Está en la página 1de 69

t e i M - l c e u ò e ¿ - f W / J

I N T - 1 7 4 1 Cr",

a 6 NACIONES UNIDAS
CENTRO LATINOAMERICANO DE DEMOGRAFÍA (CELADE)

XX CURSO REGIONAL INTENSIVO


DE ANÁLISIS DEMOGRÁFICO
1 9 9 7

3. INFORMACION
SOCIODEMOGRÁFICA
< SITUACIÓN DEMOGRÁFICA MUNDIAL. APUNTES
(D. PRIMANTE)
*DE UNA TRANSICIÓN DEMOGRÁFICA A OTRA
(LEON TABAH)

MATERIAL DOCENTE
(Para uso exclusivo de los alumnos)

Santiago de Chile
A
CENTRO L A T I N O A M E R I C A N O DE D E M O G R A F I A (CELADE-SUBSEDE)

SITUACION DEMOGRAFICA MUNDIAL

apuntes de clase

D o m i n g o P r i m a n t e F.

S a n J o s é , C o s í a Rica
A g o s t o de 1991
w
CONTENIDO

páginas
PRESENTACION "i

I. ASPECTOS INTRODUCTORIOS 2
1. D e f i n i c i ó n de D e m o g r a f í a 2
2. La D e m o g r a f í a c o m o c i e n c i a . Objeto de la D e m o g r a f í a 2
3. Población 3
4. La D e m o g r a f í a y s u r e l a c i ó n con otras ciencias .... 4
Los hechos demográficos ¿1
6. La e c u a c i ó n c o m p e n s a d o r a 4

II. SITUACION DEMOGRAFICA MUNDIAL 6

1. E v o l u c i ó n h i s t ó r i c a d e la población mundial desde


t i e m p o s r e m o t o s h a s t a la a c t u a l i d a d 6
1.1 Justificación de las cifras sobre población mundial 7
2. Crecimiento de tipo exponencial 9
2.1 Tiempo de duplicación 12
3. La f u n c i ó n l o g í s t i c a . C r e c i m i e n t o p o b l a c i o n a l a c o -
tado 14
4. La d i c o t o m í a d e s a r r o l l o — m e n o r d e s a r r o l l o 16
5. Crecimiento poblacional según grandes regiones y
subreg iones .. 20
6. M e d i d a s u s a d a s en la c u a n t i f i c a c i ó n d e los f e n ó m e -
nos demográficos 20
6.1 La tasa bruta de m o r t a l i d a d 21
6.2 La tasa b r u t a de n a t a l i d a d 22
6.3 La t a s a d e c r e c i m i e n t o n a t u r a l 23
6.4 La t a s a d e c r e c i m i e n t o t o t a l 24
6.5 La tasa de m o r t a l i d a d infantil 24
6.6 La e s p e r a n z a d e v i d a al n a c i m i e n t o 25
6.7 La t a s a g l o b a l d e f e c u n d i d a d 27
7. Transición demográfica 27

ANEXO 32

Esquema 1. D i v i s i ó n del mundo en grandes regiones 33

Esquema 2. P r i n c i p a l e s roñas y regiones del mundo 33

L i s t a d o de países según grandes regiones y subreaiones


del m u n d o 34

Esquemas 3, 4 y 5. R e g i o n e s del m u n d o . Superficie. Po-


b l a c i ó n y d e n s i d a d d e p o b l a c i ó n en 1 9 9 0 35

Esquemas 6. 7 y 8 . g r a n d e s r e g i o n e s del m u n d o . Super—


ficie. P o b l a c i ó n y d e n s i d a d d e p o b l a c i ó n en 1 9 7 5 . 2 0 0 0
y 2025 36

4
páginas.
"V
G r á f i c o 5. G r a n d e s r e g i o n e s del m u n d o : Evolución del',
p e s o y la d e n s i d a d d e la p o b l a c i ó n . E s time^c i o n e s para
1 9 5 0 . 1 9 7 5 y 1 9 9 0 . P r o y e c c i o n e s al 2 0 0 0 y 2 0 2 5 37

G r á f i c o 6. América Latina: Evolución del p e s o y la


d e n s i d a d d e la p o b l a c i ó n , según s u b r e g i o n e s y los d o s
países más poblados. E s t i m a c i o n e s para 1950, 1975 y
1 9 9 0 . P r o y e c c i o n e s al 2 0 0 0 y 2 0 2 5 38

Gráfico 7. América Central: E v o l u c i ó n del p e s o y la


d e n s i d a d d e la p o b l a c i ó n , según países. Estimaciones
p a r a 1 9 5 0 . 1 9 7 5 y 1 9 9 0 . P r o y e c c i o n e s al 2 0 0 0 y 2 0 2 5 ... 3B

Tabla 1. América Latina y otros paises del área. Esti—


üi
maciones de población para 1950. 1975 y 1990. Proyec-
c i o n e s al 2 0 0 Q y 2 0 2 5 . Superficie por paises y densi-
d a d d e p o b l a c i ó n en 1 9 9 0 , s e g ú n p a i s e s y s u b r e g i o n e s .. 39

E s q u e m a s 9, 1 0 y 1 1 . R e g i o n e s del m u n d o : Tasas brutas


de n a t a l i d a d y m o r t a l i d a d , tasas de c r e c i m i e n t o natural
1950-55 y 19B5-9C 40
l
Tabla 2. A m é r i c a Latina (paises y s u b r e g i o n e s ) y Suecia
Tasas b r u t a s de natalidad y mortalidad y t a s a s de e r e - -- .
cimiento natural. 1950-55 y 1985-90 41

E s q u e m a s 1 2 , 13 y 1 4 . R e g i o n e s del m u n d o : E s p e r a n z a s d e
v i d a al n a c i m i e n t o . , t a s a s d e m o r t a l i d a d i n f a n t i l y por—
c e n t a j e s de p o b l a c i ó n u r b a n a . 1 9 5 0 - 5 5 y 1 9 8 5 - 9 0 y 1990,
respectivamente 42

Tabla 3. A m é r i c a Latina y Suecia. D i s t i n t o s indicadores


D e m o g r á f i c o s , d e c o n c e n t r a c i ó n d e la p o b l a c i ó n y c u l t u -
ral. Quinquenios 1950-55 y 1985-90, A ñ o s 1 9 9 0 y 1985..
respectivamente 43

Gráfico 8. A m é r i c a L a t i n a : E s p e r a n z a s d e v i d a al naci-
miento, según paises. Periodo 1950-55 a 1985-90 44

G r á f i c o 9. América Latina: T r a n s i c i ó n demográif i c a . T a -


sas brutas de natalidad y m o r t a l i d a d . P e r i o d o 1950-55 a
1985-90 45

3
PRESENTACION

Este e s un a p u n t e de c l a s e s del tema " S i t u a c i ó n Demográfica


M u n d i a l " , j u n t o c o n " F u e n t e s d e D a t o s d e la D e m o g r a f í a " y " C o m p o -
sición d e la P o b l a c i ó n " c o m p o n e n , hasta cierto punto, aspectos
i n t r o d u c t o r i o s al e s t u d i o d e la D e m o g r a f í a .

Es conveniente, en u n c u r s o d e e n s e ñ a n z a de esta disciplina,


comenzar con algunas c o n s i d e r a c i o n e s generales e introductorias a
temas e s p e c í f i c o s que se d e s a r r o l l a n a lo l a r g o del c u r s o .

N o h a y un t e x t o q u e p e r m i t a c u b r i r t o d o s los t e m a s i n c l u i d o s
en el p r o g r a m a d e la m a t e r i a , e s t e d o c u m e n t o t i e n e c o m o b a s e las
notas y apuntes preparados para impartir esta materia, en o p o r —
tunidad de c u r s o s a n t e r i o r e s .

P o r lo t a n t o el p r e s e n t e d o c u m e n t o y los r e l a t i v o s a Fuentes
de Datos y C o m p o s i c i ó n d e la P o b l a c i ó n s i r v e n p a r a desarrollar
e s t a m a t e r i a , d e n t r o d e l p r o g r a m a d o c e n t e del C E L A D E . en los l l a -
mados Cursos Regionales Intensivos de Análisis Demográfico para
el D e s a r r o l l o .

Los temas t r a t a d o s t i e n e n el o b j e t o d e d a r un conocimiento


básico t a n t o d e la d i n á m i c a p o b l a c i o n a l , c o m o d e las variables
demográficas i n v o l u c r a d a s e n la m i s m a . T o d o s los e s t u d i o s d e m o -
g r á f i c o s c o m i e n z a n b r i n d a n d o un p a n o r a m a g e n e r a l a c e r c a del com-
portamiento y c a r a c t e r í s t i c a s d e la población investigada. Se
dan, con este fin, algunos elementos, conceptos y herramientas
q u e p e r m i t e n c a r a c t e r i z a r a las d i s t i n t a s p o b l a c i o n e s .

A c o n t i n u a c i ó n , s e p r e s e n t a n , en forma resumida, algunos temas


t r a t a d o s a lo l a r g o del d o c u m e n t o .

I) A s p e c t o s introductorios.

A n t e s de d e s a r r o l l a r los puntos e s p e c í f i c o s , relativos a la


Situación Demográfica Mundial. s e d e f i n e a la D e m o g r a f í a , su o b -
jeto, c a m p o de acción y relación con o t r a s ciencias: a d e m á s , se
p r e s e n t a n l o s h e c h o s d e m o g r á f i c o s y la e c u a c i ó n c o m p e n s a d o r a .

Sigue a estos tópicos:

II) S i t u a c i ó n Demográfica Mundial.

Este módulo pretende dar un p a n o r a m a d e m o g r á f i c o mundial y


regional, con especial é n f a s i s en A m é r i c a L a t i n a y los p a í s e s q u e
la c o n f o r m a n .

S e h a c e r e f e r e n c i a al c r e c i m i e n t o p o b l a c i o n a l y a las varia-
b l e s d e m o g r á f i c a s q u e lo c o n d i c i o n a n . Se d e f i n e n d i s t i n t a s medi-
das d e m o g r á f i c a s y se m u e s t r a un p a n o r a m a del c a m p o d e variabi-
lidad d e l a s m i s m a s en la a c t u a l i d a d .

Culmina esta parte con a l g u n a s c o n s i d e r a c i o n e s acerca de la


t e o r í a d e la transición demográfica-

i
I. A S P E C T O S INTRODUCTORIOS.

1. D E F I N I C I O N DE DEMOGRAFIA. •

El t é r m i n o D e m o g r a f i a s e d e r i v a del g r i e g o : Demos = pueblos,


g r a p h i e = e s t u d i o . U n a d e f i n i c i ó n s i m p l e , muy g e n e r a l , se o r i g i n a
en la e t i m o l o g i a d e la p a l a b r a , e s d e c i r , se p u e d e i n t e r p r e t a r a
la D e m o g r a f i a como "El e s t u d i o d e las p o b l a c i o n e s " .

E s d i f í c i l d a r u n a d e f i n i c i ó n q u e c o n f o r m e a t o d o s los estu-
diosos e i n v e s t i g a d o r e s d e e s t a r a m a del s a b e r . Según Hauser y
D u n c a n 1 / : " N o e x i s t e u n a c o n c e p c i ó n s i m p l e y u n i f o r m e del a l c a n c e
o del c a m p o d e a c c i ó n d e la d e m o g r a f i a . Las nociones sobre el
s i g n i f i c a d o d e d e m o g r a f i a v a r í a n s e g ú n el lugar y d e a c u e r d o a la
época c o n f o r m e a p e r s p e c t i v a s y predilecciones diferentes".

N a c i o n e s U n i d a s en su D i c c i o n a r i o D e m o g r á f i c o M u l t i l i n g u e 2/
d i c e : "La d e m o g r a f i a e s la c i e n c i a q u e t i e n e por o b j e t o el e s t u -
dia de las p o b l a c i o n e s h u m a n a s tratando, d e s d e un p u n t o d e v i s t a
principalmente cuantitativo, su d i m e n s i ó n , su estructura, su
evolución y sus características generales".

Esta es una definición limitativa, hay a u t o r e s que e n t i e n d e n


q u e la D e m o g r a f i a d e b e a m p l i a r su o b j e t o c o n la i n c l u s i ó n d e e l e -
m e n t o s c u a l i t a t i v o s de las p o b l a c i o n e s h u m a n a s .

El c o n c e p t o g e n e r a l m e n t e a c e p t a d o h o y d i a e s d e q u e la Demo-
grafia abarca el e s t u d i o d e los c a m b i o s d e la p o b l a c i ó n en sus
contextos biológico y social.

2."LA DEMOGRAFIA COMO CIENCIA. OBJETO DE'LA DEMOGRAFIA.

Hay a u t o r e s para q u i e n e s la D e m o g r a f i a c a r e c e de contornos


d e f i n i d o s c o m o c i e n c i a y su c a m p o s e c o n f u n d e c o n o t r a s r a m a s del
c o n o c i m i e n t o . P a r a la m a y o r í a d e los t r a t a d i s t a s , sin e m b a r g o , la
Demografia s e p r e s e n t a c o n p e r f i l p r o p i o y debe' i n c l u i r s e en la
clasificación de las ciencias. P e r o e s d i f í c i l p r e c i s a r en cual
r a m a o c a t e g o r i a ha d e u b i c a r s e .

S e la h a a s o c i a d o , siguiendo una cierta cronologia, con la


Teologia, c o n la M a t e m á t i c a , c o n la B i o l o g i a , con l a s Ciencias
S o c i a l e s , c o n la H i s t o r i a , la A n t r o p o l o g i a , la P o l í t i c a , etc.

Se puede decir q u e se t r a t a de u n a c i e n c i a c u y o o b j e t o e s el
hombre considerado e n la t o t a l i d a d d e l o s a s p e c t o s d e su reali-
dad: como miembro d e u n a c o l e c t i v i d a d a la q u e i n g r e s a por el
solo hecho de nacer y de la q u e se r e t i r a c u a n d o m u e r e .

1/ Hauser P h i l i p H. y Duncan O t i s D . : El E s t u d i o de la P o b l a c i ó n , V o l . i . CEtADE S e r i e E No. 15.


2/ Unión Internacional para e l E s t u d i o C i e n t í f i c o de l a Población-CEtfiDE. D i c c i o n a r i o D e i o g r i f i c o Muí t i 1ingue.
Ediciones Ordina. 1985.
Pero esta realidad tiene diferentes ángulos. El h o m b r e o b j e -
to d e la D e m o g r a f i a e s un s e r v i v o , esto'es social, politico,
h i s t ó r i c o , e c o n ó m i c o , m o r a l , es d e c i r c o m p l e j o .

E n e s t e s e n t i d o , p u e d e d e c i r s e q u e la D e m o g r a f i a e s u n a c i e n -
cia antropológica, p e r o n o e s un c a p i t u l o d e la A n t r o p o l o g i a , la
Demografia considera al h o m b r e en c o l e c t i v i d a d , no en forma
individual.

D e s d e el p u n t o d e v i s t a d e m o g r á f i c o n o s e p u e d e caracterizar
a cada uno d e los m i e m b r o s d e u n a colectividad, surge asi la
n o c i ó n d e m e d i a d e m o g r á f i c a ; se c o n s i d e r a n l o s v a l o r e s m e d i o s con
q u e l o s i n d i v i d u o s f i g u r a n en el c o n j u n t o .

Además la c a r a c t e r i s t i c a d e la c o l e c t i v i d a d , en la que el
hombre existe, e s la d e c o n s t i t u i r u n a población, en sentido
d e m o g r á f i c o . E s d e c i r q u e el i n d i v i d u o n o e x i s t e d e m o g r à f i c a m e n t e
s i n o c u a n d o s e le c o n s i d e r a c o m o m i e m b r o d e u n a p o b l a c i ó n .

3. POBLACION.

Y qué se e n t i e n d e por población?

Tiene dos significados: el m á s c o m ú n r e f e r i d o a los h a b i t a n -


t e s d e un p a i s y el s e g u n d o al h e c h o d e p o b l a r o sea la p o b l a c i ó n
que ocupa un área f i s i c a y se m u l t i p l i c a extendiendo su base
geográfica; aspecto conocido como poblamiento.

E s c o n v e n i e n t e i n d i c a r q u e la p o b l a c i ó n n o c o n f o r m a , necesa-
riamente, un c o n j u n t o h o m o g é n e o , por e j e m p l o , se puede c o n s i d e -
rar la población nacida en un territorio (región, estado,
provincia, departamento, e t c . ) y la población v i v i e n d o en e s e
territorio. En el p r i m e r c a s o la p o b l a c i ó n t i e n e u n a c a r a c t e r í s -
tica histórica común, en el s e g u n d o , la p o b l a c i ó n simplemente
c o m p a r t e un t e r r i t o r i o .

El término población encierra dos conceptos opuestos y com-


p l e m e n t a r i o s : uno e s t á t i c o , c u a n t i t a t i v o (por e j e m p l o , el número,
d e h a b i t a n t e s d e un p a i s d a d o p o r un c e n s o ) el o t r o d i n á m i c o con
aspectos cualitativos, sociales e históricos.

S e p u e d e n seftalar c u a t r o a s p e c t o s d e n t r o d e la investigación
d e m o g r á f i c a : a ) tamaflo o v o l u m e n del c o n j u n t o , b) c o m p o s i c i ó n , c )
variación cuantitativa, y d ) d i s t r i b u c i ó n d e la p o b l a c i ó n en r e -
l a c i ó n c o n el á r e a e s p a c i a l o c u p a d a , c o n la e x i s t e n c i a d e r e c u r -
s o s y c o n la f o r m a d e o r g a n i z a c i ó n s o c i a l d e la c o m u n i d a d .

Los dos primeros, r e f e r i d o s al t a m a ñ o y a la c o m p o s i c i ó n de


la p o b l a c i ó n , t i e n e n c a r a c t e r i s t i c a s e s e n c i a l m e n t e c u a n t i t a t i v a s ,
m i e n t r a s q u e los o t r o s d o s t i e n e n c o n n o t a c i o n e s de c a m b i o .

P o r lo t a n t o el c o n c e p t o d e p o b l a c i ó n n o se r e d u c e al a s p e c t o
c u a n t i t a t i v o , e s t e c o n c e p t o e s m u c h o m á s r i c o ; y e s en la t o t a l i -
d a d d e s u s f a c e t a s en q u e lo d e b e i n v e s t i g a r la d e m o g r a f í a .

3
4. LA DEMOGRAFIA Y SU RELACION CON OTRAS CIENCIAS.

En el c a m p o d e la D e m o g r a f í a c a b e d i s t i n g u i r v a r i a s d i s c i p l i -
nas. entre e l l a s la D e m o g r a f í a D e s c r i p t i v a : t r a t a del v o l u m e n ,
d i s t r i b u c i ó n g e o g r á f i c a , e s t r u c t u r a y d e s a r r o l l o de las p o b l a c i o -
nes h u m a n a s , s e a p o y a p r i n c i p a l m e n t e en las e s t a d í s t i c a s d e m o g r á -
ficas.

La Demografía T e ó r i c a c o n s i d e r a las poblaciones desde un


punto de vista general y a b s t r a c t o , e s t u d i a n d o las relaciones
f o r m a l e s e n t r e los d i s t i n t o s f e n ó m e n o s d e m o g r á f i c o s .

Las t e o r í a s d e m o g r á f i c a s o t e o r í a s d e la p o b l a c i ó n q u e p o n e n
de m a n i f i e s t o las c o n s e c u e n c i a s d e l o s f e n ó m e n o s d e m o g r á f i c o s o
pueden s e r v i r de a p o y o a una d e t e r m i n a d a política de población,
tienen u n s e n t i d o d e D e m o g r a f í a T e ó r i c a .

Una parte de la D e m o g r a f í a T e ó r i c a , a q u e l l a q u e u t i l i z a m é t o -
d o s del análisis m a t e m á t i c o , se d e n o m i n a Demografía M a t e m á t i c a .

A q u e l l a d i s c i p l i n a q u e h a c e u s o d e e l e m e n t o s d e la D e m o g r a f í a
Teórica p a r a e s t u d i a r los f e n ó m e n o s d e m o g r á f i c o s , en p o b l a c i o n e s
c o n c r e t a s ( c a m p o d e a c c i ó n d e la D e m o g r a f í a D e s c r i p t i v a ) se d e n o -
mina A n á l i s i s D e m o g r á f i c o .

El conjunto de estas disciplinas constituye la demografía


c u a n t i t a t i v a o sea un aspecto n u m é r i c o d e los f e n ó m e n o s .

El e s t u d i o d e l a s r e l a c i o n e s q u e e x i s t e n e n t r e los f e n ó m e n o s
d e la . p o b l a c i ó n y l o s f e n ó m e n o s e c o n ó m i c o s y. s o c i a l e s dan l u g a r a
una D e m o g r a f í a E c o n ó m i c a y una D e m o g r a f í a Social respectivamente
y corresponden a una demografía cualitativa.

Por ú l t i m o , el e s t u d i o d e las p o b l a c i o n e s d e la era p r e e s t a -


distica o sea la h i s t o r i a del d e s a r r o l l o de las poblaciones
r e c i b e el n o m b r e de Demografía Histórica.

LOS HECHOS•DEMOGRAFICOS.

Con e s t a e x p r e s i ó n se h a c e r e f e r e n c i a a los c o m p o n e n t e s i n v o -
l u c r a d o s e n el m o v i m i e n t o d e la p o b l a c i ó n , a s a b e r : los n a c i m i e n -
tos, l a s d e f u n c i o n e s y las m i g r a c i o n e s .

El movimiento d e la p o b l a c i ó n s e p u e d e v i s u a l i z a r como un
proceso de entradas y salidas. La p o b l a c i ó n aumenta como conse-
c u e n c i a d e l o s n a c i m i e n t o s y d e la i n m i g r a c i ó n y v e r e d u c i d o s sus
e f e c t i v o s p o r las d e f u n c i o n e s y la e m i g r a c i ó n .

6- LA ECUACION COMPENSADORA•

La f o r m a p a r a c a l c u l a r el c a m b i o n u m é r i c o d e la p o b l a c i ó n , a
t r a v é s d e l t i e m p o , c o n s i s t e en la a p l i c a c i ó n de la l l a m a d a " e c u a -
ción c o m p e n s a d o r a " :
N ( t ) = N ( 0 ) + ( B - D ) + ( I - E ) (1)

4
en donde:

N ( t ) e s la p o b l a c i ó n en un m o m e n t o t
N ( 0 ) e s la p o b l a c i ó n i n i c i a l
B son los n a c i m i e n t o s , D las d e f u n c i o n e s , I los i n m i g r a n t e s y
E los e m i g r a n t e s ; h e c h o s r e g i s t r a d o s en el i n t e r v a l o (O.t)'.

Generalmente el i n t e r v a l o d e t i e m p o c o n s i d e r a d o e s un afro y
l a s p o b l a c i o n e s s e c o n s i d e r a n al i r o . de enero de cada abo; en
e s t a s cond

N yi yr ^ x s t s x . (B z — D z
) z -
+
Ez) (2)

La pob po r la p o b l a c i ó n al 1 / 1 / Z a
la q u e se os i n m i g r a n tes re g i s t r a d o s
en e 1 atto Z y s e r e s t a n las defunci e s y l o s e m i g r a n tes reg i s -
t r a d o s en ?se aPto.

El s a l d o e n t r e los n a c i m i e n t o s y las d e f u n c i o n e s , o sea el


l e r . p a r é n t e s i s , n o s d a e1 c r e c i m i e n t o n a t u r a l o v e g e t a t i v o de la
p o b l a c i ó n , el s e g u n d o p a r é n t e s i s n o s d a el c o m p o n e n t e m i g r a t o r i o
q u e p u e d e s e r p o s i t i v o o n e g a t i v o d e p e n d i e n d o d e si las entradas
s u p e r a n a las s a l i d a s o v i c e v e r s a .

L a s u m a a l g e b r a i c a d e l c r e c i m i e n t o n a t u r a l y del s a l d o m i g r a -
t o r i o e s e_l_ c r e c i m i e n t o t o t a l de la p o b l a c i ó n en el p e r i o d o con-
siderado .

EQ general se v e r i f i c a que N l / , / l 4 , 1 > o s e a q u e hay un


crecimiento de la población, sin e m b a r g o , en la actualidad
e x i s t e n p a i s e s e u r o p e o s d o n d e la p o b l a c i ó n d e c r e c e . fundamental-
mente p o r q u e l a s d e f u n c i o n e s (D) s u p e r a n a l o s n a c i m i e n t o s (B)j
ejemplos de e s t a s i t u a c i ó n la c o n s t i t u y e n A l e m a n i a , Hungría e
Italia. Otros paises europeos están muy cerca del equilibrio,
ejemplos: Austria, Bélgica, Bulgaria y Dinamarca 3/.

E n la m a y o r í a d e l o s paises de menor d e s a r r o l l o , el c r e c i -
m i e n t o d e la p o b l a c i ó n d e p e n d e del s a l d o e n t r e los n a c i m i e n t o s y
las d e f u n c i o n e s y n o t a n t o d e l s a l d o m i g r a t o r i o .

La e c u a c i ó n c o m p e n s a d o r a no s ó l o p e r m i t e o b t e n e r los cambios
e x p e r i m e n t a d o s p o r la p o b l a c i ó n , en un p e r i o d o d a d o , s i n o q u e con
las p o b l a c i o n e s N A ' x ' z - A y por e j e m p l o , se p u e d e c a l c u l a r
la p o b l a c i ó n al 3 0 d e j u n i o del afro Z, c o m o un p r o m e d i o a r i t m é t i -
co simplemente, y e s t e p r o m e d i o c o n s t i t u y e el denominador de
v a r i a s t a s a s d e m o g r á f i c a s c o r r e s p o n d i en t e s a e s e afro Z.

E s t a e c u a c i ó n (2), tan s e n c i l l a d e a p l i c a r , e s de u s o res-


tringido en la r e a l i d a d l a t i n o a m e r i c a n a , la r a z ó n d e e s t e h e c h o
s e e n c u e n t r a , en las s e r i a s d e f i c i e n c i a s q u e p r e s e n t a la i n f o r m a -
c i ó n d e m o g r á f i c a en la m a y o r í a de los p a i s e s d e la r e g i ó n ; en g e -
n e r a l é s t e e s un " m a l " d e los p a í s e s d e m e n o r d e s a r r o l l o .

3/ LIMITED NATIONS. Vari P o p u l a t i o n Prospects. P o p u l a t i o n Studies No. 120. Ke* York, 1991.

5
II. S I T U A C I O N DEMOGRAFICA MUNDIAL

1. E V O L U C I O N H I S T O R I C A DE LA P O B L A C I O N M U N D I A L D E S D E TIEMPOS
R E M O T O S H A S T A LA A C T U A L I D A D .

En esta p a r t e se s i g u e el tratamiento que Naciones Unidas efectúa


sobre e s t e tema 4 / .

Si en la a c t u a l i d a d s ó l o se c o n o c e a p r o x i m a d a m e n t e la pobla-
ción de g r a n d e s z o n a s del m u n d o ; las e s t i m a c i o n e s r e f e r i d a s a la
población m u n d i a l en é p o c a s p a s a d a s a d o l e c e n necesariamente de
g r a n d e s m á r g e n e s de i n c e r t i d u m b r e . Sin e m b a r g o el orden de magni-
tud de e s a s e s t i m a c i o n e s m u e s t r a n con b a s t a n t e c l a r i d a d el ritmo
a c e l e r a d o en q u e la h u m a n i d a d ha a u m e n t a d o y p o b l a d o el planeta.

En el c u a d r o 1 se p r e s e n t a la e v o l u c i ó n de la p o b l a c i ó n mun-
dial s e g ú n t r e s -fuentes; a u n q u e n o hay gran c o n c o r d a n c i a entre
las c i f r a s , se p u e d e o b s e r v a r , sin e m b a r g o , q u e se llega prácti-
c a m e n t e al m i s m o v a l o r para un m o m e n t o c e r c a n o (1950); la expli-
cación r a d i c a en el h e c h o d e los c e n s o s e f e c t u a d o s en la India y
la C h i n a en 1951 y 1 9 5 3 r e s p e c t i v a m e n t e . T a m b i é n d e b e m e n c i o n a r s e
q u e a i n s t a n c i a s de las N a c i o n e s U n i d a s casi todos los p a í s e s de
A m é r i c a L a t i n a l e v a n t a r o n c e n s o s en 1 9 5 0 , en lo q u e se llamó "el
C e n s o d e las A m é r i c a s " .

Cuadro 1
ESTIMACIONES Y PROYECCIONES DE LA POBLACION MUNDIAL.

