Está en la página 1de 196

Temas que trata la obra:

• Fuentes de agua

• U nidades d e m ecida

• M atem áticas

• Hidráulica

• Hidrología

• Q u ím ica

• Biología-bacteriología

• M étodos de purificación del agua

• Elim inación d e hierro y m anganeso

• Ablandam iento

• Control de olores y sabores

• Cloración

• Control de corrosión

• Fluoruración
manual de
tratamiento
de aguas
manual de
tratamiento
de aguas

p u b lic a d o p o r el
DEPARTAMENTO D E SA NIDA D D EL ESTADO
D E N U EV A YORK, ALBANY
H ER M A N E . H ILLEBO E, M. D„ COMISIONADO

DIRECCION D E SANEAM IENTO D EL M E D IO A M B IE N T E


Y O FICINA D E EN TR E N A M IEN T O PROFESIONAL

LIMUSA
Departamento de Sanidad de Nueva York
M anual da tratamiento de aguas = M anual of instruction for
wate treatment plant operators / Departamento de Sanidad
de Nueva York ; Raúl G uerrero To rres, tr. - México : Limusa, 2010
208 p. : ¡ l . ; 2 3 x 1 5 . 5 cm.
IS B N : 978-968-18-0463-3.

1. A g u a - P u rifica ció n 2 . A g u a s re sid u a le s - Plantas

D ew ey: 6 2 8 .'3 1 22 / D 8 4 9 m L C : TD 4 3 0 .N 4

V e r s ió n a u t o r iz a d a e n e s p a ñ o l d e l a o b r a p u b ü c a d a
EN IN G LÉS C O N E L T ÍT U L O :
M A N U A L O F IN S T R U C T IO N F O R W A T E R
TR E A TM E N T P LA N T O P ER A TO R S
© N ew Y ork S ta te D ep a r tm en t o f H ea lth ,
A lb a n y .N e w Y ork , U.S.A.

C o l a b o r a d o r e n l a t r a d u c c ió n :
RAÚL GUERRERO TORRES
In g e n i e r o q u ím ic o .

La p r e s e n t a c i ó n y d i s p o s ic ió n e n c o n j u n t o d e

M A N U A L D E T R A T A M IE N T O D E A G U A S

SO N PROPIEDAD DEL EDITOR . N lN G U N A PARTE D E E S TA OBRA


PUEDE S E R REPRODUCIDA O TRANSMITIDA, M EDIANTE NINGÚN
S IS TE M A O M É T O D O , ELECTR Ó N ICO O MECÁNICO (INCLUYENDO
E L FO TO CO PIAD O , LA GRABACIÓN O CUALQUIER SISTEM A DE
R EC U P ER A C IÓ N Y A LM A C EN A M IEN TO D E INFORM ACIÓN), SIN
CONSENTIM IENTO POR ESCR ITO DEL EDITOR.

D erechos reservados:

©2010, EDITORIAL LIMUSA, S.A. d e C.V.


GRUPO NORIEGA EDITORES
B a l d e r a s 9 5 , M é x i c o , D.F.
CP. 06040
® 5130 0700
(Si 5512 2903

CANIEM Núm. 121


H ec h o en M é x ic o

ISBN: 978-968-18-0463-3
27.1
CONTENIDO
Pág
P rólogo ........................................................................................................ 9

C apítulo 1. F u e n tes de a g u a ........................................................... 1J


Abastecimientos s u b te r r á n e o s ......................................................... 11
Pozos poco profundos ........................................................... 11
Pozos p r o f u n d o s ......................................................................... 13
M anantiales ................................................................................ 14
Abastecim ientos de ag u a superficiales ....................................... 15
R í o s ............................................................................................... 15
Lagos naturales ......................................................................... 16
E m b a ls e s ...................................................................................... 16
S aneam iento y control de las fuentes de abastecim iento
de a g u a ................................................................................ 16

C a pítu lo 2. U nidades de medida .................................................... 19


L ongitud ...................................................................................... 19
Superficie ........................... 19
V olum en y c a p a c id a d .............................................................. 19
P e s o ............................................................................................... 19
C oncentración ........................................................................... 20
V elocidad d e flujo o g a s t o .................................................. 20
T e m p e ra tu ra .........„ ................................................................. 21

C apítulo 3. M atemáticas .................................................................. 23


Relaciones o razones s im p le s ............................................... . 23
P o r c e n ta je .................................................................................... 23
T ransform ación d e u n id a d e s ................................................ 24
Cifras s ig n ific a tiv a s .................................................................. 25
Peso especifico y d e n s id a d ..................................................... 26
S o lu c io n e s .................................................................................... 27
Mezclas de s o lu c io n e s .............................................................. 28

5
P¿*
C a pítu lo 4. H idráulica ...................................................................... 35
M edición del gasto en t u b e r í a s ........................................... 42
V ertedores ..................................................................................... 43
Reguladores de gasto ............................................................. 47
Bombas ............................................................................................ 48

C apítulo 5. H id r o l o g ía ............................................................................ 53
Precipitación ................................................................................. 53
E s c u rrim ie n to ................................................................................. 54
Coeficiente d e escurrim iento .................................................... 55

C apítu lo 6. Q uímica .............................................................................. 57


C am bio quím ico .......................................................................... 57
Elem entos ........................................................................................ 57
Atom os ............................................................................................ 58
Is ó to p o s ............................................................................................ 58
Ley de las proporciones m ú ltip le s ........................................... 59
Pesos atóm icos ............................................................................ 59
Peso m olecular ............................................................................ 60
N om bres .......................................................................................... 60
Símbolos ............................................................
F ó r m u la s .......................................................................................... 60
Ecuaciones ..................................................................................... 61
I o n iz a c ió n ....................................................................................... 63
R adicales ........................................................................................ 64
Acidos .............................................................................................. 64
Bases ................................................................................................. 65
E q u iv a le n te s ................................................................................... 65
V a lo r del p H ......................................................................
N eutralización de ácidos y b a s e s ............................................. 66
Solución n o r m a l ............................................................................ 67
Acidez, alcalinidad y p H ........................................................ 68
Q uím ica orgánica ........................................................................ 68
Soluciones, coloides y su sp e n sio n e s........................................ 69

C apítu lo 7. B iología - ba cterio lo g ía ...............f ............................ 71


Bacteriología .......................................................................................... 71
B acterias .......................................................................................... 71
B a c ilo s .............................................................................................. 72
C o c o s ................................................................................................ 72
F la g e lo s ............................................................................................ 72
Saprofitos ....................................................................................... 72

6 / t r a t a m ie n t o de aguas
Pág.

Parásitos ......................................................................................... 73
Patógenas ....................................................................................... 74
D esarrollo de las b a c te r ia s ........................................................ 74
B acterias aeróbicas ..................................................................... 74
B acterias anaeróbicas ................................................................. 74
B acterias fa c u lta tiv a s ................................................................... 74
R equerim ientos de te m p e r a tu r a ............................................... 74
R equerim ientos de h u m e d a d .................................................... 75
F orm ación de e s p o r a s ............................................................ 75
A ctividades m u t u a s ......................................................... 75
Agentes tóxicos ............................................................................ 75
Bacteriología del ag u a ............................................................... 76
E nferm edades q u e provienen del a g u a ............................... 76
A gua s e g u r a ................................................................................... 76
C ontrol d e la b o r a to r io ............................................................... 76
O rganism os coliform es ............................................................... 77
Indice de contam inación .......................................................... 77

C a pítu lo 8. M étodos de purificación del a g u a ....................... 79


A utopurificación y reposo ............................................................. 79
Aeración ................................................................................................... 81
Filtración len ta p o r a r e n a ................................................................ 82
M aterial f i l t r a n t e ...................................................................... 84
M ezclado, coagulación, floculación y s e d im e n ta c ió n 85
Aplicación d e coagulantes q u ím ic o s .................................. 86
Coagulación y sedim entación ..................................................... 86
M ezclado ........................................................................................ 87
C oagulación y floculación ..................................................... 87
Sedim entación ............................................................................... 91
C ontrol de la b o r a to r io ........................................................... 92
Equipo p ara el proceso de contacto con s ó lid o s ....................... 92
Filtración rá p id a p o r a r e n a ........................................................... 93
P r in c ip io ...................................................................................... 93
R eguladores de gasto ............................................................. 94
Indicadores de p érd id a de presión \ . 97
L avado d e los f i l t r o s ................................................................ 97
A uxiliares del retrolavado .................................................... 98
Filtros d e presión .................................................................... 99
C ontrol de la b o r a to r io ........................................................... 100
Filtros de d ia to m e a s ........................................................................... 100

c o n te n id o /7
Pág.
C a pítu lo 9. E lim inación de hierro y m a n g a n e s o .................. 103
C ontrol d e laboratorio ........................................................... 103

C apítulo 10. A blandamiento ........................................................... 105


A blandam iento con cal y sosa c a l c i n a d a ......................... 105
A blandam iento con zeolitas ................................................ 106
O tras sustancias p erm u tad o ras d e i o n e s ........................... 107
C ontrol de la b o ra to rio ........................................................... 107

C a pítu lo 11. C o n tro l de olores y s a b o r e s .............................. 109


T ratam ien to preventivo ......................................................... 109
T ratam ien to c o r r e c tiv o ........................................................... 113

C a pítu lo 12. C loración .................................................................... 117


C loración con g a s .............................................................................. 118
ilip o c lo r a c ió n ...................................................................................... 121
L a p ráctica d e la c lo r a c ió n ........................................................... 123
Reacción del cloro en el a g u a ....................................................... 124
Factores que influyen sobre la d e s in fe c c ió n .............................. 126
T iem p o y concentración ................................................................ 126
T e m p e ra tu ra ....................................................................................... 126
p H ........................................................................................................... 126
T écnicas de la cloración ................................................................ 127
V en tajas d e la cloración a residual libre ................................ 129
Bióxido d e cloro ................................................................................ 130

C apítulo 13. C o n tro l de c o r r o s ió n .............................................. 133


C ontrol d e los iones d e h id r ó g e n o ....................................... 134
C ontrol del oxígeno d i s u e l t o ................................................ 134
C ontrol del bióxido de c a r b o n o ........................................... 134
R ecubrim ientos protectores .................................................. 135
Silicato d e s o d i o ......................................................................... 135
M etafosfato d e sodio .............................................................. 135
L a película de carb o n ato d e c a l c i o .................................... 135

C a pítu lo 14. F l u o r u r a c ió n ................................................................ 139

A pén d ic e A. G losario de t é r m in o s más u su a les ................... 141


I ndice de figuras .................................................................................... 165

A pén d ic e B. I m portancia de los exám en es de laboratorio 169

8 / t r a t a m ie n t o de aguas
PROLOGO
E ste volu m en único ha sido escrito especialm ente para el segu n do
grado d el C urso d e O peradores d e Plantas d e T ratam ien to d e A guas,
d e m anera q u e sirva co m o fu en te d e in form ación b ásica y com o a u x i­
liar e n las cátedras y e n las prácticas d e laboratorio. L o s asu ntos que
se incluyen h an sido d etallad os lo su ficien te p ara que e l estudiante
pueda com prenderlos y asum ir la responsabilidad con siguiente.
Se h a h ech o énfasis en aq uellos principios fu n d am en tales d el abas­
tecim iento d e aguas que se relacion an co n las m aterias o asu ntos que
deben aprenderse e n u n a escu ela d e esta categoría. H em o s procurado
no profundizar acerca d e los d etalles especiales d e op eración , porque se
considera q u e d ich os detalles se aprenden m ás eficazm en te e n la p rá c­
tica en cad a p lan ta, ya sea q u e se ap rovech e la enseñanza d e op erad o­
res experim entados, o que se recurra al estu d io d e la literatura técn ica
disponible. E n los casos e n q u e se m en cio n a n los d etalles d e operación,
se h a h ech o lo posible p or relacionarlos co n la exp erien cia ad qu irid a en
procesos generales, así co m o co n las causas q u e m otivan llevar a cab o
determ inados ensayos.
Para proporcionar ayuda a aquellos estu d iantes que carecen d e una
preparación cien tífica a d ecu ad a, se ha prestado especial aten ción a la
definición d e los térm inos esp ecializad os y al sign ificad o d e las palabras
nuevas o neologism os. E n cu a n to ha sido posible, a ca d a p alab ra o
térm ino especial se ha procurado acom p añ arla co n la n u eva d efin ición
o descripción que le corresponda. A dem ás d e esto, se incluye u n g lo ­
sario d e térm inos, relativam ente com p leto, p ara tenerlo a m a n o com o
referencia.
N o se ha in cluid o n in gú n asunto rigurosam ente original e n este
libro, sino m ás bien se h an con su ltad o m u ch os libros d e texto com u n es,
boletines, revistas y pub licacion es técn icas periódicas. L as siguientes
publicaciones han sido esp ecialm ente valiosas: “L aboratory C ontrol o f
W ater Purification” por C ox, ‘‘M an u al o f W ater Q u a lity an d T rea t-
ment” p u b licad o por la A m erican W ater W orks A ssociation , y el
“Glossary, W ater and S ew age C on trol E ngin eering” p rep arad o con ju n ­
tamente p o r A P H A , A SC E , A W W A y F S & IW A .

9
Este libro constituye una venturosa coop eración entre las diferentes
secciones del D ep artam en to d e Salubridad d el E stad o d e N u ev a York
(E .U . d e A .) , particip an do la O ficin a d e S an eam ien to d el M e d io A m ­
bien te, la S ección d e L aboratorios e Investigacion es, la O ficin a E d u ca­
cional d e Salud Pública y la O ficin a d e E n tren am ien to Profesional,
adem ás d e que se con tó co n la p articipación d e las siguientes univer­
sidades, institutos y profesores:

C ornell U n iversity, C olegio d e Ingeniería


a cargo d e H o w a rd H . G ift,
Profesor d e In gen iería Sanitaria.

N ew York U niversity, C olegio d e Ingeniería


D ep artam en to d e In gen iería Civil.
W illiam E . D obbis,
Profesor auxiliar d e In gen iería Sanitaria.

N iagara U niversity.
D ep a rta m en to d e Q u ím ica
W arren K . E glof,
Jefe del D ep artam en to d e Q u ím ica.

R enssealer P olytechnic Institute


S ecció n d e M ecán ica d e Suelos e In gen iería Sanitaria
E dw ard J. K ilcaw ley,
J efe y Profesor.

1O /t r a t a m ie n t o de aguas
CAPITULO 1

FUENTES DE AGUA

El a g u a circu la co n tin u am en te a través del in term in ab le ciclo


hidrológico d e p recip ita ción o Uuvia, escurrim iento, in filtración , re­
tención o alm a cen a m ien to , evap oración , reprecipitación, y así su cesi­
vam ente. S e en tien d e p o r fu en te d e ab astecim ien to d e agu a aquel
punto o fase del ciclo n atu ral del cu a l se d esvía o a p a rta el agu a,
tem poralm ente, para ser usada, regresando fin alm en te a la n atu ­
raleza. E sta a g u a p u ed e o no vo lv er a su “fu en te” origin al, lo cual
depende d e la form a e n que se d isp on ga d e las agu as d e desperdicio.
C om o p u ed e apreciarse e n la figura 1, e l efecto d e la a cción del
hom bre sobre la naturaleza, en tod o caso consiste en d ism inu ir los
recursos d e ag u a subterráneos, extrayéndolos del subsuelo sin reponer­
los, com o sucede co m ú n m en te en el caso d e abastecim ientos su perfi­
ciales d e agua. E n algu nos lugares h a llegad o a ser m u y im portante
la dism inución d e los m antos acuíferos subterráneos cau sad a p or la
acción del hom bre. A ctualm ente el U n i t e d S ta te s Gcological Stirvey
está estudiando los recursos subterráneos del estad o d e N u e v a York.
Para e l abastecim iento p úb lico d e agu a se usan com ú n m en te tan to
los recursos superficiales co m o los subterráneos. L as razones p ara elegir
uno u otro son m uchas, e in clu yen consideraciones tales com o la ca li­
dad, la can tid ad disponible, la seguridad del abastecim iento y el costo
de construcción y operación.

A b astecim ien tos subterráneos


G eneralm ente, las com u n id ad es m ás p eq ueñas son las que em plean
abastecim ientos subterráneos d e agu a, p o r lo lim itad o que resulta el
volum en d e u n acuífero. U n in con ven ien te d e los abastecim ientos sub­
terráneos es su ten d en cia a proporcionar aguas excesivam en te duras,
lo cual se d eb e a que los constituyentes q u e cau san la dureza son la v a ­
dos d e los depósitos m inerales. P or otro lad o, el abastecim iento subte­
rráneo tien e la ven taja d e proporcionar agu as q u e requieren u n m enor
grado d e tratam iento, porque las “im purezas” se elim in an e n form a
natural a m ed id a que e l agu a atraviesa las cap as d el suelo y e l sub­
suelo. S in em bargo, d eb e tenerse siem pre presente q u e, au nq u e estas
condiciones corresponden a la gen eralid ad d e las agu as subterráneas,
no siem pre contribuyen a la dureza los depósitos m inerales, y q u e la
conform ación d el suelo y del subsuelo p u ed e n o ser d el tip o q u e e li­
mina co n efica cia la m ateria indeseable d el agua.
Pozos p o co profundos. A u n q u e no existe un lím ite ex a c to q u e dis­
tinga entre pozos p o co profundos y pozos profundos, u sualm ente se

11
clasifican co m o “p o co profundos'5 aq uellos cu ya p rofu n did ad es m e­
n or d e 3 0 m etros y com o “profundos” aq uellos cu ya p rofu n d id ad es
superior a d ich o lím ite. L os pozos p o co p rofu n d os p u ed en ser cavados
o entubados.
L o s pozos cavados consisten d e u n hoyo vertical, p o r lo gen eral d e
1.20 m a 1.80 m d e d iám etro, excavad os desde la su perficie d el suelo
hasta encontrar el m an to acuífero. Estos pozos p u ed en recubrirse co n
horm igón, ladrillo, piedra brasa o baldosa vid riada. E l recubrim iento
debe extenderse d esd e unos 30 cm sobre la superficie d el su elo, hasta
cuando m enos 3 m b ajo la m ism a, y d eb e ser im p erm eab le p ara evitar
escurrim ientos e infiltraciones superficiales. E l horm igón es el m aterial
m ás a d ecu a d o p ara recubrir la p arte superior d e l p o zo ; se p refiere el
ladrillo, la piedra brasa o la baldosa vid riad a p ara recubrir la sección
perm eable q u e q u ed a d en tro d el estrato acuífero.

P R E C IP ITA C IO N E V A P O R A C IO N

F IG . 1 . C IC L O H ID R A U LIC O

1 2 / t r a t a m ie n t o de aguas
Pueden hacerse pozos p o co profundos entubados cu a n d o el agua
subterránea se lo ca liza a unos 7.5 m d e p rofu n did ad o m enos, siem pre
que no haya rocas o form aciones rocosas. E stos pozos se construyen
fácilm ente y ta m b ién pueden protegerse con tra con tam in acion es super
ficiáles a u n q u e, co m o e n e l caso d e los pozos cavad os, está n más
expuestos a con tam in acion es que los pozos profundos q u e atraviesan
las capas im p erm eab les d el subsuelo. E l tip o m ás sen cillo d e pozo
entubado consiste e n u n a colad era d e latón , d e form a troncocónica,
conectada al ex trem o in ferior d e u n tu b o d e hierro que sirve para
dirigirla a través d e las capas superiores del su elo, h asta colocarla
dentro d el m a n to acuífero.
Pozos p r o fu n d o s . C u an d o el su elo situado en cim a d e las form a­
ciones rocosas n o co n tien e a g u a , los pozos d eb en perforarse ya sea
dentro d e las rocas para extraer e l agu a d e las grietas o a través d e la
roca hasta localizar los estratos acu íferos m ás profundos.
A nte tales circunstancias, o cu a n d o solam en te se p u ed e disponer
de ag u a d e los estratos profundos, se h a cen pozos perforados. C om ú n ­
m ente los pozos perforados son d e 15 a 3 0 cm d e d iám etro, p ero p u e­
den ser m ayores. L os recubrim ientos m etálicos p u ed en proporcionar
una protección efectiva contra la in trod ucción d e agu as superficiales
y aguas subterráneas con tam in ad as, siem pre y cu a n d o el recubrim iento
esté bien soldad o para im p ed ir la entrada d e to d a clase d e con tam i­
naciones. S i e l estrato q u e llev a a g u a es arenoso o co n tien e grava,
debe colocarse u n a colad era d e dim en siones ad ecu ad as con ectad a en
el extrem o in ferior d el recubrim iento. C om o quiera q u e e l agua
no p u ed e elevarse m ás d e unos m etros m ed ian te succión, el d isp osi­
tivo d e b om b eo d eb e colocarse debajo d el suelo, cerca o m ás ab ajo del
espejo d e ag u a d el pozo.*
S e acostum bra a m e n u d o recubrir las paredes d el pozo con grava,
cuando el estrato que llev a agua es d e arena m uy fin a e im p ide que
pase el vo lu m en a d ecu a d o d e líq u id o h acia d entro d el recubrim iento
m etálico del pozo. T a les p ozos son sim ilares a los ordinarios, con la
diferencia d e que se elim in a la arena e n u n esp acio d e algu n os cen tí­
metros alrededor del tam iz del p ozo y se sustituye p or grava. Esto
hace que au m en te la superficie d e con tacto co n e l estrato q u e lleva
agua, dism inuyéndose la resistencia a l flu jo del a g u a h acia el interior
del recubrim iento m etá lico y au m en tán d ose así la cap acid ad . L a grava
que q u ed a fuera d el tam iz del pozo ayu d a tam b ién a im p ed ir q u e la
arena pase a l interior d el recubrim iento m etálico durante los perío­
dos d e intenso b om b eo. L os resultados glob ales d e op eración d e este
tipo d e pozos h an sido, p o r lo gen eral, m u y satisfactorios, y algu nas
autoridades abogan p or su uso com o p ráctica norm al cu an d o se- extrae
el agua d e u n estrato acu ífero con stitu ido p o r m aterial p oco con soli­
dado. La grava p u ed e colocarse d e m u y d iferentes m aneras, p ero en
todo caso requiere h ab ilid ad p or p arte del perforador d e pozos y sola­

* En los pozos profundos no puede elevarse el agua por succión y por esto
es que las bombas para pozo profundo transmiten el movimiento a los impul­
sores colocados bajo el espejo de agua, desde el motor colocado en la superficie,
por medio de una flecha.

F U E N T E S D E AGU a / 1 3
m ente d eben hacerlo aq uellos q u e tengan exp erien cia e n este tip o d e
trabajo. E n la figura 2 se m uestran las características típicas d e los
pozos profundos.
M a n an tia les. A parecen d o n d e u n estrato que llev a agu a alcanza
la superficie del terreno, o d on d e las fisuras d e la roca “ afloran” a la
superficie, e n con d icion es tales que el agu a subterránea es forzada
a través d e las grietas. E l prim er tip o do m an an tial es u sualm ente d e
origen local, y d eb e tenerse gran cu id ad o p ara aislarlo d e las fuentes

POZO TIP IC O POZO TIP IC O


CON PARED DE G RAVA PERFORADO

R e m a te
>de fie rra Cabezal R e v e s tim ie n to
1W pro te cto r

E n tu b a m ie n to E n tu b a m ie n to
R e c u b r im ie n t o te m p o r a l
p ro te cto r
A bra za dera
T u b o p a ra la
g rava d e 3 ” o 4
P ara e l c e m e n t o ^5
de 6 ” o m ás =
T u b e r í a te m p o r a l C a v i d a d no

p u e d e re tira rse e n tu b a d a

a m e d i d a q u e se ^ H o rm ig ó n
c o lo c a e l c e m e n t o
Z a p a ta

P a r e d d e grava
- T u b e r í a para
el c e m e n t a d o

C o la d e ra
Obturador

r r r * C a v i d a d no
e n tu b a d a

FI G. 2. POZOS PROFUNDOS

d e co n tam in ación cercanas. E s d ifícil averiguar el origen d e u n m a ­


nantial surgido entre rocas, a no ser que se logre u n con ocim ien to
d etallad o d e las form acion es geológicas d el área e n cuestión. A unque
el aislam ien to d e las fu en tes cercanas d e con tá m in ación sea m enos
im portante e n este caso q u e e n el anterior, d eb e tenerse p resente que
las m aterias con tam in an tes p u ed en pasar por las grietas d e las rocas a
grandes distancias, sin q u e m ejore la calid ad d el agu a, com o sería el
caso si ésta pasara a través d e arena.
H a n sido ideados m u ch os m étod os p ara cap tar el agu a d e los m a ­
nantiales. Por lo gen eral, e l m an an tial d eb e protegerse por una estruc-

1 4 /T R A T A M I E N T O DE AGUAS
tura d e co n creto u otro m aterial im perm eable d e tip o p erm anente;
para im p ed ir que cualquier agu a que no brote d el m an an tial se m ez­
cle con la d e éste. En caso d e que e l agu a no brote d e la tierra e n un
sitio b ien d efin id o , d eb e captarse y transportarse e l a g u a a u n pozo
colector o estan q u e p or m ed io d e canales d e tejas con sus ju n tas abier­
tas, colocadas d entro d e zanjas perpendiculares a la d irección d el flu jo
subterráneo. L a s tejas d eben bordearse c o n p ed acería d e piedra o con
grava, y los bordes deben cubrirse co n arcilla p ara im pedir cualquier
escurrimiento superficial.
T o d o s los m an an tiales d eben cubrirse, y e l a g u a sobrante debe
entubarse h a cia afuera d e la estructura p ara q u e el agu a superficial
no p u ed a p en etrar e n el m an an tial d u ran te los períodos d e in u n d a­
ción, no im p orta cu á l sea e l tip o d e con stru cción. N o es necesario
ventilar las estructuras d e los m an an tiales; p or lo ta n to , d eb e evitarse
toda clase d e aberturas, excep to la indispensable para la inspección,
provista d e u n a cubierta q u e p u ed a cerrarse bien.

A bastecim ientos superficiales


A pesar d e que cerca d e las tres cuartas partes d e los sistem as d e
abastecim iento p úb lico d e agu a e n los E E .U U . p rovien en d e fuentes
subterráneas, estos sistem as sirven solam en te a u n a cuarta parte d e la
población que tom a su agu a d e los abastecim ientos públicos. Por
lo general, las grandes ciu d ad es d ep en d en d e abastecim ientos super­
ficiales, y e n la m ayoría d e los casos las agu as superficiales, y a sean
de corrientes, lagos o em balses, n o son seguras para el con su m o h u m a ­
no y requieren d e tratam iento.
Los m an an tiales pequeños, d e terrenos elevad os, p u ed en propor­
cionar agu as insípidas, p rácticam en te claras, excep to durante la tem ­
porada d e lluvias tem pestuosas, en la que p u ed en tener u n a can tid ad
m oderada d e sólidos suspendidos. A u n cu a n d o cu alq u ier bacteria
indeseable presente p u ed e ser d e origen an im al, tales agu as están siem ­
pre expuestas a con tam in ación , accid en tal o in cid en tal, d e origen h u ­
mano.
L as grandes corrientes usualm ente reciben agu a d e cuencas h ab i­
tadas y reciben tam b ién con tam in acion es m ás serias producidas p or el
escurrim iento superficial d e las tierras erosionadas o aradas, p or lo que
las características físicas d e estas agu as son, p or lo gen eral, in ferio­
res a las d e grandes cañadas. A dem ás, las agu as negras y los desper­
dicios industriales p u ed en ser descargados directam ente a m uchas
corrientes sin tratam ien to ad ecu ad o. L os lagos, represas y em balses
proporcionan ag u a d e m ejor calid ad q u e la m ayoría d e las corrientes,
debido al efecto b en éfico d e la au top u rificación p or sedim entación y
reposo.
R íos. L os abastecim ientos d e agu a d e los ríos requieren por lo
com ún d e los m ayores recursos p ara su tratam iento. L a turbiedad,
o enturbiam iento, e l co n ten id o m in eral y el grad o d e con tam in ación
varían considerablem ente d e u n d ía a otro. L a variación d e la tem ­
peratura d el ag u a durante e l añ o tam b ién p u ed e hacerla indeseable,
especialm ente durante los m eses calurosos d e verano.

F U E N T E S DE AGUa / 1 5
A unque no siem pre sucede así, a m en u d o el abastecim iento d e río
se prefiere solam ente cu a n d o n o es p osib le ob ten er a g u a d e otras
fuentes seguras. Por otro la d o , e l abastecim iento d e río tien e la v e n ­
taja, sobre el tip o d e abastecim iento d e em balses, d e q u e la inversión
que debe hacerse e n la p lan ta d e tratam ien to es m enor, porque n o se
requiere construir costosos m uros d e retención, ni can ales, ni grandes
extensiones d e terreno, n i adquirir derech os sobre e l agua.
L ag o s naturales. L o s lagos p u ed en proporcionar a g u a d e calidad
excep cion alm en te b u en a, ex cep to cerca d e sus m árgen es y e n la v e c in ­
dad d e descargas d e drenajes o d e c o m e n te s fuertes. A d em ás d e n e ­
cesitar u n tratam ien to m ín im o, la disponibilidad d e can tid ad es de
ag u a p rácticam en te ilim itadas constituye u n a v en ta ja decisiva. D esgra­
ciad am en te, sin em bargo, los m edios m ás deseables p ara d isp on er d e las
aguas negras d e u n a ciu d ad consisten frecu en tem en te e n descargarlas
al m ism o lago del q u e se sum inistra e l a g u a . D e b e tenerse gran cu i­
d ado para localizar ta n to los p u n tos d e tom a d e agu a co m o los de
descarga d e drenajes, para que a la p lan ta d e tratam ien to llegu e un
ag u a co n e l m ín im o d e con tam in ación .
A lgu n as v eces es ta n grande la d istan cia que h a y d esd e la orilla
al p u n to e n d o n d e p u ed e obtenerse u n a agu a satisfactoria d e cuya
calid ad se p u ed a estar seguro, q u e el costo d e las in stalaciones de
tom a resulta proh ibitivo p ara u n a m u n icip alid ad p eq ueña. E n tales
casos d eb e localizarse otro p u n to d e abastecim iento u obtenerse de
d onde p roced e el agu a d e la ciu d ad cercan a, q u e es la q u e segura­
m en te está cau san d o la con tam in ación p rin cip al. P or lo gen eral, las
aguas d e los lagos son razonablem ente uniform es d e u n d ía a otro,
y n o v a rían ta n to e n su tem peratura co m o los ríos o los p eq ueños
em balses.
Embalses. L a can tid ad d e agu a que llev a u n a corriente está sujeta
a m u y grandes variacion es d e u n d ía a otro, así co m o durante las
diferentes ép ocas d el añ o. G u and o el con su m o d e a g u a es m ayor, o
in c lu so 1cercano a l d el cau d al d e la corriente, p u ed e ser necesario
construir u n a represa, crean do así u n em balse p ara alm acen ar el agua
durante la tem porada d e lluvias, la cu a l será u tilizad a d u ran te la sub­
secuente ép o ca d e estiaje. Los em balses tien en , adem ás, la ven taja de
elim inar la m ayor p arte d el lod o o enturbiam iento d el a g u a , p or sed i­
m en tación , durante el alm acenam iento. P u ed e h aber ven tajas ad icio­
nales, tales co m o la d ism inu ción d e bacterias, y tam b ién desventajas,
com o la producción d e olores y sabores deb idos a las algas. E n u n ca p í­
tu lo posterior se discutirán estos p u n tos, ju n to co n otros factores que
in tervien en e n la au top urificación .
S a n e a m ie n to y control de las fuentes de abastecim ien to d e agua.
Siem pre es preferible prevenir la con tam in ación d e los abasteci­
m ientos d e agua q u e con fiar ciegam en te e n la efectiv id a d d e l proceso
d e tratam iento. E sto es particularm ente v á lid o e n aq uellos em balses
en los que can tid ad es lim itadas d e m aterial con tam in an te pasan m ás
a llá d e la to m a d e agu a, y com o e n e l caso d e u n a c o m e n te e n los que
prácticam ente to d a la m asa d e a g u a p erm anece e n e l em balse, ya sea

1 6 / t r a t a m ie n t o de aguas
para que se verifiq u e la au top u rificación o p ara que se recurra a l tra­
tam iento en u n a planta.
L a L ey d e Salubridad P ú blica d el E stad o d e N u ev a York autoriza
al C om isionado d e S alubridad d el E stado a prom ulgar norm as y re­
glam entos p ara proteger los abastecim ientos públicos d e agu a, y señala
el p rocedim iento p ara p o n er co to a cu alq u ier violación. E n general,
dichas disposiciones esp ecifican las con d iciones q u e d eb en llen ar los
sumideros, las letrinas, los drenajes y otros focos d e m aterial co n ta ­
m inante q u e h a y a e n los con fin es del área tributaria del d epósito de
aprovisionam iento.
Es siem pre im p ortan te reducir la erosión e n el área tributaria para
dism inuir el v o lu m en d e sedim entos e n el d epósito d e agu a, así com o
para q u e h a y a m enos turbiedad que elim in ar e n la p la n ta d e trata­
m iento. E s d eseable q u e el m u n icip io ad q u iera e n p rop ied ad to d a
el área tributaria, p ara que se p on gan e n p ráctica usos ad ecu ad os para
tales tierras, e n tod a su superficie. Si los recursos econ óm icos dispo­
nibles para la adquisición y reforestación d e esa área son lim itados,
com o es lo m ás frecuente, d eb e reforestarse e l área in m ed iata que
rodee al depósito, exten dién d ose grad u alm en te a m ed id a q u e haya
más fondos disponibles. D e b e dictam in arse cu id ad osam en te acerca
del tip o d e plantación que se em p lee p a ra la reforestación d e la cuenca.
E n las áreas d e cap tación p u ed e h aber ocasion alm en te pantanos,
lo cual es d e im portancia, porque sus escurrim ientos im p arten color al
agua. A dem ás, los charcos p o c o profundos d e las zonas pantanosas
m antienen intensas proliferaciones d e m icroorganism os que p u ed en
drenarse d e m od o econ óm ico p o r m ed io d e zanjas y p eq u eñ os canales
que los d esagü en lentam ente. T a les m ejoras son m u y deseables, porque
se p u ed e asegurar u n a d ism in u ción e n el color y e n e l co n ten id o de
m icroorganism os, lo cu a l será p erm an en te si se p rocu ran m a n ten i­
m iento y supervisión adecuados.

F U E N T E S DE A G U A Z A
CAPITULO 2

C O N C E P T O S C IE N T IF IC O S F U N D A M E N T A L E S

U n id a d es d e m edid a

Las unidades que se em p lean m ás com ú n m en te e n obras h id ráu ­


licas y e n plantas d e tratam ien to d e agu a están basadas e n e l c o m ­
plicado sistem a inglés d e pesas y m edidas. D eb id o a lo con ven ien te
que resultan las relaciones en tre m ililitros, centím etros cú b icos y
gramos, e l trabajo d el laboratorio se basa u sualm ente en el sistem a
m étrico decim al.
A co n tin u a ció n se d etallan algu nas d e las u n id ad es básicas que
se em p lean e n la práctica.

L o n g itu d :
I p u lgad a (in ) (" ) = 2.54 centím etros ( c m ) .
1 p ie (ft) (') = 12 in = 3 0 .4 8 cm .
1 yarda (y a ) = 3 ft = 3 6 in = 9 1 .4 4 cm .
1 m etro (m ) = 39.37 in = 3 .2 8 ft = 1.094 yardas.

Superficie:
1 p u lgad a cu ad rad a (sq in ) (in 2) = 6.45 cm 2.
1 pie cuadrado ( s q f t ) (ft2) = 14-4 s q in = 9 2 8 .8 0 cm 2.
1 acre (a ) = . 4 3 . 5 6 0 s q f t = 40 4 7 n r = 0 .4 0 4 7 hectáreas.
1 m illa cuadrada = 6 4 0 a = 2 .5 9 km2 = 2 5 9 ha.
1 m etro cu ad rad o (m 2) = 10.764 sq ft

V olum en y c a p a c id a d :
1 p u lg a d a cú b ica (c u in ) (in 3) = 16.387 cm 3.
1 pie cúbico ( c u f t ) (ft3) = 1 728 c u in = 7.5 g a l = 2 8 .3 1 6 litros.
1 galón (g a l) = 4 cuartos (q t) = 8 p in tas (p t) = 3 .7 8 5 litros.
1 litro (1) = 1000 m ililitros (m i) = 1.057 qts = 1000 centím etros
cúbicos (c .c .) m uy aproxim adam ente.
1 q t = 9 4 6 m i.

Peso:
1 libra (Ib) = 16 onzas (oz) = 454 gram os (g ) = 7000 gra­
n os (g r ).
1 kilogram o (K g ) = 1000 g = 2 .2 0 5 Ib.

19
D en tro d e u n a exactitu d ra/on ab le y a tem peratura norm al, lo
siguiente tam b ién es cierto:
1 pie cú b ico d e agu a pesa 62.4 libras ó 2 8 .3 1 6 kg.
1 galón d e agua pesa 8.34 libras ó 3 .7 8 5 kg.
1 litro d e agu a pesa 1 k ilogram o ó 1000 gram os.
1 on za pesa 28.3 gram os.

C oncentración:
1 parte por m illón (p p m ) = 1 m iligram o p or litro (m g /J ) = 0.058
granos por galón (g p g ).
1 grano por galón = 17.1 ppm = 143 lb s/m illó n d e galon es (m gal)
U n a solución a l 1 p or 100 es igual a 10 0 0 0 partes p or m illón.
1 o n za por pie cúbico es igual a un gram o p or litro.
V e lo c id a d de ¡lujo, o descarga (G A S T O ) es u n térm in o q u e se
em p lea p ara expresar el volu m en d e agu a q u e p asa p or u n a sección
d ad a e n u n a d eterm in ada unid ad d e tiem po. L as expresiones más
usadas, que resultan evid en tes por sí m ism as, son:
galon es por m in u to (g p m ) litros p o r m in u to (lp m )
galon es por hora (g p h ) m etros cú b icos por hora (m c h )
pies cúbicos p or segu n d o (cfs) litros p o r segu n do (Ips)
O tros térm inos que se usan con frecu en cia, pero q u e n o tienen
un significado tan ob vio, son:

galones por dia (g p d ) m etros cú b icos p o r día (in ed )


m illones d e galones por d ía (in g a ld ) m illones d e litros p or d ía (m ld )

E stos últim os térm inos sirven para d ar u n a idea acerca d el volu m en


o gasto total d e agu a que flu ye durante tod o un d ía , sin im portar si el
gasto tuvo o n o variaciones d u ran te esc lapso. E stas expresiones tam ­
bién p u ed en em plearse para describir u n gasto in sta n tá n eo , el cual p u e­
d e variar d u ra n te e l d ía. P or ejem plo: U n a p lan ta d e tratam ien to
p u ed e tratar 20 m illon es d e litros d e agu a d u ran te u n turno d e 8 h o ­
ras d e trabajo, y estar ociosa el resto d e las 2 4 horas; por lo tanto,
la can tid ad total d e agu a tratada en un d ía es d e 20 m illones d e litros,
pero co m o quiera que durante el turno d e trabajo e l a g u a es tratada
a un gasto de 20 m illon es d e litros por ca d a 8 horas, este gasto
eq u ivale a:
20 m illones d e lts 24 horas 20 x 24 c .
X 77------= --------^------- = 6 0 m ld
8 horas d ía 8

D e h ech o , una p lan ta p u ed e tratar agu a a cu alq u ier gasto inferior


a su cap acid ad total y hasta su m ism a cap acid ad total, y se p u ed e
seguir expresando la v elocid ad d e tratam ien to (o gasto d e la planta)
en m ld , m ed, m gald o gp d. Estas expresiones son sim ilares a l térm ino
“kilóm etros p or hora” q u e se em p lea com ú n m en te p ara describir la
velocidad d e los au tom óviles. E s ob vio q u e u n a p erson a no necesita
m anejar durante to d a u n a h ora p ara que se le levan te u n a infracción

2 0 / t r a t a m ie n t o de aguas
por m anejar a 100 kilóm etros p or hora en u n a zon a d e velocidad
permisible d e 5 0 kilóm etros por hora.

i n es por jdía
1 m illón d e g a lo ' /(m g a ld ) = CCii
1 5 5 cís = 13 779 !/seg-
i/ •
& r x ® ' = 694 gp m — 2 6 2 6.79 1/nnn.

. . . . = 0.645 m gald = 2 .4 4 m ld.


1 pie cubico p o r segundo ( c h ) = 45# g p m = |7 0 3 25 ,/m in

Tem pera tu ra:


E sc a la F a h r e n h e it E sca la C e n tíg ra d a

32 grados (3 2 ° F ) = 0 grados ( 0 o C ) T em p eratu ra d e co n g ela ­


ció n d el agua.
(2 1 2 ° F ) = (1 0 0 ° C ) T em p eratu ra d e eb u lli­
ció n d el agua.
(6 8 ° F ) = (2 0 ° C ) T em p eratu ra norm al.

(9 8 .6 ° F ) = (3 7 ° C ) T em p eratu ra d e la sa n ­
gre en el cuerpo h u m an o.

N úm ero d e grados F ah ren h eit ( ° F ) = 9 / 5 ° C - f 32.


N úm ero d e grados C entígrados ( ° C ) = 5 / 9 ( ° F — 3 2 ) .

C O N C E P T O S C IE N T IF IC O S F l* N D A M F .N T A L E S /2 1
CAPITULO 3

MATEMATICAS

La m ayoría d e los problem as q u e requieren ser calcu lad os por


el operador d ep en d en d e las 4 operaciones sim ples d e sum a, resta, m u l­
tiplicación y división. S e su pon e q u e se con ocen d ich as operaciones.
En los siguientes ejem plos se m uestra cóm o in tervien en tales op era­
ciones e n los problem as.

Relaciones o razones simples. U n a relación o razón es la división


de u n núm ero en tre otro. U n a razón es u n núm ero abstracto. U n
número con creto es u n núm ero abstracto m u ltip licad o p or u n a unid ad
física. L a d ivisión d e u n núm ero con creto en tre otro núm ero concreto
puede ser u n núm ero abstracto o u n a relación o razón.
%es la razón d e 2 a 3 (o la relación que existe entre 2 y 3 ) , y es un
núm ero abstracto.

= 3 ó tam bién = 3 , son un núm ero abstracto.


2 ft ¿m

32 oz o 02 ' 32 g 0 g ,
= 8 — r- o tam bién .f = 8 , es una razón.
4- gal gal 41 1

8 - | r = 8 veces ( r p ) ■6 t a m b ,' n 8 l = 8 vec" ( 4 í )

significa 8 veces, u o ch o p or la unid ad física, que es e n el p rim er caso


1 oz por gal, y e n el segu n do caso 1 g p or litro.

Porcentaje. U n a relación o razón im p ortan te es aq u ella cu yo d e ­


nom inador es el núm ero 100. E n este caso, el num erador se conoce
como por ciento. T a m b ién es correcto distinguirlo co m o “partes por
cien” . U n a proporción es la igu ald ad d e dos razones. E sta igualdad
se usa co n frecu en cia p ara calcu lar porcentajes.

E jem plo: %s = J100 2 — 8% d e 25


E jem plo: % = 0.66% 0.66% x 100 = 66%%
E jem plo: % = P /1 0 0

m u ltip lican d o en cruz: 7 x P = 4 x 100

p _ 4x100 = 5

23
U n con cep to m u y útil consiste e n considerar a cu alq u ier fracción
0 razón co m o la distribución d e las u n id ad es d el n u m erad or, e n partes
iguales, entre las unidades d el denom inador. E l resultado sería “partes
por u n o ”. Estas partes por u no, m u ltip licad as p or 100, darían par­
tes p or 100 ó porcentaje.
E jem p lo: S e m ezclan cu arenta gram os d e arena y v ein te gram os
d e carb ón ; calcúlese e l p orcen taje d e carbón en la
m ezcla.
4 0 + 20 = peso d e m ezcla.
% = gram os d e carbón p or gram o d e m ezcla.
% X 100 — gram os d e carbón p or 100 gram os d e m ezcla = p o
centaje.

15T = m °/c
E jem p lo: ¿C u án tos kilos d e carbón se necesitan p ara h acer una
m ezcla d e 600 kilos q u e ten g a 35% d e carbón?
600 X %o = 2 1 0 kg.

Partes p o r m illón es el num erador d e u n a fracción cu yo d en om i­


nador es 1 0 0 0 0 0 0 . L ib ia s p or m illón d e libras, gram os p o r m illón de
gram os, m iligram os por m illón d e m iligram os, son p artes p or m illón.
U n kilogram o d e a g u a p esa 1 0 0 0 0 0 0 d e m iligram os; p o r lo tan to, m i­
ligram os p o r kilogram o son partes p or m illón . U n kilogram o d e agua
tiene u n vo lu m en d e u n litro; por con siguiente, m iligram os p or litro
son tam bién partes p or m illón (p p m ). U n m illó n d e galon es d e agua
pesa 8 340 0 0 0 libras; p or lo tan to, 1 p p m es igu al a 8 .3 4 libras por
m illón d e galones.
T ran sform ación de unidades. C om o ejem p los d e unidades físi­
cas tenem os: 1 acre, 1 hectárea, 1 libra, 1 K g, 1 ^ , 1 - ?
dólar oz g . seg seg *
1 -r r r~ > 1 ---------- 1 1 “ * 'lo d a s las m edidas son productos de
hom bre X h r gal 1 v
núm eros abstractos y unidades físicas; los resultados calcu lad os p u ed en
ser razones (núm eros ab stractos), o núm eros concretos que con tien en
unidades físicas. Las unidades físicas se tratan en los cálcu los com o si
fuesen núm eros.

E jem p lo: 6 x 1 ft = 6 ft; 6 x 1 c m = 6 cm

6 ft X2 ft = i 2 ft2; 6 cm X 2 cm = 12 cm 2

6 ft ft 6 cm cm
2 ft ft ~ 2 cm cm ~ J

6 ft3 ftx ftX ft «-


2 ft2 ftx ft
6 cm 3 r. cm X cm X cm
y —ó — ó cm
cm ' cm X cm

2 4 / TRATA M IE N T O D E AGUAS
lO O ftV hr í
” 27? hr 27? “ hr •

i ° ° ^ = l ( X ) £ x ^ = 5o£-
2 n i2 hr 2 m2 hr

E jem plo: a ) ¿ A cuántas libras p or pie cú b ico es igu al una onza


p or galón?
T o d a can tid ad divid id a p or su eq u ivalen te es igual a uno.

oz _ oz 7.48 gal 1 Ib
g a l ~~ g a l X 1 ft3 X 16 oz

oz 7.48 Ib A Ib
1 ¡ f f = - T iT x fi» “ 0 4 6 8 7 P

b ) ¿ A cu án tos gram os p or litro es igual una on za por


galón?

oz _ oz r 1 gal 28.3 gram os


gal ~~ gal X 3 .7 8 5 litros X 1 oz

oz_ _ 28.3 gram os _ g


gal 3.785 litros ~ 1

Cifras significativas. L os núm eros que se em p lean en los cálculos


pueden ser absolutos o el resultado d e m ediciones. U n núm ero abso­
luto expresa exactam en te el valor d e algo. L as m edicion es son las
lecturas d e básculas, balanzas, m edidores, m anóm etros, etc. C ualquier
dispositivo d e m ed ición tien e un lím ite d e sensibilidad, m ás ab ajo del
cual no se registra u n cam bio en la cosa q u e se m id e. T o d a m edición
es inexacta o in com p leta. Siem pre es u n v a lo r r e d o n d e a d o , cuya aproxi­
mación está d a d a p or el instrum ento o por e l operador. C ualquier
instrumento o m edidor debe leerse hasta e l lím ite q u e lo p e r m i t a su
escala; es decir, hasta estim ar décim as d e d ivisión en la escala n o gra­
duada. U n a regla razonable consiste en suponer que u n a lectura es
correcta dentro d e una m editi unid ad d e la últim a cifra registrada.
Así por ejem p lo, u n a lectu ra d e 24.7 significa 24.7 ± 0.05 ó cualquier
número entre 24.65 y 2 4 .7 5 . Si d eben elim inarse algu nos núm eros en
la lectura, d eben observarse las siguientes r e g la s:
a) Si la parte que se v a a suprim ir es m en or que 5, elim ín ese éste
sin alterar e l núm ero in m ed iato a la izquierda.
b) Si la parte que se v a a elim in ar es igual a 5 ó m ayor q u e este
número 5, aum éntese e n u n o e l núm ero in m ed iato a la izquierda.

M A T E M A T IC A S /2 5
E jem plo: R ed on d ear a una decim al.
24.73 q uedará en 24.7
24.78 „ „ 24.8
24.75 „ 24.8
24.65 „ „ 24.7

L a in exactitu d d e una m ed ición se introduce en todo cá lcu lo que


se haga con ella. L a m ed ición 3 7 .0240 significa 3 (d ecen a s) m ás 7
(u n id ad es) m ás 0 (d écim a s) m ás 2 (cen tésim as) m ás 4 (m ilésim as)
más 0 (d iczm ilésim a s). E n los paréntesis están las u nid ad es, y antes
d e los paréntesis aparecen las cifras significativas; e n este caso, am bos
ceros son significativos. E n 0 .0 1 4 2 los ceros n o son significativos; sirven
solam ente para localizar el p u n to decim al.
E n 2 2 ,4 0 0 los ceros p u ed en ser o no significativos. Si este núm ero se
escribe co m o 22.4 X 103 los dos ceros no son significativos.

E jem p lo: Súm ese 2 7 .3 , 4.75 y 0.197.


27.3xv 27.3
4.75z 4.8
0.197 0.2

32.3
32.3 es la sum a correcta.
E jem p lo: L a lectura d e un m edidor es d e 2.7 m illones d e litros
p or día. ¿C u ál es el error relativo m áxim o?
2.7 será 2.7 ± 0.05

° á r = l i o 1l i o

E jem p lo: M u ltip liq ú ese 2.84 X 0.24


x 100 = ]8% e r r o r re la tiv o -

A ritm éticam ente el resultado seria 0.6816.


2 .8 4 tiene un 0.18% d e error.
0.24 tiene un 2.1 % d e error.

El producto tien e u n 2.3% d e error. Por lo tanto, 0 .6 8 1 6 puede


ser redondeado a 0 .6 8 , el cual tiene un error del 0.73% que queda
dentro d e los lím ites d el 2.3% .
Peso específico y densidad. D en sid ad es el peso d e la unid ad de
volum en. Su valor d ep en d e d e la tem peratura. Este peso p u ed e exp re­
sarse en gram os, libras, onzas, etc. El volu m en p u ed e darse en m ili­
litros, litros, galones, pies cúbicos, etc.
peso
D en sid ad = volu m en

2 6 / t r a t a m ie n t o de aguas
lbs
A ntracita* r 5 2 -6 0 ó 0 .8 3 -0 .9 6
ftJ
Cokc (h u lla o carbón m ineral) 2 3 -3 2 33 >3
0 .3 7 -0 .5 1
Corcho 15 33 33 0.24

H ielo 57.5 33 33 0.92

H ierro 480 33 33 7.68


Cuarzo 165 33 33 2.64
A rena seca 9 0 -1 0 0 33 33 1 .4 4 -1 .6 0
A g u a a 3 2 ° F (0 o C ) 62.417 33 33 0.99867
A gua a 6 2 ° F (1 6 .7 ° C ) 62.355 33 33 0.99768

A gua a 2 1 2 ° F (1 0 0 ° C ) 59.700 33 >3 0.9552

A gua a 6 2 ° F (1 6 .7 ° C ) 8.34 lb s/g a l.

El peso esp ecífico es la relación q u e existe entre la d ensidad de


la substancia en cu estión y la del agu a. D eb en m anifestarse las tem ­
peraturas del ag u a y d e la substancia.

E jem plo: E l peso esp ecífico d e un aceite a ° C es 0.934,


¿Cuál es e l peso d e un galón?

0 .9 3 4 x 8.34 = 7 .7 8 lbs.
¿Y e l d e u n litro?
0 .9 3 4 X 1000 = 9 3 4 g.

Soluciones. L as con cen tracion es d e las soluciones se expresan de


dos m aneras: a ) e l p eso d el p rod u cto q u ím ico a ctiv o p o r ca d a 100
gramos d e solución ( % ) ; b ) el p eso d el p rod u cto q u ím ico a ctiv o por
litro d e solución. C ualquier sistem a p u ed e calcularse a partir d el otro
si se conoce su p eso esp ecífico o su d en sid ad . S i se trata d e u n a solución
diluida (m enor d el 1% el peso esp ecífico p u ed e suponerse igu al a 1;
es decir, un litro d e solución es igual a 1000 gram os, o un g a ló n de
solución es igu al a 8 .3 4 libras.
E jem plo: U n ácid o su lfúrico al 93.00% tiene u n peso específico
de 1.8279. C alcúlese :

a ) El peso d e un litro en gramos.


b) G ram os d e ácid o p or litro.
c) Libras d e á cid o p or pie cúbico.
d ) Libras d e ácid o p or galón.
e) ¿C uántos litros d e ácid o d e 9 3 % , se n ecesitan p o r hora, para
tratar u n gasto d e 2 0 m illon es d e litros a l d ía a razón d e 2 ppm ?

* Según las Smithsonian Tables, los pesos específicos de la antracita y el


coke son, respectivamente: 1.4 a 1.8 y 1.0 a 1.7 gr/c.c.

M A T E M A T IC A S / 27
/) ¿C u án tos galon es d e ácido de 9 3 % , se n ecesitan por hora,
r para tratar u n gasto d e 5 m illones d e galon es a razón d e 2 ppm ?
a) Peso d e un litro = 1000 X densidad.
= 1000 x 1.8279 = 1827.9 gram os.
%
b ) G ram os d e ácid o por litro — 1000 X densidad
100
= 1000 x 1.8279 x 0.93 = 1700 g/1.
c) Libras d e ácid o p or pie cúbico = densidad x 6 2 .4 X 0.93
= 1.8279 x 6 2 .4 x 0.93 = 106 lb /£t3.
d ) Libras d e ácido por galón = d ensidad X 8 .3 4 X 0.93
= 1.8279 x 8 .3 4 X 0.93 = 14.2 Ib /g a l.
e ) 2 p p m = 2 k g p o r m illón d e litros.
% = m illones d e litros por hora.
% X 2 = kg d e ácid o 100% p or hora.
% X 2 X Vt.7 = litros d e ácid o d e 93% p or hora = 0 .9 8 0 ]/h r .
/) 2 p p m = 2 X 8 .3 4 Ib p or m illón d e galones.
= m illones d e galon es p or hora.
X 2 X 8 .3 4 = lbs d e ácid o 100% p or hora.
X 2 X 8 .3 4 X V\A2 = g a* d e ácid o d e 93% p or hora = 0.244
g a l/h r.

E jem p lo: U n frasco va cio pesa 2 0 0 .4 gram os; e l frasco lleno con
agu a pesa 305.2 g.
E l frasco llen o con u n a solución d ad a pesa 322.6 g.
C alcúlese la d ensidad d e la solución.
Peso del frasco + agua = 305.2
Peso d el frasco solo = 200.4

Peso del agu a = 104.8


Peso del frasco + solución = 322.6
Peso del frasco solo = 200.4

Peso d e la solución = 122.4

Peso d e la solución 122.2


Peso especitico = ----------------- = -■ - =
v Peso del agua 104.8
E jem plo: C alcúlese la con centración % d e una solución si se
agregan 10 libras d e u n producto q u ím ico a 5 galones
d e agua.

10 X 100 = 19.3%
5 X 8 .3 4 X 10
M ezcla s d e soluciones. A lgu nas veces se preparan soluciones d ilu ­
y en d o una solución m ás con centrad a co n agu a o co n u n a solución
m ás diluida.

2 8 / t r a t a m ie n t o de aguas
Q. R. + Qi R2 = Q mRm
Ql + Q2 —Qm
Las letras Q son cantidades e n peso o en volum en. Las letras R
son concentraciones e n cualesquiera unidades.
E jem plo: 1000 kilogram os d e una solución al 3% se pueden
h a cer m ezclan do soluciones al 7 % y al 2 % . ¿ E n qué
proporción deben m ezclarse las soluciones al 7 y al 2 % y
cu á n to se requiere d e ca d a una?

Q i 7 + Q 2 2 = 1000 X 3
Q i + Q 2 = 1000
O , = 1000 — Q 2
7 (1 0 0 0 — Q 2) + 2 Q 2 = 3000
5 Q ; = 4000
Q i = 800 ; Q, - 200

La relación es 4 a 1.

A D-B

o
BUSCADA

B A -D

FIG. 1

3
\
PROPORCION
ROPi 4:1

/
2
FIG. 2

L a relación de 4 a 1 sign ifica: 4 d e 5 partes d e solución al 2 %


1 d e 5 partes d e solución al 7%
% X 1000 — 8 0 0 kg d e solución al 2 c/o
!'s x 1000 = 200 kg d e solución al l c/o

M A T E M A T IC A S /2 9
Fórmulas g eo m étrica s•*

no. 3

4- b2 = c:

área = a x b

área = % ( a 4- b ) X h

área d el círcu lo = i s r
área d e la- esfera = 4 tz r2
volu m en d e la esfera = %

3 0 / T R A T A M IE N T O D E AGUAS
F IO . 3 (C O N T .J

área lateral = 2 n rh
volu m en = Tt r2h

volum en del co n o = %tz i^h

m a t e m a t ic a s /3 1
V o lu m en d e un co n o truncado

= A (A , + A 2 + V A S )

A i = área d e la base superior.


A j = área d e la base inferior.

E je m p lo s típicos-

1. U n gasto es d e 15.2 m illones d e litros diarios; se v a a tratar


con cloro a razón d e 2 p p m . C alcúlese la can tid ad d e cloro, e n kilos,
que se requiere p ara 3 0 días.
15.2 x 2 x 30 = 9 1 2 Kg.
2. ¿ A cu án tas libras por m illón d e galon es es igual un grano por
galón?
granos Ib Ib
gal
X
granos
x M = g a l/M
M = 1 000 000

1
1 X X 1 0 0 0 0 0 0 = 143 Ib p or m illó n d e galones.
7 000
3. ¿ A cu án tas partes por m illón es igu al un grano por galón?
granos Ib gal ,, Ib
X
gal granos x V x M = i b = ppm

1 x Tü o o x ¥ 3? x 1 000 000 = 17-1 p p i n '

4. Si se em p lean d iariam ente 750 kilos d e alum bre, co n un gasto


d e 6 0 m illones d e litros diarios, ¿cuál es la dosis m ed ia e n m iligram os
por litro (m g /1 ) ?

kg X M = m g/1
1 X M
750
X 1 0 0 0 0 0 0 = 12.5 mg/1
60 x 1 000 000
5. Se disp on e d e ca l que tiene 85% d e ó x id o d e calcio. ¿C uántos
kilogram os d e ca l se necesitarán para agregar 9 8 6 kg d e óxid o de
calcio al agua?

3 2 / t r a t a m ie n t o de aguas
k 6 6 x id o = kg“ '

986 x ^rrr = 1 1 6 0 kg cal


85

6. U n tan q ue d e sedim entación tiene 3 6 m d e largo, 9 m d e ancho


/ 6 m d e p rofu n did ad en el n ivel d e flu jo. Su form a es rectangular.
El gasto es d e 20 m illones de litros diarios.
C alcular:
a) El v o lu m en del tanque.
b) El tiem po d e retención.
c) La velocid ad del ag u a a través del tanque, si la salida está en
el lado opuesto a la entrada.

a) m X m X m = m3
36 x 9 x 6 = 1944 m 3

b) = hrs.
' n r /h r

1944 = 2.33 h
2 0 0 0 0 0 /2 4
. m3 . m
c) -j— = n r X
hr hr

20 000 . m 20 000
24 X ' hr 5 24 X 9 X 6 “

7. ¿ Q u é peso d e H .T .H . seco, con 70% do cloro activ o , se n ece­


sita para hacer 300, litros d e una solución que tenga ’2% d e cloro
disponible, si la densidad d e la solución es de 1.02?
300 x 1.02 = peso d e 3 0 0 litros d e solución.
300 X 1.02 X 0.02 = peso del cloro que se necesita.
300 X 1.02 X 0.02
= kg d e H .T .H . - 8.74
0.70

8. En una ¡llanta p eq u eñ a el gasto es d e 800 000 litros por dia.


Se dispone d e una solución d e cloro al 2% qne se va a ap licar a una
dosis d e 2 ppm . L a d ensidad d e la solución es d e 1.02. ¿ Q u é volum en
de solución d e cloro, e n m ililitros, deberá agregarse por m in u to 0

litros X ppm
—rñ ñ ñ 75&
1 000 000 — = kS d c cloro P ° r d ,a -
800 000 x 2
1 0 0 0 00 0 ~ = 1-6 kg clc cloro p or d ia'

M A T E M A T IC A S / 3 3
f kg c lo r o /d ía _ _ jjtros e l u c ió n de cloro p or día.
kg clo ro /litro
1.6
= 8 0 1/24 hrs.
0.020
80 X 1 000
= 55.5 m l/m in .
20 X 60
9. ¿ E n qué relación d eben m ezclarse u n a solución al 5% y agua
para hacer u n a solución al 2% ?

La relación es d e 2 volú m en es d e la solución al 5% y 3 v o lú m e­


nes d e agu a. E sto h a ce 5 volú m en es d e solu ción al 2% .
10. U n a tubería p rin cip al, n u eva, d e 3 6 0 m m d e d iám etro y 30
m etros d e lon gitu d , v a a ser esterilizada co n solución d e cloro d e
50 p p m . ¿ Q u é cantidad d e H .T .H . co n 70 % d e cloro activo se n e ­
cesita?
V o lu m en = *rc r2 X longitud
= 3.1416 x ( O . m 2 x 300 = 30.534m 3

= 30,534 litros

litros X ppm i j i
1 0 0 0 [g ; = kg d e d o t o necesario

, T o ó = kg d e H .T .H .
1 0 0 0 0 0 0 X 0 .7 0 s
30,534 x 50
= 2.18 kg d e H .T .H .
1 0 0 0 0 0 0 x 0.70

3 4 /tra ta m ie n to de aguas
r

CAPITULO 4

HIDRAULICA

Los operadores d e plantas d e tratam ien to d e aguas d eb en fam ilia­


rizarse solam en te co n algu nos d e los prin cipios básicos d e la hidráulica.
U no de los térm inos que se usan m ás frecu en tem en te es e l q u e d istingue
a la presión o a la ten d en cia d e l agu a a salir o a rom per el recipiente
que la con tien e, co m o puede ser un tubo. L a presión p u ed e darse
como “to ta l”, considerada tod a la fuerza que actú a sobre to d a una
superficie, o co m o presión “u nitaria”, que es la fuerza que a ctú a sobre
una unidad d e superficie, com o 1 crn2, 1 in2, 1 ft2, etc. E l sistem a
inglés d e unidades es e l que m ás se em p lea en la p ráctica y las u n id a ­
des más com un es son las libras (lb s) para la presión total, y las
libras por p u lg a d a cuadrada (p si) para la presión u n itaria.* Estos
términos se em p lean ordinariam ente d e m od o in d efin id o, p u es a
menudo se dice que “hay 6 0 libras d e presión” en u n a tubería, o que
el neum ático d e un a u to m ó vil llev a “3 0 libras d e presión” . A m bos
términos significan realm ente “presión u nitaria” : 6 0 libras d e fuerza
sobre cada p u lgad a cuadrada d e superficie d e la tubería y 30 libras d e
fuerza sobre cad a p u lgad a cuadrada d e superficie d el n eu m ático. Para
ser técnicam ente m ás correctos, se d eb e decir q u e am bos térm inos
significan libras en exceso d e la presión atm osférica (q u e es alrededor
de 15 psi ó 1 k g /c m 2) ; pero com o quiera que la presión atm osférica
se aplica uniform em ente a tod o y e n todas d irecciones, gen eralm en te se
ignora, aunque e n algu nos problem as especiales d e h id ráu lica debe
ser tenida e n cu en ta.
El térm ino “ car ¿a o colum na de a g u a ’ * * se u sa co n gran frecu en ­
cia, para significar el co n ten id o d e en ergía m ecán ica d e u n kilogram o

* N. del T. En los países de habla española se prefiere siempre emplear


el sistema métrico decimal, cuyas unidades, para este caso, serían los kilo­
gramos para la presión total (kg), y los kilogramos por centímetro cuadrado
(kg/cm2) , para la presión unitaria.
## N. del T. El término especializado “head” no tiene una traducción
precisa al español. La palabra “head” se traduce como “cabeza”, pero em­
pleada así pierde por completo su significado técnico y carece de sentido.
Algunos la han interpretado o traducido como “altura”, otros como “potencial
hidráulico”, otros más como carga hidráulica; pero atendiendo a su verdadero
significado técnico se debe interpretar, más que intentar traducirlo, pues las
unidades en que se expresa son siempre longitudes (y más bien alturas); o
sea que “head” significa la energía potencial mecánica disponible en cada
unidad de peso de agua, debido a su posición, y expresada en altura relativa
a un plano de referencia determinado. Así, pues, “elevation head” es la energía
potencial que tiene una libra o un kilogramo ae agua, debido a su elevación,
ie expresa siempre en pies o en metros de elevación del agua; “pressure
L id" es la energía o fuerza que ejerce una libra o un kilogramo ae agua,
contra las paredes de un recipiente o una tubería y se expresa también en

35
de agua que se localiza en u n a posición determ in ada. B ajo este tér-
m ip o d e ‘'colum na d e agu a” se reconocen cin co form as d e expresar
la energía co n ten id a en el agu a: a) carga o colu m n a d e agu a que
corresponde a la elevación , co n referencia a u n p lan o; b ) carga o
colu m n a d e agu a correspondiente a la presión; c ) carga o colu m n a
d e ag u a correspondiente a la energía debida a la v elo cid a d ; d) carga o
co lu m n a d e agu a correspondiente a la en ergía p rop orcion ad a p or el
b om b eo, y e) carga o colu m n a d e agu a correspondiente a las pérdidas
d e energía deb idas a la fricción.
T o d a s las clases d e energía m ecán ica del a g u a p u ed en expresarse
e n unidades d e longitud porque :
en ergía . . . kg X m ft X Ib ,
— = longitud ; -------- = ni ; — rr— = ft
peso ° kg Ib
U n kilogram o d e agu a, que está a 30 m etros arriba d e un plano
d e referencia, tiene 3 0 kilográm etros d e en ergía y por lo ta n to su
“colu m n a d e agu a” es d e 3 0 metros.
U n kilogram o d e agua que se m u eve a una v elocid ad d e 10 m /s e g
m v2
tiene -s— kilográm etros d e en ergía d eb id a a su m ovim ien to. Esto
8 1 X 100
es igual a 2 x 9 81 = ó 5.1 kilográm etros, o sea que su “co lu m ­
na d e agua” debida a su velocid ad es d e 5.1 m . La aceleración (g)
d eb id a a la gravedad es d e 9.81 m /se g 2.
La colum na d e agu a q u e corresponde a la presión es:
Presión k g /c m 2
u ---------- r? — o s e a ; r = cm .
r e so esp ecifico k g /c m 3

La co lu m n a d e agu a correspondiente a las pérdidas d e energía,


debidas a la fricción p or cad a k ilogram o d e agu a, tam b ién puede
expresarse e n centím etros o e n m etros. E sta en ergía m ecán ica, que
ap aren tem en te se p ierd e com o tal, se transform a e n calor. Los op era ­
dores p u ed en en con trar los valores d e estas pérdidas por fricción en
tablas que figuran en casi todos los m anuales d e ingeniería.

pies o en metros de agua; “vclocity head” es la energía mecánica que posee


una libra o un kilogramo de agua, debida a la velocidad, o sea la energía
cinética del agua en movimiento, la cual también puede expresarse en pies o
en metros de agua, por ser equivalentes entre sí las diferentes clases de ener­
gía; “pump head” es la energía mecánica que proporciona una bomba a cada
libra o kilogramo de agua que es impulsada por la bomba y también puede
expresarse en pies o en metros de agua; “friction head” es la energía mecánica
que pierde una libra o un kilogramo de agua, de su contenido de energía
mecánica, para vencer la fricción entre el agua y las paredes del conducto o
tubería a través del cual se mueve, pudiendo expresarse también en pies o en
metros de agua. Esto es,^ al hablar de “head’* se considera la eouivalencia
de una determinada energía que se proporciona al agua, o que pierae el agua,
y la que correspondería a esa misma agua elevada a una determinada altura;
por lo cual los cambios de energía mecánica del agua siempre pueden ex­
presarse o considerarse como correspondientes a una determinada “altura
de la columna de agua” o “carga”. Por lo tanto, en lo sucesivo se emplearán
indis tintamente los términos “columna de agua” o “carga hidráulica” como
sinónimos.

