n t e á comarcas dadas, sin
el m e n o r c a r á c t e r d e universalidad; c u a n d o el c o m e r c i o de
las ideas elevadas se l i m i t a b a e n t r e las castas s u p e r i o r e s ó
las razas conquistadoras, sin l l e g a r á las c o n q u i s t a d a s , m a -
nifiesta b i e n c l a r a m e n t e q u e entre este círculo cerrado d e
la t e o c r a c i a de los b a r o n e s y d e l o s p r o c e r e s , usufructua-
rios privilegiados d e aquella civilización, constituirían e n
puridad el mundo, al cual Valmiki remitía su p o e m a ; el
m u n d o p r e c i s a m e n t e q u e requería á su a c c e s o , á t o d o i n -
dividuo, c o n d i c i o n e s difíciles de llenar, y el desarrollo d e
un c e r e m o n i a l majestuoso ó i m p o n e n t e , cuyas últimas de-
rivaciones c o n s t i t u y e n ese d e c r é p i t o , e m p a l a g o s o forma-
lismo d e la M a s o n e r í a m o d e r n a .
N o o b s t a n t e , si el p o e m a n o es d e u n m a s ó n , si Valmiki
r e p r e s e n t a la s u p e r p o s i c i ó n de las p e r s o n a l i d a d e s , n u m e r o -
sas rapsodas, tal c o m o á b u e n s e g u r o a c o n t e c e c o n V y a s a ,
es i n c u e s t i o n a b l e q u e la m o r a l i d a d encerrada e n el Rama-
yana r e p r e s e n t a u n factor c u a n t i o s o d e los esfuerzos m a -
s ó n i c o s , el impulso del individuo p a r a formular el D e b e r , ó
la s u m a d e n u m e r o s a s iniciativas s e m e j a n t e s . E l D e b e r e s
el oráculo del p o e t a : su h é r o e , el A q u i í e s i n d i o , v i e n e t o r -
n a s o l a d o así p o r esta estricta o b s e r v a n c i a d e l D e b e r , q u e es
su faz moral, cual el A q u i l e s g r i e g o r e v e s t i d o d e s u cólera.
Bhárata, Sita y L a k s h m a n a , r e c u e r d a n t a m b i é n c o m o
planetas q u e alumbran c o n l a luz r e c i b i d a del sol d e l D e -
ber. Rávana, el Mal, el d e m o n i o , l a personalización d e las
fuerzas hostiles d e la naturaleza desviada, a p a r e c e perfila-
do c l a r a m e n t e p o r su olvido del D e b e r .
Sin duda q u e la moral es progresiva. P e r o c r e e r e m o s
que d e s d e el clasicismo í n d i c o , habia a d e l a n t a d o m e n o s d e
lo que p a r e c e á p r i m e r a vista, c u a n d o e n c o n t r a m o s formu-
lados e n el p o e m a e l e v a d o s p r i n c i p i o s de n u e s t r a m o r a l
c o r r i e n t e . H é aquí ejemplos:
E n el t o m o d e las batallas c u a n d o R a m a y L a k s h m a n a
e s t á n h e r i d o s , dice Vibhishana á Sugriva: " N o t e m a m o s q u e
p u e d a n m o r i r q u i e n e s s e c o n s e r v a n al D e b e r y a l a V e r d a d .
E n otra p a r t e . = U n e n e m i g o virtuoso d e b e salvar, a u n c o n
peligro d e s u vida misma, al e n e m i g o q u e h a l l á n d o s e e n u n
infortunio ó riesgo, r e c l a m a el s o c o r r o d e sus e n e m i g o s . =
Si no defiende e ñ cuanto pueda, b i e n p o r t e m q r , b i e n p o r
amor, b i e n p o r i g n o r a n c i a á su t r é m u l o e n e m i g o , c o m e t e
falta v i t u p e r a b l e . = S i á su vista deja p e r e c e r al e n e m i g o
que v i e n e á implorar su a p o y o , el alma del d e s g r a c i a d o s e
va l l e v á n d o s e c o n s i g o t o d a s las obras m e r i t o r i a s del h o m -
l
bre q u e n o le quiso t e n d e r su m a n o e n s o c o r r o . ' = ( R a m a -
yana; T. V. Sundarákanda, c a p . X C I ) . = " H é oído decir
que el primer d e b e r es la humanidad." (Sita, e n el m i s m o
tomo, cap. XXXIX).
Cuando B h á r a t a abraza c o n cariño al rey e n t r e los b a -
r o n e s q u e forman parte del c o r t e j o d e Sugriva, p o r s u
ferviente, a d h e s i ó n al R a g h ú i d a , l e d i c e estas h e r m o s a s pa-
labras:— " E r a m o s c u a t r o h e r m a n o s , y t ú Sugriva, h a c e s
h o y el quinto; porque u n a m i g o e s u n hijo d e la a m i s t a d ,
v s u s r a s g o s d e familia s o n los servicios q u e n o s h a
hecho."
DE LA MASONERÍA 966
¿Y el cuadro d e la idolatría de estos h e r m a n o s entre sí?
¡ ¿ P u e d e a p e t e c e r el moralista m a s r e l e v a n t e ejemplo? ¿ N o
i! es envidiable el afecto r e c í p r o c o q u e se demuestran? P o -
li drian multiplicarse e x t e n s a m e n t e estas o b s e r v a c i o n e s . P o r
i: t o d a s p a r t e s r u e d a n p e r l a s s o b r e l o s n á c e r e s del Ramaya-
! na. H a c e r s u a n t o l o g í a e s e m p r e s a lisonjera y fecunda, c o -
1 m o reivindicar su moral v e r d a d e r a s a t i s f a c c i ó n m a s ó n i c a .
—R.—
R A M B A U ó R A B B I N — L l a m a d o p o r otro n o m b r e M o i -
sés N a c h m i d e s , hijo del patriarca N a c h m a n . N o m b r e d e u n
c é l e b r e m é d i c o judío, n a c i d o e n la ciudad d e Gerona (Es-
í paña) el año del m u n d o 5198, y u n o d e los Gr.'. O', del R i -
j t o d e Misraim. S e g ú n el historial de este rito, R a m b a u
era t a n erudito e n m e d i c i n a y e n otras ciencias, p e r o m u y
[ e s p e c i a l m e n t e e n la l e y m o s a i c a , eran t a n v a s t o s sus c o n o -
! c i m i e n t o s , q u e l e m e r e c i e r o n e l título q u e s e l e d a b a , d e
p a d r e de la sabiduría, d e la luz, de florón d e la corona, y
ele l a s a n t i d a d . " E s t e d i g n o P . \ d i c e el autor d e s u b i o g r a -
fía, era c o n s i d e r a d o c o m o el m a s e l o c u e n t e d e su siglo.
; D e s p u é s d e s u p r i m e r a i n i c i a c i ó n , dudó d e l a v e r d a d d e l a
i c i e n c i a c a b a l í s t i c a , p e r o l u e g o d e h a b e r r e c i b i d o la s e -
g u n d a , l a g r a n d e , s e h i z o u n o d e los cabalistas m a s f a m o -
sos. E r a tal s u r e n o m b r e , q u e l o s c e l o s y l a envidia s e a p o -
deraron del c o r a z ó n d e sus a n t a g o n i s t a s : en v i r t u d d e sus
a t a q u e s , e n 5264, s e vio o b l i g a d o á s o s t e n e r u n a c o n t r o -
versia c o n dos d e sus m a s t e m i b l e s adversarios llamados
P a b l o y R a i m u n d o Martin, que s o s t e n í a n unas doctrinas c o m -
p l e t a m e n t e opuestas á las suyas. L a discusión t u v o l u g a r
e n p r e s e n c i a del r e y D . J a i m e , S o b e r a n o d e E s p a ñ a : y e n
ella el P . \ N a c h m a n i d e s dio p r u e b a s tales d e erudición y
de u n talento t a n d e s p e j a d o , q u e su triunfo fué c o m p l e t o , y
el rey, en t e s t i m o n i o d e su satisfacción, le c o l m ó d e r i c o s
presentes. T a n brillante éxito solo contribuyó á aumentar
las t r i b u l a c i o n e s d e e s t e esclarecido P.". q u e l e h u b i e r a n
sido funestas, á n o a d o p t a r á t i e m p o , c o m o así l o h i z o p a r a
su tranquilidad, l a r e s o l u c i ó n d e espatriarse, d i r i g i é n d o s e á
la V.'. d e J e r u s a l e m e n d o n d e fué r e c i b i d o c o n el m a y o r
j ú b i l o . P r o n t o fué apreciado e n s u n u e v a p a t r i a c o m o m e -
recía; así es q u e , h a c i e n d o justicia á sus m é r i t o s , fué s e g u i -
d a m e n t e c o l o c a d o al f r e n t e d e l a institución. E s t e Gr.'. C".
trabajó s i e m p r e sin d e s c a n s o para la gloria del T o d o P o d e -
roso, y murió e n aquella c é l e b r e y santa ciudad, á u n a e d a d
m u y avanzada, s i e n d o l l o r a d a s u p é r d i d a p o r t o d o s l o s
h o m b r e s h o n r a d o s , y m u y e s p e c i a l m e n t e p o r los hijos d e l a
luz (*).
R A M B H A — A p s a r a ó ninfa c e l e s t e de la m i t o l o g í a india.
F u é e s p o s a del hijo del D i o s E n v e r a . R e b a d a y ultrajada
p o r su t i o Rávana, K u v e r a l e maldijo y d e s d e a q u e l m o -
m e n t o sus diez c a b e z a s cual si fueran u n v o l c a n e m p e z a r o n
á v o m i t a r el f u e g o q u e ardia e n ellas. A r u e g o s d e B r h u m a
q u e i n t e r c e d i ó p o r él, s e l e endulzó a l g o e s t e suplicio, p e -
r o a p e r c i b i é n d o l e q u e s e l e despojaría d e t o d o su p o d e r si
v o l v í a á a t e n t a r c o n t r a l a virtud d e n i n g u n a mujer. P r o n t o ,
sin e m b a r g o , s e olvidó d e esta a m e n a z a e n t é r m i n o s q u e s e
atrevió á r o b a r la esposa del m i s m o R a m a , l a h e r m o s a Sita.
I n d i g n a d o éste l e hizo p a g a r t o d o s sus c r í m e n e s d á n d o l e
m u e r t e c o m o s e v é e n e l Ramayana (#).
R A M E E ( D a n i e l ) — A u t o r d e u n a historia g e n e r a l d e l a
F r a n c m a s o n e r í a , q u e atribuye t o d o s los m o n u m e n t o s d e la
E d a d m e d i a á l o s m a s o n e s (*).
R A - M E N - K H E P E R — E s el ú l t i m o d e l o s profetas d e
A m m o n , durante la X X I dinastía. S e casó c o n u n a p r i n c e s a
d e la familia d e R a m s é s q u e s e l l a m a b a I s i - e m - k h e b . E s t a
palabra es t a m b i é n el p r o n o m b r e d e T h u t h m e s III, p e r o
t i e n e s e n t i d o m i t o l ó g i c o , p u e s q u i e r e decir t e x t u a l m e n t e
sol estableciendo la forma—R.—
R A M E S E S ó R A A M S E S — ( Trueno ) P r i m e r a m e n t e
se d e s i g n a b a c o n e s t e n o m b r e u n a p r o v i n c i a d e E v a h e n e n
E g i p t o , n o t a b l e p o r su fertilidad, la cual fué dada e n p o s e -
sión á J a c o b y s u s hijos p o r m a n d a t o d e P h a r a o n (Gene-,
sis, L X V I I , 11). P o s t e r i o r m e n t e los h e b r e o s f u e r o n forzados á
edificar e n esa m i s m a provincia una ciudad q u e llevó t a m -
b i é n el n o m b r e d e Ravieses, q u e c o n otra, d e n o m i n a d a
P h i t b o m , e r a n las c i u d a d e s d e los b a s t i m e n t o s ( É x o d o , 1,11).
E n Rameses p a r e c e q u e se j u n t a r o n los israelitas p a r a e m -
p r e n d e r s u p e r e g r i n a c i ó n á la tierra d e sus padres y d e s d e
l u e g o es el p u n t o d e p a r t i d a d e su l a r g o viaje, s e g ú n l a r e -
l a c i ó n b í b l i c a ( É x o d o , x i i , 37; N ú m e r o s , x x x m , 3, 5). N o m -
b r e d e siete r e y e s d e E g i p t o q u e r e i n a r o n d e s d e el si-
g l o X V H h a s t a e l x m a n t e s d e J. C. E l m a s c é l e b r e e s e l III
que. se d i c e fué el f a m o s o Sesostrís (=::=).—R—
R A M E S S E U M — L l a m a d o s u c e s i v a m e n t e palacio de
Memnon y tumba de Osyamandis, recibió e s t e n o m b r e p o r
C b a m p o l i o n , en razón á su v e r d a d e r o n o m b r e geroglífleo,
q u e quiere decir morada de Ramsés II en la ciudad de Am-
 967 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
mon. S o halla adornado d e c u a d r o s relativos á la h i s t o r i a
militar d e R a m s é s II, d e su e x p e d i c i ó n c o n t r a l o s K h e t a s .
A l z a d o p o r é l m i s m o , s e g ú n Mr. M a r u t t e "es u n t e m p l o
q u e s e erigió á s u p r o p i a m e m o r i a . " S e halla e n este m o -
n u m e n t o u n c o l o s o , que e s el m i s m o R a m s é s II, d e diez y
siete metros y medio de alto.—R—
R A M I E R E ( E . ) — P a d r e d e l a Compañía d e Jesús. Al-
c a n z ó cierta n o m b r a d i a p o r u n s e r m ó n q u e p r o n u n c i ó el
dia 9 d e J u n i o d e 1 8 7 2 e n la i g l e s i a parroquial d e N u e s t r a
S e ñ o r a d e las N i e v e s , e n Aurilíac, c o n t r a n u e s t r a institu-
c i ó n y con motivo de un escándalo masónico. Instrumento
c i e g o , el P . R a m i é r e , d e m o n s e ñ o r Ü u p a n l o u p , o b i s p o d e
Orleans, l e v a n t ó i r a c u n d o su voz d e s d e ¡a cátedra l l a m a d a
del E s p í r i t u Santo c o n saña y e n c a r n i z a m i e n t o falaz y e n -
g a ñ o s o , a t a c a n d o a l a Masonería. P o r t o d o s los m e d i o s pjosi-
b l e s s e p r o c u r ó q u é l a o r a c i ó n s a g r a d a fuese c o n o c i d a , ; al
e f e c t o s e h i z o u n a e n o r m e tirada d e ejemplares q u e fueron
r e p a r t i d o s p r o f u s a m e n t e e n F r a n c i a , t r a d u c i é n d o s e tam-
bién en español, repartiéndose también gratuitamente los
m i l e s d e e j e m p l a r e s d e q u e c o n s t a b a l a e d i c i ó n espa-
ñola.
Con t a n activa p r o p a g a n d a , c o n las réplicas y p r o t e s t a s
q u e o c a s i o n ó el s e r m ó n , q u e d ó el t e r r e n o preDarado p a r a
seguir la c a m p a ñ a q u e s e abria c o n t r a l a O r d e n d e l o s
f r a n c m a s o n e s , y el c i t a d o o b i s p o d e Orleans p u d o dar á l o s
v i e n t o s d e la p u b l i c i d a d u n Estudio sobre la francmaso-
nería q u e salió á l u z e n P a r i s á m e d i a d o s d e 1 8 7 6 .
S i n superiores m é r i t o s q u e l o a q u i l a t e n , c o n i n o c e n t e s
t e o r í a s q u e s e r e b a t í a n c o n g r a n facilidad y c o n a r g u m e n t o s
faltos d e l ó g i c a , e l s e r m ó n d e l P . R a m i é r e es a d o c e n a d o y
d e e s c a s o valor, m a s p o r la significación q u e s e quiso dar-
le, p o r l a i m p o r t a n c i a q u e s e le hizo alcanzar, p o r la cir-
c u l a c i ó n que tuvo y a d e m á s por las r a z o n e s e s p u e s t a s d e
h a b e r servido de h e r a l d o á la c a m p a ñ a q u e e m p r e n d i ó
m o n s e ñ o r D u p a n l o u p , h e m o s creido c o n v e n i e n t e y d e l
c a s o trasladar a l g u n o s d e sus p r i n c i p a l e s párrafos, p a r a
que nuestros lectores puedan hacerse cargo del mismo y
d e las armas d e q u e se v a l e n l o s c o n s t a n t e s e n e m i g o s d é l a
luz y d e la verdad,
"LA FRANCMASONERÍA
SU OBJETO, APLICACIONES T RESULTADOS
Con ocasión de un escándalo masónico (1)
" P o r p r i m e r a v e z en m i vida fui a y e r t e s t i g o d e u n e s -
p e c t á c u l o q u e m e h a afligido p r o f u n d a m e n t e . H e visto las
advertencias y maternales amenazas de la Iglesia menos-
p r e c i a d a s e n l a s m i s m a s p u e r t a s d e l t e m p l o santo y a n t e el
b o r d e d e una t u m b a q u e la s o m b r a d e la cruz p a r e c í a d e -
bía p r o t e g e r ; y s e m e j a n t e e s c á n d a l o m e h a r e v e l a d o h e -
chos que no h a n podido menos de sorprenderme en una
c i u d a d p r o f u n d a m e n t e r e l i g i o s a . S e m e h a d i c h o q u e cris-
t i a n o s c r é d u l o s p o r deínás s e dejan alistar e n l a s filas d e
s o c i e d a d e s q u e l a I g l e s i a h a d e b i d o herir c o n l o s r a y o s d e
sus a n a t e m a s ; s e l e s p e r s u a d e q u e e s a divina M a d r e d e l a s
almas s e e q u i v o c a a c e r c a e l carácter y n a t u r a l e z a d e esas
s o c i e d a d e s , y que r e p r o b á n d o l a s h a p r o s c r i t o obras d e p u r a
b e n e f i c e n c i a . D e e s t e m o d o , al m i s m o t i e m p o q u e J e s u -
cristo a t r a e á sí á t o d a s l a s almas para unirlas y r e g e n e -
rarlas, u n cierto n ú m e r o d e esas p o b r e s almas p o r l a s cua-
les é l m u r i ó , y á las c u a l e s m a r c ó c o n s u p r o p i o sello e n el
b a u t i s m o , s e d e j a n arrastrar lejos d e é l , n o solo p o r el
a t r a c t i v o d e l m a l , c o m o s e h a visto y a p o r d e s g r a c i a e n
t o d o s l o s siglos, sino p o r u n a cierta apatía y h a s t a r e p u g -
n a n c i a para el b i e n .
"Hay en ello una mala i n t e l i g e n c i a q u e n o p o d e m o s p e r -
m i t i r q u e subsista. H a y u n a c u e s t i ó n d e b u e n a fé q u e s e
hace indispensable esclarecer á todo precio. Se acusa á la
I g l e s i a d e u n g r a v e error y d e u n culpable abuso d e a u t o -
r i d a d e n p e r j u i c i o d e sus p r o p i o s hijos. N o s o t r o s , sus m i -
nistros, n o podemos dispensarnos de rebatir y rechazar
t a n injusta a c u s a c i ó n . Hay, e n e f e c t o , u n g r a v e error; p e r o
es p r e c i s o i n v e s t i g a r d e q u é parte, si d e l a Iglesia ó d e sus
acusadores.
"Es esto u n a d u d a q u e n u e s t r o s adversarios t i e n e n t a n t o
i n t e r é s e n r e s o l v e r c o m o n o s o t r o s . Si la I g l e s i a se e q u i v o -
ca, s e halla c o m p r o m e t i d o el i n t e r é s t e m p o r a l d e sus hijos
p o r l o s o b s t á c u l o s q u e ella o p o n e á l a p r o p a g a c i ó n d e u n a
o b r a ú t i l ; p e r o si p o r el c o n t r a r i o el error estuviera d e
. (i) « l i s t e e s c r i t o e s t á s a c a d o d e un s e r m ó n predicado el dia 9 de
J u u i o de 1872 p o r el P. R a m i é r e e n la i g l e s i a parroquial d e N u e s -
tra S e ñ o r a de las N i e v e s e n A u r ü l a e . S u p l i c a m o s á nuestros l e c -
tores q u e procuren propagarlo por c u a n t o s m e d i o s e s t é n á ' s u a l -
c a n c e . » ( N o t a adjunta al d o c u m e n t o . )
DE LA MASONERÍA RAM
p a r t e d e aquellos q u e á la Iglesia acusan, e s t o s , al d e s p r e c i a r
l o s a n a t e m a s d e l a I g l e s i a y al r e n e g a r d e l a s p r o m e s a s
h e c h a s e n el b a u t i s m o , sacrificarían su b i e n e s t a r e t e r n o y
e l d o sus s e c u a c e s .
"Hé aquí lo q u e es p r e c i s o e x a m i n a r f r a n c a m e n t e , evi-
t a n d o c o n el m a y o r c u i d a d o t o d a e x a g e r a c i ó n , y t o m a n d o
p o r g a r a n t e s d e n u e s t r o s asertos á n u e s t r o s m i s m o s adver-
sarios.
"No, n o , la I g l e s i a n o s e h a e q u i v o c a d o al c o n d e n a r las
s o c i e d a d a s s e c r e t a s ; ella n o h a h e c h o otra c o s a m a s q u e
cumplir sus d e b e r e s d e E s p o s a d e Jesucristo y d e Madre
d e las almas. E l l a las c o n d e n a , p o r q u e esas s o c i e d a d e s n o
s o n m a s q u e la o r g a n i z a c i ó n del anticristianismo, t o d a v e z
q u e s o n impías e n su objeto, inmorales en sus obligaciones
y antisociales en sus resultados.
I
"Cuando afirmo q u e las s o c i e d a d e s c o n d e n a d a s p o r l a
I g l e s i a s o n impías e n su objeto, n o p r e t e n d o en m a n e r a al-
guna sostener que propongan abiertamente un objeto i m -
p í o á l o s a d e p t o s á q u i e n e s i n t e n t a n h a c e r entrar e n sus
filas. E l l a s n o p o d r í a n obrar sin alejar á t o d o s aquellos q u e
c o n s e r v a n todavía a l g ú n v e s t i g i o d e r e l i g i ó n , y p o r l o m i s -
m o s e i n c a p a c i t a r í a n para alcanzar su o b j e t o .
"Me c o n s t a , y m u c h a s v e c e s lo h e o i d o á h o m b r e s per-
fectamente honrados y profundamente piadosos, que c o n
frecuencia se proponen á los candidatos de tan tenebrosas
a s o c i a c i o n e s , m o t i v o s , n o solo i n o c e n t e s , sino h a s t a h o n r o -
sos. E s la b e n e f i c e n c i a p r a c t i c a d a e n c o m ú n ; s o n r e u n i o -
n e s e n d o n d e t o d a s las d i s i d e n c i a s h a n d e d e s a p a r e c e r
para dar e n t r a d a á la m a s d u l c e fraternidad. T a m b i é n s e
h a n visto e n otras é p o c a s , y acaso s e v e n todavía h o y ,
h o m b r e s q u e , atraídos p o r esos e s p e c i o s o s p r e t e x t o s , con-
t i n ú a n sin e m b a r g o c r e y e n d o e n l o s d o g m a s e n s e ñ a d o s p o r
l a I g l e s i a y p r a c t i c a n d o l o s d e b e r e s q u e ella i m p o n e , al
m i s m o t i e m p o q u e f o r m a n p a r t e d e esas s o c i e d a d e s q u e
c o n t a n t a e n e r g í a y v e h e m e n c i a la I g l e s i a c o n d e n a .
"Pero l a b u e n a fé y la p i e d a d d e e s e c o r t o n ú m e r o d e
m i e m b r o s aislados n o c a m b i a p o r c i e r t o la n a t u r a l e z a d e l
c u e r p o , sino q u e solo sirve d e m á s c a r a q u e l e cubre. D e
q u e ellos n o v e a n e l objeto á q u e s e dirige l a s o c i e d a d , n o
se sigue c i e r t a m e n t e q u e e s e o b j e t o s e a m e n o s real ó q u e
sea menos impío.
" E s e o b j e t o l o c o n o c e m o s p o r las c o n f e s i o n e s d e los
p r i n c i p a l e s a d e p t o s ; l o c o n o c e m o s p o r l o s d o c u m e n t o s ofi-
ciales q u e h a n i d o á parar al d o m i n i o d e l p ú b l i c o ; lo c o n o -
c e m o s p o r l o s ritos de l o s g r a d o s superiores e n l o s cuales
s o l a m e n t e s e manifiesta el p e n s a m i e n t o íntinio d e l a Or-
den. Allí es d o n d e s e t r a t a d e la d e s t r u c c i ó n d e la I g l e s i a
d e Jesucristo y d e la abolición d e t o d a r e l i g i ó n positiva.
E n t r e dichos g r a d o s h a y u n o d e tal naturaleza, e n el cual
solo s e p u e d e p e n e t r a r p u ñ a l e n m a n o y jurando asestar el
g o l p e m o r t a l s o b r e l a s d o s c a b e z a s q u e r e p r e s e n t a n la a u -
t o r i d a d d e D i o s e n l a t i e r r a : el p o d e r real cristiano y el
sacerdocio.
"Mas n o quiero e n t r a r ahora e n d e t a l l e s q u e t o d o s fá-
cilmente pueden encontrar, con sobreabundancia de con-
c l u y e n t e s p r u e b a s e n su a p o y o , e n m u l t i t n d d e r e c i e n t e s
publicaciones.
"Quiero h a c e r m e c a r g o del p e n s a m i e n t o d e l a I n s t i t u -
c i ó n bajo s u forma m a s inofensiva, t a l c o m o s e n o s p r e s e n -
ta d e c o m ú n a c u e r d o p o r sus d e f e n s o r e s y p o r sus a d v e r -
s a r i o s ; y n o t e n d r é g r a n dificultad e n d e m o s t r a r q u e , bajo
un v e l o d e a p a r e n t e imparcialidad, s e oculta l a conspira-
ción m a s p e l i g r o s a q u e s e h a y a jamás t o m a d o contra el
cristianismo.
"Antes d e afirmar nada, h a g a m o s una suposición.
" S u p o n g a m o s , p u e s , que e n n u e s t r a p r e s e n c i a l o s m a s
e n c a r n i z a d o s e n e m i g o s d e l a Iglesia católica d e l i b e r a n
a c e r c a el m e d i o m á s á p r o p ó s i t o p a r a destruirla d e s d e sn
b a s e , h a c e r l e p e r d e r t o d o p r e s t i g i o y autoridad s o b r e l a s
g e n e r a c i o n e s n u e v a s , inutilizar t o d o s l o s m i l a g r o s , t o d a s
las e n s e ñ a n z a s y t o d o s los sufrimientos d e J e s u c r i s t o .
" A l g u n o s d e l o s c o n s e j e r o s p r o p o n d r í a n s i n d u d a llevar
á c a b o el plan p o r l o s m e d i o s q u e e m p l e a b a n l o s e m p e r a -
d o r e s r o m a n o s , crear v e r d u g o s , a g u z a r el h a c h a y d e m á s
i n s t r u m e n t o s d e m a r t i r i o , y s o m e t e r á t o d o cristiano á la
dura alternativa d e la m u e r t e ó la a p o s t a s í a .
"Yo n o d u d o q u e s e m e j a n t e p r o p o s i c i ó n s e veria e n é r g i -
c a m e n t e a t a c a d a p o r o t r o s i m p í o s , i g u a l m e n t e d e s e o s o s de
acabar c o n la R e l i g i ó n , p e r o m u c h o m a s c o n o c e d o r e s d e
las c o n d i c i o n e s d e l a n a t u r a l e z a h u m a n a . E l l o s objetarían,
c o n razón, q u e la p e r s e c u c i ó n j a m á s h a d e s t r u i d o las b u e -
 RAM DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
ñ a s c a u s a s , sino que p o r el contrario lia p r o v o c a d o s i e m - 1
p r e r e a c c i o n e s p r o p o r c i o n a d a s á su violencia. l i e c o r d a r i a n
que la m a s cruel de las p e r s e c u c i o n e s , la de D i o c l e c i a n o ,
fué i n m e d i a t a m e n t e s e g u i d a del mas glorioso triunfo que
j a m á s haya alcanzado el c r i s t i a n i s m o , y que h a s t a en la
é p o c a c o n t e m p o r á n e a l o s cadalsos d e R o b e s p i e r r e , lejos ¡
do a h o g a r la r e l i g i ó n e n F r a n c i a , n o h i c i e r o n otra c o s a |
mas que preparar el r e n a c i m i e u t o r e l i g i o s o que t u r o lugar i
á principios de este s i g l o .
"Indudablemente semejantes consideraciones parecerían !
decisivas, y la r e u n i ó n de que h a b l a m o s p o n d r í a en ejecu-
c u c i o n un plan de t o d o p u n t o distinto.
"Hó aquí el s i s t e m a cpie su feroz r a b i a c o n t r a Jesucristo
debería sugerirles: N o p r e s e n t a r s e c o m o adversarios de ese
divino Señor: afectar, p o r el c o n t r a r i o , p r o p o n e r s e el m i s m o
objeto que él; m o s t r a r s e t a n d e s e o s o s c o m o la Iglesia de
unir á los h o m b r e s , de hacerlos m e j o r e s ; procurar q u e t o -
d o s p r a c t i q u e n las virtudes h u m a n a s ; i n t e r e s a r s e en g r a n
m a n e r a por el p r o g r e s o d e la s o c i e d a d y por el b i e n e s t a r
de las clases m e n e s t e r o s a s ; en una palabra, p r o p o n e r s e sal-
var á los h o m b r e s sin J e s u c r i s t o .
'•'Tal es el p r o g r a m a m a s s e d u c t o r , y m a s impio á la vez,
que p u e d e adoptar el anticristianismo. E l mas s e d u c t o r ,
p o r q u e n o p r o p o n e á los h o m b r e s n a d a que n o sea b u e n o ,
porque p r o m e t e darles t o d o lo que desean, y p o r q u e h a c e
aparecer á los ojos de las almas que sufren y de las s o c i e -
dades que se v e n en apuros, una visión del paraíso y las
maravillas d e l a e d a d d e o r o .
"Por otra jiarte, este p r o g r a m a es e s e n c i a l m e n t e anticris-
t i a n o , p o r q u e aparta, m a s e f i c a z m e n t e q u e cualquier otro,
las almas y las s o c i e d a d e s de A q u e l que es el ú n i c o que
p u e d e salvarlos, y p o r q u e la i n d i f e r e n c i a q u e inspira á la j
vista del divino Salvador aleja de él m a s i r r e m e d i a b l e m e n - :
t e de lo q u e p u e d e alejar el odio. E l o d i o s u p o n e u n a cier- j
t a e s t i m a c i ó n ; la indiferencia n o i m p o r t a m a s cjue el d e s -
precio. E s e v i d e n t e que si los h o m b r e s l l e g a s e n á p e r s u a -
dirse de que Jesucristo n o es nada y a p a r a ellos, y que
p u e d e n hallar fuera de él t o d o s l o s b i e n e s que les p r o m e t e ,
¡a doctrina del divino Salvador n o seria e s c u c h a d a , sus al-
tares se v e r í a n d e s i e r t o s , sus t e m p l o s a b a n d o n a d o s ; t o d o s
l o s d e s i g n i o s d e s n a m o r v e n d r í a n á frustrarse, y l a s a n g r e j
que por n o s o t r o s derramó se v e r í a c o n d e n a d a á una e s t e -
rilidad i r r e m e d i a b l e .
"¡Ahora bien! este p r o y e c t o , que h a s t a aquí no h e m o s c o n -
siderado m a s q u e c o m o u n a h i p ó t e s i s , e s p r e c i s a m e n t e e l
de la F r a n c m a s o n e r í a . E s c u c h a d á sus p a n e g i r i s t a s oficia-
les, p e d i d á sus m a s autorizados i n t é r p r e t e s q u e os expli-
quen su objeto; y os dirán que se p r o p o n e h a c e r á los h o m -
bres felices, b u e n o s , p e r f e c t o s ; á las s o c i e d a d e s ricas y
prósperas; y t o d o sin Jesucristo, y p r e s c i n d i e n d o de t o d a
c r e e n c i a revelada y d e t o d a religión positiva. N o es q u e os
privo, de adorar á Jesucristo: se os p e r m i t i r á dirigirle en i
particular vuestros h o m e n a j e s , á c o n d i c i ó n e m p e r o de q u e i
r e c o n o z c á i s á vuestros s e m e j a n t e s el d e r e c h o d e blasfemar:
si tenéis d e s e o s , se os dejará creer en t o d o lo que querréis,
pero se os e n s e ñ a r á á prescindir de t o d a c r e e n c i a ; se os
dará á c o n o c e r una m o r a l superior á t o d o d o g m a , una fra-
t e r n i d a d i n d e p e n d i e n t e del E v a n g e l i o ; e n u n a palabra: s e
p r e t e n d e r á c o m u n i c a r o s el m e d i o de salvaros sin el Sal-
vador.
"Tal es el o b j e t o de la F r a n c m a s o n e r í a , tal se n o s e x p o n e
p o r sus m a s autorizados i n t é r p r e t e s .
"Siendo así, afirmo, sin t e m o r de q u e se m e a c u s e d e e x a -
g e r a d o , cpie la i n s t i t u c i ó n c r e a d a p a r a realizar t a l p r o g r a -
ma es i n c o n t e s t a b l e m e n t e la m a s impía q u e j a m á s se h a y a
c o n c e b i d o en los t e n e b r o s o s antros del averno y s s h a y a
e s t a b l e c i d o e n t r e los h o m b r e s . E s la n e g a c i ó n r a d i c a l d e la
divina m i s i ó n de Jesucristo.. P o r q u e J e s u c r i s t o , ó l o es t o d o ,
ó es nada. S u p o n e r que r e a l m e n t e s e a el Hijo d e D i o s , e n -
c a m a d o y m u e r t o e n i g n o m i n i o s a cruz, p o r la salvación de
los h o m b r e s , y q u e por o t r a s e a p e r m i t i d o á l o s m i s m o s
h o m b r e s n o t e n e r en cuenta, p a r a n a d a su e n c a r n a c i ó n , su
pasión y su m u e r t e , es la contradicion m a s r e p u g n a n t e y
el m a s irritante absurdo. E s el mas s o l e m n e m e n t í s d a d o
á la p r o c l a m a c i ó n de D i o s P a d r e , q u e p o r d o s v e c e s m a n -
da á los h o m b r e s que e s c u c h e n al Hijo ú n i c o q u e les envia
para manifestarles sus designios. E s la l i g a universal d e
los reyes y de los p u e b l o s c o n t r a D i o s y su Cristo, y la i
c o m p l e t a realización de la profecía d e David: Congregaron-
se los reges y principes de la tierra formando como un solo
hombre para dirigirse contra el Señor y su Cristo. (Psalm., 11).
Y en efecto; la conjuración c o n t r a D i o s y contra su Cristo
h a v e n i d o á ser h o y día mas universal de lo que ha s i d o
h a s t a ahora. H o y l o s principes y los p u e b l o s , l o s g o b i e r n o s
m o n á r q u i c o s y d e m o c r á t i c o s se u n e n c o n m a s i n t i m i d a d
DE LA MASONERÍA 968
a
q u e n u n c a para derribar el t r o n o de Jesucristo y p o n e r
su I g l e s i a fuera d e la ley. L a F r a n c m a s o n e r í a , o b l i g a d a
t i e m p o h á á vivir e s c o n d i d a en t e n e b r o s o s a n t r o s , reina y
g o b i e r n a e n t o d o el universo, y se d i s p o n e á d e s c a r g a r s o -
b r e la I g l e s i a sus ú l t i m o s g o l p e s .
"No n o s h a g a m o s , p u e s , ilusiones; el objeto es e v i d e n t e , y
seria p r e c i s o ser m a s que c i e g o para n o verlo. Sí, se t r a t a
de suprimir á Jesucristo, de h a c e r l e inútil, de acabar c o n
1 su r e i n o sobre la tierra.
"Si a l g ú n dia se p r o p u s i e s e , p u e s , á a l g u n o de v o s o t r o s dar
su n o m b r e á esa s o c i e d a d anticristiana, n e t e n é i s m a s q u e
r e s p o n d e r u n a cosa:
"Vos, que p r e t e n d é i s h a c e r m e r e n u n c i a r á Jesucristo, ¿sois
c a p a z de r e e m p l a z a r l e ? — ¿ H a b é i s h e c h o p o r mí lo q u e h a
h e c h o Jesucristo? ¿Me h a b é i s dado las m i s m a s p r u e b a s de
amor? ¡Mostradme l a s a n g r e que h a b é i s d e r r a m a d o p o r mí!
— Y c u a n d o se a c e r c a r á m i ú l t i m a h o r a , ¿estaréis e n d i s -
p o s i c i ó n , c o m o Jesucristo, d e abrirme las p u e r t a s d e u n a
b i e n a v e n t u r a n z a eterna? V o s v e n d r é i s á cerrar m i t u m b a y
á p r o n u n c i a r discursos en eme lo vacío de las doctrinas se
o c u l t a r á m a l bajo el v a n o brillo de las palabras; p e r o ¿en
q u é p o d r á t o d o esto aliviar mi alma? ¿de q u é p r o v e c h o m e
servirán vuestras d e c l a m a c i o n e s p a r a d e f e n d e r m e a n t e el
t r i b u n a l d e l s o b e r a n o Juez?
"¡Atrás! ¡atrás! ¡no, ni vos ni los v u e s t r o s debéis ser, para'
mí, salvadores, y a l e j á n d o m e del v e r d a d e r o S a l v a d o r v o s -
otros m e perjudicáis m a s , mil v e c e s m a s que si m e dierais la
muerte!!!
II
" H e m o s p o d i d o j u z g a r c o n c u á n t a r a z ó n m e r e c e p o r su
objeto la F r a n c m a s o n e r í a l o s a n a t e m a s de la Iglesia. P e r o
h e a ñ a d i d o q u e los m e r e c e i g u a l m e n t e p o r las obligaciones
q u e i m p o n e . D e l p r o p i o m o d o q u e es i m p í o su o b j e t o , s o n
inmorales sus o b l i g a c i o n e s .
"Pasaré p o r alto l o s d e t a l l e s que p o d r í a n p a r e c e r o s c o n -
t e s t a b l e s , p o r q u e los límites de un discurso n o p e r m i t e n
establecerlos suficientemente.
"Por e s t a r a z ó n n a d a diré d e las o b l i g a c i o n e s p a r t i c u l a r e s
en l o s distintos g r a d o s , n i d e las que l o s j e f e s p u e d e n i m p o -
n e r á sus s u b o r d i n a d o s e n circunstancias varías y e n d i v e r -
sos p a í s e s . Solo h a b l a r é d e la o b l i g a c i ó n c o m ú n á t o d o s , y
eme t o d o s d e b e n a c e p t a r al entrar e n la Orden: del jura-
m e n t o , que ellos p r e s t a n , de o b s e r v a r l a s l e y e s d e la S o c i e -
dad, y de n o revelar j a m á s , bajo n i n g ú n p r e t e x t o , l o s s e -
c r e t o s q u e s e les confien.
" S o s t e n g o q u e s e m e j a n t e j u r a m e n t o es inmoral; ¿ y p o r
qué? p o r q u e es d i r e c t a m e n t e contrario á u n o d e los d e r e -
c h o s e s e n c i a l e s del h o m b r e , á un d e r e c h o de q u e n o l e es
j a m á s p e r m i t i d o d e s p o j a r s e , á la v e r d a d e r a l i b e r t a d de su
conciencia.
"¿En q u é c o n s i s t e la v e r d a d e r a l i b e r t a d de la c o n c i e n c i a ?
E n p o d e r h a c e r t o d o l o que m i c o n c i e n c i a m e p r e s e n t a
c o m o o b l i g a t o r i o , y en p o d e r a b s t e n e r m e de t o d o lo que
ella r e c o n o c e c o m o i n m o r a l . E s a l i b e r t a d n a d i e m e la p u e -
d e arrebatar, p o r q u e r e s i d e e n l o m a s í n t i m o d e m i ser.
"Yo n o p u e d o enajenarla p o r u n c o m p r o m i s o cualquiera;
h a y fuera de mí, y en mí, g r a n n ú m e r o d e c o s a s que y o p u e -
do e n a j e n a r , y r e s p e c t o d e las c u a l e s p u e d o c o n t r a e r c o m -
promiso. Pero no puedo entregar mi conciencia á persona
alguna. P o r ella y o v a l g o l o q u e valgo: p o r ella a d q u i e r o el
] m é r i t o y el d e m é r i t o , y p u e d o v o l v e r m e á l e v a n t a r c u a n d o
h e c a i d o e n el m a s p r o f u n d o a b i s m o .
"Mas p o r el j u r a m e n t o d e que h e h a b l a d o , el h o m b r e e n a -
jena la l i b e r t a d de su c o n c i e n c i a . E n efecto: n o c o n o c e la
n a t u r a l e z a de las o b l i g a c i o n e s tpie le s e r á n i m p u e s t a s , ni d e
l o s s e c r e t o s q u e le s e r á n confiados. E s p o s i b l e q u e e s o s s e -
c r e t o s s e a n d e t a l n a t u r a l e z a q u e p u e d a n c o m p r o m e t e r sus
intereses religiosos ú otros intereses que de ningún m o d o
le es p e r m i t i d o sacrificar. ¿Qué h a r á e n t o n c e s ? P o r una
p a r t e su c o n c i e n c i a le i m p e l e á r o m p e r l o s lazos que le han
sido i m p u e s t o s en m a l hora; p o r otra su j u r a m e n t o le r e -
t i e n e ; h a p r o n u n c i a d o , sobre sí m i s m o , m a l d i c i o n e s c u y o e c o
s e r e p i t e en sus oidos, y h a o i d o proferir a m e n a z a s q u e le
espantan.
" T o d o s n o s o t r o s h e m o s c o n o c i d o á algunos de e s o s infor-
t u n a d o s , a b r u m a d o s p o r d o l o r o s a s angustias, m a l d i c i e n d o
su e s c l a v i t u d , y n o a t r e v i é n d o s e , sin e m b a r g o , á acabar c o n
! ella. Si, ¡su esclavitud! y j a m á s esta p a l a b r a h a t e n i d o u n
significado m a s afrentoso ni m a s rigoroso á la vez; m a s ri-
g o r o s o , p o r q u e la esclavitud de los t i e m p o s a n t i g u o s solo
se hallaba e n lo exterior, y a que á d e s p e c h o d e ella se p o -
día c o n s e r v a r t o d a la i n d e p e n d e n c i a del alma; p e r o el es-
c l a v o de la F r a n c m a s o n e r í a se v e l i g a d o p o r su m i s m a c o n -
c i e n c i a . Y las c a d e n a s que le t i e n e n sujeto s o n m a s v e r g o n -
 gég =
z o s a s e n c u a n t o él m i s m o se las h a forjado. ¿Qué es, p u e s ,
lo q u e le h a y a p o d i d o llevar á despojarse d e s u m a s p r e c i o -
sa libertad? ¡Un miserable p r o v e c h o t e m p o r a l que acaso
j a m á s h a y a c o n s e g u i d o ! P u e d e que se l e h a y a p r o m e t i d o
q u e sus n e g o c i o s le irían mejor, q u e su trabajo seria m a s
p r o d u c t i v o , y que veria f a v o r e c i d o el desarrollo de sus i n -
t e r e s e s . ¡Y por t a n insignificantes v e n t a j a s h a d e b i d o s o -
m e t e r su c o n c i e n c i a á un y u g o que p e s a r á s o b r e él h a s t a el
fin d e s u vida, y q u e n o será e x t r a ñ o a c a b e p o r arrastrarle
á un abismo eterno!
"Para c o m p r e n d e r m e j o r t o d o l o que h a y d e v e r g o n z o s o
é i n m o r a l e n e s e lazo de sujeción, c r e e m o s m u y o p o r t u n o
compararlo c o n o t r o l a z o q u e es la antítesis del p r i m e r o , y
c o n t r a el cual se p o n e en j u e g o , m u c h o t i e m p o lía, la m a -
l i g n i d a d y el odio de l o s e n e m i g o s de la religión: n o s refe-
r i m o s á la o b e d i e n c i a religiosa.
"Se c e n s u r a sobre t o d o , c o m o l o sabéis b i e n , la o b e d i e n -
cia del jesuíta, al cual m a n d a su r e g l a estar s o m e t i d o á
sus superiores, c o m o si fuera u n c u e r p o m u e r t o , perinde ac
cadáver.
" S e m e j a n t e v o t o lo h e h e c h o y o , y t o d a mi vida, p o r lar-
g a q u e sea, s i e m p r e será corta para dar g r a c i a s á D i o s p o r
el beneficio que c o n aquel v o t o m e c o n c e d i ó .
"¿Acaso h e e n a j e n a d o mi libertad? L e j o s d e esto l a h e
a s e g u r a d o , la h e santificado. E s v e r d a d q u e e s t o y o b l i g a d o
á ir á d o n d e el Vicario d e J e s u c r i s t o t e n g a b i e n enviarme;
y q u e si es p r e c i s o partir i n m e d i a t a m e n t e para ir á las e x -
t r e m i d a d e s d e l o r b e , á pié y m e n d i g a n d o el p a n p a r a m í
s u s t e n t o , partiré sin o p o n e r mi debilidad y m i s fatigas, y
sin apelar á l o s p r e t e x t o s de l a l a r g a distancia y de las di-
ficultades d e l c a m i n o . L i b r e m e n t e m e i m p u s e l a n e c e s i d a d
d e h a c e r t o d o el b i e n que m e fuere o r d e n a d o . P e r o si, p o r
u n i m p o s i b l e , el V i c a r i o d e J e s u c r i s t o , si m i s s u p e r i o r e s m e
m a n d a s e n c o m e t e r la man m í n i m a falta, violar el m a s p e -
q u e ñ o deber, m i c o n c i e n c i a s e levantaría y r e c o b r a r í a su
l i b e r t a d para o p o n e r s e á ello, p o r q u e y o h e p r o m e t i d o o b e -
diencia á Dios y no á los hombres, y nada absolutamente
d e b o á los h o m b r e s d e s d e el m o m e n t o en q u e ellos dejan
d e ser p a r a mí los ó r g a n o s d e la v o l u n t a d d e D i o s .
"Así d e t e r m i n a d o y c l a r a m e n t e prescrito p o r la l e y n a t u -
ral y p o r la l e y cristiana, el v o t o d e o b e d i e n c i a p o n e al r e -
ligiosb e n la n e c e s i d a d d e p r a c t i c a r el bien, p e r o j a m á s l e
i m p o n e la o b l i g a c i ó n d e obrar el mal. E l v o t o m a s ó n i c o ,
p o r el contrario, p u e d e i m p o n e r la o b l i g a c i ó n d e p r a c t i c a r
el m a l y la imposibilidad de obrar el bien. T a n p e r f e c t o es
el p r i m e r o , c o m o el s e g u n d o es inmoral y d i g n o d é l o s ana-
t e m a s de la Iglesia.
III
"Nos falta e x a m i n a r u n t e r c e r p u n t o d e vista: el d e los re-
sultados de la F r a n c m a s o n e r í a , r e s u l t a d o s t a n funestos para
la sociedad, c o m o es i m p í o s u o b j e t o y son contrarias á la
m o r a l sus o b l i g a c i o n e s .
"Para d e m o s t r a r e s t e ú l t i m o aserto, m e bastará d e c i r o s
p o c a s palabras; fijad v u e s t r o p e n s a m i e n t o e n la historia d e l
ú l t i m o siglo q u e a c a b a d e transcurrir.
" R e c o r d a d esas l u c h a s fratricidas, t o d a la s a n g r e derrama-
da d e s d e 1 7 9 3 h a s t a 1 8 7 1 , sí, h a s t a 1 8 7 1 , c o m p r e n d i e n d o
l o s ú l t i m o s e x c e s o s de la d e m a g o g i a ; t o d o es n o t o r i a m e n t e ,
y p o r c o n f e s i ó n d e los m i s m o s c o n s p i r a d o r e s , el resultado
d e la g r a n l i g a anticristiana, c u y o objeto y o r g a n i z a c i ó n
a c a b o de d e s c r i b i r .
"Os p o d r í a p r o p o r c i o n a r p r u e b a s , precisar h e c h o s , indicar
n o m b r e s propios; p e r o prefiero q u e d a r m e e n l a r e g i ó n d e
las doctrinas, y e n ella e n c u e n t r o a r g u m e n t o s q u e n o s o n n i
m e n o s c o n v i n c e n t e s n i m e n o s accesibles.
"¿Qué es la sociedad? E s u n a a g l o m e r a c i ó n de seres ra-
cionales, u n i d o s e n t r e sí p o r el l a z o d e l d e b e r .
"Suponed por un m o m e n t o que muchos hombres están
sujetos á una m i s m a cadena; ¿acaso forman u n a sociedad?
N o p o r c i e r t o , pues y o n o v e o aquí m a s q u e u n a a g l o m e r a -
c i ó n de seres racionales; p e r o el lazo q u e les u n e es p u r a -
m e n t e material. F a l t a , p u e s , el e l e m e n t o constitutivo d e
una sociedad.
"Fijaos por otra p a r t e e n la familia: la u n i ó n material .es
m e n o s e s t r e c h a , p e r o h a y un vínculo m o r a l q u e u n e m a s y
m a s á sus m i e m b r o s , á m e d i d a q u e la distancia l o s separa:
es el vínculo d e l d e b e r , d e b e r de a b n e g a c i ó n p o r p a r t e de
l o s p a d r e s , d e b e r d e o b e d i e n c i a p o r p a r t e d e los hijos, d e -
b e r d e a m o r m u t u o p o r a m b a s partes: h e o s aquí u n a v e r -
dadera sociedad.
"Así p u e s , lo que c o n s t i t u y e la s o c i e d a d , lo que le da su
vida, su p o d e r , su bienestar, lo que da l u g a r á su p r o g r e s o
y á su prosperidad, es la fuerza d e e s e v í n c u l o m o r a l . A m e -
d i d a que el s e n t i m i e n t o del d e b e r es m a s fuerte, h a y m a s I
ráM
e n e r g í a p a r a c o n t e n e r las t e n d e n c i a s antisociales que ani-
d a n e n el fondo d e n u e s t r o s c o r a z o n e s : el e g o í s m o , la c o d i -
cia, la a m b i c i ó n y la lujuria. Si, p o r el contrario, los m i e m -
bros de una s o c i e d a d dejan de ser sensibles al imperio del
deber, las t e n d e n c i a s e g o i s t a s se sublevan y r o m p e n t o d o s
sus frenos; y l o s h o m b r e s , e n vez de auxiliarse m u t u a m e n t e
e m p i e z a n á atacarse y h a s t a á destruirse, c o m o si fuesen
b e s t i a s f e r o c e s . E n t o n c e s n o q u e d a m a s q u e u n m e d i o para
m a n t e n e r s e e n la s o c i e d a d una apariencia d e autoridad, es
p r e c i s o suplir el vínculo del d e b e r p o r la fuerza m a t e r i a l .
"Pero ¿qué m e d i o hay para fortificar el i m p e r i o del d e -
b e r y de dar á e s e vínculo m o r a l u n a e n e r g í a t a l q u e e v i t e
el t e n e r que acudir á la fuerza material? N o h a y mas q u e
u n m e d i o ; el que n o s trajo el Hijo de D i o s al venir al m u n -
do; h a c e r amar al h o m b r e su d e b e r : hallar su felicidad
e n el sacrificio de su e g o í s m o . P o r q u e , h a c e d lo que q u e -
ráis, n o o s s e r á p o s i b l e i m p e d i r al h o m b r e q u e b u s q u e su
felicidad y que se deje guiar p o r su amor. Y p o r otra parte, r
si colocáis al h o m b r e s o l a m e n t e frente del h o m b r e , si n o le
dais otro h o r i z o n t e que el t i e m p o , si le arrancáis en el amor
de J e s u c r i s t o la esperanza de l o s b i e n e s e t e r n o s que J e s u -
cristo l e r e s e r v a c o m o r e c o m p e n s a d e sus sacrificios t e m -
porales, n o p o d r é i s i m p e d i r q u e dé á s u amor una d i r e c c i ó n
contraria á la del c u m p l i m i e n t o de su deber, y que b u s q u e
el b i e n e s t a r p r o p i o e n m e n o s c a b o del d e sus s e m e j a n t e s .
"¿Qué es lo que e n t o n c e s le sucederá? S u c e d e r á lo q u e
e s t a m o s v i e n d o c o n n u e s t r o s p r o p i o s ojos; lo que n o s r e v e -
l a b a n , n o há m u c h o , las llamas del p e t r ó l e o : y lo qué e s t á n
d e s t i n a d a s á manifestarnos c o n una claridad todavía mas
espantosa, si la guerra que se h a c e á J e s u c r i s t o y á su I g l e -
sia o b t i e n e u n é x i t o aun mas universal.
" S u c e d e r á que l o s infortunados para quienes la fortuna
n o h a s o n r e í d o y cuyo n ú m e r o a s e g u r a la superioridad de
la fuerza física, libres d e t o d o freno moral, d e s h e r e d a d o s
d e t o d a e s p e r a n z a para m a s allá de la t u m b a , querrán á t o -
do p r e c i o c o n s e g u i r en la tierra la felicidad q u e se les ha
e n s e ñ a d o n o p o d r í a n alcanzar e n el c i e l o .
"Sucederá que la clase proletaria se levantará para sacar-
las últimas c o n s e c u e n c i a s de los principios s e n t a d o s por l o s
p o t e n t a d o s v o l t e r i a n o s . L a I n t e r n a c i o n a l se presen tara para
r e c o g e r l o s frutos d e las semillas esparcidas p o r l a F r a n c -
masonería,
"¿No oís e n t o d a s sus r e u n i o n e s y en t o d o s sus periódi-
cos llamar á ese terrible p o d e r que lleva e x t r a o r d i n a r i a
ventaja al de los fusiles de aguja y al de los c a ñ o n e s raya-
dos; á e s e p o d e r q u e la p o l i c í a n o p u e d e c o g e r y q u e las
cárceles n o p u e d e n e n c e r r a r ; p o d e r de l a l ó g i c a ? ¿ N o
les oís apostrofar á las clases risas e n l o s t é r m i n o s s i g u i e n -
tes: V o s o t r o s h a b é i s dado c u e n t a d e t o d o s los privilegios
q u e o s e s t o r b a b a n : e s t á bien; n o s o t r o s os a y u d a m o s en la
e m p r e s a ; p e r o n o creáis q u e v a y a m o s á dejaros s o l o s e n e l
g o c e de l o s frutos de la victoria. A h o r a n o s t o c a á n o s o t r o s
el t u r n o . E s u n privilegio que n o s e s t o r b a y que, á n u e s t r o
m o d o d e ver, n o es m e n o s abusivo que el de la nobleza; os
el privilegio d e l capital y d e la p r o p i e d a d . N o s o t r o s r e c l a -
m a m o s la p a r t e q u e d e dicho p r i v i l e g i o n o s c o r r e s p o n d e .
D e s d e el m o m e n t o q u e y a n o h a y autoridad moral, la fuer-
za física lo es t o d o , y e s t a la p o s e e m o s n o s o t r o s ; d e s d e el
m o m e n t o q u e n a d a h a y superior al h o m b r e , la h u m a n i -
dad lo es t o d o , y ésta la f o r m a m o s nosotros; d e s d e el m o -
m e n t o que n o h a y cielo, a c á e n la tierra es d o n d e d e b e -
m o s satisfacer la s e d de b i e n a v e n t u r a n z a que n o s devora:
dejadnos alternar e n vuestra m e s a , ó, de n o , os arrebatare-
m o s á la fuerza la p a r t e q u e n o s c o r r e s p o n d e e n los m e d i o s
d e b i e n e s t a r c o n q u e contais?
"A t a n anárquicas e x p r e s i o n e s p u e d e darse una r e s p u e s -
t a t a n útil para los p o b r e s c o m o para los ricos, y es la d e
q u e Jesucristo n o s h a d a d o á e n t e n d e r que se hizo p o b r e
p o r n o s o t r o s y n o s h a llamado á compartir su divina h e -
rencia. F u e r a de esto, los derechos no t i e n e n y a b a s e sólida,
l o s d e b e r e s n o t i e n e n y a s a n c i ó n superior al h o m b r e , l a s
instituciones n o tienen ya cimiento, y no pueden escapar
d e irreparable ruina.
"¿Cómo, p u e s , c o n c e b i r que en el m i s m o m o m e n t o en
que todos los derechos se ven amenazados, hombres á quie-
n e s sus s e n t i m i e n t o s h o n r a d o s ó sus intereses debieran unir
p a r a la c o n s e r v a c i ó n del orden, se e m p e ñ e n en luchar á
brazo p a r t i d o contra la santa religión, ba.se sólida de t o d o
o r d e n , y d e n á las c l a s e s bajas, y a d e m a s i a d o p r o p e n s a s á
r e b e l a r s e c o n t r a t o d a l e g í t i m a autoridad; el e j e m p l o d e l a
m a s insensata r e b e l i ó n c o n t r a la autoridad, divina de J e s u -
cristo? Infortunados náufragos á q u i e n e s b o r r a s c o s a t e m -
pestad ha h e c h o p e d a z o s la n a v e , n o s h e m o s r e u n i d o sobro,
unos frágiles t r o z o s de m a d e r a q u e a p e n a s n o s s o s t i e n e n e n -
cima del abismo; en lugar de trabajar c o n n o s o t r o s para,
122
 RAM DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
consolidar este débil m e d i o de salvación, h a c é i s cuantos e s -
fuerzos os son p o s i b l e s p a r a acabar c o n los últimos recur-
sos que les p e r m i t e n aun resistir el furor de las encrespa-
das olas!
" ¡ A h ! si a l g u n o de los que ante el H o m b r e - D i o s consin-
t i e r o n t a n a b s o l u t o d e s p r e c i o , m e h i c i e s e el o b s e q u i o de
e s c u c h a r m e , y o le p r e g u n t a r i a : ¿ T e n é i s por v e n t u r a sobre
vuestras casas, sobre vuestros d o m i n i o s , s o b r e vuestra
caja, sobre vuestros v e s t i d o s , d e r e c h o s m a s c i e r t o s y mas
s a g r a d o s , b a s a d o s sobre títulos m á s i n c o n t e s t a b l e s que el
d e r e c h o de que J e s u c r i s t o , se halla i n v e s t i d o r e s p e c t o d e
vuestra a l m a ? ¿ C ó m o , p u e s , n o estáis v i e n d o que despre-
ciando á Jesucristo autorizáis á aquellos que, arrastrados
p o r p a s i o n e s s e m e j a n t e s á las vuestras, querrán despojaros
de vuestra fortuna y de vuestros b i e n e s ?
"¿Comprendéis, p u e s , ahora por qué la I g l e s i a , m a d r e de
las almas y d e las s o c i e d a d e s , l e v a n t a ¡>u voz y n o c e s a d e
i n d i c a r n o s los p e l i g r o s á que n o s e x p o n e n tan anticristia-
nas asociaciones?
"La Iglesia h a c e h o y para c o n los p u e b l o s lo que hizo en
el siglo pasado para c o n los príncipes. L e s advirtió t a m -
b i é n , los predijo las terribles desgracias á que se e x p o n í a n
cerrando los ojos a n t e tan anticristiana conspiración; les
declaró a d e m á s que c a v a n d o p o r su base su autoridad ma-
ternal , se trabajaba para derribar los t r o n o s . L o s r e y e s n o
quisieron e s c u c h a r tan p r u d e n t e s y d e s i n t e r e s a d o s avisos,
y v o s o t r o s n o ignoráis lo que les h a s u c e d i d o . A p e n a s h a n
transcurrido c u a r e n t a años, y t o d o s esos t r o n o s , que n o
garantizaba ya la autoridad de J e s u c r i s t o , h a n caido el
uno d e s p u é s del otro, y si a l g u n o s e h a l e v a n t a d o de n u e v o ,
h a sido t a m b i é n para volver á caer. A h o r a la I g l e s i a advier-
t e á la clase media, á la p r o p i e d a d , á t o d o s los d e r e c h o s
sociales a m e n a z a d o s ; y d e s g r a c i a d a m e n t e estos avisos n o
son mas e s c u c h a d o s . Irrítanse c o n t r a l a Iglesia: es a c u s a d a
de una e x c e s i v a severidad; m u r m u r a s e ahora d e sus c o n s e -
j o s , y se d e s p r e c i a n sus a n a t e m a s . ¡Ah! si la Iglesia n o tu-
viera mas cuidado de n u e s t r o s i n t e r e s e s que de su dignidad,
n o t e n d r í a sino que dejarnos obrar: Fiat Ubi sicut vis; y
n o tardaríamos en v e n g a r l a de n u e s t r o s desprecios p o r m e -
dio de nuestras desgracias.
"Pero n o ; n o sea asi: s e a m o s dóciles á las a d v e r t e n c i a s de
la Iglesia: p e r m a n e z c a m o s fieles á J e s ú s : e n él e n c o n t r a r e -
m o s la justicia, la unión, la p a z , la felicidad t e m p o r a l y la
eterna. Así s e a " — R . —
R A M I L L E T E — E s t e a d o r n o , c o m p u e s t o , e n g e n e r a l , de
u n conjunto de flores y de y e r b a s olorosas, que artística-
m e n t e atadas y c o m b i n a d a s , sirven para d e l e i t e del olfato
y de r e c r e o á la vista, s u é l e s e e m p l e a r e n a l g u n a s c e r e m o -
nias y s o l e m n i d a d e s de la F r a n c m a s o n e r í a , y m u y especial-
m e n t e en la de A d o p c i ó n , e n que es o b l i g a t o r i o : el ritual
las p r e s c r i b e c o m o delicado e m b l e m a d e la alegría, d e l a
dulce e s p a n s i o n y de la candorosa i n o c e n c i a . . E s t o s ramille-
tes, á mas de e m b e l l e c e r la m e s a del b a n q u e t e que se a c o s -
t u m b r a c e l e b r a r en aquellas s o l e m n i d a d e s , c o n s t i t u y e n u n o
de los adornos m a s atractivos c o n que se o b s e q u i a á t o d a s
las H e r m a n a s y S e ñ o r a s q u e c o n c u r r e n á tales actos (*).
R A M I L L E T E S — E m b l e m a de a l e g r í a y c a n d o r que figu-
r a e n los b a n q u e t e s de la O r d . \ adornando la m e s a , en n ú -
m e r o igual al d e h e r . \ comensales.—R—•
R A M L E H — E n a l g u n o s m a p a s bíblicos v e m o s i n d i c a d a
c o n este n o m b r e una ciudad ó aldea en la tribu de D a n , al
S. 0 . de S y d d a , la cual se cree era la A r i m a t e a del N u e v o
Testamento—R.—
R A M M O N — í d o l o de Siria, y en e s p e c i a l de la villa de
D a m a s c o . A lo que s e p r e s u m e era una V e n u s ó alguna divi-
n i d a d a n á l o g a , N a a m a n g e n e r a l de las t r o p a s del r e y d e
Siria, curado cíe la lepra p o r E l i s e o , que le h a b i a prescrito
que se lavara siete v e c e s en las aguas del Jordán, le dijo:
"Tu servidor ya n o ofrecerá de h o y e n adelante, n i n g ú n h o -
l o c a u s t o ni n i n g u n a víctima m a s que al Señor: s o l a m e n t e
que t ú le suplicarás en n o m b r e de tu servidor, que c u a n d o
el r e y mi amo entrará en el t e m p l o d e Mammón p a r a a d o -
rar a p o y á n d o s e en m i m a n o , si y o h e a d o r a d o en el t e m p l o
de Mammón, a d o r á n d o l e á él e n el m i s m o sitio, el S e ñ o r
p e r d o n a r á á tu servidor p o r tal a c c i ó n " (#). (Rey., vi, 17
y 18)-
R A M O — M a m a , pero r i g u r o s a m e n t e se e n t i e n d e por ra-
mo, el y a cortado del árbol. L o s p o e t a s h a n c e l e b r a d o el
mirto y el ramo de oro de los antiguos iniciados: entre los
m a s o n e s no es m e n o s c é l e b r e el ramo de acacia q u e n o es
mas que una reminiscencia de aquel. Virgilio e n el libro V I
de la E n e i d a , n o s presenta á E n e a s p r e t e n d i e n d o bajar á
los infiernos para interrogar á su p a d r e a c e r c a de l o s d e s -
tinos futuros. L a Sybila de Cumas, á la que fué á c o n s u l t a r
e n su antro, y q u e debía a c o m p a ñ a r l e a l a s riberas del S t i g i o ,
DE LA MASONERÍA 970
le aconseja que vaya a n t e s d e a c o m e t e r t a n t e m e r a r i a e m -
presa, á c o g e r u n ramo de oro c o n s a g r a d o á J u n o , q u e e n -
contrará e n un b o s q u e s o m b r í o , e n m e d i o de un árbol fron-
doso. Guiado por dos p a l o m a s mensajeras d e V e n u s su ma-
dre, p a r t e E n e a s en b u s c a del p r e c i o s o ramo: p ó s a n s e sus
guias sobre, u n c o p u d o árbol, d e t i é n e s e el audaz c a m i n a n t e ,
y á p o c o d e s c u b r e el c o d i c i a d o objeto de sus pesquisas:
a p o d é r a s e p r o n t a m e n t e d e él, y armado el h é r o e t r o y a n o
c o n el m á g i c o talismán, p r e s é n t a s e a c o m p a ñ a d o de la Sybi-
la a n t e el sombrío C a r o n t e . Irrítase el viejo y m a l h u m o r a -
do b a r q u e r o , s o r p r e n d i d o de ver a n t e sí á u n m o r t a l q u e
t i e n e la osadía de querer r e n o v a r la audaz tentativa d e l
gran A l c i d e s y de T h e s e o , y trata de despedir á los i n t r u s o s ,
p e r o la Sybila le aplaca p r e s e n t a n d o ante sus ojos el ramo
e n c a n t a d o . E n la a p l i c a c i ó n , este ramo es el s í m b o l o de la
p o t e n c i a s e c r e t a , el talismán a n t e el que se d o b l e g a n t o d a s
las v o l u n t a d e s contrariadoras: p o r esto se l e c o n s a g r ó , y se
le m a n t i e n e c o m o símbolo de la i n i c i a c i ó n . P a r a los M a e s -
t r o s , este es el ramo de Acacia. L a s tradiciones a n t i g u a s y
las i n g e n i o s a s ficciones de los p o e t a s , n o s dan p r u e b a s de
esta aserción; por esto, c u a n d o un Maestro se p r e s e n t a b a
ante una a s a m b l e a de la alta ciencia, al ser i n t e r r o g a d o
sobre sus cualidades m a s ó n i c a s , respondía, c o m o r e s p o n d e n
aun h o y t o d o s l o s q u e la c o n o c e n : "la A c a c i a m e es c o n o c i -
-
da;" e n t o n c e s el Gr. . M . \ l e ponía u n o d e e s t o s m i s t e r i o s o s
•ramos entre las m a n o s , lo q u e l e d a b a d e r e c h o á la p a r t i c i -
p a c i ó n d e los sublimes trabajos. E s t e ramo r e e m p l a z a al
mirto que l l e v a b a n los a n t i g u o s iniciados de M e m ü i s y de
Heliópolis, y el ramo de oro q u e Virgilio c o l o c ó e n m a n o s
d e E n e a s , c o m o h e m o s visto mas arriba, n o t i e n e otro sig-
nificado (*).—V. A c a c i a .
R A M O T H — (Eminencias lugares altos). N o m b r e de una
c i u d a d l e v í ü c a d e la tribu d e Issachar. T a m b i é n s e e s c r i b e
R e m e t h (Josué, x i x , 21; I Crónicas, vi, 73)—R.-—
R A M O T H D E G A L A A D — L l a m a d a t a m b i é n Mipsa de
Galaad ó Mamoíh-Mipsa, c é l e b r e ciudad d e refugio de la
tribu de Gad, al E . del J o r d á n en la r e g i ó n de Galaad que
fué d a d a en p o s e s i ó n á l o s levitas de la familia d e Merari.
( D e u t . iv, 4 3 ; J o s . xill, 25; x x , 8; x x i , 88; I Crónicas, vi, 80).
E n la división d e l r e i n o h e c h a p o r S a l o m ó n , Mamoth de Ga-
laad fué capital ó c a b e z a d e u n g o b i e r n o q u e c o m p r e n d í a
t o d o el pais d e Galaad y d e A r g o b (I R e y . , ív, 13), P o s t e r i o r -
m e n t e se h i z o c é l e b r e e n las guerras sostenidas p o r l o s r e -
y e s d e Israel c o n t r a los sirios que se h a b í a n a p o d e r a d o d e
ella e n t i e m p o de A c h a b . E s t e , h a b i e n d o h e c h o alianza c o n
J o s a p h a t , r e y d e Judá, salió c o n p o d e r o s o ejército c o n t r a
l o s invasores, p e r o fué h e r i d o en u n a batalla (897 a n t e s de
J. C.) y d e sus resultas murió. Su hijo J o r a m p r o s i g u i ó la
guerra contra H a z a e l , y e n un combate dado igualmente en
las cercanías d e Mamoth, fué h e r i d o y h u b o d e retirarse á
J e r c e e l (884 antes d e J. C.) S i n e m b a r g o , p a r e c e q u e y a e n
esta o c a s i ó n , la ciudad e s t a b a en p o d e r d e los israelitas
que la d e f e n d í a n de los ataques de 1 os sirios, p u e s t o que
v e m o s que J e h ú , c a p i t á n de J o r a m , fué c o n s a g r a d o e n ella
r e y de Israel, p o r un enriado del p r o f e t a E l i s e o , y se confirma
mas p o r el t e x t o sagrado q u e dice que e s t a b a J o r a m guar-
d a n d o ó d e t e n i e n d o á Mamoth de Galaad c o n t o d o Israel p o r
causa d e Hazael, r e y de Siria (I R e y . ; x x n : II R e y . , v m , 28;
íx, 1-14, II Crónicas, x v n , x x n , 5 . ) — R . —
RAMOTH-NEGEB ó RAMOTH D E L MEDIODÍA—
E n la tribu de S i m e ó n , la m i s m a q u e otros l e e n Mamat ó
Baalh-beer (Josué, x i x , 8; I S a m u e l , x x x , 2 7 ) — R . —
R A M P O N (El c o n d e d e ) — P a r de F r a n c i a , ilustre y b e -
n e m é r i t o m a s ó n q u e afrontó las iras d e la restauración, d u -
r a n t e c u y a é p o c a , s i e n d o c o n s i d e r a d a la M a s o n e r í a c o m o
u n crimen, s e vio á m u c h a s almas d é b i l e s apresurarse á r e -
p u d i a r su pasado, h a c i e n d o que m u c h o s talleres q u e d a r a n
desiertos. P e r o n o t o d o s a b a n d o n a r o n la F r a n c m a s o n e r í a , y
-
algunos Iltres. . Hermanos, cuyos nombres deben quedar
inscritos en el t e m p l o de la m e m o r i a , n o t e m i e r o n afron-
tar el p e l i g r o . E n t r e estos, u n o de los q u e m a s se distinguie-
r o n fué el H.'. C o n d e d e Mampon (#).
R A M P S I N I T O — N o m b r e de un rey de E g i p t o , sucesor
de P r o t e o , m u y c e l e b r a d o p o r sus g r a n d e s riquezas. Cuén-
t a s e q u e h a b i e n d o m a n d a d o construir e x p r e s a m e n t e u n .
gran edificio para g u a r d a r e n él sus t e s o r o s , el a r q u i t e c t o
que dirigió las obras, dejó u n a piedra dispuesta de tal m a -
nera, que le p e r m i t í a la entrada s i e m p r e q u e quería. H a -
b i e n d o confiado este s e c r e t o á sus h i j o s , e s t o s se a p r o v e -
c h a r o n d e él p a r a h a c e r f r e c u e n t e s visitas á las r e a l e s arcas
y enriquecerse p o r este m e d i o . S u m a m e n t e alarmado Mamp-
sinito al apercibirse de la m e r m a q u e e x p e r i m e n t a b a n sus
riquezas, apeló á mil m e d i o s que la a s t u c i a d e l o s l a d r o n e s
supieron s i e m p r e burlar. U n dia, que c o m o de c o s t u m b r e
a c u d i e r o n los hijos del a r q u i t e c t o p a r a practicar u n a d e
 97i DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
sus sacas, q u e d ó u u o d e ellos p r e s o e n u n lazo q u e h a b í a
t e n d i d o el r e c e l o s o m o n a r c a ; e n tal apuro, r o g ó aquel á su
h e r m a n o q u e l e cortara la c a b e z a , y a q u e é l n o p o d i a es-
p e r a r salvación de n i n g ú n g é n e r o , salvando a s i l a suya;
hízolo así, y p o r tanto n o p u d o averiguar el r e y quién fuera
el l a d r ó n n i c ó m o h a b i a p o d i d o p e n e t r a r e n aquel sitio.
E n t o n c e s dispuso q u e el cadáver fuera e x p u e s t o e n u n o
de l o s parajes m a s p ú b l i c o s y c u s t o d i a d o p o r guardias q u e
t e n i a n la c o n s i g n a d e p r e n d e r á aualquiera q u e l e llorase:
p e r o n o solo n o c o n s i g u i ó s u o b j e t o , s i n o q u e el o t r o h e r -
m a n o , e n c o n t r ó m e d i o p a r a a p o d e r a r s e , audaz y astuta-
m e n t e del c u e r p o , al q u e dio sepultura. D e s p e c h a d o el
m o n a r c a , p u s o t a l e m p e ñ o e n descubrir á quien d e t a l
m o d o l e burlaba, q u e l l e g ó h a s t a e l e x t r e m o d e enviar á
su p r o p i a hija á u n a casa d e p r o s t i t u c i ó n , c o n e n c a r g o d e
e n t r e g a r s e á cualquiera, á c o n d i c i ó n d e q u e l e h a b i a d e
c o n t a r antes el s u c e s o m a s i m p o r t a n t e d e su vida, A l t e n e r
n o t i c i a d e ello e l hijo d e l a r q u i t e c t o , q u e r i e n d o d a r u n a
p r u e b a d e s u astucia y h a b i l i d a d , s e p r e s e n t ó a n t e la prin-
cesa , á la q u e hizo u n fiel r e l a t o d e c u a n t o l e h a b i a s u c e -
dido. A l e s c u c h a r t a l r e v e l a c i ó n , asióse de él la hija d e l
m o n a r c a , t r a t a n d o d e d e t e n e r l e p o r u n brazo; p e r o , a q u e l
b r a z o n o e r a el del l a d r ó n , sino el d e u n m u e r t o á quien
aquel l o h a b i a cortado antes. A d m i r a d o d e t a n t a astucia,
d e c l a r ó e n t o n c e s e l r e y q u e p e r d o n a r í a á cualquiera q u e
fuera el l a d r ó n c o n t a l que s e l e presentara; hízolo e n e f e c t o ;
y n o s o l o cumplió el r e y su p r o m e s a , sino que l e c o n c e d i ó t a m -
b i é n l a m a n o d e s u hija. Rampsinito fué u n o d e l o s p o c o s
m o r t a l e s q u e t u v i e r o n l a suerte d e p o d e r bajar á l o s i n -
fiernos durante su vida. Allí es fama que j u g ó u n a partida á
los dados c o n Ceres, la que, c u a n d o é s t e estuvo y a d e retor-
no s o b r e l a tierra, h í z o l e u n p r e s e n t e , e n m e m o r i a d e l cual
l o s s a c e r d o t e s e g i p c i o s e s t a b l e c i e r o n unas fiestas anuas (*).
R A M S A Y ( M i g u e l A n d r é s ) — Caballero b a r o n e t e n E s -
c o c i a y caballero d e S a n L á z a r o e n F r a n c i a , escritor, lite-
r a t o d i s t i n g u i d o d o c t o r , d e la U n i v e r s i d a d d e Oxford, y
u n o d e l o s m a s o n e s m a s ilustres y r e n o m b r a d o s p o r h a b e r
sido el p r i m e r o q u e r o m p i ó la t r a d i c i o n a l u n i d a d d e l pri-
mitivo s i m b o l i s m o , c r e a n d o el s i s t e m a s u p e r m a s ó n i c o d e
l o s altos g r a d o s , é i n v e n t a n d o l a fábula jesuítica t e m p l a r í a
q u e l e s sirve d e b a s e .
E s t e c é l e b r e i n n o v a d o r , nació e n A y r ( E s c o c i a ) e n 9 d e
E n e r o d e 1 6 8 6 , d e u n a r a m a m e n o r d e la a n t i g u a familia
d e Ramsay, á l a q u e el r e y J a c o b o I h a b i a c o n c e d i d o , c o n
la d i g n i d a d d e p a r , el título d e b a r ó n d e K i n g s t o n , y murió
en Saint-Germain, en Laye, en 6 de Mayo de 1743, a l a
e d a d d e 5 7 a ñ o s , s i e n d o e n t e r r a d o s u cuerpo e n la p a r r o -
quial i g l e s i a d e esta c i u d a d y s u c o r a z ó n en u n a capilla d e
las religiosas d e l S a n t í s i m o S a c r a m e n t o d e París.
D e d i c a d o d e s d e e d a d m u y t e m p r a n a al e s t u d i o d e l a s
c i e n c i a s y m u y e s p e c i a l m e n t e al d e las m a t e m á t i c a s y d e
la t e o l o g í a , h i z o e n ellas l o s m a s r á p i d o s y n o t a b l e s p r o -
gresos; pero d o t a d o d e u n c a r á c t e r a m b i c i o s o , d e u n a ima-
g i n a c i ó n viva y d e f o g o s o t e m p e r a m e n t o , sus v a s t o s c o n o -
c i m i e n t o s u n i d o s á u n claro t a l e n t o y á la m a s e x q u i s i t a
cortesanía, abriéronle m u y p r o n t o l a s p u e r t a s del m u n d o ,
arrastrándole é i n d u c i é n d o l e á a b a n d o n a r la q u i e t u d d e
sus estudios y á traspasar sus u m b r a l e s , e n p o s d e l d e s e o
d e entrar e n l i z a y d e brillar c o m o hábil p o l e m i s t a , t o m a n -
d o activísima p a r t e en las animadas c o n t r o v e r s i a s t e o l ó g i -
cas q u e t a n e n b o g a se h a l l a b a n e n aquella é p o c a y p o r
las q u e s i e m p r e sintió l a m a y o r afición.
E d u c a d o e n e l p r e s b i t e r i a n i s m o , profesó p r i m e r o la r e -
l i g i ó n a n g l i c a n a , siguió l u e g o las d o c t r i n a s d e l o s c u á k e -
ros, hasta que d e tal manera llegaron á preocuparle las
c u e s t i o n e s t e o l ó g i c a s , q u e t a n r e v u e l t o t r a i a n s u espíritu,
q u e n o e n c o n t r a n d o n i n g u n a s o l u c i ó n satisfactoria, h u b o
m o m e n t o s e n q u e ni é l m i s m o s e supo dar c u e n t a d e si era
cuákero ó a u g l i c a n o , presbiteriano ó anabaptista y en
p o c o e s t u v o , s e g ú n el decir d e u n o d e sus biógrafos, p a r a
q u e n o l l e g a r a á s e r doctor d e l a S o r b o n a . P e r o c o m o p o s e i a
una gran rectitud de corazón y buscaba incesantemente la
v e r d a d d e b u e n a fé y c o n e l m a y o r candor, p a r a salir d e
l a s dudas e n q u e vivía, p ú s o s e e n r e l a c i o n e s c o n l o s t e ó l o -
g o s m a s r e n o m b r a d o s d e Glaseow, E d i m b u r g o , L o n d r e s ,
Italia y o t r o s países. D e s p u é s pasó á Holanda e n d o n d e
trabó e s t r e c h a s r e l a c i o n e s c o n el m í s t i c o P o i r e t , ministro
francés q u e s e h a l l a b a allí e m i g r a d o , al q u e e x p u s o sus i n -
c e r t i d u m b r e s , sin q u e c o n s i g u i e r a verlas disipadas. H a b i é n -
d o s e r e f u g i a d o e n F r a n c i a c o n l o s jacobitas, pasó á C a m -
b r a y , e n d o n d e fijó su r e s i d e n c i a . Allí contrajo amistad c o n
el g r a n F e n e l o n , d e q u i e n l l e g ó á s e r el m e j o r discípulo y
admirador. D e t a l m a n e r a l l e g ó aquel gran n o m b r e á infil-
trarle sus i d e a s y h a c e r l e p a r t i c i p a r d e sus d o c t r i n a s , d e -
y o l v i é n d o l e l a tranquilidad d e alma que t a n t o b u s c a b a , q u e
DÉ LA MASONERÍA RAM
en 1709, Ramsay s e convirtió al c a t o l i c i s m o , d e l q u e fué
desde aquel m o m e n t o uno de los mas decididos c a m p e o -
nes. R e s i d e n c i a d o definitivamente e n F r a n c i a , e n d o n d e s e
l i g ó í n t i m a m e n t e con J. B . Rousseau, con R a c i n e y o t r o s
h o m b r e s ilustres, dióse á c o n o c e r d e s d e l u e g o p o r m u -
chas obras q u e r e v e l a b a n sus g r a n d e s talentos.
E n aquel t i e m p o fué e n c a r g a d o c o m o p r e c e p t o r , d e la
e d u c a c i ó n d e l o s d o s r e t o ñ o s de la c a s a d e Bouillon, el
duque d e C h a t e a u - T e r r y y el p r í n c i p e d e T u r e n n e para
quien escribió u n a d e sus o b r a s m a s n o t a b l e s , (Los viajes de
Ciro). M a s t a r d e (en 1724) pasó á R o m a l l a m a d o p o r J a c o -
b o III (el p r e t e n d i e n t e ) d e quien e r a u n o d e los partidarios
mas adictos, para llenar las m i s m a s funciones j u n t o á sus
h i j o s ; pero las intrigas de la corte, s i e m p r e e x p u e s t a s y
r e s b a l a d i z a s , a u n al lado de los príncipes c a í d o s y e x p a -
triados, l e obligaron á abandonar al a ñ o siguiente t a n h o -
norífico p u e s t o . D u r a n t e este i n t e r v a l o , e s c u a n d o , s e g ú n
o p i n a n a l g u n o s h i s t o r i a d o r e s , d e b i ó Ramsay, instigado é
i m b u i d o p o r l o s jesuítas, e c h a r l o s p r i m e r o s c i m i e n t o s d e l
p l a n q u e m e d i t a b a : cual era el d e dotar á l a Masonería c o n
varios g r a d o s c a b a l l e r e s c o s , d e l o s q u e e s p e r a b a o b t e n e r
l o s m e j o r e s r e s u l t a d o s e n favor del partido y d e la r e l i g i ó n
en q u e militaba. V i é n d o s e o b l i g a d o á dejar l a corte d e l
p r e t e n d i e n t e , y h a b i e n d e o b t e n i d o u n salvo c o n d u c t o p a r a
p o d e r residir p o r algunos años e n su país n a t a l , s e dirigió
á E s c o c i a , y e n d o á alojarse j u n t o al d u q u e d e Á r g y l e , q u e
le e n c a r g ó d e la e d u c a c i ó n d e sus hijos. D u r a n t e s u per-
m a n e n c i a en aquel país, fué n o m b r a d o m i e m b r o d e l a S o -
ciedad Real de Londres y recibido, en 1830, doctor de la
U n i v e r s i d a d d e Oxford, á p e s a r d e l a s p r e v e n c i o n e s q u e
a b r i g a b a n c o n t r a él a l g u n o s d o c t o r e s , y d e s u c a l i d a d d e
c a t ó l i c o r o m a n o , b a s t a n t e p o r s i s ó l a p a r a suscitarle l a s
m a s serias dificultades p a r a l a d e l i b e r a c i ó n d e s u d i p l o m a ;
p e r o K i n g , s e g ú n afirma u n historiador francés, h i z o cesar
t o d a s las dudas y d e s a r m ó t o d a o p o s i c i ó n c o n solo p r o n u n -
ciar estas palabras: " Os presento, dijo, el discípulo del Gran
Fenelon: este solo título basta para respondernos de todo. ' 1
Obligado d e n u e v o á emigrar, r e g r e s ó á F r a n c i a , su s e g u n -
da patria, e n d o n d e fué n o m b r a d o i n t e n d e n t e del p r í n c i p e
de Turenne. Tales son, bosquejados á grandes rasgos, los
h e c h o s m a s c u l m i n a n t e s d e s u biografía profana. D e ella
p a r e c e d e s p r e n d e r s e q u e Ramsay pasó su j u v e n t u d e n I n -
glaterra; p e r o algunos a u t o r e s m a s ó n i c o s , y e s p e c i a l m e n -
t e B o u b e (Recuerdos mas:, p á g . 3 1 ) , afirman q u e fué
llevado á F r a n c i a p o r su familia, u n a d e las m a s adictas
á la causa d e l o s E s t u a r d o s , q u e se vio o b l i g a d a á e m i -
grar á c o n s e c u e n c i a d e los sucesos d e 1 6 8 8 : p o r m a n e r a
q u e Ramsay a p e n a s c o n t a b a d o s a ñ o s c u a n d o fué s a c a d o
d e s u p a í s n a t a l , e l q u e n o volvió á pisar m a s q u e u n a sola
vez, (del a ñ o 1 7 2 8 al 1 7 3 0 ) c u a n d o p a s ó allí e x p r e s a m e n t e
p a r a fundar e n L o n d r e s s u s i s t e m a m a s ó n i c o , s e g ú n u n o s ,
ó para o b t e n e r el g r a d o d e d o c t o r , s e g ú n otros. S e a d e
esto l o que fuere, es lo cierto que, d e s e o s o d e h a c e r s e u n
n o m b r e , t a n p r o n t o Cjmo t u v o para ello la edad requerida
se hizo iniciar; y c o m o á mas d e n o carecer de m e d i o s , p o -
seia p o r otra p a r t e las circunstancias m a s r e c o m e n d a b l e s
p a r a ello, e n b r e v e s e vio e l e v a d o á la d i g n i d a d d e orador
d e l a Gran L o g i a Central, d e l a q u e l o r d H a r n o w e s t e r , su
a m i g o y p r o t e c t o r , a c a b a b a d e s e r n o m b r a d o Gran
• Maestro.
S e g ú n la opinión mas admitida por la mayoría de los
a u t o r e s , d e s p u é s d e la d e c a p i t a c i ó n d e Carlos I, l o s parti-
darios d e l a m o n a r q u í a i n t r o d u j e r o n e n el g r a d o d e M a e s -
tro ciertas alegorías q u e t e n i a n p o r o b j e t o m a n t e n e r c o n s -
t a n t e m e n t e v i v o y l a t e n t e e l r e c u e r d o d e l a catástrofe q u e
a c a b ó c o n l a v i d a d e a q u e l m o n a r c a , así c o m o l l e g a r
p o r la v e n g a n z a al r e s t a b l e c i m i e n t o d e Carlos II e n el
trono.
E l b a r ó n d e Ramsay, que, como ya hemos consignado,
era u n o d e l o s partidarios m a s a d i c t o s d e l o s E s t u a r d o s , á
l o s q u e sirvió s i e m p r e c o n l a m a y o r a b n e g a c i ó n y d e s i n t e -
r é s , c r e y ó q u e p o d r í a e n c o n t r a r e n l a Masonería u n o d e
los a u x i l i a r e s m a s p o d e r o s o s y s e g u r o s p a r a la c o n s e c u -
c i ó n d e sus fines.
P a r a ello e r a n e c e s a r i o r o d e a r s e d e partidarios i d ó n e o s
y d e c i d i d o s , c o n l o s cuales se p u d i e r a contar d e s c a n s a d a -
m e n t e . N a d a m e j o r p a r a c o n s e g u i r l o q u e ir a t r a y e n d o
p r u d e n t e m e n t e á sus c o n c i l i á b u l o s á t o d o s a q u e l l o s d e l o s
h e r m a n o s r e c i e n i n i c i a d o s q u e s e c r e y e r a n útiles y a p t o s ,
después de haberlos probado lo bastante para tener segu-
ridad d e s u b u e n a e l e c c i ó n , y así l o p u s o e n p r á c t i c a , d á n -
doles e l título d e Maestros Elegidos.
Tal fué el p u n t o d e p a r t i d a q u e m o t i v ó l a i n t r o d u c c i o n d e
l a s altos g r a d o s en la M a s o n e r í a , q u e h a s t a e n t o n c e s n o s e h a -
bja c o m p u e s t o m a s q u e d e los t r e s primjtiyos d e l simbolismo

RAM
"innovación funesta y peligrosa, dice F i n d e l , de la que á
pesar de los p e r s e v e r a n t e s esfuerzos d e t o d o s l o s b u e n o s
m a s o n e s , n o h e m o s c o n s e g u i d o todavía p o d e r n o s libertar."
Ramsay edificó su s i s t e m a sobre el d e los Caballeros del
T e m p l e , s u p o n i e n d o q u e al crear el r e y K o b e r t o B r u c e la
Orden de San Andrés del Cardo, p a r a r e c o m p e n s a r el c e l o
y el v a l o r de los templarios, había querido facilitarles t a m -
b i é n los m e d i o s de rehabilitarse p o r la v e n g a n z a ; " c o n
e s t a idea reemplazó la escuadra y la antorcha, p o r la tea y
el puñal."
Para la realización de sus p r o y e c t o s , l o p r i m e r o á que se
d e d i c ó fué á realzar y e n n o b l e c e r el origen d e e s t a insti-
t u c i ó n á los ojos d é l o s s e ñ o r e s de F r a n c i a , c u y o orgullo
n o se a c o m o d a b a f á c i l m e n t e á la m a n c o m u n i d a d é í n t i m o
trato con los m a s o n e s , s i m p l e s o b r e r o s . A c u d i ó , p u e s , á la
fábula, y en la historia d e las cruzadas e n c o n t r ó el asunto
m a s apropiado para su o b j e t o . Para dar á c o m p r e n d e r sus
nuevas teorías, n a d a m a s a u t é n t i c o ni m a s á p r o p ó s i t o , e n
nuestro c o n c e p t o , que un discurso que escribió él m i s m o
para la r e c e p c i ó n d e profanos, q u e fué publicado í n t e g r o e n
un libro que se. imprimió en la H a y a en 1773, que reprodujo
el I l c r m e s en 1 8 1 5 , y que n o s o t r o s s o m e t e m o s á continua-
ción á nuestros l e c t o r e s . Dice así:
"El n o b l e ardor q u e habéis d e m o s t r a d o , HIT.", m í o s , para
entrar en la muy n o b l e y m u y ilustre o r d e n de la F r a n c -
m a s o n e r í a , es p r u e b a cierta de t¡ue p o s e é i s d e s d e l u e g o
t o d a s las cue.lidades necesarias para p o d e r ser m i e m b r o s d e
ella; es decir, la h u m a n i d a d , la pura moral, el s e c r e t o in-
v i o l a b l e y el g u s t o por las artes.
" L i c u r g o , S o l ó n , X u m a y t o d o s los l e g i s l a d o r e s p o l í t i c o s
n o pudieron dar estabilidad á sus i n s t i t u c i o n e s . P o r m á s
sabias q u e fueran sus l e y e s , éstas n o p u d i e r o n e s t e n d e r s e
ni á t o d o s los países, ni á t o d o s l o s siglos. Como n o t e n i a n
e n vista m i s q u e las victorias y las c o n q u i s t a s , la v i o l e n c i a
militar y la e l e v a c i ó n de un p u e b l o r e s p e c t o de otro, n o
p u d i e r o n l l e g a r á ser universales, ni convenir al g u s t o , al
g e n i o y á los i n t e r e s e s d e t o d a s las n a c i o n e s . L a filantropía
n o era su b a s e . El a m o r á la patria, m a l c o m p r e n d i d o
y llevado al e x c e s o , d e s t r u í a c o n harta f r e c u e n c i a , e n
estas repúblicas g u e r r e r a s , el a m o r á la h u m a n i d a d en
general. L o s hombres no se distinguen esencialmente
por la d i v e r s i d a d d e las l e n g u a s que h a b l e n , de los h á b i t o s
q u e vistan, de los países que h a b i t e n , ni p o r las d i g n i d a d e s
de q u e se h a l l e n revestidos. E l m u n d o e n t e r o , n o es m á s
q u e una g r a n república, e n la q u e c a d a n a c i ó n e s u n a fa-
milia y cada particular un hijo.
"Para h a c e r revivir, p a r a esparcir estas m á x i m a s e s e n -
ciales t o m a d a s de la naturaleza del h o m b r e , es para l o que
y a d e s d e el principio fué e s t a b l e c i d a nuestra S o c i e d a d .
"Nosotros q u e r e m o s reunir á t o d o s los h o m b r e s d e espí-
ritu ilustrado, de c o s t u m b r e s d u l c e s y d e t r a t o y h u m o r
a g r a d a b l e s , n o solo p o r el a m o r á las b e l l a s artes , s i n o
c o n m á s preferencia aun, p o r l o s g r a n d e s p r i n c i p i o s de
virtud, de c i e n c i a y de religión, e n q u e el i n t e r é s de la
confraternidad v i e n e á ser el de t o d o el g é n e r o h u m a n o ,
en que t o d a s las n a c i o n e s p u e d a n b e b e r los c o n o c i m i e n -
t o s m á s s ó l i d o s , y t o d o s sus h a b i t a n t e s a p r e n d e r á q u e -
rerse m u t u a m e n t e , sin r e n u n c i a r p o r ello á su patria.
"Nuestros antepasados, los cruzados, venidos de todos
l o s ámbitos de la cristiandad, se r e u n i e r e n e n la T i e r r a
Santa, formando, una sola confraternidad e n la que se h a -
llaban c o n f u n d i d o s los h o m b r e s de t o d a s las n a c i o n e s ,
¡Cuan o b l i g a d o s d e b e m o s estar á e s t o s h o m b r e s s u p e r i o -
res que, desprovistos d e t o d o g r o s e r o i n t e r é s , q u e sin n i
siquiera dar oidos al afán ó al natural d e s e o de d o m i n a r ,
c o n c i b i e r o n un e s t a b l e c i m i e n t o , c u y o ú n i c o o b j e t o es l a
r e u n i ó n do las i n t e l i g e n c i a s y de l o s c o r a z o n e s , para m e j o -
rarlos y p e r f e c c i o n a r l o s á fin d é formar c o n el t r a n s c u r s o
del t i e m p o una n a c i ó n t o d a espiritual, en la que sin d e r o -
g a r n i n g u n o d e l o s d e b e r e s q u e i m p o n e la diferencia d e
l o s e s t a d o s , se creara un p u e b l o n u e v o que, c o m p u e s t o de
m u c h a s n a c i o n e s , las c i m e n t a r a á t o d a s d e cierta m a n e r a
p o r el lazo de la ciencia y de la virtud!
" L a sana m o r a l es la s e g u n d a d e las d i s p o s i c i o n e s q u e se
requieren en nuestra S o c i e d a d . L a s ó r d e n e s religiosas fue-
r o n establecidas para c o n v e r t i r á los h o m b r e s eu cristianos
perfectos: las ó r d e n e s militares, p a r a inspirar el a m o r p o r
la v e r d a d e r a gloria, y la o r d e n de los F r a n c - m a s o n e s p a r a
formar h o m b r e s a m a b l e s , b u e n o s c i u d a d a n o s , h o n r a d o s ,
inviolables en sus p r o m e s a s , fieles a d o r a d o r e s del dios d e la
amistad y más amantes de la virtud que d e ¡as r e c o m p e n s a s .
Fdlliciti servare fidem, sanctumque vereri
Numen amicilice, mores, non muñera amare.
"Esto no q u i e r e decir, sin e m b a r g o , que n o s o t r o s h o y n o s
972
l i m i t e m o s tan s o l a m e n t e á las virtudes cívicas. E n t r e n o s -
otros t e n e m o s tres e s p e c i e s de cofrades; n o v i c i o s ó apren-
dices, c o m p a ñ e r o s ó profesores, y m a e s t r o s ó perfectos.
E x p l í c a n s e las virtudes m o r a l e s á l o s p r i m e r o s , á l o s
s e g u n d o s las h e r o i c a s , las cristianas á los últimos; por m a -
n e r a q u e n u e s t r a i n s t i t u c i ó n e n c i e r r a t o d a la filosofía d e
los s e n t i m i e n t o s y t o d a la t e o l o g í a del corazón.
"Como un filósofo triste, salvaje y m i s á n t r o p o , n o es agra-
d a b l e á los h o m b r e s d e la v i r t u d , n u e s t r o s abuelos, los cru-
zados, quisieron h a c e r l a a m a b l e p o r el atractivo d e l o s
i n o c e n t e s p l a c e r e s , de u n a m ú s i c a a g r a d a b l e y de u n a ale-
gría r a z o n a b l e . N u e s t r o s festines, n o s o n los que el m u n d o
profano y el vulgo i g n o r a n t e i m a g i n a n . T o d o s los vicios del
c o r a z ó n y d e l espíritu, la i r e l i g i o n y el l i b e r t i n a j e , la in-
credulidad y la gula, se hallan p r o s c r i t o s en ellos. N u e s t r a s
c o m i d a s s e p a r e c e n á e s a s virtuosas c e n a s d e H o m e r o , e n
las que se e n t r e t e n i a o c u p á n d o s e d e t o d o acruello que p o d í a
ilustrar la i n t e l i g e n c i a , r e g u l a r el corazón é inspirar e l
g u s t o d e lo v e r d a d e r o , de lo b u e n o y de l o bello-
0 noeles carnee que Deum
Sermo oritur, non de retjnis domibusve alienis
sed quocl mayis ad nos
Perlinet, et nescire malwm est agitamns; ulrumne
Divitüs ¡tomines, au sint virtute bertti;
Quidve ad amicitias usus reetumve tráhat nos,
Et quee sit natura boni, summumque quid ejus.
"Así, las o b l i g a c i o n e s que la O r d e n os i m p o n e , s o n las d e
protejer á v u e s t r o s cofrades c o n vuestra autoridad, ilus-
trarlos c o n v u e s t r a s l u c e s , edificarlos c o n vuestras virtu-
des, s o c o r r e r l o s e n sus n e c e s i d a d e s , sacrificar t o d o r e -
s e n t i m i e n t o p e r s o n a l , y b u s c a r t o d o lo q u e p u e d a c o n -
tribuir á la paz y á la unión d e la S o c i e d a d . . .
" T e n e m o s n u e s t r o s s e c r e t o s : s o n e s t o s , s i g n o s figurados y
palabras sagradas que c o m p o n e n un l e n g u a j e t a n m u d o
c o m o e l o c u e n t e , p a r a c o m u n i c a r n o s aun á la m a y o r dis-
t a n c i a y para c o n o c e r á n u e s t r o s cofrades de cualquier
l e n g u a q u e fueren. S o n las palabras d e g u e r r a q u e l o s cru-
zados s e daban l o s u n o s á los o t r o s p a r a garantirse d e las
sorpresas d e l o s s a r r a c e n o s q u e se deslizaban e n t r e e l l o s
para d e g o l l a r l o s . E s t o s s i g n o s y estas palabras, se referían
al r e c u e r d o , ó de a l g u n a virtud moral, ó d e a l g ú n m i s t e r i o
de la fé. H e m o s l l e g a d o e n t r e n o s o t r o s á lo q u e a u n n o s e
ha llegado en ninguna otra sociedad. Nuestras Logias h a n
sido e s t a b l e c i d a s y se h a l l a n e s p a r c i d a s e n t o d a s las n a c i o -
n e s civilizadas; y sin e m b a r g o , e n t r e u n a m u l t i t u d t a n n u -
m e r o s a de h o m b r e s , a u n n i n g u n o de l o s cofrades h a
h e c h o t r a i c i ó n á n u e s t r o s s e c r e t o s . L o s espíritus m á s
l i g e r o s , los m á s i n d i s c r e t o s y l o s m e n o s instruidos p a r a
saber callar, a p r e n d e n e s t a g r a n c i e n c i a t a n p r o n t o c o m o
e n t r a n en n u e s t r a S o c i e d a d : ¡tal i m p e r i o e j e r c e e n t r e los
espíritus la i d e a d e la u n i ó n ! E s t e s e c r e t o inviolable c o n -
t r i b u y e p o d e r o s a m e n t e á ligar l o s i n d i v i d u o s d e t o d a s l a s
n a c i o n e s y á h a c e r q u e la c o m u n i c a c i ó n de t o d o s l o s
beneficios sea social y mutua entre nosotros. L o s anales
de n u e s t r a O r d e n n o s o f r e c e n n u m e r o s o s e j e m p l o s de e l l o .
N u e s t r o s h e r m a n o s que h a n viajado p o r d i v e r s o s p a í s e s , n o
h a n t e n i d o que h a c e r m a s que darse á c o n o c e r á n u e s t r a s
L o g i a s , p a r a v e r s e c o l m a d o s en s e g u i d a de t o d a c l a s e d e
s o c o r r o s , a u n e n t i e m p o m i s m o de las g u e r r a s m á s s a n -
g r i e n t a s ; y m u c h o s ilustres prisioneros h a n v e n i d o á e n -
contrar h e r m a n o s e n d o n d e n o c r e í a n t e n e r m á s q u e e n e -
migos.
"Si a l g u n o faltara alas s o l e m n e s p r o m e s a s q u e h o y l i g a n ,
y a sabéis, H H . \ m i o s , q u e las p e n a s q u e l e s i m p o n e m o s s o n
los r e m o r d i m i e n t o s de su c o n c i e n c i a , la v e r g ü e n z a de su
perfidia y la e x c l u s i ó n d e n u e s t r a S o c i e d a d , s e g ú n e s t a s
bellas frases d e H o r a c i o :
Est et fideli, tula silenlio
Merces; vetabo qui cereris sacrum
Vulgarit arcanum, sub iisdem
Sit trabibis, frayilemque mecum
salvat phaselum
"Sí, H H . ' . m í o s , las famosas fiestas d e Ceres e n E l e u s i s ,
de Isis en E g i p t o , d e Minerva e n A t e n a s , de U r a n i a e n t r e
l o s fenicios y d e D i a n a e n E s c i t i a , e r a n s e m e j a n t e s á las
nuestras. E n ellas se c e l e b r a b a n u n o s m i s t e r i o s , e n los q u e
s e e n c o n t r a b a n m u c h o s v e s t i g i o s d e la a n t i g u a r e l i g i ó n
de N o é y de los patriarcas. E s t a s t e r m i n a b a n con u n r e -
frigerio y con l i b a c i o n e s , sin q u e se c o n o c i e r a n ni la i n -
t e m p e r a n c i a , ni los e x c e s o s , e n l o s q u e p o c o á p o c o c a y e r o n
l o s p a g a n o s , E l o r i g e n de estas infamias fué d e b i d o á la
admisión de personas de a m b o s s e x o s e n las a s a m b l e a s
 973 DiccioiTABio ENCICLOPÉDICO
n o c t u r n a s , e n c o n t r a d e la primitiva i n s t i t u c i ó n . Para pre-
venir t a l e s abusos, es por lo que las mujeres no s o n admiti-
das e n n u e s t r a Orden. N o s o m o s t a n injustos para consi-
derar su sexo c o m o incapaz d e ' m a n t e n e r el s e c r e t o ; p e r o
su p r e s e n c i a podría alterar i n s e n s i b l e m e n t e la pureza de
n u e s t r a s m á x i m a s y de nuestras c o s t u m b r e s . . .
