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EDITORIAL............................................................................................ 5
ARTIGOS................................................................................................ 9
Tudo começou com “os discípulos do caminho”
Ir. Sueli Bellato.................................................................... 9
Memória de criatividade sinodal da VRC na História
da Igreja
Fr. Luiz Carlos Susin
Fr. Rubens Nunes da Mota.......................................................... 17
A sinodalidade e os carismas
Zuleica Aparecida Silvano................................................ 23
Por um amanhã mais sinodal
Ir. Silvânia Aparecida Coelho
Ir Teresinha Mendonça Del’Acqua.................................... 31
A Vida Religiosa Consagrada (VRC) no estilo sinodal,
ferida com práticas anti-sinodais
Ir. Teresinha Mendonça Del’Acqua................................... 37
A Memoria Iesu: o sol da Igreja em tempos de crise
e sempre
Pe. Vinícius Augusto Teixeira............................................ 49
A crise na formação da Vida Religiosa Consagrada
Cleyson Fellipe................................................................... 65
A Formação Inicial em analogia com a Iniciação à
Vida Cristã: algumas considerações e implicações
Frei Adriano Borges de Lima............................................ 75
Missão, Comunidade e Sinodalidade
Irmã Valmí Bohn............................................................... 85
Seminário Latinoamericano e Caribenho de Irmãos
Religiosos: hacia lo esencial del seguimiento de Jesús
y la centralidad de la relacionalidad humana
Irmão Marcos Divino do Amaral...................................... 95
5
Editorial
1
Religiosa da Congregação de Nossa Senhora- Cônegas de Santo Agostinho, Mestra em
Direitos Humanos. Coordenadora regional da CRB Brasília. Endereço para contato:
bellatosueli@gmail.com
10 como foi considerado o Concilio epidemias favorecidas pela sub-
Vaticano II. nutrição, sem mencionar os pro-
TUDO COMEÇOU COM “OS DISCÍPULOS DO CAMINHO”
Referências
AMBROSIO, Marian. Pronunciamento oral. Assembleia Geral Eletiva da
CRB. Brasília, 2022.
ARPEN, Jackson. Um novo “aggiornamento” na Igreja. Disponivel em:
https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2022-10/um-novo-aggiorna-
mento-igreja-60-anos-concilio-vativano-ii.html Acesso em: 22 de agosto de
2023.
CELAM. Documento de Puebla. São Paulo, Paulus, 2004.
HÁ 60 ANOS o primeiro anúncio do Concílio Vaticano II. Uma inesperada
primavera. Disponível em: https://ihu.unisinos.br/categorias/586300-ha-60-
-anos-o-primeiro-anuncio-do-concilio-vaticano-ii-uma-inesperada-primave-
ra Acesso em: 22 de agosto de 2023.
FRANCISCO, Papa. Fratelli Tutti. Carta Encíclica sobre a Fraternidade
Universal e a Amizade Social. São Paulo, Paulinas, 2020.
SÃO JOÃO XXII. Festa sob o sinal do Concílio. IHU Online, 11 de outubro
de 2019. Disponível em: https://ihu.unisinos.br/78-noticias/561090-sao-joao-
-xxiii-festa-sob-o-sinal-do-concilio Acesso em: 24 de agosto de 2023
17
1
Frade Menor Capuchinho. Doutor em Teologia. Professor na PUCRS e ESTEF. Membro
da Equipe Interdisciplinar de Assessoria da CRB Nacional. Endereço para contato:
lcsusin@pucrs.br
2
Frade Menor Capuchinhos. Mestre e Doutorando em Psicologia. Endereço para contato:
freirubens@hotmail.com
18 da VRC com apelo a comunidades etapa das fontes primárias de
menores e inseridas em meios toda VRC entra em nova etapa
MEMÓRIA DE CRIATIVIDADE SINODAL DA VRC NA HISTÓRIA DA IGREJA
1
Irmã Paulina. Doutora em Teologia Bíblica pela FAJE e mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício
Instituto Bíblico. Docente na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia e assessora no Serviço de
Animação Bíblica (SAB/Paulinas). Membro da Equipe Interdisciplinar de Assessoria da CRB
Nacional.
24 A diversidade e a unidade da origem comum dos carismas,
dos dons (1Cor 12,1-11) que é o Espírito Santo e sua ação
A SINODALIDADE E OS CARISMAS
está no plural (dons) para res- cos, menos nobres. Essa inversão
saltar que é dado por Deus para está em estreita relação com 1Cor
ocasiões específicas ou até mesmo 3,7 e Fl 2,1-11, visto que a comu-
para doenças diferentes, porque, nidade é o corpo de Cristo Cruci-
para Paulo, as doenças eram re- ficado e Ressuscitado, do Filho de
sultantes da fragilidade humana, Deus, que assume o processo de
mas também do pecado. esvaziamento.
