Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
C O M O N U E S T R A H I J A E L E N A V O LV I Ó
por José Luis de la Rica Iniesta
* * *
P e r o p o c o d e s p u é s , E l e n a , n u e s t r a h i j a d e l a l m a ; v o l v i ó . Vo l v i ó
p a r a c o n s o l a r n o s . Vo l v i ó p a r a h a c e r n o s s a b e r q u e n o h a b í a
desaparecido, que lo que Jesús decía una y otra vez; era una Realidad
absoluta, cercana y maravillosa.
S í , s e h i z o n o t a r i n s i s t e n t e m e n t e . Ta n t o . . . c o m o p a r a h a c e r d u d a r a l
principio, y convencer después, a alguien tan desesperadamente
orgulloso e incrédulo como yo.
No se piensen que el dolor predispone para admitir como señal o
prueba lo primero que aparezca; ¡no! La incredulidad y la angustia
que sentía impedían cualquier esperanza, y "mi chica", se tuvo que
e s f o r z a r m u c h o , p a r a c o n v e n c e r m e d e q u e s e g u í a ¡ Vi v a !
Mi "chica", y la Inmensa Piedad de Dios. La piedad de un Padre
hacia un hijo que le había dejado. Un hijo que se encontraba perdido
y hundido en la desolación, y sin más esperanza que la de encontrar
c u a n t o a n t e s l a m u e r t e y, c u a n t o a n t e s , t e r m i n a r c o n t a n t a a f l i c c i ó n .
* * *
S í , a m i g o s ; e l c o n s u e l o l l e g ó c o n m i h i j a y, c o n l a i n m e n s a p i e d a d
de Dios. Un Dios, que está deseando hacernos saber cuánto nos ama.
Un Dios, que estaba con los brazos abiertos, esperando que yo
asumiera mi pequeñez, mi debilidad. Que abandonara mi orgullo, y
q u e l e m i r a r a s u p l i c a n t e y, s u p l i c a n t e l e r o g a s e u n a e x p l i c a c i ó n . U n
2
Dios que, - ahora lo sé -, nos hizo eternos, como Él mismo. Sólo Dios
ha podido devolvernos a nuestra hija y hermana.
S u e x p l i c a c i ó n n o s e h i z o e s p e r a r . Y, a t r a v é s d e e l l a , h e
encontrado el profundo sentido de mi vida. El sentido que tanto
buscaba y que, ahora por fin; he conocido: Estoy aquí para intimar
con un Dios que es el Bien, que no puede querer más que el bien, y
que ha querido que su Bondad pase por el corazón de los hombres.
Si tener fe consiste en creer ciegamente; yo no tengo fe. Lo que yo
poseo es certeza. Certeza y confianza. Una absoluta confianza en la
grandeza de Dios. Una confianza a la que no se llega por
desesperación, sino asumiendo el papel que nos corresponde: ¿Cómo
nos atrevemos a pedir cuentas, a quien tanto "Es"? Un Dios, que se
r e b a j ó a n t e s us h i j os ; q u e s e d e j ó e n v i l e c e r y a s e s i n a r, p a r a q u e
p u d i é r a m o s c o n o c e r l a a b s o l u t a g r a n d e z a d e s u a m o r. P e r o É l , q u e s e
d e j ó h u mi l l a r, n o n o s e x i g e h u m i l l a c i ó n . S ó l o n o s p i d e c o n f i a n z a y
que le amemos.
Los acontecimientos que han venido ocurriendo en nuestra vida
desde la partida de Elena, nos ha convencido de que la muerte no
existe y han logrado el regreso de aquélla fe de mi infancia. Pero
ahora mi fe no es fe ciega, sino que nace de un entendimiento
p r o f u n d o q u e v i e n e d e mi i n t e r i o r, q u e h a c o n v e r t i d o a q u é l l a f e
antigua en certeza y confianza total.
Certeza que también se manifiesta a través de la oración, mediante
un sentimiento interior de elevación, en el que el espíritu se
desprende de la materia, y consigue transcender un instante de mi
existencia terrenal. Es una sensación que desborda la emoción, y te
sientes acogido por unos maravillo-sos brazos de luz.
