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P r im e r a e d ic ió n en a le m á n , 1964 O
P r im e r a e d ic ió n en e s p a ñ o l, 1971
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P R E F A C IO O
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EL P R IM E R b o s q u e jo de la o b ra cuyo p r im e r v o lu m e n aquÍ O
p r e s e n to , s e r e m o n ta a la s in v e s tig a c io n e s r e u n id a s en m i lib r o
J]
S u b s ta n z b e g r ift u n d F u n k tio n s b e g r iff .( " C o n c e p to de s u b s ta n c ia
1,:-'\
y c o n c e p to d e f u n c ió n " ; B e r lín , 1 9 1 0 ): En el em peño de hacer \ j

f r u c tif ic a r p a ra el tr a ta m ie n to de la s c ie n c ia s d el e s p ír itu el
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r e s u lta d o d e e s ta s in v e s tig a c io n e s , que e n lo e s e n c ia l s e r e f e r ía n

O
a la e s tr u c tu r a d e l p e n s a m ie n to m a te m á tic o y c ie n tíf ic o - n a tu r a l, O
me r e s u lta cada vez m ás c la r o que la te o r ía g e n e ra l del cono-
c im ie n to , d e n tr o de la c o n c e p c ió n y lim ita c ió n tr a d ic io n a le s ,
O
l.)'
(
no b a s ta b a p a ra una f u n d a m e n ta c ió n m e tó d ic a de la s c ie n c ia s
d e l e s p ír itu . S i h a b ía de lo g r a r s e una ta l f u n d a m e n ta c ió n , pa-
e)
r e C ía e n to n c e s n e c e s a r ia una a m p lia c ió n r a d ic a l d e l p la n d e e s ta
te o r ía del c o n o c im ie n to . En lu g a r de in v e s tig a r m e r a m e n te O
O

,
lo s p r e s u p u e s to s g e n e r a le s del c o n o c im ie n to c ie n tíf ic o del m un-
I~ do, h a b ía que p ro c e d e r a d e lim ita r con p r e c is ió n la s d iv e r s a s
fo rm a s f u n d a m e n ta le s de la " c o m p r e n s ió n " del m undo y a O
~ " " ;.,. a p re h e n d e r con la m a y o r p e n e tr a c ió n p o s ib le cada una d e e lla s O
e n s u te n d e n c ia y fo rm a e s p ir itu a l p e c u lia r e s . S ó lo c u a n d o una!
" ta l " m o r f o lo g ía " del e s p ír itu quedó f ir m e m e n te e s ta b le c id a , a l! O
m enos en su s ra sg o s g e n e r a le s , p o d ía e sp e ra rse e n c o n tr a r ta m - O
b ié n p a ra la s d is c ip lin a s in d iv id u a le s de la s c ie n c ia s del e s p í-
r itu una p e r s p e c tiv a m ás c la r a y m e tó d ic a y un p r in c ip io de
O
.~ ¿
f u n d a m e n ta c ió n m á s, se g u ro . Al la d o de la te o r ía de la con- O
T r a d u c c ió n de
c e p tu a c ió n
e l " o b je to "
y la ju d ic a c ió n
d e la n a tu r a le z a
c ie n tíf ic o - n a tu r a le s ,
e s d e te r m in a d o en
m e d ia n te
su s ra sg o s
la c u a l
fu n -
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A R ~ !A N D O M ORONES d a m e n ta le s c o n s titu tiv o s y el " o b je to " del c o n o c im ie n to es O
a p r e h e n d id o en su c o n d ic io n a lid a d a tr a v é s de la f u n c ió n cog- /0
n o s c itiv a , d e b ía f ig u r a r una d e te r m in a c ió n a n á lo g a p a ra el ¡
cam po de la p u r a s u b je tiy id a d . E s ta s u b je tiv id a d no s e a g o ta i: O
T ítu lo de e s ta obm en a le m á n
P h ilo s o p h ie d e l" s y m b o lis c h e n F O H n en . E r s te l' T e il, D ie S p ra ch e
e n la c o n te m p la c ió n c o g n o s c itiv a d e la n a tu r a le z a y la r e a lid a d , '. (.)
@ 1964, W is s e n s c h a f tlic h e B u c h g e s e lls c h a f t, D a r m s ta d t s in o que s e m u e s tr a a c tiv a d o n d e q u ie r a que la to ta lid a d d e l:
fe n ó m e n o e s e n fo c a d a desde un p u n to d e v is ta e s p ir itu a l d e te r - ; O
m in a d o y c o n f ig u r a d a a p a r tir del m is m o . E ra n e c e s a r io m o s-) O
D. R. @ 1971, FONDO DE CULTURA E C O N Ó M IC A tr a r cóm o cada una d e e s ta s c o n f ig u r a c io n e s c u m p le una ta r e a
A v. de la U n iv e r s id a d 975, M é x ic o 12, D. F.
p r o p ia en la c o n s titu c ió n del e s p ír itu y e s tá s u je ta a una le y O
Im p re so en M é x ic o
p a r tic u la r . A p a r tir de mi d e d ic a c ió n a e s te p r o b le m a se de- O
s a r r o lló e l p la n de una te q r ía g e n e ra l d e la s f o r m a s d e e x p r e s ió n
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esp iritu ales, tal co m o está ex p u esto m ás d etallad am en te en la
( In tro d u cció n . P o r lo q u e se refiere a la d isp o sició n en p articu -
lar, esta p rim era p arte se lim ita a u n an álisis d e la fo rm a lin -
(
g ü ística; el seg u n d o v o lu m en q u e, co m o esp ero , ap arecerá p o co
( m ás o m en o s en u n añ o m ás, h ab rá d e co n ten er el esb o zo d e
u n a fen o m en o lo g ía d el p en sam ien to m ítico y l"elig io so , m ien tras
(
q u e en el tercero y ú ltim o v o lu m en se lo g rará la ex p o sició n
( p ro p iam en te d ich a d e la "teo ría d el co n o cim ien to ", es d ecir,
d e la teo ría d e las fo rm as d el p en sam ien to científico.
(
U n estu d io d el lenguaje en cu an to a su co n ten id o p u ram en te
( filo só fico y d esd e el p u n to d e v ista d e u n "sistem a" filo só fico
d eterm in ad o , sig n ifica en v erd ad u n a em p resa q u e d esd e lo s
(
p rim ero s trab ajo s fu n d am en tales d e W ilh elm v an H u m b o ld t
( ap en as se h a v u elto a aco m eter. C u an d o H u m b o ld t, tal co m o
en el añ o d e 1 8 0 5 se lo escrib ía a W o lf, crey ó h ab er d escu b ierto
(
el arte d e u tilizar el len g u aje co m o u n v eh ícu lo p ara reco rrer lo
( m ás alto y p ro fu n d o , así co m o tam b ién la d iv ersid ad d el m u n d o
en tero , p areció q u e sem ejan te p reten sió n era rech azad a m ás y
(
m ás p o r la d irecció n q u e h ab ían to m ad o la in v estig ació n lin -
( g ü ística y la filo so fía d el len g u aje en el sig lo X IX . E l len g u aje,
en v ez d e to rn arse en el v eh ícu lo d el co n o cim ien to filo só fico ,
(
p areció co n v ertirse en o casio n es en el in stru m en to m ás p o d e-
( ro so y ap ro p iad o d el escep ticism o filo só fico . P ero au n si se
p rescin d e d e estas d ed u ccio n es d e la crítica m o d ern a d el len -
(
g u aje, p ara la cu al la filo so fía d el len g u aje eq u iv ald ría a la
( cu estio n ab ilid ad y d iso lu ció n d e su co n ten id o esp iritu al, fu e
in tro d u cién d o se cad a v ez co n m ay o r firm eza la co n v icció n d e
(
q u e u n a fu n d am en tació n filo só fica d el len g u aje só lo p o d ía al-
( can zarse, d e ser p o sib le, co n lo s m ed io s d e la in v estig ació n
psicológica. E l id eal d e u n a g ram ática ab so lu tam en te u n iv er-
(
sal, "filo só fica", q u e y a el em p irism o y el racio n alism o d e lo s
( sig lo s X V II y X V III h ab ían p erseg u id o p o r d istin to s cam in o s,
{ p areció d estru id o p ara siem p re a p artir d e la fu n d ació n d e la
filo lo g ía cien tífica co m p arad a. S ó lo q u ed ab a p o r m o strar la u n i-
( d ad d el len g u aje n o en su co n ten id o ló g ico , sin o en su g én esis
( y en las ley es p sico ló g icas d e esta g én esis. L a g ran o b ra d e
W u n d t so b re el len g u aje, q u e tras larg o tiem p o v o lv ió a em -
( p ren d er el in ten to d e ab arcar la to talid ad d e lo s fen ó m en o s
lin g ü ístico s y d e so m eterlo s a u n a in terp retació n esp iritu al d e-
(
term in ad a, to m a el p rin cip io d e esta in terp retació n , d el co n cep to
( y la m etó d ica d e la p sico lo g ía étn ica. E n la m ism a d irecció n
( d e p en sam ien to h ab ía tratad o S tein th al d e p resen tar en su
(
(
P R E F A C IO 9
in die Psychologie und Sprachwissenscha¡t" ("In tro -
d u cció n a la p sico lo g ía y a la lin g ü ística", 1 8 7 1 ) el co n cep to d e
ap ercep ció n d e H erb art co m o fu n d am en to d e la reflex ió n lin -
g ü ística. E n ag u d a y co n scien te o p o sició n a lo s fu n d am en to s
d e la tesis lin g ü ística d e S tein th al y W u n d t, reto m a a co n ti-
n u ació n M arty (1 g 0 8 ) al p en sam ien to d e u n a "g ram ática u n i-
v ersal y filo so fía d el len g u aje", en ten d id a co m o esb o zo d e u n a
"teo ría d escrip tiv a d el sig n ificad o ". P ero tam b ién aq u í se b u sca
llev ar a cab o la co n stru cció n d e esta teo ría d el sig n ificad o co n
m ed io s p u ram en te p sico ló g ico s; m ás aú n , la tarea d e la filo so fía
d el len g u aje se lim ita d e tal m o d o q u e le co rresp o n d an to d o s
lo s p ro b lem as referid o s a lo g en eral y reg u lar d e lo s fen ó m en o s
lin g ü ístico s, en la m ed id a en q u e "sean d e n atu raleza p sico ló -
g ica o al m en o s n o p u ed an ser resu elto s sin la ay u d a p rep o n -
d eran te d e la p sico lo g ía". A sí p u es -a p esar d e la o p o sició n
q u e en co n tró esta co n cep ció n en lo s círcu lo s d e la p ro p ia in v es-
tig ació n lin g ü ística, so b re to d o p o r p arte d el K arl V o ssler-,
el p sico lo g ism o y el p o sitiv ism o en este cam p o p arecían h allarse
ñó só lo estab leC id o s co m o id eal m etó d ico , sin o casi elev ad o s al
ran g o d e d o g m a g en eral. E l id ealism o filo só fico en v erd ad n o
h a cesad o d e co m b atir este d o g m a, p ero tam p o co él h a reco n .
q u istad o p ara el len g u aje la p o sició n au tó n o m a q u e p o seía co n
v V ilh elm v an H u m b o ld t. P o rq u e en lu g ar d e en ten d erlo co m o
u n a "fo rm a" esp iritu al au tó n o m a q u e d escan sa en u n a ley p e-.
cu liar, h a tratad o d e retro traerlo a la fu n ció n estética g en eral
d e la ex p resió n . E n este sen tid o h a co o rd in ad o y su b o rd in ad o
B en ed etto C ro ce el p ro b lem a d e la ex p resió n lin g ü ística al'
p ro b lem a d e la ex p resió n estética, así co m o el sistem a d e la:
filo so fía d e H erm an n C o h en h a tratad o L ó g ica, É tica, E stética
y , fin alm en te, F ilo so fía d e la R elig ió n co m o m iem b ro s au tó -
n o m o s, ab o rd an d o las cu estio n es fu n d am en tales d el len g u aje
só lo o casio n alm en te y en co n ex ió n co n las cu estio n es fu n d a-
m en tales d e la E stética.
D e este estad o d e co sas resu lta q u e la p resen te ex p o sició n n o
p o d ía m o v erse d esd e u n p u n to d e v ista filo só fico d en tro d e u n
círcu lo d e id eas ríg id am en te d elim itad o , sin o q u e d eb ía tratar
d e ab rir p o r to d as p artes su p ro p ia v ía m etó d ica. T an to m ás
ricas fu ero n , p o r el co n trario , las fu en tes au x iliares q u e, p ara
el d esarro llo d e su tem a se le o freciero n a p artir d el d esen v o l-
v im ien to q u e h a ten id o la lingüística d esd e lo s tiem p o s d e
W 'ilh elm v an H u m b o ld t. S i b ien la id ea d e u n v erd ad ero es-
tu d io u n iv ersal d el len g u aje p u ed e ap arecer to d av ía en H u m -
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P R E F A C IO )
P R E F A C IO 11

b o ld t com o un p o s tu la d o de la filo s o fía id e a lis ta , e s te p o s tu la d o )

p re s a m e n te m is a u to rid a d e s y he s e ñ a la d o m is fu e n te s con c la -
p a re c e h a b e rse a p ro x im a d o desde e n to n c e s m ás y m ás a su re a - )
rid a d p a ra hacer p o s ib le una v e rific a c ió n in m e d ia ta .
liz a c ió n c ie n tífic a c o n c re ta . P re c is a m e n te m e rc e d a e s ta riq u e -
S ó lo me re s ta e x p re sa r mi a g ra d e c im ie n to a to d o s a q u e llo s )
za del m a te ria l de in v e s tig a c ió n e m p íric o -c ie n tífic o , la c o n s id e -
que me a u x ilia ro n d u ra n te la e la b o ra c ió n de e s te lib ro con el
ra c ió n filo s ó fic a se e n fre n ta a una d ific u lta d casi in s a lv a b le . )
in te ré s que en g e n e ra l to m a ro n en él o b ie n con su d o c to con-
Pues así com o no puede re n u n c ia r a e s te d e ta lle , ta m p o c o
s e jo e s p e c ia liz a d o . En el in te n to de fo rm a rse una id e a m ás )
puede quedar p re so del m is m o s i q u ie re p e rm a n e c e r fie l a su
e x a c ta de la e s tru c tu ra de la s lla m a d a s le n g u a s " p rim itiv a s " ,
p ro p io p ro p ó s ito y ta re a . F re n te a e s te d ile m a m e tó d ic o no
desde un p rin c ip io -ju n to a lo s e s c rito s de B oas y S e le r so b re
, )
c a b ía n in g u n a O tra d e c is ió n que la de fo rm u la r con s is te m á tic a
la s le n g u a s a b o ríg e n e s a m e ric a n a s - m e han s e rv id o d e g u ía s la s )
g e n e ra lid a d la s preguntas con la s que se a b o rd ó aquí la in v e s -
o b ra s de C a rl M e in h o f. T ra s de haber s id o lla m a d o a H am -
tig a c ió n del le n g u a je , p e ro o b te n ie n d o la respuesta a e s ta s p re -
)
b u rg o en el año de 1919, no s ó lo p u d e u tiliz a r la ric a b ib lio te c a
g u n ta s , en cada caso p a rtic u la r, de la p ro p ia in v e s tig a c ió n em -
del S e m in a rio de L enguas A fric a n a s y de lo s M a re s del Sur
p íric a . H a b ía que tra ta r de o b te n e r un p a n o ra m a lo m ás am - )
d irig id o por M e in h o f, s in o que en m uchos casos p a rtic u la re s
p lio p o s ib le , no s ó lo de lo s fe n ó m e n o s de una e sfe ra lin g ü ís tic a )
d ifíc ile s pude d is fru ta r de su c o n s e jo , s ie m p re c o m e d id a m e n te
p a rtic u la r, s in o de la e s tru c tu ra de e sfe ra s lin g ü ís tic a s d is tin ta s
o to rg a d o y e x tra o rd in a ria m e n te p ro v e c h o so . T a m b ié n a m is
y d iv e rg e n te s en c u a n to a su tip o fu n d a m e n ta l d e p e n s a m ie n to . )
c o le g a s p ro fe so r O tto D e m p w o lff y p ro fe so r H e in ric h Junke
C on e llo , el c írc u lo de la lite ra tu ra lin g ü ís tic a que a tra v é s
le s e s to y o b lig a d o por a lg u n o s e s tím u lo s h a lla d o s a tra v é s de )
e le l e s tu d io e x h a u s tiv o de lo s p ro b le m a s d e b ía ser in c e s a n te -
n u e s tra s c o n v e rs a c io n e s . Lo que la e x p o s ic ió n que s ig u e tie n e
m e n te c o n s u lta d o , e x p e rim e n tó c ie rta m e n te una a m p lia c ió n ta n )
que a g ra d e c e r a E rn st H o ffm a n n de H e id e lb e rg y E m il W o lff
g ra n d e , que la fin a lid a d que s e h a b ía p ro p u e s to en un p rin c ip io
de H a m b u rg o , so b re p a sa la m e d id a de la s s u g e re n c ia s a is la d a s . )
e s ta in v e s tig a c ió n s e a le ja b a cada vez m ás, y s ie m p re me v e ía
C on e llo s , e n tre g a d o s to ta lm e n te a la la b o r filo ló g ic a y lin g ü ís -
de nuevo a n te la c u e s tió n de si m e s e ría s iq u ie ra a s e q u ib le . Si
)
tic a e s p e c ia l, c o n c u e rd o a n te to d o en la c o n c e p c ió n fu n d a m e n -
a pesar de e llo seguí por el c a m in o e m p re n d id o , fu e p o rq u e
ta l en que descansa e s te lib ro , a sa b e r: en la c o n v ic c ió n de que )
en c u a n to m ás se m e a b ría la p e rs p e c tiv a de la m u ltip lic id a d
e l le n g u a je , a l ig u a l que to d a s la s fu n c io n e s e s p iritu a le s fu n d a -
de lo s fe n ó m e n o s lin g ü ís tic o s , ta n to m ás c la ra m e n te c re í p e r- )
m e n ta le s , s ó lo puede ser filo s ó fic a m e n te e s c la re c id o d e n tro
c ib ir cóm o ta m b ié n aquí to d o s lo s e le m e n to s p a rtic u la re s se
de un s is te m a g lo b a l de idealismo filo s ó fic o . A E rn st H o ff- )
a c la ra n re c íp ro c a m e n te y, por a s í d e c irlo , se in s e rta n e s p o n tá -
m ann te n g o adem ás que a g ra d e c e rle c o rd ia lm e n te el que pese
n e a m e n te en una c o n e x ió n g e n e ra l. L as in v e s tig a c io n e s s ig u ie n -
)
a su in te n s o tra b a jo p ro p io haya le íd o c o n m ig o la s p ru e b a s
te s e s tá n d irig id a s a d e s ta c a r y e s c la re c e r e s ta c o n e x ió n , no al )
de e s te p rim e r v o lu m e n . D e s a fo rtu n a d a m e n te , im p o rta n te s in -
exam en de c u a le s q u ie ra m a n ife s ta c io n e s p a rtic u la re s . Si el pen-
d ic a c io n e s y e d ic io n e s a is la d a s que al re s p e c to ha dado ya no
)
s a m ie n to e p is te m o ló g ic o c rític o fu n d a m e n ta l por el que se
p u d ie ro n ser to m a d a s c o m p le ta m e n te en c o n s id e ra c ió n , por ra .
o rie n ta n se c o n firm a , si la e x p o s ic ió n y c a ra c te riz a c ió n de la )
zones té c n ic a s , d u ra n te la im p re s ió n ; s in e m b a rg o , e sp e ro poder
fo rm a p u ra del le n g u a je , ta l y com o aquí se ha in te n ta d o , de-
a p ro v e c h a rla s en una re e la b o ra c ió n p o s te rio r del te m a .
m u e s tra e s ta r fu n d a d a , m ucho de lo que en d e ta lle aquí se ha
)
d e s c u id a d o u o m itid o puede h a lla r fá c ilm e n te su c o m p le m e n to
Hamburgo, abril de I923 )
v re c tific a c ió n en una fu tu ra re e la b o ra c ió n del te m a . T ra b a -
ERNST C A S S IR E R
Jando en la p re s e n te o b ra , y o m is m o me he p e rc a ta d o C O n de-
.)
I1 p s ia d a c la rid a d de la d ific u lta d del o b je to y de lo s lím ite s )
.:,' .. C ote 'H : u " c a p a c i d a d de tra b a jo , com o p a ra no re c ib ir c o m p la c id o
c u a lq u ¡¿ ~ r c rític a de lo s e s p e c ia lis ta s . P a ra fa c ilita r e s ta c rític a ,
)
~',::\.
d o u 4 ,~ q u ié r a que se tra ta ra de la in te rp re ta c ió n y a p ro v e c h a -
.fltP ,e ll" - ' "-
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m i e r l " t 'ü d e l : m a t e r i a l lin g ü ís tic o p a rtic u la r, he m e n c io n a d o ex- "'" 1•••..
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•
( IN T R O D U C C IÓ N Y P L A N T E A M IE N T O D E L PR O B L E M A 13

( en fo rm a e x p líc ita el p re s u p u e s to fu n d a m e n ta l e s p iritu a l de

to d a c o m p re n s ió n filo s ó fic a y d e to d a e x p lic a c ió n filo s ó fic a d e l
(
IN T R O D U C C Ió N y P L A N T E A M IE N T O D EL PR O B LEM A m undo. Lo que P la tó n busca con e l n o m b re d e " id e a " o p e ra b a
( ya com o p rin c ip io in m a n e n te en lo s p rim e ro s in te n to s e x p li-

( c a tiv o s de lo s e le a ta s , lo s p ita g ó ric o s y D e m ó c rito . P e ro s ó lo

1
P la tó n a d q u ie re c o n c ie n c ia de lo que e s te p rin c ip io es y s ig -
( EL PUNTO de p a rtid a de la e s p e c u la c ió n filo s ó fic a e s tá c a ra c - n ific a . P la tó n m is m o e n te n d ió en e s te s e n tid o su re n d im ie n to

( te riz a d o por el c o n c e p to de ser. En el m o m e n to en que e s te filo s ó fic o . En la s o b ra s de su v e je z , e n la s c u a le s s e e le v a a la

c o n c e p to s e c o n s titu y e com o ta l y en que fre n te a la m u ltip li- m á x im a c la rid a d a c e rc a de lo s p re s u p u e s to s ló g ic o s d e su doc-
( c id a d y d iv e rs id a d de lo s e n te s d e s p ie rta la c o n c ie n c ia de la trin a , e s ta b le c e p re c is a m e n te C O m o d ife re n c ia d e c is iv a que se-

( u n id a d del se r, su rg e por vez p rim e ra la d ire c c ió n e s p e c ífic a - p a ra su e s p e c u la c ió n de la de lo s p re s o c rá tic o s : m ie n tra s que

m e n te filo s ó fic a de la c o n te m p la c ió n del m undo. P e ro por a q u e llo s to m a ro n al se r, en fo rm a de e n te in d iv id u a l, com o
( m ucho tie m p o m ás s ig u e lig a d a e s ta re fle x ió n a la e sfe ra de firm e p u n to de p a rtid a , é l lo re c o n o c ió por p rim e ra vez com o

( lo s e n te s , p u g n a n d o por a b a n d o n a rla y s u p e ra rla . El c o m ie n z o pToblema. P la tó n ya no p re g u n ta s o la m e n te por la d is p o s ic ió n ,

y o rig e n , e l " fu n d a m e n to " ú ltim o de to d o ser ha de h a lla r su c o n s titu c ió n y estructura d e l s e r, s in o por su concepto y por la
( e x p re s ió n , p e ro por c la ra m e n te que se haya p la n te a d o e s ta c u e s - s ig n ific a c ió n de e s te c o n c e p to . F re n te a e s ta p e n e tra n te p re -

( tió n , la re s p u e s ta h a lla d a , en su d e te rm in a c ió n p a rtic u la r y con- g u n ta y a e s ta rig u ro s a e x ig e n c ia , to d o s lo s in te n to s e x p lic a tiv o s

c re ta , no tu v o el m is m o su p re m o y u n iv e rs a lís im o a lc a n c e del a n te rio re s se re d u c e n a m e ra s fá b u la s , a m ito s del s e r .1 Por
( p ro b le m a . Lo q u e s e s e ñ a la c o m o la e s e n c ia , c o m o la s u b s ta n c ia e n c im a de esa e x p lic a c ió n m ític o -c o s m o ló g ic a debe a h o ra e le -

( del m undo, no lo tra s c ie n d e en p rin c ip io , s in o que es ju s ta - v a rse la a u té n tic a e x p lic a c ió n , la d ia lé c tic a , que no s e a tie n e a
m e n te a lg o e x tra íd o de e s te m is m o u n iv e rs o . U n e n te in d iv i- su m e ra facticidad s in o que pone de m a n ifie s to su sentido
(
d u a l, p a rtic u la r y lim ita d o e s e n tre s a c a d o p a ra , a p a rtir de é l, e id é tic o , su d is p o s ic ió n s is te m á tic o -te le o ló g ic a . Y s ó lo a s í a lc a n -

( d e riv a r g e n é tic a m e n te y " e x p lic a r" to d o lo dem ás. D e ahí z a e l p e n s a m ie n to , que en la filo s o fía g rie g a s e p re s e n ta desde
que, por m ás que vade en c u a n to al c o n te n id o , p e rm a n e z c a P a rm é n id e s c o m o c o n c e p to que puede s u b s titu irs e p o r e l d e se r,
( la e x p lic a c ió n , en su forma g e n e ra l, d e n tro de lo s m is m o s lim i- su nueva y m á s p ro fu n d a s ig n ific a c ió n . S ó lo a llí, donde el ser

( te s m e tó d ic o s . En un p rin c ip io se e s ta b le c e aU n com o fu n d a - c o n se rv a el s e n tid o p re c is o de problema, c o n s e r v a e l pen.w-

m e n to de la to ta lid a d de lo s fe n ó m e n o s un s e r in d iv id u a l sen- miento el s e n tid o y v a lo r p r e c i s o s d e principio. A h o ra y a n o
( s ib le , una " m a te ria o rig in a ria " c o n c re ta ; lu e g o la e x p lic a c ió n m a rc h a al la d o del se r, no es un m e ro re fle x io n a r "so b re " él

( s e id e a liz a y e n lu g a r d e e s ta m a te ria su rg e m á s firm e m e n te un m is m o , s in o que es su p ro p ia fo rm a in te rn a la que d e te rm in a

principio p u ra m e n te ra c io n a l de d e d u c c ió n y fu n d a m e n ta c ió n . la fo rm a in te rn a d e l se r.
( P e ro c o n s id e ra d o m ás de c e rc a , ta m b ié n .é s te s e e n c u e n tr a flu c - En el d e s e n v o lv im ie n to h is tó ric o del id e a lis m o v u e lv e a re -

( tu a n d o e n tre lo " fís ic o " y lo " e s p iritu a l" . P e ro a pesar de su p e tirs e en d is tin to s n iv e le s e l m is m o ra sg o típ ic o fu n d a m e n ta l.
c o la b o ra c ió n id e a l e s tá m u y ín tim a m e n te lig a d o a l o tro a s p e c to A llí donde la c o n c e p c ió n re a lis ta del m undo se c o n fo rm a con
<- del m undo de lo e x is te n te . En e s te s e n tid o , el n ú m e ro de lo s c u a lq u ie r n a tu ra le z a ú ltim a de la s cosas com o base de to d o

( p ita g ó ric o s y el á to m o de D e m ó c rito , por m ás g ra n d e que sea c o n o é im ie n to , el id e a lis m o c o n v ie rte e s ta m is m a -n a tu ra le z a en

la d is ta n c ia que lo s s e p a re de la m a te ria o rig in a ria de lo s jó - un p ro b le m a del p e n s a m ie n to . N o s ó lo en la h is to ria de la

(
n ic o s , s ig u e n s ie n d o un p ro d u c to h íb rid o m e tó d ic o que no ha filo s o fía , s in o ta m b ié n en la de la s c ie n c ia s p a rtic u la re s , puede

( h a lla d o en s í m is m o su n a tu ra le z a p ro p ia y que no ha e le g id o re c o n o c e rse e s te p ro c e s o . T a m b ié n aquí e l c a m in o conduce no

en to d o caso su v e rd a d e ra p a tria e s p iritu a l. E s ta in s e g u rid a d s ó lo de lo s "hechos" a la s " le y e s " y de é s ta s de nuevo a lo s

( " a x io m a s " y " p rin c ip io s " s in o que aun e s to s a x io m a s y p rin c i-
in te rn a e s d e fin itiv a m e n te su p e ra d a s ó lo h a s ta la te o ría de la s
( id e a s de P la tó n . El g ra n re n d im ie n to s is te m á tic o e h is tó ric o
e le e s ta te o ría c o n s is te e n que en e lla a p a re c e por p rim e ra vez 1 C E . p a rtic u la rm e n te Sofista 243 e ss.
(
12

(
 )

)
")
L1 IN T R O D U C C IÓ N Y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A )
IN T R O D U C C IÓ N Y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A 15

p io s , que en c ie rta e ta p a del c o n o c im ie n to a p a re c e n com o e x p re - )

g e n c ia m e n c io n a d a , p e ro p a ra su fin no e s n e c e s a ria c u a lq u ie r
s ió n ú ltim a y acabada de la s o lu c ió n , deben p ro b le m a tiz a rs e
o tra c o n c o rd a n c ia con la s cosas. De hecho ta m p o c o conocem os )
de nuevo en una e ta p a p o s te rio r. De ahí que a q u e llo que la
ni te n e m o s n in g ú n m e d io p a ra a v e rig u a r si n u e s tra s re p re se n -
c ie n c ia d e s ig n a com o su "se r" y su " o b je to " no a p a re z c a s in m ás ')
ta c io n e s de la s cosas c o n c u e rd a n con e lla s en a lg o m ás que en
com o m e ro hecho s im p le e in a n a liz a b le , s in o que cada nueva a q u e lla única re la c ió n f u n d a m e n ta l." 3
)
m o d a lid a d y cada nueva d ire c c ió n de la c o n s id e ra c ió n descu-
A sí pues, la e p is te m o lo g ía de la s c ie n c ia s n a tu ra le s en que
b re n en él un fa c to r nuevo. De e s te m odo, el ríg id o c o n c e p to )
H e in ric h H e rtz se fu n d a y la te o ría de lo s " s ig n o s " , ta l com o
de ser p a re c e flu ir y caer en un m o v im ie n to g e n e ra l, y la u n i-
por p rim e ra vez fu e d e s a rro lla d a e x te n s a m e n te por H e lm h o ltz , ')
dad del ser ya s ó lo puede p e n sa rse com o fin y no com o co-
s ig u e n h a b la n d o el lenguaje de la te o ría re p ro d u c tiv a del cono-
m ie n z o de e s te m o v im ie n to . A m e d id a que e s ta c o n c e p c ió n se )
c im ie n to o P e ro e l c o n c e p to de " im a g e n " ha e x p e rim e n ta d o una
d e s a rro lla y p re v a le c e en la c ie n c ia , va cayendo por su base la
tra n s fo rm a c ió n in te rn a . P o rq u e en lu g a r de una semejanza de )
in g e n u a teoría. reproductiva del c o n o c im ie n to . Los c o n c e p to s
c o n te n id o en c u a lq u ie r fo rm a e x ig id a e n tre im a g e n y cosa, ha
fu n d a m e n ta le s de cada c ie n c ia , lo s m e d io s con lo s c u a le s p la n te a ')
a p a re c id o a h o ra una e x p re s ió n ló g ic a de re la c ió n m ucho m ás
sus c u e s tio n e s y fo rm u la sus s o lu c io n e s , ya no a p a re c e n com o
c o m p le ja y una condición in te le c tu a l g e n e ra l que han de s a tis - )
copias p a s iv a s de un ser dado, s in o com o s ím b o lo s in te le c tu a le s
fa c e r lo s c o n c e p to s fu n d a m e n ta le s del c o n o c im ie n to fís ic o . Su
c re a d o s por e lla . Ha s id o p a rtic u la rm e n te el c o n o c im ie n to fí- )
v a lo r no re s id e en re fle ja r un ser dado, s in o en 10 que p ro p o r-
s ic o -m a te m á tic o q u ie n m ás te m p ra n a y p e n e tra n te m e n te ha
c io n a n com o m e d io s del c o n o c im ie n to , en la u n id a d de lo s )
to m a d o c o n c ie n c ia de e s te c a rá c te r s im b ó lic o de sus in s tru m e n -
fe n ó m e n o s, que c re a n a p a rtir de sí m is m o s . La c o n e x ió n de
to s f u n d a m e n ta le s ,2 Es H e in ric h H e rtz q u ie n , en la s c o n s id e -
lo s o b je to s c o n c re to s y la m o d a lid a d de su in te rd e p e n d e n c ia
)
ra c io n e s p re v ia s in tro d u c to ria s a sus " P rin c ip io s de la M ecá-
deben a b a rc a rse en e l s is te m a de lo s c o n c e p to s fís ic o s , p e ro e s to )
n ic a " , ha e x p re sa d o con la m á x im a b rilla n te z el nuevo id e a l
s ó lo re s u lta p o s ib le en la m e d id a en que e s to s c o n c e p to s p e r-
del c o n o c im ie n to al que a p u n ta e s te d e s a rro llo e n te ro . Él lo )
te n e z c a n desde el p rin c ip io a una d e te rm in a d a p e rs p e c tiv a
c a ra c te riz a com o la p ró x im a y m ás im p o rta n te ta re a de n u e s tro
u n ita ria del c o n o c im ie n to . El o b je to no puede ser c a ra c te riz a d o )
c o n o c im ie n to de la n a tu ra le z a , que nos c a p a c ita ría p a ra p re v e r
com o un m e ro "en s í" in d e p e n d ie n te de la s c a te g o ría s esen-
e x p e rie n c ia s fu tu ra s . P e ro el p ro c e d im ie n to de que se s e rv iría
c ia le s del c o n o c im ie n to n a tu ra l, s in o que s o la m e n te d e n tro de
)
p a ra d e d u c ir el fu tu ro a p a rtir del pasado, c o n s is tiría en que
e s ta s c a te g o ría s , que c o n s titu y e n su p ro p ia fo rm a , puede ser )
fo n n á ra m o s " im á g e n e s v irtu a le s in te rn a s o s ím b o lo s " de lo s
d e s c rito . En e s te s e n tid o es que lo s c o n c e p to s fu n d a m e n ta le s
o b je to s e x te rio re s de ta l m o d o que la s c o n s e c u e n c ia s ló g ic a m e n te )
de la m e c á n ic a , p a rtic u la rm e n te lo s c o n c e p to s de m asa y fu e rz a ,
n e c e s a ria s de la s im á g e n e s sean s ie m p re la s im á g e n e s de la s
se v u e lv e n p a ra H e rtz " fic c io n e s " que, p u e s to - que han s id o )
c o n s e c u e n c ia s n a tu ra lm e n te n e c e s a ria s de lo s o b je to s re p ro d u c i-
c re a d a s por la ló g ic a del c o n o c im ie n to de la n a tu ra le z a , ta m -
dos. "U na vez que hem os c o n s e g u id o d e riv a r de la e x p e rie n c ia )
b ié n e s tá n s u je ta s a la s e x ig e n c ia s g e n e ra le s de e s ta ló g ic a , e n tre
h a s ta a h o ra a c u m u la d a im á g e n e s de la n a tu ra le z a buscada, ya
la s c u a le s ocupa el p rim e r lu g a r la e x ig e n c ia a p rio rís tic a de )
podem os d e sp re n d e r en poco tie m p o de e lla s , com o de m o d e lo s , c la rid a d , de no c o n tra d ic c ió n y de u n iv o c id a d de la d e s c rip c ió n .
la s c o n s e c u e n c iá s que en el m undo e x te rio r s ó lo se p ro d u c irá n )
C on e s ta c o n c e p c ió n c rític a , la c ie n c ia abandona c ie rta m e n te
m ás ta rd e o com o c o n s e c u e n c ia de n u e s tra p ro p ia in te rv e n -
la e sp e ra n z a y la p re te n s ió n de una a p re h e n s ió n y c o m u n ic a - )
c ió n . .. L as im á g e n e s a la s c u a le s nos re fe rim o s son n u e s tra s
c ió n " in m e d ia ta s " de la re a lid a d . E lla c o m p re n d e que to d a
re p re s e n ta c io n e s de la s cosas; tie n e n con la s cosas la s o la con- ,)
o b je tiv a c ió n que pueda lle v a rs e a cabo es en v e rd a d una m e-
c o rd a n c ia e s e n c ia l c o n s is te n te en el c u m p lim ie n to de la e x i-
d ia c ió n y com o ta l ha de p e rm a n e c e r. Y en e s ta c o n c e p c ió n )

Zur Einsteinschen Relativitiits- e s tá im p lic a d a una c o n s e c u e n c ia id e a lis ta u lte rio r de g ra n tra s -

2 M ¡\s d e ta lle s al re s p e c to en mi lib ro )
theorie ("L a te o ría e in s te in ia n a d e la re la tiv id a d " ), B e rlín , 1 9 2 1 . C f. E s p e c ia l.
m e n t e l a 1 '1 0 s e c c i ó n s o b r e " M a s s b e g r i f f e und D in g b e g riffe " (" C o n c e p to s de 3 H. H e rtz , Die Prinzipien der Mechanik ("L o s p rin c ip io s de la m ecá. )
m a s a y c o n c e p to s d e c o s a " ). n ic a " ). L e ip z ig , 1894, p. 1 S.
)

, )
\

•t 16 IN T R O D U C C IÓ N Y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A IN T R O D U C C Ió N y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A 17

( nueva ta re a p la n te a d a a la nueva c rític a filo s ó fic a del c o n o c i.

c e n d e n c ia . S i la d e fin ic ió n , la d e te rm in a c ió n d e l o b je to de co-
( n o c im ie n to , s ó lo p u e d e re a liz a rs e por m e d io de una e s tru c tu ra m ie n to . E lla d e b e s e g u ir y e x a m in a r e n s u c o n ju n to e l c a m in o
c o n c e p tu a l ló g ic a p e c u lia r, e n to n c e s no e s p o s ib le re c h a z a r la que la s c ie n c ia s p a rtic u la re s re c o rre n in d iv id u a lm e n te . E lla
( c o n s e c u e n c ia de que a la d iv e rs id a d de ta le s m e d io s debe debe p la n te a r la c u e s tió n de s i lo s s ím b o lo s in te le c tu a le s con
( c o rre sp o n d e r ta m b ié n una d iv e rs a e s tru c tu ra d e l o b je to , un d i- lo s c u a le s e x a m in a n y d e s c rib e n la re a lid a d la s d is c ip lin a s p a r-
v e rs o s e n tid o d e la s c o n e x io n e s " o b je tiv a s " . D e n tro d e l m is m o tic u la re s , pueden p e n sa rse com o un s im p le a g re g a d o o pueden
(
á m b ito d e la " n a tu ra le z a " e l o b je to fís ic o n o c o in c id e s in m ás c o n c e b irs e com o d iv e rs a s m a n ife s ta c io n e s de una y la m is m a

f c o n e l q u ím ic o , y e l q u ím ic o ta m p o c o c o n e l b io ló g ic o , p o rq u e fu n c ió n e s p iritu a l fu n d a m e n ta l. Y s i e s ta ú ltim a h ip ó te s is pue-

e l c o n o c im ie n to fís ic o , q u ím ic o y b io ló g ic o e n tra ñ a n cada uno d e c o n firm a rs e , su rg e e n to n c e s la ta re a d e fija r la s c o n d ic io n e s
(
u n p u n to d e v is ta p a rtic u la r en el planteamiento del problema g e n e ra le s d e e s ta fu n c ió n y e s c la re c e r e l p rin c ip io que la rig e .
( y lo s fe n ó m e n o s s e s o m e te n a una in te rp re ta c ió n y c o n fo rm a - E n lu g a r d e p re g u n ta r c o n la m e ta fís ic a d o g m á tic a p o r la u n id a d
c ió n e s p e c ífic a s c o n a rre g lo a e s e p u n to de v is ta . C a s i p o d ría a b s o lu ta d e la s u b s ta n c ia , a la c u a l h a d e re m o n ta rs e to d a e x is -
(
p a re c e r que la e x p e c ta tiv a con la que s e h a b ía com enzado se te n c ia p a rtic u la r, s e p re g u n ta a h o ra por una re g la que rija la
( d e s v a n e c ie ra d e fin itiv a m e n te a causa de e s e re s u lta d o del de- m u ltip lic id a d c o n c re ta y la d iv e rs id a d de la s fu n c io n e s cognos-
s a rro llo del p e n s a m ie n to id e a lis ta . El fin a l de e s te d e s a rro llo c itiv a s y q u e , s in in te rfe rirla s ni d e s tru irla s , la s c o m p re n d a en
( y
p a re c e negar su o rig e n , p o rq u e la buscada y e x ig id a u n id a d un o p e ra r u n ita rio en una a c c ió n e s p iritu a l c o n te n id a en sí
( del ser am enaza de nuevo con d is o lv e rs e en una m e ra m u lti- m is m a .
p lic id a d d e lo s e n te s . El Ser U no al cual se a fe rra el 11ensa- P e ro en e s te lu g a r v u e lv e a e n sa n c h a rse la p e rs p e c tiv a en
( conocimiento)
miento y d e l c u a l n o p a re c e p o d e r d e s is tir s in d e s tru ir s u p ro p ia c u a n to se cae en la c u e n ta de que el por m ás
( fo rm a , e sc a p a m á s y m ás al conocimiento. S e c o n v ie rte en una u n iv e rs a l y c o m p re n s iv o que se le c o n c e p tú e , no re p re s e n ta
m e ra X que e n tre m ás e n é rg ic a m e n te a firm a su u n id a d m e ta - m ás que un tip o p a rtic u la r de c o n fo rm a c ió n d e n tro de la to -
( ta lid a d d e a p re h e n s io n e s e in te rp re ta c io n e s e s p iritu a le s d e l se r.
fís ic a c o m o "cosa en s í" , m á s e s c a p a a to d a p o s ib ilid a d de co-
( n o c im ie n to p a ra s e r fin a lm e n te a rro ja d o p o r c o m p le to al cam po É l es una c o n fo rm a c ió n d e lo m ú ltip le , g u ia d a por un p rin c ip io
de lo in c o g n o s c ib le . F re n te a e s te ríg id o a b s o lu to m e ta fís ic o e s p e c ífic o y, por lo ta n to , c la ro en s í m is m o y ta ja n te m e n te
( d e lim ita d o . En ú ltim a in s ta n c ia , por d iv e rs o s que sean sus ca-
s e e n c u e n tra , pues, e l re in o de lo s fe n ó m e n o s , el cam po p ro -
( p ia m e n te d ic h o d e lo q u e p u e d e sa b e rse y c o n o c e rs e e n s u in a lie - m in o s y o rie n ta c io n e s , to d o c o n o c im ie n to tra ta de s o m e te r la
n a b le p lu ra lid a d , c o n d ic io n a lid a d y re la tiv id a d . P e ro v is to con p lu ra lid a d d e lo s fe n ó m e n o s a la u n id a d de una " p ro p o s ic ió n
( fu n d a m e n ta l" . Lo in d iv id u a l no debe p e rm a n e c e r a is la d o s in o
m ayor p e n e tra c ió n , la e x ig e n c ia fu n < ;la m e n ta l d e la u n id a d no
( e s n u lific a d a por e s ta m u ltip lic id a d d e c id id a m e n te irre d u c tib le que debe in s e rta rs e en una c o n e x ió n en la q u e a p a re z c a com o
d e lo s m é to d o s y o b je to s d e l s a b e r, s in o que m ás b ie n e s e s ta - m ie m b ro de una " e s tru c tu ra " ló g ic a , te le o ló g ic a o c a u s a l. El
( c o n o c im ie n to p e rm a n e c e e s e n c ia lm e n te d irig id o a e s te o b je tiv o :
b le c id a en una nueva fo rm a . C ie rta m e n te , la u n id a d del saber
( ya no puede a h o ra s e r g a ra n tiz a d a y a se g u ra d a re firié n d o la en a la in s e rc ió n de lo p a rtic u la r en una fo rm a u n iv e rs a l le g a l
to d a s s u s fo rm a s a un o b je to com ún " s im p le " que s e c o m p o rta y o rd e n a d o ra . P e ro ju n to a e s ta fo rm a de s ín te s is in te le c tu a l,
( q u e s e re p re s e n ta y tra d u c e e n e l s is te m a d e lo s c o n c e p to s c ie n -
c o n re la c ió n a e s ta s fo rm a s c o m o im a g e n o rig in a l d e la s c o p ia s
( e m p íric a s . En lu g a r de e llo , su rg e la o tra e x ig e n c ia : la de tífic o s , s e e n c u e n tra n o tro s m odos de c o n fig u ra c ió n d e n tro de
c o m p re n d e r la s d ife re n te s d ire c c io n e s m e tó d ic a s del sa b e r, en la to ta lid a d de la v id a e s p iritu a l. T a m b ié n e llo s pueden ser
(
to d a s u g e n u in a p e c u lia rid a d y a u to n o m ía , en un s is te m a c u y o s c a ra c te riz a d o s com o a u té n tic o s m odos de " o b je tiv a c ió n " , e s to
( m ie m b ro s a is la d o s , p re c is a m e n te en su n e c e s a ria d iv e rs id a d , se es, com o m e d io s de e le v a r a lg o in d iv id u a l h a s ta lo u n iv e rs a l-
c o n d ic io n e n y e x ija n m u tu a m e n te . E l p o s tu la d o de una u n id a d m e n te v á lid o . P e ro e llo s a lc a n z a n e s te o b je tiv o de la v a lid e z
( p u ra m e n te fu n c io n a l de e s te tip o a p a re c e a h o ra en lu g a r del u n iv e rs a l por o tro s c a m in o s e n te ra m e n te d is tin to s al del con-
( p o s tu la d o d e la u n id a d d e l s u b s tra to y e l o rig e n que d o m in a b a c e p to y le y ló g ic o s . C ada a u té n tic a fu n c ió n e s p iritu a l fu n d a -

,
e s e n c ia lm e n te . e l a n tig u o c o n c e p to del se r. De aquí re s u lta la m e n ta l tie n e en com ún con e l c o n o c im ie n to el ra sg o com ún
{

(
 >
r )

)
18 1 0 :T R O D U C C ló N y P L A N T E A M IE N T O DEL P R O B L E l\IA IN T R O D U C C Ió N y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A 19 )

d e c is iv o de s e rIe s in h e re n te una fu e rz a o rig in a ria m e n te c o n s ti- )

je tiv id a d en c u a n to ta l, s in o s ó lo a q u e lla fo rm a d e la le g a lid a d
tu tiv a y n o m e ra m e n te re p ro d u c tiv a . E lla no e x p re sa en fo rm a o b je tiv a que puede c a p ta rs e y d e s c rib irs e en lo s c o n c e p to s fu n - .)
m e ra m e n te p a s iv a a lg o p re s e n te , s in o que e n c ie rra una e n e rg ía d a m e n ta le s de la c ie n c ia , p a rtic u la rm e n te en lo s c o n c e p to s y
del e s p íritu que e s a u tó n o m a y a tra v é s de la cual la s im p le
')
p rin c ip io s d e la fís ic a m a te m á tic a . Y a a K ant m is m o le p a re c ió
p re s e n c ia d e l fe n ó m e n o re c ib e una " s ig n ific a c ió n " d e te rm in a d a , d e m a s ia d o e s tre c h o cuando p ro c e d ió a d e s a rro lla r e l v e rd a d e ro )
un c o n te n id o id e a l p e c u lia r. E s to v a le p a ra e l a rte ta n to com o " S is te m a d e la R a z ó n P u ra " en e l c o n ju n to d e la s tre s C rític a s .
p a ra e l c o n o c im ie n to ; p a ra e l m ito ta n to com o p a ra la re lig ió n . E l s e r c ie n tífic o n a tu ra l-m a te m á tic o , en su c o n c e p c ió n e in te r.
)
Todos e llo s v iv e n en m undos de im á g e n e s p e c u lia re s , en lo s p re ta c ió n id e a lis ta s , no a g o ta to d a la re a lid a d , ya que e s tá le jo s ,)
c u a le s no s e re fle ja s im p le m e n te a lg o dado e m p íric a m e n te s in o d e c o n te n e r to d a la a c tiv id a d y e s p o n ta n e id a d d e l e s p íritu . En
que m ás b ie n s e le c re a con a rre g lo a un p rin c ip io a u tó n o m o . )
e l re in o in te lig ib le de la lib e rta d , cuya le y fu n d a m e n ta l desa-
De e s te m o d o c re a ta m b ié n cada uno de e llo s s u s p ro p ia s con- rro lla la Critica de la razón práctica, en e l re in o del a rte y )
fig u ra c io n e s s im b ó lic a s que, s i b ie n no son ig u a le s a lo s s ím - en el re in o de la s fo rm a s n a tu ra le s o rg á n ic a s , ta l com o se
)
b o lo s in te le c tu a le s , s í s e e q u ip a ra n a e llo s p o r ra z ó n de s u o ri- expone en la CTítica del juicio (e s té tic o y te le o ló g ic o ), a p a re c e
gen e s p iritu a l. N in g u n a de e s ta s c o n fig u ra c io n e s se re d u c e s in un nuevo a s p e c to de e s ta re a lid a d . E s te progresivo d e s e n v o lv i- )
m ás a o tra o puede d e riv a rs e de e lla , s in o que cada una de m ie n to del c o n c e p to c rític o -id e a lis ta de la re a lid a d y del con-
e lla s in d ic a una m o d a lid a d d e te rm in a d a de c o m p re n s ió n e s p i- )
c e p to c T Ític o -id e a lis ta del e s p íritu p e rte n e c e a lo s ra sg o s m ás
ritu a l y c o n s titu y e a la v e z e n y por e lla un a s p e c to p ro p io de c a ra c te rís tic o s d e l p e n s a m ie n to k a n tia n o y e s tá fu n d a d o en una )
" lo re a l" . De a c u e rd o con e s to re s u lta que no son d ife re n te s e s p e c ie de le y e s tilís tic a de e s te p e n s a m ie n to . La a u té n tic a y
m odos en lo s c u a le s s e re v e le a l e s p íritu a lg o re a l e n s í m is m o ,
)
c o n c re ta to ta lid a d d e l e s p íritu no ha de s e r c a ra c te riz a d a desde
s in o que son lo s c a m in o s que e l e s p íritu s ig u e en su o b je tiv a - e l p rin c ip io en una s im p le fó rm u la y e n tre g a d a com o ya con- )
c ió n , e s d e c ir, en su a u to rre v e la c ió n . S i se c o n c ib e n en este c lu s a , s in o que s e d e s a rro lla y e n c u e n tra a s í m is m a s ó lo e n e l
s e n tid o e l a rte y e l le n g u a je , e l m ito y e l c o n o c im ie n to , su rg e
)
c u rso s ie m p re p ro g re s iv o del m is m o a n á lis is c rític o . La e x te n -
al p u n to el p ro b le m a com ún que da acceso a una filo s o fía s ió n d e l s e r e s p iritu a l no puede s e r c a ra c te riz a d a y d e te rm in a d a )
g e n e ra l de la s c ie n c ia s d e l e s p íritu . de o tro m odo s in o m id ié n d o s e la en e s te p ro c e so . Es de la n a -
)
La " re v o lu c ió n d e l p e n s a m ie n to " que lle v ó a cabo K ant den- tu ra le z a de e s te p ro c e s o el que su c o m ie n z o y su fin deban no
tro de la filo s o fía te o ré tic a descansa en la id e a fu n d a m e n ta l s ó lo e s ta r se p a ra d o s el uno del o tro , s in o h a s ta en a p a re n te )
de que la re la c ió n que en g e n e ra l h a b ía s id o a c e p ta d a h a s ta el c o n flic to . P e ro e l c o n flic to n o e s o tro que aquél que h a y e n tre , )
p re s e n te e n tre el c o n o c im ie n to y su o b je to , re q u e ría una in - p o te n c ia y a c to , e n tre el m e ro " p ro y e c to " de un c o n c e p to y
v e rs ió n ra d ic a l. En lu g a r de p a rtir del o b je to com o de a lg o su c o m p le to d e s a rro llo y re p e rc u s ió n . D esde e l p u n to d e v is ta )
c o n o c id o y d a d o , d e b e ría e m p e z a rse por la le y d e l c o n o c im ie n to de e s to ú ltim o , la in v e rs ió n c o p e rn ic a n a con la que h a b ía co-
)
com o lo ú n ic o v e rd a d e ra m e n te a c c e s ib le y p rim ig e n ia m e n te m enzado K ant a d q u ie re un nuevo y m ás a m p lio s e n tid o . Ya
se g u ro ; e n lu g a r d e d e te rm in a r la s c u a lid a d e s g e n e ra lís im a s del no s ó lo s e re fie re a la fu n c ió n ló g ic a del ju ic io , s in o que con )
se1', e n el s e n tid o de la m e ta fís ic a o n to ló g ic a , d e b e ría a v e ri- la m is m a ra z ó n y d e re c h o s e e x tie n d e a cada d ire c c ió n y a cada
)
g u a rse y d e te rm in a rs e en to d a s sus m ú ltip le s ra m ific a c io n e s a p rin c ip io de c o n fig u ra c ió n e s p iritu a l. La c u e s tió n d e c is iv a e s tá
tra v é s de un a n á lis is d e l e n te n d im ie n to , la fo rm a fu n d a m e n ta l s ie m p re en s a b e r s i tra ta m o s d e c o m p re n d e r la fu n c ió n a p a rtir )
del juicio c o m o c o n d ic ió n b a jo la c u a l la o b je tiv id a d puede ser del p ro d u c to o e l p ro d u c to a p a rtir de la fu n c ió n , en saber
)
s iq u ie ra concebible. Según K a n t, s ó lo e s te a n á lis is pone de cuál e s tá " fu n d a m e n ta d a " en c u á l. E s ta c u e s tió n c o n s titu y e el
m a n ifie s to la s c o n d ic io n e s en la s q u e se apoya c u a lq u ie r saber v ín c u lo e s p iritu a l que une lo s d is tin to s s e c to re s de p ro b le m a s )
del ser y aun su m e ro c o n c e p to . P e ro e l o b je to que la a n a lí- e n tre s í: e lla expone su u n id a d m e tó d ic a in te rn a s in h a c e rlo s
)
tic a tra s c e n d e n ta l n o s p re s e n ta a s í, c o m o c o rre la to d e la u n id a d ja m á s caer en una u n ifo rm id a d m a te ria l. Pues el p rin c ip io
s in té tic a del e n te n d im ie n to , es ta m b ié n p u ra m e n te un o b je te fu n d a m e n ta l del p e n s a m ie n to c rític o , el p rin c ip io del " p ri- )
ló g ic a m e n te d e te rm in a d o . Él no in d ic a por e llo c u a lq u ie r oh m ado" de la fu n c ió n so b re el o b je to , a d o p ta en cada s e c to r
)

I
l )
)
\

•f !rr ~. C O i,ü ID in iñ ili •

~ 3104610 T E A M IE N T O D EL PR O B LEM A ~l
~o IN T R O D U C C Ió N y P L A N T E A M IE N T O D EL PR O B LEM A

( e lu s iv o . Es en una e s p e c ie de c o m p o rta m ie n to c o n s ig o m is m o ,
p a rtic u la r una nueva fo rm a y re c la m a una nueva fu n d a m e n ta -
( c ió n a u tó n o m a . J u n to a la fu n c ió n c o g n o s c itiv a p u ra e s p re c i-
en la d ire c c ió n que e l e s p íritu se tra z a a s í m is m o h a c ia a lg o
o b je tiv o que ha c o n c e b id o , donde re s id e ju s ta m e n te la g a ra n tía
( so c o m p re n d e r la fu n c ió n d e l p e n s a m ie n to lin g ü ís tic o , la fu n c ió n
ú ltim a de e s ta o b je tiv id a d . El p e n s a m ie n to filo s ó fic o s e c o lo c a
del p e n s a m ie n to m ític o -re lig io s o y la fu n c ió n de la in tu i-
( c ió n a rtís tic a de ta l m odo que se ponga de m a n ifie s to cóm o se
fre n te a to d a s e s ta s d ire c c io n e s , no ú n ic a m e n te con el p ro p ó -
s ito de s e g u ir por se p a ra d o cada una de e lla s , o p a ra c o n s i-
lle v a a cabo en e lla s no ta n to una c o n fig u ra c ió n p e rfe c ta m e n te
( d e ra rla s com o un to d o , s in o con la h ip ó te s is de que debe ser
d e te rm in a d a del m undo, s in o m á s b ie n para el m undo, e n c a m i-
( p o s ib le re fe rirla s a un p u n to c e n tra l u n ita rio , a un c e n tro id e a l.
nada h a c ia un c o n ju n to s ig n ific a tiv o o b je tiv o y una v is ió n to ta l
P e ro e s te c e n tro , c rític a m e n te c o n s id e ra d o , no puede re s id ir en
( o b je tiv a .
La c rític a de la ra z ó n se c o n v ie rte así en c rític a de la c u l-
un ser dado, s in o s ó lo en una tarea com ún. L as d ife re n te s

( tu ra . T ra ta de c o m p re n d e r y m o s tra r cóm o to d o c o n te n id o de
c re a c io n e s d e la c u ltu ra e s p iritu a l -e l le n g u a je , e l c o n o c im ie n to
c ie n tífic o , e l m ito , el a rte , la re lig ió n - en to d a su d iv e rs id a d
( la c u ltu ra , en la m e d id a en que sea a lg o m ás que m e ro c o n te -
in te rn a , v u é lv e n s e p a rte s de un ú n ic o g ra n c o m p le jo de p ro -
n id o a is la d o , e n la m e d id a en que e s té fu n d a d o en un p rin c ip io
( b le m a s , v u é lv e n s e im p u ls o s m ú ltip le s re fe rid o s to d o s a la m is m a
fo rm a l u n iv e rs a l, p re su p o n e un a c to o rig in a rio d e l e s p íritu . S ó lo
m e ta : tra n s fo rm a r el m undo p a s iv o de la s m e ra s impresiones
( aquí e n c u e n tra la te s is fu n d a m e n ta l del id e a lis m o su a u té n tic a
en la s c u a le s p a re c ía p rim e ro e s ta r a tra p a d o el e s p íritu , en un
y c o m p le ta c o n firm a c ió n . M ie n tra s la re fle x ió n filo s ó fic a apun-
( te m e ra m e n te al a n á lis is de la forma pura del conocimiento y
m undo de la p u ra expresión e s p iritu a l.
Pues así com o la m o d e rn a filo s o fía del le n g u a je , p a ra h a lla r
( s e c irc u n s c rib a a e s ta ta re a , la fu e rz a de la c o s m o v is ió n re a lis ta -
e l a u té n tic o p u n to de p a rtid a de un e s tu d io filo s ó fic o del le n -
in g e n u a ta m p o c o puede ser por c o m p le to q u e b ra n ta d a . Puede
( ser que e l o b je to del c o n o c im ie n to sea s ie m p re de un m odo u
g u a je , ha fo rm u la d o e l c o n c e p to de la "fo rm a lin g ü ís tic a in te r-
na", puede d e c irs e que hay que buscar y p re su p o n e r ta m b ié n
( o tro d e te rm in a d o y fo rm a d o en y con a rre g lo a la le y o rig in a ria
una "fo rm a in te rn a " a n á lo g a p a ra la re lig ió n y el m ito , p a ra
del c o n o c im ie n to , p e ro según p a re c e , ta m b ié n debe e s ta r p re -
( s e n te y dado com o a lg o in d e p e n d ie n te fu e ra de e s ta re la c ió n
el a rte y e l c o n o c im ie n to c ie n tífic o . Y e s ta fo rm a no s ig n ific a
s ó lo la sum a o e l p o s te rio r c o m p e n d io de lo s fe n ó m e n o s p a rti-
( con la s c a te g o ría s fu n d a m e n ta le s del c o n o c im ie n to . Por el con-
c u la re s de e s te cam po, s in o la le y que c o n d ic io n a su e s tru c tu -
tra rio , si se p a rte no ta n to del c o n c e p to g e n e ra l del m undo
( com o del c o n c e p to g e n e ra l de la c u ltu ra , la c u e s tió n a d q u ie re
ra c ió n . En ú ltim a in s ta n c ia no e x is te en v e rd a d n in g ú n o tro
c a m in o p a ra c e rc io ra rs e de e s ta le y que m o s tra rla en lo s fe n ó -
( e n to n c e s una fo rm a d is tin ta . Pues el c o n te n id o del c o n c e p to
m enos m is m o s y " a b s tra e rla " de e llo s ; p e ro ju s ta m e n te e s ta
de la c u ltu ra no puede d e s v in c u la rs e de la s fo rm a s y d ire c c io -
( nes fu n d a m e n ta le s de la c re a c ió n e s p iritu a l: el "se r" no puede
a b s tra c c ió n m u e s tra que la le y e s un m o m e n to n e c e s a rio y
c o n s titu tiv o de la e x is te n c ia de lo in d iv id u a l en c u a n to al con-
( a p re h e n d e rse aquí de o tro m odo que en la " a c c ió n " . S ó lo en
te n id o . En el tra n s c u rs o de su h is to ria , la filo s o fía ha p e rm a -
la m e d id a en que haya una d ire c c ió n e s p e c ífic a de la fa n ta s ía
( n e c id o s ie m p re m ás o m enos c o n s c ie n te de la ta re a de un aná-
y la in tu ic ió n e s té tic a s , h a b rá un cam po de o b je to s e s té tic o s , y
lis is y c rític a s e m e ja n te s de la s fo rm a s p a rtic u la re s de la c u l-
( 10 m is m o v a le p a ra to d a s la s re s ta n te s e n e rg ía s e s p iritu a le s en
tu ra , p e ro la m ayor p a rte de la s veces s ó lo ha e m p re n d id o
v irtu d de la s c u a le s se c o n fig u ra p a ra n o s o tro s la fo rm a y el
(
p e rfil de un d o m in io d e te rm in a d o d e o b je to s . A un la c o n c ie n c ia
partes de e s ta ta re a , yeso con una in te n c ió n m ás n e g a tiv a que
p o s itiv a . F re c u e n te m e n te , en e s ta c rític a el e sfu e rz o se d irig e
« re lig io s a
v e rd a d de
-p o r
su
m ás
o b je to -
c o n v e n c id a
tra n s fo rm a
que e s té
e s ta
de
re a lid a d
la " re a lid a d " ,
en una
de
s im p le
la
m enos a la e x p o s ic ió n y fu n d a m e n ta c ió n de lo s re n d im ie n to s
( existencia m a te ria l s ó lo en e l n iv e l m ás b a jo , en e l n iv e l de un
p o s itiv o s de cada fo rm a in d iv id u a l, que al re c h a z o de fa ls a s
p re te n s io n e s . D esde lo s . tie m p o s de la S o fís tic a g rie g a e x is te
( p e n s a m ie n to p u ra m e n te m ito ló g ic o . Por el c o n tra rio en to d o s
una c rític a e s c é p tic a del le n g u a je lo m is m o que una c rític a es-
lo s n iv e le s s u p e rio re s de la c o n te m p la c ió n se e s c o n s c ie n te con
( c é p tic a del m ito y una c rític a del c o n o c im ie n to . E s ta a c titu d
m ayor o m enor c la rid a d de que s ó lo " tie n e " la c o n c ie n c ia su
e s e n c ia lm e n te n e g a tiv a se hace c o m p re n s ib le cuando s e c o n s id e ra
( o b je to a l re fe rirs e a él de un m odo e n te ra m e n te p ro p io y ex.

(
(
 )
)

22 IN T R O D U C C IÓ N Y P L A N T E A M IE N T O D EL PRO BLEM A I " ,T R O D U C C I Ó N y P L A N T E A M IE N T O D EL P R O B L D IA 23 )

\ ')
que, en e fe c to , c a d a fo rm a fu n d a m e n ta l d e l e s p íritu , a l a p a re c e r re c e re c a e r en la filo s o fía com o su p re m a in s ta n c ia de u n id a d .
y d e s a rro lla rs e , p ro c u ra d a rse no com o una p a rte s in o com o un P e ro lo s d o g m á tic o s s is te m a s m e ta fís ic o s s a tis fa c e n e s ta expec- )
to d o , re c la m a n d o , con e llo , una v a lid e z a b s o lu ta y no m e ra - ta tiv a y e x ig e n c ia s ó lo d e m a n e ra im p e rfe c ta . P u e s e llo s m is m o s
')
m e n te re la tiv a . No se c o n fo rm a con s u d o m in io p a rtic u la r s in o s e h a lla n la s m á s de la s veces aún en m e d io de la lu c h a que
que tra ta d e im p rim ir e l s e llo p e c u lia r que p o rta a la to ta lid a d aquí s e lle v a a cabo y no so b re e lla : a pesar de c u a lq u ie r u n i- .' )
del ser y de la v id a e s p iritu a l. De e s ta a s p ira c ió n a lo in c o n - v e rs a lid a d c o n c e p tu a l a la que a s p ira n s ó lo re p re s e n ta n a una
')
d ic io n a d o , in h e re n te a to d a d ire c c ió n in d iv id u a l, re s u lta n lo s de la s p a rte s del c o n flic to , en lu g a r de c o m p re n d e rlo y re s o l-
c o n flic to s de la c u ltu ra y la s a n tin o m ia s del c o n c e p to de la v e rlo en to d a s u a m p litu d y p ro fu n d id a d . P o rq u e e llo s m is m o s )
c u ltu ra . La ciencia su rg e en una fo rm a de la re fle x ió n que, no son la m a y o ría de la s v e c e s o tra cosa que h ip ó s ta s is m e ta -
,)
a n te s de poder e s ta b le c e rs e e im p o n e rs e , se v e fo rz a d a por to d a s fís ic a s d e un d e te rm in a d o p rin c ip io ló g ic o , e s té tic o o re lig io s o .
p a rte s a re fe rirs e a a q u e lla s p rim e ra s a s o c ia c io n e s y s e p a ra c io - E n tre m ás se e n c ie rra n en la a b s tra c ta u n iv e rs a lid a d de e s te )
nes del p e n s a m ie n to que e n c o n tra ro n su p rim e ra e x p re s ió n y p rin c ip io , ta n to m ás s e a ís la n de lo s a s p e c to s p a rtic u la re s d e la
)
c ris ta liz a c ió n en e l le n g u a je y en lo s c o n c e p to s lin g ü ís tic o s ge- c u ltu ra e s p iritu a l y de la to ta lid a d c o n c re ta de sus fo rm a s.
n e ra le s . P e ro p u e s to que e m p le a el le n g u a je com o m a te ria l La re fle x ió n filo s ó fic a s ó lo s e ría capaz de e v ita r el p e lig ro de )
y fu n d a m e n to , n e c e s a ria m e n te lo tra s c ie n d e al m is m o tie m p o . una o c lu s ió n s e m e ja n te s i lo g ra ra e n c o n tra r un p u n to d e v is ta
)
Un nuevo logos) g u ia d o y re g id o por o tro p rin c ip io al del pen- que s e h a lle por encima de to d a s e s ta s fo rm a s y que, p o r o tra
s a m ie n to lin g ü ís tic o a p a re c e e n to n c e s , e s tru c tu rá n d o s e cada vez p a rte , n o s e e n c u e n tre m e ra m e n te m á s a llá d e e lla s : u n p u n to de )
m ás d e fin id a e in d e p e n d ie n te m e n te . En c o m p a ra c ió n con é l, v is ta que haga p o s ib le a b a rc a r de una m ira d a la to ta lid a d de
la s e s tru c tu ra s d e l le n g u a je no a p a re c e n e n to n c e s s in o c o m o re s- la s m is m a s y q u e no tra te de a se g u ra r o tra cosa que la s re la c io -
)
tric c io n e s y b a rre ra s que deben ser p ro g re s iv a m e n te su p e ra d a s n e s p u ra m e n te in m a n e n te s q u e g u a rd a n to d a s e s ta s fo rm a s e n tre )
por la fu e rz a y p e c u lia rid a d del nuevo p rin c ip io . La c rític a sí y no la re la c ió n con un ser o p rin c ip io e x te rn o " tra s c e n -
)
del le n g u a je y de la fo rm a lin g ü ís tic a del p e n s a m ie n to se con- d e n te " . E n to n c e s s u rg iría un s is te m a filo s ó fic o del e s p íritu en
v ie rte en p a rte in te g ra n te d e l p e n s a m ie n to c ie n tífic o y filo s ó fic o el cual cada fo rm a p a rtic u la r re c ib a s u s e n tid o de la m e ra posi- )
en avance. Y ta m b ié n en lo s re s ta n te s cam pos se re p ite e s te ción en que s e e n c u e n tre y en la cual su c o n te n id o y s ig n ifi-
)
típ ic o p ro c e so de d e s a rro llo . L as d ire c c io n e s e s p iritu a le s in d i- c a c ió n e s té n c a ra c te riz a d o s por la riq u e z a y p e c u lia rid a d d e la s
v id u a le s no m a rc h a n p a c ífic a m e n te la una ju n to a la o tra tra - re la c io n e s y c o m b in a c io n e s en que s e e n c u e n tre con o tra s e n e r- )
ta n d o de c o m p le m e n ta rs e m u tu a m e n te , s in o que cada una lle g a g ía s e s p iritu a le s y , fin a lm e n te , con su to ta lid a d . , )
a ser lo que e s d e m o s tra n d o s o la m e n te su p ro p ia y p e c u lia r Los in te n to s y e sfu e rz o s h a c ia un s is te m a s e m e ja n te no han
fu e rz a h a c ia la s o tra s y en lu c h a c o n tra e lla s . La re lig ió n y el fa lta d o desde lo s c o m ie n z o s de la nueva filo s o fía y a p a rtir de )
a rte s e h a lla n ta n c e rc a la una del o tro en su a c tu a c ió n p u ra - la fu n d a m e n ta c ió n del m o d e rn o id e a lis m o filo s ó fic o . Ya el
)
m e n te h is tó ric a y de ta l m odo c o m p e n e tra d a s , que am bas en Discurso del métodO' y la s " R e g u la e ad D ire c tio n e m In g e n ii"
o c a s io n e s p a re c e n v o lv e rs e in d ife re n c ia b le s en c u a n to a su con- re p u d ia ro n com o in ú til e l in te n to de la v ie ja m e ta fís ic a de con- )
te n id o y s u p rin c ip io in te rn o de c re a c ió n . D e lo s d io s e s d e G re - s id e ra r o m n ic o m p re n s iv a m e n te la to ta lid a d de la s cosas y de
)
c ia s e h a d ic h o que deben s u n a c im ie n to a H o m e ro y a H e s ío d o . q u e re r p e n e tra r en lo s s e c re to s ú ltim o s de la n a tu ra le z a , p e ro
P e ro , por o tra p a rte , ju s ta m e n te el p e n s a m ie n to re lig io s o de e llo s in s is te n aún con m ayor a h ín c o en que debe ser p o s ib le )
lo s g rie g o s , en su p ro g re so u lte rio r, se se p a ra cada vez m ás de- y m e d ir ra c io n a lm e n te
a g o ta r la universitas del e s p íritu .
)
fin id a m e n te de e s te su c o m ie n z o y fu e n te e s té tic o s . C ada vez Tngenii limites definire) d e t e r m i n a r el á re a y lím ite s del es-
m á s d e c id id a m e n te s e re b e la desde Je n ó fa n e s c o n tra el concep- p íritu : e s te le m a de D e s c a rte s se c o n v ie rte en a d e la n te en la )
to m ític o -p o é tic o y p lá s tic o -s e n s ib le de lo s d io s e s , re c o n o c id o d iv is a de to d a la filo s o fía m o d e rn a . P e ro el c o n c e p to de "es-
)
y re c h a z a d o com o a n tro p o m o rfis m o . En lu c h a s y c o n flic to s es- p íritu " es aún en s í m is m o d is o n a n te y a m b ig u o , p o rq u e s e le
p iritu a le s d e e s te tip o , ta l c o m o s e p re s e n ta n en la h is to ria cada e m p le a y a e n s e n tid o e s tre c h o , y a e n s e n tid o a m p lio . P u e s to que )
vez con m ayor a u m e n to de in te n s id a d , la d e c is ió n ú ltim a pa- la filo s o fía de D e s c a rte s p a rte de un nuevo y m ás c o m p re n s iv o
I )

b, I )

\ )
4

•
( 24 IN T R O D U C C Ió N y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A IN T R O D U C C Ió N y P L A N T E A M IE N T O DEL P R O B L E i \ '! A 25

(
'1 c o n c e p to de conciencia, e s te c o n c e p to , e x p re sa d o com o cogi- fo rm a s e s p iritu a le s a una sola fo rm a ló g ic a , p a re c e ser nece-

( tatio, v u e lv e a c o in c id ir c o n e l d e l p e n s a m ie n to p u ro . A sí pues, s a ria m e n te e x ig id a p o r e l c o n c e p to d e la filo s o fía m is m a y p a r-

e l s is te m a d e l e s p íritu c o in c id e ta m b ié n p a ra D e s c a rte s y p a ra tic u la rm e n te p o r e l p rin c ip io fu n d a m e n ta l d e l id e a lis m o filo s ó -

( fic o . Pues s i s e re n u n c ia a e s ta u n id a d ya no p a re c e poder
to d o e l ra c io n a lis m o con e l s is te m a d e l p e n s a m ie n to .

« La universitas d e l e s p íritu ,
ra d a c o m o v e rd a d e ra m e n te
su to ta lid a d c o n c re ta ,
a b a rc a d a y filo s ó fic a m e n te p e n e tra d a
e s c o n s id e - h a lla rs e en
c o n tra p a rtid a
a b s o lu to
d e l m é to d o
un e s tric to
d ia lé c tic o
sistema d e e s ta s fo rm a s .
s ó lo q u e d a e n to n c e s
C om o
la v ía
( p u ra m e n te e m p íric a . Si no puede o fre c e rse una le y u n iv e rs a l
s ie m p re que s e c o n s ig a d e d u c irla de un s o lo p rin c ip io lógico.
( C o n e llo , la fo rm a p u ra d e la ló g ic a v u e lv e a e le v a rs e a l ra n g o e n v irtu d de la c u a l una fo rm a e s p iritu a l s e o rig in e n e c e s a ria -

d e p ro to tip o y m o d e lo p a ra to d o s e r y to d a fo rm a e s p iritu a le s . m e n te a partir de o tra , h a s ta que fin a lm e n te haya re c o rrid o

( to d a la s e rie de c o n fig u ra c io n e s e s p iritu a le s de a c u e rd o con
y lo m is m o q u e e n D e s c a rte s , q u e in ic ia la s e rie d e s is te m a s d e l
( id e a lis m o c lá s ic o , ta m b ié n en H egel -q u e c ie rra e s ta s e rie - e s te p rin c ip io , e n to n c e s , a lo que p a re c e , e l to ta l de e s ta s c o n -

s e n o s p re s e n ta de nuevo con a b s o lu ta c la rid a d e s ta c o n e x ió n fig u ra c io n e s y a n o puede c o n c e b irs e c o m o u n c o sm o s e n c e rra d o

( en s í m is m o . L as fo rm a s in d iv id u a le s se e n c o n tra ría n , pues,
m e tó d ic a . L a e x ig e n c ia d e p e n s a r la to ta lid a d d e l e s p íritu com o
( to ta lid a d concreta, e s to e s , d e n o p e rm a n e c e r e n s u s im p le c o n -
s im p le m e n te y u x ta p u e s ta s : pueden s e r p a n o rá m ic a m e n te v is ta s
en c u a n to a su e x te n s ió n y d e s c rita s en su p e c u lia rid a d , p e ro
c e p to s in o d e d e s a rro lla rlo en e l c o n ju n to de s u s m a n ife s ta c io -
( ya no se e x p re sa en e lla s un c o n te n id o id e a l com ún. La filo -
n e s , s e lo p la n te ó H egel con m ayor agudeza que c u a lq u ie r o tro
s o fía de e s ta s fo rm a s te n d ría e n to n c e s que desem bocar fin a l-
( p e n sa d o r. P e ro , p o r o tra p a rte , la Fenomenología del espíritu,
m e n te e n s u h is to ria , q u e s e e x p o n d ría y e s p e c ific a ría según sus
donde se e sfu e rz a por c u m p lir con e s ta e x ig e n c ia , debe s ó lo
( o b je to s , c o m o h is to ria del le n g u a je , de la re lig ió n y d e l m ito ,
p re p a ra r e l te rre n o y e l c a m in o p a ra la Lógica. La m u ltip li-
( c id a d d e la s fo rm a s e s p iritu a le s p la n te a d a s por la F e n o m e n o lo - d e l a rte , e tc é te ra . A s í re s u lta en e s te p u n to un c u rio s o d ile m a :
s i n o s a te n e m o s a la e x ig e n c ia de la u n id a d ló g ic a , la p a rtic u -
g ía , c u lm in a n , por así d e c irlo , en una c ú s p id e ló g ic a , y s ó lo
( la rid a d de cada cam po y la p e c u lia rid a d de su p rin c ip io am e-
e n e s ta s u m e ta e n c u e n tra s u c o m p le ta "v e rd a d " y e s e n c ia . En-
( tre m á s ric a y m u ltifo rm e sea en c u a n to a su c o n te n id o , m ás
nazan fin a lm e n te con d e sa p a re c e r en la u n iv e rs a lid a d de la
fo rm a ló g ic a ; p o r e l c o n tra rio , si nos abandonam os ju s ta m e n te
s e s o m e te e n c u a n to a s u e s tru c tu ra a la le y ú n ic a y en c ie rto
( a e s ta in d iv id u a lid a d y p e rm a n e c e m o s e x a m in á n d o la , c o rre m o s
s e n tid o u n ifo rm e -la le y del m é to d o d ia lé c tic o - que re p re -
( s e n ta e l ritm o in v a ria b le en el a u to m o v im ie n to del c o n c e p to .
e n to n c e s e l p e lig ro de p e rd e rn o s en e lla y d e ya no e n c o n tra r
n in g u n a v ía d e re g re s o a lo u n iv e rs a l. E l escape a e s te d ile m a
Todo m o v im ie n to d e la fo rm a d e l e s p írItU c u lm in a en el saber
( m e to d o ló g ic o s ó lo p o d ría h a lla rs e -e n to n c e s - si se lo g ra ra
a b s o lu to , d o n d e e l e s p íritu a lc a n z a e l e le m e n to p u ro d e s u e x is -
( te n c ia , e l c o n c e p to . En e s ta su ú ltim a m e ta e s tá n c o n te n id o s
d e s c u b rir un fa c to r s ie m p re p re s e n te en cada fo rm a e s p iritu a l
fu n d a m e n ta l y que, por o tra p a rte , no s e re p itie s e c o m p le ta -
c o m o m o m e n to s to d o s lo s e s ta d io s a n te rio re s que ha re c o rrid o ,
(
m e n te en la m is m a fo rm a en n in g u n a de e lla s . E n to n c e s , en
p e ro quedando ta m b ié n re d u c id o s a m e ro s m o m e n to s . De e s te
( m o d o , d e to d a s la s fo rm a s e s p iritu a le s s ó lo p a re c e c o rre s p o n d e rle
re la c ió n a e s te fa c to r p o d ría m o s a firm a r la conexión id e a l de

;a q u í ta m b ié n a la fo rm a de lo ló g ic o , la ' fo rm a del c o n c e p to lo s c a m p o s in d iv id u a le s -la c o n e x ió n e n tre la fu n c ió n fu n d a -

( m e n ta l e le l le n g u a je y e l c o n o c im ie n to , de lo e s té tic o y e le lo
'Y d e l c o n o c im ie n to , una a u té n tic a y v e rd a d e ra autonomía. El
( c o n c e p to n o e s s ó lo e l m e d io p a ra representar la v id a c o n c re ta re lig io s o -- s in que por e llo s e p e rd ie ra la irre p e tib le o rig in a -

d e l e s p íritu , s in o que es el e le m e n to s u b s ta n c ia l p ro p ia m e n te lid a d de cada uno de e llo s . S i p u d ie ra e n c o n tra rs e un m e d io

( a tra v é s del cual p a sa ra n to d a s la s c o n fig u ra c io n e s re a liz a d a s
d ic h o d e l e s p íritu . P o r c o n s ig u ie n te , s i e s q u e h a d e s e r c a p ta d o
( en su e s p e c ífic a p a rtic u la rid a d y re c o n o c id o por e lla m is m a , por se p a ra d o d e n tro de la s d ire c c io n e s e s p iritu a le s fu n d a m e n -

to d o ser y acaecer e s p iritu a le s s o n re fe rid o s y re d u c id o s fin a l- ta le s , c o n s e rv a n d o ta m b ié n s u p a rtic u la r n a tu ra le z a y su c a rá c -

( te r e s p e c ífic o , e n to n c e s s e p ro p o rc io n a ría e l té rm in o m e d io ne-
m e n te a una s o la d im e n s ió n , y e s s ó lo en e s ta re fe re n c ia en
( donde pueden a d q u irir su m á s p ro fu n d o c o n te n id o y s u a u té n - c e s a rio p a ra la re fle x ió n que tra s la d a ra a la totalidad de la s
.'; tic a s ig n ific a c ió n . D e h e c h o , e s ta ú ltim a re d u c c ió n de to d a s la s fo rm a s e s p iritu a le s lo que la c rític a tra s c e n d e n ta l re a liz a con
( ¡

(
 )

r ')

IN T R O D U C C IÓ N Y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A 27 )
26 IN T R O D U C C IÓ N Y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A

re s p e c to al conocimiento p u ro . La s ig u ie n te c u e s tió n que te n e - in m e d ia ta m e n te capaz L e ib n iz de d e te rm in a r con la m á x im a

,)
m os que p la n te a rn o s c o n s is tirá en saber s i e x is te de hecho se- p re c is ió n e l p ro b le m a u n iv e rs a l c o n te n id o en la fu n c ió n de la )
m e ja n te cam po in te rm e d io y una fu n c ió n m e d ia d o ra p a ra la s n o ta c ió n , c o n c ib ie n d o al p la n de su " c a ra c te rís tic a " u n iv e rs a l
')
m ú ltip le s d ire c c io n e s del e s p íritu , y s i e s ta fu n c ió n o fre c e ra s- una a lta y v e rd a d e ra s ig n ific a c ió n filo s ó fic a . De a c u e rd o con

g o s fu n d a m e n ta le s típ ic o s y d e te rm in a d o s en v irtu d de lo s c u a - s u c o n v ic c ió n fu n d a m e n ta l, la ló g ic a d e la s c o s a s , e s to e s , d e lo s .' )

le s s e la p u e d a conocer y d e s c rib ir. c o n c e p to s y re la c io n e s fu n d a m e n ta le s m a te ria le s so b re lo s q u e
)
descansa la e s tru c tu ra de la c ie n c ia , no puede s e r d e s v in c u la d a
d e la ló g ic a d e lo s s ig n o s . Pues e l s ig n o no es una m e ra e n v o l- ")
II tu ra e v e n tu a l d e l p e n s a m ie n to , s in o su ó rg a n o e s e n c ia l y nece-
,)
s a rio . No s irv e s ó lo p a ra la c o m u n ic a c ió n de un c o n te n id o de
P a ra e llo n o s re m o n ta re m o s p rim e ro a l c o n c e p to de "simbolo-" p e n s a m ie n to c o n c lu s a m e n te dado, s in o que es el in s tru m e n to )
ta l com o H e in ric h H e rtz lo p o s tu la y lo c a ra c te riz a desde el e n v irtu d del cual e s te m is m o c o n te n id o s e c o n s titu y e y d e fin e
)
p u n to de v is ta d e l c o n o c im ie n to fís ic o . Lo que e l fís ic o busca c o m p le ta m e n te . E l a c to d e la d e te rm in a c ió n c o n c e p tu a l de un
en lo s fe n ó m e n o s es una d e s c rip c ió n de s u s c o n e x io n e s necesa- c o n te n id o acom paña a l a c to de su fija c ió n en c u a lq u ie r s ig n o )
ria s . P e ro e s ta d e s c rip c ió n no puede lle v a rs e a cabo de o tro c a ra c te rís tic o . D e e s te m o d o , to d o p e n s a m ie n to v e rd a d e ra m e n te
rig u ro s o y e x a c to e n c u e n tra su apoyo en la Sim¡bólica y en la
)
m odo que d e ja n d o a trá s e l m u n d o in m e d ia to d e la s im p re s io n e s
s e n s ib le s , a b a n d o n á n d o la s a p a re n te m e n te por c o m p le to . Los Semiótica. C ada " le y " de la n a tu ra le z a a d o p ta p a ra n u e s tro )
c o n c e p to s con lo s que o p e ra , lo s c o n c e p to s e s p a c io y tie m p o , p e n s a m ie n to la fo rm a de una " fó rm u la " u n iv e rs a l. P e ro cada
)
m asa y fu e rz a , p u n to m a te ria l y e n e rg ía , á to m o y é te r, son fó rm u la no puede e x p re sa rse s in o a tra v é s de una c o m b in a c ió n
m e ra s " fic c io n e s " id e a d a s por el c o n o c im ie n to p a ra d o m in a r de s ig n o s g e n e ra le s y e s p e c ífic o s . S in esos s ig n o s u n iv e rs a le s )
el m undo de la e x p e rie n c ia s e n s ib le y c o n s id e ra rlo com o un p ro p o rc io n a d o s por la A ritm é tic a y e l A lg e b ra no p o d ría ex-
)
m undo le g a lm e n te o rd e n a d o . P e ro a d ic h a s fic c io n e s nada co- p re sa rse ta m p o c o n in g u n a re la c ió n p a rtic u la r de la F ís ic a , n in -
rre sp o n d e in m e d ia ta m e n te en lo s d a to s s e n s ib le s m is m o s . P e ro guna le y p a rtic u la r de la n a tu ra le z a . Sea com o fu e re , e l p rin - )
pese a que no e x is te ta l c o rre s p o n d e n c ia -y q u iz á p re c is a - c ip io fu n d a m e n ta l del c o n o c im ie n to se tra d u c e c o n c re ta m e n te
)
m e n te porque n o e x is te - el m undo c o n c e p tu a l d e la fís ic a e s tá en que lo u n iv e rs a l s ó lo p u e d e c a p ta rs e e n lo p a rtic u la r, m ie n -
c o m p le ta m e n te e n c e rra d o en s í m is m o . C ada c o n c e p to in d iv i- tra s que lo p a rtic u la r ta m b ié n puede p e n sa rse s ó lo en re la c ió n )
d u a l, c a d a fic c ió n y s ig n o p a rtic u la re s s e e q u ip a ra n a la p a la b ra c o n lo u n iv e rs a l.
)
a rtic u la d a de un lenguaje en s í m is m o s ig n ific a tiv o y con sen- P e ro e s ta in te rre la c ió n no e s tá c irc u n s c rita a la c ie n c ia s in o

tid o , o rd e n a d o según le y e s fija s . Ya en lo s c o m ie n z o s de la que s e e n c u e n tra en to d a s la s o tra s fo rm a s fu n d a m e n ta le s de )

fís ic a m o d e rn a , y a e n G a lile o , s e e n c u e n tra la m e tá fo ra de que c re a c ió n e s p iritu a l. P a ra to d a s e lla s v a le el que s ó lo c re a n d o

)
e l " lib ro de la n a tu ra le z a " e s tá e s c rito en le n g u a m a te m á tic a y en a lg u n a fo rm a un d e te rm in a d o s u b s tra to s e n s ib le puedan

s ó lo en e s c ritu ra c ifra d a puede ser le íd o . Y a p a rtir de aquí hacer v a le r sus a p ro p ia d a s y p e c u lia re s m o d a lid a d e s de com - )

m u e s tra e l d e s a rro llo g e n e ra l d e la c ie n c ia n a tu ra l e x a c ta cóm o p re n s ió n y c o n fig u ra c ió n . E s te s u b s tra to es aquí ta n e s e n c ia l,

)
de hecho cada p ro g re so en su p la n te a m ie n to del p ro b le m a y que en o c a s io n e s p a re c e a b a rc a r to d o e l c o n te n id o s ig n ific a tiv o

e n s u in s tru m e n to c o n c e p tu a l v a d e la m a n o de una d e p u ra c ió n de e s ta s fo rm a s, to d o su " s e n tid o " p ro p ia m e n te d ic h o . E l le n - I )

c re c ie n te de su sistema de signos. La c o m p re n s ió n p ro fu n d a de g u a je p a re c e poder d e fin irs e y p e n sa rse c o m p le ta m e n te com o

)
lo s c o n c e p to s fu n d a m e n ta le s de la m e c á n ic a de G a lile o lo g ró s e un s is te m a de s ig n o s fo n é tic o s ; el m undo del a rte y del m ito

s ó lo c u a n d o , m e d ia n te la a lg o ritm ia d e l c á lc u lo d ife re n c ia l, fu e p a re c e a g o ta rs e en el m undo de la s fo rm a s p a rtic u la re s s e n s i- )

d e te rm in a d o en c ie rto m odo e l lu g a r ló g ic o u n iv e rs a l de e s to s b le m e n te p e rc e p tib le s que am bos c o lo c a n fre n te a n o s o tro s . Y
)
c o n c e p to s , c re á n d o se p a ra e lla un s ig n o ló g ic o m a te m á tic o u n i- con e llo se o fre c e de hecho un m e d io o m n ic o m p re n s iv o en el
c u a l s e to p a n to d a s la s d iv e rs a s c re a c io n e s e s p iritu a le s . E l con- .)
v e rs a lm e n te v á lid o . Y p a rtie n d o de a q u í, de lo s p ro b le m a s re -
te n id o del e s p íritu se d e sc u b re s ó lo en su m a n ife s ta c ió n ; la
la c io n a d o s con e l d e s c u b rim ie n to del a n á lis is del in fin ito , fu e , )
,)
, )
«
f
•
(
28 IN T R O D U C C IÓ N

fo rm a id e a l e s re c o n o c id a
Y P L A N T E A M IE N T O

s ó lo e n y por la
DEL P R O B L E 1 'l 'f A

to ta lid a d de lo s s ig -
r...
--INTRODUCCIÓN

e s te m o d o se desconoce que
Y PLANTEAMIENTO DEL PROBLEMA

ta m b ié n e x is te u n a a c tiv id a d de
29

lo
( n o s s e n s ib le s d e lo s c u a le s s e s irv e p a ra e x p re sa rse . S i s e c o n s i- s e n s ib le m is m o , q u e ta m b ié n h a y , p a ra e m p le a r una e x p re s ió n
g u ie ra o b te n e r una v is ió n s is te m á tic a d e c o n ju n to so b re la s d i- g o e th ia n a , una " e x a c ta fa n ta s ía s e n s ib le " que o p e ra en lo s m á s
( v e rs a s d ire c c io n e s de e s te tip o de e x p re s ió n , si se c o n s ig u ie ra v a ria d o s cam pos de la c re a c ió n e s p iritu a l. D e hecho, en to d o s
( m o s tra r sus ra sg o s típ ic o s y g e n e ra le s , así com o sus m a tic e s e llo s e l v e h íc u lo p ro p ia m e n te d ic h o de su p ro g re so in m a n e n te
p a rtic u la re s y s u s d ife re n c ia s in te rn a s , e n to n c e s el id e a l de la c o n s is te e n que ju n to y por e n c im a del m undo de la s p e rc e p -
(
" c a ra c te rís tic a u n iv e rs a l" que L e ib n iz fo rm u ló p a ra el c o n o c i- c io n e s hacen s u rg ir su p ro p io mundo de imágenes lib re : un
( m ie n to s e re a liz a ría p a ra la to ta lid a d de la a c tiv id a d e s p iritu a l. m undo que, de a c u e rd o con su n a tu ra le z a in m e d ia ta , o s te n ta
E n to n c e s p o s e e ría m o s una e s p e c ie d e g ra m á tic a de la fu n c ió n aún e l c o lo r d e lo s e n s ib le , p e ro q u e re p re s e n ta una s e n s ib ilid a d
( s im b ó lic a en c u a n to ta l a tra v é s de la cual se a b a rc a ría y en y a c o n fo rm a d a y , p o r lo ta n to , e s p iritu a lm e n te d o m in a d a . A quí
( g e n e ra l s e c o -d e te rm in a ría s u s p a rtic u la re s e x p re s io n e s e id io m a s no se tra ta de a lg o s e n s ib le s im p le m e n te dado y e n c o n tra d o ,
ta l c o m o n o s lo s e n c o n tra m o s en e l le n g u a je y e n e l a rte , e n el s in o d e u n s is te m a d e m u ltip lic id a d e s s e n s ib le s c re a d a s e n c u a l-
( m ito y e n la re lig ió n .
q u ie ra de la s fo rm a s de la lib re c o n s titu c ió n .
( La id e a de una g ra m á tic a s e m e ja n te e n tra ñ a una a m p lia c ió n A sí por e je m p lo , e l p ro c e s o d e fo rm a c ió n d e l le n g u a je m ues-
del s is te m a h is tó ric o tra d ic io n a l del id e a lis m o . E s te s is te m a tra cóm o el caos de la s im p re s io n e s in m e d ia ta s se a c la ra y
( s ie m p re e s tu v o e n c a m in a d o a c o lo c a r, fre n te al mundus sensi- o rd e n a p a ra n o s o tro s s ó lo cuando lo "n o m b ra m o s" y p e n e tra -
( bilis) o tro cosm os, el mundus intelligibilis, y a tra z a r la s fro n - m o s c o n la fu n c ió n d e l p e n s a m ie n to y de la e x p re s ió n lin g ü ís -
te ra s d e am bos m undos. P e ro en lo e s e n c ia l to m ó la fro n te ra tic o s . En e s te nuevo m undo de lo s s ig n o s lin g ü ís tic o s a lc a n z a
( un c u rs o ta l q u e e l m u n d o d e 1 0 in te lig ib le quedó d e te rm in a d o ta m b ié n e l m is m o m undo de la s im p re s io n e s una "p e rm a n e n -
( p o r e l fa c to r d e la p u ra a c tiv id a d y el m undo d e lo s e n s ib le p o r c ia " c o m p le ta m e n te nueva e n v irtu d de una nueva a rtic u la c ió n
el de la re c e p tiv id a d . A llá d o m in a b a la lib re e s p o n ta n e id a d e s p iritu a l. L a d ife re n c ia c ió n y s e p a ra c ió n , la fija c ió n de c ie rto s
(
d e l e s p íritu , a c á e l c o n s tre ñ im ie n to , la p a s iv id a d d e lo s e n s ib le . e le m e n to s del c o n te n id o m e d ia n te el fo n e m a no s ó lo d e s ig n a
( P e ro p a ra e s a " c a ra c te rís tic a u n iv e rs a l" , c u y o p ro b le m a y ta re a en e llo s , s in o p re c is a m e n te le s p re s ta una d e te rm in a d a c u a lid a d
s e n o s p la n te a n a h o ra en s u s p e rfile s g e n e ra lís im o s , esta o p o s i- e id é tic a e n v irtu d d e la c u a l s o b re p a s a n la m e ra in m e d ia te z de
( c ió n y a n o e s irre c o n c ilia b le y e x c lu y e n te , p u e s e n tre lo s e n s ib le la s a s í lla m a d a s c u a lid a d e s s e n s ib le s . D e e s te m o d o , e l le n g u a je
( y lo e s p iritu a l tié n d e s e a h o ra una nueva fo rm a d e re c ip ro c id a d s e c o n v ie rte e n e l in s tru m e n to e s p iritu a l fu n d a m e n ta l e n v irtu d
y c o rre la c ió n . E l d u a lis m o m e ta fís ic o de a m b o s p a re c e s a lv a d o d e l c u a l p ro g re sa m o s p a sa n d o del m undo d e la s m e ra s s e n s a c io -
( en la m e d id a en que pueda m o s tra rs e que p re c is a m e n te la m is - nes al m undo de la in tu ic ió n y la re p re s e n ta c ió n . E l le n g u a je
( m a función p u ra d e lo e s p iritu a l debe buscar en lo s e n s ib le su e n tra ñ a ya en g e rm e n a q u e lla la b o r in te le c tu a l que se m a n i-
re a liz a c ió n c o n c re ta , p u d ié n d o la h a lla r, en ú ltim a in s ta n c ia , fie s ta u lte rio rm e n te en la fo rm a c ió n del c o n c e p to com o con-
( s o la m e n te a q u í. D e n tro d e la e sfe ra d e 1 0 s e n s ib le d e b e d is tin - c e p to c ie n tífic o , c o m o u n id a d fo rm a l ló g ic a m e n te d e te rm in a d a .
( g u irs e c la ra m e n te e n tre a q u e llo que e s m e ra " re a c c ió n " y aque- A q u í s e e n c u e n tra e l p rin c ip io de a q u e lla fu n c ió n u n iv e rs a l de
llo que e s p u ra " a c c ió n " ; e n tre lo que p e rte n e c e a la e sfe ra d e s e p a ra c ió n y v in c u la c ió n que e n c u e n tra su m ás a lta e x p re s ió n
( la " im p re s ió n " y lo q u e p e rte n e c e a la e s fe ra d e la " e x p re s ió n " . c o n s c ie n te en el a n á lis is y s ín te s is del p e n s a m ie n to c ie n tífic o .
( E l s e n s u a lis m o d o g m á tic o no s ó lo y e rra a l m e n o s p re c ia r la s ig - y ju n to al m undo de lo s s ig n o s lin g ü ís tic o s y c o n c e p tu a le s se
n ific a c ió n y re n d im ie n to d e lo s fa c to re s p u ra m e n te in te le c tu a le s , e n c u e n tra e n to n c e s , s in s e rle c o m p a ra b le p e ro e n c o n trá n d o s e
(
s in o a n te to d o p o rq u e aunque p ro c la m e a la s e n s ib ilid a d CO m a v in c u la d o a é l p o r ra z ó n de su o rig e n e s p iritu a l, aquel m undo
( la a u té n tic a fu e rz a fu n d a m e n ta l d e l e s p íritu , de n in g ú n m odo de fo rm a s c re a d a s p o r e l m ito o e l a rte . Pues ta m b ié n la fa n -
la c o m p re n d e en to d a la a m p litu d de su c o n te n id o ni en la ta s ía m ític a , firm e m e n te e n ra iz a d a en lo s e n s ib le , e s tá por en-
( to ta lid a d de s u s a lc a n c e s . T ra z a de e lla una im a g e n tru n c a e c im a de la m e ra p a s iv id a d de lo s e n s ib le . S i la m e d im o s con
( in s u fic ie n te , lim itá n d o la m e ra m e n te al m undo de la s " im p re - lo s a c o s tu m b ra d o s m ó d u lo s e m p íric o s com o lo s que nos p ro -
s io n e s " , a lo dado in m e d ia to de la s s im p le s s e n s a c io n e s . D e p o rc io n a la e x p e rie n c ia s e n s ib le , s u s c re a c io n e s d e b e n a p a re c e r
(
(
(
f )

3°
IN T R O D U C C IÓ N Y P L A N T E A M IE N T O D EL PR O B LEM A IN T R O D U C C IÓ N Y P L A N T E A M IE N T O D EL P R O B L U iA
31
)

s im p le m e n te c o rn o " irre a le s " ; p e ro p re c is a m e n te en e s ta irre a - cosa m is m a e s tá n in d is o lu b le m e n te fu n d id o s . La m e ra p a la b ra \ )

lid a d s e re v e la la e s p o n ta n e id a d y la lib e rta d in te rn a de la fu n - o im a g e n c o n tie n e una fu e rz a m á g ic a a tra v é s de la cual se nos

)
c ió n m ític a . Y e s ta lib e rta d de n in g u n a m a n e ra e q u iv a le a una o fre c e la e s e n c ia m is m a de la cosa. Y s ó lo se n e c e s ita tra s la d a r

c o m p le ta a rb itra rie d a d e x e n ta de le y e s . El m undo del m ito no e s ta c o n c e p c ió n de lo re a l a lo id e a l, de lo c o s ific a d o a lo J

fu n c io n a l, p a ra d e s c u b rir de hecho en e lla una base ju s tific a d a .
es un m e ro p ro d u c to del c a p ric h o o del a z a r, s in o que tie n e sus )
p ro p ia s le y e s fu n d a m e n ta le s de c re a c ió n que o p e ra n a tra v é s P o rq u e la a d q u is ic ió n del signo en el d e s e n v o lv im ie n to in m a -

de to d a s sus m a n ife s ta c io n e s p a rtic u la re s . En el cam po de la n e n te del e s p íritu c o n s titu y e en v e rd a d un p rim e r y n e c e s a rio )

in tu ic ió n a rtís tic a se to rn a c o m p le ta m e n te c la ro que c u a lq u ie r paso p a ra la c o n q u is ta del c o n o c im ie n to e s e n c ia l o b je tiv o . El ')
c o n c e p c ió n de una fo rm a e s té tic a en lo s e n s ib le s ó lo es p o s ib le s ig n o c o n s titu y e p a ra la c o n c ie n c ia , por así d e c irlo , la p rim e ra

si n o s o tro s m is m o s c re a m o s lo s e le m e n to s fu n d a m e n ta le s de la e ta p a y la p rim e ra p ru e b a de o b je tiv id a d , p o rq u e s ó lo m e-

; )
fo rm a . Todo e n te n d im ie n to de fo rm a s e s p a c ia le s , por e je m p lo , d ia n te é l m is m o se le b rin d a c o h e s ió n al c o n s ta n te flu jo de lo s ')
va u n id o en ú ltim a in s ta n c ia a la a c tiv id a d de su p ro d u c c ió n c o n te n id o s de la c o n c ie n c ia , p o rq u e s ó lo en él se d e te rm in a y

in te rn a y a la le g a lid a d de e s ta p ro d u c c ió n . D e e s te m odo, de él se e x tra e a lg o p e rm a n e n te . N in g ú n m e ro contenido de la )

s ie m p re re s u lta que p re c is a m e n te la su p re m a y m ás p u ra a c ti- c o n c ie n c ia en c u a n to ta l se re p ite en fo rm a e s tric ta m e n te id é n -
)
v id a d e s p iritu a l que conoce la c o n c ie n c ia e s tá c o n d ic io n a d a y tic a una vez que ha pasado y ha s id o s u b s titu id o por o tro . U na

p ro p o rc io n a d a por m o d a lid a d e s d e te rm in a d a s de la a c tiv id a d vez que ha d e s a p a re c id o de la c o n c ie n c ia d e ja de ser de una )

vez por to d a s lo que e ra . P e ro a e s te flu jo in c e s a n te de lo s

s e n s ib le . T a m b ié n aquí o b te n e m o s s ie m p re la a u té n tic a y esen- )
c ia l v id a de la id e a p u ra s ó lo en el re s p la n d o r p o lic ro m o de c o n te n id o s c u a lita tiv o s c o n tra p o n e la c o n c ie n c ia su p ro p ia u n i-

lo s fe n ó m e n o s. El s is te m a de la s m ú ltip le s m a n ife s ta c io n e s del

)
dad y la de su fo rm a . Su id e n tid a d no queda d e m o s tra d a
e s p íritu no nos es a s e q u ib le s in o re c o rrie n d o la s d iv e rs a s d ire c - v e rd a d e ra m e n te por lo que es o tie n e s in o s ó lo por lo que hace. )
c io n e s de su c re a tiv id a d o rig in a ria . En é s ta vem os re fle ja d a M e d ia n te el s ig n o que se a s o c ia al c o n te n id o a d q u ie re é s te una
)
la e s e n c ia del e s p íritu , pues é s ta s ó lo puede re v e lá rs e n o s en la nueva p e rm a n e n c ia y una nueva d u ra c ió n . P o rq u e , en c o n tra -

c o n fig u ra c ió n del m a te ria l s e n s ib le . p o s ic ió n al flu jo re a l de lo s c o n te n id o s in d iv id u a le s de la con- )

O tro in d ic io de que de hecho es la a c tiv id a d p u ra del e s p í- c ie n c ia , c o rre sp o n d e al s ig n o una significación id e a l d e te rm i-

nada que se m a n tie n e com o ta l. N o es, com o la s im p le sensa-

)
ritu la que se m a n ifie s ta en la c re a c ió n de lo s d ife re n te s s is te -

m as de s ím b o lo s s e n s ib le s , es que to d o s e s to s s ím b o lo s se p re - c ió n dada, a lg o in d iv id u a l e irre p e tib le , s in o que es el re p re - )

s e n ta n desde el p rin c ip io con una d e te rm in a d a p re te n s ió n de s e n ta n te de un c o n ju n to , de una to ta lid a d de p o s ib le s c o n te -
)
v a lo r y o b je tiv id a d . Todos e llo s van m ás a llá del c írc u lo de n id o s fre n te a cada uno de lo s c u a le s re p re s e n ta un p rim e r

lOS m e ro s fe n ó m e n o s in d iv id u a le s de c o n c ie n c ia ; fre n te a é s to s " u n iv e rs a l" . En la fu n c ió n s im b ó lic a de la c o n c ie n c ia ta l com o )

p re te n d e n e s ta b le c e r a lg o u n iv e rs a lm e n te v á lid o . A la lu z de o p e ra en el le n g u a je , en el a rte , en el m ito , su rg e n p rim e ro de
)
una u lte rio r c o n s id e ra c ió n filo s ó fic o -c rític a con su m ás d e s a rro - la c o rrie n te de la c o n c ie n c ia d e te rm in a d a s fo rm a s fu n d a m e n -

]Ja d a c o n c e p to de v e rd a d , e s ta p re te n s ió n p o d rá p a re c e r in fu n - ta le s in v a ria b le s en p a rte de n a tu ra le z a c o n c e p tu a l, en p a rte )

dada, p e ro la p re te n s ió n m is m a p e rte n e c e a la e s e n c ia y ca- de n a tu ra le z a p u ra m e n te in tu itiv a . En lu g a r del c o n te n id o flu -
)
rá c te r de la s m is m a s fo rm a s fu n d a m e n ta le s in d iv id u a le s . E lla s y e n te a p a re c e la u n id a d de la fo rm a e n c e rra d a en sí m is m a y
p e rm a n e n te .
m is m a s c o n s id e ra n sus c re a c io n e s no s ó lo com o o b je tiv a m e n te )
v á lid a s s in o , la s m ás de la s veces, p re c is a m e n te com o el n ú c le o P e ro aquí no se tra ta de un m e ro a c to in d iv id u a l, s in o de
)
p ro p ia m e n te d ic h o de lo o b je tiv o , de lo " re a l" . A sí por e je m - un p ro c e so s ie m p re p ro g re s iv o de d e te rm in a c ió n que im p rim e
p lo , es c a ra c te rís tic o de la s p rim e ra s m a n ife s ta c io n e s in g e n u a s su s e llo al d e s a rro llo to ta l de la c o n c ie n c ia . La fije z a c o n fe rid a )
e irre fle x iv a s del p e n s a m ie n to lin g ü ís tic o y ta m b ié n del pensa- al c o n te n id o m e d ia n te el s ig n o lin g ü ís tic o o m e d ia n te la im a -
)
m ie n to m ític o el no se p a ra r c la ra m e n te el c o n te n id o de la gen m ític a o a rtís tic a no p a re c e , en el p rim e r n iv e l, ir m ás
"cosa" del c o n te n id o del " s ig n o " , s in o que con a b s o lu ta in d i- a llá de su m e ra re te n c ió n en la memoria, e s to es, de su s im p le " )
fe re n c ia s u e le n in te rc a m b ia rlo s . El n o m b re de una cosa y la re p ro d u c c ió n . El s ig n o p a re c e no a ñ a d ir aquí nada al c o n te -
\ )
I )

~
, )
~

•
•f 32 IN T R O D U C C IÓ N Y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A
r IN T R O D U C C IÓ N Y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A 33

t n id o q u e d e s ig n a , s in o s im p le m e n te re te n e rlo y re p e tirlo en su c a te g o ria l e n tre e l " y o " y e l " n o y o " d e m u e s tra s e r a s í u n a fu n -

( p u ra in te g rid a d . A un en la h is to ria d e l d e s e n v o lv im ie n to p s i- c ió n ra d ic a l y c o n s ta n te d e l p e n s a m ie n to te o ré tic o , m ie n tra s q u e
c o ló g ic o d e l a rte s e h a c re íd o p o d e r s e ñ a la r una fa s e d e " a rte e l m o d o e n q u e s e re a liz a e s ta fu n c ió n y e l m o d o c o m o lo s c o n -
( te n id o s d e l s e r " s u b je tiv o " y " o b je tiv o " s e d e lim ita n m u tu a -
m e ra m e n te re m e m o ra tiv o " , en el que to d a c o n fig u ra c ió n a rtís -
( tic a e s tá e n c a m in a d a a h a c e r re s a lta r d e te rm in a d o s ra sg o s d e 10 m e n te , v a ría d e a c u e rd o c o n e l g ra d o a lc a n z a d o p o r e l c o n o c i-
s e n s ib le m e n te p e rc ib id o y a o fre c e rlo s e n una im a g e n c re a d a m ie n to . P a ra la c o s m o v is ió n te o ré tic o -c ie n tífic a 10 " o b j e t i v o "
( e le la e x p e rie n c ia e s tá c o n s titu id o p o r lo s e le m e n to s p e rm a n e n -
p o r la m is m a m e m o r ia .4 P e ro e n c u a n to m á s c la ra m e n te s e m a -

« n ifie s ta n e n s u e n e rg ía e s p e c ífic a la s d ire c c io n e s fu n d a m e n ta le s te s y n e c e s a rio s , p e ro e l h e c h o d e c o n fe rir p e rm a n e n c ia

s id a d a s u s c o n te n id o s d e p e n d e , p o r u n a p a rte , d e l p a tró n
y nece-
m e-
in d iv id u a le s , ta n to m á s c la ra m e n te s e v e q u e ta m b ié n to d a a p a -
( tó d ic o g e n e ra l a p lic a d o p o r e l p e n s a m ie n to a la e x p e rie n c ia y,
re n te " re p ro d u c c ió n " p re su p o n e s ie m p re una la b o r o rig in a ria
( y a u tó n o m a de la c o n c ie n c ia . La re p ro d u c tib ilid a d del con- p o r o tra p a rte , e s tá c o n d ic io n a d o por e l c o rre s p o n d ie n te n iv e l
te n id o m is m o v a u n id a a la p ro d u c c ió n de un s ig n o p a ra é l, d e l c o n o c im ie n to , p o r e l c o n ju n to d e s u s p e rs p e c tiv a s m e tó d ic a s
( a s e g u ra d a s . C o n s id e ra d o e n e s ta c o n e x ió n , e l m o d o e n q u e re a -
e n la c u a l la c o n c ie n c ia p ro c e d e lib re e in d e p e n d ie n te m e n te .
( C o n e llo ta m b ié n e l c o n c e p to d e " m e m o ria " a lc a n z a u n s e n tid o liz a m o s y a p lic a m o s la c o n tra p o s ic ió n c o n c e p tu a l d e 1 0 " s u b je -
m á s ric o y p ro fu n d o . P a ra re c o rd a r u n c o n te n id o , la c o n c ie n c ia tiv o " y 1 0 " o b je tiv o " e n la c o n fig u ra c ió n d e l m u n d o d e la e x -
( p e rie n c ia , e n la c o n s tru c c ió n de la n a tu ra le z a , no re s u lta ser
debe a n te s h a b é rs e lo a p ro p ia d o in te rn a m e n te de o tro m odo
( d is tin to d e la m e ra s e n s a c ió n o p e rc e p c ió n . A q u Í n o b a s ta la ta n to lasolución d e l p r o b l e m a d e l c o n o c i m i e n t o s i n o m á s b i e n
m e ra re p e tic ió n d e lo d a d o en o tro m o m e n to , s in o q u e e n la s u expresión a c a b a d a .5 P e ro e s ta c o n tra p o s ic ió n a p a re c e p o r
( p rim e ra v e z e n to d a s u riq u e z a y m u ltifo rm id a d in te rn a cuando
m e m o ria d e b e h a c e rs e v a le r a la v e z o tro nuevo tip o de con-
( c e p c ió n y fo rm a c ió n . P u e s c a d a " re p ro d u c c ió n " d e l c o n te n id o s e g u im o s s u s p a s o s m á s a llá de lo s lím ite s del p e n s a m ie n to
e n tra ñ a un nuevo g ra d o de " re fle x ió n " . Y a por el hecho de te ó ric o y s u s m e d io s c o n c e p tu a le s e s p e c ífic o s . N o s ó lo e s p ro -
(
q u e n o lo to m e C O m a a lg o s im p le m e n te a c tu a l, s in o q u e 1 0 im a - p io d e la c ie n c ia , s in o ta m b ié n d e l le n g u a je , d e l m ito , d e l a rte
( g in e c o m o a lg o p a s a d o p e ro n o d e s v a n e c id o p a ra e lla , la c o n - y d e la re lig ió n e l p ro p o rc io n a r lo s m a te ria le s a p a rtir d e lo s
c ie n c ia s e h a d a d o a s í m is m a y a l c o n te n id o , a tra v é s d e e s ta c u a le s s e c o n s tru y e p a ra n o s o tro s e l m undo de lo " re a l" , lo
( m is m o q u e e l d e l e s p í r i t u ... El m undo del yo. T am poco a
1'elación t r a n s f o r m a d a c o n la c u a l lle g a a é l, u n a s ig n ific a c ió n
( id e a l tra n s fo rm a d a . Y e s ta re s u lta e ,n t o n c e s c a d a v e z m á s r i c a e llo s p o d e m o s s itu a rlo s c o m o s im p le s estructuras e n u n m u n d o
y p re c is a e n tre m á s s e d ife re n c ie e l p ro p io m undo im a g in a tiv o d a d o , s i n o q u e d e b e m o s c o m p r e n d e r l o s c o m o funciones e n v ir-
( tu d de la s c u a le s s e lle v a a cabo una p e c u lia r c o n fig u ra c ió n
del yo. E l yo no desem peña a h o ra s ó lo u n a a c tiv id a d c re a d o ra
( o rig in a ria , s in o a p re n d e a la v e z a c o m p re n d e r cada vez con del ser y una p a rtic u la r p a rtic ió n y d iv is ió n d e l m is m o . T an
m a y o r p ro fu n d id a d . Y d e e s te m o d o a p a re c e n p o r p rim e ra vez d iv e rs o s c o m o lo s m e d io s d e lo s q u e s e s irv e a q u í c a d a fu n c ió n ,
( ta n c o m p le ta m e n te d iv e rs o s c o m o lo s p a tro n e s y c rite rio s p re -
e n fo rm a v e rd a d e ra m e n te c la ra y p re c is a lo s lím ite s d e l m u n d o
( " s u b je tiv o " y " o b je tiv o " . U na de la s ta re a s e s e n c ia le s d e la s u p u e s to s y u s a d o s p o r c a d a u n a , s o n ta m b ié n lo s re s u lta d o s .
c rític a g e n e ra l d e l c o n o c im ie n to e s m o s tra r c o n lo s m é to d o s d e l E l c o n c e p to d e v e rd a d y re a lid a d d e la c ie n c ia e s d is tin to al
(
p e n s a m ie n to c ie n tífic o la s le y e s c o n a rre g lo a la s c u a le s s e re a - d e la re lig ió n o e l a rte , d e p a re c id a m a n e ra , e x is te e n e lla s u n a
( liz a e s ta d e lim ita c ió n d e n tro del cam po p u ra m e n te te o ré tic o . p a rtic u la r e in c o n tra s ta b le re la c ió n fu n d a m e n ta l, c re a d a m ás
E lla e n s e ñ a q u e e l s e r " s u b je tiv o " y e l " o b je tiv o n o s e c o n tra . b ie n q u e d e s ig n a d a , e n tre " lo in te rn o " y / '1 0 e x t e r n o " , e n t r e e l
(
p o n e n d e s d e e l p rin c ip io c o m o e s fe ra s ta ja n te m e n te se p a ra d a s s e r d e l y o y d e l m u n d o . A n t e s d e q u e p u e d a decidirse e n tre
( y a b s o lu ta m e n te d e te rm in a d a s e n c u a n to a l c o n te n id o , s in o q u e t o d a s e s t a s m ú l t i p l e s , s o b r e p u e s t a s y c o n t r a d i c t o r i a s p e r s p e c ü ..
a m b a s s e d e fin e n s ó lo en e l p ro c e so d e l c o n o c im ie n to y con v a s y p r e t e n s i o n e s , d e b e m o s distinguirlas c o n e x a c titu d y rig o r
(
a rre g lo a lo s m e d io s y c o n d ic io n e s d e l m is m o . La s e p a ra c ió n
5 C om o c o m p le m e n to y p a ra una m ás d e ta lla d a fu n d a m e n ta c ió nd. l a ~ ; .; lIlA"¿
l e x p o s ic ió n c o rre s p o n d ie n te en mi lib ro Substanzbegl'iff und Funktionsbe. :?,~ \ ,o . ,

(
4 C f. W u n d t, Volkerpsychologie, V o l. III: " D ie K u n s t" , 2 '" e d ., S . lIS SS. grift, B e rlín , 1910, C ap, V I. ;1,;
:,~': 'lit::' ~..~~
( ~~ J~ ~ : •• f~ ~

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, .
(
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r' )

34 IN T R O D U C C Ió N y P L A N T E A M IE N T O D E L P R O B L E :\IA
IN T R O D U C C IÓ N Y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A 35
')

c rític o s . El re n d im ie n to de cada una debe ser m e d id a en si ,')

c rftic o -id e a lis ta del le n g u a je s e s e ñ a la un fa c to r v á lid o p a ra
m is m a y no con lo s p a tro n e s y e x ig e n c ia s de a lg u n a o tra ; y
to d a e s p e c ie y to d a fo rm a d e s im b o liz a c ió n . En cada s ig n o li- )
s ó lo al fin a l de e s te exam en puede p la n te a rs e la p re g u n ta de
b re m e n te p ro y e c ta d o p o r e l e s p íritu a p re h e n d e é s te e l " o b je to " ,
si acaso y en qué fo rm a pueden ser m u tu a m e n te c o m p a tib le s ')
a p re h e n d ié n d o s e s im u ltá n e a m e n te a s í m is m o y a p re h e n d ie n d o
to d a s e s ta s fo rm a s d e c o n c e b ir el m undo y e l y o , d e s i, a u n q u e )
la le g a lid a d p ro p ia d e s u c re a r. Y e s ta p e c u lia r p e n e tra c ió n p re -
no c o p ie n una m is m a y ú n ic a "cosa" e x is te n te en s í, p u e d e n
p a ra y a e l te rre n o a la d e te rm in a c ió n m á s p ro fu n d a de la s u b -
c o m p le m e n ta rs e m u tu a m e n te p a ra fo rm a r una to ta lid a d y un )
je tiv id a d y la o b je tiv id a d . En e l p rim e r g ra d o de e s ta d e te r-
s is te m a u n ita rio d e la la b o r e s p iritu a l.
m in a c ió n p a re c e com o si am bos m o m e n to s a n tité tic o s e s tu v ie s e n )
E s te tip o de c o n s id e ra c ió n fu e c o n c e b id o y lle v a d o a cabo
aún s im p le m e n te s e p a ra d o s , y u x ta p u e s to s y c o n tra p u e s to s . En
por p rim e ra v e z c o n a b s o lu ta c la rid a d p a ra la filo s o fía del len- )
s u s fo rm a s p rim itiv a s , e l le n g u a je puede ser acaso ig u a lm e n te
guaje por W ilh e lm van H u m b o ld t. P a ra H u m b o ld t el s ig n o
fo n é tic o , que re p re s e n ta la m a te ria de to d a fo rm a c ió n del le n -
to m a d o com o p u ra e x p re s ió n de lo in te rn o o de 1 0 e x te rn o ,
'>
com o e x p re s ió n de la m e ra s u b je tiv id a d o de la m e ra o b je ti-
g u a je es, por a s í d e c irlo , e l p u e n te e n tre lo s u b je tiv o y lo o b - )
v id a d . En e l p rim e r c a s o e l fo n e m a no p a re c e s ig n ific a r s in o
je tiv o , p o rq u e en él se c o m b in a n lo s e le m e n to s e s e n c ia le s de
u n s o n id o p ro d u c to d e la e x c ita c ió n o lo s a fe c to s ; e n e l s e g u n d o , )
am bos. P ues, por una p a rte , el fo n e m a e s h a b la d o y en esa
un s im p le s o n id o o n o m a to p é y ic o . L as d iv e rs a s te s is e s p e c u la -
m e d id a e s u n s o n id o a rtic u la d o y fo rm a d o por n o s o tro s m is m o s ;
tiv a s que se han e x te rn a d o s o b re el " o rig e n del le n g u a je " se
)
y por la o tra , en c u a n to s o n id o escuchado, es una p a rte de la
m ueven de hecho e n tre am bos e x tre m o s , d e lo s c u a le s n in g u n o )
re a lid a d s e n s ib le que n o s ro d e a . De ahí que n o s o tro s lo a p re -
lle g a a l n ú c le o y e s e n c ia e s p iritu a l d e l le n g u a je m is m o . P o rq u e
hendam os y conozcam os com o a lg o " in te rn o " y " e x te rn o " s i-
a tra v é s d e l le n g u a je no s e d e s ig n a y e x p re s a ni a lg o e x c lu s iv a -
)
m u ltá n e a m e n te ; com o una e n e rg ía d e lo in te rn o q u e s e tra d u c e
m e n te s u b je tiv o n i e x c lu s iv a m e n te o b je tiv o , s in o q u e en él apa- )
y o b je tiv a en a lg o e x te rn o . " M ie n tra s que en el le n g u a je se
re c e u n a n u e v a m e d ia c ió n , una p e c u lia r d e te rm in a c ió n re c íp ro c a
a b re c a m in o e l im p u ls o e s p iritu a l a tra v é s d e lo s la b io s , s u p ro - )
e n tre am bos fa c to re s . Por c o n s ig u ie n te , ni la m e ra d e s c a rg a
d u c to re to rn a a l p ro p io o íd o . La re p re s e n ta c ió n e s tra s la d a d a
a fe c tiv a ni la re p e tic ió n de e s tím u lo s s o n o ro s o b je tiv o s re p re - )
a la o b je tiv id a d re a l s in ser s u b s tra íd a por e llo de la s u b je ti-
s e n ta n ya e l s e n tid o y fo rm a c a ra c te rís tic o s del le n g u a je , é s ta
v id a d . D e e s to s ó lo es capaz e l le n g u a je , y s in e s te tra s la d o a )
s u rg e m ás b ie n ahí donde am bos e x tre m o s se unen en uno
la o b je tiv id a d que re g re s a al s u je to -d o n d e to m a p a rte el síntesis
s o lo , c re a n d o una nueva no dada a n te rio rm e n te del "yo" )
le n g u a je y que, aunque tá c ita m e n te , s ie m p re tie n e lu g a r- la y "m undo". Y una re la c ió n a n á lo g a s e c o n s titu y e s u c e s iv a m e n te
fo rm a c ió n d e l c o n c e p to y con e lla la d e to d o v e rd a d e ro pensa- )
en cada d ire c c ió n v e rd a d e ra m e n te a u tó n o m a y o rig in a ria d e la
m ie n to e s im p o s ib le ... Pues e l le n g u a je no puede s e r c o n s id e - c o n c ie n c ia . T a n to m enos puede to m a rs e y d e te rm in a rs e e l a rte )
ra d o com o un m a te ria l que yace ahí y puede ser a p re h e n d id o c o rn o u n a m e ra e x p re s ió n d e lo in te rn o o c o m o la re p ro d u c c ió n
com o un to d o o p a u la tin a m e n te c o m u n ic a d o , s in o que se le )
d e la s fo rm a s de una re a lid a d e x te rn a , s in o que ta m b ié n en él
ha de c o n s id e ra r com o a lg o que e s tá e te rn a m e n te c re á n d o s e , s e h a lla e l m o m e n to d e c is iv o y c a ra c te rís tic o en que, a tra v é s )
donde la s le y e s d e c re a c ió n e s tá n d e te rm in a d a s p e ro su a lc a n c e del a rte m is m o , lo " o b je tiv o " y lo " s u b je tiv o " , e l s e n tim ie n to
y , e n c ie rto m odo, ta m b ié n e l c a rá c te r de la c re a c ió n , p e rm a - )
p u ro y la fo rm a p u ra , se fu s io n a n am bas, ganando con e llo
necen p o r c o m p le to in d e te rm in a d a s . " A s í c o m o e l s o n id o apa- )
una nueva c o n s is te n c ia y un nuevo c o n te n id o . M ás d e fin id a -
re c e e n tre e l o b je to y e l h o m b re , to d o e l le n g u a je a p a re c e e n tre
m e n te d e lo q u e e s p o s ib le si nos c irc u n s c rib im o s a la fu n c ió n
é s te y la n a tu ra le z a que o b ra s o b re é l in te rn a y e x te rn a m e n te . )
p u ra m e n te in te le c tu a l, re s u lta de to d o s e s to s e je m p lo s que en
E l h o m b re s e ro d e a de un m undo d e s o n id o s p a ra a b a rc a r y )
e l a n á lis is de la s fo rm a s e s p iritu a le s no podem os empezar por
c o n fe c c io n a r el m undo d e o b je to s ." 6 D e n tro d e e s ta c o n c e p c ió n
1 u n a ríg id a y d o g m á tic a d e lim ita c ió n d e lo s u b je tiv o y o b je tiv o ,
1
)
,1 6 V é a s e H u m b o ld t, Einleitung zum Kawi.Werk, S . W . (A k a d e m ie A u s - s in o q u e la d e lim ita c ió n y fija c ió n d e s u s d o m in io s s ó lo p u e d e
g a b e ), V II, 5 5 ss. " In tro d u c c ió n a la o b ra d e K a w i" , O b ra s C o m p le ta s [E d i. ser realizada a tra v é s de e s ta s m is m a s fo rm a s . C ada e n e rg ía ,)
ti

l c ió n d e la A c a d e m ia ] t. V II p . 5 5 ss.) e s p iritu a l p a rtic u la r p a rtic ip a de un m odo e s p e c ia l en e s ta

)
I )

)
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f
•f 1$6 INTRODUCCIóN l' PLANTEAMIENTO DEL PROBLEMA
( fijación y colabora, por consiguiente, en la constitución del
( concepto del yo y del mundo. El conocimiento y el lenguaje,
el mito y el arte: todos ellos no se::comportan a manera de sim-
( ple espejo que refleja las imágenes que en él se forman de un
( ser dado, exterior o interior, sino que, en lugar de ser medios
indiferentes, son las auténticas fuentes luminosas, las condicio-
( nes de la visión y los origen es de toda configuración.
( momento de la sucesión en la forma del tiempo) el enlace de las
( In
( de modo que uno aparezca como causa del otro: todos estos son
El primer problema que se nos presenta en el análisis del len-
( guaje, del arte y del mito, consiste en la cuestión de saber
( cómo de un determinado contenido sensible aislado puede ha-
cerse el portador de una "significación" espiritual universal.
( Si nos conformamos con considerar todas estas esferas exclusi-
( vamente de acuerdo con su composición material, esto eS,si
nos contentamos con describir los signos de los que se sirven en
( cuanto a una sola naturaleza física, nos veremos de nuevo condu-
( cidos a una suma de sensaciones particulares, a simples cuali-
dades de la vista, oído o tacto como elementos fundamentales
( últimos. Pero entonces ocurre el milagro de que esa simple
{ materia sensible, a través del modo en que se la considera, ad-
quiere una nueva y multiforme vida espiritual. Cuando el so-
( nido físico, diferenciable como tal sólo a través de las notas de
( altura y gravedad, intensidad y cualidad, se constituye en fo-
nema, se vuelve expresión de las'más sutiles diferencias racio-
( nales y sentimentales. Lo que inmediatamente es pasa ahora
( completamente a segundo término frente a lo que mediatamente
logra e "indica". Aun los elementos individuales concretos a
( y considerarlas como una pluralidad desvinculada. Por el con-
partir de los cuales se estructura la obra de arte muestran cla-
( ramente esta relación fundamental. Ninguna creación artística
puede entenderse como la simple suma de estos elementos, sino
( que en cada uno opera una ley determinada y un sentido espe-
( cífico de conformación estética. La síntesis en la cual enlaza
la conciencia una serie de tonos en la unidad de una melodía,
( es de aquellas gracias a las cuales una multiplicidad de fone-
{ mas se unen para nosotros en la unidad de una "oración"
manifiestamente distinta. Pero todas ellas tienen en común que
(. en ambos casos las unidades sensibles no permanecen aisladas,
sino que se insertan en un todo de la conciencia, recibiendo
'-
(
sólo de éste su sentido cualitativo.
(
(
INTRODUCCIÓN Y PLANTEAMIENTO DEL PROBLEMA 37
Si intentamos establecer en una primera visión de conjunto
la totalidad de las relaciones mediante las cuales la unidad de
la conciencia se caracteriza y constituye como tal, nos veremos
ante todo conducidos a una serie de relaciones fundamentales
determinadas que aparecen una frente a otra como "modali-
dades" de enlace peculiares y autónomas. El momento de la
yuxtaposición tal como aparece en la forma del espaáo, o el
determinaciones del ser de modo que se tome a una como "cosa"
y a otra como "atributo", o bien el enlace de eventos slJcesivos
ejemplos de tales modos originarios de relación. El sensua-
lismo trata inútilmente de derivarlos y explicarlos a partir del
contenido inmediato de las impresiones individuales. "Cinco
tonos de una flauta" pueden seguramente, de acuerdo con la
conocida teoría psicológica de Hume, "dar por resultado" la
representación del tiempo. Pero este resultado sólo es entonces
posible si el factor característico relacionante y ordenador de
la "sucesión" es tácitamente incluido en el contenido del tono
aislado y, por lo tanto, presuponiendo ya el tiempo en su forma
estructural universal. De ahí que lo mismo para el análisis
psicológico que para el epistemológico, las formas fundamen-
tales de relación resulten finalmente "cualidades" de la con-
ciencia tan simples e irreductibles a otras como lo son las sim-
ples cualidades sensibles, los elementos de las sensaciones de la
vista, oído o tacto. Pero por otra parte el pensamiento filo-
sófico no puede contentarse con admitir la multiplicidad de
estas relaciones en cuanto tales, como una simple situación fác-
tica. Al ocuparnos de las sensaciones podemos contentarnos
simplemente con enumerar sus diferentes clases fundamentales
trario, en lo que concierne a estas relaciones, su labor como fÜ'r-
mas aisladas de enlace sólo parece hacerse asequible y como
prensible si mediante una síntesis superior las concebimos a
ellas mismas como interrelacionadas. Desde que Platón en El
sofista planteó este problema de la xOLvrovLa twv YEVOOV, de la
"comunidad" sistemática de las ideas y conceptos formales pu-
ros, ha permanecido latente a través de la historia del pensa-
miento filosófico. Las soluciones cTÍtica y metafísico-especulativa
de este problema se distinguen en que ambas presuponen un
concepto distinto de lo "universal" y, por lo tanto, un sentido
distinto del sistema lógico mismo. La primera reflexión se re--
 )

)
r
)
38 I N T R O D U C C I Ó ; - '¡ y P L . - \ N T E A l \ I I E ; - '¡ T O D E L P R O B L E M A IN T R O D U C C Ió N y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A 39 )

m o n ta al c o n c e p to de lo u n iv e rs a l-a n a lítito , m ie n tra s que el c ió n u n iv e rs a l q u e lla m a m o s " tie m p o " e s u n e le m e n to d e l C01l0- ,)

segundo a p u n ta al de lo u n iv e rs a l-s in té tic o . A llá nos c o n fo r- cimiento te o ré tic o -c ie n tífic o ig u a l que re p re s e n ta un m o m e n to
)
m am os c o n u n ific a r la m u ltip lic id a d de la s p o s ib le s fo rm a s de e s e n c ia l p a ra d e te rm in a d a s e s tru c tu ra s d e la c o n c ie n c ia e s té tic a .
e n la c e en un c o n c e p to s is te m á tic o su p re m o , subo1'dinándolas E l tie m p o , ta l c o m o e s e x p lic a d o p o r N e w to n a l p rin c ip io d e la ')
a s í a d e te rm in a d a s le y e s fu n d a m e n ta le s ; acá tra ta m o s de com - Mecánica, c o m o b a s e in m u ta b le d e to d o a c a e c e r y c o m o m e d id a t )

p re n d e r cóm o a p a rtir de un ú n ic o p rin c ip io o rig in a rio se u n ifo rm e de to d o c a m b io , p a re c e por d e p ro n to no te n e r m á s

d e s a rro lla la to ta lid a d , e l c o n ju n to c o n c re to de la s fo rm a s p a r- que e l n o m b re en com ún c o n e l tie m p o que re in a en la o b ra )
tic u la re s . Si el ú ltim o p u n to de v is ta s ó lo a d m ite un p u n to d e a rte m u s ic a l y en s u s rítm ic a s p ro p o rc io n e s y, no o b s ta n te , )
de p a rtid a y un p u n to fin a l, c o n e c ta d o s y c o n c ilia d o s am bos e s ta u n id a d de d e n o m in a c ió n e n tra ñ a una u n id a d de s ig n ifi-
p o r la c o n tin u a a p lic a c ió n de uno y e l m is m o p rin c ip io m e tó - ¡ )
c a c ió n cuando m enos e n .l a m e d id a en que en am bos e s e s ta -
d ic o e n la d e m o s tra c ió n s in té tic o -d e d u c tiv a , e l o tro no s ó lo to , b le c id a a q u e lla c u a lid a d u n iv e rs a l y a b s tra c ta que d e s ig n a m o s
)
le ra s in o p re c is a m e n te e x ig e una p lu ra lid a d de d is tin ta s " d i- m e d ia n te la e x p re s ió n del "uno tra s o tro " . P e ro e l q u e d o m in a
m e n s io n e s " d e la c o n s id e ra c ió n . E s ta c o n s id e ra c ió n c rític a p la n - e n la c o n c ie n c ia d e la s le y e s n a tu ra le s c o m o le y e s d e la fo rm a )
te a e l p ro b le m a de una u n id a d q u e d e s d e e l c o m ie n z o re n u n c ia te m p o ra l d e l a c a e c e r, y e n la c o n c e p c ió n d e la p ro p o rc ió n rít-
)
a la s im p lic id a d . L a s d ife re n te s m o d a lid a d e s de c o n fo rm a c ió n m ic a de una c o m p o s ic ió n m u s ic a l e s , s in duda, una " m o d a li-
e s p iritu a l son re c o n o c id a s com o ta le s s in tra ta r de d is p o n e rla s dad" p a rtic u la r, un m odo p e c u lia r de la s u c e s ió n . A n á lo g a - )
en una ú n ic a s e rie s im p le m e n te p ro g re s iv a . Y n o o b s ta n te , ju s - m e n te podem os c o n c e b ir c ie rta s fo rm a s e s p a c ia le s , c ie rto s com -
)
ta m e n te ta l m o d o d e v e r n o re n u n c ia a la c o n e x ió n d e la s fo r- p le jo s de lín e a s y fig u ra s ya com o o rn a m e n to s a rtís tic o s , ya
m as in d iv id u a le s e n tre s í, s in o que, por el c o n tra rio , la id e a c o m o tra z o s g e o m é tric o s . Y g ra c ia s a e s ta c o n c e p c ió n podem os )
d e s is te m a m á s b ie n s e a g u d iz a , a p a re c ie n d o en lu g a r del con- c o n fe rir a l m is m o m a te ria l un s e n tid o c o m p le ta m e n te d is tin to . )
c e p to d e u n s im p le s is te m a , e l c o n c e p to de un s is te m a c o m p le jo . L a u n id a d d e l e s p a c io que n o s o tro s c o n s tru im o s e n la c re a c ió n
C ada fo rm a , por a s í d e c irlo , e s a s ig n a d a a un p la n o p a rtic u la r y c o n te m p la c ió n e s té tic a s d e la p in tu ra , la p lá s tic a y la a rq u i- )
d e n tro del cual re p e rc u te y d e s e n v u e lv e su c a rá c te r e s p e c ífic o te c tu ra , p e rte n e c e n a un n iv e l e n te ra m e n te d is tin to a aquél )
con c o m p le ta in d e p e n d e n c ia . P e ro ju s ta m e n te en e l c o n ju n to que s e m a n ifie s ta en d e te rm in a d o s te o re m a s y en una d e te r-
d e e s ta s m o d a lid a d e s id e a le s de re p e rc u s ió n a p a re c e n e n to n c e s m in a d a fo rm a de lo s a x io m a s g e o m é tric o s . A quí rig e la m o- )
d e te rm in a d a s a n a lo g ía s , d e te rm in a d o s m odos de c o m p o rta m ie n - d a lid a d d e l c o n c e p to ló g ic o -g e o m é tric o , a llá la m o d a lid a d d e la )
to típ ito s que pueden s e r d e s ta c a d o s y d e s c rito s com o ta le s . fa n ta s ía e s p a c ia l a rtís tic a . A quí s e p ie n s a e l e s p a c io com o una
C om o p rim e r fa c to r se n o s a p a re c e aquí una d ife re n c ia que sum a de d e te rm in a c io n e s in d e p e n d ie n te s , com o un s is te m a de )
podem os d e s ig n a r d ife re n c ia e n tre la cualidad y la m o d a lid a d "causas" y " e fe c to s " , a llá s e le to m a com o un to d o cuyos m o- )
de la s fo rm a s. Por " c u a lid a d " de una d e te rm in a d a re la c ió n m e n to s in d iv id u a le s e s tá n e n la z a d o s d in á m ic a m e n te , c o m o u n i-
h a d e e n te n d e rs e a q u í la e s p e c ie d e e n la c e e n v irtu d d e la c u a l dad p e rc e p tiv a , s e n tim e n ta l. Y con e llo no queda a g o ta d a la )
s e c re a n , d e n tro d e la to ta lid a d d e la c o n c ie n c ia , s e rie s q u e es- s e rie d e c o n fig u ra c io n e s q u e re c o rre la c o n c ie n c ia e s p a c ia l: p o r- )
tá n s u je ta s a una le y e s p e c ia l d e o rd e n a c ió n d e s u s m ie m b ro s . que ta m b ié n en el pensamiento mítico s e p re s e n ta una concep-
A s í, p o r e je m p lo , el "uno ju n to a o tro " fre n te al "uno tra s c ió n d e l espacio c o m p le ta m e n te p e c u lia r, una e s p e c ie d e d is tri-
)
o tro " , e s d e c ir, la fo rm a d e e n la c e s im u ltá n e a fre n te a la s u c e , b u c ió n y " o rie n ta c ió n " del m undo desde p u n to s d e v is ta e s p a - )
s iv a c o n s titu y e una ta l c u a lid a d in d e p e n d ie n te . A h o ra b ie n , c ia le s , c la ra y c a ra c te rís tic a m e n te d is tin ta del m odo en que se
una y la m is m a fo rm a d e re la c ió n puede, por o tra p a rte , expe- lle v a a cabo la d is trib u c ió n e s p a c ia l del cosm os en el pensa- )
rim e n ta r una tra n s fo rm a c ió n in te rn a s i s e h a lla d e n tro d e o tro m ie n to e m p ír ic o .7 D e p a re c id a m a n e ra , la fo rm a g e n e ra l d e la )
contexto f01'mal. C ada re la c ió n in d iv id u a l -s in p e rju ic io de " c a u s a lid a d " , por e je m p lo , a p a re c e b a jo una lu z c o m p le ta rn e n -
s u p a r t i c u l a r i d a d '- p e rte n e c e s im u ltá n e a m e n te a una totalidad )
7 C f. m i e s tu d io " D ie B e g ri£ fs fo rm im m y th is c h e n D enken" ("L a fo rm a
de s e n tid o que ta m b ié n posee su p ro p ia " n a tu ra le z a " , su le y
c o n c e p tu a l en e l P e n s a m ie n to M ític o " ) E s tu d io de la B ib lio te c a W a rb u rg . ': )
11 fo rm a l e n c e rra d a en s í m is m a . A s í, p o r e je m p lo , a q u e lla re la - 1 , L e ip z ig , 1932.
~)
.~ ¡ )

)
1
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f
( 4° IN T R O D U C C Ió N y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A IN T R O D U C C IÓ N Y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A -i1

( te d ife re n te una vez que hem os e x a m in a d o al n iv e l del pensa- c o m o p u n to de p a rtid a e l c o n c e p to de existencia a b s o lu ta , e s ta

( m ie n to c ie n tífic o o m ític o . T a m b ié n e l m ito c o n o c e e l c o n c e p to c u e s tió n debe re s u lta r en ú ltim a in s ta n c ia in s o lu b le . P o rq u e

de c a u s a lid a d : 1 0 e m p le a ta n to en s u s te o g o n ía s y c o s m o g o n ía s e l s e r a b s o lu to e x ig e ta m b ié n e le m e n to s ú ltim o s a b s o lu to s , cada
f g e n e ra le s com o en una in te rp re ta c ió n de la p lé to ra de fe n ó - uno de lo s c u a le s es y debe ser a p re h e n d id o en s í m is m o con
( m enos a is la d o s que " e x p lic a " m ític a m e n te so b re la base de e s te rig id e z s u s ta n c ia l. P e ro e s te c o n c e p to de s u s ta n c ia no re v e la
c o n c e p to . P e ro e l m o tiv o ú ltim o de e s ta " e x p lic a c ió n " es com - n in g ú n trá n s ito n e c e s a rio y ni s iq u ie ra c o n c e b ib le a la p lu ra -
( p le ta m e n te d is tin to de aquél que rig e el c o n o c im ie n to causal lid a d del m undo, a la m u ltip lic id a d y d iv e rs id a d de su s fe n ó -
( a tra v é s d e c o n c e p to s te o ré tic o -c ie n tífic o s . El problema d e l o ri- m enos p a rtic u la re s . A ún en S p in o z a e l trá n s ito de la s u s ta n c ia
gen e n c u a n to ta l es com ún a la c ie n c ia y a l m ito , p e ro e l tip o -c o n c e b id a c o m o lo que in se et per se concipitur- a la s e rie
( y c a rá c te r, la m o d a lid a d del o rig e n , v a ría en c u a n to pasam os de modos in d iv id u a le s c o n tin g e n te s y c a m b ia n te s , no es a lg o
( de un te rre n o al o tro , en c u a n to , en lu g a r de to m a rlo com o d e d u c id o s in o m ás b ie n s u b re p tic ia m e n te in tro d u c id o . En ge-
potencia m ític a , m a n e ja m o s el o rig e n com o p rin c ip io y com o n e ra l, la M e ta fís ic a se ve cada vez m ás c la ra m e n te , ta l com o
( ta l a p re n d e m o s a e n te n d e rlo . m u e s tra su h is to ria , a n te un d ile m a de p e n s a m ie n to . O b ie n
( A sí pues, s ie m p re se pone de m a n ifie s to que, p a ra c a ra c te ri- debe to m a r con a b s o lu ta s e rie d a d c o n c e p tu a l el c o n c e p to fu n -
zar una d e te rm in a d a fó rm u la de re la c ió n en su uso y s ig n ifi- d a m e n ta l d e e x is te n c ia a b s o lu ta -c o n lo que to d a s la s re la c io -
{ c a c ió n c o n c re to s , no s ó lo es p re c is o m e n c io n a r su n a tu ra le z a nes am enazan con d e sa p a re c e r y to d a la p lu ra lid a d de e s p a c io ,
( c u a lita tiv a en c u a n to ta l, s in o ta m b ié n hay que m e n c io n a r el tie m p o , c a u s a lid a d , am enaza con d is o lv e rs e en m e ra a p a rie n -
s is te m a to ta l en el que s e e n c u e n tra . S i d e s ig n a m o s e s q u e m á ti- c ia - o b ie n , si re c o n o c e e s ta s re la c io n e s , tie n e que a d m itirla s
( c a m e n te lo s d iv e rs o s tip o s de re la c ió n -c o m o la s de e s p a c io , c o m o a lg o m e ra m e n te e x te rn o y c o n tin g e n te , a lg o s im p le m e n te
( tie m p o , c a u s a lid a d , e tc é te ra - C om o R 1
R 2
R g ... , a cada uno " a c c id e n ta l" d e l se r. P e ro e n to n c e s se p ro d u c e a l p u n to el con-
c o rre sp o n d e aún un " ín d ic e de m o d a lid a d " p a rtic u la r mI ffi t l 'a g o l p e c a ra c te rís tic o : pues cada vez re s u lta m ás c la ro que
( m g. " que in d ic a d e n tro de cual c o n ju n to fu n c io n a l y s ig n ifi-
2
p re c is a m e n te a e s to " c o n tin g e n te " es a lo que el conocimiento
( c a tiv o hay que to m a rlo . Pues cada uno de e s to s c o n ju n to s s ig - tie n e acceso y puede a p re h e n d e r en sus fo rm a s, m ie n tra s que
n ific a tiv o s , e l le n g u a je y e l c o n o c im ie n to c ie n tífic o , e l a rte y el la " e s e n c ia " desnuda, que ha de ser c o n c e b id a com o s o p o rte
(
m ito , posee su p ro p io p rin c ip io c o n s titu tiv o que, por así de- de la s d e te rm in a c io n e s p a rtic u la re s , se p ie rd e en el v a c ío de
( c irlo , im p rim e su s e llo a to d a s s u s c o n fig u ra c io n e s p a rtic u la re s . una m e ra a b s tra c c ió n . Lo que h a b ía que e n te n d e r por " to d o
D e aquí re s u lta una m u ltip lic id a d e x tra o rd in a ria de c o n e x io n e s de la re a lid a d " com o sum a de to d o lo re a l, re s u lta a fin de
( fo rm a le s cuya riq u e z a y c o m p li~ a c io n e s in te rn a s s ó lo pueden c u e n ta s a lg o q u e e l m o m e n to d e la m e ra d e te rm in a b ilid a d , p e ro
( v e rse p a n o rá m ic a m e n te en el a n á lis is rig u ro s o de cada fo rm a n in g u n a d e te rm in a c ió n in d e p e n d ie n te y p o s itiv a .
g lo b a l in d iv id u a l. P e ro aún p re s c in d ie n d o de e s ta p a rtic u la ri- Puede e sc a p a rse a e s ta d ia lé c tic a de la d o c trin a m e ta fís ic a del
(
z a c ió n , e l e x a m e n m á s g e n e ra l de la to ta lid a d de la c o n c ie n c ia s e r s ó lo s i " c o n te n id o " y "fo rm a ", " e le m e n to " y " re la c ió n " , son
( conduce ya de nuevo a c ie rta s c o n d ic io n e s b ~ s ic a s de u n id a d , c o n c e b id o s d e s d e e l p rin c ip io d e ta l m o d o que am bos a p a re z c a n
a c o n d ic io n e s de to d a p o s ib ilid a d , de e n la c e , de s ín te s is e s p iri- pensados no com o té rm in o s in d e p e n d ie n te s uno de o tro , s in o
(
tu a l y de m a n ife s ta c ió n e s p iritu a l en g e n e ra l. P e rte n e c e a la com o dados c o n ju n ta m e n te y en d e te rm in a c ió n re c íp ro c a . En
( e s e n c ia d e la c o n c ie n c ia m is m a el que n in g ílD c o n te n id o pueda c u a n to m á s a g u d a m e n te s e p e rfiló en la h is to ria del p e n s a m ie n -
ser e s ta b le c id o en e lla s in e s ta b le c e r s im u ltá n e a m e n te , ju s ta - to e l m o d e rn o v ira je " s u b je tiv o " d e la e s p e c u la c ió n , ta n to m ás
(
m e n te a tra v é s de e s te s im p le a c to de c o n o c im ie n to , un com - s e im p u s o e s ta e x ig e n c ia m e tó d ic a u n iv e rs a l. Pues la c u e s tió n
( p le jo to ta l de o tro s c o n te n id o s . K ant fo rm u ló ya una v e z -e n a d o p ta d e in m e d ia to una nueva fo rm a cuando s e la tra s la d a del
su e s c rito so b re la s m a g n itu d e s n e g a tiv a s - el p ro b le m a de la te rre n o del ser a b s o lu to al de la c o n c ie n c ia . C ada " s im p le "
( c a u s ~ lid a d , e s to es, cóm o hay que e n te n d e r el hecho de que c u a lid a d de la c o n c ie n c ia s ó lo tie n e una fu n c ió n d e te rm in a d a
p re C Is a m e n te p o rq u e algo es, algo m ás c o m p le ta m e n te d is tin to en la m e d id a en que sea a p re h e n d id a s im u ltá n e a e in e x o ra b le -
<- debe y tie n e que se r. Si con la m e ta fís ic a d o g m á tic a s e a d o p ta m e n te u n id a a o tra s c u a lid a d e s y se p a ra d a de o tra s m ás. La
(

(
r )

)
42 IN T R O D U C C Ió N y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A IN T R O D U C C Ió N y P L A N T E A M IE N T O DEL pR O B LEM A 43 )

fu n c ió n de e s ta u n id a d y e s ta s e p a ra c ió n no puede d e s lig a rs e c o n v e rg ie n d o am bos p a ra la c o n c ie n c ia en una c o m p le ta u n i ..

..,
d e l c o n te n id o d e la c o n c ie n c ia , s in o que re p re s e n ta una de sus dad. La fu n c ió n d e l tie m p o m is m o no puede e s ta r "dada" p a ra
)
c o n d ic io n e s e s e n c ia le s . Por c o n s ig u ie n te , no hay n in g ú n " a lg o " n o s o tro s s in o re p re s e n tá n d o n o s la s e rie te m p o ra l h a c ia a d e la n te
en la c o n c ie n c ia s in que eo ipso y s in u lte rio r m e d ia c ió n sea y h a c ia a trá s . S i pensam os en una s e c c ió n tra n s v e rs a l p a rtic u la r ')
e s ta b le c id o un " o tro " y una s e rie d e " o tro s " . P u e s c a d a s e r in d io de la c o n c ie n c ia , s ó lo la p o d re m o s a p re h e n d e r com o ta l si no
)
v id u a l de la c o n c ie n c ia s ó lo se d is tin g u e ju s ta m e n te si en él p e rm a n e c e m o s s im p le m e n te en e lla , s in o que vamos más allá
e s s im u ltá n e a m e n te p u e s ta y re p re s e n ta d a en c u a lq u ie r fo rm a de la m is m a h a c ia la s d is tin ta s d ire c c io n e s re la c io n a n te s por )
la to ta lid a d de la c o n c ie n c ia . S ó lo e n y por e s ta representación m e d io de d e te rm in a d a s fu n c io n e s e s p a c ia le s , te m p o ra le s o cua- )
s e to rn a p o s ib le a q u e llo que lla m a m o s e l c a rá c te r d a d o y "pre- lita tiv a s . S ó lo p o rq u e de e s te m o d o podem os re te n e r en el ser
sente" d e l c o n te n id o . E s to re s a lta a l p u n to con c la rid a d si sen- a c tu a l de la c o n c ie n c ia a lg o que no es y en lo dado a lg o que )
c illa m e n te e x a m in a m o s el caso m ás s im p le de e s ta " p re s e n c ia " , n o e s tá dado, se nos da a q u e lla u n id a d que c a ra c te riz a m o s , por
)
si e x a m in a m o s la re la c ió n te m p o ra l y el tie m p o " p re s e n te " . una p a rte , com o la u n id a d s u b je tiv a de la c o n c ie n c ia y, por la
N ada p a re c e m ás se g u ro que el hecho de que to d o 10 que en o tra , com o la u n id a d o b je tiv a del o b je to . )

v e rd a d e s tá dado inmediatamente en la c o n c ie n c ia , se re fie re T a m b ié n el a n á lis is p s iC O ló g ic o y e p is te m o ló g ic o de la con-

)
a un in s ta n te en e s p e c ia l, a un "a h o ra " d e te rm in a d o en el cual c ie n c ia e s p a c ia l conduce de re g re so a la m is m a fu n c ió n o r ig i ..
e s tá c o n te n id o . Lo pasado "ya no" e s tá p re s e n te e n la c o n c ie n - n a ría de la re p re s e n ta c ió n . P ues, a n te to d o , to d a a p re h e n s ió n )

c ia , 1 0 fu tu ro "aún no" 1 0 e s tá : am bos no p a re c e n pues c o rre s- de un " to d o " e s p a c ia l p re su p o n e la c re a c ió n de s e rie s te m p o -

)
ponder a s u re a lid a d c o n c re ta , a su a c tu a lid a d p ro p ia m e n te d i- ra le s . A unque c o n s titu y a un ra sg o e s e n c ia l p ro p io y o rig in a rio
cha, s in o p a re c e n d is o lv e rs e en m e ra s a b s tra c c io n e s m e n ta le s . d e la c o n c ie n c ia , la s ín te s is " s im u ltá n e a " d e la m is m a s ó lo p u e d e )
P e ro , p o r o tra p a rte , e l c o n te n id o que d e s ig n a m o s c o m o "a h o ra " lle v a rs e a cabo y re p re s e n ta rs e so b re la base de s ín te s is s u c e s i. .
)
no es m ás que e l lím ite s ie m p re flu y e n te que se p a ra 10 pasado vas. Si d e te rm in a d o s e le m e n to s han de ser re u n id o s en un
d e 1 0 fu tu ro . E s te lím ite , in d e p e n d ie n te m e n te de lo q u e lim ita , to d o e s p a c ia l, deben pasar p rim e ro por la s u c e s ió n de la con- )

no puede ser e s ta b le c id o : e x is te s ó lo en el a c to m is m o de la c ie n c ia y ser in te rre la c io n a d o s según una re g la d e te rm in a d a .

)
s e p a ra c ió n , no com o a lg o que p u d ie ra p e n sa rse a n te s de e s te Ni la p s ic o lo g ía s e n s u a lis ta de lo s in g le s e s ni la p s ic o lo g ía m e.
a c to y d e s v in c u la d o d e l m is m o . No C O m a ríg id a e x is te n c ia sus- ta fís ic a de H e rb a rt ha s id o capaz de hacer c o m p re n s ib le cóm o )
ta n c ia l, s in o com o flú id o paso de 10 pasado a lo fu tu ro , del a p a rtir d e la c o n c ie n c ia d e l e n la c e te m p o ra l pueda s u rg ir la d e l
)
y a -n o al a ú n -n o , es com o hay que to m a r el in s ta n te te m p o ra l e n la c e e s p a c ia l; cóm o a p a rtir de la m e ra s u c e s ió n de s e n s a c io -
a is la d o en la m e d id a en que ju s ta m e n te haya de ser d e te rm i- nes v is u a le s , tá c tile s y m o to ra s o de un c o m p le jo de s im p le s )
nado como te m p o ra l. A hí donde s e le to m a al a h o ra de o tro s e rie s d e re p re s e n ta c io n e s , s e c o n s titu y e la c o n c ie n c ia d e 1 0 " c o n ..
)
m odo, en fo rm a a b s o lu ta , en v e rd a d ya no c o n s titu y e el e le - ju n to " . P e ro , en to d o caso, hay a lg o en lo que c o in c id e n e s ta s
m e n to , s in o la n e g a c ió n del tie m p o . El m o v im ie n to te m p o ra l te o ría s , que tie n e n m uy d is tin to s p u n to s de p a rtid a ; a sa b e r: )
p a re c e e n to n c e s d e te n id o en él y, por lo ta n to , a n u la d o . P a ra que e l e s p a c io , en su c o n c re ta c o n fig u ra c ió n y d is trib u c ió n , no
)
e l p e n s a m ie n to que, com o el de lo s e le á tic o s , a p u n ta b a m e ra - e s tá "dado" en c a lid a d de p o s e s ió n ya c o n c lu s a del a lm a , s in o
que s ó lo s e c o n s titu y e p a ra n o s o tro s en el p ro c e so de la con. )
m e n te al ser a b s o lu to , e sfo rz á n d o se por p e rm a n e c e r en é l, la
fle c h a e n v u e lo s e e n c u e n tra en reposo. P o rq u e a é s ta le c o rre s - c ie n c ia y, por a s í d e c irlo , en s u m o v im ie n to to ta l. A h o ra b ie n , .)
ponde, en cada "a h o ra " in d iv id ib le , una ú n ic a , u n ív o c a m e n te ju s ta m e n te e s te m is m o p ro c e so se d e s in te g ra ría p a ra n o s o tro s
d e te rm in a d a e in d iv is ib le " p o s ic ió n " . S i, p o r el c o n tra rio , el en p a rtic u la rid a d e s a is la d a s c a re n te s de to d a in te rre la c ió n s in )
m o m e n to te m p o ra l ha de ser pensado com o perteneciente al p e rm itir, por lo ta n to , la s ín te s is c o n te n id a en un re s u lta d o , )
m o v im ie n to te m p o ra l, si en lu g a r de e x tra e rlo de y c o n tra p o - de no e x is tir aquí ta m b ié n la p o s ib ilid a d g e n e ra l de a p re h e n -
n e rlo a éste, s e le h a de s itu a r d e n tro d e l m is m o , e n to n c e s e s to der e l to d o en la s p a rte s y la p a rte en el to d o . La " e x p re s ió n )
s ó lo re s u lta p o s ib le si en el m o m e n to in d iv id u a lm e n te c o n s i- d e lo m ú ltip le en 10 uno" la multorum in uno expressio, com o )
d e ra d o se p ie n s a s im u ltá n e a m e n te el p ro c e so com o un to d o , L e ib n iz c a ra c te riz a e l c o n o c im ie n to , ta m b ié n a p a re c e aquí com o
;)
,)
)
,
(

f
( 14 IN T R O D U C C IÓ N Y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A
IN T R O D U C C IÓ N Y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A 45

( a lg o d e te rm in a n te . S ó lo c o n s e g u im o s in tu ir d e te rm in a d a s fo r-
m e n to , e n c u a n to lo e s ta b le c e m o s c o m o e s p a c ia l, y a e s tá e s ta b le -
(
m a s e s p a c ia le s s i, p o r una p a rte , u n ific a m o s en una re p re s e n ta -
c id a u n a in fin itu d d e p o s ib le s direcciones y s ó lo la s u m a d e e s ta s
c ió n g ru p o s d e p e rc e p c io n e s s e n s ib le s que s e d e s p la z a n m u tu a -
d ire c c io n e s c o n s titu y e la to ta lid a d de la in tu ic ió n e s p a c ia l. La
f m e n te e n la v iv e n c ia s e n s ib le in m e d ia ta y, por o tra p a rte , d e ja -
" im a g e n " e s p a c ia l que poseem os de un o b je to e m p íric o s in g u -
m os que e s ta u n id a d v u e lv a a d is o lv e rs e en la u n id a d de sus
( la r, por e je m p lo , de una c a s a , s ó lo s e c o n fig u ra s i a m p lia m o s
c o m p o n e n te s in d iv id u a le s . S ó lo en s e m e ja n te ju e g o re c íp ro c o
en e s te s e n tid o una p e rs p e c tiv a in d iv id u a l re la tiv a m e n te lim i-
( d e c o n c e n tra c ió n y a n á lis is s e e s tru c tu ra la c o n c ie n c ia e s p a c ia l.
ta d a ; s i la u tiliz a m o s s ó lo c o m o p u n to d e p a rtid a , c o m o e s tím u -
L a fu n c ió n a p a re c e aquí c o m o p o s ib le m o v im ie n to e n la m is m a
( lo p a ra c o n s tru ir a p a rtir d e e lla una m uy c o m p le ja to ta lid a d
m e d id a en que e l m o v im ie n to a p a re c e com o p o s ib le fu n c ió n .
de re la c io n e s e s p a c ia le s . E n te n d id o en e s te s e n tid o , e l e s p a c io
( En sus in v e s tig a c io n e s s o b re la T e o ría d e la V is ió n , q u e cons-
no es en m odo a lg u n o un d e p ó s ito y re c e p tá c u lo in m ó v il en el
titu y e n un p u n to d e p a rtid a de la m o d e rn a ó p tic a fis io ló g ic a ,
( c u a l s e v ie rte n la s " c o s a s " ig u a lm e n te acabadas, s in o que re p re -
B e rk e le y c o m p a ró e l d e s e n v o lv im ie n to de la p e rc e p c ió n espa-
s e n ta una sum a de fu n c io n e s id e a le s que se c o m p le m e n ta n y
( c ia l con e l d e s a rro llo del le n g u a je . Según é l, la in tu ic ió n es-
d e te rm in a n e n la u n id a d de un re s u lta d o . A s í c o m o e n e l s im -
p a c ia l s ó lo p u e d e lo g ra rs e y c o n s o lid a rs e a tra v é s d e u n a e s p e c ie
( p le "a h o ra " del tie m p o e n c o n tra m O s s im u ltá n e a m e n te e x p re sa -
de le n g u a je n a tu ra l, e s to es, de una e s tric ta c o o rd in a c ió n de
d o s e l a n te s y el después, e s d e c ir, la s d ire c c io n e s fu n d a m e n ta -
( s ig n o s y s ig n ific a c io n e s . El m undo d e l e s p a c io com o un m undo
le s del c u rso te m p o ra l, en cada " a q u í" e s ta b le c e m o s ya un
de p e rc e p c io n e s s is te m á tic a m e n te in te rc o n e c ta d a s y re c íp ro c a -
( " a llá " y un " a c u llá " . La p o s ic ió n in d iv id u a l no e s tá dada in -
m e n te re fe rid a s , su rg e p a ra n o s o tro s no c o p ia n d o en n u e s tra s
d e p e n d ie n te m e n te del s is te m a de p o s ic io n e s , s in o s ó lo con re s-
( re p re s e n ta c io n e s un m o d e lo c o s ific a d o y a e x is te n te d e l " e s p a c io
p e c to a él y en c o rre la c ió n con é l.
a b s o lu to " , s in o a p re n d ie n d o a u tiliz a r la s d is tin ta s e irre p e tib le s
( U na te rc e ra fo rm a d e u n id a d , que s e le v a n ta s o b re la u n id a d
im p re s io n e s de la s m ú ltip le s e sfe ra s s e n s ib le s , p a rtic u la rm e n te
e s p a c ia l y te m p o ra l, e s la fo rm a d e l enlace objetivo. S i fu s io n a -
{ d e la v is ta y d e l ta c to , c o m o re p re s e n ta n te s y s ig n o s re c íp ro c o s .
m os una sum a de d e te rm in a d o s a trib u to s en el to d o de una
( De a c u e rd o con su h ip ó te s is fu n d a m e n ta l s e n s u a lis ta , B e rk e Ie y
c o s a p e rm a n e n te p e ro con ra sg o s m ú ltip le s y c a m b ia n te s , e s ta
tra tó aquí de c o m p re n d e r e l le n g u a je del e s p íritu , cuyo c a rá c -
fu s ió n p re su p o n e e l e n la c e e n la y u x ta p o s ic ió n y e n la s u c e s ió n ,
( te r de c o n d ic ió n de in tu ic ió n e s p a c ia l d e m o s tró é l, e x c lu s iv a -
s in d is o lv e rs e en e lla . Lo re la tiv a m e n te c o n s ta n te debe d is tin -
( m e n te C O m a un le n g u a je d e lo s sentidos. P e ro , c o n s id e ra d o m ás
g u irs e de lo v a ria b le . D e te rm in a d a s c o n fig u ra c io n e s e s p a c ia le s
d e c e rc a , e s te in te n to s e n e u tra liz a a s í m is m o . P o rq u e ya en el
deben ser fija d a s p a ra que pueda c o n s titu irs e el c o n c e p to de
( c o n c e p to m is m o d e le n g u a je e s tá e l q u e nunca pueda se r m e ra -
cosa com o " p o rta d o r" p e rm a n e n te de lo s a trib u to s c a m b ia n te s .
m e n te s e n s ib le , s in o que re p re s e n ta una p e c u lia r p e n e tra c ió n e
( P e ro , p o r o tra p a rte , la id e a de e s te " p o rta d o r" añade a la in -
in te ra c c ió n d e fa c to re s s e n s ib le s y c o n c e p tu a le s e n la m e d id a en
tu ic ió n de la s im u lta n e id a d e s p a c ia l y de la s u c e s ió n e s p a c ia l
( que s ie m p re se p re su p o n e que lo s s ig n o s s e n s ib le s in d iv id u a le s
un p ro n to y nuevo fa c to r con una s ig n ific a c ió n in d e p e n d ie n te .
( son lle n a d o s con un c o n te n id o s ig n ific a tiv o e id é tic o g e n e ra l.
E l a n á lis is e m p iris ta del c o n o c im ie n to fra n c a m e n te ha tra ta d o
L o m is m o s e a p lic a ta m b ié n a c u a lq u ie r o tro tip o d e "re p re se n -
re ite ra d a m e n te de im p u g n a r e s ta in d e p e n d e n c ia . Él no ve en
( ta c ió n " , e s d e c i r , i'J;t e x p o s i c i ó n de un e le m e n to d e la c o n c ie n c ia
la id e a de c o s a a lg o m ás que una fo rm a d e ' e n la c e p u ra m e n te
( en y por o tro e le m e n to de la m is m a . S i pensam os com o dada
e x te rn a ; tra ta de m o s tra r que c o n te n id o y fo rm a del " o b je to "
la b a s e s e n s ib le p a ra la e s tru c tu ra c ió n de la re p re s e n ta c ió n es- s e a g o ta n en la sum a d e s u s p ro p ie d a d e s . P e ro a l p u n to s a lta
( p a c ia l en d e te rm in a d a s s e n s a c io n e s v is u a le s , m o to ra s y tá c tile s ,
aquí e l m is m o v ic io fu n d a m e n ta l que a fe c ta al a n á lis is e m p i-
aun la s u m a d e e s ta s s e n s a c io n e s n o c o n tie n e n nada de a q u e lla
( ris ta del c o n c e p to y c o n o c im ie n to del yo. C uando H um e ex-
c a ra c te rís tic a fo rm a de u n id a d que d e n o m in a m o s " e s p a c io " .
p lic a al yo com o un "haz de p e rc e p c io n e s " , e s ta e x p lic a c ió n
( É s ta se m a n ifie s ta m ás b ie n s ó lo en la c o o rd in a c ió n a cuyo
-p re s c in d ie n d o de que en e lla s ó lo s e s o s tie n e el hecho de la
tra v é s p u e d a p a sa rse de cada una d e e s ta s c u a lid a d e s in d iv id u a -
<- v in c u la c ió n en general) p e ro n a d a s e d ic e s o b re la fo rm a y tip o
~ :., a su to ta lid a d . De e s te m odo, pensam os que en cada e le -
p a rtic u la r d e s ín te s is c o n s titu tiv a del "yo"- s e a n u la a s í m is - ..
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46 IN T R O D U C C I6 ::-\ y P L A N T E A M IE ::-\T O D E L PR O B L E M A IN T R O D U C C I6 N y P L A ::-\T E A M IE N T O D E L PR O B L E M A 47 )

F o rm a " ha c o n s e g u id o escapar a lo s p re s u p u e s to s de la concep- )

m a, p o rq u e en el c o n c e p to de p e rc e p c ió n e s tá c o n te n id o aún
s in ser d e s c o m p u e s to el c o n c e p to de yo que a p a re n te m e n te de- c ió n fu n d a m e n ta l s e n s u a lis ta . P a ra e s ta ú ltim a , que s o s tie n e
)
b la ser a n a liz a d o y d e s c o m p u e s to en sus p a rte s in te g ra n te s . L o que to d a o b je tiv id a d e s tá c o n te n id a en la im p re s ió n " s im p le " ,

que hace de la p e rc e p c ió n in d iv id u a l una p e rc e p c ió n , 10 que to d o e n la c e no c o n s is te s in o en la m e ra re u n ió n , en la m e ra )

com o c u a lid a d de la " re p re s e n ta c ió n " la d is tin g u e de una cua. " a s o c ia c ió n " de la s im p re s io n e s . E s te té rm in o es b a s ta n te am o ')
lid a d m a te ria l a rb itra ria e s ju s ta m e n te su " p e rtin e n c ia al yo". p lio p a ra a b a rc a r to d a s la s p o s ib ilid a d e s de re la c ió n que e x is te n
en la c o n c ie n c ia p e ro , al m is m o tie m p o , ju s ta m e n te por su )
É s ta no su rg e en la s ín te s is p o s te rio r de una p lu ra lid a d de p e r-
a m p litu d b o rra su p a rtic u la rid a d y p e c u lia rid a d . C on d ic h o
c e p c io n e s , s in o que ya p e rte n e c e o rig in a ria m e n te a cada una. )
té rm in o s e d e s ig n a n in d is tin ta m e n te re la c io n e s de la m ás d iv e r.
U na re la c ió n
" a trib u to s " en
m uy
la
a n á lo g a
u n id a d de
p re s e n ta
una "cosa".
el e n la c e de
S i re u n im o s
lo s m ú ltip le s
la s s e n s a -
sa c u a lid a d y m o d a lid a d . " A s o c ia c ió n " s ig n ific a la fu s ió n de
, )
e le m e n to s en la u n id a d del tie m p o o del e s p a c io , en la u n id a d
c io n e s de 10 e x te n s o , lo d u lc e y lo b la n c o en la re p re s e n ta c ió n )
del "a z ú c a r" com o un to d o u n ita rio c o s ific a d o , é s to s ó lo e s p o s i- del yo o del o b je to , en el to d o de una cosa o de una s e c u e n c ia
de e v e n to s ; en s e rie cuyos m ie m b ro s e s tá n e n tre sí v in c u la d o s )
b le en la m e d id a en que cada una de e s ta s c u a lid a d e s sea pen-
sada en re la c ió n a e s te to d o . E l hecho de que la b la n c u ra , la desde el p u n to de v is ta de causa y e fe c to y en a q u e llo s que lo
)
d u lz u ra , e tc . no sean m e ra m e n te a p re h e n d id a s com o e s ta d o s e s tá n desde el p u n to de v is ta de " m e d io " y " fin " . M ás aún,
" a s o c ia c ió n " se a p lic a com o e x p re s ió n adecuada p a ra la le y )
d e n tro de m í, s in o com o " p ro p ie d a d e s " , com o c u a lid a d e s o b je -
ló g ic a del e n la c e de lo in d iv id u a l en la u n id a d c o n c e p tu a l del
tiv a s , ya im p lic a e n te ra m e n te la buscada fu n c ió n y p u n to de )
v is ta de la "cosa". A sí pues, en el e s ta b le c im ie n to de lo in d i- conocimiento, así com o ta m b ié n p a ra la s fo rm a s de c o n fig u ra -
c ió n que o p e ra n en la e s tru c tu ra de la c o n c ie n c ia estética. P e ro )
v id u a l o p e ra ya un esquem a fu n d a m e n ta l g e n e ra l que s ó lo se
ju s ta m e n te aquí re s u lta a l p u n to e v id e n te que e s te c o n c e p to , en
va lle n a n d o con c o n te n id o s ie m p re nuevo a m e d id a que p ro . )
g re sa n u e s tra e x p e rie n c ia a c e rc a de la "cosa" y sus " a trib u to s " . to d o c a s o , s ó lo d e s ig n a el m e ro hecho de la v in c u la c ió n s in re .