Por fim, menciona a glossola- Essa perícope começa com a
lia, que consistia no dom de uma comparação entre o corpo hu-
comunicação particular com o mano, que sendo um tem vários
mundo celeste. Na comunidade membros e Cristo. Essa compa-
de Corinto era considerado um ração será desenvolvida nos vv.
dom por excelência, por estar vin- 14-26 e com Cristo nos vv. 27-
culado às experiências de “êxtase 30. Chama a atenção que a com-
espiritual”. Para Paulo, é uma paração com o corpo humano é,
manifestação da graça divina que curiosamente, com Cristo, e não,
edifica a Igreja, portanto é neces- inicialmente, com a Igreja. A es-
sário ter alguém para interpretar colha de “Cristo” facilita Paulo
a fim de ser um dom para a comu- estabelecer uma relação entre o
nidade. Para o Apóstolo, todos os cristão (1Cor 6,15), o corpo cru-
dons devem apontar para quem cificado e ressuscitado de Jesus
o concede (Deus), não para quem (1Cor 1-4), o corpo eucarístico
o recebe, nem para o mediador (o (1Cor 10,16-17) e o eclesial (1Cor
portador desse dom). 12). Os membros da comunidade,
fundamentados em Jesus Cristo,
Os dons e a comunidade comungam do mesmo pão euca-
como Corpo de Cristo rístico e, por conseguinte, estão
interligados e complementam-se,
(1Cor 12,12-30) em um sinal visível do amor de
Deus. Deste modo, a comunidade
A metáfora corporal remete à é descrita como aqueles(as) que
literatura greco-helenística (Aris- estão em Cristo. Cristo como uma
tóteles, Política V, 462d) e o apólo- entidade plural, que incorpora os
go de Menênio Agripa (Tito Lívio, batizados n’Ele. Isso é corrobo-
Ab urbe condita 2,32) (ALETTI, rado na frase seguinte, quando
2010, p. 68-69). A diferença entre afirma que: “porque também, em
Menênio e Paulo é que, enquanto um só Espírito, todos nós, em um
o primeiro deseja enaltecer a elite só corpo, fomos batizados, quer
judeus, quer gregos, quer escra- dade dos órgãos e suas funções 27
vos, quer livres, e, a todos, um só visam a complementaridade e a
Espírito nos foi dado de beber”. solidariedade entre os membros
mal, com funções diferentes, po- emprega esse vocábulo para falar
rém são complementares e man- dos cristãos das comunidades lo-
têm a unidade do corpo eclesial. cais e do grupo cristão em seu con-
Paulo emprega “ekklesía” (v. 27), junto (1Cor 15,9; Gl 1,13; Fl 3,6),
uma palavra grega, que pode ser por isso pode-se dizer que, nesse
traduzida por “congregação”, “as- contexto, é possível interpretar
sembleia”, “igreja”, “reunião”, “co- nesses dois aspectos. A grande
munidade”. novidade de Paulo foi servir-se de
Essa palavra, na cultura hele- uma expressão típica do judaísmo
nística, provém de ek-kaleô, que e aplicá-la às comunidades consti-
significa “chamar”, “convocar” e tuídas de pessoas da cultura gen-
designava a assembleia popular tílica, com esse sentido de sinoda-
dos cidadãos livres das cidades- lidade. Assim, a comunidade em
-estados, que se reuniam para Corinto faz parte do povo eleito e
tomar alguma decisão política ou é essa comunidade de pessoas li-
judicial. Porém, era aplicado ape- vres que se reúnem por sua ade-
nas quando estavam reunidos, são a Cristo. Portanto, “Corpo de
portanto referia-se a uma reunião Cristo” não é uma metáfora para
extraordinária ou a reuniões re- descrever a comunidade, nem
gulares para discutir assuntos re- é sinônimo de Cristo, mas para
ferentes à cidade. Na Septuaginta afirmar nosso ser em Cristo (Gl
(versão grega da Bíblia), ekklesía 3,28b). E mais, é interessante en-
traduz a palavra hebraica qāhāl, tender a menção aos dons e à sua
na expressão que poderia ou não hierarquização, quando o Apósto-
ter uma conotação religiosa. Esse lo elenca, nos três primeiros pos-
termo designa à comunidade de tos, os apóstolos, os profetas e os
Israel reunida ao redor da Pala- mestres.