"La cuarta cualidad r e q u e r i d a e n nuestra Orden, es el
g u s t o p o r las ciencias útiles y p o r las artes liberales. Así
e s t a e x i g e de c a d a u n o de v o s o t r o s contribuya c o n su p r o -
t e c c i ó n , c o n su l i b e r a l i d a d y c o n su trabajo, á la vasta
o b r a á la cual n i n g u n a a c a d e m i a p u e d e bastar, p o r q u e
h a l l á n d o s e c o m p u e s t a s t o d a s estas s o c i e d a d e s d e u n n ú -
m e r o m u y r e d u c i d o d e h o m b r e s , su trabajo n o p u e d e abar-
car u n o b j e t o de t a m a ñ a e x t e n s i ó n . T o d o s l o s gran-
d e s m a e s t r o s d e A l e m a n i a , Inglaterra, Italia y de otras
n a c i o n e s , e x h o r t a n , t a n t o á los sabios c o m o á l o s artesa-
n o s d e la fraternidad, á q u e s e u n a n p a r a facilitar l o s m a -
teriales á fin de formar u n Diccionario universal de artes li-
berales y de ciencias útiles, e x c e p t u a n d o ú n i c a m e n t e la
t e o l o g í a y la p o l í t i c a . E s t a obra se h a e m p e z a d o y a e n
L o n d r e s y p o r la r e u n i ó n d e n u e s t r o s cofrades dentro d e
p o c o s a ñ o s se p o d r á llevar"á la p e r f e c c i ó n . E n él se expli-
c a n , n o solo las palabras t é c n i c a s y su e t i m o l o g í a , sino
q u e s e dá t a m b i é n la historia d e c a d a c i e n c i a y d e cada
arte, sus p r i n c i p i o s y la r e g l a p a r a la p r á c t i c a del t r a b a j o .
D e ahí q u e las l u c e s de t o d a s l a s n a c i o n e s s e r e u n i r á n e n
u n a sola o b r a que v e n d r á á ser c o m o u n a b i b l i o t e c a uni-
versal, d e t o d o lo que h a y d e b e l l o , d e g r a n d e , d e l u m i n o -
so, de sólido y d e útil e n t o d a s las ciencias y e n t o d a s las
n o oles artes. E s t a o b r a irá a u m e n t a n d o c a d a siglo en p r o -
p o r c i ó n al a u m e n t o q u e e x p e r i m e n t e n las l u c e s , y espar-
cirá por t o d a s p a r t e s la e m u l a c i ó n y el gusto de las cosas
b e l l a s y útiles.
"El n o m b r e de f r a n c m a s ó n n o d e b e t o m a r s e , p u e s , en
u n s e n d i d o literal, g r o s e r o y material,' cual si n u e s t r o s
i n s t i t u t o r e s h u b i e s e n sido simples p i c a p e d r e r o s , ó g e n i o s
p u r a m e n t e curiosos q u e quisieran s o l a m e n t e p e r f e c c i o n a r
las artes. E l l o s eran, n o solo h á b i l e s a r q u i t e c t o s q u e querían
c o n s a g r a r sus t a l e n t o s y sus riquezas á la c o n s t r u c c i ó n d e
los templos exteriores, sino t a m b i é n , p r í n c i p e s , guer-
reros y religiosos que querían ilustrar, edificar y p r o t e g e r
l o s t e m p l o s vivientes del Altísimo.
" E s i o es lo q u e voy á d e m o s t r a r o s , desarrollando la
historia, ó p o r m e j o r d e c i r la r e n o v a c i ó n de la Orden.
"Cada familia, c a d a r e p ú b l i c a , c a d a i m p e r i o , cuyo o r i g e n
s e h a l l a p e r d i d o e n la oscura A n t i g ü e d a d , t i e n e su fábula y
su verdad; su l e y e n d a y su h i s t o r i a . A l g u n o s h a c e n r e m o n -
t a r n u e s t r a i n s t i t u c i ó n hasta l o s t i e m p o s d e S a l o m ó n ; o t r o s
h a s t a Moisés; otros h a s t a A b r a h a m ; a l g u n o s h a s t a N o é y
aún h a s t a E n o c h q u e edificó la primera villa, ó h a s t a A d a m .
Sin pretender negar estos orígenes, pasaré á cosas no t a n
antiguas. H é aquí, pues, u n a p a r t e de lo q u e y o h e r e c o g i d o
e n l o s a n t i g u o s a n a l e s d e la Gran B r e t a ñ a , e n las a c t a s d e l
P a r l a m e n t o B r i t á n i c o , que h a b l a n f r e c u e n t e m e n t e de n u e s -
tros privilegios, y e n la t r a d i c i ó n v i v i e n t e de la. n a c i ó n in-
g l e s a , q u e h a s i d o el c e n t r o d e n u e s t r a Confraternidad
d e s d e el siglo x i .
" E n t i e m p o d é l a s cruzadas en la P a l e s t i n a , m u c h o s prín-
cipes, señores y ciudadanos se asociaron é hicieron v o t o
d e r e s t a b l e c e r l o s t e m p l o s d e l o s c r i s t i a n o s e n la T i e r r a
S a n t a ' y dedicarse á r e c o n d u c i r la arquitectura á su
primera constitución. Convinieron en adoptar muchos
s i g n o s a n t i g u o s y palabras s i m b ó l i c a s sacadas d e l f o n d o de
la religión, para reconocerse mutuamente entre los in-
fieles y s a r r a c e n o s E s t o s s i g n o s y palabras n o se c o m u n i -
c a b a n mas q u e á aquellos q u e p r o m e t í a n s o l e m n e m e n t e y
c o n m u c h a f r e c u e n c i a al p i é m i s m o d e l o s altares, n o r e v e -
larlos j a m á s . E s t a p r o m e s a sagrada n o era, p u e s , u n j u r a m e n -
t o e x e c r a b l e , c o m o se p r e t e n d e e c h a r l e s e n cara, s i n o u n
l a z o r e s p e t a b l e para unir á los cristianos de t o d a s las n a -
c i o n e s e n u n a m i s m a confraternidad. A l g ú n t i e m p o d e s -
p u é s , n u e s t r a O r d e n se unió í n t i m a m e n t e c o n l o s Caballe-
r o s d e S a n J u a n de J e r u s a l e m . D e s d e aquel e n t o n c e s t o d a s
n u e s t r a s L o g i a s l l e v a r o n el n o m b r e de L o g i a s d e S a n Juan.
E s t a u n i ó n se hizo á e j e m p l o de la q u e e f e c t u a r o n los i s -
raelitas c u a n d o e l e v a r o n el s e g u n d o t e m p l o . M i e n t r a s m a -
n e j a b a n la trulla y el m o r t e r o c o n una m a n o , c o n la otra
e m p u ñ a b a n la e s p a d a y el e s c u d o .
"No d e b e , p o r c o n s i g u i e n t e , ser c o n s i d e r a d a n u e s t r a Or-
d e n , c o m o u n a r e n o v a c i ó n d e las b a c a n a l e s , sino c o m o
u n a O r d e n m o r a l fundada en la m a y o r a n t i g ü e d a d y r e n o -
v a d a e n la Tierra S a n t a p o r n u e s t r o s a n t e p a s a d o s , p a r a
t r a e r n o s el r e c u e r d o d e las v e r d a d e s m a s s u b l i m e s en m e -
d i o de los i n o c e n t e s p l a c e r e s d e la S o c i e d a d . L o s r e y e s ,
l o s p r í n c i p e s y l o s s e ñ o r e s , al r e g r e s a r d e la P a l e s t i n a á
DE LA. MASONERÍA RAM
sus E s t a d o s , f u n d a r o n en ellos diversos Tall.'. E n t i e m p o
de las últimas cruzadas, se veían ya m u c h a s L o g i a s erigi-
das en A l e m a n i a , e n Itaiia, en E s p a ñ a y en F r a n c i a , p a s a n d o
de allí á E s c o c i a , á causa de la e s t r e c h a alianza que e x i s t i a
entre e s c o c e s e s y franceses. L o r d J a c o b o E s t e w a r t d e E s -
cocia era Gran M a e s t r o de una L o g i a e s t a b l e c i d a e u Kihvi-
ning-, al Oeste de e s t e país e n el año 1286, p o c o d e s p u é s d e
la m u e r t e de A l e j a n d r o III, r e y d e aquel país, y un año antes
que J u a n B a h o l subiera al t r o n o . E s t e señor r e c i b i ó
Mas.', e n su L o g i a á los c o n d e s d e G l o c e s t e r y d e ü l s -
ter, i n g l é s el u n o , ó irlandés el otro.
" P o c o á p o c o fueron d e s c u i d á n d o s e n u e s t r a s L L . \ y
nuestras s o l e m n i d a d e s e n la m a y o r p a r t e de los l u g a r e s . D e
aquí viene el q u e e n t r e t a n t o s h i s t o r i a d o r e s ú n i c a m e n t e
l o s de la Gran B r e t a ñ a s e a n l o s que h a b l a n de n u e s t r a Or-
den. Sin e m b a r g o , esta se c o n s e r v ó e n t r e los e s c o c e s e s c o n
t o d o su e s p l e n d o r , y á ellos n u e s t r o s r e y e s (de Francia)
confiaron d u r a n t e m u c h o s siglos la c u s t o d i a d e sus sagra-
das personas.
" D e s p u é s d é l o s d e p l o r a b l e s desarreglos de las cruzadas,
del a n i q u i l a m i e n t o d e los ejércitos cristianos y del triunfo
de B e n d o í d a r , Sultán de E g i p t o durante la o c t a v a y última
cruzada, el g r a n príncipe E d u a r d o , hijo de E n r i q u e III, r e y
de I n g l a t e r r a , v i e n d o que n o existia la m e n o r s e g u r i d a d
para sus cofrades e n la Tierra Santa, de la que se r e t i r a b a n
las t r o p a s c r i s t i a n a s , l o s l l a m ó á t o d o s , y e s t a c o l o n i a d e
HIT.', se estableció e n Inglaterra. Como este príncipe t e n i a
t o d a s las c u a l i d a d e s de l o s h é r o e s , fué a m a n t e t a m b i é n d e
las bellas artes, y por c o n s i g u i e n t e se declaró p r o t e c t o r de
la O r d e n , le c o n c e d i ó n u e v o s p r i v i l e g i o s y e n t o n c e s l o s
m i e m b r o s d e e s t a fraternidad t o m a r o n el n o m b r e de
Fr.'. Mas.', al e j e m p l o de sus a n t e p a s a d o s .
" D e s d e aquel e n t o n c e s la Gran B r e t a ñ a fué el asiento de
n u e s t r a O r d e n , la c o n s e r v a d o r a de n u e s t r a s l e y e s y la d e -
positaría d e n u e s t r o s s e c r e t o s . L a s fatales discordias reli-
giosas que t u r b a r o n y d e s g a r r a r o n la E u r o p a durante el
siglo x v i h i c i e r o n d e g e n e r a r la O r d e n de la n o b l e z a de su
o r i g e n . S e cambiaron, se desfiguraron y se suprimieron
m u c h o s de n u e s t r o s ritos q u e se h a l l a b a n e n u s o , p o r q u e
eran contrarios á las p r e o c u p a c i o n e s d e la é p o c a . Así es
q u e m u c h o s de n u e s t r o s cofrades olvidaron, c o m o los j u -
díos , el espíritu d e nuestras l e y e s y n o r e t u v i e r o n m a s q u e
la l e t r a y la c o r t e z a . S e ha e m p e z a d o y a á p o n e r á ello af-
gun remedio. Trátase únicamente d e v o l v e r l o á conducir
t o d o á su primitiva c o n d i c i ó n . E s t a o b r a no p u e d e ser difí-
cil e n u n E s t a d o en d o n d e la r e l i g i ó n y el g o b i e r n o n o
p o d r í a n m e n o s de ser favorables á n u e s t r a s l e y e s .
" D e las islas británicas, el arte r e a l e m p i e z a á pasar á
F r a n c i a , bajo el r e i n a d o del m a s a m a b l e d e los r e y e s , c u y a
h u m a n i d a d anima á t o d a s las v i r t u d e s y bajo el m i n i s t e r i o
d e u n M e n t o r que h a realizado t o d o lo q u e se h a b i a ima-
g i n a d o de m a s fabuloso. E n este t i e m p o venturoso en el
que el r e i n a d o de la paz h a l l e g a d o á ser la virtud d e los
h é r o e s , esta n a c i ó n , una de las mas espirituales d e E u r o p a ,
l l e g a r á á ser el c e n t r o de la O r d e n : ella esparcirá sobre
nuestras o b r a s , n u e s t r o s e s t a t u t o s y n u e s t r a s c o s t u m b r e s ,
la gracia, la d e l i c a d e z a y el b u e n g u s t o ; cualidades e s e n -
c i a l e s ] en u n a O r d e n de la q u e la b a s e es la sabiduría, la
fuerza y la belleza del g e n i o . E n n u e s t r a s L L . ' . e n el p o r -
venir, c o m o en las e s c u e l a s públicas, l o s franceses v e r á n
sin viajar el c a r á c t e r de t o d a s las n a c i o n e s , y los e x -
tranjeros~aprenderán p o r e x p e r i e n c i a que la F r a n c i a es la
11
p a t r i a de t o d o s los p u e b l o s , patria gentis humanal...
C o n estas s u p o s i c i o n e s y c o n la i n n o v a c i ó n d e l o s n u e -
v o s g r a d o s , á lo ú n i c o q u e t e n d í a e n r e a l i d a d e s t e c a b a -
llero era á la r e s t a u r a c i ó n d e l c a t o l i c i s m o en I n g l a t e r r a ,
c o n l o q u e p r e p a r a b a al m i s m o t i e m p o el c a m i n o p a r a la
v u e l t a del p r e t e n d i e n t e .
E n 1 7 2 8 trató de i m p l a n t a r e n L o n d r e s su reforma m a -
sónica, p r o p o n i e n d o á los m i e m b r o s de la Gran L o g i a , la
sustitución de los tres grados simbólicos, únicos reconoci-
dos y q u e se p r a c t i c a b a n en aquella é p o c a , por los t r e s
n u e v o s d e su s i s t e m a , titulados: Escocés, Novicio y Caballe-
ro del Templo, que, s e g ú n él p r e t e n d í a , eran los ú n i c o s v e r -
d a d e r o s y s o b r e c u y a a n t i g ü e d a d n o admitía c o n t r o v e r s i a
p o r q u e eran c o n o c i d o s en I n g l a t e r r a d e s d e t i e m p o i n m e -
morial, así c o m o la r e n o m b r a d a L o g i a de S a n A n d r é s d e
E d i m b u r g o , v e n i a s i e n d o d e s d e las cruzadas el c e n t r o a d -
ministrativo de la Orden.
Sus esfuerzos fueron v a n o s ; la Gran L o g i a s e n e g ó á
a c e p t a r la reforma y n o r e c o n o c i ó ni la validez del anti-
quísimo y n o b l e o r i g e n q u e l e s atribuía su autor, ni la l e -
g a l i d a d de su p r e t e n d i d a e x i s t e n c i a , "quizás, dice el
H.'. R a g o n , p o r q u e sus m i e m b r o s eran en g r a n p a r t e par-
tidarios d e Carlos I, p e r o sin d u d a t a m b i é n , p o r q u e e n t o n -
 RAM
ees el b u e n s e n t i d o m a s ó n i c o rehusaba r e c o n o c e r p o r ver-
daderos los g r a d o s e x t r a ñ o s al objeto primitivo y g e n e r a l
de la Institución."
V i e n d o que c o n t r a sus planes n o p o d i a h a c e r de L o n -
dres el c e n t r o y r e s i d e n c i a de la autoridad de la Orden, se
volvió á F r a n c i a , en d o n d e a p o y a d o , s e g ú n afirman a l g u n o s
historiadores, por la misma Gran L o g i a de I n g l a t e r r a que
a c a b a b a de n e g a r l e su r e c o n o c i m i e n t o , y g r a c i a s al carác-
t e r de los franceses, en q u i e n e s "la n o v e d a d p u e d e m u c h a s
v e c e s mas que el r a c i o c i n i o , " o b t u v o u n é x i t o p r o d i g i o s o ,
siendo muy bien r e c i b i d o s estos grados, así c o m o otros q u e
se a g r e g a r o n á los primitivos y que v e m o s figurar en di-
versos ritos, de los q u e m u c h o s se atribuyen falsamente, á
Jtamsay, c o m o s u c e d e p o r e j e m p l o , c o n el g r a d o d e K a -
dosch.
"Tal es el origen, dice el H . \ Clavel, de l o s g r a d o s Esco-
ceses, cuyas i n i c i a c i o n e s se multiplicaron d e s p u é s h a s t a
el infinito, siendo l o s p r e c u r s o r e s d e otra m u l t i t u d de sis-
t e m a s , en los que s u c e s i v a m e n t e se reflejaron c u a n t a s opi-
n i o n e s se profesaron e n F r a n c i a , y a en p ú b l i c o , y a en se-
creto."
A l g u n a s L o g i a s de A l e m a n i a , á i m i t a c i ó n de las d e
F r a n c i a se dejaron arrastrar t a m b i é n p o r la n o v e d a d , p e r o
m u y l u e g o modificaron la d o c t r i n a de Ramsay, y reforma-
r o n ó rectificaron sus g r a d o s .
Sin e m b a r g o , á pesar de t o d o s sus esfuerzos y d e h a b e r
e l e v a d o en 1736 á s i e t e el n ú m e r o de g r a d o s , este sistema
n o se p r o p a g ó ni adquirió verdadera i m p o r t a n c i a h a s t a
a l g u n o s años después de su m u e r t e .
Ramsay fué autor d e u n gran n ú m e r o de obras, escritas en
francés, en estilo m u y correcto y puro, p a r a u n e x t r a n j e r o ,
c o m o son: Discurso sobre lapoesía épica, p u b l i c a d o al frente
de la e d i c i ó n d e l T e l é m a c o ( P a r i s , 1 7 1 7 , en 12.°); Ensayo
de la política ( L a Haya, 1719, dos vol. en 1 2 . ° ) reimpreso
en L o n d r e s en 1 7 2 1 , bajo el título de Ensayo filosófico so-
bre el gobierno civil según los principios de F'enelon(en 12.°);
"Es difícil, dice B o s s u e t al hablar de esta o b r a , p o d e r
reunir ideas mas sanas y mas justas s o b r e la política, n i
presentarlas bajo una forma m a s clara y mas al alcance d e
todas las i n t e l i g e n c i a s r a z o n a b l e s , ni e x p o n e r l a s c o n u n a
imparcialidad m a s e x e n t a de p r e v e n c i o n e s . " Historia de la-
vida y hechos de Fenelon ( L a H a y a , 1 7 2 3 ) . A u n q u e m u y
c o m p e n d i a d a e s t a obra, o b t u v o el m a y o r é x i t o , s i e n d o re-
p e t i d a m e n t e reimpresa. E n ella dá á c o n o c e r el autor, c o n
los m a y o r e s detalles, las í n t i m a s y afectuosas r e l a c i o n e s
personales) que l e unieron c o n el ilustre, p r e l a d o que le p r o -
l e s o s i e m p r e el m a s p a t e r n s l cariño. Historia de la vida de
Turenne desde 1643 á 1675. E x c e l e n t e obra escrita c o n or-
d e n y precisión, y e n la q u e , c o m o e n la anterior, el amor y
el r e c o n o c i m i e n t o h u m e d e c i e r o n f r e c u e n t e m e n t e la p l u m a
del escritor. Los viajes de Ciro (en inglés). E s t a obra, que
dio l u g a r á críticas m u y e x a g e r a d a s , ofrece u n s i s t e m a d e
e d u c a c i ó n c o n c e b i d o á i m i t a c i ó n del Telémaco, habiendo
servido á su v e z de m o d e l o á l o s Viajes de Anacarsis, del
s a b i o B a r t e l e m e y . D u r a n t e m a s de u n s i g l o , este libro t a n
apreciado c o m o popular, cual el Telémaco p a r a los que
a p r e n d e n el francés, h a e s t a d o e n m a n o s de t o d o s los fran-
c e s e s que e m p e z a b a n á e s t u d i a r la l e n g u a i n g l e s a (La H a -
ya, 1723). El Psicómetro, ó reflexiones sobre los diferentes
caracteres del espíritu, p o r un milord. Plan de educación;
Principios filosóficos de la religión natural y revelada, expli-
cados y desarrollados por su orden geométrico, etc., etc. Ram-
say es t a m b i é n autor de varios libros i n g l e s e s , e n t r e o t r o s
los Poemas, c o l e c c i ó n de p o e s í a s i m p r e s a s sin su c e n -
s e n t i m i e n t o . Philosophicalprincipiesof natural andreveáled
religión, en d o n d e e x p o n e o p i n i o n e s singulares s o b r e la
m e t e m p s í c o s i s , sobre l o s s i s t e m a s del infierno, e t c . P o r
último se dice q u e escribió u n a Historia general de la
Francmasonería que quedó inédita (#).
R A M S E S — N o m b r e c o m ú n de t r e c e r e y e s d e T h e b a s ,
p e r t e n e c i e n t e s á las dinastías X I y X X . E n e g i p c i o es Ra-
misi ó Ramesé, y significa Hijo del Sol. Bajo las dinastías
m e n c i o n a d a s y en el r e i n a d o d e los referidos m o n a r c a s , se
c r e e alcanzó el E g i p t o su m á s alto g r a d o de e s p l e n d o r .
E n t r e los t r e c e m o n a r c a s c o n o c i d o s bajo e s t e n o m b r e ,
figuran Ramsés I, f u n d a d o r d e la X I X d i n a s t í a ; p o r h a b e r
m u e r t o H a r e m h e b sin h e r e d e r o s . E l jefe d e la n u e v a casa
p a r e c e era originario de los distritos s e m í t i c o s del bajo
E g i p t o ; p r o c e d í a p r o b a b l e m e n t e de la raza real de l o s
pastores, y l l e g ó al t r o n o á una e d a d avanzada, s i e n d o el
t i e m p o de su m a n d o d e paz y d e o r d e n , q u e duró s i e t e
a ñ o s . A su hijo S e t i , el S e t h o s de l o s g r i e g o s , siguió Ram-
sés II. Ramsés I7T,hijo del rey S e t n e k h t es c o n s i d e r a d o c o m o
j e f e d e la X X dinastía d e M a n e t h o n . Construyó el t e m p l o
de Osiris e n Karnak, y en T h e b a s el h e r m o s o edificio de
974
M e d i n e t X a b u , que h a p r o p o r c i o n a d o t a n t a s noticias p a r a
el c o n o c i m i e n t o d e la vida privada d e l o s F a r a o n e s . E l sar-
cófago de este m o n a r c a se halla en el L o u v r e . L a n o t i c i a
detallada de sus c o n s t r u c c i o n e s e n el D e l t a , n o s h a sido
c o n s e r v a d a por un m a n u s c r i t o de la b i b l i o t e c a de Heliópolis,
el gran papiro Harris, q u e e v i d e n c i a la p r o s p e r i d a d i n t e -
rior del E g i p t o y el g r a d o de su p o d e r í o marítimo é i n d u s -
trial. D e Ramsés IV n o se t i e n e m á s noticia q u e algunas
victorias sobre l o s asiáticos. Ramsés V fué un usurpador.
Ramsés VI es c o n s i d e r a d o c o m o autor d e n u m e r o s a s c o n s -
t r u c c i o n e s . C h a m p o l i o n h a dado preciosas n o t i c i a s sobre
las e s c e n a s históricas y m i t o l ó g i c a s y las tablas astronó-
m i c a s esculpidas en la t u m b a g r a n d i o s a que se hizo p r e p a -
rar en B i b a n - e l - M o l u k . D e l o s Ramsés p o s t e r i o r e s h a s t a el
d u o d é c i m o , n o s a b e m o s p a l a b r a . B a j o el r e i n a d o d e este
último, fué enviado á M e s o p o t a m i a el dios K h o n s p a r a uti-
lizar su p o d e r c e l e s t e e n l o s e x o r c i s m o s d e u n a p r i n c e s a ,
sin que c o n o z c a m o s los resultados de esta t e r a p é u t i c a .
D e s p u é s del r e i n a d o de Ramsés XIII, H e r h o r , supremo
s a c e r d o t e de A m m o n , jefe militar superior al propio t i e m - '
p o , l o g r ó apoderarse del m a n d o e n d e t r i m e n t o de las r e g a -
lías dinásticas.
Ramsés es t a m b i é n el n o m b r e d e varias c i u d a d e s , e n t r e
ellas la que fundó bajo su p r o p i o n o m b r e Ramsés II, la
cual ha sido asimilada á P e l u s a p o r Mr. Chavas. ( Antiquité
historique, pág. 225).—R.—
R A M S E S I I — E s el Sesostris de l o s g r i e g o s y p e r t e n e c e
á la X I X dinastía egipcia. E r a n i e t o d e l p r i m e r Ramsés, é
hijo de S e t i I, c a b i é n d o l e la g l o r i a de m a n t e n e r el i n m e n s o
i m p e r i o q u e r e c i b i ó su p a d r e d e l o s T h u t h m e s A m e n o f i s .
Cubrió el suelo patrio de m o n u m e n t o s , h a s t a el fondo d e la
Nubia, d e s c o l l a n d o el f a m o s o Ramesseum, á la vez r e l i g i o s o
y funerario. F u é orgullosísimo, y sus vanidades tuvieron p o r
alimento sus triunfos gloriosos en la c é l e b r e g u e r r a c o n la
c o n f e d e r a c i ó n de los K h e t a s , que duró diez y seis años,
a c a b a n d o por m e d i o de u n a paz b a s a d a en el m a t r i m o n i o
de la p r i n c e s a d e K h e t y el r e y , c u a n d o p a r e c í a n aniquila-
d o s l o s c o m b a t i e n t e s e n l a p e n o s a g u e r r a q u e s i g u i ó á la
batalla de Icadesh.
L l e g ó á incluirse, á m e n u d o , á sí m i s m o e n t r e las triadas
divinas á q u i e n e s d e d i c a b a sus t e m p l o s , p u e s t o q u e el Sol
de Ramsés Meiamun q u e se v e s o b r e sus muros, n o es otra
c o s a que el m i s m o r e y deificado. E l r e c u e r d o de sus c o n -
quistas e s t a b a aun vivo e n el E g i p t o en t i e m p o d e los e m p e r a -
d o r e s , y T á c i t o l o h a r e c o r d a d o . "No o b s t a n t e , n o conser-
v a m o s i n d i c i o a l g u n o , dice E . de R o u g e , d e q u e su m e m o r i a
fuera v e n e r a d a d e s p u é s de su m u e r t e , c o m o a c a e c i ó á las
de m u c h o s r e y e s p r e d e c e s o r e s s u y o s . " (Notice des monu-
ments du Louvre).
Su s o b r e n o m b r e quiere d e c i r amado de Ammon, ó de
Júpiter, y s o l a m e n t e u n o d e sus s u c e s o r e s t e s t i m o n i a que
reinó s e s e n t a y s i e t e años, y q u e h a b í a q u e d a d o c o m o c e l e -
bridad á causa d e l n ú m e r o y m é r i t o d e l o s m o n u m e n t o s
e r i g i d o s d u r a n t e su r e i n a d o . S e le v e r e p r e s e n t a d o e n l o s
muros de T h e b a s , s u b i d o e n u n carro de g u e r r a , v e n c e d o r
ríe sus e n e m i g o s , los c u a l e s h u y e n a n t e él. S e g ú n H e r o d o t o ,
dirigió sus armas c o n t r a l o s h a b i t a n t e s de E t i o p í a y les
v e n c i ó , equipó para el m a r R o j o una flota de c u a t r o c i e n t a s
velas, c o n la cual c o n q u i s t ó h a s t a el I n d o t o d o el litoral, y
s e g ú n S t r a b o n l l e g ó á t o m a r p o s e s i ó n d e l litoral del m a r
R o j o , p o n i e n d o una i n s c r i p c i ó n e n el p r o m o n t o r i o D i r é , e n
el E s t r e c h o de B a b - e l - M a n d e b ; p e r o todas estas r e l a c i o n e s
s o n falsas, p u e s j a m á s t u v o naves; y s e g ú n los m o n u m e n t o s
a t e s t i g u a n , se limitó á efectuar p r o d u c t i v a s razzias de n e -
gros, r e m o n t a n d o e) alto N i l o , c o n b i e n p o c o r i e s g o . (Ver
M a s p e r o : Historia antigua de los pueblos del Oriente,
p á g . 218).
C o n el t r a t a d o q u e puso fin á la g u e r r a de los K h e t a s , y
q u e p o r cierto c o n s t i t u y e el m a s r e m o t o d o c u m e n t o e s c r i t o ,
d e la d i p l o m a c i a , se i n a u g u r ó u n a era de paz, p u e s las g u e r -
ras cpie los h i s t o r i a d o r e s g r i e g o s a t r i b u y e n p o s t e r i o r m e n t e
á Sesostris, c a r e c e n d e c o m p r o b a c i ó n definitiva para ia
crítica m o d e r n a . D u r a n t e e s t o s c u a r e n t a y seis a ñ o s d e paz
d i c h o t r a t a d o fué c u m p l i d o l e a l m e n t e , y el r e y e g i p c i o se
c o n s a g r ó á llenar el país de g r a n d i o s o s m o n u m e n t o s . "Y d e
h e c h o , Ramsés II es el r e y c o n s t r u c t o r p o r e x c e l e n c i a .
D u r a n t e los s e s e n t a y siete años de r e i n a d o q u e le fueron
t a n l a r g a m e n t e o t o r g a d o s , t u v o t i e m p o d e acabar l o que
sus p r e d e c e s o r e s n o h a b i a n a c a b a d o y de l e v a n t a r p o r t o d a s
p a r t e s n u e v o s m o n u m e n t o s . S e p u e d e decir, sin apartarse d e
la v e r d a d , eme n o h a y u n a sola ruina e n E g i p t o y N u b i a q u e
n o l l e v e su n o m b r e . " (Mariette, Histoire de VEgypte, pági-
n a s 6 0 y 61). E l g r a n t e m p l o s u b t e r r á n e o (speos) d e I s a m b u l
e s t a b a d e s t i n a d o á p e r p e t u a r el r e c u e r d o d e sus c a m p a ñ a s
c o n t r a l o s n e g r o s y s i r i a c o s ; cuatro m o n o l i t o s c o l o s a l e s d e
 975 DICCIONARIO E N C I C L OP É D I C O
v e i n t e m e t r o s de a l t u r a , d e c o r a n la entrada. E l t e m p l o d e
A m e n h o p e d III, en T h e b a s , fué t e r m i n a d o y a d o r n a d o c o n
dos o b e l i s c o s d e granito, de los cuales el mas h e r m o s o se
e n c u e n t r a h o y día en la plaza de la C o n c o r d i a d e París. E n
el t e m p l o d e A m m o n en Karnak s e r e p r e s e n t ó la batalla de
K a d e s h , y el de J u r n a h fué acabado y c o n s a g r a d o . E n todas
p a r t e s , e n el t e m p l o de A b y d o s , c o m o e n Menlis y e n B u ­
b a s t o , e n las canteras de Silsilis y e n las m i n a s del Sinai se
e n c u e n t r a s i e m p r e la m a n o d e Mamsés II. E l gran t e m p l o
d e T a n i s , d e s c u i d a d o p o r l o s s o b e r a n o s d e la X V I I I dinas­
tía, fué restaurado y e n g r a n d e c i d o p o r este r e y . L a m i s m a
c i u d a d d e T a n i s , s i t u a d a al N . E . d e l D e l t a , j u n t o al b r a z o
d e l N i l o q u e de ella t o m a b a el n o m b r e d e T a n í t i c o , r e s i d e n ­
cia de la X X I dinastía, y q u e h o y es S a m n a h , r e c o n s t r u i d a
casi del t o d o qjor S e s o s t r i s , s e levantó o r g u l l o s a d e sus
ruinas. E n varias partes, los a r q u i t e c t o s , a h o g a d o s de tra­
bajo, c o m e t i e r o n v e r d a d e r a s u s u r p a c i o n e s , b o r r a n d o el
n o m b r e de los r e y e s c o n s t r u c t o r e s sobre los t e m p l o s y las
e statuas y p o n i e n d o en su vez el de Mamsés II, d i c e M a s ­
p e r o . L o s trabajos d e p ú b l i c a u t i l i d a d , m e r e c i e r o n g r a n
cuidado é i n m e n s o s d i s p e n d i o s á Sesostris. D e s e o s o de ase­
gurar la libre e x p l o t a c i ó n de las m i n a s de oro de la Nubia,
h i z o construir s o b r e la r u t a del N i l o al Gebel­Ollaki, u n a
serie de e s t a c i o n e s provistas de p o z o s y cisternas. P r e c i s a ­
do á residir al Oriente d e l D e l t a , fundó en aquella p a r t e
n u m e r o s a s c i u d a d e s nuevas, d e las c u a l e s la m á s i m p o r t a n ­
t e l l e v a b a su n o m b r e . M a n d ó l i m p i a r y c o m p l e t a r la r e d de
c a n a l e s del bajo E g i p t o , e n particular el canal i n t e r m a r i n o .
E n la frontera alzó una c o m p a c t a serie de p u e s t o s fortifica­
dos, c o n objeto de p o n e r al país al abrigo de l o s latrocinios
y correrías d e los b e d u i n o s . E n su r e i n a d o florecióla poesía,
y l o s m a n u s c r i t o s n o s h a n c o n s e r v a d o l o s n o m b r e s de los
p o e t a s P a n t a u r y A m e n e m a p t , e n t o n c e s e n b o g a , así c o m o
sus obras. P a n t a u r n o s h a dejado u n a d e las antiguas obras
de m a s alcance q u e p o s e e m o s , y d e las m á s inspiradas de
t o d a la literatura egipcia, en la cual se c u e n t a la c a m p a ñ a
del año V d e l r e i n a d o d e Mamsés II y su crítica p o s i c i ó n
c u a n d o en la batalla de K a d e s h t u v o que cargar, c o n solo
su cuarto militar, sobre el ejército d e los K h e t a s . L a r e l a ­
c i ó n entera de la g u e r r a . e s u n a g r a n obra l i t e r a r i a , — B . — ­
R A M V E L — N o m b r e de u n o d e l o s tres asesinos d e H i ­
ram, s e g ú n el c a t e c i s m o de Pequeño Arquitecto ó Aprendiz
Escocés, g r a d o 8.° de la Masonería. A d o n h i r a m i t a e n 1 3
g r a d o s . E s t a palabra es insignificante y n o se le c o n o c e va­
lor ni significación a l g u n a (#).
R A N E N Ó R A N N U — D i o s a de las c o s e c h a s , d é l a a b u n ­
dancia y de la a l i m e n t a c i ó n ; r e p r e s e n t á b a n l a los e g i p c i o s
c o n c a b e z a de urceus, ó c o n c a b e z a h u m a n a c o r o n a d a
p o r u n urceus, l l e v a n d o á v e c e s el t o c a d o d e H a t h o r . D e
ella y del D i o s Shaí, r e c i b e el difunto la r e n o v a c i ó n de l a
vida. Manen significa t e x t u a l m e n t e amamantar.—R.—
R A N I S H K A — E s t a palabra q u e en c h i n o se d i c e Mia­ni­
sse­lcia, es el n o m b r e de u n c é l e b r e rey i n d i o , bajo cuyo
r e i n a d o t u v o lugar c u a t r o c i e n t o s a ñ o s d e s p u é s del N i r v a n a
d e l T a t h á g a t a ó sea la m u e r t e de B u d d h a , u n c é l e b r e c o n ­
cilio buddhista,. q u e presidió d i c h o rey, así c o m o V a s u m i ­
tra, y q u e fué l l a m a d o el concilio de los quinientos sabios.
E s t e c é l e b r e c o n c i l i o del Oriente, se reunió h a c i a el año
246, a n t e s de J. С , y fijó definitivamente el c a n o n d e las
Escrituras d e n o m i n a d a s Las tres colecciones, que c o n t i e n e n '
la metafísica, la m i t o l o g í a y la m o r a l buddbistas; estas se
d e n o m i n a n e n su conjunto el Tripitalca, q u e quiere decir
t e x t u a l m e n t e La triple cesta. L a p r i m e r a c o l e c c i o n ó c e s t a ,
se c o m p o n e de la e n s e ñ a n z a de B u d d h a formada p o r l o s
Sutras: el s e g u n d o canastillo ó c e s t a c o m p r e n d o el Vinaya,
ó sea el c ó d i g o moral; y l a c o l e c c i ó n tercera abraza bajo
el n o m b r e de Avidarma el sistema de la metafísica b ú d ­
dhica.—R.—
R A O U L (Juan M a r í a ) — A b o g a d o , m i e m b r o de la A c a d e ­
m i a d e L e g i s l a c i ó n , autor de varias obras de e n s e ñ a n z a y
de u n discurso p r o n u n c i a d o en 10 de A bril en el Cap.'. La
Constancia á toda prueba, de París, en el cual refutó v i c t o ­
r i o s a m e n t e las calumnias e s p a r c i d a s por el presbítero P r o ­
y a r d contra los f r a n c m a s o n e s . F u é r e c i b i d o oficial del
Gr.'. Or.'. de F r a n c i a en 1 8 0 5 . — R , —
R A P H — V é a s e Ralp.
R A P H A E L ( M e d i c i n a D e i ) — H i j o de S e m e i a s , p r i m o g é ­
nito d e O b e d ­ E d o m y u n o d e l o s p o r t e r o s del t e m p l o , de
q u e h a c e m e n c i ó n el Catecismo de los Grandes Arquitectos
de Herodom, g r a d o 8.° del E s c o c i s m o R e f o r m a d o , de q u i e n
h a c e m e n c i ó n el libro I de las Crónicas, x x v i , 7. E s t a m ­
b i é n el n o m b r e de u n o de l o s á n g e l e s que d e s e m p e ñ a un
p a p e l i m p o r t a n t í s i m o e n el r e l a t o apócrifo de Tobías. E s
uno d e los siete á n g e l e s q u e p r e s i d e n los dias d e la s e m a n a ,
según el s i s t e m a de los Caballeros de Oriente y O c c i d e n t e ,
DE LA MASONERÍA RAP
g r a d o 17.° del R i t o E s c o c é s . E n las r e c e p c i o n e s d e C.'. R.'.
es el que los c o n d u c e e n sus viajes, y en el grado 29 es el
que g o b i e r n a á M e r c u r i o , y el n o m b r e de u n o de los siete
q u e r u b i n e s q u e c o m p o n e n el Consejo de los Caballeros del
Sol (*)•
R A P H A I M ( M o s é ) — U n o d e los g r a n d e s c o n s e r v a d o r e s
de la O r d e n d e M i s r a i m . S e g ú n el historial de e s t e rito, el
año del m u n d o 3 3 3 0 , el patriarca Joól R a p h a i m de la
V.'. de B e t u n a , y Gr.'. C". de la d e Bizanzio, t u v o u n hijo,
al que puso el n o m b r e de Mosé. H é aquí los t é r m i n o s en
q u e s e e x p r e s a el H . \ B e d a r r i d e , a u t o r d e la c r o n o l o g í a d e
este Rito, al tratar de este personaje. "Iniciado á l o s 17
años, á los 21 p o s e í a y a el 33.° de nuestra Orden, y h a c i a
c o n c e b i r las mas bellas esperanzas para el porvenir. H a b i e n ­
do o b s e r v a d o su p a d r e las bellas d i s p o s i c i o n e s q u e r e ­
unía para la astronomía, t o m ó la resolución de h a c e r l e via­
j a r hasta la Caldea, en d o n d e n u e s t r o s P . \ P . \ habían ad­
quirido un gran r e n o m b r e .
" E n 3 3 5 1 se e m b a r c ó Mosé, t o m a n d o pasaje á b o r d o de
u n a e m b a r c a c i ó n fenicia que se h a c i a á la vela p a r a aquella
comarca, l l e g a n d o sin la m e n o r n o v e d a d al p u e r t o de Tiro
á d o n d e iba d e s t i n a d o . A pesar de su corta p e r m a n e n c i a e n
e s t a ciudad, Mosé se apresuró á fraternizar c o n los inicia­
dos; de allí se dirigió á J e r u s a l e m y d e s p u é s de h a b e r a d ­
mirado el t e m p l o d e d i c a d o al E t e r n o , y conferenciado c o n
los d e c a n o s de la Orden, partió para la g r a n ciudad de B a ­
bilonia, e n d o n d e d e b i a estacionarse. U n a vez allí, n u e s t r o s
P.'. P.'. le h i c i e r o n sufrir un e x a m e n p a r a asegurarse d e
su c a p a c i d a d y sus disposiciones, y h a b i é n d o l e c o n s i d e r a d o
a p t o p a r a recorrer la carrera d e la a s t r o n o m í a , fué clasifica­
do entre l o s discípulos d e s t i n a d o s á e s t a ciencia.
"Bajo la d i r e c c i ó n de sus hábiles m a e s t r o s , Mosé h i z o t a n
rápidos p r o g r e s o s q u e l e b a s t a r o n t r e s a ñ o s para perfec­
c i o n a r sus c o n o c i m i e n t o s . D u r a n t e su p e r m a n e n c i a e n
aquella V.'., á c a d a fiesta de la Orden recibió a u m e n t o s
d e salario j u s t a m e n t e m e r e c i d o s , por l o q u e p r o n t o l l e g ó
al r a n g o de l o s m i e m b r o s cabalísticos de g r a d o 8 6 . °
"En 3 3 5 4 , d e s p u é s de h a b e r o b t e n i d o l í c e n c i a d e s u s m a e s ­
tros, a b a n d o n ó la p o p u l o s a B a b i l o n i a y dirigió sus p a s o s h a ­
cia la g r a n Nínive; visitó nuestras clases r e s p e c t i v a s y tuvo
f r e c u e n t e s entrevistas c o n el Gr.'. C . \ que, maravillado d e
Í U S p r o f u n d o s c o n o c i m i e n t o s y de sus altas luces, le creó y
p r o c l a m ó g r a d o 8 7 . ° , c o n d e c o r á n d o l e c o n l a gran e s t r e l l a
d e Misraim. D e s p u é s de h a b e r r e c o r r i d o la M e d i a y l a A r ­
1
m e n i a M a y o r , visitó los d o m i n i o s de los E l e g i d o s de la
V e r d a d , trabajando sobre la p l a t a f o r m a d e Hor­Harara,
m e d i t a n d o p r o f u n d a m e n t e s o b r e el m i s m o sitio d o n d e se
p o s ó el A r c a Santa, e n el año del m u n d o 1 6 5 5 . D i r i g i ó fer­
v i e n t e s p l e g a r i a s al T o d o p o d e r o s o y d e s c e n d i ó d e s p u é s á
la fértil llanura en d o n d e a c a m p a r o n d u r a n t e algún t i e m ­
p o el P . \ N o é y los s u y o s . A llí, sobre e s t a tierra de felici­
d a d y d e b i e n a n d a n z a , Mosé Maphaim, s e e n t r e g ó á las
m a s serias m e d i t a c i o n e s a c e r c a las maravillas de la N a t u ­
raleza, y allí t a m b i é n recibió e n p r e m i o de sus estudios y
saber, el g r a d o 90.° y ú l t i m o d e la Orden. P a r t i ó d e s p u é s
para Trebisonda, en donde permaneció algún tiempo, acce­
d i e n d o á las i n s t a n c i a s d e l o s i n i c i a d o s de aquella c o m a r c a ,
d e s p u é s d e lo cual se e m b a r c ó en P o n t o E u x i n o , ó s e a sobre
el mar N e g r o , de r e g r e s o p a r a su patria. E l navio que m o n ­
t a b a q u e , g r a c i a s á un t i e m p o favorable, h a b i a l l e g a d o sin
n i n g ú n c o n t r a t i e m p o á la altura d e Paflagonia, fué de re­
p e n t e asaltado p o r u n pirata; y r e d u c i d a su t r i p u l a c i ó n á l a
e s c l a v i t u d , d e s p u é s d e una larga r e s i s t e n c i a , fué d e s e m ­
b a r c a d a y c o n d u c i d a de p u e b l o e n p u e b l o . Mosé fué v e n d i d o
á u n c o m e r c i a n t e , q u e l e condujo d e c i u d a d e n c i u d a d sin
p o d e r l o v e n d e r , á causa de su p e q u e ñ a talla y de su mala sa­
lud que le h a b í a n a c a r r e a d o las fatigas d e sus p r o l o n g a d o s
e s t u d i o s , L l e g a d o á S y n o p e el s é p t i m o dia de su cautivi­
dad, fué e x p u e s t o á la v e n t a en m e d i o de una plaza c o m o
u n vil animal. A u n q u e s u m i d o en el m á s profundo dolor,
s i e m p r e h a b i a c o n s e r v a d o , sin e m b a r g o , la esperanza de
p o d e r s e dar á r e c o n o c e r p o r el s i g n o m i s t e r i o s o , que n o
c e s a b a d e r e p e t i r . D e s e s p e r a d o el m e r c a d e r se d i s p o n í a á
retirarlo h a c i é n d o l e e n t r a r en u n a botillería para q u e t o ­
m a r a a l g ú n a l i m e n t o , c u a n d o por efecto d e l a p r o v i d e n c i a ,
un h o m b r e r e s p e t a b l e y d e e d a d m u y avanzada, c u y a bar­
ba larga y b l a n c a le d e s c e n d í a hasta el p e c h o , a d e l a n t ó c o n
p a s o l e n t o , fijando su m i r a d a e n a q u e l e s c l a v o . A p e r c i b i ó s e
de él Mosé, y s e g u i d a m e n t e hizo el s i g n o d e s o c o r r o : aun
n o lo h a b i a h e c h o cuando el viejo, a l a r g á n d o l e la m a n o ,
dijo, dirigiéndose al m e r c a d e r : " E s t e esclavo m e p e r t e ­
nece.'' D e s p u é s de h a b e r satisfecho el p r e c i o estipulado,
condújole á su m o r a d a , h í z o l e t o m a r a l g u n o s a l i m e n t o s y
le invitó á q u e fuera á descansar.
A l dia s i g u i e n t e , Mosé c o n t ó su h i s t o r i a á su libertador,
 RAS
que p e n e t r a d o de la d e s g r a c i a del que a c a b a b a de socor-
r e r , le aseguró que le p r o c u r a r í a los m e d i o s de p o d e r
r e g r e s a r á su patria. L u e g o de p e r m a n e c e r tres m e s e s
en aquella p o b l a c i ó n , t o m a n d o parte e n los trabajos de los
iniciados de S y n o p e , r e g r e s ó por ú l t i m o al s e n o d e su fa-
milia, s i e n d o p o c o d e s p u é s p u e s t o al frente d e ' l a Orden
c o m o Gr.'. C.'. de la m i s m a en aquellos V.'. V.'." (#).
R A P H O D O M — ( e n h e b r e o liaphidium, reclinatorio), que
s e t r a d u c e por lugar de descanso. N o m b r e q u e se dio al
l u g a r d o n d e a c a m p a r o n por ú l t i m a v e z l o s israelitas antes
d e partir de E g i p t o , g u i a d o s por M o i s é s ( E x . x v n y si-
guientes.) E s palabra s a g r a d a de los Caballeros de Oriente
y Occidente, grado 15.° del R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p -
tado; es t a m b i é n palabra g e n e r a l de r e c o n o c i m i e n t o de los
Caballeros R . \ de K i l w i n n i n g y de I i e r e d o m ( # # ) . —
Véase Rephidim.
R A P P ( J o r g e ) — S e c t a r i o religioso y filántropo alemán,
fundador de la s e c t a de los A r m o n i t a s . N a c i ó en las cerca-
nías de H e r r e n b e r g ( W u r t e u b e r g ) en 1770 y murió e n N o w -
E c o n o m y (Pensilvania) en 7 de A g o s t o de 1847. Simple
c a m p e s i n o y m i e m b r o de una s e c t a de pietistas, p r e t e n d i ó
d e s d e su más tierna j u v e n t u d hallarse p o s e í d o de divina
i n s p i r a c i ó n , y destinado é r e s t a b l e c e r la r e l i g i ó n cristiana
e n t o d a su pureza. S e g ú n él, el r e s t a b l e c i m i e n t o d e la
d o c t r i n a de l o s A p ó s t o l e s , i m p l i c a b a la c o m u n i d a d d e
b i e n e s . D e s t e r r a d o á c o n s e c u e n c i a de sus p r e d i c a c i o n e s , y
e n unión de m u c h o s pietistas q u e e m i g r a r o n d e s p u é s d e l
a d v e n i m i e n t o de B o n a p a r t e al c o n s u l a d o , e n 1803 se e m -
b a r c ó para los E s t a d o s U n i d o s H a c i a el año 1810, se diri-
g i ó c o n m u c h o s de sus a d e p t o s á orillas d e W a b a s c h (Estado
d e Indiana) en d o n d e fundó u n a colonia á la que ¡suso el
titulo de N e w - H a r m o n y , p o r q u e , s e g ú n sus estatutos, la
m a y o r armonía d e b i a i m p e r a r entre sus m i e m b r o s : es decir,
la u n i d a d é i g u a l d a d m á s perfectas, t e n i e n d o p o r princi-
p a l b a s e la m a n c o m u n i d a d , e x c e p t o la de las mujeres. L a
c o l o n i a prosperó, y al cabo de diez ó d o c e años, allí d o n d e
a n t e s n o se v e í a n más que i n m e n s o s eriales y c a m p o s in-
cultos, ofrecíase á la vista u n o de los paisajes más seduc-
t o r e s . R o b e r t o O w e n solicitó su adquisición y Bapp le
v e n d i ó las tierras de la colonia r e a l i z a n d o c o n ello g r a n d e s
g a n a n c i a s . D e allí se fué á e s t a b l e c e r c o n los suyos sobre
la ribera d e r e c h a del Ohio á unas quince millas más abajo
d e P i t t s b u r g o , f u n d a n d o o t r a c o l o n i a q u e se l l a m ó l a N e w -
E c o n o m y , la q u e t a m b i é n p r o s p e r ó r á p i d a m e n t e bajo su
i n t e l i g e n t e d i r e c c i ó n , v i n i e n d o á ser m u y p r o n t o el prin-
cipal e s t a b l e c i m i e n t o d e l o s a r m o n i t a s .
Para ingresar e n la s o c i e d a d , era p r e c i s o sujetarse á u n
n o v i c i a d o q u e duraba un m e s , y h a c e r e n t r e g a de t o d o s l o s
b i e n e s en beneficio de la s o c i e d a d , e n la que si p o r u n a
p a r t e e x i s t i a la m a n c o m u n i d a d , e n c u a n t o á lo? b i e n e s , p o r
otra, la m a y o r i g u a l d a d r e g u l a b a el trabajo. Cada m i e m b r o
d e la comunidad, contribuía c o n d o c e horas de trabajo
diario en estío y c o n c a t o r c e durante el invierno. Al igual
q u e en la N e w - H a r m o n y , cada familia t e n i a su p e q u e ñ a
casa, c o n su jardin. L o s p r o d u c t o s del trabajo se v e n d í a n
e n el m e r c a d o de P i t t s b u r g o , y las sumas que se realizaban,
i n g r e s a b a n í n t e g r a s en el fondo común, que Itapp adminis-
traba c o m o g e r e n t e de la s o c i e d a d . E s t e , d e s p u é s de apar-
t a r la parte c o r r e s p o n d i e n t e al fondo de reserva, e m p l e a b a
l o restante en la adquisición de. n u e v o s t e r r e n o s , en l e v a n -
t a r n u e v a s c o n s t r u c c i o n e s , en crear manufacturas de lana
y seda, e n la f o r m a c i ó n de una e s c o g i d a b i b l i o t e c a , de u n a
i m p r e n t a , u n m u s e o , un jardin b o t á n i c o y otros o b j e t o s d e
v e r d a d e r a utilidad. Hacia 1812 u n tal P a o l i , a v e n t u r e r o
a l e m á n , q u e s e d a b a el título d e Conde M a x i m i l i a n o d e
L e ó n , se h i z o admitir en la s o c i e d a d l l e g a n d o á b i e n q u i s -
t a r s e c o n Bapp h a s t a el e x t r e m o q u e é s t e l e o t o r g a r a t o d a
s u confianza y le p r o c l a m a r a c o m o profeta. P e r o el místi-
c o aventurero n o tardó e n desertar y j u n t o c o n t r e s c i e n t o s
a r m o n i t a s s e dirigió á E ü i p s b u r g o , l l e v á n d o s e prudente-
mente los c a u d a l e s del f o n d o social, é i n t e n t a n d o fundar
u n a colonia c o n el título de la Nueva Jerusalem, dirigió un
l l a m a m i e n t o á t o d o s los verdaderos creyentes, para que for-
m a r a n p a r t e de ella. L a e m p r e s a fracasó en ciernes: P a o l i
d e r r o c h ó l o c a m e n t e el t e s o r o c o m ú n que h a b í a usurpado ala
N e w - E c o n o m y , y c u a n d o sus o b c e c a d o s s e c u a c e s i n t e n t a -
r o n a b a n d o n a r l e y r e m e d i a r el m a l , ya no h u b o r e m e d i o
p a r a ello: t o d o e s t a b a p e r d i d o , n a d a se p o d í a salvar. D i s e -
m i n a d o s , errantes, y en la m a y o r miseria, m u c h o s m u r i e r o n
d e h a m b r e y hasta su m i s m o apóstol p e r e c i ó a h o g a d o en
las aguas del Misouri. A pesar del rudo g o l p e que e x p e r i -
m e n t a r a c o n la traición de P a o l i , la N e w - E c o n o m y siguió
p r o s p e r a n d o , Bapp, gran s a c e r d o t e , j e f e y g e r e n t e á la
vez, predicaba t o d o s los d o m i n g o s en su i g l e s i a de m a d e r a ,
sufragada de los f o n d o s c o m u n e s : el resto del día lo desti-
n a b a á la lectura, E x i g i a de sus fieles u n a fe absoluta y n o
les p e r m i t í a c o n t r a e r m a t r i m o n i o sin su c o n s e n t i m i e n t o .
P o e t a y m ú s i c o á la v e z , c o m p u s o dos libros de cánticos:
el p r i m e r o t i t u l a d o : Libro de los cánticos de la armonía y
el s e g u n d o : Libro de las secciones ó ardientes brasas de
las llamas ascendentes del amor y de la sabiduría; y un libro
d e p r o p a g a n d a : Sobre los dereclios de la Humanidad, espe-
cialmente en los tiempos presentes. M u e r t o Bapp, l e sucedió
c o m o g r a n s a c e r d o t e y jefe de l o s A r m o n i t a s , el m e r c a d e r
Becker (#).
RAPSODAS, RAPSODIAS, RAPSODISTAS—Palabra
g r i e g a que significa: el que canta con un ramo de oliva en la
mano; s e g ú n otros, el que cose (liga) unos cantos á otros. E n
la A n t i g ü e d a d l o s rapsodas ó rapsodistas, eran unos p o e t a s
q u e c o m p o n í a n y r e c i t a b a n , ellos m i s m o s , los p o e m a s , en
h o n o r y alabanza de l o s h o m b r e s ilustres, y e n d o d e s p u é s
de ciudad en ciudad c o n un r a m o de oliva e n la m a n o , can-
t a n d o sus obras para g a n a r s e la vida. L o s que c r e e n en la
e x i s t e n c i a de H o m e r o , p r e t e n d e n que el gran c a n t o r de
A q u i l e s ejercía esta profesión, y le c o n s i d e r a n p o r t a n t o
c o m o el m á s s u b l i m e d e los rapsodistas.Pero a l g u n o s sabios
que p e r s i s t e n en afirmar que j a m á s h a existido n i n g ú n p o e t a
c o n el n o m b r e de H o m e r o , se esfuerzan en p r o b a r q u e l o s
d o s p o e m a s que se le atribuyen, n o s o n m á s que u n a c o l e c -
ción de las obras d e m u c h o s rapsodas. Cuando l o s p o e m a s
de H o m e r o l l e g a r o n á ser c o n o c i d o s y a p r e c i a d o s h a s t a el
e x t r e m o del delirio, l o s rapsodistas, renunciando á compo-
ner, se limitaron á cantar l o s diversos episodios d e l a D i a d a
y d e lá Odisea. S e g ú n fuera el g u s t o ó l o s d e s e o s d é sus
a u d i t o r e s , así l i g a b a n l o s c a n t o s el u n o á c o n t i n u a c i ó n d e l
otro. P o r e j e m p l o : á l a cólera de Aquiles, q u e h a b i a v e n i d o
á ser el p r i m e r c a n t o de la Iliada, h a c í a n seguir el c o m b a -
t e de Paris y Menelao que forma el t e r c e r o ; y á cada u n o
de e s t o s c a n t o s t o m a d o s aparte, es á lo que l l a m a r o n u n a
rapsodia. L o s n u e v o s rapsodas eran m u y b u s c a d o s por los
g r i e g o s , tan a p a s i o n a d o s por las artes y p o r l o s d e l e i t e s
que estas p r o p o r c i o n a n . O t o r g a b a n p r e m i o s y d a b a n m a g -
níficas gratificaciones á tocios aquellos que, p o s e y e n d o la
habilidad de saber expresar las diferentes p a s i o n e s , c o n s e -
guían h a c e r l a s pasar al alma de sus o y e n t e s . Ordinariamen-
t e los rapsodas cantaban e n los t e a t r o s d e s d e el escenario,
en d o n d e , s e n t a d o s , s e a c o m p a ñ a b a n ellos m i s m o s c o n la
cítara. E s t o s artistas p o n i a n el m a y o r c u i d a d o en la apa-
r i e n c i a e x t e r i o r , y n u n c a s e p r e s e n t a b a n ante el p ú b l i c o
sino vestidos c o n l o s m á s ricos h á b i t o s , y aun a l g u n a s v e c e s ,
á i m i t a c i ó n de l o s p o e t a s , c o n u n a c o r o n a d e o r o e n l a
c a b e z a . P e r o el c u i d a d o d e su v e s t i d o n o significa n a d a e n
c o m p a r a c i ó n d e l que s e t o m a b a n p a r a p r o n u n c i a r c a d a
t r o z o d e p o e s í a d e u n a m a n e r a l a m á s apropiada c o n el
ritmo, p r o c u r a n d o p e n e t r a r en el espíritu d e l p o e t a , p o r q u e ,
s e g ú n era el é x i t o , así era t a m b i é n la r e c o m p e n s a .
A m e d i d a q u e el arte de la escritura se g e n e r a l i z ó e n
Grecia, los rapsodas disminuyeron considerablemente y
p e r d i e r o n su a n t i g u o carácter. L o s ú l t i m o s d e que hace'
m e n c i ó n la historia, f u e r o n l o s s o l d a d o s a t e n i e n s e s , q u e ,
v e n c i d o s en Sicilia, a b a n d o n a d o s por sus g e n e r a l e s y faltos
de t o d o , aplacaron á sus v e n c e d o r e s y g a n a r o n , c a n t a n d o
los versos de H o m e r o , lo n e c e s a r i o c o n que p o d e r regresar
á su patria (*).
R A P S O D O M A N C I A — Adivinación, supersticiosa c o m o
otras tantas, que se p r a c t i c a b a abriendo al azar un libro
p o é t i c o , d e H o m e r o , Virgilio ú otro clásico y a p l i c a n d o l o s
p r i m e r o s versos que s e h a l l a b a n , e n c o n t e s t a c i ó n á la p r e -
g u n t a que s e h a c i a al a u g u r . — R . —
R A - S A A - K A - N E K H T - K H E P E R U — R e y e g i p c i o d e la
X V I I I dinastía, q u e á favor d e su m a t r i m o n i o c o n la p r i n -
cesa A t e n - m e r i t , hija d e l f a n á t i c o r e y A m e n o f i s I V , se a p o -
d e r ó d e l reino e n t r e l o s disturbios s o b r e v e n i d o s á ia m u e r -
t e d e su s u e g r o , del p e r s o n a j e de m e m o r i a m a l d i t a b o r r a d o
d e la lista de l o s m o n a r c a s e g i p c i o s . — R —
R A S K O L — L a v o z Básico!, deriva de dos palabras rusas
q u e son ras (en dos) y Jcolot (separarse). V e a m o s si se jus-
tifica e s t a e t i m o l o g í a .
E l cristianismo h a b i a sido i n t r o d u c i d o o f i c i a l m e n t e en
Rusia hacia el año 9 8 8 , e n el cual el p r í n c i p e W l a d i m i r o
quiso bautizarse c o n sus hijos, é h i z o t a m b i é n que lo fue-
s e n sus b a r o n e s ó b o y a r d o s . Clérigos v e n i d o s de Grecia,
Servia y B u l g a r i a , d i s e m i n a r o n la semilla cristiana. Cirilo
y M e t h o d o dejaron sus n o m b r e s al frente del a p o s t o l a d o
n a z a r e n o e n t r e los eslavos. Al sobrevenir el gran cisma
g r e c o - l a t i n o , Rusia q u e d ó afiliada á la. I g l e s i a oriental.
D u r a n t e la E d a d M e d i a a p a r e c i e r o n t e n d e n c i a s h e t e r o -
d o x a s , q u e j a m á s l l e g a r o n á prosperar, p e r o en el s i g l o x v n
las cosas h a b i a n c a m b i a d o : R u s i a p r e s e n t a b a e n t o n c e s u n a
c o m u n i ó n o r t o d o x a r c e o n o c i d a c o m o religión d e l E s t a d o ,
 D i Ü t i í O f t A R I O tistílOlbÍÉDlSO D E L A M A S O N E R Í A
y Veía n e g a d o s por g r a n húnierd dé ríeles los t í t u l o s de su
legitimidad.
E r a el raskol r u s o .
P e r o l i a n de distinguirse, d e s d e l u e g o , de sus e l e m e n t o s
p r o p i o s , l o s q u e c o n s t i t u y e n v e r d a d e r a s lierejías, los que
s o n v e r d a d e r o s reformados, y q u e al m o d o de los p r o t e s -
t a n t e s en la I g l e s i a latina, s e p a r a r o n p a r t e d e las fuerzas
p r o p i a s de la o r t o d o x i a g r i e g a , i n d i v i d u a l i z á n d o s e en t e n -
dencias particulares, en confesiones ó sectas. Hay, pues,
aquí, u n é x o d o de e l e m e n t o s r e l i g i o s o s d e l s e n o de la or-
t o d o x i a , c o m p l e t a m e n t e diverso de los d i s i d e n t e s ó raskol-
niks : q u e lejos d e c o n s i d e r a r s e e x t e r n o s á la o r t o d o x i a ,
p r e t e n d e n r e p r e s e n t a r su p u r e z a f r e n t e á las novedades de
Nikon; c o n s e r v a d o r e s , e n el d o b l e s e n t i d o s o c i a l y r e l i g i o -
so, d e las puras t r a d i c i o n e s m o s c o v i t a s .
V e a m o s l e s c a r a c t e r e s y significado de e s t e m o v i m i e n t o
e n el s e n o d e la I g l e s i a g r i e g a .
Si bien b a d a d o l u g a r á v e r d a d e r a s lierejías, el raskol n o
e n c e r r a b a e n sí n i n g ú n principio s e c t a r i o . Si las s e c t a s
b r o t a r o n e n s u s e n o fué mas b i e n e x t e r n a m e n t e , o b e d e -
c i e n d o al i m p u l s o centrífugo i m p r e s o , fatal é i n c o n s c i e n t e -
m e n t e , p o r sus s e c u a c e s , á los i n t e r e s e s eclesiásticos; deri-
v a n d o r e a l m e n t e del d e s c o n c i e r t o i n t r o d u c i d o e n las c o n -
c i e n c i a s c o n la rotura d e la unidad religiosa. E s b i e n p r o -
b a b l e que si los raskolniks h u b i e r a n p r e s e n t a d o al i n s t a n t e
u n a o r g a n i z a c i ó n positiva f r e n t e al c u e r p o p o d e r o s o d e la
r e l i g i ó n del E s t a d o , el espíritu s e c t a r i o h u b i e r a retardado
m u c h o su a c c i ó n difusiva y transformadora. Bastaría, para
p r o b a r l o , c o m p a r a r lo a c a e c i d o bajo el patriarcado de N i -
k o n e n el s e n o d e la I g l e s i a rusa, c o n lo q u e s u c e d i ó al
efectuarse el g r a n cisma o r i e n t a l , en el cual s u b s i s t i e r o n
d o s g r a n d e s u n i d a d e s religiosas, c o m o si el o r g a n i s m o cris-
t i a n o se h u b i e s e e n t o n c e s d u p l i c a d o , p e r o sin a p a r e c e r al-
t e r a d o p o r la h e r e j í a ; e j e m p l o es e s t e q u e t i e n e enfrente
el d e la reforma. A q u í t a m p o c o l o s p r o t e s t a n t e s alcanzaron
u n a u n i d a d , y al i n s t a n t e c o m e n z a r o n á m a d u r a r los g é r -
m e n e s d e l s e c t a r i s m o . E n c a m b i o e n el m u n d o c a t ó l i c o ,
q u e subsistió u n o , se transformó p o c o p o r la e l a b o r a c i ó n
religiosa, p r e v a l e c i e n d o sin radical m o d i f i c a c i ó n d e s d e el
Concilio d e T r e n t o .
L a g e n e r a l i d a d d e cuantas a p a r e c i e r o n d e s d e L u t e r o , se
refieren al p r o t e s t a n t i s m o , incluso aquellas q u e c o m o P u -
sey y sus a m i g o s , s e ñ a l a b a n u n a d i r e c c i ó n c a t ó l i c a .
E l o r i g e n del raskol e v i d e n c i a l o s g r a n d e s e f e c t o s q u e
p u e d e n originarse de p e q u e ñ a s causas, c o m o el g u s a n o
t r a í d o d e U l t r a m a r p o r las n a v e s h o l a n d e s a s estuvo á p u n -
t o d e actuar c o n s i d e r a b l e m e n t e s o b r e la s u e r t e de las P r o -
v i n c i a s U n i d a s , i n u n d a n d o á A m s t e r d a m en m o m e n t o s crí-
t i c o s , y c a m b i a n d o á p o c o la p o s i c i ó n d e E u r o p a y la d e
Luis XIV.
E n Rusia, c o m o e n t o d a s p a r t e s , la E d a d M e d i a t u v o sus
herejías, p a r e c i e n d o q u e l a s m a s a n t i g u a s se m a n i f e s t a r o n
al c o n t a c t o de' g r i e g o s y e s l a v o s , antes d e l a c o n q u i s t a
m o n g o l a ; p r i n c i p a l m e n t e bajo la i n f l u e n c i a d e l o s p r e d e c e -
sores de los albigenses occidentales, los bogomilos búlga-
r o s . N o subsiste m a s q u e el n o m b r e d e a l g u n a s d e estas
s e c t a s , c o m o las d e l o s martinovtsy, l o s judaizantes, los
strigolniki y s e h a l l a b a n cuasi d e s a p a r e c i d o s al s o b r e v e n i r
el raskol; salvo l o s ú l t i m o s q u e p a r e c e h a n s u b s i s t i d o d u -
rante largos siglos, reapareciendo á intervalos dados, c o m o
si e n el d e c u r s o d e l a r g o s p e r i o d o s h u b i e s e n l l e v a d o u n a
existencia misteriosa, clandestina.
E n e f e c t o , a n t e s d e la é p o c a d e las t u r b u l e n c i a s , se h a -
b i a m a n i f e s t a d o c i e r t o espíritu s e c t a r i o , algunas d e cuyas
colectividades tenian un abolengo remoto. El arzobispo de
N o v g o r o d , l l a m a d o G e n n a d , q u e murió en 1 5 0 6 , q u e figura
en la historia literaria irreligiosa d e la R u s i a h a b i a n e c e -
sitado distraer una b u e n a p a r t e de su actividad e n quere-
llas, "con u n a l l a m a d a s e c t a judaica, p r o p a g a d a e n su r e -
b a ñ o y e n t r e l o s m o r a d o r e s de la diócesis d e M o s c o u , "
p e r o q u e n o era m a s q u e la r e s u r r e c c i ó n de los a n t i g u o s
strigolniki, q u e florecían p r i n c i p a l m e n t e en P k o f f y N o v -
g o r o d . " N o era m u y fácil, d i c e u n autor ruso, .combatir á
e s t a s e c t a q u e c o n t a b a e n t r e sus a d h e r e n t e s á h o m b r e s
m u y ilustrados, y q u e era la p r o f e s i ó n d e u n culto s e m e -
j a n t e m u c h o al p r o t e s t a n t i s m o actual, m e z c l a d o d e i d e a s
varias, á ese p r o t e s t a n t i s m o que h a c i a la m i s m a é p o c a apa-
r e c i ó e n E u r o p a , y tuvo la p o t e n c i a de arrancar á la I g l e -
sia c a t ó l i c a i m p o r t a n t e n ú m e r o d e sus c r e y e n t e s . E l arzo-
b i s p o G e n n a d fué m a s feliz que l o s d e f e n s o r e s d e la fé
c a t ó l i c a e n A l e m a n i a , H o l a n d a , Suiza, S u e c i a é Inglaterra;
4 e t u v a p o r m e d i o de su p o t e n t e l ó g i c a la p r o p a g a n d a , y
d e s t r u y ó , por. decirlo a s í , la s e c t a h e t e r o d o x a . Sus p a s t o -
rales e v i d e n c i a n su g r a n t a l e n t o , la p r o f u n d i d a d d e su e s -
píritu,, y lo exíeiis-o de su e r u d i c i ó n . , " N o fué solo el arzo-
RAS
bispo d e N o v g o r o d el q u e e n t o n c e s a s e s t a b a sus tiros
c o n t r a e s t o s s e c t a r i o s , p u e s t o que J o s é Sanims, q u e vivió
p o r los a ñ o s de 1440 á 1 5 1 6 , a y u d a b a á G e n n a d e n sus
trabajos. E r a prior de V o l o c k o l a m s k y t i e n e , e n t r e otras
obras, una t i t u l a d a El Civilizador (Prosvelitel) que c o n t i e n e
q u i n c e d i s e r t a c i o n e s c o n t r a los sectarios; a d e m á s de h a b e r
escrito u n a historia de esta secta.
L a s catástrofes d e l siglo x v n p r e d i s p u s i e r o n el f o m e n t o
d e l espíritu r e l i g i o s o . L a s e n f e r m e d a d e s s o c i a l e s t i e n e n
p o r c a r á c t e r h a b i t u a l el e x a c e r b a r la. i n t e n s i d a d r e l i g i o s a ,
c o m o la m e n t e d e u n e n f e r m o p i n t a v i s i o n e s y fantasmas.
L o s p a d e c i m i e n t o s y el h a m b r e d i s p u t a b a n sus v í c t i m a s á
la g u e r r a . E l extranjero h o l l a b a c o n su pié la s a n t a Rusia.
L o s jrolacos h a b í a n a c a m p a d o en el K r e m l i n , e n a q u e l m o -
n u m e n t o p o r t e n t o s o q u e hizo p e n s a r al m a r q u é s de Custiñe
q u e así c o m o " J u a n ( e l Terrible) es el I d e a l d e u n t i r a n o ,
el K r e m l i n es el i d e a l d e l p a l a c i o d e u n tirano ;" y q u e c o -
r o n a n d o la histórica c i u d a d p a r e c i ó a M a d a m a S t a e l / la
Boma del Norte!
E l espíritu d e l m a l s e m e j a b a residir e n l o s e x t r a n j e r o s
q u e d e s g a r r a b a n la p a t r i a : en e s e / e s t a d o d e los á n i m o s
los R o m a n o f f i n t r o d u j e r o n una p r o p e n s i ó n al extranjeris-
m o , á las c o s t u m b r e s alemanas ( l o cual e q u i v a l e e n R u s i a
á decir europeas); p r o p e n s i ó n q u e alcanza t o d o su desarro-
llo en P e d r o el G r a n d e ; v i n o al fin u n a dinastía a l e m a n a
p a r a c h o c a r c o n t o d o c u a n t o era r u s o , i n c l u s o las c r e e n -
cias.
151 espíritu n a c i o n a l , h e r m a n a d o c o n el tradicionalismo
r e l i g i o s o : h é aquí la síntesis del raskol. Si Rusia produjo
a l g o ruso en el siglo x v n , fué el raskol.
L o s sufrimientos s o b r e v e n i d o s , la n a c i o n a l i d a d p u e s t a al
b o r d e del a b i s m o , y s a l v a d a á la v o z de Minin y P o j a r s k i ,
el D a o i z y el V e l a r d e de la i n d e p e n d e n c i a r u s a , eran cas-
t i g o celestial i m p u e s t o e v i d e n t e m e n t e á aquellos rusos e n -
t r e q u i e n e s p a r e c í a d e c a d e n t e la vieja fé. E l mugik vio la
m a n o de D i o s en t a n graneles catástrofes; D i o s q u e a z o t a b a
c o n su diestra divina á los " p a g a n o s " cpie, cada vez m a s ,
p u l u l a b a n e n t r e los fieles.
S i g n o s f u n e s t o s , p r e s a g i o s l ú g u b r e s , i n d i c i o s que alar-
m a b a n la c o n c i e n c i a t i m o r a t a dei c r e y e n t e , auguraban q u e
cualquier m a l inaudito sobrevendría, q u e a l g u n a m a l d i c i ó n
divina i b a á fulminarse sobre la s a n t a Rusia.
A v e c e s los p r e s e n t i m i e n t o s p o p u l a r e s se c u m p l e n ; el
c i s m a vino. N o era la m a l d i c i ó n d e D i o s , sino la r a z ó n h u -
m a n a q u e se a l z a b a i n d ó m i t a , a u n q u e i n c o n s c i e n t e de sí,
c o n t r a d i c i é n d o s e al p r o n t o , p r e t e n d i e n d o afirmar u n a fé
sobrenatural y n e g a r s e á sí m i s m a . V i n o e n m a s c a r a d a , c u -
bierta, c o n t r a r i a d a p o r t o d a s las a f e c c i o n e s ; p e r o , c o m o
e r a e l l a , y h a b i a d e venir, vino al fin. N o h a d e estrañar
q u e sus r e s u l t a d o s n o s e a n m u y visibles h o y d i a : c a d a fun-
c i ó n que se c u m p l e , e n t r a ñ a u n a serie d e f e n ó m e n o s , u n
proceso entero. L a trayectoria está comenzada, pero no
s e h a r e c o r r i d o t o d a . E n la m i s m a E u r o p a o c c i d e n t a l , d o n -
d e el m o v i m i e n t o d a t a de m u y atrás, dista de hallarse al
t é r m i n o d e la e v o l u c i ó n religiosa. L a s c r e e n c i a s t o d a v í a
viven. E l h o m b r e o b e d e c e á i m p u l s o s r e c i b i d o s d e fuera, y
n o d o m i n a e l ' m e d i o e n q u e n a c i ó . L a p e n d i e n t e del s i g l o
s e halla m a r c a d a , p e r o n o e x i s t e e v o l u c i ó n social q u e s e
r e a l i c e c o m p l e t a m e n t e s o b r e la faz t e r r e s t r e e n u n i n s t a n t e
dado. Tal nación puede adelantarse, pero todos los pue-
b l o s n o m a r c h a n c o n p a r a l e l i s m o de v e l o c i d a d e s , n i par-
t i e r o n d e l m i s m o p u n t o , ni t u v i e r o n el m i s m o i n s t a n t e
inicial.
"El raskol, dice L e r o y B e a u l i e u , n o es u n cisma, n i si-
quiera u n g r u p o d e secta; es u n c o n j u n t o d e doctrinas ó
h e r e j í a s , á m e n u d o diferentes y o p u e s t a s , que n o t i e n e n
e n t r e sí sino el p u n t o de partida en su a n t a g o n i s m o c o m ú n
c o n la I g l e s i a oficial. Bajo este p u n t o d e vista, el raskol n o
t i e n e otra a n a l o g í a que el p r o t e s t a n t i s m o . Inferior á éste
p o r el n ú m e r o é i n s t r u c c i ó n de sus a d e p t o s , le iguala casi
p o r la a b u n d a n c i a y o r i g i n a l i d a d de sus formas; p e r o aqui
se p a r a la semejanza... E n E u r o p a , la m a y o r p a r t e de l a s
s e c t a s m o d e r n a s han n a c i d o al oalor de la e s p e c u l a c i ó n y
del g u s t o p o r la crítica, d e l espíritu de i n v e s t i g a c i ó n y d e
libertad; en Rusia h a n n a c i d o cíe la t e r q u e d a d , d é l a i g n o -
r a n c i a y d e l espíritu d e r e v e r e n c i a . E n O c c i d e n t e , el prin-
cipio de l o s t r a s t o r n o s religiosos es el p r e d o m i n i o del
s e n t i m i e n t o i n t e r i o r s o b r e las formas y el e x t e r i o r de la
r e l i g i ó n : en R u s i a es p r e c i s a m e n t e p o r el c u l t o de las for-
m a s e x t e r i o r e s , del c e r e m o n i a l , d e l ritual." ( V é a s e L'Em.-
pire des Tsetrs et les Busses.)
N i k o n (1605-1681), fué el h o m b r e q u e t u v o e n Rusia ía
d e s d i c h a d e unir su n o m b r e á la ruina de la casa de Dio.?.
L a s l a t e n t e s fuerzas r e l i g i o s a s n e c e s i t a b a n de a l g o q u e ,
e s t i m u l a n d o su a c c i ó n , l a s s a c a s e al t e a t r o de su actividad;
123
 RAS DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
y N i k o n , q u e r i e n d o velar por la fe d e sus m a y o r e s y c o n -
servarle su brillo, c o m e n z ó una obra d e zapa, que estaba
m u y d i s t a n t e de i m a g i n a r .
Así que la i m p o r t a n c i a histórica de N i k o n , n o se limita
á R u s i a : el patriarca es un personaje i m p o r t a n t e de las
vicisitudes r e l i g i o s a s y sociales del m u n d o e n t e r o , que
jugó u n g r a n papel en los c a m b i o s a c o n t e c i d o s en las
c r e e n c i a s de una buena p a r t e de la h u m a n i d a d , profesa-
das d e s d e el golfo de F i n l a n d i a basta las heladas islas del
N o r t e del Japón.
L o s f e r m e n t o s c i s m á t i c o s e s p a r c i d o s p o r Rusia e n c o n -
t r a r o n bajo su patriarcado un c a m p o de actividad, y Ni-
kon y las novedades nikonianas vinieron á formar c o m o el
p r e t e s t o ó disculpa del c u m p l i m i e n t o irresistible y fatal de
la ley de transformación o r g á n i c a , que t a m b i é n se c u m p l e
en el s e n o de las r e l i g i o n e s .
R a m b a u d e x p r e s a q u e el r e i n a d o d e A l e j o , p a d r e de
P e d r o el Grande, fué c o m o la p r e p a r a c i ó n d e la reforma
eclesiástica o p e r a d a p o r é s t e : ¿ Q u i é n p u e d e saber lo
q u e el gran h o m b r e d e b i ó al ejemplo de su p a d r e y d e su
m a d r e Natalia... y á las i d e a s de N i k o n ? . . . L a r e f o r m a d e
N i k o n hizo estallar, p u e s , el raskol, l a t e n t e en la Iglesia
rusa, c o n su infinita m u l t i p l i c i d a d de sectas, viejos creyen-
tes, bebedores de leche, campeones del espíritu, flagelantes,
skoplssi ó e u n u c o s voluntarios y tantas otras c u y o o r i g e n
se r e m o n t a al g n o s t i c i s m o a l e j a n d r i n o , al m a n i q u e i s m o
persa y tal vez h a s t a al p a n t e í s m o i n d i o . (Tlist. de Hussie,
Paris, 1878.)
N i k o n era hijo d e un simple labrador, d e u n mugik del
g o b i e r n o de N o v g o r o d , salido de la n a d a p a r a l l e g a r al
p a t r i a r c a d o sobre las espaldas de la r e l i g i ó n n a c i o n a l .
Clérigo en M o s c o u , a s c e t a e n las m á r g e n e s del inhospitala-
rio Mar B l a n c o , archimandrita del Nonospasski monaslyr,
u n o de los c o n v e n t o s del Kremlin, y e n t r a d o de e s t e m o d o
e n la c o r t e , subió y a al arzobispado de N o v g o r o d ; y d e allí,
el tzar le elevó al m á s alto p u e s t o de la I g l e s i a rusa. "El
tzar, que le a m a b a y a d m i r a b a , le permitió t o m a r el título
do gran señor y de soberano, que h a b í a llevado F i l a r e t o .
U n h o m b r e q u e se h a b i a e l e v a d o tan alto, y d e s d e t a n ba-
jo, era p o c o capaz de d o m i n a r su a m b i c i ó n : fiero, impe.-
t u o s o , se b u s c ó e n t r e la n o b l e z a y e l c l e r o u n a m u l t i t u d
de e n e m i g o s y los d e s d e ñ ó . "
E l o r i g e n del cisma p r o v o c a d o p o r N i k o n n o p u e d e t e -
ner m e n o s i m p o r t a n c i a . E l patriarca h a b i a e m p r e n d i d o
una obra, a n t e s e m p e z a d a p o r D i o n i s i o d e Troitsa, y que
c o n s i s t í a en la c o r r e c c i ó n d e errores i n t r o d u c i d o s en la
liturgia p o r d e s c u i d o de l o s copistas. E s t a s erratas h a b í a n
p a s a d o d e los m a n u s c r i t o s á l o s libros, c u a n d o la i m p r e n t a
fué i n t r o d u c i d a e n Rusia. L o s p r e l a d o s g r i e g o s v e n i d o s á
M o s c o u h i c i e r o n s a b e r á N i k o n e s t o s errores, que a l g u n a
vez l l e g a b a n á ser v e r d a d e r a s variantes y aun i n t e r p o l a c i o -
nes a t r e v i d a s , nodrizas de p r o d u c c i o n e s individuales n o
rubricadas p o r la I g l e s i a .
E n un país e n q u e el f o r m a l i s m o c o n d e n s a b a t o d a la
r e l i g i ó n , la c o n s e r v a c i ó n p u r a d e l o s t e x t o s s a g r a d o s y del
ritual r e q u e r í a el m a y o r i n t e r é s . P e r o p r e c i s a m e n t e v e m o s
que esta c o m p r o b a c i ó n n o tuvo lugar. L o s c o p i s t a s mas
a t r e v i d o s h a b í a n sustituido á la d i c c i ó n original, q u e tal
v e z c r e y e r o n p o c o i n t e l i g i b l e , pasajes reformados por su
fantasía; t o d o lo cual era r e c i b i d o á c i e g a s p o r el p u e b l o
que, i g n o r a n t e de ello, o t o r g a b a á los t r o z o s modificados
igual v e n e r a c i ó n q u e á lo que venia e n n o b l e c i d o p o r una
r e m o t a a n t i g ü e d a d y t o r n a s o l a d o p o r el r e s p l a n d o r divino:
" T r o z o s c o r r o m p i d o s y á v e c e s i n i n t e l i g i b l e s p a r e c í a n tan-
to m a s santos c u a n t o e r a n mas oscuros. L a d e v o c i ó n bus-
c a b a allí m i s t e r i o s , sentidos e n c u b i e r t o s ; y s o b r e e s t o s
t e x t o s alterados s e fundaban teorías y sistemas q u e el c e l o
i m p o s t o r d e los e s c r i b a s formulaba á v e c e s en libros apó-
crifos p u e s t o s bajo la rúbrica de los p a d r e s de la I g l e s i a , "
N i k o n se p u s o á reunir p o r todas p a r t e s t e x t o s de s a b i o s
e c l e s i á s t i c o s , y c o n v o c ó un c o n c i l i o p a r a tratar del a s u n t o .
E l concilio manifestó t e r m i n a n t e m e n t e que era p r e c i s o a c o -
m o d a r los libros s a g r a d o s á los a n t i g u o s m a n u s c r i t o s g r i e -
g o s y e s l a v o n e s , p u e s t o que el a n t i g u o e s l a v o n es el i d i o m a
r e l i g i o s o d e Rusia, c o m o el latin e n la I g l e s i a r o m a n a . D e
t a l e n t o cultivado para la Rusia de e n t o n c e s , N i k o n p o s e í a
cuantas cualidades requería la obra, y a fracasada en t i e m -
p o s del tzar B a s i l i o IV, el cual llamó á un m o n j e p a r a revi-
sar l o s libros litúrgicos; y el c o r r e c t o r , llamado M á x i m o el
G r i e g o , fué c o n d e n a d o por un c o n c i l i o , d e s t e r r a d o y reduci-
d o á prisión e n un c o n v e n t o , p o r h e r e j e , en r e m o t a s tierras.
"Esta era una obra atrevida de e r u d i c i ó n en la Moscovia,
a n t e r i o r á P e d r o el Grande. P o r o r d e n del patriarca r e u n i é -
r o n s e por t o d a s partes los m a n u s c r i t o s a n t i g u o s y se llama-
r o n m o n j e s de B i z a n c i o y del m o n t e A t h o s p a r a c o m p a r a r
DE LA MASONERÍA 978
las versiones e s l a v o n a s c o n l o s originales g r i e g o s . N i k o n
borró de los libros litúrgicos las i n t e r p o l a c i o n e s de la i g n o -
rancia ó de la fantasía do los copistas é introdujo, en los
ritos así d e p u r a d o s , la p o m p a bizantina. I m p r e s o s l o s n u e -
vos m i s a l e s , el patriarca los h i z o adoptar p o r un concilio,
y, a p o y á n d o s e e n el b r a z o secular, i m p u s o su a d o p c i ó n á
todos los Estados moscovitas."
E n t r e l o s auxiliares d e N i k o n se c u e n t a P o l o t s k i , p r e c e p -
tor de los hijos del tzar Alejo, autor de El bastón de man-
do, escrito dirigido contra los raskolniks, y que era p o e t a
y c o m e n t a r i s t a r e l i g i o s o , natural de la R u s i a - B l a n c a , y que
decía: "Hubo en F r a n c i a un r e y l l a m a d o F r a n c i s c o I, que
a m a b a las b e l l a s letras y las c i e n c i a s (mientras q u e sus a n -
t e p a s a d o s n o g u s t a b a n de ellas y vivían e n la i g n o r a n c i a
c o m o bárbaros); p r o n t o los hijos d e las familias ilustres
b u s c a r o n instruirse p a r a agradar al m o n a r c a . Así es c o m o
la c i e n c i a se e x t e n d i ó en este país, p o r q u e la c o s t u m b r e d e
los vasallos es imitar al príncipe, t o d o s a m a n lo que él ama;
¡feliz el reino e n el cual él da el ejemplo para mejoría d e
todos!" N i k o n e n c a r g ó t a m b i é n á los c u i d a d o s de S l a v i n e t -
ski y S a t a n o v s k i v e n i d o s d e la U k r a n i a , de la c u l t a K i e w ,
la t r a d u c i o n de los libros extranjeros,'auxiliándole n o t a b l e -
m e n t e en su e m p r e s a .
Y c o m o era n a t u r a l , c o n t a n b u e n o s auxiliares la o b r a
estuvo p r o n t o acabada.
U n a vez o r d e n a d a la distribución de l o s t e x t o s r e f o r m a -
dos y la r e c o g i d a de l o s a n t i g u o s libros de d e v o c i ó n , el
conflicto estalló: el p u e b l o r e c h a z ó la i m p o s i c i ó n á su c o n -
c i e n c i a . E n v a n o el patriarca, el alto c l e r o , los p r e l a d o s
g r i e g o s , l o s mas eruditos e c l e s i á s t i c o s trataron v a n a m e n t e
de c o n v e n c e r l e s d i c i e n d o que aquello era p r e c i s a m e n t e el
e s c l a r e c i m i e n t o de la p u r e z a de los t e x t o s s a n t o s , de l a s
antiguas fórmulas, c u y o s a g r a d o d e p ó s i t o residía en B i z a n -
cio. S e les r e s p o n d i ó que la I g l e s i a g r i e g a n o e s t a b a e x e n t a
de herejías, y la o r t o d o x i a aparecía allí c o m o o s c u r e c i d a
bajo la o p r e s i ó n de los hijos d e A g a r . E l espíritu de o p o s i -
c i ó n á l o s l i b r o s r e f o r m a d o s c u n d i ó r á p i d a m e n t e . "¿Qué
h a b é i s h e c h o d e l Hijo de D i o s ? D e v o l v é d n o s l o . ¡Habéis
c a m b i a d o á Isus (el n o m b r e ruso de Jesús) e n Jisusl ¡Es
e s p a n t o s o , n o y a c o m e t e r s e m e j a n t e p e c a d o , sino siquiera
soñarlo!" dijeron los m o n j e s de S o l o v e t s k i al r e c i b i r l o s
t e x t o s modificados.
E l tzar a y u d ó al patriarca c o n t o d o su poder. L o s s e c t a -
rios q u e halrian e x i s t i d o s u b t e r r á n e a m e n t e e n las entrañas
d e M o s c o v i a , salieron e n t o n c e s á luz, a p o y á n d o s e , ó t a l
v e z p r e t e x t a n d o la c o r r e c c i ó n d e aquellos t e x t o s r e v e l a d o s
p o r D i o s á los h o m b r e s , y de los cuales d e c i a un c o p i s t a d e l
siglo xvi: "Me c o g i ó u n g r a n t e m b l o r , y el e s p a n t o m e se
a p o d e r ó , c u a n d o el r e v e r e n d o M á x i m o el G r i e g o m e o r d e n ó
borrar a l g u n a s l í n e a s d e u n o d e n u e s t r o s libros d e i g l e s i a . "
( S c h é d o - F e r r o t i : Le Schisme etla tolerance religieuse; p á g i -
na 32). A l e j o p e r s i g u i ó c r u e l m e n t e á los locos religiosos
(ilirodivie) y á l o s m i s i o n e r o s s e c t a r i o s q u e i n s u b o r d i n a b a n
al p u e b l o . Quitó sus b e n e f i c i o s á l o s e n e m i g o s d e N i k o n ,
e n c a r c e l ó á los m o n j e s r e v o l t o s o s , s u b y u g ó á los r e b e l d e s ,
desterró á l o s c o r t e s a n o s i n d ó m i t o s , alejó de la c o r t e á las
damas q u e h a b í a n t o m a d o cartas e n e s t e a s u n t o , e s g r i m i ó
el knut sobre las e s p a l d a s d e o t r o s , y n o faltó q u i e n fué ati-
zonado vivo.
H u b o e n t o n c e s en R u s i a Una verdadei'a g u e r r a r e l i g i o s a .
L o s santos m o n a s t e r i o s , sobre t o d o los d e las orillas d e l
t e m p e s t u o s o Mar B l a n c o , f u e r o n el f o c o de la s e d i c i ó n . L o s
m o n j e s que, e x c e p t o su archimandrita, eran fanáticos d e -
fensores de a q u e l l o s t e x t o s alterados, l o g r a r o n arrastrar á
los b o y a r d o s y á los sireltsi q u e g u a r n e c i a n el f o r m i d a b l e ó
i n m e n s o c o n v e n t o d e S o l o v e t s k i , y dirigidos por Azarias y
G e r o n t i o , o p u s i e r o n u n a t e r r i b l e resistencia. Ocho a ñ o s
duró el sitio que el ejército m o s c o v i t a tuvo p u e s t o al c é l e -
bre c o n v e n t o d e Rusia, y n o fué p o s i b l e t o m a r l o hasta d e s -
p u é s d e transcurrido t o d o este t i e m p o d e s d e 1668, y p o r
asalto, siendo a h o r c a d o s l o s s u p e r v i v i e n t e s d e f e n s o r e s . E s t e
triunfo tuvo un resultado definitivo, m u y diferente del q u e
las tropas del tzar h a b í a n i d o á c o n s e g u i r : la división d e la
I g l e s i a rusa
T o d o s c u a n t o s c o a d y u v a r o n á la e m p r e s a d e N i k o n f u e -
r o n confundidos en la m a l d i c i ó n popular: los q u e e x a m i n a -
b a n los t e x t o s g r i e g o s y l o s m a n u s c r i t o s eslavones, l o s q u e
b u s c a r o n los pasajes a l t e r a d o s y s e ñ a l a b a n l o s q u e d e b i a n
c o r r e g i r s e , los que h i c i e r o n la c o r r e c c i ó n , "mutilando la
palabra divina," los que servían al espíritu m a l i g n o r e p r e -
s e n t a d o p o r los s a c r i l e g o s profanadores: así c o m o los b o -
y a r d o s y las c l a s e s instruidas p e r m a n e c í a n al lado d é l a r e -
forma d e l o s m i s a l e s y d e m á s libros l i t ú r g i c o s , el p u e b l o
r e c h a z a b a i n d i g n a d o t o d a s las novedades nikonianas: el al-
to clero s o s t u v o al patriarca, y el clero inferior se p u s o a l
 979 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
lado d e las masas. " D e s p u é s de dos siglos, l e e m o s , un g r a n
n ú m e r o de fieles p e r s i s t e aun en guardar l o s a n t i g u o s li-
b r o s y l o s a n t i g u o s ritos c o n s a g r a d o s p o r los concilios na-
c i o n a l e s y la b e n d i c i ó n d e l o s patriarcas. E n p r i n c i p i o , el
cisma ruso está r e d u c i d o p r i n c i p a l m e n t e á la c u e s t i ó n de
la transmisión y c o n s e r v a c i ó n de los libros religiosos; c u e s -
t i ó n suscitada m u c h a s v e c e s en O c c i d e n t e y q u e h a causa-
do t a m b i é n divisiones y cismas, p e r o d o n d e s i e m p r e h u b o
h o m b r e s c a p a c e s de discutir c o n alta c r í t i c a estas difíciles
c u e s t i o n e s , cosa que n o s u c e d í a e n t o n c e s e n R u s i a , a n o ser
rara e x c e p c i ó n . L a s m a s i g n o r a n t e s clases, el clero inferior,
frailes q u e n o sabían leer, y h a s t a sacristanes, r e c h a z a r o n
a t r e v i d a m e n t e l o s reformados t e x t o s y d e n u n c i a r o n al p u e -
b l o el atentado cometido c o n t r a el arca santa de sus c r e e n -
cias. Al igual q u e n u e s t r o s a d o c e n a d o s e c l e s i á s t i c o s , que
sin c o n o c e r l a s m a s que de n o m b r e á l o m a s , p o r críticas ; h a d a d o u n a lista m u y a u t é n t i c a , y la historia registra n u -
a p a s i o n a d a s ó p e r v e r s a s c u a n d o n o dictadas por la i m b e c i -
l i d a d y la i g n o r a n c i a m a s crasa, r e c h a z a n d e s d e el p u l p i t o
las bellísimas conquistas de la c i e n c i a c o n t e m p o r á n e a , q u e
h a n a g i g a n t a d o la p o t e n c i a h u m a n a , d e igual m o d o aque-
llos levitas c o n d e n a b a n las c o r r e c c i o n e s d e N i k o n c o m o
herejía latina,papista, romana, y ¡simultáneamente! c o m o
p r é s t a m o t o m a d o á los p r o t e s t a n t e s . N o faltó q u i e n l l e g ó á
c o n d e n a r al patriarca c o m o autor de una r e l i g i ó n nueva.
L a a m b i c i ó n d e r u m b ó á N i k o n , al e m b a t e d e las e n e m i -
g o s politices, d e s p u é s de h a b e r sido s o s t e n i d o e n é r g i c a -
m e n t e p o r el tzar c o n t r a sus e n e m i g o s religiosos, c o n t o d a
la fuerza de su a b s o l u t i s m o irritado. Su o m n i p o t e n c i a reli-
g i o s a t r a s c e n d í a á la g o b e r n a c i ó n p ú b l i c a . Su vasta inteli-
g e n c i a , servida por una sólida erudición y u n a austeridad
ejemplar, n o b a s t a b a n á t e m p l a r su soberbia. L o s r u m o r e s
l l e g a d o s al oido del tzar crecieron d e p u n t o , h a s t a conver-
tirse e n e v i d e n c i a s de u n a s u p r e m a ambición: l a d e formar
u n p o d e r i n d e p e n d i e n t e del d e Alejo su p r o t e c t o r . E l tzar,
enfriado p r i m e r o en su amistad, h u b o de r e c e l a r s e r i a m e n t e
d e las a s p i r a c i o n e s de aquel h o m b r e . E n t o n c e s u n concilio
g e n e r a l d e l clero ruso, d i r i g i d o p o r l o s dos patriarcas d e
Oriente, le h i z o c o m p a r e c e r a n t e sí, le d e s t i t u y ó y d e g r a d ó
c o n v i r t i é n d o l e en simple m o n j e .
Cuando se h u b o visto á N i k o n c o n d e n a d o p o r el c o n c i -
l i o , y d e p o r t a d o lejos d e M o s c o u , s e c r e y ó q u e volvia á la
tierra el r e i n o d e l M e s í a s . N a d i e d u d a b a q u e e s t a c o n d e -
n a c i ó n era el r e g r e s o á la buena nueva, y que el c a s t i g o
divino inferido al p a t r i a r c a p o r m a n o del concilio m o s c o -
v i t a e r a la p r i m e r a p a r t e d e la obra d e d e s t r u c c i ó n d e l o s
t e x t o s reformados.
I n m e n s a fué la e s t u p e f a c c i ó n que se a p o d e r ó de t o d o s
l o s b u e n o s c r e y e n t e s t a n l u e g o c o m o s u p i e r o n q u e la c o n -
d e n a c i ó n d e l p a t r i a r c a era c u e s t i ó n p e r s o n a l p a r a éste, y
q u e la ruina d e l autor n o e n t r a ñ a b a la d e la obra, p u e s se
r e i t e r a b a la c o n d e n a c i ó n anterior para l o s no-conformistas.
L o s p a t r i a r c a s o r i e n t a l e s , q u e h a b í a n j u g a d o un p a p e l
i m p o r t a n t e e n la p r o m u l g a c i ó n d e l n u e v o a n a t e m a , debili-
t a b a n c o n su p r e s e n c i a u n a p a r t e d e su a c c i ó n , p u e s los
viejos creyentes r e c h a z a b a n su c o m p e t e n c i a s o b r e los t e x t o s
eslavones.
A l s o b r e v e n i r las reformas d e N i k o n , la m a y o r í a c r e y ó
a q u e l l a c o s a transitaría, y n o d u d ó que p r o n t o " c o n v e n c i d o
el tzar d e las locuras q u e e s t a b a n c o m e t i e n d o c o n su p e r -
m i s o , " r e c a p a c i t a r í a a c e r c a de las c o n s e c u e n c i a s p e c a m i -
n o s a s , se arrepentiría de ellas y volvería á p o n e r las cosas
e n su e s t a d o primitivo.
P e r o N i k o n h a b í a sido d e p u e s t o y sus r e f o r m a s confir-
m a d a s . Sin e m b a r g o , la t e r q u e d a d de los no-conformistas
subsistía e n sus dudas r e l a t i v a s á la d u r a c i ó n del conflicto,
y n a d i e p e n s ó , p o r lo p r o n t o , e n u n a c o n s t i t u c i ó n definitiva
f r e n t e á la I g l e s i a oficial. B a s t a b a e n t o n c e s á l o s c r e y e n t e s
p e r m a n e c e r alejados de ésta, sin v í n c u l o a l g u n o c o n aque-
lla herejía. L a crisis s i g u i ó , sin e m b a r g o . E l f a n a t i s m o c o -
m e n z ó e n t o n c e s á d e s p e r t a r s e c o n í m p e t u . L a m a y o r í a , al
v e r e s t a d u r a c i ó n , y a n o t u v o d u d a : el fin d e l m u n d o e s t á
c e r c a . Cada día e s p e r á b a s e oír las t r o m p e t a s del Juicio final,
c o m o en O c c i d e n t e á la a p r o x i m a c i ó n del siglo x. L a s se-
ñ a l e s eran ciertas: l o s t i e m p o s h a b í a n v e n i d o .
N o h a b í a p a r a q u é vacilar. L a s p e r s e c u c i o n e s g u b e r n a -
tivas señalaron el c a m i n o . L o s b o s q u e s d e l N . , las e s t e p a s
del S., Suecia, P o l o n i a , Prusia, Austria, Turquía, el Cáucaso
y Sibería c o m e n z a r o n á r e c i b i r u n a p o b l a c i ó n n u e v a d e
sectarios n o - c o n f o r m i s t a s , de. e s o s i n f a t i g a b l e s c a m i n a n t e s
d e la M o s c o v i a . T o d a la r e g i ó n selvática d e l N . se l l e n ó en
sus m a s i m p e n e t r a b l e s e s p e s u r a s d e c h o z a s d e d i s i d e n t e s .
"Allí l o s m a s e r u d i t o s de e n t r e ellos, h o m b r e s familiarizados
c o n la S a n t a E s c r i t u r a , c o n las t r a d u c c i o n e s i n c o m p l e t a s
d e los P a d r e s g r i e g o s , y c o n las m a s i m p o r t a n t e s d e c i s i o n e s
d e los primeros concilios e c u m é n i c o s , e s c r i b i e r o n obras
DE LA MASONERÍA RAS
edificantes y de p o l é m i c a p a r a la confusión d e los h e -
r é t i c o s , y confirmación de los verdaderos c r e y e n t e s . D e s -
d e allíse d e s p a c h a r o n e n t o d a s d i r e c c i o n e s m i s i o n e - •
ros c e l o s o s disfrazados de m e r c a d e r e s , colporteurs, arte-
s a n o s , para esparcir lo q u e l l a m a b a n la divina simiente,
q u e la I g l e s i a oficial e n t e n d í a era la " e m b r i a g u e z de
Satán."
Cuando l o s a g e n t e s del g o b i e r n o descubrían estos retiros,
los que l o s habitaban h u í a n g e n e r a l m e n t e a n ' e l o s lobos
voraces, p e r o en m a s de u n a ocasión, gran n ú m e r o de h o m -
bres y mujeres fanatizados se e n c e r r a b a n en sus habitacio"-
n e s , las prendían f u e g o y p e r e c í a n v o l u n t a r i a m e n t e en las
llamas. P o r ejemplo, en el año 1 6 8 7 en el m o n a s t e r i o de
de Paleostrofski, n a d a m e n o s que dos m i l s e t e c i e n t o s faná-
ticos g a n a r o n d e este m o d o la c o r o n a del martirio. Nilski
m e r o s o s c a s o s s e m e j a n t e s : la cifra de estas g e n t e s que s e
i n m o l a b a n á sí m i s m a s sube c i e r t a m e n t e á m u c h o s millares."
(Russia, by M a c k e n s i e W a l l a c e , T . II, cap. I.)
