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ESCOLA CEPI JOSÉ DE ASSIS

TRABALHO DE PORTUGUÊS
QUARTO DE DESPEJO

SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO-GO


2023
ESCOLA: CEPI JOSÉ DE ASSIS
PROFESSOR(A): MÔNICA ANDREZA
MATÉRIA: PORTUGUÊS
DATA: 15/09/2023
TURMA/SÉRIE: 3°C
COMPONENTES: BYANKA; DRYSANA; JOÃO PEDRO; LUANA
DOS SANTOS; YASMIN XIMENES.

QUARTO DE DESPEJO

SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO-GO


2023
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO…………………..4
ENREDO………………………5
CONTEXTO HISTÓRICO………………………7
TIPO DE LINGUAGEM………………………8
ESPAÇO E TEMPO………………………8,5.
ANÁLISE DE PERSONAGENS……………………….9
CONCLUSÃO……………………….11
BIBLIOGRAFIA…………………………12
INTRODUÇÃO

Nesse resumo iremos apresentar a vida da favelada Carolina Maria


de Jesus, que morava nas favelas de Canindé-São Paulo. Ela
retrata a sua vida por meio de um diário, lá ela retrata todas as
coisas desagradáveis que acontecem na favela, seja traição, brigas
ou prostituição. Carolina vive como catadora de papel, ela tem três
filhos e é solteira, pois para ela, nenhum homem a serve.
QUARTO DE DESPEJO

É uma autobiografia de uma favelada chamada Carolina Maria de


Jesus, ela mora nas favelas de Canindé, São Paulo, e nesse livro
que no caso é um diário, ela retrata a sua vida e os seus
acontecimentos. Ela tem três filhos, João José, José Carlos e Vera,
cada um de pai diferente.
No decorrer da história ela relata que as mulheres da favela não
gostam muito dela, que direto vem encher o saco dela ou reclamar
sobre os filhos dela, Carolina mesmo diz que ela não vai no portão
de ninguém falar sobre o filho da pessoa, mas a mulheres vai na
casa dela falar de seus filhos. Ela fala também que de vez em
quando alguma vizinha dela joga fezes em seus filhos, que quando
ela chega em casa eles estão fedidos e chorando.
Carolina Maria de Jesus trabalha catando papel, lata e outras
coisas, para poder sobreviver. Ela não é casada, Carolina fala que
já tem muita coisa para se preocupar, e que prefere ter uma noite
tranquila de sono ao invés de estar apanhando por coisas simples,
assim como acontece com suas vizinhas.
Ela escreve também em seu diário que a violência e a nudez estão
muito presentes na favela, que toda criança já sabe como é um
corpo de uma mulher nua, pois a mulheres para não morrerem por
seus maridos, fogem de casas nuas ou seminuas. E isso deixa ela
indignada, pois ninguém ali tem respeito pelas crianças, fazem de
tudo com elas presentes.
No decorrer de seus relatos, mostra que muitos homens já se
interessaram por Carolina Maria, mas ela não quis nenhum.
Manoel é um que sempre vai visitá-la, ela falou que não se casa
com ele, mas gosta dele. Outro que mostra-se interessado por ela,
é um Cigano, só que logo ela percebe que ele é um demônio em
forma de anjo. Nenhum homem que passou em sua vida serviu,
inclusive o pai de Vera, que leva uma vida muito boa e ganha muito
bem, mas não ajuda em nada e só dá 240 cruzeiros como pensão.
Carolina fala sobre as imoralidades que acontecem na favela, que
muitas mocinhas jovens cedo se prostituem, que pai quer ficar com
a própria filha, as traições que corre solta, e fala também sobre as
crianças que já cedo sabem sobre as coisas sexuais, que os
meninos já pequenos desejam uma mulher, inclusive seu filho mais
velho João José, que foi acusado de violentar uma menina de 2
anos, mas negou quando foi levado no juizado de menores.
Carolina fala sempre que não gosta da favela, que se pudesse se
mudava dela, fala que ali é o quarto de despejo, onde tem todas as
coisas descartáveis e sem valor, que ali é um lugar de tristeza, que
é o lar dos pecadores. Ela fala também que a escravidão pode ter
acabado já à bastante tempo, mas que as pessoas agora eram
escravas da fome, ela até critica os armazéns, que guardam
comida até estragar, mas não dão para os que precisam. Que
brincam com os pobres como um gato brinca com o rato.
Carolina mostra-se no seu diário ser uma pessoa determinada e
batalhadora, que faz de tudo pelos os seus filhos, mesmo tendo
condições precárias de vida, ela tenta levar uma vida com
dignidade, sempre ensinando o certo aos seus filhos. E ela fala em
uma reportagem que ao invés dela xingar quando não tem comida,
ela prefere escrever.
CONTEXTO HISTÓRICO

Contexto histórico do livro


O livro “Quarto de Despejo” de Carolina Maria de Jesus foi
publicado em 1960 e contém uma seleção de escritos dos diários
de Carolina entre os anos de 1955 e 1960. O mundo passava por
muitas inovações tecnológicas e culturais na época, junto a
revoluções que ecoavam em todo o mundo.
No Brasil, o lema “50 anos em 5”, do presidente Juscelino
Kubitschek, o JK, aparecia como a promessa de um rápido
desenvolvimento econômico. Porém, enquanto este era o lema nas
grandes cidades desenvolvimentistas, Carolina expôs o cotidiano
de uma catadora de lixo da favela do Canindé, periferia da cidade
de São Paulo, que lutava para alimentar seus filhos:

"Comecei a sentir fome. E quem está com fome não dorme.


