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O Natal de Peluche

Quisera um Natal de chocolate


brinquedos de plástico e peluche
um velho Pai-Natal no seu iate
a rena refrescando-se no duche

sapatos que ao andar ficam acesos


consolas, DVD's, computadores
hamburgueres e dietas para obesos
sistemas para frios e calores

quisera um Natal à beira-mar


talvez pudesse até ser num spa
quisera sobretudo experimentar
massagens e mais tudo quanto há

mas o Natal surgiu-lhe no caminho


nas mãos do arrumador de automóveis
nuns olhos infelizes e imóveis
num pássaro caído do seu ninho

surgiu-lhe na tristeza do amigo


há tanto tempo já desempregado
nas horas só de dor a sós consigo
no avô que está num lar abandonado

quisera que o Natal fosse quentinho


e nunca imaginou que fosse estar
no rosto envergonhado de um vizinho
pedindo ajuda ao Banco Alimentar

Natal não é dizer Jesus nasceu


cansar-se de fazer frases bonitas
fazemos o Natal, nós, tu e eu
as vidas, sim, são frases a ser ditas.

Maria Helena Vieira


O Natal de peluche
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Letra: Maria Helena Vieira
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Música: Mário Nascimento
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se- ra um Na tal de cho -co - la - te brin - que dos de plás - ti -coIe pe - lu - che um

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bur gueres e di-e - tas pa -raIo - be - sos sis - te mas pa-ra fri - os e ca - lo - res qui -

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se-ra um Na tal à bei ra - mar tal - vez pu des seIa - té ser num spa qui -
O Natal de Peluche
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se - ra so - bre - tu - doIex peri - men - tar mas - sa - gens e mais tu - do quan - to

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giu -lhe na tris - te - za do a - mi - go há tan - to tem - po já de- sem pre - ga - do nas

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ho - ras só de dor a sós con - si - go noIa - vô queIes - tá num lar a - ban - do - na - do qui -
O Natal de Peluche
4

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