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CONHECIMENTOS GERAIS

1 POLÍTICAS PÚBLICAS
Políticas públicas são diretrizes e ações adotadas pelo Estado para lidar com questões de
interesse público, como educação, saúde, segurança, meio ambiente, entre outros. Elas
visam atender às necessidades da sociedade e promover o bem-estar geral. As políticas
públicas podem incluir leis, regulamentos, programas e projetos que buscam solucionar
problemas e promover o desenvolvimento social, econômico e ambiental. Elas são
fundamentais para a organização e o funcionamento de uma sociedade.
1.1 Introdução às políticas públicas: conceitos e tipologias.
Algumas das tipologias mais comuns incluem:

1. Políticas Distributivas: São as que possuem objetivos pontuais relacionados ao


oferecimento de serviços do estado e equipamentos por isso o financiamento e
feito pela sociedade por meio de um orçamento público que beneficia grupos
pequenos ou indivíduos de distintas camadas sociais. Geralmente tem pouca
oposição na sociedade. (Exemplo: Bolsa Família que fornece assistência financeira
a famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, ajudando a reduzir a
desigualdade social e econômica.)

2. Políticas Redistributivas: Buscam redistribuir recursos, benefícios ou serviços de


forma a corrigir desigualdades existentes na sociedade. Visam redistribuir a renda
em forma de financiamento em serviços e equipamentos e na forma de recursos.
Aqui os responsáveis por financiar a classes menores, os beneficiários, é a classe
mais altas da sociedade. (Exemplo: O SUS que oferece serviços de saúde gratuitos
e acessíveis a todos os cidadãos, independentemente da sua condição financeira,
garantindo que todos tenham acesso a cuidados médicos essenciais.)

3. Políticas Regulatórias: São políticas que estabelecem regras e regulamentos para


controlar o comportamento de atores sociais, econômicos ou políticos. Essas políticas
têm a ver com a criação e a fiscalização de leis e normas que garantam o bem
comum. Criam normas para o funcionamento dos Serviços Públicos. Instituem
modelos de comportamentos, princípios de conduta para a comercialização de
produtos, entre outras regulamentações, com a finalidade de assegurar o bem-estar
da coletividade. (Exemplo: A legislação que regula o uso de agrotóxicos e pesticidas
na agricultura. Essa legislação estabelece padrões e restrições para o uso desses
produtos, visando proteger a saúde humana, a segurança alimentar e o meio
ambiente.)

4. Políticas Constitutivas: Buscam moldar a estrutura e o funcionamento das


instituições e sistemas sociais. São as que ditam as “regras do jogo”, ou seja, são elas
que dizem como, por quem e quando as políticas públicas podem ser criadas,
estipulam competências, normas e formas da sociedade participar. Dizem por quem e
quando as políticas públicas podem ser criadas. (Exemplo: A maneira como as verbas
de um projeto vencedor em uma eleição vão ser distribuídas na criação de políticas
de interesse público.)
1.2 Ciclos de políticas públicas: agenda e formulação; processos de decisão;
implementação, seus planos, projetos e programas; monitoramento e avaliação.

Os ciclos das políticas públicas referem-se aos estágios pelos quais uma política passa,
desde a sua formulação até a sua avaliação e possíveis ajustes.

1 – Agenda e formulação: A agenda de políticas públicas é a pauta de assuntos e temas


prioritários que serão abordados e trabalhados pelo governo em determinado período.
Essa agenda é definida com base em análises de problemas sociais, demandas da
população, diretrizes políticas e disponibilidade de recursos. O processo de formulação
das políticas públicas geralmente envolve a identificação do problema a ser solucionado,
a análise de alternativas e possíveis soluções, a definição dos objetivos da política, a
elaboração do plano de ação, a implementação das medidas e a avaliação dos resultados
alcançados. É importante destacar que a formulação das políticas públicas deve levar em
consideração a participação da sociedade civil, por meio de consultas públicas, debates
e diálogos, para garantir uma maior legitimidade e efetividade das medidas adotadas.

2 – Processos de decisão: Depois de avaliar todos os planos e alternativas, o Ciclo de


Políticas Públicas segue com a definição da ação que será adotada. Nessa fase, os
atores, dentro de suas estratégias, definem os recursos e o prazo da ação. A tomada
de decisão é, portanto, o principal foco nesse momento.

3 – Implementação, seus planos, projetos e programas: Essa etapa é marcada pela


ação. Com todas as definições estruturadas, é o momento de colocar todo o
planejamento em prática. É nessa fase que os recursos, sejam eles financeiros,
tecnológicos, materiais ou humanos, são direcionados para que a política pública possa
ser executada.

4 – Monitoramento e avaliação: Por fim, a última etapa do Ciclo de Políticas Públicas


compreende um dos momentos mais importantes: o acompanhamento da
implementação e a análise de seus resultados. O monitoramento permite entender
como a política pública está sendo aplicada e se há a necessidade de corrigir possíveis
falhas.
A depender do nível de sucesso da implementação, pode ser necessário retomar todo o
Ciclo de Políticas Públicas, a partir de deliberação do poder público que analisará se há
necessidade de propor alterações ou se o projeto deve ser mantido.
1.3 Institucionalização das políticas em Direitos Humanos como políticas de Estado.
Os direitos humanos tornaram-se um compromisso do Governo Federal e hoje são
conduzidos como uma política pública. A institucionalização das políticas em Direitos
Humanos como políticas de Estado é fundamental para garantir a proteção e promoção
contínua dos direitos fundamentais de todos os cidadãos. Isso implica em estabelecer
estruturas governamentais permanentes, leis e mecanismos de proteção que
transcendam os mandatos políticos e as mudanças de governo. Dessa forma, os Direitos
Humanos se tornam uma prioridade constante, independentemente da orientação
política do momento. Essa abordagem contribui para a construção de uma sociedade
mais justa e igualitária.

