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ÉXITO GRÁFICO

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®® Casa Editora ca®

•s®®® Cía. «xa)®®


XITO Revista IDensual Sudamericana de Artes Bráficas

FEBRERO
ñno i l l - Vol. 11 Curt Berger Q Cia.
1907
Húmero 16 Editores

t a c o r r e s p o n d e n c i a debe dirigirse á nombre del director Antonio Pellicer, calle 25 de (Tlavo 382, B u e n o s ñ i r e s

C o n c u r s o s Artísticos " É x i t o "


Introito Alguuüs de nuestros subscriptores tica. .Se h a tenido en cuenta, adeimls, que, en
uos b a u significado la utilidad de u n concurso general, los superiores elementos
''¡•rir uua serie de concursos, como los cpie se efec- y medios de la Capital F e d e r a l podrían deter-
túan eu F r a n c i a . Italia y otros paises. p a r a esti- m i n a r evidente desventaja p a r a la absoluta
uiiilar el celo artistico, contribuyendo de este mayoría de los Pueblos, que, p o r su menor
modo al fomento de l a s a r t e s gráficas. L a Casa importancia productiva, no pueden proveerse
Editora, siempre predispuesta á cuanto pueda de los mejores instrumentos de trabajo ni
elevarlas, lia acogido la ])roposición con l a m á s contar cou los especialistas del gremio, que
viva simpatía; y, al efetJto, organiza el primer tienen m u y b u e n a colocación en P u e n o s Aires.
Concurso, cou el lema Exito, q u e e s el distin-
tivo de l a Casa, en l a plena confianza que
sus esfuerzos serán secundados p o r todos los Concursos
Si teuemos la dicha de v e r se-
íiinaiites del A r t e , sin más ulteriores miramien- sucesivos
cuiidailos nuestros esfuerzos en
tos que los nobilísimos de impulsar a u n m á s este primer ensayo, cou las miras
los prodigiosos actutiles tivances de l a s a r t e s eu el Arte, y no eu la valía de los premios,
gráficas a r g e n t i n a s , p a r a llegar m á s pronto que la tienen sólo como distintivo del mérito,
íil período de l a s g r a n d e s satisfacciones pro- j a m á s como recompensa del esfuerzo, desarro-
ducidas p o r el pleno desarrollo del sentimiento llaremos el plan de establecer un concurso
de lo bello, q u e i u t e g r a el bieu y l a verdad. anual ó p a r a cada \-olumen de la Eevista,
proiioniendo temas algo más sujieriores jiara
los Talleres de la Capital Federal, otros nacio-
Las Provincias Cumplimentando deseos ma- nales, si los hechos convencen de la posible
Argentinas nifestados, empezaremos la competencia tirtística sin distinciones, algunos
obra llamando á concurso exclusivos p a r a los obreros artistas, si los
á los Talleres gráficos de las Provincias, con señores industriales les facilitan los medios
exclusión de la Capital F e d e r a l , entendiendo p a r a ello, así como celebrar concursos e n t r e
qae conviene estimular en primer término á litógrafos, grabadores, dibujantes, e n c u a d e r n a -
los pueblos de l a Eepública, á fin de que sus dores, etc., con el deseo de a t e n d e r todas l a s
progresos borren pronto la línea divisoria, ramas gráficas y de satisfacer todos los anhelos.
antes t a n m a r c a d a , e n t r e la Cajiital y l a Cam- T a l e s son nuestros propósitos, insistiendo en
paña, elevando el a r t e gráfico áe la A r g e n t i n a (pie no se niirf l a modestia d e los premios,
por el esfuerzo de todos sus componentes eu juzgiindolos únicamente como honorífico medio
uii bermoso conjunto de alta conciencia a r t í s - p a r a manifestarse n u e s t r a cajiacidad artística.

Primer Concurso "Éxito' 1907


Convocatoria «Primer Concurso "Exito" -1907 - Gran
Catúloí/o de los Talleres Gráficos Las Pro-
Se invita á todos los Industriales impresores
vincias Ari/entinas - Centros principales Rosario
de l a s P r o v i n c i a s A r g e n t i n a s á tomar p a r t e en
La Plata Córdoba Santa Fe - Sucursales todos
el CKRTAMKS AuTisTico, que desde esta publica-
los pueblos de la República - (Siguiendo el pie
ción queda abierto, h a s t a el 3 1 de mayo próximo,
de imprenta del taller concurrente: población,
en que quedará clausurado, p a r a p r e s e n t a r u n
nombre de la casa, ccdle ;/ número).-^
t r a b a j o tipográfico de fantasía, en forma d e
PORTADA DE CATÁLOGO, t a m a ñ o p a p e l 27 i/., X 18,
á dos t i n t a s y uu fondo de oti'o color, en la Premios
que no e n t r e n otros materiales (pie los usuales
.\\ trabajo juzgado como m á s sobresaliente
en toda tipografía, con exclusión de dibujos y
se le adjudicará un lote completo de adornos
g r a b a d o s hechos exprofeso y fondos ó t r a n s -
modernos "Éxito" ( e n coufec(uóu. original de
p o r t e s litografieos, cou l a siguiente l e y e n d a :
la Ciisa Editora) y un diploma de honor.
ÉXITO GRÁFICO 58
Buenos Aires

E n el caso de p r e s e n t a r s e t r a b a j o s que r e u n i e n d o condiciones a c e p t a b l e s , á juicio del


se j u z g a s e n m e r e c e d o r e s de u n a distinción, sin J u r a d o , no se d e c l a r a r á desierto el concurso.
ser t a n sobresalientes como el premiado, se les
adjudicai'ú como accésit á los dos uu'is notables 8" Como r é g i m e n p a r a la calificación
un lote de titulares modernas de fantasía á c a d a de los t r a b a j o s , la Comisión D i c t a m i n a d o r a
uno y uu diploma de honor. a d o p t a r á el procedimiento de exandiuir cada •
A los sig-uieutes en mérito b a s t a n t e p a r a miembro de ella, s e p a r a d a m e n t e , todos los t r a -
ello, se les a d j u d i c a r á diploma de honor. bajos, poniendo al pie la n o t a calificadora,
s e g ú n su juicio, de malo, bueno ó superior. Y
una vez r e u n i d a , se s e p a r a r á n todos aquellos
B a s e s del Concurso t r a b a j o s que por u u a i d m i d a d resulten .superiores,
1" Desde el 1" de marzo al 31 de mayo y de e u t r e éstos se discutirá y d e t e r n u n a r á el
del corriente ailo, se a d m i t i r á n en la Dirección m e r e c e d o r del premio, así como los dignos del
de la i-evísta É X I T O G U Á F I C O los t r a b a j o s que se accésit y los distinguidos r e s u l t a n t e s . E n el
p r e s e n t e n á concurso, p r o c e d e n t e s de los T a - caso de no h a b e r u n a n i m i d a d de superiores, se
lleres gráflcos de las P r o v i n c i a s A r g e n t i n a s , h a r á colectivamente u u a selección de e n t r e los
de couformidad cou las condiciones i n d i c a d a s . superiores y buenos p a r a la adjudicación de los
premios.
2^ P a r a p r e s e n t a r s e á concurso debe en-
t r e g a r s e á la e x p r e s a d a Dirección una edición 9" E l diploma de honor que adopte la
de iitil cien ejemplares del t r a b a j o optando a l Casa p a r a estos concursos, formará uno de los
premio, debidamente e m p a q u e t a d a y l a c r a d a , suplementos modelos de la E e v i s t a , que se i)n-
acompañando escrito, bajo sobre cerrado, conte- b l i c a r á a n t e s de l a t e n u i n a c i ó n del p r e s e n t e
niendo el nombre del i n d u s t r i a l ó de la casa volumen.
que h a y a hecho el trabajo, población y domi- 10. T o d a forma que se p r e s e n t e á con-
cilio, tínuaudo la comunicación el c o n c u r r e n t e curso, t r a n s c u r r i d o el 3 1 de nmyo, p o d r á ser
y con el sello ó t i m b r e u s u a l de la casa. a d o p t a d a p o r su propietario p a r a cualquier
t r a b a j o análogo que estime opoi-tnuo utilizar
3" T r a n s c u r r i d a la fecha del 3 1 de mayo
no se a d m i t i r á n m á s t r a b a j o s por n i n g ú n con- con o t r a leyenda, pues la Casa E d i t o r a uo se
cepto, excepto aquellos que, por p r o c e d e r de r e s e r v a otro derecho sobre los t r a b a j o s presen-
puntos lejanos, estén eu camino de la Capital tados á concurso que el de la publicidad en
en la citada fecha y se a v i s a r a el caso t e l e - la E e v i s t a .
gráftcamente. 11. Sí en honor de los a r t i s t a s , la casa
c o n c u r r e n t e quiere h a c e r c o n s t a r al pie de l a
4" Como uno de los propósitos del con-
p o r t a d a los nombres de los obreros que ha3'an
curso es que se conozca el estado de a d e l a n t o
liecho la composición y la estampación, le s e r á
de las a r t e s gráficas eu las P r o v i n c i a s , u n a ello completamente permitido.
vez c l a u s u r a d a la admisión de t r a b a j o s , se p i i - !
b l i c a r á n los p r e s e n t a d o s , p o r el o r d e n que se Notas
h a y a n recibido en la Kevista, en forma de 1" .Si l'l priiiier conem-so artístico da resultado satis-
suplementos, eu los n ú m e r o s de j u n i o , julio, > factorio, correspondiendo á nuestras esperanzas, los suce-
sivos concursos se harán reí^ularniente, publicando 1»
agosto y septiembre, publicándose en el n ú m e r o convocatoria en el primer ni'iniero de cada volumen,
c o r r e s p o n d i e n t e al mes de octubre, que t e r - admitiéndose trabajos durante el tienijio de la jmblica-
ción de los niinieros 2, .3 4; se insertarán en la Revista
mina el segundo volumen, el fallo del .Jurado. los presentados en los níimeros '> á 11, y en el 12, c|ue
cierra volumen, se publicará el dictamen del Jurado
5" L a D i r e c c i ó n de la R e v i s t a se com- calificador.
p r o m e t e formalmente á no a b r i r p a q u e t e alguno 2" Se agradecerán cuantas observaciones se nos liaí¡ran
de los t r a b a j o s p r e s e n t a d o s h a s t a después del para el mejor resultado de <íStos concursos, ya para
salvar deficiencias lí omisiones ó jiara prüjjoner i)roce-
3 1 de mayo, p a r a ser publicados, y á no sumi- dimientos más eficaces, que se tendrían en cuenta para
n i s t r a r dato ni p r u e b a a l g u n a r e f e r e n t e á los los concursos sucesivos, pues siendo esta obra |iara todos,
á todos también se confía, entendiendo que ella puede
mismos, a u n q u e por cualquier c i r c u n s t a n c i a ex- influir muellísimo en activar la era de movimiento ar-
tístico que tan halagadoramente se lia abierto en la -j
t r a ñ a t u v i e r a conocimiento de a l g ú n t r a b a j o . Argentina. '
6=" P a r a la adjudicación de los premios, Buenos Aires, Febrero de 1907
l a D i r e c c i ó n de la E e v i s t a n o m b r a r á u u a co- Los EDITOBES

misión, compuesta de cinco p e r s o n a s competen- DE "ÉXITO CTRÁFICÜ"


t e s , de la cual f o m u i r á p a r t e , como ú n i c a
r e p r e s e n t a c i ó n de la Casa E d i t o r a y de l a
E e v i s t a , el D i r e c t o r de É x r r o GiíÁrico, quien
no p o d r á emitir su voto eu n i n g ú n caso que no R n u e s t r o s a b ó n a n o s óel interior y exterior
s e a p a r a d e s h a c e r u n empate, y u n a vez a g o -
S e ruega á los subscriptores cpte empezaron
t a d o s todos los r a z o n a m i e n t o s p a r a r e c a b a r la
con el número 1", y que no lian renovado (wn
m a y o r í a de votos, á fin de que el juicio sea
la subscripción para el segundo volumen, lo
h e c h o con l a m a y o r i n d e p e n d e n c i a posible.
efectúen cuanto antes, pues de lo contrario se
Así que esté constituida la Comisión D i c t a n u -
les .suspenderá, el envío de la Revista.
n a d o r a se p u b l i c a r á n s u s nombre en la E e v i s t a .
Con el número 16 terminan el año los
7" Sea cual fuere el n ú m e r o de concu- abonados desde el N" o. Se les suptlica el aviso
r r e n t e s y el mérito de los t r a b a j o s p r e s e n t a d o s , , de renovación.
ÉXITO GHÁFICO
Buenos Aires