Población (en « i l í o n e s )
A ríos Boran Doxiadis y Naciones
Ohlin Papaioannou Unidas

7000-6000 A.C. 5-10 -


5 - 10
0 250 - 350 165 200 - 400
1650 500 - ¿00 545 470 - 545
1750 750 728 629 - 961
1850 1200 1160 1128 -1402
1950 2500 •2493 2516
1975 - - 4079
1987 - - 5000
1990 - - 5292

2000 - - 6261
2025 - - 8504

y
Fuente: Goran Ohlin. ReseAa h i s t ó r i c a del c r e c i » i e n t o de la
población » u n d i a l . CELADE, Serie D, Ho.33.
United Nations. World Population Prospects, 1990. Popu-
l a t i o n Studies No. 120. New York, 1991.

4/ Naciones Unidas. Factores deter»inantes y consecuencias de las tendencias demográficas, Vo)u«en I . Estudios
de Población No. 50. Nueva y o r l , 1978.

6.
A partir d e ese arto , en el c u a d r o 1 , se toman como Estima—
ciones m á s c o n f i a b l e s las e l a b o r a d a s por N a c i o n e s U n i d a s , lo mis-
mo se p u e d e dec ir para los v a l o r e s poblaci o n a l e s p r o y e c t a d o s .

1 -1 J U S T I F I C A C I O N DE L A S C I F R A S S O B R E LA P O B L A C I O N MUNDIAL.

En la edad p a l e o l í t i c a ( p r i m e r p e r i o d o de la edad de p i e d r a )
las c o n d i c i o n e s a m b i e n t a l e s e r a n tan a d v e r s a s q u e m u c h a s e s p e c i e s
h u m a n a s no s o b r e v i v i e r o n ; se c r e e q u e en e s t a e t a p a p r e h i s t ó r i c a
la población se d u p l i c a b a e n t r e 10 0 0 0 y 1 0 0 0 0 0 afios.

La transición de la c u l t u r a p a l e o l í t i c a a la n e o l í t i c a , junto
con el d e s a r r o l l o de la a g r i c u l t u r a p r i m i t i v a , el u s o de m e t a l e s
y la e v o l u c i ó n d e las p r i m e r a s g r a n d e s c i v i l i z a c i o n e s produjeron
una a c e l e r a c i ó n del c r e c i m i e n t o h u m a n o , hace u n o s 10 0 0 0 artos la
p o b l a c i ó n o s c i l a b a e n t r e u n o s 5 a 1 0 m i l l o n e s d e h a b i t a n t e s ; y el
tiempo de d u p l i c a c i ó n , se s u p o n e , e r a de 1 0 0 0 artos.

Es interesante i n d i c a r c ó m o se llega a la e s t i m a c i ó n ante-


rior. La p o b l a c i ó n p u e d e m e d i r s e d e a c u e r d o a la p o s i b l e d e n s i d a d
de los c a z a d o r e s ' y de los p r i m i t i v o s r e c o l e c t o r e s de alimentos
si 1 v e s t r e s .

El t e r r i t o r i o n e c e s a r i o p a r a m a n t e n e r a u n a p e r s o n a v a r i a b a de
más de 1 0 0 K m 3 en el c a s o d e los e s q u i m a l e s a 1 K m a en u b i c a c i o -
nes muy f a v o r a b l e s para la c a z a y la p e s c a , se ha e s t i m a d o un
promedio de u n o s 5 K m - por p e r s o n a para el m a n t e n i m i e n t o de la
población humana a n t e s de q u e se i n t r o d u j e r a .la a g r i c u l t u r a . La
superficie h a b i t a b l e en e s o s m o m e n t o s (fin d e la ú l t i m a glacia-
ción, por lo q u e g r a n d e s s u p e r f i c i e s e s t a b a n c u b i e r t a s por el
hielo) era de u n o s 50 m i l l o n e s de K m 3 lo q u e i m p l i c a r l a una po-
blación de u n o s 10 m i l l o n e s d e h a b i t a n t e s . E s t a s e r i a una e s t i m a -
ción máxima, es p r o b a b l e q u e f u e r a m á s baja por lo que se e s t a -
b l e c e un i n t e r v a l o d e 5 a 1 0 m i l l o n e s d e h a b i t a n t e s .

Hay una j u s t i f i c a c i ó n m a y o r , p a r a las c i f r a s q u e se c i t a n en


el c u a d r o 1, hacia los i n i c i o s d e la era c r i s t i a n a . El d e s a r r o l l o
p o l í t i c o — m i l i t a r d e E u r a s i a , en esa é p o c a , d i ó c o m o r e s u l t a d o L i n a
c o n s o l i d a c i ó n t e m p o r a l ; u n a o r g a n i z a c i ó n p o l í t i c a a v a n z a d a se ex-
t e n d i ó d e s d e E u r o p a O c c i d e n t a l h a s t a la C h i n a : El i m p e r i o ron.ar.o
en la c u e n c a del M e d i t e r r á n e o , E u r o p a s e p t e n t r i o n a l y Asia m e n o r ;
el i m p e r i o persa; el i m p e r i o de la India y la C h i n a q u e en esos
m o m e n t o s a l c a n z a b a los l i m i t e s q u e t i e n e en la a c t u a l i d a d .

Alrededor del arto 0 h u b o a l g u n o s recuentos parciales de


p o b l a c i ó n , tanto en el i m p e r i o r o m a n o c o m o en la C h i n a , i m p o r t a b a
s a b e r con c u á n t o s h o m b r e s se p o d i a c o n t a r d e s d e el punto de v i s t a
m i l i t a r y cuánto se podia r e c a u d a r en i m p u e s t o s . E s t a i n f o r m a c i ó n
a u n q u e f r a g m e n t a r i a p e r m i t i ó e s t i m a r la p o b l a c i ó n de e s t a s r e g i o -
nes. M á s v a g o r e s u l t a b a el n ú m e r o de h a b i t a n t e s de las r e s t a n t e s
regiones, a las que se suman n ú c l e o s i m p o r t a n t e s de población,
por e j e m p l o , en la A m é r i c a C e n t r a l y en el altiplano peruano-
b o l i v i a n o ; sin o l v i d a r a la población dispersa- del resto de
A m é r i c a , de Africa y de las o t r a s r e g i o n e s .

7
Según Goran Ohlin la p o b l a c i ó n o s c i l a b a e n t r e 250£=r,y 350
millones de h a b i t a n t e s y el t i e m p o d e d u p l i c a c i ó n se estimaba,
n u e v a m e n t e , en 1 0 0 0 aftas -

En el l a p s o que va h a s t a la edad m o d e r n a el c r e c i m i e n t o "fue


más lento, e s asi que h a c i a 1 6 5 0 la p o b l a c i ó n mundial estimada
•fue d e 5 0 0 a 6 0 0 m i l l o n e s o sea q u e d e s d e la é p o c a de C r i s t o se
necesitaron unos 1600 a ñ o s para q u e se d u p l i c a r a la población.
E s t e c r e c i m i e n t o más lento e s t á a s o c i a d o a las p e s t e s que asola-
ron a E u r o p a y d i e z m a r o n su p o b l a c i ó n .

P e r o es a partir de e s t e m o m e n t o q u e s o b r e v i e n e una ac e1er a-


ción q u e se e x t i e n d e , prácticamente, hasta n u e s t r o s días . La
población se duplicó en los 2 0 0 aflos que m e d i a n entr e 1650 y
1850, lo h i z o n u e v a m e n t e en los 1 0 0 ah os s i g u i e n t e s y só 1 o se
n e c e s i t a r o n 3 7 aflos para v o l v e r a hacerl o. Con la tasa de crec i —
m i e n t o a c t u a l el periodo d e d u p l i c a c i ó n es de u n o s 40—4 1 años.

En la a c t u a l i d a d se s u m a n al m u n d o , año a año, c erca de 93


millones de habitantes, p r o d u c t o de un o s 143 m i l l o n e s de n ac i —
m i e n t o s y 5 0 m i l l o n e s de d e f u n c i o n e s .

Sin e m b a r g o , debe s e ñ a l a r s e , q u e la tasa d e c r e c i m i e n t o más


e l e v a d a se t u v o d u r a n t e la d é c a d a de los s e s e n t a e inicios de los
s e t e n t a , a l r e d e d o r de un 2 % , lo q u e i m p l i c a b a un tiempo de d u p l i -
c a c i ó n d e la p o b l a c i ó n de u n o s 3 5 a ñ o s .

El a u m e n t o en el tiempo de d u p l i c a c i ó n , a c a u s a del d e s c e n s o
en la. tasa d e c r e c i m i e n t o (en la a c t u a l i d a d 1 r = 1,727.) no tiene
como c o n s e c u e n c i a i n m e d i a t a un d e s c e n s o del n ú m e r o de personas
q u e se a g r e g a n a ñ o a año a la p o b l a c i ó n m u n d i a l ; el c r e c i m i e n t o ,
según las p r o y e c c i o n e s de p o b l a c i ó n , v a a s e g u i r a u m e n t a n d o hasta
l l e g a r a 9 8 m i l l o n e s hacia f i n a l e s d e e s t a d é c a d a .

Esto e s c o m o c o n s e c u e n c i a de la e s t r u c t u r a poblacional joven


q u e en c o n j u n t o presenta el m u n d o , p e r o también j u e g a el hecho de
q u e la t a s a d e c r e c i m i e n t o del 17. o p e r a b a s o b r e u n o s 3 500 millo-
nes d e h a b i t a n t e s (lo que i m p l i c a un a u m e n t o de 7 0 millones de
p e r s o n a s al a ñ o ) m i e n t r a s q u e la tasa de 1,72'/. opera s o b r e unos
5 4 0 0 m i l l o n e s (un aumento anual d e 9 3 m i l l o n e s de p e r s o n a s ) .

Cuál es la i n t e r p r e t a c i ó n de la tasa de c r e c i m i e n t o r 7

E s lo q u e c r e c e la p o b l a c i ó n en un p e r i o d o d a d o , por e j e m p l o ,
una tasa de c r e c i m i e n t o r = 2'/. s i g n i f i c a que esa población crece
en 2 h a b i t a n t e s por cada 1 0 0 en un i n t e r v a l o de tiempo. general-
m e n t e un año; se podría p e n s a r q u e e s e c r e c i m i e n t o es bajo, sin
embargo, c o m o se dice más a r r i b a , con u n a tasa de c r e c i m i e n t o de
e s t e v a l o r la p o b l a c i ó n se d u p l i c a en s ó l o 35 a ñ o s .

En el p r e s e n t e la p o b l a c i ó n c r e c e i n d e p e n d i e n t e m e n t e de fac-
t o r e s q u e a n t i g u a m e n t e la a f e c t a b a n ; c o m o eran los c a m b i o s climá-
ticos, las e p i d e m i a s y p e s t e s , el h a m b r e , etc; el c r e c i m i e n t o
p o b l a c i o n a l es un reflejo del control del h o m b r e s o b r e la n a t u r a -
leza, por m e d i o de los a d e l a n t o s s o c i a l e s y t é c n i c o s .

8
2. C R E C I M I E N T O DE TIPO EXPONENCIAL

En el gráfico i se m u e s t r a la e v o l u c i ó n de la población
mundial a p a r t i r del affo 1650, i n c o r p o r a n d o los valores proyecta-
dos al 2 0 0 0 y al 2 0 2 5 .

Gráfico 1
EVOLUCION DE LA P O B L A C I O N M U N D I A L . E S T I M A C I O N E S HASTA 1990.
P R O Y E C C I O N E S AL 2 0 0 0 Y 2 0 2 5 .

Pob.cn
talLlones
10000

BiD¿
8000

6000

¿000

2000

1000

1650 1700 1750 1800 1850 50 75 90 2000 20Z5

Fuente: Cuadro 1.

M a t e m á t i c a m e n t e la c u r v a r e s u l t a n t e r e s p o n d e a un crecimiento
exponencial o g e o m é t r i c o , su e x p r e s i ó n a n a l í t i c a es del tipo:

f ( x ) = a* (3) en d o n d e a r e p r e s e n t a una c o n s t a n t e numérica y


x. como e x p o n e n t e , la v a r i a b l e i n d e p e n d i e n t e .

En d e m o g r a f í a se hace L I S O del h e c h o de q u e las poblaciones,


sobre todo de las r e g i o n e s de m e n o r d e s a r r o l l o , tienen este com-
p o r t a m i e n t o . Y la (3), por c o n s i g u i e n t e , se p u e d e escribir:

N(t)=N(0)*e'"t (4)

9
B á s i c a m e n t e esta e x p r e s i ó n no d i f i e r e de la (3), en este caso
se tiene:

N ( t ) y N(C>) que s i g n i f i c a n lo m i s m o que en la ecuación (1).


e es la c o n s t a n t e de E u l e r (base de los logaritmos naturales)
es un n ú m e r o irracional (infinitas c i f r a s decimales) cuyo va-
lor es: 2 , 7 1 8 2 8 . . .
r es la tasa de c r e c i m i e n t o de la población en estudio,
t. es la v a r i a b l e , r e p r e s e n t a el tiempo transcurrido desde el
m o m e n t o inicial y el m o m e n t o al cual se quiere estimar o pro-
y e c t a r la p o b l a c i ó n .

A c o n t i n u a c i ó n se m u e s t r a una a p l i c a c i ó n de la (4). Se propo-


ne, como ejercicio, p r o y e c t a r la población de Venezuela al afio
2000.

C u á l e s son los d a t o s n e c e s a r i o s para esta aplicación?

La información necesaria y s u f i c i e n t e para efectuar este


c á l c u l o la c o n s t i t u y e la p o b l a c i ó n inicial N ( 0 ) y la tasa de cre-
c i m i e n t o r. C o m o d a t o adicional se r e q u i e r e el tiempo transcurri-
do d e s d e el m o m e n t o inicial y el m o m e n t o al que se desea proyec-
tar la p o b l a c i ó n ; c o m o se m e n c i o n ó a n t e r i o r m e n t e es conveniente
tener, para a l g u n a s a p l i c a c i o n e s , la p o b l a c i ó n al 3 0 de junio de
un afto. Por c o n s i g u i e n t e se efectúa el c á l c u l o de la población de
V e n e z u e l a al 3 0 / 0 6 / 2 0 0 0 .

N e c e s i t a m o s 1.a tasa de c r e c i m i e n t o r, una forma de obtenerla


es a partir d e la i n f o r m a c i ó n c e n s a l ; para tal efecto se hace uso
de los d o s ú l t i m o s c e n s o s del pais:

_ 1 0 721 522 habitantes


^o/io/iToi = ¿4 735 »

De la (4) se p u e d e d e s p e j a r r:

r = 1/t * ln N ( t ) / N ( O ) (5)

o sea que con la población en dos momentos y el t iempo


t r a n s c u r r i d o e n t r e e s o s m o m e n t o s e s t a m o s en condiciones de api i-
car la r e l a c i ó n (5).

El t i e m p o e n t r e los d o s censos es d e 9 años y 352 días, lo


que e q u i v a l e , e x p r e s a n d o los dias en f r a c c i ó n decimal, a:

t = 9 + 352/365 = 9,9644 años

D i s p o n e m o s de todos los e l e m e n t o s para.ca 1 cu 1 ar r:

r-T-i-oi = 1/9,9644 * 1 n ( 14 516 7 3 5 / 1 0 721 522)

r7i * = 0 , 0 3 0 4 1 o 3,041 "/.

40
La tasa d e c r e c i m i e n to e>: p o n e n c i a 1 in t e r c e n s a 1 es 3 , 04 17.':' la
población v e n e z o l a n a , en el p e r i o d o 1 9 7 1 - 1 9 8 1 , c r e c í a a razón de
algo m á s de 3 h a b i t a n t e s a n u a l e s por c a d a 100; con esta tasa el
periodo de d u p l i c a c i ó n es de u n o s 2 3 afros, signi f .icativarocnlo me.; —
ñor que el p e r i o d o d e d u p l i c a c i ó n de la p o b l a c i ó n mundial.

F'ara proyectar la p o b l a c i ó n al arto 2 0 0 0 d e b e m o s conocer el


i n t e r v a l o de t i e m p o e n t r e el 2 0 / 1 0 / 1 9 8 1 y el 3 0 / 0 6 / 2 0 0 0 , es d e c i r
IB artos y 2 5 4 d i a s , de d o n d e t = 1 8 , 6 9 5 9 artos.

Hac i e n d o u s o de la (4):

N 3o/o¿,/=rooo - i 4 735 t ec. .o^o^i « i o , = 25 632 074 hab.

Qué s u p u e s t o s e s t á n involucrados en e s t e resultado?

El p r i m e r o e s q u e la p o b l a c i ó n t i e n e un c r e c i m i e n t o de tipo
exponencial, a u n q u e se c o n s i d e r a la p o b l a c i ó n en s ó l o dos m o m e n -
tos, tanto la tasa d e c r e c i m i e n t o c o m o el t i e m p o de duplicación
c a l c u l a d o s , son i n d i c a d o r e s d e un c r e c i m i e n t o d e e s t e tipo.

El o t r o e l e m e n t o , a t e n e r en c u e n t a , e s q u e se supone q u e la
tasa de c r e c i m i e n t o c a l c u l a d a p a r a el p e r i o d o 1 9 7 1 - 1 9 8 1 se man-
tendrá constante hasta el m o m e n t o al cual se p r o y e c t a la p o b l a -
ción, y esto no tiene que ser, necesariamente, cierto.

De q u é m a n e r a se p u e d e evaluar el resultado encontrado?

Para* e l l o h a c e m o s u s o d e la p r o y e c c i ó n de' p o b l a c i ó n oficial


del p a i s 5/. A l l i e n c o n t r a m o s q u e la p o b l a c i ó n , al m o m e n t o q u e
n o s interesa., e s : . N ® 0 ' ' 0 ^ ' ' 3 0 0 0 = 2 4 7 1 5 0 9 7 h a b i t a n t e s .

Hay a l g o m á s d e 9 0 0 0 0 0 h a b i t a n t e s h a c i e n d o u s o de la rela-
ción m a t e m á t i c a (4), se c o m e t e r l a un e r r o r por e x c e s o de un 3 , 7 %
(suponiendo que esta proyección oficial diera exactamente el
v a l o r q u e t e n d r á la p o b l a c i ó n v e n e z o l a n a en e s e arto) y, a u n q u e la
diferencia es significativa, n o se llega a un r e s u l t a d o a b s u r d o
en la a p l i c a c i ó n .

Es evidente q u e la d i f e r e n c i a q u e se o b t i e n e tiene que ver


con la tasa de c r e c i m i e n t o u t i l i z a d a para p r o y e c t a r la p o b l a c i ó n ,
o sea q u e en la p r o y e c c i ó n o f i c i a l del p a i s , en p r o m e d i o , se tie-
n e una tasa de c r e c i m i e n t o m e n o r q u e la c a l c u l a d a para el perio-
do 1 9 7 1 - 1 9 8 1 .

También, es necesario indicar, q u e la d i f e r e n c i a está r e l a -


c i o n a d a con el m o m e n t o , c e r c a n o o a l e j a d o , para el cual se d e s e a
e f e c t u a r el c á l c u l o ; es d e c i r si se e s t i m a la p o b l a c i ó n en 1990
la d i f e r e n c i a n o d e b e ser i m p o r t a n t e , por el c o n t r a r i o , en e s t e
c a s o , s e r i a t e m e r a r i o aplicar, e s t a r e l a c i ó n m a t e m á t i c a para d e r i -
v a r , por e j e m p l o , la p o b l a c i ó n al arto 2 0 2 5 .

5/ CELADE. AMERICA LATINA: PROYECCIONES DE POBLACION, 1950-2025. B o l e t í n D e t o g r M i c o No. <5. Chile, enero 1990.

3664.
Si se h i c i e r a é s t o , l a p o b l a c i ó n v e n e z o l a n a , con la tasa de
crecimiento intercensal 1971-81, seria: = 54 8 2 2 158
h a b i t a n t e s ( v e r i f i q u e e s t e r e s u l t a d o ) ; m i e n t r a s que la proyección
o f i c i a l del p a í s t i e n e , para e s e momento., 37 9 9 9 16B h a b i t a n t e s .

3. T I E M F O DE DUPLICACION.

Una última consideración, con r e s p e c t o al c r e c i m i e n t o expo-


nencial, se r e f i e r e al c á l c u l o del t i e m p o de d u p l i c a c i ó n .

En la e c u a c i ó n (4), de la m i s m a m a n e r a en que se obtuvo la


tasa de c r e c i m i e n t o r, es p o s i b l e d e s p e j a r el tiempo t:

t = 1/r * In N ( t ) / N ( O ) (6)

El t i e m p o t r a n s c u r r i d o e n t r e u n a p o b l a c i ó n N ( 0 ) y otra N(t)
e s c o n o c i d o , por lo t a n t o n o se h a c e u s o de e s t a r e l a c i ó n ; la (6)
interesa f u n d a m e n t a l m e n t e para d e t e r m i n a r , aproximadamente, el
t i e m p o d e d u p l i c a c i ó n de u n a p o b l a c i ó n .

Qué significa el tiempo de duplicación?

E s el t i e m p o n e c e s a r i o para q u e una p o b l a c i ó n , por e j e m p l o de


1 m i l l ó n d e h a b i t a n t e s se c o n v i e r t a en 2 m i l l o n e s d e - h a b i t a n t e s .

Si e s o e s asi:

N ( t ) = 2 N ( O ) ó N ( t) / N ( O ) = - 2

aplicando la (6), se tiene:

t = 1/r * ln 2 (7)

D e e s t a f o r m a con la (7) se t i e n e el t i e m p o , en e s t e c a s o , en
q u e u n a p o b l a c i ó n se d u p l i c a ; para e l l o el ú n i c o d a t o q u e se re-
q u i e r e c o n o c e r , e s la tasa de c r e c i m i e n t o r.

R e t o m a n d o el e j e m p l o a n t e r i o r , en q u e se d e t e r m i n ó la tasa de
crecimiento i n t e r c e n s a l de la p o b l a c i ó n v e n e z o l a n a en el periodo
1971-1981, con un v a l o r r = 0 , 0 3 0 4 1 ó 3,0417. : el tiempo de
duplicación seria:

t = 1/0,03041 * ln 2 = l/C',03041 * 0 , 6 9 3 1 5 = 2 2 , 8 ó 23 ahos

E s t e e s el v a l o r d a d o a n t e r i o r m e n t e ; tomando c o m o referencia
el t i e m p o de d u p l i c a c i ó n de la p o b l a c i ó n m u n d i a l , resulta evi-
d e n t e q u e e s t a p o b l a c i ó n es de r á p i d o c r e c i m i e n t o .

Se d i j o "el t i e m p o de d u p l i c a c i ó n s e r i a " e s t a expresión está


c o n d i c i o n a d a a q u e se c u m p l a el s u p u e s t o , i m p l í c i t o en el c á l c u -
lo, de que se m a n t e n g a c o n s t a n t e la tasa de crecimiento del
periodo 1971-1981.

a
Una fórmula fácil d e r e c o r d a r , del t i e m p o d e duplicación, es
multiplicar el v a l o r d e ln 2 por 1 0 0 o s e a :

0.69315 * 100 = 69,315

y tomar, c o m o a p r o x i m a c i ó n d e e s t e r e s u l t a d o el v a l o r 70; se debe


usar, p o r lo t a n t o , en el d e n o m i n a d o r , r m u l t i p l i c a d a por 100.

Haciendo lo a n t e r i o r la (7), se e x p r e s a como:

t = 70/rV. (B)

Siguiendo con el ejemplo:

t = 7 0 / 3 , 0 4 1 = 2 3 , 0 2 ó 2 3 artos; que es, prácticamente, el


mismo r e s u l t a d o a n t e r i o r .

L l e g a d o s a e s t e p u n t o p a r e c e c o n v e n i e n t e r e t o m a r el tema del
crecimiento poblacional m u n d i a l y p l a n t e a r un interrogante de
indudable importancia: P u e d e c o n t i n u a r i n d e f i n i d a m e n t e el ere —
cimento p o b l a c i o n a l con las c a r a c t e r i s t i c a s de un c r e c i m i e n t o de
tipo e x p o n e n c i a l ?

Se p u e d e r e s p o n d e r con seguridad que no.

Estamos en un p l a n e t a c o n r e c u r s o s l i m i t a d o s , se prevee el
fin d e a l g u n o s r e c u r s o s n o r e n o v a b l e s (el p e t r ó l e o , entre otros
m i n e r a l e s ) en el p r ó x i m o s i g l o . L a e n e r g í a a t ó m i c a no está r e s u l -
tando 1-a p a n a c e a a los p r o b l e m a s d e e n e r g í a q u e tiene el m u n d o en
el p r e s e n t e y q u e serán m a y o r e s en el f u t u r o .

Y s i n o l v i d a r o t r o s e l e m e n t o s r e l a c i o n a d o s e s t r e c h a m e n t e a la
p r o b l e m á t i c a a m b i e n t a l ; hay r e m a n e n t e s en la s i m b i o s i s c o n f o r m a d a
por el p r o d u c i r y el c o n s u m i r q u e en los p a í s e s , en particular
los de m e n o r d e s a r r o l l o n o s e t i e n e n en c u e n t a , tales como el a u -
mento en los d e s e c h o s i n d u s t r i a l e s y en los r e s i d u o s domésticos;
con la c o n s e c u e n t e c o n t a m i n a c i ó n a m b i e n t a l ; también es o p o r t u n o
r e c o r d a r que los p a í s e s d e s a r r o l l a d o s son los r e s p o n s a b l e s de la
lluvia ácida, de los e f e c t o s s o b r e la r e d u c c i ó n de la capa de
ozono, sobre el e f e c t o de i n v e r n a d e r o o de los g r a n d e s d e r r a m e s
de p e t r o l e o , e t c .

L o s c a m b i o s a c a e c i d o s h a c i a el final d e la d é c a d a de los '80,


en el á m b i t o i n t e r n a c i o n a l , hacen a l e n t a r la e s p e r a n z a de que
prime la razón e n t r e los h o m b r e s y se a l e j e c a d a vez más la posi-
bilidad de un h o l o c a u s t o n u c l e a r .

S u p o n i e n d o que esto ú l t i m o n o s u c e d a , e n t o n c e s , cuál va a ser


el comportamiento f u t u r o y el l i m i t e h a c i a el cual tenderla la
población mundial?

Este comportamiento estarla reflejado por o t r a función mate-


m á t i c a : la función l o g í s t i c a .

13
4 . LA F U N C I O N LOGISTICA. CRECIMIENTO PQE'LAC I O N A L ACOTADO.

La expresión analítica es:

k
N(t) = (9)
1 + e"~

en donde:

N ( t ) e s la p o b l a c i ó n en el m o m e n t o t.
k_ e s u n a c o n s t a n t e q u e e x p r e s a el v a l o r m á x i m o que alcanza-
rla N ( t ) ; en t é r m i n o s m a t e m á t i c o s s e t r a t a de una asíntota
s u p e r i o r o sea un v a l o r q u e N ( t ) n o p u e d e s u p e r a r ,
e e s la b a s e de los l o g a r i t m o s n a t u r a l e s .
r e s la t a s a de c r e c i m i e n t o . en el c a s o d e e s t a f u n c i ó n . su
v a l o r es d e c r e c i e n t e a lo l a r g o d e t o d o su d e s a r r o l l o ,
t. e s el t i e m p o en el c u a l se a l c a n z a r l a el v a l o r m á x i m o de la
población.

Simplemente se m u e s t r a la e x p r e s i ó n de la f u n c i ó n y su com-
portamiento gráfico, no se d a n las c a r a c t e r í s t i c a s de la m i s m a ,
lo que interesa en e s t a p r e s e n t a c i ó n e s q u e se trata de una
f u n c i ó n a c ó tad a. • C o m o se p u e d e v e r en el g r á f i c o 2.. tiene la fot—
ma de una S a l a r g a d a .

Gráfico 2
COMPORTAMIENTO D E LA F U N C I O N LOGISTICA.

N(t)

La i n c ó g n i t a r a d i c a en el v a l o r de k, en e s t e c a s o . or. que
se trata de d a r r e s p u e s t a al c o m p o r t a m i e n t o de la población
mundial futura, k es el l i m i t e h a c i a el cual tendoria dicha
pob1ac ión.

14
Según p r o y e c c i o n e s d e N a c i o n e s U n i d a s 6/ e s e v a l o r m á x i m o de
la p o b l a c i ó n m u n d i a l se s i t ú a en a l r e d e d o r d e 10 5 0 0 m i l l p n e s de
habitantes, se l l e g a r l a a e s e v a l o r h a c i a f i n a l e s del s i g i o XXI;
e s t e v o l u m e n e s d e u n a s d o s v e c e s la p o b l a c i ó n a c t u a l . S e g ú n las
evaluaciones r e c i e n t e s d e l c o m p o r t a m i e n t o d e las v a r i a b l e s d e m o -
gráficas, en el q u i n q u e n i o 1 9 8 5 - 9 0 la f e c u n d i d a d no tuvo el d e s -
c e n s o p r e v i s t o en l a s p r o y e c c i o n e s , lo q u e i m p l i c a q u e se s u p e r e
el v a l o r i n d i c a d o en la p u b l i c a c i ó n c i t a d a y la p o b l a c i ó n m u n d i a l
tienda., probablemente, a l o s 11 0 0 0 m i l l o n e s d e h a b i t a n t e s ; m á s
aún, si la r e d u c c i ó n d e la f e c u n d i d a d s i g u e s i e n d o m á s lenta de
lo e s p e r a d o , el m u n d o p o d r í a e n c a m i n a r s e h a c i a u n a p o b l a c i ó n to-
tal d e h a s t a 14 0 0 0 m i l l o n e s d e h a b i t a n t e s 7 / .