No encerremos el misterio de Dios dentro de nuestra limitada
razón. Pongamos también en su búsqueda la intuición que brota del
c o r a z ó n y, e n s i l e n c i o , e s c u c h e m o s c ó m o n o s h a b l a ; o i g a m o s l a
d u l z u r a d e s u v o z . Te n e m o s t o d a u n a e t e r n i d a d p a r a i r d e s c u b r i e n d o
l a a b s o l u t a G r a n d e z a d e s u a m o r.
E n l a t i e r r a , p e r c i b i m o s d u l c e s d es t e l l o s d e l o q u e e s Su a m o r, a
t r a v é s d e l q u e s e n t i m o s p o r n u e s t r o s h i j o s . Y, v e d ; ¡ c u á n t o d u e l e q u e
se alejen de nuestro lado!
Así es que; ¿qué sentirá Dios cuando ni siquiera nos acordamos de
Él? ¿Cuando la soberbia pretende ocultar ante nuestras conciencias;
nuestra ignorancia?
Pero Él espera. Dios dispone de la eternidad para ofrecernos su
misericordia, y cada uno de nosotros se la pedirá cuando le llegue el
momento. Para unos, en el tiempo de su vida en la tierra. Para otros,
cuando al abandonar su cuerpo; descubran que siguen vivos, que la
muerte no existe y entonces alcancen el momento de imaginar la
grandeza que gobierna el Universo.
3
Dios se hizo hombre para hacernos saber todo esto, pero con
n u e s t r a l i mi t a d a c a p a c i d a d p a r a a ma r, n o t e r mi n a mo s d e c r e e r q u e
tanta Bondad sea posible.
* * *
E n l a i n t i mi d a d d e n u e s t r o h o g a r, c a d a u n o d e n o s o t r o s h a r e c i b i d o
diferentes señales en las que se ha sentido individual e íntimamente
tocado por la influencia de Elena, mostrándonos algo personal entre
ella y el receptor de la señal, y ante cuyas evidencias nos hemos
terminado rindiendo gratamente.
Es cierto que ha sido maravilloso poder admitir lo que ha
terminado por ser evidente, pero no piensen que ha sido fácil
convencernos; el miedo a la decepción provocaba que estuviésemos
muy atentos para hacer un examen riguroso ante lo que pudiera tener
u n a e x p l i c a c i ó n l ó g i c a y, s ó l o d e s p u é s d e e s e a n á l i s i s h e m o s i d o
despejando todas las dudas que se nos presentaban.
Vo y a d e s c r i b i r a l g u n a s d e e s a s s e ñ a l e s , p e r o , ¡ i n s i s t o ! ; r e c o r d a d
que los primeros sorprendidos fuimos nosotros, especialmente yo, que
como os he dicho estaba totalmente ajeno a cosa alguna que no
pudiera ser demostrada científicamente.
A los dos o tres días de haber quedado su cuerpo en el cementerio;
me desperté mientras mi esposa se acostaba, bajo el influjo de un
f u e r t e o l o r q u e n o s a b í a a q u é e r a d e b i d o . Yo a p e n a s t e n g o o l f a t o , m i
esposa lo tiene muy fino, pero ella no olía nada. Despierto seguí
durante unos minutos oliendo. No le di importancia pues yo
d e s c o n o c í a q u e e s o f u e r a u n a s e ñ a l . Ta m p o c o p o d í a r e c o n o c e r e s e
o l o r. E s t a s e ñ a l l a h e r e c i b i d o t r e s v e c e s m á s . E n d o s o c a s i o n e s , m i
e s p o s a s i n t i ó c o n m i g o e l f u e r t e o l o r, q u e s e g ú n me d i j o e r a d e r o s as ,
en una ocasión y al perfume que usaba la niña en otra.
Aproximadamente cuarenta días después del tránsito, una fotografía
de Elena cayó sobre mi pie. Estaba sobre una estantería que tenía una
moldura en el borde exterior que superaba la base en unos
milímetros. Se encontraba apoyada sobre un pequeño florero y tenía
un clavel delante que no había caído. Intenté que la foto cayera una y
otra vez de todos los modos físicamente posibles. Al final comprendí
que no tenía explicación lógica...
