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Violência sexual: Cenários e

Desafios

Profª Ms. Leilane Menezes Maciel Travassos


Violência Sexual

 Fenômeno multifacetado, caracterizado pela relação de


poder étnica, cultural, intergeracional e de gênero.

 Todo ato ou jogo sexual, relação hétero ou homossexual,


entre um ou mais adultos e uma criança ou adolescente,
tendo por finalidade estimular sexualmente esta criança ou
adolescente ou utilizá-los para obter uma estimulação sexual
sobre sua pessoa ou de outra pessoa
Abuso e Exploração Sexual

 O ABUSO SEXUAL contra crianças e adolescentes envolve todas as


práticas sexuais a que estas são submetidas, cujo objetivo é a mera
satisfação sexual de um adulto ou pessoa em desenvolvimento
psicossexual mais adiantado, não envolvendo fins lucrativos.

 A EXPLORAÇÃO SEXUAL abarca a inserção de crianças e adolescentes


no mercado do sexo, onde tem seus corpos comercializados
objetivando-se o lucro financeiro.
Com Contato Físico

 Com o uso de contato físico, o abuso sexual está presente


tanto em:

 Atos físicos genitais  carícias nos órgãos genitais, tentativa de


relação sexual, sexo oral, masturbação, penetração vaginal e
anal,

 Contatos forçados  a partir de beijos e toques em zonas


erógenas.
SEM CONTATO FÍSICO

Assédio sexual - propostas de relações sexuais permeada por uma relação


de poder entre agressor e vítima;

Abuso sexual verbal - conversas abertas sobre atividades sexuais com


objetivo de despertar interesse sexual ou constranger a vítima;

Exibicionismo - ato de masturbar-se ou mostrar as genitálias frente a


crianças e adolescentes;

Voyeurismo - observar fixamente crianças e adolescentes e obter satisfação


nessa prática;

Pornografia - exibição de material pornográfico de e à crianças e


adolescentes
Estupro

 Reformulação do Código Penal Brasileiro, a partir da Lei 12.015, de 7 de


agosto de 2009

Ato de “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção


carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”

Dos Crimes Sexuais contra Vulneráveis


Abuso Sexual Extrafamiliar

 Ocorre fora do âmbito das relações familiares, sendo cometido por pessoas que não
possuem laços parentais, maior proximidade ou vínculo com a família da vítima,
tidos como desconhecidos ou como de pouca relação.

“PROSTITUIÇÃO INFANTIL”
Abuso Sexual Intrafamiliar

 Ocorre em meio familiar, envolvendo parentes, pessoas próximas ou cuidadores da


vítima.
 Pode ser praticado dentro do ambiente doméstico ou não, por algum membro da
família ou pessoas que tenham função parental, mesmo que sem laços de
consanguinidade, e mediante uma relação de poder à vítima.
Consequências

 Perpassam diversas problemáticas a curto, médio e longo


prazo.

 Físicas, psicológicas (afetivas, psicopatológicas e cognitivas)


ou sociais (comportamentais, de aprendizagem), envolvendo
uma gama de variáveis
Consequências

A longo prazo

Transtorno de Problemas de
Baixa auto- Prejuízo na
Depressão Ansiedade Ideação suicida Estresse pós- relacionamento
estima função sexual
traumático interpessoal
Consequências

Sintomas Orgânicos  Distúrbios do sono e alimentares, déficits


cognitivos, prejuízos afetivos e sexuais.

Prejuízos afetivos  Expressões de sentimentos de medo, ansiedade,


culpa, raiva, dentre outros.

Déficits cognitivos  Baixa concentração e atenção, fantasias, baixo


rendimento escolar e crenças distorcidas.

Alterações Comportamentais  Conduta hipersexualizada, fuga do lar,


uso abusivo de drogas, isolamento social, agressividade, dentre outros
Enfrentamento

 Rede de apoio  conjunto de pessoas e sistemas pertencentes aos


elos de relacionamento (e que tenham um significado para criança e o
adolescente).

 O afeto possui caráter de construção e manutenção dessa rede.

 Rede de apoio social e afetiva: a família, a escola, a comunidade, os


amigos, os órgãos de proteção e profissionais de atendimento à
vítimas de violência sexual
Desafios

 De difícil suspeita e confirmação

 Nem sempre o abuso é acompanhado de violência física passível de ser descoberta

 A vergonha faz com que a vítima negue o abuso

 Medo das repercussões familiares e sociais

 Ameaças do agressor
Desafios

 A vítima revela o abuso quando passa a percebe-lo claramente como algo errado, que
está sendo prejudicada e que a continuidade dessa violência não resultará em um
desfecho positivo

 O momento da revelação é de grande importância para a vítima, mas também


carrega muitas preocupações
Intervenção Psicológica

 Individual e com a família

 Na abordagem individual:
 Abranger questões como os sentimentos, a identidade e autoimagem, culpa e vergonha,
percepções negativas e positivas com relação ao agressor e à família, entre outras formas.

 É importante que a vítima perceba que não tem responsabilidade sobre a ocorrência do
abuso

 Estabelecer relação de confiança, aceitação e segurança


Cenário

 Recorte de pesquisa realizada IES intitulada

 “PREVALÊNCIA DO ABUSO SEXUAL INFANTIL EM ESTUDANTES


UNIVERSITÁRIOS DO ALTO SERTÃO DA PARAÍBA”

 Amostra – 113 mulheres

 Com idades de 18 a 50 anos


Gráfico 1. Mulheres que sofreram abuso sexual na infância.

Fonte: dados da pesquisa, 2016


Gráfico 2. Convite para fazer ou falar algo de forma sexual.

Fonte: dados da pesquisa, 2016


Gráfico 3. Beijar e abraçar de uma forma sexual.

Fonte: dados da pesquisa, 2016

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