T a n apreciables ventajas, ¿no valen la


pena del pequeño sacriíicio pecuniario en la
Contadores automáticos adquisición de los contadores automáticos?
Si ellos no se hubieran inventado, respou-
memulo, eu la práctica diaria, liállase el diendo á una verdadera necesidad sentida,
impresor con alteraciones en el número ¿qué objeto t e n d r í a n ?
de hojas impresas, algunas veces aumen- Deben convencerse todos los impresores
tado iuútilmeute, pero en la mayoría de los de la perfecta u t i h d a d del contador automático,
casos disminuido, y si se t r a t a . d e plieg-os de altamente compensativo; fíjense bien que en

i\9¿ í ^'ño;,/^\Cí?^
4 iaMj<^M)jMMj^A

Una obra, corriendo el riesgo de perderse unos los talleres que se ha adü|)tado, lejos de a r r i n -
cuantos volúmenes por ser incompleta alguna conarlo, lo han agregado á toda máquina plana
signatura. ó cilindrica, obteniendo en este renglón el
Cuando ello ocurre, hay que v e r la inten- descauso que da la absoluta confianza.
sa manifestación de disgusto del industrial. L a Casa Curt B e r g e r y C", eu el deseo
Para convencernos de la importancia del hecho, de servir bieu á sus Chentes, haciéndose in-
que le obliga á pedir disculpas al cliente eu t é r p r e t e de sus necesidades, se h a proveído de
Unos casos, y en otros á efectuar un nue^'o un stock de contadores antomáticos de las me-
tiraje p a r a completar los ejemplares exigidos, jores marcas norteamericanas, que gozan de
íinnando nuevamente la forma, ocupando la faum por su precisión y durabilidad, á la cual
Uuiquina improductivamente, perdiendo un tiem- pueden pedir datos y precios los señores im-
po que invertiría en labores provechosas, ' sin presores.
contar el caso de que se h a y a distribuido en Y la E e v i s t a se hace un deber en llamar
Parte ó totalmente la fonna, según el tiempo la atención de todos acerca de un punto t a u
t r a n s c u r r i d o desde la tirada de que se reclama importante.
y las necesidades de la casa, lo que se t r a d u -
ce eu verdaderos perjuicios, descrédito y con-
flictos cou el personal de la imprenta.
Se dice que ello no debiera suceder, con- Interesante conferencia
t a n d o y recontando el p a p e l : pero el hecho evi-
dente es que á pesar de todos los cuidados acon- E u el número próximo empezaremos á
tece, y a s e a por haberse inutilizado muchas publicar un trabajo sobre la Historia de l a
hojas d u r a n t e el tiraje, o bien por simple error Imprenta, debido á la g a l a n a pluma de nuestro
en el recuento del papel, ó por las distraccio- colaborador señor J u a n E, Girón, de L a P l a t a ,
nes naturales cuando los trabajos se aglomei'an, escrito expresamente p a r a la conferencia inau-
momentos en que á todos ó á ninguno se con- g u r a l de la clase complementaria de tipografía
fia la vigilancia de l a s impresiones. instituida por la Universidad P o p u l a r de L a
P l a t a , cuyo acto fué celebrado el dia 7 de
Todos los días ocurren casos, desgraciada-
octubre del año anterior en el local de la
mente, y, por tauto, t r á t a s e de hechos innegables.
Sociedad Tipográfica.
A h o r a b i e n : existiendo u u medio cómodo,
Desde aquellas fechas que tenemos eu
económico, segurísimo, p a r a evitarse t a n t o s
nuestro poder el original, que pedimos al autor
disgustos y respousabilidades, ¿por qué no se
y quien nos lo concedió gustoso p a r a la Eevista,
adopta?
el cual no hemos podido publicar, á p e s a r
¿ Qué cuesta a g r e g a r á cada minerva, á cada nuestro, á cansa de la última huelga de las
máquina, uu aparato contador, que autonu'i- a r t e s gráficas y del aglomeramiento de ma-
ticameute va nuircaudo el inimero de pliegos teriales que cou t a l motivo sé produjo y que
tü-ados? requerían nuis u r g e n t e publicación.
B a s t a mirar el aparato al concluirse l a Consteles asi á nuestros colegas de L a
t i r a d a p a r a saber á ciencia cierta si se h a P l a t a , que esperan con ansiedad l e e r en l a
impreso ó no el número de ejemplares conve- E e v i s t a la interesante conferencia de nuestro
niente, sin uuiyores molestias p a r a el maquinista amigo Girón, y t e n g a n la seguridad de que
a i respousabilidades p a r a la casa impresora. a p a r e c e r á en nuestro próximo número 17.
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Buenos Aires

Colocación de las planchas

(Daravillosa combinación mecánica para relieves

Procedimientos para cortar, tnendir, trazar, L a s p l a n c h a s g r a b a d a s que se emplean


imprimir en colores y en relieve, todo á p a r a las estampaciones en relieve sou de acero
ó de b r o n c e de campaiuis duro. Sou ninj'
la vez, aplicados á la fabricación de c a j a s
r e s i s t e u t e s , y p u e d e n c a l e n t a r s e en caso nece-
plegadizas de cartón y labores similares. s a r i o ; pero se p r e s t a n lo mismo p a r a estam-
(Conclusión ) paciones eu frío como en caliente, sin diferencia
alguna.
Impresiones en relieve E n los t a l l e r e s especiales ó de e n c u a d e r -
nación, que se t r a b a j a exclusivamente en mi-
E s t a clase de impresiones se h a c í a n a n t e s
n e r v a s cou calefacción, se usan, p o r lo g e n e r a l ,
casi exclusivamente eu talleres especiales de
p l a n c h a s de 7 á 10 milímetros de alto, mien-
e u c u a d e r n a c i ó n ó c a r t o n e r í a s , empleando el
t r a s que en las i m p r e n t a s , que se r i g e n por
relieve p a r a d a r unís vigor y elegancia á l a s
l a a l t u r a del tipo, prefieren p l a n c h a s m o n t a d a s
c u b i e r t a s de los libros y t r a b a j o s análogos.
sobre un pie de esta a l t u r a , t r a t á n d o s e de
E l a r t e moderno, con sus r a s g o s enérgicos, h a
m i n e r v a s con r a m a s .
hallado en la estampación en relieve — síeni-
pi'e que esté bien aplicado — u n a t é c n i c a n u e v a Si l a s p l a n c h a s sólo t i e n e n de 7 á 10
y conveniente p a r a r e a l z a r más los a d o r n o s en milímetros de a l t u r a , no p u e d e n c e r r a r s e con
los impresos eu colores. las cuñas comunes; y entonces estas p l a n c h a s
b a j a s , ó debeu a r m a r s e ó pegai'se sobre plan-
Cada . día más se g e n e r a l i z a n las i m p r e - chas de imponer, ó, como se efectúa con p l a n -
siones eu relieve p o r los n u e v o s medios cou chas de estereotipia, t e n d e r s e sobre p l a n c h a s
que hoy cuenta el tipógrafo, sobre todo p o r de fundamento especiales.
las m á q u i n a s más perfectas, e s p e c i a l m e n t e las
E n el p r i m e r caso, se utiliza u n a p l a n c h a
m i n e r v a s , b a s t a n t e sólidas y r e s i s t e n t e s p a r a
de h i e r r o especial, l l a m a d a de imponer, á fin
poder e j e c u t a r toda clase de estampaciones cou
de i g u a l a r la diferencia e n t r e la a l t u r a de l a
l a presión necesaria.
p l a n c h a g r a b a d a , que se m o n t a sobre aquélla,
P a r a l a estampación t a n t o en frío como y l a del tipo. E n el s e g u n d o caso, se e m p l e a
en caliente, las m i n e r v a s Victoria dan m a g n í - u n a p l a n c h a de fundamento, cou i n s t a l a c i ó n
ñco resultado, s i n g u l a r m e n t e las con calefac- p a r a t e n d e r el grabado,- y si se q u i e r e cou
ción, que e s t á n d o t a d a s de u u t i n t a j e perfecto, instalación t a m b i é n p a r a l e v a n t a r , que se ex-
y son a p t a s lo mismo p a r a impresiones comu- plicará más adelante.
nes en colores como p a r a estampaciones en D e modo que, p a r a colocar y a s e g u r a r
relieve é igualmente para cortar y trazar. l a s p l a n c h a s g r a b a d a s , t e n e m o s t r e s procedi-
L a impresión eu relieve r e q u i e r e otra p r e - mientos d i f e r e n t e s :
p a r a c i ó n que p a r a el t i r a j e de colores. E n a) P e g a r la p l a n c h a g r a b a d a sobre o t r a
l u g a r de l a forma, t e n e m o s la p l a n c h a g r a b a d a de imponer.
p a r a el r e l i e v e : en vez del a r r e g l o común eu h) T e n d e r el g r a b a d o p o r medio de sos-
el tímpano, tenemos la m a t r i z , que vieue á ser t e n e d o r e s movibles sobre la p l a n c h a de funda-
l a p l a n c h a c o n t r a r i a de la g r a b a d a . mento.
L a m a t r i z es cosa de importancia, al p u n - c) E m p l e a r p l a n c h a s g r a b a d a s de l a altu-
to que de su b u e n a coufección depende o b t e n e r r a del tipo, siguiendo el sistema común de las
u n a estanipaciüu eu relieve perfecta. Muchos demás formas ti])ográflcas.
relieves poco agudos ó mal m a r c a d o s sou pro- P a r a el p r i m e r procedimiento, se c o r t a
ducidos por u u a m a t r i z nuil hecha, que los u n c a r t ó n fino del t a m a ñ o del g r a b a d o , se
i n e x p e r t o s a c h a c a n al g r a b a d o esos defectos, u n t a con cola y se p e g a al dorso del mismo;
cuaudo por perfecta que fuera l a p l a n c h a siem- t a n pronto esté seco el cartón, se p a s a la cola
pre daría uh mal resultado una mala matriz. l)or su c a r a l i b r e y se coloca el g r a b a d o así
dispuesto sobre l a p l a n c h a de imponer, ponién-
L o s r e l i e v e s se h a c e n con l a m i n e r v a e n dole encima a l g ú n cuerpo pesado, y se deja
frío ó con calefacción, según el m a t e r i a l que í5ecar. U n a v e z l a s dos p l a n c h a s bien unidas,
se emplea y la clase del t r a b a j o . Si h a y que y bien seco todo, este block se coloca en l a
e s t a m p a r c a r t o n e s gruesos, a d o r n o s p a r a cubier- p l a t i n a de l a minerva, como cualquier forma
t a s de libros o t r a s l a b o r e s por el estilo, ó grabado.
debe a d o p t a r s e la calefacción; m i e n t r a s C[ue
p a r a t a r j e t a s ó estampaciones en c a r t u l i n a s y P a r a p e g a r se e m p l e a r á cola, la cual
p a p e l e s g l a s e a d o s b a s t a la m i n e r v a fría. conviene c a l e n t a r u n poco p a r a que p e g u e
mejor; asimismo es bueno c a l e n t a r algo l a
A h o r a los i m p r e s o r e s se dedican á estam- p l a n c h a a n t e s de p e g a r e n c i m a el g r a b a d o .
p a r c u b i e r t a s de catálogos y l i b r o s en m i n e r - E n el procedimiento segundo, se emplean
v a s cou calefacción, cuya producción, como j ' a las p l a n c h a s de teiuler, que son de igual altu-
se h a dicho, se r e s e r v a b a solamente á los r a que l a s de imponer, y están p r o v i s t a s de
eucuaderiuidores, ó á l a s c a r t o n e r í a s , t r a t á n d o s e r a n u r a s de forma p r i s m á t i c a que a t r a v i e s a n la
de estampaciones de fuertes relieves eu carto- p l a n c h a d i a g o u a l m e u t e ó en forma de cruz
nes gruesos. (véase figuras 7 y 8). E n l a s r a n u r a s se _
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Buenos Aires

