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Ceremonia para El Maíz PDF
Ceremonia para El Maíz PDF
A l g u n a s oraciones
y ceremonias relacionadas
con el cultivo del maíz en México
S e c a r a c t e r i z a n algunos ritos relacionados con el cul-
tivo y la c o s e c h a del nnaiz en México del tiempo p r e c o -
lombino y colonial, citándose al mismo tiempo l a s f ó r -
mulas antiguas para la consagración de la planta que a -
compañaban el cultivo, a s i como oraciones campesinas
a c t u a l e s , recogidas de la tradición oral que p r e s e r v a n
r e m i n i s c e n c i a s de los usos indígenas.
1. RITOS PRECOLOMBINOS
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" . . .yuan al cu, de la diosa, que llamauan chicóme coatí: y alli delante
della hazian e s c a r a m u z a s a manera de pelea: y todas las muchachas lleua-
uan a c u e s t a s , m a j o r c a s de mahiz del año pasado: yuan en p r o c e s i o n , a
p r e s e t a r l a s , a la diosa chicóme coatí: y tornauanlas otra vez a su c a s a como
cosa bendita, y de alli tomauan la s e m j l l a , para s e m b r a r el año verydero:
y también ponjanlo por coragon, de las t r o x e s , por e s t a r bendito " ( S a h a -
gún 1 9 5 0 - 6 9 , p t . 3 [Book 2 ] : 7 ) ,
"And when seed was sown, when it was the time for planting, this they
sowed, (which) they had made into s e e d . They made seed maize of i t . "
" white maize; yellow maize; green maize shoots; black maize; black and
brown mixed, and variously hued; large and wide; round and ball like; s l e n -
der maize; thin, long maize; speckled red and white m a i z e , which hath
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blood-red lines and i s (as if) painted with blood;
then, the c o a r s e , brown maize, which i s a s if tawny in appearance; pop-
corn; the a f t e r - f r u i t ; double e a r s ; rough e a r s ; and maturing green maize;
the s m a l l e a r s of maize beside the main e a r ; the ripened green maize "
(Sahagún 195 0 - 6 9 , p t . 3 [Book 2 ] : 6 2 - 6 3 ) .
" T h e white maize e a r - that of the irrigated lands, that of the fields, that
of the Chinampas, that of Chalco, that of Uexotzinco, thatof the Tlateputz-
c a , that of the Tlalhuica, that from the e a s t , thatof the Matlatzinca, of the
Magaua, of Michoacán, of the Totonaca, of Anauac, - is small; it is hard,
like a copper b e l l - h a r d , like fruit pits; it is c l e a r ; it is like a s e a s h e l l , very
white; it is like a c r y s t a l . It is an e a r of metal, a green stone, a bracelet -
precious, our flesh, our bones. It i s soft, spongy, porous, light, extended,
thick hulled " (Sahagún 1 9 5 0 - 6 9 , p t , 1 2 [Book 1 1 ] : 2 7 9 ) .
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A r i s e , awake. Our mother, thou leavest us now; thou goest to thy home
in Tlalocan " ( 5 ) .
"O louallauan, why doest thou mask thyself ? P u t on thy disguise. Don thy
golden c a p e .
My god, thy precious water hath come down from Coapan. It hath made
the c y p r e s s a quetzal. The fire serpent hath been made a quetzal s e r p e n t .
Want hath gone from m e .
Mayhap I shall die and perish - I, the tender m a i z e . Like a precious stone
is my heart, (yet) I shall s e e gold in i t . I shall be content if f i r s t I m a t u r e .
The war chief is born.
My god, (give me) in part plenteous tender m a i z e . Thy worshipper looketh
toward thy mountain. I shall be content if f i r s t I ripen. The w a r r i o r chief
is born " (6).
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pa de gentes más s e n c i l l a s de la población indígena, que los informantes de
Sahagún, ya que s e recogieron directamente en el ámbito de las modestas
parroquias del campo.
