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TCC COMPLETO - IMPRIMIR Documentos Google
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JANDIRA
2021
SAMUEL AUGUSTO GOMES
JANDIRA
2021
SAMUEL AUGUSTO GOMES
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Prof. Ludjero Martins
Orientador – Prof. de Filosofia e Sociologia
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Debora Rosana Bernardes
Coordenadora pedagógica - ESF
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Situação
RESUMO
Esse trabalho realizado tem como objetivo mostrar o que a angústia, mágoa e o
desejo de vingança podem causar inúmeros e incontáveis conflitos, através do
período dos anos de 1914 a 1939, também tendo que destacar os interesses dos
países presentes nas intensas lutas armadas e mostrar o progresso observado dos
regimes totalitários e a queda do liberalismo na Europa, em especial na Alemanha,
bem como compreender as experiências da sociedade obtidas na vivência das
circunstâncias estabelecidas. Os objetivos específicos que quero alcançar durante o
desenvolvimento são apresentar a participação e a derrota alemã na primeira guerra
mundial, desenvolver as consequência sociopolíticas sob Alemanha pós-guerra e
descrever os sentimentos de ódio e revanchismo como condições para a Segunda
Guerra. Tendo em vista a difícil compreensão do assunto e a sua importância para a
história, foi feito uma análise histórica com o uso uma coleta de artigos e livros com o
propósito a construção de um texto, usando principalmente trabalhado com
ferramentas como CAPES, Scielo, Google Acadêmico no objetivo de buscar outras
referências de diversos artigos e autores, para aprofundar os conhecimentos
pré-existentes e responder os objetivos específicos relacionados com o tema
proposto. Os Resultados que foram perceptíveis durante a pesquisa, por exemplo, se
teve uma evidência maior foi as hostilidades dos países muito presente em diversas
questões, por exemplo, disputas territoriais, rivalidades econômicas, e também um
dos assuntos foi o que acontece quanto ódio é carregado por anos até que estoure e
acaba se tornando um problema gigantesco, o conflito envolveu mais diretamente a
Alemanha também a tentativa de evitar as crises, e também a de instaurar um
governo estável.
This work carried out aims to show what anguish, grief and the desire for revenge can
cause numerous and countless conflicts, through the period of the years 1914 to
1939, also having to highlight the interests of the countries present in the intense
armed struggles and show the observed progress of totalitarian regimes and the fall of
liberalism in Europe, especially in Germany, as well as to understand the experiences
of society obtained in living the established circumstances. The specific objectives I
want to achieve during the development are to present the German participation and
defeat in the First World War, to develop the socio-political consequences under
post-war Germany, and to describe the feelings of hatred and revanchism as
conditions for the Second War. Considering the difficult understanding of the subject
and its importance to history, a historical analysis was made using a collection of
articles and books with the purpose of constructing a text, using mainly tools such as
CAPES, Scielo, Google Academic in order to search for other references from various
articles and authors, to deepen the pre-existing knowledge and answer the specific
objectives related to the proposed theme. The results that were noticeable during the
research, for example, if had a greater evidence was the hostilities of the countries
very present in various issues, for example, territorial disputes, economic rivalries,
and also one of the issues was what happens when hatred is carried for years until it
bursts and ends up becoming a huge problem, the conflict involved more directly
Germany also the attempt to avoid the crises, and also to establish a stable
government.
