Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
HISTORIA D I LA FILOSOFIA
34 a^ss
CRITICA Y UTOPIA:
LA 1SCUELA DI FRANCFORT
ADELA CORTINA ORTS
Profesora titular de Filosofía del Derecho Moral
y Político en la Universidad de Valencia
PROLOGO DE
JAVIER MUGUERZA
Catedrático de Etica y Sociología
de la Universidad Nacional de Educación a Distancia (Madrid)
c¡n
C £l
EDITORIAL / f f 2.
CINCEL 4
P rim era reim presión: o ctu b re 1986
S egunda reim presión: febrero 1992
H e a q u í p o r q u é n u e s tr o p r in c ip io era: s e r p e s i
m is t a te ó r ic o y o p t i m i s t a p r á c tic o .
( H o r k h e im e r : 1976a, p. 70) •
Racional-teleológica...... + + + +
Racional-axiológica....... + + ■+ —
Afectiva ........................ + + -- —
Tradicional .................. + --- -- --
4.3.3. E l o ca so d el in d ivid u o
La ra z ó n su b je tiv a , a fu e rz a de q u e re r a s e g u ra r la
a u to c o n se rv a c ió n del su je to , h a lo g rad o su an u lació n .
Ig n o ram o s ya q u ién es el su je to de la razó n . U n su je to
elíp tico sin r o s tro se h a a d u e ñ a d o d e la escena, co n
v irtie n d o a se re s vivos e in e rte s en o b je to s, en cosas.
F re n te a él, el c iu d a d a n o de a p ie e x p e rim e n ta un
p ro fu n d o m a le s ta r, p o rq u e se sab e a sí m ism o com o
co sa s u je ta a las leyes d e u n a v o lu n ta d e x tra ñ a .
E l in d iv id u o , q u e em pezó a b o s q u e ja rs e e n la filo
so fía de S ó c ra te s, c o b ró en el c ris tia n ism o u n v a lo r
p e cu lia r. C reado a im agen y se m ejan z a de Dios, b e
n e fic ia rio d el sa crificio de C risto, su a lm a p o se ía u n a
lu z in te rio r q u e n u n c a p e rc ib ió el p e n sa m ie n to griego.
Precisamente, la noción de alma como luz interior,
como morada de Dios, surgió sólo con el cristianismo
y frente a ella toda la antigüedad resulta vacua y
fría. Frente a las enseñanzas y parábolas del evan
gelio, frente a las historias de simples pescadores
y artesanos de Galilea, las obras griegas más logra
das parecen nudas y desalmadas —pues les falta pre
cisamente aquella «luz interior»— y los personajes
prominentes de la antigüedad parecen inmaduros y
bárbaros.
( H o r k h e im e r , 1969, p . 146)