Animismo
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un mundo mágico, lleno de e s p í r i t u s , donde tanto el grano de la s e m i l l a ,
como los utensilios de t r a b a j o , la t i e r r a y la lluvia s e designan de " t l a m a t -
qui" , lo que quiere d e c i r " e l que da una ofrenda" , el s a c e r d o t e . Hernando
Ruiz de Alarcón lo traduce con " e l espiritado" , o s e a " e l hechizado" .Según
la etimología española significa también : "habitado de un espíritu o de un
alma" (10).
Alarcón nos r e f i e r e , en 1629, que los indios adoraban las nubes, y los
vientos, las montañas, los valles y las quebradas, los n o s , l a s lagunas y
las fuentes como s e r e s divinos y los veneraban con ofrendas de c e r a y de
copal. De la S e r n a , - quien con extraordinaria intuición de la mentalidad
indígena reconstruye algunos conjuros de l a b r a d o r e s , - e x p l i c a e s t a s ideas
a n i m i s t i c a s , en otro capitulo, como procedentes de la mitología precolom -
bina :
" . . .que vbo tradición en estos indios muy antigua, que auia auido dos mun-
dos con dos maneras de gentes, el vno en que los hombres s e transmutaron
en animales, en S o l , Luna y e s t r e l l a s , atribuyéndoles almas r a c i o n a l e s , y
lo mismo á las p i e d r a s , y á los elementos, como s i las tubieran: y a s s i las
invocan, y hablan con tales c o s a s , como s i hablaran con hombres "(11).
Metáforas
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Textos de l o s Conjuros (13)
1. " E a , espiritado (palo) (14), cuia dicha está e n l a s Ilubias, haz tu offi-
cio, que ya han venido los espiritados, o los dioses (nubes); aora voi a de-
xar al espiritado principe (maiz) entre o t r o s , que e s siete culebras (15).
2 . E a , vamos, que aqui está la espuerta de la diosa del pan (16), que te
llebará por el camino, que mucho ha que te tenia guardado en ella tu m a -
d r e . . .(17) y ya han llegado los espiritados, sus h e r m a n o s . "
3 . " E a , manos a la o b r a , espiritado, cuya dicha son las aguas, que aqui
e s , donde hemos de poner debaxo la t i e r r a al espiritado s i e t e c u l e b r a s . "
En su " T r a t a d o " recoge otra invocación más larga y solemne, que s e di-
ce al c o g e r el grano de maíz antes de s e m b r a r . Indica la procedencia del
conjuro que fue usado por el indio D. Martín S e b a s t i á n y Cerón de Chill-
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apa (Chilapa, G u e r r e r o ) , "tenido y estimado entre los demás por su con-
sumado s a b e r " ( 1 9 ) .
3 . TRADICIONES ACTUALES
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En la milpa s e c e l e b r a luego una fiesta con o r a c i o n e s , cantos r e l i g i o s o s
y una comida entre los l a b r a d o r e s . Los bueyes s e r á n adornados con f l o r e s
y con la imagen de S a n Isidro.
La siembra
Tlalpan. México. D . F . :
"Ave María p u r í s i m a ,
sin pecado concebida,
que voy a s e m b r a r
un granito de m a í z ,
y te lo dejo a tu disposición
para que me s o c o r r e s . A m é n . "
( S r a . C e l s a J i m é n e z , 7 0 años)
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Santa Ana Chiautempan. T l a x c a l a :
" E n el nombre de ' s i e n e s ' , S e ñ o r ,
Dios bendiga la t i e r r a contigo.
intigo.
El hombre pone el maíz y Dios es tel que t r a b a j a . "
(Un campesino de unos 7 0 años)
A m e c a m e c a . México:
" E n nombre de Dios voy a s e m b r a r
esta s e m i l l a ,
a ver que Dios nos s o c o r r a . "
(Mujeres en el mercado de Amecameca)
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Bendición de las matas de maíz
S i e r r a de Puebla:
- ¿Sabe,cuando Usted s i e m b r a el m a í z , acostumbra deciruna oración, di-
gamos a S a n Isidro?