A sí com o el p u n to com o p o s ic ió n s im p le y a is la d a s ó lo es p o s i- v e la r lo m ás m ín im o so b re su c a rá c te r y re g u la c ió n e s p e c ífic a s . )

b le "en" el e s p a c io , es d e c ir, ló g ic a m e n te h a b la n d o , b a jo la L a d iv e rs id a d de v ía s y d ire c c io n e s a tra v é s de la s c u a le s la , )
c o n c ie n c ia lle g a a su s ín te s is , p e rm a n e c e to ta lm e n te o c u lta . Si
h ip ó te s is de un sistema que c o m p re n d a to d a s la s d e te rm in a c io -
d e s ig n a m o s lo s " e le m e n to s " com o a, b, c, e tc é te ra , re s u lta que )
n e s p o s ic io n a le s , así com o la id e a de un "a h o ra " te m p o ra l s ó lo
puede d e te rm in a rs e en re la c ió n a una serie de m o m e n to s y al
hay, com o hem os m o s tra d o , un s is te m a e x a c ta m e n te g ra d u a d o y )
o rd e n y s e c u e n c ia s u c e s iv a que lla m a m o s " tie m p o " , lo m is m o d ife re n c ia d o de m ú ltip le s fu n c io n e s F (a, b) 'l j J (e, e l) e tc é te ra ,

v a le ta m b ié n p a ra la re la c ió n e n tre la cosa y sus " a trib u to s " . en las que se e x p re sa su e n la c e . P e ro e s te s is te m a , en el vacuo )

c o n c e p to g e n é ric o de a s o c ia c ió n , le jo s de ser e x p re sa d o , se le
E n to d a s e s ta s re la c io n e s , cuya d e ta lla d a d e te rm in a c ió n y aná- )
lis is s o n m a te ria de la e p is te m o lo g ía , s e re v e la e l m is m o c a rá c te r hace d e sa p a re c e r al n iv e la rlo c o m p le ta m e n te . Y aún a fe c ta a
e s ta re la c ió n o tro v ic io e s e n c ia l. Por m ás e s tre c h a m e n te que se
)
fu n d a m e n ta l de la c o n c ie n c ia , a sa b e r: que el to d o no puede
o b te n e rs e a p a rtir de la s p a rte s , s in o que cada e s ta b le c im ie n to e n la c e n y por m ás ín tim a m e n te que se fu s io n e n , lo s c o n te n i. )
de una p a rte im p lic a ya el e s ta b le c im ie n to del to d o , no en dos a s o c ia d o s m u tu a m e n te s ig u e n s ie n d o c o n te n id o s separables
)
c u a n to
g e n e ra le s .
a su
C ada
c o n te n id o
in d iv id u o
s in o en
ya
c u a n to
p e rte n e c e
a su
aquí
e s tru c tu ra y
o rig in a ria m e n te
fo rm a en

p e ro
c u a n to
rie n c ia
su
son
a su s e n tid o
a rtic u la d o s
e x is te n c ia en
en
c u a n to
y o rig e n .
u n io n e s
ta l no
C on
y g ru p o s
e s tá
el

dada
p ro g re so
cada
a
vez m ás
tra v é s
de

del
la expe.
firm e s ,
g ru p o
. )
a un c o m p le jo d e te rm in a d o y e x p re sa en s í m is m o la re g la de
)
e s te c o m p le jo . S ó lo el c o n ju n to de e s ta s re g la s p ro d u c e la v e r- s in o con a n te rio rid a d a é l. P re c is a m e n te e s ta re la c ió n de la

d a d e ra u n id a d de la c o n c ie n c ia com o u n id a d del tie m p o , espa- " p a rte " con re s p e c to al " to d o " e s o b je to de una s u p e ra c ió n de )
c io , e n la c e o b je tiv o , e tc é te ra . p rin c ip io en la s ín te s is a u té n tic a de la c o n c ie n c ia . E n e lla s el
to d o no surge de la s p a rte s , s in o que la s constituye y le s c o n fie re
)
E l le n g u a je c o n c e p tu a l p s ic o ló g ic o tra d ic io n a l apenas o fre c e
una e x p re s ió n a tin a d a p a ra c a ra c te riz a r e s te e s ta d o de cosas, su s ig n ific a c ió n e s e n c ia l. A sí pues, ta l com o se nos ha m a n i- , )
fe s ta d o , en cada s e c to r d e lim ita d o del e s p a c io y en cada in s ta n -
'p o r q u e s ó lo con su trá n s ito a la m o d e rn a " P s ic o lo g ía de la .)
I )

)
\

( ~-, .•. --

f
( 48 IN T R O D U C C IÓ N Y P L A N T E A M IE N T O D E L PROBLEMA lN T R O D U C C Ió N y P L A N T E A M IE N T O D E L PR O B L E M A 49

( t e temporal aislado j u z g a m o s establecido simultánea y re sp e c . ra iz a en ú ltim a in s ta n c ia en su p ro p io d u a lis m o metodológico:

tivamente la o r i e n t a c i ó n hacia el t o d o del e s p a c i o y hacia l a la d o c trin a de la s e p a ra c ió n a b s o lu ta e n tre la s u s ta n c ia pensan.
(
fo rm a g e n e ra l d e la s u c e s ió n . D e p a re c id a m a n e r a , e l estableci. te y la e x te n s a e s s ó lo la e x p re s ió n m e ta fís ic a de una a n títe s is
( miento d e c a d a a t r i b u t o particular e n t r a ñ a l a c o n e x i ó n e n t r e que s e m a n ifie s ta ya en su e x p o s ic ió n de la fu n c ió n p u ra de la
" s u s ta n c ia " y " a c c id e n te " y c o n ello, l a c a r a c t e r í s t i c a f o r m a d e c o n c ie n c ia . A un en K a n t, a l p rin c ip io de la Crítica de la mzón
(
c o s a . J u s ta m e n te e s ta c o m p e n e tra c ió n , este " m u t u o c o n d i c i o n a - pura, e s ta a n títe s is e n tre s e n s ib ilid a d y p e n s a m ie n to , e n tre la s
( m ie n to " , d e ja s in e x p lic a r la a s o c ia c ió n com o e x p re s ió n de la d e te rm in a c io n e s fu n d a m e n ta le s " m a te ria le s " y " fo rm a le s " de la

m e ra c o n tig ü id a d de la s re p re s e n ta c io n e s . L as re g la s e m p íric a s c o n c ie n c ia m u e s tra su v ie ja e in c ó lu m e fu e rz a , aunque aquí

(
que e s ta b le c e so b re el m e ro flu jo de la s re p re s e n ta c io n e s no a p a re c e al p u n to la id e a de que am bos p o d ría n q u iz á s e s ta r
( hacen c o m p re n s ib le s la s e s tru c tu ra s y c o n fig u ra c io n e s fu n d a m e n - v in c u la d o s a una ra íz com ún aunque d e s c o n o c id a p a ra noso-
tro s . En c o n tra de e s ta fo rm u la c ió n del p ro b le m a hay que a r-
( ta le s q u e al u n irs e in te g ra n la s re p re s e n ta c io n e s , a s í C O m a ta m -
poco la u n id a d de " s e n tid o " que su rg e e n tre e lla s . g u m e n ta r a n te to d o que ju s ta m e n te e s ta c o n tra p o s ic ió n aquí
( En c o n tra p o s ic ió n a lo a n te rio r, la te o ría ra c io n a lis ta del co- p ra c tic a d a s ó lo es o b ra de la a b s tra c c ió n , de la a p re c ia c ió n y

( n o c im ie n to se p la n te a la ta re a de s a lv a r y d e m o s tra r la in d e - v a lo ra c ió n ló g ic a s d e lo s fa c to re s in d iv id u a le s del c o n o c im ie n to ,

p e n d e n c ia de e s te " s e n tid o " . U no de lo s m é rito s h is tó ric o s m ie n tra s que la u n id a d de la m a te ria y la fo rm a de la c o n c ie n -

( e s e n c ia le s d e e s ta te o ría es que a tra v é s de e lla y g ra c ia s a una c ia , d e lo " p a rtic u la r" y lo " u n iv e rs a l" , de lo s " fa c to re s dados"
s e n s ib le s y lo s " fa c to re s o rd e n a d o re s" p u ro s, c o n s titu y e p re c is a -
( y la m is m a in v e rs ió n de p e n s a m ie n to quede fu n d a m e n ta d a
una nueva y m ás p ro fu n d a v is ió n de la c o n c ie n c ia y un nuevo m e n te aquel fe n ó m e n o o rig in a ria m e n te c ie rto y o rig in a ria m e n te
( c o n c e p to del " o b je to " de c o n o c im ie n to . A sí se c o n firm a el c o n o c id o d e l c u a l tie n e que p a rtir to d o análisis de la c o n c ie n c ia .
S i m e d ia n te una c o m p a ra c ió n m e ta fó ric a m a te m á tic a se q u ie re
( a s e rto de D e s c a rte s según el cual la u n id a d del o b je tiv o , la u n i.
dad de la s u s ta n c ia , no puede ser a p re h e n d id a en la p e rc e p ' e s c la re c e r e s te e s ta d o e le c o s a s q u e en sí excede fra n c a m e n te lo s
( c ió n , s in o s ó lo en la a u to rre fle x ió n del e s p íritu , en la inspectio lím ite s de lo m a te m á tic o , s e p o d ría e sc o g e r, e n c o n tra p o s ic ió n a

( mentis. E s ta te s is fu n d a m e n ta l del ra c io n a lis m o e x p re sa la m ás la m e ra " a s o c ia c ió n " , la e x p re s ió n de " in te g ra c ió n " . El e le m e n -

aguda a n títe s is de la te o ría e m p iris ta de la " a s o c ia c ió n " y , s in to d e la c o n c ie n c ia s e c o m p o rta con re la c ió n a l to d o de la m is m a

( e m b a rg o , ta m p o c o aquí es s u p rim id a la te n s ió n in te rn a e n tre no com o la p a rte e x te n s iv a con re la c ió n a la sum a e le la s p a rte s ,
s in o com o una d ife re n c ia l con re la c ió n a su in te g ra l. A sí com o
( d o s e le m e n to s e s e n c ia le s de la c o n c ie n c ia fu n d a m e n ta lm e n te d is -
tin to s : su m e ra " m a te ria " , y su "fo rm a " p u ra . P o rq u e ta m b ié n en la e c u a c ió n d ife re n c ia l de un m o v im ie n to e s tá e x p re sa d o é s te
( aquí se busca e l fu n d a m e n to p a ra el enlace de lo s c o n te n id o s de en c u a n to a su tra y e c to ria y le y g e n e ra l, así ta m b ié n te n e m o s
que pensar la s le y e s e s tru c tu ra le s g e n e ra le s de la c o n c ie n c ia
( la c o n c ie n c ia en una a c tiv id a d que en a lg u n a fo rm a le s v ie n e
de fu e ra a lo s c o n te n id o s a is la d o s . D e a c u e rd o con D e s c a rte s , com o ya dadas en cada uno de s u s e le m e n to s , en cada s e c to r de
( la m is m a . S in e m b a rg o , no e s tá n dadas com o c o n te n id o s in d e -
la s " id e a s " de la p e rc e p c ió n e x te rn a , la s id e a s de lo c la ro y lo
p e n d ie n te s , s in o com o te n d e n c ia s y d ire c c io n e s ya e s ta b le c id a s
( o b sc u ro , de lo ru g o so y lo lis o , de lo c o lo re a d o y lo so n o ro ,
e s tá n dadas en sí y por sí en n o s o tro s s ó lo en c a lid a d de im á g e - en lo in d iv id u a l s e n s ib le . Toda " e x is te n c ia " en la c o n c ie n c ia
(
nes (velut picturae) y, en e s te s e n tid o , com o m e ra s fa c tie id a d e s . c o n s is te y e s trib a en tra s c e n d e rs e in m e d ia ta m e n te a sí m is m a

( Lo que nos conduce fu e ra de e s te nivel, lo que nos hace p o s i- en ta le s d ire c c io n e s h e te ro g é n e a s de la s ín te s is . A sí com o la

b le p ro g re sa r de la m u ltip lic id a d y m u ta b ilid a d de la s im p re - c o n c ie n c ia del in s ta n te im p lic a ya la re fe re n c ia a la s e rie te m -

( s io n e s a la u n id a d y p e rm a n e n c ia del o b je to , es la fu n c ió n del p o ra l y la c o n c ie n c ia de un p u n to e s p a c ia l a is la d o e n tra ñ a la

{ ju ic io y de la " in fe re n c ia in c o n s c ie n te " , c o m p le ta m e n te in d e . re fe re n c ia " a l" e s p a c io com o sum a y to ta lid a d de la s p o s ib le s

p e n d ie n te de e s ta s im p re s io n e s . La u n id a d o b je tiv a es una u n i- d e te rm in a c io n e s lo c a le s , e x is te en g e n e ra l ta m b ié n una p lé to ra

( de re la c io n e s a tra v é s de la s c u a le s se e x p re sa s im u ltá n e a m e n te
dad p u ra m e n te fo rm a l que no puede s e r a p re h e n d id a en c u a n to
ta l p o r m e d io de la v is ta o e l o íd o , s in o s ó lo en e l p ro c e so ló g ic o la fo rm a del to d o en la c o n c ie n c ia de lo in d iv id u a l. La " in te -
<- del p e n s a m ie n to p u ro . E l d u a lis m o metafísico de D e s c a r t.e s e n - g ra l" de la c o n c ie n c ia se c o n s tru y e no a p a rtir e le la sum a de

<-
(

(
 )
')
I" lT R O D U C C IÓ N y P L A N T E A M I E : \ 'T O D EL PRO BLEM A IN T R O D U C C IÓ N Y P L A ; 'I ; T E A M I E : \ 'T O D EL P R O B L B IA 51
5° )
sus e le m e n to s s e n s ib le s (a, b, c, d, ... ) s in o , por así d e c irlo , y el re n d im ie n to de e s to s s ig n o s m e d ia to s q u e d a ría com o un ')
a p a rtir del c o n ju n to de sus d ife re n c ia le s de re la c ió n y fo rm a e n ig m a si no tu v ie ra n s u ra íz ú ltim a en un p ro c e so e s p iritu a l
(dr1, dr~, dr3 .•• ). La c o m p le ta a c tu a lid a d d e la c o n c ie n c ia s ó lo o rig in a rio y fu n d a d o en la e s e n c ia de la c o n c ie n c ia m is m a . El
)
d e s e n v u e lv e 10 que com o " p o te n c ia " y p o s ib ilid a d g e n e ra l ya hecho de que de a lg o in d iv id u a l s e n s ib le com o, por e je m p lo , ")
e s ta b a c o n te n id o en cada uno de sus m o m e n to s p a rtic u la re s . e l fo n e m a fís ic o , p u e d a h a c e rse e l p o rta d o r de una s ig n ific a c ió n
S ó lo a s í s e a lc a n z a la re s p u e s ta c rític a m á s u n iv e rs a l p a ra aque- p u ra m e n te e s p iritu a l, s ó lo puede c o m p re n d e rse en ú ltim a in s -
)
lla p re g u n ta de K ant que p la n te a b a la c u e s tió n de cóm o p o d ría ta n c ia p o rq u e la fu n c ió n fu n d a m e n ta l d e l s ig n ific a r m is m o e s tá ')
p e n sa rse el que p o rq u e " a lg o " fu e ra , a l m is m o tie m p o tu v ie ra p re s e n te y o p e ra ya desde a n te s del e s ta b le c im ie n to del s ig n o
que s e r " a lg o m á s " c o m p le ta m e n te d is tin to d e e llo . L a c o n e x ió n
)
in d iv id u a l, de ta l m o d o que a l e s ta b le c é rs e le no re s u lta apenas
que, c o n s id e ra d a desde e l p u n to d e v is ta d e l s e r a b s o lu to d e b ía c re a d a , s in o s ó lo e s fija d a y a p lic a d a a un c a s o in d iv id u a l. P ues- , )
p a re c e r m ás p a ra d ó jic a en c u a n to m ás p e n e tra n te m e n te fu e ra to que to d o c o n te n id o p a rtic u la r de la c o n c ie n c ia s e e n c u e n tra
')
e x a m in a d a y a n a liz a d a , re s u lta s e r la c o n e x ió n n e c e s a ria e in m e - en una m a lla d e m ú ltip le s re la c io n e s en v irtu d d e la s c u a le s é l,
d ia ta m e n te c o m p re n s ib le por s í m is m a s i s e la c o n te m p la desde en s u s e r s im p le y s u a u to -e x p o s ic ió n im p lic a una y o tra v e z la ')
e l p u n to d e v is ta d e la c o n c ie n c ia . P o rq u e aquí no hay desde el referencia a o tro s c o n te n id o s , puede y debe haber d e te rm in a d o s
c o m ie n z o n in g ú n "uno" a b s tra c to fre n te a l c u a l s e e n c u e n tre un p ro d u c to s de la c o n c ie n c ia en lo s c u a le s e s ta fo rm a p u ra d e la
)
" o tro " se p a ra d o y d e s v in c u la d o de m odo ig u a lm e n te a b s tra c to , re fe re n c ia , por así d e c irlo , e n c a rn e s e n s ib le m e n te . De ahí re - )
s in o que lo uno e s tá "en" 1 0 m ú ltip le a l ig u a l que lo m ú ltip le s u lta de in m e d ia to la d o b le n a tu ra le z a p e c u lia r de e s to s p ro -
e s tá "en" lo uno en e l s e n tid o de que am bos s e c o n d ic io n a n y d u c to s : su s u je c ió n a lo s e n s ib le , que im p lic a una lib e rta d re s-
)
re p re s e n ta n m u tu a m e n te . p e c to de lo s e n s ib le . En cada s ig n o lin g ü ís tic o , en cada " im a - )
gen" m itic a o a rtís tic a , a p a re c e un c o n te n id o e s p iritu a l que en
)
IV sí y por s í lle v a m ás a llá de lo s e n s ib le , c o n v e rtid o en fo rm a
de lo s e n s ib le , d e lo p e rc e p tib le por m e d io de la v is ta , o íd o y )
L as c o n s id e ra c io n e s hechas h a s ta aquí te n ía n la in te n c ió n de ta c to . Se p re s e n ta un m odo de c o n fig u ra c ió n in d e p e n d ie n te ,
, )
p ro p o rc io n a r una e s p e c ie de " d e d u c c ió n " e p is te m o ló g ic a , una una a c tiv id a d e s p e c ífic a de la c o n c ie n c ia que se d is tin g u e de
fu n d a m e n ta c ió n y ju s tific a c ió n del c o n c e p to de re p re s e n ta c ió n to d o 10 dado d e la s e n s a c ió n o p e rc e p c ió n in m e d ia ta s y s e s irv e )
en la m e d id a en que é s ta , q u e c o n s is te en la e x p o s ic ió n de un ju s ta m e n te d e e s to d a d o com o de un v e h íc u lo , com o de un m e-
c o n te n id o e n y p o r o tro c o n te n id o , h a y a d e s e r re c o n o c id a com o d io de e x p re s ió n . C on e llo , el s im b o lis m o " n a tu ra l" que en-
)
un p re s u p u e s to e s e n c ia l p a ra la c o n s tru c c ió n de la c o n c ie n c ia c o n tra m o s d e lin e a d o en e l c a rá c te r fu n d a m e n ta l de la c o n c ie n - )
m is m a y com o c o n d ic ió n de su p ro p ia u n id a d fo rm a l. P e ro la s c ia m is m a es, por una p a rte , u tiliz a d o y re te n id o m ie n tra s que,
s ig u ie n te s re fle x io n e s no e s tá n d irig id a s a e s ta g e n e ra lís m a s ig -
)
p o r la o tra , e s su p e ra d o y d e p u ra d o . P o rq u e e n e s te s im b o lis m o
n ific a c ió n ló g ic a de la fu n c ió n re p re s e n ta tiv a . En e lla s a b o r- " n a tu ra l" h a b ía s ie m p re un c ie rto residuo de la c o n c ie n c ia )
d a re m o s e l p ro b le m a d e l s ig n o no re tro s p e c tiv a m e n te en c u a n to que, e x tra íd o d e l to d o , c o n se rv a b a aún la fu e rz a p a ra re p re se n -
a s u s " fu n d a m e n to s " ú ltim o s , s in o p ro s p e c tiv a m e n te en c u a n to ta r ju s ta m e n te a e s te to d o y, a tra v é s de e s ta re p re s e n ta c ió n ,
)
a l d e s e n v o lv im ie n to y e n s a n c h a m ie n to c o n c re to s que e x p e rim e n - p a ra re c o n s tru irlo en c ie rto s e n tid o . El c o n te n id o p re s e n te po- )
ta n en la m u ltip lic id a d de lo s d iv e rs o s cam pos de la c u ltu ra . s e ía la c a p a c id a d , fu e ra de sí m is m o , de hacer re p re s e n ta b le
)
P a ra e s te exam en se ha ganado a h o ra un nuevo fu n d a m e n to . a lg o m ás no dado in m e d ia ta m e n te , s in o s ó lo m e d ia ta m e n te a
S i q u e re m o s c o m p re n d e r lo s s ím b o lo s a rtís tic o s , s ig n o s " c a p ri- tra v é s de é l. No o b s ta n te , lo s s ig n o s s im b ó lic o s que h a lla m o s )
r\ chosos" que la c o n c ie n c ia c re a p a ra sí en e l le n g u a )e , en e l a rte en e l le n g u a je , en e l m ito , en e l a rte , no " e s tá n " p rim e ro p a ra
l. 'i en e l m ito , debem os re m o n ta rn o s a l s im b o lis m o " n a tu ra l" , a a lc a n z a r después m ás a llá de e s te ser una s ig n ific a c ió n d e te r-
)
a q u e lla e x p o s ic ió n de la c o n c ie n c ia com o un to d o que e s tá ya m in a d a , s in o con e llo s s u rg e to d o ser s ó lo a p a rtir de la s ig n i- )
n e c e s a ria m e n te c o n te n id a o por lo m enos d e lin e a d a en cada fic a c ió n . S u c o n te n id o s e d is u e lv e p u ra y to ta lm e n te en la fu n -
1 )

m o m e n to y fra g m e n to in d iv id u a l de la c o n c ie n c ia . La fu e rz a c ió n d e s ig n ific a r. A quí la c o n c ie n c ia , p a ra a p re h e n d e r e l to d o

i~ )
)

)
\

I
(

f
( 52 JN T R O D U C C ló ~ y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A
IN T R O D U C C Ió N y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A 53
( en 1 0 in d iv id u al, n o está su jeto al estím u lo d e 10 in d iv id u al
co m o u n a m u ltip licid ad d e co n fig u racio n es q u e, en ú ltim a in s-
m ism o q u e d eb e estar d ad o en cu an to tal, sin o q u e aq u í crea
( tan cia, so n u n ificad as a trav és d e u n a u n id ad d e sig n ificació n .
ella p ara sí m ism a d eterm in ad o s co n ten id o s sen sib les co n creto s
« a m an era d e ex p resió n p ara d eterm in ad o s co m p lejo s sig n ifica-
S ó lo si ap u n tam o s a esta m eta se h ace co m p ren sib le la esp e-
cificació n particular d e lo s d iv erso s sistem as d e sig n o s y el em -
( tiv o s. P u esto q u e esto s co n ten id o s, en tan to q u e cread o s p o r la
p leo q u e la co n cien cia h ace d e ello s. S i el sig n o n o fu era o tra
co n cien cia tam b ién están co m p letam en te en su p o d er, p u ed e
co sa q u e la rep etició n d e u n d eterm in ad o y co n clu so co n ten id o
« ella "ev o car" rep etid am en te, a trav és d e d ich o s co n ten id o s (al
in d iv id u al d e la in tu ició n o d e la rep resen tació n , n o p o d rían
( p ro ferirse la ex p resió n sig n ificativ a) to d as aq u ellas sig n ificacio -
en to n ces elu d irse las cu estio n es acerca d e q u é es lo q u e se co n -
n es co n en tera lib ertad . S i en lazam o s, p o r ejem p lo , u n a in tu i-
( seg u iría co n esa sim p le co p ia d e lo p resen te y có m o h ab ría d e
ció n o rep resen tació n d ad a co n u n fo n em a arb itrario , a p rim era
lo g rarse ésta co n v erd ad era ex actitu d . P u es es ev id en te q u e la
( v ista p arece q u e n o h em o s ag reg ad o n i lo m ás m ín im o a su
co p ia n u n ca p o d ría ig u alar al o rig in al y su stitu irlo p ara la C O ll-
co n ten id o p ro p iam en te d ieh o . P ero , ex am in ad o co n m ay o r p e-
( tem p lació n esp iritu al. B ajo la h ip ó tesis d e sem ejan te n o rm a,
n etració n , el co n ten id o m ism o ad q u iere p ara la co n cien cia u n
n o s v em o s n ecesariam en te co n d u cid o s a u n escep ticism o d e p rin -
( n u ev o "carácter" co n esta creació n d el sig n o lin g ü ístico : ad -
cip io resp ecto al v alo r d el sig n o en g en eral. S i se le co n sid era
q u iere u n a n u ev a certid u m b re. S u m arcad a y clara "rep ro d u c-
( co m o la tarea au tén tica y esen cial d el len g u aje, co n sisten te en
ció n " esp iritu al d a p ru eb as d e estar d irectam en te u n id a al acto
ex p resar n u ev am en te p ero ech an d o m an o d el m ed io ajen o d el
( d e la "p ro d u cció n " lin g ü ística. P o rq u e la tarea d el len g u aje n o
fo n em a, aq u ella realid ad q u e y ace y a h ech a fren te a n o so tro s
es la d e repetir m eram en te d eterm in acio n es y d istin cio n es ya
( en las sen sacio n es e in tu icio n es aislad as, in m ed iatam en te se p o n e
p resen tes en el en ten d im ien to , sin o la d e estab lecerlo s y h acerlo s
d e m an ifiesto cu án in fin itam en te lejo s está to d o len g u aje d e
( in telig ib les co m o tales. A sí p u es, p o r d o q u ier se h alla la lib er-
realizar esta tarea. F ren te a la p len itu d y m u ltip licid ad ilim i-
tad d e la activ id ad esp iritu al a trav és d e la cu al em p ieza a
( tad as d e la realid ad in tu itiv a, to d o s lo s sím b o lo s lin g ü ístico s
aclararse el cao s d e las im p resio n es sen sib les, em p ezan d o a ad o p -
d eb en p arecer v acío s; fren te a su co n creció n in d iv id u al, d eb en
( tar p ara n o so tro s u n a fo rm a fija. L a flu ctu an te im p resió n só lo
p arecer v ag o s y ab stracto s. E n el m o m en to en q u e el len g u aje
alcan za p ara n o so tro s fo rm a y p erm an en cia cu an d o la afro n ta-
( in ten ta co m p etir a este resp ecto co n la sen sació n o la in tu ició n ,
m o s constitutivamente en cu alq u iera d e las d ireccio n es d e la
su im p o ten cia resu lta ev id en te. P ero el nQo)lov \jJE íJyO ~ d e la
( sim b o lizació n . E ste p tD ceso d e co n fo rm ació n se llev a a cab o
crítica escép tica d el len g u aje resid e ju stam en te en p resu p o n er
d e d iferen tes m an eras y d e acu erd o co n d istin to s p rin cip io s
( q u e este p atró n es el ú n ico v álid o y el ú n ico p o sib le. E n reali-
co n stitu tiv o s en la cien cia y en el len g u aje, en el arte y en el
d ad , el an álisis d el len g u aje m u estra -p articu larm en te si se
( m ito : p ero to d o s ello s co n cu erd an en q u e aq u ello q u e fin al-
p arte n o d e la in d iv id u alid ad d e la p alab ra sin o d e la u n id ad
m en te se n o s p resen ta co m o p ro d u cto d e su activ id ad en n ad a
( d e la omción- q u e cad a ex p resió n lin g ü ística, lejo s d e ser u n a
se p arece y a al m ero material d el cu al h ab ían p artid o in icial-
m era co p ia d el m u n d o d ad o d e las sen sacio n es o in tu icio n es,
( m en te. S ó lo así, en la fu n ció n fu n d am en tal d e la sim b o lizació n
en trañ a u n d eterm in ad o carácter in d ep en d ien te d e "sig n ifica-
en g en eral y en su s d istin tas d ireccio n es, se d istin g u en v erd a-
( ció n ". y la m ism a co n ex ió n se p o n e d e reliev e tratán d o se d e
d eram en te la co n cien cia esp iritu al d e la sen sib le. S ó lo aq u í, en
lo s sig n o s d e la m ás d iv ersa esp ecie y p ro ced en cia. D e to d o s
lu g ar d e la m era recep tiv id ad p asiv a an te cu alq u ier ser ex terio r,
( ellos p u ed e d ecirse en cierto sen tid o q u e su v alo r n o estrib a
ap arece u n a creació n in d ep en d ien te q u e le en treg am o s y a cu y o
( trav és se n o s d isu elv e en d istin to s d o m in io s y fo rm as d e la rea- tan to en lo q u e retien en d el co n ten id o in d iv id u al co n creto sen -
sib le y d e su facticid ad in m ed iata, co m o en lo q u e su p rim en y
( lid ad . E l m ito y el arte, el len g u aje y la cien cia so n , en este
sen tid o , creacio n es para in teg rar el ser: n o so n sim p les co p ias d e d ejan escap ar d e esta facticid ad in m ed iata. A u n el d ib u jo a l'.
u n a realid ad p resen te, sin o q u e rep resen tan las g ran d es d irec- tístico lleg a a ser lo q u e es, d istin g u ién d o se d e u n a m era rep ro -
<- d u cció n m ecán ica, só lo p o r lo q u e o m ite d e la im p resió n "d ad a".
cio n es d e la tray ecto ria esp iritu al, d el p ro ceso id eal en el cu al
<- se co n stitu y e p ara n o so tro s la realid ad co m o ú n ica y m ú ltip le, A q u él n o es la rep ro d u cció n d e esta ú ltim a en su to talid ad sen -
sib le, sin o q u e d estaca cierto s m o m en to s "ex p resiv o s" d e ella,
c..
(
(
r )

')

'1
IN T R O D U C C IÓ N Y P L A N T E A M IE N T O D EL PRO BLEM A IN T R O D U C C IÓ N Y P L A N T E A M IE N T O D EL PRO BLEM A
54 55
'l
e s d e c ir, m o m e n to s a tra v é s d e lo s c u a le s lo d a d o s e a m p lía m ás c irIo , e s tá s u s p e n d id o en e l é te r p u ro d e la s ig n ific a c ió n , p o s e e
a llá d e s í m is m o y la fantasía espacial a rtís tic o -c o n s tru c tiv a , s in - la c a p a c id a d de exponer lo s c o m p le jo s m o v im ie n to s g e n e ra le s )
té tic a , es c o n d u c id a por una d ire c c ió n d e te rm in a d a . Lo que d e la c o n c ie n c ia e n lu g a r de m e ra s in d iv id u a lid a d e s d e la m is - "')
aquí com o en o tro s cam pos c o n s titu y e la fu e rz a p ro p ia m e n te m a. E l s ig n o n o e s e l re fle jo de un e s ta d o fijo d e la c o n c ie n c ia
d ic h a del s ig n o e s ju s ta m e n te é s ta : en la m e d id a en que la s s in o la d ire c c ió n de e s e m o v im ie n to . A s í p u e s , la p a la b ra del )
d e te rm in a c io n e s in m e d ia ta s del c o n te n id o d e c re c e n , lo s fa c to - le n g u a je , en c u a n to a su s u s ta n c ia fija , es un m e ro s o p lo de
re s g e n e ra le s fo rm a le s y re la c io n a le s a lc a n z a n una m á s d e lin e a -
J
a ire ; p e ro en e s te s o p lo cam pea una fu e rz a e x tra o rd in a ria p a ra
da y p u ra e x p re s ió n . Lo in d iv id u a l en c u a n to ta l e s a p a re n te - la d in á m ic a de la re p re s e n ta c ió n y e l p e n s a m ie n to . E s ta d in á . )
m e n te lim ita d o , p e ro ju s ta m e n te por e llo se p ro d u c e m á s d e fi- m ic a e s in te n s ific a d a y re g u la d a m e d ia n te e l s ig n o . Y a e l p ro -
)
n id a y e n é rg ic a m e n te aquel re s u lta d o que hem os c a ra c te riz a d o y e c to le ib n iz ia n o d e la " c h a ra c te ris tic a g e n e ra lis " su b ra y a com o
c o rn o " in te g ra c ió n
in d iv id u a l
c o n tie n e
de la
p o te n c ia lm e n te
del
c o n c ie n c ia
to d o " .

el to d o
Y a
s ó lo
se ha
" e x is te "
y, en
m o s tra d o
en
c ie rto
la
que
m e d id a
m o d o , s e le
to d o
en que
com -
lo una
no
v e n ta ja
s ó lo p a ra
m in a d a s
e s e n c ia l
re p re s e n ta r
c o n e x io n e s
y g e n e ra l
s in o , a n te
ló g ic a s , e l
del

hecho
s ig n o e l h e c h o
to d o ,
de
p a ra
que no
de
descubrir
s ó lo
que s irv a
d e te r-
o fre z c a
,
)

p re n d e s ó lo e n trá n s ito c o n tin u o h a c ia e l to d o . S ó lo e l e m p le o una a b re v ia tu ra s im b ó lic a de lo ya c o n o c id o , s in o que a b ra )

del s ig n o lib e ra e s ta p o te n c ia lid a d que se c o n v ie rte en v e rd a - nuevos c a rn in a s h a c ia lo d e s c o n o c id o , h a c ia lo no dado. A quí
)
d e ra a c tu a lid a d . A h o ra una d e sc a rg a a rro ja de hecho m il to - s e c o n firm a desde una p e rs p e c tiv a d is tin ta el poder s in té tic o d e
n a lid a d e s que re p e rc u te n to d a s con m ayor o m enor fu e rz a y la c o n c ie n c ia e n g e n e ra l, que s e m a n ifie s ta en el hecho de que )

e Ia rid a d al e s ta b le c e rs e el s ig n o . En este e s ta b le c im ie n to del c a d a c o n c e n tra c ió n que lo g ra de su c o n te n id o la im p u ls a a en- i )

s ig n o la c o n c ie n c ia s e d e s v in c u la cada vez m ás del sustrato d i- sanchar sus lim ite s h a s ta e n to n c e s p re s e n te s . Es por e llo que
la )
re c to d e la s e n s a c ió n y la in tu ic ió n s e n s ib le s : p e ro p re c is a m e n te s ín te s is d a d a e n e l s ig n o , ju n to a la m e ra o je a d a re tro s p e c tiv a ,
p ro p o rc io n a s ie m p re una nueva p e rs p e c tiv a . D ic h a s ín te s is e s -
ahí d e m u e s tra aún m ás d e c is iv a m e n te el poder o rig in a rio de )
e n la c e y u n ific a c ió n que yace en e lla . ta b le c e un c ie rre re la tiv o que, no o b s ta n te , c o n tie n e la in v ita -
c ió n a avanzar y a b re la v ía p a ra e s te p ro c e s o u lte rio r a l re v e - )
D onde q u iz á s s e d e s ta c a c o n la m á x im a c la rid a d e s ta te n d e n -
c ia e s e n la fu n c ió n d e l s is te m a científico d e s ig n o s . La "fó rm u - la r la re g la g e n e ra l a que e s tá s o m e tid o . P a rtic u la rm e n te la
)
la " q u ím ic a a b s tra c ta u tiliz a d a c o m o e x p re s ió n de una s u s ta n - h is to ria d e la c ie n c ia o fre c e la s p ru e b a s m á s n u m e ro sa s d e e s ta
c irc u n s ta n c ia . E lla m u e s tra lo que s ig n ific a p a ra la re s o lu c ió n )
c ia d e te rm in a d a , ya no c o n tie n e nada de lo que la o b s e rv a c ió n
d ire c ta y la p e rc e p c ió n s e n s ib le nos enseñan a c e rc a d e e s ta sus- de un p ro b le m a o c o m p le jo de p ro b le m a s d e te rm in a d o el he- ,)
ta n c ia , s in o q u e , e n lu g a r d e e s to , s itu a e l c u e rp o p a rtic u la r en cho de c o n s e g u ir re d u c irla a una " fó rm u la " fija y c Ia ra . A s í,
un c o m p le jo de re la c io n e s e x tra o rd in a ria m e n te ric o y b ie n a r- por e je m p lo , la m a y o r p a rte de la s c u e s tio n e s que e n c o n tra ro n )
tic u la d o , a c e rc a del c u a l la p e rc e p c ió n en c u a n to ta l no sabe s o lu c ió n e n e l c o n c e p to n e w to n ia n o de flu x ió n y en la a lg o rit-
)
a b s o lu ta m e n te nada. Y a no c a ra c te riz a el c u e rp o de a c u e rd o m ia le ib n iz ia n a d e l c á lc u lo d ife re n c ia l, y a s e h a b ía n con m ucho
c o n lo q u e s e n s ib le m e n te "es" o se nos da in m e d ia ta m e n te , s in o p re s e n ta d o y h a b ía n s id o a b o rd a d a s desde a n te s de N e w to n y )
que lo to m a com o una sum a de p o s ib le s " re a c c io n e s " . de p o s i- L e ib n iz en la s m á s d iv e rs a s d ire c c io n e s : el a n á lis is a lg e b ra ic o ,
)
b le s re la c io n e s c a u s a le s q u e s o n d e te rm in a d a s a tra v é s d e re g la s la g e o m e tría y la m e c á n ic a . P e ro s ó lo cuando se lle g ó a una
y )
.
u n iv e rs a le s . El c o n ju n to de e s ta s c o n e x io n e s le g a le s e s lo que e x p re s ió n s im b ó lic a u n ita ria c o m p re n s iv a p a ra e lla s , to d o s
e n la s fó rm u la s c o n s titu tiv a s q u ím ic a s s e fu n d e c o n la e x p re s ió n e s o s p ro b le m a s p u d ie ro n d o m in a rs e : p o rq u e a h o ra ya no cons- )
de lo in d iv id u a l y e s ta m b ié n a q u e llo a tra v é s de lo cual ad- titu ía n n in g u n a s e c u e n c ia in c o n e x a y fo rtu ita de m e ra s cues-
q u ie re e s ta e x p re s ió n un s e llo c a ra c te rís tic o c o m p le ta m e n te tio n e s a is la d a s , s in o q u e e l p rin c ip io com ún d e s u o rig e n e s ta b a )

nuevo. A q u í, lo m is m o q u e en o tro s c a s o s , e l s ig n o s irv e c o m o in d ic a d o en un d e te rm in a d o m é to d o u n iv e rs a lm e n te a p lic a b le ,

)
in te rm e d ia rio p a ra e l trá n s ito d e la m e ra " s u s ta n c ia " d e la c o n - en una o p e ra c ió n fu n d a m e n ta l cuyas re g la s e s ta b a n fija m e n te
¡ )
c ie n c ia a su "fo rm a " e s p iritu a l. J u s ta m e n te p o rq u e él m is m o e s ta b le c id a s .
s e p re s e n ta s in una m asa s e n s ib le p ro p ia , p o rq u e , por así de- A sí pues en la fu n c ió n s im b ó lic a de la c o n c ie n c ia e n c u e n tra I )

)
)
,
f
(
f 56 IN T R O D U C C IÓ N Y P L A N T E A l\H E N T O DEL PROBLEM A IN T R O D U C C IÓ N Y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A 57
(
s u r e p r e s e n ta c ió n y c o n c ilia c ió n una a n títe s is que e s tá d a d a y r a d a . L a f ic c ió n d e u n a s e p a r a c ió n o r ig in a r ia e n tr e lo in te lig ib le
( f u n e la d a ya en el concepto m is m o de c o n c ie n c ia . Toda C O ll- y lo s e n s ib le , e n tr e " id e a " y "fe n ó m e n o ", d e sa p a re c e a s í. C ie r ta -
temporal,
« c ie n c ia s e n o s p r e s e n ta
e n m e d io d e e s te a c a e c e r h a n
e n la f o r m a del acaecer
d e d e s ta c a r s e pues
p e ro
d e te r m in a d o s
m e n te n o s h a lla m o s aún p re so s e n u n
p e r o n o s e tr a ta d e im á g e n e s ta le s q u e r e p r o d u z c a n
m undo de " im á g e n e s " ,
a lg ú n m u n d o
t d o m in io s d e "fo rm a s", El momento d e l c a m b io c o n tin u o y el e le " c o s a s " , e x is te n te en s í, s in o de m undos de im á g e n e s cuyo
y d is o lv e r s e el u n o
t m o m e n to
en el
d e la d u r a c ió n han d e f u s io n a r s e
Esta e x ig e n c ia general e s la q u e s e cumple d e d is tin -
o tr o .
p r in c ip io
del e s p ír itu
y o r ig e n
m is m o .
hay que
S ó lo a
b u s c a r lo
tr a v é s de
en una
e lla s
c r e a c ió n
d e s c u b r im o s
a u tó n o m a
y nos
« los p r o d u c to s d e l le n g u a je , d e l m ito , d e l a r te y
to s m o d o s e n h a c e m o s d e a q u e llo s q u e lla m a m o s la " r e a lid a d " : p u e s la s u p r e -
( en los símbolos intelectuales d e la c ie n c ia . T o d o s estos p r o d u c to s m a v e r d a a o b je tiv a q u e s e r e v e la a l e s p ír itu e s , e n ú ltim a in s ta n -
p a r e c e n a ú n p e r te n e c e r in m e d ia ta m e n te al p r o c e s o r ic o y s ie m p r e c ia , la fo rm a de su p r o p ia a c tiv id a d . En la to ta lid a d de sus
( re n o v a d o d e la c o n c ie n c ia y , n o o b s ta n te , e n to d o s e llo s p r iv a e l p r o p io s r e n d im ie n to s y e n e l c o n o c im ie n to d e r e g la s e s p e c íf ic a s
( a f á n e s p ir itu a l d e a lc a n z a r e n e s te p r o c e s o d e te r m in a d o s p u n to s a tr a v é s d e la s c u a le s c a d a u n o d e e llo s e s d e te r m in a d o , así com o
d e a p o y o y d e r e p o s o . L a c o n c ie n c ia c o n se rv a e n e llo s e l c a r á c - en la c o n c ie n c ia d e la c o n e x ió n que re ú n e to d a s e s ta s r e g la s
( p a r tic u la r e s e n la u n id a d de un p r o b le m a y una s o lu c ió n : en
te r d e f lu jo p e r m a n e n te , p e r o n o f lu y e h a c ia lo in d e te r m in a d o ,
( s in o que s e d is p o n e en torno de s ó lid o s c e n tr o s de fo rm a y to d o e llo o b tie n e e l e s p ír itu la in tu ic ió n d e s í m is m o y d e la
s ig n if ic a c ió n . C a d a f o r m a s e m e ja n te e s e x tr a íd a e n c u a n to p u ro r e a lid a d . P e ro c ie r ta m e n te , a la p r e g u n ta d e lo q u e pueda ser
( " e n s í" d e la m e r a c o r r ie n te d e la s r e p r e s e n ta c io n e s , com o un lo a b s o lu ta m e n te re a l fu e ra de e s te c o n ju n to de f u n c io n e s
( U trtO 'X u W u trto e n s e n tid o p la tó n ic o p e ro , p a ra a p a r e c e r y a d q u i- e s p ir itu a le s , lo q u e pueda s e r la " c o s a e n s í" en este s e n tid o ,
r ir e x is te n c ia "p a ra n o s o tr o s " , d e b e e s ta r r e p r e s e n ta d a d e a lg ú n e l e s p ír itu y a n o tie n e r e s p u e s ta a lg u n a , a p r e n d ie n d o a re c o n o -
( m o d o e n e s te c u r s o . E n la c r e a c ió n y u tiliz a c ió n d e lo s d is tin to s c e r la cada vez m ás com o un p r o b le m a f a ls a m e n te p la n te a d o ,
( g ru p o s y s is te m a s d e s ig n o s s im b ó lic o s s e c u m p le c o n a m b a s C O ll- com o una q u im e r a d e l p e n s a m ie n to . E l a u té n tic o c o n c e p to de
d ic io n e s e n la m e d id a e n q u e d e h e c h o u n c o n te n id o in d iv id u a l la r e a lid a d no puede e n c la v a r s e e n la m e r a f o r m a a b s tr a c ta del
(
s e n s ib le , s in d e ja r d e s e r ta l, a d q u ie r e el poder d e r e p r e s e n ta r s e r , s in o q u e s e d is u e lv e e n la m u ltip lic id a d y p le n itu d d e fo rm a s

e a lg o u n iv e r s a lm e n te
v a lo r ta n to e l p r in c ip io
v á lid o p a ra la c o n c ie n c ia .
s e n s u a lis ta q u e d ic e
A quí p ie r d e n
nihil est in intellectu
su de vida e s p ir itu a l,
s e llo m is m o d e la n e c e s id a d
p e ro de una v id a
in te r n a
ta l que
y , p o r 1 0 ta n to ,
lle v e im p r e s o
e l s e llo d e
el

( quod non ante ¡uerit in sensu, com o su in v e r s ió n in te le c tu a - la o b je tiv id a d . En e s te s e n tid o , cada nueva "fo rm a s im b ó lic a " ,
( lis ta . P u e s y a n o s e tr a ta de la p r e c e d e n c ia o s u c e s ió n de lo n o s ó lo e l m u n d o c o n c e p tu a l d e l c o n o c im ie n to , s in o ta m b ié n el
" s e n s ib le " f r e n te a lo " e s p ir itu a l" , s in o d e la r e v e la c ió n y m a n i- m undo in tu itiv o del a r te , del m ito o del le n g u a je s ig n if ic a n ,
( s e g llll la f r a s e d e G o e th e , una r e v e la c ió n q u e b r o ta d e l in te r io r
f e s ta c ió n d e f u n c io n e s f u n d a m e n ta le s d e l e s p ír itu e n e l m a te r ia l
( m is m o d e lo s e n s ib le . V is to d e s d e e s te p u n to d e v is ta , e l h e c h o a l e x te r io r , una " s ín te s is d e m u n d o y e s p ír itu " que n o s a se g u ra
d e q u e p r e c is a m e n te e s ta r e la c ió n f u n d a m e n ta l n o e s té d e s a r r o - v e r d a d e r a m e n te la u n id a d o r ig in a r ia de am bas.
( lla d a con a b s o lu ta c la r id a d , p a re c e im p u ta b le al e x c lu s iv is m o y c o n e llo s e a r r o ja lu z s o b r e u n a ú ltim a a n títe s is fu n d a m e n - :1
( ta n to d e l " e m p ir is m o " a b s tr a c to c o m o p e l " id e a lis m o " a b s tr a c to . ta l c o n la c u a l s ie m p r e h a lu c h a d o la m o d e r n a f ilo s o f ía desde
P o r una p a r te s e p o s tu la u n c o n c e p to ' d e lo d a d o e in d iv id u a l s u s c o m ie n z o s y q u e h a d e s a r r o lla d o cada vez con m ayor agudeza.
( s in . q u ~ .s e r e c o n o z c a q u e to d o c o n c e p to s e m e ja n te , e x p líc ita L a in v e r s ió n " s u b je tiv a " q u e s e lle v a a c a b o e n e lla , la c o n d u jo
o . n u p lI C lta m e n te ,. d e b e c o n te n e r y a lo s f a c to r e s y d e te r m in a -
( c a d a v e z m á s a c e n tr a r la to ta lid a d d e s u s p r o b le m a s n o e n la
C lO n e s ~ e a lg o u l1 lv e r s a l. P o r la otra p a r te , s e a f ir m a la v a lid e z u n id a d d e l c o n c e p to d e l s e r , s in o e n e l c o n c e p to de vida. P e ro
( y n e ~ e s I d a d d e e s ta s d e te r m in a c io n e s s in q u e s e s e ñ a le e l m e d io cuando la a n títe s is e n tr e s u b je tiv id a d y o b je tiv id a d -e n la
( e ? V I r tu d d e l c ~ a l ~ u e d a n é s ta s r e p r e s e n ta r s e e l d a to p s ic o ló . fo rm a e n q u e s e p r e s e n tó e n la o n to lo g ía tr a d ic io n a l- p a r e c ió
g I C O d e la c o n C I e n C I a . S i e n lu g a r d e p a r tir d e c u a le s q u ie r a s u a v iz a d a y e l c a m in o d e s u c o n c ilia c ió n d e f in itiv a m e n te a b ie r to ,
( p o s tu la d o s a b s tr a c to s s e p a r te d e la f o r m a f u n d a m e n ta l c o n c r e ta s u r g ió u n a a n títe s is a ú n m á s r a d ic a l e n e l á m b ito d e la v id a m is -
d e la v id a e s p ir itu a l m is m a , e s ta a n títe s is d u a lis ta a p a re c e supe-
l m a . L a v e rd a d d e la v id a n o p a r e c e e s ta r d a d a y e n c e rra d a s in o

(
(
 '\
")

"')
58 IN T R O D U C C Ió N y P L A ~ T E A M IE N T O DEL PROBLEM A IN T R O D U C C Ió N y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A
59
)
e n su p u ra in m e d ia te z , p e ro to d a c o m p re n s ió n y a p re h e n s ió n de c o n . re s p e c to a l " s ig n o " y so b re la in a d e c u a c ió n n e c e s a ria que
la v id a p a re c e am enazar y s u p rim ir p re c is a m e n te e s ta in m e d ia - e x is te e n tre u n a y o tro , to c a n e l m o tiv o q u e e n a d e la n te re to rn a )
te z . C ie rta m e n te , s i s e p a rte d e l c o n c e p to d o g m á tic o de se r, e l en la s m ás d iv e rs a s v a ria n te s . En la m e to d o lo g ía del c o n o c i- )
d u a lis m o de ser y p e n s a r s e m a n ifie s ta c a d a v e z m á s c la ra m e n te m ie n to de L e ib n iz el " c o n o c im ie n to in tu itiv o " e s tá se p a ra d o
a m e d id a que p ro g re sa la in v e s tig a c ió n , p e ro ta m b ié n p a re c e ta ja n te m e n te d e l m e ra m e n te " s im b ó lic o " . Y fre n te a la in tu i- )
y c ió n c o m o v is ió n p u ra , c o m o a u té n tic a " v is ta " d e la id e a , a u n
quedar la p o s ib ilid a d la e s p e ra n z a d e q u e e n la im a g e n d e l s e r )
tra z a d a por e l c o n o c im ie n to se c o n se rv e a l m enos un re s id u o p a ra é l, c re a d o r d e la id e a d e la " c a ra c te rís tic a u n iv e rs a l" , to d o
c o n o c im ie n to a tra v é s d e m e ro s s ím b o lo s queda d e g ra d a d o al )
d e la v e rd a d d e l s e r. P a re c e c o m o s i e l s e r n o e n tra s e c o m p le ta
y a d e c u a d a m e n te s in o s ó lo p a r c ia lm e n te en e s ta im a g e n del n iv e l d e " c o n o c im ie n to c ie g o " ( c o g ita tio c a e c a ) .8 E l c o n o c im ie n to ,)
c o n o c im ie n to , com o s i in v a d ie ra con su p ro p ia s u b s ta n c ia la hum ano no puede, c ie rta m e n te , p re s c in d ir en n in g ú n caso de
im á g e n e s y s ig n o s , p e ro a q u í e s tá ju s ta m e n te c a ra c te riz a d o c o m o )
d e l c o n o c im ie n to p a ra c re a r e n é s ta u n re fle jo m á s o m e n o s fie l
d e s í m is m a . P e ro la p u ra in m e d ia te z d e la v id a n o a d m ite n in . c o n o c im ie n to hum ano, e s d e c ir, lim ita d o y fin ito , al cual se
)
g u n a d iv is ió n n i d e s in te g ra c ió n s e m e ja n te . A lo q u e p a re c e , s ó lo c o n tra p o n e e l id e a l del e n te n d im ie n to a b s o lu to , a rq u e típ ic o y
d iv in o . Y a u n e n K a n t, q u e a s ig n ó s u lu g a r ló g ic o e x a c to a e s te ')
e s p o s ib le c o n te m p la rla e n s u in te g rid a d o b ie n re n u n c ia r a e lla :
id e a l al d e te rm in a rlo com o m e ro c o n c e p to lím ite del c o n o c i-
e lla n o e n tra e n la s d e s c rip c io n e s m e d ia ta s q u e tra ta m o s d e h a c e r )
de la m is m a , s in o p e rm a n e c e fu e ra de e lla s c o m o a lg o fu n d a - m ie n to , c re y e n d o a s í h a b e rlo su p e ra d o c rític a m e n te , aun en él

m e n ta lm e n te d is tin to y c o n tra p u e s to a la s m is m a s . E l c o n te n id o -e n e l s itio que c o n s titu y e la c ú s p id e p u ra m e n te m e tó d ic a de )

o rig in a rio de la v id a no puede a p re h e n d e rse en una fo rm a la C r ític a del ju ic io - la a n títe s is e n tre el in te lle c tu s arche-
1)
c u a lq u ie ra d e la r e p r e s e n ta c ió n , s in o s ó lo e n la in tu ic ió n p u ra . ty p u s y el in te lle c tu s e c ty p u s , e n tre el e n te n d im ie n to in tu i-
Toda c o n c e p c ió n d e lo e s p iritu a l tie n e q u e e s c o g e r, s e g ú n p a re c e , tiv o , a rq u e típ ic o , y e l e n te n d im ie n to d is c u rs iv o " n e c e s ita d o de ')
im á g e n e s " , v u e lv e a s e r p u e s ta de re lie v e con el m ayor rig o r
e n tre e s to s d o s e x tre m o s . H a y , pues, que d e c id ir si q u e re m o s )
buscar lo s u b s ta n c ia l d e l e s p íritu en su p u ra o rig in a lid a d que d e p rin c ip io . D e s d e e l p u n to d e v is ta d e e s ta a n títe s is p a re c e re -
p re c e d e a to d a s la s c o n fig u ra c io n e s m e d ia ta s , o si q u e re m o s s u lta r n e c e s a ria m e n te q u e c u a n to m á s s e e n riq u e z c a e l c o n te n id o )
e n tre g a rn o s a la p le n itu d y d iv e rs id a d de e s ta s m is m a s m e d ia - s im b ó lic o del c o n o c im ie n to o c u a lq u ie r o tra fo rm a e s p iritu a l,
)
c io n e s . S ó lo d e n tro d e la p rim e ra c o n c e p c ió n p a re c e m o s p a lp a r m ás ha de m enguar su c o n te n id o e s e n c ia l. L a p lé to ra d e im á g e -
e l m e o llo a u té n tic o y p ro p ia m e n te d ic h o de la v id a que, no nes no in d ic a , s in o e n c u b re y o c u lta 10 "U no s in im a g e n " que )
o b s ta n te , a p a re c e c o m o u n m e o llo s im p le y e n c e rra d o e n s í m is - s e e n c u e n tra tra s d e e lla s y h a c ia lo cual aunque v a n a m e n te , , )
m o , m ie n tra s que, d e n tro de la segunda c o n c e p c ió n , d e ja m o s a p u n ta n e lla s m is m a s . S ó lo la s u p re s ió n d e to d a d is tin c ió n fig u -
tra n s c u rrir a n te n o s o tro s e l d ra m a in te g ra l d e lo s d e s a rro llo s d e l ra d a , s ó lo e l re to rn o a la " p u ra nada", ta l c o m o s e la lla m a en )
e s p íritu q u e , e n c u a n to m á s p ro fu n d a m e n te n o s s u m e rg im o s e n e l le n g u a je d e la m ís tic a , p u e d e c o n d u c irn o s d e re g re s o a l a u té n .
.)
é l, ta n to m á s c la ra m e n te s e d is u e lv e e n u n m e ro d ra m a , e n u n a tic o fu n d a m e n to o rig in a rio y e s e n c ia l. T o m a d o de o tro m odo.
c o p ia re fle ja c a re n te de v e rd a d y e s e n c ia in d e p e n d ie n te s . El p re c is a m e n te e s ta a n títe s is s e p re s e n ta com o un c o n flic to y u n a )
a b is m o e n tre e s ta s d o s a n títe s is , se g ú n p a re c e , n o puede m m ca te n s ió n p e rp e tu a e n tre " c u ltu ra " y " v id a " . P u e s ju s ta m e n te é s te
)
s a lv a rs e m e d ia n te n in g ú n e s fu e rz o c o n c ilia d o r d e l p e n s a m ie n to , e s e l d e s tin o n e c e s a rio d e la c u ltu ra : to d o lo q u e c re a e n s u p ro c e .
)
q u e p e rm a n e c e c o m p le ta m e n te
m ás avanzam os en
s ig n ific a tiv o , ta n to
d ire c c ió n
m ás nos
de
d e u n la d o d e la a n títe s is : c u a n to
lo s im b ó lic o , d e
se p a ra m o s del
lo
fu n d a m e n to
m e ra m e n te
o rig i-
s o s ie m p re p ro g re s iv o d e c o n fig u ra c ió n
y m á s d e la o rig in a lid a d
m e n te s e c o m p o rte el
d e la v id a . C u a n to
e s p íritu de m odo
y "fo rm a "

c re a d o r,
n o s a le ja m á s
m á s ric a y e n é rg ic a -
m ás p a re c e
. }

a le ja rlo e s ta m is m a a c tiv id a d suya de la fu e n te p rim a ria de su )

n a rio de la in tu ic ió n p u ra .
No s ó lo la M ís tic a filo s ó fic a s e h a s itu a d o s ie m p re a n te e s te p ro p io se r. C a d a v e z s e m u e s tra m ás a tra p a d o en s u s p ro p ia s )
p ro b le m a y e s te d ile m a , s in o ta m b ié n la ló g ic a d e l id e a lis m o lo
( )
h a c a p ta d o y s e ñ a la d o re ite ra d a m e n te .
tó n e n la C a rta S é p tim a s o b re la re la c ió n
L a s o b s e rv a c io n e s d e P la -
q u e g u a rd a la " id e a "
8 C f. M e d ita tio n e s
S c h r ifte n (G e rh a rd t).
de
IV ,
c o g n itio n e ,
422 ss.
v e r ita te et ¡ d e is ; L e ib n iz ' p h ilo s o p o h ie

.)
.J
j
\.
e
~
e 60 Ii\T R O D U C C IÓ N y P L A N T E A M IE N T O DEL PROBLEM A

e c re a c io n e s : e n las
p a l a b r a s del lenguaje, e n l a s i m á g e n e s d e l m i t o

e o del símbolos i n t e l e c t u a l e s del c o n o c i m i e n t o q u e l o

a rte , e n lo s
c u b r e n a m a n e r a d e u n velo t r a n s p a r e n t e y f i n o , p e r o igualmente
PRIMERA PARTE

e
e
inompible. L a a u té n tic a y m á s p ro fu n d a t a r e a d e la filosofla
ele la cultura, d e u n a f i l o s o f í a del lenguaje, del c o n o c i m i e n t o ,
del mito, e t c é t e r a , p a r e c e consistir j u s t a m e n t e e n e l i m i n a r e s t e
; F E N O T \.1 E N O L O G íA DE

L IN G ü íS T IC A
LA FORM A
••

e
e
velo, e n p e n e t r a r e n la e s f e r a o r i g i n a r i a d e la v i s i ó n i n t u i t i v a ,
re tro tra y é n d o n o s d e s d e la e sfe ra m e d ia d o ra del m e ro s ig n ific a r r..

e y d e s ig n a r. P e ro , por o tra p a rte , p re c is a m e n te e l ú n ic o órga.no

e
p e c u lia r
e s te p ro b le m a .
d e l c u a l d is p o n e
P a ra e lla , q u e
la filo s o fía
s ó lo
se opone
s e re a liz a en
a la
la
s o lu c ió n
agudeza
de
del
I
f ~
e c o n c e p to
el
y b a jo
la
la lu z y c la rid a d del p e n s a m ie n to " d is c u rs iv o " ,

I
p a ra ís o de m ís tic a , e l p a ra ís o de la p u ra in m e d ia te z e s tá
e c e rra d o . De ahí que no le quede o tro escape que in v e rtir la
dirección de la re fle x ió n . En lu g a r de re g re sa r por el c a m in o
e debe in te n ta r ir h a c ia a d e la n te . S i to d a c u ltu ra a p a re c e a c tiv a 1.

e e n la c re a c ió n de d e te rm in a d o s m undos de im á g e n e s e s p iritu a - .,..~>

-~ .
le s , d e te rm in a d a s fo rm a s s im b ó lic a s , la m e ta de la filo s o fía no
e c o n s is te pues en ir a la zaga de to d a s e s ta s c re a c io n e s , s in o en
e
e
c o m p re n d e rla s
fu n d a m e n ta l.
y en to m a r
S ó lo e n e s te te n e r
c o n c ie n c ia d e s u p rin c ip io
c o n c ie n c ia a lc a n z a el
fo rm a tiv o
c o n te n id o I 1~{~~.~
~ft1!:._:"'c~:
~,.
la I
I
de v id a s u a u té n tic a fo rm a . La v id a s e s a le d e la e s fe ra d e la •.!<'~

e m e ra e x is te n c ia n a tu ra lm e n te dada: ya no s ig u e s ie n d o una 1 '!-

e p a rte d e e s ta e x is te n c ia C 0 1 1 l Om e r o p ro c e so b io ló g ic o , s in o que I ';1 .

s e tra n s fo rm a y c o n v ie rte en fo rm a del " e s p íritu " . D e hecho, la I
(
.1 n e g a c ió n d e la s fo rm a s s im b ó lic a s , e n lu g a r d e a p re h e n d e r el con- ¡
e te n id o
m u e s tra
de la v id a , d e s tru iría
e s ta r n e c e s a ria m e n te
la
u n id o
fo rm a
p a ra
e s p iritu a l a la
n o s o tro s e s te c o n te n id o .
cual de-

?
e S i, p o r
p e rs ig u e
el c o n tra rio ,
e l id e a l de
se
una
re c o rre
v is ió n
el c a m in o
p a s iv a de
in v e rs o
la s re a lid a d e s
-si no se
e s p iri-
e t:

e l~, tu a le s , s in o q u e n o s s itu a m o s
si 110 s e to m a a la s fo rm a s
e n m e d io
s im b ó lic a s
d e s u a c tiv id a d
com o c o n te m p la c ió n
m is m a -,
e s tá -
tic a d e u n e n te , s in o c o m o fu n c io n e s y e n e rg ía s c re a d o ra s , p u e d e n
G d e s t a c a r s ~ e n " e s t e m i s m ~ 'c r e a r , p o r I ! ! .~ tip le s y ' h e te r o g é n e a s ' q ú e ' - - ,< ,;;;¥ -
"";
-,
e puedan s e r la s formas que s a lg a n de é l, c ie rto s ra sg o s d e confi-
?
..
guración com unes y típ ic o s . S i la filo s o fía de la c u ltu ra lo g ra
e a p re h e n d e r y a c la ra r e s o s ra s g o s , e n to n c e s h a b rá c u m p lid o e1 1u n
e s e n tid o
de
nuevo
manifestaciones
c o n s u ta re a
del
d e d e m o s tra r,
e s p íritu , l a 'u n i d a d
fre n te
de su
a la p lu ra lid a d
esencia. Pues
e e s ta u n id a d s e e v id e n c ia c o n m á x im a c la rid a d ju s ta m e n te p o rq u e

c'
-¡., .•
la m u ltip lic id a d d e lo s productos d e l e s p íritu n o p e rju d ic a rá n a la
..:~r":,,,.
u n id a d de su producir, s in o q u e la a c re d ita rá n y la c o n firm a rá n .
,...:.~
(.

(.

e
 l.)
'""
..J
)
)
j
Capítulo 1 :)
EL PROBLEM A DEL L E N G U A JE EN LA H IS T O R lA
:)
DE LA F IL O S O F íA 1 :J
J
1 ,)
L A PREGUNTA filo s ó fic a por e l o rig e n y e s e n c ia del le n g u a je es
,:)
fu n d a m e n ta lm e n te ta n v ie ja com o la p re g u n ta por la e s e n c ia y )
o rig e n
re fle x ió n
e le l s e r. P u e s ju s ta m e n te
c o n s c ie n te so b re la
10 que
to ta lid a d
c a ra c te riz a
del m undo
a la
es
p rim e ra
el que :)
le n g u a je y s e r, p a la b ra y s e n tid o , no s e h a lle n aún se p a ra d o s,
~
s in o que a p a re z c a n en una u n id a d in s e p a ra b le . P u e s to ' q u e el
le n g u a je m is m o es un p re s u p u e s to y una c o n d ic ió n e le la re - )
fle x ió n , p u e s to que s ó lo e n y p o r. é l su rg e la " p e rs p ic a c ia " filo - :)
s ó fic a , la p rim e ra to m a d e c o n c ie n c ia del e s p íritu lo e n c u e n tra
ya com o una re a lid a d dada e q u ip a ra b le a la " re a lid a d " fís ic a ,0
y d e l m is m o ra n g o .
e l in s ta n te en que
El m undo
d irig e s u m ira d a
d e l le n g u a je
h a c ia
ro d e a
é l, c o n
a l h o m b re
la m is m a
en
c e r-
.:>
tid u m b re y n e c e s id a d y c o n la m is m a " o b je tiv id a d " c o n la q u e s e 8
s itú a
ta c o n
fre n te
un
a él el m undo
to d o q u e p o s e e s u p ro p ia
d e la s c o s a s . A q u í c o m o a llá s e e n fre n -
e s e n c ia y s u s p ro p io s nexos
O
lib re s e le to d a a rb itra rie d a d in d iv id u a l. P a ra e s te p rim e r n iv e l ':)
d e la re fle x ió n , el ser y la s ig n ific a c ió n d e la s p a la b ra s s e re m i- .)
te n ta m b ié n a u n a lib re a c tiv id a d d e l e s p íritu e n la m is m a e s c a s a
m e d id a q u e la n a tu ra le z a d e la s c o s a s o la n a tu ra le z a in m e d ia ta
;]
d e la s im p re s io n e s s e n s ib le s . La p a la b ra no es una d e s ig n a c ió n ',)
y d e n o m in a c ió n , n o e s u n s ím b o lo e s p iritu a l d e l s e r, s in o q u e es '-
:)
1 U na e x p o s ic ió n s u m a ria de la h is to ria de la filo s o fía del le n g u a je es
aún un desideralum: e l " c o m p e n d io de h is to ria de la filo s o fía " de Ü b e rw e g
0
en su ú ltim a (u n d é c im a ) e d ic ió n (1 9 2 0 ) re g is tra , ju n to a la s e x p o s ic io n e s
";11 •
(J
.g e n e r a l e s de h is to ria de la filo s o fía , una m u ltitu d de m o n o g ra fía s so b re
, h is to ria de
É 't i c a , F i l o s o f í a
la L ó g ic a )'
de la
la
R e lig ió n ,
E p is te m o lo g ía ,
E s té tic a ,
M e ta fís ic a
e tc é te ra , p e ro
y
no
F ilo s o fía
n o m b ra
N a tu ra l,
ni una
'J
s o la o b ra so b re h is to ria de la filo s o fía del le n g u a je . S 6 1 0 la a n tig u a filo -
.:)
s o fía del le n g u a je ha s id o e x p u e s ta d e ta lla d a m e n te en la s c o n o c id a s o b ra s
~ d e L e rsc h y S te in th a l, así com o en la lite ra tu ra so b re la a n tig u a g ra m á tic a
']
y re tó ric a .
la p re te n s ió n
L a c o n c is a
de lle n a r
in tro d u c c ió n
e s te v a c ío ;
h is tó ric a
q u ie re
que s ig u e
e n tre s a c a r
no
s ó lo
tie n e
lo s
n a tu ra lm e n te
m o m e n t o '~ m ás
:)
im p o rta n te s
fija r a lg u n o s
en el d e s e n v o lv im ie n to
lin e a m ie n to s p ro v is io n a le s
filo s ó fic o
p a ra un
de la
fu tu ro
" id e a
tra ta m ie n to
del le n g u a je "
del
y
te m a . 'J
63 'J
:J
J
"(
(
( 64 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A
EL PROBLEM A D E L L E N G U A JE 65
( u n a p a rte re a l d e é l. L a c o n c e p c ió n m ític a d e l le n g u a je , q u e
com o u n id a d . Y a e n la m á s te m p ra n a e sp e c u la c ió n re lig io sa e sta
p o r to d a s p a rte s p re c e d e a la filo so fía se c a ra c te riz a c o n tin u a .
( id e a re to rn a y a p a re c e e n la s m á s a p a rta d a s re g io n e s c o n u n i-
m e n te p o r e sa in d ife re n c ia c ió n e n tre la p a la b ra y la c o sa . P a ra
fo rm id a d c a ra c te rístic a . P a ra la re lig ió n v é d ic a la fu e rz a e sp iri-
( d ic h a c o n c e p c ió n , su e se n c ia e stá c o n te n id a e n e l n o m b re d e
tu a l d e la p a la b ra c o n stitu y e u n o d e lo s m o tiv o s fu n d a m e n ta le s
c a d a c o sa . E fe c to s m á g ic o s se a so c ia n in m e d ia ta m e n te a la p a la -
( a p a rtir d e lo s c u a le s su rg e : la p a la b ra sa g ra d a e s la q u e , e m -
b ra y a la p o se sió n d e la m ism a . Q u ie n se a p o d e ra d e l n o m b re
p le a d a p o r e l sa b io o p o r e l sa c e rd o te , lo s c o n v ie rte e n se ñ o r d e
( y sa b e c ó m o e m p le a rlo , h a a d q u irid o p o r e llo d o m in io so b re
to d o se r, d e d io se s y h o m b re s. Y a e n e l Rig Veda e l a m o d e la
( e l o b je to m ism o ; se lo h a a p ro p ia d o c o n to d o s su s p o d e re s. T o d a
p a la b ra e s e q u ip a ra d o a la fu e rz a q u e to d o lo a lim e n ta , e l S o m a ,
p a la b ra y n o m b re m á g ic o s d e sc a n sa n e n e l su p u e sto d e q u e e l
y c a ra c te riz a d o c o m o a q u e l q u e im p e ra c o n p o d e r so b re to d a s
( m u n d o d e la s c o sa s y e l d e lo s n o m b re s so n u n a so la re a lid a d
la s c o sa s. P u e s a la b a se d e la p a la b ra h u m a n a , q u e n a c e y p e -
p o rq u e c o n stitu y e n u n a so la re la c ió n c a u sa l. E s la m ism a fo rm a
( re c e , se e n c u e n tra la p a la b ra e te rn a e im p e re c e d e ra , e l Y a c
d e la su b sta n c ia lid a d y la m ism a fo rm a d e la c a u sa lid a d la q u e
c e le stia l. "Y o a n d o -a sí d ic e e ste v e rb o c e le stia l e n u n h im n o
{ rig e e n c a d a u n o d e e llo s y lo s e n la z a m u tu a m e n te p a ra c o n sti.
so b re sí m ism o -- c o n lo s V a su s, c o n lo s R u d ra s, c o n lo s A d ity a s
( tu ir u n to d o e n c e rra d o e n sí m ism o .
y c o n to d o s lo s d io se s... y o so y la re in a , la d isp e n sa d o ra d e
E sta p e c u lia r "to ta lid a d " d e la im a g e n m "ític a d e l m u n d o , e sta
lo s b ie n e s, la sa b ia , so y d e la s v e n e ra n d a s la p rim e ra ; lo s d io se s
( su p re sió n d e to d a s la s p a rtic u la rid a d e s d e la s c o sa s e n u n c írc u lo
m e h ic ie ro n p lu rip a rtita , u b ic u a , p e n e trá n d o lo to d o . Q u ie n tie -
( m ític o -m á g ic o d e c a u sa c ió n e n tra ñ a ta m b ié n p a ra la c o n c e p c ió n
n e sa g a c id a d to m a su a lie n to a tra v é s d e m í; q u ie n re sp ira ,
d e l le n g u a je u n a c o n se c u e n c ia sig n ific a tiv a . E n c u a n to e l m ito
c u a n d o o y e lo q u e d ig o . " a l ig u a l q u e e l v ie n to so p lo h a c ia
( se e le v a p o r e n c im a d e l n iv e l d e la m á s p rim itiv a p r a x is
a d e la n te su je ta n d o c o n fu e rz a to d a s la s c ria tu ra s. M á s a llá d e l
( m á g ic a , q u e p u g n a p o r a lc a n z a r u n e fe c to p a r t i c u l a r a tra v é s
c ie lo , m á s a llá d e la tie rra h e a d q u irid o ta n ta m a je sta d ." 2
d e l e m p le o d e u n m e d io p a r t i c u l a r y q u e , p o r ta n to , e n la z a e n la
E l c o n c e p to d e " l o g o s " ta l c o m o se c o n fig u ra p o r p rim e ra v e z
( a c tiv id a d in m e d ia ta u n in d iv id u o a o tro in d iv id u o ; e n c ú a n to
e n la e sp e c u la c ió n g rie g a , p a re c e e sta r a p rim e ra v ista a ú n m á s
( tra ta d e c o m p r e n d e r e n fo rm a to sc a e im p e rfe c ta su p ro p ia a c ti-
e stre c h a m e n te e m p a re n ta d o c o n e sta v isió n m ític a d e la d ig n id a d
v id a d , h a p e n e tra d o y a e n u n a n u e v a e sfe ra d e u n iv e rsa lid a d .
( y o m n ip o te n c ia d e la p a la b ra c e le stia l. P u e s ta m b ié n a q u í la
E n c u a n to f o r m a c o g n o s c i t i v a ) le e s e se n c ia l la te n d e n c ia a la
p a la b ra e s a lg o e te rn o e im p e re c e d e ro ; ta m b ié n a q u í la u n id a d
( u n id a d a l ig u a l q u e o c u rre c o n c u a lq u ie r o tro c o n o c im ie n to .
y p e rm a n e n c ia d e lo e x iste n te p ro c e d e n d e la u n id a d e in d e s-
S i la s e n tid a d e s y p o d e re s e n q u e e l m ito v iv e h a n d e se r domi-
( tru c tib ilid a d d e la p a la b ra . D e e ste m o d o , e l la g o s se c o n v ie rte
n a b l e s p o r la a c tiv id a d d e l h o m b re , d e b e n e lla s a c u sa r y a e n sí
p a ra H e rá c lito e n "e l c o n d u c to r d e l u n iv e rso ". A l ig u a l q u e e l
( m ism a s a lg u n a s d e t e r m i n a c i o n e s p e rm a n e n te s. A sí p u e s, la p ri-
c o sm o s se g o b ie rn a , n o h a sid o c re a d o p o r n in g u n o d e lo s d io se s
m e ra c o a c c ió n in m e d ia ta se n sib le y p rá c tic a q u e e l h o m b re e je r-
( o d e lo s h o m b re s, sin o q u e sie m p re fu e , e s y se rá . P e ro e n m e d io
c e so b re la s c o sa s d e la n a tu ra le z a q u e lo ro d e a n , im p lic a y a e l
i _~
d e l le n g u a je d e l m ito q u e .to d a v ía h a b la H e rá c lito se p e rc ib e
( p rim e r g e rm e n d e la id e a d e u n a n e c e sid a d te o ré tic a e n e lla s
a h o ra u n to d o c o m p le ta m e n te n u e v o . L a id e a fu n d a m e n ta l
im p e ra n te . C u a n to m á s p ro g re sa e l p e n sa m ie n to m ític o , la s fu e r-
filo só fic o -e sp e c u la tiv a d e la l e g a l i d a d u n ita ria e in v io la b le d e l
z a s d e m o n ia c a s sin g u la re s d e ja n d e se r m e ra s fu e rz a s sin g u la re s,
'-( m e ro s "d io se s d e l m o m e n to " o "d io se s e sp e c ia le s"; u n a e sp e c ie
u n iv e rso se c o n tra p o n e p o r p rim e ra v e z c o n a b so lu ta c o n c ie n c ia
y c la rid a d a la v isió n m ític a d e l a c a e c e r u n iv e rsa l. E l m u n d o
d e su p ra -su b o rd in a c ió n , d e o rd e n a c ió n je rá rq u ic a ' a p a re c e e n tre
y a n o e s u n ju g u e te d e p a c Ie re s d e m o n ia c o s q u e im p e ra n c a p ri-
e llo s. L a v isió n m ític a d e l le n g u a je a v a n z a e n la m ism a d ire c c ió n
'-( e n c u a n to se e le v a c a d a v e z m á s d e la in tu ic ió n d e la fu e rz a
c h o sa y a rb itra ria m e n te , sin o q u e e stá su je to a u n a re g la lm iv e r-
sa l q u e u n e a to d o se r y a to d o a c a e c e r in d iv id u a le s in d ic á n d o le s
p a rt~ c u la r c o n te n i~ a e n la p a la b ra a isla d a y e n la fó rm u la m á g i-
( c a sm g u la r, a la Id e a d e u n a p o te n c ia u n iv e rsa l q u e p o se e la 2 R ig V eda X, T ra d . d e B e n fe y , G e s e / ¡ . d e r S p r a e / ¡ w i s s . ti. o r i e n t a l .
125.

p a la b ra e n c u a n to ta l, e l "h a b la " c o m o u n to d o . E n e sta fo rm a M u n ic h , 1 8 6 9 , p . 4 1 ; so b re la sig n ific a c ió n re li.

t m ític a , e l c o n c e p to d e l l e n g u a j e e s c o n c e b id o p o r v e z p rim e ra
P /¡ ilo lo g ie in D e u ts e h la n d ,
g io sa d e l V a c , d . p a rtic u la rm e n te la B r i h a d d r a n ) 'a k a U p a n is h a d ) 1, 5, 3 s s .

( (E n D e u sse n , S e c / ¡ z i g U p a l 1 i s c h a d 's d e s V e d a , 3 " e d ., L e ip z ig , 1 9 2 1 , p p . 4 0 1 s s . )

(
(
 \ "
')

F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G üíS T IC A EL PROBLEM A D E L L E N G U A JE 67 ')

66
su justa m edida. "E l sol no sobrepasará sus m edidas pues, si no,
las E rinias, servidoras de la justicia, sabrán atraparlo" (F rag-
m ento 94. D iels). Y esta ley del cosm os en sí inm utable se
expresa en form a distinta pero intrínsecam ente igual a sí m ism a
en el m undo de la naturaleza y en el del lenguaje. P orque la
')
H eráclito, la form a fundam ental de su estilo) cuya fam osa "obs-
curidad" no es casual y caprichosa sino que es la expresión ade- )
cuada y necesaria del pensam iento m ism o. E l estilo de hablar
')
y de pensar de H eráclito se condicionan m utuam ente: am bos
representan, desde ángulos distintos, el m ism o principio funda- )

~ abiduría es una: conocer el sentido que todo lo guía a través de m ental de su filosofía, el principio del É v ()LaepEQ Ó !-lEV O V £U V ti¡'>.
')
todo. E V "rO aocpóv, en(o.aa{taL Y V ro¡',ll]", ó.É r¡ £y.v~É Q V 1]O E m ina (ha A m bos apuntan a y quieren ser m edidos por aquella "invisible
návT w v (F ragm ento 41). C on esto, el com plejo de fuerzas m ágico- arm onía" que, según dice H eráclito, es m ejor que la visible. ')

m ítico se ha transform ado ahora en un com plejo de sentido. A sí com o H eráclito sitúa el objeto singular en la corriente
continua del devenir, donde es sim ultáneam ente preservado y )
P ero éste no se nos revela m ientras nos conform em os con apre-
hender el ser U no en form a fragm entaria, despedazado en una aniquilado, tam bién la palabra aislada debe com portarse de la ')

m ultiplicidad de "cosas" particulares, sino sólo cuando lo con.
tem plam os y aprehendem os com o un todo viviente. T am bién
el lenguaje reúne am bas perspectivas: después de haberlo con-
siderado, encontram os que tam bién en él se halla sólo una
concepción accidental y particular del ser o bien una concepción
genuinam ente especulativa y universal. S i consideram os al lagos
del lenguaje sólo bajo la form a expuesta y condensada en la
palabra aislada, resulta que cada palabra m ás bien delim ita y.
por lo tanto, falsea el objeto que quiere designar. A través de
la fijación en la palabra, el contenido es extraído de la corriente
continua del devenir en que se encuentra, no siendo pues apre-
hendido en su totalidad sino sólo expuesto en una determ inación
unilateral. S i querem os penetrar de nuevo en un conocim iento
m ás profundo de la auténtica esencia de la cosa, no queda otro
cam ino que equilibrar nuevam ente esta determ inación unilate-
ral con otra, esto es, contraponer a cada palabra que contenga
un determ inado concepto singular la antítesis de este m ism o
concepto. D e hecho, en la totalidad del lenguaje cada significa-
ción resulta estar unida a su contraria, cada sentido a su contra-
m ism a m anera con respecto al todo del "habla". A un la m ulti-
')
vocidad interna que afecta a la palabra no es, por lo tanto, un
m ero defecto del lenguaje sino un factor esencial y positivo del )
poder expresivo que reside en él. P ues precisam ente en el len-
guaje se dem uestra que sus lím ites, com o los lím ites de lo exis- )
tente m ism o, no son rígidos sino fluidos. S ólo el vocablo m óvil y )
m ultiform e que, por así decirlo, desborda siem pre sus propios
lím ites, encuentra su contraparte la plenitud del lagos confor- )
m ador del universo. E l lenguaje debe reconocer com o relativas )
y provisionales todas las separaciones que lleva y debe llevar a
cabo, y que deroga de nuevo en cuanto coloca el objeto bajo )
un nuevo punto de vista de la consideración. "D ios es día-noche, )
invierno-verano, guerra-paz, saciedad-ham bre: pero cam bia com o
fuego que, cuando es m ezclado con incienso, es denom inado y a )
de un m odo, ya de otro al gusto de cada uno" (F ragm entos 62, )
67). D el m ism o m odo, los inm ortales son m ortales y los m ortales ;111
son inm ortales: recíprocam ente viven su m uerte y m ueren su )
vida (F ragm ento 62). P or lo tanto, quien quiera hablar con
inteligencia no debe dejarse engañar por el particularism o de J"'1 1 )

)
sentido, uniéndose am bos para integrar la expresión adecuada las palabras sino debe penetrar tras de ellas hasta lo que es
l,',: del ser. L a síntesis espiritual, la unificación que se lleva a cabo com ún a todos, el ;w óv x u t {tE lO V . 3 A sí pues, sólo cuando los )
en la palabra, se asem eja a la arm onia del cosm os 'j se expresa antónim os son entendidos e interrelacionados de este m odo, pue-
)
com o una arm onía en sí m ism a "contra.tensa": na.'f..tv_QOTtO¡;; de convertirse la palabra en guía y pauta del conocim iento. D el
o'X .W ¡;;nEQ _Ó ~O 'IJ 'X .ut /.:úQ 'Y ]¡; (F ragm ento 51). Y aquí la ley
<ÍQ !lovtr]
m ism o m odo se com prende que tam bién la m ayor parte de las )
fundam ental del universo se presenta frente a nosotros en form a "etim ologías" con que juega H eráclito entrañen este doble giro:
)
acrecentada, intensificada. P ues lo que en el cam po de 10 exis- el que palabra y cosa estén aparejadas e interrelacionadas pre-
tente aparece com o oposición) en la expresión del lenguaje se ferentem ente per antiphrasin en lugar de estarlo en virtud de )
convierte en contradicción: y sólo en sem ejante juego de tesis
8 ~ Ú 'V V Ó O lL A É Y O V t a . ~ t a x u Q ¡ ~ e a 6 a . ~ X Q T ¡ 't < ií ~ S \ J 'V < ií L n lÍ V t O lV , Ó X O l~ J t £ Q )
y antítesis, afirm ación y contradicción se consigue reproducir en V Ó ¡ l. O lLJ t ó A L ~ . x o . t J t o A " t a x u Q O t É Q O l~ • 't Q É < p o v 't a L y a Q m iv t £ ~ ol o . 'V 'f r Q O O J t £ L O L
el lenguaje la verdadera ley y la estructura interna de lo exis- V Ó ¡ l. O Lú J t o É \ 'o ~ 't o u t}d o u , x Q o . t e i: A a Q " t 'o a o u t O V oxóaov £6É A E L xat ll~ o . Q x E ¡ ; )
J t iia L x o . t n £ Q L y ( v £ t u t (fra g m e n to 1 1 4 ).
tente. A sí se com prende, a partir de la cosm ovisión total de )

)
\
f
f
f 68 FEN O M EN O LO G íA D E LA FO R M A LIN G üíSTIC A
(
una sem ejanza cualquiera. "El nom bre del arco es vida pero su
( obra es m uerte" (rW L OVV tósún OVOlla ~ío~, €QYov e,g {J-ávaLo;,
Fragm ento 48). C ada contenido lingüístico individual siempre
l
( en la palabra la estructura interna del ser o no se revela en ellas
es al m ism o tiem po descubrim iento y encubrimiento de la ver-
( dad del ser; siempre es al mismo tiem po puram ente significativo
( y m eram ente indicativo. 4 Así pues, para esta cosm ovisión el
(
ti lenguaje es com o la sibila que, según dice H eráclito, con deli-
rante boca habla sin adornos ni am bages pero que con su voz
( "llega m ás allá de los m ilenios, pues el dios la m ueve" (Frag-
m ento 9 2). El lenguaje encierra un sentido que para él m ism o
( perm anece oculto y que sólo puede descifrar a través de la im a-
( gen y la m etáfora.
Pero si bien en esta com prensión del lenguaje se expresa una
( concepción integral del ser y del espíritu indefinida y no escla-
( recida aunque com pletam ente encerrada en sí m ism a, esta sig-
nificación original de la doctrina de H eráclito es progresiva-
( m ente abandonada por sus sucesores inm ediatos que se apropian
( de ella. Lo que él en lo m ás profundo de la intuición m etafísica
sintió aún com o inm ediatam ente uno, se desintegra ahora, en la
( consideración y tratam iento discursivo del problem a del lenguaje,
( en partes com ponentes heterogéneas, en tesis lógicas aisladas y
contradictorias entre sí. A m bos m otivos, que la m etafísica de
( H eráclito contem pló y forzó a entrar en unidad: la doctrina de
( la identidad de la palabra y el ser y la de la antítesis entre pala-
bra y ser, experim entan ahora su desenvolvim iento indepen-
( diente. D e este m odo, prim ero es planteado el problema del len-
( guaje con verdadera penetración conceptual; pero sim ultánea-
m ente, al intentarse transform ar la .idea fundam ental de H erá-
( clito en la form a del concepto abstracto a partir de la form a de
( la indicación sim bólica, dicha idea es fragm entada y, por así
.11> decirlo, reacuñada en pequeñas m onedas de fácil circulación. Lo
( que en él era un secreto celosam ente guardado, que se atrevía a
( indicar sólo de lejos, se convierte cada vez m ás en el objeto
cotidiano propiam ente dicho de la conversación y controversia
( filosóficas. Los M emorabilia de }enofonte esbozan un sugestivo
( cuadro de cóm o en la A tenas del siglo veste tem a favorito del
O Q M T 1 l<;'tw v ovoW J.twv era tratado en com pañía del vino y la
( tarea de la "inducción" socrática consiste en entender esta suge-
com ida. 5 ¿Existe una conexión natural, o sólo una conexión
( rencia, adm itirla y convertirla progresivam ente en verdad. D e-
4 CL particularm ente fragm ento 32: E'V 'rO crocpo'V ¡toiivo'V
'-t EllÉhL )(.o.L EeÉt..eL Z'lj'VO~ o'Vo¡to..
:; M emorabilia. Libro IIJ, 14, 2; para un m aterial histórico
(
(
EL PR O B LEM A D EL LEN G U A JE 69
m ediadora y convencional entre la form a del lenguaje y la form a
del ser, entre la esencia de la palabra y de la cosa? ¿Se expresa
ninguna otra ley que aquella que el capricho de los prim eros
escultores del lenguaje estam paron en ellas? Y en este últim o
caso: en tanto que aún se acepte cualquier conexión entre pala-
bra y sentido, entre el habla y el pensam iento, el factor de arbi-
trariedad que ineluctablem ente afecta a la palabra ¿no habría
de hacer dudar tam bién de la claridad objetiva y la necesidad
objetiva del pensam iento y sus contenidos? D e ahí que la sofís-
tica parezca poder tom ar del exam en elel lenguaje sus m ejores
arm as para defender su tesis acerca ele la relatividad de todo
conocim iento, para m ostrar al hom bre com o "m edida de todas
las cosas". D e hecho, la sofística establece propiam ente su resi-
dencia desde sus com ienzos en aquel dom inio m edio de las
palabras que se encuentra entre la realidad "objetiva" y la
"subjetiva", entre el hom bre y las cosas; ella se afianza en él para
dirigir a partir de aquí su lucha contra las pretensiones del
pensam iento "puro" supuestam ente universal. El juego reflexivo ~
que realizan con la am bigüedad de las palabras le pone las co-
sas en la m ano y le perm ite disolver su certidum bre en el libre
m ovim iento del espíritu. D e este m odo, la prim era reflexión
consciente sobre el lenguaje y el prim er dom inio consciente que
el espíritu adquiere sobre él conduce al m ism o tiem po al dom i-
nio de la erística; pero de aquí, de la tom a de conciencia acerca
del contenido y del origen del habla, parte tam bién, por otro
lado, la reacción que conduce a una nueva fundam entación y
a una nueva m etódica del concepto.
Pues así com o la sofística aprehende y destaca en la palabra
el m om ento de la m ultivocidad y la arbitrariedad, Sócrates
aprehende en ella la distinción y la univocidad que aunque en
verdad no está dada en ella com o un hecho, yace en la m ism a
com o postulado latente. La supuesta unidad de la significación
de las palabras se convierte para él en el punto de partida de su
pregunta característica; la pregunta por el tL EcrtL, por el sentido
idéntico y perm anente del concepto. Si bien la palabra no encie-
rra inm ediatam ente este sentido, 10 sugiere constantem ente, y la
AÉytcrllcH O U )(.
m ás am plio
acerca de esta cuestión, d . Steinthal,
Grieehen u. Romern, B erlín, 1890, 1,
Geseh. der Spraehwissenseha¡t
76 ss.
bei den
 ,)
)

FEN O M EN O LO G íA D E LA FO RM A LIN G Ü íSTICA EL PRO BLEM A D EL LEN G U A JE )

70
trás de la fluida e indeterm inada form a de la palabra debe
m ostrarse la form a conceptual idéntica y duradera com o el au-
téntico eidos fundan te de la posibilidad del habla y del pensa-
m iento. El pensam iento de Platón tiene sus raíces en estos
presupuestos fundam entales socráticos, y a través de ellos se defi-
ne su posición frente a la palabra y al lenguaje. En su juventud es
discípulo de Cratilo, quien, frente a la sofística representa el as-
pecto positivo del pensam iento de H eráclito, puesto que ve en las
palabras los auténticos m edios del conocim iento que expresan
y retienen la esencia de las cosas. La identidad que H eráclito
había afirm ado entre el todo del lenguaje y el todo de la razón
es transferida aquí a la relación de la palabra aislada con su
contenido eidética. Pero con esta transferencia, con esta con-
versión del contenido m etafísico del lagos-concepto heraclitea-
no en una pedante y abstrusa Etim ología y Filología, estaba ya
francam ente dada aquella reductio ad absurdw n que lleva a
cabo el diálogo de Platón, "Cratilo", con gran m aestría dialéc-
tica y estilística. La tesis de que para cada ser hay una designa-
ción "natural" exacta (ovÓllal'O~ oQ6ól'r¡l'a EIVaL exáal'ql l'W V OVl'úJv
qJúaEL j[EqJuX'Ütav) es destruida en sí m ism a con la superior ironía
de este diálogo y elim inada para siem pre en su form a ingenua.
Pero para Platón aquella relación entre palabra y conocim iento
no queda destruida con esta concepción sino que, en lugar de
la inm ediata e insostenible relación de sem ejanza entre am bas,
ha aparecido una m ás profunda relación m ediata. En la estruc-
tura y progreso gradual del conocim iento dialéctico, la palabra
conserva un lugar y valor que le es peculiar. Los fluidos lím i-
tes y la cada vez m ás relativa fijeza del contenido de la palabra,
se convierten para el dialéctico en un estím ulo para elevarse,
en oposición y lucha con ellos, hasta el postulado de la fijeza
absoluta del contenido significativo del concepto puro, hasta
la BEBmól'r¡r; del l'eino de las ideas. 6 Pero sólo la filosofía plató-
nica de la vejez desenvolvió com pletam ente esta intuición fun-
71
)
sólo en su conjunto conducen a la intuición del verdadero
ser, del objeto del conocim iento CO m a YVúJal'Ov xaL ai.r¡6w; ÓV. )
Los niveles inferiores están dados por los nom bres, la defi-
)
nición lingüística del objeto y su reproducción sensible:
OVOllu, AóYo~ ElaúJAOV. A sí, por ejem plo, la esencia del CÍrculo )
puede ser aprehendida de tres m aneras: prim ero, al pronunciar
)
sim plem ente el nom bre del CÍrculo; segundo, al determ inar y
delim itar m ás precisam ente este nom bre m ediante una expl£ca- )
ción de lo aludido por él, esto es, al "definir" el círculo com o
)
aquella figura cuyos puntos equidistan todos del centro y, final.
m ente, al colocar frente a nosotros cualquier form a sensible )
com o im agen o m odelo del círculo, ya sea trazado en la arena
)
o fabricado por el tornero. N inguna de estas tres representa-
ciones, palabra, definición y m odelo alcanza y capta la verda- ')
dera esencia del círculo, pues todas ellas no pertenecen al reino
)
del ser sino al del devenir. A sí com o el sonido es cam biante y
efím ero, nace y perece, la im agen trazada del círculo puede )
tam bién ser borrada y el m odelo creado por el tornero pue-
)
de ser destruido; de m anera parecida, ninguna de estas determ i-
naciones puede aprehender en m odo alguno el CÍrculo en cuan- )
to tal (uiho~ ó x'Úxi.o;). Pero, por otra parte, sólo a través de )
estos niveles previos no autosuficientes el cuarto y quinto niye-,
les alcanzan el conocim iento científico y su objeto. En este )
sentido, nom bre e im agen, ovolla Y E'£&úJAOV q uedan tajantem ente )
divorciados de la visión racional, la en:tal'~Ilr¡, pero, por otra
parte, constituyen sus presupuestos, sus vehículos y m edios en )
virtud de los cuales podem os elevarnos hasta el conocim iento )
en un proceso gradual progresivo (at rov l'~V en:t(Jl'~~tr¡v aváY'X11 ,,1_
j[«QayíyvEa{}at). Por consiguiente, el deber del objeto y éste m is- )
m o aparecen com o algo que excede estos tres niveles y com o )
algo que igualm ente los engloba: com o su trascendencia y com o
su sín tesis.7
En estos desarrollos de la Carta V II de Platón se ha hecho el
1~d r. )

)
dam ental en sus sentidos positivo y negativo. La autenticidad intento, por prim era vez en la historia del pensam iento, de
de la Carta V II de Platón no puede probarse con m ayor clari- determ inar y delim itar en sentido puram ente m etodológico el )
dad que por el hecho de que en este respecto se enlace directa- valor cognoscitivo del conocim iento. Se reconoce al lenguaje ,)
m ente con los resultados del Cratilo y le proporcione una com - com o un punto de partida del conocim iento, pero tam poco es
pleta claridad m etódica y una radical fundam entación siste- )
7 V er la Carta V II, 342 A ss. Sobre la autencidad de la Carta V III, cf. par-
m ática. ticularm ente W iJam ow itz, P latón 1, 641 ss.; II, 282 ss., asl com o el detallado )
La Carta V II distingue cuatro niveles del conocim iento que análisis de su postura filosófica por Julius Stenzel: über den A ufhau der
Erkenntnis in V II. Platonischen Brief", Sokrates, 1847, pp. 63 ss., y E. H ow -
, )
ald: D ie B riefe P latol1s, p. 34 (Zürich, 1923).
6 Cf. particularm ente "Cratilo", 386 A , 438 D ss. )
)

)
(
(
( EL PROBLEM A D E L L E N G U A JE
F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G üíS T IC A 73
72
(
algo m ás que un punto de partida. S u existencia es aún m ás concepto de "participación", para indicar clara y m arcadam ente
( efím era y m utable que la de la representación sensible; la form a la conexión entre am bas form as, para delim itar la "esfera" de la
fonética de la palabra o de la oración construida a partir del palabra con respecto a la esfera de los conceptos puros, m ante-
(
OVÓ~LULlXy Q~fllXLlX capta el contenido propiam ente dicho de la niendo al m ism o tiem po vinculadas am bas esferas. L a oscuri-
( idea m enos aún de lo que lo hace el m odelo o im agen sensible. dad que rodea a la teoría m etafísica de H eráclito acerca de la
P ero, por otra parte, se preserva aún una determ inada conexión unidad de palabra y sentido y acerca de la antítesis entre am bos
(
entre palabra e idea: así com o se dice de los contenidos sensi- parece aclararse de golpe con este nuevo concepto m etódico de
(
(
(
(
li
;(
:':

't:'
~ :,~ ,
bles que "aspiran" a las ideas, hay que reconocer tam bién en
los productos del lenguaje una referencia sem ejante y, por así
decirlo, una tendencia espiritual hacia ellas. E l sistem a de
P latón estaba listo y en aptitud de llevar a cabo este reconoci-
m iento relativo ante todo porque por prim era vez reconocía
en toda su claridad e im portancia una circunstancia que es
( 11: esencial a todo lenguaje. T odo lenguaje en cuanto tal es "re-
( ~
~'
presentación"; es exposición de una determ inada significación
~~
;
m ediante un "signo" sensible. M ientras la reflexión filosófica
j
( perm anece dentro del ám bito de la m era existencia no puede
( \ encontrar en rigor ninguna expre~ ión adecuada ni ninguna
analogía que corresponda a esta relación peculiar. P orque en
( las cosas m ism as no se encuentra nada que corresponda a la re-
( ferencia de la "palabra" al "sentido", a la relación del "signo"
con la "significación" m encionada por él. S ólo para P latón,
( que llevó a cabo la inversión característica en el planteam iento
( del problem a descrita en el F edón, y para quien resulta evi-
dente que el cam ino del pensam iento filosófico no va de las
{ contenido del conocim iento verdaderam ente filosófico. H l
:rq!á.yfllX'tlX a los M YOl, sino de los AóYOl a las Jtgá.Y~laLa, puesto
( que sólo en la verdad de los conceptos puede ser contem plada
y a 'p re h e n d id a la re a lid a d d e la s c o sa s,8 só lo p a ra é l, p u e s, a d -
( q U le re e l c o n c e p to d e re p re se n ta c i6 n u n a sig n ific a c ió n c e n tra l
~ erdad~ ram ente sistem ática. P ues es en él donde en últim a
(
m st~ nC Ia se condensa el problem a fundam ental de la teoría de
( las Ideas
. y se expresa la conexión entre "l'dea" y " apanenC . la." .
( C onS Ideradas .d.e,sdeel punto de vista del idealism o, las "cosas"
de la. C O S ~ lO vIslO n< :om ún, los. objetos sensibles concretos de la
( eX perIenC Ia se conV Ierten en "im ágenes" cuyo contenido de ver-
d~ d no yace en lo que inm ediatam ente son sino en lo que m e-
t d~ atall1en:e expresan. ~ este co?cepto de im agen, de Et6WAOV,
( C Iea. ahola una nueva m term edIación entre la form a del len-
guaJ.e.Y la form a del conocim iento. A hora P latón sólo necesita
( 10 C f. particularm ente
rem ItIrS e al pensam iento central de la teoría de las ideas, al
( ovo~a,
8 C f. "F edón", 99 D , ss.
( E X ,W VoU 1lE l; ItO /.¡.t.T IO E tI toú: E L ; U \!1;O ,t8É V U L 'tu. V E V O l1~É V U{ lit' uu,ou.
~ l£eE ~ l~ .D P orque en la "participación" están contenidos lo m is-
m o un m om ento de identidad que un m om ento de no-identi-
dad; ello im plica tanto una relación necesaria y una unidad de
los elem entos com o una tajante separación y distinción de los
m ism os. F rente a las m ism as piedras o leños a través de los
cuales es representada, la idea pura de lo "igual m ism o" sigue
siendo un "otro", un E-.Egov y, desde el punto de vista de la
cosm ovisión sensible relativa, sólo puede aprehenderse en esta
representación. E n el m ism o sentido, el contenido físico-sensi-
ble de la palabra se convierte para P latón en portadór de una
significación ideal que, en cuanto tal, no puede ser encerrada
dentro de los lím ites del lenguaje, sino que perm anece m ás
allá de ellos. L enguaje y palabra aspiran a la expresión del ser
puro pero nunca la alcanzan, porque en ellos la designación de
ese ser puro siem pre se ve m ezclada con la designación de otra
"propiedad" contingente del objeto. D e ahí que lo que cons-
tituye la auténtica fuerza del lenguaje indique tam bién su
auténtica debilidad que lo incapacita para exponer el suprem o
L a historia de la L ógica, 10 m ism o que la del problell1a del
conocim iento en general, m uestra en verdad que los m arcados
lím ites que P latón había trazado aquí entre am bos significados
del Aóyo;, entre el concepto "en sí" y su representante lingüís-
tico, am enazan progresivam ente con volver a desaparecer. E sto
puede aplicarse ya a la prim era fundam entación sistem ática de
la L ógica, aunque sin duda es afirm ar dem asiado 10 que se ha
dicho acerca de que A ristóteles tom ó del lenguaje las distincio-
nes esenciales sobre las que se estructuran sus teorías lógicas.
o P ara la posición m etódica del concepto de ~É ~e;L I; en el conjunto
de la filosofía plalónica rem ito a la notable filosofía de E rnst H offm ann,
"M cthcxis y M etaxy en P latón", S ócrates, 1919, pp. 48 ss.
C arta V II, ~ 42: ltQ O ; yo.Q ,om ot; ,u:i3,a (scil.
I.ó'(o;. d6w ,,"ov) oux. -finov ,o
E m x.etQ ei: ltO tÓ V "tt lteQ t E X (l(ftO V
6'I]""oüv ií ,o O V ox6.o,01) 6to. ,o ,W v M yov u.08evÉ ; • rov E V eX (l voií'v

<-
(
 'i
)

74 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G üíS T IC A )
E L P R O B L E l\fA D E L L E N G U A JE
75
)
P ero es verdad que ya la d esig n a ció n de "categorías" indica tica captó del lenguaje -se arguye ahora- sólo son sus cone..
cuán estrecho es el contacto de su análisis de las form as lógicas xiones gram aticales externas, m ientras que su m édula propia- )
respecto del de las form as lingüísticas. L as categorías represen- m ente dicha, que debe buscarse no en la G ram ática sino en la )
tan las m ás universales relaciones del ser que, en cuanto tales, E stilística , ha perm anecido oculta para ella. D esde este punto
significan al m ism o tiem po los géneros suprem os de la iJred i- de vista, los grandes estilistas del R enacim iento atacan a la )
c a c ió n (yÉvr¡ o bien aX 1Íf,ta.<x .fí~x<x.r¡Y O Q íct~). T om adas ontoló- S ilogística y sus form as "bárbaras" no tanto desde un ángulo )
gicam ente son determ inaciones fundam entales de lo real, los lógico sino m ás bien estético. P ero esta lucha de los retóricos
"predicados" últim os del ente; pero estos predicados así com o y los estilistas contra los m eros "dialécticos" com o, por ejem plo, )
pueden ser considerados a partir de las cosas, tam bién pueden la que lleva a cabo V allas en sus D isp u ta s d ia léctica s, adopta 1 )
ser considerados y desarrollados a partir de la form a general tam bién progresivam ente otra form a; pues cuanto m ás se re-
de la predicación. D e hecho, la configuración de la o ra ció n m onta el R enacim iento a las auténticas fuentes clásicas, tanto ')
y su división en palabras y clases de palabras parece haber ser- m ás revive el concepto platónico originario de la dialéctica, )
vido frecuentem ente de m odelo a A ristóteles en la disposición sustituyendo a la concepción escolástica de la m ism a. E n nom o
de su sistem a de categorías. E n la categoría de sustancia asom a bre de este concepto se exige ahora el retornar de las palabras ')
claram ente la significación gram atical del "sustantivo"; en la a las "cosas". P ero de acuerdo con la visión fundam ental del )
cantidad y cualidad, en el "cuándo" y "dónde", asom a la sig- R enacim iento, que progresivam ente se va im poniendo cada vez
nificación del adjetivo y de los adverbios de lugar y tiem po m ás decididam ente entre las ciencias fácticas, se encuentran, en j )
aún con m ayor claridad; y particularm ente las cuatro últim as prim er térm ino, la l'vfatem ática y la T eoría M atem ática de la 1
categorías: el rcOLElV y rcáaXELv, el £XELV y 'XEla6 CtL, parecen acla-
)
N aturaleza. C on ello, tam bién dentro de la filosofía pura del
rarse com pletam ente cuando se las refiere a ciertas diferencias lenguaje, la exigencia de una nueva orientación se contrapone )
fundam entales que conserva la lengua griega en la designación cada vez m ás consciente y decisivam ente a la orientación hacia )
del verbo y de la acción verbaI.ll D e ahí que la especulación la G ram ática: 1 2 la auténtica concepción y configuración siste-
lógica y gram atical parecieran aquí corresponder y condicio- m á tica del lenguaje parece poder alcanzarse sólo si se recurre al )
narse m utuam ente sin excepción, y el m edievo, en conexión con sistem a ele la M atem ática, tom ándose de ella el m odelo.
A ristóteles, se aferró a esta correspondencia (C f. por ejem plo:
)
P or ello, en la teoría de D escartes, que da al nuevo ideal
D uns S cotus, T ra cta tu s d e m o d is sig n ifica n d i seu g ra m m a tica cognoscitivo del R enacim iento la fundam entación filosófica uni. )
sp ecu la tiva ). P ero cuando en los tiem pos m odernos se inició el versal, la teoría elel lenguaje es colocada tam bién bajo una nue .. )
ataque contra la lógica aristotélica, cuando se le im pugnó el de- va luz. D escartes m ism o, en sus principales escritos sistem áticos,
recho de llam arse "el" sistem a del espíritu, la coalición en que no hizo del lenguaje un objeto de reflexión filosófica indepen- )
había entrado con el lenguaje y la gram ática general constituyó diente, pero en algún sitio de una carta dirigida a M ersenne en )
precisam ente uno de los puntos vulnerables m ás im portantes. donde toca tal problem a, le da un giro m uy característico y de
P artiendo de aquí, L orenzo V alla en Italia, L odovico V ives la m ayor significación para el porvenir. E l ideal de la unidad j
en E spaña y P etrus R am us en F rancia trataron de desquiciar del saber, de la sa p ien tia h u m a n a que perm anece siem pre )
la filosofía escolástico-aristotélica. A l principio esta lucha se una y la m ism a sin im portar cuántos objetos distintos pueda

;'1
m antiene aún dentro de las investigaciones y consideraciones abarcar, es trasladado ahora al lenguaje. Junto al postulado de )
lingüísticas: es precisam ente la "F ilología" del R enacim iento la la m a th esis u n iversa lis aparece el postulado de una lin g u a
'1 )
que, partiendo de su ahondada visión del lenguaje, reclam a tam - u n iversa lis. A sí com o sólo la form a fundam ental una e idén- I
bién una nueva "teoría del pensam iento". L o que la escolás- tica del conocim iento, de la razón hum ana, se repite siem pre )
)

¡
1 2 L a docum entación histórica al respecto puede encontrarse en m i obra
11 M ás detalles sobre esta conexi6n especialm ente en Trendelenbm'g,
sobre D a s E rken n tn isp ro b lem , 3" ad., tom o 1, 120-135. (E specialm ente )
De A T istotelis C ategoriis (B erlín, 18~ % ) 'f "G eschichte der K ategorienlehre"
pp. 149- 16 2 de la traducción castellana, E l p ro b lem a d el co n o cim ien to ,
(H istor. B eitriige :tur P hilosophie, tom o 1, 184.6, pp. 2?> ss.). F ondo de C ultura E conóm ica, M éxico, Ig6,5.) )

t )

)
,
f-
(
( 76 FENOMENOLOGtA D E L A F O R ¡\fA L IN G ü tS T IC A EL PROBLEM A DEL L E N G U A JE 77

( s u b c la s e s q u e p u e d a n s e r d is tin g u id a s d e n tro d e l g é n e ro c o m ú n
e n to d o s lo s c o n o c im ie n to s q u e v e rd a d e ra m e n te te n g a n la p re -
( te n s ió n d e ta le s , to d o tip o d e h a b la d e b e b a s a rs e ta m b ié n e n la s o n re p re s e n ta d a s p o r u n a d e te rm in a d a le tra o v o z q u e a p a re c e
ú n ic a y u n iv e rs a l fo rm a ra c io n a l del le n g u a je e n g e n e ra l q u e , d e la n te d e la le tra in ic ia l. W ilk in s , q u e tra ta d e c o m p le ta r y
f a u n q u e e n c u b ie r ta p o r la p le n itu d y d iv e rs id a d d e la s p a la b ra s , p e rfe c c io n a r e s te s is te m a , e n lu g a r d e lo s 1 7 p rin c ip a le s c o n c e p -
f no puede s e r o c u lta d a p o r c o m p le to . P u e s a s í c o m o e x is te u n
to s o rig in a le s , c o lo c a 4 0 q u e s o n e x p re s a d o s fo n é tic a m e n te m e -
d e te rm in a d o e n tre la s id e a s d e la M a te m á - d ia n te u n a s íla b a p a rtic u la r in te g ra d a p o r u n a c o n s o n a n te y
f orden
tic a ,
p e r fe c ta m e n te
p o r e je m p lo , e n tre lo s n ú m e ro s , e l to d o d e la c o n c ie n c ia u n a v o c a 1 . 1 4 T o d o s e s to s s is te m a s p a s a n re la tiv a m e n te rá p id o
( h u m a n a c o n s titu y e u n a s u m a e s tr ic ta m e n te o rd e n a d a d e to d o s p o r e n c im a d e la d ific u lta d d e d a r c o n e l o rd e n " n a tu ra l" de
lo s c o n te n id o s q u e p id ie ra n in g re s a r e n e lla . D e a h í q u e , a s í lo s c o n c e p to s fu n d a m e n ta le s y d e te rm in a r c la ra y e x h a u s tiv a -
(
c o m o a p a rtir d e re la tiv a m e n te p o c o s s ig n o s n u m é ric o s p u e d e m e n te s u c o n e x ió n re c íp ro c a . E l p ro b le m a m e to d o ló g ic o d e la
( c o n s tru irs e to d o e l s is te m a d e la A ritm é tic a , d e b e ría p o d e rs e d e s ig n a c ió n d e lo s c o n c e p to s s e tra n s fo rm a p a ra e llo s c a d a v e z

( I f d e s ig n a r ta m b ié n e x h a u s tiv a m e n te la to ta lid a d d e lo s c o n te n i- m á s e n u n p ro b le m a p u ra m e n te té c n ic o ; le s b a s tó s e n ta r c o m o

( I !
d o s in te le c tu a le s y s u e s tru c tu ra m e d ia n te u n n ú m e ro lim ita d o
d e s ig n o s lin g ü ís tic o s , s ie m p re q u e é s to s s e a n e n la z a d o s d e a c u e r-
b a s e c u a lq u ie r c la s ific a c ió n d e lo s c o n c e p to s p u ra m e n te c o n v e n .
c io n a l y u tiliz a rla p a ra e x p re s a r lo s c o n te n id o s d e l p e n s a m ie n -
to y la re p re s e n ta c ió n a tra v é s d e u n a d ife re n c ia c ió n p ro g re s iv a .
( d o c o n d e te rm in a d a s re g la s u n iv e rs a lm e n te v á lid a s . D e s c a rte s
d is ta e n v e rd a d d e h a b e r e je c u ta d o e s te p la n : p o rq u e p u e s to S ó lo L e ib n iz , que s itú a de nuevo e l p ro b le m a d e l le n g u a je
( q u e la c re a c ió n d e l le n g u a je u n iv e rs a l p re s u p o n d ría e l a n á lis is d e n tro -d e l c o n c e p to d e la L ó g ic a general y c o n c ib e a é s ta c o m o
( d e to d o s lo s c o n te n id o s d e c o n c ie n c ia e n s u s e le m e n to s " Ú ltim o s , p re s u p u e s to d e to d a filo s o fía y to d o c o n o c im ie n to te ó ric o en
e n s u s " id e a s " s im p le s c o n s titu tiv a s , d ic h a c re a c ió n p o d ría e m - g e n e ra l, c a p ta ta m b ié n c o n u n a n u e v a p ro fu n d id a d e l p ro b le m a
( p re n d e rs e c o n é x ito s ó lo c u a n d o e s te a n á lis is m is m o h a y a lle - d e la le n g u a u n iv e rs a l. L e ib n iz e s tá p le n a m e n te c o n s c ie n te d e
( g a d o a s u fin y la m e ta d e la " v e rd a d e ra filo s o fía " h a y a s id o la d ific u lta d q u e y a h a b ía s e ñ a la d o D e s c a rte s , p e ro c re e p o s e e r
a lc a n z a d a . 1 3 S in e m b a rg o , la é p o c a in m e d ia ta m e n te p o s te r io r m e d io s c o m p le ta m e n te n u e v o s p a ra s u s u p e ra c ió n e n lo s p ro - ~
( p o c o s e d e s c o n c ie rta p o r e l e s c rú p u lo c r ític o q u e s e e x p re s a e n g re s o s q u e e n tre ta n to h a h e c h o e l c o n o c im ie n to c ie n tífic o y fi-
( e s ta s p a la b ra s d e l fu n d a d o r d e la filo s o fía m o d e rn a . E n rá p id a lo s ó fic o . T o d a " C a ra c te rís tic a " q u e n o q u ie re lim ita rs e a s e r
s u c e s ió n a p a re c e n a h o ra m ú ltip le s s is te m a s d e le n g u a je u n iv e r. u n le n g u a je a rb itra rio d e s ig n o s s in o q u e , c o m o C h a r a c te r is tic a
( s a l a rtific ia lm e n te fo rm u la d o s q ~ e , a u n q u e m u y d is tin to s e n T e a lis ) q u ie ra e x p o n e r la s v e rd a d e ra s c o n e x io n e s fu n d a m e n ta le s
( c u a n to a s u c o n fe c c ió n , c o in c id e n e n tre s í e n s u id e a fu n d a - d e la s c o s a s , e x ig e u n a n á lis is ló g ic o d e lo s c o n te n id o s d e l p e n -
m e n ta l y e n e l p rin c ip io d e s u e s tr u c tu r a c ió n . S ie m p re s e p a rte s a m ie n to , p e ro la c o n fe c c ió n d e ta l " a lfa b e to d e l p e n s a m ie n to "
( y a n o a p a re c e c o m o u n a ta re a ilim ita d a e in s o lu b le s ie m p re q u e ,
d e la id e a d e q u e h a y u n n ú m e ro lim ita d o d e c o n c e p to s ta le s
( q u e c a d a u n o d e e llo s s e e n c u e n tre c o n e l o tro e n u n a c o n e x ió n e n lu g a r d e p a rtir d e c la s ific a c io n e s d is c re c io n a le s y m á s o m e .
'~, m a te ria l d e te rm in a d a , e n u n a re la c ió n d e c o o rd in a c ió n , s u p ra n o s a l a z a r d e l m a te ria l c o n c e p tu a l e n s u c o n ju n to , s e re c o rra
( t':, <:> s u b o rd in a c ió n y q u e , a d e m á s , e l o b je tiv o d e u n le n g u a je v e r- h a s ta e l fin e l c a m in o q u e h a n s e ñ a la d o la re c ié n fu n d a d a c o m -
( d a d e ra m e n te p e rfe c to d e b e c o n s is tir e n e x p re s a r a d e c u a d a m e n te b in a to ria y e l re c ié n fu n d a d o a n á lis is m a te m á tic o . A sí com o el
e n u n s is te .m a d e s ig n o s e s ta je ra rq u ía n a tu ra l d e lo s c o n c e p to s . a n á lis is a lg e b ra ic o n o s e n s e ñ a q u e c a d a n ú m e ro s e e s tru c tu ra a
( A s í, p o r e je m p lo , D e lg a rn o e n s u A r s S ig n o r u r n J p a rtie n d o d e
( e s to ~ p re s u p u e s to s , o rd e ? -a to d o s lo s c o n c e p to s b a jo 1 7 c o n c e p to s 14 Por e e jm p lo , s i la le tra P d e s ig n a la c a te g o ría g e n e ra l de la " c a n ti-
\ '

g e n e n c o s s u p re m o s , d e S Ig n a n d o c a d a u n o d e e llo s m e d ia n te u n a dad", lo s c o n c e p to s d e m a g n itu d e n g e n e ra l, d e e s p a c io y m a s a , s o n e x p re -

( le tra d e t~ rm in a d a q u e s irv e c o m o le tra in ic ia l p a ra c a d a p a la b ra s a d o s p o r P e , P i, P o y a s í s u c e s iv a m e n te . C f. G e o rg e D e lg a rn o , A r s S ig n o r lln 1
v u lg o C h a r a c te r lln iv e r s a lis e t lin g u a p ltilo s o p h ic a . L o n d re s , 1 6 6 1 ; y W ilk in s ,
( y c a e b a J O la c a te g o ría re s p e c tiv a : d e l m is m o m o d o , to d a s la s A n e s s a y to tu a r d s a R e a l C h a r a c te r a n d a P h ilo s o p h ic a l la n g u a g e . L o n d re s .
1668. U n c o rto re s u m e n d e lo s s is te m a s d e D e lg a rn o y W ilk in s lo h a dado
l 13 V e r la c a rta d e D e s c a rte s a M e rs e n n e fe c h a d a e l 2 0 d e n o v ie m b re de C o u tu ra t e n s u o b ra : L a L o g iq u e d e L e ib n iz , P a rís , 1 9 0 1 , n o ta s 1 I I y IV ,

1829 ; C orrespondo (e d ic ió n d e A d a m -T a n n e ry ), 1, 80 ss.

l pp. 544 ss.

l
{
 )

)
)

78 F E N O M E N O L O G íA DE LA F O R 1 V IA L IN G ü íS T IC A EL PROBLEM A DEL L E N G U A JE 79 )

') a r t i r de d e te rm in a d o s e le m e n to s o rig in a rio s , que puede des- S ó lo e n la c o n s id e ra c ió n del le n g u a je , c o n c e b id o p u ra m e n te

)
1 .
c o m p o n e rse en "n ú m e ro s pnm os" y re p re s e n ta :s e por s u .p .r o - com o m e d io del c o n o c im ie n to , com o in s tru m e n to del a n á lis is )
d u c to , lo m is m o s e a p lic a ta m b ié n a to d o c o n te m d o c o g n o S C ItiV O ló g ic o , a lc a n z a e l ra c io n a lis m o d e L e ib n iz su ú ltim a c o n firm a .
e n g e n e ra l. La d e s c o m p o s ic ió n en id e a s p rim itiv a s c o rre sp o n d e c ió n y c u lm in a c ió n p e ro a l m is m o tie m p o , e n c o m p a ra c ió n con )
a la d e s c o m p o s ic ió n en n ú m e ro s p rim o s , y uno de lo s p e n s a - e l d e D e s c a rte s , e s te ra c io n a lis m o a d q u ie re a h o ra , por a s í d e c ir- ,)
m ie n to s fu n d a m e n ta le s d e la filo s o fía le ib n iz ia n a es que en lo lo , u n a fo rm a c o n c re ta . P u e s la c o rre la c ió n que s e a firm a aquí
)
e s e n c ia l a m b a s p u e d e n lle v a rs e a c a b o d e a c u e rd o c o n e l m is m o e n tre p e n s a m ie n to y h a b la c o lo c a ta m b ié n la c o n e x ió n e n tre
p rin c ip io y e n v irtu d d e u n a y la m is m a m e tó d ic a o m n ic o m - p e n s a m ie n to y s e n s ib ilid a d b a jo u n a n u e v a lu z . S i b ie n e s c ie rto
p r e n s iv a .1 5 El c írc u lo v ic io s o c o n s is te en que la fo rm a de que la s e n s ib ilid a d n e c e s ita s ie m p re d is o lv e rs e p ro g re s iv a m e n te
una v e rd a d e ra c a ra c te rís tic a u n iv e rs a l p a re c e p re su p o n e r com o e n la s id e a s d is tin ta s d e l e n te n d im ie n to , p a ra e l p u n to d e v is ta
ya dado el saber e n c u a n to a s u c o n te n id o y e s tru c tu ra y que, e n q u e s e c o lo c a e l e s p íritu fin ito rig e ta m b ié n , por o tra p a rte ,
111 ' ~
)
por o tra p a rte , ju s ta m e n te e s ta c a ra c te rís tic a debe ser lo que la re la c ió n in v e rs a . T a m b ié n n u e s tro s p e n s a m ie n to s "m ás abs-
nos haga a p re h e n s ib le y c o m p re n s ib le e s ta e s tru c tu ra , se re - tra c to s " s ie m p re c o n tie n e n aun una m e z c la d e im a g in a c ió n que, )
s u e lv e p a ra L e ib n iz p o rq u e p a ra é l n o s e tra ta d e d o s p ro b le m a s aunque p a ra n o s o tro s e s to d a v ía a n a liz a b le , e l a n á lis is n o lle g a ')
se p a ra d o s que pueden ser a b o rd a d o s s u c e s iv a m e n te , s in o que nunca a un lím ite ú ltim o s in o que, a n te s b ie n , puede y debe
e s tá n pensados en una p u ra c o r r e la c ió n m a te ria l. E l p ro g re so p ro s e g u ir h a s ta e l in f in ito .1 7 A quí n o s e n c o n tra m o s en el pun-
d e l A n á lis is
c o n d ic io n a n
y el p ro g re so
re c íp ro c a m e n te ,
de
pues
la C a ra c te rís tic a
to d a p o s ic ió n
s e re c la m a n
ló g ic a de u n i-
y to e n q u e
y s e d is u e lv e
la id e a fu n d a m e n ta l
d ire c ta m e n te e n la id e a
de la ló g ic a
fu n d a m e n ta l
le ib n iz ia n a
d e s u m e ta -
e n c a ja
,~ I ~
d a d y to d a d ife re n c ia c ió n ló g ic a q u e lle v a a c a b o e l p e n s a m ie n - fís ic a . P a ra e s ta m e ta fís ic a la e s c a la d e l s e r e s d e te rm in a d a por )
to , e x is te n p a ra é l c o n v e rd a d e ra c la rid a d y d is tin c ió n s ó lo c u a n - la e s c a la d e l c o n o c im ie n to . L as m ónadas, com o ú n ic a s e n tid a - )
do se han fijado en un s ig n o d e te rm in a d o . L e ib n iz concede d e s v e rd a d e ra s y s u s ta n c ia le s , no acusan e n tre s í n in g u n a o tra
p u e s a D e s c a rte s que e l a u té n tic o le n g u a je u n iv e rs a l del cono- d ife re n c ia que a q u e lla que c o n s is te en el d is tin to g ra d o de
)
c im ie n to depende de e s te m is m o c o n o c im ie n to , e s to es, de la c la rid a d y d is tin c ió n d e s u s c o n te n id o s re p re s e n ta tiv o s . S ó lo a l )
"v e rd a d e ra filo s o fía " , p e ro añade que e l le n g u a je no n e c e s ita su p re m o s e r d iv in o p e rte n e c e e l c o n o c im ie n to p e rfe c to , que en
a g u a rd a r la c o n s u m a c ió n d e la filo s o fía y que am bas ta re a s , e l m odo a lg u n o e s re p re s e n ta tiv o s in o p u ra m e n te in tu itiv o , es de- .Al. )
a n á lis is d e la s id e a s y e l o to rg a m ie n to d e lo s s ig n o s , s e d e s a rro - c ir, q u e ya no c o n s id e ra s u s o b je to s m e d ia ta m e n te a tra v é s de )
lla ría n p a ra le la y c o r r e la tiv a m e n te .l6 A q u í s ó lo s e e x p re s a aque- s ig n o s q u e lo s in tu y e in m e d ia ta m e n te e n s u e s e n c ia p u ra y o ri-
lla u n iv e rs a lís im a c o n v ic c ió n m e tó d ic a fu n d a m e n ta l y, por así )
g in a ria . En c o m p a ra c ió n con e s to , a u n el m ás a lto n iv e l que
d e c irlo , a q u e lla e x p e rie n c ia m e tó d ic a fu n d a m e n ta l que L e ib n iz puede a lc a n z a r e l s a b e r d e l e s p íritu fin ito , e l c o n o c im ie n to d is -
h a b ía
in fin ito :
e n c o n tra d o
así com o
e fic a z
la
en
a lg o r itm ia
e l d e s c u b rim ie n to
del c á lc u lo
del a n á lis is
d ife re n c ia l no
del
se
tin to d e la s fig u ra s
in a d e c u a d o : p u e s e n lu g a r
y lo s n ú m e ro s , a p a re c e
d e a p re h e n d e r
s ó lo c o m o
lo s c o n te n id o s
un saber
e s p iri-
"/1/1
, ,)
~~.
))
h a b ía re v e la d o a llí m e ra m e n te com o un cóm odo m e d io de ex- tu a le s m is m o s , debe b a s ta rs e a s í m is m o con sus s ig n o s . En ¡¡
p o s ic ió n de lo que ya s e h a b ía p re v ia m e n te e n c o n tra d o , s in o c u a lq u ie r d e m o s tra c ió n m a te m á tic a m á s a m p lia n o s v e m o s fo r- "'lj. " )
)
c .o m o u n a u té n tic o ó rg a n o de la in v e s tig a c ió n m a te m á tic a , el z a d o s a e s ta re p re s e n ta c ió n . A s í, p o r e je m p lo , q u ie n p ie n s a en
le n g u a )e debe p re s ta r e n g e n e ra l e s te s e rv ic io a l p e n s a m ie n to ; un p o líg o n o re g u la r de m il c a ra s, no e s tá s ie m p re c o n s c ie n te )
no s ó lo d e b e s e g u ir su p a s o , s in o debe p re p a ra rlo 'i a l l a n a r l o d e la n a tu ra le z a , ig u a ld a d y n ú m e ro d e la s c a ra s , s in o que em -
)
p ro g re s iv a m e n te .
17 Les IJl u s a b s lr a ite s pensées O llt b e s o in de q u e lq u e im a g in a tio n : el )
li
15 M á s d e ta lle s
s c h a ftlic h e n
a l re s p e c to
G r u n d la g e n , pp.
e n m i o b ra
105 S S ., 487
L e i b n i z 's
SS; así
S y s te m
com o
in s e in e n
C o u tu ra t
w is s e n -
o t > . c i t .,
quand
ja m a is
o n c o n s id e r e
d 'a c c o m p a g n e r
ce que
le s p lu s
c 'e s t q u e [es pensées
d is tin c te s que nous
c o n fu s e s (q u i
p o u s s io n s
ne m anquenl
a v o ir ) com m e . )

I
~
~
e s p e c ia lm e n te

O p u s c u le s
c a p ítu lo s

et
3 -5 .
1 6 V e r la s o b s e rv a c io n e s

fr a g m e n ts
de
in é d its ,
L e ib n iz
e d ita d o s
a la
por
c a rta de
C o u tu ra t.
D e s c a rte s
P a rís
a M e rse n n e :
1903. p. 27.
sont c e lle s d e s c o u le u r s ,

d e B a y le , P ililo s . S c h r ifte n
odeurs,
r e c o n n o i s t q u 'e l l e s e n v e l o p p e n t
(G e rh a rd t),
saveurs,
to u jo u r s
I V ., 5 6 3 .
de
[ 'i n f i n i .
la c h a le u r ,
R éponse
du fr o id
aux
e tc . on
r e fle x io n s
( )

ji' , )
ti'
" )
,
•( !t

80 EL PR O B LEM A D EL LEN G U A JE 8.1

FENOMENOLOGtA D E LA FO R M A LINGütSTICA

~ 1/ plea dichas p a l a b r a s -cuyo s e n t i d o s 6 1 0 t i e n e presente oscura m ediante una correspondiente com binación de tales signos, toda
e im perfectam ente- en lugar de las ideas m ism as porque re- particularidad y accidentalidad de los lenguajes aislados se vol-
cuerda que conoce su significado pero por el m om ento no juzga vería a disolver en un único lenguaje fundam ental universal.
( ¡ necesaria una m ayor explicación. A sí pues, aquí no tenem os Leibniz no ubica este lenguaje fundam ental, esta l i n g u a A d a -
que vérnoslas con un conocim iento puram ente intuitivo sino mica) com o la llam a echando m ano de una expresión de los
( ! m ísticos y de Jakob B oehm e,19 en un pasado paradisiaco de la
con un conocim iento "ciego" o sim bólico que, com o el Á lgebra
( ,! o la A ritm ética, tam bién dom ina casi todo el resto de nuestro hum anidad, sino que lo tom a com o un puro concepto ideal al
cual debe aproxim arse progresivam ente nuestro conocim iento
(
:1
i
saber. 1a A sí vem os cóm o en el proyecto de la C aracterística
universal, cuanto m ás trata el lenguaje de abarcar la totali- para alcanzar la m eta de la objetividad y la validez universal.
( Según Leibniz, sólo en esta form a últim a, suprem a y definitiva
j'
dad del conocim iento lim ita al m ism o tiem po esta m ism a to-
" aparecerá el lenguaje com o lo que esencialm ente es: aquí la
( :
l'
talidad y la arrastra a su propia contingencia. Pero esta C O ll-
palabra ya no aparecerá com o una m era envoltura del sentido
::,:; tingencia no tiene un carácter m eram ente negativo sino que
sino com o un auténtico testigo de la unidad de la razón que,
( ;1 entraña un m om ento siem pre positivo. A sí com o cada repre-
com o postulado necesario, está en la base de toda com prensión
( ¡ sentación sensible, por m ás oscura y confusa que sea entraí'ía

( r un auténtico contenido cognoscitivo racional que sólo necesita

ser desarrollado y "desenvuelto", cada sím bolo sensible es tam -
bién el portador de una significación puram ente espiritual que
filosófica de un ser espiritual particular.

( '1: ' francam ente está dada en él sólo "virtual" e im plícitam ente. II
(\ El auténtico ideal de la "Ilustración" consiste en no quitarle
( de un golpe estas envolturas sensibles, en no desechar estos sím - O tro cam ino de la consideración del lenguaje parece introdu-
bolos, sino en com prenderlos cada vez m ás por lo que son, cirlo el e m p i r i s m o filosófico en tanto que, de acuerdo con su
(
dom inándolos y penetrándolos así espiritualm ente. tendencia fundam ental, se ha afanado por captar el factum del

(( l't Pero la concepción global lógica y m etafísica en la cual in-

serta Leibniz el lenguaje es tan am plia y universal que su con-
tenido particular am enaza precisam ente con sum ergirse en esta
lenguaje en su sim ple y sobria facticidad, en su origen y fin
em píricos, en lugar de referirlos a un ideal lógico. En lugar
de dejar que el lenguaje se disuelva en cualquier utopía lógica
( universalidad. El plan de la C aracterística universal no se li- o m etafísica, debe conocérsele m eram ente en cuanto a su cons-
m ita a un cam po aislado sino que quiere abarcar todas las espe- tituci6n psicológica y apreciársele en cuanto a su función psico-
(
cies y grupos de signos, desde los sim ples signos fonéticos y ver- lógica. Tam bién dentro de esta concepción del problem a el
( lile' bales hasta los signos num éricos del Á lgebra y los sím bolos del em pirism o tom a ciertam ente de los sistem as racionalistas opues-
_t~~ análisis m atem ático y lógico. Se dirige tanto a aquellas form as tos un presupuesto esencial al considerar prim ero al lengua-
(
de m anifestación que parecen proceder m eram ente de un "ins- je exclusivam ente com o un m edio del c o n o c i m i e n t o . Locke
( tinto" natural que brota involuntariam ente, com o tam bién "- subraya expresam ente que su plan de una crítica del entendi-
aquel.las que tienen su origen en una libre y autoconsciente m iento no entrañaba originalm ente la idea de una crítica es-
<- cre~c~ón del espíritu. N o obstante, con ello la peculiaridad es- pecial del lenguaje: sólo progresivam ente se le fue m ostrando
( peC IfIca d~l leng~aje com o !enguaje de sonidos y palabras no que la pregunta por la significación y origen de los conceptos
está apreC Iada m aclarada SIlla, en últim a instancia m ás bien no podía desvincularse de la pregunta por el origen de las de-
(
apare.ce elim inada. Si el objetivo de la C aracterístic~ universal nom inaciones. 2o Pero una vez que ha reconocido esta relación,
( e~tuvIera lo?,rado, ~i cada i?ea sim ple estuviera expresada m e-
dIante un SIm ple sIgno senSIble y cada representación com pleja 19 Sobre la idea de la "lingua A dam ica" eL ("Escri-
( P h ilo s . S e h r ifte n J
tos filosóficos") Ig8, 204; N o v e a u x E s s a i s , IlI, 2 (G erhardt V , 260) Y P h ilo s .

t 1 8 V éase: M e d i t a t i o n e s
S e h r i f t e n , IV " '422 s s .
de c o g n itio n e , v e r ita te et ¡ d e is ( 168 4). P h ilo s , S e h 1 ' i f t c l 1 , 5, 2 6 0 .
20 Locke, E s s a ) ' , IlI, g, sect, 21.
(
t
(
 )
)

82 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A EL PROBLEM A DEL L E N G U A JE H3 ,)

e l le n g u a je s e c o n v ie rte a h o ra p a ra L ocke en uno d e lo s te s tig o s to d a s la s d e n o m in a c io n e s lin g ü ís tic a s nunca s irv e n p a ra e x p re - )
m ás im p o rta n te s de la v e rd a d de la v is ió n fu n d a m e n ta l e m p i- s a r in m e d ia ta m e n te la s c o s a s m is m a s , s in o que e x c lu s iv a m e n te
)
ris ta . L e ib n iz d ijo una v e z q u e la n a tu ra le z a g u s ta b a d e re v e la r s e re fie re n a la s id e a s d e l e s p íritu , a la s p ro p ia s re p re s e n ta c io n e s
fre c u e n te m e n te s u s s e c re to s ú ltim o s en c u a lq u ie r p u n to y, por d e l q u e h a b la . E s to y a fu e fo rm u la d o por H obbes c o m o e l p rin - I
a s í d e c irlo , c o lo c á rn o s lo s in m e d ia ta m e n te a n te lo s o jo s en c la - c ip io m á s u n iv e rs a l de to d o exam en del le n g u a je , c re y e n d o así
)
ra s d e m o s tr~ c io n e s . L ocke c o n te m p la el le n g u a je com o una haber a rra n c a d o d e fin itiv a m e n te la filo s o fía del le n g u a je del
d e m o s tra c ió n s e m e ja n te d e s u c o n c e p c ió n g lo b a l d e la re a lid a d c írc u lo y d o m in io e le la m e ta fís ic a . P u e s to que lo s n o m b re s son )
e s p iritu a l. "P uede ser que ta m b ié n n o s v e a m o s c o n d u c id o s un s ig n o s d e lo s c o n c e p to s y n o s ig n o s d e lo s o b je to s m is m o s , to e la
)
poco hada e l o rig e n d e to d a s n u e s tra s n o c io n e s y c o n o c im ie n to s " c o n tro v e rs ia s o b re s i d e s ig n a n la m a te ria o la fo rm a e le la s c o s a s
-a sí e m p ie z a é l s u a n á lis is d e la s p a la b ra s - "si re p a ra m o s en o a lg o c o m p u e s to d e a m b a s , e s e lim in a d a com o una vacua cues- )
la g ra n d e p e n d e n c ia que tie n e n n u e s tra s p a la b ra s re s p e c to de tió n m e ta f ís ic a .2 2 L o c k e s e a p o y a e n e s ta d e c is ió n a la q u e s ie m -
la s id e a s s e n s ib le s com unes, y cóm o a q u e lla s p a la b ra s que se p re re to rn a una y o tra v e z a m p liá n d o la por to d a s p a rte s . E n la
)
u tiliz a n p a ra s ig n ific a r a c c io n e s y n o c io n e s m uy a le ja d a s de lo u n id a d d e la s p a la b ra s -a sí lo h a c e n o ta r- nunca se e x p re sa )
s e n s ib le tie n e n s u o rig e n a llí, y c ó m o d e id e a s o b v ia m e n te sen- la n a tu ra le z a d e lo s o b je to s m is m o s s in o s ó lo e l m o d o s u b je tiv o
)
s ib le s s o n tra n s fe rid a s a s ig n ific a c io n e s m á s a b s tru s a s , h a c ié n d o - en que e l e s p íritu hum ano p ro c e d e a re u n ir s u s id e a s s im p le s
s e la s a p a re c e r
m ie n to
d e r,
d e n u e s tro s
c o m p r e n d e r '. . .
p a ra s ig n ific a r
s e n tid o s :
e tc ., to d a s
id e a s
a s í, p o r
que

e lla s
no
e je m p lo ,
son
caen b a jo e l c o n o c i-
'i m a g i n a r ,
p a la b ra s
a p re n -
to m a d a s de
s e n s ib le s .
m o d e lo
puede, lib re
E l e s p íritu
s u s ta n c ia l,
no
a n in g u n a
y c a p ric h o s a m e n te ,
e s tá s u je to
" q u id id a d "
a c e n tu a r
en e s ta

uno
re u n ió n
re a l de
u o tro
a n in g ú n
la s c o s a s . É l
c o n te n id o
,11
';" (
)
)
la s o p e ra c io n e s de la s c o s a s s e n s ib le s y a p lic a d a s a c ie rto s m o- re p re s e n ta tiv o ; u n ific a r é s te o a q u é l g ru p o d e e le m e n to s s im p le s )
d o s d e p e n sa r. EsPíTitu e n s u s ig n ific a c ió n p rim a ria , e s 'a l i e n t o '; e n u n c o m p u e s to to ta l. D espués de haber s id o d is tin g u id a s aquí
)
ángel, un 'm e n s a j e r o ': p e ro no dudo que, s i p u d ié ra m o s ra s- la s lín e a s de u n ió n y de haber s id o e s ta b le c id o s lo s p u n to s de
tra e rla s h a s ta s u s o ríg e n e s , h a lla ría m o s e n to d a s la s le n g u a s que s e p a ra c ió n , se p a rtic u la riz a n la s d is tin ta s c la s e s de c o n c e p to s )
lo s n o m b re s que s e c o lo c a n p a ra s ig n ific a r cosas que no caen y s ig n ific a c io n e s lin g ü ís tic a s que s ó lo pueden se r, pues, una
b a jo
d e lo q u e
n u e s tro s s e n tid o s ,
p o d e m o s e n c ie rta
han s u rg id o
fo rm a
p rim e ro
suponer qué
de id e a s s e n s ib le s ,
c la s e d e n o c io -
im a g e n
p a ra c ió n ,
re fle ja
p e ro
de
no
e s te m is m o
d e la n a tu ra le z a
p ro c e so s u b je tiv o
o b je tiv a
d e u n ió n
d e l s e r y s u e s tru c -
y se-
"1 )
n e s e ra n
de lo s q u e
y de dónde

c ó m o la n a tu ra le z a ,
fu e ro n
d e riv a ro n
lo s p rim e ro s
aún a l n o m b ra r
a q u e lla s
in ic ia d o re s
q u e lle n a ro n
de
la s c o s a s , s u g irió
la s m e n te s
lo s le n g u a je s ,
in a d v e rti-
y
tu ra
te o ría
según

c io n a lis m o .
e s p e c ie s
d e la d e fin ic ió n
La
y g é n e ro s

a n títe s is
a d o p ta
de
re a le s
así un
d e fin ic ió n
o l ó g i c o - m e t a f í s i c o s . 2a
nuevo
n o m in a l
s e s g o fre n te
y re a l, de
La
a l ra -
ex-
;11 ;
)
d a m e n te a lo s h o m b re s lo s o ríg e n e s y p rin c ip io s de to d o su co- p lic a c ió n v e rb a l y m a te ria l d e sa p a re c e : p u e s to d a d e fin ic ió n s ó lo
n a c im ie n to . .. no te n ie n d o n o s o tro s , ta l com o se ha p ro b a d o , puede p re te n d e r ser una p e rífra s is del n o m b re d e la c o s a y n o
n in g u n a o tra id e a q u e la s q u e o rig in a lm e n te v ie n e n d e lo s o b je - una e x p o s ic ió n d e s u e x is te n c ia y c o n s titu c ió n o n to ló g ic a s . P o r- 1 :"1'; 1 .J ))
to S s e n s ib le s e x te rn o s o b ie n la s q u e s e n tim o s d e n tro d e n o s o tro s que no s ó lo nos e s d e s c o n o c id a la n a tu ra le z a de cada e s e n c ia
m is m o s por e l in te rio r fu n c io n a m ie n to d e n u e s tro s p ro p io s es- en p a rtic u la r, s in o que ta m p o c o podem os re la c io n a r n in g u n a l.j' : )

p íritu s , del cual e s ta m o s in te rn a m e n te a u to c o n s c ie n te s " .2 1 re p re s e n ta c ió n d e te rm in a d a c o n e l c o n c e p to u n iv e rs a l de 10 que )

A quí e s tá p u n tu a liz a d a la te s is s is te m á tic a fu n d a m e n ta l a la deba ser una cosa en s í. E l ú n ic o c o n c e p to de la " n a tu ra le z a "
~)
que s e re fie re d ire c ta o in d ire c ta m e n te c u a lq u ie r d is c u s ió n del de una cosa al que podem os e n la z a r un c la ro s e n tid o no tie n e
p ro b le m a del le n g u a je d e n tro del e m p iris m o . El a n á ls is del n in g u n a s ig n ific a c ió n a b s o lu ta s in o s ó lo re la tiv a ; d ic h o c o n c e p to I )

le n g u a je ta m p o c o aquí es un fin en s í m is m o , s in o que s ó lo im p lic a u n a re fe re n c ia a n o s o tro s m is m o s , a n u e s tra o rg a n iz a c ió n

)
debe s e rv ir c o m o m e d io y p re p a ra c ió n p a ra e l p ro b le m a p rin - a n ím ic a y a n u e s tro s p o d e re s c o g n o s c itiv o s . D e te rm in a r la na-
c ip a l p ro p ia m e n te d ic h o que es el a n á lis is de la s id e a s . Pues )
22 H obbes. Elementorum philosophiae seetio prima. De eOI'pore Pars [,
C ap. 2, s e c t. 5 . f )
21. L ocke, Essay, n I, 1, s e c t. 5. 23 L o c k e , Essay, p a rtic u la rm e n te lib ro IIl, C aps. 2 y 6.
)
,)
")
\

~"
(
(
f 84 F E ~ O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A
EL PROBLEM A D E L L E N G U A JE 85
( tu raleza d e u n a co sa n o sig n ifica p ara n o so tro s m ás q u e d esa-
q u e aq u í se reco n o ce n o falsea lo s ú ltim o s elem en to s "reales"
( rro llar la s id eas sim p les q u e están co n ten id as en e lla y q u e irF
d el ser en lu g ar d e d esig n arlo s. D esd e B aco n h asta H o b b es y
g resan en su rep resen tació n to ta l co m o elem en to s. u
L o ck e se p u ed e p erseg u ir su cesiv am en te el d esarro llo y el ag ra-
t A sí p u es, d e acu erd o co n su e x p r e s ió n , esta v isió n fu n d am en -
v am ien to cad a v ez m ay o r d e la cu estió n , h asta q u e fin alm en te
( tal p arece reg resar d e n u ev o a la fo rm a leib n izian a d e an álisis
se n o s ap arece co n p len a clarid ad en B erk eley . P ara L o ck e p er-
y a l p o stu lú d o leib n izian o d e u n "alfab eto d el p en sam ien to " ten ece al co n o cim ien to u n a ten d en cia a la "u n iv ersalid ad " por
(
u n iv ersal, p ero tras d e esa u n id ad d e ex p resió n se o cu lta u n a m ás q u e esté fundado en lo s d ato s p articu lares d e la sen so y
( ag u d a an títesis sistem ática. P u es en tre am b as co n cep cio n es d el au to p ercep ció n : y a esta ten d en cia a lo u n iv ersal d el co n o ci-
len g u aje y d el co n o cim ien to se en cu en tra el cam b io esp iritu al m ien to se aju sta la u n iv ersalid ad d e la p alab ra. L a p alab ra
(
d ecisiv o d e sig n ificació n q u e se h a llev ad o a cab o en el térm in o ab stracta se co n v ierte en ex p resió n d e la "id ea ab stracta u n i-
( m ism o d e "id ea". P o r u n a p arte se to m a a la id ea en su seu - v ersal" q u e aq u í, ju n to a las sen sacio n es in d iv id u ales, es reco -
tid o ló g ico -o b jetiv o y p o r o tra en su sen tid o p sico ló g ico -su b - n o cid a aú n co m o u n a realid ad p síq u ica p erten ecien te a u n a
(

r
jetiv o ; d e u n a p arte está su co n cep to o rig in alm en te p lató n ico ,
,¡
( ¡! d e la o tra su m o d ern o co n cep to em p irista y sen su alista. A llá
sig n ifica la d iso lu ció n d e to d o co n ten id o d el co n o cim ien to en
( su s id eas sim p les y la d esig n ació n d e éstas sig n ifica retro traerse
( a p r in c ip io s d el sab er ú ltim o y u n iv ersalm en te v álid o s; acá está
p ara d eriv ar to d o s lo s p ro d u cto s esp iritu ales co m p lejo s a p artir
( 1; d e lo s d a to s in m ed iato s d e lo s sen tid o s in tern o s o ex tern o s, a
( p artir d e lo s elem en to s d e la "sen sació n " y la "reflex ió n ". P ero
esp ecie p ro p ia y co n u n a sig n ificació n in d ep en d ien te. 27 N o o b s-
tan te, el p r< ,> g resoy la co n secu en cia d e la actitu d sen su alista
co n d u ce tam b ién n ecesariam en te m ás allá d e este reco n o cim ien -
to relativ o y esta to leran cia al m en o s in d irecta d e lo "u n iv er-
sal". E n la m ism a escasa m ed id a en q u e lo u n iv ersal tien e u n a
ex isten cia v erd ad era y fu n d ad a en el rein o d e las id eas, lo tien e
en el rein o d e las co sas. P ero d e este m o d o , la p alab ra y el
len g u aje en g en eral q u ed an situ ad o s, p o r así d ecirlo , en u n

r
co n ello tam b ién la o b je tiv id a d d el len g u aje y la d el co n o ci- co m p leto v acío . P ara aq u ello q u e se ex p resa en ello s n o se en -
(
m ien to en g en eral se h a co n v ertid o en p ro b lem a en u n sen tid o cu en tra n in g ú n m o d elo o "arq u etip o " n i en el ser físico n i en
( co m p letam en te n u ev o . P ara L eib n iz y p ara to d o el racio n alism o el p síq u ico , n i en la co sa n i en las id eas. T o d a realid ad -lo
j, el ser id eal d e lo s co n cep to s y el ser real d e las co sas están en - m ism o la an ím ica q u e la física- es, seg ú n su esen cia, realid ad
(
t, lazad o s en u n a co rrelació n in d iso lu b le: p o rq u e "v erd ad " y "rea- co n creta e in d iv id u alm en te d eterm in ad a: p ara Ileg al' a in tu irla,
( lid ad " so n u n a so la co sa en cu an to a su fu n d am en to y su s raíces d eb em o s d esem b arazarn o s an te to d o d e la. falsa, en g añ o sa y
ú ltim as.2 5 T o d a ex isten cia y to d o acaecer em p írico s están en
( "ab stracta" u n iv ersalid ad d e la p alab ra. C o n to d a firm eza ex -
sí en lazad o s y o rd en ad o s tal co m o lo reclam an las v erd ad es trae B erk eley está co n clu sió n . T o d a refo rm a d e la filo so fía
( .1-1 -~~ in telig ib les: y en esto co n siste ju stam en te su realid ad , en esto d eb e estru ctu rarse en p rim er térm in o so b re la b ase d e u n a crío
co n siste lo q u e d istin g u e la ap arien cia d el ser, la realid ad d el
( tica d el len g u aje, d eb e an te to d o d isip ar la ilu sió n en q u e h a
su eñ o . 2 6 E sta in terrelació n , esta "arm o n ía p reestab lecid a" en tre

<- I"'~'
:"~ lo id eal y lo real, en tre el rein o d e las v erd ad es u n iv ersalm en te
v álid as y n ecesarias y el rein o d el ser p articu lar y fáctico , es
ten id o p reso al esp íritu h u m an o d esd e tiem p o s in m em o riales.
"N o p u ed e n eg arse q u e las p alab ras so n d e u n a ex celen te u tili.
( d ad , p o rq u e p o r m ed io d e ellas to d o ese aco p io d e co n o cim ien -

( ." su p rim id a p o r el em p irism o . C u an to m ás m arcad am en te to m a

al len g u aje n o co m o ex p resió n d e las co sas sin o co m o ex -
p resió n d e lo s c o n c e p to s , tan to m ás d efin id a e im p erio sam en te
to s ad q u irid o s p o r la lab o r co n ju n ta d e in v estig ad o res d e to d o s

27 A d is tin e t n a m e la r e v e r y p a r tic u la r th in g w o u ld not be o{ any

t d eb e p lan teársele la cu estió n d e si el n u ev o m ed io esp iritu al g reat u s e { o r th e im p r o v e m e n t o { th e k n o w le d g e , w h ich th o u g h fo u n d ed in
p articu lar th in g s, en larg es itself b y g en eral v iew s; to w h ie h th in g s r e d u e e d
<- 2 4 C f. a este resp ecto D 'A lem b ert, E s s a i s u r le s é l¿ m e n ts d e P /¡ ilo s o p h ie
in to g e n e r a l n a m e s a r e p r o p e r ly s u b s e r v ie n t ... W ords becom e general by
s e p a r a tin g { r o m th e m th e c ir c u ln s ta n c e s o { tim e a n d p la c e , a n d a n y o th e r
<. o u s u r le s p r in c ip e s d e s c o n n o is J a n c e s h u m a in e s , sect. IV .
2 5 " L a v e r ité ¿ ta n t u n e m é m e c h o s e a v e c l'é tr e " . D escartes, lv /e d ita t. V .
id e a s th a t m a y d e te r m in e th e m to th is o r th a t p a r tic u la r e x is te n c e . B y th is

l 2 6 C f. p o r ejem p lo L eib n iz, H a u p ts c h r i{ te n (E d ició n C assirer.B u ch en au ).

w a y o { a b s tr a e tio n th e y a r e m a d e c a p a b le 0 1 r e p r e s e n tin g
th a n o n e ; e a e h o { w h ie h , h a v in g ,in it a c o n { o r m ity
m o r e in d iv id u a ls
to th a t a b s tr a c t id e a ,
n,

1II
1 J, lO O , 287, 239; 402 ss.
is (a s w e e a ll it) o { th a t s o r t. L o ck e, E s s a y , V o l. n I, C ap . IIJ, seco 4 -6 .
<..
(

(
 )

)
()
86 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L I N G ü íS T I C A EL PROBLEM A DEL L E N G U A JE 87
')
lo s tie m p o s y n a c io n e s , puede s e r r e u n id o e n la p e r s p e c tiv a de f r e n te a f r e n te lo s d o s e x tr e m o s h is tó r ic o s d e la f ilo s o f ía e m -
u n a s o la p e r s o n a y p u e d e c o n v e r tir s e e n s u p o ~ e s ió n . P e r o , a l p ir is ta d e l le n g u a je . M ie n tr a s q u e B e r k e le y p u g n a p o r s u p r i- \ )
m is m o tie m p o , d e b e r e c o n o c e r s e q u e la m a y o n a d e la s p a r te s m ir e l c o n te n id o c o g n o s c itiv o y d e v e r d a d d e l le n g u a je y v e ')
d e l c o n o c im ie n to h a n s id o ta n e x tr a ñ a m e n te e m b r o lla d a s y o s - e n é l la r a z ó n d e to d o s lo s e r r o r e s y a u to e n g a ñ o s d e l e s p ír itu
)
c u r e c id a s p o r e l a b u s o d e la s p a la b r a s y lo s m o d o s g e n e r a le s d e h u m a n o , e n H o b b e s a l le n g u a je n o s ó lo s e le a tr ib u y e v e r d a d
h a b la r e n q u e s e n o s e n tr e g a , q u e c a s i p u e d e p o n e r s e e n d u d a s in o q u e toda verdad le e s a tr ib u id a . E l c o n c e p to d e v e r d a d )
s i e l le n g u a je h a c o n tr ib u id o m á s a la o b s tr u c c ió n q u e a l a v a n c e d e H o b b e s v ie n e a c u lm in a r e n la te s is d e q u e la v e r d a d n o
d e la c ie n c ia . .. p o r e llo s e r ía d e d e s e a r s e q u e c a d a u n o s e e s - r e s id e e n la s c o s a s s in o ú n ic a y e x c lu s iv a m e n te e n la s p a la b r a s
\)
f o r z a r a a l m á x im o e n o b te n e r u n a c la r a v is ió n d e la s id e a s q u e y en el uso que se hace de e lla s : veritas in dicto, non in re ()
c o n s id e r a r a ; se p a ra n d o de e lla s to d o e s e r o p a je y e s to r b o d e consistet.29
p a la b r a s q u e ta n to c o n tr ib u y e a c e g a r e l ju ic io y a d iv id ir la ')
L a s c o s a s S O n y p e r m a n e c e n c o m o s in g u la r id a d e s r e a le s q u e s e
a te n c ió n . E n v a n o d ir ig im o s la v is ta a lo s c ie lo s y e s c u d r iñ a m o s n o s m a n if ie s ta n e n la s c o n c r e ta s s e n s a c io n e s in d iv id u a le s . P e ro )
la s e n tr a ñ a s d e la tie r r a , e n v a n o c o n s u lta m o s la s o b r a s d e lo s n i la c o s a in d iv id u a l n i la s e n s a c ió n in d iv id u a l p u e d e n n u n c a
h o m b re s s a b io s y r a s tr e a m o s la s o s c u r a s h u e lla s d e la A n tig ü e - c o n s titu ir e l v e r d a d e r o o b je to d e l saber: p o r q u e to d o s a b e r q u e
)
dad. S ó lo n e c e s ita m o s
c o n te m p la r e l b e llís im o
d e sc o rre r
á rb o l
e x c e le n te y e s tá a l a lc a n c e d e n u e s tr a m a n o . 28
la c o r tin a d e la s p a la b r a s
d e l c o n o c im ie n to , c u y o f r u to
p a ra
es
m e r e z c a e l n o m b r e d e ta l, e n lu g a r d e m e r a c o g n ic ió n h is -
tó r ic a d e lo p a r tic u la r , a s p ir a a s e r c o n o c im ie n to f ilo s ó f ic o , e s ,j )

)
P e r o e s ta c r ític a r a d ic a l d e l le n g u a je , c o n s id e r a d a
c e rc a , c o n tie n e
s im u ltá n e a e in d ir e c ta m e n te u n a c r ític a d e l
m ás de
d e c ir , c o n o c im ie n to n e c e s a r io d e lo u n iv e r s a l. D e a h í q u e s i la
s e n s ib ilid a d y la m e m o r ia s e c ir c u n s c r ib e n a lo táctico; to d a
,1
.
I
)
c ie n c ia e s tá e n c a m in a d a a o b te n e r r e la c io n e s y c o n c lu s io n e s
ideal cognoscitivo s e n s u a lis ta e n q u e s e a p o y a . D e s d e L o c k e
1 ; )
g e n e r a le s , e n la c e s deductivos.So E l ó r g a n o y e l in s tr u m e n to del
h a s ta B e r k e le y s e h a o p e r a d o u n a p e c u lia r in v e r s ió n e n la p o - c u a l s e s ir v e a q u í n o p u e d e s e r o tr o q u e la p a la b r a . Pues 1 )
s ic ió n d e l e m p ir is m o f r e n te a l p r o b le m a d e l le n g u a je . L ocke ¡
n u e s tr o e s p ír itu p u e d e o b te n e r u n a v is ió n d e d u c tiv a s ó lo d e
e n c o n tr ó c o n f ir m a d a y c e r tif ic a d a s u c o n c e p c ió n f u n d a m e n ta l )
a q u e llo s c o n te n id o s q u e n o le e s tá n dados d e s d e f u e r a c o m o la s
del c o n o c im ie n to en el le n g u a je y lo in v o c ó p a ra a te s tig u a r c o s a s o la s s e n s a c io n e s , s in o q u e é l m is m o crea y p r o d u c e lib r e - )
s u te s is g e n e r a l d e q u e n a d a p o d ía h a b e r e n e l e n te n d im ie n to
q u e n o h u b ie r a e s ta d o a n te s e n lo s s e n tid o s : p e r o a h o r a s e
m e n te a p a r tir d e s í m is m o . P e r o d e s e m e ja n te lib e r ta d no
d is f r u ta f r e n te a lo s o b je to s r e a le s d e la n a tu r a le z a , s in o s ó lo
"
~I ,~