P a r a m o s t r a r si e s t a f u n c i ó n r e f l e j a el c o m p o r t a m i e n t o de una
p o b l a c i ó n r e a l se p r e s e n t a , c o m o e j e m p l o , la e v o l u c i ó n de la p o -
blación c u b a n a d e s d e 1 7 7 5 a 1 9 9 0 y los v a l o r e s p r o y e c t a d o s hasta
el 2 0 2 5 ( g r á f i c o 3 ) .

Se aprecia q u e la p o b l a c i ó n t i e n e un c r e c i m i e n t o sostenido
h a s t a el c e n s o d e 1 8 8 7 , h a y , a p a r e n t e m e n t e , u n d e s c e n s o de la p o -
blación según el censo de 1899 (probable consecuencia de la
g u e r r a e n t r e E s t a d o s U n i d o s y Espafía, a n t e s a l a d e la i n d e p e n d e n -
cia cubana). A p a r t i r d e e s e m o m e n t o s e o b s e r v a un r á p i d o c r e c i -
miento poblacional, los 1,6 m i l l o n e s de h a b i t a n t e s de 1899 pasan
a s e r a l r e d e d o r de 7 m i l l o n e s en 1 9 6 0 , en u n o s 6 0 artos la p o b l a -
c i ó n a u m e n t a m á s d e 4 v e c e s ( c r e c i m i e n t o d e t i p o e x p o n e n c i a l ) . El
punto correspondiente a 1970 aparece, matemáticamente hablando,
c o m o un p u n t o d e i n f l e x i ó n ; la c u r v a t u r a c a m b i a h a c i a a b a j o . D e s -
p u é s d e 1 9 7 0 s e va f r e n a n d o el c r e c i m i e n t o p o b l a c i o n a l .

S e g ú n la p r o y e c c i ó n d e p o b l a c i ó n d e l p a i s , en el arto 2 0 2 5 se
llegarla a u n o s 13 m i l l o n e s de h a b i t a n t e s . 0 sea q u e en los 6 5
artos q u e t r a n s c u r r i r á n e n t r e 1 9 6 0 y el 2 0 2 5 la p o b l a c i ó n cubana
no a l c a n z a r á a d u p l i c a r s e . L a s e s t i m a c i o n e s y las p r o y e c c i o n e s de
la p o b l a c i ó n m u e s t r a n un c o m p o r t a m i e n t o que p u e d e asimilarse a
una función logística.

Adiciona1mente se puede e s p e c u l a r que esta función llegarla


a tener, c o m o a s í n t o t a s u p e r i o r , un v a l o r e n t r e 1 5 y 16 m i l l o n e s
( s i g u i e n d o la l i n e a d e t r a z o s en el g r á f i c o ) . E s t o s i g n i f i c a , q u e
si e s t a f u n c i ó n e s r e p r e s e n t a t i v a d e la e v o l u c i ó n f u t u r a de la
p o b l a c i ó n c u b a n a , e s t a p o b l a c i ó n t e n d r í a , c o m o v a l o r m á x i m o , Linos
16 m i l l o n e s d e h a b i t a n t e s .

E s c o n v e n i e n t e a d v e r t i r q u e la p e r t i n e n c i a d e la c u r v a l o g í s -
tica, p a r a e f e c t u a r e s t i m a c i o n e s y p r o y e c c i o n e s d e la p o b l a c i ó n ,
e s m u y d i s c u t i d a ; sin e m b a r g o , aún los q u e c r i t i c a n su u s o . r e c o -
nocen q u e se t r a t a de u n a f ó r m u l a e m p í r i c a q u e , en d e t e r m i n a d a s
c i r c u n s t a n c i a s , pLiede d e s c r i b i r las t e n d e n c i a s d e la p o b l a c i ó n 8/

í l Naciones Unidas. Exaien y evaluación del plan de acción i u n d i a l sobre población. ln(or«e 19B<. Estudios de-
í o g r á ü c o s No. 99. Nueva York, 1986.
7/ Naciones Unidas. Fondo de Población de las Naciones Unidas (FNUflP). Estado de la Población Mundial 1990.
B/ Naciones Unidas. Factores d e t e r i i n a n t e s y consecuencias . . . op. cit.
Grá f ico 3
C U B A . E S T I M A C I O N E S V P R O Y E C C I O N E S DE P O B L A C I O N .
F E R I O D O 1 7 7 4 - 2 0 2 5 . P E R S P E C T I V A S DE E V O L U C I O N .

Ki 11 ones de

Fuente. Coaité I n t e r n a c i o n a l de Coordinación de Investigaciones Nacionales en Denoorafia ICICREDl-Centro


Estudios Deíogréficos (CEDE«). I n s t i t u t o Cubano, del L i b r o . 197¿.
CELfiDE. B o l e t i n e s D e i o g r i f i c o s Nros. 23 y 45. 1979 y 1990. respectiva«ente.

5. LA DICOTOMIA DESARROLLO-MENOR DESARROLLO.

Antes de p a s a r a d i s c u t i r la r1 i «s Lr i. luic .i 6u n n iur .'< ( i ra ti» • l


p o b l a c i ó n por g r a n d e s r e g i o n e s . e s con ven i o n te m o s trar el comt.or
tamiento p o b l a c i o n a l del l l a m a d o m u n d o d e s s r r o l l a d o er> compara
c i ó n con el m u n d o de m e n o r d e s a r r o l l o .

Dice Pierre Georoe: "En la a c t u a l i d a d lo i m p o r t a n t e no e


t a n t o ser b l a n c o , a m a r i l l o o n e g r o , c r i s t i a n o o m u s u l m á n , h a l l a r
s e en un s e c t o r d e i n f l u e n c i a c a p i t a l i s t a o s o c i a l i s t a : s i n o se
un s u b a l i m e n t a d o c r ó n i c o o un s o b r e a l i m e n t a d o a m e n a z a d o por la
e n f e r m e d a d e s de la o p u l e n c i a ; p e r t e n e c e r a p o b l a c i o n e s de anal fa
betos. estar a m e r c e d de los c a p r i c h o s d e la n a t u r a l e z a o teñe
q u e d e f e n d e r s e de la d e s h u m a n i z a c i ó n d e b i d a a la a u t o m a t i z a c i ó n
ñ
la e l e c t r ó n i c a " .

16
"La fu en te m á s ine>:orab! e de d e s i g u a l d a d en tre 1 os hombres es
hoy su lugar de nac imien to" . '

"Esto nos c o n d u c e a la v e r d a d e r a d i f e r e n c i a c i ó n del mundo


actual, m e d i b l e por m e d i o de r e f e r e n c i a s o b j e t i v a s , es aquella
que c o n f r o n t a los p a i s e s i n d u s t r i a l e s de e c o n o m í a s y sociedades
llamadas d e s a r r o l 1 a d a s c o n los p a i s e s s u b d e s a r r o 1 1 a d o s " 9/ o u t i -
lizando un e u f e m i s m o , en v i a s de d e s a r r o l l o .

Los t é r m i n o s , d e s a r r o l l o y s u b d e s a r r o l 1 o, tuvieron su acuPta-


ción en los 6 0 ; con la i n t e n c i ó n de s u a v i z a r esta e x p r e s i ó n , q u e
para a l g u n o s t e n i a un s e n t i d o d e s p e c t i v o , en los 70 se habló de
"desarrollo y en v i a s de d e s a r r o l l o " ; esta ú l t i m a expresión tiene
una c o n n o t a c i ó n de un p r o c e s o d i n á m i c o o de c a m b i o .

Sin embargo, el d e t e r i o r o e c o n ó m i c o y de a l t o c o s t o social


que experimentaron los p a i s e s "en v i a s de desarrollo" en los
ochenta (en A m é r i c a L a t i n a C E P A L c a l i f i c ó e s t a d é c a d a como la
"década perdida") m o s t r ó que la b r e c h a q u e s e p a r a a estos dos
mundos tiende a ampliarse.

En la a c t u a l i d a d se h a b l a de " d e s a r r o l l o y de m e n o r desarro-
llo" sin m e n c i ó n e s p e c i f i c a a un p r o c e s o en m a r c h a .

Cuando mostré estos apuntes a Arie Hoekman, demógrafo holan-


d é s que t r a b a j ó en el C E L A D E , me h i z o en e s t e punto una o b s e r v a -
ción que c o n s i d e r o v á l i d a , según su o p i n i ó n : "Todos los p a i s e s
están en v i a s d e desarrollo, por d o n d e van e s a s v i a s es lo que
no se sabe y t a m p o c o se sabe si se trata de un camino hacia
adelante o h a c i a a t r á s " .

A los e f e c t o s de n o e n t r a r en p o l é m i c a s , tal vez e s t é r i l e s ,


de un c o n c e p t o a m p l i o e i m p r e c i s o , n o se p r e s e n t a una d e f i n i c i ó n
de lo que p u e d e c o n s i d e r a r s e c o m o " d e s a r r o l l o " . P e r o , con la in-
tención de d a r un p a n o r a m a de la d i n á m i c a p o b l a c i o n a l en éste
contexto, s i g u i e n d o u n a c l a s i f i c a c i ó n de las N a c i o n e s U n i d a s , se
consideran regiones desarrol1adas:

A m é r i c a del N o r t e ( E s t a d o s U n i d o s y C a n a d á ) , Europa como un


todo, la U n i ó n S o v i é t i c a , Australia, N u e v a Z e l a n d a y el J a p ó n .
Las restantes conforman, por c o n s i g u i e n t e , las r e g i o n e s de menor
d e s a r r o l l o . Y c o m o es la d i n á m i c a p o b l a c i o n a l en esta d i c o t o m í a ?

Para dar r e s p u e s t a a e s t a p r e g u n t a se h a c e u s o del g r á f i c o


en la p a r t e s u p e r i o r se u b i c a a las á r e a s d e s a r r o l l a d a s , nó para
indicar una s u p r e m a c í a d e las m i s m a s , s i n o por el hecho de que
esta á r e a s t a m b i é n se i d e n t i f i c a n c o m o el N o r t e y el Sur. Aparte
del n ú m e r o y el peso de la p o b l a c i ó n en 1 9 5 0 , 1975, 1990 y los
valores p r o y e c t a d o s al 2 0 0 0 y al 2 0 2 5 , se a g r e g a la densidad de
población.

El g r á f i c o e s b a s t a n t e e l o c u e n t e para m o s t r a r n o s c o m o va ga-
nando peso el m u n d o de m e n o r d e s a r r o l l o f r e n t e al desarrollado.

9/ Beorge P i e r r e . Geografía de la población. EUDEBA, E d i t o r i a l U n i v e r s i t a r i a de Buenos A i r e s . 1968.

17
Gráfico 4
P O B L A C I O N M U N D I A L E S T I M A D A EN 1950. 1975' Y 1990, PROYECCIONES
AL 2 0 0 0 Y 2 0 2 5 ; N U M E R O DE H A B I T A N T E S , P O R C E N T A J E S Y DENSIDAD
DE POBLACION (Hab./Km2), SEGUN R E G I O N E S DESARROLLADAS Y DE
M E N O R DES, ¡
1950 251A (milione» hnb.) 1975 Min

Densidad de población
m o 1975
15-30 30-15

2000 2025

60-75 tt 75-90

Fuente. United Nations. Population Studies No. 106, 198?.

O t r a f o r m a de ver el c o m p o r t a m i e n t o , aparte de considerar los


v a l o r e s a b s o l u t o s y los p o r c e n t a j e s , es el siguiente:

En 1950, 2 p e r s o n a s de cada v i v í a n en las áreas de menor


desarrollo, en 1975 casi 3 de 4; 4 de 5 lo harán en el 2000 y ?
de b en el 2 0 2 5 . Por otra parte, si el m u n d o estabilizaría su po-
blación en 10 500 m i l l o n e s de h a b i t a n t e s ; algo más de 9 000 mi-
1 Iones c o r r e s p o n d e r á n al m u n d o de menor desarrollo. En esta si —
tuación ¿> de 7 personas p e r t e n e c e r á n a e s t a s regiones. En 1a
actualidad (1990) un 777. de habitante; del planeta, se encuen tra
en las r e g i o n e s de m e n o r d e s a r r o l l o .

18
A u n q u e la d e n s i d a d de p o b l a c i ó n n o es un buen indicador de la
d i s t r i b u c i ó n de la p o b l a c i ó n s o b r e un t e r r i t o r i o (supone una dis-
tribución u n i f o r m e ) r e f l e j a , a u n q u e sea i m p e r f e c t a m e n t e , la pre-
sión que e j e r c e la p o b l a c i ó n s o b r e un t e r r i t o r i o definido.

La s u p e r f i c i e t e r r e s t r e a l c a n z a a 1 3 5 , 8 m i l l o n e s de K m = , de
los c u a l e s 5 7 , 3 c o r r e s p o n d e n a las r e g i o n e s d e s a r r o l 1 a d a s y 78,5
a las de m e n o r d e s a r r o l l o . L o s c a s i 15 h a b i t a n t e s por Km 3 en 1950
serán 2 4 en el 2 0 2 5 en el m u n d o d e s a r r o l l a d o , mientras que las
regiones de m e n o r d e s a r r o l l o p a s a r á n d e 21 a 9 0 habitantes por
K m 2 e n t r e 1 9 5 0 y el 2 0 2 5 .

L a s á r e a s desarrol 1 a d a s c r e c e r á n en un 627., m i e n t r a s que el


mundo de m e n o r d e s a r r o l l o m á s q u e c u a d r u p 1 icará sus e f e c t i v o s en
los 75 afros que t r a n s c u r r i r á n e n t r e 1 9 5 0 y el 2 0 2 5 .

E s t o s e r á c i e r t o si s e v e r i f i c a n las c o n d i c i o n e s siguientes:

— que las p r o y e c c i o n e s r e f l e j e n el c o m p o r t a m i e n t o real de las


p o b l a c i o n e s en los m o m e n t o s c o n s i d e r a d o s y

— q u e se m a n t e n g a n las r e g i o n e s , d e s a r r o l 1 a d a s y de menor de-


sarrollo, c o m o se d e f i n i e r o n a n t e r i o r m e n t e (esto implica que es-
tas ú l t i m a s n o tendrían a c c e s o al m u n d o p r i v i l e g i a d o ) .

•tro hecho impactante, q u e da la p a u t a en c u a n t o a las d i f e -


r e n c i a s d e c r e c i m i e n t o , lo c o n s t i t u y e el n ú m e r o de h a b i t a n t e s q u e
se a g r e g a n afro a afro a c a d a u n a d e e s t a s á r e a s . De los 9 3 m i l l o -
nes en q u e c r e c e el m u n d o por afro, 8 7 m i l l o n e s , o sea un 947. del
c r e c i m i e n t o m u n d i a l , se da en las á r e a s d e m e n o r d e s a r r o l l o .

El otro indicador demostrativo, d e lo d i f e r e n t e que es el


crecimiento poblacional en e s t a d i c o t o m í a q u e estamos descri-
biendo, lo c o n s t i t u y e la tasa d e c r e c i m i e n t o . A c t u a l m e n t e , en su
conjunto, las á r e a s d e s a r r o l 1 a d a s t i e n e n u n a tasa de c r e c i m i e n t o
r = 0,5/; mientras q u e las á r e a s de m e n o r d e s a r r o l l o p r e s e n t a n
un valor de 2,1 '/.; e s t o i m p l i c a un t i e m p o de duplicación de
e s t a s p o b l a c i o n e s de u n o s 1 4 0 y 3 3 afros, r e s p e c t i v a m e n t e .

Con toda su frialdad los n ú m e r o s p o n e n de m a n i f i e s t o una si-


tuación i n d u d a b l e m e n t e d r a m á t i c a . L o s p a í s e s ele menor d e s a r r o l l o ,
con e s c a s e z de r e c u r s o s , i n m e r s o s en su m a y o r í a en la crisis e c o -
nómica, llevando a d e l a n t e en n u e s t r a A m é r i c a Latina el llamado
"ajuste e s t r u c t u r a l " con t o d a s las i m p l i c a n c i a s que tiene en . el
c a m p o s o c i a l , con p a í s e s en n u e s t r a r e g i ó n q u e presentan b a l a n z a s
de pago deficitarias, h a c i e n d o f r e n t e a los pagos de la deuda
e x t e r n a , tienen por d e l a n t e un d e s a f i o e x t r a o r d i n a r i o :

A t e n d e r en sus necesi d a d e s bás i c a s (a 1 i men t o, salud, edu c a —


c ión . v i v i e n d a y_ sin o 1 vi dar , en e 1 c a m p o e c o n ó m i c o por e i ernp 1 o ,
1 a c r e a c i ó n de emp1 e o s ) a p o b 1 a c i on es q u e se d u p l i c a n en 33 afros
en promedi o (hay palses en q u e ese t i em po es inferior a 20 afros) .
F'or o t r o lado, a q u e l l o s p a i s e s q u e t i e n e n todos los recursos
(técnicos, t e c n o l ó g i c o s y e c o n ó m i c o s ) r e q u i e r e n ele cafi un £ i y 1 o
y m e d i o , en p r o m e d i o , para q u e e s a s p o b l a c i o n e s se d u p l i q u e n .

¡9
6. C R E C I M I E N T O POBLACIONAL, SEGUN GRANDES REGIONES Y SUBREG10NE5

En el a n e x o s e m u e s t r a en u n o s e s q u e m a s y en un listado de
países, q u e r e s p o n d e a e s o s e s q u e m a s , la c o m p o s i c i ó n del mundo en
r e g i o n e s y en s u b r e g i o n e s .

Se t r a t a de u n a r e g i o n a l i z a c i ó n , p r o p u e s t a por N a c i o n e s Uni-
das, de t i p o g e o g r á f i c o . Sin e m b a r g o , r e s p o n d e , con a l g u n a s ex-
cepciones, a la c l a s i f i c a c i ó n en á r e a s de mayor y menor d e s a r r o -
llo. L a s e x c e p c i o n e s las c o n s t i t u y e n , por un lado, Asia del Este
donde, junto con C h i n a y o t r o s p a í s e s de menor desarrollo, se
e n c u e n t r a J a p ó n ; la otra es O c e a n i a d o n d e , j u n t o con A u s t r a l i a y
Nueva Z e l a n d a ( d e s a r r o l 1 a d o s ) se e n c u e n t r a n d i s t i n t o s archipié-
lagos, de m e n o r d e s a r r o l l o , q u e c o n f o r m a n las llamadas M e l a n e s i a ,
Micronesia y Polinesia.

La d e s c r i p c i ó n del v o l u m e n y la d i n á m i c a poblacional de estas


regiones y subregiones, se d i s c u t i r á en la c l a s e ; lo m i s m o con
respecto a la s i t u a c i ó n d e A m é r i c a L a t i n a y los países que la
componen.

7. M E D I D A S U S A D A S EN L A C U A N T I F I C A C I O N DE L O S F E N O M E N O S DEMO-
GRAFICOS

En e s t a s e c c i ó n se h a c e u n a p r e s e n t a c i ó n de a l g u n o s indica-
dores utilizados para medir mortalidad y fecundidad. Se definen
estas medidas, se hace r e f e r e n c i a a los v a l o r e s m á x i m o s y míni-
m o s q u e tienen en la a c t u a l i d a d , y se m u e s t r a , c o m o e j e m p l o , una
a p l i c a c i ó n a un p a i s 1 a t i n o a m e r i c a n o (se sigue con V e n e z u e l a ) * / .

Como un e l e m e n t o d e r e f e r e n c i a se agregan los valores de


estos i n d i c a d o r e s para el m u n d o y d a d o que el c o m p o r t a m i e n t o po-
blacional es d i f e r e n c i a l , s e g ú n se t r a t e de r e g i o n e s d e s a r r o l l a —
l i a d a s o d e m e n o r d e s a r r o l l o , también s e m u e s t r a n los v a l o r e s que
toman e s t o s i n d i c a d o r e s para e s t a s á r e a s en c o n j u n t o . Adic.ional-
mente, para a l g u n a s m e d i d a s , se e s t a b l e c e el c a m p o de v a r i a c i ó n
e x i s t e n t e en la r e g i ó n l a t i n o a m e r i c a n a .

P r e s e n t a r e s t a s m e d i d a s tiene por o b j e t o el j u s t i f i c a r , desde


el p u n t o de v i s t a d e m o g r á f i c o , el c r e c i m i e n t o p o b l a c i o n a l , d i s c u -
tido en las s e c c i o n e s a n t e r i o r e s , q u e es u n a r e s u l t a n t e de la
i n t e r r e l a c i ó n d e las v a r i a b l e s d e m o g r á f i c a s .

L a s m e d i d a s q u e se u t i l i z a r á n son:

La tasa bruta de m o r t a l i d a d , la tasa de m o r t a l i d a d infantil y


la e s p e r a n z a de v i d a al n a c i m i e n t o para medir m o r t a l i d a d ; la tasa
bruta de n a t a l i d a d y la tasa global de fecundidad para c u a n t i f i -
car la f e c u n d i d a d .

ti NOTA: La i n f o r m a c i ó n usada para « o s l r a r la v a r i a c i ó n que presentan las «edidas actuaWente ( 1990), se en*
cuentra en l a p u b l i c a c i ó n de Naciones Unidas: World P o p u l a t i o n P r o s p e c t s , 1988. P o p u l a t i o n S t u d i e s , No.120. Ne*
York, 1991. La inforiación de Venezuela se e x t r a e de o t r a p u b l i c a c i ó n de Naciones Unidas, el Anuario Dp»d-
g r i f i c o de 1989; t a i b i é n del B o l e t í n De»ogr¿fico No. del CELADE, dedicado a las Proyecciones de Población de
los países de Aoérica Latina.

20
7.1 -LA TASA BRUTA DE MORTALIDAD-

La t a s a b r u t a d e m o r t a l i d a d se d e f i n e c o m o la r e l a c i ó n entre
las d e f u n c i o n e s r e g i s t r a d a s en un p e r i o d o , c o n r e s p e c t o a la po-
blación a m i t a d de ese p e r i o d o .

Lo u s u a l e s el c á l c u l o d e e s t a tasa p a r a un arto especifico;


en este caso la tasa e s t á d a d a por las d e f u n c i o n e s de un arto
divididas p o r la p o b l a c i ó n a m e d i a d o s d e e s e arto; para que el
resultado t e n g a s i g n i f i c a c i ó n se m u l t i p l i c a e s e c o c i e n t e por u n a
constante que vale 1 000.

La i n t e r p r e t a c ión d e la t a s a b r u t a d e m o r t a l i d a d d e un país,
e s q u e r e p r e s e n t a la f r e c u e n c i a c o n q u e o c u r r e n las defunciones,
en un p e r i o d o o en u n arto d a d o , por c a d a mil h a b i t a n t e s .

Con símbolos y referida a un arto, la tasa se expresa de la


siguiente manera:

Dz
d* = * 1 000 (10)
• 3C

en donde:

d e s la n o t a c i ó n u t i l i z a d a p a r a i d e n t i f i c a r esta medida
D r e p r e s e n t a las d e f u n c i o n e s t o t a l e s y
ti e s la p o b l a c i ó n t o t a l .

Esta tasa tiene un s e n t i d o p r o b a b i 1 i s t i c o . las defunciones


que a p a r e c e n en el n u m e r a d o r p r o v i e n e n d e la p o b l a c i ó n q u e f i g u -
ra en el d e n o m i n a d o r . Para que fuera e s t r i c t a m e n t e una probabi-
l i d a d la p o b l a c i ó n d e b e r l a s e r c e r r a d a , c o n s i d e r a r s e al 1 d e e n e -
ro del arto Z y q u e n o o c u r r i e r a n n a c i m i e n t o s d e s p u é s d e esa fe-
cha. Como e s t o s s u p u e s t o s no se c u m p l e n , una buena estimación de
la p o b l a c i ó n e x p u e s t a al r i e s g o d e m o r i r la c o n s t i t u y e la p o b l a -
c i ó n a m e d i a d o s d e e s e arto, e s d e c i r al 3 0 d e j u n i o del arto Z.

El c a m p o d e v a r i a c i ó n d e e s t a m e d i d a , en la a c t u a l i d a d , va d e
3 — 4 p o r mil en K u w a i t , Emiratos Arabes, Bahrein y Costa Rica ;
h a s t a 2 2 — 2 3 p o r mil en A f g a n i s t á n , G u i n e a - B i s s a u y S i e r r a L e o n a .

L a s r e g i o n e s d e s a r r o l l a d a s tienen una tasa de 9,7, las de me-


nor d e s a r r o l l o 9 . 4 y el c o n j u n t o 9 , 5 p o r m i l .

C o m o e j e m p l o se p r e s e n t a el c á l c u l o d e d p a r a V e n e z u e l a . Las
defunciones para 1988 son: D O B = 81 4 4 2 , la p o b l a c i ó n se puede
o b t e n e r d e la p r o y e c c i ó n d e p o b l a c i ó n del p a i s , e s :

N^oxo^/ee = 1 B 757 389.

81 442
dBS = * 1 000 = 4,34
18 7 57 389

2A
E s t e v a l o r a p u n t a a un n i v e l d e m o r t a l i d a d b a j o , n o s d i c e que
mueren, en e s e aflo , m e n o s de 5 p e r s o n a s por c a d a mil h a b i t a n t e s
del p a i s ; p e r o s e d e b e n t o m a r p r e c a u c i o n e s c u a n d o se u t i l i z a esta
tasa p a r a m e d i r la m o r t a l i d a d .

Val o r e s si mi 1 a r e s de 1 a tasa b r u t a d e m o r t a l i d a d pueden co-


r r e s p o n d e r a_ n i v e 1 e s m u y d i f e r e n t e s d e 1 a m o r t a I i d ad .

7.2 - L A TASA BRUTA DE N A T A L IDAD—

La tasa bruta de natalidad tiene una e s t r u c t u r a similar * la


d e la t a s a b r u t a d e m o r t a l i d a d , la d i f e r e n c i a e s q u e en el n u m e -
r a d o r e n v e z d e l a s d e f u n c i o n e s se t i e n e a los n a c i m i e n t o s .

La notación, referida a un año, es:

Bz
2
b = * 1 000 (11)
^po/o^/z

donde:

b r e p r e s e n t a la t a s a b r u t a de natalidad
B los nacimientos anuales
N e s la p o b l a c i ó n t o t a l .

A d i f e r e n c i a d e la tasa b r u t a d e m o r t a l i d a d , la tasa b r u t a de
natalidad no tiene esa semejanza con una probabilidad, sólo una
parte del d e n o m i n a d o r puede procrear; los nacimientos provienen
d e l a s m u j e r e s en e d a d e s r e p r o d u c t i v a s (15 a 49 a ñ o s c u m p l i d o s ) .

Los v a l o r e s o b s e r v a d o s hoy d i a , v a n d e 1 0 — 1 2 por mil para


Alemania, Dinamarca, Italia, H u n g r í a , A u s t r i a , Bélgica, Suiza y
J a p ó n , h a s t a 5 0 p o r mil p a r a v a r i o s p a i s e s a f r i c a n o s y un tope de
55 por mil para Malawi.

El m u n d o d e s a r r o l l a d o n o s m u e s t r a un v a l o r d e 1 4 , 2 , mientras
el m e n o s d e s a r r o l l a d o 3 0 , 5 y el total m u n d i a l e s 2 6 , 8 por m i l .

Esta medida, a u n q u e a f e c t a d a por la e s t r u c t u r a de la pobla-


c i ó n , r e f l e j a , c o n b a s t a n t e a p r o x i m a c i ó n , el n i v e l d e la f e c u n d i -
dad d e un p a i s ; e s d e c i r q u e a u n a t a s a b r u t a de n a t a l i d a d más
elevada corresponde, generalmente, una fecundidad mayor.

