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Tema: Resumo
Universidade Púnguè
Tete
2023
Mário Sobrinho Assado
Trabalho de caracter
avaliactivo a ser apresentado
no Departamento de Ciências
Agrárias e Biológicas como
requisito parcial de avaliação
na cadeira de BC
Universidade Púnguè
Tete
2023
1. Introdução a Biologia do Comportamento
1.2. História da BC
a) Indivíduos naturais intactos, i.e. não influenciados de alguma forma pelo Homem ( Ex o leão
na selva);
c) Indivíduos naturais laboratoriais, aqueles que são criados pelo Homem em meio laboratorial
(as cobaias e o macaco-Rhesus, por exemplo);
d) Homem;
f) Indivíduos isolados.
2.2.1. Córtex
Existem dos tipos de córtex: isocórtex e alocórtex. O primeiro é formado por seis camadas bem
definidas durante o desenvolvimento embrionário e o segundo não apresenta este número de
camadas e elas não são nítidas. Apesar de cada camada não ser constituída exclusivamente por
um tipo de neurônio, considera-se a camada IV como sendo receptora da sensibilidade e a V
como sendo motora. As demais camadas são consideradas de associação. Do ponto de vista
filogenético, pode-se dividir o córtex cerebral em arquicórtex, paleocórtex e neocórtex. No
homem, o arquiocórtex esta localizado no hipocampo, o paleocórtex ocupa o uncus e a parte
do giro para-hipocampal. Todo o resto do córtex é classificado como neocórtex. Arquicótex e
paleocórtex estão ligados á olfação e ao comportamento emocional. O neocórtex é o
responsável pelas mais importantes funções cerebrais do homem (Singi 1996).
2.2.2. Neocórtex
Neocórtex é uma estrutura dividida em camadas finas que cobrem o cérebro de mamíferos,
incluindo humanos. Suas principais funções são percepção sensorial, raciocínio espacial,
linguagem, aprendizado, memória, entre outras. A diferença no neocórtex entre humanos e
outras espécies é que sua espessura é muito maior e possui mais convoluções. Isso parece
simbolizar a capacidade de implementar habilidades cognitivas muito mais complexas. Na
espécie humana, o neocórtex é a maior parte do cérebro e cobre os dois hemisférios cerebrais.
O restante das estruturas é chamado “alocórtex”.
2.2.3. Hipotâlamo
O hipotâlamo é uma pequena região do encéfalo localizada abaixo do tálamo. Representa
menos de 1% da massa encefálica, entretanto, apesar de ser uma região pequena, apresenta
grande importância para o organismo. O hipotálamo está conectado à hipófise por uma haste
estreita chamada infundíbulo.
O hipotálamo é uma região do encéfalo que apresenta uma série de funções importantes,
sendo considerado o elo integrador entre o sistema endócrino e o sistema nervoso. Dentre as
funções que podem ser atribuídas ao hipotálamo, podemos destacar:
iii. regulação da água corporal (controla a excreção de água na urina e proporciona sensação de
sede);
a) Conjunto de impulsos internos que nos levam a realizar certos ajustes corporais e
comportamentais (Lent, 2004).
Eles nos levam a realizar tarefas que estão correlacionadas ao prazer e a homeostase corporal.
Suas funções executivas são conhecidas como comportamentos motivados, pois são o
resultado de uma motivação interna. Comportamentos motivados são aqueles que resultam de
uma motivação interna.
Ex.: Fome e sede são motivações, comer e beber são comportamentos motivados (Lent, 2004).
2. Consumatórios- Comer, vestir um casaco, acto sexual, fome, a sede, o frio e o calor são
grandes exemplos de estados motivacionais que funcionam como estados de alerta para os
indivíduos. Todos esses sinais são gerados com o objectivo de manter a homeostase corporal.
Entende-se por homeostase a capacidade que o corpo humano apresenta de manter o
equilíbrio hidroeletrolítico e térmico entre o meio intra e extracelular de forma a garantir a
sobrevivência dos seres vivos.