'JI
r :. )
e v id e n c ia m á s b ie n q u e n o h a y lu g a r p a r a la a u té n tic a y f r e n te a s u s r e p r e s e n ta n te s id e a le s , f r e n te a la s d e s ig n a c io n e s )
e s e n c ia l f u n c ió n d e la p a la b r a d e n tr o d e l s is te m a s e n s u a lis ta . y d e n o m in a c io n e s . A s í p u e s , la c r e a c ió n d e u n s is te m a d e n o m -
)
S i e s te s is te m a h a d e m a n te n e r s e
m e d io q u e n e g a r y s u p r im ir e s ta
le n g u a je n o e s u tiliz a d a a h o ra
e n p ie , n o q u e d a o tr o r e -
f u n c ió n . L a e s tr u c tu r a
a m o d o d e e je m p lif ic a c ió n
del
d e la
b r e s n o e s s ó lo u n a
s a b e r s in o q u e to d o
c o n d ic ió n
v e rd a d e ro
p r e v ia p a r a to d o
s a b e r s e d is u e lv e
s is te m a
en una
del
ta l :,:11 .' .: )
c r e a c ió n d e n o m b re s y e n s u c o m b in a c ió n p a ra fo rm a r o r a c io -
e s tr u c tu r a d e l c o n o c im ie n to s in o q u e c o n s titu y e s u e x a c ta c o n - )
n e s y ju ic io s . V e r d a d y f a ls e d a d n o s o n , p o r lo ta n to , a tr ib u to s I_ ,!, ,.
tr a p a r te . L e jo s d e e n tr a ñ a r ta m b ié n u n c o n te n id o d e v e r d a d d e la s c o s a s s in o a tr ib u to s d e l d is c u r s o ; y e l e s p ír itu q u e p r e s - )
s ó lo r e la tiv o y c o n tin g e n te , e l le n g u a je e s m á s b ie n un e s p e jo c in d ie r a d e l d is c u r s o p e r d e r ía p o r e llo s u c o n tr o l s o b r e e s to s
e n c a n ta d o que nos p e r m ite re c o n o c e r la s v e rd a d e ra s fo rm a s )
a tr ib u to s y y a n o p o d r ía d is tin g u ir y c o n tr a p o n e r 1 0 "v e rd a -
d e l s e r s 6 1 0 d e n tr o d e s u p e c u lia r m a n e ra d e f a ls if ic a r la s '! d is - d e r o " a lo " f a ls O " .8 1 D e a h í q u e d e a c u e r d o c o n la c o n c e p c ió n ,)
to r s io n a r la s . A quí ta m b ié n se ha lle v a d o a cabo d e n tr o del n o m in a lis ta f u n d a m e n ta l d e H o b b e s , e l le n g u a je s ó lo e s u n a
')
p r o p io e m \) ir is m o u n d e s a r r o llo ,! una in v e r s ió n d ia lé c tic a s que f u e n te d e e rro r e n la m e d id a en q u e s e a c o n d ic ió n del cono-
r e s a lta lo m as c la ta '! c o n v in c e n te m e n te cuando se c o lo c a n )
29 H obbes, De Corpore, p . 1: Computatio sive Logica, cap. D I, n Í lm . 7.
30 H obbes, Leviathan, p a r te 1: "D el h o m b re ", cap. 5, núm . 6. ,)
28 B e r k e le y . A Treatise Concernillg the PrincipIes of H um an Knowledge, al "D e l h o m b re ", c a p . I V : V e r u m e t f a ls u m attributa sun non rerum, sed
ln tr o d ., núm . 2 1 -2 4 . Orationts; ubi autem O m tio non est, ibi neque V e r u m est neque F a I s u m . " )
( )
:)
,
(
(

f F E N O M E N O L O G íA D E L A F O R 1 V IA L Ii\G ü íS T IC A EL PROBLEM A D E L L E N G U A JE
88 89
(
c im ie n to c o n c e p tu a l e n g e n e ra l y , c a n e llo , la fu e n te d e to d a fís ic a y q u e fin a lm e n te n o s ó lo p e n e tra e n s u e s fe ra s in o q u e
(
v a lid e z u n iv e rs a l y d e to d a v e rd a d . e s ta m b ié n q u ie n d e c is iv a y e s e n c ia lm e n te d e te rm in a la fo rm a
( P o r e l c o n tra rio , e n la c rític a b e rk e le y a n a d e l le n g u a je y e l e le e s a m e ta fís ic a ..
c o n o c im ie n to p a re c e h a b é rs e le a rre b a ta d o ta m b ié n e s te ú ltim o
(
a p o y o a lo u n iv e rs a l, q u e d a n d o c o n e llo d e fin itiv a m e n te re fu - III
( ta d a y e rra d ic a d a la m e tó d ic a d e l ra c io n a lis m o , q u e a ú n o p e ra
in c o n fu n d ib le m e n te p o r d o q u ie r e n e l p e n s a m ie n to d e H o b b e s . S in e m b a rg o , e n la h is to ria d e l e m p iris m o la ú ltim a fa s e d e l
(
P e ro e n ta n to q u e e l s is te m a d e B e rk e le y e v o lu c io n a d e s d e e s to s s is te m a b e rk e le y a n o q u e d a c o m o u n e p is o d io a is la d o . E l d e s a -
( s u s c o m ie n z o s y p u g n a p o r e x te n d e rs e c a d a v e z m á s , s e o p e ra rro llo g e n e ra l to m a o tra d ire c c ió n ; p u g n a c a d a v e z c o n m a y o r
n u e v a m e n te e n é l m is m o u n re tro c e s o y u n a in v e rs ió n p e c u - c la rid a d p o r s u s titu ir p o r p u n to s d e v is ta p u ra m e n te p s ic o ló -
(
lia re s . E s c o m o s i a h o ra la fu e rz a d e l lagos la te n te e n e l le n - g ic o s lo s p u n to s d e v is ta ló g ic o s y m e ta fís ic o s b a jo lo s c u a le s
( g u a je , q u e e n u n p rin c ip io e ra c o m b a tid a y v io le n ta m e n te re - h a b ía s id o p re fe re n te m e n te c o n s id e ra d a h a s ta e n to n c e s la c o -
p rim id a , s e h u b ie ra p ro g re s iv a m e n te lib e ra d o y o p u e s to a l c o n s - n e x ió n d e l h a b la c o n e l p e n s a m ie n to . D e a q u í re s u lta e n p ri-
(
tre ñ im ie n to d e l e s q u e m a s e n s u a lis ta e n q u e B e rk e le y tra tÓ ' d e m e r té rm in o u n triu n fo d ire c to e in d u b ita b le p a ra e l e x a m e n
( s u je ta r to d o h a b la r y to d o p e n s a r. Im p e rc e p tib le m e n te y lJa S O c o n c re to d e l le n g u a je : p u e s a h o ra , ju n to a l e x a m e n e le lo q u e
a p a s o , B e rk e le y s e v e e m p u ja d o a u n a n u e v a c o n c e p c ió n fu n - e l le n g u a je e s e n c u a n to forma total e s p iritu a l, a p a re c e c a d a
( ¡
, d a m e n ta l d e l c o n o c im ie n to a p a rtir d e la c o n s id e ra c ió n y a n á - v e z m á s d e fin id a m e n te e l in te ré s p o r la individualidad, p o r la
, /.
( lis is d e la fu n c ió n d e l signo y d e la v a lo ra c ió n p o s itiv a q u e p e c u lia rid a d e s p iritu a l d e lo s le n g u a je s in d iv id u a le s .. M ie n tra s
(
L a d q u ie re p a ra é l e l m is m o . E l p ro p io B e rk e le y lle v a a c a b o , q u e la v is ió n ló g ic a fu n d a m e n ta l, c o m o s i e s tu v ie s e b a jo c o a c -
l p a rtic u la rm e n te e n s u ú ltim a o b ra , e l Siris, e l v ira je d e c is iv o : c ió n m e tó d ic a , d e s e m b o c a e n e l p ro b le m a d e l le n g u a je u n iv e r-
( ¡
lib e ra a la " id e a " d e to d o s s u s la z o s p s ic o ló g ic o -s e n s u a lis ta s y s a l, e l a n á lis is p s ic o ló g ic o in d ic a e l c a m in o o p u e s to . A un
k
, la c o n d u c e d e n u e v o a s u s ig n ific a c ió n fu n d a m e n ta l p la tó n ic a . B a c o n , e n e l e n s a y o De dignitate et augmentis scientiarum,
(
i. y e n e s ta ú ltim a fa s e d e s u s is te m a v u e lv e a a d q u irir ta m b ié n re c la m a u n a fo rm a u n iv e rs a l d e " g ra m á tic a filo s ó fic a " a l la d o
(
(
.
¡ e l le n g u a je
c e n tra l.
u n a p o s ic ió n p re p o n d e ra n te y v e rd a d e ra m e n te e le la a c o s tu m b ra d a filo lo g ía e m p íric a y d e la grammatica
litteraria. P e ro d ic h a g ra m á tic a filo s ó fic a n o d e b e e m p e ñ a rs e
e n m o s tra r u n a re la c ió n n e c e s a ria c u a lq u ie ra e n tre la s p a la b ra s
( .'i. S i a n te s s e d is c u tía e l v a lo r d e l le n g u a je p o r ra z o n e s fu n -
d a d a s e n la P s ic o lo g ía y la M e ta fís ic a b e rk e le y a n a s , e n la fo rm a y lo s o b je to s p o r e lla s m e n c io n a d a s : p u e s p o r m á s a tra c tiv a
q u e p u e d a p a re c e r s e m e ja n te e m p re s a , re s u lta ría ig u a lm e n te
( .1 .... d e fin itiv a d e e s ta m is m a m e ta fís ic a n o s e n c o n tra m o s fre n te a l
s O l'p re n d e n te d ra m a d e q u e to d a re a lid a d , lo m is m o la e s p iri- p e lig ro s a e in c ie rta d a d a la e la s tic id a d d e la s p a la b ra s y la in -
( tu a l q u e la s e n s ib le , s e transforma e n le n g u a je . P u e s a h o ra la c e rtid u m b re d e to d a in v e s tig a c ió n p u ra m e n te etimológica. S i
( It u'.. ..,'""
....
p ro p ia c o s m o v is ió n s e n s u a lis ta s e h a tra n s fig u ra d o m ás y m ás
e n u n a c o s m o v is ió n p u ra m e n te s im b o lis ta . L o q u e d e s ig n a m o s
a lg u ie n e s tu v ie ra v e rs a d o e n u n g ra n n ú m e ro d e le n g u a je s , lo
m is m o e n le n g u a je s p o p u la re s q u e c u lto s , la fo rm a m á s n o b le
t com o re a lid a d de la s p e rc e p c io n e s y lo s c u e rp o s , c a p ta d o y d e la g ra m á tic a e s ta ría e n e l m a n e jo d e s u s d iv e rs a s p e c u lia -
c o m p re n d id o m á s p ro fu n d a m e n te , no e s o tra cosa que e l le n - rid a d e s y e n m o s tra r e n q u é c o n s is te n s u s v e n ta ja s y d e fe c to s .
(
g u a je s e n s ib le d e s ig n o s e n que un e s p íritu fin ito o m n ic o m - D e e s te m o d o , a tra v é s d e la c o m p a ra c ió n d e lo s le n g u a je s
( p re n s iv o s e m a n ifie s ta a n u e s tro e s p íritu fin ito . 3 2 E n la p u g n a a is la d o s n o s ó lo s e p o d ría tra z a r la im a g e n id e a l d e u n le n -
g u a je p e rfe c to s in o q u e , a l m is m o tie m p o , s e o b te n d ría n la s
t e n tre m e ta fís ic a y le n g u a je ha re s u lta d o fin a lm e n te vencedor
e x p lic a c io n e s m á s s ig n ific a tiv a s s o b re e l e s p íritu y c o s tu m b re s
e l le n g u a je , q u e p rim e ro fu e a rro ja d o d e l u m b ra l d e la m e ta -
t d e c a d a u n a d e la s n a c io n e s . E n la e x p o s ic ió n q u e h a c e B a -
c o n d e e s ta id e a y e n la b re v e c a ra c te riz a c ió n e le la s le n g u a s
l 3 3 U n a , d is c u s ió n } ' d o c u m e n ta c ió n
o b ra El problema del conocimiento,
m á s d e ta lla d a s e e n c o n tra rá
II, 3 1 5 X X X ss, P p . 2 7 5 SS., d e la
en m i
g rie g a , la tin a y h e b ra ic a q u e in te n ta h a c e r d e s d e e s te p u n to
( v e rs ió n c a s te lla n a , F o n d o d e C u ltu ra E c o n ó m ic a , l\Ié x ic o , 1 9 6 5 . d e v is ta , h a a n tic ip a d o u n p o s tu la d o q u e e n c o n tró p o r v e z p ri-

«
(
 )
)
1)
90 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A
EL PROBLEM A DEL L E N G U A JE
91 }
m e ra su a u té n tic o c u m p lim ie n to en L e ib n iz .s a S in e m b a rg o , tu a le s c o m p le jo s no es una im a g e n re fle ja d e lo e x is te n te sen-
d e n tro del e m p iris m o filo s ó fic o s ó lo s e lle v ó a d e la n te su in i- ,)
s ib le s in o m ás b ie n una im a g e n re fle ja de o p e r a c io n e s e s p iri-
c ia tiv a en la m e d id a en que se fu e to m a n d o c o n c ie n c ia con
c la rid a d y p e n e tra c ió n c re c ie n te s d e l s e llo y p a rtic u la rid a d de
tu a le s , e s te re fle jo puede y debe lle v a rs e a cabo de m a n e ra s I
in fin ita m e n te m ú ltip le s y h e te ro g é n e a s . S i e l c o n te n id o y la
lo s c o n c e p to s en cada uno de lo s le n g u a je s . S i lo s c o n c e p to s )
e x p re s ió n del c o n c e p to no dependen de la m a te ria de la s re .
d e l le n g u a je no s ó lo s o n s ig n o s de cosas y p ro c e s o s o b je tiv o s p re s e n ta c io n e s in d iv id u a le s s e n s ib le s s in o de la fo rm a de su )
s in o s ig n o s d e la s re p re s e n ta c io n e s que n o s fo rm a m o s d e e lla s ,
c o m b in a c ió n , cada nuevo c o n c e p to lin g ü ís tic o re p re s e n ta fu n -
deben re fle ja rs e p re c is a m e n te en d ic h o s s ig n o s no ta n to a la )
d a m e n ta lm e n te u n a n u e v a c re a c ió n e s p iritu a l. P o r c o n s ig u ie n te ,
n a tu ra le z a de la s c o s a s c o m o la e s p e c ie y o rie n ta c ió n in d iv i-
n in g ú n c o n c e p to p e rte n e c ie n te a una le n g u a e s " tra n s fe rib le " ( )
d u a le s de la c o n c e p c ió n de la s cosas. É s ta re s a lta , en fo rm a
s in m á s a l c o n c e p to de o tra le n g u a . Y a L ocke in s is te en e s ta
p a rtic u la rm e n te a c e n tu a d a , ahí donde n o e s tá e n c u e s tió n re te -
c o n c lu s ió n ; y a é l a c e n tú a el hecho de que, c o m p a ra n d o exac-
)
n e r fo n é tic a m e n te s im p le s im p re s io n e s s e n s ib le s s in o a h í d o n d e
ta m e n te d ife re n te s le n g u a s casi nunca s e e n c o n tra rá n en e lla s )
la p a la b ra s irv e p a ra e x p re sa r una re p re s e n ta c ió n to ta l com -
p a la b ra s que conepondan c o m p le ta m e n te y que s e la s p u e d a
p le ja . P u e s c a d a re p re s e n ta c ió n d e e s te tip o y , p o r c o n s ig u ie n te ,
p e rfe c ta m e n te h a c e r c o in c id ir e n t o d o e l a l c a n c e d e s u s e n t i d o .8 5
)
cada n o m b re que a trib u im o s a e s to s "m odos c o m b in a d o s "
P e ro c o n e llo e l p ro b le m a de una g ra m á tic a " u n iv e rs a l" re s u l- )
(m ix e d m odes, com o la s lla m a L ocke) re m ite a la lib re a c ti-
tó , d e s d e u n nuevo á n g u lo , una ilu s ió n . C ada v e z m á s m a rc a -
v id a d del
im p re s io n e s
e s p íritu .
s im p le s
M ie n tra s
el e s p íritu
que en
s e c o m p o rta
lo que
de
c o n c ie rn e
m odo
a sus
p a s iv o ,
d a m e n te
g ra m á tic a
su rg e la e x ig e n c ia
u n iv e rs a l, la e s tilís tic a
de b u sc a r,
p a rtic u la r
en lu g a r
de cada
de s e m e ja n te
una d e la s
,JI )
)
lim itá n d o s e a re c ib irla s e n la fo rm a en que s e le d a n desde el
le n g u a s y d e c o m p re n d e rla e n s u p e c u lia rid a d . E l c e n tro d e la
e x te rio r-e n la c o m b in a c ió n d e e s ta s id e a s s im p le s s e m a n ifie s ta ,)
c o n s id e ra c ió n d e l le n g u a je e s d e s p la z a d o de la L ó g ic a no s ó lo
su p ro p ia n a tu ra le z a m ucho m ás que la del o b je to s itu a d o
a la P s ic o lo g ía , s in o a la E s té tic a . E s to re s a lta e n fo rm a p a rti- )
fu e ra de é l. No e s n e c e s a rio p re g u n ta r por un m o d e lo re a l
c u la rm e n te c la ra en aquel pensador que, com o n in g ú n o tro
d e e s to s e n la c e s ; lo s tip o s y e s p e c ie s d e lo s " m o d o s c o m b in a d o s " )
d e n tro d e l c írc u lo e m p iris ta , une a la agudeza y c la rid a d del
y lo s n o m b re s
e n te n d im ie n to
c o n e x ió n in m e d ia ta
que
s in
le s a trib u im o s
n e c e s id a d
con
de
s o n m á s b ie n
n in g ú n
c o s a s v e rd a d e ra m e n te
m o d e lo ,
c re a d o s p o r
de n in g u n a
e x is te n te s . La
el
a n á lis is ló g ic o la m á s v iv a s e n s ib ilid a d
h a c ia la s m á s s u tile s s o m b ra s y m a tic e s
D id e ro t en su " C a rta so b re lo s s o rd o m u d o s "
h a c ia la in d iv id u a lid a d ,
d e la e x p re s ió n
hace suya
e s té tic a .
la ob-
"'1
,1 " 1 '

;1
)

)
m is m a lib e rta d de que d is p u s o A dán cuando c re ó la s p rim e ra s
s e rv a c ió n de L ocke; p e ro lo q u e en é s te h a b ía s id o u n aperpl , )
d e n o m in a c io n e s a c e rc a d e re p re s e n ta c io n e s c o m p le ja s s in c o n ta r
a is la d o se v e a h o ra apoyado por una p lé to ra d e e je m p lo s con-
con
e x is tió
o tro

C om o
s is te m a del
m o d e lo o rig in a l

v e m o s , n o s e n c o n tra m o s
e m p iris m o
que

re c o n o c e
el de
y e x is te d e s d e e n to n c e s p a r a to d o s lo s h o m b r e s .M
aquí
la
s u s p ro p io s

en e l p u n to
e s p o n ta n e id a d
p e n s a m ie n to s ,

del
en que
e s p íritu
el
c re to s

m is m o
p ro v e n ie n te s
p a rtic u la rm e n te
e s la p ru e b a
v e rd a d e ra m e n te
del
lite ra ria ,

o rig in a l
cam po
y fo rm u la d o
in m e d ia ta de
de

c re a s u p ro p ia
la

cóm o
e x p re s ió n
en un
to d a
fo rm a
e s tilo
fo rm a
lin g ü ís tic a
que en
e s p iritu a l
lin g ü ís tic a . P a r-
y
sí
• 1'/

" '1
4 ;1
)

)
aunque p ro v is io n a lm e n te s 6 1 0 lo h a g a c o n d ic io n a d a e in d ire c - ,)
tie n d o de una c u e s tió n e s tilís tic a p e rfe c ta m e n te d e te rm in a d a
ta m e n te . y e s ta e s tre c h e z e s e n c ia l de la te o r ía r e 1 J r o d u c to r a
d e l p ro b le m a d e la " in v e rs ió n " lin g ü ís tic a pasa D id e ro t m e tó -
d e l c o n o c im ie n to d e b e re p e rc u tir d e in m e d ia to s o b re la c o n c e p - ,)
d ic a m e n te y, no o b s ta n te , d e n tro d e l m á s lib re m o v im ie n to de
c ió n to ta l d e l le n g u a )e . S i e l le n g u a )e e n s u s té rm in o s concep. id e a s , a l p ro b le m a d e la in d iv id u a lid a d d e la fo rm a lin g ü ís tic a . )
A l ig u a l que L e s s in g , q u ie n p a ra c a ra c te riz a r la in c o m p a ra b le
33 V eT B acon, De d ig n ita te et a u g m e n tis s c ie n ta ru m , U b. V I, cap. 1: In - ')
u n ic id a d d e l g e n io p o é tic o , re c u e rd a la fra se de que a n te s se
n u m e ra sunt e ju s m o d i, lJ u a e ju s tu m v o lu m e n c o m p Ie re p o s s in t. N on abs
re ig itu r fu e r it g ra m m a tic a p h ilo s o p h a n te m a s im p lic i et litte r a r ia d is tin .
q u ita rá a H é rc u le s su m azo que a H o m e ro o S h a k e sp e a re un )
g u e re , e t d e s id e T a la m p o n e re . s o lo v e rs o , D id e ro t p a rte ta m b ié n d e e s ta fra s e . L a o b ra d e u n
)
34 V er L o ck e. E ssa -y , v o l. Il, cap. 22, seco 1 S S .; v o l. IIl, cap. 5 , s e c o 1 -3 :
cap. 6, seco 51 s s . 35 L o c k e , E s s a y , v o l. n, cap. 22, s e c o 6 ; v o l. IIl, cap. 5, seco 8. )
I )

:)
\

(
(

f
(
92 FENOMENOLOGtA DE LA FORM A LINGütSTICA

v e rd a d e ro p o e ta e s y se g u irá sie n d o in tra d u c ib le : se p o d rá n

1 in a n a liz a b le .
EL PROBLEM A DEL L E N G U A JE

E sta c o n c e p c ió n e n c o n tró su c e n tro d e g ra v e d a d

Y:l

siste m á tic o -filo só fic o e n e l p la to n ism o in g lé s: C u d w o rth y lo s

(
tra n sm itir lo s p e n sa m ie n to s, se p o d rá q u iz á te n e r la fo rtu n a p e n sa d o re s d e la e sc u e la d e C a m b rid g e ; su e x p o sic ió n lite ra rio -
( d e h a lla r a q u Í y a llá u n a e x p re sió n e q u iv a le n te ; p e ro la e x p o - a c a b a d a la a lc a n z ó e n S h a fte sb u ry . T o d a c o n fo rm a c ió n e x te r ..
sic ió n in te g ra l, e l to n o y so n id o d e l c o n ju n to sig u e sie n d o n a d e lo e x iste n te se n sib le -e sta e s la c o n v ic c ió n fu n d a m e n ta l
(
sie m p re u n o y e l m ism o su til " je ro g lífic o " in tra d u c ib le .1 > 6 Y d e S h a fte sb u ry y e l p la to n ism o in g lé s- d e b e b a sa rse e n d e -
( u n je ro g lífic o se m e ja n te , u n a le y se m e ja n te d e fo rm a y e stilo te rm in a d a s p ro p o rc io n e s in te rn a s (interior numben) p u e s la
n o se v e rific a só lo e n c a d a a rte p a rtic u la r: e n la m ú sic a , p in - fo rm a n u n c a p u e d e c re a rse a p a rtir d e la m a te ria sin o q u e e s
(
tu ra , p lá stic a , sin o q u e rig e a to d o le n g u a je p a rtic u la r y le y p e rm a n e c e in m u ta b le e im p e re c e d e ra c o m o u n id a d p u ra m e n te
( im p rim e e l se llo d e lo e sp iritu a l in te le c tu a l o e m o c io n a l. id e a l q u e d a p rim e ro fo rm a d e te rm in a d a a la p lu ra lid a d en
D e e ste m o d o , e l e x a m e n d e l le n g u a je e s p u e sto e n c o n ta c to q u e se im p rim e . E sta s proporciones in te rn a s y e sp iritu a le s y n o
( d ire c to c o n e l p ro b le m a c e n tra l q u e d o m in a to d a la h isto ria la e x iste n c ia y n a tu ra le z a a c c id e n ta le s d e la s cosas e m p íric a s e s
( e sp iritu a l d e lo s sig lo s X V II Y X V III. E n e l c o n c e p to m ism o d e lo q u e e l a u té n tic o a rtista re p re se n ta e n su o b ra . U n a rtista
subjetividad se lle v a a c a b o a h o ra la m ism a tra n sfo rm a c ió n c a - se m e ja n te .e s d e h e c h o u n se g u n d o c re a d o r: u n v e rd a d e ro P ro -
( ra c te rístic a q u e a fro n ta m o s sim u ltá n e a m e n te e n la te o ría d e l m e te o d e sp u é s d e Jú p ite r. " A l ig u a l q u e a q u e l a rtista so b e ra n o
( a rte y la c re a c ió n a rtístic a . D e la e stre c h a c o n c e p c ió n e m p irio - o la n a tu ra le z a p lá stic a u n iv e rsa l fo rm a u n to d o e n sí m ism o
p sic o ló g ic a d e la su b je tiv id a d , e m e rg e c a d a v e z m á s c la ra m e n te c o h e re n te y p ro p o rc io n a l c o n la d e b id a su je c ió n y su b o rd in a c ió n
( la p ro fu n d a y o m n ic o m p re n siv a v isió n q u e a rra n c a la su b je ti- d e su s p a rte s c o n stitu tiv a s. .. e l a rtista m o ra l q u e p u e d e -e n .
( v id a d d e la e sfe ra d e la e x iste n c ia m e ra m e n te a c c id e n ta l y d e to n c e s- im ita r a l c re a d o r y q u e c o n o c e la fo rm a y e stru c tu ra
la a c tiv id a d a rb itra ria , y la re c o n o c e e n su e sp e c ífic a " fo rm a " in te rn a s d e su se m e ja n te , a p e n a s p o d rá , c re o y o , e n c o n trá rse le
(
e sp iritu a l, e sto e s, e n su e sp e c ífic a n e c e sid a d . E n la te o ría e s- ig n o ra n te d e sí m ism o o d u d a n d o a c e rc a d e a q u e llo s n ú m e ro s
( té tic a d e lo s sig lo s X V II Y X V III, to d o e ste m o v im ie n to c o n flú y e q u e d a n a rm o n ía a l e sp íritu ." L o q u e y a e l e x a m e n d e c u a l.
p ro g re siv a m e n te , c a d a v e z m á s d e te rm in a d a y c o n sc ie n te m e n te , q u ie r c u e rp o o rg á n ic o n a tu ra l n o s re v e la , a d q u ie re c e rte z a irre -
(
e n u n so lo p u n to c e n tra l. E l c o n c e p to d e genio se c o n v ie rte fu ta b le e n c u a n to a te n d e m o s a n u e stro p ro p io y o , a la u n id a d
( e n p o rta d o r lin g ü ístic o y e id é tic a d e u n a n u e v a c o n c e p c ió n d e d e n u e stra c o n c ie n c ia , e sto e s, a l h e c h o d e q u e c u a lq u ie r se r
( I, . ] 0 e sp iritu a l q u e so b re p a sa lo s lím ite s d e la c o n sid e ra c ió n e m . v e rd a d e ro y a u to su b siste n te n o re c ib e su fo rm a d e la s p a rte s
} p irio -p sic o ló g ic a m e ra m e n te re fle ja n te . E n la Lettre sur les sin o q u e e s y o p e ra c o m o to ta lid a d fo rm a d a c o n a n te la c ió n a
( 1: sourds et muets d e D id e ro t, e l c o n c e p to d e g e n io c o n stitu y e to d a p a rtic ió n . C a d a u n o d e n o so tro s p u e d e a p re h e n d e r in m e .
-p o r p o c o q u e d e sta q u e a q u í e x p líc ita m e n te - e l p rin c ip io d ia ta m e n te e n su y o u n p rin c ip io fo rm a l in d iv id u a l, p u e d e
(
q u e a n im a to d a d isc u sió n te ó ric a in d iv id u a l so b re e l le n g u a je a p re h e n d e r su p ro p io "genio" q u e v u e lv e a e n c o n tra r p a rc ia l o
( o e l a rte y c o n stitu y e ta m b ié n e l p u n to d e u n id a d id e a l a l q u e to ta lm e n te c o m o e l p o d e r c o n fo rm a d o r sie m p re d iv e rso y , sin
a p u n ta . P e ro m u c h o m á s a llá d e e ste e je m p lo a isla d o p u e d e e m b a rg o , id é n tic o a sí m ism o , c o m o e l " g e n io d e l u n iv e rso " .
( o b se rv a rse c ó m o p e n e tra e ste c o n c e p to . e n e l e stu d io d e l le n - A m b a s id e a s c o rre sp o n d e n y se c o n d ic io n a n re c íp ro c a m e n te .
l g ~ a je d e sd e lo s m á s d iv e rso s á n g ú lo s. Y a e n la In g la te rra d e lo s C o rre c ta m e n te in te rp re ta d a y e n te n d id a , la su b je tiv id a d e m p í-
sIg lo s ~ V lI .~n .o . d o ~ in a d .e m o d o e x c lu siv o la d e sc rip c ió n
X V III
ric a se tra sc ie n d e n e c e sa ria m e n te a sí m ism a y d e se m b o c a e n e l
( y e x p h c a c lO n e m p m o -p slc o ló g lc a d e lo s p ro c e so s e sp iritu a le s c o n c e p to d e " e sp íritu u n iv e rsa l" ,3 7
{ q u e tra ta d e d e sc o m p o n e rlo s e n su s fa c to re s in d iv id u a le s se n si- L o q u e e ste c o n c e p to e sté tic o -m e ta físic o d e " fo rm a in te rn a "
b le s y m a te ria le s, sin o q u e fre n te a e lla se e n c u e n tra o tra c o n . h a p ro p o rc io n a d o a la c o n c e p c ió n d e l le n g u a je p u e d e p o n e rse
( c e p c ió n q u e e st~ d irig id a a la " fo rm a " d e e sto s p ro c e so s y q u e e n c la ro e n u n a o b ra su rg id a d ire c ta m e n te d e l c írc u lo d e l n e o ,.
p u g n a p o r a p re h e n d e r e sta fo rm a e n su totalidad o rig in a ria e
<- 37 V er S h a fte sb u ry , Soliloquy or Advice to an Author (Charakteristiks,
l 36 D id e ro t,. Lettre sur les sourds et mue!s (Oeuvres, ed. M a ig e o n . P a rís
e d ic ió n
seco V.
de R o b e rtso n , Ig< lO . r, 135 s.). ef. p a rtic u la rm e n te "T he M o ra lists"

t J ¡a S , n . 322 s.).

(
(
 )

)
94 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L I N G ü íS T I C A EL PROBLEM A DEL L E N G U A JE
95
,)

p la to n is m o in g lé s y q u e r e f le ja c la r a m e n te . s u c o s m o v ~ s ió n g ~ ' c r e a c io n e s ta n n u e s tr a s com o una p íld o r a o un e líx ir ." 4 0 A ,)

n e ra !. . E l H erm es or a P h ilo s o p h ic a l In q u lr y C o n c e r n ln g U n i- e s ta c o n c e p c ió n d e la c r e a c ió n de la "fo rm a " a p a r tir de la
\ )
versal G ram m ar ( 1 7 5 1 ) d e H a r r is , s i s e c o n s id e r a e l p la n d e " m a te r ia " c o n tr a p o n e H a r r is la s u y a p r o p ia q u e , a p o y a d a e n
] a o b r a e n s u c o n ju n to , p a r e c e m o v e r s e a ú n c o m p le ta m e n te P la tó n y A r is tó te le s , r e p r e s e n ta e l p r im a d o u n iv e r s a l d e la f o r - ")
d e n tr o d e lo s c a u c e s d e la s te o r ía s r a c io n a lis ta s d e l le n g u a je , m a . T o d a s la s f o r m a s s e n s ib le s d e b e n e s ta r b a s a d a s e n f o r m a s )
p a r e c e p e r s e g u ir a ú n e l m is m o id e a l, v e r b ig r a c ia , d e la G r a m - p u r a s in te lig ib le s " a n t e r i o r e s " a la s s e n s ib le s .4 1 y e n e s ta c o n e -
m a i r e g é n é r a l e e t r a i s o n n é d e P o r t R o y a l. A q u í ta m b ié n d e b e x ió n H a r r is - q u e com o s o b r in o d e S h a f te s b u r y t a m b i é n e s tu v o ~
s e r c r e a d a u n a g r a m á tic a q u e , s in r e f e r ir s e a lo s d is tin to s id io -
m a s d e la s le n g u a s p a r tic u la r e s , s ó lo te n g a e n c u e n ta lo s p r in -
p e r s o n a lm e n te
p ra n o -
p r ó x im o a s u c ír c u lo d e id e a s d e s d e m u y te m -
s e r e m o n ta a l c o n c e p to c e n tr a l d e S h a f te s b u r y : e l c o n -
. )

c ip io s u n iv e r s a le s id é n tic o s a to d a s la s le n g u a s . U n a ló g ic a g e - c e p to d e " g e n io " . C a d a le n g u a n a c io n a l tie n e s u p r o p io e s p í- 1 )

n e r a l y u n a p s ic o lo g ía ta m b ié n g e n e r a l d e b e n s e r v ir d e b a s e r itu ; c a d a u n a e n c ie r r a u n p r in c ip io p e c u lia r d e c o n f o r m a c ió n .
)
a la o r g a n iz a c ió n d e l m a te r ia l d e l le n g u a je y h a c e r a p a r e c e r " N o s v e r e m o s c o n d u c id o s a o b s e r v a r c ó m o la s n a c io n e s , a l ig u a l
c o m o n e c e s a r ia e s ta o r g a n iz a c ió n . A s í c o m o , p o r e je m p lo , la s q u e lo s h o m b r e s s in g u la r e s , tie n e n s u s id e a s p e c u lia r e s ; c ó m o )
f a c u lta d e s d e l a lm a r e v e la n u n a b if u r c a c ió n o r ig in a r ia e n fa - e s ta s id e a s p e c u lia r e s s e tr a n s f o r m a n e n e l g e n io d e s u le n g u a , ')
c u lta d r e p r e s e n ta tiv a y a p e titiv a , to d a o tr a o r a c ió n lin g ü ís tic a - p u e s to q u e e l s ím b o lo d e b e , c la r o e s tá , c o r r e s p o n d e r a s u a r -
m e n te f o r m a d a d e b e s e r ta m b ié n u n a p r o p o s ic ió n a f ir m a tiv a o q u e tip o ; c ó m o la s n a c io n e s s a b ia s , te n ie n d o e l m a y o r n ú m e r o )
u n a m a n if e s ta c ió n v o litiv a (a s e n te n c e of a s s e r tio n 01' a s e n t e n c e d e id e a s , y ta m b ié n la s m e jo r e s , te n d r á n , c o n s e c u e n te m e n te , la s )
(;f v o litio n ). S o b r e e s ta b a s e r e s u lta q u e e n g e n e r a l la p r e g u n ta m e jo r e s y m á s c o p io s a s le n g u a s ." A s í C O m o e x is te u n a n a tu - ,1 \'

a c e rc a d e p o rq u é e l le n g u a je e n tr a ñ a p r e c is a m e n te e s ta s p a r te s r a le z a , u n g e n io d e l p u e b lo r o m a n o , g r ie g o o in g lé s , ta m b ié n
l'
)
d e l d is c u r s o y n o o tr a s , y p o r q u é la s e n tr a ñ a e n e s ta f o r m a y e x is te u n g e n io d e la s le n g u a s la tin a , g r ie g a e in g le s a .4 2 A q u í \ )
n o e n o tr a s , d e b e p o d e r c o n te s ta r s e r a d ic a l e in e q u ív o c a m e n te . a p a re c e -p o r p r im e r a v e z c o n e s ta p r e c is ió n - la n u e v a n o c ió n
P a r tic u la r m e n te n o ta b le e in te r e s a n te e s e l in te n to d e H a r r is d e d e l c o n c e p to d e " e s p ír itu d e l le n g u a je " que e n a d e la n te d o - )
o b te n e r u n e s q u e m a g e n e r a l p a r a u n a e x p o s ic ió n d e la f o r m a - m in a to d a la c o n s id e r a c ió n f ilo s ó f ic a . E n la m a g is tr a l e x p o - )
c ió n d e lo s tie m p o s d e l v e r b o a p a r tir d e u n a n á lis is ló g ic o y s ic ió n q u e R u d o lf H ild e b r a n d h a d a d o e n lo s d o s a r tíc u lo s
p s ic o ló g ic o d e la l" e p r e s e n ta c ió n te m p o r a 1 . 3 8 P e r o e n c u a n to s o b r e " e s p ír itu " y " g e n io " c o r r e s p o n d ie n te s a l " D ic c io n a r io " e le )
m á s a d e la n ta m á s s e e s c la r e c e q u e la p s ic o lo g ía e n q u e s e a p o y a G r im m , puede r a s tr e a r s e , p a s o a p a s o , c ó m o e s te c o n c e p to )
p a r a la c o n s id e r a c ió n y c la s if ic a c ió n d e la s f o r m a s d e l le n g u a je p e n e tr ó e n la h is to r ia a le m a n a d e l e s p ír itu y a d q u ir ió p r o -
e s u n a p u r a " p s ic o lo g ía d e la e s tr u c tu r a " e n a g u d a o p o s ic ió n g r e s iv a m e n te e n e lla c a r ta d e c iu d a d a n ía e s p ir itu a l y lin g ü ís .
, )
tic a . 43
a la p s ic o lo g ía d e e le m e n to s q u e m a n e ja e n s e n s u a lis m o . En )
s u d e f e n s a d e la " id e a u n iv e r s a l" c o n tr a s u s c r ític o s e m p ir is ta s s e
v in c u la H a r r is d ir e c ta m e n te a la e s c u e la d e C a m b r id g e . s9 " P o r
lo q u e a m í c o n c ie r n e -o b se rv a é l- cuando le o lo s d e ta lle s R ig a
U n a v ía d ir e c ta c o n d u c e d e S h a f te s b u r y
H e rd e r. H am m an
q u e h a o rd e n a d o
e s c r ib e y a e n
p a ra H e rd e r
el año
y H a r r is a H a m m a n y
de
e l "H e rm e s"
1 7 6 8 a H e rd e r
a s u e d ito r :
en 'i:JI )

)
w b re s e n s a c ió n y r e f le x ió n y s e m e e n s e ñ a to d o e l p r o c e s o d e " u n a o b r a q u e p a r a v u e s tr o p la n ( e l tr a ta m ie n to d e l le n g u a je
e n lo s " F r a g m e n to s s o b r e la n u e v a lite r a tu r a a le m a n a " ) m e )
s u r g im ie n to d e m is id e a s , m e p a r e c e v e r e l a lm a h u m a n a c o m O
u n c r is o l d o n d e la s v e r d a d e s s o n p r o d u c id a s m e d ia n te u n a e s - p a r e c ió s e r im p r e s c in d ib le " .4 4 y H e r d e r m is m o , q u e e n s u s S e l - )
vas c r ític a s e v o c a la te o r ía e s té tic a de H a r r is p a ra r e f u ta r a
p e c ie d e q u ím ic a ló g ic a . Puede ser que e lla s c o n s is ta n (p u e s
,)
nada sabem os al r e s p e c to ) en m a te r ia le s n a tu r a le s , p e ro son
40 I b ic i., I 'o i. n I . cap. 5. pp. 404 s.
')
41 I b id .• v o l. I lI , cap. 4. pp. 380 ss.
3 8 H a n is , H erm es 3 " e d i.c ió n , L o n d r e s . \'1 '1 1 , \'o l. l. c a p . () ( p p . 9 7 s s .) . 42 I b íd e m , v o l. lI I , cap. 5, pp. 409 ss .
)
s o b r e lo a n te r i.o r v e r e s p e c ia lm e n te v o l. l. c a p . 2. p p . \'1 s s .; cap. 3, pp. 24 ss. 43 C f . p a r tic u la r m e n te G r im m , D e u ts c h . H 'o r te r b u c h I V . l. 2 ,2 7 27 s s ., y
. 39 lb id ., v o l. I I I cap. 4. pp. 350 ss. C o m p á r e s e c o n C u d w o r th . The T ru e 3401 s s . .)
ln te lle c tu o ! S y s te m of lh e U n iv e r s e , L o n d re s. 1 6 7 8 . v o l. l. cap. 4. 44 H am m an a H e rd e r: 7 d e s e p tie m b r e 1768. S c h l'ifte n ( R o th ) IIJ. 386.
)
, )

r )
,
(
f
f g6 F E N O M E N O L O G tA DE LA FORM A L I N G ü tS T I C A EL PROBLEM A D E L L E N G U A JE 97
( L e s s in g a p r o p ó s ito del L a o C o O l1 te ) s e r e m ite c o n s ta n te m e n te r e c c io n e s f u n d a m e n ta le s d e s u " p r o d u c c ió n " .4 7 P o r lo q u e to c a
a l a te o r ía d e l le n g u a je d e H a r r is . E n s u p r e f a c io a la tr a d u c - a l le n g u a je , a p r im e r a v is ta e s ta te n d e n c ia p a re c e o p e ra r ya
(
c ió n a le m a n a d e la o b r a de M onboddos so b re y de-
e l o r ig e n en a q u e lla s te o r ía s e m p ir is ta s y r a c io n a lis ta s del o r ig e n del
( s a r r o llo d e l le n g u a je d e c la r a e x p r e s a m e n te que M onboddos y le n g u a je q u e , e n lu g a r de c o n s id e r a r lo com o una o b ra d iv in a
( H a r r is m u e s tr a n un nuevo y m á s f ir m e c a m in o p a r a e l e x a m e n hecha de un s o lo g o lp e , tr a ta n d e e n te n d e r lo com o una lib r e
d e l le n g u a je : " B a s ta ... la s e n d a e s tá a b ie r ta : lo s p r in c ip io s de c r e a c ió n d e la r a z ó n h u m a n a . P e r o p u e s to que e n e s ta s te o r ía s
( n u e s tr o a u to r y s u a m ig o H a r r is m e p a re c e n n o s ó lo lo s ú n ic o s la r a z ó n m is m a c o n se rv a s ie m p r e e l c a r á c te r de r e f le x ió n sub-
( f ir m e s y v e r d a d e r o s , s in o q u e ta m b ié n s u s p r im e r o s in te n to s de je tiv a a r b itr a r ia , e l p r o b le m a de la " f o r m a c ió n " del le n g u a je
c o m p a r a r e n tr e s í v a r ia s le n g u a s d e d if e r e n te s p u e b lo s e n d iv e r s o s s e d is u e lv e n u e v a m e n te e n e l p r o b le m a de su " in v e n c ió n " . El
( n iv e le s de c u ltu r a s e g u ir á n s ie n d o tr a b a jo s p r e p a r a to r io s de h o m b re r e a liz a un p ro c e so con un p r o p ó s ito c o n s c ie n te a l in -
( u n m a e s tr o . ¡ O ja lá f u e s e p o s ib le a lg u n a vez ( c ie r ta m e n te no v e n ta r lo s s ig n o s lin g ü ís tic o s y a l e s tr u c tu r a r lo s en p a la b r a s y
d e m a s ia d o p r o n to ) u n a filo s o fía del e n te n d im ie n to hum ano de- o r a c io n e s . La te o r ía del le n g u a je de la I lu s tr a c ió n fra n c e sa
( s a r r o lla d a a p a r tir de su o b ra m ás c a r a c te r ís tic a : la s d iv e r s a s g u s ta d e e s ta b le c e r una c o m p a r a c ió n y u n p a r a le lis m o
d ir e c ta
( le n g u a s d e la tie r r a ! 4 5 e n tr e e s te d e s a r r o llo p r o g r e s iv o d e l le n g u a je y la c o n s tr u c c ió n
L o q u e p a r tic u la r m e n te a tr a jo a H e rd e r d e la c o n s id e r a c ió n m e tó d ic a que lle v a a c a b o e l e s p ír itu e n la c ie n c ia y p a r tic u -
( d e l le n g u a je h e c h a p o r H a r r is , e r a p r o b a b le m e n te e l m is m o r a s - la r m e n te e n la m a te m á tic a . P a ra C o n d illa c to d a s la s c ie n c ia s
{ go que a c e n tú a ta m b ié n e n s u e n ju ic ia m ie n to d e la te o r ía es- p a r tic u la r e s a la s q u e lle g a e l e s p ír itu hum ano s ó lo s o n la c o n -
té tic a d e H a r r is . L a d is tin c ió n a r is to té lic a d e EQYOV y evÉQYwx tin u a c ió n d e l m is m o p ro c e so de a n á lis is de la s id e a s que em -
( h a b ía s id o v u e lta a s itu a r e n e l c e n tr o d e la te o r ía d e l a r te a p ie z a con la f o r m a c ió n del le n g u a je hum ano. J u n to al le n -
( tr a v é s d e l D i á l o g o sobre el a r te de H a r r is , al cual s e r e m ite g u a je in ic ia l de s ig n o s f o n é tic o s a p a re c e un le n g u a je que se
e x p r e s a m e n te H e rd e r y a e n s u te m p r a n a d is c u s ió n d e p r o b le m a s s ir v e d e s ím b o lo s u n iv e r s a le s p a r tic u la r m e n te a r itm é tic o s y a l-
( e s té tic o s e n s u s S e lv a s c r ític a s .4 6 D esde aquí d ic h a d is tin c ió n g e b r a ic o s ; ju n to a l le n g u a je de p a la b r a s a p a re c e e l " le n g u a je
( p a s a ta m b ié n a la te o r ía d e l le n g u a je , d o n d e f in a lm e n te W ilh e lm del c á lc u lo " , p e ro en am bos r ig e el m is m o p r in c ip io de la
v a n H u m b o ld t la c o m p r e n d ió en fo rm a e s tr ic ta m e n te s is te m á - d e s c o m p o s ic ió n , c o m b in a c ió n y o r d e n a c ió n de la s r e p r e s e n ta -
( tic a y le d io s u f o r m u la c ió n m á s p r e c is a . C om o e l a r te , e l le n - c io n e s .
( g u a je no puede c o n c e b ir s e com o una m e ra obra d e l e s p ír itu A s í c o m o la s c ie n c ia s en su to ta lid a d no son o tr a cosa que
s in o com o una fo rm a y una " e n e r g ía " que le e s p e c u lia r al le n g u a je s b ie n o r d e n a d o s (la n g u e s b ie n fa ite s ), n u e s tr o le n g u a je
( y
e s p ír itu . A m bos m o tiv o s , la te o r ía " e n e r g é tic a " d e l le n g u a je de p a la b r a s y s o n id o s n o e s o tr a c o s a q u e la p r im e r a c ie n c ia
( la te o r ía e n e r g é tic a d e l a r te e n c o n tr a r o n n u e v a m e n te s u u n i- de 1 0 e x is te n te com o la p r im e r a m a n if e s ta c ió n de aquel im -
f ic a c ió n id e a l e n e l c o n c e p to d e g e n i o y e n e l d e s a r r o llo c a r a c - p u ls o o r ig in a r io d e l c o n o c im ie n to q u e v a d e lo c o m p le jo a 1 0
( te r ís tic o q u e e x p e r im e n tó é s te e n lo s s ig lo s x v n y X V l l 1 . " P u e s s im p le , d e 1 0 p a r tic u la r a 1 0 u n iv e r s a 1 . 4 8 lV la u p e r tu is e n s u s
e l c a r á c te r d e c is iv o d e e s te d e s a r r ó llo e s la te n d e n c ia c o n s ta n te " r e f le x io n e s f ilo s ó f ic a s so b re e l o r ig e n d e la s le n g u a s " ha tr a -
<- a r e tr o tr a e r to d o s e r e s p ir itu a l a l p ro c e so c re a d o r o r ig in a r io en ta d o d e s e g u ir d e ta lla d a m e n te e l c a m in o q u e s ig u e a q u í e l le n -
t e l q u e tie n e s u s r a íc e s y to d o " p r o d u c to " a la s f u n c io n e s y d i- g u a je ; h a tr a ta d o d e m o s tr a r c ó m o p a r tie n d o d e s u s c o m ie n z o s
( p r im itiv o s , en lo s q u e ta n s ó lo d is p o n e de unos c u a n to s té r -
46 P r e f a c io a la tr a d u c c ió n de M onboddo (1 7 8 4 ), en la e d ic ió n de m in o s p a ra d e s ig n a r r e p r e s e n ta c io n e s s e n s ib le s c o m p le ja s , lle g a
( Suphan XV, 183; de p a r e c id a m a n e ra , ta m b ié n en la M e ta c r ític a de H e r-
der (1 7 9 9 ), S u p h a n X X I, 57, se e m ite n ju ic io s so b re H a r r is . H e rd e r ya
a p o s e e r u n te s o r o d e d e n o m in a c io n e s , f o r m a s v e r b a le s y p a r te s ..
( h a b ía e x p re sa d o en 1772 el deseo de c o n ta r con un e x tr a c to a le m á n del d e la o r a c ió n que p r o g r e s iv a m e n te s e v a e n r iq u e c ie n d o a tm -
H erm es ( A lI g . D e u ts c h . B ib lio th e k ; Suphan V , ,} lS ')
t 46 V e r K r ítis c h e T V ii/d e r 1 1 1 , 1 9 (S u p h a n n I, pp. 1 5 9 s s . ) , e n c o n e x ió n con
4 7 C E . m i o b ra F r e ih e it u n d F o r m , S tu d ie n z u r d e u ts c h e n G e is te s g e s c h ic h te .
t la o b ra
c o n c e m in g
de H a r r is
m u s ic ,
T hree
p a i/ltin g
tr e a tis e s
a /ld p o e tr y
th e jir s t c o n c e r n in g
e tc . L o n d r e s , 1744.
a r t, th e second
E s p e c ia lm e n te c a p ítu lo s 2 y 4.
48 C o n d illa c , La la n g u e des c a lc u ls . O euvres, P a r ís , 1 7 g 8 , v o lu m e n 23.

'-(
(
 )
)
F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A ,)
98 EL PROBLEM A D E L L E l'\G U A ]E
99 ,)
v é s d e u n a c o n sta n te c o m p a ra c ió n y d ife re n c ia c ió n c o n sc ie n te s
im p re sc in d ib le , o q u e la p a la b ra v a lg a c o m o u n a m e ra e n v o l-
d e la s p a rte s d e e sta s re p re se n ta c io n e s. 4 9 F re n te a e sta v isió n )
tu ra q u e e n c u b re e l c o n te n id o fu n d a m e n ta l del c o n o c im ie n to , \
d e l le n g u a je q u e lo c o n fin a a la e sfe ra d e u n a ra c io n a lid a d
l?s a u té n tic a s "p e rc e p c io n e s o rig in a ria s" d e l e sp íritu : e n to d o ')
a b stra c ta , c o lo c a H e rd e r u n a n u e v a c o n c e p c ió n d e la "ra z ó n
c a so , la m e ta del le n g u a je , q u e d e te rm in a su v a lo r p o sitiv o o
lin g ü ístic a ", M á s a ú n , a q u í a p a re c e c o n so rp re n d e n te a g u d e z a ,)
n e g a tiv o , sie m p re e s el saber te o ré tic o y la e x p re sió n d e e ste
la p ro fu n d a c o n e x ió n d e lo s p ro b le m a s e sp iritu a le s fu n d a m e n -
m ism o . L a s p a la b ra s so n sig n o s d e la s id e a s, y a se a q u e e sta s )
ta le s p u e s la lu c h a q u e a h o ra se p la n te a c o rre sp o n d e e n to d o s
ú ltim a s se a n to m a d a s c o m o c o n te n id o s c o g n o sc itiv o s o b je tiv o s y
su s ra sg o s a la lu c h a q u e e n e l c a m p o d e l a rte lle v ó a c a b o )
n e c e sa rio s o b ie n c o m o "re p re se n ta c io n e s" su b je tiv a s. A h o ra '
L e ssin g c o n tra G o ttsc h e d y c o n tra e l c la sic ism o fra n c é s. T a m -
b ie n , c u a n to m á s se a m p lía y p ro fu n d iz a e l c o n c e p to d e "su b -
b ié n lo s p ro d u c to s d e l le n g u a je so n "re g u la re s" e n to d o e l se n - I )
je tiv id a d " q u e e la b o ra p ro g re siv a m e n te la re c ie n te filo so fía ,
tid o d e la e x p re sió n , a u n q u e n o p u e d a n d e riv a rse n i m e d irse
)
a p a rtir d e u n a re g la c o n c e p tu a l o b je tiv a . E n v irtu d d e la c o n -
c o rd a n c ia d e to d a s su s p a rte s e n u n to d o , ta m b ié n e llo s so n
c u a n to m á s c la ra m e n te b ro ta d e é l u n a n u e v a c o n c e p c ió n v e rd a -
d e ra m e n te u n iv e rsa l d e la espontaneidad d e l e sp íritu , q u e se re - 11 )
v e la c o m a e sp o n ta n e id a d d e l se n tim ie n to y la v o lu n ta d 10 m is-
fo rm a d o s d e p rin c ip io a fin c o n u n a fin a lid a d , p e ro e n e llo s )
m o q u e del c o n o c im ie n to , ta n to m á s d e fin id a m e n te debe ha-
d o m in a u n a "fin a lid a d sin fin " q u e e x c lu y e to d a a rb itra rie d a d !.

y to d a "in te n c ió n " m e ra m e n te su b je tiv a s. E n e l le n g u a je c o m o c e rse re sa lta r a h o ra o tro fa c to r e n el re n d im ie n to del le n g u a je .

1I )
e n la c re a c ió n d e la o b ra d e a rte , lo s fa c to re s q u e se re h u y e n
e n tre sí e n la re fle x ió n m e ra m e n te in te le c tu a l, se c o m p e n e -
tra n h a sta fo rm a r u n a n u e v a u n id a d q u e e n p rim e r té rm in o
Si tra ta m o s d e re m o n ta rn o s a su s p rim itiv o s c o m ie n z o s, e l le n -
g u a je p a re c e n o se r u n m e ro sig n o re p re se n ta tiv o d e la re p re -
se n ta c ió n , sin o u n sig n o e m o c io n a l d e l a fe c to y e l im p u lso
J ,1
)
)

se n sib le s. Y a la a n tig u a te o ría c o n o c e e sta d e riv a c ió n d e l le n -

só lo n o s p la n te a e n v e rd a d u n p ro b le m a , u n a n u e v a tarea. L a s )
g u a je a p a rtir d e l a fe c to , d e l :n:<Íaos; d e la se n sa c ió n y d e l p la c e r
a n títe sis m ism a s d e lib e rta d y n e c e sid a d , d e in d iv id u a lid a d y
u n iv e rsa lid a d , d e "su b je tiv id a d " y "o b je tiv id a d ", d e e sp o n ta - y d o lo r. D e a c u e rd o c o n E p ic u ro , p a ra c o m p re n d e r e l o rig e n 1)
d e l le n g u a je d e b e m o s re m o n ta rn o s a e sta c a u sa p rim e ra c o m ú n
n e id a d y su je c ió n n e c e sita b a n e x p e rim e n ta r p rim e ro u n a d e - )
a l h o m b re y a lo s a n im a le s y , p o r lo ta n to , v e rd a d e ra m e n te
te rm in a c ió n m á s p ro fu n d a y u n e sc la re c im ie n to d e p rin c ip io
a n te s d e q u e se la s p u d ie ra e m p le a r c o m o c a te g o ría s filo só fic a s
"n a tu ra l". El le n g u a je n o e s o b ra d e u n a m e ra c o n v e n c ió n , d e ,)
u n d e c re to o a c u e rd o a rb itra rio s, sin o ta n n e c e sa rio o n a tu ra l
p a ra la e x p lic a c ió n d e l "o rig e n d e la o b ra d e a rte " y d e l "o ri- )
c o m o la m ism a se n sa c ió n in m e d ia ta . A sí c o m o la v ista y e l
g e n d e l le n g u a je ".
o íd o , y e l se n tim ie n to d e p la c e r y d e d o lo r h a n a c o m p a ñ a d o )
a l h o m b re , d e sd e su s c o m ie n z o s lo m ism o su c e d e c o n la e x p re -
IV sió n q u e v a a p a re ja d a a n u e stra s se n sa c io n e s y se n tim ie n to s. )
A sí c o m a la s se n sa c io n e s d e lo s h o m b re s e ra n d iv e rsa s y c a m -
b ia b a n d e a c u e rd o c o n la d iv e rsid a d d e su c o n stitu c ió n físic a
",m
'.
)
L a s te o ría s e m p irista s y ra c io n a lista s, p sic o ló g ic a s y ló g ic a s d e l )
y su s d ife re n c ia s e sp iritu a le s y étnicas, a sí ta m b ié n d e b ie ro n
le n g u a je , a p e sa r d e la a n títe sis in te rn a q u e h a y e n tre e lla s y
su rg ir so n id o s v a ria d o s q u e só lo p ro g re siv a m e n te , c o n la fin a - ')
e n la fo rm a c o m o se la s h a c o n c e b id o h a sta a h o ra , c o in c id e n
lid a d d e la sig n ific a c ió n y d e la m u tu a c o m p re n sió n , fu e ro n
e n u n ra sg o fu n d a m e n ta l. T o d a s c o n sid e ra n a l le n g u a je e se n - )
re d u c id o s a tip o s m á s g e n e ra le s d e p a la b ra s y le n g u a je s.5 o D e l
c ia lm e n te e n c u a n to a su c o n te n id o teorético; p o r e l lu g a r q u e
C f. D ió g e n e s L a e rc io , L ib . X, se c o S 75: )
o c u p a d e n tro d e la to ta lid a d d e l c o n o c im ie n to y p o r lo q u e 50 24 ó8ev xaL 'tu ó v 6 ¡w 'ta

p ro p o rc io n a p a ra la e d ific a c ió n d e l c o n o c im ie n to . Y a se a q u e
e~ aQxií~ !ti¡ 8É cm yevÉ o8aL , (¡A.A.' fJ.1 h a .~ 'ta .~ q n jo e L ~ 'tW V a v 8 Q W 1 tC llV , v .a O '

se le c o n c ib a c o m o o b ra d ire c ta d e !a ra ró n y c o m o su ó rg a n o
E x a o 'ta ~ 8 V 'l] ¡fiL a le a O X O ú o a ~ n c i8 r¡ xaL ¡fiL a l,a !tf3 a v 6 u o a ~ c p a v 'tc io w i'td . ")
tfiL O l~ 'to v aÉ Q a e x n É J,lJte L v , o 'te H 6 !te v o v ú c p ' é X M 'tO lV 'tW V n a 8 w v xaL 'tW V
c p u .v 'ta O !tIÍ'tO lV , oo~ av le o n xaL 1¡ naQ a. 'to u ~ 'tÓ Jto u ~ 'tW V e 8 v w v ()la c p o Q a .
)
~ \l R é jle x io n s P h ilo so p h iq u e s su r l'o rig in e des langues et la sig n ijic a tio n fh¡. v O 'te Q o v fiE X O L V W ~ x a 8 ' É x a o 'ta g 8 V 'l] 't0 : ifiL a 'tL 8 ijv a t, nQó~ 'to 't0 :~ , )
'\" fir¡A Ó Jo e L ~ lj't'to v á ).tC P I1 3 6 1 .o u ~ yevÉ o8aL á H 'lÍ],o t~ xaL o U "'tO ¡tO l'tÉ Q (t)~
des mots, Oeuvres, L )'o n 1 7 5 6 , 1, p p . 2 .5 9 ss. fir¡A o u ).tÉ v a ~ .
,)
)
1 "

,)
\

•
(
f 100
F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü tS T IC A EL PROBLEM A DEL L E N G U A JE 101

(
m is m o m o d o re d u c e L u c re c io e l s u p u e s to m ila g ro d e la c re a -
( c ió n d e l le n g u a je a la s le y e s u n iv e rs a le s y p a rtic u la re s d e la
n a tu ra le z a h u m a n a . E l le n g u a je s e d e s a rro lla c o m o u n a e s fe ra
(
p a rtic u la r a p a rtir d e la p ro p e n s ió n g e n e ra l a la e x p re s ió n s e n -
( s o -m ím ic a q u e le e s in n a ta y c o n n a tu ra l a l h o m b re y q u e n o
le e s in h e re n te c o m o o b ra d e la re fle x ió n s in o d e m a n e ra in -
(
c o n s c ie n te e in v o lu n ta ria . 5 1
( A s í c o m o la filo s o fía d e lo s tie m p o s m o d e rn o s s e re m ite n u e -
v a m e n te a E p ic u ro e n la filo s o fía d e la n a tu ra le z a y e n la te o ría
(
d e l c o n o c im ie n to , ta m b ié n lo h a c e e n la te o ría d e l le n g u a je . E n
( e l s ig lo X V II la " te o ría d e l s o n id o n a tu ra l" , p a rtic u la rm e n te en
a q u e l p e n s a d o r q u e a v e n tu ró p o r p rim e ra v e z u n p ro y e c to s is te -
(
m á tic o o m n ic o m p re n s iv o d e la s c ie n c ia s d e l e s p ír itu , e x p e rim e n -
( tó u n a n o ta b le e ig u a lm e n te o rig in a l re n o v a c ió n e n c u a n to a s u
fo rm a y fu n d a m e n ta c ió n . G ia m b a ttis ta V ic o e n s u s P r in c ip i
(
( 1 r, 11
'h ..
d i s c ie n z a n u o v a d 'illto r n o a lla c o m m u n e n a tu r a d e lle n a z io n i,
p la n te a e l p ro b le m a d e l le n g u a je d e n tro d e l á m b ito d e u n a
m e ta fís ic a g e n e ra l d e l e s p íritu . P a rtie n d o d e la " m e ta fís ic a p o é -
(
tic a " q u e h a d e re v e la r e l o rig e n d e la p o e s ía y d e l p e n s a m ie n to
( IR m ític o , p a s a p o r e l té rm in o m e d io d e la " ló g ic a p o é tic a " q u e
in g e n u a a rb itra rie d a d d e u n a " E tim o lo g ía " p u ra m e n te e s p e c u -
la tiv a n o re s trin g id a p o r n in g ú n e s c rú p u lo c rític o o h is tó ric o . 5 2
T o d a s la s p a la b ra s p rim itiv a s e ra n ra íc e s m o n o s ilá b ic a s q u e re -
p ro d u c ía n o n o m a to p é y ic a m e n te u n s o n id o o b je tiv o d e la n a tu -
ra le z a o b ie n e ra n c o m o s o n id o s s e n s o ria le s p u ro s d e la e x p re s is ó n
in m e d ia ta d e u n a fe c to , u n a in te rje c c ió n d e d o lo r o p la c e r, d e
a le g ría o d e tris te z a , d e a d m ira c ió n o d e e s p a n to . 5 3 V ic o , p o r
e je m p lo , h a lló u n a p o y o p a ra e s ta te o ría s u y a d e la s p a la b ra s
p rim itiv a s -c o m o s im p le s y m o n o s ilá b ic o s s o n id o s in te rje c ti-
v o s - e n la le n g u a a le m a n a q u e , c o m o m á s ta rd e ta m b ié n h a ría
F ic h te , c o n s id e ra c o m o u n a a u té n tic a le n g u a o rig in a l, c o m o
u n a L in g u a m a d r e , y a q u e lo s a le m a n e s , q u e n u n c a fu e ro n
d o m in a d o s p o r c o n q u is ta d o re s e x tra ñ o s , h a b ía n c o n s e rv a d o p u ro
d e s d e a n ta ñ o e l c a rá c te r e s p e c ífic o d e s u n a c ió n y s u le n g u a . A
la fo rm a c ió n d e la s in te rje c c io n e s s e s u c e d e la d e lo s p ro n o m -
b re s y p a rtíc u la s q u e e n s u fo rm a o rig in a l s e re m o n ta n ig u a l-
m e n te a ra íc e s m o n o s ilá b ic a s . L u e g o h a b ía n d e s u rg ir lo s
n o m b re s y , s ó lo a p a rtir d e é s to s , c o m o ú ltim a c re a c ió n d e l le n -
g u a je , lo s v e rb o s . E l le n g u a je in fa n til y e n lo s c a s o s d e tra s to r-
n o s p a to ló g ic o s d e l h a b la p u e d e id e n tific a rs e c la ra m e n te a u n

1,1 "
e n n u e s tro s d ía s la p re c e d e n c ia d e lo s n o m b re s c o n re s p e c to a
( d e b e a v e rig u a r la g é n e s is d e lo s tro p o s y m e tá fo ra s , p a ra lle g a r
fin a lm e n te a la c u e s tió n d e l o rig e n d e l le n g u a je , q u e p a ra é l lo s v e rb o s y s u p e rte n e n c ia a u n e s tra to lin g ü ís tic o a n te rio r. 5 4
( e q u iv a le a la c u e s tió n d e l o rig e n d e la " lite ra tu ra " y d e la s c ie n - P o r m á s b a rro c a y e x tra ñ a q u e p u e d a p a re c e r e s ta te o ría s í
IiIt,¡,
s e la c o n s id e ra a is la d a m e n te e n s u s d e s a rro llo s , c o n tie n e e l im -
( c ia s e n g e n e ra l. T a m b ié n é l re c h a z a la te o ría d e q u e la s p a la -
b ra s p rim itiv a s d e l le n g u a je s e re m o n te n m e ra m e n te a a rre g lo s p o rta n te y fru c tífe ro e m b rió n d e u n a c o n c e p c ió n to ta l d e l le n -
( •• , -Í:

c o n v e n c io n a le s ; ta m b ié n é l re c la m a u n a c o n e x ió n " n a tu ra l" en- g u a je . P o r a s í d e c irlo , e n lu g a r d e la re la c ió n e s tá tic a e n tre

( .., '.
tre e lla s y s u s s ig n ific a c io n e s . S i la fa s e a c tu a l d e l d e s a rro llo
d e l le n g u a je , s i n u e s tra " lin g lla v o lg a r e " , y a n o p re s e n ta e s ta
s o n id o y s ig n ific a c ió n a p a re c e a q u í u n a re la c ió n d in á m ic a : e l
le n g u a je e s re fe rid o a la d in á m ic a d e l h a b la y e s ta ú ltim a e s re -
( .P',t
c o n e x ió n e s p o r la p re c is a ra z ó n d e q u e s e h a a le ja d o m á s y
52 C uán e x te n d id a e s ta b a e n e l s ig lo X V In e s ta c o n c e p c ió n in g e n u a d e l
( m á s d e s u a u té n tic a fu e n te o rig in a ria , d e l le n g u a je d e lo s d io s e s
s e n tid o y ta re a d e la " e tim o lo g ía " d e n tro d e la L in g ü ís tic a m is m a , lo d e -

<- I!~i y lo s h é ro e s . P e ro a u n d e n tro d e l o s c u re c im ie n to y fra g m e n ta -

c ió n d e l le n g u a je s e re v e la a ú n a la v e rd a d e ra m ira d a filo s ó fic a ,
m u e s tra , p o r e je m p lo , la re c o n s tru c c ió n
ro n H e m s te rh u is v R uhnken
d e la le n g u a o rig in a l q u e in te n ta -
d e la c o n o c id a e s c u e la h o la n d e s a d e filó lo g o s .
la re la c ió n y p a re n te s c o d e la s p a la b ra s c o n a q u e llo q u e s ig n ifi-
t c a n . C o m o c a s i to d a s la s p a la b ra s e s tá n to m a d a s d e p ro p ie d a d e s
M á s d e ta lle s a l re 's p e c to e n B e n fe y " H is to ria
d e r S p r a c h w is s e n s c h a ft), p p . 255 ss.
d e la lin g ü ís tic a " (G e s c h ic h te

( n a tu ra le s d e la s c o s a s o d e im p re s io n e s s e n s ib le s y s e n tim ie n to s ,
5 3 C f. e l e je m p lo c a ra c te rís tic o e n la S c ie n z a 1 lu o v a d e V ic o L ib . u : D e H a
S a p ie n z a 'p o e tic a (e d it. N a p o li 1 8 1 1 , V o l. n , 7 0 f.): " S e g u ita r o n o a fo r m a r s i
( n o e s a v e n tu ra d a la id e a d e u n " d ic c io n a rio u n iv e rs a l" e s p iri- le v o c i U ln a n e c o n l'In te rje z io n e , c h e S O llO v o c i a r tic o la te a ll e m p ito di
tu a l q u e m u e s tre la s s ig n ific a c io n e s d e la s p a la b ra s e n to d a s la s p c :s s o n i v io le n te , c h e 'n tu tte le lin g u e s a n o m o n o s illa b e . O n d e n o n e fllo r i
( d is ~ in ta s l~ n J S U a ~a rtic u la d a s y la s re fie ra c o n ju n ta m e n te a una d e l v e r is im ile , c h e d a p r im i fu lm in i in c o m in c ia ta a d e s ta r s i n e g li u o m ín ! la
m a ra v ig lia , n a s c e s s e la p rim a In te rje z io n e d a q u e lla d i G io v e , fo r m a ta c o n
u m d a d ~ ~ Ig m a n a d e ~ a s i~ e a s . L o s ú n ic o s in te n to s q u e V ic o
t e m p re n d lO e n e s ta d Ire C C Ió n m u e s tra n fra n c a m e n te to d a la
la v o c e p a , e c h e p o r e s to r a d d o p p ia ta p a p e , In te r je z io n e d i m a r a v ig lia ;
o n d e p o i n a c q u e a G ío v e il tito lo d i P a d r e d e g li u o m in i e d e g li D e i" , e tc .
l
t 11; 51 L u c re t. De rerum n a tu r a , lib . V , p p . 1026 ss.
(H a y
5 .J,
tra d u c c ió n e s p a ñ o la .)
Ib íd e m , v o l. Ir, p p . 7 3 s .

<.
(
 J
)
)
F E ;\O ~ 1 E ¡-¡O L O G tA DE LA FORM A L I;\G ü tS T IC A
,)
102 EL PROBLEM A D E L L E :\iG U A ]E
103
,)
ferid a d e n u ev o a la d in ám ica d el sen tim ien to y el afecto . g u a je , ó rg an o y criterio d e la razó n , co m o d ice Y o u n g . H e aq u í
C u an to m ás d efin id am en te acen tú a el sig lo X V III el lu g ar esp e- a la razó n p u ra y , sim u ltán eam en te, su crítica." 5 7 P ero ju sta- ,)
cial q u e o cu p a el sen tim ien to , o cu an to m ás tien d e a ad m itirlo m en te este ser en q u e se n o s p arece rev elar d irectam en te el ,)
C 0 l1 1 0 au tén tico fu n d am en to y p o ten cia cread o ra o rig in aria d el lag o s d iv in o se cierra a to d o aq u ello q u e en n u estra esfera d e-
esp íritu , tan to m ás se v io co n d u cid o d e n u ev o a la d o ctrin a d e sig n am o s "razó n ". D el len g u aje y d e la h isto ria p u ed e p red icar- ,)
V ico en lo q u e se refiere a la teo ría d el o rig en d el len g u aje. se q u e, "al ig u al q u e la n atu raleza, so n u n lib ro sellad o , u n '1
D e ah í q u e n o sea n in g u n a casu alid ad q u e h ay a sid o R o u sseau testim o n io o cu lto , u n en ig m a q u e n o p u ed e reso lv erse si p ara
q u ien reco g iera p rim ero esta d o ctrin a y tratara d e d esarro llarla h alar n u estro arad o n o ech am o s m an o d e alg o m ás q u e d el ter- )
en d etalle. 5 5 E n u n sen tid o d istin to y m ás p ro fu n d o sig u iero n n ero d e n u estra razó n ".5 8 P u es el len g u aje n o es n in g u n a co lec- 1 )
in flu y en d o las co n cep cio n es d e V ico en aq u el h o m b re q u e en tre ció n d e sig n o s d iscu rsiv o s co n v en cio n ales p ara d esig n ar co n cep -
to d o s lo s p en sad o res d el sig lo X V III se en cu en tra m ás p ró x im o a to s d iscu rsiv o s, sin o q u e es el sím b o lo y reflejo d e la vida d iv in a )
su m etafísica sim b ó lica y a su co n cep ció n sim b ó lica d e la h isto - m ism a q u e n o s ro d ea p o r d o q u ier v isib le e in v isib lem en te, se- )
ria y q u e, al ig u al q u e V ico , co n sid era a la p o e sía co m o la len - creta y m an ifiestam en te. C o m o p ara H eráclito , tam b ién p ara
g u a m atern a d el g én ero h u m an o . P o r m ás q u e este p en sa- H am an n to d o es sim u ltán eam en te ex terio rizació n y o cu ltació n , )
d o r, Jo h an n G eo rg H am an n , rech aza to d a fo rm a racio n al d e d escu b rim ien to y en cu b rim ien to . T o d a la creació n , la n atu ra-
fu n d am en tació n p ara ex p resar su co n cep ció n fu n d am en tal, p o r
)
m ás q u e su d o ctrin a p arezca h acer m o fa d e to d o sistem a racio -
n al: a p esar d e ello , d ich a d o ctrin a se estru ctu ra in v o lu n taria-
m en te, p o r así d ecirlo , en u n sistem a in m an en te al" referir
leza y la h isto ria, n o es sin o u n m en saje d el C read o r a la
(reatu ra m ed ian te la creatu ra. "P erten ece a la u n id ad d e la re-
v elació n d iv in a q u e el e s p ír itu d e D io s se reb aje y ren u n cie a su
JI ,)
,)
m ajestad en el p u n zó n d e lo s san to s h o m b res q u e fu ero n in sp i-
H am an n to d as su s p artes al p ro b lem a fu n d am en tal único d el rad o s p o r él, así C O m a el hijo d e D io s b ajo la fo rm a d e esclav o )
len g u aje. E l p en sam ien to d e H am an n , q u e co n stan tem en te se y la creació n to d a so n o b ra d e la su p rem a h u m ild ad . P o rq u e
en cu en tra en p elig ro d e ced er al im p u lso d el sen tim ien to in m e-
)
ad m irar la sab id u ría d e D io s só lo en la n atu raleza co n stitu y e
d iato y la im p resió n m o m en tán ea y , co n ello , d e p erd erse en q u izás u n u ltraje sem ejan te al in su lto q u e se p ro fiere co n tra )
cu estio n es p articu lares, accid en tales y p eriféricas, en cu en tra aq u í u n h o m b re in telig en te cu y o v alo r ap recia el v u lg o p o r su s v esti-
d esd e u n co m ien zo u n p u n to cen tral d eterm in ad o en to rn o al
)
d o s." "L o s p areceres d e lo s filó so fo s san v ersio n es d e la n atu ra-
cu al g ira m ás b ien q u e se ciñ e d ich o p en sam ien to . "Y o n o trato leza así co m o lo s d o g m as d e lo s teó lo g o s so n v ersio n es d e la )
-h ace n o tar él m ism o -- n i d e F ísisca n i d e T eo lo g ía; el len - E scritu ra. E l A u to r es el m ejo r in térp rete d e su s o b ras; él p u ed e )
g u aje es la m ad re d e la razó n y la rev elació n , su A y su Q . h ab lar a trav és d e creatu ras: aco n tecim ien to s, san g re, fu eg o o
A u n cu an d o fu ese tan elo cu en te cO m a D em ó sten es ten d ría in cien so , q u e es en lo q u e co n siste el len g u aje d e la d iv in id ad ... )
q u e lim itarm e a rep etir tres v eces la m ism a p alab ra: razó n es ,""U
L a u n id ad d el C read o r se refleja h asta en lo s d ia le c to s d e su s )
len g u aje, M yo£. E ste h u eso ro o y h e d e ro er h asta la m u erte. o b ras; en to d as ellas h ay u n to n o d e in co m p arab le altu ra y p ro -
P ara m í to d av ía están en v u eltas en tin ieb las estas p ro fu n d id a- fu n d id ad ." 5 9 )
d es; to d av ía ag u ard o la lleg ad a d e u n án g el ap o calíp tico q u e
P ero p ara H erd er u n a n u ev a lu z d escien d e a esa p ro fu n d id ad )
traig a la llav e d e este ab ism o ." 5 6 A q u í se rev ela p ara H am an n
q u e p ara H am an n siem p re p erm an eció o scu ra, seg ú n su p ro p ia
la au tén tica esen cia d e la razó n en su u n id ad y co n trad icto rie- )
d ad in tern as. "L o q u e D em ó sten es llam a a c tio , E n g el m ím ica
57 C arta a S ch effn er d e II d e feb rero d e 1 7 8 5 , S c h r ifte n (R o th ) V II, 2 1 6 . .)
1, y B atteu x im itació n d e la n atu raleza b ella, es p ara m í el le n -
58 S o k r a tis c h e D e n k w ü r d ig k e ite n "R ecu erd o s so crático s", S c h r ifte n JI, 1 9 .
l'
5 9 K le e b la tt h e lle n is tis c h e r B r ie fe , S c h r ifte n , J I, 2 0 7. A e s th e tic a in n u c e )
55 V er R o u sseau E ssai sur l'o r ig in e des la n g u e s , ap arecid o co m o o b ra (S c h r ifte n , JI, 2 7 4 s .): so b re la teo ría d el len g u aje d e H am an n y su co lo ca-
p ó stu m a en 1 7 8 2 . ció n en el co n ju n to d e su "co sm o v isió n sim b ó lica". C f. esp . la n o tab le )
1:\ 5 6 H am an n a Jaco b i, B r ie fw e c h s e l m it ] a c o b i, ed itad a p o r G ild em eis-
ter, G o th a 1 8 6 8 , p . 1 2 2 ; co n H erd er (6 d e ag o sto d e 1 7 8 4 ) S c h r ifte n (R o th )
ex p o sició n d e R . U n g ers H a m a n n s S p m c h th e o r ie im Z u s a m m e n h a n g e s e jn e s ,)
;1
1\ D e n k e s , l\Iü n ich 1 9 0 5 . ("L a teo ría d el len g u aje d e H am an n en el co n ju n to
" ss. d e su p en sam ien to .")
¡l, V lJ , 151
,)

J
, )
,
( 'i
(.
( F E N O M E N O L O G tA D E L A F O R M A L IN G ü tS T IC A
104
(
c o n fe sió n . L a p re m ia d a o b ra d e H e rd e r so b re e l o rig e n d e l le n -
( g u a je a d q u irió u n c a rá c te r d e c isiv o p a ra la h isto ria g e n e ra l d e l
e sp íritu d e l sig lo X V III p o rq u e a n te to d o a q u í e n c o n tra ro n u n a
(
c o n c ilia c ió n metodológica c o m p le ta m e n te n u e v a a la s m á s a g u -
( d a s a n títe sis h a sta e n to n c e s e x iste n te s e n la c o n c e p c ió n e in te r-
p re ta c ió n d e l se r y a c tiv id a d e sp iritu a le s. S i b ie n e s c ie rto q u e
f H e rd e r se a p o y a e n H a m a n n , e n la é p o c a q u e a n te c e d e a la o b ra
( ¡p re m ia d a h a b ía sid o d isc íp u lo d e K a n t y , a tra v é s d e é ste , in d i-
re c ta m e n te d e L e ib n iz . D e l tra ta d o Acerca del conocimiento y
r sensación del alma humana c u y a c o n c e p c ió n y e la b o ra c ió n
( e stá n p ró x im a s a la d e la o b ra p re m ia d a d ic e H a y m q u e e stá
tra n sid a d e u n c a b o a l o tro p o r e l e sp íritu d e la filo so fía d e
(
L e ib n iz y n o e s sin o u n a su m a d e e sta filo so fía re fle ja d a e n e l
( e sp íritu h e rd e ria n o . 6 0 P e ro ¿ c ó m o p u d ie ro n u n ific a rse e n la
c o n c e p c ió n d e l le n g u a je lo s d o s p o lo s o p u e sto s? ; ¿ c ó m o p u d ie ro n
(
a rm o n iz a rse L e ib n iz y H a m a n n ? ; ¿ c ó m o p u d o e n la z a rse la c o n -
( c e p c ió n q u e v e ía e n e l le n g u a je e l su p re m o re n d im ie n to d e la
c a p a c id a d a n a lític a d e l p e n sa m ie n to , e l c o n c e p to ó rg a n o p a ra
(
la fo rm a c ió n d e lo s c o n c e p to s "d istin to s" c o n a q u e lla o tra se -
( g ü n la c u a l su o rig e n e sc a p a a to d a re fle x ió n d e l e n te n d im ie n to
( p a ra v e rse c o n fin a d o a la o sc u rid a d d e l se n tim ie n to y su in c o n s-
c ie n te fu e rz a p o é tic a c re a d o ra ? A q u í se sitú a la p re g u n ta d e
( H e rd e r y , c o n e lla , su n u e v a so lu c ió n d e l p ro b le m a d e l le n g u a -
( je . S i to d o le n g u a je tie n e su s ra íc e s e l). e l se n tim ie n to y e n su s
in m e d ia ta s m a n ife sta c io n e s in stin tiv a s, si n o p a rte d e la n e c e si-
( d a d d e c o m u n ic a c ió n sin o d e g rito s, to n o s, so n id o s sa lv a je s
( a rtic u la d o s, e tc ., se m e ja n te su m a d e so n id o s n u n c a c o n stitu y e ,
e m p e ro , la e se n c ia , la "fo rm a " e sp iritu a l p ro p ia m e n te d ic h a d e l
( le n g u a je . E sta fo rm a só lo su rg e c u a n d o e m p ie z a a fu n c io n a r
( u n a n u e v a "c a p a c id a d d e l a lm a " q u e d istin g u e d e sd e e l c o m ie n -
z o a lo s h o m b re s d e l a n im a l. E n la d e sc rip c ió n q u e h a c e d e
( e sta c a p a c id a d e sp e c ífic a m e n te h u m a n a d e "re fle x ió n " y e n e l
p a p e l q u e le a sig n a , e n la z a H e rd e r c la ra m e n te c o n a q u e l c o n -
l c e p to fu n d a m e n ta l q u e v in c u la la ló g ic a d e L e ib n iz c o n su
( p sic o lo g ía . S e g ú n L e ib n iz , la u n id a d d e la c o n c ie n c ia só lo e s
( p o sib le e n v irtu d d e la u n id a d d e la actividad e sp iritu a l; só lo
a tr~ v é s d e la u n id a d d e e n la c e e n la q u e e l e sp íritu se c a p ta a
( si m Ism o c o m o m ó n a d a p e rm a n e n te e id é n tic a y e n la c u a l re c o -
n o c e q u e se tra ta d e u n o y e l m ism o c o n te n id o c u a n d o lo e n -
l c u e n tra e n d ife re n te s o c a sio n e s c o m o u n a v, la m ism a e se n c ia
l
60 H aym , Herder, l. 665.
l
t
(
EL PROBLEM A D E L L E ~ ~ G U A JE
10 5
E sta fo rm a d e l "re -c o n o c im ie n to " e s lo q u e L e ib n iz e n tie n d e
p o r a p e rc e p c ió n , H e rd e r p o r "re fle x ió n " y K a n t p o r "sín te sis
d e la re c o g n ic ió n ". "E l h o m b re d e m u e stra re fle x ió n c u a n d o la
e n e rg ía d e su a lm a o p e ra ta n lib re m e n te q u e e n e l o c é a n o d e
se n sa c io n e s q u e a flu y e a e lla a tra v é s d e to d o s lo s se n tid o s p u e -
d e a isla r u n a o la -si se m e p e rm ite e x p re sa rlo a sí- d e te n e rla ,
d irig ir a e lla la a te n c ió n y e sta r c o n sc ie n te d e q u e lo h a c e . D e -
m u e stra re fle x ió n c u a n d o , su rg ie n d o d e l m u n d o n e b u lo so d e
im á g e n e s q u e su rc a n p o r su s se n tid o s, p u e d e c o n c e n tra rse e n u n
m o m e n to e le v ig ilia , p e rm a n e c e r v o lu n ta ria m e n te e n U n a im a -
g e n , e x a m in a rla c la ra y c a lm a d a m e n te y e x tra e r c ie rto s in d ic io s
d e q u e é ste e s e l o b je to y n o o tro . A sí, d e m u e stra re fle x ió n
n o só lo c u a n d o p u e d e c o n o c e r c la ra y v iv a z m e n te to d o s lo s a tri-
b u to s, sin o c u a n d o p u e d e reconocer u n o o m á s c o m o a trib u to s
d istin tiv o s: e l p rim e r a c to d e e ste re c o n o c im ie n to p ro p o rc io n a
u n c la ro c o n c e p to ; e s e l p rim e r ju ic io d e l a lm a . Y ¿ c ó m o o c u -
rrió e l re c o n o c im ie n to ? M e d ia n te u n a c a ra c te rístic a q u e d ic h o
a c to d e b ía a isla r d á n d o se e n é ste c o m o c a ra c te rístic a d e la re -
fle x ió n . ¡P u e s b ie n ! ¡g rite m o s eÜQl1xal ¡E sta p rim e ra c a ra c te rís-
tic a d e la re fle x ió n e ra u n a p a la b ra d e l a lm a ! ¡C o n e lla q u e d a
in v e n ta d o e l le n g u a je h u m a n a l" 6 1 E n e ste se n tid o , p a ra H e r-
d e r, e l le n g u a je p u e d e c o n sid e ra rse to ta lm e n te c o m o u n a c re a -
c ió n d e la se n sa c ió n in m e d ia ta y , a l m ism o tie m p o , c o m o o b ra
d e la re fle x ió n . P o rq u e ju sta m e n te é sta ú ltim a n o e s n a d a e x -
te rn o q u e se a ñ a d e a c c e so ria m e n te a l c o n te n id o d e la se n sa c ió n ,
sin o q u e e n tra e n e l c o n te n id o c o m o m o m e n to c o n stitu tiv o . S ó lo
la "re fle x ió n " h a c e d e l e fím e ro e stím u lo se n sib le a lg o d e te rm i-
n a d o y d ife re n c ia d o y , p o r lo ta n to , u n a u té n tic o c o n te n id o .
A q u í la p e rc e p c ió n n o e s, c o m o e n M a u p e rtu is y C o n d illa c , u n
se r p síq u ic o y a h e c h o y e n c e rra d o e n sí m ism o , a l c u a l só lo se
a g re g a la e x p re sió n e n e l c o n c e p to y e n la p a la b ra , sin o q u e la
d e te rm in a c ió n d e la s m e ra s im p re sio n e s e n "re p re se n ta c io n e s"
y la d e n o m in a c ió n d e la s m ism a s, se v e rific a e n u n o y e l m ism o
a c to . A l d a to n a tu ra l d e la p e rc e p c ió n y a n o se c o n tra p o n e u n
siste m a a rtific ia l d e sig n o s, sin o q u e la p e rc e p c ió n m ism a e n v ir-
tu d d e su c a rá c te r e sp iritu a l e n tra ñ a y a u n fa c to r fo rm a l q u e ,
c o m p le ta m e n te d e sa rro lla d o , se m a n ifie sta e n la fo rm a d e la
p a la b ra y d e l le n g u a je . D e a h í q u e e l le n g u a je -a u n q u e H e r-
d e r sig a h a b la n d o d e su "in v e n c ió n " - n u n c a se a p a ra é l a lg o
. m e ra m e n te hecho sin o a lg o q u e in te rn a y n e c e sa ria m e n te de-
61 Uber de!l Ursprung der Sprache (1 7 7 2 ): Suphan, v . 3 4 ss.
 )

106
F E :\O ) I E N O L O G íA DE LA FORM A L I N G ü íS T I C A EL PROBLEM A DEL L E N G U A JE iD 7
"')
)
viene. E l le n g u a je
d e la c o n c ie n c ia
es un f a c to r
m is m a , e n v ir tu d
en la e s tr u c tu r a c ió n
d e la c u a l e l m u n d o
s in té tic a
d e la s
e s te té r m in o m e d io , y e n e s ta r e la c ió n s e p u s o d e m a n if ie s to u n 11 .' )
n u e v o c o n te n id o p a r a a m b o s . S i b ie n K a n t to m ó e s te c o n te n id o
s e n s a c io n e s s e c o n f ig u r a e n u n m u n d o d e la intuición; p o r e llo , d e m a n e r a f u n d a m e n ta lm e n te metOdológica y e n s e n tid o c r ític o . )
e l le n g u a je n o e s n in g u n a c o s a p r o d u c id a , s in o u n a e s p e c ie y tr a s c e n d e n ta l d e te r m in a a m b o s e x tr e m o s C O m o " p u n to s d e v is -
u n a p e c u lia r id a d d e la c r e a c ió n y f o r m a c ió n e s p ir itu a le s . ta " p a ra la c o n s id e r a c ió n e in te r p r e ta c ió n d e la to ta lid a d del )
C o n e llo , e l c o n c e p to g e n e r a l d e f o r m a b a jo e l c u a l s e c o n - m undo d e lo s f e n ó m e n o s , p a r a S c h e llin g e l c o n c e p to fu n d a m e n - ~
c ib e e l le n g u a je h a e x p e r im e n ta d o u n a tr a n s f o r m a c ió n d e c is i- ta l e le lo o r g á n ic o s e c o n v ie r te e n v e h íc u lo d e u n a m e ta f ís ic a
v a . L a o b r a p r e m ia d a d e H e r d e r in d ic a m a r c a d a y e x a c ta m e n te e s p e c u la tiv a o m n ic o m p r e n s iv a . N a tu r a le z a y a r te , a l ig u a l q u e 1
e l m o m e n to d e tr a n s ic ió n e n tr e e l v ie jo c o n c e p to r a c io n a lis ta d e n a tu r a le z a ) ' lib e r ta d , s o n u n if ic a d a s e n la id e a d e lo o r g á n ic o .
" f o r m a r e f le x iv a " q u e d o m in a la f ilo s o f ía d e la I lu s tr a c ió n y e l
'J
A q u í d e s a p a r e c e e l a b is m o q u e p a r e c ió s e p a r a r e l d e v e n ir in -
c o n c e p to r o m á n tic o d e " f o r m a o r g á n ic a " . E s te n u e v o c o n c e p to c o n s c ie n te d e la n a tu r a le z a d e l c r e a r c o n s c ie n te d e l e s p ír itu ; p o r )
e s in tr o d u c id o p o r p r im e r a v e z d e m a n e r a d e f in id a e n e l e x a - p r im e r a v e z a s a lta a q u í a lo s h o m b r e s la s o s p e c h a a c e r c a d e la
)
m e n d e l le n g u a je a tr a v é s d e l e n s a y o d e F r ie d r ic h S c h le g e l Ober v e r d a d e r a u n id a d d e s u p r o p ia n a tu r a le z a , e n la c u a l s o n o r ig i-
die Sprache und Weisheit der Inder " S o b r e la le n g u a y s a b id u - n a r ia m e n te u n a y la m is m a c o s a in tu ic ió n y c o n c e p to , f o r m a y )
r ía d e lo s h in d ú e s " . N o s e a p r e c ia r ía n c o n ju s tic ia lo s p r o f u n - o b je to , lo id e a l y lo r e a l. " D e a h í q u e e l r e s p la n d o r q u e c ir -
)
d o s m o tiv o s d e e s ta c o n c e p c ió n s i e n la d e s ig n a c ió n d e l le n g u a je cunda e s to s p r o b le m a s sea un r e s p la n d o r que la m e r a f ilo s o f ia .
c o m o o r g a n is m o s ó lo s e v ie r a u n a im a g e n , u n a m e tá f o r a p o é - d e la r e f le x ió n , q u e s e a g o ta e n e l a n á lis is , n u n c a p u e d e r e v e - I ~t
i '1"1
~ ,)
tic a . P o r p á lid o y vago que pueda p a r e c e r n o s h o y d ía e s ta d e - la r ; m ie n tr a s q u e la in tu ic ió n p u r a o , m á s b ie n , la im a g in a c ió n
)
s ig n a c ió n , e n e lla s e e x p r e s ó m u y p lá s tic a y c o n c r e ta m e n te p a r a c r e a d o r a , h a tie m p o q u e in v e n tó e l le n g u a je s im b ó lic o q u e s ó lo
S c h le g e l y s u é p o c a la m is m a p o s ic ió n q u e s e le h a b ía a s ig n a d o n e c e s ita m o s in te r p r e ta r p a r a e n c o n tr a r q u e la n a tu r a le z a n o s )
a l le n g u a je e n e l c o n ju n to d e l s e r e s p ir itu a l. P u e s e l c o n c e p to h a b la ta n to m á s c o m p r e n s ib le m e n te c u a n to m enos pensem os ,)
d e o r g a n is m o , ta l c o m o lo to m a la R o m á n tic a , n o s ir v e p a r a r e f le x ib le m e n te " e n e lla . 6 2
d e s ig n a r u n hecho a is la d o d e la n a tu r a le z a , u n c a m p o p a r tic u la r S ó lo p a r tie n d o d e e s ta s ig n if ic a c ió n s is te m á tic a g e n e r a l q u e )
y lim ita d o d e f e n ó m e n o s o b je tiv o s c o n lo s c u a le s p u d ie r a n s e r tu v o la id e a d e o r g a n is m o p a r a la f ilo s o f ía d e la R o m á n tic a ( )
f r a n c a m e n te c o m p a r a d o s lo s f e n ó m e n o s lin g ü ís tic o s s ó lo d e m a - p u e d e a p r e c ia r s e e n q u é s e n tid o d e b ió r e s u lta r f r u c tíf e r a p a r a
n e r a m u y in d ir e c ta e in e x a c ta . E s te c o n c e p to e s to m a d o aquí e l e x a m e n d e l le n g u a je . D e n u e v o v o lv ie r o n a p r e s e n ta r s e c o n )
n o c o m o e x p r e s ió n d e u n a c la s e p a r tic u la r d e fenómenos s in o to d a a g u d e z a la s g r a n d e s a n títe s is e n to m o d e la s c u a le s s e h a b ía
)
c o m o e x p r e s ió n de un principio e s p e c u la tiv o u n iv e r s a l, de un m o v id o h a s ta a q u í e s te e x a m e n : p e r o e n tr e lo s té r m in o s a n tité .,
p r in c ip io q u e in d ic a p r e c is a m e n te la m e ta ú ltim a y e l p u n to )

'::
.~
I
tic o s , e n tr e lo " c o n s c ie n te " y lo " in c o n s c ie n te " , e n tr e " s u b je tiv i-
s is te m á tic o d e u n id a d d e la e s p e c u la c ió n r o m á n tic a . E l p r o b le - dad" ) ' " o b je tiv id a d " , e n tr e " in d iv id u a lid a d " y " u n iv e r s a lid a d " , )
m a d e l o r g a n is m o c o n s titu y ó e l c e n tr o e s p ir itu a l a l c u a l s e v io p a r e c ió r e v e la r s e una nueva in te r m e d ia c ió n . El c o n c e p to de
s ie m p r e d e n u e v o c o n d u c id a la R o m á n tic a p a r tie n d o d e lo s m á s "fo rm a in d iv id u a l" y a h a b ía s id o acuñado por L e ib n iz p a ra )
d iv e r s o s s e c to r e s d e p r o b le m a s . L a te o r ía d e la s m e ta m o r f o s is e x p lic a r la v id a o r g á n ic a , y f u e e x te n d id o d e sp u é s p o r H e rd e r )
d e G o e th e , la f ilo s o H a c r ític a d e K a n t y lo s p r im e r o s esbozos de a to d a la a m p lia e x is te n c ia e s p ir itu a l; f u e tr a s la d a d o d e la n a -
f ilo s o f ía d e la n a tu r a le z a y d e l " s is te m a d e l id e a lis m o tr a s c e n - tu r a le z a a la h is to r ia y d e é s ta a l a r te y a l e s tu d io c o n c r e to d e \ )
d e n ta l" d e S c h e llin g p a r e c ía n c o n f lu ir e n u n s o lo p u n to . Y a en lo s tip o s y e s tilo s d e a r te . P o r to d a s p a r te s s e b u s c a a lg o " u n i. )
la Critica del ju ic io e s te p r o b le m a a p a r e c i6 com o e l m e d iu s v e r s a l" , p e r o é s te n o e s c o n c e b id o c o m o u n a e n tid a d e n s í, c o m o
I )
te r m in u s p r o p ia m e n te d ic h o C \.u e s a n ) a la o p o s ic i6 n d u a lis t~ u n id a d a b s tr a c ta de un g é n e ro que s e e n c u e n tr a f r e n te a lo s
e n tr e lo s d o s n 1 ie m b r o s d e l s is te m a k a n tia n o . N a tu r a le z a ,! li- c a s o s p a r tic u la r e s s , s in o c o m o u n a u n id a d q u e s ó lo s e m a n if ie s ta )
b e r ta d , s e r y d e b e r s e r , q u e p o d ía n a p a r e c e r a n te r io r m e n te no
¡ s ó lo c o m o m u n d o s s e p a r a d o s s in o in c lu s o c o m o a n tin 6 m ic a m e n -
,)
62 S c h e llin g , Ideen zu einer Philosophie der Natur (1 7 9 7 ); Siimtliche
¡ji te c o n tr a p u e s to s , q u e d a b a n a h o r a in te r r e la c io n a d o s a tr a v é s d e Werke, n , p . 4 7 ( " I d e a s p a r a u n a f ilo s o f ía d e la n a tu r a le z a " ) .
)

)
,
~
(
( JOS FENOMENOLOGtA DE LA FORMA LINGOtSTICA
EL PROBLEMA DEL LENGUAJE 1()9
(
en la totalidad de sus particularizaciones. Esta totalidad y la
tífera y operante dentro del conjunto de la concepción concreta
( ley, la conexión interna que se expresa en ella resulta ahora de Humoldt sobre el lenguaje.
el auténtico universal. Para la filosofía del lenguaje esto signi-
( Cualquier exposición de los pensamientos fundamentales de
fica que ha renunciado al afán de descubrir la estructura uni- Humboldt tiene el derecho y, además, la necesidad de agrupar
( versal de una lengua fundamental y original que se encuentra el conjunto de estos pensamientos en torno de puntos centrales
( por detrás de la multiplicidad individual y la contingencia his- determinados y sistemáticos, aun en aquellos sitios en que él
tórica de cada una de las lenguas; significa que ya tampoco mismo no ha señalado y hecho resaltar dichos puntos centrales
( busca la verdadera universalidad de la "esencia" del lenguaje en cuanto tales. Ciertamente, Humboldt es fundamentalmente
( en la abstracción a partir de las particularizaciones, sino en la un espíritu siempre sistemático, pero es enemigo de toda técnica
totalidad de estas particularizaciones. En esta vinculación de expresa de sistematización. Así pues, ocurre que en el afán de
( la idea de forma orgánica y la idea de totalidad está indicado el presentarnos siempre su visión total del lenguaje en cada uno
( camino por el que Wilhelm von Humboldt llega a su cosmo- de los puntos de su investigación, hace difícil distinguir esta
visión filosófica que encierra una nueva fundamentación de la totalidad. Sus conceptos nunca son puros y desconectados pro ..
f filosofía del lenguaje.63 duetos del análisis lógico, sino que en ellos vibra siempre un
( tono sentimental estético, un toque artístico que anima la expo-
v sición pero que al mismo tiempo oscurece la articulación y
( ordenación de los pensamientos. Si tratamos de poner al des..
( cubierto esta ordenación, nos vemos ante todo conducidos a tres
Ya desde tempranas épocas la consideración y estudio del len- grandes antítesis de principio que determinan el pensamiento
( guaje se volvió el centro de todos los intereses y afanes espiri- de Humboldt y para las cuales él espera encontrar en el exa.
( tuales de Wilhelm van Humboldt. "Fundamentalmente -así men del lenguaje un ajuste crítico y una conciliación especu-
lo escribe a Wol£ en el año de 1805- todo 10 que emprendo lativa.
( son estudios lingüísticos. Creo haber descubierto el arte de em- Para Humboldt 10 que ante todo aparece en la imagen del
( plear el lenguaje como vehículo para reconer la altura, pro- lenguaje es la separación del espíri tu individual y del espíritu
fundidad y multiplicidad del mundo entero." En muchos "objetivo" y a continuación la supresión de dicha separación.
( trabajos aislados acerca de Lingüística e historia del lenguaje Cada individuo habla su propia lengua pero, precisamente en
( Humboldt puso en práctica este arte, hasta que en la gran in- la libertad con que se sirve de ella, adquiere conciencia de una
troducción a la Obra-Kawi dio la última y más brillante prueba compulsión espiritual interna. Así pues, el lenguaje es por
( de él. En verdad no en todas las partes de su obra científica y doquier intermediario; primeramente entre la naturaleza infi .
( . filosófica sobre el lenguaje tiene Humboldt conciencia del de- nita y la finita, luego entre uno y otro individuos: en y por el
sempeño genial de este arte. Creación espiritual al fin, su obra mismo acto hace posible la unión y surge también de ella. "Sólo
( va frecuentemente más allá de lo que él mismo declara acerca debemos desembarazarnos totalmente de la idea de que el len-
( de ella en claros y agudos conceptos. Pero la oscuridad de al- guaje puede separarse de aquello que designa como, por ejem-
gunos conceptos humboldtianos, sobre la que se han lanzado plo, el nombre de un hombre no puede separarse de su perso-
( quejas, encierra siempre un contenido productivo; un contenido na; asimismo, debemos desembarazarnos también de la idea de
que las más de las veces no puede encerrarse en una fórmula
( que el lenguaje, al igual que una cifra convencional, sea un
simple, en una definición abstracta, sino que sólo resulta fruc-
producto ele la reflexión, de un convenio, o que sea siquiera

'-
t
63 La siguiente exposición de la filosofía del lenguaje de \Vilhelm von
Humboldt se apoya en parte en un trabajo aparecido en la Festschrift zu
obra del hombre (en el sentido corriente de la expresión) o de
algún hombre en particular. Brota de labios de una nación
Paul HetlSels 60. Geburtstag bajo el título de Die Kantischen Eiemente in como un verdadero e inexplicable milagro y no menos sorpren-
{ Wi/helm von Humboldts Sprachphilosophie ("Los elementos kantianos en dentemente aunque sea visto por nosotros diaria e indiferente-
la filosofía del lenguaje de Wilhclm von Humboldt").
t mente, brota del balbuceo de todos los niños, siendo el más
(
(
 )

!
~
110 F E N O M E N O L O G íA DE LA F O R lI lA L IK G ü !S T IC A )
EL PROBLEM A DEL L E K G U A JE
111

r a d ia n te in d ic io y la m á s s e g u r a p ru e b a de que e l h o m b re no )
lid a d d e c r ític o d e l le n g u a je . U na y o tr a v e z su b ra y a que su
posee en sí una in d iv id u a lid a d a is la d a , d e q u e e l y o y el tú no
r e f le x ió n , aunque e s té d e s tin a d a a c o n d u c ir n o s a lo s s e c r e to s )
s o n c o n c e p to s c o m p le m e n ta r io s , s in o que r e s u lta r ía n se r v e rd a -
u ltim a s de la h u m a n id a d , a f in de no v o lv e r s e una q u im e r a ,
d e r a m e n te id é n tic o s si p u d ié s e m o s r e m o n ta r n o s al p u n to en )
debe com enzar por e l a n á lis is á r id o y m e c á n ic o d e s u a s p e c to
q u e s e s e p a r a r o n , y d e q u e , e n e s te s e n tid o , e x is te n lím ite s a la )
c o rp ó re o . P o rq u e a q u e lla c o n c o r d a n c ia e n tr e el m undo y el
in d iv id u a lid a d q u e v a n d e s d e e l in d iv id u o a is la d o d é b il, m e n e s -
h o m b re e n la q u e s e f u n d a la p o s ib ilid a d d e to d o c o n o c im ie n to
te r o s o y p r e c a r io , h a s ta e l c la n p r im itiv o d e la h u m a n id a d , p o r - )
d e la v e rd a d y que, por lo ta n to , debem os p re su p o n e r com o
q u e , d e o tr o m o d o , to d o , to d o e n te n d im ie n to s e r ía e te r n a m e n te
p o s tu la d o u n iv e r s a l en to d a in v e s tig a c ió n d e o b je to s p a r tic u la - )
Ú llp o s ib le ." A s í p u e s , e n e s te s e n tid o una n a c ió n es una fo rm a
r e s , s ó lo p u e d e r e c o n q u is ta r s e pedazo a pedazo y g r a d u a lm e n te
e s p ir itu a l d e la h u m a n id a d c a r a c te r iz a d a por una le n g u a d e te r - )
por la v ía d e l f e n ó m e n o . En e s te s e n tid o lo o b je tiv o no e s lo
m in a d a e in d iv id u a liz a d a e n r e la c ió n a la to ta lid a d id e a l. "L a
d a d o , s in o q u e s ig u e s ie n d o a lg o p o r a lc a n z a r . 6 5 E n e s to ú ltim o )
in d iv id u a lid a d e s tá f r a g m e n ta d a , p e ro de un m odo ta n m a ra -
v e r n o s c ó m o H u m b o ld t e x tr a e d e la d o c tr in a c r ític a k a n tia n a
v illo s o , q u e s u s c ita e l s e n tim ie n to d e u n id a d p r e c is a m e n te a tr a - ,)
c o n s e c u e n c ia s p a r a la f ilo s o f ía d e l le n g u a je . E n e l lu g a r d e la
v é s d e la d iv is ió n , que a p a re c e com o un m e d io d e c re a r d ic h a ')
a n títe s is m e ta f ís ic a d e s u b je tiv id a d y o b je tiv id a d f ig u r a s u c o -
u n id a d al m enos en la I d e a ... P u e s lu c h a n d o en lo m á s p r o -
r r e la c ió n tr a s c e n d e n ta l p u r a . A s í c o m o e n K a n t e l o b je to , c o m o
f u n d o d e la in tim id a d p o r a lc a n z a r a q u e lla u n id a d y to ta lid a d , el )
" o b je to f e n o m é n ic o " no se e n c u e n tr a f r e n te al c o n o c im ie n to
h o m b re q u is ie r a so b re p a sa r la b a rre ra de su in d iv id u a lid a d ;
com o a lg o e x te r n o y s itu a d o m ás a llá de é l, s in o que s ó lo e s )
p e ro , p r e c is a m e n te , p o rq u e su fu e rz a r e s id e en e lla , com o el .'~ i
" p o s ib le " c o n d ic io n a d o y c o n s titu id o a tr a v é s d e la s c a te g o r ía s ,)
g ig a n te q u e r e c ib ía s u f u e r z a s ó lo a l c o n ta c to d e s u tie r r a n a ta l,
d e l c o n o c im ie n to , la s u b je tiv id a d d e l le n g u a je ya no f ig u r a en
debe a c r e c e n ta r su in d iv id u a lid a d en e s ta lu c h a . El h o m b re
H u m b o ld t com o m e ra b a rre ra que n o s im p id e a p re h e n d e r el )
p ro g re sa s ie m p r e en a ra s d e u n a fá n e n s í im p o s ib le . En e s te
s e r o b je tiv o , s in o c o m o u n m e d io d e c o n f o r m a c ió n , d e " o b je ti-
p u n to acude en su ayuda d e m o d o v e r d a d e r a m e n te m a r a v illo s o )
v a c ió n " d e la s im p r e s io n e s s e n s ib le s . Al ig u a l que el c o n o c i-
e l le n g u a je , q u e ta m b ié n u n e a la p a r q u e in d iv id u a liz a y que, )
m ie n to , e l le n g u a je ta m p o c o p r o v ie n e d e l o b je to c o m o d e a lg o
tr :1 ;';e l r o p a je d e la e x p r e s ió n in d iv id u a liz a d a , o c u lta la p o s ib i-
d a d o q u e h a y q u e e s ta m p a r e n e l p r o p io le n g u a je , s in o q u e
lid a d d e e n te n d im ie n to u n iv e r s a l. E l in d v id u o , cuándo, dónde )
im p lic a u n a a c titu d e s p ir itu a l q u e e n tr a c o m o f a c to r d e c is iv o
y c o m o q u ie r a q u e v iv a , e s u n f r a g m e n to a r r a n c a d o d e s u r a z a , y )
en to d a n u e s tr a r e p r e s e n ta c ió n de lo o b je tiv o . P u e s to que la
e l le n g u a je d e m u e s tr a y a p u n ta la e s te e te r n o v ín c u lo q u e r ig e
c o n c e p c ió n r e a lis ta in g e n u a y p r o p ia v iv e , s e m u e v e y a c c io n a
lo s d e s tin o s d e l in d iv id u o d e la h is to r ia d e l m u n d o ." 6 4
c o n s ta n te m e n te e n tr e o b je to s , apenas to m a e n c u e n ta e s ta s u b -
1
L o s e le m e n to s k a n tia n o s y s c h e llin g ia n o s s e c o n ju g a n n o ta b le -
je tiv id a d ; d if íc ilm e n te lle g a a c o n c e b ir una s u b je tiv id a d que )
m e n te en e s te p r im e r esbozo de la f ilo s o f ía del le n g u a je de
tr a n s f o r m e lo o b je tiv o n o a l a c a s o , c a p r ic h o s a y a r b itr a r ia m e n te ,
H u m b o ld t. S o b r e la b a s e d e l a n á lis is c r ític o d e la f a c u lta d cog- )
s in o d e a c u e rd o C O n le y e s in te r n a s d e ta l m o d o que e l o b je to
n o s c itiv a tr a ta d e lle g a r a l p u n to e n q u e la a n tite s is d e s u b ie ti.- )
a p a r e n te m is m o venga a ser e n te n d id o s u b je tiv a m e n te y , s in
v id a d 'f o b le tiv id a d , in d iv id u a lid a d 'f u n iv e r s a lid a d , queda in -
e m b a rg o , con una p r e te n s ió n le g ítim a a la v a lid e z u n iv e r s a l.
d i£ e r e n c ia d a m e n te s u p r im id a . P e ro e l c a m in o que to m a p a ra )
D e a h í q u e p a ra d ic h a c o n c e p c ió n , a l e s ta r s ie m p r e d ir ig id a a
m o s tr a r e s ta u n id a d ú ltim a n o e s e l d e la in tu ic i6 n in te le c tu a l
q u e n o s p e r m itie r a s a lv a r in m e d ia ta m e n te to d a s la s b a r r e r a s que
la s c o s a s , la d iv e r s id a d de le n g u a s s e a s ó lo una d iv e r s id a d de " )
s o n id o s c o n s id e r a d o s c o m o m e d io s p a r a a lc a n z a r la s c o s a s . P e r o )
lim ita n a l c o n c e p to " f in ito " a n a litic o d is c u r s iv o . A s í c o m o K a n t,
e s ta v is ió n r e a lis ta - o b je tiv a e s ju s ta m e n te la que o b s tr u y e la
e n c a lid a d d e c r itic o d e l c o n o c im ie n to , s e c o lo c a e n e l " f r u c tí- )
a m p lia c ió n de n u e s tr o c o n o c im ie n to del le n g u a je , to r n á n d o lo
f e r o b a t h o s d e la e x p e r ie n c ia " , H u m b o ld t h a c e lo m is m o e n c a -
)
64 V ber d ie V e r s c h ie d e l1 h e ite n d e s m e l1 s c h lic h e n Sprachbaues ( P r e f a c io a G5 O b e r d a s v e r g l e i c h e l 1 d e S p r a c h s t u d i u m i l 1 B e z 'i e h u l 1 g a u f d i e v e l 's c } ¡ i e .
:¡ la E i n l e i t u n g z tlm K a w iw e r k ); G esam m . S c h r ifte l1 ( E d ic ió n d e la A c a d e m ia ) d e n e n E p o c !J e ll d e r S p r a c h e n tw ic k lu n g ( " S o b r e e l e s tu d io c o m p a r a tiv o del
, )
,
n"
t. V I, 1, pp. 125 ss. le n g u a je e n r e la c ió n a la s d iv e r s a s épocas d e s u d e s a r r o llo " ) , W erke, IV , 27 s.
)
~
)

)
,
f 7~

(
( 112 F E N O M E !'< O L O G fA DE LA FORM A L IN G ü 1 S T IC A
EL PROBLEM A DEL L E N G U A JE 113
( m u e rto e in fru c tu o s o . o o L a a u té n tic a id e a lid a d d e l le n g u a je e s tá
s u b je tiv o y , fre n te a l h o m b re c o n s id e ra d o c o m o s u je to e m p íric o -
( fu n d a d a e n s u s u b je tiv id a d . P o r e llo fu e y s e g u irá s ie n d o v a n o
p s ic o ló g ic o , s e p re s e n te c o m o o b je tiv o . P u e s c a d a le n g u a je e s
e l in te n to d e s u s titu ir la s p a la b ra s d e la s d iv e rs a s le n g u a s p o r
( u n e c o d e la n a tu ra le z a u n iv e r s a l d e l h o m b re : " la s u b je tiv id a d
s ig n o s u n iv e r s a lm e n te v á lid o s c o m o lo s que posee la m a te m á -
d e to d a la h u m a n id a d s e v u e lv e u n a v e z m á s a lg o in trín s e c a -
( tic a e n la s lín e a s , n ú m e ro s y s ig n o s a lg e b r a ic o s . Pues con e llo m e n te o b je tiv o " .6 7
s ó lo p u e d e a g o ta rs e u n a p e q u e ñ a p a rte d e la g ra n m a s a d e lo
f p e n s a b le , p u e d e n d e s ig n a rs e s ó lo a lg u n o s c o n c e p to s s u s c e p tib le s
E s ta c o n c e p c ió n d e o b je tiv id a d n o c o m o a lg o s im p le m e n te
d a d o p o r d e s c rib ir s in o c o m o a lg o q u e h a d e s e r c o n q u is ta d o
( d e s e r c re a d o s p o r c o n s tru c c ió n p u ra m e n te ra c io n a l. P e ro e l a tra v é s d e u n p ro c e s o d e c o n fo rm a c ió n e s p iritu a l, ta m b ié n e x ig e
m a te ria l d e la s e n s a c ió n y p e rc e p c ió n in te rn a s s ó lo p u e d e s e r y p la n te a e l s e g u n d o m o m e n to fu n d a m e n ta l d e la c o n s id e ra c ió n
(
e s ta m p a d o e n c o n c e p to s m e d ia n te la fa c u lta d in d iv id u a l d e re -
h u m b o ld tia n a d e l le n g u a je . T o d a c o n s id e ra c ió n d e l le n g u a je
( p re s e n ta c ió n q u e p o s e e e l h o m b re y q u e e s in s e p a ra b le d e s u d e b e p ro c e d e r " g e n é tic a m e n te " : n o e n e l s e n tid o d e tra ta r d e
le n g u a . " L a p a la b ra , q u e h a c e d e l c o n c e p to u n in d iv id u o d e l
( s e g u irlo e n s u n a c im ie n to c r o n o ló g ic o y d e tra ta r d e e x p lic a r s u
m u n d o d e l p e n s a m ie n to , le a g re g a a lg o d e s u p ro p ia s ig n ific a -
d e v e n ir a p a rtir d e d e te rm in a d a s " c a u s a s " e m p íric o -p s ic o ló g ic a s ,
( c ió n y , a l a d q u irir p re c is ió n la id e a a tra v é s ce la p a la b ra , a l s in o e n e l s e n tid o d e re c o n o c e r la e s tru c tu ra c o n c lu s a d e l le n -
m is m o tie m p o s e la e n c ie rra d e n tro d e c ie rta s b a rre ra s ... a
( g u a je c o m o u n a e s tru c tu ra d e riv a d a y m e d ia ta q u e s ó lo p u e d e
tra v é s d e la in te rd e p e n d e n c ia d e l p e n s a m ie n to y la p a la b ra s e c o m p re n d e rs e s i c o n s e g u im o s c o n s tru irla a p a rtir d e s u s fa c to re s
( v is lu m b ra q u e la s le n g u a s n o s o n p ro p ia m e n te m e d io s p a ra e x - y c o n s e g u im o s d e te rm in a r e l tip o y d ire c c ió n d e e s to s m is m o s
p o n e r v e rd a d e s y a c o n o c id a s , s in o q u e s u p a p e l e s a lg o m á s q u e
( fa c to re s . L a d e s c o m p o s ic ió n d e l le n g u a je e n p a la b ra s y re g la s .
e s o , a s a b e r: d e s c u b rir lo a n te s d e s c o n o c id o . S u d iv e rs id a d n o s ig u e s ie n d o s ie m p re s ó lo u n p ro d u c to m u e rto d e l a n á lis is c ie n -
( e s trib a e n u n a d iv e rs id a d d e s o n id o s y s ig n o s s in o e n u n a d iv e r- tífic o , p u e s la e s e n c ia d e l le n g u a je n u n c a re s id e e n e s to s e le -
s id a d d e m o d o s d e e n te n d e r e l m u n d Q ." P a ra H u m b o ld t a q u í m e n to s e x tra íd o s p o r v ía d e a b s tra c c ió n y a n á lis is , s in o e x c lu -
( ;f.
e s tá c o n te n id o e l fu n d a m e n to y fin ú ltim o d e to d a in v e s tig a - s iv a m e n te e n la la b o r e te rn a m e n te re ite ra tiv a d e l e s p íritu p a ra
( c ió n d e l le n g u a je . H is tó ric a m e n te s e re v e la a q u í u n n o ta b le h a c e r q u e e l s o n id o a rtic u la d o s e a c a p a z d e e x p re s a r e l p e n s a -
p ro c e s o q u e n u e v a m e n te e n s e ñ a c ó m o la s id e a s filo s ó fic a s fu n -
( m ie n to . E n c a d a le n g u a e s ta la b o r s e c o n c e n tra e n c ie rto s p u n -
d a m e n ta le s p ro p ia m e n te fru c tífe ra s o p e ra n g ra d u a lm e n te aun to s y , a v a n z a n d o a p a rtir d e e llo s , s e e x tie n d e e n d is tin ta s d i-
( m á s a llá d e la fo rm u la c ió n in m e d ia ta q u e le s d ie ro n s u s c re a - re c c io n e s . Y , s in e m b a rg o , e s ta p re c is a m u ltip lic id a d d e p ro c e s o s
d o re s . P o rq u e a q u í H u m b o ld t, m e d ia n d o K a n t y H e rd e r, s e v e
( c re a d o re s n o s e fu n d e e n la u n id a d o b je tiv a d e u n a c re a c ió n ,
re c o n d u c id o d e s d e la e s tre c h a v is ió n ló g ic a d e l le n g u a je h a c ia s in o e n la u n id a d id e a l d e u n a a c tiv id a d s u je ta a le y e s . A s í
( u n a c o n c e p c ió n m á s p ro fu n d a , c o m p re n s iv a , id e a lis ta -u n iv e rs a l c o m o la e x is te n c ia d e l e s p íritu s ó lo p u e d e p e n s a rs e e n a c tiv i-
q u e e s tá fu n d a d a e n lo s p r in c ip io s d e la d o c trin a le ib n iz ia n a . d a d , lo m is m o o c u rre c o n c a d a e x is te n c ia p a rtic u la r q u e s ó lo
(
P a ra L e ib n iz e l u n iv e rs o s ó lo e s tá d a d o re fle ja m e n te a tra v é s d e re s u lta a p re h e n s ib le y p o s ib le a tra v é s d e é l. L o q u e lla m a m o s
( la s m ó n a d a s , y c a d a u n a d e e lla s o fre c e la to ta lid a d d e lo s fe n ó - e s e n c ia y fo rm a d e u n a le n g u a n o e s , p o r lo ta n to , o tra c o s a q u e
m e n o s d e s d e u n p u n to d e v is ta in d iv id u a l; p e ro , p o r o tra p a rte , lo p e rm a n e n te y u n ifo rm e q u e p o d e m o s d e s ta c a r n o e n la c o s a
(
p re c is a m e n te la to ta lid a d d e e s ta s p e rs p e c tiv a s y la u n id a d e n tre s in o e n la la b o r d e l e s p íritu p a ra h a c e r d e l s o n id o la e x p r e s ió n
( e lla s c o n s titu y e n a q u e llo q u e lla m a m o s o b je tiv id a d d e lo s fe n ó - d e u n p e n s a m ie n to . e s A u n a q u e llo q u e p u d ie ra a p a re c e r e n e l
m e n o s y re a lid a d d e l m u n d o fe n o m é n ic o . E n fo rm a p a re c id a . le n g u a je c o m o s u c o n s is te n c ia s u s ta n c ia l, a u n la p a la b r a s im p le
(
c a d a u n a d e la s le n g u a s s e to rn a p a ra H u m b o ld t e n u n a c o s m o - d e s v in c u la d a d e l c o n te x to d e la o ra c ió n n o c o m u n ic a , c o m o s i
( v is ió n a is la d a y s ó lo la to ta lid a d d e e s ta s c o s m o v is io n e s c o n s ti-
tu y e e l c o n c e p to d e o b je tiv id a d q u e n o s e s a s e q u ib le . A s í s e 67 U b e r d a s v e r g le ic h e n d e S p r a c h s tu d iu m (" S o b re e l e s tu d io c o m p a ra tiv o
<- c o m p re n d e q u e e l le n g u a je , fre n te a lo c o g n o s c ib le , p a re z c a d e l le n g u a je " ) W e r k e , I V , 2 1 s s . C f. e s p e c ia lm e n te " G ru n d z ü g e d e s a Ilg e m e in e n
S p ra c h ty p u s " , W e r k e , V , 3 8 6 s s . y la E in le it. z u m K a w iw e l'k , W e r k e , V I I , 1 ,
(.
p p . 59ss.
GG V ber d ie V e r s c h . d e s m e n s c h l. Sprachbaues, T V erhe, V I, 1, 119.

t 6 8 E in le itu n g z u m K a w iw e r k , W e r k e , V II, 1 , p p . 4 6 s s .

(
(
 )
)

114 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A EL PROBLEM A DEL L E N G U A JE )

115

fu e se u n a s u s ta n c ia , a lg o ya hecho; ta m p o c o c o n tie n e un con-

)
a c e rc a d e lo s fe n ó m e n o s s e d is u e lv e en ú ltim a in s ta n c ia en un
c e p to ya c o n c lu s o s in o que s ó lo nos in c ita a c re a rlo de un saber de re la c io n e s e s p a c io -te m p o ra le s . La u n id a d de fo rm a , )
d e te rm in a d o m odo echando m ano d e la s p ro p ia s fu e rz a s. "L os c o m o u n id a d d e e n la c e , fu n d a la u n id a d d e l o b je to . L a v in c u -
')
h o m b re s no s e e n tie n d e n e n tre s í c o n fia n d o en s ig n o s d e la s la c ió n d e 1 0 m ú ltip le no puede lle g a rn o s nunca a tra v é s d e lo s
c o s a s , ta m p o c o
m e n te
m is m o
e l m is m o
e s la b ó n
d is p o n ié n d o s e
c o n c e p to ,
d e la c a d e n a
e n tre
s in o
s í a c re a r e x a c ta y c o m p le ta -
a fe c tá n d o s e
d e s u s re p re s e n ta c io n e s
re c íp ro c a m e n te
s e n s ib le s
el
y
s e n tid o s , s in o
fa c u lta d
nos nada
que e s s ie m p re
d e re p re s e n ta c ió n " .
com o v in c u la d o en
un " a c to
A sí pues, no podem os
un o b je to
d e e s p o ilta n e id a d

s in h a b e rlo
d e la
re p re s e n ta r-
v in c u la d o
,
)

c re a c io n e s c o n c e p tu a le s in te rn a s , to c a n d o la m is m a te c la d e su y
p re v ia m e n te n o s o tro s m is m o s ; e n tre to d a s la s re p re s e n ta c io n e s , )
in s tru m e n to e s p iritu a l de donde b ro ta n en s e g u id a c o n c e p to s e s la v in c u la c ió n la ú n ic a que n o e s tá d a d a a tra v é s d e o b je to s ,
c o rre s p o n d ie n te s aunque n o i d é n t i c o s ... S i s e to c a d e e s te m o d o )
s in o q u e s ó lo p u e d e se r g e n e ra d a por e l s u je to . 71 P a ra c a ra c te -
e l e s la b ó n d e la c a d e n a , la te c la d e l in s tru m e n to , v ib ra e l to d o riz a r e s ta fo rm a d e v in c u la c ió n que e s tá fu n d a d a . en e l s u je to )
y lo que b ro ta del a lm a com o c o n c e p to e s tá en a rm o n ía con tra s c e n d e n ta l y s u e s p o n ta n e id a d , y que, no o b s ta n te , e s e s tric -
')
to d o lo q u e ro d e a a l e s la b ó n a is la d o aun cuando s e e n c u e n tre ta m e n te o b je tiv a p o r s e r n e c e s a ria y u n iv e rs a lm e n te v á lid a , K a n t
a g ra n d i s t a n c i a ." 60 A s í p u e s , la a rm o n ía e n la c re a c ió n in fin i- m is m o s e h a b ía apoyado en la u n id a d del ju ic io y con e llo , )
ta m e n te m ú ltip le d e la p a la b ra y e l c o n c e p to y no la s im p lic i- in d ire c ta m e n te , e n la u n id a d d e la o r a c ió n . E l ju ic io n o e s p a ra
dad de una e x is te n c ia re p ro d u c id a en e llo s , ta m b ié n apoya fir- )
é l s in o el m odo de re d u c ir c o n o c im ie n to s dados a la u n id a d
m e m e n te y g a ra n tiz a la o b je tiv id a d . De ahí que fu n d a m e n ta l- , )
m e n te nunca sea la p a la b ra a is la d a , s in o s ó lo la o ra c ió n , la
o b je tiv a
e x p re sa
d e la a p e rc e p c ió n ;
en la c ó p u la
p e ro
d e l ju ic io
en e l le n g u a je
m e d ia n te la
e s ta u n id a d
p a la b rita re la c io -
se
,¡ i
¡)
v e rd a d e ra p o rta d o ra d e l s e n tid o lin g ü ís tic o , p u e s to que s ó lo e n n a n te " e s " q u e v in c u la a l s u je to c o n e l p re d ic a d o . S ó lo m e d ia n - f
e lla s e d e s p lie g a la fu e rz a o rig in a ria d e s ín te s is s o b re la q u e , e n
~,
te e s te " e s " s e e s ta b le c e u n a c o n s is te n c ia firm e e in a n u la b le del )
ú ltim a in s ta n c ia , se apoyan to d o h a b la r y to d o c o m p re n d e r. ju ic io , s e e x p re s a q u e a q u í s e tra ta de una p e rte n e n c ia re c íp ro c a
E s ta v is ió n g e n e ra l a lc a n z a su m ás c o n c is a y c la ra e x p re s ió n d e re p re s e n ta c io n e s y n o d e s u m e ra c o e x is te n c ia s e g ú n fo rtu ita s
)
e n la c o n o c id a fó rm u la h u m b o ld tia n a d e q u e e l le n g u a je no es a s o c ia c io n e s p s ic o ló g ic a s .72 E l c o n c e p to d e fo rm a d e H u m b o ld t )
obra (E rg e n ) s in o a c tiv id a d (e n e r g e ia ) y que, por lo ta n to , su h a c e e x te n s iv o a la to ta lid a d d e l le n g u a je lo q u e aquí s e h a b ía
v e rd a d e ra d e fin ic ió n s ó lo p u e d e s e r g e n é tic a . T om ada lite ra l y e x p re sa d o re s p e c to de un s o lo té rm in o del le n g u a je . En to d o
)
e s tric ta m e n te , é s ta e s e n v e rd a d la d e fin ic ió n d e c u a lq u ie r fo r- le n g u a je p e rfe c to y acabado e l a c to d e d e s ig n a c ió n de un C O ll- )
ma d e l h a b la , p e ro en rig o r s ó lo la to ta lid a d de e s ta s fo rm a s c e p to a tra v é s de d e te rm in a d a s c a ra c te rís tic a s m a te ria le s debe
podem os c o n s id e ra rla com o e l " le n g u a je " ; s ó lo la fo rm a y su :)
ir a c o m p a ñ a d o de una la b o r y una d e te rm in a c ió n fo rm a l espe-
desem peño u n iv e rs a l re g id o por d e te rm in a d a s le y e s p u e d e con- c ífic a a tra v é s d e la c u a l e l c o n c e p to s e a tra s p la n ta d o a una c ie r- )
s id e ra rs e que c o n s titu y e su s u s ta n c ia lid a d y su c o n s is te n c ia ta c a te g o ría d e l p e n s a m ie n to , e s to e s , d e s ig n á n d o s e le com o sus-
i d e a l .7 { ) )
ta n c ia , a trib u to o a c tiv id a d . E s te tra n s p la n te del c o n c e p to a
E n e l c o n c e p to d e s ín te s is s e a lc a n z a a l m is m o tie m p o la te r- una d e te rm in a d a c a te g o ría d e l p e n s a m ie n to es "un nuevo a c to )
c e ra d e la s g ra n d e s p a re ja s a n tité tic a s a la lu z d e la s c u a le s c o n - d e la a u to c o n c ie n c ia lin g ü ís tic a a tra v é s d e l c u a l e l c a s o p a rtic u -
)
s id e ra H u m b o ld t e l le n g u a je . T a m b ié n e s ta a n títe s is que C O ll- la r, la p a la b ra a is la d a e s re fe rid a a la to ta lid a d d e c a s o s p o s ib le s
s is te e n d ife re n c ia r la m a te r ia d e la fo rm a y q u e d o m in a la v i- e n e l le n g u a je o e n e l d is c u rs o . S ó lo a tra v é s d e e s ta o p e ra c ió n , )
s ió n in te g ra l d e H u m b o ld t, tie n e s u s ra íc e s en e l c írc u lo kan- lle v a d a a c a b o c o n la m a y o r p u re z a y p ro fu n d id a d y e n c la v a d a
tia n o d e id e a s . P a ra K a n t, la fo rm a es una m e ra e x p re s ió n de firm e m e n te e n e l le n g u a je m is m o , s e v in c u la n en la c o rre s p o n -
)
re la c ió n , p e ro c o n s titu y e p re c is a m e n te e l p rin c ip io p ro p ia m e n te )
o b je tiv a n te del c o n o c im ie n to , p u e s to que to d o n u e s tro saber 71 K a n t, C 1 'Í tic a d e la razón pura) d e d u c c ió n tr a s c e n d e n ta l de lo s c o /!-
c e p to s p u r o s d e l e n te n d im ie n to , núm . 15, segunda e d ic ió n , pp. 129 ss. (p . 242 )

00

7{)
¡ b id .
lb id .
W e 1 'k e V II, 1 1 6 9 s s .
W erke V II, 1, 46.
d e la tra d u c c ió n
M a d rid , 1 9 2 8 ).

72 I b í d e m ,
e s p a ñ o la

m ím . 19, pp.
d e ¡" Ia n u e l G a rc ía

1 4 1 s .; p . 255 de
M o re n te .

la
R e v is ta

tra d u c c ió n
de O c c id e n te ,

e s p a ñ o la .
. )

)
I )

)
,
f
(
( EL PROBLEM A DEL L E N G U A JE
116 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A 117

(
d ie n te fu s ió n y s u b o rd in a c ió n s u a c tiv id a d in d e p e n d ie n te , que VI
( s e o rig in a e n e l p e n s a m ie n to , y s u a c tiv id a d p u ra m e n te re c e p -
tiv a q u e s ig u e m á s a la s im p re s io n e s e x te rn a s . 73 A q u í ta m b ié n E n c u a n to e l c o n c e p to d e " o rg a n is m o " p a s a d e l c a m p o d e l e s -
(
m a te ria y fo rm a , re c e p tiv id a d y e s p o n ta n e id a d -c o m o a n te s tu d io e s p e c u la tiv o d e l le n g u a je a l d o m in io d e la in v e s tig a c ió n
« la s a n títe s is d e " in d iv id u a l" y " u n iv e rs a l" , " s u b je tiv o " y " o b je - e m p íric a , n u e v a m e n te s e p u d o p e rc ib ir q u e , p re c is a m e n te e n
v irtu d d e s u a m p litu d , e s tá a fe c ta d o d e u n a im p re c is ió n y u n a
( tiv o " - n o s o n p a rte s d e s v in c u la d a s a p a rtir d e la s c u a le s s e
in te g ra e l p ro c e s o d e l le n g u a je , s in o m o m e n to s d e e s te m is m o a m b ig ü e d a d ta le s q u e a m e n a z a n c o n q u ita rle to d a u tilid a d p a ra
( p ro c e s o g e n é tic o q u e s e p e rte n e c e n u n o a o tro d e m o d o n e c e s a - e l tra ta m ie n to d e p ro b le m a s c o n c re to s . C u a n d o e n e s te c o n c e p to
rio y q u e s ó lo p u e d e n s e p a ra rs e a tra v é s d e n u e s tro a n á lis is . h u b o v is to la e s p e c u la c ió n filo s ó fic a e s e n c ia lm e n te u n a m e d ia -
(
P o r e llo la p rio rid a d d e la fo m a fre n te a la m a te ria q u e ju n to c ió n e n tre e x tre m o s c o n tra p u e s to s , ta l c o n c e p to p a re c ió p a rtic i-
( c o n K a n t a firm a H u m b o ld t y q u e s e e n c u e n tra e x p re s a d a c o n p a r e n a lg u n a m e d id a d e la n a tu ra le z a d e c a d a u n o d e e s o s
la m a y o r p re c is ió n y p u re z a e n la s le n g u a s d e fle x ió n , e s c o n c e - e x tre m o s . P e ro s e m e ja n te c o n c e p to q u e , p o r a s í d e c irlo , d e s te lla
(
b id a p o r H u m b o ld t c o m o u n p r iu s d e v a lo r y n o d e e x is te n c ia to d o s lo s c o lo re s , ¿ p u e d e s e g u ir s ie n d o u tiliz a d o c u a n d o d e lo
( e m p íric o -te m p o ra l, p u e s to q u e e n la e x is te n c ia d e c a d a le n g u a , q u e s e tra ta e s d e fu n d a m e n ta r n o y a u n a m e ta fís ic a u n iv e rs a l
d e l le n g u a je s in o s u m e to d o lo g ía e s p e c ífic a ? H a y q u e d e c id ir
( a u n e n la s lla m a d a s le n g u a s " a is la n te s " , a m b a s d e te rm in a c io n e s ,
la fo rm a l y la m a te ria l, e s tá n n e c e s a ria m e n te c o e s ta b le c id a s y s i la s le y e s d e l le n g u a je , s e g ú n s u c a rá c te r m e to d o ló g ic o fu n d a -
( n o la u n a s in la o tra o b ie n la u n a p rim e ro q u e la o tra . 7 4 C o n m e n ta l, p u e d e n c a ra c te riz a rs e c o m o le y e s c ie n tífic a s o c o m o le -
y e s h is tó ric a s ,' s i h a y q u e p re c is a r la p a rtic ip a c ió n d e lo s fa c to re s
( to d o lo a n te rio r e n v e rd a d s ó lo q u e d a c a ra c te riz a d a la s ilu e ta
e x te rio r d e la v is ió n h u m b o ld tia n a d e l le n g u a je y , p o r a s í d e - fís ic o s y e s p iritu a le s e n la fo rm a c ió n d e l le n g u a je y la in te rre la -
( c irlo , s u a rm a z Ó n in te le c tu a l. P e ro lo q u e h a c e im p o rta n te y c ió n d e lo s m is m o s , y s i, fin a lm e n te , h a y q u e d e te rm in a r en
q u é m e d id a o p e ra n c o n ju n ta m e n te e n la fo rm a c ió n d e l le n g u a je
( fru c tífe ra e s ta v is ió n fu e e l m o d o e n q u e s e d io c o n te n id o a e s ta
a rm a z ó n a tra v é s d e la s in v e s tig a c io n e s lin g ü ís tic a s d e H u m - lo s p ro c e s o s c o n s c ie n te s e in c o n s c ie n te s , e n to n c e s p a re c e q u e e l
( b o ld t, fu e la d o b le d ire c c ió n e n q u e H u m b o ld t p a s a b a c o n ti- s im p le c o n c e p to d e " o rg a n is m o lin g ü ís tic o " n o p u e d e d a r re s -
p u e s ta a to d o s e s to s p ro b le m a s . P o rq u e ju s ta m e n te s u p o s ic ió n
( n u a m e n te d e l fe n ó m e n o a la id e a y d e é s ta n u e v a m e n te a a q u é l.
E l p e n s a m ie n to fu n d a m e n ta l d e l m é to d o tra s c e n d e n ta l, a s a b e r, in te rm e d ia e n tre " n a tu ra le z a " y " e s p íritu " , e n tre a c tiv id a d in -
( la c o n s ta n te re fe re n c ia d e la filo s o fía a la c ie n c ia , q u e K a n t c o n s c ie n te y c re a c ió n c o n s c ie n te , le p e rm ite in c lin a rs e y a d e u n
m a n tu v o re s p e c to a la m a te m á tic a y a la fís ic a m a te m á tic a , p a - la d o d e la c o n s id e ra c ió n , y a d e l o tro . S ó lo s e re q u ie re u n a le v e
(
re c ió q u e d a r c o n firm a d o e n u n a d im e n s ió n c o m p le ta m e n te n u e - d e s v ia c ió n p a ra s a c a rlo d e s u lá b il e q u ilib rio y , s e g ú n la d ire c -
( c ió n q u e to m e e s ta d e s v ia c ió n , d a rle un c o n te n id o d is tin to y
v a . L a n u e v a c o n c e p c ió n filo s ó fic a fu n d a m e n ta l d e l le n g u a je
u n a s ig n ific a c ió n m e tó d ic a o p u e s ta .
( e x ig ió e h iz o ta m b ié n p o s ib le u n a n u e v a e s tru c tu ra c ió n d e la
L in g i.iís tic a . E n s u v is ió n g lo b a l d e l le n g u a je , B o p p s e re fie re D e h e c h o , la h is to ria d e la L in g ü ís tic a e n e l s ig lo X I X n o s re -
( c o n s ta n te m e n te a H u m b o ld t; y a la s p rim e ra s fra s e s d e s u V e r - v e la c o n c re ta m e n te e l p ro c e s o q u e h e m o s tra ta d o d e e s b o z a r
(" G ra m á tic a c o m p a ra d a " ) d e 1 8 3 3 p a rte n a q u í e n fo rm a e s q u e m á tic a y g e n e ra l. L a L in g ü ís tic a e fe c tú a e l
t g le ic h e n d e G r a m m a tik
m is m o trá n s ito q u e s e v e rific a s im u ltá n e a m e n te e n la c ie n c ia
d e l c o n c e p to h u m b o ld tia n o d e " o rg a n is m o lin g ü ís tic o " p a ra in -
( d ic a r e n té rm in o s g e n e ra le s la ta re a d e la n u e v a c ie n c ia d e la d e la H is to ria y e n e l s is te m a d e la s C ie n c ia s d e l E s p íritu e n
L in g ü ís tic a c o m p a ra d a . 75 g e n e ra l. E l c o n c e p to d e lo " o rg á n ic o " c O n s e rv a s u p o s ic ió n c e n -
(
tra l, p e ro s u s e n tid o y te n d e n c ia e x p e rim e n ta n u n a in v e rs ió n
( 7 -3 P re fa c io a l K a w i- W e r h , W e r k e V I I , 1 , p . 1 0 g .
74 C f. e s p e c i¡¡,lm e n te la s o b s e rv a c io n e s d e H u m b o ld t s o b re la le n g u a o rg a n is m o d e la s le n g u a s m e n c io n a d a s e n e l títu lo , u n a in v e s tig a c ió n de
t c h in ¡¡,: L e ttr e d M . A b e l R é m u s a t s u r la n a tu r e d e s fo r m e s g r a m m a tic a le s s u s le y e s fís ic a s y m e c á n ic a s y u n a in v e s tig a c ió n a c e rc a d e l o rig e n d e la s
en général et sur le g é n ie de la la n g u e C h in o is e en p a r tie u lie r ; W erhe v, fo rm a s que in d ic a n re la c io n e s g ra m a tic a le s " . B opp. d. V e r g le ic h e n d e
(. G r a m m a tik .d e s S a n s h r it, Z e n d , G r ie c h is c h e n , e tc . (" G ra m á tic a c o m p a ra d a d e l
2 5 4 s s .; s o b re la e s tru c tu ra g ra m a tic a l d e la le n g u a c h in a : W erke v, 309 ss.
S á n s c rito , Z e n d o , G rie g o " ), e tc . B e rlin , 1 8 3 3 , p . 1 .
t 7 (¡ " E n e s te lib ro m e p ro p o n g o h a c e r u n a d e s c rip c ió n c o m p a ra tiv a del

(
 )
)

118 F E N O M E N O L O G ÍA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A )
EL PROBLEM A DEL L E N G U A JE
119
)
ra d ic a l una vez que e l c o n c e p to b io ló g ic o de e v o lu c ió n de la
un c a m b io in te rn o . Sólo e n l a s l e n g u a s d e f l e x i ó n am bos e le .
m o d e rn a c ie n c ia n a tu ra l s e c o n tra p u s o a l c o n c e p to de e v o lu - )
m e n ta s fu n d a m e n ta le s a p a re c e n n o s ó lo y u x ta p u e s to s s in o v e r-
c ió n d e la filo s o fía ro m á n tic a . P u e s to que en el exam en m is m o
d a d e ra m e n te e n la z a d o s y c o m p e n e tra d o s . L a s le n g u a s m o n o s i- )
d e lo s fe n ó m e n o s d e la v id a e l c o n c e p to e s p e c u la tiv o d e fo rm a
lá b ic a s s ig n ific a n la id e n tid a d in d ife re n c ia d a d e re la c ió n y s ig -
o rg á n ic a e ra d e s p la z a d o m ás y m á s p o r s u c o n c e p to p u ra m e n te )
n ific a c ió n , e l p u ro "en s í" de la re la c ió n ; la s le n g u a s a g lu ti.
c ie n tífic o -n a tu ra l, e s te h e c h o re p e rc u te d ire c ta m e n te en el exa-
n a n te s s ig n ific a n la d ife re n c ia c ió n de fo n e m a s de re la c ió n y ')
m en d e lo s fe n ó m e n o s d e l le n g u a je . E s p a rtic u la rm e n te en la
s ig n ific a c ió n , e s to e s , la re la c ió n a d q u ie re una e x is te n c ia fo n é -
e v o lu c ió n c ie n tífic a de A ugust S c h le ic h e r donde e s te p ro c e so )
tic a p ro p ia ; d e p a re c id a m a n e ra , la s le n g u a s de fle x ió n cons-
d e tra n s fo rm a c ió n e s p iritu a l se e x p re sa c o n típ ic a n itid e z . Pues
S c h le ic h e r en su c o n c e p c ió n del le n g u a je y d e s u h is to ria no
titu y e n la s u p re s ió n d e e s a d ife re n c ia c ió n , la fu s ió n d e s ig n ifi- )
c a c ió n y re la c ió n : e l re to rn o a la u n id a d , p e ro a una u n id a d
s ó lo h a p a s a d o de H egel a D a rw in , s in o que ta m b ié n h a re c o - )
in fin ita m e n te s u p e rio r, p u e s to que d ic h a u n id a d , s u rg id a d e la
rrid o to d a s la s e ta p a s in te rm e d ia s que s e e n c u e n tra n e n tre am -
d ife re n c ia c ió n , la s u p o n e y a l m is m o tie m p o la su p e ra . H a s ta )
b a s c o n c e p c io n e s . Es por e s to q u e en él podem os o b se rv a r no
a q u í, la re fle x ió n d e S c h le ic h e r s ig u e e s tric ta m e n te el esquem a
s ó lo e l c o m ie n z o y e l fin a l, s in o ta m b ié n cada una d e la s fa s e s )
d ia lé c tic o d e H e g e l, q u e d o m in a la d e te rm in a c ió n d e l le n g u a je
d e e se p ro c e so en v irtu d del cual el exam en e s p e c u la tiv o del
C O m a un to d o , 1 0 m is m o que la c o n c e p c ió n de su c o n te x tu ra )
le n g u a je s e v o lv ió p u ra m e n te e m p íric o y el c o n c e p to de le)'
in te rn a . P e ro , p o r o tra p a rte , y a e n la s m is m a s " In v e s tig a c io n e s
lin g ü ís tic a a d q u irió , p ro g re s iv a m e n te , su p ro fu n d o c o n te n id o . )
c o m p a ra tiv a s s o b re e l le n g u a je " s e e n c u e n tra un e n s a y o d e c la -
En s u p rim e ra g ra n o b ra titu la d a Sprachvergleichenden Un-
s ific a c ió n científica ju n to a l in te n to a rrib a m e n c io n a d o d e c la - )
tersuchungen (" In v e s tig a c io n e s c o m p a ra tiv a s s o b re e l le n g u a je " )
s ific a c ió n d ia lé c tic a . La p a rte s is te m á tic a de la in v e s tig a c ió n
d e 1 8 4 8 , S c h le ic h e r p a rte d e la id e a d e q u e la a u té n tic a e s e n c ia )
lin g ü ís tic a -a sí se hace n o ta r e x p re s a m e n te - tie n e una sem e-
del le n g u a je , c o n s id e ra d o com o e x p re s ió n fo n é tic o -a rtic u la d a
d e la v id a e s p iritu a l, h a y q u e b u s c a rla e n la c o n e x ió n q u e g u a r-
ja n z a in s o s la y a b le c o n la s c ie n c ia s n a tu ra le s . Toda la c o m p le - )
x ió n d e u n a fa m ilia lin g ü ís tic a puede c o n s id e ra rs e d e s d e c ie rto s
dan la e x p re s ió n de significación y la e x p re s ió n de relación. A )
p u n to s d e v is ta , p o r e je m p lo , c o m o s i s e tra ta s e de una fa m ilia
tra v é s d e la e s p e c ie y m o d a lid a d en que cada le n g u a e x p re se
la s ig n ific a c ió n y la re la c ió n , e s a m is m a le n g u a p o d rá s e r c a ra c -
d e p la n ta s o d e a n im a le s . " A s í c o m o e n la B o tá n ic a c ie rta s ca- )
ra c te rís tic a s -c o tile d o n e s , flo ra c ió n - re s u lta n a p ro p ia d a s com o
te riz a d a . F u e ra d e e s to s d o s fa c to re s n o p u e d e s e ñ a la rs e n in g ú n r)
fu n d a m e n to de c la s ific a c ió n (ju s ta m e n te p o rq u e e s ta s c a ra c te -
te rc e r e le m e n to c o n s titu tiv o de la e s e n c ia del le n g u a je . C on
rís tic a s c o in c id e n u s u a lm e n te con o tra s ), en la c la s ific a c ió n de )
fu n d a m e n to en e s ta h ip ó te s is , la s le n g u a s s e c la s ific a n en tre s
la s le n g u a s d e n tro de una fa m ilia lin g ü ís tic a -p o r e je m p lo , la
g ra n d e s tip o s fu n d a m e n ta le s : a is la n te s (m o n o s ilá b ic a s ), a g lu ti- )
s e m ític a , la in d o g e rm á n ic a - la s le y e s fo n é tic a s p a re c e n desem -
n a n te s y d e fle x ió n . L a s ig n ific a c ió n e s lo m a te ria l, la ra íz ; la
peñar e s e m i s m o p a p e l ." P e ro fra n c a m e n te ta m p o c o aquí to m a )
re la c ió n e s lo fo rm a l, e l c a m b io e fe c tu a d o en la ra íz . A m bos
fa c to re s d e b e n e s ta r c o n te n id o s e n e l le n g u a je c o m o fa c to re s
la in v e s tig a c ió n e s ta ru ta e m p íric a , s in o una dirección p u ra -
)
m e n te e s p e c u la tiv a . L a s le n g u a s m o n o s ilá b ic a s , p u e s to que no
c o n s titu tiv o s n e c e s a rio s ; p e ro a u n q u e n in g u n o d e e llo s p u e d a
fa lta r c o m p le ta m e n te , la conexión q u e g u a rd a n puede s e r h a rto
conocen n in g u n a a rtic u la c ió n de la s p a la b ra s , s e a s e m e ja n al )
s im p le c ris ta l q u e , fre n te a lo s o rg a n is m o s s u p e rio re s , a p a re c e n
d iv e rs a : puede s e r m e ra m e n te im p líc ita o b ie n m ás o m enos ()
com o una rig u ro s a u n id a d . A la s le n g u a s a g lu tin a n te s , que a l-
e x p líc ita . L as le n g u a s m o n o s ilá b ic a s e x p re sa n fo n é tic a m e n te
c a n z a n la a rtic u la c ió n e n p a rte s que no han s id o a ú n fu s io n a d a s )
s ó l o .l a s i g n i f i c a c i ó n , m ie n tra s que la e x p re s ió n de la re la c ió n
e n u n v e rd a d e ro to d o , c o rre s p o n d e e n e l re in o o rg á n ic o la p la n -
s e c o n fía a la p o s ic ió n d e la s p a la b ra s y a l a c e n to . A l la d o de I )

ta . L a s le n g u a s d e fle x ió n , e n la s c u a le s la p a la b ra e s la u n id a d
lo s fo n e m a s de s ig n ific a c ió n , la s le n g u a s a g lu tin a n te s poseen
d e la m u ltip lic id a d d e a rtic u la c io n e s , c o rre sp o n d e n fin a lm e n te )
fo n e m a s d e re la c ió n ,
e x te rn a m e n te , p u e s to
p e ro a m b o s s ó lo e s tá n
q u e e l té rm in o d e re la c ió n
v in c u la d o s e n tre
s ó lo e s tá a d h e -
sí
a l o rg a n is m o a n i m a 1 . 76 P a ra S c h le ic h e r e s to n o c o n s titu y e una
. )
l' rid o m a te ria l y g rá fic a m e n te a la ra íz , s in q u e é s ta e x p e rim e n te i6 V e r p a rtic u la rm e n te Sprachvergleichende
1 8 .lS ) p p . 7 ss; I I ( B o n n , 1 8 5 0 ) p p . 5 ss.
Untersuchungen 1 (B o n n ,
)
, )
1,
)
,
f
(
( F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü tS T IC A EL PROBLEM A DEL L E N G U A JE 121
120

(
m e ra a n a lo g ía , s in o una d e te rm in a c ió n o b je tiv a a lta m e n te s ig - g ra c ia , su c o n s titu c ió n c o rp o ra l, no p e rte n e c e al cam po lib re
{ n ific a tiv a q u e , p u e s to q u e p ro c e d e d e la e s e n c ia m is m a d e l le n - d e l e s p íritu , s in o al de la n a tu ra le z a . P o r c o n s ig u ie n te , el m é-
g u a je , d e te rm in a ta m b ié n la metodología de la L in g ü ís tic a . Si to d o d e la L in g ü ís tic a ta m b ié n e s to ta lm e n te d is tin to al de t6 -
f la s le n g u a s s o n s e re s d e la n a tu ra le z a , la s le y e s d e a c u e rd o con d a s la s c ie n c ia s d e l e s p íritu , a s im ilá n d o s e e s e n c ia lm e n te al m é-
( la s c u a le s s e d e s a rro lla n deben ser le y e s c ie n tífic o -n a tu ra le s y to d o de la s c ie n c ia s n a t u r a l e s ... C om o la s c ie n c ia s n a tu ra le s ,
e l le n g u a je ta m b ié n tie n e com o ta re a la in v e s tig a c ió n de un
( n o le y e s h is tó ric a s . D e h e c h o , e l p ro c e s o h is tó ric o y e l p ro c e so
d e fo rm a c ió n d e l le n g u a je d is c re p a n c o m p le ta m e n te e n c u a n to cam po en que, com o podem os v e r, im p e ra n la s le y e s n a tu ra le s
( a l c o n te n id o y en c u a n to al tie m p o . H is to ria y L e n g u a je no in m u ta b le s que en nada pueden s e r a lte ra d a s por la v o lu n ta d
re sp o n d e n a c a p a c id a d e s del e s p íritu hum ano c o n c o m ita n te s , o e l c a p ric h o d e l h o m b r e . 78
(
s in o a c a p a c id a d e s que s e e x c lu y e n m u tu a m e n te . P o rq u e la V em os, pues, que a p a rtir d e a q u í s ó lo fu e n e c e s a rio ún paso
( h is to ria e s o b ra de la v o lu n ta d a u to c o n s c ie n te , m ie n tra s que m á s p a ra d is o lv e r c o m p le ta m e n te la L in g ü ís tic a en c ie n c ia na-
e l le n g u a je e s o b ra de una n e c e s id a d in c o n s c ie n te . S i a q u e lla tu ra l y re d u c ir la s le y e s d e l le n g u a je a p u ra s le y e s n a tu ra le s .
(
re p re s e n ta la lib e rta d que s e re a liz a a s í m is m a , e l le n g u a je E s te p a s o fu e d a d o por S c h le ic h e r en su o b ra Die Darwinsche
( p e rte n e c e a l a s p e c to no lib re y n a tu ra l del h o m b re . " C ie rta - Theorie und die Spmchwissenschaft (" L a te o ría d e D a rw in y la

( m e n te , ta m b ié n e l le n g u a je p re s e n ta e l a s p e c to de un deveni-r L in g ü ís tic a " ) 25 a ñ o s m á s ta rd e . E n e s ta o b ra , q u e tie n e la fo r-

que, en el s e n tid o a m p lio de la p a la b ra , ta m b ié n puede ser m a de una " C a rta a b ie rta a E rn st H a e c k e l" , la antítesis de "na-
( lla m a d o h is to ria , a sa b e r: la a p a ric ió n s u c e s iv a de m o m e n to s ; tu ra le z a " y " e s p íritu " , que h a s ta e n to n c e s h a b ía p riv a d o en la
.,,1

( p e ro e s te d e v e n ir e s ta n poco c a ra c te rís tic o de la lib re e sfe ra c o n c e p c ió n d e l le n g u a je d e S c h le ic h e r y e n s u c o lo c a c ió n en el

e s p iritu a l, que donde re s a lta m á s típ ic a m e n te d ic h o d e v e n ir es s is te m a d e la s c ie n c ia s , fu e a b a n d o n a d a c o m o a n a c ró n ic a . S c h le i-
( p re c is a m e n te e n l a n a t u r a l e z a ." T an p ro n to c o m o e n tra la h is - c h e r a s ie n ta q u e e l p e n s a m ie n to m o d e rn o s e o rie n ta " in e q u ív o -

( to ria y e l e s p íritu ya no p ro d u c e e l s o n id o , s in o que s e c o lo c a c a m e n te h a c ia e l m o n is m o " . E l d u a lis m o , to m a d o com o a n tí-

fre n te a é l y s e s irv e d e l m is m o c o m o m e d io , e l le n g u a je ya no te s is de e s p íritu y n a tu ra le z a , fo rm a y c o n te n id o , e s e n c ia y
( puede d e s a rro lla rs e , s in o que, por e l c o n tra rio , s e lim ita a a fi- a p a rie n c ia , e s p a ra S c h le ic h e r un p u n to d e v is ta to ta lm e n te su-

( n a rse c a d a v e z m á s. A s í p u e s , la fo rm a c ió n d e la s le n g u a s tie n e p e ra d o por la p e rs p e c tiv a c ie n tífic o -n a tu ra l. P a ra é s ta no hay

lu g a r a n te s d e la h is to ria , m ie n tra s q u e s u d e c a d e n c ia o c u rre en m a te ria s in e s p íritu , a s í c o m o ta m p o c o h a y e s p íritu s in m a te ria ;
( e l p e r io d o h is tó r ic o .T I aunque, m á s b ie n , n o hay n i e s p íritu n i m a te ria en e l s e n tid o

( D e a h í q u e e l le n g u a je se a p a ra e l e s p íritu hum ano lo q u e la c o rrie n te , s in o s ó lo a lg o ú n ic o que es am bas cosas a la vez.

n a tu ra le z a e s p a ra e l e s p íritu u n iv e rs a l: su o tro m odo de se r. A p a rtir de a q u í, la L in g ü ís tic a tie n e que e x tra e r la s im p le
( c o n c lu s ió n de que ta m b ié n e lla tie n e que re n u n c ia r a a q u e lla
"L a c o n c o rd a n c ia del le n g u a je c o n la h is to ria e m p ie z a con su
( e s p iritu a liz a c ió n , e m p ie z a e n e l in s ta n te e n q u e c o m ie n z a a p e r- s itu a c ió n e s p e c ia l d e s u s le y e s . La te o ría de la e v o lu c ió n , que
d e r s u c o rp o re id a d y s u fo rm a . P o r e llo , la p a rte c ie n tí£ ic o - D a rw in ha hecho v a le r p a ra la s e s p e c ie s d e a n im a le s y p la n ta s ,
( n a tu ra l, en o p o s ic ió n a la p a rte h is tó ric a , e s la p a rte s is te m á - debe a p lic a rs e ta m b ié n a lo s o rg a n is m o s del le n g u a je . A la s
t i c a d e l a L i n g ü í s t i c a ." S i b ie n el filólogo, que e m p le a e l le n - e s p e c ie s d e u n g é n e ro c o rre sp o n d e n la s le n g u a s de una fa m ilia ;
(.
g u a je s ó l~ c o m o u n m e d io p a ra p e n e tra r e n la e s e n c ia e s p iritu a l a la s s u b e s p e c ie s c o rre s p o n d e n lo s d ia le c to s d e e s a le n g u a ; a la s
( y e n la v Id a d e lo s p u e b lo s , tie n e a lg o q u e v e r c o n la h is to ria , v a rie d a d e s c o rre sp o n d e n lo s s u b d ia le c to s o d ia le c to s a fin e s y,
e l o b je to d e la L in g ü ís tic a e s , p o r e l c o n tra rio , e l le n g u a je , cuya fin a lm e n te , a lo s in d iv id u o s c o rre sp o n d e el m odo d e h a b la r de
(
n a tu ra le z a no depende de la v o lu n ta d de cada uno, así com o lo s h o m b re s s in g u la re s que h a b la n una le n g u a . Y a q u í, en el
( ta m p o c o e l ru is e ñ o r, v e rb ig ra c ia , puede c a m b ia r s u c a n to por el te rre n o del le n g u a je , ta m b ié n rig e la te s is d e l o rig e n de la s

( d e la a lo n d ra . "T odo a q u e llo que no puede s e r a lte ra d o de e s p e c ie s a tra v é s d e la d ife re n c ia c ió n p ro g re s iv a , lo m is m o que

m o d o o rg á n ic o por la lib re v o lu n ta d d e l h o m b re , c o m o , v e rb i- la te s is d e la s u p e rv iv e n c ia de lo s o rg a n is m o s m ás a lta m e n te
<..
op. cit., n, Op. cit., n, n. Y 1, ss.
t 77 1 0 SS.; C f. p a rtic u la rm e n te r, 1 6 SS. 78 2 S; 2 1 SS. 24

l
(
 )
)

122 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A 1
EL PROBLEM A DEL L E N G U A JE
123
)
d e s a rro lla d o s e n la lu c h a p o r la e x is te n c ia . C o n to d o e llo , e l
o d e le y e s p a n ic u la re s d e lo fá c tic o , s in o q u e d e b e b u s c a r u n a
p e n s a m ie n to d a rw in ia n o p a re c e c o n firm a rs e fu e ra d e s u c a m p o )
u n id a d p a ra e s ta m u ltip lic id a d , u n id a d q u e n o p u e d e s e r h a .
o rig in a l y re v e la rs e c o m o e l fu n d a m e n to u n ita rio d e la s c ie n c ia s
H a d a s in o e n e l concepto m is m o d e le y . E l h e c h o d e q u e a e s te )
d e la n a tu ra le z a y d e l e s p íritu . 79 concepto c o rre s p o n d a u n a significación u n ita ria id é n tic a p a ra
M e to d o ló g ic a m e n te h a b la n d o n o s e n c o n tra m o s -e n to n c e s - )
lo s d is tin to s c a m p o s d e l s a b e r, e s p o r lo p ro n to a lg o s im p le m e n ..
s itu a d o s e n e l p o lo o p u e s to a l p u n to d e p a rtid a o rig in a l d e
te s u p u e s to ; p e ro a m e d id a q u e p ro g re s a la a u to d e te rm in a c ió n )
S c h le ic h e r. T o d o lo c o n s tru id o a jJriori -s e n o s d ic e e x p re s a -
m e to d o ló g ic a d e c a d a c a m p o , e s te m is m o s u p u e s to tie n e q u e
m e n te - e s e n e l m e jo r d e lo s c a s o s u n ju e g o in g e n io s o , p e ro )
v o lv e rs e p ro b le m a . C u a n d o h a b la m o s d e " le y e s " lin g ü ís tic a s ,
p a ra la c ie n c ia e s u n tra b a jo in ú til. U n a v e z q u e s e h a re c o n o -
h is tó ric a s y c ie n tífic o -n a tu ra le s , s e e s tá s u p o n ie n d o a lg u n a e s - " )
c id o q u e " la o b s e rv a c ió n e s la b a s e d e l s a b e r d e n u e s tro s d ía s "
tru c tu ra ló g ic a c o m ú n a to d a s e lla s ; p e ro d e s d e e l p u n to d e v is te .
y q u e s e h a re s titu id o p le n a m e n te a la .empirie e n s u s d e re c h o s ,
d e la m e to d o lo g ía , e l s e llo y m a tiz e s p e c ífic o s q u e a s u m e e l
)
la c o n s e c u e n c ia e s la d is o lu c ió n d e a q u e lla filo s o fía d ia lé c tic a
c o n c e p to d e le y e n c a d a c a m p o p a rtic u la r re s u lta n m á s im p o r- )
d e la n a tu ra le z a y ta m b ié n la d is o lu c ió n d e lo q u e h a s ta a h o ra
ta n te s q u e d ic h a c o m u n id a d . S i s e b u s c a a p re h e n d e r e l totai
s e h a b ía te n id o p o r filo s o fía d e l le n g u a je . E lla p e rte n e c e a la )
d e la s c ie n c ia s c o m o u n to d o v e rd a d e ra m e n te s is te m á tic o , p o r
fa s e p a s a d a d e l p e n s a m ie n to , c u y a s s o lu c io n e s y a u n s u m is m o
u n a p a rte , s e d e b e h a c e r re s a lta r e n to d a s e lla s u n a ta re a c o g - )
p la n te a m ie n to d e l p ro b le m a h e m o s d e ja d o d e fin itiv a m e n te a trá s .
n o s c itiv a g e n e ra l y , p o r la o tra , d e b e m o s tra rs e c ó m o e s ta ta re a
E n v e rd a d , S c h le ic h e r m is m o , a u n e n s u ú ltim a fo rm u la c ió n )
e n c u e n tra e n c a d a u n a d e e lla s , b a jo d e te rm in a d a s c o n d ic io n e s
d e l p ro b le m a d e l le n g u a je , s a tis fiz o s ó lo e n m u y p e q u e ñ a p a rte
p a rtic u la re s , u n a s o lu c ió n p a rtic u la r. A m b o s a s p e c to s d e te rm i- )
la e x ig e n c ia q u e a q u í h a p la n te a d o . E s fá c il v e r q u e , e n s u
n a n e l d e s e n v o lv im ie n to d e l c o n c e p to d e le y e n la L in g ü ís tic a
v ira je d e H e g e l a H a e c k e l, s ó lo tro c ó u n a fo rm a d e m e ta fís ic a
m o d e rn a . Si s e ra s tre a n la s tra n s fo rm a c io n e s d e e s te c o n c e p to
)
p o r o tra . A rrib a r a la v e rd a d e ra tie rra p ro m e tid a d e l p o s itiv is -
d e s d e e l p u n to d e v is ta d e la h is to ria g e n e ra l d e la c ie n c ia y )
m o e s ta b a re s e rv a d o a u n a n u e v a g e n e ra c ió n d e in v e s tig a d o re s
d e la e p is te m o lo g ía g e n e ra l, s e p o n e d e m a n ifie s to d e u n m o d o
q u e , e n lu g a r d e b u s c a r u n a e x p lic a c ió n to ta l m o n is ta o e v o lu -
n o ta b le y c a ra c te rís tic o , c ó m o lo s c a m p o s in d iv id u a le s d e l s a b e r
)
c io n is ta d e lo re a l, tra ta ro n d e c a p ta r y d e re s o lv e r lo s p ro b le -
s e c o n d ic io n a n re c íp ro c a e id e a lm e n te ta m b ié n a llí d o n d e n o )
m a s m e to d o ló g ic o s d e la c ie n c ia e n s u p a rtic u la rid a d , y en su
p u e d e h a b la rs e d e u n in flu jo d ire c to d e u n c a m p o s o b re o tro .
c la ro y m a rc a d o a is la m ie n to . )
A la s d is tin ta s fa s e s p o r la s q u e a tra v ie s a e l c o n c e p to d e ley
natuml c o rre s p o n d e n c a s i s in e x c e p c ió n o tra s ta n ta s d is tin ta s )
V II c o n c e p c io n e s d e la s le y e s lin g ü ís tic a s . E s to u ltim o n o c o n s is te
)
e n u n a m e ra tra n s p o s ic ió n s u p e rfic ia l s in o e n u n a p ro fu n d a
C ie rta m e n te , u n a lim ita c ió n s e m e ja n te n o e ra p o s ib le e n e l s e n - c o n e x ió n : s e tra ta d e la re p e rc u s ió n d e d e te rm in a d a s te n d e n c ia s )
tid o d e q u e e l p ro b le m a d e l le n g u a je fu e s e d e s lig a d o d e g o lp e in te le c tu a le s fu n d a m e n ta le s d e la é p o c a e n s e c to re s d e p ro b le m a s
c o m p le ta m e n te d is tin to s . )
d e to d a s la s c o n e x io n e s y c o m p lic a c io n e s e n q u e s e e n c o n tra b a ,
p o r u n a p a rte , c o n la s c u e s tio n e s m e to d o ló g ic a s d e la s c ie n c ia s L a te o ría d e lo s p rin c ip io s d e la s c ie n c ia s n a tu ra le s e x a c ta s )
d e l e s p íritu y , p o r o tra p a rte , c o n a q u e lla s d e la c ie n c ia n a tu - q u e p riv a b a a m e d ia d o s d e l s ig lo X I X e n c u e n tra s u m á s b rilla n te
I )
ra l. P u e s ta m b ié n e l p o s itiv is m o -a l c u a l p a re c e q u e d a r c o n - e x p re s ió n e n a q u e lla s fa m o s a s fra s e s c o n la s q u e H e lm h o ltz
fia d a d e a q u í e n a d e la n te la s o lu c ió n d e e s te p ro b le m a - al in tro d u c e s u o b ra tJber die Erhaltung der Kraft (" S o b re la C O ll- , )
n e g a r la p o s ib ilid a d d e la m e ta fís ic a , e n v irtu d d e e s ta m is m a s e rv a c ió n d e la e n e rg ía " ). C u a n d o H e lm h o ltz in d ic a q u e la ta re a
)
n e g a c ió n e s a ú n filo s o fía . P e ro e n c u a n to ta l filo s o fía n o p u e d e d e e s ta o b ra e s d e m o s tra r q u e to d o s lo s e fe c to s e n la n a tu ra le z a
p e rm a n e c e r e n u n a m e ra m u ltip lic id a d d e h e c h o s p a rtic u la re s p u e d e n re d u c irs e a fu e rz a s d e a tra c c ió n y re p u ls ió n , c u y a in te n - )
s id a d d e p e n d e s ó lo d e la d is ta n c ia e n tre lo s p u n to s in te ra c tu a n -
, )
7n V e r: S c h le ic h e r: Die Darwinsche Theorie und die Spmc11wissellschft, te s , n o s e p ro p o n e e s ta b le c e r e s ta p ro p o s ic ió n c o m o u n m e ro
W e im a r, 1 8 7 3 -. faetum s in o d e riv a r s u v a lo r y n e c e s id a d d e la fOTma m is m a d e )
)
)
,
(
(
( 124 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A EL PROBLEM A DEL L E N G U A JE 125
(
c o n c e b ir la n a tu ra le z a . Según H e lm h o ltz , e l p rin c ip io de que tu a d o s e n tre la n a tu ra le z a y la lib e rta d , no p a re c ía n poder
( to d o c a m b io e n la n a tu ra le z a debe te n e r una ra z ó n s u fic ie n te s o m e te rs e a n in g u n a n e c e s id a d a b s o lu ta y p a re c ía n a d q u irir
s ó lo s e cumple v e r d a d e r a m e n t e s i s e c o n s ig u e re d u c ir to d o a c a e - s ie m p re un c ie rto ju e g o e n tre la s d is tin ta s p o s ib ilid a d e s . In c i.
(
c e r a c a u s a s ú ltim a s q u e o p e re n d e a c u e rd o con una ley inmu- d e n ta lm e n te B opp h iz o n o ta r e x p re s a m e n te que e n e l le n g u a je
( table y q u e , c o n s ig u ie n te m e n te , en id é n tic a s c o n d ic io n e s e x te - no s e d e b e ría n buscar le y e s q u e o fre c ie ra n m ayor re s is te n c ia

( rio re s p ro d u z c a n s ie m p re el mismo e fe c to . El d e s c u b rim ie n to q u e la o rilla d e lo s r ío s y lo s m a r e s .8 1 A q u í p riv a e l c o n c e p t ,: )

d e e s ta s c a u s a s ú ltim a s in m u ta b le s v e n d ría a ser en to d o caso g o e th ia n o d e o rg a n is m o : e l le n g u a je e s tá s o m e tid o a una re g la
( la a u té n tic a m e ta d e la s c ie n c ia s te ó ric a s d e la n a tu ra le z a . " E s te q u e , s e g ú n la e x p re s ió n g o e th ia n a , es una re g la firm e y e te rn a
n o e s e l lu g a r p a ra d e c id ir s i to d o s lo s a c o n te c im ie n to s pueden p e ro ta m b ié n v iv a . P e ro a h o ra q u e e n la m is m a c ie n c ia n a tu ra l
(
s e r re a lm e n te r e d u c i q .o s a t a l e s c a u s a s , s i l a n a t u r a l e z a puede ser la id e a d e o rg a n is m o p a re c ía d is o lv e rs e e n e l c o n c e p to de m eca-
( e n te ra m e n te c o m p re n d id a o s i h a y e n e lla c a m b io s q u e e s c a p e n n is m o , y a n o hay lu g a r p a ra s e m e ja n te c o n c e p c ió n . Puede ser
a la le y d e u n a c a u s a lid a d n e c e s a ria y q u e , p o r lo ta n to , c a ig a n que la le g a lid a d a b s o lu ta que g o b ie rn a to d o d e v e n ir del le n .
(
en el cam po de la e s p o n ta n e id a d y la lib e rta d ; en to d o caso, g u a je re s u lte un ta n to o s c u re c id a en lo s fe n ó m e n o s c o m p le jo s ;
( e s tá c la ro q u e la c ie n c ia , c u y o fin e s c o m p re n d e r la n a tu ra le z a , p e ro en lo s g e n u in o s p ro c e so s d e l le n g u a je , en lo s fe n ó m e n o s
debe p a rtir d e la h ip ó te s is de su in te lig ib ilid a d y, de a c u e rd o de lo s c a m b io s fo n é tic o s debe m a n ife s ta rs e a b ie rta m e n te . " S i,
(
c o n e s ta h ip ó te s is , d e d u c ir e in v e s tig a r h a s ta que en v is ta de s e a d m ite n irre g u la rid a d e s c a p ric h o s a s y fo rtu ita s que no pue.
{ hechos irre fu ta b le s s e v e a o b lig a d a a re c o n o c e r s u s l í m i t e s ." 80 d e n c o n e c ta rs e e n tre sí -se n o s h a c e n o ta r- s e e s tá a c la ra n d o
E s b ie n s a b id o c ó m o e s ta h ip ó te s is d e q u e la in te lig ib ilid a d de fu n d a m e n ta lm e n te q u e e l o b je to d e la in v e s tig a c ió n , e l le n g u a je .
(
la n a tu ra le z a e q u iv a le a la p o s ib ilid a d d e s e r e x p lic a d a d e a c u e r- n o e s a s e q u ib le a l c o n o c im ie n to c i e n t í f i c o ." 82 C o m o v e m o s , t a m -
( do con p rin c ip io s m e c á n ic o s , se e x te n d ió del cam po del ser b ié n aquí s e p o s tu la una d e te rm in a d a c o n c e p c ió n de la s le y e s
" in o rg á n ic o " a l d e l a c a e c e r " o rg á n ic o " ; ta m b ié n e s s a b id o cóm o lin g ü ís tic a s p a rtie n d o de una h ip ó te s is g e n e ra l a c e rc a d e la in .
(
la s c ie n c ia s n a tu ra le s d e s c rip tiv a s s e v ie ro n p re s a s y c o m p le ta - te le c c ió n y la in te lig ib ilid a d en general, p a rtie n d o de un id e a l
( m e n te d o m in a d a s p o r e lla . L o s " lím ite s d e l c o n o c im ie n to d e la c o g n o s c itiv o p e rfe c ta m e n te d e te rm in a d o . E s te p o s tu la d o de la
n a tu ra le z a " c o in c id ía n a h o ra c o n lo s lím ite s d e la im a g e n m eca- in e x c e p c io n a b ilid a d de la s le y e s e le m e n ta le s a lc a n z ó su m ás
(
n ic is ta d e l m u n d o . C o n o c e r u n p ro c e s o d e la n a tu ra le z a in o rg á - p re c is a fo rm u la c ió n en la s MorjJhologische Untersuchungen
( n ic a u o rg á n ic a no s ig n ific a b a s in o re d u c irla a p ro c e so s e le - (" In v e s tig a c io n e s m o rfo ló g ic a s " ) de B ru g m a n n y O s th o ff " to d o

(
(
(
I m e n ta le s
to d o a q u e llo
y, en

s ie n d o p a ra e l e s p íritu
p ro b le m a m e ra m e n te
ú ltim a
q u e n o a d m itía
in s ta n c ia ,

hum ano
tra s c e n d e n te .
a la m e c á n ic a
e s ta re d u c c ió n
y p a ra
de
te n d ría
to d a c ie n c ia h u m a n a
lo s á to m o s ;
que s e g u ir
un
c a m b io

d ire c c ió n
una
fo n é tic o ,
s e lle v a a c a b o d e a c u e rd o

fa m ilia
e n la m e d id a

d e l m o v im ie n to
l i n g ü í s t i c a ...
fo n é tic o
e n q u e s e o p e ra m e c á n ic a m e n te ,
c o n le y e s s in e x c e p c io n e s ,

e s s ie m p re
p a ra to d o s lo s m ie m b ro s
la m is m a , y to d a s la s p a -
e s to e s , la
de

S i s e a p lic a a l e s tu d io del le n g u a je e s ta c o n c e p c ió n fu n d a - la b ra s en que b a jo c ie rta s c o n d ic io n e s id é n tic a s a p a re c e el so-

( m e n ta l in c is iv a m e n te re p re s e n ta d a p o r D u B o is -R e y m o n d s , e n n id o s u je to a l m o v im ie n to fo n é tic o , se v e rá n a fe c ta d a s s in ex-
s u c o n o c id a c o n fe re n c ia titu la d a " ü b e r d ie G re n z e n d e s N a tu re r. c e p c i ó n p o r e l c a m b i o " .8 3
l kennens" (1 8 7 2 ), s ó lo p o d rá h a b la rs e de una c o m p re n s ió n del P e ro cuando e s ta c o n c e p c ió n de la " d ire c c ió n n e o g ra m a tic is .
( le n g u a je una vez que se hayan lo g ra d o re d u c ir s u s c o m p le jo s fe - ta " s e fu n d a m e n tó cada vez m ás firm e m e n te , im p rim ie n d o su

( n ó m e n o s a s im p le s v a ria c io n e s d e e le m e n to s ú ltim o s , y una vez s e llo p ro p io a to d a la re fle x ió n lin g ü ís tic a c ie n tífic a e n la se.
que se hayan c o n s e g u id o e s ta b le c e r re g la s u n iv e rs a lm e n te v á Ii-
{ ~ a s p a ra e .s t .a s v a r i a c i o n e s . S e m e ja n te c o n c lu s ió n e s tá m u y a le - 81 C f. D e lb rü c k , Einleitung in das Sprachsludium (" In tro d u c c ió n al es-
tu d io del le n g u a je " ) p. 2 J.
J ~ d a d e l V I e J Ox ; n o d o d e e n t e n d e r la id e a d e l o rg a n is m o lin g ü ís -
<- S2 L e s k ie n , Die Deklinalion im Slawisch.Lilauischen und Germanischen
tIC O , p u e s p re C Is a m e n te p o rq u e lo s p ro c e s o s o rg á n ic o s e ra n s i.
("L a d e c lin a c ió n en y e l g e rm á n ic o " ), 1 8 7 6 .
e l e s l a v o .l i t u a n o
<- 83 O s th o ff y B ru g m a n n , MorfJhologische Untersuchungen, l , L e i p z i g , 1 8 7 8 ,
H e l m h o l t z ,' Ober die Erhaltullg der Kraft (1 8 4 7 ) p p . L e s k i e n , op. cit., 1 8 7 6 , p . x x v m .
t 80 2 S. p. X JJJ;

(
 )
)

126 FE N O M E N O L O G íA D E L A FO R M A L IN G üíST IC A E L PR O B L E l\'1A D E L L £:-;(; C A JE )

12 7

gunda m itad del siglo X IX , el concepto de ley fonética, no obs- ción de este tipo, que ve en el concepto de ley sólo la expresión )
tante, fue sufriendo progresivam ente las m ism as transform acio- ele determ inados f a c t a de la historia del lenguaje y la expre- )
nes que sim ultáneam ente pueden percibirse en la concepción sión de f a c t o r e s últim os de toda form ación del lenguaje, es
del concepto g e n e r a l de ley natural. C uanto m ayor significa- libre de atribuir a fuerzas com pletam ente distintas las unifor- ')
ción alcanza en la ciencia el ideal puram ente positivista, la exi- m idades observadas. Junto a los procesos físicos elem entales de )
gencia de e x p l i c a r el acaecer natural a partir de las leyes gene- la creación fonética deben volver a figurar tam bién con plenos
rales del m ecanism o, va siendo abandonada m ás y m ás. E n su derechos las com plejas condiciones psíquicas del habla. L as uni- ')
lugar aparece la m odesta tarea de d e s c r i b i r l o en tales leyes. form idades constantes del cam bio fonético son referidas ahora )
A hora la M ecánica m ism a -según la conocida definición de a aquellos procesos físicos elem entales, y a estas condiciones psí-
l(irchhoff- no es sino la com pleta y unívoca descripción quicas se atribuye la aparente viQ lación de estas reglas constan- )
de los procesos dinám icos que se efectúan en la naturaleza. M L o tes. A l cum plim iento rígido y sin excepción de las leyes fisiológi- )
que la M ecánica ofrece no son los f u n d a m e n t o s últim os abso- cas que regulan el cam bio fonético se contrapone la propensión
lutos del acaecer, sino sólo las f o r m a s en las que este acaecer a la a n a l o g i z a c i ó n lingüística, es decir, propensión tendiente a )
tiene lugar. C onsiguientem ente, si se establece la analogía entre unir tam bién f o n é t i c a m e n t e y asim ilar entre sí las palabras del )
ciencia del lenguaje y ciencia de la naturaleza, tam poco de las lenguaje f o r m a l m e n t e análogas. C on todo, tam bién este recono-
leyes del lenguaje tendría que esperarse y exigirse algo m ás que cim iento de los factores psíquicos "espirituales" de la form ación )
una expresión com prensiva de regularidades em píricam ente oh- del lenguaje se m antiene por lo pronto aún dentro de lím ites re- )
gervadas. Si perm anecem os firm es dentro del ám bito de lo fácti- lativam ente estrechos. Pues aquí el concepto de espíritu ya no
cam ente dado, lo anterior no puede aludir al descubrim iento significa lo m ism o que había significado para H um boldt y la
I )

de las f u e r z a s últim as que anim an la form ación del lenguaje, sino filosofía idealista; tiene un sello inconfundiblem ente naturalista , )
m eram ente al establecim iento de determ inadas u n i f O T m i d a d e s y está afectado por el concepto de m ecanism o y ha quedado
en el lenguaje a través de la observación y la com paración. Pero determ inado por él. C onsiguientem ente, com o leyes fundam en- )
con esto tam bién adquiere otro carácter la supuesta "necesidad tales del espíritu aparecen ahora las leyes psicológicas que rigen )
natural" de las leyes fonéticas. "A juzgar por lo que ha averigua- el "m ecanism o de las representaciones". A quí, desde el punto de
do la investigación en nuestros días, que m etodológicam ente se vista del principio, lo m ism o da que estas leyes se form ulen )
ha fortalecido -así form ula O sthoff en 1878 el principio de la en el sentido de la psicología de W undt o, com o lo hace H . Paul, )
no excepción de las leyes fonéticas- resalta cada vez m ás en el sentido de la psicología de H erbart. E n últim a instancia,
claram ente que las leyes fonéticas del lenguaje obran a ciegas, siem pre se busca referir las leyes de¡ lenguaje al tipo de las )
con una ciega necesidad natural; tam bién resalta que sim ple- "leyes de asociación" para tratar de com prenderlas a partir de )
m ente no adm iten excepciones ni exenciones. 85 U n investigador éste. 87 Pero con ello, los factores en la form ación del lenguaje
com o H ennan Paul determ ina en form a esencialm ente sobria m aterialm ente distintos entre sí quedan m etodológicam ente en
)
y crítica el tipo de validez que corresponde a las leyes fonéticas.
el m ism o plano y, por así decirlo, pertenecen a la m ism a dim en- )
"L a ley fonética -hace notar expresam ente- no estatuye lo que
sión de la investigación. E l lenguaje se estructura en el alm a del
bajo ciertas condiciones generales tiene siem pre que producirse, )
sino que sólo com prueba la uniform idad existente dentro de un
grupo de determ inados fenóm enos históricos." 86 U na concep-
individuo en virtud de la interacción de 105 distintos m ecanism os
.)
i' lenguage"), aparecida en 1886; 3<1edición. H alle, 18g8, p. 61. E n B . D clbrück
el m ism o pensam iento adopta ocasionalm ente la paradójica form ulación de
)
84 K irchhoff, V o r l e s u n g e n i i b e r m a t h e m a t i s c h e P h y s ik ("C urso de física que las "leyes fonéticas en sí" y no las "leyes fonéticas em píricas" son , )
llJ atem ática"), T om o 1, "M ecánica", p. 1 , 13erlín, 18 76. las que no adm iten excepciones ( D a s W e s e n d e r L a u t g e s e t z e ) en los A n n a l e n
85 O sthoÍf, D a s V e r b u m in d e r N o m in a lk o m p o s itio n im D e u t s c h e n , G r i e - d e r N a t u l 'j J / ¡ i l o s o p h i e de O stw ald, 1, 1 9 0 2 , p. 294. ,)

1
c h is c h e n , S la v is c h e n u n d R o m a n is c h e n ("E l verbo en la com posición nom inal 87 A cerca de esa posición preponderante del concepto y leyes de la aso-
alem ana, griega. eslava y rom ánica"), lena, 1878, p. 3 26 . ciación, d . junto a la obra de vV undt, por ejem plo, H . Paul, o p . c i t . , 1 )

80 H . Paul, P l 'i n z i j J i e n d e r S p r a c h g e s c h ic h te ("Principios de historia del pp. 23 s s . , 96 s s . , etcétera.