- Pues s i , me acuerdo de él y s e la endono al S e ñ o r , queme la bendiga mi
s e m b r i t a . La p r i m e r a matita de maíz, la echamos al nombre del S e ñ o r
S a n Isidrito, s i .
- ¿Y entonces, qué dice? iUsted dice algo a S a n Isidro?
- Pues nada m á s e s o . Le pido que me s o c o r r a y me bendiga, nada más e s o ,
y
SI.
(Campesino de 92 años) (30)
103
Con respecto a la bendición de las matas o m a z o r c a s del maíz decía:
"Todo el j e b r e r o s e va a bendecir (31), porque eso nos ordenan los pa-
d r e s . Ya fué (hablado en noviembre), e s para la s i e m b r a de nuevo, s i . L l e -
va usted en mazorca o ya de en grano el maicito, ya se aguarda aquí para
la hora de d i c i e m b r e , ya s e a g a r r a , se va a s e m b r a r , s i . "
T a c á m b a r o . Michoacán:
Al día de S a n Isidro aquí e s todavía uso l l e v a r l a entera mata de maíz al
templo, para que después de cantada la m i s a , la bendiga el p á r r o c o . E s t e
dice la oración siguiente:
" E n el nombre del P a d r e y del Hijo y del
Espíritu S a n t o .
Que esta semilla no s e acaba,
que te luzca en tus l a b o r e s .
San Isidro, bendíceles esta s e m i l l a ,
por bien de los p e c a d o r e s . " (32)
( S r a . Angela Díaz Ayala, de 32 años)
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J e s ú s y María nos favorezcan
y nos ' bendizcan' con nuestra s e m i l l a
y nuestro hogar y t r a b a j a d o r e s . Amén." (33)
( S r a . Angela Díaz Ayala, de 32 años)
NOTAS
(1) " A large number of Tepoztecans s t i l l follow the custom of having the
seed blessed by the p r i e s t on the day of S a n Isidro, May fifteenth. Gen-
e r a l l y the women take the corn to the church. Each woman s e l e c t s about
ten of the finest e a r s of corn S h e may also take along some copal and
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a c e n s e r . As many a s two hundred women may attend this b l e s s i n g . As
they burn incense in the church, the priest comes out and b l e s s e s the
seed with holy water. The e a r s of corn which have been blessed a r e to
be placed in the milpas to rot and must not be burned, or the seed will
not grow " (Lewis 1963:137).
(2) Citamos a continuación de la traducción inglesa de la obra de Sahagún
1 9 5 0 - 69, por s e r la más autorizada versión moderna y por su belleza
poética. V é a s e también Sahagún 1 9 2 7 : p a s s i m .
(3) " T h e s e l l e r of maize grains (is) a worker in the fields, a worker of the
land, or a r e t a i l e r " (Sahagún 1 9 5 0 - 6 9 , p t . l l [Book 1 0 ] : 65) . V é a s e t a m -
bién Sahagún 1952:131,
(4) " T h e f a r m e r (is) strong, hardy, e n e r g e t i c , wiry, powerful" (Sahagún
1 9 5 0 - 6 9 , p t , l l [Book 1 0 ] : 4 1 ; Sahagún 1 9 5 2 : 9 5 - 9 7 ) ,
(5) Sahagún 1 9 5 0 - 6 9 , p t . 3 [Book 2 ] : 2 1 3 .
O s c a r Lewis advierte que las t r e s p r i m e r a s f a s e s del cultivo del maíz
en Tepoztlán s e efectúan dentro de periodos de 20 días cada uno, lo cual
equivaldría al turno del antiguo mes a z t e c a (Lewis 1963:138).