Otro día, me disponía a cortar un trozo de sandía al lado del
frigorífico, cuando mi esposa vio cómo a mi espalda se descolgó un
c o l a d o r q u e e s t a b a e n l a p a r e d s o b r e u n a d o r n o d e c o c i n a . Vi o c ó m o
se elevaba y haciendo una parábola terminaba por caer bajo la pila de
la cocina, quedando en el suelo pegado a la pared de enfrente. Lo
estábamos comentando cuando mi suegra entró en la cocina y dijo:
“¿Estáis hablando del colador? Es que a mí me lo tiró el otro día. Me
4
dio en el hombro y al caer me dio también en la pantorrilla” No lo
había dicho, dijo, porque “no os lo ibais a creer”
Entre tanto, mis dos hijos - de veinticuatro y veintiséis años-
sentían al acostarse que la niña se tumbaba en sus camas y que les
abrazaba.
Un día fuimos a visitar a unos amigos, cuya hija se había marchado
u n o s m e s e s a n t e s q u e E l e n a . Vi v e n e n J a é n . L e s l l e v a m o s a l g ú n l i b r o
y nuestra esperanza tras las cosas que hasta ese momento nos habían
ocurrido.
Dos días después de volver a Madrid, nos comunicamos por
teléfono con la mamá de Gema, que así se llama la niña, la cual nos
contó lo que sigue: Había ido a ver a la psicóloga que le atendía
desde que su hija se había marchado. Le estaba contando lo que le
h a b í a m o s d i c h o y, c u a n d o e s t a b a h a b l a n d o d e E l e n a , o y ó u n g o l p e a
su espalda que le asustó y vio cómo la doctora se ponía pálida. Quiso
mirar hacia atrás pero la doctora le conminó a que siguiera con el
relato que estaba contando. “Cuando terminé de hablar - me contaba-
m e c o g i ó d e l b r a z o y, a y u d á n d o m e a l e v a n t a r m e d e l a s i l l a , m e l l e v ó
h a s t a u n a p a r a d o r q u e h a b í a a m i e s p a l d a y, l e v a n t a n d o u n a b a n i c o d e
b r o n c e d e u n o s t r e s o c u a t r o k i l o s q u e e s t a b a c a í d o s o b r e e l a p a r a d o r,
me dijo: "Este abanico lleva aquí veintidós años y nunca se ha
movido. Perdone usted la expresión; estoy "acojonada" (asustada).
Esto lo ha provocado la niña de quien estábamos hablando. No me
cabe otra explicación”.
Un par de meses después, volvimos a casa de estos amigos. Les
llevamos un poema que había escrito para su hija. Lo habíamos
enmarcado y puesto un cristal para que pudiesen colgarlo en la pared.
Pues bien, pusieron el cuadro sobre una estantería mientras que se
decidía el lugar donde ponerlo definitivamente. Al día siguiente,
acababa de salir de la sala mi esposa y una amiga de la casa, cuando
se cruzaron en el quicio de la puerta del salón con la mamá de Gema.
É s t a , a l e n t r a r, b u s c ó e l c u a d r o c o n l a m i r a d a , n o e n c o n t r á n d o l o e n e l
s i t i o e n e l q u e l o h a b í a n d e j a d o e l d í a a n t e r i o r. M i r ó a l o s l a d o s y v i o
que el cuadro se encontraba a un par de metros a la izquierda, en el
suelo boca abajo y delante de un cuadro con la fotografía de Gema.
Otra cosa sorprendente que ha ocurrido fue una llamada grabada en
el buzón de voz del teléfono móvil de mi esposa en la que mi hijo
ma yor, con una voz un poco más grave de lo nor mal pero sin dudar
que era él, decía: “¡Hola Isa!” - Isa es el nombre de su novia. Isa era
p a r a E l e n a s u r e f e r e n t e d e c h i c a m a y o r . C o n t i n u a b a : “ Te q u i e r o v i d a
mía, te echo de menos, te adoro...” y cosas así. Cada frase, era más
r o m á n t i c a q u e l a a n t e r i o r. E l m e n s a j e d u r a b a m á s d e t r e i n t a s e g u n d o s .
Si bien nos pareció extraño ese mensaje en ese teléfono, supusimos
que el chico se había equivocado y que lo había grabado allí sin darse
cuenta. Más tarde nos dijo que ni era esa su manera de expresarse, ni
5
él había enviado un mensaje así. Hicimos comprobaciones y llegamos
a la conclusión que ese mensaje se había grabado utilizando una
llamada que había hecho yo y a la que nadie contestó, excepto la voz
de mi hija que estaba grabada en el contestador del buzón de voz.