"Como e n t o d a s las é p o c a s de p á n i c o r e l i g i o s o , a ñ a d e
l u e g o W a l l a c e , el Apocalipsis fué estudiado c u i d a d o s a m e n t e
y las i d e a s mileniales cundieron rápidas. L a s señales d e l
t i e m p o no dejaban d u d a : S a t á n h a b í a sido d e s e n c a d e n a d o
p o r u n p o c o de t i e m p o . L a s g e n t e s a g u a r d a b a n ansiosa-
m e n t e la aparición del A n t e - C r i s t o ! y ¡el A n t e - C r i s t o apa-
reció!—El h o m b r e en q u i e n el p u e b l o r e c o n o c i ó la e n c a r -
nación del espíritu m a l i g n o , n o era otro que P e d r o el Gran-
d e . — B a j o el p r i s m a n o - c o n f o r m i s t a , P e d r o p o s e i a m u c h o s
títulos, y d e l o s m a s c o m p r o b a n t e s para ser c o n s i d e r a d o
c o m o el A n t e - C r i s t o . N o t e n i a n a d a del c o n t i n e n t e grave,
p i a d o s o , d e l o s a n t i g u o s tzares, y se m o s t r a b a sin r e s p e t o s
por aquello que el p u e b l o v e n e r a b a s o b r e t o d o . Comía, b e -
bía, s e a s o c i a b a c o n t i n u a m e n t e c o n h e r é t i c o s , h a b l a b a su
i d i o m a , l l e v a b a su traje, e l e g í a e n t r e ellos sus m á s í n t i m o s
a m i g o s y les favorecía m á s que á su propio p u e b l o . ¡Ima-
g i n a d el horror y la c o n m o c i ó n que se p r o d u c i r í a e n t r e l o s
p i a d o s o s c a t ó l i c o s si el P a p a a p a r e c i e s e cualquier dia en el
traje del Gran T u r c o , y e l i g i e n d o bajaes por principales
consejeros! E l horror que la c o n d u c t a de P e d r o p r o d u c í a
e n t r e u n a g r a n p a r t e d e sus s u b d i t o s fué p r o b a b l e m e n t e n o
m e n o r . E l l o s n o p o d í a n e x p l i c á r s e l o d e otro m o d o s i n o s u -
p o n i e n d o que era el D i a b l o , bajo u n disfraz, y n o veian e n
t o d a s las m e d i d a s i m p o r t a n t e s m á s que p r u e b a s c o n v i n c e n t e s
de su o r i g e n s a t á n i c o . E l censo i n v e n t a d o , era un profano
e m p a d r o n a m i e n t o del p u e b l o , u n a t e n t a t i v a de registrar al
servicio d e B e l c e b ú á aquellos c u y o s n o m b r e s e s t a b a n e s -
critos e n el libro de n a c i m i e n t o s del Cordero pascual. E l
n u e v o título de Emperador e x p l i c á b a s e c o m o significando
a l g o d e m u y d i a b ó l i c o . E l p a s a p o r t e c o n las armas i m p e -
riales e r a . e l sello d e l A n t e - C r i s t o . L a o r d e n de afeitarse la
b a r b a , era u n a t e n t a t i v a para desfigurar la i m a g e n de D i o s ,
s e g ú n la cual h a b i a sido criado el h o m b r e , y por la que
d e b í a r e c o n o c e r J e s u c r i s t o á l o s s u y o s en el Juicio final. L a
modificación e n el c a l e n d a r i o , q u e transferia el dia primero
d e l año, de S e t i e m b r e á E n e r o , era la d e s t r u c c i ó n d e los
años de Nuestro Señor, y la i n t r o d u c c i ó n del año d e S a t á n
e n su l u g a r . P u e d o citar aquí e n t r e los i n g e n i o s o s argu-
m e n t o s i n v e n t a d o s e n favor d e estas t e s i s , el s i g u i e n t e : se
argüía q u e el m u n d o n o p o d í a h a b e r sido c r e a d o en E n e r o
c o m o el n u e v o c a l e n d a r i o p a r e c i a i n d i c a r , p o r q u e las m a n -
zanas n o e s t á n m a d u r a s en e s t a e s t a c i ó n , y p o r c o n s e c u e n -
cia, ¡Eva n o p o d i a h a b e r sido t e n t a d a de ¡a m a n e r a d e s c r i t a
e n el Génesis!"
Y los p r i n c i p i o s del reinado de P e d r o confirmaban estas
i d e a s . L a s a n g r e d e los d i s i d e n t e s corrió p o r los arroyos.
I m p o r t a n t e s e p i s o d i o s del r e i n a d o de e s t e g r a n h o m b r e ,
a p a r e c e n c o m p l i c a d o s por el f a c t o r de la e x c i s i ó n religiosa
y h e m o s de m e n e s t e r u n a c o r t a d i g r e s i ó n histórica,
D u r a n t e la r e g e n c i a de Sofía en la m i n o r í a de P e d r o I y
J u a n V, los raskolniks desafiaron á p ú b l i c a discusión á los
jefes d e la I g l e s i a o r t o d o x a . Sofía a c c e d i ó á la deliberación
q u e c o n v o c ó y presidió al aire libre, en Lobnoe-miesto, en
la P l a z a roja d e M o s c o u . L a discusión tuvo efecto c o n la
m a y o r a g i t a c i ó n . F u é p r e c i s o r e u n i r e s t a a s a m b l e a en el
P a l a c i o d e F a c e t a s , y á ella asistió t a m b i é n l a ' R e g e n t e ,
o c u l t a detrás de un tapiz. E s c u s a d o p a r e c e d e c i r q u e d e
t a l e s c o n f e r e n c i a s n o era p o s i b l e resultado a l g u n o .
Así q u e la c o s a q u e d ó r e d u c i d a á e x h i b i c i ó n d e d o t e s
o r a t o i i a s y de a r g u c i a s t e o l ó g i c a s . Sofía hizo l u e g o d e t e n e r
á l o s viejos creyentes que h a b í a n h a b l a d o d e m a s i a d o fuerte
á l o s m a g n a t e s de la Iglesia rusa, q u e h a b í a n p r o v o c a d o el
d e b a t e . E s t o influyó de otra m a n e r a en el curso d e los a c o n -
t e c i m i e n t o s . L o s streltsi e s t a b a n a p e g a d í s i m o s al raslcol, y
Sofía a c a b a b a de faltar á la n e u t r a l i d a d c o r r e s p o n d i e n t e al
P o d e r en u n a discusión de esta índole, escabrosa ya por sí
 RAS DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
m i s m a . P r o n t o a p a r e c i e r o n s í n t o m a s alarmantes q u e h i c i e -
r o n á la R e g e n t e retirarse al c o n v e n t o fortificado d e T r o i t s a
c o n sus g e n t i l h o m b r e s de confianza, en u n i ó n de l o s dos
tzares. L a s p a s i o n e s religiosas de los streltsi h a b í a n sido
d e s b o r d a d a s c o n la violencia c o m e t i d a d e s l e a l m e n t e c o n
sus c o r r e l i g i o n a r i o s , pues Sofía h a b i a l l e g a d o á m a n d a r cor-
t a r la c a b e z a á Nikita, el principal y más r e s p e t a d o e n t r e
los s u y o s de los p r o v o c a d o r e s á la discusión. L a c o n m o c i ó n
estalló; p e r o de p r o n t o los streltsi d e s m a y a r o n , d e p u s i e r o n
las armas y se p r e s e n t a r o n a n t e Sofía c o n u n c o r d e l al cuello
y l l e v a n d o ellos m i s m o s los i n s t r u m e n t o s de su suplicio. E l
p a t r i a r c a se d e c i d i ó á intervenir e n t o n c e s c e r c a d e la p e r -
s o n a de la R e g e n t e en d e m a n d a de gracia, y Sofía se c o n -
t e n t ó c o n e n t r e g a r á los jefes de los a l b o r o t a d o r e s al
v e r d u g o . Cuando m á s t a r d e Sofía y P e d r o disputaron la
g o b e r n a c i ó n , c u a n d o Sofía i n v o c a b a el b r a z o de los s o l d a d o s
que habían visto decapitar á sus c o m p a ñ e r o s e n Troitsa,
c u a n d o el litigio e n t r e P r e o b r a j e n s k o e y M o s c o u , e n fin,
e n t o n c e s Sofía, p a r a n d o e n el duro cautiverio de Dievitchi
Monasiyr, t u v o el c a s t i g o que por su sacrilegio le envió
D i o s , al decir d e los viejos creyentes.
S a b i d o es lo que e s t o s s u c e s o s influyeron en el á n i m o
de P e d r o el Grande, q u e h a b i a visto su p o d e r y su vida
p u e s t a á m e r c e d de intrigas p a l a c i e g a s y de entusiasmos
religiosos: P e d r o , el A n t e - C r i s t o , j u z g ó i n d i s p e n s a b l e o p e -
rar d e un m o d o c o n c l u y e n t e . E s t e diablo que h a b i a p e r m i -
tido el uso s a c r i l e g o del t a b a c o , epie c o m í a y b e b i a fami-
l i a r m e n t e , que se r o d e a b a de a v e n t u r e r o s h e r e j e s , que
habia proscrito los l a r g o s trajes y las g r a n d e s barbas n a -
cionales, que era hijo de N a t a l i a la falsa Virgen, la mujer
adúltera de las profecías, n o h a b i a de m o s t r a r g r a n d e s es-
crúpulos en destruir á los p o d e r o s o s p r e t o r i a n o s , hijos ver-
d a d e r o s d e D i o s y fieles r e p r e s e n t a n t e s d e l tradicionalis-
m o : así es que P e d r o e x t e r m i n ó á l o s streltsi.
A n t e la v e c i n d a d del fin del m u n d o , era p r e c i s o t o m a r
sus p r e c a u c i o n e s . L o s más fanatizados l l e g a b a n á pasar la
n o c h e en sus a t a ú d e s c r e y e n d o "eme el s e g u n d o Aveni-,
miento pudiera tener lugar durante la noche."
La cosa sin e m b a r g o se r e t a r d a b a . E l r e m a d o del A n t e -
Cristo t e n i a trazas d e durar. Y s e g u í a d u r a n d o . L o s más
v i g o r o s o s eran p r e c i s a m e n t e s o b r e quienes caía, c o n p e s a -
d u m b r e m á s abrumadora, la p e s a d a m a n o del p o d e r .
" E s t o s c r e í a n q u e l o s s a c r a m e n t o s h a b í a n p e r d i d o s u efi-
c a c i a i r r e p a r a b l e m e n t e , y que l o s m e d i o s ordinarios de sal-
v a c i ó n se h a b i a n p e r d i d o p a r a siempre. S e i m a g i n a b a n q u e
las p o t e n c i a s t e n e b r o s a s s e h a l l a b a n d e s e n c a d e n a d a s , que
las autoridades eran a g e n t e s de Satán, y que el p e r s o n a j e
q u e o c u p a b a el p u e s t o d e l o s viejos t z a r e s t e m e r o s o s d e
Dios, n o era otro que el Ante-Cristo. Bajo la influencia d e
t a n h o r r i b l e s i d e a s , h u y e r o n á l o s b o s q u e s , á-las c a v e r n a s ,
para e s c a p a r al furor d e la B e s t i a a p o c a l í p t i c a y aguardar
la s e g u n d a v e n i d a del S e ñ o r . "
E n t r e los r i g o r e s d e P e d r o el G r a n d e c o n t r a los raskol-
niks m e r e c e señalarse l o s p o s t e r i o r e s á la é p o c a d e la t e n -
tativa de a s e s i n a t o de q u e fué o b j e t o p o r p a r t e de un faná-
t i c o . L l e g ó á h a c e r q u e m a r vivo á un c i s m á t i c o p o r h a b e r
p r e d i c a d o c o n t r a la i n v o c a c i ó n de los santos y c o m e t i d o
a l g ú n s a c r i l e g i o ; el infeliz d e m o s t r ó u n e s t o i c i s m o invenci-
b l e y murió p r e d i c a n d o c o n t r a í a i n m o r a l i d a d ele los p o p e s ,
(presbíteros rusos) y c o n t r a el "reino del Ante-Cristo y la
ruina de Sion." E s t e e j e m p l o e x a l t ó el fervor d e sus c o r r e -
ligionarios h a s t a el p u n t o de que P e d r o I vio que era p r e -
ciso r e t r o c e d e r . H o m b r e p o s i t i v o c o m o él era, n o quiso sus-
citar n u e v o s disturbios m a n t e n i e n d o r i g o r e s i n c o n v e n i e n -
t e s , así es q u e dejó q u e p o c o á p o c o se fuese c a l m a n d o la
furia d e l o s sectarios, c o n c e d i é n d o l e s ciertas ventajas y la
paz, á c a m b i o d e dinero.
L a i m a g i n a c i ó n popular d e s p l e g ó en estas p o l é m i c a s
felices r e c u r s o s .
E n t r e los eslavos, c o m o e n t r e l o s g r i e g o s , c a d a letra
t i e n e un valor n u m é r i c o , y los raskolniks b u s c a r o n e n el
n o m b r e d e P e d r o I la cifra de la B e s t i a apocalíptica. Así
que r e u n i e r o n el total de sus letras y f o r m a r o n la cifra 666;
é intercalando, doblando ó suprimiendo caracteres, en-
c o n t r a r o n la cifra fatídica en el n o m b r e de la m a y o r par-
t e d e los tzares p o s t e r i o r e s á A l e j o . E s t a s a l t e r a c i o n e s se
las p e r m i t í a n a r g u y e n d o q u e la B e s t i a falseaba la cifra q u e
p o d i a descubrirla h a c i e n d o algunas t r a m p a s para disimu-
lar, así que si saüa 6 6 4 ó 6 6 8 era claro q u e e s t a s c a n t i d a -
d e s eran u n disfraz del terrible n ú m e r o 6 6 6 . L a casualidad
vino en su a y u d a c o n el n u e v o título de Emperador q u e se
dio P e d r o I. P a r a sacar de s u e x p r e s i ó n latina imperator la
m e n c i o n a d a c a n t i d a d , bastábales suprimir la M; así era
q u e bajo esta l e t r a d e c i a n que se ocultaba el A n t e - C r i s t o .
J u n t ó s e otra casualidad n o m e n o s c h o c a n t e : el c o n c i l i o de
DE LA MASONERÍA
1 M o s c o u que d e p u s o á N i k o n , e s t a b l e c i ó definitivamente sus
' reformas y lanzó el a n a t e m a sobre el raskol, h a b i a s i d o
', c o n v o c a d o e n el a ñ o f a t í d i c o d e 1666; e s t a era la cifra fa-
tal, y al venir la reforma en el c a l e n d a r i o , los viejos
creyentes n o t u v i e r o n d u d a a l g u n a del p o d e r diabólico q u e
l e s h a b i a h e r i d o . D e s p u é s de c o n v e r t i r á los tzares e n e d e -
c a n e s d e l D i a b l o , d e s c u b r i e r o n , m e d i a n t e un a n a g r a m a ,
que su d e s g r a c i a d a patria (Russa) era lo m i s m o que Assur,
la m i s t e r i o s a r e g i ó n m a l d i t a de las l e y e n d a s bíblicas, y le
aplicaban las profecías de D a n i e l y las m a l d i c i o n e s de Ni-
nive y Babilonia.
N o era P e d r o el Grande el h o m b r e e s c o g i d o p a r a u n
apostolado teológico. D o t a d o de p o c o entusiasmo por los
d o g m a s , saturado de espíritu secular, i m p e t u o s o en sus
\ planes d e fomento de su d o m i n a c i ó n , e n t r e g a d o al e m b a t e
| d e sus b o r r a s c o s a s p a s i o n e s , n o p o d i a de m a n e r a a l g u n a
o b e d e c e r , frente al raskol, á o t r o s i n s t i n t o s q u e l o s de n o
p e r m i t i r m e n g u a a l g u n a al p o d e r t e m p o r a l q u e ejercía
s o b r e l o s h o m b r e s . S e r t e n i d o p o r D i o s ó D i a b l o por una
; p a r t e m a y o r ó m e n o r de sus s u b d i t o s , era c o s a q u e i n q u i e -
t a b a p o c o al utilitario e m p e r a d o r ; q u e o b e d e c i e s e n sus
ukases y a c e p t a r a n su soberanía, que g u a r d a r a n el r e s p e t o
d e b i d o ala majestad i m p e r i a l , q u e t r i b u t a s e n p u n t u a l m e n t e
al fisco y a h o g a s e n d e n t r o de sí t o d o c o n a t o d e r e v u e l t a ,
era c u a n t o P e d r o e x i g i a á t r u e q u e de q u e l e t u v i e s e n
p o r S a t á n y h a s t a p o r t o d o el Infierno. M i e n t r a s los s e c t a -
rios se h a l l a b a n , d i g á m o s l o así, e n el p e r í o d o de la fer-
mentación tumultuosa, P e d r o n o t u v o p i e d a d : c o n t e n e r sus-
í m p e t u s h a b r í a t r a i c i o n a d o su c a r á c t e r , y c a r a c t e r e s t a n
e n é r g i c o s , tan p o d e r o s o s , q u e t i e n e n en sí u n a fuerza
o r g á n i c a t a n g r a n d e c o m o el de P e d r o I, n o se d e s m i e n t e n
nunca.
Cuando la fermentación tumultuosa se a p a c i g u ó bajo l o s
r e a c t i v o s del furor imperial, c u a n d o los raskolniks hubieron
sido a z o t a d o s , h e r i d o s , d e p o r t a d o s , s o m e t i d o s á mil t o r t u -
ras y d e c a p i t a d o s sin m i s e r i c o r d i a ; c u a n d o y a el D i a b l o
p u d o r e g o c i j a r s e de la viudez de Sion, es decir, c u a n d o l o s
raskolniks dejaron de ser u n a seria a m e n a z a para el t r o n o ,
y e n t r a r o n f o r z a d a m e n t e en el p e r í o d o de la fermentación
lenta; e n t o n c e s , el f o g o s o e m p e r a d o r dio paz á su m a n o ,
calmó al p r o n t o las p e r s e c u c i o n e s , s e g ú n v á d i c h o , las d e -
t u v o t o t a l m e n t e d e s p u é s y l l e g ó á garantir la t o l e r a n c i a d e
los sectarios y de su c u l t o . E n efecto en 1 7 1 4 p u b l i c ó va-
rios u k a s e s q u e l e s p e r m i t í a n vivir á sus a n c h a s , sin estor-
b o a l g u n o , sin m á s o b l i g a c i ó n q u e la de inscribirse en l o s
r e g i s t r o s oficiales y p a g a r tasa d o b l e p o r la c a p i t a c i ó n .
Más t a r d e p e r m i t i ó f o r m a l m e n t e el culto p e r s e g u i d o , e x i -
giendo una especie de compensación metálica.
L a emperatriz I s a b e l p u b l i c ó e n 1 7 6 0 u n i n d u l t o p a r a
los raskolniks q u e s e h a b i a n r e f u g i a d o e n Polonia., p e r o sin
r e s u l t a d o a l g u n o . Cuatro años m á s t a r d e , Catalina, la ami-
g a de V o l t a i r e dio u n n u e v o e d i c t o , i n v i t á n d o l e s á v o l v e r
al suelo r u s o , d o n d e n a d i e les molestaría. L o s raskolniks
c o n o c í a n d e m a s i a d o lo q u e valen e n R u s i a los c o m p r o m i s o s
del p o d e r , y si b i e n a l g u n o s r e g r e s a r o n á los- a l r e d e d o r e s
de K i e w , n o fueron sino u n a m i n o r í a , p e r m a n e c i e n d o l o s
d e m á s e n territorio p o l a c o é i n q u i e t a n d o -frecuentemente
al g o b i e r n o de S a n p e t e r s b u r g o c o n sus correrías e n terri-
t o r i o ruso. E s t o d e t e r m i n ó á Catalina II á enviar u n c u e r p o
d e ejército á P o l o n i a , el cual se a p o d e r ó de 2 0 , 0 0 0 raskol-
niks que fueron r e m i t i d o s á las n u e v a s colonias militares
de Sibería, d o n d e n a d i e p o n i a o b s t á c u l o s v e r d a d e r o s á la
m a n i f e s t a c i ó n d e sus c r e e n c i a s .
Catalina abolió, n o o b s t a n t e , las r e s t r i c c i o n e s q u e i n c a -
pacitaban á los disidentes, y habiendo regresado muchos á
su país, a p o r t a n d o las l u c e s adquiridas d u r a n t e su e m i g r a -
c i ó n e n el e x t r a n j e r o , l l e g a r o n á v e c e s á adquirir g r a n d e s
fortunas e n el c o m e r c i o . L a s c o m u n i d a d e s r e l i g i o s a s d e l o s
c i s m á t i c o s , r e l e g a d a s á l o s b o s q u e s d e l N. y del E . c o m e n -
z a r o n e n t o n c e s á a p a r e c e r en las p r o v i n c i a s centrales; h a s -
ta e n el m i s m o M o s c o u , y f u e r o n r e c o n o c i d a s p o r el E s t a -
do, p r i m e r o , c o m o asilos e s c u e l a s y h o s p i t a l e s , y d e s p u é s
c o m o v e r d a d e r o s m o n a s t e r i o s c u y o s priores ejercían u n a
verdadera potestad.
L o s raskolniks q u e á i n v i t a c i ó n de Catalina habian r e -
g r e s a d o á la TJkrania, se e s t a b l e c i e r o n en gran n ú m e r o en
F a r a d u b , d o n d e alzaron u n t e m p l o s o b e r b i o , y en 1780
e n v i a r o n r e p r e s e n t a n t e s al concilio r e u n i d o e n M o s c o u ,
p o r sus c o r r e l i g i o n a r i o s . E s t e fué u n a c o n t e c i m i e n t o e s p e -
rado c o n ansia p o r t o d o s l o s raskolniks, y d e l cual se p r o -
m e t í a n g r a n d e s cosas', c o m o la u n i d a d d e las c o n f e s i o n e s
diferentes q u e e n n ú m e r o de m á s d e c i n c u e n t a , f o r m a b a n
el raskol, l a a d o p c i ó n del c e r e m o n i a l c o m ú n , y o r g a n i z a r la
c o m u n i ó n espiritual de t o d o s los d i s i d e n t e s . E l é x i t o c o n -
radijo estas e s p e r a n z a s , e v i d e n c i á n d o s e n u e v a m e n t e e n
 g8i DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
estas discusiones el c a r á c t e r frivolo y formalista de las
i d e a s que h a b í a n originado el raslcol. L o s c r e y e n t e s apa-
s i o n a d o s n o quisieron o t o r g a r s e m u t u a m e n t e la m e n o r
c o n c e s i ó n q u e h a b r í a de convertirse en m a t e r i a de t e r r o -
res espirituales y de p r o b a b i l i d a d e s de p e c a d o para sus es-
crupulosas c o n c i e n c i a s . E n el s e n o d e este concilio m o s c o -
vita se e n t a b l ó u n a t e r r i b l e d i s c u s i ó n r e l a t i v a á las
i m á g e n e s , cuya c o n s t r u c c i ó n significaba p a r a l o s viejos cre-
yentes u n a s a n t a p r á c t i c a , á la cual se r e q u e r í a prepararse
o p o r t u n a m e n t e , m e d i a n t e un a y u n o y r e z o d e cuatro s e m a -
n a s . Asi q u e t o d o se redujo á esto y á disputas i n s u s t a n c i a l e s
r e s p e c t o á los escritos del arzobispo S a b a s y á l o s d e otros
v a r o n e s de la Iglesia, c o m o el o b i s p o mártir d e A n t i o q u í a .
U n u k a s e de 1785 invitó d e n u e v o á l o s raskolniks á re-
unirse á la I g l e s i a o r t o d o x a , y p a r e c e que obtuvo m a s favor
q u e los c o n a t o s anteriores, al m e n o s e x t e r i o r m e n t e . L o s
d e l g o b i e r n o de Yekaterinoslaff se s o m e t i e r o n casi t o d o s ,
s e g ú n l o s registros oficiales.
P e r o mas tarde las cosas e m p e o r a r o n .
D u r a n t e el r e i n a d o de N i c o l á s I, las cosas s e g u i a n diver-
so r u m b o . E l tzar de hierro h a b i a escrito este m o t e e n su
escudo: " O r t o d o x i a y Autocracia," y c o n t o d a la c o n v i c c i ó n
d e u n s e c t a r i o , servido de su i n m e n s a autoridad, c u m p l í a
su m i s i ó n histórica del m o d o q u e relatan las m e m o r i a s de ;
su t i e m p o . T o c a r a l a o r t o d o x i a , era para N i c o l á s m a s gra-
v e q u e p r e t e n d e r l o á su a b s o l u t i s m o . Caballero cruzado de I
la inmovilidad, si n o t o l e r a b a m u d a n z a s en las cosas s e c u - ¡
lares, m e n o s las p e r m i t i e r a e n lo e t e r n o , en lo p e r f e c t o , e n i
lo divino. Así dirigió c o n t r a los disidentes terribles y siste- 1
m á t i c a s p e r s e c u c i o n e s . D e u n g o l p e d e t u v o , á diez y seis j
mil c i s m á t i c o s la p o l i c í a , sin d i f e r e n c i a r d e edad, s e x o y \
c o n d i c i ó n , l o s dividió en p e l o t o n e s y los arrojó á l o s a r d i e n - ;
t e s arenales d e la Tartaria, á las e s t e p a s de l o s k i r g h i s e s y |
é las m a s agrias crestas del Cáucaso. M u c h o s correligiona- ¡
f
rios s u y o s p u d i e r o n r e u g i a r s e e n T u r q u í a y el sultán les ¡
c o n c e d i ó tierras y viviendas en T u l c h a , d o n d e p r o s p e r a r o n j
g r a n d e m e n t e y f u n d a r o n u n activo tráfico. Así g a n ó Tur-
quía lo q u e p e r d í a Rusia. N o o b s t a n t e e s t o s r i g o r e s , el éxi-
to del raskol n o se a m i n o r ó . P r e c i s a d o s l o s ministros de
N i c o l á s á c o n s e n t i r h e c h o s q u e les era i m p o s i b l e e v i t a r ,
p u e s t o q u e el p r o h i b i c i o n i s m o n o fructificaba, a d o p t a r o n el
p r u d e n t e p a r t i d o de e n s o r d e c e r y c e g a r , p a r a dejar en r e -
p o s o la c ó l e r a del o r t o d o x o e m p e r a d o r . Así es q u e duran-
t e el r e i n a d o , t a n l a r g o c o m o a b r u m a d o r , del h e r m a n o de
Alejandro I, l l e g ó s e e n las r e g i o n e s d é l a autocracia al c o n -
v e n c i m i e n t o de que el raskol h a b i a sido d o m i n a d o para
s i e m p r e . " D e s p u é s de t r e i n t a años de p e r s e c u c i ó n salvaje, j
d i c e u n autor, los s e c t a r i o s s o n h o y m a s n u m e r o s o s y o p u - <
l e n t o s que lo f u e r o n j a m á s antes d e la é p o c a e n que N i c o -
lás subió al t r o n o . "
Cuando Custine p u b l i c ó su c é l e b r e obra La Rusia, en
1839 señaló y a á E u r o p a el e s t a d o del I m p e r i o d e N i c o l á s
e n m a t e r i a s religiosas, c o n t r a d i c i e n d o las i d e a s r e i n a n t e s
a c e r c a de la situación. U n sujeto d o t a d o de t a n t a i n s t r u c -
c i ó n c o m o s a g a c i d a d l e decia e n M o s c o u á Custine: "Se
p r e d i c a p o c o e n las i g l e s i a s c i s m á t i c o - g r i e g a s ; y e n t r e n o s -
otros la autoridad política y r e l i g i o s a se o p o n e t o d a v í a m a s
á las d i s c u s i o n e s t e o l ó g i c a s ; a p e n a s se quiso c o m e n z a r á
e x p l i c a r las c u e s t i o n e s d e b a t i d a s e n t r e R o m a y B i z a n c i o ,
s e i m p u s o s i l e n c i o . L o s p u n t o s d e disputa t i e n e n t a n p o c a
g r a v e d a d , q u e la discusión n o p o d i a p r o l o n g a r s e á n o ser
á fuerza d e i g n o r a n c i a . E n varios c o l e g i o s de niñas y n i ñ o s ,
l o s j e s u i t a s h i c i e r o n que se d i e s e i n s t r u c c i ó n r e l i g i o s a , p e r o
e s t e uso n o ha sido m a s que t o l e r a d o : c o s a q u e os p a r e c e r á
i n c o m p r e n s i b l e es que e n Rusia n o se e n s e ñ a p ú b l i c a m e n t e
la r e l i g i ó n . R e s u l t a de aquí u n a m u l t i t u d d e s e c t a s , d e las
cuales ni la e x i s t e n c i a os deja s o s p e c h a r el g o b i e r n o . = I í a y
una que p e r m i t e la p o l i g a m i a ; otra v a mas lejos: e s t a b l e c e
c o m o p r i n c i p i o y p o n e e n p r á c t i c a la c o m u n i d a d de las m u -
j e r e s para l o s h o m b r e s , y la de l o s h o m b r e s p a r a las
m u j e r e s . = A n u e s t r o s c l é r i g o s l e s e s t á p r o h i b i d o escribir,
ni aun crónicas: á c a d a i n s t a n t e u n a l d e a n o i n t e r p r e t a u n
pasaje d e la Biblia, q u e t o m á n d o l o a i s l a d a m e n t e a p l i c a en
falso, d a n d o l u g a r á u n a n u e v a herejía, lo m a s c o m u n m e n -
t e calvinista. Cuando el cura d e la a l d e a se a p e r c i b e , la h e -
rejía h a g a n a d o y a u n a p a r t e d e l o s c o n v e c i n o s ; y, g r a c i a s
á la t e r q u e d a d d e la i g n o r a n c i a , h a l l e g a d o á t o m a r r a í c e s
en el v e c i n d a r i o : si el p o p e a l b o r o t a , al m o m e n t o se envia
á S i b e r i a á l o s a l d e a n o s c o n t a g i a d o s , l o cual arruina al
propietario, y éste, p r e v i é n d o l o , h a c e callarse al cura p o r
mas de un medio; cuando, no obstante tantas procauciones,
la herejía l l e g a á p u n t o d e estallar á la v i s t a de la autori-
dad s u p r e m a , el n ú m e r o d e d i s i d e n t e s es t a n c o n s i d e r a b l e
q u e n o es p o s i b l e h a c e r n a d a . L a v i o l e n c i a a c r e c e n t a r í a el
mal e n v e z d e a h o g a r l o , la p e r s u a s i ó n abriría las p u e r t a s
DE LA MASONERÍA RAS
á la c o n t r o v e r s i a , el p e o r de los males, á los ojos de u n g o -
b i e r n o absoluto: n o q u e d a mas r e c u r s o que el s i l e n c i o , q u e
e s c o n d e el m a l sin curarlo y que p o r el contrario, le favo-
rece—Por las divisiones religiosas es por donde perecerá el
Imperio ruso; así es que envidiarnos c o m o u s t e d h a c e , la p o -
t e n c i a de la fé es "¡¡juzgai'nos sin conocernos!!" D e s p u é s d e
decir Custine q u e esa era la o p i n i ó n de u n o de los h o m b r e s
mas d e s p e j a d o s y s i n c e r o s que h a b i a e n c o n t r a d o en Rusia,
h a c e saber que u n c o m e r c i a n t e de S a n p e t e i s b u r g o convi-
dó á un a m i g o suyo; á c o m e r c o n él y "sus tres mujeres;
n o sus concubinas, sino sus mujeres legítimas: el tal m e r c a -
der era un d i s i d e n t e , sectario s e c r e t o de una n u e v a Iglesia."
Citas a n á l o g a s p o d r í a m o s e n t r e s a c a r m u c h a s d e las rela-
c i o n e s de viajes, las cuales m u e s t r a n el d o b l e h e c h o del i n -
c r e m e n t o c o n t i n u o de la h e t e r o d o x i a y el prurito del g o -
b i e r n o en cohibirlo y e s c o n d e r l o i n f r u c t u o s a m e n t e .
Como se v é , la p e r m a n e n c i a de esta e s p e c i e de equilibrio
i n e s t a b l e d e la o p i n i ó n del pueblo a g r í c o l a de Rusia, r e p o -
sa p r i n c i p a l m e n t e en la o b s t i n a c i ó n d e l g o b i e r n o en q u e
l o s h e c h o s n o a d q u i e r a n e x t e r i o r i z a c i o n , y e n el m o d o de
r e s i g n a r s e á ellos el clero parroquial e n t a n t o que las r e n -
tas del curato n o d i s m i n u y a n . E s t e c o n t r a t o t á c i t o en e l
cual la v e n a l i d a d y el e g o í s m o del s a c e r d o t e a s e g u r a n u n a
gran t o l e r a n c i a al ejercicio de un fuero s a n t o de la p e r s o -
;
n a l i d a d h u m a n a , c o n d u c e por precisión á c o n s e c u e n c i a s fu-
n e s t a s p a r a una p a r t e ú otra. O el m o v i m i e n t o sectario c o n -
tinua de t é r m i n o en t é r m i n o , e n c u y o caso sus resultados
n o p u e d e n m e n o s de traer la d e s t r u c c i ó n de las formas ac-
t u a l e s del s e n t i m i e n t o r e l i g i o s o de las m a s a s de Rusia, ó
e s e m o v i m i e n t o se d e t i e n e , que es t a n t o c o m o f e n e c e r . P e r o
n ó t e s e u n a cosa: para que esta d e t e n c i ó n t e n g a l u g a r , n o
p u e d e c o n t a r s e c o n la o r t o d o x i a rusa, q u e fué i n c a p a z d e
efectuarlo c u a n d o el a s c e n s o c i s m á t i c o e s t a b a en sus c o -
m i e n z o s ; y de ahí, la p r e c i s i ó n de u n p r i n c i p i o e x t e r n o , en
t i e m p o s en q u e c o m o el n u e s t r o , a p a r e c e tan d e c a d e n t e la
i n v e n t i v a religiosa. L a c o n c l u s i ó n n o p u e d e ser m a s que
una, p o c o satisfactoria para el espíritu r e l i g i o s o .
N o b a s t a al raskolnik satisfacer al c l é r i g o . L a p o l i c í a es
la r u e d a c a t a l i n a d e l s i s t e m a b u r o c r á t i c o de la a u t o c r a c i a
rusa, el substratum del i m p e r i a l i s m o p e t e r s b u r g u é s . L a
policía está en t o d a s partes: la p o l i c í a late al batir del c o -
r a z ó n d e l s i s t e m a g e r m á n i c o a c l i m a t a d o p o r P e d r o el Gran-
de e n su oasis de S a n p e t e r s b u r g o . M o n s t r u o i n s a c i a b l e , la
p o l i c í a t i e n e infinitas b o c a s . ¡Y n o es p o c o el p a s t o q u e l o s
raskolniks d i e r o n al m o n s t r u o ! T a n c o r r o m p i d a c o m o la
a d m i n i s t r a c i ó n e s p a ñ o l a , de la policía r u s a se o b t i e n e t o d o ,
si el d i n e r o c o r r e . L a t r a n q u i l i d a d y el r e p o s o de los cis-
m á t i c o s h a t e n i d o p o r b a s e d e s d e l o s t i e m p o s d e Catali-
n a II, la avaricia del clero y la v e n a l i d a d d e la policía, "Así
e n la p r á c t i c a , l o s raskolniks v i v e n e n las m i s m a s c o n d i c i o -
n e s que e n el r e i n a d o d e P e d r o el Grande: p a g a n u n a tasa
y n o son m o l e s t a d o s , s o l a m e n t e que el d i n e r o n o l l e g a
h a s t a el t e s o r o imperial" d i c e u n distinguido escritor i n -
glés.
N o c o n t e n t o s c o n la d e s i g n a c i ó n de nejos ritualistas
(staroobriadtsy) a d o p t a r o n los c i s m á t i c o s el d e viejos cre-
yentes (starovery), q u e r i e n d o significar los v e r d a d e r o s o r t o -
d o x o s cristianos " p o r q u e , á la inversa de las c i e n c i a s h u m a -
nas, e n las cosas religiosas es s i e m p r e la a n t i g ü e d a d la q u e
da la l e y , y las m i s m a s i n n o v a c i o n e s n o s e efectúan m a s
q u e en n o m b r e del pasado... E l p r i n c i p i o del raskol es e s e n -
c i a l m e n t e realista. B a j o este m a t e r i a l i s m o d e l culto, se deja
sin e m b a r g o , p e r c i b i r u n a e s p e c i e de i d e a l i s m o , d e espiri-
tualismo grosero.. L a s a b e r r a c i o n e s r e l i g i o s a s t i e n e n siem-
p r e u n l a d o e l e v a d o , á v e c e s s u b l i m e en la s i n r a z ó n mis-
ma.... Si u n viejo c r e y e n t e r e v e r e n c i a t a n t o la letra, es que
á sus ojos la letra y el espíritu d e ella e s t á n indisoluble-
m e n t e unidos y e n la r e l i g i ó n la forma y el fondo s o n i g u a l -
i m e n t e n e c e s a r i o s al h o m b r e . P a r a é l la r e l i g i ó n t i e n e a l g o
! d e a b s o l u t o e n el culto c o m o e n el d o g m a , formando u n
j todo completo cuyas partes se sostienen mutuamente; á
¡ e s t a o b r a m a e s t r a de la P r o v i d e n c i a , n a d i e p u e d e t o c a r sin
I desfigurarla. E n cada palabra, e n c a d a rito, elviejo creyen-
i te e n c u e n t r a u n a r a z ó n oculta. R e h u s a creer q u e n i n g u n a
de las fórmulas de la I g l e s i a esté vacía de s e n t i d o y de vir-
tud. P a r a él n a d a h a y a c c e s o r i o , n a d a i n d i f e r e n t e ó ínfimo
! en el sei vicio divino. T o d o es santo en las cosas s a n t a s , t o d o
! p r o f u n d o y m i s t e r i o s o , t o d o adorable e n el c u l t o d e D i o s .
¡ Sin p o d e r formular su doctrina, el siarosta h a c e de la r e -
l i g i ó n u n a e s p e c i e de figura concluida, de r e p r e s e n t a c i ó n
a d e c u a d a del m u n d o sobrenatural." ( L e r o y - B e a u l i e u , L'l'Jm-
pire des Tsars.)
L a s reformas realizadas p o r N i k o n , a u n q u e r e p o s a b a n
s o b r e el estricto c u m p l i m i e n t o d e t r a d i c i o n e s y ritos a l g ú n
i
t a n t o alterados c o n el t i e m p o , c o n s t i t u í a n , e n puridad, una
 RAS DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
revolución que, en aquel m o m e n t o h i s t ó r i c o , v e n i a á i n t r o -
ducirse en las m á s rutinarias observancias religiosas,
c o m o por e j e m p l o , m u d a r la m a n e r a d e h a c e r la s e ñ a l de
la cruz. "En t o d o país, s e m e j a n t e cambio habría produci-
d o una g r a n p e r t u r b a c i ó n , dice el ilustre escritor francés,
p e r o en n i n g u n a parte ésta p o d i a ser t a n g r a n d e c o m o en
Rusia, en la cual la o r a c i ó n , a c o m p a ñ a d a de r e v e r e n c i a s y
s i g n o s de la cruz repetidos, es una e s p e c i e de rito material,
de o r d e n a n z a exterior, mejor c o m p a r a b l e á l o s h á b i t o s de
l a s n a c i o n e s musulmanas que á los de las otras n a c i o n e s
cristianas. El p u e b l o r e c h a z a b a el n u e v o m o d o de persig-
n a r s e y toda la n u e v a liturgia. S e cuidaba p o c o de q u e los
ritos i m p u e s t o s por N i k o n fuesen ' m á s a n t i g u o s que los
suyos: para el i g n o r a n t e m o s c o v i t a n o habia otra a n t i g ü e -
dad que la de sus padres y abuelos. Su a p e g o á las formas
e x t e r i o r e s d e la o r t o d o x i a era t a n t o m á s vivo, c u a n t o que
g u a r d a b a el r e c u e r d o d e las r e c i e n t e s t e n t a t i v a s d e los
papas y de los jesuítas para e s t a b l e c e r su d o m i n i o en
Rusia. Al dejar que t o c a s e n á sus c e r e m o n i a s t r a d i c i o n a -
les, t e m í a dejarse romanizar y ser i n c o r p o r a d o al i m p e r i o
espiritual de los papas c o m o los ui.iatas de P o l o n i a . P o r
c i e g a fidelidad á la o r t o d o x i a , el viejo creyente se alza-
ba c o n t r a la jerarquía o r t o d o x a . E n su t e m o r de t o d a cor-
r u p c i ó n de la Iglesia, el p u e b l o y el clero r e c e l a b a n de
t o d o s l o s extranjeros, hasta de sus h e r m a n o s en fé q u e los
tzares y los patriarcas llamaban de K i e w y de B i z a n c i o .
S i e n d o el solo entre t o d o s los países o r t o d o x o s que h a b í a
p e r m a n e c i d o i n d e p e n d i e n t e de los infieles y del Catolicis-
m o , el m o s c o v i t a se c o n s i d e r a b a c o m o el p u e b l o de D i o s ,
e l e g i d o para c o n s e r v a r la fé. Con la p r e s u n c i ó n y t e r q u e -
dad de la i g n o r a n c i a , este país, largo t i e m p o s e p a r a d o d e
E u r o p a , r e c h a z a b a c u a n t o á él venia. E n su odio c o n t r a el
O c c i d e n t e , sus Iglesias y su c i v i l i z a c i ó n , ciertos viejos c r e -
y e n t e s e x c o m u l g a b a n hasta la l e n g u a t e o l ó g i c a saina. A
fines del siglo x v m uno de sus escritores se i n d i g n a b a c o n -
tra los clérigos o r t o d o x o s de la P e q u e ñ a - R u s i a , d o n d e m u -
olios, d e c í a , estudian la tres veces maldita lengua latina,
r e p r o c h á n d o l e s c o m o p e c a d o mortal llamar á D i o s , Deus;
y al padre pat.er; c o m o si la D i v i n i d a d n o p u d i e s e t e n e r
otro n o m b r e q u e el eslavo J3og, ó c o m o si la m u d a n z a de
n o m b r e c a m b i a r a el dios P o r estos r a s g o s se r e c o n o c e á
u n p u e b l o aislado por la g e o g r a f í a y p o r la historia, y
c o m o encerrado en su misma inmensidad, una especie de
China cristiana, n o c o n o c i e n d o ni q u e r i e n d o c o n o c e r sino
á sí m i s m a . Contra el extranjero, c o n t r a la influencia
o c c i d e n t a l , es contra lo q u e se m o v i ó el p u e b l o ruso, r e b e -
l á n d o s e c o n t r a N i k o n . Cuando acusaron al p a t r i a r c a de
inclinarse al l u t e r a n i s m o ó al latinismo, l o s viejos creyentes
f o r m u l a b a n mal su r e p r o c h e . N o eran las t e o l o g í a s de Occi-
d e n t e , sino su espíritu y c i v i l i z a c i ó n lo que t o m a b a n , á su
p e s a r tal vez, el p a t r i a r c a N i k o n y al t z a r A l e j o . E l o r i g e n
del raskol c o n c u e r d a c o n la i n a u g u r a c i ó n de la influencia | p e r p l e j o , m e d e c i a unpope p o r lo q u e a c o n t e c e e n n u e s t r a
extranjera en Rusia. N o es esto un h e c h o a c c i d e n t a l . Así | é p o c a . A m o m u c h o á mi s i g l o y quisiera augurarle b i e n ;
que el cisma fué la reacción de las reformas e u r o p e a s de
l o s Romanoff. l i a o b r a de N i k o n , atribuida á v e c e s á su
vanidad, á su d e s e o de p a r e c e r ilustrado, era un p r i m e r
s í n t o m a de la r e v o l u c i ó n que se preparaba, un s í n t o m a de
a p r o x i m a c i ó n al O c c i d e n t e , d o n d e h a c i a la m i s m a é p o c a , i cual p a r e c e e s c u c h a r u n a voz interior, y c u a l q u i e r a que se
e n Inglaterra por e j e m p l o , reformas a n á l o g a s d a b a n l u g a r
á s e m e j a n t e s querellas. Al llamar á la crítica y á la eru-
d i c c i o n á c o m p r o b a r las p r á c t i c a s p i a d o s a s , el a n t i g u o
e r m i t a ñ o del mar B l a n c o c e d i a á una c o r r i e n t e que, bajo el
s u c e s o r de Alejo, bajo el h e r m a n o m a y o r de P e d r o el Gran-
d e , iba á crear en M o s c o u u n a a c a d e m i a ó universidad
e c l e s i á s t i c a s o b r e el m o d e l o de la de K i e w . E l v i e n t o
d e l O. q u e s e l e v a n t a b a sobre l a s p l a n i c i e s rusas, s o p l a b a
sobre la I g l e s i a c o m o sobre el E s t a d o . E n el dominio reli-
g i o s o fué d o n d e se h i z o sentir p r i m e r o la i m i t a c i ó n e u r o -
pea, y en la r e l i g i ó n fué d o n d e e n c o n t r ó su m á s t e m i b l e
o b s t á c u l o . Bajo el p u n t o de vista h i s t ó r i c o , el raskol es la
r e s i s t e n c i a del p u e b l o á las i n n o v a c i o n e s i m p o r t a d a s d e
O c c i d e n t e . E s t e c a r á c t e r de resistencia popular y n a c i o n a l ,
lo puso P e d r o el G r a n d e c o m p l e t a m e n t e en claro: de u n a
revuelta e c l e s i á s t i c a y r e l i g i o s a el r e f o r m a d o r h i z o u n a re-
vuelta social y civil."
E l c a r á c t e r del raskol a p a r e c e b o s q u e j a d o y a en el
formalismo q u e c o n s t i t u y e la e n t r a ñ a d e las s e c t a s rusas
de la E d a d Media, U n cronista del siglo x v escribía en
esto? términos: " ciertos filósofos c o m e n z a r o n á cantar:
—¡Oh Señor! ¡tened p i e d a d de n o s o t r o s ! mientras que o t r o s
d e c í a n : — ¡ S e ñ o r ! ¡ t e n e d p i e d a d de nosotros!" rre t r a t a
aquí del Gospodi pomilui que se r e p i t e c o n t i n u a m e n t e en
las o r a c i o n e s r u s a s , y equivale á n u e s t r o Kyrie eleison.
D i s c u s i o n e s s e m e j a n t e s sobre el Allcluya ú otras formas
del rezo se encuentran igualmente muchísimo a n t e s del
DE LA MASONERÍA
t i e m p o de N i k o n . Controversias t a n t r a s c e n d e n t a l e s c o m o
estas, c o n s t i t u y e r o n el f o n d o del raskol. R e v e s t i d o ele u n
barniz d e cristianismo, el p u e b l o ruso ha p e r m a n e c i d o
p a g a n o en el f o n d o , adorador ferviente de las exteriorida-
¡i des, de sus m i l a g r o s o s icones, del c e r e m o n i a l y de la p o m -
| pa bizantinas, y c r e y e n d o , al igual que los peninsulares ita-
lianos y españoles de las c a m p i ñ a s , en el p o d e r de las M a -
d o n a s y de las V í r g e n e s . " P a r e c e que para el p u e b l o ruso,
el clérigo h a y a q u e d a d o c o m o un chancan; las c e r e m o n i a s ,
c o m o e n c a n t o s ; y t o d a la r e l i g i ó n c o m o u n a h e c h i c e r í a . E l
a p e g o á los ritos, al obriad, c o m o d i c e n allí, es u n o de los
r a s g o s característicos del g r a n ruso. N o es e x t r a ñ o á e s t o
i la m a n e r a c o m o la R u s i a h a p a s a d o al cristianismo. L a
¡ m a s a del p u e b l o se h a b i a h e c h o cristiana p o r real o r d e n ,
sin estar s u f i c i e n t e m e n t e p r e p a r a d a p a r a la fé n u e v a , h a s t a
sin h a b e r acabado la e v o l u c i ó n p o l i t e í s t a q u e p r e c e d i ó e n -
t r e los d e m á s p u e b l o s de E u r o p a á la a d o p c i ó n del cristia-
n i s m o . L a r e l i g i ó n del E v a n g e l i o se halló d e m a s i a d o a d e -
l a n t a d a para el e s t a d o social ó i n t e l e c t u a l de la n a c i ó n ; se
c o r r o m p i ó , ó mejor, se redujo á formas e x t e r i o r e s . D e l
cristianismo n o t o m ó el m o s c o v i t a m á s q u e el c u e r p o , y e l
espíritu del mugik p e r m a n e c i ó p a g a n o m a s aun que e n los
c a m p o s d e O c c i d e n t e . Otros p u e b l o s s e h a n l e n t a m e n t e
asimilado el espíritu de la religión, d e la cual n o habían
a d o p t a d o en un p r i n c i p i o m a s que lo exterior: el a i s l a m i e n -
to g e o g r á f i c o é histórico de Rusia, h i z o esta asimilación
mas dificil. L a distancia y la d o m i n a c i ó n tártara, la s e p a -
; raron de l o s c e n t r o s del m u n d o cristiano, la m i s e r i a y la
¡ i g n o r a n c i a d e g r a d a r o n e n t o n c e s la r e l i g i ó n , c o m o t o d a s
j las cosas. D e s a p a r e c i e n d o t o d a la t e o l o g í a , el culto o c u p ó
; el p u e s t o q u e aquella dejó vacío, y vino á ser t o d a la reli-
g i ó n . E n m e d i o d e l p ú b l i c o r e b a j a m i e n t o i n t e l e c t u a l , el
c o n o c i m i e n t o d e las palabras y de l o s ritos del servicio
divino fué t o d a la c i e n c i a e x i g i d a á u n c l e r o c u y o s m i e m -
¡; b r o s n o s i e m p r e sabían l e e r . " [(Leroy, B e a u l i e u : L'Empire
j. des Tsars.)
. L a s o b s e r v a c i o n e s del autor, relativas á la é p o c a e n que
el cristianismo se i n t r o d u j o en Rusia, y a c e r c a de la m a n e -
ra c ó m o e s t a i n t r o d u c c i ó n t u v o lugar, e x p l i c a n p e r f e c t a -
"mente c o m o h a b i e n d o a c a b a d o y a en el O c c i d e n t e el p e -
ríodo h i s t ó r i c o d e l a actividad, es decir, el período de crea-
ción, de e l a b o r a c i ó n r e l i g i o s a , ó h a l l á n d o s e y a t o c a n d o á
su fin, e n R u s i a se e n c u e n t r a e n s u fase c r e c i e n t e , t a l v e z
e n el i n s t a n t e á l g i d o ; y que, c o n f o r m e la i n s t r u c c i ó n c u n -
de e n t r e el p u e b l o c a m p e s i n o , el p r o c e s o d e las c r e e n c i a s
s e a d e l a n t a , y las i d e a s religiosas e x t e r i o r i z a n u n a f u e r z a
e x p a n s i v a y a p e r d i d a p o r ellas cuasi t o t a l m e n t e en A m é -
r i c a y e n el r e s t o d e E u r o p a . "El c a m b i o es el a l m a d e la
disidencia," escribe un autor. Cada dia q u e t r a n s c u r r e h a c e
n a c e r u n a f o r m a d e fé n u e v a , A m e d i d a q u e l a e d u c a c i ó n
se e x t i e n d e , los s e c t a r i o s se m u l t i p l i c a n . "Me e n c u e n t r o
p e r o , sin e m b a r g o , n o h e visto j a m á s al l a b r i e g o c o m e n -
zar á l e e r y á pensar p o r sí m i s m o , sin que casi al i n s t a n t e
n o se h a y a v u e l t o h e r é t i c o . L o s espíritus se hallan a t o r -
m e n t a d o s p o r el t e m o r ; a g i t a d o s p o r la e s p e r a n z a . Cada
atreve á declararse p r o f e t a , es s e g u i d o i n m e d i a t a m e n t e p o r
una porción de discípulos "
A l o b s e r v a d o r n o p u e d e n pasarle d e s a p e r c i b i d o s e s t o s
hechos. Un movimiento comenzado, seguido y desenvuelto
al c a l o r del t r a d i c i o n a l i s m o , c a m b i a n d o d e d i r e c c i ó n , d o b l a
la h o j a y se vuelve c o n t r a e s t e t r a d i c i o n a l i s m o . R o t o el
c o n c i e r t o de la vieja u n i d a d , c a d a i n s t r u m e n t o s u e n a s o l o :
lo q u e a n t e s fué armonía, a h o r a es d e s c o n c i e r t o . S e c o -
m e n z ó afirmando, c o m o los p r i m e r o s p r o t e s t a n t e s afirma-
ban la o b s e r v a n c i a d e las sencillas p r á c t i c a s d e l primitivo
c r i s t i a n i s m o , la. tradición s e c u l a r ; y c o m o en A l e m a n i a ,
c o m o e n I n g l a t e r r a , Suiza, F r a n c i a y H o l a n d a ; en R u s i a
se c o m e n z ó á n e g a r y a las m i s m a s p r e s c r i p c i o n e s d e la
Iglesia primitiva y las m a s l e g e n d a r i a s t r a d i c i o n e s r e l i -
giosas.
E l m o d o de h a c e r el s i g n o d e la cruz, la d i r e c c i ó n d e las
p r o c e s i o n e s d e O c c i d e n t e á Oriente, la ortografía d e l n o m -
bre de Jesús, la i n s c r i p c i ó n p u e s t a sobre el Cristo crucifica-
do, el repetir la palabra Alleluya d o s ó t r e s v e c e s , el n ú m e r o
de panes eucaristicos (prosforos) d e s t i n a d o s á la c o n s a g r a -
c i ó n , la f o r m a d e la cruz, que el t a r u g o s o b r e el cual se
a p o y a n los pies del Hijo de D i o s crucificado d e b a existir ó
n o : h é aquí las materias que h a n s u s c i t a d o , m a n t e n i d o y
m a n t i e n e n el c i s m a en el s e n o d e la I g l e s i a rusa,
L o s o r t o d o x o s h a c e n el s i g n o de la cruz c o n t r e s d e d o s ;
los d i s i d e n t e s c o n dos, c o m o l o s a r m e n i o s . E s t o s c a n t a n d o s
Aleluyas en v e z de tres que e m p l e a n aquellos. T o d oe so h -
 983 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
j e t o de s i m b o l i s m o pava los raskolniks, de m o d o q u e e n p u -
ridad, b a j ó l a apariencia de un r e a l i s m o c o m p l e t o , e x i s t e en
el raslcol u n fondo rústico. "El cisma ruso es, bajo este
p r i s m a , e s e n c i a l m e n t e r e l i g i o s o , d e b i d o c o m o á un e x c e s o
d e r e l i g i ó n . S u formalismo t i e n e p o r principio el simbolis-
m o , ó p o r m e j o r decir: el raskol n o es sino la herejía del
s i m b o l i s m o . E s t o es su originalidad, y en ella e s t á su valor
e n la historia d e las s e c t a s cristianas." ( L e r o y , B e a u -
l i e u : L . 0.)
Continúa el i n t e l i g e n t e publicista o c u p á n d o s e d e l carác-
ter del raskol y d i c e :
"Como l o s rios salen del suelo q u e a t r a v L s a n , al pasar
p o r p o b l a c i o n e s diferentes t o m a n á m e n u d o las r e l i g i o n e s
t i n t e s diversos. E l raskol es el c r i s t i a n i s m o bizantino al sa-
lir de las capas inferiores del p u e b l o ruso. E n las turbias
a g u a s d e las s e c t a s m o s c o v i t a s , es p o s i b l e señalar filtracio-
n e s extranjeras, ora p r o t e s t a n t e s , ora judías ó tal vez m u -
sulmanas, m a s á m e n u d o g n ó s t i c a s ó p a g a n a s . P o r sus prin-
cipios, c o m o por sus t e n d e n c i a s , el raskol n o difiere m e n o s
de t o d a s las r e l i g i o n e s y de t o d o s los m o v i m i e n t o s r e l i g i o s o s
del m u n d o ; h a p e r m a n e c i d o e s e n c i a l m e n t e original, territo-
r i a l m e n t e nacionalista. H a s t a tal p u n t o es ruso, q u e n o h a
h e c h o p r o s é l i t o s fuera de Piusia; y h a s t a d e n t r o del I m p e r i o ,
s o l a m e n t e e n t r e las p o b l a c i o n e s g r a n d e s rusas, m o s c o v i t a s ,
l a s m a s rusas d e Rusia, c u e n t a a d e p t o s . "
E r r a d o andaría quien a p r e c i a s e la fuerza d e l raskol por
el y a e n o r m e n ú m e r o de sus a d e p t o s ; m e j o r que bajo este
p u n t o de vista, p r e c i s a c o n s i d e r a r la c u e s t i ó n c o m o modo,
c o m o t r a d u c c i ó n del p e n s a m i e n t o de las clases inferiores.
E s t a t e n d e n c i a n a c i o n a l lleva hacia sí el espíritu d e a q u e -
llas m a s a s q u e aparecen m i l i t a n d o bajo las b a n d e r a s d e la
I g l e s i a oficial. R e p e l i d o s de las clases cultas, l o s raskolniks
se r e c l u t a n e n t r e los mugilcs, e n t r e los a r t e s a n o s y criados
de las aldeas. E n cualquier p a r t e , m e n o s en R u s i a , e s t e e s -
t a n c a m i e n t o del raskol e n el s e n o d e la baja s o c i e d a d , sería
causa d e a n i q u i l a m i e n t o , p u e s en t o d a la E u r o p a O c c i d e n -
tal, la relación e n t r e la p o b l a c i ó n u r b a n a y la agrícola, es
i n m e n s a m e n t e m a y o r que en Rusia. D o m i n a n d o en el i m -
p e r i o m o s c o v i t a la p o b l a c i ó n rural a l a c i u d a d a n a , impri-
m e su c a r á c t e r y sus i n c l i n a c i o n e s al c o n j u n t o n a c i o n a l .
"Rusia se halla en s i t u a c i ó n p a r e c i d a á la d e Turquía, e n
la cual la r e l i g i ó n s o s t e n í a la n a c i o n a l i d a d ; y era su primer
i n d i c i o . E s t a t r a d i c i ó n oriental, q u e e n la E u r o p a m o d e r n a
p a r e c í a u n a n a c r o n i s m o , t i e n e d e s g r a c i a d a m e n t e en la s a n -
t a Rusia f u n d a m e n t o s históricos que la h a c e n aun durar.
L a o r t o d o x i a g r i e g a es q u i e n h a fundido en un s o l o p u e b l o
l o s diferentes e l e m e n t o s é t n i c o s de los c u a l e s ha salido la
n a c i ó n rusa. L a M o s c o v i a n o e n c o n t r ó r e l i g i o n e s diferentes
m a s q u e e n t r e sus e n e m i g o s de E u r o p a y de Asia. H a y e n
ello, para la c o h e s i ó n d e l i m p e r i o , y s o b r e t o d o para su
desarrollo l i b e r a l , u n serio obstáculo. L a r e l i g i ó n , t o m a d a
c o m o f u n d a m e n t o liberal, a s e g u r a m a l la u n i d a d d e l p a í s
q u e se h a c e r e p o s a r s o b r e ella. D e b i é n d o l a p r e c e d e r la
asimilación r e l i g i o s a , corre r i e s g o de retardar la asimilación
política. E n las provincias d e culto diferente, la rusificación
n o a p a r e c i ó sino d e s p u é s d e la apostasía." ( L e r o y , B e a u -
l i e u . L . C.)
N a d i e t i e n e en Rusia la p r e t e n s i ó n d e c o n o c e r detallada-
m e n t e el n ú m e r o de las s e c t a s , las d o c t r i n a s que c a d a u n a
d e f i e n d e , la' h i s t o r i a y t e n d e n c i a s , el n ú m e r o de los a d e p t o s
q u e las profesan y la o r g a n i z a c i ó n y j e r a r q u i s m o d e estas
diversas c o n f e s i o n e s . L o s m á s e r u d i t o s , los q u e c o n m a s
p o t e n c i a analítica h a n d e s m e n u z a d o sus principios c o n f u s o s
y l l e g a d o á sus e l e m e n t o s , y s o n m u c h o s y m u y ilustres l o s
rusos q u e tal h i c i e r o n , n o se c r e e r í a n c a p a c e s d e r e d a c t a r
u n trabajo c o m p l e t o s o b r e la situación p r e s e n t e . P o d r á n
aportarse monografías d é l a s sectas mejor estudiadas, podrá
c o n t r i b u i r s e m u c h o á e s t o s e s t u d i o s , p e r o seria t a n difícil
trazar una historia g e n e r a l , corno c o n t e n e r e s t e m o v i m i e n -
to heterodoxo.
A p a r t e d e l o s raskolniks, divididos en bezpopovtsy y po-
poctsy, e x i s t e n infinitas s e c t a s . L a s clasificaciones oficiales
las p r e s e n t a n e n e s t o s cuatro g r u p o s :
A . — L o s dulcjiobortsi (Campeones del Espíritu Santo).
B - — L o s molohani (bebedores de leche),
C . — L o s khlysti (flagelantes).
D . — L o s skoptsi (eunucos).
E s t a clasificación inspira b i e n p o c a confianza al i n g l é s
D i x o u , q u e d e s p u é s de t r a n s c r i b i r l a e v i d e n c i a su arbitra-
riedad.
E n la l e n g u a b u r o c r á t i c a , las c o n f e s i o n e s no o r t o d o x a s
se d e s i g n a n en g e n e r a l c o n u n a palabra p e l i g r o s a en b o c a E l s o l d a d o y el v e r d u g o a c o m p a ñ a r o n á l a I g l e s i a rusa
de g o b i e r n o s centralistas, p u e s t o que r e s t r i n g i e n d o la n a c i o - j en sus pesquisas o r t o d o x a s , c o m o a c o m p a ñ a b a n á Jos j e s u i -
n a l i d a d p a r a q u i e n e s c o m u l g a n e n otras r e l i g i o n e s q u e la i tas familiares de F e r n a n d o II c o n t r a los p r o t e s t a n t e s aus-
d e l E s t a d o , subordinan la i d e a d e p a t r i a á las m o d i f i c a c i o - | t r i a c o s , c o m o a c o m p a ñ a b a n á l o s emisarios de C a r l o s V
DE LA MASONERÍA
n e s que el t i e m p o y el p r o g r e s o p u e d a n traer á las c r e e n -
cias. L a a d m i n i s t r a c i ó n rusa las l l a m a c o n f e s i o n e s ¡extran-
jeras! (inostrannyia ispevedamiia), para significar la d e s n a -
c i o n a l i z a c i ó n d e los q u e las profesan.
D e los d o s g r a n d e s partidos q u e dividen el raskol, el de
los bezpopovtsy (sin clérigos) p a r e c e ser el m á s radical y el
que ha t e n i d o u n desarrollo más r á p i d o y significativo,
como ya veremos oportunamente.
Wallace, que recorrió las p r o v i n c i a s rusas y supo e x a m i -
nar los e l e m e n t o s e t n o l ó g i c o s , d e s p u é s d e d e s c r i b i r m i n u -
c i o s a m e n t e las t e n d e n c i a s de los mololcani y de m e n c i o n a r
o t r a s s e c t a s q u e , aparte del raskol, c u m p l e n su e v o l u c i ó n ,
d i c e : "No i n t e n t a r é dar aquí ni aun una i d e a g e n e r a l d e
estas sectas fantásticas y de sus absurdos d o c t r i n a l e s y
c e r e m o n i a l e s , p e r o p u e d o ofrecer la clasificación s i g u i e n t e ,
á los que d e s e e n estudiar este asunto :
1.° S e c t a s que t o m a n la Escritura por b a s e de su c r e e n -
cia, p e r o i n t e r p r e t a n d o y c o m p l e t a n d o las doctrinas q u e
c o n t i e n e p o r m e d i o de la inspiración o c a s i o n a l ó d e las
v o c e s interiores de sus m i e m b r o s influyentes.
%.° S e c t a s q u e s e o c u p a n p o c o ó n a d a d e la Escritura,
y c u y a d o c t r i n a p r o c e d e de la s u p u e s t a - i n s p i r a c i ó n de sus
p r e c e p t o r e s vivientes.
3.° S e c t a s que c r e e n e n la r e e n c a r n a c i ó n del Cristo.
4.° S e c t a s q u e c o n f u n d e n la r e l i g i ó n c o n la e x c i t a c i ó n
n e r v i o s a , y t i e n e n un c a r á c t e r más ó m e n o s erótico. ( L . C.
T. I, c a p . X I X ) .
E l raslcol y las s e c t a s h e r é t i c a s que, c o m o llevamos- d i c h o ,
n a d a t i e n e n q u e ver c o n él, p o r m á s q u e l e s h a y a servido
de s o s t e n y p r e s t a d o su a m p a r o , s e e n c u e n t r a n en c o m p l e -
ta a c t i v i d a d ; así es q u e sus c a r a c t e r e s c o r r e s p o n d e n á e s t e
e s t a d o , y d e él t o m a n l a s varias fisonomías q u e l o s a c o n t e -
c i m i e n t o s les i m p r i m e n e n las diversas é p o c a s . N a d a indica
aquí una s i t u a c i ó n y formas durables. Rusia se halla e n
p l e n a t r a n s i c i ó n para su fé, c o m o p a r a su a b r u m a d o r a b s o -
lutismo.—R.—
R A S K O L N I K S ' — S a b e m o s y a lo que es el raskol, s e g r e -
g a c i ó n d e la ortodoxia griega, de la r e l i g i ó n oficial en
Rusia.
A p o y a d a la I g l e s i a rusa en el E s t a d o , p r e t e n d e resistir
la d i f e r e n c i a c i ó n o r g á n i c a que a d e l a n t a c o n rapidez g r a n -
d e e n aquel país, n o o b s t a n t e cuantas p r e v e n c i o n e s l e g a l e s
t i e n d e n á prevenirla. Rusia, l o m i s m o q u e el r e s t o d e l
Continente, marcha con lentitud a u n periodo de progresivo
aniquilamiento r e l i g i o s o , al p e r i o d o en el cual l l e g a r á á
p l a n t e a r s e el p r o b l e m a d e la e l i m i n a c i ó n definitiva de las
formas m u l t í p l i c e s de la religiosidad. S í n t o m a b a s t a n t e
c i e r t o , es la a m i n o r a c i ó n c r e c i e n t e d e l a a c t i v i d a d d o g m á -
tica. E u r o p a p r o d u c e h o y dia u n a c a n t i d a d de fuerza reli-
g i o s a a l t a m e n t e inferior á la q u e p r o d u c í a h a c e v e i n t i c i n c o
años, es d e c i r , ¡una g e n e r a c i ó n ! E s que los dinahiismos d e
n u e s t r o s t i e m p o s van t o m a n d o d i r e c c i o n e s nuevas.
L o s raskolniks s o n los partidarios del raskol, los disiden-
t e s e s t á n ahí p a r a p r o b a r la v e r d a d d e n u e s t r o a s e r t o .
R o m p i e r o n la primitiva u n i d a d de la Iglesia rusa, y n o pu-
d i e r o n constituir ellos un o r g a n i s m o , u n a u n i d a d nueva. S u
s e p a r a c i ó n quebró e n mil p e d a z o s aquella vieja u n i d a d
m i s m a . Y r i g e á las s o c i e d a d e s un principio p a r e c i d o á la
l e y de las a t r a c c i o n e s e n t r e las masas: c u a n t o m á s p e q u e ñ a s
s o n éstas, m e n o s i n t e n s a es la a t r a c c i ó n . Cuanto más Ínfimas
de p o r sí s o n las d i v e r s a s a g r u p a c i o n e s originadas p o r el
raskol, m e n o r e s s o n t a m b i é n los i m p u l s o s que l o s atraen. N o
bastó á fundirlas la n e c e s i d a d d e o p o n e r s e , d e conservarse,
de concurrir frente al p o d e r o s o o r g a n i s m o de la r e l i g i ó n del
E s t a d o . N i la p e r s e c u c i ó n formó u n a unidad. ¿Cabe p e n s a r
q u e é s t a p u e d a s o b r e v e n i r h a l l á n d o s e c a m b i a d a s de tal
m o d o las c o n d i c i o n e s e x t e r i o r e s c o m o en n u e s t r o tiempo?
F u e r a absurdo p e n s a r l o . E n el orden r e l i g i o s o a c o n t e c e al
r e v é s q u e e n t o d a s las d e m á s d e l i b e r a c i o n e s humanas: aquí
de la discusión n o sale j a m á s la luz, por otra parte i n n e c e -
saria á l a fé, q u e es c i e g a . L a ú n i c a claridad q u e p u d i e s e
brotar, e x t i n g u i r í a la fé m i s m a . P o r jnstjnto, los f e ó l o g o a
h a n s i d o l ó g i c o s : h a n c o n d e n a d o sin r o d e o s la luz y la r a z ó n .
D e ahí las p e r s e c u c i o n e s r e l i g i o s a s . U n h e c h o q u e se e n -
cuentra en t o d a s las r e l i g i o n e s y en t o d o s los t i e m p o s y lu-
gares, tan l u e g o c o m o la religión ha llegado á ser a d u l t a y
se h a vjstp cérvida p o r t o d a s las jerarquías é i n s t i t u c i o n e s ,
un a c o n t e c j m j e n t o que reviste tales c a r a c t e r e s d e g e n e r a -
lidad, rio p u e d e m e n o s de ser f u n d a m e n t o real de sistema-
t i z a c i o n e s . D e ahí que el s a c e r d o t e p r e s u p o n e el s o l d a d o y
¡ el v e r d u g o .
 RAS ÍJICCIOSARÍO EKCiCLOpEDiae
contra los p r o t e s t a n t e s alemanes,' y c o m o en las plazas de
nuestra n a c i ó n e s p a ñ o l a , s e g u í a n en los autos de fe á sus
imperiales h e r e d e r o s ; c o m o p r e c e d í a n á las drago-nadas c o n -
tra los h u g o n o t e s y los camisardos.
N o o b s t a n t e las terribles p e r s e c u c i o n e s d e q u e fueron
objeto, sus esperanzas y p r o p a g a n d a c r e c i e r o n s i e m p r e . E s
p r o b a b l e que sin tales p r o c e d i m i e n t o s el raskol hubiese
c o m p l e t a m e n t e p r e v a l e c i d o , y la Iglesia oficial rusa arrin-
c o n a d o para s i e m p r e Ja o b r a del hereje Nikon; c o m o Austria
fuera e n el dia p r o t e s t a n t e sin las horribles v i o l e n c i a s q u e
F e r n a n d o II infirió á la libertad d e c o n c i e n c i a , aquel m o -
narca que prefería "reinar sobre un desierto q u e en un pais
p o b l a d o de herejes."
El h e c h o capitalísimo es que el raskol p r e s e n t a una seria
c o n c u r r e n c i a á la religion oficial, sobre l o d o e n los c a m p o s :
de m o d o que la Iglesia se halla c o l o c a d a entre los raskolniks
de las c a m p i ñ a s y la d e s p r e o c u p a c i ó n religiosa de las g r a n -
des p o b l a c i o n e s , c o m o c o g i d a e n t r e dos f u e g o s , batida p o r
fuegos cruzados. P e r o la o r t o d o x i a se defiende b r a v a m e n t e ,
c o m o el c a t o l i c i s m o se defendía de la R e f o r m a : el asunt'o
del capitán de artillería N i c o l á s Y l y n , el misterioso prisio-
n e r o del c o n v e n t o de Solovetsk; y el del infeliz loco Adriano
P u s c l i k i u , d e p o r t a d o c r u e l m e n t e p o r decision d e l S a n t o -
S í n o d o , á un m o n a s t e r i o del mar B l a n c o , á d e s p e c h o del
d i c t a m e n de una junta d e m é d i c o s y del Consejo de minis-
tros de Rusia, lo p r u e b a n c o n e v i d e n c i a en n u e s t r o m i s m o
t i e m p o . El c ó d i g o ruso, por otra parte, c o n t i e n e los s i g u i e n -
t e s artículos destinados al p r o t e c c i o n i s m o religioso:
"Artículo 216. L o s individuos culpables de p r o p a g a c i ó n
de herejías y cismas de los que se s e p a r a n d e la Iglesia
o r t o d o x a , ó q u e funden n u e v a s s e c t a s perjudiciales á la fé,
serán c a s t i g a d o s p o r e s t o s c r í m e n e s :
"Con la p r i v a c i ó n de sus d e r e c h o s civiles y el destierro
p a r a c o l o n i z a c i ó n á las provincias do T r a n s c a u c a s i a , l o s d e
Rusia; los de los g o b i e r n o s transcaucásicos, al g o b i e r n o de
Stavrop il, en Siberia; y los de ésta á los m á s r e m o t o s con-
fines de la misma.
"Los que h a y a n dejado la Iglesia o r t o d o x a para incurrir
en alguna herejía cualquiera, serán e n t r e g a d o s á la autori-
dad eclesiástica para s e r instruidos y convencidos.
"Art. 219. Quienes p e r m i t a n á los m e n o r e s el ejercicio del
culto h e b r a i c o ó de cualquiera otra herejía, ó p a r t i c i p a r de
ella, sean padres, t u t o r e s ó m a e s t r o s , serán c o n s i d e r a d o s
c o m o culpables de i n d u c i r á m a y o r e s al raskol, y c a s t i g a d o s
c o n el destierro á la Siberia Oriental.
"En c u a n t o á l o s niños ó m e n o r e s q u e h a y a n c e l e b r a d o
e s t o s ritos, serán d e s t i n a d o s á las fábricas d e l E s t a d o . "
L o s raskolniks se caracterizan h a b i t u a l m e n t e por la
a d o p c i ó n del antiguo traje n a c i o n a l y de la barba larga, por
su sobriedad, a p l i c a c i ó n y m o r a l severa. E l a l c o h o l i s m o , el
vicio n a c i o n a l , es d e s c o n o c i d o e n t r e ellos. C u m p l e n sus
c o n t r a t o s c o n e s c r u p u l o s a religiosidad, n o s i e n d o el e m b u s t e
d e curso ordinario p a r a estos protestantes d e la Iglesia
g r i e g a . S o n m u y activos y e c o n ó m i c o s . E n tesis g e n e r a l , se
p u e d e d e c i r que el cisma de la I g l e s i a rusa h a l e v a n t a d o el
s e n t i m i e n t o moral, c o m o el p r o t e s t a n t i s m o l o efectuó en
O c c i d e n t e . Asi c o m o los p u e b l o s católicos son m á s h o l g a z a -
n e s , i g n o r a n t e s y c o r r u m p i d o s eme los q u e h a n p a s a d o p o r
la crisis de la Reforma, c o m o testifican mil h e c h o s y h a s t a
las estadísticas, l o s h e t e r o d o x o s de Rusia t i e n e n u n a m o r a -
lidad m e d i a m u y superior á la de aquellos q u e c o n s e r v a n el
culto de los d o g m a s oficiales. N o o b s t a n t e , se h a de distin-
guir e n t r e l o s raskolniks u n a s e c t a que t i e n e a c e p t a d o el
principio perverso d e l suicidio específico, el sacrificio d e
Orígenes. Cuando la p e r s e c u c i ó n se ha c a l m a d o a l g ú n t a n t o
c o n t r a los d e m á s raskolniks, s i g u e c o n t r a e s t o s s e c u a c e s de
la m u t i l a c i ó n , y m u y j u s t a m e n t e p o r cierto. La. p r u e b a m á s
f e h a c i e n t e d e la m o r a l i d a d g e n e r a l d e los raskolniks con-
siste en que, antes de la liberación, d e los siervos, los p r o -
pietarios t e q i a n por verdadera fortuna la e x i s t e n c i a , e n t r e
sus c a m p e s i n o s , de e s t o s sectarios. E n Rusia se o b e d e c e n o
m a s . L a discusión está r e s t r i n g i d a á las c u e s t i o n e s de c o m -
p e t e n c i a m u n i c i p a l en el s e n o d e l mir ( c o m u n i d a d concejil)
y en el s e n o del Zemtvo, s o b r e p u n t o s m e r a m e n t e a d m i n i s -
trativos. Con asta, c o n m a n i f e s t a r que t o d a discusión sobre
materia? religiosas se e n c u e n t r a a b s o l u t a m e n t e prohibida,
queda dicho que el cisma tiene que efectuar su difusión de
un m o d o s i l e n c i o s o , i m p e r c e p t i b l e d i r e c t a m e n t e , á n o ser
por sus resultados d e s p u é s de larga, a o u m u l a c i p n , cuando
¡oq instintos de cqnservaciqn d e ia o r t o d o x i a h a g a n d e s -
pertar á ésta al b o r d e de un a b i s m o . T o d o ello se r e a s u m e
d i c i e n d o que la labor interna de d i s o l q c í o n de la I g l e s i a
rusa se manifiesta por sintonías tan alarmantes c o m o aque-
llos, rjue cqrrBsponden_ á la disolución católica. V e r d a d es
tjue a v e c e s se tolera á los raskolniks reunirse c o m o parti-
í¡% L A MASÓHÍÍKÍA
culares e n el Kremlin, s o b r e t o d o e n S e m a n a Santa, p e r o
esto deriva de la v e n a l i d a d policiaca, p u e s la policía s a c a la
p a r t e d e l l e ó n e n e s t o s n e g o c i o s . S e g ú n en u n distrito a b u n -
dan ó n o los sectarios, l o s e m o l u m e n t o s de las g e n t e s d e
la III S e c c i ó n son m a y o r e s ó m e n o r e s , m e r c e d á las infinitas
socaliñas q u e l o s raskolniks h a n d e soportar, y en t a n t o
m a y o r g r a d o c u a n t o m á s d e s a h o g a d a es su p o s i c i ó n s o c i a l .
S e g ú n c u e n t a Molinari, á v e c e s se e m p r e n d e la tarea de
convertir á los c i s m á t i c o s d e u n distrito, c o m o se relata en
los s i g u i e n t e s t é r m i n o s , e n u n a m e m o r i a l e í d a en¡1860, a n t e s
d e la m a n u m i s i ó n , en la S o c i e d a d literaria d e M o s c o u .
E l pope h a c e c o m p a r e c e r ante él á u n raskolnik y le di-
r i g e estas cariñosas f r a s e s :
— Y a estás aquí ¡animal! ¿No t e da v e r g ü e n z a ir así? (ves-
t i d o c o n el traje n a c i o n a l y sin afeitar). V o y á m a n d a r q u e
t e r a p e n ¡gran bestia!
E l p r o p i e t a r i o del raskolnik i n t e r v i e n e á su vez:
— ¡ S i e n d o t a u p u e r c o , le d i c e , querer, m e j o r q u e labrar
la tierra, m e t e r t e e n cosas religiosas que n o e s t á n al a l c a n c e
de u n b r u t o c o m o tú!
D i c h o se está q u e estos a r g u m e n t o s irritan en vez de
c o n v e n c e r , e x a l t a n d o el s e n t i m i e n t o r e l i g i o s o de esas p o b r e s
g e n t e s ; h a b i e n d o de resignarse á e s c u c h a r l o s , las c o n v e r -
s i o n e s son cuasi nulas.
E n M o s c o u se creó una s o c i e d a d d e s t i n a d a á l a conversión,
d o t a d a c o n 100,000 rublos, p e r o sus r e s u l t a d o s se limitaron
á bautizar a l g u n o s m i l l a r e s d e i d ó l a t r a s y volver á la o r t o -
doxia á la m a y o r p a r t e de los uniatas (partidarios de la
U n i o n ) ; sin afectar, n i en p o c o n i en n a d a al raskol.
"Un v i e j o ruso h u b i e s e resistido á l a t e n t a t i v a de quitar-
tarse la b a r b a , t a n v a l e r o s a m e n t e c o m o u n calvinista d e
h o y resistiría á la de h a c e r l e abjurar la d o c t r i n a d e l a p r e -
destinación; u n o y otro p o r igual m o t i v o . Como n o h a y li-
n e a alguna de d e m a r c a c i ó n c l a r a m e n t e e s t a b l e c i d a e n t r e
las observancias r e l i g i o s a s y las s i m p l e s c o s t u m b r e s t r a d i -
cionales, el a c t o m a s ordinario p o d i a revestir u n a signifi-
c a c i ó n religiosa, y la m e n o r s e p a r a c i ó n d e u n a c o s t u m b r e
n a c i o n a l , u n p e c a d o m o r t a l . L o q u e la d o c t r i n a de la p r e -
d e s t i n a c i ó n p a r a el c a l v i n i s t a , era el llevar b a r b a , á u n
viejo ruso, c o s a e s e n c i a l á su salvación. A q u e l l o s que se
afeitan, p r e g u n t a b a un patriarca de M o s c o u , ¿dónde se s e n -
t a r á n el dia del j u i c i o final? ¿ E n t r e l o s fieles a d o r n a d o s de
su barba, ó e n t r e l o s h e r é t i c o s q u e n o la llevan?" (Eussia,
b y Mackensie-'Wallace; T. II, c a p . 1.)
S e g ú n un p e r i ó d i c o a l e m á n , l o s raskolniks h a n c r e c i d o
c o n s i d e r a b l e m e n t e e n e s t o s ú l t i m o s a ñ o s . N o s o l o s e abs-
t i e n e n del t a b a c o , sino q u e s e h a l l a p r o s c r i t o e n t r e ellos, e n
tales t é r m i n o s , q u e les b a s t a p a r a distinguir á los d e m á s ru-
sos, h u y e n d o de los f u m a d o r e s c o m o si h u y e s e n del diablo.
E s t o deriva d e u n a l e y e n d a , s e g ú n la cual D i o s m a l d i j o e l
t a b a c o , l e y e n d a q u e s e p r e t e n d e fué r e v e l a c i ó n c o n s e r v a d a
en u n o de l o s libros r e l i g i o s o s a n t i g u o s , g r i e g o s -ó eslavo-
nes. Dicha leyenda nos h a c e saber que cuando D i o s encar-
gó á N o é la c o n s t r u c o i o n d e l arca, p a r a prevenir l a d e s -
t r u c c i ó n c o m p l e t a del g é n e r o h u m a n o , el d e m o n i o se p r e -
s e n t a b a á m e n u d o e n su casa bajo c i e n disfraces, á fin d e
averiguar d o n d e y c ó m o p e n s a b a construir el arca. N o o b s -
t a n t e , N o é se a c o r d a b a del s e c r e t o q u e D i o s l e h a b i a i m -
p u e s t o s o b r e sus r e v e l a c i o n e s , y g u a r d ó s i l e n c i o .
V i e n d o el diablo q u e n o p o d i a r e d u c i r á N o é c o n s u s
m a ñ a s , resolvió e m b r i a g a r l e h a c i é n d o l e fumar t a b a c o . E s t a
a s t u c i a t u v o el é x i t o a p e t e c i d o , y h a l l á n d o s e e n este e s t a d o
d e e m b r i a g u e z descubrió lo q u e hasta e n t o n c e s h a b i a g u a r -
dado t a n b i e n . S u i n d i s c r e c i ó n p u s o al diablo e n e s t a d o
de destruir cada m a ñ a n a l o q u e N o é habia c o n s t r u i d o el
dia anterior. Así e s c o m o l o s raskolniks e x p l i c a n el l a r g o
t i e m p o que e m p l e ó N o é e n construir el área. D e s d e e n t o n -
ces el t a b a c o fué m a l d i t o d e D i o s y m e r e e i ó ser l l a m a d o
yerba del diablo.
P o r m a s que la p e r s e e u e i o a s e h a y a r e c r u d e c i d o e n e i e r -
tas é p o c a s , jam.á:¡, ni siquiera bajo N i c o l á s I , h a d e j a d o d e
ser mas superficial q u e verdadera, p u e s la Iglesia rusa, a p e -
g a d a á las e x t e r i o r i d a d e s , h a c o n c e n t r a d o s i e m p r e en ellas
su a t e n c i ó n , i n c l u s o e n e s t e oaso. J a m á s trató d e e s c r u t a r
las c o n c i e n c i a s , d e m o s t r a n d o e n ello m a s t o l e r a n c i a y s e n -
t i d o q u e el oatolicismo; b a s t ó l e que Jos fieles c u m p l i e s e n
a p a r e n t e m e n t e l o s defieres s a g r a d o s y se abstuvieran d e
disputas, e x t e r i o r i z a c i o n e s y alardes, y p r i n c i p a l m e n t e d e
manifiesto espíritu d e p r o s e l i t i s m o p a r a que dejase e n p a z
á l o s raskolniks v e r g o n z a n t e s . E l clero, c u y o s b e n e f i c i o s
d i s m i n u í a g r a v e m e n t e el raskol fué el m e n o s tratable. "El
clero parroquial, c o n su indiferencia ordinaria p o r las c o s a s
espirituales y su h á b i t o tradicional de c o n s i d e r a r sus fun-
c i o n e s bajo el p u n t o de vista financiero, es s o b r e t o d o h o s -
til al espíritu d e secta p o r q u e d i s m i n u y e sus r e n t a s dismi-
 985 DiccioiTABio ENCICLOPÉDICO
n u y e n d o el n ú m e r o d e f e l i g r e s e s que h a n de n e c e s i t a r de
su m i n i s t e r i o . E s t a causa de h o s t i l i d a d p u e d e ser f á c i l m e n -
t e e l i m i n a d a m e d i a n t e un c i e r t o sacrificio p e c u n i a r i o p o r
p a r t e de los sectarios; y, p o r lo t a n t o , e x i s t e g e n e r a l m e n t e ,
e n t r e ellos y el p á r r o c o , un c o n t r a t o t á c i t o , del cual a m b a s
p a r t e s se e n c u e n t r a n i g u a l m e n t e satisfechas. E l clérigo r e -
c i b e su renta, c o m o si t o d o s sus f e l i g r e s e s p e r t e n e c i e r a n á
á l a I g l e s i a del E s t a d o , y les deja e n p a z p r a c t i c a r y c r e e r
lo q u e b i e n les p a r e c e . " ( V é a s e M a c k e n s i e - W a l l a c e ) .
T r a t á n d o s e del raskol, las estadísticas fallan. L a s cifras
oficiales n o l l e g a n á valer ni c o m o datos a p r o x i m a t i v o s . E n
1 8 3 5 las r e l a c i o n e s s i n o d a l e s c o n t a b a n m e n o s de 5 0 0 , 0 0 0
raskolniks e n t o d o el I m p e r i o , y c o m o se c a l c u l a b a q u e se
c o n v e r t í a n 3 0 , 0 0 0 cada año á la o r t o d o x i a oficial, al m i s -
mo tiempo que estábales prohibida toda propaganda, re-
sulta q u e a n t e s de diez y siete años m a s tarde n o d e b i a q u e -
dar n i n g u n o . P e r o al l l e g a r el a ñ o 5 2 , r e i n a n d o t o d a v i a N i -
colás I, n o a p a r e c i ó i n d i c i o a l g u n o de t a n c o n s o l a d o r r e -
sultado. E n 1 8 7 0 el c e n s o arrojó 1.094,000 almas, d e las
c u a l e s 9 2 7 , 0 0 0 c o r r e s p o n d í a n á la Rusia e u r o p e a . T e s t i g o s
de v e r d a d e r a confianza h a c e n elevar esta cifra de 15 á 20
m i l l o n e s . U n g r a n e s t a d í s t i c o de Rusia referia al d i r e c t o r
de Le Gorrespondant que h a b i e n d o p r e g u n t a d o á los j e f e s
del raskol que h a b i a n i d o á S a n p e t e r s b u r g o s o b r e a s u n t o s
d e su cult i, e s t o s le r e s p o n d i e r o n : — S o m o s m u y n u m e r o s o s ,
pero no sabemos cuantos.
S c h e d o - F e r r o t i h a b i a y a e s t i m a d o en 9 ó 10 m i l l o n e s el
n u m e r o de los d i s i d e n t e s , cuya cifra r e b a j a b a á 6 ú 8 m i -
llones.
L a s estadísticas g u b e r n a m e n t a l e s n o c u e n t a n m a s q u e
l o s d i s i d e n t e s que durante varias g e n e r a c i o n e s h a n c o n s e -
g u i d o e s c a p a r á l o s r e g i s t r o s p a r r o q u i a l e s del c l e r o r u s o ,
l o s c u a l e s f o r m a n una ínfima m i n o r í a . A p a r t e de estos
e x i s t e n otros, q u e c o n t i n ú a n r u t i n a r i a m e n t e i n s c r i b i é n d o s e
para los a c t o s p ú b l i c o s e n los libros d e la p a r r o q u i a ; m u -
c h o s , m u c h í s i m o s t a m b i é n , que, t í m i d o s ó v e r g o n z o s o s , n o
q u i e r e n arrostrar las c o n s e c u e n c i a » , y p o r ú l t i m o los a d h e -
r e n t e s á t o d a s las s e c t a s , s e c r e t a s ó p r o h i b i d a s , q u e r e h u s a n
irremisiblemente aparecer en público.
A D i x o n le a s e g u r ó u n o b i s p o , que habia viajado m u c h o
p o r Rusia q u e evaluaba e n diez ó d o c e m i l l o n e s el n ú m e r o
d e l o s raskolniks; u n ministro de E s t a d o calculaba l a cifra
e n diez y s -is ó diez y s i e t e m i l l o n e s . U n s a c e r d o t e de K e n
fué m a s l e j o s : — L a a n t i g u a c r e e n c i a r e i n a h o y s o b r e l a mi-
t a d d e l a p o b l a c i ó n ; y reuniría s o b r e las tres cuartas partes,
dijo, si t u v i é r a m o s l i b e r t a d d e cultos. U n a l e m á n l u t e r a n o
fijado d u r a n t e l a r g o s años e n Rusia, y n e u t r a l e n estas q u e -
rellas, d e c i a al viajero i n g l é s , que h a b i e n d o e x a m i n a d o in-
d i v i d u a l m e n t e l a c u e s t i ó n religiosa, de cada c i n c o p e r s o -
nas p e r t e n e c í a n cuatro á la a n t i g u a c r e e n c i a , y v o l v e r í a n
á ella á la s e m a n a s i g u i e n t e si el g o b i e r n o l e s dejase en li-
b e r t a d . "Yo n o v o y h a s t a aquí, a ñ a d í a D i x o n , p e r o m e v e o
o b l i g a d o á r e c o n o c e r el h e c h o disimulado d e s d e h a c e lar-
g o t i e m p o p o r l o s d o c u m e n t o s oficiales, y que c a d a dia
a p a r e c e c o n m a y o r claridad: l o s viejos creyentes s o n el ver-
d a d e r o p u e b l o ruso, m i e n t r a s l o s o r t o d o x o s f o r m a n sola-
m e n t e u n a s e c t a abrazada p o r los n o b l e s y los m o n j e s . "
Bajo l a d e s i g n a c i ó n g e n é r i c a de raskolniks se c o m p r e n -
d e n m u l t i t u d d e s e c t a s d i f e r e n t e s , c u y a clasificación e s s o -
b r a d o difícil, casi i m p o s i b l e de h a c e r h o y . N o t o d a s t i e n e n
u n p e n s a m i e n t o p u r a m e n t e r e l i g i o s o . E l m i s t i c i s m o se m e z -
c l a á v e c e s á d i r e c c i o n e s r e f o r m a d o r a s del o r d e n social, á
t e n d e n c i a s igualitarias, á e s p e r a n z a s p o l í t i c a s , n a c i o n a l e s y
panslavistas. D e e s t e c a o s p r o c u r a r e m o s e x t r a e r l o s e l e m e n -
t o s principales, y b o s q u e j a r las m a s i m p o r t a n t e s de estas
sectas: e n l a p a l a b r a c o r r e s p o n d i e n t e del Diccionario ó del
Apéndice. — R . •—
R A S P U T A S — S e c t a r i o s d e S a m a r a t h q u e c r e e n e n la
m e t e m p s í c o s i s , s o s t e n i e n d o que las almas d e l o s h o m b r e s
se c o n v i e r t e n e n pájaros que avisan á sus a m i g o s , l o s b i e n e s
y los m a l e s que l e s s u c e d e r á n . P o r e s t e m o t i v o s o n m u y
s u p e r s t i c i o s o s p o r el c a n t o y el v u e l o de estos a n i m a l e s , que
o b s e r v a n c o n t i n u a m e n t e c o n la m a y o r a t e n c i ó n . Cuando
m u e r e n , las viudas e s t á n o b l i g a d a s á arrojarse e n t r e las lla-
m a s q u e c o n s u m e n el c a d á v e r , á. n o ser q u e h a y a n h e c h o
c o n s t a r , al e x t e n d e r el c o n t r a t o m a t r i m o n i a l , que p o d r á n
e x i m i r s e , si l e s p l a c e , de e s t e sacrificio. S e l e s d a el n o m -
b r e de rasputas, q u e significa v a l e r o s o s , p o r q u e s o n m u y
a r r i e s g a d o s y a m a n t e s de la g u e r r a ; t i e n e n un v e r d a d e r o
orgullo e n d e s p r e c i a r l a m u e r t e y afrontar t o d a clase de
p e l i g r o s , p o r l o que s o n m u y b u s c a d o s p o r el Gran M o g o l y
o t r o s p r í n c i p e s i n d i o s p a r a f o r m a r p a r t e d e l ejército. L o s
rasputas no e x p e r i m e n t a n c o m p a s i ó n m a s q u e p o r los p á -
j a r o s , que p o n e n el m a y o r c u i d a d o e n n o l a s t i m a r , p o r q u e
«aperan que c u a n d o d e s p u é s d e muertos, se v i e r e n r e d u c i -
DE LA. MASONERÍA
d o s á e s t a c o n d i c i ó n , l e s t e n g a n á la vez los m i s m o s m i r a -
m i e n t o s (#).
R A - T A U I — D i o s a e g i p c i a p r o v i s t a del disco y de l o s
c u e r n o s de H a t h o r , y q u e e n unión del dios M a n t u era
a d o r a d a e n la T h e b a i d a . E s la m i s m a q u e Champollion lla-
maba Ritho.—R.—
R A T I S B O N A (Congreso m a s ó n i c o de)—A mediados del
siglo xv, J o b D o t z i n g e r , maestro masón, que h a b i a s u c e d i d o
á J u a n Kultz e n la d i r e c c i ó n d e las obras de la c a t e d r a l de
S t r a s b u r g o , q u e r i e n d o unificar las c o r p o r a c i o n e s d e p i c a -
p e d r e r o s de A l e m a n i a y r e g u l a r i z a r l a e n s e ñ a n z a d e l a r t e
de c o n s t r u i r , por h a b e r p e r d i d o m u c h o de su p r i m i t i v a
o r g a n i z a c i ó n y p u r e z a á c o n s e c u e n c i a del olvido e n q u e se
t e n i a n m u c h a s de las a n t i g u a s p r á c t i c a s , d a n d o l u g a r c o n
ello á que e n t r a r a n á formar p a r t e de la Confraternidad
p e r s o n a s c o m p l e t a m e n t e ajenas al arte, que e r a n e l e m e n t o
d e p e r t u r b a c i ó n y de discordias, formuló una c o n s t i t u c i ó n
b a s a d a s o b r e las l e y e s p o r que se r e g í a n los i n g l e s e s é ita-
lianos, con el título áe Estatutos y reglamentos de la confra-
ternidad de picapedreros de Strasburgo, c o n s i g u i e n d o al fin,
| d e s p u é s d e i n c e s a n t e s desvelos, que e n 1 4 5 2 , t o d o s los m a -
! s o n e s de A l e m a n i a se unieran f o r m a n d o u n s ó l o c u e r p o , del
I que él y sus s u c e s o r e s fueron p r o c l a m a d o s gran des m a e s t r o s á
I p e r p e t u i d a d . E n c a l i d a d de tal, e n l 4 5 9 , r e u n i ó un c o n g r e s o
enliatisbona e n el cual se formularon varias r e g l a s r e f e r e n -
tes á la arcmitectura e n g e n e r a l , o c u p á n d o s e t a m b i é n e x -
i t e n s a m e n t e y m u y e n particular e n b u s c a r el m e d i o de h a -
| cer f r e n t e á las g r a n d e s dificultades c o n que t r o p e z a b a l a
¡ c o n f r a t e r n i d a d para realizar las n u m e r o s a s c o n s t r u c c i o -
I n e s q u e le e s t a b a n e n c o m e n d a d a s . U n o d e los p r i n c i p a l e s
! trabajos de esta A s a m b l e a , fué la d i s c u s i ó n y s a n c i ó n de l o s
r e g l a m e n t o s e l a b o r a d r s e n 1 4 5 2 e n S t r a s b u r g o . Cinco a ñ o s
i m a s t a r d e , volvió á r e u n i r s e el C o n g e s o en esta c i u d a d ,
| que era t a m b i é n a s i e n t o d é l a D i e t a g e r m á n i c a , o c u p á n d o s e
d e t e n i d a m e n t e de t o d o s los a s u n t o s r e f e r e n t e s á las o b r a s
y a t e r m i n a d a s , á las que e s t a b a n e n curso y, e n una palabra,
d e t o d o s los a s u n t o s r e f e r e n t e s á la c o n s t r u c c i ó n . E n esta
r e u n i ó n se hizo el deslinde de j u r i s d i c c i ó n y se d e t e r m i n a -
r o n l o s d e r e c h o s d e las c i n c o G r a n d e s L o g i a s que e x i s t í a n
; e n A l e m a n i a , que e r a n : las de Colonia, S t r a s b u r g o , B e r n a ,
V i e n a y M a g d e n b u r g o (*).
R A T O N - - U 1 1 0 de los a n i m a l e s s i m b ó l i c o s entre los a n t i -
g u o s e g i p c i o s . R e p r e s e n t á b a n l e c o m o e m b l e m a del juicio, al
d e c i r de a l g u n o s , p o r q u e se t e n i a p o r p r o b a d o q u e e s t e
p e q u e ñ o r o e d o r , entre los p a n e s d e distintas c a l i d a d e s s a b e
. e s c o g e r s i e m p r e el m e j o r . E n t r e l o s r o m a n o s se d e d u c í a n
: !
p r e s a g i o s de su a p a r i c i ó n ; el g r i t o ó chillido d e los ratones
era de tan mal a g ü e r o , que h a c i a s u s p e n d e r l o s a u s p i c i o s ;
así c o m o el h a l l a z g o de u n ratón blanco, s e g ú n afirma P l i n i o ,
era u n o de l o s m e j o r e s p r e s a g i o s . E l v e l o d e P r o s e r p i n a ,
| d i c e s e ejue e s t a b a s e m b r a d o de figuras de e s t o s a n i m a l e s ,
bordadas c o n el m a y o r arte.
I L o s frigios r e n d í a n g r a n v e n e r a c i ó n á los r a t o n e s s e -
g ú n el t e s t i m o n i o de C l e m e n t e de Alejandría. P o l e m o n
c u e n t a q u e l o s t r o y a n o s r e n d í a n un c u l t o r e l i g i o s o á l o s
ratones á los q u e d a b a n el n o m b r e de smilites, p o r q u e e s t o s
animales h a b i a n r o í d o las c u e r d a s de los arcos de sus e n e -
m i g o s , p o r c u y a r a z ó n d i e r o n t a m b i é n el s o b r e n o m b r e d e
smiutiano á A p o l o . Y E s t r a b o n h a b l a n d o de la estatua d e
e s t e d i o s , d i c e q u e t e n i a un r a t ó n á sus pies. S e g ú n otros
a u t o r e s , aun se r e m o n t a á m a y o r a n t i g ü e d a d el c u l t o de l o s
r a t o n e s . H e r o d o t o refiere que S e n n a c h e r i b , r e y de los asi-
rios, d e s p u é s de h a b e r c o n q u i s t a d o el Asia, l l e v ó sus v i c t o -
riosas a r m a s c o n t r a los e g i p c i o s , y q u e S e t h o n , rey de E g i p t o
y s a c e r d o t e d e V u l c a n o , a u n q u e sin t e n e r b a s t a n t e s s o l d a d o s
p a r a d e f e n d e r s e , c o n f i á n d o s e á l o s dioses, avanzó h a s t a P e -
lusa, e n d o n d e a c a m p ó . D u r a n t e la n o c h e , un i n n u m e r a b l e
ejército de r a t o n e s cubrió el c a m p o e n e m i g o y r o y ó t o d a s
las c u e r d a s de los arcos y las c o r r e a s de las picas y escudos,
e n t é r m i n o s q u e , e n c o n t r á n d o s e d e s a r m a d o s á la m a ñ a n a
s i g u i e n t e , se v i e r o n en la p r e c i s i ó n de h u i r p r e c i p i t a d a m e n -
te, perdiendo gran número de soldados. Agrega también
e s t e historiador, que vio la estatua d e l r e y S h e t o n c o l o c a d a
dentro del templo de Vulcano, teniendo un ratón e n la
m a n o con esta i n s c r i c c i o n : Todo aquel queme mire,aprenda
á reverenciar á los dioses. L o s e g i p c i o s t e n i a n la c o s t u m b r e
d e m a r c a r e n sus geroglíficos la d e s t r u c c i ó n d e a l g u n a c o s a ,
; p o r u n ratón que c o m e y d e s t r u y e t o d o c u a n t o p u e d e , c o m o
j s e ve e n el primer libro de l l o r o A p o l o . L a s u p e r s t i c i ó n n o
¡ h a l o g r a d o d e s p r e n d e r s e a u n e n n u e s t r o s dias de l a influen-
cia de los ratones; así-es, que e n B a s o r a y e n o t r o s p u e b l o s
de la India, se c o n s i d e r a c o m o u n d e l i t o , m a t a r á cual»
.quiera d e estos a n i m a l e s (*).
R A U U N ~ - N o m b r e de u n o s s a c e r d o t e s idólatras de l a
> Araucania, E c t o s se dividen en tres clases ú ordfijies, á na*
124
 R A Z DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
b e r : 1.° los panquini; 2.° los pansani y 3.° los sclwschom,
títulos j e r á r q u i c o s q u e v i e n e n á c o r r e s p o n d e r á los d e ¡
n u e s t r o s o b i s p o s , s a c e r d o t e s y d i á c o n o s . T o d o s ellos se ha- i
lian s o m e t i d o s á un soberano pontífice, arbitro supremo
d e t o d o lo espiritual. L o s pingrini llevan en la c a b e z a una ¡ i
e s p e c i e de m i t r a amarilla: los o t r o s llevan la c a b e z a afeita- •
da y visten un traje amarillo, y t o d o s observan el c e l i b a t o , i
L o s raidins, además de sus funciones s a c e r d o t a l e s , des- |¡..
e m p e ñ a n las de m é d i c o s ; c o n s i s t i e n d o toda su ciencia en i i
h a c e r algunos g e s t o s y c o n t o r s i o n e s d e l a n t e del enfermo,
ó soplar sobre él para alejar los m a l o s espíritus p i d i e n d o
á D i o s que h a g a justicia. Cuando e s t o s m e d i o s n o b a s t a n
para curar al p a c i e n t e , ofrecen su sacrificio á Chaorbaos, dios |
de los cuatro v i e n t o s , i n m o l á n d o l e l e c h ó n o s ó gallinas cuyas [
víctimas devora el raulin c o n el mejor a p e t i t o , para dar por |
e s t e m e d i o al enfermo la fuerza n e c e s a r i a para q u e p u e d a i
soportar la e n f e r m e d a d . E s t e sacrificio se reitera cuatro !
v e c e s en h o n o r de los cuatro v i e n t o s , á m e n o s que muera el \
p a c i e n t e a n t e s de h a b e r t e n i d o t i e m p o d e c o n s u m a r l o . ¡
P e r o si no m u e r e y n o o b t i e n e m e j o r a c o n los c u a t r o sacri- j
ficios, e n t o n c e s se echa m a n o de los g r a n d e s r e m e d i o s . Se j
l e h a c e bailar a n t e el í d o l o al s o n d e i n s t r u m e n t o s h a s t a ¡
que cae d e s f a l l e c i d o . . Si el p a c i e n t e se halla d e m a s i a d o
débil ó i m p e d i d o por otra causa para p o d e r bailar, es r e -
e m p l a z a d o por u n o de s u s p a r i e n t e s , p e r o durante t o d o este
t i e m p o es p r e c i s o h a c e r b u e n a cara y sonreír al raulin,
quiere c o n g r a c i a r s e c o n el cielo (#).