Quando Jesus disse para as mulheres de Jerusalém: — “Não
Chores por mim. Chorae por vós” — suas palavras profetizavam o
inverno do Senhor Juscelino. Penado de agruras para o povo
brasileiro. Penado que o pobre há de comer o que encontrar no lixo
ou então dormir com fome. Você já viu um cão quando quer
segurar a cauda com a boca e fica rodando sem pegá-la?
E igual o governo do Juscelino!"
LINGUAGEM LITERÁRIA

Carolina Maria de Jesus utiliza uma linguagem literal, coloquial e


sem filtros para descrever a realidade brutal em que vivia. A
narrativa é marcada por palavras simples e diretas, expressões
populares e uma gramática próxima à oralidade. A autora utiliza um
estilo de escrita despojado, sem preocupações estéticas ou
formais, buscando transmitir a dura realidade de seu cotidiano e a
falta de oportunidades que enfrentava.

ESPAÇO E TEMPO

Quarto de Despejo traz em seus diários (divididos em dia, mês e


ano) o retrato do cotidiano da favela de Canindé, em São Paulo,
entre os anos de 1955 e 1959.
E segue o tempo cronológico, e se nota devido às datas que são
colocadas a cada dia que ela escreve.
ANÁLISE DE PERSONAGENS

Carolina Maria de Jesus:

Carolina é a protagonista e autora do livro. Ela nasceu em 1914 em


Minas Gerais, Brasil, e se mudou para a favela do Canindé, em
São Paulo, onde viveu em extrema pobreza. Ela se tornou uma
catadora de papel para sustentar seus três filhos.
Carolina é uma mulher incrivelmente forte e determinada. Ela
documenta sua vida cotidiana no diário que compõe o livro,
revelando suas lutas contra a fome, a falta de moradia adequada e
as dificuldades de criar seus filhos em meio à pobreza.
Ela é autodidata e mostra uma paixão pela leitura e pela escrita.
Carolina sonha em publicar um livro, e esse desejo se torna
realidade com "Quarto de Despejo", que se tornou um best-seller
no Brasil e internacionalmente.
Vera Lúcia:

Vera Lúcia é a filha mais nova de Carolina. Ela desempenha um


papel fundamental na vida de sua mãe e é mencionada com
frequência no livro.
Carolina se preocupa profundamente com o futuro de Vera Lúcia e
faz esforços para incentivá-la a estudar e buscar uma educação
melhor, apesar das limitações financeiras da família.
João:

João é o filho mais velho de Carolina e é outro personagem


importante na história. Ele também é frequentemente mencionado
no livro.
Carolina tem esperanças para o futuro de João e o incentiva a se
esforçar nos estudos e a evitar a criminalidade que muitas vezes
afeta os jovens na favela.
Manuel:
José Carlos é o filho do meio de Carolina. Embora ele não seja tão
proeminente na narrativa quanto Vera Lúcia e João, ele ainda é
uma parte importante da família e da história.
Esses personagens são retratados em "Quarto de Despejo" de
forma emocional e realista, destacando as lutas, os sonhos e as
preocupações de Carolina Maria de Jesus como mãe e mulher que
viveu em condições extremamente adversas. O livro é um relato
poderoso de sua vida e das vidas de seus filhos na favela do
Canindé, proporcionando uma visão única e comovente da pobreza
e da determinação em meio às dificuldades.
CONCLUSÃO

Carolina Maria de Jesus à fazer esse livro, teve intenção de retratar


a sua vida na favela, para mostrar que não é uma maravilha, é
quais são as dificuldades que passam. Ela mostra a realidade, uma
realidade onde eles são tratados como lixos e que o lugar onde
vivem é o depósito de entulhos ou como ela mesmo diz, o quarto
de despejo. A vida na favela é insalubre, as pessoas que moram lá
direto são mostradas insatisfeitas com sua pobre vida, muitos
passam fome, ficam doentes, a violência e a imoralidade sexual é
muito presente no cotidiano, as crianças são habituadas a ver uma
mulher nua.
Carolina por meio do seu relato de vida faz também uma crítica ao
governo, mostra como eles tratam o seu povo, que eles, os menos
favorecidos, só tem valor nas épocas de eleições, mas que quando
o povo mais precisa, o governo dá as costas, os esquecem
totalmente e a única que sobra para essas pessoas são os falsas
promessas de melhorias que foram feitas. Mas as pessoas já estão
tão acostumadas que elas nem se revoltam, apenas se conformam
e a única coisa que fazem a respeito é xingar os políticos, mas
quando um novo aparece fazendo a mesma promessa, eles voltam
a acreditar.
BIBLIOGRAFIA

Quarto de Despejo
https://youtu.be/Cv-7AH2wTQQ?si=xt47da4XGUx3wTBw Quarto
de Despejo resumo, canal LÍTERABRASIL

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