Baseado em trabalhos já existentes acerca de hibridização de plantas ornamentais, mas que não haviam
sido bem-sucedidos, tais como o trabalho de Kölreuter, Gartner, e outros, Mendel decidiu estudar o
mesmo problema. O primeiro cuidado que teve foi selecionar devidamente o material de estudo; para
isso, estabeleceu alguns critérios e procurou material que se lhes adequassem. Tais critérios consistiam
principalmente em encontrar plantas de caracteres nitidamente distintos e facilmente diferenciáveis;
que essas plantas cruzassem bem entre si, e que os híbridos delas resultantes fossem igualmente férteis
e se reproduzissem bem; e, por fim, que fosse fácil protegê-las contra polinização estranha. Baseado
nesses critérios, depois de várias análises, Mendel escolheu algumas variedades e espécies de ervilhas
(Pisum sativum), conseguindo um total de sete pares de caracteres distintos.
Os dois elementos de um par de genes (alelos) separam-se nos gâmetas de tal modo que há
probabilidade de metade dos gâmetas transportar uma forma alélica e a outra metade
transportar o outro alelo. 2ª lei de Mendel
Herança poligênica ocorre quando vários pares de genes interagem para determinar uma
característica, cada um com efeito aditivo sobre o outro. Graças a esse tipo de interação existe
uma variedade muito grande de fenótipos e genótipos para algumas características. A interação
desses fenótipos com o meio ambiente aumenta ainda mais essa variação, como é o caso da
cor da pele e altura das pessoas, etc.
Se uma característica é determinada pelos alelos A/a, B/b, que possuem efeitos aditivos sobre
os outros, teremos 5 fenótipos.
Para decurso da ontogênese, existe uma cadeia de factores ou questões importantes que
merecem atenção, porque determinam o início e decurso da ontogênese, podemos
destacar:
1. Desenvolvimento do próprio indivíduo: estrutura e função, troca de informações e de
substâncias;
2. Relações com organismo-mãe: relacionamento fisiológico e interação comportamental
intensiva que vai até aos cuidados com a prole.
3. Relacionamento com a biogeocenose através de troca de substâncias e informações;
4. Interacções com individuos da população que podem atingir níveis complexos como é
o caso de interacções eubissociais. Dentro desta análise, existem aspectos importantes
para compreender a ontogênese do comportamento:
Desenvolvimento do comportamento durante o tempo de existência do indivíduo,
mais ou menos no sentido de processos de maturação e formação de vários tipos
de comportamento.
A influência que o próprio comportamento exerce sobre o desenvolvimento,
considerando que entende-se por desenvolvimento uma modificação no tempo
decorrente de processos combinados de crescimento e diferenciação.
A orientação no espaço é uma das características básicas de todos seres vivos, para decurso de
todos outros comportamentos. A orientação no espaço possibilita ao indivíduo colocar as
posições e postura das diferentes partes do corpo, num relacionamento funcional. Exemplo:
um gato na execução da queda livre e ainda durante o salto corrige a posição normal de
marcha-orientação primária. A orientação primária também é notória nos tropismos, e pode
ser:
Estas duas instâncias demonstram muitas semelhanças na sua acção coordenadora entre o
organismo e o ambiente; porém, elas demonstram também muitas diferenças quanto às suas
propriedades particulares.
5.3. Tactismo
Segundo os autores Meibner e Gattermann (1982), descrevem o conceito de taxias como sendo
todos movimentos que os animais com movimentos livres desenvolvem para orientação. Estes
movimentos são dirigidos a fonte de estímulos. As taxias constituem reacções de orientação
dos animais e consistem em movimentos rotacionais direccionados.
É chamado de tactismo a forma de resposta inata de animais inferiores a estímulos ambientais.
Também é conhecido como táxi. Este tipo de resposta está presente principalmente em
invertebrados.
5.4.Tropismo
De acordo com RAVEN (2007:632) tropismo é a resposta de crescimento devido a um estímulo
externo ou contacto a ele e que determina a orientação do movimento. Assim, uma resposta
em direcção ao estímulo é tropismo positivo, ao passo que, uma resposta em direcção contrária
ao estímulo é tropismo negativo.
Uma orientação relativa ao corpo, destinada a manter equilíbrio do corpo no espaço chama-se
orientação primária, é pois, esta orientação que nos faz saber que o peixe flutua passivamente
à superfície da água com o corpo orientado lateralmente está morto.