INTRODUÇÃO 7
1. ALEMANHA NA PRIMEIRA GUERRA 8
1.1 Antecedentes a primeira guerra mundial 8
1.2 Início e o desenvolvimento da guerra 9
1.3 Fim e consequências da guerra 10
2. ENTRE GUERRAS NA ALEMANHA 12
2.1 Tratado de Versalhes 12
2.2 República de Weimar 14
2.3 Plano Dawes 15
3. O ÓDIO E O REVANCHISMO 16
3.1 As origens 16
3.2 O que é o Nazismo ? 18
3.3 As causas para a segunda guerra 19
CONSIDERAÇÕES FINAIS 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23
INTRODUÇÃO
7
1. ALEMANHA NA PRIMEIRA GUERRA
O período que precede a Primeira Guerra Mundial, foi uma época marcada por
diversos conflitos entre as grandes potências, dentro desse grupo estavam o Império
Alemão, Império Austro-Húngaro, Itália, França, Inglaterra e Rússia. Com os conflitos
tiveram as alianças que são: a Tríplice Aliança, composta pela Alemanha, Áustria e
Itália, e a Tríplice Entente formada pela França, Inglaterra e Rússia (BEZERRA,
2013).
Ainda de acordo com o pesquisador, a Guerra Franco-Prussiana (1870 - 1871)
desde o início, foi um desastre para os franceses. Como o exército francês estava em
menor número e ainda seriamente atrasado, e enquanto isso a Prússia era o oposto.
O resultado foi uma derrota desastrosa para a França, e a perda da Alsácia e Lorena,
e a Prússia logo se tornou o Império Alemão.
De acordo com Bezerra (2013), a competição entre alemães e russos foi
causada pela intenção alemã de construir uma ferrovia unindo Berlim a Bagdá, mas
a Rússia não permitiria essa obra, já que passava por uma região farta em petróleo,
em que os russos queriam aumentar a sua área de atuação sobre o território.
Houveram, além disso, as tensões diplomáticas a respeito sob o domínio de
partes da África e da Ásia entre a Alemanha e a Inglaterra, o que piorou a situação.
Também a sua soberania industrial estava sendo ameaçada pelos alemães, que em
um curto período conseguiram crescer e ter uma indústria forte que se compara com
a Inglaterra, se sentindo ameaçada a Inglaterra decidiu sair de seu isolamento
político e se aliar à França em 1904 (SOUSA, 2008).
Essas tensões geraram a corrida armamentista entre os países europeus, em
que as indústrias bélicas estavam tendo altos investimentos e com avanços em sua
tecnologia. Por exemplo, a Alemanha desafiou, no início do século XX, a
superioridade da Marinha inglesa, construindo uma frota naval tão imponente quanto
a frota inglesa (BEZERRA, 2013).
Voltando para Sousa (2008), a abundância na venda e fabricação de
armamentos piorou muito as disputas econômicas. Dentro de tantas inimizades, duas
conferências buscaram manter a paz entre as nações. Ocorreram em 1898 e 1907,
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esses dois eventos aconteceram na cidade de Haia, na Holanda, decorreram numa
tentativa de manter a paz na Europa, para impedir uma possível guerra.
“Uma paz injusta é muito melhor que uma guerra justa”. (Marcus Tullius
Cicero, 106 a.C.- 43 a.C.)
Mesmo com diversas derrotas e com todos os seus aliados já tendo desistido,
porém, o governo alemão se manteve na batalha. O povo, que estava cansado e com
fome, se revoltou contra o imperador e o forçou a renunciar (BEZERRA, 2013).
Segundo Bezerra (2013), foi criado um governo temporário e foi proclamada a
República de Weimar, e no dia 11 de novembro de 1918, o recém-criado governo
alemão assinou a rendição. A guerra chegou ao fim, no entanto, só foi assegurada
em 1919, com a assinatura do Tratado de Versalhes. Os termos do tratado incluíam a
distribuição de áreas do território alemão para países próximos.
A Alemanha teve a perda de suas colônias na África e Ásia e inclusive foi
forçada a aceitar a independência da Áustria. Teve que pagar uma indenização de
33 milhões de dólares pelos prejuízos causados pelo conflito. Os termos foram
considerados humilhantes e foram condições para provocar a queda da República
de Weimar em 1933 (BEZERRA, 2013).
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As marcas deixadas para todo o mundo, podem destacar: remapeamento do
mapa político da Europa e do Oriente Médio; marcou a queda do capitalismo liberal;
motivou a criação da Liga das Nações; permitiu a ascensão econômica e política dos
Estados Unidos, segundo Bezerra (2013).
