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CONTEMPORÁNEO
Lorenzo MEYER
El Colegio de México
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4 L a c o m p l i c a d a r e d p o l í t i c a q u e se fue t e j i e n d o e n t o r n o a l a Con-
vención de Aguascalientes, está descrita con gran detalle en las obras
de Robert E . Q U I R K , The Mexican Revolution, 1914-1915: The Conven¬
tion of Aguascalientes, B l o o m i n g t o n , I n d . , I n d i a n a U n i v e r s i t y P r e s s , 1960,
y de Charles CUMBERLAND, Mexican Revolution: The Constitutionalist
Years, A u s t i n , T e x a s , U n i v e r s i t y of T e x a s Press, 1972, p . 151 S Í .
5 P a r a u n e x a m e n d e t a l l a d o de esta c a m p a ñ a v é a s e : A l v a r o OBREGÓN,
Ocho mil kilómetros en campaña: Relación de las acciones de armas
efectuadas en más de veinte estados de la república durante un periodo
de cuatro años. M é x i c o , L i b r e r í a d e l a V d a . de C h . B o u r e t , 1917.
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conjurar la crisis, Calles deió el poder en manos de u n presi¬
dente provisional aceptable para el grupo obregonista y pro-
puso, a la vez, la creación de u n partido que agrupara en su
seno a todas las facciones que componían la "Familia revo-
lucionaria". El objetivo de esta nueva organización sería no
el de competir por la toma y preservación del poder frente a
otros partidos, sino el de proveer u n mecanismo a través del
cual se resolvieran pacíficamente las múltiples controversias
existentes en el seno mismo del grupo gobernante, especial-
mente aquellas provocadas por la transmisión del poder, a
nivel local o nacional. Así fue como nació el Partido Nacio-
nal Revolucionario ( P N R ) . En u n principio el P N R fue una
confederación de los principales líderes revolucionarios bajo
la guía informal de Calles. Poco después absorbió entera-
-
"Vé use n este respecto <Ü J'es.n T ^ X E Y E R Í^CL CTXSXteleta i T^í é" x i o Si
g l o X X I E d i t o r e s , 1973.
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ll B e r t a L E R N E R S I G A L , "Partido R e v o l u c i o n a r i o Institucional" en A n -
tonio D E L H U M E A U A R R E C I L L A S et al., México; realidad política de sus par-
tidos. México, Instituto Mexicano de Estudios Políticos A. C , 1970,
p . 60-61.
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33 P a r a u n a v i s i ó n c u a n t i t a t i v a d e l p r o b l e m a , p u e d e verse, e n t r e otros,
a Víctor L . URQUIDI, "Perfil general: economía y población", en David
IBARRA et al., El perfil de México en. 1980. M é x i c o , S i g l o X X I E d i t o r e s ,
S. A . , 1970; STERN y K A H L , op. cit., p . 1 4 . P a r a u n a visión cualitativa a
t r a v é s d e u n caso d e estudio, v e r L o u r d e s A R I Z P E , "Rostros indígenas",
Diálogos, Vol. 8, n ú m . 6 (noviembre-dimiembre de 1972), p. 15-18.
r e s p e c t o se p u b l i c a n s e m a n a l m e n t e e n e l p e r i ó d i c o El Día, en l a p e q u e ñ a
sección dedicada a l examen d e los p r o b l e m a s del campo.
39 Una buena descripción de este proceso se encuentra en Manuel
MORENO SÁNCHEZ, Crisis política de México. México, Editorial Extem-
p o r á n e o s , S . A . , 1970, p . 160-162.
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43 A l g u n a s c o n s i d e r a c i o n e s i n t e r e s a n t e s e n t o r n o a este p u n t o se e n -
cuentran en la obra de Kenneth F . JOHNSON, Mexican Democracy: A
Critical riew. B o s t o n , M a s s . , A l l y n a n d B a c o n , I n c . , 1971, p . 59-84.