1

)
)
)
•f
( 128 F E :\O M E ~ O L O G íA DE LA F O R l\-IA L IN G ü íS T IC A
.E L P R O B L E M A DEL L E N G U A JE 129
( fisio ló g ic o s d e la fo n e tiz a c ió n y d e l m e c a n ism o p sic o ló g ic o d e la
c u m p lid o e n a q u e llo q u e a q u í se lla m a u n id a d d e la " n a tu ra le z a
( a so c ia c ió n ; lle g a a se r u n to d o q u e n o p o d e m o s c o m p re n d e r si
p sic o -físic a " d e l h o m b re . S i a h o ra v o lv e m o s la v ista p a ra c o n -
n o lo d e sc o m p o n e m o s g ra d u a lm e n te e n p ro c e so s físic o s e le m e n -
te m p la r e l d e sa rro llo to ta l q u e h a te n id o la filo so fía d e l le n -
f ta le s. s8
g u a je d e sd e H u m b o ld t h a sta lo s " jó v e n e s g ra m á tic o s" , d e sd e
( D e e ste m o d o , e l le n g u a je sig u e e n c la v a d o e n el á m b ito d e l S c h le ic h e r h a sta W u n c lt, v e m o s q u e , a p e sa r d e la a m p lia c ió n
a c a e c e r n a tu ra l, p e ro e n lu g a r d e l c o n c e p to d e n a tu ra le z a d e la d e la s n o c io n e s y c o n o c im ie n to s p a rtic u la re s, d e sd e e l p u n to d e
( m e c á n ic a h a h e c h o a c to d e p re se n c ia u n c o n c e p to m á s a m p lio : v ista p u ra m e n te m e to d o ló g ic o se h a m o v id o e n u n c írc u lo . L a lin -
( e l d e la n a tu ra le z a " p sic o -físic a " d e l h o m b re . E n la m á s c o m - g ü ístic a d e b ía e sta r re fe rid a a la c ie n c ia n a tu ra l, d e b ía o rie n ta r-
p re n siv a y c o n se c u e n te e x p o sic ió n q u e d e sd e e l p u n to d e v ista se p o r la e stru c tu ra d e é sta a fin d e p o se e r la m ism a c e rtid u m b re
( d e la p sic o lo g ía m o d e rn a h a n e n c o n tra d o lo s fe n ó m e n o s d e l d e la c ie n c ia n a tu ra l y a fin d e p o d e r a d q u irir su m ism o c o n te -
( le n g u a je , e ste v ira je e s e x p re sa m e n te e n fa tiz a d o . L a m o d a lid a d n id o in te g ra d o p o r le y e s e x a c ta s e in v io la b le s. P e rO ' e l c o n c e p to
d e in te ra c c ió n c o n sta n te q u e e x iste e n tre le y e s fo n é tic a s y a n a - d e n a tu ra le z a e n q u e se tra tó d e a p o y a r d e m o stró c a d a v e z m á s
(
lo g iz a c io n e s -h a c e n o ta r W u n d t- se h a c e e v id e n te m e n te m u c h o q u e só lo c o n stitu ía u n a a p a re n te u n id a d . C u a n to m á s in c isiv a -
( m á s c o m p re n sib le si n o se c o n c ib e a a m b a s c o m o fu e rz a s d isc o r- m e n te se le a n a liz ó , ta n to m á s se a c la ró q u e e ste m ism o c o n c e p to
d a n te s y c o n tra p u e sta s sin o c o m o c o n d ic io n e s q u e e n d e fin itiv a a lb e rg a b a to d a v ía fa c to re s d e sig n ific a c ió n y p ro c e d e n c ia c o m -
(
e stá n fu n d a m e n ta d a s d e a lg ú n m o d o e n la o rg a n iz a c ió n p sic o - p le ta m e n te d iv e rsa . M ie n tra s la c o n e x ió n q u e g u a rd a n e sto s
( físic a u n ita ria d e l h o m b re . " C o n e llo , e l h e c h o d e q u e , e n fa c to re s n o q u e d e e sc la re c id a e in e q u ív o c a m e n te d e te rm in a d a ,
v irtu d d e la re p ro d u c c ió n m n é m ic a d e fo rm a s so m e tid a s a le y e s lo s d ife re n te s c o n c e p to s d e l le n g u a je d e tin te n a tu ra lístic o e stá n
{ fo n é tic a s, te n g a m o s n e c e sa ria m e n te q u e p re su p o n e r e n e lla s e l e n c o n sta n te p e lig ro d e tra n sfo rm a rse d ia lé c tic a m e n te e n su s
( c o n c u rso d e la s m ism a s a so c ia c io n e s d e q u e se h a e c h a d o m a n o c o n tra rio s. E sta tra n sfo rm a c ió n p u e d e ra stre a rse e n e l c o n c e p to
p a ra .e x p lic a r la s a n a lo g iz a c io n e s, re su lta p e rfe c ta m e n te c o m p a - d e le y fo n é tic a ; p u e s si e n u n p rin c ip io e sta b a d e stin a d o a d e sig -
( tib le c o n e l h e c h o d e q u e , p o r o tra p a rte , la s a so c ia c io n e s, c o m o n a r la necesidad ríg id a y sin e x c e p c ió n q u e rig e to d o s lo s c a m -
( to d o s los p ro c e so s p sic o ló g ic o s, se c o n v ie rta n p o r re p e tic ió n e n b io s lin g ü ístic o s, a fin d e c u e n ta s e sta d e te rm in a c ió n le re su lta
e n la c e s a u to m á tic o s, d e ta l m o d o q u e a q u e llo s fe n ó m e n o s q u e c a d a v e z m á s a je n a . L a s v a ria c io n e s y c a m b io s fo n é tic o s e x p re -
( e n u n p rin c ip io so n u b ic a d o s e n tre lo s fa c to re s p síq u ic o s, c o n sa n y a ta n e sc a sa m e n te u n a n e c e sid a d " c ie g a " , q u e m á s b ie n
( e l tie m p o v ie n e n a p a ra r a l c a m p o d e lo s fa c to re s físic o s P e ro q u e d a n re d u c id a s a m e ra s " re g la s e sta d ístic a s d e l a z a r" . D e n tro
a q u e llo q u e so b re la b a se d e c ie rto s ra sg o s e v id e n te s lla m a m o s d e e sta c o n c e p c ió n , la s su p u e sta s le y e s d e la n a tu ra le z a se c o n -
( 'físic o ' n o se tra n sfo rm a d e e ste m o d o m e ra m e n te su c e siv o e n v ie rte n e n m e ra s le y e s d e la m o d a c re a d a s p o r c u a lq u ie r a c to
( a lg o 'p síq u ic o ' n i v ic e v e rsa ; a n te s b ie n , a m b o s su e le n e n tre c ru - a rb itra rio in d iv id u a l, e sta b le c id a s p o r c o stu m b re y e x te n d id a s
z a rse d e sd e u n p rin c ip io ta n ín tim a m e n te q u e n o p u e d e n se r p o r v ía d e im ita c ió n . 9 0 A sí, p u e s, a q u e l m ism o c o n c e p to q u e d e -
(
se p a ra d o s, p o rq u e c o n c a d a fa c to r d e u n tip o ta m b ié n te n d ría b ía p ro p o rc io n a r a la L in g ü ístic a u n a b a se só lid a y u n ita ria
( q u e su p rim irse u n o d e l o tro tip o ." 8 9 E l p o stu la d o id e a lista d e e n tra ñ a a ú n p o r d o q u ie r c o n tra d ic c io n e s q u e p la n te a n n u e v o s,
la " to ta lid a d " -e l p o stu la d o se g ú n e l c u a l e l le n g u a je n o p u e d e p ro b le m a s a la c o n sid e ra c ió n filo só fic a d e l le n g u a je .
t se r in te g ra d o a p a rtir d e e le m e n to s d isc o rd a n te s sin o q u e sie m -
E n la s o b ra s d e K a rI V o ssle r se p o n e d e m a n ifie sto c o n e sp e -
{ p re d e b e se r v isto c o m o e x p re sió n d e la " to ta lid a d " d e l h o m b re
c ia l c la rid a d c ó m o 10 a n te rio r n o só lO ' re la jó p ro g re siv a m e n te
y su se r e sp iritu a l y n a tu ra l- p a re c e re a p a re c e r a q u í e n u n a
( e l e sq u e m a p o sitiv ista d e c o n sid e ra c ió n sin o q u e fin a lm e n te
n u e v a fo rm a . P e ro e n se g u id a se e v id e n c ia q u e e ste p o stu la d o
( p o r lo p ro n to só lo e stá v a g a m e n te a p u n ta d o e in su fic ie n te m e n te 9 0 É sta e s e se n c ia lm e n te la c o n c e p c ió n d e la s le y e s fo n é tic a s q u e B . D e l.
b rü c k (op. cit.) re p re se n ta . V e r Annalen der Natm"philosophie, l. 2 7 7 SS.,
<. 88 C f. por e je m p lo O sth o ff. Das Physiologische und psychologische p a rtic u la rm e n te p p . 2 9 7 ss. A c e rc a d e la s le y e s fo n é tic a s c o n sid e ra d a s com o.
Moment in der sprachlichen Formenbildung (" L o s fa c to re s fisio ló g ic o s )' " le y e s d e la m o d a " , v e r ta m b ié n F r. M ü lle r, Sind die Lautgesetze Nlltur-
<. p sic o ló g ic o s e n la c re a c ió n d e la s fo rm a s d e l le n g u a je ), B e rlín 1879. gesetze?, (" ¿ S o n la s le y e s fo n é tic a s le y e s n a tu ra le s? " ) e n la Techmers Zeit.
8 9 W u n d t, Volkerpsychologie (" P sic o lo g ía d e lo s p u e b lo s" ), J, 3 6 9 .
schrift, I (1 8 8 ,t), pp. 2 1 1 SS,
<-
(
(
 )

')

130 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A )
EL PROBLEM A DEL L E N G U A JE 131

a c a b ó p o r h a c e rlo v o la r e n p e d a z o s . E n s u s d o s o b ra s titu la d a s
)
ta x is s e o c u p a d e l u s o lin g ü ís tic o e n ta n to q u e c o n v e n c ió n , e s to
P o s itiv is m u s u n d ld e a lis m u s in d e ? ' S p r a c h w is s e n s c h a ft (1904) )
e s , re g la y a p e trific a d a , m ie n tra s q u e la e s tilís tic a c o n s id e ra e l
(" P o s itiv is m o e id e a lis m o e n la lin g ü ís tic a " ) y S j J r a c h e a l s S c h O p -
u s o lin g ü ís tic o c o m o c re a c ió n y fo rm a c ió n v iv a . A s í p u e s , e l c a - ')
fu n g u n d E n tw ic k lu n g (1 9 0 5 ) (" E l le n g u a je c o m o c re a c ió n y d e s -
m in o d e b e ir d e é s ta a a q u é lla y n o a l re v é s , p u e s to q u e e n to d o
a rro llo " ), V o s s le r s e v in c u la a H e g e l, p e ro ig u a lm e n te c la ra e s la )
lo e s p iritu a l e s la fo rm a d e l d e v e n ir la q u e n o s p e rm ite c o m -
c o n e x ió n c o n W ilh e lm v a n H u m b o ld t. L a id e a d e H u m b o ld t
p re n d e r la fo rm a d e lo d e v e n id o . m )
s e g ú n la c u a l e l le n g u a je n u n c a p u e d e s e r e n te n d id o c o m o m e ra
E n lo q u e s e re fie re a la m e ra c o m u n ic a c ió n d e lo s h e c h o s
o b ra ( e r g o n ) s in o s ó lo c o m o a c tiv id a d ( e n e r g e i a ) , la id e a d e q u e )
d e la h is to ria d e l le n g u a je y a l c o n o c im ie n to d e lo d a d o , c ie rta -
to d o lo " fá c tic o " d e l le n g u a je s ó lo p u e d e e n te n d e rs e s i n o s
m e n te p u e d e s e g u irs e re c o n o c ie n d o a l p o s itiv is m o c o m o p rin c i- .)
re m o n ta m o s a lo s " a c to s " e s p iritu a le s e n q u e s e o rig in a , e x p e ri-
p io d e in v e s tig a c ió n , c o m o " p o s itiv is m o m e to d o ló g ic o " . L o ú n ic o
m e n ta , a l v a ria r la s c o n d ic io n e s h is tó ric a s , u n a re n o v a c ió n . Y a )
q u e s e re c h a z a e s e s a m e ta fís ic a p o s itiv is ta q u e a d e m á s d e la
e n H u m b o ld t e s te p rin c ip io d e b e a lu d ir n o ta n to a l " o rig e n "
c o m u n ic a c ió n d e lo s h e c h o s ta m b ié n c re e h a b e r c u m p lid o c o n )
p s ic o ló g ic o d e l le n g u a je c o m o a la fo rm a c o n s ta n te q u e o p e r a
la ta re a d e s u in te rp re ta c ió n e s p iritu a l. E n s u lu g a r a p a re c e u n a
e n to d a s la s fa s e s d e s u e s tru c tu ra c ió n . E s ta e s tru c tu ra c ió n n o s e
m e ta fís ic a id e a lis ta e n la q u e fig u ra c o m o m ie m b ro c e n tra l la )
e q u ip a ra a la g e rm in a c ió n d e u n a s im ie n te n a tu ra l d a d a , s in o
q u e p re s e n ta s ie m p re e l c a rá c te r d e e s p o n ta n e id a d e s p iritu a l q u e
e s té tic a . S i la d e fin ic ió n id e a lis ta q u e re z a a s í: " le n g u a je ex- = )
p re s ió n e s p iritu a l" s e ju s tific a -c o n c lu y e V o s s le r-, la h is to ria
e n c a d a n u e v a e ta p a s e m a n ifie s ta d e d is tin ta m a n e ra . E n e s te )
d e l d e s a rro llo d e l le n g u a je n o p u e d e s e r o tra c o s a q u e h is to ria
s e n tid o , fre n te a l a m b ig u o c o n c e p to d e " d e s a rro llo " d e l le n g u a je ,
d e la s fo rm a s d e e x p re s ió n e s p iritu a le s , e s d e c ir, h is to ria d e l )
V o s s le r p o n e y c o n tra p o n e e l c o n c e p to d e l le n g u a je c o m o c r e a -
a rte e n e l m á s a m p lio s e n tid o d e la p a la b ra . 9 2 P e ro e n e s ta c o n -
c i ó n . L o q u e d e l le n g u a je p u e d e fija rs e e n fo rm a d e re g la s , c o m o
c lu s ió n , e n la q u e V o s s le r s ig u e a B e n e d e tto C ro c e , y a c e u n )
le g a lid a d d a d a d e u n d e te rm in a d o e s ta d o d e c o s a s , e s u n a m e ra
n u e v o p ro b le m a y u n n u e v o p e lig ro p a ra la c o n s id e ra c ió n d e l )
p e trific a c ió n ; p e ro d e trá s d e e s to q u e s im p le m e n te y a e s , s e
le n g u a je . N u e v a m e n te s e le d a c a b id a d e n tro d e la to ta lid a d
e n c u e n tra n lo s a u té n tic o s a c to s c o n s titu tiv o s d e l d e v e n ir: lo s )
d e u n s is te m a filo s ó fic o , p e ro a p a re n te m e n te a c o n d ic ió n d e
a c to s e s p iritu a le s s ie m p re re n o v a d o s d e c re a c ió n . Y e n e s to s
id e n tific a r e l le n g u a je c o n u n o d e lo s m ie m b ro s d e d ic h o s is te - ,)
a c to s , e n lo s c u a le s d e s c a n s a e s e n c ia lm e n te la t o t a l i d a d d e l le n -
m a . A s í c o m o e n la id e a d e la g ra m á tic a u n iv e rs a l, ra c io n a l, la
g u a je , d e b e e n c o n tra rs e la v e rd a d e ra e x p lic a c ió n d e c a d a u n o )
p e c u lia rid a d d e l le n g u a je s e d is u e lv e e n ú ltim a in s ta n c ia e n ló -
d e lo s fe n ó m e n o s d e l le n g u a je . L a a c titu d p o s itiv is ta , q u e tra -
g ic a u n iv e rs a l, a h o ra a m e n a z a c o n d is o lv e rs e e n la e s té tic a c o n - )
ta d e p ro g re s a r p a s a n d o d e lo s e le m e n to s a l to d o , d e lo s s o n id o s
s id e ra d a c o m o c ie n c ia u n iv e rs a l d e la e x p re s ió n . P e ro la e s té tic a ,
a la s p a la b ra s y o ra c io n e s y d e a q u í a l " s e n tid o " p ro p ia m e n te )
ta l c o m o V o s s le r y C ro c e la p o s tu la n , ¿ e s e n v e rd a d l a c ie n c ia
,d ic h o d e l le n g u a je , e x p e rim e n ta p o r lo ta n to u n a in v e rs ió n . H a y
d e la e x p re s ió n o s ó lo s ig n ific a una c ie n c ia d e la e x p re s ió n , u n a )
'q u e p a rtir d e l p rim a d o d e l " s e n tid o " y d e la u n iv e rs a lid a d d e l
" fo rm a s im b ó lic a " q u e a d m ite o tra s ig u a lm e n te le g ítim a s ? A d e -
, a c to d e s ig n ific a c ió n s i q u e re m o s c o m p re n d e r lo s fe n ó m e n o s )
m á s d e la s re la c io n e s e x is te n te s e n tre e l le n g u a je y e l a rte ¿ n o
in d iv id u a le s d e l d e s a rro llo e h is to ria d e l le n g u a je . E l e s p íritu ,
e x is te n re la c io n e s a n á lo g a s e n tre e l le n g u a je y o tra s fo rm a s )
'q u e v iv e e n e l d is c u rs o h u m a n o , c o n s titu y e la o ra c ió n , la s p a rte s
q u e , c o m o e l m ito , c o n s tru y e n s u p ro p io m u n d o d e s ig n ific a c ió n
d e la o ra c ió n , la p a la b ra y e l fo n e m a . S i s e to m a e n s e rio e s te )
e s p iritu a l m e d ia n te s u p ro p io m u n d o d e im á g e n e s ? C o n e s ta
" p rin c ip io id e a l d e c a u s a lid a d " to d o s a q u e llo s fe n ó m e n o s c u y a
d e s c rip c ió n c o n c ie rn e a d is c ip lin a s c o m o la fo n é tic a , la te o ría
c u e s tió n n o s e n c o n tra m o s n u e v a m e n te a n te e l p ro b le m a s is te - .)
m á tic o fu n d a m e n ta l d e l c u a l h a b ía m o s p a rtid o . E l le n g u a je s e
d e la in fle x ó n , la m o rfo lo g ía y la s in ta x is , d e b e n e n c o n tra r s u , )
e n c u e n tra e n e l fo c o d e l s e r e s p iritu a l e n e l c u a l s e fu n d e n
e x p lic a c ió n ú ltim a y v e rd a d e ra e n la d is c ip lin a s u p e rio r q u e
e s la e s t i l í s t i c a . L a s re g la s g ra m a tic a le s , la s " le y e s " y la s " e x c e p - )
91 C f. e s p e c ia lm e n te V o s s le r, P o s i t i v i s m u s u n d ld e a lis m u s in d e r S p 'r a c h -

c io n e s " e n la m o rfo lo g ía y la s in ta x is p u e d e n e x p lic a rs e a p a rtir w is s e n s c h a ft (" P o s itiv is m o e id e a lis m o e n la lin g ü ís tic a " ), H e id e lb e rg , 19
0
4. )
d e l " e s tilo " q u e p riv a e n la e s tru c tu ra d e c a d a le n g u a . L a s in - pp. 8 ss.

92 O p . c it., 10 s . C f. p a rtic u la rm e n te pp. 24 ss. )

J
)
...
~
(
(
l1 t2 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A

(
ra y o s d e la m á s d iv e rs a p ro c e d e n c ia y d e l c u a l p a rte n lin e a m ie n -
( to s g e n e ra le s p a ra to d o s lo s cam pos del e s p íritu . P e ro de ahí CajJítulo I1
re s u lta q u e la filo s o fía d e l le n g u a je s ó lo p u e d e s e r c o n c e p tu a d a
e com o un c a s o p a rtic u la r d e la e s té tic a si es que se ha d e s v in c u - E L L E N G U A JE EN L A F A S E D E L A E X P R E S Ió N S E N S IB L E
( lado p re v ia m e n te a é s ta d e to d a relación e s p e c ífic a c o n la e x p re -
s ió n a rtís tic a ; e n o tra s p a la b ra s , s i s e c o n c ib e e n g e n e ra l la ta re a
(
de la e s té tic a de ta l m odo que s e a m p líe h a s ta c o m p re n d e r lo 1
( que aquí hem os tra ta d o de d e te rm in a r com o ta re a de una

( " filo s o fía d e la s fo rm a s s im b ó lic a s " u n iv e rs a l. Si hem os de p ro - P A R A d e te rm in a r con p re c is ió n la p e c u lia rid a d de c u a lq u ie l~

bar que el le n g u a je es una e n e rg ía v e rd a d e ra m e n te in d e p e n -
fo rm a e s p iritu a l, a n te to d O ' e s n e c e s a rio m e d irla c o n s u s p ro p io s
( d ie n te y o rig in a ria del e s p íritu , debe in g re s a r e n to n c e s en la
m o d e l O 's . L o s c r i t e r i o s según lo s c u a le s s e la ju z g a y s e a p re c ia
to ta lid a d d e e s ta s fo rm a s p e ro s in c o in c id ir con n in g u n o de lo s
( ta m b ié n s u re n d im ie n to n o le d e b e n s e r im p u e s to s d e sd e fu e ra ,
m ie m b ro s d e l s is te m a y a e x is te n te ; s in p e rju ic io d e la conexión
s in o q u e d e b e n s e r e x tra íd o s d e la p ro p ia le g a lid a d fu n d a m e n ta l
( s is te m á tic a en que e n tra con la ló g ic a y la e s té tic a , debe a s ig -
de su fo rm a c ió n m is m a . N in g u n a ríg id a c a te g o ría " m e ta fís ic a " ,
( n á rs e le un lu g a r peculiar en e s ta to ta lid a d y, con e llo , asegu-
n in g u n a d e te rm in a c ió n o c la s ific a c ió n del ser dada d e c u a lq u ie r
rá rs e le s u " a u to n o m ía " .
o tro m odo, por m ás se g u ra y s ó lid a m e n te fu n d a m e n ta d a que
(
pueda p a re c e r, puede lib ra rn o s d e la n e c e s id a d de ta l c o m ie n z o
( p u ra m e n te in m a n e n te . E l d e re c h o de hacer uso de d ic h a c a te -

( g o ría s ó lo q u e d a a se g u ra d o si no la anteponemos com o un d a to

ríg id o a l p rin c ip io fo rm a l c a ra c te rís tic o , s in o s ó lo si podem os
( d e riv a rla y c o m p re n d e rla a p a rtir de e s te m is m o p rin c ip io . En
e s te s e n tid o cada nueva fo rm a re p re s e n ta o tra " e s tru c tu ra c ió n "
(
del m undo, que s e e fe c tú a de a c u e rd o con m o d e lo s e s p e c ífic o s
( que s ó lo s o n v á lid o s p a ra e lla . L a c o n s id e ra c ió n d o g m á tic a que

( p a rte del ser del m undo com o de un p u n to dado y firm e de

u n id a d , tie n d e , c la ro e s tá , a d is o lv e r to d a s e s ta s d ife re n c ia s
( in te rn a s d e la espontaneidad e s p iritu a l en un c o n c e p to u n iv e rs a l
c u a lq u ie ra de la " e s e n c ia " del m undo, h a c ié n d o lo s d e sa p a re c e r
(
d e e s e m o d o . E s ta b le c e ríg id a s d iv is io n e s d e l s e r, d is tin g u ie n d o ,
( por e je m p lo , la re a lid a d " in te rn a " y la " e x te rn a " , la " p s íq u ic a "

( y la " fís ic a " , un m undO ' de la s "cosas" y un m undo de las

" re p re s e n ta c io n e s " ; y aun d e n tro de cada uno de e s to s d o m i-
( n io s , d e lim ita d o s e n tre sí de ese m odo, se re p ite n la s m is m a s
d is tin c io n e s . A un la c o n c ie n c ia , aun el ser del " a lm a " nueva-
(
m e n te s e fra g m e n ta en una s e rie de " fa c u lta d e s " a is la d a s e in -
( d e p e n d ie n te s la s u n a s de la s o tra s . Ú n ic a m e n te la c rític a p ro -
g re s iv a d e l c o n o c im ie n to nos enseña a no to m a r e s ta s d iv is io n e s
{
y s e p a ra c io n e s com o p e rp e tu a m e n te in h e re n te s a la s c o s a s m is -
( m a s , c o m o d e te rm in a c io n e s a b s o lu ta s , s in o a c o m p re n d e rla s com o

( e s ta b le c id a s mediante e l c o n o c im ie n to m is m o . La c rític a del co-

n o c im ie n to m u e s tra que e l c o n o c im ie n to no puede a d m itir s im -
t 133

(
(
 "
134 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A
EL L E N G U A JE EN LA FASE DE LA E X P R E S Ió N S E N S IB L E 1115
"")

p le m e n te la a n títe s is d e " s u je to " y " o b je to " , d e " y o " y " m u n d o " , ")
c lu s a y c e rra d a d e la c u a l, p o r a s í d e c irlo , e m e rg e la c o n c ie n c ia
s in o que tie n d e a fu n d a m e n ta rla p rim e ro a p a rtir de lo s p re -
s ó lo o c a s io n a lm e n te a fin d e e s ta b le c e r c o m u n ic a c ió n c o n v e n c io - )
s u p u e s to s d e l c o n o c im ie n to m is m o y d e te rm in a rla en s u s ig n i-
nal c o n o tra s , s in o q u e ju s ta m e n te é s ta s u e x te rio riz a c ió n cons-
fic a c ió n . Y e s to q u e o c u rre e n la e s tru c tu ra c ió n del m undo del
")

titu y e u n fa c to r e s e n c ia l d e s u p ro p ia fo rm a c ió n y c o n fig u ra c ió n .
conocer v a le ta m b ié n p a ra to d a s la s fu n c io n e s fu n d a m e n ta le s
En e s ta m e d id a la m o d e rn a p s ic o lo g ía d e l le n g u a je h a a s o c ia d o )
d e l e s p íritu v e rd a d e ra m e n te in d e p e n d ie n te s . T a m b ié n la c o n s i-
con el p ro b le m a del le n g u a je el p ro b le m a de la p s ic o lo g ía
d e ra c ió n d e la e x p re s ió n a rtís tic a , m ític a o lin g ü ís tic a se encuen- ')
g e n e r a l d e lo s m o v im ie n to s e x p r e s iv o s . 1 D e s d e e l p u n t o d e v is ta
tra e n e l p e lig ro d e e q u iv o c a r s u m e ta s i, e n lu g a r d e p e n e tra r
p u ra m e n te m e to d o ló g ic o , aquí re s id e un im p o rta n te a d e la n to : )
lib re m e n te en la s fo rm a s y le y e s in d iv id u a le s de la e x p re s ió n
p o rq u e a l p a rtir d e l m o v im ie n to y d e l s e n tim ie n to d e m o v im ie n -
m is m a , p a rte p re v ia m e n te d e s u p o s ic io n e s a c e rc a d e la re la c ió n )
to , lo s in s tru m e n to s c o n c e p tu a le s d e q u e d is p o n e la p s ic o lo g ía
e n tre " o rig in a l" y " c o p ia " , e n tre " re a lid a d " y " a p a rie n c ia " , e n tre
s e n s u a lis ta t r a d i c i o n a l q u e d a n f u n d a m e n t a l m e n t e se p a ra d o s. P a ra )
m undo " in te rio r" y " e x te rio r" . A n te s b ie n , la c u e s tió n c o n s is te
la v is ió n s e n s u a lis ta , e l e s ta d o f i j o y r í g i d o d e la c o n c ie n c ia e s lo
en saber si to d a s e s ta s d is tin c io n e s no e s tá n c o n d ic io n a d a s )
que p rim e ro e s tá d a d o , y , e n c ie rto s e n tid o , lo ú n ic o que e s tá
ju s ta m e n te p o r e l a rte , p o r e l le n g u a je y p o r e l m ito , y s i c a d a dado; lo s p ro c e s o s de la c o n c ie n c ia , en la m e d id a en que se )
una d e e s ta s fo rm a s , a l e s ta b le c e r la s d is tin c io n e s , no debe p ro -
re c o n o z c a y a p re c ie s u p e c u lia rid a d , s o n re d u c id o s a una m e ra
c e d e r s e g ú n d ife re n te s p u n to s d e v is ta , fija n d o , c o n s e c u e n te m e n - )
sum a, a una " c o m b in a c ió n " d e e s ta d o s . S i, p o r e l c o n tra rio , el
te , d ife re n te s lín e a s d e d e m a rc a c ió n . La id e a d e la ríg id a d e li-
m o v im ie n to y e l s e n tim ie n to de m o v im ie n to son c o n s id e ra d o s )
m ita c ió n s u s ta n c ia l, de un ta ja n te d u a lis m o com o el de m undo
com o un e le m e n to y un fa c to r fu n d a m e n ta l en la e s tru c tu ra -
" in te rio r" y " e x te rio r" , e s d e s p la z a d a a s í c a d a v e z m á s . E l e s p íritu )
c ió n de la c o n c ie n c ia m i s m a ,2 e n to n c e s se e s tá re c o n o c ie n d o
se a p re h e n d e a s í m is m o y c a p ta la a n títe s is q u e e x is te e n tre é l
que ta m p o c o aquí hay que fu n d a r la d in á m ic a en la e s tá tic a )
y el m undo " o b je tiv o " s ó lo tra s la d a n d o c ie rta s d ife re n c ia s in h e .
s in o ju s ta m e n te a l re v é s ; s e e s tá re c o n o c ie n d o que to d a " re a li-
re n te s a l e s p íritu m is m o , d e é s te a la c o n s id e ra c ió n d e lo s fe n ó - )
dad" de lo p s íq u ic o c o n s is te en p ro c e so s y c a m b io s , m ie n tra s
m enos y, por a s í d e c irlo , in tro d u c ié n d o la s en e s to s ú ltim o s .
que la fija c ió n d e lo s e s ta d o s s ó lo re p re s e n ta la o b ra a c c e s o ria ,)
A s í p u e s , a n te la d iv is ió n del m undo e n d o s e s fe ra s c la ra m e n te
d e a b s tra c c ió n y a n á lis is . A s í p u e s , ta m b ié n e l m o v im ie n to m í.
se p a ra d a s, en un s e r " e x te rio r" y u n s e r " in te rio r" , e l le n g u a je ,)
m ic o e s la u n id a d in m e d ia ta d e lo " in te rn o " y lo " e x te rn o " , de
n o s ó lo p e rm a n e c e n o ta b le m e n te in d ife re n te , s in o q u e ju s ta m e n -
lo " e s p iritu a l" y lo " c o rp o ra l" e n la m e d id a en que en a q u e llo )
te p a re c e c o m o s i e s ta in d ife re n c ia le fu e s e n e c e s a ria m e n te esen-
que d ire c ta y s e n s ib le m e n te e s , s e s ig n ific a y " e n u n c ia " a lg o
c i a l . E l c o n te n id o a n ím ic o y una e x p r e s ió n s e n s ib le a p a re c e n )
m á s q u e e s tá p re s e n te e n e l m o v im ie n to m ím ic o m is m o . E n é s te
aquí u n id o s de ta l m o d o que el uno no e x is te fre n te a l o tro
no tie n e lu g a r n in g u n a " tra n s ic ió n " , el s ig n o m ím ic o no es )
in d e p e n d ie n te y a u to s u fic ie n te m e n te , s in o q u e , p o r e l c o n tra rio ,
a í 'í a d i d o a r b i t r a r i a m e n t e a la e m o c ió n q u e e l m is m o s ig n o d e s ig -
s ó lo e n y c o n é l s e re a liz a . A m b o s , c o n te n id o y e x p re s ió n , lle g a n )
n a , s in o q u e a m b o s , la e m o c ió n y s u e x te rio riz a c ió n , la te n s ió n
a s e r lo q u e s o n s ó lo e n s u in te rp re ta c ió n : la s ig n ific a c ió n que
in te rn a y su d e sc a rg a e s tá n dados te m p o ra lm e n te en uno y el )
re c ib e n e n s u c o rre la c ió n n o s e a ñ a d e n u e v a m e n te a s u s e r, s in o
m is m o a c to . E n v irtu d de una c o n e x ió n que puede d e s c rib irs e
que d ic h a s ig n ific a c ió n e s la que c o n s titu y e e s te s e r. A q u í no )
e in te rp re ta rs e de m odo p u ra m e n te p s ic o ló g ic o , to d o e s tím u lo
te n e m o s
s e tra ta
q u e v é rn o s la s
de a q u e lla
c o n n in g ú n
s ín te s is
re s u lta d o
fu n d a m e n ta l de
m e d ia to ,
la cual
s in o
su rg e
que
el 1Ya J. J. E ngel en sus Id e e n zur M im ik ("Id e a s so b re la m ím ic a " )
.~ )
( S c h r ifte n , B e rlín , tt. 7 Y 8) ha tra ta d o de c o n s trn ir un s is te m a com -
le n g u a je com o un to d o y a tra v é s d e la c u a l to d a s s u s p a rte s s e
p le to de lo s
¡8 0 1 ,

m o v im ie n to s e x p re s iv o s so b re la base de la s in v e s tig a c io n e s
. )
m 2 .n t i e n e n u n id a s , desde la e x p re s ió n s e n s ib le m ás e le m e n ta l
p s ic o ló g ic a s y e s té tic a s del s ig lo X V III; a c e rc a de la c o n c e p c ió n del le n g u a je )
h a s ta la e x p re s ió n e s p iritu a l m á s e le v a d a . Y n o s ó lo e l le n g u a je com o m o v im ie n to e x p re s iv o , ver e s p e c ia lm e n te v V u n d t, D ie S jJ r a c h e , V o lk e r .
fo n é tic o fo rm a d o y a rtic u la d o s in o y a la m á s s im p le e x p re s ió n jJ s ) 'c h o lo g ie ("E l le n g u a je , p s ic o lo g ía de lo s p u e b lo s " ), 2~ e d ., 1 , £ 7 ss. )
m ím ic a a c e rc a d e u n p ro c e so in te rn o m u e s tra e s ta tra b a z ó n in - .~ E s t a i d e a d e l " p r i m a d o d e l m o v im ie n to " b a s id o s u s te n ta d a c o n p a rtic u -
la r a g u d e z a y e n e rg ía e n la p s ic o lo g ía d e H e n n a n n C ohen; c f. e s p e c ia lm e n - )
d is o lu b le ; m u e s tra q u e e s te p ro c e s o n o c o n s titu y e la e s fe ra c o n -
t e A s th e tik d e s r e in e n G e fü h ls d e C o b e n , t . 1 , p p . 143 ss.
)

)
)
,
(
(
( 130 F E N O M E N O L O G ÍA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A EL L E N G U A JE EN LA FASE DE l.A E X P R E S Ió N S E N S IB L E 137

( in te rn o se e x p re sa o rig in a lm e n te por un m o v im ie n to c o rp ó re o g u irs e d o s fo rm a s p rin c ip a le s de adem anes. Por una p a rte se

( y el p ro c e s o u lte rio r d e d e s a rro llo s ó lo c o n s is te e n la d ife re n c ia - e n c u e n tra n lo s a d e m a n e s indicativos y p o r la o tra lo s imitativos.
c ió n c a d a v e z m á s ta ja n te d e e s ta re la c ió n , p u e s to que a deter- E s ta s d o s c la s e s p u e d e n d e lim ita rs e e n tre s í c la ra m e n te en cuan-
( minados e s tím u lo s se e n la z a n determinados m o v im ie n to s con to a s u c o n te n id o y s u g é n e s is p s ic o ló g ic a . L o s a d e m a n e s in d ic a -
( una c o o rd in a c ió n cada v e z m á s p re c is a . A p rim e ra v is ta , e s ta tiv o s s e d e riv a n b io ló g ic a y g e n é s ic a m e n te del m o v im ie n to de
fo rm a de e x p re s ió n en v e rd a d no p a re c e ir m ás a llá de una a s ir. " E l b ra z o y la s m a n o s --e x p re s a W u n d t- d e s d e e l p rim iti-
( " re p ro d u c c ió n " e x te rn a d e lo in te rn o . U na e x c ita c ió n e x te rio r v o d e s a rro llo del h o m b re han hecho la s v e c e s d e ó rg a n o s con
( p a s a d e lo s e n s ib le a lo m o to r, p e ro e s to ú ltim o , según p a re c e , lo s c u a le s c o g e y s e a p o d e ra d e lo s o b je to s . P a rtie n d o d e e s te u s o
p e rm a n e c e c o m p le ta m e n te d e n tro del cam po de lo s re fle jo s e v id e n te m e n te o rig in a l de lo s ó rg a n o s p a ra a s ir, e n el cual el
( m e ra m e n te m e c á n ic o s , s in d a r in d ic io s de una " e s p o n ta n e id a d " h o m b re su p e ra e n g ra d o m a s n o e n e s e n c ia la s a c tiv id a d e s aná-
( e s p iritu a l s u p e rio r y, no o b s ta n te , e s te re fle jo e s y a e l p rim e r lo g a s d e lo s a n im a le s que s e e n c u e n tra n m ás p ró x im o s a é l,
in d ic io de una a c tiv id a d e n la c u a l e m p ie z a a e s tru c tu ra rs e una o c u rre u n a d e e s a s tra n s fo rm a c io n e s g ra d u a le s que s o n p rim e ro
(
n u e v a fo rm a d e la c o n c ie n c ia c o n c re ta d e l y o y d e l o b je to . D a r- de tip o p ro p ia m e n te re g re s iv o p e ro cuyos e fe c to s c o n s titu y e n
( w in , e n su o b ra a c e rc a de La expresión de' la emoción en el c o m p o n e n te s im p o rta n te s de un d e s a rro llo p ro g re s iv o , y que
hombre y en los animales, tra tó de c re a r una te o ría b io ló g i- conducen a la p rim e ra y m á s p rim itiv a fo rm a d e m o v im ie n to s
( ca de lo s m o v im ie n to s e x p re s iv o s , in te rp re tá n d o lo s com o re s i- p a n to m ím ic o s . G e n é tic a m e n te c o n s id e ra d a no s e tra ta s in o del
( d u o s d e lo q u e o rig in a lm e n te e ra n a c c io n e s con un p ro p ó s ito . m o v im ie n to d e a s im ie n to re d u c id o a u n m o v im ie n to in d ic a tiv o .
Por c o n s ig u ie n te la e x p re s ió n de una d e te rm in a d a e m o c ió n En e l n iñ o podem os e n c o n tra r aún to d a s s u s tra n s ic io n e s que
( no v e n d ría a s e r s in o e l d e b ilita m ie n to de lo que a n te s cons- van c o n s e c u tiv a m e n te de la fo rm a o rig in a ria a la fo rm a u lte -
( titu ía la a c c ió n con un p ro p ó s ito c o n c re to . A s í, p o r e je m p lo , la rio r. E l n iñ o ta m b ié n tra ta d e c o g e r a q u e llo s o b je to s que, por
e x p re s ió n d e c ó le ra s e ría la im a g e n d e b ilita d a y p á lid a d e lo q u e e s ta r m u y le jo s , n o p u e d e a lc a n z a r. E n e s te c a s o , e l m o v im ie n to
{
una v e z fu e u n m o v im ie n to a g re s iv o ; la e x p re s ió n d e te m o r lo d e a s im ie n to s e tra n s fo rm a in m e d ia ta m e n te en un s e ñ a la m ie n -
( s e ría de un m o v im ie n to d e fe n s iv o y así s u c e s iv a m e n te . E s ta to . S o la m e n te tra s re p e tid o s in te n to s de coger lo s o b je to s se
c o n c e p c ió n e s s u s c e p tib le de una in te rp re ta c ió n que excede del e s ta b le c e e l s e ñ a la m ie n to e n c u a n to ta l." 3 Y e s te p a s o a p a re n te -
( c írc u lo e s tre c h o d e l p la n te a m ie n to b io ló g ic o d e l p ro b le m a que m e n te ta n s e n c illo de a u to n o m iz a m ie n to c o n s titu y e una de la s
( h a c e D a rw in y q u e s itú a la c u e s tió n e n u n c o n te x to m á s g e n e ra l. e ta p a s m ás im p o rta n te s del c a m in o que lle v a del d e s a rro llo
Todo m o v im ie n to e x p re s iv o e le m e n ta l c o n s titu y e de hecho un a n im a l a l e s p e c ífic a m e n te hum ano. P u e s n in g ú n a n im a l a lc a n z a
( p rim e r lím ite del d e s e n v o lv im ie n to e s p iritu a l en la m e d id a en e se p ro g re so que c o n s is te e n la c a ra c te rís tic a tra n s fo rm a c ió n del

« que aún s e e n c u e n tra

d e la v id a s e n s ib le
c o m p le ta m e n te
y , p o r o tra p a rte ,
s itu a d o
v a m á s a llá
en la in m e d ia te z
d e e s ta in m e -
m o v im ie n to
a n im a le s m ás
d e a s im ie n to
a lta m e n te
en el adem án
d e s a rro lla d o s ese
d e s e ñ a la r.
"coger a
A un en
d is ta n c ia " ,
lo s

( d ia te z . D ic h o m o v im ie n to e x p re s iv o im p lic a que el im p u ls o com o se ha lla m a d o a l s e ñ a la m ie n to con la m ano, no ha id o

( s e n s ib le , e n lu g a r de avanzar d ire c ta m e n te h a c ia s u o b je to , sa- m ás allá de los primeros e imperfectos impulsos. Ya este hecho
tis fa c ié n d o s e y p e rd ié n d o s e e n é l, s u fre u n a e s p e c ie d e in h ib ic ió n g e n é s ic o in d ic a que e s te "coger a d is ta n c ia " im p lic a un ra sg o
( y re tro c e s o e n lo s c u a le s s e toma conciencia de e s te m is m o im - de típ ic a s ig n ific a c ió n e s p iritu a l u n iv e rs a l. El p rim e ro de lo s
( p u ls o . E n e s te s e n tid o , la re a c c ió n c o n te n id a e n e l m o v im ie n to p a s o s m e d ia n te el cual e l y o p e rc e p tiv o y a p e titiv o a le ja de sí
e x p re s iv o p re p a ra ya un g ra d o e s p iritu a l s u p e rio r de a c c ió n . m is m o e l c o n te n id o re p re s e n ta d o y d e s e a d o , c o n fig u rá n d o lo com o
( A l a p a rta rs e la a c c ió n .. p o r a s í d e c ir lo , d e la f o r m a in m e d ia ta de " o b je to " , com o c o n te n id o " o b je tiv o " . En el p rim e r n iv e l del
( a c tiv id a d , c o n q u is ta p a ra e lla m is m a la nueva e sfe ra d e a c c ió n e fe c to y e l im p u ls o to d o "a p re h e n d e r" e l o b je to s ig n ific a s ó lo
y la n u e v a lib e rta d , e n c o n trá n d o s e ya en trá n s ito de lo m e ra - c o g e rlo d ire c ta y s e n c illa m e n te , to m a r p o s e s ió n de é l. El ser
( m e n te " p ra g m á tic o " a lo " te o ré tic o " , de la a c tiv id a d fís ic a a e x tra ñ o ha de s e r s o m e tid o al poder p ro p io , ha de s e r in e a r ..
la id e a l.
(
En la te o ría . p s ic o ló g ic a del le n g ~ a je mÍi1nico s u e le n d is tin - < 1 W u n d t, VOIkerps)'chologic, s.
t
1, 129

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138 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A ')
E L L E N G U A JE EN L A F A S E D E L A E X P R E S IÓ N S E N S IB L E 139

p arad o a la esfera d el y o en sen tid o p u ram en te m aterial. A u n m Ím iw d e o tra m an era, si en lu g ar d e p artir d e la co n sid era-
')

lo s p rim ero s co m ien zo s d el conocim iento sen sib le p resen tan este ció n d e lo s ad em an es in d icativ o s se p arte d e la seg u n d a clase )
sello : créese p o d er co g er el o b jeto d irectam en te co n las m an o s, fu n d am en tal y p rin cip al, d e la clase d e lo s ad em an es im itativ o s.
seg ú n la g ráfica y característica ex p resió n p lató n ica (a:n:Qt; -ra'Lv P u es la im itació n en cu an to tal co n stitu y e y a la co n trap artid a 1
X E Q oi:V ).4 P ero to d o p ro g reso d el co n cep to y la "teo ría" p u ra d e aq u ella lib re fo rm a d e la activ id ad esp iritu al. E n ella, el )
estrib a ju stam en te en su p erar p ro g resiv am en te esta p rim era y o q u ed a p reso d e la im p resió n ex tern a y su n atu ra; cu an to
in m ed iatez sen sib le. E l o b jeto d el co n o cim ien to se aleja m ás y m ás ex actam en te rep ro d u zca el y o la im p resió n , co n ex clu sió n )
m ás, d e tal m o d o q u e p ara la au to rreflex ió n crítica d el co n o cer d e to d a esp o n tan eid ad p ro p ia, tan to m ás p erfectam en te h a al- )
p u ed e ap arecer en ú ltim a in stan cia co m o el "p u n to in fin ita- can zad o su fin la im itació n . P recisam en te lo s len g u ajes m ím i-
m en te lejan o ", co m o tarea in fin ita d el co n o cim ien to ; p ero es co s m ás rico s y d iferen ciad o s en cu an to al co n ten id o -lo s )
en este ap aren te alejam ien to d o n d e ad q u iere su v erd ad ero ca- len g u ajes m ím ico s d e lo s p u eb lo s p rim itiv o s- m u estran co n )
rácter id eal. E n el co n cep to ló g ico , en el ju icio y en la in feren cia m ay o r rig o r esta su jeció n a la im p resió n ex tern a. L o s len g u ajes.
se d esarro lla aq u ella ap reh en sió n m ed iata y co n stitu y e el au - m ím iw s d e lo s p u eb lo s civ ilizad o s su elen co n ten er, ju n to a lo s )
tén tico carácter d e la "razó n ". D e h ech o , g en ética y m aterial- sig n o s im itativ o s in m ed iato s y sen sib les} u n a m u ltitu d d e lo s ')
m en te p arece h ab er u n trán sito co n tin u o d e la ap reh en sió n llam ad o s "ad em an es sim b ó liw s" q u e n o co p ian d irectam en te
física a la co n cep tu al. L a ap reh en sió n física sen so rial se co n - el o b jeto o la activ id ad q u e h a d e ex p resarse, sin o q u e lo )
v ierte en in d icació n física, p ero en esta ú ltim a resid e y a u n d esig n an só lo in d irectam en te. P ero esto s len g u ajes -co m o por )
p rim er im p u lso h acia las fu n cio n es sig n ificativ as su p erio res co m o ejem p lo el len g u aje d e lo s m o n jes cistercien ses y en el len g u aje
las q u e resaltan en el len g u aje y en el p en sam ien to . P ara m ed ir m ím ico n ap o litan o d etallad am en te ex p u esto p o r ]o rio -6 no )
el alcan ce d e esta co n trap o sició n p o d ría d ecirse q u e fren te al so n ev id en tem en te fo rm as p rim itiv as, sin o estru ctu ras m u y co m - )
ex trem o sen sib le d e la m era "in d icació n " se en cu en tra el o tro p lejas q u e h an su frid o y a la in flu en cia p ersisten te y d ecisiv a
ex trem o ló g ico d e la "d em o stració n ". D esd e el sim p le m o strar, f )
d e la fo rm a d el len g u aje h ab lad o . P o r el co n trario , a m ed id a
m ed ian te el cu al alg o ab so lu tam en te sin g u lar (u n l'óllE n en q u e n o s rem o n tam o s al co n ten id o au tén tico e in d ep en d ien te )
sen tid o aristo télico ) es d esig n ad o , el cam in o co n d u ce a u n a d eter- d e lo s len g u ajes m ím iw s, to d o s lo s m ero s "sig n o s d e co n cep to s"
m in ació n p ro g resiv am en te m ás g en eral: la fu n ció n in icial m era- p arecen d esv an ecerse y q u ed ar su stitu id o s p o r sim p les "sig n o s )
m en te d eíctica se co n v ierte en la fu n ció n d e la "apodcixis". E l d e co sas". E l id eal d e u n len g u aje p u ram en te "n atu ral", co n )
len g u aje m ism o p arece co n firm ar esta relació n al co n ectar las ex clu sió n d e to d a co n v en ció n arb itraria, p arece h ab erse alcan -
,ex p resio n es q u e sirv en p ara d esig n ar el h ab lar y el d ecir co n zad o aq u í. A sí, p o r ejem p lo , el len g u aje m ím ico d e lo s in d io s )
aq u ellas q u e se ap lican al m o strar e in d icar. E n las len g u as in d o - d e N o rteam érica n o s in fo rm a q u e m u y p o w s so n lo s g esto s )
g erm án icas la m ay o ría d e lo s v erb o s d e "d ecir" d eriv an d e lo s q u e tien en u n o rig en "co n v en cio n al"; p o r el co n trario , la m a-
v erb o s d e "m o strar": ((dicere" p ro ced e d e la m ism a raíz im - y o r p arte co n sisten en la sim p le rep ro d u cció n d e fen ó m en o s )
p licad a en el v erb o g rieg o eúxv'U f-lt (g ó tico "" teih an , g a-teih an , n atu rales p aten tes. 7 E l p ro ced im ien to d e h acer resaltar so la- )
an tig u o alto alem án : zeig ó n ), así co m o el q n l~ tt q¡á.axúl g rieg o m en te este rasg o d e la rep ro d u cció n p an to m ím ica d e o b jeto s
d eriv a d e u n a raíz d eterm in ad a q¡a (sán scrito b M .) q u e o rig i- d ad o s sen sib lem en te p ercep tib les, n o p arece estar en cam in o )
n alm en te d esig n a resp lan d ecer y b rillar, así w m o tam b ién "h a- d e co n d u cirn o s h asta el lenguaje} co n sid erad o co m o activ id ad \ )
cer ap arecer" (eL q¡aÉ8w, q¡w;, q¡atvw; latín : fari) fate1"i} etc.).5 lib re y o rig in al d el esp íritu . S in em b arg o , aq u í d eb e co n sid e-
C iertc:m en te, p arece q u e h ab ría q u e en ju iciar el len g u aje rarse q u e tan to la "im itació n " co m o la "in d icació n " -tan to la )
)
4 C f. P lató n , "T eeteto ", 15 E. 6 A n d ea d e Jo rio , L a M im ica degli antichi investigata l1el G estire N apo-
<> V er al resp ecto K lu g e, E tym ologisches W 6rte?'buch der detttschen litano, N ap o li, 1 8 3 2 ; acerca d el len g u aje d e lo s m o n jes cistercien ses, v er )
Sprache, 5 ? ed ., E strasb u rg o , 1 8 9 4 , p . 4 1 5 (s. v . zeig en ); C u rtiu s, G m ndziige v V u n d t, op. cit.} I , 1 5 1 S S .
der griechischen E tym ologie ("E lem en to s d e etim o lo g ías g rieg as"), 5 ~ ed ., 7 C f. M allery , "S ig n lan g u ag es am o n g N o rth A m erican In d ian s", R eports )
L eiln ig , )8 7 8 , p p . ll5 , 1 3 4 , 2 9 6 . o / the B ureau o/ E thnology in W ashington, r, 3 3 4 .
)

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( 140 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G üíS T IC A EL L E N G U A JE EN LA FASE DE LA E X P R E S IóN S E N S IB L E l4 i

(
fu n ció n "m ím ica" co m o la "d eíctica"- n o rep resen tan n in g u n a a p artir d e su s características sen sib les aislad as, sin o ap reh en -
( o p eració n sim p le y siem p re u n ifo rm e d e la co n cien cia, sin o q u e d erlo en cu an to a su s relacio n es estru ctu rales, las cu ales só lo
en u n a y o tra ex iste u n a co m p en etració n d e elem en to s d e d is- p u ed en co m p ren d erse v erd ad eram en te si se las en tien d e co m o
t tin ta p ro ced en cia y sig n ificació n esp iritu ales. T am b ién A ristó - cread as co n stru ctiv am en te p o r la co n cien cia. Y a el len g u < lje
( teles llam a "im itacio n es" a las p alab ras d el len g u aje y d ice d e m ím ico o frece in stan cias d e sem ejan te fo rm a su p erio r d e re-
la v o z h u m an a q u e es el ó rg an o m ás ap ro p iad o p ara la im ita- p ro d u cció n p u esto q u e en su s co n stru ccio n es d esarro llad as ap a-
(
ció n . s P ero p ara él este carácter m ím ico d e la p alab ra n o se rece a cad a p aso el trán sito d e lo s ad em an es m eram en te im i-
( o p o n e a su carácter p u ram en te sim b ó lico ; an tes b ien , este ú l- tativ o s a lo s representativos. S eg ú n 'W u n d t, esto s ú ltim o s se
tim o se su b ray a en ig u al m ed id a cu an d o se h ace resaltar q u e caracterizan p o rq u e en ello s "se co n fig u ra m ás lib rem en te la
(
el so n id o d esarticu lad o q u e ex p resa u n a sen sació n , tal co m o se le im ag en d e u n o b jeto en u n sen tid o an álo g o a co m o lo h ace
( en cu en tra y a en el rein o an im al, só lq se co n v ierte en fonema el arte cread o r fren te a la técn ica m eram en te im itativ a".lO
d el len g u aje al ser u tilizad o co m o sím b o lo . 9 A m b as d eterm i- P ero esta fu n ció n d e la rep resen tació n em erg e co n m ay o r
(
n acio n es se fu n d en , p u esto q u e aq u í se em p lea el térm in o d e lib ertad y p ro fu n d id ad , co n u n a n u ev a actu alid ad esp iritu al
( "im itació n " en aq u el am p lio sen tid o y co n aq u ella p ro fu n d a cu an d o en lu g ar d el ad em án u tiliza el sonido co m o m ed io y
sig n ificació n co n q u e ap arece en A ristó teles: n o só lo co m o o ri- co m o su b strato sen sib le. E n el d esarro llo h istó rico d el len g u a-
(
g en d el len g u aje, sin o tam b ién co m o o rig en d e la activ id ad je este p ro ceso d e su stitu ció n n o se llev a a cab o d e g o lp e. E n
( artística. E n ten d id a d e esta su erte, la !!L~r¡(H¡;; m ism a p erten ece las len g u as d e lo s p u eb lo s p rim itiv o s p u ed e reco n o cerse au n
y a al cam p o d e la :n:OLr¡CH¡;;, es d ecir, d e la activ id ad cread o ra y en n u estro s d ías co n to d a clarid ad có m o en ello s n o só lo coexis-
(
co n fo rm ad o ra. E lla y a n o co n siste en la m era rep ro d u cció n d e ten el len g u aje m ím ico y el len g u aje fonético, sin o q u e este
( alg o d ad o ex terio rm en te, sin o en u n lib re p ro y ecto esp iritu al: ú ltim o , en cu an to a su fo rm ació n , aú n está afectad o p o r el
la ap aren te "rep ro d u cció n " (Nachbilden) p resu p o n e en v er- p rim ero . P o r to d as p artes tien e lu g ar aq u ella p en etració n ca-
(
.d ad la "p refig u ració n " (Vorbilden) in tern a. Y b ien v isto , se racterística en v irtu d d e la cu al lo s "co n ceu to s v erb ales" d e
( p o n e d e m an ifiesto q u e este m o m en to , p u ro y au tó n o m o en la estas len g u as só lo p u ed en cap tarse y co m p r~ n d erse co m p leta-
fo rm a d e la co n fig u ració n artística, d escien d e h asta lo s c~ m en te si se les en tien d e al m ism o tiem p o co m o "co n cep to s
(
m ien zo s elem en tales d e to d a rep ro d u cció n ap aren tem en te p a- m an u ales" (manual concepts) y m ím ico s. E l ad em án está co ~
( 'siv a. P u es ésta tam p o co p u ed e co n sistir en u n a m era co p ia, n ectad o co n la p alab ra, las m an o s están co n ectad as co n el in te-
rasg o p o r rasg o , d e u n d eterm in ad o co n ten id o real, sin o en lecto d e tal m o d o q u e v erd ad eram en te p arecen fo rm ar p arte
(
h acer resaltar en éste u n m o m en to ex p resiv o , lo g ran d o co n ello d e él,u A u n en el d esarro llo d el len g u aje in fan til el so n id o
( u n "esb o zo " característico d e su fo rm a. P ero d e este m o d o , la articu lad o v a sep arán d o se só lo g rad u alm en te d el co n ju n to d e
im itació n m ism a se h alla y a en cam in o d e v o lv erse represen- lo s m o v im ien to s m ím ico s; aú n etap as relativ am en te av an za-
(
tación, en la cu al lo s o b jeto s y a n o so n sim p lem en te to m ad o s d as d el len g u aje d el n iñ o m u estran al so n id o articu lad o aú n
( en su estru ctu ra acab ad a, sin o co n stru id o s p o r la co n cien cia d e co m p letam en te en clav ad o en esta to talid ad m ím ica. 1 2 P ero en
acu erd o co n su s rasg o s fu n d am en tales co n stitu tiv o s. E n este cu an to se h a v erificad o la sep aració n , el len g u aje, co n este
(
sen tid o , rep ro d u cir u n o b jeto sig n ifica n o ú n icam en te in teg rarlo n u ev o elem en to en q u e se m u ev e, h a ad q u irid o tam b ién u n
{ n u ev o p rin cip io fu n d am en tal d e estru ctu ració n . S ó lo en el
( s C f. A ristóteles, R etórica llI, l. 1404 a 20: 'tu. yu.¡;¡ ovó¡tC t'tC t ¡tL ¡tlí¡tC t'tC t
11) W undt, op. cit., 1, p. 156.
É O "tL v.Ú JtiíQ ~ E be ltaL f¡ cpoovY.ltc1V
¡ "C (¡)V¡tL ¡tll'tL lt< Íl'tC t'tov .ro'V ¡tO Q L (¡)V f¡¡tL V .
11 A cerca delos Conceptos manuales de los indios zuñi véase C ushing
( 9 C f. ltE Q L E Q ¡tllV dC t~ cap. 2, 16 a 27: C P Ú crE L.rov ovo~ L c1'toov ouM v £cr'tL V
"M anual C oncepts" (The American Anthropologist, V . 2915); sobre la rela-
0.1.1.'
O tlX :VyÉ V T }T C !L
m í¡t~ O A O V É ltet bT ]A O V crLyÉ 'tL 'X u.L ot o.Y Q á¡t¡tO :tO L 'I1'Ó C P O L .
ción entre lenguaje m ím ico y de palabras en los pueblos prim itivos ver
( oT ov {h1Q L O O Vrov
. ouM v É cr'tL V ovo¡tC t. L a distinción precisa entre "im itación"
especialm ente el abundante m aterial en L evy-B ruhI Les Fonctions M entales
y "sím bolo" (ó/-l.o[oo¡tC J.y crÚ ~ L ~ O A O V t)am bién se encuentra, por ejem plo, en
dans les Societes In¡erieures.
{ A m m onius en su "C om entario al D e Interpretatione de A ristóteles, f 15 b
1 2 C f. C lara y W illiam S tern:
P arís, 1910).
Die Kindersprache ("E l lenguaje infantil"),
,(Scholia in Aristoteles, ed. A c. reg. B oruss. p. lO O ).
ss.
t L eipzig. 2" ed. 1920, pp. 144

(.
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l4 2 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A
E L L E N G U A J E E N L A F A S E D E L A E X P R E S IÓ N S E N S IB L E 143
1
m e d io fís ic o d e l s o n id o s e d e s a rro lla s u a u té n tic a e s p o n ta n e id a d a ú n tie n e s u s ra íc e s d ire c ta m e n te e n la e s fe ra p u ra m e n te s e n -
e s p iritu a l. L a a rtic u la c ió n d e lo s s o n id o s s e c o n v ie rte e n m e d io ")
s ib le ; p e ro p u e s to q u e a q u e llo d e d o n d e s e o rig in a y p a ra c u y a
p a ra la a rtic u la c ió n d e l p e n s a m ie n to , a s í c o m o e s ta ú ltim a s e e x p re s ió n n o e s u n a m e ra s e n s a c ió n p a s iv a , s in o u n a a c tiv id a d '1
d a a s í m is m a u n ó rg a n o c a d a v e z m á s d ife re n c ia d o y s e n s itiv o , s e n s ib le s im p le , e s tá y a e n c a m in o d e s u p e ra r d ic h a e s fe ra . L a
e n la e la b o ra c ió n y fo rm a c ió n d e lo s s o n id o s . E n c o m p a ra c ió n ')
m e ra in te rje c c ió n , e l s o n id o q u e e x p re s a la e x c ita c ió n y e m o c ió n
c o n to d o s lo s re s ta n te s m e d io s e x p re s iv o s m ím ic o s , e l s o n id o y q u e e s a rra n c a d o p o r u n a p o d e ro s a im p re s ió n m o m e n tá n e a , ')
tie n e la v e n ta ja d e q u e e s c a p a z d e " a rtic u la c ió n " en m ucho p a s a a fo rm a r p a rte d e u n a s e c u e n c ia fo n é tic a c o h e re n te m e n te
m a y o r m e d id a . J u s ta m e n te s u fu g a c id a d , q u e c o n tra s ta c o n la )
o rd e n a d a e n la c u a l s e re fle ja la c o n e x ió n y e l o rd e n d e la
c o n c re c ió n e x p re s iv a d e l a d e m á n , le c o n fie re u n a n u e v a c a p a - a c tiv id a d . " E l d e s p lie g u e o rd e n a d o d e s o n id o s -a s í s e lla m a )
c id a d d e c o n fig u ra c ió n ; n o s ó lo lo c a p a c ita p a ra e x p re s a r rí- e n e l tra b a jo d e J a k o b G rim m s o b re e l o rig e n d e l le n g u a je -
g id o s c o n te n id o s re p re s e n ta tiv o s , s in o a u n la s o s c ila c io n e s y s ig n ific a p a ra n o s o tro s a rtic u la r, y e l le n g u a je h u m a n o a p a re c e
)
flu c tu a c io n e s d e lo s p r o c e s o s re p re s e n ta tiv o s . S i b ie n e l a d e m á n , c o m o u n le n g u a je a rtic u la d o ; e l c a lific a tiv o q u e H o m e ro a p lic a .)
e n v irtu d d e u n c a rá c te r p lá s tic o -re p ro d u c to r, p a re c e a d a p ta rs e a lo s h o m b re s c o n c u e rd a c o n lo a n te rio r: aL ¡.tÉ g O :rtE ¡;', ¡.tÉ (lO :rtE ¡;'
a l c a rá c te r d e la s " c o s a s " m e jo r q u e e l e le m e n to in c o rp ó re o )
av 6 (lw :rto L (o ) ~ (lo 'to l, p a la b ra s q u e s e d e riv a n d e ¡.tcL (lo ¡.tm o
d e l s o n id o , p o r a s í lla m a rlo , e l s o n id o a lc a n z a s u lib e rta d in te r- ¡.tE g L ~ (o y q u e s ig n ific a n lo s q u e d iv id e n o a rtic u la n s u V O Z .1 4 )
n a p re c is a m e n te p o rq u e e n é l s e ro m p e e s a re la c ió n ; e l s o n id o , S ó lo a h o ra q u e d a d is p u e s to e l m a te ria l d e l le n g u a je d e ta l
c o m o u n m e ro d e v e n ir, y a n o p u e d e re p ro d u c ir in m e d ia ta - m a n e ra q u e p u e d e im p rim írs e le u n a n u e v a fo rm a . E l e s ta d o )
m e n te e l s e r d e lo s o b je to s . D e s d e e l p u n to d e v is ta o b je tiv o s e n s o -a fe c tiv o , a l tra n s fo rm a rs e d ire c ta m e n te e n e x p re s ió n m í- )
s e v u e lv e a p to p a ra s e rv ir, n o s ó lo p a ra e x p re s a r c u a lid a d e s m ic a , ta m b ié n s e p ie rd e e n e s ta ú ltim a ; e n e lla s e d e s c a rg a y
m a te ria le s , s in o a n te to d o p a ra e x p re s a r re la c io n e s y d e te rm i- e n c u e n tra s u fin . S ó lo a l s e r d e s a lo ja d a e s ta in m e d ia te z p o r
)
n a c io n e s fo rm a le s d e re la c ió n ; d e s d e e l p u n to d e v is ta s u b je - e l d e s a rro llo p ro g re s iv o , e l c o n te n id o e s fija d o y c o n fo rm a d o )
tiv o , e n e l s o n id o s e tra d u c e n la d in á m ic a d e l s e n tim ie n to y e n s í m is m o . A h o ra s e re q u ie re te n e r u n m a y o r g ra d o d e c o n -
d e l p e n s a m ie n to . E l le n g u a je m ím ic o n o p o s e e a ú n n in g ú n c ie n c ia , u n a c o n c e p c ió n m á s p e n e tra n te d e s u s d ife re n c ia s in -
)
ó rg a n o s u fic ie n te p a ra a p lic a rlo a e s ta d in á m ic a , d a d o q u e te rn a s s i e s q u e e l c o n te n id o h a d e m a n ife s ta rs e e x te rio rm e n te )
d ic h o le n g u a je s e m a n tie n e p u ra m e n te e n e l m e d io e s p a c i a l
y , p o r lo ta n to , s ó lo p u e d e d e s ig n a r e l m o v im ie n to s e c c io n á n -
o h a d e a d q u irir u n a a p a rie n c ia c la ra y d is tin ta e n e l m e d io
d e lo s s o n id o s a rtic u la d o s . R e p rim ie n d o la irru p c ió n d ire c ta d e
.)
d o lo e n fo rm a s e s p a c ia le s d is c re ta s . A h o ra b ie n , e n e l le n g u a je a d e m a n e s y e x c la m a c io n e s in a rtic u la d o s , s e a lc a n z a u n a m e s u ra )
fo n é tic o e l e le m e n to d is c re to e n tra e n la re la c ió n c o m p le ta - in te rio r, u n m o v im ie n to d e n tro d e l á m b ito m is m o d e l a p e tito
m e n te n u e v a c o n la to ta lid a d d e la c re a c ió n fo n é tic a . A q u í e l y la re p re s e n ta c ió n s e n s ib le s . D e s d e e l m e ro re fle jo , e l c a m in o .J
e le m e n to s ó lo s u b s is te e n la m e d id a e n q u e v u e lv a a p ro d u - a s c ie n d e h a c ia lo s d iv e rs o s g ra d o s d e la " re fle x ió n " . E l s u r- )
c irs e ; s u c o n te n id o s e d is u e lv e e n e l a c to d e s u p ro d u c c ió n . g im ie n to d e l s o n id o a rtic u la d o , " e l ru id o q u e re d u n d a en
P e ro e s te a c to m is m o d e c re a c ió n fo n é tic a s e d iv id e c a d a v e z to n o " -p a ra h a b la r c o n G o e th e - re p re s e n ta p a ra n o s o tro s u n \i i )
m á s m a rc a d a m e n te e n d ife re n te s d e te rm in a c io n e s p a rtic u la re s . fe n ó m e n o u n iv e rs a l q u e e n c o n tra m o s s ie m p re e n u n a n u e v a t )
A la d is tin c ió n c u a lita tiv a y a la g ra d u a c ió n d e lo s s o n id o s s e
s u c e d e p a rtic u la rm e n te la g ra d u a c ió n d in á m ic a m e d ia n te el
fo rm a e n lo s m á s d iv e rs o s c a m p o s d e l e s p íritu . A tra v é s d e la
p a rtic u la rid a d d e la fu n c ió n lin g ü ís tic a , la fu n c ió n s i m b ó l i c a
,}
a c e n to , a s í c o m o ta m b ié n la g ra d u a c ió n rítm ic a . E n e s ta a r-
)
tic u la c ió n rítm ic a , ta l c o m o s e m a n ifie s ta c o n c re ta m e n te e n lo s
c a n to s p rim itiv o s d e tra b a jo , s e h a tra ta d o d e v e r u n m o m e n to
g e n d e l le n g u a je " ), M a in z , 1 8 7 7 ; L o g o s - U n p r u n g und W e s e n d e ¡ " B e g r ijje
(" E l o rig e n d e l lo g o s y la e s e n c ia d e lo s c o n c e p to s " ), L e ip z ig , 1 8 8 5 ,
,)
e s e n c ia l d e l d e s a rro llo a rtís tic o y lin g ü ís tic o . 1 3 A q u í e l s o n id o 14 O b e r d e n U rsprung der Sprache (" S o b re e l o rig e n d e l le n g u a je " ), 1 8 5 1 ,
)
K l e i n e l 'e S C h l " i j t e n (" E s c rito s m e n o re s " ) d e J a k o b G rim m , p p . 2 5 5 s s . L a c o -
13 C f. K a rl B ü c h e r A r b e i t u n d R h y t h m u s (" T ra b a jo y ritm o " ); a c e rc a d e n e x ió n e tim o ló g ic a q u e G rirn m a c e p ta a q u í e s s o b ra d a m e n te d u d o s a y d is . )
la in flu e n c ia d e l tra b a jo y d e lo s " ritm o s d e tra b a jo " s o b re e l d e s a rro llo c u tib le : m á s a l re s p e c to e n G e o rg C u rtiu s G rundzüge d e l. g r ie c h is c h e n
d e l le n g u a je d, la s o b ra s d e L . N o iré s , D e r U l" S p m n g d e r S p r a c h e (" E l o ri. p p . 1 1 0 Y 3 -3 0 .
E ty m o lo g ie , )

j )

)
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(
( E L L E N G U A JE EN L A F A S E D E L A E X P R E S IÓ N S E N S IB L E 145
144 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A
( se le o p o n e , a fin d e a p re h e n d e r e l "se r" y la "v e rd a d " .1 6 E n
u n iv e rsa l p a re c e d e sp le g a rse n u e v a m e n te e n e l le n g u a je y e n
( v a n o tra ta la S to a d e e sc a p a r a e sta c o n se c u e n c ia a firm a n d o
e l c o n o c im ie n to , a l ig u a l q u e e n la le g a lid a d in m a n e n te d e l
q u e , a sí c o m o e x iste u n v ín c u lo n a tu ra l e n tre e l se r y e l c o n o -
( a rte y d e la c o n c ie n c ia m ític o -re lig io sa .
c im ie n to , ta m b ié n e x iste u n a c o n e x ió n n a tu ra l, u n a c a n e a r.
( d a n c ia XU Ta. ¡Ú fl110W e n tre p a la b ra y se n tid o . L a c o n c e p c ió n
II se g ú n la c u a l la p a la b ra re p ro d u c e to ta l o p a rc ia lm e n te e l se r,
( fo rm a n d o su v e rd a d e ro ETl!flO V, c o n d u c e a l a b su rd o a l tra n sfo r-
( A l ig u a l que la te o ría d e l a rte y la te o ría d e l c o n o c im ie n to , m a rse e n la c o n c e p c ió n o p u e sta e n su d e sa rro llo su b se c u e n te .
ta m b ié n la te o ría d e l le n g u a je se v a lib e ra n d o só lo p ro g re siv a - Ju n to a la re la c ió n d e "sim ilitu d ", ta m b ié n su in v e rsió n e s
( a d m itid a a h o ra c o m o fu n d a m e n to e x p lic a tiv o e tim o ló g ic o ; n o
m e n te d e l c o n stre ñ im ie n to d e l c o n c e p to d e im ita c ió n y la te o -
( só lo la avuAoYLU y la O flO LÓ -rll<;, sin o ta m b ié n la EvU V-rLW (H <; y la
ría re p ro d u c to ra . L a p re g u n ta p o r la 'Xl!Q LÓ -r11<; -rw v O VO ¡J.áTW V
aVTL<pQ uaL<; v a le n c o m o p rin c ip io s fo rm a tiv o s d e l le n g u a je . La
( c o n stitu y e e l e je d e la a n tig u a filo so fía d e l le n g u a je . T a m p o c o
"sim ilitu d " se v u e lv e c o n t r a r i u m ; la "a n a lo g ía " se c o n v ie rte
e l p ro b le m a d e si e l le n g u a je h a d e se r c o n sid e ra d o c o m o <p'Ú aEL
( e n "a n o m a lía ". S o n c o n o c id o s lo s e fe c to s d e v a sta d o re s d e e sta
o c o m o V Ó fl<V Ó V tie n e q u e v e r c o n la g é n e s i s d e l le n g u a je sin o
d e sa c re d ita d a "e x p lic a c ió n p o r o p u e sto s" e n e l d e sa rro llo d e la
( c o n su c o n te n id o v e rd a d e ro y re a l.l 5 ¿ Q u e d a n e l le n g u a je y la
E tim o lo g ía ; 1 7 p e ro e n c o n ju n to q u e d a a llí e x p re sa d o c o n la
p a la b ra c o m p le ta m e n te d e n tro d e la e sfe ra d e la re p re se n ta c ió n m a y o r c la rid a d q u e to d a e x p lic a c ió n d e l le n g u a je fu n d a d a e n
(
y la o p in ió n su b je tiv a s o e x iste a c a so u n a c o n e x ió n m á s p ro - e l p o stu la d o d e la sim ilitu d , a fin d e c u e n ta s d e b e n e c e sa ria -
( fu n d a e n tre e l re in o d e la s d e n o m in a c io n e s y e l re in o d e l se r m e n te ir a p a ra r a su p o lo o p u e sto , a n u lá n d o se a sí m ism a .
( re a l? ¿ H a y u n a v e rd a d y u n a e x a c titu d "o b je tiv a " in te rn a d e L a c o n sid e ra c ió n d e l le n g u a je , a u n q u e su n o rm a h a y a c a m b ia -
la s d e n o m in a c io n e s m ism a s? L a S o fístic a n ie g a y la S to a a firm a d o , se e n c u e n tra e se n c ia lm e n te b a jo e l m ism o p rin c ip io a ú n
( e sa v a lid e z o b je tiv a d e la p a la b ra , p e ro ta n to e n la so lu c ió n a h í d o n d e la s p a la b ra s so n c o n c e b id a s c o m o c o p ia s n o d e la s
( p o sitiv a c o m o e n la n e g a tiv a , la fo rm a d e l p l a n t e a m i e n t o del c o sa s sin o d e e sta d o s se n tim e n ta le s, a h í, c o m o e n E p ic u ro , d e b e n
p r o b l e m a sig u e sie n d o la m ism a . A l ig u a l q u e si se d e fie n d e re p ro d u c ir n o ta n to la n a tu ra le z a d e lo s o b je to s c o m o la s
( o se o b je ta su v a lo r, sie m p re se p a rte d e l su p u e sto fu n d a m e n ta l 'LBLu :rrá811 d e l q u e h a b la . lB S i se so stie n e e l p o stu la d o d e la
( d e q u e e l c o n o c im ie n to tie n e c o m o ta re a re fle ja r y re p ro d u c ir re p ro d u c c ió n e n c u a n to ta l, 1 0 m ism o d a q u e 1 0 re p ro d u c id o
la e se n c ia d e la s c o sa s, m ie n tra s q u e e l le n g u a je tie n e c o m o se a a lg o "in te rn o " o "e x te rn o ", o q u e se a u n c o m p le jo d e c o sa s
( ta re a re fle ja r y re p ro d u c ir la e se n c ia d e l c o n o c im ie n to . L a S o . o d e se n tim ie n to s y re p re se n ta c io n e s. E n e sta ú ltim a h ip ó te sis,
( fístic a tra ta d e p ro b a r q u e a m b a s ta re a s so n im p o sib le s d e re a - e l e sc e p tic ism o a c e rc a d e l le n g u a je n o só lo v u e lv e sin o q u e
liz a r: si e s q u e e x iste u n se r -a rg u m e n ta G o rg ia s-, é ste e s só lo a h o ra re c ib e su m á s ta ja n te fo rm u la c ió n . P u e s e l le n g u a je
( in a p re h e n sib le e in c o g n o sc ib le p a ra e l h o m b re y , e n c a so d e p u e d e p re te n d e r a p re h e n d e r la in m e d ia te z d e la vida e n m e n o r
( se r c o g n o sc ib le , n o e s e x p re sa b le n i c o m u n ic a b le . A sí c o m o m e d id a q u e la in m e d ia te z d e la s c o s a s . E l so lo in te n to d e e x -
lo s se n tid o s d e la v ista y e l o id o , se g ú n su n a tu ra le z a , tie n e n p re sa r e sta in m e d ia te z la n u lific a y a : "u n a v e z q u e e l a lm a
<. q u e c irc u n sc rib irse a u n d e te rm in a d o á m b ito d e c u a lid a d e s, h a b la ¡O h l, e l a l m a y a n o h a b la ", A sí p u e s, e l le n g u a je , e n
( p u e sto q u e e l p rim e ro só lo p u e d e p e rc ib ir c la rid a d e s y c o lo re s
16 C f. S e x t u s adv. M a th e m a tic o s V II, 83 ss (D ie ls, F ra g m . de lo s P re -
y e l se g u n d o to n o s, d e p a re c id a m a n e ra e l d isc u rso n u n c a p u e -
( so c rá tic o s, 7 6 B , 5 5 4 ) ciiL yu.Q ¡.tl1V Ú O ¡.tE V , feJ'tL A ó y o ~ , M y o ~ 5e O tm E eJ'tL 'tU
d e tra sc e n d e rse a si m ism o a fin d e a p re h e n d e r "lo o tro " que lJJ1:0X E L ¡.tE vu xut O 'ltu ' o tm U.Qa. 'tu ov'tu ¡.tl1V Ú O ¡.tE V 'to r~ nÉ ",a~ dnu. M yov, 3~
( l!'tE Q O ~ E C J'tL 'too", únO X E L ¡.tÉ V O lV .
1 5 M á s p ru e b a s a c e rc a d e e ste se n tid o o rig in a l d e la a n títe sis d e < pÚ < JE L 17 Pueden v e rse a lg u n o s e je m p lo s c a ra c te rístic o s e n G e o rg C u rtiu s G n m e l .
( y v6¡.t< ¡l, q u e só lo m á s ta rd e , e n la é p o c a a le ja n d rin a , fu e su b stitu id a por züge d e r g r ie c h is c h c n E ty m o lo g ie , 5 " e d . p p . 5 s s ; S te in th a l o p . c i t . I, 3 5 3 s s ;
la a n títe sis d e < P Ú O E L y 6É < JE L , p u e d e n v e rse e n S te in th a l, G e s c h ie h te der L e rsc h S p m c h p h i l o s o p h i e d e r A lte n ("F ilo so fía d e l le n g u a je d e lo s a n tig u o s")
l S p r a e h w is s c n s e h a ft b e i d e n G l 'i e e h e n t t 1 l d R 6 m c r n ("H isto ria d e la lin g ü ís- IIl, 4 7 s s .
tic a e n tre lo s g rie g o s y lo s ro m a n o s"), 1 , 7 6 s s . 1 1 4 s s . 3 1 9 s s . 18 C f. supra p. 119.
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146 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A
E L L E N G U A JE EN L A F A S E D E L A E X P R E S Ió N S E N S IB L E 147 )
cu an to a su p u ra formación) co n stitu y e la co n trap artid a d e la )
d eb e ser in ten sificad a al m áx im o , a fin d e q u e p recisam en te en
m u ltip licid ad y co n creció n d el m u n d o d e las sen sacio n es y lo s
esta ten sió n p u ed an p o n erse d e m an ifiesto el ren d im ien to p e- )
sen tim ien to s. E l arg u m en to d e G o rg ias d e q u e "h ab la el (h o m -
cu liar d e la ex p resió n sim b ó lica y el co n ten id o d e cad a u n a d e
b re) q u e está h ab lan d o , n o el co lo r o la c0 5 a",1 ll au m en ta d e )
las fo rm as sim b ó licas. P u es d e h ech o , éste n o p u ed e esclare-
p eso si su stitu im o s la realid ad "o b jetiv a" p o r la "su b jetiv a".
cerse m ien tras se sig a crey en d o q u e co n an telació n a to d a co n - )
E n esta ú ltim a rein a siem p re la in d iv id u alid ad y la m ay o r
fo rm ació n esp iritu al p o seem o s y a la "realid ad " co m o u n ser
certid u m b re. P o r el co n trario , en el m u n d o d e las p alab ras )
d ad o y au to su ficien te, co m o u n to d o y a sea d e co sas o d e
rein a la u n iv ersalid ad , es d ecir, la in certid u m b re y la am b ig ü e-
sen sacio n es sim p les. S i esto es cierto , la fo rm a en cu an to tal )
d ad d e sig n o s m eram en te esq u em ático s. P u esto q u e la sig n ifi-
y a n o ten d ría o tra tarea q u e la m era rep ro d u cció n q u e, n o
cació n "g en eral" d e la p alab ra b o rra to d as las d iferen cias q u e )
o b stan te, sería n ecesariam en te in ferio r al o rig in al. P ero en v er-
caracterizan al acaecer p síq u ico real, el cam in o d el len g u aje,
d ad , el sen tid o d e to d a forma n o p u ed e b u scarse en lo q l!e )
en lu g ar d e co n d u cirn o s a la altu ra d e u n iv ersalid ad esp iritu al,
ex p resa, sin o só lo en la esp ecie y m o d o , en la m o d alid ad y
p arece h acern o s d escen d er a lo co m ú n ; p u es só lo esto ú ltim o , )
leg alid ad in tern a d e la ex p resió n m ism a. E n esta leg alid ad d e
q u e n o so lam en te es p ecu liar a u n a in tu ició n o sen sació n in d i-
co n fo rm ació n , esto es, n o en la aproximación a lo in m ed iata- )
v id u al, sin o q u e es co m ú n a ella y a o tras, es lo q u e el len -
m en te d ad o , sin o en el alejamiento p ro g resiv o d e ello , resid e
g u aje p u ed e cap tar. A sí p u es, el len g u aje só lo q u ed a co m o u n )
el v alo r y lo p ecu liar d e la co n fig u ració n lin g ü ística, así co m o
v alo r ap aren te, co m o u n a reg la d e ju eg o q u e co b ra m ay o r fu er-
el v alo r y la p ecu liarid ad d e la co n fig u ració n artística. E sta )
za o b lig ato ria cu an to m ás ju g ad o res se so m eten a ella, p ero q u e
en cu an to se la co m p ren d e críticam en te, d eb e ren u n ciar a to d a
distancia resp ecto d e 1 0 in m ed iatam en te ex isten te y lo in m e-
d iatam en te v iv id o es la co n d ició n p ara q u e se n o s h ag an ev i. )
p reten sió n d e rep resen tar o siq u iera d e co n o cer y co m p ren d er
d en tes y co b rem o s co n cien cia d e ello s. D e ah í q u e tam b ién el )
to d a realid ad p erten ecien te y a sea al m u n d o "in terio r" o al
m u n d o "ex terio r" .2 0 len g u aje empiece d e d o n d e termina la relació n in m ed iata co n
)
la im p resió n sen sib le y el afecto sen sib le. E l so n id o aú n n o es
P ero fu n d am en talm en te, ju stam en te esta rad ical fo rm u lació n
len g u aje m ien tras se d é p u ram en te co m o rep etició n , m ien tras )
escép tica en cierra y a la su p eració n d el escep ticism o lo m ism o
carezca d el m o m en to sig n ificativ o ju n to a la v o lu n tad d e "sig -
en la E p istem o lo g ía q u e en la crítica d el len g u aje. E l escep - )
n ificació n ". L a m eta d e la rep etició n es la id en tid ad ; la m eta
ticism o trata d e p ro b ar la n u lid ad d el co n o cim ien to y d el len -
d e la d esig n ació n lin g ü ística resid e en la d iferen cia. L a sín tesis )
g u aje, p ero lo q u e a fin d e cu en tas v ien e a d em o strar es la
q u e se llev a a cab o en la d esig n ació n só lo p u ed e efectu arse
n u lid ad d el p atró n co n el q u e se lo s m id e. L o q u e en el d e- )
co m o sín tesis d e lo diverso, n o d e lo ig u alo sem ejan te en alg ú n
sarro llo d el escep ticism o se efectú a m etó d ica y co n secu en tem en te
asp ecto . C u an to m ás se p arezca el so n id o a lo q u e q u iere ex p re- )
es la d iso lu ció n in tern a, la au to su stitu ció n d e lo s su p u esto s
sar, cu an to m ás sig a "sien d o " esto o tro , tan to m en o s p o d rá "sig -
fu n d am en tales d e la "teo ría rep ro d u cto ra". C u an to m ás ad elan te )
n ificarlo ". N o só lo d esd e el p u n to d e v ista d el co n ten id o
se llev a en este p u n to la n eg ació n , tan to m ás clara y p recisa-
esp iritu al, sin o tam b ién b io ló g ica y g en éticam en te se trazan )
m en te su rg e d e ella u n a n u ev a v isió n p o sitiv a. L a ú ltim a ap a-
aq u í tajan tem en te lo s lím ites. Y a en lo s an im ales in ferio res
rien cia d e cu alq u ier id en tid ad m ed iata o in m ed iata en tre rea- )
h allam o s u n a m u ltitu d d e so n id o s, o rig in alm en te ex p resió n d e
lid ad y sím b o lo d eb e ser d estru id a; la ten sió n en tre am b o s
sen tim ien to s y sen sacio n es, q u e lu eg o v an d iferen cián d o se m ás )
y m ás, p ro g resan d o h acia tip o s su p erio res; so n id o s q u e ev o lu -
19 .De Melisso, Xenophane et Gorgia, C ap . 6 , 9 8 0 a 20: o yaQ dilE . Jtw ,; )
cio n an h asta co n stitu ir "m an ifestacio n es d el len g u aje" co m o
Ú V "tL ';. (jlYjuL. "tO Ü T O E L rcO LM yc¡J i\ rcw ,; o.v ¿xdvc¡J lIijA ov axoúaavT L y¡Y V O L T O ,
~ L i¡ ¡/\óv'tt; w aH E Q Y U Q aullE ,; O \~ JL ~ T O U '; epO óyyO U '; Y L y\'ooaxE L , oB T eo,; oM E g rito s d e terro r o alarm a, d e llam ad o o ay u n tam ien to . P ero )
f¡ a.xoi¡ T U X Q O O ¡.taT a aX O Ú E L , O .lJ.u cpO óyyou;' ?taL {,éY E l o A f:Y rov aA A ' ou en tre estas ex clam acio n es y lo s so n id o s d e d esig n ació n y sig n i-
XQiiJ¡W, oullE JtQ iiy¡.ta. )
ficació n d el len g u aje h u m an o sig u e h ab ien d o u n a sep aració n ,
20 C f, F r. M au th n er, Beitriige ZlL einn Kl'itik der Sf)rache ("C o n trib u cio -
u n "h iato " q u e h a sid o m o d ern am en te co n firm ad o p o r lo s m ás )
n es p ara la crítica d el len g u aje"). esp ecialm en te l. 2 5 ss" 7 0 , 1 7 5 , 1 9 3 Y ss.
p en etran tes m éto d o s d e o b serv ació n d e la m o d ern a p sico lo g ía
)
)

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( 148 F E N O M E N O L O G fA DE LA FORM A L IN G Ü fS T IC A
( anim aL 21 E l paso hacia el lenguaje hum ano -com o A ristóteles
( lo hizo notar- sólo se da cuando el sonido puram ente signifi-
cativo ha adquirido prim acía frente a los sonidos derivados de
( la afectividad y el estím ulo, una prioridad que en la historia
( del lenguaje se expresa por el hecho de que m uchas palabras
pertenecientes a las lenguas desarrolladas, palabras que a pri-
( m era vista aparecen com o sim ples interjecciones, tras un análisis
( m ás exacto se revelan com o regresiones de estructuras lingüísti-
cas m ás com plejas, com o palabras u oraciones con una determ i-
( nada significación conceptual. 22
( E n general puede m ostrarse que el lenguaje pasó por tres
etapas antes de alcanzar la m adurez de su propia form a, en que
( se produjo su autoliberación interna. S i designam os respectiva-
( m ente estas etapas com o la de la expresión m ím ica, analógica
y sim bólica propiam ente dicha, esta división tripartita no con-
( tiene por 10 pronto m ás que un esquem a abstracto, pero este
( esquem a se verá dotado de contenido concreto a m edida que
m ostrem os que puede servir no sólo com o principio de clasifi-
( cación de los fenóm enos lingüísticos dados, sino que en dicho
{ contenido está representada una legalidad funcional de e s tr u c -
tu r a c ió n del lenguaje, que tiene su contrapartida característica
( y perfectam ente determ inada en otros cam pos com o el del arte o
{ el conocim iento. C uanto m ás nos aproxim em os a los albores del
lenguaje fonético, tanto m ás parecem os quedar enclavados en
( aquella esfera de la representación y designación m ím icas en la
( cual tam bién tiene sus raíces el lenguaje de adem anes. L o que
( :u A cerca d el "len g u aje" d e lo s m o n o s su p erio res C f., p o r ejem p lo ,
W . K o h ler, "Z u r P sy ch o lo g ie d es S ch im p an sen ", ("S o b re la p sico lo g ía d e lo s
( ch im p an cés"), P s y c h o lo g is c h e F o r s c h u n g , T o m o 1 (1 9 2 1 ) p . 2 7 : "N o es
fácil d escrib ir en d etalle la m an era en q u e "lo s an im ales se h acen co m -
( p ren d er. E s ab so lu tam en te cierto q u e su s m an ifestacio n es fo n é tic a s ex -
p resan sin ex cep ció n estad o s y ap eten cias 'su b jetiv o s', esto es, se trata d e
( so n id o s afectiv o s, tal co m o se les llam a, y n u n ca p reten d en ser sig n o s o
d esig n acio n es d e lo o b jetiv o . S in em b arg o , en la fo n ética d e lo s ch im .
<- p an cés fig u ran tan to s elem en to s fo n ético s d el len g u aje h u m an o , q u e cier.
tam en te n o es p o r razo n es p eriféricas q u e h an p erm an ecid o sin len g u aje
( en n u estro sen tid o . A lg o p arecid o o cu rre co n la m ím ica y lo s g esto s d e
( lo s an im ales: n ad a d e ello d esig n a lo o b jetiv o n i tien e siq u iera fu n ció n
'rep resen tativ a',"
( :22 E jem p lo s acerca d e esto en S ay ce In tr o d u c tio n to th e S c ie n c e
guage, L o n d res, 1 8 8 0 1, 1 0 9 s ; acerca d e las len g u as in d o g erm án icas v er
( esp ecialm en te K . llru g m an n , V e r s c h ie d e n h e it d e ,' S a tz g e s ta ltu n g nach M as.
gabe d e r s e e lis c h e n G r u n d fu n k tio n e n in den in d o g e r m a n is c h e n
t ("D iv ersas estru ctu ras d e la o ració n seg ú n las fu n cio n es an ím icas fu n d am en .
tales en las len g u as in d o g erm án icas"), L eip zig , 1 9 1 8 , p p . 2 4 s s .
<-
(
(
E L L E N G U A JE E N L A F A S E D E L A E X P R E S IÓ N S E N S IB L E 149
el sonido pretende es aproxim arse inm ediatam ente a la im pre-
sión sensible y reproducir con la m ayor fidelidad posible la
diversidad de esta im presión. E ste afán no sólo priva en buena
parte del desarrollo del lenguaje infantil, sino que tam bién
resalta con la m áxim a intensidad en el lenguaje de los "prim iti-
vos". A quí el lenguaje aún se ajusta tan estrictam ente al fenó-
m eno concreto y a su im agen sensible que, por así decirlo, trata
de agotarlo con el sonido; no se contenta con una designación
general sino que acom paña cada m atiz particular del fenóm eno
con un m atiz fonético particular producido para cada caso es-
pecífico. A sí, por ejem plo, en el E w e y en algunas lenguas
afines hay adverbios que describen sólo u n a actividad, u n esta-
do o u n atributo y que, por consiguiente, sólo pueden estar
vinculados a un solo verbo. M uchos verbos poseen una m ulti-
tud de esos adverbios calificativos que sólo a ellos pertenecen, de
los cuales la m ayoría son im ágenes fonéticas, reproducciones
fonéticas de im presiones sensibles. E n su "G ram ática E w e", W est-
erm ann cuenta no m enos de treinta y tres im ágenes fonéticas
para el solo verbo "cam inar", de las cuales cada una describe
un m odo particular y una peculiaridad del cam inar: bam bo-
leante o vacilantem ente, cojeando o arrastrándose, contoneándo-
se o tam baleándose, firm e y enérgicam ente o indolente y pesa-
dam ente. P ero con ello -añade- no queda agotada la serie
de adverbios que describen el cam inar, pues la m ayor parte de
ellos pueden duplicarse en la form a usual o dim inutiva, según
que el sujeto sea grande o pequeño. 2 S S i bien en el desarrollo
progresivo del lenguaje esta especie de pintura fonética va que-
dando atrás, no existe ninguna lengua culta tan altam ente desa-
rrollada que no haya conservado m últiples ejem plos de ella. C on
sorprendente uniform idad se encuentran difundidas determ ina-
das expresiones onom atopéyicas en todas las lenguas de la T ie-
rra. D ichas expresiones dem uestran su fuerza no sólo por el
hecho de que, una vez form adas, resistan los cam bios fonéticos
que adem ás constituyen leyes fonéticas universales; a la clara
luz de la historia del lenguaje resulta que tam bién han surgido
2 3 ''''esterm an n , G r a m m a tik d e r E w e .S p r a c h e , B erlin , 1 9 0 7 , p . 8 3 s s " 1 3 0 ;
of Lan.
fen ó m en o s an álo g o s co m o lo s q u e aq u í se d an a co n o cer tien en lu g ar en
las len g u as d e lo s n ativ o s am erican o s; C f. p o r ejem p lo el p aso d e so n id o s
p u ram en te o n o m ato p éy ico s a ex p resio n es g en erales v erb ales ° ad v erb iales
Sprachen
ex p u esto s p o r B o as resp ecto ele la len g u a C h in o o k (fIa n d b o o k o / A m e r ic a n
L a n g u a g e s , P . l., 'W ash in g to n , 1 9 1 1 , S m ith so n ian In stitu tio n llu Iletin N Q 4 0 ,
pp. 575, 655 ss.)
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')

150 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A E L L E N G U A JE E N L A F A S E D E L A E X P R E S IÓ N S E N S IB L E 15'

)
)
m o d e rn a m e n te c o m o n u e v a s c re a c io n e s . 2 4 E n v is ta d e e s to s s e a s o c ia a l g ru p o fo n é tic o plu q u e e n lo e s e n c ia l n o h a v a ria -
h e c h o s s e h a c e c o m p re n s ib le q u e ju s ta m e n te lo s lin g ü is ta s e m - d o . E s to n o p u e d e s e r c a s u a l. C ie rta m e n te , la m is m a id e a s ig u e )
p íric o s s e h a y a n in c lin a d o fre c u e n te m e n te a in te rc e d e r e n fa v o r e s ta n d o v in c u la d a a lo s m is m o s s o n id o s a tra v é s d e lo s m ile n io s ,
')
d e l p rin c ip io d e la o n o m a to p e y a , c o n fre c u e n c ia c e n s u ra d o e n p o rq u e p a ra e l s e n tir d e lo s p u e b lo s e x is te e n tre a m b o s u n a
la filo s O 'fía d e l le n g u a je , y a in te n ta r u n a re h a b ilita c ió n del c o n e x ió n in te rn a , e s d e c ir, p o rq u e p a ra e llo s e x is tía u n a te n - )
m is m o c u a n d o m e n o s re la tiv a . 2 5 L a filo s o fía d e l le n g u a je d e lo s d e n c ia a e x p re s a r e s ta id e a ju s ta m e n te c o n e s to s s o n id o s . S e h a
)
s ig lo s X V I y X V II c re y ó q u e la s fo rm a s o n o m a to p é y ic a s p o n ía n h e c h o m o fa fre c u e n te m e n te d e la a firm a c ió n d e q u e la s p a la -
e n s u m a n O ' la c la v e d e la le n g u a b á s ic a y o rig in a l d e la h u m a - b ra s m á s a n tig u a s p re s u p o n e n u n a re la c ió n c u a lq u ie ra d e l s o - )
n id a d , d e la " le n g u a a d á n ic a " . H o y e n d ía , e l s u e ñ o d e e s ta n id o c o n la id e a d e s ig n a d a . N o o b s ta n te , s in e s te s u p u e s to e s
)
le n g u a o rig in a l s e h a d is ip a d o m á s y m á s e n v irtu d d e lo s p ro - d ifíc il e x p lic a r la g é n e s is d e l le n g u a je . E n to d o c a s o , a u n e n la s
g re s o s c rític o s d e la lin g ü ís tic a , p e ro to d a v ía s e e n c u e n tra n in - p a la b ra s c o rre s p o n d ie n te s a lo s p e rio d o s m á s a v a n z a d o s , la id e a ')
te n to s o c a s io n a le s p o r d e m o s tra r c ó m o e n lo s m á s a n tig u o s p e - v iv e e n la s p a la b ra s c o m O ' u n " a lm a " .2 7 E l in te n to d e c a p ta r
)
rio d o s d e fo rm a c ió n d e l le n g u a je c o rre s p o n d ía n e n tre s í lo s e s ta " a lm a " d e lo s s o n id o s in d iv id u a le s y d e la s c la s e s d e s o n i-
tip o s d e s ig n ific a c ió n y lo s tip o s d e s o n id o s , c ó m o e l to d o d e d o s h a s e d u c id o u n a y o tra v e z a lo s filó s o fo s d e l le n g u a je y a )
la s p a la b ra s o rig in a le s fu e fra c c io n a d o e n d e te rm in a d o s g ru p o s lo s lin g ü is ta s . N o s ó lo la S to a a v a n z ó p o r e s te c a m in o , ta m b ié n
)
d e lo s c u a le s c a d a u n o e s ta b a c o n e c ta d o a d e te rm in a d o s m a te - L e ib n iz tra tó d e e s c u d riñ a r e s te s e n tid o o rig in a l d e lo s s o n id o s
ria le s fo n é tic o s y fu e e s tru c tu ra d o a p a rtir d e e llo s . 2G Y a u n a llí y g ru p o s d e s o n id o s . 2 8 S e g ú n é l, lo s m á s ú tile s y p ro fu n d o s )
d o n d e s e a b a n d o n a la e s p e ra n z a d e lle g a r p o r e s te c a m in o a ,!
e s tu d io s d e l le n g u a je c re y e ro n p o d e r m o s tra r c la ra m e n te e l v a -
u n a v e rd a d e ra re c o n s tru c c ió n d e la le n g u a o rig in a l, s u e le re c o - lo r s im b ó lic o d e d e te rm in a d o s s o n id o s n o s ó lo e n la e x p re s ió n
:i )
n o c e rs e q u e e l p rin c ip io d e la o n o m a to p e y a e s u n m e d io e n m a te ria l d e c o n c e p to s in d iv id u a le s , s in o ta m b ié n e n la re p re s e n - )
v irtu d d e l c u a l p o d e m o s lle g a r a fo rm a rn o s u n a id e a in d ire c ta ta c ió n fo rm a l d e c ie rta s r e la c io n e s g ra m a tic a le s . H u m b o ld t -1
)
d e lo s e s tra to s re la tiv a m e n te m á s a n tig u o s e n la fo rm a c ió n d e l
le n g u a je . " A p e s a r d e to d o s lo s c a m b io s -o b s e rv a G . C u rtiu s ,
e n c u e n tra c o n firm a d a e s ta c o n e x ió n n o s ó lo e n la e le c c ió n d e
d e te rm in a d o s s o n id o s p a ra e x p re s a r d e te rm in a d o s v a lo re s s e n ti-
I )
p o r e je m p lo , a p ro p ó s ito d e la s le n g u a s in d o g e rm á n ic a s - pue- m e n ta le s -a s í p o r e je m p lo , e l g ru p o fo n é tic o st d e s ig n a re g u la r-
d e d is tin g u irs e ta m b ié n e n la s le n g u a s u n a te n d e n c ia c o n s e rv a -
)
m e n te la im p re s ió n d e lo firm e y lo q u e d e rrite , e l s o n id o w la
d o ra . T o d o s lo s p u e b lo s d e n u e s tra fa m ilia , d e s d e e l G a n g e s im p re s ió n d e u n m o v im ie n to v a c ila n te e in e s ta b le -, s in o q u e )
h a s ta e l O c é a n o A tlá n tic o , d e s ig n a n c o n e l m is m o g ru p o fo n é - c re y ó e n c o n tra rla a u n e n lo s e le m e n to s d e la fo rm u la c ió n lin -
)
tic o s ta la id e a d e e s ta r (s te h e n ); e n to d a s e lla s la id e a d e flu ir g ü ís tic a , d irig ie n d o p a rtic u la rm e n te s u a te n c ió n a " lo s im b ó li-
c o " d e lo s s o n id o s g ra m a tic a le s . 2 9 T a m b ié n J a c o b G rim m tra tó )
24 H e rm a n P a u 1 , p o r e je m p lo , d a u n a lis ta d e e s ta s c re a c io n e s o n o m a to - d e m o s tra r q u e , p o r e je m p lo , lo s s o n id o s q u e s e e m p le a n e n la s
p é y ic a s re la tiv a m e n te ta rd ía s e n e l a le m á n e n s u s P r in z ip ie n der Sprach- )
le n g u a s in d o g e rm á n ic a s p a ra fo rm u la r la s p a la b ra s d e re s p u e s ta
g e s c h ic h te (" P rin c ip io s d e h is to ria d e l le n g u a je " ) S " e d ic ió n , p p . 1 6 0 s ; e je m -
p lo s e n la s le n g u a s ro m á n ic a s p u e d e n v e rs e , v e rb ig ra c ia , e n M e y e r-L ü b k e , e in te rro g a tiv a s s e e n c u e n tra n e s tre c h a m e n te v in c u la d a s a la sig - )
E in fü h r u n g in d a s S tu d iu m d e r m m a n is c h e n S p r a c h w is s e n s c h a ¡ t (" In tro d u c - n ific a c ió n e s p iritu a l d e la p re g u n ta y la re s p u e s ta . M E l h e c h o .
)
c ió n a l e s tu d io d e la lin g ü ís tic a ro m á n ic a " ), 2 '" e d . p p . 9 1 s s .
2 5 V e r, p o r e je m p lo , S c h e re r, Z u r G e s c h ic h te d e r d e u ts c h e n S p r a c h e (" P a ra 2 7 G . C u rtiu s , G rundzüge d e r g r ie c h is c h e n E ty m o lo g ie (" E le m e n to s de- )
u n a h is to ria d e la le n g u a a le m a n a " ), B e rlín , 1 8 6 8 , p . S 8 . e tim o lo g -ía s g rie g a s " ), 5(1 e d . p . 9 6 .
2 6 D e e s te m o d o , T a u b e r e n s u " D ie U rs p ra c h e u n d ih re E n tw ic k 1 u n g " 28 V er N ouveaux E s s a is s u r l'e n te n d e m e n t h u m a in , lIt 3 -. )
(" L a le n g u a o rig in a l y s u d e s e n v o lv im ie n to " ), G lo b u s , to m o 9 7 (1 9 1 0 ), p p . 29 C f. E in le itu n g z u m K a w i-W e r k (W e r k e , V II. 1 , 7 6 .1 .1 ) a s í c o m o la
2 2 7 s s ., d is tin g u e lo s s e is g ru p o s p rin c ip a le s : a lim e n to líq u id o , a lim e n to s ó lid o ,
o b ra m is m a O b e r d ie K a w i-S p r a c h e a u f d e r ¡ m e ! J a v a , B e rlín , 1 8 3 8 , 1 I, )
flu id o s a tm o s fé ric o s , m a d e ra y b o s q u e , lu g a r d e c o m e r y d e b e b e r y , fin a l- 153 Y o tra s .
m e n te , m u n d o d e lo s a n im a le s ; tra ta T a u b e r d e p ro b a r q u e e s to s g ru p o s )
3 0 V e r D e u ts c h e G r a m m a tik , IIl, 1 : " E n tre to d o s lo s s o n id o s d e la v o z
fu e ro n d e s ig n a d o s o rig in a lm e n te p o r s o n id o s e q u iv a le n te s e n la s m á s d is tin ta s h u m a n a , n in g u n o e s ta n a p to p a ra e x p re s a r la e s e n c ia d e la p r e g u n ta , q u e
le n g u a s d e la tie rra , p o r e je m p lo , e n e l s á n s c rito y e l h e b re o (m + v o c a l; y a d e b e h a e e rs e s e n tir a l c o m ie n z o d e la p a la b ra , c o m o u k , la m á s c o m p le ta
)
p + v o c a l; n + v o c a l; t + v o c a l; 1 o T, k + v o c a l). d e la s c o n s o n a n te s q u e p u e d e p ro d u c ir la g a rg a n ta . U n a n u e v a v o c a l s o - )

)
)
,
•
f
{ 152 FENOMENOLOGíA DE LA FORM A L I N G ü tS T I C A
EL L E N G U A JE EN LA I 'A S E DE LA E X P R E S IÓ N S E N S IB L E 153
{
d e q u e determinadas diferencias y graduaciones vocálicas s e
r e c ta , puesto que el simple material del sonido e n cuanto tal
{ empleen para expresar determinadas graduaciones objetivas, n o e s capaz d e reproducir determinaciones puramente relacio-
( particularmente para designar el m a y o r o menor alejamiento nales. L a c o n e x i6 n s e establece m á s bien c a p ta n d o u n a a n a lo -
d e l o b je to r e s p e c to del q u e h a b la , e s un fe n ó m e n o que se da g ía d e f o r m a e n la r e la c i6 n e n tr e los s o n id o s , p o r una p a r te , y
( ig u a lm e n te e n la s m á s d iv e r s a s le n g u a s y e s f e r a s lin g ü ís tic a s . e n la r e la c ió n e n tr e lo s c o n te n id o s d e s ig n a d o s p o r la o tr a , a n a -
t C a s i s ie m p r e s o n a, o, u la s q u e d e s ig n a n la d is ta n c ia m á s g r a n d e , lo g ía e n v ir tu d d e la c u a l s e h a c e p o s ib le u n a coordinación de
m ie n tr a s q u e c, i d e s ig n a n la s m e n o r e s . S I T a m b ié n lo s d iv e r s o s s e r ie s c o m p le ta m e n te d if e r e n te s e n c u a n to a l c o n te n id o . C on
( in te r v a lo s te m p o r a le s s o n in d ic a d o s d e e s te m o d o m e d ia n te la s e llo s e a lc a n z a a q u e lla s e g u n d a e ta p a q u e , f r e n te a la e x p r e s ió n
( d iv e r s a s v o c a le s o to n o s v o c á lic o s . 32 E n la m is m a f o r m a c ie r ta s m e r a m e n te m ím ic a , p o d e m o s c a r a c te r iz a r c o m o la e ta p a d e la
c o n s o n a n te s y g r u p o s c o n s o n á n tic o s s e u tiliz a n c o m o " m e tá f o r a s cxjJrcsión. analógica. E l p a s o d e u n a a o tr a e ta p a s e p o n e d e
( f o n é tic a s n a tu r a le s " a la s c u a le s c o r r e s p o n d e e n c a s i to d o s lo s m a n if ie s to q u iz á c o n la m á x im a c la r id a d e n la s le n g u a s q u e
( g r u p o s lin g ü ís tic o s la f u n c ió n s ig n if ic a tiv a id é n tic a o s im ila r ; u tiliz a n lo s to n o s s ilá b ic o s m u s ic a le s p a r a d if e r e n c ia r la s ig n i-
a s í, p o r e je m p lo , la s la b ia le s r e s o n a n te s d e s ig n a n c o n s o r p r e n d e n - f ic a c ió n d e la s p a la b r a s o p a r a e x p r e s a r r e la c io n e s g r a m a tic a le s .
( te u n if o r m id a d la d ir e c c ió n h a c ia q u ie n s e h a b la , m ie n tr a s q u e A q u í p a r e c e m o s h a lla r n o s a ú n m u y c e r c a d e la e s f e r a m ím ic a
( la s lin g u a le s e x p lo s iv a s d e s ig n a n la d ir e c c ió n q u e p a r te d e l q u e e n la m e d id a e n q u e la f u n c ió n s ig n if ic a tiv a p u r a e s tá a ú n a d h e -
h a b la , d e ta l m o d o q u e la s p r im e r a s a p a r e c e n c o m o e x p r e s ió n r id a a l s o n id o s e n s o r ia l m is m o , n o p u d ié n d o s e le d e s v in c u la r d e
( n a tu r a l d e l " y o " y la s ú ltim a s c o m o e x p r e s ió n n a tu r a l d e l " tú " .3 3 é l. H u m b o ld t d ic e d e la s le n g u a s in d o c h in a s q u e e n e lla s e l
( P e r o a u n q u e e s to s f e n ó m e n o s , p o r a s í d e c ir lo , o s te n te n to d a - d is c u r s o s e v u e lv e u n a e s p e c ie d e c a n to o r e c ita c ió n e n v ir tu d
v ía e l c o lo r d e la e x p r e s ió n s e n s ib le in m e d ia ta , e n e llo s q u e d a d e la d if e r e n c ia c ió n d e la s to n a lid a d e s d e c a d a u n a d e la s s íla b a s
(
y a s o b r e p a s a d a e n lo f u n d a m e n ta l la e s f e r a d e lo s r e c u r s o s lin - y d e la d iv e r s id a d d e a c e n to s . D ic e ta m b ié n q u e , p o r e je m p lo ,
( g ü ís tic o s m e r a m e n te m ím ic o s e im ita tiv o s . P u e s a h o r a y a n o s e lo s g r a d o s d e to n a lid a d d e lo s s ia m e s e s p o d r ía n p e r f e c ta m e n te
tr a ta d e f ija r e n u n s o n id o im ita tiv o u n o b je to o u n a im p r e s ió n e q u ip a r a r s e a u n a e s c a la m u s ic a l. 34 A s im is m o , p a r tic u la r m e n te
( s e n s ib le s , s in o q u e la s e c u e n c ia d e s o n id o s c u a lita tiv a m e n te g ra - la s le n g u a s d e l S u d á n p u e d e n e x p r e s a r lo s m á s d iv e r s o s m a tic e s
( d u a d o s s ir v e p a r a e x p r e s a r u n a r e la c ió n p u r a . E n tr e la f o r m a s ig n if ic a tiv o s a tr a v é s d e to n o s a lto s , m e d io s o b a jo s o b ie n a
y p e c u lia r id a d d e e s ta r e la c ió n y lo s s o n id o s e n q u e s e r e p r e - tr a v é s d e m a tic e s d e to n o s c o m p u e s to s , c o m o s o n e l to n o a s c e n -
( s e n ta , y a n o e x is te n in g u n a r e la c ió n d e s e m e ja n z a m a te r ia l d i- d e n te b a jo - a lto o e l to n o d e s c e n d e n te a lto - b a jo . E n p a r te s o n
( n a r ia d e m a s ia d o in d e f in id a y a d e m á s e l ó r g a n o la b ia l n o s e c o m p a r a e n d if e r e n c ia s e tim o ló g ic a s la s q u e s e in d ic a n d e e s e m o d o , e s d e -
f u e r z a a l g u tu r a l. E s c ie r to q u e la to ta lid a d p u e d e p r o d u c ir s e c o n la m is m a c ir , la m is m a s íla b a s ir v e , s e g ú n s u to n o , p a r a d e s ig n a r c o s a s o
(
.f u e r z a que la k, p e r o m ás b ie n s e la p r o n u n c ia que s e la e x p e le y tie n e p r o c e s o s c o m p le ta m e n te d is tin to s , y e n p a r te s e e x p r e s a n d e te r -
( .a lg o d e f ije z a a d e m á s ; s e p r e s ta p o r e s o p a r a e x p r e s a r la l'espuesta c a lm a -
m in a d a s d is tin c io n e s e s p a c ia le s y c u a n tita tiv a s e n lo s d iv e r s o s
.r ! a , r e p o s a d a y a n te to d o in d ic a tiv a . L a k in q u ie r e , c u e s tio n a , lla m a ; la t
to n o s s ilá b ic o s . A s í, p o r e je m p lo , s e u tiliz a n p a la b r a s c o n u n
( 'm u e s tr a , s ig n if ic a y r e s p o n d e ."
SI E je m p lo s a l r c s p e c to d e la s m á s d iv e r s a s f a m ilia s lin g ü ís tic a s , por e je m - to n o a lto p a r a e x p r e s a r g r a n d e s d is ta n c ia s , y p a la b r a s c o n to n o s
( p lo , e n F r . M ü llc r : Gnmdriss der SjJrachwissenschaft ( " E le m e n to s d e lin g ü ís - b a jo s p a r a e x p r e s a r la c e r c a n ía ; a q u é lla s s e e m p le a n p a r a e x -
tic a " ) , V ie n a , 1 8 7 6 - 1 8 7 8 , 1 , 2 p p . 9 4 ss, I I I , 1, 194 Y o tr a s ; H u m b o ld t, Kawi- p r e s a r la v e lo c id a d , é s ta s p a r a e x p r e s a r la le n titu d y a s í s u c e s i-
( Werk, II, 1 5 3 ; a d c m á s infm, C a p . 3 . v a m e n te . S 5 A s im is m o , d e te r m in a c io n e s p u r a m e n te f o r m a le s y
32 V e r, p o r e je m p lo , F r . M ü lle r , Op. cit., 1 , 2 , 9 4 . S te in th a l, Die Mande
Neger Spmchen o p o s ic io n e s p u e d e n s e r r e p r e s e n ta d a s lin g ü ís tic a m e n te d e la m is -
<- ( " L a s le n g u a s d e lo s n e g r o s ¡ \- 1 a n d e " ) B e r lín , 1 8 6 7 , p . 1 1 7 .
En s o r p r c n d e n te c o n c o r d a n c ia con la s le n g u a s in d o g e r m á n ic a s , en la s m a m a n e ra . A s í, p o r e je m p lo , m e d ia n te la s p u r a s v a r ia c io n e s
( 33

.u r a lo - a lta ic a s lo s e le m e n to s f o n é tic o s ma, mi, mo, o, taJ to, ti, si, s ir v e n de d e to n o , la f o r m a a f ir m a tiv a d e l v e r b o p u e d e tr a n s f o r m a r s e e n
e le m e n to s f u n d a m e n ta le s p a ra am bos p ro n o m b re s p e r s o n a le s : C f. H.
<- W in k e l, Das Uml-altaische und seine Gntppen ("L a s Ic n g u a s u r a lo - a lta ic a s 34 H u m b o ld t, Einleitung zum Kawi-Werk (Werke, V I I , 1 , p . 3 0 0 ) .
l y s u s g r u p o s " ) , B e r lín , 1 8 8 5 , p . 2 6 ; a c e r c a d e la s o tr a s f a m ilia s lin g ü ís tic a s
" e r la r e c o p ila c ió n q u e o fre c e W u n d t (op. cit., 1 , 3 4 5 ) s o b r c la b a s e d e l
35

guas
M á s d e ta lle s
d e l S u d á n "),
a l r e s p e c to
H a m b u rg o .
e n W e s te r m a n n ,
1911, pp. 76
Die Sudansprachen ( " L a s le n -
ss; Die Gola-Sp1'ache in Liberia
m a te r ia l q u e h a lla e n e l Gnmdriss der Spmchwissenschaft d e F r . M ü lle r ) . ("L a le n g u a G o la en L ib e r ia " ) , H a m b u rg o . p p . 1 9 ss.
'-t
1921,

(
 r
)

154 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L I N G ü íS T I C A EL L E N G U A JE EN LA FASE DE LA E X P R E S IÓ N S E N S IB L E 155

)

)
fo rm a n e g a tiv a < l6 o b ie n puede d e te r m in a r s e la c a te g o r ía g ra o E s ta c o r r e s p o n d e n c ia " a n a ló g ic a " e n tr e s o n id o y s ig n if ic a c ió n
m a tic a l d e u n a p a la b r a p o r m e d io d e e s te p r in c ip io , c a lif ic a n d o s e m u e s tr a a ú n m á s c la r a y m a r c a d a m e n te e n la f u n c ió n d e c ie r - )
c o m o n o m b r e s o v e r b o s , s e g ú n e l m o d o d e p r o n u n c ia r s e , s íla b a s to s r e c u r s o s f u n d a m e n ta le s d e l le n g u a je , c o m o p o r e je m p lo e n ')
q u e d e o tr o m o d o s o n a r ía n ig u a le s . 57 U n p a s o m á s a d e la n te e l e m p le o q u e s e h a c e d e l r e c u r s o f o n é tic o d e la re d u p lic a c ió n
y n o s v e m o s c o n d u c id o s a l f e n ó m e n o d e la a rm o 'n ía v o c á lic a e n la m o r f o lo g ía y e n la s in ta x is . A p r im e r a v is ta la r e d u p lic a - )
q u e , c o m o s e s a b e , d o m in a to d a la e s tr u c tu r a d e d e te r m in a d a s c ió n p a r e c e e s ta r d o m in a d a a ú n p o r e l p r in c ip io d e la im ita c ió n :
)
le n g u a s y g r u p o s lin g ü ís tic o s , p r in c ip a lm e n te la d e la s le n g u a s la d u p lic a c ió n d e l s o n id o o d e la s íla b a p a r e c e e s ta r m e r a m e n te
u r a lo - a lta ic a s . A q u í e l c o n ju n to d e la s v o c a le s s e d iv id e ta ja n - d e s tin a d a a r e p r o d u c ir c o n la m a y o r f id e lid a d p o s ib le c ie r ta s )
te m e n te e n d o s c I a s e s : la c I a s e d e la s v o c a le s f u e r te s y la d e la s p r o p ie d a d e s o b je tiv a s d e la c o s a o p r o c e s o d e s ig n a d o . L a r e p e -
)
d é b ile s . E n e s to r ig e la r e g la d e q u e a l a g r e g a r s e a la r a íz s u f i- tic ió n d e l s o n id o s e a ju s ta m u c h o a la r e p e tic ió n que se da en
jo s , la v o c a l d e lo s s u f ijo s d e b e s e r d e la m is m a c la s e d e la v o c a l la r e a lid a d o im p r e s ió n s e n s ib le s . L a r e p e tic ió n f o n é tic a tie n e )
d e la s íla b a r a d ic a l ..s s A q u í la a s im ila c ió n f o n é tic a d e la s p a r te s lu g a r a llí d o n d e u n a c o s a s e o f r e c e r e ite r a d a m e n te a lo s s e n tid o s
)
in te g r a n te s d e la p a la b r a , e s to e s , u n m e d io p u r a m e n te s e n s i- c o n lo s m is m o s a tr ib u to s , a llí d o n d e e l p r o c e s o te m p o r a l s e lle v a
b le , s ir v e p a r a c o n e c ta r ta m b ié n f o r m a lm e n te e s ta s p a r te s , p a - a c a b o e n u n a s e c u e n c ia d e f a s e s id é n tic a s o s im ila r e s . P e r o )
s a n d o d e s u " a g lu tin a c ió n " r e la tiv a m e n te in c o h e r e n te a u n to d o s o b r e e s ta b a s e c o m p le ta m e n te e le m e n ta l s e le v a n ta u n s is te m a
)
lin g ü ís tic o , a u n a p a la b r a u o r a c ió n e n c e r r a d a e n s í m is m a . A l a s o m b r o s a m e n te m ú ltip le y d o ta d o d e lo s m á s s u tile s m a tic e s
c o n s titu ir s e en u n id a d f o n é tic a e n v ir tu d del p r in c ip io de la s ig n if ic a tiv o s . L a im p r e s ió n s e n s ib le d e lá " m e r a p lu r a lid a d " s e )
a r m o n ía v o c á lic a , la p a la b r a o p r o p o s ic ió n a lc a n z a ta m b ié n su d iv id e d e in m e d ia to c o n c e p tu a lm ~ n te e n la e x p r e s ió n d e la p lu -
)
v e rd a d e ra u n id a d d e s e n tid o : u n a c o n e x ió n q u e e n p r im e r lu g a r r a lid a d " c o le c tiv a " y " d is tr ib u tiv a " . C ie r ta s le n g u a s q u e c a r e c e n
s e r e f ie r e s o la m e n te a la c u a lid a d d e lo s s o n id o s in d iv id u a le s d e u n a d e s ig n a c ió n p a r a e l p lu r a l ta l c o m o lo e n te n d e m o s noso- )
y s u p r o d u c c ió n f is io ló g ic a , s e c o n v ie r te e n v e h íc u lo p a r a v in c u - tr o s , h a n d e s a r r o lla d o e n s u lu g a r la id e a d e la p lu r a lid a d d is -
)
la r lo s e n la u n id a d d e u n to d o e s p ir itu a l, e n la u n id a d d e u n a tr ib u tiv a h a s ta a lc a n z a r u n a s u tile z a y u n a p r e c is ió n s u p r e m a s , I
" s ig n if ic a c ió n " . d is tin g u ie n d o c o n to d a m e tic u lo s id a d s i u n d e te r m in a d o a c to '1 )
s e p r e s e n ta com o un to d o in d iv is ib le o s i s e d iv id e e n v a r io s I )
< l6C f . W e s te r m a n n , G o la -S p ra c h e , pp. 66 S. a c to s s e p a r a d o s . E n e s te ú ltim o c a s o , e s d e c ir , s i e n e l a c to p a r - I
3 7 E n e l e tío p 'e p o r e je m p lo (se g ú n D illm a n G ra m m a tih d e r iith io p isc h e n
S p ra c h e , L e ip z ig . 1 8 5 7 , p p . 1 1 5 s) lo s v e r b o s y lo s n o m b r e s s e d is tin g u e n s o la -
tic ip a n s im u ltá n e a m e n te d is tin to s s u je to s , o s i d ic h o a c to e s ! )
r e a liz a d o p o r u n m is m o s u je to e n d if e r e n te s m o m e n to s , e n " e s -
m e n te por la p r o n u n c ia c ió n de la s v o c a le s . D el m is m o m odo se c o n s ig u e )
d if e r e n c ia r lo s v e rb o s in tr a n s itiv o s , que en lu g a r de d e s ig n a r una p u ra ta d io s " in d iv id u a le s , la d u p lic a c ió n f o n é tic a a p a r e c e c o m o e x -
a c tiv id a d d e s ig n a n una a c titu d p a s iv a , de la s e x p r e s io n e s v e r b a le s " a c tiv a s " p r e s ió n d e e s ta s e p a r a c ió n d is tr ib u tiv a . E n s u e x p o s ic ió n d e la ¡ ¡ )
en s e n tid o e s tr ic to . le n g u a K la m a th , G a ts c h e t h a m o s tr a d o c ó m o e s ta d is tin c ió n
3S M ás d e ta lle s a c e rc a del p r in c ip io de la a r m o n ía v o c á lic a en la s le n g u a s
)
f u n d a m e n ta l h a lle g a d o a q u í a s e r p r e c is a m e n te la c a te g o r ía
u r a lo - a lta ic a s pueden v e rse en B o e th lin g k , D ie S p ra c lze d e l' ]a k u te n ("L a
le n g u a de lo s ja k u ta s " ) , P e te r s b u r g o , 1851, p. X X V I, 103 Y en H. 'W in k le r ,
p r e p o n d e r a n te d e l le n g u a je , q u e s e in f iltr a e n to d a s s u s p a r te s )
D as U ra l-a lta isc h e tln d se in e G m p p e n ("E l u r a lo - a lta ic o y su s g ru p o s"), y d e te r m in a to d a s u " f o r m a " .< l9 T a m b ié n e n o tr o s g r u p o s lin -
)
p p . 7 7 ss. G r u n z e l su b ra y a q u e la te n d e n c ia a la a r m o n ía v o c á lic a e n c u a n to g ü ís tic o s p u e d e r a s tr e a r s e c ó m o la d u p lic a c ió n d e la p a la b r a ,
ta l e s c o m ím a to d a s la s le n g u a s , aunque s ó lo e n la s le n g u a s m a lo - a lta ic a s )
q u e e n lo s c o m ie n z o s d e la h is to r ia d e l le n g u a je s e r v ía c o m o
haya lo g r a d o d e s a r r o lla r s e de un m odo ta n r e g u la r . En é s ta s la a r m o n ía
s im p le m e d io p a r a d e s ig n a r la c a n tid a d , p r o g r e s iv a m e n te s e f u e
v o c á lic a p r o d u jo en c ie r to s e n tid o ta m b ié n una " a m lO n ía c o n s o n á n tic a " . )
[M á s d e ta lle s en G ru n z e l E n tw u r/ e in e r v e ¡"g le ic h e n d e n G ra m m a tik der c o n v ir tie n d o e n e x p r e s ió n in tu itiv a d e c a n tid a d e s q u e n o e s tá n
a lta isc lze n S p ¡'a c lze n ( " E s b o z o de una G r a m á tic a C o m p a ra d a de la s L enguas d a d a s c o m o to ta lid a d e s c e r r a d a s , s in o q u e s e f r a c c io n a n e n g r u - )
A lta ic a s " ) ] , L e ip z ig , 1895, pp. 2 0 s, 2 8 s). E je m p lo s de a r m o n ía v o d lic a en
o tr o s g ru p o s lin g ü ís tic o s : e n la s le n g 'u a s a m e r ic a n a s , en B oas, H anbook o/ '1 9 G a ts c h e t. G ra m m a r o / th e K la m a th L a n g u a g e (C o n trib u tio n s to N o rth )
A m e ric a n 1 n d ia n L a n g u a g e s, 1 , 5 6 9 ( C h in o o k ) ; e n la s le n g u a s a f r ic a n a s C f. A m e ric a n E th n o lo g y , V o l. I I , p . 1 , W a s h in g to n 18go, pp. 2 5 9 ss). A c e r c a
)
por e je m p lo . M e in h o f , L e h l'b u c h d e l' N a m a -S tJ ra c h e ( " C o m p e n d io d e le n g u a d e la s ig n if ic a c ió n d e la "id e a o / se v e ra lty o r d istrib u tio n ", c o m o G a ts c h e t
n a m a "), B e r lín , 1909, pp. 11~ S. la lla m a , v e r su p ra c a p . I I I .
)

)
,J .)
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( 156 FE N O M E N O L O G íA D E L A FO R M A L IN G üíST IC A E L L E N G U A JE E N L A FA SE D E L A E X PR E SIÓ N SE N SIB L E 157

(
pos aislados o en individuos. 40 Pero el rendim iento racional de m odalidades de significación diferentes entre sí, sino incluso
( este recurso lingüístico no se agota ni con m ucho en lo anterior. contrapuestas. A dem ás de la significación intensiva suele co-
A sí com o lo ha hecho en el caso de la representación de la plu- rresponderle tam bién la significación precisam ente contraria, la
(
ralidad y la repetición, la reduplicación tam bién puede interve- atenuante, tal com o se la em plea en la form ación de los dim i-
( nir para representar m uchas otras relaciones, particularm ente las nutivos en el adjetivo y de las form as lim itativas en el verbo. H
relaciones de espacio y m agnitud. Scherer la caracteriza com o T am bién en la determ inación de estadios tem porales de una
(
una form a gram atical originaria que esencialm ente sirve para acción puede servir para expresar el presente o futuro, lo m ism o
( expresar tres intuiciones fundam entales: la de fuerza, espacio que para expresar el pasado. 45 E llo revela con la m áxim a cla-
y tiem po.41 ridad que la reduplicación no es tanto la reproducción de un
(
E n un sencillo paso, a partir de la significación iterativa c o n te n id o representativo fijo y lim itado, sino que en ella se
( se desarrolla la significación puram ente intensiva, tal com o traduce m ás bien una determ inada d ir e 'c c iá n de la concepción
ocurre en la form ación del com parativo en el adjetivo y de y de la consideración y, por así decirlo, un cierto m o v im ie n to
(
las form as intensivas en el verbo, que a m enudo vuelven a representativo. L a función puram ente form al de la reduplica-
( transform arse después en form as causativas. 42 M ediante el sim - ción resalta aún m ás incisivam ente ahí donde pasa de la esfera
ple recurso de la repetición fonética pueden indicarse tam - de la expresión cuantificadora al ám bito de la determ inación
(
bién m uy sutiles diferencias m o d a le s de una acción o aconteci. pura de la relación. E ntonces lo que determ ina la reduplica-
( m iento. A sí, por ejem plo, en distintas lenguas nativas am eri- ción no es tanto el contenido significativo de la palabra sino
canas, la form a reduplicada del verbo' se utiliza para designar m ás bien su categoría gram atical general. E n lenguas en donde
(
una especie de "irrealidad" de la acción, para expresar que sólo no puede distinguirse esta categoría por la m era form a de la
( existe com o intención o "representación", pero no ha llegado a palabra, frectientem ente una palabra es transferida de una a
realizarse. 43 E n todo esto la reduplicación evidentem ente ha otra categoría gram atical m ediante la reduplicación del sonido
(
ido m ucho m ás allá de la fase de la m era descripción sensible o sílaba, cam biando, por ejem plo, un nom bre en verbo. 4B E n
( o de la indicación de un ser objetivo. E sto resalta entre otras todos estos fenóm enos, junto a los cuales podem os colocar otro~
sem ejantes, resalta con claridad cóm o el lenguaje pugna cons-
( cosas, en la peculiar p o la r id a d con que se em plea, en cuya vir-
tantem ente por am pliar y, finalm ente, por rom per el círculo de
tud puede convertirse no sólo en expresión y en portador de
( la expresión aún allí donde parte de la expresión puram ente
im itativa o "analógica". H ace una verdadera virtud de la nece-
( 40 A cerca de esto d . los ejem plos correspondientes a la fam ilia lingüística
s e m ític a en B rockelm ann, G r u n d r is s d e r v e r g le ic h e n d e n G m m m a tik der saria am bigüedad del signo fonético. Porque justam ente esta
( s e m itis c h e n S p r a c h e n ("E lem entos de gram ática com parada de las lenguas am bigüedad no perm ite que el signo siga siendo un m ero signo
sem íticas"), B erlín, 1908-1913 n, '157 ss. individual; justam ente es esa am bigüedad la que com pele al
( 41 Scherer, Z u r G e s c h ic h te d e l' d e u ts c h e n S p r a c h e , pp. 354 S .
espíritu a dar el paso decisivo que va de la función concreta del
.12 Pruebas de ello pueden encontrarse ante todo en el trabajo de F. A .
( P O ll, D o p lJ e lu n g (R e d u p lik a tio n , G e m in a tio n ) a ls e in e s der w ic h tig s te n "designar" a la función general y universalm ente válida de la
B ild u n g s m itte l der Spracheduplicación["L a
(reduplicación, gem inación) "significación". Por así decirlo, en esta función el lenguaje sale
<- com o uno de los m ás im portantes recursos form ativos del lenguaje"], 1862; de la envoltura sensible en que hasta ahora aparecía; la expre-
( ver tam bién el abundante m aterial que hay en B randstetter, D ie R e d u -
p lik a tio n il'! d e n in d ia n is c h e n , in d o n e s is c h e n und in d o g e r m a n is c h e n S jJ r .1 c h e n
( ("L a reduplicación en las lenguas indias, indonesias e inclogelm ánicas"), L u- 44 E jem plos al respecto, dentro del grupo lingüístico de los m ares del
cerna, 1917. sur pueden verse en C odrington, T h e M e la n e s ia n L a n g u a g e s (O xford, 188 5)
( 43 " R e d 'u p lic a tio n is a ls o u s e d to e x p r e s s th e d im in u tiv e o f n o u n s th e p. 147; Sidney R . R ay "T he M elanesian Possessive and a Study in M ethod".
id e a o f a p la y /u l p e l'fo r m a n c e o f a n a c tiv ity , a n d th e e n d e a v o r to p e l'fo r m A m e r ic a n A n th r o p o lo g is t, 21 (1919), 356, 446; sobre las lenguas aborígenes
( a n a c tio n . lt w o u ld s e e m th a t in a ll th e s e fo r m s w e h a v e th e fu n d a m e n ta l am ericanas ver, por ejem plo, B oas, H a n d b o o k , I, 526 Y otras.
id e a o f a n a p p r o a c h to c e r ta in c o n c e p t w ith o u t its r e a liz a tio n ." (Franz 45 A sí ocurre, por ejem plo, en la form aci6n de los tiem pos del verbo en.
l
(1

B oas, K w a k iu tl, H a n d b o o k o f A m e r ic a n ln d ia n L a n g u a g e s , 1, 444 s ; C L cs- la lengua ta g a la (H um boldt, ¡ (a w i. W e r k , n, 1 2 5 s s ).

pecialm ente 526 s. 46 E jem plos en la lengua de Java en H um boldt: K a w i- W e r k , n, 86 s .
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(
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1
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I
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I
158 F E N O M E N O L O G íA DE' LA FORM A L IN G ü íS T IC A
I O
s ió n m ím ic a o a n a ló g ic a c e d e a n te la e x p re s ió n p u ra m e n te s im - 1 O
b ó lic a que, p re c is a m e n te en y por v irtu d de su " o tro se r" se .~
1
:-, )
c o n v ie rte e n p 0 1 ~ ta d o r d e un nuevo y m á s p ro fu n d o c o n te n id o Capitulo IJI '"1
e s p iritu a l. ¡ ()
E L L E N G U A JE EN LA FASE DE LA ¡
E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A Ii r')
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¡j ':)
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IG U A L

el
E X P R E S IÓ N

que
le n g u a je
DEL E S P A C IO

e n la e p is te m o lo g ía ,
puede tra z a rs e
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una
DE L A S R E L A C IO N E S

ta m p o c o
ta ja n te
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lín e a
la
E S P A C IA L E S

re fle x ió n
d iv is o ria
so-
e n tre
I
I
()
O
r)
el cam po de 10 s e n s ib le y el cam po d e lo in te lig ib le , e n fo rm a r i"
()
,.~
ta l q u e am bos q u e d a ra n com o e s fe ra s a is la d a s e n tre sÍ, c o rre s-
j ,)
\
p o n d ie n d o a cada una de e lla s una e s p e c ie p ro p ia e in d e p e n -
£ -j
:'1
d ie n te de " re a lid a d " . La c rític a d e l c o n o c im ie n to m u e s tra que ,1
8
'1
la m e ra s e n s a c ió n , en la cual s e d a s im p le m e n te una c u a lid a d '.1

s e n s ib le p riv a d a d e to d a fo rm a de ordenación, d e n in g ú n m odo i ,~

!
es un tactum de la e x p e rie n c ia in m e d ia ta , s in o un m e ro p ro - ,1 <)
d u c to de la a b s tra c c ió n . La m a te ria de la s e n s a c ió n no e s tá
e)
dada nunca e n s í y " a n te s " de to d a c o n fo rm a c ió n , s in o que al !
;
e s ta b le c é rs e la im p lic a ya una re fe re n c ia a la fo rm a e s p a c io -te m - i 'J
\ ,
p o ra l. P e ro e s ta p rim e ra re fe re n c ia in d e te rm in a d a se va de-
()
te rm in a n d o p ro g re s iv a m e n te con e l p ro g re so c o n s ta n te del co-
n o c im ie n to : la m e ra " p o s ib ilid a d d e y u x ta p o s ic ió n " y la " p o s i- 1 ;)
1
b ilid a d de s u c e s ió n " s e d e s e n v u e lv e h a s ta fo rm a r el to d o del 1
~j (.)
e s p a c io y e l tie m p o , com o o rd e n a c ió n c o n c re ta y a la v e z u n i- :1

v e rs a l. P o d ría e sp e ra rse que e l le n g u a je , c o m o re fle jo d e l e s p í- .j ()

ritu , re fle ja ra d e a lg ú n m odo ta m b ié n e s te p ro c e s o fu n d a m e n -
, , ':)
ta l. Y d e h e c h o , la fra s e d e K ant de que lo s c o n c e p to s s in la s
.! r,.)
in tu ic io n e s e s tá n v a c ío s , v a le p a ra la d e s ig n a c ió n lin g ü ís tic a
ta n to c o m o p a ra la d e te rm in a c ió n ló g ic a d e lo s c o n c e p to s . ,A ú n
',)
la s m ás a b s tra c ta s c o n fig u ra c io n e s del le n g u a je re v e la n c la ra -
m e n te la c o n e x ió n que g u a rd a n con la s b a s e s in tu itiv a s p rim i- O
g e n ia s en que o rig in a lm e n te tie n e n s u s ra íc e s . T a m b ié n aquÍ (),
la e s fe ra d e l " s e n tid o " n o s ó lo n o s e a p a rta d e la " s e n s ib ilid a d " ,
s in o que am bas p e rm a n e c e n e s tre c h a m e n te u n id a s . E l paso del ()
m undo
la c rític a
de la s e n s a c ió n
d e l c o n o c im ie n to
al m undo
d e m u e s tra
d e la
que
" in tu ic ió n
es un
p u ra ",
m o m e n to
que
ne-
C)
c e s a rio en la e s tru c tu ra c ió n del c o n o c im ie n to , una c o n d ic ió n ()
del
tie n e
c o n c e p to
s u e x a c ta
p u ro del
c o n tra p a rtid a
yo y del c o n c e p to
e n e l le n g u a je .
p u ro del
T a m b ié n
c o n c e p to ,
aquÍ es
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159
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O.
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( 160 FEN O l'vIEN O LO G fA D E LA FO Rl\IA LIN G üíSTICA ~ LA FA SE D E LA EX PRESIóN IN TU ITIV A 161

1
( originalm ente local. El rigor y exactitud con que se hace esta

I
en la estructura de las "form as de la intuición" donde pri-
m ero se patentiza la especie y dirección de la síntesis espiritual designación suele ser considerado precisam ente com o su princi-
(
que priva en el lenguaje, y sólo m ediante estas form as, sólo m e- ,1
pio fundam ental y su auténtico rasgo fundam ental caracterís-
( diante las intuiciones de e s p a c io , tie m p o y n ú m e r o puede el tico. 2 Craw ford dice de las lenguas m alayo-polinesias que en
( lenguaje llevar a cabo su función lógica: la configuración de ;¡ ellas las distintas posiciones del cuerpo hum ano se distinguen
las im presiones en representaciones.
:,
~; tan claram ente que el anatom ista, el pintor el escultor po- °
( La intuición e s p a c ia l es la que ante todo dem uestra continua- drían sacar buen provecho de ellas. A sí, por ejem plo, en la
m ente esta com penetración de la expresión sensible y la espiri- lengua javánica 10 distintas m odalidades del pararse y 20 del
( ft
tual en el lenguaje. Justam ente en las expresiones m ás univer- M sentarse son reproducidas cada una m ediante una palabra espe-
II
( sales, creadas por el lenguaje para designar los procesos espiri- ;1 cífica. s U na oración com o la nuestra "el hom bre está enferm o"
tuales, resalta con la m ayor claridad el papel decisivo que juega sólo puede expresarse en varias lenguas am ericanas designando
(
la representación espacial. Incluso en las lenguas m ás altam en- ...: sim ultáneam ente si el sujeto al cual se refiere la afirm ación se
( ,¡ encuentra a una m ayor o m enor distancia de la persona que
te desarrolladas aparece esta reproducción "m etafórica" de de-
term inaciones espirituales m ediante determ inaciones espaciales. 1 habla o de la persona a quien se habla, y si para am bos es o no
(
En alem án esta conexión se m anifiesta en expresiones com o evidente. A sim ism o, el lugar, la situación, la posición en que
( v o r s te lle n , v e r s te h e n , b e g r e ife n , b e g r ü n d e n , e r o te r n , etc. 1 D icha se encuentra el enferm o se indica frecuentem ente m ediante la
conexión no sólo vuelve a aparecer en las lenguas em parentadas ~t form a de la proposición. 4 Todas las dem ás determ inaciones van
( ~I
con la fam ilia indogerm ánica, sino tam bién en grupos lingüís- a la zaga de este rigor de la caracterización espacial o bien sólo
•"
( ticos com pletam ente independientes y m uy alejados de ella. Las .~
II
son representadas indirectam ente m ediante las determ inaciones
lenguas de los pueblos prim itivos se distinguen particularm ente ;l de lugar. Esto se aplica tanto a las distinciones te m jJ o r a le s com o
( :¡
por la exactitud casi pictórica y m ím ica con la que expresan a las c u a lita tiv a s y m o d a le s . A sí, por ejem plo, en la intuición
( I concreta el fin de una acción siem pre se encuentra estrecham en-
todas las determ inaciones espaciales y los diferentes procesos y 1
actividades. A sí, por ejem plo, las lenguas aborígenes am erica- ~ te relacionado con la m e ta espacial que se propone y con la di-
( ¡
nas raram ente conocen un térm ino que designe el cam inar; en 1 rección en que esta m eta se persigue; consiguientem ente, lo
( lugar de él poseen expresiones especiales para designar "subir" i "final" o "intencional" del verbo se form a frecuentem ente aña-
.\
y "bajar", así com o tam bién para designar m uchos otros m ati. .1 diéndole una partícula que sirve propiam ente para designar el
(
ces del m ovim iento; asim ism o, dentro de la expresión que de- j' lugar. 5
( J En todo ello se pone de m anifiesto un rasgo com ún a todo
signa el estado de reposo se distinguen y separan con precisión i
(
(
(
el estar arriba y abajo, dentro y fuera de determ inada circuns-
cripción, el estar rodeado por algo, el estar en el agua, en el
bosque, etc. M ientras que el lenguaje deja aquí sin designar
un gran núm ero de distinciones que nosotros expresam os en el
¡ pensam iento lingüístico que tiene tam bién una gran im portan-
cia desde el punto de vista epistem ológico. Para hacer posible
la aplicación de Jos conceptos puros del entendim iento
2 V er, por ejem plo, Boas acerca del K w akiutl:
a las
The r ig id ity w ith w h ic h

(
verbo, o bien sólo les concede poca im portancia, todas las de-
term inaciones de lugar, situación y distancia se designan con la I lo c a tio n
is o n e
in
01
r e la tio n
th e
to th e
fu n d a m e n ta l
speaker
le a tu r e s
is e x p r e s s e d ,
01 th e
b o th
la n g u a g e
in nouns
(H a n d b .
and verbs,
o f A m e r ic a n

,
( m áxim a acuciosidad m ediante partículas con una significación

1 " B e g r e ife n " , com o el sim ple " g r e ife n " , se rem onta al m ero tocam iento.
con las m anos, con los pies, con los dedos de las m anos y los pies (G rim m
'1'

!
i
¡
In d . L a n g . l, 445); en el m ism o sentido se pronuncia

:3
M e la n e s ia n L a llg u a g e s pp. 164 s : E v e r y th in g
G atschet,
th e K la r n a th L a .n g u a g e , especialm ente pp. 396 s s , 433 s , 4 6 0 ,
Craw furd, H is to r y 0 1 th e In d ia n A r c h ip e la g o ,
and
v ie w e d a s c o m in g o r going o r in s o r n e r e la tio n 0 1 p la c e ,
n,
everybody
p. 9, cr.
G rarnm a1'

Codrington.
spoken of are
01

( D e u ts c h e . W 6 r te r b u c h I, col. 1307) sobre el origen espacial de la expresión

-¡ in a w a y w h ic !I to
'1 th e E ttr o p e a n is b y n o m e a n s a c c u s to m e d o r n a tu r a l.
d . Leibniz, U n v o r g r e iflic h e
( " e r 6 te r n " G edanken b e lr e fle n d d ie A u s iib lln g
lln d V e r b e s s e r u n g d e l' te u ts c h e n S tJ r a c h e ("Ideas acerca de la práctica y per- ! 4Cf. Boas, H a n d b o o k , pp. 43 S S .; 4 4 6 ,
¡; Ejem plos
a este respecto en W esterm ann D ie S u d a n s p r a c h e n ("Las len-
l feccionam iento de la lengua alem ana"), nllIn. 54; ver tam bién N o u v e a u x
E s s a is , III cap. l.
I
¡
guas del Sudán") p. 72; D ie G o la S p r a c h e in L ib e r ia ("La lengua gola en
Liberia"), H am burgo, 1921, p. 162 Y otras.
(

t
(
 )
)
162 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L I N G ü íS T I C A LA FASE DE LA E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A 163
)
in tu ic io n e s s e n s ib le s , K a n t p o s tu la un te r c e r té r m in o in te r m e - tíc u la s d e íc tic a s , q u e s ir v e n p a r a d e s ig n a r e s ta s d is tin c io n e s , c a s i ')
d io e n e l c u a l a m b o s , a u n q u e e n s í s e a n c o m p le ta m e n te h e te r o - s ie m p r e p u e d e n id e n tif ic a r s e to d a v ía c o m o r e p e r c u s io n e s d e
g é n e o s , d e b e n a r m o n iz a r s e , e n c o n tr a n d o d ic h a m e d ia c ió n e n e l " m e tá f o r a s f o n é tic a s " d ir e c ta s , e n la c o n f ig u r a c ió n q u e r e c ib e n )
" e s q u e m a tr a s c e n d e n ta l" q u e e s , p o r u n a p a r te , in te le c tu a l y , e n la m a y o r p a r te d e la s le n g u a s . M ie n tr a s e l s o n id o s ó lo s ir v e ')
p o r la o tr a , s e n s ib le . A e s te r e s p e c to , p a r a K a n t e l e s q u e m a s e p a r a a c e n tu a r lo s a d e m a n e s e n la s d iv e r s a s m o d a lid a d e s d e s e -
d is tin g u e d e la m e r a im a g e n : " L a im a g e n e s u n p r o d u c to d e la ñ a la r e in d ic a r , a ú n n o c o n s ig u e s a lir d e la e s f e r a d e l g e s to v o - )
c a p a c id a d e m p ír ic a d e la im a g in a c ió n p r o d u c tiv a , m ie n tr a s q u e c á lic o . A s í s e c o m p r e n d e e l h e c h o d e q u e c a s i s ie m p r e s e a n lo s ')
e l e s q u e m a d e lo s c o n c e p to s s e n s ib le s ( c o m o e l d e la s f ig u r a s m is m o s s o n id o s lo s q u e s e e m p le a n e n la s m á s d iv e r s a s le n g u a s
e n e l e s p a c io ) e s u n p r o d u c to y , p o r a s í d e c ir lo , u n m o n o g r a m a p a r a d e s ig n a r c ie r ta s d e te r m in a c io n e s d e lu g a r . P r e s c in d ie n d o )
d e la im a g in a c ió n p u ra a p r io r i, a tr a v é s y d e a c u e r d o c o n e l d e l c a s o e n q u e v o c a le s d e d iv e r s a c u a lid a d y to n o s ir v e n p a r a )
c u a l s e h a c e n p o s ib le s la s im á g e n e s q u e , n o o b s ta n te , s ó lo tie n e n g r a d u a r la e x p r e s ió n d e la d is ta n c ia e s p a c ia l, e s e n c ie r ta s c o n -
q u e s e r e n la z a d a s a lo s c o n c e p to s m e d ia n te e l e s q u e m a q u e in - s o n a n te s y g r u p o s c o n s o n á n tic o s d o n d e r e s id e u n a te n d e n c ia )
d ic a n y c o n e l c u a l n o s o ~ n e n te r a m e n te c o n g r u e n te s ." 6 P a r a s e n s ib le p e r f e c ta m e n te d e te r m in a d a . Y a e n lo s p r im e r o s b a lb u - )
p o d e r a p r e h e n d e r y r e p r e s e n ta r s e n s ib le m e n te to d a s la s r e p r e - c e o s d e lo s n iñ o s s e s e p a r a n m a r c a d a m e n te lo s g r u p o s f o n é tic o s
s e n ta c io n e s in te le c tu a le s , q u e d e b e n r e f e r ir s e a u n e s q u e m a , e l c o n u n a te n d e n c ia e s e n c ia lm e n te " c e n tr íp e ta " , d e a q u e llo s q u e )
le n g u a je p o s e e s e m e ja n te " e s q u e m a " e n lo s té r m in o s q u e e m p le a tie n e n u n a te n d e n c ia " c e n tr íf u g a " . L a m y la n s e d ir ig e n c la - )
p a r a d e s ig n a r c o n te n id o s y r e la c io n e s e s p a c ia le s . E s c o m o s i r a m e n te h a c ia a d e n tr o , m ie n tr a s q u e lo s s o n id o s e x p lo s iv o s , la
to d a s la s r e la c io n e s in te le c tu a le s e id e a le s s ó lo f u e r a n a p r e h e n - p y la b, la t y la d, q u e s e p r o f ie r e n h a c ia a f u e r a , r e v e la n )
s ib le s p a r a la c o n c ie n c ia lin g ü ís tic a p r o y e c tá n d o la s e n e l e s p a c io la te n d e n c ia c o n tr a r ia . E n e l p r im e r c a s o , e l s o n id o in d ic a u n )
y " r e p r o d u c ié n d o la s " a llí a n a ló g ic a m e n te . S ó lo e n la s r e la c io - im p u ls o q u e r e v ie r te e n e l s u je to , m ie n tr a s q u e e n e l s e g u n d o ,
n e s d e lo " ju n to " , " s e p a r a d o " y " u n o a l la d o d e o tr o " a d q u ie r e e l s o n id o im p lic a u n a r e f e r e n c ia a l " m u n d o e x te r io r " , u n a in d i- )
d ic h a c o n c ie n c ia e l m e d io p a r a r e p r e s e n ta r la s m á s h e te r o g é n e a s c a c ió n , u n r e m itir " u n r e c h a z a r . S i a llá c o r r e s p o n d e a lo s a d e - )
c o n e x io n e s , d e p e n d e n c ia s y o p o s ic io n e s c u a lita tiv a s . m a n e s d e c o g e r , a b r a z a r , a tr a e r h a c ia s í, a c á c o r r e s p o n d e a lo s
E s ta r e la c ió n puede d is tin g u ir s e y e s c la r e c e r s e y a e n la f o r - a d e m a n e s d e m o s tr a r y r e c h a z a r . A p a r tir d e e s ta d is tin c ió n )
m a c ió n d e lo s té r m in o s e s p a c ia le s m á s e le m e n ta le s q u e c o n o c e o r ig in a r ia s e e x p lic a la n o ta b le u n if o r m id a d d e la s p r im e r a s )
e l le n g u a je . D ic h o s té r m in o s a ú n tie n e n s u s r a íc e s e n la e s f e r a " p a la b r a s " d e lo s n iñ o s , q u e s o n la s m is m a s e n to d o e l p la n e ta . 7
d e la im p r e s ió n in m e d ia ta m e n te s e n s ib le , p e r o , p o r o tr a p a r te , y s o n lo s m is m o s g r u p o s f o n é tic o s lo s q u e s e e n c u e n tr a n desem - )
c o n tie n e n e l p r im e r g e r m e n d e d o n d e s e o r ig in a n la s e x p r e s i~ p e ñ a n d o u n a f u n c ió n e s e n c ia lm e n te c o in c id e n te o s e m e ja n te , )
n e s p u r a s d e r e la c ió n . A s í p u e s , e llo s e s tá n v u e lto s ta n to h a c ia c o m o v e r e m o s s i tr a ta m o s d e r e m o n ta r n o s h a s ta e l o r ig e n y e l
J o " s e n s ib le " c o m o h a c ia lo " in te le c tu a l" ; p u e s s i b ie n e n s u s c o n te n id o f o n é tic o p r im itiv o d e la s p a r tíc u la s d e m o s tr a tiv a s y )
.{ ;o m ie n z o sa ú n s o n e n te r a m e n te m a te r ia le s , p o r o tr a p a r te , s ó lo p r o n o m b r e s d e la s d is tin ta s le n g u a s . B r u g m a n n d is tin g u e u n a )
,e n e llo s s e a b r e p r o p ia m e n te e l a u té n tic o m u n d o f o r m a l d e l tr ip le f o r m a d e s e ñ a la r e n lo s c o m ie n z o s d e la le n g u a in d o g e r -
le n g u a je . P o r lo q u e s e r e f ie r e a l p r im e r e le m e n to , s u r g e y a e n m á n ic a . L a " d e ix is d e l y o " s e c o n tr a p o n e a q u í m a te r ia l y lin - )
la c o n f ig u r a c ió n f o n é tic a d e lo s té r m in o s e s p a c ia le s . P r e s c in - g ü ís tic a m e n te a la " d e ix is d e l tú " , q u e a s u v e z s e tr a n s f o r m a e n )
d ie n d o d e la s m e r a s in te r je c c io n e s , q u e , s in e m b a r g o , a ú n n o la f o r m a g e n e r a l d e la " d e ix is d e l é l" . A q u í, la " d e ix is d e l tú "
)
" e x p r e s a n " n a d a y n o e n tr a ñ a n to d a v ía n in g ú n c o n te n id o s ig n i- e s in d ic a d a p o r s u d ir e c c ió n y p o r e l s o n id o c a r a c te r ís tic o q u e
f ic a tiv o o b je tiv o , a p e n a s e x is te u n a c la s e d e p a la b r a s q u e te n g a n c o r r e s p o n d e a e s ta d ir e c c ió n , s o n id o q u e e s tá r e p r e s e n ta d o p o r )
e l c a r á c te r ta n m a r c a d o d e " s o n id o s n a tu r a le s " c o m o la s p a la - la r a íz d e m o s tr a tiv a p r im itiv a m e n te in d o g e r m á n ic a * to , m ie n tr a s
')
b r a s q u e d e s ig n a n e l a q u í y e l a llá , e l c e r c a y e l le jo s . L a s p a r - q u e la r e f e r e n c ia a la c e r c a n ía y a la d is ta n c ia n o ju e g a a Í ln
)
6 C r ític a d e la R a z ó n P u r a , 2 " e d ic ió n , pp. 1 7 7 ss. ( p á g in a 302 de la 7 M t,s d e ta lle s e n W u n d t, V o lk e r p s ) 'c h o lo g ie 2 " e d ., 1 , p p . 3 3 3 ss. Y en
.)
tr :ld u c c ió n c a s te lla n a d e G . M o r e n te ) . C la r a y V ,T ilI ia m S te r n , D ie J ( in d e r s p r a c h e , p p . 3 0 0 s s .