euciieiitran, con pies de forma prismática, pe- altura del tipo. E s t a s planchas, ó se hacen
queños sostenedores de planclias a, por cuj'o confeccionar desde luego á esa altura, ó se
centro p a s a un tornillo que llega al fondo de fijan sobre pies de hierro por medio de torni-
la r a n u r a . Si se afloja el tornillo, el sostene- llos. No pueden recomendarse los pies de
dor con su pie se mueve eu las r a n u r a s , y apre- madera, porque ceden ó se a p l a s t a n bajo l a -
tándose el tornillo, el sostenedor queda tirme. presión de la minerva. P a r a c e r r a r la plancha
Con auxilio del sostenedor movible a se de la altura del tipo se p r o c e d e como si se
asegura la ))lancha P . colocando los sostene- t r a t a r a de una forma de tipos ó clisés comunes.
dores más hacia afue-
i'a ó hacia adentro,
según el tanuiño de l a , Confección de la
plancha, sosteniendo
la p l a n c h a por los
matriz
dos, ó los cuatro la-
Colocada la plan-
dos, si fuere i i e c e -
cha g r a b a d a en la
sario.
minerva, se emprende
P a r a ([ue pueda la confección de la
tenderse con la fuer- matriz. E s t a es la
za necesaria, se em- pieza c o n t r a r i a de la
plean, además de los plancha grabada, y
sostenedores s e n c i - todas las formas que
llos, otros de tensión en la plancha son
que están ligados hondas, deben a p a r e -
á un tornillo c. L a cer eu relieve sobre
parte a e.stá tija eu la matriz. Se ase-
la plancha de funda- meja la matriz, pues,
Wento, sin poder ser Figura 7 — Plancha de tensión con instalación para levantar á uu molde de yeso
movida; la p a r t e h hecho de la plancha,
puede moverse por medio del tornillo c. Si y que reproduce exactamente, pero en sentido
se pone bien la p a r t e sirviéndose p a r a inverso, todo lo grabado sobre la plancha.
ello del tornillo c. contra la p l a n c h a P, ésta Viendo cualquiera impresión eu relieve de
'lUeda a p r e t a d a entre los sostenedores a y frente, se tiene la forma de la matriz, mien-
quedando asi ñja sobre la plancha, y t r a s que eu el dorso se nos p r e s e n t a la plan-
eu este estado puede ponerse eu la platina cha g r a b a d a .
de la minerva como cualquier otra compo-
L a mtitriz debe e n t r a r perfectamente eu
siciüii.
la plancha g r a b a d a y rejiroducir todos sus
P a r a l e v a n t a r automáticamente los estam- detalles y lineas finas, pues sólo así puede
Pados en forma de marco, que llegan al borde obtenerse un relieve claro y e.xacto en los
del papel, no pudiéndose aplicar las guías cartones ó papeles estampados e n t r e la m a t r i z
sirve l a instalación y la jilancluí grabtida.
automática p a r a le- Además, la matriz de-
v a n t a r rf, e (figuras 7 be ser resistente, pues
y 8 ) . E s t a instala- tiene que a g u a n t a r
ción, que sólo se apli- la presión de la mi-
ca eu planchas cala- n e r v a d u r a n t e todo
das, consiste eu u n a el tiraje. Cuanto más
palanca colocada de pesada sea la impre-
uianera que se puede sión y cuanto mayor
g i r a r y cuyo extremo sea el t i r a j e , t a n t o
e se mantiene abajo luíls fuerte y resis-
por un resorte. E n t e n t e debe ser la
el momento en que matriz, y tanto más
el tímpano pasa á la delicada y minuciosa-
posición de imprimir mente confeccionada.
y eu el que se efec-
t ú a la impresión, nn J l a t r i c e s fuertes
botón colocado en el y aptas p a r a miner-
tímpano obra sobre v a s se consiguen pe-
Figura 8 — Plancha de tensión con instalación para levantar gando uno sobre otro
el extremo de la pa-
lanca (7, y ésta baja, mientras que l a p a r t e e rectn-tes de c a r t ó n ,
se l e v a n t a y alza el t r a b a j o estampado. E l que forman la base, y p a r a completar l a deli-
estampado tpieda, pues, sobre la matriz, y p o r cadeza del relieve, se cubren con u n a capa
consiguiente sobre la platina del cuadro, pu- de tiza, de .yeso ó de cola, que permite r e p r o -
diendo quitarse sin dificultad. ducir las más finas modelaciones del g r a b a d o .
L a resistencia de la b a s e de ctirtón es aumen-
Si se quiere aplicar el sistema de r a m a s t a d a por la substancia pegajosa empleada,
() cuñas comunes, se requieren plíinchas de la que pasa por todos los cartones, y tpie con la
ÉXITO GRÁFICO 62
Buenos Aires

presión de l a m i n e r v a h a c e que se forme uu L o s r e c o r t e s se p r e p a r a n c o r t a n d o hojas de


solo cuerpo duro y r e s i s t e u t e . Cuanto m á s c a r t ó n de i g u a l t a m a ñ o qne la fijada eu el tím-
lino sea el c a r t ó n elegido p a r a l a m a t r i z y pano, imprimiéndose eu cada uiua de ellas todas
cuantos unís r e c o r t e s se p e g u e n con cola, t a n t o l a s formas del relieve. D e uuo de estos car-
más será r e s i s t e n t e la m a t r i z u n a vez seca y t o n e s se r e c o r t a todo el contorno del relieve,
mejor r e p r o d u c i r á l a s formas del relieve. sin p r e o c u p a r s e de las lineas finas de la mode-
E s m e n e s t e r que la uuitriz se confeccione lación. E l r e c o r t e se h a c e con u n cuchillo
hajo u n a fuerte presión de la m i n e r v a . Cada angosto, bien afilado, poniendo el cartón sobre
r e c o r t e de cartón debe ser ])egado con la ma- u n a p l a n c h a de latón ó u n a t a b l a de m a d e r a
y o r fuerza y presión posible é i g u a l m e n t e debe fuerte.
p r e n s a r s e b i e n la c a p a de yeso ó de tiza. E s t o s a d o r n o s r e c o r t a d o s del cartón se
E s t o se consigue dejando m a r c h a r la m i n e r v a p e g a n e x a c t a m e n t e sobre la ím))resión h e c h a
p o r algún tiempo, exponiendo la m a t r i z á r e p e - eu la hoja fija del tímpano, y se les da r e p e -
t i d a s presiones fuertes. t i d a s impresiones con fuerte presión.
H a y m a t r i c e s s e p a r a b l e s y m a t r i c e s tijas. E n este estado, el c a r t ó n ]u-eseuta y a
E s t a s últimas se p e g a n d i r e c t a m e n t e sobre la un relieve algo uuls alto y un ))rincipio de
platiiui del cuadro, \ , por lo g e u e r a l , sólo se modelado.
emplean una vez, p u e s r e g u l a r m e n t e se d e t e -
E n seguida se r e c o r t a n de otro c a r t ó n
r i o r a n al s e p a r a r l a s del t í m p a n o . todas aquellas p a r t e s que están nuiy b a j a s eu
L a s m a t r i c e s s e p a r a b l e s se ponen sobre l a p l a n c h a g r a b a d a , y qne, por consiguiente,
uu latón fuerte, por lo cual fácilmente se des- debeu q u e d a r m á s altas en la m a t r i z , y se
p e g a n del tímpano, pudiendo e m p l e a r l a s cou p e g a n t a m b i é n eu ella, l a cual ofrece y a u u a
frecuencia sin i n c o n v e n i e n t e . m a s a de m a y o r volumen, p r e s e n t a n d o u n a
L a unión e n t r e la uuitriz y la p l a t i n a del modelación m á s a l t a y fina con las sucesivas
cuadro se efectúa p o r medio de u n c a r t ó n impresiones.
encolado, el cual se rompe al quitarlo de ella;
Así se sigue sobreponiendo r e c o r t e sobre
p e r o ésto no iníluye p a r a el uso de la m a t r i z , •
r e c o r t e , h a s t a que la m a t r i z p r e s e n t e un relieve
pues siempre se limpia y r a s p a bieu el c a r t ó n
grosero de la p l a n c h a g r a b a d a . L a s ú l t i m a s
p e g a d o á la hoja de latón, poniendo c a d a
modelaciones y perfeccionamientos se efectúan
vez un c a r t ó n nuevo p a r a lijar la uuit)-iz al
en la m a t r i z , cubriéndola con u u a c a p a de
tímpano.
tiza, a l a b a s t r o yesoso y cola ó goma a r á b i g a .
P a r a que la matriz separable, usándola P a r a e v i t a r que los r e c o r t e s de c a r t ó n ,
o t r a s veces, p u e d a p o n e r s e siempre eu posición al lu'ensar, se p e g u e n á l a p l a n c h a g r a b a d a ,
e x a c t a frente á l a p l a n c h a g r a b a d a , conser-
se espolvorean, t a u pronto se h a y a n colocado,
vando perfecto r e g i s t r o , se ponen sobre la
cou b l a n c o de E s p a ñ a en polvo niuj' fino, y
p l a n c h a dos p e r n o s que e u t r a u en los aguje-
así se continúa espolvoreando r e c o r t e s á m e -
ros c o r r e s p o n d i e n t e s de la nuitriz. Cou estos
dida que se van p e g a n d o . T a m b i é n se p u e d e
a g u j e r o s se suspende la m a t r i z sobre los per-
u s a r a c e i t e de t r e m e n t i n a , que se p a s a con
nos de la p l a n c h a g r a b a d a tija en l a p l a t i n a ,
u u a esponja ó t r a p o de l a n a sobre c a d a car-
se u n t a el c a r t ó n de l i g a r con cola, se c i e r r a
l a m i n e r v a c u i d a d o s a m e n t e y se d e j a a l g ú n t ó n que se pega. E l a c e i t e de t r e m e n t i n a
tiempo bajo la presión. L a m a t r i z queda así t i e n e la v e n t a j a , además, de a y u d a r á endu-
p e g a d a en el tímpano, y. g r a c i a s á los pernos, r e c e r la m a t r i z , especialmente si luego se c u b r e
siempre queda en posición e x a c t a con r e s p e c - cou t i z a ó yeso. L a t i z a ó a b a l a s t r o yesoso
to á la p l a n c h a g r a b a d a . debeu ser eu polvo fino, que no c o n t e n g a n i n -
g ú n g r a n i t o . P a r a aplicarlos, se toma m i t a d
De m a n e r a a n á l o g a se p r o c e d e al confec- t i z a y m i t a d a l a b a s t r o yesoso, y a n t e s de mez-
cionar la m a t r i z .
clarlos con u n a s u b s t a n c i a pegajosa, se p a s a n
Desiiués de h a b e r s e p e g a d o con cola u u por u n moledor de colores h a s t a o b t e n e r u u
c a r t ó n al dorso de la p l a n c h a de latón, se polvo como h a r i n a , y después se m e z c l a n con
s u s p e n d e é s t a s o b r e los p e r n o s de la p l a n c h a cola ó cou goma a r á b i g a , sieudo preferible l a
g r a b a d a , p a s a n d o p r e v i a m e n t e u u a c a p a de cola, p o r q u e es m á s r e s i s t e u t e , y no se cae i
cola sobre la c a r a del c a r t ó n que m i r a al t a n fácilmente en pequeños p e d a z o s ; pero, |
t í m p a n o ; se c i e r r a con cuidado la m i n e r v a , j ' p a r a t r a b a j a r l a , es más dificultoso, porque h a y i
se deja así bajo presión h a s t a que la p l a n c h a que c a l e n t a r l a , m i e n t r a s que la goma a r á b i g a
de l a t ó n quede tija sobre l a p l a t i n a del c u a d r o . p u e d e emplearse fría. T a n t o la cola como l a
Si se desea u n a m a t r i z ñja, se pega el g o m a a r á b i g a se e m p l e a n lo m á s espesas posi-
c a r t ó n inferior d i r e c t a m e n t e , siu p l a n c h a de ble, p a r a que sequen p r o n t o y siu m e n g u a r
latón, sobre el t í m p a n o . mucho.
L u e g o la coufección de la m a t r i z , p a r a A l a mezcla de yeso ó tiza se a g r e g a ,
a m b a s clases, se h a r á como s i g u e : sobre la p i e d r a de moler, la c a n t i d a d de cola
Se dispone la m i n e r v a cou fuerte presión ó de goma a r á b i g a suficiente p a r a o b t e n e r u u a
y se h a c e u u a impresión e x a c t a de todos los p a s t a viscosa, pegajosa, de m a n e r a que se deje
contornos del g r a b a d o sobre el c a r t ó n p e g a d o amasar', ¡jero que no s e a t a u d e l g a d a que s e
eu el tímpaiuj. E s t a impresión s i r v e de b a s e corra. E s t a m a s a se t r a b a j a con u n a e s p á t u l a
y g u í a p a r a los sucesivos a d i t a m e n t o s de r e - h a s t a o b t e n e r u n a m e z c l a i g u a l y flexible. Si
_coítes, se usa cola, h a y que c a l e u t a r algo l a p i e d r a
ÉXITO GRÁFICO
Buenos Aires