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2. ENTRE GUERRAS NA ALEMANHA
As duas partes mais significativas do acordo constavam nos artigos 231 e 232.
O artigo colocava a Alemanha como única responsável por causar a guerra. O artigo
232, determinava que a Alemanha teria que pagar uma compensação aos países
aliados pelos prejuízos, mesmo as potências reconhecendo que a Alemanha não
tinha condições financeiras para isso (SILVA, 2016).
Continuando com Silva (2016), os alemães obtiveram diversas punições
territoriais. Começando pelas colônias alemãs, que passaram para os franceses e
ingleses. Além de perderem suas colônias, os alemães também perderam os
territórios listados abaixo:
● Devolver a Alsácia-Lorena para a França;
● Entregar Eupen, Malmédy e Moresnet para os belgas;
● Entregar Sarre ao domínio internacional e permitir que os franceses
exploraram as minas de carvão daquela região;
● Aceitar que parte de seus territórios orientais fosse tomada, dando origem à
Polônia;
● Aceitar que Danzig passasse para o domínio internacional;
● Entregar Memel à Lituânia;
● Entregar Schleswig à Dinamarca.
Também houve restrições em seu exército que não poderiam ter mais de 100
mil homens; proibição de promover o recrutamento militar; proibiu a Alemanha de ter
a marinha e aeronáutica; proibição de ter tanques de guerra e artilharia pesada; a
zona entre a Alemanha e a França deveria ser desmilitarizada e também foram
forçados a destruírem seis milhões de rifles, 15 mil aviões e 130 mil metralhadoras,
de acordo com Silva (2016).
A indenização em um primeiro momento foi determinado o pagamento de 20
bilhões de marcos-ouro, porém, algum tempo depois os ingleses e franceses
exigiram 200 bilhões de marcos-ouro dos alemães. Os norte-americanos e alguns
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ingleses preocupavam-se que os rígidos termos aos alemães pudesse empurrar a
Alemanha ao caminho da xenofobia ou do comunismo (SILVA, 2016).
A duração da República de Weimar pode ser dividida em três fases: uma fase
de instabilidade política e econômica, entre 1919 e 1923; uma fase de recuperação e
estabilização, entre 1923 e 1929; e uma nova fase de crise, decorrente da quebra da
Bolsa de Nova Iorque e com a ascensão do nazismo, entre 1929 e 1933 (PINTO,
2013).
Em 1919 deu início a República de Weimar, um sistema de comando bem
diferente do Império Alemão pré-guerra e que tinha a intenção de solucionar as
importantes dificuldades que a nação se encontrava no pós-guerra. A meta mais
urgente era recompor as estruturas do governo e financeira da Alemanha, e a
escolha pelo sistema republicano pareceu a melhor (FERNANDES, 2015).
Seguindo com Fernandes (2015), na cidade de Weimar houve uma
assembleia constituinte para a estruturação de uma nova Carta Constitucional para o
país. Ganhou a proposta constitucional republicano parlamentarista, isto é, a
Alemanha passou a ter duas casas legislativas no comando central: o Reichstag (o
Parlamento) e o Reichsrat (a Assembleia). O Chanceler seria o administrador
principal, porém o cargo foi desprezado em favor ao cargo de Presidente.
Enquanto a nova república erguia, também havia outras tendências políticas,
e de proporções radicais, acontecendo na Alemanha. No movimento de esquerda,
encontrava-se o espartaquismo, sendo o seu líder marxista Rosa Luxemburgo. O
outro movimento radical que teria uma grande influência seria o nazismo liderado por
Adolf Hitler (FERNANDES, 2015).
De acordo com Fernandes (2015), a partir de 1923, a economia alemã ainda
vivenciou um período de estabilidade com o chanceler Gustav Stresemann na
administração. Esse controle desenrolou-se com o chanceler Heinrich Brüning.