3 6 /tr a ta m if .n to de aouas
C ada u n id ad d e p eso d e agu a q u e p asa a través d e una bom ba
gana una cierta ca n tid a d d e en ergía, que p u ed e representarse tam bién
como la altura d e u n a co lu m n a d e agua.
U n a presión d e 4 0 Ib /in 2 es igual a

4 0 x 1 4 4 1 b s/ft2

= 92.3 ft. (C o lu m n a d e agu a)

E jem plo: E n una línea d e distribución, horizontal, d e tubería d e


d iám etro uniform e, co n todas las llaves laterales cerra­
das, hay u n a d ism inu ción d e presión d e 0.9 K g /c m 2.
C alcúlese esta pérdida en térm inos d e colu m n a d e agua.
Presión estática (k g /c m 2) . , . .
------------- 7J-.---- y-r--—. jf- = colum na d e ag u a (cm )
peso esp ecifico (k g /c m 3) °

0 ,9 = 9 0 0 cm = 9.00 m .
0.001

Las dism inuciones d e presión pueden ser debidas a un cam b io en


la elevación, a u n a variación en la velocid ad d e flu jo y tam b ién a la
fricción. La p oten cia d e u n cab allo (H P ) es un trabajo d e 3 3 0 0 0 ft-lb
ó 4562.4 kilográm etros que se transm ite p or m inuto.

E jem plo: E n un d eterm in ado p roblem a d e b om b eo, la sum a de


las colum nas d e agu a q u e representan a la elevación ,
a la presión, a la v elocid ad y a la fricción es d e 30 m e ­
tros. ¿ C u ál es teóricam en te la p oten cia e n caballos que
corresponde a un gasto d e 4 0 0 1/inin?

m _kg = _ k p .
rnrn mm

30 X 4 0 0 = 12000
mm
12000
= 2 .6 H P .
4562.4
26
Si el rendim iento d e la b om b a es d e 6 5 % , = 4 H P que deben
ser proporcionados p or e l m otor.

En con d iciones norm ales, e l agu a p esa alrededor d e 1 gram o por


centímetro cú b ico. S i un recipien te cú b ico d e 3 0 cm d e arista se
llena con a g u a , en ton ces la fu erza total o “presión total” e n el fon d o
sería de 27000 gram os. C om o quiera que la superficie del fo n d o es de
900 centím etros cuadrados, la “presión unitaria” e n el fo n d o será d e:

9 0 0 cm * = 30 g/,° m2 = 0 0 3 0 kS / cm2

H ID R A U L IC A / 3 7
Si el recipien te fu ese d e los m ism os 9 0 0 cm 2 d e superficie e n el
forido, pero d e 6 0 cm d e altu ra, podría con ten er e l d ob le d e agu a,
o sea 5 4 0 0 0 gram os d e agu a. L a presión to ta l e n e l fo n d o sería d e
54000 gram os y la presión unitaria sería d e :

54 •n i
% = 6 0 g /c m 2 = 0 .0 6 0 k g /c m 2
;:ii cm 2
Sim ilarm ente, si el recipiente fuese d e 300 cm d e altu ra, la presión
unitaria en el fo n d o sería de:

29q-£
0 0ccmt = 3 0 0 g / cm2 = 0 -3 0 0 kS / cm2
Las dim ensiones horizontales d e un volu m en d e agu a no in flu yen en
el cá lcu lo d e la presión unitaria; p or ejem p lo, si u n recipien te es de
300 cm d e p rofu n d id ad , d e 300 cm d e lo n g itu d y d e 3 0 0 cm d e an ch o,
entonces la presión total en el fo n d o sería de:
300 X 300 X 300 x 1 = 27 0 0 0 0 0 0 gram os.
d ado q u e la superficie del fo n d o es d e 9 0 0 0 0 cm 2, la presión unitaria
será d e:

2Qn°nmQ0^ g = 3 0 0 g /c m 2 = 0 .3 0 0 k g /c m 2
9 0 0 0 0 cm
q u e es ex a cta m en te la m ism a presión u nitaria que en el ejem p lo a n ­
terior, e n e l q u e las dim ensiones horizontales son diferentes y la p ro­
fu n did ad es la m ism a.
Si el a g u a fu ese rígida, com o la m adera o e l acero, ejercería
presión solam en te sobre el fo n d o d e un recipiente. D e h ech o , n o sería
necesario el recipiente, pues el cu erpo descansaría fá cilm en te sobre su
base. E l agu a, sin em bargo, d eb e confinarse e n a lg ú n recipien te para
q u e no se derram e sobre otras superficies. E n otras palabras, si el
a g u a se con fin a d entro d e un recipiente, éste d eb e ser cap az d e sopor­
tar todas las presiones q u e ejerza el agua q u e con tien e. C o m o quiera
q u e e l ag u a es líq u id a, la presión la ejerce con la m ism a intensidad
e n todas d irecciones, es decir, tanto h orizontalm ente co m o vertical­
m ente. A sí, la fuerza ejercid a por centím etro cu ad rad o d e superficie
lateral d el recip ien te, q u e q u ed a e n la posición m ás b aja, desde un
p u n to d e vista p ráctico, es la m ism a q u e se ejerce sobre u n centím etro
cuadrado d e l fondo. C on los ejem p los anteriores p u ed e com prenderse
fácilm en te que la presión u nitaria ejercid a p or u n líq u id o d epende
d e su p eso unitario (p eso esp ecífico) y d e la p rofu n did ad o distancia
desde su superficie hasta el área unitaria e n con sideración . E sta dis­
tan cia vertical (altu ra) a m en u d o se m en cion a có m o co lu m n a d e agua.
Sean p = presión unitaria, P e = p eso p or unid ad d e volu m en
y h = co lu m n a d e agu a expresada e n cm ; en ton ces, la fórm ula ge­
neral es p = P e X h.
Por ejem p lo: ¿ C u á l es la presión u nitaria a u n a p rofu n did ad d e
3 0 0 0 cm b ajo la superficie del agua?
p = 1 g /c m 5 x 3000 cm = 30 0 0 g /c m 2

3 8 /tra ta m ie n to de aguas
C u an d o e l líq u id o en cuestión es el agu a, la colu m n a del líquido
se m ide e n centím etros, y la presión unitaria e n g /c m 2 o e n K g /c m 2.
Es con ven ien te tener presentes las siguientes fórm ulas:
1 g /c m 2 = u n a colu m n a d e agu a d e 1 cm d e altura.
1 k g /c m 2 = u n a colum na d e agu a d e 1000 cm ó 10 in d e altura.
1 psi = u n a colu m n a d e agu a d e 0.433 pies ó 13.2 cm .
La presión e n una tubería p u ed e ejercerse p or e l p eso d el agua
que esté a un n iv el más alto, com o se ilustra en la figura 3 . L a eleva
ción d e la superficie libre d el agu a, ya sea real o im agin aria, se conoce
com o n iv el estático; la presión estática e n u n p u n to in ferior cualquiera
es la co lu m n a d e agua q u e representa a la d iferen cia en tre el nivel
estático y el del pun to en cuestión. S i se con ectaran tubos verticales
abiertos, e n el sistem a d e la figura 3 , tal com o se m uestra en la fi­
gura 4 , y con la co n d ició n d e que no h aya flu jo d e agu a e n el sistem a,
el agua se elevaría hasta el n ivel estático, y e n tales con d iciones las
colum nas d e agua que representan a las presiones estáticas son iguales
a las colum nas d e agua que representan a las d iferencias d e niveles.
A hora bien, si la lla v e co locad a e n el extrem o inferior d e la tubería
se abre ligeram ente (véase la fig. 5 ) , los niveles d el agu a e n los tubos
verticales bajarán un p oco. S i la lla v e se abre m ás, los n iveles e n los
tubos bajarán m ás. E n otras palabras, si el agu a está flu yen d o p or una
tubería, la co lu m n a d e ag u a que representa a la presión siem pre será
m enor que la q u e representa a la d iferen cia d e niveles, sien do esta
diferencia la co lu m n a d e ag u a que representa a la en ergía q u e se p ierd e
por la fricción d el agua q u e fluye a través d e la tubería. L a colu m n a
de agua que representa a las pérdidas p or fricción d ep en d e d e la
cantidad d e ag u a q u e fluye y d el d iám etro, rugosidad y lon gitu d del
tubo a través d el cu a l flu ye el a g u a . E n m u ch os libros d e tex to espe­
cializados en ingeniería h id ráu lica se p u ed en en con trar las fórm ulas
para resolver los problem as d e flu jo d e líquidos a través d e tuberías.
I*a presión que se ejerce e n el extrem o d e salida d e la b om ba, exp re­
sada en k g /c m 2, o e n centím etros o m etros d e colu m n a d e agu a, es
equivalente a la presión ejercida p o r el agu a q u e fluye p or gravedad
desde una elevación igu al a d ich a colu m n a d e agu a. L a presión en
una tubería tam bién p u ed e ser originada “m ecán icam en te” por m edio
de u n a bom ba.
Raras veces se requiere la resolución m atem ática d el p roblem a tí­
pico presentado arriba en la op eración d e p lan tas d e tratam iento
de agua, pero otros tipos d e problem as d e flu jo a través d e tuberías se
encuentran con frecuencia. T a le s problem as se refieren a la relación
q ue existe entre el gasto o volu m en d e agu a p or unid ad d e tiem po, la
velocidad d el a g u a que fluye y las dim ensiones d e la tubería a través
de la cu a l se realiza el flujo. Estas relaciones p u ed en establecerse por
m edio d e las siguientes ecuaciones:

Q =AV ; V = -§ - ; A = -§ -

en las que

h id r a u l ic a /3 9
F IG . 3 . C A R G A E S T A T IC A

F IG . 5 . C A R G A DE PRESION

Q = gasto o volu m en p or unidad d e tiem po (u su alm en te 1/seg


ó m 3/s e g ) .
A = área a través d e la cu a l fluye el agu a, m ed id a perpendicular-
m en te a la d irección d el flu jo (u su alm en te e n cm 2 o m 2).
V = velocid ad m edia d e flu jo, o distancia por unidad d e tiem po
usualm ente m / s e g ) .

4 0 /tra ta m ie n to de aguas
Estas sencillas ecu acion es son fundam entales y d e las más im por­
tantes en e l ca m p o d e la hidráulica. Son em plead as directa o indirec­
tam ente e n la resolución de todos los problem as relativos al flu jo del
agua, ya sea q u e se verifique e n tubos cerrados o e n canales abiertos.
E n la resolución d e problem as en los que se u sen las ecu acion es
m encionadas, es im portante que las unidades sean h om ogéneas. Por
ejem plo, si e l área d e la sección del flu jo (A ) está d ad a e n cm 2 y la
velocidad ( V ) en K m /h o ra , el producto de estas dos cifras no repre­
senta un gasto, a n o ser que las unidades se corrijan em p lean d o los
factores d e conversión adecuados. Es m ejor h acer la conversión d e
unidades a u n solo sistem a de lon gitu d y tiem p o, an tes d e resolver
el problem a.
Los problem as típicos q u e se presentan al respecto son los tres
siguientes:
1. S e h a observado q u e e l agu a que fluye en u n can al abierto
recorre una distancia d e 6 0 m en 2 m in. L as dim ensiones del
canal so n : 1 m d e a n ch o y 4 0 cm d e p rofu n d id ad . C alcúlese
el gasto.

V = — = 3 0 n i/m in = 0.5 m /s e g
¿ m in

A = 1 m X 4 0 cm x = 0.4 m 2
100 cm
Q = A X V = 0 .5 m /s e g X 0 .4 m 2 = 0.20 m 3/s e g

2. U n m edidor m uestra que e l agu a está flu yen d o a través d e una


tubería d e 30 cm d e diám etro a razón d e 8 m ld . D eterm ínese
la velocid ad del agua.
1 m3 d ía
Q = 8000 0 0 0 ^ X X = 0 0 9 2 m> /.eg

m2
A = n r = 3-.1416 X 15 cm x 15 cm X -jññññ
íUUv/U cm
2 = 0 .0 706 5 m 2
0 .0 9 2 m J/s e g ,
V = 0 .0 7 0 6 5 ni* = 1 3
3. E n u n tan q ue d e co a gu lación se va n a colocar tabiques d esvia­
dores, d e ta l m an era que la velocid ad d el flu jo entre ellos sea
d e 0.1 m /s e g . L a p rofu n did ad d el agu a q u e fluye p o r e l ta n ­
q u e d eb e ser d e 2.50 m y e l gasto d e 75 7 0 m cd. E ncuéntrese
la distancia (D ) entre los tabiques.

Q = 7 5 7 0 m cd X -gg^QQ = 0 087 m3/seg .


V = 0.1 m /se g .

se sabe q u e A es igual a p or lo q u e :

A = -g-" 87 - ’/■»* = 0 3,
0.1 m /se g

h id r a u l t c a /4 1
el área A a través d e la cual circula la corriente es el producto
d e la profundidad ( H ) d e la m ism a p or el an ch o o distancia
( D ) entre los tabiques, o sea que

A = D X H d e d on d e D = -A - = ° ;8 ^— - = 0.35 m
rl 111

M e d ic ió n d e l gasto en tuberías. H a y gran varied ad d e dispositi­


vos con los cuales se p u ed e m edir el flu jo d el agu a o gasto. U n o d e los
m ás em pleados p ara este propósito es el m edidor d om éstico ordinario,
el cual con tien e u n dispositivo q u e gira o se m u eve cu a n d o e l agua
pasa a través del m edid or, registrando el volu m en total d e a g u a que
h a pasado. T a l m edidor es con ven ien te cu an d o se trata d e registrar el
volu m en d e agua que se h a usado e n cierto period o d e tiem p o, com o
cu an d o se trata d e exp ed ir la boleta m ensual d e con su m o d e agu a;
pero este tip o d e m edidor no se em p lea m u ch o para el control d e o p e ­
ración d e p lan tas d e tratam iento.
Para el operador tiene m ayor interés e l saber la “prop orción ” d e
u n tratam iento, o “gasto”, en un m o m en to d ad o. H a y gran variedad
d e m edidores que in d ican au tom áticam en te e l gasto in stan tán eo; p or lo
general, están grad u ados en m gald , cfs o lts/se g . A lgu nos dispositivos
p u ed en registrar tam b ién e l gasto, e n p ap el esp ecial, d e m an era que
se p u ed e obtener u n registro perm anente d e las variaciones del gasto
durante el día.
Probablem ente, e l tip o m ás com ú n d e m edid or, ad ecu ad o para
saber el gasto instantáneo, es el que op era según el p rincipio d e V en -
turi, y que se con oce, p o r ello, com o m ed id or V en tu ri. L a teoría
concerniente a la op eración d e tal m ed id or cae fuera d e los alcances
d e esta exp osición elem en ta l, pero algu nas d e sus características de
operación -tienen im p ortan cia para el operador.
Supóngase q u e e l agu a flu ye, a presión, p or u n a tubería horizon­
tal. Si se co n ecta n algu nos m anóm etros a ta l tubería, a intervalos
razonablem ente cortos (d igam os, d e 1 m etro o m ás) , com o se m uestra
en la figura 6 -A , las presiones m arcadas p or los m an óm etros, consi­
derándolas desde un pun to d e vista p ráctico, serán iguales. Sin em ­
bargo, si la tubería se va redu cien d o grad u alm en te en su sección y
después se va ensanchando, tam b ién grad u alm en te, hasta su sección
original (co m o se m uestra en la figura 6 - B ) , la presión que indique
un m anóm etro con ectad o en el p u n to d e m enor sección o diám etro
será un p oco m enor. D esp u és d e que e l agu a h a p asado p or el estre­
ch am ien to o gargan ta, la presión m arcad a por e l m an óm etro colocad o
después d e la gargan ta, será p rácticam en te la original. L a diferencia
en tre las presiones d e entrada y d e la gargan ta, constituye u n a m edida
d el gasto a través de la tubería. D eb e entenderse claram en te que la
m edida del gasto se ob tien e p or la diferencia entre las presiones, y
n o por las presiones m ism as, pues, por ejem p lo , unas presiones de
6 .0 k g /c m 2 y 5.9 k g /c m 2 indicarán exactam en te el m ism o gasto que
otras presiones d e 0.5 k g /c m 2 y 0 .4 k g /c m 2.
Los m anóm etros, por sí m ism os, son m u y in con ven ientes, p ues el
gasto se tendría q u e calcu lar m atem áticam en te a partir d e las lecturas

4 2 /tra ta m ie n to de aguas
FLUJO

D EL G AST O

c
F IG . 6 . T U B O DE V E N TU R I

obtenidas. Por esta razón, se em p lea siem pre u n d isp ositivo esp ecial,
al cual se transm ite la d iferen cia d e presiones; d ich o dispositivo consiste
usualm ente e n tubos d elgad os, com o se ilustra en la figu ra 6 -C ; e n él,
la diferencia d e presiones se convierte au tom áticam en te e n lts /s e g u
otra unidad d e gasto adecuada.
C om o quiera q u e la d iferen cia d e presiones n o es grande, es m uy
rtante el q u e los tubos d elgad os estén siem pre lim pios, libres de
X lentos o basuras, y que no con ten gan aire, p ues d e otro m od o
se obtendrían lecturas incorrectas.
H a y otros tipos d e m edidores q u e se usan p ara m edir el gasto, y
prácticam ente todos tien en a lg ú n estrech am ien to e n e l tu b o p a ra ori­
ginar u n a diferencia d e presiones. H a y ta m b ién otros m étod os para
transmitir la diferencia d e presiones al dispositivo in d icad or d el m e ­
didor, p ero el sistem a descrito c o n anterioridad es el que se u sa m ás
generalm ente.
Vertedores. A lgunas veces se em p lea n los vertedores p ara m edir el
gasto d e a g u a q u e fluye librem ente sin estar sujeta a presión. E l m étod o
más sencillo consiste e n observar la v elocid ad d el flu jo e n cierta lon ­
gitud exp u esta d e l ca n a l, com o se in d icó e n e l P roblem a 1, anterior­
m ente. L a v elo cid a d p u ed e obtenerse observando el tiem p o q u e requiere

h id r a u l ic a /4 3
un objeto flotan te para pasar d e un pun to fijo a otro. E n el m ejor d e
los casos, sólo se ob tien en resultados aproxim ados con este m étodo.
L os gastos p u e d e n m edirse con u n a exactitu d razonable p or m ed io
d e vertedores in stalados e n form a perm anente o tem poral, siem pre
que se to m en las debidas p recau cion es y q u e las m edicion es se hagan
cuidadosam ente. Los vertedores m ás com unes son los d e “pared del-

LAMINA OEL

F IG . 7 . V ERTED ORES

g a d a ”, con abertura rectangular o triangular, sobre la cu a l fluye la


corriente que se v a a m edir. El vertedor p rop iam en te d ich o consiste
en una lám in a d elgad a, usualm ente m etálica, en la que los bordes d e la
abertura están relativam ente afilados (d e ahí la d en om in ación d e “p a ­
red d e lg a d a ’) , y colocad a atravesando la corriente d e u n lad o a otro
del canal, d e tal m an era que la corriente que se va a m edir sea retenida
lo suficiente para d ejar que el agu a caiga librem ente después d e atra­
vesar la sección d el vertedor. En la figura 7 se m uestran las in stalacio­
nes d e am bos tipos d e vertedores.
H a y d os con d icion es d e prim ordial im portancia que son aplicables
a los dos casos, p ero q u e a m en u d o se tom an e n con sideración incorrec­
tam ente. E n prim er lugar, el vertedor d eb e instalarse en el canal en
form a tal que la v elocid ad d e la corriente d e agua q u e llegu e al verte­
d o r sea relativam ente b a ja ; e n segu n do lugar, la “colu m n a d e a g u a ” del

4 4 /tra ta m ie n to de aguas
vertedor no es la p rofu n d id ad d e la corriente q u e pasa exactam en te
sobre la sección del verted or, sino la diferencia d e alturas entre el borde
del vertedero y e l n iv el d e la superficie d el agu a a cierta d istancia,
generalm ente co rta , “corriente arriba” . La figura 8 ilustra estas dos
condiciones.

F IG . 8 . C A R G A SOBRE EL V ER TED O R

L a siguiente fó n n u la es ap licab le a vertedores d e abertura trian ­


gular con án gu lo d e 9 0 ° :

Q = 2.5 h 5'2
en la que Q = gasto e n cfs y h = “altura d e agua*' en pies.

Q = 1/seg
Q = 0.0138 h S/J
h = cm

Para calcular Q h acien d o ú n icam en te cálculos aritm éticos, e l valor


de h debe m ultiplicarse por sí m ism o cin co veces ( h x h x h x h x h ) ,
extrayendo la raíz cuadrada d e este prod ucto, y m u ltip lican d o e l re­
sultado p or 2 .5 , o p or 0 .0 1 3 8 , segú n el caso. L a resolución d e esta
fórmula se sim plifica em plean d o gráficas especiales, tablas o reglas
de cálculo. E n la figura 9 se presenta u n a gráfica esp ecial u sada para
resolver la ecu ación d e los vertedores co n abertura triangular d e 9 0 ° .
E jem plo: Si al m edir la co lu m n a d e agu a (h ) se en cu en tra que
es de 6 cm , en ton ces, m ed ian te la gráfica d e la figura 9,
se encuentra que el gasto Q es de 1.22 1/seg.

A ritm éticam en te:

6 x 6 x 6 x 6 x 6 = 7776
la raíz cuadrada d e 7776 es 88.18
88.18 x 0 .0 1 3 8 = 1.22 1/seg.

H ID R A U L IC A / 4 5
La fórm ula para e l vertedor d e abertura rectangular e s :
Q = 3.33 (L — 0.1 n h ) h 3/2 (para u n id ad es inglesas)
Q = 0 .0 1 8 2 2 (L — 0.1 n h ) h3/2 (p a ra unidades d e l sistem a m é
trico decim al)

e n las que:
Q = gasto e n cfs o en 1/seg
L = a n ch o d e la abertura e n pies o en cm

C A R G A S O B R E E l V E R TE D O R E N C E N T IM E T R O S

H G . 9. FORMULA DE VERTEDOR EN V 90* — Q = 2 .5 hX

4 6 /tra ta m ie n to de aguas
h = co lu m n a d e agua d el vertedor e n pies o e n cm
n = núm ero d e extrem os d e construcción o núm ero d e bordes la te ­
rales d e l vertedor q u e origin an un estrech am ien to lateral d e
la corriente que cae del vertedor (n = 2 para el vertedor d e la
figura 8 ) .
S im ilarm en te a los vertedores en Y , h d eb e m edirse c o m e n te
arriba a partir del borde inferior d el vertedor h% es la raíz cuadrada
de h X h X h .
R eg u la d ores de gasto. La>s reguladores d e gasto d e u n a clase u
otra d eb en em plearse en el tubo d e descarga d e un filtro rápido de

BRAZO DE LA PALANCA

F IG . 1 0 . R E G U L A D O R DE F L U JO

arena, para m antener un gasto constante in depend ien tem en te d e las


condiciones del filtro o d e la profundidad d el agu a e n el m ism o. Por lo
general, todos los m od elos recientes d ep en d en del p rin cip io d e V enturi
para controlar u n diafragm a m óvil, o u n a vá lv u la p iloto, que a su vez
m ueve la válvu la d e la corriente d e m anera q u e controla el tam año
de la abertura en el m ed id or para q u e sólo d eje pasar la can tid ad de
agua deseada. La figura 10 es un corte esq u em ático d e u n tip o d e regu­
lador. En realidad, este tip o especial d e regulador tiene dos válvulas
en el vástago vertical y dos asientos para válvu la, p ero para sim plificar
la figura solam ente se m uestra una d e ellas.
El contrapeso se coloca en el p u n to d esead o del brazo d e la palanca
que corresponda a cierto gasto a través del regulador. A u n gasto
dado, la presión u nitaria e n e l p u n to A será m enor q u e la presión e n el
punto B. L a presión unitaria e n el p u n to A se transm ite p or m edio
de u n tubo d elgad o, abierto, a la cám ara in ferior lim itad a p o r el d ia­
fragma flexib le. P or lo tan to, la presión total h acia ab ajo, e n e l d iafrag­
ma, es m ayor que la presión total h acia arriba, d e lo cu a l resulta una
tendencia para q u e e l vástago d e la vá lv u la se m u ev a h a cia abajo.
Esta ten d en cia es contrarrestada p or e l contrapeso colocad o e n el
punto apropiado del brazo d e la p alan ca. En estas condiciones, todo
queda en equilibrio, al gasto deseado.

h id r a u l ic a /4 7
Supóngase q u e, p or algú n m o tiv o , fuese a dism inuir el gasto. En
este raso, la diferencia d e presiones en los lad os opuestos del diafragm a
dism inuiría tam b ién , d e lo que resultaría u n a m enor ten d en cia a que
bajara e l vástago d e la válvu la. Por lo tanto, el con trapeso e n el brazo
de p alan ca sería su ficien te p ara elevar la vá lv u la un p o co , resultando
evid en tem en te q u e e l regulador dejaría pasar m ás agua a través d e él;
pero tan pronto com o se alcan ce el gasto ad ecu ad o, se restaurarán
las condiciones originales y se dejará d e m over la v á lv u la . Si n u ev a ­
m ente el gasto tendiera a dism inuir, ocurriría la m ism a acción , le ­
vantándose un p o co la v á lv u la ; al alcanzarse el gasto ap rop iado,
volverían a p revalecer las con d icion es iniciales.
C u an d o se con ecta un regulador al tu b o d e descarga d e un filtro,
las colum nas d e agu a e n A y e n B d ism inu yen grad u alm en te d u ­
rante el tiem po q u e transcurre desde q u e el filtro está lim p io hasta
que debe retirarse d el servicio p a ra su lim pieza. L a v á lv u la se abrirá
gradualm ente en form a au tom ática d u ran te este período, p ara c o m ­
pensar la dism inución gradual d e las cargas o colu m n as d e agua.
D eb e hacerse resaltar el h ech o d e q u e, au nq u e estas presiones hayan
cam biado durante este p eríod o, la d iferen cia d e presiones no cam bia.*
Es im p ortan te que, com o e n el caso del m ed id or V en tu ri, todos los
tubos delgados que transm iten la presión se m an ten gan lim p ios, sin
basuras n i sedim entos, y q u e no con ten gan aire. A d em ás, las delicadas
partes m óviles del regulador d eb en conservarse bien ajustadas y repa­
rarse d e tal m od o q u e se m u evan con facilidad, para que el control
del gasto sea correcto.

B o m b a s. L as bom bas tien en m u ch as ap licacion es en las obras h i­


dráulicas. A u n q u e hay m uchos tipos d e bom bas, prácticam ente se pue­
d en clasificar en dos categorías generales: bom bas d e desplazam iento
y bom bas d e a lta velocid ad .
Las bom bas d e desplazam iento son aquellas que em p lean algún
m edio m ecán ico com o los cilindros, pistones, engranes, levas, etc., para
forzar volú m en es determ inados d e agu a a través del aparato. Las
bom bas d e a lta velocid ad son aquellas q u e im parten alta v elocid ad al
agua, convirtiéndose la en ergía debida a la velocid ad en la presión que
se requiere p ara que el agua pase a través d el aparato.
C on cualquiera d e los dos tipos, le acción consiste e n aum entar
le presión desde u n va lo r d eterm in ado e n la entrada a uno m ayor e n la
descarga. L os m edios esp ecíficos para llevar a cab o esta a cción y los
resultados posibles son, sin em bargo, m u y d iferentes e n los dos tipos.
C u an d o las bom bas d e desplazam iento op eran a cierta velocid ad ,
tom an volú m en es determ inados d e agua y los fuerzan m ecán icam en te
hacia afuera d e la bom ba a la m ism a v elo cid a d , in d ep en d ien tem en te
d e las con d iciones q u e prevalezcan m ás a llá d e la bom ba m ism a.

* AT. del T .— El autor quiso hacer resaltar nuevamente el hecho de que


durante el trabajo de un filtro, existe una tendencia gradual hacia la disminu­
ción del gasto, y por lo tanto hacia la disminución de las cargas ó columnas de
agua en A y en B, la cual es constantemente contrarrestada por el contrapeso
que tiende a abrir más la válvula, manteniéndose así el gasto constante por
restaurarse las condiciones originales en el sistema.

4 8 /tra ta m ie n to de aguas
Mientras m ayor sea la resistencia al flu jo después d e la b om ba, m ayor
será la presión, y el ú n ico lím ite es la p oten cia co n q u e se op ere la
bomba o la resistencia m ecá n ica d el tubo d e descarga o d e la bom ba
misma. E n otras palabras, si a lg o está m al e n e l lad o d e descarga d e la
bomba e in terru m p e e l flu jo , a lg o tiene que “ceder” , y p u ed e ocasio­
narse u n serio d a ñ o .
Este n o es e l ca so co n una bom ba d e alta v elo cid a d . E ste aparato,
cuando opera a cierta velocid ad , ú n icam en te h a ce q u e e l agu a se
mueva a v elo cid a d m u y elev a d a dentro d e la bom ba, sigu ien d o usual­
mente u n a trayectoria circular. H asta cierto lím ite, la ca n tid a d d e agua
que pasa a través d e la bom ba varía co n la resistencia q u e se presente
en la descarga. S i la resistencia es d em asiad o grande, ta l c o m o la que
presenta u n a lla v e q u e se cierra, la b om b a seguirá op eran d o p rod u ­
ciendo su presión m áxim a ob ten ible y v elocid ad d e op eración , p ero no
pasará agua a través d e la bom ba y p robablem ente no se producirá
ningún daño.
Las bom bas d e desplazam iento p u ed en subdividirse e n d o s tipos
generales: d e acción alternativa y d e a cc ió n rotativa. E l tip o d e acción
alternativa, eq u ip ad o con cilindros o pistones, in clu ye a las bom bas
accionadas d irectam en te con vap or, y a sea d e efecto sim p le o d e doble
efecto, las d e cigü eñ al y v o la n te y las d e ém bolo, q u e p u ed en ser
de efecto sim ple, doble o triple. Las bom bas rotativas p u ed en ser de
levas, d e engranes o d e hélice.
Las bom bas d e a lta velocid ad p u ed en subdividirse e n varios tipos
generales, incluyéndose las cen trifu gas d e u n a o varias etapas, las de
hélice, las d e flu jo m ix to y las d e turbina.
Las bom bas d e d esp lazam ien to tien en ciertas ventajas sobre las de
alta velocidad. L a can tid ad d e liq u id o q u e se b om b ea n o va ría co n la
columna d e ag u a contra la cu a l op era la b om b a; se ce b a n fá cilm en te;
muchas d e ellas actú an co m o bom bas d e aire y son au toceb an tes si la
columna d e ag u a e n la su cción es b aja, y op eran su avem en te co n altas
succiones hasta d e 8 m etros. Para presiones elevad as y p eq ueños gastos,
las bom bas d e acción alternativa siguen sien d o p rob ablem en te las
mejores. C o n la ex cep ció n d e u nos cu an tos casos, la b om b a d e alta
velocidad, esp ecialm ente la cen trífu ga, h a d esp lazado a la bom ba
de acción alternativa p or m u ch as razones, en tre las cu ales cab e m e n ­
cionar e l b ajo costo in icia l, su eficien cia gen eralm en te m ayor y la fa ­
cilidad d e in stalación y m an ten im ien to.
C on la b om b a ce.Ú rífuga, la p resión es p rod u cid a casi enteram ente
por la fuerza centrífu ga. E l ag u a en tra e n e l centro d e u n dispositivo
llamado rotor o im pulsor, e l cu a l g ira a gran velocid ad . E sto h a ce que
la presión se ejerza co n e l m o v im ien to d e l a g u a e n u n a dirección radial,
debida a las fuerzas cen trífu gas d e la rotación.
Por m edio d e u n a cu b ierta d e fo rm a especial q u e en vu elve a l rotor,
el agua q u e es im p ulsad a h a cia afu era p o r el rotor, se descarga a
través d e u n solo orificio o lín ea d e descarga. H a y diferentes tipos
de rotores, tales com o e l abierto, q u e se usa com ú n m en te p ara el
bombeo d e agu as negras, o e l cerrado, q u e se usa gen eralm en te para
el bombeo d e a g u a lim p ia. E l agu a p u ed e en trar p or u n lad o del
rotor com o e n la bom ba d e su cción lateral, o por am bos lados, com o

h id r a u l ic a /4 9
en la bom ba d e doble su cción . S e p u ed en usar d os o m ás bom bas en
diferentes etapas cu a n d o se b om b ea contra gran d es colu m n as d e agu a.
S e p u ed e lograr m ás d e u n a eta p a usando varios rotores, d en tro d e una
cubierta esp ecialm en te d iseñ ad a, m on tad os e n u n a sola flech a . T a m ­
b ién se p u e d e n m on tar d os bom bas e n u n a sola flec h a , accionadas
por u n solo m otor cu an d o la carga o co lu m n a d e a g u a q u e d eb e ven-

F IG . 1 1 . B O M B A D E D O S E TA P A S

cerse es gran d e. E l uso d e bom bas e n etapas m ú ltip les se ilustra en la


figura 11.
L as bom bas centrífu gas op eran razonablem ente b ien c o n succiones
hasta d e 8 m etros, pero co n su ccion es m ayores d e 4 m etros d eb e pres­
tarse especial a ten ción a l d iseño d e la lín e a d e succión, o d eb e usarse
una b om b a d iseñ ad a esp ecialm en te p ara ta l propósito. O b v ia m en te, la
bom ba d eb e cebarse e n cu alesq uiera con d icion es cu a n d o se em piece
a trabajar.
Las otras bom bas d e a lta velocid ad tien en , gen eralm en te, caracte­
rísticas sim ilares d e op eración , au nq u e su con stru cción p u ed e variar
con siderab lem en te y ten g a n ap licaciones d iferentes e n los problem as
d e bom beo d e agu a. L a s bom bas d e h élice están lim itad as usualm ente a
aq uellos casos e n q u e la carga o co lu m n a d e agu a q u e d eb e vencerse
es m uy p eq u eñ a ; las bom bas d e turbina, d e varias etap as, se usan con
m ás frecu en cia co m o bom bas d e p o zo p rofu n d o.
E n gen eral, la selección d e u n a b om b a se basa e n e l servicio para
e l c u a l se in ten ta usarla, y se p u ed e escoger la que sea m ás a d ecu ad a
entre los m u ch os tip os q u e hay disponibles.

5 0 / T R A T A M IE N T O D E A G U A S
Abreviaturas

g = gram os m cd * m etros cúbicos por día


ft = pies = m 3/d ía
cc = cen tím etros cúbicos m ld = m illones d e litros p o r día
mi = m ililitros m m cd m illones d e m etros cú b i­
cfs = pies cú b icos por segun­ cos p o r día
d o = ft3/s e g h r = horas
cm = centím etros in — pulgadas
fpm = p ies p o r m inuto Ib —
libras
gal = galones seg = segundos
gpin = galon es p or m inuto m g — m iligram os
gph = galon es p or hora ing/1 = m iligram os por litro
gpd = galones por día kg = kilogram os
mgald = m illones d e galones por —
partes p or m illón
día T . = peso específico
l = litros D = densidad
Ips = litros p or segundo psi — libras p or p u lgad a cu a ­
lpm = litros p or m inuto d rada
m ch = m etros cúbicos p o r hora ha — hectárea
= m 3/h r m in = m inutos

h id r a u u c a /5 1
CAPITULO 5

H ID R O L O G IA

H id rología es Ja cien cia que trata d e las agu as d e la tierra, su


aparición, distribución y circulación a través del in term in ab le ciclo
hidrológico d e p recip itación , escurrim iento, in filtración , alm acen am ien ­
to, evaporación even tu al, reprecipitación, etc. E l ca m p o que ab arca la
hidrología es su m am ente a m p lio y, h asta cierto p u n to , está e n con tacto
con casi todas las otras ciencias físicas. A u n cu an d o la h idrología
misma n o a fecta las labores del op erad or d e plantas d e tratam iento,
y m ucho m enos p u ed e éste afectar a la hidrología, h a y ciertos h ech o s y
términos fu n d am en tales q u e d eben ser fam iliares para el operador.

Precipitación. Este térm ino se refiere a l a g u a atm osférica q u e cae


sobre la superficie d e la tierra, en cu alq u ier form a (llu v ia , escarcha,
granizo o n ie v e ). H a y varias m aneras d e registrar cu an titativam en te
la p recipitación; la m ayoría se refiere a l esp acio o cu p a d o p or la m is­
ma e n form a líq u id a. C om o es im posible m ed ir exactam en te la cantidad
d e precipitación, ex cep to e n u n p u n to aislado, los datos se expresan
por la altura d e la ca p a d e ag u a p recip itad a e n u n p u n to determ inado
durante cierto períod o d e tiem po. C on frecu en cia se om ite e l factor
tiempo a l inform ar acerca d e u n a p recip itación , p ero cu a n d o se q u ie­
ren usar los datos d e las p recip itacion es para resolver en la práctica
problemas relativos al abastecim iento d e agu a, la p recip itación debe
relacionarse co n el tiem p o, así com o co n la cap acid ad d e la p lanta
de tratam iento o con el con su m o que requiera e l m unicipio.
E videntem ente, es im posible determ inar ex a cta m en te el volu m en
de una precipitación q u e ocurra e n u n área tributaria, p orq u e los
datos se recaban en puntos aislados. A veces se localizan algu nas esta­
ciones d e observación d entro d e d ich a área, caso en e l cu a l se puede
usar e l p rom edio d e los datos obtenidos p ara com p u tar la precipitación
total. D esgraciad am en te, rara vez se d a este caso, y las estim aciones
deben basarse e n los datos recabados en u n a sola estación d e observa­
ción o en los ob ten id os p or algu nas estaciones localizad as fu era d e l área
tributaria p rop iam en te dicha. L o s textos com u n es sobre h idrología
m encionan algu n os m étodos para estim ar co n ex a ctitu d la precipitación
que p robablem ente p u ed a ocurrir d en tro d e u n área tributaria deter­
minada, a partir d e los datos que se registren.
Para ca lcu la r e l v o lu m en total d el agu a q u e cae d entro d e cierta
área, solam en te es necesario m u ltip licar el área e n cu estión p o r la
profundidad o. espesor d e ag u a que haya sido estim ad o com o uniform e
•obre ta l área. Por ejem p lo : la precipitación a n u a l estim ad a sobre
cierta área tributaria d e 8 0 kilóm etros cuadrados, es d e 9 0 0 m ilím etro s;

53
por lo tan to, el volu m en total d e agu a que cae d u ran te ese períod o d e
tiem po es igu al al producto d e 8 0 kilóm etros cuadrados p o r 9 0 0 m ili-
m etros, y p or algú n o algu nos factores d e conversión q u e se requieran
para ob ten er el resultado e n las unidades q u e se d esee; v. gr., si se
desea ob ten er el resultado e n m etros cúbicos, o m illones d e m etros
cúbicos, se h a cen las siguientes operaciones:

V o l = 80 K m 2X 9 0 0 m m X 1 0 0 0 0 0 0 = 72 000 000 m3
K nr 1 000 mm
A unque cierto v o lu m en to ta l d e agu a p u ed a caer sobre u n área,
durante u n períod o d eterm in ad o, p or m u ch as razones n o p u ed e dis­
ponerse d e todo el volu m en para u n abastecim iento d e agua.
E scurrim iento. Este térm ino se refiere a aq u ella p arte d e la p reci­
p ita ció n q u e llega a u n a corriente. D eb e hacerse notar q u e e l escurri-
m ien to o a flu en cia incluye a l a g u a q u e p u ed a h aber p en etrad o e n la
tierra, p ero q u e, después d e infiltrarse a través d e las form aciones
del subsuelo a cierta d istancia, em erge luego e n form a d e corriente.
M ientras que la p recip itación se m id e com o p rofu n did ad o espesor
del agu a, aun cu a n d o entren el área tributaria com o precipitación
m ism a, e l escurrim iento o a flu en cia se m id e co m o v elocid ad d e flu jo
d e la corriente, o gasto, e n cfs, m es, m g a ld , m m ed , gp m , etc. E ste gasto
p u ed e convertirse en volu m en total com p arab le con e l d e la precipita­
ción. D esgraciad am en te, esto n o p u ed e hacerse recabando unos cuantos
datos y después reuniéndolos com o se h ace p a ra la precipitación.
T eóricam en te, ca d a volu m en u nitario d e agu a q u e p ase p or u n punto
d e observación d eb e m edirse y registrarse; el flu jo to ta l o gasto, e n un
cierto períod o d e tiem p o, es la sum a d e todos los volú m en es unitarios
que pasaron d u ran te ese período. E vid en tem en te ta l p rocedim ien to no
p uede seguirse, a n o ser que esté e n op eración con stan te, durante todo
este lap so d e tiem po, a lg ú n dispositivo au tom ático p a ra m ed ición y
registro. T a le s dispositivos p u ed en obtenerse y d e h ech o se em plean
en algu nas corrientes, pero desafortun ad am en te n o co n m u ch a fre­
cu en cia e n las q u e se usan p ara abastecim ientos d e a g u a . C u an d o n o se
puede disponer d e tales registradores au tom áticos, d eb en llevarse a
cab o observaciones a intervalos razonablem ente frecuentes, d e m anera
q u e e l gasto observado sea tam b ién razonablem ente exacto p ara los
períodos n o observados. Por ejem p lo, durante e l estiaje, cu a n d o el
gasto d e una corriente no presenta flu ctu acion es apreciables, las obser­
vaciones p u ed en hacerse co n m enos frecuencia. E n to d o caso, e l flu jo
total durante u n períod o largo es ig u a l a la sum a d e los flu jos totales
obtenidos aislad am en te p ara los períodos m ás cortos, y n o a la sum a
d e los gastos observados m u ltip licad a por e l tiem p o total.
P or ejem p lo, las observaciones llevad as a cab o durante u n mes
arrojaron los siguientes datos: un gasto d e 2 m m ed durante 10 días,
3 m m ed durante 9 días, 150 m m ed durante 1 d ía y 6 m m ed durante 10
días. E l flu jo to ta l durante e l períod o e n cu estión será d e :
(2 0 + 27 + 150 + 6 0 ) = 257 m rac totales e n e l mes.
257
257
y el gasto m edio diario sería d e : ■ = 8.57 m m ed
30

5 4 /T R A T A M I E N T O D E A O U A S
N ótese que e l p rom edio d e estas m ism as observaciones podría
calcularse co m o sigue:
(2 + 3 + 150 4* 6 ) m m c n „ ,
----------------- t;-------- ---------- = 40.3 m m cd ;
4 d ías

ó <2 + 3 + + 6) - = 5.37 m m cd
30 días
lo que evid en tem en te es incorrecto.
Las m ed icion es del flu jo d e las corrientes p u ed en hacerse m edian te
vertedores esp ecialm ente instalados, o rebosaderos e n represas ya con s­
truidas, o m edian te observaciones d e la velocid ad del flu jo e n puntos
de la corriente cu ya sección sea con ocid a. S e p u ed e encontrar infor­
m ación d etallad a acerca d e los diversos m étod os e n los libros d e texto
especializados.

C oeficien te d e escurrim ien to o d e aflu en cia. A l considerar u n p e ­


ríodo d e to d o u n añ o, e l escurrim iento total d e u n área tributaria es
siempre m enor q u e la p recip itación to ta l e n la m ism a área. L a diferen­
cia se debe a l ag u a q u e pen etra e n la tierra y que se retien e incorporada
a ésta, form and o p arte d e las reservas p erm anentes d e agu a subterrá­
nea; a la evap oración que se v erifica e n las superficies libres d el agua
y d e la tierra, y a la dispersión d el vap or d e agu a e n la atm ósfera,
por los vegetaJes, lla m a d a transpiración.
L a relación q u e existe en tre e l escurrim iento y la p recip itación se
llama “porcentaje d e escurrim iento”, “coeficien tes d e escurrim iento”
o “factor d e escurrim iento” . E ste coeficien te va ría gen eralm en te del
30 al 6 0 p or 100, pero puede caer fu era d e d ich os lím ites en ciertas
localidades o durante añ os d e p recip itación an orm alm en te a lta o baja.
Los coeficien tes d e escurrim iento son razonablem ente p arecidos para
áreas tributarias d e características sim ilares sujetas a con d icion es c li­
m atológicas tam bién sim ilares. E ste h ech o es a m en u d o m u y valioso
al considerar u n a p osib le fu en te d e ab astecim ien to e n la q u e no se
disponga d e datos acerca d e las corrientes. S in em bargo, em p lear este
coeficiente n o es tan sencillo co m o parece, pues a n o ser que se tom en
en cu en ta todos los factores pertinentes, la estim ación q u e resulte
puede tener errores d e consideración.

hiorolooia /5 5
CAPITULO 6

Q U IM IC A

Son d eseab les ciertos con ocim ien tos d e q u ím ica p ara los operadores
d e p lan tas d e tratam iento; e n prim er lugar, para controlar los procesos
que se verifiq u en en sus p lan tas y , e n segu n do lugar, p ara m edir la
efectividad d el tratam iento q u e se use.
L a q u ím ica, e n su sentido m ás am p lio, trata d e la com p osición d e
la m ateria, y d e sus transform aciones. U n a d escripción d e la m ateria
debería in clu ir una afirm ación q u e d ig a d e q u é está h ech a y cu á l es la
form a o estado e n que existe. A sí, pues, u n a d escrip ción d el a g u a debe
afirm ar que está com p u esta d e hidrógeno y o x íg en o e n ciertas propor­
ciones, y que existe co m o líq u id o. E l h ielo tam b ién está com pu esto
d e hidrógeno y oxígen o e n las m ism as proporciones, p ero existe com o
sólido. T a l cam bio e n la m ateria se d en o m in a cam b io físico y tiene
lugar cu an d o su m od o o estado físico d e existencia cam bia, p erm a n e­
ciendo inalterada su com p osición quím ica.
U n cam b io qu ím ico es u n a alteración d e la com posición d e la
m ateria, co m o la q u e ocurre cu an d o la cal viv a es a p agad a p ara form ar
cal hidratada, o cu a n d o el hierro se enm ohece.
D e las acciones o m edicion es relativas a los cam b ios físicos, tales
com o la tem peratura, velocid ad d e sed im en tación , tam añ o d e p ar­
tículas, v elo cid a d d e flu jo , etc., se o cu p a la física. L a q u ím ica trata
de la com posición y d e los cam bios e n la com p osición , d e la m ateria.
Puede subdividirse en d os ram as: la q u ím ica a n alítica, que trata d e la
descom posición d e la m a te r ia 'e n sus com p on en tes fu n d am en tales, y
la q uím ica sintética, que trata d e la reconstrucción d e la m ateria
a partir d e sus constituyentes elem entales. A ños d e investigacion es han
dem ostrado que to d a la m ateria está com p u esta d e com bin acion es d e
una o m ás substancias fu n d am en tales q u e se llam an elem entos.
Los elem en to s son substancias q u e n o p u ed en subdividirse e n subs­
tancias m ás sim ples m ed ian te cam bios quím icos ordinarios. E l agua
puede descom ponerse e n h id rógen o y oxígen o, p ero n o h a sido posible
descom poner e l hidrógeno o e l o x íg en o p a ra prod ucir substancias m ás
simples. Por lo tan to, e l hidrógeno y e l o x íg en o son elem entos. E n total
hay solam en te 97 elem entos,* d e los cu ales e n la q u ím ica d e los ab aste­
cim ientos d e agua son im portantes m en os d e v ein te. E n e l cuadro I se
muestra u n a lista d e estos últim os elem en tos quím icos. L os elem en tos
mismos está n form ados p o r partícu las unitarias q u e se llam an átom os.

* A c tu a lm e n te so n y a 103 los e le m e n to s d e sc u b ie rto s .

57
L os á to m o s son las fracciones m ás p eq ueñas q u e p u ed en existir
d e un* elem en to. S on las partículas elem entales q u e tom an p arte e n un
cam bio q u ím ico. S e p od rían considerar los átom os co m o bloqu es de
construcción extrem ad am en te p eq u eñ o s; los correspondientes a u n m is­
m o elem en to son q u ím icam en te iguales, pero los d e elem en tos d iferen ­
tes no son similares.

C uadro I

In fo rm a ció n básica sobre elem en tos y radicales que in tervien en en la


purificación d e l a gu a (in d icá n d o se sólo las valencias m á s com u n es

Símbolo Peso Peso de


atómico a tó m ico Valencia combinación

E lem en tos
A lum inio Al 26.98 +3 8.99
C alcio Ca 40.08 + 2 2 0 .0 4
C arbono c 12.01 + 4 3.00
Cloro Cl 35.46 —1 3 5 .4 6
Cobre Cu 63.54 + 2 31.77
H idrógeno H 1.008 + 1 1.008
Iod o I 126.91 —1 126.91
H ierro Fe 55.85 +3 18.62
M agnesio Mg 2-1.32 + 2 12.16
M anganeso Mn 54.93 varias
N itrógeno N 14.01 varias
O xígeno O 16.00 —2 8.00
Potasio K 39.10 + 1 39.10
Sodio Na 23.00 + 1 23.00
Azufre S 32.06 varias

R adicales
O xhidrilo (O H ) — 1 17.00
N itrito (N O ,) —1 46.01
N itrato (N O ,) —1 62.01
S ulfato (SO «) —2 48.03
C arbonato (C O ,) —2 30.00
Bicarbonato (H C O ,) —1 61.01
F osfato ( P 0 4) —3 31.66
Silicato (S iO ,) —2 38.05

Los isótopos son elem en tos q u e p u ed en con ten er d os o m ás clases


diferentes d e átom os, id én ticos en sus propiedades quím icas generales,
pero esencialm ente diferentes en su m asa. A sí, e l cloro consiste d e una
m ezcla d e dos isótopos d e m asa 35 y d e m asa 37, e n prop orción tal
q ue su peso atóm ico m ed io es 35.46.
L o s átom os d e u n elem en to p u ed en com binarse u n o co n otro, o
con átom os d e otros elem en tos, p ara form ar m olécu las. L a s m oléculas

5 8 / t r a t a m ie n t o d e a g u a s
son las porciones m ás pequeñas d e una substancia q u e pueden existir
conservando ín tegra la com posición d e ta l substancia. S i dos átom os
de cloro se co m b in a n , tendrem os una m olécu la d e gas cloro, que es
com o el elem en to cloro existe libre e n la naturaleza. Si u n átom o
de cloro se co m b in a con u n átom o d e sodio, se p rod u ce u n a m olécu ­
la d e sal co m ú n d e m esa. C u an d o se com bin an átom os d e elem en tos
diferentes, e l p ro d u cto es llam ad o “ com puesto” y la fracción más
pequeña d e u n com p u esto que p u ed a existir conservando su com posi­
ción es u n a m olécu la. Si nuevam en te consideram os a los átom os com o
bloques, d eb e d educirse q u e los átom os d e los elem en tos se com binan
entre sí p or etapas d e un átom o a la vez. A si, pues, 1, 2 ó 3 átom os de
un elem en to p u e d e n com binarse con 1, 2 ó 3 átom os d e otro elem en to,
pero n u n ca con una fracción d e un átom o.
L e y d e las prop o rcio n es m ú ltip les. E sta id ea d e que la m ateria
está com pu esta d e com bin acion es d e bloques, llam ados átom os, e x ­
plica el h ech o d e q u e los elem en tos p u ed en com binarse entre sí
solam ente en ciertas proporciones d efin id as o m ú ltip los d e ellas. E sto
establece in m ed iatam en te cierto ord en e n lo que p od ría ser u n caos.
U n átom o d e carbono se com binará con un á to m o d e o x íg en o para
form ar m on óxid o d e carbono. S i un á to m o d e carbono se uniese con
dos átom os d e ox íg en o , el producto n o sería el m ism o. E n realidad,
cuando u n átom o d e carbono se com bin a co n dos átom os d e oxígen o,
se form a u n com pu esto com p letam en te diferente que se llam a bióxido
de carbono. S i nosotros pensam os que los com puestos consisten en
aglom eraciones d e m oléculas, ca d a una d e las cu a les está h ech a d e
porciones definidas de átom os d e diferentes elem entos, en ton ces p od re­
mos com prender por qué u n com p u esto puro es siem pre exactam en te
el m ism o e n su com posición, sin im portar cóm o haya sido h ech o ni
dónde se encontró. E l ag u a ob ten id a h a cien d o exp lotar h id rógen o y
oxígeno, siem pre consiste e n u n a parte d e hidrógeno y o ch o d e o x íg e n o ;
el agua producida quem an do gasolin a, es exactam en te la m ism a, el
agua e n T u m b u ctú y e l ag u a en u n a jaletin a que se com e, está tod a ella
com puesta d e u n a parte d e hidrógeno y o ch o partes d e oxígen o, e n peso.
Pesos atóm icos. L os átom os son partículas su m am ente p eq ueñas
que n o p u ed en ser aisladas y pesadas. Sin em bargo, e l peso d e los á to ­
mos d e diferentes elem en tos puede com pararse, y obtenerse así u n peso
relativo para cad a u no. C om o quiera que el oxígen o se com b in a con
m uchos elem entos, se le ha asignado arbitrariam ente u n valor d e
dieciséis.*

* L a b a se q u e se to m ó in ic ia lm e n te p a r a c a lc u la r los p eso s a tó m ic o s, fu e
c o n sid e ra r a l h id r ó g e n o c o m o l a u n id a d , H = 1 .0 0 0 , p o r s e r e l e le m e n to m ás
ligero. C o n e s ta b a s e , el p e so a tó m ic o d e l o x íg e n o re s u lta b a casi ig u a l a 16 y
c o n sid e ra n d o q u e e l o x íg e n o es u n e le m e n to m á s im p o r ta n te , se r e d o n d e ó el
v a lo r d e s u p e so a tó m ic o a 16 .0 0 0 , el c u a l se to m ó e n a d e la n te c o m o b a se p a r a
c a lc u la r los p e so s a tó m ic o s d e to d o s los d e m á s e le m e n to s, r e s u lta n d o a s í e l p e so
a tó m ic o d e l h id r ó g e n o ig u a l a 1.008. F in a lm e n te , e n l a ú ltim a r e u n ió n d e la
C o m isió n d e Pesos A tó m ic o s d e l a U n ió n I n te r n a c io n a l d e Q u ím ic a P u r a y
A p lic a d a , se a c o rd ó t o m a r co m o base a l c a rb o n o C = 1 2 ; p o r lo c u a l se h a n
m o d ifica d o lig e ra m e n te to d o s - los p eso s a tó m ic o s, r e s u lta n d o p a r a el h id r ó ­
geno el p e so d e 1 .0 0 7 9 7 y p a r a el o x íg e n o d e 1 5 .9 9 9 4 .

q u í m i c a / 59
El pese m olecu lar es la sum a d e los pesos atóm icos d e los elem entos
q ue fo rm a n la m o lécu la . A sí, e l a g u a está com p u esta p o r 2 átom os d e
hidrógeno, ca d a u n o d e peso atóm ico 1.0, y d e u n á to m o d e oxígen o,
d e peso atóm ico 16, lo q u e h a ce que e l p eso m o lecu lar d el agu a sea
2 X 1 + 16 = 18. Sim ilarm en te, el b ióxid o d e carbono (an h íd rid o
carbón ico) está com p u esto d e u n átom o d e carbono, d e peso atóm ico
12, y d e dos átom os d e oxígen o, d e peso atóm ico 16, lo q u e h a c e q u e su
peso m olecu lar sea d e 12 -f 2 X 16 = 44.
N o m b re s. L o s nom bres d e los elem en tos h an sid o derivados, g e ­
neralm ente, d e raíces griegas y latinas q u e describen sus características.
A sí, e l yo d o se llam a d e este m o d o p o r su color v io leta , e l cloro p or su
color verde; otros h an recibido su nom bre p or los lugares d o n d e han
sid o descubiertos, y otros m ás h an d erivad o su nom bre d e los m inerales
d e que h an sido extraídos.
C u an d o se u n en solam en te d os elem en tos para form ar u n com p u es­
to, el nom bre d el segu n d o elem en to se m o d ifica p a ra que term ine en
uro. A sí, cu a n d o e l sod io y e l cloro se com bin an p a ra form ar sal,
a ésta se la lla m a cloruro d e sodio. A los com pu estos d e u n elem en to
co n el oxígen o se les llam a óxidos, y cu an d o hay e n la m olécu la m ás
d e un á to m o d e o x íg en o , se agrega e l p refijo b i o d i p ara dos, y el
prefijo tr i para designar tres. E l bióxido d e azufre (an h íd rid o sulfuro­
so) y trióxid o d e azufre (an h íd rid o su lfú rico) se refieren a com puestos
q u e con tien en , respectivam ente, d os y tres átom os d e o x íg en o p or cada
á tom o d e azufre.