~)
.' )
,
f
(
( 164 F E N O M E N O L O G íA D E L A F O R M A L IN G ü íS T IC A
( n in g ú n p ap el en ella. E n ella só lo se estab lece la "o p o sició n " al
y o , la referen cia g en eral al o b jeto co m o alg o q u e se le opone;
( y u ralo -altaicas co n cu erd an in co n fu n d ib lem en te en este u so ,1 1
só lo la esfera d e lo q u e está fu era d el p ro p io cu erp o es d esta-
( cad a y d elim itad a. E l d esarro llo su b secu en te llev a en to n ces a
d elim itar en tre sí cad a u n o d e lo s cam p o s q u e se h allan d en tro
« d e esta esfera g en eraI.8 S e sep aran el esto y el aq u ello , el aq u í
( y el allá, lo cerca y lo lejo s. C o n ello se lo g ra u n a articu lació n
d el m u n d o d e la in tu ició n esp acial co n lo s m ed io s lin g ü ístico s
(
m ás sim p les q u e p u ed en p en sarse, articu lació n q u e tien e u n a
( in calcu lab le im p o rtan cia p o r su s co n secu en cias esp iritu ales. E l
p rim er m arco , en el cu al p u ed en q u ed ar en cu ad rad as to d as las
( y d e las distancias esp aciales co n stitu y e el p u n to d e p artid a p ara
o tras d istin cio n es, h a q u ed ad o cread o . C ó m o el sim p le g ru p o
( d e "so n id o s n atu rales" p u d o ten er tal ren d im ien to es alg o q u e
se co m p ren d e p erfectam en te si ten em o s en cu en ta q u e el acto
( fu n d a en la d iferen ciació n d e co n ten id o s, d el y o , tú y él p o r
m ism o d e señ alar, q u e q u ed a fijad o en esto s so n id o s, ad em ás
( d e su asp ecto sen sib le tien e u n asp ecto p u ram en te esp iritu al; si
ten em o s p resen te q u e en este acto se trad u ce y a u n a n u ev a
( ració n esp aciales es la co n d ició n p rev ia n ecesaria p ara el acto
en erg ía au tó n o m a d e la co n cien cia, q u e v a m ás allá d el cam p o
( d e la m era sen sació n , d e la cu al es cap az tam b ién el an im al,9
P o r co n sig u ien te, se co m p ren d e q u e p recisam en te la co n fig u -
( K an t estru ctu ró su "refu tació n d el id ealism o " co n sid erad o co m o
ració n d e lo s p ro n o m b res d em o strativ o s co rresp o n d e a aq u ellas
( "id eas elem en tales o rig in arias d e la fo rm ació n d el len g u aje q u e
reap arecen ig u alm en te en lo s m ás d iv erso s g ru p o s lin g ü ístico s.
(
M ed ian te sim p les cam b io s d el so n id o v o cálico o co n so n án tico ,
( se ex p resan p o r to d as p artes d eterm in ad as d iferen cias en la si-
tu ació n o d istan cia d e lo s o b jeto s a lo s cu ales se h ace referen cia.
(
A q u í la v o cal m ás g rav e ex p resa las m ás d e las v eces el lu g ar
( en q u e se en cu en tra la p erso n a in terp elad a, el "allí", m ien tras
q u e el lu g ar en q u e se h alla la p erso n a q u e h ab la se in d ica co n
(
la v o cal m ás ag u d a. lo P o r lo q u e se refiere a la fo rm ació n d e
( lo s d em o strativ o s m ed ian te elem en to s co n so n án tico s, el p ap el d e
señ alar a lo lejo s casi siem p re co rresp o n d e a lo s g ru p o s d Y t,
( véase H . W in k ler, D as U ralaltaische und seine G ruppen, p p . 5 3 8 ss.
l 8 V er B ru g m an n . D ie D em onstrativpronom ina der indogerm anischen
Sprachen ("L o s p ro n o m b res d em o strativ o s d e las len g u as in d o g erm án icas"),
( A b h an d lu n g en d er K g l. G esellsch . d er W issen sch ., P h ilo l-h isto r. K lasse X X II,
L eip zig , Ig 0 4 ; C f. tam b ién lo s G rundriss de Brugm ann II, 2 , p p . 3 0 2 ss.
( '-, 9 V er supra, p . 1 3 8 .
1 0 A sí o cu rre en las len g u as d e T ah ití, v er H u m b o ld t Kawi- W e,.k, n,
( 1 5 3 ; acerca d e las len g u as african as C f. p o r ejem p lo , la len g u a N am a y
las len g u as d e lo s n eg ro s M an d e en M ein h o f, Lehrbuch der Nam a-Sprache
t . ::.....-; ... " ("M an u al d e len g u a n am a"), p . 6 1 ; S tein th al, "M ande-Negersprachen" ("L as
t ~,(""~> ..:;;;j'~";~" len g u as d e lo s n eg ro s m an d e"), p .' 8 2 ; acerca d e las len g u as ab o ríg en es am e-
", . ." rica n as cf. la len g U a K lam ath (G atsch et The Klam ath Language, p . 5 3 8 ).
( •.
::'/,
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,:.'t' :J~
(
L A F A S E D E L A E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A 16 5
o tam b ién k y g , b Y p. L as len g u as in d o g erm án icas, sem íticas
E n ciertas len g u as un d em o strativ o sirv e p ara d esig n ar lo q u e
se en cu en tra d en tro d el cam p o p ercep tiv o d e la p erso n a q u e
h ab la; o tro d em o strativ o d esig n ,a 10 q u e se en cu en tra en el cam -
p o p ercep tiv o d e la p erso n a in terp elad a, o b ien se em p lea u n a
fo rm a p ara u n o b jeto cercan o a la p erso n a q u e h ab la, o tra p ara
u n o b jeto ig u alm en te lejan o d el q u e h ab la y d el in terp elad o ,
y u n a tercera p ara u n o b jeto q u e n o está p resen te. 1 2
A sí p u es, la ex acta d iferen ciació n d e las posiciones esp aciales
p ro ced er a la estru ctu ració n d e la realid ad o b jetiv a y a la d e-
term in ació n d e lo s o b jeto s. L a d iferen ciació n d e lu g ares se
u n a p arte, y la esfera d e lo s o b jeto s físico s p o r o tra. L a crítica
general del conocim iento en señ a q u e el acto d e p o sició n y sep a-
d e o b jetiv ació n en g en eral, p ara la "referen cia d e la rep resen -
tació n al o b jeto ". É sta es la id ea m ed u lar a p artir d e la cu al
id ealism o em p írico -p sico ló g ico . Y a la m era fo rm a d e la in tu i-
ció n esp acial im p lica la referen cia n ecesaria a u n a existencia
o b jetiv a, a alg o real "en " el esp acio . L a co n trap o sició n d e lo
"in tern o " y lo "ex tern o ", so b re la q u e d escan sa la rep resen ta-
ció n d el y o em p írico , só lo es p o sib le p o stu lan d o sim u ltán ea-
m en te u n o b jeto em p írico : p u es el y o só lo p u ed e co b rar co n -
1 1 E sta co n co rd an cia resalta co n esp ecial clarid ad si co m p aram o s lo s d a-
to s q u e n o s su m in istra B ru g m an n acerca d e las len g u as in d o g erm án icas
(v er supra p . 1 6 3 -,n o ta 7 ) co n lo s d ato s d e B ro ck elm an n y D illm an n acerca
d el g ru p o lin g ü istico sem ítico (v er B ro ck elm an n , G rundriss, I, 3 1 6 ss. Y
D illm an n Athiop. G ram m atik, p p . 9 4 ss.); acerca d e la len g u a u ralo -altaica,
1 2 L a d iferen cia en la d esig n ació n d e u n o b ejto visible y u n o invisible
está p articu larm en te acen tu ad o en m u ch as len g u as ab o ríg en es am erican as
(C f. esp ecialm en te lo s d ato s so b re las len g u as K w ak iu tl, P o n ca y E sq u im al
en B o as, (H andbook, p p . 4 1 s., 4 4 5 ss., 9 4 5 ss.; Y G atsch et, Klam ath Language,
p . 5 3 .8 ).L as len g u as b an tú es tien en tres fo rm as d e d em o strativ o s: u n a in d ica
q u e el o b jeto in d icad o está p ró x im o a la p erso n a q u e h ab la; la seg u n d a
in d ica q u e y a h a sid o co n o cid o , esto es, q u e y a h a en trad o en la esfera
m en tal y v isu al d el q u e h ab la; la tercera, in d ica q u e el o b jeto está m u y
lejo s o n i siq u iera p u ed e ser v isto p o r el q u e h ab la (M ein h o f, "G rundzüge
einer vergleichenden G ram m atik der Bantusprachen' ("E lem en to s d e g ram á- ~~
tica co m p arad a d e las len g u as b an tú es"). B erlfn , D . R eim er, 1 9 0 6 , p p . 3 9 ss.). ,""fR./¡~
A cerca d e las len g u as d e lo s M ares d el S u r C f. p o r ejem p lo , lo s d ato s d e
H u m b o ld t so b re la len g u a tag álica (W erke, V I, 1 , 3 1 2 s.).
;~
~ :¡
~ ~
••
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)
)
166 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A LA FASE DE LA E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 16 7
)
c ie n c ia de lo s c a m b io s d e s u s p ro p io s e s ta d o s , re firié n d o lo s a pudo c o n v e rtirs e en " p o rta d o r" de la a c c ió n s ó lo a l s e r ie a f í.a -
a lg o d u ra d e ro , a l e s p a c io , y a a lg o p e rm a n e n te en e l e s p a c io . dido un d e te rm in a d o ra sg o lo c a tiv o , una d e te rm in a c ió n espa- )
No s ó lo n o p o d e m o s e fe c tu a r n in g u n a d e te rm in a c ió n te m p o ra l c ia l. P e ro e s ta in te rp e n e tra c ió n d e a m b o s fa c to re s , e s ta in te ra c - ')
s in o m e d ia n te e l c a m b io en la s re la c io n e s e x te rio re s (e l m o v i- c ió n e s p iritu a l e n tre la c a te g o ría de e s p a c io y la de s u s ta n c ia
m ie n to ), e n re la c ió n a lo p e rm a n e n te en e l e s p a c io (p o r e je m - re s a lta e s e n c ia lm e n te de m odo m ás m a rc a d o en un p ro d u c to )
p lo , e l m o v im ie n to del s o l re s p e c to de lo s o b je to s te rre s tre s ), p e c u lia r del le n g u a je que p re c is a m e n te p a re c e haber s u rg id o )
s in o que no c o n ta m o s con nada p e rm a n e n te que p u d ié ra m o s d e e s ta d e te rm in a c ió n re c íp ro c a . C uando e l le n g u a je ha p e rfe c -
poner c o m o in tu ic ió n b a jo e l c o n c e p to de una s u s ta n c ia ) com o c io n a d o e l u s o d e l a r tíc u lo d e fin id o , e l o b je tiv o d e e s te a rtíc u lo )
n o s e a la m a te r ia ... La c o n c ie n c ia de m í m is m o , e n la re p re - c o n s is te e n una c o n s titu c ió n m á s d e fin id a de la re p re s e n ta c ió n , )
s e n ta c ió n yo) no e s n in g u n a in tu ic ió n s in o una re p re s e n ta c ió n de la s u s ta n c ia , m ie n tra s que su o r ig e n p e rte n e c e in e q u ív o c a -
m e ra m e n te in te le c tu a l de la a c tiv id a d p ro p ia del s u je to pen- m e n te al cam po de la re p re s e n ta c ió n e s p a c ia l. P u e s to que el
')
s a n te . D e a h í q u e a e s te y o ta m p o c o c o rre sp o n d a e l p re d ic a d o a rtíc u lo d e fin id o es una c re a c ió n del le n g u a je re la tiv a m e n te )
de in tu ic ió n , p re d ic a d o que, com o p e rm a n e n te , p u d ie ra s e rv ir ta rd ía , e s te p a s o p u e d e o b se rv a rse a ú n c la ra m e n te en m ú ltip le s
de c o rre la to a la d e te rm in a c ió n te m p o ra l en s e n tid o in te r n o .1 3 e je m p lo s . En la s le n g u a s in d o g e rm á n ic a s aún puede ra s tre a rs e )
E l p rin c ip io fu n d a m e n ta l d e e s ta d e m o s tra c ió n k a n tia n a c o n s is - h is tó ric a m e n te e n d e ta lle e l s u rg im ie n to y d ifu s ió n d e l a rtíc u lo . )
te e n p ro b a r q u e la fu n c ió n p a rtic u la r d e l e s p a c io e s u n m e d io El a rtíc u lo fa lta no s ó lo en el a n tig u o h in d ú , en el a n tig u o
y v e h íc u lo n e c e s a rio p a ra la fu n c ió n u n iv e rs a l de la s u s ta n c ia ira n io y en e l la tín , s in o ta m b ié n en e l g rie g o a rc a ic o , p a rtic u - )
y su a p lic a c ió n e m p íric o -o b je tiv a . S ó lo m e d ia n te la in te rp e n e - la rm e n te en la le n g u a h o m é ric a ; s ó lo la p ro sa é tic a lo e m p le a )
tra c ió n re c íp ro c a d e a m b a s fu n c io n e s to m a fo rm a p a ra n o s o tro s de m odo re g u la r. La le n g u a g e rm á n ic a fijó c o m o re g la el em -
la in tu ic ió n de una " n a tu ra le z a " , de una to ta lid a d c e rra d a de p le o d e l a rtíc u lo d e fin id o , a p e n a s e n e l p e rio d o M e d io S u p e rio r. )

o b je to s . A l s e r e s p a c ia lm e n te d e te rm in a d o un c o n te n id o , a l d is - L a s le n g u a s e s la v a s n u n c a lle g a ro n a d e s a rro lla r e l u s o c o n s e - )

tin g u írs e le d e la to ta lid a d in d ife re n c ia d a d e l e s p a c io m e d ia n te c u e n te d e l a rtíc u lo a b s tr a c to .u ; E n e l g r u p o lin g ü ís tic o s e m ític o
rig u ro s a s d e lim ita c io n e s , a d q u ie re d ic h o c o n te n id o una fo rm a a p a re c e n c o n e x io n e s s im ila re s ; en d ic h o g ru p o , en g e n e ra l se )
p ro p ia d e s e r: e l a c to d e " e x tra e r" y de a is la r, de e x is te r e ) le u tiliz a e l a rtíc u lo , aunque a lg u n a s le n g u a s en p a rtic u la r, com o )
c o n fie re la fo rm a de " e x is te n c ia " in d e p e n d ie n te . En la e s tru c - e l e tío p e , q u e se ha quedado en la e ta p a a rc a ic a , n o hacen uso
tu ra c ió n del le n g u a je , e s ta c irc u n s ta n c ia ló g ic a se tra d u c e en de é l.l6 P e ro s ie m p re que d ic h o uso se a b re paso, puede re c o - )

que ta m b ié n aquí la d e s ig n a c ió n c o n c re ta de lu g a r y e s p a c io n o c é rs e le c la ra m e n te com o una s im p le d e riv a c ió n de p ro n o m - )

s irv e d e m e d io p a ra h a c e r s u rg ir lin g ü ís tic a m e n te cada vez m ás b re s d e m o s tra tiv o s . E l a rtíc u lo d e fin id o su rg e de la fo rm a de
d e fin id a m e n te la c a te g o ría de " o b je to " . E s te p ro c e so puede la " d e ix is d e l é l" ; e l o b je to al cual hace re fe re n c ia e s id e n tifi- )
id e n tific a rs e e n d is tin ta s d ire c c io n e s d e l d e s a rro llo d e l le n g u a je . c a d o p o r e l a rtíc u lo c o m o lo q u e s e e n c u e n tra "fu e ra " y " a llí" , )
En e l s u p u e s to de que la s te rm in a c io n e s d e l n o m in a tiv o en lo s se p a ra d o e s p a c ia lm e n te del "yo" y del " a q u í" .1 7 P a rtie n d o de
m a s c u lin o s y n e u tro s de la s le n g u a s in d o g e rm á n ic a s se hayan e s ta g é n e s is d e l a rtíc u lo se c o m p re n d e que no a lc a n c e d e m o d o )
d e riv a d o e fe c tiv a m e n te de d e te rm in a d a s p a rtíc u la s d e m o s tra ti- in m e d ia to su fu n c ió n lin g ü ís tic a g e n e ra lís im a , c o n s is te n te en )
vas 14 e n to n c e s re s u lta que un re c u rso p a ra la d e s ig n a c ió n de s e rv ir c o m o e x p re s ió n d e la re p re s e n ta c ió n d e la s u s ta n c ia , s in o
lu g a r s irv ió de m e d io p a ra e x p re sa r la fu n c ió n c a ra c te rís tic a s ó lo a tra v é s d e u n a s e rie d e m e d ia c io n e s . L a fu e rz a d e " s u sta n - \ )
d e l n o m in a tiv o y su p o s ic ió n de "caso s u je to " . D ic h o re c u rso tiv a c ió n " que le e s p ro p ia s e c o n s titu y e s ó lo p ro g re s iv a m e n te . )

13 C r itic a d e la R a z ó n P ura, 2V o e d ic ió n , pp. 277 s. p . 114 del T. n de la 15 C f. a e s te re s p e c to la s e c c ió n " D e l a rtíc u lo " e n la D e u ts c h e r G r a m m a tik
)
tra d u c c ió n de G a rd a M o re n te . d e G rim m ( 1 , 3 6 6 s s .) ; a c e rc a d e la s le n g u a s e s la v a s v e r M ik lo s ic h , C f. G m m .
(G r u n d r is s , 2V o n. )
14 C f. B ru g m a n n e d ., 2. 475) según e l c u a l e l n o m in a - m a tik der s la w is c h e n Sprachen, 2" e d ic ió n , IV . 125.

tiv o en -s e s id é n tic o al p ro n o m b re d e m o s tra tiv o "so (a i:s a ) y la -m del 16 V er D illm a n n , G r a m m a tik d e l' a th io p . Sprache, pp. 3 '3 3 s s .; B r o c k e l -
)
n e u tro p ro b a b le m e n te d e riv a ig u a lm e n te de una p a rtíc u la d e íc tic a de d is - m ann, G r u n d r is s , 1, 466.
ta n c ia . 17 C f. B ru g m a n n , G r u n d l 'i s s , 2" e d . Ir, 2, 315. )

,)
,)
,
(

(
LA FASE DE L A E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 16g
168 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A
(
E n las le n g u a s d e los pueblos
prim itivos s e e n c u e n tr a n c ie r to s [-a} -i Y -o (o-u)]. L o q u e d e te r m in a e l e m p le o d e u n a u o tr a
( p r o n o m b r e s d e m o s tr a tiv o s utilizados e n e l m ism o sentido d e l f o r m a e s la relación e s p a c ia l q u e g u a r d a n la p e r s o n a o c o s a , d e
( a r tíc u lo d e f in id o ; pero e s te em pleo n o e s tá n e c e s a r ia m e n te r e . la c u a l s e h a b la , c o n r e s p e c to a l s u je to q u e h a b la . E l a r tíc u lo
f e r id o a la c la s e d e la s p a la b r a s " s u s ta n tiv a s " . En la le n g u a que te r m in a en -a d e s ig n a u n a p e r s o n a o cO sa que se encuen-
( tr a in m e d ia ta m e n te p r ó x im a a l s u je to , v is ib le p a r a él y adem ás
Erve) e l a r tíc u lo , c o lo c a d o d e s p u é s d e la p a la b r a a la q u e s e r e -
( f ie r e , n o s ig u e s ó lo a lo s s u s ta n tiv o s , s in o ta m b ié n a lo s p r o - v is ta e f e c tiv a m e n te p o r é l; e l q u e te r m in a e n -o s e r e f ie r e a u n a
n o m b re s a b s o lu to s , a lo s a d v e r b io s y a la s c o n ju n c io n e s . 1 8 Y p e rso n a o c o s a q u e s e e n c u e n tr a m á s o m e n o s a le ja d a d e l s u je to
( q u e h a b la , p e r o q u e e n la m a y o r ía d e lo s c a s o s tie n e a la v is ta ,
aún a llí d o n d e e l a r tíc u lo s e m a n tie n e e n la e s f e r a d e la d e s ig -
( n a c ió n d e c o s a s , d e la r e p r e s e n ta c ió n e s tr ic ta m e n te " o b je tiv a " , m ie n tr a s q u e e l a r tíc u lo te r m in a d o e n - i d e s ig n a un c o n te n id o
puede o b s e r v a r s e c o n c la r id a d q u e la e x p r e s ió n g e n e ra l d e "o b - c o n o c id o e n a lg u n a f o r m a p o r e l s u je to , p e r o q u e a la s a z ó n n o
( je tiv a c ió n " q u e e n tr a ñ a s ó lo s e d e s a r r o lla g r a d u a lm e n te a p a r tir s e e n c u e n tr a v is ib le m e n te p r e s e n te . 2 1 A q u í, p o r a s í d e c ir lo , c a s i

( d e s ig n if ic a c io n e s m á s e s p e c íf ic a s . C u a n to m á s r e tr o c e d a m o s en puede p a lp a r s e c ó m o la f o r m a g e n e r a l d e la " s u s ta n c ia liz a c ió n "

e l u s o d e l a r tíc u lo , ta n to m á s c o n c r e to p a re c e rá v o lv é r s e n o s d i. d e la c o n f ig u r a c ió n e n "c o sa " e x p re sa d a e n e l a r tíc u lo , tie n e s u
( c h o u s o ; e n lu g a r d e u n a f o r m a u n iv e r s a l d e l a r tÍ C u lo e n c o n tr a - o r ig e n e n la f u n c ió n d e la in d ic a c ió n e s p a c ia l y p e r m a n e c e s ie m -
( m o s d if e r e n te s v a r ie d a d e s d e l m is m o que c a m b ia n de a c u e rd o p r e v in c u la d a a e lla : - c ó m o s e c iñ e ín tim a m e n te a la s d is tin ta s
c o n la c u a lid a d d e lo s o b je to s p a r tic u la r e s y la s e s f e r a s d e o b je - m o d a lid a d e s de d e m o s tr a c ió n y s u s m o d if ic a c io n e s , h a s ta que,
( to s . La función u n iv e r s a l que p r e s ta lin g ü ís tic a e in te le c tu a l. en una e ta p a r e la tiv a m e n te ta r d ía , la c a te g o r ía p u ra d e s u s ta n -

( m e n te e l a r tíc u lo , no se ha d e s v in c u la d o to d a v ía del c a r á c te r c ia s e lib e r a d e la s f o r m a s p a r tic u la r e s d e la in tu ic ió n e s p a c ia l.

p a r tic u la r d e lo s c o n te n id o s a lo s c u a le s s e a p lic a . L a s le n g u a s S i tr a ta m o s d e s e g u ir to d a v ía m á s le jo s p o r la s v ía s q u e to m a
( e l le n g u a je p a ra lle g a r f in a lm e n te a d e te r m in a c io n e s y té r m in o s
in d o n e s ia s , ju n to al a r tíc u lo p a ra cosas, conocen un a r tíc u lo
( p e rso n a l que f ig u r a a n te s d e lo s n o m b r e s d e in d iv id u o s , tr ib u s e s p a c ia le s u n iv e r s a le s , p a r tie n d o d e la s p r im e r a s d is tin c io n e s de
o ta m b ié n d e lo s p a r e n te s c o s , no p a ra c ;a lif ic a r lo s m á s p r e c is a - lu g a r p e r f e c ta m e n te d e f in id a s , p a re c e c o n f ir m a r s e ta m b ié n aquí
( q u e la d ir e c c ió n d e e s te p r o c e s o v a d e d e n tr o h a c ia a fu e ra . La
m e n te d e a lg ú n m o d o , s in o m e r a m e n te p a ra id e n tif ic a r lo s com o
( n o m b re s d e p e rso n a s, c o m o n o m b re s p r o p io s . 19 L a le n g u a d e lo s " d if e r e n c ia c ió n de lo s lu g a r e s en e l e s p a c io " p a r te del p u n to
I n d io s Ponca d is tin g u e c la r a m e n te e n tr e lo s " a r tíc u lo s " que en que s e e n c u e n tr a la p e r s o n a que h a b la , avanzando a p a r tir
( de aquí en c ír c u lo s que se ensanchan c o n c é n tr ic a m e n te h a s ta
u sa n p a ra o b je to s in a n im a d o s , d e a q u e llo s que usan p a ra o b je -
( to s a n im a d o s ; e n tr e lo s p r im e r o s , lo s o b je to s h o r iz o n ta le s y re - a lc a n z a r la a r tic u la c ió n d e l to d o o b je tiv o , d e l s is te m a y sum a de
dondos, d is p e r s o s o c o le c tiv o s , p o r e je m p lo c u e n ta n cada uno la d e te r m in a c ió n lo c a le s . En un p r in c ip io la s d if e r e n c ia s de
e \.
I
con un a r tíc u lo p a r tic u la r , m ie n tr a s que cuando s e a p lic a el lu g a r e s tá n e s tr e c h a m e n te v in c u la d a s a d e te r m in a d a s d if e r e n c ia s
m a te r ia le s , y d e é s ta s , p a r tic u la r m e n te la d if e r e n c ia c ió n de lo s
( I a r tíc u lo a u n s e r v iv o , s e d is tin g u e c o n to d a p r e c is ió n si se en-
c u e n tr a s e n ta d o , p a r a d o o s i s e m u e v e .2 \> P e r o d e m o d o p a r tic u - m ie m b r o s d e l p r o p io c u e rp o e s la q u e s ir v e d e p u n to d e p a r tid a
( p a ra to d a s la s o tr a s d e te r m in a c io n e s d e lu g a r . U na vez que el
la r m e n te n o ta b le e in s tr u c tiv o , c ie r to s fe n ó m e n o s d e la le n g u a
( h o m b re se h a fo rm a d o una c la r a im a g e n d e s u p r o p io c u e rp o ,
S o m a li tie n e n un s ig n if ic a d o in tu itiv o - c o n c r e to que p e r te n e c e
u n a v e z q u e lo h a c o n c e b id o c o m o u n ó rg a n o m á s a u to s u f ic ie n te
o r ig in a lm e n te al a r tíc u lo . La le n g u a s o m a li c u e n ta con tr e s
( e in tr ín s e c a m e n te a r tic u la d o , é s te le s ir v e c o m o d e m o d e lo p a ra
f o r m a s d e a r tíc u lo s q u e s e d is tin g u e n e n tr e s í p o r la v o c a l f in a l
( e s tr u c tu r a r la to ta lid a d del m undo. A quí e l h o m b re posee un
s is te m a o r ig in a r io d e c o o rd e n a d a s a l q u e c o n tin u a m e n te re g re sa
18 M á s d e ta lle s e n W e s te rm a n n , G ram m atik der Ew e-Sprache, p . 6 1 .
( y s e r e f ie r e a l p r o g r e s a r , to m a n d o d e é l, c o n s ig u ie n te m e n te , ta m -
1 9 V e r C o d rin g to n , The M elanesian Languqges, p p . 1 0 8 ss.; d . e s p e c i a l -

<. m e n t e B r a n d s t e t t e r , D er Artikel des lndonesischen

lndogerm anischen
verglichen m it dem des
(" E l a rtíc u lo d e la s le n g u a s in d o n e s ia s c o m p a ra d o c o n e l
b ié n la s d e n o m in a c io n e s q u e s ir v e n p a ra d e s ig n a r e s te p r o g r e s o .

D ie Vokale des bes-

l de la s le n g u a s
2 \) B oas y
in d o g e rm á n ic a s " ),
S w a n t o n , Siouan
L e ip z ig ,
(H andbook
1913.
of Am erican Indian Languages,
21 M á s d e ta lle s
tim m ten Artikels
a l re s p e c to
i m Som ali
en M a ria von T ilin g ,
(" L a s v o c a le s d e l a rtíc u lo d e fin id o en el som a-
1 , 9 3 9 ss.). l i " ) , Zeitschriften für K olonialsprachen, IX , 132 ss.
'-t
(
 )
)
)
170 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A

D e h e c h o , c a s i s ie m p re s e h a o b s e rv a d o q u e la e x p re s ió n d e
L A F A S E D E ' L A E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A

n a c ió n d e " d e trá s " p u e d e e x p re s a rs e ta m b ié n m e d ia n te u n a p a -

171

I
I
')

re la c io n e s e s p a c ia le s e s tá e s tre c h a m e n te v in c u la d a a d e te rm in a - la b ra c o m o " h u e lla " e n lu g a r d e u n a p a la b ra c o m o " e s p a ld a " ; ! ,)

d a s palabras m ateriales, e n tre la s c u a le s n u e v a m e n te s o n la s p a -
la b ra s q u e d e s ig n a n la s p a rte s a is la d a s d e l c u e rp o h u m a n o la s
q u e o c u p a n e l p rim e r lu g a r. E l d e n tro y fu e ra , e l a d e la n te y
a trá s , e l a rrib a y a b a jo s o n d e s ig n a d o s a s o c iá n d o s e le s a u n d e -
te rm in a d o s u s tra to s e n s ib le q u e s e e n c u e n tra d e n tro d e la to ta -
lid a d d e l c u e rp o h u m a n o . A llí d o n d e la s le n g u a s m á s a lta m e n te
d e s a rro lla d a s s u e le n u tiliz a r p re p o s ic io n e s o p a rtíc u la s p o s p o s i-
tiv a s p a ra e x p re s a r c o n e x io n e s e s p a c ia le s , la s le n g u a s d e lo s
p u e b lo s p rim itiv o s u tiliz a n c a s i s ie m p re e x p re s io n e s n o m in a le s
q u e , o b ie n s o n e lla s m is m a s n o m b re s d e p a rte s c o rp o ra le s o
b ie n s e d e riv a n c la ra m e n te d e e llo s . S e g ú n S te in th a l, la s le n -
g u a s d e lo s n e g ro s M a n d in g a s e x p re s a n n u e s tro s c o n c e p to s p re -
p o s ic io n a le s " m u y m a te ria lm e n te " , e m p le a n d o p a ra e x p re s a r
" d e trá s " u n s u s ta n tiv o in d e p e n d ie n te q u e s ig n ific a e s p a ld a o
tra s e ro ; p a ra " d e la n te " , la p a la b ra q u e s ig n ific a o jo , m ie n tra s
q u e " s o b re " e s tra d u c id o p o r u n a p a la b ra c o m o c u e llo , " e n "
p o r e s tó m a g o , e tc . 2 2 E n o tra s le n g u a s a fric a n a s y d e lo s M a re s
d e l S u r, p a la b ra s c o m o ro s tro y e s p a ld a , c a b e z a y b o c a , lo m o y
c a d e ra s d e s e m p e ñ a n la m is m a fu n c ió n . 2 3 Y a u n q u e a p rim e ra
" d e b a jo " p u e d e e x p re s a rs e ta m b ié n m e d ia n te u n a p a la b ra c o m o ')
suelo o tierra; " s o b re " p u e d e e x p re s a rs e ta m b ié n m e d ia n te u n a
p a la b ra c e rn o aire. 25 A s í p u e s , a h o ra la d e s ig n a c ió n y a n o s e ~
to m a e x c lu s iv a m e n te d e l p e rím e tro d e l p ro p io c u e rp o a u n q u e )
e l p ro c e d im ie n to q u e s ig u e e l le n g u a je e n s u re p re s e n ta c ió n d e
la s re la c io n e s e s p a c ia le s s ig u e s ie n d o e l m is m o . L a re p re s e n ta -
, )
c ió n d e u n o b je to e s p a c ia l c o n c re to rig e la e x p re s ió n d e la s )
re la c io n e s e s p a c ia le s . E s to re s a lta c o n p a rtic u la r c la rid a d e n la
c o n fig u ra c ió n q u e e x p e rim e n ta n lo s té rm in o s d e re la c ió n e s p a - )
c ia le s e n la m a y o r p a rte d e la s le n g u a s u ra lo -a lta ic a s ; ta m b ié n )
a q u í s e e m p le a n s ie m p re e x p re s io n e s n o m in a le s c o m o c u m b re
o c im a , fo n d o , h u e lla , m ita d , c írc u lo , p a ra d e s ig n a r sobre y bajo, )
adelante y detrás, al1'ededor de, e tc . 2 6 y a ú n a llí d o n d e e l le n - )
g u a je h a a lc a n z a d o y a g ra n lib e rta d y u n a c la rid a d a b s tra c ta
e n la e x p re s ió n d e re la c io n e s p u ra m e n te m e n ta le s , s e tra s lu c e )
to d a v ía m u y c la ra m e n te la a n tig u a s ig n ific a c ió n e s p a c ia l y , c o n )
e lla , ta m b ié n in d ire c ta m e n te la s ig n ific a c ió n s e n s ib le -m a te ria l
d e la c u a l s e o rig in ó e l té rm in o . Q u e ta m b ié n e n la s le n g u a s
)
in d o g e rm á n ic a s la s " p re p o s ic io n e s " d e b ie ro n h a b e r s id o a l p rin - I )

v is ta e s to p u e d e p a re c e r q u iz á s u n m o d o p a rtic u la rm e n te " p ri- c ip io p a la b ra s in d e p e n d ie n te s , q u e d a p ro b a d o p o r e l h e c h o d e

m itiv o " d e d e s ig n a c ió n , re s u lta q u e tie n e s u e x a c to analogon q u e a l u n irs e a ra íc e s v e rb a le s , la c o n e x ió n re s u lta c o m p le ta - )
y c o n tra p a rtid a a ú n e n e ta p a s d e fo rm a c ió n d e l le n g u a je m u c h o m e n te flo ja , d e ta l m o d o q u e , p o r e je m p lo , e l a u m e n to y la re - )
m á s d e s a rro lIa d a s . 24 P e ro , p o r o tra p a rte , la le n g u a n o s u e le d u p lic a c ió n fig u ra entre la p re p o s ic ió n y la fo rm a v e rb a 1 .
27

c o n te n ta rs e C O n e m p le a r m e ra m e n te lo s n o m b re s d e m ie m b ro s T a m b ié n e l d e s a rro llo d e a lg u n a s le n g u a s in d o g e rm á n ic a s , p o r
)
y ó rg a n o s d e l c u e rp o h u m a n o c o m o " s u s ta n tiv o s e s p a c ia le s " , e je m p lo , la s le n g u a s e s la v a s , m u e s tra c ó m o p u e d e n s e g u ir a p a - )
s in o q u e , m a n te n ié n d o s e d e n tro d e l p rin c ip io d e e s ta d e s ig n a - re c ie n d o re c ie n te s p re p o s ic io n e s " in a u té n tic a s " e n la s c u a le s la
c ió n , lo h a c e o b je to d e u n a a p lic a c ió n m á s g e n e ra l. L a d e s ig - s ig n ific a c ió n m a te ria l s ig u e v iv ie n d o e n la c o n c ie n c ia lin g ü ís tic a )
m is m a o b ie n p u e d e d e m o s tra rs e d ire c ta m e n te p o r la in v e s tig a - )
22 S te in th a l, D ie M ande-Negersprachen, p p . 2 4 5 ss.
2 3 V e r W e s te rm a n n , D ie Sudansprachen (" L a s le n g u a s d e l S u d á n " ), p p . c ió n h is tó ric o -lin g ü ís tic a . 28 E n g e n e ra l, e n c o n tra m o s q u e la s
)
53 ss.; D ie G ola Sprache (" L a le n g u a g o la " ), p p . 3 6 s.; R e in is c h , D ie Nl1bll form as de casos in d o g e rm á n ic o s s irv ie ro n p a ra e x p re s a r d e te r-
Sprache (" L a le n g u a n u b a " ), V ie n a , 1 8 7 9 , p p . 1 2 3 , ss.; a c e rc a d e la s le n g u a s )
25 L a le n g u a E w e , p o r e je m p lo , h a d e s a rro lla d o u n a m u ltitu d d e s e m e -
d e lo s M a re s d e l S u r c f. H .C .v .d . G a b e le n tz , D ie M elanesischen Sprachen
ja n te s " s u s ta n tiv o s lo c a tiv o s " e n p a rte e s p e c ia le s y e n p a rte g e n e ra le s . C f.
(" L a s le n g u a s m e la n e s ia s " ), p p . 1 5 8 , 2 3 0 ss.; S id n e y H . R a y , The M elanesian )
la Ewe-G ram m atik d e W e s te rm a n n , p p . 5 2 ss.
Possesives and a Study in M ethod (Am erican Anthropologist X X I, 3 5 2 ss.).
2 6 E je m p lo s d e la le n g u a J a k u t e n B o e th lin g k , op. cit. p . 3 9 1 ; d e l ja -
2 4 E n e l e g ip c io , q u e h a d e s a rro lla d o g e n u in a s p re p o s ic io n e s , a p a re c e
p o n é s e n H o ffm a n n , ]apanische Sprachlehre (" G ra m á tic a ja p o n e s a " ), L e id e n ,
)
to d a v ía c o n to d a c la rid a d e l c a rá c te r o rig in a lm e n te n o m in a l d e la s m is m a s ,
1 8 7 7 , p p . 1 8 8 ss.; 1 9 7 ss.; v e r ta m b ié n H e in ric h W in k le r, D er l1ral.altaische )
p u e s to q u e e s tá n u n id a s a s u fijo s p o s e s iv o s ; ta m b ié n a q u í e l a n á lis is d e
Sprachstam m (" L a fa m ilia lin g ü ís tic a u ra lo .a ta ic a " ), B e rlín , 1 9 0 9 , p p . 1 4 7 ss.
e s ta s " p re p o s ic io n e s " c o n d u c e a m e n u d o d ire c ta m e n te h a s ta lo s n o m b re s d e
2 7 V e r a l re s p e c to G . C u rtiu s D as Verbum in der griechischen 2 ~ e d ., )
p a rte s d e l c u e rp o (C f. E rm a n , l1c"Yptische G ram m atik, 3 " e d ., B e rlín , 1 9 1 1 ,
1, 136.
p p . 2 3 1 , 2 3 8 s.; S te in d o rff, Koptische G m m m atik, 2 " e d ., B e rlín , 1 9 0 4 , p p .
r)
28 M á s d e ta lle s en M ik lo s ic h C f. G ram atik der slav. Sprachen 2~ e d .,
1 7 3 ss. A c e rc a d e l c a r,lc te r o rig in a lm e n te n o m in a l d e la s p re p o s ic io n e s
IV , 1 9 6 . E s ta s n u e v a s c re a c io n e s s o n fre c u e n te s ta m b ié n e n o tra s le n g u a s
s e m ític a s d . p a rt.ic u la rm e n te B ro c k e lm a n n , G m ndriss 1 , 4 9 4 ss. \)
d e fle x ió n c o m o , p o r e je m p lo , e n la s le n g u a s s e m ític a s ; d . p o r e je m p lo , la
,)
, )
,
(

f
f 172 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A
L A F A S E D E L A E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 173

( ta p o s ic ió n y s u c e s ió n . In c lu s o W u n d t, q u e re p lic a a la te o ría
m in a c io n e s e x te rn a s e s p a c io -te m p o ra le s u o tra s d e te rm in a c io n e s
( in tu itiv a s , y s ó lo a p a rtir d e a q u í fu e ro n a d q u irie n d o g ra d u a l-
( m e n te s u s e n tid o " a b s tra c to " p o s te rio r. E l in s tru m e n to e s o ri-
g in a lm e n te e l c a s o -c o n q u e , a l tra n s fo rm a rs e la in tu ic ió n d e
(
la c o e x is te n c ia e s p a c ia l e n la in tu ic ió n d e la c irc u n s ta n c ia q u e
( a c o m p a ñ a y m o d ific a , v ie n e a in d ic a r e l m e d io o b a s e p a ra u n a
a c c ió n -o A p a rtir d e l " d e d o n d e " e s p a c ia l s e d e s a rro lla e l " p o r
(
lo q u e " c a u s a l, y a p a rtir d e l " a d ó n d e " s u rg e la id e a g e n e ra l
( d e p ro p ó s ito y fin . 21J C ie rta m e n te la te o ría lo c a lis ta d e lo s c a s o s
h a s id o c ritic a d a n o s ó lo p o r ra z o n e s s a c a d a s d e la h is to ria d e l
(
le n g u a je , s in o a p a rtir d e c o n s id e ra c io n e s e p is te m o ló g ic a s ge-
( n e ra le s , c o n la m is m a fre c u e n c ia c o n la q u e c o n c o n s id e ra c io n e s
d e e s te tip o s e h a tra ta d o d e fu n d a m e n ta rla y a p o y a rla . S i b ie n
(
la c o n c e p c ió n lo c a lis ta h a s e ñ a la d o q u e to d o d e s a rro llo d e l le n -
( g u a je y d e l p e n s a m ie n to e n g e n e ra l d e b e ir d e lo in tu itiv o , d e lo
" v ita l-c o n c re to " a lo c o n c e p tu a l, q u e d a n d o a s í d e m o s tra d o h a s ta
(
c ie rto p u n to a p r io r i e l c a rá c te r o rig in a lm e n te e s p a c ia l d e to d a s
( la s d e te rm in a c io n e s d e lo s c a s o s ;'lOa e s te a rg u m e n to s e h a re -
p lic a d o q u e s in d e re c h o a lg u n o c o n s triñ e e l c o n c e p to d e in tu i-
(
c ió n a u n d e te rm in a d o c a m p o , a l c a m p o d e la in tu ic ió n e s p a -
( c ia l. D e a c u e rd o c o n e s to , n o s ó lo e l m o v im ie n to e n e l e s p a c io ,
s in o ta m b ié n m u c h a s o tra s re la c io n e s d in á m ic a s , c o m o v ic to ria
{
y d e rro ta , c a u s a y e fe c to , e s ta ría n d a d a s in m e d ia ta y s e n s ib le -
( m e n te , s e ría n a lg o q u e s e v e c o n lo s o jo s .a l E s ta o b je c ió n , q u e
h a s id o p la n te a d a p o r B . D e lb rü c k , -a l m e 'n o s e n la fo rm a e n
(
q u e é l la c o n c ib e - e s , e m p e ro , in s o s te n ib le . P o rq u e a p a rtir
( d e l a n á lis is d e H u m e a c e rc a d e l c o n c e p to d e c a u s a lid a d y a n o
q u e d a d u d a d e q u e n o e x is te im p re s ió n s e n s ib le n i in tu ic ió n in -
<- m e d ia ta a lg u n a d e lo q u e lla m a m o s " c a u s a lid a d " . T o d o lo q u e
( n o s e s tá " d a d o " d e la re la c ió n e n tre c a u s a y e fe c to s e re d u c e
a c ie rta s re la c io n e s e s p a c ia le s y te m p o ra le s , a re la c io n e s d e y u x -
(
t lis ta d e " n u e v a s p re p o s ic io n e s " q u e e n la s le n g u a s s e m ltic a s s e d e s a rro lla -
ro n a p a rtir d e lo s n o m b re s d e p a r te s d e l c u e r p o , e n B ro c k e lm a n n , G r u n d -
( r is s , n, 421 ss.
,2 9M á s d e ta lle s a l re s p e c to e n B ru g m a n n , G r u n d r is s , 2 '" e d ., n, 4 6 4 s s .,
( 4 7 3 , 5 1 8 , e tc .; e n D e lb rü c k , V e r g le ic h e n d e S y n ta x d e r in d o g e r m a n is c h e n
Sprachen (" G ra m á tic a c o m p a ra d a d e la s le n g u a s in d o g e rm á n ic a s " ), E s tra s -
( b u rg o , 1 8 9 3 , 1 , 1 8 8 .
V e r a e s te re s p e c to W h itn e y , G e n e r a l C o n s id e r a tio n s
l 3Q
fJ e a n C a s e - s y s te m , T ra n s a c tio n s
o n th e E u r o -
o f th e A m e ric a n P h ilo lo g ic a l A s s o c ia tio n ,
X III 1888, pp. 88 ss.
l 3 1 D e lb rü c k , G 1 " U n d fr a g e n d e r S p r a c h fo r s c h u n g (" C u e s tio n e s fu n d a m e n -
ta le s d e la in v e s tig a c ió n lin g ü ís tic a " ), E s tra s b u rg o , 19°1, p p . 130 ss.
<-
<-
(
lo c a lis ta e n e l s e n tid o d e q u e lo e s p a c ia l e n m o d o a lg u n o a g o ta
to d a s la s p ro p ie d a d e s in tu itiv a s -s e n s ib le s d e lo s o b je to s , v u e lv e
a q u ita r e l filo a s u p ro p ia o b je c ió n a l re c o n o c e r e x p re s a m e n te
q u e la s p ro p ie d a d e s e s p a c ia le s tie n e n la p rio rid a d c a ra c te rís tic a
fre n te a to d a s la s d e m á s , p u e s to d a s la s d e m á s re la c io n e s ta m -
b ié n v e n d ría n a s e r s ie m p re e s p a c ia le s , m ie n tra s q u e s ó lo la s
re la c io n e s e s p a c ia le s p o d ría n c o n s titu ir p o r s í s o la s e l c o n te n id o
d e la in tu ic ió n .& 2 E llo h a c e p ro b a b le a p r io r i q u e ta m b ié n e l
le n g u a je p u e d a p ro g re s a r y lle g a r a e x p re s a r re la c io n e s p u ra -
m e n te " in te le c tu a le s " s ó lo s i ro m p e la c o n e x ió n q u e g u a rd a n
c o n la s re la c io n e s e s p a c ia le s y , p o r a s í d e c irlo , la " a b s tra e " d e
e lla s . E n la e s tru c tu ra a c a b a d a d e n u e s tra s le n g u a s d e fle x ió n
ta m b ié n p u e d e d is tin g u irs e e n c a d a u n a d e la s p rin c ip a le s fo r-
m a s d e lo s c a s o s u n a d e te rm in a d a fu n c ió n ló g ic o -g ra m a tic a l q u e
e s e n c ia lm e n te d e s e m p e ñ a n . A tra v é s d e l n o m in a tiv o s e d e s ig n a
e l a g e n te d e la a c c ió n ; a tra v é s d e l a c u s a tiv o o g e n itiv o s e d e -
s ig n a s u o b je to , e n la m e d id a e n q u e s e v e a fe c ta d o p a rc ia l o
to ta lm e n te p o r la a c c ió n . Y a u n lo s c a s o s lo c a tiv o s e n s e n tid o
e s tric to p u e d e n in s e rta rs e d e n tro d e e s te e s q u e m a , e n la m e d id a
e n q u e e llo s , ju n to a s u s e n tid o e s p e c ífic a m e n te e s p a c ia l, s e e x -
p re s a a l m is m o tie m p o u n a c o n e x ió n g e n e ra l e n q u e s e e n c u e n -
tra e l c o n c e p to s u s ta n tiv o c o n re s p e c to a l c o n c e p to v e rb a 1 . 3 3
P e ro , s i b ie n v is to d e s d e e s te p u n to d e v is ta , e l s e n tid o ló g ic o -
g ra m a tic a l b ie n p u e d e a p a re c e r c o m o e lltQ ó n Q o v .ñ
qJvcrEL fre n te
a l s e n tid o e s p a c io -in tu itiv o , c o n s id e ra c io n e s e p is te m o ló g ic a s y d e
h is to ria d e l le n g u a je lle v a n n e c e s a ria m e n te a re c o n o c e r e n e l
s e g u n d o e l a u té n tic o ltQ ó .s Q o vltQ O t;~ fW t;. L a p rim a c ía d e la s ig -
n ific a c ió n e s p a c ia l fre n te a la ló g ic o -g ra m a tic a l re s u lta d e h e c h o
ta n to m á s e v id e n te c u a n to m á s c o n s id e ra m o s la s le n g u a s q u e h a n
d e s p le g a d o la m a y o r fe rtilid a d e n la fo rm a c ió n d e " fo rm a s d e
c a s o s " . A lIa d o d e la s le n g u a s a b o ríg e n e s a m e ric a n a s 34 d e s ta c a n
a n te to d o e n e s te a s p e c to la s le n g u a s d e l g ru p o lin g ü ís tic o u ra lo -
a lta ic o . P e ro ju s ta m e n te e lla s n o lle g a ro n a fo rm a r lo s tre s c a s o s
&2 W u n d t, o p . c it., n, 79 ss.
3 3 C f. a e s te re s p e c to la e x p o s ic ió n d e la te o ría in d o g e rm á n ic a de lo s
c a s o s e n D e lb ru c k , V e r g le ic h e n d e S y n ta x , 1 , 1 8 1 s s .
34 A c e rc a d e la X X " fo rm a c ió n d e lo s c a s o s " d e la s le n g u a s a m e ric a n a s ,
v é a s e p o r e je m p lo , la c o m p ila c ió n d e la le n g u a e s q u im a l q u e o fre c e T h a l.
b itz e r (e n B o a s ' H a n d b o o k 1 , 1 0 1 7 s s .) : e n e lla s s e d is tin g u e n e n tre o tro s
c a s o s u n a la tiv o , lo c a tiv o , a b la tiv o , p ro s e c u tiv o . L a g ra m á tic a d e la le n g u a
k la m a th d e G a ts c h e t d is tin g u e u n " in e s iv o " y u n " a d h e s iv o " , u n " d ire c tiv o "
y u n " p ro s e c u tiv o " , a s í c o m o la m u ltitu d d e o tra s d e te rm in a c io n e s , d e la s
 )

)
F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A L A F A S E D E L A E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A ')
'74 175

"p ro p ia m e n te g ra m a tic a le s", d e ta l m o d o q u e la s re la c io n e s q u e n e ra a lo s su sta n tiv o s e sp a c ia le s, e n m u c h a s le n g u a s h a y ta m b ié n ')

e n la s le n g u a s in d o g e rm á n ic a s se e x p re sa n m e d ia n te n o m in a ti-
v o , g e n itiv o y a c u sa tiv o , se in d ic a n e n e lla s m e ra m e n te p o r e l
c o n te x to . F a lta u n a u té n tic o n o m in a tiv o c o m o c a so -su je to , y e l
g e n itiv o o b ie n n o e n c u e n tra n in g u n a e x p re sió n fo rm a l o b ie n
e stá re p re se n ta d o p o r la "fo rm a a d h e siv a " p u ra q u e n o d e sig n a
sin o la p re se n c ia lo c a l. P e ro , p o r o tra p a rte , a b u n d a n a q u í la s
e x p re sio n e s p a ra la s d e te rm in a c io n e s p u ra m e n te e sp a c ia le s. Ju n -
to a la s d e sig n a c io n e s d e lu g a r e n c u a n to ta le s, q u ie n e s p re se n -
ta n la m a y o r riq u e z a y p re c isió n c o n la s d e sig n a c io n e s d e la
situ a c ió n d e u n a c o sa o d e la d ire c c ió n d e u n m o v im ie n to . D e
e ste m o d o su rg e n c a so s a la tiv o s y a d h e siv o s, in e siv o s e ila tiv o s,
tra n sla tiv o s, d e la tiv o s y su b la tiv o s, d e lo s c u a le s se e x p re sa n e l
re p o so d e n tro d e l o b je to , e l e sta r c o n é l, e l e n tra r e n é l, e l sa lir
d e é l, e tc . S5 "E sta s le n g u a s -a sí d e sc rib e F r. M ü lle r e l p ro c e so
e sp iritu a l q u e a q u í su b y a c e - n o p e rm a n e c e n sim p le m e n te ju n to
.a l o b je to , sin o q u e p e n e tra n , p o r a sí d e c irlo , a l in te rio r d e l o b -
je to y c o n tra p o n e n fo rm a lm e n te lo in te rio r y lo e x te rio r, la
p a rte su p e rio r y la p a rte in fe rio r d e l m ism o . C o m b in a n d o la s
tre s re la c io n e s d e re p o so , m o v im ie n to h a c ia e l o b je to y m o v i-
m ie n to a le já n d o se d e l o b je to , c o n la s c a te g o ría s d e lo in te rn o
y lo e x te rn o y , e n a lg u n a s le n g u a s, d e lo 'a rrib a ', su rg e n u n a
.c a n tid a d d e fo rm a s d e c a so s p a ra lo s c u a le s n u e stra s le n g u a s
.c a re c e n c o m p le ta m e n te d e se n sib ilid a d , n o sie n d o p o r e llo c a p a -
c e s d e re p ro d u c irlo s d e m a n e ra a d e c u a d a ".:H I D a d o lo c e rc a q u e
e sta e x p re sió n p u ra m e n te intuitiva d e la s re la c io n e s d e c a so s se
e n c u e n tra a ú n d e la re la c ió n m e ra m e n te se n sib le , e s d ig n o d e
n o ta rse q u e a p e sa r d e la su tile z a e n la d ife re n c ia c ió n d e la s
ve-rbos espaciales q u e sirv e n p a ra d e sig n a r la s re la c io n e s q u e
)
n o so tro s so le m o s tra d u c ir p o r m e d io d e p re p o sic io n e s. H u m -
b o ld t, q u ie n e n la O b ra K a w i ilu stra e l e m p le o d e d ic h o s v e r- ')
b o s m e d ia n te e je m p lo s sa c a d o s d e la le n g u a d e Ja v a , a g re g a q u e
~
fre n te a l u so d e lo s su sta n tiv o s e sp a c ia le s, e l u so d e lo s v e rb o s
e sp a c ia le s d e n o ta u n se n tid o lin g ü ístic o m á s fin o , p u e sto q u e )
la e x p re sió n d e u n a a c c ió n se m a n tie n e m á s lib re d e to d a m e z -
( )
c la m a te ria l q u e si se le d e sig n a ra m e d ia n te u n m e ro su sta n -
tiv o . 3 7 D e h e c h o , la s re la c io n e s e sp a c ia le s e m p ie z a n a q u í a )
v o lv e rse flu id a s, e n c o n tra ste c o n la e x p re sió n su sta n tiv a q u e
)
sie m p re p o se e u n a c ie rta rig id e z . L a e x p re sió n d e la a c c ió n
p u ra , q u e e n sí m ism a e s to d a v ía p o r c o m p le to in tu itiv a , p re - )
p a ra la fu tu ra e x p re sió n a b stra c ta d e re la c io n e s p u ra s. A q u í
)
lo s té rm in o s g u a rd a n n u e v a m e n te e n la m a y o ría d e lo s c a so s
u n a c o n e x ió n c o n e l p ro p io c u e rp o , p e ro e l le n g u a je y a n o se )
a p o y a a h o ra e n su s p a rte s a isla d a s, sin o e n su s m o v im ie n to s; y a
)
n o se a p o y a , e n c ie rto m o d o , e n su se r p u ra m e n te m a te ria l, sin o
e n su a c tiv id a d . In c lu so e x iste n ra z o n e s h istó ric o -lin g ü ístic a s )
q u e in d ic a n q u e e n a lg u n a s le n g u a s e n q u e a p a re c e n lo s v e rb o s -)
e sp a c ia le s ju n to a lo s su sta n tiv o s e sp a c ia le s, é sto s re p re se n ta n la
c re a c ió n m á s te m p ra n a , m ie n tra s q u e lo s p rim e ro s re p re se n ta n , '>
u n a c re a c ió n re la tiv a m e n te m á s ta rd ía . 3 8 A sí p u e s, e l v e rb o y
.)
su c o n te n id o sig n ific a tiv o tra d u c e n p rim e ro la d ife re n c ia d e l
"se n tid o " d e l m o v im ie n to , e sto e s, la d ife re n c ia d e m o v e rse d e )
u n lu g a r y m o v e rse h a c ia e se lu g a r. E n u n a fo rm a m á s a te -
)
n u a d a e sto s v e rb o s a p a re c e n e n to n c e s a m a n e ra d e su fijo s a
tra v é s d e lo s c u a le s e l tip o y d ire c c ió n d e l m o v im ie n to so n c a - i )

relaciones e sp a c ia le s, e sta s m ism a s se a n tra d u c id a s a ú n m e d ia n te ra c te riz a d o s. A tra v é s d e se m e ja n te s su fijo s, la s le n g u a s a b o rí-

)
.sustantivos m a te ria le s. g e n e s a m e ric a n a s e x p re sa n si e l m o v im ie n to tie n e lu g a r d e n tro
P o r se n sib le q u e se a su c o n fig u ra c ió n lin g ü ísitc a , la e x p re - o fu e ra d e u n e sp a c io d e te rm in a d o , p a rtic u la rm e n te d e n tro o )
sió n d e d ire c c ió n y d e d istin c io n e s d ire c c io n a le s, fre n te a la fu e ra d e la c a sa , si se v e rific a so b re e l m a r o so b re u n a fa ja
m e ra e x p re sió n d e l se r, d e la p e rm a n e n c ia e n u n lu g a r, e n -
)
d e tie n -a firm e , e n e l a ire o e n e l a g u a , si se p ro d u c e d e sd e
tra ñ a e n v e rd a d u n n u e v o fa c to r e sp iritu a l. D e p a re c id a m a - tie rra a d e n tro h a c ia la c o sta o v ic e v e rsa , o b ie n d e la h o g u e ra )
.c u a le s c a d a u n a se e x p re sa m e d ia n te una d e te rm in a d a te rm in a c ió n d e sin e n - h a c ia la c a sa o d e é sta h a c ia a q u é lla . 8 9 D e e n tre to d a e sta \ )
c ia l e sp a c ia l. O p. cit., p p . 4 7 9 SS., 4 8 9'
i35 V é a se a e ste re sp e c to a b u n d a n te m a te ria l e n H . W in k le r D as U ral- 87 H u m b o ld t, Kawi. W e,"¡ U , 1 6 4 SS., 3 4 1 e tc . )
altaische und seine G ruppen ("E l lu a lo -a lta ic o y su s g ru p o s"), e sp e c ia lm e n te S8 A c e rc a de la s le n g u a s m e la n e sia s C f. C o d rin g to n , The M elanesian
p p . 1 0 SS. Y la se c c ió n "L o s C a so s In d o g e rm n ic o s y U ra lo .a lta ic o s" e n U ral- Languages, p . 1 5 8 . )
altaische f1ijlher und Sprachen ("P u e b lo s y le n g u a s u ra lo -a lta ic o s"), B e rlín , :W A e ste re sp e c to v é a n se p a rtic u la l'm e n te lo s e je m p lo s d e la le n g u a .)
1 8 8 4 , p p . 1 7 1 SS., d . ta m b ié n G ru n z e l Vergleichende G ram m atih de.)' al/ai- A th a p a sc a l1 e n G o d d a rd ; d e la le n g u a H a id a e n S w a n to n ; d e la le n g u a
,schen Sprachen ("G ra m á tic a c o m p a ra d a d e la s le n g u a s a lta ic a s"), p p . 4 9 ss. T siJ1 lD c h ia n e n B o a s, H andbook o/ Am erican lndian Languages, 1 , 1 1 2 SS., ")
:l6 F r. M ü l1 e r, G rundriss, Il, 2, 204. 2,:1.1, EOQ SS,
,)
,)
,)
,
f
(
f 176 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A
L A F A S E D E L A E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A 177
( m u ltitu d d e d is tin c io n e s d a d a s s e g ú n e l p u n to d e p a rtid a y d e
o b s ta n te , to d a v ía e n tra ñ a n u n v e rb o q u e in d ic a la p e rm a n e n c ia
d e s tin o d e l m o v im ie n to , a s í c o m o ta m b ié n s e g ú n e l tip o y m e -
( e n u n lu g a r. E s te " v e rb o d e lu g a r" s e e m p le a s ie m p re p a ra -
d io d e s u e je c u c ió n , d e s ta c a a n te to d o una d e te rm in a d a c o n tra -
e x p re s a r u n a a c tiv id a d q u e o c u rre e n u n d e te rm in a d o lu g a r. 4 2 :
( p o s ic ió n q u e o c u p a c a d a v e z u n lu g a r m á s c e n tra l e n la d e s ig -
E s c o m o s i la in tu ic ió n d e la actividad m is m a n o p u d ie ra d e s -
n a c ió n . E v id e n te m e n te , e l s is te m a n a tu ra l d e c o o rd e n a d a s y e n
( p re n d e rs e d e la d e la existencia m e ra m e n te e s p a c ia l, c o m o s i
c ie rto s e n tid o " a b s o lu to " p a ra to d a re p re s e n ta c ió n d e m o v i-
e n c ie rto m o d o fu e ra a ú n p re s a d e e lla 4 3 p e ro , p o r o tra p a rte ,
( m ie n to s e s tá d a d o p a ra e l le n g u a je p o r e l lu g a r q u e o c u p a e l
e s te s e r a llí, la m e ra e x is te n c ia e n u n lu g a r, p a re c e c o m o u n a
q u e h a b la y e l lu g a r q u e o c u p a e l in te rp e la d o . A s í, a m e n u d o s e
( e s p e c ie d e c o m p o rta m ie n to fá c tic o d e l s u je to q u e s e e n c u e n tra
d is tin g u e c o n g ra n e x a c titu d y p re c is ió n s i u n m o v im ie n to v a d e l
e n é l. T a m b ié n a q u í a p a re c e c ó m o la in tu ic ió n o rig in a ria
( q u e h a b la a l in te rp e la d o o v ic e v e rs a , a s í c o m o , fin a lm e n te , s i e l
d e l le n g u a je p e rm a n e n te d e n tro d e " lo d a d o " d e l e s p a c io , y
m o v im ie n to v a d e l q u e h a b la h a c ia u n a te rc e ra p e rs o n a o
( c o m o s e v e n o o b s ta n te n e c e s a ria m e n te c o n d u c id o m á s a llá d e
c o s a n o in te rp e la d a s . 4 0 S o b re la b a s e d e d ife re n c ia c io n e s c o n -
e llo e n c u a n to p ro c e d e a re p re s e n ta r e l m o v im ie n to y la a c ti-
( c re ta s c o m o la s a n te rio re s , ta l c o m o la q u e d a n m e d ia n te la
v id a d p u ra . C u a n to m á s e n é rg ic a m e n te s e v u e lv e la a te n c ió n
v in c u la c ió n c o n c u a lq u ie r c o s a s e n s ib le o c o n e l " y o " y e l " tú " ,
( s o b re e s to s ú ltim o s y c u a n to m á s in c is iv a m e n te s e le s a p re -
e l le n g u a je d e s a rro lla e n to n c e s la s d e s ig n a c io n e s m á s g e n e ra le s
h e n d e e n s u p e c u lia rid a d , ta n to m á s d e b e o p e ra rs e fin a lm e n te
( y " a b s tra c ta s " . A h o ra p u e d e n s u rg ir d e te rm in a d a s c la s e s y e s -
la tra n s fo rm a c ió n d e la u n id a d p u ra m e n te o b je tiv a , s u s ta n c ia l
q u e m a s d e s u fijo s d ire c c io n a le s q u e c la s ific a n to d o s lo s m o v i-
( d e l e s p a c io e n u n a u n id a d d in á m ic o -fu n c io n a l; ta n to m á s d e b e
m ie n to s p o s ib le s d e a c u e rd o c o n c ie rto s p u n to s p rin c ip a le s d e l
e s tru c tu ra rs e e l e s p a c io m is m o , p o r a s í d e c irlo , c o m o la to ta -
( e s p a c io , p a rtic u la rm e n te c o n lo s c u a tro p u n to s c a rd in a le s . 4 1 E n
lid a d d e la d ire c c ió n d e a c c ió n , d e la s lín e a s d e d ire c c ió n y
g e n e ra l p a re c e q u e la s d ife re n te s le n g u a s , e n e l m o d o d e d is -
( fu e rz a d e l m o v im ie n to . C o n e llo , u n n u e v o fa c to r in g re s a e n
tin g u ir la e x p re s ió n d e l re p o s o d e la e x p re s ió n d e l m o v im ie n to ,
la e s tru c tu ra d e l m u n d o d e la re p re s e n ta c ió n , q u e h a s ta a h o ra
( p u e d e n s e g u ir d iv e rs o s p ro c e d im ie n to s . L o s a c e n to s p u e d e n
h e m o s c o n s id e ra d o e n s u a s p e c to o b je tiv o . E n e s ta e s fe ra d e
d is trib u irs e e n tre a m b o s d e m ú ltip le s m a n e ra s : m ie n tra s q u e la s
( fo rm a c ió n d e l le n g u a je s e c o n firm a la le y g e n e ra l d e to d a
le n g u a s d e tip o p u ra m e n te " o b je tiv o " d e fo rm a e x p re s iv a n o -
fo rm a e s p iritu a l, s e g ú n la c u a l s u c o n te n id o y re n d im ie n to n o
( m in a l, p re fe rirá n lo s té rm in o s d e lu g a r s o b re lo s té rm in o s d e
c o n s ite e n la s im p le c o p ia d e a lg o o b je tiv a m e n te p re s e n te , s in o
m o v im ie n to , y p re fe rirá n la e x p re s ió n d e re p o s o s o b re la e x -
( e n la c re a c ió n d e u n a n u e v a relación, d e u n a c o rre la c ió n p e c u -
p re s ió n d e d ire c c ió n ; e n lo s tip o s d e le n g u a s v e rb a le s p re v a le -
lia r e n tre e l " y o " y la " re a lid a d " , e n tre la s e s fe ra s " s u b je tiv a "
( c e rá e n g e n e ra l la re la c ió n in v e rs a . U n a p o s ic ió n in te rm e d ia
y " o b je tiv a " . E n v irtu d d e e s ta in te rre la c ió n , ta m b ié n e n e l
<. la o c u p a n q u iz á s a q u e lla s le n g u a s q u e m a n tie n e n e l p rim a d o
d e la e x p re s ió n d e re p o s o s o b re la d ire c c ió n , p e ro c o n fig u rá n -
le n g u a je la " v ía h a c ia a fu e ra " s e c o n v ie rte a l m is m o tie m p o e n
" v ía h a c ia a d e n tro " . S ó lo e n la d e te rm in a c ió n c re c ie n te q u e
( d o la v e rb a lm e n te . A s í, p o r e je m p lo , la s le n g u a s d e l S u d á n p a ra
e x p re s a r la s re la c io n e s e s p a c ia le s c o m o s o n la s d e a rrib a y a b a jo ,
(
d e n tro y fu e ra , e m p le a n s ie m p re s u s ta n tiv o s e s p a c ia le s q u e , n o I 42 U n a o ra c ió n c o m o " é l tra b a ja en el cam po" a d o p ta la fo rm a s ig u ie n -
( l' te e n e s ta s le n g u a s m e d ia n te e l e m p le o d e l " v e rb o d e lu g a r y re p o s o "
40 E je m p lo s a c e rc a d e e s to s e e n c u e n tra n p a rtic u la rm e n te e n H u m b o ld t, )
( q u ie n lla m ó p rim e ro la a te n c ió n a c e rc a d e e s ta d is tin c ió n d e la s fo rm a s t. q u e e x p re s a e l " e s ta r e n u n lu g a r" ; " é l tra b a ja , e s tá e n lo in te rn o d e l

(
d e e x p re s ió n e n O ber die V erw andstchaft der O rtsadverbien m it dem P ro- r b o s q u e " ; u n a o ra c ió n c o m o " lo s n iñ o s ju e g a n e n la c a lle " , lite ra lm e n te
tra d u c id a , " lo s n iñ o s ju e g a n , son d e la c a lle la s u p e rfic ie " . V e a s e
q u e d a ría

(
nom en (" S o b re e l p a re n te s c o d e lo s a d v e rb io s d e lu g a r c o n lo s p ro n o m b re s " ),
W erke V I, 1 , 3 1 1 SS.; C f. ta m b ié n F r. M ü lle r, R eise der 6sterreichiischen
F regatte N ovara, lII, 3 1 2 .
l W esterm ann, D ie Suda.nspm chen
4 3 E n la s le n g u a s b a n tu
(" L a s le n g u a s d e l s u d á n " ) p . 5 1 ss.
y d e l S u d á n , a s í c o m o e n la m a y o r p a rte d e
la s le n g u a s h a m ita s , u n m o v im ie n to q u e n o s o tro s d e s ig n a m o s d e a c u e rd o
4 1 V é a s e la lis ta d e d ic h o s s u fijo s , p o r e je m p lo , e n la le n g u a N ik o b a r,
l e n P . "IV . S c h m id t D ie M on-K hm er.V 6lker, ein B indeglied % w ischen V 6lkern
I c o n s u m e ta y re s u lta d o , e s d e s ig n a d o d e a c u e rd o c o n s u c o m ie n z o y s u
punto de partida e s p a c ia l; v e a n s e e je m p lo s e n M e in h o f D ie Spm chen der
Zentralasiens und A ustronesiens (" L o s p u e b lo s M o n -K h m e r, u n e s la b ó n e n .
l tre lo s p u e b lo s d e l A s ia C e n tra l y la A u s tro n e s ia " ), B ra u n s c h w ie g , 1 9 0 6 , p . 5 7 .
f H am iten, p . 2 0 n o ta . A c e rc a d e fe n ó m e n o s a n á lo g o s e n la s le n g u a s e n
lo s M a re s d e l S u r v é a s e C o d rin g to n , T he -M elanesian L anguages p p . 1 5 9 s.
<-
t 11
1
'1
(
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')
178 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A L A F A S E D E L A E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 179 )

a lc a n z a e n e l le n g u a je la in tu ic ió n e x te rio r, c o n sig u e ta m b ié n E n e l d e sa rro llo c o n ju n to d e la s le n g u a s in d o g e rm á n ic a s se p o n e )

d e sa rro lla rse v e rd a d e ra m e n te la in te rio r; p re c isa m e n te la c o n fi-
g u ra c ió n d e la p a la b ra e sp a c ia l se c o n v ie rte p a ra e l le n g u a je
e n m e d io p a ra d e sig n a r e l y o y p a ra d e lim ita rlo fre n te a o tro s
su je to s.
Y a e l m á s a n tig u o e stra to d e té rm in o s e sp a c ia le s d e ja v e r c o n
a ú n m á s d e re lie v e q u e e l p ro n o m b re d e te rc e ra p e rso n a n o )
p u e d e se p a ra rse e n c u a n to a su fo rm a d e l c o rre sp o n d ie n te p ro -
n o m b re d e m o stra tiv o . A sí c o m o e l il fra n c é s se re m o n ta a l i!le
la tin o , e l is g ó tic o (er e n a le m á n m o d e rn o ) c o rre sp o n d e a l is la ti-
n o ; y a u n e n e l c a so d e lo s p ro n o m b re s y o - tú d e la s le n g u a s
,
)

c la rid a d e sta c o n e x ió n . E n c a si to d a s la s le n g u a s fu e ro n lo s in d o g e rm á n ic a s n o p u e d e d e ja r d e re c o n o c e rse la c o n e x ió n )

dem ostrativos espaciales lo s q u e c o n stitu y e ro n e l p u n to d e p a rti- e tim o ló g ic a c o n lo s p ro n o m b re s d e m o stra tiv o s. 4 5 R e la c io n e s )
d a p a ra la d e sig n a c ió n d e lo s pronom bres personales. L a re la c ió n e x a c ta m e n te c o rre sp o n d ie n te s se e n c u e n tra n e n e l c írc u lo d e
d e a m b a s c la se s d e p a la b ra s e s h istó ric o -lin g ü ístic a m e n te ta n ( )
le n g u a s se m ita s y a lta ic a s 4 6 a sí c o m o e n la s le n g u a s a b o ríg e n e s
e stre c h a q u e re su lta d ifíc il d e c id ir c u á l d e e lla s h e m o s d e c o n - d e N o rte a m é ric a y A u stra lia . 4 7 E sta s ú ltim a s re v e la n , e m p e ro , )
sid e ra r c o m o a n te rio r o p o ste rio r, c u á l c o m o fu n d a m e n ta l y u n ra sg o a lta m e n te d istin tiv o . S a b e m o s q u e a lg u n a s le n g u a s
c u á l c o m o d e riv a d a . M ie n tra s q u e H u m b o ld t e n su tra ta d o a b o ríg e n e s d e l su r d e A u stra lia , c u a n d o e x p re sa n a lg u n a a c c ió n )
fu n d a m e n ta l O ber die V erw andtschaft de'" O rtsadverbien m it e n te rc e ra p e rso n a , a ñ a d e n u n c a lific a tiv o e sp a c ia l a l su je to y )
dem P m nom en in einigen Sprachen (" S o b re la re la c ió n d e lo s a l o b je to d e d ic h a a c c ió n . A sí p u e s, p a ra d e c ir q u e u n h o m b re
a d v e rb io s d e lu g a r c o n e l p ro n o m b re e n a lg u n a s le n g u a s" ) tra tó g o lp e ó a u n p e rro c o n u n a la n z a , la o ra c ió n d e b e re z a r m á s )
d e p ro b a r q u e la d e sig n a c ió n d e lo s p ro n o m b re s p e rso n a le s se b ie n q u e e l h o m b re " a h í d e la n te " g o lp e ó a l p e rro " a h í d e trá s" )
d e riv a e n g e n e ra l d e p a la b ra s c o n u n se n tid o y o rig e n e sp a ñ o l, c o n e sta y a q u e lla a rm a . 4 8 E n o tra s p a la b ra s, a ú n n o e x iste
la m o d e rn a in v e stig a c ió n lin g ü ístic a se in c lin a e n g ra n m e d id a n in g u n a d e sig n a c ió n a b stra c ta y g e n e ra l d e l " é l" o " é ste " , sin o )
a in v e rtir la re la c ió n , re firie n d o lo s tre s d e m o stra tiv o s c a ra c te - q u e la p a la b ra d e q u e se e c h a m a n o e n la e x p re sió n e stá fu n - )
rístic o s, q u e se e n c u e n tra n e n la m a y o ría d e la s le n g u a s, a la d id a to d a v ía c o n u n d e te rm in a d o g e sto fo n é tic o d e íc tic o d e l
tric o to m ía o rig in a l y n a tu ra l d e la s p e rso n a s " y o " , " tú " y " é l" . )
c u a l n o p u e d e d e sp re n d e rse . L a m ism a c o n e x ió n e stá a la b a se
P e ro c o m o q u ie ra q u e se d e c id a e sta c u e stió n g e n é tic a , e n to d o d e a lg u n a s le n g u a s q u e p o se e n e x p re sio n e s q u e d e sig n a n a l )
c a so re su lta e v id e n te q u e lo s p ro n o m b re s p e rso n a le s y d e m o s-
in d iv id u o d e l q u e se h a b la e n u n a p o sic ió n p e rfe c ta m e n te d e -
tra tiv o s, la s d e sig n a c io n e s o rig in a le s d e p e rso n a s y e sp a c io , e stá n )
te rm in a d a : se n ta d o , a c o sta d o , p a ra d o , c a m in a n d o o v in ie n d o ,
e stre c h a m e n te re la c io n a d a s e n c u a n to a su e stru c tu ra g lo b a l y )
fa lta n d o u n a e x p re sió n u n ita ria p a ra e l p ro n o m b re d e te rc e ra
p e rte n e c e n d e a lg ú n m o d o a l m ism o e stra to d e l p e n sa m ie n to
p e rso n a . L a le n g u a d e lo s c h e ro q u is, e n la c u a l se m e ja n te s d i-
lin g ü ístic o . L a o p o sic ió n d e l a q u í, a llá y a c u llá , a sí c o m o la )
fe re n c ia c io n e s so n p a rtic u la rm e n te p ro n u n c ia d a s e n lu g a r d e
o p o sic ió n d e l y o , d e l tú y d e l é l su rg e n d e l m ism o a c to m ita d )
un p ro n o m b re p e rso n a l de te rc e ra p e rso n a p o se e n u e v e d e
m ím ic o y m ita d lin g ü ístic o d e l in d ic a r, d e la s m ism a s fo rm a s
fu n d a m e n ta le s d e la "deixis". " A q u í -h a c e n o ta r G . v . d e , )
G ra b e le n tz - e s sie m p re d o n d e e sto y , y lo q u e e stá a q u í lo lla m o )
45 V é a n se m á s d e ta lle s a l re sp e c to e n B ru g m a n n , D em ostrativpronom en,
esto) e n c o n tra p o sic ió n a e so y a q u e llo q u e e stá a llá y a c u llá p . 3 0 SS., 7 1 S., 1 2 9 s" y e l G rundriss 2 " e d . 1 1 , 2 , p . 3 0 7 SS., 3 8 1 ss.
re sp e c tiv a m e n te .A sí se e x p lic a e l e m p le o la tin o d e hic) iste) 4 '6 S o b re la s le n g u a s se m ita s v é a se B ro c k e lm a n n , G rundriss, 1 , 2 g 6 SS.,
)
i!le = m eus) tuus) ejus; y ta m b ié n e n e l c h in o la c o in c id e n c ia a s/ c o m o su K urzgefasste vergleichende G ram m atik der sem itischen Spra.
)
chen (" S u c in ta g ra m á tic a c o m p a ra d a d e la s le n g u a s se m ita s" ), B e rlín , 1 9 0 8 ,
d e lo s p ro n o m b re s d e se g u n d a p e rso n a c o n c o n ju n c io n e s q u e
p . 1 4 2 ss.; D illm a n n , G ram m atik der iithiopischen Sprache (" G ra m á tic a d e )
d e sig n a n p ro x im id a d e sp a c ia l y te m p o ra l, y se m e ja n z a . 4 4 H u m - la le n g u a E tío p e " ), p . 9 8 ; so b re la s le n g u a s a lta ic a s v é a se , p o r e je m p lo ,
b o ld t, e n e l tra ta d o a rrib a m e n c io n a d o , d e m o stró la m ism a G ru n z e l, V ergleichende G ram m atik der altaischen Sprachen (" G ra m á tic a )
c o n e x ió n e n la s le n g u a s m a la y a s, e n e l ja p o n é s y e l a rm e n io . c o m p a ra d a d e la s le n g u a s a lta ic a s" ) p . 5 5 ss.
4 7 C f. G a tsc h e t, K lam ath Language p . 5 3 6 SS., M a th e w s, Languages o/ \ )
44 G . V . d e G a b e le n tz , D ie Sprachw issenschaft (" L a c ie n c ia d e l le n g u a je " ),
the B ungandity Tribe in South A ustralia a.a n d P ro c . o f th e R o y . S o c o
')
o f N . S . W a le s X X X V II) 1 9 0 3 , p . 1 5 1 ,
p. 230 s. 4 8 V é a se M a th e w s, op. cit., p . 6 .
)

')

)
,
f
(
(
r
( I, 180 F E N O M E N O L O G íA

e llo s . 49 O tr a s le n g u a s d is tin g u e n
DE LA FORM A L I N G ü íS T I C A

e n la p r im e r a , s e g u n d a y te r -
LA FASE

a c a b o e l p e n s a m ie n to
DE' LA E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A

e n g e n e r a l y e l p e n s a m ie n to lin g ü ís tic o
181,

( c e r a p e r s o n a s i e l s u je to e s tá v is ib le o in v is ib le , y u tiliz a n p a r a e n p a r tic u la r e n la e s tr u c tu r a c ió n d e la r e p r e s e n ta c ió n d e l tie m -

c a d a u n o d e e s to s c a s o s u n d e te r m in a d o p r o n o m b r e . 5 0 A d e m á s p o y e n la d if e r e n c ia c ió n d e la d ir e c c ió n a in te r v a lo s d e tie m p o .
(
d e la s d is tin c io n e s e s p a c ia le s d e p o s ic ió n y d is ta n c ia f r e c u e n te - P u e s e l " a q u í" y e l " a llá " p u e d e n s e r r e d u c id o s a u n a u n id a d
~ m e n te s e e x p r e s a ta m b ié n la p r e s e n c ia o n o - p r e s e n c ia te m p o r a l in tu itiv a de un m odo m ucho m á s s im p le y d ir e c to que en el
m e d ia n te la f o r m a d e te r m in a d a d e l p ro n o m b re y aún pueden caso de cada uno de lo s m o m e n to s d e l tie m p o , e l a h o ra , el
(
a ñ a d ir s e o tr o s r a s g o s c a lif ic a tiv o s a lo s r a s g o s e s p a c ia le s y te m - a n te s y d e s p u é s . L o q u e p r e c is a m e n te c a r a c te r iz a a e s to s m o -
( p o r a le s .- 5 1 C o m o s e v e , e n to d o s e s to s c a s o s a u n c o r r e s p o n d e u n m e n to s c o m o m o m e n to s temporales es que nunca pueden e s ta r
m a tiz in m e d ia to - s e n s ib le p e r o , a n te to d o , e s p a c ia l a la s e x p r e - d a d o s " s im u ltá n e a m e n te " a la c o n c ie n c ia c o m o la s c o s a s d e la
(
s io n e s q u e p o s e e e l le n g u a je p a ra d if e r e n c ia r de m odo p u ra - in tu ic ió n o b je tiv a . L a s u n id a d e s , la s p a r te s q u e p a r e c e n v in c u -
( m e n te " e s p ir itu a l" la s tr e s p e r s o n a s . S e g ú n H o ffm a n n , e l ja - la r s e e n u n to d o c a s o e s p o n tá n e a m e n te e n la in tu ic ió n e s p a c ia l,
ponés acuñó una p a la b r a p a ra e l y o a p a r tir de un a d v e r b io m á s b ie n s e e x c lu y e n e n tr e s í; e l s e r d e una d e te r m in a c ió n
(
d e lu g a r q u e p r o p ia m e n te s ig n if ic a " c e n tr o " ; a p a r tir d e o tr o s ig n if ic a e l n o - s e r d e la o tr a y v ic e v e r s a . D e a h í q u e e l c a n te .
( a d v e r b io q u e s ig n if ic a " a llí" o " a c u llá " a c u ñ ó u n a p a la b r a p a ra n id o d e la r e p r e s e n ta c ió n d e l tie m p o n o e s té n u n c a c o n te n id a
" é l" .ú 2 E n fe n ó m e n o s de e s te tip o s e r e v e la in m e d ia ta m e n te e n la in tu ic ió n in m e d ia ta , s in o q u e a q u í ju e g a u n p a p e l m u c h o
(
c ó m o e l le n g u a je , p o r a s í d e c ir lo , tr a z a u n c ír c u lo s e n s o - e s p ir i- m a y o r q u e e n la r e p r e s e n ta c ió n d e l e s p a c io e l a s p e c to d e c is iv o
( tu a l e n d e r r e d o r d e l q u e h a b la y a s ig n a a l " y o " e l c e n tr o y la d e l p e n s a m ie n to a n a lític o y s in té tic o . P u e s to que lo s e le m e n -
p e r if e r ia a l " tú " y al " é l" . E l c a r a c te r ís tic o " e s q u e m a tis m o " to s d e l tie m p o e n c u a n to ta le s s ó lo e x is te n p o r q u e la c o n c ie n c ia
(
d e l e s p a c io , q u e c o n a n te r io r id a d h e m o s v e n id o o b s e r v a n d o e n a tr a v ie s a p o r e llo s , d if e r e n c iá n d o lo s e n tr e s í, e s te m is m o a c to
( la e s tr u c tu r a c ió n del m undo d e lo s o b je to s , o p e r a a q u í e n u n a del a tr a v e s a r , e s te discursus pasa a s e r la fo rm a c a r a c te r ís -
d ir e c c ió n in v e r s a , y s ó lo e n e s ta d o b le f u n c ió n e x p e r im e n ta la tic a d e l c o n c e p to m is m o d e tie m p o . P e r o c o n e llo e l " s e r " , q u e
(
r e p r e s e n ta c ió n d e l e s p a c io e n la to ta lid a d d e l le n g u a je s u c o m - n o s o tr o s d e s ig n a m o s c o m o e l s e r d e la s u c e s ió n , c o m o e l s e r
( p le to d e s a r r o llo . d e l tie m p o , p a r e c e e le v a d o a u n n iv e l d e id e a lid a d c o m p le ta -
m e n te d is tin to a l d e la e x is te n c ia d e te r m in a d a d e m o d o m e ra -
(
m e n te e s p a c ia l. E l le n g u a je n o p u e d e a lc a n z a r e s te n iv e l in m e -
( n. L A R E P R E S E N T A C IÓ N D E L T IE M P O d ia ta m e n te , s in o q u e aquí e s tá s o m e tid o ta m b ié n a la m is m a
le y in te r n a q u e r ig e s u f o r m a c ió n in te r n a y su p ro g re so . El
{
E l le n g u a je tie n e que lle v a r a cabo una ta r e a e s e n c ia lm e n te le n g u a je n o c r e a n u e v o s m e d io s d e e x p r e s ió n p a r a cada nueva
l m á s d if íc il y c o m p le ja q u e e n e l d e s a r r o llo d e la s d e te r m in a - e s f e r a d e s ig n if ic a c ió n q u e s e le a b r e , s in o q u e s u f u e r z a r e s id e
c io n e s y d e s ig n a c io n e s e s p a c ia le s a f in d e lo g r a r u n a e x a c ta d is - ju s ta m e n te en c o n f ig u r a r de m odo d iv e r s o un d e te r m in a d o
(
tin c ió n y d e s ig n a c ió n d e la s r e la c io n e s temporales. L a s im p le m a te r ia l d a d o d e ta l m a n e r a que pueda p o n e r lo a l s e r v ic io d e
( c o o r d in a c ió n d e la f o r m a d e l e s p a c io y d e l tie m p o q u e ta n to una nueva ta r e a e im p r im ir le una nueva fo rm a e s p ir itu a l s in
s e b u s c ó lle v a r a c a b o e n la in v e s tig a c ió n e p is te m o ló g ic a n o n e c e s id a d d e v a r ia r s u c o n te n id o .
(
e n c u e n tr a c o n f ir m a c ió n a lg u n a e n e l le n g u a je . A q u í m á s b ie n E l e x a m e n d e l p r o c e d im ie n to e m p le a d o por e l le n g u a je en
( s e e v id e n c ia q u e e s u n a d e te r m in a c ió n d e o tr o tip o y , p o r a s í la f o r m a c ió n d e lo s té r m in o s e s p a c ia le s o r ig in a le s h a m o s tr a d o
d e c ir lo , d e u n a d im e n s ió n s u p e r io r la q u e tie n e n que lle v a r c ó m o é s te s e s ir v e s ie m p r e d e lo s m e d io s m á s s im p le s . E l tr á n -
(
s ito d e lo s e n s ib le a lo id e a l s e v e r if ic a s ie m p r e de m odo ta n
( 49 V éase H u m b o ld t, Ober den Dualis (We1'ke V I, 2 3 ); F r. M ü lle r , Grun. g r a d u a l, que en un p r in c ip io a p e n a s s e a d v ie r te que s e tr a ta
dl'iss n, 1, 2 2 4 s.
de un v ir a je d e c is iv o en la a c titu d e s p ir itu a l g e n e r a l. L as
( 50 B oas, Kwakiutl e n Handbook 1 , 5 2 7 ss.
d e s ig n a c io n e s p a r a la s a n títe s is d e lu g a r y d ir e c c ió n en el es-
51 G o d d a r d . Hupa en Handbook 1 , 1 1 7 ; B o a s , Chinook en Handbook 1,
l 574, 6 1 7 ss. p a c io s e f o r m a n a p a r tir d e u n a m a te r ia s e n s ib le e s tr ic ta m e n te
52 V é a se H o ffm a n n , ]apanische Sprachlehre, p . 8 5 ss. lim ita d a , a p a r tir d e la d if e r e n c ia d e m a tiz d e la s v o c a le s y a
l
t
(
 ")
')
182 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A ')
LA FASE DE LA E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A 183

p a rtir d e la s c u a lid a d e s fo n é tic a s y a fe c tiv a s p e c u lia re s de a l- M ie n tra s s u b s is ta e s te v ín c u lo m a te ria l, e l c a rá c te r p e c u lia r ')

g u n a s c o n s o n a n te s y g ru p o s d e c o n s o n a n te s . E l m is m o p ro c e s o d e la fo rm a te m p o ra l e n c u a n to ta l n o puede m a n ife s ta rs e e n
)
e n e l d e s a rro llo s e m a n ifie s ta desde un nuevo á n g u lo cuando e l le n g u a je c o n p u re z a . In v o lu n ta ria m e n te , la s fo rm a s e s tm c -
c o n s id e ra m o s e l m o d o e n q u e lle g a a a c u ñ a r s u s partículas tem- tu ra le s d e l tie m p o s e tra n s fo rm a n e n la s d e l e s p a c io . E l " a q u í" ')
porales o rig in a ria s . A s í c o m o e l lím ite e n tre lo s s o n id o s n a tu - y e l " a llá " e n e l e s p a c io s e e n c u e n tra n s ó lo e n u n a s im p le re la - )
ra le s y a fe c tiv o s y lo s té rm in o s e s p a c ia le s m á s s im p le s a p a re c ía c ió n d e d is ta n c ia ; aquí s e tra ta s im p le m e n te d e la s e p a ra c ió n ,
com o un lím ite s ie m p re flu id o , e l m is m o trá n s ito c o n tin u o e la d is tin c ió n d e d o s p u n to s e s p a c ia le s s in q u e e n re la c ió n h a y a )
in a d v e rtid o a p a re c e ta m b ié n e n tre la e s fe ra lin g ü ís tic a q u e c o m - p re fe re n c ia por a lg u n a d ire c c ió n e n e l trá n s ito de uno a o tro
)
p re n d e la s d e te rm in a c io n e s e s p a c ia le s y a q u e lla q u e c o m p re n d e p u n to . C om o m o m e n to s d e l e s p a c io a m b o s p u n to s p o s e e n la
la s d e te rm in a c io n e s te m p o ra le s . A ún e n n u e s tra s m o d e rn a s le n - " c a p a c id a d d e c o e x is te n c ia " y s u b s is te n uno fre n te a l o tro ; e l )
g u a s c u lta s a m b a s e s fe ra s c o n s titu y e n e n g ra n m e d id a una u n i- " a llá " puede tra n s fo rm a rs e en e l " a q u í" m e d ia n te un s im p le
)
dad in s e p a ra b le ; aun en e lla s e l h e c h o d e e m p le a r una m is m a m o v im ie n to , y e l " a q u í" , una vez que ha d e ja d o de s e r ta l,
p a la b ra p a ra e x p re sa r re la c io n e s e s p a c ia le s y te m p o ra le s cons- p u e d e v o lv e r a s u fo rm a a n te rio r m e d ia n te e l m o v im ie n to c o n - )
titu y e u n fe n ó m e n o c o rrie n te . P ru e b a s m á s a b u n d a n te s d e e s ta tra rio ; p e ro e n c o n tra s te c o n e s to , ju n to c o n la s e p a ra c ió n y la
c o n e x ió n n o s s o n o fre c id a s p o r la s le n g u a s d e lo s p u e b lo s p ri-
)
d is ta n c ia c o rre la tiv a s e n tre s u s e le m e n to s in d iv id u a le s , e l tie m -
m itiv o s , q u e e n m ú ltip le s c a so s n o p a re c e n p o s e e r n in g ú n o tro po m u e s tra un " s e n tid o " p e c u lia r e irre v e rs ib le en que tra n s - )
re c u rs o fo rm a tiv o p a ra e x p re s a r la re p re s e n ta c ió n te m p o ra l que c u rre . L a d ire c c ió n d e l p a s a d o a l fu tu ro o la d e l fu tu ro al pa-
e l a n te s a lu d id o . L o s s im p le s a d v e rb io s d e lu g a r s e e m p le a n
)
s a d o e s a lg o p ro p io e in c o n fu n d ib le . P e ro ahí donde la con-
in d is tin ta m e n te ta m b ié n e n s e n tid o te m p o ra l, d e ta l m o d o q u e , c ie n c ia p e rm a n e c e aún p re fe re n te m e n te d e n tro del á m b ito de )
por e je m p lo , la p a la b ra usada p a ra " a q u í" c o n flu y e con la la in tu ic ió n e s p a c ia l y s ó lo c a p ta la s d e te rm in a c io n e s te m p o ra -
)
p a la b ra "a h o ra ", y la p a la b ra p a ra " a llá " c o n la p a la b ra p a ra le s e n la m e d id a en que pueda a p re h e n d e rla s y d e s ig n a rla s
" a n te s " o " d e s p u é s " .5 3 E s to s e h a tra ta d o d e e x p lic a r d ic ie n d o m e d ia n te a n a lo g ía s e s p a c ia le s , e s ta p e c u lia rid a d de la s d ire c - )
que la c e rc a n ía o le ja n ía e s p a c ia l y te m p o ra l s e c o n d ic io n a n c io n e s te m p o ra le s ta m b ié n debe quedar n e c e s a ria m e n te en la
)
m u tu a m e n te de m odo o b je tiv o ; que lo que ha o c u rrid o en o b s c u rid a d . C om o en el caso del e s p a c io , a q u í ta m b ié n to d o
re g io n e s e s p a c ia lm e n te a le ja d a s s u e le s e r ta m b ié n te m p o ra lm e n - s e re m o n ta a la s im p le d ife re n c ia d e c e rc a n ía y le ja n ía . L a ú n i- )
te a lg o p a s a d o y q u e h a q u e d a d o m u y a trá s e n e l m o m e n to en ca d ife re n c ia e s e n c ia l c a p ta d a y a g u d a m e n te e x p re sa d a e s la
)
que s e h a b la de e llo . P e ro e v id e n te m e n te aquí no e s tá n en q u e e x is te e n tre e l "a h o ra " y el "no a h o ra ", e n tre e l p re s e n te
c u e s tió n ta n to a q u e lla s c o n e x io n e s re a le s y fá c tic a s c o m o la s in m e d ia to y lo q u e s e e n c u e n tra "fu e ra " d e l m is m o . En v e r~ )
c o n e x io n e s p u ra m e n te id e a le s , c o m o u n n iv e l d e la c o n c ie n c ia dad e s te p re s e n te no debe ser pensado e s tric ta m e n te com o un
)
aún s e e n c u e n tra re la tiv a m e n te in d ife re n c ia d o y que to d a v ía p u n to s im p le m e n te m a te m á tic o , s in o que posee una e x te n s ió n
n o e s s e n s itiv o a la s d ife re n c ia s e s p e c ífic a s d e la fo rm a del es- d e te rm in a d a . E l a h o ra , c o n s id e ra d o n o c o m o a b s tra c c ió n m a te - )
p a c io y d e l tie m p o e n c u a n to ta l. E n la s le n g u a s d e lo s p u e b lo s m á tic a s in o com o un a h o ra fís ic o c o m p re n d e la to ta lid a d de
)
p rim itiv o s aun re la c io n e s te m p o ra le s re la tiv a m e n te c o m p le ja s , c o n te n id o s que pueden s e r c o n te m p la d o s en c o n ju n to en una
p a ra la s c u a le s la s le n g u a s c u lta s d e s a rro lla d a s han c re a d o ex- u n id a d te m p o ra l in m e d ia ta , que pueden ser condensados en el )
p re s io n e s a p ro p ia d a s , son d e s ig n a d a s fre c u e n te m e n te con lo s to d o d e u n in s ta n te com o una u n id a d v iv e n c ia l e le m e n ta l. El
)
m e d io s e x p re s iv o s e s p a c ia le s m á s p rim itiv o s . 54 a h o ra n o e s e l p u n to lím ite m e ra m e n te pensado q u e s e p a ra lo
a n te rio r d e lo p o s te rio r, s in o q u e p o s e e e n s í m is m o u n a c ie rta )
53 A e s te re s p e c to d ., lo s e je m p lo s to m a d o s de la le n g u a K la m a th en
G a ts c h e t (op. cit., p . 5 8 2 s.). Y de la s le n g u a s de la M e la n e s ia en C o d rin g -
)
de e s ta a c c ió n . P e ro p u e s to que e s te " d e n tro " ta m b ié n es d e s ig n a d o casi
to n (op. cit., p . 1 6 4 ss.). s ie m p re de m odo c o m p le ta m e n te m a te ria l. re s u lta n g iro s com o "yo e s to y )
54 L a s itu a c ió n de un s u je to que se e n c u e n tra ocupado en una a c c ió n
d e n tro del c a m in a r. yo soy el e s tó m a g o del c a m in a r" p a ra e x p re sa r "yo
se e x p re sa en la s le n g u a s del Sudán, en té rm in o s g e n e ra le s . m e d ia n te .)
e s to y c a m in a n d o " . V é a s e W e s te rm a n n , Sudansprachen, p. 65; GOla-Sprache,
una c o n s tru c c ió n que p ro p ia m e n te d ic e que el s u je to se e n c u e n tra dentro pp. 37. 43, 61.
)
. )

)
,
f
f
( 1 ,8 4 F E N O M E N O L O G íA "D E L A FORM A L IN G ü íS T IC A LA FASE DE LA E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 185

(
d u ra c ió n que lle g a h a s ta e l re c u e rd o in m e d ia to , h a s ta la m e- n a c io n e s m á s c o m p le ja s .55 E n té rm in o s g e n e ra le s p u e d e n d is tin -
( m o ria c o n c re ta . D e a c u e rd o c o n e s ta fo rm a d e la in tu ic ió n p ri- g u irs e tre s e ta p a s d is tin ta s e n e l p ro g re s o q u e v a d e l s e n tim ie n to
m a ria d e l tie m p o , la to ta lid a d d e la c o n c ie n c ia y d e s u s c o n te - te m p o ra l a l c o n c e p to de tie m p o , e ta p a s que tie n e n una s ig n i-
(
n id o s s e d iv id e , p o r a s í d e c irlo , en dos e sfe ra s: e n una e sfe ra fic a c ió n d e c is iv a ta m b ié n p a ra e l re fle jo lin g ü ís tic o d e la con-
( c la ra a lc a n z a d a e ilu m in a d a p o r la lu z d e l " p re s e n te " y e n o tra c ie n c ia te m p o ra l. En la p rim e ra e ta p a la c o n c ie n c ia e s tá do-
e sfe ra o sc u ra ; p e ro e n tre e s to s d o s n iv e le s fu n d a m e n ta le s fa lta m in a d a m e ra m e n te p o r la a n títe s is d e l " a h o ra " y el "no a h o ra ",
(
to d a m e d ia c ió n y to d a c o m u n ic a c ió n , to d a d ife re n c ia d e m a tic e s a n títe s is q u e e n s í m is m a n o h a e x p e rim e n ta d o to d a v ía n in g u n a
( y d e g ra d o s. d ife re n c ia c ió n u lte rio r; en la segunda e ta p a d e te rm in a d a s "fo r-

La c o n c ie n c ia c o m p le ta m e n te d e s a rro lla d a , p a rtic u la rm e n te m as" e m p ie z a n a d ife re n c ia rs e unas de o tra s , e m p ie z a a sepa-

(
la c o n c ie n c ia d e l c o n o c im ie n to c ie n tífic o s e d is tin g u e n p o rq u e ra rse l a acción terminada d e l a no terminada, l a duradera de
( no se queda e n e s ta s im p le a n títe s is d e l "a h o ra " y el "no aho- la pasajera, d i f e r e n c i á n d o s e d e m o d o d e t e r m i n a d o l o s tipos de
ra " s in o que la d e s e n v u e lv e ló g ic a m e n te en to d a su p le n itu d . acción t e m p o r a l e s , h a s t a q u e , f i n a l m e n t e , s e l l e g a a l c o n c e p t o
(
P a ra d ic h a c o n c ie n c ia s e d a n una m u ltitu d de grados te m p o - p u r o d e r e l a c i ó n t e m p o r a l c o n s i d e r a d o c o m o concepto ordena-
( ra le s c o m p re n d id o s to d o s e n u n orden u n ita rio en el cual cada dor a b s t r a c t o , s u r g i e n d o l o s d i f e r e n t e s niveles del tiempo e n s u
c o n tra p o s ic ió n y c o n d ic io n a lid a d re c íp ro c a .
( m o m e n to tie n e una p o s ic ió n p e rfe c ta m e n te d e te rm in a d a . El
P o rq u e aún m ás que en el caso de la s re la c io n e s e s p a c ia le s ,
a n á lis is e p is te m o ló g ic o m u e s tra que e s te o rd e n no e s tá "dado"
( por la s e n s a c ió n ni puede ser c re a d o a p a rtir de la in tu ic ió n en el caso de la s re la c io n e s te m p o ra le s re s u lta que no pueden
lle g a r a la c o n c ie n c ia y a c o m o re la c io n e s s in o que su c a rá c te r
( in m e d ia ta . A n te s b ie n , d ic h o o rd e n es una o b ra del e n te n d i-
m ie n to y en p a rtic u la r una o b ra de la d e d u c c ió n c a u s a l. La de re la c io n e s se va p e rfila n d o s ó lo m e z c la d o y e n c u b ie rto por
( c a te g o ría d e c a u s a y e fe c to e s la que tra n s fo rm a la m e ra in tu i- o tra s d e te rm in a c io n e s , p a rtic u la rm e n te con c a ra c te re s de cosas

( c ió n de la s u c e s ió n e n la id e a de u n b rd e n te m p o ra l u n ita rio y de c u a lid a d e s . S i b ie n la s d e te rm in a c io n e s e s p a c ia le s p o n e n

d e l a c a e c e r. L a s im p le d is tin c ió n de cada uno d e lo s m o m e n to s c ie rto s ra s g o s d is tin tiv o s fre n te a la s re s ta n te s c u a lid a d e s sen-

( s ib le s p o r m e d io d e la s c u a le s s e d is tin g u e n la s c o s a s , e n ta n to
te m p o ra le s d e b e tra n s fo rm a rs e , p rim e ro , en e l c o n c e p to de una
( in te rd e p e n d e n c ia d in á m ic a e n tre e llo s , y el tie m p o -c o m o q u e c u a lid a d e s , d ic h a s d e te rm in a c io n e s s e e n c u e n tra n e n e l m is -

fo rm a p u ra d e la in tu ic ió n - d e b e c o m p e n e tra rs e d e la fu n c ió n m o p la n o . E l " a q u í" y e l " a llá " no a g re g a n a l o b je to del que

(
.d e l ju ic io c a u s a l a n te s de que e s ta id e a ,p u e d a d e s a rro lla rs e y p re d ic a n nada m ás que c u a lq u ie r o tro " e s to " o " a q u e llo " . A sí

( :a fia n z a rs e , a n te s d e q u e e l s e n tim ie n to in m e d ia to d e l tie m p o se pues, to d a s la s d e s ig n a c io n e s de la forma e s p a c ia l tie n e n que

p a rtir d e d e te rm in a d a s d e s ig n a c io n e s m a te ria le s . S i tra s la d a m o s
-c o n v ie rta e n e l c o n c e p to s is te m á tic o d e l tie m p o com o una con-
( e s ta c o n c e p c ió n del e s p a c io al tie m p o , ta m b ié n aquí la s d ife -
d ic ió n y un c o n te n id o del c o n o c im ie n to . El d e s a rro llo de la
( fís ic a m o d e rn a nos ha m o s tra d o c la ra m e n te lo la rg o que es el
re n c ia s te m p o ra le s de s ig n ific a c ió n a p a re c e n com o p u ra s d ife -
re n c ia s c u a lita tiv a s . A e s te re s p e c to e s p a rtic u la rm e n te c a ra c te -
( ,c a m in o de uno a o tro , así com o la s d ific u lta d e s y p a ra d o ja s
rís tic o e l q u e n o a p a re z c a n s ó lo e n e l v e rb o s in o ta m b ié n en el
;p o r la s q u e a tra v ie s a . K ant ve en la s " a n a lo g ía s de la expe-
( n o m b re . P a ra e l m o d o d e a p re c ia c ió n que ha p riv a d o en nues-
:rie n c ia " , e n lo s tre s p rin c ip io s s in té tic o s d e s u s ta n c ia , c a u s a lid a d e
tra s le n g u a s c u lta s d e s a rro lla d a s , la d e te rm in a c ió n te m p o ra l se
( in te ra c c ió n l a s c o n d i c i o n e s y f u n d a m e n t o s 'p a r a e s t a b l e c e r l a s t r e s
a d h ie re e s e n c ia lm e n te a a q u e lla s p a rte s del d is c u rs o que im -
d ife re n te s re la c io n e s te m p o ra le s p o s ib le s , p a ra c o n s titu ir la p e r-
( m a n e n c ia , la s u c e s ió n y la s im u lta n e id a d . El p ro g re so de la
p lic a n la e x p re s ió n de un p ro c e so o a c tiv id a d . El s e n tid o del
tie m p o y la m u ltip lic id a d de re la c io n e s que im p lic a pueden
( fis ic a h a s ta lle g a r a la te o ría d e la re la tiv id a d g e n e ra l y la tra n s -
s e r c a p ta d o s y fija d o s s ó lo e n e l fe n ó m e n o d e l c a m b io . E l v e r-
fo rm a c ió n que e x p e rim e n tó el c o n c e p to del tie m p o en d ic h a
( te o ría ha m o s tra d o que e s te e s q u e m a re la tiv a m e n te s im p le , to -
b o , c o m o e x p re s ió n de un d e te rm in a d o e s ta d o d e l c u a l se p ro -

l m ado de la fo n n a fu n d a m e n ta l de la m e c á n ic a n e w to n ia n a ,
5" M á s d e ta lle s en m i o b ra Zur Ein,steinschen Relativitiitstheorie ("S o b re
debe s e r s u s titu id o ta m b ié n e p is te m o ló g ic a m e n te por d e te n n i- la te o rla de la re la tiv id a d de E in s te in " ), B e rlín , 1921.
(
(
(
 J
)
L A F A S E D E L A E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A
186 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L I N G Ü íS T I C A 18 7 ~
d u c e e l c a m b io , o c o m o d e s ig n a c ió n d e l a c to d e tr a n s ic ió n p r e s a d o s e n e l n o m b r e p o d r ía n to m a r s e f á c ilm e n te c o m o p r u e - )
m is m o , a p a r e c e c o m o e l a u té n tic o y ú n ic o p o r ta d o r d e la s d e - b a d e u n s e n tid o te m p o r a l p a r tic u la r m e n te a g u d o y r e f in a d o
)
te r m in a c io n e s te m p o r a le s , p a r e c e s e r la " p a la b r a te m p o r a l" s i n o f u e r a p o r q u e , p o r o tr a p a r te , ju s ta m e n te a q u í e l s e n tid o
'Xat'E;OX~V. T o d a v ía H u m b o ld t tr a tó d e p r o b a r e l c a r á c te r n e - te m p o r a l y e l s e n tid o e s p a c ia l s e c o n f u n d e n c o m p le ta m e n te e n )
c e s a r io d e e s ta c o n e x ió n p a r tie n d o d e la n a tu r a y p e c u lia r id a d la m e d id a e n q u e n o s e e n c u e n tr a to d a v ía d e s a r r o lla d a la c o n -
)
d e la r e p r e s e n ta c ió n te m p o r a l p o r u n a p a r te y d e la r e p r e s e n - c ie n c ia d e l c a r á c te r e s p e c íf ic o d e la s d ir e c c io n e s te m p o r a le s .
ta c ió n v e r b a l p o r la o tr a . S e g ú n H u m b o ld t e l v e r b o e s la c o n - E s o s c o n te n id o s d e l a h o r a y d e l n o - a h o r a e s tá n ta n c la r a m e n te )
d e n s a c ió n d e u n a tr ib u tiv o e n e r g é tic o ( n o m e r a m e n te c u a lita - d if e r e n c ia d o s c o m o lo s c o n te n id o s d e l a q u í y d e l a llá , p e r o la
)
tiv o ) a tr a v é s d e l s e r . E n e l a tr ib u tiv o e n e r g é tic o y a c e n lo s e s ta - d is tin c ió n d e p a s a d o y f u tu r o r e tr o c e d e h a s ta d ic h a d if e r e n c ia -
d io s d e la a c c ió n , m ie n tr a s q u e e n e l s e r y a c e n lo s d e l tie m p o .5 6 c ió n , c o n lo q u e a q u e l m o m e n to d e c is iv o p a r a la c o n c ie n c ia : ')
P e r o a l la d o d e e s ta c o n s id e r a c ió n g e n e r a l q u e s e e n c u e n tr a d e la fo rm a p u r a d e l tie m p o y s u c a r á c te r e s p e c íf ic o , s e r e tr a s a ')
e n la in tr o d u c c ió n a la O b r a K a w i, e n la o b r a m is m a a p a r e c e e n s u d e s a r r o llo .
la in d ic a c ió n d e q u e n o to d a s la s le n g u a s tr a d u c e n e s ta r e la c ió n E l d e s a r r o llo d e l le n g u a je in f a n til m u e s tr a , p o r u n a p a r te , )
c o n la m is m a c la r id a d . S e g ú n H u m b o ld t, m ie n tr a s q u e n o s o tr o s q u e la f o r m a c ió n d e lo s a d v e r b io s d e tie m p o e s e n c ia lm e n te
)
e s ta m o s a c o s tu m b r a d o s a p e n s a r la r e la c ió n d e tie m p o s ó lo v in - tie n e lu g a r c o n p o s te r io r id a d a la d e lo s a d v e r b io s e s p a c ia le s
c u la d a a l v e r b o c o m o p a r te d e la c o n ju g a c ió n , la s le n g u a s m a - y q u e , p o r o tr a p a r te , e x p r e s io n e s c o m o " h o y " , " a y e r " y " m a - )
la y a s , p o r e je m p lo , h a n d e s a r r o lla d o u n u s o q u e n o p u e d e e x - ñ a n a " n o tie n e n e n u n p r in c ip io n in g ú n s e n tid o te m p o r a l c la -
)
p lic a r s e s in o p o r e l h e c h o d e q u e v in c u la n e s a r e la c ió n a l n o m - r a m e n te d e f in id o . E l " h o y " e s la e x p r e s ió n d e l p r e s e n te e n
b r e . ll7 E s te u s o r e s a lta c o n g r a n c la r id a d a h í d o n d e e l le n g u a je g e n e r a l, e l " m a ñ a n a " y e l " a y e r " s o n e x p r e s io n e s p a r a e l f u tu r o )
u tiliz a d ir e c ta m e n te ta m b ié n p a r a d if e r e n c ia r la s d e te r m in a - o e l p a s a d o e n g e n e r a l; a s í p u e s , c o n e llo s e d is tin g u e n d e te r -
)
c io n e s te m p o r a le s lo s m is m o s m e d io s q u e h a d e s a r r o lla d o p a r a m in a d a s c u a lid a d e s te m p o r a le s , p e r o s in lle g a r a u n a m e d id a
d if e r e n c ia r la s r e la c io n e s e s p a c ia le s . E l S o m a li e m p le a la a n te s c u a n tita tiv a , u n a m e d id a d e in te r v a lo s te m p o r a le s . 5 9 L a c o n s i- )
m e n c io n a d a v a r ia c ió n e n la s v o c a le s d e l a r tíc u lo d e f in id o n o d e r a c ió n d e a lg u n a s le n g u a s e n la s c u a le s a u n la s d if e r e n c ia s
)
s ó lo c o n e l f in d e e x p r e s a r d if e r e n c ia s d e p o s ic ió n e s p a c ia l s in o c u a lita tiv a s d e p a s a d o y f u tu r o c o n f r e c u e n c ia s e b o r r a n c o m -
ta m b ié n d if e r e n c ia s te m p o r a le s . E l d e s a r r o llo y d e s ig n a c ió n d e p le ta m e n te , p a r e c e lle v a r n o s u n p a s o to d a v ía m á s a tr á s . E n la )
la s r e p r e s e n ta c io n e s te m p o r a le s c o r r e a q u í e n f o r m a e s tr ic ta - le n g u a E w e u n o y e l m is m o a d v e r b io s ir v e p a r a d e s ig n a r ta n to
)
m e n te p a r a le la a la s d e la s r e p r e s e n ta c io n e s e s p a c ia le s . P u r o s e l " a y e r " c o m o e l " m a ñ a n a " .6 o E n la le n g u a S c h a m b a la s e u s a
n o m b re s q u e p a r a n u e s tr a r e p r e s e n ta c ió n n o tie n e n n i e l m á s la m is m a p a la b r a p a r a r e f e r ir s e ta n to a l p a s a d o r e m o to c o m o )
m ín im o c a r á c te r d e d e te r m in a c io n e s te m p o r a le s , c o m o p o r e je m - p a r a a p u n ta r a l f u tu r o d is ta n te . " E s te f e n ó m e n o , ta n s o r p r e n -
)
p lo , p a la b r a s c o m o " h o m b r e " o " g u e r r a " , p u e d e n s e r d o ta d a s d e n te p a r a n o s o tr o s - h a c e n o ta r u n o d e lo s e s tu d io s o s d e e s ta
d e u n c ie r to ín d ic e te m p o r a l p o r m e d io d e la s tr e s v o c a le s - le n g u a - s e e x p lic a n a tu r a lm e n te p o r e l h e c h o d e q u e lo s n e - )
a r tíc u lo s . L a v o c a l - a s ir v e p a r a d e s ig n a r lo te m p o r a lm e n te g r o s N tu c o n c ib e n e l tie m p o c o m o u n a c o s a , y p o r e s to p a r a
)
p r e s e n te ; la v o c a l - o d e s ig n a lo te m p o r a lm e n te a u s e n te , c o n
lo q u e n o s e h a c e n in g u n a d is tin c ió n e n tr e e l f u tu r o y e l p a s a d o e n la s le n g u a s a b o r íg e n e s a m e r ic a n a s ; v é a s e , p o r e je m p lo , B o a s , H a n d b o o k )
o f A m e 1 'ie a n In d ia n L a n g u a g e s, 1, 3 9 ; G o d d a r d , A th a p a se a n (ib id 1,
a ú n n o m u y le ja n o . S o b r e la b a s e d e e s ta d iv is ió n , s ó lo d e m o d o
110) e tc é te r a . )
in d ir e c to s e d is tin g u e c o n c la r id a d e n la e x p r e s ió n d e la a c c ió n
59 M á s d a to s e n C la r a y W illia m S te r n : D ie K in d e rsflra e h e ( " E l le n g u a je
s i é s ta e s tá c o n c lu id a o n o lo e s tá , s i e s m o m e n tá n e a o im p lic a in f a n til" ) , p . 2 3 1 ss. )
u n a m a y o r o m e n o r d u r a c ió n . 5 8 L o s c a r a c te r e s te m p o r a le s e x - 60 W e s te r m a n n , E w e -G ra m m a tik , p . 1 2 9 ; e l m is m o f e n ó m e n o s e o b se rv a
)
e n m u c h a s le n g u a s a m e r ic a n a s : v é a s e , p o r e je m p lo , K a r I v o n d e n S te in e l1 '
56 H u m b o ld t, E in le itu n g zu m K a w i- W e rk (W e rk e , V II, 2 2 3 ). D ie B a k a iri-S p ra c h e , L e ip z ig , 1 8 9 2 , p . 3 5 5 . E n la le n g u a T lin g it se usa ,)
m K a w i.W e rk n, 286. u n o y e l m is m o p r e f ijo g u - o g a . p a r a d e s ig n a r e l f u tu r o y e l pasadO "
5 8 M á s d e ta lle s a l r e s p e c to e n M . v . T ilin g , op. c it., p . 1 4 5 s. T a le s in - ( B o a s , H a n d b o o k , 1 , 1 7 6 ) a la m a n e r a d e l o lím ( d e ille ) la tín o q u e d e s íg n a )
d ic a c io n e s te m p o r a le s e n lo s n o m b re s s e e n c u e n tr a n ta m b ié n f r e c u e n te m e n te e l r e m o to p a s a d o y e l le ja n o f u tu r o (d. e l a d v e r b io a le m á n e in s t).
)
, )
)
,
(

f
(
(
r: 188 FENOMENOLOGíA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A

e llo s s ó lo h a y u n h o y y u n n o -h o y ; s i e s to ú ltim o fu e a y e r o
LA FASE DE LA E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 18 9

(
(
li s e rá m a ñ a n a le s e s in d ife re n te , s o b re e llo n o re fle x io n a n p o r-
q u e p a ra e llo s e re q u ie re n o s ó lo la in tu ic ió n , s in o e l p e n s a -
m ie n to y la re p re s e n ta c ió n c o n c e p tu a l d e la e s e n c ia d e l tie m -
" é l s e a h o g ó " , d e b e e x p re s a rs e a q u í m e d ia n te la s o ra c io n e s " é l
tra g ó a g u a , m u rió " ; la a c tiv id a d q u e n o s o tro s lla m a m o s " a m p u -
ta r" s e e x p re s a c o n " c o rta r, c a e r" y la a c tiv id a d d e " lle v a r" s e

I e x p re s a m e d ia n te " to m a r, ir a llá " .6 3 S te in th a l tra tó d e e x p lic a r

•
(
p o . .. E l c o n c e p to 'tie m p o ' e s a je n o a lo s S c h a m b a la , e llo s
c o n o c e n e x c lu s iv a m e n te la in tu ic ió n d e l tie m p o . C u á n d ifíc il
fu e p a ra n o s o tro s lo s m is io n e ro s e m a n c ip a rn o s . d e n u e s tro c o n -
c e p to d e l tie m p o y c o m p re n d e r la in tu ic ió n te m p o ra l d e lo s
p s ic o ló g ic a m e n te e s te fe n ó m e n o , q u e ilu s tra c o n e je m p lo s d e la s
le n g u a s d e lo s n e g ro s M a n d in g a s , a trib u y é n d o lo a u n a " d e fi-
c ie n te c o n d e n s a c ió n d e la s re p re s e n ta c io n e s " .6 4 P e ro p re c is a -
( m e n te e s ta " d e fic ie n te c o n d e n s a c ió n " in d ic a u n a p e c u lia rid a d
S c h a m b a la q u e re s a lta p o r e l h e c h o d e q u e d u ra n te a ñ o s b u s -
fu n d a m e n ta l d e la re p re s e n ta c ió n d e l tie m p o e n e s a s le n g u a s .
( c a m o s u n a fo rm a q u e d e s ig n a ra s ó lo e l fu tu ro ; m u y fre c u e n te -
P u e s to q u e s ó lo c u e n ta n c o n la s im p le d is tin c ió n e n tre e l a h o ra
m e n te c e le b rá b a m o s h a b e r e n c o n tra d o e s a fo rm a p a ra v e n ir
( y e l n o a h o ra , p ro p ia m e n te h a b la n d o s ó lo e x is te e l s e c to r re la -
a d a rn o s c u e n ta m á s ta rd e , a v e c e s d e s p u é s d e m e s e s , q u e e l
tiv a m e n te p e q u e ñ o d e la c o n c ie n c ia q u e s e e n c u e n tra d ire c ta -
( jú b ilo e ra p re m a tu ro , p u e s s ie m p re re s u lta b a q u e la fo rm a h a -
m e n te ilu m in a d o p o r e l a h o ra . P o r e llo la to ta lid a d d e u n a
lla d a ta m b ié n s e u s a b a p a ra e l p a s a d o ." 6 1 E s ta in tu ic ió n d e l
( a c c ió n n o p u e d e s e r a p re h e n d id a in te le c tu a l y lin g ü ís tic a m e n te
tie m p o c o m o u n a cosa s e p o n e d e re lie v e p o r e l h e c h o d e q u e
a m e n o s q u e la c o n c ie n c ia s e " a c tu a lic e " lite ra lm e n te e n to d a s
( la s re la c io n e s te m p o ra le s s e e x p re s a n p o r nom bres c o n u n a s ig -
s u s e ta p a s in d iv id u a le s , a m e n o s q u e c o lo q u e to d a s e s ta s e ta -
n ific a c ió n o rig in a lm e n te e s p a c ia l!> 2 y a s í C O m a d e l to d o d e l
( p a s , u n a tra s o tra , p o r a s í d e c irlo , a la lu z d e l a h o ra . D e e s te
tie m p o fu n d a m e n ta lm e n te s ie m p re s e a p re h e n d e s ó lo la fracción
m o d o s u rg e u n a m u ltitu d d e d e s ig n a c io n e s ; la s lo s a s d e m o s a ic o
( d e tie m p o , a la s a z ó n p re s e n te e n la c o n c ie n c ia , c o n tra p o n ié n -
s e v a n c o lo c a n d o u n a ju n to a o tra , p e ro e l re s u lta d o n o e s la
d o la a la s o tra s p a rte s n o -p re s e n te s , la m is m a fra g m e n ta c ió n
( u n id a d , s in o s ó lo la p o lic ro m ía d e u n c u a d ro . P o rq u e c a d a
m a te ria l o c u rre e n la c o n c e p c ió n d e ~ a a c c ió n y la a c tiv id a d .
( e le m e n to in d iv id u a l e s to m a d o e n s í m is m o y s ó lo p u n tu a l-
L a u n id a d d e la a c c ió n s e " fra g m e n ta " lite ra lm e n te e n fra c c io -
m e n te d e te rm in a d o ; p e ro d e s e m e ja n te a g re g a d o d e s im p le s
n e s m a te ria le s d e l tip o a n te s d e s c rito . E n e l n iv e l e n q u e
( m o m e n to s p re s e n te s n o p u e d e s u rg ir la re p re s e n ta c ió n d e l a u -
a q u í n o s e n c o n tra m o s , e l le n g u a je s ó lo p u e d e re p re s e n ta r una
( té n tic o c o n tin u o te m p o ra l.
a c c ió n d e s c o m p o n ié n d o la e n s u s p a rte s in te g ra n te s y re p re s e n -
D e a q u í q u e e l a rg u m e n to d e Z e n ó n p u e d a a p lic a rs e a la
ta n d o p o r s e p a ra d o c a d a u n a d e e lla s . Y e s ta d e s c o m p o s ic ió n
( fo rm a q u e p o s e e n e s a s le n g u a s p a ra e x p re s a r e l m o v im ie n to y
n o c o n s is te e n u n análisis m e n ta l -p u e s é s te v a d e la m a n o d e
( la a c c ió n : la fle c h a e n v u e lo e s tá e n re p o s o p o rq u e e n to d o
la s ín te s is , d e la a p re h e n s ió n d e la fo rm a d e l to d o , y c o n s ti-
m o m e n to d e s u m o v im ie n to o c u p a s ó lo un lu ja r fijo . L a c o n -
tu y e s u m o m e n to c o rre la tiv o -, s in o , p o r a s í d e c irlo , e n u n a
( c ie n c ia d e s a rro lla d a d e l tie m p o e s c a p a a e s ta d ific u lta d y a e s ta
fra g m e n ta c ió n m a te ria l d e la a c c ió n e n s u s p a rte s c o m p o n e n te s
( p a ra d o ja c re a n d o m e d io s c o m p le ta m e n te n u e v o s p a ra a p re h e n -
c a d a u n a d e la s c u a le s e s c o n s id e ra d a c o m o u n a e x is te n c ia o b -
d e r " to ta lid a d e s " te m p o ra le s . Y a n o in te g ra e l to d o d e l tie m p o
je tiv a q u e s u b s is te p o r s í m is m a . A s í p o r e je m p lo , u n g ra n
( c o m o u n to d o s u s ta n c ia l a p a rtir d e lo s m o m e n to s in d iv id u a le s ,
n ú m e ro d e le n g u a s a fric a n a s tie n e n la p e c u lia rid a d c o m ú n d e
{ s in o lo a p re h e n d e c o m o u n to d o fu n c io n a l y d in á m ic o , c o m o
d e s c o m p o n e r e n s u s p a rte s c a d a p ro c e s o y c a d a a c tiv id a d , e x -
u n a u n id a d d e re la c ió n y d e c a u s a lid a d . L a in tu ic ió n d e la
p re s a n d o c a d a p a rte e n u n a o ra c ió n in d e p e n d ie n te . L a a c tiv id a d
l e s d e s c rita e n to d o s s u s e le m e n to s p a rtic u la re s , y c a d a u n a d e e s -
u n id a d te m p o ra l d e la a c c ió n p ro c e d e , p o r u n a p a rte , d e l s u je to
( c o m p re n d id o e n e lla y , p o r la o tra , d e la m e ta a la q u e e s tá
ta s a c c io n e s a is la d a s s e e x p re s a p o r u n v e rb o p a rtic u la r. U n a c o n -
d irig id a . A m b o s fa c to re s s e e n c u e n tra n e n p la n o s c o m p le ta -
te c im ie n to q u e n o s o tro s e x p re s a m o s m e d ia n te la o ra c ió n ú n ic a
{
61 R o e h l, VC 1'such einer system atischen G ram m atik del' Scham balaspm chc 6 3 A e s te re s p e c to v é a n s e lo s e je m p lo s s a c a d o s d e la le n g u a E w e y o tra s
<- (" E n s a y o d e u n a g ra m á tic a s is te m á tic a d e la le n g u a s c h a m b a la " ), H a m b u rg o , le n g u a s d e l S u d á n e n v V e s te rm a n n , Ew e.G I.am m atik, p . 9 5 Y Sudansprachen,
'9 1 1 , p . 1 0 8 S. p. 48 SS., e je m p lo s de la le n g u a N uba en R e in is c h , D ie N uba-Sprache,
t C f. C o d rin g to n , The M elanesian Languages, p . s. V ie n a , 1 8 7 9 , p . 5 2 .
62 164

l 6 4 V é a s e S te in th a l, D ie M ande-N egersprache, p. 222.

(
(
 ")

'1

190 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L I N G ü íS T I C A LA FASE DE L A E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 191 ")

m e n te d is tin to s ; p e r o la c a p a c id a d s in té tic a d e l c o n c e p to d e en m odo a lg u n o la d is tin c ió n d e m a tiz f u n d a m e n ta l, que es '1

tie m p o s e d e m u e s tr a ju s ta m e n te p o r q u e tr a n s f o r m a la o p o s ic ió n la d e p a s a d o y f u tu r o ; a c e r c a d e lo s lla m a d o s " tie m p o s " d e l

)
e n q u e s e e n c u e n tr a n , e n u n a r e la c ió n r e c íp r o c a . E l p r o c e s o v e r b o e n la s le n g u a s b a n tu s e h a c e n o ta r e x p r e s a m e n te q u e n o
d e la a c tiv id a d y a n o p u e d e f r a c c io n a r s e a h o r a e n m e r a s f a s e s h a y q u e c o n s id e r a r la s p r o p ia m e n te c o m o f o r m a s te m p o r a le s , 'l
a is la d a s , p u e s d e s d e u n p r in c ip io la e n e r g ía u n ita r ia d e l s u je to p u e s to que s ó lo tO m a n e n c u e n ta la c u e s tió n d e l a n te s o e l
)
a c tiv o s e e n c u e n tr a d e tr á s d e é l, y a n te é l s e e n c u e n tr a la m e ta d e s p u é s . P o r c o n s ig u ie n te , lo q u e to d a e s ta m u ltitu d d e f o r m a s
u n ita r ia d e la a c tiv id a d . S ó lo c u a n d o lo s f a c to r e s d e la a c c ió n v e r b a le s e x p r e s a n o s o n c a r a c te r e s te m p o r a le s p u r o s d e la a c c ió n , )
c o n c u rre n d e e s te m o d o e n u n a serie u n ita r ia c a u s a l y te le o ló - s in o c ie r ta s d is tin c io n e s c u a lita tiv a s y m o d a le s e n la a c c ió n '.
)
g ic a , e n la U n id a d d e u n e n la c e d in á m ic o y d e u n a s ig n if ic a c ió n " U n a d if e r e n c ia d e tie m p o - s u b r a y a , p o r e je m p lo , B . S e le r
a c e r c a d e l v e r b o e n la s le n g u a s d e lo s in d io s a m e r ic a n o s - se
, )
te le o ló g ic a , s u r g e in d ir e c ta m e n te la u n id a d d e la r e p r e s e n ta c ió n
te m p o r a l. E s ta n u e v a v is ió n in te g r a l q u e e n la c o n c ie n c ia lin - e x p r e s a m e d ia n te d iv e r s a s p a r tíc u la s o m e d ia n te c o m b in a c ió n
)
g ü ís tic a c o m p le ta m e n te d e s a r r o lla d a , s e tr a d u c e e n q u e e l le n - c o n o tr o s v e r b o s , p e r o e s tá le jo s d e d e s e m p e ñ a r e n la le n g u a
g u a je , p a r a d e s ig n a r la to ta lid a d d e u n p r o c e s o o u n a a c tiv id a d , e l p a p e l q u e s e r ía d e s u p o n e r d e a c u e r d o c o n lo s e s q u e m a s d e )
c o n ju g a c ió n e la b o r a d o s p o r lo s d is tin to s g r a m á tic o s e c le s iá s tic o s .
y a n o n e c e s ita d e u n a in tu ic ió n d e to d o s lo s c o m p o n e n te s d e s u )
c u r s o , s in o q u e s e c o n f o r m a c o n f ija r e l p u n to d e p a r tid a y e l Y p u e s to q u e la s d is tin c io n e s d e lo s tie m p o s s o n a lg o in e s e n -
p u n to f in a l, e l s u je to d e l c u a l p r o c e d e la a c tiv id a d y la m e ta c ia l y a c c e s o r io , ju s ta m e n te e n la f o r m a c ió n d e lo s tie m p o s s e )
o b je tiv a a la c u a l e s tá e n c a m in a d a d ic h a a c tiv id a d . S u fu e rz a e n c u e n tr a n la s m á s g r a n d e s d if e r e n c ia s e n tr e le n g u a s q u e e n lo
)
s e p o n e d e m a n if ie s to p o r e l h e c h o d e q u e p u e d e a b a r c a r e s ta d e m á s e s tá n e s tr e c h a m e n te e m p a r e n ta d a s ." 6 6 P e r o a u n a h í d o n d e
o p o s ic ió n d e s u je to y m e ta e n u n a s o la m ir a d a , s u p e r a n d o a s í la le n g u a e m p ie z a a tr a d u c ir c o n c la r id a d la s d e te r m in a c io n e s )
d ic h a o p o s ic ió n ; la te n s ió n e n tr e a m b o s e x tr e m o s s e in te n s if ic a , te m p o r a le s , e s to n o o c u r r e e n e l s e n tid o d e c o n s tr u ir u n s is te m a )
p e r o a l m is m o tie m p o s a lta la c h is p a e s p ir itu a l q u e e s ta b le c e e l c la r o y c o n s e c u e n te d e lo s g r a d o s r e la tiv o s d e l tie m p o . L a s p r i-
e q u ilib r io e n tr e e llo s . m e r a s d is tin c io n e s q u e h a c e n o tie n e n e s e c a r á c te r r e la tiv o s in o )
N u e s tr a in f o r m a c ió n s o b r e la " f o r m a te m p o r a l d e l v e rb o " e n c ie r to m o d o a b s o lu to . P s ic o ló g ic a m e n te h a b la n d o , lo q u e )
q u e s e e n c u e n tr a e n la g r a m á tic a d e la s le n g u a s " p r im itiv a s " p r im e r o s e a p r e h e n d e s o n c ie r ta s " c u a lid a d e s d e f o r m a " te m p o -
p a r e c e c o n tr a d e c ir a p r im e r a v is ta e s ta te s is a c e r c a d e l c a r á c te r r a le s q u e s e h a lla n en un s u c e s o o a c c ió n . O tr a s d is tin c io n e s )
r e la tiv a m e n te c o m p le jo y m e d ia d o r d e l c o n c e p to p u r o d e l tie m - q u e h a c e e l le n g u a je es si una a c c ió n tie n e lu g a r " r e p e n tin a - )
m e n te " o s i s e d e s e n v u e lv e p r o g r e s iv a m e n te , s i s e lle v a a c a b o
po. P r e c is a m e n te e n la s le n g u a s d e lo s p u e b lo s " p r im itiv o s " se
a s a lto s o tr a n s c u r r e e n f o r m a c o n tin u a , s i c o n s titu y e u n to d o )
le s r e c o n o c e u n a r iq u e z a s o r p r e n d e n te d e " f o r m a s te m p o r a le s " ,
in d iv is ib le o s e d iv id e e n f a s e s h o m o g é n e a s q u e s e r e p ite n r it- )
a p e n a s c o n c e b ib le p a r a n o s o tr o s . E n la le n g u a S o th o , E n d e m a n n
m ic a m e n te . P e r o p a r a la o r ie n ta c ió n c o n c r e ta q u e s ig u e e l le n -
r e g is tr a tr e in ta y o c h o f o r m a s te m p o r a le s a f ir m a tiv a s , v e in tid ó s
g u a je , to d a s e s ta s d is tin c io n e s s o n d if e r e n c ia s n o ta n to c o n c e p - )
e n p o te n c ia l, c u a tr o f o r m a s e n o p ta tiv o o f in a l, u n g r a n n ú -
tu a le s s in o in tu itiv a s , n o ta n to c u a n tita tiv a s c o m o c u a lita tiv a s . , )
m e r o d e f o r m a s p a r tic ip ia le s , c u a r e n ta f o r m a s c o n d ic io n a le s ,
A n te s d e p r o c e d e r a la d if e r e n c ia c ió n ,d e lo s " tie m p o s " com o
e tc .; s e g ú n la g r a m á tic a d e R o e h l, e n la le n g u a S c h a m b a la h a y
)
q u e d is tin g u ir ta n s ó lo e n e l in d ic a tiv o u n a s m il f o r m a s v e r b a -
66 S e le r , Das Konjugationssystem der Maya-Sprachen ( " E l s is te m a d e c o n -
le s .
65
L a d if ic u lta d q u e p a r e c e p r e s e n ta r s e a q u í d e s a p a r e c e s i )
ju g a c ió n de la s le n g u a s m a y a s " ) , B e r lín , 1887, p. 30. D e p a r e c id a m a n e ra
s e to m a e n c o n s id e r a c ió n q u e , d e a c u e r d o c o n la in f o r m a c ió n K . v . d S te in e n d ic e d e la le n g u a B a k a ir i (op. cit., p p . 3 7 1 s.) q u e é s ta n o )
d e lo s g r a m á tic o s m is m o s , ta le s f o r m a s d is tin ta s n o h a c e n s in o posee en d e f in itiv a tie m p o s ta l com o n o s o tr o s lo s e n te n d e m o s . usando
d e te r m in a r p r o p ia m e n te m a tic e s temporales. Y a s e h a m o s tr a - en su lu g a r e x p r e s io n e s m o d a le s p a ra s u s in f le x io n e s v e r b a le s , c u y o v a lo r )
e x a c to no puede ser d e te r m in a d o v e r d a d e r a m e n te a p a r tir del m a te r ia l
d o q u e e n la le n g u a S c h a m b a la n o s e e n c u e n tr a d e s a r r o lla d a
d is p o n ib le y p a ra un e u ro p e o q u iz á es c o m p le ta m e n te in a c c e s ib le . D el )
p a n o ra m a que R oehl (op. cit., pp. 111 SS.) h a p r o p o r c io n a d o d e la s f o r m a s
65 V é a s e R o e h l, Schambalagrammatik, p. 111 SS., Y M e in h o f , Grammatik v e r b a le s d e la le n g u a S c h a m b a la puede o b te n e r s e una c la r a im a g e n d e la )
der Bantuspmchen, pp. 68, 75. m u ltitu d de ta le s g r a d a c io n e s m o d a le s .
)

)
)
\

(
(
2
FENOMENOLOGtA DE LA FORM A LINGVtSTICA
( 19
L A F A S E D E L A E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A 19S'
( v e rd a d e ro s m o d o s d e re la c ió n , e l le n g u a je e x p re sa d ic h a s d ife -
q u e v e r c o n lo s g ra d o s re la tiv o s d e l tie m p o . T o d a s la s c la se s d e
re n c ia s tra d u c ie n d o c la ra m e n te la d iv e rsid a d d e lo s "m o d o s d e
{ p re se n te s, to d o s lo s a o risto s, to d o s lo s p e rfe c to s e n to d o s su s m o ..
a c c ió n ". A q u í to d a v ía n o se tra ta d e la c o n c e p c ió n d e l tie m p o
d o s m á s b ie n so n in d e p e n d ie n te s d e l tie m p o y se d istin g u e n e n tre :
( c o m o u n a fo rm a u n iv e rsa l d e re la c ió n y o rd e n a c ió n q u e a b a rc a
sí p o r e l tip o d e a c c ió n q u e c a ra c te riz a b a n . F re n te a e sta m u lti~
to d o a c a e c e r, c o m o u n a su m a to ta l d e m o m e n to s d e lo s c u a le s
( tu d d e fo rm a s q u e se rv ía n p a ra d ife re n c ia r lo s tip o s e le a c c ió n ,
c a d a u n o se e n c u e n tra c o n re sp e c to a l o tro e n u n a d e te rm in a d a
lo s m e d io s q u e e m p le a b a la le n g u a in d o g e rm á n ic a p a ra d e sig n a r
( re la c ió n u n ív o c a d e "a n te " y "d e trá s", "a n te s" y "d e sp u é s". A q u í
lo s d iv e rso s g ra d o s d e l tie m p o p a re c e n p o b re s, m o d e sto s. P a ra
c a d a a c o n te c im ie n to in d iv id u a l q u e se m a n ifie sta m e d ia n te u n
( d e te rm in a d o m o d o d e a c c ió n tie n e a ú n , p o r a sí d e c irlo , su p ro p io
e l p re se n te n o e x istía n in g u n a d e sig n a c ió n p a rtic u la r, la a c -
c ió n a l m a rg e n d e l tie m p o b a sta b a . P e ro e l p a sa d o e ra e x p re -
( tie m p o , u n "tie m p o p a ra sí" e n e l c u a l se h a c e n re sa lta r c ie rta s
sa d o p o r u n a d v e rb io te m p o ra l lig a d o a la fo rm a v e rb a l: e l
c a ra c te rístic a s d e fo rm a , d e te rm in a d o s m o d o s d e su c o n fig u ra -
( c ió n y d e su d e c u rso . C o m o e s sa b id o , la s le n g u a s se d ife re n c ia n
a u m e n to . " F in a lm e n te , e l fu tU fO , se g ú n p a re c e , n o e ra e x p re -
sa d o e n la a n tig ü e d a d in d o g e rm á n ic a d e u n a m a n e ra u n ita ria .
( e n g ra n m e d id a p o r e l é n fa sis q u e p o n e n y a e n lo s d ife re n te s
D E O e le e sto s m e d io s, q u iz á e l m á s o rig in a rio , e ra la fo rm a
g ra d o s te m p o ra le s re la tiv o s, y a e n lo s d ife re n te s tip o s p u ro s d e
( a c c ió n . L a s le n g u a s se m ita s, e n lu g a r d e p a rtir d e la tric o to m ía
m o d a l c o n u n a sig n ific a c ió n p ro b a b le m e n te vo lu n ta tiva ." 6 8 E ste
p re d o m in io d e la d e sig n a c ió n d e l tip o d e a c c ió n so b re e l g ra d o
( d e p a sa d o , p re se n te y fu tu ro , p a rte n d e u n a sim p le d ic o to m ía
te m p o ra l a p a re c e ta m b ié n c la ra m e n te e n e l d e se n v o lv im ie n to
c o n sid e ra n d o m e ra m e n te la c o n tra p o sic ió n d e a c c ió n c o n c lu sa e
( in c o n c lu sa . C o n sig u ie n te m e n te , e l tie m p o d e a c c ió n c o n c lu sa , e l
d e la s le n g u a s in d o g e rm á n ic a s a u n q u e e n d istin ta m e d id a . 6D
M u c h a s d e e sta s le n g u a s p e rfe c c io n a ro n u n m e d io fo n é tic o
( "p e rfe c to " p u e d e e m p le a rse c o m o e x p re sió n d e l p a sa d o o d e l
p ro p iO ' p a ra d ife re n c ia r la a c c ió n m o m e n tá n e a d e la d u ra d e ra ;
p re se n te ; p o r e je m p lo , p a ra d e sig n a r u n a a c c ió n q u e se h a
( in ic ia d o e n e l p a sa d o p e ro q u e p ro sig u e e n e l p re se n te y se
la s fo rm a s q u e sirv e n p a ra e x p re sa r la a c c ió n m o m e n tá n e a fu e -
ro n fo rm a d a s d e u n a ra íz v e rb a l c o n u n a v o c a l sim p le , m ie n tra s
( e x tie n d e d ire c ta m e n te h a sta é l. P o r o tra p a rte , e l "im p e rfe c to ",
q u e la s e x p re sio n e s p a ra la a c c ió n d u ra d e ra fu e ro n fo rm a d a s
q u e e x p re sa u n a a c c ió n e n p ro c e so d e d e sa rro llo p e ro q u e a ú n
( n o c o n c lu y e , p u e d e e x p re sa rse e n e ste se n tid o p a ra d e sig n a r u n a
d e u n a ra íz v e rb a l c o n v o c a l re fo rz a d a . 7 0 E n g e n e ra l, e n la g ra -
m á tic a d e la s le n g u a s in d o g e rm á n ic a s su e le d istin g u irse d e sd e
( a c c ió n fu tu ra , p re se n te o p a sa d a . 6 1 P e ro in c lu so a q u e lla e sfe ra
G . C u rtiu s la a c c ió n "p u n tu a l" d e la "c u rsiv a " '/ ju n to a e sta
d e l le n g u a je e n la c u a l e l p u ro c o n c e p to d e re la c ió n d e l tie m p o
( d ife re n c ia c ió n fig u ra n la s d ife re n c ia s p o ste rio re s d e la a c c ió n
y la e x p re sió n d e la s p u ra s d ife re n c ia s d e tie m p o d e la a c c ió n
( a lc a n z a ro n u n d e sa rro llo re la tiv a m e n te m á s e le v a d o , a lc a n z ó p ro p ia m e n te d ic h a ", la fo rm a c ió n d e lo s tie m p o s q u e d ó c o m p le ta m e n te
o p a c a d a , d e ta l m o d o q u e a p a re c e c o m o a lg o se c u n d a rio , c a si a c c e so rio ..
e ste d e sa rro llo n o sin m ú ltip le s p a so s y e ta p a s in te rm e d ia s.
( E l d e sa rro llo d e la s le n g u a s in d o g e rm á n ic a s m u e stra q u e ta m -
6 8 S tre itb e rg , P cr/ektive u n d im p er/ektive A ktio n sa rt ("T ip o d e a c c ió n ,
p e rfe c tiv o e im p e rfe c tiv o "), (P a u l-B ra u n e -B e itra g e , X V 1 8 9 1 , p p . ]1 7 s.),
( b ié n e n e lla s la d ife re n c ia c ió n d e lo s m o d o s d e a c c ió n p re c e d e { jO S o b re e l g rieg o c L p o r e je m p lo B ru g m a n n . G riech isch e G m m rn a tih ..
a la d ife re n c ia c ió n d e lo s v e rd a d e ro s "tie m p o s". E n la a n ti- 3 " e d ., p . 4 6 9 : "D e sd e e l p e rio d o g rie g o p rim itiv o to d o c o n c e p to v e rb a l.
( d e b ía e n tra r e n a lg u n a re la c ió n c o n e l tip o d e a c c ió n , n o c o n la c a te g o ría ,
g ü e d a d in d o g e rm á n ic a -h a c e n o ta r, p o r e je m p lo , S tre itb e rg -
e le g ra d o te m p o ra l. D e sd e e l p e rio d o g rie g o p rim itiv o h u b ie ro n m u c h a s.
( n o h a b ía n in g u n a c la se d e "tie m p o s", e sto e s, n o h a b ía c a te g o -
fo rm a c io n e s v e rb a le s sin g ra d o te m p o ra l, p e ro n in g u n a sin tip o d e < lc c ió n ."
ría s fo rm a le s c u y a fu n c ió n c o n sistie ra e n s'e rv ir p a ra d e sig n a r U n a c o m p a ra c ió n d e la le n g u a h o m é ric a c o n la a n tig u a le n g u a á tic a
(
lo s re la tiv o s m o m e n to s d e l tie m p o . "L a s c la se s fo rm a le s q u e m u e stra q u e e n e l g rie g o só lo p ro g re siv a m e n te fu e c o n v irtié n d o se e n re g la
( e sta m o s a c o stu m b ra d o s a lla m a r 'tie m p o s' n o tie n e n e n sí n a d a la e x p re sió n in e q u { v o c a d e la re la c ió n te m p o ra l m e d ia n te e l v e rb o m ism o
(ib id ).
( 067 M á s d e ta lle s so b re e l e m p le o d e lo s "tie m p o s" e n la s le n g u a s se m ita s 7 0 A sí p u e s, e n g rie g o se u sa n ra le e s c o m o ,,<iP, m O , < ¡lu y p a ra la p rim e ra
p u e d e n v e rse e n B ro c k e lm a n n , G ,-u n d riss, n, 1 4 4 ss. H . W in k le r (D a s U ra l. fo rm a , m ie n tra s q u e p a ra la se g u n d a fo rm a se u sa n ra íc e s c o m o "C t!-tP ,
( a lta isch e, p . 1 5 9 ) h a c e n o ta r ta m b ié n a p ro p ó sito d e la s le n g u a s u ra lo - ltE l.O , < ¡lru y ; m á s d e ta le s e n C u rtiu s, Z u r C h ro n o lo g ie d er in d o g erm a n isch en
a lta ic a s q u e e n e l "n o m b re v e rb a l" u ra lo -a lta ic o , fre n te a la m u ltitu d S tJ1 "a ch /o 1 "S ch u n g ("S o b re la c ro n o lo g ía d e la in v e stig a c ió n lin g ü ístic a in d o -
t d e c a lific a tiv o s d e te m 1 in a tiv o s y m o d a le s q u e c o n tie n e , "la e sfe ra v e rb a l g e rm á n ic a "), E n sa y o s d e la R e a l S o c ie d a d S a jo n a d e C ie n c ia s, S e c c ió n I-Iistó -
ric o .F ilo ló g ic a V , 1 8 7 0 , p p . 2 2 9 ss.
t
<-
(
 }
")
L A F A S E D E L A E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 195
'1 9 4 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A ')

¡p e rfe c tiv a , ite ra tiv a , in te n s iv a , te rm in a tiv a , e tc . 7 1 L a s le n g u a s IlI. EL D E S E N V O L V IM IE N T O L IN G ü íS T IC O DEL OONCEPTO DE NÓM ERO ')
d e la fa m ilia in d o g e rm á n ic a v a ría n n o ta b le m e n te e n tre s í e n la
S i p ro g re s iv a m e n te s e p a s a d e la re p re s e n ta c ió n d e l e s p a c io a ~
p re c is ió n c o n q u e tra d u c e n e s ta s d ife re n c ia s , a s í c o m o e n e l g ra -
d o d e d e s a rro llo q u e fre n te a e lla s h a n a lc a n z a d o la s d e te rm i. la d e l tie m p o y d e a m b a s n u e v a m e n te a la re p re s e n ta c ió n d e l ~
n a c io n e s p u ra m e n te te m p o ra le s ; 7 2 p e ro s ie m p re re s u lta c la ro n ú m e r o , e l c írc u lo d e la in tu ic ió n p a re c e c o m p le ta rs e , p e ro a l
)
q u e la d e s ig n a c ió n p re c is a d e lo s g ra d o s re la tiv o s d e l tie m p o m is m o tie m p o a c a d a p a s o n o s v e m o s c o n d u c id o s m á s y m á s
e s u n p ro d u c to re la tiv a m e n te p o s te rio r m ie n tra s q u e la d e s ig - fu e ra d e e s e c írc u lo . P o rq u e e n e s te p ro g re s o , e l m u n d o d e l a s )
n a c ió n d e la " fo rm a te m p o ra l" d e u n a c o n te c im ie n to o a c c ió n p a - f o r m a s ta n g ib le s y p e rc e p tib le s p a re c e ir q u e d a n d o a trá s , y e n
s u lu g a r s e e s tru c tu ra p ro g re s iv a m e n te u n n u e v o m u n d o : u n
)
re c e p e rte n e c e r a u n e s ta d o a n te rio r d e l p e n s a m ie n to y d e l h a b la .
L a s q u e s e e n c u e n tra n m á s a le ja d a s d e l n iv e l p rim a rio d e la m u n d o d e p r i n c i p i o s in te le c tu a le s . E n e s te s e n tid o e s d e te rm i- )
in tu ic ió n te m p o ra l s o n , fin a lm e n te , a q u e lla s e x p re s io n e s d e l le n . n a d o y a e l " s e r" d e l n ú m e ro p o r s u s a u té n tic o s d e s c u b rid o re s
filo s ó fic o s y c ie n tífic o s , lo s p ita g ó ric o s . P ro c lo e n s a lz a a P itá g o . )
g u a je q u e p a ra s u fo rm a c ió n p re s u p o n e n y a u n a fo rm a d e m e d i a -
c i ó n te m p o ra l y q u e , c o n s e c u e n te m e n te , c o n s id e ra n a l tie m p o ra s p o r h a b e r e le v a d o la G e o m e tría a la d ig n id a d d e u n a c ie n c ia )
c o m o u n v a lo r d e m a g n itu d p e rfe c ta m e n te d e te rm in a d o . E n in d e p e n d ie n te a l h a b e r o b te n id o d e d u c tiv a m e n te (av co 8 £ v ) s u s
)
rig o r, a q u í n o s e n c o n tra m o s a n te u n p ro b le m a q u e c o n d u c e p rin c ip io s y h a b e r d e s a rro lla d o s u s te o re m a s d e m o d o in m a te -
m á s a llá d e la e s fe ra d e l le n g u a je y q u e s ó lo p u e d e s e r re s u e lto ria l y p u ra m e n te m e n ta l (&:ÚA(o~ xaL V { )E e& ~ ).7 ;¡ L a te n d e n c ia )
e n lo s s is te m a s " a rtific ia le s " d e s ig n o s s u rg id o s d e la re fle x ió n g e n e ra l q u e s u s p rim e ro s fu n d a d o re s im p rim ie ro n a la m a te m á -
tic a c ie n tífic a fu e re fo rz á n d o s e y a h o n d á n d o s e c a d a v e z m á s
)
c o n s c ie n te , c o m o lo s p e rfe c c io n a d o s p o r la c ie n c ia . N o o b s ta n te ,
e l le n g u a je o fre c e ta m b ié n u n a p re p a ra c ió n d e c is iv a p a ra e s e d e s d e e n to n c e s . D ic h a te n d e n c ia s e c o m u n ic a a la m o d e rn a m a - :)
n u e v o re n d im ie n to : p u e s e l d e s a rro llo d e l s is te m a d e s ig n o s te m á tic a a tra v é s d e P la tó n , D e s c a rte s y L e ib n iz . Y a l tra ta r d e
)
n u m é ric o s , q u e c o n s titu y e la b a s e d e to d a m e d id a e x a c ta m a te - c o n s tru ir la G e o m e tría y e l A n á lis is a p a rtir d e un p rin c ip io , la
m á tic a y a s tro n ó m ic a , e s tá s u je to a l d e s a rro llo p re v io d e lo s c o n c e p c ió n m o d e rn a s e v e o b lig a d a a re m itirs e a l c o n c e p to d e )
.n u m e r a le s . E n tre s d is tin ta s fa s e s , p e ro e s tre c h a m e n te v in c u la - n ú m e ro c o m o s u a u té n tic o c e n tro , a u n m á s q u e la m a te m á tic a
a n tig u a . Y c a d a v e z m á s d e fin id a m e n te , to d a la la b o r d e fu n d a -
)
,d a s y re c íp ro c a m e n te re fe rid a s , e l le n g u a je d e s a rro lla la s tre s
in tu ic io n e s fu n d a m e n ta le s d e e s p a c io , tie m p o y n ú m e ro , c re a n ~ m e n ta c ió n ra c io n a l d e la m a te m á tic a c o n c e n tra s u a te n c ió n e n )
,d o c o n e llo la c o n d ic ió n a la q u e q u e d a s u je to to d o in te n to d e e s e p u n to c e n tra l. E n la m a te m á tic a d e l s ig lo X IX s e n o ta e l e s -
)
,d o m in a r in te le c tu a lm e n te lo s fe n ó m e n o s y to d a s ín te s is d e lo s fu e rz o c a d a v e z m á s g e n e ra liz a d o d e lle g a r a u n a c o n fig u ra c ió n
m is m o s e n la u n id a d d e u n " c o n c e p to d e l m u n d o " . ló g ic a m e n te a u tó n o m a d e l c o n c e p to d e n ú m e ro . P o r d is tin to s )
c a m in o s p e rs ig u e n e s ta m e ta D e d e k in d y R u s s e ll, F re g e y H il-
b e rt. R u s s e ll tra ta d e re d u c ir a p u ra s " c o n s ta n te s ló g ic a s " to d o s
)
71 V é a s e G . C u rtiu s , D i e B i l d u n g d e r T e m p o r a u n d M o d i im G r i e c h i s c h e n
: u n d L a te in is c h e n (" L a fo rm a c ió n d e lo s tie m p o s y m o d o s e n e l g rie g o y e n lo s fa c to re s fu n d a m e n ta le s s o b re lo s c u a le s s e a p o y a e l n ú m e ro ; )
. -e l la tín " ), S p ra c h v e rg le ic h e n d e B e itra g e (C o n trib u c io n e s d e G ra m á tic a C o m o F re g e v e e n é l u n " a trib u to " , p e ro u n a trib u to q u e , p u e s to q u e
r p a ra d a ) I, 1 8 4 6 , p p . 1 5 0 S S .
n o e s é l m is m o s e n s ib le , s e a ñ a d e a u n c o n te n id o n o s e n s ib le ,
)
72 E n e l s is te m a d e fle x ió n d e la s le n g u a s in d o g e rm á n ic a s la s d ife re n c ia s
d e lo s tip o s d e a c c ió n e m p ie z a n a p e rd e r u n c o n c e p to y a d e s d e te m p ra n o s ie n d o n o ta n to a trib u to d e u n " c o s a " s in o d e u n c o n c e p to .)
a u n q u e p u e d e s e g u lrs e le s h a lla n d o ta m b ié n a q u í e n m u c h o s fe n ó m e n o s lin - p u ro . E n la fu n d a m e n ta c ió n y d e riv a c ió n d e l c o n c e p to d e n ú -
'g ü ls tic o s a is la d o s (C f. p o r e je m p lo H . P a u l, D i e U m s c h r e i b u n g des P er- )
m e ro , D e d e k in d re c h a z a c o n la m is m a c la rid a d y d e c is ió n to d a
fe k tu m s im D e u t s c h e n m it h a b e n u n d s e in (" L a e x p re s ió n d e l p e rfe c to e n
c o n e x ió n c o n re la c io n e s in tu itiv a s , to d a in tro m is ió n d e m a g n i- )
a le m á n c o n h a b e r y s e r" ). M e m o ria s d e la R e a l A c a d e m ia B á v a ra d e C ie n .
c ia s , I, v o lu m e n X X II, 1 6 1 s s . ; s in e m b a rg o , s u b s is te n c o n to d a c la rid a d tu d e s m e n s u ra b le s . E l re in o d e lo s n ú m e ro s n o d e b e e d ific a rs e
)
. e n la s le n g u a s b á ltic o -e s la v a s , q u e e s p e c ia lm e n te c o n s e rv a n la o p o s ic ió n d e s o b re la in tu ic ió n d e e s p a c io y tie m p o , s in o , p o r e l c o n tra rio , e s
a c c ió n " p e rfe c tiv a " e " im p e rfe c tiv a " y , d e a c u e rd o c o n e lla , d iv id e n to d o s )
. lo s v e rb o s e n d o s c la s e s . M á s d e ta lle s e n L e s k ie n . G r a m m a t i k d e r a ltb u l-
78 P ro c lo e n E u c lid e s , p . 6 4 , e d . G . F rie d le in (D ie ls , F r a g m e n t o s de lo s
g a r is c h e n ( a ltk ir 'c h e n s la w is c h e n ) Sprache [" G ra m á tic a d e la a n tig u a le n g u a )
.b ú lg a ra " (d e l a n tig u o e s la v o e c le s iá s tic o )], H e id e lb e rg , 1 9 0 9 , p p . 2 1 5 s s . p r e s o c r á tic o s ), p. 279 .
)
)

)
,
(
f ff
196 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L I N G ü íS T I C A
( LA FASE DE LA E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 197

( e l c o n c e p to d e n ú m e r o " e m a n a c ió n d ir e c ta d e la s le y e s p u r a s d e l
p e n s a m ie n to " , e l q u e h a d e c o lo c a r n o s e n p o s ic ió n d e a d q u ir ir te , p a r a lo s p r o d u c to s q u e la m a te m á tic a p u r a d e te r m in a c o m o
( c o n c e p to s v e r d a d e r a m e n te p r e c is o s y e x a c to s d e lo e s p a c ia l y d e " n ú m e r o s " ; p e r o , p o r o tr a p a r te , e n tr e lo s s ím b o lo s lin g ü ís tic o s
( lo te m p o r a l. S o la m e n te c r e a n d o e l p u r o y c o n tin u o r e in o d e lo s y lo s p u r a m e n te in te le c tu a le s e x is te u n a te n s ió n in e v ita b le y
n ú m e r o s m e d ia n te un s is te m a f in ito d e s im p le s o p e r a c io n e s una o p o s ic ió n q u e n o s e p u e d e s u p r im ir d e l to d o . S i b ie n el
( m e n ta le s , p r e s c in d ie n d o d e to d a r e p r e s e n ta c ió n d e m a g n itu d e s le n g u a je p r e p a r a e l c a m in o a lo s ú ltim o s , p o r s u p a r te n o p u e -
( m e n s u r a b le s , puede e l e s p ír itu c o n e s te in s tr u m e n to d e s a r r o lla r d e p r o s e g u ir e l c a m in o h a s ta e l f in a l. L a f o r m a d e " p e n s a -
una c la r a r e p r e s e n ta c ió n del e s p a c io c o n tin u o . 7 4 La ló g ic a m ie n to r e la c io n a l" s o b r e la q u e d e s c a n s a la p o s ib ilid a d d e e s ta .
( c r ític a s ó lo r e s u m e to d o s e s to s e s f u e r z o s e n r a iz a d o s en la c ie n - b le c e r lo s c o n c e p to s n u m é r ic o s p u r o s c o n s titu y e p a r a e l le n g u a je
1

( ! c ia e x a c ta m is m a a p a r tir d e q u e la p r im e r a c o n d ic ió n p r e v ia u n a m e ta ú ltim a a la c u a l s e a p r o x im a p r o g r e s iv a m e n te en su
,
I
p a ra c o m p re n d e r e l n ú m e ro c o n s is te en p e r c a ta r s e de que el d e s a r r o llo p e ro que ya no puede a lc a n z a r ín te g r a m e n te d e n tr o
( ! n ú m e r o n o tie n e n a d a q u e v e r c o n c u a le s q u ie r a C O s a s d a d a s , d e s u p r o p io c a m p o ." ! P o rq u e ju s ta m e n te e s e p a s o d e c is iv o q u e
( ! s in o e n la le g a lid a d p u r a d e l p e n s a m ie n to . " D e r iv a r e l n ú m e r o e x ig e e l p e n s a m ie n to m a te m á tic o d e lo s c o n c e p to s n u m é r ic o s ,
d e la s c o s a s - h a c e n o ta r N a to r p - , si por d e r iv a r s e e n tie n d e ju s ta m e n te e s a p e c u lia r lib e r a c ió n y e m a n c ip a c ió n d e la s b a s e s
( ,
1 f u n d a m e n ta r , e s u n e v id e n te c ír c u lo v ic io s o . P u e s lo s c o n c e p to s d e la in tu ic ió n y d e la r e p r e s e n ta c ió n in tu itiv a de cosas no
( i d e c o s a s s o n lo s c o n c e p to s c o m p le jo s e n lo s c u a le s e l n ú m e r o p u e d e s e r d a d o p o r e l le n g u a je . É s te s e a f e r r a a la d e s ig n a c ió n
e n tr a c o m o u n a d e la s f o r m a s c o m p o n e n te s m á s im p r e s c in d i- d e o b je to s c o n c r e to s y d e a c o n te c im ie n to s ta m b ié n c o n c r e to s y
( i b I e s . .. p a r a e l p e n s a m ie n to n o p u e d e h a b e r n a d a m á s o r ig in a - p e rm a n e c e s u je to a e llo s a u n cuando tr a ta d e e x p re sa r in d ir e c -
! r io q u e e l p e n s a m ie n to m is m o , e s to e s : e l e s ta b le c im ie n to de ta m e n te p u r a s r e la c io n e s . P e r o n u e v a m e n te s e c o n f ir m a a q u í e l
(
1 r e la c io n e s . C u a lq u ie r o tr a c o s a q u e s e p r e te n d a to m a r c o m o m is m o p r in c ip io d ia lé c tic o d e l p r o g r e s o : e n c u a n to m á s p r o f u n -
( !I f u n d a m e n to d e l n ú m e r o te n d r ía q u e in c lu ir e s te e s ta b le c im ie n - d a m e n te , e n e l c u r s o d e s u d e s e n v o lv im ie n to , p a re c e s u m e r g ir s e
( 1: to d e la r e la c ió n , y s ó lo p u e d e a p a r e c e r c o m o f u n d a m e n to del e l le n g u a je e n la e x p r e s ió n d e lo s e n s ib le , ta n to m á s s e c o n v ie r -
t, n ú m e r o e n v ir tu d d e q u e c o n tie n e . c o m o p r e s u p u e s to e l v e rd a - te e n in s tr u m e n to d e l p r o c e s o e s p ir itu a l d e lib e r a c ió n d e lo
(
( I¡¡
11
d e r o f u n d a m e n to :
P e ro p o r m u y
e l p e n s a m ie n to "p u ro "
e l e s ta b le c im ie n to d e r e la c io n e s ."
f ir m e q u e s e e n c u e n tr e
c ie n tíf ic o , y p o r m á s q u e c o n s c ie n te -
a s e n ta d o
75

e n s í m is m o
s e n s ib le . L a n u e v a f o r m a y la n u e v a f u e r z a r a c io n a l q u e e s tá
c o n te n id a e n e l n ú m e ro s e d e s p lie g a
b le , p o r m á s s e n s ib le , c o n c r e to y lim ita d o
en e l m a te r ia l e n u m e ra -
q u e s e le c o n s id e r e .
( m e n te r e n u n c ie a to d o a p o y o y a u x ilio d e la s e n s a c ió n o d e la P e ro e s ta f o r m a no a p a re c e d e in m e d ia to com o un to d o ce.
( in tu ic ió n s e n s ib le , s in e m b a r g o p a r e c e s e g u ir p r e s o d e n tr o d e r r a d o , s in o q u e d e b e ir s e e s tr u c tu r a n d o s u c e s iv a m e n te a p a r tir
1'1
la e s f e r a d e l le n g u a je y d e la f o r m a c ió n lin g ü ís tic a del concep- d e s u s f a c to r e s a is la d o s . P e r o p r e c is a m e n te e n e s to s e b a s a e l
( to . L a in te r c o n e x ió n d e h a b la y p e n s a m ie n to v u e lv e a m a n if e s - s e r v ic io q u e e l e x a m e n d e l s u r g im ie n to y d e s a r r o llo lin g ü ís tic o s
( d e lo s c o n c e p to s n u m é r ic o s puede p r e s ta r a l a n á lis is ló g ic o . De

(
ti ta r s e e n e l d e s e n v o lv im ie n to ló g ic o y lin g ü ís tic o
y a lc a n z a q u iz á s u m á s c la r a y c a r a c te r ís tic a e x p r e -
n u m é r ic o s
d e lo s c o n c e p to s

a c u e rd o con su c o n te n id o y o r ig e n ló g ic o s , e l n ú m e r o d e r iv a
s ió n . S ó lo m e d ia n te la c o n f ig u r a c ió n d e l n ú m e r o e n u n s i g n o de una c o m p e n e tr a c ió n , de una c o n ju n c ió n d e m é to d o s y pos-
( ve¡'bal s e a b r e e l c a m in o p a r a la c o m p r e n s ió n d e s u p u r a n a tu r a tu la d o s d e p e n s a m ie n to . E l m o m e n to d e la p lu r a lid a d s e tr a n s -
c o n c e p tu a l. A s í p u e s , lo s s ig n o s n u m é r ic o s q u e p r o p o r c io n a e l fo rm a e n e l m o m e n to d e la u n id a d , e l d e la s e p a r a c ió n en el
<- le n g u a je r e p r e s e n ta n e l p r e s u p u e s t o in d is p e n s a b le , p o r u n a p a r - d e l e n la c e , e l d e la to ta l d if e r e n c ia c ió n e n e l d e - la p u r a hom o-
( g e n e id a d . T o d a s e s ta s a n títe s is d e b e n h a b e r s e p u e s to e n tr e s í
74 V é a s e D e d e k in d , W a s s in d u n d w a s w o lle n d ie Z a h le n ("Q u é so n y q u é e n u n e q u ilib r io e s p ir itu a l p u r o p a r a q u e e l c o n c e p to " e x a c to "
q u ie r e n lo s n ú m e r o s " ) (1 8 8 7 ); C f. F re g e , d e n ú m e ro pueda to m a r f o r m a . E s to n o p u e d e s e r lo g r a d o por
<- D ie G m n d la g e n d er A r ith m e tik

( " L o s f u n d a m e n to s d e la a r itm é tic a " ) , 1 8 8 4 ; R u s s e ll, T h e P r in e ip le s o[ M :a -

e l le n g u a je ; p e r o n o e s m e n o s c ie r to q t~ e e n é l p u e d e n s e g u ir s e
( " L o s p r in c ip io s d e la m a te m á tic a " ) , 1 ( 1 9 03 ) .
<- th e m a tie s
lo s h ilo s q u e f in a lm e n te s e e n tr e te je n . e n e l in tr in c a d o te jid o
75 N a to r p , D ie lo g is e h e n G r u n d la g e n d er e x a k te n W is s e n s e h a [ te n (19 ).
pp. 98 s . 10
<-
76 C f. in fr a , C ap. V .