Siguiendo c o n el e j e m p l o , los n a c i m i e n t o s de 1 9 8 8 en Venezue-


la fueron B 0 0 = 5 2 2 3 9 2 y la tasa e s :

522 392
b00 = * 1 000 = 27, B5
18 7 57 389

De a c u e r d o a la v a r i a c i ó n de e s t a m e d i d a , y el v a l o r cine se
o b s e r v a en el m u n d o , la tasa de V e n e z u e l a e s t á i n d i c a n d o un nivel
c e r e a n o al p r o m e d i o m u n d i a l , o sea u n a f e c u n d i d a d i n t e r m e d i a .
7.3 -LA TASA DE CRECIMIENTO NATURAL-

Como se d i j o , e s t a s t a s a s n o s o n i n d i c a d o r e s p r e c i s o s de la
m o r t a l i d a d o d e la f e c u n d i d a d , a m b a s t a s a s e s t é n a f e c t a d a s por la
e s t r u c t u r a d e l a s p o b l a c i o n e s en l a s c u a l e s se p r e t e n d e m e d i r los
n i v e l e s de e s t a s v a r i a b l e s . .

Por consiguiente, cuál es la razón de utilizar estas tasas?

— una., e s la s e n c i l l e z d e l a s E x p r e s i o n e s , c o n o c i e n d o las d e -
f u n c i o n e s , l o s n a c i m i e n t o s y la p o b l a c i ó n a la m i t a d del p e r i o d o ,
se t i e n e n t o d o s los e l e m e n t o s p a r a e f e c t u a r su c á l c u l o .

— la o t r a , la m á s i m p o r t a n t e , e s q u e d e la m i s m a m a n e r a en
que la d i f e r e n c i a e n t r e l o s n a c i m i e n t o s y las d e f u n c i o n e s da el
crecimiento natural, en e s t e c a s o , la d i f e r e n c i a e n t r e las t a s a s
b r u t a s d e n a t a l i d a d y d e m o r t a l i d a d r e p r e s e n t a l_a tasa d e crec i —
mi en to n a t u r a l q u e t a m b i é n i d e n t i f i c a m o s c o n r; es d e c i r :

r = b - d (12)

Con este elemento c o n t a m o s c o n un auxiliar poderoso para


conocer el p o t e n c i a l d e c r e c i m i e n t o de una población.

C u a n d o s e h i z o r e f e r e n c i a a la e c u a c i ó n c o m p e n s a d o r a , se m e n -
cionó que h a y p a i s e s en l o s c u a l e s la p o b l a c i ó n d e c r e c e y esto
c o m o r e s u l t a d o d e q u e el s a l d o e n t r e n a c i m i e n t o s y d e f u n c i o n e s e s
negativo; por c o n s i g u i e n t e , en e s t o s p a i s e s , la tasa d e c r e c i -
m i e n t o natural es n e g a t i v a .

Como c o n s e c u e n c i a el v a l o r m á s b a j o d e la tasa es c e r c a n o a
c e r o pero negativo (caso de A l e m a n i a , Bélgica, Hungria, Italia) y
los más altos observados corresponden a Kenya, Uganda, Tanzania
con 3.7—3,SX; las p o b l a c i o n e s d e e s t o s p a i s e s se d u p l i c a n , con
e s t a s t a s a s , en 1 8 — 1 9 afros.

A n t e r i o r m e n t e se h i z o m e n c i ó n a las tasas de c r e c i m i e n t o para


l a s r e g i o n e s d e m a y o r y d e m e n o r d e s a r r o l l o y p a r a el m u n d o , res-
pectivamente son: 0,5, 2,1 y 1,7 por c i e n .

En el e j e m p l o q u e e s t a m o s s i g u i e n d o , la tasa de crnc i m ¡ p n I n
n a t u r a l d e V e n e z u e l a en 1 9 8 8 e s :

reo = 27,85 - 4,34 = 23,51 por mil

La d i f e r e n c i a e n t r e l a s t a s a s da u n v a l o r d e r e x p r e s a d o por
mil , en d e m o g r a f í a e s i n d i s t i n t o el u s o d e r m u l t i p l i c a d a por tina
c o n s t a n t e q u e v a l e c i e n o mil h a b i t a n t e s .

En e s t a a p l i c a c i ó n s e o b t i e n e u n a t a s a d e c r e c i m i e n t o q u e d i -
fiere de la tasa d e c r e c i m i e n t o i n t e r e e n s a l 1971-81, (23,5 y
3 0 , 4 por m i l , r e s p e c t i v a m e n t e ) hay q u e c o n s i d e r a r q u e a m b a s t a s a s
n o son e s t r i c t a m e n t e c o m p a r a b l e s ; tienen una referencia temporal
distinta y u n a es u n a t a s a d e c r e c i m i e n t o n a t u r a l y la o t r a es
u n a tasa de c r e c i m i e n t o total .
7.4 - L A T A S A DE C R E C I M I E N T O TOTAL-

Cuando se c o n o c e el o t r o c o m p o n e n t e q u e hace al c r e c i m i e n t o o
decrecimiento de una población, es d e c i r el saldo migratorio,
también se p u e d e c a l c u l a r la tasa de m i g r a c i ó n m. Esta tasa se
obtiene d e la m i s m a m a n e r a q u e b y d; el d e n o m i n a d o r es el mismo
y en el n u m e r a d o r f i g u r a el s a l d o m i g r a t o r i o .

En e s t a s c o n d i c i o n e s se puede i n c o r p o r a r esta tasa en la (12)


y o b t e n e r l_a tasa d e c rec imien to total ; en e s t e c a s o :

r = b - d _ m (13)

La tasa de c r e c i m i e n t o total de V e n e z u e l a , para 1988, debe


ser m a y o r q u e la tasa de c r e c i m i e n t o n a t u r a l , d a d o que este país
es u n o de los p o c o s q u e r e s u l t a de a t r a c c i ó n en A m é r i c a L a t i n a .

En g e n e r a l en la r e g i ó n l a t i n o a m e r i c a n a hay d e f i c i e n c i a s se-
rias en la i n f o r m a c i ó n b á s i c a , pero e s a s d e f i c i e n c i a s son más no-
torias en el c a m p o d e las m i g r a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s .

L a s t a s a s d e c r e c i m i e n t o total m á s a l t a s se tienen en los paí-


ses á r a b e s d e d i c a d o s a la e x p l o t a c i ó n p e t r o l e r a : Katar y Arabia
Saudi tienen t a s a s s u p e r i o r e s a 4 por c i e n .

7.5 -LA TASA DE MORTALIDAD INFANTIL-

La s i g u i e n t e m e d i d a q u e e s t u d i a r e m o s e s la tasa de mortalidad
infantil (TMI), en su f o r m a c l á s i c a e s t a tasa se d e f i n e como el
c o c i e n te e n t r e las d e f u n e i o n e s de m e n o r e s de un año (D©) reg is-
t r a d a s - d u r a n t e un a ñ o , y los n a c i m i e n t o s (B) 'de ese año. E s t e co-
c i e n t e se m u l t i p l i c a por u n a c o n s t a n t e q u e e s 1 0 0 0 ; por lo tanto
la TMI n o s d i c e , p a r a un año d e t e r m i n a d o , cuántos niños menores
de un a ñ o m u e r e n por c a d a mil que n a c i e r o n v i v o s .

Su e x p r e s i ó n p a r a un a ñ o z es:

D2
2
TMI = * 1 000 (14)
B2

Esta tasa se a s e m e j a a una p r o b a b i l i d a d , m a s a d e l a n t e se verá


que no hay u n a total c o r r e s p o n d e n c i a e n t r e el n u m e r a d o r y el d e -
n o m i n a d o r ; e s d e c i r q u e no t o d a s las d e f u n c i o n e s de m e n o r e s de un
año, r e g i s t r a d a s en el aflo z, p r o v i e n e n de n a c i d o s en este año.

Cuál e s la c a u s a de tomar c o m o una m e d i d a de la m o r t a l i d a d a


la TMI q u e e s u n a m e d i d a e s p e c i f i c a de un g r u p o de e d a d , los meno-
res de un a ñ o ?

La razón e s t r i b a en el hecho de la e s t r e c h a relación de esta


m e d i d a no s ó l o c o m o un i n d i c a d o r de la m o r t a l i d a d y de las c o n d i -
ciones de s a l u d , s i n o c o m o un i n d i c a d o r de las condiciones de
vida de una p o b l a c i ó n ; tiene una c o n n o t a c i ó n de indicador socio-
e c o n ó m i c o y e s t á a s o c i a d a al nivel de d e s a r r o l l o d e un país.
El c a m p o d e v a r i a b i l i d a d d e la T M I , s e g ú n el A n u a r i o D e m o g r à -
f i c o d e n a c i o n e s U n i d a s d e 1989,, t i e n e c o m o l i m i t e i n f e r i o r a 4 , 4
por mil e n J a p ó n , 5 , 8 y 6 , O en F i n l a n d i a y S u e c i a , 6 , 8 H o l a n d a y
Suiza, entre 7—9 Canadá, Alemania, Francia, Austria, Noruega y
Gran B r e t a ñ a ( t a s a s p a r a 1 9 8 8 - 8 9 ) ; h a s t a 1 3 0 - 1 4 5 en A n g o l a , B u r -
tcina F a s o , República Centroafricana, Chad, Gambia y Mozambique;
entre 145—155 Etiopia, G u i n e a , M a l a w i y S i e r r a L e o n a y un m á x i m o
de 1 6 5 — 1 7 0 por mil p a r a T i m o r O r i e n t a l y A f g h a n i s t a n (estimacio-
nes para 1987).

En América L a t i n a l a s t a s a s m á s b a j a s las o s t e n t a n Cuba y


Costa Rica (11,1 y 14,7 por mil, respectivamente), Chile 18,9,
Venezuela 21,5, U r u g u a y 2 1 , 9 , P a n a m á 23,0, Argentina 25,7; hasta
1 1 0 - 1 2 0 p o r m i l en H a i t i , B o l i v i a y P e r ú .

De la p u b l i c a c i ó n d e N a c i o n e s U n i d a s c i t a d a en la n o t a d e la
página 2 0 se d e s p r e n d e , para 1990, q u e en las r e g i o n e s d e s a r r o -
l l a d a s la t a s a e s d e 1 3 , 5 , para las de m e n o r d e s a r r o l l o es de 74
y p a r a el m u n d o 6 6 p o r m i l .

Venezuela tuvo 11 253 defunciones de menores d e un aho en


1 9 8 8 , la T M I r e s p e c t i v a es:

11 253
TMI00 * 1 000 = 21,5
522 392

E s t o n o s d i c e q u e en V e n e z u e l a en 1 9 8 8 , por mil nacidos vivos


morían casi 2 2 a n t e s de c u m p l i r un afro.

Esta es una tasa m o d e r a d a , es c o n v e n i e n t e indicar en este


punto, que la e s t a d í s t i c a d e l o s r e g i s t r o s v i t a l e s en V e n e z u e l a
tiene algún subregistro, e n g e n e r a l el s u b r e g i s t r o e s m á s i m p o r -
tante en l a s d e f u n c i o n e s , p a r t i c u l a r m e n t e las de m e n o r e s de un
arto, q u e en l o s n a c i m i e n t o s ; si e s t o e s a s i en el c a s o d e V e n e -
zuela, la TMI obtenida a p a r t i r de los h e c h o s vitales, estarla
subestimada.

7.6 -LA ESPERANZA DE VIDA AL NACIMIENT0-

La ú l t i m a m e d i d a q u e u t i l i z a r e m o s p a r a c u a n t i f i c a r los n i v e -
les d e la m o r t a l i d a d e s la e s p e r a n z a d e v i d a al n a c i m i e n t o ( e s ) ,
r e p r e s e n t a l o s afios q u e en p r o m e d i o s e e s p e r a q u e v i v a un c o n j u n -
to d e p e r s o n a s , n a c i d a s en un m o m e n t o d a d o , si s e m a n t i e n e n las
condiciones de mortalidad de ese m o m e n t o .

Se trata de una m e d i d a h i p o t é t i c a , si c a m b i a en el f u t u r o la
m o r t a l i d a d t a m b i é n c a m b i a la e s p e r a n z a d e v i d a . S i n e m b a r g o e s la
medida m á s i m p o r t a n t e p a r a e x p r e s a r el n i v e l d e la m o r t a l i d a d d e
un pais. E s Lina m e d i d a r e s u m e n en la c u a l s e e l i m i n a el factor
d i s t o r s i o n a n te d e la e s t r u c t u r a p o r e d a d e s d e la p o b l a c i ó n ; por
lo t a n t o , en la c o m p a r a c i ó n e n t r e p a i s e s , o en un p a i s en d i s t i n -
tos momentos, a Lina m a y o r e s p e r a n z a d e v i d a c o r r e s p o n d e , s e g u r a -
mente, una menor m o r t a l i d a d .
H a y u n a r e l a c i ó n i n v e r s a m u y e s t r e c h a e n t r e la TMI y la eg es
decir, una T M I e l e v a d a ( i n d i c a t i v a de u n a m o r t a l i d a d a l t a ) está
a s o c i a d a a u n a e s p e r a n z a de v i d a baja y v i c e v e r s a .

P o r lo t a n t o , a q u e l l o s p a í s e s de TMI m á s e l e v a d a son, e f e c t i -
vamente, los q u e t i e n e n m e n o r e s p e r a n z a de v i d a al nacimiento:
e n t r e 4 2 — 4 4 aftas p a r a S i e r r a L e o n a , Afghanistán, Guinea-Bissau,
Guinea, Gambia; 45—47 Mali, Angola, Etiopia, Niger, Somalia,
Chad, Benin, Guinea Ecuatorial, M o z a m b i q u e ; en el o t r o e x t r e m o
con 7 8 , 5 se e n c u e n t r a J a p ó n , Islandia 77,8, Suecia 77,5, Suiza
77,4, Noruega y Holanda 77,2, Canadá y España 77,0.

Los n ú m e r o s son s u f i c i e n t e m e n t e e l o c u e n t e s para p o n e r d e m a -


nifiesto los c o n t r a s t e s v i o l e n t o s e x i s t e n t e s en el c a m p o de la
m o r t a l i d a d ; l o s n a c i d o s en l o s p a i s e s n o m b r a d o s en p r i m e r t é r m i n o
t i e n e n u n o s 3 5 a ñ o s m e n o s d e e s p e r a n z a d e v i d a q u e los segundos.
Es palpable, r e t o m a n d o la i d e a d e P . G e o r g e , el cond i c ionami e n t o
i m p u e s t o por el' l u g a r de n a c i m i e n t o a s o c i a d o , en e s t e c a s o , a la
s o b r e v i v e n c i a d e las p e r s o n a s .

En la r e g i ó n s e p a s a d e S o l i v i a c o n 5 4 , 5 y H a i t í 5 5 , 8 a Cuba
7 5 , 5 y C o s t a R i c a 7 5 , 0 ; 2 1 a ñ o s d e d i f e r e n c i a e n t r e los e x t r e m o s .

A pesar d e q u e los c o n t r a s t e s persisten, hay d o s elementos


p o s i t i v o s en la e v o l u c i ó n r e c i e n t e d e la m o r t a l i d a d :

i ) e s n o t a b l e la p r o l o n g a c i ó n d e la v i d a h u m a n a que s e ha o b -
tenido en la s e g u n d a p a r t e del s i g l o X X ; en 1 9 5 0 - 5 5 s ó l o cinco
p a i s e s ( D i n a m a r c a , I s l a n d i a , N o r u e g a , Holand.a y S u e c i a ) c o m p o n í a n
el s e l e c t o C l u b "de los m á s d e 7 0 " 1 0 / y 3 0 a ñ o s era la e s p e r a n z a
de vida más baja (Gambia, Guinea, S i e r r a Leona).

En 1 9 9 0 al C l u b t i e n e n a c c e s o 56 d e 1 8 2 p a i s e s , de los c u a l e s
2 5 s o n p a i s e s d e m e n o r d e s a r r o l l o y d e e l l o s 1 3 son del á r e a a m e -
ricana (incluye a Barbados, Guadalupe, Jamaica, Martinica, Puerto
Rico y Trinidad y Tobago; junto a Cuba, Costa Rica, Panamá, Uru-
guay, Chile, Argentina y Venezuela).

ii) la b r e c h a e n t r e las mayores e s p e r a n z a s d e v i d a y las m á s


bajas, q u e e r a d e m á s de 4 0 aftas en 1 9 5 0 - 5 5 , en la a c t u a l i d a d se
e n c u e n t r a en u n o s 3 5 aftos.

L a e s p e r a n z a d e v i d a en las regiones d e s a r r o 1 1 a d a s e s de 7 4 , 5
a ñ o s , en las d e m e n o r 6 2 . 4 y el promedio m u n d i a l e s 6 4 , 7 aftos.

La eg r e s u l t a de la e l a b o r a c i ó n d e t a s a s de m o r t a l i d a d por
edades q u e p e r m i t e n la c o n s t r u c c i ó n d e u n a t a b l a de mortalidad.
E s t a m e d i d a n o s u r g e de la a p l i c a c i ó n d e u n a f ó r m u l a matemática;
e s u n a f u n c i ó n d e la t a b l a d e m o r t a l i d a d , t e m a d e e s t u d i o en la
m a t e r i a que lleva este n o m b r e (Tablas de M o r t a l i d a d ) .

Para Venezuela ( 1 9 9 0 ) la eg = 7 0 , O a ñ o s ; es una mortalidad


b a j a , si a la m e n o r m o r t a l i d a d la c a l i f i c a m o s d e "muy baja".

10/ Naciones Unidas. La población del «undo para fines de s i g l o . Estudios de»ogr¿ficos No. 111. Nueva York, 1989.
7.7 -LA TASA GLOBAL DE FECUMD1 DAD —

C o m o m e d i d a p r e c i s a d e la -fecundidad s e h a c e u s o de la l l a m a -
da tasa g l o b a l de f e c u n d i d a d (TGF); que representa el número
m e d i o d e h i j o s por m u j e r , c o n f o r m e a las t a s a s de f e c u n d i d a d por
e d a d e s d e un m o m e n t o y c o n el s u p u e s t o d e a u s e n c i a d e la m o r t a l i -
dad en el p e r i o d o r e p r o d u c t i v o d e la m u j e r .

En e s t e c a s o hay u n a r e l a c i ó n d i r e c t a e n t r e la tasa b r u t a de
n a t a l i d a d y la t a s a g l o b a l d e f e c u n d i d a d , los v a l o r e s m á s e l e v a -
d o s d e b t i e n e n c o m o c o r r e s p o n d e n c i a l o s v a l o r e s m a y o r e s de T G F .

L o s v a l o r e s m á x i m o s d e la T G F se t i e n e n en los p a i s e s a f r i c a -
n o s y en los á r a b e s c o n 7 a 7 y 1 / 2 h i j o s p o r m u j e r (Benin, C o s t a
de Marfil, Niger, Nigeria, T a n z a n i a U g a n d a y Z a m b i a en A f r i c a ;
Omán, Arabia Saudi y Y e m e n en M e d i o O r i e n t e ) el tope lo t i e n e
M a l a w i con 8 , 1 ; en el o t r o e x t r e m o : A l e m a n i a , A u s t r i a , D i n a m a r c a ,
Italia y S u i z a , tienen 1,4 a 1,5 h i j o s por m u j e r .

Es importante indicar que aquellos paises o regiones que


muestran v a l o r e s d e la T G F c e r c a n o s a 2, tienen o tendrán tasas
d e c r e c i m i e n t o n a t u r a l n e g a t i v a s e s d e c i r q u e se t r a t a de pobla-
ciones, q u e si aún n o lo s o n , s e r á n d e c r e c i e n t e s en el m e d i a n o o
l a r g o p l a z o ; c o n m á s r a z ó n en el c a s o d e T G F m e n o r e s de 2 .

La T G F en las r e g i o n e s d e s a r r o l l a d a s es de 1,9 hijos, en las


de menor desarrollo 3 , 8 y 3,4 hijos por mujer p a r a el mundo en
conj u n t o .

Eñ América Latina la TGF va de 1,8 en Cuba a 6 hijos por mu-


jer en Bolivia.

P a r a el c á l c u l o d e e s t a t a s a , se d e b e c o n t a r con las t a s a s de
f e c u n d i d a d en l a s e d a d e s r e p r o d u c t i v a s d e l a s mujeres, general-
mente de 1 os 1 5 h a s t a l o s 4 9 afros p o r g r u p o s quinquenales de
edad, este c á l c u l o y o t r a s m e d i d a s q u e se d e r i v a n de esta tasa
son del e s t u d i o e s p e c i f i c o d e la F e c u n d i d a d .

V e n e z u e l a , e n 1 9 9 0 , t i e n e u n a T G F - 3 , 6 h i j o s por m u j e r , a u n -
que no es c o m p a r a b l e con los p a i s e s de m a y o r f e c u n d i d a d , es un
nivel r e l a t i v a m e n t e alto, c a s i en. el p r o m e d i o d e las r e g i o n e s de
menor desarrollo.

El p a n o r a m a d e las m e d i d a s , presentadas anteriormente, por


g r a n d e s r e g i o n e s y s u b r e g i o n e s del m u n d o , lo m i s m o q u e para los
p a i s e s q u e c o m p o n e n la A m é r i c a L a t i n a , s e e f e c t u a r á en la c l a s e
d e s c r i b i e n d o l o s e s q u e m a s r e s p e c t i v o s del a n e x o .

8. - T R A N S I C I O N DEMOGRAFICA-

Con e s t a e x p r e s i ó n s e h a c e r e f e r e n c i a a u n a t e o r í a que trata


de e x p l i c a r el p a s o de n i v e l e s e l e v a d o s d e f e c u n d i d a d y mortali-
dad a n i v e l e s b a j o s de e s t a s v a r i a b l e s . E s t e c o m p o r t a m i e n t o e s t a -
rla a s o c i a d o a c a m b i o s s o c i o - e c o n ó m i c o s , e s d e c i r , s e r i a una c o n -
s e c u e n c i a del d e s a r r o l l o d e u n a s o c i e d a d .
Surge e s t a t e o r í a d e la o b s e r v a c i ó n de lo a c o n t e c i d o . desde
el p u n t o d e v i s t a d e m o g r á f i c o , en los p a i s e s e u r o p e o s ; se trata
d e un c o n o c i m i e n t o e m p i r i c o g u e s e p r e t e n d e t r a s l a d a r a c o n t e x t o s
muy diferentes.

Esta e x p e r i e n c i a , v i v i d a por- los p a í s e s e u r o p e o s , no n e c e s a -


riamente se repetirá, c o n las m i s m a s c a r a c t e r í s t i c a s . en los
países de menor desarrollo.

Con las t a s a s b r u t a s de n a t a l i d a d y m o r t a l i d a d , para medir


fecundidad y mortalidad, respectivamente: en a q u e l l o s países,
d o n d e ha c o n c l u i d o e s t a t r a n s i c i ó n , se i d e n t i f i c a n cuatro e t a p a s :

i) L a m o r t a l i d a d y la f e c u n d i d a d o p e r a n a n i v e l e s elevados,
l a s a l t a s t a s a s d e m o r t a l i d a d y n a t a l i d a d , d a n c o m o r e s u l t a d o una
tasa de c r e c i m i e n t o natural muy baja.

i i ) C o m i e n z a el d e s c e n s o l e n t o d e la m o r t a l i d a d , p o c o s c a m b i o s
en la f e c u n d i d a d lo q u e r e d u n d a en un a u m e n t o del c r e c i m i e n t o po-
blacional. L a tasa d e c r e c i m i e n t o m á s a l t a p a r a E u r o p a , en con-
j u n t o , s e t u v o a p r i n c i p i o s d e e s t e s i g l o ( a l r e d e d o r de un 1"/.).

i i i ) L a m o r t a l i d a d c o n t i n ú a d e s c e n d i e n d o , p e r o la f e c u n d i d a d lo
h a c e c o n u n a i n t e n s i d a d m a y o r , p o r c o n s i g u i e n t e la tasa de c r e c i -
m i e n t o r e s u l t a m e n o r q u e en la e t a p a a n t e r i o r .

i v ) S e l l e g a á n i v e l e s b a j o s d e a m b a s v a r i a b l e s , una t e n d e n c i a
al equilibrio, crecimiento poblacional prácticamente nulo.

Como ejemplo, de p a í s q u e ha t r a n s i t a d o ' p o r estas etapas, se


muestra el c a s o d e F i n l a n d i a 1 1 / .

La p r i m e r a e t a p a se s i t ú a e n t r e 1 7 8 5 — 1 7 9 0 con una tasa bruta


d e n a t a l i d a d d e 3 8 p o r mil y u n a d e m o r t a l i d a d d e 3 2 por m i l : por
lo t a n t o la t a s a d e c r e c i m i e n t o n a t u r a l e s 0 , 6 p o r c i e n t o .

La s e g u n d a e t a p a c o m p r e n d e el d e s c e n s o d e la m o r t a l i d a d con
fecundidad aproximadamente constante: e s t o s e t r a d u c e en un au-
m e n t o d e la t a s a d e c r e c i m i e n t o ; en e s t e c a s o s e t i e n e para 1 8 2 5 -
1 8 3 0 u n a b = 3 8 p o r m i l , d = 2 4 p o r mil y r = 1,4 por c i e n t o .

En la t e r c e r a e t a p a ( 1 9 1 0 — 1 9 1 5 ) se p r e s e n t a el d e s c e n s o de la
f e c u n d i d a d a c o m p a ñ a d a de un d e s c e n s o , m á s m o d e r a d o , de la m o r t a -
lidad; la t a s a de c r e c i m i e n t o c o m i e n z a a d e c l i n a r ; los v a l o r e s
s o n : b = 2 9 por m i l , d = 17 p o r mil y r = 1 , 2 por c i e n t o .

P o r ú l t i m o se llega a n i v e l e s , m e d i d o s por las tasas b r u t a s ,


muy bajos, la t a s a d e c r e c i m i e n t o se a c e r c a a O; para 1 9 7 0 - 1 9 7 5
se t i e n e : b = 1 3 por m i l , d = 10 p o r mil y r = 0 , 3 por c i e n t o .

11/ Population Reference Bureau, Inc. Gula Répjda de Población. 1980.


En 1 9 8 5 — 9 0 , F i n l a n d i a p r e s e n t a los s i g u i e n t e s valores: b =
12,5 por m i l , d = 1 0 , 2 por mil y r = 0 , 2 3 por c i e n , se acentúa la
tendencia al e q u i l i b r i o (si se m a n t u v i e r a esta tasa de crecimien-
to la p o b l a c i ó n n e c e s i t a r l a u n o s 3 0 0 afros para d u p l i c a r s e ) .

Y c ó m o es el c o m p o r t a m i e n t o , en los p a i s e s de menor desarro-


llo, c u a n d o c o m i e n z a n a e x p e r i m e n t a r esta t r a n s i c i ó n ?

La p r i m e r a e t a p a t a m b i é n p r e s e n t a n i v e l e s e l e v a d o s de ambas
variables, pero e x i s t e u n a d i f e r e n c i a a p r e c i a b l e con r e s p e c t o a
la e x p e r i e n c i a e u r o p e a , en g e n e r a l en e s t o s países la fecundidad
o p e r a a un nivel m á s e l e v a d o .

En los p a i s e s e u r o p e o s la p r i m e r a e t a p a de la transición se
asocia con los i n i c i o s d e la r e v o l u c i ó n i n d u s t r i a l ; hay a u t o r e s ,
Coale entre otros 12/, q u e i n d i c a n q u e ya d e s d e la Edad Media
operaba el llamado " p a t r ó n de n u p c i a l i d a d e u r o p e o " que implicaba
tanto un a p l a z a m i e n t o del m a t r i m o n i o hasta una edad r e l a t i v a m e n t e
avanzada c o m o una a l t a i n c i d e n c i a de p e r s o n a s q u e nunca se c a s a -
ron (comportamiento cláramente maltusiano), la c o n s e c u e n c i a es
que la f e c u n d i d a d n o o p e r a b a a su nivel m á x i m o .

En los p a i s e s l a t i n o a m e r i c a n o s n o o p e r a b a n e s o s frenos, a la
alta i n c i d e n c i a de u n i o n e s se s u m a b a una edad muy temprana de las
mismas, la c o n s e c u e n c i a e r a u n a f e c u n d i d a d c e r c a n a a los limites
natural es.

Luego se p r o d u c e el d e s c e n s o d e la mortalidad, en muchos


paises a s o c i a d o a la i n c o r p o r a c i ó n d e los a d e l a n t o s de la medi-
cina, sobre todo d e s p u é s de la s e g u n d a g u e r r a mundial con los
d e s c u b r i m i e n t o s de los a n t i b i ó t i c o s , el u s o de la medicina pre-
ventiva por medio de vacunaciones masivas, el saneamiento en
áreas endémicas, etc.

En e s t e e s c e n a r i o se l o g r a n a v a n c e s e s p e c t a c ú 1 ares en el c o n -
trol de c i e r t o tipo de c a u s a s de m u e r t e , p r i n c i p a l m e n t e las de
tipo i n f e c c i o s o , ' p a r a s i t a r i o y las r e s p i r a t o r i a s , lo q u e r e d u n d a
en un d e s c e n s o de la m o r t a l i d a d n u n c a a n t e s e x p e r i m e n t a d o .