(6) Sahagún 1 9 5 0 - 6 9 , p t . 3 [Book 2 ] : 2 1 3 . - No hallamos ningunos datos s o -
bre usos rituales de los labradores durante las labranzas del campo en
los textos de Sahagún. Fernando Anaya Monroy y J o s é Castillo F a r r e -
r a s (1964:349-363) suponen que existía al ladode la religión a z t e c a ofi-
cial con sus grandes c i c l o s c e r e m o n i a l e s otra capa de hábitos populares
en la población general de la cual podrían r e s u l t a r también c i e r t a s a c -
titudes entre la gente r u r a l mexicana de hoy.
(7) Estoy obligada por la indicación de estos textos al P r o f e s s o r D r . Gerdt
Kutscher, Instituto Ibero-Americano de B e r l í n .
(8) B a l s a l o b r e 1892, capítulos p r i m e r o s , p a s s i m .
(9) La fiesta del Dios del maíz Cinteotl comienza según el relato de De la
S e r n a (1892:319) al 4 de abril y s e d e s c r i b e a s í :
" . , ,en esta fiesta enrramavan las c a s a s , y p u e r t a s , y los templos con
tule, y ensangrentavan los que ponian á las puertas con s a n g r e p r o p r i a ,
, . .y lo interior de la c a s a con vnos r a m o s , que llamaban Acxoyatl P a l -
millas del agua; y enramavan sus D i o s e s , y los coronavan de f l o r e s , é
ivan á los may s a l e s , y traian algunas cañas de m a i s , que estavaavn c h i -
c o , y con él los enramavan, y ante vna Diosa como C e r e s hazian sus
s a c r i f i c i o s , y sus v a i l e s . "
(10) El concepto de la animación del grano de maíz s e nos testimonia el
miedo de los a z t e c a s , relatado repetidas v e c e s , de no d e j a r al maíz e s -
parcido por el suelo.
" Y quando alguno veia, ó encontrava algún mais derramado por el s u e -
lo, estaba obligado á cogerlo con mucho respecto; porque del que no lo
hazia, decían, que el mais s e quejava á el Dios Tzinteotl, q u e e s e l Dios
del m a i s , á que le c a s t i g a s s e ; pues auiendolo visto derramado, no lo
auia cogido, y que no le diesse cosecha otro año, porque lo auia menos-
preciado " ( S e r n a 1892:375), V é a s e también Sahagún 1 9 5 0 - 6 9 , part 6,
[Book 5 ] ("The O m e n s " ) , c a p . 4 ,
Costumbres s i m i l a r e s s e observan actualmente en México en las zonas
r u r a l e s , conectadas con la preparación del maíz o de los t a m a l e s .
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(11) S e r n a (1892:362-363) c a p . 12: " E n que s e tratan algunas fabulas de los
Indios, en que s e fundan unas supersticiones s u y a s . " De la S e r n a t e s t i -
monia también la c r e e n c i a de los indígenas en sus "nahuales" .
En el c a p . 2 4 , " D e l a s s u p e r s t i c i o n e s , que tienen los indios en l a s c o s a s
pertenecientes a el sustento de su vida, y principalmente en sus s e m e n -
t e r a s " , § 3, comenta el Conjuro n o . 5 (nuestra numeración), diciendo
con c i e r t a i r o n í a , que en los t e r r i t o r i o s mexicanos, donde la t i e r r a s e
t r a b a j a ya con bueyes y con el arado español, en lugar de la c o a , p r o -
bablemente también e s t o s s e r i a n invocados por los indios en un lenguaje
metafórico apropiado, " q u e hablaran con los bueyes como deidades,
attribuyendoles diuinidad en su e x e r c i c i o " ( S e r n a 1892:431).