'-<-
(
 )
')

L A F A S E D E L A E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A 199 ')
19B F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A
')
d e l n ú m e ro , s e e n tre la z a n y d e s e n v u e lv e n e llo s m is m o s a n te s d e o tra m a n o . A l lle g a r a l n ú m e ro 2 0 a m b o s p u ñ o s s e ju n ta n h o ri-
c o n s titu ir u n a u n id a d ló g ic a . E s te d e s e n v o lv im ie n to o c u rre z o n ta lm e n te p re s io n á n d o s e . 78 D e p a re c id a m a n e ra , V . d . S te in e n ')
d e d iv e rs a m a n e ra e n la s d is tin ta s le n g u a s . A v e c e s s e e n fa tiz a in fo rm a d e lo s B a k a iri q u e h a s ta e l m á s s im p le in te n to d e c o n -
t¡¡.r re s u lta b a in fru c tu o s o s i e l o b je to c o n ta d o , p o r e je m p lo , u n
)
u n o u o tro fa c to r d e la fo rm a c ió n d e l n ú m e ro y la p lu ra lid a d ,
c o n c e d ié n d o s e le u n a s ig n ific a c ió n m a y o r, p e ro la s u m a d e to d a s p u ñ a d o d e g ra n o s d e m a íz , n o e s ta b a in m e d ia ta m e n te p re s e n te ' )
a l ta c to . " L a m a n o d e re c h a to c a b a ... la m a n o iz q u ie rd a c o n o .
e s ta s p e rs p e c tiv a s p a rtic u la re s y e n c ie rto a s p e c to u n ila te ra le s )
ta b a . S i n o s e u tiliz a b a n lo s d e d o s d e la m a n o d e re c h a le s e ra
q u e e l le n g u a je a d o p ta re s p e c to d e l c o n c e p to d e n ú m e ro , v ie n e
a c o n s titu ir e n ú ltim a in s ta n c ia u n a to ta lid a d y u n a re la tiv a y a c o m p le ta m e n te im p o s ib le c o n ta r tre s g ra n o s c o n lo s d e d o s . )
d e la m a n o iz q u ie rd a s ó lo m ira n d o lo s g ra n o s ." 1 9 C o m o v e m o s ,.
u n id a d . A s í p u e s , e l le n g u a je n o p u e d e p e n e tra r y c o lm a r e l )
círculo e s p iritu a l-in te le c tu a l e n q u e s e e n c u e n tra e l c o n c e p to a q u í n o b a s ta referir d e a lg ú n m o d o a la s p a rte s d e l c u e rp o .
d e n ú m e ro , p e ro p u e d e tra z a r s u c irc u n fe re n c ia , p re p a ra n d o a s í c a d a u n o d e lo s o b je to s c o n ta d o s , s in o q u e é s to s d e b e n s e r in m e -. ')
d ia ta m e n te convertidos, p o r a s í d e c irlo , e n p a rte s y s e n s a c io n e s .
in d ire c ta m e n te la d e te rm in a c ió n d e s u c o n te n id o y lím ite s . )
c o rp o ra le s p a ra q u e p u e d a te n e r lu g a r e l a c to d e " c o n ta r" . D e
C o n e llo s e v u e lv e a c o n firm a r la m is m a c o n e x ió n q u e h u b i-
a h í q u e lo s n u m e ra le s n o d e s ig n e n ta n to c u a le s q u ie ra d e te r- )
m o s d e h a lla r e n la a p re h e n s ió n lin g ü ís tic a d e la s re la c io n e s
m in a c io n e s o b je tiv a s o re la c io n e s d e o b je to s , s in o m á s b ie n e n -.--
e s p a c ia le s m á s s im p le s . L a d ife re n c ia c ió n d e la s re la c io n e s n u - )
c ie rra n c ie rta s d ire c tric e s d e l m o v im ie n to c o rp ó re o d e l c o n ta r.
m é ric a s , a l ig u a l q u e la s d e la s re la c io n e s e s p a c ia le s , e m p ie z a
S o n e x p re s io n e s e in d ic a c io n e s s o b re la c o rre s p o n d ie n te p o s ic ió n )
p o r e l c u e rp o h u m a n o y s u s m ie m b ro s p a ra irs e e x te n d ie n d o
d e la m a n o o d e lo s d e d o s , la s c u a le s fre c u e n te m e n te re v is te n
p ro g re s iv a m e n te a la to ta lid a d d e l m u n d o d e la in tu ic ió n s e n - ')
u n a fo rm a im p e ra tiv a d e l v e rb o . A s í p o r e je m p lo , e n la le n g u a
s ib le . E l c u e rp o p ro p io s ie m p re c o n s titu y e e l m o d e lo d e la s
s o th o la p a la b ra q u e d e s ig n a 5 s ig n ific a p ro p ia m e n te : " c o m - .)
p rim e ra s e n u m e ra c io n e s p rim itiv a s : " c o n ta r" e n u n p rin c ip io
p le ta la m a n o " , la q u e d e s ig n a 6 s ig n ific a " s a lta " , e s to e s , s a lta
n o s ig n ific a o tra c o s a q u e in d ic a r d e te rm in a d a s d ife re n c ia s q u e )
a la o tra m a n o /lO E s te c a rá c te r a c tiv o d e lo s lla m a d o s " n u m e -
s e e n c u e n tra n e n c u a le s q u ie ra o b je to s e x te rio re s , tra s la d á n d o -
ra le s " re s a lta c o n e s p e c ia l c la rid a d e n a q u e lla s le n g u a s q u e )
la s , p o r a s í d e c irlo , a l c u e rp o d e q u ie n c u e n ta y m o s trá n d o la s
fo rm a n s u s e x p re s io n e s n u m é ric a s d e s ig n a n d o e n p a rtic u la r la
e n é l. C o n s ig u ie n te m e n te , a n te s d e tra n s fo rm a rs e e n c o n c e p to s )
e s p e c ie y m o d o d e a g ru p a r, c o lo c a r y d is p o n e r lo s o b je to s a lo s
v e rb a le s , to d o s lo s c o n c e p to s n u m é ric o s s o n m e ro s c o n c e p to s
m a n u a le s m ím ic o s u o tro s c o n c e p to s c o rp o ra le s . E l a d e m á n d e
c u a le s s e e x tie n d e e l a c to d e c o n ta r. A s í p o r e je m p lo , la le n g u a )
k la m a th c u e n ta c o n u n a m u ltitu d d e d e s ig n a c io n e s s e m e ja n te s
c o n ta r n o e s a lg o q u e s im p le m e n te a c o m p a ñ a a l n u m e ra l q u e )
fo rm a d a s c o n v e rb o s q u e in d ic a n p o n e r, d e p o s ita r y c o lo c a r, y
p o r lo d e m á s e s in d e p e n d ie n te , s in o q u e , p o r a s í d e c irlo , e s tá
q u e e x p re s a n u n m o d o p a rtic u la r d e " o rd e n a r e n s e rie " d e )
fu n d id o e n la s ig n ific a c ió n y e n la s u s ta n c ia d e l m is m o . L o s
a c u e rd o c o n la s c a ra c te rís tic a s d e lo s o b je to s p o r c o n ta r. A s í
e w e , p o r e je m p lo , c u e n ta n c o n lo s d e d o s e x te n d id o s ; c o m ie n - )
p u e s , u n g ru p o d e te rm in a d o d e o b je to s , p a ra s e r c o n ta d o s , d e b e
z a n c o n e l d e d o m e ñ iq u e d e la m a n o iz q u ie rd a , fle x io n a n d o
c o n e l d e d o ín d ic e d e la m a n o d e re c h a e l d e d o c o n ta d o ; a c o n -
e x te n d e rs e s o b re e l s u e lo , o tro d e b e c o lo c a rs e e n c a p a s s u p e r- .)
p u e s ta s , u n o d e b e d iv id irs e e n m o n to n e s , e l o tro o rd e n a rs e e n
tin u a c ió n h a c e n lo m is m o c o n la m a n o d e re c h a y d e s p u é s e m - )
h ile ra s , y a c a d a " d is p o s ic ió n " d e te rm in a d a d e o b je to s le c o rre s -
p ie z a n n u e v a m e n te p o r e l p rin c ip io o b ie n c u e n ta n c o n lo s
, )
d e d o s d e lo s p ie s , s e n ta d o s e n c u c lilla s . 7 7 E n la le n g u a n u b a lo s 78 R e in is c h , Nl.lba-Sprache, p p . 3 6 s.
a d e m a n e s q u e a c o m p a ñ a n s ie m p re a l a c to d e c o n ta r, e m p e z a n - 79 V . d . S te in e n , Unter den Naturvolkem Zentral-Brasiliens (" E n tre lo s )
d o c o n e l uno, c o n s is te n e n d o b la r h a c ia a d e n tro d e l p u ñ o , e m - p u e b lo s n a tiv o s d e l c e n tro d e B ra s il" ), p p . 8 4 ss.
s o e f. M e in h o f, Bantugrammatik, p . 5 8 ; p a re c id o s e je m p lo s d e l g ru P () 1)
p le a n d o p a ra e llo la m a n o d e re c h a , p rim e ro e l d e d o m e ñ iq u e , d e le n g u a s p a p ú a s p u e d e n v e rs e e n R a y . Torres-Expedition, p . 3 7 3 e tc . E n
lu e g o e l a n u la r, lu e g o e l m e d io e ín d ic e y , fin a lm e n te , e l p u lg a r la le n g u a d e lo s e s q u im a le s , e l n u m e ra l 2 0 e s tá re p re s e n ta d o p o r u n a o ra - )
d e la m a n o iz q u ie rd a , re a liz a n d o lo s m is m o s a d e m a n e s c o n la c ió n c o m o " e l h o m b re e s tá c o m p le ta d o " (e s to e s , s e h a c o n ta d o c o n to d o s
lo s d e d o s d e p ie s y m a n o s ), v é a s e W . T h a lb itz e r, Eskimo (E n e l Hanbook
,)
7 '1 W e s te rm a n n , Ewe-Grammatik, p. 80. d e B o a s 1 , p . 1 0 4 7 ). )
)
.)
\

(
(
( 200 F E N O M E N O L O G tA DE LA FORM A L IN G ütS T IC A
L A F A S E D E L A E X P R E S IóN IN T U IT IV A 201

( ponde, según su naturaleza, un num eral verbal diferente, un

olvida que en lugar de juzgar este procedim iento prim itivo de
num eral c !a s s i/ie r distinto. 8 1 P or este procedim iento, los m ovi-
( acuerdo con nuestro concepto plenam ente desarrollado de nú-

I
m ientos en la disposición de l o s objetos se coordinan con deter-
m ero, sería m ás atinado y fructífero averiguar y reconocer el
( 1 m inados m ovim ientos corporales que se piensan com o sucedién-
contenido intelectual de dicho procedim iento por m ínim o que
dose serialm ente en un orden dado. E stos últim os m ovim ientos
( tenga que ser. P or supuesto que aquí todavía no puede hablar-

(
tI no necesariam ente están reducidos a m anos y pies, a dedos de
l a s m anos y dedos de l o s pies, sino que pueden extenderse a to -
se de un sistem a de conceptos num éricos ni de la ordenación
de los m ism os en una conexión general. P ero algo se ha conse-
( Ir dos l o s otros m iem bros del cuerpo hum ano. E n la N ueva G ui-
guido: en el paso de un m iem bro de una m ultiplicidad a otro
, nea hritánica la secuencia de la cuenta va de los dedos de la
m iem bro de la m ism a se observa un orden y una sucesión per-
( m ano izquierda a la m uñeca, codo, hom bros, nuca, pecho iz-
(
. quierdo, tórax, pecho derecho, lado izquierdo de la nuca, etc.;
fectam ente determ inados, aunque dicha m ultiplicidad esté sen-
siblem ente determ inada en cuanto al contenido. E n el acto de
í en otras regiones se utilizan de la m ism a m anera las clavículas,
contar no se pasa arbitrariam ente de una parte del cuerpo a
( !, el om bligo, el cuello o la nariz, ojo y oreja. 52
otra, sino que la m ano derecha sigue a la izquierda; el pie si.
: E l valor espiritual de estos m étodos prim itivos de contar con
( gue a la m ano; la nuca, el pecho y los hom bros siguen a las
frecuencia se ha m enospreciado profundam ente. "L a culpa inte-
m anos y a los pies de acuerdo con un esquem a de sucesión que,
{ ir
11
lectual que pesa sobre el espíritu de los negros -así se expresa,
aunque convencionalm ente elegido, es estrictam ente seguido. L a
( i'
I
por ejem plo, S teinthal en su exposición del procedim iento para
confección de sem ejante esquem a, por m ás lejos que esté de
contar usado por los negros m andingos- es que una vez que
{ l ha llegado a l o s dedos de los pies, no abandona los apoyos sen-
agotar el contenido de lo que el pensam iento desarrollado en-
1 tiende por "núm ero", constituye en verdad la condición previa
I sibles y procede a m ultiplicar de m odo librem ente creador los
( ! indispensable para dicho contenido. P ues aun el núm ero pura-
jI
dedos, extendiendo así la corta serie, sino que, por el contrario,
( !' ciñéndose a su cuerpo, de la m ano, ese noble instrum ento de
m ente m atem ático se resuelve en últim a instancia en el con-
:, cepto de un sistem a de posiciones, en el concepto de un " a r d e r
instrum entos y servidor del espíritu, desciende hasta l o s pol-
( I
l'
in p r o g r e s s ia n " , tal com o H am ilton lo ha llam ado. A hora bien,
vorientos pies que son esclavos del cuerpo. C on ello, el núm ero
I
la deíiciencia decisiva del sistem a prim itivo de contar parece
( I siguió enteram ente sujeto al cuerpo sin evolucionar hacia la
residir en que no crea ese orden librem ente, de acuerdo con
1, representación num érica abstracta. E l negro no tiene núm ero
( un principio espiritual, sino que lo extrae de las cosas dadas y
(
I sino sólo una cantidad de dedos de la m ano y del pie; no es el
particularm ente de la articulación dada del propiO ' cuerpO ' del
I
!:
espíritu del negro aquél que, im pulsado por el afán de infinito,
hom bre que cuenta. P ero inclusive dentro de la innegable pasi,
l'1 ~ trasciende cada cantidad determ inada agregándole espontánea-
( vidad de este proceder late todavía una espontaneidad caracte-
m ente un uno, sino que los individuos existentes, las C O sasde rística que ciertam ente sólo en germ en se trasluce. A l aprehen-
( la naturaleza, lo conducen de uno en uno, del dedo m efí.ique al
der los objetos sensibles no sólo por lO o que individual e
( pulgar, de la m ano izquierda a la derecha, de la m ano al pie, inm ediatam ente s o n sino por la m anera en que se o r d e n a n , el
de un hom bro a otro; en nada interviene su espíritu para crear espíritu em pieza a avanzar de la precisión de los objetos a
( librem énte, s i n o que se arrastra en torno a la naturaleza ... E sto la precisión de los actos. Y en estos últim os, el de los actos de
( no es lo que nuestro espíritu hace cuando cuenta." 83 P ero el
enlace y separación que pone en práctica, habrá de llegar al
entusiasm o m itad poético y m itad teológico de esta diatriba
nuevo y verdadero principio "intelectual" de la form ación del
(
núm ero.
{ 81 P ow ell, T h e E v o l u t i o n o/ Language (S m ithsonian Institution, W ash-
E n prim er térm ino, la capacidad de guardar el orden progre- .._'
ington, A nnual R eport) N Q 1 p. 2 1 ,: G atschet, K l a m a t h L a n g u a g e , pp. 53 s s .
1I ;e_
2 sivo en el paso ele un objeto al otro sigue siendo sólo un factor t."-\fi~::¡i
( 82 V éase R ay, T o r r e s - S t r a i t s E x p e d i t i o n , p. 3 6 4; d . especialm ente el abun-
dante m aterial de L evy B ruhI D a s D e n k e n d e r N a t u r v o l k e r ("E l pensam ien- aislado que todavía no se ha vinculado y arm onizado con los <"
<- 11 ".,:,
to de los pueblos prim itivos"), edición alem ana, V iena, 1921, pp. 159 s s .
' 83 S teinthal, l I 1 a n d e - N e g e r s p r a c h e n , pp. 75 s .
otros factores que se requieren para la form ación del concept :..1 .
puro de núm ero. E ntre los objetos contados y las partes el::: ln&t~
. G[N~WA
<- .;...,
•..~
( :'\
'.~ ~ r : ,': ; ,. '?
(
 ')

~
F E N O M E N O L O G ÍA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A LA FASE DE LA E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A 2°3
202
~
c u e rp o h u m a n o q u e fu n g e n c o m o e x p re s io n e s n u m é ric a s tie n e c o m o u n a " s u m a d e u n id a d e s " . S e tie n e n in fo rm e s d e q u e lo s ')
lu g a r u n a d e te rm in a d a c o o rd in a c ió n ; p e ro e s ta c o o rd in a c ió n
c o n s e rv a u n c a rá c te r s u m a m e n te v a g o , s ig u e s ie n d o u n a c o o r.
A b ip o n e s , c u y a c a p a c id a d d e " c o n ta r" e s tá s ó lo im p e rfe c ta m e n -
te d e s a rro lla d a , c u e n ta n c o n u n a fa c u lta d d e d ife re n c ia r c o n ju n -
-,
d in a c ió n g lo b a l h a s ta e l m (} m e n to e n q u e c o n s ig u e n d iv id ir to s c o n c re to s d e s a rro lla d a a l m á x im o . S i a l p a rtir c o n la n u m e - )
e n s í m is m a s la s s e rie s c o m p a ra d a s , fra c c io n á n d o la s e n " u n id a . ro s a ja u ría d e c a z a fa lta u n s o lo p e rro , in m e d ia ta m e n te s e d a n
')
d e s " p e rfe c ta m e n te d e fin id a s . E l p re s u p u e s to e s e n c ia l p a ra e s a c u e n ta d e e llo ; d e la m is m a m a n e ra , e l d u e ñ o d e u n re b a ñ o
fo rm a c ió n d e u n id a d e s c o n s is tiría e m p e ro e n c o n s id e ra r c o m o d e 4 0 0 a 5 0 0 re s e s , a l c o n d u c irlo a c a s a , p u e d e d a rs e c u e n ta d e )
rig u ro s a m e n te h o m o g é n e o s lo s e le m e n to s c o n ta d o s , d e ta l m o d o s i a lg u n a s fa lta n y c u á le s s o n é s ta s , a u n c u a n d o s e e n c u e n tre ')
q u e c a d a e le m e n to s e d is tin g u ie ra d e l o tro ú n ic a m e n te p o r la to d a v ía le jo s d e l re b a ñ o . 8 5 E n e s te ' c a s o , g ru p o s in d iv id u a le s
p o s ic ió n q u e le c o rre s p o n d ie ra e n e l a c to d e c o n ta r, p e ro d e s o n re c o n o c id o s y d ife re n c ia d o s p o r u n d e te rm in a d o ra s g o in d i- )
n in g ú n m o d o p o r a lg u n a o tra p a rtic u la rid a d o p ro p ie d a d m a - v id u a l; e n la m e d id a e n q u e p u e d a h a b la rs e a q u í d e " n ú m e ro " ,
)
te ria l s e n s ib le . P e ro p o r lo p ro n to to d a v ía e s ta m o s m u y le jo s é s te n o a p a re c e e n fo rm a d e u n a m a g n itu d n u m é ric a d e te rm in a d a
d e la a b s tra c c ió n q u e im p lic a s e m e ja n te " h o m o g e n e id a d " . N o y m e n s u ra b le , s in o c o m o u n a e s p e c ie d e "forma n u m é ric a " )
e s s ó lo q u e la s c o s a s c o n ta d a s d e b a n e s ta r p re s e n te s e n to d a s u c o n c re ta , c o m o u n a c u a lid a d in tu itiv a q u e a c o m p a ñ a a la im -
S6 )
ta n g ib le c o n c re c ió n , d e ta l m o d o q u e p u e d a n s e r in m e d ia ta m e n - p re s ió n g lo b a l c o m p le ta m e n te in d iv is a d e la c a n tid a d .
te to c a d a s y s e n tid a s , s in o q u e in c lu s o la s u n id a d e s m is m a s d e E s ta c o n c e p c ió n fu n d a m e n ta l s e re fle ja n u e v a m e n te e n e l le n - )
la c u e n ta s e d is tin g u e n e n tre s í s ó lo p o r la s c a ra c te rís tic a s c o n - g u a je c o n la m á x im a c la rid a d , e n e l h e c h o d e q u e é s te o rig in a l-
)
c re ta s y s e n s ib le s q u e p re s e n ta n . E n lu g a r d e u n id a d e s h o m o - m e n te d e s c o n o c e to d a e x p re s ió n n u m é ric a u n iv e r s a l a p lic a b le a
g é n e a s p u e s ta s y c o n s id e ra d a s d e m o d o p u ra m e n te in te le c tu a l, c u a lq u ie r o b je to c o n ta b le , u tiliz a n d o e n s u lu g a r, p a ra c a d a / )
a p a re c e n a q u í s ó lo a q u e lla s u n id a d e s c o s ific a d a s ta l c o m o la s c la s e p a rtic u la r d e o b je to s , u n a d e s ig n a c ió n n u m é ric a q u e e s - I )

q u e o fre c e la a rtic u la c ió n n a tu ra l d e l c u e rp o h u m a n o . L a p e c ífic a m e n te le c o rre s p o n d e . M ie n tra s s e s ig a c o n s id e ra n d o a l

" a ritm é tic a " p rim itiv a tie n e c o m o e le m e n to s s o la m e n te g ru p o s n ú m e ro c o m o n ú m e ro c o s ific a d o , te n d rá q u e s e g u ir h a b ie n d o )
n a tu ra le s d e e s e tip o . S u s s is te m a s s e d is tin g u e n e n tre s í p o r ta n to s n ú m e ro s y g ru p o s d e n ú m e ro s d is tin to s c o m o c la s e s d e
)
e s o s p a tro n e s d a d o s c o m o c o s a s . D e l e m p le o d e la m a n o c o m o c o s a s h a y a . S i a l n ú m e ro q u e c o rre s p o n d e a u n a c a n tid a d d e o b -
m o d e lo p a ra c o n ta r s u rg e e l s is te m a q u in a rio ; d e l e m p le o d e je to s s e le c o n s id e ra ta n s ó lo c o m o u n a trib u to c u a lita tiv o )
a m b a s m a n o s s u rg e e l s is te m a d e c im a l, y d e la c o n c u rre n c ia q u e p e rte n e c e a la s c o s a s a la m a n e ra d e u n a d e te rm in a d a c o n .
)
d e m a n o s y p ie s s u rg e e l s is te m a v ig e s im a l. s4 T a m b ié n h a y o tro s fig u ra c ió n e s p a c ia l o u n a p ro p ie d a d s e n s ib le c u a lq u ie ra , a l le n -
m é to d o s d e c o n ta r q u e q u e d a n p o r d e b a jo d e e s to s p rim e ro s g u a je le re s u lta im p o s ib le d ife re n c ia rlo d e o tra s p ro p ie d a d e s y )
in te n to s d e fo rm a r g ru p o s y s is te m a s . N o o b s ta n te , ta le s lim i- c re a r p a ra é l u n a fo rm a d e e x p re s ió n u n iv e rs a lm e n te v á lid a . E n
)
ta c io n e s e n e l " c o n ta r" n o d e b e n in te rp re ta rs e ta m b ié n c o m o v e rd a d , e n la s e ta p a s p rim itiv a s d e fo rm a c ió n d e l le n g u a je la
lim ita c io n e s a la c a p a c id a d d e c o m p re n d e r y d ife re n c ia r p lu ra - d e s ig n a c ió n n u m é ric a e s tá fu n d id a c o n la d e s ig n a c ió n d e c o s a s - )
lid a d e s c o n c re ta s . A n te s b ie n , a h í d o n d e e l c o n ta r p ro p ia m e n te y p ro p ie d a d e s . L a m is m a d e s ig n a c ió n s irv e a l m is m o tie m p o
)
d ic h o n o h a id o m á s a llá d e s u s p rim e ra s p o b re s m a n ife s ta c io - c o m o e x p re s ió n d e la n a tu ra le z a d e l o b je to y c o m o e x p re s ió n
n e s , p u e d e v e rific a rs e c o n la m á x im a a g u d e z a la d ife re n c ia c ió n d e s u d e te rm in a c ió n y c a rá c te r n u m é ric o s . E x is te n p a la b ra s q u e )
d e ta le s p lu ra lid a d e s . P u e s p a ra e s e p ro c e d im ie n to d e c o n ta r
s ó lo s e re q u ie re q u e c a d a g ru p o p re s e n te u n ra s g o c u a lita tiv o
s im u ltá n e a m e n te e x p re s a n u n a c la s e p a rtic u la r d e o b je to s y u n a
p a rtic u la r p ro p ie d a d d e g ru p o q u e tie n e n d ic h o s o b je to s . A s í
.)
c o m ú n q u e p e rm ita id e n tific a rlo y c a p ta rlo e n s u p e c u lia rid a d , )
s in q u e s e a n e c e s a rio d iv id irlo y d e te rm in a rlo c u a n tita tiv a m e n te 85 D o b rit~ h o ffe r, H is to r ia d e A b ip o n ib u s ; d . P o tt o p . c it" p p , 1 5 , 1 7 , e tc . ( )
86 A c e rc a d e e ste c a rá c te r c u a lita tiv o d e lo s " n ú m e ro s" y c u e n ta s p rim i.
84 S o b re e ste a su n to puede e n c o n tra rse una ric a c o le c c ió n de e je m p lo s tiv a s c f. e sp e c ia lm e n te la s n o ta b le s d isq u isic io n e s d e W e rth e im e r, fu n d a d a s. )
en P o tt. D ie q u in a r e und d ie v ig e s im a le Z iih lm e th o d e bei V 61kem a lle r e n u n ric o m a te ria l d e e je m p lo s: D a s D e n k e n d e r N a tu r v 6 1 k e r (" E l p e n sa -
W e ltte ile (" L o s m é to d o s q u in a rio y v ig e sim a l d e c o n ta r e n p u e b lo s d e to d a s. m ie n to d e lo s p u e b lo s p rim itiv o s" ), Z e its c h r ift fiir P s y c h o lo g ie , to m o 6 ( ) )
I
p a rte s d e l m u n d o " ), H a lle , 1 8 7 4 . (1 9 1 2 ), p p . 3 2 1 s s .
)

)
, )
\

«
(
20
( 4 FENOMENOLOGtA DE LA FORM A L IN G ü tS T IC A L A F A S E D E L A E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A 205

( p o r ejem p lo , en la len g u a d e las islas F iji h ay p alab ras q u e se sad o h asta el g rad o d e em p lear n u m erales g en erales sin q u e p o r
u san p ara d esig n ar esp ecialm en te g ru p o s d e d o s, d iez, cien , m il ello cad a u n o d e esto s n u m erales d eje d e estar aco m p añ ad o d e
(
co co s, o b ien u n g ru p o d e d iez can o as, d iez p eces, etc.S u a y to d a- u n cierto d eterm in a tivo q u e a m an era d e co lectiv o in d ica la cla-
( vía d esp u és d e in d ep en d izarse d e la d esig n ació n d e co sas y p ro - se a q u e p erten ece el g ru p o . In tu itiv a y co n cretam en te co n si-
( p ied ad es, la d esig n ació n n u m érica sig u ió ad h erid a en la m ed id a d erad a la cu estió n , ev id en tem en te q u e h ay u n a g ran d iferen cia
d e lo p o sib le a la m u ltip licid ad y d iv ersid ad d e las co sas y d e en tre reu n ir h o m b res en u n "g ru p o " y reu n ir p ied ras en u n
( las p ro p ied ad es. L os n ú m ero s n o p u ed en ap licarse a cu alq u ier "m o n tó n ", en tre u n a "h ilera" d e o b jeto s en rep o so y u n "tro -
co sa, p u es el sen tid o d el n ú m ero n o co n siste to d av ía en ex p re- p el" d e o b jeto s en m o v im ien to , etc. E l len g u aje trata d e co n -
(
sar la m era p lu ralid ad ab stracta, sin o en ex p resar el m o d o d e serv ar to d o s esto s m atices y d istin cio n es al eleg ir su s n o m b res
( esta p lu ralid ad , su esp ecie y fo rm a. A sí p o r ejem p lo , en las co lectiv o s, así co m o en la reg u larid ad cO n q u e en laza tales co -
I len g u as d e lo s in d io s am erican o s se u tilizan d iferen tes series lectiv o s co n lo s n u m erales p ro p iam en te d ich o s. A sí p o r ejem -
(
d e n u m erales p ara co n tar p erso n as o co sas, co sas an im ad as o p lo , en las len g u as m alay o -p o lin esias lo s n u m erales n o v an d irec-
( I in an im ad as. P ero tam b ién p u ed e ecrrarse m an o d e u n a serie tam en te en lazad o s a lo s co rresp o n d ien tes su stan tiv o s, sin o q u e
1 esp ecial d e ex p resio n es n u m éricas cu an d o se trata d e C O n tar ésto s d eb en ir siem p re aco m p añ ad o s d e cierto s d eterm in ativ o s
(
p eces o p ieles, o b ien cu an d o el p ro ced im ien to d e co n tar se q u e ex p resan la m o d alid ad d e la "co lectiv izació n ". L a ex p resió n
( ap lica a o b jeto s q u e se en cu en tran d e p ie, aco stad o s o sen tad o s. em p lead a p ara d esig n ar "5 cab allo s" reza literalm en te "cab allo s,
( I L o s isleñ o s m o an u d isp o n en d e d istin tas series d e n ú m ero s q u e
v an d e 1 a 1 0 seg ú n se trate d e co n tar caco s u h o m b res, espiri-
cin co co las", "4 p ied ras" se d ice "p ied ras, cu atro cu erp o s re-
d o n d o s", etc. 9 { ) D e m an era p arecid a, en las len g u as m ex ican as
( tu s, 87an im ales, árb o les, can o as, p u eb lo s, co co s, v aras o p lan tacio - la ex p resió n d el n ú m ero y d el o b jeto co n tad o v a seg u id a to d av ía
{ n es. E n la len g u a T sim sh ia d e la C o lu m b ia B ritán ica h ay u n a p o r o tra p alab ra q u e in d ica la esp ecie y fo rm a d e alin eam ien to
serie n u m érica esp ecial p ara co n tar ,o b jeto s p lan o s y an im ales, o am o n to n am ien to y q u e, p o r ejem p lo , v aría seg ú n se trate d e la
( o b jeto s red o n d o s e in terv alo s d e tiem p o , b o tes, o b jeto s largos y ag ru p ació n d e o b jeto s red o n d o s o cilín d rico s co m o h u ev o s o
( m ed id as. ss y en o tras len g u a s v ecin as la d iferen ciació n d e las frijo les o b ien d e larg as h ileras d e p erso n as o co sas, d e m u ro s
d istin tas series n u m éricas p u ed e ir to d av ía m ás allá h asta el y su rcO S . 9 1 E l jap o n és y el ch in o h an d esarro llad o tam b ién co n
( g rad o d e ser p rácticam en te ilim itad a. so C o m o v em o s, el afán esp ecial su tileza el u so d e sem ejan tes "n u m erativ o s" q u e se clis-
( d e en u m eració n ap u n ta a to d o m en o s a la "h o m o g en eid ad ". E l tin g u en en tre sí d e acu erd o co n la clase d e lo s o b jeto s co n tad o s.
len g u aje tien d e a su b o rd in ar la d iferen cia cu an titativ a a la d ife- E n estas len g u as q u e carecen d e la d istin ció n g ram atical g en eral
( ren cia g en érica q u e se ex p resa en su s clasificacio n es, m o d ifi. d e sin g u lar y p lu ral, se cu id a estrictam en te d e q u e el ag ru p a"
( can d o la p rim era d e acu erd o cO n la ú ltim a. E sa ten d en cia m ien to co lectiv o en cu an to tal esté d esig n ad o claram en te en su
resalta tam b ién cO n clarid ad ah í d o n d e el len g u aje h a p ro g re- carácter esp ecífico . M ien tras q u e en el p ro ceso d e la en u m era.
( ció n ab stracta las u n id ad es d eb en ser v aciad as d e to d o co n te-
( 81Ja H . C . v . d . G ab elen tz, D ie m ela n esisch en 'S p 1 'a ch en , p . 2 3 ; cf. C o d rin g -
n id o p ro p io an tes d e q u e p u ed an ser en lazad as, aq u í ese co n -
to n , JIela n esia n L a n g u a g es, p . 2 4 1 . A n álo g o s térm in o s co lectiv o s ex isten en ten id o su b siste, d eterm in an d o ad em ás u n a esp ecie d eterm in ad a
( las len g u as m elallesias d e N u ev a G u in ea, q u e em p lean p alab ras esp eciales, d e ag ru p am ien to en u n io n es co lectiv as, en g ru p o s y co lectiv id a-
n o d esco m p o n íb les, p ara d esig n ar 4 p látan o s o 4 - co co s, 1 0 lech o n es, 1 0 d es.\l2 A q u í la d eterm in ació n lin g ü ístico -eid ética está m u ch o
( -o b jeto s alarg ad o s, etc. C f. R ay , T o rres-E xp ed it., III, 4 7 5 .
S 7 C f. P . Jo s. M ey er en A n th ro j)O s 1, 228 (citad o por W erth eim er, o fi.
( cit., p . 34 2.)
{lO M ás d etalles en F r. M ü ller, N o va ra .R eise, p . 2 7 5 , 3 0 3 ; C o d rin g to n T J¡e
M ela n esia n L a n g u a g es, p . 1 4 8 ; H . C . v . d . G ab elen tz M ela n es. S p ra clIen ,
( 8S V éase P o w ell, In tro d u ctio n to th e S tu d )' o / In d ia n L a n g u a g es, p . 2 5 , Y
la co m p ilació n d e las d istin tas clases d e n u m erales (n u m erales p ara o b jeto s p. 23, 255.
( p lan o s, red o n d o s, larg o s, seres h u m an o s,
(H a n d b o o k, I, 3 9 6 ss.).
m ed id a), en B o as, T sim ish ia n 9 1 M ás d etalles en las n o tas de B u sch m an n so b re el K a w i. W e rk , II de
H u m b o ld t, p p . 2 6 9 ss.
( 89 C f. a este resp ecto esp ecialm en te lo s ejem p lo s reu n id o s p o r L ev y -B ru h l 92 C L el sistem a d el "n u m erativ o " jap o n és y ch in o en H o ffm an n , lapa-
y ex traíd o s d e la literatu ra lin g ü ística y etn o ló g ica, o p . cit., p p . 9 ss. n isch e S p ra ch leh re, pp. 1 4 9 ss.
16
(.
(
(
 )

)
206 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A LA FASE DE LA E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A 207 )

y
")

m á s e n c a m in a d a a id e n tific a r d e lim ita r e n tre s í c ie rta s fo rm a s g ü ís tic o m o rfo ló g ic o s in o q u e a p a rtir d e la m u ltip lic id a d in d io
de a g ru p a c ió n que a fra g m e n ta r n u e v a m e n te e s to s g ru p o s en fe re n c ia d a pueden d e s a rro lla rs e por un la d o , la s ig n ific a c ió n
")
u n id a d e s e in d iv id u a lid a d e s : la c a ra c te riz a c ió n d e la m u ltip lic i- p lu ra l a ñ a d ié n d o le d e te rm in a d o s n o m b re s c o n u n s e n tid o g e n e -
dad e n c u a n to ta l s e c o n s ig u e a p re h e n d ie n d o s u c a ra c te rís tic a ra l c o le c tiv o y , p o r o tro la d o la s ig n ific a c ió n s in g u la r m e d ia n te )
d e a c u e rd o c o n s u c o n te n id o g e n e ra l in tu itiv o y d ife re n c iá n d o la 94
e l e m p le o d e d e te rm in a d a s p a rtíc u la s in d iv id u a liz a n te s . En
)
d e o tra s y n o e s tru c tu rá n d o la ló g ic a y m a te m á tic a m e n te a p a rtir m u c h a s le n g u a s a lta ic a s s u b y a c e la m is m a in tu ic ió n d e la re la -
d e s u s e le m e n to s c o n s titu tiv o s in d iv id u a le s . c ió n e n tre la u n id a d y la p lu ra lid a d , le n g u a s e n la s c u a le s u n a )
S i e n lu g a r d e c o n s id e ra r e l p ro c e d im ie n to que s ig u e e l le n - y la m is m a p a la b ra , s in n in g u n a d ife re n c ia c ió n g ra m a tic a l m á s
)
g u a je e n la fo rm a c ió n d e lo s n u m e ra le s c o n s id e ra m o s lo s m e d io s p re c is a p u e d e s e r e m p le a d a p a ra e x p re s a r la u n id a d y la p lu ra -
d e q u e s e v a le p a ra lle v a r a c a b o la d is tin c ió n fo rm a l y u n iv e r- lid a d , c o n s ig u ie n te m e n te , e l m is m o a p e la tiv o puede d e s ig n a r, )
sal de " s in g u la r" y " p lu ra l" , nos e n c o n tra m o s con la m is m a p o r u n a p a rte , e l in d iv id u o s in g u la r y e l g é n e ro to d o y , p o r la
)
a c titu d fu n d a m e n ta l. S i la c a te g o ría ló g ic a y m a te m á tic a de o tra , una c a n tid a d in d e te rm in a d a de in d iv id u o s .95 P e ro aun
" p lu ra lid a d " s e p ie n s a c o m o im p lic a d a en la id e a d e l p lu ra l, a q u e lla s fa m ilia s lin g ü ís tic a s que han d e s a rro lla d o c la ra m e n te ')
e s to e s , la c a te g o ría d e u n a m u ltip lic id a d que s e c o n s titu y e a la d is tin c ió n fo rm a l e n tre e l s in g u la r y e l p lu ra l, p re s e n ta n a l-
)
p a rtir d e u n id a d e s h o m o g é n e a s c la ra m e n te s e p a ra d a s , e n to n c e s g u n o s fe n ó m e n o s q u e in d ic a n c o n c la rid a d que e s a e s tric ta s e -
re s u lta q u e to m a d o e n e s te s e n tid o , m u c h a s le n g u a s c a re c e n d e p a ra c ió n ha s id o p a re c id a por una e ta p a de re la tiv a in d ife . )
p lu ra l. U n g ra n n ú m e ro d e le n g u a s c a re c e n d e to d a in d ic a c ió n re n c ia c ió n . F re c u e n te m e n te s e h a lla e n e s to s c a s o s q u e u n a p a -
)
d e la a n títe s is d e s in g u la r y p lu ra l. E l s u s ta n tiv o e n su fo rm a la b ra q u e p re s e n ta y a e l s e llo d e l p lu ra l, en c u a n to a su cons-
b á s ic a p u e d e s e r u s a d o e n e s a s le n g u a s lo m is m o p a ra d e s ig n a r tru c c ió n g ra m a tic a l e s e m p le a d a c o m o s in g u la r y e s lig a d a a la )
e l g é n e ro , q u e e n c u a n to ta l c o m p re n d e una m u ltip liC id a d in - fo rm a s in g u la r d e l v e rb o p o rq u e a te n d ie n d o a s u s ig n ific a c ió n
)
d e te rm in a d a d e in d iv id u o s , com o p a ra e x p re sa r u n in d iv id u o fu n d a m e n ta l s e la s ie n te no ta n to com o p lu ra lid a d d is c re ta ,
d e l g é n e ro . T ie n e u n a s ig n ific a c ió n in te rm e d ia e n tre e l s in g u la r s in o m á s b ie n c o m o c o n ju n to c o le c tiv o y , p o r lo ta n to , c o m o )
y e l p lu ra l y , p o r a s í d e c irlo , a ú n n o h a d e c id id o e n tre am bos. una c o le c tiv id a d s im p le .9 6 En la s le n g u a s in d o g e rm á n ic a s el
)
S ó lo e n a lg u n o s c a s o s e n q u e e s ta d is tin c ió n p a re c e e s e n c ia l s e h e c h o d e q u e e n e l a rio y e n e l g rie g o e l p lu ra l d e lo s n e u tro s
la in d ic a a tra v é s d e c ie rto s m e d io s lin g ü ís tic o s , p e ro fre c u e n te - s e re la c io n e c o n e l s in g u la r d e l v e rb o s e e x p lic a d e e s ta m a n e ra : )
m e n te e s la s ig n ific a c ió n s in g u la r a n te s q u e la p lu ra l la q u e re - la te rm in a c ió n -a d e e s to s n e u tro s n o p o s e y ó o rig in a lm e n te n in -
)
c ib e u n a e s p e c ia l d is tin c ió n . A s í p o r e je m p lo , la s le n g u a s m a - g u n a s ig n ific a c ió n p lu ra l, s in o q u e s e re m o n ta a la te rm in a c ió n
la y o -p o lin e s ia s , s e g ú n F r. M ü lle r "nunca han a lc a n z a d o e l c o n - f e m e n i n a s i n g u l a r -a) q u e e r a e m p l e a d a p a ra d e s ig n a r n o m b re s )
c e p to d e n ú m e ro c o m o c a te g o ría q u e e n g lo b a u n a m u ltip lic id a d a b s t r a c t o s c o l e c t i v o s . L a s f o r m a s e n -a n o e r a n , p u e s , o r i g i n a l -
)
en una u n id a d v iv ie n te " , d e ta l m o d o que s u s s u s ta n tiv o s no
94 M ás d e ta lle s en C o d rin g to n , The M e la n e s ia n L anguages, pp. 1 4 8 S .; )
s o n p ro p ia m e n te c o n c re to s n i p ro p ia m e n te a b s tra c to s , s in o a lg o
H . C . v . d . G a b e le n tz , D ie m e la n e s . S p r a c h e n , p p . 2 3 ', 2 5 5 .
in te rm e d io . " 'H o m b r e ' no e q u iv a le e n la le n g u a m a la y a n i a
1 )5 C f. B o e th lin g k S p r a c h e d e r ] a k u te n , p p . 3 4 0 S .; H . W i n k l e r , D e r U T a l. )
u n h o m b r e in c o n c r e to n i a u n h o m b r e in a b s tr a c to ) s i n o a u n a a lta is c h e S p r a c h s ta - m m , p. 1 3 7 ; a c e rc a de la " fo rm a c ió n del p lu ra l" e n la s
d e s ig n a c ió n p a ra h o m b re s a q u ie n e s s e h a v is to y s e c o n o c e . S in le n g u a s a lta ic a s véase ta m b ié n G ru n z e l, V e r g le ic h e n d e G r a m m a tik der a l. )
e m b a rg o , la p a la b ra (o ra n ) c o rre sp o n d e m á s a n u e s tro p lu ra l ta is c h e n S p r a c h e n , p p . 1 4 7 s s .
IH I S e g ú n E rm a n ( J ..g y p t. G r a m m ., pp. 108 s .) en el e g ip c io m uchos )
q u e a n u e s tro s in g u la r, y e s te ú ltim o d e b e s e r in d ic a d o s ie m p re
c o n c e p to s c o n un s e n tid o p u ra m e n te p lu ra l se dan en s in g u la r a tra v é s d e
m e d ia n te u n a p a la b r a q u e s ig n if ic a " u n o " .9 S A s í p u e s , a q u í n o n o m b re s a b s tra c to s c o le c tiv o s y la fo rm a del p re d ic a d o v e rb a l e s tra n s fo r-
)
s ó lo s e tra ta d e u n a m e ra in d iv id u a lid a d q u e d e s p u é s e s tra n s - m ada d e a c u e rd o c o n e s ta c o n c e p c ió n . D e m a n e ra p a re c id a , s e g ú n B ro c k e l-
)
fo rm a d a en una s ig n ific a c ió n p lu ra l m e d ia n te un c a m b io lin o m ann ( G ? 'u n d r is s 1, 4 3 7 s s ., d. n, 7 7 s s .) e n la s le n g u a s s u d s e m ític a s lo s
lím ite s e n tre e l s in g u la r, e l c o le c tiv o y e l p lu ra l s e e n c u e n tra n s u je to s a u n
)
c o n s ta n te flu jo , de ta l m odo que lo s c o le c tiv o s p u e d e n c o n v e rtirs e a l s in .
93 V é a s e F r. M ü lle r, N o v a r a - R e is e , pp. 2 7 4 s ., a c e rc a de la s le n g u a s g u Ia r m e d ia n te un lig e ro c a m b io y pueden e n to n c e s c o n s titu ir un nuevo )
a u s tra lia n a s d. pp. 2 4 6 s .; v é a s e t a m b i é n F r. M ü lle r G r u n d r is s Il, 2, 1 1 4 ss. p lu ra l. R e s p e c to d e la fa m ilia lin g ü ís tic a in d o g e rm á n ic a v é a n s e lo s e je m p lO S
)

)
)
\

.-
(

( 208 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A
r LA FASE DE L A E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A 20g.

( m e n te n i p lu ra le s n i s in g u la re s , s in o m e ro s c o le c tiv o s q u e s e g ú n
la s n e c e s id a d e s p o d ía n s e r to m a d o s d e u n m o d o o d e o tro . 97
I h a s id o s u p rim id a d e l g é n e ro , s in o q u e to d a v ía n o h a te n id o
( lu g a r e n é l c o n to d a p re c is ió n ; la c o n tra p o s ic ió n c u a n tita tiv a
P o r o tra p a rte , s e p o n e e le m a n ifie s to q u e e l le n g u a je -e le
d e u n id a d y p lu ra lid a d n o h a s id o s u p e ra d a p o r u n a u n id a d
( m o d o s e m e ja n te a lo q u e o b s e rv a m o s e n e l p ro c e d im ie n to de
c u a lita tiv a q u e la s e n g lo b e a a m b a s , p o rq u e e n p rim e r té rm in o
( e n u m e ra ó ó n - ta m p o c o e n la fo rm a c ió n d e l p lu ra l c o n tra p o n e
ta l c o n tra p o s ic ió n n i s iq u ie ra h a s id o e s ta b le c id a c o n p re c is ió n .
d ire c ta m e n te u n a c a te g o ría a b s tra c ta d e la p lu ra lid a d a la c a te -
L a u n id a d d e l g é n e ro s ig n ific a u n u n o d is tin to fre n te a la n o
{ g o ría a b s tra c ta d e la u n id a d , s in o q u e e n tre a m b o s fig u ra n v a -
m e n o s d is tin ta p lu ra lid a d d e e s p e c ie s , p e ro e n la s ig n ific a c ió n
r i o s g ra d o s y tra n s ic io n e s . L a s p rim e ra s p lu ra lid a d e s d is tin g u i-
( c o le c tiv a in d e te rm in a d a , d e la c u a l s u rg e e n u n g ra n n ú m e ro
d a s p o r e l le n g u a je n o s o n p lu ra lid a d e s s in m á s s in o p lu ra lid a -
d e le n g u a s la s s ig n ific a c io n e s s in g u la r y p lu ra l, la in d is tin c ió n
( d e s e s p e c ífic a s c o n u n c a rá c te r c u a lita tiv o d e te rm in a d o y espe-
c o n s titu y e p re c is a m e n te e l fa c to r d e c is iv o . L a p lu ra lid a d es
c ífic o . P re s c in d ie n d o d e l u s o d e l d u a l y d e l t r i a l , m u c h a s le n -
( c o n s id e ra d a c o m o m e ro c ú m u lo , c o m o c o n ju n to o m a s a , e s d e -
g u a s d is tin g u e n u n d o b le p lu ra l: u n a fo rm a re s trin g id a p a ra
c ir, c o m o u n a to ta lid a d s e n s ib le y n o ló g ic a . S u u n iv e rs a lid a d
( d o s o b je to s o m á s s i n p a s a r d e u n o s c u a n to s , y o tra fo rm a a m -
e s la d e u n a im p re s ió n q u e a ú n n o s e h a s e p a ra d o e n s u s e le -
( p lia p a ra m u c h o s o b je to s . E s te u s o , q u e D o b ritz h o ffe r e n c u e n -
m e n to s y c o m p o n e n te s in d iv id u a le s , y n o la d e u n c o n c e p to
tra e n la ie n g u a d e lo s a b ip o n e s 9 8 tie n e s u e x a c ta c o n tra p a rtid a
s u p ra o rd e n a d o q u e e n g lo b a lo p a rtic u la r c o m o a lg o s e p a ra d o
{ e n la s le n g u a s s e m ític a s , p o r e je m p lo e n e l á ra b e . 9 9 E n s u e x p o -
y d is tin to .
( s ic ió n la s fo rm a s p lu ra le s d e l á ra b e , q u e ju n to a l d u a l c o n o c e
J u s ta m e n te g ra c ia s a e s te m o m e n to fu n d a m e n ta l d e la s e p a -
ta m b ié n e l p lu ra l lim ita d o p a ra o b je to s e n n ú m e ro d e tre s a
e s q u e s u rg e e l c o n c e p to e s tric to d e n ú m e ro a p a rtir d e l
r a c ió n
( n u e v e y e l p lu ra l m ú ltip le p a ra d i e z o m á s , o b ie n p a ra u n a
m e ro c o n c e p to d e l c o n ju n to y la m u ltip lic id a d . L a s c o n s id e ra -
( c a n tid a d in fin ita d e o b je to s , H u m b o ld t h a c e n o ta r q u e la c o n -
c io n e s h e c h a s h a s ta a q u í n o s h a n d a d o a c o n o c e r d o s c a m in o s
c e p c ió n q u e e n to d o e llo s u b y a c e , c o n s is te n te e n c o n s id e ra r e l
y d ire c c io n e s p o r lo s c u a le s e l le n g u a je s e a p ro x im a a e s te c o n -
( o b je to g e n é ric o e n c ie rto m o d o fu e ra d e la c a te g o ría d e n ú m e ro ,
c e p to q u e d a d o e l c a rá c te r p e c u lia r d e l le n g u a je s ó lo p u e d e s e r
( d is tin g u ie n d o d e é l m e d ia n te in fle x ió n e l s in g u la r y e l p lu ra l,
a p re h e n d id o p o r é s te e n u n a e n v o ltu ra s e n s ib le . P o r u n a p a rte ,
" in n e g a b le m e n te d e b e lla m a rs e u n a c o n c e p c ió n m u y filo s ó -
y a e n la s m á s p rim itiv a s e n u m e ra c io n e s , o rie n ta d a s h a c ia la s
( fic a " .lo o S in e m b a rg o , a d e c ir v e rd a d , e l c o n c e p to g e n é ric o n o
p a rte s d e l c u e rp o h u m a n o , e l p e n s a m ie n to lin g ü ís tic o re te n ía e l
( p a re c e e s ta r c o n c e b id o ta n to e n s u c a rá c te r g e n é ric o d e te rm i-
fa c to r d e l " o rd e n e n la s u c e s ió n " . P a ra q u e e s ta s e n u m e ra c io n e s
n a d o y e n v irtu d d e e s te c a rá c te r d e te rm in a d o c o l o c a d o iJ o r e n -
( c o n d u je ra n a a lg ú n re s u lta d o , a l re c o rre r c a d a u n o d e lo s m ie m -
c i m a d e la s d ife re n c ia c io n e s d e n ú m e ro , s in o q u e m á s b ie n n o
b ro s n o d e b ía p a s a rs e a rb itra ria m e n te d e u n o a o tro , s in o q u e
( h a e n tra d o to d a v ía e n e s ta fo rm a d e d ife re n c ia c ió n la d is tin c ió n
h a b ía n d e o b s e rv a rs e c ie rta s re g la s d e s u c e s ió n . P o r o tra p a rte ,
q u e e x p re s a e l le n g u a je m e d ia n te e l s in g u la r y e l p lu ra l. No
fu e la im p re s ió n d e la m u ltip lic id a d e n c u a n to ta l, la c o n c ie n c ia
(
que i\!fe y e r-L iib k e o fre c e de la s le n g u a s ro m a n c e s en su G m m m a tik der' d e u n a to ta lid a d to d a v ía in d e te rm in a d a q u e d e a lg ú n m o d o s e
( T O m a n is c h e n Sprachen, U .. 6 9 s s . y II!, 26 ss.
d iv id e e n " p a rte s " la q u e g u ió a l le n g u a je e n la fo rm a c ió n d e
97 S e g ú n llru g rn a n n , desde la a n tig ü e d a d in d o g e rm á n ic a se p o n ía un
( s u s té rm in o s c o le c tiv o s g e n e ra le s . E n a m b o s c a s o s e l p e n s a m ie n -
n o m b re e n s in g u la r cuando s u c o n te n id o c o n c e p tu a l e ra re p re s e n ta d o com o
a lg o u n ita rio y s in to m a r en c u e n ta n in g u n a d is g re g a c ió n de la u n id a d ;
to d e l n ú m e ro y s u e x p re s ió n lin g ü ís tic a a p a re c e n v in c u la d o s a
( adem ás, e l p lu ra l no s ó lo e ra e m p le a d o ahí donde s e d is tin g u ía n v a rio s la s fo rm a s fu n d a m e n ta le s d e la in tu ic ió n , a la a p re h e n s ió n d e l
in d iv id u o s d e u n g é n e ro , v a rio s p ro c e s o s y a c c io n e s s e p a ra d a s , s in o ta m b ié n s e r e s p a c ia l y te m p o ra l. E l a n á lis is e p is te m o ló g ic o m u e s tra c ó m o
l cuando en un c o n c e p to s e d e b ía e x p re s a r su c o m p o s ic ió n m ú ltip le (B ru g -
a m b a s fo rm a s d e b e n o b ra r c o n ju n ta m e n te p a ra e n g e n d ra r el
( m a n n , K w 'z e v e r g le ic h e n d e
3 " e d . p p . 3 6 9 s.)
G r a m m a tik , p . 4 13 ; d. G r ie c h is c h e G r a m m a tik ,
c o n te n id o e s e n c ia l d e l c o n c e p to d e n ú m e ro . S i b ie n e l n ú m e ro
s e b a s a e n la in tu ic ió n d e l e s p a c io p a ra a p re h e n d e r la " c o e x is -
( 9 8 D o b ritz h o ffe r,
en "über
H is to r ia
d e n D u a lis " ,
d e A b ip o n ib u s
T 'V e ¡ " ¡ e , V I, 1 , 1 9 S .
II, ]6 6 s s . c ita d o por H u m b o ld t
te n c ia " c o le c tiv a , re q u ie re d e la in tu ic ió n d e l tie m p o p a ra in -
( 99 M á s d e ta lle s e n llro c k e lm a n n , G n illd .l'is s 1 , 4 3 6 S.
te g ra r la c o n tra p a rtid a d e e s ta d e te rm in a c ió n : e l c o n c e p to d e
.1 0 0 " ü b e r d e n D u a lis " , o j J . c i t . , V I, 1 , 2 0 .
u n id a d y p a r tic u la r id a d d is tr ib u tiv a . P o rq u e la ta re a in te le c tiv a
(
(
(
 )
)

210 F E N O M E N O L O G íA D E LA FO R M A L IN G ü íS T IC A LA FA SE D E LA E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 211 )

que tie n e que consum ar ju s ta m e n te e s trib a no s ó lo en c u m p lir En un caso la fo rm a c ió n de la fo rm a p lu ra l e s g u ia d a por la

)
por se p a ra d o e s ta s e x ig e n c ia s , s in o en c o n c e b irla s com o una in tu ic ió n d e c o m p le jo s de cosas; en e l o tro , por la in tu ic ió n de )
s o la . D e e s te m odo, cada v e rd a d e ra m u ltip lic id a d n u m é ric a - la re ite ra c ió n rítm ic o -p e rió d ic a de la s fa se s d e un d e te rm in a d o
)
m e n te d e te rm in a d a e s tá p re c is a m e n te c o n c e b id a y to m a d a com o p ro c e so te m p o ra l; en e l p rim e r caso se o rie n ta p re p o n d e ra n te -
u n id a d y, al m is m o tie m p o , cada u n id a d com o m u ltip lic id a d . m e n te h a c ia to ta lid a d e s o b je tiv a s c o m p u e s ta s de una p lu ra lid a d )
A h o ra b ie n , e s ta u n ió n c o rre la tiv a de m o m e n to s o p u e s to s se da de p a rte s , m ie n tra s que en el segundo s e o rie n ta h a c ia la re p e -
)
en to d o a c to fu n d a m e n ta l d e la c o n c ie n c ia . S ie m p re s e tra ta de tic ió n de a c o n te c im ie n to s o hechos que s e e n la z a n en una s e rie
no d e ja r que lo s e le m e n to s que in g re s a n en la s ín te s is de la c o n tin u a . )
c o n c ie n c ia no c o e x is ta n por se p a ra d o unos ju n to a o tro s , s in o D e hecho, a q u e lla s le n g u a s que p re s e n ta n una e s tru c tu ra p re -
)
de a p re h e n d e rlo s com o e x p re s ió n y re s u lta d o de uno y e l m is - d o m in a n te m e n te verbal han d e s a rro lla d o ta m b ié n una concep-
m o a c to fu n d a m e n ta l; se tra ta de que e l e n la c e a p a re z c a como c ió n " d is trib u tiv a " p e c u lia rm e n te p u ra de la p lu ra lid a d m a rc a - )
s e p a ra c ió n y la s e p a ra c ió n como e n la c e . P e ro por n e c e s a ria que d a m e n te d is tin ta d e la c o n c e p c ió n c o le c tiv a . La p re c is a c o n fig u -
sea e s ta d o b le d e te rm in a c ió n , en v is ta de lo p e c u lia r del p ro - ra c ió n y c a ra c te riz a c ió n d e lo s a c to s v e rb a le s s e c o n v ie rte en esas
)
b le m a , uno de lo s d o s fa c to re s puede p re d o m in a r en la s ín te s is le n g u a s en e l v e h íc u lo p ro p ia m e n te d ic h o de la c o n c e p c ió n de )
to ta l. En e l c o n c e p to m a te m á tic o e x a c to de n ú m e ro p a re c e a l- la p lu ra lid a d . La le n g u a de lo s in d io s K la m a th , por e je m p lo ,
)
canzado e l e q u ilib rio p u ro e n tre la fu n c ió n de e n la c e y se p a ra - no ha d e s a rro lla d o n in g ú n m e d io p ro p io p a ra d is tin g u ir e n tre
c ió n ; aquí e l p o s tu la d o de u n ific a c ió n en un to d o y un p o s tu - la d e s ig n a c ió n de o b je to s individuales y la de una pluralidad )
la d o de a b s o lu ta d is c re c ió n de lo s e le m e n to s se c u m p le n con de o b je to s . En su lu g a r, se to m a en c u e n ta y se fija con la
rig o r id e a l. P e ro en la c o n c ie n c ia del e s p a c io y el tie m p o uno m á x im a p re c is ió n y c o n s e c u e n c ia la d ife re n c ia que e x is te e n tre
)
d e e s to s m o tiv o s p re v a le c e y a s ie n ta s u p re d o m in io so b re e l o tro . una a c tiv id a d que se a g o ta en un a c to te m p o ra l ú n ic o y o tra )
En e l e s p a c io p re v a le c e e l m o m e n to de la c o e x is te n c ia e im p li- a c tiv id a d que a b a rc a una p lu ra lid a d de fa se s te m p o ra lm e n te
c a c ió n re c íp ro c a , m ie n tra s que en el tie m p o p re v a le c e el m o-
)
d is tin ta s p e ro id é n tic a s en c u a n to al c o n te n id o . "P a ra e l e s p í-
m e n to de la s u c e s ió n y la s e p a ra c ió n . N in g u n a fo rm a e s p a c ia l ritu de lo s in d io s K la m a th -d ic e G a ts c h e t- el hecho de que )
individual puede ser in tu id a o pensada s in pensar al m is m o c o s a s d iv e rs a s fu e se n hechas re p e tid a m e n te en d is tin to s m om en-
tie m p o en el e s p a c io com o todo "en" el cual tie n e que e s ta r
)
to s , o que la m is m a cosa fu e se hecha v a ria s veces por d is tin ta s
c o n te n id a : la p a rtic u la rid a d de la fo rm a s o la m e n te es p o s ib le p e rso n a s, p a re c ía m ucho m ás im p o rta n te que la p u ra id e a de )
com o lim ita c ió n del e s p a c io " ú n ic o " o m n ic o m p re n s iv o . Por la pluralidad ta l c o m o la te n e m o s en n u e s tra le n g u a . E s ta c a te g o -
o tra p a rte , e l in s ta n te te m p o ra l s ó lo e s lo que es en ta n to que
)
ría d e re ite ra c ió n quedó im p re s a en s u s m e n te s con ta n ta fu e rz a
fig u ra com o m o m e n to en una s e rie , com o m ie m b ro de una su- que la c o n s ig n a ro n y s im b o liz a ro n de un m odo m uy a p ro p ia d o )
c e s ió n : p e ro ju s ta m e n te e s ta s e rie s ó lo puede ser c o n s titu id a si por m e d io de la reduplicación distributiva de la p rim e ra s íla -
)
cada m o m e n to in d iv id u a l e x c lu y e a lo s re s ta n te s , si el s im p le b a ." Por e llo to d a s la s e x p re s io n e s del " p lu ra l" en e l s e n tid o en
"a h o ra " in d iv is ib le e s e s ta b le c id o com o un p u ro p u n to p re s e n te que n o s o tro s lo e n te n d e m o s , en la le n g u a K Ia m a th tie n e n e v i- )
que se d is tin g u e de to d o pasado y to d o fu tu ro . La id e a con- d e n te m e n te un o rig e n m ás re c ie n te , m ie n tra s que la id e a d e la
)
c re ta de n ú m e ro com o la que se e x p re sa en e l le n g u a je s e s irv e s e p a ra c ió n de un a c to en una p lu ra lid a d de p ro c e so s id é n tic o s ,
de am bos re n d im ie n to s : el de la c o n c ie n c ia e s p a c ia l y el de la e s d e s ig n a d a s ie m p re c la ra y u n ív o c a m e n te m e d ia n te e l re c u rso .)
c o n c ie n c ia te m p o ra l y lo s u tiliz a p a ra d e s a rro lla r d o s d ife re n te s e x p u e s to d e la re d u p lic a c ió n , que s e in filtra en to d o e l le n g u a je
.)
m o m e n to s del n ú m e ro . P a rtie n d o de la d ife re n c ia c ió n de lo s h a s ta en la s p o s p o s ic io n e s y c ie rta s p a rtíc u la s a d v e r b ia le s .l( ) l
o b je to s e s p a c ia le s lle g a el le n g u a je a su c o n c e p to y e x p re s ió n La le n g u a H upa, de la fa m ilia lin g ü ís tic a a th a p a s c a hace uso )
de la m u ltip lic id a d c o le c tiv a ; de la d ife re n c ia c ió n de lo s a c to s del s in g u la r en m uchos casos donde e s p e ra ría m o s el p lu ra l, a
)
te m p o ra le s lle g a a su e x p re s ió n de la p a rtic u la riz a c ió n y la se- s a b e r, s ie m p re que en una a c c ió n to m a p a rte una p lu ra lid a d de
p a ra c ió n . E s te d o b le tip o de a p re h e n s ió n e s p iritu a l de la p lu ra - )
lid a d p a re c e e x p re sa rse con c la rid a d en la fo rm a c ió n del p lu ra l. l()l V éase G a ts c h e t, Klamath Language, pp. 419, 464. 611.
)
)

)
\

f
f
f 1 /1 2 FENOMENOLOGtA DE LA FORM A L IN G ü tS T IC A
L A F A S E D E L A E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 213

( in d iv id u o s p e ro a p a re c ie n d o la a c c ió n m is m a c o m o u n a u n id a d .
p o s e e n s u p ro p ia c a d e n c ia y to n a lid a d . E n la m u ltitu d y v a rie -
S in e m b a rg o , ta m b ié n a q u í la re la c ió n d is trib u tiv a s e in d ic a
( d a d d e c a n to s d e tra b a jo , e n la s c a n c io n e s p a ra h ila r y te je r,
s ie m p re c a n la m á x im a p re c is ió n e lig ie n d o u n p re fijo d e te rm i.
p a ra trilla r y re m a r, e n la s c a n c io n e s q u e s e c a n ta n c u a n d o s e
( n a d o ,l° 2 E s p e c ia lm e n te la re d u p lic a c ió n e s e m p le a d a a d e m á s
m u e le y s e h o rn e a s e p u e d e a ú n e s c u c h a r a q u í c o n u n a c ie rta
( c o n la m is m a fo rm a fu e ra d e l g ru p o d e la s le n g u a s a b o ríg e n e s
in m e d ia te z c ó m o u n a s e n s a c ió n rítm ic a e s p e c ífic a , d e te rm in a d a
a m e ric a n a s ,l(} 3 A q u í u n a fo rm a d e c o n c e p c ió n in trín s e c a m e n te
p o r e l c a rá c te r p a rtic u la r d e la ta re a s ó lo p u e d e p e rs is tir y tra n s -
{ ra c io n a l h a v u e lto a e n c o n tra r s u e x p re s ió n in m e d ia ta -s e n s ib le
fo rm a rs e e n tra b a jo s i a l m is m o tie m p o s e o b je tiv a e n e l s o -
( e n e l le n g u a je . L a s im p le re p e tic ió n d e l s o n id o e s e l m e d io m á s
n id o .l0 4 Q u iz á ta m b ié n a lg u n a s fo rm a s d e re d u p lic a c ió n e n e l
p rim itiv o y a la v e z e fe c tiv o p a ra in d ic a r la re ite ra c ió n y la d is -
v e rb o , c o m o e x p re s io n e s d e u n a c to q u e e n tra ñ a u n a p lu ra lid a d
( p o s ic ió n rítm ic a s d e u n a c to , p a rtic u la rm e n te d e u n a a c tiv id a d
d e fa s e s rítm ic a m e n te re p e tid a s , p ro c e d e n d e u n a fo n e tiz a c ió n
( h u m a n a . A c a s o n o s e n c o n tre m o s a q u í e n u n a p o s ic ió n d e s d e la
d e e s e tip o , q u e tu v o s u o rig e n e n la p ro p ia a c tiv id a d d e l h o m -
c u a l p o d e m o s e c h a r a ú n u n v is ta z o a lo s p rim e ro s m o tiv o s d e
b re . E n to d o c a s o , e l le n g u a je n o p u d o a d q u irir la c o n c ie n c ia
( la fo rm a c ió n d e l le n g u a je y a l tip o d e re la c ió n e n tre le n g u a je
d e la fo rm a p u ra d e l tie m p o y d e la fo rm a p u ra d e l n ú m e ro d e
( y a rte . S e h a n in te n ta d o e s c u d riñ a r lo s c o m ie n z o s d e la p o e s ía o tro m o d o q u e e n la z á n d o la a d e te rm in a d o s c o n te n id o s , a c ie rta s
re m o n tá n d o s e h a s ta a q u e llo s p rim e ro s c a n to s d e tr a b a jo p rim i-
v iv e n c ia s rítm ic a s fu n d a m e n ta le s e n la s c u a le s a m b a s fo rm a s
( tiv o s e n lo s c u a le s p o r p rim e ra v e z s e e x te rio riz a e l ritm o p e r-
e s tu v ie ra n d a d a s e n u n a e s p e c ie d e c o n c re c ió n y fu s ió n in m e d ia -
( c ib id o p o r e l h o m b re e n s u s p ro p io s m o v im ie n to s c o rp o ra le s .
ta s . Q u e a q u í la d ife re n c ia c ió n n o s e re fe ría ta n to a la s c o s a s
L a e x h a u s tiv a in v e s tig a c ió n d e B ü c h e r s o b re tra b a jo y ritm o h a
c o m o a lo s a c to s d e lo s c u a le s p a rtió la s e p a ra c ió n y " d is trib u -
( m o s tra d o c u á n e x te n d id o s s e h a lla n p o r to d a la tie rra a ú n e n
c ió n " , u n o d e lo s m o m e n to s fu n d a m e n ta le s d e la o p e ra c ió n d e
( n u e s tro s d ía s e s to s c a n to s d e tra b a jo y c u á n s im ila re s s ig u e n
c o n ta r, p a re c e ta m b ié n c o n firm a rs e p o r e l h e c h o d e q u e e n m u -
s ie n d o p o r to d a s p a rte s e n s u fo rm a fu n d a m e n ta l c a d a fo rm a
( c h a s le n g u a s la e x p re s ió n d e p lu ra lid a d e n e l v e rb o n o s ó lo e s
d e tra b a jo fís ic o , e n p a rtic u la r c u a n d o e s e je c u ta d o e n g ru p o ,
e m p le a d a c u a n d o fig u ra u n a p lu ra lid a d a c tu a l d e s u je to s a c ti-
( c o n d ic io n a u n a c o n v e n ie n te c o o rd in a c ió n d e m o v im ie n to s q u e
v o s , s in o c u a n d o u n s o lo s u je to d e s e m p e ñ a u n a y la m is m a a c -
a s u v e z c o n d u c e d ire c ta m e n te a u n a c o n c e n tra c ió n y a u n a d i-
tiv id a d s o b re d ife re n te s o b je to s .1 0 5 P a ra u n a in tu ic ió n d e la
( v is ió n rítm ic a d e la s fa s e s in d iv id u a le s d e l tra b a jo . P a ra la
( c o n c ie n c ia e s te ritm o s e m a n ifie s ta d e u n a d o b le m a n e ra , p u e s to :1 0 4 M á s d e ta lle s en K a rl B U c h e r. A r b e it und R h y th m u s (4 ~ e d ., L e ip -
q u e s e e x p re s a , p o r u n a p a rte , e n la p u ra s e n s a c ió n d e m o v i- z ig . Ig o g ).
( m ie n to , e n la a lte rn a n c ia d e la te n s ió n y a flo ja m ie n to d e lo s
1 0 5 E s te e s e l c a s o in v e rs o p e ro e x a c ta m e n te c o rre s p o n d ie n te que aca-
b a m o s d e c o n s id e ra r e n e l e je m p lo d e la le n g u a H u p a .. M ie n tra s q u e a llá
( m ú s c u lo s y p o r o tra p a rte , e n fo rm a o b je tiv a , e n la s p e rc e p c io - e l s in g u la r d e l v e rb o ta m b ié n e s e m p le a d o e n e l c a s o d e la p lu ra lid a d de
n e s d e l s e n tid o a u d itiv o , e n la a rm o n ía d e lo s s o n id o s y ru id o s s u je to s c u a n d o la a c c ió n m is m a (c o m o p o d ría s e r la e je c u c ió n d e u n a d a n -
( q u e a c o m p a ñ a n a l tra b a jo . L a c o n c ie n c ia d e la a c tiv id a d y su z a ) e s c o n s id e ra d a u n a u n id a d in d iv is ib le , e n la m a y o ría d e la s le n g u a s
a b o ríg e n e s a m e ric a n a s a p a re c e u n v e rb o tra n s itiv o e n p lu ra l c u a n d o s u
( d ife re n c ia c ió n e s tá v in c u la d a a e ¡;ta s d ife re n c ia s s e n s ib le s : e l
o b je to d ire c to e s tá e n p lu ra l, e s to e s , c u a n d o la a c c ió n re c a e s o b re v a rio s
m o le r y fro ta r, e m p u ja r y h a la r, o p rim ir y h o lla r s e d is tin g u e o b je to s y a p a re c e e n s í m is m a c o m o fra g m e n ta d a . T a m b ié n e n o tra s le n -
( ju s ta m e n te e n q u e , a s í c o m o tie n e n u n fin e s p e c ífic o , ta m b ié n g u a s la e x p re s ió n d e p lu ra lid a d e n e l v e rb o d e p e n d e n o ta n to d e la m u lti-
( p lic id a d d e s u je to s s o m o d e la d e lo s o b je to s d e la a c tiv id a d , o b ie n d e
.1 0 2 V é a s e G o d d a rd , A th a p 'a s c a n (H u p a ). (e n el H andbook de B o a s , I, a m b o s a l m is m o tie m p o . (E je m p lo s d e la le n g u a k iw a i, u n a d e la s le n g u a s
10
4 ); d . B o a s , K w a k iu tl ( o p . c it. I, 4 4 4 ): " T h e id e a o f p lu ra lity is n o t c Ie a rly
( p a p u a s , lo s d a R a y T o r r e s .E x p e c ! itio n lII, 3 I l s .) ; d e la s le n g u a s a fric a n a s
d e v e lo p e d . R e d u p lic a tio n o f a n o u n e x p re s s e s ra th e r th e o c c u re n c e o f a n te n e m o s , p o r e je m p lo , la le n g u a n u b a q u e d is tin g u e s i e l o b je to s o b re e l
( o b je c t h e re a n d th e re , o r o f d iffe re n t k in d s o f a p a rtic u la r o b je c t, th a n c u a l re c a e la a c tiv id a d e s ú n ic o o b ie n c o n s is te e n u n a p lu ra lid a d . (R e in is c h ,
p lu ra lity . It is th e re fo re ra th e r a d is trib u t1 v e th a n a tru e p lu ra l. It s e e m s
N u b a .S p ra c h e , p p . 5 6 s ., 6 g s .) . L a le n g u a ta g a la , m in u c io s a m e n te d e s c rita
th a t h is fo rro 1 8 g ra d u a lIy a s s u m ig n a p u re ly p lu ra l s ig n ific a n c e ."
p o r H u m b o ld t e n e l K a w i- W e r k , fre c u e n te m e n te u tiliz a e n e l v e rb o u n d e -
<- 1 0 3 C f. e l u s o d e la re d u p lic a c ió n p a ra in d ic a r e l p lu ra l " d is trib u tiv o " te rm in :ld o p re fijo p lu ra l p a ra in d ic a r ta n to la p lu ra lid a d e le s u je to s C O llO
e n la s le n g u a s h a m ita s . V é a s e M e in h o f D ie S p r a c h e n d e r H a m ite n , p p . 2 5 ,
<- 171. e n e s p e c ia l e l c a d c te r m ú ltip le o re ite ra d o d e la a c c ió n m is m a . E n e s te
c a s o , e l c o n c e p to d e p lu ra lid a d s e re fie re a v e c e s a lo s s u je to s a c tiv o s , a
<-

'-
(
 .,
\.
I

214 F E N O M E N O L O G íA D E L A F O R M A L IN G ü íS T IC A L A F A S E D E L A E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A 215
)
')
p lu ralid ad q u e esen cialm en te atien d e a la fo rm a p u ra d el acto b res. l0 7 F recu en tem en te la p lu ralid ad só lo se ex p resa esp ecífi-
m ism o , tien e d e h ech o u n a sig n ificació n secu n d aria el q u e en cam en te en el n o m b re cu an d o se trata d e seres racio n ales o )
d ich o acto p articip en só lo u n in d iv id u o o v ario s, m ien tras q u e v iv o s y n o cu an d o se trata d e o b jeto s in an im ad o s. lo s E n la
')
la d iv isió n d e u n acto en fases in d iv id u ales siem p re tien e u n a len g u a y acu ta, p artes d el cu erp o y p ren d as d e v estir se en cu en -
im p o rtan cia d ecisiv a. tran u su alm en te en sin g u lar, au n cu an d o ex istan d o s m ás ° )
S i b ien es cierto q u e h asta aq u í h em o s co n sid erad o las fo r- d e ello s en u n in d iv id u o . P o r el co n trario , cu an d o p erten ecen
)
m as fu n d am en tales d e la in tu ició n p u ra, las fo rm as d el esp acio a v arias p erso n as su elen fig u rar en p lu ral: lW la d istin ció n d e
y d el tiem p o , co m o p u n to d e p artid a d e la fo rm ació n d el n ú - n ú m ero tam b ién está aq u í in cisiv am en te d esarro llad a resp ecto )
m ero y la p lu ralid ad , co n ello n o h em o s to cad o to d av ía el n iv el d e la in tu ició n d e lo s in d iv id u o s y resp ecto d e la m era in tu i-
q u izás m ás p ro fu n d o y o rig in ario en q u e h u n d e su s raíces el
)
ció n d e co sas.
acto d e co n tar. P o rq u e la in v estig ació n tam p o co aq u í p u ed e E n las d esig n acio n es n u m éricas q u e se o rig in an en esta esfera )
p artir só lo d el o b jeto y d e las d iferen cias ex isten tes d en tro d e p erso n al se m an ifiesta tam b ién aq u ella in terrelació n q u e ex iste
la esfera o b jetiv a, esp acio -tem p o ral, sin o q u e d eb e rem o n tarse )
en tre el n ú m ero y lo en u m erad o . E n g en eral y a se h a p u esto
h asta las an títesis fu n d am en tales q u e su rg en d e la p u ra su b je- d e m an ifiesto q u e las p rim eras d esig n acio n es n u m éricas cread as )
tiv id ad . H ay to d a u n a serie d e in d icio s d e q u e tam b ién el len - p o r el len g u aje p ro ced en d e en u m eracio n es co n cretas p erfecta-
g u aje ex trajo d e este cam p o su s p rim eras d istin cio n es n u m é- )
m en te d eterm in ad as y , p o r así d ecirlo , to d av ía retien en ese
ricas, d e q u e la co n cien cia d el n ú m ero se d esen v o lv ió p rim ero co lo r. E sta p ecu liar y esp ecífica co lo ració n p u ed e p ercib irse )
n o tan to en la co ex isten cia y ex isten cia aislad a m ateriales d e co n la m áx im a clarid ad en aq u ello s caso s en q u e la d eterm i-
lo s o b jeto s o p ro ceso s co m o en la sep aració n d el "y o " y d el n ació n n u m érica n o p arte d e la d iferen ciació n d e co sas sin o
)
"tú ". E s co m o si en este cam p o p riv ara u n a d iferen ciació n d e p erso n as. P o rq u e aq u í el n ú m ero n o ap arece co m o u n p rin - )
m u ch o m ás su til, u n a sen sib ilid ad m ás in ten sa resp ecto d e la cip io racio n al u n iv ersalm en te v álid o , co m o u n p ro ceso ilim ita-
an títesis d e lo "u n o " y lo s "m u ch o s" q u e la q u e p riv a en el )
d am en te co n tin u o , sin o q u e aq u í se circu n scrib e d esd e u n p rin -
ám b ito d e las m eras rep resen tacio n es d e co sas. M u ch as len g u as cip io a u n d eterm in ad o ám b ito cu y o s lím ites están d efin id o s )
q u e n o h an d esarro llad o u n a fo rm a p lu ral p ro p iam en te d ich a n o só lo p o r la in tu ició n o b jetiv a sin o q u e están d efin id o s co n
en el n o m b re, la ex p resan p o r m ed io d e p ro n o m b res p erso n a- m ay o r clarid ad y p recisió n p o r la su b jetiv id ad p u ra d el sen ti-
)
loo
les. O tras len g u as em p lean d o s d iferen tes sig n o s p lu rales m ien to . E sta ú ltim a es la q u e sep ara al "y o " d el "tú ", al "tú " )
d e lo s cu ales u n o se u tiliza ex clu siv am en te p ara lo s p ro n o m - d el "él"; p ero d e m o m en to n o h ay n in g ú n m o tiv o n i n in g u n a
)
n ecesid ad d e ir m ás allá d e esta tríad a m arcad am en te d efin id a
v eces a las accio n es o tam b ién a la m ás o m en o s frecu en te realizació n . d ad a en la d istin ció n d e las "tres p erso n as", av an zan d o h acia )
A sí p u es, m a g -s u la t (d e s u la t: "escríb ir") sig n ifica: "m u ch o s escrib en " co m o
la in tu ició n d e u n a m u ltip licid ad m ás am p lia. P o r m ás q u e se
p lu ral n o rm al, "él escrib e m u ch o " co m o frecu en tativ o , o b ien ex p resa u n )
"m o d o h ab itu al" ("es su o cu p ació n escrib ír"). M ás d etalles en H u m b o ld t, h ay a lleg ad o a co n ceb ir y d esig n ar en el len g u aje sem ejan te
o p . c it., n, 3 1 7 , 3 7 6 s s . )
.1 0 7 C o m o en el caso d e la len g u a tib etan a: d . J. J. S ch m id t, G r a m m a tik '
106 A cerca d e las len g u as am erican as d . p o r ejem p lo la ex p o síció n d e d e r tib e tis c h e n S p r a c h e , P etersb u rg o 1 8 3 9 , p p . 6 !p .
la len g u a M aid u h ech a p o r R o lan d B . D ix o n (en B o as: H a n d b o o k 1, lQ 8 M ú ltip les ejem p lo s d e este u so se p u ed en en co n trar en F r. M ü ller.
)
6 8 3 ss.): "Id eas o f n u m b ers are u n eq u ally d ev elo p ed in M aid u . In n o u n s,
G r u n d r is s , U , 1 , 2 6 1 ; U , 1 , 3 1 4 S ., U I, 2 , 5 0 -acerca d e las len g u as m e-
th e ex act ex p ressío n o f n u m b er seem s to h av e b een felt as a m in o r n eed ; )
lan esias v éase v . d . G ab elen tz, o p . r it., p . 8 7 -. E n la len g u a h u p a só lo
w h ereas, in th e case o f p ro n o m in al fo rm s, n u m b er is clearly an d accu rately u n o s cu an to s n o m b res tien en p lu ral: aq u ello s q u e d esig n an la ed ad o co n -
ex p ressed " (p . 7 0 8 ). T am b ién en las len g u as m elan esias, p o lin esias e in d o .
)
d ició n so cial d e u n h o m b re o aq u ello s q u e ex p resan u n a relació n d e p a.
n esias se h a lleg ad o a d esarro llar u n a ag u d a d istin ció n n u m érica en el ren tesco (G o d d ard , "A th ap ascan " en B o as, H a n d b o o k J, 1 0 4 ). E n la len g u a )
p ro n o m b re; m ás d etalles en C o d rin g to n . T h e M e la n e s ia n L a n g u a g e s , p . 3 7 . aleu tian a ex isten d o s ex p resio n es d istin tas d e p lu ralid ad , d e las cu ales
L a len g u a B ak airi, q u e n o co n o ce n i la d istin ció n d el sin g u lar y el d u al u n a se u sa p ara seres v iv ien tes y o tra p ara o b jeto s in an im ad o s.: v éase )
n i u n a d esig n ació n p lu ral g en eral, p resen ta atisb o s d e u n a tal d esig n ació n V icto r H en ry , E s q u is s e d 'u n e G r a m m a i1 'e R a is o n n é e d e la L a n g u e A lé o u te ,
en lo s p ro n o m b res d e p rim era y seg u n d a p erso n a; d . v . d . S tein en , B a k a ir i. P arís, 1 8 7 9 , p . 1 3 . )
Sprache, pp. 324, 349 s. 1 0 9 V éase B o eth lin g k , Sprache d e r J a k u te n , p. 340.
)
)

)
,
f i'~

f
216 F E N O M E N O L O G IA DE LA FORM A L IN G ü tS T IC A
( L A F A S E D E L A E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 217

( m ultiplicidad, nunca pone el m ism o carácter de "distinción"

rece encontrar aquí su explicación últim a. E n general se ha
que ofrece la separación recíproca de las esferas personales.
( M ás allá del 3 em pieza, por así decirlo, el reino de la plura-
dicho acerca de la concepción num érica de los pueblos prim i-
tivos que cada núm ero tiene su propia fisonom ía individual,
( lidad indeterm inada, de la m era colectividad que ya no puede
que cada uno posee una especie de existencia y peculiaridad
ser fraccionada en sí m ism a. D e hecho vem os que en el desarro-
( m ísticas. P ues bien, esto es principalm ente cierto respecto del
llo del lenguaje la form ación de los núm eros siem pre se encuen-
dos y del tres. A m bos son productos especiales que parecen
( tra en un principio sujeta a tales lim itaciones. L as lenguas de
poseer una específica tonalidad espiritual en virtud de la cual
m uchos pueblos prim itivos m uestran que la actividad de sepa-
( ración, tal com o se desarrolla en la contraposición del yo y
se destacan de entre la serie num érica uniform e y hom ogénea.
A un en aquellas lenguas que poseen un sistem a num érico "ho-
( el tú, avanza luego del "uno" al "dos". S i el "tres" es incluido,
m ogéneo" com pleto y altam ente desarrollado, esta posición es-
eso ya constituye un paso de m ucho m ayor im portancia, pero
( pecial de los núm eros 1 y 2 , Y en ciertas circunstancias tam bién
m ás allá, la facultad de diferenciación, el poder de "discreción"
de los núm eros de 1 a 3 o de 1 a 4 puede verse todavía con
( que conduce a la form ación del núm ero parece quedar para-
claridad en ciertas determ inaciones form ales. E n la lengua
lizada. E ntre los bosquim anos las expresiones num éricas sólo
( llegan en rigor hasta 2 ; la expresión para tres ya no expresa
sem ita, los num erales 1 y 2 son adjetivos, m ientras que los
restantes son nom bres abstractos que adoptan el género opuesto
( otra cosa que "m uchos" y es em pleada, ligada al lenguaje de
al de la cosa contada, la cual se encuentra en genitivo plural,114
los dedos, para todos los núm eros hasta 1 0 . 110 L os habitantes
( E n la lengua indogerm ánica prim itiva, com o lo indican unos
prim itivos de V ictoria tam poco han desarrollado num erales
testim onios coincidentes del indo-iranio, el balto-eslavo y el
( que vayan m ás allá de 2 . E n la lengua binandele de N ueva
griego, los num erales de 1 a 4 eran declinables, m ientras que
G uinea sólo existen tres num erales para 1 , 2 , 3, m ientras que
( los num erales de 5 a 19 se form aban con adjetivos indeclina-
los núm eros m ayores que 3 deben ser expresados por circun-
l bles, y aquellos núm eros que pasaban de 19 eran form ados con
( 10quios.u E n todos estos ejem plos, de los cuales se pueden
sustantivos que tom aban el genitivo del objeto contado,115 U na
poner m uchos otros,l12 se pone de m anifiesto cuán estrecha-
( form a gram atical com o la del dual subsiste m ás tiem po en los
m ente estuvo ligado originalm ente el acto de contar a la intui-
pronom bres ,personales que en otras clases de palabras. E l dual,
( ción del yo, tú y él, de la cual sólo progresivam ente se fue
que desaparece en todo el resto de la declinación, subsiste to-
desligando. E l papel específico que corresponde al núm ero 3
( davía largo tiem po en los pronom bres alem anes de prim era y
en la lengua y en el pensam iento de todos los pueblos 113 pa-
segunda personas. 116 D e parecida m anera, en el desarrollo de
(
lIO C f. F r. M ü Iler, G ru n d riss, 1 , 2 , 2 6 s.
las lenguas eslavas, el dual "objetivo" se perdió m uchO ' antes
( ID C f. S a yce, In tro d u ctio n to th e S cien ce o f L a n g u a g e, 1 , 4 2 . que el dual "subjetivo".1l7 E l origen etim ológico de los pri-
1
1 1 2 T ales ejem p lo s, p articu larm en te d el C Írcu lo d e las len g u as p ap ú as, m eros num erales parece apuntar tam bién en m uchas lenguas a
( .se en cu en tran en R ay , T o rres-E xp ed itio n , n I, 4 6 , 2 8 8 , 3 3 1, 3 4 5 , 3 7 3 ; v éase esta relación con las palabras m ágicas que fueron form adas
( tam b ién F r. M ü ller, "D ie P ap u a-S p l'ach en ", G la b u s, to m o 7 2 (1 8 9 7 ) p . 1 4 • para diferenciar las tres personas. P articularm ente en el caso
0
E n la len g u a k iw ai la m ism a p alab ra (o p a to ro ) q u e sirv e p ara d esig n ar
de las lenguas indogerm ánicas parece haber una raíz etim oló-
( el trial es u sad a tam b ién p ara 4 : d e ah í q u e su sig n ificació n sea p ro b ab le-
m en te "p o co s", m ien tras q u e to d o s lo s n ú m ero s m ay o res q u e 3 so n ex -
( p resad o s p o r la p alab ra -sirio _ "m u ch o s" (R ay , o p . cit., p . 3 0 6 ). A cerca 114 C f. B ro ck elm an n , G n m d riss, 1 , 4 8 4 S S ., n , 2 7 3 ss.
.d e las len g u as m elan esias v éase H . C . v . d . G ab elel1 lz, o p . cit., p . 2 5 .
.115C f. M eilIet, E in jilh ru n g ir~ d ie u erg leich en d e G m m m a tik d er in d a g er-
{ S eg ú n K . v . d . S tein en , en tre lo s b o k airi ex isten claro s in d icio s d e q u e el
8 m a n isch en S p ra ch en ;' p p . 2 5 2 s.; B ru g m an n , 1 (u rze verg leich en d e G ra m m a tik,
2 h a sid o el "lím ite d e la an tig u a A ritm ética", la ex p resió n d e la m era pp. 3 6 9 ss •
( m u ltip licid ad ; la p alab ra u sad a p ara d esig n arlo se rem o n ta, seg ú n él. a .116 D e lo s d ialecto s alem an es, el d e 'W estfalia y el au stro -b áv aro se co n -
serv an aú n v estig io s d e este u so d el d u al; m ás d etalles, p o r ejem p lo , en
u n a co m b in ació n d e p alab ras q u e sig n ifica p ro p iam en te "co n tig o " (D íe
B a ka irí-S p ra ch e, pp. 352 s.). ]ak o b G rim m , D eu tsch e G ra m m a tik, 1 , 3 3 9 ss.
'- 1 1 3 A este resp ecto co n sú ltese el m aterial d e U sen er, D reizah l, R h ein isch es
1 1 7 M ik lo sich , V erg l. G ra m m a tilt d . sla w . S p ra ch en , IV , 4 0 ; so b re fen ó -

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M u seu m l'Ü r P h ilo lo g ie, N . F ., to m o 5 8 . m en o s an álo g o s en el C Írcu lo d e las len g u as u g ro -fin esas cO Ilsú ltese, p o r
ejem p lo , S zin n y ei, F in n isch -U g l'isch S p ra ch w issen sch a ft, L eip zig , 1 9 1 0 , p . 6 0 .

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218 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A LA FASE DE LA E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 21 9 )
')
g i c a c o m ú n d e l a s e x p r e s i o n e s e m p l e a d a s p a r a d e s i g n a r "tú" d e c a d e n c ia e n e l d e s a rro llo d e la m a y o r p a rte d e la s le n g u a s .
y " d o s " .1 l 8 S c h e r e r s e r e f i e r e a e s t a r e l a c i ó n p a r a c o n c l u i r q u e E n la le n g u a s e m ita p e rte n e c ió a la le n g u a b a s e , p e ro e m p ie z a )
aquí e s ta ría m o s e n p re s e n c ia de un o rig e n lin g ü ís tic o com ún a d e s a p a r e c e r m á s y m á s e n la s le n g u a s in d iv id u a le s .1 2 1 E n e l
')
d e la p s ic o lo g ía , la g ra m á tic a y la m a te m á tic a ; q u e la ra íz d e g rie g o , e l d u a l d e s a p a re c ió d e a lg u n o s d ia le c to s y a e n tie m p o
la d u a lid a d s e re m o n ta h a s ta e l d u a lis m o fu n d a m e n ta l s o b re e l p re h is tó ric o , y e n H o m e ro a p a re c e y a e n e s ta d o d e d e s v a n e c i- )
q u e s e f u n d a t o d a p o s i b i l i d a d d e l l e n g u a j e y d e l p e n s a m i e n t o .1 1 9 m ie n to . S o la m e n te en e l d ia le c to á tic o s o b re v iv ió m á s tie m -
P o rq u e p a ra H u m b o ld t, la p o s ib ilid a d d e l h a b la e s tá c o n d ic io - po, p e ro aún aquí d e s a p a re c ió g ra d u a lm e n te en e l s ig lo IV
~
n a d a p o r lo d ic h o a u n a p e rs o n a y la ré p lic a d e é s ta ; e s to e s , d. C .1 2 2 E s ta c irc u n s ta n c ia , q u e n o e s tá lim ita d a a n in g ú n á m b i- )
se fu n d a en una te n s ió n y en un d e s d o b la m ie n to que su rg e to p a rtic u la r n i a d e te rm in a d a s c o n d i c i o n e s ,1 2 2 a e x p r e s a o b v i a -
)
e n tre e l y o y e l tú p a ra re s o lv e rs e lu e g o ju s ta m e n te e n e l a c to m e n te una c o n e x ió n g e n e ra l ló g ic o -lin g ü ís tic a . L a d e c a d e n c ia
d e l h a b la , d e ta l m odo que e s te a c to pueda a p a re c e r com o d e l d u a l c o in c id e c o n e l trá n s ito g ra d u a l y p ro g re s iv o d e l n ú - )
la a u té n tic a y v e rd a d e ra " m e d ic ió n e n tre m e n ta lid a d y m en- m e ro in d iv id u a l y c o n c re to a l n ú m e ro s e ria d o . C u a n to m á s fir-
ta lid a d " . ')
m e m e n te s e v a im p o n ie n d o l a i d e a d e l a serie n u m é ric a com o
B a s á n d o s e e n e s ta c o n c e p c ió n e s p e c u la tiv a del le n g u a je , en to d o e s tru c tu ra d o d e a c u e rd o con un p rin c ip io e s tric ta m e n te )
s u tra ta d o s o b r e e l dual, H u m b o l d t tra tó por p rim e ra vez de u n ita rio , c a d a n ú m e ro a is la d o , e n lu g a r d e re p re s e n ta r un con-
)
a c la ra r d e s d e d e n tro e l e m p le o de e s ta fo rm a que h a s ta en- te n id o p a rtic u la r, s e c o n v ie rte e n u n m e ro m ie m b ro d e la serie
to n c e s h a b ía s id o c o n s id e ra d a p o r la g ra m á tic a com o un m e ro ig u a l a to d o s lo s d e m á s . L a h e te ro g e n e id a d e m p ie z a a c e d e r )
la s tre , com o un re fin a m ie n to in ú til d e l le n g u a je . H u m b o ld t el paso a la p u ra h o m o g e n e id a d . P e ro re s u lta c o m p re n s ib le
a trib u y e a l d u a l u n o rig e n p o r u n la d o s u b je tiv o y p o r o tro que e s te n u e v o p u n to d e v is ta s e im p o n g a con m ucha m ayor )
o b je tiv o y , c o n s ig u ie n te m e n te , u n a s ig n ific a c ió n o rig in a l e n le n titu d d e n tro d e la e s fe ra p e rs o n a l que d e n tro d e la m e ra .)
p a rte s e n s ib le y en p a rte e s p iritu a l. Según é l, el le n g u a je e s fe ra d e la s c o s a s , p u e s la p rim e ra e s tá o rie n ta d a p o r s u o rig e n
to m a la p rim e ra o rie n ta c ió n q u e c o n s id e ra a la d u a lid a d com o )
y s u e s e n c ia a la fo rm a d e la h e te ro g e n e id a d . E l " tú " no es
d a d a e n la n a tu ra y c o m o u n h e c h o s e n s ib le p e rc e p tib le , s ie m - e q u iv a le n te a l " y o " s in q q u e s e le o p o n e c o m o u n " n o -y o " . E l )
p re q u e u tiliz a e l d u a l p re p o n d e ra n te m e n te c o m o e x p re s ió n d e " s e g u n d o " n o s u rg e a q u í p o r la s im p le re p e tic ió n d e la u n id a d ,
una p u ra in tu ic ió n d e c o s a s . E s te u s o s e h a e x te n d id o a casi s in o que s e c o m p o rta c o m o a lg o c u a lita tiv a m e n te " o tro " con )
to d a s la s fa m ilia s lin g ü ís tic a s . P a ra e l s e n tid o lin g ü ís tic o , la s re s p e c to a e lla . E s c ie rto q u e ta m b ié n e l " y o " y e l " tú " p u e d e n )
cosas que e x is te n por d u p lic a d o a p a re c e n com o un c o n ju n to fu s io n a rs e e n la c o m u n id a d d e l " n o s o tro s " , p e ro e s ta fo rm a d e
e s p e c ia l, g e n é ric a m e n te hom ogéneo. E n la s le n g u a s b a n tu , por )
u n ific a c ió n en el " n o s o tro s " c o n s titu y e a lg o c o m p le ta m e n te
e je m p lo , ta le s c o s a s e x is te n te s por d u p lic a d o c o m o lo s o jo s y d is tin to a la c o le c tiv iz a c ió n d e c o s a s . Y a J a k o b G rim m lla m ó )
lo s o íd o s , h o m b ro s y p e c h o s , ro d illa s y p ie s , c o n s titu y e n una e n o c a s io n e s la a te n c ió n s o b re la d ife re n c ia e n tre lo s c o n c e p to s
c la s e e s p e c ia l c a r a c te r iz a d a p o r u n p r e f ijo n o m in a l e s p e c íf ic o .1 2 () p lu ra le s de cosas y d e p e rs o n a s d e s a rro lla d o s p o r e l le n g u a je ; )
J u n to a e s ta s d u a lid a d e s n a tu ra le s fig u ra n ta m b ié n la s a rtifi- y a é l a p u n ta q u e m ie n tra s q u e u n p lu ra l d e c o s a s e s c o n s id e - )
c ia le s : a l ig u a l q u e la p a rid a d d e lo s m ie m b ro s c o rp o ra le s , el ra d o c o m o u n a s u m a d e e le m e n to s s im ila re s , p u d ié n d o s e d e fin ir
le n g u a je re p a ra ta m b ié n e n la d u a lid a d d e d e te rm in a d o s u te n - "h o m b re s", p o r e je m p lo , com o "h o m b re y h o m b re ", el "nos-
)
s ilio s e in s tru m e n to s . P e ro e s te uso del dual d e n tro de la o tro s " n o p u e d e s e r re p re s e n ta d o en m odo a lg u n o com o una )
e s fe ra d e lo s p u ro s c o n c e p to s n o m in a le s p a re c e e n c o n tra rs e en s u m a s e m e ja n te , p u e s to que debe s e r to m a d o no ta n to com o
)
118 C f. so b re e s ta c u e s tió n B e n fe y , "D as in d o g e rm a n is c h e T hem a des 121 C f . B r o c k e l m a n n , Kurzgeff. vergl. Gramm., p . 222.
)
Z a h I w o r t s 'z w e i ' i s t du", G o ttin g a , 1 8 7 6 ; B ru g m a n n (Grundriss, n, 2, 8 ss,), 1 2 '2 B r u g m a n n , Griechische Grammatik, 3 -:¡' e d . p . 371; M e ilIe t, op. cit.,
a d m ite ta m b ié n q u e la a n tig u a p a la b ra in d o g e rm á n ic a -d u u D , "en ú ltim a p . 6 ; e L ta m b ié n F r. M ü lle r, "D er D ual im in d o g e rm a n is c h e n und s e m i- )
in s ta n c ia s e re m o n ta a la in tu ic ió n p e rs o n a l" . tis c h e n S p ra c h g e b ie t" , Sitzungsberichte der W iener Akad., Philos.-hist. Kl.,
119 S c h e r e r , Zur Geschichle der deutschen Sprache, pp. 308 SS., 355. B d. X X X V . )
120 V é a s e M e i n h o f , Bantugrammalik, p p . 8 s. 122a E n a n tig u o e g ip c io el dual e x is te aún en g ra n m e d id a , en ta n to
)

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( 220 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A
L A F A S E D E L A E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 221

( "y o y y o " sin o co m o "y o y tu " o co m o "y o y él".1 2 3 E l im -

en la len g u a d elaw ere el p lu ral in clu siv o se faro la d e u n a co m -
pulso p u ram en te "d istrib u tiv o " de la n u m eració n , el im p u lso
( b in ació n d e lo s so n id o s p ro n o m in ales u sad o s p ara "y o " y "tú ";
-d e la p u ra separación d e u n id ad es ap arece p o r ello m arcad o
( el p lu ral ex clu siv o , p o r el co n trario , se fo rm a p o r u n a rep e.-
en aquella fo rm a d e co n tar q u e p arte d e la in tu ició n del tiem p o
y d e los p ro ceso s tem p o rales. l2 4 tició n d el so n id o p ro n o m in al u sad o p ara "y o " .1 2 7 E l d esarro llo
( d e la serie n u m érica h o m o g én ea y d e la in tu ició n n u m érica
El m ism o esfu erzo p o r n o p erm itir q u e se fu n d an sim p le-
( h o m o g én ea p o n e u n d eterm in ad o lím ite a esta co n cep ció n en
m en te los elem en to s ag ru p ad o s en la u n id ad del "n o so tro s",
rig o r in d iv id u alizan te. E n lu g ar d e lo s in d iv id u o s p articu lares
( sin o p o r p reserv arlo s en su p articu larid ad y esp ecificid ad , se
ap arece el g én ero q u e lo s ab arca a to d o s d e la m ism a m an era,
p o n e d e m an ifiesto en el u so q u e h ace el len g u aje d el trial y
( d el p lu ral inclusivo y exclusivo. A m b o s fen ó m en o s están es-
y en lu g ar d e la d iferen ciació n cu alitativ a d e lo s elem en to s
ap arece la u n ifo rm id ad d e m éto d o y d e reg las co n arreg lo a las
trech am en te relacio n ad o s. E l u so d el d u al y d el trial está reg u -
( cu ales d ich o s elem en to s so n red u cid o s a u n to d o cu an titativ o .
lad o co n esp ecial rig o r en las len g u as m elan esias, las cu ales
( S i co n sid eram o s ah o ra retro sp ectiv am en te to d o el p ro ceso
en to d o s lo s caso s en q u e se trata d e 2 o 3 p erso n as, acu cio sa-
seg u id o p o r el len g u aje en la fo rm ació n d e la rep resen tació n
m en te v ig ilan q u e se u tilice el térm in o n u m érico co rresp o n -
( n u m érica y d e lo s n u m erales, v em o s q u e cad a u n o d e lo s m o -
d ien te; y el p ro n o m b re d e p rim era p erso n a asu m e aq u í tam -
( m en to s d e d ich o p ro ceso p u ed en d eriv arse jJer antiphrasin de
b ién fo rm as d istin tas seg u n si el q u e h ab la se in clu y a en el
térm in o "n o so tro s" o se ex clu y a d el m ism o .l2 5 L as len g u as lo s m éto d o s ex acto s d e fo rm ació n d e lo s n u m eras q u e rig en
( en la m atem ática p u ra. A q u í se v e co n esp ecial clarid ad có m o -
ab o ríg en es au stralian as su elen in tercalar tam b ién las fo rm as d el
( el co n cep to ló g ico -m atem ático d e n u m ero , an tes d e lleg ar a
d u al y el trial en tre el sin g u lar y el p lu ral; tan to el d u al co m o
ser lo q u e es, tien e q u e co n fig u rarse a p artir d e su an títesis
el trial p o seen u n a fo rm a q u e in clu y e al in terp elad o y o tra
( y o p u esto . C o m o p ro p ied ad es ló g icas esen ciales d e la serie
q u e 10 ex clu y e. "N o so tro s d o s" p u ed e p u es sig n ificar tan to "tu
( n u m érica m atem ática se h an señ alad o su n ecesid ad y v alid ez
y y o " co m o "él y y o "; "n o so tro s tres" p u ed e sig n ificar y a sea
u n iv ersal, su u n icid ad , su in fin itu d y la to tal eq u iv alen cia d e
( "y o y tu Y él" o b ien "y o y él Y él", etc. 1 2 6 En alg u n as len g u as
su s m iem b ro s. 1 2 8 P ero n in g u n o d e eso s rasg o s en caja en aq u el
esta d istin ció n se ex p resa y a en la fo rm a fo n ética d e lo s tér-
( m éto d o d e n u m eració n q u e en cu en tra en el len g u aje su p rim er
m in o s d e p lu ralid ad ; así q u e, p o r ejem p lo , seg ú n H u m b o ld t,
p ro d u cto y ex p resió n . A q u í n o h ay n in g u n p rin cip io n ecesario
( q u e en co p to d esap arece en ab so lu to (v . E rm an , A.gyptische Grammatik, y u n iv ersalm en te v álid o q u e p erm ita ab arcar d e un so lo v istazo
p . 1 0 6 ; S tein d o rf, Koptische Grammatik, p p . 6 9 , 7 3 ).
( esp iritu al y m ed ian te u n a reg la u n itaria to d as las rep resen ta-
1 2 3 C f. Jak o b G rim m , Kleinere Schl'iften, II!, 2 3 9 SS.
cio n es n u m éricas. A q u í n o h ay n in g u n a u n icid ad "d e" la serie
1 2 4 F r. M ü ller, Grundriss, II, 1 , 7 6 s. C o n sú lten se tam b ién las o b serv a.
( cio n es d e G . v . d . G ab elen tz, Die Sprachwissenschaft ("L a cien cia d el len - n u m érica, sin o q u e cad a n u ev a clase d e o b jeto s en u m erab les,
( g u aje"), p p . 2 9 6 S.: "G ram aticalm en te h ab lan d o ... la v id a fam iliar en carn a co m o h em o s v isto , ex ig e b ásicam en te u n n u ev o esfu erzo y n u e-
to d o s lo s p ro n o m b res p erso n ales, sin g u lar, d u al y p lu ral; la fam ilia o clan v o s in stru m en to s d e en u m eració n . T am p o co p u ed e h ab larse
( se sien te u n a u n id ad q u e su b siste fren te a o tras fam ilias; "n o so tro s" se
d e la in fin itu d d el n ú m ero en este caso ; la n ecesid ad y la p o si-
o p o n e a "v o so tro s" y "ello s". C reo q u e esto n o es u n m ero ju eg o d e p ala.
<. b ras. ¿D ó n d e m ejo r q u e en la co stu m b re d e u n a v id a fam iliar co n tin u a
p u d o en raizar el p ro n o m b re p erso n al? A v eces es co m o si las len g u as
b ilid ad d el co n tar n o v an m ás allá d e la cap acid ad d e v in cu la-
ció n in tu itiv a y rep resen tativ a d e o b jeto s en g ru p o s co n carac-
( co n serv aran rem in iscen cias d e la co n ex ió n ex isten te en tre las rep resen ta-
cio n es d e la m u jer y las d el tú . E l ch in o d esig n a a am b o s co n u n a p ala- m u n d a y n ico b aresa se en cu en tra u n a m u ltitu d d e fo rm as p lu rales d e lo s
{ b ra. '. A lg o p arecid o o cu rre C o n las len g u as d e la fam ilia th ai, en las q u e p ro n o m b res p erso n ales (C f. P . W . S ch m id t, Die M on-Khmer-Volker, p . 5 0 s.).
la sílab a me reú n e las sig n ificacio n es d e "tú " y "m ad re". A cerca d e las len g u as ab o rig en es am erican as v éan se lo s d iferen tes u so s d el:
( 125 C í. C o d rin g to n , The M elancsian Languages .. pp. 111 S.; R ay , Torres- "in clu siv o " y d el "ex clu siv o " en B o as, Handbook, p p . 5 7 3 S., 7 6 1 s., 8 15,-
Expedition, III, p . 4 2 8 , etc. etc., así co m o v . d . S tein , Bakairi.Sprache, p p . 3 4 9 S.
<.. 1.2(1 M ,\s d etalles en M attew s. Aboriginal Languages of Victoria (J. an d 1 2 7 V éase H u m b o ld t, Kaki-W erk, n, 3 9 .
P ro ceed , o f th e R . S o co N . S . W ales X X X V I, 7 2 ), } ' Languages ol some Native 1 2 8 V éase, p o r ejem p lo , G . F . L ip p s. Untersuchungen über die Grund.
(
Tribes of Queensland, etc., ibid., p . 1 5 5 s., 1 6 ~ . T am b ién en las len g u as lagen der M athematik ("In v estig acio n es so b re lo s fu n d am en to s d e la m ate.
-t.:.. '
( m ática") en el "P h ilo s. S tu d ien " d e W u n d t, to m o s IX -X I, X IV .
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( 11,I
I
I
222 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G üíS T IC A L A F A S E D E L A E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A 22S
)
)

)
terísticas intuitivas de grupo perfectam ente determ inadas. 129 absoluto una form a propia de gradación del adjetivo. E n la
M ás aún, el objeto contado no entra en el acto de contar gran m ayoría de las lenguas falta del todo lo que nosotros )
com o algo desprovisto de toda propiedad cualitativa, com o una acostum bram os llam ar "com parativo" y "superlativo". E n ellas
')
unidad indeterm inada, sino que conserva su carácter específico las diferencias de grado sólo pueden expresarse por circunlo-
de cosa o propiedad. E sto se puede ver por el hecho de que quios, em pleándose para ello expresiones verbales com o "exce- )
en los conceptos cualitativos las form as que expresan grados der", "superar", "ir m ás allá" 1 3 1 o bien los dos térm inos de la
com paración aparecen yuxtapuestos en sim ple parataxis. lll2
)
< le los m ism os y ordenación seriada van desarrollándose sólo
paulatinam ente. Si se exam inan los g r a d o s del adjetivo, las T am bién pueden utilizarse en el m ism o sentido partículas ad- )
form as del positivo, com parativo y superlativo que han alcan- verbiales que expresan que una cosa resulta grande o herm osa
zado nuestras lenguas cultas, hallarem os que en todas ellas sub- en com paración con otra o "frente" a otra. 1 3 3 M uchas de esas )
yace un concepto general, un determ inado rasgo genérico que partículas tienen originalm ente un sentido espacial, de tal m a- ')
en los diversos grados sólo varía en cuanto a la m agnitud. Pero nera que la gradación cualitativa parece basarse aquí el~ rela-
frente a esta diferenciación fundada en puras determ inaciones ciones de lugar com o alto y profundo, arriba y abajo, de las )
de m agnitud, en la m ayor parte de estas lenguas puede iden- cuales se deriva. 1 3 4 T am bién aquí el pensam iento lingüístico )
tificarse todavía con claridad otro m étodo que concibe a la introduce una intuición espacial ahí donde el pensam iento
diferencia de m agnitud com o una diferencia genérica sustan- lógico-abstracto parece exigir un concepto de relación puro. )
cial. L os fenóm enos de suplencia que ocurren en la gradación y el círculo de nuestra investigación vuelve nuevam ente a )
del adjetivo en las lenguas sem itas e indogerm ánicas atestiguan cerrarse. D e nuevo se pone de m anifiesto que los conceptos
lingüísticam ente esta apreciación. E n las lenguas indogerm á- de espacio, tiem po y núm ero integran la auténtica estructura )
nicas, por ejem plo, determ inados conceptos adjetivos com o bue- fundam ental de la intuición objetiva tal y com o ésta se con- )
no y m alo, grande y m ucho, pequeño y poco, no se form an figura en el lenguaje. Pero dichos conceptos sólo pueden cum -
,de una raíz única sino de raíces com pletam ente distintas (com o plir con su tarea porque en cuanto a su estructura general se )
es el caso, por ejem plo, de nuestro "bueno" y "m ejor", en la- m antienen en un peculiar punto m edio ideal; ya que precisa- )
tín, b o n u s ) melioT) o p t i m u s ) y en griego aya8ó<;, a¡..tELvrovuQ La't'o<;, m ente por ajustarse siem pre a la form a de la expresión sensi-
~E/,'t'teov y ~ÉA na't'o<;, xQ d't"t'rov Y xQ ána't'o<;). D e este fenóm eno se ble, van llenando progresivam ente lo sensible con un conte- )
ba explicado que bajo la concepción "agrupadora" posterior nido espiritual hasta hacer de él un sím bolo de lo espiritual. )
todavía se trasluce con claridad una actitud "individualiza-
¡ )
dora" m ás antigua; que la "form ación cualitativa del lenguaje" 131 E jem plos de esto, particularm ente de las lenguas africanas en M ein-
originaria subsiste frente a la creciente tendencia hacia la "for- hof, B a n t u - G m m m a t i k , p. 84; en W esterm ann. E w e - G r a m m a t i k , p. 1 0 2 , )
m ación cuantitativa del lenguaje" .1 3 0 E n lugar de la abstrac- G o l a s p r a c h e , pp. 39, 47; R oehl. S c h a m b a l a - G r a m m a t i k , p. 25.

ción de un atributo unitariam ente concebido y fonéticam ente

1 3 2 E jem plos en R oehl, o p . c i t . , p. 25; C odrington, T h e M e la n e s ia n Lan. )
g u a g e s , p. 74; G atschet, K l a m a t h Language, pp. 5 2 0 s .
designado en form a unitaria, diferenciado solam ente en su gra- 1 3 3 C onsúltese, por ejem plo, M igeod, "T he L anguage", L ondres 1908, )
dación, encontram os aquí una concepción básica dentro de la pp. 65 Y sigs. D e las lenguas sem itas sólo el árabe ha desarrollado una
cual cada grado de un atributo conserva en su ser propio e form a específica de gradación de los adjetivos, el llam ado "dativo"; pero )
de acuerdo con B rockelm ann (G r u n d r is s I, S 7 2 , n, 2 1 0 s s . ) , se trata de
insustituible y no es visto com o un "m ás" o "m enos", sino )
form aciones m uy recientes específicam ente arábigas.
com o algo "distinto" e independiente. E sta actitud resalta m ás 1 3 4 E n la lengua nuba (C f. R einisch, N u b a - S f l r a c h e , p. S 'I) el com -
daram ente todavía en las lenguas que no han desarrollado en )
parativo se expresa m ediante una posposición que significa literalm ente
"sobre"; en la lengua fidji se em plea un adverbio que significa "hacia )
129 C f. a este respecto las atinadas observaciones de W ertheim er, o p . c i t . , arriba" y que desem peña la m ism a función (C f. H . C . v. d. G abelentz
especialm ente pp. S 65 s s . M e la n e s is c h e Sprachen, p. 60 s . ) . S egún B rugm ann (K u rze v e r g l. G ram . )
lO O V éase O sthoff, V o m S u p p le tiv w e s e n d e r i n d o g e 1 'm a n i s c h e n Sprachen m a tik , pp. S 21 s s . ) , tam bién los sufijos com parativos - e r o - , -te r o -
-("A cerca de la supleción en las lenguas indogerm ánicas"). H eidelberg, 1899, de las lenguas indogerm ánicas se derivan de adverbios con una significa- )
p p . 49 s s . ción de lugar.
)
)
)
,
~
f
224
( F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A L A F A S E D E L A E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 225

( IV . EL L E N G U A JE Y LA ESFERA DE LA "IN T U IC IÓ N IN T E R N A ". VOS c o n tra e s ta " c o n c e p c ió n e s tre c h a m e n te g ra m a tic a l" . H ace
LAS FASES DEL CONCEPTO DEL YO
n o ta r q u e c o n c e b ir e l p ro n o m b re c o m o la p a rte d e l d is c u rs o
(
m á s re c ie n te e n e l le n g u a je c o n s titu y e u n a id e a c o m p le ta m e n te
{ e q u iv o c a d a ; p u e s lo p rim ig e n io e n e l a c to d e l d is c u rs o e s la
( H a s ta a q u í e l a n á lis is d e l le n g u a je e s tu v o e n c a m in a d o e s e n c ia l-
p e rs o n a lid a d d e l q u e h a b la , q u ie n , e n c o n trá n d o s e e n c o n s ta n te
m e n te a d e s c rib ir la s c a te g o ría s c a n a rre g lo a la s c u a le s p ro - c o n ta c to d ire c to c o n la n a tu ra le z a , e n e l le n g u a je ta m p o c o p o -
( d ía d e ja r d e c o n tra p o n e r a la m is m a la e x p re s ió n d e s u y o .
c e d e e n la e s tru c tu ra c ió n d e l m u n d o o b je tiv o d e la in tu ic ió n .
( P e ro y a a q u í re s u ltó q u e estos lím ite s m e to d o ló g ic a m e n te im -
" P e ro e n e l y o e s tá d a d o ta m b ié n a u to m á tic a m e n te e l tú , y
p u e s to s n o fu e ro n d e h e c h o e s tric ta m e n te o b s e rv a d o s , E n la m e d ia n te u n a n u e v a c o n tra p o s ic ió n s u rg e la te rc e ra p e rs o n a
( q u e , p u e s to q u e e l le n g u a je h a s a lid o d e la e s fe ra d e lo s s e re s
e x p o s ic ió n d e a q u e lla s c a te g o ría s " o b je tiv a s " a c a d a p a s o n o s
f v im o s re m itid o s a la e s fe ra o b je tiv a ; s ie m p re re s u lta b a que q u e s ie n te n y h a b la n , s e e x tie n d e ta m b ié n a la s c o s a s in a n i-
m a d a s ." l< ll> B a s á n d o s e e n e s ta c o n c e p c ió n e s p e c u la tiv a lo s lin -
( c a d a n u e v a d e te rm in a c ió n q u e e n e l le n g u a je re c ib ía e l m u n d o
d e lo s o b je to s re p e rc u tía ta m b ié n s o b re la d e te rm in a c ió n del g ü is ta s e m p íric o s ta m b ié n h a n in te n ta d o fre c u e n te m e n te p ro -
( m u n d o d e l y o . P o rq u e , a d e c ir v e rd a d , d e lo q u e s e tra ta b a
b a r q u e lo s p ro n o m b re s p e rs o n a le s s o n , p o r a s í d e c irlo , " la s
e ra d e e s fe ra s d e in tu ic ió n c o rre la tiv a s q u e s e lim ita n e n tre s í. p rim e ra s p ie d ra s d e la c re a c ió n d e l le n g u a je " , e l m á s a n tig u o
( y o s c u ro , p e ro ta m b ié n e l m á s firm e y p e rs is te n te c o m p o n e n te
D e a h í q u e c a d a n u e v a c o n fig u ra c ió n d e lo o b je tiv o , v. gr.) s u
( a p re h e n s ió n y d ife re n c ia c ió n e s p a c ia l, te m p o ra l o n u m é ric a d e to d a s la s le n g u a s .l 37 P e ro a u n q u e H u m b o ld t s e ñ a la d e n tro
p ro d u je ra a l m is m o tie m p o u n a im a g e n d ife re n te d e la re a lid a d d e e s te c o n te x to q u e e l s e n tim ie n to o rig in a rio d e l y o n o p u e d e
(
s u b je tiv a , re v e la n d o n u e v o s ra s g o s d e e s te m u n d o p u ra m e n te s e r u n c o n c e p to in v e n ta d o a posteriori) u n iv e rs a l y d is c u rs iv o ,
( " in te rio r" , h a y q u e c o n s id e ra r, p o r o tra p a rte , q u e e s te s e n tim ie n to o rig i-
n a rio n o d e b e b u s c a rs e e x c lu s iv a m e n te e n la designación e x p lí-
( P e ro e l le n g u a je ta m b ié n d is p o n e ' d e m e d io s p ro p io s e in d e -
c ita d e l y o c o m o p ro n o m b re d e u n a p e rs o n a . L a filo s o fía d e l "c~
p e n d ie n te s q u e s irv e n e s p e c ífic a m e n te p a ra d e v e la r y c o n fig u ra r
( e s ta o tra e x is te n c ia " s u b je tiv a " ; y e s to s m e d io s n o e s tá n m e n o s le n g u a je p e rm a n e c e ría d e n tro d e la m is m a e s tre c h a c o n c e p c ió n
firm e m e n te e n ra iz a d o s e n é l n i s o n m e n o s o rig in a rio s q u e la s ló g ic o -g ra m a tic a l, a la q u e c o m b a te , s i q u is ie s e m e d ir la fo rm a
( y c o n fig u ra c ió n d e la c o n c ie n c ia d e l y o p o r la s o la e v o lu c ió n
fo rm a s e n la s q u e a p re h e n d e y e x p re s a e l m u n d o d e la s c o s a s .
( E n n u e s tro s d ía s to d a v ía s u e le e n c o n tra rs e la c o n c e p c ió n d e q u e d e d ic h a d e s ig n a c ió n , C u a n d o s e a n a liz a y e n ju ic ia e l le n g u a je
la s e x p re s io n e s m e d ia n te la s c u a le s e l le n g u a je re fle ja e l s e r in fa n til s e c a e fre c u e n te m e n te e n e l e rro r d e q u e re r v e r e n la
(
, p e rs o n a l y s u s re la c io n e s , p o s e e n u n a s ig n ific a c ió n d e riv a d a y p rim e ra a p a ric ió n d e l sonido "yo" ta m b ié n e l p rim e ro y m á s
( • te m p ra n o g ra d o d e l sentimiento d e l y o . P e ro a q u í s e p ie rd e d e
s e c u n d a ria fre n te a la s o tra s e x p re s io n e s q u e c o rre s p o n d e n a la
(
(

<-
I
II
d e te rm in a c ió n d e la s c o s a s y d e lo s o b je to s . E n a lg u n o s in te n -
tos d e c la s ific a c ió n ló g ic o -s is te m á tic a d e la s p a la b ra s s e s o s tie n e
fre c u e n te m e n te la te s is d e q u e e l pronombre n o c o n s titu y e u n a
p a rte a u tó n o m a d e la o ra c ió n c o n c o n te n id o e s p iritu a l p ro p io ,
v is ta q u e e l ín tim o c o n te n id o

p a rtic u la rm e n te
a n ím ic o -e s p iritu a l y s u fo rm a
d e e x p re s ió n lin g ü ís tic a n u n c a c o in c id e n e x a c ta m e n te , y q u e
la unidad d e e s e c o n te n id o n o tie n e q u e re fle -
ja rs e fo rz o s a m e n te e n la simplicidad d e la e x p re s ió n . P a ra o fre -
c e r y e x p re s a r u n a d e te rm in a d a in tu ic ió n fu n d a m e n ta l e l le n -
s in o s o la m e n te u n a s im p le p a la b ra re p re s e n ta tiv a d e l n o m b re ,
( d e l s u s ta n tiv o ; s e s o s tie n e q u e p o r e llo m is m o n o p e rte n e c e a
g u a je d is p o n e d e u n a m u ltitu d d e v a ria d o s m e d io s d e e x p re -

la s id e a s p ro p ia m e n te a u tó n o m a s q u e jn te rv ie n e n e n la fo rm a - n o m b re " o d e la á'V'toovu¡.tLa e n tre lo s a n tig u o s g ra m á tic o s re s p o n d e a

<- c ió n d e l le n g u a je , s in o q u e ta n s ó lo re p re s e n ta s u s u s ta n tiv o e s ta c o n c e p c ió n . C í. p o r e je m p lo A p o llo n iu s , De Syntaxi, L . II, c a p . 5 .
( d e o tra .
135
P e ro y a H u m b o ld t p ro te s tó c o n a rg u m e n to s d e c is i.
I3 l> H u m b o ld t, Ei1l1eitu.ng z u m Kawi- W erk (W erke, V II, 1 , 1 0 3 s.);
d . e s p e c ia lm e n te e l tra b a jo a c e rc a d e l d u a l (W erke, V I, 1 , 2 6 ss.); y s o b re
t 1 3 5 E s ta c o n c e p c ió n d e l p ro n o m b re c o m o u n a s im p le " id é e s u p p lé a n te "
e l p a l'e n te s c o d e lo s a d v e rb io s d e lu g a r c o n e l p ro n o m b re (W erke, V I, 1 ,
304 ss.).
l e s tá re p re s e n ta d a , p o r e je m p lo , p o r R a o u l d e la G ra s s e rie , Du Verbe comme

I
137 J a k . G rim , Deutsche Grammatik I, 3 5 5 ss.; W . S c h e re r, Zur Geschichte
générateur des atltres parties du discours, P a rís , 1 9 1 4 . E l n o m h re d e l " p ro - der deutschen Sprache (" P a ra la h is to ria d e la le n g u a a le m a n a " ), p . 2 1 5 .
t
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 )

226 FE N O M E N O L O G íA D E L A FO R M A L IN G üíST IC A L A FA SE D E L A E X PR E SIÓ N IN T U IT IV A 227

)
)
sión, y sólo considerándolos en su conjunto y en colaboración, expresa el pronom bre reflexivo m ediante palabras com o alm a
puede conocerse claram ente en qué dirección determ ina algo. o persona, sino tam bién m ediante palabras com o "rostro", "car- \
L a configuración del concepto del yo, por lo tanto, no está ne" o "corazón" 140 al igual que la palabra latina persona)
ligada exclusivam ente al pronom bre, sino que tam bién se lleva que significa originalm ente el rostro o la m áscara del actor, y
)
a cabo a través de otras esferas lingüísticas, v. gr.) a través del que en alem án se le utilizó durante m ucho tiem po para designar )
nom bre y a través del verbo. Particularm ente en este últim o la apariencia exterior, la figura y estatura de un individuo.141
)
es en donde pueden expresarse las m ás sutiles distinciones y Para traducir la expresión "yo m ism o" el capto se sirve del
m a tic e s d e l s e n tim ie n to d e l yo, puesto que en e l verbo e x i s t e nom bre "cuerpo" acom pañado de sufijos posesivos.14 .2 En lo s )
una com penetración peculiarisim a de la idea objetiva de pro- idiom as indonesios el objeto reflexivo tam bién se designa con
ceso con la idea subjetiva de actividad y puesto que, según los )
una palabra que lo m is m o significa persona y espíritu que
gram áticos chinos, los verbos com o "palabras vivas" se distin- cuerpo.143 E ste uso se extiende finalm ente hasta las lenguas ')
guen de los nom bres que son "palabras m uertas".138 indogerm ánicas, donde en el veda y en el sánscrito clásico, por
E s cierto que en un principio tam bién la expresión del yo ejem plo, "el propio yo" y el "yo" se expresan ora m ediante
)
y de la individualidad necesita apoyarse en la esfera nom inal, la palabra "alm a" ( a tm á n ) ora m ediante la palabra "cuer. )
en el cam po de la intuición sustancial, objetiva, de la cual sólo po" ( ta n u ) .1 4 4 T odo ello m uestra que cuando la intuición del
consigue liberarse con gran dificultad. En las m ás diversas fa- propio yo, del alm a, de la persona, em pieza a brillar en el )
m ilias lingüísticas encontram os térm inos para designar "yo" lenguaje, sigue todavía íntim am ente ligada al cuerpo, así com o )
que han sido tom ados de designaciones objetivas. E l lenguaje tam bién en la intuición m ític a el alm a y el yo del hom bre son
m uestra m uy particularm ente cóm o en un principio el senti- pensados en un principio com o una m era réplica, com o "do- )
m iento concreto del propio yo sigue ligado com pletam ente a la bles" del cuerpo. A un en su uso form al, en m uchas lenguas )
intuición concreta del propio cuerpo y sus m iem bros particu- las expresiones nom inales y pronom inales siguen indiferencia-
lares. A quí se da la m ism a relación con la que nos encontram os das por largo tiem po, siendo declinadas m ediante los m ism os
)
en la expresión de las determ inaciones espaciales, tem porales elem entos form ales y asim iladas entre sí en núm ero, género )
y num éricas, las cuales presentan tam bién esta continua orien- y caso. 145
tación hacia la existencia física y particularm ente hacia el cuer- )
po hum ano. E ste sistem a de designación del "yo" se expresa 140 Sobre el procedim iento em pleado por las lenguas sem itas para ex-
presar el pronom bre reflexivo véase B rockelm ann, G r u n d r is s , 11, 2 2 8 Y 3 2 7;
)
con especial claridad en las lenguas altaicas. T odas las lenguas en la m ayoría de los casos el reflexivo debe ser expresado con la palabra
de esta fam ilia lingüística presentan una tendencia a iniciar
)
para "alm a" o sus sinónim os (hom bre, cabeza, ser).
m ediante nom bres acom pañados por desinencias o por sufijos 141 M ás detalles en el D e u ts c h e W iir te r b u c h de G rim m , V Il, cols. 15 61 / 6 2. )
posesivos lo que nosotros expresam os m ediante los pronom bres 14.2Steindorff, K o p tis c h e G r a m m a tik ) ~ 88; sim ilarm ente en el antiguo
egipcio: véase E rm an, o p . c it., p. 85. )
personales. E s por ello por lo que las expresiones para "yo" o 143 C f. B randstetter, I n d o n e s is c h u n d I n d o g e r m a n is c h im S a tz b a u ("Sin.
"'m e" son sustituidas por otras que significan "m i ser", "m i esen. taxis indonesia e indogerm ánica"), L ucerna, 1914, p. 18. )
cia" o "de m odo drásticam ente m aterial" tam bién por expresio- 144 V \'hitney, I n d is c h e G r a m m a tik , p. 190; D elbrück. " 'e r g l. S y n ta x ,
nes com o "m i cuerpo"
puram ente
o "m i pecho".
espacial com o, por ejem plo,
Inclusive una
una palabra
expresión
cuyo sig-
.~ 1, 477-
145 C f. W undt, D ie S jir a c h e , n, 47 S" Y los ejem plos tom ados del G r u n -
d r is s de la Sra. M üller. T ales circunloquios (sustantivos o adjetivos) de
,
)
)
nificado básico fuera "centro" puede ser utilizada en este sen- los pronom bres personales, que obedecen a consideraciones de etiqueta o
tido. 189 D e m anera parecida el hebreo, por ejem plo, no sólo
)
cerem onia, no corresponden al m ism o nivel de los fenóm enos hasta aquí
exam inados. Según H um boldt ( W e r k e , V I, 1 , 307 S ., Y K a k i W e r k n, 335) )
138 C f. v. d. G abelentz, C h in e s is c h e G r a m m a tik , pp. 1 1 2 s . corresponden a un "estado de sem icivilización". Para la segunda persona
:139 M ás detalles en H . W inkler, D e r U r a l- a lta is c h e S p r a c h s ta m m ("L a fa. a quien se habla se em plean expresiones de excelsitud (com o soberano, )
m ilia lingüística uralo-altaico"), pp. 59 S S ., 1 6 0 S .; en H offm ann, ] a jia n is c h e m ajestad) y para el propio yo se em plean expresiones degradantes (com o
S p r a c h le h e r e ("G ram ática japonesa"), pp. 91 S S ., Y en J. J. Schm idt, G r a . siervo, esclavo, etc.). E l japonés es el que ha ido m ás lejos suprim iendo , )
m a tik d e r m o n g o lis c h e S p r a c h e , Petersburgo 1831, p. 44 s . com pletam ente el uso de pronom bres personales m ediante tales circun-
)
t )

)
,
( ~"
f
( 228 FEN O M EN O LO G 1A DE LA FORM A L IN G ü 1 S T IC A
( S i a te n d e m o s n o ta n to a la fo rm a c o n la q u e e l le n g u a je
v is te a la re p re s e n ta c ió n d e l y o , s in o m á s b ie n a l c o n te n id o
( g é n e ro s in o c o m o in d iv id u o s , s ie n d o d o ta d o s d e u n d e te rm in a d o
e s p iritu a l d e e s ta m is m a re p re s e n ta c ió n , e n c o n tra m o s q u e e s te
( ú ltim o ta m b ié n p u e d e s e r p re c is a m e n te d e s ig n a d o y c la ra m e n te
d e te rm in a d o d e n tro d el c a m p o d e la e x p re s ió n p u ra m e n te n o -
(
m in a l o v e rb a l. E n c a s i to d a s la s le n g u a s q u e lle v a n a c a b o
( u n a d iv is ió n d e lo s n o m b re s e n d e te rm in a d a s c la s e s e n c o n tra -
m o s c la ra m e n te d e s a rro lla d a la c o n tra p o s ic ió n d e u n a c la s e
(
p a ra la s p e rs o n a s y o tra p a ra la s c o s a s . y a q u í n o s e tra ta d e
( u n a s im p le d iv is ió n b io ló g ic a e n tre e l c a m p o d e lo a n im a d o
y lo in a n im a d o , lo c u a l c o rre s p o n d e ría a ú n p o r c o m p le to a la
{ d e c a lific a r a u n s e r c o m o s im p le m e n te existen te o b ie n c o m a
in tu ic ió n d e la n a tu ra leza ) s in o d e s u tile z a s a m e n u d o a s o m -
-1
(
L b ro s a s e n e l m o d o d e e n te n d e r y m a tiz a r la e x is te n c ia p e rs o n a l.
E n la s le n g u a s b a n tu , u n a c la s e e s p e c ia l q u e s e d is tin g u e p o r
( n\
u n d e te rm in a d o p re fijo d e s ig n a a l h o m b re c o m o p e rs o n a lid a d
( 't in d e p e n d ie n te y a c tiv a , m ie n tra s q u e o tra c la s e c o m p re n d e a
"j lo s s e re s a n im a d o s p e ro n o p e rs o n a le s . E l h o m b re e s in c lu id o
( ~
e n e s ta ú ltim a s ie m p re q u e fig u ra n o c o m o a c tu a n d o in d e p e n -
( d ie n te m e n te s in o c o m o ó rg a n o o re p re s e n ta n te d e o tro , p o r-
e je m p lo , c o m o s u m e n s a je ro , s u e n v ia d o o s u d e p e n d ie n te . A s í
( Y e n B ra n d s te tte r, D el' A rtikel d es ln d o n esisch en
p u e s , e l le n g u a je d is tin g u e tip o s y g ra d o s d e la p e rs o n a lid a d ,
( in d o n e s ia s " ), p p . 6 , 3 6 , 4 6 . D e la s le n g u a s a b o ríg e n e s a m e ric a n a s , la le n g u a
o ra d e a c u e rd o c o n la fu n c ió n q u e d e s e m p e ñ a , o ra d e a c u e rd o
( c o n la fo rm a y d ire c c ió n d e p e n d ie n te o in d e p e n d ie n te q u e te n -
g a la vo lu n ta d q u e s e m a n ifie s te . H 6 S e p u e d e h a lla r u n g e rm e n
( d e e s ta c o n c e p c ió n e n a q u e lla s le n g u a s q u e d is tin g u e n la d e n o -
( m in a c ió n d e s e re s p e rs o n a le s d e la s m e ra s d e s ig n a c io n e s d e c o s a s
a n te p o n ié n d o le s u n d e te rm in a d o "a rticu lo p e rs o n a l" . E n la s
( le n g u a s m e la n e s ia s ta l a rtíc u lo s e a n te p o n e re g u la rm e n te a lo s
n o m b re s d e in d iv id u o s y c la n e s ; p e ro ta m b ié n s e e n c u e n tra
(
a n te s d e c o s a s in a n im a d a s c o m o á rb o le s , b o te s , b a rc o s o . a rm a s ,
( d e la fo rm a n o m in a tiv a
( lo q u io s d e c o rte s ía , lo s c u a le s e s tá n o rd e n a d o s je rá rq u ic a m e n te e n la
fo rm a m á s p re c is a d e a c u e rd o c o n e l ra n g o d e la p e rs o n a q u e h a b la
( y d e la p e rs o n a a q u ie n s e h a b la . " L a d ife re n c ia c ió n d e tre s p e rs o n a s
g ra m a tic a le s (y o , tú , é l) -d ic e H o ffm a n n (la p a n . S p ra ch leh re) p . 7 5 ) a
( e s te rc s p e c to _ h a s e g u id o s ie n d o e x tra ñ a a la le n g u a ja p o n e s a . T odas
la s p e rs o n a s , lo m is m o la d e l q u e h a b la q u e la d e la p e rs o n a a q u ie n s e
<- h a b la o a c e rc a d e la c u a l s e h a b la , e s tá n c o n c e b id a s c o m o c o n te n id o d e la
re p re s e n ta c ió n , e s to e s , e n te rc e ra p e rs o n a d e a c u e rd o c o n n u e s tro id io m a
( y e s la e tiq u e ta la q u e , a te n d ie n d o a la s ig n ific a c ió n d e lo s e p íte to s , tie n e
q u e d e c id ir a c u á l p e rs o n a s e a lu d e c o n ta l o c u a l p a la b ra . L a e tiq u e ta
<- d is tin g u e ú n ic a m e n te e n tre e l y o y e l n o y o , d e g ra d a n d o a l u n o y e n s a l.
z a n d o a l o tro ."
l 146 C f. M e in h o f, B a n tu g ra m m a tik, p p . 6 s.
<-
<-
(
L A F A S E D E L A E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 229
c u a n d o n o e s tá n c o n s id e ra d o s c o m o m e ro s re p re s e n ta n te s d e s u
n o m b re p ro p io . A lg u n a s le n g u a s h a n d e s a rro lla d o d o s d is tin to s
a rtíc u lo s p e rs o n a le s q u e a c o m p a ñ a n a d is tin ta s c la s e s d e s e re s
a n im a d o s , lo c u a l e s tá b a s a d o e v id e n te m e n te e n u n a e s p e c ie
d e je ra rq u iz a c ió n v a lo ra tiv a d e n tro d e l m is m o c o n c e p to d e p e r-
s o n a lid a d . 1 4 7 U n a s e n s ib ilid a d p a ra ta le s d is tin c io n e s p e rte n e -
c ie n te s a la e s fe ra d e la p u ra s u b je tiv id a d s e h a lla e n a lg u n a s
le n g u a s a b o ríg e n e s a u s tra lia n a s , la s q u e e lig e n u n a fo rm a d is -
tin ta d e l n o m in a tiv o , la e x p re s ió n d e l s u je to , s e g ú n s e tra te
a ctivo in d e p e n d ie n te m e n te . 1 4 8 E l le n g u a je p u e d e in d ic a r e n e l
v e rb o d is tin c io n e s a n á lo g a s ; m e d ia n te u n d e te rm in a d o p re fijo ,
p o r e je m p lo , p u e d e e x p re s a rs e s i e l s u c e s o e n u n c ia d o p o r e l
v e rb o e s u n s im p le a c o n te c im ie n to " n a tu ra l" o la in te rv e n c ió n
d e u n su jeto a ctivo o la a c c ió n c o n ju n ta d e v a rio s d e e s o s . 1 4 9
T o d o e s to n a d a tie n e q u e v e r a p a re n te m e n te c o n d is tin c io n e s
1 4 7 M á s d e ta lle s e n C o d rin g to n , T h e M ela n esia n L a n g u a g es, p p . 1 0 8 S S .,
(" E l a rtíc u lo d e la s le n g u a s
h u g a } p o r e je m p lo , p o s e e u n d e te rm in a d o p ro n o m b re d e te rc e ra p e rs o n a
e m p le a d o p a ra lo s m ie m b ro s m a s c u lin o s a d u lto s d e la trib u , o tro p a ra
n iñ o s y a n c ia n o s , p a ra m ie m b ro s d e o tra s trib u s y p a ra a n im a le s . V é a s e
G o d d a l-d , " A th a p a s c a n " e n e l H a n d b o o k d e B o as 1 , 117.
1 4 8 E l n o m in a tiv o s im p le , q u e s irv e m e ra m e n te p a ra la d e n o m in a c ió n d e
u n a p e rs o n a u o b je to , s e d ife re n c ia a q u í d e l " n o m in a tiu u s a g e n tis " q u e
e s u tiliz a d o c u a n d o u n v e rb o tra n s itiv o a c o m p a ñ a a l s u je to . " C u a n d o , p o r
e je m p lo , a lg u ie n d iv is a a u n a p e rs o n a e n la d is ta n c ia y p re g u n ta _ ¿ Q u ié n
e s ? , s e o b tie n e la re s p u e s ta ko re (u n h o m b re ); p e ro s i s e q u ie re d e c ir " e l
h o m b re h a m a ta d o a l c a n g u ro " , te n e m o s q u e s e rv irn o s d e o tra fo rm a ,
s u b je tiv a q u e d e b e e m p le a rs e s ie m p re q u e e l
n o m b re d e b a s e r c a ra c te riz a d o c o m o a c tiv o " . V é a s e F r. M ü lle r, N o va ra
R eise} p. 247; d . e s p e c ia lm e n te M a tte w s , A b o rig in a l L a n g u a g es 01 V ic-
to ria } p . 7 8 , 8 6 , 9 4 .
1 4 1 l C f. C o d rin g to n , T h e M ela n esia n L a n g u a g es} p p . 1 8 3 ss. L a le n g u a
d e lo s b u g u 'is, u n id io m a in d o n e s io , c o n o c e d o s d is tin to s " p re fijo s p a s iv o s "
e n e l v e rb o , d e lo s c u a le s u n o d a u n m a tiz d e lo " in v o lu n ta rio " , e s to e s ,
d e s ig n a u n e v e n to q u e s e p ro d u c e " p o r s í m is m o " s in la in te rv e n c ió n d e
u n s u je to a c tiv o . V é a s e B ra n d s te tte r, S p ra ch verg leich en d e C h a ra kteristik
ein es in d o n esisch en Id io m s (" C a ra c te riz a c ió n lin g ü ís tic o -c o m p a ra d a de un
id io m a in d o n e s io " ), L u c e rn a , 1 9 1 1 , p p . 3 7 s. S e g ú n R e in is c h (N u b a S p ra ch e,
p p . 6 3 ss,), la le n g u a n u b a d is tin g u e ta ja n te m e n te e n tre la s fo rm a s p a s iv a
e in c o a c tiv a d e l v e rb o : la p rim e ra s e e m p le a c u a n d o u n e s ta d o s e p ro -
d u c e m e d ia n te la in te rv e n c ió n a c tiv a d e u n s u je to , y la s e g u n d a c u a n d o
d ic h o e s ta d o s e p ro d u c e p o r m e ra s c o n d ic io n e s n a tu ra le s c o m o c o n s e c u e n -
c ia d e la s u c e s ió n n o rm a l d e e v e n to s .
 )

230 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A LA FASE DE LA E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 231

,)

h e c h a s p o r e l le n g u a je
e l c o n c e p to p u ro
en el pronombre) p e ro e s e v id e n te q u e
d e s e r y a c tu a r p e rs o n a le s h a s id o c la ra m e n te
la s le n g u a s m a la y a s la lla m a d a
p ro p ia m e n te e n la tra n s p o s ic ió n
~ 'f o r m a c i ó n d e l p a s i v o " c o n s i s t e
a una fo rm a n o m in a l: no hay
,
)

c a p ta d o y d e s a rro lla d o e n m ú ltip le s g ra d o s e s p iritu a le s . u n v e rd a d e ro p a s iv o p o rq u e e l v e rb o m is m o n o e s tá p e n s a d o

)
L a riq u e z a e x tra o rd in a ria d e e s ta s g ra d u a c io n e s s e p a te n tiz a c o m o a c tiv o s in o q u e tie n e u n c a rá c te r m á s b ie n n o m in a l. En
e n la riq u e z a d e p o s ib ilid a d e s c o n q u e e l le n g u a je c u e n ta p a ra rig o r, la d e s ig n a c ió n d e u n s u c e s o n o im p lic a e n e s ta s le n g u a s )
in d ic a r la s lla m a d a s " d ife re n c ia s d e g é n e ro " e n e l v e rb o . D esde la re fe re n c ia a un a g e n te n i a a lg o s o b re lo q u e s e a c tú a ; e l
)
e l p u n to d e v is ta d e l a n á lis is p u ra m e n te ló g ic o d e la a c tiv id a d , v e rb o s im p le m e n te c o m p ru e b a e l s u c e s o s in lig a rlo e x p re sa -
a p r i m e r a v i s t a sólo p a r e c e h a b e r u n a s o l a d i f e r e n c i a c l a r a - m e n te a la e n e rg ía d e u n s u je to n i re v e la r e n la fo rm a v e rb a l 1
m e n te p e rc e p tib le : a q u e lla q u e e x is te e n tre la a c c ió n in d e p e n - m is m a la r e la c ió n c o n e l o b je to a f e c ta d o .152
)
d ie n te y el n u e v o s e r o b je tiv o d e la a c c ió n , la fo rm a a c tiv a y P e ro e s te d e fic ie n te d e s a rro llo d e la c o n tra p o s ic ió n a b s tra c ta
la fo rm a p a s iv a . E s p o r e llo p o r lo q u e y a la ta b la a ris to té lic a de a c c ió n y p a s ió n no s e e x p lic a por el hecho de que aquí )
d e la s c a te g o ría s tra tó d e d o ta r de una s ig n ific a c ió n u n iv e rs a l to d a v ía fa lte la in tu ic ió n c o n c re ta de la a c c ió n m is m a y s u s
)
ló g ic a y m e ta fís ic a a la d ife re n c ia g ra m a tic a l q u e n o s o tro s s o le - m a tic e s ; fre c u e n te m e n te e s tá d e s a rro lla d a c o n u n a s o rp re n d e n te
m o s e x p re s a r m e d ia n te la c o n tra p o s ic ió n d e " a c tiv o " y " p a s iv o " . v a rie d a d e n e s a s m is m a s le n g u a s q u e c a re c e n d e la d is tin c ió n )
P e ro e n m o d o a lg u n o re s u lta c o rre c to a firm a r que A ris tó te le s fo rm a l d e a c tiv o y p a s iv o . L o s " g é n e ro s " d e l v e rb o n o s ó lo s u e -
)
s e d e jó lle v a r m e ra m e n te por te n d e n c ia s que le fu e ro n dadas le n e s ta r d e ta lla d a y c la ra m e n te d e te rm in a d o s , s in o q u e p u e d e n
d ire c ta m e n te y e n c ie rto m o d o im p u e s ta s p o r la fo rm a y p e c u - su p e rp o n e rse en la s m á s v a ria d a s fo rm a s y c o m b in a rs e p a ra )
lia rid a d d e la le n g u a g rie g a , c u a n d o d io ta n c e n tra l im p o rta n - fo rm a r e x p re s io n e s c a d a v e z m á s c o m p le ja s . E n p rim e r té rm in o
)
c ia a la a n títe s is fu n d a m e n ta l de la a c c ió n y la p a s ió n , d e l te n e m o s a q u e lla s fo rm a s q u e in d ic a n un carácter temporal de
ltO ll,L Vy ltá a X E L V . L a le n g u a p o r s í s o la h u b ie re to m a d o o tro la a c c ió n p e ro que, s e g lm h e m o s v is to , n o s e re fie re n ta n to .)
c a m in o , p u e s ju s ta m e n te e n e l g rie g o la d is tin c ió n d e l " p a s iv o " a la e x p re s ió n del estrato temporal com o a la e x p re s ió n del )
y la s o tra s v o c e s d e l v e rb o n o e s tá c la ra m e n te hecha ni m o r- tipo de acción. E x is te una ta ja n te s e p a ra c ió n e n tre lo s tip o s
fo ló g ic a n i s e m á n tic a m e n te . F u n c io n a lm e n te e l p a s iv o s ó lo s e d e a c c ió n " p e rfe c to " e " im p e rfe c to " , " m o m e n tá n e o " o " s u c e s i- )
d e s a rro lló e n fo rm a g ra d u a l, en p a rte p a rtic ip a n d o d e l a c tiv o v o " ú n ic o e ite ra tiv o : s e d is tin g u e s i la a c c ió n e s tá c o m p le ta d a
)
y e n p a rte d e la v o z m e d ia :150 S i a te n d e m o s a o tra s fa m ilia s o te rm in a d a e n e l m o m e n to d e h a b la r o s i a ú n e s tá e n p ro c e s o
lin g ü ís tic a s c o m p le ta m e n te d is tin ta s , se ve con c la rid a d que de d e s a rro llo , s i e s tá lim ita d a a un m o m e n to d e te rm in a d o o )
la s im p le c o n tra p o s ic ió n de a c c ió n y p a s ió n no ju e g a por sí s i s e e x tie n d e a una m ayor d u ra c ió n te m p o ra l, s i s e re a liz a
)
s o la u n p a p e l d e te rm in a n te o d e c is iv o , s in o q u e s e e n tre c ru z a en un s o lo a c to o en v a rio s a c to s re p e tid o s . P a ra e x p re sa r
c o n s ta n te m e n te con m uchas o tra s a n títe s is . A un en lo s c a s o s )
p. 7 0 ; M ig e o d , lIfende Language, p. 82. P a ra s u s titu ir al p a s iv o fa lta n te
e n q u e la s le n g u a s h a n d e s a rro lla d o ta l c o n tra p o s ic i6 n c o n to d a )
s irv e n fre c u e n te m e n te g iro s im p e rs o n a le s o fo rm a s a c tiv a s que e n tra ñ a n
c la rid a d , d is tin g u ie n d o c la ra m e n te e n tre fo rm a s " a c tiv a s " y "pa- un c ie rto m a tiz s ig n ific a tiv o p a s iv o . U na o ra c ió n com o "él e s g o lp e a d o "
s iv a s " , ta l d ife re n c ia c i6 n s610 es una e n tre m uchas; p e rte n e c e
)
puede ser e x p re sa d a m e d ia n te e x p re s io n e s com o "él re c ib e o s o p o rta lo s
auna totalidad d e g ra d u a c io n e s c o n c e p tu a le s d e la e x p re s ió n g o lp e s " o m uy m a te ria lm e n te "él c o m e g o lp e s " (E je m p lo s en F r. M ü lle r, )
v e rb a l. En o tra s le n g u a s e s ta c o n tra p o s ic ió n puede fa lta r, en Novara Reise, p . 9 8 ). S irv ié n d o s e de un v e rb o a u x ilia r, cuya s ig n ific a c ió n
b á s ic a es " re c ib ir, a p ro p ia rs e " , el ja p o n é s c o n fig u ra v e rb o s d e riv a d o s ~)
cuyo caso, al m enos fo rm a lm e n te , no e x is te e s p e c ífic a m e n te
q u e in d ic a n a l a s im ila c ió n de una a c c ió n q u e p ro v ie n e d e l e x te rio r y que,
n in g ú n uso p a s iv o del v e rb o . D e te rm in a c io n e s que n o s o tro s en e s te s e n tid o , pueden ser u tiliz a d o s com o verba passiva (H o ffm a n n , )
a c o s tu m b ra m o s e x p re s a r e n fo rm a p a s iv a s o n e x p re s a d a s y s u s - ]apanische Sprachlehre, p . 2 4 2 ). E n e l c h in o ta m b ié n e s fre c u e n te la fo rm a -
titu id a s por fo rm a s v e rb a le s a c tiv a s , p a rtic u la rm e n te por la c ió n del " p a s iv o " m e d ia n te ta le s v e rb o s a u x ilia re s com o "v e r", "encon- )
tra r" , " re c ib ir" (p o r e je m p lo : "ver o d io " en lu g a r de "ser o d ia d o " . C f.
t e r c e r a p e r s o n a p l u r a l d e l v e r b o a c t i v o . lril S e g ú n H u m b o l d t , en )
G . v. d. Chinesische Grammatik,
G a b e 1 e n tz , pp. 113, 4 2 8 S.
150 M á s d e ta lle s e n B ru g m a n n , Griechische Grammatik, 3 " e d ., p p . 4 5 8 ss. 152 H u m b o ld t, Kawi-Werk n, 8 0 , 8 5 ; d . , lo s p a ra le lis m o s en la s le n g u a s
)
11ll E j e m p l o s de e s to en la s le n g u a s m e la n e s ia s en C o d rin g to n , op. a u s tra lia n a s e n F r . M ü l l e r , Novara Reise, pp. 254 s. C o n s ú lte s e ta m b ié n
cit., pp. 191 S.; en la s le n g u a s a fric a n a s en W e s te rm a n n , Sudansprachen, C o d rin g to n , op. cit., p . 1 9 2 • , )
')

)
\.

f
(
( 2¡t2 FENOMENOLOGtA DE LA FORM A L IN G ü tS T IC A
L A F A S E D E L A E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 233
(
to d as esas d eterm in acio n es p u ed e u sarse u n a fo rm a g en érica d eb e ser realízad a, m u ch as len g u as in d íg en as am erican as co n o - 1
( p ro p ia d el v erb o ad em ás d e to d o s lo s o tro s m ed io s y a co n sid e-

(
rad o s.1 lí3 P ara d esig n ar el sim p le estad o en cu an to tal p u ed e
cen lo s m o d o s p u ram en te teo rético s q u e lo s g ram ático s llam an
"d u b itativ o " o "citativ o " (q u o tativ o ) y q u e ex p resan q u e la
1
I
u tilizarse u n "estativ o "; p ara ex p resar u n d ev en ir p ro g resiv o acció n es d u d o sa o só lo es rep o rtad a so b re la b ase d el testi- 1
(
('
p u ed e u sarse u n "in co activ o "; p ara ex p resar el fin d e u n a ac-
ció n p u ed e u sarse u n "cesativ o " o "co n clu siv o ". S i la acció n
m o n io d e o tro . 1 5 8 F recu en tem en te tam b ién se aclara m ed ian te
u n su fijo esp ecial ag reg ad o al v erb o si el su jeto v io él m ism o
I
d eb e ser caracterizad a co m o co n tin u a o reg u lar, co m o u n a co s- el su ceso so b re el cu al in fo rm a, si só lo o y ó d e él o si sab e d e él Ji
( tu m b re o h áb ito d u rad ero , en to n ces se u tiliza la fo rm a "h ab i- n o a trav és d e u n a p ercep ció n sen sib le in m ed iata sin o p o r
tu al".1 5 4 O tras len g u as h an d esarro llad o co n esp ecial riq u eza su p o sició n o in feren cia. A v eces se d istin g u e d el m ism o m o d o
(
la d iferen ciació n d e v erb o s m o m en tán eo s y v erb o s frecu en tati. en tre el co n o cim ien to d e u n su ceso o b ten id o en lo s su eñ o s y
155
( VOS. A d em ás d e estas d istin cio n es q u e esen cialm en te atien d en el co n o cim ien to d e u n su ceso o b ten id o en estad o d e v ig ilia. 1 ó 9
al carácter o b jetiv o d e la acció n , en la fo rm a v erb al p u ed e A u n q u e y a aq u Í el y o se co lo ca fren te a la realid ad o b jetiv a
( 1
ex p resarse an te to d o la actitu d q u e ad o p ta el y o resp ecto d e la v o litiv a o ex ig en tem en te, d u d o sa o in q u isitiv am en te, esta acti-
( acció n . E sta actitu d p u ed e ser d e ín d o le p u ram en te to rética o tu d se ag u d iza al m áx im o al referirn o s a la acció n ejercid a
p ráctica, p u ed e o rig in arse en la esfera p u ra d e la v o lu n tad o p o r el y o so b re el o b jeto y las d istin tas fo rm as p o sib les d e d ich a
(
b ien en la esfera d el ju icio . E n el p rim er caso la acció n p u ed e acció n . M u ch as len g u as relativ am en te in d iferen tes resp ecto a
( caracterizarse co m o d esead a, esp erad a o ex ig id a, m ien tras q u e 1
la d istrib u ció n d e activ o y p asiv o d istin g u en en su lu g ar co n \
en el ú ltim o caso p u ed e ser asertó rica o p ro b lem ática. E n este la m áx im a ex actitu d lo s g rad o s d e esta acció n y su m ay o r o -,. ,J
(
sen tid o se d esarro llan ah o ra las au tén ticas d istin cio n es "m o d a- m en o r m ed ia tez. M ed ian te u n sim p le recu rso fo n ético , p o r : 1
.i
( les", así co m o an tes se d esarro llaro n las d istin cio n es en la d en o -
m in ació n d e lo s tip o s d e acció n . S e d esarro lla el su b ju n tiv o ,
ejem p lo (co m o la d u p licació n d e la rad ical m ed ia en las len -
g u as sem itas) p u ed e d eriv arse d e la raíz p rim aria d el v erb o
¡
,,;I
I
(
(
q u e tien e al m ism o tiem p o u n a sig n ificació n "v o litiv a", "d e-
lib erativ a" y "p ro sp ectiv a"; el o p tativ o , q u e se u sa en p arte
u n a seg u n d a raíz co n u n a sig n ificació n p rim ig en iam en te
ten siv a p ero ad em ás cau sativ a en g en eral; al lad o d e estas d o s
in -
~¡
co n el sen tid o d e u n d eseo y en p arte co m o ex p resió n d e u n a ex iste to d av ía u n a tercera raíz q u e d esem p eñ a esp ecíficam en te
(
d isp o sició n o d e u n a sim p le p o sib i1 id ad . l500 L a fo rm a v o litiv a \
esta ú ltim a fu n ció n cau sativ a. A lo s cau sativ o s d el p rim er ¡
( tam b ién es su scep tib le d e ad m itir o tras m ú ltip les g rad acio n es g rad o p u ed en ag reg arse en to n ces cau sativ o s d e seg u n d o y tercer t
,
( q u e v an d esd e el sim p le d eseo h asta la o rd en y q u e p u ed en ex - g rad o , lo s cu ales d an a u n a raíz v erb al o rig in alm en te in tran - 1
p resarse m ed ian te la d iferen ciació n en tre u n sim p le "su p 1 ica- sitiv a u n a d o b le o trip le sig n ificació n tran sitiv a. 1 6 0 E so s fen ó - :' '1

( tiv o " y u n "im p erativ o ".1 5 7 A d em ás d el m o d o im p erativ o , su - m en o s lin g ü ístico s reflejan ev id en tem en te la co m p licació n cre-
l'
~ 1
( p licativ o , d esid erativ o y o b 1 ig ativ o , q u e ex p resa q u e la acció n cien te q u e ex p erim en ta la in tu ició n d e la activ id ad p erso n al; \
en lu g ar d e la sim p le sep aració n d el su jeto y d el o b jeto d e la
( 1 5 3 C f. su p ra , p p . Ig 0 S S .
acció n , d e lo activ o y lo p asiv o , m ás y m ás térm in o s m ed io s
A cerca d e este u so d el "estativ o ", d el "in co ativ o " y d el "h ab itu al"
t 154
cf. p o r ejem p lo , lo s ejem p lo s q u e d e R ein isch , N u b a -S p ra c h e , p p . 5 3 S ,)
so n in terp o lad o s, q u e au n q u e so n d e n atu raleza p erso n al, sir-
5 8 ss. y H an o teau , G ra m m a ire K a b y le , p p . 1 2 2 ss.
( 158 V éase P o w el1 , T h e E v o lu tio n 01 Language (R ep . o f th e S m ith so n ian
155 P articu larm en te las len g u as u g ro -fin esas; v éase S zin n y ei, S p ra c h w is-
In st. o f W ash in g to n , 1) p . 1 2 .
( se n sc h a lt F in n isc h .u g risc h e ) p p . 1 2 0 ss. T an sÓ lo el h ú n g aro tien e o ch o
1 5 9 E jem p lo s en G o d d ard , A th a p a sc a n , en S w an to n , H a íd a y en B o as
d iferen tes su fijo s frecu en tativ o s, cf. S im o n y i, D ie u n g a risc h e S p ra c h e , p p . 4 S.
28 K w ak iu tl en el H a n d b o o h d e B o as 1 , 1 0 5 , 1 2 4 , 2 4 7 S S ., 4 4 3 .
( 1 5 6 C o m o es el caso d el in d o -g erm án ico , d . B ru g m an n , K u rze v e rg le i. 1 6 0 C f. p o r ejem p lo A u g . M ü ller, T ilrk isc h e G ra m m a tik , p p . 71 ss.; acerca
c lJ e n d e G ra m m a tik , p p . 57 8 ss.
d e las len g u as sem itas v éase B ro ck elm an n , G ru n d riss, 1 , 5 0 4 ss. S eg ú n D ill-

'-t 1 5 7 L a len g u a

d el "su p licativ o "

m o n g ó lica, p o r ejem p lo , co n o ce u n a d iferen ciació n

(p recativ o ) d el an tig u o h in d ú d . T h u m b , H a n d b u c h
sem e.
jan te, d . J. J. S ch m id t, G ra m m a tik d e r m o n g o liJ C h e S p ra c h e , p . 7 4 . A cerca
des
m an n , el etío p e p o see ad em ás d e la raíz b ásica, u n a "raíz in ten siv a"
u n a "raíz d e acció n tran sitiv a"; d e estas tres p u ed en v o lv er a d eriv arse
tres raíces cau sativ as m ed ian te u n m ism o recu rso fo rm ativ o , p ero sin alteo
y

S a n sk rit, H eid elb erg , Ig 0 5 , p p . 3 8 5 s.

