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Univercidade-Púnguè
Tete
2021
Guinha Evassone Muassinar Gimo
Hermane Colene Vicente Tomás
Kharene Luís Ferrão
Luísa Domingos Sande
Luneia Eduardo de Oliveira
Univercidade-Púnguè
Tete
2021
Índice
1. Introdução.........................................................................................................................4
1. Objectivos.........................................................................................................................5
a. Objectivo Geral.................................................................................................................5
b. Objectivos Específicos......................................................................................................5
2. Metodologia......................................................................................................................5
8. Conclusão........................................................................................................................14
9. Bibliografia.....................................................................................................................15
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1. Introdução
Período Medieval A Idade Média (500 a 1000 d.C) marca uma nova fase da história da
humanidade. Uma outra concepção de vida surgiu com o cristianismo, e floresceu com a Queda
do Império Romano. Os ensinamentos cristãos, legalizados por um decreto do ano 311, assinado
pelo Imperador Constantino, passaram a ser disseminados por toda a Europa.
Foi nessa época, segundo Gastaldi (1999), que as igrejas e os mosteiros católicos tornaram-se
poderosos e a instituição passou a ser o principal agente de disseminação do saber e da cultura
económica da época. Como o pensamento cristão condenava a acumulação de riqueza e a
exploração do trabalho, a opção da Igreja, então, voltou-se com força para a actividade rural.
Diante dessa situação o que de fato aconteceu foi que, através de seus conventos e mosteiros, ela
acabou tornando-se proprietária de grandes áreas de terra.
A escola clássica começou em 1776, quando Adam Smith publicou seu trabalho A riqueza
das nações, e teve fim em 1871, quando W. Stanley Jevons, Carl Menger e Leon Walras
publicaram, independentemente, trabalhos expondo as teorias neoclássicas.
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1. Objectivos
a. Objectivo Geral
Descreve sobre o Pensamento Economico.
b. Objectivos Específicos.
Mencionar os percursores da Escola Clássica;
Mencionar as Contribuições de Adam Smith;
Mencionar Contribuições de David Ricardo;
Mencionar as contribuições de Thomas Malthus.
2. Metodologia
Segundo LAKATOS (1999:57), método é uma forma de pensar para chegar a natureza dum
determinado problema quer seja para estuda-lo quer seja para explica-lo. Para a realização deste
trabalho usei o seguinte método:
Método Bibliográfico
Para a realização deste trabalho usei a metodologia Bibliográfica e de Internet. Mas aprofundei
mas sobre a matéria utilizando a Metodologia Bibliográfica. Segundo Gil (2002: 44), “a pesquisa
bibliográfica é desenvolvida com base nos livros e artigos científicos (…), a principal vantagem
desta pesquisa reside no facto de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de
fenómenos muito amplos.”
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3. Trajectória do Pensamento Económico
Período Medieval A Idade Média (500 a 1000 d.C) marca uma nova fase da história da
humanidade. Uma outra concepção de vida surgiu com o cristianismo, e floresceu com a Queda
do Império Romano. Os ensinamentos cristãos, legalizados por um decreto do ano 311, assinado
pelo Imperador Constantino, passaram a ser disseminados por toda a Europa.
Foi nessa época, segundo Gastaldi (1999), que as igrejas e os mosteiros católicos tornaram-se
poderosos e a instituição passou a ser o principal agente de disseminação do saber e da cultura
económica da época. Como o pensamento cristão condenava a acumulação de riqueza e a
exploração do trabalho, a opção da Igreja, então, voltou-se com força para a actividade rural.
Diante dessa situação o que de fato aconteceu foi que, através de seus conventos e mosteiros, ela
acabou tornando-se proprietária de grandes áreas de terra.
A terra transformou-se no símbolo de riqueza por excelência. Nasceu, assim, o regime feudal,
caracterizado por propriedades nas quais os senhores e os trabalhadores viviam do produto da
terra ou do solo. Neste período embora fosse o rei quem dirigisse o Estado, ele não possuía
influência ou poder de decisão nos feudos, onde a autoridade máxima era a do senhor da gleba
(os proprietários ou arrendatários) e onde labutavam os servos (os trabalhadores).
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5.3. Quem a Escola Clássica Beneficiou ou Procurou Beneficiar?
No longo prazo, a economia clássica atendeu a toda a sociedade porque a aplicação de
suas teorias promovia o acumulo de capital e o crescimento econômico. Ela dava respeitabilidade
aos empresários, em um mundo que anteriormente tinha di recionado as honras e a renda
para a nobreza e os abastados. Os mercadores e os industriais obtiveram um novo st at us
e dignidade, como promotores da riqueza da nação, e os empresários estavam seguros de
que, ao procurar o lucro, estavam atendendo a sociedade.
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renda de Ricard o, a teoria quantitativa da moeda e a teoria do valor-trabalho. Os clássicos
acreditavam que as leis da economia são universais e imutáveis”.
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prosperidade nacional. Ao Estado caberá manter uma relação de subordinação entre os homens e,
por essa via, garantir o direito da propriedade. Esta concepção envolve a noção smithiana de
fortuna, classes e a ideia de conveniências e necessidades.