de moler v m a n t e n e r l a caliente mientras se cartón, y se liace sobre ella nna impresión


trabaja. fuerte, que marque bieu todos los contornos del
E s t a pasta de tiza se pone sobre la nuitriz grifo. E s t a impresión se asemejará á la de
en todas aquellas p a r t e s donde aún falta mode- l a figura 9.
larla y levantarla. Lueg'o sobre la .tiza se Del tamafio de la p l a n c h a p a r a el relieve
pone una hoja de papel de seda, sobre el que se cortan otros cartones, sobre los cuales tam-
se pasa aceite de tremen- biiín se marcan bieu los
tina. para evitar que se contornos del grifo. D e
pegue á la plancha' g r a - estos cartones se corta el
bada, y se dispone l a mi- grifo, sin cuidarse mu-
" e r v a nuevamente como cho de obtener contornos
para imprimir. E n esta ñnos y exactos, resultando
posición la tiza se intro- entonces un recorte más
duce en todas las p a r t e s ó menos como aparece
liondas y modeladas de eu la flgura 10. E s t e r e -
la plancha g r a b a d a . corte se pega sobre l a
Sobre las p a r t e s que figura que y a tenemos en
aun es necesario perfec- el timpano; esto es, l a
cionar se pasa una capa tigura 10 sobre la 9.
de medio milímetro de ti- Se empolva el recorte
za, se coloca encima una con glifita pulverizada, ó
lioja de papel de seda, se le pasa un poco de
sobre la cual se pasa acei- aceite de t r e m e n t i n a ; se
te de trementina, y se pone la máquina en posi-
Vuelve á poner la nii'upiina Figura í) — Impresión primera sobre el cartón ción de imiirimir y se
en posición de imprimir. que sirve de base deja m a r c h a r h a s t a que
Asi se continúa con la forma del grifo apa-
las capas de tiza y consiguiente impresión rezca ciui modelaciones, todavía groseras, sobre
liasta que todas las modelaciones de la plancha el cartón de base. Ahora se hace un nuevo r e -
g r a b a d a queden iielmeute reproducidas sobre corte de cartón, (|ue se parece al r e c o r t e número
la m a t r i z . F i n a l m e n t e , con un cuchillo se quita 11. E s t e se pega en la p a r t e correspondiente
toda la tiza que sobresalga, y se deja secar de la matriz y se deja secar bajo l a acción
la m a t r i z . de la minerva; luego se pegan otros recortes,
Si p a r a p e g a r se emplea cola, se reco- como el 12 y el 13, procediendo de la ndsma
mienda m a n t e n e r caliente la plancha g r a b a d a m a n e r a como con los anteriores, modelándolos
mientras se confecciona la matriz, lo (pie en por medio de una fuerte presión de la máquina.
las minervas cou calefacción se efectúa calen- L a matriz se termina y perfecciona, pouitMuhde
tando la platina, y en otras nuupiinas sacando la capa de yeso y tiza, como se ha ex])licado
con frecuencia la forma y calentáiulola sobre anteriormente, y que da á la matriz todas las
una l á m p a r a con alcohol. r a y a s y modelaciones de la plancha g r a b a d a .
P a r a evitar toda duda respecto de estos Se deja secar la m a t r i z h a s t a que esté com-
procedimientos, tomemos un ejemplo. Como tal pletamente d u r a : y como necesita varias h o r a s

Figura 10 — Primer recorte Figura 11 — Segundo recorte

puede servirnos el grifo reproducido eu el gra- p a r a secarse, conviene a r r e g l a r s e de modo que


bado número 9. la matriz quede lista al anochecer, p a r a que t e n -
Al confeccionar la m a t r i z p a r a el relieve g a toda la noche p a r a secarse bien. D e n i n g u n a
de esta figura, procederemos de esta s u e r t e : m a n e r a deben emplearse matrices húmedas, pues
Sobre el tímpano de la minerva, frente éstas se a c h a t a n en seguida y después de \w-
á la ])laiicha g r a b a d a de la platina, se p e g a cas impresiones ya no se obtienen relieves
u n a hoja de cartón - cuero delgado ó papel- exactos.
ÉXITO GRÁFICO 64
Buenos Aires

Conforme las m a t r i c e s descriptas, perfec­ de otra manera, se requieren dos estampaciones


cionadas con uua cajía de yeso y tiza, puedeu distintas.
confeccionarse matrices iiuicaineute de esta P a r a estampar é imprimir eu color á la
pasta, si es que se trata de hacer relieves uo vez se emplean planchas g r a b a d a s de metal de
muy altos ni de aplicación muy continua. campanas ó bronce. Se fija la plancha de
P a r a obtener estas matrices, se pega sobre relieve sobre la de imponer, ó se pone en una
el timpano uu pedazo de cartóu, sobre el cual r a m a en la platina, y se confecciona la matriz
se m a r c a r á n los p a r a el relieve del modo
contornos de la y a descripto, con carto­
plancha de relie­ nes y una capa de tiza
ve, como ya se ó yeso, ó con tiza y yeso
h a d i c h o . La solamente. E s t a matriz
pasta, según la sirve p a r a estauípar eu
forma del relieve, relieve los adornos.
se pone en ca­
P a r a la impresión en
pas de medio á color se pondrán los ro­
un niilimetro de dillos dadores de modo
grueso. Sobre que cubran el fondo de
esta ca])a de pas­ la plancha g r a b a d a cmi
ta se coloca un tinta, pero que dejen lim­
papel de seda, pias aquellas p a r t e s hon­
sobre el que se das de la jdancha. que
pasa a c e i t e de Figura 12 — Tercer recorte Figura K l - Cuarto recorte eu el cartón ó papel
trementina, y se impreso deben mante-
pone la máquiua bajo presión. E s t a p r i m e r a n e r su color natural. L a tinta debe estar del-
jn-esióu nos dai-á la forma base de la matriz, •ada pero bien esparcida sobre toda la super­
que luego se termina y perfecciona como se h a ficie de l a p l a n c h a .
ex])resado p a r a las matrices de cartón, es decir-,
E u la impresión, todos los adornos, debido
sobreponiendo capas de pasta, papel de seda,
á la matriz, se estamiiaráu eu relieve, m i e n t r a s
aceite de tremeutiua, y prensando eu cada que el fondo se imitrimirá en colores, porque
adición. T e r m i u a d a la matriz, se p e g a r á en­ la p l a n c h a eu su fondo se halla cubierta de
cima uua hoja de papel de seda finito, se qui­ tinta. Así, pues, simultáneamente se e s t a m p a r á
t a r á la pasta s o b r a n t e y se d e j a r á secar la eu relieve é imprimirá en color.
matriz.
L a s matrices p a r a estas estampaciones é
Si las planchas g r a b a d a s tienen un borde impresiones simultáneas debeu coufeccionurse
ancho, que pasa de los adornos, es necesario cou especial cuidado. Toda irregularidad po­
limpiar bien los bordes de la m a t r i z y h a c e r ­ dría influir sobre la impresión del color, lo
los suficientemente hondos, pues los bordes de cual debe evitarse. L a s mejores matrices p a r a
la plancha p r e n s a r i a u sobre los de la matriz, ese procedimiento se obtendrán con tiza y yeso,
y ésto, por uua p a r t e , ocasiona seria diminu­ pues eu estas matrices se reproducen cou maj'or
ción eu la fuerza de presión, y por otra tiene exactitud todos los detalles de la p l a n c h a g r a ­
el inconveniente de que los bordes de la plan­ bada, y también el fondo, que se forma sobre
cha g r a b a d a quedan marcados sobre el cartón. el de l a plancha g r a b a d a , r e p r o d u c e fielmente
P a r a evitar este incouveuieute, se r e c o r t a el todas las nivelaciones de esta plancha p a r a
borde de la m a t r i z seca cou uu cuchillo bien relieve.
afilado, ahondando suficientemente p a r a que no
toquen los bordes de la p l a n c h a g r a b a d a . L a casa editora tiene en v e n t a el polvo
especial p a r a matrices p r e p a r a d o por la misma
E u este caso, como en cuahiuier otro tra­ fáijrica de la m i n e r v a Vicloria.
bajo,- se aplican las guías y comienza la
estampación, cosa muy fácil jiara cualquier
impresor, después de las explicaciones dadas.

Estampaciones en relieve Revista Sráfica


é impresiones en colores á la vez Con este título, con cubierta artística,
cambio de formato y con toda elegancia, ha
E u la confección de tarjetas, papeles p a r a aparecido el Boletín Oficial del Centro Unión
cajas, etc., se usa mucho el procedimiento de de Libreros, Lnim'sores y Anexos', de esta
e s t a m p a r eu relieve los adornos, imprimiendo capital, esto es, completamente transformado,
en colores el fundo al mismo tiempo. reuniendo mejor condición de r e v i s t a profesional
E u estas estampaciones el relieve queda que hasta el presente, tanto del punto de vista
eu el color n a t u r a l del material empleado, y artístico como técnicamente.
el fondo eu color. Se obtienen con esto muy Celebramos tau notables progresos como
hermosos resultados, significando, además, este presenta, estimando mucho sus esfuerzos eu
procedimiento uu considerable ahorro de tiem­ pro del a r t e argeutino, y deseándole l a r g a vida
po, pues el relieve y la imi)resióu del color p a r a poder r e a l i z a r sus aspiraciones, que son
se efectúan en uu solo trabajo, mientras que, las n u e s t r a s .
65 ÉXITO GRÁFICO
Buenos Aires