(. rar su s restan tes p ecu liarid ad es.

t
(
 )

Jl34 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A L A F A S E D E L A E X P R E S Ió N IN T U IT IV A
:')
235
v en p ara llev ar la acció n m ás allá d e su o rig en en u n y o v o li. )
rácter d e la acció n reflex iv a, en la cu al el y o n o d eterm in a a
tiv o h asta la esfera d el ser o b jetiv o . 1 lf1 E sta in tu ició n d e la o tro u o tro s y o s sin o q u e su activ id ad recae so b re sí m ism o . )
p lu ralid ad d e su jeto s q u e to m an p arte en u n a acció n p u ed e E n m u ch as len g u as es esta fo rm a reflex iv a la q u e su stitu y e
ex p resarse d e m o d o d istin to seg ú n se in d iq u e sim p lem en te el )
al p asiv o faItan te. H l5 E ste m ecan ism o d e la acció n , q u e p rim ero
hecho d e esta co p articip ació n o se to m en en cu en ta las d ife- ap u n ta a alg ú n lad o y lu eg o v u elv e a recaer so b re el y o , así )
ren tes fo rm as d e p articip ació n . E n el p rim er caso el len g u aje co m o la v ig o ro sa co n cien cia d e su b jetiv id ad q u e to d o ello d e- )
u sa la "fo rm a co o p erativ a" d el v erb o , o b ien co n fig u ra u n a m u estra se p o n e d e reliev e co n la m áx im a p u reza en el em p leo
"raíz co o p erativ a o so cial" p ro p ia q u e ex p resa q u e u n a p erso n a q u e la v o z m edia h ace la len g u a g rieg a. E n la p o sesió n m ism a ')
to m a parte d e alg ú n m o d o en la activ id ad o estad o d e o tra.l 62 y en la ap licació n d e la v o z m ed ia se h a v isto co n razó n u n rasg o
Algunas lenguas u tilizan sufijos colectivos esp eciales p ara in d i- )
esen cial y d istin tiv o d e la len g u a g rieg a, rasg o q u e le im p rim e
car q u e alg u n a acció n es em p ren d id a n o p o r u n a so la p erso n a )
el sello d e g en u in a len g u a "filo só fica".1 6 6 P ara d istin g u ir las
sin o en g ru p O .1 £ 3 P o r 10 q u e to ca a la fo rm a d e co lab o ració n
v o ces activ a y m ed ia lo s g ram ático s h in d ú es h an cread o u n a )
d e v ario s in d iv id u o s, es an te to d o sig n ificativ o si esta co lab o ra- cu rio sa ex p resió n , llam an d o a la p rim era "u n a p alab ra p ara
ció n está d irig id a m eram en te al ex terio r o al in terio r, esto es, o tro " y a la ú ltim a "u n a p alab ra p ara sí m ism o ".1 6 7_D e h ech o , )
si u n a p lu ralid ad d e su jeto s se en cu en tra fren te a u n sim p le el sig n ificad o p rin cip al d e la v o z m ed ia estrib a en co n sid erar
o b jeto m aterial o si cad a o b jeto d e ello s en su activ id ad se )
el su ceso co m o u b icad o d en tro d e la esfera p ro p ia d el su jeto
en cu en tra recíp ro cam en te en u n a relació n d e su jeto -o b jeto . y en d estacar la p articip ació n d el su jeto en el m ism o . "E n to d a )
D e esta ú ltim a in tu ició n su rg e la ex p resió n q u e el len g u aje v o z activ a sim p le -d ice J ak o b G rim m - q u ed a d u d o so si el
crea p ara in d icar la acció n red'proca. In clu siv e las len g u as p ri- )
co n cep to d o m in an te es tran sitiv o o in tran sitiv o ; así p o r ejem -
m itiv as su elen d istin g u ir claram en te si la activ id ad d e lo s su - )
p lo , "y o v eo " p u ed e sig n ificar "y o v eo co n m is o jo s" o b ien
jeto s se d irig e h acia u n a co sa ex terio r o si se d irig e h acia ello s
"y o v eo alg o "; XAULú:l p u ed e sig n ificar el llo rar ín tim o o el llo rar )
m ism o s. 1 6 4 Y aq u í ev id en tem en te y a se h a p rep arad o o tro p aso a alg u ien m ás. L a v o z m ed ia d esp eja esta d u d a y refiere el
d e g ran trascen d en cia. E n la acció n recíp ro ca el ag en te y aq u e- sen tid o d e la o ració n n ecesariam en te al su jeto . P o r ejem p lo , )
llo so b re lo q u e se actú a en cierto sen tid o co in cid en : am b o s M ULOf-lUt (llo ro p o r m í, llo ro p ara m í). " L a v erd ad era y au tén ~
p erten ecen a la esfera p erso n al y ú n icam en te d ep en d e d e n u es-
)
tica v o z m ed ia h a sid o cread a p ara in d icar to d o aq u ello q u e
tro p u n to d e v ista el co n sid erarlo s co m o su jeto u o b jeto d e la v italm en te o cu rre en el alm a y en el cu erp o d el su jeto q u e )
activ id ad . L a relació n se h ace m ás p ro fu n d a si en lu g ar d e u n a h ab la, d e tal m o d o q u e to d as las len g u as co in cid en m arav illo - )
p lu ralid ad d e su jeto s fig u ra u n so lo su jeto , co in cid ien d o m ate. sam en te al in clu ir co n cep to s co m o aleg rarse, en tristecerse, aso m -
rialm en te en un so lo p u n to , d esp u és d e h ab er sid o sep arad o s, b rarse, tem er, an h elar, p erm an ecer, rep o sar, h ab lar, v estir, la. )
el p u n to d e p artid a y el o b jetiv o d e la acció n . É ste es el ca. v arse y o tro s sem ejan tes".1 6 8 S i ah o ra co n tem p lam o s retro sp ec- )
tiv am en te la m u ltip licid ad d e d istin cio n es g en éricas v erb ales y
1lfl L a len g u a tag ala, p o r ejem p lo , p ara fo rm ar lo s v erb o s cau sales se )
sirv e d e u n d o b le p refijo : u n o ex p resa la sim p le p ro d u cció n d e u n a co sa, 1 6 5 C o m o en el caso d el etIope (D ilIm an n , p p . 1 1 5 , 1 2 3 ) Y el siriaco (Nol.
la m era activ id ad cau sativ a d e u n su jeto , m ien tras q u e el o tro in d ica q u e )
d ek e, Syrische G ram m atik, p p . 9 5 ss.); tam b ién en el tu rco (seg ú n A u g .
u n su jeto es in d u cid o a actu ar, d e tal m o d o q u e ah o ra se tien en d o s su -
jeto s activ o s. C f. H u m b o ld t, Kawi. W erk, 1 1 , 1 4 3 .
M ü Iler en su Türkische
su stitu y e al p asiv o .
G ram m atik, p . 7 6 ) el reflex iv o frecu en tem en te
-
.)
1 6 ;2 C f. lo s ejem p lo s d e la len g u a b ed ja en R ein isch , Bedauye 11, 1 3 0 SS.; 1 6 6 C f. J. S ten zel, O ber den Einfluss der griechischen Sprache auf die- )
la len g u a y acu ta, p o r ejem p lo , co n o ce tam b ién u n a fo rm a co o p erativ a d el philosophische Begriffsbildung, N eu e Jah rb ü ch er fü r d as K lassisch e A lter-
v erb o (B o eth lin g k , Sprache der jakuten, p . 3 6 4 s). tu m , (1 9 2 1 ) p p . 1 5 2 ss. )
168 C om o la len g u a d e lo s tu p Ies, v éase R ay , TO TTes.Strait Expedition, 167 L a v o z m ed ia co m o A tm an ep ad am en P an in i 1 , 3 , 7 2 '7 4 ; en tre lo s
I1 I, 340.
g ¡am tico s eu ro p eo s la v o z m ed ia ap arece p o r p rim era v ez co m o u n genus )
164 P o r ejem p lo la len g u a b u n g an d ita en el su r d e A u stralia que ha verbi esp ecífico en D ionysius Thrax; cf. B en fey G eschichte der Sprachwis-
sid o d escrita p o r M attew s, J. an d P ro c. o f th e R o y al S o co o f N . S . W ales. senschaft, p p . 7'5 Y 1 4 4 .
t)
T o m o X X X V II (1 9 0 3 ) p . 6 9 . 1 6 8 J. G rim m , D eutsche G ram m atik 1 , 5 9 8 s. ,)
I )

)
\
( 7:".
f
f .23
6
FENOMENOLOGtA D E L A F O R M A L IN G ü 1 S T IC A
( to d a v ía u n a in v e stid u ra o b je tiv ista ; d e b e h a lla r la d e sig n a c ió n
te n e m o s e n c u e n ta q u e la m a y o ría d e e s to s g é n e ro s p u e d e n
( c o m b in a rse e n tre sí p a ra o b te n e r n u e v a s fo rm a s c o m p le ja s -p u -
d ie n d o fo rm a r, p o r e je m p lo , d e l p a siv o y e l c a u sa tiv o u n c a u -
( sa tiv o -p a siv o , d e l c a u sa tiv o y e l re fle x iv o u n re fle x iv o -c a u sa tiv o
( o u n c a u sa tiv o re c íp ro c o , e tc .-,JG 9 n o s p e rc a ta m o s d e q u e l a
fu e rz a q u e d e m u e stra e l le n g u a je c o n se m e ja n te s c o n fig u ra c io n e s
( n o m b re s p e rso n a le s c o m o lo s p ro n o m b re s p o se siv o s. L a id e a d e
re sid e e n q u e n o c o n c ib e la a n títe sis d e l se r su b je tiv o y o b je -
~ o L iv oc o m o u n a a n títe sis ríg id a y a b stra c ta d e d o s e sfe ra s q u e se
,e x c lu y e n e n tre sí, sin o q u e l a c o n c ib e c o m o c re a d a d in á m ic a -
( lo su b je tiv o . L o q u e se p o se e e s u n a c o sa u o b je to , u n a lg o
m e n te e n la s m á s d iv e rsa s m é ,tn e ra s. E l le n g u a je n o e x h ib e a
( ,a m b a s e sfe ra s e n sí, sin o e n su p e n e tra c ió n y d e te rm in a c ió n
re c íp ro c a s; c re a , p o r a sí d e c irlo , u n d o m in io in te rm e d io e n e l
( re v e la c o m o p o se sió n a d q u ie re u n n u e v o c a rá c te r, p a sa n d o d e
c u a l la s fo rm a s d e se r y d e a c tu a r e stá n re fe rid a s la u n a a
( la o tra , fu n d ié n d o se a m b a s e n u n a u n id a d e sp iritu a l d e sig n i-
fic a c ió n .
( d e v iv ific a c ió n , u n a tra n sfo rm a c ió n
( 2
( ritu a l y v o litiv a , sin o q u e , p o r a sí d e c irlo , se in tu y e e n la
S i d e la c o n fig u ra c ió n im p líc ita d e la re p re se n ta c ió n d el yo
( e n e l te rre n o d e la e x p re sió n n o m in a l y v e rb a l p a sa m o s a e x a -
m in a r su d e se n v o lv im ie n to e x p líc ito lin g ü ístic o y , c o n e llo , e l
( 'd e sa rro llo p ro g re siv o d e lo s v e rd a d e ro s p ro n o m b re s, vem os
( q u e , c o m o y a H u m b o ld t lo se ñ a ló , a u n q u e e l se n tim ie n to d e l
y o d e b e se r c o n sid e ra d o c o m o c o m p o n e n te o rig in a rio e irre -
( d u c tib le d e to d a c o n fig u ra c ió n lin g ü ístic a , la a p a ric ió n d e l p ro -
( n o m b re e n e l le n g u a je p ro p ia m e n te d ic h o e stu v o a c o m p a ñ a d a
,d e g ra n d e s d ific u lta d e s. P o rq u e p a ra H u m b o ld t, la e se n c ia d e l
( y o c o n sistía e n se r su je to , m ie n tra s q u e e n e l p e n sa m ie n to y e n
( 'e l h a b la , p o r e l c o n tra rio , to d o c o n c e p to d e b e c o n v e rtirse e n
o b je to c o n re la c ió n a l su je to p e n sa n te .1 7 0 E sta c o n tra d ic c ió n
(
só lo p u e d e re so lv e rse e n c a so d e q u e v u e lv a a d a rse la m ism a
{ 'c o n e x ió n q u e e x a m in a m o s a n te rio rm e n te d e n tro d e la e sfe ra
n o m in a l y v e rb a l, só lo q u e a h o ra e n u n n iv e l su p e rio r. T a m -
t b ié n d e n tro d e la e sfe ra d e la e x p re sió n p ro n o m in a l la d e sig -
n a c ió n p re c isa d e l y o só lo p u e d e c o n se g u irse c o n tra p o n ié n d o la ,
'-( p o r u n a p a rte , a la d e sig n a c ió n d e l m u n d o o b je tiv o , p e ro a tra -
v e sá n d o la y y e n d o m á s a llá d e e lla . A u n e n lo s c a so s e n q u e
( e l le n g u a je c u e n ta y a c o n u n a c la ra id e a d e l y o , d e b e d a rle
( lil1 ) A d e m á s d e la s le n g u a s se m ita s, la le n g u a y a c u ta (B o e th lin g k , p . 2 9 ),
1
'e l tu rc o (a u g . M ü lle r, p . 7 1 S S ,) , Y la le n g u a n u b a (R e in isc h . p p . 6 2 s s ,) ,
t -o fre c e n e je m p lo s d e e llo .
1 7 0 V é a se H u m b o ld t, " O rtsa d v e rb ie n " (W e rk e , V II, 3
06
s .) .
(
<-
(
L A F A S E D E L A E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 231
p re c isa p a ra e l y o ju sta m e n te e n la d e sig n a c ió n d e lo m e ra -
m e n te o b je tiv o .
E sta su p o sic ió n d e H u m b o ld t e n c u e n tra su c o n firm a c ió n
c u a n d o se e x a m in a e l m o d o e n q u e e l le n g u a je , p a ra e x p re sa r
la s re la c io n e s p e rso n a le s, u tiliz a n o ta n to lo s v e rd a d e ro s p ro -
p o s e s i ó n im p líc ita e n e sto s ú ltim o s o c u p a d e h e c h o u n a p e c u -
lia r p o sic ió n in te rm e d ia e n tre e l c a m p o d e lo o b je tiv o y e l d e
q u e y a p o r e l h e c h o d e v o lv e rse c o n te n id o d e p o se sió n se d a a
c o n o c e r c o m o m e ra c o sa . P e ro ju sta m e n te p o rq u e e sta c o sa se
la e sfe ra d e lo m e ra m e n te n a tu ra l a la e sfe ra d e lo p e rso n a -
e sp iritu a l. L o q u e a q u í se p o n e d e m a n ifie sto e s u n a e sp e c ie
d e la fo rm a d e l se r e n
fo rm a d e l y o . P o r o tra p a rte , e l y o to d a v ía n o se a p re h e n d e a
sí m ism o e n u n a c to lib re y o rig in a rio d e e sp o n ta n e id a d e sp i-
im a g e n d e l o b je to q u e se a p ro p ia c o m o "su y o ". E sta o b te n c ió n
m e d ia ta d e la e x p re sió n p u ra m e n te "p e rso n a l" a tra v é s d e la
e x p re sió n "p o se siv a " se re v e la e n su a sp e c to p sic o ló g ic o e n e l
d e sa rro llo d e l le n g u a je in fa n til, e n e l c u a l e l p ro p io y o p a re c e
se r d e sig n a d o m e d ia n te p ro n o m b re s p e rso n a le s m u c h o a n te s q u e
m e d ia n te p ro n o m b re s p o se siv o s. P e ro h a y d e te rm in a d o s fe n ó -
m e n o s d e la h isto ria g e n e ra l d e l le n g u a je m á s e lo c u e n te s y c la -
ro s q u e la s o b se rv a c io n e s a n te rio re s, n o m u y se g u ra s n i u n í-
v o c a s. l7 1 T a le s fe n ó m e n o s m u e stra n q u e e l d e sa rro llo p ro p ia -
m e n te d ic h o d e l c o n c e p to d e l y o su e le ir p re c e d id o p o r u n
e sta d o d e i n d i f e r e n c i a c i ó n e n q u e la s e x p re sio n e s "y o " y "m ío ",
"tú " y "tu y o ", e tc ., n o se h a n d istin g u id o to d a v ía . L a d ife re n -
c ia e n tre a m b a s -h a c e n o ta r H u m b o ld t- e s p e rc ib id a p e ro
n o c o n la a g u d e z a y p re c isió n fo rm a le s q u e se re q u ie re n p a ra
lle g a r a la d e sig n a c ió n fo n é tic a ,1 7 2 A l ig u a l q u e la m a y o ría d e
la s le n g u a s a b o ríg e n e s a m e ric a n a s, ta m b ié n la s le n g u a s d e la
1 7 1 A c e rc a d e e sta c u e stió n p u e d e c o n su lta rse a C . y W . S te rn , op. c it.,
pp. 41, 245 ss.
1 7 2 H u m b o ld t, E in le itu n g zum [ ( a w i .W e T k (W e rk e , V II, 1 , 2 3 1 ). L a
" id e n tid a d to d a v ía e x iste n te e n tre lo s p ro n o m b re s p e rso n a l y p o se siv o "
e s se ñ a la d a ta m b ié n p o r K . v . d . S te in e n a c e rc a d e la le n g u a b a k a irL U n a
m ism a p a la b ra ( u r a ) sig n ific a n o só lo " y o " sin o ta m b ié n " m ío " , " e sto e s
m ío " , " e sto m e p e rte n e c e " . O tra p a la b ra sig n ific a " tú " y " tu y o " } ' u n a
te rc e ra p a la b ra sig n ific a " é l" } ' " su y o " . (B a k a ir i-S p r a c h e , p p . 3 4 8 S ., 3 8 0 ) .
 )
)

238 F E N O M E N O L O G íA D E L A F O R M A L IN G ü íS T IC A L A F A S E D E L A E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A 239 ,)
fam ilia u ralo -altaica fo rm u lan casi siem p re la co n ju g ació n d el cuerpo hum ano co m o aq u ella realid ad en q u e este trán sito se \ )
v erb o d e tal m o d o q u e la fo rm a in fin itiv a in d eterm in ad a va realiza co n in co n trastab le clarid ad . S eg ú n S ch o p en h au er, el y o
)
aco m p añ ad a d e u n afijo p o sesiv o . A sí, p o r ejem p lo , la ex p resió n y el cu erp o n o so n d o s d istin to s estad o s o b jetiv o s co n ectad o s
u sad a p ara "y o cam in o " sig n ifica p ro p iam en te "m i cam in ar", p o r el v ín cu lo d e la cau salid ad ; n o se en cu en tran en relació n )
o bien las expresiones u sad as para "y o co n stru y o , tú co n stru -
y es, él co n stru y e" lingüísticam ente p resen tan ex actam en te la
d e cau sa a efecto , sin o q u e so n lo m ism o , só lo q u e d án d o se d e
d o s m an eras co m p letam en te d istin tas. L a acció n d el cu erp o n o
.)
m ism a estru ctu ra q u e las ex p resio n es u sad as p ara "m i casa tu es o tra co sa q u e el acto d e la v o lu n tad o b jetiv ad o , esto es, )
casa, su casa",l7 :ll E s in d u d ab le q u e esta p ecu liarid ad d e la ex - h ab ien d o en trad o y a en el m u n d o d e la in tu ició n ; el cu erp o (1
1
p resió n se fu n d a en u n a in tu ició n p ecu liar d e las relacio n es n o es o tra co sa q u e la objetivización de la voluntad m ism a.'175
en tre el "y o " y la "realid ad ". P ara W u n d t la cau sa p síq u ica P artien d o d e aq u í se h ace co m p ren sib le q u e la ex p resió n d e la )
d e esta p ersisten cia d e las fo rm as n o m in ales en el cam p o d e lo s relació n p erso n al se fu n d a frecu en tem en te co n la d en o m in ació n
)
co n cep to s v erb ales tran sitiv o s es q u e en el v erb o tran sitiv o el p u ram en te o b jetiv a en u n to d o in d iv isib le. P articu larm en te las
o b jeto al q u e se refiere la acció n está siem p re d ad o in m ed ia- len g u as d e lo s p u eb lo s p rim itiv o s su elen m o strar co n clarid ad )
tam en te en la co n cien cia; p o r lo tan to , n ecesita ser d esig n ad o esta p ecu liarid ad . E n la m ay o ría d e las len g u as d e lo s in d io s
)
an tes q u e cu alq u iera o tra co sa, d e tal m o d o q u e aq u í el co n - am erican o s u n a p arte d el cu erp o n u n ca p u ed e ser d esig n ad a
cep to n o m in al p u ed e su p lir a to d a la o ració n q u e ex p resa la co n u n a ex p resió n g en eral sin o q u e d eb e ser d eterm in ad a co n )
acció n . l7 4 P ero co n esto el h ech o q u e aq u í estam o s tratan d o m ay o r d etalle m ed ian te u n p ro n o m b re p o sesiv o . A sí p u es, n o
)
n o q u ed a p sico ló g icam en te aclarad o sin o só lo p sico ló g icam en te ex isten ex p resio n es ab stractas p ara brazo o m ano, sin o só lo
p arafrasead o . S o n d o s co n cep cio n es esp iritu alm en te d istin tas u n a ex p resió n p ara la m an o o el b razo en la m ed id a en q u e )
las q u e se m an ifiestan al d esig n ar a la activ id ad co m o acto p erten ezcan a u n h o m b re d eterm in ad o . 1 7 { l K . v . d . S tein en in -
)
p u ro , actus purus, y al d esig n ar su fin alid ad y su s resu ltad o s o b - fo rm a acerca d e la len g u a b ak airi q u e al p recisar lo s n o m b res
jetiv o s. E n el p rim er caso la ex p resió n d e la activ id ad se re- d e las p artes d el cu erp o h ab ía q u e d istin g u ir cu id ad o sam en te ,)
m o n ta al fu ero in tern o d e la su b jetiv id ad , co n sid erad o co m o si la p arte co rp o ral p o r cu y a d en o m in ació n se p reg u n tab a p er-
)
su o rig en y fu en te; en el seg u n d o caso se circu n scrib e al p ro - ten ecía al q u e in terro g ab a, al in terro g ad o o a u n tercero , p u es
d u cto d e la acció n , el cu al es retro traíd o n u ev am en te a la es- en lo s tres caso s se o b ten ían resp u estas d istin tas. L a p alab ra )
fera d el y o m ed ian te u n p ro n o m b re q u e in d iq u e p o sesió n . E n p ara "len g u a", p o r ejem p lo , só lo p o d ía p ro n u n ciarse en la
)
am b o s caso s ex iste la relació n en tre el y o y el co n ten id o o b je- fo rm a "m i len g u a", "tu len g u a", "su len g u a" o "la len g u a d e
tiv o p ero , p o r así d ecirlo , am b o s caso s tien en sen tid o s d istin to s: to d o s lo s q u e estam o s aq u í".1 7 7 H u m b o ld t y B o eth lin g k n o s )
en u n caso la d irecció n d el m o v im ien to v a d el cen tro a la h ab lan d el m ism o fen ó m en o en las len g u as m ex ican a y y acu ta
)
p eriferia y en el o tro caso v a d e la p eriferia al cen tro . resp ectiv am en te. l7 8 E n las len g u as m elan esias al d esig n ar p artes
E sta co n ex ió n en tre el y o y el n o y o ex p resad a en el p rO - d el cu erp o se esco g en ex p resio n es d istin tas seg ú n se trate d e )
n o m b re p o sesiv o y estab lecid a, p o r lo tan to , p o r la id ea d e la d en o m in ació n g en eral o d e la d en o m in ació n d e u n a p arte )
p o sesió n , es p articu larm en te estrech a cu an d o el n o y o n o es
sim p lem en te u n o b jeto an im ad o d el "m u n d o ex terio r" sin o ,1 7 5 S c h o p e llh a u e r, D ie W elt als W ille und V orstellung) J, 1 5 1 S.; JI, 289s. )
(G rise b a c h ).
q u e p erten ece al terren o en q u e lo "in tern o " y lo "ex tern o " )
1 7 6 C f. B u sc h m a lln , "D e l' a th a p a sk isc h e S p ra c h sta m m " (A b h . d . B e rI.
p arecen to carse y p asar in m ed iatam en te d e u n o a o tro cam p o . A k a d . d . W iss., 1 8 5 4 ), p p . 1 6 5 , 2 3 1 ; P o w e Il, lntroduction fo the Study o/
In clu siv e h ay filó so fo s esp ecu lativ o s q u e h an caracterizad o al lndian L anguages) p . 1 8 . G o d d a rd , "A th a p a sc a n " e n e l H andbook d e B o a s,
1, 103.
( )
1 )
1 7 3 V é a se H . W in k le r, D er ural-altaische Sprachstam m , p p . 7 6 s,) 1 7 1 ; 1 7 7 K . v . d e S te in e n , U n ter den N aturvolkern Z entral-B rasiliens, p . 2 2 . ;¡
e je m p lo s d e o tra s fa m ilia s lin g ü ístic a s p u e d e n e n c o n tra rse e n F r. M ü lIe r,
G rundriss, p o r e je m p lo e n 1 , 2 , ll¡; 1 , 2 , 1 1 6 S.,' 1 4 2 , 1 5 3 , 1 1 , 1 , 1 8 8 , 1 1 1 ,
178 C f. B o e th lin g k , D ie Sprache der Jakuten, p . 3 4 7 ; se g ú n S im o n y i
ta m b ié n e n e l h ú n g a ro lo s n o m b re s d e p a re n te sc o s y n o m b re s d e p a rte s
, )
d e l c u e rp o se u sa n re la tiv a m e n te p o c o sin su fijo p e rso n a l p o se siv o ; op.
, :)
2 , 2 7 8 , e tc . 1;
1 7 4 W u n d t, op. cit.) 1 1 , 4 3 . cit.) p . 2 6 0 .
1:
)

I~ ,)
)
\

f
(
24°
f FENOMENOLOGtA DE L A FORMA L IN G ü tS T IC A
L A F A S E D E L A E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A 241

( corporal e n particular perteneciente a u n in d iv id u o d e te rm in a - in c o n c e b ib le . 1 8 1 P e ro e l lenguaje n o p u e d e lle g a r d ire c ta m e n te

d o ; e n e l p rim e r c a so la e x p re sió n u su a l c o n sig n ific a c ió n in . a e sta in tu ic ió n d e l y o p u ro , "tra sc e n d e n ta l" y su u n id a d . P u e s
(
d iv id u a liz a d o ra , c o m o "m i m a n o ", "tu m a n o ", e tc ., d e b e ir
a sí c o m o e n e l le n g u a je la e sfe ra p e rso n a l v a su rg ie n d o só lo
{ a c o m p a ñ a d a p o r u n su fijo g e n e ra liz a d o r. 1 7 9 E sta fu sió n d e la
g ra d u a lm e n te d e la e sfe ra p o sitiv a , a sí c o m o la in tu ic ió n d e la
e x p re sió n n o m in a l c o n e l p ro n o m b re p o se siv o se e x tie n d e lu e g o
( p e rso n a e stá lig a d a a la in tu ic ió n d e la p o se sió n o b je tiv a , la
m á s a llá d e la d e sig n a c ió n d e las p a rte s d e l c u e rp o h u m a n o
d iv e rsid a d in h e re n te a la m e ra re la c ió n p o se siv a d e b e re p e rc u tir
( h a c ia o tro s c o n te n id o s, sie m p re q u e e sto s se a n c o n c e b id o s e n
ta m b ié n e n la e x p re sió n d e l y o . D e h e c h o , m i b ra z o , u n id o
u n a v in c u la c ió n p a rtic u la rm e n te e stre c h a c o n e l y o y e n c ie rto
( o rg á n ic a m e n te a l re sto d e m i c u e rp o m e p e rte n e c e d e m o d o
se n tid o c o m o partes d e su se r a n ím ic o -n a tu ra l. F re c u e n te m e n te d istin to a c o m o m e p e rte n e c e m i a rm a o m i u te n silio ; m is p a -
( la s e x p re sio n e s q u e d e sig n a n g ra d o s d e p a re n te sc o c o n sa n g u ín e o
d re s o m i h ijo e stá n lig a d o s a m í d e u n m o d o m u y d istin to ,
c o m o "p a d re " y "m a d re ", e tc ., su e le n a p a re c e r so la m e n te e n
( m u c h o m á s n a tu ra l y d ire c to q u e m i c a b a llo o m i p e rro . Y
u n ió n d e l p ro n o m b re p o se siv o ,1 8 0 A q u í n o s e n c o n tra m o s c o n
a u n e n la e sfe ra d e la m e ra p o se sió n d e c o sa s e x iste u n a d ife -
( la s m ism a s re la c io n e s q u e v im o s a n te s e n la c o n fig u ra c ió n d e la
re n c ia c la ra m e n te p e rc e p tib le e n tre lo s b ie n e s m u e b le s o in -
e x p re sió n v e rb a l, a sa b e r: p a ra la in tu ic ió n d e l le n g u a je la re a -
( m u e b le s d e l in d iv id u o . L a c a sa e n q u e v iv e le "p e rte n e c e " e n
lid a d o b je tiv a n o c o n stitu y e u n a m a sa h o m o g é n e a ú n ic a q u e
u n se n tid o m á s fijo q u e e l sa c o q u e v iste . E l le n g u a je h a b rá
( sim p le m e n te se c o n tra p o n e a l m u n ~ o d e l y o c o m o u n to d o ,
d e a ju sta rse p rim e ro a to d a s e sta s d istin c io n e s; c o n se c u e n te -
sin o q u e e x iste n d iv e rso s e stra to s d e e sta re a lid a d ; n o e x iste
( m e n te , e n lu g a r d e u n a e x p re sió n u n ita ria y g e n e ra l d e la s re -
u n a sim p le re la c ió n g e n e ra l y a b stra c ta e n tre e l su je to y e l o b -
la c io n e s p o se siv a s tra ta rá d e fo rm a r ta n ta s e x p re sio n e s c o m o
( je to sin o q u e p o d e m o s d istin g u ir c la ra m e n te d istin to s g ra d o s c la se s p e rfe c ta m e n te d ife re n c ia d a s d e p e rte n e n c ia concreta h a y a .
( d e o b je tiv id a d d e a c u e rd o c a n su m a y o r "a c e rc a m ie n to " o "a le -
E sta m o s a q u í fre n te a l m ism o fe n ó m e n o q u e tu v im o s o c a sió n
ja m ie n to " d e l y o . ,i¡,.
d e e x a m in a r a l o b se rv a r e l n a c im ie n to y d e sa rro llo p ro g re siv o
( y d e e sta c o n c re c ió n e n q u e se d a la re la c ió n su je to -o b je to se d e lo s numerales. A sí c o m o a lo s d istin to s o b je to s y g ru p o s d e
( d e riv a o tro ra sg o m á s. L a c a ra c te rístic a p rin c ip a l d e l y o p u ro o b je to s le s c o rre sp o n d e n o rig in a lm e n te "n ú m e ro s" d istin to s,
c o n siste e n su a b so lu ta unidad, c o n tra sta n d o c o n to d o lo o b je - ta m b ié n le s c o rre sp o n d e u n d istin to "m ío " y "tu y o ". P o r e llo
( tiv o y lo c ó sic o . C o n sid e ra d o c O m o u n a fo rm a p u ra d e la c o n - a lg u n a s le n g u a s q u e p a ra c o n ta r o b je to s d istin to s e m p le a n
( c ie n c ia , e l y o n o a d m ite n in g u n a p o sib ilid a d d e d ife re n c ia c ió n "su sta n tiv o s n u m e ra le s", d isp o n e n ta m b ié n d e u n a m u ltitu d m u y
in te rn a , p u e s ta le s d ife re n c ia c io n e s só lo p e rte n e c e n a l m u n d o d e se m e ja n te d e "su sta n tiv o s p o se siv o s". P a ra e x p re sa r la re la c ió n
(
lo s c o n te n id o s. P o r lo ta n to , e n la m e d id a e n q u e e l y o se a d e p o se sió n la s le n g u a s m e la n e sia s y m u c h a s le n g u a s p o lin e sia s
( to m a d o c o m o e x p re sió n d e lo n o -c ó sic o e n e l m á s e stric to se n - a g re g a n u n su fijo p o se siv o a l té rm in o q u e d e sig n a e l o h je to
tid o , d e b e c o n sid e rá rse le c o m o "p u ra id e n tid a d c o n sig o m ism o ". p o se íd o , su fijo q u e v a ría d e a c u e rd o c o n la c la se a la q u e e l
(
E n su o b ra Vorn ¡eh als Prinzip der Philosophie) S c h e llin g o b je to p e rte n e c e . T o d a s e sta s v a ria d a s e x p re sio n e s d e re la c io -
( h a e x tra íd o c o n e l m a y o r rig o r e sta c o n se c u e n c ia . S i e l y o n o n e s p o se siv a s fu e ro n o rig in a lm e n te n o m b re s, 10 q u e q u e d a fo r-
e s ig u a l a sí m ism o , si su fo rm a o rig in a ria n o e s la d e la p u ra m a lm e n te p ro b a d o p o r e l h e c h o d e q u e p u e d a n ir p re c e d id o s
(. id e n tid a d -a sí lo p u n tu a liz a - e n to n c e s se v o lv e ría n a b o rra r d e p re p o sic io n e s. E sto s n o m b re s e stá n g ra d u a d o s, a fin d e d is-
( lo s lím ite s p re c iso s q u e lo se p a ra n d e to d a re a lid a d d e c o n te - tin g u ir lo s d istin to s tip o s d e p ro p ie d a d , p o se sió n , p e rte n e n c ia ,
n id o o b je tiv o y q u e h a c e n d e é l a lg o in c o n fu n d ib le m e n te in d e , e tc . Uno d e e sto s "n o m b re s p o se siv o s", se a g re g a , p o r e je m p lo ,
(
p e n d ie n te y e sp e ~ í~ ic o.. C o n se c u e n te m e n te , o se c o n c ib e a l y o a lo s n o m b re s q u e d e sig n a n p a re n te sc o s, m ie m b ro s d e l c u e rp o
( e n e sta fo rm a o n g m a n a d e la p u ra id e n tid a d , o b ie n re su lta h u m a n o , p a rte s d e u n a c o sa ; o tro d e e llo s a la s c o sa s q u e p o se e n
o a lo s in stru m e n to s q u e se e m p le a n ; o tro m á s sirv e p a ra to d a s
op. cit., p p . 1 4 0 s.
'- 1 7 9 C o d rin g to n ,
1 8 0 C f. p o r e je m p lo , R e in isc h ,Nuba-Spraehe, p . 4 5 ; a c e rc a d e la s le n g u a s
la s c o sa s d e stin a d a s a c o m e rse y o tro p a ra a q u e lla s d e stin a d a s

'-
<..
a m e ric a n a s v é a se B o a s, Handbook, p o r e je m p lo , 1 , 1
°3.
;1 8 1 V é a se S c h e llin g , " V o m 1 c 1 1 " , p á rra fo 7; Siimtliehe We,.he, 1 , 177.

r
:1
¡
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( :1 i:1
 ~~
)

~
242 F E N O M E N O L O G íA D E L A F O R M A L I N G ü íS T I C A ')
L A F A S E D E L A E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A 243
a b e b e rse . F r e c u e n te m e n te s e u s a n e x p r e s io n e s d is tin ta s s e -
182
)
m á s y m á s e n u n c a s o p u r a m e n te " g r a m a tic a l" , s e v a c o n v ir tie n d o
g ú n s e tr a te d e u n a p o s e s ió n q u e v ie n e d e f u e r a o d e u n o b je to
e n e x p r e s ió n d e la " p e r te n e n c ia " e n g e n e r a l, la c u a l n o e s tá )
q u e d e b e s u e x is te n c ia a la a c tiv id a d p e r s o n a l d e s u p o s e e d o r .lI l.s
lim ita d a a n in g u n a f o r m a e s p e c ia l d e p o s e s ió n . P r o b a b le m e n te
L a s le n g u a s d e lo s in d io s a m e r ic a n o s d is tin g u e n d e p a r e c id a )
p o d a m o s e n c o n tr a r u n a tr a n s ic ió n e n tr e a m b a s in tu ic io n e s e n
m a n e r a e n tr e d o s tip o s b á s ic o s d e p o s e s ió n : la p o s e s ió n n a tu r a l
e in tr a n s f e r ib le y la a r tif ic ia l y tr a n s f e r ib le . tlS 4 A u n d e te r m in a -
lo s c a s o s e n que la e x p r e s ió n g e n itiv a p r e s e n ta to d a v ía un .)
c ie r to c a r á c te r p o s e s iv o , n e c e s itá n d o s e de un s u f ijo p o s e s iv o
c io n e s p u r a m e n te n u m é r ic a s p u e d e n d a r o r ig e n a u n a d iv e r s id a d
e s p e c ia l p a r a c o m p le ta r y p r e c is a r la r e la c ió n g e n itiv a .1 8 '6
)
e n la e x p r e s ió n d e la s r e la c io n e s p o s e s iv a s , d is tin g u ie n d o e n la
E l le n g u a je s e a p r o x im a a la e x p r e s ió n d e la u n id a d p u ra - ')
e le c c ió n d e l p r o n o m b r e p o s e s iv o s i s e tr a ta d e u n o , d o s o m á s
m e n te f o r m a l d e l y o p o r o tr o c a m in o c u a n d o , e n lu g a r d e c a r a c -
p o s e e d o r e s , o b ie n s i el o b je to p o s e íd o e s ú n ic o , d o b le o múl- )
te r iz a r la a c tiv id a d e s e n c ia lm e n te e n c u a n to a s u f in a lid a d
tip le . E n la le n g u a le u tia n a , p o r e je m p lo , a l to m a r e n c u e n ta
y c o m b in a r to d o s e s to s f a c to r e s , r e s u lta n n u e v e e x p r e s io n e s d is -
o b je tiv a y s u r e s u lta d o , s e r e m ite a l o r ig e n d e l a c tu a r , a l s u - )
je to a c tiv o . É s ta e s la d ir e c c ió n q u e to m a n to d a s a q u e lla s le n .
tin ta s d e los p r o n o m b r e s p o s e s iv o s . 1 8 5 D e to d o lo a n te r io r s e )
g u a s q u e c o n s id e r a n a l v e r b o c o m o m e r a e x p r e s ió n d e h e c h o s ,
c o n c lu y e q u e ta n to la e x p r e s ió n p o s e s iv a h o m o g é n e a c o m o la
e x p r e s ió n n u m é r ic a h o m o g é n e a s o n p r o d u c to s d e l le n g u a je r e -
d e ja n d o a l p r o n o m b r e p e r s o n a l la d e s ig n a c ió n y d e te r m in a c ió n )
d e la s p e r s o n a s . E l y o , tú , é l, s e d e s p r e n d e d e la e s f e r a d e lo
la tiv a m e n te ta r d ío s q u e h u b ie r o n d e d e s p r e n d e r s e d e la in tu i-
o b je tiv o m u c h o m á s ta ja n te m e n te que e l m e r o " m ío " , " tu y o "
)
c ió n d e 10 h e te r o g é n e o . A s í c o m o e l n ú m e r o s ó lo a d q u ie r e e l
c a r á c te r d e " u n if o r m id a d " a l ir s e tr a n s f o r m a n d o p r o g r e s iv a -
y " s u y o " . E l s u je to d e l a c tu a r y a n o p u e d e f ig u r a r c o m o m e r a )
c o s a e n tr e c o s a s o c o m o u n c o n te n id o e n tr e c o n te n id o s , s in o
m e n te de e x p r e s ió n de cosas en e x p r e s ió n de r e la c io n e s , la )
q u e e s e l n ú c le o v iv o d e e n e r g ía d e l c u a l p a r te la a c c ió n y r e -
s im p lic id a d y u n if o r m id a d d e la s r e la c io n e s d e l y o v a n im p o -
n ié n d o s e g r a d u a lm e n te s o b r e la d iv e r s id a d d e c o n te n id o s q u e
c ib e s u d ir e c c ió n . S e h a n in te n ta d o d is tin g u ir lo s tip o s d e c o n - )
f ig u r a c ió n lin g ü ís tic a a te n d ie n d o a s i lle v a n a c a b o la d e s ig n a -
p u e d e n f o r m a r p a r te d e e s ta s r e la c io n e s . E l le n g u a je p a r e c e )
c ió n d e la a c c ió n v e r b a l e s e n c ia lm e n te d e s d e e l p u n to d e v is ta
e n c a m in a r s e h a c ia e s ta d e s ig n a c ió n p u r a m e n te f o r m a l d e la s r e -
d e la impresión o d e l hecho. E n lo s c a s o s e n q u e p r e v a le c e e l )
la c io n e s p o s e s iv a s y, c o n e llo , h a c ia la a p r e h e n s ió n in m e d ia ta
p r im e r p u n to d e v is ta , la e x p r e s ió n d e la a c c ió n s e c o n v ie r te
d e la u n if o r m id a d f o r m a l d e l y o , c u a n d o u tiliz a e l g e n itiv o )
e n u n s im p le " m e p a r e c e " , m ie n tr a s que b a jo e l p r e d o m in io
c o m o e x p r e s ió n d e p o s e s ió n e n lu g a r d e lo s p r o n o m b r e s pose-
d e l s e g u n d o p u n to d e v is ta la te n d e n c ia c o n tr a r ia e s la q u e )
s iv o s . P o r q u e e s ta e x p r e s ió n d e p o s e s ió n a u n c u a n d o tie n e s u s
p r iv a , in te r p r e tá n d o s e c o m o a c c ió n la m e r a a p a r ie n c ia . l s 7 P e r o
r a íc e s e n in tu ic io n e s c o n c r e ta s , p a r tic u la r m e n te e n in tu ic io n e s )
c o n ta l in te n s if ic a c ió n d e la e x p r e s ió n d e la a c tiv id a d la e x p r e -
e s p a c ia le s , a m e d id a q u e s e v a d e s a r r o lla n d o s e v a c o n v ir tie n d o
s ió n del y o ta m b ié n to m a u n a n u e v a f o r m a . L a e x p r e s ió n )
,1 8 2 C f. R a y . "T h e M e la n e s ia n P o s s e s iv e s " , American Anthropologist, XXI dinámica d e la r e p r e s e n ta c ió n del y o s e e n c u e n tr a m u c h o m á s )
(1 9 1 9 ), pp. 349 ss. c e r c a d e la c o n c e p c ió n del m is m o c o m o p u r a u n id a d f o r m a l
183 V é a s e C o d r in g to n , The Melanesian Languages, pp. 1 2 9 S.
)
q u e u n a e x p r e s ió n n o m in a l y o b je tiv is ta d e l m is m o . D e h e c h o ,
184 E s to s d if e r e n te s s u f ijo s p e r s o n a le s p a ra la s p o s e s io n e s tr a n s f e r ib le s
e l y o s e v a tr a n s f o r m a n d o c a d a v e z m á s c la r a m e n te e n u n a p u r a
e in tr a n s f e r ib le s se e n c u e n tr a n , por e je m p lo , en la s le n g u a s h a id a h y )
ts im s h ia n , que adem ás d is tin g u e n e n tr e la p o s e s ió n tr a n s f e r ib le de se re s e x p r e s ió n d e r e la c ió n . S i to d a a c tiv id a d y ta m b ié n to d a p a s i-
v iv ie n te s (m i p e rro ) y c o s a s in a n im a d a s ( m i c a s a ) . a s í c o m o ta m b ié n e n la s v id a d , to d a a c c ió n y ta m b ié n to d o e s ta d o p a r e c e n e s ta r v in c u - )
le n g u a s d e lo s in d io s s io u x . C f . B o a s : Handbook, l , 2 5 8 , 3 9 ! h 9 4 6 s.
la d o s a l y o y u n id o s e n é l, e s te m is m o y o n o e s e n ú ltim a in s - )
l8 5 C f . V ic to r H e n r y , Langue aléoutique, p . 2 2 ; a lg o p a r e c id o p u e d e de-
c ir s e d e la le n g u a e s q u im a l; d . T h a lb itz e r en B oas, Handbook, I, 1021 ss.
E z in n y e i (ojJ. cit., 1 1 5 ) a p u n ta q u e e n la s le n g u a s u g r o .f in e s a s e x is tie r o n
1 8 6 E s to e s lo q u e o c u r r e e n e l tu r c o , d o n d e u n a e x p r e s ió n c o m o " la J
c a sa d e l p a d re " e s tá f o r m a d a d e ta l m o d o q u e p r o p ia m e n te d ic e " d e l
o r ig in a lm e n te d o s m o d e lo s d e s u f ijo s p o s e s iv o s ; u n o p a r a la p o s e s ió n s in -
p a d r e s u c a s a " ; d . A u g . M ü lle r Türkische Gmmmatik, p . 6 4 ; a lg o s e m e ja n te )
g u la r y el o tr o p a ra la p o s e s ió n p lu r a l, s ó lo que en la m a y o r ía de la s
o c u r r e e n la s le n g u a s u g r o .f in e s a s , d . H . W in k le r . Das Ural.altaische und
le n g u a s e s ta d is tin c ió n s e o s c u r e c ió ; donde m e jo r se ha p re se rv a d o es en
seine GrupjJen, p p . 7 ss. /)
la le n g u a v o g u I .
187 M á s d e ta lle s e n F . N . F in c k . Die Haupttypen des Sprachbaus, pp. 13 s.
)
,)

)
\
•
(
Ir
f 244 F E N O M E N O L O G íA D E L A F O R M A L IN G ü íS T IC A
( ta n c ia o tra c o sa q u e u n p u n to c e n tra l id e a l. N o e s n in g ú n
( c o n te n id o d e re p re se n ta c ió n o p e rc e p c ió n sin o q u e , p a ra h a b la r
c o n K a n t, só lo e s a q u e llo " e n re fe re n c ia a lo c u a l la s re p re -
( se n ta c io n e s a d q u ie re n u n id a d sin té tic a " . E n e ste se n tid o , la
( re p re se n ta c ió n d e l y o e s " la m á s p o b re d e to d a s" p o rq u e p a re c e
e sta r v a c ía d e to d o c o n te n id o c o n c re to , p e ro e sta c a re n c ia d e
( o rig in a le s c o m o la s e x p re sio n e s p a ra d e sig n a r la s a c tiv id a d e s
c o n te n id o in v o lu c ra ta m b ié n u n a n u e v a fu n c ió n y u n a sig n ifi-
( c a c ió n c o m p le ta m e n te n u e v a . A d e c ir v e rd a d , e l le n g u a je y a
n o c u e n ta c o n n in g u n a e x p re sió n a d e c u a d a p a ra e sta sig n ific a -
( e sta e sp e c ie p a re c ie ro n p e rd e r su se n tid o a p a rtir d e q u e e l
c ió n , p u e s a u n e n su m á s a lto g ra d o d e e sp iritu a lid a d p e rm a n e c e
( re fe rid o a la e sfe ra d e la in tu ic ió n se n sib le , p o r lo q u e n o p u e d e
lle g a r h a sta e sa " re p re se n ta c ió n p u ra m e n te in te le c tu a l" d e l y o ,
( e se y o d e la " a p e rc e p c ió n tra sc e n d e n ta l" . P e ro ta m b ié n e s
( c ie rto q u e , a l m e n o s in d ire c ta m e n te , p u e d e p re p a ra rle e l te rre n o
a l ir tra d u c ie n d o c a d a v e z m á s su til e in c isiv a m e n te la c o n tra -
( p o sic ió n d e l se r c ó sic o -o b je tiv o y e l se r su b je tiv o -p e rso n a l, y c e p to d e ra íz -c u a n d o ,
( p re c isa n d o p o r v a rio s c a m in o s y c o n m e d io s d istin to s la c o n e -
x ió n e n tre a m b o s.
( a a b ste n e rse d e to d a a se v e ra c ió n a c e rc a d e su v e rd a d e ra fo r-
( 3
( L a c ie n c ia y la filo so fía d e l le n g u a je se h a n v isto v iv a m e n te
( in q u ie ta s p o r la d isp u ta a c e rc a d e si la s p a la b ra s o rig in a le s d e
la s q u e p a rtió e l le n g u a je e ra n d e n a tu ra le z a verbal o nominal,
( si se tra ta b a d e d e sig n a c io n e s d e c o sa s o d e a c tiv id a d e s. L as
( o p in io n e s e sta b a n ru d a e irre c o n c ilia b le m e n te c o n tra p u e sta s,
a d u c ié n d o se ra z o n e s h istó ric o -lin g ü ístic a s y e sp e c u la tiv o -g e n e ra -
( le s e n a p o y o d e a m b a s a lte rn a tiv a s. D u ra n te a lg ú n tie m p o p a -
( re c ió a c a lla rse la c o n tie n d a a l h a b e rse v u e lto p ro b le m á tic o el
c o n c e p to e n to rn o a l c u a l g ira b a . L a lin g ü ístic a m o d e rn a fu e
(
a b a n d o n a n d o m á s y m á s e l in te n to d e re m o n ta rse a lo s tie m p o s
( p rim itiv o s p a ra d e v e la r d ire c ta m e n te e l se c re to d e la c re a c ió n
~ d e l le n g u a je . P a ra e lla e l c o n c e p to d e " ra íz lin g ü ístic a " d e jó
<- d e se r e l c o n c e p to d e a lg o re a l e h istó ric a m e n te e x iste n te , v ie n .
( d o e n é l -c o m o y a H u m b o ld t lo h a b ía h e c h o c a n su a c o stu m -
b ra d a e sc ru p u lo sid a d c rític a - so la m e n te e l p ro d u c to d e l a n á -
( lisis g ra m a tic a l. D e e ste m o d o , la s su p u e sta s " fo rm a s o rig in a -
ria s" d e l le n g u a je p a lid e c ie ro n h a sta v o lv e rse m e ra s fo rm a s d e l
'-
<-
p e n sa m ie n to , p ro d u c to s d e la a b strq c c ió n . M ie n tra s se c re y ó e n
u n a u té n tic o " p e rio d o ra d ic a l" d e l le n g u a je , p u d o h a c e rse e l
l in te n to d e re d u c ir la to ta lid a d d e la s fo rm a s lin g ü ístic a s a u n
" n ú m e ro lim ita d o d e m a tric e s o tip o s" , y a l c o n e c ta r e sta te sis
l
t
(
L A F A S E D E L A E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 245
c o n la c o n c e p c ió n d e q u e to d a h a b la tie n e su o rig e n e n a c ti.
v id a d e s h u m a n a s e je c u ta d a s e n g ru p o se p ro c e d ió a b u sc a r la s
h u e lla s d e e sta a c tiv id a d e n la c o n fo rm a c ió n lin g ü ístic a b á sic a
d e e so s tip o s. E n e ste se n tid o e s c o m o M a x M ü lle r, p o r e je m -
p lo , sig u ie n d o a L u d w ig N o iré s, tra tó d e re d u c ir la s ra íc e s d e l
sá n sc rito a u n n ú m e ro d e te rm in a d o d e c o n c e p to s lin g ü ístic o s
h u m a n a s m á s sim p le s: tre n z a r y te je r, c o se r y a ta r, c o rta r y
p a rtir, c a v a r y p in c h a r, ro m p e r y g o lp e a r. lB 8 P e ro in te n to s d e
c o n c e p to d e ra íz fu e to m a d o y a n o m a te ria l sin o fo rm a lm e n te ,
c u a n d o se e m p e z ó a v e r e n é l n o ta n to e l e le m e n to fá c tic o d e
to d a c o n fig u ra c ió n lin g ü ístic a sin o m á s b ie n e n u n e le m e n to
m e to d o ló g ic o d e la ciencia d e l le n g u a je . Y a u n a q u e llo s q u e
n o lle g a ro n a e sta c o m p le ta d iso lu c ió n m e to d o ló g ic a d e l c o n -
p o r e je m p lo , se c re y ó ju stific a d a la su -
p o sic ió n d e q u e e n e l in d o -g e rm á n ic o la s ra íc e s e x istie ro n re a l-
m e n te e n tie m p o s a n te rio re s a la fle x ió n - se v e ía n o b lig a d o s
m a . 1 8 9 P e ro n o e s m e n o s c ie rto q u e to d a v ía se e n c u e n tra n e n
la s in v e stig a c io n e s e m p íric a s d e l le n g u a je m u c h o s in d ic io s d e
q u e e l p ro c e so d e la n a tu ra le z a y e stru c tu ra d e la s ra íc e s o rig i-
n a ria s e m p ie z a a re v iv ir. L a te sis d e l o rig e n y c a rá c te r v e rb a le s
d e e sta s ra íc e s v u e lv e a to m a r v ig o ro so im p u lso . U n lin g ü ista
fra n c é s q u e re c ie n te m e n te tra tó d e re n o v a r e sta v ie ja te sis y a
d e fe n d id a p o r P a n in i, a d e m á s d e a p o y a rse a l a rg u m e n ta r en
o b se rv a c io n e s d e la h isto ria d e l le n g u a je , se a p o y a e x p re sa m e n te
e n c o n sid e ra c io n e s q u e p e rte n e c e n a o tra e sfe ra q u e e s la d e la
m e ta físic a g e n e ra l. S e g ú n é l, e l le n g u a je d e b ió h a b e r p a rtid o
d e la d e sig n a c ió n d e c o n c e p to s v e rb a le s y d e a q u í d e b ió h a b e r
a v a n z a d o g ra d u a lm e n te h a c ia la d e sig n a c ió n d e c o n c e p to s d e
c o sa s, p o rq u e só lo la s a c tiv id a d e s y lo s c a m b io s so n se n sib le -
m e n te p e rc ib id o s y só lo e llo s e stá n d a d o s c o m o fe n ó m e n o s, m ie n -
tra s q u e la c o sa q u e se e n c u e n tra a la b a se d e e sto s c a m b io s y
a c tiv id a d e s só lo p u e d e se r a p re h e n d id a in d ire c ta m e n te com o el
so p o rte d 2 d ic h o s c a m b io s y a c tiv id a d e s. A l ig u a l q u e e l c a -
m in o d e l p e n sa m ie n to , e l c a m in o d e l le n g u a je d e b e ir d e lo
1 8 8 C f. L u d w ig N o iré , Der Ursprung
M ü lle r, Das Denken im Lichte der
der Sprache, p p . 3 1 1 SS., 3 4 1 ss.
Sprache, L e ip z ig , 1 8 8 8 , p p .
Y M ax
3 7 1 SS.,
571 ss.
189 É ste e s, por e je m p lo , el p u n to d e v ista que a d o p ta B . D c lb rü c k
(Grundfragen der Sprachforschung), E stra sb u rg o , 1901, p p . 1 1 3 SS.
 )

)
')
246 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A
LA FASE DE LA E X P R E S Ió N IN T U IT IV A
247
)
c o n o c id o a lo d e s c o n o c id o , d e lo s e n s ib le m e n te p e rc ib id o a lo v a le ta m b ié n en d ire c c ió n o p u e s ta : s e p ro n u n c ia ta n to c o n tra
m e ra m e n te p e n sa d o , d e l "fe n ó m e n o " al "noum enon": por e llo la a firm a d a o rig in a rie d a d n e c e s a ria d e l v e rb o y lo s c o n c e p to s )
la d e s ig n a c ió n d e l v e rb o y d e lo s a trib u to s v e rb a le s d e b e h a b e r v e rb a le s c o m o ta m b ié n c o n tra a rg u m e n to s p s ic o ló g ic o s c o n lo s )
p re c e d id o n e c e s a ria m e n te a la s d e s ig n a c io n e s s u s ta n c ia le s , a lo s c u a le s s e h a tra ta d o de d e m o s tra r e l p rim a d o de la in tu ic ió n
" s u s ta n tiv o s " d e l le n g u a je .lo o )
p u ra m e n te o b je tiv a y lo s n u e v o s c o n c e p to s n o m in a le s . " E s im -
P e ro ju s ta m e n te e s t a f.A.£1'á~aaL~ ÉL~ a . M o yévo~, e s te s o rp re n -
p o s ib le p e n s a r -a p u n ta , p o r e je m p lo , W u n d t- q u e e l h o m b re )
d e n te v ira je h a c ia lo m e ta fís ic o e s lo q u e n o s re v e la c la ra m e n te
haya pensado a lg u n a v e z m e ra m e n te con c o n c e p to s v e rb a le s .
la d e b ilid a d m e to d o ló g ic a d e l p la n te a m ie n to d e l p ro b le m a que )
Por ra z o n e s p s ic o ló g ic a s re s u lta ría m ucho m á s fá c ilm e n te com -
aquí subyace. Por una p a rte , to d a la d e m o s tra c ió n e s tá b a s a d a
p re n s ib le lo c o n tra rio , o sea que p e n s ó m e ra m e n te con re p re - )

I
en una in e q u ív o c a q u a te r n io te r m in o r u m : e l c o n c e p to de sus-
s e n ta c io n e s o b je tiv a s ; y de hecho, s e e n c u e n tra n h u e lla s m uy
ta n c ia , q u e aquí e s u tiliz a d o com o segunda p re m is a de la de-
c la ra s d e s e m e ja n te e s ta d o no s ó lo e n el m odo de h a b la r del )
d u c c ió n , fig u ra c o n d o s s ig n ific a c io n e s c o m p le ta m e n te d ife re n -
n iñ o s in o ta m b ié n e n m u c h a s le n g u a s re a lm e n te e x is te n te s q u e L )
te s , p u e s to que e s tá to m a d a una vez en s e n tid o m e ta fís ic o y
han c o n se rv a d o u n e s ta d o m á s o rig in a rio d e d e s a rro llo concep- t:;
o tra vez en s e n tid o e m p íric o . L a p re m is a m ayor de la deduc-

l~ )
19l
tu a l. P e ro ta m b ié n a q u í la h ip ó te s is d e q u e e l h o m b re pensó
c ió n s e re fie re a la s u s ta n c ia com o s u je to m e ta fís ic o de lo s
a lg u n a v e z c o n "m e ro s" c o n c e p to s n o m in a le s e n tra ñ a la m is m a )
c a m b io s y a trib u to s , com o "cosa en s í" que yace " d e trá s " de
d e fic ie n c ia d e p r in c ip io d e la te s is o p u e s ta , q u e da a lo s c o n - 1:
to d a s la s c u a lid a d e s y a c c id e n te s ; la c o n c lu s ió n h a b la de lo s
~ ,1

, )
c e p to s v e rb a le s la p rio rid a d te m p o ra l y m a te ria l. A quí nos en. I~
c o n c e p to s n o m in a le s del le n g u a je , lo s c u a le s e n la m e d id a en
c o n tra m o s fre n te a uno d e e s o s p ro b le m a s que no pueden ser 1: )
que s irv e n p a ra e x p re sa r o b je to s , e s n a tu ra l que no puedan
re s u e lto s m e d ia n te un s im p le "o e s to , o a q u é llo " , s in o s ó lo
to m a r a é s to s s in o com o " o b je to s fe n o m é n ic o s " . La s u s ta n c ia
m e d ia n te u n re p la n te a m ie n to c rític o d e p rin c ip io d e la c u e s tió n
I! , )
to m a d a en e l p rim e r s e n tid o e s la e x p re s ió n de una e s e n c ia
m is m a . E l d ile m a que por m ucho tie m p o ha d iv id id o a lo s .)
a b s o lu ta , m ie n tra s que en e l s e g u n d o s e n tid o e s s ó lo la e x p re -
e s tu d io s o s del le n g u a je en dos g ru p o s d is tin to s es en ú ltim a
s ió n d e u n a p e rm a n e n c ia re la tiv a , e m p íric a . P e ro s i e l p ro b le m a )
in s ta n c ia u n d ile m a m e to d o ló g ic o . S i s e g u im o s u b ic a d o s d e n tro
e s c a p ta d o e n e s te ú ltim o s e n tid o , la c o n c lu s ió n e x tra íd a , e n la
d e la te o r ía T e p r o d u c to r a y a c e p ta m o s q u e e l fin d e l le n g u a je )
m e d id a e n q u e s e a p o y e e n r a z o n e s e p is te m o ló g ic a s , p ie rd e to d a
no puede c o n s is tir s in o en d e s ig n a r s u p e rfic ia lm e n te d e te rm i-
fu e rz a p ro b a to ria . P u e s la e p is te m o lo g ía no nos enseña que la
n a d a s d is tin c io n e s d a d a s e n la re p re s e n ta c ió n , e n to n c e s s í tie n e )
id e a d e a trib u to c a m b ia n te o d e e s ta d o c a m b ia n te sea necesa-
s e n tid o p re g u n ta r s i lo q u e e l le n g u a je d e s ta c ó p rim e ro fu e ro n )
ria m e n te a n te r io r a la id e a de "cosa" com o u n id a d re la tiv a -
c o s a s o a c tiv id a d e s , e s ta d o s o a trib u to s . P e ro lo q u e fu n d a m e n -
m e n te p e rm a n e n te : m á s b ie n m u e s tra que ta n to e l c o n c e p to d e
ta lm e n te o c u lta e s te m o d o de p la n te a r la c u e s tió n e s s ó lo el )
cosa com o el de a trib u to o e s ta d o s o n c o n d ic io n e s ig u a lm e n te
v ie jo e rro r d e la h ip ó s ta s is d e la s c a te g o ría s fu n d a m e n ta le s lin - )
le g ítim a s y n e c e s a ria s en la e s tru c tu ra c ió n del m undo de la
g ü ís tic o -e s p iritu a le s . U na d is tin c ió n que s ó lo tie n e lu g a r " e n '"
e x p e rie n c ia . S e d is tin g u e n e n tre s í n o c o m o e x p re s io n e s d e re a -
e l e s p íritu , e s to e s , a tra v é s d e la to ta lid a d d e s u s fu n c io n e s , e s . )
lid a d e s d a d a s y d e a c u e rd o c o n e l o rd e n en que e s ta s ra lid a d e s
a n te p u e s ta a l c o n ju n to de d ic h a s fu n c io n e s c o m o a lg o s u s ta n - )
se suceden, en sí o en re la c ió n a n u e s tro c o n o c im ie n to , s in o
c ia lm e n te e x is te n te y p e rm a n e n te . Por e l c o n tra rio , e l p ro b le -
com o fo rm a s de c o n c e p c ió n , com o c a te g o ría s que se c o n d i- m a c o b ra o tro s e n tid o cuando s e m e d ita en que "cosas" y "es-
)
c io n a n m u tu a m e n te . En e s te s e n tid o , e l p u n to de v is ta de la ta d o s " , trib u to s " y " a c tiv id a d e s " n o s o n c o n te n id o s d a d o s d e
"2
)
p e rm a n e n c ia , e l p u n to d e v is ta de la "cosa" no e s tá dado ni la c o n c ie n c ia s in o m o d a lid a d e s y d ir e c c io n e s de su fo rm a c ió n .
a n te s n i d e s p u é s d e l p u n to d e v is ta d e l c a m b io , s in o ta n s ó lo )
E n to n c e s s e e v id e n c ia q u e n i lo s u n o s n i lo s o tr o s p u e d e n ser
ju n to c o n é l c o m o s u m o m e n to c o rre la tiv o . Y e s te m o d o d e v e r d ir e c ta m e n te p e r c ib id o s n i e x p re s a d o s lin g ü ís tic a m e n te d e a c u e r- )
d o c o n e s ta p e r c e p c ió n ; q u e la m u ltip lic id a d d e la s im p r e s io n e s .
190 V éase R aoul de la G ra s s e rie , Du V erbe C O l J l .1 7 1 eg é n á a t e u r des a u tr e s )
p Q 1 .t i e s du d is c o u r s (d u P hénom ene au N o w n e n e ), P a rís , 1914.
101 W u n d t, D ie S jJ r a c h e , 2~ ed. 1, 594.
}

)
)
\

(
f
( 248 FENOMENOLOGtA DE LA FORM A L IN G ü tS T IC A LA FASE DE LA E X P R E S Ió N IN T U IT IV A 249

( s e n s ib le s , p rim e ra m e n te in d ife re n c ia d a s , puede ser determinada m o d o s y s o la m e n te en e s te ir y v e n ir, en e s te m o v im ie n to un

( en la d ire c c ió n de una u o tra fo rm a del p e n s a m ie n to y del ta n to o s c ila to rio e s tá la c a ra c te rís tic a e s p e c ífic a de to d a fo rm a
le n g u a je , E s ta d e te rm in a c ió n d e a lg o como o b je to o c o m o a c ti- lin g ü ís tic a c o n s id e ra d a com o fo rm a c re a d o ra . C u a n to m ás
( v id a d y n o la m e ra d e n o m in a c ió n de o b je to y de a c tiv id a d es p e n e tra n te m e n te tra ta m o s d e c o m p re n d e r e s te p ro c e s o ta l c o m o
( lo q u e s e e x p re s a e n la la b o r e s p iritu a l d e l le n g u a je 1 0 m is m o o c u rre e s p e c ífic a m e n te e n c a d a u n a d e la s le n g u a s , ta n to m ás se
que en la la b o r ló g ic a del c o n o c im ie n to . Por 10 ta n to , de e s c la re c e q u e e n e lla s la s c la s e s d e p a la b ra s q u e s u e le d is tin g u ir
( 1 0 q u e s e tra ta n o e s d e s a b e r s i e l a c to d e d e n o m in a c ió n re c a e n u e s tro a n á lis is g ra m a tic a l, e l s u s ta n tiv o , el a d je tiv o , el p ro -
( p rim e ro e n c o s a s o a c tiv id a d e s c o n s id e ra d a s c o m o d e te rm in a n te s n o m b re , e l v e rb o , no e s tá n p re s e n te s desde e l p rin c ip io in te r-
" e n s i" d e la re a lid a d , s in o e n s a b e r s i d ic h o a c to s e e n c u e n tra a c tu a n d o com o u n id a d e s ríg id a s y s u s ta n c ia liz a d a s , s in o que
( b a jo e l s ig n o d e u n a u o tra categoría d e l le n g u a je y del pensa- u n a s p a re c e n g e n e ra r y d e lim ita r a la s o tra s e n fo rm a re c íp ro c a .
( m ie n to , en saber s i s e e fe c tú a , por a sí e x p re sa rse , sub specie L a d e s ig n a c ió n n o se d e sp re n d e d e l o b je to acabado; por el con-
nominis o sub specie verbi. tra rio , d e l d e s a rro llo p ro g re s iv o d e l s ig n o y d e la c o n s ig u ie n te
( y d e a n te m a n o podem os suponer que fre n te a esta c u e s tió n " d is tin c ió n " c a d a v e z m á s p re c is a d e lo s c o n te n id o s d e la p a la -
( no se rá p o s ib le to m a r una s im p le decisión, a p rio rís tic a . Si el b ra es de donde van s u rg ie n d o p e rfile s c a d a v e z m á s c la ro s d e l
le n g u a je ya no e s c o n c e b id o com o una re p ro d u c c ió n u n ív o c a m undo, c o n s id e ra d o c o m o to ta lid a d d e " o b je to s " y " a trib u to s " ,
( de una re a lid a d u n ív o c a m e n te d a d a , s in o com o un v e h íc u lo de " c a m b io s " y " a c tiv id a d e s " , "p e rso n a s" y " c o s a s " , re la c io n e s es-
( e se g ra n p ro c e so de " e n te n d im ie n to " e n tre el yo y el m undo, p a c ia le s y te m p o ra le s .
en el cual s e d e fin e n con p re c is ió n lo s lím ite s e n tre am bos, S i e l c a m in o re c o rrid o p o r e l le n g u a je e s e l c a m in o q u e lle v a
( e n to n c e s e s e v id e n te que e s te p ro b le m a a d m ite una m u ltitu d a la d e te rm in a c ió n , e s d e e sp e ra rse q u e é s ta h a y a id o s u rg ie n d o
( de d ife re n te s p o s ib le s s o lu c io n e s . P o rq u e e l m e d io de com u- y to m a n d o fo rm a a p a rtir d e u n a e ta p a d e re la tiv a in d e te rm in a -
n ic a c ió n e n tre el yo y el m undo n o e x is te p e rfe c ta m e n te d e te r- c ió n . L a h is to ria d e l le n g u a je c o n firm a p le n a m e n te e s ta supo-
( m in a d o desde un p rin c ip io s in o e x is te y o p e ra ta n s ó lo c o n fi- s ic ió n , m o s tra n d o que c u a n to m ás re tro c e d a m o s en el desa-
( g u rá n d o se a s í m is m o . E s p o r e llo p o r 1 0 q u e n o p u e d e h a b la rs e rro llo d e l le n g u a je , m á s n o s v e m o s c o n d u c id o s a una fa s e e n la
d e u n s is te m a d e c a te g o ría s d e l le n g u a je n i d e u n o rd e n y suce- c u a l la s p a rte s d e l d is c u rs o q u e d is tin g u im o s e n la s le n g u a s evo-
( s ió n ló g ic o o c ro n o ló g ic o d e la s c a te g o ría s lin g ü ís tic a s e n te n d id o lu c io n a d a s no se han d ife re n c ia d o e n tre sí ni en c u a n to a la
( com o un n ú m e ro de fo rm a s ríg id a m e n te e s ta b le c id a s que, a fo rm a ni en c u a n to a l c o n te n id o . U na m is m a p a la b ra puede
m a n e ra de un c a rril p re fija d o , debe re c o rre r in e lu c ta b le m e n te desem peñar a q u í fu n c io n e s m u y d is tin ta s , p u d ie n d o s e r e m p le a d a
( ,e l l e n g u a j e en su d e s e n v o lv im ie n to . Al ig u a l que en la re fle - c o m o p re p o s ic ió n o c o m o n o m b re in d e p e n d ie n te , c o m o v e rb o o
( x ió n e p is te m o ló g ic a , cada una d e la s c a te g o ría s que e x tra e m o s c o m o s u s ta n tiv o , según la s c o n d ic io n e s p a rtic u la re s en que apa-
y c o n tra s ta m o s con la s o tra s s ó lo p u e d e s e r to m a d a y c o n s id e - re z c a . La indiferenciación de nombre y verbo e s e s p e c ia lm e n te
( :ra d a c o m o u n factor s in g u la r q u e , d e a c u e rd o c o n la s re la c io n e s la re g la que d e te rm in a la e s tru c tu ra d e la m a y o ría d e la s le n -
( .e n q u e e n t r e c o n o t r o s f a c t o r e s , p u e d e e v o l u c i o n a r h a c ia o tra s guas. O c a s io n a lm e n te se ha d ic h o que aunque to d a le n g u a se
.c o n f i g u r a c i o n e s c o n c r e t a s c o m p l e t a m e n t e d is tin ta s . D e la c o m - re d u c e a la s c a te g o ría s d e n o m b re y v e rb o , u n a s c u a n ta s le n g u a s ,
t p e n e tra c ió n d e e s to s fa c to re s y d e la s d ife re n te s c o n e x io n e s que p o r o tra p a rte , conocen un v e rb o en e l s e n tid o n u e s tro . C asi
.e s t a b l e c e n ~ n t r e s í re s u lta la " fo rm a " d e l le n g u a je , la c u a l h a y
( e x c lu s iv a m e n te la s le n g u a s d e la s fa m ilia s in d o g e rm á n ic a y se-
q u e c o n c e b Ir n o ta n to c o m o fo rm a d e s e r s in o c o m o fo rm a de
m ita s o n la s q u e p a re c e n haber lle g a d o a d is tin g u ir d e m a n e ra
( m o v im ie n to , n o c o m o fo rm a e s tá tic a s in o c o m o fo rm a d in á m ic a .
U .."." v e rd a d e ra m e n te c la ra am bas c la s e s d e fo rm a s , y a u n e n d ic h a s
P o r c o n s ig u ie n te , no e x is te n aquí a n títe s is a b s o lu ta s s in o s ie m -
( l e n g u a s .s e e n c u e n t r a n to d a v ía en la ~ s tru c tu ra d e . la o ra c ió n ,/ ; : ; : ~ : ~
p re re la tiv a s , a n títe s is en c u a n to a l s e n tid o y dirección d e l a
flu c tu a C IO n e s e n tre la fo rm a d e l a s o r a C I O n e s1 9 2 n o m m a l e s y v e r - / .'~ '. " ,~
c o n c e p c ió n . E l in te ré s puede e s ta r p u e s to en uno u o tro m o- /< :~ .:;_..
<- &tI . m e n to , lo s a c e n to s d in á m ic o s e n tre lo s c o n c e p to s d e c o s a y a tri-
192 C f. p o r e je m p lo N o ld e k e , Syrische Grammatik, p. 215: " L a o ra c ió n nll.;j " ''; 1
'- ~ b u to , e s ta d o y a c tiv id a d pueden s e r d is trib u id o s d e m u c h ís im o s

\t
m in a l, e s to e s , la o ra c ió n que tie n e com o p re d ic a d o un s u s ta n tiv o , un a~~ ' . . ,1

'-
<- ~ ,._ '
.••.
¡.

'- v - ,..

(
 ~
~

250
')
F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A LA FASE DE LA E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A
251
')

I~
b a le s. H u m b o ld t a p u n ta q u e u n a c a ra c te rístic a d e la fa m ilia In c lu siv e e stru c tu ra s lin g ü ístic a s c o m p le ja s y h a sta o ra c io n e s
lin g ü ístic a m a la y a e s q u e e n e lla e stá n ta n b o rra d o s lo s lím ite s e n te ra s p u e d e n se r c o n ju g a d a s e n o c a sio n e s d e e ste m o d o .1 9 7 )
e n tre la e x p re sió n v e rb a l y la e x p re sió n n o m in a l, q u e se tie n e A u n q u e n o s sin ta m o s in c lin a d o s a e n te n d e r e so s fe n ó m e n o s ')
u n a c ie rta se n sa c ió n d e la a u se n c ia d e l v e rb o . Ig u a lm e n te d ic e c o m o p ru e b a s d e la " a m o rfia " d e u n a le n g u a , m á s b ie n d e b e -
q u e u n a le n g u a c o m o la d e B irm a n ia c a re c e c o m p le ta m e n te d e ría m o s c o n sid e ra rlo s c o m o in d ic io s d e l c a ra c te rístic o " d e v e n ir ')
to d a s la s d e sig n a c io n e s fo rm a le s p a ra la fu n c ió n v e rb a l, d e ta l h a c ia la fo rm a " . P u e s ju sta m e n te la in d e te rm in a c ió n que en ')
m o d o q u e lo s m ism o s q u e la h a b la n n o p a re c e n se n tir la v e r- e ste c a so to d a v ía a c o m p a ñ a a l le n g u a je , d e fic ie n te e v o lu c ió n y
d a d e ra fu e rz a d e l v e rb o . 1 9 3 E l a v a n c e p ro g re siv o d e la L in g ü ís-
tic a C o m p a ra d a h a d e m o stra d o q u e lo q u e a q u í p a re c e q u e h a y
q u e c o n sid e ra r to d a v ía c o m o u n a e sp e c ie d e a n o m a lía e stru c -
tu ra l d e l le n g u a je e s e n re a lid a d u n fe n ó m e n o g e n e ra lm e n te
d ife re n c ia c ió n d e su s c a te g o ría s in d iv id u a le s e s u n fa c to r d e su
p ro p ia fle x ib ilid a d y d e su e se n c ia l c a p a c id a d c re a d o ra in te rn a .
L a e x p re sió n in d e te rm in a d a c o n tie n e to d a v ía to d a s la s p o sib ili-
d a d e s d e d e te rm in a c ió n y, p o r a sí d e c irlo , d e ja q u e a l d e sa rro -
I
I
I
.)
)

~
e x te n d id o . U n a y o tra v e z e n c o n tra m o s u n a fo rm a in te rm e d ia lla rse c a d a le n g u a e n p a rtic u la r se d e c id a p o r a lg u n a d e e sa s j'
')
l.
y u n ta n to a m o rfa e n lu g a r d e u n a c la ra se p a ra c ió n d e v e rb o p o sib ilid a d e s. f
1
y n o m b re . 1 9 4 E sto ta m b ié n sa le c la ra m e n te a re lu c ir si c o n sid e - Q u e re r e sta b le c e r u n e sq u e m a g e n e ra l d e e ste d e sa rro llo p a - 1 )
ra m o s q u e la d ife re n c ia c ió n e n tre e l m a n e jo g ra m a tic a l-fo rm a l re c e v e rd a d e ra m e n te u n v a n o e sfu e rz o p u e s la riq u e z a c o n c re 'ta "
¡! )
d e lo s té rm in o s d e c o sa s y lo s té rm in o s d e a c tiv id a d e s v a su r- d e e ste d e sa rro llo re sid e ju sta m e n te e n q u e c a d a le n g u a p ro - .j!

ti
g ie n d o m u y g ra d u a lm e n te . " C o n ju g a c ió n " y " d e c lin a c ió n " se c e d e d e d iv e r s a m a n e ra a l e stru c tu ra r su siste m a d e c a te g o ría s. ¡:- , )
c o n fu n d e n a ú n m u c h o e n su c o n fig u ra c ió n lin g ü ístic a . S ie m p re N o o b sta n te , sin v io le n ta r e sta m u ltitu d c o n c re ta d e fo rm a s d e
¡¡ )
e x p re sió n , e s p o sib le a g ru p a rla s re d u c ié n d o la s a c ie rto s tip o s
q u e e l le n g u a je sig u e a l tip o d e la " c o n ju g a c ió n p o se siv a " se
d a u n a b so lu to p a ra le lism o e n tre la e x p re sió n n o m in a l y la e x - fu n d a m e n ta le s. F re n te a a lg u n a s le n g u a s y g ru p o s d e le n g u a s r
Ir
Ji
)
p re sió n v e rb a 1 ,l9 5 A n á lo g a s re la c io n e s se d a n e n tre la s d e sig n a - q u e h a n d e sa rro lla d o c o n to d a p u re z a y rig o r e l tip o n o m in a l,
)
c io n e s d e a c tiv id a d e s y d e a trib u to s: u n m ism o siste m a d e in - y e n la s c u a le s to d a la e stru c tu ra d e l m u n d o in tu itiv o e stá re -
fle x ió n p u e d e a b a rc a r ta n to a lo s v e rb o s c o m o a lo s a d je tiv o s.lllo 6 g id a y g u ia d a p o r la in tu ic ió n o b je tiv a , se e n c u e n tra n o tra s e n .)
la s c u a le s la c o n stru c c ió n g ra m a tic a l y sin tá c tic a e stá d e te rm i-
)
je tiv o o un té n n in o a d v e rb ia l, en el s irio no s e d is tin g u e con to d a c la rid a d n a d a y re g id a p o r e l v e r b o . M á s a ú n , e n e ste ú ltim o c a so v u e l-
de la o ra c ió n v e rb a l. El p a rtic ip io , m uy u tiliz a d o com o p re d ic a d o y en
v e n a a p a re c e r d o s fo rm a s d istin ta s d e c o n fig u ra c ió n lin g ü ístic a , )
v ía s de c o n v e rtirs e en p u ra fo n n a v e rb a l, p e ro s in o c u lta r su p ro c e d e n c ia
se g ú n q u e la e x p re sió n v e rb a l se a to m a d a c o m o e x p re sió n d e
n o m in a l. " in d ic a tra n s ic io n e s de la o ra c ió n n o m in a l a la o ra c ió n v e rb a l. )
In c lu s iv e la e s tru c tu ra in te rn a de la s o ra c io n e s n o m in a l y v e rb a l no e s tá u n m e ro s u c e s o o d e u n a p u ra a c tiv id a d , se g ú n q u e p e n e tre e n
m u y d ife re n c ia d a en e l s iria c o . e l c u rso d e l a c a e c e r o b je tiv o o q u e d e sta q u e e l p a p e l c e n tra l d e l )
1 9 3 H u m b o ld t, E in le itu n g zum K a w i. W e r k , vn, 1, 222, 280 s s ., 3 0 5 ; d. su je to a c tiv o y su e n e rg ía . P o r lo q u e to c a a l p rim e r tip o e stric -
e s p e c ia lm e n te el p ro p io K a w i- W e r k , n, 81, 1 2 9 s s ., 2 8 7 . )
ta m e n te n o m in a l, e stá a g u d a y c la ra m e n te re p re se n ta d o p o r la s

'1
194 E je m p lo s en F r. M ü Ile r, G r u n d r is s : de la le n g u a h o te n to te I, 2,
le n g u a s d e la fa m ilia a lta ic a . A q u í to d a la e stru c tu ra d e la )
1 2 S S .; d e la s le n g u a s de lo s m a n d in g a s l, 2, 142; del sam oyedo n, 174;
d e l y e n is e i-o s tia c o n, 1, 115.
)
195 V er su p ra , p. 238. S te in d o rff, K o p tis c h e G r a m m a tik , pp. 9 1 s .) . E n e l id io m a o s tia c o del Y e n is e i,
196 M uchos e je m p lo s de e s ta " c o n ju g a c ió n a d je tiv a " pueden v e rs e en lo m is m o que en la s le n g u a s d rá v id a s , la s fo rm a s v e rb a le s e s tá n in v e s tid a s )
De la G ra s s e rie , o p . c i t ., p p . 32 SS. La le n g u a m a la y a p e rm ite que to d a de s u fijo s que in d ic a n casos, s ie n d o , c o n s e c u e n te m e n te , " d e c lin a d a s " ; por
p a la b ra s in e x c e p c ió n sea tra n s fo n n a d a en un v e rb o m e d ia n te un s u fijo ; o tra p a rte , en a lg u n a s le n g u a s el n o m b re puede ser d o ta d o de un d e te r. )
a la in v e rs a , to d a e x p re s ió n v e rb a l puede ser tra ta d a com o n o m b re a n te - m in a d o s ig n o te m p o ra l y ser a s í " c o n ju g a d o " (C í. F r. M ü l1 e r, G r u n d r is s ,
p o n ié n d o le s im p le m e n te el a rtíc u lo d e fin id o (H u m b o ld t, K a w i. W e r k , n, n, 1 , 1 1 5 , 1 8 0 s ., lII, 1, Ig 8 ). Segun G. v. d. G a b e le n tz ( D ie S p r a c h w is s ., )
81, 3 4 8 s s .) . En el c a p to el v e rb o en in fin itiv o a d o p ta el g é n e ro de lo s pp. 160 s ,) , en la le n g u a de a n n a to m no se c o n ju g a el v e rb o s in o el p ro -
n o m b re s s u s ta n tiv o s : el in fin itiv o es un n o m b re v en c u a n to a su fo rm a n o m b re p e rs o n a l. É s te in ic ia la o ra c ió n e in d ic a si se tra ta de la p rim e ra ,
)
puede ser m a s c u lin o o fe m e n in o . De a c u e rd o c~n su c a rá c te r n o m in a l, segunda o te rc e ra p e rs o n a del s in g u la r, d u a l, tria l o p lu ra l, o si se tra ta
de a lg o p re s e n te , pasado o fu tu ro , de a lg o deseado, e tc é te l'a .
)
ta m p o c o rig e o rig in a lm e n te n in g u n o b je to s in o un g e n itiv o que s ig u e in -
m e d ia ta m e n te al n o m b re del m is m o m odo que s ig u e al s u s ta n tiv o (V é a s e 197 A sí sucede en la le n g u a a le u tia n a , c f. V . H e n ry , op. c it., pp. 60 ss.
}

)
)
,
~
(
( 252 F E N O M E N O L O G íA D E L A F O R M A L IN G üíS T IC A
( oración es tal que una expresión objetiva sim plem ente sigue
( a la otra y está ligada atributivam ente a ella; sin em bargo, este
sim ple principio de articulación, tan rigurosa y universalm ente
( observado, perm ite una expresión clara y autosuficiente de una
( m ultitud de determ inaciones sum am ente com plejas. H . W inkler,
por ejem plo, afirm a acerca de este principio, ejem plificándolo
(
en la estructura del verbo japonés: "Y o no vacilo en llam arlo
( una estructura m aravillosa. E s inagotable la m ultiplicidad de
relaciones de todo tipo, la m ultiplicidad de sutilísim os y m inu-
(
ciosísim os m atices que se expresan aquí verbalm ente en la for-
( m a m ás breve: lo que en nuestra lengua expresam os m ediante
num erosos circunloquios y cláusulas de todo tipo, relativas y
( conjuntivas, es expresado aquí claram ente m ediante un solo tér-
( m ino, no m ediante un solo nom bre sustantivo con otro nom bre
verbal dependiente del prim ero. E ste nom bre verbal expresa
( con toda claridad lo que nosotros tenem os que expresar con una
( oración principal y dos o tres cláusulas dependientes; m ás aún,
cada una de las tres o cuatro articulaciones de la oración puede
( abarcar las m ás variadas relaciones y las m ás sutiles distinciones
( de tiem po, activo o pasivo, causativo, continuativo, en sum a,
las m ás variadas m odificaciones de la acción... y todo esto se
(
lleva a cabo en gran m edida sin recurrir a la m ayoría de los
( elem entos form ales que para nosotros son usuales e im prescin-
dibles. Por ello, el japonés resulta para nosotros una lengua
( inform e par excellence, lo que de ningún m odo prejuzga sobre
( el valor de la lengua sino sólo indica la gran divergencia de es-
tructura respecto de nuestras lenguas." 11)8 E sta divergencia ra-
( "1-
dica esencialm ente en que aunque aquí no falta en m odo alguno
( i¡ la sensibilidad para los m atices conceptuales de la acción, sólo
puede expresarse lingüísticam ente en la m edida en que la ex-
(
presión de la acción quede, por así decirlo, atrapada en la ex-
( pre?ión del objeto y entre a form ar parte de ella com o especifi-
caC l~n. E l centro de la designación está constituido por la exis-
<- ten.C l~ de la cosa, y toda expresión :.de atributos, relaciones y
( actIV Idades depende de ella. Por consiguiente, la concepción
que encontram os en esta estructura de11enguaje es propiam ente
<- "sustancia1ista". E n el verbo japonés m uy frecuentem ente se
( encuentra sólo una proposición de existencia ahí donde nosotros
esperam os encontrar una proposición predicativa, siguiendo
<- i.¡ nuestro m odo acostum brado de pensar. E n lugar de enunciar
'- 198 H . W inkler, Der ural-altaische Sprachstamm, pp. 166 s.
'-
(
( ..1
L A F A S E D E L A E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A 253-
un vinculo entre sujeto y predicado se hace notar y se subraya
la presencia o no-presencia del sujeto o del predicado, su fac-
ticidad o no facticidad. D e esta prim era afirm ación de exis-
tencia o inexistencia parten todas las dem ás determ inaciones
del "que" de la acción y pasión, etc,199 E sto resalta con la m áxi-
m a nitidez en la form a negativa, en la cual inclusive la inexis-
tencia tam bién es concebida sustancialm ente. L a negación de
una acción reza de tal suerte que lo que se hace es m ás bien
asentar positivam ente la inexistencia de la m ism a: no existe un
"no venir" com o el nuestro, sino sólo el no ser, el no estar pre-
sente del venir. L a expresión de esta inexistencia m ism a está
form ada de tal m anera que propiam ente expresa "el ser del no".
y así com o aquí la relación de negación se transform a en una
expresión sustancialista, lo m ism o ocurre con las otras expresio-
nes de relación. E n la lengua de los yacutas la relación posesiva
se expresa de tal m odo que se predice la existencia o inexisten-
cia del objeto poseído: un giro com o "m i casa presente" o "m i
casa no presente" expresa que "poseo o no poseo una casa".20(}
T am bién las expresiones num éricas frecuentem ente están cons-
truidas de tal m odo que la determinación num érica figura com o
un ser objetivo independiente; así pues, en lugar de decirse
m uchos o todos los hom bres, se dice "hom bre de m ultiplicidad"
o de totalidad; en lugar de "cinco hom bres" se dice propia-
m ente "hom bre de quintuplicidad".201 L as determ inaciones m o-
dales y tem porales del nom bre verbal se expresan del m ism o'
m odo. U na expresión sustantiva com o la em inencia, al ser uni-
da atributivam ente al nom bre verbal, indica que la acción que.
expresa debe ser considerada com o futura, esto es, que hay que
tom ar al verbo en sentido futuro. 202 U na expresión sustantiva
com o "apetencia" sirve para constituir la llam ada form a desi-
derativa del verbo, etc. Inclusive los restantes m atices m odales
com o el del condicional y el del concesivo se indican según el"
191) U na oración com o "está nevando" en japonés se dice propiam ente-
"de la nieve la caída (es)"; una oración com o "el día ha concluido, ha
obscurecido" se expresa así: "del día el haberse obscurecido (es)". C f.
H offm ann, ]apanische Sprachlehre, pp. 66 s.
200 V éase W inkler, op. cit., pp. 199 ss.; B oethlingk, Die Sprache der'
]akuten, p. 348.
2(11 W inkler, op. cit., pp. 152, 157 ss.
202 C f. Die Sprache der ]akuten, (B oethlingk pp. 299 s.): "m i cortar inm i-
nente" igual al objeto que se som eterá a m i cortar pero tam bién igual a "yo.
cortaré" etc. C f. los tiem pos del verbo japonés en el cual las form as que sir-
ven para expresar el futuro no el pasado, la conclusión o duración resultan-
 )

~
254 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A LA FASE DE LA E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A
255 ~
m i s m o p r i n c i p i o .'2 Q SA q u í e l l e n g u a j e a c u ñ a e x c l u s i v a m e n t e t é r - d e a p re sa r to d a s e s ta s re la c io n e s e n la fo rm a d e la e x p re s ió n )
m in o s d e e x is te n c ia a is la d o s , g iro s o b je tiv o s in d e p e n d ie n te s , y v e rb a l d e l s u c e s o . L a m a y o ría d e la s le n g u a s d e lo s in d io s a m e -
)

¡
m e d ia n te s u s im p le y u x ta p o s ic ió n e x p re s a e n fo rm a d ire c ta ric a n o s p a re c e n fu n d a rse en una c o n c e p c ió n s e m e ja n te , la c u a l
to d a la g ra n cantidad d e posibles e n l a c e s y f o r m a s d e e n l a c e s e h a tra ta d o d e e x p lic a r p s ic o ló g ic a m e n te a te n d ie n d o a lo s e le - )
ra c io n a le s . m e n to s e s tru c tu ra le s d e l e s p íritu d e lo s in d io s .W 4 P e ro se a c u a l
)
E s o tra c o n c e p c ió n e s p iritu a l c o m p le ta m e n te d is tin ta la q u e fu e re la p o s ic ió n q u e s e to m e fre n te a e s te in te n to e x p lic a tiv o ,
e n c o n tra m o s cuando e l le n g u a je , aunque to d a v ía no d is tin g u e e n c u a lq u ie r c a s o y a la p u ra constitución d e e s ta s le n g u a s m u e s - )
o rig in a lm e n te e n tre n o m b re y v e rb o , u tiliz a y a c e n tú a en sen- tra un método d e c o n fig u ra c ió n lin g ü ís tic a m uy p ro p io . Los
)
tid o o p u e s to la fo rm a b á s ic a in d ife re n c ia d a . S i b ie n e n lo s c a s o s p e rfile s g e n e ra le s d e l m is m o h a n s id o tra z a d o s c o n g ra n p re c i-
q u e y a h e m o s e x a m in a d o to d a d e te rm in a c ió n lin g ü ís tic a p a rte s ió n p o r H u m b o ld t e n s u e x p o s ic ió n d e l p ro c e d im ie n to d e in - )
d e l o b je to , e x is te n o tra s le n g u a s q u e con la m is m a e x a c titu d c o rp o ra c ió n d e la le n g u a m e x ic a n a . E l m é to d o d e e s te p ro c e d i-
')
y n itid e z to m a n s u p u n to d e p a rtid a e n la d e s ig n a c ió n y d e te r- m ie n to c o n s is te e n q u e la s re la c io n e s q u e la s o tra s le n g u a s e x -
m in a c ió n d e l suceso. A h o ra y a n o e s e l n o m b re s in o e l v e rb o , p re s a n e n la o ra c ió n y e n la a rtic u la c ió n a n a lític a d e la o ra c ió n , )
e n la m e d id a e n q u e s e a p u ra e x p re s ió n d e u n su c e d e r, e l q u e e n la le n g u a m e x ic a n a s o n re d u c id a s s in té tic a m e n te a u n a s o la
)
a p a re c e c o m o v e rd a d e ro m e o llo d e l le n g u a je : a s í c o m o a n te s " p a la b ra -o ra c ió n " c o m p le ja . E l m e o llo d e e s ta p a la b ra -o ra c ió n
to d a s la s re la c io n e s , in c lu y e n d o la s d e l a c a e c e r y la a c tiv id a d s e e s tá c o n s titu id o p o r la e x p re s ió n d e la o ra c ió n v e rb a l, a la c u a l, )
c o n v e rtía n e n re la c io n e s e x is te n c ia le s , a q u í O c u rre lo c o n tra rio : n o o b s ta n te , s e a g re g a n m u c h a s y m u y v a ria d a s d e te rm in a c io n e s
)
h a s ta e s ta s ú ltim a s s e c o n v ie rte n e n re la c io n e s y e x p re s io n e s d e m o d ific a tiv a s . A la e x p re s ió n v e rb a l s e a g re g a n c o m o c o m p le -
s u c e s o s . E n e l p rim e r c a s o p u e d e d e c irs e q u e la fo rm a d e l d e v e - m e n to n e c e s a rio la s p a rte s re g e n te s y re g id a s d e la o ra c ió n , p a r- )
n ir d in á m ic o e s a rra s tra d a a la fo rm a d e la e x is te n c ia e s tá tic a ; tic u la rm e n te p a ra d e s ig n a c io n e s d e s u o b je to m á s o m e n o s c e r-
)
e n .e l o t r o c a s o , l a e x i s t e n c i a t a m b i é n s ó lo s e c o n c ib e e n £ Q n e - c a n o o le ja n o . " L a o ra c ió n -a d v ie rte H u m b o ld t- e n c u a n to
x ió n c o n e l d e v e n ir. P e ro e s ta fo rm a d e l d e v e n ir n o e s tá to d a v ía a s u fo rm a , te rm in a c a n e l v e rb o , p re c is á n d o s e la d e s p u é s c o m o )
y p o r lo ta n to , p e s e a s u por o p o s ic ió n . E l v e rb o , se g ú n la fo rm a d e re p re s e n ta c ió n de
tra n s id a p o r la fo rm a p u ra del yo ')
d in a m is m o , to d a v ía p o s e e u n a c o n fig u ra c ió n p re d o m in a n te m e n - lo s m e x ic a n o s , n o puede c o n c e b irs e s in e s ta s d e te rm in a c io n e s
te o b je tiv a e im p e rs o n a l. E n e s a m e d id a , to d a v ía n o s e n c o n tra - c o m p le m e n ta ria s . C o n s ig u ie n te m e n te , s i n o a p a re c e n in g ú n ob- )
m o s e n la e s fe ra c ó s ic a , p e ro e l c e n tro d e la m is m a s e h a m o - je to d e te rm in a d o , la le n g u a a g re g a a l v e rb o u n p ro n o m b re in -
)
d e te rm in a d o u tiliz a d o en una d o b le fo rm a , p a ra p e rso n a s y
v id o d e lu g a r. E l a c e n to d e la d e s ig n a c ió n lin g ü ís tic a n o re c a e
ta n to e n la e x is te n c ia c o m o e n e l c a m b io . S i b ie n e n lo s c a s o s 1 2 3' 1 2 3 1 2 3 4 1 2 )
:a n te rio rm e n te e x a m in a d o s s e p u s o d e m a n ifie s to q u e e l s u s ta n - p a ra c o sa s: ni - tla - qua) y o c o m o a lg o , ni - te - tla - maca) yo doy
)
tiv o , C O m a e x p re s ió n d e l o b je to , re g ía to d a la e s tru c tu ra del 3 4
a a l g u i e n a l g o ... " E l m é to d o d e in c o rp o ra c ió n c o m p rim e así )
le n g u a je , a h o ra h e m o s d e e s p e ra r q u e e l v e rb o , c o m o e x p re s ió n
to d o e l c o n te n id o d e l e n u n c ia d o en una s o la e x p re s ió n v e rb a l
< le l c a m b io , o c u p e e l v e rd a d e ro fo c o d in á m ic o . A s í c o m o a n te s )
o b ie n , c u a n d o e s to n o e s p o s ib le p o r la c o m p le jid a d del enun-
e l le n g u a je p ro c u ra b a e x p re s a r e n fo rm a s u s ta n tiv a la s re la c io -
c ia d o , d e l n ú c le o v e rb a l d e la o ra c ió n " d e ja s a lir a lg u n o s e x tre - )
n e s m á s c o m p le ja s , a h o ra tra ta rá d e e n g lo b a r y , p o r a s í d e c irlo ,
m o s q u e a m o d o d e s e ñ a le s in d iq u e n la d ire c c ió n e n q u e d e b e n
)
b u s c a r s e l a s p a r t e s a i s l a d a s e n r e l a c i ó n a l a o r a c i ó n ." P o r e llo ,
to d a s d e la u n ió n de un n o m b re v e rb a l d e p e n d ie n te , que in d ic a e l con te- )
'nido de la a c c ió n , c o n un segundo n o m b re v e rb a l que rig e a l p rim e ro e a u n e n lo s c a s o s e n q u e e l v e rb o n o e n tra ñ a to d o e l contenido
in d ic a e l c a rá c te r te m p o ra l d e la a c c ió n . A sí p u e s, e l d e se a r, tra ta r, lle g a r d e l e n u n c ia d o , c o n tie n e s ie m p re e l esquema g e n e ra l d e la c o n s - )
.a - e l ver ( e n v e z d e v e r é , e t c • .. ) ; e l a l e j a r s e - - d e l ver (e n v e z d e h a b e r tru c c ió n : la o ra c ió n n o d e b e s e r c o n s tru id a g ra d u a lm e n te a p a r-
v is to ), e tc . C f. H . W in k le r, op. cit., pp. 1 7 6 ss. y H o ffm a n n , Japanische )
.Grammatik, pp. 214, 227.
2 { )3 M á s d e ta lle s en W in k le r, op. cit., pp. 125 ss., 208 ss. y Uraltaische 204 V é a n s e la s o b s e rv a c io n e s d e G . v . d . G a b e le n tz , Die Sprachwissenschaft, ,)
pp. 402 S.
Jlolker und Sprachen, e s p e c ia lm e n te pp. 90 ss.
)
)
)
,
f
(
•
(
25 6 F E N O M E N O L O G íA D E L A F O R M A L IN G üíS T IC A
tir de sus distintos elem entos, sino que debe ser elaborada de
( una sola vez com o form a acuñada unitariam ente. E l lenguaje
elabora prim ero un todo ligado que form alm ente es com pleto y
( autosuficiente: m ediante un pronom bre designa com o un algo
( indeterm inado 10 que todavía no ha determ inado individual.
m ente, pero luego acaba de detallar esto que ha quedado inde-
•
(
term inado. 205
Posteriores investigaciones sobre las lenguas am ericanas han
m odificado en algunos rasgos la im agen general que trazó H um .
( boldt del procedim iento de incorporación; tales investigaciones
( han m ostrado que este procedim iento, por lo que toca al tipo,
grado y extensión de la incorporación, puede tom ar diversas for-
( m as en cada una de las lenguas. 20G Pero la caracterización ge-
( neral del peculiar modo de pensar en que se funda no varía
esencialm ente con tales correcciones. E m pleando una im agen
{ m atem ática, este m étodo del lenguaje podría com pararse a la
( elaboración de una fórmula en la cual están indicadas las rela-
ciones cuantitativas universales pero no los valores cuantitativos
( particulares, los cuales siguen indeterm inados. L a fórm ula re-
( presenta m eram ente en una expresión unitaria resum ida los
m odos de enlace universales, la relación funcional que existe
( entre ciertos tipos de m agnitudes. Para aplicarla al caso espe-
( cífico es necesario sustituir por m agnitudes determ inadas las
m agnitudes X , Y, Z que en la fórm ula aparecen indeterm inadas.
( D e form a parecida, tam bién en la "palabra-oración" la form a
( del enunciado es proyectada com pletam ente y anticipada desde
un principio, y sólo se ve m aterialm eQ .te com plem entada cuando
( el significado de los pronom bres indefinidos incorporados a la
( palabra-oración es determ inado con m ayor precisión por térm i~
nos lingüísticos añadidos accesoriam ente con posterioridad. El
( verbo, com o designación de sucesos, pugna por reunir y con.
( centrar en sí m ism o la totalidad viva del significado expresado
en la oración, pero cuanto m ás lo logra, tanto m ás existe el
t peligro de que, viéndose agobiado por el exceso de m aterial que
( tiene que controlar y que constantem ente se vuelca sobre él.
( 205 H um boldt, Einleitung zum /(awi.W el'k (W el'ke, V II, 1, 144 s,)
( • ~OG ~ f. especialm ente las investigaciones de L ucien A dam sobre el po-
1~ sm tet1sm o en las lenguas náhuatI, quechua, quiché y m aya (Etudes sur
SIX langues américaines, P arís, 1878). V éase tam bién B rinton, "O n P oly-
<- synthesis and Incorporation as C haracteristics of A m erican L anguages",
Transac. o/ The Americ. Philos. Soco o/ Philadelphia, X X III ( 188 5), así com o
<- el Handbook de B oas, 1, 573, 646 ss. (chinook), 1002 ss. (esquim al) y otras.
l
(
(
L A F A S E D E L A E X P R E S IÓ N IN T U IT IV A
naufrague en este m ism o m aterial. E n torno del núcleo verbal
257
del enunciado se va tejiendo una red tan gruesa' de térm inos
m odificativos indicando el tipo y la m odalidad de la acción, sus
circunstancias espaciales y tem porales, su cercano o lejano ob-
jeto, etc. que resulta difícil extraer de este enredo el contenido
m ism o del enunciado y aprehenderlo com o contenido significa-
tivo independiente, L a expresión de acción nunca aparece aquí
com o una expresión genérica, sino com o una expresión indivi-
dualm ente determ inada, caracterizada por partículas especiales
a las cuales está inseparablem ente unida. 207 A unque, por W 1a
parte, m ediante todas estas partículas la acción o el proceso es
captado com o el todo intuitivo concreto, por la otra no se con-
sigue indicar ni destacar con precisión lingüística la unidad del
suceso y especialm ente la unidad del sujeto de la actividad. 208
T oda la luz del lenguaje parece alcanzar sólo al contenido del
suceso m ism o y no al yo que participa activam ente en él. E n
la m ayoría de las lenguas de los indios am ericanos, por ejem plo,
la flexión del verbo está regida no por el sujeto sino por el ob.
jeto de la acción. E l verbo transitivo no está determ inado en
cuanto a su núm ero por el sujeto sino por el objeto directo:
el verbo debe encontrarse en plural cuando se refiere a una
pluralidad de objetos sobre los que se actúa. D e este m odo, el
objeto gram atical de la oración se convierte en el sujeto lógic0 20lJ
207 A este respecto confrontar las observaciones típicas que hace K . v.
d. S teinen sobre la lengua bakairi, Unter den Naturvolkern Zentral-Brasi.
liens, pp. 78 ss., Baka'iri-Sprache, pp. IX s.
208 G atschet (op. cit. pp. 572 s.) apunta que el verbo de la lengua
klam ath solam ente expresa la acción verbal o el estado de la form a hu-
personal e indefinida _com parable a nuestro infinitivo. P or lo tanto, en
una construcción com o "tú. rom per - palo" la acción verbal sólo alude al
rom per sin referencia al sujeto de la acción. S im ilarm ente las lenguas m a.
yas no poseen verbos transitivos activos com o los nuestros; sólo conocen
nom bres y ve.rbos absolutos que indican el estado del ser, un atributo o una
actividad, construidos corno predicados de un pronom bre personal o de
una tercera persona que funja corno sujeto, pero no adm iten ningún objeto
directo. L as palabras que sirven para representar una acción transitiva son
nom bres prim itivos o derivados que en cuanto tales van ligados a un pre-
fijo. L a oración m aya com o "tú has m atado a m i padre" o "tú has escritC ',
un libro" dice propiam ente "tu m uerto es m i padre", "tu escrito es el li,
bro" (m ás detalles en E d. E eler, Das Konjugationssystem cler M aya-Sprache,
B erlín, 1887, pp. 9, 17 ss.). T am bién en la expresión verbal de las len-,
guas m ayas son frecuentes esas frases "im personales"; aquí se dice "m i;
visión fue la estrella" en vez de "yo vi la estrella", etc. C f. H um boldt,
Kawi. TVerk, JI, 80, 350 s., 397.
201l C f. G atschet, op. cit., p. 434 y, especialm ente, ed. S eler, op. cit.
 ')
')
~58 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A
LA FASE DE LA E X P R E S Ió N IN T U IT IV A
259
~
d e la m is m a , el cual rig e al v e rb o . La e s tru c tu ra de la o ra - ')
canza en una e ta p a re la tiv a m e n te ta rd ía . E s to m is m o hem os
c ió n y d e to d o e l le n g u a je to m a a l v e rb o c o m o p u n to d e p a rti-
h a lla d o y a re s p e c to de la d e te rm in a c ió n te m p o ra l;2 1 1 re s p e c to )
d a , p e ro e l v e rb o m is m o p e rm a n e c e d e n tro de la e sfe ra de la
de la re fe re n c ia a l y o , la s tra n s ic io n e s p ro g re s iv a s que tie n e n
in tu ic ió n o b je tiv a . Lo q u e e l le n g u a je e x p re sa y d e s ta c a com o )
lu g a r aquí pueden e s c la re c e rs e s i s e e x a m in a el m odo c o m o a l-
m o m e n to esencial e s e l c o m ie n z o y el c u rso d e l a c o n te c im ie n to
g u n a s le n g u a s d is tin g u e n : la e s fe ra d e la e x p re s ió n v e rb a l " tra n - )
y n o la e n e rg ía d e l s u je to m a n ife s ta d a e n la a c c ió n .
s itiv a " d e la e s fe ra d e la e x p re s ió n " in tra n s itiv a " , echando m ano
E n c o n tra m o s q u e .e s ta in tu ic ió n b á s ic a e m p ie z a a c a m b ia r en )
d e m e d io s p u ra m e n te fo n é tic o s . A s í, p o r e je m p lo , e n d ife re n te s
a q u e lla s le n g u a s q u e h a n avanzado h a s ta una c o n fig u ra c ió n pu-
le n g u a s s e m ita s e l v e rb o in tra n s itiv o o s e m ip a s iv o , el cual no )
ra m e n te p e rso n a l d e la a c c ió n v e rb a l y e n la s c u a le s , p o r lo ta n -
e x p re sa p u ra m e n te una a c c ió n s in o un e s ta d o y una p a s ió n ,
to , la c o n ju g a c ió n no c o n s is te b á s ic a m e n ~ e en la c o m b in a c ió n )
e s tá in d ic a d o por o tra p ro n u n c ia c ió n v o c á lic a d is tin ta . Según
d e l n o m b re v e rb a l c o n s u fijo s p o s e s iv o s , s in o e n un e n la c e s in -
D illm a n n e n e l e tío p e e s ta d ife re n c ia c ió n d e lo s v e rb o s in tra n . )
té tiw d e la e x p re s ió n v e rb a l c o n la e x p re s ió n d e lo s p ro n o m b re s
s itiv o s m e d ia n te la p ro n u n c ia c ió n se ha m a n te n id o v iv a : to d o s
p e rs o n a le s . Lo que d is tin g u e a e s ta s ín te s is del p ro c e d im ie n to )
lo s v e rb o s q u e d e s ig n a n a trib u to s , c u a lid a d e s c o rp o ra le s o e s p i-
d e la s le n g u a s lla m a d a s " p o lis in té tic a s " es que se fu n d a en un
ritu a le s , s u frim ie n to s o a c tiv id a d e s no lib re s , s e p ro n u n c ia n de )
a n á lis is p re v io . E l e n la c e q u e s e lle v a a c a b o e n e s ta s ín te s is n o
un m odo d is tin to a a q u e llo s v e rb o s q u e deben d e s ig n a r una ac-
es una m e ra fu s ió n , u n a m e ra in te rp e n e tra c ió n d e lo s o p u e s to s ,
tiv id a d d e l y o p u ra e in d e p e n d ie n te .212 E l s im b o lis m o fo n é tic o
)
s in o que supone p re c is a m e n te la d ife re n c ia c ió n y la s e p a ra c ió n
s irv e a q u Í p a ra e x p re sa r e se p ro c e so e s p iritu a l fu n d a m e n ta l que )
e le e s to s o p u e s to s . C on e l d e s a rro llo de lo s p ro n o m b re s p e rso -
s e v a m a n ife s ta n d o c o n c la rid a d c re c ie n te en la fo rm a c ió n del
n a le s s e .e s c in d ie r o n c la ra m e n te en e l le n g u a je lo s c a m p o s del
le n g u a je ; m u e s tra cóm o e l y o se a p re h e n d e a s í m is m o en la
)
s e r s u b je tiv o y d e l s e r o b je tiv o ; no o b s ta n te , en la fle x ió n del c o n tra fig u ra d e la a c c ió n v e rb a l y c ó m o a l irs e é s ta p e rfila n d o ,)
v e rb o la s e x p re s io n e s que d e s ig n a n e l s e r s u b je tiv o y a q u e lla s y d ife re n c ia n d o con m ayor p re c is ió n , el yo s e e n c u e n tra ta m -
que d e s ig n a n el acaecer o b je tiv o v u e lv e n a ju n ta rs e en una )
b ié n a s í m is m o y c o m p re n d e la p o s ic ió n e s p e c ia l q u e ocupa.
nueva u n id a d . S ie m p re y c u a n d o a c e p te m o s que e n e s ta u n ió n
)
s e e n c u e n tra e x p re sa d a la n a tu ra le z a e s e n c ia l y e s p e c ífic a del
v e rb o , e n to n c e s te n e m o s que c o n c lu ir que e s ta n a tu ra le z a s ó lo )
s e c u m p le c a b a lm e n te e n la v in c u la c ió n d e l e le m e n to v e rb a l con
)
la s e x p re s io n e s d e l s e r p e rs o n a l. "P ues e l s e r a c tu a l, que en la
re p re s e n ta c ió n g ra m a tic a l e s tá c a ra c te riz a d o p o r e l v e rb o -d ic e )
H u m b o ld t- ...2 l0 no se puede e x p re sa r fá c ilm e n te en s í m is m o ,
)
s in o que s ó lo s e m a n ifie s ta C O m o el ser con una d e te rm in a d a
m o d a lid a d , en un tiempo y persona d e te rm in a d o s ; la e x p re s ió n )
de e s ta ín d o le e s tá in d is o lu b le m e n te e n tre la z a d a con la ra íz ,
)
p a ra in d ic a r c o n c e rte z a que la ra íz s ó lo p u e d e c o n c e b irs e con
d ic h o s a trib u to s y en c ie rto s e n tid o debe s u s titu irs e por e llo s . )
S u n a tu ra le z a [d e l v e rb o ] c o n s is te p re c is a m e n te e n e s ta m o v ili-
)
d a d , re s id e e n la im p o s ib ilid a d d e s e r fija d o , c o m o n o s e a e n e l
caso e s p e c ífic o " . S in e m b a rg o , ni la d e te rm in a c ió n te m p o ra l )
y p e rs o n a l, n i la fija c ió n te m p o ra l y p e rso n a l de la e x p re s ió n )
v e rb a l c o r~ e sp o n d e n a s u e s ta d o p rim ig e n io , s in o q u e am bas se-
ñ a la n una m e ta que en e l d e s a rro llo del le n g u a je s ó lo s e a l- ')

211 V éase supra, p p . 1 8 5 s. )

2 1 0 H u m b o ld t, Kawi-Werk, n, 79 s. 212 D ilIm a n n ,Xthiopische Grammatik, pp. 116 s.
)
)

)
,
f
(
( C O N C E P T U A C IÓ N Y C L A S IF IC A C IÓ N L IN G ü íS T IC A S 261

('
h a c e s u rg ir e l c o n c e p to "por a b s tra c c ió n " : nos enseña a c o n s ti-
( Capítulo IV tu irlo c o m p a ra n d o c o s a s o re p re s e n ta c io n e s c o in c id e n te s y a b s tra -
y e n d o lo s " ra s g o s c o m u n e s " d e e llo s . Q u e lo s c o n te n id o s com pa-
(
EL L E N G U A JE COM O E X P R E S IÓ N DEL P E N S A M IE N T O ra d o s p o r n o s o tro s tienen y a d e te rm in a d o s "ra sg o s", q u e poseen
( CONCEPTUAL. LA FORM A DE LA C O N C E P T U A C IÓ N p ro p ie d a d e s c u a lita tiv a s d e a c u e rd o c o n la s c u a le s p u e d e n d iv i-

Y C L A S IF IC A C IÓ N L IN G ü íS T IC A S d irs e e n c la s e s y fa m ilia s , e s p e c ie s y g é n e ro s , e s a lg o q u e s e to m a
(
c o m o p re s u p u e s to e v id e n te que n o n e c e s ita d e e s p e c ia l m e n c ió n .
( S in e m b a rg o , e n e s ta a p a re n te e v id e n c ia re s id e p re c is a m e n te uno

l. L A O O N C E P T U A C IÓ
CUN A L IT A T IV A d e lo s p ro b le m a s m á s d ifíc ile s que n o s o fre c e la fo rm a c ió n del
(
c o n c e p to . A n te to d o , aquí v u e lv e a p re s e n ta rs e la c u e s tió n de
( EL PROBLEM A
d e la c o n c e p tu a c ió n s e ñ a la e l p u n to en que la ló - s i lo s " ra s g o s " d e a c u e rd o con lo s c u a le s d iv id im o s la s c o s a s e n

y c la s e s n o s e s tá n dados ya a n te s de la fo rm a c ió n del le n g u a je ,
( g ic a la filo s o fía d e l le n g u a je s e to c a n m á s d e c e rc a , p a re c ie n d o
fu n d irs e en una u n id a d in s e p a ra b le . Todo a n á lis is ló g ic o del o s i q u iz á s nos son p ro p o rc io n a d o s s ó lo a través d e la m is m a .
( c o n c e p to p a re c e c o n d u c ir e n ú ltim a in s ta n c ia a un p u n to en el "L a te o ría d e la a b s tra c c ió n " -a p u n ta S ig w a rt c o n ra z ó n - o l-
v id a que p a ra re d u c ir un o b je to re p re s e n ta d o a s u s ra s g o s in d i-
( cual el exam en d e lo s c o n c e p to s s e c o n v ie rte en exam en d e p a la -
b ra s y n o m b re s. E l n o m in a lis m o c o n s e c u e n te re d u c e a m b o s p ro : v id u a le s s e n e c e s ita y a d e ju ic io s cuyos p re d ic a d o s tie n e n que
( b le m a s a uno s o lo : e l c o n te n id o del c o n c e p to s e d is u e lv e p a ra ser re p re s e n ta c io n e s g e n e ra le s (c o m ú n m e n te lla m a d o s concep-

( él en e l c o n te n id o y fo rm a de la p a la b ra . A sí p u e s, p a ra é l la to s ), y o lv id a ta m b ié n que estos c o n c e p to s , en ú ltim a in s ta n c ia ,

v e rd a d m is m a d e v ie n e una d e te rm in a c ió n n o ta n to ló g ic a com o deben a lc a n z a rs e d e c u a lq u ie r o tra m a n e ra que no sea esa abs-
( lin g ü ís tic a : veritas in dicto) non in re consistit. L a v e rd a d a lu d e tra c c ió n , p u e s to q u e s o n e llo s lo s q u e h a c e n p o s ib le e s te p ro c e s o

( a una c o n c o rd a n c ia que no ha d e e n c o n tra rs e en la s c o s a s m is - de a b s tra c c ió n . M ás aún, o lv id a que en e s te p ro c e so se p re su -

m as ni en la s id e a s , s in o que se re fie re e x c lu s iv a m e n te a la pone que el cam po d e lo s o b je to s que se han d e c o m p a ra r e s tá
( c o n e x ió n de lo s s ig n o s , e s p e c ia lm e n te de lo s s ig n o s fo n é tic o s . d e fin id o de a lg ú n m odo, y tá c ita m e n te e s tá p re s u p o n ie n d o un
( E l p e n s a m ie n to c o m p le ta m e n te "p u ro ", m udo, no c o n o c e ría la c rite rio p a ra u n ific a r e s te c a m p o y p a ra buscar lo s ra s g o s c o m u -
o p o s ic ió n d e v e rd a d e ro y fa ls o , la c u a l e s c re a d a e n y p o r e l le n - nes. F in a lm e n te , e s te c rite rio , si n o se p ro c e d e c o n a b s o lu ta a r-
( g u a je . A sí pues, la c u e s tió n del v a lo r y o rig e n del c o n c e p to b itra rie d a d , no puede ser o tro s in o que e s o s o b je to s pueden
( nos conduce n e c e s a ria m e n te a la c u e s tió n d e l o rig e n d e la p a la - ser c o n o c id o s a n tic ip a d a m e n te com o s e m e ja n te s p o rq u e to d o s
b ra : in v e s tig a r la g é n e s is d e la s s ig n ific a c io n e s y c la s e s e le p a la - tie n e n un d e te rm in a d o c o n te n id o com ún, e s to e s, p o rq u e ya
1
(

( 1
¡ b ra s p a re c e
n e n te d e l
m ie n to .1
s e r e l ú n ic o
c o n c e p to y su
m e d io
fu n c ió n
p a ra
en
e n te n d e r
la
e l s e n tid o
e s tru c tu ra del
in m a -
c o n o c i-
e x is te una
d is tin g u id o s
id e a
de
g e n e ra l
la to ta lid a d
con ayuda
de
d e la
lo s o b je to s .
c u a l e s to s o b je to s
Toda la te o ría
son
de
la fo rm a c ió n d e lo s c o n c e p to s m e d ia n te c o m p a ra c ió n y a b s tra c -
(
U n exam en m á s a fo n d o d e m u e s tra e n v e rd a d que la s o lu c ió n c ió n s ó lo tie n e s e n tid o s i, c o m o fre c u e n te m e n te o c u rre , se p re -
t que el n o m in a lis m o o fre c e al p ro b le m a del c o n c e p to es una s e n ta e l p ro b le m a d e in d ic a r lo q u e hay de com ún e n la s c o s a s
fa ls a s o lu c ió n , p u e s to que fo rm a un c írc u lo v ic io s o . P u e s s i b ie n d e s ig n a d a s a la s a z ó n c o n la m is m a p a la b ra por el uso lingüís-
(
e l le n g u a je d e b e o fre c e r a q u í la " e x p lic a c ió n " ú ltim a y e n c ie rto tico com ún, a c la ra n d o así el v e rd a d e ro s ig n ific a d o de la pala-
( s e n tid o ú n ic a de la fu n c ió n c o n c e p tu a l, por o tro la d o vem os b ra . S i a lg u ie n tie n e que dar e l c o n c e p to e le a n im a l, de gas, de
que e l le n g u a je m is m o en n in g ú n m o m e n to d e s u p ro p io desa- ro b o , e tc ., s e p u e d e te n e r la te n ta c ió n de p ro c e d e r a h a lla r lo s
(
rro llo puede p re s c in d ir de e s ta fu n c ió n . y e s te c írc u lo v ic io s o ra sg o s com unes de to d a s la s cosas que son lla m a d a s a n im a le s ,
( v u e lv e a re p e tirs e en cada caso. La d o c trin a ló g ic a tra d ic io n a l d e to d o s lo s c u e rp o s que s o n lla m a d o s g a s e s , d e to d a s la s a c c io -
nes que son lla m a d a s ro b o s. S i e s to e s fru c tífe ro , s i e s ta in d i-
( 1 C f. supra, pp. ss.
88 c a c ió n p a ra fo rm a r c o n c e p to s es p ra c tic a b le , c o n s titu y e o tra

l 260 c u e s tió n ; s e ría a d m is ib le s i p u d ié s e m o s suponer que no c a b e la

(
(
 ~
~
262 . F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A C O N C E P T U A C IÓ N Y C L A S IF JC A C IÓ N L IN G ü íS T IC A S 263
~

m enor duda re s p e c to a qué e s lo q u e te n e m o s q u e lla m a r a n i- larizarla p ro g re s iv a m e n te . D e l c o n c e p to s e e x ig e " u n iv e rs a lid a d "

~
m a l, g a s y ro b o , e s to e s , s i v e rd a d e ra m e n te c o n tá ra m o s ya con p e ro é s ta n o e s u n fin e n s í m is m a s in o s ó lo s irv e c o m o v e h íc u lo ~
e l c o n c e p to q u e b u s c a m o s . A sí p u e s, q u e re r fo rm a r un concep- p a ra a lc a n z a r la v e rd a d e ra m e ta d e l c o n c e p to q u e e s la p re c is ió n .
)
to p o r a b s tra c c ió n e q u iv a le a b u s c a r lo s a n te o jo s que te n e m o s A n te s de que c u a le s q u ie ra c o n te n id o s puedan se r c o m p a ra d o s
en la n a riz c o n a y u d a d e e s to s m is m o s a n te o jo s .2 D e hecho la e n tre s í y o rd e n a d o s e n c la s e s d e a c u e rd o c o n e l g ra d o d e s e m e . )
te o ría de la a b s tra c c ió n s ó lo re s u e lv e la c u e s tió n de forma
la ja n z a que p re s e n te n , e n g lo b a n d o una c la s e c o n la o tra , e llo s
')
conceptual r e c u r r i e n d o c o n s c ie n te o tá c ita m e n te a la forma lin- m is m o s d e b e n s e r d e te rm in a d o s como c o n t e n i d o s . P e r o p a r a e llo
güística, c o n l o c u a l e l p ro b le m a no s e re s u e lv e s in o ú n ic a m e n - e s n e c e s a rio el a c to ló g ic o de afirmaáón y diferenciación a ')
te s e re le g a a o tro cam po. E l p ro c e s o d e a b s tra c c ió n s ó lo p u e d e tra v é s d e l c u a l s u rg e n e n e l flu jo c o n tin u o d e la c o n c ie n c ia a l.
')
e fe c tu a rs e s o b re a q u e llo s c o n te n id o s q u e e s té n y a d e a lg ú n m o d o g u n a s in c is io n e s , a tra v é s d e l c u a l e l in c e s a n te ir y v e n ir d e la s
d e te rm in a d o s y d e s ig n a d o s , c la s ific a d o s lin g ü ís tic a y m e n ta l- im p re s io n e s s e n s ib le s p a re c e d e te n e rs e y e n c o n tra r c ie rto s p u n to s )
m e n te . P e ro -d e b e p re g u n ta rs e a h o ra -, ¿ c ó m o e s q u e s e lle g a d e re p o so . P o r lo ta n to , e l re n d im ie n to o rig in a rio y d e c is iv o d e l
)
a e s ta c la s ific a c ió n ? ¿ C u á le s s o n la s c o n d ic io n e s de e s ta forma- c o n c e p to no e s la c o m p a ra c ió n de la s re p re s e n ta c io n e s ni su
ción primaria que se o p e ra en e l le n g u a je y que c o n s titu y e el a g ru p a c ió n en g é n e ro s y e s p e c ie s , s in o la c o n fo rm a c ió n de la s )
fu n d a m e n to p a ra to d a s la s s ín te s is p o s te rio re s m ás c o m p le ja s im p re s io n e s e n re p re s e n ta c io n e s . E n tre lo s ló g ic o s m o d e rn o s es
)
d e l p e n s a m ie n to ló g ic o ? ¿ P o r q u é v ía c o n s ig u e escapar e l le n - L o tz e q u ie n a n te to d o ha c a p ta d o con m ayor p e n e tra c ió n e s ta
g u a je a l flu jo h e ra c lite a n o d e l d e v e n ir, e n el que n in g ú n con- c o n e x ió n , a u n q u e e n la in te rp re ta c ió n y e x p o s ic ió n q u e d io d e )
te n id o re to rn a v e rd a d e ra m e n te id é n tic o , c o n tra p o n ié n d o s e en e lla no c o n s ig u ió lib e ra rs e c o m p le ta m e n te de la s c a d e n a s que
c ie rto m o d o a é l y e x tra y e n d o d e é l c a ra c te re s fijo s ? A q u í re s id e le im p u s o la tra d ic ió n ló g ic a . S u te o ría d e l c o n c e p to p a rte de
)
e l a u té n tic o s e c re to d e la " p re d ic a c ió n " , ló g ic o y lin g ü ís tic o al que e l a c to d e p e n s a m ie n to o rig in a rio no puede c o n s is tir e n e l ,)
m is m o tie m p o . E l c o m ie n z o d e l p e n s a m ie n to y d e l le n g u a je no e n la c e d e ¡jo s re p re s e n ta c io n e s d a d a s , s in o que la te o ría ló g ic a
)
e s tá e n c a p ta r y d e n o m in a r s im p le m e n te c u a le s q u ie ra d ife re n - tie n e q u e d a r a q u í u n p a s o m á s a trá s . P a ra q u e la s re p re s e n ta -
c ia s d a d a s e n la s e n s a c ió n o e n la in tu ic ió n s in o en tra z a r es- c io n e s p u e d a n e n la z a rs e e n la fu n c ió n de un pensamiento, nece- I )

p o n tá n e a m e n te lím ite s , e fe c tu a n d o c ie rta s s e p a ra c io n e s y e n la c e s s ita n s o m e te rs e p rim e ro a un p ro c e s o d e c o n fo rm a c ió n a tra v é s

)
e n v irtu d d e lo s c u a le s s u rja n d e l flu jo s ie m p re id é n tic o d e la del c u a l s e c o n v ie rte n en m a te ria l ló g ic o . S o le m o s p a s a r por

c o n c ie n c ia fo rm a s in d iv id u a le s c la ra m e n te d e fin id a s . L a L ó g ic a a lto e s ta p rim e ra o p e ra c ió n del p e n s a m ie n to p o rq u e ya e s tá )

s u e le e n c o n tra r e l lu g a r d e n a c im ie n to d e l c o n c e p to ahí donde e fe c tu a d a e n la fo rm a c ió n del le n g u a je que h e re d a m o s y, por
)
s e a lc a n z a u n a c la ra d e lim ita c ió n d e l c o n te n id o s ig n ific a tiv o d e c o n s ig u ie n te , p a re c e s e r u n o d e lo s p re s u p u e s to s e v id e n te s y n o
la p a la b ra y una fija c ió n u n ív o c a d e l m is m o m e d ia n te d e te rm i- u n a ta re a p ro p ia d e l p e n s a m ie n to . P e ro e n v e rd a d , si h a c e m o s ,)
nadas o p e ra c io n e s in te le c tu a le s , p a rtic u la rm e n te m e d ia n te el c a s o o m is o d e la s m e ra s in te rje c c io n e s y e x p re s io n e s d e e x c ita -
)
p ro c e d im ie n to d e la " d e fin ic ió n " según genus proximum y diffe. c ió n , la c re a c ió n d e la s p a la b ra s d e l le n g u a je im p lic a la fo rm a
rentia speeifica. P e ro p a ra lle g a r a l o rig e n ú ltim o d e l c o n c e p to , fu n d a m e n til d e l p e n s a m ie n to , la fo rm a d e la objetivación. :É s ta )

e l p e n s a m ie n to debe re tro c e d e r h a s ta un e s tra to to d a v ía m ás no puede e s ta r e n c a m in a d a a e s ta b le c e r c o n e x io n e s e n tre lo

)
p ro fu n d o , debe e s c u d riñ a r lo s c rite rio s de e n la c e y s e p a ra c ió n m ú ltip le , s o m e tid a s a u n a re g la u n iv e rs a lm e n te v á lid a , s in o q u e

q u e o p e ra n e n e l p ro c e s o m is m o d e la fo rm a c ió n d e la s p a la b ra s a n te s d e b e d e s e m p e ñ a r la ta re a p re v ia d e d a r a c a d a im p re s ió n )
y s o n d e c is iv a s p a ra a g ru p a r to d o e l m a te ria l d e la re p re s e n ta - la s ig n ific a c ió n d e a lg o v á lid o en s í. P o r lo ta n to , e s te tip o de
)
c ió n b a jo d e te rm in a d a s c la s ific a c io n e s lin g ü ís tic a s . o b je tiv a c ió n n o tie n e to d a v ía nada q u e v e r c o n a trib u ir al con-

P u e s la ta re a primigenia d e la c o n c e p tu a c ió n no e s , c o m o lo te n id o u n a re a lid a d to ta lm e n te in d e p e n d ie n te d e l c o n o c im ie n to , ,)
h a v e n id o c re y e n d o la ló g ic a , b a jo la p re s ió n de una tra d ic ió n s in o q u e to d o lo q u e tra ta d e h a c e r e s fija r e l c o n te n id o para el
')
s e c u la r, generalizar c a d a v e z m á s la re p re s e n ta c ió n , s in o particu- c o n o c im ie n to y c a ra c te riz a rlo c o m o a lg o id é n tic o a s í m is m o y
re p e titiv o e n m e d io d e l c a m b io d e la s im p re s io n e s . " C o n s ig u ie n - )
te m e n te , a tra v é s d e la o b je tiv a c ió n ló g ic a q u e se o p e ra en la
2 S ig w a rt, Logik, 2(1 e d . , J , 320 ss. )

)
)
,
•f "1£
:l"
}
( 2G.1 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü ÍS T IC A C O N C E P T U A C I6 N y C L A S IF IC A C I6 N L IN G ü íS T IC A S 265

(
c re a c ió n del n o m b r e el c o n t e n i d o d e n o m i n a d o n o e s a rro ja d o a s a b e m o s , n u e s tra s e n s a c ió n s ie m p re c a p ta un s o lo m a tiz d e te r-
( u n a re a lid a d e x te rio r; el m undo e x te rio r en el c u a l o t r o s e s p e - m in a d o del c o lo r, un s o lo to n o con una d e te rm in a d a a ltu ra ,
ra n v o lv e r a h a lla r e l c o n te n id o a l q u e n o s re fe rim o s e s g e n e ra l- in te n s id a d y c u a l i d a d ... Q u ie n tra te d e a p re h e n d e r lo g e n e ra l
(
m e n te s ó lo e l m u n d o de 10 p e n s a b l e ; a é l s e a trib u y e aquí la d e l c o lo r o d e l to n o s ie m p re s e e n c o n tra rá q u e lo q u e s e o fre c e
( primera in s ta n c ia d e a lg o p ro p ia m e n te e x is te n te y de una le g a - a s u in tu ic ió n e s s ie m p re un c o lo r y u n to n o d e te rm in a d o s , lo
lid a d in te rn a q u e e s la m is m a p a ra to d o s lo s s e re s p e n s a n te s , q u e s ó lo lle v a a p a re ja d a la id e a de que c u a lq u ie r o tro to n o y
(
siendo in d e p e n d ie n te d e e l l o s ." c u a lq u ie r o tro c o lo r tie n e e l m is m o d e re c h o d e s e rv ir c o m o e je m -
( y a h o ra , a e s ta p rim e ra fija c ió n de c u a le s q u ie ra c u a lid a d e s p lo in tu itiv o d e l u n iv e rs a l que no es en s í m is m o in tu ib le ; o
a p re h e n s ib le s p o r e l p e n s a m ie n to y e l le n g u a je se añaden o tra s b ie n puede o c u rrir que s u m e m o ria le o fre z c a m u c h o s c o lo re s
(
d e te rm in a c io n e s a tra v é s d e la s c u a le s e n tra n e n c i e r t a s relacio-- y to n o s s u c e s iv a m e n te ju n to c o n la m is m a re fle x ió n de que 10
( nes) d is p o n ié n d o s e en o rd e n a c io n e s y s e rie s . C a d a c u a lid a d in - que se busca no s o n e s to s m is m o s s in o 10 que haya de com ún
d iv id u a l no s ó lo p o s e e en s í m is m a un " q u id " id é n tic o , una e n tre e llo s , 1 0 c u a l n o p u e d e s e r a p re h e n d id o e n n in g u n a in tu i-
(
c o m p o s ic ió n e s p e c ific a , s in o q u e e n v irtu d d e e s ta m is m a s e re - c i ó n ... P a la b ra s c o m o c o lo re s y to n o s e n v e rd a d s o n s o la m e n te
( la c io n a c o n o tra s c u a lid a d e s ; y e s ta re la c ió n ta m p o c o e s a rb itra - d e s ig n a c io n e s re s u m id a s de p ro b le m a s ló g ic o s que no pueden
ria s in o q u e p re s e n ta una fo rm a p e c u lia r o b je tiv a . A h o ra b ie n , re s o lv e rs e e n fo rm a de una re p re s e n ta c ió n c e rra d a . A tra v é s d e
(
aunque conocem os y re c o n o c e m o s a e s ta ú ltim a c o m o ta l fo rm a e lla s o rd e n a m o s a n u e s tra c o n c ie n c ia que s e re p re s e n te y com -
( o b je tiv a , ta m p o c o podem os c o n tra p o n e rla a lo s c o n te n id o s in d i- p a re lo s to n o s y c o lo re s in d iv id u a lm e n te re p re s e n ta b le s , p e ro
v id u a le s com o a lg o in d e p e n d ie n te y s e p a ra b le , s in o que s ó lo a p re h e n d ie n d o en e s ta c o m p a ra c ió n el fa c to r com ún que, de
(
en y a tra v é s d e é s to s p o d e m o s e n c o n tra rla . S i d e s p u é s d e h a - a c u e rd o c o n e l te s tim o n io d e n u e s tra s e n s a c ió n , e s tá c o n te n id o
( berlos f i j a d o y d e n o m i n a d o c o m o c o n t e n i d o s los a g r u p a m o s e n en e llo s p e ro que n in g ú n e s fu e rz o d e l p e n s a m ie n to puede des-
fo rm a de s e rie , p a re c e que con e llo hem os e s ta b le c id o a lg o v in c u la r v e rd a d e ra m e n te de a q u e llo que lo s d is tin g u e ni con-
.
(
común q u e s e e s p e c i f i c a e n l o s m i e m b r o s i n d i v i d u a l e s d e l a s e r i e fig u ra r c o n d ic h o fa c to r e l c o n te n id o de una nueva re p re s e n ta -
( y s e m a n ifie s ta e n to d o s e llo s , a u n q u e e n c a d a u n o o fre c e u n a c ió n ig u a lm e n te i n t u i t i v a ." ,') H e m o s re p ro d u c id o a q u í d e ta lla d a -
d ife re n c ia p e c u lia r. No o b s ta n te , com o hace n o ta r L o tz e , e s te
{ m e n te e s ta te o ría d e L o tz e a c e rc a d e l " p rim e r u n iv e rs a l" p o rq u e ,
primer universal es de un tip o e s e n c ia lm e n te d is tin to a l d e lo s c o rre c ta m e n te e n te n d id a e in te rp re ta d a , puede c o n v e rtirs e e n la
( c o n c e p to s g e n é ric o s c o rrie n te s d e la ló g ic a . " N o s o tro s c o m u n i- c la v e p a ra e n te n d e r la fo rm a o rig in a ria d e la c o n c e p tu a c ió n que
c a m o s a o tro e l c o n c e p to g e n e ra l d e u n a n im a l o de una fig u ra
( p riv a en el le n g u a je . La tra d ic ió n ló g ic a , ta l com o m u e s tra
g e o m é tric a o b lig á n d o lo a e fe c tu a r u n a s e rie p re c is a d e o p e ra c io - c la ra m e n te la e x p o s ic ió n de L o tz e fre n te a e s te p ro b le m a se
( n e s m e n ta le s d e e n la c e , s e p a ra c ió n o re la c ió n so b re u n n ú m e ro e n c u e n tra fre n te a u n c u rio s o d ile m a . L a ló g ic a tra d ic io n a l c re e
d e re p re s e n ta c io n e s a is la d a s q u e s e s u p o n e n c o n o c id a s . A l fin a l firm e m e n te q u e -e l c o n c e p to debe e s fo rz a rs e m e ra m e n te por a l.
(
d e e s ta o p e ra c ió n ló g ic a s e h a lla rá p re s e n te e n s u c o n c ie n c ia el canzar la u n iv e rs a lid a d y que su re n d im ie n to debe c o n s is tir
( m is m o c o n te n id o q u e q u e ría m o s c o m u n ic a rle . P o r e l c o n tra rio , fin a lm e n te e n a lc a n z a r re p re s e n ta c io n e s u n iv e rs a le s ; p e ro re s u lta
n o e s p o s ib le e s c la re c e r p o r e s te m is m o c a m in o en qué c o n s is te
( q u e e s te e s fu e rz o q u e e n s í e s s ie m p re id é n tic o , n o s ie m p re p u e d e
e l a z u l g e n é ric o q u e e s t á i m p l i c a d o e n las r e p r e s e n t a c i o n e s d e l e fe c tu a rs e d e la m is m a m a n e ra . H ay, pues, que d is tin g u ir una
( a z u l c la ro y d e l a z u l O s c u ro , o b ie n e n q u é c o n s is te e l c o lo r g e - d o b le fo rm a d e 10 u n i v e r s a l : u n a , e n l a c u a l s ó l o p a r e c e e s t a r d a d o
n é ric o q u e e s tá im p lic a d o e n la s re p re s e n ta c io n e s d e l ro jo y d e l
( im p líc ita m e n te e n fo rm a d e u n a re la c ió n q u e o s te n ta n lo s c o n te -
a m a r i l l o ... A q u e llo e n q u e c o in c id e n e l ro jo y e l a m a rillo y p o r n id o s in d iv id u a le s , y o tra e n la q u e ta m b ié n e m e rg e e x p líc ita -
( v irtu d d e lo c u a l s o n c o lo re s n o p u e d e se p a ra rse d e a q u e llo por m e n te -e n fo rm a de una re p re s e n ta c ió n in tu itiv a in d e p e n d ie n te .
( v irtu d d e lo c u a l e l ro jo e s ro jo y e l a m a rrillo a m a rillo ; e s d e c ir, P e ro a p a rtir d e a q u í s ó lo s e re q u ie re dar un p a s o m á s a d e la n te
no puede se p a ra rse d e ta l m o d o que e s te fa c to r com ún c o n s ti- p a ra in v e rtir la re la c ió n : p a ra c o n s id e ra r a la re la c ió n c o n s ta n te
tu y a e l c o n te n id o de una te rc e ra re p re s e n ta c ió n q u e fu e ra d e la
<-
m is m a e s p e c ie y o rd e n d e la s o tra s d o s c o s a s c o m p a ra d a s . Según
3 L o tz e , Logik) 2 '" e d ., L e i p z i g , 1880, pp. 14 ss., 29 ss.
<-
(
(
 1
~
266 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L I N G ü íS T I C A ")
C O N C E P T U A C IÓ N Y C L A S IF IC A C IÓ N L I N G ü íS T I C A S 25 7

")
c o m o v e rd a d e ro c o n te n id o y f u n d a m e n to ló g ic o d e l c o n c e p to , te r m in a d a s o lu c ió n , p a r e c e c o n s titu ir u n o d e s u s m á s d if íc ile s
c o n s id e r a n d o a la " r e p r e s e n ta c ió n u n iv e r s a l" s ó lo c o m O a c c i- y c o n tr o v e r tid o s p r o b le m a s . D e s d e H u m b o ld t s e a c o s tu m b r a )
d e n te p s ic o ló g ic o d e l m is m o , q u e n o e s s ie m p r e in d is p e n s a b le h a b la r d e la " f o r m a in te r n a " d e c a d a u n a d e la s le n g u a s p a r a
')
n i a lc a n z a b le . L o tz e n o d io e s te p a s o ; e n lu g a r d e h a c e r u n a d e s ig n a r la le y e s p e c íf ic a , q u e d is tin g u e a c a d a le n g u a d e la s
d is tin c ió n c la r a y d e p r in c ip io e n tr e la e x ig e n c ia d e d e te r m in a - d e m á s e n s u c o n c e p tu a c ió n . H u m b o ld t e n tie n d e e s te c o n c e p to )
c ió n q u e p la n te a e l c o n c e p to y la e x ig e n c ia d e u n iv e r s a lid a d , c o m o lo p e r m a n e n te y u n if o r m e d e la la b o r d e l e s p ír itu p a r a h a -
v u e lv e a tr a n s f o r m a r lo s r a s g o s d is tin tiv o s p r im a r io s , h a c ia lo s c e r d e l s o n id o a r tic u la d o u n a e x p r e s ió n d e la s id e a s , c r e y e n d o
)
q u e lle v a e l c o n c e p to , e n u n iv e r s a lid a d e s p r im a r ia s , d e ta l m o d o h a b e r lo c a p ta d o a s í e n s u c o n te x to lo m á s c o m p le ta m e n te p o s ib le )
q u e p a r a é l, e n lu g a r d e h a b e r d o s r e n d im ie n to s c a r a c te r ís tic o s y h a b e r lo e x p u e s to s is te m á tic a m e n te . P e ro ya en H u m b o ld t
d e l c o n c e p to , e x is te n d o s f o r m a s d e lo u n iv e r s a l, u n " p r im e r " m is m o e s ta d e te r m in a c ió n n o e s u n ív o c a , p u e s e n o c a s io n e s la
)
y u n " s e g u n d o " u n iv e r s a l. P e r o d e la p r o p ia e x p o s ic ió n d e L o tz e f o r m a m is m a tie n e q u e r e p r e s e n ta r s e y e x p r e s a r s e e n la s le y e s )
s e d e s p r e n d e q u e e s to s d o s tip o s a p e n a s tie n e n e n c o m ú n e l d e la c o n c a te n a c ió n lin g ü ís tic a , y e n o c a s io n e s e n la f o r m a c ió n
n o m b r e , s ie n d o ta ja n te m e n te d is tin to s e n s u e s t r u c t u r a ló g ic a d e p a la b r a s p r im itiv a s . C o n s ig u ie n te m e n te , c o m o a lg u n a s v e c e s )
p e c u lia r . P o r q u e la r e la c ió n d e s u b s u n c ió n , c o n s id e r a d a p o r la s e h a a r g u m e n ta d o c o n r a z ó n c o n tr a H u m b o ld t, a v e c e s s e la )
ló g ic a tr a d ic io n a l c o m o e l v ín c u lo c o n s titu tiv o a tr a v é s d e l c u a l to m a e n s e n tid o m o r f o ló g ic o y a v e c e s e n s e n tid o s e m á n tic o .
lo u n iv e r s a l s e c o n e c ta c o n lo p a r tic u la r , e l g é n e r o c o n la s e s - P o r u n a p a r te s e r e f ie r e a la r e la c ió n q u e g u a r d a n e n la f o r m a -
)
p e c ie s y lo s in d iv id u o s , n o e s a p lic a b le a lo s c o n c e p to s q u e c ió n d e l le n g u a je d e te r m in a d a s c a te g o r ía s g r a m a tic a le s c o m o , )
L o tz e lla m a " p r im e r o s u n iv e r s a le s " . E l a z u l y e l a m a r r illo n o p o r e je m p lo , la s c a te g o r ía s d e n o m b r e y v e r b o ; p o r o tr a p a r te ,
s e e n c u e n tr a n c o m o c a s o s p a r tic u la r e s b a jo e l g é n e r o d e l " c o lo r s e r e m o n ta a l o r ig e n m is m o d e lo s s ig n if ic a d o s d e la s p a la b r a s . 4
)
e n g e n e r a l" s in o q u e " e l" c o lo r n o s e h a lla e n o tr a p a r te que S i e x a m in a m o s e l c o n j u n t o d e la s d e f in ic io n e s d e H u m b o ld t s a lta I )

n o s e a e n e llo s , a s í c o m o ta m b ié n e n la to ta lid a d d e lo s r e s ta n te s a la v is ta in e q u ív o c a m e n te q u e p a r a é l e l p u n to d e v is ta d e c is iv o
)
m a tic e s p o s ib le s d e c o lo r e s , y s ó lo e s c o n c e b ib le c o m o e s ta to - y p r e p o n d e r a n te e s e l ú ltim o . E l h e c h o d e q u e c a d a le n g u a e n
ta lid a d m is m a s e r ia lm e n te o r d e n a d a . D e e s te m o d o , s ig u ie n d o p a r tic u la r te n g a u n a f o r m a in te r n a p a r tic u la r , p a r a é l s ig n if ic a I )

a la ló g ic a g e n e r a l n o s v e m o s c o n d u c id o s a u n a d is tin c ió n que p r in c ip a lm e n te q u e a l e le g ir s u s d e s ig n a c io n e s la le n g u a n u n c a
)
e s tá p r e s e n te ta m b ié n a lo la r g o d e to d a la f o r m a c ió n d e lo s e x p r e s a s im p le m e n te lo s o b je to s p e r c ib id o s e n s í, s in o q u e e s ta
c o n c e p to s lin g ü ís tic o s . A n te s d e q u e e l le n g u a je pueda pasar e le c c ió n e s tá d e te r m in a d a p r e f e r e n te m e n te p o r la a c titu d e s p i- )
a la f o r m a d e g e n e r a liz a c ió n y s u b s u n c ió n d e l c o n c e p to , n e c e s ita r itu a l e n s u c o n ju n to , por la d ir e c c ió n d e la v is ió n s u b je tiv a d e )
d e o tr o tip o d e c o n c e p tu a c ió n p u r a m e n te c u a lita tiv a . En e lla lo s o b je to s . P u e s la p a la b r a no es una c o p ia d e l o b je to e n s í
la d e n o m in a c ió n n o s e h a c e d e s d e e l p u n to d e v is ta d e l g é n e r o s in o d e la im a g e n d e l m is m o c r e a d a e n e l e s p ír itu . 5 E n e s te )
a l q u e la c o s a p e r te n e c e , s in o q u e s e r e f ie r e a c u a lq u ie r p r o p i e - s e n tid o , p a la b r a s d e le n g u a s d if e r e n te s n u n c a p u e d e n s e r s in ó n i-
)
dad in d iv id u a l a p r e h e n d id a e n u n c o n te n id o in tu itiv o to ta l. L a m a s ; s u s ig n if ic a d o , e x a c ta y r ig u r o s a m e n te to m a d o , n u n c a p u e d e
ta r e a d e l e s p ír itu n o c o n s is te e n s u b o r d in a r e l c o n te n id o a o tr o quedar e n c e rra d o en una s im p le d e f in ic ió n que ú n ic a m e n te )
c o n te n id o s in o e n d e s ta c a r lo c o m o u n to d o c o n c r e to p e r o in d i- e n u m e r a lo s r a s g o s o b je tiv o s d e l o b je to q u e d e s ig n a r á . S ie m p r e )
f e r e n c ia d o h a s ta ta n to no s e a p o s te r io r m e n te p a r tic u la r iz a d o , e s u n m o d o e s p e c íf ic o d e s i g n i f i c a c i ó n e l q u e s e e x p r e s a e n la s
h a c ie n d o r e s a lta r uno d e s u s e le m e n to s c a r a c te r ís tic o s y som e- s ín te s is y c o o r d in a c io n e s e n la s q u e s e f u n d a la f o r m a c ió n d e lo s )
tié n d o lo al exam en. L a p o s ib ilid a d d e la " d e n o m in a c ió n " des- c o n c e p to s lin g ü ís tic o s . S i c o n s id e r a m o s q u e e n g r ie g o la lu n a e s )
c a n s a e n e s ta c o n c e n tr a c ió n d e la p e r s p e c tiv a e s p ir itu a l: e l n u e v o lla m a d a la " m e n s u r a d o r a " (f!1¡v) m ie n tr a s q u e e n la tín e s lla m a -
s e llo q u e e l p e n s a m ie n to im p r im e e n e l c o n te n id o e s la c o n d i- ( )
d a la " c e n te lle a n te " ( lu n a , lu e - n a ) , v e m o s q u e a q u í s e tr a ta d e
c ió n n e c e s a r ia d e s u d e s ig n a c ió n lin g ü ís tic a .
)
P a r a e l c o n ju n to d e e s ta s c u e s tio n e s la f ilo s o f ía d e l le n g u a je
4 C f. E in le itu n g zum K a w i-W e r k (W e rk e , V II, 1, 4 7 s s . ) ; B . D e lb r ü c k , V er-
h a c r e a d o u n c o n c e p to c a r a c te r ís tic o q u e f r a n c a m e n te tie n e u n g le ic h e n d e S y n ta x d e r in d o g e r m a n is c h e n Sprachen, E s tr a s b u r g o , 1 8 9 3 S S ., I 4 2 •
)
u s o ta n a m b ig ü o y d is c r e p a n te , q u e e n lu g a r d e o f r e c e r u n a d e - 5 E in le itu n g zum K a w i- W e r k ( W e ," k e , V II, 59 S .; 8 9 s ., 1 9 0 SS. Y o tr a s ) .
)

)
, )
,
f
(

( 263 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A
C O N C E P T U A C IÓ N Y C L A S IF IC A C IÓ N L IN G ü íS T IC A S 2 1 )(j

( lo m is m o q u e d e s u p rim itiv a im a g e n m ític a . C u a n d o la v o lu n -

una m is m a in tu ic ió n s e n s ib le c o lo c a d a b a jo c o n c e p to s s ig n ific a -
( tiv o s c o m p le ta m e n te d is tin to s y d e te rm in a d a a tra v é s de é s to s .
ta d y la a c tiv id a d d e l h o m b re s e d irig e n a un p u n t o y la con-

L a m a n e ra c o m o s e e fe c tú a e s ta d e te rm in a c ió n en cada una de
c ie n c ia s e d e s p lie g a y s e c o n c e n tra en é l, e l h o m b re e s tá , p o r
( a s í d e c irlo , m a d u ro p a ra e l p ro c e s o d e d e s ig n a c ió n . E n la c o rrie n -
la s le n g u a s , ju s ta m e n te por tra ta rs e aquí de un p ro c e so e s p iri-
( te de la c o n c ie n c ia , que p a re c ía £ lu ir u n ifo rm e m e n te , su rg e n
tu a l m u y c o m p le jo q u e v a ría d e c a so a c a so , p a re c e no ser sus-
re p e n tin a m e n te o n d u la c io n e s : se fo rm a n a lg u n o s c o n te n id o s
c e p tib le de una d e s c rip c ió n g e n e ra l. A lo q u e p a re c e , aquí no
( d in á m ic o s a c e n tu a d o s e n to rn o d e lo s c u a le s s e a g ru p a n lo s re s '
queda o tro re m e d io que s itu a rs e e n m e d io de la in tu ic ió n in -
( m e d ia ta d e la s le n g u a s en p a rtic u la r y, en lu g a r de d e s c rib ir
ta n te s . S ó lo a s í q u e d a lis to e l te rre n o p a ra esas coordinaciones
que hacen p o s ib le la o b te n c ió n d e c u a le s q u ie ra " c a ra c te rís tic a s "
e n u n a fó rm u la a b s tra c ta e l p ro c e d im ie n to q u e s ig u e n , p e rc ib id o
( ló g ic o -lin g ü ís tic a s y la re u n ió n en d e te rm in a d o s g ru p o s c a ra c -
d ire c ta m e n te e n lo s fe n ó m e n o s p a r tic u la r e s .6 A h o ra b ie n , aun-
( te rís tic o s , d á n d o s e la s b a s e s s o b re la s c u a le s p u e d e e s tru c tu ra rs e
que e l a n á lis is filo s ó fic o nunca puede te n e r la p re te n s ió n de
la c o n c e p tu a c ió n lin g ü ís tic a c u a lita tiv a .
a p re h e n d e r la s u b je tiv id a d e s p e c ífic a que se e x p re sa en las le n -
( E s ta d ire c c ió n g e n e ra l d e l d e s a rro llo lin g ü ís tic o s e m a n ifie s ta
guas, la s u b je tiv id a d g e n e ra l del le n g u a je s í s ig u e s ie n d o un
( p ro b le m a p a ra é l. P u e s a s í c o m o " la s le n g u a s s e d is tin g u e n e n tre
ya en el paso de lo s m e ro s s o n id o s s e n s ib le s de e x c ita c ió n , al

s í p o r e l p u n to d e v is ta d e la c o s m o v is ió n " que la s c a ra c te riz a ,

grito. E l g rito de m ie d o o d o lo r, por e je m p lo , puede ser que
( s ig a fo rm a n d o p a rte de la e sfe ra de la s m e ra s in te rje c c io n e s ,
e x is te ta m b ié n u n a c o s m o v is ió n d e l le n g u a je m is m o e n v irtu d de
( la c u a l s e d is tin g u e d e to d a s la s d e m á s fo rm a s e s p iritu a le s . E s ta
p e ro y a s ig n ific a a lg o m á s q u e e s to , e n la m e d id a en que en él
n o s ó lo s e e x te rio riz a e n in m e d ia to re fle jo una im p re s ió n s e n s i-
c o s m o v is ió n se a c e rc a p a rc ia lm e n te a la c o s m o v is ió n del cono-
( b le a p e n a s re c ib id a , s in o q u e e s la e x p re s ió n de una in te n c io n a -
c im ie n to c ie n tífic o , d e l a rte , d e l m ito , y p a rc ia lm e n te se se p a ra
( d e e lla . lid a d d e la v o lu n ta d d e te rm in a d a y c o n s c ie n te . P u e s la c o n c ie n c ia
y a n o s e e n c u e n tra b a jo e l s ig n o d e la m e ra re p ro d u c c ió n , s in o
La c o n c e p tu a c ió n lin g ü ís tic a s e d is tin g u e p rin c ip a lm e n te de
( b a jo e l s ig n o de la a n tic ip a c ió n ; no p e rm a n e c e en lo d a d o y
la fo rm a e s t r i c t a m e n t 'e ló g ic a de c o n c e p tu a c ió n en que en la
( p rim e ra la c o n s id e ra c ió n y c o m p a ra c ió n e s tá tic a s de lo s c o n te -
p re s e n te , s in o q u e a v a n z a h a s ta la re p re s e n ta c ió n d e lo fu tu ro .

n id o s nunca e s la que ju e g a e x c lu s iv a m e n te el papel d e c is iv o ,

C o n s ig u ie n te m e n te , e l s o n id o ya no s ó lo acompaña un e s ta d o
( in te rn o d e l s e n tim ie n to y la e x c ita c ió n , s in o que o p e ra com O
s in o q u e la m e ra fo rm a d e la " re fle x ió n " c o n tie n e s ie m p re d e te r-
( m in a d o s m o tiv o s dinámicos; en que no re c ib e sus e s tím u lo s
un factor q u e in te rv ie n e e n e l a c a e c e r. L o s c a m b io s d e e s te a c a e -
c e r n o s o n m e ra m e n te d e s ig n a d o s s in o "p ro v o c a d o s" en el m ás
( e s e n c ia le s e x c lu s iv a m e n te del m undo d e l s e r s in o ta m b ié n del
e s tric to s e n tid o . P u e s to que d e e s te m o d o e l s o n id o o p e ra com o
m undo del h a c e r. Los c o n c e p to s lin g ü ís tic o s e s tá n to d a v ía en
( e l lím ite e n tre a c c ió n y re fle x ió n , e n tre a c tiv id a d y c o n te m p la -
órgano de la voluntad) h a s a lid o de una v e z p o r to d a s d e l n iv e l
d e la m e ra " im ita c ió n " . En e l d e s a rro llo d e l n iñ o puede o b se r-
( c ió n . A q u í no hay m e ra s c la s ific a c io n e s y o rd e n a c io n e s de la s
v a rs e , y a e n la época que p re c e d e a l d e s e n v o lv im ie n to p ro p ia -
in tu ic io n e s d e a c u e rd o C O n d e te rm in a d o s ra sg o s o b je tiv o s s in o
( que aun cuando se p ro c e d e de e s te m o d o o b je tiv o , s ie m p re se
m e n te d ic h o d e l le n g u a je , cóm o e l c h illid o in fa n til se va con.
v irtie n d o g ra d u a lm e n te en g rito . C uando e l g rito se hace d ife -
( re v e la u n in te ré s a c tiv o por el m undo y s u c o n fig u ra c ió n . H e r-
re n c ia d o en si m is m o , c u a n d o m a n ife s ta c io n e s fo n é tic a s p a rtic u -
d e r d ijo q u e p a ra e l h o m b re e l le n g u a je o rig in a lm e n te fu e lo q u e
( la n a tu ra le z a : un p a n te ó n , un re in o d e s 'e r e s v i v i e n t e s y a n im a - la re s , aunque to d a v ía in a rtic u la d a s , a p a re c e n p a ra e x p re sa r
d ife re n te s d ire c c io n e s d e l d e s e o , e l s o n id o e s d irig id o hada de-
( dos. D e hecho, es un re fle jo no de un m undo o b je tiv o c irc u n -
te rm in a d o s c o n te n id o s q u e s e d is tin g u e n d e o tro s , p re p a rá n d o s e
d a n te s in o e l d e la p ro p ia v id a y a c tiv id a d e l q u e d e te rm in a lo s
( ra s g o s b á s ic o s y e s e n c ia le s d e la im a g e n lin g ü ís tic a del m undo, a s í la p rim e ra fo rm a d e s u " o b je tiv a c ió n " . R e s u lta ría que to d a
la h u m a n id a d re c o rrió e l m is m o c a m in o e n s u e v o lu c ió n p ro g re -
( 6 El in te n to s u m a m e n te in te re s a n te e in s tru c tiv o de lle v a r a cabo e s ta s iv a h a c ia el le n g u a je , s i a c e p ta m o s la te o ría e s ta b le c id a por
( ta re a h a s id o e m p re n d id o
e x tra o rd in a ria m e n te ric o .
por
V éase
B y rn e so b re
General Principies
la b a s e d e u n m a te ria l
01 the Structure
e m p íric o
o/
L a z a ru s G e ig e r y lle v a d a a d e la n te por L u d w ig N o iré , según la
Language, 2 v o l s . ' L o n d r e s , 1885. cual to d o s lo s s o n id o s o rig in a le s d e l le n g u a je no p a rtie ro n de
(
(
(
 1
."

