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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA MECÂNICA

TROCADOR DE CALOR

Cachoeiro de Itapemirim
2021
TROCADOR DE CALOR

Trabalho apresentado como requisito de


avaliação parcial na disciplina de Seleção de
Materiais

Orientador: Sayd Farage David

Cachoeiro de Itapemirim
2021
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Bomba a vapor de Thomas Savery .................................................... 6

Figura 2 - Carregamento na direção x e y. ......................................................... 9

Figura 3 - Materiais para vasos de pressão ..................................................... 10

Figura 4 - Trocadores de calor bitubular e Casco e tubo ................................. 11

Figura 5 - Reservatório. .................................................................................... 12

Figura 6 - Estratégia de seleção....................................................................... 13

Figura 7 - Mapa de Materiais............................................................................ 14

Figura 8 - Classes de processos. ..................................................................... 15

Figura 9 - Fluxograma para seleção de processos. ......................................... 16

Figura 10 - Mapa de Materiais.......................................................................... 20

Figura 11 - Mapa de materiais para 𝑀2. .......................................................... 21

Figura - 12 Mapa de materiais para aços ferrosos. .......................................... 22

Figura - 13 Mapa de material para o bronze com 𝑀2....................................... 22

Figura 14 - Propriedade de fabricação. ............................................................ 23


LISTA DE TABELA

Tabela 1 - Requisitos de projetos. .................................................................... 17

Tabela 2 - Requisitos para seleção de processos ............................................ 19

Tabela 3 - Propriedade do Material Selecionado. ............................................ 24


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 6
2 OBJETIVOS ................................................................................................ 8
2.1 OBJETIVO GERAL ..................................................................................... 8
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................... 8
3 REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................... 9
3.1 VASOS DE PRESSÃO ............................................................................... 9
3.2 TROCADORES DE CALOR ..................................................................... 11
3.3 SELEÇÃO DE MATERIAIS ...................................................................... 12
3.4 ÍNDICE DE MATERIAL ............................................................................ 13
3.5 SELEÇÃO DE PROCESSOS ................................................................... 15
4 MATERIAIS E MÉTODOS ....................................................................... 17
4.2 SELEÇÃO DO MATERIAL ....................................................................... 17
4.2 SELEÇÃO DE PROCESSO ..................................................................... 19
5 RESULTADOS ......................................................................................... 20
6 CONCLUSÃO .......................................................................................... 24
REFERÊNCIAS ........................................................................................ 25
6

1 INTRODUÇÃO

Em um projeto de engenharia a seleção do material tem fundamental


importância, tendo em vista que requisitos de projetos são respeitados de acordo
com as propriedades do material. A partir disso, o seguinte trabalho tem como
objetivo selecionar o material para um reservatório (coletor) de uma bomba a
vapor proposta na disciplina Máquina Térmicas. O esquema da bomba a vapor
é mostrado na figura 1.

A bomba a vapor funciona seguindo os seguintes procedimentos: Água liquida é


aquecida até o estado de vapor na caldeira. O vapor ao ser liberado para o
coletor, aumenta a pressão interna, essa pressão força a água dentro do
reservatório pela tubulação, bombeando assim a água. Após a água ser
bombeada, restando apenas vapor dentro do reservatório, o coletor então é
resfriado. O resfriamento do vapor gera uma queda de pressão (vácuo) no
coletor. A diferença de pressão do interior do coletor com a pressão da atmosfera
faz com que a água seja aspirada, enchendo novamente o reservatório.

Figura 1 - Bomba a vapor de Thomas Savery

Fonte: (EDUCAÇÃO, 2021)

O reservatório além de necessitar aguentar as variações de pressão, precisa


realizar a troca de calor do fluido com o meio externo, sendo assim um trocador
de calor. Trocadores de calor são dispositivos que facilitam a troca e calor ente
7

dois fluidos em diferentes temperaturas, podendo ser de contato direto ou


indireto.