vra de Deus no Monte Sinai (Dt Esses três serviços estão re-
4,10; 18,16), ou uma comunidade lacionados com a palavra, aquilo
de pessoas ligadas ao Deus de Is- que Paulo descreve com os dons
rael, que recebem d’Ele os ensina- da palavra de sabedoria e conhe-
mentos para poderem organizar cimento. Eles são apresentados
a vida comunitária e social. (SIL- por primeiro, pois estão vincula-
VANO, 2021. p. 28-29). dos ao Espírito, que é aquele que
Nas cartas paulinas, ekklesia concede o dom da palavra, e tam-
nomina a assembleia local daque- bém por ajudar na edificação da
les que aderem a Jesus Cristo; as comunidade como pessoas envia-
comunidades primitivas que se das por Deus, para falar em seu
nome. Depois apresenta os dons afirmações nos vv. 29-30 estabele- 29
de “realizar prodígios” e os “dons cem um ligame com os vv. 16-20,
de curas”, esses estão vinculados, acentuando a diversidade de
1
Irmã Serva da Santíssima Trindade. Superiora Geral da Congregação. Psicóloga.
Conselheira da CRB Nacional. Endereço para contato: silvaniastscoelho@gmail.com
2
Irmã Franciscana de Maria Imaculada. Psicóloga. Membro da Equipe Interdisciplinar
de Assessoria da CRB Nacional. Endereço para contato: teresinhamendel@gmail.com
32 A sinodalidade nos mergulha, “barcas pesadas” para se deslan-
imediatamente, na Trindade que charem no oceano do discipula-
POR UM AMANHÃ MAIS SINODAL
1
Irmã Franciscana de Maria Imaculada. Psicóloga. Membro da Equipe Interdisciplinar
de Assessoria da CRB Nacional. Endereço para contato: teresinhamendel@gmail.com
38 lidade não é estática, ela fomenta e de transformação pelo Espírito.
e fortalece experiências de poder (Instrumentum Laboris..., n. 18).
A VIDA RELIGIOSA CONSAGRADA (VRC) NO ESTILO SINODAL FERIDA COM PRÁTICAS ANTI-SINODAIS
1
Presbítero da Congregação da Missão (Vicentinos ou Lazaristas). Endereço para con-
tato: viniciusaugustocm@gmail.com
50 toca viver e testemunhar o que Ocidente – pautando-se talvez em
somos chamados a ser. Em que alegorias e analogias provenien-
A MEMORIA IESU: O SOL DA IGREJA EM TEMPOS DE CRISE E SEMPRE
Referências
BELLO, Tonino. Con Cristo sulle strade del mondo. Trentuno meditazioni
per una Chiesa in missione. Milano: San Paolo, 2018.
BENTO XVI, Papa. Deus caritas est. Carta Encíclica sobre o amor cristão.
São Paulo: Paulus, 2005.
CAPIZZI, Nunzio. «La memoria Jesu, principio e ΚΡΙΣΙΣ della Chiesa». Syna-
xis XV/1 (2007), pp. 7-28.
FRANCISCO, Papa.. Evangelii gaudium. Exortação Apostólica sobre a
evangelização no mundo atual. São Paulo, Paulinas, 2013.
HURTADO, Manuel. Crer em Jesus Cristo hoje. Vida Pastoral, São Paulo,
ano 53, n. 284, maio-junho 2012.
KEHL, Medard. Dove va la Chiesa? Una diagnosi del nostro tempo. Brescia:
Queriniana, 1998.
RAHNER, Hugo. Simboli della Chiesa: l’ecclesiologia dei Padri. Milano:
San Paolo, 1995.
65
1
Religioso Salesiano de Dom Bosco. Licenciado em Filosofia e Pedagogia. Endereço
para contato: cleysonfellipe2013@gmail.com
66 Introdução formar alguém, sobretudo, numa
sociedade plural e tão diversifi-
A CRISE NA FORMAÇÃO DA VIDA RELIGIOSA CONSAGRADA
mãos e, não, como seres infe- rões desiludidos com o amor, pelo
riores ou como animais que contrário, viemos para sermos fe-
precisam ser domesticados; cundos no testemunho da nossa
4. Coerência entre o que se diz consagração; decididos em amar
e o que se faz – Religiosos/ sem distinção e em acolher sem
as que tenham testemunho restrições.
e coerência de vida. Que não Nossas relações só serão sadias
sejam contraditórios entre e evangélicas quando forem refle-
o que dizem e o que fazem. xo da nossa relação com Cristo e
Que forme não apenas por do nosso compromisso de fé com o
suas palavras, mas em pri- Reino. Ele deve estar no centro do
meiro lugar, pela beleza da
coração de um consagrado/a, no
sua oferta diária ao Senhor,
centro das relações pessoais e co-
na simplicidade da vida; na
munitárias de nossas comunida-
alegria de quem tudo deu a
des, no centro da formação inicial
Cristo por amor; na radicali-
e permanente. Só assim, todos
dade evangélica e na compai-
nós, formandos/as e formadores/
xão pelos pobres;
as; seremos mais honestos/as com
Estas são algumas das ca- a nossa consagração religiosa; se-
racterísticas que esperamos en-
remos mais testemunhas da radi-
contrar nos formadores/as. Bem
calidade evangélica que professa-
sabemos, que como nós, eles/as
mos, que hoje, já não devem ser
ainda não alcançaram o cume da
perceptíveis simplesmente pela
perfeição, carregam consigo suas
eloquência do nosso discurso, mas
fragilidades; os seus medos; suas
pela beleza do nosso sorriso; pelo
frustrações. Contudo, buscam
afeto cristão do nosso abraço; pela
crescer no caminho da santidade.