Suplemento Edificación escolar


de la Provincia de Buenos ñ i r e s
C a g n a s s o v íDilone
E s t e es el título de un voluminoso álbum,
o siempre la reunión de g r a n d e s elemen- apaisado, que uos ha remitido la Dirección
tos lleva la exclusiva en obras de a r t e : Geueral de Escuelas y Consejo Geueral de
también modestas empresas, dirigidas Educaciüu de la vecina Provincia, que con-
por verdaderos amafews. dan brillantes notas, tiene las vistas de g r a n número de ediflcios
que compiten con los colosos. escolares cou sus correspondientes planos, im-
E n ajioyo de esta afínmición podríamos presos sübi'e ])apel glacc, con marcos de coloi'.
eitar muchos ejemplos; pero bástanos al pre- E n las i)rimeras hojas flguran los r e t r a t o s
sente, p a r a convencer á todos, el precioso su- de los señores U g a r t e é Irigoyen, de los señores
plemento incluido en este número, obsequio que componen la actual Dirección General j '
liudisimo de los señores Cagnasso y Milone, Consejo General, así como el del doctor .losé
luipresores de esta capital. María Vega, director general de escuelas, des-
T r á t a s e de uua tricromía, esto es, de u n a tacando artísticamente sobre fondos litográflcos.
de las nuis ditieiles labores eu a r t e s gráflcas; L a carátula, hecha á la piedra, á varios
y hay que v e r esta magnitíca impresión, r e - colores, impresa en cartulina tono obscuro,
J'osar la vista eu ella, p a r a quedar enamorados está muy adecuada al contenido del volumen.
de la obra. E l conjunto de la obra es simpático, y
L a lámina es interesante, excelentes las ella hace honor á la Provincia, por ser obra
planchas, el a r t e del g r a b a d o r ; pero en el a r t e sumamente útil é interesante, y á los señores
de la estampación, tiraje, registro, colores, Sesé y L a r r a ñ a g a , eucargados de la ejecución
efectos de sombras y claridades, ¡cuánta deli- del álbum, por haber salido t a u airosos eu su
cadeza, qué ñligrana, qué h e r m o s u r a !
artistica labor.
El artístico grupo de los p e r r o s ; el monte, Agradeceuuís el obsequio á la Dirección
las p l a n t a s t r e p a d o r a s , los yuyos, las florecillas, General de Escuelas de la Provincia, ejivián-
todo se destaca en el bello paisaje con t a n t a dole nuestras congratulaciones por esta rica
Verdad que adquiere c a r á c t e r vivido, real.
demostración de los esfuerzos de la Dirección
Un punto de discrepancia en el registro, y de la Provincia p a r a la instrucción del p u e -
tina interpretación errónea de cualquier efecto I3I0, como también dirigimos uuestros plácemes
en el patrón, un color mal entonado, u n ligero á los impresores por su excelente trabajo.
descuido eu el tiraje, y t a n t a magru'fica belleza
se descompone trocándose p o r feisinuis manchas.
Y b i e u : cuando se observa t a n t a exactitud,
tanto cuidado, tanto acierto, t a u buena eje-
cución del trabajo, que h a s t a la diminuta flimanaque Trianón
florecilla a p a r e c e Arme en el flnisimo junquillo Hemos recibido de la Fundición tipográfica
que la sostiene, es preciso convenir que se ha Neufville, de Barcelona, un ejemplar del alma-
becho v e r d a d e r a obra de arte, que hay mérito naque que ha repartido á su clientela, que es
innegable en la estampación de la tricromia, y una joya artistica de valía.
quees, en fln. labor ipie acredita la competencia
Todo el decorado, como el texto, es del
y el taller de ios señores Cagnasso y Milone.
llamado estilo Trianón. Confesamos eu esta
Asimismo es producción demostrativa del ocasión que ese estilo no es muy de nuestro
avance de las a r t e s gráflcas argentinas, puesto g u s t o ; pero cuando se p r e s e n t a con la j)ropie-
que el bello trabajo de los impresores referidos dad, r i q u e z a y estampación con que se p r e s e n t a
Uo es uu caso excepcional, y a que son eu el A h u a n a q u e Neufville, declaramos que casi
buen número los talleres gi'áficos a r g e n t i n o s
nos convence, y cuando menos, prescindiendo
que han dado pruebas evidentes de sus g r a n -
del estilo, que nos enamora el a r t e con que
des progresos artísticos.
se h a ejecutado la composicióu.
JIuy agradecidos quedamos á los señores Cierto es también que las viñetas y orlas
Cagnasso y llilone por su contribución al lu- son de uu dibujo elegantísimo y los colores
cimiento de la Revista, verdadei'o e s t a n d a r t e
t a u bien dados, (pie esa decoración de trazos
de las nmnifestaciones artísticas sudamericanas,
ingenuos, primitivos, sencillos, ad(piiere vida,
no dudando de que, cou las n u e s t r a s , r e c i b i r á n
las felicitaciones de todos los lectores y de n a t u r a l e z a y arte, seduciendo al m á s enemigo.
cuantos noógrafos pned¡ui a p r e c i a r su hermoso Los tipos son de uu corte muy simpático,
trabajo. resultando u n a escritura muy bella y aplicable
á g r a n número de t r a b a j o s de r e m é n d e r í a .
Fondos, dorados, clisés, filetes, etc., todo
r e a l z a á maravilla, y forma un hermoso cuadro,
del que, en suma, uo puede decirse sino que
Tapas ÉXITO GRÁFICO '
está muy bien, muy rico.
se envían franqueadas y certificadas contra Agradecemos al señor Sucesor de ,J. de
Neufville el obseipiio, y le felicitamos p o r la
a c a b a d a obra que del estilo Trianón nos ofrece.
ÉXITO GRÁFICO
Buenos Aires

EX CIBRI5 g
Una Obra de Arte

B ¡en conocidas son esas


maravillosas combina-
ciones que el lápiz del
dibujante logra, guiado
por su Ingenio, para resumir,
en un íímbolo, la personali-
dad del bibliófilo que enga-
lana los t o m o s de su biblio-
teca con el indispensable ex
libris.
En el mundo de las letras,
cada apellido tiene un ex li-
bris, que es el escudo de sus
justas intelectuales, el lema
de sus conquistas del saber,
como antes, en la linajuda
nobleza, cada a r i s t ó c r a t a
ostentaba sus cuarteles y su
divisa en, el escudo.
Una hermosa obra de este
género acabamos de ver: el
ex libris que el dibujante se-
T~ior Bertrand ha confeccio-
nado para el director de la
Biblioteca Nacional d e L a
Plata, doctor Fors.
Una figura, JVMnerva—la
ciencia— de frente al que mi-
ra, constituye la parte princi-
pal del dibujo. Es una Mi-
nerva original, creación sim-
bólica del dibujante: con alas,
para que la ciencia vuele;
sin lanza, casco guerrero, ni
escudu, porque la ciencia del
bibliófilo debe ser pacífica.
Lleva esta Alinerva á manera
de casco un caparazón alado.
La diestra, desnuda, se extien-
de como en ademán de expli-
car ó conversar y la izquierda
sostiene un papyrus (las le-
tras) en vez de la lanza (la
guerra) que lleva la IWinerva
hija de Júpiter.
Una balanza asoma detrás
^M^HRVLICHT! de la figura de Minerva, mos-
trando sus platillos por deba-
jo de las alas. En esa balanza
equilibra la ciencia, ó sea la
prudencia, el bien y el mal.
El bien simbolizado en su
platillo por un lirio y el mal
con una llama en el platillo
o p u e s t o : el bien embalsama,
el mal quema.
La Minerva está parada en un pedestal,
á cuyo frente resalta una pluma, sobre la
que aparece abierto un gran volumen. Una
de las páginas ostenta la cabeza de Cervan-
tes, semicubierta por una cartela que rebasa
el libro y lleva el n o m b r e : L. li. Fors.
Elegantes hojas y ramas enroscadas com-
pletan el conjunto del ex libris, á manera de
marco. Al pie del dibujo, resaltan las pala-
bras de Goethe al espirar: .ilejir l.iclit:
El autor del dibujo, señor Bertrand, ha
demostrado con este trabajo ser un verda-
dero artista.
JUAN QELAIÍERT.
ÉXITO ORAFICO
Buenos Aires

sobre cartón, celuloide, plomo, tricromia, su-


perposición de colores, mezclas y nociones
sobre la composición química de los colores.
El aprendizaje A más de estos cursos obligatorios p a r a
Y las e s c u e l a s del arte los aprendices, la sociedad de maquinistas de
Berlín h a instituido cursos g r a t u i t o s los do-
• s muy oportuno abora el estudio sobre el mingos á fin de perfeccionar la instrucción
L a]ireudizaje tipográñco y su euseñauza, artistica de sus miembros.
hecho por .M. P a u l Keufer, de P a r í s , eu Eu Lei])zig, la escuela profesional tipo-
Suiza y Alemania, que publicó la TyixjijraiMe gráfica, fundada en 1886 por la sociedad p a -
Fran¡awe, y que transcribimos. tronal, es a g r e g a d a á la escuela municijial de
Suiza. — E n esa república existen leyes a r t e s y oficios. Los gastos de esta escuela
cantonales r e l a t i v a s al aprendizaje, que reco- corren á cargo de la sociedad de patríuies, l a
nocen al E s t a d o un derecho de vigilancia, por que á su vez recibe las cotizaciones de los
las cuales se prohibe tomar aprendices á los • alumnos y subvenciones municipales.
patrones castigados correccionalmente y á los Un examen relativo á las aptitudes físicas
que no ofrezcan g a r a n t í a suticiente al apreinliz procede la admisión de a p r e n d i c e s ; d u r a n t e el
p a r a que, al término de su aprendizaje, esté primer año escolar, éstos deben concurrir á l a
eu condiciones de g a n a r su existencia. escuela t r e s noches por seniaua, dos horas
Al ingreso de un aprendiz, el jefe del cada noche; el segundo j ' tercero, cuatro noches
taller, el p a d r e ó t u t o r del joven 3' éste mismo por semana, de dos horas t a m b i é n ; y el cuarto,
íinuan un contrato, no pudiendo ser admitido según las necesidades.
si no ha hecho los cursos de la escuela pri- Todos los años, por P a s c u a , los alumnos
uiaria en toda su duración legal. E l p r i m e r reciben uu certificado indicando su conducta,
mes es considerado de ensayo y puede rescin- aplicación, progresos y faltas, el cual es de-
dirse á voluntad. vuelto al director, después de ser firmado por
E u todas p a r t e s donde se cree necesario, los parientes y jiatrón del alumno, quien debe
el E s t a d o , con el concurso de las comunas, seguir regularnunite estos cursos, los cuales
corporaciones, sociedades profesionales, etc., ins- le dispensan de los cursos públicos p a r a a d u l t o s .
t i t u y e escuelas y cursos técnicos, á los que acuer- L a s excusas basadas sobre impedimento
da subvenciones suficientes, y los aprendices proveniente de la prolongación de la j o r n a d a
están obligados á seguirlos con r e g u l a r i d a d . de trabajo en el taller no son admitidas, y
E l Consejo de E s t a d o establece el horario hay establecidas peiuis p a r a los c o n t r a v e n t o r e s .
y r e g l a m e n t o s necesarios, institU3'e comisiones L a cotización escotar es de 32 francos p o r
de vigilancia p a r a que las leyes se cumplan, año, p a r a la cual abona el patrón frs. 12.50
y se castiga á los c o n t r a v e n t o r e s con umitas y el aprendiz 19.50. E s t a última es obtenida
de 2 á .50 francos, y h a s t a 100 francos en por una retención de frs. 0.375 del salario
caso de reincidencia. semanal del alumno.
E n toda la Suiza, los p a t r o n e s y las dos P é g a l o s y donaciones son acordados á los
federaciones tipográficas h a n instituido una alumnos meritorios y á los necesitados.
comisión mixta que r e g l a m e n t a las condiciones En S t u t t g a r t , en 1902, la sociedad p a t r o -
del aprendizaje de cajistas y maquinistas. nal, la de r e g e n t e s y el sindicato obrero se
L a admisión de api'endices es limitada, reunier(Ui jiara fundar la escuela profesional con
en las cajas, á 1 p a r a o b r e r o s ; 2 ])ara 4- á 7: l a aprobación de las autoridades r e a l e s y munici-
3 ' p a r a 8 á 12; 1 p a r a 13 á 18; 5 p a r a 19 á 2 4 ; pales», y ])udieron a g r e g a r la p a r t e teórica de
G p a r a 25 á 30, \' después de este número, los estudios á la escuela de a r t e s y oficios.
1 p a r a cada 8 obreros. E n las nulquiuas, se L o s cursos se efectúan dos veces por
admite 1 aprendiz ])ara 2 obreros; 2 p a r a 3 semana, de 7 á 10 de la m a ñ a n a , y son obli-
á 5; 3 p a r a ü á 9; 4 p a r a 10 á 14; 5 p a r a 1.5 gatorios p a r a los aprendices de p r i m e r año.
á 2 0 ; y después 1 p a r a cada (i obreros. P a r a la enseñanza de la técnica, las ])ri-
L a duración del a p r e n d i z a j e es de cuatro m e r a s dificultades fueron a l l a n a d a s por las
años. fábricas de máquinas, de tipos, de t i n t a s , (pie
Alemania. — E n Berlin, la escuela profe- p r o v e y e r o n á la escuela del nuiterial necesario.
sioiuil es obligatoria p a r a todos los api-endices, E s t o s cursos se celebran dos veces por semana,
quienes deben c o n c u r r i r dos veces por semana de (i á 8 noche en verano y de 7 á 9 en
d u r a n t e dos horas, de 7 á 9 de la uoche. y el invierno.
domingo de 8 á 12. L a cuota escolar es de H a y seis profesores; y el comité de l a
frs. 7.50 trimestre, g e n e r a l m e n t e satisfecha ])or escuela se compone de u u p r e s i d e n t e , nn con-
los p a t r o n e s . sejero de comercio, de cuatro dueños, de dos
E n t r e las m a t e r i a s que se enseñan (hay miembros de la sociedad de r e g e u t e s y de dos
cursos de fi-ancés, á l g e b r a y otros no obliga- miembros del sindicato obrero.
torios), figuran, p a r a cajistas: dibujo de c a r a c - E n JIunich. la escuela profesional está eu
t e r e s , ornamentos y ¡llantas v i v a s ; ejecución vías (le fornmción. E n el p r o g r a m a de m a t e r i a s
de diseños y croquis de imjiresos, adaptación enseñadas se hallan comprendidas el estudio de
de colores, etc.; p a r a m a q u i n i s t a s : nociones de la p a r t e técnica, la economía doméstica, la h i -
mecánica, t r a b a j o en las máquinas, t i r a j e s y giene, lecciones p a r a la conservación y socia-
r e c o r t e s de ilustraciones, r e c o r t e s de fondos bilidad y también la religión.
ÉXITO GRÁFICO 68
Buenos Aires ,