Este descenso, q u e en los p a i s e s d e s a r r o l 1 a d o s d e m a n d ó 100


afros o m á s , en los d e m e n o r desarrol lo se di ó, en a J q u n o s c a s o s ,
en una o d o s d é c a d a s 13/.

Un e l e m e n t o más, de i m p o r t a n c i a , lo c o n s t i t u y e el hecho de
que este d e s c e n s o de la m o r t a l i d a d n o e s t á a s o c i a d o , en muchos
casos, a cambios socioeconómicos. La fecundidad c o n t i n u ó o p e r a n -
do a un nivel e l e v a d o , aún m á s , h u b o y hay e v i d e n c i a s de que. en
a l g u n o s p a í s e s , la tasa b r u t a de n a t a l i d a d e x p e r i m e n t ó un a u m e n t o
c o m o c o n s e c u e n c i a üel d e s c e n s o de la m o r t a l i d a d .

12/ Coale Ansley J . , La Transición P e t o g r á í i c a . CELA0E, Serie D, No. B6. Santiago de C h i l e , «ayo de 1977.
13/ Boran Ohlin. Control de la Población y D e s a r r o l l o Econóiico. E d i t o r i a l Diana. México, 1970.
Esto trajo a p a r e j a d o un c r e c i m i e n t o p o b l a c i o n a l Excepcional ,
tasas de c r e c i m i e n t o n a t u r a l q u e m á s que s u p e r a r o n el 37. anual,
corno sucedió en m u c h o s p a i s e s de A m é r i c a L a t i n a en las décadas de
los 6C> y los 70.

Este c r e c i m i e n t o a l a r m ó al m u n d o d e s a r r o l l a d o , se habló de la
bomba d e m o g r á f i c a o de la e x p l o s i ó n d e m o g r á f i c a , e s t o s términos,
aunque muy gráficos, n o r e f l e j a n a c a b a l i d a d este proceso. Este
crecimiento, hasta c i e r t o p u n t o , pasaba d e s a p e r c i b i d o , se trata
en realidad de una m a n i f e s t a c i ó n s i l e n c i o s a , pero sus c o n s e c u e n -
cias son de i n d u d a b l e i m p o r t a n c i a : p o b l a c i o n e s que duplicaban y
duplican sus e f e c t i v o s en 2 0 a ñ o s o m e n o s .

Luego comienza el d e s c e n s o de la f e c u n d i d a d , la mortalidad


continúa d e s c e n d i e n d o a u n q u e m á s l e n t a m e n t e , las tasas de creci-
miento, con un nivel m u y e l e v a d o , c o m i e n z a n a d e c l i n a r .

Hasta aqui, en esta ú l t i m a p a r t e , se m u e s t r a lo acontecido en


América Latina, casi t o d o s los p a i s e s q u e la c o m p o n e n han experi-
mentado la transición d e la m o r t a l i d a d y e s t á n , dependiendo del
caso, m á s o m e n o s a v a n z a d o s en la t r a n s i c i ó n de la fecundidad.

Africa está en la e t a p a a n t e r i o r , baja de la mortalidad con


fecundidad c o n s t a n t e o en a u m e n t o , e s el c o n t i n e n t e de mayor cre-
cimiento en la a c t u a l i d a d y lo será hasta f i n a l e s del siglo XXI.

Se presenta la e x p e r i e n c i a de M é x i c o , como representativa de


un pais de m e n o r . d e s a r r o l 1 o 1 4 , 1 5 / .

Hacia 1 8 9 5 - 1 7 0 0 , los v a l o r e s d e las t a s a s b r u t a s de natalidad


y mortalidad eran de 4 7 , 3 y 3 4 , 4 por m i l , .respectivamente; por
consiguiente la tasa d e c r e c i m i e n t o era 1 , 3 por c i e n t o : estos va-
lores identifican la primera etapa.

Para 1960-1965, se tienen los s i g u i e n t e s v a l o r e s : b = 44,4


por mil, d = 10,4 por m i l , lo q u e i m p l i c a un r = 3,4"/.; el des-
censo de la m o r t a l i d a d , e s r e p r e s e n t a t i v o de la segunda e t a p a .

En 1985-1990, b = 3 1 , 2 por m i l , d = 6 , 5 por mil y r = 2,5 por


ciento. Comienza a d e s c e n d e r la f e c u n d i d a d , la m o r t a l i d a d lo hace
más lentamente, se r e d u c e s i g n i f i c a t i v a m e n t e la tasa de creci-
miento, aunque aún es e l e v a d a .

0 sea que este p a i s se e n c o n t r a r l a en la t e r c e r a etapa, se ha


completado la transición de la m o r t a l i d a d (de una tasa muy eleva-
da, casi 35 por mil a una tasa de 6 por m i l ) la tasa bruta de
natalidad está en d e s c e n s o , lo m i s m o q u e la tasa de crecimiento
natural. Es obvio que está muy lejos, en e s t e c a s o , la c u l m i n a -
ción del proceso.

H / Co»ité Internacional de Investigaciones Nacionales en D e i o g r a f i a (CICRED)-El Colegio de Réxico. La Pobla-


ción de MéiicD. 197í>.
15/ CELftDE. ArtERICA LAUNA: PROYECCIONES . . . op. cit.
Este proceso. en el c o n t e x t o d e los p a í s e s d e m e n o r desarro-
llo, tiene c o n n o t a c i o n e s m u y d i f e r e n t e s a l a s q u e tuvo en los
países desarrollados.

La teoría d e la t r a n s i c i ó n d e m o g r á f i c a r e p r e s e n t a un marco
d e n t r o del cual s e m u e v e n los p a í s e s , las e x p e r i e n c i a s no son si-
milares, c a d a p a i s t i e n e s u s p r o p i a s p a r t i c u l a r i d a d e s que i m p l i -
can c a m i n o s d i f e r e n t e s a r e c o r r e r .

Más aún, en un s e m i n a r i o r e c i e n t e 16/ se h i z o h i n c a p i é en el


h e c h o d e q u e , c o m o o c u r r e c o n c u a l q u i e r m e d i d a r e l a t i v a a todo un
p a i s , la t r a n s i c i ó n d e m o g r á f i c a a n i v e l n a c i o n a l , es el rosu 1 trido
de varias transiciones demográficas que están en marcha al
i n t e r i o r d e los p a í s e s ; es claro, por e j e m p l o , las d i f e r e n c i a s
existentes, t a n t o en m o r t a l i d a d y f e c u n d i d a d , c u a n d o se c o m p a r a
en c u a l q u i e r pais' d e A m é r i c a L a t i n a , l a s á r e a s u r b a n a s con res-
pecto a las r u r a l e s , la c a p i t a l del p a i s y las r e g i o n e s del m i s -
mo, provincias de m a y o r d e s a r r o l l o v e r s u s las de menor desarro-
llo, e t c .

El p r o m e d i o n a c i o n a l o c u l t a a v e c e s c o m p o r t a m i e n t o s r e p r e s e n -
tativos de s i t u a c i o n e s muy d i f e r e n t e s , en e s e s e m i n a r i o h u b o u n a
sesión en la q u e se p r e s e n t a r o n los t r a b a j o s r e f e r i d o s a la Ar-
gentina, en e l l o s s e m o s t r a b a , por e j e m p l o , q u e la p r o v i n c i a d e
S a l t a ( l i m í t r o f e c o n S o l i v i a , C h i l e y P a r a g u a y ) t e n i a en 1 9 8 0 una
TGF d e 5 h i j o s p o r m u j e r c u a n d o la c a p i t a l del p a i s ya en la d é -
c a d a d e l o s 5 0 t e n i a u n a f e c u n d i d a d p o r d e b a j o del nivel de r e e m -
plazo.

C o m o c o r o l a r i o del t e m a q u e d a u n a g e n e r a l i z a c i ó n d i f í c i l m e n t e
refutable, según Paul D e m e n y 17/: "En s o c i e d a d e s t r a d i c i o n a l e s ,
la f e c u n d i d a d y la m o r t a l i d a d son a l t a s ; en las s o c i e d a d e s m o d e r -
nas, la m o r t a l i d a d y la f e c u n d i d a d son b a j a s ; en el m e d i o , la
transición demográfica".

En el a n e x o d e e s t e c a p i t u l o s e presentan dos gráficos: por


un l a d o A m é r i c a C e n t r a l y El C a r i b e (diez p a í s e s ) , por o t r o Amé-
r i c a del S u r ( o t r o s d i e z p a i s e s ) .

En estos g r á f i c o s se m u e s t r a la e x p e r i e n c i a d e m o g r á f i c a de
l o s p a i s e s d e la r e g i ó n , m e d i d a por las t a s a s b r u t a s de n a t a l i d a d
y m o r t a l i d a d c o r r e s p o n d i e n t e s al p e r i o d o 1 9 5 0 - 5 5 , 1 9 8 5 - 9 0 ; infot—
m a c i ó n d e las p r o y e c c i o n e s d e p o b l a c i ó n de los p a i s e s .

Se trata de un r e s u m e n del a c o n t e c e r demográfico de los


p a i s e s d e la r e g i ó n l a t i n o a m e r i c a n a , en los ú l t i m o s 3 5 años.

En c 1 a s e se d i s c u t i r á el c o m p o r t a m i e n t o d e las v a r i a b l e s de-
mográficas, por p a i s e s , y v e r en q u é e t a p a s e e n c u e n t r a n d e n t r o
d e la l l a m a d a t e o r í a de la t r a n s i c i ó n d e m o g r á f i c a .

14/ S e i i n a r i o sobre la Transición de la Fecundidad en A i é r i c a L a t i n a . Buenos A i r e s , Argentina, J-6 de a b r i l de


1990.
17/ Deieny, Paul, ' E a r l y F e r t i l i t y Decline in Austria-Hungary: A Lesson in De»ographic T r a n s i t i o n * . Daedelus,
1968.

3 i
A N E X O
Esquema 1

DIVISION DEL MUNDO EN GRANDES REGIONES

Aaérica
del Norte
Europa U.R.S.S.

Asia
Oriental

Africa Asia Meridional


América Latina

Esquema 2
PRINCIPALES REGIONES Y SUBREGIONES DEL MUNDO

Sept,
Norte Oc. Or J U.R.S.S.

fcentrá Caribe Sep tentrional Sud-


Meri-
dional Oriental
oes-
Cen-
te t ral
Sud-Tropical Occi_ Sud-Este
Cen- 3rien
den-
tral tal
tal
Sud-
Tem-
plada Meridional

Icente: Organización Mundial de la Salu


d Vo. 29, No.12, 1976.

3 3
Composition des grandes légions considérées au tableau 1 et des régions qui en font partie
•AFRIQUE AMERIQUE SEPTEN- Autres pays d'Asie orientale Et"Cf>r méridionale
TRIONALE Albanie
Corée Andor t c
Afrique occidentale Bermudes R é p u b l i q u e de C o r é e H^papnc
Bénin
Canada République populaire Gibraltar
E t a t s - U n i s (y c o m p r i s H a w a i i ) d é m o c r a t i q u e de C o r é e
Gfice
C s p Verl Italie
Groenland llong-kong
Còle d'Ivoire M.-ili e
Saint-Pierre-el-Miqudon Macao
Gambie Portugal
Ghana Mongolie
Seint-M arin
Guinée Saint-Sii rc
AMERIQUE LATINE
Guinée-Bissau
ASIE MERIDIONALE Yougoslavie
Haute-Volta
Amérique du Sud tropicale
Libéria
Bolivie Asie méridionale centraleEurope orientale
Mal!
Mauritanie
Drisil Afghanistan Diligane
Niger
Colombie Bangladesh J lonçnc r
Nigèria
Equateur Bhoutan Pologne
Sainte-Hélène
Guyane Inde République démocratique
Sénégal Ouyane française Iran allemande
Sierra Leone Paraguay Maldives Roumanie
Togo Pérou Népal "Tchécoslovaquie
Suriname Pakistan
Venezuela Sri L a n k a Europe septentrionale
Danemark
Afrique orientale Amérique 'centrale Finlande
Burundi (continentale) Asie méridionale orientale He de Man
Comores Belize
Birmanie
lie* anplo-normandes
Djibouli C o s t a Rica Urunéi lie«; Pctot
Ethiopie El S a l v a d o r Indonésie
I r lande
Kcnyn Guatemala Kampuchea démocratique
hbnde
Madagascar Honduras Malaisie
Norvêpe
Malawi Mexique Philippines
Royaume-Uni
Maurice Nicaragua République démocratique
Suède
Mozambique Panam» p o p u l a i r e loo
Ouganda Z o n e du C a n a l (Panama) Singapour OCEANIE
République-Unie de Tanzanie Thaïlande Australie et Nouvelle*
Réunion Amérique du Sud T i m o r oriental Zélande
Rhodcsie du Sud (zone tempérée) Viel N a m /iwUtaUc
Rwanda Argentine Nouvelle-Zélande
Seychelles Chili Milonfùe
Somalie Iles F a l k l a n d ( M a l v ù i a s ) lie NorMV;
Territoire britannique de Uruguay Asie méridionale occidentale île^ Salomon
l'océan Indien Arabie Saoudite Nouvelle-Calédonie
Zambie Caraïbes Bahreïn Nouvelles-Hébrides
Antigua Ch>pre Papouasie-Nouvelle-
Antilles n é e r l a n d a i s e s Emirats arabes unis Guinée y
Afrique septentrionale
Bahamas Gara (Palestine) A f ieronrii(-J n}\ né sir :
Algérie Darbade Iraq .\fn iftirnr
Egypte Cuba Israël Guam
J a m a h i r i y a arabe libyenne Dominique Jordanie He Owìmi»:IS
Maroc Grenade Ko« en Ile de Wake
Sahara occidental Guadeloupe 1 iK-in Ile J«»hnM«»n
Soudan I Iniii f ïrnan IIr !'icl:iii»
Tunisie Des Ca'imsnes Ual.ir lies C'nnlon et Fmlctbwry
lies t u r q u e s et C a ï q u e s République a r a b e syrienne Ile* de* Coco* (Krelinp)
lies Vierges a m é r i c a i n e s T u i quie Iles du Pacifique
Afrique centrale Iles Vierges b r i t a n n i q u e s Ycmen Ilr<. Gilbert
A n g o l a (y c o m p r i s C a b i n d a ) Jamaïque Yémen démocratique Hf v Mid way
Congo Martinique Naw» u
Empire centrafricain Montserrat Nioné *
Gabon P o r t o Rico Torcia ou
Guinée équaloriaJe République dominicaine
EUROPE
R é p u b l i q u e - U n i e du C a m e r o u n Saint-Christophe-ci rn/i f,riir
Sao Tomé-et-Princlpe Nièves et Anguilla Fidji
Tchad Sainic-Lucie E*"opr oce¡dentale i Cook
Zaïre Sainl-Vincent
Allcm^nc ( Rip. féd d") JIr<. Wallix cl
Trinité-et-Tobago
A tit/ >c he Fui ima
H rlç>Q ne Polynésie
Afrique australe Frnncc française
ASIE ORIENTALE 5an»r»o
A f r i q u e du Sud Lirchirmicin
Botswana i. il x<r m b o u r g t»mt t »raines
Lesotho Citine Monaco Samoa
Namibie Pa^-Pas
Swaziland Japon S u i v- c UNION OES REPUBLIQUES
SOCIALISTES SOVIETIQUES

¿y
Esquema 3: SUPERFICIE (MILLONES DE Km 2 ). MUNDO 135,8; REGIONES DESARROLLADAS 57.
MENOR DESARROLLO 78.5

1.6
21.5 1.0 1 .0 22.4
1.3

2.5 0.2 8.5


11.8
4.5 6.8

4.6
14.1
6.1 6.6 6.4

3.7
2.7

Esquema 4: POBLACION EN 1990 (MILLONES DE HABITANTES). MUNDO 5 292; REGIONES


DESARROLLADAS 1 206 ; MENOR DESARROLLO 4 087

84
288
276 157 ID
m

140 1 336
118 34
132 1 200
445
248 194 70 197

49
41

Esquema 5: DENSIDAD DE POBLACION EN 1990 (HAB.POR Km 2 ). MUNDO 39;


REGIONES. DESARROLLADAS 21; MENOR DESARROLLO 52

53
157 1 13 13
13
1-H

16 113
47 170 29 176

97
32 11 31

13 15

fuente: United Nations, World Population Prospects. Population Studies No.120


'1991. 35
Esquema 6: SUPERFICIE (MILLONES DE Km 2 ). HUNDO 135.8; MAYOR DESARROLLO 57.3
MENOR DESARROLLO 78.5

22.4

15.9

30.3

Esquema 7: POBLACION EN 1975, 2000 Y 2025 (MILLONES DE HAB.). MUNDO 4 079 , 6 261
Y 8 504; R E G . D E S A R R O L L A D A S 1 095 ,1264 Y 1354; M E N O R D E S . 2984, 4997 Y 7150

255 - 308 - 352

1 257 - 2 002 - 3 176


413 - 872 - 1597 1

Esquema 8: DENSIDAD DE POBLACION EN 1975, 2000 Y 2025 (HAB.POR Km 2 ).


MUNDO 3 a 46 Y 63; REG. DES. 19, 22 Y 24; MENOR DES. 38, 64 Y 91.

11 - 14 - 16

79 - 138 - 200
14 - 29 - 53

Fuente: United Nations, World Pop. Prospects. Population Studies. N.120. 1991

36
Gráfico 5: REGIONES DEL MUNDO. EVOLUCION DEL PESO Y LA DENSIDAD DE LA
POBLACION. ESTIMACIONES PARA 1950, 1975 Y 1990.
PROYECCIONES AL 2000 Y 2025.

50-100 100-150 150-200 4~-h

Fuente: United Nations. World Population Prospect, 1990 Populación Sludies


No. 120 . New York, 1991.
37
Gráfico 6: AMERICA LATINA Y RESTO DE PAISES DEL AREA. EVOLUCION DEL PESO,
SEGUN SUBREGIONES Y LOS DOS PAISES MAS POBLADOS.
ESTIMACIONES PARA 1950, 1975 Y 1990, PROYECCIONES AL 2000 Y 2025.

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
(porcencaj es)

165.6 millones de liab

Amér.del Sur Anier.del 9u


Brasil Mexico
Templada Caribe Ame
1950 Tropical -t- Cen
32. 2 • • 16.9 15.4 10.2
19.7 5. 6

323.6

1975 33.4" \ 21.0.."..' 19. 1 -..12.1-.. 8.4- 6 JO"

448.5

1990 33:5. 21.8 19.8 •IP-?." 7.6- 6.5-

538. 9

2000 • • • • 33 1 • 22.4 \ -19.9 — 10.2 7.2 •7.0-

757 . 1

— —

1 1
2025 .32. 5 23. 7 -19.8 •'9.1 • .6 c. 3-

— —

America del Sur América del Sur


Tropical Templada Cnr i be Ame r i en (.'en t ra 1.
Excluye Ainer. del
Sur Templada y Argentina, Chile y Todos los países 1 ne Ì uye l\nnnmá
Brasil Uruguay del área y lie I ¡ c p

-10 25-50 100-150' 2 30 = -

10-25
150-200=
50-100
I c e n t e : ''Tabla 1 del Anexo.
38
Grafico 7: AMERICA CENTRAL, PANAMA Y DELICE. EVOLUCION DEI. PESO Y LA DENSIDAD
DE LA POBLACION SEGUN PAISES. ESTIMACIONES PARA 1950, 1975 Y 1990.
PROYECCIONES AL 2000 Y 2025.

Denpidnd de la población 0.5

-10 25-50 100-150 320 s a

nr
10-25 50-100 _ 150-200 y.o E S 2
250
Fuente: Tabla 1
39
- 1 CiMFR T f'A LATINA Y OTROS PAISES DEL AREA. ESTIMACIONES DE POBLACION
Tab
P A R A 1 9 5 0 , 1 9 7 5
V 1990- PROYECCIONES AL 2000 Y 2025. SUPERFICIE POR PAISES
DAD DE POBLACION EN 1990, SEGUN PAISES Y SUBREGI ONES.
Y DENSI
Población (millones de hab.)
Superficie (hab. Km=)
r'ai&es en 1990
1950 1975 1990 2000 2025 (Km 3 )

20 4 23 410 22. 0
TOTAL 165 , 6 323,5 448,5 539,0 757,1
19 991 322 ^^ 1
AMERICA LATINA 159,4 314,2 437,2 526,1 740,6
8 4 56 508 17.8
Brasil 53,4 108,0 150,4 179,5 245,8
5 563 17 6 17.7
ñmér. Sur Trop . . 32,6 67,8 98,O 121,7 179,4
18,3 1 098 581 6,6
2,8 4,9 7 ,3 9,7
Bolivia 54 ,2 1 13B 914 29 .0
11,9 24 ,0 33,0 39 , 4
Co 1 OiTibia - - •V -"y 19,9 270 670 39 , 2
.7,0 10 , 6 13,3
Ecuador o-, o 0, 16 91 000 1,0
0,06 0,09 0,11
Guayana Francesa 0,03 1,6 214 970 4,8
0,8 1 ,o 1,2
Guyana 0,4 9,2 406 752 10, 5
2,7 4,3 5,5
Paraguay 37 , 4 1 280 219 16.9
•7,6 15,2 21,6 26,3
Perú 0,6 163 265 2, 5
0,2 0,4 0,4 0, 5
Surinam - - 38,0 89B 805 22,0
5, O 12,7 19,7 24 ,7'
Venerue la -
107,2 1 50 , 1 1 967 183 4 5 ,0
México 28,0 61 ,9 88,6

69,0 3 711 026 13, 1


O , -< 39,3 4 8,6 54 , 8
Amér. Sur Temp.. j-

45,5 2 776 889 11.6


Argentina 17 26,1 W--U1 , o 36.2
17.4
10,4 13,2 15.3 19,8 756 629
Chile 6
o -T ~~r 3,7 177 508
Uruguay ;.2, 8 3,1 O « O 17.5

19,4 29,1 37 , 8 ¿>%1> <t -C 509 785 57 , 1


Amér. Central.

0,13 0,18 0.2 0,3 22 965 7,9


Bel ice 0,07 59 .
2,0 3,0 3,7 5,3 50 900
Costa Rica 0,9 •50
4,1 5,3 6,7 11,3 20 935
El Salvador 1 108 889 84
3,0 6,0 9,2 12,2 21,7
Guatemala....-.- 11,5 112 088 45
1,4 3,1 5,1 6,8
Honduras 9,2 IIB 358
Nicaragua 1,1 2,4 3,9 5,3
2,4 2.9 3,9 75 650
Panamá 0, 8 1,7
38,9 49, Q 215 732 157, 1
Caribe 16,9 27,2 33, 9
13, O 114 524 92 , 6
Cuba 5,9 9,3 10 , 6 11
11,5 27 7 5O 234 ,4
Hai ti 3,1 5,0 6,5 229 , 4
2,5 .3,7 10 991
J ama i c a 1 2,0 4 16.9
o 2 3,7 5.2 8 897
Puerto Rico 3 ,0 48 442 14 8, ('.i
P'ep. Dominicana. 2,4 5,0 7 ,2 11,5
1,9 5 128 250 . 2
Trinidad—Tobago. 0,6 170 1,3
1,9 2,1 ~N . O

Fuente: CELADE. Boletín Demoqráfico No. 45. 199o.


0EA. América en Cifras. Situación Demográfica. IV/,.
Esquema 9:' TASA BRUTA DE NATALIDAD, 1950-1955 Y 1985-1990. MUNDO 38 Y 27;
REG.DESARROLLADA 23 Y 15; MENOR DESARROLLO 45 Y 31 (POR MIL RESPEC.)

17 - 13
18 24 26 - lí
25 - 15 í 2 55
21-12

49 - 37 48 45 41-20
47-31 -»-38-25
36 35
44 - 30
46 - 30 51 46 50
48 46 49

26
22 44 - 34

Esquema 10: TASA BRUTA DE MORTALIDAD 1950-55 Y 1985-90. MUNDO 20 Y 10;


REG.DESARROLLADA 10 Y 10; MENOR DESARROLLO 24 Y 10 (POR MIL RESPEC.)

11-12
11 11
9-9 9-11
JLL JUL
1 0-1 n

25 - 11 23 25 23-7
17 - 6 -«-15 - 8
9 12

28 28 28 24 - S
16 - 8
17 16 16

10
8' 21 - 10

0-6 0-1
0.7 1. 3 1.7 - 0.7
1.6 - 0.6 o , i0 <i
1.1 1.2
2.4 - 2.6 2.5 2.0
1.8 - 1.3
3.0-2.5 2.3 - 1.7
2.7 2.3
2.0- 2.1
3.0 - 2.2 2.3 1.8 2.2
3.1 3.0 3-3
1.6 1.6
1.4 2.3 - 2.4 1.1

Fuente: United Nations, World Pop.Prospects. Pop. Studies No.120. 1991.


41
Tabla 2
AMERICA LATINA (PAISES Y SUBREGIONES) Y SUECIA: TASAS BRUTAS DE
NATALIDAD Y MORTALIDAD Y TASAS DE CRECIMIENTO NATURAL.
QUINQUENIOS 1950-55 Y 1985-90

Tasas brutas (por mil hab. ) Tasas crec. natu


Paises Natalidad (b) Mortalidad (d) (r) (por cien ha
1950-55 1985-90 1950-55 1985-90 1950-55 1985-9(

TOTAL 1/ 42,6 ->cp


15,5 7,5 2,7 2 2

Brasi 1 44 , 6 28,6 15,1 7,9 3,0 2, 1

Amèr. Sur Trop. 47,2 ' 32,6 17,9 7,9 2,9 2,5
r-i -r
Bo1 ivi a 47,1 42,8 24,0 14,1 X. , O 2,9
Colombia 47,3 27,4 16,7 6, 1 3,1 2,1
Ecuador '46,8 32 j 9 18,9 7,4 2,8 2,6
Paraguay 47,3 34 ,8 9,3 6,6 3,8 2,8
Perù 47,1 31 ,0 21 ,6 9,0 2,5 2,2
Venezuela 47,0 30,7 12,4 5,4 3, 5 2,5

Mé>:ico 46,6 29,0 16,1 5,8 3,0 X. % ._>


T

Amèr. Sur Temp. 26,0 21 ,9 10, 5 8,1 1,6 i,4

Argentina 25,4 21,4 9,2 8,6 1 ,6 1.3


Chile 37,2 23,8 14,3 6,4 JL«-r
O 1,7
Uruguay 21,2 17', 6 10, 5 10,0 i, 1 0,8

Amér. Central.. 49,7 37,5 20, 1 7,8 3,0 3,0

Costa Rica 47 , 3 28,3 12,6 4,0 3,5 2,4


El Salvador.... 48,3 36,3 19 ,9 8,4 2,8 2.8
Guatemala 51 ,3 40,8 22, 4 8,9 2,9 » JL
Honduras 51,4 39,8 22,3 8,1 2,9 T OJU
•_* «

Nicaragua 54 , 1 41 ,8 22,6 8, 0 3, 1 3,4


F'anamè 40 ,3 26,7 13, 2 5,2 2,7 il t X

Cari be 37,9 26,2 17, 1 8,3 2,1 1,8

Cuba 29,7 17, 5 11,0 6,5 i, 9 i, i


Haiti 43,7 34 . 3 26 . 3 12,6 1,7 •Ù « JC
Rea. Dominicana 50, 5 31 , 3 20 , 3 6,B 3, 0 2.5

Suecia.... 15,5 12 , 9 9,8 12,1 0,6 0. 1

1/ Media ponderada utili zando como factor de ponderación la población


cada.- pais en los momentos considerados (lo mismo para las subregiones

Fuente: CELADE. Boletin Demog rÁf ico No . 4 5 , 1990.


United Nations. Population Stud ies No. 120. 1991 .

42
Esquema 12: ESPERANZA DE VIDA AL NACIMIENTO, 1950-55 Y 1985-90. MUNDO 48 Y 64;
REG.DES. 66 Y 74; MENOR DES. 42 Y 61 AÑOS; RESPECTIVAMENTE

Esquema 13: TASA DE MORTALIDAD INFANTIL, 1950-55 Y 1985-90. MUNDO 155 Y 70


REG. DES. 56 Y 15; MENOR DES. 180 Y 78 POR MIL NACIDOS VIVOS

Esquema 14: POBLACION URBANA EN 1990 (PORCENTAJES). MUNDO 45. MAYOR DESA-
RROLLO 73; MENOR DESARROLLO 37

Fuente: United Nations, World Population Prspects. Pop. Studies No.120, 1991
43
Tabla 3

AMERICA LATINA Y SUEClft: INDICADORES DEKOBRAElCDS Y UH 1ND1CADDR CULTURAL.


QUINQUENIOS 1950-55 Y 1985-90. ANOS 1980 Y 19B5.