Entretanto, em 1925, o presidente Ebert morreu, e o novo eleito para o cargo foi o
Marechal von Hindenburg. Hindenburg e seu primeiro chanceler não conseguiram
manter a estabilidade econômica anterior, por causa da Quebra da Bolsa de Nova
York, em 1929, e do colapso financeiro internacional dela derivado.
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Finalizando com Fernandes (2015), os nazistas ganharam mais e mais
simpatia pública e mais assentos no parlamento. Sob pressão do poder político
adquirido pelos nazistas, Hindenburg nomeou Hitler como primeiro-ministro. Em
1933, com a morte do Marechal, os líderes nazistas concentraram todo o poder da
República em si mesmos e estabeleceram o Terceiro Reich, que só terminou em
1945.
Ele foi um plano realizado pelos ganhadores da Primeira Guerra Mundial, para
regulamentar o pagamento da dívida de guerra imposta à Alemanha no fim do
conflito. Recebeu esse nome em homenagem a Charles Gates Dawes, financista e
político americano, que chegou a ser vice-presidente do país (IZAÍAS, 2019).
Continuando com Izaías (2019), no final da Primeira Guerra Mundial, todos os
países vencedores concordam que os custos seriam os pagos pela Tríplice Aliança.
Essa decisão foi oficializada pelo Tratado de Versalhes e aplicada logo após.
O plano fazia com que os alemães tivessem chances de quitar as dívidas e
manter a economia funcionando. Entretanto, devido a guerra, a Europa sofreu perdas
e a Alemanha era o caso mais grave. No geral, a situação do continente era ruim, o
que gerou uma crise generalizada. A indústria alemã havia sido praticamente
destruída (IZAÍAS, 2019).
Além de toda a situação da falta de mão de obra e da destruição do parque
industrial alemão, as regras aprovadas pelo Tratado de Versalhes deram origem a
indenizações cujo valor estava muito acima do que a Alemanha poderia pagar.
Assim sendo, o país não consegue organizar sua economia, reativar sua indústria e
repor sua mão de obra e, em 1924, decreta moratória, de acordo com Izaías(2019).
Ainda com Izaías (2019), a França, para garantir a pressão sobre o país,
ocupa militarmente o vale do rio Ruhr, na fronteira entre ambos os países. Área rica
em carvão e com um parque industrial bastante considerável, a região seria parte
fundamental do esforço alemão para pagar as indenizações.
O Plano Dawes surge como uma iniciativa que tinha como objetivos assegurar
o pagamento da dívida alemã mediante a ajuda à economia do país, maiores prazos
para o pagamento das parcelas, garantia de inviolabilidade do território e, ao mesmo
tempo, mantinha a Alemanha longe da esfera de influência da União Soviética, que a
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essa altura, expandia sua influência pelo leste europeu em direção ao centro da
Europa(IZAÍAS, 2019).
Em 1924, os pais se reuniram e detalharam o plano de modo a facilitar e
agilizar sua aplicação. A França então desocupa a região do Rio Ruhr e passa a
respeitar a integridade do Estado Alemão. As parcelas são definidas de forma a
custaram à Alemanha 1 bilhão de marcos nos pagamentos iniciais e,
paulatinamente, esse valor subiria até cerca de 2,5 bilhões de marcos (IZAÍAS,
2019).
De acordo com Izaías (2019), outra medida aprovada foi a supervisão das
potências vencedoras sobre o Reichsbank, o banco alemão. Com isso, consegue-se
estabilizar a economia alemã de modo que ela possa, gradualmente, crescer e, ao
mesmo tempo, cumprir suas obrigações internacionais. Nesse momento, se soma ao
Plano Dawes o chamado Plano Young, que diminuiria sensivelmente o valor das
parcelas a serem pagas.