R A V A — Q u e quiere decir al Viejo, D i o s s u p r e m o d e los
finenses, p a d r e de U m a r e n e n , el dios del aire, y d e V i n o - |
m e n en, dios del fuego. P o r debajo de este se e n c u e n t r a n
aun quizá c o m o simples e m a n a c i o n e s , Yumala, el b u e n prin-
c i p i o , y P e i k e l , el g e n i o d e l m a l (•«).
R A V A N A — E l m a s t e i r i b l e de los adoradores de Siva, i i
si no era Siva m i s m o . E n el R a m a y a n a se le r e p r e s e n t a c o m o .
u n e n o r m e g i g a n t e d e diez cabezas y veinte b r a z o s . L a s le-
y e n d a s le s u p o n e n hijo del m u u i Wíswajara y N e k a s i . E n el
B a g h a r a t a , es hijo de Cumbhinasi, que otras t r a d i c i o n e s
h a c e n su h e r m a n a . E r a d e s c e n d i e n t e de R a m a p o r Pulastia.
H a b i e n d o d e s t r o n a d o á su h e r m a n o Kuvera q u e r e i n a b a en
L a n k á ( C e i l a u ) fué citado por este h e c h o ante el tribunal
de los dioses y e n c e r r a d o en una caverna en d o n d e p e r m a -
n e c i ó v e i n t e y dos m i l años. Siva le libertó. L l e v ó d e s p u é s
su osadía h a s t a el p u n t o de atacar á los m i s m o s Surgas (los
dioses). Indra *e e n c a r n ó en R a m a para v e n c e r l e . E n t o n c e s
s e h i z o p e n i t e n t e , c o n s a g r ó á Siva cien años de austerida-
d e s y llevó su a b n e g a c i ó n h a s t a el p u n t o de sacrificar á este
dios sus diez cabezas y diez de sus m a n o s . E n r e c o m p e n s a ,
S i v a le o t o r g ó el p r i v i ' e g i o d e n o p o d e r ser m u e r t o h a s t a
q u e habría d e r r i b a d o un millón d e c a b e z a s . Su fuerza era
t a l , q u e h a b i e n d o s o r p r e n d i d o un día á Siva d o r m i d o en la
isla de Ceil m sobre el m o n t e Kailasa, c o g i ó al m o n t e y al
d i o s y fué á d e p o s i t a r l o s o b r e el m o n t e H i m a l a y a al n o r t e
del l u d o s t . P o r ú l t i m o , h a b i e n d o r o b a d o á Sita, R a m a ,
d e s p u é s de la t r e m e n d a guerra en la que fueron destruidos
t o d o s los Rakshasás, le m a t ó d a n d o su i m p e r i o á V i h h i s h a -
na, h e r m a n o d e aquel d é s p o t a , terror de los 'buenos. E l
e v e m i r i s m o que se ha aplicado á la m i t o l o g í a india, al igual
q u e á la g r i e g a h a querido v e r en el m o n s t r u o s o m i t o d e
R á v a n a el r e c u e r d o de u n a p o d e r o s a dinastía que h a b í a
r e i n a d o durante una larga serie de siglos t n la isla de Cei-
lan, p e r o , s e g ú n la opinión m a s admitida, se c r e e que n o es
m á s q u e una pura a l e g o r í a del culto Savacta, d e su p o d e r
y de su m a j e s t a d bárbara y salvaje. P o r esto t i e n e p o r ad-
versario á Visnú, que bajo el n o m b r e de R a m a , realizó su
o c t a v a e n c a r n a c i ó n p a r a triunfar d e Rávana que habíad e sus f a c u l t a d e s s u p e r i o r e s t o m a d a s en su g e n e r a l i d a d : y
e x t e n d i d o su autoridad por t o d o el U n i v e r s o (*).
R A V E N (El b a r ó n de) — Ilustre m a s ó n a l e m á n y u n o d e
l o s principales d i s i d e n t e s cpie e n 1 7 6 7 se s e p a r a r o n d e la
Orden de la Estricta Observancia para formar la r a m a c o -
n o c i d a en la historia c o n el n o m b r e de Clérigos de la Lata
Observancia, de la que el b a r ó n fué u n o de l o s jefes visibles
y manifiestos en el M e k l e n b u r g o . (#).
R A V E N D I — M i e m b r o s de una s o c i e d a d m i s t e r i o s a q u e
a p a r e c i e r o n en el K o r a s a n (Persia) hacia el a ñ o 758, bajo el
r e i n a d o del califa Manzzur. E r a esta una de las a s o c i a c i o -
n e s misteriosas que se alzaron de e n t r e las ruinas de la an- i d e n u e s t r a e s p e r i e n c i a para c o n c e b i r ápriori
t i g u a iniciación de los m a g o s , y q u e m e z c l a n d o alguno::
d o g m a s del g n o s t i c i s m o c o n las antiguas doctrinas d e Z o -
r o a s t r o , se aplicaron á defenderlas e n t r e los s e c t a r i o s d e l
i s l a m i s m o . E s t o produjo p r o n t o serias divisiones en el s e n o
del m a h n m e t a n i s m o . L o s rarendi formaron u n a p o d e r o s a s e n t i d o la razón s e o p o n e á la fe.
a g r u p a c i ó n , s o s t e n i e n d o una escuela que t e n i a por b a s e de
sus doctrinas el d o g m a de la t r a s m i g r a c i ó n de las almas (*).
R A Y M A U D ( L o r d R o b e r t o ) — G r a n M a e s t r o d e ]a F r a n c -
a s o n e r í a d e I n g l a t e r r a , e l e c t o e n 1739 (#),
DE LA MASONERÍA 986
R A Z A B A S S — P a l a b r a c o r r o m p i d a q u e se e n c u e n t r a en
a l g u n o s rituales, c o m o sagrada ele los Maestros ad vitam,
g r a d o 20." d e l Rito E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o , en vez d e
Razali-Betsijah, q u e es la mas autorizada (#). -.-V. ésta.
R A Z A B A S S U S — U n a v a r i a n t e d e la a n t e r i o r , c o r r o m -
p i d a é insignificante t a m b i é n ( * ) . — V . la s i g u i e n t e .
R A Z A H - B E T S I J A H — P a l a b r a h e b r e a que significa:
Macis in solitude ( r a m o del desierto). P a l a b r a sagrada de
los Grandes Maestros Venerables de todas las I^ogias, So-
beranos Príncipes de la Masonería, ó Maestros ad vitam,
g r a d o 20.° del Rito E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o . E n cier-
t o s rituales se c o n s i g n a , e n l u g a r de ésta, la p a l a b r a Jeho-
vah, p e r o , al p a r e c e r , es m u y p o c o conoc:'da e s t a variante.
C o n m a s f r e c u e n c i a s u e l e n e n c o n t r a r s e las palabras Raza-'
ba¿s y Razabasus, p e r o a m b a s c a r e c e n d e significado y n o
s o n o t r a c o s a q u e una corrupción del Razah-Betsijah. Es
t a m b i é n p a l a b r a sagrada de los Caballeros Grandes Maes-
tros del Templo de la Sabiduría. g r a d o 20.° d e l R i l o de
Memfis (#).
R A Z Ó N — F a c u l t a d de discurrir y raciocinar. E s t a voz
es uno de los t é r m i n o s m a s u s a d o s y m a s p o p u l a r e s del
l e n g u a j e filosófico. P a r a d e d u c i r su v e r d a d e r o s e n t i d o , es
n e c e s a r i o tener m u y en c u e n t a el sitio que o c u p a .
U n o de sus principales significados}' de los usos m a s n o b l e s
q u e se h a c e d e e s t a voz, se aplica á la d e s i g n a c i ó n del con-
si junto d e las facultades espirituales q u e d i s t i n g u e n al h o m -
b r e de los irracionales; de esa p o t e n c i a r e g u l a d o r a de las
o p e r a c i o n e s d e l a l m a ; de esa e m i n e n t e f a c u l t a d q u e p o s e e
el ser h u m a n o de p o d e r c o o r d i n a r y a r m o n i z a r las a f e c c i o -
n e s mas c o n t r a p u e s t a s y r e b e l d e s . Como e s t a facultad es la-
que n o s p o n e en e s t a d o de p o d e r juzgar, á primera vista
jí p o d r á p a r e c e r q u e n o es m a s q u e el j u i c i o , u n o d e l o s a t r i -
b u t o s de la i n t e l i g e n c i a . P e r o si b i e n se e x a m i n a , se verá,
que n o es asi. E n efecto; el juicio c o m p a r a y e s t a b l e c e l a s
r e l a c i o n e s e n t r e l o s o b j e t o s d e la m i s m a naturaleza, c o n -
duce á su c o n o c i m i e n t o y d i r i g e sus o p e r a c i o n e s . S u m a r -
cha no es m e n o s regular que la de la razón, p e r o r e c o r r e
u n e s p a c i o m a s l i m i t a d o , y n o a b a r c a el c o n j u n t o d e t o d o
lo q u e afecta al alma. E s e v i d e n t e q u e la razón n o p u e d e
subsistir s e p a r a d a del juicio, p e r o n o lo es m e n o s que e s t e
ú l t i m o p u e d e llenar t o d a s sus f u n c i o n e s , aun sin seguir las
r e g l a s de aquella. "Un b u e n juicio, d i c e u n filósofo, es t a n
n e c e s a r i o al m a l v a d o c o m o al h o m b r e virtuoso, y sirve i n -
d i f e r e n t e m e n t e á a m b o s ; es un i n s t r u m e n t o p u e s t o á la dis-
p o s i c i ó n d e t o d o s a q u e l l o s q u e p u e d e n h a c e r u s o d e é l ; la
razón m a n d a , p e r o se retira d e s d e el m o m e n t o en que se
d e s c o n o c e su autoridad. A ella ú n i c a m e n t e es á quien p e r -
t e n e c e el r e d u c i r l a s escesivas p r e t e n s i o n e s d e l o s o p u e s t o s
i n t e r e s e s y obligarlos á reconciliarse, t a r e a f r e c u e n t e m e n t e
l a b o r i o s a y que suscita los mas vivos d e b a t e s en el i n t e r i o r ,
y p r o l o n g a d a s d e l i b e r a c i o n e s e n t r e l o s q u e j o s o s d e las q u e
el j u e z c o n s e r v a fielmente el r e c u e r d o . P o r e s t o s a c t s s d e
la m a s alta i m p o r t a n c i a , el alma h a c e obrar t o d a s las facul-
t a d e s á la vez, e s c e p t u a n d o ú n i c a m e n t e á la i m a g i n a c i ó n ,
en calidad d e l o c a cíe la casa. P e r o , ¿ n o e n c u e n t r a évta a l -
g u n a vez el m e d i o de i n t r o d u c i r s e f u r t i v a m e n t e y t o m a r
u n a parte i m p e r c e p t i b l e en las discusiones? M u y raro y di-t
fícil es e n e f e c t o q u e el h o m b r e p u e d a sustraerse t o t a l m e n t e
á las s e d u c c i o n e s de esta e n c a n t a d o r a , d e la q u e solo p u e -
de separarse p o r c o r t o s i n s t a n t e s , c o n una p e n o s a c o n t e n -
c i ó n del espíritu."
E n este s e n t i d o , p u e s , la razón es el distintivo m a s carac-
t e r í s t i c o de la superioridad del h o m b r e ; es su p e n s a m i e n t o ,
su i n t e l i g e n e i a , su voluntad; en u n a palabra, es e l c o n j u n t o
por c o n s i g u i e n t e , en esta a c e p c i ó n , l a palabra razón es u n
adjetivo, q u e sirve p a r a d e s i g n a r los s e r e s d e o r d e n s u p e r
rior en l o s q u e brilla la luz d e la vida suprasensible.
L a filosofía la c o n s i d e r a de oti a m a n e r a . P a r a ella n o se
l l a m a razón á e s t e conjunto de n u e s t r a s f a c u l t a d e s espiri-
t u a l e s , s i n o q u e é s t a se d e s i g n a p o r u n a sola de estas facul-
t a d e s , p o r la q u e n o s da el c o n o c i m i e n t o de las p r i m e r a s
v e r d a d e s , de las i d e a s absolutas y de lo p e r f e c . o .
E s la facultad por m e d i o d e la cual n o s e l e v a m o s n o s o l o
p o r e n c i m a de n u e s t r o s s e n t i d o s , s i n o t a m b i é n por e n c i m a
el infinito en
cualquiera de sus m a n i f e s t a c i o n e s .
E n r e l i g i ó n , s e t o m a en otra a c e p c i ó n . E n t i é n d e s e p o r
razón el c o n j u n t o de las facultades naturales del h o m b r e ,
o p u e s t a s á las luces sobrenaturales ó r e v e l a d a s ; y en e s t e
L a M a s o n e r í a filosófica ó m o d e r n a , que es la del porve-
nir, considera á la razón, c o m o s i e n d o el espíritu h u m a n o
e n el conjunto de sus m e d i o s , d e sus c o n o c i m i e n t o s y d e
su a c t i v i d a d natural, d e s p r o v i s t o de O 4 Q auxiljp m i l a g r o s o
v
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
d e b i d o á la revelación. D e aquí ese Horror de la g e n t e de
i g l e s i a bacía l o s m a s o n e s y libre-pen3adores; de aquí e s o s
t r e m e n d o s a n a t e m a s c o n q u e se p r e t e n d e a n o n a d a r n o s ; d e
aquí esa guerra insensata en la q u e el m i s m o j e f e , q u e se
titula vicario d e Cristo en la t i e r r a , se rebaja y d e s c i e n d e
h a s t a el c e n a g o s o c a m p o de las m u n d a n a s pasiones para
esgrimir la r e p r o b a y v e n e n o s a arma de la m e n t i r a y d e la
vil calumnia, y d e aquí p o r último el e p í t e t o d e racionalista
que s e h a formado de la palabra razón, y que se e m p l e a
h o y e n t e o l o g í a y en p o l í t i c a m u n d a n a c l e r i c a l , para m a -
nejarla cual arma d e dos filos y herir traidora y t e m e r a r i a -
m e n t e la M a s o n e r í a y los h o m b r e s del porvenir.
P e r o si p r e s c i n d i e n d o de estas miserias, d e s c e n d e m o s d e
la alta esfera e n q u e s e hallan c o l o c a d a s estas c u e s t i o n e s ,
e n c o n t r a r e m o s q u e esta p a l a b r a s e e m p l e a aun bajo m u -
c h o s y m u y distintos significados. V e r é m o s l a e m p l e a r c o m o
e q u i v a l e n t e d e verdad, de justicia y de derecho, f u n d á n d o s e
para ello en q u e "los fallos p r o n u n c i a d o s p o r este juez s o n
definitivos y sin a p e l a c i ó n , bastando r e c o r d a r ó indicar el
tribunal de q u e e m a n a n , para que así s e a n r e c o n o c i d o s p o r
t o d o s . " D e aquí viene sin d u d a la l o c u c i ó n tan r e p e t i d a de
tiene razón, que se e m p l e a c u a n d o se trata de h a c e r justicia
y de r e s t a b l e c e r e n la b u e n a o p i n i ó n á aquel q u e e q u i v o -
c a d a m e n t e c r e í a m o s . q u e e s t a b a en u n error. E n las c o n -
v e r s a c i o n e s ordinarias se r e e m p l a z a m u c h a s v e c e s la pala-
b r a motivo por la d e razón, s i e m p r e q u e la d e t e r m i n a c i ó n
d e la v o l u n t a d es efecto del r a z o n a m i e n t o . "Por un »•< zona-
miento, d i c e un escritor, es t a m b i é n c o m o s e esplica u n h e -
c h o y la razón d e su existencia, aunque, c u a n d o n o s e t r a t e
d e los e f e c t o s morales, s e a solo la i n t e l i g e n c i a la q u e t o m a
p a r t e e n e s t a o p e r a c i ó n . P e r o , ¿ c ó m o p o d r á justificarse lá
frase d e l e s p a d a c h í n q u e p r e t e n d e sacar la razón c o n la
punta, d e la espada, de los e n t u e r t o s q u e i m p u t a á aquellos
á q u i e n e s provoca?... S e g u r a m e n t e q u e el día q u e la opi-
n i ó n p ú b l i c a l l e g u e á ser m a s razonable, cubrirá c o n u n
b o r r ó n m e r e c i d o aquellos t i e m p o s e n los q u e se esculpió
sobre los c a ñ o n e s la a r r o g a n t e i n s c r i p c i ó n Ultima ratio re-
gum. E n t o n c e s n o se c o n c e d e r á m a s c o n s i d e r a c i ó n á l o s
d u e l o s s o s t e n i d o s e n t r e las n a c i o n e s , d e la q u e se c o n c e d e
y a al de los simples p a r t i c u l a r e s : y a n o h a b r á m a s c o r o n a
ni títulos d e gloria p a r a los v e n c e d o r e s . U n l u t o e x p i a t o r i o
s e g u i r á e n t r e los ejércitos y los p u e b l o s , al c r i m e n d e l e s a
h u m a n i d a d q u e se c o m e t a e n l o s c a m p o s d e batalla."
E n el e s t a d o actual de n u e s t r a s o c i e d a d y d e las o p i n i o -
n e s d o m i n a n t e s , es m u y difícil p o d e r p r e v e r lo q u e será la
h u m a n i d a d c o l o c a d a bajo el imperio de la razón universal:
es c a s i p o s i t i v o e m p e r o , q u e seria m u y distinta la r e p a r t i c i ó n
d e la a l a b a n z a y del v i t u p e r i o , y q u e m u c h a s p r e t e n s i o n e s
q u e h o y se e n c u e n t r a n e n c u m b r a d a s s o b r e e g r e g i o p e d e s -
tal, se verian p o r el suelo y r e d u c i d a s á la nada.
N o s d i s p e n s a r e m o s d e e n u m e r a r los e m i n e n t e s servicios
q u e p u e d e prestar y presta la razón á los individuos á quie-
n e s r i g e y á las s o c i e d a d e s q u e , cual la F r a n c m a s o n e r í a , solo
s e g o b i e r n a n p o r sus l e y e s . P a r a rendirla c u l t o , les b a s t a
s a b e r á los m a s o n e s q u e la c i e n c i a que dirige la razón es
el c o n j u n t o de t o d a s las v e r d a d e s m o r a l e s , q u e su s u b l i m e
c ó d i g o es el r e s u m e n d e los sanos p r e c e p t o s q u e e m a n a n
d e la misma, y que s o n los ú n i c o s q u e p u e d e n proporcionar
á las s o c i e d a d e s y á l o s individuos q u e las c o n s t i t u y e n la
m a y o r s u m a d e d i c h a y b i e n e s t a r á q u e p o d e m o s aspi-
rar (#).
R A Z Ó N (Orden de l a ) — E n 1387, p o c o d e s p u é s d e h a b e r
f u n d a d o la Orden de la P a l o m a , D . J u a n I d e Castilla fundó
otra llamada de la Razón, e n la q u e n o p o d í a n ser admiti-
d o s mas q u e los h i d a l g o s de la m a s e n c u m b r a d a n o b l e z a .
E l distintivo de esta o r d e n c o n s i s t í a e n u n e s t a n d a r t e q u e
los caballeros llevaban d e s p l e g a d o c u a n d o salían a c o m p a -
ñ a n d o al rey, y a t a d o al m e d i o y s u s p e n d i d o d e u n a c a d e n a
c u a n d o esto n o tenia l u g a r (#).
RAZÓN C E L E S T E — V . Tien Seé y Tien-Teé-Ohe.
R . \ B . v — I n i c i a l e s q u e a p a r e c e n grabadas en las c o l u m -
n a s de la L o g i a d e grado 11.° del R i t o - E s c o c é s y son a b r e -
viatura de las palabras misteriosas del g r a d o (#).
R . \ C . \ — A b r e v i a t u r a de R o s a Cruz, q u e t a m b i é n se u s a
r e c u e n t e m e n t e en e s t a forma: R . \ ijt.
R E A — H i j a del Cielo y d e la T i e r r a , s e g ú n H e s i o d o , ó
del O c é a n o y T e t i s , s e g ú n P l a t ó n ; m u j e r de Saturno y m a -
dre d e J ú p i t e r , á q u i e n salvó d e la v o r a c i d a d d e su e s p o s a ,
a r r a n c á n d o l o de sus b r a z o s y pariendo en su lugar u n a
piedra e n v u e l t a en u n o s p a ñ a l e s , q u e aqué l se t r a g ó cre-
y e n d o q u e era su hijo. D e la m i s m a m a n e r a salvó t a m b i é n
á J u n o , e n t r e g á n d o l a "al O c é a n o y T e t i s para q u e la cria-
r a n . S e le da t a m b i é n el n o m b r e d e A s t a r t ó , O p s , M a d r e
d e los d i o s e s , Ceres y Cibeles, c o n la q u e o r d i n a r i a m e n t e
s e la c o n f u n d e . Su c u l t o , m u y r e d u c i d o al p r i n c i p i o , fué
DE LA MASONERÍA REA
e x t e n d i é n d o s e c o n s i d e r a b l e m e n t e , siendo m u y h o n r a d a e n
l a F r i g i a , s o b r e el c é l e b r e m o n t e Ida, T e r o p o r a n t i g u o
q u e fuera el culto de esta diosa en esta c o m a r c a , aun lo
era m u c h o m a s en E g i p t o , D i o d o r o de Sicilia h a c e d e s c e n -
der de ella á Osiris y á Isis, ó Júpiter y Juno. S a n c h o n i a t o n
d i c e que h a b i é n d o s e casado Saturno c o n sus dos hermanas
A s t a r t é y Rea, tuvo siete hijos d e la primera y siete d e 1~
última. E n los t i e m p o s primitivos fué simbolizada p o r
m e d i o de u n a p i e d r a . H o y se la r e p r e s e n t a bajo la figura
de una h e r m o s a mujer, sentada m a j e s t u o s a m e n t e en u n
t r o n o c o n u n a c o r o n a mural y un velo en la c a b e z a . T a m -
b i é n se la figura entre dos l e o n e s , ó m o n t a d a en u n o de e s -
t o s animales (#).
R . \ E . \ A.-. A v — A b r e v i a t u r a d e R i t o E s c o c é s A n t i g u o
y Aceptado.
R E A C C I Ó N — E s t a voz es s e c u n d a r í a y correlativa c o n
r e s p e c t o á la de r e v o l u c i ó n , pues q u e las reacciones son u n a
c o n s e c u e n c i a d e la r e v o l u c i ó n . L a e t i m o l o g í a de esta ú l t i m a
v o z ofrece á la i m a g i n a c i ó n una i d e a mas clara, p o r q u e r e -
v o l u c i ó n trae su o r i g e n de revolvere, trastornar, p o n e r arriba
l o que estaba abajo ó al c o n t r a r i o ; la palabra Reacción i m -
plica la i d e a de u n a r e v o l u c i ó n v i o l e n t a e n sentido c o n t r a -
rio, de una contra-revolución.
L o que las c o n t r a - r e v o l u c i o n e s t i e n e n de m á s odioso, es
que los j e f e s á quienes la fortuna e n t r e g a de n u e v o los d e s -
t i n o s d e los p u e b l o s , son p r e c i s a m e n t e los m i s m o s que h a -
b i e n d o sido a t a c a d o s y perdido sus p u e s t o s p o r la victoria
y el principio de la r e v o l u c i ó n , están i n t e r e s a d o s en des-
truirla para o b t e n e r de n u e v o el p o d e r y los p r i v i l e g i o s q u e
les arrancara. Así es q u e el ilustre F o x decia, q u e la p e o r
de las r e v o l u c i o n e s y d e las reacciones, era una restaura-
ción.
Si q u e r e m o s r e m o n t a r n o s á la historia antigua, se p o d r í a
e n c o n t r a r m á s d e u n ejemplo d e e s p a n t o s a s reacciones.
¿Quién n o s a b e el asesinato de l o s Gracos p o r Opimio, las
p r o s c r i p c i o n e s d e Mario y de sus p l e b e y o s p o r los patricios
y p o r Syla, la invasión de R o m a p o r César, c o n t i n u a d a d e s -
p u é s p o r A u g u s t o , q u e sustituyó el imperio á la r e p ú b l i c a
e s t a b l e c i d a h a c i a q u i n i e n t o s años?
Si p a s a m o s á la h i s t o r i a m o d e r n a , veremos' que las dos
contra-revoluciones m á s n o t a b l e s y m u y s e m e j a n t e s e n t r e sí
s o n las de I n g l a t e r r a en t i e m p o d e Carlos II y de J a c o b o I I ,
y la de F r a n c i a en 1 8 1 4 y 1815. L a s dos n a c i o n e s h a b í a n
h e c h o su revolución, que p o d í a c o n t e m p l a r s e c o m o r e p r e -
salias d e la h u m a n i d a d . L o s v e n c i d o s , d u e ñ o s ya del p o d e r ,
c r e y e r o n á su vez d e b e r ejercer represalias p o r sus i n t e r e -
ses d e s t r o n a d o s . L o s r e s e n t i m i e n t o s i m p l a c a b l e s p r o d i g a r o n
las c r u e l d a d e s . — R — V . esta voz e n el Apéndice.
R E A L — E s t e adjetivo se aplica p r o p i a m e n t e á c u a n t o
p e r t e n e c e , d e p e n d e ó e m a n a del rey. Así se d i c e : Príncipe
real, Alteza Real, Guardia Real, e t c . E n s e n t i d o figurado se
e x t i e n d e la a c e p c i ó n de esta v o z á t o d o c u a n t o p r e s e n t a u n
c a r á c t e r inusitado d e g r a n d e z a , d e p o d e r , de o s t e n t a c i ó n ;
así se dice: una generosidad real, un ejército real, un placer
real, una magnificencia real. L a a d u l a c i ó n de los c o r t e s a n o s
n o s e ha c o n t e n t a d o c o n e s t o , sino q u e h a l l a m a d o reales á
los c a m i n o s , m u s e o s , b i b l i o t e c a s , t e a t r o s y t o d o s los esta-
b l e c i m i e n t o s p ú b l i c o s c r e a d o s y s o s t e n i d o s á c o s t a d e los
sacrificios de los p u e b l o s . — R —
R E A L A R C O ( M a s o n e r í a d e ) — L a M a s o n e r í a d e Real
Arco, i m p r o p i a m e n t e ' l l a m a d a R i t o d e York, s e g ú n la e s -
p r e s i o n del H . \ R a g o n , y á la q u e t a m b i é n se da el n o m b r e
d e M a s o n e r í a i n g l e s a ó d e S a n J u a n , ó de Rito de los anti-
g u o s m a s o n e s libres y a c e p t a d o s de Inglaterra, fué i n v e n -
t a d a al d e c i r d e a l g u n o s , en E s c o c i a , p o r los jesuítas é i n -
t r o d u c i d a m u c h o t i e m p o d e s p u é s e n L o n d r e s p o r el año 1 7 7 7 .
Otros p r e t e n d e n q u e fué c r e a d a e n F r a n c i a p o r los parti-
darios d e los E s t u a r d o s d e d o n d e p a s ó l u e g o á Inglaterra;
y o t r o s , p o r ú l t i m o , n o s i n visos d e m e j o r acierto á n u e s t r o
e n t e n d e r , c r e e n que fué c o n c e b i d a en R o m a p o r el b a r ó n
d e R a m s a y , c u a n d o estuvo allí e n 1 7 2 4 , e n c a r g a d o c o m o
p r e c e p t o r de la e d u c a c i ó n d e los hijos del p r e t e n d i e n t e , ó
c u a n d o m e n o s , y esto es lo m i s verosímil, c o m o u n a deri-
vación d e la r e f o r m a q u e inició aquel ilustre h e r m a n o , c u y a
a d o p c i ó n , c o m o es b i e n s a b i d o , p r o p u s o en 1728, c u a n d o
e s t u v o en I n g l a t e r r a para graduarse en la Universidad de.
Oxford, á la Gran L o g i a d e L o n d r e s . N o h a b i e n d o p o d i d o
c o n s e g u i r su o b j e t o , á su r e g r e s o á F r a n c i a , c o n s i g u i ó v e r
a c e p t a d o su sistema p o r los m a s o n e s d e aquel país, ele d o n d e
p a s ó d e s p u é s á I n g l a t e r r a sufriendo algunas m o d i f i c a c i o n e s .
T a m p o c o e x i s t e el mejor a c u e r d o r e s p e c t o á la m a n e r a c o m o
se p r o p a g ó esta M a s o n e r í a : es decir, si d e F r a n c i a pasó á
A l e m a n i a y de esta á E s c o c i a é Inglaterra, ó si d e estos d o s
últimos países fué trasportada á A l e m a n i a y A m é r i c a . L o
q u e al p a r e c e r está fuera d e t o d a duda, p u e s t o q u e en e l l o
 RÜA DÍCCICÍÍAKÍO EiToiíiiCíEDioo
c o u c u e r d a n los p r i n c i p a l e s historiadores, es que l a M a s o n e -
ría de Beal Arco ó R i t o de York, c o m o m u c h o s l a d e n o m i -
nan, fue i m p l a n t a d a e n L o n d r e s e n 1777, s i e n d o a c e p t a d a
por la Gran L o g i a l l a m a d a de los Antiguos Masones, que la
a g r e g a r o n á l o s tres grados primitivos, f o r m a n d o un c o n -
j u n t o de siete, p o r mas que se administraran c o n c o m p l e t a
i n d e p e n d e n c i a los dos g r u p o s . E s t e R i t o b í b l i c o , e m i n e n t e -
m e n t e s a l o m ó n i c o , h a sido s e v e r a m e n t e j u z g a d o p o r m u c h o s
a u t o r e s y calificado de jesuítico y h a s t a de insignificante é
inútil p o r B o d e , Clavel, R a g o n , F i n d e l y otros n o m e n o s
eruditos escritores.
E s t a orden real fué instituida e n I n g l a t e r r a e n calidad de
S u p r e m o y Real Capítulo d e J e r u s a l e m , bajo el n o m b r e de
Boyal-Arch (bóveda ó arco real). Su o r g a n i z a c i ó n s e e n -
c u e n t r a c o n s i g n a d a e n los p r i m e r o s artículos de las a n t i g u a s
c o n s t i t u c i o n e s que d i c e n así:
. " I . — S e g ú n l a a n t i g u a u s a n z a , un Capítulo c o m p l e t o de
usté g r a d o , el m á s e l e v a d o de la M a s o n e r í a , se c o m p o n d r á
de los m i e m b r o s siguientes: d e t r e s p r i n c i p a l e s , que c u a n d o
el Capítulo se hallará c o n g r e g a d o , serán c o n s i d e r a d o s c o m o
si no fueran m á s que un s o l o y m i s m o m a e s t r o : de d o s e s -
c r i b a n o s , d o s a p o s e n t a d o r e s y s e t e n t a y dos m i e m b r o s
del c o n s e j o . N i n g ú n Capítulo regular, de e s t e alto g r a d o , se
p o d r á c o m p o n e r bajo n i n g ú n c o n c e p t o de m a y o r n ú m e r o de
h e r m a n o s , etc., e t c .
" I I . — N a d i e p o d r á ser a d m i t i d o á este alto g r a d o , m a s
que los h o m b r e s que p o s e a n u n a e s c e l e n t e m a n e r a de p e n -
sar, p e r f e c t a e d u c a c i ó n , e l e v a c i ó n y franqueza de c a r á c t e r ,
y que s e a n al m i s m o t i e m p o v e r d a d e r o s a m i g o s de la H u -
m a n i d a d : i g u a l m e n t e d e b e r á n h a b e r p a s a d o p o r los tres
primeros g r a d o s de prueba de la Masonería y h a b e r presi-
d i d o en calidad de V e n e r a b l e . A d e m á s , s e g ú n las l e y e s , d e -
berán ser p r e s e n t a d o s y r e c o m e n d a d o s p o r d o s ó m á s
m i e m b r o s del Capítulo, y por ú l t i m o , el b a l o t a j e decidirá
su a d m i s i ó n . N i n g ú n h e r m a n o p o d r á ser a d m i t i d o antes de
la e d a d de v e i n t e y tres años á m e n o s que sea hijo de al-
g ú n m i e m b r o del Capítulo, e t c . . e t c .
" I I I . — L o s tres principales m a s e l e v a d o s y t o d o s l o s q u e
lo hayan sido, llevarán el título, de "muy e s c e l e n t e " y el de
" e s c e l e n l e " l o s d e m á s oficiales.
"IV.— L o s oficiales c o m p a r e c e r á n ante el Capítulo c o n
sus a d o r n o s , y los d e m á s h e r m a n o s , llevarán el b a s t ó n , las
insignias de la o r d e n , e t c . Z e r u b a b e l llevará su v e s t i d o de
tisú de púrpura y escarlata b o r d a d o y forrado de n e -
g r o , etc., etc."
E s t a M a s o n e r í a s e c o m p o n e de cuatro g r a d o s a g r e g a d o s
á los tres p r i m e r o s del s i m b o l i s m o .
E l primer g r a d o , el de Marh-Masier, (Maestro de Marca)
se funda e n una a l e g o r í a b a s t a n t e i n i n t e l i g i b l e , relativa á la
clave de una b ó v e d a , que se s u p o n e que h a b í a p e r t e n e c i d o
á l a arcada p r i n c i p a l del t e m p l - de S a l o m ó n y al d e s c u b r i -
m i e n t o del oculto tesoro que e n s e ñ a b a los e m b l e m a s de l a
a n t i g u a ley. E s t e m i s m o a s u n t o , que d a t a de l a c o n s t r u c c i ó n
del s e g u n d o t e m p l o , se e n c u e n t r a t a m b i é n e n U p s a l , en la
M a s o n e r í a s u e c a . " E n t r e las ruinas del s e g u n d o t e m p l o de
J e r u s a l e m , d i c e la l e y e n d a de e s t e g r a d o , se e n c o n t r ó u n a
b ó v e d a . D e s p u é s que h u b i e r o n l e v a n t a d o una p i e d r a d e s p u é s
de otra, los tres principales Z e r u b a b e l , H a g g a í y J o s u á d e s -
c e n d i e r o n al fondo de un s u b t e r r á n e o y e n c o n t r a r o n u n a
p i e d r a s o b e la cual se h a l l a b a e s c u l p i d o el n o m b r e d e J e -
liová." A la a p e r t u r a de trabajos los m i e m b r o s e n t r a n e n el
Consejo de d o s e n dos. Cuando t o d o s o c u p a n sus r e s p e c t i v o s
p u e s t o s , Z e r u b a b e l dice: "Al p r i n c i p i o era el V e r b o . " H a g -
g a i : "Y el V e r b o era D i o s . " J o s u á : "Y D i o s era el V e r b o . "
Z e r u b a b e l : " T o d o p o d e r o s o . " H a g g a i : "Que t o d o lo s a b e . "
J o s u á : "Que está e n t o d a s pai-tes." L o s tres j u n t o s : " A n t e
c u y a p r e s e n c i a n o s e n c o n t r a m o s . " Z e r u b a b e l : "Quedan
abiertos los trabajos." E l r e c i p i e n d a r i o n o verifica n i n g ú n
viaje, y sí ú n i c a m e n t e da s i e t e v e c e s tres p a s o s , d u r a n t e l o s
cuales pasa p o r d e b a j o de u n a b ó v e d a f o r m a d a c o n los b a s -
t o n e s d e los m i e m b r o s del c o n s e j o c r u z a d o s en a l t o . Cuando
se le dá la luz, el altar a p a r e c e v e l a d o p o r una g a s a sobre
l a cual se halla escrito el n o m b r e de J e h o v á . A l final, Z e r u -
b a b e l abraza la Biblia y la h a c e pasar de m a n o á m a n o . E n
J
el s e g u n d o g r a d o de l ast Master (Maestro p a s a d o ) se d a n
al c a n d i d a t o i n s t r u c c i o n e s s o b r e la c o n s t i t u c i ó n é i n s t a l a -
c i ó n de las L o g i a s , sobre las r e c e p c i o n e s , c o l o c a c i ó n de la
p r i m e r a piedra en los edificios p ú b l i c o s , d e d i c a c i ó n de l o s
t e m p l o s m a s ó n i c o s , funerales de los h e r m a n o s , y e n u n a
p a l a b r a , sobre todas las c e r e m o n i a s de la M a s o n e r í a . E l
t e r c e r g r a d o , super excelent masón (Muy e x c e l e n t e m a e s t r o
ó m a s ó n ) está fundado en el pasaje del capítulo V I I de l o s
l'aralipónicnoa que d i c e así: " H a b i e n d o S a l o m ó n t e r m i n a d o
su p l e g a r i a , bajó fuego del cielo, c o n s u m i ó los h o l o c a u s t o s
y las víctimas y la m a j e s i a i de D i o s l l e n ó la casa... T o d o s
B E LA MASONERÍA
los hijo3 de Israel.., se p r o s t e r n a r o n con el rostro c o n t r a la
tierra, a d o r a r o n al S e ñ o r y le alabaron d i c i é n d o l e : [ D e m o s
g r a c i a s al S e ñ o r p o r q u e es b u e n o y p o r q u e su m i s e r i c o r d i a
es eterna." P o r último, e n el c u a r t o y ú l t i m o g r a d o Holy
Boyal Arch (Santo r e a l arco) se r e c u e r d a n las d e s g r a c i a s y
c a l a m i d a d e s del p u e b l o j u d í o , d u r a n t e su cautiverio bajo el
r e i n a d o de N a b u c o d ò n o s o r , su r e g r e s o á la T i e r r a S a n t a
o t o r g a d o p o r Ciro y la r e c o n s t r u c c i ó n del s e g u n d o t e m p l o
p o r Z o r o b a b e l . L a s t e n d e n c i a s de e s t a M a s o n e r í a que t a n t a
i m p o r t a n c i a e s t a b a d e s t i n a d a á adquirir, se hallan c o n s i g -
n a d a s e n una n o t a b l e circular que e x p i d i ó e n el año 1782,
el g r a n capítulo real de J e r u s a l e m , á t o d o s los cofrades de
la S o c i e d a d Beai Arco y e n p a r t i c u l a r á los iniciados, de l a
que e x t r a c t a m o s las s i g u i e n t e s líneas:
"Queridos cofrades! E l t i e m p o , la desconfianza, la envidia
y su i n s u p e r a b l e c o m p a ñ e r a la p e r s e c u c i ó n , h a n t r a t a d o ,
desde hace ya mucho tiempo, de oscurecer, no solamente
el o r i g e n , sino t a m b i é n el o b j e t o d e n u e s t r a ciencia, h a s -
t a e! e x t r e m o d e ser o r d i n a r i a m e n t e m u y m a l a p l i c a d o
el n o m b r e de f r a n c m a s ó n , y d e n o ser c o m p r e n d i d o n i a u n
p o r u n a g r a n m a y o r í a d e los m i e m b r o s de n u e s t r a O r d e n .
A n t e s de p r e s e n t a r l e s u n e x t r a c t o de n u e s t r a s l e y e s y r e -
g l a m e n t o s , n o será inútil que les e s p o n g a m o s n u e s t r a s i d e a s
s o b r e la F r a n c m a s o n e r í a e n g e n e r a l . Sin e m b a r g o , c o m o
quiera que n o s p r o p o n g a m o s profundizar e s t a c u e s t i ó n , e n
é p o c a p r ó x i m a , t a n solo les e x p o n d r e m o s h o y , h a s t a d o n d e
lo p e r m i t a n n u e s t r o s j u r a m e n t o s , a l g u n a s . c o n s i d e r a c i o n e s
particulares que u n Blasón Beai Arco n o p u e d e j a m á s p e r -
der de vista, p u e s t o que ellas c o n s t i t u y e n la b a s e de sus
i n v e s t i g a c i o n e s m a s ó n i c a s , y e s t á n destinadas á i m p o n e r el
s i l e n c i o á a q u e l l o s que n o n o s c o n o c e n y á destruir l o s ata-
q u e s de los adversarios q u e e n c o n t r a m o s e n las clases "per-
versas é i g n o r a n t e s d e la s o c i e d a d . E l o r i g e n d e la M a s o -
nería se r e m o n t a al o r i g e n del m u n d o . P a r a n o s o t r o s , q u e
s o m o s los m i e m b r o s d e e s t e alto g r a d o , ella es la g r a n d e é
universal c i e n c i a q u e c o m p r e n d e t o d a s las d e m á s , q u e n o s
e n s e ñ a á c o n o c e r n o s á n o s o t r o s m i s m o s , así c o m o n u e s t r o s
derechos y nuestros deberes, respecto de D i o s y de la Socie-
d a d ; n u e s t r o s d e b e r e s m o r a l e s así c o m o los p r e s c r i t o s p o r
la r e l i g i ó n . D e b e m o s c o n s i d e r a r p o r ú l t i m o á l a M a s o n e r í a
bajo dos d i s t i n t o s a s p e c t o s : c o m o o p e r a t i v a y c o m o e s p e -
culativa. Cada u n a d e estas r a m a s se s u b d i v i d e á su vez e n
m u c h a s p a r t e s . L a M a s o n e r í a o p e r a t i v a ó s e a esta p a r t e q u e
se c o m p o n e d e m a s o n e s activos, c o n s t i t u y e tres c a t e g o r í a s :
a a a
1. L a Masonería manual; 2. L a instrumental, y 3 . L a
científica. L a M a s o n e r í a m a n u a l c o m p r e n d e aquellas p a r t e s
del arte cuya e j e c u c i ó n n o e x i g e m a s q u e el e m p l e o d e las
m a n o s , ó el d e s e n c i l l o s i n s t r u m e n t o s , c u y o uso n o p u e d e
e n s e ñ a r s e p o r m e d i o de p r o b l e m a s ó de reglas de arte, y sí
ú n i c a m e n t e p o r l a p r á c t i c a . E s t o es lo q u e c o n c i e r n e p r i n -
c i p a l m e n t e á n u e s t r o s h e r m a n o s , á l o s que d a m o s el n o m b r e
d e a p r e n d i c e s . L a M a s o n e r í a i n s t r u m e n t a l , se c o m p o n e d e
m i e m b r o s que h a c e n uso de a l g u n o s i n s t r u m e n t o s , tales
c o m o el c o m p á s , l a e s c u a d r a , el n i v e l y otros, á los que
p o d e m o s dar el n o m b r e de m a t e m á t i c o s , p o r m e d i o de los
cuales p o d e m o s venir e n c o n o c i m i e n t o de la forma y di-
m e n s i o n e s de las d i f e r e n t e s p a r t e s d e que se c o m p o n e n
n u e s t r o s edificios y d e los m a t e r i a l e s que áe e m p l e a n en la
c o n s t r u c c i ó n : su u s o . s e h a l l a p r i n c i p a l m e n t e r e s e r v a d o á
n u e s t r o s h e r m a n o s de s e g u n d o g r a d o á los q u e d e s i g n a m o s
c o n el n o m b r e de c o m p a ñ e r o s . L a M a s o n e r í a científica, se
c o m p o n e de a q u e l l o s de n u e s t r o s h e r m a n o s q u e j i o s e e n el
c o n o c i m i e n t o de d i v e r s a s c i e n c i a s y artes, á lo m e n o s h a s t a
el p u n t o q u e les p e r m i t a d e s c u b r i r y j u z g a r las causas y los
e f e c t o s d e las o p e r a c i o n e s , de l o s i n s t r u m e n t o s , útiles y
m á q u i n a s m e n c i o n a d a s m a s arriba, analizar sus i d e a s , e x p o -
nerlas y d e l i n e a r , s o b r e nuestras p l a n c h a s de t r a z a r , u n c r o -
quis b a s t a n t e claro, p a r a que p u e d a n c o m p r e n d e r l o p e r f e c -
t a m e n t e n u e s t r o s h e r m a n o s de s e g u n d o g r a d o , c o n a y u d a
de un c o m p á s , y formar l o s p l a n o s para construir s e g ú n los
m i s m o s un edificio. E s t a es la p a r t e d e la M a s o n e r í a que se
c o m p o n e de n u e s t r o s h e r m a n o s del g r a d o m a s e l e v a d o de
la M a s o n e r í a activa, á los que d a m o s el n o m b r e de m a e s t r o s .
Cada u n o de e s t o s diversos g r a d o s t i e n e sus s i g n o s , ciertas
p r á c t i c a s y palabras de r e c o n o c i m i e n t o p e c u l i a r e s , que
son c o n o c i d a s de t o d o s los i n i c i a d o s , al i g u a l que u n g r a n
n ú m e r o de s e n t e n c i a s y de m á x i m a s instructivas. D e e s t a
m a n e r a s e r e m o s l l e v a d o s , para servirnos d e n u e s t r o estilo
s i m b ó l i c o , del n a c i m i e n t o á la infancia, de é s t a á la j u v e n -
t u d y de é s t a á l a virilidad: y la i n s t r u c c i ó n que adquirimos
al pasar p o r e s t o s diferentes g r a d o s de p r u e b a , n o s p r e p a r a
e n alto g r a d o , p a r a la M a s o n e r í a e s p e c u l a t i v a de Beai Arco
de la q u e n o s v a m o s á ocupar d e s d e l u e g o . T i e n e é s t a p o r
o b j e t o c o n d u c i r el 'estudio de t o d a s las artes y de t o d a s
las c i e n c i a s , hasta, d o n d e s e a p e r m i t i d o al espíritu h u m a n o

e n esta vida i m p e r f e c t a , y m u y e s p e c i a l m e n t e dirigir la
Voluntad h a c i a la adquisición de este arte que n o s e s t á
tan p a r t i c u l a r m e n t e r e c o m e n d a d o por n u e s t r a divisa: "Co*
n ó c e t e á tí m i s m o . " Sin e m b a r g o , l i g a d o s p o r s e v e r a s l e y e s ,
t o d o c u a n t o p o d e m o s d e c i r c o n r e s p e t o al particular, es,
q u e la M a s o n e r í a e s p e c u l a t i v a ó de' .arco Real, se s u b d i v i d e
en tantas p a r t e s , c o m o r a m o s diversos se c u e n t a n en las
ciencias y e n ' l a s a r t e s , y estas partes s o n tan diferentes
e n t r e sí, c o m o l o s o n l o s o b j e t o s de su e s t u d i o . N o s o t r o s
h a c e m o s u s o t a m b i é n , de ciertas palabras, s i g n o s y señales:
d e b e m o s observar, sin e m b a r g o , que c u a n d o n o s servimos
d e la e x p r e s i ó n V e r b o , e s t a n o d e b e e n t e n d e r s e c o m o u n a
s e n c i l l a palabra de r e c o n o c i m i e n t o , c o m o las que se e m -
p l e a n e n los diversos g r a d o s d e l arte, sino q u e t i e n e t a m -
b i é n para n o s o t r o s un s e n t i d o t e o l ó g i c o , q u e dispierta e n
n u e s t r a alma, u n a i d e a del Ser S u p r e m o , único autor d e
nuestra existencia. Con e s t a e x p r e s i ó n , u n i m o s e n u n m i s -
m o h o m e n a j e , su N o m b r e sagrado ó su V e r b o , su p o d e r
y t o d o s los divinos a t r i b u t o s q u e le es d a d o á n u e s t r a
i n t e l i g e n c i a p o d e r c o n c e b i r . Y que esta era la i d e a q u e
se t e n i a d e l N o m b r e ó V e r b o en el m u n d o primitivo, n o s
lo confirma él t e s t i m o n i o d e i n n u m e r a b l e s a u t o r e s . N o q u e -
r e m o s citar m a s que d o s : Cicerón ( D e Natura deorum,
lib. I I I ) , d i c e , q u e n o s e o s a b a p r o n u n c i a r el n o m b r e d e
l o s dioses; y L u c a n o (lib. IV), que la tierra se desquiciaría
si se oyera pronunciar su N o m b r e T o d o s s a b e m o s que, entre
l o s j u d í o s , e s t a p a l a b r a n o se p r o n u n c i a sino c o n las d e -
m o s t r a c i o n e s d e l mas profundo r e s p e t o , y h a y que l l e g a n á
a s e g u r a r q u e bastaría p o d e r p r o n u n c i a r el g r a n n o m b r e , p a r a
realizar m i l a g r o s y trasportar las m o n t a ñ a s . Josefo (Anlig.)
dice que el N o m b r e n o era c o n o c i d o e n los t i e m p o s anterio-
res á a q u e l e n q u e el m i s m o D i o s lo dio á c o n o c e r á M o i s é s
en el d e s i e r t o , y que la i n i q u i d a d d e l o s h o m b r e s fué causa
d e q u e se p e r d i e r a en s e g u i d a . E x i s t e n s o b r e el particular
distintas o p i n i o n e s : a l g u n o s p r e t e n d e n q u e e s t a p é r d i d a se
refiere al m i s m o n o m b r e , m i e n t r a s que o t r o s s o s t i e n e n que
n o es m a s q u e la i d e a ó el significado del N o m b r e , lo que
se p e r d i ó . Otros h a y q u e d i c e n que í n t i c a m e n t e se h a b i a
olvidado la m a n e r a d e e x p r e s a r l o y d e aplicarlo, de d o n d e
e s t o s a u t o r e s d e d u c e n en c o n c l u s i ó n , q u e M o i s é s n o p i d i ó
su n o m b r e al T o d o p o d e r o s o p a r a e n s e ñ a r l o á sus h e r m a n o s ,
sino q u e lo h i z o ú n i c a m e n t e c o n el o b j e t o de c o n o c e r el
v e r d a d e r o m o d o de p r o n u n c i a r l o y d e comunicarlo^ á los
d e m á s . E s difícil d e c i d i r s e p o r si fué , ó n o , asi; l o . q u e h a y
d e c i e r t o sin e m b a r g o , es, q u e la v e r d a d e r a m a n e r a d e e x -
presarlo, n o p u e d e n u n c a demostrarse por la fe de n i n g ú n
d o c u m e n t o escrito: 1.° p o r q u e l o s a c e n t o s m a s ó n i c o s , q u e
n o e x i s t í a n e n t i e m p o d e M o i s é s y que le h a n sido a g r e g a -
dos d e diversas m a n e r a s , h a n d e b i d o h a c e r l e e x p e r i m e n t a r
t o d a clase d e transformaciones, y 2.° p o r q u e la l e n g u a d e
q u e se sirven los judíos, se h a c o r r o m p i d o t a n t o y es t a n
distinta de la que e m p l e ó M o i s é s e n sus escritos, q u e nin-
g u n o de ellos, á e x c e p c i ó n d e a l g u n o s h o m b r e s i n s t r u i d o s ,
ia c o m p r e n d e n ; así es que l e l l a m a n " S c h e m h a m p h o r a s c h "
ó n o m b r e inefable y n u e s t r o c é l e b r e P i t á g o r a s le d e n o m i -
n a " T e t r a g r a m m a t o n " ó "Cuaternio." E l s a b i o judío F i l ó n ,
refiere q u e n o solo se p e r d i ó el n o m b r e , sino q u e t a m b i é n
se i g n o r a la é p o c a e n que e s t o s u c e d i ó . P o r otra p a r t e ,
p a r a p o n e r t é r m i n o á t o d a s las inútiles d i s c u s i o n e s á q u e
s e e n t r e g a n l o s sabios c o n r e s p e c t o á e s t a c u e s t i ó n , es n e -
cesario t e n e r en c u e n t a que t o d o s e s t á n c o n t e s t e s c o n n o s -
o t r o s s o b r e o t r o s p u n t o s m a s e s e n c i a l e s c o m o son: 1.° que
la palabra N o m b r e ó V e r b o , significa "el que e x i s t e e t e r -
n a m e n t e p o r sí m i s m o , " y 2.° que n o p u e d e atribuirse m a s
q u e al Ser S u p r e m o q u e ha s i d o , q u e es, y q u e será. T o d o s
d e c l a r a n u n á n i m e m e n t e t a m b i é n , q u e n o es p o s i b l e que la
h u m a n a i n t e l i g e n c i a p u e d a c o n c e b i r ó t e n e r d e él una i d e a
c o m p l e t a . Sin e m b a r g o , e s p e r a m o s q u e si se d i g u a el T o -
d o p o d e r o s o m a n i f e s t a r n o s a l g o de esto, está reservado á
e s t a Orden e n s e ñ a r al m u n d o la e x c e l e n c i a , el p o d e r y la
i m p o r t a n c i a , de u n a m a n e r a m a s clara, m a s p e r f e c t a y mas
c o m p l e t a d e la q u e h a s t a el p r e s e n t e h a t e n i d o l u g a r ordi-
n a r i a m e n t e , P e r o c o m o la n a t u r a l e z a de n u e s t r o s j u r a m e n -
tos n o n o s p e r m i t e e x t e n d e r n o s mas por e s c r i t o s o b r e este
particular, solo n o s resta e x p r e s a r n u e s t r o s v o t o s p a r a q u e
t o d o s aquellos d e n u e s t r o s cofrades, que se h a n c o n s a g r a d o
á la cultura de la n o b l e c i e n c i a de la F r a n c m a s o n e r í a , t o m e n
e s t o s p r e c e p t o s p o r guia y estos principios c o m o b a s e d e t o -
dassiis acciones: q u e j a m á s se s e p a r e n d e l c a m i n o d e l h o n o r
y d e la virtud; q u e s e a n s i e m p r e un brillante e j e m p l o de t o d o
lo q u e es n o b l e y b u e n o , y, p o r ú l t i m o , q u e estos b u e n o s
ejemplos sean bastante numerosos y bastante dominantes
p a r a c o n d u c i r al g é n e r o h u m a n o á ser un r e b a ñ o sumiso al
g r a n P a s t o r d,e las a l m a s : que la amistad, la paz y la c o n -
c o r d i a sean s i e m p r e c o n n o s o t r o s e » e s t a yida, y n o s p r e -
REA
¡ p a r e n pava el paso místico y s o l e m n e de la eternidad, de
1
la que nuestra l i m i t a d a i n t e l i g e n c i a n o p u e d e en v e r d a d
formarse una i d e a real, pero en d o n d e p o d e m o s estar s e g u -
i ros d e e n c o n t r a r infinitos o b j e t o s de g o z o por la p a r t e g í o -
í rificada de n u e s t r o ser, para n u e s t r o espíritu, que n o e n -
j c u e n t r a n a d a b a s t a n t e duradero p a r a p o d e r descansar en ello
y que p u e d e n satisfacer al m i s m o t i e m p o sus aspiraciones."
P o r i m p e r f e c t a m e n t e q u e p u d i e r a llevar á cabo la i d e a
que r e p r e s e n t a b a , esta i n s t i t u c i ó n m e r e c i ó la a p r o b a c i ó n
d e los espíritus r e f l e x i v o s , s i e n d o i n c o n t e s t a b l e , s e g ú n
la opinión de r e s p e t a b l e s e s c r i t o r e s , q u e e n t o n c e s c o m o
h o y , ejerció una saludable influencia e n t r e las clases eleva-
! da y m e d i a de la sociedad. Su acción q u e d ó restringida, s:n
; e m b a r g o , d u r a n t e m u c h o t i e m p o , á un c o r t o n ú m e r o d e L o -
1
gias. D e una carta dirigida por un h e r m a n o á la Oran L o -
i g i a de Irlanda, p u b l i c a d a p o r el Oriente, á p r e p ó s i t o d e e s t e
rito, se d e s p r e n d e c l a r a m e n t e que en 1 8 1 3 e s t a rama d e
la M a s o n e r í a apenas era c o n o c i d a en aquella comarca,
c o m o lo p r u e b a el autor d e e s t e escrito p o r el h e c h o si-
g u i e n t e : " D u r a n t e este m i s m o año (de 1813), d i c e , el duque
d e Ekmex, h a b i a e m p r e n d i d o la n o b l e tarea d e e s t a b l e c e r
. la unidad de ritos, de c e r e m o n i a l y d e trabajos e n t o d o
i el i m p e r i o británico. A este e f e c t o dirigió varias cartas á
i las Grandes L o g i a s de E s c o c i a y de Irlanda. L a p r i m e r a
i a c o g i ó este i m p o r t a n t e p r o y e c t o c o n toda la a t e n c i ó n que
I m e r e c í a , p r o m e t i e n d o que en b r e v e seria t o m a d o sória-
| m e n t e en c o n s i d e r a c i ó n . S e m e j a n t e s ofertas n o d i e r o n
j el m e n o r r e s u l t a d o ; p u e s , aun h o y d i a , aparte de las
| amistosas r e l a c i o n e s d e buena c o r r e s p o n d e n c i a que niair-
| t i e n e n e n t r e sí, las Grandes L o g i a s de Inglaterra y de Ir-
| landa, siguen difiriendo sin e m b a r g o , en sus trabajos, de la
! Gran Logia, de L o n d r e s . P e r o así c o m o e n E s c o c i a n o tuvo
j esto la m e n o r t r a s c e n d e n c i a , n o s u c e d i ó así e n I r l a n d a , e n
I d o n d e d e s d e el p r i m e r m o m e n t o se m a n i f e s t a r o n hostiles á
la admisión de a q u e l l a reforma. E n efecto, q u e r i e n d o el
j Gr. Maestro, c o n d e de D o n u g h m o r e , s e c u n d a r las miras de
i su ilustre c o l e g a el Gr. M a e s t r o d e I n g l a t e r r a , se propuso
declarar que la F r a n c m a s o n e r í a n o admitiría m a s que Tres
Grados c o m p r e n d i e n d o en ellos el Real Arco, c u y a e x i s -
t e n c i a n o se s o s p e c h a b a ni siquiera aun e n a q u e l país. P e r o
tan p r o n t o c o m o aquellos m a s o n e s se a p e r c i b i e r o n de ello,
fulminaron un v o t o d e censura c o n t r a su Gran M a e s t r o
"por h a b e r t o m a d o bajo su p r o t e c c i ó n un g r a d o 1
intruso. ''
Al fin, gracias á la activa p r o p a g a n d a del h e r m a n o H u t -
c h i n s o n , y de m u c h o s o t r o s influyentes m a s o n e s d e Lon-
dres, p u d o l l e g a r s e á un feliz a c u e r d o . Al reunirse e n 25
d e N o v i e m b r e de 1 8 1 3 las dos G r a n d e s L o g i a s , la de los an-
tiguos y la de los modernos m a s o n e s , bajo el título de Gran
L o g i a U n i d a d e Inglaterra, en el acta de r e u n i ó n se t o m a -
! r o n y r e c o n o c i e r o n , c o m o base, las a n t i g u a s leyes, t a n t o es-
critas corno t r a d i c i o n a l e s , p r e s i d i e n d o en su r e d a c c i ó n el
i m i s m o espíritu q u e h a b i a d o m i n a d o al dictarse la de 1717.
! D e c l a r á n d o s e y p r o c l a m á n d o s e p o r de c o n t a d o , que la ver-
; d a d e r a M a s o n e r í a solo se c o m p o n e de tres g r a d o s , Apren-
| diz, Compañero y Maestro, la Gran L o g i a l e g í t i m a c o n c e d i ó ,
sin e m b a r g o , á la l l a m a d a de los antiguos masones, á cam-
i bio del rito de los siete g r a d o s q u e t u v i e r o n que a b a n d o -
: nar, una subdivisión e n el grado d e M a e s t r o , c u y a s e g u n d a
parte se practicaría s e g ú n se c o n v i n o b a j ó l a d e n o m i n a c i ó n
d e Real Arch: E s t a c o n c e s i ó n e x i g i d a p o r el p a r t i d o c i s -
m á t i c o , c o m o c o r r d i c i o n i n d i s p e n s a b l e p a r a l a f u s i o n , h a sido
calificada p o r a l g u n o s c o m o un a c t o de d e b i l i d a d de la
\ Gran L o g i a d e L o n d r e s , p u e s t o q u e c o n ello vino á destruir
\ la b a s e y u n i d a d d é l a v e r d a d e r a M a s o n e r í a , p r a c t i c a d a l r a s -
• ta e n t o n c e s p o r ella e n t o d a su i n t e g r i d a d . E s t e rito, que
p u e d e c o n s i d e r a r s e c o m o u n a c o n t i n u a c i ó n de la ley m o s a i c a
!i y q u e h a venido á e s t a b l e c e r u n a e s p e c i e de t r a n s a c c i ó n en-
;! t r e la M a s o n e r í a s i m b ó l i c a y la l l a m a d a e s c o c e s a , fué e x t e n -
d i é n d o s e c o n s i d e r a b l e m e n t e p o r t o d a Inglaterra. E n 1786,
p e n e t r ó en A l e m a n i a . E n 1797, fué introducido en A m é r i c a ,
e s t a b l e c i e n d o su p r i m e r capítulo en Filadelfia,"de d o n d e sp
p r o p a g ó m u y p r o n t o por los E s t a d o s de N e w - H a m p s h i r e ,
Massachusets, Rode-Island , Connecticut, Vermut, Nueva
Y o r k , etc. H o y dia en t o d o s los E s t a d o s de la U n i o n e x i s -
: ten Capítulos del Real Arco, al igual que en t o d a s las p o s c -
' sioii.es británicas, en parte de la A l e m a n i a y de la Suiza y
! en ranchos oti-ps países; en t é r m i n o s que, s e g ú n el historia-
; d o r Clavel, se p u e d e cajcu)ar q u e las cuatro q u i n t a s p a r t e s
i d e tea f r a n c m a s o n e s que c u b r e n el g l o b o , p r o f e s a n esta
j Masonería ( # ) . A T í t u l o del g r a d o 4.° de la M a s o n e r í a de
• este n o m b r e , c o m o y a dejamos e x p l i c a d o m a s arriba. E s
i t a m b i é n el título del g r a d o 13.° d e l Rito E s c o c é s A n t i g u o y
A c e p t a d o . E s t e n o es m a s q u e u n a p á l i d a i m i t a c i ó n d e l
: verdadero Real Arco i n g l é s d e q u e n o s a c a b a m o s de ocupar,
I . p u d i é n d o s e decir, q u e figura., m e r a m e n t e pro-fórmula^ en
 REA DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
todas las escalas d e altos g r a d o s . S e g ú n el R i t o E s c o c é s ,
este grado s e funda, c o m o y a h e m o s visto, e n u n a l a r g a h i s -
toria "cuyo principal d e f e c t o n o consiste e n l o inverosímil d e
la misma." Como t o d a s las de los grados p r e c e d e n t e s , esta,
c o n el trascurso d e l t i e m p o , ha sufrido n u m e r o s a s a l t e r a c i o -
nes, p e r o el f j n d o p a r e c e q u e h a sido s i e m p r e r e s p e t a d o .
E l Colegio ó L o g i a Real se reúne en u n subterráneo a b o -
v e d a d o , sin p u e r t a ni ventana alguna. L a clave d e la bóve-
da, q u e s e s u p o n e fué la q u e l e v a n t a r o n Z e b u l o n , H a g g i y
Josuá, para penetrar en el r e c i n t o e n d o n d e yacía el p r e -
cioso D e l t a ó triángulo d e o r o , sobre el cual E n o c h había
g r a b a d o el n o m b r e de D i o s antes d e l diluvio, es la que sirve
de entrada. E n este g r a d o s e d e b e n recibir s i e m p r e t r e s
c a n d i d a t o s . S u p ó n e s e e n él q u e E n o c h (iniciado), iluminado
por un sueño divino, o c u l t ó bajo n u e v e arcos el p r e c i o s o
D e l t a , así c o m o d o s c o l u m n a s , u n a de m á r m o l y otra d e
b r o n c e , sobre las cuales estaban g r a b a d o s los principios d e
t o d a s las ciencias c o n o c i d a s . E s sabido que estas d o s c o l u m -
nas estaban c o n s a g r a d a s al fuego y al viento. Para p o d e r ser
r e c i b i d o e n e s t e g r a d o , es necesario q u e el c a n d i d a t o s e h a l l e
s u f i c i e n t e m e n t e instruido y p r e p a r a d o á definir y e n u m e r a r
t o d o s l o s i n s t r u m e n t o s q u e c o n t i e n e un e s t u c h e d e m a t e -
máticas y q u e s e p a distinguir l o s c i n c o ó r d e n e s d e arqui-
tectura. A l t i e m p o d e s e r i n t r o d u c i d o , s e l e h a c e d e t e n e r
a l g ú n rato para que a d m i r e ¡a estrella polar, q u e s e halla
r e p r e s e n t a d a al N o r t e d e la L o g i a . E s t e g r a d o t i e n e p o r
objeto, s e g ú n l e e m o s en u n ritual d e los que t i e n e n m a s
a c e p t a c i ó n e n los E s t a d o s U n i d o s , el estímulo d e la c o n s -
tancia en la i n v e s t i g a c i ó n d e la verdad. E l Beai Arco, dice,
t i e n e fe e n la unidad, cree e n D i o s y e n l a i n m o r t a l i d a d dei
alma. A m a el principio m a s ó n i c o d e la fraternidad univer-
sal. " A m e d i d a , q u e u n m a s ó n a d e l a n t a e n el estudio
y e n la práctica d e su arte sublime, s i e n t e crecer e n sí el
v e h e m e n t e d e s e o d e p e n e t r a r m a s y m a s los s e c r e t o s d e la
naturaleza y a p r o x i m a r s e á su autor. E n efecto, la cien-
cia es la primera razón d e la R e l i g i ó n . E n t e n d e m o s p o r tal,
e s t e s e n t i m i e n t o q u e eleva el h o m b r e h a c i a D i o s . Y c o m o
l o s sentidos d e q u e n o s h a l l a m o s d o t a d o s s o n otros t a n t o s
m e d i o s q u e n o s c o n d u c e n á buscar y á descubrir l a s p e r f e c -
c i o n e s d e n u e s t r o P a d r e celestial, el Gran BTaestro Arqui-
t e c t o , h a c e esfuerzos i n c e s a n t e s para salvar el lado o p u e s t o
de la b ó v e d a c e l e s t e q u e oculta á su vista las i n n u m e r a b l e s
maravillas, c u y a e x i s t e n c i a l e es c o n o c i d a , y c u y o descubri-
m i e n t o le p r o m e t e u n a n u e v a y m a s brillante l u z ; y ésta es
la q u e recibe e n este g r a d o , q u e lleva t a m b i é n el n o m b r e
d e "Obra G i g a n t e s c a . " E l c a n d i d a t o pasa s u c e s i v a m e n t e
p o r d e b a j o d e n u e v e arcos m í s t i c o s que s e llaman. "Primera
causa ó P r i n c i p i o , E x i s t e n c i a , D i o s , I n m o r t a l i d a d , Yalor,
T o l e r a n c i a , P o d e r , M i s e r i c o r d i a y Gozo." Sobre c a d a u n o
de estos arcos s e halla esculpido el n o m b r e d e u n o d e l o s
primeros A r q u i t e c t o s c o m o sigue:
Iod, es decir, Principium,
Ihálto, Existens.
Iah, Deus.
Eheiah, Ero.
Eliah, Fortis.
laheb, Concedens.
Adonai, Dominus.
El-hhanan, Misericors D e u s .
lobel, Jubilans.
que n o son m a s q u e otros t a n t o s n o m b r e s d e D i o s .
E l ritual presoribe c o m o n e c e s a r i o s oinco oficiales, q u e
s o n : el P r e s i d e n t e , q u e se sitúa al E s t e , t i e n e el título d e
tres v e c e s p o d e r o s o Gran Maestro, y r e p r e s e n t a á S a l o m ó n .
E l s e g u n d o oficial r e p r e s e n t a á Hiraní, r e y d e Tyro; se c o -
l o c a j u n t o á S a l o m ó n , al lado d e l Sur. E l t e r c e r o s e c o l o c a
al N o r t e : é s t e e s el gran T e s o r e r o q u e r e p r e s e n t a á J a b u -
l u m ó mejor d i c h o á Z u b u l o n , "(habitación d e l Señor)." E l
cuarto es el gran S e c r e t a r i o , q u e s e c o l o c a al S u r y repre-
senta á .Tohaben. E l q u i n t o es el g r a n I n s p e c t o r ; ?e c o l o c a
al Oeste y r e p r e s e n t a á Stolkúi. D o c e cirios, r e p r e s e n t a n
las doce tribus d e Israel: s e l e e n g r a v e m e n t e versículos de
la Biblia y s e dirigen plegarias al Cielo. E n el E s c o c i s m o
reformado este g r a d o s e halla r e e m p l a z a d o p o r el Masón
del Secreto. E n el R i t o d e York s e divide e n tres p a r t e s : L a
p r i m e r a es la Cámara d e los C o m p a ñ e r o s , (maestros maso-
nes del arco); la s e g u n d a , e s e l - C o l e g i o d e l o s m a e s t r o s ,
(escelentes masones del arco); la tercera, es el S a n t u a r i o d e
ios Caballeros y superiores (muy escelentes masones del
a)Co)(i'A. A Título de un g r a d o 5.° d e esta M a s o n e r í a "que
parece' ser' o b r a de los jeguitas." L l e y a n , p p r último,, estp
título, el g r a d o 13.° del''Rito de Misraim y el 15." d e l R i t o
E s c o c é s P r i m i t i v o . Con el título d e Gran Medí Arco s e dis-
tingue, p o r ú l t i m o , el g r a d o 31.° d e l Rito d e Misraim ( * ) . —
DE LA MASONERÍA 990
¡| P a r a l o s e m b l e m a s d e e s t e g r a d o p u e d e v e r s e la figura s e -
j! g u n d a d e la l á m i n a 2 . A
; R E A L HACHA Ó PRÍNCIPE D E L LÍBANO (Caba-
!; l l e r o ) — G r a d o 22.° d e l R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o .
|j L é e s e e n la c r o n o l o g í a d e l h e r m a n o T o r y ( p á g . 30): "Ha-
j! h i e n d o partido para la India c o n M. d e Suffren, n o m b r a d o
|! m a y o r d e la isla d e B o r b o n , el H.'. P e d r o Riel, m a r q u é s d e
¡I B e u r n o n v i l l e , mariscal y par d e F r a n c i a , n a c i d o e n Cham-
p i g n o l l e (Aude) el 10 d e M a y o d e 1752, m u e r t o en Abril
de 1821 e n París, provisto d e l título d e r e p r e s e n t a n t e d e l
Gran M a e s t r o de la Orden Masónica, en 1778 fué e l e g i d o
Gran M a e s t r o nacional d e t o d a s las L o g i a s d e la India y
c o m p u s o el g r a d o d e Emperador del Líbano." E s t e g r a d o
es u n a e s p e c i e d e aprendizaje, en el q u e en l u g a r d e traba-
jar la piedra t o s c a , se o c u p a n l o s o b r e r o s e n la c o i t a d e
c e d r o s d e l m o n t e L í b a n o ( p a l a b r a h e b r e a q u e significa
blanco, color d e l a luz) para la c o n s t r u c c i ó n d e l T e m p l o d e
S a l o m ó n . Sin e m b a r g o , si s e quiere e s t a b l e c e r l a c o n t i n u a -
c i ó n d e e s t e g r a d o c o n el a n t e r i o r , es n e c e s a r i o c r e e r
q u e d e s p u é s d e los a d e l a n t o s q u e h i c i e r o n e n la A s t r o n o m í a
y de las o b s e r v a c i o n e s á que d e b i e r o n d e d i c a r s e los N o a q u i t a s
era natural q u e d e s e a r a n ensanchar la esfera d e su p o d e r y
de sus c o n o c i m i e n t o s . C o n e s t e o b j e t o c o n s t r u y e r o n n u m e -
r o s o s bajeles c o n l o s q u e r e c o r r i e r o n l o s m a r e s , realizan-
d o m u c h o s d e s c u b r i m i e n t o s . P a r a l a c o n s t r u c c i ó n d e estas
e m b a r c a c i o n e s , los sidonios e m p l e a r o n l o s c e d r o s que i b a n
á cortar al L í b a n o . Y á e s t o s h e c h o s y á e s t o s d e s c u b r i -
¡| m i e n t o s , es á lo que s e halla c o n s a g r a d o este g r a d o , c u y a
j¡ h e r m o s a moral t i e n d e al p e r f e c c i o n a m i e n t o y á la a d h e s i ó n
;¡ p o r l a Masonería. A s e r p r a c t i c a b l e s , este sería s i n d u d a ,
uno d e l o s g r a d o s m á s ú t i l e s d e l a M a s o n e r í a E s c o c e s a , á
causa d e las c i r c u n s t a n e i a s q u e s e e x i g e n al c a n d i d a t o , q u e
d e b e r í a p o s e e r e n alto g r a d o u n a vasta i n s t r u c c i ó n y u n
valor y-una r e s i g n a c i ó n á t o d a prueba. L o s caballeros Beal
Hacha u s a n c o m o j o y a d i s t i n t i v a , u n a h a c h a d e o r o , s o b r e
cuyo m a n g o s e hallan g r a b a d a s d e u n lado, las iniciales
L.'. S.'. A.'. A.'. C.'. D . ' . X.-. Z . \ A.', y s o b r e el otro S.'.N.'.
-
S.'. C. . J.'. M . \ B . \ 0 . ' . c u y o significado es c o m o s i g u e :
L.—Líbano.
S.—Salomón.
A . — A b d a ( N o m b r e del p a d r e d e A d o n - H i r a m ) .
A.—'Adon-Hiram.
a—Ciro.
D.—Darío.
X.—Xerxes.
Z.—Zorobabel.
A . — Á n a n í a s ó Ananioh. ( A d i v i n a c i ó n d e l S e ñ o r ) .
Y las d e l o t r o l a d o :
S.—Sidanius (ó Sidonias).
N.—Noé.
S.—Sem.
C—Cham.
J.—Jafet.
M.—Moisés.
B.—Beseleel.
O.-Ooliab.
E s t a m b i é n título d e l g r a d o 22.° d e l Rito d e H e r e d o m ó
de P e r f e c c i ó n y g r a d o 23.° d e l Rito d e Memfis ( # ) . — P a r a el
e m b l e m a , v é a s e l a figura d e l a l á m i n a e o i r e s p o n d i e n t e .
R E A L I S T A S — P a r t i d a r i o s d e l t r o n o ó d e u n r e y . S e dio
el n o m b r e d e realistas á l o s adversarios d e l a r e v o l u c i ó n
d e 1789, p o r o p o s i c i ó n al d i c t a d o d e p a t r i o t a s c o n q u e s e
d e s i g n a b a á l o s partidarios d e l n u e v o o r d e n d e cosas. D e s -
p u é s d e la r e s t a u r a c i ó n s e aplicó á l o s adictos á l o s B o r -
b o l l e s , y h o y indica e s p e c i a l m e n t e e s t e e p i t e t a á l o s l e g i t i -
mistas q u e s u e ñ a n e n el r e s t a b l e c i m i e n t o d e la a n t i g u a m o -
narquía,—R.—
R E A L M A E S T R O — T í t u l o del p r i m e r o d e l o s dos g r a d o s
q u e a g r e g a r o n l o s a m e r i c a n o s d e l N o r t e á l o s cuatro primi-
t i v o s d e ia M a s o n e r í a d e R e a l Arco. ( # ) ,
R E A L M I S T - S R I O ( S o b e r a n o Principe del)—Título del
a
g r a d o 33.° c o r r e s p o n d i e n t e á l a clase 3 . d e la serie s i m b ó -
lica d e l R i t o d e Misraim ( # ) .
R E A L S E C R E T O (Comendador del)—Título del gra-
d o 2 5 . ° y ú l t i m o d e l R i t o d e H e r e d o m ó d e P e r f e c c i ó n (Í:=).
R E A L S E C R E T O (Sublime y valiente Príncipe) —
Véase Príncipe.
R E A N U D A R L O S T R A B A J O S — S e d i c e d e las L o g i a s
q u e r e c o b r a n su a c t i v i d a d , reanudando ó i n a u g u r a n d o d e
n u e v o sus t a r e a s , d e s p u é s de h a b e r p e r m a n e c i d o inactivas
durante un p e r i o d o m a s ó m e n o s p r o l o n g a d o .
Cuartdo vina L o g i a se h a y a visto o b l i g a d a , p o r cualquier
c i r c u n s t a n c i a , á s u s p e n d e r sus trabajos, h a b i e n d o r e c i b i d o
p a r a ello l a c o m p e t e n t e a u t o r i z a c i ó n d e l a autoridad d e
que d e p e n d a , podrá pedir en todo tiempo la reanudación
 99J DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA REB

d é l o s m i s m o s , con arreglo á las disposiciones prescritas p o r g o d e t o d o p e l i g r o . U n a v e z transcurrido el plazo, el ataque

l o s E s t a t u t o s g e n e r a l e s p o r los q u e s e rija la p o t e n c i a a u s -
p i c i a d o r a . L a d e m a n d a d e reanudación q u e se dirija a la
superioridad, d e b e r á s i e m p r e ir firmada, c u a n d o m e n o s , p o r
s i e t e h e r m a n o s , m i e m b r o s activos del taller, e n el m o m e n t o
d e la s u s p e n s i ó n ó c e s a c i ó n d e trabajos, p o s e y e n d o el g r a d o
s u p e r i o r q u e confiera el taller ó el d e M a e s t r o cuando
m e n o s . Si d e s p u é s d e l e x a m e n é i n f o r m e á q u e se s o m é t e l a
solicitud p o r l a S u p e r i o r i d a d , resulta ésta aprobada, el d e -
c r e t o d e a u t o r i z a c i ó n s e c o n s i g n a s o b r e l a carta ó p a t e n t e !¡ policía, p o r m a s d i l i g e n c i a q u e pusiera, tan solo le e r a d a d o
constitutiva y e n el Gran L i b r o d e Oro, d e v o l v i é n d o s e e n este
caso al taller t o d o s l o s d o c u m e n t o s , e f e c t o s y m e t a l e s q u e
h u b i e s e n s i d o d e p o s i t a d o s e n l a Gran S e c r e t a r í a General.
Si la d e m a n d a fuera r e c h a z a d a , s e d a t r a s l a d o d e l d e c r e t o
á l o s firmantes d e l a m i s m a ( # ) .
R E A S U M P C I O N — M i l a g r o p o r m e d i o d e l cual Jesús
h a b r í a v u e l t o á r e c o b r a r la s a n g r e q u e d e r r a m ó en l a
cruz.
E s t e t é r m i n o p e r t e n e c e al l e n g u a j e d e la m o d e r n a t e o l o -; l o s a b u s o s , y quería v e n g a r t a m b i é n t o d o s l o s agravios del
gía luterana de Francia y Alemania. Para que n o se nos
t a c h e d e a p a s i o n a d o s , h é aquí c ó m o s e e x p r e s a la
Enciclopedia d e l siglo x i x . " S a b e m o s q u e p a r a e s t a t e o l o g í a
l o m i s m o q u e p a r a el c a t o l i c i s m o , la Eucaristía, n o es u n
s í m b o l o , sino u n a r e a l i d a d ; ó e n o t r o s t é r m i n o s , el d e v o t o
s e asimila p o r ella, el c u e r p o y l a s a n g r e m i s m a s d e J. C.
P e r o l o s t e ó l o g o s d e o t r o s t i e m p o s n o p e n s a r o n en t o d o .
L o s d e n u e s t r a é p o c a h a n d e s c u b i e r t o u n a dificultad q u e
h a b í a p a s a d o d e s a p e r c i b i d a h a s t a h o y : ¡Como b e b e r y c o -
m e r ! Comer sí, esto p u e d e - h a c e r s e ; ¿pero beber?... N o está
e s c r i t o q u e el hijo d e D i o s esparció su s a n g r e p o r n u e s t r a s
o f e n s a s ? ¿No la derramó t o d a e n e f e c t o , sobre la cruz?
E n t o n c e s ¿ á q u é d e c i r q u e p o d a m o s b e b e r s u sangre?
¿ P u e d e p o r v e n t u r a t e n e r e s t o lugar? N o , se h a c o n t e s t a d o ,
á m e n o s d e u n m i l a g r o . Y á este m i l a g r o , es á l o que s e
l l a m a l a reasumpcion. L a s a n g r e v e r t i d a sobre la cruz, fué
m i l a g r o s a m e n t e r e c u p e r a d a y r e i n t e g r a d a d e l a s arterias
d e l Señor, cuando resucitó, sin q u e faltara de ella n i u n a
s o l a g o t a . P o r q u e , al fin, p a r a d a r n o s su s a n g r e á b e b e r , es
i n d i s p e n s a b l e q u e la t e n g a . A d m i r e m o s la profundidad d e
l a r e v e l a c i ó n ; el S a l m o x v i h a b í a a n u n c i a d o p r e c i s a m e n t e cualquier a g e n t e d é l a a u t o r i d a d pública en el ejercicio d e s u s
e s t e m i l a g r o d e la reasumpcion. Gran d e b a t e se p r o m o v i ó
en la e s c u e l a sobre eota e x p l i c a c i ó n : l o s u n o s s e c o n t e n t a n
c o n e l l a ; l o s o t r o s prefieren confesar q u e se c o m e el cuer-
p o , p e r o q u e n o se b e b e la s a n g r e d e Cristo e n la cena,. E l
ilustre T h o m a s i o d e E r l a n g e n , h a e n c o n t r a d o u n a s o l u c i ó n .
A d m i t e q u e todas las m o l é c u l a s d e s a n g r e q u e q u e d a r o n
e n e l c u e r p o d e Jesús, f u e r o n e n g l o b a d a s e n l a g l o r i f i c a c i ó n t i m o y n e c e s a r i o para la felicidad del p a i s , no h a y t a m p o c o
d e t o d o el c u e r p o ; y c o m o la m a t e r i a glorificada, como se
s a b e , n o está sujeta á l a s miserias d e la c o n d i c i ó n c o m ú n
d e l a s m a t e r i a s , é s t a t i e n e , e n t r e otras c u a l i d a d e s , la d e s e r
t a n i n a g o t a b l e c o m o s e quiera. Así s e e x p l i c a l a e x i s t e n c i a
d e e s t e m a n a n t i a l e t e r n o d e s a n g r e q u e m a n a p a r a l o s fie-
l e s e n l a c e n a y q u e n o sabría a g o t a r . Otros h a n e n c o n t r a d o
;
s n e m b a r g o g r a n d e s dificultades á e s t a s o l u c i ó n . E l m i s m o
T h o m a s i o confiesa q u e n o sabe c o m p r e n d e r d e l t o d o , c o m o
h a y a p o d i d o el S e ñ o r distribuir s e p a r a d a m e n t e s u c u e r p o
y su s a n g r e . Si distribuye e l c u e r p o , e s t e c o n t i e n e l a s a n -
g r e . S i n s a n g r e n o h a y c u e r p o . ¿ P o r q u é l o s distingue,pues ,
en la f ó r m u l a s a c r a m e n t a l d e la c e n a ? T h o m a s i o n o s a b e
e x p l i c a r l o . " P r o b a b l e m e n t e s e oculta e n esto, a l g ú n m i s t e -
r i o s u b l i m e r e s e r v a d o á la i n t e l i g e n c i a d e n u e s t r o s s u c e s o -
res q u e erigirá e n d o g m a a l g ú n Concilio d e l s i g l o x x ( # ) .
R E B E C A I T A S — S o c i e d a d s e c r e t a fundada e n I n g l a t e r r a
q u e t e n i a p o r objeto la s u p r e s i ó n d e l o s p e a g e s y q u e apa-
r e c i ó p o r p r i m e r a v e z en el p r i n c i p a d o d e Galles e n 1 8 4 3 . P o r l i e r o f r e c e n u n e j e m p l o s e m e j a n t e . W a s h i n g t o n , F r a n
H a b i é n d o s e e s t a b l e c i d o u n n u e v o p o r t a z g o , e n el c a m i n o
d e Carmathen á S a n Ciar, e s t o sublevó d e t a l m a n e r a l o s
á n i m o s d e los h a b i t a n t e s d e los p u e b l o s i n m e d i a t o s , q u e u n
dia aparecieron unos treinta hombres enmascarados d e n e -
g r o , m a n d a d o s p o r u n jefe disfrazado c o n u n a camisa d e
mujer, y d e m o l i e r o n las barreras; estas fueron i n m e d i a t a -
m e n t e r e e m p l a z a d a s , p e r o d e n u e v o fueron derribadas p o r
a q u e l l o s h o m b r e s á cuyo j e f e d a b a n el n o m b r e d e Bebecca,
l l a m á n d o s e l o s d e m á s hijos suyos. E s t a p r o t e s t a c o n t r a
u n o d e l o s i m p u e s t o s m á s vejatorios para los c a m p e s i n o s ,
e n c o n t r ó favorable e c o , y p r o n t o v i é r o n s e aparecer bandas
semejantes p o r todos los condados, que acabaron m u y en
b r e v e c o n t o d a s las barreras e s t a b l e c i d a s .
E s t a cruzada c o n t r a los p o r t a z g o s e x c i t ó d e s d e el p r i m e r
dia el m a y o r i n t e r é s . L a s e x p e d i c i o n e s tenian l u g a r e n p l e -
n o dia, sin q u e j a m á s pudiera i m p u t á r s e l e s l a m e n o r violen-
cia n i el robo m á s insignificante. A n t e s d e a t a c a r l a barrera
s e invitaba c o r t e s m e n t e al v i g i l a n t e p a r a q u e la desalojara,
d á n d o l e t o d o el t i e m p o n e c e s a r i o p a r a q u e p u d i e r a retirar
PÓmodamente t o d o s u equipaje y p o n e r s u familia al abri-
e m p e z a b a sin dilación ni d e m o r a alguna; si el guarda h a b í a
c r e í d o c o n v e n i e n t e n o a b a n d o n a r la casilla, p r o n t o la v e í a ,
junto c o n sus m u e b l e s y t o d o lo que encerraba, servir d e
p a s t o á las llamas, y l a m i s m a suerte corría e n s e g u i d a l a
barrera. Mientras duraba e s t a o p e r a c i ó n , habia unos centi-
nelas e n c a r g a d o s d e m a n t e n e r alejada la multitud, á l a q u e
dispersaban si e r a p r e c i s o , á tiros. A l cabo d e a l g u n o s
m o m e n t o s d e s a p a r e c í a Bebecca c o n l o s s u y o s , y al l l e g a r l a
!; e n c o n t r a r y a , m a s q u e u n m o n t ó n d e e s c o m b r o s ,
jl L o s Bebecaitas llevaban sus e x p e d i c i o n e s h a s t a e l e x t r e -
I ; m o d e atacar algunas v e c e s las v o r k h o u s e s ó casas d e c o r -
|l r e e c i o n e n d o n d e l a p o b r e z a e r a c a s t i g a d a al igual q u e e l
jl crimen p o r la reclusión. E n la m i s m a c i u d a d d e C a r m a t h e n ,
: s e aventuraron sin t e m o r , á a t a c a r la casa c o r r e c c i o n a l ,
i P r o n t o fueron a t a c a d a s las h a c i e n d a s y a m e n a z a d o s l o s
; p r o p i e t a r i o s . Bebecca h a b i a jurado g u e r r a á m u e r t e á t o d o s
! pueblo.
] E l jefe d é c a d a partida, llevaba, c o m o h e m o s d i c h o y a ,
i el n o m b r e d e R e b e c c a ; á l o s s e g u n d o s q u e s e crearon, s e
les dio el n o m b r e d e Cromwell, e x i s t i e n d o e n t r e t o d o s u n a
terrible o r g a n i z a c i ó n . Cuando u n a e x p e d i c i ó n q u e d a b a c o n -
certada, s e e n c e n d í a n f o g a t a s sobre l o s m o n t e s p a r a q u e
sirvieran d e g u i a á l o s d e s t a c a m e n t o s ; t e n i a n instructores
; e s p e c i a l e s p a i a e n s e ñ a r la disciplina militar y el m a n e j o d e
Ij las armas á l o s afiliados. P ú d o s e t e m e r p o r u n m o m e n t o
que i b a á estallar una r e v o l u c i ó n social p a s a n d o d e l país d e
; Galles á l o s cuarenta c o n d a d o s d e I n g l a t e r r a . E l g o b i e r -
j no puso e n m o v i m i e n t o a l g u n o s r e g i m i e n t o s d e d r a g o n e s ,
¡ p e r o estas tropas n o p u d i e r o n n a d a c o n t r a sus invisibles
e n e m i g o s . F u é n e c e s a r i o , p o r t a n t o , a b a n d o n a r el s i s t e m a
de represión, y por medio de concesiones hábilmente ma-
nejadas, s e c o n s i g u i ó al fin desarmar á R e b e c c a y á sus
hijos y p r o n t o r e i n ó la m a y o r paz y tranquilidad. E l origen
y el s e n t i d o p r e c i s o d e la original d e n o m i n a c i ó n d e estos
sectarios h a p e r m a n e c i d o y s i g u e aun siendo i g n o r a d o ( * ) .
R E B E L D E — T o d o ataque ó r e s i s t e n c i a v i o l e n t a c o n t r a
f u n c i o n e s , e s t á calificado d e r e b e l i ó n p o r el c ó d i g o penal.
E n el l e n g u a j e político ó histórico s e d á un s e n t i d o m e -
n o s e s t e n s o á l a p a l a b r a rebelión. P o r rebelde se e n t i e n d e
o r d i n a r i a m e n t e t o d o el q u e t o m a las armas para h a c e r la
l g u e r r a al g o b i e r n o l e g í t i m o d e su país.
Como n o h a y n i n g ú n g o b i e r n o q u e n o p r e t e n d a ser legí-
u n o solo q u e n o t r a t e d e rebelde y c a s t i g u e s e v e r a m e n t e á
jj c u a n t o s c i u d a d a n o s s e i n s u r r e c c i o n a n c o n t r a él.
'¡ P r e c i s o es decir, q u e e l v e r d a d e r o rebelde es el q u e a t a -
|i ca al g o b i e r n o d e su pais, c u a n d o e s t e r e ú n e todas las c o n -
¡| diciones q u e c o n s t i t u y e n u n d e r e c h o ; comete, el m a y o r d e
!| l o s c r í m e n e s , p o r q u e i n t e n t a n a d a m e n o s q u e c o m p r o m e t e r
i| t o d a la s o c i e d a d d e s t r u y e n d o l a soberanía, para r e e m p l a -
l¡ zarla c o n l a u s u r p a c i ó n .
j ¿Pero q u é s e ñ a l e s n o s darán á c o n o c e r q u e u n g o b i e r n o
! es v e r d a d e r a m e n t e l e g í t i m o y q u e p o r c o n s i g u i e n t e son re-
1
\ beldes sus subditos c u a n d o l e h a c e n la guerra?
1
C u a n d o H a m p d e n r e h u s ó p a g a r u n i m p u e s t o i l e g a l , fué
t r a t a d o d e s e d i c i o s o h a s t a el dia e n que, destruido el p o d e r
q u e d e t a l l e calificara, H a m p d e n recibió d e sns c o n c i u d a -
danos una especie de apoteosis.
Rusell y S y d n e y f u e r o n d e c a p i t a d o s c o m o rebeldes, y sin
e m b a r g o p o s a n h o y p o r m á r t i r e s d e su civismo. Lacy y
k l i n , J e f f e r s o n , c o n sus y anides, fueron r e b e l d e s para los
i n g l e s e s h a s t a la p a z d e 1 7 8 3 . D e s d e e n t o n c e s la E u r o p a y
el m u n d o l o s v e n e r a n c o m o fundadores y jefes d e u n a gran
nación. Y los ciudadanos d e París, a r m a d o s c o n t r a l o s B o r -
bolles h u b i e r a n sido d e c l a r a d o s rebeldes y castigados c o m o
t a l e s , si su bravura n o l e s h u b i e r a h e c h o triunfar d e l a
guardta real d e Carlos X .
L a historia n o s ofrece en c a d a p á g i n a h e c h o s de esta e s -
p e c i e . ¿Pero d e b e r e m o s creer p o r e s o que solo es rebelde e l
que n o t i e n e suficiente fuerza p a r a establecerse c o m o p o -
ner? H a y m u c h o s que s o s t i e n e n esta d o c t r i n a m a t e r i a l i s t a .
P o r n u e s t r a p a r t e , p e n s a m o s d e u n m o d o del t o d o o p u e s t o ,
p u e s c r e e m o s q u e , t a n t o p a r a los partidos c o m o p a r a l a s n a -
c i o n e s y l o s particulares, e x i s t e u n a j u s t i c i a i n d e p e n d i e n t e
de l o s h e c h o s .
L o s h o m b r e s q u e c o n la armas e n la m a n o sostienen los
principios de moral y d e equidad, l o s d e r e c h o s i m p r e s c r i p -
tibles del g é n e r o h u m a n o y l o s d e las n a c i o n e s , p o d r á n
m u y b i e n subir al cadalso, p e r o n u n c a s e r á n rebeldes y e l
m u n d o entero apellidará s i e m p r e herpes á Padilla, Riego,
 REC DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
E g m o n d , y á sus j u e c e s tiranos; m i e n t r a s q u e , á pesar de
t o d a su gloria, n o a b s o l v e r á á César que de rebelde p a s ó ú
ser un p o d e r o s o usurpador.
Sin e x t e n d e r n o s m a s en esta discusión metafísica, e x a m i -
n e m o s cuáles d e b e n s e r l a s aplicaciones del d e r e c h o d e g e n -
t e s en las guerras c i v i l e s , cuando uno de los dos p a r t i d o s
está d e c l a r a d o por el otro en estado de r e b e l i ó n .
Ordinariamente el que se c r e e l e g í t i m o empieza, en vir-
t u d de las leyes p e n a l e s , por p o n e r á sus e n e m i g o s fuera de
ley, y en c o n s e c u e n c i a n o se c r e e o b l i g a d o á t e n e r n i n g u n a
consideración c o n ellos. L o s p r i s i o n e r o s s o n t r a t a d o s c o m o
criminales y o r d i n a r i a m e n t e p a s a d o s por las armas; no p u e -
de enviarse n i n g ú n p a r l a m e n t a r i o , y si h a y a l g u n o que so
atreva á d e s e m p e ñ a r una m i s i ó n c o n c i l i a d o r a , se le r e c h a -
za, y h a s t a suele h a c é r s e l e prisionero. S u c e d e t a m b i é n á
v e c e s que hasta se violan los o f r e c i m i e n t o s h e c h o s p o r al-
gún g e n e r a l á l o s i n s u r r e c c i o n a d o s . E s t o s a t e n t a d o s c o n t r a
la h u m a n i d a d y la b u e n a fé, atraen n e c e s a r i a m e n t e terribles
represalias, y las guerras civiles se e t e r n i z a n ó al m e n o s d e -
jan en pos de si odios i n e x t i n g u i b l e s .
Creemos, pue3, que t o d o g o b i e r n o , p o r el i n t e r é s g e n e r a l
del g é n e r o h u m a n o y p o r el suyo propio, a u n q u e esté fun-
dado sobre el mas l e g i t i m o d e r e c h o , d e b e a c e r c a r s e c u a n t o
p u e d a , c u a n d o h a c e la g u e r r a á subditos rebeldes, á las for-
mas y r e g l a s observadas en las de n a c i ó n á n a c i ó n .
|<" Creemos que n o es practicable e n s e m e j a n t e caso tratar
á los prisioneros c o m o si p e r t e n e c i e s e n á u n a n a c i ó n e x -
tranjera. P e r o p u e d e n y d e b e n ser llevados a n t e l o s t r i b u -
nales de su país, p u e s t o que violan las l e y e s . N o o b s t a n t e q u e
se crea á v e c e s n e c e s a r i o s ciertos e j e m p l o s de rigor, n u n c a
podrá serlo el s e n t e n c i a r á p e n a de m u e r t e á t o d o rebelde
c o g i d o con las armas en la m a n o . T o d o g o b i e r n o que así s e
c o n d u c e , h a c e que sus soldados c o n t r a i g a n hábitos de cruel-
dad que los desmoralizan y que atraen i n t e r m i n a b l e s r e -
presalias.
E s i n d i s p e n s a b l e s o b r e t o d o observar en las guerras civi-
les las reglas c o m u n e s c o n r e s p e c t o á los enviados y á l a f e
jurada. E n efecfo, ¿ c ó m o c o n s e g u i r la p a z , que es el fin d e
t o d a s las guerras, si á los que preparan un arreglo se reci-
ben á tiros o s e e n c a d e n a n , y si los rebeldes d i s p u e s t o s á e n -
t r e g a r las armas bajo cualquier c o n d i c i ó n , n o e s t á n s e g u r o s
de verla c u m p l i d a aun c u a n d o se les h a y a c o n c e d i d o ?
Ú l t i m a m e n t e , c r e e m o s q u e n o h a y mas rebeldes que l o s
que se i n s u r r e c c i o n a n contra el g o b i e r n o l e g í t i m o , — q u e el
g é n e r o h u m a n o es juez de la l e g i t i m i d a d de los g o b i e r n o s ,
— y que los g o b i e r n o s l e g í t i m o s no p u e d e n , sin dañar á su
propio i n t e r é s y al de la h u m a n i d a d , violar c o n r e s p e c t o á
los rebeldes las leyes de moral, de justicia y de h o n o r que
d e b e n s i e m p r e formar la b a s e de las r e l a c i o n e s i n t e r n a -
cionales.—R.—
R E B H A — S e une este n o m b r e al r e c u e r d o de u n o d é l o s
m a s c é l e b r e s milagros del v e d i s m o ; aquel por el cual l o s
A s w i n s , dioses que personifican la luz de la aurora y del
c r e p ú s c u l o , l l a m a d o s D e í s t a s t a m b i é n , r e s u c i t a r o n á Jiebha
d e s p u é s de diez dias de a h o g a d a en las aguas que se la h a -
bían t r a g a d o , c o m o un vaso lleno de oro se e s c o n d e en la
tierra.—R.—
R E B O L D ( M a n u e l ) — D i s t i n g u i d o escritor, oriundo de
F r a n c i a , p e r o que fué e d u c a d o en A l e m a n i a en d o n d e per-
m a n e c i ó largos años. E r a m i e m b r o activo de la L o g . ' . los
Trinitarios, afiliado á la de la Clemente Amistad, y miem-
bro de m u c h a s s o c i e d a d e s filantrópicas. S e le d e b e u n a h i s -
toria g e n e r a l de la Masonería, d e s d e su fundación que su-
p o n e t u v o lugar en el año 7 1 5 a n t e s de J. C. h a s t a el
año 1 8 5 0 , en que d i o su obra á la estanrpa. Riquísima e n
datos c r o n o l ó g i c o s y en n o t i c i a s i n t e r e s a n t e s , es de la m a -
y o r utilidad. " E s i m p o s i b l e , d e c i a n en su informe l o s h e r -
m a n o s e n c a r g a d o s de e x a m i n a r su escrito antes de darlo á
luz, reunir de una m a n e r a mas clara y mas instructiva, t a n -
tos h e c h o s y t a n t a s f e c h a s en tan c o r t o n ú m e r o de p á g i n a s .
T o d o se halla c o m p r e n d i d o en el trabajo d e l H:. Eebold;
la parte histórica, la geografía, la c r o n o l o g í a , t o d o se halla
s a b i a m e n t e r e u n i d o , y se p u e d e decir, sin e x a g e r a c i ó n al-
guna, que esta es la primera obra m a s ó n i c a v e r d a d e r a m e n -
te digna de este n o m b r e q u e h a s t a h o y h a y a a p a r e c i d o e n
Francia Serian n e c e s a r i a s n u m e r o s a s p á g i n a s p a r a a n a -
lizar la obra del H:. Eebold, tan c o r t a c o m o es, y para
h a c e r resaltar su m é r i t o , bastará que d i g a m o s que c a d a
linca es el extracto de un v o l u m e n , y que cada palabra e n -
vuelve en sí su parte instructiva U n é x i t o i n m e n s o está
r e s e r v a d o á este l i b r o , í b a m o s á d e c i r á esta b i b l i o t e c a en
a l g u n a s páginas: éxito de e n t u s i a s m o , de estima y de dura-
ción." E s t o bastará para dar á c o m p r e n d e r el m é r i t o de
este erudito escritor, de quien h u b i é r a m o s d e s e a d o dar u n a
biografía m a s c o m p l e t a , lo que no pos ps fiable yerjfipav en
DE LA MASONERÍA 992
¡l este m o m e n t o , por n o h a b e r r e c i b i d o los d a t o s que se n o s
ji h a b í a n ofrecido (*).
R E B O T H — ( m i d t i p l i c a r . ) N o m b r e que se dá al A r q u i t e c -
i¡ t o del s e g u n d o t e m p l o , en el ritual de l o s Caballeros d e la
¡I E s p a d a , grado 11.° del Rito E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o .
j¡ A u n q u e f r e c u e n t e m e n t e se e n c u e n t r a escrito Eibot, c o m o
i esta v o z n o t i e n e significado, h a y que s u p o n e r q u e n o es
: m a s que una corrupción de Eeboth ó de Eibboth que signi-
fica miríadas (#).
|¡ R E C A B I T A S ó R E G H A B Í T A S — N o m b r e de l o s m i e m -
|| bros de u n a antigua s e c t a judía, de la que se h a c e m e n c i ó n
|j en los libros del A n t i g u o T e s t a m e n t o , el cual t o m a r o n d e
;R e c h a b , p a d r e de J o n a d a b , su fundador. E s t o s s e c t a r i o s
|! llevaban u n g é n e r o de vida en un t o d o diferente del de los
|| o t r o s israelitas. L o s t r e s p u n t o s f u n d a m e n t a l e s d e su d o c -
¡¡ trina eran : 1.° N o b e b e r jamás vino ni n i n g ú n l i c o r capaz
l¡ de producir la b o r r a c h e r a . 2.° N o edificar j a m á s n i n g u n a
¡ casa, d e b i e n d o vivir, p o r t a n t o , c o n t i n u a m e n t e a c a m p a d o s
en sus t i e n d a s , y 3.° N o s e m b r a r t r i g o ni otros g r a n o s ,
íj c o m o t a m p o c o plantar la viña. E l p r o f e t a J e r e m í a s l e s
i rinde t e s t i m o n i o de justicia, d i c i e n d o q u e o b s e r v a b a n fiel-
,j m e n t e estas p r e s c r i p c i o n e s al p i é de la letra. E s t e g é n e r o
ij de v i d a era el m i s m o de los Madianitas, de los que d e s c e n -
¡I dian los Bechabitas, y aun h o y día es el m i s m o que o b s e r -
van un gran n ú m e r o de árabes y de p o b l a c i o n e s n ó m a d a s .
E s t o s sectarios n o eran, p u e s , de o r i g e n j u d í o , sino q u e se
e n c o n t r a b a n en J u d e a , c o m o se e n c u e n t r a n en E s p a ñ a l o s
g i t a n o s y en F r a n c i a los b o h e m i o s ; sin e m b a r g o , se halla-
b a n mas fusionados c o n i a raza judía, de lo q u e lo e s t á n las
bandas d e los que h e m o s m e n c i o n a d o , e n n u e s t r o p u e b l o y
en el de F r a n c i a . L o s judíos n o los d e t e s t a b a n , así c o m o
i d e t e s t a n á t o d o s l o s p u e b l o s extranjeros; sino que m u y l e -
jos d e esto h a s t a los distinguian d á n d o l e s e m p l e o s e n el
t e m p l o , del que se c r e e que eran l o s ministros inferiores,
c o l o c a d o s bajo las ó r d e n e s de l o s s a c e r d o t e s . E l libro de
las Crónicas ó el de los P a r a l i p ó m e n o s , dice que d e s e m p e -
ñ a b a n el oficio de chantres en el t e m p l o , y q u e d e s c e n d í a n
de J e t h r o , s u e g r o de M o i s é s p o r J o n a d a b , su jefe. E s t e ú l -
t i m o p a r e c e h a b e r vivido bajo el reinado de J o a s , r e y de
Judá.