Esperanza de vida Tasa de « o r t a l i d a d Tasa global de Porcentaje Tasa de crec. Porcentaje de


i \ nacer e8 i n f a n t i l THl fecundidad TGF población población analfab. pob.
Países (en afios) (por til) Urbana Urbana Rural 15 atios y »Ss

1950-55 1985-90 1950-55 19B5-90 1950-55 19B5-90 1990 19B5-90 19B5-90 19B5

66,3 125 55 5,9 3,6 72,4 3,0 -0,1 17,0


TOTAL 1/ 51,B

Cuba 59,5 75,2 81 15 M 1,8 74,9 1,' - M 1,"?


Costa Rica 57,3 74,7 94 19 6,7 3,3 53,6 3,6 1,B 6,4

Panali 55,3 72,1 93 23 5,7 3,1 53,4 2,9 1,2 11,8

Uruguay 66,3 72,0 57 24 2,7 2,4 65,5 0,8 -0,6 4,6

Chile 53,B 71,5 126 IB 5,1 2,7 85,9 2,2 -1,1 5,6
Argentina 62,7 70,6 64 32 3,2 3,0 86,2 1,6 -0,9 4,5

Venezuela 55,2 69,7 106 36 6,5 3,B 90,5 3,3 "2,7 13,1

Kèxico 50,B 6B,9 114 43 6,8 3,6 72,6 3,0 0,2 ?,7
Coloibii 50,6 6B,2 123 40 6,8 3,1 70,0 2,8 0,1 17,7

Paraguay 62, i 66,9 73 49 6,8 4,6 47,5 <,2 1,8 11,8


65,9 149 65 7,4 3,8 60,4 3,8 -0,0 23,7
Rep. Doiinicana 46,0
65,4 140 63 6,9 4,3 56,0 V 0,6 17,6
Ecuador 48,4
64,9 135 63 6,2 3,5 74,9 3,2 -0,8 22,3
Brasi 1 51,0
64,0 196 66 5,6 43,7 5,1 1,8 40,5
Honduras <2,3 7,1

Nicaragua 42,3 63,3 167 62 7,3 5,5 59,B 4,5 1,8 13,0
151 57 6,5 4,? 44,4 2,7 1,3 27,9
El Salvador 45,3 62,2
62,0 141 59 5,8 39,4 3,6 2,< 45,0
6uate»ala 42,1 7,1
61,4 159 88 6,9 4,5 70,2 2,9 0,3 15,2
Perù 43,9

Haiti 37,6 220 97 6,2 4,7 2B,2 3,9 1,3 62,4


54,7
Bolivia 40,4 53,1 176 110 6,8 6,1 51,2 <,2 25,8

Suecia 71,8 77,1 20 6 2,2 B4,0 0,4 -0,5 0,5


1,'

1/ Media ponderada u t i l i z a n d o co»o f a c t o r de ponderación la población de cada país en los i o t e n t o s considerados.


2/ I n f o r » a c i 6 n de 1980, poblacibn co»prendida entre 10-49 attos.

Fuente: CELADE. B o l e t í n D e t o g r i f i c o No. 45. 1990.


CEPAL. Anuario E s t a d í s t i c o de América Latina y El Caribe. Edición 19B9.
United Nations. World Population Prospects, 1990. Population Studies, No. 120. 1991.

f f
'-•i J U c o o : Aí-ibKlCA LATINA: ESPERANZAS UE VIDA AL NACIMIENTO POR I'AISFS
PERIODO 1950-55 A 1985-90
o
(años)

Cubo
Cos ta Rica

Sueci: 1'nnamá
Uruguay
Chi) e
Argenti na
Venezuela
Mexí co
Colomb in
Uruguay- Paraguay
Hep. Doinin ic;
65 •"cundor
Japón H rasi 1.
Honduras
Argen tin Nicaragua
Paraguay El Salvador
Uua teina la
60 Peru
Cuba

Cos ta Ric.

Panamá
^Venezue
55
Chile

Brasil
Mexico
50
Colombia
Ecuador

Rep. Dom.
45 [El Salvad&r
Peru
Nicaragu
Honduras
Cuatem.
Sierra Leona
Bolivia

liait í

1955 1960 1965 1970 1975 1 9R0 '9 H S 1990


F U C n t C : Uni Cc
- <' Nations. World Population P
U 1988. l'opu I .-i r iI i Stilili f : M o . I ()f>
CELADE: Bol. Demográfico No. ¿5, \99Q 0 * ]>CCt

h ?
Cr.-íl:i«:o 9; AMERICA LATINA: TRANSICION DEMOCRATICA. TASAS BRUTAS DE NATALIDAD (b) Y MORTALIDAD (d)
PERIODO 1950-55 A 1985-90

d(por mil)

% i »
J I/I OA/:-,L H (-,•/, 'I)

Uolciln de l'oblucíón de lus Nueioiics Unidos, No. 2«-1VHV

Departamento de Asuntos Económicos y Sociales Internacionales

D E U N A TRANSICION D E M O G R A F I C A A OTRA

Léon Tabah*

Boletín de Población
RESUMEN

Las elevadas tasas de fecundidad y mortalidad, que definían la

de las Naciones Unidas


situación demográfica de casi todos los países en desarrollo en el decenio
de 1950 y primeros años de 1960, han ido disminuyendo. Los demógrafos
y otros estudiosos denominan esa tendencia descendente "la transición
demográfica". Tal cosa no debería considerarse una teoría, ni una ley,
No. 28 1989
sino sencillamente un proceso que atraviesan las sociedades cuando pasan
de una situación caracterizada por una fecundidad y una mortalidad
elevadas a otra con fecundidad y mortalidad bajas. Aunque el término se
acuñó para describir la evolución de la fecundidad y la mortalidad en
Europa en tiempos modernos, es evidente que no todas las sociedades
siguen (o deberían seguir) la misma secuencia. Hoy en día, un creciente
número de países asiáticos están bastante avanzados en su transición desde
tasas de fecundidad y mortalidad elevadas a tásas bajas; en dos o tres
decenios, algunos de ellos han pasado desde un extremo del espectro al
otro, un hecho que llevó más de un siglo a algunos países europeos. En
cambio, la gran mayoría de los países africanos se hallan al comienzo de su
transición o todavía no la han iniciado. América Latina se encuentra más
bien a mitad de camino entre ambos escenarios. Y los países industrializa-
dos están experimentando una fase posterior a la transición donde ni
siquiera está garantizada el reemplazamiento de su población.
Son muchos los factores que cabría aducir para explicar las diferen-
cias entre la transición asiática y la africana. En el presente artículo se pone
sobre todo el acento en el papel de ciertos factores sociales, económicos y
culturales que van asociados al proceso de modernización. Se argumenta
que si bien algunos elementos tienden a hacer que disminuya el número de
hijos (por ejemplo, el aplazamiento del matrimonio, acompañado de una
retención mayor de la mujer en el sistema educativo), otros tienden a incre-

* Presidente, C o n s e j o de A d m i n i s t r a c i ó n , Contre Français sur la p o p u l a t i o n et le


développement ( C E P E D ) , Paris; Vicepresidente, C o m i t é para la c o o p e r a c i ó n i n t e r n a c i o n a l
en las investigaciones nacionales sobre d e m o g r a f í a ( C I C R E D ) , París; D i r e c t o r de Estudios,
Ecole des hautes études en sciences sociales ( E H E S S ) ; A d m i n i s t r a d o r , I n s t i t u t n a t i o n a l de
statistique et des études économiques ( I N S E E ) ; y ex D i r e c t o r , D i v i s i o n de P o b l a c i ó n ,
D e p a r t a m e n t o de A s u n t o s E c o n ó m i c o s y Sociales Internacionales, Secretaria de las Nacio-
® Naciones Unidas Nueva York, 1990 nes U n i d a s .

1
mentar ese número, como ocurre con la reducción de la amenorrea poste-
rior al parto que se produce cuando se acorta el período de lactancia. protección eugenésica" dejó inmediatamente el camino expedito al aborto
legal, que ha seguido siendo el principal método para limitar el crecimiento
de la población. El Japón cuenta con tanto abortos como nacimientos y la
proporción de abortos legales mayores del m u n d o . La República de Corea
está siguiendo el ejemplo de China sin tener que recurrir a métodos coerci-
T R E S E S C E N A R I O S D E LA T R A N S I C I Ó N tivos. Otros países están poniéndose a la cola, como Filipinas, Indonesia,
Sri Lanka y Tailandia.
En la confusa agitación de ios acontecimientos de cada día, los pro- El tercer y último asunto de interés para los demógrafos es la situa-
blemas fundamentales, que son necesariamente los que más duran, no tie- ción de la postransición en Europa. La primera generación del " b a b y
nen visos de desaparecer de la vida internacional. Estarán con nosotros b o o m " o explosión de los nacimientos está acercándose a sus 45 años de
todavía durante mucho tiempo, ya se trate de la población o del medio am- edad y la primera generación del " b a b y s l u m p " o desplome de los naci-
biente. En los últimos años, los demógrafos se han aproximado a ellos mientos está aproximándose a los 25. Europa en su conjunto está entrando
desde la perspectiva de tres grandes temas. en un período posterior a la transición que es algo parecido a una pizarra
Más que en cualquier momento anterior, los demógrafos se están pre- en blanco, pues no encaja en ningún marco conocido. Se trata de algo sin
guntando sobre el futuro del continente africano y, en no menor medida precedentes y constituye así un misterio absoluto. Los expertos carecen de
que economistas o ecólogos, reconocen la dimensión trágica de la situación experiencia sobre un fenómeno cuyas causas explicativas han de encontrar-
que allí se registra. Africa es la única región del mundo donde la transición se en una sociedad cuya lógica básica no comprenden, al igual que sucede
demográfica, lejos de seguir su curso como en el resto del tercer mundo, ha con sus colegas de las ciencias sociales (aun cuando para éstos tal cosa sea
sido aplazada en el mejor de los casos hasta comienzos del próximo siglo. su oficio).
Esto dibuja un panorama futuro donde la población del continente se Nos hallamos confrontados con una transición que no se ha produ-
decuplicará entre 1950 y 2050, sin certeza alguna de que el proceso esté cido en Africa, con otra que ha avanzado con gran rapidez (¿con dema-
culminado a mediados del próximo siglo 1 . Ese potencial de crecimiento siada rapidez?) en Asia, y con una tercera que está ya firmemente arraiga-
carece de precedentes en la historia de la humanidad. El desequilibrio da en Europa. Las situaciones que suscitan los mayores problemas se
demográfico es aún más grave si cabe porque está ocurriendo en un mo- hallan, como siempre, en los extremos: antes y después de la transición.
mento en que el crecimiento económico está haciendo muy difícil mantener
los niveles actuales de subsistencia, que son ya drásticamente inadecuados. Las explicaciones sobre las dos trayectorias extremas brillan totalmen-
La dependencia de fuentes-exteriores de alimentos va en constante aumen- te por su ausencia. Hay que reconocer que todo' intento de explicar la
to, aunque sólo hace 20 años expertos solventes hablaban de los "gra- demografía en términos de procesos de población sería ilusorio. La
neros" capaces de alimentar por si solos a todo el continente. Se decía que demografía sólo puede explicar las causas demográficas de los fenómenos
la "capacidad de producción" del Sudán podía mantener de cinco a diez como, por ejemplo, los cambios de fecundidad achacables en parte a cam-
veccs su población actual. Etiopía y, más generalmente, las zonas tropi- bios en la nupcialidad o en las estructuras de edad; tales explicaciones son
cales tan bien analizadas por Pierre Gourou (1966, 1982), se veían como puramente internas y por tanto limitadas. La explicación real de los fenó-
las "tierras de la buena esperanza". menos a escala de la transición demográfica ha de contemplarse desde el
exterior de la disciplina de la demografía y sólo puede alcanzarse mediante
Cambiando de tercio, el segundo asunto de interés para los demó-
los esfuerzos concertados de investigadores de todas las ciencias sociales.
grafos, cuya atención a veces se ve atraída por razones de mucho peso,
Hasta ahora, el problema ha despertado poco interés, excepto entre los
parecidas a las que uno podría señalar a un buen alumno, es la transición
demógrafos. Sin embargo, constituiría una esfera provechosa para un
demográfica en Asia. La situación sería sin duda extraordinariamente alar-
mante si Asia fuera a funcionar como Africa, ya que Asia es el hogar de empeño colectivo.
casi el 60% de la población mundial, proporción que es probable Estamos hablando de la transición demográfica de larga duración tan
disminuya sólo ligeramente. China y los "cuatro dragones" 2 están avan- cara a Braudel (1969), esto es, de fenómenos no recurrentes y, por lo tanto,
zando en su transición a una velocidad sin precedentes, arrastrando en su muy poco predecibles. (¿Cuándo se logrará demostrar unos ciclos Kondra-
estela casi a todo el continente, a algunos con más rapidez que a otros. tieff en demografía?). Hasta ahora, los demógrafos no han tenido mucha
Aquí también la experiencia no tiene parangón. Mediante un despiadado y suerte en sus predicciones. Mientras se han desempeñado muy bien al pre-
estricto control, China ha sufrido un verdadero tratamiento de choque. Su decir la población futura, a veces porque sus errores se han compensado
tasa de fecundidad disminuyó 54% en los diez años transcurridos entre entre sí, les ha acompañado la fortuna al predecir los grandes aconte-
1971 y 1981. El único ejemplo que de algún modo se le aproxima es el cimientos demográficos de los últimos 50 años. No lograron predecir como
Japón —¡Asia una vez más!— donde la modestamente titulada "ley de mínimo tres grandes tendencias: primero, la magnitud del " b a b y b o o m " ,
que no puede considerarse una simple desviación de una larga espiral a |a

2 3
fecundidad. Lu lasa de fecundidad deberla considerarse en relación con h
baja o un fenómeno de recuperación posterior a la guerra; segundo, la
mortalidad, particularmente como respuesta a una elevada tasa de dciun-
emergencia, en materia de política de población, de una voluntad política
ciones. En las sociedades tradicionales, la propia comunidad muchas veces
combinada con medidas restrictivas y los medios para aplicarlas, y tercero
ejerce presión sobre las familias para mantener un nivel de fecundidad,
y último, el vigoroso crecimiento de la población en el tercer m u n d o en su
respetando así las normas. Etienne y Francine vari de Walie (1988) señalan
conjunto después de la descolonización, a renglón seguido de un pronun-
que en el Senegal mujeres descuidadas o irresponsables que quedan emba-
ciado descenso durante la última fase de la colonización, al menos en
razadas demasiado pronto son el blanco de vituperios, burlas y censuras.
Africa al sur del Sahara. Los cambios eran inevitables, pero los hechos han
En ese país el término Wolof neffe, que significa mala suerte, se usa para
desmentido siempre a las predicciones, no tanto por causa de errores como
describir a una mujer que queda embarazada antes de que haya destetado
por el fracaso para predecir algo que se apartaba de las tendencias
a su último hijo. Expresiones similares existen entre los Yoruba de Nigeria
generales.
y en muchos otros países, como Malí, Togo y Zaire.
Las tres clases de transición plantean muchas cuestiones. Esas cuestio-
nes no pueden dejar a ningún continente sin tocar, pues lo que ocurre en Los mecanismos tradicionales de Africa para equilibrar a la población
uno inevitablemente tiene consecuencias para los demás. Las discrepancias entrañan una sutil combinación de " p u e n t e s " entre factores demográficos
entre las fases de transición conducirán a movimientos de población de un (edad en que comienza la fecundidad, espaciamiento de nacimientos, y
continente a otro y ejercerán influencias apreciables en las relaciones eco- edad en que termina la capacidad reproductiva), factores psicológicos
nómicas. (demanda de niños), factores culturales (abstinencia después de un alum-
bramiento, con la alegación de que las "relaciones sexuales pueden corrom-
per la leche de la m a d r e " ) y factores biológicos (esterilidad temporal des-
L A S I T U A C I Ó N EN A F R I C A AL SUR DEL S A H A R A
pués del parto como consecuencia de la lactancia):
La primera pregunta que viene a la mente es: ¿por qué la fecundidad De los tres factores demográficos que regulan la vida reproductiva
en el Africa subsahariana constituye una excepción en el tercer mundo, femenina, es el intervalo entre los nacimientos lo que brinda a la mujer
incrementándose allí mientras disminuye por doquier? ¿Por qué la moder- africana una clara posibilidad para actuar. Cuando el intervalo es dema-
nización, que se traduce en urbanización, industrialización, educación y siado corto, se pone en peligro la salud del niño. Hobcraft, McDonald y
secularización, no da al traste con el sistema de regulación de la población Rutstein (1984) han mostrado que los niños nacidos después de un inter-
en Africa del mismo modo que hizo antaño en los países industrializados y valo intergenésico inferior a dos años afrontan un mayor riesgo de mortali-
está haciendo en el resto del tercer mundo? ¿Cuál es la razón del creci- dad que los demás.
miento sin precedentes d e j a población africana? ¿Por qué la tendencia de Unos períodos largos de abstinencia después del parto se justifican
la fecundidad africana difiere de la de otros países del tercer m u n d o con por la preocupación por la salud tanto de la madre como del niño. Su fina-
niveles similares de desarrollo? Podemos ir más allá y preguntarnos: ¿por lidad 110 es tanto limitar los nacimientos como proteger la vida de los niños
qué la cultura tradicional está obstando la transición demográfica en Afri- ya nacidos y preservar la salud de la madre a fin de que pueda concebir
ca, cuando en muchos países asiáticos contribuye a esa transición y la nuevamente. Esto es particularmente importante si se tienen en cuenta las
acelera? condiciones de salud y alimentación en Africa al sur del Sáhara.
El mecanismo para equilibrar a la población funciona como sigue: las
El mecanismo de regulación de la población elevadas tasas de mortalidad hacen que las parejas sean reacias a limitar su
fecundidad cumulativa. Por el contrario, quieren mantenerla, ya que los
Africa tuvo, durante mucho tiempo, un mecanismo de regulación de
hijos pueden hacer una contribución sustancial a la economía familiar.
la población que funcionó perfectamente, permitiendo la reproducción de
Los hijos constituyen una fuente de ingreso y de prestigio social y son una
generaciones con un ligero crecimiento, intercalado de repentinas caídas
inversión para la vejez. Representan la "seguridad social" de los pobres.
producidas por un medio natural caprichoso y cada vez más hostil y por
Se han hecho muchos cálculos —por ejemplo, por Ryder (1974), McNicoll
epidemias. Sería erróneo pensar que, en su fase pretransicional, las socie-
(1984) y Locoh (1984)— para mostrar que el padre de familia que se pro-
dades tradicionales 110 estaban familiarizadas con la planificación familiar.
ponga tener al menos dos hijos vivos cuando llegue a una edad avanzada
La elevada fecundidad estaba en realidad planeada, en el sentido de que
debería procrear ocho hijos en las condiciones de elevada mortalidad
era necesaria para la supervivencia del grupo, por causa de la elevada tasa
observadas en ciertas zonas rumies del Africa negra. Hay, por tanto, una
de la mortalidad. La denominada fecundidad " n a t u r a l " de Africa siempre
fuerte " d e m a n d a de hijos"; además, por causa de la alta tasa de mortali-
ha sido algo deseado y va unida a la preservación de ciertos valores. Noso-
dad, las mujeres quieren "sustituir" a los hijos que han perdido. La "ofer-
tros, en los tiempos modernos, estamos demasiado acostumbrados a la
ta de h i j o s " se reduce a la mitad del máximo fisiológico por la deficiente
¡dea de la planificación demográfica como medio para reducir la pobla-
salud de las madres (desde una esterilidad más o menos temporal relacio-
ción. En realidad, puede constituir un medio para mantener una elevada