F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A ')
27° C O N C E P T U A C IÓ N Y C L A S IF IC A C IÓ N L IN G Ü íS T IC A S 27
1
')
la in tu ic ió n o b je tiv a d e l s e r, s in o d e la in tu ic ió n s u b je tiv a d e la
fo rm a empírica de la s le n g u a s m u e s tra ya cuán h o n d a m e n te
a c tiv id a d . De a c u e rd o con e s ta te o ría e l fo n e m a lle g ó a ser
hunden s u s ra íc e s e n la e s fe ra d e l tra b a jo y la a c tiv id a d com o 1
capaz y a p to p a ra re p re s e n ta r el m undo d e la s c o s a s s ó lo e n la
e n su v e rd a d e ra tie rra n a ta l y n u tritiv a . E s ta c o n e x ió n re s a lta ')
m e d id a e n q u e e s te m is m o m u n d o fu e c o n fig u rá n d o s e g ra d u a l-
c la ra m e n te e n la s le n g u a s d e lo s p u e b lo s p r im itiv o s ,8 y en la s
m e n te , p a rtie n d o d e la e s fe ra d e l tra b a jo y la c re a c ió n h u m a n o s . )
le n g u a s c u lta s v a a p a re c ie n d o c a n c la rid a d a m e d id a q u e s a lim o s
P a ra N o iré la fo rm a social d e tra b a jo e s la q u e p a rtic u la rm e n te
d e l c írc u lo d e c o n c e p to s g e n e ra le s p a ra c o n s id e ra r e l d e s a rro llo ')

't
h iz o p o s ib le la fu n c ió n s o c ia l del le n g u a je com o m e d io de
d e " le n g u a s d e l o fic io " e s p e c ia le s e n d iv e rs o s c a m p o s d e la a c ti-
e n te n d im ie n to . S i e l fo n e m a n o fu e ra s in o la e x p re s ió n de una )
v id a d h u m a n a . U s e n e r h a in d ic a d o q u e la e s tru c tu ra p e c u lia r d e
re p re s e n ta c ió n in d iv id u a l fo rm a d a en la c o n c ie n c ia de cada
e s to s le n g u a je s d e l o fic io tie n e n u n fa c to r c o m ú n q u e e s c a ra c te -
u n o , s e g u iría p re s a d e n tro de lo s lím ite s d e e s ta c o n c ie n c ia y )
rís tic o 1 0 m is m o d e la o rie n ta c ió n d e la c o n c e p tu a c ió n lin g ü ís -
no c o n ta ría c o n n in g u n a fu e rz a p a ra ir m á s a llá de e lla . No tic a q u e d e la m ític o -re lig io s a . E l c írc u lo d e " d io s e s e s p e c ia le s " )
s e ría p o s ib le te n d e r un p u e n te e n tre m undo re p re s e n ta tiv o y c o m o e l d e lo s " n o m b re s e s p e c ia le s " in d iv id u a le s y p a rtic u la re s
fo n é tic o de un s u je to y el de o tro s u je to . P e ro p u e s to que el ')
es abandonado g ra d u a lm e n te a m e d id a q u e e l h o m b re p ro g re sa
s o n id o n o s e o rig in a e n la a c tiv id a d a is la d a s in o e n la a c tiv id a d d e la s a c tiv id a d e s p a rtic u la re s a o tra s m á s g e n e ra le s , a d q u irie n d o )
comunal d e l h o m b re , d e sd e u n p rin c ip io tie n e un s e n tid o v e r- ju n to c o n e s ta c re c ie n te g e n e ra lid a d de s u a c tiv id a d , u n a con-
d a d e ra m e n te comunitario, " g e n e ra l" . C o m o sensorium commune )
c ie n c ia c a d a v e z m á s g e n e ra l d e la m is m a : a p a rtir d e la a m p lia -
e l le n g u a je s ó lo p u d o s u rg ir d e la s im p a tía e n la a c tiv id a d . El c ió n d e la a c tiv id a d e l h o m b re s e e le v a a c o n c e p to s lin g ü ís tic o s )
le n g u a je y la v id a ra c io n a l b ro ta ro n de la a c tiv id a d com unal y r e lig io s o s v e r d a d e r a m e n te u n iv e r s a le s .9
e n c a m in a d a a una fin a lid a d c o m ú n , b ro ta ro n d e l tra b a jo re m o - ~)
E l c o n te n id o d e e s t o s c o n c e p t o s -y e l p r i n c i p i o q u e d e te rm in a
to d e n u e s tro s a n te p a s a d o s . " E n s u s o ríg e n e s e l fo n e m a a c o m - s u e s tru c tu ra c ió n s e h a c e c o n s ig u ie n te m e n te m á s in te lig ib le c u a n . )
paña a la a c tiv id a d com ún c o m o e x p re s ió n d e l s e n tim ie n to de do adem ás y d e trá s d e s u s e n tid o lógico a b s tra c to s e c a p ta su
c o m u n id a d a c re c e n ta d o . N o h a b ía n in g u n a p o s ib ilid a d de cap-
)
s e n tid o te le o ló g ic o . L a s p a la b ra s d e l le n g u a je no s o n ta n to la ,
ta r c o m ú n m e n te ni ta m p o c o de d e s ig n a r c o m ú n m e n te to d o lo re p ro d u c c ió n de d e te rm in a d o s ra s g o s fijo s d e la n a tu ra le z a y ; )
d e m á s : s o l, lu n a , á rb o l y a n im a l, h o m b re y n iñ o , d o lo r y p la c e r, del m undo d e la s re p re s e n ta c io n e s , s in o q u e m á s b ie n in d ic a n
f )
c o m id a y b e b id a ; s ó lo é s ta , la a c tiv id a d com ún -a u n q u e no y

I
d ire c c io n e s lin e a m ie n to s d e l d e te rm in a r m is m o . A q u í la c o n -
in d iv id u a l-, c o n s titu ía la base firm e e in v a ria b le de la cual c ie n c ia n o s e e n fre n ta p a s iv a m e n te a la to ta lid a d d e la s im p re - )
p o d ía p ro d u c irs e e l e n te n d im ie n to c o m ú n ... T odas la s cosas s io n e s s e n s ib le s , s in o que p e n e tra en e lla s y la s lle n a con su
in g re s a n a la p e rs p e c tiv a hum ana, e s to es, se c o n v ie rte n en
)
p ro p ia v id a in te rio r. S ó lo 1 0 q u e e s a fe c ta d o d e a lg ú n m o d o p o r
cosas, en la m e d id a en que sufren la a c tiv id a d hum ana, re c i- la a c tiv id a d in te rn a , 10 que p a ra é s ta re s u lta " s ig n ific a tiv o " , /' )
b ie n d o e n to n c e s s u s d e s ig n a c io n e s , s u s n o m b re s :¡
L a d e m o s tra c ió n e m p íric a s o b re la q u e N o iré tra tó de apoyar
re c ib e ta m b ié n lin g ü ís tic a m e n te e l s e llo d e la s ig n ific a c ió n . P o r
1 0 ta n to , c u a n d o g e n e ra lm e n te d e lo s c o n c e p to s s e h a d ic h o q u e
I )

e s ta te s is e s p e c u la tiv a suya, puede c o n s id e ra rs e d e fin itiv a m e n te e l p rin c ip io de su fo rm a c ió n debe s e r c a ra c te riz a d o com a un )

re fu ta d a : lo q u e é l d ic e a c e rc a d e la fo rm a o rig in a l d e la s ra íc e s p rin c ip io de selección e n lu g a r d e c a ra c te riz a rlo c o m o p rin c ip io
)
d e l le n g u a je y d e la s p rim e ra s p a la b ra s hum anas s ig u e s ie n d o d e " a b s tra c c ió n " , e s to e s , s e a p lic a e n p rim e r té rm in o a la fo r-
ta n h ip o té tic o y dudoso c o m o lo e s to d a la s u p o s ic ió n de un m a d e la c o n c e p tu a c ió n lin g ü ís tic a . E n e l le n g u a je n o s e fija n )
" p e rio d o ra d ic a l" o rig in a rio d e l le n g u a je . P e ro a u n q u e p a rtie n d o s im p le m e n te c u a le s q u ie ra d is tin c io n e s p re s e n te s d e la c o n c ie n c ia ,
d e e s te p u n to s e re n u n c ie a poder p e n e tra r e n e l s e c re to m e ta -
)
d a d a s e n la s e n s a c ió n o e n la re p re s e n ta c ió n , d o tá n d o la s d e u n
fís ic o ú ltim o a c e rc a d e l o rig e n d e l le n g u a je , el exam en de la s ig n o fo n é tic o c o m o si fu e se u n a m a rc a , s in o que p rim e ro se I )

7 C f . L a z a l 'u s G e i g e r , Ursprung und Entwicklung der menschlichen Sprache 8 C f. e s p e c ia lm e n te e l tra b a jo de M e in h o f titu la d o "über d ie E in w irk u n g )
und Vernunft, 2 t o m o s , F r a n k f u r t , 1 8 6 8 ss.; L u d w i g N o i l 'é , Der Ursprung d e l' B e s c h a ftig u n g a u f d ie S p ra c h e bei den B a n tu s ta m m e n A frik a s " (Clabus,
der Sprache, M a g u n c i a , 1 8 7 7 ( e s p e c i a l m e n t e p p . 3 2 3 ss.); Lagos, Ursprung t o m o 7 5 [ 1 8 9 9 J , p p . 3 6 1 ss.) )
und Wesen der Begriffe, L e i p z i g , 1 8 8 5 , e s p e c i a l m e n t e p p . 2 9 6 ss. 9 U se n e r, C6tternamen, R onn, 1 8 9 6 , e s p e c ia lm e n te pp. 3 7
1
ss.
)

L. )

)
'-
f 'lit.
f
( 272 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A
C O N C E P T U A C IÓ N Y C L A S IF IC A C IÓ N L IN G ü íS T IC A S 273
( trazan las p ro p ias lín eas q u e d elim itan la to talid ad d e la co n - ad en tro h acia afu era y lu eg o en sen tid o in v erso , en este flu jo y
( cien cia. E n v irtu d d e la d eterm in ació n q u e ex p erim en ta en sí reflu jo d el esp íritu , la realid ad in terio r y ex terio r v an to m an d o
m ism a la activ id ad , su rg en las tó n icas y las d o m in an tes d e la
{ fo rm a y se v an d elim itan d o .
ex p resió n lin g ü ística. L a lu z n o p en etra sim p lem en te d e la esfera C o n to d o esto só lo se h a p resen tad o u n esq u em a ab stracto
( d e lo s o b jeto s a la esfera d el esp íritu , sin o q u e se v a ex ten d ien d o d e la co n cep tu ació n lin g ü ística; p o r así d ecirlo , só lo se le h a
p ro g resiv am en te d esd e el fo co d e la activ id ad ,lO h acien d o así señ alad o el m arco , sin q u e h asta ah o ra se h ay a en trad o en lo s
( d el m u n d o d e la p ercep ció n in m ed iatam en te sen sib le u n m u n d o
d etalles d e la p in tu ra. A fin d e cap tar co n m ay o r d etalle esto s
( ilu m in ad o d esd e d en tro , u n m u n d o in tu itiv a y lin g ü ísticam en te
rasg o s esp ecífico s, d eb e rastrearse el m o d o en q u e el len g u aje
fo rm ad o . E n este p ro ceso la fo rm ació n d el len g u aje está lig ad a
( v a p ro g resan d o g rad u alm en te al p asar d e u n a actitu d p u ra-
al p en sam ien to y a la rep resen tació n m íticas, p ero , p o r o tra
m en te "calificativ a" a u n a actitu d "g en eralizad o ra", al p asar d e
( p arte, co n serv a fren te a ello s u n a o rien tació n in d ep en d ien te, u n a
lo sen sib le-co n creto a 1 0 g en érico -g en eral. S i co m p aram o s la
ten d en cia esp iritu al q u e le es p ecu liar. A l ig u al q u e el m ito , el
( co n fig u ració n lin g ü ística d e lo s co n cep to s en n u estras len g u as
len g u aje p arte tam b ién d e la ex p erien cia y fo rm a fu n d am en tales
d esarro llad as co n la d e las len g u as d e lo s p u eb lo s p rim itiv o s,
( d el trab ajo p erso n al; p ero n o h ace lo q u e el m ito , n o b o rd a
en seg u id a resalta claram en te la an títesis d e am b as in tu icio -
etern am en te d e d istin to s m o d o s en to rn o a este ú n i c o p u n to
( cen tral, sin o q u e le d a al m u n d o u n a n u ev a fo rm a en la cu al
n es b ásicas. L as ú ltim as se d istin g u en siem p re p o rq u e d an la
m ay o r p recisió n in tu itiv a a cad a co sa, su ceso o activ id ad q u e
( se co n trap o n e a la m era su b jetiv id ad d e la sen sació n y el sen ti-
d esig n an , p o rq u e se esfu erzan p o r ex p resar co n la m áx im a clari-
m ien to . A sí p u es, en el len g u aje el p ro ceso d e v iv ificació n y el
( d ad to d as las p ro p ied ad es d istin tiv as d e la co sa, to d as las p ecu -
p ro ceso d e d eterm in ació n se fu n d en co n stan tem en te p ara fo rm ar
liarid ad es d el su ceso o to d as las m o d ificacio n es y m atices d e la
( u n a u n id ad esp iritu al. ll E n esta d o b le d irecció n q u e v a d e
activ id ad . A este resp ecto p o seen u n a riq u eza d e ex p resio n es q u e
( 1 0 C o m o ejem p lo d e este p ro ceso tó m ese lo q u e B ru g sch d ice d el an tig u o n i siq u iera ap ro x im ad am en te h an alcan zad o n u estras len g u as
eg ip cio ( R e l i g i o n und M y th o lo g ie der a lte n A g ;y p te r , p . 5 3 ): "E n el an ti- cu ltas. A q u í, co m o y a h em o s v isto , so n las d eterm in acio n es y
( g u o eg ip cio la p alab ra k o d d esig n a su cesiv am en te lo s m ás v ariad o s co n cep - relacio n es esp aciales las q u e esp ecialm en te en cu en tran la m ás
to s: h acer v asijas, v er u n a v asija, d o rm ir; ad em ás lo s sig u ien tes su stan tiv o s:
( retrato , im ag en , ig u ald ad , sim ilitu d , círcu lo , an illo . E n la b ase d e to d o s esto s
cu id ad o sa trad u cció n . 1 2 P ero ju n to a la p articu larizació n esp acial
d e las ex p resio n es v erb ales fig u ra ad em ás su p articu larizació n d e
( d eriv ad o s sim ilares se en cu en tra la id ea o rig in aria d e 'v o lv erse, v o lv erse en
acu erd o co n o tro s m u y d istin to s p u n to s d e v ista. T o d a circu n s-
circu lo '. E l g irar d el to m o d el alfarero su scita la rep resen tació n d e la acti-
( v id ad cread o ra d el alfarero , d e la cu al se d eriv aro n en g en eral lo s sig n ificad o s tan cia m o d ificativ a d e u n a acció n , y a sea q u e se refiera al su jeto
d e to rm ar, crear, co n stru ir, trab ajar." o al o b jeto , al fin o al m ed io co n q u e se ejecu ta, in flu y e d irecta-
( 1 1 D o n d e q u izás p u ed a seg u irse co n la m áx im a clarid ad esta d o b le v ía
m en te en la elecció n d e la ex p resió n . E n alg u n as len g u as n o rte-
es en la co n fig u ració n q u e ad o p ta la ex p resió n lin g ü ística d e la activ id ad
( m ism a, el v erb o , en las len g u as d e flex ió n . E n ellas se u n en y se co m p en e- am erican as la activ id ad d e lav ar es d esig n ad a m ed ian te trece
tran d o s fu n cio n es en ap arien cia co m p letam en te d istin tas, p u esto q u e en el d istin to s v erb o s, seg ú n se trate d el lav ad o d e las m an o s o d e la
( v erb o se trad u cen clarísim am en te, p o r u n a p arte, la cap acid ad d e o b jetiv a- cara, d el lav ad o d e p lato s, v estid o s, carn es, etc. 1 3 S eg ú n T ru m -
ció n y , p o r o tra p arte, la cap acid ad d e p erso n ificació n . E l p rim er m o m en to
( y a fu e señ alad o p o r H u m b o ld t, q u ien v e en el v erb o la ex p resió n lin g ü ís- b u lls en n in g u n a len g u a ab o rig en am erican a se en cu en tra u n
tig u a in m ed iata d el "acto d e p o stu lació n sin tética" esp iritu al. "E l p red icad o eq u iv alen te d e n u estra ex p resió n g en eral "co m er"; p o r el co n -
( se u n e al su jeto a trav és d el ser en u n m ism o acto sin tético , p ero ím ica- u -ario , h ay u n a m u ltitu d d e v erb o s d iferen tes, d e lo s cu ales u n o ,
m en te si el ser, q u e co n u n p red icad o activ o se co n v ierte en u n actu ar es
{ p o r ejem p lo , es u sad o en co n ex ió n co n la alim en tació n an im al
atrib u id o al su jeto m ism o , d e tal m o d o q u e lo m eram en te pensado c~ m o
( en lazab le se co n v ierte en alg o p resen te o q u e acaece en la realid ad . N o m era.
n ::en te p en sam o s en e.l ray o ~ u e cae sin o q u e es el p ro p io ray o el q u e d es- en trafía y a u n m o m en to d e an im ació n a la n atu raleza afín al "an im ism o "
( C Ien d e. " E l p en sam Ien to , S I es q u e p o d em o s ex p resarn o s en térm in o s tan m ito ló g ico d el u n iv erso : en el u so d el v erb o en g en eral se en cu en U -a y a "u n
sen s?rial;,s, a ~ rav ~ s d el v erb o ab ~ n d o n a su m o rad a in terio r y p asa a la cierto g rad o d e p erso n ificació n d el su jeto " ( P r i n z i p i e n der S p r a c h g e s c h ic /¡ te ,

realId ad . V II, 1 , 2 1 4 ). H erm an n 3 ~ ed ., p . 8 9 )'

<- (E m le ltu n g zum K a w l-W e r k , W erke,

P au l ap u n ta, p o r .o tra p arte, la fo rm a lin g ü ística d el v erb o , en cu an to tal, 1 2 V é a se s ttp r a , pp. 160 ss.
13 S ay ce, ln tr o d u c tio n to th e S c ie llc e o/ L anguage, 1, 120.
<-
(
(

274 FENOMENOLOGíA DE LA FORMA LINGüíSTICA
y otro en conexión con la alimentación vegetal; uno expresa la
comida de un solo individuo y otro más la comida comunal.
Con el verbo golpear hay que tener en cuenta si se trata de un
golpe con el puño o con la mano abierta, con una vara o con
un látigo; en el caso del verbo romper se utilizan vocablos
distintos de acuerdo con el modo del romper y el instrumento
con que se efectúa.14 Y la misma diferenciación casi ilimitada de
los conceptos de actividades se encuentra también para los con-
ceptos de cosas. Los esfuerzos del lenguaje, antes de llegar a crear
determinadas designaciones para clases y "conceptos genéricos",
están dirigidos también principalmente a las designaciones de
"variedades". Los primitivos habitantes de Tasmania no con-
taban con ninguna palabra para expresar el concepto de árbol;
en contraste con esto, contaban con el nombre específico para
cada variedad de acacia, de árbol azul del caucho, etc.15 K. v. d.
Stein informa que los bakairis denominaban y distinguían con
la máxima exactitud cada especie de papagayo y de palma, mien-
tras que las especies de papagayo y de palma en cuanto tales
no tenían ningún equivalente lingüístico.16 El mismo fenómeno
vuelve a encontrarse también en otras lenguas altamente des-
arrolladas. El árabe, por ejemplo, ha desarrollado una riqueza
tan asombrosa de términos para cada una de las variedades de
plantas y animales que se le ha invocado como prueba de cómo
la mera filología y la lingüística pueden incrementar directa-
mente el estudio de la historia natural y la fisiología. En un
trabajo propio, Hammer ha reunido no menos de 5744 nom-
bres para el camello en árabe, los cuales varían de acuerdo con
el género, la edad o cualquier otro rasgo individual del animal.
No sólo hay términos específicos para el macho y la hembra
del camello, para el camello joven y el camello adulto sino que
aun dentro de estas clases existen las más sutiles graduaciones.
El cachorro que todavía no tiene dientes laterales, el cachorro
que empieza a andar, y luego el camello del primero al décimo
año de vida tienen todos un nombre específico. Otras distin-
ciones son extraídas de la cópula, del embarazo, del nacimiento,
14 Trumbull. Transaction of the Americ. Philol. Assoc. 1869/70; d. Po-
¡
i wel!, Introduetion to the Study 01 Indian Languages, Washington, 1880. p. 61.
I
I
Para detalles véanse en el Handbook de Boas (1, 807 SS., 902 SS. Y otros
sitios) los ejemplos de las lenguas algonquinas y de las lenguas de los indios
I
sioux.
1
15 Cf. Sayce, op. cit., n, p, 5.
'1
11 .16 K. v. d. Steinen, Unter den NaturvOlkern Zentral.Bmsiliens, 1897.
p. 84.
,
')
CONCEPTUACIÓN Y CLASIFICACIÓN LINGüíSTICAS 275
)
O de otras determinadas peculiaridades corpóreas: hay un nom-
)
bre especial que sirve para designar un camello con orejas
grandes o pequeñas, con orejas cortadas o con los lóbulos caídos, )
con grandes mandíbulas o con barba combada hacia arriba,
etcétera,17 )
Evidentemente, en todo esto no se trata de una abundante )
proliferación accidental debida a algún impulso aislado del
)
lenguaje, sino que ahí está expresada una forma originaria y
una tendencia básica de la conceptuación lingüística, la cual )
aun cuando ha sido superada en general por el lenguaje, todavía
resulta con frecuencia claramente identificable en alguna de sus )
repercusiones características. Especialmente aquellos fenómenos )
de la historia del lenguaje que desde Hermann Osthoff se han
solido llamar fenómenos supletivos, han sido interpretados como )
tales repercusiones. Particularmente en el sistema morfológico )
y de flexión de las lenguas indogermánicas, se da un conocido
fenómeno que consiste en que determinadas palabras y formas )
de palabras que se ensamblan en un sistema de flexión, como )
los casos de un sustantivo, los distintos tiempos de un verbo
o los grados de un adjetivo, no están formados de una misma
)
raíz lingüística sino de dos o más de esas raíces. Junto a la )
formación "regular" de la conjugación y la comparación del
)
adjetivo se encuentran' otros casos, como los que tenemos en
fero, tuli, latum, <pÉQw, oi:aw,l1v£Y?«lV, que a primera vista apa- )
recen como meras "excepciones", como transgresiones arbitrarias
)
del principio que dice que lo que está ligado en forma y signi-
ficado debe ser también designado por palabras con la misma )
raíz. Osthoff consiguió descubrir la ley que rige estas excepcio-
)
nes, atribuyéndolas en general a un estrato anterior en la forma-
ción del lenguaje, en el cual la actitud "individualizadora" )
predominaba todavía sobre la actitud "agrupadora". Este pre- )
dominio, según Osthoff, debió subsistir tanto más tiempo en
cuanto los conceptos y significaciones establecidos en el lenguaje )
estuvieran más próximos al círculo natural de representaciones )
del hombre y a su esfera de actividades e intereses. "Así como
el ojo físico del hombre percibe más definitivamente lo que )
espacialmente está cerca de él, las cosas del mundo de la repre- )
sentación son aprehendidas más precisa e individualmente con el
)
ojo del alma, cuyo espejo es el lenguaje, en cuanto que estén más
)
17 V. Hammer.Purgstall."Das Kamel", Denksehrilten der Kais. Akad. d.
Wiss. zu Wien, Philos.-histor. Kl., tomos VI y vn (1855 s.). )
)
)
,
f'
(

(" C O N C E P T U A C IÓ N Y C L A S IF IC A C IÓ N L IN G ü íS T IC A S 277
276 FENOMENOLOGíA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A
( son a d y a c e n te s , to d o e l p la n o puede ser a p re h e n d id o g ra d u a l-
c e rc a d e la s e n s ib ilid a d y p e n s a m ie n to d e l q u e h a b la y e n c u a n to m e n te de esa m a n e ra , c u b rié n d o s e le p ro g re s iv a m e n te por así
f m á s in te n s a y v iv a m e n te im p re s io n e n s u á n im o y e x c ite n e l in - d e c irlo , con una re d de d e n o m in a c io n e s cada vez m ás espesa.

f te ré s fís ic o d e l
p u e b lo ."
in d iv id u o ,
D e h e c h o , d e s d e e s te p u n to
ya se tra te de un
d e v is ta re s u lta
h o m b re o de
s ig n ific a tiv o
un A h o ra b ie n , por fin a que pueda s e r la m a lla de e s ta re d , por
lo p ro n to to d a v ía p re s e n ta a b e rtu ra s . Pues cada p a la b ra tie n e
f q u e ju s ta m e n te e s o s c o n c e p to s , p a ra lo s c u a le s la s le n g u a s d e lo s a ú n s o la m e n te s u p ro p io ra d io d e a c c ió n re la tiv a m e n te lim ita d o ,

f p u e b lo s p rim itiv o s o fre c e n la m á x im a m u ltip lic id a d y v a rie d a d m á s a llá d e l c u a l s e e x tin g u e s u fu e rz a . N o c u e n ta con la p o s i-

d e d e n o m in a c io n e s , s e a n a q u e llo s e n lo s q u e , d e n tro d e la s le n - b ilid a d de v o lv e r a re u n ir una p lu ra lid a d y d iv e rs id a d de
( g u a s in d o g e rm á n ic a s , lo s fe n ó m e n o s s u p le tiv o s se han d e s a rro lla - e s fe ra s d e s ig n ific a c ió n en un nuevo to d o lin g ü ís tic o d e s ig n a d o
( do m ás a b u n d a n te m e n te y han s u b s is tid o d u ra n te m ás tie rr- por una fo rm a u n ita ria . E l poder d e c o n fig u ra c ió n y d ife re n c ia -
p o . D e lo s v e rb o s , s o n e s p e c ia lm e n te lo s d e m o v im ie n to -c o m o c ió n c o n te n id o en cada p a la b ra e m p ie z a a o p e ra r, p e ro ' lle g a
( " ir" , " v e n ir" , " c a m in a r" , "c o rre r", y después lo s v e rb o s de e fím e ra m e n te a s u fin , y e n to n c e s con nuevo e in d e p e n d ie n te
( c o m e r, g o lp e a r, v e r, h a b la r, e tc .- lo s q u e o fre c e n la m á s v a ria - im p u ls o debe p o n e rse al d e s c u b ie rto una nueva e sfe ra de la
da p a rtic u la riz a c ió n . G . C u rtiu s ha d e m o s tra d o que la le n g u a in tu ic ió n . Sum ando to d o s e s to s d ife re n te s im p u ls o s a is la d o s , d e
( in d o g e rm á n ic a p rim itiv a , por e je m p lo , d is tin g u ía o rig in a lm e n te lo s c u a le s c a d a u n o o p e ra p o r s í m is m o e in d e p e n d ie n te m e n te , se
( e n tre l a s va ried a d es d e l " i r " a n te s de que s e e n c o n tra ra e l co n - lle g a in v a ria b le m e n te a u n id a d e s c o le c tiv a s , p e ro no v e rd a d e ra -
cep to l i n g ü í s t i c o g e n e ra l d e " ir" . T a m b ié n h a m o s tra d o que la s m e n te g e n é ric a s . L a to ta lid a d d e la e x p re s ió n lin g ü ís tic a a lc a n -
( re p re s e n ta c io n e s del ver y e s p ia r, del m ira r, o b se rv a r y v e la r, z a d a a q u í c o n s titu y e s ó lo u n a g re g a d o p e ro n o u n s is te m a a rtic u -
( d e b ie ro n de haber s id o d ife re n c ia d a s e n e l in d o g e rm á n ic o a n te s la d o ; el poder de a rtic u la c ió n se ha a g o ta d o en la s d e n o m in a - '>
de que s u rg ie ra n la s d e s ig n a c io n e s p a ra la s d is tin ta s a c tiv id a - c io n e s a is la d a s y y a n o a lc a n z a p a ra fo rm a r u n id a d e s con una y.
( d e s d e lo s s e n tid o s en c u a n to ta le s : v e r, o ír y s e n tir. Y v e rb o s m ayor e x te n s ió n . ~,

( q u e co m o el aL a{1ávea{ku p o s th o m é ric o , sen tire, s e n t i r , d e s ig n a n P e ro el le n g u a je da un paso m ás h a c ia la u n iv e rs a lid a d ~

la p e rc e p c ió n s e n s ib le e n g e n e ra l, p e rte n e c e n y a a la e v o lu c ió n g e n é ric a c u a n d o e n lu g a r d e c o n fo rm a rs e c o n c re a r d e te rm in a d a s
(
p o s te rio r d e l le n g u a je .:1 8 S i s e tie n e e n c u e n ta que o tra s fa m ilia s d e n o m in a c io n e s p a ra d e te rm in a d a s e s fe ra s d e la in tu ic ió n , pasa
( lin g ü ís tic a s com o, por e je m p lo , la s le n g u a s s e m ita s , c u e n ta n a lig a r e s a s d e n o m in a c io n e s de m odo ta l q u e l a h o m o g en eid a d
con fo rm a s a n á lo g a s que c o rre sp o n d e n a lo s fe n ó m e n o s s u p le - c ó s ic a e le c o n te n id o s se tra d u z c a ta m b ié n con c la rid a d en la
(
tiv o s in d o g e rm á n ic o s , re s u lta que de hecho la fo rm a c ió n d e la s fo rm a lin g ü ís tic a . E s te a fá n d e e s ta b le c e r una e s tre c h a c o n e x ió n
( p a la b ra s re fle ja aquí una d ire c c ió n g e n e ra l de la c o n c e p c ió n e n tre s o n id o y s ig n ific a c ió n , c o o rd in a n d o d e te rm in a d a s s e rie s
lin g ü ís tic a . F ra n c a m e n te , en rig o r apenas puede h a b la rs e de c o n c e p tu a le s d e s ig n ific a c ió n c o n d e te rm in a d a s s e rie s d e s o n id o s
( una te n d e n c ia " in d iv id u a liz a d o ra " o rig in a l e n e l le n g u a je , pues c o rre s p o n d ie n te s a la s p rim e ra s , in d ic a e l p a s o d e la c o n c e p tu a -
( t o d a d en o m in a ció n d e u n a in tu ic ió n a is la d a , to d a v ía to m a d a con c ió n lin g ü ís tic a p u ra m e n te c u a lita tiv a a la c la s ific a to ria . E s ta
ta n ta c o n c re c ió n , v a m á s a llá d e s u c a p ta c ió n p u ra m e n te in d iv i. ú ltim a se da en su fo rm a m ás s im p le cuando se in d ic a que
(
d u a l y e n c ie rto s e n tid o se opone a e lla . P e ro in d is c u tib le m e n te g ru p o s de p a la b ra s d is tin ta s fo rm a n una u n id a d , d o tá n d o la s
t la g e n e ra lid a d que puede e x p re sa rse e n lo s c o n c e p to s lin g ü ís tic o s p a ra e llo de una m is m a m a rc a lin g ü ís tic a m e d ia n te un s u fijo
tie n e d is tin ta s d im e n s io n e s . Si nos re p re s e n ta m o s la to ta lid a d o p re fijo com ún. L a s ig n ific a c ió n p a rtic u la r que c o rre sp o n d e a
( del m undo in tu itiv o com o un p la n o u n ifo rm e del cual van cada p a la b ra e n c u a n to ta l s e v e c o m p le m e n ta d a a g re g á n d o s e le
( s ie n d o e x tra íd a s d e te rm in a d a s fig u ra s a tra v é s d e l a c to d e d e n o - un e le m e n to com ún de d e te rm in a c ió n que re v e la su re la c ió n
m in a c ió n , s e p a rá n d o la s de lo que nos ro d e a , e s te p ro c e so de con o tra s p a la b ra s del le n g u a je . U no de e s to s g ru p o s , lig a d o
( d e te rm in a c ió n s ó lo a fe c ta a una s o la p a rte e s tre c h a m e n te lim i- a un d e te rm in a d o s u fijo c la s ific a to rio lo te n e m o s , por e je m p lo ,
( ta d a d e e s te p la n o . No o b s ta n te , p u e s to que to d a s e s ta s á re a s en lo s n o m b re s in d o g e rm á n ic o s que d e s ig n a n p a re n te s c o s : en
lo s n o m b re s p a ra p a d re y m a d re , h e rm a n o , h e rm a n a e h ija . La
( 18 C u rtiu s , G ru n d zü g e d er g riech isch en E tym o lo g ie, 5 " e d . , p p , 9 8 S S .; s o -
b r e t o d o e l t e m a v é a s e O s t h o f f , V o m S u p p letillw esen d er in d o g erm a n isch en te rm in a c ió n com ún -la r ( t e r ) q u e f i g u r a e n e l l o s (iJitá r, m a tá r,
l S p m ch en , D i s e r t a c i ó n a c a d é m i c a , H e i d e l b e r g , 1 8 9 9 .

«
 }'

)
278 F E N O M E N O L O G íA D E L A F O R M A L IN G ü íS T IC A C O N C E P T U A C IÓ N Y C L A S IF IC A C IÓ N L IN G ü íS T IC ¡\S 279
)
b h r á t a r , s v á s a r , rcal'~Q , ¡.t~l'Y JQ , <pQál'wQ, -& uyál'Y JQ , etc.)
d u h i t á r , ló g ico o rig in al p ara reu n ir u n d eterm in ad o g ru p o d e n o m b res,
)
lo s u n e en u n a serie cerrad a y lo s m arca co m o p alab ras d e u n la reu n ió n m ism a rep resen ta u n acto ló g ico in d ep en d ien te co n
m ism o "co n cep to ", lo cu al n o ex iste d e la serie co m o u n a f u e r a una ló g ica q u e le es p ecu liar. U n a d eterm in ació n q u e
f o r m a )
u n id ad in d ep en d ien te y sep arab le, cu y a sig n ificació n se ag o ta p erm an eciera ex c1 u siv am en teen la esfera d el sen tim ien to n O
)
en esta m ism a fu n ció n d e u n ificació ,n d e lo s m iem b ro s in d iv i- p o d ría crear p o r sí so la n in g u n a n u ev a d eterm in ació n o b jetiv a.
d u ales d e la serie. P ero sería erró n eo si esta razó n d ejara d e P o rq u e cu alesq u iera aso ciacio n es sen tim en tales p u ed en en ú lti- )
reco n o cer q u e la o p eració n q u e efectú a aq u Í el len g u aje es u n a m a in stan cia ex istir en tre to d o s lo s co n ten id o s d e la co n cien cia,
)
o p eració n m en tal, en el m ás estricto sen tid o . P u es la
l ó g i c a au n en tre lo s m ás h etero g én eo s, d e tal m o d o q u e a p artir d e
teo ría ló g ica d el co n cep to in d ica claram en te q u e el "co n cep to aq u í n o es p o sib le h allar cam in o alg u n o q u e co n d u zca a esa )
serial" n o es in ferio r al "co n cep to g en érico " en fu erza e im p o r- esp ecie d e "h o m o g en eid ad " cread a o al m en o s p o stu lad a p o r lo s
)
tan cia, p u esto q u e co n stitu y e u n facto r esen cial y u n elem en to co n cep to s ló g ico y lin g ü ístico . M ás aú n , el sen tim ien to p u ed e (í.
in teg ran te d el co n cep to g en érico m ism o . H l S i se tien e p resen te en lazarlo to d o ; p o r ello m ism o n o ex p lica su ficien tem en te el )
esto , el p rin cip io q u e rig e estas co n fig u racio n es d el len g u aje h ech o d e q u e d e t e r mco n ten id o s se ag ru p en en
i n a d o s d e t e n n i -
)
resalta in m ed iatam en te en to d a su sig n ificació n y fertilid ad . N o n a d a s u n id ad es. P ara esto se req u iere m ás b ien d e u n p u n to
h acem o s co m p letam en te ju sticia al co n ten id o esp iritu al d e este d e v ista racio n al d e co m p aració n , el cu al p u ed e id en tificarse en )
p rin cip io si creem o s h ab er esclarecid o estas co n fig u racio n es co n las series lin g ü ísticas au n cu an d o esté ex p resad o só lo en fo rm a
)
só lo referirlas a la ley p sico ló g ica d e la m era aso ciació n an a- d e su fijo clasificato rio y n o en fo rm a d e co n cep to o su stan tiv o
ló g ica. E l cu rso casu al d e las aso ciacio n es, el cu al v aría d e caso in d ep en d ien te. 2 1 C u an d o el len g u aje ex p resa la circu n stan cia )
a caso y d e in d iv id u o a in d iv id u o , n o b asta p ara ex p licar n i el d e q u e d eterm in ad o s co n ten id o s están relacio n ad o s g en érica-
)
fu n d am en to y o rig en d e las categ o rías lin g ü ísticas n i el d e las m en te, está sirv ien d o co m o v eh ícu lo d el p ro g reso in telectu al,
p u ram en te ló g icas. "L a ú n ica m an era p sico ló g icam en te p o sib le in d ep en d ien tem en te d e q u e co n sig a o n o cap tar y d esig n ar e n )
d e co n ceb ir el p ro ceso d e fo rm ació n d e lo s n o m b res in d o g er- q u é co n siste esta relació n . T am b ién aq u í se acred ita co m o an ti-
)
m án ico s p ara lo s p aren tesco s -o b serv a W u n d t- co n siste en cip ació n d e u n p ro b lem a q u e só lo p u ed e h allar su v erd ad era
su p o n er q u e en tre la fo rm ació n d e u n n o m b re y la d e o tl::? d e so lu ció n en el co n o cim ien to cien tífico : se co n v ierte, p o r así )
ello s ex istió u n a aso ciació n d e am b as rep resen tacio n es y d e lo s d ecirlo , en u n a p resu n ció n d e co n cep to ló g ico . E ste ú ltim o n o
)
sen tim ien to s q u e las aco m p añ ab an , la cu al o rig in ó u n a asim ila- se co n fo rm a co n estab lecer u n a co o rd in ació n y u n a afin id ad
ció n d e aq u ello s elem en to s fo n ético s d e la p alab ra q u e n o serv ían d e co n ten id o s sin o q u e in q u iere p o r el "p o rq u é" d e esta C O O T - )
p ara ex p resar el co n ten id o p articu lar d e la rep resen tació n . A sí d in ació n , tratan d o d e ap reh en d er su ley , su "fu n d am en to ".' E l
)
p u es, só lo p o r v ía d e asim ilació n aso ciativ a su cesiv a y n o p o r v ía an álisis d e las relacio n es en tre co n cep to s co n d u ce en u ltim a in s-
d e fo rm ació n sim u ltán ea d e sig n o s co n cep tu ales co in cid en tes, tan cia a su "d efin ició n g en ética", al estab lecim ien to d e u n p r i n - )
p u d o h ab er su rg id o d el sig n o fo n ético co m ú n d eterm in an te d e c i p i o d el cu al se o rig in an y d el cu al p u ed en ser d eriv ad as co m o
)
u n a clase d e rep resen tacio n es. P o r eso , el co n cep to d e afin id ad caso s p articu lares. E l len g u aje n o p u ed e elev arse h asta este tip o
d e lo s o b jeto s tam p o co es an terio r a la fo rm ació n d e esto s d e co n sid eració n n i en su s co n cep to s calificativ o s, n i en lo s )
elem en to s d eterm in ativ o s, sin o q u e se d esarro lló d e m o d o en tera- "clasificato rio s", n i tam p o co en lo s "g en érico s" en sen tid o es-
)
m en te sim u ltán eo a ello s. P u es ev id en tem en te en la ex p resió n tricto . P ero p rep ara el terren o crean d o el p rim er esq u em a g en e-
d e afin id ad q u e ap arece in m ed iatam en te al p asarse d e u n o b jeto ral d e co o rd in ació n . E ste esq u em a p u ed e ab arcar b ien p o co d e )
al o tro esta afin id ad está fu n d ad a en cierto s sen tim ien to s co n - la afin id ad o b jetiv a d e lo s co n ten id o s m ism o s, p ero fija, p o r
)
cu rren tes m ás b ien q u e en u n a v erd ad era co m p aració n ." 2 0 C o n -
E s in d u d ab le q u e m u ch o s d e esto s "su fijo s clasificato rio s", co m o o tro s
21 )
tra esto h ay q u e d ecir q u e cu alq u iera q u e sea el p sico - m o t i v o
su fijo s, se d eriv an d e co n cep to s y su b stan tiv o s co n creto s (d. cap ítu lo 5 )'
19 M ás d etalles al resp ecto en m i o b ra S u b s t a n z b e g r i f f u n d F u n k t i o n s b e -
E n la fam ilia d e las len g u as in d o g erm án icas esta co n ex ió n p o r lo p ro n to )
g r i f f , esp ecialm en te cap ítu lo s 1 y IV . p arece y a etim o ló g icam en te in d em o strab le; v éase a este resp ecto B ru g m an n ,
20 W u n d t, V o l k e r p s y c h o l o g i e , 2 ~ ed ., n , 1 5 s . G 2 ~ ed ., n , 1 8 4 , 5 8 2
r u n d l 'i s s , Y o tro s. s s .
)
)
)
)
\

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~So F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A C O N C E P T U A C IÓ N Y C L A S IF IC A C IÓ N L IN G ü íS T IC A S ~81
{

( a s í d e c irlo , e l a s p e c to s u b je tiv o del c o n c e p to , p re s e n ta n d o lo e s te c a s o d e b e te n e rs e p re s e n te que s e tra ta de una e s tra tific a -

que s ig n ific a com o problema. D e hecho, e l d e s c u b rim ie n to del c ió n m e to d o ló g ic a y no te m p o ra l y que, c o n s ig u ie n te m e n te , en
( una fo rm a h is tó ric a dada d e l le n g u a je lo s e s tra to s que e s ta m o s
p ro b le m a d e l c o n c e p to ta m b ié n c o n s is tió , h is tó ric a m e n te en ha-
( b e r a p re n d id o a a p re c ia r y e n te n d e r la s e x p re s io n e s lin g ü ís tic a s a q u í tra ta n d o d e s e p a ra r m e n ta lm e n te , pueden e x is tir y u x ta p u e s -
d e l c o n c e p to com o problemas lógicos e n lu g a r d e to m a rlo s com o to s o s u p e rp u e s to s y pueden e n tre m e z c la rs e d e m ú ltip le s m a n e ra s.
(
a lg o d e fin itiv o . La e x p re s ió n s o c rá tic a d e l c o n c e p to , e l ¡;t e c r n , P a re c e que ahí donde la c o m p a ra c ió n y c o o rd in a c ió n d e lo ~
( tie n e su o rig e n en lo s ig u ie n te : la in d u c c ió n , en v irtu d de la o b je to s p a rte de c u a lq u ie r s im ilitu d de la im p re s ió n s e n s ib le
cual S ó c ra te s "conduce" h a c ia el c o n c e p to , c o n s is te en p a rtir q u e s u s c ita n , n o s e n c o n tra m o s e n e l n iv e l m á s b a jo d e la e s c a la
{
de la u n id a d p ro v is io n a l y p re s u n c io n a l de la p a la b ra , p a ra e s p iritu a l. L a s le n g u a s d e lo s p u e b lo s p rim itiv o s o fre c e n m u c h o s
( a lc a n z a r a p a rtir d e e lla la fo rm a d e te rm in a d a y d e fin itiv a del e je m p lo s de e s te p ro c e d im ie n to de a g ru p a c ió n que e s tá d o m i-
c o n c e p to ló g ic o .22 En e s te s e n tid o , ta m b ié n la s c o o rd in a c io n e s nado e n te ra m e n te por fa c to re s s e n s ib le s . L as cosas m ás d is ím -
(
y c la s ific a c io n e s del le n g u a je , ju s ta m e n te por la s u b je tiv id a d b o la s en c u a n to al c o n te n id o pueden ser a g ru p a d a s en una
( d e q u e in e lu d ib le m e n te e s tá n te ñ id a s , e n tra ñ a n una c ie rta idea- " c la s e " e n c u a n to re v e le n una a n a lo g ía c u a lq u ie ra e n su fo rm a
lidad, una o rie n ta c ió n h a c ia la u n id a d o b je tiv a d e la " id e a " . s e n s ib le m e n te p e rc e p tib le . En la s le n g u a s m e la n e s ia s , así com o
(
ta m b ié n e n m u c h a s le n g u a s a b o ríg e n e s a m e ric a n a s e x is te la te n -
( d e n c ia a e m p le a r p re fijo s e s p e c ia le s p a ra a q u e llo s o b je to s que

(
n. D IR E C C IO N E S FUNDAM ENTALEs DE LA C L A S IF IC A C IÓ N L IN G ü íS T IC A s e c a ra c te riz a n por su fo rm a a la rg a d a o re d o n d a . De a c u e rd o
c o n e s ta te n d e n c ia p o r e je m p lo , la s e x p re s io n e s p a ra s o l y lu n a
( La ta re a de d e s c rib ir la s d is tin ta s fo rm a s de c o n c e p tu a c ió n y s o n in c lu id a s e n e l m is m o g ru p o lin g ü ís tic o de a q u e lla s e x p re -
c la s ific a c ió n que o p e ra n en cada una de la s le n g u a s , c o m p re n - s io n e s , q u e d e s ig n a n la o re ja hum ana, peces de d e te rm in a d a
(
d ié n d o la s e n s u s ú ltim o s m o tiv o s e s p iritu a le s , e s tá m á s a llá del fo rm a , canoas, e tc ., m ie n tr a s que, por o tra p a rte , lo s n o m b re s
( cam po y d e la s p o s ib ilid a d e s m e tó d ic a s de la filo s o fía del le n - p a ra n a riz y le n g u a a p a re c e n c o m o d e s ig n a c io n e s d e o b je to s a la r-
g u a je . D ic h a ta re a , e n c a s o d e poder re a liz a rs e s ó lo p u e d e ser g a d o s . 2 < lA o t r o e s tra to c o m p le ta m e n te d is tin to p a re c e n p e rte n e -
(
e m p re n d id a por la lin g ü ís tic a g e n e ra l y por la s c ie n c ia s espe- cer la s d ife re n c ia c io n e s de c la s e s q u e , en lu g a r de p a rtir de
( c ia le s d e l le n g u a je . L o s c a m in o s que to m a aquí e l le n g u a je son u n a m e ra s im ilitu d en el contenido d e la s c o s a s p e rc ib id a s , e s tá n
ta n in trin c a d o s y ta n o s c u ro s q u e s ó lo a tra v é s d e la m á s m in u - fu n d a d a s e n c ie rta re la c ió n e n tre e lla s , d is tin g u ie n d o lo s o b je to s
(
c io s a s u m e rs ió n y la m á s s u til in tro y e c c ió n en lo s d e ta lle s de d e a c u e rd o con s u ta m a ñ o , n ú m e ro , p o s ic ió n y s itu a c ió n . L as
( cada le n g u a es p o s ib le lle g a r p a u la tin a m e n te a e s c la re c e rlo s . le n g u a s b a n tu , por e je m p lo , u tiliz a n un p re fijo e s p e c ia l p a ra
P o rq u e ju s ta m e n te e l tip o d e c la s ific a c ió n c o n s titu y e un m om en- d e s ig n a r c o s a s n o ta b le m e n te g ra n d e s , m ie n tra s q u e o tro s p re fijo s
(
to e s e n c ia l d e e s a " fo rm a in te rn a " a tra v é s d e la c u a l la s le n g u a s s irv e n com o p re fijo s d im in u tiv o s . T a m b ié n s e d is tin g u e e n tre
( s e d is tin g u e n e s p e c ífic a m e n te e n tre s í. P e ro aunque e s ta ric a y o b je to s que n o rm a lm e n te a p a re c e n com o m ie m b ro s de una
v a ria d a c o n fo rm a c ió n e s p iritu a l re a liz a d a a q u í p o r e l le n g u a je p lu ra lid a d c o le c tiv a , c o m o " u n o de m uchos", y o tro s q u e , c o m o
(
n o p u e d a e n c e rra rs e d e u n a v e z p o r to d a s e n u n ríg id o y a b s - lo s o jo s , o re ja s y m anos d e l h o m b re , s e e n c u e n tra n por p a re s,
( tra c to esquem a, s ie n d o d e s ig n a d a a tra v é s d e é s te , a l c o m p a ra r com o "cosas d o b le m e n te p r e s e n te s " .2 4 Por lo que to c a a la
lo s fe n ó m e n o s p a rtic u la re s re s a lta n c ie rto s p u n to s d e v is ta g e n e - p o s ic ió n y s itu a c ió n , en m uchas le n g u a s a b o ríg e n e s a m e ric a n a s
(
ra le s c o n a rre g lo a lo s c u a le s p ro c e d e e l le n g u a je e n s u s c la s ifi-
23 C o d rin g to n , The Mclanesian Languages, pp. 146 ss. Por lo que se re -
( c a c io n e s y c o o rd in a c io n e s . Puede in te n ta rs e la o rd e n a c ió n de
fie re a la s le n g u a s a m e ric a n a s , la s le n g u a s h a id a , por e je m p lo , d iv id e n to d o s
e s to s p u n to s de v is ta u tiliz a n d O ' c o m O ' p rin c ip io c o n d u c to r el lo s n o m b re s en d is tin to s g ru p o s c a ra c te riz a d o s por ra sg o s s e n s o -e s p a c ia le s ,
( trá n s ito p ro g re s iv o de lo " c o n c re to " a lo " a b s tra c to " , el cual d is tin g u ie n d o ta ja n te m e n te lo s g ru p o s de o b je to s " la rg o s " , " d e lg a d o s " , "re -

( d e te rm in a la d ire c c ió n q u e s ig u e la e v o lu c ió n d e l le n g u a je ; en dondos", " p la n o s " , " a n g u lo s o s " , " filifo rm e s " . V éase S w a n to n , " H a id a " en
el Handbook d e B o a s , r , 2 1 6 , ~ ~ 7 ss.
( 24 V é a s e l a e x p o s i c i ó n d e l o s p r e f i j o s d e c la s e s e n M e in h o f, Vergleiclzende
22 V éase supra,. pp. 68 s. Grammatik der Bantusprachen, pp. 8 ss., 16 ss.
t
<-
(
 ')

)
282 F E N O M E N O L O G íA D E L A F O R M A L I N G ü íS T I C A
C O N C E P T U A C IÓ N Y C L A S IF IC A C Ió N L I N G ü íS T I C A S 283
")
e s im p o rta n te , p a ra d e te rm in a r a q u é c la s e p e rte n e c e u n a p a . s io n e s q u e d a c la ro q u e la s p rim e ra s d is tin c io n e s c o n c e p tu a le s ')
la b ra , s i e l o b je to q u e d e s ig n a e s tá p e n s a d o c o m o p a ra d o , s e n - d e l le n g u a je e s tá n to d a v ía lig a d a s a u n s u b s tra to m a te ria l; q u e s i
ta d o 0 0 a c o s ta d o . 2 5 S i b ie n a q u í tie n e lu g a r u n a o rd e n a c ió n d e s e q u ie re p e n s a r la re la c ió n q u e e x is te e n tre lo s m ie m b ro s d e la )
lo s o b je to s d e a c u e rd o c o n ra s g o s in m e d ia to s in tu itiv a m e n te m is m a c la s e , tie n e q u e p la s m a r s e c o r p ó r e a m e n te d e a lg ú n m o d o )
p e rc e p tib le s , e x is te a d e m á s o tra c la s ific a c ió n q u e u tiliz a u n c u - e n u n a im a g e n . E n lo s s is te m a s d e c la s ific a c ió n m á s ric a m e n te
rio s o p re fijo in te r m e d io d e d iv is ió n , c o n s is te n te e n c o o rd in a r la d e s a rro lla d o s y m á s s u tilm e n te c o n fe c c io n a d o s , c o m o lo s q u e )
to ta lid a d d e la s c o s a s c o n la s p a rte s d e l c u e rp o h u m a n o , re d u - e n c o n tra m o s e n la s le n g u a s b a n tu , p a re c e h a b e rs e a lc a n z a d o u n a )
c ié n d o la s a d is tin to s g ru p o s lin g ü ís tic o s . A q u í id e n tific a m o s e l in tu ic ió n g lo b a l q u e d e c id id a m e n te v a m á s a llá d e e s ta p rim e ra
m is m o m o tiv o q u e h e m o s h a lla d o y a e n la e s tru c tu ra c ió n d e la e s fe ra d e d is tin c io n e s m e ra m e n te s e n s ib le s . A q u í e l le n g u a je y a )
in tu ic ió n e s p a c ia l p o r e l le n g u a je y e n la fo rm a c ió n d e c ie rto s d e m u e s tra te n e r la fu e rz a p a ra a p re h e n d e r la to ta lid a d d e l s e r, )
v o c a b lo s e s p a c ia le s p rim itiv o O s : e l c u e rp o h u m a n o y la d ife re n . to m a n d o c o m o to ta lid a d e s p a c ia l, e n c a lid a d d e u n c o m p le jo d e
c ia c ió n d e s u s p a rte s s irv e c o m o u n a d e la s p rim e ra s b a s e s r e la c io n e s a p a rtir d e la s c u a le s lo h a c e s u rg ir. C u a n d o e n e l )
n e c e s a ria s p a ra la " o rie n ta c ió n " lin g ü ís tic a e n g e n e ra l.2 6 A s í s is te m a e x a c ta m e n te g ra d u a d o d e " p re fijo s lo c a tiv o s " d e lo s q u e
)
p u e s , e n a lg u n a s le n g u a s la d iv is ió n d e la s p a rte s d e l c u e rp o s e s irv e n la s le n g u a s b a n tu s e d e s ig n a n a c u c io s a m e n te la d is -
e s u tiliz a d a p re c is a m e n te c o m o e s q u e m a p e rm a n e n te a l c u a l s e ta n c ia v a ria b le d e l o b je to re s p e c to d e l q u e h a b la , a s í c o m o )
a ju s ta la v is ió n to ta l d e l m u n d o y s u e s tru c tu ra , e n la m e d id a ta m b ié n s u s m ú ltip le s re la c io n e s e s p a c ia le s , s u " in te rp e n e tra -
)
e n q u e a q u í c a d a c o s a d e n o m in a d a p o r e l le n g u a je e s tá lig a d a c ió n " , s u " y u x ta p o s ic ió n " y s u " s e p a ra c ió n " , e n to n c e s la fo rm a
a c ie rta p a rte d e l c u e rp o c o m o la b o c a , la s p ie rn a s , la c a b e z a , in m e d ia ta d e in tu ic ió n e s p a c ia l e m p ie z a e n c ie rto m o d o a to m a r )
e l c o ra z ó n , e l p e c h o , e tc ., d e ta l n ~ o d o q u e lo s o b je to s in d iv i- u n a c o n fig u ra c ió n s is te m á tic a . E s c o m o s i a q u í e l le n g u a je
)
d u a le s s o n d iv id id o s e n d e te rm in a d a s c la s e s , e n ríg id o s "géne- c o n s tru y e s e fo rm a lm e n te e l e s p a c io c o m o u n a m u ltip lic id a d de-
ro s " d e a c u e rd o c o n e s a re la c ió n fu n d a m e n ta 1 . 2 7 E n ta le s d iv i. te rm in a d a d e d iv e rs a s m a n e ra s , c o m o s i p a rtie n d o d e la s d is tin - \ )
c io n e s a is la d a s d e p o s ic ió n y d ire c c ió n , le d ie ra la fo rm a d e u n a )
25 C f . P o w e lI , I n tr o d u c tio n to th e S tu d y 0 1 I n d ia n L anguages, p. 48. En u n id a d c e rra d a p e ro s im u ltá n e a m e n te d ife re n c ia d a e n s í m is -
la le n g u a panca, que d is tin g u e e n tr e o b je to s a n im a d o s e in a n im a d o s , den- m a . 2 8 P o r e llo e n ta le s c la s ific a c io n e s p a re c e m a n ife s ta rs e y a )
tr o d e la p r im e r a c la s e h a y u n p r e f ijo e s p e c ia l q u e s ir v e p a r a d e s ig n a r u n a p ro p e n s ió n y u n im p u ls o h a c ia la o r g a n iz a c ió n que, aún
u n o b je to e n r e p o s o , y o tr o p r e f ijo p a r a d e s ig n a r u n o b je to e n m o v i- )
e n lo s c a s o s e n q u e -e l o b je to m is m o p e rm a n e c e to d a v ía e n la
m ie n to ; un p r e f ijo e s u tiliz a d o p a ra un s e r a n im a d o cuando e s tá s e n ta d o
y o tr o p a r a cuando e s tá d e p ie ; d . B o a s y S w a n to n , " S io u a n " e n e l Rand-
e s fe ra d e l s e r in tu itiv o , e n c u a n to a p r in c ip - io lo s o b re p a s a y a )
b o o k d e B o a s, I, 9 4 0 . y a p u n ta h a c ia n u e v a s y p e c u lia re s fo rm a s d e " s ín te s is d e lo )
2<1 V é a s e s u p r a , p p . 1 6 9 s s . m ú ltip le " c o n la s q u e c u e n ta e l le n g u a je .
2 7 A e s te r e s p e c to e s p a r tic u la r m e n te s ig n if ic a tiv a la c u r io s a d iv is ió n en )
E n v e rd a d e s tá b a s a d o e n la e s e n c ia d e l le n g u a je m is m o e l
c la s e s q u e h a c e n la s le n g u a s s u d a n d a m a n a s , la c u a l h a s id o d e ta lla d a -
m e n te d e s c r ita p o r E . H . M a n ( O n th e A b o r ig in a l I n h a b ita n ts 0 1 th e
h e c h o d e q u e c a d a u n a d e e s a s s ín te s is n o e s té d o m in a d a e x c lu - )
Andam an I s la n d s , w ith R eport 01 R esearches I n to th e Language 01 th e s iv a m e n te por p u n to s d e v is ta te ó ric o s , s in o ta m b ié n im a g in a -
S o u th Andam an I s la n d por A. J. E llis , L o n d r e s , 1 8 8 3 ) ; la e x p o s ic ió n de tiv o s , y q u e , c o n s ig u ie n te m e n te , g ra n p a rte d e la " c o n c e p tu a - )
M a n h a s id o c o m p le m e n ta d a por M . V . P o r tm a n , N o te s on th e Language
c ió n " lin g ü ís tic a n o a p a re z c a ta n to c o m o u n p ro d u c to d e la )
0 1 S o u thAndam an G T O U P o / T r ib e s , C a lc u ta , 1 8 g 8 . E n e l s is te m a d e c la s e s
d e lo s a n d a m a n o s lo s s e r e s h u m a n o s c o n s titu y e n e n p r im e r té r m in o u n a
c o m p a ra c ió n y e n la c e ló g ic o s d e lo s c o n te n id o s p e rc e p tiv o s , s in o
m á s b ie n u n p ro d u c to d e la fa n ta s ía d e l le n g u a je . L a fo rm a )
c la s e p a r tic u la r que s e d is tin g u e d e lo s r e s ta n te s n o m b re s; p e ro lu e g o la s
p a r te s d e l. c u e r p o y lo s n o m b r e s que d e s ig n a n p a r e n te s c o s son d iv id id o s d e a g ru p a m ie n to n u n c a e s tá d e te rm in a d a m e ra m e n te p o r la )
e n g r u p o s q u e lin g ü ís tic a m e n te e s tá n ta ja n te m e n te s e p a r a d o s e n tr e s í, d e " s im ilitu d " o b je tiv a d e lo s c o n te n id o s a is la d o s , s in o q u e s ig u e
ta l m o d o q u e , p o r e je m p lo , p a r a c a d a g r u p o e s p e c ia l s e u tiliz a n p r o n o m .
a la im a g in a c ió n s u b je tiv a . P o r e llo , lo s m o tiv o s q u e g u ía n )
b r e s p o s e s iv o s e s p e c ia le s , e x p r e s io n e s p a r tic u la r e s d e l m i, tÍ ! , s u , e tc . E n tr e
la s p a r te s d e l c u e r p o y lo s g r u p o s d e p a r e n te s c o e x is te r e s p e c tiv a m e n te )
u n a s e r ie d e c o o r d in a c io n e s e " id e n tid a d e s a n a ló g ic a s " (C f. M a n , c it., 01). 28 e f . la d e s c r ip c ió n del s is te m a de " p r e f ijo s lo c a tiv o s " de la s le n g u a s
p p . 5 1 s s ., Y P o r tm a n , o p . c it., p p . 3 7 s s .) b a n tu e n la B a n tu g r a r n m a tih , d e M e in h o f , p p . 1 9 s s . )
)
)
)
,
•
(
~84 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A
(
( al len g u aje en su s clasificacio n es, en la m ed id a en q u e p o d am o s
aso m arn o s a ello s, p arecen estar to d av ía estrech am en te relacio -
( n ad o s co n las fo rm as co n cep tu ales y clasificacio n es m i t o l ó g i c a s
( p rim itiv as. 2 9 T am b ién aq u í el len g u aje, co m o fo rm a esp iritu al
g en eral, se en cu en tra en el lím ite en tre el m ito y el lag o s y , p o r
( o tra p arte, rep resen ta el p u n to in term ed io en tre la v isió n teo -
( rética y la v isió n estética d el m u n d o . E n las ap licacio n es d e
este p rin cip io su ele resaltar to d av ía in co n trastab lem en te que
( tam b ién la fo rm a d e clasificació n lin g ü ística m ás p ró x im a y
( u su al p ara n o so tro s, la d iv isió n d e lo s n o m b res en lo s tres "g é-
n ero s", m ascu lin o , fem en in o y n eu tro , está carg ad a d e tales
( m o tiv o s sem im ito ló g ico s y sem iestético s. E s p o r ello p o r lo q u e
( ju stam en te lo s lin g ü istas q u e a la fu erza y ag u d eza d el an álisis
ló g ico -g ram atical au n ab an la m ás g ran d e p ro fu n d id ad y su tileza
( d e la in tu ició n artística, crey ero n p o d er cap tar en lo s g én ero s
( el p rin cip io d e la co n cep tu ació n lin g ü ística en su s v erd ad eras
fu en tes, v islu m b rán d o lo d irectam en te. ]ak o b G rim m h ace d e-
( riv ar las d iferen cias d e g én ero d e las len g u as in d o g erm án icas,
( d e u n a tran sp o sició n d el g én ero n atu ral q u e se o p eró y a en el
estad o m ás p rim itiv o d el len g u aje. G rim m n o só lo atrib u y e ese
( "o rig en n atu ral" al m ascu lin o y al fem en in o sin o tam b ién al
( n eu tro , cu y o v erd ad ero o rig en lo b u sca en el "co n cep to d e fo e-
tu s o p ro les d e creatu ras v iv as". E n v erd ad , la lin g ü ística m o -
( u n iv ersal y co n stan te. D e h ech o , u n g ran n ú m ero d e len g u as
d ern a sig u e a G rim m só lo en u n a p eq u eñ a p arte cu an to trata
( éste d e m o strar q u e el m ascu lin o d esig n a siem p re lo m ás tem -
p ran o , m ay o r, m ás firm e, m ás d u ro , m ás ráp id o , lo activ o , m ó v il,
( cread o r, m ien tras q u e lo fem en in o d esig n a lo m ás tard ío , m ás
( p eq u eñ o , m ás su av e, m ás q u ieto , lo su frid o y recep tiv o , y lo
n eu tro d esig n a lo en g en d rad o y o p erad o , lo m aterial, g en eral,
( co lectiv o , n o d esarro llad o . Y a en el ám b ito d e la lin g ü ística
( in d o g erm an a la teo ría estética d e G rim m se v e co n trad ich a p o r
la m ás so b ria teo ría d e B ru g m an n la cu al ex p lica q u e el h ech o
( d e q u e las d istin cio n es d e g én ero se h ay an ex ten d id o a la to ta-
( lid ad d e lo s n o m b res n o se d eb e a n in g u n a o rien tació n in h e-
ren te a la fan tasía lin g ü ística, sin o a d eterm in ad as an alo g ías
( fo rm ales y , en cierto sen tid o , accid en tales. A l d esarro llar y p re-
( cisar estas d istin cio n es, el len g u aje n o se g u ía p o r u n a in tu ició n
an im ista d e las co sas sin o m ás b ien p o r sim ilitu d es en la fo rm a
( G r a m m a tik ,
fo n ética q u e en sí m ism as carecen d e sig n ificació n ; así p o r
( 32 E ste p ro ced im ien to ,
2 9 M ás d etalles al resp ecto en m i trab ajo "D ie B eg riffsfo rm im m y th isch en
( D en k en " (S tu d ien d er B ib lio th ek W arb u rg , 1), L eip zig , 1 9 2 2 .
t B o eth lin g k , D i e S p r a c h e d e r ] a k u t e n ,
'-
C O N C E P T U A C IÓ N Y C L A S IF IC A C IÓ N L IN G ü íS T IC A S ~35
ejem p lo , la circu n stan cia d e q u e cierto s "fem en in o s n atu rales",
ciertas d esig n acio n es p ara seres fem en in o s, term in aran en -(l
(4), llev ó a q u e p ro g resiv am en te, p o r u n a v ía p u ram en te < 1S 0-
ciativ a, to d as las p alab ras co n esta term in ació n fu eran asig n ad as
a la m ism a clase d e lo s "fem en in o s".3 Q T am b ién se en say ó la
elab o ració n d e teo rías in term ed ias q u e trataro n d e atrib u ir el
d esarro llo d el g én ero g ram atical en p arte o facto res in tu itiv o s
y en p arte a facto res fo rm ales, y d e d elim itar la p articip ació n
activ a d e am b o s. 3 1 P ero el p ro b lem a b ásico aq u í im p licad o só lo
p u d o ser cap tad o en to d a su am p litu d y sig n ificació n d esd e q u e
las in v estig acio n es lin g ü ísticas fu ero n ex ten d ién d o se m ás allá
d e las fam ilias in d o g erm án ica y sem ita, ev id en cián d o se q u e la
d iferen ciació n d e lo s g én ero s, tal co m o ex iste en las len g u as
in d o g erm án icas y sem itas, só lo es u n caso p articu lar y q u izás
u n v estig io d e clasificacio n es m u ch o m ás ricas y su tilm en te
d esarro llad as. S i p artim o s d e estas clasificacio n es, co m o las q u e
o frecen esp ecialm en te las len g u as b an tu , resu lta in d u d ab le q u e
la d iferen ciació n d e g én ero , to m ad o co m o "sex o ", só lo o cu p a u n
sitio relativ am en te red u cid o en tre to d o s lo s m ed io s d e q u e se :;
sirv e el len g u aje p ara ex p resar d istin cio n es "d e g én ero " y , co n - 1.
secu en tem en te, só lo p u ed e ser to m ad a co m o u n a d irecció n ais-
lad a d e la fan tasía d el len g u aje p ero n o co m o su p r i n c i p i o
d esco n o cen la d iv isió n d e lo s n o m b res seg ú n el g én ero n atu ral o
seg ú n cu alq u ier o tra an alo g ía d el m ism o . T ratán d o se d e seres
in an im ad o s n o se d istin g u e en tre g én ero m ascu lin o y fem en in o .
m ien tras q u e tratán d o se d e an im ales se le ex p resa m ed ian te
p alab ras esp eciales o b ien se le in d ica ag reg an d o al n o m b re
g en eral d e la esp ecie an im al u n a p alab ra q u e co n tien e la d esig -
n ació n d el g én ero co rresp o n d ien te. E n el ám b ito h u m an o tam -
b ién fig u ra d ich a d esig n ació n ; m ed ian te u n ag reg ad o d el tip o
an tes d escrito , u n a ex p resió n g en eral co m o n iñ o o sirv ien te es
tran sfo rm ad a en u n a ex p resió n q u e sig n ifica h ijo e h ija, criad o
o criad a, etcétera. 3 2
30 V éase B ru g m an n , "D as g ram m atisch e G esch lech t in d en in d o g erm an is-
ch en S p rach en ", T e c h m e r s Z e i t s c h l ' i f t f . a l l g e m . S p r a c h w i s s . , IV , 1 0 0 S S . ; cE .
tam b ién la J ( u r z e v e r g l e i c h e n d e pp. 361 s s .
3 1 C f. p o r ejem p lo W ilm an s, D e u t s c h e G r a m m a t i k , lIl, 7 2 5 s s .
q u e an te to d o v ale p ata las len g u as u g ro -fin esas
y altaicas, n in g u n a d e las cu ales co n o ce u n a d esig n ació n p ara el g én ero
en el sen tid o d e las len g u as in d o g erm án icas, tam b ién está m u y ex ten d id o
en o tro s g ru p o s. A cerca d e las len g u as altaicas v éase p o r ejem p lo , B .
p . 3'1;} Y J. j. S ch m id t, G m m m a t i h
 )

)
)

286 FEN O M EN O LO G íA D E LA FO RM A LIN G üíSTICA )

H um boldt, quien al igual que Jakob G rim m encuentra el
origen de las clasificaciones lingüísticas en una función básica
de la "facultad im aginativa" del lenguaje, concibe esta facultad
desde el com ienzo en un sentido m ás am plio, puesto que en
lugar de partir de la distinción del género natural, parte de la
distinción general de lo anim ado y lo inanim ado. Para esto se
basa esencialm ente en sus observaciones sobre lenguas aborí-
genes am ericanas, de las cuales la m ayoría o bien no indican
la distinción de género natural o bien solam ente la indican
ocasional e im perfectam ente. Pero en su lugar, estas lenguas
dan prueba de la m ás fina sensibilidad respecto de la oposición
entre objetos inanim ados y anim ados. En las lenguas algon-
quinas, esta contraposición rige toda la estructura del lenguaje.
U n sufijo especial (-a) designa un objeto que resum e las pro-
piedades de la vida y del m ovim iento autónom o; otro sufijo
(-i) designa los objetos que carecen de este atributo. Todos
los verbos y los nom bres tienen que encajar en una u otra de
estas dos clases, en lo cual la subordinación no se orienta en
m odo alguno por los rasgos que ofrece la observación pura-
m ente em pírica, sino que predom inantem ente está co-determ i-
nada por la orientación de la fantasía m itológica y el anim ism o
de la naturaleza tam bién m itológica. A sí por ejem plo, en estas
lenguas un gran núm ero de plantas -entre las cuales se cuen-
tan las especies de plantas m ás im portantes com o el trigo y el
tabaco- se incluyen en la clase de los objetos anim ados. 53 Con-
siderando que, por otro lado, tam bién los astros están colocados
gram aticalm ente en la m ism a clase junto con los hom bres y los
anim ales, H um boldt ve en ello la m ás clara evidencia de que
en el pensam iento de los pueblos que efectúan esta equipara-
ción, los astros están considerados com o seres que se m ueven
por su propio im pulso y probablem ente tam bién com o seres
dotados de personalidad que desde arriba gobiernan los desti-
nos hum anos. 34 En caso de ser correcta esta conclusión, entonces
quedaría probado que en tales clasificaciones el lenguaje toda-
vía está íntim am ente unido al pensam iento y a la representa-
der m ongolischen Sprache, pp. 22 SS.; acerca de otras fam ilias lingüísticas
véase H . C. v. d. G abelentz, D ie m elanesischen Sprachen, p. 88; W ester-
m ann, D ie Sudansprachen, pp. 39 SS.; M attew s, "Languages of Sorne N ative
Tribes of Q ueensland", ]. and Proc. o/ the Royal Soco o/ N . S. W ales
X X X V I (1902), pp. 148, 168.
ss A cerca de la clasificación de las lenguas algonquinas véase W . Iones,
"A lgonquian (Fox)" en el H andbook de Boas I, 760 s.
34 H um boldt, Einleitung zum K aw i.W erk (W erke, V II, 1, 172 s.).
CO N CEPTU A CIóN Y CLA SIFICA CIÓ N LIN G üíSTICA S 28 7
)
ción m itológicos, pero que, por otra parte, está em pezando ya
)
a elevarse por encim a del prim er estrato prim itivo de este m odo
de pensar. Pues m ientras que en este estrato im pera todavía ~
una form a de "pan-anim ism o" que abarca y penetra la totali-
dad del m undo y cada ente en particular, en la aplicación que )
suele hacer el lenguaje de la antítesis de una clase para las
~
personas y otra clase para las cosas, el ente personal auto-
consciente va em ergiendo cada vez m ás definidam ente de la es- )
fera general de la "vida" com o un ser con una significación y ~)
un valor peculiares. A sí, por ejem plo, en las lenguas drávidas
todos los nom bres se dividen en dos clases, de las cuales una )
com prende los seres "racionales" y la otra los "irracionales"; )
a una de ellas, adem ás de los hom bres pertenecen los dioses y
sem idioses, y a la segunda, adem ás de las cosas inanim adas, los )
anim ales tam bién.3.'l La división que se practica en la totalidad )
del m undo se lleva a cabo siguiendo un principio esencialm ente
distinto al del sim ple e indiferenciado anim ism o m ítico del )
todo. Tam bién las lenguas bantu distinguen tajantem ente en )
su sistem a clasificatorio entre el hom bre com o personalidad
actuante independiente y cualquier otra especie de ser anim ado )
pero no personal. Consecuentem ente utilizan un prefijo espe- I )
cial para espíritus, en la m edida en que éstos no son concebidos
com o personalidades independientes, sino com o aquello que ani.
, )
m a o com o aquello que sobreviene al hom bre, de tal m anera )
que con este prefijo están dotados particularm ente, en calidad
de fuerzas naturales, las enferm edades, el hum o, el fuego, los )
torrentes, la luna. s6 La concepción de la existencia y de la acti- )
vidad espiritual personal ha creado así una expresión lingüística
propia en virtud de la cual logra distinguirse de la represen- )
tación que del alm a y la vida tiene el m ero anim ism o, el cual )
considera al alm a com o una potencia m ítica universal que jus-
)
tam ente por esta m ism a universalidad resulta tam bién com ple-
tam ente indiferenciada. )
Con lo anterior vuelve nuevam ente a confirm arse que la di-
)
visión en una clase para las personas y otra para las cosas, y
la inclusión de los objetos individuales en una de estas dos )
clases no se llevan a cabo de acuerdo con criterios m eram ente
)
"objetivos" sino que la estructura lógico-conceptual de la rea-
lidad, tal com o se m anifiesta en el lenguaje, está aún com pleta- )
)
35 Fr. M üIler, G rundriss IIl, 1, 173, Reise der Fregatte N ovara, p. 83.
36 V éanse los ejem plos en M einhof, Bantugram m atik, pp. 6 s. )
)
)
\

(
(

f 288 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A f C O N C E P T U A C IÓ N Y C L A S IF IC A C IÓ N L IN G ü íS T IC A S 289

( fo c o s, d e te rm in a d o s p u n to s c e n tra le s d e la in tu ic ió n o b je tiv a
m e n te c a rg a d a d e d istin c io n e s p u ra m e n te su b je tiv a s q u e só lo
( m ism a . E sta p e n e tra c ió n q u e e l m u n d o d e la s im p re sio n e s se n -
p u e d e n c a p ta rse e n la se n sitiv id a d in m e d ia ta . E sta in c lu sió n
sib le s su fre p o r p a rte d e lo s p a tro n e s in te rn o s d e l ju ic io y la
( n u n c a e stá d e te rm in a d a p o r m e ro s a c to s d e p e rc e p c ió n y d e
ju d ic a c ió n tra e c o m o c o n se c u e n c ia q u e lo s m a tic e s te o ré tic o s
ju ic io sin o ta m b ié n p o r a c to s e m o tiv o s y v o litiv o s, p o r a c to s
( q u e im p lic a n u n a to m a d e p o s ic ió n in te rn a . C o n se c u e n te m e n te ,
d e sig n ific a c ió n y lo s m a tic e s a fe c tiv o s d e v a lo r sig a n c o n fu n -
d id o s p a sa n d o c o n sta n te m e n te d e u n a fo rm a a la o tra . P e ro
( c o n stitu y e u n fe n ó m e n o fre c u e n te e l h e c h o d e q u e e l n o m b re
n o e s m e n o s c ie rto q u e la ló g ic a d e l le n g u a je se p o n e d e m a n i-
d e u n a c o sa , la c u a l p e rte n e c e e n sí a la c la se d e la s c o sa s, se
( in c o rp o re a la c la se d e la s p e rso n a s a fin d e h a c e r re sa lta r e l
fie sto e n e l h e c h o d e q u e la s d istin c io n e s q u e c re a n o se b o rra n
in m e d ia ta m e n te n i d e sa p a re c e n sin o q u e p o se e n u n a e sp e c ie
( v a lo r e im p o rta n c ia d e l o b je to e n c u e stió n y d e in d ic a r q u e se
d e te n d e n c ia a la p e rm a n e n c ia , u n a c o n se c u e n c ia y u n a n e c e si-
tra ta d e u n o b je to p a rtic u la r sig n ific a tiv o .< l7 A u n e n le n g u a s
( q u e e n su e stru c tu ra a c tu a l d istin g u e n lo s n o m b re s d e a c u e rd o
d a d ló g ic a s p e c u lia re s e n v irtu d d e la s c u a le s n o só lo se a firm a n
sin o q u e d e a lg u n o s se c to re s d e la c re a c ió n lin g ü ístic a se e x tie n -
( c o n e l g é n e ro n a tu ra l, e n e l u so q u e h a c e n d e e sta d istin c ió n
d e n a su to ta lid a d . M e d ia n te la s re g la s d e la c o n g r u e n c ia , que
se tra slu c e fre c u e n te m e n te q u e la m ism a se re m o n ta a u n a a n -
( te rio r d ifre n c ia c ió n d e la c la se d e la s p e rso n a s y la d e la s c o sa s,
rig e n la e stru c tu ra g ra m a tic a l d e l le n g u a je y q u e so b re to d o
a p a re c e n m á s a g u d a m e n te d e sa rro lla d a s e n la s le n g u a s d e p re -
( la c u a l e ra to m a d a a l m ism o tie m p o c o m o u n a d ife re n c ia c ió n
fijo s y c la se s, la s d istin c io n e s c o n c e p tu a le s q u e e n c o n tra m o s e n
v a lo ra tiv a . S 8 P o r p e c u lia re s q u e e sto s fe n ó m e n o s p u e d a n p a re c e r
( a p rim e ra v ista , e n e llo s m e ra m e n te se p a te n tiz a e l p rin c ip io
e l n o m b re se tra n sfie re n a to d a s la s fo rm a s lin g ü ístic a s. E n la
le n g u a b a n tu , to d a p a la b ra q u e g u a rd e c o n u n su sta n tiv o u n a
( fu n d a m e n ta l d e la c o n c e p tu a c ió n lin g ü ístic a . E l le n g u a je n u n -
re la c ió n a trib u tiv a o p re d ic a tiv a , to d o té rm in o n u m é ric o , to d o
c a sig u e sim p le m e n te a la s im p re sio n e s y re p re se n ta c io n e s, sin o
( q u e se le s o p o n e c o n u n a a c c ió n p ro p ia : e n v irtu d d e la to m a
a d je tiv o o p ro n o m b re q u e lo c a ra c te ric e m á s d e ta lla d a m e n te ,
d e b e a d o p ta r e l p re fijo d e c la se c a ra c te rístic o d e la p a la b ra . D e
( d e p o sic ió n d e sc rita , d istin g u e , e lig e , d irig e y c re a d e te rm in a d o s
u n a m a n e ra sim ila r, a tra v é s d e u n p re fijo e sp e c ia l e l v e rb o se
( c o n e c ta c o n su n o m in a tiv o -su je to y c o n la p a la b ra q u e se e n .
37 E n la le n g u a g o la (S e g ú n W e s te rm a n n , D ie G o la - S p r a c h e , p . 2 7 ) e l
c u e n tra c o n é l e n u n a re la c ió n d e a c u sa tiv o -o b je to . 3 9 A sí p u e s,
( s u s ta n tiv o a l q u e p ro p ia m e n te c o rre s p o n d e o tro s u fijo , s u e le to m a r e l p re -
fijo 0 - q u e c o rre s p o n d e a la c la s e d e lo s h o m b re s y lo s a n im a le s e n lo s
u n a v e z q u e se h a e n c o n tra d o e l p rin c ip io d e c la sific a c ió n , n o
( c a s o s e n q u e s e d e b e h a c c r re s a lta r q u e s e tra ta d e u n o b je to p a rtic u la r- só lo rig e la c o n fig u ra c ió n d e lo s n o m b re s sin o q u e se e x tie n d e
m e n te g ra n d e , d is tin g u id o o v a lio s o , e l c u a l, a c a u s a d e e s to s a trib u to s , e s a to d a la e stru c tu ra sin tá c tic a d e l le n g u a je y se c o n v ie rte e n la
( c o lo c a d o e n la c la s e d e lo s s e re s v iv o s : " a d e m á s d e k e s ie , p a lm a o ld fe ra , s e a u té n tic a e x p re sió n d e su re la c ió n , d e su " a rtic u la c ió n " e sp iri-
d ic e ta m b ié n o s ie , p a ra in d ic a r q u e e s ta p a lm a e s u n o d e lo s á rb o le s m á s
( im p o rta n te s ; k e b u l s ig n iíic a á rb o l, p e ro o k u l in d ic a u n á rb o l p a rtic u la r-
tu a l. D e e sta m a n e ra , e l p ro d u c to d e la fa n ta s ía d e l le n g u a je
a p a re c e e stre c h a m e n te v in c u la d a a u n a d e te rm in a d a m e to d o lo -
( m e n te g ra n d e y h e rm o s o ; e b u s ig n ific a c a m p o , p e ro o b u o in d ic a e l c a m p o
e x u b e ra n te . L a m is m a tra n s p o s ic ió n a la c la s e 0 - s e o p e ra e n e l c a s o g ía d e l p e n s a m ie n to lin g ü ístic o . A q u í e l le n g u a je , c o n to d o su
( d e á rb o le s u o tro s o b je to s q u e e n lo s c u e n to s a p a re c e n h a b la n d o o a c tu a n - a p e g o y lig a s c o n e l m u n d o d e lo se n sib le y lo im a g in a tiv o ,
d o " . E n la s le n g u a s a lg o n q u in a s , p e q u e ñ o s a n im a le s s u e le n in c lu irs e e n la
re v e la u n a fu e rte te n d e n c ia h a c ia lo ló g ic o -u n iv e rsa l, m e d ia n te
c la s e d e lo s o b je to s " in a n im a d o s " , m ie n tra s q u e d e te rm in a d a s e s p e c ic s d e
<- p la n ta s p a rtic u la rm e n te im p o rta n te s s u e le n in c lu irs e e n la c la s e d e lo s la c u a l se v a lib e ra n d o p ro g re siv a m e n te e n d ire c c ió n a u n a
( o b je to s " a n im a d o s " , v é a s e s u p r a p . 2 7 5 Y e l H a n d b o o k d e B o a s , l. 3 6 . e sp iritu a lid a d d e fo rm a c a d a v e z m á s p u ra e in d e p e n d ie n te .
.'l8 M e in h o f y R e in is c h c ita n e je m p lo s c a ra c te rís tic o s d e la le n g u a b e d a u y e ,
( d o n d e , p o r e je m p lo , sa ', la v a c a , c o m o s o p o rte p rin c ip a l d e to d o e l ré g i-
m e n d o m é s tic o , e s m a s c u lin o , m ie n tra s q u e s a ', la c a rn e , e s fe m e n in o p o r
( te n e r m e n o r im p o rta n c ia . (V é a s e l\ie in h o f, D ie S p m c h e n d e r H a m ite n , d im in u tiv a y p e y o ra tiv a . C f. e s p e c ia lm e n te B ro c k e lm a n n , G r u n d r is s , 11,
p . 1 3 9 ). S e g ú n B ro c k e lm a n n ( G r u n d r is s I, 4 0 4 s s .) , e n la s le n g u a s s e m ita s 4L8 s s ., Y K u r z g e l. v e r g le ic h e n d e G r a m m a tik , p p . 198 s s .
<- la d ife re n c ia c ió n d e lo s n o m b re s e n lo s g é n e ro s m a s c u lin o y fe m e n in o p ro - 39 C f. la e x p o s ic ió n d e la s in ta x is d e la s le n g u a s b a n tu en M e in h o f,
p p . 8 3 s s . A lg o p a re c id o v a le p a ra la s in ta x is d e la m a y o ría d e la s le n g u a s
( b a b le m e n te ta m p o c o tu v o o rig in a lm e n te n a d a q u e v e r c o n e l s e x o n a tu -
d e lo s in d io s a m e ric a n o s . C f. P o w e ll, ln tr o á u c tio n to th e S tu d y 0 1 ln d ia n
ra l; ta m b ié n a q u í s u b y a c e u n a d ife re n c ia c ió n je rá rq u ic a y v a lo ra tiv a c u y o s
t re s to s p u e J e n to d a v ía id e n tific a rs e e n e l u s o d e l fe m e n in o c o m o fo rm a L anguages, pp. 48 ss.

(
(
j
 )
)

L E N G U A JE Y E X P R E S IÓ N DE LAS FORM AS PURAS D E R E L A C IÓ N 291 )

)
p a s a r a d e a h í a e n la z a r lo s . E n r e a lid a d e l d is c u r s o n o s e in te .
C a p ítu lo V g r a a p a r tir d e p a la b r a s q u e le p r e c e d e n s in o e s a la in v e r s a : )
la s p a la b r a s se d e sp re n d e n del c o n ju n to del d is c u r s o ." 1 La
)
c o n c lu s ió n q u e e x tr a e aquí H u m b o ld t de un c o n c e p to especu-
E L L E N G U A JE Y L A E X P R E S IÓ N DE LAS FORM AS la tiv o f u n d a m e n ta l d e s u s is te m a d e f ilo s o f ía d e l le n g u a je -e l )
P U R A S D E R E L A C Ió N . L A E S F E R A D E L JU IC IO Y c o n c e p to d e " s ín te s is " c o m o o r ig e n d e to d o p e n s a m ie n to y d e
LOS CONCEPTOS DE R E L A C IÓ N )
to d a h a b la - - - .:2h a s id o c o n f ir m a d a lu e g o e n to d a s s u s p a r te s p o r
e l a n á lis is p s ic o ló g ic o e m p ír ic o . T a m b ié n é s te c o n s id e r a c o m o )

DESDE e l p u n to d e v is ta e p is te m o ló g ic o h a y u n c a m in o q u e lle v a
d e s u s m á s f ir m e s
o r a c ió n f r e n te
e im p o r ta n te s
a la p a la b r a " .3
h a lla z g o s
L a h is to r ia
" e l p r im a d o
d e l le n g u a je conduce
d e la
. )
e n f o r m a c o n tin u a d e la e s f e r a d e la s e n s a c ió n a la d e la in tu i-
a l m is m o r e s u lta d o , la c u a l p a re c e c o n s ta n te m e n te e n se ñ a rn o s )
c ió n , d e la in tu ic ió n a l p e n s a m ie n to c o n c e p tu a l y d e é s te n u e -
q u e la s e p a r a c ió n d e la p a la b r a d e l c o n ju n to d e la o r a c ió n y
v a m e n te h a s ta e l ju ic io ló g ic o . A l s e g u ir e s te c a m in o la e p is te - )
la d e lim ita c ió n y d if e r e n c ia c ió n d e la s p a r te s in d iv id u a le s d e l
m o lo g ía e s tá c o n s c ie n te d e q u e la s f a s e s a is la d a s d e l m is m o , p o r
d is c u r s o s ó lo s e e f e c tu ó m u y p a u la tin a m e n te , lle g a n d o a f a lta r )
ta ja n te m e n te q u e s e la s d e b a s e p a r a r e n la r e f le x ió n , n o d e b e n
c o m p le ta m e n te e n le n g u a je s m á s a n tig u o s y p r im itiv o s . 4 El
s e r n u n c a c o n s id e r a d a s c o m o d a to s d e la c o n c ie n c ia in d e p e n - )
le n g u a je a p a re c e ta m b ié n aquí com o un o r g a n is m o e n e l c u a l,
d ie n te s e n tr e s í y e x is te n te s a is la d a m e n te . P o r e l c o n tr a r io , n o
d e a c u e r d o c o n la c o n o c id a d e f in ic ió n a r is to té lic a , e l to d o e s )
s ó lo c a d a f a c to r c o m p le jo e n g lo b a e l f a c to r m á s s im p le , n o s ó lo
a n te r io r a la s p a r te s . C o m ie n z a c o n u n a e x p r e s ió n g lo b a l c o m -
c a d a m o m e n to " p o s te r io r " e n g lo b a e l " a n te r io r " s in o q u e , v ic e - )
p le ja q u e v a d e s c o m p o n ié n d o s e g r a d u a lm e n te e n e le m e n to s , e n
v e r s a , ta m b ié n e s c ie r to q u e a q u é l e s tá p r e p a r a d o y tr a z a d o e n
s u b u n id a d e s r e la tiv a m e n te in d e p e n d ie n te s . H a s ta donde po- )
é s te . T o d o s lo s c o m p o n e n te s q u e c o n s titu y e n e l c o n c e p to de
d e m o s s e g u ir le la p is ta , e l le n g u a je s e n o s a p a r e c e s ie m p r e c o m o
c o n o c im ie n to e s tá n in te r r e la c io n a d o s y r e f e r id o s a la m e ta co- )
u n a u n id a d y a f o r m a d a . N in g u n a d e s u s m a n if e s ta c io n e s p u e d e
m ü n d e l c o n o c im ie n to , q u e e s e l " o b je to " : p o r ta n to , u n a n á -
s e r c o n c e b id a c o m o u n a m e r a y u x ta p o s ic ió n d e s o n id o s m a te - )
lis is m á s p r e c is o p u e d e d e s c u b r ir e n c a d a u n o d e e llo s u n a
r ia le s c o n u n s ig n if ic a d o s in o q u e e n c a d a u n a d e e lla s e n c o n -
r e f e r e n c ia a lo s r e s ta n te s . L a f o r m a d e la s im p le s e n s a c ió n y )
p e r c e p c ió n " s e e n la z a " a q u í n o s o la m e n te c o n la s f u n c io n e s in te - d.,
1 E in le itu n g zum K a w i- W e r k , W erke, V II, 1, 7 2 S .; e s p e c ia lm e n te )
le c tu a le s b á s ic a s d e l c o n c e p tu a r , ju z g a r y c o n c lu ir s in o q u e e lla p. 14~.
m is m a e s y a u n a d e e s a s f u n c io n e s b á s ic a s , c o n te n ie n d o im p lí- 2 C f. su p ra p. 116. )
3 A dem ás de W u n d t, e s p e c ia lm e n te O ttm a r D ittr ic h , G rundzüge der
c ita m e n te lo q u e e n la s o tr a s f u n c io n e s e m e r g e c o n u n a c o n f o r -
S p r a c h p s y c h o lo g ie , I ( 1 9 0 3 ) Y D ie P r o b le m e der S p r a c h p s y c h o lo g ie (1 9 1 3 ) )
m a c ió n c o n s c ie n te y u n a c o n f ig u r a c ió n in d e p e n d ie n te . Es de h a d e f e n d id o e s te p r im a d o .
e s p e r a r s e q u e ta m b ié n e n e l le n g u a je se p o n d rá d e m a n if ie s to 4 A e s te r e s p e c to d ., p o r e je m p lo la s o b s e r v a c io n e s de S a y c e , I n tr o d u c - )
e s ta m is m a c o r r e la c ió n in d is o lu b le d e lo s in s tr u m e n to s e s p ir i- tio n to th e S c ie n c e of Language I, 111 s s ., a s í c o m o B . D e lb r ü c k , S y n ta x
d e r in d o g e r m a n is c h e n Sprachen, I lI , p . 5 . E s b ie n s a b id o que en la s
)
tu a le s c o n lo s q u e c o n s tr u y e s u m u n d o ; e s d e e s p e r a r s e q u e
lla m a d a s le n g u a s " p o lis in té tic a s " no puede tr a z a r s e u n lím ite ta ja n te en-
ta m b ié n a q u í c a d a u n o d e s u s m o tiv o s p a r tic u la r e s c o n te n d r á )
tr e la p a la b r a a is la d a y el c o n ju n to de la o r a c ió n ; d. e s p e c ia lm e n te la
y a la u n iv e r s a lid a d y la to ta lid a d e s p e c íf ic a d e s u f o r m a y d e d e s c r ip c ió n de la s le n g u a s a b o r íg e n e s a m e r ic a n a s en B oas: H andbook )
h e c h o e s to s e p o n e d e m a n if ie s to e n e l h e c h o d e q u e n o s e a la o f th e A m e r ic . I n d . Languages I, 2 7 s s ., 7 6 2 s s ., 1 0 0 2 s s ., y o tr a s . T am -
p a la b r a s im p le s in o la o1"ación e l e le m e n to g e n u in o y o r ig in a - b ié n d e la s le n g u a s a lta ic a s hace n o ta r H . W in k le r q u e e n e lla s s ó lo .)
se ha lle g a d o d e f ic ie n te m e n te a la a u té n tic a u n id a d de la p a la b r a ; m ás
r io d e te d a c o n f ig u r a c ió n lin g ü ís tic a . E s to p e r te n e c e ta m b ié n
b ie n o c u rre que la p a la b r a s ó lo lle g a a ser una p a la b r a com o m ie m b r o )
a la s te s is f u n d a m e n ta le s que H u m b o ld t d e jó e s ta b le c id a s de de la o r a c ió n ( E l U r a lo - a lta ic o y su s g ru p o s, p p . 9 , 4 3 Y o tr a s ) . I n c lu s iv e
u n a v e z p o r to d a s p a r a la f ilo s o f ía d e l le n g u a je . " E s im p o - en le n g u a s d e fle x ió n s e e n c u e n tr a n m uchos r e s to s d e u n a n tiq u ís im o es- )
s ib le p e n s a r - p u n tu a liz a - q u e e l s u r g im ie n to d e l le n g u a je ta d o d e l le n g u a je , e n e l c u a l lo s lím ite s e n tr e o r a c ió n y p a la b r a e ra n
to d a v ía m u y f lu c tu a n te s ; d . p o r e je m p lo , a c e r c a d e la s le n g u a s s e m ita s ,
)
c o m e n z a r ía c o n la d e s ig n a c ió n d e o b je to s m e d ia n te p a la b r a s y
la s o b s e r v a c io n e s d e B r o c k e lm a n n , G r u n d r is s , 1 ss. n, )
290
j ,
)
)
,
Ji
(
( 1

( 292 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü IS T IC A
L E N G U A JE Y E X P R E S Ió N DE LAS FORM AS PURAS D E R E L A C Ió N 293

( d e rn o , e n e l c u a l p a re c e e s ta rs e e fe c tu a n d o a n te n u e s tro s o jo s
t r a m o s t é r m i n o s q u e p u r a m e n t e s i r v e n p a r a e x p r e s a r l a r e la c ió n
e l trá n s ito de un e s ta d o de fle x ió n a un e s ta d o de re la tiv a
( e n tre lo s e le m e n to s a is la d o s y d is p o n e r y g ra d u a r d e m ú ltip le s
a u s e n c ia d e f le x ió n .5 P e ro to d a v ía m á s s ig n ific a tiv o que e s te
m a n e ra s e s ta m is m a re la c ió n .
( trá n s ito h is tó ric o e s la c irc u n s ta n c ia d e q u e a u n e n lo s c a s o s e n
V e rd a d e ra m e n te e s ta e x p e c ta tiv a no p a re c e c u m p lirs e si se

•
(
tie n e e n c u e n ta la e s tru c tu ra d e la s lla m a d a s " le n g u a s a is la n te s " ,
e n la s c u a le s fre c u e n te m e n te
la p o s ib ilid a d y la re a lid a d
s e q u is o v e r la p ru e b a
d e le n g u a s a b s o lu ta m e n te
d ire c ta d e
" in fo r-
q u e e l a is la m ie n to

donde puede
p u ro

m a n ife s ta rs e
se ha

m a te ria l
c o n la
im p u e s to
n o s ig n ific a q u e s e h a y a lle g a d o a l " a m o rfis m o " s in o q u e p re -
c is a m e n te a q u í, en un a p a re n te m e n te
m á x im a
d e fin itiv a m e n te ,

c la rid a d
re fra c ta rio ,
y
e s to

c o n tu n -
es

( m es". Pues aquí la s u p u e s ta re la c ió n e n tre o ra c ió n y p a la b ra

d e n c ia e l p o d e r d e la fo rm a . P u e s e l a is la m ie n to d e la s p a la -
n o s o la m e n te n o p a re c e c o n firm a rs e s in o q u e p a re c e c o n v e rtirs e
( b ra s e n tre s í e n m a n e ra a lg u n a a n u la e l c o n c e p to y e l s e n tid o
p re c is a m e n te en lo c o n tra rio . La p a la b ra p a re c e poseer esa
id e a l d e la fo rm a d e la o ra c ió n , p u e s to q u e la s d is tin ta s cone-
( in d e p e n d e n c ia , e s a g e n u in a " s u b s ta n c ia lid a d " en v irtu d d e la
x io n e s ló g ic o -g ra m a tic a le s d e la s p a la b ra s a is la d a s e s tá n c la ra -
c u a l " e s " e n s í m is m a y d e b e s e r c o m p re n d id a p o r s í s o la . E n
( m e n te in d ic a d a s e n e l o rd e n de la s p a la b r a s , aun cuando no se

•
la o ra c ió n la s p a la b ra s a is la d a s e s tá n s im p le m e n te y u x ta p u e s ta s
u tilic e n s o n id o s e s p e c ia le s p a ra e x p re s a rla s . D e s d e e l p u n to de
c o m o p o rta d o ra s m a te ria lm e n te de un s ig n ific a d o , s in q u e su
v is ta p u ra m e n te ló g ic o , e s te in s tru m e n to d e l o rd e n d e la s p a la -
re la c ió n g ra m a tic a l lle g u e a p e rfila rs e e x p líc ita m e n te de m odo
( b ra s, q u e e l c h in o ha lle v a d o h a s ta un a lto g ra d o de conse-
in d iv id u a l. E n e l c h in o , e l c u a l c o n s titu y e e l p rin c ip a l e je m p lo
c u e n c ia y a g u d e z a , p o d ría s e r c o n s id e ra d o c o m o e l m e d io v e rd a -
( d e e s te tip o d e le n g u a s a is la n te s , u n a m is m a p a la b ra puede ser
d e ra m e n te adecuado de e x p re s ió n de la s c o n e x io n e s g ra m a ti-
u tiliz a d a y a s e a c o m o s u s ta n tiv o , c o m o a d je tiv o , c o m o a d v e r-
( b io , c o m o v e rb o , s in q u e e s ta d iv e rs id a d d e c a te g o ría s g ra m a ti-
c a le s . Pues ju s ta m e n te en ta n to que c o n e x io n e s , la s c u a le s ,
por a s í d e c irlo , y a n o poseen en s í m is m a s n in g ú n s u b s tra to
( c a le s p u e d a id e n tific a rs e d e a lg ú n m o d o e n la p a la b ra m is m a .
re p re s e n ta tiv o p ro p io s in o q u e s e d is u e lv e n e n p u ra s re la c io n e s ,
A un el hecho de que un s u s ta n tiv o e s té e m p le a d o en é s te o
( p a re c e n poder s e r in d ic a d a s de m odo m á s c la ro y p re c is o a
a q u e l n ú m e ro o caso, de que un v e rb o s e a e m p le a d o e n é s ta
t r a v é s d e l a m e r a r e la c ió n d e p a la b ra s m is m a s q u e s e e x p re s a
( o a q u e lla v o z , tie m p o o m o d o n o s e e n c u e n tra e x p re sa d o en
e n s u c o lo c a c ió n , q u e s i s e e m p le a ra n p a la b ra s o s o n id o s e s p e -
m o d o a lg u n o e n la fo rm a fo n é tic a d e la p a la b ra . E n v irtu d d e
( c ia le s . E n e s te s e n tid o y a H u m b o ld t, q u ie n p o r lo d e m á s c o n .
la c o n fig u ra c ió n del c h in o , la filo s o fía d e l le n g u a je d u ra n te
s id e ra b a a la s le n g u a s d e fle x ió n c o m o la e x p re s ió n d e la fo rm a
( la rg o tie m p o h a c re íd o p o d e r c o lu m b ra r aquel p e rio d o p rim i-
p e rfe c ta , " p u ra m e n te le g a l" d e l le n g u a je , d ijo del c h in o que
tiv o d e l le n g u a je e n e l c u a l to d o d is c u rs o h u m a n o c o n s is tía to -
( s u v e n ta ja e s e n c ia l c o n s is tía p re c is a m e n te e n la c o n g ru e n c ia c o n
d a v ía e n la y u x ta p o s ic ió n d e s e rie s d e s im p le s " ra íc e s " m ono-
q u e p o n ía e n p rá c tic a e l p rin c ip io d e la a u s e n c ia d e fle x ió n .
( s ilá b ic a s . É s ta e s u n a c re e n c ia q u e a d e c ir v e rd a d s e h a v is to
P a ra H u m b o ld t ju s ta m e n te la a p a re n te a u s e n c ia to ta l d e g ra -
m ás y m ás d e s tru id a por la in v e s tig a c ió n h is tó ric a , la cual
( m á tic a ha aguzado en e l e s p íritu d e l p u e b lo e l s e n tid o p a ra
d e m o s tró q u e e l ríg id o a is la m ie n to que a c tu a lm e n te p riv a en
re c o n o c e r la c o h e re n c ia fo rm a l d e l d is c u rs o ; c u a n to m e n o s g ra -
( e l c h in o n o e s u n n u e v o e s ta d o o rig in a l s in o u n p ro d u c to m e-
m á t i c a e x te r io r p o s e a l a l e n g u a c h i n a , t a n t o m á s g r a m á t i c a in te -
d ia to y d e riv a d o . C o m o h a c e n o t a r G . 'v . d . G a b e l e n t z , l a h i p ó -
( 1 'io r l e e s i n h e r e n t e ,'a D e h e c h o , e l rig o r d e e s ta e s tru c tu ra va
te s is d e q u e la s p a la b ra s d e l c h in o n u n c a e x p e rim e n ta ro n una
ta n le jo s q u e d e la s in ta x is c h in a s e h a d ic h o q u e e n s u s p a rte s
( tra n s fo rm a c ió n y que la le n g u a nunca p o s e y ó e s p e c ie a lg u n a
e s e n c ia le s n o e s s in o e l d e s a rro llo ló g ic a m e n te c o n s e c u e n te d e
d e m o rfo lo g ía , s e h a c e in s o s te n ib le en c u a n to se c o m p a ra al
( u n a s c u a n ta s le y e s b á s ic a s d e la s c u a le s p u e d e n d e riv a rs e to d a s
c h in o c o n la s le n g u a s m á s p ró x im a m e n te e m p a re n ta d a s con él
{ y s e le s e x a m in a e n c o n ju n to . E n to n c e s re s a lta ría d e in m e d ia to
q u e to d a v ía p re s e n ta m u c h a s h u e lla s d e fo rm a s a g lu tin a n te s m á s
( 5 G . v . d . G a h e le n tz , D ie S p r a c h w is s e n s c h a ft, pp. 2 5 2 s .; C h in e s is c h e Gmm.
a n tig u a s y aun d e fo rm a s a u té n tic a m e n te fle x io n a le s . D esde m a tik , pp. 90 S S .; C f. ta m b ié n B . D e lb rü c k , G r u n d fr a g e n , pp. 118 s.
e s te p u n to de v is ta h o y e n d ía se ha c re íd o fre c u e n te m e n te fl H u m b o ld t, E in le itu n g zum K a w i- W e r k , (W e rk e , V II, 1 ,. pp. 271 s s .,
<-
p o d e r c o m p a ra r la e v o lu c ió n d e l c h in o c o n la d e l in g lé s m o - pp. 304 s .) .
(

(
(
 )

)
)
294 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A L E N G U A JE Y E X P R E S IÓ N D E L A S F O R M A S P U R A S D E R E L A C IÓ N 295 )
las ap licacio n es p articu lares p o r la p u ra v ía d e la deducción 1 ó - lu g ar u n co n stan te trán sito , en la m ed id a en q u e so n ju sta- )
g ica. 7 S i a esta fin a articu lació n co n trap o n em o s o tras len g u as m en te lo s co n cep to s m ateriales lo s q u e sirv en d e b ase p ara la
aislan tes d e co rte p rim itiv o -co m o p o r ejem p lo la len g u a ewe, )
ex p resió n d e relacio n es. E sta circu n stan cia salta a la v ista co n
la cu al n o s b rin d a u n ejem p lo d e u n a len g u a p u ram en te ag lu - la m áx im a clarid ad si n o s rem o n tam o s al o rig en etim o ló g ico )
tin an te en tre las len g u as n eg ras- B p o d em o s p ercib ir in m ed ia- d e lo s sufijos q u e en las len g u as d e flex ió n se u tilizan p ara ex -
tam en te có m o d en tro d e u n m ism o "tip o lin g ü ístico " so n p o si.
)
p resar la cu alid ad y el atrib u to , la esp ecie y calid ad , etc. E n
b Ies las m ás v ariad as g rad acio n es y lo s m ás d iam etrales co n tras- u n g ran n ú m ero d e esto s su fijo s el sig n ificad o m aterial d el q u e )
tes d e fo rm ació n . U n a d e las fallas d el in ten to d e S ch leich er p ro v ien en h a sid o d escu b ierto y p recisad o p o r la in v estig ació n )
p o r d eterm in ar la esen cia d e la len g u a aten d ien d o a la co n ex ió n
q u e g u ard an en ella el sig n ificad o y la relació n , co n stru y en d o
seg ú n esto u n a serie d ialéctica p ro g resiv a en la cu al las len g u as
h istó rico -lin g ü ística. S iem p re ap arece co m o b ase U n a ex p resió n
co n creta, sen sib le y o b jetiv a q u e, n o o b stan te, v a p erd ien d o
cad a v ez m ás este carácter in icial y se v a tran sfo rm an d o en u n a
.)
aislan tes, ag lu tin an tes y d e flex ió n se co m p o rtan en tre sí co m o )
ex p resió n u n iv ersal d e relació n . ll S o lam en te a trav és d e este
tesis, an títesis y sín tesis 9 fu e q u e el v erd ad ero p rin cip io d e u so d e lo s su fijo s se p rep ara el terren o p ara la d esig n ació n lin - )
clasificació n es q u eb ran tad o en la m ed id a en q u e n o se tu v o g ü ística d e lo s co n cep to s p u ro s d e relació n . L o q u e p rim era-
en cu en ta la m u y d iv ersa co n fig u ració n q u e dentro d el m ism o )
m en te serv ía C O m a d esig n ació n esp ecial d e co sas se tran sfo rm a
tip o p u ed e ad o p tar la co n ex ió n d e "relació n " y "sig n ificació n ". ah o ra en la ex p resió n d e u n a fo rm a d e term in ació n categ o rial, )
P o r lo d em ás, in clu siv e la ríg id a d elim itació n d e lo s tip o s fle- p o r ejem p lo , en la ex p resió n d el co n cep to d e atrib u to . 1 2 P ero
x io n ales y ag lu tin an tes se h a id o d esv an ecien d o a la lu z d e la )
11 E n alem án , p o r ejem p lo , la ev o lu ció n d e lo s su fijo s -heit, -seha!t, -tum,
in v estig ació n h istó rico -em p írica.l° E n to d o esto tam b ién res- )
-bar, -lieh, -sam, -ha!t co n stitu y en u n a co n o cid a p ru eb a d e ello . E l su fijo
p ecto d el len g u aje se co n firm a la co n ex ió n q u e g u ard an "cien - -lieh q u e h a lleg ad o a ser u n o d e lo s p rin cip ales m ed io s p ara fo rm ar co n -
cia" y "fo rm a" y q u e se ex p resa en la an tig u a sen ten cia esco -
)
cep to s ad jetiv o s, se rem o n ta d irectam en te a u n su stan tiv o lika (cu erp o ). "E l
lástica: forma dat esse rei. A sí co m o la ep istem o lo g ía n o lo g ra tip o d e u n a p alab ra co m o weiblieh -d ice H . P au l, Prinzip'ien der Spmeh- )
sep arar la m ateria d el co n o cim ien to d e su fo rm a d e tal m o d o gesehiehte, 3 ~ ed . p . 3 2 2 - p ro ced e d e u n an tig u o co m p u esto bahuvrihi,
q u e am b as ap arezcan co m o co n ten id o s in d ep en d ien tes q u e só lo
q u e en an tig u o g erm an o es wibolikis y q u e p ro p iam en te sig n ifica fo rm a d e )
m u jer y lu eg o m etafó ricam en te "q u e tien e fo rm a d e m u jer'. E n tre u n
están v in cu lad o s ex tern am en te sin o q u e am b o s facto res só lo co m p u esto co m o ese y el sim p le alto alem án m ed io : lieh, alto alem án n u e- )
p u ed en ser p en sad o s y d efin id o s en in terrelació n , en el terren o v o : L eich e se h a p ro d u cid o u n a d iscrep an cia tal, p rim ero d e sig n ificacio n es
d el len g u aje la m era m ateria m u d a n o es sin o u n a ab stracció n , y lu eg o tam b ién d e fo rm as fo n éticas, q u e to d a co n ex ió n h a q u ed ad o an u - )
lad a. P ero , an te to d o , d e la sig n ificació n sen sib le d e la p alab ra sim p le
u n co n cep to m eto d o ló g ico lím ite q u e n o tien e "realid ad " in m e- )
"fo rm a, ap arien cia ex terio r", se o rig in ó la sig n ificació n m ás ab stracta d e
d iata n i ex isten cia real y fáctica. "co n stitu ció n ". E n el caso d el su fijo -heit, el su stan tiv o p rim itiv o d el q u e
)
In clu siv e en las len g u as d e flex ió n , las cu ales trad u cen co n p ro ced e to d av ía se em p lea co m o p alab ra in d ep en d ien te en el g ó tico y en el
la m áx im a clarid ad la an títesis en tre la ex p resió n m aterial d e an tig u o alto alem án , así co m o tam b ién en el an tig u o sajó n y en el n 6 rd ic o 'O )
sig n ificació n y la ex p resió n fo rm al d e relació n , salta a la v ista an tig u o . S u p rin cip al sig n ificad o p arece ser el d e p erso n a o el d e ran g o Y'
d ig n id ad , p ero p aralelam en te Y d e este sig n ificad o se fu e g en eran d o y a d es- )
q u e el eq u ilib rio alcan zad o en tre am b o s d istin to s facto res d e la d e tem p ran as ép o cas la sig n ificació n g en eral d e cu alid ad , esp ecie y m an era',
ex p resió n es u n eq u ilib rio b astan te in estab le. P u es p o r clara- (g ó tico haidm) q u e al tran sfo rm arse en su fijo se p o d ría em p lear y a p ara )
m en te q u e en g en eral lo s co n cep to s categ o riales se d istin g an d e d esig n ar cu alq u ier atrib u to ab stracto . (M ás d etalles, p o r ejem p lo , en el
lo s co n cep to s m ateriales y có sico s, en tre am b o s terren o s tien e Deutsehe Worterbueh d e G rim m IV , 2 ~ co l. 9 7 9 ss.). L as len g u as ro m an as ,)
fo rm aro n su s ex p resio n es ad v erb iales d e m o d o p artien d o d e o tra in tu ició n '
,)
fu n d am en tal p ero sig u ien d o la m ism a d irecció n y d e acu erd o co n el m is.,
7 V . d . G ab elen tz, Chinesisdre Gmmmatik, p p . 1 9 .
m o p rin cip io , u tilizan d o p ara ello n o el co n cep to d e u n ser y u n a f0 I1 1a1,
B M ás d etalles en W esterm an n , Ewe.Grammatik, p p . 4 ss., 3 0 ss. )
co rp ó reo s sin o la ex p resió n d e lo esp iritu al, to m ad a to d av ía m u y co n creta.
il Spmehve1'gleiehende Untersuehtlngen, I (1848), p p . G ss., n, p p . 5 ss. m en te, la cu al ad q u irió g rad u alm en te el carácter p u ro d e su fijo y d e rela-
(C f. stlpra p p . 1 2 6 ss.).
)
ció n (!ierement = lera mente, etc.).
1 0 A este resp ecto v éase lo q u e y a B o eth lin g k d ice, Spmehe der ja!wten,
1 2 E n sán scrito , p o r ejem p lo , el su fijo -maya p ro ced e o rig in alm en te d e un" )
p . X X IV (1 8 5 1 ), cí. in!ra, p . 2 9 8 , n o ta 1 5 .
su stan tiv o (maya = m ateria, m aterial) y d e acu erd o co n esta sig n ificació n
)

)
, )
,
(
(
( 296 F E N O M E N O L O G íA D E L A F O R l\'! A L I N G ü íS T I C A L E N G U A JE Y E X P R E S Ió N D E L A S F O R M A S P U R A S D E R E L A C Ió N 297

( p s ic o ló g ic a m e n te c o n s id e r a d o , c u a n d o e s te tr á n s ito tie n e , p o r la p o s ib ilid a d d e u n a a r tic u la c ió n in te r n a y e x ig e ta l a r tic u -

la c ió n . A h o r a b ie n , e s ta p u e d e e f e c tu a r s e e n m u y d is tin to s
( a s í d e c ir lo , u n s ig n o n e g a tiv o , ju s ta m e n te e n e s ta m is m a n e g a -
c ió n , p o r a s í d e c ir lo , e s tá e x p r e s a d o u n a c to d e c r e a c ió n lin g ü ís - g r a d o s y n iv e le s . Puede s e r q u e la s ín te s is p r e d o m in e so b re el
( tic a e m in e n te m e n te p o s itiv o . Es c ie r to que a p r im e r a v is ta a n á lis is o , p o r e l c o n tr a r io , p u e d e s e r q u e e l p o d e r a n a lític o
d e s e p a r a c ió n a lc a n c e u n d e s a r r o llo r e la tiv a m e n te a lto s in q u e
f p o d r ía p a re c e r q u e la e v o lu c ió n d e lo s s u f ijo s s e b a s ó e s e n c ia l.
e x is ta un poder d e s ín te s is c o r r e s p o n d ie n te ig u a lm e n te f u e r te .
m e n te e n q u e e l s ig n if ic a d o b á s ic o s u s ta n c ia l d e la p a la b r a , del
( E n la in te r a c c ió n d in á m ic a y e n la o p o s ic ió n d e a m b a s fu e rz a s
c u a l s e d e r iv a n lo s s u f ijo s , v a s ie n d o r e le g a d o a un segundo
s e o r ig in a lo q u e s e lla m a u n a " f o r m a " d e c a d a le n g u a d e te r -
( p la n o y f in a lm e n te e s o lv id a d o to ta lm e n te . E s te o lv id o con
f r e c u e n c ia v a ta n le jo s q u e pueden s u r g ir nuevos s u f ijo s que m in a d a . S i e x a m in a m o s la f o r m a d e la s lla m a d a s le n g u a s " p o li-
( y a n o d e b e n s u o r ig e n a n in g u n a in tu ic ió n c o n c r e ta s in o , p o r s in té tic a s " , e l im p u ls o h a c ia e l e n la c e p a r e c e p r e d o m in a r en
g r a n m e d id a ; e l im p u ls o q u e p r in c ip a lm e n te s e m a n if ie s ta e n e l
( a s í d e c ir lo , a u n im p u ls o d e s v ia d o d e la c o n f o r m a c ió n y la a n a -
lo g iz a c ió n lin g ü ís tic a s . En a le m á n , c o m o e s s a b id o , la fo rm a - e sfu e rz o por r e p r e s e n ta r la u n id a d f u n c io n a l del sentido lin -
{ c ió n d e l s u f ijo -keit p r o c e d e d e u n o d e e s o s " m a le n te n d id o s " g ü ís tic o , m a te r ia l y e x te r n a m e n te ta m b ié n , en una construcción
( lin g ü ís tic o s : e n p a la b r a s c o m o ewic-húl la c f in a l d e la r a íz fonética m uy c o m p le ja p e ro e n c e rra d a en s í m is m a . Todo el
se fu n d e c o n la h in ic ia l d e l s u f ijo , s u r g ie n d o un nuevo s u f ijo s e n tid o e s c o n c e n tr a d o e n u n a s o la p a la b r a - o r a c ió n e n la c u a l
( q u e s e v a p r o p a g a n d o m e d ia n te o p e r a c io n e s d e a n a lo g ía . 1 3 P e r o q u e d a e n c a jo n a d o y , p o r a s í d e c ir lo , c e r c a d o p o r u n r íg id o c a s -
c a r ó n . P e r o ta m p o c o e s ta u n id a d d e e x p r e s ió n lin g ü ís tic a e s
( in c lu s iv e ta le s p r o c e s o s , q u e d e s d e e l p u n to d e v is ta p u r a m e n te
f o r m a l y g r a m a tic a l s e s u e le n c o n s id e r a r c o m o " d e s c a r r ío s " d e l to d a v ía u n a g e n u in a u n id a d d e p e n s a m ie n to , p u e s to q u e e s ta
( s e n tid o lin g ü ís tic o , n o c o n s titu y e n n in g ú n m e r o e x tr a v ío d e l le n - e x p r e s ió n s ó lo p u e d e a lc a n z a r s e a c o s ta d e s u universalidad ló -
g ic a . C u a n to s m á s té r m in o s m o d if ic a tiv o s r e c ib e la p a la b r a -
( g u a je s in o q u e e llo s r e p r e s e n ta n e l progreso h a c ia u n a n u e v a
v is ió n f o r m a l, e l tr á n s ito d e la e x p r e s ió n s u s ta n c ia l a la p u r a o r a c ió n a tr a v é s d e la in c o r p o r a c ió n d e p a la b r a s e n te r a s o de
{ e x p r e s ió n d e r e la c ió n . E l e c lip s a m ie n to p s ic o ló g ic o d e la p r i- p a r tíc u la s a is la d a s , ta n to m e jo r s ir v e p a r a d e s ig n a r u n a d e te r -
( m e r a s e c o n v ie r te e n in s tr u m e n to ló g ic o y e n v e h íc u lo p a r a e l m in a d a s itu a c ió n c o n c r e ta , tr a ta n d o d e a g o ta r la e n to d o s s u s
p r o g r e s iv o d e s a r r o llo d e la ú ltim a . d e ta lle s p e r o s in p o d e r c o n e c ta r la e n u n c o n te x to g e n e r a l c o m -
( p r e n s iv o c o n o tr a s s itu a c io n e s s im ila r e s . 1 4 C o n tr a s ta n d o con
C ie r ta m e n te , p a r a a d q u ir ir c o n c ie n c ia d e e s te p r o g r e s o , no
( h a y q u e q u e d a r s e e n lo s s im p le s f e n ó m e n o s d e formación de e s to , e n la s le n g u a s d e f le x ió n , p o r e je m p lo , s e m a n if ie s ta u n a
1Jalabras. P o r e l c o n tr a r io , la d ir e c c ió n f u n d a m e n ta l y la le y c o n e x ió n c o m p le ta m e n te d is tin ta de am bas fu e rz a s fu n d a m e n -
( d e d ic h o p r o g r e s o s ó lo p u e d e c a p ta r s e e n la s r e la c io n e s q u e ta le s d e a n á lis is y s ín te s is , s e p a r a c ió n y u n if ic a c ió n . A q u í la
u n id a d m is m a d e la p a la b r a c o n tie n e y a u n a e s p e c ie d e te n s ió n
( a p a re c e n e n la c o n s tr u c c ió n d e la o r a c ió n , p u e s s i la o r a c ió n
;,c 0 m o u n to d o e s e l v e r d a d e r o p o r ta d o r d e l " s e n tid o " lin g ü ís ti- " in te r n a y la c o n c ilia c ió n y s u p e r a c ió n d e la m is m a . L a p a la b r a
( e s tá in te g r a d a p o r d o s f a c to r e s c la r a m e n te s e p a r a d o s p e r o a l
;( 0 , e n to n c e s e s ta m b ié n e n e lla d o n d e p u e d e n r e s a lta r c la r a -
( m e n te lo s m a tic e s ló g ic o s d e e s te s e n tid o . T o d a o r a c ió n , in c ! u - m is m o tie m p o in d is o lu b le m e n te v in c u la d o s e in te r r e la c io n a d o s .
's iv e la lla m a d a u n im e m b r e , o f r e c e y a e n s u f o r m a c u a n d o m e n o s U n c o m p o n e n te , q u e p u r a m e n te s ir v e p a r a la d e s ig n a c ió n o b je -
<- tiv a d e l c o n c e p to , s e e n c u e n tr a f r e n te a o tr o c o m p o n e n te que
e s u tiliz a d o p r im e r o p a r a f o r m a r a d je tiv o s q u e e n tr a ñ e n u n a d e s ig n a c ió n m e r a m e n te c u m p le la f u n c ió n d e u b ic a r la p a la b r a en una de-
(
" m a te r ia l. S ó lo e n s u u s o p o s te r io r , g r a c ia s a la tr a n s f o r m a c ió n d e l n o m b re
te r m in a d a c a te g o r ía del p e n s a m ie n to , c a r a c te r iz á n d o la com o
( e n s u f ijo , s e d e s a r r o lla a p a r tir d e l c o n c e p to e s p e c íf ic o d e a tr ib u to m a te r ia l
la s ig n if ic a c ió n g e n é r ic a d e a tr ib u to y d e " c u a lid a d " (mm-maya: h e c h o d e " s u s ta n tiv o " , " a d je tiv o " o "v e rb o ", o b ie n com o " s u je to " u
( b a rro , p e ro móha-maya: q u e se basa en la ilu s ió n , e tc .) . M á s d e ta lle s en " o b je to " m á s o m e n o s le ja n o . A h o ra e l ín d ic e d e r e la c ió n , en
B ru g m a n n , GTUndriss, n, 1 3 y e n T h u m b , Handbuch des Sanskrit, p . 4 4 1 . v ir tu d d e l c u a l la p a la b r a a is la d a e s c o n e c ta d a c o n e l c o n ju n to
1 3 E l m a te r ia l so b re e s te te m a s e e n c u e n tr a r e u n id o e n e l Deutsches
<- Worterbllch d e G r im m , V . c o ls . 5 0 0 ss. ( s .v . " k e it" ) E n o tr a s f a m ilia s lin -
( g ü ís tic a s s e e n c u e n tr a n p r o c e s o s m u y s im ila r e s d e f o r m a c ió n d e s u f ijo s p o r 14 C f . lo q u e a r r ib a ( p . 2 7 3 ) s e d ijo so b re la " f o r m a " d e ' la c o n c e p tu a -
" m a le n te n id o s " . d . p o r e je m p lo S im o n y , Die llngarische Sprache, pp. 276 s. c ió n e n la s le n g u a s a m e r ic a n a s ; v é a s e ta m b ié n p p . 2 4 4 ss.
t
(

(
 )

1
298 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A L E N G U A JE Y E X P R E S IÓ N D E L A S F O R M A S P U R A S D E R E L A C IÓ N 299
)
d e la o ra c ió n , y a n o a c o m p a ñ a e x te rio rm e n te a la p a la b ra sin o d e la o ra c ió n sig u e a la o tra e n m e ra c o o rd in a c ió n , y a u n )
se fu n d e c o n e lla y se c o n v ie rte e n u n o d e su s e le m e n to s c o n s. c u a n d o se ju n te n v a ria s o ra c io n e s, p re se n ta n ú n ic a m e n te u n a
titu tiv O S . 1 5 L a d ife re n c ia c ió n e n p a la b ra s y la in te g ra c ió n e n flo ja c o n e x ió n , la s m á s d e las v e c e s a sin d é tic a . L a s o ra c io n e s )
o ra c io n e s c o n stitu y e n m é to d o s c o rre la tiv o s q u e se e n sa m b la n a isla d a s p u e d e n su c e d e rse c o m o e n la z a d a s p o r u n c o rd ó n , p e ro ')
e n u n a so la o p e ra c ió n e stric ta m e n te u n ita ria . E n e sta c irc u n s- to d a v ía n o e stá n e n c a d e n a d a s in te rn a m e n te n i "e n sa m b la d a s"
p u e sto q u e n o e x iste n in g ú n m e d io lin g ü ístic o p a ra in d ic a r y )
ta n c ia H u m b o ld t y lo s a n tig 1 lo s filó so fo s d e l le n g u a je v ie ro n
u n a p ru e b a d e q u e la s a u té n tic a s le n g u a s d e fle x ió n re p re se n - d ife re n c ia r c la ra m e n te la su p ra - y su b o rd in a c ió n d e la s o ra c io -
J
ta n la c ú sp id e d e la c re a c ió n lin g ü ístic a y d e q u e e n e lla s y n e s. D e a h í q u e lo s g ra m á tic o s y re tó ric o s g rie g o s v ie ra n la
só lo e n e lla s se p la sm a c o n p e rfe c c ió n id e a l la "fo rm a p u ra m e n . c a ra c te rístic a d e l e stilo d e l d isc u rso e n e l d e sa rro llo d e l p e rio - )
te le g a l" d e l le n g u a je . P e ro a u n c u a n d o se a d o p te u n a a c titu d d o , e n e l c u a l la s o ra c io n e s n o se su c e d e n u n a s a o tra s e n u n a )
re n u e n te y e sc é p tic a h a c ia e sto s p a tro n e s v a lo ra tiv o s a b so lu to s, se rie in d e te rm in a d a sin o q u e se so p o rta n y a p o y a n e n tre sí
n o se p u e d e d e ja r d e re c o n o c e r q u e e n la s le n g u a s d e fle x ió n se c o m o p ie d ra s d e u n a rc o ; 1 7 y e ste "e stilo " e s e l ú ltim o y su p re - )
h a c re a d o d e h e c h o u n ó rg a n o e x tra o rd in a ria m e n te im p o rta n - m o p ro d u c to d e l le n g u a je . N o só lo fa lta e n la s le n g u a s d e lo s ')
te y e fe c tiv o p a ra e l d e sa rro llo del pensam iento puram ente rela- p u e b lo s p rim itiv o s 1 8 sin o q u e a u n e n la s le n g u a s c iv iliz a d a s
cional. C u a n to m á s p ro g re sa e ste p e n sa m ie n to , ta n to m á s d e . m á s a lta m e n te d e sa rro lla d a s p a re c e h a b e r sid o lo g ra d o só lo )
fin id a m e n te d e b e d a r fo rm a a la a rtic u la c ió n d e l le n g u a je m u y g ra d u a lm e n te . In c lu siv e a q u í o c u rre m u y fre c u e n te m e n te )
p a ra a ju sta rla a sí m ism o , a sí c o m o p o r o tra p a rte , e sta m ism a q u e u n a c o m p le ja re la c ió n in te le c tu a l d e tip o c a u sa l o te le o ló .
a rtic u la c ió n v u e lv e a re p e rc u tir d e c isiv a m e n te so b re la fo rm a g ic o -u n a re la c ió n d e c a u sa y e fe c to , d e c o n d ic ió n y c o n d ic io - )
d e l p e n sa m ie n to . Y c u a n d o e n lu g a r d e e x a m in a r la re la c ió n d e n a d o , d e m e d io y fin , e tc .- d e b e se r e x p re sa d a p o r sim p le c o o r- ,)
la p a la b ra c o n la o ra c ió n e n fo c a m o s la tra b a z ó n lin g ü ístic a d in a c ió n . F re c u e n te m e n te u n a c o n stru c c ió n a b so lu ta c o m p a ra b le
a l a b la tiv o a b so lu to la tin o o a l g e n itiv o a b so lu to g rie g o sirv e )
d e la s o ra c io n e s in d iv id u a le s, n o s e n c o n tra m o s c a n e l m ism o
p ro g re so h a c ia la a rtic u la c ió n c a d a v e z m á s p re c isa , e l m is- p a ra in d ic a r re la c io n e s c o m p le ja s ta le s c o m o la d e "e n ta n to .)
m o p ro c e so q u e v a d e la u n id a d d e u n m e ro a g re g a d o a la q u e " y "d e sp u é s q u e ", "p o rq u e " y "p u e sto q u e ", "a p e sa r d e
u n id a d d e u n a "fo rm a " siste m á tic a . E n la s p rim e ra s e ta p a s d e q u e " y "p a ra q u e ". L a s id e a s a isla d a s q u e c o n stitu y e n e l d is- )
la c re a c ió n lin g ü ístic a , h a sta la s c u a le s p o d e m o s re tro tra e rn o s c u rso to d a v ía se e n c u e n tra n , p o r a sí d e c irlo , lin g ü ístic a m e n te )
p sic o ló g ic a m e n te , la sim p le parataxis c o n stitu y e la re g la fu n - e n u n m ism o p la n o : n o e x iste to d a v ía n in g 1 ln a d istin c ió n d e
p e rsp e c tiv a e n tre e l fre n te y e l fo n d o e n e l d isc u rso m ism o . 1 9 E l ~. )
d a m e n ta l p a ra la c o n stru c c ió n d e la o ra c ió n . E l le n g u a je in fa n -
til e stá p le n a m e n te d o m in a d o p o r e ste p rin c ip io . 1 6 C a d a p a rte )
17 D em etrius, D e e lo c u tio n e , p fo . 11-13 (c it. p o r H u m b o ld t, W erke, V II,
1 5 E n su e x p o sic ió n d e la le n g u a d e lo s y a c u ta s (1 8 5 1 ) B o e th lin g k h iz o 223.
)
n o ta r y a q u e e ste m ism o p ro c e so a d m ite ta m b ié n g ra d o s y n iv e le s m u y 18 E je m p lo s d e la p re p o n d e ra n c ia d e la p a ra ta x is e n J.a s le n g u a s d e lo s
p u e b lo s p rim itiv o s p u e d e n to m a rse d e la s d e sc rip c io n e s d e la m a y o rJa d e
)
v a ria d o s y q u e , d e sd e e ste p u n to d e v ista , n o e x iste u n a se p a ra c ió n ta ja n te
y a b so lu ta e n tre la s le n g u a s d e fle x ió n y la s lla m a d a s le n g u a s a g lu tin a n te s. la s le n g u a s a fric a n a s y d e la s le n g u a s a b o ríg e n e s a m e ric a n a s. S o b re la s p ri-
)
B o e th lin g k h a c e re sa lta r q u e a u n q u e g e n e ra lm e n te e n la s le n g u a s in d o g e r- m e ra s v é a se p o r e je m p lo S te in th a l, D ie M ande-N egersprachen, p p . 1 2 0 SS.
m á n ic a s la "m a te ria " y la "fo rm a " e stá n m á s ín tim a m e n te v in c u la d a s que Y R o c h l, D ie Scham balasprache, p . 2 7 ; so b re la s ú ltim a s v é a se G a tsc h e t, )
e n la s lla m a d a s le n g u a s a g lu tin a n te s, e n a lg u n a s le n g u a s u ra lo -a lta ic a s [(lam ath L anguage, p p . 6 5 6 ss. E n e l e w e --se g ú n W e ste n n a n n , Ewe
c o m o e l fin é s y la le n g u a y a c u ta a m b o s fa c to re s e n m o d o a lg u n o e stá n ta n G ram m atik, p . 1 0 6 .- to d a s la s c lá u su la s su b o rd in a d a s, c u a n d o se e n c u e n tra n ,)
su p e rfic ia lm e n te u n id o s c o m o se h a p re te n d id o fre c u e n te m e n te . Según a n te s d e la o ra c ió n p rin c ip a l, te lm in a n c o n e l a rtíc u lo lá; p o r ta n to , S011
B o e th lin g k , ta m b ié n e n e lla s tie n e n lu g a r u n a c o n sta n te e v o lu c ió n h a c ia la c o n sid e ra d a s p ro p ia m e n te c o m o p a rte s d e la o ra c ió n y n o c o m o o ra c io n e s. \ )
"c o n fo rm a c ió n ", la c u a l se m a n ifie sta e n fa se s c o m p le ta m e n te d iv e rsa s e n E n la le n g u a n u b a la s c lá u su la s su b o rd in a d a s so n tra ta d a s c o m o n o m b re s
d istin ta s le n g u a s c o m o p o r e je m p lo e n e l m o g o l, e l tu rc o -tá rta ro y e l fin - y a p a re c e n p o r e llo c o n la s m ism a s te rm in a c io n e s d e c a so s q u e lo s su sta n - )
la n d é s (D ie Spm che der jakuten, In tro d u c c ió n , p . X X IV ; c f. e sp e c ia lm e n te tiv o s (R e in isc h , N uba-Sprache, p . 1 4 2 ).
H e in ric h W in k le r, D as U m laltaische und seine G l'ujJjJC n, p p . 4 4 ss. so b re la :I9 E n e l c írc u lo d e la s le n g u a s u g ro -fin e sa s y a lta ic a s p a re c e n e n c o n tra r- )
"m o rfo lo g ía " d e la s le n g u a s u ra lo -a lta ic a s). se p ru e b a s c a ra c te rJstic a s d e e sto . D e la sin ta x is d e e sta le n g u a d ic e H .
)
1 6 C f. C l. y 'W . S te rn , D ie K indersjJrache, p p . 1 8 2 ss. 'W 'in k le r q u e e n e lla n o h a y o rig in a lm e n te e sp a c io p a ra c lá u su la s su b o rd i-
')
)
,)
,
(
(
FEN O M EN O LO G 1A DE LA FORM A L IN G ü 1 S T IC A
( 300
L E N G U A JE Y E X P R E S Ió N D E L A S F O R M A S P U R A S D E R E L A C Ió N 3 01
{ le n g u a je d e m u e s tra la c a p a c id a d d e d ife re n c ia c ió n y a rtic u la -
c ió n e n la " re u n ió n " d e la s p a rte s d e la o ra c ió n ; p e ro n o lo g ra e s a c la s e d e p a la b ra s q u e -c o m o y a lo d ic e e l té rm in o q u e lo s
( g ra m á tic o s le h a n a p lic a d o - d e b e s e r c o n s id e ra d a c o m o u n o
re d u c ir e s ta re la c ió n p u ra m e n te e s tá tic a a u n a re la c ió n d in á -
( m ic a , a u n a re la c ió n d e in te rd e p e n d e n c ia ló g ic a , e x p re s á n d o - d e lo s m e d io s fu n d a m e n ta le s d e l p e n s a m ie n to re la c io n a l y d e
la e x p líc ita m e n te c o m o ta l. E n lu g a r d e la e s tra tific a c ió n y la e x p re s ió n lin g ü ís tic a d e re la c ió n . E n la e v o lu c ió n d e l le n -
( g u a je e l pronombre relativo p a re c e re p re s e n ta r u n a c re a c ió n
la e x a c ta je ra rq u iz a c ió n e n la s c lá u s u la s d e p e n d ie n te s , u n a ú n ic a
ta rd ía y , s i c o n s id e ra m o s la to ta lid a d d e la s le n g u a s , ig u a lm e n te
f c o n s tru c c ió n d e g e ru n d io s irv e , s in a b a n d o n a r la le y g e n e ra l d e
ra ra . A n te s d e q u e e l le n g u a je h a y a a v a n z a d o h a s ta e s ta c re a -
la p a ra ta x is , p a ra u n ir u n a m u ltitu d d e la s m á s d is ím b o la s d e te r-
( c ió n , la s re la c io n e s q u e n o s o tro s e x p re s a m o s m e d ia n te c lá u s u la s
m in a c io n e s y m o d ific a c io n e s d e la a c c ió n y e n g lo b a rla s to d a s
( e n u n a firm e p e ro p e c u lia rm e n te ríg id a c o n s tru c c ió n .:lO d e re la tiv o d e b e n s e r s u s titu id a s y e x p re s a d a s p e rifrá s tic a m e n te
E s ta fo rm a d e p e n s a m ie n to y d e le n g u a je e n c u e n tra s u e x p re - p o r c o n s tru c c io n e s m á s o m e n o s c o m p le ja s . H u m b o ld t ha es-
( s ió n n e g a tiv a p e ro n o m e n o s c a ra c te rís tic a e n la a u s e n c ia d e c la re c id o v a rio s d e e s to s m é to d o s d e p e rífra s is to m a n d o c o m o
e je m p lo la s le n g u a s a b o ríg e n e s a m e ric a n a s , e s p e c ia lm e n te el
(
n a d a s d e c u a lq u ie r tip o , p o r q u e to d a la o r a c ió n e s u n c o m p le jo a d n o m in a l, e je m p lo d e la s le n g u a s p e ru a n a y m e x ic a n a . 2 1 L a s le n g u a s
e c e r r a d o , u n ita r io ,
u n ió n
s e m e ja n te a
in in te r r u m p id a de una
u n a p a la b r a , o m e r a m e n te
p a r te q u e h a c e d e s u je to
r e p r e s e n ta
y o tr a
la
que hace de
m e la n e s ia s ta m b ié n e c h a n m a n o d e u n a s im p le y u x ta p o s ic ió n
( p r e d ic a d o . E n a m b o s c a s o s , to d o 1 0 q u e n o s o tr o s c o n s id e r a m o s a c c e s o r io ,
d e té rm in o s e n lu g a r d e la s u b o rd in a c ió n m e d ia n te c lá u s u la s d e
c o m o la s d e te r m in a c io n e s te m p o r a le s y e s p a c ia le s , c a u s a tiv a y c o n d ic io n a le s , re la tiv o y p ro n o m b re s re la tiv o s . 2 2 P o r lo q u e to c a a la s le n g u a s
( f ig u r a e n tr e la s d o s ú n ic a s p a r te s e s e n c ia le s d e la o r a c ió n o p a la b r a - o r a c ió n . u ra lo -a lta ic a s , H . W in k le r s u b ra y a q u e fu n d a m e n ta lm e n te no
" E s to n o e s f ic c ió n s in o que c a s i s in duda e s la v e rd a d e ra e s e n c ia de la
( a d m ite n u n id a d e s s u b o rd in a d a s in d e p e n d ie n te s y q u e o rig in a l-
o r a c ió n e n la m a y o r ía d e la s le n g u a s u r a lo - a lta ic a s c o m o e l m o n g o l, la le n .
gua d e lo s tu n g u s e s , e l tu r c o y e l ja p o n é s ..• La le n g u a de lo s tu n g u s e s
m e n te ta m p o c o c o n ta ro n c o n c o n ju n c io n e s d e tip o re la tiv o , o
( p ro d u c e la im p r e s ió n de que en e s te id io m a p e c u lia r m e n te d e s a r r o lI a d o b ie n s ó lo c o n ta ro n c o n a lg u n a s d é b ile s in s ta n c ia s d e e lla s ; c u a n -
( n o h a y lu g a r p a r a n a d a q u e r e c u e r d e u n v ín c u lo r e la tiv o o s e m e ja n te a l d o ta le s c o n ju n c io n e s fu e ro n u s a d a s m á s ta rd e , n o rm a lm e n te ,
v ín c u lo r e la tiv o . E n la le n g u a v o ty a k a n u e s tr a c lá u s u la d e p e n d ie n te con. c u a n d o n o s ie m p re , s e d e riv a ro n d e p u ro s in te rro g a tiv o s . P a r.
( ju n c io n a l in d o g e r m á n ic a a p a re c e r e g u la r m e n te e n ' fo rm a de té r m in o a d i.
tic u la rm e n te e l g ru p o o c c id e n ta l d e la s le n g u a s u ra lo -a lta ic a s , e l
c io n a l in c o r p o r a d o a la c lá u s u la c o m p u e s ta a l m o d o d e lo s g e n itiv o s , a b la -
( tiv o s y a c u s a tiv o s a b s o lu to s in d o g e r m á n ic o s " (Del" ttral.altaische Sprachs- g ru p o d e la s le n g u a s u g ro -fin e s a s , e s e l q u e h a a lc a n z a d o e s ta
ta.mm, p p . 8 5 S'I 1 0 7 ss.). T a m b ié n e n e l c h in o - - s e g ú n G . v . d . G a b e le n tz , e v o lu c ió n d e lo s p ro n o m b re s re la tiv o s a p a rtir d e l in te rro g a ti-
( Chinesische Grammatik, p p . 1 6 8 S .- e x is te e l f r e c u e n te f e n ó m e n o d e q u e v o , p e ro e n e lla s s e h a o b s e rv a d o u n a g ra n in flu e n c ia in d o g e r-
f r a s e s e n te r a s s o n s im p le m e n te c o lo c a d a s u n a ju n to a o tr a d e ta l m o d o q u e
( s e tie n e q u e in f e r ir d e l c o n te x to s i la r e la c ió n q u e g u a rd a n e s te m p o r a l o
m á n ic a . 23 E n o tra s le n g u a s s e fo rm a n c lá u s u la s d e re la tiv o in -
c a u s a l, r e la tiv a o c o n c e s iv a . d e p e n d ie n te s m e d ia n te p a rtíc u la s e s p e c ia le s , p e ro ta n to s e la s
( 2 0 J . J . S c h m id t, p o r e je m p lo , p r o p o r c io n a e je m p lo s a lta m e n te a le c c io n a - p e rc ib e c o m o n o m b re s s u s ta n tiv o s , q u e s e le s a n te p o n e e l a rtÍc u .
d o r e s d e e s ta e s tr u c tu r a d e la o r a c ió n e n s u Grammatik der mongolischen
( lo d e fin id o o b ie n p u e d e n s e r u tiliz a d o s c o m o s u je to u o b je to
Sprache, ( e s p e c ia lm e n te pp. 62 ss., 124 ss.). U n a o r a c ió n com o "L uego que
d e u n a o ra c ió n , c o m o g e n itiv o , d e s p u é s d e u n a p re p o s ic ió n , e tc . 3 .!
( h u b e o b te n id o d e m i h e r m a n o m a y o r e l c a b a lI o y s e lo h u b e e n tr e g a d o a
E n to d o s e s to s fe n ó m e n o s p a re c e d e s ta c a rs e c o n c la rid a d c ó m o
m i h e r m a n o m e n o r , é s te lo r e c ib ió , lo m o n tó m ie n tr a s y o e n tr a b a e n la
( c a sa p a ra re c o g e r una s o g a , y s e a le jó s in d e c ir nada a n a d ie " tr a d u c id a
al m ongol d ic e lite r a lm e n te : " O b te n ie n d o yo de mi h e rm a n o m ayor el 21 V é a s e Einleitttng zwn Kawi. Werk (Werke, V II, 1, 2 5 3 s. La le n g u a
( c a b a llo , h a b ié n d o s e lo dado a m í h e rm a n o m e n o r, r e c ib ié n d o lo é s te d e m í K la r n a th ta m b ié n e m p le a una e x p r e s ió n p a r tic ip ia l o v e rb a l e n lo s c a s o s e n
( m ie n tr a s ) p a r a re c o g e r u n c o r d ó n y o f u i a la c a s a , e l h e r m a n o m e n o r, s í~ que n o s o tr o s u tiliz a m o s c lá u s u la s de r e la tiv o in te r p o la d a s . V é a s e G a ts c h e t,
{ d e c ir n a d a a n a d ie , m o n tá n d o lo s e a le jó " (A q u í -c o m o o b se rv a H. Klamath Language, p . 6 5 7 .
W in k le r , op. cit., p . 112- to d a v ía s e h a in s e r ta d o e n la tr a d u c c ió n un 22 E je m p lo s c n H . C . v . d . G a b e le n tz , Die melansischen
e s p e c ia lm e n te
( v ín c u lo c o n ju n c io n a l m e d ia n te la p a la b r a " m ie n tr a s " , en ta n to que en el Sprachen, 1 , 202 s., 2 3 2 s., I I , C o d r in g to n , The Melanesian Langllages, p . 1 3 6 .
te x to o r ig in a l no f ig u r a e n e s e lu g a r n in g u n a c o n ju n c ió n ) . J. J. S c h m id t, 2 3 V é a s e W in k le r , Der ttralaltaische Sprachstamm, p p . 8 6 ss., 9 8 s., 1 1 0 ss.;
(. p o r e je m p lo , p r o p o r c io n a e je m p lo s m u y s ig n if ic a tiv o s , to m a d o s d e l tih e ta n o , ta m b ié n S im o n y i, Die ttngarische Sprache, p p . 2 5 7 , 2 4 3 .

( d e c o n s tr u c c ió n d e o r a c io n e s e m p le a n d o g e r u n d io s , s u p in o s y f o r m a s p a r tí- 2 4 C f . S te in d o r f f , Koptische Grammatik, p . 2 2 7 ; ta m b ié n c n la s le n g u a s .

c ip ia le s (Tibetische Grammatik, p . 1 9 7 ). s e m ita s e s f r e c u e n te la " s u s ta n tiv a c ió n d e c lá u s u la s d e r e la tiv o a s in d é tic a s " ,.

l v é a s e B r o c k e lm a n n , Grundriss II, 361 ss.

(
4
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')

302 F E N O M E N O L O G íA D E L A F O R M A L IN G ü íS T IC A L E N G U A JE Y E X P R E S IÓ N D E L A S F O R M A S P U R A S D E R E L A C Ió N 303 ~
el lenguaje capta la categoría de relación sólo vacilantem ente y hindú casi no existen las conjunciones com o una clase fija y ')
cóm o ésta sólo le es racionalm ente asequible dando un rodeo distinta de palabras: lo que otras lenguas expresan a través de ')
por otras categorías, particularm ente por las de sustancia y conjunciones subordinantes, especialm ente el griego y el latín,
atributo. 2 5 Y esto es aplicable aun a aquellas lenguas en que su en el sánscrito se expresa a través del uso ilim itado del princi- ')
estructura global han llegado a desarrollar finalm ente con la pio de la com posición nom inal y por la am plificación de la ')
m áxim a delicadeza de un verdadero "estilo" del discurso, el arte oración principal m ediante participios y gerundios. 2 8 P ero in-
de la construcción hipotáctica. Inclusive las lenguas indoger- ')
clusive en el griego m ism o fue gradual el progreso que va de
m ánicas, de las cuales se ha dicho que gracias a su sorprendente la estructura para táctica de la lengua hom érica hasta la estruc-
I
capacidad de diferenciación de la expresión relacional constitu- tura hipo táctica de la prosa ática. 2 9 T odo esto confirm a que
yen las auténticas lenguas del idealism o filosófico, fueron adqui- aquello que H um boldt llam ó acto de p o s t u l a c i ó n espontánea )
riendo sólo gradual y progresivam ente esta capacidad. 2 0 U na y sintética de las lenguas, y que vió expresado (adem ás de en el ')
com paración entre la estructura del griego, por ejem plo, y del verbo) especialm ente en el uso de las conjunciones y del pro-
sánscrito, m uestra cóm o los diferentes m iem bros de este grupo nom bre relativo, es uno de los últim os objetivos ideales de la ')
se encuentran en niveles com pletam ente distintos desde el pun- creación lingüística, logrados por ésta sólo a través de m uchas ')
to de vista de la fuerza y libertad del pensam iento y de la ex- etapas interm edias.
presión puram ente relacionales. E n el periodo prim itivo F inalm ente, esto se pone de m anifiesto con particular preci- )
tam bién parece predom inar claram ente la form a de cláusula sión y claridad en la configuración de esa form a de lenguaje )
principal sobre la form a de cláusula subordinada, la conexión que fundam entalm ente y por principio se aparta de toda expre-
paratáctica sobre la hipo táctica. S i bien este periodo prim itivo sión cósico-sustancial para servir m eram ente com o expresión de ~)
posee ya cláusulas de relativo, todavía carece, según el testim o- la síntesis en c u a n t o t a l , del puro enlace. Ú nicam ente en el )
nio de la lingüística com parada, de un conjunto fijo de con- uso de la c ó p u l a alcanza su designación y determ inación lin-
junciones precisam ente diferenciadas entre sí para expresar la güística adecuada la síntesis lógica que se opera en el juicio. Y a J
causa, el efecto, la sucesión, la oposición, etc. 27 E n el antiguo la C r í t i c a d e l a r a z ó n p u r a , en su análisis de la función pura )
del juicio se vio conducida a esa relación. P ara K ant, el juicio
2 5 E l jap o n és, p o r ejem p lo (seg ú n H o ffm an n , ] a p a n i s c h e S p r a c h l e h r e , significa la "unidad de la acción" a través de la cual el predi- )
p . 9 0), n o p o see cláu su las d e relativ o sin o q u e tien e q u e tran sfo rm arlas en cado es referido al sujeto y es enlazado con él en un significado )
cláu su las ad jetiv as; alg o sem ejan te p u ed e d ecirse d el m o n g o l, cí. J. J.
global, en la unidad de una relación objetivam ente existente y
S ch m id t, G r a m m a t i k d e r m o n g o l i s c h e n S p r a c h e , p p . 4 7 s . , 1 2 7 s. )
2 6 "L es lan g u es d e cette fam ille sem b len t créés p o u r l'ab stractio n et la objetivam ente fundada. A hora bien, esta unidad intelectual de
m étap h isiq u e. E lles o n t u n e so u p lesse m erv eilleu se p o u r ex p rim er les rela- acción es la que encuentra su representación y contrapartida )
tio n s les p lu s in tim es d es ch o ses p ar les flex io n s d e leu rs n o m s, p ar les en el uso lingüístico de la cópula. P ero "si investigo m ás dete-
tem p s et les m o d es si v ariés d e leu rs v erb es, p ar leu rs m o ts co m p o sés, p ar
nidam ente la relación de los conocim ientos dados en cada )
la d elicatese d e leu rs p articu les. P o séd an t seu les l'ad m irab le secret d e la
p ério d e elles sav en t relier d an s u n to u t les m em b res d iv ers d e la p h rase •..
juicio -dice la sección sobre la deducción trascendental de los )
T o u t d ev ien t p o u r elles ab stractio n et catég o rie. E lles so n t les lan g u es d e conceptos puros del entendim iento- y los distingo, com o perte-
l'id éalism e". R en an , D e [ 'o r i g i n e d u L a n g a g e , p . 1 9 4 . )
necientes al entendim iento de la conexión según leyes de la im a-
27 "L as cláu su las d e relativ o -d ice M eillet, I n t r o d u c t i o n ti l 'é t u d e c o m -
ginación reproductiva (la cual sólo tiene validez subjetiva), en- I )
p a r a t i v e d e s l a n g u e s i n d o - e u r o p é e n n e s , ed ició n alem an a d e P rin tz, p . 2 3 1 -
so n las ú n icas cláu su las su b o rd in ad as q u e p ro p iam en te p u ed en ser co n si-
tonces encuentro que un juicio no es sino el m odo de reducir
)
d erad as co m o in d o g erm án icas. L o s o tro s tip o s, a sab er, las cláu su las -conocim ientos dados a la unidad o b j e t i v a de la apercepción. L o
co n d icio n ales, tien en u n a fo rm a d istin ta en cad a d ialecto in d o g en n án ico ". que busca la cópula "es" en los juicios es justam ente eso: dis- )
B ru g m an n cap ta la relació n d e u n m o d o alg o d istin to , q u ien ex p lica la tinguir la unidad objetiva de las representaciones dadas, de la
falta d e co in cid en cia d icien d o q u e au n q u e las p artícu las co n ju n tiv as ex is- ,)
tieran en el p erio d o p rim itiv o , n o tu v iero n to d av ía u n cam p o d e ap licació n 28 E jem p loen W h itn ey , I n d i s c h e G r a m m a t i k , p p . 3 -9 4s . y en T h u m b ,
am p lio y n o estu v iero n d estin ad as a ex p resar u n a d eterm in ad a relació n H andbuch d e s S a n s k r it, pp. 434, 475 s s . )
m en taÍ in d iv id u al ( K u r z e v e r g l e i c h e n d e G r a m m a t i k , p . 6 5 3 ). 2 9 M ás d etalles en B ru g m an n , G r i e c h i s c h e G r a m m a t i k , 3 \1 ed ., p p . 5 5 5 s .
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3 0{ F E N O M E N O L O G íA D E L A F O R M A L IN G ü íS T IC A
( L E N G U A JE Y E X P R E S Ió N D E L A S F O R M A S P U R A S D E R E L A C IÓ N 3 0 5
subjetiva. P ues esa cópula indica la referencia de las represen.
( lugar del ser puram ente relacional figura una expresión que
taciones a la apercepción originaria y la unidad necesaria de las
( designa la existencia en este o aquel sitio, un ser-aquí o un
m ism as." S i digo: "el cuerpo es pesado", esto quiere decir tanto
ser-allá o tam bién la existencia en este o aquel m om ento. C on-
com o que la corporeidad y la pesantez están enlazadas en el
( secuentem ente, aquí entra una distinción en el uso de la apa.
objeto y no m eram ente que coexisten en la percepción subjeti-
30 rente cópula, de acuerdo con la diferente situación espacial del
{ va. A un para el lógico puro K ant es estrecha la relación que
existe entre el sentido objetivo del juicio y la form a lingüística sujeto u otras m odificaciones intuitivas en que éste se da, de tal
t del enunciado predicativo. S in em bargo, por lo que toca a la m odo que se utiliza una cópula cuando el sujeto está de pie,
( evolución del lenguaje resulta francam ente claro que sólo m uy otra distinta cuando está sentado o acostado, otra cuanclo está
gradualm ente puede llegar a la abstracción de ese ser puro que despierto y otra m ás cuando duerm e, etc. 32 E n lugar elel ser y
( del sentido form ales de la relación aparecen siem pre expresio-
está expresado en la cópula. P ara el lenguaje, que original-
( m ente se hallaba dentro de la esfera de la intuición de laexis- nes m ás o m enos tom adas m aterialm ente que todavía conservan
tencia substancial objetiva y sigue todavía ligado a ella, la el color de una realidad particular sensiblem ente dada.33
( y aun en los casos en que el lenguaje ha progresado hasta
expresión del ser com o una pura form a de relación trascenden.
( tal siem pre es un producto tardío al cual se llega m uy m ediata.
m ente. E ncontram os que un gran núm ero de lenguas no conocen ;)2 E jem p lo s d e esto se en cu en tran esp ecialm en te en las len g u as am erica.
( n as: p o r ejem p lo , las len g u as alg o n q u in as carecen d e u n v erb o g en eral
en absoluto una cópula en el sentido lógico-gram atical de la
(ser), m ien tras q u e p o seen u n g ran n u m ero d e p alab ras q u e d esig n an el
( nuestra y adem ás no necesitan de ella. N o sólo las lenguas de estar en este ° aq u él lu g ar, en este ° aq u él m o m en to , b ajo ésta ° aq u élla
los pueblos prim itivos -com o la m ayoría de las lenguas afri- co n d ició n . E n la len g u a k lam ath el v erb o (g i), q u e se u tiliza co m o ex p re-
(
canas, las lenguas de los aborígenes am ericanos, etc.- carecen de sió n d el ser co p u lativ o , en v erd ad es u n a p artícu la d em o strativ a que
( una expresión unitaria y general para 10 que nosotros indica- ex p resa u n estar aq u í ° allá. (M ás d etalles en G atsch et, [(lam ath language,
p p . 4 3 0 S S ., 6 7 4 s. y en T ru m b u lI, T ransactions o / the A m erican P hilological
m os con nuestra "conectiva 'es' ", sino que tam poco puede ha.
( A ssoc., 1 8 6 9 /7 °)' T am b ién las len g u as in d íg en as d e la fam ilia m ay a em p lean
llársela en otras lenguas altam ente evolucionadas. Inclusive ahí en el en u n ciad o p red icativ o d eterm in ad as p artícu las d em o strativ as q u e, p o r
( donde la relación predicativa es distinguida de la puram ente ejem p lo , p u ed en ser co m b in ad as co n sig n o s tem p o rales y ad q u irir en to n ces
atributiva, la prim era no necesita de ninguna señal lingüística to d a la ap arien cia d e v erd ad ero s v erb o s su stan tiv o s. N o o b stan te, n in g u n a
( d e estas p articu las co rresp o n d e a la ex p resió n g en eral y p u ram en te rela-
especial. A sí por ejem plo, en la fam ilia uralo-altaica la unión
cio n al d el ser: m ás b ien alg u n as caen b ajo el co n cep to n o m in al d e "d ad o ,
( del sujeto con el predicado se efectúa casi siem pre m ediante p u esto , p resen te", m ien tras q u e o tras in d ican la situ ació n en u n d eterm i-
yuxtaposición, de tal m anera que una expresión com o "la ciu- n ad o lu g ar o el su ceso en u n d eterm in ad o tiem p o . (C f. S eler, D ar K onju-
(
dad grande" significa "la ciudad es grande", una expresión gationssystem der M a)'a-Sprachen, p p . 8 Y 14). U n a p articu larizació n an á-
( com o "yo hom bre" significa "yo soy un hom bre", etc.31 E n otras lo g a se en cu en tra en las len g u as m elan esias y en m u ch as len g u as afri-
can as. "U n v erd ad ero v erb o su stan tiv o -d ice p o r ejem p lo H . c. v . d e
lenguas encontram os m uchos giros que aunque a prim era vista
( G ab elen tz- falta en la len g u a fijian a, a v eces yaco p u ed e sig n ificar acaecer,
parecen coincidir con el uso que nosotros hacem os de la cópu- d ev en ir; tu p u ed e sig n ificar estar ah í, estar p resen te; tiko p u ed e sig n ificar
( la, en verdad están lejos de llegar a la universalidad de su fun. estar ah í, p erm an ecer, etc.; au n q u e siem p re co n u n sig n ificad o acceso rio
ción. C om o se ve en un análisis m ás m inucioso, el "es" de la q u e co rresp o n d e al v erd ad ero co n cep to d e esto s v erb o s." (D ie m elanesischen
( Sprachen, p . 4 0 ; d . esp ecialm en te p . 106). S o b re las len g u as african as cf. p o r

(
cópula no tiene aquí el sentido de una expresión universal que
sirva m eram ente de enlace sino que tiene adem ás un significa- I ejem p lo , las d istin tas ex p resio n es p ara el v erb o su stan tiv o citad as p o r
M ig eo d (M ende L anguage, p p . 7 5 ss.) to m ad o s d e las len g u as d e lo s n eg ro s
do particular y concreto, generalm ente espacial o tem poral. E n m an d in g o s, así co m o tam b ién lo s ejem p lo s citad o s p o r W esterm an n (E w e.
( G ram m atik, p . 7 5 ) sacad o s d e la len g u a ew e.
( so K ritik der 1'einen V ernunft, 2'" ed . p p . 141 SS. (p . 2 5 6 d e la trad u cció n S S E n la len g u a nicobaresa, p o r ejem p lo , el ser m eram en te co p u lativ o
d e M . G . M o ren te). . siem p re q u ed a sin ex p resarse: el "v erb o su stan tiv o " tien e siem p re el sig n i.
( S l C f. H . W in k ler, D er ural-altaische Sprac/¡stam m , p p . 6 8 s.,. acerca d e ficad o d e ex isten cia, d el ex istir y estar p resen te, p articu larm en te el d e la
las len g u as u g ro -fin esas v éase p o r ejem p lo B . S im o n y i, D ie ungarisch(;> ex isten cia en u n d eterm in ad o lugar. V éase R o ep sto rff, A D ictionary o / the
( Sprache, p. 4°3". N ancow ry D ialect o / the N icobarese L anguage, C alcu ta, 1 8 8 4 , p p . X V II,
X X IV s.

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306 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A L E N G U A JE Y E X P R E S Ió N D E L A S F O R M A S P U R A S D E R E L A C IÓ N 307 )
lle g a r a u n ir to d a s e s ta s d e te rm in a c io n e s p a rtic u la re s de e x is - d e l s e r, s ó lo m o s tró y to m ó c o m o b a s e a lg u n a d e s u s m o d a lid a - )
te n c ia e n u n a e x p re s ió n u n iv e rs a l d e " s e r" , s ig u e p e rc ib ié n d o s e lo que es.
,
d e s , s ó lo c ie rta s fo rm a s d e P e ro n i s iq u ie ra c o n e s ta
')
la d ife re n c ia que e x is te e n tre la e x p re s ió n m ás c o m p re n s iv a b rilla n te fo rm u la c ió n q u e d a z a n ja d a la a n títe s is q u e e n tra ñ a el
d e la m e ra existencia y e l " s e r" c o m o e x p re s ió n d e la " s ín te s is " c o n c e p to d e s e r, s in o ú n ic a m e n te queda a g u d a m e n te d e fin id a .
p u ra m e n te p re d ic a tiv a . A quí la e v o lu c ió n d e l le n g u a je re fle ja E s ta a n títe s is s u b s is te a lo la rg o d e to d a la h is to ria del pensa-
)
un p ro b le m a q u e v a m á s a llá d e s u p ro p io te rre n o y que ha m ie n to m e d ie v a l. E l p ro b le m a d e d is tin g u ir y a l m is m o tie m p o
d e s e m p e ñ a d o u n p a p e l d e c is iv o in c lu s iv e e n la h is to ria del pen- u n ific a r la s d o s m o d a lid a d e s fu n d a m e n ta le s d e l se r, C O m o so n ')
s a m ie n to ló g ic o y filo s ó fic o . M á s c la ra m e n te que en c u a lq u ie r la " e s e n c ia " y la " e x is te n c ia " , s e c o n v ie rte e n u n p ro b le m a cen-
)
o tro p u n to p u e d e v e rs e a q u í c ó m o e s te p e n s a m ie n to e v o lu c io n a tra l de la filo s o fía m e d ie v a l. E s te p ro b le m a se a g u d iz a al
COn e l l e n g u a j e p e ro a l m is m o tie m p o ta m b ié n contm é l. A m á x im o en la p ru e b a o n to ló g ic a de D io s , la cual c o n s titu y e )
p a rtir d e lo s e le á tic o s p u e d e s e g u irs e e l d e s a rro llo d e la g ra n lu - e l e je e s p e c u la tiv o de la te o lo g ía y la m e ta fís ic a m e d ie v a le s . ')
c h a q u e e l id e a lis m o filo s ó fic o tu v o q u e lib ra r c o n e l le n g u a je P e ro in c lu s iv e la fo rm a m o d e rn a d e l id e a lis m o c rític o , q u e re -
.y c o n la a m b ig ü e d a d d e s u c o n c e p to d e l s e r. E l p ro b le m a p e r- n u n c ia a l " o rg u llo s o n o m b re de o n to lo g ía " p a ra c o n fo rm a rse ')
fe c ta m e n te d e fin id o q u e P a rm é n id e s s e p la n te ó fu e e l d e re s o l- c o n e l m á s m o d e s to d e " a n a lític a d e l e n te n d im ie n to p u ro ", se
)
v e r la c o n tro v e rs ia e n to rn o d e l v e rd a d e ro ser con a u x ilio de v u e lv e a v e r e n v u e lto en la a m b ig ü e d a d d e l c o n c e p to d e se r.
la p u ra ra z ó n . P e ro ¿ e s te v e rd a d e ro s e r d e lo s e le á tic o s e s tá p u ra - A ún después de la c rític a k a n tia n a de la p ru e b a o n to ló g ic a , )
m e n te fu n d a d o e n e l ju ic io ló g ic o ? ¿ C o re s p o n d e ú n ic a m e n te al F ic h te s o s tie n e que e s n e c e s a rio re fe rirs e e x p re s a m e n te a la
)
E<J'LL d e l a c ó p u la c o m o fo rm a fu n d a m e n ta l d e to d a p ro p o s ic ió n d ife re n c ia e n tre e l s e r p re d ic a tiv o y e l a b s o lu to . C uando e n lo s
v á lid a , o b ie n le c o rre s p o n d e ta m b ié n o tra s ig n ific a c ió n p rim i- I )
" F u n d a m e n to s d e to d a T e o ría d e la C ie n c ia " e s ta b le c e la p ro p o -
g e n ia m á s c o n c re ta e n v irtu d d e la c u a l s e le p u e d e e q u ip a ra r s ic ió n A es A c o m o e l p rim e r p rin c ip io in c o n d ic io n a d o d e to d a
,)
a la in tu ic ió n de una " e s fe ra p e rfe c ta m e n te re d o n d a "? P a rm é - filo s o fía , a g re g a q u e e n e s ta p ro p o s ic ió n , e n la c u a l e l " e s " tie n e
n id e s in te n tó lib ra rs e ta n to de la s c a d e n a s d e la c o s m o v is ió n m e ra m e n te el s ig n ific a d o de c ó p u la ló g ic a , n a d a se e n u n c ia )
s e n s u a lis ta c o m ú n , c o m o ta m b ié n d e la s c a d e n a s d e l le n g u a je . s o b re la e x is te n c ia o n o e x is te n c ia d e A. S e g ú n F ic h te , e l S e r / )
"P or e llo -p re g o n a é l- es un m e ro nombre to d o lo q u e lo s s in p re d ic a d o e x p re s a a lg o to ta lm e n te d is tin to a l s e r c o n p re d i-
hum anos han e s ta b le c id o c o n v e n c id o s d e q u e e ra v e rd a d : deve- c a d o : la p ro p o s ic ió n A es A s ó lo a firm a que si A eSJ entonces )
n ir y p e re c e r, se r y n o s e r a l m is m o tie m p o , a s í c o m o ta m b ié n es A p e ro e n e lla n o e s tá e n c u e s tió n s i
J A e s o n o v e rd a d e ra - )
c a m b io d e p o s ic ió n y v a ria c ió n d e l c o lo r b r illa n te ." Y s in e m - m e n te .M
b a rg o , a l e n u n c ia r s u p rin c ip io su p re m o , ta m b ié n é l v o lv ió a S i e l p e n s a m ie n to filo s ó fic o m is m o tie n e q u e lu c h a r d e e s ta )
s u c u m b ir a n te e l p o d e r d e l le n g u a je y la c a m b ia n te m u ltiv o c i- m a n e ra c o n la d is tin c ió n d e d o s c o n c e p to s d e s e r, e s c o m p re n - )
d a d d e s u c o n c e p to d e l s e r. E n la fó rm u la e le á tic a fu n d a m e n ta l, s ib le q u e e n e l p e n s a m ie n to lin g ü ís tic o a m b o s a p a re z c a n d e sd e
e n la p ro p o s ic ió n f<J'tL -ro stVCLL e l s ig n ific a d o d e l s e r, ta n to el e l c o m ie n z o ín tim a m e n te e n tre la z a d o s , y q u e s ó lo m u y p a u la ti- I )

v e rb a l c o m o e l s u s ta n tiv o , e l p re d ic a tiv o c o m o e l a b s o lu to se n a m e n te c o n s ig a e x tra e rs e de e s te e n tre la z a m ie n to e l s e n tid o )

fu s io n a n e n tre s í. In c lu s iv e P la tó n pudo lle g a r a d is tin g u irlo s p u ro d e la c ó p u la . E l h e c h o d e q u e e l le n g u a je u s e u n a m is m a
s o la m e n te d e s p u é s d e la rg a s lu c h a s in te le c tu a le s q u e s e re fle ja n p a la b ra p a ra d e s ig n a r e l c o n c e p to d e e x is te n c ia y e l c o n c e p to )
c o n la m á x im a c la rid a d e n e l d iá lo g o d e n o m in a d o P a rm é n id e s . de v ín c u lo p re d ic a tiv o c o n s titu y e un fe n ó m e n o a m p lia m e n te )
E n " E l S o fis ta " , q u e c ie rra e s ta lu c h a , p o r p rim e ra v e z e n la h is - e x te n d id o q u e n o e s tá c irc u n s c rito ta n s ó lo a u n a s c u a n ta s fa -
to ria de la filo s o fía es e s ta b le c id a c la ra m e n te la n a tu ra le z a m ilia s lin g ü ís tic a s . P a ra c o n s id e ra r s o la m e n te la s le n g u a s in d o - )
ló g ic a d e lo s c o n c e p to s p u ro s d e re la c ió n y e s d e te rm in a d o el g e rm á n ic a s , e n e lla s s a lta a la v is ta q u e lo s m ú ltip le s té rm in o s )
" s e r" p e c u lia r y e s p e c ífic o q u e le s c o rre s p o n d e . A p a rtir d e e s ta que u tiliz a n p a ra e x p re sa r e l s e r p re d ic a tiv o s e d e riv a n to d o s
p e rs p e c tiv a re c ié n a lc a n z a d a , P la tó n puede a rg ü ir fre n te a to d a d e la s ig n ific a c ió n p rim itiv a de " e x is te n c ia " , y a s e a q u e e s ta r)
la filo s o fia a n te rio r e l h e c h o d e q u e é s ta b u s c ó e l p rin c ip io del
)
s e r, p e ro e n lu g a r de d e s c u b rir e l v e rd a d e ro y ra d ic a l origen S4 C L F ic h te , Siimtliehe T-l'erke, 1 , 9 2 S.
I )

I )

)
(
(
(
/ 308 F E N O M E N O L O G IA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A
L E N G U A JE Y E X P R E S Ió N D E L A S F O R l'v IA S P U R A S D E R E L A C IÓ N 309
( ú ltim a e sté to m a d a e n u n se n tid o p a rtic u la r y c o n c re to c o m o e s
re p re se n ta c ió n d e l m o v im ie n to : la in tu ic ió n d e l d e v e n ir se d e s-
( e l d e v id a y re sp ira c ió n , c re c e r y d e v e n ir, d u ra r y su b sistir, o
a rro lla a p a rtir d e la d e l a c to d e v o lte a rse , v o lv e rse . 37 E l sig -
b ie n q u e e sté to m a d a e n u n se n tid o c o m p le ta m e n te g e n e ra l.
( n ific a d o g e n e ra l d e l d e v e n ir ta m b ié n p u e d e o rig in a rse a p a rtir
"L a c ó p u la -d ic e B ru g m a n n a e ste re sp e c to - fu e o rig in a lm e n te
d e l sig n ific a d o c o n c re to d e ir y v e n ir. 3s E n to d o e sto se e v i-
( u n v e rb o c o n u n a sig n ific a c ió n in tu itiv a (e l sig n ific a d o o rig i-
d e n c ia q u e a u n a q u e lla s le n g u a s e n la s c u a le s e l se n tid o d e la
n a l d e es m i, 'y o so y ' e s d e sc o n o c id o ; e l m á s a n tig u o d e m o s-
p e c u lia rid a d ló g ic a d e la c ó p u la e stá m u y d e sa rro lla d o , e n
f tra b le e s 'y o e x isto ') y e l su sta n tiv o o a d je tiv o e n o p o sic ió n
c u a n to a la designación d e la m ism a se d istin g u e n e sc a sa m e n te
( c o n e l su je to e sta b a n e n ín tim a re la c ió n c o n e l v e rb o p re d i-
d e o tra s le n g u a s q u e o b ie n c a re c e n c o m p le ta m e n te d e e ste
c a tiv o (la tie rra e s u n a e sfe ra = la tie rra e x iste c o m o e sfe ra ).
se n tid o , o a l m e n o s n o h a n lle g a d o a u n a e x p re sió n c o m p re n -
( L a lla m a d a d e g e n e ra c ió n d e l v e rb o e n c ó p u la a c o n te c ió c u a n d o
siv a y u n iv e rsa lm e n te v á lid a d e l v e rb o su sta n tiv o . T a m b ié n
( se h iz o h in c a p ié e n e l n o m b re p re d ic a tiv o , d e ta l m o d o q u e e l
e n e lla s la fo rm a e sp iritu a l d e la e x p re sió n re la c io n a l só lo p u e -
c o n te n id o p e rc e p tu a l d e la re p re se n ta c ió n d e jó d e te n e r im p o r-
( d e o fre c e rse e n u n a d e te rm in a d a e n v o ltu ra m a te ria l q u e , n o
ta n c ia y d e sa p a re c ió . E l v e rb o se c o n v irtió a sí e n u n a m e ra fo r-
o b sta n te , fin a lm e n te lle g a a se r p e n e tra d a y so b re p a sa d a ta n to ,
( m a . " E n e l p e rio d o p rim itiv o in d o g e rm á n ic o , e s- 'se r' se g u ra -
q u e y a n o a p a re c e c o m o m e ra b a rre ra sin o c o m o e l so p o rte
m e n te fu n g ió c o m o c ó p u la , y q u iz á s ta m b ié n fo rm a s d e bheu-
( se n sib le d e u n c o n te n id o sig n ific a tiv o p u ra m e n te id e a l.
'c re c e r, d e v e n ir', la s c u a le s e n a q u e l e n to n c e s g u a rd a b a n u n a re la -
A sí p u e s, e n la e x p re sió n re la c io n a l universal re p re se n ta d a
( c ió n su p le tiv a c o n e s-." ,!{ ¡ L a d ife re n c ia c ió n e n e l u so d e a m -
p o r la c ó p u la se p o n e d e m a n ifie sto la m ism a o rie n ta c ió n fu n -
b a s ra íc e s p a re c e h a b e r o c u rrid o a sí: es (as) fu e to m a d o c o m o
( d a m e n ta l d e l le n g u a je q u e h u b im o s d e h a lla r e n to d a s la s c o n -
e x p re sió n d e la e x iste n c ia c o n tin u a d a , c o n sta n te y , c o n sig u ie n -
fig u ra c io n e s lin g ü ístic a s d e c a d a u n o d e lo s c o n c e p to s re la c io -
( te m e n te , fu e e m p le a d o p a ra fo rm a r la s fo rm a s c o n tin u a d a s d e
n a le s particulares. T a m b ié n a q u í v o lv e m o s a e n c o n tra r la m is-
la ra íz d e p re se n te , m ie n tra s q u e la q íz bheu} c o m o e x p re sió n
( m a in te rd e te rm in a c ió n d e lo se n sib le p o r lo e sp iritu a l y d e lo
d e l d e v e n ir, fu e u tiliz a d a p re d o m in a n te m e n te e n lo s tie m p o s
e sp iritu a l p o r lo se n sib le q u e e n c o n tra m o s a n te s e n la e x p re sió n
( q u e , c o m o e l a o risto y e l p e rfe c to , in d ic a n u n a a c c ió n re a liz a d a
lin g ü ístic a d e la s re la c io n e s e sp a c ia le s y te m p o ra le s, n u m é ric a
o c o m p le ta d a (C f. e-q ;u -v JtÉ -q ;u -x a fu i). E n e l g rie g o to d a v ía
( h a y h u e lla s d e l sig n ific a d o p rin c ip a l y o rig in a l d e e sta ú ltim a
y d e l y o . E s n a tu ra l q u e se in te rp re te e n u n se n tid o se n su a -
lista la ín tim a c o m p e n e tra c ió n q u e e x iste e n tre a m b o s fa c to re s
( ra íz e n e l u so d e q;vw "y o e n g e n d ro ", q;úo¡.t{lt "y o c re z c o ", e tc .
d e l le n g u a je . Y a L o c k e , so b re la b a se d e u n a in te rp re ta c ió n
E n e l g e rm a n o , a d e m á s d e la ra íz b h e u -, q u e p a rtic ip a e n la
( fo rm a c ió n d e la ra íz d e p re se n te (y o so y , tú e re s, e te .), fig u ra
se m e ja n te , re c u rrió a l le n g u a je C O m o p rin c ip a l d e m o stra c ió n
d e su v isió n e m p irista d e l c o n o c im ie n to . 3 l! P e ro ta m b ié n re s-
( la ra íz a u x ilia r ues (g ó tic o : w isan, y o e ra e tc .), q u e o rig in a l-
p e c to d e l p e n sa m ie n to lin g ü ístic o , fre n te a ta le s in te rp re ta c io -
m e n te tu v o e l sig n ific a d o d e v iv ir y h a b ita r, p e rm a n e c e r y p e r-
( n e s, p o d e m o s in v o c a r la ta ja n te d istin c ió n q u e e sta b le c e K a n t
d u ra r (a le m á n : w iihren; a n tig u o a lto a le m á n : w eren). L a e v o -
d e n tro d e la c rític a d e l c o n o c im ie n to e n tre "c o m e n z a r" y "o ri-
( lu c ió n e n la s le n g u a s ro m a n c e s to m ó ta m b ié n o tra fo rm a ; e n
g in a rse ". A u n q u e e n e l su rg im ie n to d e l le n g u a je lo se n sib le
e lla s la e x p re sió n d e l c o n c e p to d e se r, p a re c e v in c u la d a a l sig -
( y lo in te lig ib le p a re z c a n e sta r e n tre la z a d o s in d iso lu b le m e n te ,
n ific a d o in tu itiv o d e "e sta r p a ra d o ".'H l y a sí c o m o a q u í la e x -
e sta correlación) e n c u a n to ta l c o rre la c ió n , n o e sta b le c e e n tre
( p re sió n d e l se r se b a sa e n la re p re se n ta c ió n d e la p e rm a n e n c ia
y e l re p o so e sp a c ia le s, la e x p re sió n d e l d e v e n ir se b a sa e n la 37 E l g ó tic o w airthan (w erden: d e v e n ir) se re la c io n a e tim o ló g ic a m e n te
( c o n e l la tín vertere; sim ila rm e n te , e l g rie g o n É A o ), p o r e je m p lo , p ro c e d e
d e u n a ra íz q u e . e n sá n sc rito sig n ific a "a g ita rse , m o v e rse , c irc u n d a r, v ia ja r,
( 3 5 V é a se B ru g m a n n , K U Tze veTgleichende G ram m atik, p . 6 2 7 ; C u rtiu s,
a n d a r". M á s d e ta lle s e n B ru g m a n n , K urze vergleichende G ram m atik, p . 6 2 8
G TU ndzüge del' g1"iechischen E tym ologie, 5 " e d . p p . 3 0 4 , 3 7 5 .
Y e n D e lb rü c k , V el'gleichende Syntax, IIl, 1 2 ss.
( 3G C f. Ita lia n o : stato, fra n c é s: été, c o m o fo rm a s p a rtic ip a n te s d e essere
3SC f. p o r e je m p lo , e n la s le n g u a s m o d e rn a s: diventare} diveniTe, devenir,
y étre. S e g ú n O sth o ff (V om Suppletivw esen del' indogerm anischen Sprachen,
( p . 1 5 ) e ste u so a u x ilia r d e l sta_ "e sta r" e ra ta m b ié n c o n o c id o p o r e l
en in g lé s: to becom e; d . ta m b ié n H u m b o ld t, E inleitung zum K aw i.W erk
a n tig u o c e lta . (W erke, V II, 2 1 8 s.
( 3 9 V é a se su.pra 7 3 s.

(
(
 '1::';
~
)

310 F E N O M E N O L O G íA DE LA FORM A L IN G ü íS T IC A ')

a m b o s fa c to re s una re la c ió n de d e p e n d e n c ia m e ra m e n te u n i l a -
')
t e r a l . P u e s la e x p re s ió n in te le c tu a l no p o d ría d e s a rro lla rs e en 1 N D IC E ,)
y a p a rtir de lo s e n s ib le si no e s tu v ie s e ya o rig in a ria m e n te
c o n te n id a en e llo ; s i, p a ra h a b la r con H e rd e r, la d e s ig n a c ió n 'J
7
.~
P r e f a c i o . . . . o o' o o o. o ••••• o' o •• o o •••••••••••••••••••••••••••

s e n s ib le no e n tra ñ a ra ya un a c to de " re fle x ió n " , un a c to de

" to m a d e c o n c ie n c ia " . P o r e llo , la f r a s e :re ú n a S E ta x a b a v S (lw :re w a
:re ú n a no puede e n c o n tra r m ás c la ra c o n firm a c ió n que la que
I n t r o d u c c i ó n y p l a n t e a m i e n t o d e l p r o b l e m a 12 )
e n c u e n tra e n la d o c trin a d e l s ig n ific a d o y de la s fo rm a s d e la s :)
le n g u a s m ás a lta m e n te d e s a rro lla d a s : la a n títe s is e n tre am bos P R IM E R A PARTE
,)
e x tre m o s , lo s e n s ib le y lo in te le c tu a l, no a g o ta el c o n te n id o
p e c u lia r
cada fa se
d e l le n g u a je ,
de su
p o rq u e
e v o lu c ió n ,
é s te , e n
s e m a n ifie s ta
to d o s s u s p ro d u c to s
com o una fo rm a
y en
de
F E N O M E N O L O G ÍA DE LA FORM A L IN G Ü ÍS T IC A ..
")
e x p re s ió n a l m i s m o t i e m p o s e n s ib le e in te le c tu a l. :)
I. E l p r o b l e m a d e l l e n g u a j e e n l a h i s t o r i a d e l a f i l o s o f í a . . . . 63
')
i~

JI. E l l e n g u a j e e n l a f a s e d e l a e x p r e s i ó n s e n s i b l e . 133 )
IJI. E l l e n g u a j e e n l a f a s e d e l a e x p r e s i ó n i n t u i t i v a . 159
:)
~)
:)
1. La e x p re s ió n del e s p a c io y d e la s re la c io n e s e s p a c ia le s . 159
no La l 'e p r e s e n t a c i ó n del tie m p o . 180
n I. El d e s e n v o lv im ie n to lin g ü ís tic o del c o n c e p to de n ú m e ro .. 195
IV . E l le n g u a je y la e sfe ra d e la " in tu ic ió n in te rn a " . L a s fa se s
.:)
d e l c o n c e p to del yo ..... 0 ••••••••••••••••••• o •••• , ••••
224 ~ )

IV .
! ,)
E l l e n g u a j e c o m o e x p r e s i ó n d e l 1 ) o e n s a m i e n t o c o n c e p t u a l . L a ¡
f o r m a d e l a c o n c e p t u a c i ó n y c l a s i f i c a c i ó n l i n g ü í s t i c a s . 260
L 0J
260 1I

n.
I. L a c o n c e p tu a c ió n
D ire c c io n e s fu n d a m e n ta le s
c u a lita tiv a
de la
:
c la s ific a c ió n lin g ü ís tic a o.
.

280
i J
,:)
V. E l l e n g u a j e y l a e x p l 'e s i ó n d e l a s f o r m a s p u r a s d e r e l a c i ó n .
i)
L a e s f e r a d e l j u i c i o y l o s c o n c e p t o s d e r e l a c i ó n . 290
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