Quando a orientação por marcos ambientais está estritamente relacionada com a capacidade
de aprendizagem do animal, (do Grego: hemnéme, a recomendação, a memória). Tais marcos
ou sinais memorizados podem ser cheiros do próprio indivíduo, como acontece nas formigas.
5.7. Orientação idiotética
5.8. Navegação
Em muitos casos o organismo utiliza parâmetros astronómicos, tais como o sol, a lua, as
estrelas, padrões de polarização do céu. Assim, falamos de navegação astronómica. Os
organismos podem servir-se dos astros para uma orientação local, como também eles podem
usá-los no sentido vectorial, quando os astros são utilizados para a determinação do curso e da
distância.
5.9. Migrações
Segundo GATTERMANN apud PIRES (2000:468) migração é toda a deslocação efectuada pelos
animais de seus habitats de origem para outros, geralmente longínquos e em evitação de
condições ambientais adversas temperaturas elevadas ou baixas, falta de alimentos.
Para GARRIDO e COSTA (1996) migração é a deslocação de indivíduos de uma área para outra,
de carácter temporário ou definitivo.
Uma migração ocorre quando uma população de seres vivos se move de um biótopo para o
outro, normalmente em busca de melhores condições de vida, seja em termos de alimentação,
de temperatura, procriação e trabalhos (nos seres humanos) ou para fugirem a inimigos que se
estalarem nos seus biótopos. As migrações podem ser: temporárias ou permanentes.
A partir da frase da Teoria de Darwin sobre a selecção natural – “na natureza prefere-se
sobrevivência dos que mais podem” - poderia esperar-se que estruturas e funções
estivessem adaptadas às condições de selecção natural, de tal modo que correspondem
uma vantagem individual de seus portadores. Mas o que acontece é que cada capacidade
adaptativa não só traz ganhos (vantagens), como também causa-lhe prejuízos (custos).
As vantagens de uma característica adaptada devem sobrepor-se aos seus custos.
Tal como acontece com processos filogenéticos de indução natural, a domesticação, quer
de plantas, quer de animais, levou à evolução de muitas espécies. Através da análise de
modificações ocorridas em indivíduos domesticados é possível o aprofundamento da
nossa compreensão sobre os processos de evolução das espécies. Animais resultantes da
domesticação diferem bastante das suas formas selvagens em uma série de propriedades
e características morfológicas, anatómicas, fisiológicas e comportamentais. As
características dos indivíduos domesticados podem ser chamadas de características
ou propriedadas da domesticação.
De maneira mais pratica, “contorvesia” quer dizer crise. A crise da sociologia pode ser
real ou imaginária, mas não há dúvida de que tem sido proclamada por muitos. Em
diversas escolas de pensamento, em diferentes países, uns e outros colocam-se o
problema da crise de teorias, modelos ou paradigmas. Desde o término da Segunda
Guerra Mundial, e em escala crescente nas décadas posteriores, esse é um problema
cada vez mais central nos debates. Além dos êxitos reais ou aparentes, das modas que se
sucedem, dos desenvolvimentos efetivos do ensino e pesquisa, da produção de ensaios e
monografias, manuais e tratados, subsiste a controvérsia sobre a crise da explicação na
sociologia.
Para Marshall, citado por PIRES (2009)“Os sociólogos não deviam despender todas as suas
energias na procura de generalizações amplas, leis universais e uma compreensão total da
sociedade humana como tal. Talvez cheguem lá mais tarde se souberem esperar. Nem re
comendo o caminho arenoso das profundezas do turbilhão dos fatos que enchem os olhos e
ouvidos até que nada possa ser visto ou ouvido claramente. Mas, acredito que haja um meio-
termo que se localiza em chão firme. Conduz a uma região cujas características não são nem
gargantuanas nem liliputianas, onde a sociologia pode escolher unidades de estudo de um
escopo manejável, não a sociedade, progresso, moral e civilização, mas estruturas sociais
específicas nas quais as funções e processos básicos têm significados determinados.