E l curso es de nueve h o r a s p o r semana, de «El primer cromo tipográfico que se imprime


las cuales, t r e s el domingo y seis r e p a r t i d a s en Córdoba y eu el interior de la República».
en dos días de la semana. I^a lámina h a sido colorida por medio de
E n todas estas escuelas, el presupuesto fondos en cartuliiui marfil montada sobre
consigna una cierta sunuí para la retribución cartóu-paja y ])ie de madera, según procedi-
de los profesores. miento especial del socio técnico y director
Como se observa, por los precedentes da- del taller señor Vicente Eossi, que resulta el
tos, la acción conjunta del Estado y sociedades método nuis rápido, sencillo y extreuuuhunente
profesioiutles determina el régimen del apren- económico, pues esos fondos pueden l a b r a r s e
dizaje y el sostenimiento de las escuelas, de é imprimirse eu uu día como cuahiuier otra for-
modo que al aprendiz, eu Suiza y Alemania, se ma, siu sufrir el más uu'niuuj incidente y siu
le facilita la teoría y l a práctica del arte, y que iiierdan ó aumenten medio ])uuto después
creemos que también eu F r a n c i a , en Bélgica de jireparados.
y eu Italia ocurre algo parecido, a u n q u e quizás Con este método facilísimo, y eu nim buena
con c a r á c t e r menos obligatorio. n u u e r v a conulu. se ha impreso ese llamativo
V a y a n tomando notas cuantos se preocupan cromo, que no deja n a d a que desear en su eje-
de la fundación de nuestras escuelas del arte. cución, acreditando la excelente estampación y
buen gusto de la I m p r e n t a A r g e n t i n a .
E l marco en que va colocada la lámina,
como los títulos y oruameutacióu que comple-
Exposición Internacional t a n la obra son severos, á r a y a s estilo moderno,
impresión á dos tintas, sobre ])apel imitación
de Almanaques tela, que armoniza bieu con el gallardo busto
Xuestros lectores r e c o r d a r á n la noticia y de la Ke])ública.
convocatoria de u n a e.\posicióu intei-uacioual El conjunto es nmy agradable, y es anuncio
de almanaques, organizada por la E s c u e l a artístico (lue recomienda bien la casa impresora.
Tipográflca y de A r t e s aflues de Turíii, p a r a Nos felicitauujs de poder a ñ a d i r esta nota
la seguiula quincena de marzo de 1907, que á las muchas (|ue realzan el a r t e gráfico eu
publicamos en el número 12. provincias, agradeciendo el obsequio á los
Debemos ahora nuinifestarles que esa ex- señores Beltrán, .luárez y C'', que merecen
posición ha sido aplazada p a r a 1908, á fin de un aplauso por sus esfuerzos eu pro del a r t e .
h a c e r l a coincidir cou la celebración en T u r í n
del segundo congreso nacional de los indus-
triales de las artes gráflcas, del papel y afines, Aparato impresor para los ciegos
que debe verificarse el próximo año.
Cou motivo de ese congreso se espera M. E r u e s t V a u g h a u , director de uu asilo
g r a n afluencia en T u r í n de personalidades de ciegos de P a r í s , ha presentado al consejo
técnicas y de industriales de todas p a r t e s del general del Sena y al uuinicipal un aparato,
p a i s ; y por esta r a z ó n la Escuela Tipográflca del cual se va á dotar á todos los estableci-
orgauizadoi-a de la ex))osíción universal de mientos análogos.
bocetos p a r a almanaques ha postergado su E l a p a r a t o es uua especie de i m p r e n t a
inauguración á las fechas de la celebración portátil, que com])rende una colección de ca-
del congreso referido. r a c t e r e s en plouuj, llevando eu uua extreuddud
Daiulo aviso de este cambio, la dirección las 2-1 li'tras y las 10 cifras de que se sirven
de la Escuela g a r a n t i z a que se tonuirá»muy los más hábiles, y eu la otra las letras y ci-
b u e n a nota de las solicitudes de participación fras correspondientes del sistema Braille.
que se le hagan, como la ha toumdo de las Los c a r a c t e r e s son alineados eu el lado
que ya le han hecho. izquierdo de una caja, cuyo formato es el de
Llamamos, pues, la atención de luiestros u u a hoja de papel de c a r t a s : en el lado de-
noógrafos (jue tuvieran intentos de tomar p a r t e recho se halla una rejilla móvil, cuyas r a n u r a s
eu el concurso turinés, y á todos eu general, reciben los caractei'es á nu'dida de la coui])osi-
respecto al aplazamiento de la expresada ex- cióu. L a s letras se inqirimeu sobre la hoja
posición, repitiendo nuestros votos p a r a que de papel dispuesta debajo, sea en l e t r a s con
concurran en ella los noógrafos sudamericanos. tinta, si es un ciego que escribe, sea por los
])untos en j'elieve de las combinaciones Braille,
V e a n los interesados el aiuuicio convocato-
si es el compositor experto.
r i a inserto en el número 12. p a r a más detalles.
Uiui vez compuesta la p á g i n a , . el ciego
puede g u a r d a r una p r u e b a y leerla cuantas
veces quiera.
L a ventaja de este sistema, que pone la
(almanaque Artístico simplicidad hasta la elegancia, es que el ciego
L a Imprenta Argentina, de los señores podrá releerse, lo que ningún a p a r a t o le h a
B e l t r á n , .Juárez y C". de Córdoba, e n t r e otras permitido hasta el presente.
g r a t a s sorpresas de a r t e gráfico, lujs ha dado Esos desgraciados, que su desventura los
u n precioso a h u a n a q u e de pared, con un g r a n hace p a r t i c u l a r m e n t e celosos de sus íntimos
g r a b a d o r e p r e s e n t a u d o la Eepública A r g e n t i n a , secretos, se h a l l a r á n exentos del tributo que
constando esta uotita en un ángulo del cartóu: les impone la indiscreción de intermediarios.
69 ÉXITO GRÁFICO
Buenos Aires

uu trapito de muselina. P o r medio de t r e m e n -


tina se quita el barniz de ambos lado.s, y con
Heliograbado u n trapo de nuiselina se frota la imagen con
(Continuuciiin) polvo encarnado uuiy flno y con t r e m e n t i n a .
La coiTosióii en nn solo bailo — Más
E u el seg-uutlo bíifio p e n u a u e c e r á de 3 á 5 sencillo y de buenos resultados también es el
uiinutos. P a r a el tercero no puede darse el empleo de un solo baño p a r a el mordido. P a r a
tiempo cou seguridad. E l cuarto muerde las
ello sirve uno de los baños ya descriptos de
luces 3' blancos más fuertes de la película
cloruro de hierro de 40" Peaumé, qne se ca-
l'igmeutada ó sea las p a r t e s más densas. Si
h e u t a hasta 27» C. De él se vierte eu la cu-
l'i plancha permanece demasiado tiempo en el
beta la cantidad necesaria p a r a cubrir la p l a n c h a
primer baño, se producen las sombras denm-
que hay que morder.
siado n e g r a s , se ensucia el grano ftuo y las
E u uu vaso se tiene á numo la mitad de
copias salen grises y monótonas: pero si eu
cambio se le deja muj' poco tiempo eu él, alcohol y la mitad de agua. T a n jironto las
resultan las copias también grises, por no estar p a r t e s hondas estén suflcientemente mordidas,
suficientemente mordidas las partes obscuras; se vierte del alcohol, según el tanmño de l a
e» este caso puede someterse la plancha á plancha, 10, 20 ó 30 ccm. en la cubeta p a r a
uua segunda corrosión. Si la p l a n c h a no ])er- debilitar el baño; porque entonces muerde con
manece b a s t a n t e tiempo eu el t e r c e r baño, unís enei-gía. Poco á poco se a ñ a d e más can-
faltará el dibujo en los medios tonos, cuj'o tidad de alcohol, hasta que las luces más altas
defecto ya no podrá corregir el cuarto baño, estén cerradas. Después se t r a t a la p l a n c h a
porque éste obra deuuisiado aprisa. E n el como ya se ha explicado.
cuarto baño debe vigilarse la p l a n c h a constan- Si la corrosión no es b a s t a n t e h o n d a ,
temente, á fin de sacarla en el momento de puede morderse de nuevo.
estar a c a b a d a la corrosión. Los blancos del La corrosión posterior — 1" Si después
original, como son la c a r a y las manos en del primer baño los negros uo tienen b a s t a n t e
retratos, el cielo y el a g u a en paisajes, etc., profundidad y es preciso volver á moi-derlos,
se dejan morder l i g e r a m e n t e p a r a obtener en se eutinta primeramente la plancha m o r d i d a
la impresión uu suave tono, el cual, en caso cou tiuta de reporte por medio de un rodillo
necesario, aun puede a c l a r a r s e con el acero de cuero, se la espolvoi-ea después con asfalto
de pulir. Los baños 111 y I V no deben nunca pulverizado lo más flno posible, p a r a lo cual
estar demasiado calientes, por nun'der entonces se emplea uu tamiz, y se calienta la p l a n c h a
muy r á p i d a m e n t e ; no dejando tiempo que muer- p a r a fundirlo después de h a b e r quitado el
dan las pai-tes uuls hondas, r e s u l t a r á igual- polvo sobrante por medio de u u a brocha flna.
mente una prueba gris, por no t e n e r contrastes E n la plancha asi p r e p a r a d a se g r a b a n las
en los medios tonos y en las luces más fuertes. p a r t e s más hondas del dibujo por medio de
Si los r e p o r t e s están tirados algo fuertes, se un buril, ó en caso necesario cou u n a r u e d e -
dejan menos tiempo en los baños 1 y 11, y más cita, y se espolvorea de nuevo, pero esta vez
en los m y I V ; y viceversa si son tirados eu la caja espolvoreadora, y se calienta n u e -
flojamente. Además de la corrosión, endurece vamente h a s t a que la superficie t e n g a uu a s -
también el cloruro de h i e r r o l a capa gelati- pecto gris plata. Se vuelve á morder en u n
nosa del r e p o r t e . baño viejo I I d u r a n t e tres á siete minutos.
E l tiempo de la corrosión depende eu 2" Si el cielo de un paisaje ó el fondo
pi-imer l u g a r de la fuerza de los baños, de su de un r e t r a t o resulta nuiuchado ó desigual, se
buen estado y de su t e m p e r a t u r a ; determinarlo le frota con polvo esmeril uuiy fino y a l g u n a s
más ó menos es cuestión de práctica. D u r a n t e gotas de aceite; también puede r a s p a r s e cou
la corrosión del diapositivo (ó también del el r a s p a d o r si el caso lo requiere, y se limpia
negativo) se observa como los uegros del posi- cou b e n c i n a ; se espolvorea otra vez en la
tivo, ó sea las p a r t e s t r a n s p a r e n t e s , se vuelven caja, se c a h e u t a y se cubre toda la p l a n c h a ,
poco á poco n e g r a s y uuls t a r d e verdosas. el dorso inclusive, de b a r n i z ; se deja secar y
L a s demás p a r t e s n e g r a s del reporte, por ser se nuierde de nuevo en el baño I d u r a n t e
eu éstas más espesa la capa gelatinosa y más unos ocho á doce segundos. Los demás t r a t a -
resistente por la impresión de la luz, no son mientos son los mismos ya expresados. ( L a
a t a c a d a s por el liierro y permanecen eu su tinta, antes de morder p o r s e g u n d a vez, se
estado primitivo. L a imagen n e g a t i v a sobre p r e p a r a con 10 p a r t e s de t i n t a de r e p o r t e
la plancha de cobre se transforma en positiva por 3 p a r t e s de cera amarilla.)
y el dibujo aparece claramente. T a u prouto
como l a s luces están c e r r a d a s en el cuarto Retoque
baño, se s a c a l a plancha, pasándola r á p i d a - L a s h e r r a m i e n t a s que se necesitan p a r a
mente por u n a solución de lejía de potasa el retoque, son: el acero bruñidor, el r a s p a d o r y
(100 p a r t e s de agua por 30 p a r t e s de hidi'ato las r u l e t a s . E u l a p r u e b a de ensayo se v e r á
potásico), la cual destruye el- cloruro de hierro. si el retoipie es necesario y qué defectos h a y
Debajo de un chorro de a g u a se l a v a la p l a n c h a que corregir; pero por modelo no debe t o m a r s e
con la umno, pasándola ligei-auíente por la n u n c a la primei-a prueba, que suele ser n e g r a
superflcie, se p a s a después al baño de v i n a g r e , y sucia y conduce á malas apreciaciones.
n u e v a m e n t e se l a v a bien y se seca al fin con
(Concluirá)
ÉXITO GRÁFICO 70
Buenos Aires