5
4
nada con la edad temprana en que la mujer se queda por vez primera em-
barazada, hasta enfermedades de transmisión sexual, pasando quizá tam-
Todos esos factores no operan simultáneamente, sin embargo, y son
bién por una mala nutrición), el período de esterilidad fisiológica produci-
los retardos los que crean problemas: el crecimiento de la población se ace-
da por la amenorrea del sobreparto y la esterilidad voluntaria como conse-
lera cuando la mortalidad desciende. Al principio, los factores que tienden
cuencia de la abstinencia después de un alumbramiento. Sólo recien-
a incrementar la oferta de hijos predominan y la fecundidad tiende a subir.
temente, gracias a la Encuesta Mundial de Fecundidad, fue posible cal-
Tal período puede durar de 10 a 20 años y sería el que están atravesando
cular el efecto combinado sobre la fecundidad de las dos esterilidades
bastantes países africanos. Bongaarts y Frank (1988) señalan que en
posteriores ai parto en varios países africanos. Según Etienne y Francine
Kenya, donde la tasa de fecundidad ha aumentado a 8,3 nacimientos por
van de Walle (1988), que citan diversas encuestas, la abstinencia añade cin-
mujer, la abstinencia después del parto ha disminuido a cuatro meses, y los
co meses al intervalo intergenésico en Ghana y Lesotho, dos meses en
efectos combinados del acortamiento de la duración de la abstinencia y de
Kenya, y más tiempo entre los Yoruba de Nigeria.
la lactancia reducen el período de esterilidad a un lapso comprendido entre
Habida cuenta de todos los aspectos, el intervalo medio entre los naci- 11 y 13 meses. En Rwanda, donde la tasa de fecundidad es aún superior a
mientos es del orden de tres años en el Africa subsahariana. En vista de la Kenya (8,6), la abstinencia después del parto casi ha desaparecido, a lo que
elevada tasa de mortalidad, esa cifra puede considerarse el intervalo ópti- parece.
mo para asegurar la reproducción a la larga de la población, oscilando el Para que comience un período de disminución y se mantenga de forma
número medio de nacimientos desde cinco en el Gabón (donde 30% de las duradera en Africa al sur del Sáhara, los factores que tienden a reducir
mujeres padecen esterilidad fisiológica) a más de seis o siete en otras par- tanto la demanda como la oferta han de prevalecer sobre aquellos que tien-
tes, donde la fecundidad potencial de la mujer es de 13 a 15 partos. den a aumentar la oferta. Mientras tanto, el empleo de anticonceptivos
El mecanismo de equilibrio parece estar perfectamente regulado y puede alcanzar niveles elevados, como en Zimbabwe, sin un descenso
percibirse por los individuos, especialmente por las mujeres, que son apreciable de la fecundidad (Naciones Unidas, 1989b). A decir verdad, a
sumamente conscientes del mismo, aun cuando no siempre tengan una pesar de que una elevada proporción de mujeres usan contraceptivos (38%
buena comprensión de la relación directa entre lactancia y amenorrea (van de las casadas en edad de procrear), la tasa de fecundidad de Zimbabwe
de Walle y van de Walle, 1988). , para el período de 1985-1990 se estima en 5,8 hijos por mujer. Zimbabwe
constituye la primera fisura en el muro de la sociedad tradicional (y segui-
Los efectos perjudiciales de la modernización rán otros países), pero por el momento la contracepción en el Africa al sur
del Sáhara sigue teniendo por término medio una difusión inferior al 10%
La modernización entraña consecuencias beneficiosas pero, al mismo y pasarán de uno a dos decenios más antes de que veamos reducirse la tasa
tiempo, presenta la paradoja de que trastoca la balanza demográfica secu- de crecimiento de la población. Y, como ya se ha dicho varias veces, lo que
lar. Socava ese equilibrio al suprimir muchas obligaciones y prohibiciones. ahora se está produciendo es una subida de la tasa.
Es ciertamente a lo que se refiere Boudon (1977) cuando habla de los efec- Volvamos, sin embargo, a nuestra cuestión básica: ¿por qué la moder-
tos "perversos", ya que la acumulación de decisiones individuales conduce nización en Africa tiene efectos contrarios a los de otras partes del tercer
a resultados poco convenientes en el plano colectivo. mundo, cuando no hay motivos para creer que la fecundidad potencial de
El proceso de modernización tiene efectos contradictorios sobre la la mujer varíe de una población a otra, cuando la contribución económica
fecundidad. Tiende a incrementar la oferta de hijos porque conduce a un de los hijos era un factor de la demanda de los mismos antes de la tran-
mejor estado de salud de la mujer, una disminución de la lactancia —o, sición, y cuando la lactancia y la abstinencia después de un parto existen en
más concretamente, un acortamiento de su duración— y el abandono de la todas las sociedades tradicionales? ¿Por qué el sistema tradicional de
abstinencia después del parto, o más bien, también en este caso, una preservación de la vida resultó más frágil en Africa que en otros lugares del
menor duración de la misma. Pero el proceso de modernización tiende a tercer mundo? ¿Por qué el sistema se ha quebrado? Plantearse la cuestión
reducir la oferta de hijos al elevar la edad en que se contrae matrimonio, de este jnodo parte, claro está, del supuesto de que una elevada tasa de
que, como veremos, sigue siendo muy baja en Africa al sur del Sahara, en crecimiento de la población suscita problemas insolubles, particularmente
contraste con el Africa septentrional o, más generalmente, con el resto del en el plano económico. ¿Pero cómo no considerar excesivo un crecimiento
tercer mundo. La demanda de hijos también tiende a bajar, particular- superior al 3% en la situación económica internacional donde la compe-
mente entre las clases más educadas y económicamente menos desaventa- tencia no ha sido nunca tan feroz?
jadas, que viven sobre todo en zonas urbanas. Más pronto o más tarde, la
mujer desea liberarse gradualmente de la carga que suponen unos embara- Factores que inhiben el acceso a la fase transicional
zos repetidos y, por tanto, se impone la contracepción moderna, primero
Escolarización
en una proporción muy pequeña y luego con mayor difusión.
Caldwell (1979) y Caldvvell y McDonald (1981) creen que el factor
6 principal que impide a las sociedades africanas entrar en la fase transicio-
11
cribe la abstinencia sexual durante los cuatro meses después de un alum-
nal es la baja tasa de escolarizaeión. Toda la información esladísitica coin-
bramiento. Caldwell y Caldwell (1977) dicen que el período suele ser
cide en que esa tasa es para Africa en su conjunto inferior a la de Asia y
mayor y puede durar 10 meses o más entre los Yoruba de Nigeria. P a r a
América Latina (con contadas y raras excepciones tales como el Afganis-
ciertas poblaciones, la abstinencia termina con el destete del niño. Casi
tán, Bangladesh y quizá también el Pakistán), particularmente en el caso
siempre, el período de abstinencia y la amenorrea duran menos que la lac-
de las niñas. Asimismo, la carga económica sobre los padres siempre
tancia. El acortamiento de esos períodos devuelve a la mujer su fecundidad
aumenta cuando ir a la escuela se convierte en una norma cada vez más
temporalmente perdida, y si no hay incentivos y medios adecuados para
difundida. Los hijos contribuyen menos a la economía hogareña, se con-
limitar los nacimientos, la fecundidad no puede por menos de aumentar.
vierten en "consumidores netos" en lugar de ser "productores netos" y la
"familia como medio de producción" se ve paulatinamente sustituida por
el "mercado de trabajo como medio de producción" (Caldwell, 1979). Pautas matrimoniales
Esos cambios, como es lógico, suponen un incentivo cada vez mayor para
Una cuarta razón de la elevada fecundidad y del rápido crecimiento
que los padres limiten el tamaño de sus familias. Africa, sin duda, no
de la población en Africa al sur del Sáhara ha de encontrarse en las pautas
estaría padeciendo sus actuales problemas si el sistema educativo al sur del
matrimoniales africanas, que son bastante poco usuales y evolucionan con
Sahara estuviera más avanzado. La capacidad de desarrollo es conside-
mucha lentitud (Gendreau y Gubry, 1988). La modernización, por el mo-
rablemente superior al norte del Sáhara, que goza de una escolarización
mento, ha influido poco en la formación de las familias. El matrimonio
elevada.
africano constituye una institución histórica, que se rige más por la cos-
tumbre que por la ley. El contrato casi siempre se celebra mediante cere-
Mortalidad infantil y parvulario monias religiosas o consuetudinarias. Es más un contrato entre familias
que entre individuos, y su finalidad es la procreación. Prácticamente todas
Una segunda causa de la tasa de fecundidad tan excepcionalmente ele- la mujeres africanas se casan, siendo casi desconocido el celibato perma-
vada del Africa subsahariana es el hecho de que la mortalidad de lactantes nente, en contraste con las sociedades industrializadas e incluso con los
y niños es superior allí a la de cualquier otro lugar del tercer mundo y supo- países asiáticos. La mujer africana se casa en edad muy temprana y es
ne un desincentivo para limitar los nacimientos. Ese desincentivo perma- mucho más joven que su marido, una situación que fomenta la poligamia
nece, incluso aunque tal mortalidad haya disminuido y a pesar de un o la hace demográficamente posible, ya que la " o f e r t a " de mujeres en el
medio crecientemente hostil caracterizado por sequías, hambrunas y desas- mercado nupcial es mucho mayor que la " d e m a n d a " que ejercen los hom-
tres ecológicos en ciertas zonas. Claro está que la mejora de la mortalidad bres. La mujer se casa por lo general sin quedar antes embarazada, aunque
no es peculiar de Africa y no resulta en ese continente más notable que en se ha observado un incremento del número de adolescentes solteras emba-
otras partes del tercer mundo, pero está teniendo lugar en un contexto razadas con el incremento de la urbanización y la escolarización, uno de
demográfico diferente, ya que en las demás regiones la fecundidad ha los aspectos "perversos" de la modernización. Según Gyepi-Garbrah,
entrado en una transición que prácticamente no existe en Africa al sur del Nichols y Kpedekpo (1985), la mayor asistencia de niñas a la escuela en el
Sáhara. Africa subsahariana eleva la edad en que contraen matrimonio y simultá-
La preservación de la vida es el impulso principal que explica el com- neamente la proporción de embarazos entre adolescentes solteras.
portamiento reproductivo africano. Tal como dijimos antes, después de la
Las mujeres se embarcan así muy pronto en una "carrera reproduc-
muerte de un niño, las mujeres desean reponer ese vacío con el nacimiento
tiva" (Ilinigumugabo y Randriambanona, 1988), y la abandonan sólo
de otro; cuando menos, no se ven inclinadas a reducir su fecundidad. Para
cuando su fecundidad acaba, aunque siguen en la sociedad marital mien-
ellas, los hijos representan seguridad en su vida de casadas y en su vejez.
tras viven. Durante su " c a r r e r a " pueden experimentar una considerable
La planificación familiar la ven sólo como una limitación planificada. Es
movilidad matrimonial porque, tanto si enviudan, se separan o divorcian,
comprensible que, considerada colectivamente, una población no pase en
se "reciclan" rápidamente con el resultado de que pocas mujeres quedan
un día de planificar con el fin de mantener o incrementar el número de
abandonadas a su suerte (Lo contrario —el elevado número de mujeres
hijos a planificar en sentido totalmente opuesto. Será menester un período
que se encuentran en esta última situación— llega a constituir un gran pro-
de ajuste ante la reducción de la mortalidad infantil, y este es el período en
blema social en los países industrializados). Así, la mujer africana cambia
medio del cual se halla hoy el Africa subsahariana.
bastante de marido durante su vida reproductiva. La separación voluntaria
es frecuente, a menudo con la esterilidad como pretexto o causa. Sala-
Lactancia y abstinencia después del parto Diakanda (1988) ha calculado que en el Camerún la proporción de mujeres
infecundas casadas más de una vez era 23,7% en 1978. La duración media
Un tercer factor que explica que la modernización tenga el efecto de de los primeros matrimonios rotos es más bien corta: 6,4 años en Rwanda,
acrecentar la fecundidad en Africa es la desaparición después del parto de 6 años en Kenya, 9,6 en el Gabón, etc. Casi siempre hay una segunda
largos períodos de lactancia e, incluso más, de abstinencia. El Corán pres-
11
8
unión monógama o polígama, y ei período entre ambos matrimonios es
breve, de suerte que el impacto en términos de tiempo fecundo perdido es
mínimo. reducción de la esterilidad femenina debería conducir a una menor poliga-
mia, ya que la esterilidad no podría seguir siendo invocada por el marido
La poligamia está más extendida en el Africa subsahariana que en como razón para tomar otra mujer. Tal cosa sería una comprobación de
cualquier otro lugar del mundo. Se dan más casos allí que en otras partes los motivos reales en que se basa la poligamia.
del tercer mundo, incluidas las zonas musulmanas del Asia occidental.
Esta, claro es, crea una disparidad entre las tasas de reproducción de
Para citar unas pocas cifras: en el Zaire occidental, la proporción de muje-
varones y mujeres. Si bien existe poca diferencia entre ambas tasas en las
res casadas o emparejadas que viven en uniones polígamas es 28,1% en las
poblaciones monógamas, la situación es algo diferente en las polígamas.
zonas urbanas y rurales combinadas y 33,6% en las zonas rurales conside-
Pisón (1988) calculó que entre los Peul Bandé del Sénégal, la tasa bruta de
radas por separado; en el Camerún es 43% y en Ghana 34,4% (Naciones
reproducción es 3,2 cuando se basa en madres e hijas y 5,8 cuando se basa
Unidas, de próxima aparición).
en padres e hijos, mientras que la fecundidad cumulativa durante toda la
Se dice que la poligamia constituye un medio socialmente aceptable vida es de 6,7 hijos por mujer y 11,2 hijos por hombre. El cálculo de las
para aliviar la subfertilidad, al quererse aportar un remedio adecuado a esa tasas intrínsecas de crecimiento por sexo arrojaría resultados igualmente
situación. Muchas veces se justifica con el argumento de que maximiza la contradictorios en el Africa subsahariana. En realidad, tales cálculos sólo
reproducción. Claramente fomenta la abstinencia después del parto al serían de índole teórica. Es un hecho, sin embargo, que en Ja poligamia la
tiempo que, recíprocamente, la costumbre de largos períodos de abstinen- mujer tiene menores descendientes que el varón.
cia con posterioridad al parto promueve la poligamia. En todas las socie-
Es interesante señalar que la poligamia y la movilidad conyugal, que
dades tradicionales, la fecundidad —y más allá de ella, la familia— se
es a la vez su causa y consecuencia, influyen en la herencia genética. En
venera porque la conciencia colectiva considera que los hijos son lo más
realidad, el efecto es doble. En primer lugar, la poligamia aumenta el
importante. En consecuencia, la poligamia y su corolario, la movilidad
número de primos y primastros. Pisón ha calculado que, entre los Peul
conyuga!, están permitidos. Las sociedades occidentales han perdido esta
Bandé, el número medio de primos hermanos con un abuelo común es 74,
noción de fecundidad como algo sacrosanto, incluso aunque toleran cada
mientras que la cifra media con una abuela común es 48. Habida cuenta de
vez más la movilidad conyugal, como lo demuestra la creciente frecuencia
que se sabe que ciertos genes son específicos de cada sexo, las consecuen-
de divorcios y segundas nupcias.
cias de tal cosa no pueden desdeñarse. Tal multiplicación tiene las mayores
Si bien se viene diciendo desde hace tiempo que la poligamia no puede consecuencias sobre los primos y primastros del lado paterno. En segundo
por menos de desaparecer en Africa y en todas partes en un futuro relati- término, la proliferación de primos conduce a un incremento aprcciable
vamente próximo, la institución ha mostrado estar arraigada en Africa al del grado de consanguinidad entre la población, con lo que habría una
sur del Sáhara. Mientras que antaño era la prerrogativa de los hombres de mayor probabilidad de homogeneidad genética de lo que ocurriría cuando
más edad, particularmente en las zonas rurales, ahora se observa cada vez la poligamia no existe.
más en zonas urbanas entre jóvenes cabezas de familia (Romaniuk, 1988).
El que las mujeres se vuelvan a casar sistemáticamente ha hecho mucho Esterilidad
para que persista esa práctica, que demuestra el peso que las fuerzas de la
tradición siguen teniendo en Africa y lo improbable de que se produzcan Una quinta razón del incremento de fecundidad que acompaña a la
cambios rápidos en los comportamientos. La poligamia sólo desaparecerá modernización en Africa tiene que ver con la esterilidad derivada de las
gradualmente. A decir verdad, algunos autores (Pisón, 1986) sostienen que enfermedades de transmisión sexual. Se trata de un hecho relativamente
el mercado matrimonial se volvería un caos si la práctica desapareciera reciente donde factores "culturales" desempeñan un papel importante,
abruptamente. como señaló por vez primera Retel-Laurentin (1974) y más recientemente
Caldwell (1979) y Sala-Diakanda (1988). Esa esterilidad, que, claro está,
También se ha especulado sobre el efecto que la desaparición de la
no es peculiar de Africa al sur del Sáhara pero cobra allí mayor importan-
poligamia tendría sobre la fecundidad, ya que la proporción de mujeres
cia, se extiende por toda una vasta área que abarca a muchos grupos étni-
estériles muchas veces es mayor en las uniones polígamas que en las monó-
cos del Africa central, llegando hasta las costas de los lagos Victoria y
gamas: los maridos toman una segunda mujer cuando la primera resulta
Chad. Se encuentra en la raíz de muchas de las justificaciones que se hacen
ser estéril, aunque no se divorcian de ella. En tal situación, la desaparición
de la poligamia y de la movilidad conyugal o no conyugal (esta última se
de la poligamia podría'servir para que bajara la fecundidad. También es
denomina "le deuxième b u r e a u " en parte de Africa). Ahora, sin embargo,
posible, sin embargo, que la fecundidad de las mujeres no estériles que
la esterilidad va disminuyendo, sobre todo por causa de los esfuerzos para
viven en uniones polígamas sea inferior a la de mujeres de la misma edad
luchar contra las enfermedades venéreas, y cabe aventurar que ese descen-
que viven en uniones monógamas, en cuyo caso la desaparición de la poli-
so conducirá a un incremento del número de hijos, a menos que se vea
gamia tendría un efecto positivo sobre la fecundidad. En todo caso, una
compensado por factores que tienen un efecto contrario sobre la fecundi-
dad, tales como una mayor edad al contraer matrimonio y una difusión
10
11
peos hace sólo 15 años, cuando emergían de su transición. Una diferencia
creciente de la infecundidad voluntaria. No obstante, ninguno de esos notable es que China completó el proceso con tanta rapidez que la estruc-
hechos está suficientemente extendido, excepto en Zimbabwe. tura por edad no ha tenido tiempo para ajustarse y encierra un potencial de
crecimiento que no disminuirá durante varios decenios.
L A SITUACIÓN EN A S I A La transición ha sido casi tan rápida en la República de Corea, donde
la tasa total de fecundidad ha b a j a d o desde más de seis en 1960 a dos en los
Comparar la transición demográfica en Africa con la de Asia es una últimos años, por d e b a j o del nivel de reemplazamicnto e inferior incluso a
labor que, a primera vista, arroja resultados claros si nos limitamos al aná- la de China. Esa transición no habría sido tan rápida si no fuera por las
lisis demográfico de la fecundidad y la mortalidad. Sería una simplifica- transformaciones de la sociedad coreana que comenzaron inmediatamente
ción excesiva decir que lo que encontramos en Africa es un m u n d o donde después de la guerra de 1950 a 1953 que devastó al país. El producto nacio-
la creciente modernización contrasta con una tasa excesiva, desde el punto nal bruto por habitante en dólares constantes de 1960 habría aumentado
de vista económico, del crecimiento de la población y que en Asia tropeza- 6,5 veces a finales del decenio de 1970, y ascendía a 3.275 dólares en 19853.
mos con un mundo donde bastantes países están registrando una transi- Estudios antropológicos sobre el Asia oriental, donde predomina la cul-
ción relativamente rápida y la población se halla en armonía con el creci- tura china, han mostrado que tales cambios tuvieron lugar manteniéndose
miento económico. constantes valores tradicionales (Taeuber, 1959). El cambio en la fecundi-
Una descripción de las tendencias de población en Asia es práctica- dad empezó en la zonas urbanas y posteriormente se difundió por todo el
mente una descripción de las tendencias de Africa, sólo que al revés. Es país. A falta de información adecuada sobre la contracepción, el aborto se
cierto que Asia no presenta un cuadro homogéneo, y resulta difícil descri- extendió mucho desde el principio, con uno por cada dos nacimientos
bir un cuadro tan abigarrado. Las diferencias son aún más pronunciadas (Kwon, 1988). Se trata de una indicación de cuán motivada estaba la
allí que en Africa al sur del Sáhara, pues si bien casi todos los países africa- población para tener familias pequeñas. La tasa de abortos seguiría siendo
nos se hallan en la fase anterior a la transición, Asia ofrece todos los esce- todavía de uno por cada dos nacimientos en 1981.
narios que cabe imaginar, desde la pretransición (Afganistán, Pakistán y
El caso de Tailandia, cuyo éxito económico pocas veces se menciona
Asia occidental) a la postransición (Hong Kong, Provincia china de Tai-
aunque es tan impresionante como el de los "cuatro dragones", resulta
wàn, República de Corea y Singapur), pasando por varias situaciones
igualmente notable. Su P N B ha aumentado a una tasa anual del 6% desde
intermedias con algunos países en las primeras etapas de la transición
1960 y el P N B por habitante asciende ahora a 1.942 dólares anuales. Con
(Bangladesh, Irán, República Democrática Popular Lao) y otros en medio
todo, Tailandia es un país que ha experimentado una urbanización escasa
de ella (Filipinas, India, Indonesia, Malasia, Viet Nam) o en las etapas
(20% de su población puede ser clasificada como urbana). La tasa de
finales (China, Sri Lanka; Tailandia). Si excluimos los países donde predo-
fecundidad total disminuyó desde 6,6 en 1950-1955 a 6,1 en 1965-1970, y se
mina la cultura musulmana, podríamos decir que todos los países asiáticos
desplomó hasta 3,5 en 1980-1985. La mayor edad al contraer matrimonio
se hallan en una fase relativamente avanzada de la transición o incluso ya
(22,9 años para la mujer budista y 19,6 para la musulmana) constituye una
han salido de ella. Y aun el mayor país musulmán, Indonesia, está regis-
de las razones de la caída de la fecundidad, pero el factor esencial ha sido
trando una rápida transición, seguido, aunque a un ritmo más lento, por la
el apoyo del Gobierno a la planificación familiar, que está muy bien diri-
población musulmana de Malasia. Los países que han comenzado la tran-
gida e integrada en los servicios de salud. La tasa de difusión de anticon-
sición de un modo u otro representan casi el 90% de la población de Asia,
ceptivos era en 1984 una de las más elevadas del tercer mundo: 64,6%
mientras que los países de Africa al sur del Sáhara que han empezado la
(Robinson y Rachapaetayakom, 1988); en 1987 era todavía mayor: 67,5%
iransición constituyen sólo 10% de la población de esa región.
(Naciones Unidas, 1989b). (No obstante, la proporción de mujeres entre
El único país asiático cuya situación en lo que atañe a la transición se 15 y 29 años que tienen dos hijos y se han sometido a la esterilización es
acerca a la de los países subsaharianos es el Pakistán. Según Cleland y 20% cuando los hijos son niñas, 26% cuando son niños y 26% cuando se
Shah (1988), la fecundidad ha aumentado allí ligeramente en los últimos trata de un niño y una niña, lo que indica una clara preferencia por tener
años. El incremento parece ir asociado a un pronunciado descenso del hijos varones). En general, sin embargo, cabe suponer que la cultura
período de lactancia, proceso que sería así análogo al que explica el budista ha apoyado la planificación familiar. El sentimiento religioso im-
aumento de la fecundidad africana. En cambio, la fecundidad ha comen- pregna la vida cotidiana en todos los niveles de la sociedad tai. Son conta-
zado a bajar en Bangladesh, reduciéndose aproximadamente del 10 al das las diferencias que cabe discernir en la fecundidad de la población con
20%, según esos mismos autores. diferentes niveles educacionales, pues la religión rige el comportamiento
Lo que llama la atención en Asia es la celeridad con que la transición con independencia de la clase social.
está teniendo lugar, con un ritmo que supera muchas veces al de los países Malasia es otro país asiático que ha experimentado un crecimiento
industrializados durante su transición. A principios del decenio de 1960, el económico rápido aunque poco conocido. El ingreso por habitante subió
nivel de fecundidad de China era comparable al promedio de Africa. Hoy desde 928 dólares en 1965 a 1.224 dólares en 1975 y 3.758 dólares en 1985.
en día, el nivel de fecundidad de China se equipara al de los países euro-
11
12
Al mismo tiempo, las tendencias demográficas han seguido una pauta con-
sistente con la teoría de la transición. La edad de matrimonio ha aumen- elevada, servicios de planificación familiar bien organizados, y un período
tado: 20% de las mujeres de origen chino o indio nacidas en el período de lactancia bastante largo.
1950-1954 seguían solteras a los 30 años de edad; el porcentaje era ligera-
En el caso de Indonesia (con un PNB por habitante en 1985 de 1.135
mente inferior entre las mujeres malayas, cuya cultura es más rural y se ve
dólares, bastante próximo al de Sri Lanka, pero que está aumentando con
menos afectada por la modernización (Leete y Tan, 1988). La fecundidad
rapidez gracias a los recursos del petróleo) resulta particularmente intere-
ha disminuido a 3,5 hijos por mujer (1980-1985), superior a las tasas de
sante. Cuenta con una población que es la quinta del m u n d o por su tama-
China, Indonesia, la República de Corea, Sri Lanka y Tailandia, aun
ño; entre los países islámicos es el de mayor población y menor tasa de
cuando Malasia tiene un nivel de desarrollo económico mayor que el de
fecundidad, por causa de una enérgica política gubernamental encaminada
esos países. El descenso de la fecundidad en Malasia parece estar frenado
a reducir la población, redistribuirla geográficamente y promover unos
por dos posibles motivos conexos: un cambio en la actitud del Gobierno en
servicios de planificación familiar bien organizados. La tasa de fecundidad
1982 que pasó de ser antinatalista a pronatalista; y la aparición de un
total ha disminuido desde 5,1 en 1970-1975 a cerca de 3,3 en la actualidad.
movimiento fundamentalista entre la población malaya (Leete y Tan,
1988). Es interesante señalar que la población malaya, que representa 57%
de la población total, había sido desde siempre menos fecunda que la L A V U L N E R A B I L I D A D A F R I C A N A Y EL D I N A M I S M O A S I Á T I C O
población de origen chino e indio. Ahora, sin embargo, como consecuen-
cia del declive más pronunciado entre los dos últimos grupos, la población Nos encontramos ahora en mejor posición para intentar dar respuesta
malaya tiene una tasa de fecundidad superior (4,7) a la de la población a las preguntas que planteábamos sobre las diferencias entre las tendencias
china (2,3) e india (3,0). No cabe duda de que la población malaya, con su de la población en las sociedades africanas y asiáticas.
cultura islámica, está resistiéndose al rápido descenso de la fecundidad que Consideremos en primer lugar las diferencias demográficas, recor-
las otras dos comunidades culturales están registrando. dando que las explicaciones puramente demográficas únicamente tienen
En Filipinas (con un PNB per cápita en 1985 de 1.409 dólares), la dis- interés teórico, pues sólo se basan unas en otras y todo lo que demuestran
minución de la fecundidad empezó relativamente tarde —en época tan es que hay unas variables que se encuentran a medio camino entre causas
reciente como 1970— pero despúes se aceleró, sólo para frenarse nueva- básicas y comportamientos.
mente en los últimos años, como en Malasia. La tasa de fecundidad total,
que era de 7,3 en 1950-1955, con un nivel comparable al de muchos países Factores demográficos
de Africa al sur del Sáhara de hoy en día, bajó a 6,0 en 1965-1970 y es
ahora del orden de 4,3 (1985-1990), tasa ésta comparable a la de la India. Las tasas de fecundidad son estables o registran un ligero aumento en
El que se haya frenado el descenso de la fecundidad parecería deberse a un Africa al sur del Sáhara, mientras están bajando por doquier en el resto del
hecho nuevo que ha aparecido en la sociedad filipina: un incremento de las tercer mundo y particularmente en Asia, excepto en ciertos países de tradi-
concepciones prematrimoniales entre la joven generación (Cabigon, 1988), ción musulmana, en particular aquellos del Asia occidental. En algunos
que constituye otro efecto "perverso" más de la modernización. países del Asia meridional de tradición musulmana, sin embargo, estamos
contemplando una caída decidida de la fecundidad.
Sri Lanka ha estado experimentando problemas económicos durante
varios decenios. Su PNB per cápita era de 1.268 dólares en 1985. La tasa En Asia como en Africa, el período de lactancia es bastante largo pero
de fecundidad del país (2,7) es ligeramente superior a la de Tailandia (2,6). está disminuyendo. No hay indicación de que, con carácter general, la lac-
La generación más joven parece haber respondido a la crisis económica tancia difie'ra mucho en su duración de un continente a otro. Existen, sin
retrasando tanto el matrimonio como el nacimiento del primer hijo embargo, variaciones considerables entre unos y otros países de un mismo
(Thapa, Piccino y Tsui, 1988). Además de las dificultades económicas, la continente. Una cosa que parece cierta es que la prohibición de las relacio-
expansión de la educación parece haber desempeñado un papel importante nes sexuales después del parto parece observarse con mayor frecuencia en
en la disminución de la fecundidad. Más que el incremento de la edad de Africa que en Asia, aunque está comenzando a disminuir en Africa como
casamiento, la adopción espontánea de la planificación familiar ha tenido consecuencia de la modernización, que conduce a una recuperación más
una influencia decisiva en el pronunciado descenso de la fecundidad de los temprana de la fertilidad después de un parto 4 .
matrimonios. Es interesante señalar que en Sri Lanka no ha habido cam- En conjunto, la gente se casa después y menos frecuentemente en Asia
bios en la duración de la amenorrea asociada a la lactancia, que sigue sien- que en Africa al sur del Sáhara. La tendencia hacia una edad de casa-
do relativamente larga (15,9 meses) y ha contribuido así a la b a j a de la miento mayor es más pronunciada y empezó antes en Asia. Allí, la poliga-
fecundidad. Por tanto, en Sri Lanka, si bien el nivel de desarrollo econó- mia prácticamente no existe o es mínima en la población musulmana,
mico es muy bajo, la disminución de la fecundidad se explica por varios mientras sigue estando muy extendida en el Africa subsahariana. Las con-
factores: una escolarización relativamente alta, una edad de matrimonio diciones generales de los matrimonios hacen que la mujer tenga un
"riesgo" de fecundidad mayor durante un período más largo de su vida en
14
11
m i s m o precio a comienzos de siglo. En E u r o p a , sin e m b a r g o , f u e m e n o r el
Africa al sur del Sáhara que en Asia. La mayor edad al casarse ha tenido a u m e n t o de fecundidad en el período anterior a la transición y d u r ó menos
un impacto claro en términos de reducción de la fecundidad en Asia, pero tiempo. C u a n d o los gobiernos asiáticos decidieron que las tasas de creci-
en el Africa subsahariana tal efecto ha sido muy escaso. miento de la población tenían que disminuir, la población era por lo gene-
En Asia, la edad en que la m u j e r tiene su primer hijo ha a u m e n t a d o y ral bastante receptiva a esa idea, con la excepción del Pakistán d o n d e la
la del último hijo ha disminuido, con lo que el período de " r i e s g o " se ha situación en m u c h o s aspectos se asemeja a la de los países africanos.
reducido considerablemente. McDonald (1988) estima que el intervalo P o r lo general, en Asia, los gobiernos han a p o y a d o m u c h o los progra-
entre la edad media en que se tiene el primer hijo y la edad medía del mas de planificación familiar. Señalaremos también la accesibilidad de los
último ha descendido desde 13-17 años a cerca de 4 años en los países asiá- servicios y — f a c t o r crucial sobre el que volveremos más adelante— un
ticos que han hecho la transición, tal c o m o ocurrió en los países industria- contexto cultural que suele acoger mejor las políticas de población.
lizados. Por otra parte, el intervalo no parece haber c a m b i a d o m u c h o en
La legislación sobre a b o r t o y esterilización es muy restrictiva en Afri-
Africa.
ca (Chamie, 1988). Las leyes son decididamente más abiertas con respecto
Tener un número pequeño de hijos se considera un objetivo deseable a esas prácticas en Asia, c o m o puede verse en las estadísticas sobre abortos
en Asia y resulta culturalmente aceptable, mientras que en Africa al sur del y esterilización en el J a p ó n , la República de Corea, Tailandia, India y,
Sáhara (McDonald, 1988), donde la comunidad ejerce una presión sobre la claro está, China. La esterilización es bastante c o m ú n en Asia y constituye
mujer para que sea muy fecunda, ocurre lo contrario. En Asia, la comuni- incluso el m é t o d o preferido de control de la natalidad en muchos países de
dad es neutral o incluso abiertamente hostil a una fecundidad elevada. La cultura tanto china c o m o india. Ningún gobierno a f r i c a n o se aventuraría
hostilidad es evidente en China y es de esperar que aparecerá p r o n t o en en esa esfera.
oíros países asiáticos.
Los factores demográficos que se acaban de señalar no son los únicos,
Durante mucho tiempo, los países africanos se opusieron a la idea de
lejos de ello. H a y que añadir a! menos otros dos tipos de explicaciones que
que el crecimiento de la población podía obstar sus estrategias de desarro-
están relacionadas entre sí: factores económicos; y factores culturales.
llo, y éste era el p u n t o de vista que ellos y los países latinoamericanos
¿ C ó m o p o d e m o s en realidad separar el éxito de las políticas de población
defendieron y lograron imponer en la Conferencia Mundial de Población
a d o p t a d a s por los gobiernos asiáticos, especialmente por aquellos de cul-
de üucarest. Su oposición lia ido desapareciendo gradualmente, en espe-
tura china, de sus logros económicos en agricultura o industria, o de la
cial después de que sus otrora aliados latinoamericanos se pasaran al cam-
existencia de sistemas de valores que crean y f o m e n t a n c o m p o r t a m i e n t o s
po contrario. El resultado es que en la Conferencia de Población de
racionales en la vida de cada día? Existe la tentación de decir de los siste-
Arusha en 1984 los gobiernos africanos a d o p t a r o n la posición de que una
mas éticos dominantes en Asía, especialmente los chinos, lo que Max
tasa elevada de crecimiento de la población podía tener efectos adversos
Weber (1930) dijo de la ética protestante en relación con el éxito del capita-
sobre el logro de los objetivos nacionales (Comisión Económica p a r a
lismo a n g l o s a j ó n , a saber, que los valores religiosos f o m e n t a b a n la apari-
Africa, 1984). A u n q u e ha habido un cambio patente de actitud, puede
ción de un "ascetismo m u n d i a l " y lo reforzaban.
decirse que Africa todavía dista de la posición que a d o p t a en general el ter-
cer m u n d o sobre población y desarrollo; su actitud sigue siendo principal-
mente no intervencionista respecto de la fecundidad (Chamie, 1988), fren- Factores económicos
te a la posición muy intervencionista que mantienen desde hace tiempo los
gobiernos asiáticos. Hay que reconocer que el medio económico internacional es m u c h o
más favorable a los países asiáticos que a los países africanos. La presencia
Los escasos gobiernos africanos que están en favor de que se adopten
del J a p ó n , que t a r d ó 80 años en d o m i n a r la tecnología m o d e r n a — p o r lo
medidas para frenar el crecimiento de la población están e n c o n t r a n d o difi-
que, dicho sea de paso, tuvo que pagar un elevado precio en términos •
cultades para alcanzar sus objetivos. Esto es especialmente cierto en
sociales— ha significado la inevitable difusión de la industria j a p o n e s a por
G h a n a , Kenya, Rwanda y Senegal, d o n d e , paradójicamente, los indicado-
muchos lugares del Pacífico, favoreciendo así la emergencia y desarrollo
res de fecundidad para algunos grupos no sólo figuran entre los más altos
de nuevos países industrializados en Asia. Nada similar existe en A f r i c a ,
de Africa sino que van en a u m e n t o . (Algunos autores usan esto c o m o
cuya insolvencia es tal que los inversores se alejan de ese continente.
argumento para adugir que las políticas de población no serán eficaces en
Africa en tanto en cuanto las condiciones en que se aplican no cambien). La diversificación, el reforzamiento y la expansión global del auge
Una explicación de la p a r a d o j a podría se la siguiente: los países que consi- japonés se encuentran sólo en sus primeras etapas, pero ese desarrollo ya
deran necesaria una intervención en los asuntos de población son también ha sacudido las estructuras comerciales y financieras del m u n d o , y lo ha
los más abiertos a la modernización, que, c o m o vimos, tiene el efecto de hecho así con p o c o petróleo, contadas materias primas y un costo oficial
aumentar temporalmente la fecundidad. Este parece ser el precio que hay inferior al de América Latina. Tal cosa no parece verse obstada por el fac-
que pagar para comenzar la transición. Los países europeos pagaron el
11
16
tor de población. Por el contrario, un crecimiento moderado de ésta cons- los países están experimentando una creciente dependencia alimentaria. La
tituye un poderoso factor para un desarrollo sostenido, como la experien- causa básica de las deficiencias agrícolas de Africa no es tanto un medio
cia pasada ha demostrado siempre, en el sentido de que proporciona un natural hostil como el atraso tecnológico. La naturaleza ofrece las mismas
flujo constante de jóvenes trabajadores que pueden adaptarse a las tecno- posibilidades en Africa que en el Asia tropical, pero la gente es incapaz de
logías modernas. Asia ha demostrado que es capaz de hacerse con los ins- aprovecharlas porque no cuenta con la tecnología necesaria. Hay que
trumentos tecnológicos e intelectuales de Occidente a un ritmo sorpren- repetir que las oportunidades abundan, y el ejemplo muchas veces citado
dente. Revel (1982) escribe: "Habida cuenta del extraordinario espíritu de de los Bamiléké del Camerún septentrional, que han adoptado una pro-
logro de las civilizaciones asiáticas, imaginemos por un momento qué clase ducción comercial de alimentos de estilo europeo para abastecer a la
de reto la productividad y una política de exportación agresiva de una población de sus ciudades y disponen de una buena organización para ven-
China capitalista representaría para nosotros: 10 Japones, 25 Repúblicas der sus productos, muestra que es posible pasar de una agricultura exten-
de Corea, 55 Provincias chinas de Taiwán, 200 Hong Kongs, 400 Singapu- siva a otra intensiva en el Africa tropical. Caben pocas dudas de que
res; es decir, quedaríamos anegados. Sin embargo, tendremos que afrontar algunas civilizaciones son más receptivas que otras a nuevas técnicas de
ese reto algún día, si es que China acaba saliendo del congelador de la his- producción. Pierre Gourou (1982) dijo que el mejor ejemplo de las dispa-
toria". ridades entre regiones similares era el aprovechamiento de los deltas fluvia-
les. En Asia, suelen estar muy bien utilizados, mientras que en Africa y en
No podemos por menos de coincidir con Gourou (1966) cuando dice la América Latina tropical, nunca se ha explotado el delta de un río, por
que las disparidades de desarrollo entre el Africa tropical al Sur del Sáhara falta de conocimientos en técnicas hidráulicas y movilización de recursos
y el Asia tropical tienen poco que ver con el medio físico. Ambas regiones humanos.
padecen enfermedades achacablcs al calor y la humedad, que propician la
proliferación y supervivencia de gérmenes, parásitos e insectos que trans- No puede haber un futuro económico para Africa hasta que los peque-
miten enfermedades y frenan el desarrollo económico. No obstante, las ños agricultores africanos produzcan lo que la población consume y el con-
infraestructuras médicas, financieras y administrativas usadas para abor- tinente adquiera una capacidad de exportación volviendo a participar en el
dar los problemas de salud difieren en ambos casos. Las enfermedades mercado de productos tropicales y aprovechando la actual división inter-
transmisibles y parasitarias son más latentes y mortíferas en Africa, princi- nacional del comercio, que no es más desfavorable para Africa de lo que
palmente porque los niños allí, incluso cuando están inmunizados, tienen era en tiempos coloniales.
menos resistencia por estar peor alimentados (Akoto y Hill, 1988) y crecer Incluso si es cierto que, en su conjunto, Asia comenzó su transición
en familias numerosas donde la madre frecuentemente recurre a prácticas demográfica en condiciones económicas más favorables que las que existen
tradicionales que pueden ser peligrosas, aun en el caso de enfermedades por hoy en Africa, los factores económicos por sí solos no explican el éxito
lo demás benignas. (Akoto y Hill citan el ejemplo de los Komba, que elimi- asiático. La República de Corea experimentó un largo período de coloniza-
nan el agua y la leche de la dieta de los niños con sarampión). La estrategia ción japonesa y emergió de la guerra de 1950-1953 con un ingreso per
de la atención primaria a la salud, introducida por vez primera en Asia, ha cápita de unos 100 dólares anuales y una fecundidad parecida al promedio
fracasado generalmente en Africa desde 1980 (Van Lerberghe y Pangu, actual de Africa. En 1960, Tailandia tenía un ingreso per cápita bajo y una
1988). fecundidad tan elevada como la de la República de Corea. Como conse-
cuencia de su crisis económica, el crecimiento del PNB de Sri Lanka ha
Nunca podrá exagerarse hasta qué extremo el desarrollo agrícola ha
sido limitado, aunque su tasa de fecundidad, como la de Tailandia, ha
desempeñado un papel crucial en todas las cuestiones con que se enfrenta
bajado a un nivel semejante al de Europa cuando salió de la transición.
el tercer mundo, incluidas, claro está, las que tienen que ver con la salud.
Se ha dicho muchas veces que la clave para un desarrollo acertado estriba Los países del tercer mundo que han tenido éxito son aquellos que se
en evitar que la agricultura se sacrifique a la industria o —más concreta- han percatado de que no pueden contentarse con exportar sus materias pri-
mente, como Bairoch (1963) demostró— en dar prioridad a la agricultura mas sino que han de adoptar tres políticas relacionadas entre sí: una polí-
respecto del desarrollo industrial, tal como ocurrió en Europa antes de su tica agrícola eficaz; una política de industrialización encaminada desde el
expansión económica. La República de Corea hizo su reforma agraria comienzo hacia la exportación; y una audaz política de población. Las tres
poco después de la guerra de 1950-1953. Ese país, junto con Tailandia, la no pueden separarse. Todas ellas están presentes en Malasia, la Provincia
Provincia china de Taiwán, Filipinas e incluso el Pakistán han logrado la china de Taiwán y la República de Corea y pronto aparecerán en Filipinas,
autosuficiencia alimentaria. La India también se basta a sí misma en ali- Indonesia y Tailandia.
mentos, lo que no significa, claro está, que los indios estén todos bien ali- Hay que señalar que, con la excepción de China, casi todos los países
mentados y sí sólo que están menos malnutridos. Las importaciones de asiáticos han rechazado el control por el Estado de la economía y adop-
grano están disminuyendo en Malasia y Sri Lanka. Tailandia exporta arroz tado el sistema de economía de mercado, que siempre ha ido asociado a
y cereales. Esos ejemplos contrastan mucho con Africa, donde casi todos una política de población liberal.