A transferência de calor em um trocador de calor geralmente envolve convecção


em cada fluido e condução através da parede que separa os dois fluidos. E por
atuar com fluidos, dependo do tipo, precisam ser resistente a corrosão. Dessa
forma o material tem como restrição aguentar as pressões de trabalho e como
objetivo trocar calor.
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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Selecionar um material para um trocador de calor.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Determinar o índice de mérito;


• Realizar confecção do mapa de material;
• Propor três processos de fabricação;
9

3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 VASOS DE PRESSÃO

Vasos de pressão tem diversas aplicações na indústria, desde a tanques,


caldeiras ou reservatórios. O carregamento devido a pressão interna ocorre em
todas as direções. Mas uma analise pode ser feita considerando vasos de
paredes finas, que nesse caso, representam vasos que apresentam a relação
raio interno com a espessura maior ou igual a 10 (𝑟/𝑡 ≥ 10). Nesses casos, pode
ser considerado que a variação da distribuição de tensão pela espessura não é
significativa, podendo ser aproximada por uma tensão uniforme ou constante
(HIBBELER, 2015).

Para um vaso cilindro, com raio 𝑟 e espessura 𝑡, com carregamento desenvolvido


pela pressão manométrica 𝑝, tem as tensões normais na direção do arco (𝜎1 ) e
no sentido axial (𝜎2 ). As tensões são representadas na figura 2.

Figura 2 - Carregamento na direção x e y.

Fonte: (HIBBELER, 2015)

O carregamento na direção x mostrado pelo item b na figura 2 é possível obter


a tensão, dada por:

∑ 𝐹𝑥 = 0 2[𝜎1 (𝑡𝑑𝑦)] − 2𝑝(2𝑟𝑑𝑦) = 0 (1)


𝑝𝑟
𝜎1 = (2)
𝑡

Para a tensão longitudinal, seguindo o carregamento mostrado no item c da


figura 2, tem-se que:
10

∑ 𝐹𝑥 = 0 𝜎2 (2𝜋𝑟𝑡) − 𝑝(𝜋𝑟 2 ) = 0 (3)


𝑝𝑟
𝜎2 = (4)
2𝑡

Das tensões obtidas, conclui-se que a tensão longitudinal é a metade da tensão


circunferencial. Dessa forma, a máxima tensão que o cilindro pode suportar é 𝜎2
e considerando a pressão manométrica como a diferença entre a pressão
absolta e a pressão atmosférica ( 𝑝𝑚 = 𝑝𝑎𝑏𝑠 − 𝑝𝑎𝑡𝑚 = Δ𝑝), temos que, a tensão
de projeto expressa por:

Δ𝑝𝑟
𝜎= (5)
2𝑡

A seleção de materiais para vasos de pressão se dá, em geral em materiais


metálicos e plásticos reforçados dependendo, como mostrado na figura a seguir.
Dentre os materiais listados, o largamente usado na fabricação dos vasos de
pressão é o aço-carbono, podendo ser usado em diversas ocasiões, excluindo
as situações que restringem o seu uso. (NICOLA e VIEIRA, 2012)

Figura 3 - Materiais para vasos de pressão

Fonte (NICOLA e VIEIRA, 2012)

Na seleção do material, é necessário levar em conta, como: boa


conformabilidade, boa soldabilidade, fácil obtenção, custo do material, fluido de
trabalho, condição de serviço, nível de tensão do material, natureza dos esforços
mecânicos e segurança.
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3.2 TROCADORES DE CALOR

Há diversos tipos de trocadores de calor, e sua classificação se dá pela sua


configuração de escoamento e construção. O escoamento do fluido pode ser de
forma paralela, contracorrente ou cruzado. Os trocadores mais simples, como os
bitubulares, que apresentam uma construção de tubos concêntricos, apresentam
o escoamento paralelo ou contracorrente. (INCROPERA, DEWITT, et al., 2014)

Os escoamentos ainda podem ser classificados como misturado e não


misturado. O escoamento misturado permite que o fluido mude sua direção
durante o fluxo. Enquanto o não misturados são limitados por aletas, que
direcionam seu fluxo. (INCROPERA, DEWITT, et al., 2014) Na figura 1 é possível
observar os tipos de escoamentos.

Figura 4 - Trocadores de calor bitubular e Casco e tubo

Fonte 1 (KAKAÇ, LIU e PRAMUANJAROENKIJ, 2012)

Os trocadores ainda podem ser de contato direto, onde os fluidos se misturam


ou contato indireto. Nesse último caso eles podem ser do tipo armazenamento
ou transferência direta. Na transferência direta, os fluidos são separados por uma
parede. A troca de calor nesse último caso ocorre pela convecção forçado na
parede, por condução entre ela e novamente por convecção para o outro fluido
escoando. (KAKAÇ, LIU e PRAMUANJAROENKIJ, 2012)

Os trocadores podem apresentar diferentes formas construtivas, sendo alguns


conhecidos os trocadores casca e tubo e trocador de placa. Para o respectivo
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trabalho, o trocador confeccionado consiste em um cilindro onde o vapor será


confinado, e assim, realizar a troca de calor com o ar ambiente. O desenho
esquemático do trocador é mostrado na figura 5.

