Está en la página 1de 4

Aghalor, o etanólico

Aghalor nasceu na cidade central dos draconianos mas quando ainda


era bebê foi abandonado por sua mãe por ordem do antigo rei, que
temia uma profecia em que Aghalor era citado como predestinado a
adquirir uma grande glória. Isso fez com que o rei, que temia por seu
trono, ordenasse que matassem a ele. Seus pais então fugiram para
poder salvar a vida do bebê, que foi abandonado em uma estrada
próxima a uma pequena vila dos humanos. O paradeiro dos pais de
Aghalor é desconhecido.

Uma bondosa senhora acolheu aquele bebê feioso e indefeso em sua


casa. Conforme ia crescendo, ele percebia que era diferente, não só
fisicamente, mas já era mais forte que “qualquer criança de sua idade”
(em relação aos humanos), o que fez com que Aghalor sofresse com a
solidão e o desprezo por parte delas. Aos 14 anos então, Aghalor
conheceu o álcool e com ele, começou a causar pequenos problemas
na vila.

Um dia, já estando com seus quase 27 anos, Aghalor se envolveu em


uma confusão que mudaria o rumo da sua vida: em uma de suas
clássicas bebedeiras se envolveu em uma briga com alguns aldeões na
taverna o que ocasionou uma revolta. Os aldeões descontentes com o
draconiano resolveram tomar satisfações com sua mãe adotiva e
exigiam que ele deixasse a vila para sempre. Sua mãe ao interceder
por ele, acabou sendo morta por um aldeão bêbado. Isso fez com que a
desolação de Aghalor caísse sobre a vila: tomado pela fúria, Aghalor
matou e incendiou cada pessoa e prédio da aldeia, exceto por um
bardo por quem tinha um apresso. O bardo em retribuição à sua
compaixão compôs uma canção que se tornaria símbolo de sua lenda.

Aghalor então decide partir dali, sem rumo, apenas com uma garrafa
de hidromel em mãos. Em uma de suas andanças, ele caiu em um
buraco, uma artimanha do tempo no teto do que parecia ser uma
caverna. Ele passou 2 dias procurando uma saída, até que, ao invés
disso, ele encontra uma pedra estranha, porém muito tentadora: uma
gema perfeitamente ovalada, de cor negra e um brilho de luz escura.
Fascinado pela beleza da pedra ele a retira do seu pedestal, entretanto
o resultado não foi muito agradável. Ele não conseguiu controlar os
poderes da pedra e morreu.

De repente, Aghalor acorda em um lugar desconhecido, vislumbrando


ainda deitado nuvens de cores pretas intercaladas com púrpuro. Ele
então ouve uma voz ordanando que se levantasse, pois o julgamento
iria começar. Ao fazer, Aghalor se depara com uma entidade enorme,
com três corpos aparentemente unidos, mas que também davam a
sensação de estarem separados. A entidade se apresentou como sendo
os juízes do mundo dos mortos: Aiacos, Minos e Radamanthys. Os
juízes então abriram um pergaminho em chamas contendo os crimes
do réu assim como a maneira que ele morreu. Analisando os escritos
do pergaminho, Minos decidiu que além dos crimes contra os aldeões,
ele ainda “roubou” a gema proibida, o Onix de Valtross e, portanto
deveria ser mandado para a mais profunda camada do inferno.

Indignado com sua sentença, Aghalor apelou alegando que agiu em


defesa de sua mãe e não fazia ideia do que a gema era. Aiacos foi a
favor de reduzir sua pena, mas Radamathys foi inflexível com seu
caso. Aghalor então brada em fúria, exclamando que não deveria estar
morto, que não era justa sua condenação. Minos então decide propor
um desafio esperando assistir a uma disputa divertida e sádica:
Aghalor deveria enfrentar um dos anjos da Morte e se mostrar digno
de retornar ao mundo dos vivos... Aghalor aceita, sem saber o que o
aguardava.

Uma entidade em robe e capa escuros, com aparência de esqueleto,


segurando um cajado em formato de foice, cravejado com runas
incompreensíveis surge e desfere golpes em Aghalor. Manejando o
cajado e magias com maestria, o anjo deixa Aghalor como se a beira
da morte mais uma vez e quase inconsciente. De repente uma luz
escura brilha na mão cerrada de Aghalor, parecendo lhe dar forças
para continuar a batalha. A expressão da face de Minos se transforma
em espanto e incompreensão. De alguma forma ele conseguiu
controlar o poder do Onix de Valtross o que lhe deu meios de vencer a
batalha contra o anjo da morte. Da mesma maneira que o anjo,
Aghalor desferia golpes e magias, de modo que agora era a criatura
que quase desfalecia inconsciente em seus pés. Aghalor olha para
Minos que estende sua mão com o polegar abaixado dando a entender
“desfira o golpe final”. Aghalor então ergue o anjo pelo pescoço e o
aperta a ponto de separar a cabeça do corpo. Minos ao ver a cena
percebe que ele é digno do poder da joia e com sua vitoria poderia
retornar ao mundo dos vivos. A roupa e o cajado do anjo se
transformam em pó subitamente e em seguida se materializam no
corpo de Aghalor, que antes de partir, leva a cabeça do anjo consigo,
como lembrança do dia de sua ressureição (ele carrega a caveira como
colar, com o Onix de Valtross cravejado na testa).

Aghalor retorna e percebe que novas energias tomam conta de seu


corpo, mas que, de alguma forma, o onix já não emana poder algum
(talvez estivesse adormecido, ou já não tem mais utilidade... fica a
dica). Dessa maneira ele parte, ainda sem rumo e agora sem seu
hidromel em busca de um sentido para sua vida (ou pra descobrir o
que houve com a joia).

También podría gustarte