Sím bolos. P ara representar los cam bios o reacciones q u ím icas se


han id ead o sím bolos p ara ca d a u n o d e los elem en tos q u e in dican
u n átom o d e ca d a elem en to. A sí, u n á to m o d e cloro p u ed e represen­
tarse por el sím bolo C1 y u n o d e o x íg en o p or e l sím bolo O . Por lo
gen eral, el sím bolo es la prim era letra, o la prim era y segu n d a, del
nom bre d el elem en to e n la tín o e n griego, a u n q u e a m en u d o coinciden
co n las abreviaturas e n español. V . gr., el sod io tien e com o sím bolo N a ,
q u e es la abreviatura d e N atriu m , y e l d el hierro es F e , que es la
abreviatura d e Ferrum . Estos sím bolos, ju n to co n los nom bres d e los
elem entos m ás com unes, se presentan e n el cuadro I, p á g . 48.
Fórmulas. M ed ian te el em p leo d e estos sím bolos es posible escribir
fórm ulas q u e in d ican los núm eros y clases d e átom os q u e constituyen
una m olécula. Por ejem p lo , HC1 sign ifica que u n a m olécu la d e ácid o
clorhídrico está com p u esta p o r u n átom o d e h id rógen o y u n á to m o de
cloro. C u an d o hay m ás d e u n á to m o d e u n elem en to e n u n a m olécula,
esto se indica por un núm ero q u e se escribe com o subíndice d el sím bolo.
Así q u e, H 2S O 4 sign ifica q u e u n a m olécu la d e ácid o su lfúrico está
com p u esta p or dos átom os d e h idrógen o, u n á to m o d e azufre y cuatro
átom os d e oxígen o. C u an d o u n grupo d e átom os se encierra en tre pa­
réntesis y se em p lea u n subíndice, esto sign ifica q u e e n la m olécula
hay tantas veces ese gru p o, com o lo in d ica e l valor d el subíndice. Por
ejem plo, F e 2(S 0 4) 3 sign ifica q u e el su lfato d e hierro con tien e dos á to ­
mos d e hierro y tres grupos o radicales sulfato, ca d a u n o d e los cuales

60/ t r a t a m ie n to de aguas
consta d e un á to m o d e azufre y cuatro átom os d e oxígen o. E sto se h ace
porque ciertos elem en to s se com binan para form ar grupos q u e reaccio­
nan con otros elem en to s, d e m anera sim ilar a com o lo h acen los
elem entos solos. E l grupo se conoce co n el nom bre d e radical y será
estudiado m ás a m p liam en te al tratar d e las soluciones; consúltese el
cuadro I . O tro tip o d e grupos de sím bolos es el que corresponde a
los casos d e com p u estos com plejos que con tien en m oléculas com pletas
d e com puestos m ás sencillos, sin cam biar su naturaleza. Por ejem p lo,
el sulfato d e alu m in io es A12( S 0 4) 3; pero si se prepara cristalizán­
dolo d e su solu ción en agua, retendrá algu nas m oléculas d e a g u a y su
fórm ula será A12( S 0 4) 3.18H 20 . E sto sign ifica que p or ca d a m olécula
de A12( S 0 4)3 presente e n el com pu esto, habrá tam b ién d iecio ch o m o ­
léculas d e agu a. Sin em bargo, si e l com p u esto es calen tad o, el a g u a ,
com o ta l, p u ed e expelerse del com pu esto. A con tin u ación se incluyen
los com puestos quím icos m ás com unes, co n sus fórm ulas y sus nom bres
quím ico y vulgar:

Nombre vulgar Nombre químico Fórmula


Gas- am oníaco A m oníaco NHj
A m oníaco H id róxid o d e am on io NH4OH
Alumbre S u lfato d e alu m inio a i 2( s o 4) 3
Piedra caliza C arbonato d e calcio C aC O j
B icarbonato d e calcio C a ( H C 0 3) 2
C al hidratada H id róxid o d e calcio C a (O H )2
C al viva O x id o d e calcio C aO
C loro Cl2
B ióxid o d e d o r o c io 2
V itriolo azul S u lfato cúprico C u S 0 4.5 H 20
C loruro férrico F eC l3.6H 20
A cid o m uriático A cid o clorhídrico HC1
V itriolo A cid o sulfúrico h 2s o 4
Sal com ún C loruro d e sodio N aC l
Sosa calcinada C arbonato d e sodio N a 2C 0 3
Soda 0 bicarbonato B icarbonato d e sodio N aH C O j
Sosa cáustica H id róxid o d e sodio N aO H
F osfato d e sodio Fosfato trisódico N a 3P 0 4.1 2 H 20

E cuaciones. U san d o estas fórm ulas, es p osib le representar gráfi­


cam ente los cam bios quím icos. A s í: C a C 0 3 4- H ^ C ^ —» C a S 0 4 +
H ^ O j sign ifica q u e, cuando reaccion an o se com b in an e l carbonato
de calcio y el á cid o sulfúrico, se form an el su lfato d e ca lcio y e l ácido
carbónico co m o p rod u cto d e la reacción. Sim ilarm ente, cu a n d o el
hierro se en m o h ece, se com bina co n el óxid o p a ra form ar ó x id o d e h ie­
rro. E sto p u ed e representarse por la siguiente a cu a ció n 4 F e -f 3 O 2- »
2Fe40 3. E n to d o caso, sin em bargo, d eb e tenerse e n cu en ta q u e una
de las leyes d e la q u ím ica establece q u e la m ateria n o p u ed e crearse ni
destruirse. E n con secu en cia, en cualquier ca m b io q u ím ico d eb e haber
el m ism o núm ero d e átom os e n las substancias p rod ucidas q u e los que
había e n los com pu estos originales. Por lo tan to, la reacción anterior

q u im ic a /61
debe estar “eq u ilib rad a” para que p u ed a ser u n a “ecu a ció n ” que
tenga el m ism o núm ero d e átom os a ca d a lad o. E l ó x id o d e hierro
está form ad o por d os átom os d e hierro y tres átom os d e o x íg en o ; así
pues, d eb e haber el m ism o núm ero d e átom os reaccion an d o o c o m ­
binándose, p or lo que podríam os tratar d e escribir la ecu a ció n e n la
siguiente form a: 2 F e + 3 0 - > F e 2O 3, pero esto no p u ed e hacerse p or­
que sabem os que el gas o x íg en o está form ado p o r d o s átom os ( 0 2) .
Entonces, para q u e la ecu a ció n corresponda verd ad eram en te a lo*,
hechos, p odem os m u ltip licar tod o p or dos, resultando: 4 F e -f 3 0 2—>
2Fe 20 3. Y así ya p od em os afirm ar q u e 4 átom os d e hierro reaccionan
con 3 m oléculas d e oxígen o, p a ra prod ucir 2 m olécu las d e ó x id o d e
hierro; y e l núm ero d e átom os a ca d a lado d e la ec u a c ió n será igual.
Por los datos q u e ap arecen e n el cu ad ro I en con tram os que el
peso atóm ico d el hierro es 55.85 y el del o x íg en o es 1 6 .0 ; entonces,
4 átom os d e hierro eq u ivalen a 4 X 55.85 = 2 2 3 .4 0 ; u n a m olécu la de
oxígen o eq u ivale a dos átom os, o sea 2 X 16.0 = 3 2 .0 , q u e es el peso
m olecular del oxígen o. T res m oléculas d e o x íg en o serán igu ales a
3 X 32.0 = 9 6 .0 . Por otro lad o, u n a m olécu la d e óxid o d e hierro será
igual a 2 X 55.85 = 111.70 q u e es el p eso d e dos átom os d e hierro,
m ás 3 X 16.0 = 4 8 .0 , e l peso d e tres átom os d e o x íg en o , o sea u n to ­
tal d e 159.70. D o s m olécu las d e ó x id o d e hierro serán: 2 X 159.70
= 319.40.
Los cálculos serán en ton ces:
4Fe + 302 = 2F e 20 3
4 x 55.85 + 6 x 16.0 = 319.40
A ñ ora ya p od em os d ecir que 2 2 3 .4 0 partes del hierro reaccionan con
96.0 partes d e o x íg en o , p ara producir 3 1 9 .4 0 partes d e o rín d e hierro,
y que siem pre lo h arán e n la m ism a p roporción, p orq u e la ley d e las
proporciones m ú ltip les* establece q u e los elem en tos se com b in an sola­
m ente e n proporciones defin idas. S u p ón gase q u e se tien e u n a p ieza d e
hierro q u e se h a en m o h ecid o y q u e querem os saber cu á n to hierro
se h a p erd id o. S i recogem os y pesam os cu id adosam ente tod o e l orín o
m oh o, y encontram os que pesa 7 9 .8 4 gram os, en ton ces p od em os ca lc u ­
lar, m ed ian te la proporción 79.84 : 3 1 9 .4 0 = ? : 2 2 3 .4 0 , q u e el peso del
hierro q u e se h a en m oh ecid o d eb e haber sido de
7 9 .8 4 x 2 2 3 .4 0 „ Q.
319^0 -------- = 5 5 .8 4 gram os
Para ilustrar el valor que tien e esto para un operador d e u n a planta
d e tratam iento, su pon gam os q u e se quiere saber cu á n ta alcalinid ad h a ­
bía e n u n a agua q u e se necesitaba tratar. E sto podría requerirse p ara el
control d e co a g u lación , d e corrosión o d e form ación d e incrustaciones.
Si se tiene a disposición u n a solución d e ácid o su lfúrico q u e con tien e
2 m g d e H 2SO 4 cad a m i por valoración que será exp licad a e n el A p én ­

* L a L e y d e D a l to n o d e la s p ro p o rc io n e s m ú ltip le s d ic e q u e c u a n d o dos
e le m e n to s se c o m b in a n p a r a fo r m a r d iv erso s c o m p u e sto s, lo h a c e n e n p r o p o r ­
c io n e s q u e so n m ú ltip lo s e n te ro s d e 1 q u e g u a r d a n e n tr e sí u n a r e la c ió n s e n ­
c illa . L a le y d e P ro u s t o d e la s p ro p o rc io n e s c o n s ta n te s d ic e q u e c u a n d o dos
o m á s e le m e n to s se c o m b in a n p a r a f o r m a r u n c o m p u e sto , lo h a c e n sie m p re
e n l a m is m a p ro p o rc ió n .

62/ t r a t a m ie n to de aguas
dice B (P ruebas d e L a b o ra to rio ), se encuentra q u e 5 .6 m i d e la solu ­
ción d e ácid o n eutralizan la alcalinidad d e u n a m uestra d e agua d e
100 m i. C on sideran do a la alcalinid ad com o C a C 0 3, la ecu a ció n es:
H 2S O 4 4- C a C 0 3 —> C a S 0 4 -f- H 2C 0 3. Por los pesos atóm icos, en con ­
tram os q u e 9 8 partes d e ácido sulfúrico reaccion an co n 100 partes d e
carbonato d e ca lcio . C o m o habíam os encontrado q u e 5 .6 m i d e una
solución d e á c id o sulfúrico, que contiene 2 m g p o r m i, reaccionaron
co n la a lca lin id a d d e la m uestra, por sim ple proporción en con tra­
m os que la alcalinid ad d e la m uestra es d e :
5 .6 X 2 X 100 , ^ _
óg = 11.5 m g d e C a C 0 3

Por lo tan to, este peso d e carbonato d e calcio d eb e h aber estado p re­
sen te e n los 100 m i d e la m u estra d e agu a. S i deseam os expresar la
con cen tración com o partes p or m illón , la respuesta sería 10 X 11.5,
o sean 115 m g d e carbonato d e ca lcio (o alcalin id ad ) p ara ca d a litro
d e m uestra, lo cu a l es lo m ism o q u e 115 p p m . E n la realid ad , al
hacer la prueba e n e l laboratorio, la con cen tración d e la solución
d e ácid o se ajusta d e tal m o d o que la valoración , expresada en m i,
m u ltiplicada p o r 10, si se em p lea u n a m uestra d e 100 m i, d é el resul­
tad o directam ente sin h acer n in gú n otro cálcu lo.
Las ecu acion es que m ás com ú n m en te se usan e n las p lan tas de
tratam iento d e agu as son :
C l 2 + H 20 HC1 + HOG1
C a (O C l ) 2 + N a 2C 0 3 5* 2 N a O C l + C a C 0 3
A12( S 0 4) 3 + 3 C a C 0 3 + 3 H zO AI2( O H ) 6 + 3 C a S 0 4 + 3C O ,
C O z+ H zO h 2c o 3
C a C 0 3 + H 2C 0 3 C a ( H C 0 3) 2
C a ( H C 0 3) 2 + C a ( O H ) 2 2 C a C 0 3 + 2H 20
C a ( H G 0 3) 2 + N a 2C 0 3 C aC 03 + 2N aH C 03
N H 3 4- H O C1 *=± N H 2G1 + H zO
N H 2C1 4- H O C1 NH C 1 2 4- H 20
N Ü C 1 2 + H O G 1 ^ NC1 3 + H 20
C a C 0 3 + H 2S 0 4 C a S 0 4 4- H 2C 0 3
C a ( H G 0 3) 2 + H 2S 0 4 C a S 0 4 4 - 2 H 2C 0 3
Io n ización . C u an d o los productos q u ím icos están disueltos e n agua,
prevalecen condiciones a lg o diferentes. Podría considerarse q u e las m o ­
léculas d e ag u a se in trod ucen en tre los átom os que con stitu yen las
m oléculas d el producto q u ím ico. L a fu erza q u e m a n tien e a los átom os
unidos en tre si es eléctrica. S i son separados p or las m olécu las d e agua,
entonces ca d a átom o tien e u n a carga eléctrica. E ste desm em bram iento
de las m o lécu la s e n átom os cargados, cu a n d o se d isu elven e n agu a, se
conoce co m o ionización. A los átom os cargados se les lla m a iones. El
cloruro d e so d io , cu a n d o se d isu elve, se ioniza d an d o iones d e sodio
y iones d e clo ro :
N a C l —►N a 4 + C l~
Los ion es d eb en ser d e carga igu al y opuesta, o la solución tendría
una carga, lo cu a l n o es cierto. G u and o u n a sal, co m o e l cloruro férri­

q u im ic a /6 3
co, se ioniza, el ion férrico d eb e tener tres cargas positivas q u e con tra­
rrestan las cargas n egativas d e los tres iones d e c lo r o :

F eC l3 - » F e+f+ + 3C1"
R adicales. B ajo e l ep ígrafe Fórm ulas se m en cion aron grupos d e
átom os llam ados radicales, y se d ijo que reaccion aban com o si fuesen
elem entos aislados. L o que se quiso exp licar fue que las sales se ionizan,
d an d o radicales cargados eléctricam en te, en vez d e desm em brarse o
descom ponerse en los átom os q u e los constituyen. A sí, el sulfato de
sodio se ioniza d an d o ion es d e sodio y iones sulfato y no ion es de
azufre y d e oxígeno.
N a 2S 0 4 2 N a + + S 0 4=
Fe2( S 0 4) 3- * 2 F e +~ 4- 3 S 0 4=
N o todos los com puestos se ion izan e n la m ism a proporción. A l­
gunos, en soluciones diluidas, están casi com p letam en te con vertidos
en ion es; otros, e n cam bio, están tan p o co ion izados q u e p a ra p ropó­
sitos prácticos se les p u ed e considerar com o n o ionizados. O tros m ás,
varían e n cu alq u ier grad o en tre estos d os extrem os. E n realid ad , la
ionización d e las sales es u n a reacción reversible q u e está en equilibrio,
el cu a l se logra ráp id am en te porque a m ed id a que m u ch as m oléculas
de sal se ion izan, los ion es que resultan se vu elven a com b in ar para
producir m oléculas. P or lo tanto, la reacción d eb e escribirse siem pre
en la siguiente form a:

F e2( S 0 4) 3 * ± 2 F e +~ + 3 S 0 4=
para indicar q u e se verifica e n am bas direcciones al m ism o tiem p o y
y a la m ism a v elocid ad . E s b ien sabido q u e las cargas eléctricas del
m ism o signo se repelen y q u e las d e signo contrario se atraen. E sto
ex p lica por q u é n o todos los elem en tos reaccionan. S i las cargas eléc­
tricas d e sus átom os son d el m ism o signo, n o se verifica n in gu n a reac­
ción . Si las cargas d e sus átom os son d e signo contrario, en ton ces,
generalm ente, se p u ed en verificar las reacciones.
A cidos. U n a d e las características d e u n ácid o es q u e se ioniza
en e l agua p rod ucien do ion es d e h id rógen o cargados p o sitiv a m en te:

HC1 + C l-
N o todos los ácidos tien en el m ism o grad o d e ionización. E n u n a
solución d ilu id a, los ácidos “fuertes”, com o e l clorhídrico, e l su lfú ­
rico y e l nítrico, se ion izan p rácticam en te e n su totalid ad . P or esto
es que se co n o cen com o ácid o “fuertes”, p ues la a ctiv id a d d e un
ácid o está d eterm in ada por su grad o d e ion ización. L os ácid os “d é ­
biles” se ionizan sólo parcialm ente. E n con secu en cia, u n a can tid ad
determ inada d e u n ácid o “d éb il” prod ucirá solam en te u n a fracción
de la can tid ad d e iones hidrógeno q u e produciría u n á cid o “fuerte” ,
en con d iciones sim ilares.
L os ácid os se clasifican tam b ién según el núm ero d e iones d e
hidrógeno que produce u n a m olécula del ácido.

6 4 /tra ta m ie n to de aguas
Por ejem p lo: U n m o n o á cid o es: HC1 H + 4- C1
U n d iá cid o es: H 2S O 4 2H* + S O r
U n triácid o es: H 3PO 4 3 H + 4- P O r
Bases, o álcalis, son com puestos que se ionizan e n el agu a produ­
ciendo iones h id ró x ilo ( O H " ) . Sim ilarm ente a los ácidos, las bases se
ionizan e n d iferen tes grad os. L as bases “fuertes”, com o e l h idróxid o
de sodio y e l h id ró x id o d e calcio, se ionizan en a lto grad o, m ientras
que las bases “d éb iles” se ionizan parcialm ente.
C om o los ácid os, se clasifican segú n se p rod uzca u n o , d os o tres
iones h id róxilo, p o r ca d a m olécu la d e la base:
Por ejem p lo: U n h idróxid o m onobásico es: N a O H O H " 4- N a +
U n hidróxido dibásico e s: C a (O H ) 2 *=* 2 0 H " 4- C a++
U n hidróxido tribásico es: A l (O H ) 3 3 0 H ” 4- AP++
E q u iv a le n tes. S e llam a peso eq u ivalen te d e u n á cid o , al peso
del ácid o que sum inistra un p eso m olecu lar e n gram os d e hidro-
geniones. P ara los m onoácidos, e l p eso eq u iv a len te es ig u a l a su
peso m o lecu la r; para los d iácid os, el p eso eq u ivalen te es la m itad
d e su peso m olecu lar; p ara los triácidos, su p eso eq u iv a len te es
igual a la tercera p arte d e su peso m o lecu la r; todos expresados en
gramos.
Sim ilarm ente, el peso eq u iv a len te d e u n a base es e l p eso q u e p ro­
duzca, e n gram os, u n p eso m o lecu lar d e h id roxilion es (1 7 g ra m o s).
Resulta entonces q u e e l p eso eq u iv a len te d e u n a base es igu al a su
peso m olecular, expresado e n gram os, d ivid id o entre e l n ú m ero d e radi­
cales hidroxilo que co n ten g a su m olécu la.
E l peso eq u ivalente d e u n a sal será su peso m olecu lar, expresado
en gram os, divid id o en tre e l núm ero d e cargas d e los ion es que p ro­
duzca al disolverse.
V alor d el p H . E l a g u a siem pre se ioniza e n p eq u eñ a proporción,
produciendo tanto iones hidrógeno com o iones hidroxilo.
H 20 H * 4- O H -
C onsecuentem ente, el ag u a p u ed e considerarse, desde e l p u n to de
vista d e la ion ización , a la vez co m o á cid o y com o base. E n realidad,
debido a que la con centración d e los ion es h id rógen o y la d e los iones
hidroxilo son igu ales en e l agu a, ésta se considera co m o neutra. La
concentración d e los ion es ( H +) , asi com o d e los iones (O H " ), es igual
a 0.000 0 0 0 1 v eces e l p eso d e los ion es gram o d el H+ o d el O H " e x ­
presados e n gram os p or litro. Para ev ita r e l uso d e cifras d ecim ales al
medir las con cen tracion es d e iones h id rógen o, se h a ad op tad o u n a esca­
la de valores d el p H m ed ia n te la cu a l se registre la con centración en
números enteros.
E n la siguiente lista d e valores, las concentraciones d e iones hidró­
geno aparecen co m o m ú ltip los d e diez:

q u im ic a /6 5
Peso molecular, en gramos,
de iones hidrógeno (H+),
por litro de solución pH
1.0 0
0.1 1
0.01 2
0.001 3
0.0001 4
0.00001 5
0.000001 6
0.0000001 neutro 7
0.00000001 8
0.000000001 9
0.0000000001 10
0.00000000001 11
0.000000000001 12
0.0000000000001 13
0.00000000000001 14
D eb e notarse q u e el valor d el p H es igu al al núm ero d e cifras d e ­
cim ales que representan la con cen tración d e los ion es hidrógeno por
litro. T a m b ién d eb e notarse q u e, a m ed id a q u e d ism in u ye la co n cen ­
tración d e iones h id rógen o, au m en ta el valor d el p H .
P or m otivos q u e n o es p ertin en te m en cion ar e n esta discusión, el
núm ero d e ion es (H + ), m u ltip licad o p o r el núm ero d e ion es (O H ~ ),
siem pre d a e l m ism o valor. E s d ecir, si e l n ú m ero d e iones (H +) se
au m en ta d iez veces, e l n ú m ero d e ion es ( O H - ) se reducirá au tom áti­
cam ente a la d écim a p arte d e la q u e h ab ía; p or lo tanto:

(H +) X (O H - ) = k
D eb id o a d ich a relación m u tu a, se podría p reparar una escala de
valores d el p O H , en la que e l p O H sería siem pre núm ero que sum ado
a l p H fu ese igual a 14. Esto es, una solu ción que tu viese u n p H d e 3.0,
tendría un p O H d e 11; y un p H d e 9.0 correspondería a un p O H de
5:0. Por este m o tiv o , u n a m ed ición del p H es siem pre u n a m ed ición
indirecta d e la con cen tración d e los iones O H y, p o r lo tanto, no es
necesario tener u n a segu n da escala p ara éstos. L os valores del p H m a­
yores d e 7.0 in d ican alcalinidad.
V o lv ien d o a la id ea d e ácidos “fuertes” y “débiles” , si los ácidos
“fuertes” están altam en te ion izados y producen u n a elevad a con cen ­
tración d e iones h idrógen o, en ton ces el valor d el p H será bajo. S i una
cantidad eq u ivalen te d e ácid o “d éb il” produce m enos iones hidrógeno,
entonces el p H será m enor d e 7.0, pero n o tan b ajo com o e l d e la
solución d e ácid o “fuerte”.
N eu tralización d e ácidos y bases. C onsidérese lo que pasa cu an d o
se m ezclan una solu ción ácid a y otra alcalin a, que co n tien e cad a
una u n eq u ivalen te:
HC1 t ± H + + C l-
N a O H *=± O H - + N a +

6 6 / T R A T A M IE N T O D E A G U A S
La solución resultante contendría un eq u ivalen te d e H* y u n eq u i­
valente d e O H +, ad em á s d el Na* y e l Cl". Y a se ha afirm ad o q u e el
agua se ioniza p rod u cien d o iones H * y O H " hasta u n a con centración
de 0.000 0 0 0 1 eq u iv a len tes p or litro. E n con secuencia, e n la solución
que resulta d e m ezclar las otras dos soluciones, los ion es H + y O H " se
com binarán p ara p rod u cir a g u a , hasta que la con cen tración q u e quede
de cad a uno sea d e 0 .0 0 0 0 0 0 1 equivalentes según la rea cció n :

H* + O H " H 20
E n la solu ción quedaron tam bién los iones d e Na* y d e C l+, los
cuales se p ro d u cen tam b ién al disolver N a C l e n a g u a , y p or lo tan to
se com binarán tam bién para producir N a C l según la reacción

N aC l N a* + Cl"
por lo q u e habrán desaparecido e l ácid o y la base originales. Esta
reacción m u tu a entre los ácid os y las bases se co n o ce com o neutraliza­
ción. U n eq u ivalente d e cualquier ácid o neutraliza ex a cta m en te a un
uivalente d e cualquier base, co n la p rod u cción o form ación d e una

a I y agua.
E n esto se basa la d eterm in ación d e la alcalin id ad e n e l agua.
Bajo el epígrafe “E cu acion es” se m ostró cóm o p od ría calcu larse la
alcalinidad si se usaba una solución que tuviese u n a can tid ad con ocid a
de un ácido. N o obstante, si la solución d e ácido se aju sta d e m an era
que con ten ga u n núm ero d efin id o d e eq u ivalen tes d e ácid o, en ton ces un
volumen d e la solución d e ácid o neutralizará u n n ú m ero igu al de
equivalentes d e la base, no requiriéndose n in gú n otro cálcu lo.
Solución n orm al. U n a solución norm al es aq u ella que co n tien e un
equivalente d e ácido o b ase.* Por lo tanto, volú m en es igu ales d e ácidos
y bases norm ales se neutralizan exactam en te entre sí; o tam bién, si la
normalidad del ácido es igu al a d os veces la norm alid ad d e la base,
se requerirá la m itad d e vo lu m en del ácid o para neutralizar un v o ­
lumen d e la base.

mi X norm alidad del ácid o = m i X norm alidad d e la base.


Para determ inar la alcalinid ad se usa una solución ácida d e n or­
m alidad igual a 1 /5 0 p ara neutralizar la alcalinid ad d e u n a m uestra
de 100 m i d e agua. Si fueron necesarios 5.6 m i d e solución d e ácid o,
entonces 5 .6 (los m i d e ácidos) m u ltip licad os p or 1 /5 0 (la norm alid ad
del ácid o) y divididos entre 100 (el volu m en de la m uestra d e a g u a ),
dan co m o resultado la norm alidad del agua.
5.6 X 0.02
¡ó ó = N deI a8ua

U n a solución norm al d e alcalinid ad es igual al peso m olecu lar del


C a C 0 3 d ivid id o en tre 2, o sean 50 gram os p or litro. Si la norm alidad

• S e d e fin e c o m o so lu ció n n o rm a l a a q u e lla q u e c o n tie n e , p o r litr o d e


solución, u n e q u iv a le n te -g ra m o de la s u s ta n c ia e n c u e stió n .

q u im ic a /6 7
del agu a, ta l co m o h a sido d eterm in ad a, se m u ltip lica p o r 50, se ob­
tendrá la con cen tración del C a C 0 3 en e l a g u a , en gram os por litro.
Pero si se desea ob ten er e l resultado e n m iligram os p or litro, entonces
se m u ltip lica e l resultado anterior p o r 1000, lo cu a l d a m iligram os por
litro o partes p or m illó n . O sea q u e:

5 6 1ÜÓ° 0 2 X 5 0 x 1000 = 5 6 ppm .

D eb e notarse q u e todos los factores se elim in a n , q u ed a n d o com o re­


sultado fin al el m u ltip licar p or 10 los m ililitros d e á cid o em pleados,
si se usó u n a m uestra d e 100 m i, y p or 20 si se u só u n a m uestra, de
50 m i. P or tan to, a l llevar a ca b o la p ru eb a e n la realid ad , tod o lo
que se necesita es valorar u n a m u estra d e agu a d e 100 m i, m ed ir los
m ililitros d e ácid o a u e se em p leen y m u ltiplicarlos p or diez, para
ob ten er la alcalin id ad e n partes por m illón.
A c id e z , alca lin id a d y p H . L a acidez d e u n a g u a es u n a m edida
d e la can tid ad to ta l d e substancias ácid as (H +) presentes en esa agua,
expresadas co m o partes p o r m illón d e carb on ato d e ca lcio equivalente.
Y a se h a d em ostrado q u e u n eq u ivalen te d e u n ácid o (H * ) es igu al a
u n eq u ivalen te d e u n a base ( O H “) . P or lo ta n to , no im p orta si e l re­
su ltad o se expresa co m o ácid o o co m o base y, p o r co n ven ien cia, la
acidez se reporta co m o e l C a C 0 3 eq u iv a len te, d eb id o a q u e e n m u ch as
ocasiones n o se sabe co n exactitu d q u é ácid os están presentes.
L a alcalin id ad es u n a m ed id a d e la can tid ad total d e substancias
alcalinas (O H - ) presentes e n e l agu a, y se exp resa com o partes por
m illón d e C a C 0 3 eq u iv a len te. T a m b ié n se h a ce asi p orq u e puede
desconocerse cu áles son los álcalis presentes, p ero éstos son, al m enos,
eq u ivalen tes a l C a C O j que se reporte.
L a a ctivid ad d e u n ácid o o u n álcali se m id e m ed ia n te el valor
d el p H . E n con secuencia, cu a n to m á s a ctiv o sea u n á cid o , m enor
será e l p H , y cu a n to m á s a ctiv o sea un á lca li, m ayor será e l p H .
E sto p u ed e ilustrarse así: Si 1 /1 0 0 0 d e eq u iv a len te d e u n ácido
fuerte se agrega a u n litro d e a g u a , prod ucirá 1 /1 0 0 0 d e eq u ivalen te
d e ion es H*. C o n au x ilio del cu ad ro d e la p ágin a 6 6 se d ed u ce que
0.001 eq u ivalen tes d e H * e n u n litro corresponde a u n p H d e 3.0;
pero si se agrega a u n litro d e a g u a 1 /1 0 0 0 d e eq u iv a len te d e u n á ci­
d o débil q u e se ion ice u n 10% , producirá solam en te la d écim a p arte d e
eq u ivalen tes d e iones H% o sea 0.001 X 0.1 = 0 .0 0 0 1 eq u ivalentes
d e iones H * p o r litro y , p o r lo tan to, su p H será d e 4 .0 . E n am bas
soluciones, la acid ez, o sea la ca n tid a d total d e á cid o , es la m ism a,
pero u n a tien e u n p H d e 3 .0 y la otra d e 4 .0 . L a d e p H m ás bajo
corroerá m ás a ctivam en te el hierro que la d e p H m á s alto.
Q u ím ic a orgánica. L a discusión an terior se h a lim ita d o solam en te
a los com pu estos d e origen m in eral. H a y otro ca m p o m u y extenso
de la q u ím ica , relativo a los com pu estos d e la m a teria v iv a , o subs­
tancias q u e a lg u n a v e z fu eron m ateria viva. Estos están com puestos
p rin cip alm en te d e carb on o, h id rógen o y o x ig en o , e n m u y diferentes
proporciones, co m o e n e l azúcar, la celu losa o la gasolina. L a m ayo­

68/ t r a t a m ie n to de aguas
ría d e ellos no se io n iz a n en el agua. A lgunos, com o las proteínas, co n ­
tienen p eq u eñ as can tid ad es d e nitrógeno, azufre y fósforo. U n a c a ­
racterística d e ta les com puestos es que se volatizan al calentarlos o al
quem arlos, sin d eja r ceniza. E l extracto vegetal q u e hay e n e l agua
natural y que p ro d u ce su color ligeram ente am arillo, sim ilar al d el té
diluido, es un com p u esto orgánico. L as algas, ta n to m u ertas com o
vivas, son d e natu raleza orgánica, com o lo es e l fe n o l, y todas ellas
causan olor y sabor al agua a u n e n con cen tracion es d e unas cuantas
partes por m il m illones en vez d e partes p or m illón . El estu d io d e
estos com pu estos es dem asiado com p licad o p ara em prenderlo e n esta
exposición, pero su im portancia e n e l tratam ien to d el a g u a se hará
resaltar al tratar d e coagulación, control del olor y cloración.
Soluciones, coloides y suspensiones. Si se agregan al agu a pequeñas
cantidades d e substancias com unes, co m o la sal, el azúcar o e l b icar­
bonato d e sodio, estas substancias desaparecerán y e l agu a seguirá tan
clara co m o lo estaba originalm ente. T a l com bin ación se co n o ce com o
solución, y no ha ten id o lugar n in g u n a reacción q u ím ica en tre la subs­
tancia disuelta, llam ad a soluto, y e l líq u id o e n q u e se d isu elve, llam ad o
solvente. La m ezcla p u ed e im aginarse co m o m oléculas d el soluto d is­
persadas u niform em en te p or tod o el solvente, d e m an era que no hay
una interferencia ap aren te al paso d e la luz a través d e la solución.
Por otro lad o, si se m ezcla tierra co n agu a, la tierra no desapare­
cerá, sino q u e im p ed irá el paso d e la lu z a través d el agu a, según la
cantidad d e tierra q u e se h a y a agregado. T a l m ezcla p u ed e con sid e­
rarse com o u n a suspensión, cu y a p erm an en cia o estabilidad dependerá
del tam año y sedim entabilidad d e las partículas d e tierra.
Si la tierra con tien e m ateriales m u y finos, com o ciertas arcillas,
alguna d e éstas p erm anecerán u n iform em en te dispersas por tod a el
agua, pero a ú n serán visibles y d ifu n d irán u n rayo d e luz a través d e
todo el trayecto que atraviese. T a l m ezcla p u ed e considerarse com o
coloide, o com o algu nas veces se d ice, una suspensión coloidal.
Los tres térm inos,’ suspensiones, coloid es y soluciones, se usan, p or
consiguiente, para distinguir entre grados progresivam ente m ás finos
de dispersiones d e substancias e n u n líau id o. N atu ralm en te q u e el
límite d e los ám bitos a que se a p lica ca d a térm in o es bastante in d e­
finido, arbitrario y fuera del alcan ce a que se ha lim itad o este cap itu lo.

q u im ic a /6 9
CAPITULO 7

B IO L O G IA — B A C T E R IO L O G IA

La b io lo g ía es la cien cia que trata d el estudio d e los organism os


vivos, sus hábitos, requerim ientos alim en ticios y fu n cion es generales.
Dentro d e los m illares d e tipos d e organism os vivos q u e h a b ita n n ues­
tro p lan eta, las bacterias con stitu yen u n a parte m u y im p ortan te. El
estudio d e la biología y d e la bacteriología son d e im p ortan cia fu n d a­
m ental, pues es en estas cien cias q u e se basan el san eam ien to y el
tratam iento d el agua. S in co n o cer los factores fu n d am en tales con cer­
nientes a estos organism os vivos, sus relacion es entre ellos y co n respecto
al hom bre, será d ifícil com pren der los principios e n q u e se b asan los
procesos del tratam iento d e agu as y a partir d e los cuales se h an esta­
blecido las norm as d e ca lid a d del agua.

B acteriología
Las bacterias son pequeñísim os organism os vivos, form ados p or una
sola célula. E stos organism os son ta n p eq ueños que solam en te pueden
ser vistos con el m icroscopio, p or lo cu a l se in clu yen d entro d el térm ino
más general d e m icroorganism os. L as fu n cion es d e asim ilación d e a li­
mentos, excreción d e desperdicios, respiración, crecim ien to y todas
las otras actividades, son efectu ad as p o r u n a sola célu la. M u ch as b a c­
terias tien en características que ord in ariam en te se asocian co n e l reino
animal y otras que se relacion an m ás co n el rein o v egetal. E n ciertos
aspectos, se p u ed e considerar que las bacterias con stitu yen u n eslabón
entre los dos tipos d e organism os vivos. E xisten m u ch as clases d e b a c­
terias, m uy diferentes en tam añ o, form a y funciones.
Las células bacterianas consisten e n u n a cubierta exterior o m em ­
brana, u n m aterial interior, gelatin oso, llam ad o p rotop lasm a, y u n n ú ­
cleo situado dentro d el protoplasm a. C om o todos los otros organism os
vivos, las bacterias pueden reproducirse, p ero lo h acen m ed ian te u n
proceso con ocid o co m o división. L a cé lu la ad u lta se estrecha p or su
parte m edia, au m en tan d o el estrech am ien to hasta que la célu la q u ed a
dividida en d os células m ás chicas, sien do cad a u n a d e éstas un n u ev o
organismo v iv o y com pleto. E stas d os células hijas crecen y a su vez se
dividen, co n tin u an d o así el proceso. S e estim a que la b acteria d e tipo
medio se d ivid e a intervalos d e 3 0 m inutos. Por lo ta n to , e n co n d icio ­
nes favorables, el a u m en to del núm ero d e bacterias sería en orm e e n un
corto período d e tiem p o com o el d e 12 horas, si todas las célu las hijas
sobrevivieran (véase la fig. 1 2 ).
Las bacterias se en cu en tran d e m od o u b icu o e n nuestro am biente.
Las hay en el suelo, y p or m ed io d el p o lv o están suspendidas e n el

71
FIG . 12. R E P R O D U C C IO N D E LAS B A C TE R IA S

aire. S e en cu en tran e n e l a g u a , co m o resultado del paso d e la lluvia


a través d el aire y d eb id o a l p aso d e las corrientes d e a g u a a través y
sobre el suelo. H a y bacterias e n los cuerpos d e todos los organism os
vivos y m u ch as d e ellas llev a n a cab o fu n cion es m uy ú tiles y necesarias
relacionadas co n la vida d e los organism os m ás grandes.

L os bacilos son célu las e n form a d e b astón , unas m ás largas o más


cortas que otras, variando tam b ién d e a n ch o las d iferentes clases.
Los cocos ap arecen com o célu las redondas o esféricas. A lgu n os se
presentan e n pares y se llam an d ip lo co co s; otros se p resentan en ca d e­
nas y se llam an estrep to co co s; otros m ás se acom od an e n grupos rec­
tangulares o en cuadros y se llam an estafilococos.
O tras bacterias tien en d iferentes form as, tales com o la d e com a
o d e m ed ia lu n a : otras tie n e n form a d e espiral. A ca d a form a se le
ha asigando un nom bre esp ecial, p ero los bacilos y los cocos son las
más com unes.

Los flagelos son com o cab ellos que em ergen d e la célu la d e un


m icroorganism o. E l m ovim ien to d e los flagelos sirve d e m ed io d e lo ­
com oción a la célu la, la cu a l p u ed e así m overse d entro d e su am b ien te;
este proceso gen eralm en te se atribuye a an im ales. N o todas las bacterias
tien eñ esta característica y , p or lo tan to, se asem ejan m ás a los v e ­
getales.
S e llam an sa p ró fita s a las bacterias q u e p u ed en llevar una existencia
in depend ien te, en con trand o su p rop io su sten to alim en ticio, a d a p tá n ­
dose a las con d icion es d e su m ed io y llevan d o a cab o su trabajo sin el
estím ulo d e otros organism os.
L as bacterias saprófitas, p o r lo gen eral, ob tien en sus alim entos d e la
m ateria orgán ica m u erta, a la q u e a ta ca n y d escom p on en o desdoblan
en substancias m ás sim ples. A l m ism o tiem p o q u e ob tien en la a lim en ­
tación q u e n ecesitan p a ra con tin u ar su crecim ien to, llevan a cab o la
m uy útil fu n ció n d e destruir la m ateria m uerta. S in la a cción d e las
bacterias saprófitas sería im posible que viviesen e n este p lan eta otros
organism os, p u es n o habría m an era d e d isp on er d e los organism os
m uertos q u e, d e otro m od o, p od rían lleg a r ev en tu a lm en te a cubrir la
tierra, im p id ien d o el crecim ien to d e v egetales y la realización d e las
funciones esenciales d e los organism os vivos. L as bacterias saprófitas
rom pen los com plejos orgán icos com p on en tes d e la m ateria m edian te
el proceso con ocid o com o descom p osición , hasta q u e q u ed an , fin a l­

7 2 /tra ta m ie n to de agu as
m ente, substancias inorgánicas m uy sim ples. Estas, a su vez, sirven de
alim ento a los v egetales, que se convierten e n m ateria alim en ticia para
los anim ales, con tin uán d ose e l ciclo d e la v id a sin pérdidas d e m ateria.
C om o ilu stración d e las transform aciones que se llevan a ca b o p o r la
acción d e las bacterias sobre la m ateria orgán ica m u erta, podríam os
considerar los procesos naturales d e d escom posición d e los com puestos
orgánicos q u e con tien en nitrógeno, com o lo m u estra e l ciclo d e n i­
trógeno (fig . 1 3 ) .
T o d a la m ateria viva con tien e n itrógeno ligad o co n otros elem entos,
para form ar m oléculas orgánicas. C u an d o estos organism os m ueren,
la m ateria m u erta pasa a ser in m ed iatam en te u n a fu en te alim enticia

AM O N IA CO N IT R IT O S (N 0 2 )

A M O N IFIC A C IO N N IT R IF IC A C IO N
Y P U T R E F A C C IO N

M A T E R IA
B
*
O RG A N IC A N IT R A T O S « N O ji
M UERTA
D E S E C H O S OE
*
A L IM E N T O V EG ET A L
A N IM A L E S M U E R T O S

TEJIO OS TEJIO OS
A N IM A L E S r VEG ETALES

F IG . 1 3 . EL C IC L O DEL N IT R O G E N O

para las bacterias saprofitas, las cuales transform an esas com plejas m o ­
léculas orgánicas en form a m ás sim ples d e m ateria nitrogen ad a, d es­
pués e n am on íaco, lu eg o e n nitritos y fin alm en te nitratos. L os nitratos
son el producto fin al y la form a utilizable m ás sim p le e n q u e existe el
nitrógeno. Los nitratos son la base d e los fertilizantes y sirven com o
alim ento a los vegetales, los cu ales crecen y llegan a ser el alim en to
d e los anim ales vivos q u e, a su vez, crecen hasta q u e fin alm en te
m ueren; y el ciclo se co m p leta y con tin ú a asi sucesivam ente. Por lo
tanto, n o h a y pérdidas d e m ateria y se h a ce uso com p leto d e todos los
elem en tos que integran la m ateria viva. D e m an era sim ilar, los co m ­
puestos orgánicos q u e con tien en azufre, fósforo, carbon o y otros e le ­
m entos quím icos se descom p on en a l servir d e fu en te alim en ticia para
las bacterias saprófitas.
Los parásitos, en contraste co n los organism os saprófitos, son b acte­
rias in capaces d e v iv ir in d ep en d ien tem en te; n o p u e d e n encontrar su
propio sustento, sino que tien en que p erm an ecer e n in tim a asociación
con otros organism os vivos, d e los cu ales p u ed en ob ten er sus alim entos
ya preparados. Los parásitos d ep en d en d el cu erp o del organism o
huésped p ara asegurar las con d iciones am b ien tales d e las q u e d epende
su ex isten cia y crecim iento. S in em bargo, p rod u cen descom posición
similar d e su alim en to, d an d o com o resultado productos finales que
son necesarios p ara la nutrición del huésped. L a m ayoría d e las bac­

B IO L O G IA - BACTERIOLOGIA / 7 3
teriaS parásitas son benéficas y necesarias p ara el fu n cion am ien to c o ­
rrecto del organism o v iv o al que se asocian.
B acterias p a tógen as. Entre las bacterias parásitas hay algu n as q u e,
al crecer, p rod u cen substancias q u e son venenosas p ara e l h u ésp ed , el
cual adquiere así u n estad o que se llam a enferm edad. A lgu nas d e estas
bacterias solam en te son patógen as co n respecto a los seres hum anos.
O tras bacterias son patógen as solam en te p ara ciertos tipos d e anim ales
d e sangre calien te, y otras solam en te lo son p ara los vegetales. H ay
unos cuantos tipos d e bacterias saprofitas que tien en todas las carac­
terísticas propias d e su clase, pero q u e, cu an d o p u ed en en trar a l cuerpo
d e un anim al, producen substancias que cau san en ferm ed ad es, tales
co m o e l ántrax o el tétan os, e n el cu erpo del an im al in vad id o. A estas
bacterias saprófitas especiales se les llam a tam b ién patógenas.
Desarrollo d e las bacterias. T o d a s las bacterias requieren alim ento
p a ra continuar su vid a y crecim iento, y todas son afectad as por las
con d iciones del am b ien te. Es igu al q u e los seres hum anos, com en ,
respiran, n ecesitan h u m ed ad , requieren calor y desechan substancias
d e desperdicio. Sus requerim ientos alim enticios son b ien d efin id o s, y de
m o d o general ya h a n sido indicados. Sin u n abastecim iento d e com id a
a d ecu ad o a lo que requiere un tip o esp ecifico d e organism o, las b ac­
terias no crecerán y n i se m u ltip licarán al m áxim o y , p or lo tan to,
no desarrollarán to ta l y com p letam en te sus funciones.
Bacterias aerobias. T o d a s las bacterias requieren o x íg en o p ara su
proceso d e crecim iento. A lgu nas lo requieren e n form a gaseosa e le ­
m ental, la cu a l ob tien en d el aire. A tales bacterias se les con oce corno
aerobias.
Bacterias anaerobias. A lgu nas bacterias no p u ed en vivir e n pre­
sencia d e o x íg en o gaseoso libre, sino que tienen q u e ob ten er el oxígen o
q ue necesitan p ara su respiración d escom p on ien do o destruyendo subs­
tancias com plejas. A estas bacterias se les co n o ce com o anaerobias.
Bacterias facultativas. H a y u n tercer tip o d e bacterias q u e pueden
acostum brarse a vivir e n au sen cia d e o x íg e n o ; cu an d o en cu en tran nor­
m alm ente sus con d iciones óp tim as, es e n ausencia d e oxígen o, o tam bién
en presencia d e él, u sán d olo en su respiración. A estas bacterias se les
llam a facultativas.
R e q u e rim ie n to s d e te m p e ra tu ra . L as bacterias son m u y sensibles
al calor. A lgu nas viven m ejor a las tem peraturas ordinarias del a m ­
biente, o sea d e 15 a 2 0 °C . A lgu n as, esp ecialm ente las form as parasi­
tarias, requieren d e tem peraturas m ayores, gen eralm en te la del cuerpo
d e los an im ales vivos, q u e es d e 3 7 °C . O tras p u ed en vivir solam en te a
m uy bajas tem peraturas, ap en as sobre e l p u n to d e con gelación del
agu a. C ualquier ca m b io notable e n la tem peratu ra óp tim a requerida
por u n a bacteria esp ecífica cau sa u n a d ism inu ción e n sus activid ad es
y , si es suficien tem en te grave, p u ed e causar su m uerte. S i la tem p era­
tura del am biente se eleva hasta la d e eb u llición del agu a, casi todos
los tipos d e bacterias son destruidos.

7 4 / t r a t a m ie n t o de aguas
R equ erim ien to s d e h u m ed a d . Las bacterias requieren d e u n m edio
húmedo p ara q u e sus activid ad es sean m ás eficaces. S i se separan de
tal m edio p or cu a lq u ier lapso d e tiem po y tiene lugar la desecación, las
células bacteriales son destruidas. E n con d icion es óp tim as d el m edio,
en cuanto a tem peratura, h u m ed ad , abastecim iento d e co m id a y o x i­
geno, las bacterias se m ultiplicarán y crecerán a l m áxim o, p roduciendo
asimismo su m á x im a cantidad d e trabajo. C u alesq uier cam bios e n las
condiciones del m ed io causarán u n a d ism in u ción in m ed iata e n su ritm o
de crecim iento y, fin alm en te, la m uerte y destrucción d e las form as
vivas.
F orm ación d e esporas. A lgunas bacterias, esp ecialm ente las sapro­
fitas, al obligárseles a vivir e n un m ed io desfavorable, co n ab asteci­
miento alim en ticio im propio durante cierto tiem p o , desarrollan form as
resistentes llam adas esporas o sem illas. E stas esporas no son afectadas
por el m edio, no requieren com id a para subsistir y n o crecen. S e m a n ­
tiene, sin em bargo u n n ú cleo o p rincipio d e v id a , y cu a n d o la espora
es colocad a en u n m ed io favorable, brota o se p rod uce nuevam en te
una célu la viva. P or con siguiente, p o r m ed io del desarrollo d e esporas
se asegura la co n tin u id ad d e v id a d e las bacterias saprofitas. L a s b a c­
terias parásitas, por lo gen eral, no form an esporas.

Características n orm ales d e las bacterias saprofitas y parásitas


S ap rofitas Parásitas
T em peratura óp tim a A tm osférica D e l cu erp o h u m an o
M aterial nutritivo co - O rganism os m uertos O rganism os vivos
m ún
Requerim ientos d e o x í- A erobias y anaerobias L a m ayoría anaero-
gen o bias
Form ación d e esporas Casi siem pre R aras veces
E fecto sobre los an im a- L a m ayoría n o p ató- P atógenas y n o pató-
les gen as genas

A c tiv id a d e s m utuas. E n e l proceso d e crecim ien to, las bacterias


producen substancias d e desecho, com o lo h acen todos los organism os.
C uando estos desperdicios se acu m u la n hasta u n a d eterm in ad a con ­
centración, destruyen la form a esp ecial q u e los p rodujo. S in em bargo,
para otros tipos d e bacterias estos desperdicios constituyen u n abaste­
cim iento d e com id a incom parable, crecen e n su presencia y h acen
avanzar la descom posición d e la m ateria u n a etap a m ás hasta que,
a su vez, son destruidas a l acum ularse sus productos d e desecho. En
consecuencia, la d egeneración d e la m ateria orgán ica se llev a a cab o
con tin u am en te, m ed ian te diferentes tipos d e bacterias, correspondién-
dole a ca d a u n o u n a parte esp ecífica d el proceso.

A g en tes tóxicos. L as bacterias vivas n o solam en te son sensibles


a los cam bios am b ien tales, sino que p u ed en ser fácilm en te destruidas o
envenenadas p o r m u ch a s substancias quím icas. P or ejem p lo: las altas
concentraciones d e sal com ú n , q u e destruyen a ciertos tipos d e b acte­

BIOLOGIA - BACTERIO LO G IA / 7 5
rias;,-esto se ha ap rovech ad o durante m u ch os siglos p ara preservar
algunas clases d e m ateria orgán ica m u erta, com o la carne y e l pescado.
O tras bacterias se destruyen c o n los ácid os o los álcalis fuertes, o
agregand o al m ed io substancias co m o e l cloro, el yodo o e l brom o.
L a a cció n destructora d e los productos quím icos es solam en te cu estión
d e tiem po y d e concentración. E n con secuencia, u n a alta con centración
d el p rod u cto q uím ico m atará e n u n corto p la zo , m ien tras q u e u n a baja
con centración m atará solam en te cu a n d o p erm an ezca e n e l m ed io
d urante u n largo tiem po.
B acteriología d e l agua. C om o quiera q u e las bacterias están d is­
tribuidas tan profusam ente e n la natu raleza y las hay e n e l agua,
tien en fu n d a m en tal im p ortan cia p ara com pren der los procesos del
tratam iento d e aguas. E l agu a p u ed e con ten er m u ch os tipos d e b acte­
rias saprofitas q u e arrastre d el su elo; tam b ién p u ed e con ten er tipos
parasitarios q u e se descargan e n e l agu a co n los desperdicios d e la vida
anim al, d eb id o a la costum bre del hom bre d e d isp on er d e los desperdi­
cios arrojándolos a la corriente d e agu a m ás cercana. E n tre las bacterias
así descargadas e n e l agu a se en con trarán tam b ién las p atógen as que
causan enferm edades al hom bre y, e n m en or grad o, a los anim ales.

E n fe rm e d a d e s q u e p ro vien en d e l agua. L as bacterias patógenas


que cau san ciertas enferm edades p u ed en sobrevivir al caer en el agua
y ser transportadas, u sando e l agua com o v eh ícu lo , d e u n a persona a
otra. E ntre las llam adas “enferm edades d e origen h íd rico” está la
fiebre tifoid ea, la disentería, e l cólera y algu nos tipos d e padecim ientos
diarreicos con ocid os com o gastroenteritis. P or lo ta n to , la presencia
de estos organism os e n e l agu a origina una con tam in ación d e la m ism a
y la h ace im p rop ia e in segura para su consum o. L a g en te q u e b eb e el
ag u a que con tien e estas bacterias patógen as especiales p u ed e adquirir
fácilm ente, d e este m od o, la correspondiente enferm edad.

A g u a segura. E s ev id en te, en ton ces, q u e la elim in ación d e bacterias


es una eta p a necesaria p ara hacer q u e e l a g u a sea ap rop iad a para el
consum o hum ano. O tra etap a necesaria es e l prevenir q u e las bacterias
patógenas llegu en a u n abastecim iento d e agu a. S olam en te se puede
considerar d e calidad segura y satisfactoria u n agu a libre d e bacterias
patógenas.
C o n tro l de laboratorio. Para determ inar si u n agu a es segura o si
los m étodos precautorios que se hayan ad o p ta d o están elim in an d o los
desperdicios, y p o r lo ta n to las bacterias p atógen as d el agu a, es necesa­
rio disponer d e algu nos m ed ios para conocer el núm ero d e bacterias
q ue h a y a en ella.
Para determ inar e n realidad las bacterias p atógen as, com o las que
cau san la fiebre tifo id ea , la disentería u otras en ferm ed ad es q u e p ro ­
vienen del agu a, se requiere d e u n p roced im ien to len to y laborioso.
C ontra lo q u e cree la m ayoría d e la g en te, tales exám en es d el agua
nunca se h acen . E s d eseab le, preferentem ente, determ inar cu á n d o el
m aterial co n tam in an te está en tran d o e n el agu a e n form a d e productos
de desecho d e an im ales vivos y prevenir posteriores contam inaciones

7 6 /tra ta m ie n to de ag uas
análogas, o elim in a r las bacterias d el agua que ya haya recibido tal
contam inación. E l p roced im ien to que se usa consiste en determ inar
la presencia d e a lg ú n organism o que in diq ue que el abastecim iento
de agua ha sido con tam in ad o por los productos d e desecho p rove­
nientes d e las exon eracion es intestinales d e an im ales d e sangre calien te.

O rgan ism o s coliform es. T od os los anim ales d e sangre calien te al­
bergan e n su tracto intestinal bacterias parásitas d e varios tip os. A todos
los m iem bros d e este grupo específico se les con oce com o gru p o d e
bacterias coliform es. Estos m icroorganism os no son p atógen os y fu n ­
cionan e n e l proceso digestivo del organism o huésped. S e descargan
d e los intestinos e n núm ero enorm e. Siem pre se en cu en tran en gran
can tid ad e n las aguas negras, las cu ales co n tien en u sualm ente d e
4 000 0 0 0 a 5 0 0 0 0 0 0 d e bacterias coliform es p o r m i, cu a n d o m enos.
Si las agu as negras entran e n con tacto co n e l a g u a , las bacterias son
arrastradas co n ella y sobrevivirán p or largos p eríod os d e tiem p o . E n
consecuencia, su presencia proporciona u n a ev id en cia p ositiva d e
con tam in ación y d e la posible presencia d e bacterias p atógen as p rove­
nientes d e exon eraciones intestinales d e los anim ales. S u id en tificación
y d eterm inación m ed ian te exam en en el laboratorio es relativam ente
rápida y sencilla.

I n d ic e d e con tam in ación . E l núm ero d e esas bacterias q u e se e n ­


cuentre e n cu alq u ier vo lu m en d e agu a d efin id o es u n a m ed id a d e la
cantidad d e agu as negras o desperdicios q u e se h ayan descargado
en el agu a, y p u ed e interpretarse com o u n a m ed id a d e la seguridad del
agua para e l con su m o hum ano. Si hay gran n ú m ero d e esas bacterias,
será intensa la co n tam in ación y e l a g u a n o será d e calid ad satisfac­
toria y sí p oten cialm en te insegura. C laro está que u n a m en or cantidad
de esos m icroorganism os dem uestra u n a m enor con cen tración d e co n ­
tam inación. M u y pocas bacterias coliform es, m enos d e u n a p o r cad a
100 m i d e agu a, in d ica q u e la can tid ad d e con tam in ación es dem asiado
pequeña p ara a u e represente u n riesgo d efin id o y q u e p u ed e conside­
rarse d e calid aa segura.

BIOLOGIA - BACTERIOLOGIA/ 77
CAPITULO 8

M E T O D O S D E P U R IF IC A C IO N D E L A G U A

Los m étodos que se em p lean para tratar el agu a d ep en d en , en


gran parte, d el fin a que se destina el abastecim iento. Para usos d o ­
m ésticos es deseable elim in ar las im purezas, ya sea suspendidas o
disueltas, que sean perjudiciales a la ap arien cia y asp ecto estético de)
agua. E s absolutam ente necesario elim in ar o volver inactivas cuales­
quiera im purezas, co m o las bacterias, que p u ed en ser perjudiciales para
la seguridad y bienestar del p úb lico consum idor. Por otro lad o, los
requerim ientos d e calid ad para aguas industriales son diversos, según
su em pleo. E l agua que vaya a usarse en calderas, d eb e estar libre de
substancias q u e form en incrustaciones. Las lavanderías y las fábricas
d e papel d eb en tener ag u a que esté relativam en te libre d e hierro y
m anganeso.
Por lo general, los m étodos q u e co m ú n m en te se em p lean en la
práctica para el tratam ien to del agua tien en com o ob jetivo principal,
elim inar las “im purezas’ o substancias extrañas del agua. A u n cu an d o
se agreguen “productos quím icos” al agu a, esto se h ace con e l p ropó­
sito d e elim inar cantidades m u ch o m ayores d e m ateriales que las que
se añaden. H a y casos, sin em bargo, e n q u e ciertos constituyentes del
agua se elim in an substituyéndolos por otras substancias; y en ciertos
otros casos, las substancias q u e se agregan pueden tener com o finalidad
impartir al ag u a ciertas características deseables.
§

A u to p u rificación y reposo
L a naturaleza provee cierto grad o d e au top u rificación a todas las
aguas que h ayan sido corrom pidas o con tam in ad as p or la introducción
d e desechos, ya sean debidos a escurrim ientos d el suelo, agu as negras o
desperdicios industriales. L a v elocid ad a la q u e se verifica este proceso
depende d e la naturaleza y ca n tid a d d el m aterial con tam in an te, así
com o d e las condiciones y características físicas, quím icas y biológicas
del ag u a m ism a. S in em bargo, hay id eas erróneas q u e p revalecen a
este respecto, particularm ente acerca d e la im p ortan cia d e la aeración
y su efecto sobre las aguas corrientes. Por ejem p lo, a m en u d o se afirm a
que “el a g u a se purificará a sí m ism a al flu ir d u ran te d o ce kilóm etros’5,
o que la aeración natural que tien e lu gar e n las cascadas o cataratas
“oxidará” o m atará las bacterias. E n realidad, la distancia en sí no
tiene nada q u e ver co n la au top u rificación q u e se verifica en una
corriente d e agu a. T a m p o co la aeración, p or sí m ism a, tiene m u ch o
que ver con la destrucción d e bacterias. E l tiem p o es e l factor m ás
importante, sien do los otros factores las con d icion es ad ecu ad as d e tem ­

79
pera tura, la luz solar, la velocid ad d e flu jo y m u ch as otras caracterís­
ticas físicas, q u ím icas y biológicas. L a sed im en tación por reposo e n un
depósito, d u ran te u n p eríod o d e casi un m es, p u ed e lograr gen eral­
m ente u n a p urificación eq u ivalen te a la d e la filtración. E l flu jo lento
d e u n a corriente, e n u n a gran d istancia, p u ed e llevar a los m ism os
resultados.
E l aspecto gen eral d e u n a corriente prop orcion a u n a id ea ú til del
grado d e con ta m in ación ; p or ejem p lo, el lech o d e u n a zo n a n o co n ta ­
m inada, corriente arriba a e las descargas d e los d ren ajes, está cubierto
usualm ente d e u n d ep ó sito p ard o verdoso y m uestra plantas verdes y
raíces e n las áreas protegidas. E n u n d eterm in ado p u n to d e con tam i­
nación, que a m en u d o se d istingue co n e l nom bre d e “zon a d e co n ta ­
m in ación reciente” se verifican cam bios quím icos y biológicos, d es­
ap areciend o grad u alm en te las p la n ta s verdes.
Siguien d o corriente ab ajo está la “zon a d e d escom p osición activa”,
e n d on d e e l lech o d e la corriente p u ed e tener depósitos d e lod o negro
y gusanillos rojos cu y o extrem o an terior se h u n d e e n el lod o y el p os­
terior se proyecta h a cia e l agu a. S i la con tam in ació n es m oderada y el
oxígen o disuelto que con ten ga el agu a es su ficien te, n o se producirán
olores. E sta co n d ición se alcan za cu a n d o el o x ig en o se tom a d e la
atm ósfera e n m ayor prop orción que la con su m id a p or e l m aterial
con tam in an te. E vid en tem en te, la presencia d e caíd as d e a g u a , o
corrientes rápidas, ayudará a ob ten er u n sum inistro suficiente d e o x í­
gen o, p ero d eb e hacerse notar, sin em bargo, que can tid ad es d e oxígen o
m ayores a las ad ecu ad as n o acelerarán el proceso natural d e purifica­
ción , y que si u n a corriente flu y e a gran v elo cid a d , la distancia que
tiene que recorrer p ara llevar a cab o las transform aciones que se re­
quieran serán proporcionalm ente m ayor.
S i, p or otro la d o , la con tam in ación es intensa, p u ed e llegarse a
condiciones indeseables, porque e l oxígen o se con su m e e n m ayores
cantidades que las logradas m ed ian te la reaeración. E sto d a p or resul­
tado u n a p rod u cción d e olores y gases, y q u e el agu a adquiera una
ap arien cia lech osa, gris o negra.
C o n el tiem p o p u ed e llegarse a producir u n m aterial in odoro, p a ­
recido a l hum us, e n e l lech o d e la corriente, adem ás d e au m en tar el
con tenid o d e nitratos e n e l agu a, a n o ser que llegu en contam inaciones
adicionales. E n esta form a se restaura e l con ten id o in icial d e oxígen o
disuelto q u e favorece e l crecim ien to d e v egetación acu á tica verd e y
las condiciones norm ales se v u elv en a lograr e n esta “zon a d e recu­
peración” , cu ya lon gitu d d ep en d e d el grad o d e con tam in ación y d e la
efectivid ad d e las con d iciones naturales q u e se h a n reseñado arriba.
L a m ism a a cció n , esencialm ente, es la q u e se verifica e n u n lago
natural o e n u n em balse, au nq u e las “zonas” a q u e n os h em os referido
antes no q u ed en b ien delim itadas. E sto es d eb id o a las com plicacion es
q u e origina la fa lta d e corrientes d e d irección definida. A dem ás, puede
haber u n a a cción m ezcladora vertical, d eb id a a las variacion es d e
densidad q u e exp erim en ta e l agu a, las cu ales, a su v ez, son causadas
por la diferencia en tre las tem peraturas d e las capas d e a g u a locali­
zadas a diversas profundidades en el la g o o em balse. E l m ezclad o

80 / t r a t a m ie n to de aguas
vertical se verifica co n tin u a m en te, pero n o es notable e n la prim avera
y el otoñ o, porque los cam b ios repentinos de tem peratura ocu rren en
toda la m asa d e a g iia . M u y frecu en tem en te, la agitación d e las aguas
de u n lago o em balse h a c e q u e aparezcan sabores y olores e n e l
agua del ab astecim iento. Estos p u ed en deberse a cam bios d e con cen ­
tración o a diversos tip o s d e m icroorganism os, o a las variaciones en la
calidad física y q u ím ica del agua.
En gen eral, la autop urificación logra elim in ar la m ateria orgán ica,
dependiendo el g ra d o d e elim in ación d e la d ilu ción , d e la efectiv id a d
de la rcaeración, d e la sed im en tación , y p rin cip alm en te del tiem p o
disponible p a ra q u e se verifiquen las accion es bioquím icas. L as b acte­
rias que se introducen con las agu as negras q u ed an su jetas a co n d i­
ciones en teram en te distintas, pues los factores que regu lan la d es­
trucción d e estas bacterias son la tem p eratu ra d e l a g u a , e l a lim en to
disponible, el efecto germ icida d e la luz d el sol, la sed im en tación y el
consum o d e bacterias com o alim en to d e protozoarios. E sta acción
es m ás len ta que la d e m o d ificación d e la m ateria orgán ica, p o r lo
que la con tam in ación bacteriana p u ed e perdurar cierto tiem p o d es­
pués que hayan desaparecido las evid en cias visibles d e la con tam in ación .
Por lo tan to, la ú n ica m an era m ed ian te la cu a l se p u ed e determ inar la
influencia d el reposo, o del tránsito a lo largo d e u n a corriente, co n ­
siste e n llevar a ca b o exám en es b iológicos y b acteriológicos d e m uestras
representativas que se recojan e n p u n tos adecuados.
Por desgracia, los efectos del reposo y e l tiem p o n o son todo lo
benéficos que se quisiera, co n respecto a ciertas características d el a g u a ,
pues, por ejem p lo, la p urificación b ioq u ím ica in d u ce el desarrollo d e
algas y d e otras form as d e vid a m icroscóp ica an im al y v eg e ta l; au nq u e
estos organism os pueden afectar ligeram ente, si acaso, a la salud d e una
población, son los que co m ú n m en te cau san olores y sabores. P or lo
tanto, se requiere gen eralm en te d e un tratam ien to adicional cu a n d o
se encuentran presentes.
A eración

L a aeración se practica e n e l tratam ien to d e agu a p or tres razones:


1) para introducir o x íg en o d el a ire; 2 ) para d ejar que escap en los
gases disueltos, co m o e l b ió x id o d e carbon o y el ácid o su lfhíd rico; 3 )
para elim inar las substancias volátiles q u e cau san olor y sabor.
La introducción d e oxígen o con stitu ye la prim era eta p a e n el pro­
ceso d e elim in ación del hierro y m an gan eso por filtración. L a elim i­
nación del bióxido d e carbono m ed ian te la aeración es un m é to d o
para hacer que la a cció n corrosiva d e las agu as d e un abastecim iento
sea m ínim a. En la p ráctica es d ifícil d ism inu ir la con cen tración d el gas
por debajo d e 5 ppm , p or aeración solam en te, d eb id o a la presencia
normal d e este g as en la atm ósfera. T a m b ié n es lim itad a la efectivid ad
de la aeración para elim in ar olores y sabores, n o p u d ien d o considerarse
como substituto del control p reven tivo o d e procesos d e tratam ien to
más adecuados.
La aeración p u ed e llevarse a ca b o por m éto d o s m uy diversos. S e
ha encontrado que el m ás eficaz consiste e n usar aspersores p o r m e­
dio d e los cuales el a g u a se pulveriza e n la atm ósfera, hasta form ar u n a

METODOS DE PU R IF IC A C IO N DEL AOU a / 8 1


neblina o gotas m uy pequeñas. O tro m étod o consiste e n descargar el
agu^ por una tubería elev a d a que la lleve a una serie d e artesas
d e las q u e ca ig a el agu a, a través d e pequeños agujeros d el fo n d o o
derram ándose por los bordes. U n a m od ificación d e este p rocedim ien to
consiste e n d ejar q u e e l agu a salpique y escurra p or u n a serie de
artesas o lechos q u e con ten gan coke o p ied ra triturada. O tro m étodo
consiste e n forzar el paso d e aire com p rim id o dentro del agu a que se
va a tratar.
El control de laboratorio d el proceso d e aeración consiste e n llevar
a cab o d eterm inaciones d e la con cen tración del o x íg en o d isu elto, del
bióxido d e carbono y d el ácid o su lfhíd rico, así com o del p H . S i la
concentración d el oxígen o d isu elto es d e 7 a 10 p p m , la del bióxido
d e carbono es d e 3 a 5 ppm , y no hay á cid o sulfhídrico, el proceso d e
aeración p u ed e calificarse com o eficaz.

F iltración len ta p o r arena

A unque la ten d en cia general se d irige hacia la construcción de


plantas d e tratam ien to que usen la filtración rápida p or arena, hay
instaladas ya m u ch as plantas q u e em p lean la filtración len ta p or arena
y q u e son eficaces al proporcionar u n agu a segura y potable. Sin
em bargo, existen lim itaciones en el em p leo d e este tip o d e plantas
d e tratam iento. G en eralm ente, la turbiedad m ed ia está lim ita d a a 10
ppm y a un m áxim o d e 3 0 ppm . D en tro d e estos lím ites p u ed e llevarse
a cab o eficazm en te la elim in ación d e la turbiedad y d e las bacterias,
lográndose adem ás u n a d ism in u ción d el color d e cerca d el 4 0 p or 100.
E videntem en te se requiere d e alg o m as q u e esta a cción filtran te para
elim inar con cen tracion es bajas d e turbiedad, bacterias y color. L a
adsorción, que es la reten ción d e substancias sobre la su perficie d e una
partícula, es in du d ab lem en te un factor im p ortan te. P or este m otivo,
la op eración d e los filtros len tos d e aren a d eb e hacerse a un gasto
relativam ente b ajo, no m ayor d e u nos 47 0 0 0 m 3 p o r d ía p o r hectárea
de superficie d el lech o d e arena. L a aren a lim p ia es relativam ente p oco
eficazj hasta q u e se form a u n a p elícu la adsorbente sobre la superficie
d e las partículas d e arena, así q u e, n orm alm ente se d esech a el agua
proveniente d e lech os en los que se acab a d e cargar arena lim p ia, d u ­
rante unos días, hasta que se fo rm a d ich a p elícu la. L a velocid ad d e
filtración d e lechos lim pios d eb e ser in icialm en te m uy b a ja y a u m en ­
tarse grad u alm en te h asta q u e se alcan ce el gasto d esead o, y la calidad
del eflu en te sea satisfactoria.
U n a p la n ta d e filtros len tos d e arena consiste e n u n estan q u e d e
concreto, cubierto, d e u nos 3 a 4 m etros d e profu n did ad . Se colocan
lincas d e tubos p a ra drenaje, d e ju n tas abiertas, .distanciadas 1.80 m
ap roxim ad am en te, con ectad as a un tubo cen tral o colector principal.
Las líneas d e tubos d e dren aje se cu b ren co n unos 30 a 45 cm de
gravas clasificadas p or tam años, p o n ien d o los tam añ os m ás gruesos
e n el fo n d o y cubriéndolos grad u alm en te con los m ás ch icos hasta que
la grava se cubre a su vez co n unos 9 0 cm d e arena. L a cubierta d e la
estructura d eb e estar cu a n d o m enos a 1.80 m sobre la superficie
de la arena p ara q u e p u ed a h aber u n a ca p a d e agua d e profundidad

82 / t r a t a m ie n to de aguas
adecuada, sobre la arena, y suficiente espacio para llevar a cab o la
limpieza. L a cu b ierta consiste u su alm en te d e u n a losa d e concreto
sostenida p or colu m n as, con una ca p a d e tierra d e un m etro o m ás,
sobre ella, p ara ev ita r la congelación. E n la figura 14 se presenta una
típica sección transversal de tal filtro.