Figura 5 - Reservatório.

Fonte: Elaborada pelo autor

O reservatório contem 5 litros, devido a esse baixo volume, a troca de calor com
o fluido será realizado com o ar ambiente externo.

3.3 SELEÇÃO DE MATERIAIS

A estratégia de seleção envolve encontrar a melhor combinação dos requisitos


de projeto com as propriedades dos materiais. Dessa forma, a seleção envolve
etapas que consistem em: tradução, triagem, classificação e documentação. Na
triagem é determinado os limites de atributos, é na tradução que são dados os
requisitos de projetos, que podem ser mostrados como restrições, objetivos,
variáveis livres. A partir desses parâmetros obtidos na tradução, é possível
realizar a triagem de todos os materiais e obter assim apenas os materiais aptos
a serem utilizados no projeto, como por exemplo, buscar materiais com boa
condutividade elétrica. Após a triagem realizada, é realizado a classificação, a
classificação escolhe os materiais que melhor fazem o serviço dentre todos que
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podem realizar o serviço. Por fim, é realizado a documentação, onde é realizado


a pesquisa do histórico da família dos candidatos que ocupam as melhores
classificação. Na figura

Figura 6 - Estratégia de seleção.

Fonte: (ASBY, 2012)

Na classificação, é atribuído o índice de materiais, que são critérios de


otimização, tendo em vista que apenas as características e propriedades são
suficientes para a escolha final do material. Por exemplo, escolher um material
visando apenas condutividade térmica não é suficiente, procurar a melhor
relação da massa com a condutividade térmica maximiza a escolha.

3.4 ÍNDICE DE MATERIAL

Na seleção de materiais, as restrições de projeto estabelecem os limites de


propriedades, enquanto os objetivos determinam os índices de material. O índice
de material pode assumir o valor de uma propriedade do material, quando o
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mesmo não está ligado a uma restrição. Mas quando os objetivos estão ligados
com as restrições, o índice assume um grupo de propriedades (ASBY, 2012).

O índice de mérito pode visar diferentes propriedades como, por exemplo,


minimizar massa, minimizar custo de material, minimizar impacto ambiental ou
maximizar armazenamento de energia (ASBY, 2012). A seguir é possível
observar uma reta indicando um índice de material peso mínimo e rigidez
prescrita 𝑀 = 𝐸/𝜌.

Figura 7 - Mapa de Materiais

Fonte: Elaborado pelo autor no CES.

O mapa foi obtido pelo CES Edu Pack e reta do índice de material é indicada
pela inclinação da reta logarítmica, para o índice escolhido como exemplo, a
condição a ser respeitada é:

𝐸
=𝐶 (6)
𝜌

Tomando o logaritmo da relação, temos:

𝐿𝑜𝑔(𝐸) = 𝐿𝑜𝑔(𝜌) + 𝐿𝑜𝑔(𝐶) (7)

A inclinação, portanto, para esse caso é 1.


15

3.5 SELEÇÃO DE PROCESSOS

Os processos de fabricação envolvem diversos tipos, como mostrado na figura


seguir, onde é possível observar as diferentes classes e processos de
fabricação. No Universo de processos, há famílias, como processos de união,
conformação e acabamento. Cada família envolve outros processos divididos em
classes e subclasses.

Figura 8 - Classes de processos.

Fonte: (ASBY, 2012).

No geral, vasos de pressão envolve os processos de união por soldagem e


processos de conformação, esse último podendo compreender os processos de
calandragem, prensagem, dobramentos e estampagem. Vasos de pressão
costumam sofrer tratamento térmico, sendo o mais comum o tratamento para
alívio de tensões. (NICOLA e VIEIRA, 2012)

A seleção do processo é feita de forma similar a seleção de materiais, com as


etapas de tradução, triagem, classificação e documentação. Como é visto na
figura a seguir. A tradução envolve obter as restrições de projeto, que serão
16

utilizadas para a triagem. Na triagem são obtidos os processos que podem


cumprir o objetivo do projeto e dentre esses processos são escolhidos os
melhores na etapa de classificação.