Fortuna
A fortuna, para Smith, está fundada no trabalho, tanto no plano individual quanto no plano
coletivo. Diz Smith, que os ricos são movidos pela avareza e pela ambição, enquanto os pobres,
pelo ódio ao trabalho, amor ao ócio e preferência pelo desfrute imediato da renda. Isso gera
conflitos e a necessidade do Estado para garantir direitos individuais.
Classes
As classes se constituem em:
Classe dos proprietários;
Classe dos (as) trabalhadores(as), que vivem de salários;
Classe dos patrões, que vivem do lucro sobre o capital.
Subordinação
A subordinação, na sociedade, se deve a quatro factores: qualificações pessoais, idade, fortuna
e berço. Este último pressupõe fortuna antiga da família, dando a seus detentores mais prestígio e
a autoridade da riqueza aos mesmos.
conveniências e necessidades
Smith discrimina dois tipos de mercadorias: as de consumo necessário e as luxúrias. O primeiro
grupo compreende aquelas mercadorias absolutamente imprescindíveis à subsistência humana e
aquelas que o costume determina. Quanto às mercadorias do segundo grupo, que incluía a
cerveja e o vinho, o termo “luxúria” não envolvia qualquer crítica ou reprovação, mas as tarifas e
impostos incidentes sobre elas, deveriam onerá-las mais.
Na sua concepção, uma economia capitalista caracteriza-se pela existência simultânea:
Do proprietário dos recursos naturais ou proprietário fundiário.
Do capitalista, concebido como a pessoa que antecipa, ao (à) trabalhador(a), os meios de
produção necessários ao processo produtório e os bens de consumo, necessários ao seu
sustento, até o momento em que a produção se complete.
Do (a) trabalhador(a), o qual não sendo proprietário, perde sua independência e coloca
sua força de trabalho a serviço de um “patrão”.
Em correspondência com essas três “classes”, a renda social se divide em três partes:
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Renda, auferida pelo proprietário.
Lucro do capitalista.
Salário, do(a) trabalhador(a).
Smith considera a economia capitalista aquela que se contrapõe a uma economia de proprietários
individuais, independentes, proprietários dos meios de produção e dos produtos que trocam,
entre si, no mercado. Esta última, considerada uma economia “primitiva”.
Nasceu em Londres, em 1772, filho de pai judeu ortodoxo, abandonou a fé judaica e dedicou-se
à atividade de corretor na Bolsa. Antes de completar trinta anos de idade, já era detentor de
imensa fortuna. Começa a interessar-se pela teoria econômica em 1799, após ler a Riqueza das
Nações de Adam Smith. Com a publicação de um panfleto intitulado “O elevado preço da barra
de ouro”, ganha notoriedade e começa a corresponder-se com os mais refutados economistas e
escritores políticos da época, incluindo: Malthus; Bentham; James Mill e Smith. Muito de sua
contribuição para o pensamento econômico surge dessa correspondência, em grande parte,
somente resgatada em 1930, por John Maynard Keynes.
Estimulado, principalmente, por James Mill, Ricardo publica a sua principal obra Princípios de
Economia Política e de Tributação, em abril de 1817. Dando a entender que esta era uma obra
destinada a um público selecionado, composto por homens de negócio e estadistas, a obra trata
de diversos estudos sobre os princípios e questões da Economia Política: valor, preço, renda,
comércio, impostos. No prefácio, Ricardo alerta que o principal problema da Economia Política é
o da REPARTIÇÃO DA RENDA NACIONAL ENTRE A RENDA, O LUCRO E OS
SALÁRIOS. Mas este é somente o principal problema.
Ao longo da obra, esclarece que: O problema mais difícil de ser resolvido e o que mais
interessa, no funcionamento do sistema econômico, é o volume da produção e o rendimento
absoluto recebido por cada pessoa que nela participa.
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Todavia, é reconhecido como aquele que deu o impulso científico para permitir à Escola Clássica
Liberal dominar o pensamento econômico em boa parte do século XIX e, ainda, sobreviver nas
teorias da Escola Hedonista. Os Princípios de Ricardo colocaram, pela primeira vez, de forma
clara, no pensamento econômico, o significado de “valor excedente” para reprodução do
processo de acumulação.
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O questionamento e a inversão da chamada “Lei de Say” colocariam a explicação das crises
econômicas pela insuficiência de demanda, ao mesmo tempo, o pensamento econômico e
demográfico de Malthus sob outra perspectiva, e este, por sua vez, à margem da linha-mestra da
teoria elaborada à sua época. Se o Ensaio revelara-se um ponto de sustentação da visão clássica
da relação entre produto e população – e uma conveniente justificativa para a pobreza gerada
pela expansão do capital industrial - os Princípios apresentavam verdadeiras inconveniências aos
capitalistas da época, como a necessidade de as classes mais abastadas dispenderem o máximo
possível de sua renda, a necessidade do empreendimento de obras públicas que assegurassem o
nível de emprego da economia, etc. Não deixa de ser curioso o fato de que uma grande crise do
capital (a de 1929), caracterizada justamente pelo elevado desemprego, daria o mote para a
“recuperação” dessa nuance do pensamento malthusiano.
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8. Conclusão
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9. Bibliografia
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