F1G. 1 4 . FILTR O U N T O DE A R E N A

D urante u n ciclo d e op eración d e l filtro, la v elocid ad d e filtración


s e m antiene a régim en con stan te. Por lo gen eral, tan to las lineas del

influente com o d el eflu en te son con trolad as p or válvu las, ya sea a u to ­


máticas u operadas m a n u a lm en te, p ara lograr d ich o régim en. E n la
figura 15 se presenta un corte esq u em ático que ¡lustra có m o opera
un filtro.

T U B O IN D IC A D O R
D E L N I V a D E AG U A
C O N T R O L D EL IN FLU EN T E
PARA QUE a N IV E L OEL
A - E L FILTR O
AG U A S E M A N T E N G A C O N S ­
T A N T E _____________________ NO FU N C IO N A

B - F IL T R O L IM P IO
E N O P E R A C IO N

C • F IL T R A C IO N
AGUA
M F IÜ E N T E
D • E L F IL T R O N E C E S IT A
y S E R L IM P IA D O

y VALVULA
CO N TRO LAD A
DEL EFLU ENTE
MANUAL O
A U T O M A T IC A M E N T E P A R A
.v.ÁRENAy:*
. • • • ••
QUE LA O ESC ARG A D EL
F IL T R O S E A CO N ST A N T E
f O o - ° O O O ti o o o •
0° 9o«>o••7?6Rava:*«; • o.j
* <» OV0 * v 0 C O O
II innni—irirnrn rnr * E F L U E N TE
D ESAG Ü E

F IG . 1 5 . E S Q U E M A D E O P E R A C IO N DE U N F IL TR O L E N TO DE A R E N A

METODOS DE P U R IFIC A C IO N DEL A O U A / 8 3


Supongam os q u e e l filtro h a sido lim p iad o y llen a d o co n a g u a y
que está listo p ara reanu d ar su op eración , p ero a ú n está cerrada la
v álvu la del eflu en te. S i h a y u n tu b o in d icad or d el n iv el d el agua
en la lín ea del eflu en te, a n tes d e la válvu la, el n ivel del agu a será
exactam en te el m ism o q u e el que hay sobre la arena, co m o lo in d ica
el n iv el A d el d iagram a. A h ora b ien , si la v á lv u la d el eflu en te se
abre lo su ficien te p ara p erm itir solam en te u n gasto d e u nos 20 0 0 0 m 3
p or d ía y por hectárea, a través d el filtro (p erm an ecien d o constante
el n iv el del ag u a d en tro d el m is m o ), el n ivel d e agu a e n el tu b o in ­
dicador b ajará u nos centím etros, hasta e l p u n to B y perm anecerá en
ese pun to m ientras se sosten ga la m ism a velocid ad d e filtración. Esta
diferencia se d eb e a la resistencia p o r fricción a l filtrarse el a g u a a
través d e la arena, y co n frecu en cia se h a c e referencia a ello com o
colu m n a d e ag u a correspondiente a la resistencia d el filtro. L a d ife ­
rencia d e niveles in clu ye tam b ién u n a p eq u eñ a fracción correspon­
d ien te a la v elocid ad . A m ed id a q u e se v a en su cian d o la arena, d is­
m inuirá la velocid ad d e filtración , a n o ser que se intervenga. La
velocidad d e descarga p u ed e restaurarse o recuperarse ab rien d o lig e­
ram ente la v á lv u la d e l eflu en te, lo cu a l h ará q u e b a je e l n ivel del
ag u a en el tubo indicador. A l irse en su cian d o m ás au n la arena,
dism inuirá n u ev am en te la velocid ad d e filtración, restaurándose ésta
abriéndose m ás la v á lv u la , hasta que e l n iv el e n el tu b o indicador
baje hasta G. F in alm en te, al ensuciarse tod avía m ás la arena y cuando
la v á lv u la del eflu en te ten ga q u e abrirse m ás, el n iv el e n el tu b o in­
dicad or seguirá b ajan d o hasta llegar al d e la su perficie d e la cap a
d e aren a (p u n to D ) que es cu a n d o se d eb e suspender la op eración del
filtro y procederse a su lim p ieza, p u es la resistencia q u e presenta la
arena al paso d el a g u a , en e l filtro, h a llegad o a ser igu al a la colu m n a
de ag u a o presión disp on ible. S i se d eja q u e el n iv el del a g u a del tubo
in dicador lleg u e p o r d eb a jo d e este n iv el, la p resión d entro d el lech o
de arena será m en or q u e la atm osférica, y esto p u ed e causar d ificu l­
tades e n la op eración o producir u n eflu en te n o satisfactorio. C o m o a
m enu d o sólo transcurren algu nas sem anas en tre ca d a lim p ieza, y es m uy
lenta la variación d e la v elocid ad d e filtración, la op eración m an u al
d e la v á lv u la del eflu en te es razonablem ente satisfactoria. N a tu ra l­
m ente q u e, p ara u n a m a n ip u la ció n ad ecu ad a, se requieren un m edidor
de gasto y un in dicador d el n ivel d e l agu a. H a y u n a serie d e disposi­
tivos que se em p lean para estos propósitos, p ero d ad o que sus principios
operacionales son distintos e n ca d a caso, cae fu era d el alcan ce d e este
libro e l discutir ca d a u n o d e ellos e n particular.
M a te r ia l filtran te. E s d e extrem a im p ortan cia el que la calid ad y el
tam año d e las partículas d e este m aterial sean ad ecuados. L a aren a d e ­
be estar libre d e arcilla, p olvo, raíces y otras im purezas y, p ara to d o p ro ­
pósito p ráctico, d eb e ser insoluble e n ácid o clorh íd rico d ilu id o. P ara que
se pueda garantizar una d eterm in ad a eficien cia d e la filtración y ciertas
características h idráulicas, e l tam añ o d e las p artícu las y la uniform idad
de las m ism as d eb e estar dentro d e lím ites determ inados. S e d efin e com o
“tam año efectivo ” a l tam añ o d e la abertura d e la m a lla q u e d eja pasar
el 10 p or 100, e n p eso, d e los granos d e la aren a e n cuestión. S e llam a

84 / t r a t a m ie n to de ag uas
“coeficiente de u niform idad” la relación q u e existe entre los tam años
de m allas que d ejan pasar un 60 y u n 10 p or 100 respectivam en te. La
experiencia h a dem ostrado que los filtros len tos d e aren a d eb en tener
una arena cu yo “ta m a ñ o efectivo” sea d e 0.25 a 0.35 m m y u n co e fi­
ciente d e uniform idad en tre 2.5 y 3 .5 . A ctu alm en te, hay la ten d en cia a
em plear arenas d e m ayores tam añ os, p a ra lograr m ejores características
hidráulicas, siem pre y cu a n d o sea satisfactoria la calid ad d el a g u a que
se vaya a tratar y perm ita el uso d e aren a m ás gruesa.
La calidad d e la grava debe ser la m ism a q u e la d e la aren a y sus
tamaños d eben variar desde unos 5 cm en el fo n d o hasta u nos 3 m m ,
o m enos, e n la parte superior. S e acostu m b ra disponer la grava en
unas 6 cap as d e 5 a 8 cm d e espesor, ap roxim ad am en te, y d e tam añ o
gradualm ente m enor.
La lim p ieza d el filtro se llev a a cab o casi siem pre a in an o, d es­
prendiendo los 2 a 3 cm q u e form an la ca p a m ás su p erficial d el lech o
d e arena, después d e vaciad o com p letam en te d e agua. E sta ca p a d e
arena su cia que se q uita del lech o, d eb e lavarse y alm acenarse p ara
ser em p lead a d e n u ev o después. E n operacion es norm ales, podrán
hacerse varias lim piezas antes d e reponer cu alq u ier can tid ad d e arena,
pero d eb e tenerse p resente q u e, p o r lo gen eral, d eb e renovarse el
lecho d e aren a cu a n d o su espesor sea d e u n o s 6 0 cm .

Mezclado, coagulación, floculación y sedimentación


E s tan baja la velocid ad m áxim a p erm isib le d e filtración e n los
filtros len tos d e arena, q u e se requieren grandes superficies d e filtra­
ción , y las agu as turbias no p u ed en filtrarse sin q u e e l filtro se obstruya
rápidam ente. E s posible usar lechos d e aren a m ás gruesa y operarlos
a m ayores gastos, siem pre y cu a n d o los sólidos su spendidos, e l color
y las bacterias se coagu len y sedim enten p reviam ente. L a econ om ía
en el área d e filtración es u n tan to contrarrestada p or la n ecesid ad d e
recurrir al m ezclad o y la coagu lación . N o ob stan te, la posibilidad
d e filtrar agu as m u y turbias c in ten sam en te coloreadas h a llev a d o al
uso gen eralizad o d e los filtro s rá p id o s d e arena.
U n filtro rápido d e aren a es, hasta cierto p u n to , u n ced azo que
retiene a la m ateria coagu lad a, d e m an era que el lech o d e aren a no
tiene q u e ser “acon d icion ad o” com o e n los filtros len tos d e arena;
d e lo q u e se in fiere q u e, p ara q u e ta l filtro elim in e eficazm en te la
m ateria su spend id a, e l color y las bacterias, es d e prim ordial im p or­
tancia e l q u e la coagu lación sea satisfactoria y segura.
E l d eta lle d e las etapas del proceso d e coagu lación -sed im en tación
ha cam biad o d u ran te los ú ltim os años, y p or ello persiste cierta c o n ­
fusión co n respecto al em p leo d e térm inos tales com o “m ezelad o”,
“coagu lación ”, “flocu lación ”, “sed im en tación ” y otros. E n lo referente
a la presente discusión, se en tien d e p or “m ezclad o” la distribución
uniform e y rápida d e u n coagulante u otro p rod u cto q u ím ico, e n el
agu a que se esté tratando, an tes d e que se verifiq u en reacciones
quím icas e n prop orción notable. L a “co a g u la ció n ” se refiere a la
form ación d e flócu los precipitados o in cip ien tes m ed ia n te los ca m ­
bios físico-quím icos q u e tien en lugar entre e l coagu lan te soluble y la

METODOS DE PU R IFIC A C IO N DEL A G U A /8 5


alcalinidad del agua. L a “flocu lación ’ consiste e n agitar suavem ente
el agua*'tratada co n coagu lan te, d u ran te u n períod o d e tiem p o apre-
ciable, p ara com pletar las reacciones d e co a g u la ció n , hasta alcanzar
condiciones q u e perm itan q u e el m aterial flo cu len to se ju n te y adhiera
form and o grandes m asas d e flóculos. E l térm ino “sed im en tación ” se
refiere, fin alm en te, a l d epósito d e los flócu los en estanques especial­
m ente diseñados para tal propósito.
A p lica ció n d e coagulantes quím icos. H a y cierto num ero d e subs­
tancias quím icas q u e se usan com o coagu lan tes p ara el agu a, p ero el
q ue m ás gen eralm en te se usa es el su lfato d e alu m in io, com ún m en te
llam ado alum bre. El alum bre es u n a substancia fácilm en te soluble en
el a g u a , y se aplica con facilid ad bien en solución o bien directam ente
en form a d e m aterial seco. Las reacciones entre el alum bre y los consti­
tuyentes naturales d e diversas agu as son in flu id as p or m u ch os factores;
por ello, se considera com o b u en a práctica d e op eración determ i­
nar p or tanteos o p or exp erim en tación las can tid ad es d e coagu lan te que
se requieran.
C o a g u la ció n y sed im en tación
Por lo gen eral, se logran los m ejores resultados en la coagulación,
con dosificacion es d e alum bre que varían desde 10 hasta 5 0 ppm ,
determ inándose la d osificación óp tim a m ed ian te la llam ad a “prueba
de las jarras”. E sta técn ica consiste e n agregar can tid ad es con ocid as de
coagu lan te a varias jarras d el agua que se va a tratar, a g ita n d o su ave­
m ente las m ezclas durante u n períod o d e tiem p o d efin id o y observando
después la calidad y características d e sed im en tación d e los flóculos.
A lgunas v eces se esp ecifica la dosis d e coagu lan te en granos por
galón (g rp g ) o e n libras p or m illón d e galon es ( lb s /m g a l) , o más
con ven ien tem en te e n m g /I . E n e l cu ad ro 2 se presentan las relaciones
que existen en tre estas unidades, p ara que e l operador p u ed a trans­
form ar fácilm ente las dosificaciones d e u n sistem a d e u n id ad es a otro.
CUADRO 2

Para convertir en grpg ppm , o m g/l lbs/mgal


Multipliqúese por:
G ranos por galón (grp g) ........................ 1.00 17.1 143
Partes p or m illó n (p p m ) o m iligram os
p or litro (m g /1 ) .................................... 0.0585 1.00 8.34
Libras p or m illó n d e galon es (lb s/m g a l) 0.007 0.12 1.00
E jem plos: 1. Exprésese una dosis d e alum bre d e 0.6 grp g en térm i­
nos d e p p m y e n lb s/m gal.
0 .6 x 17.1 = 10.26 ppm . 0 .6 x 143 = 8 5 .8 lb s/m g a l.
2. Exprésese una dosis d e 30 m g/1 e n térm inos d e grpg y
en lb s/m g a l.
3 0 x 0 .0 5 8 5 = 1.75 grpg. 30 x 8.34 = 250.2 lb s/m g a l.
3. ¿C u án tas libras d e alum bre, p or d ía, serán necesarias
para tratar 2.5 m gal a razón d e 25 ppm ?
25 x 8 .3 4 x 2.5 = 521.3 libras p or día.

86 / t r a t a m ie n to de agu as
El alum bre se agrega gen eralm en te m ed ian te un m ecan ism o que
puede ajustarse p ara descargar u n a can tid ad con ocid a durante cierto
periodo de tiem po. Este m ecanism o p u ed e calibrarse e n unidades co n ­
venientes, com o kilogram os por 2 4 horas. En este caso, para obtener
la cifra a que d eb e calibrarse e l alim en tad or, d eb e m ultiplicarse la
dosificación esp ecificad a e n m iligram os p or litro, q u e eq u ivale a gra­
mos por m etro cú b ico y a kilogram os por m il m etros cúbicos, p or el
gasto d e la p la n ta expresado en m iles d e m etros cúbicos p or d ía , y
transformarlos a las unidades a que se refieran las curvas d e calibración
que generalm ente ca d a fabricante proporciona co n el alim entador.
U n m étodo m ás preciso y con ven ien te consiste e n preparar p ara cada
alim entador su curva d e calibración esp ecial, para em p learla solam ente
con él. D e esta m anera se requiere u n m ín im o d e cálculos m a tem á ­
ticos o se elim in an p or com pleto.
Son tantos los tipos d e alim entadores q u e hay en disp on ibilid ad, que
seria m uy co m p licad o describirlos aq u í e n d etalle; por lo tan to, se
estim a que es suficiente presentar a con tin u ación una breve descripción
d e algunos de ellos. A lgu nos ap ortan el alum bre seco, ya sea d irecta o
indirectam ente, al agua e n tratam iento. Lo m ás usual es que el alum bre
alim ente a velocidad constante a un tan q u e ch ic o o “pote d e solu ción ” ,
y se disuelva a h í antes d e agregarlo al agua en form a d e solu ción . Por
otro lado, los alim entadores d e solución son tanques e n los que se
preparan soluciones d e con cen tración con ocid a, provistos d e algún
m edio para ap licar can tid ad es con ocid as d e solución al a g u a que se
esté tratando. E n tod o caso, d eb e prestarse especial a ten ción a que la
dispersión d e la solución de alum bre en e l agu a que se esté tratando
sea rápida y uniform e.

M ezcla d o . E sta op eración p u ed e hacerse m ecá n ica o h idráulica­


m ente en tanques especiales, e n secciones d e otros tanques, o en
sistemas d e tubería. Se basa en e l p rincipio fu n d am en tal d e agitar
violentam ente el a g u a que se v a a tratar, con el p rod u cto quím ico
que se aplique, durante un corto tiem po, pudiéndose llevar a cab o con
agitadores d e h élice accion ad os p or m otor, o m ed ian te can ales con de-
flectores, creán dose con d icion es turbulentas p or cualquiera d e estos
dos m étodos. C ontra lo q u e com u n m en te se cree, las bom bas centrífugas
por sí m ism as n o llevan a ca b o u n buen m ezclado, ya que la eficiencia
de su fu n cio n a m ien to d ep en d e d e que sea m ín im a la turbu len cia del
agua que pase p o r ellas. N o obstante, las válvulas, codos y otros d isp o­
sitivos que ord in ariam en te se usan en con ju n to para las operaciones
de bom beo, p u ed en causar u n a turbulencia adecuada para m ezclar
satisfactoriam ente.

C oagulación y floculación. Estas operaciones se realizan después


del m ezclado, u su alm en te e n un solo tanque, con un tiem p o d e re­
tención que varía en tre q u in ce y cuarenta y cin co m inutos. Este lapso
depende de las dim en siones de la unidad y de la v elocid ad a q u e pasa
el agua a través d e ella. T eóricam en te se puede calcu lar el tiem po d e
retención d ivid ien d o el volu m en del tanque en tre el gasto. V . gr.,

METODOS DE PU R IF IC A C IO N DEL A O U A / 8 7
e l tiem po d e retención que corresponde a u n tan q ue d e 6 m X 3.5 m
X 10rm, a través d el cu a l p asa u n gasto d e 12 0 0 0 m 3/ d ía es d e:

~ = c^*as = horas = 25 m inutos.

D u ran te este lapso, el a g u a es agitad a su avem en te p a ra fovorecer


e l que se p o n g a n e n con tacto íntim o las partícu las coaguladas, las b ac­
terias y la m ateria su sp en d id a “hasta q u e se ad h ieran entre sí form ando
grandes m asas d e jlócu los". E l m ecan ism o fisicoq u ím ico al que se debe
esto es m u y co m p lejo y cae fu era d e l alcan ce d e este tratad o elem en tal.
Bástenos d ecir que solam en te p o r a g ita ció n suave podrán crecer lo
suficiente estas partícu las coagu lad as, para q u e se p u ed an depositar
fácilm ente e n e l tan q u e d e sed im en tación .
G eneralm ente, las agu as blandas d e b ajo con ten id o m ineral se co a ­
g u la n m ejor d entro d e un ám b ito restringido d e p H , en tre 5 .8 y 6 .4 ;
m ien tras que las agu as m ás duras, tales co m o las d e los G randes L agos
(E E . U U . ) , se coagu lan m u y fá cilm en te a p H q u e va ría desde 6.8
h asta 7.8. Por regla gen eral, la reacción en tre el alum bre y los m a te­
riales alcalinos q u e u su alm en te se en cu en tran e n e l agua d e u n ab as­
tecim ien to es m u y eficaz p ara elim in ar la turbiedad, y a l m ism o tiem po
se absorbe u n a can tid ad m od erad a d e co lo r d eb id o a los coloides.
G u and o e l ag u a con tien e grandes con cen tracion es d e co lo r (m ayores
d e 3 0 p p m ), es necesario que la reacción d e co a g u la ció n se lleve a
ca b o e n p H en tre 5.0 y 6 .0 ) . D e n tr o d e este ám b ito ocurre u n a acción
m ás com pleja, q u e produce e l llam ad o “ flocu lo coloreado’*, e n vez del
fló cu lo d e h idróxid o d e alu m in io ya con ocid o.
G eneralm ente, hay su ficien te a lcalin id ad e n e l agu a q u e se va a
tratar para com p letar e l proceso d e coagu lación . A veces es necesario
agregar alcalin id ad , ya sea co n cal o co n sosa calcin ad a, cu a n d o de
p or sí no hay suficiente alcalin id ad . C u an d o se requiera coagular
e n m ed io ácid o p ara elim in ar e l color, d eb e agregarse a veces algún
á c id o p ara ob ten er e l va lo r a d ecu ad o d el p H . T a les agu as son su­
m am ente corrosivas y d eb en tratarse su bsecu en tem ente c o n u n álcali,
para im pedir que haya corrosión en e l sistem a d e distribución.
L a agitación su ave, que es indispensable para la flocu lación , puede
lograrse h id ráu lica o m ecán icam en te. E l m étod o h id ráu lico m ás com ún
consiste e n el bien co n o cid o estan q u e con tabiques desviadores, en el
q ue el ag u a fluye “rod ean d o los bordes” o “p or arriba y p or d eb ajo”
d e los tabiques desviadores q u e h an sido dispuesto d e m an era que se
produzca e l grado d esead o d e turbulencia. D esafortu n ad am en te, estos
tabiques desviadores son fijos, o cu a n d o m enos n o son fáciles d e a ju s­
tar, p or lo q u e el grad o d e agitación d ep en d e del gasto d e agu a que
pase p or e l estanque. C om o quiera que el grad o óp tim o d e agitación ,
cualquiera q u e sea, d ep en d e d e la tem peratura y características del
agua, d e l tip o d e coagu lan te usado y d e otras con d icion es, es indesea­
ble esta fa lta d e ad ap tab ilid ad . B asándose e n estudios d e laboratorio se
puede esp ecificar e l grad o óp tim o d e turbulencia, pero la p ráctica
ha dem ostrado q u e u su alm en te se logran resultados satisfactorios co n
velocidades d e flu jo, entre los tabiques desviadores, que varíen d e 10 a

88 / t r a t a m ie n to d e aguas
CONTROL
Dt
VALVULA

O
ü
5

M ETODOS DE P U R IF I C A C I O N D EL A O U A /8 9
30 cm por segundo. D esgraciad am en te, es d ifícil expresar n u m érica­
m ente lá* bondad d e los resultados de un proceso d e coagu lación -
flocu lación ; después d e que se hayan fijad o o p uesto los tabiques
desviadores, no hay m an era d e saber si algu n a otra form a d e dispo­
nerlos hubiera d ad o m ejores resultados. Por lo tan to, siendo los datos de
operación m uy variables, hay m uchas divergencias d e op in ión acerca
de las velocidades m ás adecuadas.
L a velocidad m ed ia d e flu jo o gasto, en un estanque con tabiques
desviadores, se p u ed e calcular m edian te la con ocid a fórm ula hidráulica:
V = Q /A , en la q u e V es la d istan cia q u e recorre el agu a p or unidad
d e tiem po (expresada en m etros p or s e g u n d o ); Q es la v elocid ad de
flu jo, gasto o vo lu m en de flu jo , por u n id ad d e tiem po (expresada
en litros por segu n d o o e n m etros cúbicos p or segu n d o) ; y A es el
área d e la sección d e flu jo perpendicular a la d irección d el m ism o
(expresada e n m etros cu a d ra d o s). V . gr.: supóngase que e l agua se
m u eve horizontalm ente entre tabiques desviadores q u e están a una
distancia d e 0.45 m entre sí, que el gasto Q sea d e 0.11 m etros cúbicos
por segu n do (m 3/s e g ) y que la p rofu n did ad d e esta corriente d e agua
sea d e 1.80 m ; entonces la velocid ad horizontal V será igual a

Q /A = ° - V ¿ --------- = 0 .1 3 6 m /se g
0.4o X 1.80 X seg &

A ctualm ente, la tendencia es oponerse al u so d e tabiques d esvia­


dores en los tanque de flocu lación . En su lugar se instala equipo
accionado m ecán icam en te para proveer la agitación necesaria. E l tipo
más com ú n d e eq u ip o para este propósito consiste en unas paletas o
agitadores accionadas p or un m otor, d iseñ ad o d e m anera q u e al girar
las p aletas se p rod uzca u n a agitación apreciable, pero n o indebida. Se
p uede regular la velocid ad d e rotación y se puede operar el equipo
d e m anera que proporcione e l grado ó p tim o d e agitación , in d ep en ­
dientem ente d e las características del agu a e n tratam iento, d e su
cantidad y del tip o d e coagu lan te q u e se use. L as p aletas p u ed en girar
sobre un e je v ertical u horizontal, lon gitud in al o transversal m ente a
la dirección del flujo. A veces se colocan varias paletas en serie, caso
e n el cual se hace girar la prim era paleta a m ayor velocid ad q u e las
dem ás. L a práctica m oderna acon seja que se agite rep en tin a y v io len ­
tam ente al agregarse e l coagu lan te, dism inuyéndose grad u alm en te la
turbulencia en cad a eta p a sucesiva a través del proceso d e “ m e z c la d o ”,
“coagulación 3, “floculación” y “ sedim en ta ción ” . L a figura 16 represen­
ta un estanque d e flocu lación co n agitadores d e p aletas accionados
m ecánicam ente.
A u n q u e el alum bre es el coagu lan te que m ás se utHiza, hay algunos
otros coagulantes q u e tam b ién se usan, entre los cuales son d e m e n ­
cionarse: 1) el alum bre activad o, que con tien e sílice; 2 ) el alum bre
negro, que con tien e carbón activad o; 3) el alu m in ato d e sodio; 4 )
la caparrosa verde, vitriolo verde, o sulfato ferroso; 5 ) el cloruro férrico,
y 6 ) el sulfato férrico. Las com plejas reacciones m ed ian te las cuales
se decide cuál d e estos coagu lan tes debe em plearse, no se discuten
aquí por considerarse fuera d el alcan ce d e este libro. D e b e señalarse,

9 0 /tra ta m ie n to de aguas
sin em bargo, que la reacción fu n dam en tal que se verifica u sando c u a l­
quiera d e los coagulantes m encion ad os, d epende d e la presencia d e
alcalinidad en la form a que sea, y que e l flocu lo que se p rod uce
es de hidróxido d e alum inio o d e hidróxido d e hierro.
El control d e los estanques d e coagu lación -flocu lación consiste, esen­
cialm ente, en regular la can tid ad d e coagu lan te q u e se agregue, así
com o el grado d e agitación , si esto últim o es posible, para asegurarse
de que se logren los m ejores flócu los con la m ín im a dosificación de
coagulante. A veces es deseable em plear “ayudas d e coagu lación ” para
producir un flo cu lo que se deposite fácilm en te. L as ayudas d e coagu ­
lación q u e se em p lean m ás com ú n m en te son la sílice activad a, la
arcilla activada o la piedra caliza pulverizada. E l uso d e cualquiera
de estas substancias se basa, p or lo gen eral, en la exp erien cia y / o en
los resultados d e estudios sobre coagu lación . Es una buena p ráctica el
instalar luces sum ergidas e n el extrem o d e salida d e los estanques, para
que se p uedan observar las características d el flo cu lo q u e se form e. El
agua en la que se h a h ech o una coagu lación correcta d eb e mostrar
flóculos visibles e n u n ag u a clara, co m o se v en los cop os d e n iev e e n el
aire lim pio, e n contraste co n el aire nub lad o o brum oso.

La sedim en tación sigue a la coagu lación y flocu lación , prim aria­


m ente para dism inuir la carga e n los filtros d e arena. L a filtración
es la etap a fin al d e la rem oción física de las “im purezas” del agua.
Es seguro que se p u ed e producir u n eflu en te satisfactorio d el filtro,
m ediante u n a co a g u la ció n eficaz, sin em plear la sed im en tación , pero
los filtros se taponarían m u y ráp id am en te y los costos d e operación
serian tan altos que e l proceso no seria práctico.
Por lo general, u n tan q ue d e sed im en tación es u n a estructura a
través de la cu a l flu ye el ag u a a tan baja velocid ad que el m aterial
suspendido caerá depositándose e n el fo n d o del tan q u e, salien do de
éste u n ag u a relativam ente clara. Es ob vio q u e, p a ra u n a cierta ca p a ­
cidad d e u n a p lanta d e tratam iento, la proporción d e m aterial suspen­
dido que se elim in e será m ayor m ien tras m ás gran d e sea el tan q ue de
sedim entación. L a d eterm in ación d e las dim ensiones q u e d eb e tener
un tanque para lograr u n a buena sed im en tación es un p roblem a m uy
com plejo, e in cluye, entre otras cosas, e l h acer u n balance econ óm ico
entre el a u m en to d e costo d eb id o a los tan q u es d e sedim entación más
grandes y la red u cción del costo d e op eración d el filtro. P ara com plicar
aún m ás el asunto, podría argüirse que u n tan q ue d e sedim entación
que elim ine m ejor al m aterial suspendido, n o es necesariam ente el m ás
adecuado, porque d eb e depositarse algo d el flócu lo e n la superficie
del filtro para que éste opere satisfactoriam ente. S in em bargo, se tiende
generalm ente a o b ten er u n a coagu lación y clarificación com p leta,
hasta donde sea p osib le, y a sea que se logre p or e l diseño o por d e ­
talles d e operación. G en eralm ente, se esp ecifican períodos d e retención
de tres a seis horas y velocid ad es horizontales m enores d e 0.90 111 por
minuto.
Probablem ente los factores d e op eración más im portantes d e un
tanque d e sed im en tación so n : 1) que el agua al en trar e n el tanque
provoque la m ín im a tu rb u len cia; 2 ) el im pedir corrientes e n corto

M ETO DO S DE PU R IFIC A C IO N DEL A O U A /9 1


circuito o directas entre la en trad a y la salida, y 3 ) que el eflu en te
salga sin provocar disturbios p ara que n o arrastre h a cia afu era del
tan q ue e l m aterial sed im en tad o. C o n m u ch a frecu en cia p u ed e m o d i­
ficarse ap rop iadam ente un tan q ue que n o fu n cion e correctam en te,
h aciendo cam bios en los dispositivos d e en trad a y salid a, o in staland o
tabiques desviadores p ara m ejorar cualquiera d e las fu n cion es antes
m encionadas.
Si n o es m u y gran d e la can tid ad d e m aterial su spend id o, los tan ­
q ues d e sedim entación p u ed en lim piarse vacián d olos prim ero y rem o­
v ien d o después el m aterial d el fo n d o y d e los lados p o r m ed io de
rastrillos y m angueras d e presión. M u ch os tanques m odernos son lim ­
p iados p or m ed io d e raspadores m ecán icos que llev a n h acia u n extrem o
e l m aterial dep ositado, o a l centro e n los tan q u es circulares, e l cu a l es
elim in ad o después con sólo abrir una v á lv u la d e drenaje. E l m étod o
m ecán ico tien e la ven taja d e que e l tan q u e n o n ecesita d ejar d e operar,
no se desperdicia agu a porque no se n ecesita vaciar e l tan q ue y adem ás
es posible la elim in ación m ás frecu en te del m aterial depositado,
logrando asi e l m ín im o d e a cción bacteriana sobre e l m aterial sed i­
m en tad o, lo cu a l podría causar problem as d e olor y sabor.
C o n tro l de laboratorio. E l control d e laboratorio d e los procesos
com binados d e coagu lación , flo cu la ció n y sed im en tación , consiste en
hacer d eterm inaciones d e turbiedad, color, alcalin id ad , p H y alum bre
residual, ju n to co n el recu en to d e bacterias e n p laca. Estas d eterm i­
naciones se h a cen an tes d e los d iferentes pasos d el proceso d e trata­
m ien to y después d e los m ism os.
L a turbiedad, la alcalin id ad y el p H del agua crud a proporcionan
generalm ente u n a in d icación tosca d e la d osificación d e coagu lan te
q u e se requiere, así com o d e la alcalin id ad ad icion al, si es que se
necesita. A m ed id a q u e se adquiera exp erien cia al tratar un agua
determ in ada, se irán con ocien d o m ás los ám bitos d e p H y alcalinidad
que producirán los m ejores resultados y podrán ser usados subsecuen­
tem ente, co m o g u ía general e n el control del proceso. Las d eterm in a­
ciones de turbiedad y color, así com o el recu en to d e bacterias en placa,
proporcionarán u n a in d icación acerca d e la eficien cia d e las diversas
unidades que form en el eq u ipo.

E q u ip o p a ra e l proceso d e co n ta cto co n sólidos


Se ha in ten tad o m ejorar la co a g u la ció n m ezclando u n a porción de
lodos o d e flócu los sed im en tad os d e u n tan q u e d e sed im en tación , con
e l agua cruda, lo cu a l sirve com o n ú cleo para la subsecuente coagu la­
ción y form ación d e flóculos. E ste p rocedim ien to tiejie sus desventajas
así com o sus ven tajas, p ero h a im p ulsad o e l desarrollo d e u n a nueva
técn ica del proceso d e coagu lación -flocu lación -sed im en tación , la cual
se conoce com ú n m en te com o “Proceso d e con tacto co n sólidos” . Las
diversas unidades p aten tad as q u e se usan son b ásicam en te sim ilares,
ya que el m ezclad o co n e l coagu lan te, la coagu lación , la flocu lación
y la sedim entación se llev a n a cab o en un solo tan q u e. E n todas ellas, la
porción d e lodos coagulados se introduce e n el fo n d o o cerca d el fondo
d e la zon a d e sed im en tación , d e m an era q u e ocurra u n flu jo hacia

9 2 /tra ta m ie n to de ag uas
arriba. El ag u a cru d a p u ed e entrar cerca del n ivel superior del tanque,
tenien d o lugar la coagu lación , e n este caso, e n la zo n a central del
tanque que tien e flu jo hacia ab ajo, o p u ed e traer el coagu lan te agre­
gado al prin cipio, y entonces introducirse directam ente e n e l agu a m ez­
clada co n los lo d o s e n el fon d o. D a d o que la v elocid ad d e elevación
d el agua e n la zo n a d e sedim entación es m en or q u e la v elocid ad de
asentam iento d el flo cu lo pesado, éste p erm anece en suspensión a una
profundidad d e un m etro o m ás, y a través d e él p asa e l agu a que se va
elevan d o. L a a cció n “restregante” del fló cu lo previam ente form ad o
in d u ce la p recip itación d e com puestos insolubles, así com o la elim in a­
ción efectiv a d e las partículas finas (coloid es) suspendidas, q u e n o se
depositarían d e otro m od o.
E l vo lu m en del tan q ue que se necesita p ara el proceso com p leto
está ca lcu la d o para que e l período total d e reten ción necesario sea d e
una a dos horas. E sto es considerablem ente m en or que el correspon­
d iente a las u n id ad es m ás con ven cion ales. C o n frecu en cia se requieren
ayudas d e coagu lación p ara que la op eración sea satisfactoria c o n los
tiem pos d e retención tan cortos que resultan, esp ecialm en te cu an d o
es b aja la tem peratura del agua. C om o quiera que todas estas unidades
son pequeñas, es decir, el tiem po d e reten ción es corto, el “ factor de
seguridad” dism inuye, y es m ás esencial un control cu id ad oso q u e para
las unidades m ás con ven cion ales, si se quieren lograr resultados satis­
factorios.
Las unidades d e co n ta cto co n sólidos p u ed en usarse en la clarifica­
ción o e n e l ab land am ien to d e un abastecim iento d e agu a. E l p reci­
pitado que se form a en e l proceso d e ab lan d am ien to es m u ch o m ás
pesado q u e el q u e se form a e n el d e coagu lación , p or lo q u e las u n i­
dades que se requieren cu a n d o se v a a ap licar un proceso d e ab lan d a­
m iento a un abastecim iento d e agu a son m á s chicas. E n todos los
casos, sin em bargo, e l ag u a se som ete a u n a filtración co m o p aso final.
Los procesos d e ab la n d a m ien to y filtración se describen m ás com p leta­
m ente e n los cap ítu los correspondientes.

F iltración ráp id a p or aren a

Los térm inos “filtros rápidos d e arena” y “filtros m ecán icos de


arena” son sinónim os. L a prim era expresión se basa e n e l h ech o d e que
la velocidad d e filtración es u nas 4 0 veces m ayor q u e la d e los filtros
lentos d e arena, m ientras q u e la segu n d a se d eriva d el h ech o d e q u e se
em plea eq u ip o m ecán ico d e lavad o p ara lim p iar los lechos.

Principio. S e ha in ten tad o d ism inu ir e l área d e filtración a u m en ­


tando la velocid ad d e filtración al tratar agu as turbias, sin que ocurra
una obstrucción subsuperficial d e los lechos. E sto n o d io b uenos resul­
tados sino hasta q u e se descubrió la im p ortan cia d e la coagulación.
Se encontró que el m aterial coagu lad o o fló cu lo es suficientem ente
grueso para ser retenido p or los granos d e arena m ás grandes, y que
la “película” p rod u cid a p or la acu m u lación del fló cu lo elim in a efica z­
mente las bacterias y los sólidos finos suspendidos, q u e originalm ente
no fueron retenidos a m ed id a que se form ab a el flóculo.

METODOS DE P U R IFIC A C IO N DEL A O U a / 9 3


U n a planta d e filtración rápida por arena consiste fu n d am en talm en ­
te en 1/11 lecho d e arena, relativam ente gruesa, que elim in e previam ente
los sólidos coagulados arrastrados después d e la sedim entación. El
“tam año efectivo” d e la arena es usualm ente d e 0.35 a 0 .5 5 m m , m ien ­
tras que el d e los filtros lentos d e aren a es d e 0.25 a 0.35 m m . El espesor
del lecho de arena debe ser suficiente para im p ed ir que los flócu los
|>enetren a través d e é l, y d eb en proveerse los m edios necesarios para
lavar la arena a intervalos periódicos, d e m od o q u e se m an ten ga lim pia.
G eneralm ente, la efectiv id a d d e la filtración rápida p or aren a d epende
d e la eficacia de la coagu lación y sedim entación prelim inares, así
com o d e las características d e la arena. E l espesor del lech o de arena es
usualm ente d e 6 0 a 75 cm y descansa sobre 25 a 5 0 cm d e grava gra­
duada, o d e algún tip o especial d e base d e filtración patentado.
A dem ás d e la grava, o ju n to con una base especial para filtración,
se provee un sistem a d e d esagü e inferior que sea cap az no solam en te d e
captar uniform em ente el agu a filtrada, sino tam b ién d e distribuir u n i­
form em ente el flu jo d e agua relativam en te gran d e, cu an d o el filtro
se está lim piando o retrolavando. La disposición m ás com ún , que es la
q u e aún se está usando, es el sistem a d e colector central ram ificado.
El colector central es un tu b o d e diám etro grande al q u e se h an c o ­
nectado a am bos lados tubos d e m enor d iám etro, o ram ificaciones, a
trechos relativam ente cortos y que se extien d en h orizontalm ente dentro
de la grava. L os tubos laterales tien en en to d a su lon gitu d pequeñas
perforaciones distanciadas unos centím etros y a través d e las cuales
fluye el agua. E n la fig. 17 se presenta u n a vista d e un corte seccional
de u n filtro rápido d e arena típ ico, m ostrando la localización del
sistem a d e desagüe inferior, así com o las capas d e grava y arena.
S e h an desarrollado recien tem ente otros sistem as d e desagüe, co n el
propósito d e proveer m ejores características* h idráulicas, lo que a su
vez p u ed e dar com o resultado q u e los ciclos d e filtración sean más
prolongados, se dism inu yan las d ificu ltad es deb idas a la corrosión y se
p u ed a n construir filtros m enos profundos. L a m ayoría d e estos sistem as
tienen un falso fon d o, que puede sustituir co m p leta m en te a la grava
o hacer que se necesiten capas d e grava m enos profundas. Los sistemas
de “falso fon d o” d ejan u n espacio entre el fo n d o d el filtro y el siste­
m a d e desagüe, esp ecie que sirve para el d ob le propósito d e colectar el
agua m ientras se filtra y ayudar a distribuir el agu a durante el retro-
lavad o, co n pocas pérdidas d e presión e n am bos casos. Estos falsos
fondos tien en aberturas q u e p u ed en consistir en agujeros relativa­
m ente grandes, d entro d e los cu ales se ajustan coladores especiales
de cerám ica, cubriéndose éstos con u n a ca p a d elgad a d e grava o
placas d e m aterial poroso el cual soportará a la arena directam ente,
sin necesidad d e grava. Las ventajas que incluye este sistem a son
una filtración u niform e y distribución tam b ién u niform e d e las aguas
de lavado, m enor costo d e m an ten im ien to y, desde lu ego, cajas d e
filtración m enos profundas. En la figura 18 se ilustra el fon d o un filtro
•de placas porosas.

R egu lad ores de g a sto . L os principios hidráulicos d e la filtración


rápida son idénticos a los d e la filtración len ta, au nq u e en !a primera

9 4 /tra ta m ie n to de agu as
la velocidad d e filtración sea aproxim adam ente d e 1 200 0 0 0 m 3 por
hectárea y p o y d ía , o sean 120 0 0 0 Its por m 2 y p or d ía, o tam bién
unos 83 lts p or m in u to y por m 2 d e superficie filtrante. L a abertura
d e la v á lv u la d el eflu en te se regula siem pre p or m ed io d e u n d isp o­
sitivo a u to m á tico , pues el período que transcurre en tre ca d a lavado
es u sualm ente d e varias horas o cu a n d o m ás d e unos pocos días. D e
otra m a n era seria necesario estar h acien d o ajustes frecuentes si la
v álvu la se operara m anualm ente. Esta vá lv u la se d istingue com o

IN D IC A D O R DE
L A P E R 0 I0 A
D E P R E S IO N

'- O
TANQUE 0 E
S E D IM E N T A C IO N
N IV E L D E L A G U A
F IL T R A N T E — i

IN FLU EN T E FLO TADO RES

DEL FUTRO

i 7

■ }/ . ...

Í» 1

ARENA
. . • • «• i

p : :
V

t.* GRAVA '• *.*.*.

CD
2
o REG ULADO R D E LA
A G U A D E R E T R O IA V A 0 0
V E L O C ID A D D E F IL T R A C IO N
BA JO P R E S IO N

A L M A C E N A M IE N T O D a
A G U A F IL T R A D A

FI G. 17. D IA G R A M A DE U N FILTR O R A P ID O D E A R E N A

“regulador del gasto del filtro” y p u ed e operarse segú n diversos


principios, sien do e l tip o m ás com ú n m en te usado e l que op era según
el p rincipio d e V en tu ri, e n e l q u e la d iferen cia d e presiones en tre las
secciones m ayor y m enor d el tu b o V en tu ri es u n a m ed id a d e l gasto
a través del tubo. E n la figu ra 10 ap arece u n corte d el tip o más
com ú n d e regulador. Las d iferentes presiones que a ctú a n sobre los
lados op uestos d el d iafragm a p rod u cen u n a fu erza h acia ab ajo, la
cual es contrarrestada por la pesa colocad a e n la p alanca. A l irse
en su ciand o la arena y al dism inuir la velocid ad d e filtración durante
la op eración d el filtro, d ism inu yen tam b ién la d iferen cia d e presiones
en el diafragm a y la fuerza q u e se ejerce e n éste h acia abajo. E nton-

M ETO DO S DE P U R IFIC A C IO N DEL A G U A /9 5


r

96 / t r a t a m
ie n to
de
aouas
FIC. 1|. FONDO DE UN FILTRO DI PLACAS PO R O SAS
ces, la pesa c o lo ca d a en la p alan ca es ca p a z d e elevar las válvulas lo
suficiente p ara d ejar pasar el gasto a d ecu a d o , restaurándose así las
condiciones in icia les d e equilibrio. A m ed id a q u e e l filtro se sigu e en su ­
ciando, las v á lv u la s se ajustan au tom áticam en te, hasta q u e debe
suspenderse la op eración del filtro p ara som eterse a lim p ieza o re-
trolavado. A d iferen cia del filtro len to d e aren a, e l p u n to e n que
debe lim piarse el filtro rápido, com o se m uestra e n la figu ra 15, p u ed e
descender h a sta cerca del fon d o d e la ca p a d e aren a, e n vez d e la
superficie, p u es co n esta p érd id a d e presión (la d istan cia A -D )
resultará q u e la presión del filtro e n el n ivel D será ap roxim ad am en te
igual a la atm osférica. S i se d eja bajar el p u n to D m ás a llá d el fo n d o
de la ca p a d e arena, la presión del filtro será m en or que la atm osfé­
rica, produciéndose u n a “presión n egativa” . A u n q u e esta situación
podría n o ser seria, los gases disueltos e n e l a g u a escaparían d e ella
perm aneciendo en la ca p a d e arena. A esto se le llam a “atascam iento
d e aire”, y e l ag u a n o pasa a través d e la aren a q u e h a atrapado
aire e n sus poros. E l “a tascam ien to d e aire” p u ed e ocurrir tam bién,
in cidentalm ente, cu a n d o e l agu a q u e en tre al filtro esté satu rad a d e
oxígen o y au m en te su tem peratura d e m an era ap reciab le al pasar por
la p lan ta. L as d ificu ltades debidas al “atascam ien to d e a ire” se pre­
sentan co n m ayor frecu en cia e n e l in viern o, d eb id o a q u e el agu a fría
contiene m ás gases disueltos, y es m á s probable q u e au m en te su te m ­
peratura al pasar p or la planta.
Se necesitan in d icad ores d e la p é r d id a de presión d e u n a clase u
otra, p ara q u e e l op erad or p u ed a observar las con d icion es d el filtro
en cualquier m om en to. E l in d icad or m ás sim ple consiste d e u n tubo d e
vidrio con ectad o e n la lín ea del eflu en te, antes d e la válvu la regula­
dora. C om o e l n iv el d el ag u a sobre e l filtro p u ed e variar algu nos
centím etros, tal dispositivo n ecesita in d icar la d iferen cia entre los
niveles d el ag u a e n el tubo in dicador y d en tro d el filtro, ca d a vez que
e l operador desee observar la p érd id a d e presión. G en eralm ente se
em plean dos tubos, u n o con ectad o co n e l agu a d en tro d el filtro (sobre
la cap a d e arena) *y e l otro a l sistem a d e descarga del filtro,
con flotadores y dispositivos indicadores colocad os sobre e l n ivel del
piso, com o se m uestra e n la figura 17.

L a v a d o d e los filtros. E sta es u n a d e las operacion es m ás im por­


tantes e n u n a p lanta d e filtración ráp id a p o r arena. Debe hacerse
cuando la colu m n a d e ag u a q u e represente las p érd id as de presión
sea igual a la d istan cia q u e existe entre la su perficie d el a g u a dentro
del filtro y e l fo n d o d e la ca p a d e aren a, o cu a n d o e l eflu en te ya n o sea
satisfactorio. U n filtro se retrola v a cerran d o p rim ero la lín ea d el in ­
fluente, abriendo la v á lv u la d e descarga a l d ren aje y p asando después
agua lim p ia a través d el sistem a d e d esagü e in ferior d el filtro en d irec­
ción inversa y á u n a v elo cid a d d e siete a o c h o veces la de filtración.
El agua su cia q u e sale d e la p arte superior d el filtro es recogid a p or
m edio d e colectores d e ag u a d e lavad o y d escargad a a l drenaje.
D esp u és d e suspender la op eración d e u n filtro, la superficie del
agua e n él d eb e bajarse hasta el b ord e d e los colectores d e agu a d e
lavado. U n a vez cerradas las válvu las q u e sea necesario y abierta la

METODOS DE PU R IF IC A C IO N DEL A G U A / 9 7
válvula l^acia el drenaje, d eb e inyectarse grad u alm en te el agu a d e la­
v a d o hasta q u e se alcan ce el gasto d esead o, p ues si no se h ace así se
crean disturbios indebidos e n la arena y grava e n aq uellas secciones
d onde la aren a se ha p eg a d o co n el m aterial flo cu len to y se despega
repentinam ente o se m u eve to d a la m asa pegad a. E l gasto ad ecu ad o
p ara lim p ia r u n filtro p o r retrolavado es aq u el q u e ex p a n d e el lecho
d e arena hasta e l grad o e n q u e los granos d e aren a n o q u ed an en
con tacto con tin uo entre sí, sino q u e “vibran” h acia a d elan te y hacia
atrás h acien d o q u e se d esp ren d a d e ellos cu alq u ier su cied ad que se
h aya adherido a su su perficie. E l gasto d eb e ser tam b ién suficiente
para arrastrar verticalm en te las p eq u eñ as partículas d e su cied ad hasta
e l colector d e a g u a d e lavad o. L o s gastos d e retrolavado pueden
expresarse e n litros p o r m in u to y p or m etro cuadrado d e superficie
del lech o , q u e gen eralm en te son d e u nos 6 0 0 lts p or m in y p o r m 2,
(1 5 g p m /s q .ft) o com o velocid ad vertical del agu a q u e se v a e le ­
va n d o , gen eralm en te d e u nos 6 0 c m /m in , (2 4 in /m in ) o sean 0.60
m /m in .
60 lts 1 m3
V 9________________ _ 0 .6 0 m
m in X n i2 1000 lts m in
E l retrolavado d eb e proseguirse hasta q u e el agu a d e lavad o q u e salga
del filtro esté cla ra , d eb ién dose cerrar e n este m om en to las válvu las de
a lim en tación d e a g u a d e lavad o y d e descarga a l d ren aje, con lo cual
e l filtro p u ed e em pezar a operar nuevam en te.
L a exp an sión d el lech o d e aren a q u ed a lim itad a necesariam ente
por la altura d e los colectores d e a g u a d e lavad o; d e lo q u e se in fie­
re que d ich os colectores d eben localizarse en cim a del lech o d e arena
y a u n a altu ra q u e sea su ficien te p ara prevenir la p osib ilid ad d e q u e se
arrastre cu alq u ier can tid ad d e aren a h acia los colectores d e a g u a d e
lavad o. L a exp erien cia h a d em ostrado q u e el lavad o m á s eficien te
d e la aren a se logra cu a n d o e l lech o se ex p a n d e cerca d el 4 0 p or 100.
U n a exp an sión d el lech o d em asiad o gran d e es perjud icial, porque los
granos d e arena q uedarían tan separados en tre sí, q u e n o chocarían
uno co n otro e n la proporción q u e se requiere para lograr u n a acción
eficaz d e raspado. E l g a sto d e agu a d e lavad o que se requiere para
producir tal exp an sión d ep en d e, ob viam en te, del ta m a ñ o d e los granos
d e arena. A dem ás, la tem peratura d el agu a es un factor im p ortan te, y
se requiere m ayor gasto en verano q u e e n in viern o. E n verano pucdeci
necesitarse gastos d e lavad o h asta d e 9 0 0 lts p or m in y p o r m , (2 2 .5
g p m /s q ft), o sea u n a velocid ad vertical d e 0 .9 0 m /m in (3 6 in /m in ) .

A uxiliares d e l retro la vado . E n m u ch as p la n ta s . no se d epende


enteram ente d el retrolavado h id ráu lico solo, sino que se tom an provi­
dencias que ayuden a verificar esta op eración . A d em ás d e la posibilidad
d e m ejorar e l lavad o, tales recursos tien en todos la v en ta ja d e requerir
menor vo lu m en d e a g u a d e lavad o que el q u e sería n ecesario para
lavar ú n icam en te co n agu a. L a form ación d e ‘bolas d e lo d o ” se lleva
al m ínim o, si n o es q u e se im p id e totalm en te. L os tres principales
tipos d e auxiliares del retrolavado so n : 1) agitadores h idráulicos de
superficie, 2 ) rastrillos m ecán icos y 3 ) aire com prim ido.

9 8 /tra ta m ie n to de agu as
Los agitadores h id ráu licos d e superficie son tubos horizontales lo ­
calizados a co rta d ista n cia sobre e l lech o d e arena, co n p eq ueñas
perforaciones o toberas relativam ente cercanas en tre sí y a través d e
las cuales se h a ce pasar el agua a altas velocid ad es. L a a cc ió n a ce le­
radora d e chorro d e estas pequeñas corrientes d e a lta v elocid ad hace
que se p rod uzca u n violen to raspado lo ca l en la zo n a d e aren a más
sucia. Los tubos horizontales p u ed en estar fijos (e l tip o B aylis) o
pueden ser giratorios (co m o el agitador d e filtro P a lm e r ).
L os filtros circulares están eq u ip ad os frecu en tem en te c o n rastrillos
m ecánicos suspendidos encim a d el lech o d e arena, q u e giran h orizon ­
talm ente sobre u n eje vertical d u ran te las operacion es d e retrolavado.
Los “dientes” d e estos rastrillos p en etran com p letam en te d entro del
lecho d e arena.
A veces se introduce aire com prim id o d entro del sistem a d e desagüe
inferior antes d e con ectar el ag u a d e lavad o, o a l m ism o tiem p o. Por
lo general hay u n sistem a d e tubería especial p a ra este aire. L os costos
de operación d el sistem a d e “lavad o d e aire” son u sualm ente m ayores
que los d e otros sistem as auxiliares d el retrolavado. A ctu alm en te este
sistema no se u sa tan to co m o e n añ os anteriores.
E l p rocedim ien to p ara operar un filtro ráp id o d e arena es relati­
vam ente sencillo, p u es solam en te cu a n d o falla e n su fu n cion am ien to
una d e las partes com p on en tes d el filtro tien e q u e enfrentarse el
operador a a lg ú n p roblem a d ifícil. S in em bargo, u n a b u en a operación
debe incluir ciertas activid ad es, por p arte d el operador, q u e tien d an
a prevenir que ocurran algu nas d e estas fallas. M u ch as d e estas d ifi­
cultades p u ed en llegar a ser evid en tes p o r sim ples observaciones que se
hagan durante las operaciones d e filtración y retrolavado.
Por ejem p lo , la presencia d e “bolas d e lod o” e n la aren a indica
que el lavad o fu e in com p leto. Las grietas e n u n lech o d e aren a o el
alejam iento d e la aren a d e las paredes, in dican q u e los granos d e arena
están adhiriéndose en tre sí m ed ia n te algú n m aterial q u e co n tien e el
agua, y que p or esto p u ed en volverse in eficaces algu n as seccion es del
lecho del filtro. A m en u d o , p u ed e observarse d irectam en te u n a distri­
bución irregular del agua d e la v a d o o hacerse ev id en te al form arse
prom inencias, em budos o “borboteos” d e arena, esp ecialm en te al
romperse los tubos d el sistem a d e desagüe inferior o sus soportes.
Puede com probarse la p érdida even tu al d e arena que ocurre durante
el retrolavado recogiendo m uestras del agu a d e lavad o d e los colectores
y haciendo observaciones visuales. P uede com probarse si los bordes d e
los colectores d e ag u a d e lavad o está n a n iv el, observando sim plem ente
el agua al em pezar a derram arse sobre ellos. D e b e investigarse co m p le­
tamente todas estas condiciones, para que la cau sa p u ed a ser elim in ad a.

Filtros d e presión. Se em p lean m uy frecu en tem en te e n plantas


municipales p eq ueñas y e n la industria. U n filtro d e presión es sim ilar
a un filtro rápido d e arena co m ú n y corriente, con la sola diferencia
de que está com p letam en te encerrado d entro d e u n tan q u e d e acero
y de q u e tod a la u n id ad op era bajo presión. Las velocid ad es d e filtra­
ción y d e retrolavado son las m ism as, así com o los tam años d e la arena
y la grava, pero las dim en siones verticales son preferen tem en te m enores

M ETO DO S DE P U R IFIC A C IO N DEL A G U A / 9 9


que las del tipo d e filtro abierto con ven cion al. E n las instalaciones
chicas, los filtros d e p resión tien en la v en ta ja d e q u e su costo inicial
es red á cid o y d e q u e se p u ed e usar u n ju ego d e b om b as, e n v e z d e dos,
para subir el ag u a desde u n n ivel b ajo, a través d e los filtros y al
sistem a d e distribución. D esgraciad am en te, este co sto b a jo acarrea
el om itir ciertos recursos op eracion ales que son deseables, tales com o el
regulador d e gasto y los colectores d el a g u a d e la v a d o . S u p rincipal
desventaja la constituye el h ech o d e que e l op erad or q u ed a in cap acitad o
p ara obesrvar la op eración d e l filtro. L a aren a p u ed e incrustarse o
producir “bolas d e lod o”, o el retrolavad o p u ed e ser im p rop io, sin que
el operador se d é cu en ta. P or lo gen eral, e l uso d e filtros d e presión no
está in dicad o en las p lan tas d e abastecim iento p ú b lico d e agua.
C o n tro l d e lab o ra to rio . A d em ás d e las pruebas q u e se m en cio ­
naron co n anterioridad, p a ra el control d e los procesos d e coagu lación ,
flocu lación y sed im en tación , cab e subrayar los exám en es bacterioló­
gicos d e m uestras d e agu a, p ara determ inar organism os coliform es.
E ste control preciso d e laboratorio d eb e com p lem en tarse tam b ién lle­
van d o a cabo observaciones rutinarias del agu a e n e l tan q u e d e agu a
filtrada o p ozo d e agu a lim pia. D e b e instalarse u n a luz sum ergida, para
poder descubrir cualquier n eb ulosid ad o color, los cu ales p u e d e n indicar
una co a g u la ció n im p rop ia o u n a o p era ció n d efectu osa d el filtro.

F iltros d e d iatom eas

Para satisfacer la n ecesid ad d e filtros p eq u eñ os, com p actos y sem i-


portátiles durante la S egu nd a G uerra M u n d ia l, se d esarrolló u n tip o de
filtro co m p letam en te diferente. E stá p en d ien te d e estim arse su im por­
tancia e n el ca m p o d el abastecim iento p ú b lico d e a g u a , p ero , según
parece a ctu alm en te, este filtro se usará ca d a vez m ás e n e l transcurso
d e los próxim os años.
E n lugar d e usar arena com o m ed io filtran te, los filtros de diatom eas
consisten d e arm aduras centrales o tubos sobre los cu ales se sostiene
una ca p a d elgad a d e u n m aterial poroso llam ad o tierra d e diatom eas,
a través del cu a l se h a ce pasar e l agu a q u e se v a a filtrar. L a figu ra 19
m uestra u n corte seccion al d e u n filtro d e d iatom eas m ostrando su
construcción y operación. E l flu jo d el a g u a m a n tien e el m aterial filtran­
te e n su lugar, m ien tras q u e los p eq u eñ os poros d e la arm adura o del
tubo im p id en q u e p ase a través d e ellos.
P ara p oner esta u n id ad e n op eración , se a p lica prim ero u n a sus­
pensión d e tierra d e d iatom eas relativam en te con cen trad a, p a ra form ar
una p elícu la d elg a d a o “ca p a ” sobre la superficie d e l tu b o, después
de lo cu a l tien e lugar la filtración d el m o d o u su al, c o n sólo agregar
pequeñas can tid ad es d e tierra d e d iatom eas d e m a ñ era m ás o m enos
continua y u n iform é. D esd e lu eg o , estas u n id ad es d eb en lavarse o
limpiarse p eriód icam en te, p ero d a d o q u e e l m e d io filtra n te es m uy
ligero e n peso y ad em ás m u y d elg a d o , este proceso es m á s sen cillo
que e n los filtros d e aren a con ven cion ales.
A dem ás d e requerir m en os esp acio q u e los filtros d e aren a d e ca p a ­
cidad eq u ivalente, las p lan tas d e filtración p o r d iatom eas n o incluyen,

100/ t r a t a m ie n to de aguas
F IG . 1 9 . C O R TE V E R TIC A L DE U N F IL TR O D E TIER R A D E D IA T O M E A S

frecuentem ente, la co a g u la ció n . S in em bargo, este tip o d e tratam iento


está lim itado a aq uellos casos d e agu as relativam en te claras, sim ilares
en calid ad a las q u e se tratan co n filtros len tos d e arena. L a elim in a ­
ción d e bacterias y turbiedad p arece ser com parable a la q u e se logra
con los filtros con ven cion ales. S e acostu m b ra llev a r a ca b o u n a pre-
cloración en las instalaciones d e filtros d e tierra d e diatom eas.

M ETODOS D E P U R IF I C A C I O N DEL A G U A /I D !
CAPITULO 9

E L IM IN A C IO N D E H IE R R O Y M A N G A N E SO

El hierro y el m anganeso p u ed en existir en estad o o xid ad o o redu ­


cido. E l hierro se presenta usualm ente e n estad o o xid ad o e n los sucios
y e n las rocas, e n form a d e com puestos insolubles. C u an d o tales su e­
los o rocas se in u n d an por las agu as d e grandes em balses, la d escom ­
posición d e la m ateria orgán ica tien d e a elim in ar el o x íg en o disuelto
d el ag u a q u e está e n con tacto con e l su elo, y los com puestos d e hierro
y m anganeso son reducidos, d an d o origen a com pu estos solubles. Este
m ism o fen ó m en o ocurre durante los m eses d e in viern o, cu a n d o e l h ielo
cubre la su perficie d e los depósitos, im p id ien d o la aeración. P or esto,
el hierro y el m a n g a n eso se en cu en tran co n m ayor probabilidad e n las
capas m ás p rofu n d as d el agua d e los em balses.
C u an d o el ag u a d e las lluvias se in filtra e n el suelo, e l oxígen o
disuclto se elim in a p or la d escom posición d e la m ateria orgánica.
Por lo tanto, el ag u a subterránea disolverá tam b ién los d ep ósitos d e
hierro y m an gan eso. A fortu n ad am en te, e l hierro es m u y fácilm ente
oxid able; e n gen eral, basta ponerlo e n con tacto co n e l aire, y p o r sed i­
m entación o filtración , o p or la sola filtración , se p u ed e elim in ar el
com puesto insoluble q u e resulta. L o s m étodos q u e se usan p a ra la
aeración ya han sido d iscu tid os e n otra sección d e este libro. S i están
presentes hierro y m an gan eso, p articu larm ente cu an d o se encuentran
com binados co n la m ateria orgán ica, se n ecesitará m étodos especiales
d e tratam iento para elim inarlos. S e p u ed e recurrir a diversos m étodos,
com o e l q u e consiste e n d ejar q u e e l agu a escurra, o se filtre a través
d e ciertos m ateriales co m o el co q u e, la grava, ciertos m inerales esp e­
ciales d e m an gan eso o ciertos m ateriales m an ufacturados. T am b ién es
posible elim inar el hierro y el m an gan eso por m ed io d e u n a reacción
d e perm utación d e bases con otros com p u estos; en estos casos, n o debe
ocurrir la aeración p revia. Por lo tan to, la ad op ción d e cualquier
m étod o d e tratam iento d ep en d e d el estad o en q u e se en cu en tre el
hierro.

El con trol d e laboratorio del proceso d e elim in ación d el hierro y el


m anganeso está basado e n u tilizar las d eterm in aciones d e hierro,
m anganeso y oxígen o disuelto. C iertos procesos p u ed en requerir d e ­
term inaciones adicionales para con ocer la turbiedad, el color, el bióxido
d e carbono y el pH .

103
CAPITULO 10

A B L A N D A M IE N T O

Los dos m étodos generales para el ab lan d am ien to d el a g u a q u e se


practican e n una p lan ta, son el d e “p recip itación ” y el d e “p erm u ta­
ció n iónica” . L a m ayoría d e las grandes p lan tas d e ab lan d am ien to de
agua em p lean e l m éto d o d e “p recip itación ” , u sando y a sea solam en te
cal, o cal y carbonato d e sod io (sosa c a lc in a d a ), o cal y b ióxid o de
carbono, para hacer que precipiten el ca lcio y el m agn esio e n form a
d e com puestos insolubles. E n p oblacion es m ás ch icas y e n plantas que
tratan agua para usos industriales particulares, se prefiere em p lear el
m étodo d e “perm utación iónica” , cu ya form a m á s co m ú n consiste
en filtrar e l agua a través d e u n a aren a especial llam ad a zeolita natural,
“arena verde” o “glau con ita” , o a través d e zeolitas sintéticas.

A b la n d a m ie n to con c a l y sosa ca lcin a d a . E ste proceso consiste en


ap licar estas substancias al agu a cruda, e n p lan tas d e tratam iento
sem ejantes a las q u e usan filtros rápidos d e arena. L a ca l reacciona
co n los bicarbonatos solubles d e ca lcio y d e m agnesio, q u e son los que
causan la “dureza d e carbonatos”, form and o carb on ato d e ca lcio e
h idróxid o d e m agn esio q u e son insolubles. L a sosa calcin ad a reacciona
con los com pu estos solubles no carbonatos d e calcio y d e m agn esio, que
causan la “dureza perm anente o d e no carbonatos”, p recip itan d o co m ­
puestos insolubles d e ca lcio y d e m agnesio, p ero d ejan d o e n solución
a los com puestos d e sod io que n o con su m en jabón. L a s operaciones
físicas son sim ilares a las d el proceso co n v en cio n a l d e coagu lación -
sed im en tación -filtración que se em p lea p ara r e m o v e r 1 las bacterias
y la turbiedad. P u ed e agregarse b ióxid o d e carbon o al a g u a an tes d e la
filtración, co n el propósito d e disolver cu alq u ier can tid ad d e carbonato
d e calcio que no se h a y a sedim entado, evitán d ose así su d epósito sobre
los granos d e aren a d el filtro o e n la tubería del sistem a d e distribución.
C uando se tien en grandes concentraciones d e m agn esio, se d eb e
agregar su ficien te ca l p ara elevar el p H hasta 10.5 cu an d o m en o s,
que es el p u n to d e m á x im a p recip itación del h id róxid o d e m agnesio,
continuándose co n la coagu lación y sed im en tación convencionales.
E ntonces se agrega e l b ió x id o d e carbon o p ara bajar e l p H hasta 9.5
aproxim adam ente, ocurriendo e n este p u n to la m á x im a precipitación
del carbonato d e ca lcio segu ida d e u n a co a g u la ció n y sedim entación
secundarias. F in a lm en te, se agrega m ás b ióxid o d e carbon o para d i­
solver e l carbonato d e ca lcio que h aya q u ed ad o e n suspensión.