nuestros juicios, se decía que «muchos creen


y opinan que eu estas regiones a r g e n t i n a s vi-
Periódicos del Interior vimos eu pleno salvajismo; los que así pieusau
y h a b l a n se equivocan de medio á medio y
CÓRDOBA — Hemos recil)ido el número 13
sólo p r u e b a n que ignoran nuestros rápidos
de la revista ilustrada que lleva este título,
a d e l a n t o s » . E u efecto, y nosotros, p a r a com-
y eu Córdoba se publica —Desln F u n e s , 41 —
pletar el aserto del referido periódico, haremos
impresa en los talleres de los señores B e l t r á n .
n o t a r que en Eesistencia, además de El Im-
.Juárez y C .
liarcial, se publican Xuma Época, El Colono
El formato es como el de n u e s t r a Eevista, \ El Látigo, periódicos que a p a r e c e n semaual-
y contiene veinte p á g i n a s texto y cubierta, mente, uuo el lunes, dos el jueves y el otro
cou excelentes ))apeles.
el domingo, todos bien confeccionados y bien
JJH cul)ierta, compuesta de una vistosa 3' impresos, algunos insertando también fotogra-
r i c a cabecera, á dos colores, un fotograbado y bados. A t e n d i d a la población de Eesistencia,
el sumario de las nmterias del n ú m e r o , es u u
este datq de su prensa corrobora que en el
primor de a r t e en todos sentidos. Xo podría
Chaco se vive con lodos los elementos de ci-
exigirse mejor.
vilización y que el progreso se h a efectuado
El texto, adornado eou viñetas y grabados, eu toda la Eepública.
e s t á compuesto cou esmero y elegancia, co-
rrespondiendo perfectamente á lo que promete
su cubierta.
Córdoba es una r e v i s t a literaria, ilustrada,
artística, que puede colocarse al lado de las
Juicios de la P r e n s a
b u e n a s publicaciones análogas de todo el ñauí- De L'Arte della Stampa. de Fireuze
do, siu temor á la crítica. Ella sola l e v a n t a (número 70):
las a r t e s gráficas cordobesas al p r i m e r r a n g o , Elegante y original ajiarece Éxrro GRÁFICO (año II,
haciendo g r a n lionor á la A r g e n t i n a . septiembre). Muy agradable contemplar, dando vuelta á la
cubierta, la tricroiula, representando un ¡laisaje compuesto
El taller gráfico de los señores B e l t r á n , de árboles gigantescos reflejando en el fondo de un río y
.Juárez y Compañía, con Córdoba, ([ueda acre- ondeando sus tupidas copas sobre el azulado cielo. Carac-
terística Ihouativa es la muestra de papeles de colores di-
ditado como uno de los más r e n o m b r a d o s de versos y rayados á modo de telas para uso de cubiertas
la Repiiblica por su innegable competencia en de cuaderno, de la casa editora. Útilísimo para los profe-
sionales es el Vocabulario teórico-práclico, que se halla en
el a r t e . las últimas páginas de la Revista.
N u e s t r a s felicitaciones por tan hermosos
jn-ogresos á la casa impresora y á los editores * *
por sn b u e n a revista. De La Producción, importante publicación
de Montevideo:
ÉXITO GRÁFICO—Ha llegado á nuestra mesa de trabajo
EL DK.MÓCUATA — .1 fuer de agradecidos, la importante revista de artes gi-áficas, eou cuyo nombre
uo podemos menos que t r a n s c r i b i r el suelto encabezamos estas líneas, corre.siiondiente al mes de enero
que rige.
que este importante periódico de T u c u m á u ÉXITO GRÁITCO es editada por la ini|ioi'tante casa Curt
p u b l i c a , enalteciendo n u e s t r a casa e d i t o r a . Berger y C" de Buenos .\ires y cuenta <:»mo director á don
Antouio Pellicer. Es una revista que liace honor no sola-
Dice a s í : mente á la Repúblioa .Argentina, sino también á todos los
¡laíses del continente, jiues campean en sus j)áginas jiruebas
-ARTES GRÁFICAS—En el supl eiito iliistnido de i L a incontestables de los brillantes progresos alcanzados por
Xaeióii» eon-espoiidieute al jueves último y <i«(' uos UegO la imprenta en todas sus más estrechas relaciones con la
el sábado, liemos podido admirar uu ffi-abado de perfecta ciencia y el arte.
nitidez que reprodúcela gran máquina rotativa de imprenta Eu este concepto ÉxiTO GRÁFICO está á la altura de
que lia adquirido esa hoja metropolitana de la gran casa de las más portentosas revelaciones del arte de Gutenberg.
artes gi-ificas Curt Berger y C".
Es sin duda la última palabra en materia de iini>renta
y su correcto funcionamiento la mejor prueba de seriedad
que los conocidos introductores podrán ofrecer al comercio
y al .país. De La Bazón, de Treuque-I.,au((uen:
Entre nosotros también se ha hecho sentir en forma ÉXITO GRÁFICO—XOS llega el número 1 5 de esta gran-
indudable la corrección con que los más grandes importa- diosa y popular revista de las artes gráficas, y cada vez es
dores de artículos de imprenta s i n e n á sus clientes, jiues mayor nuestro orgullo al ver un órgano conio el que nos
con justicia se puede alirniar que el agente de Curt lierger ocui)a, (lue demuestra el adelanto gráfico de iiuesti'O país.
y C", señor Julio B. Palisa, con su reconocida competencia, Nosotros, cultivadores del arte, tenemos una escuela de
ha monopolizado el comercio local eu el noble ramo que enseñanza con esta Kevista, uo faltando en cada número
ha hecho objeto de su eiicouiiable actividad. un suiíleniento ilustrativo, «lue viene á ingresar el número
Habrán podido nuestros lectores observar—hecho que de colaboradores artísticos con que cuenta esta ]>ublieación.
apuntamos con satisfacción — la gran cantidad de talleres .\1 agradecerle los afectuosos conceptos con que uos
gráficos que se han instalado últimamente en esta ciudad, dirige su .saludo de año nuevo, no podemos nu-nos que en-
propendiendo, cada uno en su esfera de acción, á la misión viarte nuestra calurosa felicitación por el gran adelanto
«ivilizadoi-a que tanta gloria ha dado al inmortal Gutenberg. que ha deiuosti-ado en sus dos años de publicación, y que
Pues bien, todos ó casi todos esos talleres se han instala- creemos seguirá eu lo sucesivo.
<lo cou materiales suministi-ados por intermedio del señor
Palisa.
Merecen, pues, tanto la casa Curt Berger y C» como su
agente en í-sta un voto de aplauso, que como acto de jus-
ticia se lo tributamos. L a U N I Ó N P O P U L A R , de L a P a z ( E n t r e Eios)
acusa recibo de nuestro último número, y ter-
mina el suelto, diciendo que É X I T O G R Á F I C O UO
L A r i i K x s A E S E L C H A C O — E u el número debe faltarle á n i n g ú n tipógrafo que se inte-
14 hablábamos de la imprenta en el Chaco, es- rese en perfeccionar sus conocimientos en el
crito que re])rodujo El Imparakd de Eesisteu- arte.
cia, añadiéndose un suelto en el que, afirmando Muy agradecidos á los colegas expresados.
Uocabulario Teórico-Práctico-manual
(12) la Tipografía y Ramos anexos
confeccionaóQ por Uirginio Colmegna

facilitar esta operación en hojas o en bobinas, á volun- ó |)olvo de lápiz-plomo, lo cual se hace esjuireiendo los
tad. II Hay calandrias i)ara gofi-ar con bastidores abier- jiolvos sobre el papel de calcar y frotándolo todo por
tos; de fricción, con 2, 3 y 4 cilindros; para el satinaje igual. Este calco, así ])reparado, y puesto al revés, se
ordinario; para Kofrar y granear, con 2 y 3 cilindros, ajilica A la plancha barnizada; se sujeta en los bordes
utilizables i)ara hojas y bobinas; y para otras análogas con cera i)ara que no se mueva; se tonni un bruñidor,
especialidades. se pasa por todos los contornos eon energía, y queda en
CALCADOR — Punzón de niar/11 O de otra matei-ia dura la plancha imiireso en sentido inverso todo el dibujo con
iiue se emplea para calcar dibujos. || La persona (lue rayas de color gris brillante, resaltando sobre el negro
calca. barniz. Entonces con una aguja qne abre surco eu la
delgada capa de barniz, é intermindo algo en el metal,
CALCAR — .Sacar copia de nn dibujo. ¡n5cri|)ción ó relieve,
se pasan con cuidado todos los trazos señalados i)or la
por contacto inmediato del original con el papel ó tela á
l)lombagina, y i)nesto el metal al descubierto, se echa
que han de transportarse, por medio de cualquier procedf
encima el agua fuerte, la cual muerde sólo la superlicie
niiento adecuado, ya valiéndose de nn punzón siguiendo
del cobre en todos los puntos descubiertos, dejando in-
las lineas del dibujo, ó bien pasando polvo de lápiz ó de
tacta la superficie barnizada. Se quita después el barniz
carbón á través del dibujo ó tigura previamente jiicada'
¡lasando una ligera capa de aceite, que se ])one á calentar
ó iior otro análogo sistema. 1| Entre grabadores, se en-
liara que el barniz se ablande, y coii un U-apo tino se
tiende tirar una contraprueba.
l¡m|}ia toda la superlicie. También se usa el aceite de
C.ALCO — Dibujo que resulta del que se ha calcado.
trementina liara el lavado de la plancha con buen resul-
C.AIJCOGHAFÍ.A — Eu todos los diccionarios se explica esta tado, lín este estado, comienza el burillsta su trabajo,
voz así: ^ .\rte de estampar láminas y grabar sobre me- valiéndose, según el género del dibujo, de las agujas, di;
tales Esta detinicióu era exacta en su tiempo; pero la punta seca ó el buril, que comiileta el grabado, eon
desde que nuevas invenciones han facilitado la estampa- los claro-obscin-os y efectos requeridos. La impresión
ción de láminas y el grabado en metales de varias mane- de estas planchas se efectúa en una prensa especial lla-
ras, con iirocedimientos distintos al calcográlico, esa mada tórculo ó jtreitsa de talla dulce. (Véase la jialabra
explicación es demasiado vaga para dar ¡dea de lo que Tórculo). II l'ara el grabado en acero se sigue el mismo
quiere significar. Para evitar confusiones, debiei-a deli- procedimiento quo jiara el grabado en cobre, como asi-
nirse asi: ^ .-Vrte de grabar láminas en talla dulce y de mismo liara el grabado en cinc, sin más diferencia qne
su estampación por medio del tórculo ». Pues este es el preparar el agua fuerte. Para el cobre, la mezcla de
procedimiento propio, inconfundible, de la calcografía* ácido nítrico y agim ha de marcar 25°; para el acero ó
II .Atribflyese este descubrimiento al platero florentino cinc, la eomposición debe ser de nueve partes de agua,
Masso Finiguerra (1410-1470), quien, como los otros pla- uua de ácido nítrico y ti'es de alcohol. || Jluy semejante
teros de su tiemjjO, ensayaba el efecto de sus grabados al procedimiento desenpto es el empleado para el llanmdo
antes de esmaltarlos, sacando improntas con azufre derre- ¡irnhado ni aijua fuerte, atribuyéndose su invención á
tido. Un buen día sacó la de un dibujo qne estaba eje- Wenceslao de Olmutz, artífice del siglo XV, el cual es un
cutando en un portapaz, especie de relicario ó medalla, grabado meramente químico, iior cnanto él se efectúa
y cuyos surcos había ya rellenado á medías con la piista por una serie de baños al agua fuerte exclusivamente,
negra (jue el fuego habla de convertir en esmalte, cuando sin el empleo del buril, si no es para algún retoiiue, á la
observó en el plastón de azufre congelado reproducido manera aiiroxinuida como se graba actualmente por me-
su grabado como un dibujo hecho á la i]lunia. Esto le dio de los ácidos.
h i z o concebirla idea de substituir el esmalte con una pasta
Ibluida de negro de imprenta y aceite, y de aplicar al CALCtjdli.AFO — El que ejerce el arte de la calcogi-afía.
<libujo grabado, en \'ez del azufre derretido, una hoja de II Grabador en talla dulce. || Instrumento que sirve para
vitela ligeramente luiniedecida, jiara qae su superlicie, al facilitar el trazado de imágenes reproducidas por la cá-
recibir la presión de la mano, i)ercibiese bien todos los mara clara y el de los dibujos rejiresentando objetos
perfiles; y por este medio obtuvo la estanii)a fiel de su vistos en perspectiva. (Véase Cámara clara).
grabado. Rápidamente íud perfeccionado este procedi- C.\LC0T1PÍ.A — Procedimiento de grabado en relieve sobre
miento, especialmente por Jlantegna, y el grabado en cobre, inventado por el alemán Heims en 1851.
dulce quedó aflrnuido jiara siempre. En .Memania se atri- C.ALCOXILOGR.AFÍA — Combinación del procedimiento del
buye esta invención á Israel Jlechelu de Westfalia y tam- grabado en cobre y del gi-abado en madera.
bién á .Martín Schoen de Baviera; pero predomina la 0.4LDERILL.4 — Nombre vulgar aplicado al tipo gótico
oi)in¡ón en favor de Finiguerra. (Véase Calcoyrálico, español usado en las ediciones de los siglos xv y x v i ,
Tórculo). llamado también letra formada ó de Tortis. || Este tipo
CALCOGRAFI.-VR — Dedicarse & laboi-e.s calcográficas. incunable ha sido reproducido hace poco en Barcelona
CALCOGR.ÁFICO — Procedimiento del grabado en talla por Eudaldo Canibell, distinguido noógrafo catalán, em-
dulce; esto es, planchas de cobre grabadas por medio del pleándose en una artística edición del Quijote, inipi-esa
agua fuerte y del buril. Prej)urada la jilanclia, bien nive- en láminas de corcho natiu'al por Octavio Viador, repu-
lada, tersa y bruñida, se toma con uua tenaza especial, y tado impresor de San Feliu de Guixols, población de Ca-
calentándola por el revés, se extiende sobre su superficie taluña, obra que ha merecido entusiastas elogios de los
brillante un barniz negro, llanuulo de loln, compnesto de bibliófilos de todos los países, pagándose tuertes sumas
asfalto, resina y aguari-ás, y con una -muñeca de algodón por ella. Este hei-inoso tipo gótico se usa nmclio ahora
en rama, etn'uelía en un trapo de seda, se frota toda la en impresiones imitativas del estilo tipográfico antiguo,
plancha, para que quede perfectamente cubierta. Del hechas con gran riqueza de colorido y adecuadas viñetas.
dibujo (lue se va á transportar á la planclia, se saca nn CALDERÓN' — Si.gno que se empleaba antiguamente en la
calco con paiiel aceitado, de gelatina, barnizado ó gla- couiposicióu de libros, ecinivali'ute al párrafo actual §, ó
seado, grueso y transparente; se pasa un hierro caliente para unir párrafos, que modernamente se separan por
y agudo ])or todos los contornos y i)erfiles del calco, punto y aparte. || Es también signo musical, y se halla
abriendo delicados surcos, que se rellenan de plonibagina eu los tipos para componer música.
ÉXITO GRÁFICO
Buenos Aires