L o s Bechabitas h a n s i d o confundidos f r e c u e n t e m e n t e
c o n otras sectas judías, d e las q u e difieren m u c h o , sin e m -
. b a r g o , e s p e c i a l m e n t e c o n l o s esenios, que n o t i e n e n n i n g ú n
p u n t o de c o n t a c t o c o n a q u e l l o s . L o s e s e n i o s o b s e r v a b a n el
¡ c e l i b a t o , trabajaban la tierra y edificaban casas, cosas t o -
das t e r m i n a n t e m e n t e p r o s c r i t a s p a r a l o s Bechabitas. Se
c r e e que e s t a s e c t a n o sobrevivió á la t o m a de J e r u s a l e m ,
por Nabucodònosor, porque no se vuelve á hacer mención
de ellos, ni d u r a n t e la cautividad, ni d e s p u é s del r e g r e s o
de B a b i l o n i a ( # ) .
R E C A U D A C I Ó N — D í c e s e del a c t o d e r e c a u d a r las c a n -
t i d a d e s que p o r cualquier c o n c e p t o d e b a p e r c i b i r el Gran
T e s o r o de u n a p o t e n c i a ó autoridad ó el de las L o g i a s , Ca-
p í t u l o s y d e m á s c u e r p o s inferiores ó s u b o r d i n a d o s . L a r e -
gularidad de los trabajos y de u n a b u e n a a d m i n i s t r a c i ó n ,
e x i g e que los c o b r o s se verifiquen s i e m p r e c p n la m a y o r
¡ p u n t u a l i d a d , para que á su vez p u e d a n cubrirse c o n la mis-
m a t o d a s las n e c e s i d a d e s y a t e n c i o n e s q u e a f e c t e n ó s e
h a l l e n á c a r g o de las c o l e c t i v i d a d e s . D i g n o de la m a y o r l o a
es en esto el Gran Oriente de F r a n c i a p o r el n o b l e y filan-
t r ó p i c o u s o á q u e d e s t i n a los fondos que r e c a u d a ; e j e m p l o
| d i g n o de ser t e n i d o m u y e n c u e n t a y de ser i m i t a d o p o r
t o d o s . D e l i m p o r t e d e las c o t i z a c i o n e s t e m p o r a l e s q u e r e -
c a u d a , de c o n f o r m i d a d c o n el articulo 2 6 2 de sus r e g l a -
m e n t o s g e n e r a l e s , d e p o s i t a m e n s u a l m e n t e en la caja d e la
S o c i e d a d civil, el 9 0 por 100 d e su r e c a u d a c i ó n ; a b o n a
a d e m á s á la c u e n t a de la casa de S o c o r r o á m e d i d a que va
h a c i e n d o efectivas las cantidades: 1.° el t e r c i o d e l i m p o r t e
d e l o s títulos e x p e d i d o s por el Gran Oriente; 2.° el diez
[ p o r c i e n t o d e las c o t i z a c i o n e s t e m p o r a l e s ; 3.° el p r o d u c t o
i de l o s c e p i l l o s d e b e n e f i c e n c i a del Gran Oriente y del Gran
C o l e g i o de Ritos; 4.° la mitad d e l q u e r i n d e n los de las L o -
j gias de Paris y d e sus a f u e r a s , y 5.° un franco de los d o s
| que p e r c i b e p o r la r e v i s i o n y r e g i s t r o de títulos h o n o r a -
!! ríos. E s t a s sabias d i s p o s i c i o n e s , al l a d o de las c u a l e s fuera
¡¡ pálido t o d o e l o g i o , b a s t a n p o r sí solas p a r a dar u n a i d e a
¡¡ de la b u e n a a d m i n i s t r a c i ó n de esa r e s p e t a b i l í s i m a p o -
¡j t e n c i a (#).
|| R E C E P C I Ó N — D í c e s e del acto ó c e r e m o n i a m e d i a n t e
|! el cual se p r o c e d e á la a d m i s i ó n de l o s n u e v o s m i e m b r o s
¡| q u e i n g r e s a n en la Orden, así c o m o de l o s a u m e n t o s d e sa-
| lario, ó sea del paso de un grado inferior á otro s u p e r i o r .
!j T a m b i é n se d e s i g n a c o n esta v o z , la admisión, e n los tra-
ij bajos, de t o d o s los H e r m a n o s V i s i t a d o r e s q u e concurran á
i Jo? m i s m o s , E n la yaz H o n o r e s encpnt.rarán n,uestros h e r .
 Diccionario ÜNdiCtoííiítefj fiü L a MA&óiffiük
m a n o s , t o d a s aquellas r e g l a s mas! e s e n c i a l e s qüc c o n v i e n e
t e n e r p r e s e n t e para p r o c e d e r á la recepción d e los visita-
d o r e s , c o m i s i o n e s y altos dignatarios, de c o n f o r m i d a d c o n
las prácticas m a s g e n e r a l m e n t e e s t a b l e c i d a s y universal-
m e n t e practicadas. Como la voz 'Recepción en su a c e p c i ó n
m a s g e n e r a l , suele aplicarse d e ordinario á l a Iniciación
d e profanos, e n esta voz d e j a m o s e x p u e s t a s t a m b i é n las
p r á c t i c a s y r e g l a s l e g a l e s y de uso m a s u m v e r s a l m e n t e ad-
m i t i d o , á q u e d e b e r á sujetarse p r e v i a m e n t e t a n i m p o r t a n t e
a c t o . S o l o e n c a r e c e m o s aquí, u n a vez m a s , la n e c e s i d a d y
c o n v e n i e n c i a , c a d a día m a s i m p e r i o s a , de q u e las L o g i a s
y e s p e c i a l m e n t e l o s V e n e r a b l e s M a e s t r o s , d e s p l i e g u e n el
m a y o r c e l o y p r e p a r e n las recepciones c o n el m a s esquisito
c u i d a d o , a r m o n i z á n d o l a s c o n el e s t a d o y el c a r á c t e r d e los
r e c i p i e n d a r i o s , á fin de que p u e d a n guardarse h á b i l m e n t e
t o d a s aquellas c o n v e n i e n c i a s , á las q u e n u n c a se d e b e fal-
tar, t a n t o d u r a n t e el p e r i o d o del e x a m e n moral, c o m o du-
r a n t e el d é las p r u e b a s á las q u e s e sujete el r e c i p i e n d a -
rio. Con r e s p e c t o á las p r e g u n t a s , n u n c a d e b e r á n p e r d e r
de vista l o s V e n e r a b l e s Maestros, q u e dirijan la recepción,
q u e a d m i t i e n d o la M a s o n e r í a á los h o m b r e s d e t o d o s los
p a í s e s , de t o d o s los cultos y d e t o d a s las o p i n i o n e s , n o d e b e
dirigirse n u n c a al recipiendario n i n g u n a p r e g u n t a q u e
p u e d a herirle en sus creencias ú o p i n i o n e s . P o r esto, n a d i e .
m a s q u e el V e n e r a b l e d e b e i n t e r r o g a r ál r e c i p i e n d a r i o , á
m e n o s q u e h a y a c o n c e d i d o permiso ó autorización á algu-
n o d e los a s i s t e n t e s para h a c e r l o . P e r o e n g e n e r a l , será
s i e m p r e preferible que sea el m i s m o V e n e r a b l e el q u e di-
rija cualquier p r e g u n t a q u e d e s e e n h a c e r los c o n c u r r e n t e s
al a c t o , á fin de evitar i n d i s c r e c i o n e s , y de c o n s e r v a r l a
u n i d a d y el b u e n efecto d e la recepción. Y p o r l o q u e r e s -
p e c t a á las p r u e b a s físicas, a c o n s e j a la e x p e r i e n c i a de una
m a n e r a m a s e v i d e n t e c a d a d i a , q u e se r e d u z c a n t o d o lo
p o s i b l e , l i m i t á n d o l a s á las p u r a m e n t e i n d i s p e n s a b l e s , para
evitar los i n c o n v e n i e n t e s q u e ofrecen, y q u e t a n t o afectan
á la g r a v e d a d del a c t o , i m p i d i e n d o m u c h a s v e c e s q u e p u e -
da apreciarse t o d o el m é r i t o del r e c i p i e n d a r i o .
E s preciso, p o r ú l t i m o , c o n d u c i r s e de m a n e r a q u e el ini-
c i a d o c o n s e r v e s i e m p r e l a o p i n i ó n m a s favorable y v e n t a -
j o s a del V e n e r a b l e q u e h a y a verificado su recepción,^ déla
M a s o n e r í a en g e n e r a l . E s t e es, d i c e u n erudito escritor, el
ú n i c o m e d i o d e h o n r a r y h a c e r amar la I n s t i t u c i ó n . P a r a
la recepción d e los g r a d o s , d e b e r á n ceñirse los V e n e r a b l e s
á las p r e s c r i p c i o n e s de los r e s p e c t i v o s rituales (#).
R E C E S O — S e dice del t i e m p o que p e r m a n e c e n en sus-
p e n s o los trabajos d e u n taller (#).
R E C I B I R L A L U Z — S e d i c e del profano q u e es ini-
c i a d o (=&).
R E C I P I E N D A R I O — E l p r o f a n o , q u e va á pasar p o r las
p r u e b a s , el dia d e s u r e c e p c i ó n (*-). — V . C a n d i d a t o .
R E C I P R O C I D A D — C u a l i d a d ó carácter de l o q u e es
r e c í p r o c o . E s t a palabra q u e h o y d e s e m p e ñ a u n p a p e l m u y
i m p o r t a n t e e n las teorías e c o n ó m i c a s , a u n q u e n o es n u e v a
e n realidad, h a r e c i b i d o sin e m b a r g o , e n el m o d e r n o l e n -
guaje de l o s e c o n o m i s t a s , u n a a p l i c a c i ó n n u e v a h a s t a cierto
p u n t o . Reciprocidad y m u t u a l i d a d ó m u t u a l i s m o , solidari-
d a d y fraternidad, son, p o r decirlo así, hasta cierto p u n t o
s i n ó n i m o s , ó c u a n d o m e n o s , s o n palabras q u e i n d i c a n y
d e t e r m i n a n las diferentes m a n e r a s de ser d e las r e l a c i o n e s
particulares ó s o c i a l e s . P o r fraternidad s e e n t i e n d e u n a
i d e a d e caridad b a s t a n t e v a g a , m u y g e n e r a l y m a l definida,
q u e r e p r e s e n t a á los h o m b r e s c o m o hijos d e una m i s m a fa-
milia, o b r a n d o los u n o s a n t e los otros c o m o h e r m a n o s , es
decir, v i v i e n d o en c o m ú n , p a r t i c i p a n d o de una m a n e r a m a s
ó m e n o s igual d e los b i e n e s ó los m a l e s que resultan de la
n a t u r a l e z a d e las c o s a s y del e s t a d o social.
A u n q u e p r o d u c i d a p o r l a o b s e r v a c i ó n d e los m i s m o s h e -
chos, la i d e a d e la solidaridad difiere d e la p r e c e d e n t e , e n
q u e es m u c h o m e n o s s e n t i m e n t a l , m a s científica, p o r ser
u n a r e s u l t a n t e del estudio de la historia, del d e l a e c o n o -
m í a y t a m b i é n del d e la fisiología. L a solidaridad es á la
f r a t e r n i d a d lo q u e la r a z ó n es á la i n t e n c i ó n : esta resulta
d e u n s e n t i m i e n t o , m i e n t r a s q u e aquella es p r o d u c t o d e la
observación. E s t a última, dice un filósofo c o n t e m p o r á n e o ,
"se halla b a s a d a s o b r e u n h e c h o positivo y es, q u e p o r la
m i s m a similitud d e las n e c e s i d a d e s y del o r g a n i s m o , p o r la
n e c e s i d a d d e las c o n d i c i o n e s , p o r l a fatalidad d e las l e y e s
q u e r i g e n en el desarrollo del i n d i v i d u o y d e la e s p e c i e ,
e x i s t e u n lazo en cierta m a n e r a i n d i s o l u b l e e n t r e t o d o s los
h o m b r e s y t o d o s los h e c h o s q u e r e s u l t a n / y a sea d e la ini-
ciativa individual voluntaria,'ya s e a d e la n a t u r a l e z a m i s m a
d e las cosas. Aquí se c o n s i d e r a á los h o m b r e s c o m o si fue-
ran d e p e n d i e n t e s los u n o s d e los otros, e n una m e d i d a que,
a u n q u e diferente en su p r o p o r c i ó n , es e x a c t a sin e m b a r g o ,
c o m o partícipe de u n a m a n e r a indirecta a u n q u e apreciable
y d e t e r m í n a b l e , y a Sea c o n s c i e n t e ó a c t i v a , y a i n c o n s c i e n t e
ó t á c i t a de los a c t o s de otro.
"Este lazo q u e u n e á los h o m b r e s , n o es d e a q u e l l o s q u e
s e e s t a b l e c e n y se a n u d a n v o l u n t a r i a m e n t e , sino q u e n a c e
d e la naturaleza m i s m a de las cosas: p o d r e m o s l a m e n t a r -
n o s d e ello, p e r o n o lo p o d r e m o s r o m p e r . E s t a participa-
ción, esta r e s p o n s a b i l i d a d , esta d e p e n d e n c i a c o m ú n , es lo
q u e s e d e s i g n a c o n e l n o m b r e d e solidaridad. Inútil e s d e -
cir que el lazo e s t a b l e c i d o p o r la naturaleza, p u e d e ser
a c e p t a d o p o r la voluntad, lo q u e dá l u g a r á un sistema s o -
lidario á una o r g a n i z a c i ó n social de un g é n e r o particular.
Y e s t a o r g a n i z a c i ó n r a z o n a d a y definida, t o m a un n u e v o
n o m b r e : l a mutualidad. E s t a es la solidaridad activa, p r o -
ducida, n o p o r la fatalidad tan s o l a m e n t e , sino p o r u n c o n -
curso d e v o l u n t a d e s que la d e t e r m i n a n y la regulan. L a
reciprocidad á su vez es la forma precisa particular y p r á c -
t i c a q u e t o m a n los actos en esta organización; es el c a m -
b i o d e p r o d u c t o s y servicios, bajo el pié de la m a s p e r f e c t a
y absoluta igualdad, es, en fin, la c o n s t a n t e aplicacio.n'á t o -
d o s los a c t o s de la vida del famoso p r e c e p t o : "Haz á los
otros l o q u e quisieras q u e h i c i e r a n c o n t i g o . " P e r o ésta n o se
l i m i t a s o l o á p o n e r en p r á c t i c a este p r e c e p t o , f o r m u l a d o
de u n a m a n e r a d e m a s i a d o general para no ser algo v a g o y
dejar una gran latitud al arbitrio de la v o l u n t a d y de los
c o m e n t a r i o s , sino determina, y r e g u l a t a m b i é n las c o n d i -
c i o n e s d e esta a p l i c a c i ó n y e x i g e q u e sea uno de los ele-
m e n t o s d e l p a c t o social, d e l c o n t r a t o c o l e c t i v o , a c e p t a d o
p o r igual p o r los c o n t r a t a n t e s . Bajo e s t e p u n t o de vista y
consielerado c o m o principio esencial d e u n a doctrina, es
c o m o la palabra reciprocidad h a adquirido s e r i a m e n t e una
n u e v a importancia. E n c u a n t o á la idea q u e e x p r e s a y re-
p r e s e n t a , e s t a t i e n d e d e d i a e n dia á reemplazar el anta-
g o n i s m o q u e h a s t a el p r e s e n t e h a b i a sido c o n s i d e r a d o
c o m o u n a n e c e s i d a d del o r g a n i s m o social, p r o d u c i e n d o la
distinción y la jerarquía d e las clases y la c o m p e t e n c i a e n -
t r e los individuos."
M i e n t r a s los h o m b r e s n o sean iguales, ó p o r lo m e n o s , e n
t a n t o q u e ellos n o se c o n s i d e r e n a s í , y n o s e a n r e c o n o c i d o s
c o m o tales, la reciprocidad n o p u e d e ser ni i m a g i n a d a ni
pr ac t icada, p o r q u e t i e n e p o r principio fundamental la igual-
dad d e d e r e c h o s , d e f u n c i o n e s , d e r e s p o n s a b i l i d a d y d e r e -
l a c i o n e s . E l trabajo de u n o n o p u e d e cambiarse por el de
otro, ni sus servicios p o r otros servicios, m i e n t r a s se c r e a
que e s t e trabajo ó estos servicios s o n inferiores ó superio-
res, y a s e a á causa d e la p e r s o n a d e q u e e m a n a n , y a d e la
f u n c i ó n d e q u e f o r m a n p a r t e . E n s u r i g o r o s a fatalidad, l a
reciprocidad n o deja p o r esto de e x i s t i r , p e r o cada cual e n -
t o n c e s , en su o p u e s t o sistema, trata d e arrojar t o d o s los i n -
c o n v e n i e n t e s s o b r e sus c o n c i u d a d a n o s y d e atribuirse t o -
das las ventajas. T a l es r n el f o n d o la c o m p e t e n c i a . E n este
ú l t i m o c a s o el individuo n o solo saca p r o v e c h o de su c a p a -
c i d a d , d e sus facultades ó aptitudes, ó c u a n d o m e n o s d e l
valor que resulta d e ello y q u e e n c u e n t r a e n el p r o d u c t o ,
sino q u e beneficia aun d e las c o n d i c i o n e s sociales ó políti-
cas q u e él n o h a c r e a d o , p e r o que e x p l o t a en p r o v e c h o
ú n i c o , d e la m i s m a m a n e r a q u e sus c o m p e t i d o r e s tratan d e
explotarlas á su vez e n b e n e f i c i o p r o p i o . C o m o el beneficio
n o es m a s q u e u n a p r i m a p r e v i a q u e e x c e d e del valor d e
los o b j e t o s , es fatal que el beneficiado g a n e m a s de lo q u e
p r o d u c e y q u e el c o n s u m i d o r p a g u e u n valor m a y o r d e l q u e
c o n s u m e e n realidad. E s t o es t a n cierto, c o m o lo es que si
partimos un bastón en dos partes, habrá indefectiblemente
u n a m a y o r si la otra es mas p e q u e ñ a . E l e x c e s o del p r i m e -
ro s o b r e el s e g u n d o es el beneficio. E n la reciprocidad el
b e n e f i c i o n o p u e d e e x i s t i r p o r q u e h a y i g u a l d a d e n el c a m -
bio, es decir, q u e el p r o d u c t o r y el c a m b i s t a s e e n t r e g a n
m u t u a m e n t e los p r o d u c t o s y servicios al p r e c i o d e c o s t e .
N o h a y , p u e s , aquí trozos ni p e q u e ñ o s ni g r a n d e s , t o d o s son
i g u a l e s . Si las c o n d i c i o n e s sociales influyen sobre la pro-
d u c c i ó n , t o d o s se r e s i e n t e n de ello por i g u a l de esta in-
fluencia q u e n o s e e x p l o t a e n p r o v e c h o de nadie, p e r o q u e
es igual é i d é n t i c a en t o d o s los cambios. L a reciprocidad
es, p u e s , el p a c t o definitivo, de los h o m b r e s de paz q u e dis-
g u s t a d o s y fatigados de las alternativas, del a n t a g o n i s m o
y d e las i n c e r t i d u m b r e s q u e ofrece, se c o n c i e r t a n para q u e
el p o d e r social r e d u n d e en p r o v e c h o de t o d o s , e n lugar d e
tratar d e beneficiarlo e n e x c l u s i v o cada cual para sí, e x p o -
n i é n d o s e á ser aplastado por sus c o m p e t i d o r e s y arruinado
e n s u s esperanzas. S u p ó n g a s e á los h o m b r e s e m p e ñ a d o s e n
fuerte guer ra y p o r c o n s i g u i e n t e p r o d u c i e n d o p o c o : estos,
y a sea g r u p o á g r u p o , y a d e individuo á individuo, s e c o m -
b a t e n y se r o b a n i n c e s a n t e m e n t e para afirmar su triunfo y
en a l g u n a p a r t e t a m b i é n para resarcirse de las penas del
tiempo pasado, de los robos precedentes y de los que pue-
dan porvenir. Tan p r o n t o es v e n c i d o el uno c o m o el otro,
:*5
 REC DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO BE LA MASONERÍA

es decir c a d a cual lo es á su vez. E s t a es una m a n e r a d e n o , e n l o s q u e se h a c e constar el h e c h o q u e m o t i v a la re-

ser do la reciprocidad, p e r o esta se llama e n t o n c e s el talion
de las represalias. E n t o n c e s os c u a n d o cada u n o p i e n s a en
celebrar un p a c t o m e d i a n t e el cual se c o m p r o m e t a n p o r
ambas partes á n o combatirse ni perjudicarse el uno al otro.
T a l es el p r i n c i p i o e l e m e n t a l de la reciprocidad, c o m o lo
e n t i e n d e n los e c o n o m i s t a s m o d e r n o s , y q u e l i e m o s p r o c u -
rado definir por lo m u c h o que d e b e interesarse la Masone-
ría en la satisfactoria solución de e s t e p r o b l e m a (*).
R E C L I N A T O R I O — M e s i t a reducida, en forma de pupi-
tre c o n una p e q u e ñ a tarima al pié, c u b i e r t a c o n a l m o h a -
dón, que sirve para orar. E n los Santuarios del Santo Eeal
Arco, grado 4.° de la M a s o n e r í a de este n o m b r e , se v e figu-
rar á la izquierda del Gran M a e s t r o , u n o de e s t o s reclina-
torios c o n una biblia e n c i m a , c o m o u n o de los m u e b l e s
prescritos por el ritual (•:/}.
R E C L U S O — D i ó s e este n o m b r e d u r a n t e la E d a d M e -
d i a á las p e r s o n a s de uno y otro s e x o , que ya por p i e d a d ,
ó p o r espíritu do p e n i t e n c i a , se e n c e r r a b a n e n t r e l o s m u r o s
d e una e s t r e c h a celda sin n i n g u n a c o m u n i c a c i ó n con el
m u n d o e x t e r i o r y en la cual ú n i c a m e n t e p e n e t r a b a la luz
.por una abertura que d a b a s o b r e las i g l e s i a s , ó lugares
•religiosos.
L o s reclusos y las reclusos se e n t r e g a b a n á u n a o r a c i ó n
-ya una mortificación i n c e s a n t e s ; su vida era u n a serie n o
interrumpida de p l e g a r i a s , de a y u n o s y de m a c e r a c i o n e s .
, L a e x a g e r a c i ó n á q u e llevaron los r i g o r e s a l g u n o s de
e s t o s reclusos, llamó la a t e n c i ó n de la Iglesia. E s t a dis-
puso que antes d e e n t r e g a r s e á este g é n e r o d e v i d a t u v i e -
ran q u e p e d i r autorización á los obispos q u e b e n d e c í a n
ellos m i s m o s las coidas y s e l l a b a n las p u e r t a s q u e n o d e -
bían ser y a abiertas j a m á s , u n a vez d e n t r o la v í c t i m a v o -
luntaria, y aun algunas v e c e s se t a p i a b a n cual l o s a de los
s e p u l c r o s . E l recluso, s e g ú n el p a d r e H e y l o t , n o p o d i a salir
d e su celda, á " m e n o s que fuera p o r a l g u n a causa que
afectara al bien p ú b l i c o , ó que se vieran a m e n a z a d o s de
p e l i g r o de m u e r t e . " A q u e l l o s que v i o l a b a n sus v o t o s a b a n -
d o n a n d o la celda sin a u t o r i z a c i ó n e x p r e s a para ello del
o b i s p o , eran, s e g ú n dice el m i s m o autor, " e n c e r r a d o s á la
fuerza en el m i s m o l u g a r y s o m e t i d o s á los mas r i g o r o s o s
castigos."
H a c i a fines del s i g l o i x el n ú m e r o d e reclusos l l e g ó á ser
tan g r a n d e , que t u v o q u e e s t a b l e c e r s e una regla p a r a ellos.
E n esta é p o c a les estaba p e r m i t i d o q u e p u d i e r a n cultivar
un p e q u e ñ o j a r d i n a d o s a d o á s u c e l d a y l o s s a c e r d o t e s
ó religiosos p o d í a n comunicar, por m e d i o d e u n a p e q u e ñ a
abertura que d a b a al interior de l a i g l e s i a d e l a q u e d e p e n -
día la celda, c o n las p e r s o n a s que les confiaban la direc-
c i ó n de sus c o n c i e n c i a s . A l g u n o s de estos reclusos consi-
g u i e r o n h a c e r s e c é l e b r e s y alcanzar u n a alta r e p u t a c i ó n d e
santidad (>::=).
R E C O L E T O S — H e r m a n o s M e n o r e s d é l a Orden regular
d e la E s t r i c t a Observancia. H a c i a fines del siglo x i v algu-
n o s m o n j e s escrupulosos, d e s e a n d o r e s t a b l e c e r en t o d a su
p u r e z a ' l a Orden de San F r a n c i s c o , s e r e u n i e r o n f o r m a n d o
una n u e v a o r d e n l l a m a d a de la Observancia. Pero no con-
t e n t o s aun a l g u n o s h e r m a n o s timoratos, q u e j u z g a b a n q u e I I I . . a g r a c i a d o , s i e m p r e q u e se p r e s e n t e n p r o v i s t o s d e u n
n o se ocñian lo b a s t a n t e á la primitiva austeridad" de la
r e g l a , t o m a r o n la r e s o l u c i ó n d e reunirse en unas casas
d e recogimiento para vivir r e t i r a d o s en ellas, s u j e t á n d o s e
al rigorismo de las antiguas c o n s t i t u c i o n e s , t o m a n d o el
n o m b r e de recoletos ó hermanos déla Estricta Observancia.
E n Italia se les da el n o m b r e de Roccolauti, porque andan
c o n l o s pies d e s n u d o s y c o n solo unas sandalias. E s t a re-
forma tuvo o r i g e n en E s p a ñ a hacia el año 1 4 8 4 , d e b i d a al
celo d e - J u a n de la P u e b l a y S o t o m a y o r , c o n d e d e Bellal- \ p u e d e n c o n s i d e r a r s e válidas ni t o m a r p o s e s i ó n los e l e c t o s .
cazar, s i e n d o a d m i t i d a en Italia en 1 5 2 5 , y en F r a n c i a en
1 5 9 2 (#).
R E C O M P E N S A — R e m u n e r a c i ó n ó distinción que se
o t o r g a á l o s h e r m a n o s , p o r sus s e r v i c i o s , p o r sus t a l e n t o s
y virtudes ó p o r cualquiera a c c i ó n r e c o m e n d a b l e . " E l h o m -
bre es débil, d i c e el H.'. D e s t a n g s , es n e c e s a r i o p o r t a n t o
animarle y s o s t e n e r l o . Si c u a l q u i e r a d e v u e s t r o s h e r m a n o s ; r a c i ó n d e l V e n e r a b l e e l e c t o , e s c r i t a y firmada de mano pro-
se distingue p o r una b u e n a a c c i ó n , p o n e d el m a y o r cuida- j pia, en la que d e b e h a c e r constar q u e , jura guardar
do en darla á c o n o c e r y en r e c o m p e n s a r l a d e l i c a d a m e n t e
sin herir su m o d e s t i a . N a d a fortifica y afirma m a s á una
a s o c i a c i ó n , c o m o las b u e n a s o b r a s . Ellas s o n la vida de i; c i ó n , e s t a palabra se usa para designar el a g r a d e c i m i e n t o
la Masonería.'" R e c o n o c i é n d o l o así, varias p o t e n c i a s m a s ó - '} q u e e x p e r i m e n t a m o s p o r los b e n e f i c i o s recibidos. Y la Ma-
nicas han establecido ciertas recompensas para premiar, y a j j sonería, así c o m o d e d i c a á la Esperanza
sea á las L o g i a s , y a á los m a s o n e s q u e se d i s t i n g u e n p o r |l d e I n v i e r n o , c o n s a g r a al Reconocimiento
e m i n e n t e s servicios p r e s t a d o s á la Orden, ó p o r sus a c t o s
d e virtud, de filantropía ó d e adhesión; p o r i n s t i t u c i o n e s
útiles ó p o r trabajos literarios y científicos relativos á la
Masonería. E s t a s recompensas s u e l e n consistir e n m e d a l l a s
de oro, p l a t a y otros m e t a l e s ; e n d i p l o m a s s o b r e p e r g a m i -
compensa y e n la i n s c r i p c i ó n en un cuadro especial, ó de
h o n o r , de los títulos distintivos de los talleres, ó de los
n o m b r e s de los masones que hayan obtenido alguna m e -
dalla. E s t a suele llevarse s u s p e n d i d a de una e s p e c i e d e c o -
llar d e s e d a n e g r o , c o n l o s c o l o r e s q u e sirvan d e distintivo
á los g r a n d e s oficiales de la P o t e n c i a q u e o t o r g u e la gracia.
Cuando este p r e m i o r e c a e en a l g u n a - L o g i a , e s t a se c o l o c a
p e n d i e n t e d e l collar d e l V e n e r a b l e P r e s i d e n t e . L a s d e m a n -
das y p r o p o s i c i o n e s relativas á las r e c o m p e n s a s m a s ó n i c a s ,
y a sea en favor del taller, y a en el de a l g u n o d e sus m i e m -
bros, d e b e r á n ir a c o m p a ñ a d a s d e l o s d o c u m e n t o s s i g u i e n -
tes, s e g ú n los t é r m i n o s d e los E s t a t u t o s g e n e r a l e s del
Gran Oriente d e F r a n c i a .
l.° Si la p e t i c i ó n es p a r a el taller, de un e x t r a c t o del
r e g i s t r o de sus a c t a s , r e l a t a n d o l o s m o t i v o s y las circuns-
tancias en q u e e s t a s e funda.
2.° Si es en favor de un m a s ó n , el taller q u e la e l e v e
d e b e , i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l a p e t i c i ó n p o r escrito, en l a
que c o n s t e n el n o m b r e y apellidos, lugar, día, m e s y año
de su n a c i m i e n t o , calidades civiles, g r a d o m a s ó n i c o y resi-
d e n c i a del h e r m a n o , ir a p o y a d a p o r d o c u m e n t o s c o m p r o -
b a n t e s y a u t é n t i c o s de los h e c h o s y a c c i o n e s h o n r o s a s , dis-
cursos vi obras m a s ó n i c a s d é l a s que el H.". s e a autor, ó d é l o s
e m i n e n t e s servicios q u e h a y a p r e s t a d o ala F r a n c m a s o n e r í a .
T o d o s los d o c u m e n t o s e m a n a d o s del Taller, d e b e r á n ir
firmados p o r las cinco p r i m e r a s l u c e s , t i m b r a d o s , s e l l a d o s
y revestidos c o n la firma del G u a r d a s e l l o s y t i m b r e s de la
Logia.
L o s q u e se p r o d u z c a n p o r h e c h o s y a c c i o n e s llevadas á
cabo en el m u n d o profano, d e b e r á n a d e m á s , ir certificados
y l e g a l i z a d o s p o r las a u t o r i d a d e s civiles y l o c a l e s . S e g ú n
preceptúan los mencionados Estatutos, únicos e n l o s c u a l e s
e n c o n t r a m o s c l a r a m e n t e definida e s t a t r a m i t a c i ó n , las s o -
licitudes e n d e m a n d a de r e c o m p e n s a s , d e s p u é s de inscri-
birlas p o r o r d e n n u m é r i c o y á m e d i d a q u e se p r e s e n t a n , e n
u n registro e s p e c i a l , s e r e m i t e n á informes d e u n a c o m i s i ó n
c o m p u e s t a de m i e m b r o s del Consejo de la Orden, q u e d e -
b e r á emitir d i c t a m e n d e n t r o de los p l a z o s e s t a b l e c i d o s .
A n u a l m e n t e el Consejo d e la O r d e n c o m i s i o n a á u n h e r -
m a n o para que r e d a c t e u n a m e m o r i a en la cual c o n l o s
n o m b r e s y d e m á s calidades d e l o s l a u r e a d o s , s e d e n á c o n o -
cer l o s m o t i v o s en que se h a fundado el Gran Oriente p a r a
o t o r g a r las recompensas. L a s o l e m n e distribución d e l o s
pi-emios, se verifica p o r el p r e s i d e n t e d e la A s a m b l e a , en
t e n i d a s o l e m n e d e l Gran Oriente y e n la é p o c a de su r e -
u n i ó n p a r a los trabajos l e g i s l a t i v o s .
L a s m e d a l l a s y recompensas o t o r g a d a s p o r el Gran Orien-
t e , se r e m i t e n s o l e m n e m e n t e p o r el m i s m o , á u n a c o m i s i o n
e s p e c i a l c o m p u e s t a d e l o s c i n c o p r i m e r o s dignatarios d e l
taller, c u a n d o é s t e es uno de l o s q n e r a d i c a n e n la capital
ó sus afueras; y á l o s m a s o n e s d e l m i s m o O r i e n t e ó á l o s
mismos interesados en persona, ó á algún hermano dele-
g a d o p o r ellos c u a n d o esto n o p u e d a t e n e r lugar; y p o r últi-
m o á los talleres y á l o s m a s o n e s d e o t r o s Orientes, á l o s
c o m i s i o n a d o s de e s t o s t a l l e r e s ó d e l que f o r m e p a r t e el
-
p o d e r e s p e c i a l para este efecto (#).
R E C O N O C I M I E N T O — D e c l a r a c i ó n oficial que l e g i t i m a
y e s t a b l e c e la l e g a l i d a d y validez d e a l g ú n a c t o , d o c u m e n -
to, etc. Así p o r ejemplo, el m u t u o reconocimiento d e las p o -
t e n c i a s , l e g i t i m a su e x i s t e n c i a y autoridad, así c o m o el d e
estas la de las L o g i a s y de sus actos. L a e l e c c i ó n de l o s
V e n e r a b l e s , es u n o de los a c t o s sujetos al reconocimiento ó
s a n c i ó n d e l o s c u e r p o s superiores, sin c u y o requisito, n o
P o r e s t o e s t á n o b l i g a d o s l o s talleres á r e m i t i r á la superior
autoridad d e que d e p e n d a n , d e n t r o de u n plazo c u y o m á -
x i m u n n o s u e l e e s c e d e r de u n m e s , u n e x t r a c t o d e l acta
d e sus e l e c c i o n e s , firmado p o r l o s c i n c o dignatarios s a l i e n -
t e s , y r e v e s t i d o c o n l o s sellos y t i m b r e s d e la L o g i a , d e -
b i é n d o s e a c o m p a ñ a r t a m b i é n , e n p i e z a á p a r t e , una d e c l a -
y
obedecer la Constitución masónica así como los Estatutos y
Reglamentos generales de la Orden (*-). A Bajo otra a c e p -
la fiesta solsticial
l a d e E s t í o (#). A
Signos y palabras de Reconocimiento. A d e m á s de los s i g n o s
y palabras sagradas y de p a s e , m u c h o s g r a d o s t i e n e n aun
o t r o s e s p e c i a l e s á los q u e se d i s t i n g u e c o n e s t e n o m b r e ,
siendo una garantía eficacísima c o n t r a las i n d i s c r e c i o n e s y
s o r p r e s a s (#).
 995 DICCIONARIO . ENCICLOPÉDICO
R E C O N O C I M I E N T O C O N Y U G A L — E s t a ceremonia, de
un c a r á c t e r e m i n e n t e m e n t e m o r a l y filosófico, á la que se
da t a m b i é n m u y i m p r o p i a m e n t e el n o m b r e de Matrimonio
masónico, lia dado m a r g e n á las mas g r a t u i t a s s u p o s i c i o n e s ,
y h a s t a á las m a s g r o s e r a s invectivas, lanzadas contra la
F r a n c m a s o n e r í a p o r sus s e m p i t e r n o s d e t r a c t o r e s , y por t o -
d o s aquellos q u e , i g n o r a n t e s d e la b e l l e z a d e sus doctrinas,
y d e s c o n o c i e n d o el s e n t i d o a l e g ó r i c o de sus c e r e m o n i a s ,
así c o m o el alto i d e a l á q u e o b e d e c e n sus a c t o s t o d o s , in-
hábiles p a r a c o m p r e n d e r l a s y apreciarlas en su justo valor,
n o p u e d e n por t a n t o ser c o m p e t e n t e s p a r a discutirlas y
juzgarlas. P e r o aparte de e s t o , s u e l e p r a c t i c a r s e t a n rara
v e z e s t a c e r e m o n i a , y s o n t a n c o n t a d o s l o s a u t o r e s que s e
o c u p a n de ella, que h a d a d o l u g a r á q u e se la confunda
l a s t i m o s a m e n t e , a u n por p a r t e de m u c h o s h e r m a n o s , c o n
el m i s m o c o n t r a t o civil, ó c o n el s a c r a m e n t o d e la iglesia,
que se d i s t i n g u e c o n este n o m b r e . N o ; el reconocimiento
conyugal q u e s e practica e n las L o g i a s , n a d a t i e n e d e c o -
m ú n c o n este acto p u r a m e n t e civil ó r e l i g i o s o . E s mas: li-
mitándose simplemente, como bien claramente lo expresa
su m i s m o n o m b r e , á reconocer aquel a c t o , y á t o m a r a c t a
de la ratificación, que v o l u n t a r i a m e n t e se c o m p l a c e n l o s
c ó n y u g e s en o t o r g a r a n t e l o s m a s o n e s , del c o n t r a t o d e fi-
d e l i d a d y u n i ó n r e c í p r o c a q u e h a y a n c e l e b r a d o de confor-
m i d a d c o n las l e y e s civiles y los p r e c e p t o s de la r e l i g i ó n
q u e p r o f e s e n a n t e los h o m b r e s y l a s o c i e d a d profana, claro
está q u e sin previo este r e q u i s i t o , n o p o d r á n u n c a t e n e r
l u g a r dicho reconocimiento. Por lo demás,la enseñanza mo-
ral q u e r e c i b e n l o s e s p o s o s en e s t a c e r e m o n i a , t i e n e el m a -
y o r a l c a n c e social. O i g a m o s , p a r a c o n v e n c e r n o s de ello, las
palabras q u e dirije el V e n e r a b l e M a e s t r o á los h e r m a n o s
reunidos, al darles c u e n t a d e s p u é s , de la apertura- d e l o s
trabajos, del o b j e t o á que están c o n s a g r a d o s . "El o b j e t o
d e e s t a r e u n i ó n , h e r m a n o s m i o s , y queridas h e r m a n a s , es
recibir el t e s t i m o n i o d e u n a u n i ó n c o n y u g a l , c o n t r a í d a
y a a n t e la l e y civil. E l espíritu d e u n i ó n , de a m o r y de
p a z q u e e m a n a d e n u e s t r a i n s t i t u c i ó n y d e n u e s t r o s traba-
jos, p u e d e contribuir m u c h o á m a n t e n e r en la concordia,
la indisolubilidad del matrimonio. Nuestro concurso, pues,
p u e d e s e r u n a c t o d e la m a s alta i m p o r t a n c i a social, p o r -
q u e e l reconocimiento conyugal p o r p a r t e de la Masonería,
i m p l i c a la r e g e n e r a c i ó n d e la mujer, y r e g e n e r a r la m u -
j e r es r e g e n e r a r el c u e r p o social. F e l i c i t é m o n o s , p u e s , d e
la i n v o c a c i ó n q u e h o y se d i r i g e á n u e s t r o m i n i s t e r i o fra-
ternal. N i n g u n a o c a s i ó n m a s p r o p i c i a p u e d e o f r e c é r s e n o s
c o m o l a q u e se n o s p r e s e n t a h o y , p a r a p o n e r d e relieve
t o d a la s u b l i m i d a d y t o d a lá b e l l e z a de s e n t i m i e n t o s , q u e
t a n s o l o l a s e n c i l l e z d e n u e s t r a s augustas c e r e m o n i a s , t i e -
n e el privilegio d e saber inspirar!.." P r e s e n t e m o s ahora, si-
quiera s e a l i g e r a m e n t e , la d o c t r i n a que s u s t e n t a el ritual...
"El m a t r i m o n i o , d i c e el V e n e r a b l e M a e s t r o d i r i g i é n d o s e á
l o s c ó n y u g e s , es u n p a c t o d e m u t u o a m o r y afecto,- m e -
diante el cual, l o s e s p o s o s se d e c l a r a n u n i d o s u n o al. o t r o ,
y el u n o para el o t r o , p o r l o s lazos d e l c o r a z ó n . H a b é i s
c o n t r a í d o e s t e p a c t o bajo l o s auspicios d e vuestras fami-
lias y d e v u e s t r o s c o n c i u d a d a n o s : f o r m a r e i s , p u e s , e n t r e
n o s o t r o s , y c o n los hijos q u e os d e p a r e el d e s t i n o , u n t o d o
social y solidario, i m a g e n y p a r t e i n t e g r a n t e d e la gran fa-
milia... S i n el m a t r i m o n i o , n o p o d r í a e x i s t i r el s i s t e m a s o -
cial; p o r esto h a sido c o n s i d e r a d o c o m o la v e r d a d e r a reli-
g i ó n del g é n e r o h u m a n o , y h é a q u í p o r q u e es u n a v e r d a d e r a
n e c e s i d a d social, i n d i s p e n s a b l e p a r a l o s hijos, q u e s e r á n la
d u l c e e x p a n s i ó n d e l yo, d e c a d a u n o de vosotros... T o d o
a t e n t a d o c o n t r a e l m a t r i m o n i o es u n ultraje q u e s e infiere
á la s o c i e d a d . Cuanto m a y o r s e a el n ú m e r o d e l o s c a s a d o s
e n u n pais, m e n o r será el de l o s criminales q u e e n él se e n -
c u e n t r e n . E l m a t r i m o n i o e l e v a al h o m b r e y le h a c e m a s
virtuoso y prudente.- el p a d r e de familia se s o b r e p o n e á l o s
vicios y flaquezas, d o m i n a sus p a s i o n e s , p o r q u e n o quiere
e s p o n e r s e á t e n e r s e q u e sonrojar a n t e sus hijos, y p o r q u e
t e m e dejarles el o p r o b i o p o r h e r e n c i a . E s p r e c i s o mis q u e -
r i d o s hh.-. q u e os halléis b i e n p o s e í d o s de la fé c o n y u g a l e s
decir, q u e t e n g á i s u n a i d e a b i e n clara y precisa d e v u e s -
tra m u t u a dignidad, q u e h a c i é n d o o s superiores á l o s sen-
t i d o s , o s e l e v a y e n g r a n d e c e , h a c i e n d o . q u e v e n g á i s á ser
el u n o p a r a el o t r o , m a s sagrados que queridos... E l matri-
m o n i o c o n v i e r t e á la mujer e n m i e m b r o activo del c u e r p o s o -
cial. L a c e r e m o n i a nupcial, v i e n e á ser u n a c o n s a g r a c i ó n q u e
la santifica y h a c e r e s p e t a b l e a n t e la s o c i e d a d . E l e s p o s o
es el j e f e d e la c o m u n i d a d . A m a , á la vez, c o n l o s s e n t i d o s ,
c o n la i n t e l i g e n c i a y c o n la c o n c i e n c i a . A m a d , p u e s , á
vuestra esposa, y h a c e o s r e c í p r o c a m e n t e felices: para l o s
q u e b i e n s e a m a n , n o h a y n a d a t a n suave c o m o las l e y e s
d e l m a t r i m o n i o . . . ¿Queréis p e r p e t u a r la p a z e n v u e s t r o h o -
gar? T r a t a d á y u e s t r a m u j e r t a l como quisierais q u e os
DE LA MASONERÍA REO
trataran si os e n c o n t r a s e i s e n su lugar, y vos p o r t a o s c o n
v u e s t r o marido c o m o desearais que se portaran c o n vos si
fuerais h o m b r e . . . Si un día se levantara entre v o s o t r o s u n a
d e esas n u b e s q u e á v e c e s v i e n e n á o s c u r e c e r el h o r i z o n t e
c o n y u g a l , y q u e f r e c u e n t e m e n t e n o p r o v i e n e n mas q u e d e
la s u s c e p t i b i l i d a d d e un amor p r o p i o h e r i d o ó e x a g e r a d o ,
lejos de acudir p a r a disiparla ó para satisfacer vuestro r e -
s e n t i m i e n t o , á l o s c o n s e j o s , p o r , l o r e g u l a r indiscretos de
parientes a p a s i o n a d o s , d e a m i g o s , d e a b o g a d o s y aun de
tribunales, s i e m p r e será m a s o p o r t u n o y d e c o r o s o que a p e -
léis al fallo imparcial y d i s c r e t o d e v u e s t r o s arbitros natu-
rales. E l e g i d t r e s h e r m a n o s p o r a m b a s p a r t e s , y a n t e é s t o s
presididos p o r el V e n e r a b l e Maestro, e x p o n e d vuestras
quejas, s e g u r o s de que, a m a n t e s de v u e s t r o bienestar, y d e
v u e s t r o d e c o r o , c o n s e g u i r á n m e j o r que n a d i e r e s t a b l e c e r
la b u e n a armonía, q u e p o r u n m o m e n t o h a y a p o d i d o q u e -
dar interrumpida... N u n c a os e n c a r e c e r é b a s t a n t e q u e t e n -
gáis s i e m p r e b i e n p r e s e n t e , que l o s hijos q u e D i o s os c o n -
c e d a , n o v i e n e n al m u n d o p a r a l a satisfacción de l o s p a d r e s
s o l a m e n t e ; si s o n la esperanza, y á v e c e s el orgullo de las
familias , n o d e b e m o s o l v i d a r , n i p o r u n m o m e n t o , q u e
p o r ellos es c o m o se r e g e n e r a el g é n e r o h u m a n o , y se per-
p e t u a i n c e s a n t e m e n t e la patria S i e n d o d e s d e el i n s t a n t e de
su n a c i m i e n t o m i e m b r o s d e la g r a n familia h u m a n a , d e b e n
m a s t a r d e t e n i e n d o e s t o en v i s t a recibir u n a e d u c a c i ó n
a p r o p i a d a al p o r v e n i r y á la p r o s p e r i d a d de la h u m a n i d a d .
A c o r d a o s b i e n s i e m p r e de q u e paternidady maternidadobli-
gan... S e h a d i c h o y e o n r a z ó n , m i s queridos h h . . que el -
m a t r i m o n i o era el gran p r o b l e m a social; p e r o verificándo-
se e n las c o n d i c i o n e s de un reconocimiento masónico, p u e -
d e l l e g a r á reformar el m u n d o . L a M a s o n e r í a es la única
q u e p u e d e e s t a b l e c e r s o b r e b a s e s atractivas y durables,
esa u n i ó n i n d i s o l u b l e de dos e x i s t e n c i a s . Al r e g u l a r n u e s -
tro c ó d i g o l o s d e b e r e s q u e t e n e m o s p a r a c o n D i o s , para
con nuestros semejantes y para con nosotros mismos,
r e g u l a i g u a l m e n t e l o s que t e n e m o s c o n la mujer, y los q u e
n o s i m p o n e el c a r á c t e r d e e s p o s o s y d e padres... H a s e di-
c h o q u e el hombre no es hombre solamente, sino q u e es una
pareja imcompleta: aislarle, es mutilarle en cierto modo;
unirle, es completarle Otro t a n t o p u e d e d e c i r s e d e la m u -
jer. P e r o para q u e el l a z o c o n y u g a l p u e d a producir t o d o
el b i e n que la s o c i e d a d t i e n e d e r e c h o á esperar d e él, es
n e c e s a r i o que la mujer p o s e a u n a i n s t r u c c i ó n m o r a l t a n
p u r a c o m o la adquirida p o r u n v e r d a d e r o m a s ó n . E s p r e -
ciso q u e durante a l g ú n t i e m p o , la i l u m i n e esa luz q u e h a c e
distinguir lo falso de l o v e r d a d e r o , y la v e r d a d del error,
luz q u e disipa las p r e o c u p a c i o n e s y l o s vanos t e m o r e s , q u e
r e e m p l a z a las c r e e n c i a s falsas, absurdas é i n s e n s a t a s , p o r
n o c i o n e s sanas, claras é i n t e l i g i b l e s para su r a z ó n ' y p a r a su
c o n c i e n c i a ; n o c i o n e s q u e p o r estar b a s a d a s en la natura-
l e z a n o p u e d e n m e n c s de ser divinas. L i b r e , c o n e s t o , la
mujer, de las trabas de una i g n o r a n c i a hereditaria, q u e es
la causa d e t o d o s n u e s t r o s m a l e s sociales, el m a t r i m o n i o
cesará de ser u n y u g o . E l amor, la confianza r e c í p r o c a , la
fé y la a b n e g a c i ó n : t o d o e m a n a r á de u n m i s m o espíritu, de
u n m i s m o c o r a z ó n , de u n a m i s m a alma. N a d a p o d r á turbar
la f e l i c i d a d d e e s t a vida, á la cual u n trabajo b i e n distri-
b u i d o y e n c a m i n a d o á u n fin ú n i c o , v e n d r á á p r e s t a r n u e -
v o s e n c a n t s s . L o s hijos que. c r e z c a n y se i n s t r u y a n d e n t r o
d e l d u l c e y saludable a m b i e n t o de e s t a m o r a l i d a d , se
a p r o v e c h a r á n m a s p r o n t o y m e j o r de sus saludables l e c c i o -
n e s , q u e e s o s h o m b r e s á m e d i a s , q u e se v e n o b l i g a d o s á
olvidar si q u i e r e n a p r e n d e r lo q u e i g n o r a n . M a r i d o s , ins-
truid á v u e s t r a s m u j e r e s si queréis c o n s e g u i r labrar v u e s -
t r a f e l i c i d a d y l a d e l m u n d o e n t e r o . L a mujer r e p r e s e n t a
la m i t a d del ser social; c o m o el h o m b r e , t i e n e el d e r e c h o á
la i n s t r u c c i ó n ; así c o m o el d e p o d e r desarrollar t o d a s sus
facultades físicas é i n t e l e c t u a l e s ; d e o b e d e c e r las l e y e s de
su n a t u r a l e z a moral, y d e d e s e m p e ñ a r , t a n t o en la s o c i e d a d
c o m o e n el s e n o d e la familia, t o d a s las f u n c i o n e s q u e l e
s o n propias. " E n t r e d e s i g u a l d a d e s , h a d i c h o Milton, n o h a y
s o c i e d a d p o s i b l e " (amanght uneguals nosociety...) Inútil es
c o n s i g n a r q u e p a r a t a n s o l e m n e c e r e m o n i a , la L o g i a s e r e -
viste c o n sus m e j o r e s galas, figurando en primer t é r m i n o
l o s p e r f u m e s , la luz, las p l a n t a s y las guirnaldas d e flores,
q u e a d o r n a n los p a r e d e s , así c o m o el t r o n o y los b u f e t e s de
l o s dignatarios y oficiales. T o d o s los h e r m a n o s llevan t a m -
b i é n c o m o distintivo, u n a flor sujeta á u n lazo, p r e n d i d a
de u n o d e l o s ojales del frac ó de la levita: l o s oficiales, la
m i s m a flor c o n u n d o b l e lazo, y el M a e s t r o d e Ceremonias,
u n r a m i l l e t e c o n u n lazo triple. E l traje d e b e ser de r i g o -
r o s a etiqueta: t o d o n e g r o ; c o r b a t a y g u a n t e s blancos. E n
el c e n t r o del s a l ó n h a c i a el o r i e n t e , y s o b r e u n a mesita c u -
b i e r t a c o n u n t a p e t e b l a n c o ó azul c o n franjas d e o r o , s e
c o l o c a una cestita c o n flores, una. c a z o l e t a de perfumesj y
 RED DICCIONABIO ENCICLOPÉDICO
una azafata c o n dos anillos de oro, en forma de alianza
y c o n la fecha del reconocimiento g r a b a d a e n el interior,
q u e la L o g i a destina á l o s c ó n y u g e s . J u n t a á esta m e s i t a
se c o l o c a n dos asientos para los c o n t r a y e n t e s . L a c e r e m o -
nia es sencilla y c o n m o v e d o r a . D e s p u é s d e abrir ritual-
m e n t e los trabajos en grado de aprendiz, de dar l e c t u r a á
la p l a n c h a d e los últimos que h a y a c e l e b r a d o la L o g i a , y
de la i n t r o d u c c i ó n de los h e r m a n o s visitantes y d i p u t a c i o -
n e s de las L o g i a s , á los que felicita el V e n e r a b l e M a e s t r o
c o m o de c o s t u m b r e , los M a e s t r o s de Ceremonias i n t r o d u -
c e n y a c o m p a ñ a n á sus r e s p e c t i v o s asientos á l o s padres,
m a d r e s , h e r m a n o s , h e r m a n a s y a m i g o s d e los r e c i e n casa-
dos, á los que después de felicitarles el V e n e r a b l e por su
asistencia, saluda el taller c o n u n a viva batería (cuatro
g o l p e s iguales). L o s asistentes se distribuyen t o m a n d o
asiento i n d i s t i n t a m e n t e en a m b a s c o l u m n a s , f o r m a n d o tres
r a n g o s ó filas. E n la primera ó sea la de d e l a n t e , se c o l o c a n
las s e ñ e r a s , á las que los M a e s t r o s de Ceremonias e n t r e g a n
un r a m i l l e t e de flores adornado <M\\ largas y anchas cintas
de seda c o n los colores b l a n c o , rojo y azul; en la s e g u n d a
se c o l o c a n l o s convidados y asistentes profanos c o n los lo-
b a t o n e s al e s t r e m o oriente de las columnas, y la t e r c e r a la
o c u p a n los h e r m a n o s m a s o n e s . D e s p u é s de u n a a l o c u c i ó n
del Venerable Maestro, e n t r e las armonías d e la m ú s i c a , y
los perfumes del i n c i e n s o , t o m a el j u r a m e n t o de fidelidad y
do amor r e c í p r o c o q u e reiteran l o s c ó n y u g u e s , y les e n t r e -
g a el anillo, que d e b e r á n llevar p u e s t o durante t o d a su vi-
da, en t e s t i m o n i o do l o s j u r a m e n t o s p r e s t a d o s a n t e los
h o m b r e s y a n t e sus h e r m a n o s , y c o m o s í m b o l o de su alian-
za y do la p e r p e t u i d a d c l su u n i ó n . D e s p u é s e x t e n d i e n d o
e
las dos m a n o s sobre sus cabezas, c o n s a g r a el a c t o de rati-
ficación del m a t r i m o n i o , y a c o m p a ñ a d o s e n t r e c o l u m n a s
p e r los Maestros, s o n r e c o n o c i d o s y p r o c l a m a d o s c o m o
e s p o s o s l e g í t i m o s , y felicitados y aplaudidos c o n una calu-
r o s a y entusiasta batería (cuatro g o l p e s iguales). D e v u e l t o
el saludo p o r el e s p o s o , y a c o m p a ñ a d a la pareja al sitio
preferente que les e s t á d e s t i n a d o , s i g u e u n a c o n f e r e n c i a
s o b r e el m a t r i m o n i o , s o s t e n i d a en forma de d i á l o g o e n t r e
el V e n e r a b l e y el p r i m e r V i g i l a n t e . E l II.'. Orador c o m -
p l e t a el acto c o n u n discurso ó u n trazado a r q u i t e c t ó n i c o
a d e c u a d o á la s o l e m n i d a d , y d e s p u é s de dar gracias á los
p r o f a n o s c o n c u r r e n t e s , l o s M a e s t r o s d e C e r e m o n i a s les
a c o m p a ñ a n fuera del t e m p l o . P u e s t o s á cubierto los traba-
jos, ciérranse r i t u a l m e n t e . D e l a c t a de reconocimiento, se
saca un e x t r a c t o a u t é n t i c o q u e , d e b i d a m e n t e firmado p o r
las c i n c o luces, se e n t r e g a á los i n t e r e s a d o s (*).
R E C O N S T I T U C I Ó N — C u a n d o una L o g i a , q u e h a y a sido
c o n s t i t u i d a por una a s o c i a c i ó n ó p r e t e n d i d a autoridad n o
r e c o n o c i d a , se dirija á u n a p o t e n c i a r e g u l a r para q u e l e g a -
liza su e x i s t e n c i a , si ésta la acoje bajo sus auspicios,
a d m i t i é n d o l a e n ei círculo d e su c o r r e s p o n d e n c i a , l a re-
constituye expidiéndole una nueva patente de constitu-
c i ó n (=":).
R E C R E A C I Ó N — L l á m a s e así l a s u s p e n s i ó n m o m e n t á -
n e a de los trabajos. D u r a n t e la recreación, l o s h e r m a n o s
p u e d e n c o m u n i c a r s e e n t r e s i , pasar d e u n a c o l u m n a á la
otra, y h a s t a salir m o m e n t á n e a m e n t e d e l T e m p l o sin p r e -
vio p e r m i s o , á m e n o s q u e el V e n e r a b l e M a e s t r o n o h a y a
p r e v e n i d o lo c o n t r a r i o . E n las v o t a c i o n e s p o r b o l e t i n e s y
en otras circunstancias en que p u e d a convenir que l o s h e r -
manos se pengan previamente de acuerdo, es costumbre
g e n e r a l p o n e r los trabajos en recreación p o r el t i e m p o
n e c e s a r i o para ello.
L o m i s m o s u e l e p r a c t i c a r s e en los b a n q u e t e s d u r a n t e
los intervalos q u e m e d i a n e n t r e l o s b r i n d i s ; p e r o e n e s t e
caso, la recreación se l i m i t a t a n solo á la facultad d e p o d e r
c o m u n i c a r s e e n t r e sí l o s h e r m a n o s , sin que l e s sea p e r -
mitido a b a n d o n a r su asiento sin p r e v i o p e r m i s o . D e t o -
das m a n e r a s , u n s o l o g o l p e de m a l l e t e dado p o r el V e -
n e r a b l e M a e s t r o y r e p e t i d o p o r l o s v i g i l a n t e s e n sus r e s -
p e c t i v a s c o l u m n a s , l l a m a á los h e r m a n o s al o r d e n y les
anuncia que los trabajos van á p o n e r s e d e n u e v o en vigor.
A n t e esta s e ñ a l , r e s t a b l é c e s e i n m e d i a t a m e n t e el o r d e n
y el s i l e n c i o , y e n d o cada cual á o c u p a r su r e s p e c t i v o
asiento (*).
R E C T I F I C A D O (Régimen)—Llamado también Rito Re-
f o r m a d o de D r e s d e . E s t e r é g i m e n tuvo o r i g e n e n A l e m a n i a .
B a s a d o sobre el c a b a l l e r e s c o t e m p l a r i o d e Rarnsay, for-
m a b a un s i s t e m a r e l i g i o s o c o m p u e s t o d e t r e s g r a d o s q u e ,
a g r e g a d o s á los tres simbólicos, por u n i n t e r m e d i o , titulado
Maestro Escocés, daban un total d e s i e t e g r a d o s , divididos
en d o s g r u p o s ú órdenes. E l p r i m e r o l l a m a d o Orden exte-
rior, c o m p r e n d í a los tres grados s i m b ó l i c o s ; el s e g u n d o se
d e n o m i n a b a Orden interior, y ¡estaba c o m p u e s t o d e l o s
res g r a d o s t e m p l a r i o s .
DE LA MASONERÍA
H e aquí su n o m e n c l a t u r a :
.1.° Aprendiz
Orden exterior 2.° C o m p a ñ e r o
'3.° M a e s t r o
(Irado i n t e r m e d i a r i o . 4.° Maestro Escocés
i5.° Capítulo E c u e s t r e
Orden interior ¡6.° Novicio
'7.° Caballero
E s t e r é g i m e n era profesado en m u c h a s L o g i a s d e A l e -
m a n i a , y m u y e s p e c i a l m e n t e e n D r e s d e . I n t r o d u c i d o , al p a -
r e c e r , en F r a n c i a hacia el año 1 7 5 5 , c r e á r o n s e allí varios
Directorios llamados Escoceses.
E s t o s c u e r p o s , que p r e t e n d í a n e j e r c e r u n a s u p r e m a c í a
m a s ó n i c a , p a r a la q u e n o l e s asistía n i n g ú n d e r e c h o , se
d i s t i n g u í a n e n t r e sí p o r u n a d e n o m i n a c i ó n especial, y p o r
su r e s i d e n c i a m a g i s t r a l . Al principio la clasificación jerár-
quica del d o m i n i o ó jurisdicción g e n e r a l d e l r é g i m e n , s e
dividió en n u e v e provincias: A r a g ó n , Auvernia, L a n g u e d o e ,
L e o n , B o r b o ñ a , Gran B r e t a ñ a , A l e m a n i a meridional, c o m -
p r e n d i e n d o e n ella !a P o l o n i a , la L i v o n i a y la Curlandia,
Italia y Grecia. P e r o indiferentes y p o c o dispuestas m u c h a s
de las p r i n c i p a l e s d e e s t a s p r o v i n c i a s á a c e p t a r la r e f o r m a ,
s o l o d i e r o n m u e s t r a de actividad algunas l e n g u a s , c o m o la
francesa, f o r m a d a p o r l o s D i r e c t o r i o s d e las provincias d e
Auvernia, Occitania y B o r b o ñ a , q u e t e n í a n su asiento m a -
gistral en B u r d e o s , L y o n y E s t r a s b u r g o , y la d e Italia ó L o m -
bardia austriaca, y otras que vinieron á fusionarse en 1775
c o n la Orden d e la E s t r i c t a O b s e r v a n c i a , en virtud d e l
c o n v e n i o y a c t a d e fusión firmada e n 2 2 d e M a y o del m i s -
m o año , p o r los r e p r e s e n t a n t e s de a m b o s R i t o s reunidos
e n Gran Capítulo e n la ciudad de B r u n w i c k (*).
R E C H A B — C o m p a ñ e r i s m o , caballo, un carro; s o n signi-
ficados d e e s t a p a l a b r a ; n o m b r e d e un hijo d e R i m m o n
B e e r o t h i t a , de la tribu de B e n j a m i n y h e r m a n o d e B a a n a .
A m b o s , c a p i t a n e s d e c o m p a ñ í a d e l ejército de I s b o s e t h , se
c o n j u r a r o n c o n t r a é s t e y lo m a t a r o n ; pero D a v i d , c o n t r a
l o q u e ellos e s p e r a b a n , l o s h i z o c o l g a r s o b r e el e s t a n q u e
Ebron.
E l m a s c é l e b r e d e l o s q u e l l e v a n el n o m b r e de Bechab
es el p a d r e d e J o n a d a b , f u n d a d o r d e la s e c t a d e l o s recto-
bitas.—R—
R E C H A B I T A S — S e c t a f u n d a d a p o r J o n a d a b , hijo d e
R e c h a b . Vivía e n la m a s r i g o r o s a austeridad, t e n i a p r o h i -
b i d o el uso del v i n o , y m o r a b a en t i e n d a s c o n s t r u i d a s e n
despoblado. L a invasión de Nabucodònosor en Palestina,
les o b l i g ó á refugiarse d e n t r o J e r u s a l e m . J e r e m í a s h a b l a
c o n elogió de estos s e c t a r i o s , cuya extinción se supone
c o n s u m a d a e n la c a u t i v i d a d d e B a b i l o n i a , si b i e n n o falta
q u i e n s u p o n e á l o s A s s i d e o s c o n t i n u a d o r e s de l o s rechabi-
tas, p o r l a similitud d e sus p r á c t i c a s e n m a t e r i a d e f r u g a -
lidad.—R—
R E C H A Z A R — Se dice en Masonería, del acto de n e -
g a r s e ú o p o n e r s e á la a d m i s i ó n de u n n u e v o m i e m b r o .
Cuando u n a L o g i a rechaza l a p r o p u e s t a d e i n i c i a c i ó n d e u n
profano, ó c u a n u o , aun d e s p u é s d e a p r o b a d a é s t a , s e n i e g a
á su a d m i s i ó n , s e g ú n p r á c t i c a g e n e r a l m e n t e a d m i t i d a , d e -
b e r á é s t a dar c u e n t a d e ello á la superior a u t o r i d a d d e q u e
d e p e n d a , d e n t r o del m a s b r e v e plazo p o s i b l e , e s p e c i f i c a n d o
l o s m o t i v o s e n q u e s e h a f u n d a d o para p r o c e d e r así. I n s -
critos l o s n o m b r e s -de l o s rechazados y las c i r c u n s t a n c i a s
que h a y a n motivado tal acuerdo, en un registro especial
que s u e l e llevarse á este e f e c t o e n la Gran S e c r e t a r í a g e n e -
ral d e l R i t o , si é s t o s f u e r e n d e n u e v o p r e s e n t a d o s en o t r a
L o g i a , c u i d a la Gran S e c r e t a r í a d e p r e v e n i r l a o p o r t u n a -
m e n t e , e v i t a n d o así que p u e d a ser s o r p r e n d i d a la b u e n a fé
de los obreros del Taller. Además de este requisito regla-
m e n t a r i o , s u e l e n las L o g i a s p o n e r l o t a m b i é n e n c o n o c i -
m i e n t o d e t o d a s aquellas c o n las cuales se c o r r e s p o n d a , y
m u y e s p e c i a l m e n t e d e las q u e r a d i c a n e n el m i s m o Orien-
t e , sea cual fuere el rito q u e p r o f e s e n (#).
R E C H U M ( Misericoi'dioso ) — N o m b r e de uno de los
n u e v e s u b i n t e n d e n t e s del T e m p l o d e S a l o m o n , s e g ú n c o n -
s i g n a el ritual d e l o s P r í n c i p e s d e J e r u s a l e m , g r a d o 8.° d e l
E s c o c i s m o R e f o r m a d o (#).
R E D E M A C H E R ( J u a n C o r n e l i o ) — Ilustre m a s ó n h o -
l a n d é s . Gran M a e s t r o P r o v i n c i a l d e la Madre Logia de la
Union Beai de Holanda. R e u n i d a s en 1 7 7 4 , varias L o g i a s
d e aquel país e n a s a m b l e a g e n e r a l p a r a c i m e n t a r las pri-
m e r a s b a s e s de la M a s o n e r í a regular, el é x i t o m a s feliz
vino á c o r o n a r l o s n o b l e s p r o p ó s i t o s d e l o s ilustres h e r m a -
n o s q u e habían' t o m a d o la iniciativa. E n e f e c t o , regulariza-
da por c a r t a s p a t e n t e s d e l a Gran L o g i a d e I n g l a t e r r a , al
año s i g u i e n t e se i n a u g u r ó e n u n a r e u n i ó n c e l e b r a d a e n el
 997 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
p a l a c i o de N i e w e - D o c l e n , bajo la p r e s i d e n c i a del h e r m a n o
Redemacher, que b a b i a sido e l e g i d o Gran M a e s t r o , la pri-
m e r a Gran L o g i a R e g u l a r d e H o l a n d a , bajo el título de
Logia del Gran Maestro de las Provincias'Unidas y de los
intereses comunes, q u e c a m b i ó en 1749 p o r el de Madre
Logia de la Union Real, q u e m e n c i o n a m o s m a s arriba («=).
R E D E N C I Ó N ( O r d e n d e l a ) — T í t u l o de una s o c i e d a d
caballeresca, cuyas formas se t o m a r o n d é l a Orden de Mal-
ta. "Nada h a y t a n claro y definido, d i c e el historiador Cla-
vel, c o m o el o b j e t o d e e s t a a s o c i a c i ó n , e n lo cual s e p a r e c e
á los altos g r a d o s m a s ó n i c o s . E s t a Orden fué i n t r o d u c i d a
e n Marsella en 1 8 1 3 p o r u n n o b l e siciliano, p e r o q u e d ó cir-
cunscrita á e s t a ciudad, y á p e s a r d e c u a n t o s esfuerzos se
h i c i e r o n para e s t e n d e r l a á otros p u n t o s , n o q u e d a h o y n i n -
g u n v e s t i g i o de s e m e j a n t e institución." E n I n g l a t e r r a e x i s -
t e un g r a d o c a b a l l e r e s c o d e este n o m b r e ; es u n a d e las lla-
m a d a s caballerías q u e t o l e r a n las g r a n d e s L o g i a s , p o r m a s
q u e n o las r e c o n o z c a n s e g ú n afirman los h i s t o r i a d o r e s . P o -
c o s datos n o s h a sido dado encontrar referentes á e s t a
Orden. S e g ú n u n a l e y e n d a , p a r e c e ser q u e u n s o l d a d o lla-
m a d o L o n g u i n , que m a s t a r d e sufrió el martirio, r e c o g i ó
algunas g o t a s d e la s a n g r e q u e derramó J. O y l l e v á n d o -
selas á M a n t u a las o c u l t ó c u i d a d o s a m e n t e debajo d e tierra,
e n el sitio e n d o n d e se l e v a n t ó d e s p u é s la i g l e s i a d e S a n
A n d r é s . E n c e r r a d a s d e n t r o de u n relicario p e r m a n e c i e r o n
allí e s c o n d i d a s é i g n o r a d a s d u r a n t e m u c h o s siglos. D e s c u -
b i e r t a s d u r a n t e el r e i n a d o de C a r l o m a g n o , p e r d i é r o n s e d u -
r a n t e las guerras que t r a s t o r n a r o n la Italia á principios de
la E d a d M e d i a . V u e l t a s á e n c o n t r a r , s e g ú n afirma la l e y e n -
da, p o r el a p ó s t o l S a n A n d r é s , f u e r o n d e s d e a q u e l dia d e -
p o s i t a d a s y c u s t o d i a d a s r e l i g i o s a m e n t e en la i g l e s i a de este
n o m b r e . D e s e a n d o dar c o n ello alto t e s t i m o n i o de su fe y
de-su p i e d a d , el d u q u e V i c e n t e I de G o n z a g a , instituyó e n
1 6 0 8 la O r d e n e c u e s t r e d e la p r e c i o s a s a n g r e de la Reden-
ción, c o n s a g r á n d o l a al s o s t é n y defensa d e la r e l i g i ó n ca-
t ó l i c a , s i e n d o a p r o b a d a p o r el p a p a P a u l o V . E l n ú m e -
r o d e c a b a l l e r o s d e b i a ser d e c i e n t o . E l f u n d a d o r se
r e s e r v ó p a r a sí y sus s u c e s o r e s la d i g n i d a d d e Gran
M a e s t r o p e r p e t u o . E l distintivo que u s a b a n los caballeros,
c o n s i s t í a e n u n a m e d a l l a d e o r o , en la q u e s e v e i a n d o s án-
g e l e s s o s t e n i e n d o el cáliz e n el cual se referia q u » se h a -
l l a b a n las supuestas g o t a s de la p r e c i o s a s a n g r e de J. C.—
T a m b i é n se dio e*te título á otra Orden militar de caballe-
ría f u n d a d a p o r el r e y D . J a i m e el Conquistador, p a r a re-
c o m p e n s a r á l o s caballeros q u e le h a b í a n a c o m p a ñ a d o á la
c o n q u i s t a d e Mallorca, d é l a que se a p o d e r ó d e s p u é s de u n a
c a m p a ñ a t a n brillante c o m o a r r i e s g a d a . L a divisa d e e s t a
O r d e n consistia e n u n m e d a l l ó n d e oro e s m a l t a d o d e b l a n c o ,
c o n u n a cruz roja e n el c e n t r o (#). A Por antonomasia
s e e n t i e n d e , s e g ú n la r e l i g i ó n c r i s t i a n a , la q u e J e s ú s hizo
d e l g e n e r o h u m a n o p o r m e d i o d e su p a s i ó n y m u e r t e . ( # ) .
A P o r redención d e los cautivos e n t e n d í a s e el r e s c a t e de
l o s cristianos q u e se h a l l a b a n e n p o d e r d e l o s i n f i e l e s , á
l o q u e s e c o n s a g r a r o n e s p e c i a l m e n t e a l g u n a s O r d e n e s ca-
b a l l e r e s c a s e n t r e las q u e figura e n p r i m e r t é r m i n o la de la
M e r c e d (*).
R E D E N T O R — O r d i n a r i a m e n t e se d e s i g n a á J. C. c o n
e s t e t í t u l o , s i e n d o e n t r e los c r i s t i a n o s el redentor p o r e x -
celencia, así c o m o la B i b l i a lo es e n t r e l o s libros. "Pero
así c o m o h a y m u c h o s o t r o s libros, h a y t a m b i é n m u c h o s re-
dentores.' 1
E n t o d o t i e m p o se h a c r e í d o e n l o s dioses bajan-
d o sobre la tierra p a r a r e d i m i r ó p a r a r e s c a t a r y p a r a sal-
var á l o s h o m b r e s e x t r a v i a d o s e n el error y en el p e c a d o .
L a i d e a d e l Redentor es c o m ú n á t o d a s las r e l i g i o n e s ; apa-
r e c e y a e n l a p r i m e r a é p o c a d e la h u m a n i d a d , c u a n d o la
r e l i g i ó n se h a l l a b a s u m i d a aun e n u n a e s p e c i e de sincretis-
m o naturalista. E l d i o s u n i v e r s o , r e v e l a d o á los p r i m e r o s
h o m b r e s p o r el e s p e c t á c u l o d e la n a t u r a l e z a q u e c o n t e m -
p l a b a n c o n la c a n d i d a admiración de la infancia, el B r a h -
m a indistinto é i n d e t e r m i n a d o , e n v u e l t o en las tinieblas q u e
c o n t e n i a el g e r m e n d e t o d a s las cosas futuras, se dividió m u y
p r o n t o e n u n a p o r c i ó n d e p o t e n c i a s y d e fuerzas naturales
q u e se p e r s o n i f i c a r o n en los dioses. E l a n t a g o n i s m o d e es-
t a s fuerzas divinizadas, es el f u n d a m e n t o de t o d a s l a s m i t o -
l o g í a s . I n d r a m a t a n d o á su e n e m i g o Vritra, Ormuz triun-
f a n d o d e A h r i m a n , s o n los p r i m e r o s t i p o s de ]os redentores,
e n c u y o s m i t o s quizá n o d e b a v e r s e m a s q u e el triunfo de
la luz s o b r e l a s t i n i e b l a s , d e l dia s o b r e l a n o c h e . L a m i s m a
fábula se v e r e p r o d u c i d a e n l o s m i t o s d e l o s g r a n d e s dioses
y en t o d a s las m i t o l o g í a s . E l m o n o t e í s m o h e b r a i c o se apo-
deró d e ella t a m b i é n c o m p l i c á n d o l a c o n la p r o m e s a d e u n
redentor futuro q u e d e b i a aplastar la s e r p i e n t e , e m b l e m a
d e l mal. E s t a s e r p i e n t e es m u y antigua. U n o d e l o s n o m -
b r e s d e Vritra el e n e m i g o de I n d r a es Ahí, serpiente. Refi-
n á n d o s e é i d e a l i z á n d o s e c o n t i n u a m e n t e l o s m i t o s primiti-
DE LA MASONERÍA RED
v a m e n t e naturalizados, fueron r e c i b i e n d o de dia en dia un
s e n t i d o m a s m í s t i c o ; la s e r p i e n t e , ó s e a el e n e m i g o , se trans-
f o r m a p o c o á p o c o hasta designar el p o d e r destructor, o p o -
n i é n d o s e , en t o d a la m i t o l o g í a , al p o d e r creador y c o n s e r -
vador. Indra, el v e n c e d o r de Vritra, en un c o m b a t e que se
r e n u e v a sin cesar, sufrirá una t r a n s f o r m a c i ó n análoga. V e n -
drá á ser el b u e n p r i n c i p i o , y asi se o p o n d r á n en un sentido
p u r a m e n t e moral, divinidades primitivas q u e no eran
o p u e s t a s en otro t i e m p o , m a s q u e c o m o r e p r e s e n t a c i o n e s
del dia y d e la n o c h e . Así la i d e a del redentor tan confusa
entre los p r i m e r o s autores de las m i t o l o g í a s fué a c l a r á n d o -
se y definiéndose de día en dia. A g i t a d o é i n d e c i s o el h o m -
bre en e s t a l u c h a del b i e n y del mal. l l e g a á creer q u e v e r á
confirmadas sus t e n d e n c i a s h a c i a el b i e n , p o r una i n t e r v e n -
c i ó n divina. T a l es el o r i g e n de la c o n c e p c i ó n áelredentor
c o m o a p a r e c e e n el m o s a i s m o y d e s p u é s en el cristianis-
m o . L a s viscisitudes de la vida d e J e s ú s , asimilado t a n fre-
c u e n t e m e n t e p o r l o s P a d r e s , al sol que brilla y se apaga, n o s
c o n d u c e n , si se q u i e r e , al r e c u e r d o i n c o n s c i e n t e del a n t i g u o
m i t o solar. Así c o m o el sol a p a r e c e d i s p e r s a n d o las s o m b r a s ,
así a p a r e c i ó el redentor cristiano para h a c e r brillar en el alma
h u m a n a la claridad divina, de la cual es el mensajero. L u c h a
y triunfa, c o m o el sol al m e d i o dia, y m u e r e c a d a dia, á s e -
m e j a n z a del sol cuando se p o n e .
E l m i t o de la r e d e n c i ó n , originario de l a India, en d o n d e
V i s n ú es u n redentor q u e á c a d a i n s t a n t e i n t e r v i e n e para e l
b i e n d e los h o m b r e s y del m u n d o , se p r o p a g ó p o r t o d o e l
Asia. L a e x a l t a c i ó n m í s t i c a de que era o b j e t o , bajo dife-
r e n t e s n o m b r e s , precipitó al m u n d o a n t i g u o en los m i s t e -
rios y e n las o r g í a s s a g r a d a s q u e se c e l e b r a b a n p o r él. L a
F e n i c i a fué el a s i e n t o de' este m i s t i c i s m o , allí es d o n d e se
c e l e b r a b a el culto de A d o n i s , dios que m u e r e y r e s u c i t a .
D e allí y d e l o s países c o m a r c a n o s , el m i s t i c i s m o oriental
s e p r o p a g ó y se e x t e n d i ó p o r el O c c i d e n t e , p r e p a r a n d o el
a c c e s o al cristianismo que lo sintetizó de una m a n e r a m a s
elevada. H a c i a la m i s m a é p o c a , el redentor era en l a I n d i a
el m o t i v o de u n g r a n m o v i m i e n t o r e l i g i o s o . D e s g r a c i a d a -
m e n t e aun n o se ha p o d i d o h a l l a r l a c u e s t i ó n que se d e b a t e
e n t r e l o s orientalistas á saber: si la l e y e n d a india de Crich-
na, d i o s redentor, c u y a significación es a b s o l u t a m e n t e i d é n -
t i c a al d o g m a cristiano, es anterior ó p o s t e r i o r al cristia-
n i s m o . Si fuera anterior, es n e c e s a r i o r e c o n o c e r q u e la ori-
g i n a l i d a d de Cristo, r e c i b i r í a u n g o l p e del que n o p o d r í a
levantarse; p o r q u e sería n e c e s a r i o admitir que t r a d i c i o n e s
t a n a b s o l u t a m e n t e s e m e j a n t e s n o p u d i e r o n producirse ais-
l a d a m e n t e sin i m i t a c i ó n p o r una de las d o s partes, p e r o n o
e s t a n d o definido c o n la c u e s t i ó n c r o n o l ó g i c a , es n e c e s a r i o
aplazar t o d a o p i n i ó n definitiva á este r e s p e c t o . S e a lo q u e
fuere, la i d e a de la r e d e n c i ó n e n c o n t r ó su ú l t i m a forma en
la p e r s o n a de J e s ú s . Ya se crea, c o m o a l g u n o s , que el cris-
t i a n i s m o h a a c a b a d o su d e s t i n o , ó q u e s e p r o f e s e c o n l o s
fieles u n a o p i n i ó n contraria, es n e c e s a r i o convenir que J e -
sús a g o t a y realiza en sí, la c o n c e p c i ó n r e l i g i o s a de la re-
dención. E n c a r n a c i ó n e x a c t a d e l v e r b o d e P l a t ó n , reunió e n
él, c o m o e n u n a síntesis, las c o n c e p c i o n e s de las diferentes
e s c u e l a s filosóficas, g n ó s t i c a s y otras, q u e se d i s p u t a r o n la
p o s e s i ó n d e l espíritu h u m a n o . " — L o s j u d í o s l l a m a b a n Re-
dentor á D i o s , p o r q u e les h a b i a l i b r a d o d e la esclavitud d e
E g i p t o , y m a s t a r d e de la de Babilonia. L a Escritura l l a m a
t a m b i é n Redentor de sangre, á aquel q u e t e n i a el d e r e c h o
d e v e n g a r la m u e r t e de a l g u n o de sus p a r i e n t e s , q u i t a n d o
la vida al a s e s i n o (#). A E n las ó r d e n e s de la M e r c e d y
d e la T r i n i d a d , se d a b a e s t e n o m b r e al r e l i g i o s o á q u i e n s e
n o m b r a b a p a r a q u e p a s a r a á h a c e r el r e s c a t e de l o s cris-
t i a n o s q u e se h a l l a b a n c a u t i v o s e n p o d e r d e l o s infieles ( # ) .
REDENTORISTA ú ORDEN DEL SANTO-REDEN-
T O R — ( S a n t o Redentore). L l á m a n s e así los m i e m b r o s de
u n a s o c i e d a d r e l i g i o s a f u n d a d a p o r L i g u r i , p o r lo que s e
les da t a m b i é n el n o m b r e de Liguristas. Ligada en estrecho
p a r e n t e s c o c o n l o s jesuítas, e s t a s o c i e d a d se p r o p o n e taro-
b i e n la c o n v e r s i ó n d e l o s infieles a l a f é c a t ó l i c a r o m a n a , y
se c o n s a g r a m u y e s p e c i a l m e n t e á la e d u c a c i ó n d é l a j u v e n -
tud. E s t a s o c i e d a d estableció sus primeras casas ó c o l e g i o s
e n el r e i n o de Ñ a p ó l e s y e n Sicilia, y d e s d e u n p r i n c i p i o
hizo los m a s r á p i d o s p r o g r e s o s en S a l e r n o , B o v i n o , Cuza,
N u z a y otras c i u d a d e s . A u n q u e p o r de p r o n t o h a b í a limi-
t a d o su a c c i ó n á Italia t a n s o l a m e n t e , n o tardó sin e m b a r -
g o , e n e x t e n d e r s e por el Austria y la P o l o n i a . P e r o h a b i e n -
do sido objeto de u n a m u l t i t u d de t r e t a s de . p a r t e d e las
tropas francesas, d u r a n t e el t i e m p o q u e o c u p a r o n e s t e úl-
t i m o país, e n 1809 se vieron o b l i g a d o s á ocultarse. E n r e -
v a n c h a , a l g u n o s d e los m i e m b r o s d e e s t a c o n g r e g a c i ó n q u e
h a b í a n entrado en Suiza c o n s i g u i e r o n e s t a b l e c e r s e en F r i -
b u r g o , en d o n d e se les e n t r e g ó la cartuja d e los trapistas
d e San Val. E n 1 8 2 0 , h a b i e n d o o b t e n i d o autorización
 REF DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
oficial para ello, fundaron una casa en V i e n a , en la q u e e n -
tró al cabo de m u y p o c o t i e m p o Zacarías W e r n e r . A u n q u e
p e r m a n e c i ó m u y corto t i e m p o allí, fué lo b a s t a n t e para
que á su m u e r t e le s u c e d i e r a el superior de l a ' o r d e n en la
p o s e s i ó n de sus b i e n e s c o m o h e r e d e r o universal. E s t o s sol-
dados de la r e d e n c i ó n , ron considerados g e n e r a l m e n t e c o -
m o p e o n e s avanzados c o n e n c a r g o de preparar el c a m i n o
á los jesuítas. D e s d e m e d i a d o s de este s i g l o h a n d e s p l e g a d o
tal actividad, que h o y p o s e e n casas m u y i m p o r t a n t e s en
A l e m a n i a , en F r a n c i a , en Baviera, B a d é n , N a s a u , Prusia y
otras comarcas, en d o n d e multiplican sus m i s i o n e s y o p e -
ran numerosas conversiones (*).
R E F A I M — S e escribe t a m b i é n Hafaim. P u e b l o que ha-
bitaba la Cañonea en t i e m p o de A b r a h a m , (Gen., xiv), y que
fué r e c h a z a d o y parcialmente destruido p o r los m o a b i t a s y
l o s a m m o n i t a s . E n la é p o c a de la c o n q u i s t a de J o s u é , sub-
sistía aun en buena parte, r e u n i d o en b e l i c o s a n a c i ó n al
m a n d o del g i g a n t e Og, en el reino de Basan, que fué d e s -
p u é s el H e l e r m o n hasta las fronte as de H e b s o n , t e n i e n d o se-
s e n t a c i u d a d e s fortificadas y otras m u c h a s p o b l a c i o n e s .
Conquistado p o r e l p u e b l o de Israel, fué i n c o r p o r a d o á la
tribu de M a n a s e s . — I I . —
R E F I K — S e g u n d o g r a d o (Compañero) de la s o c i e d a d de
l o s Ismaelitas (*).
R E F L E X I Ó N — S e g ú n l o s t é r m i n o s de la filosofía, e s
una facultad del espíritu h u m a n o por m e d i o d e la cual uno
se repliega, se concentra en sí m i s m o , para e x a m i n a r los fe-
n ó m e n o s sujetos á su o b s e r v a c i ó n . E s tal su i m p o r t a n c i a ,
que t o d o aquel q u e carezca de ella, i n c a p a z por sí de c o m -
p r e n d e r la misión que h a r e c i b i d o , l l e g a i n d e f e c t i b l e m e n t e
á ser j u g u e t e y víctima d e s ú s p a s i o n e s ó d e l error, d a n d o
e n c a m b i o al que la t i e n e desarrollada, u n a superioridad
extraordinaria, t a n t o bajo el c o n c e p t o i n t e l e c t u a l c o m o
el moral. "Es una facultad c o m p l e x a , ó s e a l a m i s m a c o n c i e n -
cia on actividad para ilustrar y c o m p l e t a r l o s c o n o c i m i e n -
t o s que el e s t a d o de espontaneidad h a b í a dejado en la os-
curidad y la confusión. P o r t a n t o n o es un p o d e r del e n t e n -
d i m i e n t o aparte y distinto de la facultad e n c a r g a d a de
darnos á c o n o c e r l o s h e c h o s i n t e r n o s , sino q u e es e s t a
m i s m a facultad q u e al pasar d e l estado e s p o n t á n e o al activo
se asemeja á la observación, en que, c o m o esta, es u n a facul-
tad i n t e l e c t u a l m o v i d a p o r la actividad para colocarse a n t e
los c o n o c i m i e n t o s q u s son de su d o m i n i o , y esta semejanza
ha h e c h o q u e se confundieran estas dos f a c u l t a d e s bajo una
d e n o m i n a c i ó n c o m ú n , la atención. P e r o difiere de esta, e n
que los h e c h o s de que se o c u p a n o p e r t e n e c e n al m u n d o
e x t e r i o r y m a t e r i a l , sino ú n i c a m e n t e al a l m a , y n o
son accesibles mas que al ojo de la c o n c i e n c i a . L o q u e evi-
d e n c i a aun m a s esta distinción es la diferencia, ó por m e j o r
decir, la o p o s i c i ó n de los dos m e d i o s quo se e m p l e a n p a r a
ejercer estas facultades." E n efecto, el h o m b r e que observa,
es decir, que quiere c o n o c e r y analizar l o s f e n ó m e n o s d e l
m u n d o físico, se olvida por entero para c o l o c a r s e fuera de
sí m i s m o , y se o c u p a sin cesar e n ejercer y a p l i c a r sus s e n -
t i d o s á los o b j e t o s e x t e r i o r e s . E l h o m b r e q u e reflexiona,
m u y al contrario, lejos de olvidarse de sí, n o se o c u p a m a s
q u e de los h e c h o s que t i e n e n l u g a r en el interior de su p e n -
s a m i e n t o , v i é n d o s e o b l i g a d o á aislarse, hasta d o n d e le es
p o s i b l e , de t o d o s los h e c h o s e x t e r i o r e s que le asedian, y d e
i m p e d i r l e s t o d o a c c e s o , s u s p e n d i e n d o la a c c i ó n de l o s ór-
g a n o s e n c a r g a d o s de percibirlos. N e c e s i t a el retiro, la quie-
tud, la oscuridad, el silencio, para p o d e r c o m p r e n d e r los
f e n ó m e n o s del espíritu y distinguir c l a r a m e n t e estos obje-
t o s invisibles é i m p a l p a b l e s q u e la luz le o c u l t a y q u e solo
el s i l e n c i o de la n o c h e le revela.
L a reflexión, dice otro filósofo, no es la o b s e r v a c i ó n ni el
raciocinio, ni la i m a g i n a c i ó n ; p e r o esta y la m e d i t a c i ó n ,
son casi sinónimas; d i f e r e n c i á n d o s e t a n solo en q u e la úl-
tima ofrece un s e n t i d o m a s p r e c i s o y r e s t r i n g i d o . E s t a fa-
c u l t a d cuyo ejercicio e s t á n difícil para el h o m b r e , al q u e
cuesta mil p e n a s y mil fatigas, es en c a m b i o , fuente de in-
a p r e c i a b l e s b e n e f i c i o s , p o r q u e le es d e u d o r de t o d o lo m a s
g r a n d e y p r e c i o s o . P o r la reflexión, el h o m b r e l l e g a á dis-
tinguir p e r f e c t a m e n t e e n su p e n s a m i e n t o , las i d e a s d e li-
b e r t a d , de b i e n y mal, d e d e r e c h o y d e b e r , d e m é r i t o
y demérito; m e d i a n t e su a u x i l i o , e x a m i n a y j u z g a sus pro-
pías acciones, p e s a las c o n s e c u e n c i a s que de las m i s m a s se
p u e d e n desprender, aprecia su c a r á c t e r moral y es, en fin,
la q u e le revela todas esas nobles f a c u l t a d e s del alma q u e
le c o l o c a n tan alto por e n c i m a d e t o d o s los seres c r e a d o s ,
e n s e ñ á n d o l e el objeto á que le llaman sus g l o r i o s o s a t r i b u -
tos, y levantando el velo que le oculta su d e s t i n o . " — L a
reflexión es u n o de los c a r a c t e r e s distintivos que d e b e n r e -
flejarse en los actos todos del Maestro m a s ó n , e n c u y a cá-
m a r a se halla simbolizada p o r la p l a n c h a de trazar, s o b r e
DE LA MASONERÍA 998
la cpie d e b e n ejercitar c o n t i n u a m e n t e l o s M a e s t r o s sus
facultades i n t e l e c t u a l e s (?:=). Cuarto de reflexión. Véase Cá-
mara.
R E F O R M A — D i ó s e este n o m b r e á e s e gran m o v i m i e n t o
del siglo x v i q u e se originó en A l e m a n i a c o n t r a el p a p a d o
y la I g l e s i a d e la E d a d M e d i a y que c o n m o v i ó la m a y o r
p a r t e de la E u r o p a , p e r o m u y e s p e c i a l m e n t e los paises del
N o r t e y las c o m a r c a s g e r m á n i c a s . L a resistencia contra el
p o d e r t e m p o r a l d e l P a p a y c o n t r a la d e c a d e n c i a d e la dis-
c i p l i n a eclesiástica, data d e u n a é p o c a m u y anterior; es
t a n a n t i g u a c o m o la p r e t e n s i ó n de R o m a á la d o m i n a c i ó n
universal E l d e r e c h o de s o b e r a n í a absoluta q u e se atri-
b u í a n los p a p a s sobre los p r í n c i p e s y l o s p u e b l o s t o d o s d e
la cristiandad;la t e m e r a r i a i n s o l e n c i a c o n q u e se atrevian á
atacar á los r e y e s y e m p e r a d o r e s , h i r i é n d o l e s c o n sus ful-
m i n a n t e s y perturbadoras e x c o m u n i o n e s , t r a t a n d o de de-
p o n e r l o s y cíe desligar á sus subditos de t o d o j u r a m e n t o ,
r o m p i e n d o c u a n t o s lazos les sujetaban á la o b e d i e n c i a ; su
macpiiavélica política, q u e en t o d o y p o r t o d o n o les de-
jaba v e r m a s q u e sus p r o p i o s i n t e r e s e s ; la j u r i s d i c c i ó n e x -
clusiva que se a b r o g a b a n sobre t o d o s los individuos, y l o s
b i e n e s del clero, e n t o r p e c i e n d o e x t r a o r d i n a r i a m e n t e el
r e g u l a r ejercicio d e la justicia y e x i m i e n d o u n a gran m a s a
de la riqueza p ú b l i c a de contribuir á las c a r g a s d e la n a -
ción; las l i q u e z a s e n o r m e s é i n m e n s a s p r o p i e d a d e s q u e
los s a c e r d o t e s y las órdenes m o n á s t i c a s h a b í a n l l e g a d o á
acumular y que i m p e d í a n que p u d i e r a introducirse la m e -
nor m e j o r a en la administración; los o n e r o s o s i m p u e s t o s
q u e l o s p a p a s e n c o n t r a b a n m e d i o s d e e x t r a e r de los p a i s e s
extranjeros; el o r g u l l o , l a a r r o g a n c i a y la i n s o l e n c i a d e l o s
frailes y de l o s curas u n i d o s casi s i e m p r e á la m a s crasa i g -
norancia; el libertinaje á que les c o n d u c í a el c e l i b a t o , ha-
c i é n d o l o s mas d e s p r e c i a b l e s y odiosos: t o d o s estos a b u s o s h a -
bian sido señalados y a en é p o c a s a n t e r i o r e s , aun e n l o s t i e m -
p o s en q u e la S a n t a S e d e s e h a l l a b a en t o d o su a p o g e o . D e s -
p u é s del d e s t r o n a m i e n t o d e l p a p a d o r o m a n o y de su tras-
lación á Aviñon; d e s p u é s de los ataques t a n v i o l e n t o s c o m o
injustos, dirigidos p o r la S a n t a S e d e contra el e m p e r a d o r
d e A l e m a n i a L u i s I V y el c i s m a q u e de ello se o r i g i n ó , la
corrupción s e había p r o p a g a d o c o n tal rapidez, que l l e g ó
á a m e n a z a r con destruir p o r c o m p l e t o la o r g a n i z a c i ó n j e -
rárquica, la disciplina y las c o s t u m b r e s de la Iglesia. T a l
estado de cosas m o t i v ó los Concilios de Pisa, Constanza y
Basilea, én l o s que, a p a r t e d e l a s m e d i d a s a d o p t a d a s p a r a p o -
n e r t é r m i n o al cisma, s e o c u p a r o n t a m b i é n d e reformar l a
Iglesia, "Jefe y m i e m b r o s . " E s t a s tentativas que p a r t i e r o n
del s e n o de la m i s m a Iglesia, n o tenían p o r objeto dismi-
nuir en lo mas m í n i m o la autoridad de los p a p a s , sino
trasferirla á l o s Concilios. El abuso d e la autoridad pontifi-
cia, la p r e p o n d e r a n c i a d e l o s italianos, la e x p l o t a c i ó n finan-
ciera de los otros paises, la d e c a d e n c i a de las c o s t u m b r e s y
d e la disciplina eclesiástica: tales eran los principales m o -
tivos, en t o r n o de l o s cuales se a g i t a b a n las t e n d e n c i a s re •
f o r m i s t a s d e los Concilios. N o i b a n , p o r t a n t o , m a s allá d e la
c o n s t i t u c i ó n e x t e r i o r de la disciplina, y n o a t a c a b a n n i los
d o g m a s ni el principio de su autoridad. P o r esto los p a p a s
c o n s i g u i e r o n eludir el c u m p l i m i e n t o de gran p a r t e de las
reformas c o n c e d i d a s , m u y e s p e c i a l m e n t e en A l e m a n i a , en
d o n d e se p u s i e r o n e n j u e g o los m e d i o s m a s i n d i g n o s p a r a
reducir á la n a d a las r e s o l u c i o n e s d e l o s concilios d e Cons-
t a n z a y de B a d é n . L a s i t u a c i o n d e la I g l e s i a c o n t i n u ó s i e n -
do la m i s m a . E l p a p a d o , la disciplina y las c o s t u m b r e s
continuaron e n el estado de c o m p l e t a d e c a d e n c i a que t e -
nian antes d é l a i n t e r v e n c i ó n d é l o s Concilios. T o d o a n u n -
c i á b a l a p r ó x i m a ó i n m i n e n t e d i s o l u c i ó n d e la o r g a n i z a c i ó n
social en la E d a d M e d i a . U n n u e v o o r d e n se estableció en-
tre los E s t a d o s ; las diferencias dé raza que h a b í a n separado
a l a s diferentes clases d e la s o c i e d a d h a s t a aquel e n t o n c e s ,
iban p e r d i e n d o su i m p o r t a n c i a . L a caballería s e h a l l a b a e n
d e c a d e n c i a , t a n t o bajo el p u n t o de vista militar c o m o bajo
el de la riqueza. E l d e s c u b r i m i e n t o de m a r e s y de c o m a r -
cas h a s t a aquel e n t o n c e s d e s c o n o c i d o s , abría vastísimos
h o r i z o n t e s al m u n d o del Oeste. Al m i s m o t i e m p o u n a civi-
l i z a c i ó n n u e v a p a s a b a d e Oriente al Occidente; la civiliza-
ción clásica d e l o s a n t i g u o s , q u e desquiciando el m o n o p o -
lio m o n a c a l y religioso de la E d a d M e d i a s e c u n d a d a
p o r el r e c i e n t e d e s c u b r i m i e n t o de la i m p r e n t a , p r o v o c a b a
u n a transformación c o m p l e t a del p e n s a m i e n t o así c o m o d e
la m a n e r a d e considerar la vida.
L a literatura de esta é p o c a , e s p e c i a l m e n t e la g u e r r a d e
o p o s i c i ó n literaria h e c h a al m o n a q u i s m o ; el a n t a g o n i s m o
t e o l ó g i c o que se estableció entre los m í s t i c o s y la escolás-
t i c a de la E d a d Media, la d i r e c c i ó n d i d á c t i c a y satírica de
la literatura popular, son otros t a n t o s i n d i c i o s d e la fuerza
y d e la e x t e n s i ó n que iban t o m a n d o las nuevas ideas, Ya,
 999 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
n o se t r a t a b a s o l a m e n t e de la r e s i s t e n c i a á la j e r a r q u í a y
á la disciplina d e l a Iglesia, sino q u e c o n t r a t o d a s las i d e a s
y la p o e s í a de la E d a d Media, liabia s u r g i d o una o p o s i c i ó n
q u e d e b i a destruir t o d a s las b a s e s de la S a n t a S e d e .
E n m e d i o de e s t a f e r m e n t a c i ó n g e n e r a l e n las i n t e l i g e n -
c i a s , fué c u a n d o surgió el g r a n r o m p i m i e n t o suscitado á
c o n s e c u e n c i a de las i n d u l g e n c i a s p o r el fraile agustino
Lutero.
H o y q u e t a n t o p r e d o m i n i o t r a t a n , ciertos e l e m e n t o s , d e
c o n c e d e r al clero, á e s e clero p e r t u r b a d o r y f a n á t i c o q u e
en t o d o s t i e m p o s b a ejercido la mas p e r n i c i o s a influencia
e n l o s d e s t i n o s d e las n a c i o n e s o p r i m i d a s ; h o y , q u e m i e n -
tras se l a n z a n diatribas y v e n e n o s a s c a l u m n i a s c o n t r a la
F r a n c m a s o n e r í a , se beatifica á los jesuítas y se trata de
desnaturalizar h a s t a l o s h e c h o s mas c u l m i n a n t e s ó i m b o r -
rables d e la historia; h o y que se p r e t e n d e aun p r e s e n t a r n o s
al p a p a c o m o una v í c t i m a del m a s i n i c u o a t e n t a d o , c o m o
u n prisionero a h e r r o j a d o p o r la v i o l e n c i a y la arbitrariedad
d e Italia, b u e n o será que b u s q u e m o s q u i e n c o n m a s a u t o -
ridad q u e n o s o t r o s , v e n g a á d e m o s t r a r cuan pálido es n u e s -
tro b o s q u e j o al l a d o de la r e a l i d a d . B u e n o será oir á l o s
m i s m o s q u e e s c r i b i e r o n en aquellos t i e m p o s bajo la i m p r e -
s i ó n d e los m i s m o s sucesos; q u e vivieron e n el s e n o m i s m o
d e esa I g l e s i a d e s p ó t i c a y c o r r o m p i d a , q u e t u v i e r o n el
valor d e l e v a n t a r su voz contra s e m e j a n t e s m a l e s ; y n a d a
m a s e l o c u e n t e n i m a s á p r o p ó s i t o q u e la c é l e b r e o b r a d e l
a b a t e Giobertini t i t u l a d a la Reforma- católica de la iglesia
(Riforma cattolica della Chiesa). E s t a o b r a que dejó i n c o m -
p l e t a su autor, que h a s i d o p u b l i c a d a e n f r a g m e n t o s , y q u e
t a n t a influencia ejerció e n el curso de las i d e a s en Italia,
fué e s c r i t a e n u n a é p o c a en q u e aquel s a c e r d o t e p r o f e s a b a
las o p i n i o n e s m a s a v a n z a d a s . L a n c e m o s u n a r á p i d a m i r a d a
sobre la m i s m a . S e g ú n Giobertini, el cristianismo, que es
e s e n c i a l m e n t e p r o g r e s i s t a , q u e d ó r e z a g a d o p o r t r e s cau-
a
sas: 1 . P o r la c o r r u p c i ó n del i m p e r i o r o m a n o . L a s huellas
q u e é s t a c o r r u p c i ó n dejó i m p r e s a s á su p a s o p o r entre, el
cristianismo, s o n p e r f e c t a m e n t e visibles d e s d e los t i e m p o s
d e C o n s t a n t i n o , e s p e c i a l m e n t e e n t r e el clero de Oriente.
D e allí d i m a n a r o n las h e r e j í a s del arrianismo, d e l o s n e s t o -
r i a n o s , etc., e n las cuales se manifiesta b i e n á las claras, la
a
d e g e n e r a c i ó n del i m p e r i o ; 2 . la c o r r u p c i ó n e x t e r i o r apor-
a
t a d a p o r l o s b á r b a r o s e n la E d a d M e d i a , y 3 . la m i s m a
c o r r u p c i ó n de l o s cristianos. E s t a t e r c e r a causa' de b a r b a - ,
ríe, es c o n t i n u a y durará t a n t o c o m o el m u n d o actual. E s -
t o s s o n , s e g ú n e s t e autor, l o s t r e s g é r m e n e s de barbarie
q u e h a n e n g e n d r a d o t o d o s los d e f e c t o s h u m a n o s del cris-
tianismo y del c a t o l i c i s m o , d i r i g i e n d o el curso variable,
i n c i e r t o y d e f e c t u o s o d e sus p r o g r e s o s e n la ciencia, e n la
política, e n la jerarquía, e t c .
"La r e f o r m a c a t ó l i c a , dice, t i e n e p o r o b j e t o , s u p r i m i r
l o s d e s ó r d e n e s d e lá Iglesia," c o m o s o n :
1,°, É l p o d e r t e m p o r a l del papa, t a n i n ú t i l c o m o p e r j u -
dicial.
2.° L a i g n o r a n c i a d e un g r a n n ú m e r o d e s a c e r d o t e s , y
l o s c o n o c i m i e n t o s insuficientes y d e s p r o p o r c i o n a d o s de t o -
d o s ellos. L a t e o l o g í a s e e n c u e n t r a c o n un r e t r a s o de m u -
c h o s siglos. " Y es e n o r m e c o s a , q u é el s a c e r d o t e n o se
halle e n c o n d i c i o n e s d e a p t i t u d p a r a d e m o s t r a r la v e r d a d
d e l a r e l i g i o n q u e profesa."
3.° L a falta d e l i b e r t a d m o d e r a d a , e n t r e los s a c e r d o t e s
y los obispos.