1 D e p r e fe re n c ia se u s a “ remover**. L a “ e lim in a c ió n ” se c e rtific a h a s ta q u e


se la v a n los filtro s.

1 0 5
E l proceso q uím ico del m étod o d e p recip itación p ara ab land a­
m iento, d el ag u a es com p lejo y v a m ás allá d el propósito d e esta p u ­
blicación. Basta d ecir que u n control satisfactorio d ep en d e d e u n
proceder ad ecu ad o en la op eración y d e ap licar las cantidades correctas
de reactivos, lo cu a l a su vez está basado e n análisis d e laboratorio
continuos y cuidadosos.
N orm alm en te es bastante efica z el ab lan d am ien to co n cal para
elim inar el hierro. S in em bargo, e n determ inadas circunstancias se
requiere variar algo el p rocedim iento p ara lograr b uenos resultados.
E sto es esp ecialm ente cierto en los casos en que ta n to el hierro com o el
m anganeso están ju n tos y ligados a la m ateria orgánica.

E l a b la n d a m ien to con zeolitas. R em u ev e d el a g u a los iones de


calcio y m agnesio y los reem plaza por otros iones, u sualm ente d e sodio,
que no cau san “dureza” . E s ob vio q u e, cu a n d o tod o el sod io d e la
zeolita ha sido usado, el filtro d e zeolita y a n o tiene cap acid ad p ara
ablandar el ag u a y d eb e ser regenerado. E sto se h a ce p asan d o u n a
solución d e sal com ú n a través d e los lechos del filtro, p ara reponer el
con tenid o d e sodio d e la zeolita.
Las zeolitas n aturales, o “arenas verdes” , tien en cap acid ad para
elim in ar solam en te d e 7 0 0 0 a 12 0 0 0 gram os d e dureza p o r m etro
cúbico d e zeolita, m ien tras q u e las zeolitas m an u factu rad as o sintéticas
tien en cap acid ad es d e 20 0 0 0 a 6 0 0 0 0 gram os p or m etro cú b ico. El
bajo precio unitario d e la “aren a verd e” y su cap acid ad para fu n cionar
satisfactoriam ente con a g u a d e turbiedad m od erad a y con ten ien d o
hierro, justifica a m en u d o la in stalación d e las grandes u n id ad es que
se requieren. A lgu nas zeolitas son tam b ién m uy eficaces p ara rem over eJ
hierro. L a selección fin a l d e u n a zeolita d ep en d e d e las características
del agua, d e las con d icion es locales, d e los costos, etc.
Las zeolitas se colocan e n las u n id ad es d e filtración ig u a l que com o
se h ace en los filtros d e arena. U su a lm en te se prefieren los filtros a
presión porque se p u ed en fabricar u n id ad es estandarizadas y e n m u ch os
casos p ara elim inar la necesidad d e d ob le bom beo del agu a. Sin em ­
bargo, p u ed en usarse filtros abiertos gravitacionales con flu jo hacia
abajo o h a cia arriba, siem pre que se proporcionen las con d icion es h i­
dráulicas adecuadas. E l espesor d e la ca p a d e zeolitas varía usualm ente
d e 0.60 a 1.80 m co n gastos d e 160 a 3 2 0 lt /m ¡ n /m 2 ( 4 a 8 g p m /sq ft)
para lech os co n flu jo ascendente y d e 120 a 2 0 0 lt /m in /m 2 (3 a 5
g p m /sq ft) para filtros co n flu jo descend en te. L as u n id ad es co n flu jo
ascendente n o necesitan retrolavado, p ero las d e flu jo d escend en te se
retrolavan antes d e regenerarlas, u san d o gasto d e 2 4 0 a 3 2 0 lt /m in /m 2
(6 a 8 g p m /s q f t ) .
B ajo con d iciones norm ales d e operación, e l eflu en te d e u n a b la n ­
dador d e zeolitas tendrá u n a dureza d e cero h asta que se llegu e a su
capacidad d e intercam bio, después d e lo cual la a cción ablandadora
dism inuye m uy rápidam ente. S e verifican pruebas d e la dureza que
perm itan al operador saber cu án d o ocurre esta d ism inu ción e n la ca p a ­
cidad de intercam bio haciéndose n ecesaria su regeneración. T a m b ién
puede determ inarse la n ecesid ad d e regeneración e n fu n d ó n del v o ­

106 / t r a t a m ie n to de aguas
lum en d e a g u a q u e h a pasado por el ablandador desde la regeneración
in m ed iata anterior. Sabiendo la dureza d el agu a que se esté tratando,
el vo lu m en e n m 3 d e la zeolita con tenid a en la unid ad ablandadora,
y su ca p a cid a d ablandadora p or m etro cú b ico, p u ed e calcularse el
volu m en d e a g u a que puede ablandarse hasta u n a dureza d e cero.
S upóngase q u e un ablandador co n tien e 1 5 0 0 litros d e zeolita co n una
cap acid ad ablandadora d e 12 0 0 0 gram os p or m 3; en ton ces será capaz
d e rem over u n total d e 1.5 X 12 0 0 0 = 18 0 0 0 gram os entre ca d a re­
gen eración. A hora bien, si el agu a ten ía u n a dureza d e 170 m g /lt , o
sean 170 gram os d e dureza p o r ca d a m etro cúbico d e agu a, en ton ces
la zeo lita podrá ablandar 18 0 0 0 — 170 = 106 m etros cú b icos d e agu a
ap roxim ad am en te, o sean 106 0 0 0 litros d e a g u a p or ca d a regeneración.
L a can tid ad d e sal que se requiere p ara la regeneración variará de
2 a 3 .5 kg por ca d a l 0 0 0 gram os d e dureza rem ovida. Por lo g e n e ­
ral, la solución d e sal d eb e tener 5 a 10 p o r 100 d e con centración .
E l a g u a d e dureza cero es corrosiva y tam b ién m ás b lan d a d e lo
q ue es deseable p ara usos norm ales. E s u n a p ráctica co m ú n e l m ez­
clarle suficiente a g u a sin ablandar p ara au m en tar la dureza fin a l d el
eflu en te a l valor d esead o, q u e usualm ente es d e 6 0 a 8 0 m g /lt.
Otras substancias p e r m u ta d o r a s de iones se h a n desarrollado e n los
últim os años, las cuales son cap aces d e producir agu as d e casi cu ales­
quiera características deseadas. P or ejem p lo, ciertas “zeolitas d e h id ró­
gen o” reem plazan el calcio y el m agn esio del agu a p o r h idrógen o, en
vez d e sodio, p ara form ar ácid o carbónico u otros ácid os e n lugar
d e sales d e sodio. E ntonces p u ed e dism inuirse el con ten id o d e á cid o
carbónico p or aeración y e l agu a resultante p u ed e em plearse para
m uchos propósitos que an tes requerían d e agu a destilada. Para restituir­
le el hidrógeno, la regeneración se llev a a ca b o m ed ian te tratam ien to
co n ácid o d ilu id o e n vez d e com pu estos d e sodio.
L a m ayoría d e las substancias perm utadoras d e iones, y e n particu­
lar las zeolitas, reem plazan los iones positivos d e u n a solución. S in em ­
bargo, y a hay disponibles algu nas q u e tien en efectos com parables sobre
los iones negativos. T o d o este cam p o se h a desarrollado en orm em en te
en los últim os años, pero h asta ah ora casi todos se h an lim itad o al
tratam iento d e a g u a p ara usos industriales. A lgu n os descubrim ientos
recientes podrán tener u n a in flu en cia apreciable sobre la p ráctica de
los tratam ientos d e ag u a m u n icip ales en el futuro.
C o n tro l d e laboratorio. L os cálculos y pruebas q u e se h a n m e n ­
cio n a d o al tratar del ab la n d am ien to con cal y sosa calcin ad a son su fi­
cientes y, com o e n el E stad o de N u e v a York (E E . U U .) hay m uy
p ocos abastecim ientos públicos que em p lean este m étod o, se h a n o m i­
tid o los m étodos d e control d e laboratorio.
Las zeolitas y otros procesos d e p erm u tación ió n ica se em p lean a
m ucho m ayor escala p ara rem over la dureza. El control d e laboratorio
está lim itado u sualm ente a la d eterm in ación d e la dureza to ta l para
conocer la eficien cia d e la u n id ad o p ara indicar la necesidad d e
regenerarla. E n ocasiones, la com paración d e las durezas d el in flu en te
y d el eflu en te d e u n a p lan ta, p u ed e servir p a ra com probar la propor­
ción d e ag u a sin ablandar que d eb e m ezclarse al eflu en te.

A BLA N D A M IE N T O / 1 0 7
CAPITULO 11

C O N T R O L D E O L O R E S Y SABORES

L as causas d e los sabores y olores son p robablem ente lo m ás co m ­


plejo d e todo lo que origina problem as en el tratam iento d e u n abas­
tecim iento de agu a. S e necesita considerar cad a p rob lem a d esd e un
punto d e vista in d iv id u a l, resultando d e esto u n a serie d e procedi­
m ientos que n ecesariam en te n o p u ed en ser ap licados a la m ayoría
d e los casos. E s m ás deseable p reven ir o im p ed ir q u e se form en
substancias que produzcan sabor y olor, q u e tratar d e rem overlas una
vez que se h an form ad o. E n este libro se lim ita el estu d io d e sabores
y olores a aq uellos causados p or m icroorganism os, a u n q u e n o se dejará
d e tom ar en consideración los sabores y olores deb idos a con tam i­
nantes quím icos.

T r a ta m ie n to p r e v e n ti v o . E l tratam ien to m á s efica z y co m ú n que


se usa para el control d e los m icroorganism os e n los depósitos es,
probablem ente, el q u e consiste e n añadir su lfa to d e cobre. E s éste un
veneno m u y efectiv o para la flora y fau n a m icroscópica y p u ed e usarse
en concentraciones h a sta d e 12 m g /lt o m ayores, sin que h aya el
peligro d e q u e ocurran enven en am ien tos p or cobre entre los consu­
m idores d e agu a. A veces d eb e lim itarse la d osificación d e su lfa to de
cobre, p ara n o m a ta r los peces cu an d o los haya. S in em bargo, pueden
producirse sabores incon ven ientes cu a n d o las con cen tracion es d e sulfato
de cobre son m ayores d e unos 4 m g /lt . L a m ayoría d e los m icrooiga-
nismos serán destruidos con concentraciones con siderab lem en te m enores
que ésta y tam b ién m enores a la p erju d icial p ara la v id a d e los peces.
Casi todos los p eces p u ed en tolerar dosis d e u nos 0.5 m g /lt y práctica­
m ente no se a fecta a n in gu n o con 0.3 m g /lt . Las figuras 2 0 y 21 m ues­
tran algunos m icroorganism os q u e p u ed en causar sabores y olores en
los abastecim ientos d e agua.
L a d osificación d e sulfato d e cobre d eb e basarse e n los resultados
de exám enes m icroscópicos d e m uestras d e a g u a , p ues los diferentes
organism os requieren distintas con cen tracion es p a ra su destrucción.
Sin em bargo, si n o se h a cen tales exám en es m icroscópicos, d eb e tenerse
en cu en ta que u n a d osificación m od erad a d e u n o s 0.3 m g / l t (3 gra­
mos por m etro cú b ico , o 2 .5 libras p or m illó n d e g a lo n e s ), m atará
a la m ayoría d e los organism os que p rod u cen sabor y olor. L a ca n ­
tidad d e sulfato d e cobre q u e se requiera, d eb e calcu larse tom an d o
com o base una p rofu n d id ad d e agua d e unos 3 m etros y d eb e aplicarse
a intervalos d e 2 a 4 sem anas durante la ép o ca m ás calurosa d el añ o, a
no ser que se d isp o n g a d e u n a in form ación q u e p u ed a aprovecharse
para determ inar u n tratam ien to m ás esp ecifico.
ALGAS SAPIDAS Y OLOROSAS

FI G. 2 0 . ALGAS QUE O C A S IO N A N OLOR ES Y SABORES


Reproducción por permiso especial do “ Algae of Importance ¡n Waler Supplies” ,
Palmer, T o rz w o ll y Wal te r, Public Works M a g a z i n e , ¡unió de 1 9 5 5 .

11 O /t r a t a m ie n t o de aguas
AlíGAS QUE OBTURAN LOS FILTROS

FIG. 2 1 . ALGAS QUE O BTUR AN LOS FILTROS


Reproducción por permiso especial de “ Alga® of Importance ¡n W ater Supplies",
Palmer, Tarzwell y Walter, Public Works M agazine, junio de 1955.

CONTROL DE O LO R E S Y S A B O R E S / 1 1 1
S e logra que el tratam ien to sea eficaz durante to d o e l a ñ o , m e­
d ian te y n a a p lica ción co n tin u a d e u nos 0 .1 8 m g / l t (1 .8 gram os p or
m etro cú b ico, ó 1.5 libras p o r m illó n d e g a lo n e s), a l agu a q u e en tre al
depósito. D e esta m an era se controlan los m icroorganism os an tes d e que
ocurra u n a intensa p roliferación, necesitándose así e l m ín im o d e trata­
m ientos periódicos. S in em bargo, la ap licación con tin u a d e su lfa to d e
cobre dism inuye e l alim en to disponible p ara los peces y , p o r lo ta n to ,
tal tratam iento d eb e restringirse a aq uellos depósitos que se u sen e x ­
clusivam ente co m o fu en tes p ara e l abastecim iento p úb lico d e agu a.
L as ap licaciones p eriódicas d e su lfato d e cobre p u ed en llevarse a
cab o p or cu alq u iera d e los siguientes m étod os: rem olcan d o c o n u n a
em barcación sacos d e su lfato d e cobre e n cristales; rem olcan d o cajas
especiales, construidas co n m allas q u e con ten gan su lfato d e cobre en
cristales, sujetas en los costados d e la em barcación; u sando p ulveriza­
dores m ecánicos (tifas) q u e descarguen el su lfato d e cob re; o m ed ian te
el uso d e los a u e se em p lea n para fu m igar árboles, p ara esparcir una
solución d e su lfato d e cobre sobre la superficie del a g u a . U n a d osifi­
cación co n tin u a p u ed e llevarse a cab o u sando d osificadores d e sustan­
cias quím icas com erciales o m edian te tan q ue d e solución preparada,
equipados co n algú n dispositivo p a ra regular la descarga.
D eb id o a la fa cilid a d c o n q u e se ap lica, así com o a su b ajo costo,
el sulfato d e cobre prop orcion a u n a m an era p ráctica d e con trolar el
crecim iento d e los m icroorganism os e n los depósitos y gen eralm en te
se p refiere al cloro. L o m ás im p ortan te radica e n q u e la d osificación se
refiere a las con cen tracion es p rom ed io d e la cap a d e agu a d e la super­
ficie hasta 3 m etros d e p rofu n did ad y d eb e tenerse cu id ad o d e q u e el
sulfato d e cobre sea distribuido u niform em en te sobre la superficie
q ue se esté tratando.
E l cloro tam b ién se usa p a ra controlar e l crecim ien to d e m icro­
organism os. L a ex p erien cia h a dem ostrado que las concentraciones
d e cloro residual libre, q u e son eficaces p ara destruir la m ayoría d e
los m icroorganism os, son d e 0.2 a 1.0 m g /lt. S in em bargo, es p rácti­
cam ente im posible m an ten er esta con cen tración d e cloro residual en
tod o u n depósito gran d e y descubierto, porque e l cloro reaccion a con
la m ateria orgán ica y es d isip ad o p o r la luz solar. L a estab ilización del
cloro c o n am on íaco prop orcion a u n m od o sen cillo p ara m antener
concentraciones ad ecuadas, esp ecialm ente si el tratam ien to es co n tin u o
y se in ten ta prevenir, m ás que destruir, la proliferación d e algas. Sin
em bargo, la sencillez e n la ap licación del su lfato d e cob re, así com o
su m enor costo, h a ce q u e éste se considere u sualm ente com o m ás
práctico q u e el cloro p ara e l control d e m icroorganism os en los
depósitos.
E n ocasiones, si la d osificación del cloro es in ad ecu ad a, p u ed en
impartirse sabores in con ven ien tes a l agu a. C iertos constituyentes, com o
el fenol o e l ácid o fén ico , p u ed en estar presentes e n concentraciones
tan bajas q u e solam en te p u ed en detectarse p or m étodos analíticos
especiales. L a com b in ación d el cloro c o n estos con stitu yen tes p u ed e
producir tam bién sabores in con ven ientes. S e disp on e d e diversos m é­
todos para prevenir la p rod u cción d e tales sabores, en tre los cuales

112/ t r a t a m ie n to de aguas
deben m encionarse p rincipalm ente el tratam iento co n cloro y am oníaco,
la sobrecloración Seguida d e u n a decloración, o llevan d o a cab o una
cloración a residual libre, todos los cu ales se discutirán e n la parte
referente a “D esin fecció n y cloración” .
Las algas proliferan en las partes p o co profundas d e las áreas
pantanosas y , en consecuencia, d eb en elim inarse en lo p osib le las
áreas p antanosas q u e se en cu en tren d en tro del área tributaria. Por
las m ism as razones d eben evitarse las partes p o co profundas en los
depósitos y , cuando las haya, se les d eb e prestar especial atención
al tratarlas con sulfato d e cobre. L os depósitos profundos d eb en estar
provistos d e estructuras d e tom a que perm itan extraer el agua a
distintas profundidades. P or lo gen eral, el agua que está cerca d e la
superficie contendrá las m ayores con cen tracion es d e m icroorganism os,
m ientras que el agua cercana al fo n d o del depósito es, probablem ente,
la m ás agotad a e n oxígen o y contendrá grandes concentraciones de
m ateria orgánica en descom p osición , así com o hierro y m anganeso
disueltos provenientes d el su elo y rocas q u e están bajo el agua. Por
consiguiente, siem pre que sea posible deberá utilizarse el agu a q u e está
a u n a profundidad m ed ia . D eb en llevarse a cab o frecuentes pruebas
del ag u a a diferentes profundidades cerca d e la tom a, para asegurarse
q ue se esté tom an d o d el n iv el q u e produzca la m ás satisfactoria.

T r a ta m ie n to correctivo. E s obvio q u e el su lfato d e cobre es un


valioso auxiliar p ara el control d e sabor y olor, p ero su uso debe
limitarse esencialm ente p ara p reven ir olores y sabores. Para elim inar
los sabores y olores ya producidos, p u ed en ser necesarios otros tipos d e
tratam iento, co m o la aeración , la cloración, b ióxid o d e cloro, ozono
y carbón.
L a aeración es un tratam ien to relativam ente sen cillo, p ero su uso
y efica cia son m u y lim itad os e n lo que a control d e olores y sabores se
refiere. S in em bargo, la aeración usualm ente dism inuye la carga de
olor y sabor en otros procesos d e control. Los m étodos d e aeración
se describen e n e l ca p ítu lo correspondiente.
El uso d e carbón activad o, q u e es u n m aterial esp ecialm en te tra­
tado para prod ucir con d iciones superficiales d e gran cap acid ad d e
adsorción, es m uy eficaz p ara elim in ar la m ayoría d e los sabores y o lo ­
res que se en cu en tran e n u n abastecim iento d e agu a. G eneralm ente
se em plea en form a d e p olvo fin o, en dosis que varían d esd e 1.2 hasta
6 g r /m 3 (1 0 a 5 0 lb s/m g a l a p ro x im a d a m en te). A veces se requieren
dosis m ayores, hasta d e 36 g r /m 3 (3 0 0 lb s/m g a l ap ro x im a d a m en te),
durante cortos períodos d e tiem po, para tratar desperdicios industriales
concentrados.
L a experiencia h a dem ostrado q u e la ap licación d e carbón al agua
cruda dism inuye la descom posición d e depósitos d e lod o e n los estan­
ques d e sed im en tación . S in em bargo, p arece ser q u e e l carbón es más
efectivo para rem over los sabores y olores, cu a n d o está en la superficie
d e los filtros, que es d on d e se asegura u n con tacto íntim o co n el agua
que se filtra. D eb id o a esto se h a desarrollado la p ráctica que consiste
e n agregar p eq u eñ as dosis uniform es al agu a crud a y agregar dosis

CONTROL DE OLORES Y S A B O R E S /I I 3
relativam ente m ayores y variables a l agu a sed im en tad a, lo cual d ep en d e
de las diferentes necesidades que haya d e d ía e n día.
M uchos operadores prefieren ap licar can tid ad es relativam ente gran ­
des durante cortos periodos a ca d a filtro in d ivid u alm en te, in m ed iata­
m ente después d e ca d a retrolavado. Este p roced im ien to tiene la ventaja
de q u e en el lech o del filtro hay u n a can tid ad a d ecu ad a d e carbón no
dem asiado grande, durante todo su ciclo d e operación. Las desventajas
que se presentan son: lo d ifícil d e conseguir que el carbón quede
form ando u n a ca p a uniform e sobre la superficie del lech o y una
posible d ism inu ción de la eficien cia de la rem oción d e sabores y olores
al aproxim arse la term inación del ciclo d e filtración.
A veces se usa el carbón activad o gran u lad o en form a d e filtro,
haciéndose pasar e l agu a a razón de 8 0 a 160 lt /m in /m 2 (2 a 4 g p m /
sq ft). C om o el carbón activad o, en cantidades grandes, es bastante
eficaz p ara elim inar el cloro del agu a, e l uso de filtros d e carbón se
lim ita com ú n m en te a aquellos casos e n que se desea u n a decloración
efectiva y u n a elim in ación d e sabores y olores, o para ciertos usos
industriales. A n o ser que el agu a q u e se trate sea clara, los granos
de carbón se cubren con una p elícu la y los m inúsculos poros se ob s­
truyen; p or lo q u e los filtros d e carbón se operan usualrnente en serie
con los filtros d e aren a y después d e éstos. Los filtros de carbón deben
lavarse a intervalos d efin id os, pero su poder adsorbente puede agotarse
y entonces el carbón debe ser reem plazado o “ reactivado” .
Puede h aber ocasiones e n q u e abastecim ientos superficiales sin
filtración ten gan sabores y olores in con ven ientes, d eb id o a la d escom ­
posición d e la vegetación acu ática y a las algas. D eb e utilizarse el
tratam iento con sulfato d e cobre para prevenir las proliferaciones de
algas o destruirlas, pero este tratam ien to p u ed e llevar tem poralm ente
a la d ificu ltad que se origina co n la d escom posición d e las algas así
destruidas. Para resolver esta situación, p u ed e aplicarse carbón a ctiv a ­
do e n p olvo directam ente al agu a en el depósito, p ara adsorber las
substancias q u e d an sabor y olor.
L a cloración es tam b ién un m étod o relativam ente eficien te com o
tratam iento correctivo, si se ap lica en las cantidades ad ecuadas, a d i­
cionales a las que se requieren para propósitos d e d esinfección. A veces
se requieren tan grandes con cen tracion es d e cloro, que se necesita d e
una decloración posterior para q u e n o se presenten sabores y olores
de cloro en el agua. U n a técn ica d e cloración relativam ente reciente,
incluye e l uso d e cloruro d e sodio ju n to con la cloración ordinaria.
En esta reacción se p rod uce b ióxid o d e cloro y el proceso se conoce
bajo tal nom bre. A u n q u e e l b ióxid o d e cloro tiene propiedades d esin ­
fectantes, hasta ahora se ha em p lea d o solam ente par5. controlar el
sabor y el olor, usando el cloro para la d esinfección. E stos m étodos
se discuten tam b ién e n el cap ítu lo sobre cloración.
E l tratam iento co n ozon o no es un m étod o n uevo, p ero sólo hasta
i'iltimas fechas se le ha prestado m ayor aten ción . T ie n e propiedades
desinfectantes, pero com o es más caro que el cloro, su uso se ha lim i­
tado al control d e sabores y olores. S in em bargo, tiene la ventaja
decisiva de no producir sabores posteriores o residuales y d e que no

11 4 /tra ta m ie n to de ag uas
es d e gran im p ortan cia un control cuidadoso d e su dosificación m á x i­
ma. El ozono es u n a fo r m a activa e inestable del oxígen o, que debe
producirse e n e l lugar en que se vaya a usar. Se ob tien e p or m ed io de
ozonificadores, e n los cu ales una descarga eléctrica transform a e n ozono
parte del oxígen o del aire. Este aire “ozon izad o” se com prim e y se
hace burbujear a través del agua que se está tratando, en unidades
especiales d e “aeración” .

CO N T R O L DE O LO RES Y S A B O R E S / 1 1 5
CAPITULO 12

C L O R A C IO N

La cloración d e los abastecim ientos públicos d e agu a representa el


proceso m ás im portante usado e n la ob ten ción d e agu a d e calid ad
sanitaria ad ecu ad a. P or los m otivos señalados m ás ad elan te, el proceso
será tan efectivo co m o lo sea el control q u e se ejerza p ara asegurarse
d e que tod o e l abastecim iento recibe cloro con tin u am en te y e n una
cantidad proporcional al gasto, para q u e produzca u n a d esinfección
eficaz. L a d esinfección sign ifica una dism inución d e la p oblación d e
bacterias hasta u n a con cen tración in nocua, en contraste co n la esteri­
lización e n la cu a l se efectú a una destrucción total d e la población
bacteriana. Por lo tan to, d eb e prestarse prim ordial a ten ción a la cu i­
dadosa selección y op eración del eq u ip o d o ra d o r, e l cu a l d eb e satisfacer
a necesidades particulares del abastecim iento d e agu a, basándose en un
conocim iento d e las con d icion es prevalecientes.
A unque en el p asado se han en sayad o otros desinfectantes, que en
muy pocas ocasiones se usan hoy d ía , se h an ob ten id o los m ejores
resultados con el uso del cloro, ya sea en form a d e gas o d e algu n o
de los diversos com pu estos q u e lo co n tien en , com o el cloruro d e cal,
el h ipoclorito d e sodio, etc. E n todos los casos el cloro es el d esinfec­
tante activo. D eb id o a su costo, con fiab ilid ad , eficien cia y facilidad
de m anejo, el cloro es el que p rácticam en te se usa siem pre. D eb e m en ­
cionarse q u e e l térm ino “cloración ” se usa gen eralm en te com o sinóni­
mo d e d esin fección , en la p ráctica d e trabajos d e abastecim iento
de agua.
H acien d o historia, en los EE . U U . se hizo el prim er in ten to de
desinfectar u n abastecim iento público d e agu a el añ o d e 1908. E n ese
año se instaló u n eq u ip o para ap licar u n a solución d e h ipoclorito
al agua d e abastecim iento d e Jersey C ity. E n las ciu d ad es d e Elm ira,
Pough-K eepsie y A lb an y, todos d entro d el E stado d e N u e v a York
(EE. U U .) , se h icieron instalaciones sem ejantes, así com o en algunas
m unicipalidades a través d e tod o el país. En 1912 se fab ricó equipo
comercial para la ap licación del cloro gaseoso a los abastecim ientos
de agua. D esd e en ton ces se han ido diseñando eq u ipos p ara los d ife ­
rentes y num erosos usos que requieren actu alm en te los trabajos de
abastecim iento d e agua.
El cloro p u ed e aplicarse co m o gas o com o solu ción , y a sea sólo o
junto con otras substancias quím icas. In d ep en d ien tem en te d e su form a
de aplicación, la can tid ad o dosificación se regula m ed ian te aparatos
especiales llam ados d orad ores, o , e n su caso, hipocloradores. L a selec­
ción del eq u ip o d ep en de, desde luego, d e ca d a in stalación en par­
ticular.

117
C loración con gas

'E n condiciones n o n n a les de presión y tem peratura, el cloro es un


gas. Sin em bargo, p u ed e com prim irse fácilm en te hasta un p u n to en que
se licúa. Este h ech o se ap rovecha por sus evidentes ventajas, p ues el
cloro p u ed e adquirirse y transportarse en recipientes d e acero. Por lo
gen eral, en trabajos de abastecim iento d e agua se usan recipientes de
68 ó 907 kg, pero tam bién hay cloro disponible hasta en carros
tan q ue d e 14.5, 27 y 50 toneladas.
E sencialm ente, los d orad ores consisten en diversas com binaciones
d e válvu las d e reducción d e presión que fu n cion an por m ed io d e d ia­
fragm as m ecánicos, o flotadores operados hidráulicam ente, orificios u

V nO V 1 3 0 N O l S B H d v i
HIQ3W V 8 V d 0 H 1 3 W 0 N V W

1 1 8 / t r a t a m ie n t o de aguas
otro tip o d e m edidores, para m edir el gasto del cloro gaseoso después
de que se h a redu cid o a una presión uniform em ente b aja, y disposi­
tivos para h acer u n a solución acuosa del gas e inyectar esta solución
al agua que se vaya a tratar. El tipo descrito es el d e uso m ás general y

FIG. 2 3 . D I A G R A M A DE F L U J O DEL C L O R A D O R ( W & T)

com únm ente se con oce co m o d o ra d o r d e solución. Las figuras 22, 23


y 24 son ilustraciones típicas d e los diagram as d e flu jo d e tres d ife ­
rentes m arcas de d orad ores que p u ed en adquirirse.
E n ocasiones, cu a n d o no se dispone d e a g u a , o d e electricidad, o de
am bas, en u n sitio determ in ado, se usan d o ra d o res d e “ inyección
directa” . E sta clase d e eq u ip o es esen cialm en te el m ism o que e l de
alim entación d e solución, con la sola diferencia de que no hay dispo-

c l o r a c io n /1 19
o
o:
*—
Ui
Z
o
z
<
s

FIG. 24. D IA G R A M A DE FLU JO DE U N CLORADOR


Cortesía do B -l-F Industries, Inc.
sitivo para h acer e inyectar u n a solución acuosa. M ás b ien , e l gas se
conduce por tuberías d irectam en te hasta e l a g u a que v a a tratarse.
En e l punto d e a p licación se usan difusores d e p la ta o d e carborundo,
conectados en el extrem o d e la tubería ad ecu ad a. E l eq u ip o d e “in­
yección directa” p u ed e presentar d ificu ltad es, a veces, p or la form ación
d e “cristales d e cloro” , esp ecialm en te co n tem peraturas bajas. E l em ­
pleo d e difusores calen tad os h a ce que e n tales casos dism inuya esta
dificultad.

1 2 0 /t r a t a m ie n t o de aguas
Para una o p era ció n ad ecu ad a, el equipo d e cloración requiere
cuidados y a ten ció n . D e b e ponerse a disposición d el op erad or del eq u i­
po las recom en d acion es e instrucciones d el fab rican te, y éstas deben
seguirse estrictam ente. A su vez, es con ven ien te q u e e l op erad or se
fam iliarice co m p letam en te con el eq u ipo, d e m anera que esté e n ap ti­
tud d e h acer los ajustes necesarios y las reparaciones m enores.
P ueden localizarse las fugas d e cloro m an ten ien d o abierto un
frasco d e am on íaco cerca d e posibles fugas. S i e l cloro se está escap an ­
do, se form arán hum os blancos d e cloruro d e am on io perfectam ente
visibles. C om o el cloro gaseoso es irritante, d eb e tenerse cu id ad o d e no
inhalar n ad a d el gas. D eb en guardarse las m áscaras d e gas e n un
lugar fácilm ente accesible, apartadas del d o ra d o r o d e la caseta d e
cloración, d e m an era que p uedan estar disponibles para ser usadas
inm ediatam ente cu an d o se necesite. N o es necesario recalcar q u e todas
las fugas d e cloro d eben repararse lo m ás p ron to que sea posible, si no
se quiere que h a y a d años personales n i d años a eq u ip o valioso.
Los cilindros d e cloro deben colocarse sobre básculas exactas, para
que p u ed a pesarse el cloro y determ inarse y reportarse la can tid ad
usada diariam en te. E stas básculas d eben localizarse d e tal m anera
que los cilindros estén más fríos q u e los d o ra d o res, p ara que e l cloro
gaseoso q u e pase d e los cilindros al d o ra d o r no se condense. L a tem ­
peratura d el salón d on d e se coloq u en los cilindros n o d eb e b ajar a
m enos d e 10° G , pues d e otro m odo n o se vaporizará el cloro y la ca n ­
tidad d e cloro gaseoso que se ob ten ga del cilindro será m u y lim itada.
Por lo general p u e d e n obtenerse d e 18 a 2 0 k g /d ía d e ca d a cilindro
de 68 kg, cu an d o prevalece u n a tem peratura norm al e n la caseta. S i se
requieren m ás d e 18 kg diarios d eben conectarse juntos varios cilin ­
dros para obtener la can tid ad deseada.
Es d e prim ordial im portancia e l que se tom en precaucion es para
asegurar la ap licación co n tin u a del cloro a l agu a q u e se v a a tratar.
D ebe tenerse especial cu id a d o para prevenir cu alq u ier ruptura e n el
equipo. Por este m o tiv o d eb en tenerse d orad ores d u p licad os p ara que
el equipo d e reserva p u ed a ponerse en servicio in m ed iatam en te q u e se
necesite. D eb en tenerse a m an o tam b ién piezas d e repuesto, com o tubos
medidores, válvu las reguladoras, juntas y em paques, etc., p ara q u e las
reparaciones p uedan hacerse fácilm ente. T a m b ién d eb e tenerse dispo­
nible para uso in m ed iato equipo auxiliar, com o bom bas accionadas
hidráulica o eléctricam ente, etc.
C om o es ta n gra n d e el núm ero y tip o d e d orad ores, n o es posible
presentar aq u í u n a descripción más d etallad a. E s m ás b ien e l operador
’en d eb e docum entarse e n tantas pub licacion es excelen tes d e los
r ersos fabricantes d e este eq u ipo, para ob ten er descripciones .m ás
detalladas d e cualquier d orad or particular que le interese.

H ipocloración

O tros com puestos d e cloro, com o e l h ipoclorito d e sodio o


de calcio, tien en tam b ién propiedades desinfectantes. Estos hipo-
cloritos se agregan usualm ente en form a d e solución al agu a que

c lo ra c io n / 121
se va a tratar, au nq u e se han desinfectado pozos, tanques, cister­
nas, líneas de tubería, etc., agregando d irectam en te al agua la
cantidad d e polvo deseada.
L a solución d e h ipoclorito d e sodio se exp en d e b ajo d iferen ­
tes denom inaciones com erciales o m arcas y p u ed e adquirirse e n la
m ayoría d e las ciudades. Estas soluciones varían en concentración
desde el 3 hasta e l 15 por cien to d e cloro disponible, e n peso, y
son razonablem ente estables cu an d o se guardan en lugares frescos
y obscuros.
El h ipoclorito d e calcio, con ocid o tam b ién com o cloruro d e cal,
tam bién es usado. C om o este com pu esto es relativam ente inestable,
debe adquirirse e n cortas cantidades conform e se vaya necesitando.
Por lo gen eral el producto quím ico disponible e n el com ercio contiene
d e 25 a 37 p or cien to d e cloro disponible e n peso, consistiendo el
resto d e m aterial inerte. E xisten algunos productos disponibles e n el c o ­
m ercio d e h ipoclorito d e calcio, tales com o H T H , P E R C L O R O N ,
C C H , entre otras, que con tien en d e 65 a 75 por ciento d e cloro, en
peso. E stos productos son m ás estables que el cloruro d e cal y se d ete­
rioran m enos rápidam ente durante el alm acenam iento. Sin em bargo,
su costo es com parativam en te m ayor.
Las soluciones d e hipoclorito, tal com o se usan en los trabajos de
tratam iento d e agu a, se d ilu yen e n concentraciones d e 0.5 a 1 por
ciento en peso. AI preparar estas soluciones d eb e tenerse e n cuenta
el con tenid o d e cloro d e la solución con centrad a. S u p ón gase com o
ejem p lo q u e se va n a preparar 120 litros d e solución al 1 por ciento
usando cloruro d e cal co n 33 p or cien to d e cloro d isp on ible; entonces,
, , , , . . , 120x0.01
el peso de cloruro d e cal q u e se necesitara s e r a : ------------------ = ó.Wt K g .
D ic h o d e otro m o d o : d eben agregarse 3.64 kilogram os d e cloruro de
ca l d e 33 p or ciento a 120 litros d e agu a, p ara preparar una solución
al 1 p or cien to.
A u n q u e u n a solución d e h ipoclorito p u ed e agregarse a u n ab aste­
cim ien to d e ag u a m ed ian te dispositivos im provisados, el tip o q u e se
usa m ás com ú n m en te es u n a bom ba d e diafragm a p ara soluciones,
h ech a por cualquiera d e las m u ch as em presas que las m anufacturan.
H a y otros dispositivos disponibles, tales com o los tanques d e presión
en los que se alm acen a la solución d e hipoclorito, la c u a l es forzada a
salir m edian te el bom beo d e agu a, aire o un aceite inerte. Sin em bargo,
este últim o tip o n o suele usarse en los trabajos d e tratam ien to d e agua.
O b viam en te, cu an d o el agu a que se v a a tratar fluye a gasto u n i­
form e, co m o e n u n abastecim iento por bom beo, es satisfactorio el
equipo controlado m an u alm en te. C u an d o e l gasto no es uniform e, es
esencial e l uso d e u n hipoclorador d e alim en tación proporcional,
generalm ente del tip o de m ed id or d e régim en. En todos los casos, la
capacidad d el eq u ip o d e cloración debe ser suficiente para satisfacer
la dem anda d e cloro y tener una cap acid ad m ayor para satisfacer
cualquier em ergencia. Siem pre son deseables las instalaciones d u p li­
cadas. C ualquiera que sea e l tipo d e eq u ip o d eb e m antenerse lim pio
y colocarse en u n cuarto accesible y relativam ente seco.

1 2 2 /T R A T A M IE N T O DE AGUAS
L a p r á c tic a d e la cío ra c ió n

Las agu as naturales están form adas d e soluciones com plejas d e


m uchas substancias, la m ayoría d e las cu ales pueden ignorarse, ]>ero
algunas d e ellas influyen sobre la cloración en form a decisiva. T ales
substancias son:

1. Los sólidos suspendidos, los cu ales pueden poner una barrera


a las bacterias protegiéndolas d e la a cción destructora d el cloro.
2. La m ateria orgánica, la cual reacciona co n e l cloro d e tal
m odo que le q uita sus propiedades desinfectantes.
3. El am on íaco, que reacciona co n el cloro libre para form ar un
com pu esto del cloro y que tiene cu alidad es desinfectantes,
m enos eficaces que las del cloro libre m ism o.
4. La reacción d el agu a, in d icad a p or el valor d e su p H . Las
aguas d e baja alcalin id ad y p H son m ás fácilm en te d esinfec­
tadas; por ejem p lo, aguas con un p H m en or d e 7.2, e n com p a­
ración co n las que tien en u n p H m ayor d e 7.6 ta l com o sucede
en los G randes L agos (E E . U U .)
5. L os nitritos, que reaccionan con el cloro libre y lo elim in an , y
que adem ás p u ed en producir un color falso cu an d o se h ace la
prueba d e la ortotolid in a ( O T ) .
6. El m anganeso, que produce un color falso cu an d o se usa la
prueba d e la ortotolidina ( O T ) .
7. E l hierro, que cu an d o está presente en concentraciones d e 1
m g /lt o m ás, Causa un error d e lectura cu a n d o se usa la prueba
de la ortotolidina. E l hierro y el m anganeso, cu an d o están en su
form a reducida, reaccion an tam b ién co n el cloro y p or lo tanto
debe agregarse u n a can tid ad ad icion al d e cloro a la requeri­
da para la desinfección.

L a rapidez d'e la d esinfección con el cloro es proporcional a la tem ­


peratura del agu a, d e m an era q u e, su pon ien d o los otros factores igu a­
les, la cloración es m ás eficaz a altas tem peraturas d el agu a. Por otro
lado, el cloro es m ás estable en agua fría y perm anecerá m ayor tiem p o
en ella. H asta cierto grado, esto com pensa la m enor velocid ad d e d es­
infección e n a g u a fría.
El tiem po d e que se pueda disponer para que e l cloro actúe sobre
los constituyentes d el agua es uno d e los aspectos m ás im portantes en la
práctica d e la cloración. E l tiem p o m ín im o d e reacción debe ser de
10 a 15 m inutos, pero sería preferible que se dejaran transcurrir varias
horas para q u e se pudiese garantizar una d esinfección efectiva sin que
el agua llegase al consum idor con una con centración indeseable de
cloro residual q u e podría ser in con ven iente debido a la presencia
d e sabores y olores.
Si se quiere llevar a cab o con éxito u n a cloración, el cloro d eb e
agregarse d e m an era que:

CLORACION / 1 2 3
1. S e m ezcle por igu al y com p letam en te co n todas las porciones
d el ag u a a tratar.
2. Sea continua.
3. Se ap liq u e en can tid ad suficiente para la clase d e agu a que se
esté tratando según las condiciones prevalecientes y para q u e se
llegue a verificar el grado d e tratam ien to que se desee.
E n e l diseño d e los sistem as d e cloración se prevé e l m ezclado
ad ecu ad o y la con tin uid ad d e la ap licación . L a can tid ad d e “cloro
suficiente” varía e n los diferentes abastecim ientos d e agu a y conocerla
es u n a d e las obligaciones prim ordiales d el operador.

Reacciones del cloro en el agua


El cloro en el ag u a es un agen te q u ím ico m u y activo. Si u n a p e­
q u eñ a can tid ad se agrega a l agu a, reaccionará con la g ra n can tid ad
d e substancias disueltas o suspendidas e n ella , y en ton ces su poder
com o a g en te d esin fectan te q uedará destruido. P or ejem p lo , el cloro
reacciona rápidam ente co n el ácid o su lfhíd rico, lo cu a l d a co m o re­
sultado q u e n o habrá d esin fección ; e l m an gan eso, e l hierro y los n itri­
tos reaccionan en form a sim ilar co n e l cloro y p or ello n o se llev a a
cabo n in gu n a d esinfección. Si se agrega la can tid ad su ficien te d e cloro
para que reaccione co n estos com puestos, llam ad os com puestos reduc­
tores, en ton ces, u n p oco m ás d e cloro que se agregu e reaccion ará con
cualquier m ateria orgánica presente, p ara p rod u cir com pu estos orgá­
nicos d e cloro, los cuales tien en p o c a o n in g u n a a cc ió n desinfectante
y p u ed en causar sabores y olores. Si se agrega cloro e n can tid ad
suficiente p ara que reaccione con todas las substancias reductoras, la
m ateria orgán ica y el am on íaco, u n p o co m ás d e cloro q u e se agregue
quedará co m o cloro residual libre disponible, e l cu a l es u n agente
desinfectante m u y activo. E n la figura 25 ap arece u n a típ ica represen­
tación gráfica d e las reacciones d el cloro e n el agu a, y la cu rva en
cuestión se con oce com o “cu rva d e d em a n d a d e cloro” .
La can tid ad d e substancias reductoras, m ateria orgán ica y a m o ­
níaco, varía p ara ca d a agua y varía tam b ién co n e l tiem p o , e n el
m ism o abastecim iento d e agu a. C on secu en tem en te, tam b ién varía la
cantidad d e cloro que tien e q u e agregarse a u n abastecim iento d el agua
para su d esinfección. L a can tid ad d e cloro q u e con su m en las subs­
tancias reductoras y la m ateria orgán ica se d efin e com o d em a n d a d e
cloro. C u an titativam en te se d efin e la d em a n d a d e cloro com o la ca n ­
tidad que se agrega, m enos la can tid ad que h a y después d el período
de reacción seleccionad o, gen eralm en te d e 10 m inutos, según se m id a
con la prueba d e la ortotolidina. L a can tid ad d e cloro -que p erm anece
después d el períod o d e reacción , se d efin e com o cloro residual y se
expresa e n m iligram os p o r litro o partes p o r m illó n (p p m ). E l cloro
residual p u ed e existir com o com puestos clorados d e m ateria orgánica
y am oníaco, e n cuyo caso se co n o ce com o “cloro residual com b in ad o” ;
puede estar presente com o cloro libre y e n este caso se co n o ce com o
“cloro residual libre” ; o p u ed e estar a l m ism o tiem p o com o “com bi­
nado” y com o “cloro residual libre” y en este caso se co n o ce com o “clo-

1 2 4 / TRA TA M IE N T O DE AGUAS
FORMACION DE CLORO LIBRE Y
PRESENCIA DE C OM PUESTOS
ORGANICOS DE CLORO NO
DESTRUID OS

lVnGIS3« ONOD

C L O R A C IO N / 125
FIG. 25. REACCIONES DEL CLORO EN EL AG UA
ro residual total” . En con secuencia, “cloro suficiente es la cantidad
requerida para producir u n residual deseado, ya sea com b in ad o, libre
o total, después d e u n períod o d e con tacto definido.

F actores q u e in fluyen sobre la desinfección

A con tin uación se discuten algunos d e los factores más im portantes


q ue influyen sobre e l cloro residual deseado.

1. T i e m p o y concentración. Estos dos factores d eben considerarse


co m o m u tu am en te ligad os, pues, p or m ed io d e am bos, se tom a
en consideración la duración del período d e reacción disponible
para la d esin fección , así com o la can tid ad y clase d e cloro resi­
d u a l. Si tien e que confiarse e n el cloro com b in ad o, que es un
desinfectante débil, d eb e proporcionarse una m ayor con cen tra­
ció n actuan d o durante u n tiem p o m ayor. Por otro la d o , si se
va a m antener cloro residual libre, el cu a l es u n desinfectante
activo, en ton ces el período d e reacción p u ed e ser proporcional­
m ente m enor. L a exp erien cia ya h a d em ostrado que u n cloro
residual libre d e 0 .0 5 m g /lt , con u n períod o d e reacción d e 10
m inutos a u n p H d e 7.0 m atará las bacterias igual q u e un
cloro residual com bin ado d e 0 .6 m g /lt co n un período d e reac­
ció n d e 6 0 m inutos. C u an d o el tiem p o d e reacción d e que se
disponga, desde el m om en to d e la ap licación hasta e l m om ento
en q u e se con su m a el agu a, sea corto, d igam os d e u nos cin co
m inutos un cloro residual libre disponible d e 0 .0 5 proporcionará
una desinfección eficaz, a no ser que se use un cloro residual
com binado del orden d e 1.8 a 2.0 m g /lt, sien do igu ales los otros
factores. La figura 2 6 ilustra gráficam ente este asunto e n p ar­
ticular.
2 . T e m p e r a tu r a . La tem peratura d el agu a a fecta sensiblem ente
la acción d esin fectan te d el cloro residual. Para lograr la m ism a
acción bactericida co n u n a tem peratura d e 4 .5 °G , e n com p ara­
ción con la tem peratura d e 2 1 ° C , sien do ¡guales todos los dem ás
factores, la con centración d el cloro residual co m b in ad o debe ser
más del doble d e la con centración del cloro residual libre. Esto
se m uestra e n la figura 27.
3 . p l l . C om o ya se ha d ich o antes, el p H del ag u a a fecta la
acción desinfectante d el cloro, p articularm ente la d el cloro
residual com binado. A u n pH d e 6.5 y una tem peratura d e
2 1 °C , 0.3 m g /lt d e cloro residual com b in ad o causan un efecto
letal d e 100 por cien to en las bacterias. A la m ism a tem peratura,
y un p H d e 7.0 el cloro residual com bin ado d eb e au m en tar­
se hasta 0 .6 m g /lt, y a u n p H de 8.5 d eb e aum entarse aú n m ás,
hasta 1.2 m g /lt , para lograr el m ism o efecto letal sobre las
bacterias. E n la figura 26 se m uestran datos p ara otras co n d i­
ciones d e tem peratura y d e p H , asi com o d e valores d e cloro
residual libre.

1 2 6 /tra ta m ie n to de aguas
T ecn icism os d e la cloración
r

El uso tan ex ten d id o del cloro en la práctica d el tratam ien to de


agua h a d ad o lu g a r a q u e se desarrolle una term inología especial que
describe el proceso.

u id d -| e n p !$ 9 J o j o i o

C uando se a p lica el cloro a un abastecim iento d e agu a, antes que


otro tratam iento cu alq uiera, com o la coagu lación , etc., en la práctica
se le llam a “precloración” . A la inversa, cu a n d o el cloro se aplica
después d e un proceso cualquiera d e tratam iento, com o la filtración,
etc., en la práctica se le llam a “poscloración” .
c lo ra c io n / 127
C uando se aplican ju n to s tanto el am on íaco com o el cloro, en la
práctica se le llam a “cloram inación” o tam b ién “cloración residual
com binada” .

F IG . 2 7 . E F E C TO DE LA TE M P E R A TU R A SOBRE EL C L O R O R ESID UAL

A la ap licación d e dosificaciones d e cloro e n exceso a las reque­


ridas para desinfección se le llam a “sobrecloración” . E l tratam ien to
deliberado d el agu a, para rem over el cloro residual, se co n o ce com o
“decloración” . P or lo gen eral, u n a “sobrecloración” v a segu ida d e
una “decloración” , con el propósito d e m antener el cloro residual desea­
do. Com o resultado d e la práctica d e la “sobrecloración” puede

128 / t r a t a m ie n to de aguas
producirse un “llanjado quiebre” e n la curva d e d em an d a d e cloro.
Bajo estas circunstancias, esta práctica se co n o ce com o cloración “al
punto d e quiebre” .
A partir d e 1939, con el desarrollo d e la prueba d e la ortotolidina-
arsenito, se h a generalizado m u ch o la p ráctica d e la cloración “a resi­
dual libre” . E sta práctica consiste e n agregar su ficien te cloro para
obtener u n residual que consista casi com p letam en te d e cloro libre.
En este caso se em p lea la prueba d e la ortotolid in a-arsen ito ( O T A ) ,
com o au xiliar d el control d e laboratorio, p ues d istingue y m id e cu an ­
titativam ente los residuales d e cloro libre y com binado. E l p rocedi­
m iento d e laboratorio se estu d iará e n el cap ítu lo d e “ Procedim ientos
de laboratorio” .

V en tajas d e la cloración a residual libre


A veces se practica la cloram in ación , d eb id o a la natu raleza desusa­
da d e un abastecim iento d e agu a, com o en el caso d e descargas de
desechos industriales q u e con ten gan fen ol, etc. E n tales casos, para que
sean m ínim as las d ificu ltades debidas al sabor y al olor, se agrega
primero el am on íaco y después el cloro. S in em bargo, d eb id o a sus
m uchas ventajas, incluso la facilid ad d e su control, la p ráctica d e la
cloración a residual libre ha suplido esta técnica.
Las ventajas de la cloración a residual libre son:
1. S e p u ed e ob ten er u n a d esin fección efectiv a co n un period o de
con tacto d e 10 m inutos, m ien tras q u e el cloro residual com b i­
n ado requiere d e 6 0 m in utos cu a n d o m enos.
2. N o se requiere variar el cloro residual con cam bios en el p H
desde 6 .0 hasta 8 .0 ; m ientras q u e e l cloro residual com bin ado
debe m odificarse al au m en tar el pH .
3. N o se requiere m od ificar sensiblem ente el cloro residual al variar
la tem peratura, m ientras q u e el cloro residual co m b in ad o debe
aum entarse notab lem en te a l dism inuir la tem peratura, siendo
iguales los dem ás factores.
4. C on m u ch as aguas se logra u n notorio m ejoram ien to e n lo co n ­
cern iente a sabores y olores, si el clo ro residual com b in ad o se
reem plaza por u n a cloración a residual libre.
5. D espués de que se ha llevado a cab o u n a cloración a residual
libre por tod o un sistem a d e distribución, persiste y puede
m antenerse, ev ita n d o redu ccion es e n las líneas d e distribución.
La concentración d el cloro residual “libre” , así com o la proporción
relativa entre los cloros residuales “libre” y “com b in ad o”, son im por­
tantes cuando se p ractica la cloración a residual libre. E n u n deter­
minado abastecim iento d e agu a, aq u ella porción d el cloro residual
total que sea “libre”, sirve co m o m ed id a d e la ca p a cid a d p ara “oxidar”
la m ateria orgánica. C u a n d o se p ractica la cloración a residual libre, se
recomienda que, cu a n d o m enos, el 8 5 p or cien to d el cloro residual total
quede e n estad o “libre” .
L a m uy d ifu n d id a o p in ió n d e que los “cloros residuales libres” no
eran persistentes, h a sido originada in du d ab lem en te p or m u y diversas

C L O R A C IO N /1 2 9
razones. U n exam en com p leto d e todas estas m alas interpretaciones
no soFamente ca e fu era d el cam p o d e este estu d io, sino que tam b ién es
im posible p or el estad o a ctu a l d e co n o cim ien to d el asu nto. Y a se han
reseñado an tes los factores q u e in fluyen sobre la op eración y q u e d eben
tenerse e n cu en ta cu a n d o se a d o p te este p roced im ien to.
E m p lean d o com o g u ía los prin cipios m en cion ad os, e in trod ucien do
un fa ctor d e segu rid ad , se h a preparado la ta b la sigu ien te p ara in ­
dicar la con cen tración m ín im a d eseable d e cloro residual libre, después
d e u n períod o d e d esin fección d e 10 m in u tos, e n com p aración c o n la
con centración m ín im a d eseable d e cloro residual co m b in ad o después
de u n períod o d e d esin fección d e 6 0 m in u tos, a los valores d e p H que
se esp ecifican.

C on cen tracion es m ín im as recom en d ad as p a ra e l cloro residual libre


en co m p aración co n la s d e clo ro resid u al com bin ado
p a ra asegu rar u n a d esin fección efectiva

C o n c e n tra c ió n m ín im a d e C o n c e n tr a c ió n m ín im a
clo ro re sid u a l U B R E , e n d e clo ro re sid u a l C O M ­
V a lo r
m g / l t c o n u n p e r io d o B I N A D O , e n m g / l t con
del d e d e s in fe c c ió n d e 1 0 u n p e r io d o d e d e sin fe c ­
PH
m in u to s c u a n d o c ió n d e 6 0 m in u to s
m enos cuando m enos

6 .0 0.2 1.0
7.0 0.2 1.5
8.0 0.4 1.8
9 .0 0.8 N o es practicable
10.0 0.8 N o es practicable

B ióxid o d e d o r o
c

D u ran te la últim a d écad a se h a desarrollado el e m p leo d e b ióxid o


d e cloro e n los trabajos d e abastecim iento d e a g u a . E l b ióxid o de
cloro, CIO 2, es u n gas p esado, am arillo rojizo, d e olor desagradable
y p ican te. E s u n agen te oxid an te m u y a ctiv o y ya se usa m u ch o e n el
tratam ien to d e los abastecim ientos d e a g u a q u e están a lo largo del R ío
N iágara. S e h a en con trad o q u e e n d ich os abastecim ientos d e agu a,
este tratam ien to h a sido efica z p ara con trolar los sabores y olores ori­
ginados p or co n tam in ación q u ím ica, esp ecialm en te la d e com puestos
del tip o fenólico.
A u n q u e el b ióxid o d e cloro se usó in icialm en te para el control de
sabores y olores, se h a encontrado que se ob tien en dism inu cion es satis­
factorias d e bacterias, cu a n d o m en os ta n efectivas com o a l usar el
cloro en valores norm ales d e p H , y m ás eficaces a valores d e p H
más altos.
E l bióxido d e cloro se p rod u ce e n la p lan ta d e tratam ien to e n el
m om ento en q u e se em p lea. R esu lta d e la reacción en tre el clorito
d e sodio y u n a solución con cen trad a d e cloro a u n p H inferior a 4.

13 0 /tra ta m te n to de ag uas
C om o el b ióxid o d e cloro se genera a m ed id a q u e se v a necesitando,
es necesario q u e la reacción se h aya com p letad o antes d e agregar el
producto fin al al ag u a q u e se va a tratar. Por esto es q u e las soluciones
d e clorito d e so d io y d e cloro se pasan p or u n a cám ara d e reacción que
proporciona u n tiem p o d e retención su ficien tem en te gran d e y una a g i­
tación o m ezclad o adecuados.
C uando la solu ción d e cloro está en fo n n a d e h ip oclorito, es n ece­
sario agregar u n ácid o a la solución d e h ipoclorito antes d e q u e se
ponga e n con ta cto con la d e clorito d e sodio. E sto es esen cial para
bajar el p H h a sta 4 ó m enos, co m o se h a in d icad o antes.
El b ióxid o d e cloro se usa com o p retratam ien to o postratam iento.
Gomo en el ca so d el cloro, se requiere m ás b ióxid o d e cloro e n un
pretratamiento debido a la d em an d a q u e p u ed a h aber p o r p arte del
agua cruda. L a s dosificaciones q u e se requieren p ara q u e el trata­
miento sea efectiv o , se d eterm in an d e m an era m u y sim ilar a las d e la
cloración, es decir, p or m ed io d e ensayos d e laboratorio, p ues es varia­
ble la d em an d a d e b ió x id o d e cloro e n u n abastecim iento d e agu a y
está sujeta a grandes cam bios.

C LO R A C IO N / 1 3 1
CAPITULO 13

C O N T R O L DF, C O R R O S IO N

L a corrosión no es, fu n d am en talm en te, m ás q u e la disolución del


hierro, u otros m ateriales d e las tuberías, por el agu a. E l m ecanism o
por m edio del cu a l tien e lugar esta acción , así com o los factores que
controlan la velocid ad d e la m ism a, form an u n a teoría com p licad a,
la m ayor parte d e la cual q u ed a fuera d el cam p o d e este estudio. Sin
em bargo, au nq u e sea en form a su cinta, direm os q u e la corrosión del
hierro consiste e n reem plazar las m oléculas d e éste por ion es d e hidró­
gen o del ag u a y en la form ación d e m olécu las d e h id rógen o y d e iones
de hierro (fe rro so ). L os ion es ferrosos reaccionan en ton ces con los
iones hidróxido del ag u a form and o un com p u esto insoluble q u e es el
hidróxido ferroso. E stas acciones tien en lugar en la superficie del m etal
y tien d en a form ar capas protectoras, ta n to d e hidrógeno com o del
hidróxido ferroso form ados, para prevenir así q u e m ás iones hidró­
genos se p ongan en co n ta cto con el hierro.
Sin em bargo, la a cció n erosionadora del agua en m ovim ien to, así
com o la presencia d e ciertas “im purezas” , especialm ente el oxígen o
y el bióxido d e carbono, tien d en a desprender estas p elícu las tan pronto
com o se van form ando. S i hay b ióxid o d e carbono, éste rem overá al
hidróxido ferroso insoluble com bin ánd ose con él para form ar bicar­
bonato ferroso soluble. S i h a y oxígen o, éste rem overá el hidrógeno
com binándose con él p ara form ar agu a. S in em bargo, e l o x íg en o juega
un papel ad icional, cuya natu raleza d ep en d e d e que haya o n o bióxido
de carbono. E n ausencia d e b ióxid o d e carbono, el o x íg en o convertirá
el hidróxido ferroso en ó x id o férrico (orín d e hierro) q u e es aú n m enos
soluble y p erm anece e n la superficie del m eta l form and o u n a capa
protectora. Si hay b ió x id o d e carbono en can tid ad su ficien te para
disolver el h idróxid o ferroso, en ton ces el o x íg en o convertirá al bicar­
bonato así form ado e n ó x id o férrico (o r ín ). E sta ú ltim a a cción tiene
lugar en e l seno del ag u a que fluye y p or lo tan to el “orín” precipi­
tado perm anecerá su sp en d id o form ando una “agu a roja” .
Así, pues, el control d e la corrosión p u ed e llevarse a ca b o por uno
o todos los p roced im ien tos siguientes: 1) p or redu cción d e la co n ­
centración d e ion es d e h id rógen o, o sea elev a n d o e l va lo r del p H ; 2)
por reducción del co n te n id o d e o xígen o; 3 ) p o r redu cción del con te­
nido d e bióxido d e carb on o, y 4 ) m aten ien d o una cap a protectora
sobre la superficie del m etal para q u e éste no p u ed a ponerse en con ­
tacto con los iones d e h idrógen o.

193
C on trol d e los iones de h idrógeno. Parecería q u e el control d e los
iones hidrógeno sería el m étod o m ás efectiv o d e control d e corrosión,
pues la acción d e d ich os iones constituye la prim era etap a d e la
corrosión. N atu ralm ente q u e es im posible una elim in ación completa
d e los iones d e h idrógen o, pero se logra una d ism inu ción d e los m ism os
m ediante la a d ició n d e cu alq u ier álcali o sal básica. Puede usarse la
sosa cáustica, cal, sosa calcinada o los lechos d e piedra caliza o m árm ol
triturados, d ep en d ien d o la elección d el m aterial d e factores tales com o
el costo, la dureza, o el con tenid o d e b ióxid o de carbono del agua.
A unque la sosa cáu stica es lo m ás eficaz p ara dism inuir la con cen ­
tración d e los ion es h idrógen o, es relativam ente cara y no tiene cu ali­
dades adicionales com o la cal, que ad em ás proporciona una capa
protectora. L a cal es la substancia más barata, es suficien tem en te eficaz
para elevar e l p H cap az d e form ar u n a ca p a protectora si las
condiciones son favorables; pero tiene la desven taja d e aumentar la
dureza del agu a, lo cual p u ed e ser indeseable. La sosa calcin ad a tiene
costo y efica cia razonables, n o causa dureza, p ero tam p oco form a cap a
protectora.

C on trol del oxígeno disuelto. En la m ayoría d e las plantas es poco


práctico el, con trol del o x íg en o d isu elto, d eb id o a la presencia d e al­
m acenam ientos abiertos y a la existencia d e u n a aeración natural.
C ierto nú/nero d e etapas d e u n tratam ien to d ep en d en , d e h ech o, d e la
aeración /d e l a g u a p ara lograr buenos resultados; en tales procesos
podría ágregarse deliberadam ente o x íg en o al agu a.
F recuentem ente se usan los “desaeradores” p ara el tratam ien to d e
aguas corrosivas que entren a los sistem as d e agu a calien te d e los edi­
ficios. C onsisten d e recipientes cerrados d en tro d e los cuales se atomiza
el agua. S e op eran a va cío parcial p or m ed io d e bom bas d e succión
liberando así todos los gases disueltos, in cluyend o el oxígeno. Sin em­
bargo estos desaeradores no se usan e n e l tratam ien to d e abastecim ien­
tos públicos.

C o n tro l d e l bióxido de carbono. E l b ióxid o d e carbono puede


existir co m o gas d isu elto, o e n su estad o “sem icom b in ad o” llam ado
“bicarbonato”, o e n su estad o “com b in ad o” llam ad o “carbonato” . En
sus estados “com b in ad o” o “sem icom b in ad o” n o tien e propiedades
corrosivas. Por con siguiente, para dism inuir la efectiv id a d del b ióxid o
d e carbono co m o agen te corrosivo, p u ed e elim inársele físicam ente o
convertírsele en algú n otro com pu esto. El b ióxid o d e carbon o puede
removerse físicam ente por aeración hasta q u e q u ed en solam en te unos
5 m g /lt. M ás abajo d e este lim ite d eb e transform arse en otros co m ­
puestos agregand o substancias alcalinas. C laro está que tam b ién puede
convertirse q uím icam en te tod a la can tid ad d e b ióxid o d e carbono pre­
sente originalm ente. C o n frecu en cia esto es preferible, y particular­
m ente cuando se desea tener una cap a protectora d e carbonato d e
calcio.
E videntem ente que por adición d e u n álcali se ataca e l problem a
d e la corrosión d e d os m aneras fu n d am en tales; prim ero por la reduc­
ción de iones d e hidrógeno presentes, y en segu n do lugar por la inac­

1 3 4 /tra ta m ie n to de ag uas
tivación d e cu a lq u ier bióxido d e carbon o d isuelto que haya. Ciertos
m ateriales alcalinos, co m o la cal o la p ied ra caliza triturada, p u ed en
contribuir e n u n a tércera form a, que es la form ación d e u n a p elícu la
protectora d e carb on ato d e calcio sobre la superficie d e la tubería.
R ecu b rim ie n to s protectores. L os recubrim ientos protectores son
m uy eficaces p ara com batir la corrosión, ya sea q u e se a p liq u en física
o q u ím icam en te. T o d a la tubería m etá lica q u e se usa e n los sistem as d e
distribución se recubre con com puestos d e alquitrán, co n esm alte b itu ­
m inoso, u otras substancias sem ejantes p ara p roteger la tu b ería d e la
acción del ag u a y d el suelo circundante. L os an tigu os recubrim ientos
de alquitrán duraban solam ente u nos añ os y es prem aturo d ecir cu án to
durarán los m odernos esm altes. E l recubrim iento co n cem en to d e los
tubos d e fierro es tam b ién eficaz, así com o los tubos fabricados con
asbesto-cem ento. E l ag u a corrosiva q u e circula a través d e tubería
d e hierro recubierta c o n cem en to o p or tubería d e asbesto-cem ento, si­
gu e siendo corrosiva y p o r lo tan to corroerá los sistem as ordinarios
de instalaciones sanitarias d e los ed ificios, p or lo q u e siem pre es
deseable e l tratam ien to d el ag u a p ara prevenir la corrosión, in d ep en ­
d ientem ente d e la resistencia del m aterial d e q u e se h aya construido
el sistem a d e distribución. L a sed im en tación in d u cid a d e p elícu las
protectoras, p or m edios quím icos, tien e m u ch a s ven tajas, entre las q u e
se incluye la p rotección d e las in stalaciones ordinarias d e p lom ería y
los sistem as d e distribución.
El silicato de sodio, o vidrio soluble, se h a u sado d u ran te años
para proteger los sistem as d e agu a calien te d e los ed ificios. S u uso
en e l tratam iento d e agu as p ara abastecim ientos públicos h a sido
dem asiado lim itad o p ara que se p u ed an presentar aq u í cu alesquiera
conclusiones generales a l respecto.
L o s m etafosfatos de sodio se h an ven id o usando e n los añ os recien ­
tes co n resultados g en era lm en te buenos. E l “C algon ” y e l “N a lc o ’’
son los productos q u ím icos com erciales q u e m ás se u san (e n los EE .
U U .) y se h an lograd o buenos resultados c o n dosis d e u n o a dos m ili­
gram os p o r litro. S e h a asegurado q u e se logran resultados contradic­
torios y hay diversas teorías acerca d el m ecan ism o d e sus diversas
acciones. Sin em bargo, p arecen haberse establecido tres efectos: el
primero consiste en im p ed ir la p recip itación d el hierro ya presente
o el debido a la corrosión; e l segu n d o consiste e n im p ed ir q u e se for­
men incrustaciones o tubérculos gran d es y resistentes d e m an era que la
superficie d e la tubería se con serva m ás tersa, y e n tercer lugar hace
que los productos d e la corrosión n o se alm acen en y p or lo tan to no
obstruyan la tubería d elgad a d e los edificios.
N o se necesita n in gú n p rocedim ien to especial d e con trol, aparte d e
asegurar la ap licación co n tin u a d e la dosis ad ecu ad a d el producto
químico. A pesar d e q u e e l costo d e los m etafosfatos es relativam ente
alto, las p eq ueñas dosis que se requieren au m en tan e l costo total en
sólo unos cu an tos dólares por cad a m illó n d e galones d e agu a tratada.