CALENDARIO — Todos los pueblos antiguos lian tenido sistema de hacer la cama ó la vestidura del tambor, siu
su calendario, algunos de los cuales sou muy curiosos. menoscabo de la perfecta impresión. !| En las minervas
Actualmente subsisten aún gran número, según su reli- del tipo Victoria, siu embargo de esta nuestra opinión,
gión. El que rige en los países católicos y protestantes, la cama debe estar muy estirada y dura, porque de otro
que comprenden casi toda Europa y América, es el gre- modo ocurriría remosqueo, debiendo procederse así: se
goriano, reformado por Gregorio XIII en 1.582, con exeep- recorta un ¡iliego de cartulina, como la que se emplea en
ción de uu corto iieríodo eu Francia, desde ITSCi á 1805, tarjetas ¡lostales, de modo que quede algunos centímetros
que se rigió por el calendario republicano adoptado por más corta ([Ue el formato de! tímpano, y se coloca en
la Convención. Además, hay el calendario secular, que él esta hoja; encima de ella .se ponen cuatro hojas más
comprende observaciones para un siglo. \\ Respecto á la de ¡lapel de imprimir satinado, que deberán sobresalir
forma en que se publican los caleiidar-ios, véase lo dicho arriba y abajo unos dos centímetros del tímpano; después
en la voz Almanaque. \\ Para la iiupi-esión de blocks se coloca la varilla redonda inferior sobre el iiajiel y se
para almanaques, que se hacen por miles de millares, introduce eu la ranura en foruia de medio jiunto que existe
debemos mencionar la máquina rotativa inventada en en el tímpano; una vez la cama fijada de esta manera,
1902 por Alfonso Baruch, de Hamburgo. FZsta máquina se estiran los pliegos y se sujetan por medio del marquito
imprime un te.xto continuo y cambiado en largas tiras elástico, el cual entra también eu su ranura correspon-
de pajiel sin interru]icióii y por orden correlativo, esto diente. Este procedimiento ha dado los mejores resulta-
es, los 365 días, cou sus fechas, meses, etc. Hace la im- dos. (Véase Arreglo, Enmantillaje, Recortes, Vestidura).
presión i)or ambas caras del jiajiel, y á una ó dos tintas, II También se llama cama la pieza corrediza y marcada
á voluntad. Los impre.sos pueden ser hasta de 1,50 cen- á medida tipográfica donde se colocan las interlíneas ó
tímetros de ancho por el largo ((ue se quiera. Durante rayas que deben cortarse á una medida dada en la ma-
la impresión de la ancha tira, la máquina la va cortando, quinita cortadora.
perforando y aun enrollando los impresos, si así conviene.
Esta máquina es utilizable para la imjiresión de billetes CAMAFEO — En escultura, es la fignra labrada de relieve
de tranvías, talonarios numerados jiara correos y ferro- eu piedra i)reciosa; en pintura, uu disi'ño de uu solo co-
carriles y otros trabajos análogos. lor sobre fondo de oro ó azul, representando por lo común
uu bajorrelieve; estos camafeos son imitados por los fun-
CALIBRE — E n fotografía, trozo ri'ctangular de cristal didores de caracteres, cuyas piezas sirven para adornar
• plano y grueso, con un botón en el centro, debajo del ciertas formas artísticas. || Eu las cubiertas de los libros
cual se ponen las pruebas fotogi-ificas en papel, ya secas de lujo algnnas veces los encuadernadores les incrustan
y listas, y se cortan las márgenes con uu cortajilumas camafeos para embellecerlas. || Entre grabadores, se lla-
en la forma que convenga. Después se fijan en la cartu- man grabados en camafeo las pruebas tiradas en color,
lina por medio de almidón, gluten ó goma arábiga. || Ca- pero con tinta de un solo tono; la degradación de tonos
libre micromélrico — .\paratito de bolsillo que sirve ¡lara es obtenida por el grabado.
medir el espesor del pajiel, cartulina y cartón.
CAMALEÓX - Corte así llamado eu encuademación, pin-
CALOTIPÍA — Xoiubre dado al procedimiento inventado . tado de modo que al abrir el liliro parece el corte unas
por M. Talbot en 1S40, para obtener fototipias negativas • veces encarnado, otras azul ó dorado, ó de una mezcla
sobre el papel. Este se impregna iirimero de yoduro jio- de estos colore.s, operación que se efectúa cuando el libro
tásico y se sensibiliza luego con un baño de nitrato de está ya recortado y cubierto. Este género de ornamenta-
plata. ción, que también .se designa con el nombre de corte
CALZAR — En la composición de dos ó más tipos de diverso griego, ha caído en desuso.
cuerpo en un renglón, colocarlos de numera que queden C.4MARA CLARA — Prisma dispuesto para proj-ectar las
bien alineados por el ])ie. || En el arreglo de una forma imágenes con objeto de seguir sus contornos eou el lá-
cou grabados, poner k la altura del tipo los clisés. (Véase piz. (Véase Calcógrafo).
Altura). Asimismo debajo de los títulos negros fuertes, C.45IAKA FOTOÜR.iFIOA — Con esta voz, ó la de cámara
pegarles por debajo ¡lajiel ó cartulina más ó menos grue- obscura, que es igual, se expresa el conjunto del aparato
so, para que la acción de los rodillos tintadores sea más fotográfico, y también la especie de caja, generalmente do
eficaz, sin iierjuicio de reforzar en el cilindr-o iinjiresor madera, llamada cámara obscura, que consta de tres
la impresión de los negros con tiritas de pajiel ó alzas. partes esenciales: la plantilla, donde va montado el obje-
El mismo arreglo necesitan las letras, piezas, orlas ó file- tivo; el fuelle, que se alarga ó encoge por medio de uu
tes que sean bajos á fia de darles la altura uniforme. tornillo sin fin ó cremallera, y el bastidor, en el que se
CALLE — El claro que presenta el espaciado de una coiii- coloca el chassis ó cristal deslustrado. La luz uo pene-
posieión tipográfica en varias líneas seguidas perjiendi- tra en la cámara sino por un agujero en la parte delan-
cular ú oblicuamente, semejando una calle ó camino; tera, en el que se coloca el objetivo; y en la parte pos-
defecto que debe corregirse por afear mucho la impresión. terior, cerrada por uua cortinilla, se coloca el vidrio.
CAMA — Con esta voz se significa el arreglo que se hace Iliaca ó película, en las ranuras ó recuadro que contiene,
en el cuadro de las minervas, como se efectúa en el tíni- substituyendo el vidrio deslustrado, para recibir la ima-
Iiano de la prensa, ó el eiimantillaje en las máquinas de gen la placa preparada.
liresión cilindrica. -Así, pues, hacer la cama es uu tecni- CAMBIAXTE — Vaj-iedad de colores que hace la luz en
cismo equivalente á hacer el arreglo en las máquinas de algunos cuerpos. || Las tintas J)u2ile.I-qna se emplean en
presión ])laiia jiara el tiraje de cualquier forma, si bien tipografía ofrecen estos cambios tornasolados, como asi-
algunos escritores técnicos generalizan la voz a]ilicándola mismo algunos colores para cromos.
también al arreglo eu el tambor. I| Opiniones muy diver- CAMBIAK — Sacar de la forma tipográfica o de la eoiuiio-
sas se manifiestan entre los impresores respecto al siste- sieión en galeras las letras rotas y las que son de otro
ma de hacer la cama, sosteniendo unos la cama blanda tipo; cambiar por otro carácter algún título eu una
y otros la cayna dura. Según Monet, técnico reputadí- portada ó remiendo, para armonizar el conjunto; cambiar
simo y práctico de gran ex])erimentación, los conduc- el ]iapel en alguna tirada; cambiar la forma, etc. || Suje-
tores de máquiua que imprimen con cama dura buscan tar las pniebas fotográficas tiradas con sales de ¡data á
el modo de trabajar menos, acelerando el desgaste de la operación del cambio.
los caracteres; y se equivocan los (|ne creen ((ue una CAMBIO — Entre fotógrafos, ojieración que tiene iior obje-
cania blanda origina uua impresión muy hundida Entre to modificar por la inmersión en un baño de .sales de oro,
los dos extremos di'be haber un justo medio que evite antes del fijado, la coloración de las liruebas sobre pape'
el deterioro del tipo y la huella taladradora en el papel, .sensibilizado con sales de plata, dcsjuiés de ser sometidas
defectos que entendemos debeu salvarse de todos modos, á la impresión de la luz. 1| Cambio de molde en las im-
y se estai-á probablemente en el mejor procedimiento ó presiones de colores; de series ó de numeración en
SuFLUnCNTO D F -

ÉXITO GRAPICO

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