Esta llamada la hice desde un velatorio, un día que tuvimos algunas
señales más.
Luces que se encienden y se apagan, plumas en lugares
insospechados... En fin; hemos tenido múltiples señales en el
transcurso de poco más de un año. Pero además, la víspera de Reyes,
al regresar mi esposa a casa después de entregar unos juguetes de
Elena para los niños inmigrantes del barrio, - imagínense su estado
de ánimo- oyó a la niña que le hablaba en el interior de su mente.
Dos meses más tarde, amplió estas conversaciones a través de su
h e r m a n o m a y o r. É l l a h a b í a e s t a d o o y e n d o e s p o r á d i c a m e n t e d e s d e c a s i
el principio, pero nunca había intentado establecer un diálogo con
ella.
* * *
El tipo de mensajes que hasta el día de hoy Elena nos envía son
para convencernos que es muy feliz, que no debemos estar tristes:
"No estéis tristes, porque si lo estáis, nosotros también lo estamos.
Quiero que sepáis que echamos de menos a nuestros papás y que
nos acordamos mucho de vosotros".
C o n tin ú a: "L a Vir g en es un a S eñ o ra q u e n o s en vu elv e co n s u Lu z.
Es una Luz maravillosa. Es la mamá de todos aquí"
* * *
* * *
6
Observen cuánto nos acerca la oración a Jesús. Le pregunta Ana
Maria: ¿Oíste que le pedí a Jesús que ayudara a Alberto a encontrar
la Luz?
E.- "Si, lo oí y Jesús también te escuchó".
* * *
* * *
El 5 de Febrero.
7
Elena: "Mamá; no estés triste que yo estoy bien. No estés
a f l i g i d a , s u p e r a e l d o l o r. C r é e t e l o m a m á , s o y f e l i z . S é c u á n t o m e
e c h a s e n f a l t a . Yo l e p i d o a J e s ú s y a l a V i r g e n q u e o s a y u d e . . . y t ú
m a m á ; c r é e t e l o , n o d e s f a l l e z c a s q u e J e s ú s y l a Vi r g e n o s v a n a
a y u d a r. Ta m b i é n l e p i d o p o r R o b e r, ( e s m i h i j o m e n o r ) q u e n o s
necesita mucho. Os quiero mamá, papá".
* * *
* * *
8
Elena le contestó que "sí, que era muy hermosa". Cuenta que se
quedó sorprendido por el hecho de que le respondiera. Y que lo sintió
como si lo comentara alguien que estuviese harto de conocer la
belleza.
Dos días después, estaba en su cuarto estudiando y tenía puesta
música de fondo. Al ir a coger un folio, y retirar una fotografía de la
niña que tenía encima siente de nuevo a Elena que le dice: "¡Qué
música más bonita tienes puesta!"
R . - Te g u s t a ¿ v e r d a d ?
E.- "Sí, es muy bonita" "¿Has visto cómo funciona esto?
Él cree que se refería al hecho de que habiendo música le resulta
más fácil el contacto.
R u b é n n o p u e d e s e g u i r y c o m i e n z a a l l o r a r . E l e n a l e d i c e : " Ve n g a
no seas 'pesao' y sigue estudiando… Dile a papá que soy muy
feliz... Bueno, ¿qué, qué querías saber?"
N o s u p o q u é c o n t e s t a r. " P e s a o " e s u n a p a l a b r a q u e E l e n a u t i l i z a b a
frecuentemente, y como vemos, lo sigue haciendo. La pronuncia más
veces.
Otro día estaba pensando que tal vez no pudiese volver a
comunicarse con ella, cuando aparece y le dice: "No te preocupes
por eso. Tú haz tu vida que yo estoy haciendo la mía".
R.- Pero volveremos a poder comunicarnos, ¿No?
E.- "Pues claro. Tú por eso no te preocupes"
* * *
10
* * *
* * *
11
E.- "Ahora mismo, no. Pero sí estoy con él. Es como mi hermano
m a y o r. D i l e a s u m a m á q u e l o s q u i e r e m u c h o " .
A.- Hija, pídele a Jesús en nuestro nombre por la abuela de tu
hermano Rubén.
E.- "Mamá, no te preocupes que Jesús está con ella y no sufre.