As regras definidas pela moral regulam o modo de agir das pessoas, sendo uma palavra
relacionada com a moralidade e com os bons costumes. Está associada aos valores e
convenções estabelecidos coletivamente por cada cultura ou por cada sociedade a partir
da consciência individual, que distingue o bem do mal, ou a violência dos atos de paz e
harmonia.
7.4.2. Ética
Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra
ética é derivada do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter. Num sentido menos
filosófico e mais prático podemos compreender um pouco melhor esse conceito
examinando certas condutas do nosso dia a dia, quando nos referimos por exemplo, ao
comportamento de alguns profissionais tais como um médico, jornalista, advogado,
empresário, um político e até mesmo um professor. Para estes casos, é bastante comum
ouvir expressões como: ética médica, ética jornalística, ética empresarial e ética pública.
A ética pode ser confundida com lei, embora que, com certa frequência a lei tenha como
base princípios éticos. Porém, diferente da lei, nenhum indivíduo pode ser compelido,
pelo Estado ou por outros indivíduos a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer
sanção pela desobediência a estas; mas a lei pode ser omissa quanto a questões
abrangidas pela ética.
A ética abrange uma vasta área, podendo ser aplicada à vertentente profissional.
Existem códigos de ética profissional, que indicam como um indivíduo deve se
comportar no âmbito da sua profissão. A ética e a cidadania são dois dos conceitos
que constituem a base de uma sociedade próspera.
7.4.3. Religião
Religião é uma fé, uma devoção a tudo que é considerado sagrado. É um culto que
aproxima o homem das entidades a quem são atribuídas poderes sobrenaturais. É uma
crença em que as pessoas buscam a satisfação nas práticas religiosas ou na fé, para
superar o sofrimento e alcançar a felicidade.
Os papéis de jogar e brincar nos animais tanto podem provir dos adultos para com os filhotes,
assim como podem reveler-se ao nível das crias. Tratando-se do adulto que insta os filhotes a
brincar, o comportamento chama-se matacomunicação. O comportamento social leva, muitas
vezes, indivíduos da mesma espécie a constituírem sociedades verdadeiras na base de uma
coordenação social. Todos animais (incluindo os chamados solitários) chegam a viver em
sociedades. Porém, uma sociedade verdadeira e duradoira é de formigas (exemplo, térmitas),
vespas, peixes (não todas espécies), Abelhas; diferentes espécies de primatas (macaco-cão,
gorila, Homem)
8.1. Cuidados com a prole e sistemas de acasalamento (Inc. monogamia, poligamia e
transitório.
Os cuidados com a prole começam com o investimento parental, isso é, tudo o que pais fazem a
favor da prole (filhotes, ninhada, filhos, etc.) e compreende uma espectro variado de
comportamentos que vão desde a produção de óvulos até à alimentação e socialização dos
filhotes. No caso dos mamíferos, o investimento prossegue por longos anos. No Homem, por
exemplo, inclui-se a educação e a profissionalização dos jovens. Para todos os animais o
investimento consiste no tempo e energia gastos nos cuidados com a prole. Em muitos animais
e em muitas culturas humanas integram-se outros membros da família nos cuidados com a
prole.
8.3.1. Competição
8.3.2. Conflitos
Nesse livro, Darwin apresenta evidências abundantes da evolução das espécies, mostrando que a
diversidade biológica é o resultado de um processo de descendência com modificação e
conflito entre espécies, onde vivos se adaptam gradualmente através da selecção natural e as
espécies se ramificam sucessivamente a partir de formas ancestrais, como os galhos de uma
grande árvore: a árvore da vida.
8.3.3. Cooperação
Cooperação é uma ação conjunta para uma finalidade, objetivo em comum. Cooperação é uma
relação baseada entre indivíduos ou organizações, utilizando métodos mais ou menos
consensuais. A cooperação opõe-se, de certa forma, à colaboração e mesmo a competição.
Indivíduos podem organizar-se em grupos que cooperam internamente e, ao mesmo tempo,
competem com outros grupos. A mesma é ainda vista por muitos como a forma ideal de gestão
das interações humanas, pondo a tônica na obtenção e distribuição de bens e serviços em
detrimento da sua confiscação ou usurpação. Operar juntamente com alguém; colaborar: todos
cooperam para o desenvolvimento intelectual Certas formas de cooperação são ilegais em
algumas jurisdições porque prejudicam o acesso das populações a alguns recursos, como
acontece com a fixação de preços por cartéis.