1.4 Federalismo e descentralização de políticas públicas no Brasil: organização e


funcionamento dos sistemas de programas nacionais.
O federalismo é um sistema de organização política que delega poderes e
responsabilidades entre o governo central e os governos estaduais e municipais. No
Brasil, o federalismo está previsto na Constituição de 1988, que estabelece a divisão de
competências entre a União, os estados e os municípios.
No contexto da descentralização de políticas públicas, o federalismo permite que cada
ente federativo tenha autonomia para desenvolver e implementar programas e ações de
acordo com suas necessidades e realidades locais. Isso significa que tanto a União
quanto os estados e municípios têm a capacidade de criar políticas públicas e programas
específicos para atender às demandas de suas respectivas populações.
No sistema de programas nacionais do Brasil, existem aqueles que são executados pela
União em todo o território nacional, como é o caso do Programa Bolsa Família, que visa
combater a pobreza e a desigualdade social. Esses programas são desenvolvidos pela
União, mas contam com a participação dos estados e municípios na sua implementação.
Além disso, existem programas que são compartilhados entre os entes federativos, ou
seja, tanto a União quanto os estados e municípios têm responsabilidades na sua
execução. Um exemplo disso é o Sistema Único de Saúde (SUS), que é um programa
nacional de saúde pública no qual todos os entes federativos têm participação e
responsabilidades definidas.
É importante ressaltar que a descentralização de políticas públicas no Brasil não significa
uma completa independência dos estados e municípios em relação à União. A
Constituição estabelece limites e critérios para a atuação de cada ente federativo,
visando garantir a harmonia e a cooperação entre eles.
No geral, o federalismo e a descentralização de políticas públicas no Brasil permitem
uma maior participação e envolvimento dos estados e municípios na tomada de
decisões e na implementação de ações que impactam diretamente a vida da população.
Isso contribui para uma maior efetividade das políticas públicas, pois as ações podem ser
adaptadas às particularidades de cada região.
2 DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA
2.1 Estado de direito e a Constituição Federal de 1988: consolidação da democracia, representação política e
participação cidadã.
2.2 Divisão e coordenação de Poderes da República.
2.3 Presidencialismo como sistema de governo: noções gerais, capacidades governativas e especificidades do
caso brasileiro.
2.4 Efetivação e reparação de Direitos Humanos: memória, autoritarismo e violência de Estado.
2.5 Programa Nacional de Direitos Humanos PNDH-3 (Decreto nº 7.037/2009).
2.6 Combate às discriminações, desigualdades e injustiças: de renda, regional, racial, etária e de gênero.
2.7 Desenvolvimento sustentável, meio ambiente e mudança climática.

3 ÉTICA e INTEGRIDADE.
3.1 Princípios e valores éticos do serviço público, seus direitos e deveres à luz do artigo 37 da Constituição
Federal de 1988, e do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (Decreto
nº 1.171/1994).
3.2 Governança pública e sistemas de governança (Decreto nº 9.203, de 22 de novembro de 2017). Gestão de
riscos e medidas mitigatórias na Administração Pública.
3.3 Integridade pública (Decreto nº 11.529/2023). 3.4 Transparência e qualidade na gestão pública, cidadania e
equidade social.
3.5 Governo eletrônico e seu impacto na sociedade e na Administração Pública. Lei nº 14.129/2021.
3.6 Acesso à informação. Lei nº 12.527/2011.
3.7 Transparência e imparcialidade nos usos da inteligência artificial no âmbito do serviço público.

4 DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE


4.1 Diversidade de sexo, gênero e sexualidade; diversidade étnico-racial; diversidade cultural.
4.2 Desafios sociopolíticos da inclusão de grupos em situação de vulnerabilidade: crianças e adolescentes; idosos;
LGBTQIA+; pessoas com deficiências; pessoas em situação de rua, povos indígenas, comunidades quilombolas e
demais minorias sociais.

5 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL


5.1 Princípios constitucionais e normas que regem a administração pública (artigos de 37 a 41 da Constituição
Federal de 1988).
5.2 Estrutura organizacional da Administração Pública Federal (Decreto Lei nº 200/1967).
5.3 Agentes públicos: Regime Jurídico Único (Lei nº 8.112/1990 e suas alterações).

6 FINANÇAS PÚBLICAS
6.1 Atribuições econômicas do Estado.
6.2 Fundamentos das finanças públicas, tributação e orçamento.
6.3 Financiamento das Políticas Públicas: estrutura de receitas e despesas do Estado brasileiro.
6.4 Noções de orçamento público: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei
Orçamentária Anual (LOA). 6.5 Federalismo fiscal no Brasil; Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº
101/2000).

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