Se está preparando para venir a la vida eterna".
A.- ¿Hija, vas a salir tú a recibirla?
E.- "No lo sé mamá".
A . - B u e n o c a r i ñ o ; q u e y a l l e g o a t r a b a j a r . Te q u i e r o h i j a .
E.- "Y yo a vosotros. Mamá, besos a los yayos y a Rober"
Unos instantes después:
E.- "Dile a Paquita que Ferrán es muy feliz. Y esto para ti
también mamá; no lloréis tanto - sonriendo, continúa - que nos
vamos a cansar de secaros las lágrimas. Dile a Paquita que Ferrán
les quiere muchísimo" (Otro chico del grupo).
Unos minutos más tarde me cuenta Ana Maria todo esto, y le digo
que si vuelve, le pregunte si fue ella la que habló con Antonio; el
marido de Nieves. En esa comunicación un espíritu que decía ser
E l e n a m a n i f e s t a b a q u e s e i b a a r e e n c a r n a r. A n t e l a s d u d a s q u e s u r g í a n
en Antonio, que nunca había tenido ningún hecho semejante, la voz le
hizo tomar una fotografía a una imagen que tenía en su casa. Era un
Ángel con una niña. La foto salió con evidentes muestras de una
presencia.
Después de hablar conmigo, le pregunta a la niña al respecto, y ella
contesta:
E.- "Di a papá que él esté tranquilo con lo de la reencarnación.
Yo n o h e h a b l a d o c o n A n t o n i o " ( e l e s p o s o d e N i e v e s ) .
"Y dile que Jesús me va a permitir salir a vuestro encuentro y
vamos a volver a estar juntos".
"Un beso muy grande. Os quiero".
* * *
12
estuvo en la tierra y se fue de ella de una forma tan brutal? Pero
Jesús nos premia aquí en el cielo con una vida eterna y
m a r a v i l l o s a y, a v o s o t r o s , n u e s t r o s p a d r e s , h a c i é n d o o s s a b e r q u e
seguimos vivos; más vivos que nunca".
" M a m á , e s c r i b e l o q u e a c a b a s d e l e e r, q u e e s o t e l o d i g o y o . Te
pido una cosa, mamá; que nunca llores, que no sufras, que sonrías
más aún, más cada día, cada año hasta el día que nos reunamos en
l a v i d a e t e r n a . Te q u i e r o , m a m á " .
* * *
* * *
13
De pronto, aparece Ferrán y dice:
F. - " A n a ; d i a m i m a d r e q u e t i e n e q u e s e r m u y f u e r t e m a ñ a n a ,
que tiene que leer la carta que escribimos los dos" (Era la Misa de
su aniversario).
Ana piensa si ya habrán conocido a Constanza, la hija de Ana Mª
(del grupo), y Luis le responde:
L.- "No, pero no sé, porque ha dicho Elena que va a venir con
una chica".
Un tiempo después, también empezamos a comunicar con
Constanza.
A.- ¿Está Elena por ahí?
L.- ¡No! Está con Carlos.
* * *
27 de Agosto.
Eran las 7’20 horas. Ana Maria esperaba la llegada del autocar que
habría de llevarle al trabajo. Dice que se encontraba muy triste, pues en
ese día se cumplían diecisiete meses desde que se fue Elena.
Ve d o s p a l o m a s v o l a n d o j u n t a s . D e p r o n t o u n a d e e l l a s s e d e s v í a h a c i a
donde está Ana Maria y pasa casi rozándole la cara. Piensa en Elena y ésta
le dice;
E.- “Sí mamá, la he guiado yo hacia ti. Nosotros estamos com o las
palom as libres. Libres de todo dolor físico. Libres, mamá, de toda
atadura. ¡Somos como el viento! “Mamá, yo sé que aunque sabiendo y
sintiendo en el corazón lo maravilloso que es todo esto, es muy difícil la
separación. Piensa lo maravilloso que va a ser nuestro encuentro,
cuando vosotros vengáis aquí”.
Otro mensaje de Luis, recibido a través de mí la segunda vez que
comuniqué con el Más Allá:
* * *
15 de Diciembre
J.L.- ¡Hola, Luis!