18 19
Condiciones culturales
especular acerca de lo que la tasa de fecundidad de China habría dismi-
Muchos autores atribuyen a los factores culturales mayor importancia nuido incluso si no se hubieran adoptado medidas restrictivas. El medio
que a los económicos para explicar el éxito de los países asiáticos en el cultural estaba maduro para un cambio de esa índole; los resultados senci-
logro de su transición demográfica o achacan el éxito económico de Asia a llamente se habrían obtenido más lentamente.
un contexto o combinación de circunstancias donde predominan los facto- En Africa, el impacto de la modernización ha debilitado algunas cos-
res culturales. Ideas filosóficas, creencias, mentalidades, religión, idiomas, tumbres tradicionales —como la reducción de los períodos de abstinencia
sistemas familiares, tenencia de la tierra e instituciones comunitarias, todo sexual después del parto y de lactancia— pero ha dejado intactas otras,
ello ha contribuido a movilizar a las poblaciones asiáticas y las ha impul- tales como el matrimonio temprano. El comportamiento reproductivo no
sado en una dirección favorable al desarrollo de los recursos naturales. El ha cambiado en lo que se refiere a la planificación familiar. En consecuen-
Asia tropical ofrece grandes esperanzas por la existencia de una gran capa- cia, la fecundidad no podía por menos de seguir como estaba o incluso
cidad de organización que desempeña un papel central en todas las esferas, aumentar.
ya sea la familia, el individuo o la sociedad. Las tecnologías heredadas del
pasado conviven con éxito con las adquiridas del mundo exterior. El auge La modernización ha tenido mayores consecuencias en Asia, introdu-
ciendo cambios tanto en las pautas matrimoniales como en el comporta-
económico generalizado puede atribuirse a una mentalidad, unos métodos
miento reproductivo. Tal cosa se explica porque el medio cultural, particu-
y unos sistemas de valores que han permitido a Asia aprovechar las contri-
larmente entre poblaciones influidas por la cultura china, se prestaba a
buciones tecnológicas de otras civilizaciones sin prescindir de sus raíces his-
tales cambios.
tóricas.
Existe un pensamiento confuciano esencial —lo que los chinos deno-
En un seminario celebrado recientemente en Bangkok sobre la transi-
minan he— que, por decirlo así, rige las responsabilidades y deberes entre
ción de la fecundidad en Asia, una idea que dominó el debate fue que aun-
padres e hijos. Esas responsabilidades y deberes han sido profundamente
que la fuerza de Asia estriba en la calidad y variedad de sus culturas, el
alterados por el proceso de modernización. Ryder (1983) describió el meca-
cambio de la fecundidad se había producido sin alterar mayormente sus
nismo con precisión cuando habló de "vacío generacional". Cuando la
tradiciones. En la República de Corea, la presión de la población era tan
fecundidad es alta, será fácil que los hijos cumplan sus deberes con respec-
grande que la fecundidad empezó a disminuir incluso antes de que se regis-
to a sus padres porque tales deberes se distribuirán entre muchos herma-
trara cualquier desarrollo económico o industrialización, particularmente
nos. Para los padres será más difícil cumplir con sus responsabilidades res-
en Seúl donde había una extrema pobreza, siendo el principal método utili-
pecto de sus hijos ya que el patrimonio familiar tiene que repartirse entre
zado para reducir la fecundidad el aborto (Kwon, 1988). El aumento de la
un mayor número, especialmente cuando la supervivencia de los hijos
edad al casarse desempeñó un papel crucial, ya que la pobreza casi univer-
aumenta como consecuencia de una menor mortalidad. Los hijos de más
sal obligó a las jóvenes parejas a posponer sus planes matrimoniales. Sólo
se verán tentados a encontrar trabajo lejos de la familia, particularmente
después el cambio social empezó a adquirir fuerza, pero ocurrió con tanta
en las ciudades, y tenderán a casarse más tarde. Así, cuando tanto la mor-
rapidez que las tradiciones quedaron intactas. Las modificaciones cultura-
talidad como la fecundidad son muy elevadas, los padres temen llegar a
les ciertamente no pueden hacerse tan aprisa. Los coreanos suelen decir
una edad avanzada sin un hijo y heredero capaz de hacerse cargo de la acti-
que están muy vinculados a los valores familiares, a los que se subordinan
vidad familiar, tal como ocurre a menudo con artesanos y campesinos;
los intereses individuales.
cuando la mortalidad disminuye suficientemente y la fecundidad se man-
Kwon (1988) cita un trabajo de Takao Sofue sobre los japoneses tiene, existirá el temor opuesto a tener demasiados herederos, lo que con-
donde se llega a la conclusión de que los valores tradicionales —espíritu de ducirá a una fragmentación de la herencia y a la dispersión de la familia. El
grupo, respeto de la jerarquía, aceptación de las metas establecidas desde principio chino de he es perfectamente compatible con esa interpretación
arriba, obediencia a normas y controles, acatamiento a la autoridad, res- del proceso de modernización.
peto a la familia, deferencia y cortesía, consenso y compromiso, fatalismo,
lazos entre madre e hijo, devoción filial, supremacía del varón, importan-
cia de la educación y los conocimientos— siguen siendo totalmente válidos PANORAMA GENERAL Y CONCLUSIÓN

hoy en día. Todas esas normas de comportamiento resumirían bastante


bien las características del pensamiento confuciano. Parece muy natural La población de Africa está ahora creciendo a un ritmo incompatible
que en tal contexto, las exhortaciones de las autoridades se acepten y sigan. con su desarrollo económico, mientras Asia avanza sin solución de conti-
nuidad en la transición demográfica. Muchos países africanos están vaci-
Es interesante señalar que los casos de China, Indonesia, la República lando en el umbral de la transición e incluso retroceden, mientras que casi
de Corea, Sri Lanka y Tailandia muestran que los gobiernos pueden lograr todos los asiáticos se hallan en medio de ella.
resultados similares con sistemas políticos diferentes, sin tener que recurrir
Nunca se insistirá demasiado en que el vínculo población/desarrollo
a medidas coercitivas, sino simplemente mediante incentivos. Podemos
ha de leerse de derecha a izquierda y de izquierda a derecha, sin dar priori-
20
11
financiera resulta un error. La intervención directa se interpretaría, más
dad a un sentido respecto del otro. Los países del tercer m u n d o que se bien, como una forma o secuela del colonialismo. Hay que sugerir y alen-
desarrollan hacen inevitablemente la transición demográfica e, inversa- tar con mucha discreción. La información y la educación han de dirigirse a
mente, aquellos que hacen la transición se desarrollan con más facilidad y la mujer, que a su vez educará a sus hijos, con efectos multiplicadores.
están mejor situados en la competencia económica internacional. A partir Africa atraviesa una época de desazón como consecuencia de una cri-
de ahora, una estrategia de desarrollo que no incluya una política de sis p r o f u n d a y sin precedentes, que sería equivocado considerar fundamen-
población resultará inconcebible en el tercer mundo. Un desarrollo orde- talmente económica y financiera, ya que afecta a los cimientos mismos de
nado empieza en la propia casa, con soluciones a los problemas de pobla- las sociedades africanas, tal como demuestran las dificultades de ese conti-
ción, problemas que sólo los propios habitantes del país pueden resolver. nente para lograr un nuevo equilibrio demográfico. Claro está que Africa
Describir las tendencias de población en Africa como una mera evolu- es un mosaico de situaciones locales, pero las grandes penurias de alimen-
ción que se queda temporalmente a la zaga de las de otros países del tercer tos, las dificultades ecológicas (sequía, plagas de langosta en el Sahel, rea-
mundo resulta demasiado simple y poco útil, ya que no sirve para explicar parición del paludismo y de la mosca tse-tsé) y una caída pronunciada y
las tendencias o propugnar soluciones. Ha de quedar muy claro que el constante de los precios de las materias primas y de los productos agrícolas
cambio no puede por menos de ser lento cuando hay factores culturales significan que el continente entero se ve afectado. La magnitud y la grave-
que frenan la modernización. dad de la situación requieren un nuevo planteamiento del desarrollo. El
conflicto entre modernización y tradición se ve agravado por factores
El futuro de Africa dependerá, en primer lugar y ante todo, de que las
demográficos cuya importancia sería una irresponsabilidad negar. Y ahora
políticas de población africanas sean lo bastante flexibles, tal como Locoh
el continente se ve a lo que parece afligido, más que otros, por el síndrome
(1988a y 1988b) cree, para adaptarse plenamente al proceso de moderniza-
de inmunodeficiencia adquirida. Algunos toman esto último a la ligera,
ción. Por ahora, el proceso está teniendo una influencia " p e r v e r s a " , ya
rehusando considerar ese problema una amenaza seria. Un demógrafo tan
que es incompleto: el período de lactancia se está acortando, la abstinencia
eminente como Bongaarts (1988), sin embargo, predice que la pandemia
sexual después del parto se está abandonando, y la mortalidad infantil
podría afectar al 5% de la población de Africa al sur del Sáhara a finales
disminuye, pero no existe cambio fundamental alguno en las pautas matri-
de siglo, produciendo un considerable incremento de la mortalidad. En las
moniales o en el comportamiento reproductivo. Esta experiencia confirma
regiones más gravemente afectadas, la tasa de mortalidad podría
una vez más que los factores socioeconómicos y culturales son las verdade-
duplicarse. En tales situaciones, los sistemas de salud, la economía ya de
ras fuerzas que impulsan la transición, como Ansley Coale demostró en el
por sí postrada y todo el tejido social podrían verse seriamente amena-
caso de Europa (1965 y 1971). También confirma que cada transición
zados.
depende de factores socioeconómicos y culturales locales únicos.
Aunque la creciente receptividad de los gobiernos africanos a las acti- Esperemos que Africa sea capaz de disfrutar de una parte adecuada
vidades de población, particularmente desde la Segunda Conferencia Afri- de riqueza en el mundo del mañana, en congruencia con su tamaño, pobla-
cana de Población (Comisión Económica para Africa, 1984), da pie para ción y recursos naturales. Países con tantas posibilidades no tienen por qué
pensar que el ligero incremento de la fecundidad en Africa es sólo un fenó- estar condenados al subdesarrollo. Nadie ha podido nunca comprender y
meno pasajero, la diferencia entre ese continente y el resto del m u n d o va predecir cómo y por qué la estrella política de los países sube y baja. Lo
en aumento. En el primer cuarto del próximo siglo, la densidad media de que es cierto es que el m u n d o se está volviendo multipolar y Africa, con su
población en Africa se aproximará a la de la India actual y en algunos paí- gran riqueza, no carece de bazas.
ses la situación se hará intolerable. Benin, Burundi, Comoras, Gambia, La Europa de 1992 tendrá que mirar a Africa como parte de un ambi-
Ghana, Kenya, Lesotho, Madagascar, Malawi, Mauricio, Nigeria, Reu- cioso proyecto euroafricano y, reconociendo la interdependencia entre am-
nión, Rwanda, Sierra Leona, Swazilandia, Togo y Uganda tendrán todos bos continentes, ayudar a que se formen polos de desarrollo como los
ellos densidades por encima de los 100 habitantes por kilómetro cuadrado muchos que se están creando en Asia y América Latina.
hacia el año 2025, con cifras bastante mayores en algunos países. Cabe
esperar movimientos masivos de población y los consiguientes problemas
políticos. Expulsiones tales como las de miles de ghaneses de Nigeria poco
después de 1980 volverán inevitablemente á repetirse en mayor número. NOTAS

En todo caso, sería inútil creer que instando meramente a las pobla- 1
A menos que se i n d i q u e o t r a cosa, las cifras de p o b l a c i ó n ( t a m a ñ o , c r e c i m i e n t o , fecun-
ciones a que cambien sus pautas matrimoniales y su comportamiento d i d a d y m o r t a l i d a d ) usadas en este a r t í c u l o están tomadas de Naciones U n i d a s (1989a).
2
reproductivo, lo harán. Hay que dar también motivos —y medios— para 3
H o n g K o n g , P r o v i n c i a c h i n a de T a i w á n , República de Corea y S i n g a p u r .
Las cifras del p r o d u c t o nacional b r u t o ( P N B ) usadas en este a r t í c u l o se c a l c u l a r o n c o n
hacerlo, en forma de información y servicios. Los medios son todavía
datos sobre poder de c o m p r a del Centre d'etudes projcctivcs et d ' i n f o r m a t i o n e s interna-
prácticamente inaccesibles en Africa, sin embargo. Pensar que todo lo que tionales ( C E P I I ) .
hay que hacer es propaganda de la contracepción y brindar asistencia
11
22
J
Es interesante señalar que esa prohibición no se mencionó en el seminario sobre la tran-
sición de la fecundidad en Asia (Bangkok, marzo de 1988), organizado por la Unión Interna-
Comisión Económica para Africa (1984). "Recomendaciones de las comisiones
cional para el Estudio Científico de la Población, mientras que en la Tercera Conferencia
regionales para la ejecución ulterior del Plan de Acción Mundial sobre Población a
Africana de Población (Dakar, noviembre de 1988) se abordó el asunto en varias comunica-
nivel regional" (E/CONF.76/6), anexo V: Programa de Acción Kilimanjaro sobre la
ciones.
población y el desarrollo autosuficiente de Africa.
Gendreau, F., y F. Gubry (1988). " L a nuptialité en Afrique: niveaux, tendances et carac-
téristiques socio-économiques", en African Population Conference/Congrès africain
de population, Dakar, 7-12 November/novembre 1988, vol. 2, Lieja, Unión Interna-
cional para el Estudio Científico de la Población.
REFERENCIAS
Gourou, P. (1966). Les pays tropicaux, Paris, Presses Universitaires de France.
Akoto, E., y A . G. Hill (1988). "Morbidité, malnutrition et mortalité des enfants", en (1982). Terres de bonne espérance. Le monde tropical, Paris, Pion.
Population et sociétés en Afrique au sud du Sahara, D. Tabutin, ed., París, L. Gyepi-Garbrah, B., D. J. Nichols y G. M. Kpedekpo (1985). Adolescent Fertility in Sub-
Hartmann. Saharan Africa: An Overview, Boston, Pathfinder Fund.
Baitoch, P. (1963). Révolution industrielle et sous-développement, Paris, Société d'édition Hobcraft, J . , J. M . McDonald y S. Rutstein (1984). "Socio-economic factors in infant and
d'enseignement supérieur. child mortality: a cross-national comparison", Population Studies (Londres), vol. 38,
Bongaarts, J. (1988). Modeling the spread of HIV and the demographic impact of AIDS in No. 2 (julio), págs. 193 a 223.
Africa, Documentos de trabajo, No. 140, Nueva York, Consejo de Población, Centro
líinigumugabo A., y R. Randriambanona (1988). "L'impact des types de nuptialité et des
de Estudios de Políticas.
ruptures d'union sur la fécondité dans quatre pays de l'Afrique noire", en African
Bongaarts, J., y O. Frank (1988). "Biological and behavioral determinants of exceptional Population Conference/Congrès africain de population, Dakar, 7-12 November/
fertility levels in Africa and West A s i a " , en African Population Conference/Congrès novembre 1988, vol. 2, Lieja, Unión Internacional para el Estudio Científico de la
africain de population, Dakar, 7-12 November/novembre 1988, vol, 10. Lieja, Unión Población.
Internacional para el Estudio Científico de la Población.
Kwon, T. H . (1988)."Exploring socio-cultural explanations of fertility transition in Korea",
Boudon, P. (1977). E f f e t pervers et ordre social, París: Presses universitaires de France.
trabajo presentado al Seminario sobre transición de la fecundidad en Asia: diversidad
Braudel, F. (1969). Ecrits sur l'histoire, Paris. Flammarion. y cambio, Bangkok, 28 a 31 de marzo de 1988, organizado por la Unión Internacional
Cabigon, J. V. (1988). "Retardation of fertility decline in the Philippines and its causes", para el Estudio Científico de la Población.
trabajo presentado al Seminario sobre transición de la fecundidad en Asia: diversidad Leete, R., y B. H . Tan (1988). "Retardation of fertility decline in Malaysia and its causes",
y cambio, Bangkok, 28 a 31 de marzo de 1988, organizado por la Unión Internacional trabajo presentado al Seminario sobre transición de la fecundidad en Asia: diversidad
para el Estudio Científico de la Población. y cambio, Bangkok, 28 a 31 de marzo de 1988, organizado por la Unión Internacional
Caldwell, J. C. (1979). "Education as a factor in mortality decline. An examination of para el Estudio Científico de la Población.
Nigerian data", Population-Studies (Londres), vol. 33, No. 3 (noviembre), págs. 395 Locoh, T. (1984). Fécondité et famille en Afrique de l'ouest: le Togo méridional contem-
a 413. porain. Institut national d'études démographiques, travaux et documents no. 107,
y P. Caldwell (1977). "The role of marital sexual abstinence in determining fertili- Paris, Presses universitaires de France.
ty: a study of the Yoruba in Nigeria", Population Studies (Londres), vol. 31, No. 2 (1988a), "Structures familiales et changements sociaux", en Population et
(julio), págs. 193 a 217. société en Afrique au sud du Sahara, D. Tabutin, éd., París, L. Hartmann.
y P. McDonald (1981). "Influence of maternal education on infant and child (1988b). "L'évolution de la famille en A f r i q u e " , en L'état de ta démographie
mortality: levels and causes", en International Population Conference, Manila, 1981, africaine, E. van de Walle, M . D. Sala-Diakanda y P. O. Ohadike, eds., Lieja, Unión
vol. 2, Trabajos solicitados, Lieja, Unión Internacional para el Estudio Científico de Internacional para el Estudio Científico de la Población.
la Población.
McDonald, P. (1988). "Starting, stopping and spacing: a framework for the measurement
Chamie, J. (1988). "Les positions et politiques gouvernementales en matière de fécondité et of changing levels of fertility", trabajo presentado al Seminario sobre transición de la
de planification familiale", en Population et sociétés en Afrique au sud du Sahara, fecundidad en Asia: diversidad y cambio, Bangkok, 28 a 31 de marzo de 1988, orga-
D. Tabutin, ed.¡Paris, L. Hartmann. nizado por la Unión Internacional para el Estudio Científico de la Población.
Cleland, J. C., e I. H. Shah (1988). " H i g h fertility in Bangladesh, Nepal, and Pakistan: McNicholl, G. (1984). Adaptation of Social Systems to Changing Mortality Regimes, Cen-
motives vs. means", trabajo presentado al Seminario sobre transición de la fecundidad tro de Estudios de Políticas, Documentos de trabajo, No. 108, Nueva York, Consejo
es Asia: diversidad y cambio, 28 a 31 de marzo de 1988, organizado por la Unión Inter- de Población.
nacional para el Estudio Científico de la Población.
Naciones Unidas (1989a). World Population Prospects, 1988, No. de venta: E.88.XIII.7.
Coale, A. J. (1965). "Factores asociados con la disminución de la fecundidad: breve
(1989b). Levels and Trends of Contraceptive Use, As Assessed in 1988, No. de
esludio histórico", en Actas de ta Conferencia Mundial de Población, Belgrado, 30 de
venta: E.89.XII1.4.
agosto a 10 de septiembre de 1965, vol. 2: Monografías (publicación de las Naciones
Unidas, No. de venta: S.66.X11I.6). (de próxima publicación). Patterns of First Marriage: Levels and Trends.
(1971). "The decline of fertility in Europe", en Fertility and Family Planning. A Nelson, R. R. (1956). " A theory of the low-level equilibrium trap in under-developed
economies", American Economic Review (Ithaca, N.Y.), vol. 46, No. 5 (diciembre),
World View, S. J. Behrman, L. Corsa, Jr. and R. Frcedman, eds., Ann Arbor,
págs. 894 a 908.
University of Michigan Press.
Pelletier, J. (1989). " L e choix de l ' A f r i q u e . " , Le Monde (Paris), 27 de enero de 1983.

24 11
r

Pisón, G. (1986). " L a démographie de la poligamie.", Population (Paris), vol. 41, No. 1
(enero-febrero), pigs. 93 a 122.
(1988). "Poligamie, fécondité et structures familiales", en Population et sociétés
en Afrique au sud du Sahara, D. Tabutin, éd., Paris, L. Hartmann.
Rcld-Laurcntin, A . (1974). Infécondité en Afrique noire. Maladies et conséquences
sociales, Paris, Mason.
(1979). "Quelques éléments de la fécondité naturelle dans deux populations
africaines à faible fécondité", en Natural Fertility/Fécondité naturelle, Lieja, Unión
Internacional para el Estudio Cientifico de la Población y Ediciones Ordina.
Revel, J. F. (1982). "Tiers monde: les nouveaux riches.", Le Point, No. 528 (1° de no-
viembre).
Robinson, W. C., y J. Rachapaetayakom (1988). " T h e role of government. Population and
development planning activities in the Thai fertility decline", trabajo presentado al
Seminario sobre transición de la fecundidad en Asia: diversidad y cambio, Bangkok,
28 a 31 de marzo de 1988, organizado por la Unión Internacional para el Estudio Cien-
tífico de la Población.
Romaniuk, A . (1988). "Polygyny and kinship in tropical Africa: a demographer's view",
en African Population Conference/Congrès africain de population, Dakar, 7-12
November/novembre 1988, vol. 2.
Ryder, N. (1974). "Reproductive behaviour and the family cycle", en El debate sobre
población: dimensiones y perspectivas. Monografías de la Conferencia Mundial de
Población, Bucarest, 1974, vol. 11 (publicación de las Naciones Unidas, No. de venta:
E/F/S/75.X1II.5).
(1983). "Fertility and family structure", en FertiH/y and Family. Proceedings of
the Expert Group on Fertility and Family, New Delhi, 5-11 January 1983 (publicación
de las Naciones Unidas, No. de venta: E.84.XIII.7).
Sala-Diakanda, M . (1988). "L'infécondité de certaines ethnies", en Population et sociétés
en Afrique au sud du Sahara, D. Tabutin, éd., París, L. Hartmann.
Tabutin, D. (1988). "Réalités démographiques et sociales de l'Afrique d'aujourd'hui et de
demain: une synthèse", en Population et sociétés en Afrique au sud du Sahara, D.
Tabutin, éd., París, L. Hartmann.
Taeuber, I. B. (1959). "Demographic research in the Pacific area", en The Study of Popu-
lation, P. M . Hauser and O. D. Duncan, eds., Chicago: University of Chicago Press.
Tliapa, S., L. J. Piccino y A . O. Tsui (1988). "The phenomenon of a lull in rapid fertility
decline in Sri Lanka", trabajo presentado al Seminario sobre transición de la fecun-
didad en Asia: diversidad y cambio, Bangkok, 28 a 31 de marzo de 1988.
Van de Walle, E., y F. Van de Walle (1988). "Les practiques traditionnelles et modernes
des couples en matière d'espacement ou d'arrêt de la fécondité", En Population et
sociétés en Afrique au sud du Sahara, D. Tabutin, éd., Paris, L. Hartmann.
Van Lerberghe, W., y K. A. Pangu (1988). "Les politiques de santé et de n u t r i t i o n " , en
Population et sociétés en Afrique au sud du Sahara, D. Tabutin, éd., Paris, L . Hartmann.
Weber, M. (1930). The Prolestant Ethic and the Spirit of Capitalism (traducido por T. Par-
sons), Londres, George Allen and Unwin.

26
«

También podría gustarte