(12) Ruiz 1892:177. Apóstrofe a las habas, p . e . : " e s p i r i t a d o principe de
mucha e s t i m a encubertado de negro" . Tratando del náhuatl en g e n e r a l ,
Ruiz de Alarcón constata que " no e s otra cosa que vna continuación de
de metap h o r a s , no solo en los v e r b o s , sino aun en los nombres substan-
tiuos adjetiuos, y tal ves passa a vna continuada alegoría" (Ruiz 1892:127).
(13) En la versión española de Ruiz de Alarcón. S e ha corregido solamente
en algunos c a s o s la puntuación, adoptando el uso moderno, para el m e -
j o r entendimiento del texto.
(14) Una traducción filológicamente exacta del texto náhuatl al alemán de
los conjuros s e encuentra en la Biblioteca Walter Lehmann del Instituto
I b e r o - A m e r i c a n o , B e r l i n - L a n k w i t z , con el titulo: "Mexikanische Zau-
berlieder" . Con el p e r m i s o del Instituto cito algunos p a s a j e s de e s t a s
v e r s i o n e s para a c l a r a r los t e x t o s .
Lehmann: " P r i e s t e r ' E i n s W a s s e r ' sein T a g e s z e i c h e n . "
De la S e r n a (1892:430) explica:
" E n el p r i m e r o numero los D i o s e s son las nuves Cihuateteo. á quienes
dedican el signo Cequiahuitl. que es quando comienga a l l o v e r , e s el
tiempo de la s i e m b r a á los p r i m e r o s aguaseros;
también s e entiende esto por los Dioses Tlaloque. que son los principa-
l e s , á quienes hazian fiesta el 1° mes del p r i m e r o Kalendario, y el 2°
del 2° que e s por Mar§o quando comienzan sus s i e m b r a s . "
(15) I . e . el signo del día " s i e t e culebra" , e l m a í z . Ruiz de Alarcón (1892:
176) comenta: " D e esta metaphora de las siete culebras vsan s i e m p r e en
estos conjuros por el m a i z . "
Aduce sin e m b a r g o , para explicar el t é r m i n o , las siete espigas de los
de los manojos, las h i l e r a s en que s e plantan las matas de s i e t e en s i e -
t e , y el parecido a la culebra de las m a z o r c a s de diferentes c o l o r e s con
sus g r a n o s . De la S e r n a agrega la explicación c o r r e c t a del signo del
día.
El sentido del conjuro: Coa, cumple con tu d e b e r , ya s e a c e r c a n las llu-
v i a s , e s tiempo para s e m b r a r el m a í z .
(16) Lehmann: " M a i s k o r b " .
(17) Alarcón añade: " ( l a Diosa C e r e s , o la muger del que habla)" .
Lehmann: " D e i n e Mutter" . De la S e r n a (1892:430): " L l a m a madre del
m a i s ó á la m u j e r del indio, que también lo guardó, ó á la t i e r r a , cu-
yos hermanos espiritados entiende por los aguaseros; que en el signo
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cequiahuitl bajavan las diosas, que son las nuves, y los dioses los agua-
s e r o s . " - Lehmann: " D i e P r i e s t e r , ihre Mannen" .
(18) Lehmann: " S p i e g e l , dessen Anstrich (Tünche) dampft". De la S e r n a
(1892:430): " c a r i - l a v a d o " ; su comento:
" L l a m a r á la t i e r r a espejo carilabrado es porque el agua la limpia y en
saliendo el s o l , comienza a bapori§ar, a s s i dice que h u m e a . " Supone
que se usa el conjuro en " t i e r r a caliente" , donde se empleaba todavía
la tradicional c o a .
(19) Ya que llevaba el titulo de Don, tal vez pertenecía a una estirpe noble
indígena, sea cacique o curandero,
(20) De la S e r n a : " (aqui cogiéndola" [ i . e . la s e m i l l a ] " e n la mano s a l e
sembrándola, y diciendo)". Advierte que los dos p r i m e r o s conjuros ha-
cían en la c a s a , el t e r c e r o pronunciaban ya en el sembrado, al a b r i r
la t i e r r a ,
(21) De la S e r n a (1892:431) traduce el renglón: " n o hagas esto materia de
rissa, ni peques haziendo r i s s a de e l l o . "
(22) Lehmann explica la pregunta r e t ó r i c a : " V i e l l e i c h t e r s t morgen, v i e l -
leicht e r s t übermorgen werde ich auf s i e (ehrfürchtig) schauen? (Nein!)