Figura 9 - Fluxograma para seleção de processos.

Fonte: (ASBY, 2012)


17

4 MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 SELEÇÃO DO MATERIAL

Para a seleção do material, será considerado alguns critérios, levando em conta


alguns requisitos e objetivos, como mostra a tabela 1. Os fatores a serem
determinados são desempenho térmico e desempenho operacional.

Tabela 1 - Requisitos de projetos.

Função Confinar fluido pressurizado/ Trocar calor

Suporta diferença de pressão Δ𝑝;


Restrições Temperatura de operação de 180 °C;
Raio especifico.

Maximizar segurança usando critério de escoamento antes de sofrer fratura;


Objetivo
Maximizar o fluxo de área por unidade de área.

Fonte: Elaborado pelo autor.

O desempenho térmico procura atender o requisito da troca de calor, então o


fluxo térmico é o parâmetro a ser determinado. O fluxo térmico é determinado
pela diferença de temperatura juntamente com o coeficiente global de
transferência de calor, dado por:

1 1 1 1
= + + (8)
𝑈 ℎ1 𝜆 ℎ2

Assim, o fluxo térmico é dado por:

𝑞 = 𝑈Δ𝑇 (9)

A taxa de transferência de calor, então é dada pela área do trocador e o fluxo


térmico, sendo expressa por:

𝐴𝜆
𝑄 = 𝑞𝐴 = Δ𝑇 (10)
𝑡

Onde a área do trocador é dada por:


18

𝐴 = 2𝜋𝑟ℎ (11)

Onde ℎ é a altura do trocador de calor.

O desempenho operacional procura atender os critérios de resistência a


temperatura de trabalho, corrosão, pressão, esforções mecânicos e
incrustações. Nesse trabalho, será considerado a tensão de limite, visando que
ele escoe antes da fratura. Dessa forma, o trocador de calor precisa suportar a
diferença de pressão interna. O trocador de calor irá deformar assim que a
tensão principal de Von Mises exceda a tensão de escoamento 𝜎𝑦 . (ASBY, 2012)

A tensão no cilindro pode ser dada por:

𝑟
𝜎 = Δ𝑝. < 𝜎𝑦 (12)
𝑡

Onde a espessura 𝑡 determina o valor mínimo. Isolando a espessura temos que:

Δ𝑝.𝑟
𝑡> (13)
𝜎𝑦

Logo:

𝐴Δ𝑇
𝑄= (𝜆𝜎𝑦 ) (14)
𝑟Δ𝑝

Assim, o índice de mérito que determina o fluxo de calor pela unidade de área
na parede do cilindro é dado por:

𝑀1 = 𝜆𝜎𝑦 (15)

Visando minimizar o peso, podemos relacionar o índice 𝑀1 com a densidade do


material, procurando assim o valor máximo de 𝑄/𝑚 . sendo assim:

Δ𝑝.𝑟
𝑚 = 𝐴. 𝑡. 𝜌 = 𝐴𝜌 (16)
𝜎𝑦

𝑄 Δ𝑇 𝜆𝜎𝑦2
= (𝑟Δ𝑝)2 ( ) (17)
𝑚 𝜌

Portanto, índice que maximiza o fluxo de calor por unidade de massa é dado por:
19

𝜆𝜎𝑦2
𝑀2 = (18)
𝜌

4.2SELEÇÃO DE PROCESSO

O reservatório tem como função principal trocar calor e sua forma cilíndrica
dependem de processos de conformação e processos de união.

Tabela 2 - Requisitos para seleção de processos

Função Trocador de calor.

Compatibilidade de Material.
Restrições
Proteção contra corrosão.

Objetivo Minimizar custos.

Fonte: Elaborado pelo autor.


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5 RESULTADOS

Para o trocador estudado, a pressão e temperatura máximas de trabalho é de 10


bar e 180°C, dando uma tensão de 21 𝑀𝑃𝑎, considerando um fator de segurança
𝐹𝑆 = 2, temos que a tensão mínima de escoamento é de 42 𝑀𝑃𝑎. Portanto, há
dois limites a serem trabalhados, a tensão mínima e a temperatura de serviço.