" To d o s p o d é i s a l c a n z a r l o q u e t ú y a d i s f r u t a s . N o t e m á i s a l a
ingenuidad, porque no hay más sabiduría que aquello que se lee en
e l c o r a z ó n . Ay e r l o d i j i s t e m u y c l a r o . ( S e r e f i e r e a l o q u e d i j e e n e l
grupo) Ojalá que les haga efecto".
" D i a B e r t a , ( e s s u h e r m a n a ) q u e b u s q u e e n s u i n t e r i o r, y
descubrirá a una persona maravillosa que florece. Que no se
asuste por lo que vaya descubriendo, porque está lejos de imaginar
l a f o r t a l e z a q u e t i e n e y l a b e l l e z a q u e g u a r d a e n s u i n t e r i o r. D i l e
que allí me encontrará. Y no porque me haya perdido, que yo no
me he marchado, sino porque allí se encontrará con su esencia
divina. Encontrará el cielo, porque el cielo es un estado del alma y
en ese cielo estoy yo. Resulta difícil de creer que lo que le digo sea
posible, pero la dificultad está en que nos creemos que somos...”
" B u e n o , J o s é , Ya s e g u i r e m o s . P o r a h o r a e s s u f i c i e n t e c o n q u e l e s
llegue a los míos, que yo velo por ellos, y que sepan que evitar el
sufrimiento es cuestión de inteligencia, y que no es más adulto
quien es más desconfiado... si eso no le lleva a encontrar la paz".
" Va l e , t e d e j o p a r a q u e p u e d a s d e s c a n s a r u n r a t o " .
15
" G r a c i a s . Te n e m o s m u c h o q u é h a b l a r. Tu h i j a e s u n s e r
maravilloso. No nos deja tranquilos a ninguno. Ella, aquí, hace lo
mismo que tú ahí. Sois tal par cual".
"Un abrazo".
* * *
16
por Jacques Blanc-Garin
17
Transcomunicación. Mi amiga le responde: 'Pero
nadie te oirá, puesto que ya no estás aquí'.
Reflexión ante la cual responde Alexandra: "¡Pues,
te digo que voy a grabar una casete, pero ya verás,
ya verás!"
Pasan los meses, y los libros sobre el más Allá,
me abren a la esperanza. La esperanza se llama
Monique Simonet, la dirección de Infinitude, y el
contacto con vosotros.
Michèle, en el comienzo de diciembre de 1992,
sueña de nuevo con Alexandra: "Le he hecho un
regalo a mamá" , dice ella con aire satisfecho. Me
atrevo entonces a contar a Michèle, mi reciente
gestión ante Infinitude. Michèle, con los ojos
llenos de lágrimas, me dice: 'Recuerda, el sueño de
primavera, y ahora, este regalo'
"La casete ha llegado por tanto, y mi hombre sabe
ahora que nuestra hija está viva. Esta casete es
nuestro tesoro, sólo la conocen algunos íntimos.
Nuestros intentos resultan de momento,
infructuosos, pero no perdemos la esperanza,
puesto que, gracias a vosotros, Alexandra nos
transmite su mensaje". "Pronto hará seis años.
Muchas cosas se han ido sucediendo. Sueños,
perfumes, voces interiores. Ya no se trata de creer,
sino de saber. Este saber es el Amor. Ahora
tenemos que ayudar a los que se encuentran tan
bajo, que su corazón, apenas late, esperando
también ellos un soplo"
Todo esto nos parece muy edificante, Alexandra
ha preparado claramente el terreno, calculado los
acontecimientos para que se establezca el
contacto.
Para que todo esto resulte todavía más creíble, se puede
pensar también, que ha aprovechado la mediumnidad de
Michèle, a la que conocía, para anunciar la grabación, y
así, destacar un poco más el acontecimiento. Por otra
parte, ella orientaba a su mamá hacia Monique Simonet,
luego a Infinitude, lo que hace suponer que sabía que
nosotros estableceríamos el contacto.
To d o e s t o p u e d e p a r e c e r u n c u e n t o m a r a v i l l o s o , p e r o s i n o s o t r o s l o
contam os, es porque tenemos otros testim onios que, si nosotros no
estuviéramos ya convencidos de ello, demuestran claramente que "azar", es
una palabra, que debería hacerse un poco más pequeña en el diccionario.
Finalmente, se puede observar que la pequeña
luz recibida, servirá también para otros... La
cadena de amor.
18
19