. . . " Esta fórmula s e aplicaba también en otros c o n j u r o s , cuando s e an-
hela el pronto cumplimiento de lo deseado, como p . e . en los s o r t i l e g i -
os .
(23) Lehmann: " Nach den v i e r Richtungen s e i aufgestapelt" .
E s t e c o n j u r o no f i g u r a e n l a o b r a de D e l a S e r n a , q u i e n lo s u s t i t u y e p o r
otro contra los daños causados por los a n i m a l e s .
(24) Con estos conjuros del maíz se relacionan los e n s a l m o s para el s o r -
tilegio del maíz (Ruiz, c a p . I I I , IV; S e r n a § 5 ) . S e r v í a n para pronosti-
c a r la vuelta de personas ausentes, de b e s t i a s perdidas o para las c u -
raciones m á g i c a s . El procedimiento e r a a s i : S o b r e algunos granos de
maíz, puestos en c i e r t o orden sobre un lienzo blanco, s e derramaban
otros y según su caída s e adivinaban los s u c e s o s . Otra forma e r a hacer
s u m e r g i r en una j i c a r a con agua algunos g r a n o s , cuyo hundirse o flotar
determinaba el o r á c u l o . Según Ruiz de Alarcón y De la S e r n a este de-
pendía ampliamente de la destreza de los c u r a n d e r o s .
(25) Apuntes tomados durante una investigación del P r o y e c t o P u e b l a - T l a x -
cala de la Fundación Alemana para la Investigación Científica, en los
m e s e s de octubre de 1967 a f e b r e r o de 1968,
(26) S a n Isidro L a b r a d o r , el devoto campesino castellano del siglo XII y
patrón de Madrid, fue beatificado en 1619 y canonizado en 1622, Como
es sabido s e transmitían en Latinoamérica a su culto numerosos r i t o s
de vegetación en un s i n c r e t i s m o u n i v e r s a l . En las c e r e m o n i a s del Vodou
en Haiti el santo adopta las funciones de las deidades de fertilidad de la
Africa Occidental, A s i , el Dios de los a g r i c u l t o r e s , P r i m o S a k a o Aza-
ka-Medé e s representado con una blusa azul, calzones a r r e m a n g a d o s ,
un pañuelo rojo y s o m b r e r o de p a j a , descalzo, llevando un m a c h e t e y a l -
f o r j a s , al igual que la imagen de S a n Isidro Labrador (Marcelin 1955:
162-163).
(27) Huejotzingo, P u e . ; P e d r a l v i l l a , M é x . D . F . ; Acamixtla, G r o .
En Acamixtla, G r o . , e s t e r e z o e s conectado con un acto de magia ana-
lógica contra los excesivos aguaceros: Una m a e s t r a relataba que para
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r e m e d i a r las lluvias ponía una cruz de piedrecitas en un recipiente con
agua y decía el citado r e z o , "confiando en que s e ablandara la lluvia."
( S r a . Irena J u á r e z , de unos 30 años)
(28) T a c á m b a r o , Michoacán. V é a s e Laval (1910:155): " S a n Isidro L a b r a -
dor/ruega a Dios que salga el s o l , "
Virginia R , de Mendoza (1955:180) apunta la forma p r i m e r a , recogida
en J a l i s c o , con la variante de
" S a n Isidro, abundador de s e m i l l a s ,
Abúndame e s t a s t o r t i l l a s . "
(29) Estrofa inicial de un romance de pasión muy difundido en pliegos s u e l -
tos y en la tradición o r a l .