4.° E l d o m i n i o d e l j e s u i t i s m o e n la ciencia, en el culto,
en la disciplina, etc., y "que h a c e de la r e l i g i o n u n e n e m i -
g o d e l a civilización."
5.° L a c a r e n c i a de una sabia y activa p r o p a g a n d a in-
terior c o n t r a l o s racionalistas, l o s h e r é t i c o s , e t c . , y e x t e r i o r
c o n í r a los infieles.
6.° E l celibato en l o s países c á l i d o s , ' e n l o s que es i m -
practicable.
7.° L a o c i o s i d a d e n q u e viven un g r a n n ú m e r o de clé-
r i g o s , e n t r e g a d o s á i n s t i t u c i o n e s y o c u p a c i o n e s inútiles,
c o m o canongías, breviarios, c o r o s , e t c . , y á r a n c i a s p r á c t i -
c a s religiosas, i n ú t i l e s t a m b i é n .
8.° L a falta de u n a e d u c a c i ó n sólida y civil e n t r e l o s
s a c e r d o t e s , seminarios, etc.,
9.° L a m e z q u i n a v e n a l i d a d d e l c l e r o . E n t i e r r o s , etc.,
bulas, indulgencias, ayunos, etc.
L o s r e m e d i o s p a r a tanto mal, d e b e n venir, "los u n o s del
p o d e r , l o s otros cielos c i u d a d a n o s . " E n t r e l o s p r i m e r o s , los
u n o s d e p e n d e n d e la I g i e s i a , l o s o t r o s del E s t a d o y o t r o s ,
en fin, de a m b o s p o d e r e s á la vez; y son l o s p r i n c i p a l e s :
1.° "Quitar al p a p a el p o d e r t e m p o r a l , " d e j á n d o l e úni-
c a m e n t e á R o m a : esto p u e d e l l e v a r s e á e f e c t o p o r l o s E s -
t a d o s católicos, ó a u n q u e s o l a m e n t e sea por la u n i o n de l o s
E s t a d o s italianos.
DE LA MASONERÍA REG
2.° F u n d a c i ó n dé A t e n e o s e c l e s i á s t i c o s ; é i n s t r u c c i ó n
superior, dada por los obispos y por los Estados. División
de l o s s a c e r d o t e s e n d o s clases: los d o c t o s y los trabajado-
r e s . R e f o r m a de la t e o l o g í a ; a b o l i c i ó n de la e s c o l á s t i c a .
E l e c c i ó n d é l o s o b i s p o s , h e c h a e x c l u s i v a m e n t e entre los
h o m b r e s v e r d a d e r a m e n t e superiores por su i n t e l i g e n c i a y
p o r s u sabiduría.
3.° Garantías l e g a l e s y l i b e r t a d a s e g u r a d a á t o d a s las
clases eclesiásticas.
4.° "Abolición de los jesuítas."
S.° Concurso de los E s t a d o s á l o s g a s t o s de p r o p a g a n -
d a e x t e r i o r . E n c u a n t o á l a i n t e r i o r , e x c i t a r la e m u l a c i ó n ,
c o n c e d i e n d o los p r i m e r o s g r a d o s del s a c e r d o c i o ú n i c a m e n t e
á aquellos que se h a y a n distinguido c o m o escritores, d a n d o
á luz obras v e r d a d e r a m e n t e n o t a b l e s y c é l e b r e s .
6.° D i v i s i ó n de los s a c e r d o t e s en dos c l a s e s : c é l i b e s y
casados.
7.° R e f o r m a r a d i c a l del m o n a q u i s m o . A b o l i c i ó n de los
s a c e r d o t e s inútiles y de las c a n o n g í a s , tal c o m o se h a l l a n
e s t a b l e c i d a s , d e v o l v i é n d o l a s á su primitivo^modo d e ser.
A b o l i c i ó n d e t o d a s las p r á c t i c a s q u e solo c o n d u c e n á per-
der el t i e m p o .
8.° I n t e r v e n c i ó n del E s t a d o e n la e d u c a c i ó n é i n s t r u c -
c i ó n de los c l é r i g o s .
9.° R e f o r m a legal, disciplinaria y suntuaria.
¿Son p o s i b l e s t o d a s e s t a s reformas, se^preguntaba el a u -
t o r e n aquella é p o c a ? y á c o n t i n u a c i ó n escribía, l l e n o d e
de firme c o n v i c c i ó n : " S i , g r a c i a s á la m a r c h a p r o g r e s i v a
d e la S o c i e d a d . D e otro m o d o el c a t o l i c i s m o n o seria i n -
mortal." Y" mas a d e l a n t e añade: "¿Cómo p o d r á n los ciuda-
d a n o s c o o p e r a r á la realización d e estas r e f o r m a s ? . . . " " E s -
c r i b i e n d o . " Así se e x p r e s a b a el a b a t e Giobertini en aquella
é p o c a . C o m o n o p o d í a m e n o s de s u c e d e r , por mas q u e su
estilo, a u n q u e a r d i e n t e y aun m u c h a s de sus i d e a s , t e n g a n
u n s a b o r m a r c a d a m e n t e s e m i n a r i s t a , si se a d m i t e esta fra-
se, lo avanzado de sus i d e a s en m a t e r i a p u r a m e n t e d o g m á -
t i c a , l e v a l i e r o n las iras del p a p a d o q u e lanzó c o n t r a él el
rayo de su tremebunda excomunión... D i g n a del mas pro-
fundo e s t u d i o , esta c u e s t i ó n q u e t i e n e el m é r i t o de r e c o -
m e n d a r s e p o r sí s o l a á t o d o s l o s espíritus avanzados, y e s -
p e c i a l m e n t e á los f r a n c m a s o n e s , h e m o s de r e c o m e n d a r l e s
d e s p u é s d e la l e c t u r a d e e s t a obra, la q u e c o n el título d e
Reforma escribió el ilustre M i c h e l e t , y forma el t o m o v m
de la Historia de Francia del m i s m o autor.
E n las v o c e s E s c o c é s , E s c o c i s m o y otras de este libro,
d a m o s á c o n o c e r , aparte de la reforma por e x c e l e n c i a , ó
p o r m e j o r decir, d e la transformación d e la M a s o n e r í a m a -
n u a l , e n m o r a l , ó filosófica, a c a e c i d a e n 1 7 1 7 , t o d o s l o s
sistemas, ritos é i n n o v a c i o n e s que se h a n p r o d u c i d o en dis-
tintas é p o c a s . H o y día, m a s s e r e n o el espíritu y m a s afir-,
m a d a s las i n t e l i g e n c i a s , y a n o se h a l l a n los m a s o n e s á m e r -
c e d d e l p r i m e r innovador, ó del osado m e r c a d e r q u e v e n g a
á b r i n d a r l e s c o n la r e v e l a c i ó n d e i m p o r t a n t e s s e c r e t o s ó d e
ocultos c o n o c i m i e n t o s , r e v e l a b l e s t a n solo á p e s o de oro y
a u n p o r geroglíficos i n d e s c i f r a b l e s y m i s t e r i o s o s . H o y día
la M a s o n e r í a t i e n e p e r f e c t o c o n o c i m i e n t o y c o n c i e n c i a do
su misión; s a b e á d o n d e vá, y m a r c h a r e c t a m e n t e á su o b -
jeto. Esencial y eminentemente progresiva, no puede per-
m a n e c e r e s t a c i o n a r i a , ni a p e g a d a á u n r a n c i o y n e b u l o s o
t r a d i c i o n a l i s m o , c o m o p r e t e n d e n a l g u n o s , sino que, m a r -
c h a n d o s i e m p r e a d e l a n t e , á la par q u e los a d e l a n t o s d e la
ciencia y l o s p r o g r e s o s de la é p o c a e n q u e vive así lo e x i -
j e n , va i n t r o d u c i e n d o en su m o d o d e ser t o d a s aquellas
refonnas (=:;=).
R E F O R M A D A (Iglesia)—Con esta denominación gené-
rica, se d e s i g n a el c o n j u n t o d e c o m u n i d a d e s r e l i g i o s a s q u e
se s e p a r a r o n de R o m a d u r a n t e la p r i m e r a m i t a d del si-
g l o x v i y mas p a r t i c u l a r m e n t e las q u e 'adoptaron, con.
r e s p e t o al d o g m a de la Eucaristía, las o p i n i o n e s de Z w i n - ,
glio, d e i E c o l a m p a d i u s y de Calvino, en formal contradic-.
c i o n c o n las de L u t e r o (*).
R E G E N C I A — Cuando el h e r e d e r o d e l p o d e r es incapaz
d e ejercer las f u n c i o n e s de la c o r o n a , se le dá un sustitu-
t o , al c u a l s e l l a m a r e g e n t e , q u e e s t á e n c a r g a d o de ejercer,,
en n'imbre d e l rey y c o n los privilegios r e a l e s , el p o d e r
real. L a s f u n c i o n e s del r e g e n t e duran t o d o el t i e m p o d e
la i n c a p a c i d a d d e l r e y . Se llama Regencia t a n t o el m i s m o
cargo del r e g e n t e c o m o el p e r i o d o que abraza la dura-,
c i o n de él.
L a Regencia es y .ha s i d o s i e m p r e u n o d e l o s m a l e s de la
monarquía.—R-—
R E G E N E R A C I Ó N ( b a u t i s m o de l a ) — C e r e m o n i a de la
r e c e p c i ó n e n el g r e m i o d e s o m b r e r e r o s , q u e consistía e n
derramar u n c u b o d e a g u a s o b r e l a c a b e z a d e l c a n d i d a t o * ) .
—Y. Sombrereros.
 RÉG .—. UiC&OHABlO ÉMCÍCJIÓÍEDICIÜ B E L A M A S O K S E Í A
R E G E N E R A C I Ó N U N I V E R S A L — T í t u l o d e Una s o c i e -
dad política y s e c r e t a q u e s e formó e n Suiza, á p r i n c i p i o s
de 1 8 1 5 , m a n t e n i é n d o s e e n vigor basta 1 8 2 0 . T e n i a p o r o b -
j e t o sublevar á t o d a la E u r o p a , para e s t a b l e c e r p o r t o d a s
p a r t e s el r é g i m e n r e p u b l i c a n o s o b r e l a s ruinas d e l o s g o -
b i e r n o s m o n á r q u i c o s («).
R E G E N E R A D O S (Los Franco)—Sociedad política s e -
c r e t a d e fanáticos absolutistas, q u e se formó e n F r a n c i a
hacia el año 1 8 1 5 y que t o m a n d o las fórmulas y el l e n g u a j e
d e la Masonería, h a n p r e t e n d i d o a l g u n o s confundirla c o n
la misma, c o n la q u e n a d a p o d í a t e n e r d e c o m ú n . E s t o s
supuestos a d e p t o s , estosregenei-adores q u e se v a n a g l o r i a b a n
de s e r l o s depositarios d e las doctrinas mas rancias, q u e el
siglo r e c h a z a b a , p r e t e n d í a n s e n c i l l a m e n t e r e c o n s t i t u i r la
S o c i e d a d d e c o n f o r m i d a d c o n ciertos principios q u e el e s -
t a d o q u e h a b í a n alcanzado l a s l u c e s á principios d e este
s i g l o n o p o d í a y a admitir. "Era tal la ofuscación y l a c e -
g u e r a d e estos fanáticos, d i c e u n escritor d e aquellos t i e m -
pos, q u e no v e i a n q u e la obra impía q u e trataban d e llevar
á cabo estaba en abierta o p o s i c i ó n c o n el sistema social
e s t a b l e c i d o , y por c o n s i g u i e n t e , c o n la fé p r o m e t i d a ; n o s e
les alcanzaba, que si h u b i e s e n llegado á r o m p e r los diques
q u e c o n t e n í a n dentro d e sus límites al t o r r e n t e que trata-
b a n d e desbordar, ellos h u b i e r a n sido i n d e f e c t i b l e m e n t e l a s
primeras víctimas." P a r a p o n e r en p r á c t i c a su p l a n , estos s e c -
tarios de u n a c r e e n c i a c u y o y u g o q u e d ó roto p a r a siempre, se
c o n c e r t a r o n a g r u p á n d o s e e n l u g a r e s s e c r e t o s p a r a orga-
nizar su p r o p a g a n d a . Con o b j e t o d e p o d e r p a r t i c i p a r d e la
justa t o l e r a n c i a q u e la autoridad c o n c e d í a á la F r a n c m a -
sonería, á esta familia t a n pacífica c o m o numerosa, t o m a r o n
algunas fórmulas místicas d e la F r a n c m a s o n e r í a , o c u l t á n d o s e
para trabajar c o n m a y o r seguridad; p o r vías t e n e b r o s a s , en
l a conversión d e h o m b r e s sumisos á las l e y e s y m a s ilustra-
dos q u e ellos, á los q u e osaban, sin e m b a r g o , calificar d e
pecadores recalcitrantes. P r o n t o e n f a l d a r o n activa corres-
p o n d e n c i a c o n las provincias, e s t a b l e c i e n d o e n ellas Vigi-
lantes e n c a r g a d o s d e r e c o g e r c i e r t o s informes d e n a t u r a l e z a
extremadamente delicada, tanto referentes á la opinión
p ú b l i c a como r e s p e c t o á l o s individuos y d e trasmitirlos á
la m e t r ó p o l i , e n la q u e c o n ellos á la vista se p r e p a r a b a n
trabajos e s p e c i a l e s á i m i t a c i ó n del G r . \ O r . \ d e F r a n c i a ;
p e r o c o n la g r a n diferencia, d e q u e así c o m o e s t e n o se
o c u p a b a m a s q u e d e m a n t e n e r y d e conservar, el o b j e t o
d e aquellos era ejercer u n a influencia c l a n d e s t i n a , c u y o s
resultados t e n i a n q u e p r o d u c i r l o s m a s funestos e f e c t o s ,
a t e n t a n d o contra la tranquilidad d e l o s c i u d a d a n o s y m u y
e s p e c i a l m e n t e c o n t r a l o s funcionarios p ú b l i c o s . A l l a d o d e
e3te c e n t r o de c o m ú n a c c i ó n , f u é r o n s e e s t a b l e c i e n d o a l g u -
nas s o c i e d a d e s l l a m a d a s m e t r o p o l i t a n a s , y estos clubs mis-
teriosos se convirtieron e n h o g a r e s q u e r e c i b í a n é irradia-
b a n á su vez l o s rayos d e esa luz s u b t e r r á n e a á la q u e d i b a n
el n o m b r e d e regeneradora. Tales eran l o s psendo masones
q u e s e trató d e dar á c o n o c e r c o n la p u b l i c a c i ó n de u n es-
crito q u e vio la luz e n 1 8 1 5 e n la Biblioteca histórica, e n el
q u e se i n t e n t ó descubrir l o s t e n e b r o s o s misterios d e esta
p e l i g r o s a asociación. E n él se describe e n p r i m e r t é r m i n o
la o r g a n i z a c i ó n y el r é g i m e n interior d e aquellas Logias
políticas y á c o n t i n u a c i ó n s e inserta el t e x t o d e u n discurso
del p r e s i d e n t e fundador d e la q u e fué constituida e n P a r í s
- encubren sus horrores invocando su sagrado nombre; la
bajo el título distintivo d e F . \ II. . (Franco-Regenera-
dos) e n el q u e se p o n e n b i e n d e manifiesto l o s principios,
las d o c t r i n a s y las i n t e n c i o n e s d e aquellos piadosos caba-
lleros.
L a s asambleas estaban dirigidas p o r u n p r e s i d e n t e , d o s
adjuntos y u n s e c r e t a r i o , s e n t a d o s e n t o r n o d e u n a m e s a :
ocupaban los m i e m b r o s u n o s asientos c o l o c a d o s a l r e d e d o r
de la sala; dos vigilantes c o l o c a d o s e n el interior m a n t e n í a n
el orden y el silencio. U n guardián societario c u i d a b a d e la
s e g u r i d a d interior, s e n t a d o j u n t o á la p u e r t a ; u n sirviente
cuidaba de velar e n la p a r t e exterior. D o s comisarios intro-
d u c t o r e s situados e n el vestíbulo del Santuario, al q u e lla-
m a b a n salón depasos perdidos, t e n i a n la misión d e e x a m i n a r
y r e c o n o c e r á los h e r m a n o s m i e m b r o s d e l a a s o c i a c i ó n
a n t e s d e darles entrada.
L a lectura de la c o r r e s p o n d e n c i a , los informes, la p r e -
sentación y a d m i s i ó n d e n u e v o s m i e m b r o s , así c o m o las dis-
cusiones que s e suscitaban, eran el asunto ordinario de sus
cotidianos trabajos, q u e eran tratados á ojos cerrados.
L a s admisiones iban p r e c e d i d a s d e i n v e s t i g a c i o n e s y d e
informes previos, para asegurarse d e sus disposiciones y d e
las verdaderas o p i n i o n e s d e l o s neófitos, t e n d i é n d o l e a l g u -
nos lazos para penetrar mejor sus i n t e n c i o n e s . L a s p r u e b a s
físicas formaban t a m b i é n parte d e la r e c e p c i ó n q u e termi-
n a b a p o r un juramento m e d i a n t e el cual el r e c i p i e n d a r i o s e
c o m p r o m e t í a á no revelar jamás n i n g u n o d e l o s s e c r e t o s y
---^ i áa
0
m i s t e r i o s d e la o r d e n y á d e n u n c i a r y dar c o n o c i m i e n t o
de cuanto viere y l l e g a r a á s u n o t i c i a q u e c o n c e r n i e r a á l o s
ciudadanos y m u y e s p e c i a l m e n t e á l o s funcionarios p ú -
blicos.
L o s d e r e c h o s d e ent rada q u e s e e x i g i a n , e r a n m u y m ó -
dicos, al o b j e t o d e q u e esta fuera asequible h a s t a á l a s cla-
ses m e n o s a c o m o d a d a s , facilitando así el i n g r e s o al m a y o r
n ú m e r o d e a d e p t o s q u e s e p u d i e r a catequizar.
E l distintivo d e la orden consistía e n u n a cinta d e s e d a
c o l o r d e a m a r a n t o , d e d o c e líneas d e ancho, q u e s e lleva-
ba p u e s t a alrededor d e l cuello, e n cuya e x t r e m i d a d se
b o r d a b a u n a cruz d e o c h o p u n t a s c o n s e d a d e l m i s m o c o -
lor y e n el c e n t r o d e e s t a u n a flor d e lis c o n laminillas d e
p l a t a . E n la p a r t e m a s a n c h a d e c a d a t r a v e s a n o , v e í a n s e
dos iniciales b o r d a d a s e n s e d a n e g r a , e n e l o r d e n s i g u i e n -
te: á la c a b e z a d e l a flor P . R . ; á l a d e r e c h a , D . E . ; e n la
p a r t e inferior, R . E . , y á l a izquierda, P . A.; q u e significan:
Pro Leo Bege Patria.
Cualesquiera fueran l a s doctrinas y principios q u e s e
profesaran e n estos misteriosos clubs, es lo cierto q u e l a
e s p e c i e d e a n a t e m a q u e s e l a n z ó p o r la autoridad c o n t r a
t o d a s las sociedades secretas e n g e n e r a l , así c o m o las tri-
b u l a c i o n e s q u e sufrió la F r a n c m a s o n e r í a e n g r a n n ú m e r o
d e ciudades y d e d e p a r t a m e n t o s , fueron d e b i d a s á l a s r e -
u n i o n e s ilícitas d e estos regeneradores.
S e v é b i e n claro, p o r u n a n o t a oficial p u b l i c a d a e n la
m i s m a é p o c a e n l o s p e r i ó d i c o s , q u e el real d e c r e t o d e 1 8 1 6
n o t e n i a otro o b j e t o q u e el d e e x t i n g u i r e s t a clase d e
r e u n i o n e s i l í c i t a s , q u e n o t e n i a n n a d a d e c o m ú n c o n la
F r a n c m a s o n e r í a ; s i n e m b a r g o h u b o p r e f e c t o s que, g a n a d o s
p o r u n c e l o e x a g e r a d o hicieron cerrar i n c o n s i d e r a d a m e n t e
algunas L o g i a s pacíficas q u e s e v i e r o n c o n gran sorpresa
heridas p o r u n g o l p e q u e n o i b a dirigido e n m a n e r a a l g u -
n a á ellas: esto n o obstante, tranquilos e n su c o n c i e n c i a ,
s o m e t i é r o n s e aquellas s i n o p o n e r l a m e n o r o b j e c i ó n . H a -
biendo llegado esto á noticia del gobierno algún tiempo
d e s p u é s y c o n s i d e r a n d o injustas y arbitrarias l a s disposi-
c i o n e s d e aquellos alcaldes y p r e f e c t o s , autorizó á l o s m a -
s o n e s para q u e p u d i e r a n volver á abrir s u s L o g i a s , deján-
d o l e s e n c o m p l e t a l i b e r t a d para p r o s e g u i r s u s pacíficos
trabajos. E l s i g u i e n t e discurso, p r o n u n c i a d o el 2 2 d e D i -
c i e m b r e d e 1 8 1 5 p o r el p r e s i d e n t e d e la S o c i e d a d d e l o s
F . R . c o n m o t i v o d e la i n a u g u r a c i ó n d e u n busto d e l r e y ,
iniciará á n u e s t r o s l e c t o r e s e n los principios y e n el o b j e t o
de esta a s o c i a c i ó n .
O : D . L . F . R.
P. D . R. P . (1)
"Caballeros:
Dios, PATRIA, REY.
"Esta divisa e x p l i c a n u e s t r o s principios, e x p r e s a nues-
tros s e n t i m i e n t o s y c o n t i e n e t o d a s n u e s t r a s o b l i g a c i o n e s
Dios, fuente d e t o d o p o d e r , q u e t o d o l o ordena y q u e fija
n u e s t r o s destinos. E l Bey, y e s p e c i a l m e n t e el Bey hijo d e
San Luis y d e E n r i q u e IV, q u e es la i m a g e n d e D i o s s o b r e
la tierra; la Patria t a n fiera c o m o f r e c u e n t e m e n t e d e s g a r -
rada, d e s d e h a c e v e i n t e y c i n c o a ñ o s p o r l o s facciosos q u e
Patria q u e t a n t o s f a c c i o s o s t r a t a n a u n e n e s t e m o m e n t o d e
e x p o n e r á n u e v a s catástrofes s e p a r á n d o l a d e la m o n a r q u í a
y d e l monarca; l a Patria c u y o altar para t o d o s l o s b u e n o s
está e n las gradas d e l t r o n o . Dios, Patria, Rey, h é aquí
caballeros, l o s o b j e t o s sublimes d e n u e s t r a v e n e r a c i ó n , d e
n u e s t r a a d h e s i ó n y d e n u e s t r o culto. E s t o es decir, esto e s
p r o b a r lo b a s t a n t e q u e n o s o t r o s n o p o d e m o s inspirar i n -
quietud á l a autoridad, s i e m p r e q u e esta s e a f r a n c a m e n t e
a d i c t a , es indicar l o b a s t a n t e , q u e si ella l l e g a á r e c e l a r d e
n o s o t r o s será n e c e s a r i o q u e n o s o t r o s r e c e l e m o s t a m b i é n d e
ella. ¿Y c ó m o p o d r í a m o s n o s o t r o s e x c i t a r el m e n o r r e c e l o ?
N o f o r m a m o s n i n g ú n club, p o r q u e n u e s t r a s r e u n i o n e s n o
son públicas; n o c o n s t i t u i m o s n i n g u n a s e c t a d e i l u m i n a d o s ,
porque nuestro objeto es conocido. Si fuéramos u n club,
que deliberara asidua y p ú b l i c a m e n t e , p o d r í a m o s inspirar
el t e m o r d e q u e s e vieran re pr oduc ir l a s e s c e n a s y l a s d e s -
gracias q u e n o s h a n afligido durante t a n l a r g o t i e m p o . Si
fuéramos u n a s e c t a d e iluminados, la c a l u m n i a y la m e n t i -
ra podrían e ns ayar d e h a c e r c r e e r q u e a b r i g a m o s l a i n -
tención de derribar un trono que nosotros queremos de-
fender á c o s t a d e n u e s t r a sangre: si c o n s t i t u y é r a m o s u n a
asamblea d e F r a n c m a s o n e s , podríase decir, q u e q u e r e m o s
p r o p a g a r el s i s t e m a republicano, q u e t o d o s n o s o t r o s r e c h a -
(1) E s t a s i n i c i a l e s s i g n i f i c a n . Orden d e l o s F r a n c o Regenerado-
res. Pro D e o , R e g e Patria.
f a i n o s , q u e lio h a sido lieclio para n o s o t r o s y para el cual
t a m p o c o n o s o t r o s l i e m o s sido h e c h o s . Sin e m b a r g o , caba-
lluros, la e x p e r i e n c i a n o s e n s e ñ a que n o d e b e m o s d e s d e ñ a r
l o s m e d i o s d e n u e s t r o s adversarios; es n e c e s a r i o , p o r t a n t o ,
q u e n o s s e p a m o s agrupar y reunir c o m o ellos h a n s a b i d o
h a c e r l o . L o q u e h a c o n t r i b u i d o á c o m e n z a r la r e v o l u c i ó n ,
p u e d e c o n t r i b u i r á terminarla. L a s h e r i d a s del l u e g o , c o n
f u e g o s e curan. P o r o t r o l a d o , e n n u e s t r o s trabajos d e b e -
m o s t o m a r d e l o s i l u m i n a d o s , e s a discreción á t o d a p r u e b a
q u e es el alma d e t o d o s l o s n e g o c i o s , t a n t o d e l o s p e q u e ñ o s
c o m o d e l o s m a s g r a n d e s , sin la cual las m a s n o b l e s e m -
p r e s a s n o p u e d e n aspirar á v e r s e c o r o n a d a s p o r el é x i t o ;
t o m e m o s e j e m p l o d e n u e s t r o s m i s m o s e n e m i g o s ; el m a y o r
m i s t e r i o , e l s e c r e t o m a s fielmente o b s e i v a d o , r o d e a n y
p r o t e g e n hasta sus m a s insignificantes p r o y e c t o s . T o m e -
m o s e j e m p l o d e u u r e c i e n t e suceso q u e n o p u e d e ser obra
m a s q u e d e a l g u n o s s u b a l t e r n o s ó m e r c e n a r i o s ; si e l s e c r e -
to h u b i e s e sido v i o l a d o , e l c u l p a b l e s e e n c o n t r a r í a aun e n
m a n o s d e la justicia y sus c ó m p l i c e s n o levantarían audaz-
m e n t e la c a b e z a . G u a r d é m o n o s b i e n d e bajar l a s n u e s t r a s ,
c a b a l l e r o s , g u a r d é m o n o s d e t o m a r la. a c t i t u d del temor; t o -
m e m o s l a a c t i t u d q u e c o n v i e n e al h o n o r i n d i g n a d o . E n l o s
p e q u e ñ o s , c o m o e n l o s g r a n d e s p e l i g r o s , u n á m o n o s estre-
c h a m e n t e y m a s q u e n u n c a a l r e d e d o r d e l t r o n o , en t o r n o
del r e y . Y p a r a n o r e g o c i j a r ¿ e m a s i a d o á n u e s t r o s enemi-
g o s , n o d e m o s g r a n i m p o r t a n c i a á u n a e v a s i ó n (1) q u e n o
seria d e p l o r a b l e si n o f u e r a el precursor d e otros p r o y e c -
tos m a s siniestros; p e r o v e a m o s , sí, e n ella u n e j e m p l o p a -
t e n t e d e l a n e c e s i d a d d e n o admitir e n t r e n o s o t r o s á n « d i e
q u e p o r la l i g e r e z a d e su c a r á c t e r ó p o r s e n t i m i e n t o s equí-
v o c o s s o l a m e n t e p u e d a inspirarnos a l g u n a i n q u i e t u d ó d e s -
confianza e n n u e s t r a s r e l a c i o n e s y c o m p r o m e t e r n o s á n o s -
o t r o s y á nuestras e m p r e s a s realistas. P o r esto, caballeros,
alejad c u i d a d o s a m e n t e d e n u e s t r a s r e u n i o n e s á t o d o s
a q u e l l o s q u e p u d i e r a n i n t r o d u c i r e n ellas e l g u s t o p o r las
i n t r i g a s , el h á b i t o d e l a s i n d i s c r e c i o n e s , l a versatilidad d e
i o s p r i n c i p i o s y la i n c o n s t a n c i a d e l o s s e n t i m i e n t o s ; p e r o
e s p e c i a l m e n t e r e c h a z a d sin c o n s i d e r a c i ó n á t o d o s a q u e l l o s
q u e v e n g a n á n o s o t r o s e s t i m u l a d o s solo p o r e l aguijón d e
la ruin curiosidad y p a r a c o n t a r e n otros sitios c u a n t o h u -
bieran visto ú entendido. T e n e m o s necesidad de paz, de
u n i o n e n t r e n o s o t r o s y d e s e g u r i d a d p a r a p o d e r l l e g a r al
o b j e t o q u e n o s h e m o s p r o p u e s t o , p a r a q u e si n u e s t r o s e n e -
m i g o s ó n u e s t r o s rivales i n t e n t a r a n i n t r o d u c i r l a division
e n t r e n o s o t r o s , v e a n disipados t o d o s sus sordos m a n e j o s ,
p o r la p e r f e c t a armonía d e n u e s t r o s s e n t i m i e n t o s y a c c i o -
n e s . Caballeros, bajo el reinado d e u n o de n u e s t r o s m a s
g r a n d e s r e y e s , u n o d e l o s p r e l a d o s m e s virtuosos dejó e x -
halar d e su a l m a a m o r o s a e s t e t i e r n o y s e n c i l l o p e n s a m i e n -
t o : Los verdaderos amigos deben entenderse y reunirse para
morir en un mismo sitio y en un mismo instante. Si l a P r o -
videncia hubiera destinado á Fenelon á la desgracia de te-
n e r epae s e r t e s t i g o d e n u e s t r a r e v o l u c i ó n , aun h u b i e r a sen-
t i d o y d e s e a d o m a s v i v a m e n t e e s t e c o n s u e l o d e la amistad,
y si, p a r a dicha d e la h u m a n i d a d , viviera a u n , diria s e g u r a -
m e n t e q u e al p r i m e r p e l i g r o , t o d o s l o s fieles y l e a l e s d e b e -
rían d a r s e cita e n u n m i s m o l u g a r y á u n a m i s m a h o r a p a r a
s a l v a r á la m o n a r q u í a y al m o n a r c a . P u e s b i e n , c a b a l l e r o s ,
tal es e l p e n s a m i e n t o eme a l g u n o s d e e n t r e n o s o t r o s , h a n
t r a t a d o d e realizar al formar e s t a asociación: tal es su p r i n -
cipal o b j e t o . V u e s t r a p r e s e n c i a , c a b a l l e r o s , a n u n c i a sufi-
cientemente, que este noble proyecto h a encontrado e c o .
Hacia ya dos meses que la reunion veia como iba crecien-
d o el n ú m e r o d e sus m i e m b r o s y e s t a b l e c i é n d o s e la c o n s i s -
t e n c i a d e d í a en dia, f o r m á n d o s e n u e v a s r e u n i o n e s en e s t a
c a p i t a l . A creer la fama, a l g u n a s d e ellas p a r t i c i p a n d e
n u e s t r a s o p i n i o n e s y c r e e n c i a s . E s t a s n o d e b e n m i r a r n o s ni
c o n r e c e l o ni c o n envidia. C u a n d o se m a r c h a bajo l a e n s e -
ñ a del h o n o r , se d e b e estar t a n t o m a s satisfecho y tranquilo
c u a n t o m a y o r s e a el n ú m e r o d e l o s h o m b r e s e s f o r z a d o s q u e
v e a m a r c h a r á su l a d o . A c r e e r l a fama, a l g u n a d e estas
r e u n i o n e s p o d r í a ser m a s p o d e r o s a p o r q u e sus r e n t a s serian
m a s c r e c i d a s é i m p o r t a n t e s . Caballeros, s e d ricos d e la p u -
í e z a d e vuestras i n t e n c i o n e s , d e l a n o b l e z a d e vuestras a c -
c i o n e s y seréis a u n m a s ricos: l o s c o r a z o n e s a d i c t o s cual l o s
vuestros son inagotables.
A c r e e r á la f a m a , alguna d e estas r e u n i o n e s m a r c h a r í a n
e n u n s e n t i d o c o m p l e t a m e n t e o p u e s t o al n u e s t r o ; e s pues
e s t e e l m o m e n t o d e h a c e r n u e s t r a p r o f e s i ó n d e fé.
N o q u e r e m o s q u e el m o n a r c a d e v u e l t o á n u e s t r o s v o t o s ,
se v e a p o r t e r c e r a v e z o b l i g a d o á alejarse d e n o s o t r o s . N o
q u e r e m o s q u e v e n g a u n dia, q u e la hija d e n u e s t r o s reyes,
p u e d a e n c o n t r a r s e e x t r a ñ a e n el p a l a c i o d e sus p a d r e s ; n o
(1) L a d e M. L n v a l e t t e .
\ q u e r e m o s que e l h e r m a n o y q u e los n i e t o s d e n u e s t r o s anti»
| g u o s s o b e r a n o s , p u e d a n v e r s e despojados d e su p a t r i m o n i o ,
q u e l e s asegura el principio tutelar de la natural h e r e n c i a , es
decir, n o q u e r e m o s l a g u e r r a civil; n o q u e r e m o s l a i g n o m i -
nia; n o q u e r e m o s pactar ni transigir, ni c o n la u s u r p a c i ó n ,
ni c o n la i l e g i t i m i d a d . Q u e l a s r e u n i o n e s q u e n o p a r t i c i p a n
de estos s e n t i m i e n t o s , vean la nuestra c o n disgusto y c o n
inquietud, t i e n e n razón; q u e n o s t e n g a n o d i o , l o a c e p t a m o s :
esto n o s es d e b i d o j ello n o s h o n r a .
C a b a l l e r o s , d e b o l l a m a r v u e s t r a a t e n c i ó n acerca d e u n o
de los o b j e t o s m a s i m p o r t a n t e s y m a s c o n s t i t u t i v o s d e la
s o c i e d a d . ¿Cuál es la c o l u m n a m a s firme d e l o s t r o n o s ? L a
o p i n i ó n pública. E n otro t i e m p o la o p i n i ó n p ú b l i c a d e n u e s -
tra m o n a r q u í a era el h o n o r ; pero la r e v o l u c i ó n h a t r a n s -
f o r m a d o todas l a s ideas; es n e c e s a r i o , p o r t a n t o , reavivar el
sacro f u e g o d e l h o n o r ; es n e c e s a r i o formar la o p i n i ó n p ú -
blica, y p o r lo t a n t o esparcir y p r o p a g a r h a s t a las provin-
cias m a s l e j a n a s , h a s t a l o s c a m p o s , hasta e n las últimas y
m a s ínfimas clases d e l a s o c i e d a d , l a s i d e a s s a n a s , l o s v e r -
daderos principios, l o s b u e n o s s e n t i m i e n t o s ; e s t e es u n o d e
l o s o b j e t o s m a s i m p o r t a n t e s , y será u n o d e los m a s v e n t u -
rosos efectos de nuestra reunión.
S e n o s acusa, caballeros, d e d e l a t o r e s . N u n c a u n a s o r d a
y baja d e n u n c i a h a p a r t i d o ni partirá d e nuestra» filas.
H e m o s ilustrado á la autoridad a c e r c a ele l o s m a n e j o s d e
los e n e m i g o s d e l r e y ; y si esta h a h e c h o uso ele n u e s t r o s
avisos, h a p o d i d o c o m p r e n d e r m u y bien, cpie ni é r a m o s
p e l i g r o s o s n i inútiles.
Quizá se h a t r a t a d o , caballeros, d e inspirar r e c e l o s al i e y
a c e r c a d e n u e s t r a s r e u n i o n e s ; quizá se n o s h a c a l u m n i a d o
a n t e él. ¡Ah! si fuera p o s i b l e q u e e n l u g a r d e s u v e n e r a n d a
i m a g e n se encontrara entre nosotros en estos m o m e n t o s
su p e r s o n a , n o m e n o s v e n e r a d a , n o m e n o s adorada, vería
c o m o l a t e n n u e s t r o s c o r a z o n e s p o r é l , y c o m p r e n d e r í a la
g r a n culpabilidad d e a q u e l l o s q u e p r e t e n d e n alejar de él á
sus v e r d a d e r o s servidores, y oiría n u e s t r a s frases al decirle:
"Señor, si l o s e n e m i g o s d e t o d o s o s i e g o , d e t o d a gloría,
q u i e r e n a u n arrebataros á n u e s t r o a m o r , ó b i e n a t a c a r
vuestro t r o n o ó vuestra persona, n o s veríais surgir d e t o d o s
los á m b i t o s d e la F r a n c i a dispuestos á m o r i r para defen-
d e r o s . Y si, cual e l p r í n c i p e d e s e n t i d a y g l o r i o s a m e m o r i a ,
tratarais d e d e t e n e r n u e s t r o s brazos, p o r e s t a vez, p o r e s t a
vez s o l a m e n t e , n o os e s c u c h a r í a m o s , n o daríamos oídos m a s
que á la e x p e r i e n c i a , m a s q u e á l o s e c o s d e l a m i s m a P r o -
v i d e n c i a , g r i t á n d o n o s : Dios, Patria, Bey. Y si e n m o m e n t o
tan decisivo v e n i a la m u e r t e e n e l c o l m o d e n u e s t r a gloría,
á r o b a r n o s e l p l a c e r d e p o d e r c o n t e m p l a r v u e s t r a dinastía
j triunfante, n u e s t r o s ú l t i m o s p e n s a m i e n t o s serian p a r a Dios
el B(y y l a Patria, y d e n u e s t r o s e x p i r a n t e s labios saldría
el ú l t i m o , el g r i t o s a g r a d o d e Bios, Patria y Bey'" L o s
: principios e m i t i d o s e n este discurso, son s u f i c i e n t e m e n t e
claros y t r a n s p a r e n t e s para q u e cualquiera p u e d a v e r á
simple vista la i n m e n s a diferencia q u e m e d i a b a e n t r e los
Franco Regenerados y l o s F r a n c m a s o n e s , á l o s q u e trata-
r o n d e confundir a l g u n o s , y a p o r i g n o r a n c i a , y a p o r e n -
c o n o y m a l a fé (#).
R E G E N T E — G r a d o 11.° de los iluminados de Baviera
según el sistema reformado de Weishaupt. Este grado, q u e
p e r t e n e c í a á l o s p e q u e ñ o s m i s t e r i o s , n o so conferia sino á
a q u e l l o s d e l o s a d e p t o s q u e r e u n í a n circunstancias verda-
d e r a m e n t e n o t a b l e s ; y a u n así, para q u e u n i l u m i n a d o c o n -
s i g u i e r a el g r a d o d e regente, era n e c e s a r i o q u e a i r o s t r a r a
las m a s largas y difíciles p r u e b i s E n t r e l a s valúas p r e g u n -
|
tas, á las q u e d e b í a dar c o n t e s t a c i ó n p o r e s c r i t o , s e l e diri-
;
g í a n las d o s s i g u i e n t e s : ¿Qué influencia p u e d e ejercer s o b r e
l o s g o b i e r n o s , u n a s o c i e d a d s e c r e t a é invisible? ¿Y d a d a su
e x i s t e n c i a , l a consideráis v o s justa? P a r a triunfar era p r e c i s o
que sus i d e a s y o p o s i c i o n e s s e hallaran d e c o n f o r m i d a d c o n
:
las doctrinas y t e n d e n c i a s d e l a a s o c i a c i ó n q u e d e b í a h a b e r
a d i v i n a d o y c o m p r e n d i d o y a , d u r a n t e s u paso p o r los g r a -
d o s inferiores y p o r las c o n v e r s a c i o n e s c o n l o s jefes d e la
Orden. Cuando s e l e c o n c e p t u a b a s u f i c i e n t e m e n t e e n t e r a d o
é instruido, e r a i n t r o d u c i d o e n u n a c á m a r a destinada p a r a
la r e c e p c i ó n . C o m p l e t a m e n t e c o l g a d a d e n e g r o , n o se dis-
t i n g u í a n e n ella m a s q u e i m á g e n e s de d e s o l a c i ó n y e s t e r -
m i n i o . M a n c h a s d e s a n g r e p o r doquier, h a c h a s , p u ñ a l e s y
o t r o s i n s t r u m e n t o s d e suplicio, era lo ú n i c o q u e s e ofrecía
\ á su vista, y e n m e d i o d e t a n terribles i m á g e n e s d e s c o l l a b a
la figura do u n e s q u e l e t o hollando c o n s u s pies l o s a t r i b u t o s
!| d e la d i g n i d a d real. S u c o n d u c t o r fingiendo h a l l a r s e p o s e í d o
! d e l m a y o r e s p a n t o , huia d e s p a v o r i d o , p e r o un gran n ú m e r o
! de iniciados, rodeábanle de repente fingiendo quererle
I arrestar. E n t o n c e s el fugitivo l e s m a n i f e s t a b a "que había
s i d o i n i c i a d o e n l a e s c u e l a d e l o s i n i c i a d o s y q u e llevaba
g r a b a d o sobre su corazón y s o b r e s u frente el Bello d e la
126
 REÍ DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA
Orden, "le s o l t a b a n d e j á n d o l e libre para salir de a q u e l sitio
c o m o lo efectuaba. D e s p u é s de s o m e t e r l e á m u c h a s p r u e b a s
que e x i g í a n gran r e s o l u c i ó n y firmeza de. c a r á c t e r y no
m e n o r c o n v i c c i ó n , se le e n t r e g a b a un e s c u d o , unas espuelas,
un m a n t o , un s o m b r e r o a d o r n a d o c o n p l u m a s y se le p r o -
c l a m a b a príncipe i l u m i n a d o ó reyente (*).
R E G G I O ( M a r i s c a l , d u q u e d e ) — P a r de F r a n c i a y Oran
Oficial de H o n o r del Grande Oriente f r a n c é s , e l e c t o
en 1 8 1 4 . — I t . —
R E G L A — I n s t r u m e n t e sencillísimo de m a d e r a ó m e t a l ,
que sirve para trazar líneas r e c t a s . L a i n v e n c i ó n d e e s t e
útilísimo i n s t r u m e n t o , se r e m o n t a á u n o s o c h o siglos antes
de .(. C. L o s g r i e g o s la atribuían á l l h y c o , c é l e b r e arqui-
t e c t o que c o n s t r u y ó el l a b e r i n t o de Sainos. . E n t o d o s los
t e m p l o s s i m b ó l i c o s , figura e n t r e los útiles a l e g ó r i c o s d e la
Masonería c o m o e m b l e m a de la p e r f e c c i ó n . E n las r e c e p -
c i o n e s del g r a d o de Maestro, sobre el bufete del s e g u n d o
V i g i l a n t e , se ve una regla de 2 4 pulgadas ó c o n 2 4 divi-
s i o n e s . Con ella se hiere s i m b ó l i c a m e n t e al r e c i p i e n d a r i o
en el m o m e n t o p r e s c r i t o p o r el ritual, en r e p r e s e n t a c i ó n
del primer c o m p a ñ e r o de la l e y e n d a que hirió c o n ella d é -
bilmente al M a e s t r o Ilirain. S e g ú n la i n t e r p r e t a c i ó n astro-
n ó m i c a d e este g r a d o , esta regla es u n a i m a g e n de las vein-
t i c u a t r o h o r a s que dura c a d a r e v o l u c i ó n diurna, p r i m e r a
distribución del t i e m p o , que d e s p u é s de la e x a l t a c i ó n del
gran astro, a t a c a d é b i l m e n t e su e x i s t e n c i a d á n d o l e el pri-
mer golpe.
E n el l e n g u a j e figurado p o r regla s e e n t i e n d e l o s princi-
pios, las m á x i m a s , las l e y e s , t o d o lo q u e sirve, e n una
p a l a b r a , para dirigir y guiar la i n t e l i g e n c i a y el c o r a z ó n :
así d e c i m o s , las reglan del d e b e r , de la m o r a l , d e la urbani-
dad, etc. T a m b i é n se d i c e d e las l e y e s h u m a n a s , l o s usos,
las c o s t u m b r e s , c o m o las reglas de la justicia; obrar
en regla, p r o v e e r s e g ú n las reglas.
E n las ciencias y en las artes, e s t a voz d e s i g n a l o s p r o -
c e d i m i e n t o s que se e m p l e a n para su enseñanza, los princi-
pios y p r e c e p t o s q u e facilitan ""la adquisición de su c o n o -
c i m i e n t o , y que h a c e n m a s s e g u r a su p r á c t i c a .
E n las c o r p o r a c i o n e s , y e s p e c i a l m e n t e en las ó r d e n e s re-
ligiosas, significa p o r ú l t i m o , los e s t a t u t o s y el c o n j u n t o de
prácticas que vienen obligados á observar los religiosos:
p o r lo que se dice la regla de S a n B e n i t o , de S a n F r a n c i s -
c o , d e S a n A g u s t i n , e t c . (#).
R E G L A M E N T A R I O — L o p e r t e n e c i e n t e al r e g l a m e n t o ;
d í c e s e del que se sujeta y se a t i e n e e s t r i c t a m e n t e á los re-
glamentos.
R E G L A M E N T O — N o m b r e q u e se da á las d i s p o s i c i o n e s
ile g o b i e r n o i n t e r n o de un t a l l e r . — V . El Apéndice.
R E G U L A D O R E S — C o n e s t e n o m b r e , s e formó en 1 8 3 9
en el E s t a d o d e Arkansas ( A m é r i c a del N.) u n a a s o c i a c i ó n
q u e tenia por o b j e t o suplir l a insuficiencia d e las l e y e s e n
aquellas v í r g e n e s y lejanas r e g i o n e s de la U n i o n , que e m -
p e z a b a n á cultivarse p o r p r i m e r a vez. P r o c e d e n t e s de l o s
E s t a d o s del E . y del S . , t a n p r o n t o e m p e z a r o n á p r o s p e r a r y
á producir, gracias á la actividad y al trabajo d e sus c o l o -
nos, i n v a d i e r o n las n a c i e n t e s c o l o n i a s u n a g r a n m u l t i t u d
de a v e n t u r e r o s y caballeros de i n d u s t r i a que, r e f u g i á n d o s e
en aquellos bosques y malezas impenetrables, se dedicaban
m u y e s p e c i a l m e n t e al r o b o de caballos, o c a s i o n a n d o c o n
ello una de las p é r d i d a s m a s s e n s i b l e s p a r a aquellos c o -
l o n o s , p o r ser e s t o s animales el principal r a m o de su
riqueza. L a i m p u n i d a d en q u e q u e d a b a n t a l e s a t e n t a d o s ,
indujo á los c o l o n i z a d o r e s á a g r u p a r s e , y á e s t a b l e c e r una
e s p e c i e d e l e y de L i n c h , o r g a n i z á n d o s e para dar caza á
a q u e l l o s m a l h e c h o r e s . Cuando caia a l g u n o de e s t o s en su
p o d e r , el c a s t i g o m a s l e v e que se le a p l i c a b a , era el d e l láti-
g o , p e r o o r d i n a r i a m e n t e s o l í a n a h o r c a r l o s ó fusilarlos. F á -
cil es c o n c e b i r las c r u e l d a d e s y errores á que d e b i ó dar
lugar s e m e j a n t e p r o c e d e r , p e r o es lo cierto que l o s regula-
dores c o n s i g u i e r o n su o b j e t o . A c o s a d o s p o r todas p a r t e s y
c a z a d o s c o m o fieras, a q u e l l o s b a n d o l e r o s , u n o d e s p u é s d e
otro i b a n c a y e n d o e n su p o d e r , v i é n d o s e p r e c i s a d o s á
refugiarse en l o s t e r r i t o r i o s i n d i a n o s d e T e j a s c u a n t o s
p u d i e r o n e s c a p a r c o n vida. D e s d e aquel e n t o n c e s la p a z y
la prosperidad i m p e r a n en el E s t a d o del A r k a n s a s . («) A a m i s t a d d e a q u e l c é l e b r e crítico y d e E l i s a , p u d o
Reguladores generales de la Orden, g r a d o 87.° c o r r e s p o n -
d i e n t e á la 7." clase d e la s e r i e m í s t i c a del R i t o d e Memfis.
—Supremo, Gran Consejo de los grandes Inspectores inten-
dentes Reguladores de la Orden, g r a d o 77.° del R i t o de Mis-
raí m.
R E G U L A R — S e d i c e do lo q u e se halla ajustado ó d e
c o n f o r m i d a d c o n la regla, l e y , uso y p r á c t i c a s e s t a b l e c i d a s .
M a s ó n regular es aquel que, c u m p l i e n d o c o n sus d e b e r e s ,
se halla i n s c r i t o c o m o m i e m b r o activo en el c u a d r o de u n a
-
Jiog. . regular. L o g i a reijular es aquella q u e , c u m p l i e n d o
1002
con t o d a s las p r e s c r i p c i o n e s c o n s t i t u c i o n a l e s , l e g a l m e n t e
i n s t a l a d a y a u t o r i z a d a c o n patente de constitución de una
p o t e n c i a regular, se halla incluida en el c u a d r o d e L o g i a s
de su jurisdicción; y u n a p o t e n c i a e s regular c u a n d o , r e c o -
n o c i d a u m v e r s a l m e n t e c o m o tal, se c o r r e s p o n d e y c a m b i a
sus r e p r e s e n t a n t e s c o n los de las d e m á s p o t e n c i a s regula-
res del g l o b o . L a r e g u l a r i d a d es i n d i s p e n s a b l e para el ejer-
cicio de les d e r e c h o s y p r e r o g a t i v a s q u e o t o r g a l a M a s o -
n e r í a (#).
R E G U L A R I Z A C I O N — A c t o p o r el cual una L o g i a ó u n a
p o t e n c i a o t o r g a la r e g u l a r i d a d a u n m a s ó n ó á u n Tall.". L a
regularizaciou se o t o r g a en virtud de e x p e d i e n t e d e b i d a -
m e n t e instruido para e s t e efecto. E n g e n e r a l , las d e m a n d a s
de regularizaciom se h a l l a n sujetas á las m i s m a s formali-
d a d e s que la i n i c i a c i ó n para los m a s o n e s , y que la c o n s t i -
t u c i ó n de n u e v a s L o g i a s para los T a l l e r e s . E s t a s r e g l a s se
hallan c o n s i g n a d a s en la c o n s t i t u c i ó n y e s t a t u t o s g e n e r a -
les d e c a d a p o t e n c i a , que difieren m u y p o c o e n t r e sí (#).
R E G U L A R I Z A R — F a c u l t a d que t i e n e n l o s G r a n d e s
Orientes y d e m á s c u e r p o s r e c o n o c i d o s de la Orden, y que
e j e r c e n j u r i s d i c c i ó n para admitir y legalizar la e x i s t e n c i a
de las L o g i a s que h a y a n sido c o n s t i t u i d a s , i l e g a l ó i r r e g u -
l a r m e n t e . L a m i s m a facultad t i e n e n las L o g i a s c o n r e s p e c -
t o á los m a s o n e s (*).
R E G U N A D E R I — D i v i n i d a d que, s e g ú n l o s i n d i o s , t i e n e
el p o d e r de curar las m a s terribles e n f e r m e d a d e s , e s p e c i a l -
m e n t e la CJiauni ( e s p e c i e de c o n v u l s i o n e s ) , la oftalmía, l a
lepra, y t a m b i é n el de librar á los p o s e í d o s de l o s espíritus
m a l i g n o s q u e les a t o r m e n t a n . S e g ú n la l e y e n d a , c r e e n l o s
i n d i o s q u e Paraschaki, ó la e s e n c i a s u p r e m a , se transformó
e n c a r n á n d o s e en el s e n o de la mujer de un b r a h m á n , bajo
el n o m b r e de R e n u g a i , u n i é n d o s e e n s e g u i d a al c é l e b r e p e -
n i t e n t e Chamadakini, h a b i e n d o o b t e n i d o j u n t o c o n la c o n -
d i c i ó n de diosa el t í t u l o de Regunaderi. Muchas mujeres
h a c e n v o t o f r e c u e n t e m e n t e de llevar t o d o su v i d a ' u n anillo
de oro s u s p e n d i d o del cuello en h o n o r de esta diosa, p a r a
p r e s e r v a r s e d e t o d a s las e n f e r m e d a d e s c o n v u l s i v a s ó n e r -
viosas, y e s p e c i a l m e n t e d e las d e la matriz, q u e s u e l e n ser
m u y c o m u n e s y p í l i g r o s a s e n l a I n d i a m e r i d i o n a l . Cuan-
do una p e r s o n a se s i e n t e a t a c a d a d e una de estas e n f e r m e -
d a d e s ó de c u a l q u i e r o t r a d e las q u e s e hallan s o m e t i d a s
á su influencia, le o f r e c e u n sacrificio, d e un cordero ó d e
una g a l l i n a c u a n d o m e n o s . A n u a l m e n t e se c e l e b r a en su
h o n o r una s o l e m n e fiesta s e m e j a n t e á la q u e c o n s a g r a n
t a m b i é n en h o n o r d e M a r y a d m m a i ó l a diosa d e l a viruela,
con c u y o c u l t o t i e n e m u c h a s r e l a c i o n e s d e s e m e j a n z a (*).
R E H E I L I A H — S t u p o r Domini. N o m b r e de u n o de l o s
n u e v e s u b i n t e n d e n t e s d e l t e m p l o de S a l o m ó n , q u e se m e n -
c i o n a n e n e l . r i t u a l d e P r í n c i p e de J e r u s a l e m , g r a d o 8.° d e l
E s c o c i s m o R e f o r m a d o (#).
R E H U H — L o s dos dioses. S e g ú n el c a p i t u l o X V I I del
Libro de los Muertos, los d o s Rehuh h a n d e ser H o r u s y S e t ,
es decir, la p e r s o n i f i c a c i ó n d e la e t e r n a l u c h a del B i e n y d e l
Mal. Se l e s r e p r e s e n t a b a p o r u n p e r s o n a j e de d o s c a b e z a s ,
y á v e c e s se l e s l l a m a b a los dos leones.—R.—
R E I C H E N S P E R G E R — I l u s t r e m a s ó n y escritor a l e m á n ,
a u t o r de una o b r a t i t u l a d a : Las Logias de la Edad Media
( D o m b l a t t . de Colonia 1851), y r e d a c t o r d e la Gaceta de los
Francmasones. E s t e e r u d i t o escritor participa d é l a o p i n i ó n
de q u e la F r a n c m a s o n e r í a e m a n a d e las c o r p o r a c i o n e s d e
c o n s t r u c t o r e s y c o l e g i o s de a r q u i t e c t o s r o m a n o s (#).
R E I M A R U S ( S a m u e l ) — P r o f e s o r y orientalista c é l e b r e
d e H a m b u r g o , n a c i d o e n 2 2 d e D i c i e m b r e de 1 6 9 4 y m u e r t o
e n 1.° d e M a r z o de 1 7 6 8 . E s c o n o c i d o s o b r e t o d o p o r l a
c o n t r o v e r s i a s u s c i t a d a c o n m o t i v o de la p u b l i c a c i ó n de los
Fragmentos de Wolfenbüttel, p o r el h V . L e s s i n g . E s t u d i ó en
l e n a y en W i t t e m b e r g , y l l e g ó á ser filólogo superior. T e r -
m i n a d o s sus e s t u d i o s se fijó en su c i u d a d n a t a l , a d q u i r i e n d o
g e n e r a l e s t i m a , n o sólo en A l e m a n i a , sino t a m b i é n e n
I n g l a t e r r a y H o l a n d a , d o n d e hizo viajes, p r e c e d i d o s p o r su
r e p u t a c i ó n d e p r o f u n d i d a d . E n el I n s t i t u t o de H a m b u r g o
t e n i a c á t e d r a d e l e n g u a s o r i e n t a l e s . Su h e r m a n a , distinguida
p o r la v i v e z a de su t a l e n t o , era g r a n a m i g a y se c o r r e s p o n -
día a s i d u a m e n t e c o n L e s s i n g . E n el s e n o d e la d e l i c a d a
Reimarus
d e s a h o g a r l o s p e s a r e s de su v i d a a m a r g a d a , c a l m a r sus sin-
s a b o r e s y t o m a r a l i e n t o s para volver á la l u c h a , c o n f o r t a d o
p o r estos c o n s u e l o s .
Reimarus d a b a en su casa t e r t u l i a s , c o n c u r r i d a s p o r
sabios y n e g o c i a n t e s , e n las c u a l e s se t e n í a n e l e v a d a s
deliberaciones respecto a p u n t o s importantes d é l a ciencia,
d e la filosofía y de la s o c i e d a d .
Straus n o s h a h e c h o c o n o c e r i m p o r t a n t e s p a r t i c u l a r e s ,
r e l a t i v o s á Reimarus. ( V é a s e Reimarus und seine Schutz-
schrift, L e i p z i g , 1 8 6 2 ) , c u y o p a d r e era t a m b i é n profesor en
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
H a m b u r g o , y fué su primer m a e s t r o ; las l e c c i o n e s ele Wolf
y de F a b r i c i u s r e d o n d e a r o n la p o t e n c i a analítica y la p e n e -
t r a c i ó n del hijo. E s t u d i a n d o en W i t t e m b e r g en 1717, al
final de su c a r r e r a , sostuvo al graduarse una tesis, en cuyo
desarrollo sorprendió por su e r u d i c c i ó n y capacidad. E n 1723
fué n o m b r a d o r e c t o r en W i s m a r , d e d o n d e pasó definitiva-
m e n t e á las c á t e d r a s de h e b r e o y de m a t e m á t i c a s de su
ciudad natal. Se casó c o n J u a n a F e d e r i c a Fabi'icius, hija
t e r c e r a de su m a e s t r o , la cual le ayudó g r a n d e m e n t e e n sus
trabajos filológicos.
L a sólida e r u d i c i ó n de Eeimarus se e v i d e n c i a en su ilus-
trada v e r s i ó n de D i o n Casio, siendo t a n e x t e n s o s sus c o n o -
c i m i e n t o s científicos c o m o l o s literarios, y n o t a b l e s o b r e -
m a n e r a la i n d e p e n d e n c i a d e su espíritu e n un t i e m p o en
q u e la ciencia era t o d a v í a tímida c a r t e s i a n a c o m o hija del
siglo XVII, de a q u e l siglo d e l análisis m a t e m á t i c o , a b s t r a c t a
c o m o él, y c o m o él metafísica; n o d o m a d a al freno p o d e r o s o
de la e x p e r i m e n t a c i ó n , i m p e t u o s a e n sus arranques, t e n a z
e n sus errores, s o b e r b i a en su a r r o g a n c i a , p r e s u n t u o s a de
sí m i s m a , d e s o r d e n a d a é insaciable en sus a n h e l o s , p u e s t o
q u e g e r m i n a b a al calor de las e s p e c u l a c i o n e s de u n t i e m p o
que aun n o h a b i a l e v a n t a d o su vuelo h a c i a el brillante n a t u -
r a l i s m o , feliz m e n s a j e r o de sólidas e s p e r a n z a s y t a n r i g o r o s o
en cumplirlas c u a n fértil al realizarlas.
Reimarus tenia salud d e l i c a d a , y si b i e n e s t a le i m p o n í a
c o n t i n u o s m i r a m i e n t o s , n o por eso dejaba de ser infatiga-
b l e p e ó n de la crítica religiosa.
H a c i a el fin d e su vida, su espíritu positivo se dirigió e n
s e n t i d o naturalista, e n g o l f á n d o s e en el e s t u d i o d e las c i e n -
cias c o s m o l ó g i c a s , p e r o c o n s i d e r á n d o l a s s i e m p r e bajo un
p u n t o d e vista a b s t r a c t o , e s p e c u l a t i v o ; N o o b s t a n t e o c u p a
u n l u g a r distinguido en la h i s t o r i a de las c i e n c i a s c o m o
discípulo n o t a b l e d e L e i b n i t z , y a p o r h a b e r e d u c a d o la i n -
t e l i g e n c i a e m i n e n t e d e l p e n s a d o r d e K o e n i g s b e r g . "Un
g u s t o c o n s t a n t e y p r e c o z , le h a b í a y a h e c h o dedicar sus
o c i o s á las c i e n c i a s físicas, y el s e n t i m i e n t o r e l i g i o s o que se
desarrolló e n él, á t r a v é s de sus i n v e s t i g a c i o n e s f e c u n d a s y
t e n a c e s , le p r e p a r ó al p r o g r e s o de l o q u e s e l l a m a la teolo-
gía nata-ral, " l e e m o s e n un biógrafo s u y o . E n c a m b i o hr y
q u i e n dice, c o n gran i n e x a c t i t u d , "que h a b i é n d o s e o c u p a d o
a c c i d e n t a l m e n t e d e los p r o b l e m a s r e l i g i o s o s , h a b í a e x t e n -
dido al cristianismo, que no c o n o c í a sino i m p e r f e c t a m e n t e ,
la repulsión que le inspiraban los pastores luteranos y sus
adhereníes." ( F . L i c h t e n b e r g e r ; Fncyclopédie des seienees
religieuses; t. X I ; París, 1881).
A l e n c a r g a r s e el c é l e b r e L e s s i n g de la p r e c i o s a b i b l i o t e c a
de W o l f e n b ü t t e l , i n a u g u r ó en ella sus f a m o s o s descubri-
m i e n t o s , t r o p e z a n d o c o n el m a n u s c r i t o d e B e r e n g u e r d e
T o u r s . Tras e s t e feliz principio, el i n f a t i g a b l e e x p l o r a d o r
p u b l i c ó e n 1777 los Fragmentos de un desconocido. El ma-
n u s c r i t o , cuya p a t e r n i d a d e r a i g n o r a d a , pero que venia apa-
drinado p o r el e m i n e n t e filósofo d e L u s a c i a , esparció el
e s p a n t o e n las filas d e la t e o l o g í a , cual si B a y l e r e h i c i e r a
su Diccionario histórico, ó c o m o si la d u d a h u b i e s e e n c o n -
t r a d o otro fraile a g u s t i n o q u e la p r e d i c a r á d e n u e v o en el
c o r a z ó n de la" E u r o p a r e f o r m a d a . D u r a n t e c i n c u e n t a a ñ o s
e s t u v o d e s c o n o c i d o el m i s t e r i o s o s a c r i l e g o que p o n i a su
m a n o p r o f a n a s o b r e las e t e r n a s v e r d a d e s del o r g u l l o s o cris-
t i a n i s m o . S o l a m e n t e en 1827 se s u p o q u e era Eeimarus el
autor de los h e r é t i c o s f r a g m e n t o s , e n t r e g a d o s por la p a -
c i e n c i a de L e s s i n g á la v o r a c i d a d del siglo de la E n c i c l o -
p e d i a m e t ó d i c a , á la voracidad de la g e n e r a c i ó n que susti-
t u y e r a á l o s c o e t á n e o s del filólogo de H a m b u r g o . E n d i c h o
año Gurlitz, t a m b i é n profesor d e H a m b u r g o , d e m o s t r ó
i r r e c u s a b l e m e n t e q u e el m a n u s c r i t o d e W o l f e n b ü t t e l , e r a
de líeimarus, p e r o n o ha de olvidarse que L e s s i n g puso
m a n o e n él, q u e e s o s f r a g m e n t o s fueron a n o t a d o s y c o m e n -
t a d o s p o r e s t e v i g o r o s o espíritu, y q u e les c o n c e d i ó la p r o -
t e c c i ó n de su propio p e n s a m i e n t o ; (Dict. des seienees
philosophiques). R e f o r z a d o s así, l l e g a r o n l o s Fragmentos.
Y l l e g a b a n á t i e m p o . E l p r o g r e s o m o n t a b a e n t o n c e s su
ariete c o n t r a la religiosidad. EÍ m u n d o quería r o m p e r l o s
viejos m o l d e s y m a r c h a r a d e l a n t e sin p a r a r s e á g u a r d a r las
n a v e s q u e a c a b a b a n d e c o n d u c i r l e á las playas de la n e g a -
c i ó n . Cada p r o g r e s o era u n a duda; y c a d a d u d a q u e el a d e -
l a n t o g e n e r a l de la h u m a n i d a d suscitaba á los d o g m a s , es-
p a r c í a p o r el suelo v e n e r a n d a s cenizas. L a d u d a , e s g r i m i d a
i n s t i n t i v a m e n t e p r i m e r o contra las afirmaciones r o m a n a s ,
se h a b i a c o n v e r t i d o e n a c c i ó n s i s t e m á t i c a de p r o g r e s o g e -
neral. L a n e g a c i ó n , se alzaba de la c a t e g o r í a d e h e c h o ais-
l a d o , á la de s i s t e m a ; é i b a á n e g a r la E u r o p a feudal y
religiosa, c o m o los p r i m e r o s cristianos h a b í a n n e g a d o , frente
á la R o m a i m p e r i a l , al m u n d o r o m a n o . E l m o n o p o l i o de la
R e v e l a c i ó n , b a t i d o e n b r e c h a por la R e f o r m a , iba á s e r c o n -
d e n a d o c o m o monopolio y c o m o Revelación. L a teología,
DE LA MASONERÍA REÍ
fugitiva de su c a m p o , s e defendía mal e n el c a m p o de la
metafísica. A p o c o pierde las n u e v a s trincheras, antes do
e s t a b l e c i d a en ellas. E n este instante crítico, apareció líei-
marus, fiel retrato de A l e m a n i a .
Eeimarus, viviendo e n t r e q u i e n e s todavía creían, no p u d o
p r e g u n t a r s e aun c o m o D a v i d Strauss, "¿somos todavía
cristianos?" p e r o dejó d e s l u c i d o el e s p l e n d o r dol cristianis-
m o a r r a n c á n d o l e el i n m e n s o o r o p e l de sus p r e s t i g i o s . L l e n ó
e n t e r o uno de los fragmentos p u b l i c a d o s por L e s s i n g en
discutir el e s p i n o s o asunto de la i m p o s i b i l i d a d de admitir
tina Revelación tínica para todos los hombres. E n g e n e r a l , la
m i s m a R e v e l a c i ó n inspü-aba p o c a confianza al sabio de la
negación.
Los Fragmentos de Wolfenbüttel forman parte de un
m a n u s c r i t o que so halla en la b i b l i o t e c a de H a m b u r g o , y
q u e n o t i e n e m e n o s de c u a t r o mil páginas. E l d o c t o r K l o s e
p u b l i c ó la p a r t e que trata del A n t i g u o T e s t a m e n t o en la
Revista histórica de Niedner (1850), p e r o n o se acabó. E s
u n a crítica c o m p l e t a de t o d o s los libros de la Biblia. Rei-
marus h a b i a autorizado la p u b l i c a c i ó n d e s p u é s de su m u e r t e ,
bajo ciertas c o n d i c i o n e s . Partidario de la filosofía de Wolf,
h a b i a p e r d i d o la lé en la R e v e l a c i ó n , y p o c o á p o c o S U J
dudas sé h a b í a n e x t e n d i d o al c o n t e n i d o d e t o d a la Biblia,
e x p r e s á n d o l a s sin n i n g u n a clase de a t e n u a c i ó n ó e s c r ú p u l o .
E l m i s m o describe c o m o llegó á e s t e resultado. Criado e n
la fé cristiana y destinado á la carrera t e o l ó g i c a , n o tardó
en observar que la Biblia se e x p r e s a i n d e t e r m i n a d a m e n t e ,
y hasta c o n cierta reserva, s o b r e u n a p o r c i ó n d e p u n t o s q u e
en la d o c t r i n a de la I g l e s i a se hallan formulados en términos
precisos y rigorosos. Si estas fórmulas i m p o r t a b a n á la
salud, ¿por qué D i o s n o las h a b i a d e p o s i t a d o e n la m i s m a
Biblia? H a y dos d o g m a s que, en particular, han enfriado el
espíritu y la rápida c o n c i e n c i a de Reimarus: el d e la Trini-
dad, q u e le p a r e c e c o n s a g r a - un absurdo manifiesto, y el de
la e t e r n i d a d de las p e n a s , , q u e a p l i c a d o al n o v e n t a y n u e v e
p o r c i e n t o del g é n e r o h u m a n o , c o n d e n a d o sin que s e a suya
la culpa, le p a r e c e lisa y l l a n a m e n t e monstruoso. D e la d o c -
trina, se e x t e n d i e r o n las dudas d e Reimarus á la h i s t o r i a
s a g r a d a . D e s d e l u e g o r e n u n c i ó á la i d e a d e estudiar t e o l o -
gía; y, a b a n d o n a n d o e s t o s p r o b l e m a s i n s o l u b l e s é i n g r a t o s ,
s e e n t r e g ó á otros estudios. P e r o n o p u d o p e r s e v e r a r l a r g o
t i e m p o en este estado de i n d e c i s i ó n religiosa R e c o m e n z ó
el e x a m e n de estas c u e s t i o n e s , s i e m p r e t e m i b l e s y atracti-
v a s , y ensayó p o n e r por escrito el resultado de sus m e d i -
t a c i o n e s : de aquí su obra. N o quiso publicarla: el tiempo no
habia aun venido; la generación de sus contemporáneos no
estaba todavía madura para entender toda la verdad.—Eei-
marus se subleva, s o b r e t o d o , c o n t r a el m o d o de e n s e ñ a r el
cristianismo y d e inculcarlo á los n i ñ o s por la fuerza en la
m i s m a cuna, s u p o n i é n d o l e s n o sé que fé cristiana implícita
y qué i n c o n s c i e n t e d e s e o del bautismo; l u e g o , antes del u s o
d e la r a z ó n , se les i n c u l c a una fé c i e g a en la Biblia y en su
d o c t r i n a , a p o y á n d o s e e n el m i e d o al Infierno y en la espe-
ranza del C i e l o ; p o r fin, cuando l l e g a n los años de la refle-
x i ó n y del e x a m e n , se les p r e v i e n e c o n t r a el uso d e la r a z ó n ,
débil y c o r r o m p i d a : p í d e s e que, por a d e l a n t a d o , s o m e t a n su
i n t e l i g e n c i a á l a ' a u t o r i d a d de una fé que n o r e p o s a sino
s o b r e los principios de su infancia. V e r d a d e r a m e n t e ¿no se
llama esto a h o g a r en los h o m b r e s t o d a razón y t o d a r e l i g i ó n
racional? Eeimarus quiere que. a n t e t o d o , se e n s e ñ e á los
niños las verdades g e n e r a l e s de la razón para q u e p u e d a n
m a s tarde decidirse ellos m i s m o s , y elegir, e n t r e las diversas
r e l i g i o n e s , aquella á la cual d e n su preferencia. E n virtud
. del principio r a c i o n a l de q u e lo que se c o n t r a d i c e n o p u e d e
ser v e r d a d e r o , ellos d e d u c i r á n que el cristianismo n o r e p o s a
sobre la R e v e l a c i ó n , p u e s las d o c t r i n a s quo encierra se
c o n t r a d i c e n unas á otras, y los h e c h o s s o b r e los c u a l e s se
funda s o n h i s t ó r i c a m e n t e i m p o s i b l e s . " H a s t a aquí el crítico
de Eeimarus, del h o m b r e de q u i e n otro crítico, el célebre
Strauss h a c e n o t a r q u e m i e n t r a s en I n g l a t e r r a y los P a í s e s -
Bajos, pasado el p r i m e r t i e m p o de la Reforma, bajo la in-
fluencia d e las p r i m e r a s i n v e s t i g a c i o n e s de la n a t u r a l e z a y
d e la historia se desarrolló la razón, y se halló que c a d a vez
t o m a b a mas fuerzas, y mas perdía la d o c t r i n a e n s e ñ a d a por
la Iglesia; m i e n t r a s el m o v i m i e n t o de l o s espíritus se trans-
mitía ÚP I n g l a t e r r a á F i a n c i a , - y a p r e p a r a d a por B a y l e , y
l u e g o á la A l e m a n i a , y se v e i a á c a d a u n o d e e s t o s p a i s e s
j u g a r su p a p e l , Inglaterra p r e p a r a n d o sus l i b r e - p e n s a d o r e s
y sus deístas, y los f r a n c e s e s t r a y e n d o estas a r m a s al lado
d e acá del E s t r e c h o , y m a n e j á n d o l a s , diestra y h á b i l m e n t e
e n u n a porción de p e q u e ñ o s c o m b a t e s ; "en A l e m a n i a un
h o m b r e , s o b r e t o d o , e m p r e n d í a s i l e n c i o s a m e n t e el b l o q u e o
y sitio de la o r t o d o x a S i o n . L o s p a p e l e s de F r a n c i a y A l e -
m a n i a se dividían c o m o lo festivo y lo serio : a l l á , Vyltaire
y a c á S a m u e l Eeimarus, servian d e t i p o s á l a s dos n a c i o n e s
 REÍ DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA

— L a p r u e b a á q u e este último s o m e t i ó la Biblia y el cris- vista, el p r i m e r p a s t o r de H a m b u r g o , M e l c h o r G r e t z e , l a n -

:
tianismo , se t e r m i n ó d e s g r a c i a d a m e n t e para a m b o s . N o i zó sobre L e s s i n g el a n a t e m a . P r e c i s a d o L e s s i n g á d e f e n -
e s c a p a r o n mejor del serio Reúna-ras que del satírico Vol- , der.se, lo efectuó m e d i a n t e una serie de folletos que h o n r a n
taire. E n t o d o el c u r s o de la historia bíblica, Beimarus no i al i n m o r t a l autor del Laoconte, y sostienen d i g n a m e n t e la
halla n a d a divino, sino muy humano en el m a l s e n t i d o de i¡ c o m p a r a c i ó n con las c é l e b r e s Provinciales d e Pascal, c o m o
la palabra. P a r a é l , los patriarcas eran h o m b r e s g r o s e r o s , :| v e r e m o s al biografiar á t a n g r a n p o e t a y m a s ó n e m i n e n t e .
e g o í s t a s y astutos; Moisés, un ambicioso q u e n o vacilaba en !• P o r fin, p e r d i e n d o los c r e y e n t e s t e r r e n o c a d a día e n esta
e s t a b l e c e r una l e g i s l a c i ó n m e d i a n a p o r el fraude y el cri- ¡: p o l é m i c a , sin c o n s e g u i r que e n m u d e c i e r a el a m i g o de Rei-
m e n ; David, "ese hombre conforme al corazón de l)ios, u
un ¡I marus, a d o p t a r o n el c ó m o d o e x p e d i e n t e de h a c e r que el
d é s p o t a cruel, l i c e n c i o s o é hipócrita; sobre el m i s m o Jesús, ¡i d u q u e de B r u n s w i k le p r o h i b i e s e imprimir n a d a sin su p e r -
Beimarus t e n i a que l a m e n t a r s e de n o h a b e r h e c h o de la :j m i r o . Así v e n c e la t e o l o g í a .
c o n v e r s i ó n su único c u i d a d o , sino q u e la h a b í a e m p r e n d i d o L a obra famosa, o r i g e n d e t a n t o s d i s g u s t o s p á r a l o s p o r -
c o m o p r e p a r a c i ó n al plan a m b i c i o s o de fundar el i m p e r i o I fiados tradicionalistas, se titula: Beilrcey zur Geschichteund
terrestre del M e s í a s : p e r e c i ó aquí abajo, y sus discípulos lÁteratur, ans den Scheetzen der Wolf'enbilttel Bibliothek.—
r o b a r o n su c u e r p o para darle c o m o r e s u c i t a d o y asegurar Brunswick, 1778. H a b i a sido y a a n t e s c o n o c i d a de los m a s
p o r esta i m p o s t u r a su n u e v a c r e e n c i a y su p o d e r í o espiri- í n t i m o s a m i g o s de Brimarus, bajo p r o m e s a d e s e c r e t o , p e r o
tual. S e g ú n Beimarus, n u n c a e s t a c r e e n c i a cristiana des L e s s i n g quiso q u e a p a r e c i e s e c o m o de autor d e s c o n o c i d o
m i n t i ó su o r i g e n , siendo e n t e r a m e n t e falsa y l l e n a de c o n - para h a c e r q u e r e c a y e r a sobre ella la a t e n c i ó n . E n s u m a ,
t r a d i c c i o n e s , o p u e s t a a t o d a sana n o c i ó n r e l i g i o s a y al Beimarus puso de r e a l c e que la aparición y el proceso del
d e s a r r o l l o m o r a l de la h u m a n i d a d — A s í es q u e A l e m a - cristianismo no tienen nada de sobrenatural. Seguramente
nia, y n o F r a n c i a , fué la cuna del racionalismo." (Véase q u e él m i s m o n o c r e i a d e m o l e r t a n t o .
Strauss.— 1J Anciennc et la JSouvelle foi.— Confesión.—Tra- P e r o en Beimarus h a y mas que el c r í t i c o r e l i g i o s o y el
d u c c i ó n por L. Narval. Paris, i87fí; p í g . 31.) orientalista: h a y el p e n s a d o r q u e milita e n l o s r a n g o s de l a
L o s fragmentos p u b l i c a d o s por L e s s i n g eran en n ú m e r o ;| filosofía especulativa. G r a n d e t a m b i é n , es m e n o s c o n s i d e -
d e siete, á saber: ¡' rable aquí el a l c a n c e de su p e n s a m i e n t o , tal vez p o r q u e se
] . ° D e la t o l e r a n c i a de los deistas. ¡ p r o g r e s a m a s d e prisa d e s t r u y e n d o q u e edificando; y p o r -
2.° D e la c o s t u m b r e d e difamar la razón en c á t e d r a . i q u e en realidad, t o d o p r o g r e s o h u m a n o v a u n i d o á la p i -
3." De la imposibilidad de admitir una R e v e l a c i ó n única q u e t a d e m o l e d o r a , p u e s c o m o d i c e el profundo B u c k l e :
p a r a t o d o s los h o m b r e s . "Todas las g r a n d e s reformas r e a l i z a d a s h a n c o n s i s t i d o , n o
4.° D e la i m p o s i b i l i d a d d e admitir el paso d é l o s israe- e n h a c e r algo n u e v o , s i n o en d e s h a c e r a l g o viejo."
litas p o r el m a r Rojo. L a l l a m a d a teología natural m e r e c i ó p r i n c i p a l m e n t e l o s
5." D e la i m p o s i b i l i d a d d e e n c o n t r a r u n a r e l i g i ó n e n el c u i d a d o s de Reimarus. E s el c a m p o d e su i n f a t i g a b l e activi-
Antiguo Testamento. dad. E s t a d i r e c c i ó n llena su i m p o r t a n t e Tratado de las ver-
6.° D e las r e l a c i o n e s e v a n g é l i c a s c o n c e r n i e n t e s á la re- dades de la religión natural, c u y o t e x t o e n c i e r r a las diez
l i g i ó n del Cristo. materias s i g u i e n t e s , á las cuales el s i s t e m a t r a n s c e n d e n t a -
7.° D e l o b j e t o d e Jesús y sus discípulos. lista r e g a l a i n m e n s a i m p o r t a n c i a :
L o s d o s últimos Fragmentos s o b r e t o d o , causaron u n a I.—Del origen del h o m b r e y de los animales.
profunda s e n s a c i ó n e n el m u n d o literario. Reimavus descu- ¡ I I . — N i los h o m b r e s n i l o s a n i m a l e s t i e n e n su o r i g e n e n
b r e c o n m u c h a habilidad las c o n t r a d i c c i o n e s que se e n c i e r - el m u n d o ó en la naturaleza.
ran en las diversas r e l a c i o n e s c o n t e n i d a s e n los Evangelios TIL—El m u n d o físico es p o r sí m i s m o i n a n i m a d o ; y p o r
r e s p e c t o á la r e s u r r e c c i ó n del Cristo, y c o n c l u y e que el h e - c o n s e c u e n c i a , i n c a p a z de u n a p e r f e c c i ó n i n t e r n a , sin i n d e -
c h o m i s m o , referido por t e s t i g o s q u e en p a r t e al m e n o s se p e n d e n c i a , sin n e c e s i d a d interna; y, p o r lo t a n t o , t a m b i é n
llamaban oculares, n o p o d i a ser v e r d a d e r o . E n el s é p t i m o p r o d u c i d o p o r o t r o ser y á c a u s a d e o t r o ser.
Fragmento e n s e ñ a Beimarus q u e p r o c l a m á n d o s e el Mesías, IV.:—De D i o s y d e sus d e s i g n i o s e n el m u n d o .
J e s ú s c o m p r e n d í a r e l e v a r á la a r i s t o c r a c i a judía, y q u e t o d o V . — I d e a s p a r t i c u l a r e s de la D i v i n i d a d r e s p e c t o al r e i n o
aquello q u e en los Evangelios no está conforme con ese animal.
p l a n , fué i n v e n t a d o p o r sus discípulos c o m o paliativo d e la V I . — D e l h o m b r e en sí m i s m o , y e n p a r t i c u l a r d e su
d e r r o t a del M a e s t r o . El Cristo estaba lejos de querer abolir alma.
la Ley judía; no se levantó sino contra una manera exterior VII. — C o m p a r a c i ó n e n t r e el h o m b r e y l o s a n i m a l e s e n
de concebirla. Juan Bautista era el cómplice de Jesucristo; • c u a n t o á s u g é n e r o de vida y su d e s t i n o .
se hablan sostenido y recomendado mutuamente según una \ V I H . — D e la P r o v i d e n c i a .
convención secreta. La ejecución del plan estaba fijada para I X . — I m p o t e n c i a d e las d u d a s s o b r e la divina P r o v i -
el día d". la gran fiesta judia. Para su entrada revoluciona- dencia,
ria en Jerusalem, Jesús excitó á las masas contra sus jefes; X . — D e la i n m o r t a l i d a d d e las almas y ventajas d e la r e -
violó la m a j e s t a d del T e m p l o m e d i a n t e u n a c t o d e v i o l e n c i a ligión.
i n a u d i t o , pero, d e t e n i d o p o r las a u t o r i d a d e s l e g a l e s , halló A d e m á s de las obras m e n c i o n a d a s se c o n o c e t a m b i é n
la cruz en l u g a r del t r o n o . Al m o r i r se a r r e p i n t i ó , decla- u n a Ilógica de Reimarus. Sus Consieleraciones sobre el ins-
r á n d o s e a b a n d o n a d o por D i o s . D e s p u é s d e su m u e r t e , l o s tinto ele los animales, a n a l i z a n s e s u d a m e n t e h e c h o s b i e n e s -
discípulos espiritualizaron su d o c t r i n a del Reino de Dios, y c o g i d o s q u e llevan al a u t o r á d e d u c c i o n e s s a c a d a s c o n
c o m e n t a r o n en un s e n t i d o ideal la vida y las e n s e ñ a n z a s p e r s p i c a z i n g e n i o . Reimarus e s t a b l e c e "que el i n s t i n t o p r o -
del M a e s t r o . " ( L i c h t e n b e r g e r . L . C.) p i o de c a d a animal t i e n d e al b i e n e s t a r y á la c o n s e r v a c i ó n
L o s t e ó l o g o s , v u e l t o s d e su a s o m b r o y estupor, c a y e r o n específica." P a s a revista á l o s sistemas s u c e s i v a m e n t e i m a -
sobre el misterioso c r í t i c o del sistema c r i s t i a n o , y a para g i n a d o s p a r a explicar la o r g a n i z a c i ó n z o o l ó g i c a , p o r q u e la
cubrirle de n u e v o s g o l p e s , y a para cerrar las h e r i d a s a b i e r - filosofía e s p e c u l a t i v a fué ávida s i e m p r e d e fantasear s o b r e
tas, si aun fuera t i e m p o . P e r c el o r g a n i s m o d é las r e l i g i o - \ los h e c h o s q u e c o n t r a r í a n sus v a n o s prejuicios; y e x a m i n a
n e s t i e n e m a l a e n c a r n a d u r a . E n ellas c u a l q u i e r r a s g u ñ o i las o p i n i o n e s m o d e r n a s de D e s c a r t e s , L e i b n i t z , C o d w o r t h ,
se e n c o n a . Y h a y que n o t a r que la d u d a es s a e t a clavada: ' M a l e b r a n c h e , etc. P e r o estos e s t u d i o s n o s o n m a s q u e d e s -
c u a n t o mas h a c e a g i t a r n o s c o n v u l s i v a m e n t e p o r el dolor, arrollos d e u n o d e l o s diez p u n t o s e x a m i n a d o s e n su Tra-
t a n t o m a s s i g u e el hierro r a s g á n d o , r a s g a n d o . L o s t e ó l o g o s , tado ele la religión natural, q u e subsiste en e s t a s m a t e r i a s
se m o v i e r o n m u c h o a n t e el flechazo d e Reimarus y la flecha c o m o su obra s u p e r i o r , t r a z a d a bajo el i m p e r i o d e las ar-
cortó grandemente y destrozó mucho mas. bitrarias i d e a s d e u n a finalidad i m p o s i b l e y absurda, escrita
L o s t e ó l o g o s de la R e f o r m a , a u n q u e c r e y e r o n l e s i o n a d o bajo el principio teleológico. "El p u n t o d e d o n d e el autor
p r i n c i p a l m e n t e al romanismo, a c o r r i e r o n á e s c u d a r la d o c - parte, es q u e .existe u n m u n d o físico, a n i m a l e s y h o m b r e s ;
trina total del c r i s t i a n i s m o , s o m e t i d a p o r v e z p r i m e r a á la \ que todos cuantos existieron antes que nosotros, han muer-
piedra de t o q u e de la crítica. L e e s , D c e d e r l e i n y Gretze, el t o , p e r o q u e h a n t e n i d o su d e s t i n o , un fin, y p o r l o t a n t o ,
f o g o s o pastor de H a m b u r g o , volaron á s o s t e n e r el e s t r e m e - u n comienzo; así es q u e t i e n e n su r a z ó n en un ser i n d e p e n -
cido t e m p l o de las viejas c r e e n c i a s . L a i n t e r v e n c i ó n de d i e n t e , del cual derivan. P e r o e s t e ser n o p u e d e ser el m u n -
Gretze, trajo la de L e s s i n g en la c o n t i e n d a , p u e s t o q u e , h a - d o , s i n o que d e b e hallarse fuera del m u n d o , o b r a suya. S e
b i é n d o l e r e m i t i d o Elisa l o s Fragmentos d e su h e r m a n o p a r a diserta m u c h o , e n v e r d a d , s o b r e e s t a generación equivoca,
su p u b l i c a c i ó n , él l o s i n t e r c a l ó e n t r e los verdaderos descu- j s e g ú n la cual el h o m b r e y l o s a n i m a l e s h a b r í a n salido del
brimientos que iba realizando en la b i b l i o t e c a A u g u s t a ri- ;¡ limo; pero esta h i p ó t e s i s es i n s o s t e n i b l e , e n virtud de q u e la
quíaima en m a n u s c r i t o s . Así es q u e en 1 7 7 4 p u b l i c ó el p r i - ¡| m a t e r i a i n a n i m a d a n o c o n t i e n e t o d o s l o s e l e m e n t o s d e Ios-
m e r o , y los o t r o s seis en los a ñ o s p o s t e r i o r e s hasta 1778. !¡ c u e r p o s vivientes; y q u e por otra p a r t e , t o d a c o s a d e b e
orno e n c a d a u n o de ellos L e s s i n g añadía o b s e r v a c i o n e s (
r e s p o n d e r á una i n t e n c i ó n , y realizar u n c i e r t o d e s e o . E n
c r í t i c a s , en las cuales e s t a b l e c í a su v e r d a d e r o p u n t o d e i: el m u n d o e x t e r i o r y s e n s i b l e , c o n s i d e r a d o en a b s t r a c t o , n o
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
h a y s i n o u n m e c a n i s m o : el m u n d o es u n a i n m e n s a m á q u i n a
Como tal, t o d o s sus m o v i m i e n t o s se refieren á u n o b j e t o , á
u n d e s e o . Si e s t e s e hallase e n c e r r a d o e n la m i s m a m á q u i -
na, ésta se hallaría d o t a d a d e u n a p e r f e c c i ó n interior, es
decir, d e u n a p e r f e c c i ó n n o manifiesta en ella n u n c a , p o r ¡ Unbelcannten.
n o evidenciar jamás u n a v e r d a d e r a sensibilidad, u n a verda- j
d e r a i n t e l i g e n c i a . P o r sí m i s m o , el m u n d o no e s m a s p e r -
f e c t o q u e u n caos *¡n o r d e n . P e r o c o m o l a i d e a de objeto
se c o n f u n d e c o n l a d e razón suficiente, el m u n d o inanima-
d o n o t i e n e e n sí u n a razón suficiente d e su e x i s t e n c i a , y n o
h a y sino u n a p e r f e c c i ó n exterior, p u e s t o q u e su objeto está
s i t u a d o fuera d e l o s seres v i v i e n t e s .
" L a p e r f e c c i ó n d e los seres i n a n i m a d o s , d i c e Beimarus,
c o n s i s t e ú n i c a m e n t e e n la utilidad q u e procuran á l o s seres
vivientes... E s t o s ú l t i m o s c o n t i e n e n , p u e s , la r a z ó n d e t o d a s
las p r o p i e d a d e s y d e t e r m i n a c i o n e s que p r e s e n t a el m u n d o ; "
D i o s es el s e r q u e c r e ó el m u n d o i n a n i m a d o , p a r a el b i e n
d e l o s seres vivos. C o n t e m p l a n d o los d e s i g n i o s , s e g ú n l o s
c u a l e s t o d o l o q u e es i n a n i m a d o sirve á l o v i v i e n t e , es c o m o
s e e s t á m a s c o n v e n c i d o d é la e x i s t e n c i a d e D i o s . N o t e n i e n -
d o e n sí m i s m o el m u n d o la r a z ó n d e s u e x i s t e n c i a y d e su
n a t u r a l e z a , sino fuera d e él, e n s u fin ú l t i m o , es n e c e s a r i a -
m e n t e el efecto d e u n a c a u s a real y de infinita sabiduría.—•
D e i g u a l m o d o q u e la t e l e o l o g í a sola, d e m u e s t r a á l o s ojos
d e Beimarus, d e u n a m a n e r a i n d e s t r u c t i b l e , la e x i s t e n c i a n e c i d o inactiva d u r a n t e u n p e r i o d o m a s ó m e n o s p r o l o n g a -
d e D i o s , d e i g u a l m o d o ella sola n o s suministra u n v e r d a -
d e r o c o n o c i m i e n t o d e la naturaleza. S u c e d e c o n las p r o d u c -
c i o n e s d e la n a t u r a l e z a l o q u e c o n l o s p r o d u c t o s d e la i n -
dustria: n o s e l e s c o n o c e m a s q u e s a b i e n d o para q u é sirven.
S e c o n f u n d e á v e c e s la simple utilidad c o n el d e s t i n o real;
sin e m b a r g o , las p r o d u c c i o n e s d e l a n a t u r a l e z a n o t i e n e n
su r a z ó n definitiva sino e n el u s o á q u e p o d a m o s d e s t i n a r -
las. A s í es , q u e Beimarus traza u n cuadro detallado d e l a s
i n t e n c i o n e s divinas realizadas e n el m u n d o a n i m a d o y ani-
mal. L a principal d i f e r e n c i a e n t r e el h o m b r e y el animal,
la p o n e él e n la r a z ó n , e n l a facultad q u e p e r m i t e al h o m b r e
la a b s t r a c c i ó n , a d e l a n t a r s e al p r e s e n t e , g u s t a r d e l o s p l a -
c e r e s espirituales. L a r e l a c i ó n e n t r e el a l m a y el c u e r p o es
u n a influencia mutua; t a l v e z i n e x p l i c a b l e , p e r o i n c o n t e s t a -
b l e s i n e m b a r g o ; n o p u e d e h a b e r aquí c o n t r a d i c c i ó n al
p e n s a r q u e u n a p o t e n c i a s i m p l e c o m o el a l m a e n t r e t e n g a
un c o m e r c i o r e c í p r o c o c o n u n a s u s t a n c i a c o m p u e s t a , t a l
c o m o el cuerpo... Si el m u n d o subsiste, es c o n s e r v a d o , es
decir, c r e a d o n u e v a m e n t e s i e m p r e . E l c u i d a d o c o n s t a n t e
que Dios se toma en la conservación y felicidad de todas
las criaturas, s e l l a m a l a Providencia. T o d a s l a s dudas r e l a -
tivas á la P r o v i d e n c i a , fundadas e n las p r e s e n c i a d e l m a l , s e
disipan c u á n d o s e h a c e v e r q u e l o s m a l e s , t o m a d o s aislados
y e s p e c i a l m e n t e , t i e n e n u n o b j e t o saludable. L a inmortali-
d a d d e l a s almas e s t á e v i d e n c i a d a c o m o posible, p o r la sim-
p l i c i d a d d e l alma; c o m o real, p o r q u e s i n o sería u n ser inútil,
sin o b j e t o , si el a i m a h u m a n a fuese m o r t a l . D e n o s e r satis-
f e c h o n u e s t r o d e s e o d e s a b e r y d e f e l i c i d a d , el animal iria
m a s a d e l a n t e q u e n o s o t r o s , p u e s n o estaría e n c o n t r a d i c -
c i ó n c o n su d e s t i n o . L a d e s p r o p o r c i ó n e n t r e el m é r i t o y
la r e c o m p e n s a e x i g e t a m b i é n u n a r e p a r a c i ó n futura. E n
c u a n t o á l a r e l i g i ó n , t i e n e p o r e f e c t o , entre otros m u c h o s ,
a c r e c e n t a r el g o c e d e l o s b i e n e s terrestres; n o turbarlo ó
prohibirlo. (Dict. des sciencesphilosopliiques, de A d . Franck;
París, 1875; p á g . 1475). C o m o s e v e , y h o y q u e el m u n d o s e
e n c u e n t r a a g i t a d o p o r la t e n e b r o s a c u e s t i ó n social, d e b e
r e g o c i j a r á los p r o l e t a r i o s , d e n t r o d e l utilitarismo d e estas
e s p e c u l a c i o n e s d e Beimarus, s e e n c u e n t r a así c o m o un
específico d e l o s d o l o r e s d e la h u m a n i d a d e x p l o t a d a , en l a
reparación futura q u e s e r e s e r v a á l o s d e s h e r e d a d o s . L o s
ebionitas fueron m á s l ó g i c o s : enviaban, u n d i s t i n g o s , al
Infierno á t o d o s l o s ricos. N o o b s t a n t e , e n t r e t o d a esta salsa
idealista, s e e n c u e n t r a n i n d i c a c i o n e s d e l a m o d e r n a t e o r í a
m o r a l d e l egoísmo, y p o r e s t e l a d o el autor n o p e r d i ó c o m -
p l e t a m e n t e el t i e m p o . ¡ L á s t i m a q u e l o s esfuerzos e x i g i d o s
p o r estas disquisiciones, sustrajeran al autor, d e su t e r r e n o
n a t u r a l , del t e r r e n o d e la crítica religiosa!
L a p r i m e r a o b r a i m p o r t a n t e d e Beimarus, fué l a c o r r e c t a uso ó q u e sirviera p a r a s u suplicio, q u e s e c o n s e r v a reli-
e d i c i ó n d e Dion Casio, q u e h e m o s m e n c i o n a d o , p u b l i c a d a
en 1750 y 52 e n H a m b u r g o . L a bibliografía d e l autor c o m -
p r e n d e las s i g u i e n t e s o b r a s :
Primitia ivismariensia.—Wismar, 1723.
Be vita et scríptis J. Alb. Fabricii Comment.—Hambur-
g o , 1737.
Epístola ad cardenalem Quirinum.—Hamburgo, 1746.
Disertatio de assesoribus Synedrii magni LXX linguarum
perilis.—Hamburgo, 1751.
Die vornehensten der natürlichen Reliqion. — H a m b u r -
g o , 1754. " •
Betrachtungen vber die- instincts des animaux.—Hambur-
DE LA MASONERÍA REL
g o , 1762.—2.° v o l . — ( E s t a obra fué t r a d u c i d a al francés p o r
R e n e a u m e de la T a c h e ; A m s t e r d a m , 1770).
Y p o r último l o s c é l e b r e s Fragmentos q u e llevan c o m u n -
m e n t e este e p í g r a f e : WolfenbiUtelsclien Fragmenten cines
D u r a n t e l o s c u a r e n t a años d e su asiduo t r a b a j o , r e u n i ó
los m a t e r i a l e s diversos r e q u e r i d o s p o r esta bibliografía, n o
o b s t a n t e h a b e r s i d o presa, e n el ú l t i m o p e r i o d o de su vida,
de los m a s crueles sufrimientos. A y u d ó sus vigilias su s u e g r o ,
distinguido h e l e n i s t a ; y al m o r i r , q u e d a r o n e n gran parte
continuadas sus i n v e s t i g a c i o n e s p o r l o s t a l e n t o s d e su hijo
A l b e r t o , autor d e trabajos filosóficos y físicos, y el p r i m e r o
q u e e n E u r o p a e s t a b l e c i ó u n para-rayos. E s t e A l b e r t o m i s -
m o , m é d i c o d e n o t a , figura t a m b i é n entre l o s o b r e r o s d e la
creación económica.—R.—
R E I N A N T E ( M a e s t r o ) — T í t u l o del grado 12.° y último
d e l s i s t e m a m a s ó n i c o s u e c o ( r e p r e s e n t a al rey d e Snecia),
al q u e s e d á el título d e Salomonis sanctificatus, illumina-
tus magnus Jehovah (*)
R E I N S T A L A D O K E S — M i e m b r o s c o m i s i o n a d o s para l a
i n s t a l a c i ó n d e u n a Log.". c o n s t i t u i d a y a i r r e g u l a r m e n t e ,
c u a n d o p i d e su r e g u l a r i z a c i o n á u n a p o t e n c i a regular.
T a m b i é n s e da este n o m b r e á l o s h e r m a n o s que solicitan
la c o n t i n u a c i ó n de trabajos d e u n a L o g i a q u e haya p e r m a -
do. A l g u n o s s u e l e n d e n o m i n a r l e s t a m b i é n recreadores (*).
R E J E N S B U R G O ( C a p í t u l o d e ) — U n a d e las l e y e s m a s
a n t i g u a s q u e e x i s t e n referentes á las antiguas a s o c i a c i o n e s
y confraternidades d e m a s o n e s c o n s t r u c t o r e s es el Regla-
mento de picapedreros de Strasburgo. Habiéndose perdido
las a n t i g u a s r e g l a s p o r q u e s e r e g í a n l o s c a n t e r o s a l e m a n e s
y c u a n d o n o solo t e n d í a á d e s a p a r e c e r l a disciplina, sino
h a s t a l o s m i s m o s r i t u a l e s , s i n t i ó s e la n e c e s i d a d d e res-
t a b l e c e r l o s a n t i g u o s principios y d e purificar las c o r p o r a -
c i o n e s d e t o d o e l e m e n t o i n e p t o y e x t r a ñ o á las m i s m a s .
Con e s t e o b j e t o , e n 1459 s e r e u n i e r o n e n la c i u d a d d e
Bejensburgo, todos los constructores alemanes, para com-
pilar y p o n e r p o r escrito las antiguas o r d e n a n z a s . D i s c u t i d o s
y adoptados e n dos asambleas compuestas d e maestros y
oficiales reunidos e n capítulo d u r a n t e la P a s c u a d e resur-
r e c c i ó n , a d e m a s d e rectificar l o s a n t i g u o s usos y c o s t u m -
bres, r e d a c t a r o n estos r e g l a m e n t o s , que t i e n d e n , d e una
m a n e r a b a s t a n t e visible, á l a e m a n c i p a c i ó n política, p u e s t o
que defienden la i n d e p e n d e n c i a d e l i n d i v i d u o aun á c o s t a
d e l prójimo. Refiérense e s p e c i a l m e n t e á la c o n d u c t a m o r a l
d e l o s c o m p a ñ e r o s e n t r e s í , y respiran a m o r fraternal, j u s -
ticia y u n a s e v e r a m o r a l . R e c o n o c i d o s m a s t a r d e e n Stras-
burgo, fueron adoptados por todos los masones alemanes,
d i s t i n g u i é n d o l o s c o n el n o m b r e d e e s t a última c i u d a d ( * ) .
R E K I E T — E s p e c i e d e salutación q u e l o s m u s u l m a n e s
h a c e n e n sus mezquitas.—R.-—
R E L A C I O N E S — P a r a las q u e e x i s t e n e n t r e las p o t e n -
-
cias m a s . . V . el Apéndice.
R E L A M E R ó R E L I N C H A R — B e b e r ó b r i n d a r á la sa-
lud entre los compañeros leñadores y carboneros de la
Franc-carbonería (#).
R E L A P S O — (Reincidente).— V é a s e I n q u i s i c i ó n en el
Apéndice.
R E L A T O R — V é a s e Jurisprudencia y P r o c e s o .
R E L I A N I S M O — S e c t a i n g l e s a c u y o s individuos o p i n a -
b a n q u e l o s s a c r a m e n t o s n o s o n m a s q u e figuras, e m b l e m a s
y alegorías.—R.—
R E L I G I Ó N — V é a s e el Apéndice.
RELINCHAR—Véase Relamer.
R E L I Q U I A S — L o s romanos daban este nombre á los
escpieletos y á las c e n i z a s d e l o s m u e r t o s . L a s reliquias
eran m u y v e n e r a d a s ; s e d e p o s i t a b a n e n l o s s e p u l c r o s y n o
e r a p e r m i t i d o desenterrarlas ni cambiarlas d e sitio, sin el
c o n s e n t i m i e n t o d e l Colegio d e l o s Pontífices.
E n t r e l o s cristianos, se h a d a d o este n o m b r e á las o s a -
m e n t a s ó p a r t e s del c u e r p o d e l o s m á r t i r e s y santos p e r -
s o n a j e s y aun á c u a l q u i e r f r a g m e n t o d e l o s objetos d e s u
g i o s a m e n t e . E l culto y el tráfico d e las reliquias, j u n t o c o n
el c o m e r c i o d e l a s i n d u l g e n c i a s , d i c e u n autor, h a n c o n s t i -
t u i d o y c o n s t i t u y e n u n o d e l o s abusos m a s e s c a n d a l o s o s
del c a t o l i c i s m o .