Considerando os limites propostos e os índices de materiais foram obtidos os


mapas de materiais pelo CES Edu Pack. Nas figuras a seguir tem-se os mapas
de materiais, com as retas dos índices, sendo as inclinações, partindo das
equações (15) e (18), dadas por:

𝐶 = 𝜆𝜎𝑦 → log 𝜆 = log 𝐶 − log 𝜎𝑦 (19)

Pela expressão (19) a inclinação da reta que relaciona o limite de escoamento


com a condutividade térmica é -1.

Figura 10 - Mapa de Materiais

Fonte: Elaborado pelo autor no CES

Os limites de trabalhos propostos forneceram alguns materiais cerâmicos e


poliméricos, como a resinas epóxis, além dos metais e ligas. Os primeiros tipos
21

de materiais apresentam baixas condutividades, o que vai de encontro com os


requisitos de projeto. Por outro lado, o índice de materiais que maximiza a
relação entre limite elástico e condutividade levam a materiais como cobre, aço
e outras ligas.

Agora considerando o índice 𝑀2 a inclinação é dada por:

𝜆𝜎𝑦2
𝐶= → log 𝜆 = log 𝐶 − 2log 𝜎𝑦 /𝜌 (20)
𝜌

E a reta que relaciona a resistência específica com a condutividade térmica é


−2. Dessa forma foi aplicado o índice para metais e ligas não ferrosas. Na figura
11 é possível observar ligas de cobre, bronze e alumínio. Já na figura 12 são
mostradas as famílias de metais ferrosos.

Figura 11 - Mapa de materiais para 𝑀2 .

Fonte: Elaborado pelo autor no CES.


22

Figura - 12 Mapa de materiais para aços ferrosos.

Fonte: Elaborado pelo autor no CES.

Figura - 13 Mapa de material para o bronze com 𝑀2 .

Fonte: Elaborado pelo autor no CES.

Para os metais ferrosos, é possível observar os aços inoxidáveis e aços de


baixos carbonos. Outro ponto a ser considerado é a durabilidade do material em
exposição a água. Onde o aço inox, bronze fornecem boas escolhas. Na figura
23

12 é possível observar outras ligas de cobre, que fornecem escolhas possíveis


para o projeto.

Para o processo de fabricação, é possível observar no gráfico as propriedades


de soldabilidade e formabilidade para o bronze, latão, alumínio e cobre. Essas
características são importantes tendo em vistas que para tanques e reservatórios
o mais comum é união por solda e conformação por calandragem.

Figura 14 - Propriedade de fabricação.

Fonte: Elaborado pelo autor no CES.

Onde é possível verificar que para latão e bronze apresentam a melhor relação
entre a formabilidade e soldabilidade.
24

6 CONCLUSÃO

Para o trocador de calor, o material escolhido foi o Bronze alumínio, que é


possível observar na figura 13. As propriedades do material se encontram listada
na tabela 3.

Tabela 3 - Propriedade do Material Selecionado.

Limite elástico (𝑀𝑃𝑎) 125

Condutividade térmica (𝑤/𝑚°𝐶) 74

Durabilidade (água) Excelente


Fonte: Elaborado pelo autor.

E para o processo de fabricação para o reservatório temos:

• União por soldagem;


• Conformação de chapas;
• Acabamento por revestimento;
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REFERÊNCIAS

ASBY, M. F. Seleção de Materiais no Projeto Mecânico. Tradução de Arlete


Simile. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

EDUCAÇÃO, C. Canal Educação, 2021. Disponivel em:


<https://www.canaleducacao.tv/images/slides/40716_1f8612f65fd4dc2b7c33b5
545264e0c1.pdf>. Acesso em: 25 ago. 2021.

HIBBELER, R. C. Mechanics of Materials. 8ª. ed. Hoboken: Pearson, 2015.

INCROPERA, F. P. et al. Fundamentos de Transferência de Calor e de


Massa. 7ª. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

KAKAÇ, S.; LIU, H.; PRAMUANJAROENKIJ, A. Heat Enchangers: Selection,


Rating, and Thermal Design. 3ª. ed. [S.l.]: CRC, 2012.

NICOLA, M. D.; VIEIRA, M. F. N. Projeto Mecânico e Construção de vaso de


pressão: Estudo do caso serviço com sulfeto de hidrogênio. UFES. Vitória.
2012.

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