Na metade metade do século XX, uma notável recuperação da economia
alemã, a reativação gradual de seu parque industrial, o controle financeiro e a
reposição da mão de obra, que tem um efeito positivo na economia alemã, que dá
sinais de recuperação até o ano de 1929, quando a crise iniciada com o Crash da
Bolsa de Nova York atinge em cheio a economia mundial e põe abaixo o esforço
alemão de reestruturação (IZAÍAS, 2019).
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3. O ÓDIO E O REVANCHISMO
3.1 As origens
“Existe, vivendo entre nós, uma raça não alemã, estrangeira, que não se
dispõe e não é capaz de abrir mão de suas características […] E que mesmo
assim desfrutar de todos os direitos políticos de que nós dispomos […] Tudo
o que leva os homens a se esforçarem para obter coisas mais elevadas,
como a religião, o socialismo ou a democracia, é para ele apenas um meio
para um fim, para satisfazer sua cobiça por dinheiro e poder. Suas atividades
produzem uma tuberculose racial entre as nações”.(Adolf Hitler, 1919)
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antissemitismo, Hitler partiu de uma história de perseguição preexistente (Rees e Gil,
2018).
Continuando com os mesmo autores, milhões sofriam com a escassez de
comida, resultante do bloqueio naval Aliado à Alemanha, um bloqueio mantido até o
verão de 1919, a fim de pressionar o novo governo a assinar os termos da paz. Os
alemães também suportaram os efeitos da epidemia de gripe de 1918, que causou
imenso sofrimento e um grande número de mortes. Por tudo isso, e pelo medo de
uma iminente revolução comunista, muitos se voltaram para o antissemitismo como
uma maneira conveniente de explicar seu sofrimento.
Foi nesse contexto de derrota na guerra e de enorme insatisfação que uma
nova força política surgiu no sul da Alemanha, o Partido Nacional-Socialista dos
Trabalhadores Alemães. Abreviando, os nazistas (Rees e Gil, 2018).
19
em um único território, reiterando o lema de Hitler: um povo, um império, um guia
(RITA CARDOSO, 2007).
20
formar um império para a Alemanha em territórios que historicamente haviam sido
ocupados por germânicos (NEVES, 2007).
Neves (2007) relata que esse era o Terceiro Reich, um império dedicado
exclusivamente para os arianos (ideal de raça pura dos nazistas) e que sobreviveria
à custa da exploração dos eslavos.
O expansionismo germânico ocorreu em três momentos distintos. Inicialmente
foi realizada a invasão e anexação da Áustria, evento conhecido como Anschluss e
que ocorreu em 1938. Em 1939, os alemães manifestaram o interesse de invadir e
anexar os Sudetos, região da Tchecoslováquia (NEVES, 2007).
Segundo Neves (2007), após negociações conduzidas por britânicos e
franceses, os alemães tiveram autorização para anexar os Sudetos (acabaram
anexando quase toda a Tchecoslováquia).
Por fim, veio a Polônia. Esse país do Leste Europeu havia surgido ao final da
Primeira Guerra Mundial em territórios que anteriormente pertenciam aos alemães e
aos russos. A retórica de Hitler contra os poloneses endureceu-se em meados de
1939. A invasão da Polônia, no entanto, não seria aceita por ingleses e franceses.
Ambos os países haviam exigido de Hitler, durante a Conferência de Munique, que
suas ambições territoriais encerraram-se na Tchecoslováquia (NEVES, 2007).
Finalizando com Neves (2007), Hitler não esperava que ingleses e franceses
fossem reagir aos seus movimentos. Em 1º de setembro ordenou a invasão da
Polônia utilizando como justificativa um suposto ataque polonês na fronteira com a
Alemanha (o ataque foi forjado pelos nazistas). Dois dias depois, britânicos e
franceses responderam à agressão alemã contra a Polônia com uma declaração de
guerra. Esse foi o início da Segunda Guerra Mundial.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
23
RITA CARDOSO, Luisa. “Nazismo”; InfoEscola. Disponível em:
https://www.infoescola.com/historia/nazismo/. Acesso em 13 de agosto de 2021.
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