L a v e n e r a c i ó n p o r las reliquias data d e l o s p r i m e r o s siglos
de la I g l e s i a : l a s t u m b a s d e l o s mártires s e veian visitadas
frecuentemente por grandes muchedumbres de peregrinos
que acudían, d e t o d a s parte, p a r a c e l e b r a r en su h o n o r f i e s -
t a s anuas. "Pero e n a q u e l l o s t i e m p o s , d i c e el a b a t e Moreri,
los r e s t o s p e r m a n e c í a n e n c e r r a d o s en sus t u m b a s ó debajo
de l o s a l t a r e s ; n o s e l e s e x p o n í a en sitios elevados, ni se
s e p a r a b a n y f r a c c i o n a b a n sus m i e m b r o s para diseminarlos
 REL DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
por diferentes l u g a r e s . P o n í a s e el m a s exquisito cuidado
en n o permitir que l o s cristianos honraran n i n g u n a falsa
reliquia y no se h a b i a l l e g a d o hasta este abuso q u e h a c e
de ello un tráfico." E n efecto, y a d e s d e u n principio, la
Iglesia n o ha t e n i d o el m e n o r reparo n u n c a , e n m a n t e n e r
y p r o p a g a r todas las supersticiones, por m a s q u e m u c h a s
de ellas vinieran d i r e c t a m e n t e del p a g a n i s m o , si estas h a n
r e d u n d a d o e n p r o del a c r e c i m i e n t o d e su influencia y d e
su crédito; y en t a n t o es asi, que e n 3 8 6 , y a s e vio p r e c i -
sado T e o d o s i o á p o n e r un freno á la c o d i c i a d e s m e s u -
rada, de los s a c e r d o t e s , q u e vendían sin el m e n o r e s c r ú p u l o ,
c o m o a m u l e t o s y talismanes p r e c i o s o s , r e s t o s d e e s q u e l e t o s
h u m a n o s , cualesquiera, h a c i é n d o l o s . p a s a r p o r reliquias v e -
nerandas y a u t é n t i c a s d e alguno de. l o s santos mártires, á las
que el vulgo rendía un culto t a n c i e g o c o m o fanático, atri-
b u y é n d o l e s t o d a clase de virtudes s o b r e n a t u r a l e s . P e r o n o
solo n o dio el m e n o r resultado la p r o h i b i c i ó n d e T e o d o s i o ,
sino q u e el n e g o c i o fué desarrollándose d e c a d a día e n
m a y o r escala, adquiriendo tal c r é d i t o , q u e e n 3 9 7 el c o n -
cilio d e Cartagena organizó el culto de las reliquias de u n a
m a n e r a sólida y f o r m a l , en t é r m i n o s , q u e e n 6 9 2 , el c o n -
cilio d e Constantinopla l l e g ó á d e c r e t a r la d e s t r u c c i ó n de
t o d o s los altares q u e n o c o n t u v i e r a n a l g u n a d e estas t a n
preciosas reliquias. D e aquí el origen d e e s e s i n n ú m e r o d e
historias g r o s e r a s y d e esta n u n c a i n t e r r u m p i d a serie d e
e s p e c u l a c i o n e s v e r g o n z o s a s que n u n c a se sabrá a n a t e m a t i -
zar b a s t a n t e . L o s m á r t i r e s , según c u e n t a n l o s forjado-
res d e t a n t a patraña, so a p a r e c i e r o n en Buenos á l a s per-
sonas piadosas y les revelaron el sitio e n q u e y a c í a n
e n t e r r a d o s sus r e s t o s . ¿Cómo p o d í a despreciar t a n p r o v e -
c h o s o s avisos la Iglesia, t a n c e l o s a s i e m p r e d e la s a l u d d e
sus fieles? P r e s u r o s a acudió á l o s l u g a r e s d e s i g n a d o s y e n
m e d i o d e la m a y o r p o m p a , fueron d e s e n t e r r á n d o s e aque-
llas reliquias, distribuyéndolas e n p e q u e ñ o s f r a g m e n t o s y
v e n d i é n d o l a s al detall al p r e c i o m a s e q u i t a t i v o . S i e m p r e
en a u m e n t o la d e m a n d a , dióse f r e c u e n t e m e n t e el caso, d e
e n c o n t r a r s e faltos d e mártires. ¿Qué h a c e r e n t o n c e s ? N a d a
m á s fácil para la Iglesia; r e p r o d u c i r l o s , inventarlos: así
v e m o s h o y , c o m o u n m i s m o santo fué d e s c u b i e r t o , fraccio-
n a d o y v e n d i d o , e n c i n c o , e n diez y a l g u n o h a s t a e n vein-
te sitios distintos.
Como h e m o s dicho y a m a s arriba, n o solo s o n c o n s i d e -
radas c o m o reliquias l o s r e s t o s d e l e s q u e l e t o do l o s már-
t i r e s , sino t a m b i é n cualquier o t r o objeto q u e s e supon-
g a h a y a p e r t e n e c i d o al m i s m o . E n la iglesia d e S a n L o -
renzo d e G e n o v a se c o n s e r v a b a á principios d e e s t e siglo
el Sacro-catlino, ó s e a el famoso p l a t o d e e s m e r a l d a del q u e
se sirvió Jesús e n la Cena. E s t a j o y a , q u e s e g ú n c u e n t a n ,
era u n o de los m a s p r e c i a d o s r e g a l o s q u e h i z o la reina d e
S a b a al sabio S a l o m ó n , y q u e se c o n s e r v a b a e n J e r u s a l e m ,
l'né t o m a d a p o r l o s g e n o v e s e s , y la t e n i a n e s t o s e n t a l esti-
ma y veneración, que tan solo por conservarla, abandona-
ron á l o s p í s a n o s t o d o el rico b o t i n q u e h a b i a n h e c h o e n
Cesárea el año 11.01. U n a v e z instalada e n G e n o v a la p r e -
ciosa reliquia, y herméticamente encerrada en precioso
relicario, c r e á r o n s e d o c e caballeros e n c a r g a d o s d e velar
c o n s t a n t e m e n t e p o r turno y d e custodiar la llave del ta-
b e r n á c u l o que lo contenia. E l s a g r a d o p l a t o , r o d e a d o de
los d o c e caballeros, s e e x p o n í a u n a vez al año á la vista
de los fieles, que acudian á millares para c o n t e m p l a r l o ,
c o n m i n á n d o s e c o n p e n a de m u e r t e al q u e fuera b a s t a n t e
osado para tocarlo. E n .1.809, esta h i s t ó r i c a reliquia fué
transportada á París. H a b i é n d o s e c o n c e d i d o su r e s t i t u c i ó n ,
en I S l o , fué d e n u e v o r e e x p e d i d a á G e n o v a , poro c o n t a n
mala suerte, q u e el m i l a g r o s o p l a t o se r o m p i ó . E n t o n c e s
se adquirió el c o n v e n c i m i e n t o , de que la p r e c i o s a esmeral-
da n o e r a otra c o s a q u e u n t r o z o d e vidrio, d e s a p a r e -
c i e n d o d e s d e aquel día toda la supersticiosa v e n e r a c i ó n e n
que se le tenia.
E n t r e las reliquias d e e s t e g é n e r o , s o n dignas d e e s p e -
cial m e n c i ó n , la c o p a d e alabastro e n q u e b e b i ó J e s ú s e n
las b o d a s de Canaan, q u e s e c o n s e r v a b a e n la A b a d í a d e
I ' o r t R o y a l d e s Chams; la Cátedra, ó s e a la silla d e m a d e r a
de !• an P e d r o , y la c o l u m n a d e l t e m p l o d e J e r u s a l e m s o b r e
la cual a p o y ó J e s ú s la m a n o , c u a n d o arrojó á l a t i g a z o s á
los m e r c a d e r e s , que se c o n s e r v a en S a n P r á x e d e s d e
R o m a ; la columna de P o n c i o P i l a t o s e n la q u e fué ata
do c u a n d o sufrió la flajelacion; la c o r o n a d e e s p i n a s , Ios-
clavos, la m a d e r a d e la cruz y e l sudario, d e l m á r t i r del
Gólgota, divididos e n p e q u e ñ o s trozos c o n s t i t u y e n d o p o r sí
sidos, un c o n j u n t o i n n u m e r a b l e de reliquias; la c a d e n a c o n
q u e fué sujeto S a n P e d r o en l o s c a l a b o z o s d e J e r u s a l e m ;
e n fin, e s t a n g r a n d e el n ú m e r o d e reliquias d e e s t e g é n e r o
y salta tan á la vista do t o d o el m u n d o el c o n t r a b a n d o y la
e s p e c u l a c i ó n , q u e para justificarlo n a d a e n c o n t r ó tan n a t u -
DE LA MASONERÍA 1006
ral u n jesuita, c o m o afirmar q u e estas se m u l t i p l i c a n i n d e -
finidamente p o r la g r a c i a d e D i o s .
Ya en p l e n a e s p e c u l a c i ó n y a u m e n t a n d o de dia en día
el tráfico, l l e g ó s e á e s t a b l e c e r e n R o m a u n a c o n g r e g a c i ó n
e s p e c i a l ó a g e n c i a g e n e r a l d e reliquias. S e g ú n refiere
D e b r o s e s , esta c o n g r e g a c i ó n se c o m p o n e d e seis c a r d e n a -
les y cuatro p r e l a d o s , e n t r e l o s q u e s e c u e n t a n el Car-
d e n a l - V i c a r i o y el p r e f e c t o ó g o b e r n a d o r d e la S a c r i s -
tía de R o m a , q u e tiene á su c a r g o la i n s p e c c i ó n d e las osa-
m e n t a s d e l o s a n t i g u o s m á r t i r e s , cuyos r e s t o s y a c e n , ó se
s u p o n e q u e y a c e n , en las c a t a c u m b a s . Cuando s e t r a t a d e
descubrir ó d e identificar las reliquias d e a l g u n o d e e s t o s
s a n t o s , c u y a e x i s t e n c i a se p r e s u m e , n ó m b r a s e una c o m i -
sión especial e n c a r g a d a de bajar á aquellos lugares, para
que p r o c e d a al e x a m e n y c o n f r o n t a c i ó n d e l sitio e n q u e s e
h a l l a e n t e r r a d o el e s q u e l e t o , d e Jas m a r c a s ó señales q u e
p r e s e n t a n l o s h u e s o s , l o s s i g n o s q u e d i s t i n g u e n las t u m b a s
cristianas d e la3 d e l o s p a g a n o s , etc., d e t o d o l o cual l e v a n -
tan a c t a s q u e r e m i t e n á la s a g r a d a c o n g r e g a c i ó n . D e l i b e -
ran l o s p r e l a d o s y si n o se o p o n e a l g u n a o b j e c i ó n seria, e l
p r e f e c t o declara aquellas reliquias dignas d e ser e n t r e g a -
das á la v e n e r a c i ó n de los fieles. Como en g e n e r a l s e i g n o -
ra el n o m b r e d e l Santo c u y o e s q u e l e t o s e q u i e r e facturar,
se l e n o m b r a n d o s p a d r i n o s d e pila, s e l e bautiza, y s e le
dá el n o m b r e q u e s e s u p o n e debió llevar e n vida. Cumpli-
das estas formalidades, la c o n g r e g a c i ó n h a c e e n t r e g a d e
los santos r e s t o s , á l o s a d m i n i s t r a d o r e s d e e s t e i n e x t i n g u i -
b l e t e s o r o , al vicario y sacristán d e l P a p a , q u e las distri-
b u y e n (dinero c o n t a n t e ) , en p e q u e ñ o s f r a g m e n t o s , l i b r á n -
dolas á los fieles q u e las solicitan, a c o m p a ñ a d a s de certifi-
c a d o s q u e atestiguan su autenticidad.
P a r a q u e n u e s t r o s l e c t o r e s p u e d a n formarse u n a l i g e r a
idea d e l extremo á que ha llegado tan escandaloso abuso,
y á fin d e p o d e r n o s d i s p e n s a r d e t o d o c o m e n t a r i o , citare-
m o s á c o n t i n u a c i ó n , t a n solo a l g u n a s d e las p r i n c i p a l e s re-
liquias, d e e n t r e l a s i n n u m e r a b l e s q u e s e c o n s e r v a n e n
m u c h a s iglesias, t o d a s ellas g a r a n t i d a s p o r d o c u m e n t o s
pontificios a u t é n t i c o s y á las q u e s e profesa la fé m a s
ciega.
D e J. C. se p o s e e , e m p e z a n d o p o r s u n i ñ e z , t o d o s l o s
i n s t r u m e n t o s q u e sirvieron p a r a su circuncisión, q u e h a n
sido m i l a g r o s a m e n t e c o n s e r v a d o s en el m e j o r e s t a d o , y s e
c o n o c e n s i e t e p r e p u c i o s , d e los cuales u n o s e c o n s e r v a e n
San J u a n d e L e t r a n d e R o m a ; d e c u a n d o y a h o m b r e , l a
r
barba. l a h e m o s m e n c i o n a d o las c o r o n a s y espinas, l o s
clavos, el sudario y l o s trozos d e la m a d e r a d e l a cruz. D e
e s t a última, s e g ú n d i c e u n autor c o m p e t e n t e , s e h a c a l c u -
l a d o , q u e si s e r e u n i e r a n t o d o s l o s trozos q u e e x i s t e n e s -
p a r c i d o s p o r el m u n d o , habría l o b a s t a n t e para c o n s t r u i r
u n a g r a n e m b a r c a c i ó n d e t r e s palos: e s t o es b i e n sabido d e
todos, pero lo que quizá ignoren muchos de nuestros l e c t o -
res, es q u e se p o s e a n c o n s e r v a d o s e n p e r f e c t o estado d e n t r o
frascos d e cristal, l a s a n g r e , las lágrimas y h a s t a el a l i e n t o
del Redentor!... D e la V i r g e n , se p o s e e aun, l e c h e purísi-
m a , c o n s e r v a d a e n a d m i r a b l e e s t a d o d e frescura; el lienzo
c o n q u e s e cubría ol virginal s e n o , c u a n d o a m a m a n t a b a á
su divino hijo la almohadilla e n q u e a p o y a b a l o s pies ( I ) ,
é i n n u m e r a b l e s m a n t o s , v e s t i d o s y otros m i l o b j e t o s d e su
uso. I g u a l m e n t e h a n participado d e l divino y m i l a g r o s o pri-
vilegio d-o c o n s e r v a r a u n su frescura, la l e c h e d e S a n t a Ca-
talina y la d e S a n t a Bárbara. E n e l e s t u p e n d o c a t á l o g o d e
los m i e m b r o s se s u m a n estos á millares. Citaremos las o n c e
rail cabezas d e las o n c e m i l v í r g e n e s , y para dar u n a i d e a
de las de s a n t o s y santas, b a s t a r á decir, q u e d e S a n t a Julia
s o l a m e n t e , s e c u e n t a n 4 0 ó 5 0 . D e b r a z o s , a d e m á s de l o s
de la virgen, d e la M a g d a l e n a , d e S a n M a r c o s y d e otros
santos cuyo n ú m e r o al p a r e c e r n o h a p o d i d o precisarse
todavía, s e t i e n e n o t i c i a d e 9 de S a n V i c e n t e y o t r o s t a n -
tos d e S a n t a T e c l a ; 11. d e S.an Blas; 12.de S a n F e l i p e ; 17 d e
San A n d r é s ; 18 d e S a n t i a g o , e t c . D e S a n B a r t o l o m é , s e
c o n o c e n 9 m a n o s ; y t a n s o l o d e S a n Juan B a u t i s t a s e s a b e
de 60 d e d o s , de l o s cuales 11 s o n índices. D e S a n t a Á g u e d a
se c o n s e r v a n 6 p e c h o s diferentes Inútil es c o n t i n u a r .
P í e s , uñas, d i e n t e s , c a b e l l o s , orejas, t o d o s e h a despar-
ramado, todo se e x p l o t a , y se pone á contribución
del fanatismo y la superstición; hasta l o s m i s m o s ó r g a n o s
de la g e n e r a c i ó n d e b í a n figurar e n el cuadro, y efectiva-
mente, en Ausburgo se conservan los órganos sexuales de
una santa; y el m i e m b r o viril d e S a n B a r t o l o m é q u e s e
conserva en T r e v e s (Alemania), es c é l e b r e y m u y v e n e r a d o
por las m u j e r e s estériles, q u e a c u d e n á visitarle e n p e r e -
grinación, por los milagros que se le atribuyen («).
(1) Este l i e n z o y el a l m o h a d ó n , figuraban e n una p i a d o s a e x p o -
s i c i ó n , c o m p u e s t a d e m a s de cuatro"mit reliquias, c¡ue s e i n s t a l ó
en esta ciudad de B a r c e l o n a en lSSi.
 Ioc-7 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
R E L O J D E A R E N A — V é a s e Atributos y Emblemas.
R E M B H A — D i o s a i n d i a de l o s p l a c e r e s , que, c o m o V e -
nus, nació d e la e s p u m a del mar. A l g u n o s m i t ó l o g o s la lla-
man Rambla.—R.—
R E M E R O S ( C a b a l l e r o s y D a m a s ) — Orden a n d r ó g i n a
fundada en R,uan en 1738, que alcanzó p o c o é x i t o (*).
R E M O — H e r m a n o de R ó m u l o , f u n d a d o r de R o m a , m u e r -
to por é s t e á causa de h a b e r h e c h o b u r l a d e las murallas
s a g r a d a s d e la ciudad. A este fratricidio s u c e d i ó u n a p e s t e ,
y l o s r o m a n o s , t e m i e n d o la cólera d e los dioses, c o l o c a r o n
la efigie de Remo j u n t o á la de su m a t a d o r y h e r m a n o para
q u e p a r e c i e s e que r e i n a b a n a m b o s todavía. S e le c o n s i d e r a
hijo d e I b a y Marte. Su tío el t i r a n o A m u l i o m a n d ó arrojar
al T i b e r á l o s dos s o b r i n o s y F a u s o P a s t o r t u v o la fortuna
d e salvarlos, a m a m a n t á n d o l e s d e s p u é s u n a loba. U n a vez
h o m b r e s y l l e n o s d e vigor, a m b o s h e r m a n o s j u n t a r o n un
e s c u a d r ó n de a n i m o s o s m a n c e b o s y d e s p u é s d e m a t a r al
traidor A m u l i o , p r o c l a m a r o n r e y á su abuelo N u m i t o r y se
h i c i e r o n d u e ñ o s d e l territorio q u e l u e g o o c u p ó R o m a , la
ciudad que deriva su n o m b r e de los d e R ó m u l o y Re-
mo.—R—
R E M O R D I M I E N T O — I n q u i e t u d , recriminación, repro-
c h e i n t e r n o y s e c r e t o que s i e n t e e n su c o n c i e n c i a el culpa-
b l e , i n s p i r a d o p o r el r e c u e r d o d e u n a m a l a a c c i ó n ó de
a l g ú n c r i m e n . E l remordimiento, dice u n filósofo, es el v e n -
g a d o r de la justicia h u m a n a i m p o t e n t e p a r a castigarle c o m o
m e r e c e , p o r q u e el criminal n o p u e d e sustraerse j a m á s d e
c a e r bajo su d o m i n i o . M u c h a s v e c e s aquel á q u i e n se c r e e
mas feliz, y á quien se envidia p o r q u e es rico y p o d e r o s o ,
sufre m u c h o m a s q u e el p o b r e á q u i e n la n e c e s i d a d o b l i g a
á t e n d e r la m a n o para i m p l o r a r u n a l i m o s n a ; p o r q u e t i e n e
el c o r a z ó n l a c e r a d o p o r el cruel remordimiento que enve-
n e n a su e x i s t e n c i a , a m a r g a n d o las dulzuras y delicias c o n
q u e en v a n o trata de r o d e a r s e . D e n a d a sirve que se arroje
' e n brazos d e la disolución y los p l a c e r e s , p a r a e n c o n t r a r u n
alivio á sus sufrimientos. E l a t u r d i m i e n t o y la e m b r i a g u e z
c o n q u e p r e t e n d e conjurarlos, son m o m e n t á n e o s , y al disi-
parse, al volver á la v i d a real, s i e n t e d e n u e v o y s i e m p r e
c o n c r u e n t a i n t e n s i d a d , las aceradas p u n z a d a s d e l i m p l a c a b l e
remordimiento, que le c o n v i e r t e n e n u n ser vil y desprecia-
b l e á sus p r o p i o s ojos, s i e n d o su m a r t i r i o t a n i n t e n s o c o m o
e t e r n o (#).
R E M P H A N — D i v i n i d a d que los israelitas fueron a c u s a d o s
d e adorar y s o b r e c u y a significación h a y t a n t a s o p i n i o n e s
c o m o autores se o c u p a n d e ella. S e g ú n u n o s , es la estrella
d e V e n u s q u e los sirios y los e g i p c i o s a d o r a r o n c o m o u n a
d i v i n i d a d (Actas, v n , 43). Otros p r e t e n d e n q u e es A d o n i s
y el m i s m o que es l l a m a d o Thamuz, ( E z e q u i e l , v m , 14). L o s
h a y q u e c r e e n q u e es u n r e y de E g i p t o , que d i v i n i z a d o y
a d o r a d o d e s p u é s de su m u e r t e , fué l u e g o t o m a d o p o r e l
p l a n e t a Saturno. E n e f e c t o , D i o d o r o de Sicilia, en su libro
p r i m e r o , h a b l a d e R e m p h i s , hijo d e Cepha, rey d e E g i p t o ,
q u e vivió p o r l o s t i e m p o s e n q u e J a c o b d e s c e n d i ó á aquel
p a i s . D i c e que este r e y a c u m u l ó g r a n d e s riquezas y q u e á
s u m u e r t e dejó cuatro m i l l o n e s d e t a l e n t o s , lo q u e h a c e
s u p o n e r c o n a l g ú n f u n d a m e n t o que es el m i s m o F a r a ó n q u e
p o r consejo y p o r la a d m i n i s t r a c i ó n d e J o s é se h i z o d u e ñ o
d e t o d a s las r i q u e z a s de sus s u b d i t o s , p r o v e y é n d o l e s d e
t r i g o d u r a n t e la carestía. H o n r a d o d e s p u é s de su m u e r t e
p o r la p r e v i s i ó n q u e t u v o de acaparar el g r a n o d u r a n t e la
a b u n d a n c i a , c o n lo q u e p u d o salvar el E g i p t o d e la e s t e -
rilidad que s o b r e v i n o , fué c o l o c a d o en el n ú m e r o de las
estrellas, d e d o n d e vino q u e se sirvieran, p a r a r e p r e s e n t a r l e ,
d e la i m a g e n d e u n o d e los p l a n e t a s , q u e e3 el q u e e n las
A c t a s se l l á m a l a estrella del dios Remphan. Este planeta
p a r e c e ser S a t u r n o . A ñ á d a s e á e s t o , l a t r a d i c c i o n de l o s
e g i p c i o s referida p o r Suidas, en la que, h a b l a n d o de Apis,
dios de e s t o s p u e b l o s , se dice que e r a este u n h o m b r e rico,
al q u e se erigió d e s p u é s d e su m u e r t e , u n t e m p l o e n el cual
s e a d o r a b a u n b u e y , q u e es el s í m b o l o de u n h o m b r e c o n -
s a g r a d o á la a g r i c u l t u r a (#).
R E N A C I M I E N T O — É p o c a i n i c i a d a en el siglo xv, r e s u -
c i t a n d o el g u s t o artístico p e r d i d o y e s t r a g a d o d e s d e la caída
del i m p e r i o r o m a n o . — V . B e l l a s A r t e s . — R —
R E N Á N ( E r n e s t o ) — E l p r o f u n d o a u t o r d e los Oríge-
nes del Cristianismo, filólogo h i s t o r i a d o r y crítico c u y o
n o m b r e r e p r e s e n t a u n título g l o r i o s o p a r a la F r a n c i a , la
M a s o n e r í a y n u e s t r o s i g l o , n a c i ó e n T r é g i e r (Costas "del
N o r t e ) el 27 de F e b r e r o d e 1823, e s t u d i a n d o en su p o b l a -
c i ó n n a t a l la e n s e ñ a n z a primaria e n u n c o l e g i o dirigido p o r
s a c e r d o t e s , á cuyo m i n i s t e r i o le d e d i c a b a n sus p a d r e s , b r e -
t o n e s q u e n o d e s m e n t í a n las i n c l i n a c i o n e s de aquel pais.
A e s t e fin se le envió á P a r í s á los diez y seis años, e n t r a n d o
e n el s e m i n a r i o particular de S a i n t - N i c o l a s - d u - C h a r d o n n e t
q u e dirigía el a b a t e D u p a n l o u p , d o n d e p e r m a n e c i ó t r e s
DE LA MASONERÍA REN
años. D e ahí pasó al c u i d a d o de otro c l é r i g o , el P. G-osselin,
d i r e c t o r de la sucursal del e s t a b l e c i m i e n t o de S. Sulpicio;
allí e s t u d i ó filosofía c o n el P . M a g n i e r , discípulo de la t í m i d a
e s c u e l a e s c o c e s a , p e r o que abrió h o r i z o n t e s d e s c o n o c i d o s á
la i m a g i n a c i ó n e l e v a d a d e Renán. Al m i s m o t i e m p o siguió
el curso de h e b r e o del P . L e Hir, á quien un año mas tarde
p u d o sustituir en su c á t e d r a . Sus estudios fueron h a c i e n d o
p o c o á p o c o l u g a r á la reflexión, y n o o b s t a n t e hallarse en-
g o l f a d o e n trabajos d e m e r a erudición, p r o n t o e n c o n t r ó e n
las m a t e r i a s d e fé m o t i v o s de duda. L a o c u p a c i ó n literaria,
c o m e n z ó á dejar cierto e s p a c i o á la crítica d o g m á t i c a c
h i s t ó r i c a , sin duda i n c o n s c i e n t e m e n t e en un principio, c o m o
u n c i e r t o i n s t i n t o natural q u e se r e v e l a e s p o n t á n e o e n las
i n t e l i g e n c i a s superiores. E l discípulo c r e y e n t e de M. D u -
p a n l o u p s e c a m b i ó l e n t a m e u t e e n el crítico d e l cristianismo.
L a luz se fué h a c i e n d o en su espíritu. E s a vieja d i a l é c t i c a
c o n q u e se p r e t e n d í a nutrirle, carecía de t o d a virtud p r o p i a
y p a s a b a p o r su c e r e b r o sin dejar e n él e n s e ñ a n z a alguna,
desflorando la primitiva fe, l l e v á n d o s e las c r e e n c i a s , c o m o
agua q u e b a ñ a el c u e r p o y l i m p i a de i m p u r e z a s la piel.
M i e n t r a s la filosofía y la historia se p a r t í a n el t i e m p o de
Renán, la e s c i s i ó n e n t r e la e n s e ñ a n z a y la h e r e n c i a por un
l a d o , y el espíritu del j o v e n p o r otro n o fué visible, e x t e -
rior, e v i d e n t e . T a l v e z él m i s m o n o s e apercibiría d e ello,
c o m o á t a n t o s n o s ha p a s a d o . P e r o c u a n d o se le llevó á la
pura t e o l o g í a , el h o m b r e se m a n i f e s t ó , y los d o g m a s nau-
fragaron. L a e s c o l á s t i c a e v o c ó la razón y la crítica positiva,
c o m o tras el r e l á m p a g o r e t u m b a el t r u e n o . E l c r e y e n t e se
iba y el l i b r e - p e n s a d o r venia: al cabo e s t e despidió á aquel.
E l m i s m o Renán r e v e l a e n sus obras la l u c h a encarniza-
da q u e t e n i a lugar en su espíritu e n e s t o s días de crisis.
P o r e j e m p l o d i c e en un pasaje: "El a s c e t i s m o cristiano no
erraba al d e c l a r a r q u e las cosas religiosas s o n las ú n i c a s
que t i e n e n u n valor ideal, y q u e t o d o l o d e m á s es vanidiul.
P e r o al p r o c l a m a r e s t a simplificación, e n t e n d í a en u n s e n -
tido t a n e s t r e c h o la sola c o s a n e c e s a r i a que c o n el t i e m p o
vino á ser su principio una c a d e n a i n t o l e r a b l e para el es-
píritu h u m a n o . N o s o l a m e n t e los p a d r e s d i la v i d a espiri-
tual d e s p r e c i a r o n c o m p l e t a m e n t e lo v e r d a d e r o y lo b e l l o
(filosofía, c i e n c i a y p o e s í a e r a n v a n i d a d e s á sus ojos), sino
q u e a d h i r i é n d o s e s o l a m e n t e al b i e n le c o n c i b i e r o n bajo
sus formas mas m e z q u i n a s : el b i e n fué para ellos la ejecu-
ción de la v o l u n t a d de u n ser superior, u n a e s p e c i e de su
j e c i o n h u m i l l a n t e p a r a la d i g n i d a d h u m a n a ; p e r o la pesqui-
sa del b i e n m o r a l n o es y a una o b e d i e n c i a á l e y e s i m p u e s -
t a s , c o m o b u s c a r l o b e l l o e n u n a o b r a d e arte n o es
o b s e r v a c i ó n d e c i e r t a s r e g l a s . Así la n a t u r a l e z a h u m a n a se
vio m u t i l a d a en su p o r c i ó n más e l e v a d a . E n t r e las c o s a s
i n t e l e c t u a l e s , que son t o d a s i g u a l m e n t e s a n t a s , s e distin-
guió l o sagrado de lo p r o f a n o . L o profano, g r a c i a s á l o s
i n s t i n t o s de la naturaleza, mas fuertes que los principios d e
u n a s c e t i s m o artificial, n o fué c o m p l e t a m e n t e p r o s c r i t o ;
aunque vanidad, se le toleró: si se hubiera sido c o n s e c u e n -
t e h a b i i a sido d e s t e r r a d o sin piedad: esto era u n a debili-
d a d á q u e r e n u n c i a b a n los p e r f e c t o s .
"¡Fatal d i s t i n c i ó n q u e h a e n v e n e n a d o la e x i s t e n c i a de
t a n t a s almas b e l l a s y libres, n a c i d a s para saborear el i d e a l
e n t o d a s sus cualidades d e infinito, y c u y a v i d a h a p a s a d o
t r i s t e y oprimida bajo un c e ñ i d o r fatal! ¡Y q u é l u c h a s m e
h a contado! L a p r i m e r victoria filosófica d e mi j u v e n t u d
fué la d e p r o c l a m a r d e s d e el f o n d o d e mi c o n c i e n c i a :
— " T o d o c u a n t o en el a l m a h a y es s a g r a d o . "
S e seguía en S a n Sulpicio el m é t o d o e s c o l á s t i c o , t o d t v í a
e n h o n o r en la m a y o r p a r t e d e los s e m i n a r i o s d e F r a n c i a .
Mr. Renán se a p e r c i b i ó p r o n t o d e q u e l o q u e se e n s e ñ a b a
t e n i a u n d e f e c t o capital, que e s t a b a m u e r t o . N o le c o n v i n o
trabajar á l o s v e i n t i d ó s años en un c e m e n t e r i o i n t e l e c t u a l .
N o o c u l t ó los s e n t i m i e n t o s que e x p e r i m e n t a b a , y manifes-
tó su i n t e n c i ó n d e d e j a r l a carrera á la cual se l e destinaba.
C o m o t e n i a d i s p o s i c i o n e s n o t a b l e s , y n o se r e n u n c i a e n
p a r t e a l g u n a d e b u e n g r a d o á u n h o m b r e distinguido, s e l e
p r o p u s o entrar e n la e s c u e l a d e Carmes, q u e el A r z o b i s p o
d e París a c a b a b a de fundar c o n la mira d e unir una m e d i -
da m a s liberal, de ciencia e c l e s i á s t i c a , c o n las e x i g e n c i a s
d e l espíritu m o d e r n o . P e r o el a l u m n o r e h u s ó (1845) d e -
s e a n d o acabar c o n doctrinas que n o tenían y a el p o d e r de
i n t e r e s a r l e . Sus s u p e r i o r e s n o p u s i e r o n o b s t á c u l o á q u e sa-
l i e r a de e n t r e ellos, p e r o s e c o m p u s i e r o n d e m o d o que fue-
ra c o l o c a d o c o m o profesor en el Colegio S t a n i s l a o , que di-
r i g í a el a b a t e Oratry. Mr. Renán n o estuvo allí m a s q u e tres
s e m a n a s : son palabras de un b i ó g r a f o s u y o .
Sus trabajos de 1845 fueron d o s años m á s t a r d e la m a t e -
ria de su obra primera, Histoire comparce des langues sé-
mitiques, que la A c a d e m i a j u z g ó m e r e c e d o r a del p r e m i o
Volney.
 kfcN JJlbcIONAiílb liNÜitiLoi'íiiiiüb
Cuando Mellan a b a n d o n ó definitivamente el estableci-
m i e n t o dirigido por el P. Gratry, hubo de entrar d e p a s a n -
te en una escuela del F a u b o u r g Saint-Jacques, d o n d e pudo
vivir, y seguir carrera, sin descuidar sus estudios orientales,
t a n t o es así que, m i e n t r a s su estaucia, allí aprendió el árabe
y el siriaco. AI fin l o g r ó redactar en a l g u n o s periódicos,
p r i n c i p a l m e n t e en La Liberté depenser. Ya h a b i a d a d o en
tanto algunas c o n f e r e n c i a s que lograron éxito, s o b r e t o d o
una e n la cual trató d e la Providencia, y e n 1 8 4 9 sustituyó
á su a m i g o Mr. B e r s o t en su c á t e d r a de filosofía en el Li-
c e o (Instituto) de Versalles. E n este m i s m o año dio á luz
sus Eclaircissements tires des langues sémitiqties sur quel-
qncs points de la pronunliation grecque, y l o g r ó otro n u e v o
premio por una m e m o r i a titulada: l)e l'étude ¿le la langue
grecque an Mayen «y/e. E n t o n c e s la A c a d e m i a de Inscripcio-
nes le comisionó para que pasase á Italia, d o n d e sacó de
las bibliotecas y archivos los m a t e r i a l e s que le sirvieron
para r e d a c t a r su n o t a b l e m e m o r i a para el d o c t o r a d o , que
es la m i s m a o b r a ' q u e c o n o c e m o s bajo el título d e Averrhoes
et l'averrhoisme (París, 18ó2).
E t a obra es uno de los trabajos históricos m a s c o n c i e n -
z u d o s que d e b e m o s á llenan: i n t e r r u m p i r e m o s n u e s t r a nar-
ración para apuntar acerca d e ella a l g u n a s ideas, n o o b s -
t a n t e la posterioridad de su publicación.
R e s t a b l e c e un antiguo sistema d e filosofía e n sus funda-
m e n t o s propios y, s e p a r a n d o la p e r s o n a l i d a d d e su autor,
deja al sistema su e x i s t e n c i a individual q u e aquella p a r e c i a
absorber. E x p o n e la t e o l o g í a de A v e r r o e s , su o n t o l o g i a y
su psicología; r e s t a b l e c i e n d o h e c h o s c a m b i a d o s , y su d o c -
trina t o r c i d a ú olvidada. P a r a e s t o desenterró e n Italia los
mas preciosos d o c u m e n t o s . L a m i s m a significación del fun-
d a d o r habia p a s a d o d e s c o n o c i d a ó m a l i n t e r p r e t a d a y n u -
m e r o s o s filósofos, N a u d é , uno de los q u e m e j o r p u d i e r o n
c o n o c e r l e , l e r e p r e s e n t a b a n c o m o u n franco-aleo. Para Du-
plessis-Mornay, "si Aristóteles es p o c o r e l i g i o s o , su intér-
p r e t e Averroes es del todo impío." Campauella y Beri-
gai'd le c o n s i d e r a n c o m o el blasfemo autor d e Los Tres
Impostores, ( J e s ú s , Moisés y Mahoma). Vossio lo llama
sencillamente un franco-libertino. A l g ú n t e ó l o g o i n g l e s le
llama b o n d a d o s a m e n t e "monstruo liumano", y d e s c u b r e
que en el Infierno hay una Secretaría, d e s e m p e ñ a d a e n v i d a
p o r A v e r r o e s . Otro d o g m a t i s t a , al biografiar á su p l a c e r á
Yanini, e x c l a m a así:—¡He aquí los frutos de la e s c u e l a d e
Averroes! El jesuíta P o s s e v i n e m b i s t e c o n t r a su i m p i e d a d ,
d e la cual s e h a c e n e c o sin m e j o r análisis Rapin, Moreri,
R a y l e y d'Herbelot. L e i b n i t z le t i e n e p o r autor p e r n i c i o s o ,
y q u e ha h e c h o el m a y o r mal al m u n d o cristiano.-Oportu-
n a m e n t e e s t u d i a r e m o s al sabio á r a b e c u y o alto p u e s t o en
la historia de la filosofía e n a l t e c e á la c i e n c i a e s p a ñ o l a d e
la E d a d Media, p e r o sí m a n i f e s t a r e m o s que el sabio árabe
os el último filósofo de la e s c u e l a arábiga, r e p r e s e n t a n t e
del l i b r e - e x a m e n , y q u e d e s d e su m u e r t e el espíritu semi-
ta a d a p t a d o en E s p a ñ a á la c o n c e p c i ó n aria, se e m a n c i p a
de esta subordinación, de esta a d a p t a c i ó n occidental, vuel-
v e sobre s í , s e e n c a d e n a á sí m i s m o d e n u e v o bajo e l
p o d e r del fatalismo m o n o t e i s t a , y cae subdito del K o r a n
para s e i s c i e n t o s años de c i e g a esclavitud. D e s d e que e s t e
s u c e s o a c a e c e (el filósofo murió en 1138) la civilización
árabe habia alcanzado su m á x i m o d e s e n v o l v i m i e n t o i n t e -
lectual, puesto que y a en e s t e siglo se m a l o g r ó p o r c o m -
pleto el i n t e n t o e l e v a d o d e los Ominadas en E s p a ñ a y de
los Abasidas en O r i e n t e para dar á la cultura m u s u l m a n a
u n a b a s e de desarrollo m e r a m e n t e científica y positiva,
e m a n c i p á n d o s e del y u g o d e la s u b o r d i n a c i ó n religiosa. D o s
siglos l l e v á b a n s e b r i l l a n t e m e n t e c o n t i n u a d o s p o r e s t a senda,
c u a n d o s u c e s o s e x t e r i o r e s i m p i d i e r o n tal transformación
s e m í t i c a al c o n t a c t o del f e r m e n t o r e n o v a d o r d e los arias
p e n i n s u l a r e s . A g o t a d o s los s e m i t a s e n e s t e esfuerzo p o d e -
roso de adaptación, n o se r e n o v a r o n y a jamás e s e n c i a l m e n -
te; su civilización dejó de prevalecer, y si todavía h i z o seria
concurrencia á la o c c i d e n t a l al refrescarse con sangre tu-
rania, fué tan solo para e x c i t a r l a actividad y el vigor d e
su a b s o r b e n t e a n t a g o n i s t a i n d o - e u r o p e a . T a n interesante
periodo, c o m o el de P e r i c l e s en la civilización, os el q u e
cierra el p e n s a d o r biografiado por lienan, y d e ahí la im-
p o r t a n c i a científica d e r e s t a b l e c e r el valor histórico del
p e r s o n a j e la t e n d e n c i a propia de su escuela, y el a l c a n c e
de. é s t a e n el d e s e n v o l v i m i e n t o i n t e l e c t u a l d e l m u n d o m e -
diterráneo.
D e s p u é s de biografiar p r e c i s a m e n t e el p e r s o n a j e , d e s -
cribir su bibliografía superviviente y su d o c t r i n a d e d i c a
llenan la s e g u n d a parte de su libro al estudio d e esta es-
cuela. E s t a b l e c e nuestro h.'. q u e la filosofía arábiga, n o h a
sido t o m a d a e n serio mas q u e p o r los j u d í o s y á c o s t a del
a n a t e m a árabe, del a n a t e m a de aquellos m i s m o s q u e los
i)k LA ÁÍASOMiskiÁ 18ÜÍ
h e b r e o s españoles h a b l a n a c o g i d o , citando el desastre del
Guadalete, c o m o sus l i b e r t a d o r e s de la tiranía cristiano-vi-
sigoda. _ i
L a e s c u e l a de A v e r r o e s r e p r e s e n t a la t e n d e n c i a p e -
r i p a t é t i c a i n t e r p r e t a d a p o r el libre p e n s a m i e n t o , fuera d e
t o d o perjuicio d o g m á t i c o - r e l i g i o s o , y l l e g ó á alcanzar ver-
dadera i m p o r t a n c i a , solire t o d o en Italia, d o n d e u n a s u c e -
sión no interrumpida d o m i n a d e s d e el s i g l o x m hasta fin
sel xvi.
"Gracias á llenan, transcribimos, n o s hallamos ahora e n
e s t a d o d e apreciar u n a doctrina t e n i d a ayer c o m o inter-
p r e t a c i ó n de la mas sabia de las doctrinas de A r i s t ó t e l e s ,
y que c o n t a b a adversarios tales c o m o Guillermo Auvernia,
A l b e r t o el Grande, S a n t o T o m á s de A q u i n o y R e i m u n d o
Lulio. Renán m u e s t r a u n a n o t a b l e aptitud para e x p o n e r las
doctrinas filosóficas, se deleita en dar vueltas en torno d e
los edificios alzados por el espíritu h u m a n o y les c o n t e m -
pla p o r todas sus caras c o n la curiosidad y r e s p e t o de un
arqueólogo,... su i n t e l i g e n c i a es atraída por las formas m e -
jor que p o r la sustancia d e los sistemas; se i n t e r e s a por
estos c o m o p r o d u c t o s de la n a t u r a l e z a intelectual, sin
p r e o c u p a r s e p o r su valor objetivo. Artista y a m a n t e de la
filosofía m e j o r que filósofo, se diría que c o n s i d e r a g u s t o s o
c o m o d e i n t o l e r a n c i a y mal g u s t o , t o d a i n v e s t i g a c i ó n a p a -
s i o n a d a de la verdad. "¿Quién s a b e , dice, si la d e l i c a d e z a
de espíritu, n o c o n s i s t e e n a b s t e n e r s e d e concluir?" E s t a
delicadeza de espíritu, q u e s e c o m p l a c e e n la i n d e c i s i ó n
doctrinal, e s t e e s c e p t i c i s m o aristocrático, a m a n t e d e las
sinuosidades y d e la n e b u l o s i d a d , d e s d e ñ o s o de t o d o l o q u e
es c o r t a d o y se manifiesta d e c i d i d a m e n t e , y q u e deja al
v u l g o de las i n t e l i g e n c i a s la firmeza viril de las c o n v i c c i o -
n e s , es el carácter d e este e m i n e n t e escritor."
E n el Apéndice nos o c u p a r e m o s d e t a l l a d a m e n t e del filó-
sofo y del sistema estudiado t a n h á b i l m e n t e p o r el escri-
tor francés.
Al fin l o g r ó o b t e n e r e s t e l a p r o t e c c i ó n d e H a u r e a u , que l e
c o l o c ó en la s e c c i ó n d e m a n u s c r i t o s de la B i b l i o t e c a na-
cional, d o n d e él m i s m o era c o n s e r v a d o r .
H a s t a esta é p o c a , su e x i s t e n c i a n o h a b i a sido d e s a h o g a -
da y su porvenir p a r e c i a fluctuar, p e r o al fin c o m e n z a b a á
consolidarse u n a r e p u t a c i ó n definitiva y c r e c i e n t e , la r e p u -
t a c i ó n del sabio á q u i e n la A c a d e m i a i b a á abrir sus p u e r t a s .
Sus m e m o r i a s h a b í a n p u e s t o d e relieve n o t a n s o l o la
v a i i e d a d de sus p r o f u n d o s c o n o c i m i e n t o s sino t a m b i é n
la solidez d e sus juicios, s u a l c a n c e crítico y su m a e s t r í a
analítica: filosofía, filología, literatura, t e o l o g í a , e r a n los
principales e l e m e n t o s q u e c o m e n z a b a á utilizar el p e n s a -
dor, s i r v i é n d o s e para su alta crítica r e l i g i o s a del m i s m o
m é t o d o h i s t ó r i c o de q u e s e servia Carlos M a r x para efec-
tuar su a d m i r a b l e crítica del c a p i t a l i s m o . P r e c i s a m e n t e
era e n t o n c e s la é p o c a e n q u e la i m p e n s a d a r e v o l u c i ó n d e
F e b r e r o h a b i a p r e d i s p u e s t o los espíritus hacia la l i b e r t a d
del p e n s a m i e n t o , a g i t a n d o las c r e e n c i a s , r e m o v i e n d o las
o p i n i o n e s y l a n z a n d o la a t e n c i ó n de las g e n t e s h a c i a c u e s -
tiones r e l e g a d a s o r d i n a r i a m e n t e al limitado público litera-
rio. Sus p r i m e r o s artículos en La Libertad de pensar, en los
cuales i n a u g u r a Renán su m i n u c i o s a dise c i o n de los c o -
m i e n z o s cristianos, c o n t i e n e n u n a t a q u e v i g o r o s o á la í'é
tradicional. L e inspira el m i s m o a c e r b o r e p r o c h e que ins-
pirara al e l o c u e n t e S o c i n o , á R e i m a r u s y á B a y l e . L e s a n i -
m a b a la audaz filosofía g e r m á n i c a ; y si d e la e n t e r e z a d e
un talento sólido, p e r p i c a z y cultivado r e c i b í a las i m p r e s i o -
n e s , estas n o s e b o r r a b a n c o n m i r a m i e n t o s idólatras, ni
componenda", ridiculas h a c i a esas i n s t i t u c i o n e s s e c u l a r e s ,
p a r t o del h o m b r e y d e la infancia social, d o n d e nuestra i g -
n o r a n c i a r e s p e t a cada dia la historia d e P i g m a l e o n . Allí
a p a r e c e el h o m b r e , el c a r á c t e r , la ruda fiereza del c o n v e n -
c i m i e n t o , q u e ni se d o b l e g a ni avasalla; la j u v e n t u d , en fin,
r e c o g i e n d o las primeras i m p r e s i o n e s d e u n a i m a g i n a c i ó n
e m a n c i p a d a , d e s c o n o c i e n d o otro ídolo que la V e r d a d , y
cualquier clase de r e s p e t o s q u e n o s e a n aquellos q u é á la
m i s m a d e b e m o s y r e n d i m e s manifestándola.
P e r o el polemista h i z o pronto p u e s t o al i n v e s t i g a d o r . E l
p r o g r e s o d e su m i s m o espíritu le alzó á una esfera mas ele-
vada: la l u c h a no dura t a n t o c o m o la reflexión para c i e r t o s
c a r a c t e r e s . Sin a b a n d o n a r aquella, requieren estos n o p r o -
digar sus e s f u e r z o s , so p e n a d e a g o t a r p r o n t o sus r e c u r s o s .
E s t o especificaba Renán en 1849, en su trabajo a c e r c a
del Estado de los espíritus en aquella é p o c a . "La F r a n c i a
d e s d e h a c e m á s de u n año, p a r e c e h a b e r s e o l v i d a d o de
producir. N o se trata de u n h e c h o a c c i d e n t a l y sin a l c a n c e .
E s t a estraña d e t e n c i ó n del p e n s a m i e n t o c o r r e s p o n d e á las
c o n d i c i o n e s e s e n c i a l e s del m o v i m i e n t o i n t e l e c t u a l en las
sociedades contemporáneas, y forma notable contraste con
el pasado." P e r o p r e c i s a m e n t e r e m o n t á n d o s e Renán en-
 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
c u e n t r a e n e s t o s p e r í o d o s de g r a n d e a g i t a c i ó n y porfiado
c o m b a t e los m á s g r a n d e s i m p u l s o s de la h u m a n i d a d h a c i a
su p r o p i o p e r f e c c i o n a m i e n t o . "La h i s t o r i a d e m u e s t r a , aña-
d e , q u e e l m o v i m i e n t o , la guerra, las alarmas son el ver-
d a d e r o m e d i o d o n d e la h u m a n i d a d se desarrolla, q u é el
g e n i o n o v e g e t a a p a c i b l e m e n t e sino bajo la t e m p e s t a d , y
q u e las g r a n d e s c r e a c i o n e s de la ciencia y de la poesía h a n
aparecido precisamente en sociedades muy perturbadas.
D e t o d o s los siglos, el x v i es por e x c e l e n c i a aquel en el
cual el espíritu h u m a n o ha d e s p l e g a d o m a y o r actividad y
e n e r g í a en t o d o s sentidos: es el s i g l o c r e a d o r p o r e x c e l e n
cia... P e r o ¡qué fecundidad! ¡Qué siglo aquel d e L u t e r o , d e
Rafael, de M i g u e l Á n g e l , de Ulrico, d e H u t t e n , d e E r a s m o ,
d e Cardan y d e C o p é r n i c o ! T o d o funde en él, filología, m a -
t e m á t i c a s , astronomía, ciencias físicas, filosofía. P u e s bien,
e s t e s i g l o a d m i r a b l e e n el q u e se c o n s t i t u y e definitivamen-
t e el espíritu h u m a n o , es el siglo d e la lucha de t o d o s
c o n t r a t o d o s : luchas religiosas, p o l í t i c a s , literarias y c i e n -
tíficas..."
T a n p r e m a t u r o s y r á p i d o s resultados atrajeron s o b r e
Renán el r e s p e t o p ú b l i c o . E s t é é x i t o t u v o l u g a r t a n t o d e n -
tro d e F r a n c i a p o r ser d e n o d a d o p o l e m i s t a d e l l i b r e e x a m e n ,
c o m o en el extranjero c o n sus trabajos filológicos, princi-
p a l m e n t e su m e m o r i a c i t a d a a n t e s relativa á las l e n g u a s
s e m í t i c a s , la cual llamó m u c h o la a t e n c i ó n en A l e m a n i a .
P r e c i s a m e n t e B o p p h a b i a e f e c t u a d o la g r a u síntesis d e l a s
l e n g u a s i n d o - e u r o p e a s y d e d u c i d o su e n l a c e y g e n e a l o g í a .
Renán t u v o i g u a l p e n s a m i e n t o r e l a t i v a m e n t e á l o s i d i o m a s
s e m í t i c o s , y c o m o el cuadro de estos es m e n o s e x t e n s o q u e
el d e l o s d e la familia aria, p u d o desarrollarle Renán con
m a y o r precisión; n o l i m i t á n d o s e , c o m o el B o p p , á ofrecer
u n s i s t e m a g r a m a t i c a l g e n e r a l , s i n o q u e , por el c o n t r a r i o ,
t o m a n d o bajo su análisis c a d a l e n g u a aislada, la e s t u d i a b a
e n sí m i s m a , e x a m i n a n d o la l e y d e su d e s e n v o l v i m i e n t o in-
dividual y sus fases de e v o l u c i ó n progresiva. D e este m o d o
s e d e s c u b r í a el vínculo c o m ú n , p u e s t o c o m p a r a t i v a m e n t e
d e r e l i e v e , d e s d e los o r í g e n e s h a s t a la más alta realización.
Renán estudia m i n u c i o s a m e n t e el p r o c e s o h i s t ó r i c o d e es-
tas l e n g u a s y efectúa una m i n u c i o s a d i s e c c i ó n d e . c u a n t o se
l e s refiere, e n el o r d e n m o r a l , e n el s o c i o l ó g i c o y lingüís-
t i c o . "Las d o s palabras q u e h a s t a el p r e s e n t e , dice, h a n
servido d e s í m b o l o al espíritu en su m a r c h a h a c i a la ver-
dad, las de ciencia ó filosofía, les f u e r o n s i e m p r e d e s c o n o c i -
das á los s e m i t a s , s i e m p r e las e n t e n d i e r o n c o n u n instinto
s u p e r i o r , c o n un s e n t i d o especial, si m e a t r e v o á llamarle
así, el d e religión. L a i n v e s t i g a c i ó n reflexiva, i n d e p e n d i e n -
t e , severa, valerosa, filosófica d e la verdad, en una palabra,
p a r e c e h a b e r sido p a t r i m o n i o d e e s t a raza i n d o - e u r o p e a
q u e d e s d e el f o n d o de la I n d i a h a s t a las e x t r e m i d a d e s d e
O c c i d e n t e y del N o r t e , d e s d e l o s m á s r e m o t o s s i g l o s h a s t a
l o s t i e m p o s m o d e r n o s h a b u s c a d o e x p l i c a r á D i o s , el h o m -
b r e y el m u n d o p o r u n s i s t e m a racional y h a dejado t as
sí, c o m o e s c a l o n a d a s en los diversos g r a d o s de su historia,
c r e a c i o n e s filosóficas s i e m p r e y p o r t o d a s p a r t e s s o m e t i d a s
á las l e y e s de su d e s e n v o l v i m i e n t o l ó g i c o . P e r o a l a raza
s e m í t i c a le p e r t e n e c e n esas i n s t i t u c i o n e s firmes y s e g u r a s
q u e d e s p o j a n d e s d e l u e g o á la divinidad d e t o d o s sus velos,
y, sin r e f l e x i ó n n i r a z o n a m i e n t o , c o n q u i s t a n la f o r m a reli-
g i o s a m a s refinada q u e la A n t i g ü e d a d c o n o c i ó jamás. L a
e s c u e l a filosófica t i e n e su patria e n Grecia y en la India,
e n m e d i o d e una raza curiosa y v i v a m e n t e p r e o c u p a d a del
s e c r e t o d e las cosas; el s a l m o y la profecía, la sabiduría
e x p l i c á n d o s e e n e n i g m a s y e n s í m b o l o s , el h i m n o p u r o , el
l i b r o r e v e l a d o , tal es el p a t r i m o n i o d e la raza t e o c r á t i c a de
l o s semitas. E s p o r e x c e l e n c i a el p u e b l o d e D i o s y el p u e -
b l o d e las r e l i g i o n e s , d e s t i n a d o á crearlas y á propagarlas.
Y, en efecto, ¿no es n o t a b l e que las t r e s r e l i g i o n e s q u e
h a s t a aquí h a n j u g a d o el m á s g r a n d e p a p e l en la h i s t o r i a
d e la civilización, las t r e s r e l i g i o n e s m a r c a d a s c o n u n ca-
r á c t e r especial d e duración, f e c u n d i d a d , p r o s e l i t i s m o , y li-
g a d a s e n t r e sí por r e l a c i o n e s t a n estrechas que p a r e c e n
r a m a s d e un m i s m o t r o n c o , tres t r a d u c c i o n e s d e s i g u a l m e n t e
puras d e una m i s m a i d e a , hayan n a c i d o las tres e n t r e p u e -
b l o s s e m i t i c o s , y d e s d e allí se h a y a n lanzado á la conquista
d e alt' s destinos? N o h a y m á s q u e a l g u n a s jornadas de J e -
r u s a l e m al Sinaí y del Sinaí á la Meca... Y o soy el p r i m e r o
e n r e c o n o c e r q u e la r a z a s e m í t i c a c o m p a r a d a á la i n d o - e u -
r o p e a , r e p r e s e n t a r e a l m e n t e u n a c o m b i n a c i ó n inferior de
la n a t u r a l e z a humana... L a c o n c i e n c i a s e m í t i c a es clara,
p e r o es p o c o e x t e n s a ; c o m p r e n d e m a r a v i l l o s a m e n t e la uni-
dad, n o s a b e alcanzar la m u l t i p l i c i d a d . E n r e s u m e n : el
monoteísmo e x p l i c a t o d o s e s t o s caracteres... L o s s e m i t a s n o
c o m p r e n d e n n u n c a en Dios- la v a r i e d a d , la pluralidad, el
s e x o : la palabra diosa seria e n h e b r e o el m á s horrible bar-
b a r i s m o . T o d o s l o s n o m b r e s q u e en la raza s e m í t i c a desig-
DE LA MASONERÍA REN
n a n la divinidad, El, Eloh, Adon, Baal, Elion, Schaddai,
Jehováh, Alah, h a s t a r e v i s t i e n d o la forma plural, i m p l i c a n
t o d o s la idea de s u p r e m a é i n c o n m e n s u r a b l e p o t e n c i a , d e
p e r f e c t a u n i d a d . L a naturaleza o c u p a , por otra parte, m u y
p o c o l u g a r en las r e l i g i o n e s semíticas: el desierto es m o n o -
t e í s t a ; sublime en su i n m e n s a e n o r m i d a d , r e v e l a d e s d e
l u e g o al h o m b r e la i d e a del infinito, n o y a el s e n t i m i e n t o
d e esa vida i n c e s a n t e m e n t e c r e a d o r a q u e u n a n a t u r a l e z a
más fecunda inspira á otras razas. H é aquí por qué la Ara-
bia ha sido siempre el baluarte del m o n o t e í s m o m á s e x a l -
t a d o . Seria un error c o n s i d e r a r á M a h o m a c o m o el autor
del m o n o t e í s m o e n t r e los árabes. El culto de A l a h s u p r e m o
(Allah taála) h a b i a sido siempre el fondo de la r e l i g i ó n d e
Arabia... L o s semitas n o h a n t e n i d o j a m á s m i t o l o g í a . L a
m a n e r a ciará y s e n c i l l a c o n que c o n c e b í a n á D i o s s e p a r a d o
d e l m u n d o , n o e n g e n d r a n d o n a d a ni siendo e n g e n d r a d o ,
sin t e n e r s e m e j a n t e , excluía esos graneles p o e m a s divinos
e n l o s cuales la India, P e r s i a y Grecia h a n d e s e n v u e l t o su
fantasía, y que n o eran p o s i b l e s mas que e n t r e una raza
q u e d e j a b a flotar i n d e c i s o s los l í m i t e s d e D i o s , d e la H u -
m a n i d a d y del U n i v e r s o . L a m i t o l o g í a es el p a n t e í s m o e n
religión, p e r o el espíritu m á s d i s t a n t e del p a n t e í s m o , es s e -
g u r a m e n t e el espiritu s e m í t i c o . ¡Qué distancia de esta e s -
t r e c h a y sencilla c o n c e p c i ó n de un D i o s aislado del m u n d o ,
y de u n m u n d o c o n f e c c i o n a d o c o m o un vaso entro las
m a n o s del alfarero, y la t e o g o n i a i n d o - e u r o p e a , a n i m a n d o
y divinizando la naturalez'a, c o m p r e n d i e n d o la vida c o m o
u n a lucha, el U n i v e r s o c o m o un p e r p e t u o c a m b i o , y trans-
p o r t a n d o e n cierto m o d o entre las dinastías divinas la r e -
v o l u c i ó n y el p r o g r e s o ! = L a i n t o l e r a n c i a d e l o s p u e b l o s
s e m i t a s es la c o n s e c u e n c i a de su m o n o t e í s m o . N o h a b i e n d o
j a m á s t o m a d o l o s p u e b l o s i n d o - e u r o p e o s su religión c o m o
v e r d a d absoluta, a n t e s de su c o n v e r s i ó n á las i d e a s semíti-
cas, s i n o c o m o h e r e n c i a de familia ó casta, debían q u e d a r
e x t r a ñ o s á la i n t o l e r a n c i a y al proselitismo: h é aquí por q u e
n o se llalla sino e n t r e aquellos la libertad d e pensar, el e s -
píritu de e x a m e n y de i n v e s t i g a c i ó n individual. L o s s e m i -
tas q u e , al contrario, aspiraban á fundar un culto i n d e p e n -
diente de las v a r i e d a d e s p r o v i n c i a l e s , debían declarar
m a l a s t o d a s l a s r e l i g i o n e s diferentes de la suya. E n e s t e
s e n t i d o , la i n t o l e r a n c i a es, c o n m u c h a realidad, una p a r t e
d e l l e g a d o b u e n o y m a l o q u e la raza semítica ha h e c h o al
m u n d o . E l f e n ó m e n o e x t r a o r d i n a r i o de la c o n q u i s t a m u -
sulmana n o era p o s i b l e sino e n el s e n o de una raza q u e ,
c o m o esta, era i n e a p a z de c o m p r e n d e r las diversidades y
c u y o s í m b o l o se r e a s u m e en estas palabras: D i o s es D i o s .
C i e r t a m e n t e q u e la t o l e r a n c i a i n d o - e u r o p e a partia d e u n
s e n t i m i e n t o m a s e l e v a d o para el d e s t i n o h u m a n o y de u n a
a m p l i t u d m a y o r de espíritu; p e r o ¿quién osará eíecir q u e
al revelar la u n i d a d divina y suprimir d e f i n i t i v a m e n t e las
r e l i g i o n e s l o c a l e s , n o h a p u e s t o la raza semita la p i e d r a
f u n d a m e n t a l de la unidad y del p r o g r e s o humano?... E x c l u -
s i v a m e n t e i m p r e s i o n a d o s por la unidad d e g o b i e r n o e x i s -
t e n t e e n el m u n d o , l o s s e m i t a s n o han visto en el desarrollo
de las cosas que se c u m p l e n sino la e j e c u c i ó n inflexible d e
la v o l u n t a d de un ser superior, n o h a n c o m p r e n d i d o j a m á s
la multiplicidad e n el U n i v e r s o . P e r o e s t a m u l t i p l i c i d a d es
el p o l i t e í s m o en la n i ñ e z de los p u e b l o s , y la ciencia e n l o s
p u e b l o s l l e g a d o s á la e d a d m a d u r a . H é acruí p o r lo q u e la
p o e s í a s e m í t i c a n o h a e x c e d i d o j a m á s del refrán y de la
p a r á b o l a , p r ó x i m a m e n t e , c o m o si la filosofía g r i e g a h u b i e s e
n e c h o alto en las m á x i m a s d e sus s i e t e sabios. E l libro d e
J o b y el K o h e l e t h ó E c c l e c i a s t é s , q u e n o s r e p r e s e n t a n el
g r a d o m a s alto de la filosofía semítica, n o h a c e n sino v o l -
v e r y revolver los p r o b l e m a s bajo mil formas, sin adelantar
j a m á s un p a s o h a c i a la s o l u c i ó n . . . L o s p u e b l o s s e m i t a s c a -
r e c e n casi c o m p l e t a m e n t e d e curiosidad. Su i d e a d e l p o d e r
d e D i o s es tal, que n a d a les asombra. A las r e l a c i o n e s m á s
s o r p r e n d e n t e s , á los e s p e c t á c u l o s m á s c a p a c e s d e c o n m o -
ver, el árabe n o o p o n e m á s epie esta reflexión: "¡Dios es
poderoso!" c o m o en la duda, d e s p u é s de h a b e r e x p u e s t o
las o p i n i o n e s e n pro y e n contra, se g u a r d a de concluir,
e s c a p a n d o con esta fórmula de: "¡Dios lo sabe!" Cualquier
e x p l i c a c i ó n e s t á (i sus ojos cercana y sencilla en d e m a s í a
p a r a dejar p u e s t o á la i n v e s t i g a c i ó n racional. D i o s e s , D i o s
h a c r e a d o el m u n d o : dicho t o d o está ya. Si se o b j e t a el
desarrollo filosófico y científico d e los árabes bajo los A b -
basidas, es p r e c i s o r e s p o n d e r que es u n . a b u s o dar el n o m -
b r e d e filosofía árabe á una filosofía que n o es sino un
p r é s t a m o t o m a d o á la Grecia, la cual n o h a t e n i d o jamás
n i n g u n a raiz en la p e n í n s u l a arábiga. E s t a filosofía está es-
crita en árabe; h é aquí t o d o . N o h a florecido m á s que en
las partes más distantes del i m p e r i o m u s u l m á n , en E s p a ñ a ,
en M a r r u e c o s y en S a m a r k a n d a , y b i e n lejos d e ser un pro-
d u c t o natural del espíritu s e m í t i c o , r e p r e s e n t a mejor la
 REN DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
r e a c c i ó n del espíritu i n d o - e u r o p e o de la Persia, contra el
islamismo, es decir, contra uno de los p r o d u c t o s m á s p u r o s
del espíritu s e m í t i c o . "
L a Historia de las lenguas semíticas fué o b j e t o de vivas
discusiones; la crítica parcial se l e v a n t ó á c o m b a t i r al libre-
p e n s a d o r en el sabio, y se p u s o por alguien su erudición y
y originalidad en tela de juicio. L a m i s m a obra, y los tra-
bajos p o s t e r i o r e s de Renán, refutan esta crítica victoriosa-
m e n t e , d e m o s t r a n d o que el t a l e n t o de escritor n o era en él
m á s c a r a de errores, y que sus g e n e r a l i z a c i o n e s , tenían u n a
firmeza propia en los m i s m o s e l e m e n t o s de d o n d e deri-
vaban. Su ti abajo s o b r e las'razas célticas e s u n a p r o d u c c i ó n
científico literaria de primera fuerza, en la cual Eenan se
n o s revela c o n s u m a d o estilista y p e n s a d o r d e l i c a d o . Sus
Eludes 1,
d Histoire religieuse, que merecieron una acogida
i g u a l m e n t e señalada, así c o m o sus Essais de Moróle el di
Critique, fueron artículos s u e l t o s p u b l i c a d o s en la Revuedes
Deux-Mondes y en el Journal des Debuts á partir de 1 8 5 2 .
T a m b i é n la Heme asiatiqtie, y ul Journal d'jnstruction pu-
blique, c o n t u v i e r o n trabajos s u y o s , j u s t a m e n t e a p r e c i a d o s .
P o r ontonco» la Academia de Inscripciones le l l a m ó á su
s e n o , o c u p a n d o en 1856 el p u e s t o v a c a n t e por fallecimiento
de A g u s t í n T h i e r r y . T a m b i é n casó por e n t o n c e s c o n la hija
del p i n t o r E n r i q u e Scheffer.
Sus p u b l i c a c i o n e s p o s t e r i o r e s d e esta m i s m a é p o c a , s o n :
De l'origine du langage; 1857;
Le liare de Job, traduit de Vhébreu, precede d'une étude
sur Vage el le caractere du poeme. P a r i s , 1 8 5 9 .
IJC Canliqw: des cantiques, traduit de Vhébreu, avec une
elude sur le plan, l'age et caractere du poeme (1860).
llenan e s t a b a l i g a d o c o n e s t r e c h a a m i s t a d c o n el prínci-
p e N a p o l e ó n y c o n el filósofo S a i n t e - B e u v e , y su influencia
en l o s círculos e l e v a d o s era tan g r a n d e , c o m o las simpatías
de que g o z a b a en la m i s m a corte imperial. P r e c i s a m e n t e
llenan se p r e o c u p a b a p o c o de política; sus ardores libre-
p e n s a d o r e s de 1 8 4 9 n o eran tan activos y e v i d e n t e s ; sus
i d e a s filosóficas s e distribuían c o n p r u d e n t e p a r s i m o n i a y
sin a u d a c e s impulsos; el n a t u r a l i s m o , ese e s p e c t r o filosófico
de la g a z m o ñ e r í a c o r t e s a n a n o h a b í a c o n t a m i n a d o al crítico
r e l i g i o s o c o n su v e n e n o a t e o , d e m a n e r a que n o era d e
m o d o a l g u n o un atleta c u y o influjo p u d i e r a d a ñ a r en u n a
forma ú otra al p o d e r imperial. Y el p o d e r es así: lo p e r m i -
t e t o d o , m e n o s que le n i e g u e n , d i s c u t a n ó c o n t r a d i g a n . N o
n e c e s i t ó Henan m a s que apuntar la i d e a de lo b e n e f i c i o s o
q u e seria á la ciencia francesa una e x p e d i c i ó n suya al Orien-
t e , para que N a p o l e ó n dispusiera que Renán hiciese e s t e
viajo á Siria é. e x p e n s a s del t e s o r o p ú b l i c o . Cuando Renán
p a r t i ó para P a l e s t i n a , se p u s i e r o n á su s e r v i c i o t o d o s los
m e d i o s m a t e r i a l e s q u e p o d i a requerir su e m p r e s a , los oficios
d e los a g e n t e s d i p l o m á t i c o s y c o n s u l a r e s , y h a s t a el c o n -
curso de los oficiales y jefes de la e s c u a d r a francesa d e L e -
v a n t e , para r e c o g e r los r e s t o s de la a n t i g u a civilización fe-
nicia. Sus g r a n d e s trabajos están c o n t e n i d o s bajo este títu-
lo: Mission de I'hénicie (un vol. de 8 8 8 p á g s . y u n atlas de 7 0
planchas).
A su vuelta de Siria fué c o l m a d o su d e s e o l a r g o t i e m p o ,
o b t e n i e n d o el n o m b r a m i e n t o d e profesor de h e b r e o del Co-
l e g i o de F r a n c i a . S u l e c c i ó n d e apertura, el 2 d e F e b r e r o
de 1 8 6 2 , fué un v e r d a d e r o a c o n t e c i m i e n t o : la p u b l i c ó d e s -
p u é s bajo este epígrafe: De la parí des peuples semitiques
daits Vhisloire de la civilisation.Un público numeroso habia
s i d o atraído por la fama del n u e v o profesor. A l e m p e z a r
éste sus e x p l i c a c i o n e s , su p r e s t i g i o se m a n i f e s t ó de n u e v o .
Cuando en el curso de la o r a c i ó n llenan apareció tal cual
era, su r e p u t a c i ó n se a c r e c e n t ó todavía h a s t a lo m a s alto.
L a divinidad do Jesucristo e s t a b a n e g a d a d e s d e aquella cá-
tedra: Renán n o creia e n ella, y e n c o n t r a b a e n t o d a la crea-
c i ó n c a t ó l i c a una obra p u r a m e n t e h u m a n a . L o s aplausos del
n u m e r o s o p ú b l i c o , su r e s o n a n c i a fuera del local, fuera d e
París, fuera de F r a n c i a , alarmaron la santurronería i m p e -
rante, el cesarismo y la h i p o c r e s í a católica abrazados e s t r e -
c h a m e n t e sobre la h o n r a y la l i b e r t a d francesa. S e h a b i a
l a s t i m a d o al c l e r i c a l i s m o , u n o d e los s o s t e n e s d e la i n m o r a -
lidad erigida en sistema s o b r e la saturnal del 2 de D i c i e m -
bre, y era desafiar d e s a r m a d o la furia de un tigre. E l t i g r e ,
el clericalismo, m o r d i ó sin p i e d a d .
E l curso de h e b r e o fué i n m e d i a t a m e n t e s u s p e n d i d o p o r
la autoridad, llenan p r o t e s t ó en un folleto dirigido á sus
c o m p a ñ e r o s do p r o f e s o r a d o del C o l e g i o de F r a n c i a , en el
cual afirmaba su p l e n o d e r e c h o á tratar en su e n s e ñ a n z a l o s
m a s altos p r o b l e m a s de la historia religiosa, y r e s o l v e r l o s
s e g ú n las últimas c o n c l u s i o n e s d e la c i e n c i a p o s i t i v a . E l M i -
nistro de Instrucción p ú b l i c a dejó confiar á Renán e n la
c o n t i n u a c i ó n de su curso c u a n d o la a g i t a c i o n s e h u b i e s e c a l -
m a d o . P e r o c o m p r e n d i ó d e s p u é s q u e p a r a ello era p r e c i s o
DE LA MASONERÍA IOI.0
entrar e n l u c h a abierta c o n el c l e r o , al cual el G o b i e r n o
debía t o d a s las c o n s i d e r a c i o n e s , por lo q u e se l e ofreció e n
c o m p e n s a c i ó n u n p u e s t o i m p o r t a n t e en la B i b l i o t e c a n a c i o -
nal, p u e s t o q u e r e c h a z ó el d e s p o s e i d o c a t e d r á t i c o . E n t o n c e s
D u r u y p u b l i c ó d o s d e c r e t o s privándolo d e la c á t e d r a y e l
n o m b r a m i e n t o en la B i b l i o t e c a el 11 de J u n i o de 1864.
E n t o n c e s Renán ocupó por c o m p l e t o la atención p ú b l i c a ,
n o se h a b l a b a m a s q u e de él y sus p r o d u c c i o n e s . A p o c o
publicó su Vida de Jesús, d e s t i n a d a á la c e l e b r i d a d . L o s
ataques brutales del clero m u l t i p l i c a r o n las e d i c i o n e s fran-
c e s a s y las t r a d u c c i o n e s extranjeras. Renán se p r e o c u p ó
p o c o p o r esas alharacas y c o n t i n u ó , sin vacilar, la s e n d a d e
su análisis c o n la serie d e e s c r i t o s c o n o c i d o s b a j o el n o m b r e
g e n e r a l de Histoire des Origines du christianisme que cons-
ta de l o s t o m o s s i g u i e n t e s , aparte de la c i t a d a Vie de Jesús
c o n q u e se inaugura:
T. I I — Í e s Apotres; T. III, Saint-Paid; T. IV, L'Ante-
Christ;T.Y, Les Evangiles; T. V I , ' VEglise chretienne;
T. VII, Marc-Auréle.
E n los ú l t i m o s años d e l Tmperio, s i m u l t á n e a m e n t e c o n la
Historia de los Orígenes del Cristianismo, d i o á luz t a m b i é n
otros trabajos, aparte de su Misión á la Fenicia, empezada
á publicar e n 1 8 6 4 , y c u y o s n u e v e c u a d e r n o s q u e d a r o n t e r -
m i n a d o s diez a ñ o s después; e n t r e ellos m e n c i o n a r e m o s l o s
siguientes:
Trois inscriptions phéniciennes (1864).
Nouvelles observations d?épigraphie hébraique ( 1 8 6 7 ) .
Sur les inscriptions hébraiques des synagogues de Kefr-
Bereim en Gdlilée (1867).
Rapport sur les progres de la littérature oriéntale et sur
les ouvrages relatives al Orient (1868).
P o c o d e s p u é s de h a b e r a s c e n d i d o Renán al p u e s t o d e
a c a d é m i c o , se le h a b i a n o m b r a d o m i e m b r o de la Comisión
de la historia literaria de Francia. F r u t o de su actividad en
este n u e v o c a r g o , fueron d o s v o l ú m e n e s p u b l i c a d o s en cola-
b o r a c i ó n c o n V í c t o r L e c l e r c , y q u e llevan e s t e título: His-
toire litteraire de la France au x i v siécle.
H a s t a las p o s t r i m e r í a s d e l i m p e r i o , a u n q u e m o n á r q u i c o
d e c o n v i c c i ó n , n o a b o r d ó Renán las c u e s t i o n e s políticas. E n
v e r d a d n o faltaba m o t i v o á e s t a reserva, p u e s t o que su des-,
d e n hacia la D e m o c r a c i a , su cólera contra las aspiraciones
de i n d e p e n d e n c i a d e l p r o l e t a r i a d o , y su saña fiera c o n t r a
el sufragio universal, eran cualidades p o c o a b o n a d a s p a r a
p r o s p e r a r e n la o p i n i ó n p ú b l i c a . S o b r e t o d o su m i e d o al s o -
cialismo llegó á s e r conocido.
. Su e n t r a d a e n el p a l e n q u e d e la p o l í t i c a t u v o e f e c t o e n
1 8 6 8 , p u b l i c a n d o sus Questions contemporaines, y un año
m a s t a r d e aspiró á s e n t a r s e e n l o s e s c a ñ o s d e l Cuerpo l e g i s -
lativo, f r e n t e al r e p u b l i c a n o J o u v e n c e l y c o n t r a el c a n d i d a -
t o oficial. L o s e l e c t o r e s d e la c i r c u n s c r i p c i ó n d e l S e n a e n -
t e n d i e r o n q u e n o servían para r e p r e s e n t a r sus i n t e r e s e s en
el P a r l a m e n t o quien, e s c u d a d o tras los l e m a s indefinidos y
a n t i t é t i c o s de: "Nada de r e v o l u c i ó n ; n a d a de guerra; p r o g r e -
so; libertad" n o le traía s o l u c i o n e s previas y c o n c r e t a s e n -
castillándose e n c o n c e p c i o n e s g e n e r a l e s que n a d a signifi-
c a n e n el o r d e n real, y á las cuales n o es d e u d o r el m u n d o
m a s que de d e s e n g a ñ o s y desastres: de ahí que l o s e l e c t o r e s
d e s i g n a r o n d e l e g a d o s u y o al c a n d i d a t o r e p u b l i c a n o . Afilia-
d o d e s d e e n t o n c e s á la t e n d e n c i a r e p r e s e n t a d a p o r el d ú c -
til Ollivier, c u a n d o é s t e f o r m ó m i n i s t e r i o el 3 de F e b r e r o
d e 1 8 7 0 , c r e y ó Renán l l e g a d a la o p o r t u n i d a d p a r a r e c l a m a r
la d e v o l u c i ó n d e su c á t e d r a d e h e b r e o del c o l e g i o d e F r a n -
cia, q u e e s t a b a p r e c i s a m e n t e v a c a n t e . P e r o n o o b s t a n t e el
a l e g a t o que p r e s e n t ó en su favor, el G o b i e r n o se h i z o el
s o r d o , h a s t a q u e caído el i m p e r i o , el G o b i e r n o de la D e -
f e n s a N a c i o n a l a c c e d i ó , al m e s ' s i g u i e n t e de c o n s t i t u i d o , á
tan legítima reparación.
E n 1 8 7 0 manifestó Renán sin e s c r ú p u l o a l g u n o sus opi-
n i o n e s m o n á r q u i c a s , e n la obra q u e lleva e s t a d e s i g n a c i ó n
d e La Monarchie eonstitutionelle en France, en la cual d e -
fiende el p a r l a m e n t a r i s m o y la d i r e c c i ó n d e l a s clases lla-
madas inteligentes.
Cada dia el espíritu d e Renán se fué afirmando e n sus
c o n v i c c i o n e s c o n s e r v a d o r a s . Al dar á la e s t a m p a al año si-
g u i e n t e su Reforme intellectuelle et moróle, bajo las i m p r e -
s i o n e s d e l "año t e r r i b l e " n o d e s c o n o c í a su a i s l a m i e n t o de
las n u e v a s c o r r i e n t e s , que v e n c i e n d o t o d o s los o b s t á c u l o s
t r a d i c i o n a l e s y la d e s g r a c i a de la h e r o i c a c i u d a d de P a r í s
i b a n á i m p o n e r s e vicisitudes mil en la m a r c h a a s c e n d e n t e
de la o p i n i ó n francesa. E l m i s m o dice q u e son i m p r e s i o n e s
"de u n b u e n francés," p e r o q u e n o s e h a c i a i l u s i o n e s a c e r -
c a d e la influencia q u e esas verdades importunas habían
d e ejercer; y q u e el p a p e l d e los e s c r i t o r e s en su casa,
n o se d i f e r e n c i a b a m u c h o d e l d e a q u e l l o c o d e P a l e s t i n a
q u e c o r r i e n d o sin d e s c a n s o a l r e d e d o r d e l o s m u r o s d e
 ioli DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
la c i u d a d s a n t a e x c l a m a b a : — ¡Ay de J e r u s a l e m y d e l t e m -
plo!
R e c o n o c e el fracaso de su s u e ñ o de t a n t o t i e m p o , consis-
t e n t e en u n a alianza i n t e l e c t u a l , m o r a l y p o l í t i c a de A l e -
m a n i a , F r a n c i a é I n g l a t e r r a "para c o n s t i t u i r u n a fuerza
capaz de g o b e r n a r el m u n d o , e s decir, dirigirle b á c i a el
c a m i n o de la civilización liberal, e q u i d i s t a n t e d e los tras-
p o r t e s i n o c e n t e m e n t e c i e g o s de l a D e m o c r a c i a y de p u e r i -
l e s v e l e i d a d e s b á c i a u n p a s a d o i n c a p a z de revivir." R e c o -
n o c e q u e u n s e m i l l e r o d e g u e r r a s sin c u e n t o , a c a b a de
abrirse e n t r e F r a n c i a y A l e m a n i a . Renán s e e n c o n t r a b a
a b o r a en su país en s i t u a c i ó n e x c e p c i o n a l r e l a t i v a m e n t e á
l a r a z a t e u t o n a , él q u e h a b i a a p r e n d i d o d e l a G e r m a n i a su
i d e a l i s m o , y que a c a b a b a d e v e r las m a s a s del i m p e r i a l i s m o
g e r m á n i c o "malvadas,ladronas, b o r r a c h a s , d e s m o r a l i z a d a s ,
e n t r e g a d a s al pillaje c o m o en t i e m p o de W a l l e n s t e i n . . . P r e -
s e n t a n d o A l e m a n i a al m u n d o el d e b e r c o m o r i d í c u l o , l a lu-
c h a p o r la p a t r i a c o m o criminal ¡qué triste d e s i l u s i ó n , p a r a
c u a n t o s h a b i a n c r e í d o ver e n l a cultura a l e m a n a u n p o r v e -
nir d e civilización general! A q u e l l o q u e a m á b a m o s e n A l e -
m a n i a , su a m p l i t u d , su alta c o n c e p c i ó n d e l a r a z ó n y d e l a
h u m a n i d a d , n o e x i s t e . A l e m a n i a n o es y a m a s q u e u n a na-,
cion; e s h o y l a m á s fuerte de las n a c i o n e s , p e r o s e s a b e l o
q u e duran estas h e g e m o n í a s y lo que dejan e n p o s s u y o .
U n a n a c i ó n q u e se encierra e n l a p u r a c o n s i d e r a c i ó n d e su
i n t e r é s , n o ejerce p a p e l g e n e r a l . U n país n o ejerce d o m i n a -
c i ó n m a s que p o r los l a d o s u n i v e r s a l e s de su genio": p a t r i o -
t i s m o es lo c o n t r a r i o d e influencia m o r a l y filosófica... P e r o
A l e m a n i a n o p u e d e encargarse d e la obra t o d a de la hu-
m a n i d a d . A l e m a n i a n o h i z o c o s a s d e s i n t e r e s a d a s p a r a el
r e s t o del m u n d o . N o b i l i s i m o . e s el l i b e r a l i s m o a l e m á n , p r o -
p o n i é n d o s e m e n o s p o r o b j e t o l a i g u a l d a d d e c l a s e s q u e la
e l e v a c i ó n g e n e r a l d e la n a t u r a l e z a h u m a n a ; p e r o t a m b i é n
l o s d e r e c h o s d e l h o m b r e s o n a l g o , y s o n n u e s t r a filosofía
cZel s i g l o x v m y n u e s t r a r e v o l u c i ó n q u i e n e s l o s fundaron."
E n su artículo El Mal, que f o r m a p a r t e d e La Reforma
intelectual y moral, t i e n e u n a frase d e l i c a d a , u n a caricia
i n g e n u a m e n t e c o n c e d i d a á t o d o c u a n t o r e p r e s e n t a el p r i n -
c i p i o tradicional: solo l a D e m o c r a c i a y l a R e v o l u c i ó n c a e n
bajo su p a l m e t a . Diríase q u e se l e e n las m e m o r i a s d e u n
Chateaubriand m o d e r n i z a d o . H a c e n o t a r que T u r g o t c o n -
s i d e r a los p a r l a m e n t o s c o m o el principal o b s t á c u l o p a r a
t o d o b i e n , y r e c u e r d a que París, q u e vive de la Corte y del
lujo, es una ciudad socialista, y q u e p a s a n d o su vida e n ha-
c e r rechifla de t o d a virtud y de t o d a c r e e n c i a , es intrata-
b l e , f a n á t i c a c u a n d o se trata d e su quimera d e R e p ú b l i c a .
Relian entiende, q u e el día en q u e F r a n c i a c o r t ó Ja c a b e z a
á su -rey, c o m e t i ó un s u i c i d i o , p u e s t o que la r e v o l u c i ó n ro-
m e n z a b a bajo felices auspicios, y "si se h u b i e s e l i m i t a d o á
c o n v o c a r los E s t a d o s g e n e r a l e s , r e g u l a r i z a r l e s y h a c e r l e s
a n u a l e s , se h u b i e s e l l e g a d o p r á c t i c a m e n t e á la v e r d a d . S i
e s t o n o s u c e d i ó , tuvo la c u l p a el p r e v a l e c e r l a falsa p o l í t i c a
d e R o u s s e a u , " en lo cual Renán t i e n e a l g u n a razón, p e r o
b a j o m u y distinto p u n t o d e vista. "Se dejó d e s b o r d a r al
p u e b l o , se aplaudió p u e r i l m e n t e el d e s o r d e n d e la t o m a d e
l a Bastilla, sin observar q u e e s t e d e s o r d e n se l o llevaría
t o d o m a s t a r d e . M i r a b e a u , el m a y o r , el solo g r a n p o l í t i c o
del tiempo, comenzó por imprudencias que probablemente
l e habrían p e r d i d o , e n c a s o d e vivir. L a p a l a b r e r í a d e los
a b o g a d o s de B u r d e o s , sus h u e c a s d e c l a m a c i o n e s , su l i g e r e -
z a m o r a l , acabar, n de p e r d e r l o t o d o . " L a p o l í t i c a de los
C a p e t o s e s o b j e t d e m a y o r m i r a m i e n t o p a r a el autor d e
l a Vida de Jesús: "De e s t a s u e r t e , F r a n c i a , e x c l a m a , es el
r e s u l t a d o de la política c a p e t a n a , s e g u i d a c o n admirable
c o n t i n u i d a d . ¿Por q u é el L a n g u e d o c se halla r e u n i d o á la
F r a n c i a del N o r t e , u n i ó n que ni el l e n g u a j e , n i la raza, ni
l a historia, ni el c a r á c t e r d e las p o b l a c i o n e s i n v o c a b a ? ¿Por
q u é l o s r e y e s de París ejercieron d u r a n t e t o d o el siglo x m ,
u n a a c c i ó n p e r s i s t e n t e y v i c t o r i o s a s o b r e estas r e g i o n e s ?
¿Por q u é L y o n f o r m a p a r t e d e F r a n c i a ? ¿Por q u é F e l i p e el
H e r m o s o , m e d i a n t e sutilezas d e l o s l e g i s t a s , c o n s i g u i ó c o -
g e r l a e n t r e las m a l l a s de su red? ¿Por qué los h a b i t a n t e s
d e l D e l f i n a d o , s o n n u e s t r o s c o m p a t r i o t a s ? ¿Por q u é c a i d o
H u m b e r t o e n u n a e s p e c i e d e d e m e n c i a , el r e y d e F r a n c i a
se h a l l ó allí para c o m p r a r sus tierras c o n b u e n o s d i n e r o s
c o n t a n t e s ? ¿Por qué la P r o v e n z a fué arrastrada en el tor-
b e l l i n o de l a Carolingia, d o n d e n a d a h a c i a p e n s a r a n t e s
d e b i e r a ser llevada? P o r las a s t u c i a s d e L u i s X I y d e su
c o m p a d r e P a l a m e d e s d e F o r b i n . ¿Por qué el F r a n c o - C o n -
d a d o , la Alsacia, la L o r e n a , se h a n r e u n i d o á la Carolingia,
n o o b s t a n t e la l í n e a m e r i d i a n a t r a z a d a p o r el t r a t a d o de
"Yerdun? ¿Por q u é la casa d e B o r b o n v o l v i ó á e n c o n t r a r ,
p a r a a g r a n d a r el d o m i n i o r e a l , el s e c r e t o q u e tan admira- ; c i e n c i a de u n a n a c i ó n , r e s i d e e n l a p a r t e ilustrada de esta,
b l e m e n t e h a b i a n p r a c t i c a d o los p r i m e r o s Capetos? ¿Por
q u é P a r í s , c i u d a d t a n p o c o c e n t r a l , h a sido l a capital de ) u n a obra a r i s t o c r á t i c a , l a o b r a de u n t o d o p o c o n u m e r o -
DB LA MASONERÍA REISÍ
E r a n c i a ? P o r h a b e r sido la c i u d a d de los Capetos, p o r q u e
el a b a d d e S a n D i o n i s i o h a l l e g a d o á ser rey de F r a n c i a .
¡ T o n t e r í a sin igual! E s t a ciudad que r e c l a m a s o b r e el r e s t o
d e F r a n c i a u n aristocrático p r i v i l e g i o de superioridad, y
que d e b e e s t e p r i v i l e g i o á la r e a l e z a , es al m i s m o t i e m p o el
c e n t r o de la u t o p i a r e p u b l i c a n a , "
T o d a La Reforma intelectual y moral e s t á salpicada, p o r
d e c i r l o así, de o b s e r v a c i o n e s m a s ó m e n o s e n c a m i n a d a s al
d e s p r e s t i g i o de las a s p i r a c i o n e s r e v o l u c i o n a r i a s . N o t e m e
a s e n t a r e s t a afirmación absolutista, s o b r e c u y a g r a v e d a d
n o repararía al e s t a m p a r l a : — " U n a c a b e z a q u e v e l e y q u e
p i e n s e , e n t a n t o que el r e s t o del pais n o p i e n s e n i s e p r e o -
c u p e . " S e h a l l a n t a m b i é n estos r e c o r t e s : "La d e m o c r a c i a
causa n u e s t r a d e b i l i d a d militar y política, f o r m a n u e s t r a
i g n o r a n c i a , n u e s t r a t o n t a vanidad; h a h e c h o j u n t o al atra-
sado c a t o l i c i s m o , la insuficiencia de n u e s t r a e d u c a c i ó n na-
cional." " N a c i ó n superficial, d e s p r o v i s t a de s e n t i d o p o l í t i c o
(Francia), c u y a ú n i c a falta es h a b e r i n t e n t a d o aturdida-
m e n t e una e x p e r i e n c i a c o n el sufragio universal, de la cual
n i n g ú n p u e b l o s a c a r á m e n o s que ella." P e r o entre estas
p r e o c u p a c i o n e s , n o dejan d e e s c a p a r s e á Renán j u i c i o s a s
y p e r s p i c a c e s o b s e r v a c i o n e s , c o m o esta q u e desarrolló m a s
t a r d e , a c e p t a n d o el Pacto de e n t i d a d e s a u t ó n o m a s para l a
c o n s t i t u c i ó n del E s t a d o : — " E l c o n s e n t i m i e n t o de las diver-
SE.S p a r t e s - d e u n E s t a d o , n o s p a r e c e la última ralio de la
e x i s t e n c i a de u n E s t a d o . "
Tan juiciosas opiniones aparecen c o m o perdidas entre
i d e a s , c o m o las s i g u i e n t e s . " T o d o e s t o (el s i s t e m a a d m i n i s -
trativo y g u b e r n a m e n t a l del s e g u n d o I m p e r i o ) , v e n i a del
sufragio universal, p u e s t o que el E m p e r a d o r , fuente d e
t o d a iniciativa, y el c u e r p o l e g i s l a t i v o , c o n t r a p e s o ú n i c o á
las iniciativas d e aquel, v e n í a n del m i s m o s u f r a g i o . E s t e m i -
s e r a b l e g o b i e r n o era p e r f e c t a m e n t e el r e s u l t a d o d e la d e -
m o c r a c i a : la F r a n c i a le h a b i a q u e r i d o , le h a b i a s a c a d o d e
sus e n t r a ñ a s . L a F r a n c i a del sufragio universal no será
jamás m u c h o mejor... D e tal p r o c e d i m i e n t o d e s e l e c c i ó n ,
d e u n a d e m o c r a c i a t a n m a l e n t e n d i d a , n o p u e d e salir sino
u n c o m p l e t o o s c u r e c i m i e n t o de la c o n c i e n c i a del pais. E l
c o l e g i o g r a n e l e c t o r f o r m a d o p o r t e d o el m u n d o , es infe-
rior al m a s m e d i a n o s o b e r a n o d e o t r o s t i e m p o s ; la c o r t e
d e Versalles valia m a s para la e l e c c i ó n de f u n c i o n a r i o s q u e
el sufragio universal de hoy; e s t e sufragio p r o d u c i r á u n
g o b i e r n o inferior al del siglo x v m en sus p e o r e s dias... P e r o
la s e l e c c i ó n f r a n c e s a es l a m a s d é b i l d e t o d a s . Con su s u -
fragio u n i v e r s a l no o r g a n i z a d o , e n t r e g a d o á l a c a s u a l i d a d ,
F r a n c i a n o p u e d e t e n e r sino u n a c a b e z a social sin inteli-
g e n c i a n i s a b e r , sin p r e s t i g i o ni autoridad... E l h o m b r e
mas mediano es superior á la resultante colectiva que sale
de t r e i n t a y seis m i l l o n e s de i n d i v i d u o s , c o n t á n d o s e c a d a
u n o p o r u n a unidad... E l e g o í s m o , f u e n t e del s o c i a l i s m o , la
envidia, f u e n t e d é l a d e m o c r a c i a , n o h a r á n j a m á s de la fran-
c e s a m a s q u e una s o c i e d a d débil, i n c a p a z de resistir á sus
poderosos vecinos."
N o h e m o s de c o n c l u i r esta r á p i d a i n s p e c c i ó n de a l g u n o s
p u n t o s d e la obra, sin m e n c i o n a r sus c é l e b r e s cartas á
S t r a u s s , c o n m o t i v o d e l a g u e r r a de 1 8 7 0 y 7 1 , y e s t o s r e -
m e d i o s q u e para los m a l e s d é l a d e m o c r a c i a y d e l a r e v o l u -
c i ó n saca á luz Renán, m o s t r á n d o l e s á la F r a n c i a : "Corri-
j á m o n o s d e la democracia. Restablezcamos la realeza,
r e s t a b l e z c a m o s e n u n c i e r t o g r a d o l a aristocracia; f u n d e m o s
una, sola i n s t r u c c i ó n n a c i o n a l e l e m e n t a l y superior... D e s -
c o n f i e m o s d e la p r e s u n c i ó n . L a P r u s i a h a e m p l e a d o s e t e n -
t a y t r e s a ñ o s e n v e n g a r s e d e J e n a : e m p l e e m o s siquiera
v e i n t e en v e n g a r n o s d e S e d a n . . . A n i n g ú n p r e c i o h a g a m o s
r e v o l u c i ó n ; c e s e m o s de creer que g o z a m o s el p r i v i l e g i o de
iniciativa; r e n u n c i e m o s á u n a a c t i t u d que n o s h a c e u n a
p e r p e t u a e x c e p c i ó n d e l o r d e n g e n e r a l . . H a y a l g o q u e la
d e m o c r a c i a n o h a r á j a m á s , l a g u e r r a , l a guerra, sabia q u e
P r u s i a h a i n a u g u r a d o . . . L a d e m o c r a c i a f r a n c e s a n o dará
j a m á s á l o s s a b i o s a u t o r i d a d b a s t a n t e p a r a que h a g a n p r e -
v a l e c e r u n a d i r e c c i ó n racional... L a d e m o c r a c i a n o seria
b a s t a n t e firme p a r a m a n t e n e r largo t i e m p o el e n o r m e es-
fuerzo q u e se n e c e s i t a r í a p a r a una gi an guerra... L a r e p ú -
b l i c a h a d e estar s i e m p r e en s o s p e c h a s c o n t r a l a h i p ó t e s i s
d e un g e n e r a l victorioso. L a m o n a r q u í a e s t a n n a t u r a l e n
F r a n c i a , q u e t o d o g e n e r a l que h u b i e s e d a d o á s u ' p a i s una
brillante victoria, seria capaz de derribar las i n s t i t u c i o n e s
r e p u b l i c a n a s . L a r e p ú b l i c a n o p u e d e subsistir m a s que en í.n
pais v e n c i d o ó a b s o l u t a m e n t e p a c i f i c a d o . E n t o d o p a i s
e x p u e s t o á l a g u e r r a , el g r i t o . d e l p u e b l o s e r á s i e m p r e el
grito de los h e b r e o s á Samuel:—-Un r e y q u e m a r c h e á
nuestra cabeza, y h á g a l a guerra c o n nosotros... L a c e n -
y dirige á los d e m á s . E n su o r i g e n , l a civilización ha sido
 RÜN DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
fío (nobles, clérigos), que se h a i m p u e s t o p o r m e d i o d e l o q u e
los d e m ó c r a t a s llaman l a fuerza y la i m p o s t u r a ; la c o n s e r -
v a c i ó n d e la civilización, es t a m b i é n u n a o b r a aistocrática...
L a d e m o c r a c i a francesa c o m e t e r á la m i s m a falta e n polí-
tica: n o saldrá j a m á s u n a d i r e c c i ó n ilustrada, d e lo q u e es
la n e g a c i ó n m i s m a d e l valor del trabajo i n t e l e c t u a l , y d e
l a n e c e s i d a d de s e m e j a n t e trabajo."
l ' o r m a s q u e tan autoritarias o p i n i o n e s n o p u e d a n m e -
r e c e r g r a n d e simpatía, la p e r s o n a l i d a d d e a q u e l q u e n o
quiere i n m o l a r sus c o n v i c c i o n e s a n t e e l ara d e la c r e e n c i a
general, no puede menos de p a r e c e m o s altamente respe-
tabilísima. El escritor e x p r e s a sus i d e a s , n o p o r m e d r a r , ni
p o r l i s o n g c a r á n a d i e . Sus ideas n o s o n suyas p r o p i a s , sino
resultado ó reflexión d e c u a n t a s i m p r e s i o n e s l e h a n c o m u n i - ;
c a d o sus s e n t i d o s acerca del m u n d o e x t e r i o r físico y moral. I
N o abdicar d e las o p i n i o n e s propias bajo r a z ó n ni m ó v i l j
a l g u n o es el título d e l sabio. E l m i s m o llenan se e x p r e s a
sobre e l ' particular e n estos t é r m i n o s : — " L a c o n c i e n c i a d e l :
escritor d e l i e estar tranquila d e s d e q u e h a p r e s e n t a d o c o -
m o cierto, lo que es cierto; c o m o p r o b a b l e , lo q u e es p r o -
b a b l e , c o m o posible, lo que es posible."
E n Octubre de 1 8 7 2 se dirigió llenan á la c i u d a d eter-
na, d o n d e reunió l o s materiales para su n u e v a obra L'An-
teclirist, p u b l i c a d a en 1 8 7 3 ; y d u r a n t e s u e s t a n c i a e n R o m a
a s i s t i e n d o á u n a v e l a d a e n el Círculo C a v o u r , p r o n u n c i ó un
bello discurso, en el cual e x p r e s a b a sus vivas simpatías h a -
c i a Italia p o r h a b e r s e d e s e m b a r a z a d o d e l p o d e r t e m p o r a l
del P a p a d o .
Mas tarde h a d a d o á luz on el a ñ o último d e 1 8 8 4 sus
Nuevos estudios religiosos cpie c o n t i e n e n i n t e r e s a n t e s tra-
bajos, c o m o p o r e j e m p l o , d o s artículos r e l a t i v o s á l a reli-
gión del Buddha.
S e g ú n u n b i ó g r a f o d e llenan, " c i e r t a s l a g u n a s d e sn ta-
l e n t o p e r m i t e n c o m p r e n d e r c o m o e s t e escritor, u n o d e l o s
m a s brillantes, e d u c a d o s é i n g e n i o s o s d e n u e s t r o t i e m p o ,
n o ejerce s o b r e l o s espíritus sino una a c c i ó n m u y restrin-
gida; y e l p o r q u e , a u n q u e l i b r e - p e n s a d o r , n o h a p r e s t a d o
sino m u y p o c o s servicios al l i b r e - e x a m e n . S u s fantasías,
sus p i c a n t e s paradojas, sus palabras profundas, sus salidas
i m p e n s a d a s en t o d o s los c a m p o s m a s diversos d e l p e n s a -
m i e n t o , y s u admirable estilo p o d í a n e n c a n t a r y s e d u c i r
á los m a s e x i g e n t e s l i t e r a t o s ; p e r o n o e j e r c í a n n i n g u -
n a acción s o b r e a q u e l l o s q u e a p e t e c e n d o c t r i n a s p r e c i s a s
y definidas, q u e a m a n a n t e t o d o las c o n v i c c i o n e s fuertes
y robustas, la s a n a virilidad del espíritu."
V a m o s á t e r m i n a r r e p r o d u c i e n d o una o r a c i ó n de llenan
que a g r a d ó m u c h o , e n lo cual n u e s t r o s l e c t o r e s p o d r á n
a p r e c i a r por sí m i s m o s las c o n d i c i o n e s d e su d e l i c a d a dia-
l é c t i c a y su pulido estilo:
DISCURSO D E ERNESTO RENÁN
EN LA FIESTA CELE11RADA I'OR EL COLEGIO DE FRANCIA
EN HONOR DE M.ICHELET, QU1NET Y MICKIEW1CZ
Señores:
E l C o l e g i o d e F r a n c i a se asocia c o n p l a c e r infinito al fe-
liz p e n s a m i e n t o d e h a c e r e t e r n a e n e s t a c á t e d r a , q u e h a
escuchado á tantos elecuentes oradores, la m e m o r i a d e
t r e s d e n u e s t r o s m á s ilustres c o l e g a s . T a n d i s t i n t o s c o m o
era p o s i b l e q u e lo fuesen p o r l o s d o n e s s u p e r i o r e s q u e l e s
fueron c o n c e d i d o s , M M . M i c h c l e t , Q u i n e t y M i e k i e w i c z
constituyeron, para los oyentes que los admiraron, u n a es-
p e c i e d e trinidad c o n s a g r a d a c o n el m e d a l l ó n q u e c o n o c é i s .
F i j a d o s o b r e esta tribuna, e s t e m e d a l l ó n s e r á p a r a e l p o r -
v e n i r t e s t i g o d e l o s s e n t i m i e n t o s q u e deja e n el alma d e
t o d a u n a g e n e r a c i ó n la e n s e ñ a n z a d e l o s m a e s t r o s q u e n o s
precedieron.
D e b é i s r e c o n o c e r , en e f e c t o , e s t a tribuna q u e s e alza
ante v o s o t r o s ; es la tribuna q u e o c u p a r o n l o s m a e s t r o s emi-
n e n t e s de q u i e n e s t e n é i s m e m o r i a tan querida. ¡Qué h o m b r e s ,
s e ñ o r e s , y q u é m o m e n t o el d e n u e s t r a historia q u e l o s
juntó e n e s t e recinto! E l l o s t o c a r o n á la vez l o s o p u e s t o s
p o l o s d e la n a t u r a l e z a h u m a n a .
El u n o , v e r d a d e r o g e n i o e n c a n t a d o r , n a c i d o p a r a iniciar
en los m i l s e c r e t o s m á g i c o s q u e l a m a g a M e l u s i n a t e n i a
o c u l t o s e n las entrañas de. nuestra raza; divino p o r el tim-
bro delicado do su v o z y p o r su sonrisa; capaz d e p e r c i b i r
c o n oido i g u a l m e n t e fino la armonía d e las esferas q u e n a -
die o y e y e l r u m o r s u b t e r r á n e o d e la h o r m i g a q u e s a l e á
trabajar p o r la m a ñ a n a ; i n t é r p r e t e inspirado d e l g e n i o d e
la F r a n c i a , del c o r a z ó n d e la m u j e r y del a l m a d e l p u e b l o .
El o t r o , g- ave y a u s t e r o , q u e vino á ser e x t r a ñ o á las
v u l g a r e s r e a l i d a d e s d e la vida p o r o b e d e c e r n o b l e m e n t e á
á la idea del deber: severo c o n o q u e amaba; d e v o r a d o p o r
D E LA MASONIÍRÍA IOTA
una a r d i e n t e s e d d e l ideal r e l i g i o s o q u e n o p o d i a satisfacer
en el e s t a d o actual del m u n d o .
E l t e r c e r o , l l e n o d e la primitiva savia q u e o s t e n t a n las
g r a n d e s razas al dia s i g u i e n t e d e c o m e n z a r su vida, e s p e c i e
d e g i g a n t e lithuanio, n a c i d o de la tierra c o n t o d a s u fres-
cura, ó m á s b i e n , r e c i e n t e m e n t e inspirado p o r él c i e l o ,
c o n f u n d i e n d o a l g u n a s v e z sus i l u s i o n e s c o n las i n t u i c i o n e s
del profeta, p e r o s i e m p r e l l e n o d e u n a i m p e r t u r b a b l e fe en
el p o r v e n i r d e l a h u m a n i d a d y d e su raza; i d e a l i s t a o b s t i n a -
do á p e s a r d e t o d a s las d e c e p c i o n e s , o p t i m i s t a m i l v e c e s
r e l a p s o . L o s tres t u v i e r o n el d o n s u p r e m o d e l o s g r a n d e s
h o m b r e s : el e n c a n t o , e l arte d e g a n a r l o s c o r a z o n e s . Cuan-
t o s l e s c o n o c i e r o n le¿ a m a r o n c o m o s e a m a á la mujer c u y o
r e c u e r d o s e u n e á la e m b r i a g u e z d é l a j u v e n t u d , e n e l albor
d e la vida.
L o q u e h o y h a c é i s , s e ñ o r e s , ¿no e s l a m e j o r p r u e b a d e l a
i m p r e s i ó n que p r o d u c i a n estos g r a n d e s iniciadores? D e s p u é s
de c u a r e n t a años, esta i m p r e s i ó n s e r e n u e v a e n v o s o t r o s
c o n t a l fuerza, q u e habéis querido c o n s a g r a r l a , á m a n e r a
d e l o s antiguos, c o n u n a i m a g e n d e b r o n c e y u n a c o r o n a .