A Etologia, segundo Carvalho (1989), tem contribuído para a recuperação da noção de homem
como um ser bio -psico-social. A concepção etológica do ser humano é a de um ser
biologicamente cultural e social, cuja psicologia se volta para a vida sociocultural, para qual a
evolução criou preparações bio-psicológicas específicas. A Sociobiologia se apoia em alguns
conceitos que formam a base dessa ciência. Em primeiro lugar a evolução centrada no gene é
importante para se identificar as vantagens e desvantagens evolutivas de um determinado
comportamento social.
A Sociobiologia trata do entendimento do comportamento social dos animais. Como são
animais sociais, ou seja, apresentam vida organizada em sociedades, os seres humanos são
objecto da Sociobiologia.
Entretanto os seres humanos apresentam um factor que os torna diferentes da maioria dos
animais sociais: a cultura. A cultura é capaz de promover transformações na forma como os
humanos interagem com seu ambiente abiótico e biótico, independente de sua herança
genética. Assim, é importante lembrar que para os sociobiólogos, o comportamento é fenótipo,
isto é, um produto dos genes com o ambiente.
Para PIRES, citado por Naftal (2008) O Homem parece ter sido desviado da sua
evolução natural através da sua cultura, a qual o tornou numa segunda natureza. De
facto o fenómeno cultura tem sido encarado como um aspecto evolucionário novo que
apenas começou e terminou com a espécie humana, uma posição que parece carecer de
muito debate multidisciplinar.
As funções que a cultura desempenha através dos seus elementos são várias. Uma delas
é, de novo, a função biológica. A cultura serve, neste sentido, o fitness reprodutivo, ou
ainda o fitness global (Inglês, “inclusive fitness”). Porém, é reciso tomar em
consideração que nem tudo o que o Homem faz do ponto de vista cultural serve o fitness
reprodutivo. Um
grande artista, digamos, que pinta uma grande obra, fá-lo sem pensar no fitness
reprodutivo. Consideremos que ele não consegue deixar descendentes, então, qual seria
o benefício para o seu fitness reprodutivo. O problema é que o educionismo, mesmo o
essencialíssimo, em que se baseam determinadas teorias científicas, fazem emergir
hipóteses por vezes ridículas.
O primatologista holandês Frans de Waal defende em seu livro “Eu, Primata” que a
conduta política e o altruísmo são constatados nos primatas e têm, portanto, uma raiz
biológica comum. Em outro livro seu, "Primates and Philosophers", Waal defende que a
propriedade da moral, que antes acreditava-se exclusiva do ser humano, também se
apresenta
em outros primatas. Ele acredita que a moral do homem não surgiu do nada ou que seja
produto de religião ou cultura. Ela tem origem semelhante às dos primatas,pois são
encontrados neles a capacidade de empatia, a reciprocidade e o senso de justiça.
10. Cronobiologia
10.2. Biometria
O termo biometria significa medição biológica, ou seja, é o estudo das características físicas e
comportamentais de cada pessoa. O princípio básico desta técnica para identificação é: seu
corpo, sua senha.
10.3. Uso dos relógios biológicos na medicina, agricultura, produção animal, farmacologia,
etc.
Nos seres vivos classificam-se cinco formas básicas de processos organizados no tempo:
i. Rítmos ultradianos independentes do ambiente, cujo periodo ( tau) tem uma
duração inferior a 24 horas (de segundos a poucas horas, p.e., biopotênciais, taxa de
batimento cardíaco, movimentos peristálticos, estágios do sono, etc.);
ii. Rítmos infradianos que são os que se relacionam com o ambiente, i.e., seguem ciclos
ambientais, ou são sincronizados por estes. As oscilações ambientais sincronizadas pelo
relógio biológico chamam-se sincronizadores, outro termo para o conceito alemão de
“Zeitgeber” Nesta classe incluem-se os seguintes rítmos:
a) Rítmo circatidal: relaciona-se com as marés (2,4 h);