L a película d e carbon ato de calcio p u ed e tam b ién depositarse en la


superficie interior d e los tubos. Este tratam iento se basa en Ja ap lica­

CO N TRO L DE C O R R O S I O N / 1 3 5
ción d e un álcali p ara que el valor d el p H y la alcalinid ad aum enten
hasta que haya u n exceso d e carbonato d e ca lcio y p or con sigu ien te
éste ser deposite en la superficie d el tubo. L a s con d icion es q u e regulan
la solubilidad del carbonato d e ca lcio e n e l a g u a son m u y com plejas.
H a y algu nas teorías que tratan d e la m ed ición d e las características
corrosivas o productoras d e incrustaciones del agu a.
U n a d e estas teorías se basa e n la suposición d e que cierta porción
del b ióxid o d e carbon o libre está b alan cead a q uím icam en te, o e n eq u i­
librio, con el bicarbonato d e calcio. Por lo ta n to , esta porción del

136 /t * a t a m i e n to de aguas
bióxido d e carbon o no será corrosiva, es decir, no disolverá la película
protectora d e carbonato d e calcio. E n con secuencia, cualquier cantidad
de b ióxid o d e carbon o libre, en exceso d e estos valores d e equilibrio,
disolverá la p elícu la protectora. L a figura 28 m uestra la relación
q u e existe en tre el p H y la alcalinid ad y la figura 29 m uestra la rela­
ció n q u e existe en tre el bióxido d e carbon o y la alcalin id ad e indica
cu an d o, segú n esta teoría, el carbonato d e ca lcio no se d isolverá ni se
depositará e n las tuberías. El em p leo d e esta gráfica es extrem ad am ente
sencillo porque solam ente se necesita llevar a cab o determ inaciones
del p H y d e la alcalinidad y com parar los resultados en d ich as gráficas.
El tratam ien to necesario queda in dicad o por la localización d e tal
m

B I O X I D O C A R B O N O L I B R E T O T A L - - P . P . M .
O

w
* a
O > c
T i
c » i ñ £ n
o

N
O I

o «

o " 1 1

N
\
\ O

\
>
\

> ' J \

r - 0 1
m
O

> O
f —
f \ T
U
\
z ^ \ " 7 0
% \
7 0
O X O %

\ — U *
> o
\ l / >
O
\
0 .
%
“ 0 T \ \
• ■ •¿2 , z

“ 0 1A
z .

>

k 5
* i

t i \
>

y 4

C f l V n
1
O
z
N \
\ V
o X
O N
1 n
\

o z

> N
o
x
S j ,
c *
< n 70 m

o
n ' x
5 »

" S
< O
» o X
M
o

PIO . 7 9 . R E L A C IO N ENTRE EL B IO X ID O DE C A R B O N O Y LA A L C A LIN ID A D

CONTROL DE C O R R O S IO N /1 3 7
pun to con respecto a la cu rva d e “eq u ilib rio” Para ajustar el p H
p ueden ufarse la cal o la sosa calcinada.
A lgunas veces se llevan a cabo ensayos d e laboratorio co n ob jeto
d e determ inar los ajustes necesarios e n e l p H y e n la alcalin id ad para
lograr el equilibrio d el carbonato de calcio. Estos consisten esencial­
m en te en p oner e n con tacto una m uestra d el agu a corrosiva c o n ca l­
cita o carbonato d e ca lcio p ulverizado, d e m an era q u e este m aterial
se d isu elva hasta alcanzar e l equilibrio. E n ton ces ya sólo se requiere
determ inar el p H y la alcalin id ad resultantes e n e l agu a así tratada
para asegurarse d e los valores que se necesitan p ara controlar un trata­
m iento e n escala total. H a y dos p roced im ien tos que se usan gen eral­
m ente p ara determ inar estos valores d e con trol. U n o se co n o ce com o
la “prueba del m árm ol” y consiste esencialm ente en tratar m uestras
individuales de agua con calcita o algú n otro m aterial sim ilar. El otro
está v in cu lad o al uso d e un “ In dicad or d e estabilidad d e E nslow ” . Este
es un dispositivo por m ed io del cual se lleva a ca b o la prueba de
equilibrio, pasando lenta y con tin u am en te el agua q u e se va a tratar
a través d e un tu b o que con tien e carbonato d e ca lcio pulverizado.
C on cualquiera d e los dos procedim ientos se d eterm in an los valores
del p H y d e la alcalinid ad d e la m uestra d e agua. A m bos p rocedi­
m ientos se describen m ás d etallad am en te en los m anuales d e labo­
ratorio.

1 3 8 /tra ta m ie n to de aouas
CAPITULO 14

F L U O R U R A C IO N

D urante la últim a d éca d a se h a exten d id o m u ch o la p ráctica d e la


fluoruración. L a flu oruración consiste esencialm ente e n agregar a l abas­
tecim iento de agua, e n cantidades controladas, u n com p u esto que
con ten g a e l io n fluoruro. E n este asp ecto, la ad ició n d e com p u estos
ue con tien en fluoruro es m u y sim ilar e n m u ch os aspectos a la p ráctica
3 e la dosificación d e productos quím icos, que es u n a op eración o rd i­
naria en todas las plantas d e tratam ien to d e agua.
Las substancias que se usan gen eralm en te p ara la flu oruración son
el fluoruro d e sodio, el flu osilicato d e sodio y el flu osilicato d e am onio.
Estos com puestos se ap lican, p or m ed io d e un alim en tad or en seco,
donde el tanque para d isolu ción , del tam añ o ad ecu ad o, form a parte
integral d el alim en tad or, o por m ed io d e bom bas que alim en ten una
solución ya preparada y d e con centración conocida.
En años m ás recientes ha h ab id o un increm ento d el u so del ácid o
H I D R O F L U O S I L I C I C O com o fu en te d el ion fluoruro. Este ácid o se
aplica por m ed io d e bom bas d e solución que están diseñadas esp ecial­
m ente para soportar este servicio esp ecial. A l usar este ácid o hay la
ven taja d e que su m an ejo es m ín im o, elim in án d ose así m u ch os p ro­
blem as. Por otro lad o, el uso del ácido F L U O R H I D R I C O no es
recom endable y n o se usa d eb id o a su naturaleza extrem adam ente
corrosiva.
E l fluoruro d e sod io es soluble, teóricam en te, hasta u n 4 p or cien to
en peso ap roxim ad am en te, au nq u e en la p ráctica su solubilidad m á x i­
m a es sensiblem ente m enor. Por otra parte, la solub ilidad d el flu o sili­
cato d e sodio es igu al a cerca d e 1 /1 0 d e la solubilidad del fluoruro
de sodio. D eb id o a su relativa insolubilidad, el flu osilicato d e sodio
puede aplicarse co m o lech ad a o directam ente a l a g u a que se v a a
tratar. C om o las soluciones d e fluoruro d e sodio y d e flu osilicato de
sodio son am bas corrosivas, d eb en m anejarse e n la m ism a form a que
las soluciones d e coagu lan tes ácid os y en especial d eben ser resistentes
a la corrosión, las diversas unidades del eq u ip o, incluyéndose las líneas,
de distribución, inyectores, etc.
Por lo general, el eq u ip o d e fluoruración d e control m an u al es sa ­
tisfactorio cu an d o los gastos d e agu a que se van a tratar son constantes,
com o sucede e n u n abastecim iento d e agu a por bom beo. C u an d o es
variable el gasto, d eb e proveerse un disjx>sitivo au tom ático q u e regu le
al eq u ip o d e fluoruración.
E l m an ejo d el fluoruro d e sodio y d el flu osilicato d e sod io granular
produce un polvo q u e puede ser peligroso, a m enos q u e se tom en las

1 3 9
precauciones adecuadas. C u an d o se use la form a pulverizada d e estas
substancias, d eb e tenerse un eq u ip o colector d e p olvos p a ra elim inar
cualqiñer polvo que resulte a l transportar la substancia d e su reci­
piente a l alim entador. T a m b ién se requiere usar m áscaras y guantes
d e h u le p ara m an ejar d ich as substancias. E l riesgo d e un p osib le daño
se dism inuye hasta que p rácticam en te el p eligro es m ín im o, o n o lo
h ay, m ed ian te la p ráctica norm al d e las precauciones com u n es y e l e m ­
pleo d e eq u ip o p ara el control d e polvos. Si se observan cu id ad osa­
m ente las precaucion es d e m an ejo señaladas co n anterioridad y la
con cen tración del ion fluoruro e n el agua tratada cae d en tro d e las
concentraciones recom endadas, n o p u ed e h aber d u d a co n respecto a
la seguridad d e la práctica d e la fluoruración.
Para q u e p uedan elim inarse las d iferencias m om entáneas e n las
dosis aplicadas, el com pu esto d e flúor d eb e aplicarse e n u n p u n to e n el
que pueda asegurarse una m ezcla com p leta. E l p u n to d e ap licación
deb e localizarse, d e preferencia, en un lugar en d on d e el tiem p o d e
retención iguale las dosis y d eje q u e el com p u esto d e flú or se disuelva
com pletam ente.
E l control de laboratorio d e la fluoruración consiste e n exám enes
frecuentes y cuidadosos d el agua crud a y del agu a tratad a para d eter­
m inar el ion fluoruro. A veces se en con trará que el agu a cruda
con tien e el ion fluoruro d e origen natural, en can tid ad es variables.
En tales casos, se establece su con cen tración y se ap lica u n a can tid ad
ad icion al del com pu esto del flú or p ara au m en tar la con centración
h a sta e l valor recom endado. C u an d o no h a y fluoruros d e origen n a ­
tural, tod a la con cen tración recom en d ad a se a p lica p or m ed io del
alim entador. L os exám en es d e laboratorio d el a g u a tratada sirven para
un doble propósito: com o com probación d e la con cen tración del ion
fluoruro en el ag u a que se está proporcionando al consum idor y com o
com probación d e la op eración del eq u ip o alim entador.

1 4 0 /tra ta m ie n to de aguas
APENDICE A

G L O S A R IO D E T E R M IN O S M A S U S U A L E S

ablandam iento — es el proceso que consiste en rem over d el agua cier­


tas substancias m inerales, que son las q u e cau san la dureza en el
agua prin cipalm ente los com puestos d e calcio y m agnesio.

ablandam iento con cal y soda ash — es un proceso d e ab lan d am ien to


d el ag u a m ediante ad ición d e cal, para precipitar la dureza d e car-
bonatos y d e sod a ash para precipitar la dureza d e no carbonatos,
co n rem oción subsecuente d e los precip itad os por sed im en tación y
filtración.

absorción — la retención d e una substancia d entro d el cu erpo d e otra.

acidez — m ed ició n cu an titativa d e los con stitu yen tes ácid os totales d e
u n a agu a, tan to e n e l estad o ionizado com o en el n o ionizado. Se
expresa usualm ente en m g /lt eq u ivalen te d e C aC O j.

ácido — u n com pu esto, usualm ente d e sabor agrio, que es cap az de


neutralizar un álca li o base; un com pu esto ionizable cu yos iones
positivos son iones hidrógeno.

ácido carbónico — es é l ácid o que se form a cu a n d o e l b ióxid o d e car­


b ono se disuelve e n el agu a. Su fórm ula es H 2C 0 3.

ácido clorhídrico — se co n o ce com ú n m en te co n e l nom bre d e ácid o


m uriático. Su fórm ula es HC1.

ácido hipocloroso — es e l ácid o q u e se form a p o r la ad ición d e l cloro


al agua. Su fórm ula es H O C 1, que tam b ién se escribe H C IO .

ácido sulfhídrico — es un g as incoloro, m ás p esad o que e l aire. S u olor,


en bajas concentraciones, asem eja a l d e los h u evos podridos. Se
form a por la reducción d e los sulfatos. Su fórm ula es H 2S .

ácido sulfúrico — llam ad o tam b ién aceite d e vitriolo. Su fórm ula es


h 2s o 4.
acuífero — una form ación g eológica q u e es p ortad ora d e agu a y que
la transm ite d e u n lu g a r a otro. E strato q u e con tien e agua.

adsorción — la a cció n d e adherirse o prenderse los sólidos disueltos,


coloidales o fin am en te divid id os, sobre la su perficie d e cuerpos
sólidos co n los q u e en tran un contacto.

141
aeración — la a cción d e p oner en con tacto íntim o el aire y el agua.
Consúltese el cap ítu lo sobre aeración.
aerador — dispositivo p ara prom over la aeración.
aerobacter aerógenes — bacterias que se en cu en tran frecuentem ente
en las sem illas, los pastos o el su elo; tam b ién se en cu en tran en el
tracto intestinal.
aeróbico — que necesita o n o es destruida por la presencia de o x íg e ­
no libre.
afluencia — consúltese escurrim iento.
aglom eración — la a cción d e congregarse la m ateria su spendida d is­
persa, e n o porciones m ayores q u e se sed im en tan ráp id am en te.
a gu a — es un com p u esto q u ím ico form ad o p or dos partes d e hidrógeno
y u n a p arte d e oxigen o, en volu m en . P uede tener e n solución o en
suspensión a otros m ateriales sólidos, líquidos o gaseosos. S u fórm u ­
la es H 20 .
agua p o ta b le — es el agua q u e no con tien e con tam in ación , m inerales
o infección objetables y q u e se considera satisfactoria para el
consum o d om éstico. A propiada para beber.
alcalinidad — es la m ed ición cu an titativa d e los constituyentes a lca ­
linos totales d e u n a g u a , tan to e n el estad o ion izad o com o e n e l no
ion izado. U su alm en te se expresa e n m g /lt d e C a C 0 3 eq u ivalen te.
a lcalin id ad a l a n a ra n ja d o d e m etilo — es una m ed id a d e la alcalinid ad
total, la cu a l se llev a a ca b o m id ien d o la can tid ad d e ácid o su lfú ­
rico q u e se requiere p ara lograr el viraje d e co lo r en la solución que
contenga an aran jad o d e m etilo com o indicador. S e expresa en
m g /lt d e C a C 0 3 eq u ivalente.
a lcalinidad cáustica — consúltese alcalinid ad d e hidróxidos.
alcalinidad d e bicarbonatos — es la alcalinid ad d eb id a a los iones de
bicarbonatos ( H C 0 3) “.
alcalinidad d e carbonatos — es la alcalinid ad d eb id a a los iones de
carbonatos: ( C 0 3) =.
a lcalin id ad de hidróxidos — es la alcalin id ad d eb id a a los ion es o x i­
drilo: (O H )" . T a m b ién se con oce com o alcalin id ad cáustica.
álcalis — hidróxidos d e los m etales alcalinos y d el am on íaco, los cuales
neutralizan a los ácid os p ara form ar sales y a g u a ; tam b ién se lla ­
m an bases. S e ion izan form ando iones (O H " ).
algas — plantas prim itivas, d e una o m u ch as célu las, gen eralm en te
acuáticas y cap aces d e elaborar sus propios alim entos p or fotosín ­
tesis. G en eralm ente co n tien en clorofila y requieren m aterias a li­
m enticias sim ples com o los nitratos. U tiliza n el b ióxid o d e carbono
y ex p elen oxígen o.

1 4 2 /tra ta m ie n to de aguas
a lim e n ta d o r q u ím ic o — u n dispositivo para agregar productos quím icos
a l ag u a a u n a proporción con ocid a y controlada.
a lu m bre — es el nom bre vulgar del sulfato d e alu m in io A ^ S O ^ j • 1 V O
que se usa frecuentem ente com o coagu lan te en el tratam ien to de
at u a *
a lu m b r e negro — es un alum bre especial para tratam ien to d e agua,
q u e con tien e un pequeño porcentaje d e carbón activad o.
aluminio, hidróxido de — es el flo cu lo form ado p or la reacción norm al
entre el alum bre y la alcalin id ad del agua e n el proceso d e co a g u ­
lación. Su fórm ula es: A l ( O H ) 3.
aluminio, sulfato de — consúltese alum bre.
amoníaco — un gas incoloro, sofocan te y p ican te; su fórm ula es N I I 3;
es m uy soluble en el agua. S e usa co n e l cloro e n e l m étod o d e
desinfección p or cloración a residual com b in ad o”
am oniador — aparato para ap licar am on íaco o com puestos am on iaca­
les al agua.
amonificación — d escom posición bacteriana del n itrógeno orgán ico
para form ar am on íaco.
anaeróbico — que v iv e en au sen cia d e o x íg en o libre.
área tributaria — es e l área en un pun to o sitio d ad o e n una c o ­
rriente en d o n d e se origina el agu a. T am b ién se con oce com o área
d e cap tación o cu en ca tributaria.
arena ve r d e — es e l nom bre vulgar d e la glau con ita, q u e es u n a zeo li­
ta natural em p lea d a e n el ab land am ien to d el agu a.
atascamiento con aire — aire u otros gases q u e se alojan e n los poros
entre los granos d e aren a d e un filtro, im p id ien d o asi q u e la filtra­
ción sea uniform e e n tod o e l lech o d e arena.
atómico, peso — es e l peso relativo d e u n átom o d e u n elem en to, con
respecto al d e u n á to m o d e oxigen o. A l o x íg en o se le h a asignad o
un peso a tó m ico d e 16.00.
autopurificación — es e l proceso natural d e p urificación en u n a m asa
de agua m óvil o tranquila, por el cu a l dism inuye el con ten id o de
bacterias, se estabiliza la m ateria orgán ica y e l oxígen o disuelto
regresa a su con cen tración norm al.
bacilos — bacterias e n form a d e bastoncillos.
bacterias — plantas m icroscópicas prim itivas, gen eralm en te sin p ig ­
m ento, que se reproducen p or d ivisión en u n o , d os o tres planos.
N o requieren d e luz para su proceso vital.
bacteriología — es la cien cia q u e trata d e las bacterias. C onsúltese el
ca p itu lo sobre B acteriología.

A P E N D IC E A / 1 4 3
base — i¿n álca li o h idróxid o d e un m eta l alca lin o o d el am on íaco,
q ue neutraliza los ácid os para form ar u n a sal y agu a. S e ioniza
p roduciendo iones (O H ~ ). T am b ién se lla m a h id róxid o o álcali.
bacilo coli — es un térm ino en desuso. C on sú ltese organism os co li­
form es.
bicarbonato — u n a sal del ácido carbónico que con tien e el radical
( H C 0 3) - .
bicarbonato, a lca lin ida d de — consúltese a lcalin id ad d e bicarbonatos.
bolas d e lo d o — es e l resultado fin al d e con glom erarse los granos d e
arena e n u n lech o d e filtro, p or la a cción d e u n m aterial g ela ti­
noso, co m o lo es u n coagu lan te. P u ed en variar d e tam añ o, desde
e l d e u n guisante hasta diám etros d e 3 a 5 cm .
b o m b a — es un dispositivo m ecán ico q u e sirve para hacer que el
agua u otro flu ido fluyan, o para elevarlos o tam b ién p a ra ap li­
carles presión.
b o m b a centrífuga — es u n a bom ba q u e consiste e n un im pulsor c o lo ­
cad o e n u n a flech a rotatoria y encerrado e n u n a coraza q u e tiene
con exion es d e en trad a y descarga. E l im pulsor giratorio crea la
presión e n el líqu id o m ed ian te la velocid ad resultante d e la fuerza
centrífuga.
b o m b a d e alta v e lo c id a d — es un grupo d e b om b as, in clu yen d o las
centrífugas y las d e turbina, e n las que la en ergía d eb id a a la
velocidad, que se origina p or un dispositivo q u e gira velozm ente
com o es el rotor, es con vertid a e n en ergía d e presión, sien do esta
ú ltim a la q u e h a ce q u e el agu a fluya p or el tu b o d e descarga.

b o m b a d e d esplazam ien to — es u n tip o d e b om b a e n la q u e e l agua


es in d u cid a a flu ir d e la fu en te, a través d e u n a tu b ería d e entrada
co n v á lv u la a la cám ara d e b om b eo p or e l v a c ío que se form a.
E n el siguiente ciclo, e l volu m en d e a g u a con ten id o e n la cám ara es
desplazado y forzad o a flu ir p or la vá lv u la y tubería d e descarga.

b o m b a d e pasos m últiples — es u n a b om b a cen trífu ga co n d os o m ás


juegos d e p aletas o rotores, con ectad os e n serie, e n u n a o m ás c o ­
razas. T a l bom ba p u ed e diseñarse p ara dos pasos, o tres, etc., según
e l núm ero d e ju egos d e p aletas que se usen.

b o m b a de turbina — es u n a bom ba cen trífu ga e n la q u e la energía


debida a la velocid ad d el agu a es con vertid a p arcialm en te e n pre­
sión, a m ed id a q u e sale d el rotor, p or p aletas fijas que sirven de
guías.

cal — indistintam ente se llam a así al óxid o d e ca lcio , C a O , que es la


cal v iv a , o al h idróxid o d e calcio, C a ( O H ) 2> que es la ca l ap agad a
o hidratada. S e usa para elim inar los carbonatos o dureza tem p o ­
ral y para el control d el p H .

cal v iv a — es u n m aterial calcinado form ado e n su m ayor parte de


óxid o d e calcio o d e ó x id o d e ca lcio en asociación natural con

1 4 4 /tra ta m ie n to de aguas
una can tid ad m en o r d e óxid o de m agnesio, y que es posible hidra­
tarlo o ap agarlo co n agua.
calcio — es un elem en to que se en cu en tra en el agu a e n form a de
com pu esto y q u e es el que gen eralm en te causa la dureza. S u sím ­
bolo es C a.

calcio, b icarbon ato de — es una sal d e calcio del ácid o carb ón ico, que
con tien e e l radical ( H C 0 3) “. Su fórm ula es C a ( H C 0 3) 2. Es la
cau sa m ás com ú n d e la dureza.
calcio, carbonato de — es un com p u esto cristalino, insoluble e n agua.
S u fórm ula es C a C 0 3 y es la ca lcita , el m árm ol, la creta y la piedra
caliza. Es tam bién e l p recip itad o que se form a en el proceso de
ablandam iento con cal y sod a ash.
calcio, hidróxido de — es la cal a p a g a d a ; su fórm ula es C a ( O I I ) 2. Se
usa en el tratam iento d e agu a para elim in ar e l carb on ato o la
dureza tem poral, así co m o para controlar el pH .
calcio, hipoclorito d e — es un com pu esto d e cal y cloro que se usa
para la d esinfección. Su fórm ula es C a ( O C l) 2.
calcio, óxido de — cal viva, sin apagar. Su fórm ula es C aO .
caldo de bilis y ve rd e brillante ( c a ld o B G B ) — es un cald o nutritivo
que se usa e n las pruebas b acteriológicas para investigar organis­
mos coliform es (in testin a les). S e usa para confirm ar la prueba
presuntiva.
captación, área d e — consúltese área d e drenado.
carbón a c tiv a d o — partículas d e carbón que se ob tien en gen eralm en te
por carbonización d e m aterial celu lósico, en au sen cia d e aire. Posee
una gran capacidad d e adsorción. S e usa prin cipalm ente para el
control d e sabor y olor.
carbonatación — consúltese recarbonatación.
carbonato — una sal del ácido carbón ico que con tien e el radical
( C 0 3)=.
carbonalos, alcalinidad de — consúltese alcalinid ad de carbonates.
carbonatos, dureza d e — consúltese dureza d e carbonatos.

carbono, bióxido d e — es el ó x id o de carbono m ás com ú n , el cual es


un gas m ás pesado que el aire y relativam en te soluble en agua.
Su fórm ula es C 0 2.

carga estática, presión estática o co lu m n a de agua e s t á t i c a — 1) es


la carga, presión o co lu m n a d e agu a total, sin d ed u cir fricción u
otras p érdidas; 2 ) es la distancia vertical que existe en tre la super­
ficie libre d e la fu en te d e abastecim iento y el p u n to d e descarga
libre, o nivel d e la superficie d e descarga libre.

A PE N D IC E a / 1 4 5
carga hidráulica o co lu m n a d e a g u a — 1 ) es la altura desde la su ­
perficie libre d e u n a m asa d e agu a h asta u n pun to d eterm in ado
b ajo la superficie. 2 ) es tam b ién la altura d e elev a ció n h idráulica
sobre el p u n to central d e u n tubo a presión, e n u n a sección deter­
m in ad a. T a m b ién se le lla m a carga d e presión o colu m n a d e agua
correspondiente a la presión.

carga negativa o co lu m n a d e a g u a negativa — es la p érd id a d e carga


hid ráu lica e n exceso d e la carga o colu m n a d e agu a estática (o sea
un v a cío parcial) q u e se p rod uce por el atascam ien to d e los filtros
rápidos d e aren a al aproxim arse la term inación d e u n ciclo de
filtración.
carga o co lu m n a de agua correspon dien te a la presión — es lo m ism o
q u e la presión u nitaria p rod u cid a p or e l peso d e la co lu m n a de
a g u a ; tam bién se llam a carga hidráulica.

carga o co lu m n a d e agua de un v e r te d o r — es la d istan cia vertical que


existe desde e l vértice o arista inferior, según el caso, del vertedor
hasta e l n iv el d e la corriente aguas arriba.

c e n t í g r a d o — p erten ecien te a la escala tem io m étrica centígrada. El


ag u a se co n g ela a 0 ° C y hierve a 1 0 0 °C .

cen tím etro — la cen tésim a p arte d e u n m etro.

centrigufo — que se m u eve o se dirige d el centro a la periferia.

ciclo d e nitrógeno — es el ciclo natural in term in ab le, a través del cual


pasa el n itrógen o d e las proteínas v egetales y an im ales a m aterial
orgán ico nitrogen ad o, lu eg o a am on íaco, después a nitritos, a n i­
tratos y lu ego, n u evam en te, a form ar p arte d e las proteínas vegeta­
les y anim ales.

cloración — es la ap licación d e cloro al agu a, gen eralm en te con fines


d e desinfección.

cloración a residual co m b in a d o — es la ap licación d e cloro al agu a para


p roducir, co n e l am oniaco natural o agregad o, o co n ciertos co m ­
puestos orgánicos nitrogenados, un cloro residual com binado.

cloración a residual libre — es la ap licación d e cloro al a g u a para


producir, d irectam en te o m ed ia n te la destrucción d el am on íaco,
o d e ciertos com puestos orgánicos nitrogenados, un cloro residual
libre.

cloracióny p u n to d e quiebre — es la can tid ad d e cloro q u e se ap lica a


u n a ag u a que con tien e am on íaco libre, p ara ob ten er u n cloro re­
sidual libre disponible.

d o r a d o r — es un dispositivo p ara ap licar cloro al agu a e n proporción


con ocid a v controlada.
4

1 4 6 /tra ta m ie n to de ag uas
cloramina — es un com p u esto d e am inas orgánicas o d e am oníaco
inorgánico, corf el cloro. L a m on ocloram in a es N H 2C1; la diclora­
m ina es N H C 12. T a m b ién se h a ce referencia a las cloram inas com o
cloro residual com b in ad o.
cloraminación — d esinfección d el agu a por m ed io d e un com pu esto
de cloro y am oníaco.
cloro — es elem en to que existe com ú n m en te com o gas am arillo verdoso
que es aproxim ad am en te 2.5 veces m ás pesado q u e el aire. S e usa
p rincipalm ente p ara d esinfección. Su fórm ula es Cl2.
cloro, bióxido de — es un gas p esad o am arillo rojizo, con olor picante
y desagradable, soluble en agu a. T ie n e propiedades desinfectantes,
pero se usa p rin cip alm en te para el control d e sabores y olores. Su
fórm ula es C 1 0 2.
cloro, d e m a n d a d e — es la diferencia que existe en tre la can tid ad de
cloro que se agrega a l a g u a y la can tid ad d e cloro residual que
queda después d e u n períod o d e con tacto d efin id o.
cloro residual — es la can tid ad to ta l d e cloro (cloro disponible libre
y /o com b in ad o) que q u ed a e n el agu a después d e un períod o de
contacto definido.
cloro residual co m b in a d o — es aq u ella p orción d el cloro residual to ­
tal que q u ed a en el a g u a después d e un períod o d e con tacto d e fi­
nido, que reaccionará q u ím ica y b iológicam en te com o las clora­
m inas o co m o las cloram inas orgánicas.
cloro residual libre — es a q u ella porción d el cloro residual q u e queda
en el ag u a después d e u n períod o d e con tacto d efin id o, q u e reac­
cionará q u ím ica y b io ló g ica m en te com o ácid o hipocloroso H O C1,
o com o io n h ip oclorito ( O C l) -*.
clorofila — es la substancia coloran te d e las hojas y p lan tas verde aso­
ciada a la producción d e carbohidratos p or fotosíntesis.
cloruro — es u n com p u esto q u e co n tien e el radical (C l)~ .
coagulación — la acción d e congregarse la m ateria suspendida e n el
agua, coloidal o fin a m en te d ivid id a, m ed ian te la ad ició n a l líquido
de un coagu lan te adecuado.

coagulante — un m aterial q u e, al agregarlo al a g u a , h ace que tenga


lugar la coagulación.
cobre, sulfato de — es u n a substancia azu l, cristalina, q u e se usa para
m atar las algas y otros m icroorganism os, así com o para e l control
d e sabores y olores. T a m b ién se co n o ce co m o vitriolo azul. Su
fórm ula es C 11S O 4 • 5 H 20 .

coeficiente d e u n ifo r m id a d — es u n a m ed id a d e la uniform idad de


tam año d e la arena u otro m aterial granular. E s e n realidad la re­
lación entre los tam años d e las m allas q u e d ejan pasar el 60% y

A PE N D IC E A / 1 4 7
elr \ 0 % d e la m uestra, respectivam ente. U n coeficien te de unifor­
m idad d e 1.00 significa p erfecta u n iform id ad , y los valores m ayores
d e 1.00 sign ifican u n iform id ad m enor.
colector principal o m últiple — es e l tu b o p rincipal d e u n sistem a de
desagüe d e un filtro, al cu a l están con ectad os los ram ales laterales.
cólera — es u n a indisposición agu d a del tracto d ig estivo, q u e se d e ­
n u n cia por diarrea, vóm itos y calam bres. P uede ser transm itida
por el agua.
coliaerogenes — consúltese organism os coliform es.
coloide — es una suspensión d e sólidos fin am en te d ivid id os q u e no se
sedim entan fácilm en te, p ero que p u e d e n ser elim in ad os por coa­
gulación.
color a p aren te — es u n a p igm en tación d eb id a a la presencia d e sólidos
suspendidos en un abastecim iento d e agua.
color v e r d a d e r o — p igm en tación d eb id a a la presencia d e partículas
o gotas fin am en te d ivid id as e n dispensión o solución e n un abaste­
cim ien to d e agua.
coloración d e G r a m — es u n m étod o esp ecial p ara teñir las bacterias
y observarlas al m icroscopio e n la Prueba C om p leta para organis­
m os coliform es.
co m p u esto — es una substancia cuyas m oléculas están form adas por dos
o m ás elem en tos diferentes, q u e h an en trad o e n com b in ación quí­
m ica para form ar otra substancia d iferen te d e los elem en tos cons­
titutivos.
concentración — es u n a m ed id a d e la can tid ad d e substancias disueltas
contenidas p or u n id ad d e volu m en d e solución. P uede expresarse
com o partes p or m illó n , m iligram os p o r litro, m ilieq u ivalen tes por
litro, granos p or galón , libras p or m illó n d e galones, etc.
concentración de los iones h idrógeno — consúltese con centración del
io n hidrógeno.
conexión cru zad a — e n plom ería se llam a co n ex ió n cruzada a u n a co­
n exión física a través d e la cu a l podría con tam in arse o infectarse
un abastecim iento d e agu a p otab le. T a m b ién es u n a conexión
física en tre abastecim ientos d e agu a d e d iferentes sistem as.
contam inación — es un térm in o general q u e sign ifica la introducción
al ag u a d e m icroorganism os, que h acen al agua im p rop ia para
e l con su m o h u m an o. G en eralm ente se con sid era que im p lica la
presencia o posible presencia d e bacterias patógenas. E s un tipo
esp ecífico d e “p ollu tion ” .
copperas — el térm in o inglés q u e se usa p ara designar a l su lfato fe ­
rroso, F e S 0 47 H 20 , cu y o nom bre vulgar e n esp añ ol es “caparrosa
verde” .

1 4 8 /tra ta m ie n to de aguas
corrosión — la d eterioración gradual, o destrucción, d e u n a substancia
o d e un m aterial, p or acción quím ica. G en eralm ente se aplica este
térm ino a la o x id a ció n o en m oh ecim ien to del hierro.

crcnolhrix — u n gén ero d e bacterias que se d istingue porque se presenta


en filam en tos no ram ificados q u e tien en una cubierta gelatin osa en
la que se d eposita el hierro. E stas bacterias p recip itan depósitos
m etálicos en tuberías, etc., lo cual colorea a veces al agu a. Estas
basterias, después d e m uertas, cau san sabores y olores desagra­
dables.
decloración — es e l proceso que consiste en dism inuir el cloro residual
subsecuente a la cloración.

depósito — es una lagu na, u n lago, tan q u e, estan q u e u otro m ed io, ya


sea d e origen natural o construido total o p arcialm en te m edian te
estructuras artificiales, q u e se usa para el alm acen am ien to, regula­
ción y / o control del agu a.

desinfección — es el an iq u ilam ien to d e la m ayor p arte (p ero n o n ece­


sariam ente d e todas) d e las bacterias, p or m ed io d e substancias
quím icas, calor, luz ultravioleta, etc.

desinfectante — una substancia que se usa para la d esinfección.

desoxigenación — es el agotam iento d el con ten id o d e oxígen o d isuelto


en un líquido.

diatomácea, tierra — consúltese tierra diatom ácea.

diatomea — cualquiera d e las m u ch as algas acu áticas m icroscópicas,


unicelulares, a e agua d u lce o salad a, q u e tienen cubiertas celulares
de sílice.
d iatom ita — consúltese tierra d iatom ácea.

disentería — es una en ferm ed ad in fecciosa que se caracteriza p o r la


inflam ación y ulceram iento del in testin o grueso, acom p añ an d o a
estos síntom as u n a diarrea q u e lleg a a hacerse m u cosa y hem orrá-
gica. A lgunos tipos d e d isentería son d e origen hídrico.

disociación — es la a cc ió n p or la cu a l las m olécu las d e u n a substan­


cia disuelta e n a g u a p rod u cen iones positivos y n egativos. T am b ién
se le llam a ionización.

disperso — ex ten d id o , d isem in ad o, esparcido.

dureza — es una característica d el agu a, debida p rincipalm ente a su


contenido e n carbonatos y sulfatos, y ocasion alm en te a los nitratos
y cloruros, d e calcio, m agn esio y hierro que h a ce q u e el jabón
form e grum os e n el a g u a , que se con su m a m ás jab ón , q u e se d e­
positen incrustaciones e n las calderas y que p rod uce efectos p erju ­
diciales en algu nos procesos industriales y a veces d a sabor in desea­

A PE N D IC E A / 1 4 9
ble al agu a. G en eralm ente se d eterm in a a partir del con tenid o
d e galcio y m agn esio e n el agu a y se expresa com o carbonato de
ca lcio eq u ivalente.
dureza de carbonatos — es el con ten id o d e carbonatos y bicarbonatos
d e calcio y m agn esio. E s ap roxim ad am en te igual a la dureza tem ­
poral.
dureza de no ca rbon atos — cu alq u iera sal d e ca lcio o m agn esio, excep to
carbonatos y bicarbonatos. G en eralm en te sulfatos o cloruros. Es
aproxim ad am en te igual a la dureza perm anente.
dureza p e r m a n e n te — es la dureza que n o puede elim in arse p or eb u ­
llición . Es ap roxim ad am en te igual a la dureza d e n o carbonatos.
d u reza te m p o r a l — es la dureza q u e p u ed e elim in arse p or ebullición.
Es ap roxim ad am en te igual a la dureza d e carbonatos.
E . co li — consúltese E sch erich ia C oli.
efluente — ag u a q u e sale d e u n recip ien te, o un estan q u e, o una p lan ­
ta d e tratam ien to o d e cu alq u iera d e sus secciones.
electrólito — cu alq u iera substancia q u e se d isocia e n partículas cargadas
eléctricam en te, o iones, al disolverse e n el agua.
electrón — es u n a partícula q u e tien e carga eléctrica n egativa y que
gira alrededor d el n ú cleo d e u n átom o.
elem en to — es una substancia que no p u ed e subdividirse en otras más
sim ples por m ed io d e cam bios q u ím icos com unes.
ele-ación p iezo m étrica — es, e n u n circu ito cerrado y a presión, la lí­
nea que m arca el n ivel a que se elevaría el agu a en tubos abier­
tos y a la presión atm osférica.
e m b a l s e — es un d ep ó sito o la g o artificial creado m ed ian te la con s­
trucción d e un m uro d e retención o u n a represa, que sirve para
recolectar el agu a d u ran te las ép ocas d e aven id a, para q u e sea
u sada d u ra n te las épocas d e p o co gasto.
equivalente g r a m o — es el peso eq u ivalen te de una substancia, exp re­
sado e n gram os.
escurrimiento, altura d e — es e l escurrim iento total d e u n a cuenca
tributaria, d ivid id o en tre e l área d e la cu en ca. E n esta form a
p u ed e com pararse el escurrim iento co n la p recip itación . Este tér­
m in o se expresa gen eralm en te e n m ilím etros o e n pulgadas d e p ro­
fu n did ad o altura, durante un d eterm in ad o períod o d e tiem po.
escurrimiento, coeficiente d e — es la relación q u e existe en tre e l escu­
rrim iento y la p recip itación pluvial.
escurrimiento — es la p arte del a g u a d e llu v ia que llega a u n a co­
rriente.
escherichia coli — es u n a esp ecie d e b acteria q u e habita norm alm ente
en e l intestino d el hom bre y otros an im ales. Es uno d e los orga­
nism os esp ecíficos del gru p o coliform e.

1 5 0 / T R A T A M IE N T O DE AGUAS
espora — es u n a célu la-germ en o célu la resistente q u e form an ciertas
bacterias cu an jjo están expuestas a con d iciones am b ien tales des­
favorables.

esterilización — es la destrucción d e todos los organism os vivos, lo cual


se logra gen eralm en te por el calor o algú n p rod u cto quím ico.

estrato — es u n térm ino g eo lógico que se usa para distinguir un solo


lech o o ca p a rocosa que es d e características m ás o m enos h o m o ­
géneas.
e x a m e n microscópico — es e l ex a m en q u e se h ace al agu a c o n el m i­
croscopio para determ inar la presencia y can tid ad es d e organism os
vegetales y anim ales, co m o las algas, las d iatom eas, los protozoarios,
los crustáceos, etc. L a presencia d e tales organism os p u ed e indicar
la con tam in ación c o n aguas negras, e l progreso d e la p urificación
de una corriente, o las form as d e vida orgán ica que p od rían causar
sabores, olores o aspectos indeseables, o in terferen cia con e l p roce­
so de filtración.

facultativa — q u e tien e la cap acid ad d e v iv ir b ajo m ás d e u n con ju n to


específico d e con d iciones am b ien tales. P or lo gen eral se u sa este
térm ino p ara referirse a la tolerancia al o x íg en o libre.

Fahrenheit — p erten ecien te a la escala term om étrica F ah ren h eit. El


ag u a se co n g ela a 3 2 ° F y h ierve a 2 1 2 ° F.
fenol — es el ácid o carbólico.

férrico — d e hierro, o que co n tien e hierro en estado trivalen te (Fe***).

férrico, cloruro — es u n a d e las sales d e hierro q u e se u san com o co a ­


gulante. S u fórm ula es F eC l3.

férrico, h idróx id o — es el flo cu lo q u e se form a com o resultado d e la


reacción norm al en tre los coagu lan tes d e h ierro y la alcalinid ad
d el agu a, e n e l proceso d e coagu lación . Su fórm u la es F e ( O H ) 3.

férrico, sulfato — es u n a d e las sales d e hierro que se usan com o co a ­


gulante. S u fórm ula es F e 2(S 0 4) 3.

ferroso — d e hierro, o q u e con tien e hierro e n el estad o d ivalente


(fe -).

ferroso, sulfato — es u n a d e las sales d e hierro q u e se usan co m o co a ­


gulante. T a m b ién se co n o ce co m o caparrosa verde. S u fórm ula es
F e S 0 4 • 7 H 20 .

filtración — es e l proceso q u e consiste e n pasar u n líq u id o a través


d e u n m ed io filtran te (e l cu a l p u ed e consistir d e u n m aterial
granular com o la arena, tierra d ia to m á cea o p a p el esp ecialm ente
p rep a ra d o ), c o n el propósito d e elim in ar la m ateria su spendida o
coloid al, d e un tip o que gen eralm en te n o p u ed e elim inarse por
sedim entación.

A PE N D IC E a / 1 5 1
filtro — es un dispositivo o una estructura q u e sirve para quitar los
sólidos o la m ateria coloid al, d el tipo que gen eralm en te no puede
quitarse o elim inarse por sedim entación.
filtro, fo n d o d e l — es e l sistem a d e desagüe que sirve para colectar el
agua que ha p asado a través d e u n filtro rápido d e arena y para
distribuir el agu a d e lavad o q u e lim p ia el m ed io filtrante.
filtro len to de arena -— es un filtro que se usa en la p u rificación del
agua cu a n d o ésta, sin tratam ien to p revio, se pasa h acia abajo a
través d e un m ed io iiltra n te que consiste d e u n a ca p a d e arena
u otro m aterial ad ecu ad o, usualm ente m ás fin o que el d e los filtros
rápidos d e arena, y d e 6 0 a 8 0 cm d e espesor. El agu a filtrad a se
recoge m ed ian te u n sistem a d e desagüe y el filtro se lim p ia raspando
la ca p a obstruida y reem plazándola. S e caracteriza p o r su baja
velocidad d e filtración (pie es p or lo gen eral d e 28 0 0 0 a 5 6 0 0 0 m 3
]X)r d ia y p or hectárea d e superficie d e filtración.
filtro mecánico — se le llam a así a u n filtro rápido d e arena.
filtro rápido de arena — es un filtro que se usa en la p u rificación de
agua cu a n d o ésta, que gen eralm en te h a recibido u n tratam iento
p revio d e coagu lación y sed im en tación , circu la h acia abajo a
través de un m ed io filtran te q u e consiste en una cap a d e arena
relativam ente gruesa, o d e carbón antracita preparado o d e otro
m aterial a d ecu ad o, u sualm ente d e 6 0 a 75 cm d e espesor, la cual
descansa sobre u n lech o d e grava o un m ed io poroso co m o el car­
borundo. El agu a filtrada se descarga por m ed io d e un sistem a de
d esagü e, el cual tam b ién distribuye al agu a d e lavad o, debiéndose
lim piar e l filtro periódicam ente circu lan d o agu a e n sen tid o inverso
al d e filtración, a través d el m aterial filtrante. Este filtro se carac-
riza p or su a lta velocid ad d e filtración, la cual es gen eralm en te de
80 a 120 litros por m in u to y p or m etro cu ad rad o d e superficie de
filtración. T a m b ién se le con oce com o filtro m ecán ico.
filtros de d i a t o m á c e a s — filtros e n los q u e se usa la tierra d iatom ácea
co m o m ed io filtrante.
fisión — la d ivisión d e un organism o e n nuevos organism os, com o, por
ejem p lo, en el proceso d e reproducción.
jloculación — form ación d e flócu los subsecuente al proceso d e co a g u ­
lación.
floculo colorido — es u n flo cu lo p rod u cid o p or coagu lación en m edio
ácido a un p H entre 5 .0 y 6.0, co n el propósito prim ordial de
elim in ar e l color.
/ lóculos — p eq ueñas m asas gelatinosas que se form an en un líquido
por haberle agregado coagulantes.
fluoruración — es el proceso q u e consiste e n agregar al agua un co m ­
p uesto que con ten ga fluoruros, con e l propósito d e prevenir las
caries dentales.

1 5 2 /tra ta m ie n to de agu as
fluoruro — es u n com pu esto que contiene el radical ( F “) .

fricción, p é r d id a <}e carga p o r — es la colu m n a d e agu a o pérdida d e


carga correspondiente a las pérdidas d e en ergía d e u n agua que
fluye en u n a corriente o un con d u cto, debidas a las turbulencias
que origina e l con tacto entre el agua que se m u ev e y el co n d u c­
to que la co n tien e, así com o a la fricción interm olecular.

gasto — es el vo lu m en de agua que pasa, por unid ad d e tiem p o por


un d eterm in ad o pun to de observación e n u n instante d ad o. Sus
expresiones m ás usuales son litros por segu n do ( lp s ) , m etros cúbicos
por m in u to (m 3/ m i n ) , m etros cú b icos por día (m 3/ d í a ) , pies c ú ­
bicos por segundo ( c f s ) , galon es por m in u to (g p m ), m illones de
galones p or día (m g a ld ).

gastroenteritis — es una en ferm ed ad no esp ecífica que causa in fla m a ­


ción en el estóm ago y en los intestinos.

gramo — es u n a unid ad m étrica d e m asa, que se d efin e com o la m i­


lésim a parte d e un kilogram o. Es p rácticam en te igual al peso de
un centím etro cúbico d e agua.

grano — es una unid ad d e p eso; una libra es igual a 7 000 gran os: un
kilogram o es igu al a 15,435 granos.

guias o m a m p a r a s — son paredes o m uros q u e se instalan e n un tanque


o estanque para dirigir el sentido d el flu jo, u sualm ente co n e l p ro­
pósito d e evitar cortos circuitos y para prom over una sedim entación
m ás eficiente.

hidrógeno — es el gas m ás ligero que se con oce; es un constituyente


d e todos los ácidos. Su fórm ula es H».

hidrograrna — es u n a gráfica que m uestra, para u n pun to d a d o de


una corriente o co n d u cto , la etap a, el gasto, la p oten cia disponible
u otra fu n ción d e la descarga co n respecto al tiem po.

hidróxido — es un com pu esto que al ionizarse produce iones ( O H ] “.


T am b ién se llam a base o álcali.

hielo de cloro — es un hidrato d e cloro sólido, que se form a a veces


en el difusor o e n la ca m p an a d e vidrio d e u n d o ra d o r, d on d e el
gas se pone en co n ta cto con el agu a fría.

hierro — es un elem en to que se en cu en tra en la naturaleza e n form a


d e óxid o. L os com puestos d e hierro, com o los sulfatos y los clo ru ­
ros, se usan frecu en tem en te com o coagu lan tes. F orm and o parte d e
un com puesto, el hierro existe en el estad o d ivalen te (ferroso) o
sea com o (F e ++) , o e n e l estado trivalente (férrico) o sea com o
(F e -).

APEND ICE A / 1 5 3
hiploclorito — es un com p u esto que con tien e el io n h ipoclorito ( O C l) “,
generalm ente se refiere a l h ipoclorito d e ca lcio o al d e sodio, que
se usan p ara d esinfección.
hongos — p eq ueños vegetales que no tien en clorofila, n i raíces, tallos
u hojas y q u e se presentan (ad em ás d e e n otros lu gares) e n el agu a,
las aguas negras o eflu en tes d e aguas negras, y q u e crecen m ejor
en au sen cia d e luz.
im p erm ea b le — es u n térm ino que se ap lica a un m aterial a través del
cual no p u ed e pasar el agu a, o p asa co n gran dificu ltad.
im pulsor o rotor — es u n con ju n to rotatorio d e p aletas o aspas, dise­
ñ a d o para producir la rotación d e u n a m a sa flu id a. D e la v elo ­
cid ad periférica d e las p aletas d ep en d e la carga o co lu m n a d e agua
que se produce, así com o la presión d e trabajo d e u n a bom ba.
Es la unidad giratoria d e una bom ba centrifuga.
ín dice d e B. C oli — es u n térm ino e n desuso. E s u n a m ed id a del
núm ero d e organism os coliform es p or u n id ad d e volu m en d e agua,
que se h an encontrado realm en te e n u n a m uestra, m ed ia n te proce­
dim ientos norm ales d e laboratorio. E l “n ú m ero m ás probable” se
calcu la ap licand o las leyes de probabilidad a los datos obtenidos
en el laboratorio. T a m b ién se co n o ce co m o ín d ice coliform e.
in filtra ció n — 1 ) es e l flu jo o m ovim ien to d el agu a a través d e los
poros d el suelo u otro m ed io p oroso; 2 ) es la absorción d el agua
líqu id a p or el suelo, ya sea que c a ig a co m o p recip itación o que
provenga d e u n a corriente que flu ya sobre su superficie. T am b ién
se le llam a percolación.
influente — es el agu a que entra a un d ep ósito, estan q u e, p lan ta de
tratam iento, o a alg u n a d e sus secciones.
ion — es una partícu la, que p u ed e ser un átom o o un grupo d e átom os,
que lleva u n a carga eléctrica p ositiva o n egativa, y que se form a
cuando u n electrólito se disuelve en agua.
iones hidrógeno, concentración d e — es e l peso eq u ivalen te e n gramos
d e iones hidrógeno, p or litro de solución. G en eralm ente se expresa
com o valor d el p H .
ionización — es el proceso d e form ación d e iones p or desdoblam iento
d e las m oléculas d e electrólitos disueltos. T a m b ién se llam a diso­
ciación.
jarras, prueba de — es u n a prueba d e laboratorio que se usa para
determ inar las can tid ad es óptim as d e coagu lan te que d eben em ­
plearse para lograr la coagu lación m ás eficiente.
kilogramo — es u n a u n id ad igual a 1 000 gram os.
lactosa — es un tip o d eterm in ado d e azúcar q u e es ferm en tad o por el
grupo de organism os coliform es, p rod ucien do gas. S e usa en la
prueba bacteriológica p ara organism os coliform es.

1 5 4 /tra ta m ie n to de aguas
lechada — es u n a suspensión d e p eq ueñas partículas n o disueltas, en
una a lta con centración .
l i m o — 1 ) p artícu las finas d e suelo q u e son llevadas en suspensión
por el a g u a corriente. 2 ) partículas del suelo q u e constituyen la
fracción física d e tierra entre 0.005 m m a 0.05 m m d e diám etro.

litro — es u n a u n id ad que equivale a 1 000 m ililitros y prácticam ente


igu al a 1 000 centím etros cúbicos.

m agnesio — es un elem ento que se en cu en tra e n el agu a form and o


parte d e u n com puesto, el cual es una d e las causas com un es d e la
dureza. Su sím bolo es M g.

m a n a n t i a l — una form ación superficial en la que, sin la intervención


del hom bre, brota e l ag u a d e las rocas o del su elo a la tierra o d e n ­
tro d e una m asa d e agu a, siendo relativam en te restringido e l ta ­
m año del lugar del brote.

manganeso — es un elem en to que se en cu en tra algu nas veces en las


aguas naturales, a m en u d o acom p añ ad o p or hierro, al cu a l se d eben
las m anchas negras d e las in stalaciones sanitarias y d e la ropa.
Su sím bolo es M n.
m e d id o r de p é r d id a d e carga o colum na de agua — es un dispositivo de
los filtros de arena, que in d ica las pérdidas d e carga o colum na
de ag u a q u e ocurren e n la op eración d e filtración , q u e perm ite que
el operador sep a cu án d o se requiere lavar u n filtro.

m e d id o r V e n tu r i — es u n dispositivo p ara m edir el gasto d e un líq u id o


a través d e u n co n d u cto o u n a tubería cerrados y q u e consiste
d e un tu b o V en tu ri y d e u n o o varios accesorios especiales para
registrar el gasto.
metabolismo — es e l con ju n to d e procesos o cam bios q u ím icos e n un
organism o o e n u n a sola célu la , por los cu ales el a lim en to se trans­
form a e n p rotoplasm a v iv o y p or los q u e el p rotoplasm a es trans­
form ado e n com puestos m ás sim ples con el intercam bio de energía
consiguiente.

m étodos normales — son los m étodos d e análisis d el a g u a , d e las aguas


negras y d e los lodos, aprobados por u n C o m ité d en om in ad o “C o ­
m ité U n id o d e la A sociación A m erican a d e S alud P ública, A socia­
ció n A m erican a d e O bras H id ráu licas y F ed eración d e las A so­
ciaciones d e A guas N egras y D esech os Industriales” .

m etro — es u n a u n id ad d e lon gitu d que eq u iv a le a 100 centím etros y


a 1 000 m ilím etros.

miera — es la m ilésim a p arte d e u n m ilím etro.

microorganismo — es u n a p eq u eñ a p lanta o an im al, visible solam en te


con el au xilio del m icroscopio.

A PE N D IC E a / 1 5 5
microscópico — dícese d e lo que es tan p eq u eñ o q u e es invisible o
indistinguible sin el au xilio del m icroscopio.

miligramo — es la m ilésim a p arte d e un gram o.

mililitro — es la m ilésim a parte d e un litro y prácticam ente igual a


un centím etro cúbico.

nitrato — es la form a estable, o x id a d a , d e un com p u esto d e nitrógeno,


que con tien e e l radical (N O j)~ .
nitrificación — es la oxid ación del n itrógeno orgán ico hasta nitratos,
d eb id a a la acción b ioquím ica.

nitrito — es u n a form a o xid ad a d e com puestos d e nitrógeno, que co n ­


tiene e l radical ( N 0 2)", del cual se form a p or ulterior oxid ación
o nitrificación el radical estable nitrato.

n m p — consúltese núm ero m ás probable.

normas p a r a el a g u a p o ta b le ( d e los EE. U U . ) — son las norm as pres­


critas p or el U . S., Public H ea lth S ervice, relativas a la calidad
d el a g u a potable sum inistrada p or los servicios interestatales. Las
providencias principales se refieren a las fu en tes d e abastecim iento
y a su protección, a la calid ad b acteriológica y a las características
físicas y quím icas.

núcleo — 1) es la parte central d e un átom o, que con tien e la m ayor


parte d e su m asa y alrededor d e la c u a l giran los electron es. 2 ) es
la parte central d e una cosa alred ed or d e la cual se agrupan otras
partes o cosas.

n ú m e ro más p ro ba ble ( n m p ) — es la m ejor estim ación, d e acuerdo


con la teoría estadística, d el núm ero d e organism os coliform es (in ­
testin ales), presentes en una m uestra d e agu a d e 100 m i. A lgu nas
veces se h ace referencia a esto, im p rop iam en te, co m o ín d ice d e B.
C oli o* In d ice d e C oliform es.
organism os coliformes — un grupo d e bacterias que h ab itan d e p re­
ferencia e n el intestino d el hom bre, pero que tam b ién se encuentran
en la v eg etación , in cluyend o los bacilos aeróbicos y anaeróbicos
facultativos q u e ferm en tan la lactosa p rod u cien d o gas com o uno
d e sus subproductos.
o r g á n i c o — 1) característico, p erteneciente o derivad o d e los organis­
m os vivos. 2 ) que p erten ece a la clase d e com puestos quím icos que
con tien en carbono.
orificio — es u n a abertura, p or lo general relativam ente p eq u eñ a, a
través d e la cual p u ed e fluir el agu a y que se usa gen eralm en te
para la m ed ició n o con trol del flujo.
ortotolidina-arsenito, p r u e b a d e la — es la d eterm in ación d el cloro re­
sidual, d e su com p osición (com b in ad o disponible y libre disponible)

1 5 6 /tra ta m ie n to de aguas
y d e las substancias interferentes e n el a g u a , em p lean d o el reactivo-
d e o rtoto lid in a , el reactivo d e arsenito de sod io y patrones colori-
m étricos.

ortotolidina, p r u e b a d e la — es la d eterm inación d el cloro residual total


en el a g u a , em plean d o el reactivo d e ortotolidina y patrones colo-
rim étricos.

oxidación — 1) es el proceso consistente en agregar el elem en to o x í­


g e n o a un com puesto, por com b in ación q u ím ica. 2 ) es una reac­
ció n q uím ica a la que a com p añ a un au m en to en valen cias positivas,
o u n a dism inución d e valen cias n egativas, en un elem en to. Es lo
contrario a la reducción.

ó x id o — es un com p u esto que usualm ente co n tien e sólo dos elem entos,
de los q u e uno es el o x íg en o ; es el resultado d e la oxid ación d e un
elem ento.

oxígeno — es un elem en to gaseoso, incoloro, in odoro, que constituye


aproxim adam ente la q uinta parte del volu m en d e la atm ósfera y
está presente e n form a d e com b in acion es por toda la naturaleza.
Su fórm ula es 0 2. Su peso atóm ico es 16.00.

ozono — es una form a d e o x íg en o que tiene tres átom os en la m olécu la :


0 3. S e produce por la descarga d e u n a ch ispa eléctrica a través del
aire. T ie n e propiedades desinfectantes, p ero se usa p rincipalm ente
para el control de sabores y olores.

parásito — es u n an im a l o p lanta que v iv e sobre o e n un organism o


de otra esp ecie (h u ésp ed ) d e cu yo cuerpo ob tien e sus nutrientes.

partes p o r m illón — son las partes en peso, con ten id as en un m illón


d e partes, tam b ién en peso, d e u n a solución. Los gram os p or m i­
llón d e gram os, las libras por m illón d e libras y los m iligram os por
litro son ejem p los típicos.
patogénico — que tiene aptitud para producir enferm edad.

patógeno — es un organism o que produce en ferm ed ad .

percolación — 1) es el flu jo o m ovim ien to d el agu a a través d e los


poros o intersticios del suelo o d e otro m edio. 2 ) es el flu jo o goteo
d e un líqu id o h a cia ab ajo a través d e u n m ed io filtrante. El líquido
p uede o no llen ar los poros del m edio.

p érd id a de carga — es la dism inución d e la carga h idráulica o colum na


d e agu a, o presión, entre dos puntos.

p erm e a b ilid a d — penetrabilidad.

perm eable — es u n térm in o que se aplica a u n m aterial a través del


cual puede pasar e l ag u a con relativa facilidad.

A PE N D IC E A/ 1 5 7
p erm u ta ció n iónica — es un proceso e n el que e l agu a se h ace circular
a través d e u n m aterial granulado en el q u e ciertos iones d e dicho
m aterial son reem plazados por iones q u e co n tien e e l agu a. Por
ejem p lo: e n el proceso d e ab lan d am ien to co n zeolita los iones
(N a*) d e la zeolita gran u lad a son reem plazados p or los iones (Ca**)
d el agu a, para d ejar al agua sin ca lcio , q u e es el cau san te d e la
dureza, pero co n un co n ten id o eq u ivalente d e sodio.

peso de com binación — es el peso atóm ico o m olecu lar d e u n a subs­


tancia divid id o entre la valen cia d el átom o o d e u n o d e los iones
de la m olécu la. S e d efin e tam b ién com o las can tid ad es d e diversas
substancias expresadas e n u n id ad es d e p eso, que se com bin an entre
sí o reaccionan co n otra substancia en proporción a su p eso d e
com binación. E s lo m ism o que peso eq u ivalente.

p e s o m olecular — es el peso relativo d e u n a m olécu la d e una substan­


cia con respecto al peso del oxígen o, al cual se le h a asign ad o un
peso atóm ico d e 16.00, o sea u n peso m olecu lar d e 32.00.

peso unitario — es el p eso d e la unid ad d e v o lu m en d e un m aterial,


corno gram os p or m ililitro o libras p o r pie cúbico.
peso equivalente — consúltese peso d e com binación.
p H — es u n a expresión d e la con centración d e los ion es hidrógeno.
V aría desde p H 1 hasta p H 14.

placas desviadoras — aletas desviadoras, gu ías, pantallas o em parrilla­


dos, o dispositivos sim ilares que se construyen o co lo ca n e n la c o ­
rriente d e ag u a co n el propósito d e : 1) lim itar o controlar una
distribución m ás u n iform e; 2 ) agitar o prod ucir turbulencia.

p l a n c t o n — son los p eq ueños organism os an im ales o vegetales que


arrastra el ag u a o flotan e n ella , esp ecialm ente e n la su perficie o
cerca d e ésta.
polución superficial — generalm ente casual y que ocurre e n periodos
interm itentes.
polución — la a d ició n al agu a, d e aguas negras, desechos industriales
u otras sustancias nocivas o m olestas. T érm in o que no n ecesaria­
m en te sign ifica q u e existen bacterias productoras d e enferm edades.

poscloración — es la ap licación d e cloro al agu a, subsecuente a c u a l­


q uier otro tratam ien to. E l térm ino se refiere ú n icam en te al pun to
d e aplicación.
p o z o artesiano — es u n a perforación d e pozo q u e lleg a hasta un a cu í­
fero con fin ad o y e n la c u a l el n ivel estático d el agu a q u ed a arriba
d el fon d o del lech o lim ítrofe. Si la presión es cap az d e elevar el
agua lo su ficien te p ara q u e se descargue e n la superficie d el terreno
sin e l au xilio o a p lica ció n d e u n a b om b a u otro dispositivo e le ­
vador, entonces se d ice que es un p ozo brotante.

1 5 8 / t r a t a m ie n t o de aguas
p o zo bro ta n te — - consúltese pozo artesiano.
p o zo con recu b rim ien to d e grava — es una clase d e pozo al q u e se ha
q u itad o la aren a adyacente al tam iz y se le ha reem plazado por
grava.
pozo de tu b o — es un p ozo que se construye im p ulsan d o una tubería de
revestim iento, al fin al d e la cual se tiene una gu ía, sin q u e sea
necesario usar m aquinaria taladradora, barrenadora o d e chorro.
pozo ex c a v a d o — es un pozo que se excava por m ed io d e picos, palas
u otras herram ientas d e m an o, o tam b ién p o r m ed io de u n a pala
m ecán ica u otra m aq u in aria excavadora o dragadora, d istin gu ién ­
dose por ello d e los que se h acen con perforadoras o barrenas. T a m ­
bién reciben el nom bre d e norias.

p o zo p erfo ra d o — es un pozo excavad o total o parcialm ente p or m ed io


de una m á q u in a perforadora (y a sea d e percusión o d e barrena
giratoria) y que op era p or corte o abrasión. L os m ateriales q u e se
excavan se llevan a la superficie p or m ed io d e cucharones, bom bas
d e arena, barrenas h u ecas o m ed ian te algú n dispositivo h idráulico
autolim piador.
p o zo p o co p ro fu n d o — es un pozo cu ya p rofu n did ad es m enor d e unos
3 0 metros.
p o zo p ro fu n d o — es un p ozo cu ya profundidad es m ayor d e unos 30
metros.
precipitación — 1) es e l sum inistro m ensurable d e agu a que se recibe
d e las nubes co m o lluvia, n ieve, escarcha o granizo; usualm ente se
expresa co m o altura e n u n d ía, un m es o un añ o y se le llam a p re­
cip itación d iaria, m ensual o an u al; 2 ) es el fen óm en o que ocurre
cu an d o u n a substancia que está e n solución se separa del líquido
e n form a sólida.
p rec ip ita r — es la a cció n d e separar una substancia, en form a sólida,
d e u n a solución. Se llam a p recipitado a la form a sólida que se ha
separado.

presión — 1) es e l peso o fuerza total q u e a ctú a sobre una superficie.