(30) Cinta magnetofónica, grabada en Equimitas, c e r c a de Chocoyuela, V e -
reda de Cuetzalan, P u e b l a , El informante e r a propietario de un pueste-
cito en la c a r r e t e r a y de una milpa que él mismo todavía cultivaba,
(31) Esto corresponde a la c e r e m o n i a católica de bendecir las simientes el
dos de f e b r e r o (Día de la Candelaria), véase Toor (1947:27),
(32) Costumbres s e m e j a n t e s s e encuentran también entre indígenas de o r i -
gen no a z t e c a , Angel M a n a G a r i b a y K , ( 1 9 5 7 : 1 7 s i g s . ) menciónala f i e s -
ta de la " G r a n Diosa Madre" , Makamé, antigua deidad de fertilidad de
los otomies, que s e c e l e b r a hoy el 8 de s e p t i e m b r e (Nacimiento de Ma-
n a ) y en tiempos precolombinos a fines de agosto, comienzos de s e p -
t i e m b r e , En el C e r r o de la Capilla en Huizquilucan, México, s e dice una
m i s a , " p e r o tiene de particular que s e llevan las p r i m i c i a s de las s e -
m e n t e r a s , matas a r r a n c a d a s con la m a z o r c a , que se ponen en fila ante
el a l t a r y luego s e amontonan a uno de sus l a d o s , "
La tradición antigua indígena de un ceremonial antes de la s i e m b r a del
maíz subsiste en forma aculturada igualmente en Guatemala, Según una
descripción novelística de los ritos de la s i e m b r a actuales en S a r a s h o c h ,
c e r c a de Cobán, en una comunidad indígena, s e deponen las m a z o r c a s
de maíz blanco, a m a r i l l o y negro en una batea de madera ante el a l t a r
adornado de f l o r e s . El más anciano de la comunidad, cubierta la cabeza
con un pañuelo rojo y con una banda r o j a , inciensa el a l t a r de la c a s a
con copal y dice una oración en " quekchy" , en la cual s e mezclan e l e -
mentos indígenas y c r i s t i a n o s , que s e traduce a s i :
" D i o s S e ñ o r de los C i e l o s , nuestro S e ñ o r J e s u c r i s t o , bendice e s t e maíz
que es la s i m i e n t e . T u , poderoso S e ñ o r , que has hecho el monte, el c i e -
lo, el agua, dadnos la lluvia que s e r á tu bendición,, , "
La familia arrodillada responde: "Kagua Dios cuan kat sachosha que ka
ishim" , - " S e ñ o r Dios que e s t á s en el Cielo dadnos nuestro sagrado
maíz " ( T e r c e r o 1968:37-38).
(33) En T a c á m b a r o s e acostumbraba dar una porción de la c o s e c h a del maíz
al párroco del lugar, según la cantidad de los frutos r e c o l e c t a d o s . T r a -
tándose de una r e c o l e c c i ó n buena (9 - 10 costales) se entrega al cura una
dádiva mayor para los m e n e s t e r o s o s de la parroquia. Resultando la c o -
secha medianamente buena, s e hacen d e c i r m i s a s para un resultado m e -
j o r en el año que viene. P a r t e de la cosecha puede venderse también,
entregando dinero al s a c e r d o t e , " p a r a v e s t i r los santos y d e c i r la m i -
s a . " Siendo los e c l e s i á s t i c o s mexicanos no sustentados por el estado,
esto e s una forma de mantenimiento y de caridad públicos. Según la in-
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formante, dependía cuánto uno podría contribuir de la voluntad propia
( S r a . Angela Díaz Ayala, de 32 años).
(34) O s c a r Lewis (1963:274) habla de r e z o s en náhuatl y en español para di-
v e r s a s o c a s i o n e s , que s e usaban por algunos campesinos también en o -
casión de la s i e m b r a del m a í z .
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