E n el u m b r a l d e la vejez h a b é i s sido fieles al culto d e
v u e s t r a juventud; h a b é i s r e c o r d a d o estas v o c e s , y a p r o f u n -
das, y a seductoras, q u e p e n e t r a r o n e n l o m á s í n t i m o d e
vuestro ser, y se clavaron e n él c o m o a g u d a s flechas. Con-
siste e s t o e n q u e n u e s t r o s g l o r i o s o s c o l e g a s t o m a b a n e n s u s
l e c c i o n e s al h o m b r e e n t e r o . N o sólo querían h a c e r l u z é n
l o s espíritus, sino c o n q u i s t a r las almas. E l m e j o r a m i e n t o
de las c o s t u m b r e s y el p r o g r e s o d e la r a z ó n era para ellos
cosas i n s e p a r a b l e s . Su carrera fué u n a p o s t o l a d o , y m u c h o s
t u v i e r o n p o r ellos u n a r e l i g i ó n .
L o s e s t a t u t o s d e n u e s t r o c o l e g i o señalan, s e ñ o r e s , u n p u e s -
t o para estas altas p e r s o n a l i d a d e s , y l e s a s e g u r a n l a l i b e r -
t a d á q u e t i e n e n d e r e c h o . E l p e n s a m i e n t o . q u e g u i ó al r e y
F r a n c i s c o I al c r e a r el C o l e g i o d e F r a n c i a s e r á s i e m p r e
cumplido.
Al lado d e la enseñanza regular, que e x i g e cursos c o m -
p l e t o s , p r u e b a s d e suficiencia y t í t u l o s p r o f e s i o n a l e s , h a y
o t r a e n s e ñ a n z a m á s amplia, m a s o r i g í n a l , m a s p e r s o n a l , m a s
a b a n d o n a d a á la l i b r e v o l u n t a d d e l m a e s t r o ; u n a e n s e ñ a n -
z a c u y o s r e g l a m e n t o s d e b e n ser b a s t a n t e á o f r e c e r el m e d i o
d e e x p r e s a r s e á t o d a n o v e d a d seria, á fin d e c o n c e d e r á l a
c i e n c i a q u e n a c e , t o d a la libertad q u e n e c e s i t a n sus e n s a -
yos; u n a e n s e ñ a n z a , d i g o , en d o n d e el sabio q u e busca l a
v e r d a d p o r el análisis d e m a s p a c i e n c i a , s e sienta al l a d o
del p e n s a d o r q u e se r e m o n t a á l a s altas c i m a s e n d o n d e s e
a g i t a el soplo d e l infinito. C o m o u n a h u m a n i d a d c o m p l e t a ,
n o s o t r o s n o e x c l u i m o s n a d a d e la e n s e ñ a n z a , s i n o l o absur-
do; a b r i m o s n u e s t r o espíritu á t o d o , e x c e p t o á l o irracio-
nal. N u e s t r a c o l e c c i ó n d e F í s i c a c o n t i e n e , al l a d o d e la
t o s c a m e s a s o b r e l a cual A m p e r o e s t a b l e c e el primer t e l é -
grafo e l é c t r i c o , l o s e l e g a n t e s a p a r a t o s m e d i a n t e l o s c u a l e s
Mr. R e g n a u l t d e m o s t r a b a las l e y e s d e l a n a t u r a l e z a c o n la
mayor precisión.
E n el m á s p e q u e ñ o d e n u e s t r o s g a b i n e t e s , el ilustre
E u g e n i o Burnouf consagraba una hora, ante tres ó cuatro
d i s c í p u l o s , á fijar el s e n t i d o d e u n pasaje sanscristo, hasta
entonces no comprendido, en tanto que nuestro glorioso
triunvirato p e r s e g u í a lo n u e v o á su m a n e r a . E n moral, s e -
ñ o r e s , l o n u e v o es l o q u e s e refiere al c o r a z ó n . E s t e anfi-
t e a t r o , e n d o n d e r e s o n a r o n v o c e s tan e l o c u e n t e s , es h o y u n
l a b o r a t o r i o científico. M r . M i c h e l e t , q u e t a n v i v a m e n t e s e
i n t e r e s a b a p o r el p r o g r e s o d e l a c i e n c i a , aplaudiría, si p u -
d i e s e verlas, l a s b e l l a s i n v e s t i g a c i o n e s d e n u e s t r o c o l e g a
Mr. M a r e y s o b r e la m a r c h a y l o s f e n ó m e n o s del m o v i m i e n t o
voluntario.
H é a q u í lo q u e e x p l i c a e s t a v a r i e d a d infinita q u e o f r e c e
nuestro Colegio y lo que impide alguna vez ver la unidad.
N o h a y m a s q u e u n a verdad; p e r o é s t a s e c o n s i g u e p o r l o s
p r o c e d i m i e n t o s m á s diversos. S e g u r a m e n t e e l o b j e t o e s p e -
cial d e e s t e C o l e g i o es la c r e a c i ó n d e la c i e n c i a .
E n el C o l e g i o d e F r a n c i a , el curso m á s f e c u n d o es aquel
en q u e el p r o f e s o r c o m u n i c a á algunos o y e n t e s , y a sabios,
capaces de comprenderle, los nuevos secretos d é l a natura-
leza, d e la historia ó d e l a vida.
P e r o n o s o t r o s n o n o s e n g a ñ a m o s s o b r e la m a n e r a d e p r o -
d u c i n e y c o n s e r v a r s e la c o n c i e n c i a del g é n e r o h u m a n o . N o
es c o m p l e t a u n a verdad, s i n o c u a n d o vive e n l a s m a s a s ,
c u a n d o t i e n e m i l v o c e s , y obra y corre p o r t o d a la n a c i ó n ,
c u a n d o circula c o m o un fluido n e r v i o s o p o r t o d o s los ó r g a -
n o s d e la h u m a n i d a d . N o h a b r í a sido A b e l a r d o l o q u e es
en la historia, si n o h u b i e s e t e n i d o p o r discípulo al r e v o l u -
cionario Arnaldo de Brescia. Nosotros estamos siempre tran-
quilos; p e r o es i n e v i t a b l e q u e l a p a s i ó n s e a g i t e e n n u e s t r o
d e r r e d o r . L o q u e s e d i c e d e l o s pacíficos e s t u d i o s y d e l o s
s e r e n o s t e m p l o s d e la c i e n c i a es u n h o n r a d o l u g a r c o m ú n .
 —¿ iJideióis
A ñie JSseietdi'ifltclO
No, n o s o t r o s s o m o s b a n d e r a d e guerra, y la paz n o es
nuestra suerte. E n el siglo x v i , que fué n u e s t r o siglo heroi­
co, la c ó l e r a q u e e x c i t á b a m o s llevaba h a s t a el asesinato. T u ­
v i m o s d o s c o l e g a s victimas d é l a S a i n t ­ B a r t h e l e m y . E n e s t o
c o n s i s t e n u e s t r a gloria; cada vez que sufre un eclipse el
espíritu h u m a n o , n o s o t r o s s a l i m o s h e r i d o s .
L a l i b e r t a d es n u e s t r a esencia. P r e f e r i m o s mil q u e b r a n ­
t o s á p r e c i n d i r de ella. Cuando sopla sobre el m u n d o el
v i e n t o del espíritu m e z q u i n o y d e l d o g m a t i s m o i n t o l e r a n t e ,
n o s o t r o s e s p e r a m o s . . . y el m u n d o vuelve á n o s o t r o s ; p o r q u e
s o m o s l o s que d e s c u b r i m o s la verdad, y el d e s c u b r i m i e n t o
d é l a v e r d a d , y a e n el o r d e n d e la naturaleza, ya c n e l h i s t ó ­
rico, y a e n el social, es lo q u e más i m p o r t a al h o m b r e . Pri­
v a d a de los m a n t e n e d o r e s jurados de la verdad, la s o c i e d a d
q u e d a a b a n d o n a d a sin defensa á los m o n s t r u o s q u e la h u ­
m a n i d a d ha v e n c i d o , i:iero que t i e n d e n sin cesar á recobrar­
la: la i g n o r a n c i a , la brutalidad, la s u p e r s t i c i ó n .
L a ciencia es la b a s e d e u n a n a c i ó n civilizada; p e r o la
c i e n c i a n o e x i s t e sino á c o n d i c i ó n de ser p r o g r e s i v a , esto
es, á c o n d i c i ó n d e r e n o v a r s e sin cesar p o r los d e s c u b r i ­
m i e n t o s . E l d e s c u b r i m i e n t o se h a c e e n voz baja p o r el
m a e s t r o que, e n c o r v a d o sobre el objeto de e x p e r i e n c i a ó
s o b r e el d o c u m e n t o , e x p l i c a á cuatro ó c i n c o ' personas;
p e r o es p r o c l a m a d a en alta voz p o r el t a l e n t o ó p o r el g e ­
nio. S o n necesarias estas dos d i v i s i o n e s del trabajo i n t e l e c ­
tual. T o d a s las c o n d i c i o n e s d e la r a z ó n se c o n t i e n e n en
ellas; el m i s m o a m o r n o les es e x t r a ñ o .
Afirmando e s t e espíritu, es c o m o n o s o t r o s p e n s a m o s cum­
plir n u e s t r a misión, y c o m o la F r a n c i a no distingue e n t r e
el i d e a l y el d e b e r , c r e e m o s servir á la patria y ser á n u e s ­
tra m a n e r a c i u d a d a n o s útiles, o b r a n d o c o m o investiga­
d o r e s d e la v e r d a d e n t o d o s sus ó r d e n e s .
Y vosotros, ilustres m a e s t r o s q u e e n v u e s t r o p a s o por la
tierra fuisteis p o r t a d o r e s de la verdad, de esta v e r d a d q u e
es á la v e z luz y calor, e n s e ñ a d n o s á c a m i n a r s o b r e vuestras
huellas.
Vosotros repetísteis en vuestro tiempo los milagros que
vio en la E d a d M e d i a e s t a m o n t a ñ a d e S a n t a G e n o v e v a ,
c u a n d o t o d a s las n a c i o n e s de E u r o p a v e n í a n a l r e d e d o r de
A b e l a r d o ó al Clos B r u n e a u , e n la calle del F o u a r r e , á b u s ­
car los p r i n c i p i o s d e la libertad en la c o m u n i d a d d e l espí­
ritu h u m a n o . E s t o s h o m e n a j e s que v i e n e n h o y de todos los
p u n t o s r e g e n e r a d o s d e E u r o p a á t o m a r parte en n u e s t r a
fiesta, manifiestan q u e v u e s t r a p a l a b r a fué la e x p r e s i ó n d e
la verdad, fué universal y c o n m o v i ó á t o d a s las razas.
Otros h a n p o d i d o c a m b i a r e n el m u n d o ; p e r o n o s o t r o s ,
e s t a d s e g u r o s de ello, s e r e m o s i n c o r r e g i b l e s . N o separare­
m o s j a m á s el i n t e r é s de F r a n c i a del de la verdad. N u n c a
c o n s i d e r a r e m o s la ci mcia, la civilización, la justicia, c o m o
obra de u n a sola raza ó d e u n solo p u e b l o . P e r s i s t i r e m o s
en c r e e r que t o d a s las n a c i o n e s c o o p e r a n en ella, s e g ú n su
g e n i o . Cultivadores d e la Ciencia, n u n c a d i r e m o s nuestra
ciencia; á n u e s t r o s ojos, la verdad, el b i e n y la b e l l e z a son
el p a t r i m o n i o c o m ú n d e los h o m b r e s .
É l p e d a n t i s m o q u e r a s g a el espíritu h u m a n o , d i v i d i é n d o ­
lo e n c o m p a r t i m i e n t o s , y l e v a n t a t a b i q u e s en los d o m i n i o s
del alma; la hipocresía q u e acapara la P r o \ i d e n c i a , y d i c e
c o n p r e s u n c i ó n "Nuestro D i o s " (¡como si p u d i e r a d e c i r s e
n u e s t r o a b s o l u t o , n u e s t r o infinito!), n u n c a t e n d r á n n u e s t r a s
simpatías. V u e s t r o a n t i g u o C o l e g i o , queridos m a e s t r o s , será
lo que fué siempre: el asilo de la i n v e s t i g a c i ó n y del p e n s a ­
m i e n t o i n d e p e n d i e n t e s , la fortaleza de la h o n r a d e z i n t e l e c ­
tual.
C o m o vosotros, n o s o t r o s n o s dejaríamos arrancar d e
n u e s t r a tribuna, antes de decir n a d a distinto de lo que h e ­
m o s r e s u e l t o decir. V u e s t r o g e n i o n o s asistirá, c e r n i é n d o s e
s o b r e e s t o s lugares que llena todavía el e c o de vuestra
voz. E l r e c u e r d o de v u e s t r o valor y de v u e s t r a s i n c e r i d a d ,
r e a v i v a d o p o r e s t a i m a g e n , n o s s o s t e n d r á e n el cumpli­
m i e n t o d e n u e s t r o g r a n d e b e r , que es el culto a b s o l u t o d e
la v e r d a d . H e d i c h o . — R . —
R E N A R D ( H o n o r a t o ) — A u t o r d e u n a obra titulada: Los
tres primeros grados uniformes de la Francmasonería.—R—
R E N E G A D O — E l q u e r e n i e g a de su fé. L a p o l í t i c a h a
t o m a d o d e la r e l i g i ó n e s t a e n é r g i c a voz. S e injuria h o y c o n
el n o m b r e d e renegado á t o d o el q u e d e s e r t a de sus opi­
n i o n e s políticas. L a m o r a l cristiana e n t r e g a b a á l o s rene­
gados á la e x e c r a c i ó n p ú b l i c a . N o h a y n a d a m a s c o r r u p ­
tor que la f r e c u e n c i a de las apostasías, y la p o l í t i c a d e b e
serea este punto igualmente intolerante.
T o d o h o m b r e v e r d a d e r a m e n t e h o n r a d o d e b e tratar á un
renegado c o m o se trata á los parias en la I n d i a . — R . —
R E N O M B R E — D i c t a d o g l o r i o s o , ó fama q u e a d q u i e r e
a l g u n o por sus a c c i o n e s h e r o i c a s ó l o a b l e s . E n t r e la gran
m u l t i t u d de divinidades s u b a l t e r n a s p r o d u c i d a s p o r la ima­
№ LA MA SotafelA MU
g i n a c i ó n de l o s g r i e g o s , esta diosa o c u p a el p r i m e r lugar.
L o s atenienses, y mas tarde los romanos, le dedicaron so­
b e r b i o s t e m p l o s y la h o n r a r o n c o n un culto especial. Vir­
gilio h a c e d e ella u n m o n s t r u o horrible, e n g e n d r a d o pol­
la tierra para que d e n u n c i a r a las t o r p e z a s d e los dioses
d e l Olimpo y para v e n g a r á s u s hijos, l o s g i g a n t e s , ' a n o n a d a ­
dos p o r l o s c í c l o p e s . D e b e sus fuerzas á la movibilidad, y
estas a c r e c e n á m e d i d a que va c o r r i e n d o . A u n q u e a t e m o ­
rizado, a p e n a s s e a t r e v e á manifestarse al principio, p r o n t o
sin e m b a r g o , va i r g u i é n d o s e y r e m o n t á n d o s e , h a s t a q u e
a p o y a n d o sus pies en el s u e l o , l l e g a á sumir su frente
e n t r e las n u b e s . D e n o c h e se m e c e en la i n m e n s i d a d del
espacio, e n t r e el cielo y la t i e r r a , susurrando e n la s o m ­
bra, sin que j a m á s el d u l c e sueño v e u g a á cerrar sus pár­
p a d o s . D e día, p e r m a n e c e v i g i l a n t e eu lo alto de los mas
e n c u m b r a d o s palacios y sobre las elevadas t o r r e s , a t e r r o ­
rizando, d e s d e allí á las mas g r a n d e s ciudades, tan p r o p i c i o
á e s p a r c i r la m e n t i r a c o m o á a p o y a r la verdad. Ovidio le
despoja de su apariencia m o n s t r u o s a y le da la bella f o r m a
de u n a diosa.
" E x i s t e en el c e n t r o del u n i v e r s o , d i c e el divino p o e t a ,
un lugar i g u a l m e n t e equidistante de la tierra, del mar y d e
las c e l e s t e s r e g i o n e s , cuyos tres i m p e r i o s le sirven de lími­
tes. A pesar de la i n m e n s a d i s t a n c i a á que s e halla de t o d a
c o m a r c a h a b i t a d a , se d e s c u b r e d e s d e al'í t o d o cuanto en el
m u n d o pasa, y s e p e r c i b e n p e r f e c t a m e n t e t o d o s los s o n i d o s
y h a s t a las v o c e s m a s l e v e s que se p r o n u n c i a n e n la tierra.
Allí reside el renombre ó la fama, en lo alto de u n a enhies­
t a torre d e l s o b e r b i o p a l a c i o q u e eligió p a r a m o r a d a . R o ­
d e a d o de mil avenidas, m a n t i e n e c o n s t a n t e m e n t e abiertas
sus i n n u m e r a b l e s p u e r t a s , y sus m u r o s de p u r o y bruñido
b r o n c e , vibran sin cesar, r e p e r c u t i e n d o y r e p i t i e n d o t o d o s
los s o n i d o s y r e p r o d u c i e n d o t o d a s las v o c e s q u e se p r o ­
n u n c i a n en c u a l q u i e r sitio d e l m u n d o , por l e j a n o que sea.
E n el interior, n o s e e x p e r i m e n t a n u n c a el m e n o r r e p o s o ,
ni i m p e r a j a m á s el silencio. P e r o n o es n i n g ú n c l a m o r l o
q u e allí se eleva, sino u n suave m u r m u l l o s e m e j a n t e al do
las olas d e un m a r lejano, ó d e l t r u e n o c u a n d o J ú p i t e r s e
deja oír d e s d e alta y t e n e b r o s a n u b e . U n a m u l t i t u d i n m e n ­
sa, viva y ligera, q u e se agita, bulle y va y v i e n e sin cesar,
p u e b l a ios v e s t í b u l o s de este p a l a c i o . P o r t o d o s l a d o s cir­
culan c o n s t a n t e m e n t e mil r u m o r e s , falsos ó v e r d a d e r o s ,
o y é n d o s e d e c o n t i n u o e l r o d a r d e mil c o n f u s a s v o c e s . L l é ­
n a n s e los o i d o s d e n o t i c i a s , que i n m e d i a t a m e n t e son r e p r o ­
ducidas y r e c o n t a d a s p o r mil b o c a s distintas y que se multi­
plican en s e g u i d a c o n i n s t a n t á n e a r a p i d e z . Crece allí la
m e n t i r a sin tasa, y t o d o a q u e l que t r a s m i t e una n o t i c i a , n o
falta n u n c a á a g r e g a r á ella, a l g o d e su p r o p i a inventiva.
J u n t o c o n el renombre, h a b i t a n t a m b i é n e n aquel p a l a c i o ,
la n e c i a Credulidad, el i m p r u d e n t e E r r o r , la v a n a A l e g r í a ,
el c o n s t e r n a d o T e m o r , la fugaz S e d u c c i ó n y la falaz Char­
latanería, D e s d e lo alto de la e m p i n a d a torre, la e s p l e n ­
d o r o s a diosa c o n t e m p l a c u a n t o pasa e n el c i e l o , e n la
tierra y en el mar, é i n v e s t i g a t o d o él g l o b o . " Ordinaria­
m e n t e s e r e p r e s e n t a á la fama ó renombre, bajo el a s p e c t o
de u n a j o v e n virgen, fuerte, y de a r r o g a n t e estatura, v o ­
l a n d o c o n las alas d e s p l e g a d a s , con u n a t r o m p e t a en la
b o c a , y á v e c e s c o n los e m b l e m a s de la v e r d a d y de la
mentira, que v a s e m b r a n d o i n d i s t i n t a m e n t e á su paso (*).
R E N U K A — E s p o s a d e D j a m a q u i y m a d r e de P a r a s ú ­
R a m a , q u i e n la m a t ó sin c o n o c e r l a . R e s u c i t a d a l u e g o , ani­
m ó á su hijo á que v e n g a s e la m u e r t e de su padre, d e g o ­
llado p o r l o s c h a t r i a s , y se suicidó; p e r o d e s p u é s de su
triunfo su hijo l e volvió otra vez la v i d a . — R . —
R E N U N C I A — A c c i ó n d e d e s p r e n d e r s e , ó de privarse
v o l u n t a r i a m e n t e d e a l g o . U n a d e las cosas q u e prescri­
b e c o n m á s eficacia la m o r a l e v a n g é l i c a , al individuo, es
la renuncia de sí mismo y del mundo, c o m o c o n d i c i ó n indis­
p e n s a b l e para salvarse y p o d e r entrar e n p o s e s i ó n del reino
d e los c i e l o s . P a d r e , m a d r e , a f e c c i o n e s , p o s i c i ó n , gloria,
riquezas, á t o d o d e b e r á r e n u n c i a r la criatura, para unirse
á J. C. E n e s t a renuncia absoluta de sí m i s m o y d e las cosas
d e la tierra, v e n l o s a p o l o g i s t a s d e la m o r a l cristiana la
e x p r e s i ó n m á s a c a b a d a y p e r f e c t a d e la caridad; l o s m o r a ­
listas m o d e r n o s distan m u c h o sin e m b a r g o , d e p e n s a r d e la
m i s m a m a n e r a . "Que inflamados por el a m o r m í s t i c o , e x c l a ­
m a uno de estos, ciertas almas tengan á b i e n renunciar
c o m p l e t a m e n t e á sí m i s m a s y á t o d o s l o s b i e n e s en favor
del o b j e t o a m a d o , y ' s e a b i s m e n é identifiquen c o n él, esto
se c o m p r e n d e p e r f e c t a m e n t e , p o r q u e ello es un h e c h o , un
resultado del amor. P e r o un s e n t i m i e n t o n o p u e d e conside­
1 arse c o m o un p r i n c i p i o activo o b l i g a t o r i o , y para que haya
moral, es n e c e s a r i o que e x i s t a un p r i n c i p i o . Y este ha sido
e n c o n t r a d o p o r l o s m o d e r n o s p e n s a d o r e s ; n o es o t r o
que el d e r e c h o . " "El alma cristiana, dice E . V a e h e r o t , que
 REP DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA 1014

es á mi e n t e n d e r el a l m a e v a n g é l i c a , c o m p r e n d e la caridad era n e c e s a r i o q u e t o d o s los i n t e r e s e s e s t u v i e s e n i g u a l m e n t e

y practica la b o n d a d , la h u m i l d a d y t o d a s las m á s dulces y
s u b l i m e s virtudes que e m a n a n del amor. L a c o n c i e n c i a m o -
d e r n a c o m p r e n d e la j u s t i c i a , es d e c i r , el r e s p e t o de la p e r -
sonalidad h u m a n a , p r i n c i p i o de t o d o d e r e c h o y de t o d o
deber."
E s t e p r i n c i p i o de la moral m o d e r n a que i m p o n e el m i s -
m o r e s p e t o para sí que para los d e m á s , n o p u e d e ser m á s
o p u e s t o de lo que es, al p r i n c i p i o e v a n g é l i c o que p r e s c r i b e
la renuncia de sí m i s m o . P r e t e n d e r tal renuncia, es p r e t e n -
der la h u m i l l a c i ó n y la d e g r a d a c i ó n de n u e s t r a h u m a n i d a d .
Se objetará que la h u m i l d a d , es la p r i m e r a d e las virtudes,
y m u c h o m á s e n t r e f r a n c m a s o n e s q u e t a n t o la p r e c o n i z a n ,
p e r o á e s t o c o n t e s t a r e n o s con el m o r a l i s t a q u e h e m o s
c i t a d o , que si p q r h u m i l d a d se e n t i e n d e la renuncia de u n o
m i s m o , la a b d i c a c i ó n por el h o m b r e de su p e r s o n a l i d a d , no
q u e r e m o s ni a d m i t i m o s s e m e j a n t e v i r t u d , p r o p i a s o l a m e n t e
del e s c l a v o y e n m a n e r a a l g u n a d i g n a tleí h o m b r e libre ( # ) .
R E O R G A N I Z A C I Ó N — P a r a la de la M a s o n e r í a e n g e -
n e r a l . V é a s e R e f o r m i s t a s e n el Apéndice.
R E P E R T O R I O — P r o n t u a r i o ó registro de s u c e s o s n o t a -
bles.—11.—V. B i b l i o g r a f í a .
R E P N I N — ( E l príncipe N i c o l á s W a s s i l i e w i c h ) F e l d ma-
riscal r u s o , n a c i d o e n 1 7 3 4 , m u e r t o e n M o s c o u e n 1 8 0 1 .
Hizo la g u e r r a de l o s s i e t e años al s e r v i c i o de la F r a n c i a .
P r o t e g i d o p o r su tio P a n i n , p r i m e r m i n i s t r o , fué n o m b r a d o
e m b a j a d o r de Prusia y m á s t a r d e de P o l o n i a , e n d o n d e se
declaró partidario a c é r r i m o de E s t a n i s l a o A u g u s t o , á c u y a
e l e c c i ó n c o n t r i b u y ó p o d e r o s a m e n t e c o n su influencia e n
1 7 6 4 , c o n t e n i e n d o p o r e s p a c i o de c u a t r o a ñ o s , las divisio-
n e s y t r a s t o r n o s que d e b í a n aniquilar á a q u e l d e s g r a c i a d o
pais, facilitando su d e s m e m b r a m i e n t o y r e p a r t o . D u r a n t e
esto intervalo n o p e r d o n ó n u n c a la m e n o r o c a s i ó n p a r a
p r o v o c a r la r e v o l u c i ó n y humillar al r e y , l l e v a n d o su au-
dacia hasta el e x t r e m o de que, h a b i e n d o un dia l l e g a d o
t a r d e á un e s p e c t á c u l o , e s t a n d o y a e n el s e g u n d o a c t o , lo
hizo e m p e z a r de n u e v o otra vez, y esto á p r e s e n c i a del
m o n a r c a , que d e v o r ó e n s i l e n c i o tan i n u s i t a d a afrenta. Al
t e n e r n o t i c i a de e s t e h e c h o la emperatriz Catalina II e x -
p e r i m e n t ó tal satisfacción, q u e a d e m á s d e u n a g r a t i f i c a c i ó n
de 5 0 , 0 0 0 rublos, lo dio el g r a d o de t e n i e n t e g e n e r a l , el
m a n d o de un ejército y m á s t a r d e le m a n d ó de e m b a j a d o r
á Constantinopla. M e d i a d o r entre el Austria y l a Prusia,
e n 1779 fué u n o de los firmantes del t r a t a d o de T s c h e n .
L o s f a v o r e s j q u e l e d i s p e n s á b a l a e m p e r a t r i z , su p o p u l a r i d a d
y la brillante v i c t o r i a q u e a l c a n z ó c o n t r a l o s t u r c o s e n J u -
nio de 1 7 9 1 , que dio p o r r e s u l t a d o l a p a z de Jassy, e s c i t a r o n
tal envidia á P o t e n l d n , del que era t e n i e n t e , y á otros m a g -
n a t e s , que l l e g a r o n á h a c e r l e caer e n d e s g r a c i a . A l e g a n d o ..
e s t e ú l t i m o faltas gravísimas de i n s u b o r d i n a c i ó n c o m e t i d a s
e n el servicio, c o n s i g u i ó q u e fuera d e s t e r r a d o á M o s c o u . Allí
s e hizo r e c i b i r e n la F r a n c m a s o n e r í a , p a s a n d o l u e g o á for-
m a r e n t r e l o s m i e m b r o s de u n a s e c t a de i l u m i n a d o s m a r t i -
n i s t a s , y c r e a n d o una s o c i e d a d s e c r e t a p o l í t i c a que t e n i a p o r
o b j e t o derribar á la czarina y c o l o c a r al g r a n d u q u e P a b l o
s o b r e el t r o n o .
D e s c u b i e r t a l a c o n s p i r a c i ó n , la i n m e n s a m a y o r í a de los
c o n j u r a d o s f u e r o n c o n f i n a d o s á la Siberia, p e r o Repnin a l g o d e b u e n o e n c i e r t o m o d o , p o r q u e t o m a n d o d e l o s anti-
fué i n d u l t a d o y n o m b r a d o g o b e r n a d o r de la L i v o n i a . Al
a d v e n i m i e n t o do P a b l o I al t r o n o , fué e n v i a d o á P r u s i a
p a r a n e g o c i a r su entrada e n la s e g u n d a c o a l i c i ó n , p e r o ha-
b i e n d o fracasado su m i s i ó n , c a y ó en d e s g r a c i a , t e n i é n d o s e
q u e retirar d e l a vida p ú b l i c a (*).
R E P O A (Crata) ó INICIACIÓN D E L O S S A C E R D O -
T E S E G I P C I O S — Titulo de una historia fabulosa s o b r e
l o s a n t i g u o s m i s t e r i o s do la M a s o n e r í a , escrita p o r el H.'.
Carlos K ó p p e n , c o n s e j e r o del d e p a r t a m e n t o de la' g u e r r a
y c a n ó n i g o de B e r l í n , principal p r o m o t o r y defensor de la
Orden de los " S e ñ o r e s africanos" formada bajo su direc-
c i ó n , p o r a l g u n o s de los h e r m a n o s m á s d i s t i n g u i d o s de
JBerlin y de la Silesia, que en 1 7 6 7 se s e p a r a r o n de la o r d e n
de la E s t r i c t a Observancia. U n o de los s e c r e t o s m á s i m -
p o r t a n t e s q u e . c o n t i e n e , es la e s p l i c a c i o n de la p a l a b r a Jíi- a d o p t a d o en las d i s c u s i o n e s políticas el s e n t i d o que d i e r o n
ram, t o m a d a al r e v é s , M (olay), A (trocissima), R (aptus),
I (gne) I (ntactus), II (ugo de P a g a n i s ) («).
R E P R E N S I Ó N — L a dirige el Ven.", e n c i e r t o s c a s o s á
n o m b r e de la Log.". al ob.'. que h a y a faltado á a l g u n o de
sus d e b e r e s . E l b u e n mas.', d e b e o b s e r v a r así e n p ú b l i c o | finido, n o p o d r í a p r o d u c i r e q u i v o c a c i o n e s . P e r o el p a r t i d o
c o m o e n privado una c o n d u c t a i r r e p r e n s i b l e . — R . —
R E P R E S E N T A T I V O — S e designa con este nombre á los
g o b i e r n o s e n que el e j e r c i c i o de la s o b e r a n í a se d i v i d e e n t r e Apéndice.
m u c h o s p o d e r e s ó c u e r p o s p o l í t i c o s . P r o v i e n e el l l a m a r s e
así de (pie uno de los p o d e r e s está m á s e s p e c i a l m e n t e en- Ij p ú b l i c a s A m e r i c a n a s .
c a r g a d o de r e p r e s e n t a r los i n t e r e s e s del país. P e r o seria jj
de d e s e a r que s i e m p r e fuese e x a c t a su a p l i c a c i ó n . P a r a ello ¡ los E s t a d o s - U n i d o s ; al E s t e p o r el m i s m o país, el g o l f o d e
r e p r e s e n t a d o s , que p u d i e s e n i g u a l m e n t e h a c e r oír su v o z y
o b t e n e r igual justicia. P e r o n o s u c e d e así e n la m a y o r p a r t e
de l o s g o b i e r n o s que e n n u e s t r o s días h a n u s u r p a d o y usur-
p a n la calificación d e representativos. Algunos intereses
p o l í t i c o s s o n l o s solos q u e e s t á n r e p r e s e n t a d o s e n n u e s t r a s
asambles públicas; los demás y más s a g r a d o s , nada tienen
que esperar, y c o m o las l e y e s se h a c e n sin su c o o p e r a c i ó n ,
r e d u n d a n c o n f r e c u e n c i a e n c o n t r a suya.. E n el e s t a d o a c -
tual de c o s a s , s o l ó l a P r e n s a es v e r d a d e r a m e n t e representa-
tiva e n F r a n c i a , I n g l a t e r r a y otros p u n t o s . Y a u n e s t a
e s p r e s i o n d e los i n t e r e s e s g e n e r a l e s , e s t á m u c h a s v e c e s
v i c i a d a p o r las c o n d i c i o n e s c o n s t i t u t i v a s que se le h a n i m -
puesto.—H.—
R E P R E S I Ó N — L a s o c i e d a d es i n h á b i l p a r a evitar las
m a l a s a c c i o n e s de los i n d i v i d u o s . P o r c o n s i g u i e n t e b u s c a
e n l a represión de las a c c i o n e s calificadas m a l a s , el m e d i o
d e i m p e d i r q u e s e i m i t e n ó c o m e t a n d e nuevo.
¿Ha de dejarse obrar el mal sin freno a l g u n o , p o r q u e n o
se p u e d e evitarlo ni reprimirlo? N0, sin duda. M u c h a s p e r -
s o n a s h a n t r a t a d o de descubrir el m e j o r sistema, á la vez
p r e v e n t i v o , y r e p r e s i v o . E s t a s a v e r i g u a c i o n e s han h e c h o r e -
c o n o c e r vicios esenciales en todos los m o d o s de aplicarlas
p e n a s ; y n o .es d u d o s o q u e d e n t r o d e p o c o p r o d u z c a n e s o s
trabajos un p r o g r e s o real, p e r o n o l a s o l u c i ó n radical del
p r o b l e m a que está mal c o l o c a d o en l o s t é r m i n o s P r e v e n t i v o
y Represivo.—R.—
R E P Ú B L I C A — L a e t i m o l o g í a de esta v o z p r u e b a q u e
n o se le d a b a e n R o m a el s e n t i d o l i m i t a d o que h a t o m a d o
e n los t i e m p o s m o d e r n o s . Mes Pública n o significa f o r m a
p o l í t i c a d e t e r m i n a d a , sino la m i s m a s o c i e d a d . L a s falsas
i d e a s que p r o p a g a r o n l o s h i s t o r i a d o r e s m o d e r n o s h a s t a
fines del siglo x v m , s o b r e el o d i o tradicional de los g r i e g o s
c o n t r a l o s tiranos, y de los r o m a n o s c o n t r a los r e y e s , h i c i e -
r o n q u e s e t o m a s e n las c i u d a d e s aristocráticas d e R o m a y
d e l a Grecia p o r o t r o s t a n t o s E s t a d o s d e m o c r á t i c o s , augus-
tos r e c i n t o s d e la l i b e r t a d y d é l a i g u a l d a d . D e aquí d i m a n ó
l a c o n f u s i ó n e n t r e las v o c e s República y Democracia y este
error e n l o s t é r m i n o s que d e s c a n s a b a e n u n error h i s t ó r i c o ,
hizo dar u n s e n t i d o p a r t i c u l u r á u n a voz q u e t e n i a u n a s i g -
nificación general y muy extensa.
A d m i t i d a y a esta r e s t r i c c i ó n , se a d o p t ó l a p a l a b r a Repú-
blica e n o p o s i c i ó n á Monarquía y se convirtió e n u n t é r m i n o
de p a r t i d o . E n t o d o s l o s e s c r i t o s filosóficos d e l s i g l o x v m ,
y p r i n c i p a l m e n t e en el Contrato Social e x p r e s a el g o b i e r n o
e l e c t i v o , el g o b i e r n o d e t o d o s , y se p r e s e n t a c o m o s i g n o de
r e g e n e r a c i ó n , y c o m o el V e r b o n u e v o anunciadp.a.1,pqr.7,
Venir. •
Así es, que c u a n d o l l e g ó el dia d e l a e m a n c i p a c i ó n , c u a n -
do s u c u m b i ó la a n t i g u a m o n a r q u í a , d e s p u é s de h a b e r t e r -
m i n a d o su m i s i ó n , l a p a l a b r a República fué el s í m b o l o d e l
n u e v o g o b i e r n o . M a s t a m b i é n , á causa d e las i d e a s e r r ó n e a s
q u e e n t o n c e s se f o r m a r o n s o b r e los E s t a d o s d é l a A n t i g ü e -
dad, se c r e a r o n l o s r e p u b l i c a n o s u n t i p o i d e a l t o m a d o e n
sus estudios c l á s i c o s , é i n t e n t a r o n resucitar á fines del s i -
g l o x v m l o s h é r o e s de R o m a y de E s p a r t a . Sin e m b a r g o ,
e s t e error n o p o d i a ser ni p e l i g r o s o ni durable y h a s t a t e n i a
g u o s , v i r t u d e s que n o h a b i a n e x i s t i d o , se p r o c u r a b a i m i t a r -
l o s a u n e n lo q u e a q u e l l a s virtudes t e n í a n d e i m a g i n a r i o , y
a t r i b u y e n d o cualidades i d e a l e s á l o s q n e se t o m a b a p o r
m o d e l o , p r o c u r a b a n n o s e r l e s inferiores. E s p r e c i s o t a m b i é n
r e c o n o c e r q u e esas t r a d i c i o n e s históricas q u e a l i m e n t a b a n
t o d o s l o s c e r e b r o s , t u v i e r o n m u c h a p a r t e e n las a u d a c e s
c o n c e p c i o n e s d e esta é p o c a , y si el p e l i g r o s o e j e m p l o d e
B r u t o arrastró á v e c e s d e m a s i a d o lejos á l a C o n v e n c i ó n e n
la id a del sacrificio, los r e c u e r d o s del Senado- de R o m a ,
q u e p u s o á p r e c i o el c a m p o d e A n n i b a l , o b r a r o n p o d e r o s a -
m e n t e c o n t r a las i n v a s i o n e s del e x t r a n j e r o y la i n s u r r e c -
c i ó n d e los d e p a r t a m e n t o s .
E n el dia, si b i e n se t i e n e n i d e a s m á s e x a c t a s s o b r e las
formas aristocráticas de los E s t a d o s d é l a A n t i g ü e d a d , h á s e
á la voz República los p u b l i c i s t a s d e l s i g l o x v m . E l u s o
a d e m á s h a c o n s a g r a d o esta l o c u c i ó n p a r a e x p r e s a r u n g o -
b i e r n o p u r a m e n t e e l e c t i v o . Quizás valiera m á s e m p l e a r c o n
p r e f e r e n c i a la palabra d e m o c r a c i a , c u y o s e n t i d o , m e j o r d e -
que c o m b a t e las ideas m o n á r q u i c a s a c e p t a i n d i f e r e n t e m e n t e
a m b a s d e n o m i n a c i o n e s . — V . S u i z a y E s t a d o s - U n i d o s e n el
H e ahí ahora a l g u n o s d a t o s h i s t ó r i c o s a c e r c a a l g u n a s R e -
L A CONFEDERACIÓN MEJICANA. — L i m i t a d a al N o r t e p o r
 lois DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
M é j i c o y l a C o n f e d e r a c i ó n d e la A m é r i c a central; al S u d por
e s t a ú l t i m a y e l g r a n O c é a n o . S e divide en d i e z y n u e v e
Ilutados,™ Distrito federal y c u a t r o Territorios. E l distrito
f e d e r a l : M é j i c o . H é aquí l o s n o m b r e s d e l o s diez 'y n u e v e
E s t a d o s : M é j i c o , Q u e r é t a r o , G u a n a x u a t o , M e c b o a c a n , Jalis-
co, Z a c a t e c a s , S o n o r a y S i n a l o a , Chihuahua, D u r a n g o , Co-
hahuila, N u e v o - L e ó n , T a m a u l i p a s , S a n L u i s d e P o t o s i , Vera-
Cruz, P u e b l a , O a x a c a , Chiapa, T a b a s c o y Y u c a t á n . L o s
cuatro territorios: las Californias, e l N u e v o - M ó j i c o , T l a s c a l a
y Colima. L a p o b l a c i ó n d e t o d a r e p ú b l i c a g r a d u a d a e n c e r c a
de o c h o m i l l o n e s d e h a b i t a n t e s r e p a r t i d o s d e e s t e m o d o : u n
m i l l ó n y o c h o c i e n t o s m i l b l a n c o s e s p a ñ o l e s , criollos y e x -
tranjeros, dos millones ciento noventa mil mulatos y mes-
t i z o s ; c u a t r o m i l l o n e s d e i n d i o s s o m e t i d o s y diez mil
negros.
D e s p u é s d e u n a o p r e s i ó n d e m u c h o s s i g l o s d u r a n t e la
cual f u é M é j i c o g o b e r n a d a p o r u n virey, quiso, i m i t a r el
e j e m p l o d é s . u s v e c i n o s y e m a n c i p a r s e d e la E s p a ñ a . E n 1 8 1 0
u n e c l e s i á s t i c o l l a m a d o H i d a l g o , l e v a n t ó el e s t a n d a r t e d e
insurrección ; fué víctima de su valiente patriotismo, pero
l a l l a m a q u e e n c e n d i e r a n o d e b i a e x t i n g u i r s e y a . Cinco
a ñ o s d e s p u é s Morales y M i n a h i c i e r o n u n a n u e v a t e n t a t i v a
c o n t r a el g o b i e r n o c o l o n i a l , y s u c u m b i e r o n t a m b i é n e n l a
l u c h a . E n 1 8 2 4 , d e s p u é s d e l a m u e r t e d e l u s u r p a d o r Itúr-
b i d e , la n a c i ó n s e dio u n a c o n s t i t u c i ó n y d e c r e t ó q u e s e
formase una confederación republicana. L a forma de g o -
b i e r n o q u e a d o p t ó , f u é c o n c o r t a diferencia la m i s m a q u e
la de los Estados-Unidos anglo-americanos. U n presidente
c o n un ministerio y d o s cámaras legislativas. Para comple-
tar l a s e m e j a n z a , s e dejó á c a d a E s t a d o la f a c u l t a d do g o -
b e r n a r e n e l i n t e r i o r s e g ú n sus l e y e s particulares.
CONFEDERACIÓN DE LA AMÉRICA CENTRAL.—-Límites.—Al
N o r t e M é j i c o y e l m a r d e las A n t i l l a s ; al E s t e el m i s m o m a r
y la Colombia; al S u d el g r a n Océano; al O e s t e el m i s m o
O c é a n o y l o s E s t a d o s m e j i c a n o s d e O a x a c a y Chiapa. E s t a
c o n f e d e r a c i ó n s e f o r m ó e n 1 8 2 4 d e s p u é s d e l a caida d e
Itúrbide; se compone de cinco Estados, cuyos nombres son:
Costa-Rica, Nicaragua, Honduras, Salvador.y Guatemala.
S u c o n s t i t u c i ó n e s m a s d e m o c r á t i c a , q u e la d e l o s E s t a d o s -
U n i d o s y d e M é j i c o y p o r ella se g a r a n t i z a d e l m o d o m a s
s o l e m n e l a l i b e r t a d d e l a p r e n s a , l a l i b e r t a d individual
y t o d o s l o s d e r e c h o s d e l o s c i u d a d a n o s . P r o f e s a la a b o l i -
c i ó n d e la e s c l a v i t u d , a c t o d e ' h u m a n i d a d q u e f u é u n a d e
las p r i m e r a s m e d i d a s d e c r e t a d a s p o r l a a s a m b l e a c o n s t i t u -
y e n t e do 1 8 2 4 . H o n r a s i n g u l a r m e n t e á l o s c i u d a d a n o s d e
Guatemala, que dieron de este m o d o un noble ejemplo á
l o s r e p u b l i c a n o s d e la A m é r i c a s e p t e n t r i o n a l .
COLOMBIA.;—Aunque n o e x i s t e , h a b l a n d o p r o p i a m e n t e ,
república alguna que lleve este nombre, se le continúa
d a n d o s i n e m b a r g o á t o d o e l territorio q u e , c o r t a d o e n t r e s
partes desiguales, forma h o y los Estados de Venezuela, de
l a N u e v a - G r a n a d a y d e l E c u a d o r . E s t e m a g n í f i c o pais e s -
c a p ó d e l a d o m i n a c i ó n e s p a ñ o l a , g r a c i a s al v a l o r y p a t r i o -
t i s m o d e B o l í v a r , el h é r o e del N u e v o - M u n d o .
PERÚ.'—Un e c l e s i á s t i c o f u é e l q u e l l a m ó á l o s m e j i c a n o s
á la i n d e p e n d e n c i a , y u n e c l e s i á s t i c o f u é t a m b i é n el q u e
h i z o e s c u c h a r á l o s p e r u a n o s la p r i m e r a p a l a b r a d e l i b e r t a d
y l e s e x c i t ó á l a ' i n s u r r e c c i ó n . D e s p u é s d e h a b e r sido e l c a -
t o l i c i s m o u n i n s t r u m e n t o d e d e s p o t i s m o para el N u e v o -
M u n d o , se convirtió e n p r o m o t o r d e l a e m a n c i p a c i ó n .
E n 1 8 1 5 s e dio e l g r i t o d e r e v o l u c i ó n e n l a p r o v i n c i a d e
A r e q u i p a p o r u n cura l l a m a d o M u ñ e s c a s , el c u a l e x p i ó c o n
el ú l t i m o suplicio s u ardor r e v o l u c i o n a r i o . P e r o la señal e s -
taba dada, los patriotas corrieron á las armas, y e n 1821
proclamaron la República. Mas este suceso debia ser pasa-
j e r o ; l a s t r o p a s r e a l e s t o m a r o n la ofensiva, y para m a y o r
d e s g r a c i a , s e dividió e l p a r t i d o i n d e p e n d i e n t e . E n t o n c e s
a p a r e c i ó e l l i b e r t a d o r d é l a Colombia, B o l í v a r , q u e d e s p u é s
d e h a b e r d a d o l a l i b e r t a d á su p a t r i a , v e n i a á p r e s t a r á l o s
p e r u a n o s el a p o y o d e s u valor y d e su e x p e r i e n c i a . B a t i ó á
l o s e s p a ñ o l e s e n J u n i n , y p o c o d e s p u é s su d i g n o é m u l o , e l
g e n e r a l S u c r e , c o m p l e t ó c o n la m e m o r a b l e v i c t o r i a d e A y a -
c u c h o la h u m i l l a c i ó n y d e r r o t a d e la m e t r ó p o l i . E l P e r ú s e
dividió e n t o n c e s e n d o s c a m p o s e n e m i g o s : el h é r o e c o l o m -
b i a n o t o m ó p a r t i d o p o r l a B o l i v i a c o n t r a e l P e r ú , propia-
m e n t e d i c h o , y la g u e r r a p r o s i g u i ó e n c a r n i z a d a m e n t e . E n
fin, el c o n g r e s o d e 1 8 3 0 p u s o t é r m i n o á las h o s t i l i d a d e s , y
nombró á Gomara presidente de la república. H o y el Perú
e s t á r e g i d o p o r el s i s t e m a d e m o c r á t i c o u n i t a r i o . U n presí-
d a n t e y d o s c á m a r a s f o r m a n el p o d e r l e g i s l a t i v o y ejecuti-
vo. E l pais está dividido e n siete departamentos, que son:
Lima, Arequipa, Puno, Cuzco, Ayaoucho, Junin y Li-
bertad.
B O L I V I A . — E l territorio d e e s t a r e p ú b l i c a s e d i v i d e e n
seis d e p a r t a m e n t o s : L a P a z , Oruro, P o t o s í , C h u q u i s a c a , Co-
DÉ LA MASONERÍA REP
c h a b a m b a y Santa-Cruz. E s t e pais d e b e s u i n d e p e n d e n c i a
al h o m b r e c é l e b r e c u y o n o m b r e l l e v a . L a p r i m e r a c o n s t i t u -
ción, r e d a c t a d a bajo su inspiración, ofrecia a l g u n a s p a r t i -
cularidades dignas d e n o t a r s e ; el p o d e r legislativo p e r t e n e -
cía á tres cámaras, la d e l o s tribunos, la de l o s s e n a d o r e s y
la d e los c e n s o r e s , y cada cámara d e b i a c o m p o n e r s e d e
t r e i n t a m i e m b r o s . N o n o s p a r e c e m u y feliz la i n v e n c i ó n d e
esta trinidad legislativa. L a Bolivia, e m p e r o , p o c o r e c o n o -
cida á l o q u e s u l i b e r t a d h i z o p o r ella; r e c h a z ó sus b e n e f i -
cios y declaró l a g u e r r a á la Colombia,
CHILE.—La c o n t i e n d a d e Chile c o n t r a E s p a ñ a e m p e z ó
en 1 8 1 0 y acabó e n 1817, d e s p u é s d e dilatadas alternativas,
y a favorables, y a adversas, q u e infundían esjDeranzas ó d e s -
a l i e n t o . L a C o n s t i t u c i ó n d e esta r e p ú b l i c a s e r e s i e n t e d e l
influjo d e los doctrinarios q u e o c a s i o n ó un c i s m a p o l í t i c o
d e s p u é s d e la v i c t o r i a decisiva d e l o s patriotas; i m p u s o
c o n d i c i o n e s p e c u n i a r i a s p o r el d e r e c h o d e e l e c c i ó n y d e
e l e g i b i l i d a d , y a g r e g ó al p o d e r ejecutivo u n consejo do e s -
t a d o ; l a p r e n s a está s o m e t i d a á restricciones q u e forman u u
c o n t r a s t e s o r p r e n d e n t e c o n la l i b e r t a d d e que g o z a n l o s
e s c r i t o r e s en las d e m á s r e p ú b l i c a s a m e r i c a n a s ; e n fin, el
clero está t a n p a r t i c u l a r m e n t e p r o t e g i d o , q u e su influjo s e
a u m e n t a h a s t a u n g r a d o alarmante. A la e x i s t e n c i a d e e s a
camarilla, e n e m i g a d e l p r i n c i p i o d e m o c r á t i c o p u r o , d e b e n
atribuirse las s a n g r i e n t a s t u r b u l e n c i a s q u e a g i t a r o n á Chi-
le e n l o s ú l t i m o s años.
REPÚBLICA ORIENTAL DEL URUGUAY.—Es la a n t i g u a p r o -
vincia d e M o n t e v i d e o , q u e h i z o parte d e l v i r e i n a t o do
B u e n o s A i r e s bajo el n o m b r e d e Banda Oriental. C o m p r e n -
de n u e v e d e p a r t a m e n t o s , á saber: M o n t e v i d e o , M a l d o n a d o ,
C a n e l o n e s , S a n J o s é , Colonia, S o r i a n o , P a y s a n d u , D u r a ñ o ,
Cerro-Largo.
PARAGUAY.—Este p a i s , s i t u a d o casi al c e n t r o d e l a A m é -
rica m e r i d i o n a l , e s t á limitado al N o r t e y a l E s t e p o r el B r a -
sil, y al S u d y al O e s t e p o r el t e r r i t o r i o d e la r e p ú b l i c a a r -
gentina. F u é el teatro de los dos fenómenos politicos m á s
s i n g u l a r e s q u e se h a n p r o d u c i d o e n el N u e v o - M indo: el
g o b i e r n o d e l o s jesuitas y e l d e l d i c t a d o r F r a n c i a .
I í n la r e p ú b l i c a a r g e n t i n a , y p r i n c i p a l m e n t e en el P a r a -
g u a y , e s t a b a n s i t u a d o s e s o s e s t a b l e c i m i e n t o s q u e , b a j o el
n o m b r e d e Seducciones y d e Misiones, constituían u n a es-
p e c i e d e i m p e r i o casi i n d e p e n d i e n t e , r e g i d o p o r a u t o r i d a -
des e c l e s i á s t i c a s . A p e s a r d e l c a r á c t e r feroz y en a p a r i e n -
cia p o c o sociable de los indígenas de esta comarca, los r e -
l i g i o s o s d e la c o m p a ñ í a d e J e s ú s c o n s i g u i e r o n c o n v e r t i r u n
g r a n n ú m e r o al cristianismo y acostumbrar á l o s neófitos
al y u g o d e u n a l e g i s l a c i ó n r e g u l a r . E n b r e v e el territorio
y l a p o b l a c i o n d e l a s M i s i o n e s . s e aumentaron en una pro-
porción inesperada, y los jesuitas tuvieron que desplegar
t o d o s l o s r e c u r s o s d e l a c i e n c i a p o l í t i c a p a r a c o n s e r v a r la
pacífica p o s e s i ó n d e un pais q u e h a b i a n c o n q u i s t a d o sin el
s o c o r r o d é l a s armas.
L a A s u n c i ó n , c i u d a d d e l P a r a g u a y , e r a el c e n t r o d e e s t e
g o b i e r n o , y la r e s i d e n c i a d e u n m a g i s t r a d o s u p r e m o q u e
t e n i a el m o d e s t o título d e padre provincial. Cada reducción
estaba a d m i n i s t r a d a p o r u n cura, y e s t e p e r s o n a j e , q u e
p o n i a g r a n c u i d a d o e n r o d e a r s e d e un- m i s t e r i o favorable
al ejercicio d e l d e s p o t i s m o , t e n i a b a j o sus ó r d e n e s i n m e -
diatas un vicario q u e s e o c u p a b a d e t o d o s l o s n e g o c i o s e x -
t e r i o r e s . E l cura era o m n i p o t e n t e e n su distrito, m a s , p o r
n o causar c e l o s á l a E s p a ñ a , d u e ñ a n o m i n a l del pais, se
h a b i a e s t a b l e c i d o e n c a d a b u r g o u n c a c i q u e e s c o g i d o en-
t r e l o s i n d i o s , e s p e c i e d e m a n i q u í r e v e s t i d o d e u n a autori-
d a d i m a g i n a r i a y q u e p a s a b a p o r d e l e g a d o d e la m e t r ó -
poli. L o s c a c i q u e s o b e d e c í a n ó e s t a b a n o b l i g a d o s á o b e d e -
cer á u n corregidor real, oficial civil n o m b r a d o p o r el g o -
b e r n a d o r d e la p r o v i n c i a , t o m a d o al principio e n t r e l o s
e s p a ñ o l e s , p e r o d e s p u é s , y p o r efecto, d e la p o l í t i c a d e l o s
jesuitas, entre los indígenas; los padres eian los únicos jue-
c e s e n t o d a clase d e n e g o c i o s , y n i n g ú n c u l p a b l e p o d í a
c a s t i g a r s e sin su c o n s e n t i m i e n t o ; la p e n a de m u e r t e solo
p o d í a i m p o n e r s e p o r el g o b e r n a d o r .
Se e n s e ñ a b a á l o s indios l a s diversas e s p e c i e s de cultivo,
l a lectura, varios oficios útiles y el m a n e j o d e las armas,
p o r q u e l o s jesuitas s a b i a n q u e t a r d e ó t e m p r a n o s e v e r í a n
o b l i g a d o s á d e f e n d e r s e e n el m i s m o s e n o de su t e r r i t o r i o .
E s i n c o n c e b i b l e h a s t a q u é p u n t o llevaron l o s j e s u i t a s s u
refinamiento en materias de gobierno y administración:
n o s l i m i t a r e m o s á señalar aquí las l e y e s d e s t i n a d a s á favo-
r e c e r el c r e c i m i e n t o d e l a p o b l a c i o n : s e h a c i a levantar á l o s
i n d i o s u n a h o r a a n t e s d e la misa, p e r o l o s c a s a d o s n o d e -
b í a n l e v a n t a r s e h a s t a l o s ú l t i m o s g o l p e s d e la c a m p a n a d a s
m u j e r e s n o t e n i a n el d e r e c h o d e dejarse c r e c e r l o s c a b e -
llos h a s t a q u e e r a n y a m a d r e s . T a m b i é n era u s o ó m a s
b i e n se c o n s i d e r a b a c o m o l e y del e s t a d o , que l o s j ó v e n e s
 RES DiU'JICNABIO EilCICLi.PÉDICO EE LA MASONERÍA
se casaran de diez á o n c e años, y las j ó v e n e s de t r e c e á
quince.
L o s indios nada p o s e i a n : el capital m u l t i p l i c a d o que ha-
cían valer p e r t e n e c í a á t o d a la c o m u n i d a d : nadie trabaja-
ba por su c u e n t a , sino que los frutos del trabajo individual
iban'á parar á la masa c o m ú n , y las a u t o r i d a d e s eclesiásti-
cas los dividían e n t r e t o d o s , s e g ú n las n e c e s i d a d e s de
c a d a trabajador. E l c o m e r c i o no era t a m p o c o m a s indivi-
dual : el E s t a d o , r e p r e s e n t a d o por los j e s u í t a s , era el único
a g e n t e . L o s neófitos llevaban á las c i u d a d e s españolas ve-
cinas t o d o s los o b j e t o s d e s t i n a d o s á la venta o c a m b i o :
los e n t r e g a b a n en m a n o s del p r o c u r a d o r g e n e r a l de las
M i s i o n e s , y este f u n c i o n a r i o v e n d í a ó c a m b i a b a las m e r -
cancías dei m o d o más v e n t a j o s o p o s i b l e ; en s e g u i d a r e n -
día sus cuentas, y d e s p u é s de h a b e r s e p a r a d o del p r o d u c t o
total el i m p o r t e del tributo d e b i d o á la corona, e m p l e a b a
el resto de la s u m a en la c o m p r a de objetos n e c e s a r i o s
para los indios, sin r e t e n e r nada p a r a sí, p u e s estaba p a g a -
do por el E s t a d o .
D e s d e los últimos años del siglo x v n h a s t a 1722 los j e -
suítas tuvieron que defender el territorio c o n t r a sus e n e -
m i g o s . Obligados á h a c e r s e jefes de ejército, fueron alter-
nativamente vencedores y vencidos, y prestaron grandes
servicios á la E s p a ñ a en la g u e r r a que e s t a p o t e n c i a sostu-
vo en ol N u e v o M u n d o contra los p o r t u g u e s e s . P e r o , á p e -
sar de, e s t o s servicios tan i m p o r t a n t e s , y del c o n v e n i o sa-
g r a d o que r e c o n o c í a en los indios de las Misiones el título
d e pueblos libres bajo la p r o t e c c i ó n de la E s p a ñ a , m e d i a n -
t e un t r i b u t o ; en fin, á pesar de los r e s u l t a d o s q u e ofrecía
la obra de los m i s i o n e r o s bajo el p u n t o de vista de la civi-
lización, los d é s p o t a s de la E u r o p a , aquellos m i s m o s que
mas habían v i t u p e r a d o el g o b i e r n o de l o s jesuítas, se divi-
d i e r o n estas desgraciadas p o b l a c i o n e s c o m o un r e b a ñ o de
carneros.
En 1757 la E s p a ñ a cambió una parte del territorio de
las M i s i o n e s por la colonia p o r t u g u e s a del Santísimo Sa-
c r a m e n t o . L o s indios t o m a r o n las armas para d e f e n d e r su
libertad, p e r o q u e d a r o n v e n c i d o s , y una p a r t e d e ellos fué
asesinada. E n 1767 los jesuitas fueron e x p u l s a d o s definiti-
v a m e n t e de la A m é r i c a por o r d e n del g a b i n e t e de Madrid.
El g o b i e r n o de la misión h a b í a durado c i e n t o c i n c u e n t a y
o c h o años, en cuyo p e r i o d o se vio el singular e s p e c t á c u l o
de una asociación r e l i g i o s a que d e s p o j a b a á la m e t r ó p o l i ,
es decir, al verdadero p o s e e d o r , de un país que, e n rigor,
p o d í a pasar por un v e r d a d e r o imperio.
E l a d v e n i m i e n t o del d o c t o r F r a n c i a al g o b i e r n o d e l P a -
r a g u a y es un h e c h o m u c h o m a s curioso, p o r q u e n o s m u e s -
tra á t o d o un p u e b l o que se d e t i e n e en el c a m i n o d e la li-
b e r t a d para s o m e t e r s e v o l u n t a r i a m e n t e al d e s p o t i s m o de
un a m b i c i o s o .
E n 1810, el espíritu de i n d e p e n d e n c i a q u e a g i t a b a á l o s
h a b i t a n t e s d e t o d a s l a s c o l o n i a s españalas d e A m é r i c a , se
introdujo en el P a r a g u a y . D o s años d e s p u é s , e s t e pais se
organizó en república, y se e s t a b l e c i ó bajo la a u t o r i d a d de
d o s c ó n s u l e s n o m b r a d o s por un año, m a s c u a n d o espiró el
p r i m e r o , u n o de los d o s m a g i s t r a d o s s u p r e m o s , el d o c t o r
F r a n c i a , se hizo n o m b r a r d i c t a d o r p o r t r e s años, y d e s -
p u é s por t o d a su vida. D e s d e e n t o n c e s e m p i e z a á manifes-
tarse el g e n i o de este h o m b r e e x t r a o r d i n a r i o , e s p e c i e de
e n c a r n a c i ó n del d e s p o t i s m o . Cuanto un tirano c a p r i c h o s o ,
que t o c a á v e c e s e n la locura, p u e d e i n v e n t a r d e m a s h o r -
rible para d o m i n a r á un p u e b l o p o r el terror, fué p u e s t o
en obra por F r a n c i a ; p e r o t a m b i é n c u a n t o u n p o d e r i n t e -
l i g e n t e p u e d e i m a g i n a r de m a s i n g e n i o s o y eficaz para
mejorar u n a s o c i e d a d bárbara aun, fué e n s a y a d o c o n é x i t o
p o r este e x t r a ñ o legislador. Organización de u n ejército y
de una m i l i c i a n a c i o n a l , c o n s t r u c c i ó n de n u m e r o s o s c a m i -
n o s en m e d i o de b o s q u e s y al través de a n c h o s r i o s ; crea-
c i ó n de una industria i n d í g e n a en un país d o n d e se i g n o r a -
b a lo que era u n a m a n u f a c t u r a ; a u m e n t o de los r e c u r s o s
financieros, m o r a l i z a c i ó n de las clases m a s c o r r o m p i d a s ,
t o d o fué previsto y p o c o á p o c o e j e c u t a d o por .este dicta-
dor. Cuando j u z g ó se h a b í a y a d e r r a m a d o b a s t a n t e s a n g r e
por su o r d e n e n sus d o m i n i o s , abolió la p e n a d e m u e r t e ;
l o s c a m i n o s e s t u v i e r o n m á s s e g u r o s q u e n u n c a , y se viaja-
ba en los distritos m á s estraviados del P a r a g u a y c o n m á s
s e g u r i d a d que en a l g u n o s países de E u r o p a , d o n d e los sal-
t e a d o r e s de c a m i n o s t i e n e n á la v i s t a la h o r c a ó la g u i l l o -
tina. P a r a consolidar e s t e feliz r e s u l t a d o , el d i c t a d o r h i z o
r e s p o n s a b l e s á los c a n t o n e s de l o s r o b o s que se c o m e t i e -
ran en su territorio, y á los particulares de los que se c o -
m e t i e s e n entre ellos. E n t o n c e s se vio ser c a d a vez m á s ra-
ros los d e l i t o s en las ciudades y aldeas. L a m e n d i c i d a d fuá
abolida y la o c i o s i d a d c a s t i g a d a s e v e r a m e n t e , y esto b a s t ó
para h a c e r que c a d a individuo fuese m i e m b r o activo y útil
IOl6
de la s o c i e d a d . S e dio espresa orden d e a p r e n d e r al m e n o s
á l e e r y escribir en l o s l i c e o s n u e v a m e n t e c r e a d o s , y e n
b r e v e no h u b o u n solo habitante del P a r a g u a y , i n d i o ó
criollo, que n o p o s e y e s e los p r i m e r o s e l e m e n t o s d e la e d u -
cación.
E l d i c t a d o r aisló c o m p l e t a m e n t e su territorio, prohi-
b i e n d o á sus s u b d i t o s q u e t r a s p a s a s e n las fronteras, y r e -
t e n i e n d o prisioneros á los estranjeros q u e o s a b a n p e n e t r a r
e n él. E s t e e n c a s t i l l a m i e n t o , q u e h a c i a d e l P a r a g u a y una
China a m e r i c a n a , t u v o p o r o b j e t o g a r a n t i r á l o s p a r a g u a -
y o s del c o n t a c t o c o n los r e p u b l i c a n o s de las c o m a r c a s ve-
cinas.
E n r e s u m e n , la d i c t a d u r a del d o c t o r F r a n c i a d e b e c e n -
surarse á c a u s a d e l o s a t r o c e s m e d i o s c o n q u e se c o n s o l i -
dó, p e r o e s t o s n o i m p i d e n r e c o n o c e r que fué ejercida c o n
gran i n t e l i g e n c i a , y que hizo de una n a c i ó n t o d a v í a bárba-
ra é i g n o r a n t e u n a s o c i e d a d regular que c a m i n a á su p r o s -
peridad.
L a v i d a poh'tiea d e l d o c t o r F r a n c i a es n o t a b l e , p o r h a -
b e r ofrecido las m i s m a s fases q u e la d e N a p o l e ó n . El d u e -
ñ o del P a r a g u a y fué n o m b r a d o cónsul, d e s p u é s e m p e r a -
dor ó dictador, que es lo m i s m o . C o m o B o n a p a r t e , e m p e z ó
á buscar su a p o y o en el ejército. E l e m p e r a d o r de los
franceses aniquiló el p o d e r papal h a c i e n d o del s o b e r a n o
pontífice un h u m i l d e servidor, y n o m b r a n d o á su hijo r e y
de R o m a ; F r a n c i a se p r o c l a m ó jefe de la I g l e s i a de su
país, y c o n e s t o se e m a n c i p ó d e t o d a s u p r e m a c í a eclesiás-
t i c a . E n fin, el b l o q u e o c o n t i n e n t a l fué i m i t a d o e n el P a -
r a g u a y c o n e s t e a i s l a m i e n t o c o m e r c i a l y p o l í t i c o de q u e
hemos hablado.
E n la p a r t e d e p r o b i d a d y d e d e s i n t e r é s , F r a n c i a prefi-
rió imitar á R o b e s p i e r r e . A n t e s c o d i c i o s o , j u g a d o r y l i b e r -
t i n o , r e n u n c i ó , d e s d e su a d v e n i m i e n t o á la dictadura, á t o -
d o s sus h á b i t o s d e disipación y á la avaricia que h a s t a e n -
t o n c e s le dominara. N a d a igualaba la s i m p l i c i d a d de su in-
t e r i o r ; este h o m b r e m u r i ó p o b r e c o m o el a m i g o de Saint-
Just.
REPÚBLICA D E HAITÍ. — Algunas palabras sobre Santo-
D o m i n g o c o m p l e t a r á n la e n u m e r a c i ó n d e las R e p ú b l i c a s
americanas.
E m a n c i p a d a por u n a terrible r e v o l u c i ó n , e s p l o t a d a al
principio por algunos ambiciosos que se dieron descarada-
m e n t e el título de r e y y de e m p e r a d o r , e s t a isla n o formó
u n a república v e r d a d e r a h a s t a 1822. D e s g r a c i a d a m e n t e , l o s
h o m b r e s que la g o b i e r n a n han a b u s a d o de su p o d e r , y su
i n c a p a c i d a d , unida á u n a falta d e v o l u n t a d e v i d e n t e , h a
paralizado el vuelo d e e s t a n a c i e n t e d e m o c r a c i a . Haití e s t á
s o m e t i d o á un g o b i e r n o militar, en el q u e se e n c u e n t r a n
t o d o s los a b u s o s que e n g e n d r a el' r é g i m e n del s a b l e . P e r o
es p r o b a b l e l l e g u e á triunfar el partido de la o p o s i c i ó n , y
e n t o n c e s S a n t o D o m i n g o p o d r á modificar sus i n s t i t u c i o -
n e s d e m o d o q u e evite la v u e l t a d e s e m e j a n t e s u s u r p a c i o -
nes, y g a r a n t i c e el ejercicio de la v o l u n t a d n a c i o -
nal.—R.—
R E P U T A C I Ó N - - B u e n n o m b r é , estima, ú o p i n i ó n q u e
forma el p ú b l i c o , d e a l g u n a p e r s o n a .
R E S C R I P T O — Mandato de un príncipe, especialmente
el que se referia á los pontífices r o m a n o s , y á las ó r d e n e s
de los emperadores.—R.—•
R E S C H — N o m b r e d e la v i g é s i m a l e t r a d e l a l f a b e t o h e -
b r e o , q u e "orno s i g n o n u m e r a l vale p o r 2 0 0 . — R . —
R E S E D A — P l a n t a odorífera que s e cría en los jardines
de E u r o p a y. á la que P l i n i o atribuía s u p e r s t i c i o s a m e n t e el
p o d e r d e m i t i g a r l o s d o l o r e s , diciendo: reseda morbos, re-
seda.—R.—
R E S F E L G R — G i g a n t e a l a d o que, s e g ú n l o s e s c a n d i n a -
vos, h a b i t a el P o l o N o r t e y p r o d u c e l o s h u r a c a n e s , a g i t a n -
d o sus e n o r m e s a l a s . — R . —
R E S H E P — D i o s asiático q u e a l g u n o s m o n u m e n t o s e g i p -
cios a s o c i a n á Q a d e s h — R —
R E S P E T A B L E . — E l que es a c r e e d o r al r e s p e t o .
R E S P E T O — V e n e r a c i ó n , deferencia, que se t i e n e por
a l g u n a p e r s o n a ó p o r a l g u n a cosa. E l respeto es lo c o n t r a -
rio d e l d e s p r e c i o ; e s , s e g ú n V a u r e n a r g u e s , el s e n t i m i e n t o
q u e n o s i n d u c e á r e c o n o c e r la s u p e r i o r i d a d d e o t r o . E l
s e n t i m i e n t o del respeto, lejos d e turbar el alma c o m o la
envidia y l o s c e l o s , p o r ejemplo, la deja s e r e n a y t r a n q u i -
la. U n a n a c i ó n se p u e d e juzgar p o r el g r a d o d e respeto q u e
s e t e n g a n l o s c i u d a d a n o s l o s u n o s á l o s o t r o s . E l respeto y
la m u t u a c o n s i d e r a c i ó n q u e se d e b e n y se g u a r d a n l o s m a -
s o n e s es, sin disputa, u n o de l o s a d o r n o s más e n v i d i a b l e s ,
c o n que se e n a l t e c e n (#).
R E S P O N S A B I L I D A D — E s t a d o d e l q u e es r e s p o n s a b l e :
que v i e n e sujeto á r e s p o n d e r d e c i e r t o s a c t o s y á sufrir
p e r s o n a l m e n t e sus c o n s e c u e n c i a s . S e g ú n l o s término? de la
 IOÍ7 — =• DICCIONARIO E N C I C L O P I ¿bicd
filosofía, e s t a voz es s i n ó n i m a de imputabilidad, ó s e a el
c a r á c t e r que p e r m i t e i m p u t a r una a c c i ó n c u a l q u i e r a c o n
t o d a s sus c o n s e c u e n c i a s , al a u t o r d e l a m i s m a . D e aquí se
d e d u c e q u e el p r i m e r f u n d A n e n t o de l a responsabilidad, es
la l i b e r t a d ; p o r q u e si los a c t o s y a c c i o n e s i m p u t a b l e s al
i n d i v i d u o , n o h a n sido verificados e s p o n t á n e a y l i b r e m e n t e
p o r e s t e , y sí, o b l i g a d o p o r una fuerza superior, es á esta y
n o á aquel á q u i e n s e h a de e x i g i r l a responsabilidad. Si
se s u p r i m e la l i b e r t a d , n o p u e d e existir la responsabilidad
moral. " E n t r e l a i d e a d e la l i b e r t a d m o r a l , d i c e el a u t o r
d e la filosofía d e l d e b e r , y l a d e la responsabilidad, existe
l a m á s e s t r e c h a c o n e x i ó n ; se p u e d e d e c i r , e n c i e r t a m a n e r a
que s o n i n s e p a r a b l e s y solidarias. E l h o m b r e n o es r e s p o n -
s a b l e d e sus a c t o s , sino en c u a n t o e s l a c a u s a l i b r e q u e los
p r o d u c e ; p o r q u e en d o n d e n o e x i s t a la l i b e r t a d n o e x i s t e
t a m p o c o v e r d a d e r a c a u s a . E l h o m b r e es una causa s e c u n -
daria, p o r q u e al fin e x i s t e e n él u n a causa; él m i s m o es una
c a u s a real; t i e n e la iniciativa de sus a c t o s ; es un p r i n c i p i o
d e m o v i m i e n t o : Sentit se moveri, et visua moveri, c o m o d e -
cían los a n t i g u o s . N o i g n o r a q u e p u e d e p r o d u c i r , e n t r e los
i n n u m e r a b l e s f e n ó m e n o s q u e s e s u c e d e n y se e n g e n d r a n
en el g r a n t e a t r o d e l u n i v e r s o , una s e r i e d e n u e v o s fenó-
m e n o s d e l o s q u e él m i s m o es origen; y q u e él t i e n e el d e -
r e c h o d e atribuirse y l o s d e m á s d e atribuirle. S i n esta cir-
c u n s t a n c i a , no seria m á s r e s p o n s a b l e d e Sus a c c i o n e s , de
lo q u e lo e s u n rio p o r los e s t r a g o s q u e p r o d u c e , ó q u e u n
i n c e n d i o p o r l o s d e s a s t r e s q u e causa. J a m á s , ni e n n i n g u n a
circunstancia p o d r í a m o s q u e j a r n o s d e un n o m b r e ni a c u -
sarle, s i n o q u e seria n e c e s a r i o atribuirlo t o d o á l a fuerza y
á l a fatalidad."
L o s a c t o s i m p u t a b l e s se p u e d e n dividir en d o s g r a n d e s
clases: los q u e s o n c o n f o r m e s al d e b e r y l o s q u e c o n s t i t u -
y e n su v i o l a c i ó n . E n t r e l o s ú l t i m o s , l o s u n o s s u p o n e n una
i n t e n c i ó n manifiesta y p o s i t i v a d e obrar m a l , y e s t o s s o n
l o s q u e c o n s t i t u y e n l o s c r í m e n e s y l o s delitos; o t r o s s o n las
faltas c o m e t i d a s p o r i m p r u d e n c i a , n e g l i g e n c i a ó aturdi-
m i e n t o , y es c u e s t i ó n h a r t o d e l i c a d a d e c i d i r si e s t o s úl-
t i m o s s o n i m p u t a b l e s al agewte. L a s l e g i s l a c i o n e s se d e c i -
d e n p o r l a afirmativa, por l o q u e Condenan el h o m i c i d i o
cometido por imprudencia, por descuido ó por aturdimien-
to ; pero ¿ c ó m o p u e d e n probarse semejantes condenas?
L o s filósofos en g e n e r a l n o r e c o n o c e n s e m e j a n t e responsa-
bilidad. E s t o s definen la responsabilidad m o r a l c o m o un
a g e n t e libre, q u e s i n t i é n d o s e d u e ñ o d e sus a c t o s , d e b e
c o n s e n t i r que p u e d a n s e r l e i m p u t a d o s , e s t a n d o o b l i g a -
d o á dar c u e n t a d e l o s m i s m o s . P e r o si l a l i b e r t a d e s el
o r i g e n primordial, y la e s e n c i a d e la responsabilidad, ésta
n o a l c a n z a á explicarla, sino que es n e c e s a r i o q u e el a g e n t e
se s i e n t a o b l i g a d o á ello. Suprimir la e x i s t e n c i a de la obli-
g a c i ó n m o r a l , e q u i v a l e á suprimir d e u n g o l p e l a responsa-
bilidad. D e aquí e m a n a la a p a r i c i ó n d e u n a l e y , c u y o
c a r á c t e r c o n la i n m u t a b i l i d a d y l a n e c e s i d a d , es la a u t o r i -
d a d s o b e r a n a . T a l e s la l e y m o r a l q u e d e b e r e g i r t o d a s las
v o l u n t a d e s . T o d o s i s t e m a que la n i e g u e , l a desfigure, ó
desnaturalize, d e s t r u y e c o n ello la v e r d a d e r a responsabili-
dad. Así la l i b e r t a d y la o b l i g a c i ó n m o r a l s o n su e s e n c i a ,
y sus c o n d i c i o n e s las m i s m a s d e l a l i b e r t a d , e x i g i e n d o p o r
lo que r e s p e c t a á la l e y , en p r i m e r l u g a r , q u e é s t a s e a c o -
n o c i d a y b i e n c o m p r e n d i d a ; en s e g u n d o lugar, q u e su c u m -
p l i m i e n t o s e a p o r í b l e , y p o r último que s e a j u s t a (#).
R E S T R I C C I Ó N — S e g ú n el D i c c i o n a r i o de la L e n g u a , e s
l a c o a r t a c i ó n ó e s c e p c i o n q u e i n t e r i o r ó m e n t a l m e n t e se
p r o p o n e á la p r o p o s i c i ó n q u e se profiere c o n el fin de e n -
g a ñ a r . Así, p u e s , l a d o c t r i n a d e la restricción mental, n o
e s m a s q u e u n artificio t e o l ó g i c o , c o n el que se p r e t e n d e
eludir la m e n t i r a , c u a n d o n o s e d e c l a r a m a s q u e una p a r t e
d e l p e n s a m i e n t o , c a l l a n d o la q u e l e daría su v e r d a d e r o
s e n t i d o : es l a d o c t r i n a d e la m e n t i r a y d e l falso j u r a m e n t o ,
justificada p o r l a i n t e n c i ó n , p o r q u e autoriza á jurar de pa-
l a b r a u n a c o s a , s u s t i t u y é n d o l a m e n t a l m e n t e p o r otra, ó
d á n d o l a d i f e r e n t e s e n t i d o . P a r a a b s o l v e r t a m a ñ a super-
chería, f ú n d a n s e que b a s t a que se e s t é m e n t a l m e n t e de
c o n f o r m i d a d c o n la c o n c i e n c i a , p o r q u e D i o s , para quien
n a d a h a y o c u l t o , c o n o c e r á la v e r d a d e r a s i g n i f i c a c i ó n de
t o d o el p e n s a m i e n t o y p o r c o n s i g u i e n t e d e l a p a r t e q u e se
oculte.
L o s p r i m e r o s q u e o s a r o n justificar, y lo q u e es m a s , que
l l e g a r o n á erigir e n principio ten r e p u g n a n t e c o m o p e r n i -
c i o s a d o c t r i n a , f u e r o n l o s j e s u í t a s , c o n v i r t i e n d o así el sa-
g r a d o del j u r a m e n t o , en u n a p a l a b r a v a n a , y d e s t e r r a n d o
l a l e a l t a d de t o d a c o n v e n c i ó n h u m a n a . L a anfibíología y el
e q u í v o c o , s e g ú n é s t o s , p u e d e n e m p l e a r s e c u a n d o s e t i e n e un
m o t i v o justificado para servirse de ellos. O i g a m o s á u n o d e
l o s p r i n c i p a l e s casuistas j e s u í t i c o s , c o n t e n d i e n d o c o n P a s -
pa! sobre e s t a materia. El jesuíta le e x p l i c a las facilidades I!
SE L A MASONEEIA •- — - — > R E S
¡¡ q u e ha d a d o c o n su d o c t r i n a p a r a evitar el p e c a d o , en las
¡i c o n v e r s a c i o n e s del m u n d o . U n a de las m a y o r e s difieulta-
! d e s c o n q u e s e t r o p i e z a , le d i c e el r e v e r e n d o , es la d e evi-
¡| tar la m e n t i r a y m u y e s p e c i a l m e n t e c u a n d o se quiere h a -
! c e r c r e e r a l g u n a c o s a falsa. N u e s t r a doctrina de los equi-
; v o c o s , sirve a d m i r a b l e m e n t e p a r a e s t o : p o r q u e p e r m i t e
que p u e d a n e m p l e a r s e t é r m i n o s a m b i g u o s , e x p l i c á n d o l o s
• ó d á n d o l o s á c o m p r e n d e r en un s e n t i d o d i s t i n t o del que
•: se p i e n s a , y t a n t o se ha l l e g a d o á p r o p a g a r e s t a , q u e h o y
t o d o el m u n d o la p r a c t i c a . " P e r o c u a n d o u n o n o e n -
i¡ c u e n t r a palabras equívocas ó de d o b l e significado, e n t o n -
> e e s se p u e d e apelar á las restricciones mentales. Según la
| e x p l i c a c i ó n que h a c e de ella el P. S á n c h e z , "uno p u e d e j u -
!! rar q u e n o h a h e c h o u n a c o s a , p o r m a s q u e así n o sea, c o n
i tal q u e p i e n s e en su i n t e r i o r que no la hizo antes de n a c e r
ó en un dia distinto d e aquel en epie e f e c t i v a m e n t e la h i z o ,
; ó valiéndose de cualquier otro subterfugio semejante.
¿Cómo, p a d r e m i ó , p o d r í a p r e g u n t a r l e a l g ú n n o v i c i o , a c a -
so n o e s e s t o u n a m e n t i r a y u n perjurio? N o , le c o n t e s t a -
j: ria el j e s u í t a , p o r q u e la i n t e n c i ó n es la cpie r e g u l a la
c u a l i d a d de la a c c i ó n , s e g ú n d e m u e s t r a n el P . S á n c h e z , el
P . F i l i n t i o y otros, q u i e n e s dan aun otro m e d i o m a s s e g u -
p ro p a r a evitar la m e n t i r a , que c o n s i s t e , en (pie d e s p u é s d e
!' h a b e r d i c h o en voz alta, juro no haber hecho tal cosa, se
¡, a g r e g u e m e n t a l m e n t e , hoy ó c u a l q u i e r dia en q u e real-
; m e n t e n o h a y a t e n i d o lugar." " T a m p o c o s o n o b l i g a t o r i a s
j las p r o m e s a s , s e g ú n p r o c l a m a el P . E s c o b a r , c u a n d o n o se
':• t i e n e la i n t e n c i ó n d e cumplirlas." L o s t e ó l o g o s p r o s c r i b e n
i¡ e s t e i n g e n i o s o s i s t e m a de aligerar la c o n c i e n c i a , p e r o e s t o
1
s o l o a p a r e n t e m e n t e , p o r q u e e n el f o n d o a d m i t e n p o r c x -
¡ c e p c i o n ciertas reservas, que so p r e t e s t o de e v i t a r a l g u n o s
• m a l e s y e n t r e otros l o s q u e p u e d e i r o g a r en m u c h a s o c a -
s i o n e s la m a n i f e s t a c i ó n de l a v e r d a d , dejan la m a y o r lati-
t u d á la m e n t i r a , p u e s t o cpie p o r m a s p r o h i b i d a que e s t é ,
la restricción mental c o n c e d e l a facultad d e p o d e r s e servir
c o n s t a n t e m e n t e de ella p o r excepción, (*).
R E S U M E N — Análisis y e s t r a c t o q u e h a c e el orador d e
u n a L o g i a d e l o s discursos y o p i n i o n e s d i f e r e n t e s p r o n u n -
c i a d o s ó vertidos p o r l o s h e r m a n o s q u e h a y a n t o m a d o par-
t e en la d i s c u s i ó n de un asunto. E s t a r e c a p i t u l a c i ó n , sólo
tiene lugar después de haber terminado los debates, y en
ella d e b e c o n c r e t a r s e el Orador á p o n e r d e m a n i f i e s t o l o s
p u n t o s m á s s a l i e n t e s d e la c u e s t i ó n , d e s c a r t a n d o t o d o cuan-
t o n o s e a r i g o r o s a m e n t e p e r t i n e n t e al a s u n t o , á fin de q u e
p u e s t a s b i e n d e manifiesto las r a z o n e s a d u c i d a s , t a n t o e n
pro c o m o en c o n t r a , s e a fácil su c o m p a r a c i ó n , s o b r e la q u e
d e b e r á fundar el d i c t a m e n que c r e a m á s ajustado á la ley y
al d e r e c h o , que la L o g i a d e b e r á r e s o l v e r afirmativa ó n e -
g a t i v a m e n t e con su v o t o .
E l resumen del H . \ Orador, n o p u e d e ser o b j e t o de recla-
m a c i ó n ni do p r o t e s t a a l g u n o , p o r n i n g u n o de los i n t e r e s a -
dos e n el d e b a t e , p o r m á s epae se dé el d e s g r a c i a d o caso d e
q u e en su discurso se v i s l u m b r e el a p a s i o n a m i e n t o , ó q u e
n o h a y a h e c h o resaltar p o r igual las p r u e b a s y a r g u m e n t o s
e n c o n t r a d o s de las p a r t e s . T e ó r i c a m e n t e el resumen elebe
ser e s t r i c t a m e n t e iniparcial, y n o dejar traspirar n u n c a la
o p i n i ó n p e r s o n a l del Orador. E s uno de e s t o s a l t í s i m o s
d e b e r e s cuya s a n c i ó n d e b e b u s c a r e s t e d i g n a t a r i o e n su
p r o p i a c o n c i e n c i a , m a s bieu que en la a p r o b a c i ó n ó r e p r o -
b a c i ó n q u e m e r e z c a á la L o g i a . A s í , p u e s , d e s p u é s del re-
sumen n o p u e d e c o n c e d e r s e por n i n g ú n c o n c e p t o la pala-
bra, n i p a r a r e p o n e r c o n c e p t o s , ni para aclarar, ni dirigir
o b j e c i ó n a l g u n a al H . \ Orador: sólo c a b e la v o t a c i ó n . Sin
e m b a r g o , si el Orador e n su d i s c u r s o a r g u m e n t a r a , y a e n
pro y a en c o n t r a del asunto de que se t r a t e , y a d u j e r a
documentos ó pruebas, completamente nuevos que no hu-
b i e s e n sido d i s c u t i d o s , y a s e a en d e b a t e o r a l , y a c o n t r a -
d i c t o r i o , e n s e m e j a n t e s i t u a c i ó n , c u a l q u i e r a de las p a r t e s
t e n d r á el i n n e g a b l e d e r e c h o de pedir s e a n d e n u e v o abier-
t o s l o s d e b a t e s , p a r a discutir las piezas ó cualquier o t r o
e l e m e n t o p r o d u c i d o á ú l t i m a h o r a y crue n e c e s a r i a m e n t e
n o h a b i a p o d i d o t e n e r s e e n c u e n t a en la p r i m e r a discu-
sión. E s t o es lo l e g a l , y asi l a r e c o n o c e l a sana j u r i s p r u d e n -
cia, p o r q u e la d e n e g a c i ó n viciaría el p r o c e d i m i e n t o y h e r i -
ría d e n u l i d a d t a n t o l a v o t a c i ó n c o m o el d e c r e t o ( # ) .
R E S U R R E C C I Ó N . — Revivir, v o l v e r á la vida.
L a c r e e n c i a en la resurrección de los muertos que siem-
p r e h a p r o f e s a d o la. I g l e s i a c r i s t i a n a , d e s c a n s a s o b r e la r e -
s u r r e c c i ó n d e J. C. Sin e m b a r g o , e s t e d o g m a n o es esclusi-
v a m e n t e p r o p i o del c r i s t i a n i s m o , p u e s t o q u e , m u c h í s i m o s
siglos a n t e s , e r a y a p r o f e s a d o p o r o t r o s p u e b l o s . E l grar.
l e g i s l a d o r Z o r o a s t r o , e n t r e otros, lo h a b i a e n s e ñ a d o ya de
la m a n e r a m á s es2)lícita. S e g ú n la t e o l o g i a de e s t e a n t i g u o
: s a c e r d o t e , la resurrección del c u e r p o d e b í a terminar l a
cuarta edad. E n el a n t i g u o Zeud Atesta, quo trata de la
128
 RET DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO
clasificación de las a c c i o n e s durante el trascurso de las di-
versas e d a d e s hasta llegar al v e n t u r o s o m o m e n t o d e la re-
surrección, y de lo que estas d e b e n ser p a r a h a c e r s e dignas
d e Ormuz, se dice: ''que las venas serán devueltas al cuerpo
de nuevo; q u e t o d o s los m u e r t o s resucitarán; las almas pri-
m e r o y d e s p u é s los cuerpos; q u e el a l m a r e c o n o c e r á el
c u e r p o y dirá: e s t e es mi padre, mi m a d r e , mi mujer, m i
h e r m a n o , etc."
E n t r e los j u d í o s , e s t e d o g m a se hallaba al p a r e c e r m u y
p o c o e s t e n d i d o , hasta el p u n t o de q u e algunos p r e t e n d e n
q u e s o l o era c o n o c i d o por tradición e n t r e el p u e b l o , a p o -
y á n d o s e en el silencio que guardan los libros s a g r a d o s y
e s p e c i a l m e n t e los de M o i s é s ; otros afirman l o contrario,
fundándose en que viniendo de E g i p t o , e n d o n d e tan arrai-
g a d a se hallaba la c r e e n c i a en la resurrección de la carne y
en la inmortalidad del alma, y siendo fronterizos de c o -
marcas en d o n d e habian brillado c o n tanto esplendor las
doctrinas pérsicas y caldeas, es imposible que pudieran
p e r m a n e c e r i g n o r a n t e s y extraños á las ideas f u n d a m e n t a -
les de la religión do aquellos países. S e a lo q u e fuere, es
i n c o n t e s t a b l e que durante la cautividad de B a b i l o n i a , en
t i e m p o de los Profetas y en el de los M a c a b e o s , esta c r e e n -
cia era tan popular entre los j u d í o s , c o m o e n t r e l o s otros
pueblos, h a b i é n d o s e c o n c r e t a d o , por decirlo así, en el d o g -
m a positivo y m a t e r i a l d e l a resurrección d e l o s m u e r t o s y
del c u e r p o . "La multitud de los que d u e r m e n e n el p o l v o
do la t i e r r a , dice D a n i e l , d e s p e r t a r á n , l o s u n o s e n la
vida eterna, los o t r o s en el o p r o b i o . " L a c o n c e p c i ó n que
tenían de la vida h u m a n a hizo, que l o s j u d í o s c o m p r e n -
dieran la e t e r n a de una m a n e r a b a s t a n t e g r o s e r a . Así es,
q u e m i e n t r a s los g r i e g o s h a b l a b a n de la i n m o r t a l i d a d del
alma, ellos adoptaron la c r e e n c i a de la resurrección de la
carne. "Tales eran, c o n corta diferencia, dice u n historia-
dor, las ideas de los j u d í o s e n t i e m p o de J. C . y por m á s
que e s t e n o diera e n s e ñ a n z a a l g u n a didáctica sobre n i n g u n a
materia, no dejó de emitir por esto ciertos p u n t o s d o g m á -
ticos, e n t r e c u y o n u m e r o se c u e n t a el de la vida eterna,
que, aunque afirmada c o n s t a n t e m e n t e p e r él, n o es posible,
sin e m b a r g o , p o d e r deducir d e qué m a n e r a la c o n c e b í a . L a
única vez que fué a l g o esplícito, dijo que los r e s u c i t a d o s se
asemejarían á los ángeles, que pasaban e n t o n c e s por t e n e r
un c u e r p o particular, q u e g o z a b a d e p r o p i e d a d e s c o m p l e t a -
m e n t e distintas del nuestro. E s t e pasaje del E v a n g e l i o es
curioso y m e r e c e ser d e s c r i t o in extenso: " E n t o n c e s se pre-
s e n t a r o n algunos de los s a d u c e o s que n i e g a n q u e h a y a una
resurrección, y le i n t e r r o g a r o n diciendo: M a e s t r o , M o i s é s
escribió para n o s o t r o s e s t a L e y : Si a l g u n o m u e r e sin hijos,
q u e su h e r m a n o se case c o n su viuda p a r a suscitar u n a d e s -
c e n d e n c i a á su h e r m a n o . Así, p u e s , h a b i a e n t r e n o s o t r o s sie-
te h e r m a n o s : el p r i m e r o t o m ó u n a mujer y murió sin s u c e -
sión; t o m ó l a en s e g u i d a el s e g u n d o , é i g u a l m e n t e murió sin
hijos; igual s u c e d i ó c o n el t e r c e r o , y s u c e s i v a m e n t e m u r i e r o n
-los siete sin dejar n i n g ú n hijo. P o r último murió la mujer.
E l dia de la resurrección, ¿ d e cuál de los siete será l a m u -
jer, p u e s t o que t o d o s la h a n t e n i d o por esposa? Jesús les
r e s p o n d i ó : no veis que erráis, n o c o m p r e n d i e n d o las Escri-
turas, ni el p o d e r de Dios? L o s hijos de e s t e siglo se casan
y son e n t r e g a d o s en m a t r i m o n i o , p e r o los que serán c o n s i -
d e r a d o s d i g n o s de los siglos v e n i d e r o s y de la resurrección
de los m u e r t o s , n o se casarán ni s e r á n casados, p o r q u e n o
p o d r á n morir. P o r t a n t o los m a r i d o s n o p e r d e r á n á sus
mujeres, ni las mujeres á sus m a r i d o s , sino que serán c o m o
l o s á n g e l e s d e D i o s en l o s Cielos."
P a b l o h a b l a t a m b i é n m u c h a s v e c e s de la resureccion
d e l o s c u e r p o s , p e r o , al p a r e c e r , t o m a e s t a palabra e n el
s e n t i d o d e u n a s i m p l e t r a n s f o r m a c i ó n . "Sumida e n la
c o r r u p c i ó n , dice, resucitará i n c o r r u p t i b l e ; s u m i d a e n el
d e s h o n o r , r e s u c i t a r á gloriosa; s i e n d o c u e r p o animal, r e s u -
citará e n c u e r p o espiritual." E s t a t r a n s f o r m a c i ó n p a r e c e
(pie n o d e b e r á ser i n s t a n t á n e a , s i n o p r o g r e s i v a , l e n t a , casi
insensible, s e m e j a n t e á a q u e l l a por la cual eí g r a n o d e
semilla se tras forma en p l a n t a y el g u s a n o e n m a r i p o s a .
Pero Pablo se halla c o n v e n c i d o de que n u e s t r o o r g a n i s m o
actual no nos s e g u i r á mas allá de la t u m b a , "Los a l i m e n t o s ,
escribe á los c o r i n t i o s , son para el e s t o m a g o y el e s t ó m a g o
para las viandas; p e r o D i o s d e s t r u i r á á u n o y o t r o . . . L a san-
gre y la carne n o p o d r á n h e r e d a r el reino de los cielos."
La c r e e n c i a en la resurrección de J. C. fué c o n t e m p o r á n e a
de la primitiva Iglesia. Trasmitida á las g e n e r a c i o n e s que
se s u c e d i e r o n al siglo a p o s t ó l i c o , ha venido á ser, á través
de las e d a d e s , u n o de los artículos f u n d a m e n t a l e s de la fe
cristiana. L o s libros del N u e v o T e s t a m e n t o n o afirman de
una m a n e r a c a t e g ó r i c a la resurrección de J. C.,y los e v a n g e -
l i s t a s d i s t a n m u c h o de estar do c o m p l e t o a c u e r d o c o n res-
p e c t o :i esta maravillosa historia. Para armonizar esta discor-
DE LA MASONERÍA 1018
dancia, los racionalistas de la escuela d e P a u l o , p r e t e n d e n q u e
Jesús n o h a b i a m u e r t o c u a n d o fué d e s c e n d i d o de la cruz.
L a simple l e c t u r a de los t e x t o s b a s t a p a r a destruir s e m e j a n -
t e hipótesis; es sobrado e v i d e n t e q u e lo que p r e t e n d i e r o n
l o s escritores s a g r a d o s fué referir u n m i l a g r o y n o la cura-
c i ó n d e un h o m b r e q u e sobrevivió á sus h e r i d a s .
P e r o si r e a l m e n t e m u r i ó J. C. ¿puede admitirse q u e r e s u -
citara? A l g u n o s pretendian,' d i c e un escritor, q u e a c a e c i ó
u n h e c h o extraordinario; p e r o , ¿este h e c h o es e x t e r i o r ó
un f e n ó m e n o subjetivo? D e esta o p i n i ó n p a r t i c i p a n l o s
t e ó l o g o s racionalistas, a p o y á n d o s e , e n p r i m e r l u g a r , en la
n a t u r a l e z a del c u e r p o de Jesús d e s p u é s d e la resurrección, y
en s e g u n d o , e n el h e c h o de n o a p a r e c e r m a s que á sus
discípulos. C ó m o , e x c l a m a n , e s t e c u e r p o que se vé, que
se t o c a , que t i e n e c a r n e y huesos, que t i e n e i m p r e s a la
m a r c a de sus heridas, q u e c o m e y b e b e , que aparece y d e s -
aparece i n s t a n t á n e a m e n t e y que e n t r a y sale, á p e s a r de
hallarse cerradas las p u e r t a s , ¿ e s esto u n c u e r p o real? P o r
otro l a d o , Celso decía y a á Orígenes: Si Jesús resucitó, ¿por
qué n o se m o s t r ó á s u s partidarios? ¿Por q u é no se apareció
sus e n e m i g o s - p a r a c o n v e n c e r l e s y c o n v e n c e r por ellos á l a
posteridad? "Cristo, r e s p o n d í a O r í g e n e s á esta objeceioii,
110 quiso m o s t r a r s e al j u e z que l e h a b í a c o n d e n a d o , ni á
sus e n e m i g o s , p a r a evitar que f u e s e n h e r i d o s de c e g u e r a . "
R e s p u e s t a q u e es m u y d u d o s o que Celso e n c o n t r a r a bastan-
t e satisfactoria. P e r o h a y u n t e s t i m o n i o q u e aun n o h e m o s
a b o r d a d o : y es el de P a b l o . E s t e anuncia á los corintios
q u e Cristo h a r e s u c i t a d o d e e n t r e l o s m u e r t o s y e n u m e r a
sus a p a r i c i o n e s , d e las q u e fueron t e s t i g o s l o s d e m á s após-
t o l e s , á c o n t ' n u a c i o n d e las c u a l e s c o l o c a la q u e vio el
m i s m o . S e g ú n la o p i n i ó n de t o d o s los críticos, d e s p r é n d e s e
de este p a s a j e , q u e su v i s i ó n n o difiere de la do los d e m á s
discípulos, m a s que en el sitio q u e o c u p a en el orden c r o n o l ó -
g i c o . E n t o n c e s , ¿de qué naturaleza fué la aparición d e Cristo
á San P a b l o ? ¿Se admitirá que J e s ú s d e s c e n d i ó corporal-
m e n t e d e l cielo para hablarle e n el c a m i n o de D a m a s c o ?
Á n d e s e c o n m u c h o cuidado, p o r q u e se p o n d r í a en formal
c o n t r a d i c c i ó n c o n el libro de las Actas. Cuando Jesús subo
al c i e l o , el á n g e l les p r o m e t e que v o l v e r á el dia del j u i c i o ,
p e r o n o antes. P o r otro lado, si c o n s i d e r a m o s el c a r á c t e r
d e P a b l o , su t e m p e r a m e n t o ardiente y e x t á t i c o , el e s p e c t á -
culo del valor d e los cristianos, v e r e m o s que t o d o e t t o le
p r e d i s p o n e para la visión. T r á t a s e , pues, de u n a r e v e l a c i ó n
interior y d e s d e l u e g o es p e r m i t i d o creer, bajo la m i s m a
fe d e P a b l o , que las a p a r i c i o n e s d e l o s d e m á s discípulos n o
fueron p u r a m e n t e m a s q u e subjetivas. A d e m á s de l o mal q u e
s e a v i e n e el d o g m a d e la resurrección d e l a c a r n e c o n el d e
un D i o s espíritu, y d e q u e y a n i n g ú n t e ó l o g o s e r i ó s e a t r e v e -
r i a h o y d i a á asegurar q u e el paraíso s e h a l l e arriba;- e n c i m a
d e las n u b e s , y el infierno abajo, debajo d e l a tierra, c o m o
d u r a n t e t a n t o t i e m p o s e h a creído , a n o ser p o r q u e esto
d o g m a está e s t a b l e c i d o de tal m a n e r a que se v e n p r e c i s a d o s
á m a n t e n e r l e , n a d i e , ni aun l o s m i s m o s c r e y e n t e s , es casi
s e g u r o se acordarían y a de h a c e r revivir el c u e r p o h u -
m a n o , en el m o m e n t o en que se u o s dice que el m u n d o
material d e b e p e r e c e r (*).
R E S U R R E C C I O N I S T A S — L a p r e o c u p a c i ó n que.ha e x i s -
tido s i e m p r e en Inglaterra c o n t r a í a s a u t o p s i a s , h a dado orí-
g e n á u n a i n d u s t r i a tan r e p u g n a n t e c o m o c r i m i n a l , q u e c o n -
siste en r o b a r y desenterrar los cadáveres para v e n d e r l o s á
los anatomistas, d á n d o s e el n o m b r e de resurreccionistas á
los individuos que se d e d i c a n á ella. T a l i n c r e m e n t o vino á
t o m a r este inmoral tráfico, q u e l o s resurreccionistas llega-
r o n en m u c h a s o c a s i o n e s al e x t r e m o d e a p e l a r al a s e s i n a t o
t a n solo c o n el o b j e t o d e p r o c u r a r s e c a d á v e r e s . A p e s a r
d e l rigor q u e s e d e s p l e g ó c o n t r a l o s resureccionistas y de
las l e y e s e n c a m i n a d a s á f a v o r e c e r las n e c e s i d a d e s s i e m -
p r e c r e c i e n t e s d e la i n s t r u c c i ó n m é d i c a , e n 1 8 3 1 , s e vio
aun e n L o n d r e s la c a u s a d e u n resurreccionista que se de-
d i c a b a al r e b o d e criaturas, á las q u e asesinaba, v e n d i e n d o
d e s p u é s sus c a d á v e r e s á l o s j ó v e n e s e s t u d i a n t e s d e m e d i -
cina (#).
R E T A M A (Orden de l a ) — O r d e n militar d e caballería
fundada en el año 1234, p o r L u i s IX, r e y de F r a n c i a , e n
c o n m e m o r a c i ó n de sus b o d a s c o n Margarita d e B e r a n g e r ,
hija de l o s c o n d e s de P r o v e n z a . A l principio c r e á r o n s e
cien c a b a l l e r o s para la guarda i n m e d i a t a d e l m o n a r c a . V e s -
t í a n é s t o s , una túnica s o b r e u n a c o t a de m a l l a , y era
su distintivo, una cruz fiordelisada de g u l e s , orillada de o r o ,
c o n la l e y e n d a exaltad humilis, q u e l l e v a b a n p e n d i e n t e d e
un collar f o r m a d o por unas h a c e s de retama, e n t r e l a z a d o s
c o n flores de lis de oro (#).
R E T E J A D O R — E x a m i n a d o r ; práctico; experto.—Véase
Experto.
R E T E J A R — E n el l e n g u a j e m a s ó n i c o viene á ser sino'.
 loig
n i m o de e x a m i n a r . Cuando a l g ú n m a s ó n se p r e s e n t a c o m o
visitador en alguna L o g . ' . para asistir á sus trabajos, a n t e s
de ser i n t r o d u c i d o es r e t e j a d o , es decir, e x a m i n a d o p o r el
E x p e r t o ó p r á c t i c o (*).
R E T I A R I O — G l a d i a d o r r o m a n o q u e llevaba u n a r e d para
e n r e d a r á su e n e m i g o , y e s t a b a a r m a d o de un e s c u d o ,
u n a h o z y un m o r r i ó n . — E —
REV
p u e d a asignarse á la emisión del p e n s a m i e n t o en un c u e r p o
r a y a n o en cadáver, la ciencia a t e s t i g u a q u e no es la v e c i n -
d a d de la m u e r t e ó de un peligro el m o m e n t o más o p o r -
t u n o para j u z g a r la o p i n i ó n h u m a n a . Aléjese t o d a p r e s i ó n
p o l í t i c a y religiosa, c o l o q ú e s e e n p l e n a libertad al indivi-
d u o , sin r o d e a r l e d e s u g e s t i o n e s ni prejuicios, y sobre t o d o
elíjasele en el e s t a d o de virilidad, c u a n d o n o le e n g