sinceridade do nosso olhar e, so-
Não estamos à procura de forma-
bretudo, por nosso coração palpi-
dores/as extraordinários/as e aci-
tante por Cristo, que hoje é a nos-
ma de qualquer suspeita, mas de
sa vida e um dia será o nosso céu.
homens e mulheres que acompa-
nhem, favoreçam o protagonismo,
irradiem entusiasmo pela missão Considerações finais
e, acima de tudo, nos ajudem a
ser de Cristo. Não estamos à pro- Querido irmão e querida irmã,
cura de comunidades formativas chegando ao final deste artigo,
ideais, mas de comunidades que espero ter contribuído para nos-
favoreçam relações sadias, au- sa reflexão. Tenho certeza de que
cada um/a de nós, ama profunda- as. O Senhor, na sua bondade, 73
mente a vocação que abraçou, não conta convosco, para que o Es-
obstante, nossas fragilidades e pírito Santo modele o vosso co-
Referências
FRANCISCO, Papa. A vocação de ser catequista. Discurso aos participantes
no Congresso Internacional de Catequese, Roma, 27 de setembro de 2013.
L’Osservatore Romano, Roma, 1 ago 2013.
JOÃO PAULO II, Papa. Vita Consecrata. Exortação apostólica pós-sinodal
sobre a Vida Consagrada e sua missão na Igreja e no mundo. São Paulo:
Paulinas, 1996.. .
74 KEARNS, Lourenço. A Teologia da Vida Religiosa Consagrada. Apareci-
da, SP: Santuário, 1999.
A CRISE NA FORMAÇÃO DA VIDA RELIGIOSA CONSAGRADA
1
Frade Menor Capuchinho. Bacharel em Teologia e Filosofia. Especialista em
Franciscanismo e Formadores de Seminários e Casas de Formação. Membro Conselho
Internacional de Formação da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Formador
na etapa do pós-noviciado. Endereço para contato: adriano.bl78@gmail.com
76 A Iniciação à Vida Cristã de ou ainda, levar o iniciado a uma
inspiração catecumenal adesão integral da pessoa de Je-
A FORMAÇÃO INICIAL EM ANALOGIA COM A INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES E IMPLICAÇÕES
20-27, 2022.
PUPO, Débora Regina. Inspiração catecumenal... sobre o que estamos falan-
do? Petrópolis, RJ: Vozes, 2022.
VITÓRIO, Jaldemir. A formação na vida religiosa consagrada: reflexões
para uma pedagogia mistagógica. São Paulo: Paulinas, 2022.
85
1
Religiosa da Congregação das Irmãs da Divina Providência. Graduada em Pedagogia; Especialista
em Formação para a Vida Religiosa. Assessora Executiva do Setor Missão da CRB Nacional.
Endereço para contato: bohnvalmi@gmail.com
86 Introdução nossa opção de vida. Junto com o
mundo e a sociedade enfrentamos
MISSÃO, COMUNIDADE E SINODALIDADE
Referências
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. 3. ed. Petrópolis, Vozes, 1993.
CRB Nacional. Plano de Ação 2022–2025. Brasília, CRB, 2022.
FRANCISCO, Papa. Evangelii Gaudium. Exortação Apostólica Pós-sinodal
sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual. São Paulo, Paulinas, 2013.
GARCIA PAREDES, José Cristo Rey. Outra comunidade é possível: sob a
liderança do Espírito. São Paulo. Paulinas, 2019.
JOÃO PAULO II, Papa. Vita Consecrata. Exortação Apostólica Pós-sinodal.
São Paulo, Paulus, 1996.
95
1
Religioso da Congregação São Pedro Ad Vincula. Psicólogo Clínico; Formador e Professor no
IFITEG. Endereço para contato: marcosdoamaral07@gmail.com
96 Pedro Ad Vincula, Dehonianos e Há a necessidade de uma re-
Missionários do Verbo Divino. visão contínua do nosso estilo de
SEMINÁRIO LATINOAMERICANO E CARIBENO DE IRMÃOS RELIGIOSOS: HACIA LO ESENCIAL DEL SEGUIMIENTO DE ...