2) cu an d o se usa este térm in o e n hidráulica, sin especificarlo,
significa gen eralm en te presión por unid ad d e superficie o “ intensi­
d ad ” d e la presión. V . g r .: kilogram os por cen tím etro cuadrado,
libras por p u lgad a cuadrada, sobre la presión atm osférica.
presión unitaria — es la fuerza o presión que ejerce un cuerpo o un
líqu id o p or u n id ad d e superficie exp u esta al con tacto. T am b ién
se le llam a in ten sidad d e la presión.
protozoario — es u n p eq u eñ o an im al unicelular.
prueba c o m p le ta — es la id en tificación p ositiva d e organism os colifor-
raes p o r m ed io d e técn icas especiales d e coloración y observación
al m icroscopio.

APEN D ICE a /159


p r u e b a 'c o n fir m a d a — es una prueba para con firm ar la presencia de
organismos coliform es, según lo indique la ‘'prueba presuntiva” .
Consúltense los cap ítu los sobre B acteriología y sobre C aracterísticas
Biológicas.

prueba presu n tiva — es u n a prueba para determ inar la presencia d e


organism os que ferm entan la lactosa co n form ación d e gases. Si
hay esta clase d e organism os, se presum e que son m iem bros del gru ­
po coliform e. C onsúltese el cap ítu lo sobre B acteriología.

p u tr e fa c c ió n — es la descom posición b iológica d e la m ateria orgánica,


con la producción d e productos d e olor ofensivo asociados a las
condiciones anaeróbicas.

qu ím ica orgánica — es la ram a de la q u ím ica q u e trata d e los co m ­


puestos del carbono, los cuales origin alm en te se p en só q u e sola­
m ente existían e n los organism os vivos.

radical — es un g ru p o d e átom os, d entro d e la m olécu la d e u n co m ­


puesto, que reacciona q u ím icam en te com o si fuese u n átom o solo.

ramales laterales — p eq ueñas tuberías d e u n sistem a d e filtración con ec­


tadas a la tubería p rincipal o m ú ltip le y q u e con tien en orificios
a través d e los cu ales pasa el agua filtrada.

recarbonatación — es la d ifusión d e b ióxid o d e carbono gaseoso en


el agua.

recu brim ien to d e pozo — tu b o m etálico que se usa para recubrir la


perforación de un pozo.

recuento m icroscópico — es el núm ero d e unidades norm ales (400


m ieras cuadradas) d e m icroorganism os q u e hay en un m ililitro d e
m uestra d e agu a, visibles bajo un au m en to d e 100 diám etros al m i­
croscopio.

recuento de bacterias — es u n a estim ación del núm ero total d e bacterias


d e todas clases, en u n a m uestra d e un m i, que se desarrolla a una
tem peratura d eterm in ada que usualm ente es d e 3 7 ° C . T a m b ién so
llam a R ecu en to N orm al en Placa.

recuento en placa — consúltese recuento de bacterias.

recuento norm al en placa — es e l núm ero d e colon ias d e bacterias des­


arrolladas e n u n m ed io sólido seleccionad o, a u n a tem peratura
d ad a y co n un períod o d e incubación determ in ado. G eneralm ente
se expresa co m o núm ero de bacterias p or m ililitro d e m uestra.

reducción — es lo op uesto a la oxidación.

regulador de gasto — es un dispositivo au tom ático con ectad o en u n a


tubería q u e sirve para m antener un gasto constante.

1 6 0 / t r a t a m ie n t o de actas
regulador de la v e lo c id a d de filtración — es u n dispositivo au tom ático
que se c o n e c ta e n e l tubo d el eflu en te d e un filtro, p ara sostener
un gasto co n sta n te durante la op eración d e filtración.

retrolavado — es la operación q u e consiste e n lavar un filtro ráp id o o


un filtro m ecán ico h aciendo circular agu a en sentido inverso a la
filtración.

ro to r — consúltese im pulsor.
sal — es el producto d e la reacción q u im ica entre un ácid o y u n a base.

saprofita — cualquier bacteria que v iv e d e la m ateria orgán ica m uerta.

saturación — es el estad o d e u n Líquido cu an d o y a h a d isu elto la m á x i­


m a can tid ad que es posible, d e u n a cierta substancia, a presión y
tem peraturas dadas.

s e d im e n to — 1) es cu alq u ier m aterial q u e llev e e n suspensión el agua


y que fin a lm en te se d ep ositará e n e l fo n d o después d e q u e ésta
haya perdido v elo cid a d ; 2 ) m aterial m u y fin o, que arrastra el
agua y que se d eposita o acu m u la e n lechos.

sedim entación — es el proceso d e asen tam iento y d epósito d e la m ateria


suspendida en e l a g u a , por la fuerza d e la graved ad . G en eralm en te
se logra dism inu yen d o la velocidad d el líqu id o p or debajo d el p u n to
e n que p u ed a arrastrar al m aterial suspendido. T a m b ién se llam a
asentam iento o clarificación.

sobrecloración — es u n a a p licación d e cloro al agua p ara procurar la


cloración a residual libre, y e n la que el cloro residual es usual-
raente tan grande que requiere decloración.

sodio, alu m ín a lo de — es e l nom bre q u ím ico d e una sal q u e se u sa en


el tratam ien to d e ag u a para evitar el efecto acid u lan te d el sulfato
d e alu m in io (a lu m b re).

sodio, carbon ato de — es e l nom bre q uím ico d e la sod a ash. S e usa
e n e l ab land am ien to d el a g u a p ara elim in ar la d ureza “p erm a n en te”
y para ajustar la alcalinid ad y el p H . S u fórm ula es N ajC O j.

sodio, clorito de — es una substancia q u im ica que se u sa e n el trata­


m iento d e ag u a para producir e l gas co n o cid o co m o b ióxid o d e
cloro. Su fórm ula es N a C 1 0 2.

sodio, fluoruro d e — es u n a substancia q u im ica q u e se agrega a veces


al agua para proporcionarle e l ion flu oru ro, co n e l propósito de
prevenir las caries dentales. Su fórm u la es N a F .

sodio, fluosilicato d e — es u n a substancia q u im ica que se agrega a


veces al ag u a p ara proporcionarle el ion fluoruro, con el propósito
d e prevenir las caries dentales. Su fórm ula es NaaSiF*.

sodio, h idróxido d e — tam b ién se con oce com o sosa cáustica ( N a O H ) .

A P E N D IC E A / 1 6 1
sodio /h ip o c lo r ito d e — es una solución acu osa d e h idróxid o d e sod io y
cloro e n la que el ingrediente esencial es el h ip oclorito d e sodio.
S e u sa para d esinfectar e l agu a. Su fórm u la es N a O C l.

sodio, m etafosfato d e — es un com p u esto que se usa p a ra p reven ir la


corrosión y p a ra e l ab lan d am ien to del agu a. F recu en tem en te son
eficaces las con cen tracion es d e 1 m g / l t ap roxim ad am en te para el
control d e la corrosión e n gran escala.
sólidos disueltos — es la m ateria d isu elta e n u n a solución.
sólidos su spen didos — es tod o e l m aterial visible q u e co n tien e el agua,
que al tiem po d e in uestreo n o está d isu elto, y que p u ed e elim in ar­
se por filtración.

sólidos, proceso de co n ta cto — es e l nom bre que se d a al proceso de


m ezclad o co n reactivos, coagu lación , flo cu la ció n y sed im en tación ,
cu a n d o se llev a a cab o e n u n solo ta n q u e, d e ta l m an era que la
m ezcla co n reactivos se in trod u ce e n u n a zo n a d e flócu los ya preci­
pitados que sirven d e n ú cleos p ara la subsecuente form ación de
flóculos.
solución — es u n gas, u n líq u id o o u n sólid o, dispersado h o m o g én ea ­
m en te e n u n gas, u n líq u id o o u n sólid o, sin producirse reacción
quím ica.

solución n o r m a l — es un gram o eq u ivalen te d e una substancia, disuelto


en u n litro d e solución.
solución p a tr ó n — es u n a solución q u e co n tien e una can tid ad con ocid a
d e u n a sola substancia, que se u sa p ara análisis e n e l laboratorio.

soluto — es la substancia d isuelta d e u n a solu ción determ in ada.


#
solven te — es e l líqu id o e n el que se d isu elve otra substancia.
sosa calcinada — es el nom bre usual del carb on ato d e sod io N ajC O j
com ercial. Se usa para elim in ar la dureza p erm an en te o d e no
carbonatos y para el ajuste d e la alcalinid ad o el p H .
sosa cáustica — es el h idróxid o d e sod io cu y a fórm ula es N a O H .

sulfato — es u n com p u esto q u e co n tien e al radical sulfato ( S 0 4) =

suspensión — es un sistem a q u e consiste d e p eq ueñas partícu las que


se m an tien en dispersas e n el agu a que las rodea, p or m ed io d e la
ag ita ció n o d el m ovim ien to m olecular. L a p erm anencia o estabilidad
de u n a suspensión d ep en d e del grad o d e a g ita ció n y / o d el tam año
d e las partículas. U n co lo id e es u n tip o especial d e suspensión.

synura — es un protozoario que se en cu en tra a veces e n los abasteci­


m ientos suj>erfic¡ales d e agu a, el cu a l p rod uce sabores y olores m uy
desagradables.

1 6 2 /t r a t a m ie n t o de aguas
ta m a ñ o efectivo 7— es el tam añ o d e m alla que d eja pasar u n 10% d e la
m uestra d e aren a, pero que retiene el 90% restante. T a m b ién es una
m edida d e la relativa aptitud d e u n m aterial filtrante p ara perm i­
tir e l p aso d el agua.
tan que de coagulación — es un tan q ue o estan q u e e n e l que tiene lugar
e l proceso d e coagu lación -flocu lación .

ta n q u e de sedim en tación — es u n a estructura esp ecialm en te diseñada


para m antener el agua o aguas negras en un estad o d e reposo o a
velocidad reducida, d u ran te u n in tervalo d e tiem po su ficien te que
perm ita que se deposite gravitacion alm en te la m ateria suspendida,
con o sin el a u x ilio d e flocu lación o coagu lación previas. T am b ién
se le llam a ta n q u e d e asentam iento.

tiem p o d e retención — es el período d e tiem po q u e teóricam en te d eb e


transcurrir p a ra que el agu a pase a través d e u n tan q ue o u n d e ­
pósito, su pon ien d o q u e to d a e l agu a se m u ev e a u n a v elocid ad u n i­
form e; m atem áticam en te es ig u a l a l v o lu m en del tan q ue d ivid id o
entre el gasto. T a m b ién se co n o ce com o p eríod o d e retención, etc.

tierra d ia to m á cea — u n a tierra m u y fin a , siiicosa, com p u esta p rin ci­


palm ente por cubiertas celu lares d e d iatom eas. S e u sa co m o patrón
d e turbiedad. T a m b ién se em p lea com o un m ed io filtran te espe­
cial en los filtros d e diatom ita.

transpiración — es el proceso p or el cu a l los vegetales disipan agua


a la atm ósfera a través d e sus hojas y otras superficies.
trata m ien to con cloro y a m o n ia co — es la cloración a residual co m ­
binado o cloram inación.

tuberculización — es u n a con d ición que se desarrolla en el in terior de


las líneas d e tubería, d eb id a a l m aterial corrosivo presente e n el
agua que circula y que h ace q u e se form en escam as m ás o m enos
scm iesféricas (tubérculos) e n las paredes d el tubo, lo cu a l hace
ue au m en ten las pérdidas por fricción y d ism inu ya la velocid ad ,
3ism inuyendo tam b ién la cap acid ad d e la tubería.

tu bo V en tu ri — es u n tu b o o con d u cto cerrado q u e tien e u n angosta-


m ien to gradual q u e h ace que d ism inu ya la carga o colu m n a d e
agua correspondiente a la presión, cau san do u n a d iferen cia d e p re­
siones que p u ed e ser m edida. G en eralm en te el an gostam ien to va
segu ido p or un en san ch am ien to gradual hasta el d iám etro original,
pero esto no siem pre se h ace. L a d iferen cia d e presiones así p ro ­
d u cid a puede usarse co m o m edid a d el gasto.

tu rb ie d a d — es la co n d ició n d e u n líqu id o d eb id a a l m aterial visible,


finam ente d ivid id o y e n suspensión, q u e p u ed e o no ser d e tam añ o
suficiente para d istingu irlo en partícu las aisladas a sim p le vista,
pero que im p ide el p a so d e la luz a través d el líq u id o. E s Uña

A P E N D IC E a / 1 6 3
m edida d e la m ateria su spendida (u su alm en te coloid al) en los
líquidos; se exp resa e n térm in os d e m g / l t d e la tierra d iatom ácea
que causaría el m ism o efecto.

turbulencia — es u n estad o del flu jo d e u n líqu id o e n el que éste es


agitad o p or corrientes cruzadas o rem olinos.

u n idad n o rm a l de área ( S . U . ) — es u n a m ed id a d e superficie d e los


organism os vivos tal com o se v en al m icroscopio, con ten id os en 4 0 0
m ieras cuadradas.
valen cia — es la cap acid ad relativa d e com b in ación d e u n elem en to o
d e un radica], q u e se representa p or el núm ero d e cargas eléctricas
libres del elem en to o radical.

ve lo c id a d de flu jo — consúltese gasto.


v e rte d o r — es un obstáculo que se co lo ca cruzando una corriente de
m anera q u e ob ligu e a pasar el agu a p or u n a ab ertura o escotadura,
p erm itiendo así que se p u ed a m ed ir la can tid ad d e agua que pasa.
vo lá til — que se vaporiza fácilm ente.
Z eo lita — es un com p u esto q u ím ico tan im p erfectam en te estabilizado
que su com posición cam biará d e acu erd o co n la con centración de
las substancias e n solución. L as zeolitas se usan para el ablanda*
m ien to del agua.

164 / t r a t a m ie n to de aguas
I N D I C E DE F I G U R A S PAGINA

Fig. 1. C iclo h id r o ló g ic o ................................................................ 12


2. Pozos profundos ......................................................................... 14
3. C arga e s t á t i c a ..................................................................... 40
4. N iv e l d el agua sin flu jo ........................................................ 40
5. C arga d e presión ...................................................................... 40
6. T u b o m edidor V en tu ri ....................................................... 43
7. V ertedores . . . . . .................................................................. 44
8. C arga sobre e l verted or ....................................................... 45
9. Fórm ula d e verted or en V 9 0 ° ......................................... 46
10. R egu lad or d e flu jo ................................................................. 47
11. B om ba d e d os etapas ............................................................ 50
12. R ep rod u cción d e las bacterias ......................................... 72
13. El ciclo d el n itrógen o ............................................................ 73
14. Filtro len to d e aren a ............................................................ 83
15. E squem as d e op eración d e u n filtro len to d e aren a. . 83
16. T a n q u e d e flo cu la ció n ......................................................... 89
17. D iagram a d e u n filtro rápido d e arena ..................... 95
18. F on do d e un filtro co n p lacas p o r o s a s ............................ 96
19. C orte vertical d e u n filtro d e tierra d e d iatom eas . . . 101
20. A lgas que ocasion an sabores y o l o r e s .................... 110
21. A lgas q u e obturan los filtros ............................................. 111
22. D iagram a d e flu jo d el d o ra d o r ( F & P) .................... 118
23. D iagram a de flu jo del d o ra d o r (W & T ) ................... 119
24. D iagram a d e flu jo d e un d o ra d o r (B I F ) .................... 120
25. R eaccion es del d o r o en el agu a ...................................... 125
26. E fecto d e la clase d e cloro residual y tiem p o necesario. 127
27. E fecto d e la tem peratura sobre e l cloro residual . . . 128
28. R elación entre e l p H y la alcalin id ad ........................... 136
29. R elación entre el b ióxid o d e carbon o y la alcalin id ad . 137

165
APENDICE B

LA IM P O R T A N C IA D E L O S E X A M E N E S
D E L A B O R A T O R IO

S ección d e L aboratorios e In vestigación del


D ep a rtam en to d e S alubridad d el Estado
d e N e w Y ork e n A lbany, N .Y ., E .U . d e A.
IN D IC E A N A L IT IC O DEL APENDICE B
P A G IN A

La im portancia de los exám en es de l a b o r a t o r io ................... 169


U n id ad es d e m edida ....................................................................... 170
M u e s tr e o ............................................................................................... 171
Pruebas físicas del ag u a ................................................................ 173
T u r b ie d a d ...................................................................................... 173
C o l o r ................................................................................................ 174
O lor ................................................................................................ 175
S a b o r ................................................................................................ 176
Pruebas quím icas del ag u a ........................................................... 177
D ureza ........................................................................................... 177
A lcalinidad .................................................................................. 177
C oncentración de los iones hidrógeno (p H ) ....................... 178
P rueba d e estabilidad del m árm ol o la c a l ....................... 179
P ruebas d e coagulación ......................................................... 180
C loro residual .............................................................................. 180
D em anda d e cloro ..................................................................... 182
Exám enes bacteriológicos del a g u a .......................................... 183
R ecuento norm al en p la c a ..................................................... 184
D eterm inación d e bacterias del grupo c o lifo r m e .............. 184
Exam en m icroscópico del a g u a ..................................................... 185
P rocedim ientos de laboratorio ..................................................... 187
P ruebas físicas del a g u a .................................................................. 187
T u rb ied ad . i ................................................................................ 187
C o l o r ................................................................................................ 187
O l o r .................................................................................................. 188
S a b o r ................................................................................................ 190
Pruebas quím icas del ag u a ........................................................... 190
D ureza ........................................................................................... 190
A lc a lin id a d .................................................................................... 192
C oncentración d e los iones hidrógeno ( p H ) ................... 192
Ensayo d e estabilidad del m árm o l o la c a l ....................... 193
P rueba d e c o a g u la c ió n .............................................................. 194
C loro residual .............................................................................. 195
D em anda de cloro ..................................................................... 196
Exám enes bacteriológicos del a g u a ......................................... 197
P rueba p a ra bacterias del grupo c o lif o r m e ....................... 198
Exam en m icroscópico del a g u a .............................................. 200
R eferencias ............................................................................................. 205

167
APENDICE B

L A I M P O R T A N C IA D E L O S E X A M E N E S
D E L A B O R A T O R IO

L os exám enes d el ag u a en el laboratorio se llevan a cab o p or m u ­


chos m otivos. P robablem ente el m ás frecuente es e l d e ayudar a form ar
una op inión acerca d e lo a d ecu ad o que sea el agua d e u n abasteci­
m iento para el uso público. E sto im p lica considerar diversos factores;
si es d e con fian za p ara e l con su m o h u m an o, según lo revele la presencia
o ausencia d e co n ta m in a ció n , si es corrosiva p ara la tubería m etálica o
es capaz d e form ar incrustaciones en sistem as d e agu a fría o calien te;
si es agradable e n su ap arien cia y sabor; si es satisfactoria p ara usarse
en e l lavad o d om éstico d e ropa y lo z a ; o si p u ed e usarse para fin es in ­
dustriales. Son esenciales los análisis rutinarios d e laboratorio para
controlar los procesos d e tratam ien to d e agua y garantizar u n eflu en te
satisfactorio e n to d o m om en to. L as d iferentes pruebas son realm ente
recursos que com pletan y am p lifican los sentidos hum anos. D e esta
m anera, la d ism inu ción gradual d e la eficien cia en los procesos de
coagulación y filtración p u ed e detectarse m ed ia n te m edicion es d e labo­
ratorio an tes d e que resulten evid en tes a la observación v isu a l; los
organism os m icroscópicos se p u ed en am p lificar y con tar; p u ed e deter­
m inarse la variación d e los constituyentes disueltos del agu a y e x p li­
carse los m otivos d e cam bios en la op eración d e la p la n ta , d e ta l m anera
que puedan adoptarse m edidas correctivas. A n o ser que se en tien d a
perfectam ente la im portancia d e u n a prueba, ésta será d e p o co valor
para un op erad or d e plantas potabilizadoras. M u ch as d e las pruebas
son réplicas, e n p eq u eñ a escala, d e la op eración en la p lan ta, en las que
p ueden probarse las dosificaciones quím icas óptim as o los m éto d o s de
tratam iento an tes d e aplicarlos en los procesos reales e n la planta.
Sólo aquellos análisis relacionados co n los procesos d e control d e p ota-
bilización d el a g u a , serán considerados m ás ad elan te.
Los exám en es d e laboratorio p u ed en clasificarse e n : exám en es fí­
sicos; análisis q u ím icos; exám enes bacteriológicos y exám en es m icros­
cópicos. Las pruebas físicas m id en y registran aq uellas propiedades
que p u ed en ser observadas por los sentidos. L os análisis quím icos d e ­
term inan las can tid a d es d e m ateria m ineral y orgán ica q u e hay e n el
agua y que afecte su calid ad , proporcionando d atos acerca d e con tam i­
naciones o m ostran d o las variaciones ocasionadas p or e l tratam iento,
lo cu a l es indispensable p ara controlar u n proceso d e tratam ien to de
agua. L os exá m en es b acteriológicos in dican la presencia d e bacterias
características d e la co n tam in ación y consiguientem ente la ca lid a d del
agua para su con su m o. L os exám en es m icroscópicos proporcionan in ­
form ación relativa a las proliferaciones e n el agua que frecu en tem en te

1 6 9
son las que cau san sabores y olores desagradables u obstrucción de
los filtro*.
U n id a d es d e m edida
En los exám en es d e agu a e n el laboratorio, se em p lean m edidas
que son m ás con ven ien tes q u e las que se usan com ú n m en te (e n los
países d e habla in g le sa ), p u es la m ayoría d e las can tid ad es q u e se m i­
den son fracciones relativam ente p eq ueñas d e la libra o del cuarto d e
galón y resultan cifras engorrosas. Por este m o tiv o , se prefiere el em pleo
d el sistem a m étrico d ecim al.
E n este sistem a el patrón del p eso es el kilogram o. L as unidades
m ás em p lead as e n e l laboratorio son el gram o, q u e es la m ilésim a
parte del kilogram o, y e l m iligram o, q u e es la m ilésim a p arte d el gra­
mo. E ste sistem a es sen cillo d e aprender si se recuerdan los prefijos
latinos k ilo = 1 0 0 0 ; d eci = 1 / 1 0 ; cen ti = 1 /1 0 0 y m ili = 1 /1 000.
L a u n id ad d e volu m en es el litro. Para to d o trabajo p ráctico se
p uede considerar que u n litro d e agu a a la tem peratura am biente
pesa u n kilogram o. S in em bargo esto es ex a c to solam en te cu a n d o la
tem peratura d el agu a es d e 4 ° centígrados y a n ivel del m ar.
L a unidad d e lon gitu d es e l m etro. Este se d iv id e en centím etros
y e n m ilím etros, q u e son 1 /1 0 0 y 1 /1 0 0 0 d e m etro respectivam ente.
Las tem peraturas se m id en con la escala centígrada. L a unidad
patrón es igual a 1 /1 0 0 d e la d iferen cia d e tem peraturas en tre la de
fusión d el h ielo y la d e eb u llición d el agu a a u n a presión d e 760 m ilí­
m etros d e m ercurio. P ara con vertir los grad os C entígrados a grados
F ahrenheit se p u ed e usar la siguiente ecuación.
~ , G rados F — 32
G rados C entígrados = -----------— ----------
1 .0

G rados F ah ren h eit = G rados C X 1.8 - f 32


Para expresar p eq u eñ as cantidades d e p rod uctos quím icos y d e
otras substancias q u e estén presentes e n el a g u a , sin usar unidades
fraccionarias, se u sa la relación partes por m illón d e partes (p p m ).
E n e l sistem a m étrico se d efin e com o m iligram os p or m illón d e m ili­
gram os, que es e l peso d e u n litro d e agu a.
1.0 ppm = 1 m g p or litro (1 0 0 0 000 m g)
U san d o e l sistem a inglés d e unidades d e m ed id a, u n a libra por
m illón d e libras d e agu a se expresará com o 1.0 ppm .
C om o u n galón d e agu a pesa 8 .3 4 libras, u n m illón d e galones
pesará 8 3 4 0 0 0 0 libras, por lo tan to 8 .3 4 libras d e u n a substancia
determ inada, e n u n m illón d e galon es d e agu a se expresaría com o
1.0 ppm .
ppm X 8 .3 4 = libras p or m illón d e galones
1 p p m = 8 .3 4 libras p or m illón d e galones.
E n la p ráctica (e n los países d e h ab la in glesa) se usan co n fre­
cu en cia unidades inglesas com o granos por g alón , esp ecialm ente para
indicar las dosificacion es d e reactivos. U n a libra eq u iv a le a 7 0 0 0 gra­
nos, y 1 gran o p or g a ló n es igu al a 17.1 ppm .

170 / t r a t a m if .n to de aguas
M uestrco

El valor d e cualquier prueba d e laboratorio d ep en d e del m étod o


d e m uestreo. P ara q u e ten g a n sign ificación los resultados, las m uestras
deben ser representativas del agua que se v a a exam inar.

M u e s t r a s p a r a e x á m e n e s b a c t e r io l ó g ic o s

Frascos p a ra m u estra. Para m uestras q u e se vayan a exam in ar b ac­


teriológicam en te, solam en te d eb en usarse frascos lim p ios, d e b o ca a n ­
ch a, d e 180 m i d e cap acid ad y co n ta p ó n esm erilado, d e calid ad pyrex.
El vidrio corriente n o resiste los repetidos calen tam ientos q u e se re­
quieren para la esterilización y ad em ás p u ed e im partir a u n a m uestra
la can tid ad suficiente d e álcali d e ta l m o d o q u e resulte bactericida.
D eb en d e protegerse contra con tam in ación el tap ón , el cu ello y la boca
del frasco. E sto se logra gen eralm en te cu b rién d olos co n hojas d e alu ­
m in io o co n p ap el grueso, com o e l d e estraza, a n tes d e esterilizar
el frasco.

E sterilización. L as m uestras p ara exám en es b acteriológicos d eben


recogerse siem pre e n frascos esterilizados, pues la con tam in ación de
los frascos im p ide u n a eva lu a ción exacta d e los resultados. L a esterili­
zación para este propósito se llev a a ca b o ca len ta n d o los frascos a
170Ü C , durante u n a h ora, con tad a a partir del m o m en to e n q u e la
tem peratura d e la estu fa haya llegad o a los 170° C . C u an d o se van
a exam inar m uestras d e ag u a clorad a, d eb e destruirse e l efecto d esin ­
fectante del cloro al tom ar la m uestra, pues d e otro m o d o los resultados
no corresponderán al ag u a en el lu gar d on d e se to m ó la m uestra,
sino que representarán las con d icion es correspondientes a u n ulterior
período d e con tacto con el cloro igu al al tiem p o transcurrido durante
el transporte d e la m uestra al laboratorio. L a ad ición d e 0.1 m i d e una
solución d e tiosu lfato d e sod io (N a 2S20 3.5 H 20 ) al 10 p or cien to , al
frasco, antes d e la esterilización, servirá para neutralizar hasta 15 ppm
de cloro en u n a m uestra d e 100 mi.

M u e stre o . Los frascos esterilizados p ara m uestras bacteriológicas


deben m anejarse con cu id a d o p ara evitar con tam in acion es. D eb en
evitarse las llaves co n fugas, p ues el agu a que fluye sobre su superficie
podría contam inar la m uestra.
Sujétese el frasco e n o cerca d el fo n d o . D esátese la cuerda que
sostenga e l cap u ch ó n protector y q uítese el tap ón d el frasco con el
capuchón e n su lugar. A segúrese d e que el ta p ó n descubierto n o se
contam ine por co n ta cto con n in g ú n ob jeto; d e que lós bordes del
frasco no se co n ta m in en co n las m an os y q u e el agu a n o escurra desde
las m anos h a cia d en tro del frasco. L lén ese e l frasco hasta unos 2 cm
del cu ello, d eja n d o solam en te e l esp acio su ficien te d e aire p ara la
expansión. V u élv a se a colocar el tapón y amárrese b ien la cuerda
sobre e l cap u ch ó n protector.

A PE N D ICE b / 1 7 1
M uestras para a n á l is is q u ím ic o

FraScos p a ra m u estra. L os recipientes p ara la recolección d e m u es­


tras destinadas a l análisis q uím ico d eb en estar lim pios, pero n o necesa­
riam ente esterilizados. S e requieren unos cuatro litros d e m uestra para
verificar un análisis sanitario co m p leto , pero p ara u n a p la n ta en
op eración basta un litro d e m uestra p ara los análisis que es necesario
hacer.

L ugares de m u estreo

Los lugares d e d o n d e d eb en obtenerse las m uestras, d ep en d en del


propósito d el exam en y d e la necesidad d e ob ten er m uestras represen­
tativas d el ag u a q u e se va y a a exam in ar. Por lo ta n to , n o es posible
esp ecificar, d e u n a m an era general, cu áles son los p u n tos d e m uestreo
q u e sean aplicables a u n abastecim iento d e agu a determ in ado.
M u estra s p a ra el co n trol d e laboratorio d e una p la n ta en operación.
D eb en recolectarse m uestras d e agu a cruda p ara determ inar las carac­
terísticas que se v ayan a corregir m edian te e l tratam ien to. Estas carac­
terísticas flu ctú an en grad o diverso co n las diferentes aguas y tienen
u n a n otab le in flu en cia sobre la op eración d e la p la n ta . C u an d o se
em p lean la co a g u lación y la filtración, las m uestras d el agu a co a g u ­
la d a y del eflu en te d el filtro d em uestran la eficien cia d e am bos p ro ­
cesos. L as m uestras d el a g u a que entra a l sistem a d e distribución
d em uestran la eficien cia global del tratam ien to em p lead o. L as m u es­
tras obtenidas d el sistem a d e distribución d a n a con o cer las caracte­
rísticas d ei ag u a que se entrega a l consum idor y, p or com p aración con
«1 ag u a tratada, se p u ed en conocer los cam bios que p ud ieran ocurrir
d u ra n te la distribución.
M u estras p a ra d e te rm in a r la calida d d el a g u a . E s d eseab le, g en e­
ralm ente, recolectar m uestras del agu a ta l com o entra al sistem a de
d istribución y varias m uestras del sistem a m ism o. El n ú m ero d e m u es­
tras q u e se tom e d el sistem a varía segú n los recursos d e q u e se d isp on ga,
del tam año d e la p oblación servida y d el propósito d el ex a m en q u e se
vaya a hacer. Por lo gen eral, las m uestras p ara exám en es bacterioló­
gicos se recolectan d e m u ch os p u n tos dispersos en el sistem a y las
m uestras para análisis quím icos se recogen d e sólo unos cu an tos puntos.
N ec esid a d de que las m uestras sean representativas. L as m uestras
d e b e n ser representativas d el agu a que se va a exam inar. U n a m uestra
d e ag u a crud a recolectad a e n la superficie d e un d epósito podría tener
m u y p o ca relación co n el agu a q u e se cap te para la obra d e tom a.
Si se usan llaves, el agu a d eb e dejarse correr lo su ficien te p ara vaciar
e l tubo d e servicio y ob ten er así u n a m uestra que represente al agua
■en la tubería d e distribución. Por lo general d eb en evitarse los extrem os
m uertos. L as m uestras q u e se recolecten después d e la cloración d eben
tom arse e n u n p u n to en el que el cloro se h aya m ezclad o co m p leta ­
m en te con to d o e l v o lu m en d e agua durante u n períod o d e d iez m inutos
cu a n d o m enos. D e b e exclu irse m ateriales extraños y no d eb en en su ­
ciarse co n tierra ni la b oca n i el tap ón d el frasco. G en eralm en te se

1 7 2 /t r a t a m ie n t o de aguas
tom an m uestras del ag u a ya filtrada d e los “tanques d e agu a tratad a”.
O casionalm ente p u ed en requerirse m uestras d e ca d a filtro, p ara lo ca ­
lizar operaciones defectuosas.

Frecuencia d e l m u estreo . E sta d eb e determ inarse p ara ca d a abas­


tecim iento y p ara ca d a p lanta potabilizadora. C o n v ien e solicitar la
ayuda d el in gen iero sanitario d e la localid ad . E l a g u a d e los abasteci­
m ientos d e pozos o d e grandes depósitos d e alm acen am ien to, flu ctú a
m enos rápidam ente que la d e los d ep ósitos p eq ueños o d e las corrientes.
Por otro la d o , el ag u a d e los lagos, grandes o pequeños, p u ed e fluctuar
rápidam ente d eb id o a la variación d e los vien tos o a Ja aflu en cia de
corrientes tributarias. E n algu n os pozos p u ed e ser su ficien te recolectar
m uestras ca d a seis m eses; p ara otros p u ed en necesitarse m uestras ca d a
m es. Para fuentes d e abastecim iento superficiales se requieren m uestras
sem anarias y e n m u ch as ocasion es se requieren m uestras diarias y aun
d e h ora e n h ora para el control d e los procesos d e tratam iento. L a
frecuencia co n q u e d eben tom arse m uestras e n u n a p la n ta d ep en d e
de la flu ctu a ció n e n la ca lid a d d el agu a cruda. C o n u n a agu a crud a
sin variación ap reciab le son suficientes las m uestras sem anarias para la
m ayoría d e las pruebas. Para el control d e la cloración se requiere
un m ín im o d e una m uestra diaria y m u y frecu en tem en te p u ed en
necesitarse m uestras ca d a hora. Para el exam en b acteriológico deben
exam inarse d iariam ente m uestras d e a g u a crud a y a g u a tratad a al
term inarse la coagu lación , la filtración y la cloración . P u ed e usarse
com o gu ía e l siguiente cuadro, para el control d e la calid ad sanitaria
del ag u a e n e l sistem a d e distribución, p ero d eb e entenderse q u e se
refiere al núm ero m ín im o acep tab le d e m uestras.

Número mínimo de
Población servida muestras mensuales

2 5 0 0 -o m enos ............... 1
1 0 0 0 0 ................................................ 7
25 0 0 0 .................................. 15
100 0 0 0 ................................................ ............ 100
1 0 0 0 0 0 0 ............................................ 300
2 000 0 0 0 .................................. 390
5 0 0 0 0 0 0 .................................. 500

Pruebas físicas del agua

T URB1EDAD
P ropósito d e la p r u e b a . L a turbiedad es el e fe c to ó p tico cau sad o
por la dispersión e in terferen cia d e los rayos lu m inosos q u e pasan a
través d el ag u a q u e co n tien e p eq ueñas partícu las e n suspensión. P uede
ser causada p o r el cien o extraíd o d el su elo, p o r escurrim ientos super­
ficiales q u e co n tien en m ateria suspendida, orgán ica y m in eral, p o r el
carbonato d e ca lcio p recipitado en las agu as duras, p o r e l h id róxid o

A P E N D IC E b / 1 7 3
de alu m inio e n las agu as tratadas, p or e l ó x id o d e hierro p recip itad o en
las aguas corrosivas, p or organism os m icroscópicos y substancias sem e­
jantes. L a m ed ición d e la turbiedad es im p ortan te p o r ser u n o d e los
factores visuales q u e in flu yen e n la acep tación d el agu a p o r el con su ­
m idor. E n el ag u a d e pozo, p u ed e indicar la en trad a d e escurrim ientos
superficiales y por en d e u n a con tam in ación p oten cial. E n e l agua
coagulada y filtrad a in d ica gen eralm en te u n a op eración d efectuosa.
Puede ser que el flo cu lo del alum bre pase p or los filtros o q u e éste se
form e e n el p o zo d e agu a lim p ia en vez d e form arse e n e l tan q ue
d e coagu lación . E n e l agua d e sum inistro la turbiedad p u e d e deberse al
carbonato d e ca lcio precip itad o, in d ican d o e l d epósito d e incrustaciones
e n las tuberías, o p u ed e ser d eb id a al óxid o d e fierro form ad o p o r la
corrosión d e la tubería. E n e l agu a crud a in flu ye sobre la can tid ad
d e coagu lan te que se requiere para e l tratam ien to y p u ed e acortar los
ciclos d e filtración.
M u estreo . D eb en tom arse m uestras d e agu a crud a p a ra determ inar
las fluctuaciones d e la calid ad d e la m ism a y la can tid ad d e turbiedad
q u e d eb e rem overse m ed ia n te el tratam iento. D eb en tom arse m u es­
tras d el eflu en te coagu lad o y filtrado p ara dem ostrar la efectiv id a d de
am bos procesos. L as m uestras tom adas d el sistem a d e distribución
perm itirán u n a com paración co n el eflu en te del filtro p ara determ inar
si la turbiedad a u m en ta d entro d el sistem a d e distrib ución . L as m u es­
tras d el sistem a d e distribución d eb en recolectarse e n p u n to s p red eter­
m inados, seleccionad os d e tal m an era q u e sean representativas d e todo
e l vo lu m en d e ag u a y n o afectad as p o r los extrem os m u ertos ni p or las
variaciones repentinas d el flu jo . P ara recolectar las m uestras sólo deben
usarse frascos d e vid rio lim pios d e u n a cap acid ad d e 5 0 0 m i cu an d o
m enos.
In te rp reta ció n . U n a turbiedad m ayor d e 5 m g /lt es fácilm en te
n otad a p or el con su m idor e in d ica con d icion es n o satisfactorias. La
coagu lación y la filtración siem pre d eb en dism inuir la tu rb ied ad a
m enos d e 5 m g /lt y e n p lan tas que op eren c o n a g u a d e p ozo deben
dism inuirla a m enos d e 1.0 m g /lt.
C o lor
P ropósito d e la p ru eba. E l color d el a g u a es ocasion ad o gen eral­
m en te p or la extracción d e m ateria coloran te del h u m u s d e los bosques
o d e la m ateria v eg eta l d e los p an tan os y áreas d e p o c a profu n did ad .
Esta m ateria coloran te está form ad a p o r com puestos d el h u m u s y el
á cid o tán ico, los cu ales originan el color ca fé am arillen to co m o el del
té en las aguas superficiales. E l color en el agu a es d e dos tipos: el
“color verdadero” es el q u e está presente e n e l agua después d el h a ­
berse rem ovido la m ateria suspendida, y el “color ap aren te” es el color
verdadero más cualquier otro color que produzcan las substancias en
suspensión. E n ciertos casos p u ed e ser im p artid o color a l a g u a p or el
hierro d isuelto o p o r la descarga d e desechos industriales, p ero gen eral­
m ente e l color tien e p o ca relación c o n la p olu ción , ex cep to cuando
in d ica q u e u n a a g u a su perficial lleg a a abastecim ientos d e agua sub­

1 7 4 /tra ta m ie n to de aguas
terránea. Lo atractivo d e una agua d ep en d e n otab lem en te del color a
que se haya acostum brado el público do una d eterm in ada localidad.
La rem oción del color es u n a fu n ción del tratam ien to de agu a y p or lo
tanto la d ism inu ción del color es una m edid a d e la eficien cia d e
la planta.
M u cstreo. L as m uestras q u e se tom en para determ inar la tu r­
biedad p u ed en usarse p ara d eterm in ar el color.
In terpretación . G en eralm en te se recibirán q uejas del consum idor
si el color es m ayor d e 10 a 15 m g /lt, y es d eseable u n color m enor
de 5 m g /lt. L a coagu lación y la filtración d eben dism inuir e l color
hasta m enos d e 5 m g /lt. Los filtros len tos d e aren a elim in a n gen eral­
m ente un 4 0 p or cien to del color del a g u a cruda. U n a u m en to gradual
en e l color d el ag u a filtra d a es in d icación d e u n a d ism inu ción d e la
eficiencia d e la coagu lación o d e la filtración. U n au m en to del color
entre e l tanque d e agua tratada y el sistem a d e distribución puede
indicar corrosión o proliferaciones e n las tuberías.

O lo r

Propósito de la p ru eb a . Los olores en el agua son debidos a p e ­


queñísim as concentraciones d e com puestos volátiles. A lgu nos d e estos
com puestos se producen cu a n d o se descom pone la m ateria orgán ica y,
d e preferencia, se p resentan e n las aguas superficiales a causa d e la
presencia d e m ateria o rgán ica p roven ien te d e escurrim ientos su perfi­
ciales. L a intensidad y lo ofen sivo d e los olores varía co n el tipo,
algunos son a tierra y m o h o, m ientras q u e otros son p utrefactos. A l­
gunos olores d e las aguas superficiales son p rod ucidos p o r la p olución
con desechos industriales, tales com o e l fen ol o los derivados d el p e ­
tróleo. E n la m ayoría d e los casos los olores indeseables e n las aguas
superficiales son producidos p or el p lan cton . E stos organism os d es­
prenden p eq ueños vestigios d e aceites esenciales volátiles, sim ilares en
su naturaleza al aceite d e gu alteria, que im parten diversos olores in ­
deseables según e l tip o y con cen tración d e aceites liberados. A lgu nos
olores son arom áticos, otros son dulzones y florales, otros son a pescado
y aún otros sugieren chiqueros. M ientras los organism os au m en tan en
concentración, los olores no son tan intensos co m o cu an d o dism inuyen
debido a su m uerte y descom posición. O tros olores d e diversos tipos se
producen p or la a d ició n d e cloro al a g u a . E n algu nos casos los olores
se acen tú an co n el cloro. O tras veces se form an olores clorosos que no se
notaban antes d e agregar el cloro y e n otros casos el tip o d e olor
cam bia d e u n o q u e era pasable a otro que puede causar quejas. Por
otro lad o, e l cloro destruye frecu en tem en te las substancias q u e p ro d u ­
cen olor, esp ecialm en te cu a n d o está en gran exceso.
D eb id o a las p eq ueñísim as con cen tracion es d e las substancias que
producen olores, los procedim ientos analíticos n o son satisfactorios
para su m ed ició n y tien e q u e confiarse en el sentido d el olfato. Esto
varía con los in d ivid u os y , por lo tan to, los resultados flu ctú an bas­
tante. D eb e tenerse cu id ad o d e que no se fatigu e el sentido d el olfato,
pues la aptitud de notar los olores ligeros se p ierd e rápidam ente en

APEN D ICE B / 1 7 5
poco tiem p o o a l encontrarse con olores fuertes. T ie n e ig u a l im por­
tancia e l q u e la prueba se desarrolle e n un lo ca l libre d e olores y con
eq u ip o inodoro.

M u estreo . Por lo general e l olor se d eterm in a solam en te e n el


agua crud a y la tratada, au nq u e d eb en exam inarse frecuentem ente
algunas m uestras d e los sistem as d e distribución. L a s m uestras deben
tom arse con la m en or aeración p osib le para q u e n o se p ierd a e l olor.
C u an d o hay ácido su lfh íd rico d eb en hacerse las d eterm in acion es de
olor in m ed iatam en te después del m uestreo, p ues e l á cid o sulfhídrico
es destruido p or e l o x ig en o d isu elto o por e l o x íg en o d el aire. Los
frascos d eben llenarse a d os terceras partes d e su cap acid ad .

In te rp re ta c ió n . L as características e in ten sidad d el olor ayudan


frecuentem ente a la in terp retación d e otros exám en es y son indicación
de las características d e p olu ción . E l o lo r es u n a m ed id a d e la a cep ­
tación p o r el con su m idor d e un abastecim iento y e l agu a q u e se en tre­
g u e d eb e tener u n a in ten sidad d e 2 ó m enos. M u ch as com unidades
se h an lleg a d o a acostum brar a un olor especial y se op on en fuerte­
m en te a u n cam b io e n las características del olor. L a p ru eb a propor­
cio n a resultados q u e son necesarios p a ra evalu ar la efectiv id a d d e
diversos tipos d e tratam ien to d e a g u a , esp ecialm ente d e aquellos
en que la elim in ación d el olor es fu n ció n del tratam iento.

Sabor

P rop ósito d e la p ru eb a . P or lo gen eral e l sabor en e l agu a está


íntim am ente relacion ad o co n el olor y es cau sad o p or las m ism as
condiciones. S in em bargo, la m a teria m in eral d isuelta p u ed e im partir
sabores, p ero n o olores, al agu a. L as sales m etálicas, co m o las d el cobre,
el cin c o e l hierro, p u e d e n causar sabores m etálicos. L os cloruros o los
sulfatos, en concentraciones m ayores a 2 5 0 m g /lt , h a cen que el agua
ten ga u n sabor salado. E l agu a clorad a q u e con ten ga com puestos
fenólicos p u ed e tener u n sabor percep tible a concentraciones in ferio­
res a las que son p erceptibles co m o olor.

M u estreo . L a s pruebas d e sabor se h acen gen eralm en te sobre las


m uestras q u e se recolectaron p ara las pruebas d e olor.

In terpretació n . E l sabor es u n a m ed id a d e la acep tación d el agua


por e l consum idor, a u n q u e, com o su ced e c o n e l olor, u n cam b io en
sus características p u ed e causar reclam acion es si los consum idores se
h an llegado a acostum brar a determ inado tip o d e sabor. P or regla
general, u n a ag u a tratada d eb e tener u n a intensidad d e sabor d e 2 ó
m enos. U n sabor m etálico o salino p u ed e in d icar p o lu ció n e n el abas­
tecim iento d e agua.

1 7 6 / t r a t a m ie n t o de aguas
Pruebas químicas del agua
r

D ureza

P ro pósito de la p ru eba . El agu a es un solven te universal y disuelve


cantidades variables d e las diversas substancias m inerales. E sto no
afecta la calidad sanitaria d el agu a, sino que es im p ortan te e n su uso
dom éstico, esp ecialm en te cu an d o se usa p ara lavad o o e n calderas.
Las sales d e ca lcio y m agnesio, que son los principales con stitu yen tes
m inerales, con su m en jab ón y lo p recip itan e n form a d e com puestos
insolubles o grum os d e jab ón . M ientras no se h a y a p recip itad o todo
el calcio y el m agn esio n o se obtendrá esp u m a o a cción lavad ora. Las
sales d e ca lcio y m agn esio están disueltas gen eralm en te e n form a d e
bicarbonatos, pero p o r el ca len tam ien to pueden transform arse en
carbonatos, m enos solubles, que que se precipitan y son el ori­
gen d e las incrustaciones e n los sistem as d e distribución y en calderas.
La dureza m ide la cap acid ad del agu a p ara consumir jabón. Las aguas
duras son usualm ente m enos corrosivas q u e las blandas, q u e contienen
com puestos d e ca lcio y m agn esio e n bajas concentraciones.
M u estreo. Por lo general la d ureza se d eterm in a solam en te e n el
agua tratada, p or lo tan to las m uestras se tom an del agu a filtrad a o
del sistem a d e distribución.
In terpretació n . U n a a g u a satisfactoria para uso d om éstico y la ­
vado d e ropa d eb e co n ten er m enos d e 50 m iligram os p o r litro de
dureza. E l ag u a con u n a dureza d e 3 0 0 ó m ás n o es ap rop iad a para
el uso ordinario. L as aguas m uy blandas cu ya dureza es m en or d e 30
m g /lt son gen eralm en te m u y corrosivas. T ales agu as se tratan gen eral­
m ente con ca l, lo cual au m en ta su dureza.

A l c a l in id a d

P ropósito de la p ru eba . L a a lcalin id ad es u n a m ed id a d e los


constituyentes básicos (a lcalin os) d el a g u a . E n las agu as naturales
la alcalinid ad se presenta usualm ente en form a d e carbonatos y bicar­
bonatos d e ca lcio , m a g n esio , sodio y potasio. D en tro d e lím ites ra­
zonables, la alcalinid ad n o tiene im p ortan cia san itaria pero es m uy
im portante e n relación co n los procesos d e coagu lación y correctivos
del p oder corrosivo d el agu a. E l alum bre es u n a sal ácid a q u e, al
agregarse e n p eq ueñas cantidades a u n a agu a natural, reaccion a con
su alcalinidad form and o flóculos. Si la alcalinid ad p resente es in su fi­
cien te para reaccion ar co n tod o el alu m bre, la co a g u la ció n será in ­
com pleta y q uedará alum bre d isuelto e n el agu a. Podría ser necesario,
por lo tanto, agregar alcalin id ad a l agu a e n form a d e sod a ash o cal
para com p letar la co a g u la ció n , o m an ten er una a lcalin id ad su ficien te
que prevenga que e l ag u a co agu lad a sea corrosiva. L a alcalinid ad
puede existir co m o h id róxid o, carbonato o bicarb on ato, p ero e n vista
de q u e el presente estu d io tien e com o fin alid ad prim ordial su uso e n el
control d e la coagu lación , solam en te se considerará la a lcalin id ad total.

A PE N D ICE b / 1 7 7
M u estreo . S e requieren m uestras d e agu a crud a an tes d e la co a ­
gulación y m uestras d el agu a y a filtrada.
In te rp reta ció n . La d eterm in ación d e la alcalin id ad es u n a estim a­
ció n d e los con stitu yen tes d e naturaleza básica d el a g u a . Si todas las
bases están presentes co m o sales d e ca lcio y m agn esio, la alcalinid ad
será igu al a la dureza. S i la a lcalin id ad es m ayor q u e la d u reza, esto
d eb e sign ificar q u e h a y otras sales básicas ad em ás d e las d e ca lcio y
m agnesio, y gen eralm en te se tratará d e sales d e so d io o potasio. S i la
alcalin id ad es m en o r q u e la dureza, d eb e h ab er sales d e ca lcio y
m agn esio q u e n o son carbon ates, tratánd ose u su alm en te d e sulfatos.
E s d eseable u n a alcalin id ad m enor d e 10 m g /lt p ara usos dom ésticos.
L a co a g u la ció n requiere gen eralm en te u n a con cen tración d e a lca lin i­
dad ig u a l a la m ita d d e alum bre q u e se agregue, p ara prod ucir la
form ación a d ecu ad a d e flócu los. A sí, p or ejem p lo , 3 4 .2 m g / l t d e a lu m ­
bre, requieren u n a a lcalin id ad d e 17.1 m g /lt p ara form ar flóculos.
D eb id o a que la co a g u la ció n destruye la a lca lin id a d , e l a g u a se vu elve
m ás corrosiva y, a n o ser q u e h aga p resen te un ex c eso d e alcalinid ad
an tes d e la coagu lación , d eb e agregarse so d a ash o ca l a l a g u a filtrad a
para prevenir la corrosión. Por regia gen eral, si la con cen tración de
a lca lin id a d an tes d e la coagu lación es igu al o m ayor q u e la dosis
d e alu m bre, la co a g u la ció n n o au m en tará el p od er corrosivo d el agua.
E l fa ctor d eterm in ante es la relación en tre la a lcalin id ad y e l p H , e n lo
q ue se refiere a si e l a g u a form ará o n o incrustaciones e n el sistem a
d e distribución. H a y disponibles gráficas que m uestran esta inter-
relación y se m an tien e e l control aju stan d o e l p H y la a lcalin id ad con
cal o soda ash.

C o n c e n tra c ió n de lo s io n e s h id ró g e n o — V a lo r d el pH

P rop ósito d e la p r u e b a . L a con cen tración d e los iones hidrógeno


o valor d e l p H , m id e la in ten sidad d e la reacción á cid a o alca lin a del
agu a. N o m id e la con cen tración total del á cid o o álcali q u e esté
presente. E l ag u a q u e no co n tien e ácid o n i álcali tien e un va lo r del
p H igual a 7.0, a l cu a l se le lla m a va lo r n eu tro d el p H . L a ad ición
d e ácid os fuertes, c o m o e l su lfúrico o el clorhídrico, b a ja n n otab le­
m en te e l v a lo r d el p H , m ien tras q u e las m ism as can tid ad es d e ácidos
d ébiles, co m o el ácid o carb ón ico, sólo b a ja n ligeram en te el va lo r del
p H . E n form a sim ilar, u n álcali a u m en ta e l valor d e l p H sobre 7.0,
d ep en d ien d o la variación d e la in ten sidad y d e la ca n tid a d d e álcali
q u e se agregu e. A sí, p u es, los valores d el p H d esd e 1.0 hasta 7.0 indican
a cid ez; /.O in d ica n eu tralid ad y los valores d el p H d esd e 7 .0 hasta
14.0 in d ica n a lca lin id a d . L a m ayoría d e las agu as naturales tienen
valores d e l p H en tre 5.5 y 8 .6 . L a co a g u la ció n d el a g u a c o n alum bre
tien e lugar a un valor ó p tim o d el p H , el cu a l varía para las diversas
a g u a s y se d eterm in a gen eralm en te p or m ed io d e la prueba d e jarras
o d e co a g u la ción . L a corrosividad d e u n a agu a es fu n ció n d el p H y
p u ed e corregirse frecu en tem en te d ism in u yen d o la in ten sidad ácida
m ed ia n te la a d ició n d e u n álcali. E l control se v erifica com ú n m en te
p or m ed icion es d el va lo r d el p H . D e m an era a n á lo g a , e l d ep ósito o

178 / t r a t a m ie n to de aguas
la disolución d e las incrustaciones en la tubería p u ed e controlarse
cam biando la relación en tre la alcalin id ad y el va lo r d el p H p or la
adición d e ca l o soda ash calcinada. E l control d e esta ad ición se basa
e n las m ed icion es d el p H .

M u estrco. D e b e n recolectarse cu id ad osam en te las m uestras para


d eterm inaciones d e l p H . L os resultados p u ed en afectarse m u y n ota­
b lem ente p or can tid ad es d e con tam in an tes m u y pequeñas. L a s m anos
q ue h an m a n eja d o cal o alum bre p u e d e n llev a r reactivo su ficien te
para afectar los resultados si entran e n co n ta cto co n la m uestra. Las
pérdidas d e b ióxid o d e carbono gaseoso p u ed en cam biar e l valor del
p H y es p o r esto q u e las m uestras d eben recolectarse sin agitación .
In terpretación . L os valores del p H m enores d e 7.0 in dican una
reacción ácid a, a u m en ta n d o 10 veces la intensidad p or ca d a variación
d e una u n id ad e n el p H . U n valor del p H m enor d e 6 .0 indicará u n a
acción d efin id am en te agresiva o corrosiva del agua sobre los m etales
q ue se usan en las tuberías. P ara u n a co a g u la ció n efica z co n alum bre
se encontrarán diversos valores óp tim os d el p H para d iferentes aguas y
pueden usarse p ara con trolar este proceso. U sa n d o co n ju n ta m en te las
pruebas d e alcalin id ad y los valores del p H , c o n las gráficas especiales
q ue hay para este propósito, se podrá p rever cu a n d o se form arán o no
incrustaciones e n la tubería d e distribución.

P r u e b a d e e s t a b il id a d del m árm ol o la cal

Propósito d e la p ru eb a . P ara am in orar la a cción corrosiva del


agua q u e co n tien e b ió x id o d e carbon o d isu elto, es necesario aum entar
el valor d el p H m ed ian te la ad ició n d e u n álcali. S i se agrega cal,
se puede lograr un p H e n el q u e la corrosión estará d ism in u id a al
m ín im o y precipitará una ca p a p rotectora d e carb on ato d e ca lcio
sobre las líneas y tubos d e distribución. Si se m an tien en e l valor a d e ­
cuado del p H y la con cen tración d e a lcalin id ad correspondiente, se
logran con d icion es estables sin q u e se siga d ep ositan d o carb on ato d e
calcio y sin q u e se d isu elva la ca p a protectora y a p recip itad a. E l p ro­
pósito d e la Prueba d el M árm ol es d eterm in ar e n e l laboratorio el valor
adecuado d el p H y la alcalin id ad q u e se requieren p ara p reven ir la
corrosión y p erm itir q u e se form e u n a ca p a p rotectora d e carbonato
de calcio.
M u estreo . L a m uestra d eb e ser representativa d el abastecim iento
que se v a a tratar y d eb e recolectarse e n frascos co n ta p ó n esm erilado,
d e 2 5 0 m i d e ca p a cid a d , d e vid rio d e ca lid a d p yrex o sim ilar. El
frasco debe llenarse d e m an era que n o q u ed e n ad a d e aire b ajo el
tapón.
In te rp reta ció n . E l au m en to e n la a lcalin id ad to ta l y en e l valor
del p H , in dican los valores correspondientes q u e d eb en obtenerse por
la adición d e cal e n e l tratam iento del a g u a , para elim in ar la acción
corrosiva y d eja r q u e se d ep osite u n a ca p a protectora. En e l trata­
m iento del ab astecim ien to d eb e controlarse la d osificación d e cal, para

A PE N D ICE b /1 7 9
m antener la alcalin id ad total y el valor del p H a las concentraciones
que se d eterm in en m ed ian te estas pruebas.

P r u e b a s d e c o a g u l a c ió n

P ro p ó sito d e la p ru eb a . Es esencial un control riguroso d e las


cantidades d e reactivos que se usen, para q u e p u ed a garantizarse una
óp tim a coagu lación . U n ligero exceso o d efecto en la dosificación
d e cualquiera d e los reactivos, h ará que la co a g u la ció n n o sea satis­
factoria y q u e, p or lo ta n to , el tratam ien to resulte in com p leto e in efi­
caz. P uesto q u e las características d el agu a crud a p u ed en variar apre-
ciab lem en te d e una d ía a otro, es p ertin en te que las dosificaciones
ad ecu ad as d e reactivos se d eterm in en diariam en te.
M u e stre o . L as m uestras de agu a crud a d eb en recolectarse en
frascos d e vidrio lim pios, e n un p u n to que sea representativo del agua
q ue va a tratarse.
I n te rp reta ció n . L a porción d e m u estra tratada e n e l laboratorio,
que d é la m ayor d ism in u ción del color y d e la turbiedad, así com o la
flocu lación m ás satisfactoria, será la q u e in diq ue las dosificaciones
d e reactivos que se requieren p ara el tratam ien to óp tim o del agua
cruda. L a s d eterm in aciones d e la alcalin id ad y del valor d el p H in ­
d icarán los valores correspondientes que d eb en resultar e n el eflu en te
del tan q ue d e sed im en tación , segu id o d e u n tratam ien to eficaz. Por
regla gen eral, las aguas q u e tien en u n a alcalin id ad m enor d e 100 m g /lt
se coagu lan m ejor entre u n p H d e 5.5 y 7.0, y las agu as d e m ayor
con tenid o d e alcalin id ad d an los m ejores resultados e n la coagu lación
a valores d el p H en tre 7.0 y 7.6.

C loro residual

P r u e b a d e l a o r t o t o l id in a -a r s e n it o

P ropósito de la p ru eb a . C u an d o se agrega cloro al a g u a , reacciona


con substancias orgánicas y otras q u e destruyen su p oder desinfectante.
Por este m o tiv o se n ecesita agregar una ca n tid a d d e cloro q u e sea
suficiente para q u e reaccion e con todas las diversas substancias y aun
q u ed e u n exceso o can tid ad residual, si se quiere destruir las b acte­
rias. Este cloro residual puede q u ed ar disponible en estad o libre, el cu a l
tiene un rápido p oder d esin fectan te; p u ed e q u ed ar co m b in ad o con
a m o n ia co form and o cloram inas, que son m enos activas; o p u ed e quedar
absorbido p or la m ateria orgán ica form an d o com pu estos orgánicos
clorados relativam en te in activos co n p o co o n u lo p oder desinfectante.
Puede asegurarse un cloro residual q u e consista d e cloro libre, em ­
p lean d o u n a can tid ad d e cloro su ficien te p a ra oxid ar la m ateria orgá­
nica, co m o se h a ce e n e l proceso d e sobrecloración, o p u ed e lograrse
agregand o can tid ad es relativam en te p eq u eñ as d e cloro a u n a agu a libre
d e can tid ad es apreciables d e am on íaco o d e m ateria orgán ica. E n el
control d e la cloración es im p ortan te saber si e l cloro residual queda

1 8 0 /t r a t a m ie n t o de aguas
com o cloro libre o com o cloro com b in ad o, que es u n a form a m enos
activa. f
L a prueba d e la ortotolid in a-arsen ito ( O T A ) , p u ed e usarse para
este propósito. E sta prueba m id e e l cloro residual libre, tal com o se
em plea p ara lograr u n a d esinfección m ás efectiv a o para destruir los
sabores y olores. T a m b ién m id e el cloro residual com b in ad o, cu an d o
se p ractica la cloram in ación o cu an d o el am on íaco está presente n a ­
turalm ente en el agu a. A d em ás m id e los cloros residuales libre y co m ­
b inado, cu a n d o am bos están presentes com o resultado d e u n a destruc­
ción parcial d e la m ateria orgán ica p or el cloro.
P rincipio d e la p ru e b a O T A . C u an d o se agrega el reactivo de
ortotolidina a u n a ag u a que co n tien e cloro, se desarrolla un color
am arillo verdoso cu ya in ten sidad es proporcional a la ca n tid a d d e
cloro residual presente. E l cloro residual libre reacciona en form a
prácticam ente in stantánea co n la ortotolid in a, requiriéndose m enos
de 15 segundos p ara q u e se desarrolle e l color. E l cloro residual c o m ­
binado, reaccion a en form a relativam en te len ta con la ortotolid in a,
requiriéndose 5 m inutos a 2 1 ° C p ara que se desarrolle com p letam en te
el color. E n esta form a la presencia o au sen cia d e u n co lo r inm ediato
o instantáneo, indicará la presencia o au sen cia d e cloro residual libre.
Este color in stan tán eo p u ed e d eterm inarse cu an titativam en te, si se
agrega a la m uestra, an tes d e los 15 segundos d e agregada la ortotoli­
d ina, un agen te reductor débil co m o es el arsenito d e sodio. Este
neutraliza al cloro com b in ad o an tes d e q u e p u ed a reaccion ar co n la
ortotolidina. El color in stantáneo no es a fectad o p o r el reactivo de
arsenito d e sodio y p u ed e com pararse c o n los patrones perm anentes
en cualquier m om en to d entro d e los 5 m in utos siguientes.
C om o los patrones perm anentes se preparan para sem ejar los co­
lores debidos al cloro en u n a agu a incolora y libre d e tu rb ied ad y de
substancias interferentes, d eb e hacerse u n a corrección p or estos co n s­
tituyentes en la m uestra, cu a n d o se h a ce u n a com paración del color.
Esto se logra u sando u n a prueba testigo a la cu a l se agrega prim ero
el arsenito d e sodio,' destruyéndose asi to d o el cloro residual, y d es­
pués se le agrega el reactivo d e ortotolid in a, q u e p u ed e o no desarrollar
u n color d eb id o a las substancias interferentes co m o el m anganeso.
Si el cloro residual libre se d eterm in a m id ien d o la diferen cia d e colores
entre la porción d e prueba y la porción testigo, la in terferen cia se
presentará en las dos p orciones y así no afectará a la prueba.
Si se agrega e l reactivo d e ortotolid in a a otra porción d e la m u es­
tra y se deja reaccion ar d u ran te 5 m in u tos, se desarrollará u n color
debido tan to al cloro residual libre co m o al com b in ad o y asi la d i­
feren cia entre esta p o rció n y la an terior p u ed e determ inarse por
com paración co n los patrones p erm anentes y obtenerse la can tid ad
d e cloro residual com b in ad o. E n este caso n o se necesita un testigo,
pues las interferencias se presentarán e n am bas p orciones d e la prueba.
E m p lean d o las lectura’s ob ten id as d e las tres p orciones antes d es­
critas, es p osib le m ed ir el clo ro residual libre y e l cloro residual co m ­
binado. L a p orción d e m u estra a la que se agregó prim ero e l reactivo
d e ortotolidina e in m ed iatam en te después el reactivo d e arsenito

A PEN D ICE B / 1 8 1
(celd a A ) , p rod uce un color q u e representa al cloro residual libre,
m ás e l d eb id o a las substancias interferentes q u e p ud iese haber. E n la
porción d e m uestra a la q u e se ag reg ó prim ero el arsenito y luego
la ortotolidina (celd a B) se d esarrolla un co lo r q u e es d eb id o ú n ica­
m ente a las substancias interferentes. E n esta form a, e l cloro residual
libre p u ed e determ inarse p or m ed io d e la d iferen cia d e lecturas entre
la celd a A y la B . E l clo ro residual co m b in ad o p u ed e determ inarse
m ediante la d iferen cia d e lecturas en tre la celd a O T (a q u ella e n que
se d ejó desarrollar el color d e la ortotolid in a sola, p or 5 m inutos)
y la celd a A.
M u e stre o . L as m uestras d eb en recolectarse e n frascos lim pios y
tam bién d eb en estar lim pias las celd as q u e se u sen p a ra las pruebas,
pues d e lo con trario cu alq u ier su cied ad e n e l vid rio reaccion ará con el
cloro, d an d o resultados bajos. D e ser p osib le, las m uestras deberán
recolectarse e n u n p u n to e n d on d e el cloro haya estad o e n con tacto
co n el agua p or 10 m in utos cu a n d o m enos. Si esto n o es posible, d eben
dejarse reposar las m uestras d u ran te el tiem p o su ficien te para co m ­
pletar los 10 m inutos d e con tacto.
In te rp reta ció n . E l p oder d esin fectan te d el cloro d ep en d e d e la
form a e n q u e esté presente el cloro residual, del tiem p o d e con tacto,
d e la tem peratura y del p H del agu a. S i e l p H es m enor d e 8 .0 , un
cloro residual libre d e 0.2 m g /lt destruirá las bacterias e n u n período
d e co n ta cto d e 10 m inutos, a cu alq u ier tem peratura. Para lograr los
m ism os resultados c o n clo ro residual com b in ad o, se n ecesita q u e sus
concentraciones sean d e 1.0 m g /lt a u n p H d e 6 .0 , d e 1.5 m g /lt a
un p H d e 7 .0 y d e 1.8 m g /lt a u n p H d e 8 .0 y se m a n ten g a n así d u ­
rante u n p eríod o d e con tacto d e 6 0 m in u tos, d eb ien d o variarse las
concentraciones segú n varíe la tem peratura del agu a tratada.

D em anda de cloro

P rop ósito de la p ru eb a . La d em an d a d e cloro d e una agua es la


can tid ad d e cloro q u e se necesita para que reaccion e co n las substan­
cias orgánicas y co n otras que con ten ga el agua. Esta es la diferencia
q u e existe en tre la can tid ad d e cloro q u e se agrega y la q u e p erm anece
c o m o residual, después d e un d eterm in ad o tiem p o d e con tacto. La
d em an d a d e ca d a a g u a varia segú n sean la can tid ad d e cloro agregada,
la clase d e cloro residual que se d esee, el tiem p o d e co n ta cto y la tem ­
peratura d el agu a. M ien tras m ayores sean las can tid ad es d e cloro que
se requieran, m ayor será la d em an d a d e cloro d el agua.
M u estreo . D eb e recolectarse u n a m u estra gran d e (co m o d e 2 li­
tros) d e agua sin clorar, e n u n recipien te lim pio.

In te rp reta ció n . L a prueba d e la d em a n d a d e clo ro in d ica la ca n ­


tid ad d e cloro que será n ecesaria p ara producir d eterm in ad os cloros
residuales después d e u n p eríod o d e co n ta cto d efin id o . C o m o la m a ­
teria orgán ica q u e c o n te n g a el a g u a con su m e cloro, las agu as q u e
ten g a n color o tu rb ied ad intensos, ten d rán alta d em an d a d e cloro.

1 8 2 / t r a t a m ie n t o de aguas
Exámenes bacteriológicos del agua
E l propósito d e l exam en b acteriológico del agu a es in d ica r su
con tam in ación c o n agu as negras, e n e l m o m en to d el m u estreo, y
por en d e la posib ilidad d e que p u e d a transm itir en ferm ed ad es
al consum irla.
L a s bacterias so n p eq u eñ os organism os u nicelulares q u e p erten ecen
al reino v eg eta l y las h a y d e m u ch os tipos y clases d iferen tes. E xisten
d os clases p rin cip ales, q u e son: las saprofitas, q u e son in n ocu as y n e ­
cesarias p a ra descom p on er la m ateria orgán ica m u erta, y las parásitas,
cuyo m ed io n a tu ra l d e desarrollo lo en cu en tra n e n los cuerpos vivos
del hom bre y lo s anim ales. L o s m icroorganism os p atogén icos, que
p rod u cen en ferm ed ad es esp ecíficas e n los seres h u m an os y e n los an i­
m ales, son parásitos, co m o lo son m u ch as bacterias n o p atógen as (co m o
la Escherichia c o li) que h a b ita n e n e l tracto in testin al d e los anim ales.
E ntre las en ferm ed ad es p rod ucidas p o r bacterias y transm itidas p or
m ed io d el a g u a , p u e d e n m encionarse la fieb re tifo id ea , la disentería, el
cólera y p rob ab lem en te ciertos tipos d e desórdenes gastrointestinales.
C om o estas en ferm ed ad es son intestinales, las b acterias d e origen feca l
son d e prim ordial im p o rta n cia e n los exám en es d el a g u a . E l agu a
p u ed e co n ten er m u ch os tip o s d e organism os cu y o m e d io a m b ien te h a ­
bitual sea e l su elo , e l a g u a o e l aire. M u ch os d e estos organism os son
bacterias q u e form an esporas y p u ed en p asar a este estad o e n un
m ed io am b ien te desfavorab le, sin ser destruidas.
E l exam en b acteriológico rutinario d el agu a está b asad o e n la d e ­
term in ación ap roxim ad a d el n ú m ero to ta l d e bacterias p resente y d e la
presencia o au sen cia d e organism os d e origen in testin al o d e aguas
negras. C ontra lo q u e u su alm en te se cree, n o se lle v a a ca b o n in gú n
exam en p ara d eterm in ar a lg ú n m icroorgan ism o p a tó g en o esp ecífico.
S olam en te se b usca u n organ ism o in d icad or n o p ató g en o , p ero q u e es
característico d e las ev acu acion es in testin ales d e los a n im a les d e sangre
calien te y, p or lo tan to, d e la co n ta m in a ció n c o n agu as negras.
Los p rin cipales organism os in dicad ores d e con tam in ación intestinal
o d e aguas negras, son las b acterias d el gru p o coliform e. H a y d ife­
rentes variedades in divid uales d e bacterias clasificad as d en tro d e este
grupo, todas las cu ales son h u ésp ed h ab itu al d e los intestinos d e los
anim ales d e sangre calien te. L a Escherichia c o li es quizá el m iem bro
m ás representativo d e este grupo.
T od os los m iem bros d el gru p o coliform e ferm en tan la lactosa
(azúcar d e lech e) co n la form ación d e un á cid o y u n g a s; crecen
aeróbicam ente (e n presencia d e o x íg en o ) y no form an esporas. Estas
características d e su cu ltiv o son la base d e las pruebas d e ru tin a para
determ inar la presencia d el g ru p o e n u n a m uestra d e a g u a . C om o las
bacterias d el g ru p o coliform e se en cu en tran u su alm en te e n los in tes­
tinos d e los an im ales d e sangre ca lien te, su presencia n o p u ed e usarse
para distinguir si u n a co n ta m in ación p rovien e d e seres h u m an os o d e
anim ales. S in em b a rg o , ta l d iferen ciación n o es esen cia l, p u es la co n ta ­
m in ación d e cu a lq u iera d e estos orígenes es igu alm en te in deseable en
un abastecim iento d e agua.

A P E N D IC E b /1 8 3
R ecuento norm al en placa

P rep ó sito d e la p ru eb a . Se usa para ob ten er u n a estim ación del


núm ero total d e bacterias en u n a m uestra, q u e se desarrollarán a 3 5 ° C
en 24 horas y b ajo las con d iciones d e a lim en ta ció n y d e hum ed ad
que se esp ecifiq u en e n los p rocedim ien tos norm ales d e laboratorio.
M u estreo . Las m uestras d eb en recolectarse en frascos d e cristal
transparente, co n tap ón esm erilado y estériles, sigu ien d o todas las in s­
trucciones q u e se dieron e n e l ca p ítu lo d e M uestreo p ara evitar la
con tam in ación d e la m uestra. D eb en seleccionarse los p u n to s d e m u es­
treo en sitios d on d e el a g u a sea representativa d e la q u e se v a a ex a ­
m inar. E vítense los p u n tos m uertos y los lugares d o n d e h aya llaves
co n fugas. D éjese correr el agu a d e la lla v e durante cin c o m inutos
antes d e recoger la m uestra.
In te rp reta ció n . El recuento norm al en placa a 3 5 ° C indica el
núm ero d e m icroorganism os q u e se desarrollarán m ejor a d ich a tem ­
peratura, y puesto que m u ch os d e ellos están asociados a la v id a anim al,
el recu en to es una in d icación ad icion al d e la con tam in ación . N o p u ed e
establecerse n in g u n a n orm a o patrón para el recu en to total, pero
usualm ente d eb e ser m enor d e 500 p or m i. U n resultad o m ayor in d ica
la posible co n ta m in ación p o r cscurrim ientos superficiales o p or aguas
negras. E n u n a agu a filtrad a, u n recu en to alto p u ed e indicar p roli­
feración d e bacterias en los filtros, e n los depósitos d e agu a filtrada
o en las tuberías.

D e t e r m in a c ió n d e b a c t e r ia s d e l g r u p o c o l if o r m e

P ropósito d e la p ru eba . L a estim ación d el n ú m ero d e bacterias


del grupo coliform e, presentes e n u n d eterm in ad o v o lu m en d e agu a,
será un índice o in d icación d e la in ten sidad d e u n a con tam in ación .
M u e stre o . Se usa la m ism a m uestra recolectad a p ara el recuento
norm al e n placa.
In te rp reta ció n . C u alq u ier prueba d e ferm en tación e n cald o lac-
tosado, q u e m uestre form ación d e gas después d e 2 4 ó 48 horas d e
in cu b ación , con firm ada p or la form ación d e gas en u n m ed io confir­
m a tiv o después d e 2 4 ó 4 8 horas, in d ica la presencia d e bacterias del
grupo coliform e e n u n a can tid ad proporcional a l volu m en d e m uestra
que se h a y a ex a m in ad o. U san d o diferentes volú m en es d e m uestra,
gen eralm en te m ú ltip los d e 1 m i, es p osib le h acer u n a estim ación
sem icu an titativa del n ú m ero d e bacterias coliform es presentes e n la
m uestra. S i se co n o ce el núm ero d e tubos positivos y n egativos corres­
p on d ien tes a cad a d ilu ció n , se p u ed e calcu lar el núm ero probable de
organism os d e este grupo q u e haya en u n d eterm in ad o volu m en
de agu a. E sto prop orcion a un ín d ice d e con tam in ación , e l cu a l usual­
m en te se expresa co m o el “N ú m ero m ás Probable” (N M P ) d e b a c­
terias coliform es p or 100 m i d e m uestra. E ste ín d ice representa el
núm ero d e bacterias d e este grupo q u e c o n m ás frecu en cia que
otro núm ero cu alq uiera, d ará los resultados observados. E l cu ad ro si-

1 8 4 / t r a t a m ie n t o de aguas
guíente p u ed e usarse p ara determ inar el N M P cu a n d o se usen 5 p or­
ciones d e 10 m i, u n a d e 1 m i y otra d e 0.1 m i:
r
Porciones Porción Porción
de 10 mi de 1 mi de 1/10 mi NMP
— — — — — — — < 2.2
+ — — — — — — 2.2
+ + — — — 5.0
+ 4- T — — — — 8.8
+ + + + — — — 15.0
+ + + 4- 4- — — 38.0
+ + + + + + — 240
-I-
1 4- + 4- 4- + + 24 0 0 or

E x a m en m icroscóp ico del agu a

El sabor y el olor del agua p u ed en tener m u ch as causas, siendo


u n a d e las m ás im portantes la proliferación d e plantas acuáticas
unicelulares q u e flotan librem ente L as plantas in divid uales son tan
pequeñas, que sólo p u ed en ser vistas co n gran au m en to. Los depósitos
d e alm acenam iento están esp ecialm en te expuestos a tales prolifera­
ciones. Estas form as d e plantas m icroscópicas p erten ecen al grupo
d e las algas. D eb id o a que las algas con tien en clorofila y requieren d e
luz solar para su crecim ien to y m etab olism o, la m ayoría d e las especies
se encuentran solam en te e n m asas d e agu a descubiertas y e n la su ­
perficie o cerca d e ella. O tras especies d e m icroorganism os q u e no
con tien en clorofila, crecen y se desarrollan solam en te e n la obscuridad.
Estos se en cu en tran en los depósitos cubiertos y sólo a cierta p rofu n ­
d idad e n los descubiertos, a d on d e no p u ed e p en etrar la luz solar.
T od as las distintas clases d e algas secretan aceites, que p u ed en ser
descargados durante sus procesos vitales y que siem pre son liberados
después d e la m u erte y d esintegración d e las célu las; estos aceites
esenciales son los q u e cau san los sabores y olores característicos e n las
aguas. E n las m asas d e ag u a descubiertas, ciertas especies d e algas
pueden desarrollarse lo su ficien te para prod ucir u n a n ata flo ta n te o
“florescencia acu ática” . C iertos m icroorganism os p u ed en crecer bajo
el h ielo durante el invierno. A d em ás d e prod ucir sabores y olores m o ­
lestos en el a g u a , las proliferaciones d e m icroorganism os obstruyen
los filtros, am inorando así la duración d e los ciclos d e filtración.

Clasificación de los m icroorganism os


1. Algas
D ia to m e a s . Plantas unicelulares co n cubiertas celulares silícicas.
Cianoficeas. P lantas verdaderas que con tien en clorofila y por
lo gen eral u n p igm en to. S e con ocen com o algas verdeazules.
Son las responsables de la “florescen cia acu á tica ” e n el agua.
C loroficeas. Plantas clorofílicas co n p igm en to verde.

A PEN D ICE b /185


2 . H o n g o s. N o co n tien en clorofila y, p or lo tan to, n o requieren
d e luz solar p ara su desarrollo. A esta clase p erten ecen las
bacterias.
3 . Protozoarios. A n im ales u nicelulares que requ ieren d e oxigen o
y d e a lim en to o rgán ico; algu nos d e ellos son in term ed ios entre
el reino v eg eta l y el anim al.
4 . R otiferas. P equeños organism os anim ales.

D istribución p o r estaciones

D ia to m ea s. E n la prim avera y en el otoñ o.


C ianoficeas y cloroficeas. E n el verano.
P rotozoarios y dia to m ea s. E n el invierno.

Sabores y olores causados p o r m icroorgan ism os

D iatom eas. A rom áticos y desagradables.


C ianoficeas y cloroficeas. D esagradables, a vegetales, a pescado
o a zahúrda.
H on go s. U su a lm en te no producen sabor. P roducen lam a, gen eral­
m en te e n las tuberías d e agua.
P rotozoarios y rotíferas. U su alm en te n o producen sabor; son in d i­
cadoras d e con tam in acion es anteriores y d e aguas ricas en
oxigeno.
Synura. E sta y otras form as cau san sabores n otab lem en te desagra­
dables, a p escad o y algu n as veces am argo o a pepino.
M a e stre o . L as m uestras d eb en recolectarse e n p u n to s estratégicos
representativos d e to d o e l volu m en . E n los d ep ósitos descubiertos y en
otras m asas d e a g u a , las m uestras d eben tom arse a una profundidad
d e 6 0 cm b ajo la su perficie, p ara p od er d eterm in ar las especies que
con tien en clorofila. D e b e tenerse cu id ad o d e evitar la con tam in ación
d e la m uestra co n natas flotan tes. Para determ inar las especies q u e no
con tien en clorofila, las m uestras d eben tom arse a p rofu n d id ad es d e unos
6 m etros. Para ev alu ar e l agu a crud a q u e se recibe e n u n a p lan ta d e
tratam iento, las m uestras d eb en recolectarse e n la obra d e tom a d e la
fu en te d e ab astecim iento. P ara recolectar las m uestras para exam en
m icroscópico, sólo se d eb en usar frascos d e vidrio transparente de
5 0 0 m i d e ca p a cid ad cu a n d o m enos.
In te rp reta ció n . S i se en cu en tran m ás d e 3 0 0 u n id ad es norm ales
d e área d e organism os, el agu a d eb e tratarse co n su lfa to d e cobre para
p revenir posibles d ificu ltad es con el sabor y el olor, o posible d ism i­
n u ción d e los ciclos d e filtración. D esd e 100 h a sta 3 0 0 unidades
norm ales d e área in d ican u n a activa proliferación d e m icroorganism os.
M ás d e 5 0 0 u n id ad es norm ales señ alan u n a con d ición grave. M il
u nidades norm ales o m ás, d e m ateria am orfa, in d ican u n a probable

1 8 6 /tra ta m ie n to de aguas
proliferación in ten sa d e organism os que h an m uerto y se h a n d esin ­
tegrado. N o son d e tom arse en cu en ta m enos d e 1 0 0 0 u n id ad es n or­
m ales d e m ateria am orfa. L a presencia d e u n a sola clase d e ciertos
m icroorganism os, com o la Synura, in d ica con d icion es p oten ciales d e
producción d e sabores y olores, p or lo q u e d eb e tratarse in m ed iata­
m en te el a g u a c o n su lfato d e cobre.

P R O C E D IM IE N T O D E L A B O R A T O R IO

P ruebas físicas d el agua

T u r b ie d a d

E q u ip o . L o s patrones d e turbiedad consisten e n suspensiones d e


arcilla fin am en te d ivid id a, co n partícu las d e tam añ o uniform e, las cu a ­
les cu an d o son agitadas p erfectam en te eq u iv a len a turbiedades d e 5 ,
10, 15, 2 0 y 25 m g /lt, y p u ed en adquirirse e n e l com ercio y alm ace­
narse en frascos sim ilares a los d e m u estreo; o p u ed e usarse u n T u r-
bidím etro d e H a llig e.
S e requieren ad em ás 3 frascos iguales a los que con ten gan a los
patrones.
P rocedim ien to. Si la turbiedad es m ayor d e 25, se d eb e preparar
u n a d ilu ció n ad ecu ad a d e la m uestra, co n agu a d estilad a, u sando los
frascos ad icionales p ara este propósito. S e ag ita n p erfectam en te la
m uestra y los patrones y se com paran observándolos h orizontalm ente
y m irando a través d e ellos h acia un p ap el rayado o im preso.
R esultados. C om o e n los patrones se lee la tu rb ied ad directam ente
en p p m o m g /lt, el patrón que igu ale la m uestra registra la turbiedad
de la m ism a. Si la m uestra h a sido d ilu id a, la lectu ra d eb e m u ltip li­
carse por la dilución.
C olor
E qu ipo
Frascos lim pios d e v id rio transparente.
E m budo d e vidrio d e 15 cm .
Soporte para e l em budo.
Papel filtro, W h atm an N o. 4 0 , d e 180 m m d e diám etro.
100 m i d e solución patrón d e color d e p latin o-cob alto, N o . 500.
Pipeta volu m étrica d e M ohr, d e 10 m i d e cap acid ad , graduada en
1 / 1 0 m i.
18 tubos d e N essler para com p aración d e colores A .P .H .A ., d e
form a a lta , d e 5 0 mi.
A g u a destilada.
Soporte para los tubos d e Nessler.

P rocedim ien to
1. Para preparar los patrones que ten g a n colores d e 5 , 10, 15, 20,
25, 30 , 3 5 , 4 0 , 50, 6 0 y 70 se d ilu yen 0 .5 , 1.0, 1.5 m i, etc., d e la

A PE N D ICE B / 1 8 7
solución p a tró n N o . 5 0 0 , co n agu a d estilad a, h asta u n volu m en
r d e 5 0 m í e n los tubos d e N essler. E stos patrones se conservan
d u ran te 6 m eses si se p rotegen d el p o lv o y d e la evap oración .

2. S i la m uestra co n tien e sólidos suspendidos o turbiedad, se d eja


reposar hasta q u e se h ayan sed im en tad o los sólidos y la tur­
b ied ad , y se usa el agu a d e la p arte superior. Si la turbiedad
n o se d eposita e n u nas cu an tas horas, se filtra la m uestra a
través d e papel filtro. C o n esta m uestra clara se p roced e com o
sigue:

3. Las agu as cu yo color sea m ayor d e 70 d eb en diluirse con agua


destilada.

4. L lénese u n tu b o d e N essler con la m uestra, hasta el aforo de


50 m i.

5 . C om párese la m uestra con los patrones observando vertical­


m en te h a cia ab ajo a través d e los tu b os, h acia u n a superficie
b lanca co locad a a un án g u lo en que la luz se refleje hacia
arriba atravesando tod a la colu m n a d el líquido.

R esultados. C om o los patrones se leen d irectam en te e n partes por


m illón o m iligram os p o r litro, el p atrón que igu ala la m uestra registra
e l color. Si la m uestra h a sido d ilu id a, la lectura d eb e m ultiplicarse
p o r la dilución.

O lor

E q u ip o

Frascos d e vidrio lim pios e inodoros. E n la m ayoría d e las plantas


se usa un b u en d etergen te y se en ju aga después co n agu a d es­
tilada. E sto elim in a el olor d el m aterial d e vidrio.

P ro ced im ien to

1. C aliéntese la m uestra y el frasco que la con ten ga hasta la te m ­


peratura am biente.

2. A gítese la m uestra.

3. Q u ítese el ta p ó n y huélase en la b o ca d el frasco.

R esu lta d o s. E l olor d eb e describirse d e acu erdo co n las ca ra cte­


rísticas d e olor que se presentan en e l cuadro 1. A la in ten sidad del
olor se le p u ed e asign ar u n a cifra previam ente fija d a , cu ya im p ortan cia
se indica e n el cu ad ro 2.

1 8 8 /tra ta m ie n to de aguas
C uadro 1

C A R A C T E R IS T IC A S D E L O L O R

C la ve N a t u r a l e z a d e l olor D e sc rip c ió n

A A rom ático (a esp e­


cias) C om o el del alcan for, el clavo, la la v a n ­
da y el lim ón.
A c A pep inos C om o el olor d e la Synura.
B B alsám ico (floral) C om o los olores d el geran io, las violetas
y la vainilla.
Bg A geranios C om o el olor d e la A sterionella.
Bn A nasturcia o m as­
tuerzo (berro) C om o el olor d el A p h anizom en on.
Bs D ulzón C om o el olor del C oelosphaerium .
Bv A violetas C om o el olor del M allom onas.
C A substancias q u í­
m icas C om o los olores debidos a los desechos
industriales o al tratam ien to quím ico.
Ce A cloro O lo r d eb id o a cloro libre.
Ch A hidrocarburos C om o los olores d e los desechos d e refi­
nerías d e petróleo.
Cm M edicin al C om o los olores d el fen ol y el yodo-
form o.
Cs Sulfhídrico E s el o lo r d el ácido sulfhídrico.
D D esagradable O lores m olestos pronunciados.
D f Ictico (a pescado) C om o e l olor del U roglen op sis y del
D inobryon.
D p A zahúrda C om o el olor d e la A nabaena.
D s Séptico C om o el olor d e las aguas negras ran ­
cias.
E Terroso C om o es el olor d e la tierra húm eda.
Ep A pantano C o m o el olor a turba.
G A hierbas o a pasto G om o el o lo r del pasto triturado.
M A m usgoso C om o e l o lo r d e la p a ja e n d escom p o­
sición.
M m A m oho C om o e l o lo r d e los sótanos húm edos.
V A legum bres C om o es el olor d e las raíces legu m in o­
sas.

A PE N D ICE b /1 8 9
C uadro 2

S é expresa la in ten sidad d el olor por un núm ero p reviam en te f i­


jad o q u e corresponda a la ca lid a d , y el cual p u ed e definirse com o sigue:

V a lo r
n u m é r ic o T é rm in o D e fin ic ió n

0 N in gun o N o hay olor perceptible.


1 M u y ligero U n o lo r q u e no p u ed e n otar el con su m i­
dor p rom ed io, pero q u e p u ed e ser n o ­
tad o p or u n observador exp erim en tad o,
e n e l laboratorio.
2 Ligero U n o lo r q u e p u ed e n otar e l consum idor
si se le llam a la a ten ció n a l respecto,
p ero que d e otro m od o n o es notable.
3 D istin tivo U n o lo r q u e p u ed e notarse fá cilm en te y
q u e p od ría h a cer que e l agu a se juzgase
d esfavorablem ente.
4 M arcado U n olor q u e lla m a la a ten ció n p or sí
m ism o y que podría h a cer q u e e l agu a
n o guste.
5 M u y m arcado U n olor d e tal intensidad q u e podría hacer
a l a g u a com p letam en te im p rop ia para
beber. (E s u n térm in o q u e sólo d e ­
be usarse e n casos ex trem o s).

S a b o r

E q u ip o
Frascos para m uestras, lim pios y libres d e sabores.
U n vaso d e 5 0 m i.

P ro ced im ien to
1. C aliéntese la m u estra hasta la tem peratura am biente.
2. V iértase e n e l vaso u n a p eq u eñ a can tid ad d e la m uestra.
3. Pruébese con la p u n ta y la base d e la lengua.

R esu ltados. D escríb anse las características e intensidad del sabor


e n la m ism a form a q u e las d el olor.

Pruebas químicas del agua

D ureza
E qu ipo
B ureta de 50 mi.
Soporte p ara bureta.
Frascos d e vidrio d e 2 5 0 m i, d e tap ón esm erilado.

1 9 0 / t r a t a m ie n t o de aguas
Solución patrón d e jabón.
M atraz aforad o d e 5 0 m i.

P rocedim ien to
1. S e llen a la bureta hasta el aforo inicial, co n solución patrón
d e jab ón (1 m i = 1 m g d e C a C O j).
2. S e m id en 5 0 m i d e la m uestra u sando el m atraz aforado y se
pasan a u n frasco d e tap ón esm erilado.
3. D e la bureta, se agrega la solu ción p atrón d e jab ón , e n p e ­
queñas porciones (n o m ayores d e 0 .5 m i) a la p orción d e
m uestra que está e n e l frasco. D ism in u yase e l volu m en que
se agregue a m ed id a que se aproxim e el viraje fin al d e la titu ­
lación.
4. A gítese vigorosam ente 25 veces, después d e cad a ad ició n d e
solución p atrón d e jabón.
5. C olóquese e l frasco e n posición horizontal y obsérvese la
espum a.
6 . Sígase agregan d o la solu ción p atrón d e jab ón h asta que p er­
sista la esp u m a durante 5 m in utos sobre la superficie del
líquido.
7. L éase la bureta y determ ín ese así la ca n tid a d d e solución
patrón d e jab ón q u e se usó. Para asegurarse d e q u e el pun to
fin al es verdadero, agregú en se otros 0.5 m i d e solu ción de
ja b ó n ; agítese y obsérvese la espum a. S i esta esp u m a n o p er­
d u ra p or 5 m inutos, esto in d ica que e l viraje fin al ten tativo era
“falso” o “aparente” . E n tales circunstancias se d eb e continuar
la titu la ció n h a sta alcanzar el verdadero viraje final.
8. R éstese a los m i d e solu ción p atrón d e ja b ó n q u e se hayan
usado, e l fa ctor d e espum a, que u su alm en te es d e 0.3 ral. (el
factor d e esp u m a es la ca n tid a d d e solu ción p a tró n d e jab ón
q ue se requiere p ara prod ucir esp u m a e n e l a g u a destilada,
siguiendo el m ism o p rocedim ien to d escr ito ).
9. M u ltip liq ú ese p or 2 0 el volu m en corregido d e solución patrón
d e ja b ó n , p ara o b ten er la dureza e n m g /lt.
10. Si e l v o lu m en d e solu ción p atrón d e ja b ó n que se requiere
p ara prod ucir u n a esp u m a estab le es m ayor d e 7 .0 ral, repítase
la prueba em p lea n d o u n a can tid ad m en or d e m uestra y d ilu ­
yéndola a 5 0 m i co n agu a d estilad a h ervid a y en friad a.

R esu ltados. L a dureza se exp resa e n m iligram os p or litro d e car­


bonato d e ca lcio , sin q u e im p orte si es d e ca lcio o m agnesio.

(mi de jabón - faCor de eapnma) X 20 volumen df h rou«,tta


= m g/lt de dureza (como C aC 03)
A PE N D IC E B / 1 9 1
A l c a l in id a d

E q u ip o
Bureta d e 5 0 mi.
Soporte para bureta.
M atraz para titulación — M atraz E rlenm eyer d e 250 m i.
S olución indicadora — A n aran jad o d e M etilo — 0.5 g p or litro.
S olución norm al áciela — A cid o su lfúrico 0.02 N .
M atraz aforado d e 100 m i.

P ro ced im ien to
1. M íd an se dos p orciones d e 100 m i d e la m uestra, u sando el
m atraz aforado y pásese cad a una a un m atraz E rlenm eyer
d e 250 m i.
2. L lénese la bureta hasta el aforo in icial co n solu ción 0.02 N
d e ácido sulfúrico.
3. A gregúense d os gotas d e solución de in dicador a ca d a u n a de
las porciones de m uestra que estén e n los m atraces para titu ­
lación.
4 . A gregúese len tam en te el ácido 0.02 N d e la bureta a u n a de
las porciones d e m uestra d e los m atraces d e titu lación , m ez­
clan d o bien por m ed io d e un m ovim ien to d e rotación que se
im prim a el matraz.
5. C om párense con tin u am en te los colores d e las soluciones co n ­
tenidas en los dos m atraces al irse agregan d o el ácido y apenas
aparezca un ligero color rosa en e l m atraz q u e se esté titu lan do,
suspéndase la ad ició n d el ácid o sulfúrico 0.02 N .
6. H ágase la lectura en la bureta. El n ú m ero d e m i d e ácid o
0.02 N q u e se usó, m u ltip licad o por 10, dará la alcalinid ad
en m g /lt.
#

R esultados. Los resultados se expresan en m iligram os por litro d e


carbonato d e calcio.

m i d e ácid o 0 .0 2 N X 10 X — j ----------— = m g /lt d e al-


volu m en d e la m uestra °
calin id ad (co m o C a C 0 3) .

C o n c e n t r a c ió n d e l o s io n e s h id r ó g e n o — V alor del pH

E qu ipo
C om parador de p H .
D iscos d e colores patrón para e l com parador, cubriendo el intervalo
d e p H previsto.
Soluciones d e indicadores cubriendo los intervalos d e p H previstos.
Frascos goteros.
T u b os d e vidrio que se ajusten al com parador.

1 9 2 /t r a t a m ie n t o de aguas
P roced im ien to (p a ra eq u ipos com paradores q u e em p leen discos de
vidrio d e color^ .
1. A grégucse a u n o d e los d os tu b o s'd el com parador la can tid ad
d e in d ica d o r exactam en te com o lo in d ica e l fabricante.
2. L lénese hasta la m arca, con m u 9stra, ca d a tu b o d el com para­
dor. Si e l indicador se agregó prim ero, al agregar la m uestra se
asegura u n buen m ezclado.
3. C oloqúese e l tubo q u e con tien e in d icad or e n el com partim iento
interior; el tubo que con tien e m uestra sin in d icad or se coloca
en el com partim iento exterior, atrás d e los discos d e color.
4. O bsérvese a través d el ocu lar m ientras se sostiene e l aparato
contra la luz del d ía (n o la luz del sol) y hágase girar el disco
hasta igualar los colores, según se vea p or el ocular. E l valor
del p H será el núm ero q u e q u ed a a la vista.

El uso d e indicadores no es satisfactorio para determ inar el valor


del p H e n aguas d e alcalin id ad m enor d e 2 0 ppm . E n estas agu as debe
usarse un m étod o electrom étrico que em p lee electrodos d e flujo.

R esultados. Ix>s resultados se d an e n valores del p H y se leen


directam ente en el aparato m edidor.

E n s a y o d e e s t a b i l i d a d d e l m á r m o l ( C a C 0 3) o c a l

E quipo
D ispositivo para agitar m ecán icam en te.
Frascos d e 250 m i d e ca p acid ad , co n ta p ó n esm erilado y d e vidrio
pyrex o d e otro v id rio resistente.
C arbonato d e ca lcio precip itad o, d e calid ad reactivo.
E quipo para d eterm inación d e alcalin id ad y valor d el p H .
Papel filtro — W h atm an N o . 50.
E m budo y m atraz para filtración.

P rocedim ien to
1. L lénese co n la m uestra, sin agitar, un frasco pyrex d e tapón
esm erilado. »
2. A gregúese ap roxim ad am en te u n gram o d e carbonato d e calcio
precipitado, q u ím icam en te puro, p or cad a litro d e m uestra y
coloqúese el tap ón sin que se atrape nada d e aire.
3. Por m edio d e agitación a intervalos frecu en tes, o con tin u a­
m ente co n u n agitad or m ecán ico, m ézclese d u ran te tres horas,
cu an d o m en os, p ara que la solución d e carb on ato d e calcio
alcance el equilibrio.
4. D éjese reposar la m uestra durante la n och e y retírese cu id ad o­
sam en te u n a porción d el líqu id o claro sobrenadante, p ara d e ­
term inar el v a lo r d el p H y la alcalinidad.

APEN D ICE n /1 9 3
5. Fíltrese una porción d e la m uestra sobrenadante a través d e
r un p ap el filtro grueso (W h a tm a n N o . 5 0 o e q u iv a le n te ). D esé­
chese la prim era porción q u e pase a través del papel filtro y
determ ínese la alcalin id ad total a l an aran jad o d e m etilo, en
el resto.
6. D eterm ínese e l valor d el p H en el sobrenadante sin filtrar.

R esu lta d o . L os resultados se exp resan e n valores d el p H y alca­


linidad a saturación d e carb on ato d e calcio.

P r u e b a s d e c o a g u l a c ió n

E q u ip o

D ispositivo d e agitación — p ara operar a razón d e 10 a 15 r.p.m .


Jarras d e vidrio — para usarse co n el dispositivo d e agitación .
E m budos para filtración.
P apel filtro.
R eactivos q u e se usen e n la coagu lación — e l co a g u la n te y cu a l­
quier o tr o que se use e n la p ráctica e n la p lan ta. U sen se so­
luciones que co n ten g a n l 0 0 0 m iligram os p or litro d el reactivo.
E quipo para d eterm inación d e color, turbiedad, p H y alcalin id ad .

P rocedim ien to

E n las jarras d e laboratorio se tratan volú m en es con ocid os d e agua


cruda, co n cantidades variables d e los reactivos q u e se usen e n el
trabajo d e la planta. Estas se agitan, se observa la form ación d e fló cu ­
los y se a n o ta n los resultados d el tratam ien to después d e determ inados
períodos d e coagu lación . E s deseable sim u lar e n las pruebas d e lab o­
ratorio las con d iciones d e m ezclad o, tiem p o d e sed im en tación , etc.,
que haya realm ente en la p lan ta. U n dispositivo d e agitación sim ple,
que m ezcle len tam ente durante períodos d e 10 a 15 m in u tos, ayudará
a la co a g u la ció n y h ará que los resultados d e las pruebas sean más
exactos y dignos de confianza.

1. M íd an se volú m en es con ocid os d e agu a cruda, q u e usualm ente


son d e 5 0 0 m i, en ca d a una d e 6 jarras o vasos, y colóquense
las jarras e n el dispositivo d e agitación .
2. E m pezando co n la prim era jarra d e la izquierda, agréguense
dosis grad u alm en te m ayores d e los reactivos que se usen e n la
coagu lación . S elección en se los con ju n tos d e dosis d e m anera
que la prim era jarra represente u n tratam ien to in su ñ eien te y
la últim a jarra represente un tratam ien to pesado.
3. In icíese la agitación y agítense las p orciones d e agu a a razón
d e 10 a 15 r.p.m . d e las p aletas agitadoras.
4 . L a a g ita ción d eb e durar 15 m inutos.
5. O bsérvese la form ación d e flócu los d u ran te e l períod o d e a g i­
ta ció n . R egístrense aquellas p orciones d e prueba q u e m uestran
u n a form ación d e flócu los b u en a o excelen te.

1 9 4 /t r a t a m ie n t o de aguas
6. D éjese sed im en tar e l flocu lad o, u sualm ente d u ran te 15 a 60
m inutos. *
7. E xtráiganse d e ca d a porción d e prueba, u n a porción d e agu a
clarificada.
8. D eterm ín ese e l color, la turbiedad, e l p H y la alcalin id ad en
ca d a p orción extraída e n la op eración 7.

C loro residual
P r u e b a d e l a o r t o t o l id in a -a r s e n it o
E q u ip o
U n id a d com paradora p ara determ inar cloro c o n patrones p erm a­
nentes d e cristal (H ellig e o W allace an d T ie m a n ).
R eactivo d e ortotolidina ( O T ) .
R eactivo d e arsenito.
C eldas ad icionales d e cristal para el com parador.

P rocedim ien to (p ara aplicarse c o n el com parador d e W allace and


T ie m a n ) .
1. R etén gan se las m uestras hasta que se com p lete e l p eríod o d e
con tacto d e 10 m in u tos q u e se requiere, a n o ser q u e h aya
transcurrido u n tiem po m ayor d esd e la ap licación del cloro
hasta la recolección d e la m uestra.
2. S elección en se tres celd as p ara e l com parador d e cloro. M ár-
quese a u n a co n la letra A , a otra co n la letra B y la otra con
las letras O T .
3. A la celd a O T agréguese u n gotero com p leto d e reactivo d e
ortotolidina ( O T ) , y llénese hasta e l aforo co h la m uestra.
D éjese reposar durante 5 m inutos. S i su tem peratura es in ­
ferior d e 2 0 ° C , calién tese la m u estra y la O T e n la celda,
hasta d ich a tem peratura, m ed ian te inm ersión e n u n b añ o d e
ag u a ligeram ente m ás calien te.
4. A la ce ld a A , agréguese u n gotero com p leto d e reactivo O T ,
llénese hasta e l afo ro co n la m uestra, agréguese u n gotero
com p leto d e reactivo d e arsenito y m ézclese m ed ian te agitación
violen ta. (E n el com parador d e H ellig e se co lo ca la celd a A
e n el com p artim ien to d e la d erech a y la celd a B e n e l d e la
izq u ie rd a ).
5. A la celd a B se le agrega prim ero un gotero com p leto d e reac­
tiv o d e arsenito, lu eg o se llen a co n m uestra hasta e l aforo y
fin alm en te se le agrega u n gotero com p leto d e reactivo O T ,
m ezclándose co n a g ita ció n violen ta.
6. C oloq ú ese la celd a A e n e l com p artim ien to d e la izquierda del
com parador y la celd a B e n e l d e la d erech a; h á g a se girar el
d isco h a sta q u e u n color co in cid a e n am bos lad os d e l cam p o
q ue se v e a través d el ocular.
7. E l v a lo r q u e se le e es directam ente el cloro residual libre.
8 . D esp u és d e cin co m in u tos, se co lo ca la ce ld a O T e n e l co m ­
partim iento d e la izquierda d el com parador y la celd a A e n el

A PE N D IC E b / 1 9 5
d e la d erech a ; hágase girar el disco hasta q u e un color coincida
, r e n am bos lados d el ca m p o que se ve a través d el ocular. (E n el
com parador H ellig e colóquese la celd a A e n el com parador
d e la d erech a y la celd a B e n el d e la iz q u ie r d a ).
9. E l valor q u e se lee es d irectam en te cloro residual com binado.

R esu lta d o s. L os resultados q u e se leen d irectam en te e n e l c o m ­


parador, se d an e n m g /lt d e cloro residual libre o cloro residual
com binado.
Si n o se desarrolla n in gú n color in m ed iatam en te e n la celd a A
(paso N o . 4 ) no hay cloro residual libre p resen te y , p o r lo ta n to , no es
necesario usar la celd a B (paso N o . 5 ) . S in em bargo, siem pre debe
hacerse e l p aso N o . 4 (d e la celd a A ) porque es la porción testigo
que se usa co n la celd a O T (d e l paso N o . 8 ) p ara com pensar por
substancias q u e interfieren.

D em a n d a de cloro
Equipo
Solución d e cloro a u n a con centración d e 100 m g /lt , ob ten ida
d ilu yen d o y norm alizando la solución q u e se o b ten ga d el agua
a lim en tad a p or un d o ra d o r d e solu ción . T a m b ién puede pre­
pararse d ilu yen d o 10 m i d e Z onite d e recien te preparación
h asta 1 litro, co n a g u a destilada.
R eactivo O T .
Solución d e arsenito.
6 fra s c o s o b o te lla s lim p io s , c o n c a p a c id a d d e u n o s 2 5 0 m i.
U n id a d com paradora d e O T p ara d eterm in ar cloro c o n patrones
perm anentes d e cristal (H e llig e o W allace an d T ie r n a n ).
18 celd as ad icionales p ara el com parador.

P ro ced im ien to

1. E n ca d a uno d e los 6 frascos viértanse p orciones d e 100 m i d e la


m uestra.
2. A l prim er frasco agregúense 0.5 m i d e la solución d e cloro de
100 m g /lt, o sean 0.5 m g /lt ; a l segu n d o agréguense 1.0, 1.5,
2.0, 2.5 y 3.0 su cesivam en te a los otros frascos, agitándolos.
3. D éjen se reposar 10 m in utos o u n tiem p o igu al al period o d e
con tacto correspondiente al p u n to d e control.
4 . A l term inarse este tiem po, determ ínese la clase y con centración
d el cloro residual d e ca d a frasco, m ed ian te la prueba O T A
(consúltese “C loro residual” ) . L a dosis m en or n o d eb e m o s­
trar n in gu n a clase d e cloro residual y la dosis m ayor debe
arrojar resultados m u ch o m ayores q u e los q u e se requieren
e n la op eración e n la planta.
5. Si las can tid ad es d e solución d e cloro a u e se usaron n o p ro­
d u cen estos resultados, d eb en escogerse d iferentes proporciones
y agregarse a n u evas p orciones d e m u estra recien te, h asta que
se logren los resultados deseados.

1 9 6 /tra ta m ie n to de aguas
Resultados. L a d em an d a d e cloro es igual a los m g /lt d e cloro
que se agregaron^, m enos los m g /lt d e cloro residual, después d e un
determ inado períod o d e co n tacto segú n se d eterm inen p or la prueba
O T . Esta d em a n d a varía según las diferentes dosificaciones d e cloro,
porque la d em an d a aum enta con la dosificación.

E xám en es b acteriológicos del agua

R e c u e n t o n o r m a l e n p l a c a

E quipo
A gua destilada.
B alanza granataria tip o H arvard o similar.
A u toclave d e presión co n q uem ad or d e fla m a intensa.
A gar con triptona, glu cosa y levadura, deshidratado, m arca B acto
o sim ilar.
E stufa esterilizadora d e aire calien te p ara operar a 170°C .
Incubador, eq u ipad o para m an ten er u n a tem peratura constante
d e 34 a 3 6 ° en la cám ara d e incu bación .
36 cajas d e Petri, d e cristal, d e 90 m m d e diám etro y 15 m m d e
altura.
36 pipetas d e cristal calib rad o, d e 1 m i d e cap acid ad .
36 cubiertas porosas p ara las cajas d e Petri m encionadas.
10 m atraces E rlenm eyer d e 125 m i, d e cristal pyrex o sim ilar.
Probeta d e 1 000 m i grad u ad a ca d a 10 m i. '
C ontador d e colon ias con ilum inación.

Preparación d el agar
1. Pésense 12 gram os d el agar con triptona, glucosa y levadura,
deshidratado.
2. M íd an se e n la probeta 500 m i d e agu a destilada.
3. V iértanse 4 0 0 m i d e agu a destilada, en u n vaso, y caliéntense
hasta ebullición.
4 . P ónganse los 12 gram os d e agar en los otros 100 m i d e agua
fría.
5 . A gréguese la suspensión d e agar a los 4 0 0 m i d e agu a hirviendo,
agitan do con stan tem en te. C on tin úese la eb u llición y la a g ita ­
ción hasta q u e el m ed io esté com p letam en te disuelto.
6 . V iértan se cantidades iguales d el m ed io d isuelto a cad a u n o de
los 10 m atraces Erlenm eyer.
7. T áp en se los m atraces E rlen m eyer con tapones d e algodón.
8. E sterilícense en u n au toclave durante 15 m in u tos, contados
d esd e q u e la presión haya lleg a d o a 1 k g /c m 2 (1 5 lbs) ap roxi­
m adam ente.
9. R etírense d el autoclave, tan pronto com o la presión v u elv a a
cero. E l tiem p o total d entro d el au toclave, in cluyend o el ca le n ­
tam iento, la esterilización y el en friam iento, no d eb e pasar d e
40 m inutos.

APEN D ICE n / 197


Esterilización d e la cristalería
1. 'E n v u élv a n se las cajas d e Petri co n p a p el K ra ft ( o m a n ila ), en
grupos d e 4 , o e m p iq ú e n se en latas d e m etal.
2 . E nvu élvan se las p ip eta s co n papel K raft, o colóq u en se e n una
ca ja m etá lica p ara pipetas.
3 . E sterilícense e n estu fa, calen tán d olas a 17 0 °C d u ran te u n a hora.

P roced im ien to
1. F úndase el agar esterilizado, p o r inm ersión d el m atraz Erlen-
m eyer d e 125 m i e n agu a hirviendo.
2. E nfríese el agar fu n d id o , h asta 4 5 ° C y m an tén gase a 4 3 -4 5 °C
p o r m ed io d e un b a ñ o m aría.
3. A gítese v io len ta m en te la m u estra, m ed ian te u n m ovim ien to de
arriba a ab ajo, p o r 2 5 veces.
4. D e m an era asép tica, y p or m ed io d e u n a p ip e ta esterilizada,
pásese ex actam en te 1 m i d e la m uestra b ien m ezclad a a u n a
ca ja d e P etri estéril.
5 . A gregúense 10 m i del m e d io d e agar fu n d id o y en friad o a
4 3 °C .
6. M ézclese p or m ed io d e un m o v im ien to d e rotación que se im ­
prim a a la c a ja d e Petri sobre la m esa d e trabajo.
7. D éjese en d u recer e l m ed io y coloq ú ese la ca ja d e Petri e n el
in cu b ad or cu ya tem peratura se m an ten d rá a 3 4 -3 6 °C .
8. D esp u és d e 2 4 horas, cu én tese e l núm ero d e colon ias q u e hayan
ap arecid o sobre o d entro del m ed io d e agar u sando un co n ­
tador d e colon ias co n ilum inación.
9 . S i la can tid ad d e colon ias es dem asiado num erosa p ara que
se p u ed a con tar, estím ese e l núm ero d e ellas co n ta n d o una
fracción d e la p laca, ya sea u n a cuarta p arte o una décim a
parte, y m u ltip liq ú ese ese núm ero p or e l factor apropiado.

R e s u lta d o s . L os resultados se reportan com o recuento e n p laca de


agar p or centím etro cú b ico a las 2 4 horas y a 3 5 °C .

Pr u e b a p a r a b a c t e r i a s d e l g r u p o c o l i f o r m e

E q u ip o
A dem ás d el q u e se requiere p ara el recu en to norm al e n p la ca , se
necesita lo siguiente:
72 tubos d e ferm en tación , para volú m en es d e m uestra d e 10 m i,
tubos d e c u ltiv o sin lab io, d e 175 X 2 2 m m .
144 tubos d e c u ltiv o sin lab io, d e 75 X 10 m m p a ra usarse com o
tubos interiores.
72 tubos d e ferm en tación para volú m en es d e m uestra d e 1 m i,
tubos d e c u ltiv o sin la b io d e 150 X 18 m m .
3 6 p ip etas volu m étricas d e 10 m i.

1 9 8 / tr a ta m ie n to de aguas
12 canastas o grad illas para sostener los m edios.
A sa inoculadora p ara siem b ras.'
/l 2 kg d e ca ld o lactosad o deshidratado, m arca B acto o sim ilar.
/l 2 kg d e ca ld o lactosad o co n bilis y verd e brillante, al 2% , d es­
h id ratad o, m arca B acto o similar.

P reparación d el caldo lactosado


D esp u és d e ser in o cu la d o c o n la m uestra, el m ed io d eb e contener
0.5 p or cien to d e lactosa y otro tan to d e p ep ton a. P or lo ta n to , e l m edio
debe prepararse a doble con centración e n tubos a los q u e se vayan a
agregar 10 m i d e agua.

1. Pésense 13 gram os d e cald o lactosad o deshidratado.


2. M íd an se 5 0 0 m i d e agu a d estilad a en una probeta.
3. C alién ten se 4 0 0 m i d el a g u a d estilad a, hasta ebullición.
4. A grégense los 13 gram os d e l cald o lactosad o d eshidratado en
los otros 100 m i d e a g u a destilada fría.
5. A gréguese esta suspensión al agu a h irvien do, agitan d o con s­
tan tem en te, y disuélvase com pletam en te.
6. Introdúzcase u n o d e los tubos ch icos (d e 7 5 X 10 m m ) , en
posición in vertid a, d entro d e ca d a u n o d e los tubos grandes
(d e 175 x 22 m m ) .
7. A gréguense a ca d a tu b o 10 m i d el m edio.
8. T ápese ca d a tu b o co n u n ta p ó n d e algod ón.
9. C olóquense los tubos e n las canastas y m étan se a l autoclave.
10. E sterilícense d u ran te 15 m in u tos, con tad os d esd e q u e la p re­
sión haya lleg a d o a 1 k g /c m 2 (1 5 lbs) aproxim adam ente.
11. R etírense d el a u to cla v e, ap en as v u elv a a cero la presión. El
tiem po to ta l para e l calen tam ien to, la esterilización y el en fria­
m ien to, n o d eb e pasar d e 4 0 m inutos.

En los tubos a los q u e se vaya agregar 1 m i d e m uestra, se u sa el


m ed io d e concentración norm al. Para esto, d eben pesarse solam ente
6.5 gram os e n el paso N o . 1 y en el p aso N o . 6 se usan com o tubos
grandes los d e 150 X 18 m m ; sujetándose en lo d em ás a l m ism o p ro­
cedim iento.

Preparación d el caldo lactosado con bilis y v e r d e brillante


E l p rocedim iento es ex a cta m en te ig u a l que para la preparación
d el caldo lactosado, co n la ú n ica d iferen cia d e q u e se u san 2 0 gra­
m os d el m ed io d eshidratado p ara 5 0 0 m i d e agu a d estilad a. E l m ed io
se prepara a una sola con centración , porque n o se h acen in ocu lacion es
directas y p or lo ta n to solam en te se usan los tubos d e 150 X 18 m m
con sus tubos interiores.

Esterilización d e la cristalería
S e usa el m ism o p roced im ien to q u e p ara e l recu en to norm al en
placa.

A PEN D ICE b /1 9 9
Procedim ien to

P ru eb a p resu n tiv a
1. D e m an era asép tica, in ocú lese ca d a u n o d e 5 tubos grandes d e
ferm entación q u e con ten gan ca ld o lactosad o d e doble con cen ­
tración, con 10 m i d e la m uestra.
2 . In ocú lese co n 1 m i d e m uestra 1 tu b o ch ico d e ferm entación
ue con ten ga cald o lactosado.
?
n ocúlese co n 1 /1 0 m i d e m uestra, 1 tu b o ch ico d e ferm en ta­
ció n q u e con ten ga cald o lactosado.
4. C oloqúense todos los tubos d e ferm en tación e n el incubador
cu ya tem peratura se m an ten ga a 3 4 -3 6 °C .
5. D esp u és d e 2 4 horas, obsérvese si h a y form ación d e gases en
los tubos interiores d e ca d a u n o d e los tubos d e ferm entación.
6 . L lévense a cab o pruebas confirm ativas e n todos los tubos en los
q u e se h ayan form ad o gases y regrésense los d em ás tubos al
incubador.
7. D esp u és d e 4 8 horas, obsérvese si se h an form ad o gases en el
tubo interior d e ca d a u n o d e los tubos q u e co n tien en lactosa.
8 . L lévense a cab o pruebas confirm ativas en todos los tubos en
los q u e se h ayan form ad o gases.

P rueba confirm ativa:


L a producción d e gases e n e l cald o lactosad o no in d ica necesaria­
m ente la presencia d e bacterias d el grupo coliform e, porque puede
h aber otras bacterias presentes que ferm en ten la lactosa. Si e l cultivo
d e estos tubos con caldo lactosad o que m uestren gases, es transferido al
ca ld o co n bilis y verd e brillante, las b acterias q u e no sean coliform es
son inhibidas p or la bilis y el verd e brillante y p or lo ta n to , cualquier
gas que se produzca en este m ed io p u ed e atribuirse a la presencia de
organism os del grupo coliform e.

1. S elección en se los tubos d e ferm en tación que m ostraron gases


a las 2 4 ó 4 8 horas (p asos 6 y 8 d e la prueba presuntiva y
transfiérase u n a asa llen a d e ca ld o a un tu b o d e ferm entación
q u e con ten ga ca ld o co n bilis y verd e brillante.
2. P óngase e n el incubador durante 2 4 horas.
3. E xam ínese p ara ver si hay gases. Si se form aron gases, e l tubo
p u ed e registrarse com o p ositivo y desecharse : si n o h a y form a­
ció n d e gases, d eb e reincubarse p or otras 2 4 horas y volverse
a exam inar.
4 . Si h a y gases al term inarse las segundas 24 horas, e l tu b o puede
considerarse com o p ositivo; si n o hay gases, en ton ces es negativo.

E x a m e n m ic r o s c ó p ic o d e l a g u a
E q u ip o
M icroscopio com p u esto q u e p u ed a aum entar 100 diám etros.
M icróm etro ocu lar d e W hipple.

2 0 0 / t r a t a m ie n t o de aguas
C eldilla contadora norm al d e Sed gw ick -R atter, co n cubreobjetos
adiciónale
3 em budos d e Sedgw ick-R after.
Soporte d e m ad era o d e otro m aterial, para sostener los 3 em budos
d e Sedgw ick-R after.
3 tapones d e h u le co n tubo e n U que se ajusten a l extrem o angosto
de los em budos d e Sed gw ick -R after.
D iscos d e ced azo d e seda que se ajusten sobre los extrem os m enores
de los tapones d e h ule.
A rena lavada y de grad o especial (aren a d e O tta w a ) para usarse
en el m éto d o d e filtración d e S ed gw ick -R after (d eb e ad qu i­
rirse y a lista p ara su u s o ) .
6 vasos d e p recipitado d e 50 m i.
12 p ip etas (6 d e 10 m i y 6 d e 1 m i) .
Libros d e consulta a los q u e referirse para ayudarse a identificar
las especies.
Probeta graduada d e 5 0 0 m i.

P rocedim ien to

Para controlar e n form a a d ecu ad a las proliferaciones d e algas, es


esencial la enum eración d e las especies individuales d e los m icroorga­
nism os. L a id en tificación d e las especies p red om in antes, ayudará a
determ inar las cantidades d e su lfato d e cobre q u e se n ecesitan para
destruir tales proliferaciones. A no ser que d ich os desarrollos sean d e ­
m asiado intensos e n la m uestra que se va a exam in ar, se requiere
concentrar la m uestra por filtración. E sto p u ed e hacerse co n un em ­
budo d e filtración d e Sed gw ick -R after, usando u n a pequeña bujía
o arena graduada especial com o m ed io filtrante. Los m icroorganism os
serán retenidos en la superficie d e la arena y podrán ser desprendidos
d e ella con una p eq u eñ a cantidad d e agu a. D e esta m anera, los m icro­
organism os presentes en un volu m en gran d e d e agua p u ed en co n cen ­
trarse en un volu m en final pequeño.

A. Preparación de la muestra
1. C olóquese un disco d e cedazo d e seda h u m ed ecid o co n agua
destilada, sobre la abertura y en e l extrem o m enor d e un
tap ón d e hule.
2. Insértese el tap ón d e h u le con un tubo, e n el extrem o inferior
del em budo d e Sedgw ick-R after.
3. V iértase d entro del em b u d o una can tid ad d e arena especial,
suficiente para form ar una cap a, cu yo n ivel superior quede
en la m arca cero, d e la escala graduada en el extrem o in fe ­
rior del em budo d e Sedkw ick-R after.
4 . V iértan se 5 m i d e agua d estilad a e n el em b u d o, para m ojar
la arena y dejar una cap a d e 1 m i sobre la arena.
5. M íd an se 5 0 0 m i d e la m uestra en la probeta.
6. V iértanse su avem en te en el em bu d o d e S ed gw ick -R after, te ­
n ien d o cu id a d o d e no causar disturbios en la arena.

A PEN D ICE B /2 0 1
7. D éjese filtrar la m uestra por la arena. D eséch ese e l eflu en te.
8 f C u an d o el n ivel d el agua se aproxim e, p ero n o d em asiad o, a
la su perficie d e la arena, cesará la filtración porque e l e x ­
trem o superior (o descarga) del tu b o sostenido p or e l tapón
d e h u le, q u ed a precisam ente a u n n ivel ligeram ente superior
a la su perficie d e la arena.
9 Q u ítese el tap ón cu id adosam ente, d ejan d o que la aren a y el
disco d el filtro caigan directam ente a u n vaso d e 5 0 m i.
10. L ávese e l em bu d o d e S ed gw ick -R after co n 5 m i d e agu a des­
tilada, d eja n d o que el agu a d e lavad o ca ig a a l vaso.
11. Im prím ase un suave m ovim ien to d e rotación a l vaso para
d ejar q u e el agua desprenda d e la aren a y d el d isco, los
m icroorganism os que se hayan ad h erid o a ellos.
12. D éjese reposar el vaso p or cuatro segundos para q u e se sed i­
m en ten los granos d e arena pesados, pero q u e no se asienten
los m icroorganism os.
13. D ecá n tese el agu a a un vaso lim pio.
14. R epítanse los procesos d e en ju agad o y lavado (p asos 10 a l 13)
usando otros 5 mi d e m uestra filtrada o d e agu a destilada y
agréguense al vaso q u e con tien e el prim er lavad o.
15. A gítese su avem en te la m uestra con cen trad a y extráigase 1 mi
co n la pipeta.
16. C olóquese el cubreobjetos sobre la celd a con tad ora, e n p osi­
ció n ligeram en te desviada para que d eje pasar la p u n ta de
la p ip eta d e 1 m i.
17. In trod ú zcase co n la p ip eta a la celd a con tad ora, u n a porción
d e 1 m i d e la m u estra concentrada. E n la celd a ca b e exacta-
m en to 1 m i, y cu a n d o se retire la p ip eta el cubreobjetos flotará
e n su lugar.
18. C oloqúese la celd a contadora en la p la tin a d el m icroscopio y
ajústense los tubos p ara ob ten er un fo co claro, u sando co m ­
b inación d e len tes q u e d é un a u m en to d e 100 X .
19. O bsérvense los m icroorganism os con el m icroscopio. Id en tifi­
qúense y enum érense las especies.

B. Iden tifica ción


C om párense e l tam añ o, form a y características notables d e las es­
p ecies que se observen, co n los diagram as y fotografías que aparecen
e n los libros d e consulta.

C . E n u m eración d e los m icroorganism os

Los m icroorganism os se cu en ta n , no com o individuos, sino com o


área superficial. La “ u n id ad normal'* para m edir e l área superficial
es un cuadrado d e 2 0 m ieras por lad o, o sea u n a área d e 4 0 0 m ieras
cuadradas. U n a m iera es igu al a 0.001 m ilím etros. E l m icróm etro
ocu lar d e W h ip p le está grabado en unidades norm ales cu a n d o se co lo ­
c a e q el ocu lar d e u n m icroscopio aju stad o p ara d ar u n au m en to
d e 100 X .

2 0 2 / TRA TA M IEN TO DE AGUAS


U san d o co m o gu ía e l cuadrado d e “unidades norm ales” d el m i-
cróm etro, se pueble estim ar e l área superficial cubierta p or todos los
individuos d e ca d a especie d e m icroorganism os vistos e n el cam p o
observado a través d el m icroscopio. R egístrense los totales y cám biese
a otro cam po. L a sum a d e las unidades norm ales estim adas p ara cad a
especie d e m icroorganism os q u e se h ayan v isto e n los 10 cam pos
contados, m u ltip licad a p or 100, d ará e l núm ero to ta l e n 1 m i de
m uestra con centrad a, ya que el volu m en total d e la ce ld a contadora
es d e 1 0 0 0 cam pos. C om o la m uestra original se con centró d e 5 0 0 mi
a 10 m i, o sea 5 0 veces, la cifra ob ten id a d eb erá dividirse en tre 50
para que d é las “ unidades norm ales” p or m i del agu a sujeta a exam en.

U n id ad es norm ales en 10 cam pos x 100 . . . . .


------------------------- 30 f y "lQ--------------------------- = unidades norm ales p o r m i

u nidades norm ales en 10 cam pos X 100 X 10 . . . t


= ------------------------------------- = unidades norm ales
5UU

en 10 cam pos X 2 = unidades norm ales


por m i.

L os protozoarios, las rotíferas y otras form as an im ales se cuentan


usualm ente co m o in divid uos y n o com o “unidades norm ales” .

A PEN D ICE b / 2 0 3
REFERENCIAS

A m e ric a n P u b lic H e a lth A sso c ia tio n , A m e ric a n W a te r W o rk s A sso c ia tio n y


F e d c ra tio n o í S e w a g e a n d I n d u s tr ia l W a ste s A sso ciatio n s. S ta n d a r d m e th o d s
fo r th e e x a m in a tio n o í w a te r , se w a g e a n d in d u s tr ia l W a ste s. U l tim a e d ic ió n ,
A m e r. P u b . H e a lth A ssn., N e w Y ork.
T h e r o u x , F . R ., E ld rid g e , E . F ., y M a llm a n , W . L . L a b o r a to r y M a n u a l f o r
C h e m ic a l a n d B a c te ria l A n aly sis o f W a te r a n d S e w a g e. 3 a . e d . N e w Y o rk ,
M c G ra w -H ill, 1 9 4 3 , 1 7 4 p.
C o x , C h a rle s R . L a b o r a to r y C o n tro l o í W a te r P u rific a tio n . N e w Y o rk , C a se -
S h e p p e rd -M a n n , 3 8 6 p .
B o letin es d e l D e p a r ta m e n to d e S a lu b r id a d d e l E sta d o d e N u e v a Y o rk .
W a rd , H . B. y W h ip p le , G . C . F re sh W a te r B iology. N e w Y o rk , J o h n W ilcy &
S ons, In c . 1919, l l l l p .
N e e d h a m , J . G . y N e e d h a m , P. R . C u id e to S tu d y o f F re s h W a te r B iology.
I th a c a , C o m sto c k P u b lis h in g C o m p a n y , I n c ., 1935, 8 8 p.
N e e d h a m , J . G . y L lo y d , J . T . T h e L ife o f I n la n d W a te rs. I t h a c a , C o m sto ck
P u b lish in g C o m p a n y , I n c ., 1 9 3 7 , 4 3 8 p.

E x á m e n e s m icroscó pico s
W h ip p le , G . C . T h e M ic ro sc o p y o f D rin k in g W a te r. N e w Y o rk , J o h n
W iley & S ons, I n c ., 1927, 5 8 6 p .

-O Q O -

205
L a e d ic ió n , c o m p o s ic ió n , d is e ñ o e im p re s ió n d e e s t a o b r a f u e r o n r e a li z a d o s
b a j o LA s u p e r v is ió n d e G R U P O N O R IE G A E D ITO R E S .
B a ld er a s 9 5 , C o l . C e n t r o . M é x ic o , D .F . C .P . 0 6 0 4 0
0 27 8 2 0 3 5 0 0 2 1 0 9 1 6DP92411
O bra s afines

M A N U A L D E S A N E A M IE N T O
A gu a , vivienda y desechos
D IS S S A

O b r a p ro fu s a m e n te ilustrada. P re s e n ta e x te n s a y d e ta lla ­
d a in fo rm a ció n s o b re p ro b le m a s d e s a lu d p ú b lic a e n p a í­
s e s e n v ía s d e d e s a rro llo . Útil p a ra in g e n ie ro s , so c ió lo g o s,
m a e s tro s , e s tu d ia n te s y le cto re s e n g e n e ra l in te re sa d o s
e n el te m a .

IN G E N IE R ÍA S A N ITA R IA
Aplicada a saneam iento y salud pública
Francisco Unda O pazo

Te x to d e g ra n a c e p ta c ió n p o r parte d e e s tu d ia n te s y p ro fe ­
s io n a le s re la c io n a d o s c o n p ro g ra m a s d e l a m b ie n te y la
s a lu d p ú b lic a . A d e m á s , c o m o el d e s a rro llo científico y
te c n o ló g ic o o b lig a a e s ta r al d ía , s e a n e x a u n a p é n d ic e de
m á s d e cien p á g in a s q u e lo e n riq u e c e y a ctu a liza .

Q U ÍM IC A D E L A G U A
D avid Je nkin s y colaboradores
I

E s te libro e s tu d ia los a s p e c to s te ó ric o s y p rá ctico s del


análisis del a g u a o rie n ta d o s a la s a g u a s re s id u a le s , y los
p ro b le m a s d e c o n ta m in a c ió n . E x p o n e , a s im is m o , u n e n ­
fo q u e in te g ra d o d e lo s p rin cip io s d e la c in é tic a q u ím ic a y
d e l equilibrio, a p lic á n d o lo s a la q u ím ic a d e l a g u a .

Q U ÍM IC A D E L A G U A
Manual de laboratorio
David Je nkin s y colaboradores

O b r a q u e p re s e n ta lo s p rin cip io s y p rá c tic a s del análisis


del a g u a , a g u a s re s id u a le s y q u ím ic a d e l a g u a . E n c a d a
e x p e rim e n to s e ilustra u n p rin cip io d e la q u ím ic a y e n s e ­
g u id a s e p re s e n ta s u a p lica ció n al análisis d e u n im p o r­
ta n te co n stitu ye n te del a g u a , o a g u a re sid u a l n atura l o
tratad a ; finalm ente s e in ve s tig a la re la ción d e d ic h o prin­
cip io c o n a lg ú n m é to d o d e tratam iento.
n q u ie re soluciones eficaces y seguras y, por

I
rensió n d e l complejo proceso d e tratamiento
e d e t o d o el personal que trabaja en dicho

0, el presente m anual constituye un aporte


1, porque ofrece a los operadores de plantas
a g u a s u n tipo de preparación m ás acorde
ie s actuales. S u objetivo prim ordial es p ro -
o ip io s científicos en que se basan el funcio-
la n ta y los distintos procedim ientos de la

i otros libros d e texto dei m ism o nivel, los


ción ocupan una mínima parte d e la obra,

dio d e la p rá c tic a e n la p la n ta o c o n s u lta n d o


io s in s tru c tiv o s d e io s a p a r a t o s e n c u e s tió n . E n e s ta o b r a , ei
e n la teoría, la c u a l s e ^ j l i c a d e m a n e r a ta n

in c lu y e breves estucaos d e hidráulica, q u ím ic a , bacteriología y


m atemáticas elementales.
E s un libro excelente para usarlo co m o com plem ento d e las
conferencias y prácticas de laboratorio en los cursos de
capacitación y perfeccionam iento que se imparten en ia espe-
clalidad del tratamiento de aguas.

También podría gustarte